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Unidade Local de Saúde da Guarda, E.P.E. – Relatório de Gestão 2008 1 UNIDADE LOCAL DE SAÚDE DA GUARDA, EPE RELATÓRIO DE GESTÃO 2008 Guarda, 30 de Agosto de 2009

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Unidade Local de Saúde da Guarda, E.P.E. – Relatório de Gestão 2008

1

U N I D A D E L O C A L D E S A Ú D E D A G U A R D A , E P E

RELATÓRIO DE

GESTÃO

2008

Guarda, 30 de Agosto de 2009

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Unidade Local de Saúde da Guarda, E.P.E.

2

S U M Á R I O

Pág.

1. Mensagem do Conselho de Administração 3

2. Elementos de Identificação 5

3. Missão, Objectivos, Princípios e Valores 7

4. Governo da Sociedade 11

5. Enquadramento da U.L.S. Guarda, E.P.E. 34

6. Recursos e Produção 61

7. Situação Económica e Financeira 95

8. Certificação Legal de Contas e Relatório do

Fiscal Único 117

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3

1. MENSAGEM DO CONSELHO DE

ADMINISTRAÇÃO

Desde 1 de Outubro de 2008, data da criação da ULS da Guarda, EPE e

até final do ano foram dados passos importantes e significativos para cimentar

a gestão integrada das várias Unidades de Saúde, potenciando competências,

sinergias e complementaridades indutoras da valorização e crescimento

sustentado, tornando-as mais habilitadas e apetrechadas para enfrentar, com

sucesso, os desafios exigentes que o futuro imediato nos colocava.

Nesse sentido, a afirmação e consideração de uma estratégia, claramente

delineada e definida, centrada, por um lado, no reforço de integração dos

diferentes tipos de cuidados (Primários, Hospitalares, Continuados e de Saúde

Pública), com vista a um acompanhamento regular, adequado e rigoroso, numa

visão global e integrada das respectivas actividades e, por outro lado, numa

aposta em novas áreas, segundo regras do mercado – oferta/procura – numa

perspectiva de constante evolução, especialização e mobilização em torno de

projectos, criativos e inovadores, que positivamente nos diferenciem.

Simultaneamente, procedeu-se à análise rigorosa e muito cuidada dos

novos projectos de investimento, a saber:

• Criação de Unidade de Cirurgia de Ambulatório

• Criação da Unidade de A.V.C.

• Remodelação do Serviço de Medicina

• Obras de adaptação das instalações da ex. Sub Região de Saúde

• Criação de Unidade de Cirurgia da Coluna

• Criação do Serviço de Urologia

• Equipamento do Hospital de Seia

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• Equipamento do Centro de Saúde da Guarda

• Equipamento da Unidade de Saúde Familiar, A Ribeirinha

• Registo de Saúde Electrónico

e à avaliação de oportunidades em novas áreas, nomeadamente:

• Rentabilização da oferta existente em M.C.D.T.s, em especial nos

Laboratórios de Análises Clínicas, de modo a reduzir/minimizar o

recurso a entidades externas/convencionadas;

• Estudo para a eventual concessão de exploração dos Serviços

Hospitalares de Imagiologia, tendo em conta a existência de apenas

uma médica para toda a U.L.S. e de modo a garantir oferta atempada e

de qualidade;

• Estabelecimento de uma rede de transportes articulada para toda a

U.L.S. para garantir eficiência;

• Reformulação do Regulamento de Transportes de modo a desincentivar

as deslocações em táxi e assim reduzir os custos;

• Estabelecimento de uma rede de telecomunicações para toda a U.L.S.

de modo a minimizar os custos de comunicações telefónicas;

• Criação de intranet, de modo a que, numa lógica de “paper free”, as

comunicações escritas possam desenvolver-se em ambiente virtual.

Fizemos, desde o início, o nosso caminho sem hesitações ou inflexões de

rumo, com o mesmo grau de rigor, exigência, entusiasmo e determinação fiéis

aos nossos valores, bem conscientes das nossas responsabilidades sociais e

empenhados em prestar o nosso contributo na promoção da saúde, apostados

em privilegiar a qualificação e valorização, dignificação e motivação dos nossos

colaboradores, sabendo merecer a sua confiança e corresponder aos anseios e

expectativas dos nossos Utentes.

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2. ELEMENTOS DE IDENTIFICAÇÃO

2.1. Dados Gerais

Unidade Local de Saúde da Guarda, E.P.E.

Parque da Saúde

Av. Rainha Dona Amélia

6300-858 GUARDA

Telefone: 271 200 301- 271 200 302

Fax: 271 200 305

NIF: 508 752 000

2.2. Natureza Jurídica

Criada através do Decreto-Lei nº 183/2008 de 4 de Setembro, a U.L.S.

Guarda, E.P.E. é uma pessoa colectiva de direito público de natureza

empresarial, dotada de autonomia administrativa, financeira e patrimonial.

A U.L.S. Guarda, E.P.E. rege-se também pelo regime jurídico aplicável às

entidades públicas empresariais, pelos seus estatutos e pelas normas em vigor

para o Serviço Nacional de Saúde.

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2.3. Âmbito da Actividade

A U.L.S. Guarda, E.P.E. integra o Hospital de Sousa Martins (Guarda), o

Hospital de Nossa Senhora da Assunção (Seia) e os Centros de Saúde do

distrito da Guarda, com excepção dos Centros de Saúde de Aguiar da Beira e

Vila Nova de Foz Côa.

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3. MISSÃO, OBJECTIVOS, PRINCÍPIOS E

VALORES

3.1. Missão

A ULS Guarda, EPE tem como missão proporcionar serviços públicos de

saúde que permitam a maior abrangência de cuidados à população da sua área

de influência e a todos os cidadãos em geral, num projecto partilhado e global

que vise a obtenção de Qualidade, Acessibilidade, Eficácia e Eficiência,

contribuindo também para o futuro sustentável do SNS.

Desenvolve ensino e investigação de alta responsabilidade, por integrar a

Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior e colaborar

com as Escolas Superiores de Enfermagem e Escolas Superiores de Tecnologias

da Saúde e diferentes estabelecimentos de ensino secundário, superior e

universitário;

3.2. Visão

A ULS Guarda, EPE constitui-se como uma referência na prestação de

cuidados, na vivência comunitária, na relação com os parceiros, na formação

pré e pós graduada de novos prestadores de cuidados e na área da

investigação.

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3.3. Objectivos

A ULS Guarda, EPE tem como referencial comum o primado do cidadão, a

conciliação das estratégias de saúde (regionais e nacionais) e a optimização

dos recursos disponíveis.

A ULS Guarda, EPE deve prosseguir uma cultura orientadora de cuidados

personalizados e de excelência, tendo por objectivos:

1. Proporcionar à população abrangida o acesso aos cuidados e a

satisfação das suas necessidades em saúde, com níveis de qualidade

acrescidos;

2. Prestar cuidados de saúde de qualidade, em tempo oportuno, e em

ambiente humanizado;

3. Desenvolver um nível de ensino das ciências médicas, de

enfermagem, e das tecnologias da saúde, consentâneo com os

padrões nacionais e internacionais;

4. Desenvolver a investigação clínica e científica, promovendo a

afirmação da ciência e contribuindo para suportar iniciativas

empresariais credíveis, nas áreas das tecnologias da saúde;

5. Eficácia, eficiência e oportunidade, num quadro de desenvolvimento

económico e financeiro sustentável;

6. Cumprir os contratos programa e os planos de acção;

7. Desenvolver projectos de prestação de cuidados de saúde em

ambulatório e ao domicílio, de saúde pública, familiar e escolar;

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8. Desenvolver e fomentar a integração de cuidados de saúde,

garantindo a complementaridade dos cuidados prestados aos

cidadãos e promovendo sinergias entre os estabelecimentos

hospitalares, centros e extensões de saúde, com vista à

rentabilização e á melhoria dos cuidados de saúde prestados;

9. Criar dinâmicas de formação e investigação em que o conhecimento

seja também um pólo de atracção de Recursos Humanos e

desenvolver as acções de formação necessárias ao desempenho dos

seus colaboradores, assegurando o seu desenvolvimento profissional.

10. Desenvolver funções de gestão partilhada e de infra-estruturas com

capacidade de orientar e influenciar o sistema para garante da

excelência pretendida;

3.4. Princípios e Valores

3.4.1. Princípios

No desenvolvimento da sua actividade, a ULS Guarda, EPE e os seus

colaboradores regem-se pelos seguintes princípios:

• Legalidade, Igualdade, Proporcionalidade, Colaboração e Boa fé;

• Humanismo no relacionamento com os utentes e colegas de trabalho;

• Respeito pela dignidade humana;

• Qualidade nas prestações, com níveis de serviço e de resultados

elevados;

• Competência e da responsabilidade.

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3.4.2. Valores

Os Valores que orientam o comportamento e a actuação a ULS Guarda,

EPE são:

• Atitude centrada no doente e na promoção da saúde pública e da

comunidade, respeitando os valores do cidadão e da família;

• Cultura de excelência técnica, cientifica e do conhecimento, como um

valor a prosseguir continuamente;

• Cultura interna de multidisciplinaridade e de bom relacionamento no

trabalho;

• Responsabilidade Social, contribuindo para a optimização na utilização

dos recursos e da capacidade instalada.

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4. GOVERNO DA SOCIEDADE

4.1. Modelo de Governo

Cargo

Órgãos Sociais

Nomeação

Mandato

Presidente

Vogais Executivos

Vogal (1) Vogal (2) Vogal (3) Vogal (4)

Vogais Não

Executivos Vogal (5) Vogal (6) Efectivo Suplente

Conselho de Administração Dr. Fernando Monteiro Girão Dr. Vítor Manuel Alves Mendes da Mota Dr. Eduardo Martins Alves da Silva Dr.ª. Maria Adelaide Veloso Lucas Queiroz de Campos Enf. Maria Matilde Afonso da Silva Cardoso Fiscal Único Álvaro, Falcão & Associados, SROC representada por Dr. Guy Alberto Fernandes de Poças Falcão Dr.ª. Ana Isabel Silva de Andrade Fino de Sousa

01-10-2008

01-10-2008

01-10-2008

01-10-2008

01-10-2008

20-05-2009

20-05-2009

2008-2010

2008-2010 2008-2010

2

2008-2010 2008-2010

2008-2010

2008-2010

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4.2. Estatuto Remuneratório

4.2.1. Conselho de Administração

4.2.1.1. Administradores Executivos

Presidente – Remuneração de 4.817,07 €, 14 vezes por ano;

– Despesas de Representação no valor 1.131,89 €, 12 vezes por

ano;

– Adicional de 2% no valor de 41,67 €, 12 vezes por ano

– Adicional de Clínica Geral no valor de 326,85 €, 12 vezes por ano

– Subsídio de Refeição no valor de 4,11 € por cada dia útil de

trabalho no ano 2008

Vogal 1 – Remuneração de 2.903,06 €, 14 vezes por ano;

– Despesas de Representação no valor 843,65 €, 12 vezes por

ano;

– Subsídio de Direcção/Chefia no valor de 290,31 €, 12 vezes por

ano

– Subsídio de Refeição no valor de 4,11 € por cada dia útil de

trabalho no ano 2008

Vogal 2 – Remuneração de 2.812,16 €, 14 vezes por ano;

– Despesas de Representação no valor 843,65 €, 12 vezes por

ano;

– Subsídio de Refeição no valor de 4,11 € por cada dia útil de

trabalho no ano 2008

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4.2.1.2. Administradores Não Executivos

Vogal 5 – Remuneração de 4.404,17 €, 14 vezes por ano;

– Despesas de Representação no valor 843,65 €, 12 vezes por

ano;

– Subsídio de Direcção/Chefia no valor de 166,83 €, 14 vezes por

ano

– Subsídio de Refeição no valor de 4,11 € por cada dia útil de

trabalho no ano 2008

Vogal 6 – Remuneração de 2.812,16 €, 14 vezes por ano;

– Despesas de Representação no valor 843,65 €, 12 vezes por

ano;

– Subsídio de Refeição no valor de 4,11 € por cada dia útil de

trabalho no ano 2008

4.2.2. Fiscal Único

4.2.2.1. Remunerações Certas e Permanentes

A remuneração do Fiscal Único corresponde a 25 % da remuneração

mensal do Cargo de Presidentes do Conselho de Administração da ULS da

Guarda, EPE, 12 vezes por ano, nos termos do Despacho nº 12045/2009

publicado na 2ª Série do Diário da República nº 97, de 20 de Maio de 2009,

com produção de efeitos a 1 de Outubro de 2008, data da constituição da ULS

da Guarda, EPE.

4.2.2.2. Outras Remunerações

Para além da remuneração, ao Fiscal Único são pagas as despesas de

transporte e alojamento e quaisquer outras realizadas no exercício das suas

funções, nos termos do art. 59º do Decreto Lei nº 487/99 de 16 Novembro.

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4.2.3. Encargos em 2008

Os encargos relativos aos órgãos de Gestão da ULS da Guarda, EPE

foram os seguintes:

4.2.3.1. Conselho de Administração

Presidente Vogal (1) Vogal (2) Vogal (3) Vogal (4) Vogal (5) Vogal (6)

1. Remuneração

1.1. Remuneração base 19.268 11.612 11.249 17.784 11.2491.2. Acumulação de funções de gestão 8711.3. Remuneração complementar 1.106 5001.4. despesas de representação 3.396 2.531 2.531 2.531 2.5311.5. Prémios de gestão (……meses)1.6. Outras (identificar detalhadamente)

2. Outras regalias e compensações2.1. Gastos de utilização telemóveis 210 210 210

2.4. Subsídio de deslocação2.5. Subsídio de refeição 254,82 254,82 258,93 254,82 254,822.6. Outros (identificar detalhadamente) 3288,14 1534,78 11,14 48,66

3. Encargos com benefícios sociais3.1. Segurança social obrigatório 2270,73 1392,03 1237,36 2034,11 1251,423.2. Planos complementares de reforma3.3. Seguros de saúde3.3. Seguros de vida3.4. Outros (identificar detalhadamente)

4. Informações Adicionais

4.2. Regime Segurança Social

4.6. Usufruto de casa de função

4.8. Outras (identificar detalhadamente)

2.2. Valor de aquisição, pela empresa, da viatura de serviço

2.3. Valor do combustível gasto com a viatura de serviço

Não tem N Dispon

1.050

Não tem

4.1.Opção pelo vencimento de origem (s/n) SIM SIM NÃO SIM NÃO

4.3. Cumprimento do n.º 7 da RCM 155/2005

4.4. Ano de aquisição de viatura pela empresa

4.5. Exercício opção aquisição de viatura de serviço

4.7. Exercício de funções remuneradas fora grupo

4.2.3.2. Fiscal Único

O Fiscal Único receberá em 2009 os valores correspondentes a 2008.

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4.3. Funções e Responsabilidades

4.3.1. Conselho de Administração

Presidente – Fernando Monteiro Girão

Presidente e Director Clínico dos Cuidados de Saúde

Primários

Vogal – Vítor Manuel Alves Mendes da Mota

Vogal Executivo – Áreas Logística, Económica, Financeira,

Planeamento e Controlo de Gestão,

Recursos Humanos e Segurança

Vogal – Eduardo Martins Alves da Silva

Vogal Executivo – Áreas de Instalações e Equipamentos,

Sistemas de Informação, Gestão de

Doentes, Serviço Social e Formação

Vogal – Dra. Maria Adelaide Veloso Lucas Queiroz de Campos

Directora Clínica dos Cuidados Hospitalares

Vogal – Maria Matilde Afonso da Silva Cardoso

Enfermeira Directora

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4.4. Síntese Curricular 4.4.1. Membros do Conselho de Administração 4.4.1.1. Administradores Executivos 4.4.1.1.1. Presidente do Conselho de Administração

Nome – Fernando Monteiro Girão

Data de Nascimento – 27 de Abril de 1956

Habilitações Académicas – Licenciatura em Medicina

Actividade Profissional – Médico 4.4.1.1.2. Vogal do Conselho de Administração

Nome – Vítor Manuel Alves Mendes da Mota

Data de Nascimento – 9 de Fevereiro de 1956

Habilitações Académicas – Mestrado em Gestão

Actividade Profissional – Administrador Hospitalar 4.4.1.1.3. Vogal do Conselho de Administração

Nome – Eduardo Martins Alves da Silva

Data de Nascimento – 19 de Maio de 1955

Habilitações Académicas – Licenciatura em Economia

Actividade Profissional – Director Comercial Cª Seguros

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4.4.1.2. Administradores Não Executivos

4.4.1.2.1. Vogal do Conselho de Administração

Nome – Maria Adelaide Veloso Lucas Queiroz de Campos Data de Nascimento – 23 de Novembro de 1959 Habilitações Académicas – Licenciatura em Medicina Actividade Profissional – Médica

4.4.1.2.2. Vogal do Conselho de Administração

Nome – Maria Matilde Afonso da Silva Cardoso Data de Nascimento – 04 de Maio de 1950 Habilitações Académicas – Licenciatura em Enfermagem Actividade Profissional – Enfermeira

4.4.2. Fiscal Único

4.4.2.1. Efectivo

Sociedade – Álvaro, Falcão & Associados, SROC representada por:

Nome – Guy Alberto Fernandes de Poças Falcão Data de Nascimento – 9 de Dezembro de 1935 Habilitações Académicas – Licenciatura em Economia Actividade Profissional – Revisor Oficial de Contas (ROC nº148)

4.4.2.2. Suplente Nome – Ana Isabel Silva de Andrade Fino de Sousa

Actividade Profissional – Revisor Oficial de Contas (ROC nº1324)

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4.5. Regulamento Interno

Em 31/12/2008 ainda não estava aprovado o regulamento interno da

U.L.S. da Guarda, E.P.E.

4.6. Informação sobre as transacções relevantes com

entidades relacionadas

As transacções mais relevantes com entidades relacionadas foram

aquelas decorrentes da criação da ULS da Guarda, EPE no que se refere à

gestão dos centros de saúde e da estrutura da ex Sub-Região e Saúde da

Guarda, nomeadamente com a Administração Regional de Saúde do Centro,

I.P.

Também é de evidenciar as transacções com a A.C.S.S. resultantes da

actividade assistencial, que darão lugar à emissão da facturação.

4.7. Informação sobre outras transacções

4.7.7.1. Procedimentos adoptados em matéria de aquisição de

bens e serviços

A Unidade Local de Saúde da Guarda, E.P.E é uma Entidade Pública

Empresarial que pratica e prossegue os princípios gerais da contratação pública

e está sujeita ao âmbito de aplicação do Código dos Contratos Públicos (CCP),

aprovado pelo Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de Janeiro.

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Unidade Local de Saúde da Guarda, E.P.E. – Relatório de Gestão 2008

19

Acresce que aquele diploma excepciona a ULS da Guarda, EPE da

aplicação da parte II do CCP até aos montantes dos limiares comunitários

referidos no n.º 3 do artigo 5.º do mesmo diploma legal.

Assim, e considerando o período em causa, os procedimentos pré

contratuais adoptados em matéria de aquisição de bens e serviços foram os

previstos no CCP e consultas de mercado no âmbito da excepção acima

referida, a saber:

1 - Ajuste Directo;

2 - Concurso Público;

3 - Negociação após consulta de mercado;

4.7.7.2. Universo das transacções que não tenha ocorrido em

condições de mercado

As transacções da Unidade Local de Saúde da Guarda, E.P.E são

realizadas em condições de mercado, prosseguindo o princípio da

transparência, concorrência e prossecução do interesse público;

4.7.7.3. Lista de fornecedores que representem mais de 5% dos

fornecimentos e serviços externos (no caso de esta

percentagem ultrapassar 1 M€)

No período considerado (Outubro de 2008 a Dezembro de 2008), não

houve fornecedores que representassem mais de 1M€ dos fornecimentos e

serviços externos da ULS da Guarda, EPE

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4.8. Análise de sustentabilidade da U.L.S. Guarda, E.P.E. nos

domínios económico, social e ambiental

4.8.1. Sustentabilidade Económica

Com a criação da U.L.S. da Guarda, EPE foram reforçados os princípios

de boa gestão no domínio da contabilidade, principalmente no que diz respeito

ao da especialização do exercício.

Foi feita uma aposta num conjunto de medidas que visam a redução de

custos operacionais tais como:

• Centralização das aquisições;

• Realização de concursos de aquisição comuns, o que tem

proporcionado significativa economia de escala;

• Negociação de empresa para fornecimento de medicamentos e

material de uso clínico;

• Adopção de processos de uniformização do protocolo clínico;

• Racionalização na prescrição dos meios complementares de

diagnóstico e terapêutica (MCDT);

• Aumento do número de MCDT realizados internamente, com a

consequente diminuição dos actos realizados no exterior;

• Racionalização do consumo de medicamentos, material de consumo

clínico e de consumo hoteleiro.

Com vista a garantir a eficiência económica e financeira e a salvaguardar

normas de qualidade foi implementada uma gestão financeira que privilegia o

rigor no planeamento dos fluxos de caixa.

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4.8.2. Sustentabilidade Social

A ULS da Guarda, EPE garante a promoção da igualdade de

oportunidades, do respeito pelos direitos humanos e da não discriminação.

