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RELATÓRIO DE GESTÃO 2015 Brasília – DF Maio/2016

Relatório de Gestão BCB 2015 - bcb.gov.br · 2.1.2. Estágio de implementação do planejamento estratégico ... Gestão de Pessoas ... O Relatório de Gestão do Banco Central

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RELATÓRIO DE GESTÃO 2015

Brasília – DF Maio/2016

Unidade Jurisdicionada: Banco Central do Brasil

RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2015

Relatório de Gestão do exercício de 2015, apresentado aos órgãos de controle interno e externo e à sociedade como prestação de contas anual a que esta Unidade Jurisdicionada está obrigada nos termos do art. 70 da Constituição Federal, elaborado de acordo com as disposições da IN TCU Nº 63/2010, da IN TCU 72/2013, da DN TCU 146/2015, da DN TCU 147/2015, da Portaria TCU Nº 321/2015, e dos acórdãos 1059/2014 e 482/2012 proferidos pelo Plenário do Tribunal de Contas da União - TCU.

Brasília-DF Maio/2016

DIRETORIA COLEGIADA

Presidente - Presi Alexandre Antonio Tombini

Diretor de Administração - Dirad Luiz Edson Feltrim

Diretor de Assuntos Internacionais e de Gestão de Riscos Corporativos - Direx Tony Volpon

Diretor de Fiscalização - Difis Anthero de Moraes Meirelles

Diretor de Organização do Sistema Financeiro e Controle de Operações do Crédito Rural - Diorf

Sidnei Correa Marques Diretor de Política Econômica - Dipec

Altamir Lopes Diretor de Política Monetária - Dipom

Aldo Luiz Mendes Diretor de Regulação do Sistema Financeiro - Dinor

Otávio Ribeiro Damaso Diretor de Relacionamento Institucional e Cidadania - Direc

Luiz Edson Feltrim

Brasília-DF Maio/2016

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SUMÁRIO

Introdução ........................................................................................................................................... 7

1. VISÃO GERAL DA UNIDADE ................................................................................................... 9

1.1. Finalidade e competência ......................................................................................................... 9

1.2. Normas e regulamento de criação, alteração e funcionamento da unidade .............................. 9

1.3. Ambiente de atuação .............................................................................................................. 10

1.4. Organograma .......................................................................................................................... 12

1.5. Macroprocessos finalísticos .................................................................................................... 15

2. PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL E DESEMPENHO ORÇAMENTÁRIO E OPERACIONAL .................................................................................................................... 29

2.1. Planejamento Organizacional ................................................................................................. 29

2.1.1. Descrição sintética dos objetivos .................................................................................... 29

2.1.2. Estágio de implementação do planejamento estratégico ................................................. 30

2.1.3. Vinculação dos planos da unidade com as competências e outros planos ...................... 31

2.2. Formas e instrumentos de monitoramento da execução dos resultados dos planos ............... 35

2.3. Desempenho Orçamentário .................................................................................................... 36

2.3.1. Objetivos estabelecidos no PPA de responsabilidade da unidade e resultados alcançados ................................................................................................................................. 36

2.3.2. Execução física e financeira das ações da Lei Orçamentária Anual de responsabilidade da unidade ................................................................................................................................. 41

2.3.3. Fatores intervenientes no desempenho orçamentário ..................................................... 52

2.3.4. Informações sobre a Execução das Despesas ................................................................. 53

2.4. Desempenho Operacional ...................................................................................................... 55

2.5. Apresentação e análise de indicadores de desempenho.......................................................... 56

2.6. Gestão das multas aplicadas em decorrência da atividade de fiscalização ............................. 84

3. GOVERNANÇA ........................................................................................................................... 89

3.1. Descrição das estruturas de Governança do Banco Central do Brasil .................................... 89

3.2. Informações sobre os dirigentes e colegiados ........................................................................ 98

3.3. Atuação da unidade de auditoria interna .............................................................................. 100

3.4. Atividades de Correição e apuração de ilícitos administrativos ........................................... 102

3.5. Gestão de Riscos e controles internos .................................................................................. 108

3.6. Informações sobre a empresa de auditoria independente contratada ................................... 110

4. RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE ....................................................................... 112

4.1. Canais de acesso do cidadão ................................................................................................. 112

4.2. Carta de Serviços ao Cidadão ............................................................................................... 120

4.3. Aferição do grau de satisfação dos cidadãos-usuários ......................................................... 120

4.4. Mecanismos de transparência das informações relevantes sobre atuação da unidade ......... 121

4.5. Medidas para garantir a acessibilidade aos produtos, serviços e instalações ....................... 122

5. DESEMPENHO FINANCEIRO E INFORMAÇÕES CONTÁBEIS ................................... 124

5.1. Tratamento contábil da depreciação, da amortização e da exaustão de itens do patrimônio e avaliação e mensuração de ativos e passivos............................................................................... 124

5.2. Sistemática de apuração de custos no âmbito da unidade .................................................... 131

5.3 Demonstrações contábeis exigidas pela Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964, e notas explicativas .................................................................................................................................. 134

4

5.4. Demonstrações contábeis exigidas pela Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e notas explicativas .................................................................................................................................. 134

5.5. Gestão do Orçamento de Autoridade Monetária .................................................................. 134

6. ÁREAS ESPECIAIS DE GESTÃO .......................................................................................... 138

6.1. Gestão de Pessoas ................................................................................................................. 138

6.1.1. Estrutura de pessoal da unidade .................................................................................... 143

6.1.2. Demonstrativo das despesas com pessoal ..................................................................... 145

6.1.3. Gestão de riscos relacionados ao pessoal ..................................................................... 149

6.1.4. Contratação de pessoal de apoio e estagiários .............................................................. 150

6.1.5. Entidades fechadas de previdência complementar ....................................................... 151

6.2. Gestão do patrimônio e infraestrutura .................................................................................. 156

6.2.1. Gestão do patrimônio imobiliário da União ................................................................. 156

6.2.2. Cessão de espaços físicos e imóveis a órgãos e entidades públicas ou privadas .......... 157

6.2.3. Informações sobre imóveis locados de terceiros .......................................................... 159

6.3. Gestão da tecnologia da informação ..................................................................................... 159

6.3.1. Principais sistemas de informações .............................................................................. 174

6.3.2. Informações sobre o Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação (PETI) e sobre o Plano Diretor de Tecnologia da Informação (PDTI) .................................................. 174

6.3.3. Gestão da Tecnologia da Informação (TI ) e gestão do conhecimento ....................... 175

6.3.4. Análise crítica ............................................................................................................... 176

6.4. Gestão ambiental e sustentabilidade ..................................................................................... 177

6.4.1. Adoção de critérios de sustentabilidade ambiental na aquisição de bens e na contratação de serviços ou obras ................................................................................................................ 177

6.5. Gestão de fundos e programas .............................................................................................. 177

6.5.1. Identificação e informações dos fundos na gestão da unidade ..................................... 178

6.5.1.1. Fundo da Reserva Monetária (FRM) ..................................................................... 178

6.5.1.2. Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (PROAGRO) ......................... 180

6.5.1.3. Reserva para Desenvolvimento Institucional do Banco Central (REDI-BC) ........ 185

7. CONFORMIDADE DA GESTÃO E DEMANDAS DOS ÓRGÃOS DE CONTROLE ...... 191

7.1. Tratamento de determinações e recomendações do TCU .................................................... 191

7.2. Tratamento de recomendações do Órgão de Controle Interno ............................................. 194

7.3. Medidas administrativas para apuração de responsabilidade por dano ao Erário ................ 195

7.4. Demonstração da conformidade do cronograma de pagamentos de obrigações com o art. 5º da Lei 8.666/1993 ........................................................................................................................ 196

7.5. Informações sobre a revisão dos contratos vigentes firmados com empresas beneficiadas pela desoneração da folha de pagamento .................................................................................... 196

7.6. Informações sobre as ações de publicidade e propaganda .................................................. 197

8. OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES .......................................................................... 199

8.1 Informações sobre a Companhia América Fabril .................................................................. 199

ANEXO I ......................................................................................................................................... 220

ANEXO II ....................................................................................................................................... 259

ANEXO III ...................................................................................................................................... 264

5

LISTA DE QUADROS Quadro 1 - INFORMAÇÕES SOBRE ÁREAS OU SUBUNIDADES ESTRATÉGICAS .......... 14

Quadro 2 - MACROPROCESSOS FINALÍSTICOS .................................................................... 16

Quadro 3 - OBJETIVO .................................................................................................................. 37

Quadro 4 - AÇÕES RELACIONADAS AO PROGRAMA TEMÁTICO DO PPA DE RESPONSABILIDADE DA UPC – OFSS ................................................................................... 41

Quadro 5 - INFORMAÇÕES SOBRE A EXECUÇÃO DAS DESPESAS .................................. 53

Quadro 6 - DESPESAS POR GRUPO E ELEMENTO DE DESPESA ....................................... 54

Quadro 7 - ACOMPANHAMENTO DA ARRECADAÇÃO DE MULTAS - QUANTIDADE . 85

Quadro 8 - ACOMPANHAMENTO DA ARRECADAÇÃO DE MULTAS - VALORES (R$ 1,00) ............................................................................................................................................... 86

Quadro 9 - ACOMPANHAMENTO DA ARRECADAÇÃO DE MULTAS ............................... 87

Quadro 10 - INDICADORES DE MULTAS ................................................................................ 88

Quadro 11- INSTRUMENTOS FINANCEIROS E SUAS CLASSIFICAÇÕES ....................... 128

Quadro 12 - RESUMO DA EXECUÇÃO DAS RECEITAS E ENCARGOS ........................... 135

Quadro 13 - ENCARGOS COM ATIVIDADES RELACIONADAS AO MEIO CIRCULANTE ............................................................................................................................ 137

Quadro 14 - DESPESAS POR MODALIDADE DE CONTRATAÇÃO ................................... 137

Quadro 15- FORÇA DE TRABALHO DA UPC ........................................................................ 143

Quadro 16 - DISTRIBUIÇÃO DA LOTAÇÃO EFETIVA ........................................................ 144

Quadro 17 - DETALHAMENTO DA ESTRUTURA DE CARGOS EM COMISSÃO E FUNÇÕES GRATIFICADAS DA UPC ..................................................................................... 145

Quadro 18 - DESPESAS DO PESSOAL .................................................................................... 146

Quadro 19- RESUMO DAS OCORRÊNCIAS VERIFICADAS ............................................... 152

Quadro 20 - PROJETOS DE TIC CONCLUÍDOS ..................................................................... 164

Quadro 21 - PROJETOS DE TIC DESENVOLVIDOS POR SERVIDORES DO BCB ........... 168

Quadro 22 - GESTÃO DA TECNOLOGIA DA UNIDADE JURISDICIONADA ................... 175

Quadro 23 - DELIBERAÇÕES DO TCU QUE PERMANECEM PENDENTES DE CUMPRIMENTO ........................................................................................................................ 192

Quadro 24 - DELIBERAÇÕES DO TCU QUE PERMANECEM PENDENTES DE CUMPRIMENTO ........................................................................................................................ 194

Quadro 25 - MEDIDAS ADOTADAS PARA APURAÇÃO E RESSARCIMENTO DE DANOS AO ERÁRIO ............................................................................................................................... 196

Quadro 26 - DESPESAS COM PUBLICIDADE ....................................................................... 197

Quadro 27 - COMPOSIÇÃO ACIONÁRIA E CAPITAL SOCIAL .......................................... 199

Quadro 28 - REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES E MEMBROS DE COLEGIADOS ............................................................................................................................ 202

LISTA DE TABELAS Tabela 1 – RELATÓRIO GERAL DOS INDICADORES (MÊS DE APURAÇÃO ACUMULADA: DEZ-15) ............................................................................................................. 57

Tabela 2 - ESTRUTURA DA AUDITORIA INTERNA DO BCB ............................................ 101

Tabela 3 - QUANTIDADE DE ATENDIMENTOS POR TIPO ................................................ 112

Tabela 4 - DEMANDAS RECEPCIONADAS PELA OUVIDORIA – 2013-2015 ................... 113

Tabela 5 - VISITAS AO MUSEU DE VALORES ..................................................................... 115

Tabela 6 - VISITAS DO PROGRAMA MUSEU ESCOLA ....................................................... 116

Tabela 7 - PALESTRAS – EDUCAÇÃO FINANCEIRA .......................................................... 117

Tabela 8 - CURSO DE GESTÃO DE FINANÇAS PESSOAIS ................................................. 118

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Tabela 9 - DEMANDAS LAI – LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO ..................................... 122

Tabela 10 - TAXAS CAMBIAIS UTILIZADAS NA DATA DE FECHAMENTO DO BALANÇO .................................................................................................................................. 125

Tabela 11 - SERVIDORES CONTEMPLADOS PLANO BÁSICO .......................................... 151

Tabela 12 – ESTRUTURA DE ATIVOS DA RESERVA MONETÁRIA ................................. 178

Tabela 13 - RESULTADO DO FUNDO ..................................................................................... 178

Tabela 14 - DESPESA RESERVA MONETÁRIA .................................................................... 180

Tabela 15 - RESTOS A PAGAR NÃO PROCESSADOS .......................................................... 185

Tabela 16 - AÇÃO FORTALECIMENTO DAS AÇÕES DE AUTORIDADE MONETÁRIA 186

Tabela 17 - IDPORT ................................................................................................................... 188

Tabela 18 - RESUMOS DAS AÇÕES ........................................................................................ 188

Tabela 19 - COMPARAÇÃO ÚLTIMOS ANOS - FONTE OGU 296 ...................................... 188

Tabela 20 - QUADRO RESUMO DO ORÇAMENTO REDI-BC 2015 .................................... 189

Tabela 21 - PUBLICIDADE E UTILIDADE PÚBLICA – DESPESAS POR ORÇAMENTO.198

LISTA DE FIGURAS Figura 1 - ORGANOGRAMA FUNCIONAL DO BCB .............................................................. 12

Figura 2 - CADEIA DE VALOR DO BCB .................................................................................. 16

Figura 3 - CICLO DA GESTÃO DO BCB ................................................................................... 32

Figura 4 - O RELACIONAMENTO ENTRE PPA 2012-2015 E O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DO BCB ............................................................................................................ 34

Figura 5 - ESTRUTURA DE GOVERNANÇA DO BANCO CENTRAL DO BRASIL ............ 90

Figura 6 - ASSUNTOS DE MAIOR NÚMERO DE MANIFESTAÇÕES ................................ 114

Figura 7 - PEDIDOS E RECURSOS DA LAI ............................................................................ 122

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Introdução

O Relatório de Gestão do Banco Central do Brasil (BCB) faz parte do processo de Prestação de Contas do Presidente do BCB para julgamento pelo Tribunal de Contas da União (TCU), nos termos do art. 70 da Constituição Federal. O documento foi elaborado de acordo com as disposições da Instrução Normativa TCU 63, de 1º de setembro de 2010, da Instrução Normativa TCU 72, de 15 de maio de 2013, da Decisão Normativa TCU n°146, de 30 de setembro de 2015, da Decisão Normativa TCU nº 147, de 11 de novembro de 2015, da Portaria TCU n° 321, de 30 de novembro de 2015, e dos Acórdãos 1059/2014 – TCU – Plenário, de 23 de abril de 2014 e 482/2012 - TCU - Plenário, de 7 de março de 2012.

O relatório foi confeccionado pelo Departamento de Planejamento, Orçamento e Gestão (Depog), mediante consolidação das informações fornecidas pelas áreas responsáveis do BCB, obedecendo à estrutura de conteúdos definida no Sistema de Prestação de Contas (e-Contas), bem como às orientações de elaboração contidas no referido sistema, conforme art. 2º da Portaria TCU n° 321, de 2015.

O documento contempla, no item 6.5. (Gestão de fundos e de programas), as informações gerenciais do Fundo da Reserva Monetária (FRM), do Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro), e da Reserva para o Desenvolvimento Institucional do Banco Central do Brasil (Redi-BC).

Cabe ressaltar que, atendendo à recomendação da Controladoria Geral da União (CGU) - Relatório de Auditoria Anual de Contas n° 201305705/2013 - o item 5.5 do Relatório de Gestão 2015 informa sobre a execução do Orçamento da Autoridade Monetária-OAM.

Ressalta-se ainda que os itens 2.6. (Gestão das multas aplicadas em decorrência da atividade de fiscalização) e 6.3.3. (Gestão da tecnologia da informação e gestão do conhecimento) atendem à determinação de conteúdos solicitados respectivamente nos acórdãos TCU-Plenário 482/2012 e TCU-Plenário 1059/2014.

Por fim, atendendo ao conteúdo solicitado pelo TCU no e-contas, foi incluído no relatório o subitem 8.1 (Informações sobre a Companhia América Fabril).

A seguir destacam-se algumas informações relevantes do BCB em 2015.

O ofício 128/2015-MF, em decorrência do Decreto 8.456, de 22 de maio de 2015, definiu para esta Autarquia o limite de R$ 210,0 milhões para despesas discricionárias da fonte 250, correspondente a 79,32% do valor aprovado na LOA 2015. Além disso, a Portaria MP n° 172, de 27 de maio de 2015, instituiu limites para gastos com despesas. Com isso, a execução das despesas discricionárias da fonte 250 caiu de R$ 224,64 milhões em 2014 para R$ 208,08 milhões em 2015.

Ressalta-se que o contingenciamento ocorrido em 2015 impactou ações, dentre elas a ação 20Y9 – Supervisão do Sistema Financeiro Nacional. Neste caso, por conta das restrições orçamentárias, houve redução das metas de fiscalização das instituições autorizadas a funcionar pelo BCB, de 1.500 em 2014 para 900 em 2015.

A partir de 2015, a totalidade dos projetos corporativos custeados pela Reserva para Desenvolvimento Institucional do Banco Central - Redi-BC passou a transitar pelo Orçamento Geral da União - OGU, em atendimento ao Acórdão n° 1448/2012 - TCU - Plenário, de 13 de junho de 2012.

O BCB, no PPA 2012-2015, respondeu sobre as metas 05 (Manter a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA no intervalo estabelecido pelo Conselho Monetário Nacional) e 06 (Promover o enquadramento das Instituições do Sistema Financeiro

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Nacional às exigências de capitalização). Com relação à meta 05, o nível de inflação refletiu, em grande parte, os efeitos de dois importantes processos de ajustes de preços relativos na economia, observados desde o final de 2014 e que se estenderam ao longo de 2015: (i) o realinhamento dos preços administrados por contrato (“preços administrados”) em relação aos chamados “preços livres” (variação do IPCA excluindo os preços administrados); e (ii) o realinhamento dos preços domésticos em relação aos internacionais. Esses processos de ajustes de preços foram mais prolongados e intensos do que o inicialmente previsto, criando importantes desafios à condução da política monetária. Além disso, promoveram a elevação da inflação em 2015, que atingiu 10,67% e ultrapassou, portanto, o limite superior do intervalo de tolerância de 2,0 pontos percentuais (p.p.) da meta de 4,5% ao ano (a.a.) estabelecido pelo CMN.

Com relação à meta 06, o Nível de Enquadramento às Exigências de Capitalização apresentou resultado de 99,87% de enquadramento para a data-base outubro/2015. A análise mensal do indicador mostra que ele teve desempenho superior à meta de 98,8% em todo o período, com oscilação entre 99,67% e 99,99%.

No período, houve uma média mensal de 23 instituições desenquadradas. O segmento bancário teve média mensal de duas instituições desenquadradas, enquanto o não bancário teve média de 21 instituições nessa situação. O somatório do patrimônio das instituições desenquadradas foi inferior a R$ 247 milhões de um total médio de R$ 242 bilhões de Patrimônio Líquido Exigível consolidado para todo o SFN. Esse resultado demonstra o nível de capitalização das instituições do sistema financeiro brasileiro e a consecução do objetivo que é assegurar a solidez do SFN.

Em 2015, o BCB conseguiu reaver, aproximadamente, R$3,15 bi, por meio de execuções fiscais ou de cobranças administrativas referentes, por exemplo, a débitos de instituições financeiras submetidas a regimes especiais e a multas aplicadas a entidades supervisionadas e a importadores e exportadores.

Com investimento em tecnologia da informação e procedimentos específicos para a cobrança extrajudicial de dívidas de menor valor, especialmente pelo protesto de títulos, foi possível redirecionar esforços para os grandes créditos, que, apesar de corresponderem a menos de 8% dos processos de cobrança, representam 67% dos R$42,7 bi devidos ao BCB.

Ainda, o ano de 2015 foi marcado pela comemoração do cinquentenário do Banco Central, que promoveu resgate histórico dos grandes desafios enfrentados pela autoridade monetária nos seus 50 anos de existência e o reconhecimento dos servidores e colaboradores que atuaram e atuam na instituição. Além disso, o ano foi altamente relevante para o planejamento estratégico da Instituição, tendo em vista a continuação da execução do projeto BC2020 cuja principal entrega foi a revisão da estratégia da Autarquia, que contou com a participação de toda a instituição e culminou com a aprovação, pela Diretoria Colegiada, das orientações estratégicas para o próximo ciclo 2016-2019.