Com a introdução de diversas acções de formação sobre o SIADAP a ULS

Guarda demonstrou preocupação com a gestão adequada do capital humano da

empresa, com promoção da valorização individual dos recursos humanos e

instituição de sistemas que garantam o bem-estar e que premeiem o mérito

dos trabalhadores.

A ULS da Guarda, EPE contribui para a inclusão social (empregabilidade)

através da adesão aos POC’s (Programa Ocupacionais de colocação de

desempregados), bem como protocolos com Universidades, Institutos

Politécnicos e outras Escolas Superiores, através da oferta de estágios

académicos. Refira-se também que a ULS da Guarda, EPE proporciona estágios

profissionais e estágios voluntários, dos quais podem resultar aumentos na

empregabilidade de quem os frequenta.

4.8.3. Sustentabilidade Ambiental

O Decreto-lei nº147/2008 de 29 de Julho estabelece o regime jurídico da

responsabilidade por danos ambientais e transpõe para a ordem jurídica

interna a Directiva n.º 2004/35/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de

21 de Outubro, que aprovou, com base no princípio do poluidor-pagador, o

regime relativo à responsabilidade ambiental aplicável à prevenção e reparação

dos danos ambientais, com a alteração que lhe foi introduzida pela Directiva

n.º 2006/21/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, relativa à gestão de

resíduos da indústria extractiva.

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Por outro lado a protecção do ambiente e da saúde constitui um dos

maiores desafios que se colocam à sociedade moderna, sendo cada vez mais

assumido o compromisso de salvaguarda da equidade entre gerações, assente

num modelo de desenvolvimento sustentável.

Assim e dando cumprimento ao referido, e aos princípios gerais e

legislação aplicáveis para projectos na área da saúde e da protecção do meio

ambiente, nos estabelecimentos de prestação de cuidados de saúde que

integram a ULS da Guarda, EPE estão considerados aspectos fundamentais

decorrentes duma perspectiva de sustentabilidade, direccionados para áreas

como aspectos construtivos, materiais e instalações, consumos energéticos,

determinantes ambientais, água, ar interior e exterior, resíduos, ruído,

radiações, e gestão ambiental.

A gestão ambiental, passa pelo estabelecimento de metas e objectivos e

abrange não só a gestão de recursos, a optimização de consumos, a

minimização de emissões e de riscos para a saúde dos utentes, dos

trabalhadores e da população na envolvente, como também alguns aspectos

específicos decorrentes da actividade de prestação de cuidados de saúde,

designadamente:

• Processos de decisão com base em critérios de segurança para os

utentes, trabalhadores e população em geral aliados a critérios

ambientais;

• Política de resíduos hospitalares com especial atenção para a

prevenção de infecções nosocomiais e redução de fracções produzidas,

com estabelecimento de políticas de gestão das fileiras produzidas;

• Substituição progressiva de equipamentos com menor impacto

ambiental, quer a nível do funcionamento quer a nível produção de

resíduos no seu fim de vida útil;

• Gestão dos produtos químicos e biológicos, reforçando o controlo em

termos de qualidade do ar interior e riscos de exposição.

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4.8.3.1. Eficiência Energética

Os edifícios dos Centros de Saúde construídos nos últimos anos, bem

como do Hospital de Seia têm em atenção os requisitos da normalização da

DGIES e demais legislação em vigor, em particular no que diz respeito aos

regulamentos da térmica de edifícios, Regulamento dos Sistemas Energéticos

de Climatização em Edifícios (RSECE) – Decreto-lei nº 79/2006 e Regulamento

das Características de Comportamento Térmico de Edifícios (RSECE) – Decreto-

lei nº 80/2006, ambos de 4 de Abril.

4.8.3.2. Emissões Gasosas

As Centrais térmicas do HSM e HNSA são alimentadas normalmente por

gás natural, havendo a possibilidade de alimentação por gasóleo em caso de

falha de gás na Rede Pública de Distribuição de Gás Natural. As Centrais

térmicas dos Centros de Saúde são alimentadas por gás. São cumpridas todas

as regras de manutenção e auditorias, previstas na legislação em vigor, quer

no que se refere às centrais quer ao combustível.

4.8.3.3. Gestão de Resíduos

A gestão de resíduos no Hospital Sousa Martins, Hospital de Seia e dos

Centros de Saúde é feita de acordo com o Plano de Gestão de Resíduos

elaborado conforme o disposto no Despacho 242/96 de 13 de Agosto da

Ministra da Saúde, para os resíduos hospitalares, e dando cumprimento ao

estabelecido no Decreto-lei nº178/2006 de 5 de Setembro que estabelece as

regras gerais de gestão de resíduos,

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O referido Plano de Gestão de Resíduos foi elaborado, tendo como base o

risco associado a cada uma das fracções produzidas, de acordo com o definido

na Lista Europeia de Resíduos publicada pela Portaria nº 209/2004 de 3 de

Março, e tendo em consideração a produção, triagem, acondicionamento e

contentorização, transporte no interior das instalações e armazenagem. As

diferentes fracções produzidas são recolhidas por operadores devidamente

licenciados que os encaminham para tratamento e destino final adequado.

No âmbito da Gestão de Resíduos Hospitalares e de acordo com o

Despacho n.º 242/96, de 13 de Agosto, os resíduos hospitalares dividem-se em

4 grupos:

Grupo I – Resíduos equiparados a urbanos, aqueles que não

apresentam exigências especiais no seu tratamento

Grupo II – Resíduos hospitalares não perigosos, aqueles que não

estão sujeitos a tratamentos específicos, podendo

equiparar-se a resíduos urbanos.

Grupo III – Resíduos hospitalares de risco biológico, resíduos

contaminados ou suspeitos de contaminação, susceptíveis

de incineração ou outro pré-tratamento eficaz, permitindo

posterior eliminação como resíduo urbano

Grupo IV – Resíduos Hospitalares específicos, resíduos de vários

tipos de incineração obrigatória

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Por outro lado, em todos os serviços que integram a ULS da Guarda

procede-se à separação para as diferentes fileiras, de acordo com o previsto no

Decreto-lei nº178/2006 de 5 de Setembro e no próprio Despacho nº242/96 e

demais legislação aplicável, tendo em vista o seu encaminhamento e destino

adequado.

- Papel, Cartão, Plástico e Madeira e Embalagens de Papel e Cartão,

Vidro, Plástico, Metal

- Películas de Raios X

- Pilhas e Baterias

- Metais Ferrosos e Não Ferrosos

- Resíduos com Mercúrio

- Resíduos de Equipamentos Eléctricos e Electrónicos, incluindo

Lâmpadas

- Toners e tinteiros de impressoras

- Resíduos massa florestal e agrícola

- Resíduos de Demolição e Construção

- Óleos Usados de Oficina e Óleos Usados Alimentares

- Resíduos Líquidos Perigosos (Risco Químico e Risco Biológico)

- Resíduos e Embalagens de Fitofarmacêuticos

Existem regras bem definidas para os procedimentos relativos à gestão

dos resíduos incluídos nos fluxos especiais, de acordo com a legislação

aplicável.

A eliminação de todas as possíveis fontes de contágio dentro do ambiente

hospitalar, bem como a eliminação de contaminações cruzadas, constitui a

principal medida de prevenção de infecções nosocomiais, sendo adoptadas

regras bem definidas na contentorização, transporte e destino final para

operador licenciado.

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4.8.3.4. Abastecimento de Água

O abastecimento de água aos estabelecimentos de saúde que integram a ULS

da Guarda é efectuado a partir da rede pública.

Têm sido adoptadas medidas de racionalização de consumos, bem como

actividades de formação dos profissionais e informação aos utentes sobre esta

temática.

4.8.3.5. Abastecimento de Água residuaís

Todas as unidades estão dotadas de sistemas de drenagem de águas

residuais domésticas e a rede de drenagem de águas residuais pluviais.

Os sistemas têm natureza separativa, possuindo em todas as instalações

e ramais separativos, cumprindo o previsto no Decreto-lei nº 23/95 de 23 de

Agosto – Regulamento Geral dos Sistemas Públicos e Prediais de Distribuição

de Água e de Drenagem de Águas Residuais, bem como outras normas e

regulamentos.

É feita a separação de todos os resíduos hospitalares líquidos

classificados nos grupos III e IV, de acordo com o Despacho 242/96, e Lista

Europeia de Resíduos, produzidos nos diversos serviços, em especial nos

laboratórios, esterilização e blocos operatórios, sendo-lhes dado o

procedimento separativo, com triagem na produção e imediata recolha

contentorizada, de armazenagem e encaminhamento adequado, por

operadores licenciados, para minimização de riscos e eliminação de impactos

negativos no meio hídrico.

As águas residuais produzidas, bem como as águas pluviais recolhidas

são encaminhadas para as redes de drenagem municipal.

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4.8.3.6. Ruído

As fontes de emissão de níveis sonoros com eventual incomodidade são

os Chillers, Zonas Técnicas, o tráfego automóvel resultante da circulação nas

acessibilidades e finalmente o ruído da envolvente.

Os níveis de ruído dos equipamentos instalados devem obedecer ao

Regulamento Geral sobre o Ruído.

4.8.3.7. Protecção contra Radiações Ionizantes

O Decreto-lei nº 165/2002 de 17 de Julho que estabelece os princípios

gerais de protecção bem como as competências e atribuições dos organismos

competentes na área da protecção contra radiações ionizantes e o Decreto-lei

nº 222/2008 de 17 de Novembro, transpõem as correspondentes disposições

da Directiva nº 96/29/EUROTOM, do Conselho, de 13 de Maio, que fixa as

normas de base de segurança relativas à protecção sanitária da população e

trabalhadores contra perigos resultantes das radiações ionizantes.

Por outro lado o Decreto-lei nº 180/2002 de 8 de Agosto que transpõe

para ordem jurídica interna a Directiva nº 97/43/EUROTOM, do Conselho, de

30 de Junho, estabelece as normas relativas à protecção da saúde das pessoas

contra os perigos resultantes das radiações ionizantes em exposições

radiológicas médicas e estabelece os critérios de aceitabilidade, que as

instalações radiológicas devem observar, quanto a planeamento, organização e

funcionamento.

No sentido de dar cumprimento ao disposto na legislação e tendo em

vista o licenciamento pela entidade competente, a Direcção Geral da Saúde, os

equipamentos e instalações dos serviços de Imagiologia da ULS da Guarda, EPE

localizados no HSM, HNSA, Centro de Saúde de Gouveia e CDP, estão de

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acordo com as normas estabelecidas, nomeadamente no que se refere a

Isolamentos e Protecções Contra Radiações.

Relativamente à protecção dos utentes sujeitos a exposições radiológicas

médicas e dos trabalhadores estão a ser aplicadas todas as regras e

procedimentos estabelecidos na legislação enunciada.

Estão também asseguradas as medidas de prevenção estabelecidas no âmbito

do Plano de Higiene, Segurança e Saúde.

4.8.3.8. Medidas adicionais de Integração Ambiental

O enquadramento ambiental é garantido através da implementação de

um plano adequado de gestão ambiental, consignado por uma política

ambiental a definida pelo ULS da Guarda, cujas principais linhas estruturais

são:

- Os determinantes ambientais: ar, água, águas residuais; resíduos,

ruído e radiações.

- A prevenção dos riscos: armazenagem de gases, prevenção contra

incêndios e sinalização de segurança.

- Os Planos de manutenção e monitorização.

- Os Planos de Emergência.

4.8.3.9. Políticas Ambientais

4.8.3.9.1. Serviço de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho

O Decreto-Lei n.º 441/91, de 14 de Novembro, visa promover a melhoria

da segurança e da saúde dos trabalhadores. Com este diploma, tornou-se

indispensável uma maior interligação entre a actividade de segurança, higiene

e saúde no trabalho e outras áreas de gestão.

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O Serviço de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho do HSM tem

natureza multidisciplinar, desenvolvendo actividades eminentemente

preventivas, relacionadas com os factores extrínsecos ou intrínsecos que

afectam a saúde dos trabalhadores e tem uma ligação directa à Comissão de

Controlo da Infecção.

Existem à disposição de todos os trabalhadores normas e material de

apoio à informação e sensibilização relativas aos diferentes aspectos na área da

segurança e saúde.

São promovidas periodicamente acções de formação para os diferentes

grupos profissionais do hospital no âmbito da Segurança, Higiene e Saúde no

Trabalho.

São feitas auditorias internas de segurança e higiene no sentido de

avaliar o risco e propor medidas preventivas e correctivas.

4.8.3.9.2. Gestão do Risco

Os estabelecimentos de saúde que integram a ULS da Guarda, EPE têm

em implementação um Sistema de Gestão do Risco que inclui uma abordagem

integrada e sistemática tendo em vista eliminar ou minimizar o risco, garantir a

segurança e saúde de todos os trabalhadores, utentes e utilizadores, assim

como a protecção do ambiente e da saúde pública.

A política de Gestão do Risco é desenvolvida através da implementação

progressiva da legislação em vigor; da promoção e garantia de um ambiente de

trabalho seguro e saudável para todos os utentes, profissionais e utilizadores;

da protecção das instalações e equipamentos de modo a assegurar condições

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de segurança, higiene e salubridade, bem como protecção do ambiente; da

realização de acções de formação e de informação no âmbito da gestão do risco

e da implementação de um processo contínuo de análise, avaliação e controlo

de riscos.

4.8.3.9.3. Plano de Gestão Ambiental

O Plano de Gestão Ambiental estabelece os aspectos operacionais de

intervenção e viabilização de dados de acordo com os valores estabelecidos nas

diversas áreas, nomeadamente:

Plano de Segurança da água de Consumo Humano que tem como

objectivo a garantia da qualidade da água e a segurança da sua utilização nos

diversos serviços, que passa por:

- Definição dos parâmetros de qualidade para as diferentes utilizações,

havendo meios adicionais de tratamento da água da rede pública em

serviços específicos, nomeadamente caldeiras e laboratórios.

- Plano de monitorização e parâmetros a controlar de acordo com a

periodicidade e amostragem estabelecida. São realizadas com uma

periodicidade mensal análises de água. Além dos parâmetros

analisados de acordo com o previsto no Decreto-lei nº306/2007 de 27

de Agosto, a vigilância inclui a pesquisa da Legionella pneumophila.

- Planos de manutenção e de desinfecção preventiva da rede e dos seus

equipamentos.

- Racionalização de consumos, em que um dos aspectos ambientais

passa pela formação dos trabalhadores e informação dada aos utentes,

acompanhantes e visitas.

- Elaboração de fichas de procedimentos e documentos de registo.

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Plano de Gestão de Águas Residuais, que como objectivo o

cumprimento da legislação aplicável e a implementação e gestão de:

- Quantificação e optimização de consumos.

- Controlo dos parâmetros de descarga

- Estabelecimento de planos de manutenção e controlo das várias partes

da rede de águas residuais.

- Boas práticas na utilização de detergentes e desinfectantes

- Substituição de detergentes e desinfectantes por outros com menor

impacto no ambiente e na saúde dos trabalhadores

- Cumprimento do estabelecido no Manual de Boas Práticas no Uso de

Detergentes e Desinfectantes.

- Separação e contentorização adequada dos resíduos líquidos perigosos

e encaminhamento para operador licenciado de gestão de resíduos.

Plano de Gestão de Resíduos, que tem como objectivo a

racionalização de meios e o cumprimento das normas para uma gestão

adequada dos resíduos tendo em vista a redução da produção, a triagem

adequada, a contentorização eficaz, circuitos bem definidos, armazenagem

adequada e recolha para tratamento e destino final por operador licenciado.

No Plano de Gestão de Resíduos estão contemplados aspectos

fundamentais, como:

- Formação periódica de todos os intervenientes no processo.

- Registo e avaliação dos resíduos produzidos pelos diferentes serviços.

- Implementação de medidas correctivas, tendo em vista a melhoria da

qualidade deste serviço.

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Monitorização de emissões Gasosas, Qualidade do Ar Exterior e

Interior e Eficiência Energética. A ULS da Guarda procede à monitorização

periódica das emissões gasosas das fontes poluentes atmosféricas nos termos

dos artigos 3º, 18º, 19º, 23º, 31º e 43º, do Decreto-Lei 78/2004, de 3 de

Abril, tendo até à presente data cumprido os valores limites de emissão.

De acordo com o previsto no Decreto-lei nº 78/2006, de 4 de Abril são

realizadas periodicamente avaliações da qualidade do ar em diferentes

estabelecimentos que incluem a ULS da Guarda, nomeadamente nas áreas

mais sensíveis como são as que utilizam desinfectantes e anestésicos.

Armazenagem de Gases. A instalação dos “Sistemas de Distribuição de

Gases Medicinais” enquadra-se como dispositivo médico e está integrado na

classe IIb da classificação dos dispositivos médicos.

A classificação é feita segundo o Anexo IX regra 11 do Decreto de Lei

30/2003 que transpõem para a legislação nacional a Directiva Comunitária

93/42/CEE, pelo que deverá ser certificada pelos organismos competentes e

registada como Dispositivo Médico no INFARMED

Os fluidos contemplados no projecto são: Oxigénio, Ar Medicinal,

Protóxido de Azoto, Anidrido Carbónico, Vácuo e Gases Anestésicos.

Gestão dos Sistemas de Prevenção/Detecção de Incêndios. Existe

um Projecto de Segurança contra Incêndios e um Plano de Emergência para

cada estabelecimento incluído na ULS da Guarda, de acordo com o previsto na

Portaria 1275/2002 aplicável aos edifícios do tipo hospitalar, onde é referida a

necessidade de um Plano de Emergência e de Segurança, com vista à

manutenção das condições de segurança, que permitam circunscrever sinistros

e sistematizar a evacuação enquadrada dos ocupantes, através da

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implementação de planos de manutenção, e as necessidades de formação dos

utentes, pela realização periódica de simulacros.

Gestão das Zonas Florestais e Arbóreas. O Hospital Sousa Martins e

o Centro de Saúde da Guarda estão implantados no Parque da Saúde, área

protegida e classificada de património florestal. A gestão de todo o parque é

feita de acordo com os aspectos legais a cumprir e tendo em atenção que se

trata de uma zona onde existem áreas classificadas.

4.9. Princípios do Bom Governo

A ULS da Guarda, EPE cumpre com todos os Princípios de Bom Governo

com excepção da não existência de sítio na web e introdução dos dados no sítio

do Sector Empresarial do Estado – SEE.

4.10. Código de Ética

Em 31/12/2008 a ULS da Guarda, EPE ainda não tinha aprovado um

código de ética.

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5. ENQUADRAMENTO DA U.L.S. GUARDA, E.P.E.

5.1. Envolvente Externa – Caracterização

5.1.1. Área de influência

A área geográfica de influência da Unidade Local de Saúde da Guarda

corresponde às NUTS III da Beira Interior Norte e Serra da Estrela, diferindo da

unidade administrativa distrito da Guarda e da ex – Sub-região de Saúde da

Guarda pelo reposicionamento administrativo dos concelhos de Aguiar da Beira

e Vila Nova de Foz Côa.

É uma região montanhosa do interior do país constituída por concelhos

de baixa densidade populacional, mas de dimensões muito variadas (desde os

122 Km2 de Manteigas aos 822 Km2 do Sabugal).

Também na divisão administrativa existem assimetrias, devidas não só à

extensão da área geográfica mas também à densidade populacional (concelhos

como a Guarda com 55 freguesias versus Manteigas com 4 freguesias).

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Estas diferenças motivam que também nos serviços de saúde haja

grandes diferenças. Veja-se o caso do Centro de Saúde em Seia, com 19

extensões de saúde versus Fornos de Algodres ou Mêda, onde não existe

nenhuma.

A região é atravessada por dois grandes eixos rodoviários com perfil de

auto-estrada, a A-25 que liga Aveiro a Vilar Formoso e a A-23 que percorre o

interior da zona centro para ligar a A-25 (Guarda) à A-1 (Torres Novas).

Porém, estas vias pouco beneficiam as acessibilidades da região, comportando-

se antes, como grandes vias de acesso a outras regiões do país.

Nos quadros seguintes apresenta-se um resumo das distâncias

quilométricas e tempos de percurso dentro de cada concelho, assim como para

deslocações da sede de concelho aos hospitais de referência.

Quadro I Distâncias e tempo dispendido das extensões ao centro de saúde

Tempo Km Tempo Km

Almeida 29 3 0h38 34,7 0h06 5,8

Celorico da Beira 22 1 0h17 13,5 0h04 2,3

F. de Castelo Rodrigo 17 5 0h17 14,8 0h05 4,6

Fornos de Algodres 16 0 0h23 19,4 0h03 2,5

Gouveia 22 10 0h15 13,8 0h03 3,1

Guarda 55 16 0h32 29,8 0h09 4,1

Manteigas 4 2 0h12 10,9 0h04 4,3

Meda 16 0 0h16 15,2 0h01 1,3

Pinhel 27 5 0h27 28,0 0h08 6,8

Sabugal 40 13 0h41 36,6 0h03 2,5

Seia 29 19 0h42 39,6 0h06 3,8

Trancoso 29 5 0h22 21,4 0h05 4,0

Distância Máxima Distância MínimaCONCELHOS Nº Freguesias Nº Extensões CS

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Unidade Local de Saúde da Guarda, E.P.E.

36

Quadro II

Distâncias e tempo dispendido aos hospitais de referência

5.1.2. Situação Demográfica

A área de influência correspondente às NUTS da Serra da Estrela e da

Beira Interior Norte totaliza 4.930,4 Km2. A densidade populacional das duas

NUTS é de 32,3 habitantes/Km2, valor substancialmente inferior ao da Região

Centro (84,5 habitantes/Km2).

Quadro III Densidade populacional na Serra da Estrela e Beira Interior Norte

(Dados: INE, 2007)

Tempo Km Tempo Km Tempo Km Tempo Km Tempo Km

Almeida 0h38 49,4 - - 1h25 112 2h27 190 2h27 190

Celorico da Beira 0h28 29,6 0h43 41,8 0h45 50,3 1h46 131 1h46 131

F. de Castelo Rodrigo 0h58 70,5 - - 1h45 133 2h47 211 2h47 211

Fornos de Algodres 0h43 44,8 0h40 34,9 0h38 38,3 1h39 119 1h39 119

Gouveia 0h50 53,6 0h18 15,2 0h53 41,9 1h36 111 1h36 111

Guarda - - 1h04 70 1h06 78,4 2h07 159 2h07 159

Manteigas 0h43 37,8 0h30 30 1h22 72,1 1h57 131 1h57 131

Meda 1h06 73 - - 1h28 97 2h30 175 2h30 175

Pinhel 0h38 40,5 - - 1h25 103 2h27 181 2h27 181

Sabugal 0h33 30,5 - - 1h28 104 2h30 182 2h30 182

Seia 1h04 70 - - 0h54 43,2 1h26 99,3 1h26 99,3

Trancoso 0h42 46,7 1h00 61,9 1h04 70,7 2h05 152 2h05 152

CONCELHOSHUC CHC-PediátricoHosp. Guarda Hosp. Seia Hosp. Viseu

Área de influênciaBeira Interior

NorteSerra da Estrela

Beira Interior Norte +

Serra da Estrela

Região Centro

Superfície (/Km2) 4 062,6 867,8 4 930,4 28 198,4

Densidade populacional (habitantes/Km2)

27,6 55,9 32,3 84,5

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37

De acordo com estimativas censitárias relativas a 2007, residem na área

da Serra da Estrela/Beira Interior Norte 159.463 indivíduos de ambos os sexos

– 76.054 (48%) do sexo masculino e 83.409 (52%) do sexo feminino.

Relativamente à variação inter–censitária da população residente

verificou-se um decréscimo combinado de 4,2% – mais acentuado na NUTS da

Serra da Estrela onde se observou uma diminuição do número de residentes no

decénio de 1991 a 2001 de 7,7% enquanto que na NUTS da Beira Interior

Norte essa diminuição foi de 2,7% (INE, resultados definitivos 2001).

Quadro IV População residente por grupo etário e distribuição geográfica

(Dados: INE, 2007)

Gráfico 1

População residente por grupo etário e distribuição geográfica

0%

20%

40%

60%

80%

100%

Portugal Centro ULS Guarda Serra daEstrela

Beira Int.Norte

0 a 14 anos 15 a 24 anos 25 a 64 anos 65 e + anos

Distribuição geográfica

0 a 14 anos

% 15 a 24

anos%

25 a 64 anos

% 65 e + anos

% Total

Portugal 1.637.637 15,5% 1.265.531 11,9% 5.867.310 55,4% 1.828.617 17,3% 10.599.095

Centro 338.852 14,2% 280.046 11,7% 1.284.670 53,8% 482.323 20,2% 2.385.891

ULS Guarda 19.043 11,9% 19.051 11,9% 81.534 51,1% 39.835 25,0% 159.463Serra da Estrela 5.566 11,5% 5.945 12,3% 25.349 52,5% 11.421 23,7% 48.281

Beira Int. Norte 13.477 12,1% 13.106 11,8% 56.185 50,5% 28.414 25,6% 111.182

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38

Quadro V População residente por grupo etário e concelho

(Dados: INE, 2007)

Gráfico 2 População residente por grupo etário e concelho

Concelhos 0 a 14 anos % 15 a 24 anos % 25 a 64 ano s % 65 e + anos

% Total

Fornos de Algodres 657 12,2% 677 12,6% 2.610 48,6% 1.424 26,5% 5.368

Gouveia 1.659 10,6% 1.846 11,8% 7.789 49,8% 4.334 27,7% 15.628

Seia 3.250 11,9% 3.422 12,5% 14.950 54,8% 5.663 20,8% 27.285

Almeida 703 9,5% 795 10,7% 3.701 50,0% 2.203 29,8% 7.402

Celorico da Beira 1.094 12,6% 1.039 12,0% 4.271 49,2% 2.279 26,2% 8.683

F. Castelo Rodrigo 695 10,3% 794 11,8% 3184 47,4% 2050 30,5% 6.723

Guarda 6.365 14,4% 5.336 12,1% 23.824 53,8% 8.739 19,7% 44.264

Manteigas 444 11,8% 485 12,9% 2.066 54,8% 773 20,5% 3.768

Meda 614 10,4% 720 12,2% 2.794 47,5% 1.751 29,8% 5.879

Pinhel 1.090 10,7% 1.135 11,1% 5.062 49,7% 2.895 28,4% 10.182

Sabugal 1.198 8,7% 1.449 10,5% 6.189 44,9% 4.933 35,8% 13.769

Trancoso 1274 12,1% 1353 12,9% 5094 48,5% 2791 26,6% 10.512

0%

20%

40%

60%

80%

100%

0 a 14 ano s 15 a 24 ano s 25 a 64 ano s 65 e + ano s

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39

No período em análise (1991-2001), a evolução demográfica traduziu-se

por um decréscimo do número de residentes em todos os grupos etários, com

excepção do grupo dos idosos (65 e mais anos) em que se verificou um

acréscimo de 13,2%.

Quadro VI População residente por grupo etário nas NUTS

Serra da Estrela e Beira Interior Norte

(Dados: INE, Resultados definitivos Censos 2001)

O grupo etário (por ciclo de vida) dos 25 aos 64 anos corresponde a 51%

dos residentes da área de influência da ULS da Guarda (Região Centro: 53%),

sendo que os idosos (65 e mais anos de idade) correspondem a quase 25% da

população residente (Região Centro: 20%).

Como se verifica pelas pirâmides etárias respectivas (gráficos 3 a 5), a

estrutura demográfica da população do distrito da Guarda e das NUTS da Beira

Interior e da Serra da Estrela evidencia, à semelhança da Região e do País, um

“duplo envelhecimento” (de base e de topo). Este fenómeno é mais acentuado

no distrito da Guarda e nas NUTS III em apreço devido ao maior estreitamento

da base da pirâmide (grupo etário dos 0 aos 4 anos) e ao alargamento do seu

topo (maior prevalência de grandes idosos – 75 e mais anos).

Grupos Etários 1991 2001 Variação

0-14 anos 31.060 22.315 -28,10%

15-24 anos 24.010 21.490 -10,50%

25-64 anos 81.086 80.217 -1,10%

>=65 anos 36.399 41.198 13,20%

Total 172.555 165.220 -4,20%

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40

Gráfico 3 Pirâmide etária da população do continente

Gráfico 4

Pirâmide etária da população da região centro

Gráfico 5 Pirâmide etária da população do distrito da Guarda

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41

O índice de envelhecimento “combinado” da área em questão, calculado

através do quociente entre o número de idosos (65 e mais anos) e o número

de jovens (0-14 anos) residentes nas NUTS da Serra da Estrela e da Beira

Interior Norte é de 209%. Apesar de ser um valor claramente superior ao da

Região (Região Centro: 142%), não existem diferenças “significativas” entre as

unidades demográficas da Beira Interior Norte (211%) e da Serra da Estrela

(205%).

Quadro VII Índices de envelhecimento segundo a distribuição geográfica

(Dados: INE, 2007)

O índice de dependência dos idosos, calculado através do quociente entre

o número de idosos (65 e mais anos) e o número de indivíduos potencialmente

activos (15-64 anos), é substancialmente superior ao da Região (39,6 versus

30,8) sendo compatível com o envelhecimento mais acentuado da área de

influência em questão.

Quadro VIII Índices de dependência segundo a distribuição geográfica

(Dados: INE, 2007)

No que se refere à variação populacional observada, o crescimento

efectivo foi negativo em ambas as NUTS (regressão demográfica) enquanto que

na Região o crescimento observado foi incipiente (“estagnação” demográfica).

ULS GuardaBeira

Int.NorteSerra da Estrela

Região Centro

Portugal

209% 211% 205% 142% 114,2%

Índice de envelhecimento

Índice de dependênciaBeira Interior Norte +

Serra da EstrelaRegião Centro

Portugal

ID Idosos (≥65 anos) 39,6 30,8 25,6

ID Jovens (0-14 anos) 18,9 21,6 23

ID Total (jovens e idosos) 58,5 52,5 51,6

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42

Quadro IX Tx de natalidade, mortalidade e fecundidade de mulheres em idade

fértil

(Dados: INE, 2007)

Observa-se que os indicadores taxa bruta de natalidade e taxa de

fecundidade geral nas NUTS III em apreço são inferiores ao da Região.

Gráfico 6 Evolução da natalidade (por 1000 habitantes)

A taxa de natalidade no distrito da Guarda é substancialmente inferior à

da Região e à do País, traduzindo-se a sua evolução por uma tendência

decrescente Desta forma, o padrão de evolução deste indicador é semelhante

ao da Região e ao do País, explicando o envelhecimento de base observado nas

respectivas pirâmides etárias.

Indicadores demográficosBeira Interior

NorteSerra da Estrela

Região Centro Portugal

Tx bruta natalidade (%o) 7,3% 6,9% 9,1% 10,3%

Tx bruta mortalidade (%o) 14,5% 15,7% 11,6% 10,2%

Tx fecundidade geral (%o) 32,6% 30,4% 38,3% 42,6%

Mulheres em idade fértil (%) 42,9% 43,7% 46,1% 47,8%

9,0

10,4

7,17,27,27,67,68,3

9,29,69,89,710,8

11,711 11 10,8

10,4

0

2

4

6

8

10

12

14

2000 2001 2002 2003 2004 2005

Distrito da Guarda Centro Portugal

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43

5.1.3. Situação Sócio Económica e Ambiental

Na generalidade, os indicadores socio-económicos são menos favoráveis

na NUTS da Serra da Estrela relativamente à NUTS da Beira Interior Norte, e

em ambas, relativamente á Região e ao País.

As NUTS da Serra da Estrela e da Beira Interior Norte apresentam um

poder de compra per capita inferior ao do Continente e da NUTS II em que

estão incluídos (Região Centro).

Quadro X Poder de compra per capita

(Dados: INE, 2007)

Efectivamente, o poder de compra per capita corresponde a 70,4% do

poder de compra per capita nacional na Beira Interior Norte e de 62% na Serra

da Estrela (Região Centro: 84%) – com uma amplitude concelhia que varia

entre 50% (Sabugal) e 92,2% (Guarda).

Poder de compra

Beira Interior Norte

Serra da Estrela

Região Centro Continente

Per capita (Portugal: 100)

70,37 61,73 83,89 100,52

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44

83,9

61,7

55,1

65,0

70,4

69,7

54,8

92,2

54,0

56,2

58,5

100,0

58,4

56,8

51,1

50,0

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

Portugal

Centro

Serra da Estrela

Fornos de Algodres

Gouveia

Seia

Beira Interior Norte

Almeida

Celorico da Beira

F. de Castelo Rodrigo

Guarda

Manteigas

Meda

Pinhel

Sabugal

Trancoso

Ano de 2005Poder de

compra per capita

Proporção de poder de

compra (% - no total do País)

Caixas automáticas por

10 000 hab.

Operações em caixas

automáticas por hab.

Compras TPA por hab. (€)

Acessos telefónicos por 100 hab. (N.º)

Portugal 100 100 10,2 68 1 966 35,66

Centro 83,89 18,909 9,7 59 1 463 33,77

Serra da Estrela 61,73 0,284 7,6 37 675 32,12

Fornos de Algodres 55,07 0,028 3,7 25 274 40,4

Gouveia 58,36 0,087 5,1 27 575 36,49

Seia 64,96 0,169 9,8 46 811 27,98

Beira Interior Norte 70,37 0,746 9,3 45 994 35,78

Almeida 69,68 0,05 10,5 74 2 306 34,83

Celorico da Beira 56,76 0,047 5,7 30 543 33,28

F. de Castelo Rodrigo 54,82 0,035 7,3 31 345 36,38

Guarda 92,15 0,386 12,7 62 1 623 31,95

Manteigas 54,03 0,02 7,8 37 387 35,54

Meda 51,13 0,029 6,7 21 316 30,09

Pinhel 56,23 0,055 5,8 24 262 42,08

Sabugal 50,04 0,066 6,4 25 298 45,15

Trancoso 58,45 0,059 7,5 37 454 38,89

Gráfico 7 Poder de compra per capita dos concelhos do distrito da Guarda

Quadro XI Alguns indicadores socio-económicos segundo distribuição geográfica

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45

A taxa de desemprego na área correspondente às NUTS da Beira

Interior Norte e da Serra da Estrela (relação entre a população desempregada

e a população economicamente activa) era de 6,1% em 2001 – em idêntico

ano, a taxa de desemprego da Região foi de 3,9% e a nacional foi de 4,1%

(INE, Dados definitivos censos 2001).

Em termos unitários, e segundo os resultados definitivos do Censos de

2001 (INE, 2001) a taxa de desemprego em 2001 era mais elevada na NUTS

da Serra da Estrela (7,9%) do que na NUTS da Beira Interior Norte (5,4%).

No 2º trimestre do ano de 2007, a taxa de desemprego da Região Centro

foi de 4,9% e no País de 7,9% (INE, 2007), apresentando a área

correspondente à ULS Guarda uma taxa de desemprego inferior à nacional,

mas superior à da Região.

Quadro XII Taxa de desemprego segundo distribuição geográfica

(Dados: INE, 2007)

Em relação à população activa por actividade económica (de acordo

com a Classificação Portuguesa das Actividades Económicas – 2ª revisão

publicada pelo Decreto-lei nº 197/2003 de 27 de Agosto) dos 62 529 indivíduos

activos e empregados residentes na área correspondente às unidades

demográficas da Beira Interior Norte e da Serra da Estrela, a maioria (54%)

exercia a sua actividade no sector do comércio e serviços (CAE 5-9), sendo o

emprego na actividade agrícola (CAE 0) exercido por 10,6% da população

(dados relativos a 2001 - ver gráfico).

Taxa de Desemprego

Beira Int.Norte

Serra da Estrela

ULS Guarda

Região Centro

Portugal

2001 5,4% 7,9% 6,1% 3,9% 4,1%

2007 - - 6,7% 4,9% 7,9%

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46

Gráfico 8

População activa e empregada residente por sector de actividade

Observa-se uma distribuição da população activa e empregada idêntica à

da NUTS do Centro, ainda que o sector primário de actividade (CAE-0) seja mais

prevalente na área correspondente às NUTS da Beira Interior Norte e da Serra

da Estrela do que na Região Centro.

Gráfico 9

População activa e empregada residente na NUTS do Centro por sector

Em 2001 existiam nas NUTS da Serra da Estrela e Beira Interior Norte 21

678 analfabetos com 10 ou mais anos de idade, correspondendo a 14,3% da

população daquele grupo etário.

Sector Primário11%

Sector Terciário54%

Sector Secundário35%

Sector Primário7%

Sector Terciário55%

Sector Secundário38%

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47

A taxa de analfabetismo – definida como a relação entre a população

sem saber ler nem escrever com 15 e mais anos e a população total com 15 e

mais anos – não obstante ter decrescido em ambas as NUTS III no período inter

- censitário em questão, é superior à nacional.

Gráfico 10 Taxa de analfabetismo (%) em 2001

Relativamente ao nível de ensino atingido (INE, dados definitivos

2001), 17,8% da população não atingiu nenhum nível de ensino, sendo que

apenas 29,3% da população residente dispunha de habilitações iguais ou

superiores ao 3º ciclo do ensino básico (ver gráfico) – proporção inferior à

verificado na Região Centro (34,1% de residentes com nível de ensino igual ou

superior ao 3º ciclo do ensino básico).

Gráfico 11

População residente nas NUTS por nível de ensino atingido

14,912,8

9,03

Beira InteriorNorte

Serra da Estrela Portugal

2.º ciclo10%

3.º ciclo9%

Secundário11%

Médio1%

Superior8%

Nenhum17%

1.º ciclo44%

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48

Localização GeográficaPopulação servida por sistemas de

abastecimento de água (%)Consumo de água por habitante (m³/

hab.)

Portugal 92 63

Centro 97 57

Serra da Estrela 95 50

Fornos de Algodres 95 56

Gouveia 96 66

Seia 95 39

Beira Interior Norte 96 64

Almeida 99 52

Celorico da Beira 99 44

F. Castelo Rodrigo 100 63

Guarda 95 76

Manteigas 100 111

Meda 100 64

Pinhel 85 51

Sabugal 99 54

Trancoso 92 48

92

97

95 9596

9596

99 99100

95

100 100

85

99

92

Por

tuga

l

Cen

tro

Ser

ra d

a E

stre

la

For

nos

deA

lgod

res

Gou

veia

Sei

a

Bei

ra In

terio

r N

orte

Alm

eida

Cel

oric

o da

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ra

F. C

aste

lo R

odrig

o

Gua

rda

Man

teig

as

Med

a

Pin

hel

Sab

ugal

Tra

ncos

o

Em 2005, 10 concelhos das NUTS da Serra da Estrela e Beira Interior

Norte apresentavam uma proporção superior ou igual a 95% da população

servida por sistemas de abastecimento público de água, o que não se

verificava apenas em Trancoso (92%) e em Pinhel (85%).

Quadro XIII Resumo de alguns indicadores sociais segundo distribuição geográfica

Gráfico 12 População servida por sistemas de abastecimento de água (%)

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49

6357

5056

66

39

64

5244

63

76

111

64

51 5448

0

20

40

60

80

100

120

Por

tuga

l

Cen

tro

Ser

ra d

a E

stre

la

For

nos

deA

lgod

res

Gou

veia

Sei

a

Bei

ra I

nter

ior

Nor

te

Alm

eida

Cel

oric

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Bei

ra

F.

Cas

telo

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rigo

Gua

rda

Man

teig

as

Med

a

Pin

hel

Sab

ugal

Tra

ncos

o

Existe uma grande variabilidade no indicador referente ao consumo de

água por habitante, variando de 39 m3/habitante no concelho de Seia a 111

m3/habitante em Manteigas, sendo os valores nacionais e da região de cerca de

60 m3/habitante.

Gráfico 13 Consumo de água (m³/ habitante)

No que concerne a águas residuais, cerca de 85% da população é

servida por sistemas de drenagem de águas residuais, um valor superior ao

verificado no país (76%) e na região (73%), mas com os concelhos de Pinhel e

Sabugal a registarem um valor de 60%. (ver Quadro XVI)

Na região, existem ainda concelhos com uma baixa proporção de

população servida por estações de tratamento de águas residuais, como

Celorico da Beira (23%), Sabugal (26%) ou Meda (33%), apesar de apenas

Seia e Celorico da Beira apresentarem uma proporção de águas residuais

tratadas inferiores a 95% (ver Gráfico 16)

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50

Quanto ao tipo de tratamento das águas residuais, em seis concelhos da

Beira Interior Norte exclusivamente secundário enquanto que em dois

concelhos existe uma componente maioritária de tratamento primário e em

Manteigas cerca de 60% das águas residuais apenas são submetidas a um

tratamento preliminar.

Na NUTS Serra da Estrela verifica-se um predomínio de tratamento de

nível primário em Fornos de Algodres e Seia e secundário em Gouveia.

No distrito da Guarda, com 336 Freguesias (635 povoações) a recolha de

resíduos sólidos urbanos é feita em todas as povoações, com periodicidade:

• Diária em 3,5% das povoações

• Em dias alternados (3 vezes por semana) em 8,8% das povoações

• Duas vezes por semana em 66,1% das povoações

• Uma vez por semana em 21,6% das povoações

O destino dos Resíduos é a Empresa Intermunicipal Planalto Beirão que os

encaminha para aterro sanitário e a estação de tratamento de resíduos da Cova

da Beira que os encaminha para Compostagem e Aterro Sanitário.

Foram identificadas as seguintes fontes poluidoras no distrito da

Guarda:

• 44 Minas de urânio abandonadas;

• 194 Queijarias artesanais (a maior parte delas sem sistema

adequado de tratamento de efluentes);

• 117 Explorações agro-pecuárias (a maior parte sem sistema

adequado de tratamento de efluentes);

• Pequena e média agricultura – onde não existe um controlo na

aplicação de fitofarmacêuticos e fertilizantes;

• Pedreiras.