Para finalizar, destaca-se que, além dos dados requeridos pelas disposições legais, este documento também apresenta informações sobre realizações relevantes da instituição no ano de 2015, que impactam direta ou indiretamente a sociedade brasileira.

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1. VISÃO GERAL DA UNIDADE

1.1. Finalidade e competência

O Banco Central do Brasil (BCB), criado pela Lei n° 4.595, de 31 de dezembro de 1964, é

uma autarquia federal vinculada ao Ministério da Fazenda. O BCB tem por missão institucional assegurar a estabilidade do poder de compra da moeda e um sistema financeiro sólido e eficiente. As suas competências estão definidas no art. 164 da Constituição Federal, na Lei n° 4.595, de 1964, e em legislação complementar. Dentre as suas atribuições estão:

• Emitir papel moeda e moeda metálica e executar os serviços do meio circulante;

• Formular, executar e acompanhar a política monetária;

• Formular, executar e acompanhar a política cambial e relações financeiras com o exterior, controlar o fluxo de capitais estrangeiros no país e administrar as reservas internacionais;

• Receber recolhimentos compulsórios e voluntários e realizar operações de redesconto e empréstimo às instituições financeiras e bancárias;

• Exercer o controle das operações de crédito em todas as suas formas;

• Regular a execução dos serviços de compensação de cheques e outros papéis de transferência de recursos;

• Efetuar operações de compra e venda de títulos públicos federais;

• Organizar, disciplinar e fiscalizar o Sistema Financeiro Nacional, o Sistema de Pagamentos Brasileiro e o Sistema Nacional de Habitação e ordenar o mercado financeiro;

• Autorizar e fiscalizar o funcionamento das instituições financeiras.

1.2. Normas e regulamento de criação, alteração e funcionamento da unidade

As principais normas relacionadas ao Banco Central do Brasil são elencadas abaixo.

O Banco Central do Brasil foi criado no dia 31 de dezembro de 1964, com a promulgação da Lei nº 4.595, e pela transformação da Superintendência da Moeda e do Crédito (Sumoc) em autarquia federal. As atribuições, competências, composição da Diretoria e outros aspectos específicos do Banco Central foram estabelecidos pelo Capítulo II, arts. 8º a 16, da citada Lei nº 4.595/64.

A composição inicial da Diretoria, com 4 integrantes (1 presidente e 3 diretores) foi estabelecida no art. 14 da Lei 4.595/64. No período de 1965 a 1969, os diretores do Banco Central eram escolhidos entre os membros nomeados do Conselho Monetário Nacional.

A Lei nº 6.045, de 15 de maio de 1974, altera a composição da Diretoria para 6 membros (1 presidente e 5 diretores) e os diretores do Banco Central passam a ser nomeados pelo Presidente da

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República; além disto, deixam de ser membros do Conselho Monetário Nacional, participando das reuniões do CMN sem direito a voto.

O Decreto nº 91.961, de 19 de novembro de 1985, altera a composição da Diretoria para 9 membros (1 presidente e 8 diretores) e está em vigor atualmente.

Em 24 de janeiro de 1992 foi introduzido o conceito de Diretoria Colegiada, com atribuições e competências agrupadas por assuntos.

A Lei nº 9.069, de 29 de junho de 1995, que criou o Plano Real, determinou expressamente, em seu art. 8º, § 5º, que “o Banco Central do Brasil funcionará como secretaria-executiva do Conselho Monetário Nacional”.

A Portaria nº 267, de 4 de março de 1996, publicada no Diário Oficial de 6 de março de 1996, seção 1, págs. 3723 a 3725, aprovou o Regimento Interno do Banco Central do Brasil.

Mais recentemente, em 27 de fevereiro de 2015, foi aprovada versão reformulada e atualizada do Regimento Interno do Banco Central, que passou a contemplar as competências até o nível de Unidade e as atribuições até o nível da função comissionada de chefe-adjunto. O Regimento Interno atualizado foi publicado como anexo da Portaria nº 84.287, no Diário Oficial de 03 de março de 2015, seção 1, págs. 29 a 45.

Manuais operacionais de macroprocessos relevantes e publicações relacionadas às atividades do BCB podem ser consultados no sítio da Autarquia: http://www.bcb.gov.br/?red1-pubmanuais.

1.3. Ambiente de atuação

O Banco Central do Brasil (BCB), criado pela Lei 4.595, de 31 de dezembro de 1964, é o principal executor das orientações do Conselho Monetário Nacional (CMN) e responsável por garantir o poder de compra da moeda nacional, tendo por objetivos:

• zelar pela adequada liquidez da economia; • manter as reservas internacionais em nível adequado; • estimular a formação de poupança; • zelar pela estabilidade e promover o permanente aperfeiçoamento do sistema financeiro;

Os produtos e serviços prestados para a sociedade pelo BCB, únicos no país, dentre outros

se destacam: • formulação, execução e acompanhamento das políticas monetária, de crédito, cambial e

das reservas internacionais; • autorização, organização e fiscalização do Sistema Financeiro Nacional; • realização de operações de redesconto e empréstimos às instituições financeiras e

bancárias; • realização de operações de compra e venda de títulos públicos federais; • emissão de papel moeda e moeda metálica e execução dos serviços do meio circulante.

Influenciam a atuação do BCB no cumprimento de sua missão as condições atuais e as perspectivas das economias domésticas e internacionais.

No plano internacional, o processo de recuperação da economia global manteve-se heterogêneo no ano de 2015. A atividade econômica seguiu em expansão, embora com menor dinamismo, nos Estados Unidos, Reino Unido e na área do Euro, contrastando com o processo recessivo observado no Japão. O ritmo de expansão econômica da China mostrou acomodação, mas em patamar significativamente superior à média da economia mundial, e o crescimento da maior

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parte das demais economias emergentes manteve-se em patamar inferior ao esperado. A despeito dessa heterogeneidade, a atividade econômica global mostrou moderação em 2015.

Desenvolvimentos mais recentes nas principais economias estrangeiras, no entanto, revelam que o quadro macroeconômico global tornou-se mais complexo e, consequentemente, menos previsível. A desaceleração do crescimento da China, o impacto adverso da queda dos preços das commodities, em especial do petróleo, o enfraquecimento da demanda global, que reduz o crescimento e aumenta a volatilidade, a dificuldade de recuperação de fato das economias mais avançadas e a desaceleração das economias emergentes contribuem para um cenário de menor dinamismo econômico e manutenção de níveis altos de incerteza.

No Brasil, o ambiente doméstico tem sido impactado por importantes ajustes nas áreas fiscal, externa e monetária. Esses ajustes, que foram intensos em 2015, são importantes para a solidez da economia nacional. A inflação tem sido intensamente afetada pelo aumento dos preços administrados em relação aos preços livres da economia e, ainda, pelo fortalecimento do dólar norte-americano. Em 2015, a taxa de inflação medida pela variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) alcançou 10,67%, ultrapassando, assim, o limite superior do intervalo de tolerância de 2,0 pontos percentuais (p.p.) acima da meta de 4,5% ao ano (a.a.), estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) por meio da Resolução nº 4.237, de 28 de junho de 2013.

Nesse contexto, o Banco Central do Brasil atua para conter a propagação desses aumentos para os demais preços da economia, de modo a evitar a transmissão dos níveis mais elevados de inflação corrente para períodos mais distantes, adotando as medidas necessárias de forma a assegurar o cumprimento dos objetivos do regime de metas, buscando circunscrever a inflação aos limites estabelecidos pelo CMN.

No que tange ao ambiente de atuação do Banco Central do Brasil como Autoridade Supervisora e Reguladora do Sistema Financeiro Nacional, cabe destacar que a solvência do sistema bancário se mostrou em patamar elevado durante o período e continua em situação confortável. A rentabilidade do sistema bancário apresentou alta consistente desde 2012, influenciada por maiores margens de intermediação, com destaque para ajustes nas taxas de concessão e para resultados com tesouraria. No entanto, as operações de crédito mantiveram tendência de desaceleração ao longo de 2015. Esse comportamento repercutiu elevações das taxas de juros e o cenário de retração da atividade econômica e deterioração tanto dos indicadores de confiança quanto de emprego e renda. O risco de liquidez de curto prazo permaneceu em nível confortável para o SFN em todo período do quadriênio, apesar do cenário de maior estresse de mercado, com volatilidade nas taxas de juros e câmbio, que pressionou a necessidade de liquidez dos bancos.

Quanto ao risco de crédito, o expressivo crescimento do crédito em 2012 e 2013 iniciou um processo de reversão em 2014. Tal movimento intensificou-se em 2015, ano em que o desaquecimento econômico, o aumento das taxas de juros, as condições menos favoráveis no nível de emprego e a redução da confiança dos consumidores e dos empresários influenciaram a redução da demanda por crédito e a adoção de critérios de concessão mais conservadores pelas instituições financeiras. Mesmo nesse ambiente, a inadimplência não apresentou aumento significativo, contida parcialmente por cessões e renegociações. Por sua vez, o montante de provisões continua superior à inadimplência, o que evidencia a resiliência do sistema de crédito ante o cenário acima descrito.

Assim, o Banco Central do Brasil continuará atuando para assegurar o poder de compra da moeda nacional e a estabilidade e o bom funcionamento do sistema financeiro e dos mercados.

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1.4. Organograma

Figura 1 - ORGANOGRAMA FUNCIONAL DO BCB

Fonte: Depog Diretoria Colegiada

Presidente Diretores

Presidente

Aspar - Assessoria Parlamentar Audit - Auditoria Interna do Banco Central do Brasil Coger - Corregedoria-Geral do Banco Central do Brasil Gapre - Gabinete do Presidente Ouvid - Ouvidoria do Banco Central do Brasil

PGBC - Procuradoria-Geral do Banco Central

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Secre - Secretaria-Executiva Sucon - Secretaria da Diretoria e do Conselho Monetário Nacional

Difis - Diretor de Fiscalização Decon - Departamento de Supervisão de Conduta Degef - Departamento de Gestão Estratégica, Integração e Suporte da Fiscalização Desig - Departamento de Monitoramento do Sistema Financeiro Desuc - Departamento de Supervisão de Cooperativas e de Instituições Não Bancárias Desup - Departamento de Supervisão Bancária

Dinor - Diretor de Regulação

Denor - Departamento de Regulação do Sistema Financeiro Dereg - Departamento de Regulação Prudencial e Cambial

Diorf - Diretor de Organização do Sistema Financeiro e Controle de Operações do Crédito Rural

Decap - Departamento de Controle e Análise de Processos Administrativos Punitivos Deliq - Departamento de Liquidações Extrajudiciais Deorf - Departamento de Organização do Sistema Financeiro Derop - Departamento de Regulação, Supervisão e Controle das Operações do Crédito Rural e do Proagro

Dipec - Diretor de Política Econômica

Depec - Departamento Econômico Depep - Departamento de Estudos e Pesquisas Gerin - Departamento de Relacionamento com Investidores e Estudos Especiais

Dipom - Diretor de Política Monetária

Deban - Departamento de Operações Bancárias e de Sistema de Pagamentos Demab - Departamento de Operações do Mercado Aberto Depin - Departamento das Reservas Internacionais

Dirad – Diretor de Administração

Deafi - Departamento de Contabilidade e Execução Financeira Deinf - Departamento de Tecnologia da Informação Demap - Departamento de Infraestrutura e Gestão Patrimonial Depes - Departamento de Gestão de Pessoas Depog - Departamento de Planejamento, Orçamento e Gestão Deseg - Departamento de Segurança Mecir - Departamento do Meio Circulante UniBC - Universidade Banco Central do Brasil

*Gerências Administrativas Regionais ADBEL - Gerência Administrativa em Belém - PA ADBHO - Gerência Administrativa em Belo Horizonte - MG ADCUR - Gerência Administrativa em Curitiba - PR ADFOR - Gerência Administrativa em Fortaleza - CE ADPAL - Gerência Administrativa em Porto Alegre - RS ADREC - Gerência Administrativa em Recife - PE ADRJA - Gerência Administrativa no Rio de Janeiro - RJ ADSAL - Gerência Administrativa em Salvador - BA ADSPA - Gerência Administrativa em São Paulo – SP

Direc - Diretor de Relacionamento Institucional e Cidadania Comun - Departamento de Comunicação Deati - Departamento de Atendimento Institucional Depef - Departamento de Educação Financeira

Direx - Diretor de Assuntos Internacionais e de Gestão de Riscos Corporativos Derin - Departamento de Assuntos Internacionais Deris - Departamento de Riscos Corporativos e Referências Operacionais

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A estrutura organizacional do BCB é composta por uma Diretoria Colegiada, órgão de

deliberação superior, responsável pela formulação de políticas e diretrizes necessárias ao exercício das competências do BCB. Dela fazem parte o Presidente e oito diretores, a saber: Diretor de Administração, Diretor de Assuntos Internacionais e de Gestão de Riscos Corporativos, Diretor de Fiscalização, Diretor de Organização do Sistema Financeiro e Controle de Operações do Crédito Rural, Diretor de Regulação, Diretor de Política Econômica, Diretor de Política Monetária, Diretor de Relacionamento Institucional e Cidadania. A estes diretores estão subordinadas as unidades operacionais que realizam as atividades relativas ao exercício das competências do BCB. Cada uma das áreas subordinadas aos diretores participa da condução de vários macroprocessos, responsáveis pela entrega dos diversos macroprodutos do BCB.

Quadro 1 - INFORMAÇÕES SOBRE ÁREAS OU SUBUNIDADES ESTRATÉGICAS Áreas Competências Titular Cargo Período de

atuação (2015)

Área de Administração

Diretor responsável pela gestão e pelo suporte às demais áreas do BCB: contabilidade e execução financeira, tecnologia da informação, infraestrutura e gestão patrimonial, gestão de pessoas, planejamento, orçamento e gestão, segurança institucional e educação corporativa. Além disso, é responsável também pelo meio circulante.

Luiz Edson Feltrim

Diretor de Administração

A partir de setembro de 2015

Área de Assuntos Internacionais e de Gestão de Riscos Corporativos

Diretor responsável pelos assuntos internacionais e pela gestão de riscos corporativos e referências operacionais.

Tony Volpon Diretor de Assuntos Internacionais e de Gestão de Riscos Corporativos

A partir de abril de 2015

Área de Fiscalização

Diretor responsável pela supervisão de conduta, pelo monitoramento do sistema financeiro, pela supervisão de cooperativas e de instituições não bancárias e pela supervisão bancária.

Anthero de Moraes Meirelles

Diretor de Fiscalização

Todo o ano de 2015

Área de Organização do Sistema Financeiro e Controle de Operações do Crédito Rural

Diretor responsável pela organização do Sistema Financeiro Nacional (SFN), pelas liquidações extrajudiciais, pelo controle e análise de processos administrativos punitivos e pela regulação, supervisão e controle das operações do crédito rural e do Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro).

Sidnei Correa Marques

Diretor de Organização do Sistema Financeiro e Controle de Operações do Crédito Rural

Todo o ano de 2015

Área de Regulação

Diretor responsável pela regulação do SFN e pela regulação prudencial e cambial.

Otávio Ribeiro Damaso

Diretor de Regulação

A partir de abril de 2015

Área de Política Econômica

Diretor responsável pelos estudos, pesquisas, relatórios e estatísticas, dentre outros, na área de economia e pelo relacionamento com investidores.

Altamir Lopes Diretor de Política Econômica

A partir de setembro de 2015

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Área de Política Monetária

Diretor responsável pelas operações bancárias e de sistemas de pagamentos, operações do mercado aberto e das reservas internacionais.

Aldo Luiz Mendes

Diretor de Política Monetária

Todo o ano de 2015

Área de Relacionamento Institucional e Cidadania

Diretor responsável pelo atendimento institucional, comunicação e educação financeira.

Luiz Edson Feltrim

Diretor de Relacionamento Institucional e Cidadania

Todo o ano de 2015

Fonte: Depog

1.5. Macroprocessos finalísticos

Os macroprocessos do Banco Central do Brasil estão identificados em sua Cadeia de Valor,

com a designação de “processos de 1º nível”. A Cadeia de Valor foi construída utilizando-se a abordagem conceitual da cadeia de valor de Michael Porter, tendo como referência o documento de governança de bancos centrais do BIS – Bank for International Settlements. Além disso, foram utilizadas informações obtidas a partir de entrevistas com as unidades do Banco, da base legal e normativa (Lei 4.595/64, Regimento Interno, Manual de Administração - ADM e outros manuais de serviço), e de informações registradas no Sistema de Custos e Informações Gerenciais do Banco.

A Cadeia de Valor foi aprovada por meio do Voto 211/2013-BCB, de 2 de outubro de 2013, e está organizada em cinco níveis, sendo os três primeiros níveis de interesse e controle corporativos, ficando os 4º e 5º níveis destinados ao uso das unidades.

Os processos de 1º nível são os mais agregados e revelam com amplitude o cumprimento de função, de obrigação legal e da missão institucional do Banco Central. Os processos de 2º nível apresentam maior detalhamento, permitindo visualizar o trabalho que as unidades organizacionais desenvolvem, ainda que de forma agregada, e a participação de cada unidade no cumprimento da missão institucional. O 3º nível apresenta as fases ou especialidades dentro de cada processo, detalhando as divisões de trabalho realizadas para a construção dos produtos de cada unidade organizacional, com foco no gerenciamento e na responsabilização operacional.

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Figura 2 - CADEIA DE VALOR DO BCB

Fonte: Depog

Os macroprocessos (processos de 1º nível) do BCB são elencados a seguir, com suas

principais atividades (processos de 2º nível), produtos e serviços, principais clientes e responsáveis.

Os responsáveis ou donos dos processos são identificados na Cadeia de Valor a partir de seu 3º nível. Por conseguinte, os responsáveis por um macroprocesso finalístico do BCB são todas as áreas donas de algum de seus subprocessos.

Quadro 2 - MACROPROCESSOS FINALÍSTICOS

Macroprocessos Processos de 2º nível Produtos e Serviços

Principais Clientes Subunidades Responsáveis

Formulação das políticas monetária, de crédito, cambial e de administração das reservas internacionais

Formular políticas monetária e de crédito Formular política de administração das reservas internacionais Formular política cambial

Estabilidade do poder de compra da moeda assegurada

Sociedade e Cidadão (Usuário do SFN e não usuário) Entidades Supervisionadas (Segmento bancário e não bancário) Estado e Governo

Diretoria colegiada, Dinor, Diorf, Dipec, Dipom, Direc, Direx, Secre

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Execução e acompanhamento das políticas monetária, de crédito, cambial e das reservas internacionais

Executar e acompanhar as políticas monetária e de crédito Administrar as reservas internacionais Executar e acompanhar a política cambial

Estabilidade do poder de compra da moeda assegurada

Sociedade e Cidadão (Usuário do SFN e não usuário) Entidades Supervisionadas (Segmento bancário e não bancário) Estado e Governo

Diretoria colegiada, Diorf, Dipom

Formulação de diretrizes para a estabilidade e eficiência e regulação do SFN

Formular diretrizes para estabilidade e eficiência do SFN Regular o SFN

SFN sólido e eficiente assegurado

Sociedade e Cidadão (Usuário do SFN e não usuário) Entidades Supervisionadas (Segmento bancário e não bancário) Estado e Governo

Diretoria colegiada, Difis, Dinor, Diorf, Dipec, Dipom, Direc, Direx, Secre

Organização, fiscalização e saneamento do SFN

Organizar o SFN Fiscalizar o SFN Sanear o SFN

SFN sólido e eficiente assegurado

Sociedade e Cidadão (Usuário do SFN e não usuário) Entidades Supervisionadas (Segmento bancário e não bancário) Estado e Governo

Diretoria colegiada, Difis, Diorf, Dipom

Provimento e vigilância da infraestrutura do SFN

Regular a infraestrutura do SFN Prover meio circulante Prover sistemas de compensação e de liquidação Efetuar vigilância do Sistema de Pagamentos Brasileiro.

Infraestrutura do SFN provida

Banco do Brasil Casa da Moeda Sociedade e Cidadão (Usuário do SFN e não usuário) Entidades Supervisionadas (Segmento bancário e não bancário) Estado e Governo

Diretoria colegiada, Dinor, Dipom, Dirad, Direx, Secre

Relacionamento institucional no País e no exterior

Atender a demandas dos poderes públicos Manter relacionamento com a sociedade Conduzir relacionamento internacional

Relacionamento Institucional mantido

Sociedade e Cidadão (Usuário do SFN e não usuário) Instituições Financeiras Nacionais e Internacionais Governos estrangeiros Investidores Internacionais Organismos e foros internacionais Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário Estado e Governo

Diretoria colegiada, Difis, Diorf, Dipec, Dipom, Dirad, Direc, Direx, Secre

Fonte: Depog

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Descrição sobre a condução dos macroprocessos em 2015:

Formulação das políticas monetária, de crédito, cambial e de administração das reservas internacionais

Execução e acompanhamento das políticas monetária, de crédito, cambial e das reservas internacionais

Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2015

Os ajustes de preços relativos que estão ocorrendo na economia brasileira explicam, em grande parte, o índice de inflação observado no país em 2015, conforme Carta Aberta encaminhada pelo presidente do Banco Central do Brasil (BCB) ao ministro da Fazenda.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o indicador oficial de inflação do país – o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – alcançou 10,67% em 2015. Por um lado, há realinhamento dos preços administrados por contrato em relação aos chamados preços livres, por outro, há realinhamento dos preços domésticos em relação aos internacionais. Ambos mostraram-se mais prolongados e intensos que o previsto, resultando nos patamares de inflação observados recentemente.

O BCB iniciou, ainda no segundo trimestre de 2013, ciclo de aperto monetário que alcançou 450 pontos base até o final de 2014. Essa postura de política monetária continuou em 2015, totalizando 700 pontos base. Ao longo de 2014 e de 2015, as decisões de política monetária foram tomadas com o objetivo de evitar que o impacto de curto prazo dos processos de ajustes de preços relativos na economia fosse transmitido para horizontes mais longos.

Considerando que o processo de ajustes de preços relativos mostrava-se mais intenso e mais prolongado que o antecipado e acarretava custo adicional para a economia, o Comitê de Política Monetária (Copom), em outubro, decidiu alongar para 2017 o prazo de convergência da inflação para o horizonte relevante para a política monetária.

Seminários econômicos

Em maio, o XVII Seminário de Metas para a Inflação, realizado no Rio de Janeiro, celebrou os 15 anos de implementação do regime de metas para a inflação no Brasil e contou com a participação da diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI) Christine Lagarde e do emérito professor Charles Goodhart, da London School of Economics.

Operações de mercado aberto

Em agosto de 2015, as instituições credenciadas pelo BCB e pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN) para atuar como dealers passaram a ser selecionadas de maneira independente. Os dealers do BCB devem proporcionar mais eficiência às operações de mercado aberto conduzidas pela autoridade monetária, e os dealers da STN devem promover o desenvolvimento dos mercados primário e secundário de títulos públicos federais.

O BCB e a STN possuem, cada um, 12 dealers, dos quais dez são bancos, e dois são corretoras ou distribuidoras independentes. Semestralmente, há apuração do desempenho dos dealers e das instituições candidatas, e, conforme a avaliação, os dois bancos e a corretora com pior desempenho são substituídos por instituições candidatas mais bem classificadas.

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Por meio das operações de compra e venda de títulos públicos federais no mercado aberto, o BCB regula a disponibilidade e o custo das reservas bancárias de forma que a taxa Selic se mantenha em conformidade com a meta estabelecida pelo Copom. Diante dos excedentes de liquidez no mercado de reservas bancárias, o BCB realizou, em 2015, operações de venda de títulos com compromisso de recompra de curto prazo, de 1 a 39 dias úteis. Também efetuou operações de prazos mais longos, de três e seis meses. O saldo médio diário das operações de curto prazo foi de R$685,8 bilhões, e o das de longo prazo, de R$221,3 bilhões.

Considerando o total das operações registradas no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) – em que se inserem o retorno das compromissadas, as operações de redesconto do BCB e as emissões primárias de títulos pela STN -, as médias diárias foram de 16.905 operações e de R$2,5 trilhões. Quanto às ofertas públicas (leilões de títulos) da STN, foram processados 473 eventos, no valor de R$831,9 bilhões.

Gestão das reservas internacionais

As reservas internacionais brasileiras, compostas por ativos relevantes à proteção do país ante as instabilidades no cenário financeiro internacional, somaram, ao final de 2015, US$368,7 bilhões. O volume de reservas e as práticas de governança observadas na sua gestão auxiliam o país a enfrentar cenários de crise e contribuem para a capacidade de pagamento dos compromissos internacionais e para a melhor formação da taxa de câmbio.

A dinâmica do mercado financeiro internacional demanda atualização contínua da infraestrutura e da melhoria dos processos de trabalho para evolução dos negócios e redução de riscos. O BCB consolidou a reconciliação de carteiras para atender a normas internacionais, aumentou a utilização de serviços oferecidos por bancos centrais, investiu em contingência de comunicação com o mercado e em celebração de contratos para a filiação à Associação Internacional de Swaps e Derivativos (International Swaps and Derivatives Association – ISDA) e para o estabelecimento de regras jurídicas e de negócios com parceiros de mercado.

Swap cambial

O programa de leilões de swap e de venda de dólares, que teve início em agosto de 2013, foi encerrado em março de 2015. Desde então, o BCB renova os swaps cambiais e realiza leilões de venda de dólares com compromisso de recompra, levando em consideração a demanda pelos instrumentos e as condições de mercado.

Ao final do ano, a posição do BCB relativa às operações de swap (passiva em câmbio) alcançou o valor equivalente a US$108,1 bilhões, tendo sido realizados 299 leilões no ano (US$120,0 bilhões), dos quais 234 se caracterizaram como leilões para rolagem de vencimentos (US$109,8 bilhões).

As operações de swap cambial do BC consistem na compra ou na venda de um contrato-padrão negociado na Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (BM&FBovespa), chamado de Contrato de Swap Cambial com Ajuste Periódico Baseado em Operações Compromissadas de Um Dia (SCS). Em 2015, o BC realizou 49 leilões de venda de dólar com compromisso de recompra, com o montante oferecido de US$30,6 bilhões, nos quais foram aceitos US$19,0 bilhões. Esses leilões, também chamados de leilões de linha, são utilizados no mercado de câmbio quando há redução da liquidez.

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Mercado de crédito

A redução dos depósitos de poupança, em 2015, levou o CMN e o BCB a alterarem a regulação dos recolhimentos compulsórios sobre poupança imobiliária, poupança rural e depósitos a prazo. As mudanças visam a alinhar os ativos direcionados com base nessas fontes de recursos, com a flutuação apresentada pelas captações ao longo do ano.

Na poupança imobiliária, os bancos foram autorizados a deduzir até 18% do encaixe com novas operações de financiamento habitacional, podendo atingir o montante de R$22,5 bilhões. No entanto, foi constatada a dificuldade das instituições financeiras de atingir o montante de financiamento previsto para o segmento, devido às condições do mercado imobiliário. Assim, desde dezembro, as instituições também poderão deduzir até R$3 bilhões, do encaixe obrigatório, de depósitos de poupança captados no âmbito do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), em decorrência das operações direcionadas a algumas linhas de crédito para projetos de infraestrutura.

Na poupança rural, a alíquota relativa à exigibilidade adicional foi reduzida de 10% para 5,5%, e foram elevadas as alíquotas do encaixe obrigatório, de 13% para 15,5%, e do direcionamento obrigatório, de 72% para 74%. Essa medida, complementar ao Plano Safra, permite a aplicação adicional de até R$ 2,9 bilhões em crédito rural no ano agrícola 2015/2016, totalizando a oferta de R$105,9 bilhões com recursos dessa fonte.

Para que não houvesse impacto monetário expansionista, a alíquota sobre os depósitos a prazo aumentou de 20% para 25%. Assim, recolheram-se do sistema bancário os R$25 bilhões liberados nas duas medidas anteriores.

A regra estabeleceu, ainda, o retorno da remuneração pela Taxa Selic sobre 100% do montante recolhido ao BCB sobre os depósitos a prazo. Em 2014, apenas 40% desse recolhimento compulsório era remunerado, como forma de incentivar a aplicação dos outros 60% para linhas de capital de giro e em outras modalidades.

Em dezembro, o BCB elevou de R$44 milhões para R$70 milhões o valor dedutível da base de cálculo do recolhimento compulsório sobre recursos à vista, reduzindo o custo de controle exercido pela autarquia. Foi estabelecido ainda o prazo-limite de julho de 2019 para dedução do saldo devedor atualizado dos financiamentos relacionados ao Programa de Sustentação ao Investimento (PSI).

Além disso, com o objetivo de manter a plena efetividade da rede de proteção ao SFN, foram excluídos da base de cálculo do recolhimento compulsório os depósitos a prazo captados como operações de suporte financeiro de liquidez, de fundos ou outros mecanismos de proteção previstos na legislação em vigor.

Formulação de diretrizes para a estabilidade e eficiência e regulação do SFN

Organização, fiscalização e saneamento do SFN

Supervisão

No intuito de otimizar a utilização dos recursos de pessoal, o BCB implementou metodologia de supervisão massificada, que possibilita a fiscalização horizontal de segmentos inteiros de cooperativas e instituições financeiras não bancárias.

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Essa metodologia torna viável que aproximadamente 80% do segmento, composto por mais de 1.600 instituições no país, seja inspecionado no período de um ano. Se o trabalho fosse realizado individualmente, seria necessário prazo seis vezes maior.

Da mesma forma, a supervisão remota auxilia na racionalização de custos, além de atuar na prevenção à lavagem de dinheiro nas instituições não bancárias. Pioneira em relação a vários países, a ferramenta possibilita comunicar o resultado ao inspecionado, receber os planos de ação das instituições para correção dos problemas e acompanhar a evolução desses planos de ação.

As instituições financeiras que apresentam maior risco ao SFN continuam sendo fiscalizadas de maneira mais intrusiva e individualizada.

Análise dos atos de concentração no SFN

Em 2015, o BCB passou a aplicar, no exame de atos de concentração no SFN, testes de raiz unitária que possibilitam análises aprofundadas acerca dos efeitos de cada operação sobre os graus de rivalidade nos mercados estudados. A mudança faz com que a análise concorrencial efetuada pelo BC leve em conta, não apenas os níveis de concentração, mas também os padrões de rivalidade nos diversos mercados relevantes.

Em paralelo a tais testes e às demais análises concorrenciais efetuadas pelo BCB, estão sendo apurados os montantes de eficiências econômicas geradas no âmbito das instituições envolvidas, bem como têm sido aplicadas, quando cabíveis, medidas compensatórias, voltadas a converter parte dessas eficiências em benefícios ao público consumidor de serviços financeiros.

Regras brasileiras estão aderentes às novas recomendações do Comitê de Basileia

As regras brasileiras de definição de capital regulamentar dos bancos foram revistas em 2015, conforme recomendações do Comitê de Basileia, organizado pelo Bank of International Settlements (BIS). Uma das novidades foi a redefinição do percentual mínimo de capital que os bancos devem manter para suportar eventuais perdas, resultantes dos riscos incorridos em suas operações ativas.

O BCB estabeleceu a metodologia de apuração da parcela Adicional Contracíclico de Capital Principal (ACPContracíclico). O ACPContracíclico consiste em montante suplementar de capital a ser alocado pelas instituições autorizadas a funcionar, com o objetivo de mitigar os riscos decorrentes de alterações no ambiente macroeconômico.

Além disso, foram alterados os procedimentos para apuração do capital regulamentar e para o cálculo da parcela dos ativos ponderados pelo risco (Risk-Weighted Asset – RWA), referente às exposições ao risco de crédito sujeitas ao cálculo do requerimento de capital mediante abordagem padronizada. O objetivo dessa medida é aperfeiçoar a regulação prudencial, em especial no que tange a exposições detidas por bancos brasileiros e por suas subsidiárias no exterior.

O conjunto de reformas após a crise econômica de 2008, conhecido como Basileia III, não apenas reforçou pontos da regulação prudencial como também forneceu novas recomendações, a exemplo da Razão de Alavancagem (RA), que compara o capital de uma instituição com suas exposições totais (operações ativas e operações fora do balanço), a fim de complementar indicadores de risco. O BCB emitiu norma que dispõe sobre metodologia de apuração da RA, remessa de dados ao BCB e divulgação das informações.

Outra medida foi o Índice de Liquidez de Curto Prazo (Liquidity Coverage Ratio – LCR), que corresponde à razão entre o estoque de ativos de alta liquidez e o total de saídas líquidas de

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caixa previstas para o período de 30 dias. No Brasil, bancos com ativo total superior a R$100 bilhões devem cumprir os limites mínimos do LCR e demais condições a ele relacionadas.

Liquidez estrutural

O BCB desenvolveu o Índice de Liquidez Estrutural (ILE), incorporando ao monitoramento do risco de liquidez os conceitos do Net Stable Funding Ratio (NSFR), indicador desenvolvido no Comitê de Basileia, a ser exigido pelos países do G-20 a partir de 2018. O indicador tem como objetivo mensurar o risco de liquidez estrutural, que ocorre quando ativos de longo prazo são financiados com recursos exigíveis no curto e no médio prazo. Instituições financeiras com índice igual ou superior a 1,0 (100%) são menos suscetíveis a futuros problemas de liquidez.

Fiscalização das operações de crédito rural

As instituições financeiras agora podem realizar a fiscalização das operações de crédito rural por sensoriamento remoto, tecnologia que utiliza a análise de imagens obtidas por meio de satélites e outros veículos, para verificar se os recursos foram aplicados de forma correta.

Para isso, os proponentes das operações de crédito de custeio agrícola e das operações de crédito de investimento para florestamento, reflorestamento, desmatamento, formação de lavouras permanentes e formação ou recuperação de pastagens deverão informar as coordenadas geodésicas dos empreendimentos para seu registro, pelas instituições financeiras, no Sistema de Operações do Crédito Rural e do Proagro (Sicor).

O sensoriamento remoto visa a aumentar a eficiência da fiscalização das operações de crédito rural a cargo das instituições financeiras, reduzindo os riscos de desvios de finalidade na aplicação dos recursos e de duplicidade de crédito para a mesma área plantada. Ao mesmo tempo, busca diminuir custos e padronizar procedimentos, uniformizando a aplicação das normas que regem a matéria. Além disso, possibilita o cruzamento futuro de dados a respeito do produtor e do empreendimento com outros sistemas, como o Cadastro Ambiental Rural, evitando a utilização do crédito rural para cultivo em áreas de proteção ambiental.

Cooperativismo de crédito

A regulação referente ao segmento cooperativista foi aprimorada e racionalizada, com estabelecimento de nova classificação para as cooperativas de crédito, baseada não mais nas características do quadro associativo, mas sim nas operações realizadas e nos respectivos riscos, efetivamente assumidos e incorridos.

A nova classificação não só reflete melhor o perfil de risco, como também concede mais liberdade às cooperativas para definirem a composição do seu quadro associativo e favorece atendimento a um leque maior de associados, propiciando, assim, melhores condições às cooperativas para competirem com os bancos e realizarem inclusão financeira mais efetiva.

No mesmo sentido, foram alteradas as regras para o processo de constituição e funcionamento das cooperativas de crédito – até mesmo estendendo às cooperativas diversos procedimentos e instrumentos já aplicados às demais instituições financeiras, tais como realização de entrevista técnica e de inspeção pré-operacional –, e foi estabelecida nova estrutura de governança e novos valores de capital inicial e de patrimônio líquido, de forma que se promova o desenvolvimento e o fortalecimento do segmento em bases sustentáveis.

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Outra mudança importante foi o aperfeiçoamento do modelo de auditoria do segmento, com a obrigatoriedade da execução de auditoria cooperativa em todas as cooperativas de crédito (singulares e centrais), por meio de uma Entidade de Auditoria Cooperativa (EAC) ou de uma empresa de auditoria independente registrada na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), previamente credenciadas pelo BCB, que avaliarão pontos como governança, limites operacionais e controles internos das cooperativas.

Cadastro de Clientes do Sistema Financeiro Nacional (CCS)

As cooperativas singulares de crédito passaram a elaborar e remeter mensalmente ao BCB os dados relativos a seus cooperados e, quando houver, os relativos aos seus representantes legais ou convencionais. Esses dados possibilitam ao BCB avaliar a evolução do quantitativo de cooperados no sistema cooperativo, conhecer a localização geográfica deles e verificar o grau de relacionamento de cooperados fora do sistema cooperativo, entre outros pontos.

As informações serão utilizadas para incluir as cooperativas no Cadastro de Clientes do Sistema Financeiro Nacional (CCS), atendendo a reivindicação do Poder Judiciário e do Ministério Público. Os benefícios imediatos são mais tempestividade no atendimento de demandas judiciais e de Comissões Parlamentares de Inquérito, ampliação da base do Sistema BacenJud, responsável pela execução de ordens judiciais de bloqueio e desbloqueio de bens, valores e direitos e mais agilidade e segurança para realização de investigações de ilícitos cambiais e crimes de lavagem de dinheiro.

Liquidações extrajudiciais

No ano, o BCB decretou oito liquidações extrajudiciais e encerrou 22 regimes especiais, sendo dois por transformação em liquidação ordinária, quatro por baixa no registro público e 16 por decretação de falência.

Ao final do 2015, havia 42 empresas em liquidação extrajudicial. Os segmentos de mercado com maior número de instituições submetidas a regime especial foram: bancos (10), administradoras de consórcios (8), sociedades corretoras (9) e cooperativas de crédito (6).

Com o objetivo de apurar as responsabilidades de controladores e de ex-administradores das instituições submetidas a regimes especiais, foram instaurados dez inquéritos, realizadas cinco remessas de relatórios de comissões de inquérito ao Poder Judiciário e encaminhadas sete comunicações de indícios de crime ao Ministério Público Federal (MPF).

Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) e de Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs)

O prazo mínimo de vencimento das Letras de Crédito Imobiliário (LCIs), quando não atualizadas por índice de preços, foi ampliado de 60 para 90 dias. Já o resgate antecipado dos títulos pela instituição emissora, desde que respeitado o referido prazo mínimo, continua valendo. Assim, uma letra com prazo de vencimento fixado em 180 dias somente pode ser resgatada após 90 dias de sua emissão. As regras das outras modalidades de LCI são as mesmas: para as atualizadas anualmente por índice de preços, o prazo mínimo de vencimento é de 12 meses e, para as atualizadas mensalmente por índice de preços, de 36 meses.

A medida fixou em 90 dias o prazo mínimo de vencimento também para as Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs), que não se sujeitavam a qualquer tipo de limitação quanto ao vencimento. Também foi instituído novo direcionamento de recursos para o crédito rural, com captação por meio da emissão da LCA, quando o lastro do título for constituído de operações de

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crédito rural. Para o ano agrícola 2015/2016, o percentual de direcionamento será de 50% e, a partir de 1º de junho de 2016, será de 100%. Esses recursos são aplicados em operações do agronegócio em condições livremente pactuadas entre o tomador e a instituição financeira.

As alterações buscam uniformizar as condições de emissão dos dois instrumentos e adequá-los minimamente ao seu propósito de servir de funding de operações de prazo mais longo de maturação, como as imobiliárias e as do agronegócio.

Provimento e vigilância da infraestrutura do SFN

Arranjos de pagamento

A maior oferta de serviços de pagamento por instituições não financeiras requer a formação de um ambiente mais seguro e eficiente para os indivíduos e as empresas que os utilizam. Para isso, o Banco Central do Brasil (BCB) estabeleceu algumas medidas para regular e aperfeiçoar os arranjos de pagamento, promovendo o processo de inclusão financeira.

Para fomentar a competição no mercado de arranjos de pagamentos, o BCB estabeleceu a centralização obrigatória da compensação e da liquidação em um ente neutro, em relação aos participantes do arranjo. Outra regra que traz segurança ao usuário estabelece que os arranjos que garantem ao recebedor a liquidação das transações aceitas, independentemente da inadimplência dos participantes envolvidos, devem contemplar gerenciamento dessas falhas de pagamento por meio da gestão centralizada do risco.

O BCB alterou também os critérios para existência de arranjo de pagamento fechado, quando instituidor, emissor e credenciador pertencem à mesma estrutura de controle. A nova regra estabelece que um arranjo só pode ser classificado como fechado se apresentar volume de operações de até R$20 bilhões em 12 meses. Ao superar esse limite, o instituidor deverá realizar reestruturação organizacional, para assegurar a efetiva competição em todas as modalidades de participação do arranjo, até mesmo quanto às tarifas reguladas.

Transferências internacionais em reais

Desde novembro de 2015, informações sobre movimentações realizadas em contas de depósito em reais, tituladas por pessoas físicas ou jurídicas residentes, domiciliadas ou com sede no exterior, passaram a ser enviadas ao BCB pelo sistema de mensageria, em substituição às antigas transações do Sisbacen. A medida representa melhoria na qualidade das informações recebidas, além de eliminar duplicidades de parâmetros e críticas.

A alteração dá continuidade ao processo de atualização das bases de dados, processamento das informações e da forma de comunicação entre os sistemas do BCB e os das instituições autorizadas a operar no mercado de câmbio.