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51

5.1.4. Situação de saúde da população

Na generalidade, os indicadores de saúde são menos favoráveis na NUTS

da Serra da Estrela relativamente à NUTS da Beira Interior Norte, e em ambas,

relativamente á Região e ao País.

5.1.4.1. Esperança de vida à nascença

A esperança de vida à nascença nas unidades territoriais da Serra da

Estrela e da Beira Interior Norte é substancialmente inferior à da Região Centro,

verificando-se uma evolução negativa deste indicador em 2006 relativamente a

2005 nestas duas NUTS – ao contrário do verificado na Região Centro – e, em

particular na NUTS Serra da Estrela, onde a esperança de vida à nascença é de

68,6 anos, ou seja, 10 anos inferior à da Região Centro e à do País.

Quadro XIV Esperança de vida à nascença segundo distribuição geográfica

5.1.4.2. Mortalidade

O distrito da Guarda apresentou, em 2004, uma taxa de mortalidade

por todas as causas padronizada pela idade (padronização directa: população -

padrão europeia) superior à da Região e à do País – respectivamente, 675,9

óbitos/100 000 habitantes contra 641,5 e 660,3 óbitos/100 000 habitantes

(DGS, 2006).

Quadro XIV Taxa de mortalidade padronizada por 100 000 habitantes

AnoBeira Interior

NorteSerra da Estrela

Região Centro Portugal

2006 74,2 anos 68,6 anos 79,0 anos 78,7 anos

2005 79,0 anos 73,0 anos 78,7 anos 78,2 anos

Taxa de mortalidade Distrito da

GuardaRegião Centro Portugal

Tx. mortalidade geral 675,9 641,5 660,3

Tx. mortalidade geral < 65 anos 245,4 222,1 220,2

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Unidade Local de Saúde da Guarda, E.P.E.

52

6,9

1,5

4,4

5,5

2,4

7,2

4,4 4,23,6 3,8

3 3,2

5,55,1 5,1

4,2 3,9 3,5

0

2

4

6

8

2000 2001 2002 2003 2004 2005

Guarda R. Centro Portugal

Verifica-se que o risco de morrer (taxa de mortalidade padronizada por

idade) na população com idade inferior a 65 anos e residente no distrito da

Guarda é superior à da região e à do país, observando-se o inverso na

população com idade superior a 64 anos.

Em 2005, a taxa de mortalidade infantil no distrito da Guarda foi de 7,2

óbitos com idade inferior a 1 ano/1.000 nados vivos – sendo substancialmente

superior à da Região de Saúde do Centro (3,2) e à do País (3,5).

Gráfico 14 Evolução da mortalidade infantil por residência das mães

A mortalidade neonatal e perinatal apresentam uma tendência

decrescente na Região e no País. O distrito da Guarda tem, na maioria dos

anos, taxas superiores às da Região e às do País. Porém, não é possível uma

projecção face ao seu carácter “oscilatório”, devido talvez ao reduzido número

de nascimentos no distrito, o que se traduz numa grande variação da taxa

perante pequenas variações do denominador (óbitos).

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53

4,1

0,7

4,43,9

2,4

4,8

3

2,12,3

2,11,8

2,2

3,43

3,4

2,7

2,2

2,6

0

1,5

3

4,5

6

2000 2001 2002 2003 2004 2005

Guarda R. Centro Portugal

7,5

4,4

7,4

10,1

7,8

5,6

4,4 4

5,6 6

4,65,7

4,24,9

4,3

6,2

4,35,2

0

2

4

6

8

10

12

2000 2001 2002 2003 2004 2005

Guarda R. Centro Portugal

Gráfico 15 Evolução da mortalidade neonatal por residência das mães

Gráfico 16 Evolução da mortalidade perinatal por residência das mães

No triénio 2002 – 2004 a mortalidade geral no distrito da Guarda

(taxas padronizadas) é superior à da Região Centro e ao Continente.

Por patologias e em relação à região, há um acréscimo na mortalidade

por doenças do aparelho circulatório (sobretudo cérebro - vascular), do

aparelho digestivo e por causas externas à custa, nomeadamente, de acidentes

rodoviários. Na patologia neoplásica não se observam diferenças significativas.

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Unidade Local de Saúde da Guarda, E.P.E.

54

Para o mesmo período, a diferença na mortalidade geral padronizada

antes dos 65 anos é mais significativa (p <0.0001; RR=1.21; 1.14 <IC

<1.29).

Quadro XV Principais causas de morte

Morre-se mais por doenças do aparelho circulatório, do aparelho

digestivo e sobretudo de causas externas (em particular acidentes de viação).

Também a mortalidade por doenças neoplásicas é superior no distrito da

Guarda, com enfoque especial no cancro da mama feminina e do aparelho

respiratório.

5.1.4.3. Anos de Vida Potencialmente Perdidos

Analisando os Anos de Vida Potencialmente Perdidos (Quadro XVI), no

período em análise, 2002-2004, há uma perda anual de 667 anos de vida

perdidos por 100.000 habitantes relativamente à região (p <0.0001; RR=1.15;

1.11 <IC <1.20).

Guarda R. Centro Continente Guarda R. Centro Continente G uarda R. Centro Continente Guarda R. Centro Continente

710,5 686,7 701,7 737,5 694,1 700,7 675,9 641,7 646,2 708 674 683

8,7 9,0 17,0 8,6 10,8 18,4 6,3 8,6 16,0 8 9 17

22,7 26,7 27,3 24,4 25,9 27,3 21,0 27,0 26,0 23 27 27

241,1 241,3 249,7 247,1 238,5 244,0 213,6 209,9 217,2 234 230 237

52,3 41,5 60,0 52,8 40,2 59,6 47,3 36,9 54,4 51 40 58

123,1 119,6 114,8 128,7 119,8 113,2 107,4 100,2 97,6 120 113 109

49,8 54,7 55,7 54,9 55,5 55,2 48,3 41,0 49,0 51 50 53

45,4 34,8 32,7 42,5 35,0 32,3 40,6 34,1 31,6 43 35 32

23,9 17,0 13,6 19,9 15,8 13,0 18,3 15,6 12,6 21 16 13

54,3 48,3 46,6 61,9 52,0 44,5 53,6 40,9 34,1 57 47 42

21,7 21,5 19,5 30,5 22,6 17,5 22,1 19,0 15,3 25 21 17

149,0 146,0 159,7 152,1 147,2 159,4 159,3 142,0 154,3 153 145 158

56,6 57,0 60,3 62,5 58,1 59,1 58,6 55,5 58,4 59 57 59

18,7 16,0 18,0 16,6 16,8 17,5 14,1 15,2 16,6 16 16 17

14,2 14,0 15,5 20,2 14,4 15,5 13,7 13,9 15,5 16 14 16

20,4 18,8 26,1 21,4 20,2 20,7 19,0 19,2 25,7 20 19 24

19,4 16,0 22,4 19,4 16,6 23,2 17,0 15,9 22,3 19 16 23

18,8 20,0 21,5 16,0 18,8 21,1 23,3 18,1 19,1 19 19 21

22,5 23,7 25,0 21,9 22,6 24,6 25,4 22,4 24,2 23 23 25

0,6 3,0 3,2 0,0 2,9 3,2 1,6 2,7 3,0 1 3 3

25,8 26,4 26,6 25,9 14,8 25,0 30,3 23,0 24,5 27 21 25

Principais Causas de Morte - Tx. mor. padronizadas

Todas as causas

D. Infecciosas e parasitárias

Diabetes

D. do Aparelho Circulatório

D. Isquémica do Coração

D. Cerebro-Vascular

D. do Aparelho Respiratório

D. do Aparelho Digestivo

D. Figado e Cirrose

Causas Externas

Acidentes de transportes

Tumores Malignos

Tumores do Aparelho Digestivo

T. Estomago

T. Cólon

Tumores do Aparelho Respiratório

T. Traqueia, Bronquios e Pulmões

Tumores da Mama Feminina

Tumores do Aparelho Genito-Urinário

T. Colo do Útero

T. Próstata

2002 2003 2004 Valor médio 2002-2004

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55

A diferença é mais importante nas causas externas (com destaque para os

acidentes de viação), nas doenças do aparelho digestivo e neoplasia da mama

feminina.

Quadro XVI Anos de vida potencialmente perdidos, antes dos 70 anos

5.1.4.4. Morbilidade

A prevalência das doenças crónicas numa população é fundamental no

planeamento em saúde tendo em vista a estimação do seu peso na

comunidade e, consequentemente, a locação de recursos e serviços

necessários. Estas doenças são mais prevalentes no grupo etário dos idosos

(65 e mais anos).

Guarda R. Centro Continente Guarda R. Centro Continente G uarda R. Centro Continente Guarda R. Centro Continente

5233,7 4781,8 5282,9 5292,9 4732,5 5016,1 5432,5 4445,6 4733,5 5320 4653 5011

226,6 186,8 433,5 45,0 150,1 409,1 99,3 130,2 361,0 124 156 401

66,6 90,3 80,9 57,1 72,0 79,4 76,6 71,9 77,5 67 78 79

745,8 657,0 788,2 697,9 651,4 741,8 874,0 593,6 702,2 773 634 744

116,0 143,7 226,8 211,3 175,9 285,5 257,8 162,2 252,4 195 161 255

343,0 253,6 274,9 289,2 265,1 251,7 371,0 206,9 234,7 334 242 254

85,3 96,6 138,7 237,2 157,0 176,7 138,9 129,1 154,2 154 128 157

455,7 326,2 309,7 412,2 315,9 308,3 466,8 337,4 307,6 445 327 309

339,6 234,0 191,7 233,8 221,1 189,2 264,7 221,7 184,0 279 226 188

1410,3 1246,4 1213,5 1566,9 1233,4 1074,8 1664,8 1224,2 1054,4 1547 1235 1114

755,7 710,6 642,6 975,0 694,7 549,7 809,9 627,4 500,2 847 678 564

1207,9 1160,8 1274,5 1165,5 1162,6 1244,0 1438,7 1121,4 1203,3 1271 1148 1241

371,6 378,6 400,5 337,7 384,2 379,1 419,8 361,3 375,7 376 375 385

141,6 114,3 129,7 83,1 124,8 127,1 73,2 107,7 116,7 99 116 125

54,6 78,3 88,1 93,5 84,7 80,1 120,2 72,5 83,5 89 79 84

192,8 166,5 228,3 214,7 177,9 235,3 172,4 161,5 212,8 193 169 225

177,5 136,0 186,4 195,7 128,9 192,3 165,5 126,7 177,4 180 131 185

249,0 254,5 260,0 252,6 215,4 241,7 364,4 223,8 222,4 289 231 241

92,2 109,1 121,0 95,2 109,4 115,1 139,3 108,5 123,5 109 109 120

3,4 44,7 48,7 0,0 48,7 49,0 10,3 39,2 48,8 5 44 49

13,9 35,4 31,9 66,8 29,4 26,9 38,8 26,7 35,0 40 31 31

Todas as causas

D. Infecciosas e parasitárias

2003 2004

T. Próstata

2002

T. Cólon

Tumores do Aparelho Respiratório

T. Traqueia, Bronquios e Pulmões

Tumores da Mama Feminina

Acidentes de transportes

Tumores Malignos

Tumores do Aparelho Digestivo

T. Estomago

T. Colo do Útero

D. do Aparelho Respiratório

D. do Aparelho Digestivo

D. Figado e Cirrose

Causas Externas

Diabetes

D. do Aparelho Circulatório

Valor médio 2002-2004

Tumores do Aparelho Genito-Urinário

D. Isquémica do Coração

D. Cerebro-Vascular

Principais Causas de Morte

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56

No estudo das principais morbilidades e determinantes de saúde foram

utilizados os resultados do Estudo Saúde Centro 2005, realizado pelos médicos

de família aos seus utentes em consulta. No distrito da Guarda verifica-se uma

prevalência superior de hipertensão arterial e doenças pulmonares obstrutivas

crónicas, um ligeiro acréscimo na patologia tumoral e uma menor prevalência

de dislipidémias e de patologia cardíaca.

Quadro XVII Prevalência das principais patologias na população adulta

D

E entre os principais determinantes de saúde, de referir um menor

consumo de álcool e tabaco, mas também uma menor prática de exercício

físico dedicado.

Na análise por NUT, observam-se prevalências superiores na Serra da

Estrela em quase todas as patologias estudadas – HTA, Diabetes,

hipercolesterolémia, doença pulmonar crónica obstrutiva, depressão, patologia

cardíaca, neurológica e osteo – articular. No que diz respeito às patologias

digestiva e renal, a Beira Interior Norte apresenta prevalências superiores.

Patologias e determinantes Guarda Reg. Centro

Hipertensão Arterial 34,7 32,6

Diabetes 11,7 11,4

Hipercolesterolémia 28,3 32,3

DPOC 5,8 4,6

Sindr. Depressivo 14,0 14,4

Medicação com psicofarmacos 15,1 16,1

Patologia tumoral 3,1 2,8

Patologia cardiaca 12,6 14,9

Patologia neurológica 5,0 3,8

Patologia osteoarticular 35,7 35,2

Patologia digestiva 10,8 10,1

Patologia renal 2,2 3,0

Patologia respiratória 5,5 6,0

Patologia endócrina 9,7 11,6

Actualização do calendário vacinal 78,2 83,8

Cobertura vacinal da gripe sazonal 05- 06 25,8 16,2

Tabagismo 12,2 12,8

Consumo diário de alcool 36,0 42,0

Obesidade (IMC≥30)

Exercício físico activo dedicado semanal 29,6 34,4

População estudada 1793 24045

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57

Relativamente aos determinantes de saúde, mais uma vez se verifica

uma assimetria entre as NUTS em questão, com a Serra da Estrela a evidenciar

uma maior prevalência de determinantes “negativos” de saúde (consumos de

álcool e de tabaco) e menor prevalência de determinantes “positivos” (caso do

cumprimento do calendário vacinal).

A evolução da notificação das principais doenças de declaração

obrigatória no distrito da Guarda no período de 2000 a 2006 (casos

notificados) foi a verificada no quadro abaixo apresentado.

Quadro XVIII Evolução das doenças de declaração obrigatória no distrito da Guarda

Quadro XIX

SIDA/VIH1 e 2 (01/01/1983 a 30/06/2006)

DDO mais prevalentes 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Brucelose 38 24 28 15 6 10 3

F. Escaro-nodular 45 35 13 25 20 17 22

F. Tifoide e Paratifoide 4 4 3 2 2 2 1

Hepatite A 5 2 0 2 0 1 0

Hepatite B 3 0 0 1 1 1 1

Hepatite C 0 1 0 0 1 2 2

Infecc. Meningocócica 1 0 0 0 2 1 1

Meningite Meningocócica 0 3 3 1 1 0 2

Outras salmoneloses 1 3 6 3 1 0 2

Parotidite epidémica 20 1 2 1 4 4 1

Tuberculose respiratória 29 20 23 13 22 20 21

Indicadores Aveiro Castelo Branco Coimbra Guarda Leiria Viseu Total

SIDA 289 79 228 57 299 168 1.120

População 727.041 203.314 437.642 176.086 472.895 395.202 2.412.180

Inc. Ac./1000 0,40 0,39 0,52 0,32 0,63 0,43 0,46

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58

De facto, no distrito da Guarda tem-se verificado uma evolução favorável

da notificação de casos de brucelose, apresentando de 2002 a 2006 uma taxa

de incidência média tripla da Região Centro e cinco vezes superior à do

Continente.

Quanto à febre escaro – nodular parece verificar-se uma estabilização,

com taxas de incidência média 50% superiores à da região e 2,5 vezes superior

à taxa média do Continente.

Relativamente às hepatites víricas a Guarda apresenta taxas inferiores a

50% das da região e das do Continente.

Na tuberculose respiratória, a média anual de casos notificados é de 21

(limiar endémico), mas ainda assim parece existir uma estabilização das taxas

dos últimos anos, com uma taxa média de 11,2 novos casos por 100 000 (a

mais baixa da Região Centro), sendo de 17,4 e 27,5, respectivamente para a

Região e Continente.

O número de casos notificados de parotidite epidémica em 2000

configura um surto epidémico, que poderá ter resultado da ineficácia vacinal

(estirpe vacinal diferente da estirpe infecciosa) decorrente do componente da

papeira da vacina VASPR.

5.1.4.5. Cobertura Vacinal

Tem vindo a verificar-se uma evolução positiva das coberturas vacinais

nos últimos anos, sendo os resultados obtidos reflexo do processo de avaliação

do PNV que tem vindo a ser desenvolvido nos últimos anos e do investimento

efectuado nesta área pelos profissionais de saúde.

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59

Conforme plano de avaliação regional, e tendo como base os dados da

avaliação das taxas de cobertura vacinal de todos os Centros de Saúde (CS) da

SRS, os responsáveis sub regionais do programa de vacinação, promoveram a

avaliação da cobertura vacinal relativa ao ano de 2006, que foi feita incidindo

em determinadas idades – chave (coortes que completaram o 1.º, 2.º, 7.º, 14.º,

25.º e 65.º aniversários).

De um modo geral, as coberturas vacinais atingidas na SRS Guarda, foram

superiores às atingidas na Região Centro (excepção na cobertura da vacina

antitetânica e antidiftérica – Td – nas coortes dos 25 e 65 anos de idade).

Relativamente às metas regionais, estas foram atingidas nas coortes de 1 e 2

anos de idade (à excepção da vacina contra a doença meningocócica C - Men C),

não o tendo sido para as outras coortes (excepção da vacina anti-sarampo,

parotidite e rubéola – VASPR da coorte dos 7 anos de idade).

Quadro XX Cobertura vacinal do Programa Nacional de Vacinação, 2006

A Campanha de Vacinação contra a Doença Invasiva por Neisseria

meningitidis do Serogrupo C teve início em 1 de Janeiro de 2006 (Despacho

n.º 4570/2005, de 9 de Dezembro de 2004, de Sua Excelência o Ministro da

Saúde) – 1.ª fase da Campanha (2006), dirigida aos nascidos entre 01.01.1997

e 30.09.2004.

VacinaSRS

GuardaR. Centro

DTP5 97 96VIP4 97 97

VASPR2 98 97

VASPR2 95 94VHB3 93 92

Td 97 94

Td 70 71

Td 47 63

7 Anos

14 Anos

25 Anos

65 Anos

VacinaSRS

GuardaR. Centro

BCG 99,6 99DTP3 98 97Hib3 98 97VIP3 98 97VHB3 98 98MenC 97 97

DTP4 98 96Hib4 98 96

VASPR1 99 98MenC 97 96

1 Ano

2 Anos

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60

Para os nascidos entre 01.01.1989 e 31.1996, a Campanha de Vacinação

– 2.ª fase da Campanha (2007), contra a Doença Invasiva por Neisseria

meningitidis do Serogrupo C teve início em 1 de Janeiro de 2007.

Quadro XXI Cobertura vacinal da Campanha MEN C, 1.ª Fase - 2006

De um modo geral, as coberturas vacinais atingidas na SRS Guarda, foram

superiores às atingidas na Região Centro (excepção nos nascidos em 2000), não

tendo ainda sido atingidas as metas nacionais para os nascidos entre 1997 e

2000.

Quadro XXII Cobertura vacinal da Campanha MEN C, 2.ª Fase – 2007

As coberturas vacinais atingidas na SRS Guarda, foram inferiores às

atingidas na Região Centro, não tendo, como era expectável, ainda sido

atingidas as metas nacionais.

Àrea de influência

2004 (até Setembro) 2003 2002 2001 2000 1999 1998 1997

Região Centro 97% 95% 94% 92% 92% 90% 88% 88%

Guarda 98% 97% 97% 95% 89% 94% 94% 92%

Àrea de influência

1996 1995 1994 1993 1992 1991 1990 1989

Região Centro 80% 76% 77% 78% 76% 77% 76% 76%

Guarda 69% 71% 73% 73% 75% 68% 73% 73%

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61

6. RECURSOS E PRODUÇÃO

6.1. Recursos Humanos

6.1.1. Cuidados primários

Os recursos humanos dos Centros de Saúde que integram a ULS da

Guarda, EPE eram, no final de 2008 os seguintes:

Quadro XXIII Recursos Humanos - Centros de Saúde

Efectivos Grupo Profissional / Carreira

Nomeação Outros Totais

Pessoal Dirigente

Pessoal Médico 110 9 119

Pessoal de Enfermagem 148 11 159

Pessoal Técnico Superior de Saúde 4 4

Pessoal Técnico Superior 11 11

Pessoal Técnico 2 2

Pessoal de Informática 4 4

Pessoal Técnico de Diagnóstico e Terapêutica 22 4 26

Pessoal Técnico – Profissional 3 3

Pessoal Administrativo 137 5 142

Pessoal Operário 2 2

Pessoal Auxiliar 11 11

Pessoal dos Serviços Gerais 134 1 135

Pessoal Religioso 2 2

Pessoal Docente

Outro Pessoal

Totais 590 30 620

Os recursos existentes ao nível dos cuidados primários, tendo como

referência o rácio indicativo de 1.500 inscritos por médico de família para que

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62

seja assegurada a qualidade e a prontidão na prestação de Cuidados de Saúde

Primários são, na generalidade dos concelhos da ULS, adequados ao nível da

população inscrita/médico de família. Os centros de saúde de Celorico da Beira,

Figueira de Castelo Rodrigo, Pinhel e Trancoso apresentam um reduzido

número de médicos face à população coberta.