Registro de títulos

Desde março de 2015, os Títulos e Valores Mobiliários de Emissão (TVM), aceite ou garantia de instituições financeiras, com valores superiores a R$5 mil, são obrigatoriamente registrados em um sistema de registro e de liquidação financeira, autorizado pelo BCB ou pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Anteriormente, a exigência de registro de TVM restringia-se a operações que correspondessem a montante acumulado superior a R$50 mil em nome do investidor. Além da

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redução do piso para obrigatoriedade do registro, a medida estabeleceu a obrigatoriedade de identificação de todos os detentores dos títulos no ato do registro. Pela regra anterior, essa identificação somente seria necessária para títulos com valor superior a R$1 milhão.

As mudanças promovidas conferem aos clientes bancários e aos investidores mais transparência e segurança em suas aplicações e aumentam a abrangência e a qualidade das informações disponíveis para a atividade de supervisão do BCB.

Relacionamento institucional no País e no exterior

Parcerias internacionais

Com o objetivo de ampliar o intercâmbio de experiências com outras autoridades monetárias e organismos internacionais, o Banco Central do Brasil (BCB) firmou diversas parcerias durante 2015, por meio de acordos de cooperação técnica e Memorandos de Entendimentos (MoU).

Destacam-se os acordos de cooperação técnica com a Fundación Capital (Fundak), da Colômbia, que tem a finalidade de promover a educação financeira de jovens e adultos em situação de pobreza e extrema pobreza registrados no Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal e, em especial, as ações relacionadas com a execução do Projeto Educação Financeira Cidadã (EF Cidadã); o acordo com a University of Bonn, da Alemanha, para realização de estudos, seminários, publicação de textos, disponibilização de acervo de estudos e de conhecimento técnico; com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); e com o Banco de Portugal , que visa a promover colaboração entre os partícipes na área de estatísticas, em especial no âmbito da compilação das contas nacionais financeiras.

Além disso, o BCB assinou MoU com a Internacional Finance Corporation (IFC) , braço privado do Banco Mundial, para promover cooperação em relação à implementação da Política de Responsabilidade Socioambiental (PRSA); com a Superintendencia de Bancos e Instituciones Financieras de Chile e com o Bank of England – Prudential Regulation Authority (PRA), visando ambos à troca de informações sobre supervisão de instituições financeiras; e com o Ministério de Relações Exteriores do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte, para o estudo Matriz de Estabilidade Financeira do Brasil, ora em andamento.

Participação na International Financial Consumer Protection Network (FinCoNet)

Em 2015 o BCB é o primeiro integrante da América Latina a participar efetivamente da International Financial Consumer Protection Network (FinCoNet), rede internacional de autoridades supervisoras e reguladoras do sistema financeiro responsáveis pela conduta no mercado financeiro e pela proteção aos usuários de serviços financeiros. A adesão à FinCoNet possibilita mais influência na formulação de políticas globais de regulação e supervisão de conduta e de proteção do usuário de serviços financeiros, bem como facilita a discussão e a absorção das melhores práticas internacionais nessa área.

Participação no Mercosul

No primeiro semestre de 2015, o Brasil exerceu a presidência pro tempore do Subgrupo de Trabalho 4 (SGT-4), instância de articulação regional em temas afetos a serviços financeiros. Em sua 38ª Reunião Ordinária, foram debatidas propostas e diretrizes de integração financeira, harmonização, regulação e cooperação nas diversas áreas financeiras, com destaque para a definição de Pauta de Regulação Mínima, que tem o objetivo de harmonizar e definir requisitos de prevenção à lavagem de dinheiro e ao combate ao financiamento do terrorismo.

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Os requisitos acordados farão parte do marco regulatório dos países membros. Além disso, a definição de ações de cooperação favorecerá o avanço da integração financeira e da convergência às melhores práticas e aos padrões contábeis e de regulação no Mercado Comum do Sul (Mercosul). Em paralelo ao ciclo de reuniões, foi realizado o Seminário Internacional Uso Regional de Moedas do Mercosul, Impactos nos Mercados Financeiros, Consequências e Riscos, com palestrantes da América Latina e da Europa.

Acordo Contingente de Reservas

Em 2015, entrou em vigor o Acordo Contingente de Reservas (CRA) em todos países membros do BRICS – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. O Brasil é o país depositário da documentação do CRA.

Também neste ano, o BCB liderou os bancos centrais dos BRICS no desenvolvimento do um acordo multilateral Inter Central Bank Agreement (ICBA). O documento proporciona ao CRA definições mais precisas de questões operacionais das transações, tais como instrumentos, taxas, prazos, requisitos e sanções. Sua assinatura se deu na Rússia, em julho de 2015, em reunião de ministros da Fazenda e presidentes de Bancos Centrais dos BRICS.

Estatísticas de contas externas

As estatísticas do setor externo da economia brasileira passaram a ser consolidadas de acordo com a sexta edição do Manual de Balanço de Pagamentos (BPM6), do Fundo Monetário Internacional (FMI). As mudanças trouxeram novas interpretações de sinais, conceitos e nomenclaturas. O Balanço de Pagamentos ficou mais intuitivo e manteve coerência entre as transações da conta financeira e as variações correspondentes nas posições de ativos e passivos.

A atualização metodológica das contas do setor externo busca melhorar a consistência das estatísticas, que são alinhadas aos cálculos já utilizados por vários países. Outra vantagem é a harmonização entre as estatísticas macroeconômicas, especialmente o Sistema de Contas Nacionais, adotado a partir deste ano pelo IBGE.

Gestão das reservas internacionais

No relacionamento com outros bancos centrais, o BCB repassou experiências nas áreas de controle, fluxo de caixa e pagamentos internacionais e participou de eventos do fórum de bancos centrais prestadores de serviço, que culminou com o encaminhamento de documento com proposições ao Markets Committee do Bank for International Settlements (BIS) sobre a importância da prestação desses serviços para a comunidade financeira internacional e para manutenção da estabilidade financeira.

Ações de educação financeira

O portal Cidadania Financeira, lançado em março de 2015, durante a 2ª Semana Nacional de Educação Financeira, reúne diversos conteúdos sobre educação financeira, com destaque para a série de cinco vídeos educativos intitulada Eu e Meu Dinheiro. Os vídeos buscam sensibilizar os usuários para os temas relacionados à gestão de finanças pessoais, oferecendo recursos aos cidadãos para que identifiquem seus padrões ao tomar decisão e contribuindo para efetiva mudança de comportamento. Em 2015, o portal obteve mais de 300.000 acessos, e a série Eu e Meu Dinheiro teve 38.720 visualizações no Youtube.

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O Banco Central do Brasil (BCB) promoveu a realização de eventos sobre educação financeira em parceria com várias instituições públicas e privadas, para mais de 180 mil pessoas, além de haver ministrado cursos de Educação a Distância (EaD), cursos presenciais sobre Gestão de Finanças Pessoais e palestras sobre gestão financeira pessoal, relacionamento do cidadão com o SFN, funcionamento do SFN e do BCB. A divulgação da série de três vídeos que explicam o Sistema Financeiro Nacional (SFN) contribui para o entendimento da atuação do BCB.

Os principais objetivos das ações de educação financeira desenvolvidas pelo BCB são disseminar conhecimentos econômico-financeiros, de forma que a sociedade tenha relação mais consciente com o uso do dinheiro, além de fornecer informação e orientação para o relacionamento do cidadão com o SFN.

Fórum debate a construção de Plano para Fortalecimento da Cidadania Financeira

A construção conjunta de um plano para fortalecer a cidadania financeira guiou o debate durante o Fórum de Cidadania Financeira, promovido pelo BCB e pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), em Brasília. O evento contou com a participação de, aproximadamente, 800 pessoas e 350 entidades representadas, com participantes de instituições públicas, privadas e do terceiro setor, além de estudiosos e fomentadores dos temas relacionados a cidadania financeira. Além disso, foram contabilizados mais de 5 mil acessos à transmissão ao vivo do fórum.

Para aprofundar a discussão, foram realizadas 12 oficinas técnicas, nas quais participaram mais de 90 palestrantes. As oficinas foram divididas em quatro grupos temáticos: inclusão financeira dos pequenos negócios; relacionamento do cidadão com o Sistema Financeiro Nacional; bem-estar financeiro do cidadão; e cidadania e vulnerabilidade financeira. O resultado obtido nessas discussões se destina a nortear o Plano para Fortalecimento da Cidadania Financeira, construído por meio de propostas concretas para os desafios presentes.

Nova metodologia de atendimento a demandas do cidadão

As reclamações contra instituições financeiras ganharam tratamento diferenciado com o aperfeiçoamento do Sistema de Registro de Demandas do Cidadão (RDR). A mudança busca oferecer aos cidadãos respostas completas, fazendo referência a todas as ocorrências abordadas no registro.

Em 2015, o BCB recebeu mais de 551.344 demandas, entre reclamações reguladas, reclamações não reguladas e pedidos de informação. O número é 5,77% inferior ao verificado em 2014, de 585.128 mil.

Registrato

O Registrato facilita o acesso do cidadão aos dados sobre os relacionamentos que possui com instituições financeiras. A ferramenta possibilita solicitação, pela internet, de relatórios com dados do Sistema de Informações de Crédito (SCR) e do Cadastro de Clientes do Sistema Financeiro Nacional (CCS).

Também em 2015, foram emitidos 185.203 relatórios com dados do SCR e do CCS. Desse total, 157.798, ou 85%, foram solicitados por intermédio do Registrato, comprovando a aceitação dessa ferramenta pela sociedade.

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Ouvidoria

A Ouvidoria do BCB recebeu 2.935 demandas em 2015, entre sugestões, elogios, denúncias, reclamações e críticas. O tema que mais gerou contatos foi a atuação do BC no relacionamento entre instituições financeiras e clientes. Em seguida, estão as questões relacionadas a sugestões e críticas sobre normas editadas pelo BC ou pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

Quanto ao monitoramento de respostas pela Lei de Acesso à Informação (LAI), foram registrados 2.294 pedidos de acesso à informação, todos com resposta no prazo legal, com média de resposta de 3,5 dias. Foram interpostos recursos em 77 pedidos, sendo 11 deles enviados à Controladoria-Geral da União (CGU) e nove, à Comissão Mista de Reavaliação de Informações. Ainda em cumprimento à LAI, o BC divulgou, em sua página na internet, relação com o total de 446 informações classificadas e de 126 desclassificadas.

Convênios firmados pelo BC

Vários convênios foram firmados entre o BCB e entidades governamentais e privadas em 2015, a fim de promover intercâmbio de práticas e conhecimento.

No âmbito educacional, com o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop Nacional), o BCB firmou Acordo de Cooperação Técnico-Institucional para desenvolvimento de material didático e realização de ações coordenadas, palestras e cursos nas áreas de educação financeira e de inclusão financeira.

O BCB firmou convênio com o Senado Federal para cessão de uso do sistema Auditar. O acordo de cooperação técnica com o Ministério Público Federal (MPF) permite fornecimento e intercâmbio de informações, documentos, estudos e trabalhos técnicos e jurídicos, entre outros. Houve também o convênio de cooperação institucional com o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP), que possibilita acesso ao CCS.

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2. PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL E DESEMPENHO ORÇAMENTÁRIO E OPERACIONAL

2.1. Planejamento Organizacional

2.1.1. Descrição sintética dos objetivos

O planejamento estratégico do Banco Central do Brasil tem o objetivo de estabelecer um foco

para a atuação da Instituição. Ele considera os desafios identificados, as mudanças ocorridas nos ambientes interno e externo e as orientações emanadas da alta administração. O planejamento estratégico se inicia com a definição das orientações estratégicas, o que envolve um esforço coletivo de reflexão por parte dos executivos da Instituição.

Das orientações estratégicas, aprovadas pela Diretoria Colegiada do Banco Central do Brasil, fazem parte a missão institucional, a visão de futuro, os valores organizacionais e os objetivos estratégicos da Organização. Na sequência do processo de planejamento, as orientações estratégicas norteiam a condução dos macroprocessos da Instituição, a definição dos projetos viabilizadores da estratégia pretendida, a priorização da utilização dos recursos disponíveis e, além disso, promovem aprimoramentos nas práticas de gestão e induzem as necessárias mudanças na cultura organizacional.

As orientações estratégicas vigentes, definidas em março de 2010 e formuladas para o período de 2010 a 2014, que foi estendido até 2015, são as seguintes:

Missão - Assegurar a estabilidade do poder de compra da moeda e um sistema financeiro sólido e eficiente. Visão de futuro – 2015 - O Banco Central, por sua atuação autônoma, pela qualidade dos seus produtos e serviços, assegurada pelos seus processos de gestão, e pela competência dos seus servidores, será reconhecido cada vez mais como instituição essencial à estabilidade econômica e financeira, indispensável ao desenvolvimento sustentável do Brasil. Valores Organizacionais • Ética - Agir com integridade, honestidade e probidade para a preservação dos interesses institucionais e dos princípios que regem a Administração Pública; • Excelência - Aprimorar continuamente os padrões de desempenho para atender às expectativas dos clientes internos e externos, mantendo-se alinhado às melhores práticas internacionais; • Compromisso com a Instituição - Priorizar os interesses da Instituição em relação a interesses pessoais ou de grupos e atuar com foco na missão, na visão e nos objetivos estratégicos da Instituição; • Foco em resultados - Atuar com iniciativa e proatividade, identificando prioridades e concentrando ações no que é relevante para alcançar os resultados pretendidos pela Instituição; • Transparência - Informar, interna e externamente, sobre decisões de políticas e procedimentos, de forma aberta, clara e em tempo oportuno, observadas as restrições de ordem legal ou de caráter estratégico; • Responsabilidade social - Agir tendo a ética como compromisso e o respeito como

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atitude nas relações com servidores, colaboradores, fornecedores, parceiros, usuários, comunidade e governo.

Objetivos Estratégicos 2010 - 2015 1. Assegurar o cumprimento das metas de inflação estabelecidas pelo Conselho Monetário

Nacional;

2. Assegurar a solidez e o regular funcionamento do Sistema Financeiro Nacional;

3. Promover a eficiência do Sistema Financeiro Nacional e a inclusão financeira da população;

4. Assegurar o suprimento de numerário adequado às necessidades da sociedade;

5. Aprimorar o marco regulatório para o cumprimento da missão institucional;

6. Promover melhorias na comunicação e no relacionamento com os públicos interno e externo;

7. Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição;

8. Fortalecer a inserção internacional da Instituição.

Além do planejamento estratégico, o Banco Central se pauta pelo Plano Plurianual – PPA do

Governo Federal, que define orientações estratégicas, desafios, objetivos e diretrizes para a ação governamental num horizonte de tempo de quatro anos. No PPA 2012-2015, o Banco Central do Brasil participa do Objetivo 0887 - Assegurar a solidez dos fundamentos da economia brasileira, por meio da formulação, execução e supervisão de medidas de política econômica nas áreas fiscal, monetária, cambial e de crédito; de um Sistema Financeiro Nacional estável e eficiente, e da administração do endividamento público e dos haveres financeiros e mobiliários da União, que compõe o Programa Temático 2039 - Gestão da Política Econômica e Estabilidade do Sistema Financeiro Nacional. Maiores informações sobre a participação do Banco no PPA encontra-se no item 2.3.1 desta seção. No intuito de permitir a compatibilização do próximo ciclo estratégico ao ciclo do PPA, o ciclo atual de planejamento do BCB foi estendido até 2015.

2.1.2. Estágio de implementação do planejamento estratégico

O Banco Central busca simplicidade no modelo de gestão adotado para impulsionar o

alcance dos resultados da organização, a partir da integração dos esforços desenvolvidos para a realização do plano estratégico, tático e operacional.

O modelo de gestão adotado pelo Banco Central opera em ciclos de planejamento e gestão que percorrem etapas de formulação, desdobramento, execução, monitoramento, avaliação e revisão das ações. As ações de mudança (inovação e melhoria) exigem ciclos de planejamento e gestão de médio e longo prazo (plurianuais), e as ações continuadas são programadas em ciclos de planejamento e gestão de curto prazo (anuais), correspondentes ao horizonte de tempo do orçamento federal. O planejamento estratégico é revisado periodicamente pela instituição.

A partir dos oito Objetivos Estratégicos, estabelecidos pela Diretoria Colegiada, ocorre a vinculação das Prioridades Estratégicas pelo Diretor de cada uma das áreas do BCB e, anualmente, para o alcance dessas prioridades são desenvolvidos projetos, iniciativas e atividades de relevância estratégica pelas unidades.

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O ano de 2015 foi altamente relevante para o planejamento estratégico, tendo em vista a continuação da execução do projeto BC2020 cuja principal entrega foi a revisão do planejamento estratégico, que contou com a participação de toda a instituição e culminou com a aprovação, pela Diretoria Colegiada, das orientações estratégicas para o ciclo 2016-2019. Como insumos para o projeto foram realizados, em 2015, análise de prospectiva, pesquisa de cultura e planejamento, análise dos riscos estratégicos, validação e lançamento do novo Planejamento Estratégico do BCB durante a VI Semana da Cultura Organizacional.

2.1.3. Vinculação dos planos da unidade com as competências e outros planos

A gestão envolve a combinação de esforços institucionais interdependentes de gestão

estratégica e tático-operacional, de gestão de processos de trabalho, de gestão de projetos e de gestão de pessoas. Assim, a gestão busca potencializar as ações em busca de eficácia, eficiência e efetividade, tendo como base o planejamento estratégico, a visão da cadeia de valor e dos processos de trabalho, as boas práticas da gestão de projetos, e a capacitação de seus recursos humanos.

A avaliação da gestão com uso de indicadores é dimensão fundamental de um modelo de gestão focado em resultados, que se alinha a boas práticas de gestão pública, abordagem recomendada pelos órgãos de controle externo do país e já presente no âmbito do PPA.

A gestão do Banco Central do Brasil busca conectar as prioridades da alta administração com a execução dos processos de trabalho. Baseia-se, portanto, numa percepção integrada de organização na qual as pessoas devem conhecer as orientações estratégicas, dominar as técnicas vinculadas aos processos de trabalho, identificar sua contribuição para os resultados finais e compreender os impactos produzidos por sua atuação. A aproximação entre a alta administração e seu corpo técnico favorece a agilidade na tomada de decisões e promove um maior alinhamento e coordenação entre suas diferentes unidades, em torno dos desafios estratégicos da instituição.

O planejamento estratégico do Banco Central do Brasil tem o objetivo de estabelecer um foco para a atuação da Instituição. Ele considera os desafios identificados, as mudanças ocorridas nos ambientes interno e externo e as orientações emanadas da alta administração.

A partir dos objetivos estratégicos, a lógica de desdobramento da estratégia envolve dois níveis: 1) o desdobramento dos objetivos estratégicos estabelecidos pela Diretoria Colegiada em prioridades estratégicas definidas pelo Diretor de cada Área; 2) o desdobramento das prioridades estratégicas estabelecidas pelo Diretor em projetos, iniciativas e atividades de relevância estratégica pelas unidades, que serão executadas por meio da equipe técnica de cada uma delas.

Um terceiro e quarto nível da agenda é composto principalmente por ações tático-operacionais que são acompanhadas pelos chefes de unidade ou chefes de subunidade.

A Figura 3 elucida o modelo de gestão integrada utilizado no BCB.

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Figura 3 - CICLO DA GESTÃO DO BCB

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O relacionamento entre o PPA 2012-2015 e o Planejamento Estratégico do Banco Central

do Brasil, por sua vez, está representado na figura a seguir. Ressalta-se que há uma forte ligação entre o objetivo do PPA com a participação do BCB e a missão do Banco. Além disso, as iniciativas e ações orçamentárias atuam como suporte aos macroprocessos da instituição e colaboram para o alcance dos objetivos estratégicos.

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Figura 4 - O RELACIONAMENTO ENTRE PPA 2012-2015 E O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DO BCB

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2.2. Formas e instrumentos de monitoramento da execução dos resultados dos planos

O presente item informa como o BCB acompanha e monitora o cumprimento do seu plano estratégico, que é o conjunto formado pelos objetivos e prioridades estratégicas (nível estratégico de acompanhamento) e pelas ações estratégicas (nível tático-operacional de acompanhamento). O plano estratégico do BCB é acompanhado e monitorado da seguinte forma: - Monitoramento dos resultados dos objetivos estratégicos (plurianual): Envolveu a análise dos resultados, em termos de benefícios gerados pelas ações estratégicas implantadas ao longo do ciclo, elevando a percepção dos dirigentes e líderes do BCB quanto ao alcance desses resultados frente aos objetivos e prioridades estratégicas anteriormente estabelecidas. Nesta análise, levantou-se os principais resultados obtidos, por área e por prioridade estratégica. Esses resultados foram encaminhados às respectivas áreas para validação e complementação de informações. Após isto, os resultados foram agrupados por objetivo estratégico e por área, sendo posteriormente validados pela Diretoria Colegiada (reunião de validação) e divulgados a toda organização. - Monitoramento da suficiência no atendimento das prioridades estratégicas (ciclo anual):

Essa análise foi feita para cada área de atuação do BCB, e efetuada pelos seus respectivos Diretores responsáveis. Ao final dessa análise, os Diretores validaram um conjunto de prioridades estratégicas para o exercício anual. Envolveu analisar se as prioridades estratégicas estão sendo atendidas ou não pelo conjunto de ações das áreas; se elas precisavam ser revisadas, a fim de direcionar melhor os esforços das áreas; ou se seria necessário definir novas prioridades estratégicas.