Porém, e dado o funcionamento, até ao momento, do Serviço de

Atendimento Permanente 24 horas/dia em todos os centros de saúde da ULS

da Guarda (à excepção dos centros de saúde da Guarda que tem consulta

aberta e Seia), é necessário ter em conta o consumo de horas de trabalho que

está associado a este serviço e que muitas vezes condiciona o funcionamento

do atendimento em ambulatório.

Relativamente aos profissionais de enfermagem verifica-se, na

generalidade dos casos, uma situação mais favorável da relação população

inscrita/enfermeiro. Há, no entanto, discrepâncias entre os diferentes

concelhos, com o concelho da Guarda, o mais populoso, a apresentar uma

razão mais desfavorável de número de inscritos por enfermeiro.

Quadro XXIV Rácios da população inscrita

Médicos e enfermeiros por Centro de Saúde em 2008

Centro de Saúde População residente

N.º utentes inscritos

N.º Médicos

N.º Enfermeiros

Nº médicos /1000 Hab.

Nº enfer / 1000 Hab.

Nº inscritos /Médico

Nº inscritos/ Enfermeiro

Almeida 7213 9044 8 14 1.1 1.9 1131 646 Celorico da Beira 8643 9365 5 11 0.6 1.3 1873 851 Figueira de Castelo Rodrigo 6638 6786 4 8 0.6 1.2 1697 848 Fornos de Algodres 5343 6921 6 8 1.1 1.5 1154 865 Gouveia 15505 16935 12 22 0.8 1.4 1411 770 Guarda 44191 46610 30 22 0.7 0.5 1554 2119 Manteigas 3714 4240 3 9 0.8 2.4 1413 471 Meda 5788 6213 5 11 0.9 1.9 1243 565 Pinhel 10009 11395 6 11 0.6 1.1 1899 1036 Sabugal 13533 13293 9 12 0.7 0.9 1477 1108 Seia 27082 28386 18 19 0.7 0.7 1577 1494 Trancoso 10422 10940 6 11 0.6 1.1 1823 995

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63

O quadro seguinte evidencia que os centros de saúde de Gouveia, Guarda,

Sabugal e Seia têm um elevado número de extensões de saúde, circunstância

que leva a uma grande dispersão dos seus recursos humanos.

Quadro XXV Horário de funcionamento/nº de extensões de saúde/centro de saúde

Centro de Saúde

Horário de funcionamento

Horário de serviço de atendimento complementar

N.º extensões de saúde

Almeida 9:00-18:00 SAP 3

Celorico da Beira 9:00-18:00 SAP 1

Figueira de Castelo Rodrigo 9:00-18:00 SAP 5

Fornos de Algodres 9:00-18:00 SAP 0

Gouveia 9:00-18:00 SAP 10

Guarda 9:00-18:00 Não tem 14

Manteigas 9:00-18:00 SAP 2

Meda 9:00-18:00 SAP 0

Pinhel 9:00-18:00 SAP 5

Sabugal 9:00-18:00 SAP 13

Seia 9:00-18:00 Não tem 14

Trancoso 9:00-18:00 SAP 5

O Centro de Saúde de Figueira de Castelo Rodrigo foi o único que

manteve a valência de internamento, como segue:

Quadro XXVI

Internamentos por Centro de Saúde em 2008

No que se refere ao número de inscritos sem médico de família, é de

destacar o Centro de Saúde de Seia, onde 4,5% dos utentes inscritos não

tinham médico de família atribuído.

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64

Quadro XXVII

N.º de inscritos por centro de saúde, por grupo etário, em 2008

6.1.2. Saúde Pública

Existem na área de influência da ULS da Guarda 6 médicos de saúde

pública – o que corresponde a uma razão global de 1 médico de saúde pública

por 27.000 habitantes.

Apesar do rácio habitante/médico de saúde pública ser, presentemente,

aceitável (ainda que superior à da Região: 1 médico de saúde pública por

22.000 habitantes e superior a 25.000 habitantes, rácio previsto no Decreto-lei

nº 81/2009 de 2 de Abril), prevê-se que o número de médicos de saúde pública

da ULS da Guarda irá diminuir para 3, em virtude dos restantes atingirem em

2008 o tempo limite de serviço.

Centro de Saúde <12 Meses

12-23 Meses

2-18 Anos

19-44 Anos

45-64 Anos

> 65 Anos

Total Com

Médico de Família

Sem Médico de Família

Total

Almeida 33 78 989 2693 2269 2982 9044 8975 69 9044

Celorico da Beira 65 136 1313 3097 2242 2512 9365 9358 7 9365

Figueira Castelo Rodrigo

40 79 872 2065 1643 2087 6786 6594 192 6786

Fornos de Algodres 30 80 946 2263 1592 2009 6920 6859 61 6920

Gouveia 93 218 2131 5303 4352 4838 16935 16649 286 16935

Guarda 329 766 7286 17375 11652 9195 46603 45944 659 46603

Manteigas 15 44 583 1361 1198 1039 4240 4233 7 4240

Meda 27 65 790 1954 1538 1838 6212 6174 38 6212

Pinhel 52 119 1409 3718 2800 3297 11395 11341 54 11395

Sabugal 51 101 1413 3589 3028 5111 13293 12262 1031 13293

Seia 153 322 3814 9780 7667 6650 28386 28218 168 28386

Trancoso 70 125 1512 3529 2606 3098 10940 10485 455 10940

Centro

de

Saúde

Lotação

(camas)

Doentes

existentes

30.09.2008

Doentes

Entrados

Doentes

Saídos

Doentes

existentes

31.12.2008

Dias de Internamento

01.10.2008 a

31.12.2008

Figueira de Castelo Rodrigo

10

1

13

14

0

110

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65

Desta forma, o rácio médicos de saúde pública por número de habitantes

será de 54 000 habitantes por médico, atingindo um valor inferior a metade do

previsto na legislação em vigor.

Quanto aos técnicos de saúde ambiental, a ULS da Guarda apresenta

uma razão número de profissionais / população residente correspondente a um

técnico por cerca de 13 000 habitantes ULS da Guarda, valor um pouco

superior ao previsto na legislação aplicável, e bastante superior ao rácio da

região que é de um técnico por cada 22.000 habitantes. Situação semelhante

acontece com os higienistas orais, correspondentes a 1técnico por 53.000

habitantes.

Quadro XXVIII Profissionais de Saúde Pública

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6.1.3. Cuidados Hospitalares

Os recursos humanos do Hospital de Sousa Martins - Guarda eram, no final

de 2008 os seguintes:

Quadro XXIX Recursos Humanos

Hospital de Sousa Martins da Guarda

Efectivos Grupo Profissional / Carreira

Nomeação Outros Totais

Pessoal Dirigente 4 2 6

Pessoal Médico 68 36 104

Pessoal de Enfermagem 299 49 348

Pessoal Técnico Superior de Saúde 6 6 12

Pessoal Técnico Superior 5 4 9

Pessoal Técnico 2 2

Pessoal de Informática 2 2

Pessoal Técnico de Diagnóstico e Terapêutica 44 6 50

Pessoal Técnico – Profissional 9 15 24

Pessoal Administrativo 64 64

Pessoal Operário 18 1 19

Pessoal Auxiliar 11 11

Pessoal dos Serviços Gerais 181 14 195

Pessoal Religioso

Pessoal Docente 1 1 2

Totais 714 134 848

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Os recursos humanos do Hospital de Nossa Senhora da Assunção – Seia eram,

no final de 2008 os seguintes:

Quadro XXX Recursos Humanos

Hospital Nossa Senhora da Assunção - Seia

Efectivos Grupo Profissional / Carreira

Nomeação Outros Totais

Pessoal Dirigente 1 1

Pessoal Médico 5 11 16

Pessoal de Enfermagem 46 15 61

Pessoal Técnico Superior de Saúde 2 2 4

Pessoal Técnico Superior 1 1 2

Pessoal Técnico

Pessoal de Informática 2 2

Pessoal Técnico de Diagnóstico e Terapêutica 10 7 17

Pessoal Técnico – Profissional

Pessoal Administrativo 18 5 23

Pessoal Operário 1 1

Pessoal Auxiliar 44 5 49

Pessoal dos Serviços Gerais

Pessoal Religioso

Pessoal Docente

Outro Pessoal 1 1

Totais 130 47 177

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68

6.2. Produção

6.2.1. Cuidados Primários

Quanto aos programas de saúde, a totalidade dos centros de saúde da

ULS da Guarda disponibilizam consultas de saúde de adultos, planeamento

familiar, saúde materna, saúde infantil, serviço de atendimento permanente,

actividades de enfermagem, promoção da saúde em meio escolar e diabetes.

No Ano 2008 (Outubro a Dezembro), foram efectuadas 150.314 consultas

(111.491 no ambulatório e 38.823 no SAP), conforme se pode verificar dos

mapas do movimento assistencial dos Programas de Saúde.

6.2.1.1. Saúde de Adultos

Todos os centros de Saúde da área da ULS da Guarda disponibilizam

consultas de saúde de adultos nas suas sedes e extensões. No ano de 2008, no

período de Outubro a Dezembro foram realizadas 99.537 consultas de saúde de

adultos nestes 12 centros.

Quadro XXXI Consultas de Saúde de Adultos

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69

6.2.1.2. Planeamento Familiar e Saúde Materna

Todos os centros de Saúde da área da ULS da Guarda disponibilizam

consultas de planeamento familiar nas suas sedes e maioria das extensões. No

ano de 2008 no período de Outubro a Dezembro, foram realizadas 2560

consultas de Planeamento Familiar nestes 12 centros.

O programa de vigilância em saúde materna desenvolve-se em todos os

Centros de Saúde da área da ULS da Guarda segundo as normas da DGS.

No ano de 2008 no período de Outubro a Dezembro, foram realizadas

1450 consultas de saúde materna, houve 6,8 consultas por grávida e a

precocidade na 1.ª consulta no 1.º trimestre de gravidez foi de 84%.

Quadro XXXII Consultas de Planeamento Familiar e Saúde Materna

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70

6.2.1.3. Saúde Infantil

O programa de Saúde Infantil, como os anteriores, é um dos programas

prioritários desenvolvido em todos os centros de saúde.

O número médio de consultas no primeiro ano de vida foi de 4,7 na área

da ULS da Guarda, e a Precocidade na 1.ª consulta foi de 63%.

Quadro XXXIII Saúde infantil por Centro de Saúde, em 2008

6.2.1.4. Serviço de Atendimento Permanente

O serviço de Atendimento Permanente funciona 24 horas/dia em todos os

centros de saúde da ULS da Guarda (à excepção dos centros de saúde da

Guarda que tem consulta aberta e Seia).

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71

No Serviço de Atendimento Permanente houve um total de 422 consultas

por dia, verificando-se uma média de 38 consultas por dia em cada centro de

saúde.

A percentagem de consultas do SAP em relação ao ambulatório no

período foi de 35%, de casos enviados a cuidados diferenciados foi de 8% e a

percentagem de casos enviados ao domicílio foi de 92%.

Quadro XXXIV Serviço de Atendimento Permanente

6.2.1.5. Diabetes

Este programa é desenvolvido em todos os centros de saúde, com um

horário expresso para consultas. A identificação dos diabéticos no S.N.S.

continua a fazer-se através do Guia do Diabético.

Na Guarda existem 9.624 Diabéticos em Programa, dos quais 146

diagnosticados neste período.

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6.2.1.6. Rastreio do Cancro da Mama

O rastreio do cancro da mama, é um programa bianual que conta desde

1990 com a colaboração da Liga Portuguesa Contra o Cancro. No último

trimestre do Ano 2008, houve Rastreio nos Concelhos de Figueira de Castelo

Rodrigo, Guarda, Pinhel, Sabugal e Trancoso. Tendo abrangido 5.061 mulheres

dos 45 aos 70 anos.

6.2.1.7. Actividades de Enfermagem

Nos Centros de Saúde da ULS, houve 9,6 horas de enfermagem mês por

habitante; 205 entrevistas sem consulta médica por enfermeiro; 291 entrevistas

com consulta médica por enfermeiro; 21 Acções de educação para a saúde em

grupo no exterior por enfermeiro; 31% das visitas domiciliárias foram para

promoção da saúde; 69% das visitas domiciliárias para tratamentos.

Quadro XXXV Ambulatório – Actividades de Enfermagem

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73

6.2.1.8. Indicadores de Realização

Os principais indicadores de realização de actividades de cuidados de

saúde primários foram os seguintes:

Quadro XXXVI Cuidados Primários – Indicadores de Actividade 1

Indicadores de Realização METAS

ATINGIDAS ANO 2008

Gerais de Gestão

1- Taxa de Cobertura 2- Ratio Médico/Habitante 3- Ratio Médico/Utentes Inscritos 4- Ratio Enfermeiro/Habitante 5- Ratio Administrativo/Habitante 6- % Utentes sem médico de familia 7- % Consultas com marcação no atendimento ambulatório 8- % Consultas marcadas por telefone no total de consultas marcadas

107.6% 1477 1590 1000 1285 1.77% 47% 15.4%

Saúde Materna

1- Consulta por Grávida 2- Precocidade na 1.ª consulta no 1.º trimestre de gravidez 3- 1.ª Consulta no 3.º trimestre de gravidez

6,8 84% 3,77

Saúde Infantil

1- Precocidade na 1.ª Consulta 2- Média de consultas de vigilância a crianças <12 meses

63% 4,7

Planeamento Familiar

1- Consultas por mulheres em programa 2- % Mulheres inscritas dos 15-49 Anos, a frequentarem Consulta de Planeamento Familiar 3- % de Citologias

1,9 20% 14%

Rastreio cancro do colo do útero

1- % de Citologias

4,4%

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Quadro XXXVI Cuidados Primários – Indicadores de Actividade 2

Enfermagem Ambulatório

1- Horas Enfermagem Mês por 100 habitante 2- Entrevistas sem consulta médica/por enfermeiro 3- Entrevistas com consulta médica /por enfermeiro 4- Educação para a saúde em grupo no exterior/por enfermeiro 5- Visitas domiciliários para promoção da saúde 6- Visitas domiciliários para tratamentos

9,6 205 291 21 31% 69%

Serviço de Atendimento Permanente – SAP

1- Total Consultas/Dia 2- Média Consultas por dia 3- % Consultas de SAP relativamente ao ambulatório 4- % Casos enviados a cuidados diferenciados 5- % Casos enviados ao domicilio

422 38 35% 8% 92%

Internamento (1 Centro de Saúde)

1- Lotação Praticada 2- Número de Doentes Tratados 3- Número de Dias de Internamento 4- Demora Média 6- Percentagem de Ocupação

10 14 110 7,85 17,74

Serviço Social

1- Visitas domiciliárias 2- N.º Total de reclamações 3- N.º Total de utentes atendidos nos Gabinetes de Utente

47 14 77

Diabetes Mellitus A identificação dos diabéticos no S.N.S. (Serviço Nacional de Saúde) continua a fazer-se através do Guia do Diabético.

Diabéticos em Programa Diabéticos Diagnosticados no período

9624 146

Luta Contra a Tuberculose Todos os doentes confirmados laboratorialmente, foram seguidos em Programa.

N.º de Doentes em Programa N.º de Consultas a Doentes em Programa N.º de Microradiografias efectuadas

36 105 116

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Unidade Local de Saúde da Guarda, E.P.E. – Relatório de Gestão 2008

75

Quadro XXXVI

Cuidados Primários – Indicadores de Actividade 3

Programa de Vacinação

BCG 99,2% DTPa III 98,7% Hib III 98,7%

VIP III 98,7% VHB III 98,3%

12M

MenCII 99,8% DTPa IV 96,7% Hib IV 96,4% VASPR I 98,6%

24M MenCIII 97,3% DTPa V 97,9% VIP IV 97,9%

7A

VASPR II 98,3% VASPR II 99,5% VHB III 96,1%

14A

Td VI 98,5% Campanha Men C (coortes de nascidos entre 01.01.1989 e 30.09.2004) Campanha HPV (coortes raparigas nascidas em 1995)

93% 89,3%

Alcoolismo

N.º de Utentes em Programa

53

Saúde Pública % Análises da Qualidade da Água das Piscinas realizadas/previstas % Análises da Qualidade das Águas Balneares realizadas/previstas % Análises Qualidade da Água p Cons. Humano realizadas/previstas % Padarias c/redução de Sal realizada/aderentes % Cantinas Escolares e Refeitórios Públicos Vigiados % de escolas abrangidas por Saúde Escolar

100% 100% 100% 73,4% 82% 100%

Elementos Complementares de Diagnóstico

- Radiografias

3.217

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76

Quadro XXXVI

Cuidados Primários – Indicadores de Actividade 4 Serviços requisitados ao exterior

- Internamento Doentes Tratados Dias de Internamento - Analises Clínicas - Exames de Anatomia Patológica - Exames de Radiologia - Electrocardiogramas - Electroencefalogramas - Exames de Medicina Nuclear - Sessões de hemodiálise - Tratamentos de medicina física e reabilitação - Transporte de Doentes (quilómetros percorridos): Bombeiros Outros quilómetros percorridos

291 8907

284.438 2.338 27.314 2.793 19 315 4.507 3251

1.126.682 58.443

6.2.1.9. Promoção da Saúde em Meio Escolar

A totalidade dos centros de saúde do distrito da Guarda desenvolve o

programa de promoção da saúde em meio escolar nas suas diversas vertentes:

saúde escolar, saúde oral, educação para a saúde e prevenção de acidentes. A

totalidade dos estabelecimentos de ensino do distrito (desde o ensino pré-

escolar até ao secundário) está coberta pelo programa.

Os alunos escolarizados até ao 2.º ciclo são totalmente abrangidos por

este programa. Não obstante, o desempenho dos centros de saúde do distrito,

mostra-se necessário melhorar a articulação com as equipas de medicina

Familiar de forma a aumentar a cobertura dos exames de saúde global das

crianças dos 6 aos 13 anos. É também necessário aumentar a cobertura nos

alunos do 1.º ciclo relativamente ao programa básico de saúde oral.

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77

No ano Lectivo 2008/09 iniciou-se novo Programa de Saúde Oral com a

emissão de cheques dentista em cada Centro de3 Saúde. Relativamente ao

último trimestre de 2008 as actividades no âmbito de Saúde Oral não foram

desenvolvidas de acordo com o programado dado que apesar de ter sido

definida a área geográfica de intervenção das higienistas orais no âmbito da ULS

não foi determinada a autorização para a deslocação de 3 técnicas colocadas nos

Centros de Saúde.

Quadro XXXVII

Cobertura do programa de promoção da saúde em meio escolar (2007/08)

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78

6.2.2. Cuidados Continuados

A RNCCI na área de influência da ULS da Guarda integra um total de

dezoito equipas divididas em equipas de gestão de altas (uma equipa localizada

no Hospital Sousa Martins), três equipas de coordenação local (no âmbito dos

Centros de Saúde reconfigurados) e doze equipas de Cuidados Continuados

Integrados nos Centros de Saúde, como se descreve:

1 EGA – HSM

3 ECL`S:

Este: Almeida, Celorico, Guarda, Manteigas, Sabugal;

Norte: Figueira de Castelo Rodrigo, Meda, Pinhel, Trancoso;

Oeste: Fornos de Algodres, Gouveia, Seia.

Foram referenciados no período para: ECL Este – 45 doentes;

Foram referenciados no período para: ECL Norte – 21 doentes;

Foram referenciados no período para: ECL Oeste – 16 doentes.

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79

6.2.3. Cuidados Hospitalares

6.2.3.1. Internamento

O Hospital de Sousa Martins, com uma lotação de 327 camas para

internamento de agudos, dispõe das principais valências cirúrgicas (incluindo

oftalmologia e otorrinolaringologia) e médicas (nomeadamente cardiologia,

neurologia, psiquiatria, pediatria e Neonatologia).

Quadro XXXVIII Valências e lotação – Hospital Sousa Martins – Guarda

SERVIÇOS LOTAÇÃO

2007 LOTAÇÃO

2008 Especialidades Médicas 143 142 Cardiologia 26 18 Dermatologia 2 2 Gastrenterologia 4 4 Medicina Interna 48 56 Neurologia 6 6 Pneumologia 33 32 Psiquiatria 24 24 Especialidades Cirúrgicas 102 98 Cirurgia Geral 47 43 Oftalmologia 7 7 Ortopedia 40 40 ORL 8 8 Obstetrícia/Ginecologia 42 42 Ginecologia 18 18 Obstetrícia 24 24 Pediatria 29 29 Pediatria 22 22 Neonatologia 7 7 Unidade Cuidados Intensivos 7 12 UCIC 4 4 UCI Polivalente 3 8 Outras 4 4 Unidade Oncologia/Dor 4 4

T O T A L 327 327

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80

O Hospital de Nossa Senhora da Assunção (Seia) possuía uma lotação

praticada de 60 camas de agudos, distribuídas pelos serviços de Medicina

Interna (com uma lotação de 35 camas) e de Cirurgia Geral (com uma lotação

de 25 camas). No entanto, com a construção do novo hospital, não houve

internamentos no período em análise.