- Monitoramento da execução das ações que compõem a agenda estratégica do BCB (ciclo semestral).

Sistemáticas de acompanhamento

Quando uma ação (projeto, iniciativa e atividade) é planejada para atender a uma prioridade estratégica, a unidade/área responsável pela ação deve submetê-la para acompanhamento do Diretor da área. Ao Diretor cabe avaliar se é de seu interesse, naquele momento e pela relevância institucional da ação, acompanhá-la ou deixar que a unidade o faça. Além de acompanhar ações submetidas pelas unidades, o Diretor poderá ser responsável por eventuais ações planejadas e executadas pela equipe de seu gabinete. Os projetos devem ser acompanhados pelo Diretor.

Dentre as ações sob acompanhamento do Diretor, as mais importantes serão por ele submetidas à Diretoria Colegiada para acompanhamento. Analogamente, a Diretoria Colegiada aceita acompanhar aquelas que considera mais importantes naquele momento. A Diretoria Colegiada pode também escolher uma ação para acompanhar, sem que o Diretor a tenha submetido para avaliação.

As ações planejadas que atendem diretamente às prioridades estratégicas estabelecidas pelas áreas e que são acompanhadas pela Diretoria Colegiada e Diretores, são consideradas Ações Estratégicas. O conjunto das ações estratégicas compõe a Agenda Estratégica do BCB, ficando caracterizados dois níveis de acompanhamento: as que são acompanhadas pela Diretoria Colegiada fazem parte da Agenda do Presidente; e aquelas acompanhadas apenas pelo Diretor fazem parte da Agenda do Diretor.

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Instrumentos e ritos de controle sobre os resultados da execução das ações estratégicas Nessa etapa monitoram-se o andamento e avaliam-se os resultados sobre a execução,

atuando-se no sentido do controle, revisão e melhoria das ações estratégicas. Para isso são utilizados relatórios de situação e realizadas reuniões de avaliação.

Relatórios de situação (comparação entre o que foi previsto e realizado):

No nível da Diretoria Colegiada – há um comunicado mensal sobre a evolução da

execução das ações estratégicas acompanhadas pela Diretoria Colegiada.

Reuniões de avaliação (verificação do alcance das entregas e dos desvios das metas de execução estabelecidas para ações estratégicas):

Também no nível da Diretoria Colegiada – há reuniões de avaliação dos resultados

alcançados pelas ações estratégicas acompanhadas pela Diretoria Colegiada que se reúne no início de cada ano para selecionar e aprovar as ações estratégicas que ficarão sob seu acompanhamento no exercício. Esta seleção poderá ser revista em uma reunião que ocorre no meio do ano, onde também serão avaliados os resultados intermediários apresentados pelas ações. Ao final de cada ano, os resultados dessas ações são levados ao conhecimento e avaliação da Diretoria Colegiada.

Ao final de cada ciclo anual, o Depog/Espla realiza procedimentos regulares de consolidação, quantificação e qualificação dos resultados das ações estratégicas para a elaboração de documentos de prestação de contas do BCB.

Complementando as ações estratégicas, acompanhadas pela Diretoria Colegiada e Diretores, há um terceiro e quarto nível da agenda, composto principalmente por ações tático-operacionais que são acompanhadas pelos chefes de unidade e chefes de subunidades conforme periodicidade que a unidade considerar pertinente.

Além do monitoramento do plano institucional do BCB, há o monitoramento do Objetivo e Programa Temático com participação do BCB, que seguem os períodos definidos pelo Governo Federal, podendo ser semestral e anual. Em 2015, o monitoramento do PPA 2012-2015 ocorreu no início de 2016 referente a execução de todo o ciclo, sendo de responsabilidade do Banco Central informar sobre a análise situacional do Objetivo 0887 e as metas especificadas no item a seguir.

2.3. Desempenho Orçamentário

2.3.1. Objetivos estabelecidos no PPA de responsabilidade da unidade e resultados alcançados

O subitem 2.3.1 apresenta as informações sobre a os resultados alcançados para o objetivo

do PPA que o Banco Central contribui.

Não consta desse subitem, informe sobre Programa Temático, tendo em vista a recomendação de que apenas as unidades jurisdicionadas que abranjam secretaria-executiva de ministério ou de secretaria com status de ministério forneçam informações referentes a esses programas.

As metas e os resultados associados ao desenvolvimento do Objetivo 0887 do PPA são informados, limitando-se à parte cuja responsabilidade cabe ao Banco Central.

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Objetivo

O objetivo 0887 está vinculado ao programa temático 2039 – Gestão da Política Econômica e Estabilidade do Sistema Financeiro Nacional.

O Banco Central contribui para o desenvolvimento do Objetivo e é responsável pelo cumprimento de duas das seis metas associadas a esse objetivo.

Quadro 3 - OBJETIVO IDENTIFICAÇÃO DO OBJETIVO

Descrição Assegurar a solidez dos fundamentos da economia brasileira, por meio da formulação, execução e supervisão de medidas de política econômica nas áreas fiscal, monetária, cambial e de crédito; de um Sistema Financeiro Nacional estável e eficiente, e da administração do endividamento público e dos haveres financeiros e mobiliários da União.

Código 0887 Órgão Ministério da Fazenda Programa Gestão da Política Econômica e Estabilidade do Sistema Financeiro

Nacional. Código 2039

METAS QUANTITATIVAS NÃO REGIONALIZADAS

Sequencial Descrição da Meta Unidade medida

a)Prevista 2015 b)Realizada

em 2015 c)Realizada

até 2015

d)% Realização

(c/a) 5 Manter a variação do Índice

Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA no intervalo estabelecido pelo Conselho Monetário Nacional.

% 4,5% +/- 2 p.p. 10,67% N/A N/A

6 Promover o enquadramento das Instituições do Sistema Financeiro Nacional às exigências de capitalização

% 98,8% 99,87%

N/A N/A

No regime de metas para a inflação, adotado pelo País desde 1999, o Banco Central

orienta suas decisões de acordo com os valores que projeta para a inflação no horizonte relevante para a política monetária e com base na análise de cenários alternativos para a evolução das principais variáveis que determinam a dinâmica dos preços. Embora outras ações de política macroeconômica possam influenciar a trajetória dos preços, cabe especificamente à política monetária manter-se especialmente vigilante, para garantir que pressões detectadas em horizontes mais curtos não se propaguem para horizontes mais longos. Coerente com essa postura, o Banco Central iniciou, ainda no segundo trimestre de 2013, ciclo de aperto monetário que alcançou 450 pontos base até o final de 2014. Essa postura de política monetária continuou em 2015, totalizando 700 pontos base (p.b.).

A evidência internacional, no que é ratificada pela experiência brasileira, indica que taxas de inflação elevadas geram distorções que levam a aumento dos riscos e deprimem os investimentos. Essas distorções se manifestam, por exemplo, no encurtamento dos horizontes de planejamento das famílias, empresas e governos, bem como na deterioração da confiança de empresários. Taxas de inflação elevadas subtraem o poder de compra de salários e de transferências, com repercussões negativas sobre a confiança e o consumo das famílias. Por conseguinte, taxas de inflação elevadas reduzem o potencial de crescimento da economia, bem como o de geração de empregos e de renda.

Em 2015, a taxa de inflação medida pela variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) alcançou 10,67%, ultrapassando, assim, o limite superior do intervalo de tolerância de 2,0 pontos percentuais (p.p.) acima da meta de 4,5% ao ano (a.a.), estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) por meio da Resolução nº 4.237, de 28 de junho de 2013.

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O processo de recuperação da economia global manteve-se heterogêneo no ano de 2015. A atividade econômica seguiu em expansão, embora com menor dinamismo, nos Estados Unidos, Reino Unido e na Área do Euro, contrastando com o processo recessivo observado no Japão. O ritmo de expansão econômica da China mostrou acomodação, mas em patamar significativamente superior à média da economia mundial, e o crescimento da maior parte das demais economias emergentes manteve-se em patamar inferior ao esperado. A despeito dessa heterogeneidade, a atividade econômica global mostrou moderação em 2015.

No Brasil, o PIB retraiu 1,7% no terceiro trimestre de 2015, em relação ao segundo, de acordo com dados dessazonalizados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). A análise sob a ótica da oferta revela variações respectivas de -2,4%, -1,3% e -1,0% na agropecuária, na indústria e no setor de serviços. O desempenho do setor industrial repercutiu, em especial, as retrações de 3,1% na indústria de transformação e de 0,5% na construção civil. Sob a ótica da demanda, destacou-se a redução de 4,0% na formação bruta de capital fixo (FBCF), resultado compatível com o impacto da crise de confiança observada no país sobre decisões de investimento. O consumo governamental avançou 0,3% e o das famílias recuou 1,5% (terceira retração trimestral consecutiva). As exportações e as importações decresceram 1,8% e 6,9%, respectivamente, no trimestre.

Nesse contexto, as operações de crédito mantiveram tendência de desaceleração ao longo de 2015. Esse comportamento repercutiu elevações das taxas de juros e o cenário de retração da atividade econômica e deterioração tanto dos indicadores de confiança quanto de emprego e renda. A perda de dinamismo no mercado de crédito foi mitigada parcialmente pelo desempenho das carteiras com recursos direcionados, em particular nas modalidades financiamentos imobiliários e rurais.

O risco de liquidez de curto prazo permaneceu em nível confortável para o SFN em todo período do quadriênio, apesar do cenário de maior estresse de mercado, com volatilidade nas taxas de juros e câmbio, que pressionou a necessidade de liquidez dos bancos. Nos primeiros anos do período, ocorre pressão por aumento da rentabilidade com operações de crédito em detrimento da manutenção de ativos de alta liquidez, com leve aumento do risco de liquidez. Em 2015, em face à retração da atividade econômica, retorna-se a preferência por ativos mais líquidos com consequente redução desse risco. Por sua vez, o risco de liquidez estrutural também continuou baixo e as operações de longo prazo foram suportadas em todo período por fontes de recursos estáveis.

Quanto ao risco de crédito, o expressivo crescimento do crédito em 2012 e 2013 iniciou um processo de reversão em 2014. Tal movimento intensificou-se em 2015, ano em que o desaquecimento econômico, o aumento das taxas de juros, as condições menos favoráveis no nível de emprego e a redução da confiança dos consumidores e dos empresários influenciaram a redução da demanda por crédito e a adoção de critérios de concessão mais conservadores pelas instituições financeiras. Mesmo nesse ambiente, a inadimplência não apresentou aumento significativo, contida parcialmente por cessões e renegociações. Por sua vez, o montante de provisões continua superior à inadimplência, o que evidencia a resiliência do sistema de crédito ante o cenário acima descrito.

A rentabilidade do sistema bancário apresentou alta consistente desde 2012, influenciada por maiores margens de intermediação, com destaque para ajustes nas taxas de concessão e para resultados com tesouraria. As despesas com provisões caíram seguindo a migração das carteiras de crédito para operações de menor risco e rentabilidade, porém a tendência de queda nas provisões se inverteu em 2015 impactando as margens líquidas. Os bancos direcionaram esforços para ganhos de eficiência e buscaram fontes diversas de receita, com incremento de rendas advindas do segmento de seguros, meios de pagamento e ampliação de outros resultados de participação societária, mantendo a rentabilidade em 2015 mesmo em ambiente adverso.

39

A solvência do sistema bancário se mostrou em patamar elevado durante o período e continua em situação confortável. Em outubro de 2013 foi introduzido o arcabouço regulatório de Basileia III no Brasil. Desde então, os processos de retenção de resultados e emissão de novos instrumentos pelas instituições financeiras têm sido suficientes para fazer frente ao cronograma de implementação e à expansão da base de ativos ponderados pelo risco, mantendo os índices regulamentares estáveis e em patamares elevados. Com os níveis atuais de capitalização, a maior parte das instituições se encontra apta a cumprir os requerimentos de capital previstos em Basileia III para 2019.

Análise situacional das metas

O BCB responde sobre as metas 5 e 6 associadas ao Objetivo 0887 descritas no Quadro 3, ficando as demais metas sob responsabilidade da SAIN, SPE e STN.

Meta 5 - Manter a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA no intervalo estabelecido pelo Conselho Monetário Nacional.

Análise Situacional da Meta: Em 2015, o nível de inflação refletiu, em grande parte, os efeitos de dois importantes processos de ajustes de preços relativos na economia – o realinhamento dos preços administrados por contrato (“preços administrados”) em relação aos chamados “preços livres” (variação do IPCA excluindo os preços administrados) e o realinhamento dos preços domésticos em relação aos internacionais –, observados desde o final de 2014 e que se estenderam ao longo de 2015. Esses processos mostraram-se mais prolongados e mais intensos que o inicialmente previsto, criando importantes desafios à condução da política monetária. Esses ajustes de preços fizeram com que a inflação se elevasse em 2015, atingindo 10,67%, ultrapassando, portanto, o limite superior do intervalo de tolerância de 2,0 pontos percentuais (p.p.) acima da meta de 4,5% ao ano (a.a.), estabelecida pelo CMN.

Ao tempo em que reconhece que esses ajustes de preços relativos tiveram impactos diretos sobre a inflação, o Banco Central reafirmou ao longo do ano a sua visão de que a política monetária poderia conter os efeitos de segunda ordem deles decorrentes. Embora outras ações de política macroeconômica possam influenciar a trajetória dos preços, cabe especificamente à política monetária manter-se especialmente vigilante, para garantir que pressões detectadas em horizontes mais curtos não se propaguem para horizontes mais longos. Coerente com essa postura, o Banco Central iniciou, ainda no segundo trimestre de 2013, ciclo de aperto monetário que alcançou 450 pontos base até o final de 2014. Essa postura de política monetária continuou em 2015, totalizando 700 pontos base (p.b.).

Dessa maneira, especificamente ao longo de 2014 e de 2015, as decisões de política monetária foram tomadas com o objetivo de evitar que o impacto de curto prazo dos já mencionados processos de ajustes de preços relativos na economia fosse transmitido para horizontes mais longos. Assim, a política monetária manteve-se ativa para conter os efeitos de segunda ordem resultantes desses processos.

Quantidade alcançada: 10,67%

Data de Referência: 31/12/2015

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Meta 6 - Promover o enquadramento das Instituições do Sistema Financeiro Nacional às exigências de capitalização

Análise Situacional da Meta: Entre os anos de 2012 a 2014, o nível de enquadramento permaneceu sempre acima de 99%, como já informado detalhadamente em anos anteriores.

Para 2015, analisando os valores aferidos no período de dezembro de 2014 a outubro de 2015, vemos que o indicador de Nível de Enquadramento às Exigências de Capitalização apresentou resultado de 99,87% de enquadramento para a data-base outubro/2015. Analisando o indicador mensalmente, vemos que ele teve desempenho superior à meta de 98,8% em todo o período, oscilando entre 99,67% e 99,99%.

No período, tivemos uma média mensal de 23 instituições desenquadradas que, somadas, representavam um patrimônio inferior a R$ 247 milhões de um total médio de R$ 242 bilhões de Patrimônio Líquido Exigível consolidado para todo o SFN no período analisado. O segmento bancário teve média mensal de duas instituições desenquadradas, enquanto o não bancário teve média de 21 instituições desenquadradas.

Conclui-se, assim, ser bastante sólido o nível de capitalização das instituições do sistema financeiro brasileiro, contribuindo diretamente para a consecução do objetivo da iniciativa que é assegurar a solidez do SFN.

Quantidade alcançada: 99,87%

Data de Referência: 31/10/20151

A seguir apresentamos as iniciativas vinculadas ao Objetivo 0887, sob a responsabilidade do BCB durante o exercício de 2015. Os resultados associados ao desenvolvimento dessas iniciativas estão disponíveis no sítio do Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento-SIOP.

Iniciativa: 03MX – Regulação, organização e fiscalização do Sistema Financeiro Nacional.

Iniciativa: 03N0 - Desenvolvimento e gestão dos sistemas de informação necessários à execução das atividades de Supervisão Bancária e Fiscalização do SFN, do Sistema Pagamentos Brasileiro, das Reservas Internacionais, do Sistema de Câmbio e Capitais Estrangeiros, do Sistema de Pagamentos em Moeda Local (SML) e do Sistema CCR (Convênio de Pagamentos e Créditos Recíprocos).

Iniciativa: 03MV – Definição, regulamentação, implementação e controle dos instrumentos de política monetária, cambial e de crédito, bem como desenvolvimento de programa de educação e inclusão financeira.

Iniciativa: 03MO – Promover a comunicação e o acesso a informações de interesse da sociedade em geral sobre os assuntos de política monetária, educação financeira e estabilidade do Sistema Financeiro Nacional.

1 O índice é calculado mensalmente conforme a data-base em que os elementos necessários para seu cálculo estão disponíveis. Assim, o valor informado para um determinado mês utiliza dados contábeis do segundo mês anterior, em função do prazo que as instituições têm para remeter o Demonstrativo de Limites Operacionais (DLO) e da garantia de representatividade dos dados na data do processamento.

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2.3.2. Execução física e financeira das ações da Lei Orçamentária Anual de responsabilidade da unidade

Quadro 4 - AÇÕES RELACIONADAS AO PROGRAMA TEMÁTICO DO PPA DE RESPONSABILIDADE DA UPC – OFSS

Identificação da Ação

Código 4641 Tipo: Atividade Título Publicidade de Utilidade Pública

Iniciativa

Promover a comunicação e o acesso a informações de interesse da sociedade em geral sobre os assuntos de política monetária, educação financeira e estabilidade do Sistema Financeiro Nacional

Objetivo

Assegurar a solidez dos fundamentos da economia brasileira, por meio da formulação, execução e supervisão de medidas de política econômica nas áreas fiscal, monetária, cambial e de crédito; de um Sistema Financeiro Nacional estável e eficiente, e da administração do endividamento público e dos haveres financeiros e mobiliários da União. Código: 0887

Programa Gestão da Política Econômica e Estabilidade do Sistema Financeiro Nacional Código: 2039 Tipo: Temático

Unidade Orçamentária 25201 - Banco Central do Brasil

Ação Prioritária ( ) Sim ( x )Não Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras

Lei Orçamentária do exercício Execução Orçamentária e Financeira

Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não

Processados 1.042.108,00 1.042.108,00 355.869,04 355.869,04 355.869,04 0,00 0,00

Campanha de divulgação sobre a Declaração de Capitais Brasileiros no Exterior (CBE) – 2015

A Declaração de Capitais Brasileiros no Exterior constitui-se em um levantamento estatístico que o Banco Central faz anualmente junto às pessoas físicas e jurídicas residentes, domiciliadas ou com sede no País que possuem ativos totais no exterior em montante igual ou superior a 100 mil dólares. O levantamento das riquezas do País no exterior tem como objetivo orientar decisões de política econômica.

A declaração é obrigatória e, quem não a fizer poderá ser multado. Por isso, é necessário informar aos declarantes o período da declaração. Para aqueles que possuem bens e ativos no exterior no montante, igual ou superior, a 100 milhões de dólares, a declaração deve ser feita trimestralmente.

Em 2015, por sugestão da agência de publicidade, optou-se por concentrar esforços em internet e rádios, já que jornal é um meio caro e relativamente volátil. A divulgação ocorreu em março e abril de 2015, por meio de rádios segmentadas nas praças Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro e portais de notícias e com foco em economia. Para os obrigados a declarar trimestralmente, foi previsto também o envio de e- mail marketing.

As despesas da campanha, financiadas com recursos do Orçamento Geral da União, foram efetivamente pagas em 2015.

Mídia Internet: R$151.785,55 Rádio: R$132.679,47 Total mídia R$284.465,02 Produção Spot e banners para internet: R$21.374,32 Total produção R$21.374,32 TOTAL GERAL R$305.839,34

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Campanha de publicidade interna sobre Planejamento Estratégico 2016-2019

No contexto do Planejamento Estratégico 2016-2019, foi produzido vídeo informativo didático para explicar as funções do Banco Central a público interno e externo. Seguindo orientações da Secom, foi prevista assinatura sonora da marca do BCB, que deveria ser usada em todas as comunicações audiovisuais da instituição. Para que o uso fosse frequente e constante, gerando associação e fortalecendo a marca do BCB, pedimos autorização de uso ao autor por 10 anos, em qualquer meio de divulgação, o que impactou em pagamento de cessão de direito de uso, pago com recursos OGU em 2015. Produção Cessão de direito de uso de assinatura sonora Total produção R$50.000,00 TOTAL GERAL R$50.000,00

Identificação da Ação Código 2098 Tipo: Atividade

Título Formulação e Gerenciamento da Política Monetária, Cambial e de Crédito PO 0001:Formulação e Gerenciamento da Política Monetária, Cambial e de Crédito

Iniciativa

03MV - Definição, regulamentação, implementação e controle dos instrumentos de política monetária, cambial e de crédito, bem como desenvolvimento de programa de educação e inclusão financeira.