O movimento do internamento, por serviço, no Hospital da Guarda (no

período considerado o Hospital de Seia não teve internamento), é o que se

apresenta no quadro seguinte:

Quadro XXXIX Internamento do Hospital de Sousa Martins – Guarda

Serviços Lot

Doentes saídos sem

Transf. Internas

Transf Internas

Dias Intern.

Dias Intern. Doentes Saídos

% Ocup. D.M.I. D.T./

/Cama

Cardiologia 18 235 24 1670 1720 100,8 7,3 13,1

Cirurgia Geral 43 403 85 2811 2847 71,1 7,1 9,4

Dermatologia 2 0 0 0 0 0,0 0,0 0,0

Gastrenterologia 4 30 3 282 311 76,6 10,4 7,5

Ginecologia 18 231 1 998 1103 60,3 4,8 12,8

Medicina Interna 56 429 23 5065 5017 98,3 11,7 7,7

Neonatologia 7 23 1 177 192 27,5 8,3 3,3

Neurologia 6 16 1 277 295 50,2 18,4 2,7

Obstetrícia 24 279 1 945 967 42,8 3,5 11,6

Oftalmologia 7 145 1 293 283 45,5 2,0 20,7

Oncologia Médica 4 97 8 200 208 54,3 2,1 24,3

Ortopedia 40 336 21 2860 2926 77,7 8,7 8,4

ORL 8 48 32 319 310 43,3 6,5 6,0

Pediatria 22 165 0 575 600 28,4 3,6 7,5

Pneumologia 32 187 3 2059 2127 69,9 11,4 5,8

Psiquiatria 24 117 2 1920 2051 87,0 17,5 4,9

UCIC 4 31 68 310 318 84,2 10,3 7,8

UCI Polivalente 8 13 11 301 299 40,9 23,0 1,6

TOTAL (s/Berçário)

327 2785 285 21062 21574 70,0 7,7 8,5

Berçário 24 154 7 601 614 27,2 4,0 6,4

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Unidade Local de Saúde da Guarda, E.P.E. – Relatório de Gestão 2008

81

Relativamente à tipologia das altas, verifica-se que as doenças do

aparelho circulatório, as do sistema musculo-esqueletetico e as do aparelho

circulatório são as que apresentam maior número de casos. Também as doenças

do aparelho digestivo alcançaram uma casuística apreciável, como se pode

verificar no quadro seguinte:

Quadro XL Principais patologias por grande categoria diagnóstica – 2008

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82

A ULS da Guarda, EPE, mais concretamente o Hospital de Sousa Martins,

alcançou case mix de 1,16 conforme se apresenta no quadro seguinte, com a

desagregação por serviço:

Quadro XLI Índice de case mix, por serviço

SERVIÇO Hospital de

Sousa Martins

Hospital de Nossa

Senhora da Assunção

Medicina A 1,24 Medicina B 1,21 Cardiologia 1,31

Gastrenterologia 1,44 Neurologia 0,78 Pneumologia 0,86 Psiquiatria 1,22

Cirurgia Homens 1,21 Cirurgia Mulheres 1,26 Oftalmologia 0,74

Ortopedia Homens 1,62 ORL 0,53

Obstetrícia 0,42 Ginecologia 0,52 Pediatria 0,46

Neonatologia 0,91 Berçário 0,11

Ortopedia Mulheres 1,55 UCI 4,57 UCIC 1,7

Unidade de Oncologia 0,77

Não houve in

ternam

entos d

uran

te este

perío

do

TOTAL 1,16 0,00

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83

6.2.3.2. Consultas Externas

As consultas Externa realizadas nas unidades hospitalares da ULS da

Guarda, EPE foram as que constam do Quadro seguinte:

Quadro XLII Consultas Externas realizadas, por especialidade

Hospital Sousa Martins Hospital Nossa Sr.ª Assunção

VALÊNCIAS Primeiras Consultas

Consultas Subsequentes TOTAL

Primeiras Consultas

Consultas Subsequentes TOTAL

Anestesiologia 414 12 426 125 4 129 Cardiologia 278 577 855 91 498 589 Cirurgia Geral 532 612 1.144 340 355 695 Cirurgia Geral 520 489 1.009 340 355 695 Consulta Obesidade 12 123 135 0 0 0 Dermato-Venereologia 478 641 1.119 58 46 104 Medicina Física e Reabilitação 72 85 157 101 121 222 Gastroenterologia 149 271 420 70 5 75 Dor 40 190 230 0 0 0 Ginecologia 224 897 1.121 0 0 0 Adolescência 5 27 32 0 0 0 Ginecologia 168 559 727 0 0 0 Menopausa 0 71 71 0 0 0 Patologia colo útero 25 122 147 0 0 0 Patologia Vulvar 25 118 143 0 0 0 Cons Rastreio Andrologico 1 0 1 0 0 0 Medicina Interna 490 2.360 2.850 60 573 633 Diabetologia 61 517 578 24 407 431 Doenças Auto-Imunes 20 163 183 0 0 0 Doenças Hepáticas 21 84 105 0 0 0 Hematologia Clínica 23 94 117 0 0 0 Medicina Interna 333 1.163 1.496 0 0 0 Oncologia Médica 21 309 330 0 0 0 Endocrinologia e Nutrição 11 30 41 36 166 202 Neurologia 78 188 266 25 82 107 Otorrinolaringologia 308 497 805 354 908 1.262 Obstetrícia 139 484 623 0 0 0 Gravidez na Adolescência 2 15 17 0 0 0 Obstetrícia 129 336 465 0 0 0 Planeamento Familiar 8 133 141 0 0 0 Oftalmologia 558 1.112 1.670 160 199 359 Ortopedia 759 1.032 1.791 157 256 413

continua …

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84

Quadro XLII

Consultas Externas realizadas, por especialidade (continuação)

Hospital de Sousa Martins Hospital Nossa Senhora da Assunção

VALÊNCIAS Primeiras Consultas

Consultas Seguintes TOTAL

Primeiras Consultas

Consultas Seguintes TOTAL

Pediatria 229 514 743 0 0 0 Adolescência e Obesidade 9 35 44 0 0 0 Consulta de Desenvolvimento 8 109 117 0 0 0 Neonatologia 33 70 103 0 0 0 Pediatria 179 300 479 0 0 0 Pneumologia 325 1.045 1.370 49 312 361 Alergologia 154 93 247 0 0 0 Cinesiterapia 8 78 86 0 0 0 Consulta Patologia do Sono 28 98 126 0 0 0 OLD 2 79 81 0 0 0 Oncologia Pneumológica 2 157 159 0 0 0 Pneumologia 116 483 599 49 312 361 Tabagismo e desabituação 15 57 72 0 0 0 Psiquiatria 195 1.658 1.853 10 157 167 Psiquiatria Infância Adolescência 62 24 86 0 0 0 Urologia 0 0 0 78 286 364 Consulta a pessoal-Med Trabalho 10 69 79 0 0 0

Outras (pé diabético) 0 0 0 7 20 27 Psicologia 26 194 220 24 249 273 Psicologia Pediátrica 18 145 163 0 0 0 Psicologia Psiquiátrica 8 49 57 0 0 0 Psicologia Clínica 0 0 0 24 249 273 Consulta de Nutrição 73 117 190 51 86 137

TOTAL 5.439 12.579 18.018 1.760 4.157 5.917

Os hospitais que integram a ULS da Guarda, EPE realizam consultas

externas das áreas médicas e cirúrgicas, com um grau de diferenciação

adequado às necessidades de saúde de uma população predominantemente

envelhecida – caso da Fisiatria, Diabetologia, Consultas de Obesidade,

Oncologia Médica, Psiquiatria, Menopausa, etc.

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85

O número de horas semanais por gabinete de consulta foi, no Hospital de

Sousa Martins, o seguinte:

Quadro XLIII Horas de Utilização de Gabinetes de Consulta

Nº de Horas Semanais Gabinetes Consulta Externa Anestesiologia 10,5 Cardiologia 17,5 Cirurgia Geral 21,0 Dermato-Venereologia 45,5

Diabetologia 14,0 Dor 17,5 Gastroenterologia 14,0 Ginecologia 38,5 Hematologia Clínica 3,5 Medicina Física e Reabilitação 10,5 Medicina Interna 59,5 Neonatologia 3,5 Neurologia 14,0 Obstetrícia 66,5 Oftalmologia 42,0 Oncologia Médica 3,5 Ortopedia 42,0 Otorrinolaringologia 35,0 Pediatria 35,0 Pneumologia 52,5 Psiquiatria 98,0 Psiquiatria da Infância e Adolescência 14,0 Reumatologia 7,0 Consultas a pessoal (Medicina trabalho) 3,5 Psicologia 21,0 Apoio Nutricional e Dietética 24,5

Total Consultas Médicas 669 Total Consultas por Pessoal não Médico 46

TOTAL 714

Refira-se também que, no Hospital de Nossa Senhora da Assunção (Seia),

não obstante a sua reduzida dimensão e o facto de contar com apenas dois

serviços (Medicina Interna e Cirurgia Geral), possui uma boa oferta em

consultas externas, embora a maior parte delas sejam asseguradas por

médicos do Hospital de Sousa Martins ou do exterior.

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Os hospitais da área de influência da ULS Guarda têm carências efectivas

nalgumas especialidades mais diferenciadas, tais como Cirurgia Vascular,

Neurocirurgia, Cirurgia Pediátrica, Imuno Hemoterapia, Nefrologia, Urologia e

Oncologia.

A Lista de Espera para primeiras consultas, na ULS da Guarda, EPE era

a seguinte, em 31 de Dezembro de 2008:

Quadro XLIV Lista de Espera em Consulta

Número de Doentes em espera Especialidades Hospital de Sousa

Martins Hospital de Nossa

Sr.ª Assunção Anestesiologia 0 11 Cardiologia 713 116 Cirurgia Geral 260 69 Dermatologia 141 363 Diabetologia 14 21 Endocrinologia 0 320 Gastrenterologia 45 0 Ginecologia 369 11 Hematologia Clínica 8 0 Medicina Fisica e Reabilitação 0 580 Medicina Interna 55 62 Neurologia 338 134 Obstetrícia 46 0 Oftalmologia 1862 507 Oncologia Médica 1 0 Ortopedia 786 184 Otorrinolaringologia 668 239 Pediatria 218 0 Pneumologia 127 13 Psiquiatria 43 168 Psiquiatria da Infância e Adolescência 21 0 Reumatologia 21 0 Urologia 0 210 Outras 0 8 Psicologia 0 15 Apoio Nutricional e dietética 0 10

TOTAL 5736 3041

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Unidade Local de Saúde da Guarda, E.P.E. – Relatório de Gestão 2008

87

6.2.3.3. Serviço de Urgência

O Quadro abaixo apresentado fornece-nos uma panorâmica do número de

urgências realizadas nas Unidades Hospitalares de Saúde do Distrito da Guarda,

e o número de doentes tratados no Serviço de Observações (S.O.) durante o

ano de 2008.

Quadro XLV Urgência Hospitalar e Serviço de Observações

Hospital de Sousa Martins

Hospital Nossa Senhora da Assunção

Total de Urgências

Urgências sem Internamento

Total de Urgências

Urgências sem Internamento

Urgência Geral 11.686 10.364 9.776 9.776 Urgência Obstétrica 1.024 764 - - Urgência Pediátrica 3.713 3.589 - -

TOTAL 16.423 14.717 9.776 9.776

Urgência – S.O. (<24 horas) 434 1.063

O Hospital de Seia possui um Serviço de Urgência Básica (SUB) que

funciona 24 horas por dia, com apoio do Serviço de Imagiologia durante as 24

horas e apoio do Serviço de Patologia Clínica até 22 horas da noite. Conta

ainda com uma Sala de Observações, composta por 6 camas.

O Serviço de Urgência do Hospital da Guarda decompõe-se em Urgência

Geral, Urgência Pediátrica e Urgência Obstétrica, dispondo de especialistas em

regime de presença física ou prevenção nas principais especialidades.

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Unidade Local de Saúde da Guarda, E.P.E.

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Especialidades

Anestesiologia

Cardiologia

Cirurgia

Cirurgia Geral

Gastrenterologia

Ginecologia

Medicina

Medicina Interna

Neurologia

ORL

Obstetrícia

Oftalmologia

Ortopedia

Pediatria

Pneumologia

Psiquiatria Prevenção

Presença Física e Prevenção

Presença Física

Presença Física e Prevenção

Prevenção

Presença Física e Prevenção

Presença Física e Prevenção

Prevenção

Presença Física e Prevenção

Presença Física

Prevenção

Prevenção e Presença Física

Horário

Presença Física

Presença Física e Prevenção

Quadro XLVI Especialidades do Serviço de Urgência do Hospital Sousa Martins

6.2.3.4. Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica

O Hospital da Guarda e o Hospital de Seia possuem uma ampla oferta de

Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica ao nível da Patologia

Clínica, da Imagiologia, da Pneumologia, da Cardiologia, da Otorrinolaringologia,

da Gastrenterologia e da Oftalmologia, entre outros.

Porém, há áreas em que o recurso ao exterior é inevitável, tais como, a

Anatomia Patológica, a Neurofisiografia ou outras onde a falta de recursos

técnicos e/ ou humanos impede dar resposta atempada às solicitações internas

(v. g. as TACs e as Ressonâncias Magnéticas, ao nível da Imagiologia).

Actualmente já se verificam relações de complementaridade ao nível dos

dois Hospitais, com o Hospital Sousa Martins a realizar análises clínicas mais

diferenciadas ou mais esporádicas para o Hospital de Nossa Senhora da

Assunção e este a efectuar meios complementares de diagnóstico e terapêutica

para os Centros de Saúde mais próximos.

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Unidade Local de Saúde da Guarda, E.P.E. – Relatório de Gestão 2008

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Quadro XLVII M.C.D.T.s produzidos no Hospital de Sousa Martins - Guarda

HOSPITAL SOUSA MARTINS

Urgência Consulta

Externa Intern Hospital

de Dia Outros

Pedidos pelo

Exterior Total

Ecografias (Imagiologia) 991 837 607 31 2466 RX Convencional 18139 5485 5134 121 5 28884 TAC 1814 2 661 101 2578 Outros 51 51 Imagiologia 20944 6324 6453 253 5 33979 Bioquímicas 136433 183261 108090 25334 13670 466788 Hematológicas 29363 10554 21055 5396 1852 68220 Imunológicas 2679 15156 7037 285 3625 28782 Microbiológicas 2256 3042 16936 435 2625 25294 Outras 78243 78243 Análises Clínicas 170731 212013 153118 31450 78243 21772 667327 Endoscopia 150 534 194 3 881 Outros 38 415 53 2 43 551 Gastrenterologia 188 949 247 2 46 1432 Técnicas Terapêuticas 24 7596 3969 82 11671 Med. Física e Reabilitação 24 7596 3969 82 11671 Actos Diagnóstico 6947 3131 3585 13663 Actos Terapêuticos 1 53 54 Cardiologia 6948 3131 3638 13717 Laser 329 1 330 Outros 8 2226 17 2251 Oftalmologia 8 2555 18 2581 Provas de Função Respiratória 5 1946 624 21 2596 Téc. Especiais diag. e tratamento 4845 483 291 79 5698 Pneumologia 4850 2429 915 21 79 8294 Urologia Não Especificado (ORL) 18 613 429 1060 Otorrinolaringologia 18 613 429 1060 Análises 3208 10688 13896 Unidades Transfundidas 508 947 41 1496 Imuno-hemoterapia (Outros) 9 34 43 Imuno-hemoterapia 3725 10722 947 41 15435 Não Especificado 1 563 564 Dermatologia 1 563 564 Outros (Ginecologia) 11 892 21 924 Ginecologia (Total) 11 892 21 924 Cardiotografias 463 55 1083 1601 Ecografias 81 524 200 805 Outros 9 9 Ginecologia - Obstetrícia 544 579 1292 2415 Outros 90020 5238 43 1222 2 96525

Outros (Total) 90020 5238 43 1222 2 96525

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Quadro XLVIII M.C.D.T.s produzidos no Hospital de Nª Srª da Assunção de Seia

HOSPITAL NOSSA S.ª ASSUNÇÃO

Urgência Consulta Externa Intern Hospital de

Dia Outros Pedidos

pelo Exterior

Total

Ecografias (Imagiologia) 349 753 92 554 78 1826 RX Convencional 4940 1413 236 5254 1005 12848 Imagiologia 5289 2166 328 0 5808 1083 14674 Bioquímicas 15801 41319 16454 1 12672 798 87045 Hematológicas 4788 9303 3709 0 3515 243 21558 Imunológicas 73 2694 170 0 1207 69 4213 Outras 1745 2870 1425 1684 120 7844 Análises Clínicas 22407 56186 21758 1 19078 1230 120660 Endoscopia 7 43 36 181 24 291 Outros 13 13 26 Gastrenterologia 7 56 36 0 194 24 317 Técnicas Diagnósticas 652 15180 3200 7318 817 27167 Técnicas Terapêuticas 0 Medicina Física e Reabilitação 652 15180 3200 0 7318 817 27167 Actos Diagnóstico 619 1202 248 0 3176 367 5612 Cardiologia 619 1202 248 0 3176 367 5612 Outros 43 43 Oftalmologia 43 0 0 0 0 0 43 Provas de Função Respiratória 2 711 42 891 111 1757 Téc. especiais de diag. e tratamento 1 146 158 550 33 888 Pneumologia 3 857 200 0 1441 144 2645

Outros 45 16 61 Urologia 0 45 0 16 0 0 61 Otorrinolaringologia Análises 215 28 701 104 122 2 1172 Unidades Transfundidas 24 65 10 99 Imuno-hemoterapia (Outros) 2 26 28 Imuno-hemoterapia 239 30 766 140 122 2 1299 Não Especificado 39 39 Dermatologia 0 39 0 0 0 0 39 Exames Endoscópicos 7 1 8 Actos Cirúrgicos 7 7 Outros (Ginecologia) 0 Ginecologia (Total) 0 14 0 1 0 0 15

Outros 11319 661 4290 11 16281

Outros (Total) 11319 661 0 4290 11 0 16281

Os MCDT efectuados no exterior alcançaram, no período em análise, os

seguintes valores:

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Quadro XLIX M.C.D.T.s produzidos no exterior

Hospital de Sousa Martins – Guarda Hospital de Nª Srª da Assunção – Seia

Urgência Consulta

Externa Intern Hospital de Dia Total Urgência Consulta

Externa Intern Hospital de Dia Total

Ecografias (Imagiologia) 8 458 115 581 221 1 222 Radiologia de Intervenção 0 3 3

Ressonância Magnética 1 489 143 11 644 59 1 60

RX Convencional 112 15 127 0

TAC 3 904 56 39 1.002 5 430 43 0 478

Outros 175 11 186 70 8 78 Imagiologia 12 2.138 340 50 2.540 5 783 53 0 841

Citológicos 1 714 54 769 115 2 118

Histológicos 42 948 870 1 1.861 83 60 2 162 Anatomia Patológica 43 1.662 924 1 2.630 83 175 4 0 280 Bioquímicas 256 61 317 2 50 4 79 Hematológicas 66 44 110 4 4

Imunológicas 48 10 58 37 58 Microbiológicas 102 20 122 0

Genéticas 0 6 7 Outras 42 156 108 306 1 1 Análises Clínicas 42 628 243 0 913 2 98 4 0 149 Actos Diagnóstico 159 31 8 198 129 129 Medicina Nuclear 0 159 31 8 198 0 129 0 0 129 Endoscopia 7 2 9 0 Outros 11 54 65 0 Gastrenterologia 0 18 56 0 74 0 0 0 0 0 Técnicas Diagnósticas 8 8 0 Técnicas Terapêuticas 1 1 0 Med. Física e Reabilitação 0 8 1 0 9 0 0 0 0 0 Actos Diagnóstico 8 195 203 0 Actos Terapêuticos 3 3 0 Cardiologia 0 8 198 0 206 0 0 0 0 0 EEG 73 8 81 5 5 Electromiografia 141 11 152 33 33

Outros 2 2 0 Neurofisiografia 0 216 19 0 235 0 38 0 0 38 Outros (Oftalmologia) 5 5 72 72 Oftalmologia 0 5 0 0 5 0 72 0 0 72 Provas de Função Respiratória 2 2 0 Téc. espec de diag e tratam 2 11 31 44 0 Pneumologia 2 13 31 0 46 0 0 0 0 0 Ecografias 6 28 19 53 0

Outros 8 2 10 0 Urologia 6 36 21 0 63 0 0 0 0 0 Não Especificado 15 15 0 Otorrinolaringologia 0 15 0 0 15 0 0 0 0 0 Não Especificado 14 14 0 Dermatologia 0 14 0 0 14 0 0 0 0 0 Outros (Ginecologia - Obstetrícia) 19 19 0 Ginecologia - Obstetrícia 0 19 0 0 19 0 0 0 0 0 Outros 1 1 0

Outros (Total) 0 0 1 0 1 0 0 0 0 0

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92

6.2.3.5. Actividade Cirúrgica e Bloco de Partos

Do conjunto da actividade cirúrgica realizada evidenciam-se as pequenas

cirurgias, realizadas em Consulta Externa:

Quadro L Pequenas Cirurgias em Consulta

Os partos realizados no último trimestre de 2008 são os que se indicam

no quadro seguinte:

Quadro LI Partos Realizados

Hospital de Sousa Martins

Partos Eutócicos 87 Partos Distócicos 74 Cesarianas 54 Outros 20

TOTAL 161

Pequenas Cirurgias em Consulta Externa

Número

Nº de Pequenas Cirurgias em Consulta Externa

101

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93

6.2.3.6. Lista de Espera Cirúrgica

A lista de espera para cirurgia, no final do período em análise, ficou assim

definida:

Quadro LII Lista de Espera Cirúrgica

Hospital de Sousa Martins Hospital Nossa Sr.ª Assunção

ESPECIALIDADE Cirurgia

Convencional Cirurgia

Ambulatório Cirurgia

Convencional Cirurgia

Ambulatório

Cirurgia 663 12 125 34 Dermatologia 0 2 0 10 Ginecologia 101 0 Oftalmologia 656 0 Ortopedia 523 0 6 30 ORL 36 0 1 4 Urologia 0 0 8 2 Outras 4 1 0 0

TOTAL 1.983 15 140 80

6.2.3.7. Hospital de Dia

Os doentes tratados em Hospital de Dia foram os seguintes:

Quadro LIII Produção em Hospital de Dia

Hospital Sousa Martins Hospital Nª Sr.ª Assunção

Nº de

Sessões Nº de Doentes

Tratados Nº de

Sessões Nº de Doentes

Tratados

Hematologia Clinica 0 0 7 7 Oncologia Médica 428 135 0 0 Outras 0 0 1.369 410

TOTAL 428 135 0 0

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94

6.2.3.8. Indicadores de Produção Hospitalar

Apresentam-se, em síntese, os principais indicadores de produção

hospitalar registados no período de 1 de Outubro a 31 de Dezembro de 2008:

Quadro LIV Indicadores de Produção Hospitalar

INDICADORES Hospital de Sousa Martins

Hospital Nossa Sr.ª Assunção

Total doentes saídos 2785 0 Total dias internamento 21574 0 Doentes Saídos por cama 8,5 0 Taxa Ocupação 70 0 N.º de Consultas 18018 6930 Primeiras Consultas 5439 1925 % de primeiras consultas no total 30,19 27,78 N.º de Atendimentos na urgência 16423 9776 Total de intervenções cirúrgicas 1553 82 Intervenções cirúrgicas programadas convencionais 1094 0 Intervenções cirúrgicas programadas ambulatórias 159 8 Intervenções cirúrgicas urgentes 300 0

6.2.3.9. Serviço Domiciliário

Por último, indicam-se os dados referentes ao serviço domiciliário:

Quadro LV Serviço Domiciliário

Hospital de Sousa Martins Hospital Nª Srª Assunção

Nº de Visitas

Serviços Domiciliários Nº de Visitas

Serviços Domiciliários Enfermeiros 742 3

TOTAL 742 3

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95

7. SITUAÇÃO ECONÓMICA E FINANCEIRA

7.1. Considerações Globais

Os elementos apresentados referem-se ao período do 4º trimestre de

2008, coincidente com o início de actividade da ULS da Guarda, E.P.E. a 1 de

Outubro de 2008, não nos sendo possível realizar comparações com trimestres

anteriores. A análise que a seguir se apresenta diz respeito ao período referido.

Nota: Para efeito do cálculo dos indicadores foram incluídos os

acréscimos de proveitos ao activo circulante, os acréscimos de

custos ao passivo de curto prazo e os proveitos diferidos foram

incluídos nos capitais próprios (nesta análise não foi considerado

o valor apurado do imposto sobre o rendimento do exercício).

No que diz respeito ao equilíbrio financeiro de curto prazo a ULS da

Guarda, EPE apresenta um fundo de maneio líquido negativo de 8.346.763,50€

e uma liquidez geral de 0,83. Contribuindo para este indicador desfavorável

destaca-se o montante reconhecido em dívidas a terceiros de curto prazo, o

qual inclui o montante de 8.000.000,00€ respeitante à verba adiantada ao

abrigo do “Fundo de Apoio ao Sistema de Pagamentos do Serviço Nacional de

Saúde”. As restantes rubricas significativas dizem respeito a fornecedores

conta corrente e a outros credores.

Em compensação, é de assinalar que a ULS da Guarda, EPE tem uma

liquidez imediata [(disponibilidades + títulos negociáveis) / passivo de curto

prazo] muito favorável pois conseguirá no imediato, liquidar 28,25% do passivo

de curto prazo, o que resulta de uma margem de segurança confortável.

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96

O resultado líquido do trimestre foi negativo de 3.432.016,05€. Para este

resultado contribuiu o resultado operacional negativo de 3.895.663,52€,

parcialmente compensado pelos resultados extraordinários de 402.098,76€ que

representa 10,32% do resultado operacional.

Custos Operacionais

12%

25%

0%63%

0%CUSTOS M ERC.,VEND.M .CONS.

FORNECEDORES DE SERVIÇOSEXTERNOSTRANS.CORRENTES CONSC. EPREST.SOC.CUSTOS COM PESSOAL

OUTROS CUSTOS OPERACIONAIS

Os resultados extraordinários positivos são conseguidos através da

correcção de exercícios anteriores e de ganhos em existências.

Os resultados financeiros são fundamentalmente obtidos (65,27%) de

descontos de pronto pagamento, que totalizaram 43.130,46€, sendo as perdas

financeiras de 696,57€ resultantes de juros suportados no valor de 549,56€

que representa 78,90%.

Na rubrica de custos operacionais verifica-se que são os custos com o

pessoal 62,26% que absorvem quase 2/3 dos custos, tendo também a rubrica

“fornecimento de serviços externos” um peso ainda relevante, de 24,05%.

Em relação aos proveitos operacionais são as rubricas prestação de

serviços (49,80%) e transferências subsídios correntes obtidos (48,65%) que

grandemente contribuem para a formação dos proveitos no período em análise.

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97

Proveitos Operacionais

51%

0%0%

49%

vendas+prestação de serviços

impostos ,taxas e out ros

Proveitos suplementares

t rans.subsid.corrent.obt idos

O cash-flow do trimestre foi negativo no valor de 2.937.001,96€ e o

cash-flow operacional (EBITDA) atingiu o valor negativo de 3.404.479,63€, o

que significa que neste período a entidade apresentou uma fragilidade ao nível

do auto financiamento não conseguindo libertar excedentes monetários.

O grau de envelhecimento do imobilizado corpóreo situa-se nos 67,74%,

sendo possível a sua redução na sequência da execução do plano de

investimento a realizar em 2009.

No trimestre findo, a intensidade do investimento foi de 1,04 ou seja, a

renovação do imobilizado foi feito a um ritmo ligeiramente superior à sua

depreciação.

Como medida da riqueza gerada o VAB do trimestre foi e 1.889.394,14€,

conferindo um valor de 1.138,19€ por trabalhador.

O prazo médio de pagamento de 98 dias encontra-se dentro da média do

sector.

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Em termos de equilíbrio financeiro global, a empresa apresenta capitais

próprios negativos (uma autonomia financeira negativa de 6,31%) na

sequência do resultado liquido negativo do trimestre.

Prevê-se uma melhoria substancial quando forem concretizadas as

entradas de capital programadas para 2009 no valor de 3.279.957,00€.

7.2. Proposta de Aplicação de Resultados

A Unidade Local de Saúde da Guarda, E.P.E., encerrou o exercício

económico de 2008, com um resultado líquido negativo de 3.432.016,05€.

Neste enquadramento, o Conselho de Administração propõe que o

resultado antes referido seja transferido para a conta de Resultados

Transitados.

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99

7.3. Demonstrações Económicas e Financeiras 7.3.1. Balanço Analítico

ACTIVO 31-12-2008 EXERCÍCIOS CONTAS N N-1

Código Designação Activo Bruto

Amortizações Provisões

Activo Líquido

Activo Líquido

IMOBILIZADO

IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS

431 Despesas de instalação 34.577,01 34.577,01 0,00

Total imobilizações incorpóreas 34.577,01 34.577,01 0,00 IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS

421 Terrenos e recursos naturais 1.108.350,42 0,00 1.108.350,42

422 Edifícios e outras construções 2.354.543,54 1.200.989,08 1.153.554,46

423 Equipamento básico 10.475.569,64 8.398.575,84 2.076.993,80

424 Equipamento de transporte 139.788,93 129.849,12 9.939,81

425 Ferramentas e utensílios 29.353,06 25.465,46 3.887,60

426 Equipamento administrativo e informático 4.210.660,24 2.761.914,63 1.448.745,61

427 Taras e vasilhame 350,16 350,16 0,00

429 Outras imobilizações corpóreas 507.874,17 376.115,26 131.758,91

442 Imobilizações em curso 207.068,49 207.068,49

448 Adiantam. p/ conta imobilizações corpóreas 0,00 0,00 Total imobilizações corpóreas 19.033.558,65 12.893.259,55 6.140.299,10 CIRCULANTE EXISTÊNCIAS

36 Matérias-primas, subsidiárias e consumo 1.218.164,12 0,00 1.218.164,12 Total existências 1.218.164,12 0,00 1.218.164,12

DÍVIDAS DE CURTO PRAZO

211 Clientes c/c 4.127.207,76 4.127.207,76

213 Utentes c/c 14.830,25 14.830,25

215 Instituições do Ministério da Saúde 564.622,12 564.622,12

218 Clientes/utentes cobrança duvidosa 128.603,26 121.078,93 7.524,33

24 Estado e outros entes públicos 0,00 0,00

267/8 Outros devedores 1.584.668,40 1.584.668,40 Total dívidas de terceiros 6.419.931,79 121.078,93 6.298.852,86 TÍTULOS NEGOCIÁVEIS

18 Outras aplicações de tesouraria 3.000.000,00 0,00 3.000.000,00 Total títulos negociáveis 3.000.000,00 0,00 3.000.000,00

CAIXA/DEPÓSITOS INST. FINANCEIRAS

11 Caixa 22.047,50 22.047,50

12 Depósitos em instituições financeiras 10.613.993,53 10.613.993,53 Total depósitos e caixa 10.636.041,03 10.636.041,03 ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS

271 Acréscimos de proveitos 18.767.938,68 18.767.938,68

272 Custos diferidos 0,00 0,00 Total acréscimos e diferimentos 18.767.938,68 0,00 18.767.938,68 Total de amortizações 12.927.836,56 Total de provisões 121.078,93

TOTAL DO ACTIVO 59.110.211,28 13.048.915,49 46.061.295,79

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Unidade Local de Saúde da Guarda, E.P.E.

100

FUNDOS PRÓPRIOS E PASSIVO 31-12-2008

EXERCÍCIOS CONTAS

N N-1

FUNDO PATRIMONIAL: 51 Património 2.981.000,00

RESERVAS 574 Reservas livres 246.761,72 575 Subsídios 2.133.205,13 576 Doações 346.198,71 577 Reservas decorrentes da transferência de activos 4.612.305,53

Total de reservas 7.338.471,09

59 Resultados transitados -9.791.840,53 88 Resultado líquido do exercício -3.432.016,05

TOTAL DO FUNDO PATRIMONIAL -2.904.385,49

PASSIVO: DÍVIDAS A TERCEIROS – Curto Prazo 219 Adiantamentos de clientes, utentes e inst. MS 17.480.601,91 221 Fornecedores c/c 9.295.112,28 2311 Empréstimos obtidos 8.000.000,00 2611 Fornecedores de imobilizado c/c 1.190.498,79

24 Estado e outros entes públicos 1.462.700,14 267/8 Outros credores 7.087.357,71 Total de dívidas a terceiros 44.516.270,83 ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS 273 Acréscimos de custos 3.755.319,56 274 Proveitos diferidos 694.090,89

Total acréscimos e diferimentos 4.449.410,45

TOTAL DO PASSIVO 48.965.681,28

TOTAL F. PRÓPRIOS E PASSIVO 46.061.295,79

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101

7.3.2. Demonstração de Resultados

CUSTOS E PERDAS 31-12-2008 CONTAS EXERCÍCIOS

Código Designação N N-1

61 Custos Merc. Vend. M. Cons.:

612 Mercadorias 0,00

616 Matérias de Consumo 2.918.614,94 2.918.614,94

62 Fornecim e Serviços Externos 6.001.438,28

64 Custos com Pessoal

641 Remuner. órgãos directivos 121.183,05

642 Remuner. base de pessoal 13.213.699,16

643 Pensões 163.100,60

645 Encargos sobre remuner. 1.763.161,35

646 Seg acid trab doenças profiss 1.366,83

647 Encargos sociais voluntários 0,00

648 Outros custos com o pessoal 274.099,19 15.536.610,18

63 Transf corr conc e prest soc 1.500,00

66 Amortizações do exercício 484.500,57

67 Provisões do exercício 6.683,32 491.183,89

65 Outros custos perdas operac. 3.377,90

(A) 24.952.725,19

68 Custos e perdas financeiras 696,57

(C) 24.953.421,76

69 Custos perdas extraordinárias 1.152.682,23

(E) 26.106.103,99

86 Imposto s/rend. do exercício 3.830,20

(G) 26.109.934,19

88 Resultado líquido do exercício -3.432.016,05

22.677.918,14

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PROVEITOS E GANHOS 31-12-2008 CONTAS EXERCÍCIOS

Código Designação N N-1

71 Vendas e Prestação de Serviços

711 Vendas 250,00

712 Prestações de Serviços 10.485.781,05 10.486.031,05

72 Impostos, taxas e outros 1.822,30

75 Trabalhos p/ própria instituição 0,00

73 Proveitos suplementares 10.848,16

74 Transf. Subsid. Corrent. Obtidos

741 Transferências - Tesouro 0,00

742 Transferências correntes obtidas 10.244.236,41

743 Subsid. Cor. obt. out. entes púb. 0,00

749 De outras entidades 0,00 10.244.236,41

76 Outros prov./ganhos operacion. 314.123,75

(B) 21.057.061,67

78 Proveitos e ganhos financeiros 66.075,48

(D) 21.123.137,15

79 Proveitos e ganhos extraordin. 1.554.780,99

(F) 22.677.918,14

RESUMO N

RESULTADOS OPERACIONAIS -3.895.663,52

RESULTADOS FINANCEIROS 65.378,91

RESULTADOS CORRENTES -3.830.284,61

RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS 402.098,76

RESULTADO ANTES DE IMPOSTOS -3.428.185,85

IMPOSTO S/ RENDIMENTO EXERCÍCIO 3.830,20

RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO -3.432.016,05

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7.3.3. Demonstração de Resultados por Funções

Designação 31/12/2008

Vendas e Prestações de Serviços 10.486.031,055

Custo das Vendas e das Prestações de Serviços 10.981.039,93

Resultado Bruto -495.008,88

Outros Proveitos e Ganhos Operacionais 11.888.999,99

Custos de Distribuição 0,00

Custos Administrativos -2.747.792,48

Outros Custos e Perdas Operacionais -12.307.629,29

Resultados Operacionais -3.661.430,66

Outros Juros e proveitos Similares 66.075,48

Juros e Custos Similares -696,57

Resultados não usuais 167.865,90

Resultados Correntes -3.428.185,85

Proveitos e Ganhos Extraordinários 0,00

Custos e Perdas Extraordinários 0,00

Resultados Antes de Impostos -3.428.185,85

Imposto sobre o Rendimento do Exercício 3.830,20

Resultados Líquidos -3.432.016,05

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7.3.4. Demonstração dos Fluxos de Caixa

31/12/2008 ORÇAMENTO REAL DIFERENÇAS

ACTIVIDADES OPERACIONAIS:

- Recebimentos de clientes 0,00 18.360.379,57 18.360.379,57

- Pagamentos a fornecedores 0,00 6.272.657,13 6.272.657,13

- Pagamento ao pessoal 0,00 13.979.562,64 13.979.562,64

Fluxo gerado pelas operações: 0,00 -1.891.840,20 -1.891.840,20

- Outros recebimentos relativos à actividade operacional 0,00 3.830.151,23 3.830.151,23

- Pagamentos relativos à actividade operacional 0,00 2.322,90 2.322,90

Fluxo gerado antes das rubricas extraordinárias: 0,00 3.827.828,33 3.827.828,33

- Recebimentos relacionados com rúbricas extraordinárias 0,00 0,05 0,05

- Pagamentos relacionados com rúbricas extraordinárias 0,00 0,00 0,00

0,00 0,05 0,05

FLUXO DE ACTIVIDADES OPERACIONAIS (1): 0,00 1.935.988,18 1.935.988,18

ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO:

Recebimentos provenientes de:

Investimentos financeiros 0,00 0,00 0,00

Imobilizações corpóreas 0,00 0,00 0,00

Imobilizações incorpóreas 0,00 0,00 0,00

Subsídios de investimento 0,00 0,00 0,00

0,00 0,00 0,00

Pagamentos respeitantes a: Investimentos financeiros 0,00 0,00 0,00

Imobilizações corpóreas 0,00 264.469,17 264.469,17

Imobilizações incorpóreas 0,00 0,00 0,00

Transferência de capital 0,00 0,00 0,00

0,00 264.469,17 264.469,17

FLUXO DE ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO (2): 0,00 -264.469,17 -264.469,17

ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO:

Recebimentos provenientes de:

Empréstimos obtidos 0,00 8.000.000,00 8.000.000,00

Aumentos de capital 0,00 2.981.000,00 2.981.000,00

Juros e proveitos similares 0,00 43.130,68 43.130,68

Subsídios e doações 0,00 32.716,93 32.716,93

0,00 11.056.847,61 11.056.847,61

Pagamentos respeitantes a:

Empréstimos obtidos 0,00 0,00 0,00

Juros e custos similares 0,00 662,38 662,38

Subsídios e transferências correntes 0,00 1.500,00 1.500,00

0,00 2.162,38 2.162,38

FLUXO DE ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO (3): 0,00 11.054.685,23 11.054.685,23

Variações de caixa e seus equivalentes (4) = (1) + (2) + (3) 0,00 12.726.204,24 12.726.204,24

Efeitos das diferenças de câmbio 0,00 0,00 0,00

Caixa e seus equivalentes no início do período 909.836,79 909.836,79 0,00

Caixa e seus equivalentes no fim do período 13.636.041,03 13.636.041,03 0,00

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7.3.5. Fluxos Financeiros

RECEITA 31-12-2008

CONTAS A DÉBITO VALORES

Código Designação Cobrados A cobrar Total

- Caixa 3.238,54 3.238,54 - Depósitos 906.598,25 906.598,25

I - SALDO INICIAL: 909.836,79 0,00 909.836,79 18 Outras aplicações de tesouraria 3.000.000,00 3.000.000,00

219 Adiantamentos de clientes 17.007.588,17 17.007.588,17 229 Adiantamentos a fornecedores 1.995,19 1.995,19 24 Estado e outros entes públicos 3.280.211,50 3.280.211,50 263 Sindicatos 27.883,15 27.883,15 268 Devedores e credores diversos 14.377.000,49 73.500,24 14.450.500,73

Total receitas fundos alheios 34.694.678,50 73.500,24 34.768.178,74 23 Empréstimos obtidos 8.000.000,00 8.000.000,00

2745 Subsídios de investimento 13.380,00 13.380,00 51 Fundo patrimonial (capital social) 2.981.000,00 2.981.000,00

576 Doações 5,00 5,00

711 Vendas 250,00 250,00 712 Prestações de serviços 229.071,51 10.256.709,54 10.485.781,05 72 Impostos e taxas 1.822,30 1.822,30 73 Proveitos suplementares 9.191,00 1.657,16 10.848,16 742 Transferências correntes obtidas 9.236,17 10.235.000,24 10.244.236,41 76 Outros prov. e ganhos operacionais 19.345,25 294.778,50 314.123,75 78 Proveitos e ganhos financeiros 43.130,68 22.944,80 66.075,48

792/3/4/5/8 Proveitos e ganhos extraordinários 0,05 0,05 Total dos proveitos do exercício 312.046,96 20.811.090,24 21.123.137,20

II - RECEITAS DO EXERCÍCIO: 46.001.110,46 20.884.590,48 66.885.700,94

797 Correcções relat. exerc. anteriores 3.731.250,43 4.433.859,53 8.165.109,96

III - RECEITAS EXERC. ANTERIORES: 3.731.250,43 4.433.859,53 8.165.109,96

TOTAL GERAL 50.642.197,68 25.318.450,01 75.960.647,69

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DESPESA 31-12-2008 CONTAS A CRÉDITO VALORES

Código Designação Pagos A pagar Total 219 Adiantamento de clientes 2.500.189,08 17.480.601,91 19.980.790,99 229 Adiantamento a fornecedores 1.995,19 0,00 1.995,19 24 Estado e outros entes públicos 2.461.345,82 1.052.137,16 3.513.482,98 263 Sindicatos 28.585,45 8.945,37 37.530,82 268 Devedores e credores diversos 11.492.866,89 16.475,84 11.509.342,73