Objetivo

Assegurar a solidez dos fundamentos da economia brasileira, por meio da formulação, execução e supervisão de medidas de política econômica nas áreas fiscal, monetária, cambial e de crédito; de um Sistema Financeiro Nacional estável e eficiente, e da administração do endividamento público e dos haveres financeiros e mobiliários da União. Código: 0887

Programa Gestão da Política Econômica e Estabilidade do Sistema Financeiro Nacional Código: 2039 Tipo: Temático

Unidade Orçamentária 25201 - Banco Central do Brasil

Ação Prioritária ( ) Sim ( x )Não Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras

Lei Orçamentária do exercício Execução Orçamentária e Financeira

Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não

Processados 7.895.845,00 8.684.989,00 5.464.594,02 5.464.594,02 5.464.594,02 0,00 0,00

Execução Física

Descrição da meta Unidade de

medida Meta

Prevista Reprogramada Realizada Relatório Publicados Unidade 4 4

Muito embora tenhamos atingido a nossa meta de publicações trimestrais do Relatório de

Inflação, podemos afirmar que houve impacto do contingenciamento orçamentário no atingimento dessa meta. Deixamos de realizar viagens para Reuniões de Conjuntura com as nossas Gerências Técnicas lotadas nas regionais do BCB, visitas técnicas a instituições parceiras fornecedoras de informações, visitas a outros bancos centrais e organismos internacionais, participação em cursos, seminários e workshops, no Brasil e exterior. Essas ações certamente permitir-nos-iam enriquecer as análises realizadas para o RI.

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Identificação da Ação Código 2098 Tipo: Atividade

Título Formulação e Gerenciamento da Política Monetária, Cambial e de Crédito PO 0002 - Educação Financeira do Banco Central do Brasil

Iniciativa

03MV - Definição, regulamentação, implementação e controle dos instrumentos de política monetária, cambial e de crédito, bem como desenvolvimento de programa de educação e inclusão financeira.

Objetivo

Assegurar a solidez dos fundamentos da economia brasileira, por meio da formulação, execução e supervisão de medidas de política econômica nas áreas fiscal, monetária, cambial e de crédito; de um Sistema Financeiro Nacional estável e eficiente, e da administração do endividamento público e dos haveres financeiros e mobiliários da União. Código: 0887

Programa Gestão da Política Econômica e Estabilidade do Sistema Financeiro Nacional Código: 2039 Tipo: Temático

Unidade Orçamentária 25201 - Banco Central do Brasil

Ação Prioritária ( ) Sim ( x )Não Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras

Lei Orçamentária do exercício Execução Orçamentária e Financeira

Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não

Processados 1.847.700,00 620.700,00 586.841,73 586.841,73 586.841,73 0 0

Execução Física

Descrição da meta Unidade de

medida Meta

Prevista Reprogramada Realizada Ação Concluída Unidade 20 13

O Depef havia previsto, para 2015, a execução de 20 ações referentes ao PO de Educação

Financeira. Os resultados alcançados foram: - 13 ações totalmente concluídas e - 5 parcialmente concluídas.

São elas:

• Participação na AFI (Alliance for Financial Inclusion). Consiste em elaborar conjunto de indicadores de qualidade da IF (GT Dados); participar do Comitê de Empoderamento do Consumidor e Conduta de Mercado; participar do Comitê para Independência da AFI. 60% da ação foi concluída, uma vez que houve a participação no Comitê de Independência da AFI e a participação no Comitê de Empoderamento do Consumidor. Ação foi transferida para outra unidade do Banco Central, com acompanhamento pelo Depef;

• Divulgação e comunicação. A ação envolve a publicação periódica de coluna de finanças pessoais no informativo Conexão Real e divulgação dos eventos externos nos informativos do Banco Central. 50% da ação foi concluída, em decorrência da coluna finanças pessoais ter sido descontinuada;

• Pesquisa sobre qualidade dos serviços financeiros. Visa elaborar 1 relatório de avaliação da utilidade da pesquisa realizada e propor periodicidade de repetição da mesma. 50% da ação foi concluída e a ação ainda está em andamento;

• Pesquisa sobre endividamento da população. Consiste em elaborar 1 relatório de avaliação da utilidade da pesquisa realizada e propor periodicidade de repetição da mesma. 50% da ação foi concluída e a ação ainda está em andamento;

• Avaliação de impacto das normas/ações do Banco Central. Trata-se da elaboração de estudos sobre Avaliação de Impacto para discussão com as unidades do Banco Central e

• No Comitê de Consumo e Regulação. 50% da ação foi concluída.

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Duas ações não foram realizadas em razão do contingenciamento de recursos:

• Regionalização do Museu de Valores. Visava implantar área do Museu de Valores em pelo menos em duas regionais do Banco Central.

• Curso para formação de multiplicadores. A ação previa a realização de 1 curso de formação de multiplicadores (público-alvo: 30 pessoas).

Identificação da Ação

Código 20ZA Tipo: Atividade

Título

Fortalecimento das Ações de Autoridade Monetária PO 0001 - Projetos Corporativos Voltados ao Aprimoramento do Negócio do Banco Central

Iniciativa

03MV - Definição, regulamentação, implementação e controle dos instrumentos de política monetária, cambial e de crédito, bem como desenvolvimento de programa de educação e inclusão financeira.

Objetivo

Assegurar a solidez dos fundamentos da economia brasileira, por meio da formulação, execução e supervisão de medidas de política econômica nas áreas fiscal, monetária, cambial e de crédito; de um Sistema Financeiro Nacional estável e eficiente, e da administração do endividamento público e dos haveres financeiros e mobiliários da União. Código: 0887

Programa Gestão da Política Econômica e Estabilidade do Sistema Financeiro Nacional Código: 2039 Tipo: Temático

Unidade Orçamentária 25201 - Banco Central do Brasil

Ação Prioritária ( ) Sim ( x )Não Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras

Lei Orçamentária do exercício Execução Orçamentária e Financeira

Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não

Processados 14.927.460,00 17.927.460,00 12.528.347,03 12.528.347,03 12.528.347,03 -

Execução Física

Descrição da meta Unidade de

medida Meta

Prevista Reprogramada Realizada Projeto concluído Unidade 9 7

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Identificação da Ação Código 20ZA Tipo: Atividade

Título

Fortalecimento das Ações de Autoridade Monetária PO 0002 - Projetos Corporativos Voltados ao Fortalecimento Institucional do Banco Central

Iniciativa

03MV - Definição, regulamentação, implementação e controle dos instrumentos de política monetária, cambial e de crédito, bem como desenvolvimento de programa de educação e inclusão financeira.

Objetivo

Assegurar a solidez dos fundamentos da economia brasileira, por meio da formulação, execução e supervisão de medidas de política econômica nas áreas fiscal, monetária, cambial e de crédito; de um Sistema Financeiro Nacional estável e eficiente, e da administração do endividamento público e dos haveres financeiros e mobiliários da União. Código: 0887

Programa Gestão da Política Econômica e Estabilidade do Sistema Financeiro Nacional Código: 2039 Tipo: Temático

Unidade Orçamentária 25201 - Banco Central do Brasil

Ação Prioritária ( ) Sim ( x )Não Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras

Lei Orçamentária do exercício Execução Orçamentária e Financeira

Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não

Processados 1.440.323,00 4.940.323,00 1.764.935,10 1.764.935,10 1.764.935,10 -

Execução Física

Descrição da meta Unidade de

medida Meta

Prevista Reprogramada Realizada Projetos concluídos Unidade 5 8

Identificação da Ação Código 20ZA Tipo: Atividade

Título

Fortalecimento das Ações de Autoridade Monetária PO 0003 - Projetos Corporativos Voltados ao Aprimoramento da Governança, da Estrutura e da Gestão do Banco Central

Iniciativa

03MV - Definição, regulamentação, implementação e controle dos instrumentos de política monetária, cambial e de crédito, bem como desenvolvimento de programa de educação e inclusão financeira.

Objetivo

Assegurar a solidez dos fundamentos da economia brasileira, por meio da formulação, execução e supervisão de medidas de política econômica nas áreas fiscal, monetária, cambial e de crédito; de um Sistema Financeiro Nacional estável e eficiente, e da administração do endividamento público e dos haveres financeiros e mobiliários da União. Código: 0887

Programa Gestão da Política Econômica e Estabilidade do Sistema Financeiro Nacional Código: 2039 Tipo: Temático

Unidade Orçamentária 25201 - Banco Central do Brasil

Ação Prioritária ( ) Sim ( x )Não Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras

Lei Orçamentária do exercício Execução Orçamentária e Financeira

Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não

Processados 100.514.857,00 101.014.857,00 75.670.986,67 75.670.986,67 75.670.986,67 0,00 0,00

Execução Física

Descrição da meta Unidade de

medida Meta

Prevista Reprogramada Realizada Projetos concluídos Unidade 11 3

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Foram estabelecidas as seguintes metas a para conclusão de projetos corporativos no ano de 2015: 1. PO Negócios = 9 2. PO Fortalecimento = 5 3. PO Governança = 11 Total = 25 projetos a serem concluídos em 2015. Em função dos contingenciamentos orçamentários ocorridos no ano de 2015, tanto nos recursos de custeio como de investimento, diversos projetos corporativos foram prorrogados para 2016. Com isso, alcançaram-se os seguintes resultados: 1. PO Negócios = 7 2. PO Fortalecimento = 8 3. PO Governança = 3 Total = 18 projetos concluídos em 2015. A seguir a lista dos projetos corporativos concluídos em 2015: Projetos da PO Negócios: - Basileia Fase V; - Desenvolvimento de taxas de juros referenciais; - Instituições Bancárias: Geografia e determinação do capital mínimo; - Modernização da Estrutura de Supervisão, Organização e Regulação dos Segmentos Não

Bancários; - Revisão, Consolidação e Modernização da Regulação Atinente ao Registro de Ativos e

Transações Financeiras no Âmbito do Sistema Financeiro Nacional; - Riscos, Estabilidade Financeira e Economia Bancária; - Seminários de Pesquisa sobre Estabilidade Financeira e Economia Bancária. Projetos da PO Fortalecimento: - 3º Encontro de Supervisão Bancária dos Bancos Centrais dos Países de Língua Portuguesa

(BCPLP) no Brasil; - Implantação de piloto do sistema interativo de Psicologia Econômica no Museu de Valores; - Media Training para Porta-Vozes do Banco Central do Brasil; - Mercosul – GMM – Presidência Pro Tempore do Brasil (I semestre de 2015); - Reunião do Grupo dos 30; - Seminário Irving Fischer Committee on Central Bank Statistics/Banco Central do Brasil 2015; - Sistema de Assessoramento Parlamentar; - XI Reunião de Assessores de Política Monetária de Bancos Centrais. Projetos da PO Governança: - Sistema Integrado de Orçamento do Banco Central; - Soluções de segurança para ambientes e acervo da Galeria de Artes e do Museu de Valores do

BCB em Brasília - fase 1; - Modernização da Auditoria Interna.

Apesar do número total de projetos corporativos concluídos em 2015 ter ficado abaixo da meta planejada, cabe destacar o desempenho alcançado pelos projetos de TI - executados por meio dos projetos corporativos do Plano Diretor de Tecnologia da Informação (PDTI) que concluíram diversos subprojetos. Abaixo a relação das principais entregas:

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PDTI 2: - Linhas de crédito; - Modernização do controle de acesso; - Informações; - RH_PD; - Sigef2; - Manad; - RCL; - BMP6 - Balanço de pagamentos. PDTI 3: - Aprimoramento do Site de Internetc. PDTI 5: - Expansão de infraestrutura de armazenamento; - Atualização Tecnológica SAN 2015; - Nova Solução de Data Warehouse; - Atualização do Sistema de Proteção de Rede; - Melhoria dos processos de resposta às ameaças avançadas de TIC; - Aquisição de Módulos de Segurança Criptográfica (HSM). PDTI 6: - Continuidade do projeto de Telefonia IPe. PDTI 7: - Integração de Suporte a Métodos de Desenvolvimento de Soluções de BI à plataforma de Gestão de Ciclo de Vida de Aplicações (ALM/TFS); -Evolução da arquitetura de referência de sistemas web-Integração do Controle de Acesso do TFS com o SharePoint 2013; -Modernização da Plataforma de Integração de Dados - Data Quality - Data Maskingf. PDTI 8: -Aquisição Plataforma MicroStrategy. PDTI 9: - SDDS 2 – Conversão de arquitetura.

Total de 21 subprojetos estratégicos, concluídos em 2015, no âmbito do PDTI. Os projetos do PDTI fazem parte da PO de Governança. Assim, considerando-se a meta alcançada para esta PO (3), acrescida dos subprojetos concluídos no âmbito do projeto PDTI (21), constata-se a superação da meta estabelecida de 11 para 24.

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Identificação da Ação Código 20Y9 Tipo: Atividade

Título Supervisão e Organização do Sistema Financeiro Nacional. PO 0001 - Regulamentação do Sistema Financeiro Nacional

Iniciativa 03MX - Regulação, organização e fiscalização do Sistema Financeiro Nacional, com vistas a um sistema sólido e eficiente.

Objetivo

Assegurar a solidez dos fundamentos da economia brasileira, por meio da formulação, execução e supervisão de medidas de política econômica nas áreas fiscal, monetária, cambial e de crédito; de um Sistema Financeiro Nacional estável e eficiente, e da administração do endividamento público e dos haveres financeiros e mobiliários da União. Código: 0887

Programa Gestão da Política Econômica e Estabilidade do Sistema Financeiro Nacional Código: 2039 Tipo: Temático

Unidade Orçamentária 25201 - Banco Central do Brasil

Ação Prioritária ( ) Sim ( x )Não Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras

Lei Orçamentária do exercício Execução Orçamentária e Financeira

Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não

Processados 87.665,00 87.665,00 47.479,02 47.479,02 47.479,02 0,00 0,00

Execução Física

Descrição da meta Unidade de

medida Meta

Prevista Reprogramada Realizada Norma publicada Unidade 18 155

A meta física referente a esta ação corresponde ao número de atos normativos do

Conselho Monetário Nacional e do Banco Central publicados no exercício. Foram publicados 155 atos normativos, sendo 62 resoluções, 37 circulares e 56 cartas circulares. Esse número está bem acima da meta fixada, que foi de 18 atos normativos. Essa divergência deve-se a um erro de digitação cometido no momento de informar no sistema a meta física para o exercício, que deveria ser de 180 atos normativos, correspondentes à média aritmética aproximada do número de regulamentos editados nos anos anteriores. Cabe destacar o número de atos normativos publicados no exercício em exame foi o menor desde 1979, excetuado o ano de 2007, no qual foram publicados apenas 154 atos normativos. A produção de regulamentos do exercício foi, portanto, atípica, discrepante da média dos anos anteriores. Em geral, os atos normativos editados no exercício visaram a aumentar a segurança jurídica das operações financeira, a eficiência e a estabilidade das instituições do sistema financeiro. O Banco Central, em cumprimento de sua missão institucional, buscou consolidar um ambiente de negócio favorável ao desenvolvimento socioeconômico, por meio da adoção de medidas regulatórias tendentes a suprir falhas de mercado e a mitigar os riscos inerentes às atividades de intermediação financeiras, bem como prover os meios de acesso dos agentes econômicos a informações sobre a natureza e a qualidade dos produtos e serviços financeiros ofertados.

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Identificação da Ação Código 20Y9 Tipo: Atividade

Título Supervisão e Organização do Sistema Financeiro Nacional. PO 0002 - Organização do Sistema Financeiro Nacional

Iniciativa 03MX - Regulação, organização e fiscalização do Sistema Financeiro Nacional, com vistas a um sistema sólido e eficiente.

Objetivo

Assegurar a solidez dos fundamentos da economia brasileira, por meio da formulação, execução e supervisão de medidas de política econômica nas áreas fiscal, monetária, cambial e de crédito; de um Sistema Financeiro Nacional estável e eficiente, e da administração do endividamento público e dos haveres financeiros e mobiliários da União. Código: 0887

Programa Gestão da Política Econômica e Estabilidade do Sistema Financeiro Nacional Código: 2039 Tipo: Temático

Unidade Orçamentária 25201 - Banco Central do Brasil

Ação Prioritária ( ) Sim ( x )Não Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras

Lei Orçamentária do exercício Execução Orçamentária e Financeira

Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não

Processados 171.500,00 171.500,00 47.237,37 47.237,37 47.237,37 0,00 0,00

Execução Física

Descrição da meta Unidade de

medida Meta

Prevista Reprogramada Realizada Decisão processual tomada Unidade 3300 2764

Em 2015, foram solucionados 2.764 processos, o que representa 83,7% do total das 3.300

decisões processuais estimadas para o ano. Ressalte-se que o atingimento da meta depende, em boa parte, do número de pleitos efetivamente apresentados pelas instituições, o quantitativo de processos solucionados em 2015 está compatível com a demanda projetada para o período.

Identificação da Ação Código 20Y9 Tipo: Atividade

Título Supervisão e Organização do Sistema Financeiro Nacional. PO 0003 - Supervisão do Sistema Financeiro Nacional

Iniciativa 03MX - Regulação, organização e fiscalização do Sistema Financeiro Nacional, com vistas a um sistema sólido e eficiente.

Objetivo

Assegurar a solidez dos fundamentos da economia brasileira, por meio da formulação, execução e supervisão de medidas de política econômica nas áreas fiscal, monetária, cambial e de crédito; de um Sistema Financeiro Nacional estável e eficiente, e da administração do endividamento público e dos haveres financeiros e mobiliários da União. Código: 0887

Programa Gestão da Política Econômica e Estabilidade do Sistema Financeiro Nacional Código: 2039 Tipo: Temático

Unidade Orçamentária 25201 - Banco Central do Brasil

Ação Prioritária ( ) Sim ( x )Não Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras

Lei Orçamentária do exercício Execução Orçamentária e Financeira

Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não

Processados 5.064.899,00 5.064.899,00 3.165.106,53 3.165.106,53 3.165.106,53

Execução Física

Descrição da meta Unidade de

medida Meta

Prevista Reprogramada Realizada Supervisão realizada Unidade 900 845

50

A Lei Orçamentária Anual de 2015 – Lei nº 13.115, de 20 de abril de 2015 – fixou, para a

Ação de Supervisão e Organização do Sistema Financeiro Nacional, despesa orçamentária no valor de R$5.324 mil (cinco milhões, trezentos e vinte e quatro mil reais). Desse montante, foram destinados à Área de Fiscalização R$3.641 mil (três milhões, seiscentos e quarenta e um mil reais). Continuaram vigentes para o exercício o conjunto de regras de autorização de despesas de viagens definidas pelo Decreto nº 7.689, de 2 de março de 2012, que estabeleceu a necessidade de autorização pelo Ministro de Estado para a concessão de diárias e passagens aos respectivos servidores. No Banco Central do Brasil, esta competência foi delegada ao Diretor de Administração pela Portaria nº 69.881, de 8 de março de 2012.

Também continuou em vigor, a Portaria nº 70.234, de 4 de abril de 2012, que subdelegou a competência de autorização de viagens para os respectivos diretores das áreas do BCB, com exceção dos deslocamentos de servidores por prazo superior a dez dias contínuos, da concessão de mais de quarenta diárias intercaladas por servidor no ano e dos deslocamentos de mais de dez servidores para o mesmo evento. Ressalta-se que o Plano de Ação da Supervisão (PAS) é elaborado anualmente com o objetivo de permitir o adequado gerenciamento e alocação de recursos humanos e financeiros para desenvolvimento das atividades da Área de Fiscalização, além de alinhar seus esforços às competências fixadas no Regimento Interno e às prioridades estratégicas e diretrizes estabelecidas pelo Colegiado da Difis. No bojo do PAS consta, também, o planejamento financeiro das viagens a serviço, presente o fato de que deslocamentos de servidores se fazem necessários não somente para participação em reuniões técnicas de trabalho, mas, principalmente, para realização de inspeções nas instituições reguladas, distribuídas pelo território nacional. No início do exercício de 2015, por intermédio do Decreto nº 8.389, de 8 de janeiro de 2015, foi estabelecido, provisoriamente, limite de empenho correspondente a 1/18 (um dezoito avos) dos valores previstos no Projeto de Lei Orçamentária. Assim, em um contexto de restrição, os recursos disponibilizados foram destinados essencialmente para o custeio das despesas de viagem de caráter inadiável. Com a redução do limite financeiro para o exercício, a Área de Fiscalização precisou promover ajustes e concentrar esforços para atender primordialmente o conjunto de inspeções planejadas no PAS, restringindo fortemente as viagens técnicas, com prejuízos ao desenvolvimento de suas atividades, notadamente na área de monitoramento. Além disso, não foi possível reservar recursos para atendimento de situações imprevistas.

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Identificação da Ação Código 2089 Tipo: Atividade Título Sistema de Informações Banco Central do Brasil – SISBACEN

Iniciativa

03N0 - Desenvolvimento e gestão dos sistemas de informação necessários à execução das atividades de supervisão bancária e fiscalização do Sistema Financeiro Nacional, do Sistema de Pagamentos Brasileiro, das Reservas Internacionais, do Sistema de Câmbio e Capitais Estrangeiros, do Sistema de Pagamentos em Moeda Local (SML) e do Sistema CCR (Convênio de Pagamentos e Créditos Recíprocos).

Objetivo

Assegurar a solidez dos fundamentos da economia brasileira, por meio da formulação, execução e supervisão de medidas de política econômica nas áreas fiscal, monetária, cambial e de crédito; de um Sistema Financeiro Nacional estável e eficiente, e da administração do endividamento público e dos haveres financeiros e mobiliários da União. Código: 0887

Programa Gestão da Política Econômica e Estabilidade do Sistema Financeiro Nacional Código: 2039 Tipo: Temático

Unidade Orçamentária 25201 - Banco Central do Brasil

Ação Prioritária ( ) Sim ( x )Não Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras

Lei Orçamentária do exercício Execução Orçamentária e Financeira

Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não

Processados 87.981.035,00 70.981.035,00 47.076.409,17 47.076.409,17 47.076.409,17 0,00 0,00

Execução Física

Descrição da meta Unidade de

medida Meta

Prevista Reprogramada Realizada Sistema mantido Unidade 1 1

Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas

Valor em 1º janeiro

Valor Liquidado Valor Cancelado Descrição da Meta Unidade de

medida Realizada

0,00 0,00 0,00 - - -

O Banco Central necessita manter uma infraestrutura tecnológica capaz de suportar sistemas vitais para a economia nacional, tais como o Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB). Com este sistema o país ingressa no grupo de países em que transferências de fundos interbancárias podem ser liquidadas em tempo real, em caráter irrevogável e incondicional. Esse fato, por si só, possibilita redução dos riscos de liquidação (riscos de crédito e de liquidez) nas operações interbancárias, com consequente redução também do risco sistêmico, isto é, o risco de que a quebra de um banco provoque a quebra em cadeia de outros bancos, no chamado "efeito dominó", beneficiando, assim, toda a sociedade brasileira. O SPB processa por mês aproximadamente três milhões de operações que giram um volume financeiro superior a vinte e cinco trilhões de reais. O SPB é composto pelos seguintes subsistemas: Serviços CIR – operações relacionadas com abastecimento/movimentação de cédulas e moedas; Serviços RCO - controle dos depósitos compulsórios e encaixes obrigatórios; Serviços RDC - operações intradia e de um dia útil do mecanismo de Redesconto do Banco Central; Serviços SEL - operações com títulos públicos; Serviços SLB - cobranças geradas pelo Banco Central para as instituições financeiras; Serviços STR - módulo responsável por executar transferências de recursos em tempo real no SPB; Serviços SME - controle dos recursos depositados no Banco Central do Brasil, correspondentes às moedas eletrônicas mantidas em contas de pagamento nas Instituições que operam na modalidade Emissor de Moeda Eletrônica. O Sistema de Informações de Crédito (SCR) é um instrumento de registro e consulta de informações sobre as operações de crédito, avais e fianças prestados e limites de crédito concedidos por instituições financeiras a pessoas físicas e jurídicas no país. É utilizado pela área de supervisão

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bancária para acompanhar as carteiras de crédito das instituições financeiras, possibilitando o acompanhamento da estabilidade do sistema financeiro nacional. Proporciona mais facilidades para os tomadores de empréstimos e maior transparência para a sociedade. O SCR recebe por mês, aproximadamente, cento e sessenta milhões de consultas. O Sistema Câmbio possibilita o registro de todas as operações no país envolvendo moedas estrangeiras (importação, exportação, etc). O Registro Declaratório Eletrônico (RDE), composto pelos sistemas Registro de Operações Financeiras (RDE/ROF), Registro de Investimento Estrangeiro Direto (RDE/IED) e o Registro de Investimento em Portfolio é de suma importância para as estatísticas dos montantes da dívida externa e dos investimentos estrangeiros no país. O Sistema Capitais Brasileiros no Exterior (CBE) apura os capitais brasileiros no exterior enquanto o Sistema Censo apura os capitais estrangeiros no país. O Sistema Convênio de Pagamentos e Créditos Recíprocos (CCR), estimula o comércio internacional entre os países participantes. O Sistema de Moedas Locais (SML) possibilita que o comércio entre Brasil e Argentina seja realizado com a moeda dos dois países, sem necessidade de arbitragem com outra moeda estrangeira. O Sistema Leilão de Câmbio possibilita a atuação do Banco Central no mercado de câmbio, através da compra/venda de dólar. O Sistema de Administração das Reservas Internacionais (SAR) foi desenvolvido pelo Banco Central para o objetivo de administrar as reservas internacionais. Trata-se de um sistema integrado para a gestão das reservas internacionais, seguindo o conceito de Straight Through Process (STP), ou seja, contemplando todas as atividades no ciclo de vida das aplicações realizadas, permitindo assim uma melhor alocação dos investimentos, com diversos instrumentos disponíveis, além da redução do risco operacional e aumento da capacidade, itens estes importantes para atender os volumes administrados, que atualmente atingem US$ 376 bilhões. 2.3.3. Fatores intervenientes no desempenho orçamentário

Ressalta-se que o contingenciamento ocorrido em 2015 afetou diversas ações, entre elas a

ação 20Y9 – Supervisão do Sistema Financeiro Nacional, que, por conta das restrições orçamentárias se viu obrigada a reduzir as metas de fiscalizações, de 1.500 em 2014 para 900 em 2015.

A partir de 2015 a totalidade dos projetos corporativos custeados pela Reserva para Desenvolvimento Institucional do Banco Central - Redi-BC, passou a transitar pelo Orçamento Geral da União - OGU, em atendimento ao Acórdão n° 1448/2012 - TCU - Plenário, de 13 de junho de 2012. Dessa forma, transitaram pelo OGU por meio da fonte 296 os valores da Redi-BC necessários para fazer frente ao desenvolvimento institucional do BCB.

53

2.3.4. Informações sobre a Execução das Despesas

Quadro 5 - INFORMAÇÕES SOBRE A EXECUÇÃO DAS DESPESAS

Unidade orçamentária: Banco Central do Brasil Código UO: 25201 UGO: 173057

Modalidade de Contratação Despesa liquidada Despesa paga

2015 2014 2015 2014 1. Modalidade de Licitação (a+b+c+d+e+f+g) 218.648.744,35 195.234.727,20 218.648.744,35 195.234.727,20

a) Convite 0,00 0,00 0,00 0,00 b) Tomada de Preços 393.103,11 80.000,00 393.103,11 80.000,00 c) Concorrência 33.550.289,46 42.514.380,67 33.550.289,46 42.514.380,67 d) Pregão 184.705.351,78 152.640.346,53 184.705.351,78 152.640.346,53 e) Concurso 0,00 0,00 0,00 0,00 f) Consulta 0,00 0,00 0,00 0,00

g) Regime Diferenciado de Contratações Públicas 0,00

0,00 0,00 0,00

2. Contratações Diretas (h+i) 66.301.219,30 68.799.139,63 66.301.219,30 68.799.139,63 h) Dispensa 15.299.140,00 18.499.116,26 15.299.140,00 18.499.116,26 i) Inexigibilidade 51.002.079,30 50.300.023,37 51.002.079,30 50.300.023,37

3. Regime de Execução Especial 281.384,97 289.357,53 281.384,97 289.357,53 j) Suprimento de Fundos 281.384,97 289.357,53 281.384,97 289.357,53

4. Pagamento de Pessoal (k+l) 2.657.389.840,57 2.527.870.641,52 2.654.978.129,49 2.527.870.641,52 k) Pagamento em Folha 2.653.757.211,76 2.522.510.013,33 2.651.345.500,68 2.522.510.013,33 l) Diárias 3.632.628,81 5.360.628,19 3.632.628,81 5.360.628,19

5. Outros 34.110.356,04 7.526.350,40 32.899.348,46 7.526.350,40 6. Total (1+2+3+4+5) 2.976.731.545,23 2.799.720.216,28 2.973.108.826,57 2.799.720.216,28

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Quadro 6 - DESPESAS POR GRUPO E ELEMENTO DE DESPESA

Unidade Orçamentária: Banco Central do Brasil Código UO: 25201 UGO: 173057 DESPESAS CORRENTES

Grupos de Despesa Empenhada Liquidada RP não processados Valores Pagos 1. Despesas de Pessoal 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014

Aposent.RPPS, Reser.Remuner. e Refor.Militar

1.218.297.497,83

1.131.951.842,35

1.218.297.497,83

1.131.951.842,35

0,00

0,00

1.218.070.211,67

1.131.951.842,35

Vencimentos e vantagens fixas - pessoal civil

1.021.960.354,19

1.002.818.726,34

1.021.960.354,19

1.002.818.726,34

0,00 0,00 1.019.801.205,71 1.002.818.726,34

Demais elementos do grupo 312.358.106,51 281.286.548,71 312.122.740,51 281.286.548,71 235.366,00 0,00 311.077.338,78 281.286.548,71 3. Outras Despesas Correntes Nome do elemento de despesa Outros Serviços de Terceiros PJ - Op. Int. Orc. 167.697.746,78 160.585.101,85 167.697.746,78 160.585.101,85

0,00 0,00 167.697.746,78 160.585.101,85

Indenizações e Restituições 91.189.246,31 84.437.551,43 91.189.246,31 84.437.551,43 0,00 0,00 91.078.543,34 84.437.551,43 Demais elementos do grupo 57.585.133,17 48.113.759,14 57.585.132,80 48.113.759,14 0,37 0,00 57.504.953,48 48.113.759,14

DESPESAS DE CAPITAL Grupos de Despesa Empenhada Liquidada RP não Processados Valores Pagos

4. Investimentos 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014 Obras e Instalações 42.637.524,97 38.993.495,17 42.637.524,97 38.993.495,17 0,00 0,00 42.637.524,97 38.993.495,17 Outros Serviços de Terceiros PJ - Op. Int. Orc. 36.872.550,99 36.249.858,83 36.872.550,99 36.249.858,83

0,00 0,00 36.872.550,99 36.249.858,83

Equipamentos e Material Permanente 28.367.751,36 15.399.066,60 28.367.751,36 15.399.066,60

0,00 0,00 28.367.751,36 15.399.066,60

Demais elementos do grupo 999,49 9.617,20 999,49 9.617,20 0,00 0,00 999,49 9.617,20

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Análise crítica da realização da despesa

No exercício de 2015 a realização orçamentária alcançou o montante de R$ 2,98 bilhões, o que corresponde a 95,2% do valor aprovado na Lei Orçamentária Anual 2015 – LOA 2015. As despesas com pessoal totalizaram R$ 2,55 bilhões, o que corresponde à realização de 97,7% no período. O valor realizado em outras despesas correntes somou R$ 316,28 milhões, ou 87,99% de realização, ressaltando-se que desse valor R$ 110,87 milhões referem-se a benefícios da folha. Com relação às despesas de investimento, foram realizados R$ 107,87 milhões, correspondentes a 68,11% da LOA 2015.

O ofício 128/2015-MF, em decorrência do Decreto 8.456, de 22 de maio de 2015, definiu para esta Autarquia o limite de R$ 210,0 milhões para despesas discricionárias da fonte 250, correspondente a 79,32% do valor aprovado na LOA 2015. Além disso, a Portaria MP n° 172, de 27 de maio de 2015, instituiu limites para gastos com despesas relativas a Apoio Administrativo, Técnico e Operacional, Locação de Imóveis, Locação de Máquinas e Equipamentos, Locação de Veículos, Locações de Mão-de-Obra e Terceirização, Serviços de Consultoria, Serviços de Cópias e Reproduções de Documentos, Serviços de Limpeza e Conservação, Serviços de Telecomunicações, Vigilância Ostensiva e Diárias e Passagens. Com isso, a execução das despesas discricionárias da fonte 250 caiu de R$ 224,64 milhões em 2014 para R$ 208,08 milhões em 2015.

No que se refere às despesas com contratação direta, houve uma redução de R$ 2,5 milhões em relação ao exercício anterior. As despesas com contratação direta referem-se principalmente a despesas com serviço de luz, água e esgoto, bem como despesas com Tecnologia da Informação, cujo objeto contratado é o único a atender ao interesse desta Autarquia, ou a empresa possui a exclusividade do fornecimento/prestação dos serviços. Ressalta-se que as contratações firmadas foram submetidas e aprovadas pela Procuradoria-Geral deste Banco Central.

Restos a Pagar não processados:

Os valores de restos a pagar não processados referem-se à execução orçamentária realizada pelos tribunais na ação Contribuição da União, de suas Autarquias e Fundações para o Custeio do Regime de Previdências dos Servidores Públicos Federais decorrente do Pagamento de Precatórios e Requisições de Pequeno Valor. 2.4. Desempenho Operacional

O desempenho operacional do BCB centra-se, sobretudo, no plano estratégico definido para

o ciclo. A lógica do plano estratégico, como já descrito no subitem 2.1, pauta-se nos objetivos estratégicos, definidos corporativamente, os quais orientam as áreas do banco no estabelecimento das suas prioridades estratégicas e que direcionam suas respectivas unidades no planejamento das suas ações (projetos, iniciativas e atividades de relevância estratégica).

Vê-se que há o acompanhamento dessas ações pelo monitoramento dos resultados dos objetivos estratégicos (plurianual), da suficiência no atendimento das prioridades estratégicas (anual) e da execução das ações que compõem a agenda estratégica do BCB.

Os principais instrumentos de controle sobre os resultados da execução das ações são relatórios de situação e reuniões de avaliação.

O Anexo I consolida as ações estratégicas do Banco Central para o exercício de 2015, com breves comentários sobre as realizações alcançadas e as informações são apresentadas por unidade da autarquia. Como complemento as informações sobre as ações estratégicas, tem-se, no Anexo III, a lista dos projetos da Redi-BC concluídos com um resumo dos principais resultados

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alcançados.

2.5. Apresentação e análise de indicadores de desempenho

O Banco Central do Brasil, por decisão de sua Diretoria Colegiada e consoante orientação do

Tribunal de Contas da União (TCU), estruturou sistema específico para acompanhamento dos indicadores de gestão da autarquia, denominado Sistema de Indicadores Gerenciais do Banco Central (SIGBC).

Os registros são acompanhados periodicamente pelas unidades do Banco por meio de sistema informatizado, que permite maior transparência ao processo e possibilita a visualização das informações por todas as unidades interessadas.

Os indicadores existentes retratam a performance institucional decorrente dos atos de gestão no Banco Central e são expressos em termos numéricos ou percentuais, fornecendo dados que permitem avaliar o desempenho da instituição relativamente aos aspectos da eficiência, da eficácia e da efetividade. Os indicadores têm por finalidade expressar os resultados dos serviços prestados pela autarquia à Sociedade, tendo em vista as metas pretendidas para o exercício.

O voto 143/2015 aprovado pela Diretoria Colegiada do BCB em 30 de julho de 2015 contemplou a relação de 70 (setenta) indicadores de gestão para acompanhamento no exercício de referência e seguintes.

Entretanto, os indicadores do Mecir relacionados abaixo não foram apurados em 2015 por terem metas fixadas bianualmente por meio da pesquisa de opinião “O brasileiro e sua relação com o dinheiro”. O indicador do Deliq também não foi apurado, pois não foram publicados quadros gerais de credores de instituições em regime especial e, por conseguinte, não houve amostras para apuração do indicador. Isso ocorre porque os regimes especiais no período tiveram como estratégia de encerramento o pedido de falência, não o rateio para credores por meio da publicação do QGC. Vale ressaltar que esse efeito é capturado por outro indicador de regimes especiais, que é o prazo para ajuizamento do pedido de falência.

Área Unidade Indicador Descrição

DIRAD MECIR Grau de satisfação da população com a disponibilidade de cédulas

Mede a percepção da população da disponibilidade de cédulas em circulação no país

DIRAD MECIR Grau de satisfação da população com a disponibilidade de Moedas

Mede a percepção da população da disponibilidade de moedas em circulação no país

DIRAD MECIR Grau de satisfação da população com o estado de conservação das cédulas em circulação

Mede a percepção da população do estado das cédulas em circulação no país

DIORF DELIQ Prazo de publicação do quadro de credores de instituições financeiras submetidas a regime especial

Obter o prazo estabelecido de publicação do quadro de credores de instituições financeiras submetidas a regime especial

Dessa forma, são apresentados, na tabela a seguir, os indicadores de gestão do Banco Central organizados por área e os respectivos resultados alcançados em 2015, contemplando os seguintes requisitos: a) Unidade responsável pelo cálculo/medição; b) Régua de Pontuação; c) Forma de Acumulação; d) Periodicidade; e) Resultado apurado no exercício anterior; f) Valor aceitável para o resultado do indicador; g) Meta; h) Valor apurado em 2015; i) Fórmula de Cálculo; j) Observação relevante, tais como: novo indicador, alteração de fórmula ou do nome do indicador; k) Justificativa para o desenquadramento, se for o caso, com as razões pelas quais o indicador apresentou resultado fora do limite aceitável, considerando a meta estabelecida para o exercício.

57

Os resultados dos indicadores em 2015 passaram a apresentar valores com 4 (quatro) casas decimais com intuito de maior precisão dos valores de apurados.

O alerta está representado por figuras geométricas, que indicam:

Alcançou a meta estabelecida

Alcançou parcialmente a meta estabelecida

Não alcançou a meta estabelecida

Tabela 1 – RELATÓRIO GERAL DOS INDICADORES (MÊS DE APURAÇÃO

ACUMULADA: DEZ-15)

Diretoria Indicador

DIFIS Índice de Desempenho de Captação de Informações

Unidade

Régua de Pontuação

Forma de Acumulação

Periodicidade

Exer. Anterior

Aceitável

Meta

Apurado

Alerta

DECON Quanto maior melhor

Pontual Mensal 94,3500 86,0000 91,0000 97,2000

Fórmula de Cálculo

(Total dos documentos recebidos/Total dos documentos esperados) x 100 Diretoria Indicador

DIFIS Índice de conclusão do Plano de Ação da Supervisão (Desup)

Unidade

Régua de Pontuação

Forma de Acumulação

Periodicidade

Exer. Anterior

Aceitável

Meta

Apurado

Alerta

DEGEF Quanto maior melhor

Pontual Mensal 87,8000 75,0000 75,0000 89,8000

Fórmula de Cálculo

(Número de ações planejadas concluídas no período) / (Número de ações planejadas que deviam ter sido terminadas até a data) x 100

Observação

Alterado o nome do indicador(anterior): Índice de execução do Plano de Ação da Supervisão (Desup)

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Diretoria Indicador DIFIS Índice de conclusão do Plano de Ação da Supervisão (Desuc)

Unidade

Régua de Pontuação

Forma de Acumulação

Periodicidade

Exer. Anterior

Aceitável

Meta

Apurado

Alerta

DEGEF Quanto maior melhor

Pontual Mensal 79,0000 65,0000 65,0000 80,4000

Fórmula de Cálculo

(Número de ações planejadas concluídas no período) / (Número de ações planejadas que deviam ter sido terminadas até a data) x 100

Observação

Alterado o nome do indicador(anterior): Índice de execução do Plano de Ação da Supervisão (Desuc)

Diretoria Indicador

DIFIS Nível de enquadramento às exigências de capitalização por parte das instituições do Sistema Financeiro Nacional

Unidade

Régua de Pontuação

Forma de Acumulação

Periodicidade

Exer. Anterior

Aceitável

Meta

Apurado

Alerta

DEGEF Quanto maior melhor

Pontual Mensal 99,9000 98,0000 98,8000 99,9100

Fórmula de Cálculo

{PRE do SFN - (PRE das Instituições Desenquadradas - PR das Instituições desenquadradas do SFN)} / PRE do SFN, sendo no total do PRE do SFN não é considerado o PRE de instituições em liquidação. Segundo as novas regras de Basileia III: 1 - PRE do SFN: corresponde ao somatório do RWA das instituições financeiras multiplicado pelos fatores F (descritos nas Res. 4.193/13 e 4.194/13) a que cada instituição do SFN está sujeita. 2 – PRE das instituições desenquadradas: RWA das instituições financeiras desenquadradas multiplicado pelos fatores F (Res. 4.193/13 e 4.194/13) a que cada instituição desenquadrada está sujeita. Sendo: PR – Patrimônio de Referência; PRE – Patrimônio de Referência Exigível; RWA – Ativos Ponderados pelo Risco (Risk weighted assets).