Total despesa fundos alheios 16.484.982,43 18.558.160,28 35.043.142,71

23 Empréstimos obtidos 0,00 8.000.000,00 8.000.000,00

3161 Produtos farmacêuticos 345.900,91 1.446.562,07 1.792.462,98 3162 Material de consumo clínico 58.233,04 530.040,96 588.274,00 3163 Produtos alimentares 9.054,42 3.052,15 12.106,57 3164 Material de consumo hoteleiro 18.176,78 41.947,19 60.123,97 3165 Material de consumo administrativo 37.489,35 19.529,19 57.018,54 3166 Material manutenção conservação 2.479,79 9.026,41 11.506,20

Outro material consumo 1,75 1,75 Total de compras 471.336,04 2.050.157,97 2.521.494,01

42 Imobilizações corpóreas 18.756,57 362.514,02 381.270,59 Total de imobilizações 18.756,57 362.514,02 381.270,59

6211 Assistência ambulatória 0,00 444,69 444,69 6212 Meios Complementares Diagnóstico 42,83 1.464.200,75 1.464.243,58 6213 Meios Complementares Terapêutica 0,00 213.955,94 213.955,94 6215 Internamentos 0,00 37.998,94 37.998,94 6216 Transporte de doentes 212.440,39 553.836,26 766.276,65 6218 Trabalhos executados no exterior 368.170,91 1.279.709,20 1.647.880,11 6219 Outros subcontratos 47.105,70 48.078,65 95.184,35

Total de subcontratos 627.759,83 3.598.224,43 4.225.984,26

622 Fornecimentos e serviços externos 1.280.441,37 495.012,65 1.775.454,02

63 Transf correntes concursos e prestações sociais 1.500,00 0,00 1.500,00

641 Remuneração dos órgãos directivos 111.392,29 0,00 111.392,29 6421 Remunerações base do pessoal 7.039.037,73 0,00 7.039.037,73 6422 Suplementos de remunerações 2.515.290,59 0,00 2.515.290,59 6423 Prestações sociais directas 111.024,95 0,00 111.024,95 6424 Subsídio de férias e natal 2.375.843,37 0,00 2.375.843,37 643 Pensões 163.100,60 0,00 163.100,60 645 Encargos sobre remunerações 1.173.376,84 406.732,78 1.580.109,62 646 Seguros de acidentes no trabalho 1.362,90 3,93 1.366,83 648 Outros custos com pessoal 273.205,19 894,00 274.099,19

Total de despesas com pessoal 13.763.634,46 407.630,71 14.171.265,17

65 Outros custos e perdas operacionais 2.272,90 1.105,00 3.377,90 68 Custos e perdas financeiras 511,12 185,45 696,57 695 Multas e penalidades 0,00 4.587,68 4.587,68

IV - DESPESAS DO EXERCÍCIO: 32.651.194,72 33.477.578,19 66.128.772,91

69764 C.R.E.A. - Despesas com pessoal 215.928,18 3.690.022,08 3.905.950,26 697… C.R.E.A. - Outros 4.139.033,75 9.868.687,01 14.007.720,76

V - DESPESAS EXERC.ANTERIORES: 4.354.961,93 13.558.709,09 17.913.671,02 Caixa 22.047,50 22.047,50 Depósitos 13.613.993,53 13.613.993,53 VI - SALDO FINAL 13.636.041,03 0,00 13.636.041,03 TOTAL GERAL 50.642.197,68 47.036.287,28 97.678.484,96

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107

7.3.6. Anexo ao Balanço e à Demonstração dos resultados

Exercício a que se reporta: 01 de Outubro a 31 de Dezembro de 2008

Nota introdutória:

A Unidade Local de Saúde da Guarda, E.P.E. (ULSG), foi criada pelo

Decreto-lei nº183/2008 de 4 de Setembro, rectificado pelo Decreto-lei 12/2009

de 12 de Janeiro, tendo integrado o Hospital Sousa Martins (Guarda), Hospital

Nossa Senhora de Assunção (Seia) e de 12 Centros de Saúde do distrito da

Guarda (Almeida, Celorico da Beira, Figueira de Castelo Rodrigo, Fornos de

Algodres, Sabugal, Guarda, Gouveia, Manteigas, Meda, Pinhel, Trancoso e

Seia), que pertenciam à Sub-Região da Guarda da Administração Regional

Saúde do Centro, I.P. Contudo, com a excepção das existências conforme

mencionado na nota 3 - c), os saldos iniciais dos activos e passivos existentes

em 01 de Outubro de 2008 nestes Centros de Saúde, não foram considerados

na Consolidação de Contas da Unidade Local de Saúde da Guarda, porque a

Administração Regional Saúde do centro, I.P. não encerrou as respectivas

contas.

A ULSG, rege-se pelos estatutos constantes do Anexo do decreto-lei

supra referido e pelo seu regulamento interno, a homologar pelo Sr. Secretário

de Estado da Saúde e ainda, por demais legislação e normas em vigor que não

contrariem o decreto-lei referido.

Assim, e desde 01 de Outubro de 2008, a ULS da Guarda, EPE é uma

pessoa de direito público de natureza empresarial, dotada de autonomia

administrativa, financeira e patrimonial com o número de contribuinte de

pessoa colectiva 508752000 e com sede na Av. República D. Amélia, S/N,

6301-857 Guarda.

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108

O seu objecto social consiste na prestação de cuidados de saúde

primários, diferenciados e continuados à população, designadamente aos

beneficiários do Serviço Nacional de Saúde e aos beneficiários dos subsistemas

de saúde, ou de entidades externas que com ela hajam contratualizado a

prestação de cuidados de saúde, e a todos os cidadãos em geral, bem como

assegurar as actividades de saúde pública e os meios necessários ao exercício

das competências da autoridade de saúde na área geográfica por ela

abrangida.

Desenvolve actividades de investigação, formação e ensino, sendo a sua

participação na formação de profissionais de saúde dependente da respectiva

capacidade formativa, podendo ser objecto de contratos-programa em que se

definam as respectivas formas de financiamento.

As notas que se seguem respeitam à numeração sequencial definida no

Plano Oficial de Contabilidade do Ministério da Saúde (POCMS).

As notas cuja numeração se encontra ausente deste anexo não são

aplicáveis a esta Unidade Local de Saúde, ou a sua apresentação não é

relevante para a leitura das Demonstrações Financeiras.

Os valores monetários nas notas e quadros que se seguem são expressos

em Euros, como unidade monetária.

Nota 1 – Apresentação das Demonstrações Financeiras

De acordo com a nota técnica nº2/2008 do SIDC, os capitais próprios da

entidade EPE são compostos pelo capital social de constituição, e o capital

social relativos às entidades SPA (Hospital Sousa Martins e Hospital Nossa

Senhora de Assunção) foram contabilizados na 5741, como reservas SPA.

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109

Nota 2 – Comparabilidade com o exercício anterior

Os valores descritos reportam-se ao período de 01 de Outubro de 2008 a

31 de Dezembro de 2008, correspondendo à criação da ULSG como Entidade

Pública Empresarial, pelo que não se pode efectuar qualquer comparação com

o(s) exercício(s) anterior(es).

Nota 3 – Critérios de valorimetria utilizados e métodos de cálculo

respeitantes aos ajustamentos de valor

As demonstrações financeiras foram preparadas no pressuposto da

continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos da

Unidade Local de Saúde da Guarda, E.P.E., mantidos de acordo com os

princípios de contabilidade geralmente aceites em Portugal.

Os principais critérios valorimétricos utilizados foram os seguintes:

a. Imobilizações incorpóreas

Estas são registadas pelo respectivo custo de aquisição amortizadas

pelo método quotas constantes e de acordo com as taxas máximas

aplicáveis na legislação fiscal.

b. Imobilizações corpóreas

As imobilizações corpóreas encontram-se registadas ao custo histórico

atribuído o custo de aquisição de acordo com a informação encontrada

nas facturas.

As amortizações foram calculadas pelo método das quotas constantes,

de acordo com as taxas previstas nas tabelas I e II anexas à portaria

nº737/81, de 29 de Agosto com as alterações introduzidas pela

Portaria 991/81, DE 29 DE Dezembro e nº85/88 de 9 de Fevereiro.

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110

O Imobilizado existente nos Centros de Saúde que integram a ULS da

Guarda, EPE não foi contabilizado na Consolidação de Contas, dado

que a Administração Regional de Saúde do Centro, I.P. não encerrou

as contas respectivas a 30/09/2008 nem a 31/12/2008.

c. Existências

As matérias-primas, subsidiárias e de consumo encontram-se

valorizadas ao custo médio de aquisição.

Como se referiu na Nota Introdutória, havia existências físicas nos

Centros de Saúde que foram consumidas entre 01/10/2008 a

31/12/2008 no valor de 198.580,33€, valor este que foi contabilizado

como existência inicial na ULS Guarda em contrapartida de Reservas

de SPA.

d. Especialização dos exercícios

A empresa regista as suas receitas e despesas de acordo com o

princípio da especialização de exercício pelo qual as receitas e

despesas são reconhecidas à medida que são geradas,

independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. As

diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes

receitas e despesas geradas são registadas nas rubricas de acréscimos

e diferimentos.

A ULS da Guarda, EPE contabilizou no exercício de 2008, na rubrica

acréscimos e diferimentos, o montante de 3.679.823,07€,

correspondente a remunerações e respectivos encargos com férias e

subsídio de férias vencidos a 31 de Dezembro de 2008, mas a pagar

em 2009.

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111

Nota 7 – Activo Imobilizado

CONTAS

Cód Designação Saldo Inicial Reavaliações Aumentos Alienações

Transf. e abates Saldo Final

De imobilizações incorpóreas 431 Despesas de instalação 34.577,01 0,00 0,00 0,00 0,00 34.577,01

34.577,01 0,00 0,00 0,00 0,00 34.577,01

De imobilizações corpóreas

421 Terrenos e recursos naturais 1.108.350,42 0,00

0,00

0,00

0,00 1.108.350,42

422 Edifícios e outras construções 2.354.543,54 0,00

0,00

0,00

0,00 2.354.543,54

423 Equipamento básico 10.108.500,91

0,00

368.042,17

0,00

973,44 10.475.569,64

424 Equipamento de transporte 139.788,93

0,00

0,00

0,00

0,00 139.788,93

425 Ferramentas e utensílios 29.301,58

0,00

51,48

0,00

0,00 29.353,06

426 Equip. administr. e informático 4.074.449,12

0,00

136.211,12

0,00

0,00 4.210.660,24

427 Taras e vasilhame 350,16

0,00

0,00

0,00

0,00 350,16

429 Outras imobilizações corpóreas 505.274,65

0,00

2.599,52

0,00

0,00 507.874,17

442 Imobilizações em curso 207.068,49

0,00

0,00

0,00

0,00 207.068,49

18.527.627,80 0,00 505.930,85 0,00 0,00 19.033.558,65

Total Geral: 18.562.204,81 0,00 505.930,85 0,00 0,00 19.068.135,66

A ULS da Guarda, EPE irá realizar durante o exercício económico de 2009 uma

inventariação e identificação de todo o imobilizado.

Amortizações

CONTAS

Código Designação Saldo Inicial Reforços Regularizações Saldo Final

De imobilizações incorpóreas 4831 Despesas de instalação 34.577,01 0,00 0,00 34.577,01

34.577,01 0,00 0,00 34.577,01

De imobilizações corpóreas

4822 Edifícios e outras construções 1.161.625,27 39.363,81 0,00 1.200.989,08

4823 Equipamento básico 8.168.401,45 231.147,83 973,44 8.398.575,84

4824 Equipamento de transporte 129.203,31 645,81 0,00 129.849,12

4825 Ferramentas e utensílios 24.861,42 604,04 0,00 25.465,46

4826 Equip. administr. e informático 2.555.271,40 206.643,23 0,00 2.761.914,63

4827 Taras e vasilhame 350,16 0,00 0,00 350,16

4829 Outras imobilizações corpóreas 370.019,41 6.095,85 0,00 376.115,26

12.409.732,42 484.500,57 973,44 12.893.259,55

Total Geral 12.444.309,43 484.500,57 973,44 12.927.836,56

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Nota 17 – Títulos negociáveis

O valor incluído nas contas “Títulos Negociáveis” inclui 30 unidades de

participação do fundo de apoio de pagamentos do SNS de valor nominal de

100.000 euros cada.

Nota 23 – Dívidas de cobrança duvidosa

Em 31 de Dezembro de 2008 existiam dívidas de cobrança duvidosa no

valor de 128.603,26€. Foi adoptado o critério fiscal, tendo-se criado uma

provisão no valor de 121.078,54€ com excepção de 7.524,33€ que dizem

respeito a Outros Clientes, que se encontram no Contencioso.

O valor da provisão corresponde às seguintes rubricas:

• Subsistemas: 9.193,13€

• Companhias de Seguros: 80.019,93€

• Outros Clientes: 39.390,20€

Nota 24 – Dívidas activas e passivas ao pessoal

À data de 31/12/2008, a ULSG apresentava o valor de 1.376.086,52€

nesta rubrica referente a dividas a Instituições de Saúde por cedência de

colaboradores, onde parte foi liquidada em 2009, no valor de 1.177,20€. O

remanescente, de 1.376.086,52€ são valores pertencentes à Sub Região Saúde

da Guarda a 01/10/2008 dado que, e como já se referiu, não houve

consolidação de contas nos saldos iniciais dos Centros de Saúde na data de

constituição desta Unidade Local de Saúde.

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113

Nota 31 – Provisões Acumuladas

RUBRICA Código Designação

Saldo Inicial

Aumento

Redução

Saldo Final

19 Provisões para aplicações tesouraria 0,00 0,00 0,00 0,00 291 Provisões para cobrança duvidosa 112.597,54 8.481,39 0,00 121.078,93 292 Provisões para riscos e encargos 0,00 0,00 0,00 0,00 39 Provisões para depreciação existências 0,00 0,00 0,00 0,00 49 Provisões p/ investimentos financeiros 0,00 0,00 0,00 0,00

Total Geral 112.597,54 8.481,39 0,00 121.078,93

Nota 32 – Movimentos registados no Fundo Patrimonial

MOVIMENTOS Código RUBRICA SALDO

INICIAL Aumentos Diminuições

SALDO FINAL

51 Património 48.181,39 2.981.000,00 48.181,39 2.981.000,00

574 Reservas de Livres 0,00 246.761,72 0,00 246.761,72

575 Subsídios 2.133.205,13 0,00 0,00 2.133.205,13

576 Doações 345.794,58 404,13 0,00 346.198,71

577 Reservas decorrentes transf.de activos 4.487.070,96 125.234,57 0,00 4.612.305,53

59 Resultados Transitados (5.578.249,26) (4.213.591,27) 0,00 (9.791.840,53)

88 Resultado Liquido Exercício (4.216.883,83) (3.432.016,05) (4.216.883,83) (3.432.016,05)

Total do Capital Próprio

(833.931,40)

(6.235.863,97)

(4.165.409,88)

(2.904.385,49)

O capital estatutário de constituição no montante de 2.981.000 Euro foi

subscrito e recebido no mês de Novembro de 2008. Prevê-se, no entanto, de

acordo com a Resolução do Conselho de Ministros nº140/2008 publicado no

Diário da República 1ªsérie nº180 de 17 de Setembro 2008, o reforço por

aumento de capital entre 2008 e 2009 no montante de 3.279.957,00€, e para

2010 e seguintes o valor de 41.749.043€, perfazendo um valor total do Capital

Estatutário a subscrever de 48.010.000€.

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Nota 33 – Demonstração dos custos das mercadorias vendidas e

das matérias consumidas

Movimentos Mercadorias Matérias-primas, Subsidiárias e de

Consumo

Existências iniciais 0,00 1.447.419,15

Compras 0,00 2.521.494,01

Regularização de existências 0,00 167.865,90

Existências finais 0,00 1.218.164,12

Custos no exercício 0,00 2.918.614,94

Nota 35 – Repartição do valor líquido das vendas e prestações de

serviços

Em função do modelo de financiamento instituído para 2008, as

“Prestações de serviços” correspondem à Produção Hospitalar e as

“Transferências e Subsídios Correntes Obtidos” correspondem ao valor

capitacional dos Cuidados Primários, no valor de 10.235.000,24€.

Vendas Mercado Interno Mercado Externo Total

Vendas 250,00 0,00 250,00 Prestações de serviços Internamento 4.892.365,63 0,00 4.892.365,63

Consulta 1.953.935,00 0,00 1.953.935,00

Urgência / SAP 1.971.985,15 0,00 1.971.985,15

Hospital de Dia 42.483,02 0,00 42.483,02

Meios Complem.Diag. e Terap. 171.232,23 0,00 171.232,23

Taxas Moderadoras 261.442,69 0,00 261.442,69

Outras Prest.Serviço de Saúde 1.108.883,34 0,00 1.108.883,34

Outras Prestações de Serviços 83.453,99 0,00 83.453,99

10.485.781,05 0,00 10.485.781,05

Total 10.486.031,05 0,00 10.486.031,05

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115

Nota 37 – Demonstração dos resultados financeiros

Custos e Perdas Exercícios Proveitos e Ganhos Exercícios

Cód Designação 2008 Cód Designação 2008

681 Juros suportados 549,56 781 Juros obtidos 0,00

683 Amortizações de investimentos em imóveis 0,00 783 Rendimentos de imóveis 0,00

684 Provisões p/aplicações financeiras 0,00 785 Diferenças de câmbio favoráveis 0,00

685 Diferenças de câmbio desfavoráveis 0,00 786 Descontos p/pagamento obtidos 43.130,46

687

Perdas na alienação de aplicação de tesouraria 0,00 787 Ganhos na alienação de aplicações tesouraria

0,00

688 Outros custos e perdas financeiras 147,01 788

Outros proveitos e ganhos financeiros 22.945,02

Resultados financeiros (+/-) 65.378,91

66.075,48

66.075,48

Nota 38 – Demonstração dos resultados extraordinários

Custos e Perdas Exercícios Proveitos e Ganhos Exercícios

Cód Designação 2008 Cód Designação 2008

691 Transferências de capital concedidas 0,00

792 Recuperação de dívidas 0,00

692 Dívidas incobráveis 0,00 793 Ganhos em existências 236.811,62

693 Perdas em existências 68.945,72 794 Ganhos em imobilizações 0,00

694 Perdas em imobilizações 0,00 795

Benefícios e penalidades contratuais 0,00

695 Multas e penalidades 4.587,68 796

Reduções de amortizações provisões 0,00

696 Aumentos amortizações e provisões 1.798,07 797 Correcções relativas a exercícios anteriores 1.188.010,49

697 Correcções relativas a exercícios anteriores 1.077.350,76 798 Outros proveitos e ganhos extraordinários 129.958,88

698 Outros custos e perdas extraordinárias 0,00

Resultados extraordinários (+/-) 402.098,76

1.554.780,99

1.554.780,99

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Nota 39 – Outras informações consideradas relevantes

a. Acréscimos e Diferimentos

Os acréscimos de proveitos reportam-se à especialização da produção:

• ao SNS, no montante de 18.604.960,43€, cujo valor inclui o valor

capitacional dos Cuidados Primários, no valor de 10.235.000,24€

classificadas na rubrica “Transferências e Subsídios Correntes

Obtidos;

• à Administração Regional Saúde, I.P. no montante de 121.062,73€

referente a Meios Auxiliares de Diagnóstico do 4ºtrimestre do ano

de 2008 cuja facturação foi emitida em Janeiro/2009;

• a Outras Entidades no montante de 41.915,52€ referente a taxas

Moderadoras de Dezembro dos Cuidados Primários cuja facturação

foi emitida em 2008.

b. Remunerações atribuídas aos membros dos órgãos sociais

As remunerações totais atribuídas ao Conselho de Administração,

incluindo suplementos, foram de 121.183,05€.

c. Número de efectivos de pessoal

O número de colaboradores da ULSG a 31 de Dezembro de 2008 é de

1.673 dos quais 1.391 com vinculo à função pública.

d. Estimativa de IRC

A ULS da Guarda, EPE encontra-se sujeita a IRC à taxa normal de

10%, a derrama à taxa de 0,5% e a Tributação autónoma de 5% e

10%, sobre as despesas de ajudas de custo e das despesas de

representação, encargos com viaturas ligeiras de passageiros e

mistas, respectivamente, tendo contabilizado o correspondente

imposto estimado.

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8. CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS E RELATÓRIO DO FISCAL ÚNICO

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Unidade Local de Saúde da Guarda, EPE 30 de Agosto de 2009

O Conselho de Administração

___________________________ Fernando Monteiro Girão

Presidente do C.A. Director Clínico dos Cuidados Primários

___________________________ Vítor Manuel Alves Mendes da Mota

Vogal Executivo do C.A.

___________________________ Eduardo Martins Alves da Silva

Vogal Executivo do C.A.

____________________________ Maria Adelaide Veloso Lucas Queiroz de Campos Directora Clínica dos Cuidados Hospitalares

_____________________________ Maria Matilde Afonso da Silva Cardoso

Enfermeira Directora