Observação

Aferição baseada em dados fornecidos pelas Entidades Supervisionadas em out/2015.

59

Diretoria Indicador DIFIS Índice de Sinalizações Microprudenciais

Unidade

Régua de Pontuação

Forma de Acumulação

Periodicidade

Exer. Anterior

Aceitável

Meta

Apurado

Alerta

DESIG Quanto maior melhor

Pontual Mensal 0,7900 70,0000 75,0000 85,0000

Fórmula de Cálculo

(Soma sinalizações emitidas pelo Desig e classificadas procedentes por outro departamento nos últimos 12 meses) / (Soma sinalizações emitidas pelo Desig e classificadas por outro departamento nos últimos 12 meses) x 100

Observação

Mede a utilidade das sinalizações emitidas pelo monitoramento do Desig. Houve alteração da fórmula, o resultado apurado passou a ser percentual e não na forma decimal, bem como passou a considerar 12 meses na fórmula ao invés de 03 meses.

Diretoria Indicador DINOR Índice de realização de estudos para regulação dos mercados de câmbio e capitais internacionais.

Unidade

Régua de Pontuação

Forma de Acumulação

Periodicidade

Exer. Anterior

Aceitável

Meta

Apurado

Alerta

DEREG Quanto maior melhor

Soma Anual 11,0000 5,0000 6,0000 10,0000

Fórmula de Cálculo

(número AL * 1,4 + número NGENCE * 1,0 + número NOUTRAS * 1,2)

60

Observação Os estudos utilizados para o cálculo foram: A) 4 estudos para fornecimento de subsídio para alteração legislativa (AL): (1) Projeto de Lei nº 2.960, de 2015 (PE 2015-80258): análise quanto aos aspectos da regulação cambial vigente à luz de referido PL, que dispõe sobre o Regime Especial de Regularização Cambial e Tributária (RERCT) de recursos, bens ou direitos de origem lícita não declarados, remetidos, mantidos no exterior ou repatriados por residentes ou domiciliados no País. (2) Projeto de Lei nº 2.377, de 2015 (PE 2015-81268): análise quanto aos aspectos da regulação cambial vigente à luz de referido PL, que dispõe sobre a destinação da multa, em favor da União, relativa à regularização cambial e tributária de bens não declarados mantidos no exterior por pessoas físicas ou jurídicas residentes, domiciliadas ou com sede no País. (3) Projetos de Lei ns. 382 e 826, de 2015 (PT 1501604589): análise quanto aos aspectos da regulação cambial vigente à luz das propostas contidas nos referidos projetos de lei, que dispõem, respectivamente, sobre o perdimento, em favor da União, de recursos ilegalmente depositados em instituições financeiras no exterior e sobre a destinação desses recursos. (4) Proposta de Emenda Constitucional nº 17, de 2015 (PT 1501606023): análise quanto aos aspectos da regulação cambial vigente à luz de referida PEC, que propõe alterar o art. 243 da Constituição Federal para dispor sobre o confisco e repatriação de recursos financeiros remetidos de forma ilegal a outros países por cidadãos brasileiros e que estejam depositados em instituições financeiras no exterior. B) 2 normas sem envolvimento direto de outras Unidades do Banco Central ou de entidades externas (NGENCE) (1) Resolução n° 4.407, de 23 de abril de 2015, a qual estabelece que os recursos depositados em contas de depósito em reais tituladas por organismos internacionais acreditados pelo Governo brasileiro, domiciliados ou com sede no exterior em decorrência de captações autorizadas no mercado de valores mobiliários brasileiro deverão ser direcionados à concessão de crédito para o setor privado ou à realização de investimento em títulos públicos ou privados, no País. (2) Circular n° 3.766, de 1° de outubro de 2015, que altera a grade horária de utilização do Sistema Câmbio. C) 2 normas com envolvimento direto de outras Unidades do Banco ou de entidades externas (NOUTRAS) (1) Circular n° 3.752, de 27 de março de 2015, que regulamenta a Resolução nº 4.373, de 29 de setembro de 2014, com o objetivo de uniformizar, simplificar procedimentos e conferir maior clareza às disposições sobre aplicações de investidor não residente no Brasil nos mercados financeiro e de capitais do País. (2) Carta-Circular n° 3.714, que divulga período de homologação das mensagens e procedimentos necessários à migração do cadastro de contas do Sistema de Transferências Internacionais em Reais (TIR). Diretoria Indicador DIORF Tempo médio entre instauração e decisão de processo administrativo punitivo

Unidade

Régua de Pontuação

Forma de Acumulação

Periodicidade

Exer. Anterior

Aceitável

Meta

Apurado

Alerta

DECAP Quanto menor melhor

Pontual Mensal 8,1900 15,0000 12,0000 2,3300

Fórmula de Cálculo

Média Interna - 90% centrais

Observação

Alterado o nome do indicador(anterior): Tempo médio do processo administrativo punitivo

61

Diretoria Indicador

DIORF Fundo da Reserva Monetária (FRM) - número de vezes em que os recursos foram aplicados no mesmo dia de sua chegada.

Unidade

Régua de Pontuação

Forma de Acumulação

Periodicidade

Exer. Anterior

Aceitável

Meta

Apurado

Alerta

DELIQ Quanto maior melhor

Média Mensal * 95,0000 100,0000 99,1666

Fórmula de Cálculo

([dias úteis sem saldo parado em caixa] / [total de dias úteis]) *100

Observação

*Indicador inserido em 2015.

Diretoria Indicador

DIORF Prazo de ajuizamento do pedido de falência, se for o caso, de instituições financeiras submetidas a liquidação extrajudicial

Unidade

Régua de Pontuação

Forma de Acumulação

Periodicidade

Exer. Anterior

Aceitável

Meta

Apurado

Alerta

DELIQ Quanto menor melhor

Pontual Anual 178,0000 180,0000 150,0000 108,0000

Fórmula de Cálculo

Prazo = Somatório [(dt.pfal1- dt.aut1)+(dt.pfal2 - dt.aut2)...+...(dt.pfaln - dt.autn)]/nº empresas, sendo: dt-aut = data de autorização; e dt-pfal = data do ajuizamento do pedido de falência.

Observação

Alterado o nome do indicador(anterior): Prazo de ajuizamento do pedido de falência

Diretoria Indicador DIORF Índice de Produtividade Física de Processos do Ordenamento do SFN

Unidade

Régua de Pontuação

Forma de Acumulação

Periodicidade

Exer. Anterior

Aceitável

Meta

Apurado

Alerta

DEORF Quanto maior melhor com limite

Pontual Trimestral 0,8400 0,7500 0,8500 0,8400

62

Fórmula de Cálculo

IPF = Pt Soluc./(Pt Entr. + Est. anterior), sendo: a relação entre o número total de processos solucionados (Pt Soluc.) e a soma do número de processos ingressados (Pt Entr.) com o número de processos em estoque no período anterior (Est. anterior).

Diretoria Indicador DIORF Prazo de Divulgação das Atualizações do MCR

Unidade

Régua de Pontuação

Forma de Acumulação

Periodicidade

Exer. Anterior

Aceitável

Meta

Apurado

Alerta

DEROP Quanto menor melhor

Média Semestral 82,5000 7,0000 5,0000 2,2200

Fórmula de Cálculo

Data de divulgação do MCR atualizado - data de vigência da Norma

Observação

Alterado o nome do indicador(anterior): Divulgação das Atualizações do Manual de Crédito Rural - MCR. Alterada a fórmula, o resultado apurado passou a ser apurado em dias e não na forma percentual.

Diretoria Indicador DIORF Regularidade no Processamento de Dados

Unidade

Régua de Pontuação

Forma de Acumulação

Periodicidade

Exer. Anterior

Aceitável

Meta

Apurado

Alerta

DEROP Quanto maior melhor

Média Mensal 98,3333 85,0000 95,0000 95,7083

Fórmula de

Cálculo (Número de dias com processamento regular / número de dias úteis do mês) * 100

Observação Alterado o nome do indicador(anterior): Processamento de dados/informações operacionais, contábeis e financeiros (TI).

63

Diretoria Indicador DIORF Eficiência na Aplicação das Disponibilidades Líquidas do Proagro

Unidade

Régua de Pontuação

Forma de Acumulação

Periodicidade

Exer. Anterior

Aceitável

Meta

Apurado

Alerta

DEROP Quanto maior melhor

Média Mensal 100,0000 85,0000 95,0000 95,5833

Fórmula de Cálculo

(Número de dias de aplicação efetiva / Números de dias úteis do mês) *100

Observação Alterado o nome do indicador (anterior): Saldo diário não aplicado em Títulos Públicos Federais (TPF). Alterada a fórmula de cálculo. Diretoria Indicador DIORF Prazo Médio de Pagamento do Proagro

Unidade

Régua de Pontuação

Forma de Acumulação

Periodicidade

Exer. Anterior

Aceitável

Meta

Apurado

Alerta

DEROP Quanto menor melhor

Média Mensal 16,2583 30,0000 20,0000 58,4866

Fórmula de Cálculo

Prazo = data do pagamento - data de registro das informações

Observação

Alterado o nome do indicador (anterior): Prazo Médio decorrido entre os registros de solicitação de coberturas pelas IF e a efetivação dos pagamentos de indenizações e demais despesas do Proagro. Alterada a descrição da fórmula.

Justificativas para o desenquadramento

A interrupção dos repasses ao Proagro pelo Tesouro Nacional a partir de novembro de 2013, causou grande represamento nos pagamentos das indenizações devidas aos produtores. Com o reinício gradual dos repasses em março de 2015, os pagamentos começaram a ser efetuados, porém somente puderam ser regularizados em julho/2015. Dessa forma, registrou-se no ano o Prazo Médio Efetivo de Pagamento de 58,4866 dias. Com a normalização do fluxo de caixa, no período de julho a dezembro/2015, observamos Prazo Médio de Pagamento de 14 dias.

64

Diretoria Indicador DIPEC Produção, atualização, aprimoramento e utilização de modelos de projeção

Unidade

Régua de Pontuação

Forma de Acumulação

Periodicidade

Exer. Anterior

Aceitável

Meta

Apurado

Alerta

DEPEP Quanto maior melhor

Pontual Anual 12,5000 10,0000 12,0000 11,8000

Fórmula de Cálculo

IQMP = modelos produzidos * 0,25 + modelos finalizados * 0,50 + modelos utilizados * 0,25

Observação

Alterado o nome do indicador (anterior): Índice de qualidade dos modelos de projeção.

Diretoria Indicador

DIPEC Produtividade e qualidade de estudos e pesquisas

Unidade

Régua de Pontuação

Forma de Acumulação

Periodicidade

Exer. Anterior

Aceitável

Meta

Apurado

Alerta

DEPEP Quanto maior melhor

Média Semestral 1,4450 0,7000 1,1000 1,5350

Fórmula de Cálculo

P&Q = produzidos * 0,8 + submetidos * 0,5 + apresentados * 0,4 + publicados * 0,3 / nº de pesquisadores Diretoria Indicador

DIPEC Produção de Relatórios do Sistema Expectativas de Mercado (PRSEM)

Unidade

Régua de Pontuação

Forma de Acumulação

Periodicidade

Exer. Anterior

Aceitável

Meta

Apurado

Alerta

GERIN Quanto maior melhor

Média Trimestral 100,0000 90,0000 100,0000 100,0000

Fórmula de

Cálculo PRSEM = 40*(FRM/k) + 40*(TOP5/m) + 20*(FG/n), sendo: FRM: número de Focus-Relatórios de Mercado no período de apuração; k: número de sextas-feiras no período de apuração; TOP5: número que Rankings Instituições; Top 5 mensais no período de apuração; m: número de meses no período de apuração; FG: número de Flash-Gerin enviados à Diretoria no período de apuração; n: número de Flash-Gerin esperados no período de apuração.

65

Diretoria Indicador DIPOM Índice de Disponibilidade do Sistema Redesconto.

Unidade

Régua de Pontuação

Forma de Acumulação

Periodicidade

Exer. Anterior

Aceitável

Meta

Apurado

Alerta

DEBAN Quanto maior melhor

Pontual Mensal 99,9600 99,3000 99,8000 99,9400

Fórmula de Cálculo

DRDC= (HrDispRDC / HrPrevRDC) x 100, sendo: HrDispRDC = quantidade de horas de efetivo funcionamento do Sistema Redesconto nos últimos 12 meses; HrPrevRDC = quantidade de horas previstas de normal funcionamento do Sistema Redesconto nos últimos 12 meses.

Diretoria Indicador DIPOM Índice de Disponibilidade do Sistema de Transferência de Reservas (STR).

Unidade

Régua de Pontuação

Forma de Acumulação

Periodicidade

Exer. Anterior

Aceitável

Meta

Apurado

Alerta

DEBAN Quanto maior melhor

Pontual Mensal 99,9600 99,3000 99,8000 99,9400

Fórmula de Cálculo

DSTR= (HrDispSTR/ HrPrevSTR) x 100, sendo: HrDispSTR = quantidade de horas de efetivo funcionamento do STR nos últimos 12 meses; HrPrevSTR = quantidade de horas previstas de normal funcionamento do STR nos últimos 12 meses. Diretoria Indicador DIPOM Índice de execução das atividades de divulgação das publicações a cargo do Deban

Unidade

Régua de Pontuação

Forma de Acumulação

Periodicidade

Exer. Anterior

Aceitável

Meta

Apurado

Alerta

DEBAN Quanto maior melhor

Média Trimestral 95,3825 60,0000 90,0000 95,0000

Fórmula de Cálculo

IDP= (DAx1,42) + 100, sendo: DA= média de dias de atraso (dias corridos); DA= (DprevR1- DpublR1) + (DprevR2 - DpublR2) + ...(DprevRn - DpublRn)/N Onde: DprevR = data prevista para publicação; DpublR = data efetiva da publicação (se menor que DprevR, considerar 0 dia de atraso); N = quantidade de publicações previstas para o trimestre. Publicações que compõem o IDP: - Estatísticas de pagamento de varejo: até último dia útil de junho; - Estatísticas C3, BM&F e Cetip: publicação mensal até o 14º dia útil do mês subsequente; - Estatísticas CIP e COMPE: publicação mensal até a 2ª sexta-feira do mês subsequente; - REF: publicado semestralmente em papel, de acordo com calendário do Desig.

66

Diretoria Indicador

DIPOM Eficácia operacional na implementação de medidas relacionadas aos recolhimentos compulsórios e direcionamentos obrigatórios

Unidade

Régua de Pontuação

Forma de Acumulação

Periodicidade

Exer. Anterior

Aceitável

Meta

Apurado

Alerta

DEBAN Quanto maior melhor

Média Semestral 90,0000 75,0000 85,0000 89,5000

Fórmula de Cálculo

IEO= 100-10A-5M-1B, sendo: A= quantidade de ocorrências provenientes da implantação/monitoramento de normativos novos que, naquele semestre, foram registradas e classificadas como de alto nível de urgência; M= quantidade de ocorrências provenientes da implantação/monitoramento de normativos novos que, naquele semestre, foram registradas e classificadas como de médio nível de urgência; B= quantidade de ocorrências provenientes da implantação/monitoramento de normativos novos que, naquele semestre, foram registradas e classificadas como de baixo nível de urgência. Diretoria Indicador DIPOM Índice de consecução da meta da Taxa Selic(3)-ICMTS(3)

Unidade

Régua de Pontuação

Forma de Acumulação

Periodicidade

Exer. Anterior

Aceitável

Meta

Apurado

Alerta

DEMAB Quanto menor melhor com limite

Pontual Mensal 9,9900 20,0000 0,0000 9,9800

Fórmula de Cálculo

ICMTS(3) =|TE-TM|*100, sendo: medida de quanto a Taxa Selic efetiva (TE) se aproximou da meta definida pelo Copom (TM). Diretoria Indicador DIPOM Índice de Disponibilidade do Selic - IDS

Unidade

Régua de Pontuação

Forma de Acumulação

Periodicidade

Exer. Anterior

Aceitável

Meta

Apurado

Alerta

DEMAB Quanto maior melhor

Pontual Mensal 99,8700 99,0000 99,8000 99,9600

Fórmula de Cálculo

IDS = TO/TT, sendo: relação entre o tempo durante o qual o Selic permaneceu em operação (TO) e o tempo de operação total previsto (TT), considerando-se os dias úteis, das 6h30min às 18h30min, acumulados nos últimos doze meses.

67

Diretoria Indicador DIPOM Índice de Rentabilidade da Gestão Ativa das Reservas Internacionais (2)

Unidade

Régua de Pontuação

Forma de Acumulação

Periodicidade

Exer. Anterior

Aceitável

Meta

Apurado

Alerta

DEPIN Quanto maior melhor

Pontual Trimestral 1,0006 1,0000 1,0004 0,9998

Fórmula de Cálculo

(Retorno percentual da carteira efetiva + 1) / (Retorno percentual da carteira referência + 1)

Observação Trata-se de medida que expressa o excesso de retorno da aplicação das reservas internacionais em relação ao Benchmark (Carteira de referência) aprovada pela Diretoria do Banco. Justificativas para o desenquadramento A gestão ativa no início do ano teve um desempenho excepcionalmente bom, porém teve reversão com o inesperado VaR Shock em abril-maio/2015. A previsão de cenário macroeconômico central, de divergência de políticas monetárias entre os EUA e Inglaterra e Área do Euro e Japão, permaneceu durante o ano. Contudo, ocorreram novos riscos, como a crise grega, a forte queda nas bolsas chinesas e a desvalorização do iuane, associado ao risco de hard landing, que promoveram alterações nas políticas dos principais bancos centrais e repentinas alterações de preços em vários ativos, levando a uma pequena perda na gestão ativa. As ações referentes aos investimentos foram balizadas pela estrita observância às normas vigentes e aos instrumentos de controle interno e externo. As metas e os resultados apurados passaram a ser expressos com 04 casas decimais. Diretoria Indicador DIRAD Índice de pagamentos até um dia útil após receber a AP ou no vencimento caso seja superior

Unidade

Régua de Pontuação

Forma de Acumulação

Periodicidade

Exer. Anterior

Aceitável

Meta

Apurado

Alerta

DEAFI Quanto maior melhor

Média Mensal 99,9675 99,0000 100,0000 100,0000

Fórmula de Cálculo

Efetuar os pagamentos em um dia útil após o recebimento da Autorização de Pagamento (AP) no Sigef ou no vencimento da obrigação caso este seja superior.

Observação

Alterado o nome do indicador(anterior): Índice de pagamentos até um dia útil ou no vencimento caso seja superior

68

Diretoria Indicador

DIRAD Índice de Informações de Retenção de ISS dos pagamentos realizados em Brasília encaminhados ao GDF por meio do Relatório de Retenções Efetuadas -RRE nos prazos previstos

Unidade

Régua de Pontuação

Forma de Acumulação

Periodicidade

Exer. Anterior

Aceitável

Meta

Apurado

Alerta

DEAFI Quanto maior melhor

Média Mensal 100,0000 98,0000 100,0000 100,0000

Fórmula de Cálculo

Verificar mensalmente a data de encaminhamento ao GDF do e-mail com a RRE. Encaminhado o Relatório de Retenções Efetuadas-RRE ao GDF, por e-mail institucional até o dia 20 do mês seguinte à retenção.

Observação

Alterado o nome do indicador (anterior): Índice de Relatório de Retenções Efetuadas -RRE referentes à Brasília encaminhados ao GDF nos prazos previstos.

Diretoria Indicador DIRAD Índice de Demonstrações Financeiras do BCB encaminhadas à Dirad nos prazos previstos

Unidade

Régua de Pontuação

Forma de Acumulação

Periodicidade

Exer. Anterior

Aceitável

Meta

Apurado

Alerta

DEAFI Quanto maior melhor

Média Mensal 100,0000 98,0000 100,0000 100,0000

Fórmula de Cálculo

Verificar mensalmente a data de encaminhamento das Demonstrações à Dirad. Encaminhada as Demonstrações Financeiras do BCB à Dirad nos seguintes prazos: - Janeiro e fevereiro: até 31/03; - Março, abril e maio: até o 15º dia útil subsequente ao mês de referência; - Junho: até 31/08; - Julho: até o 15º dia útil de setembro; - Agosto, setembro, outubro e novembro: até o 15º dia útil subsequente ao mês de referência; - Dezembro: até 28/02. Observação As demonstrações financeiras do Banco Central do Brasil referentes a 30 de novembro de 2015, previstas para serem entregues até 21 de dezembro de 2015, foram entregues em 8 de dezembro de 2015, respeitando, portanto, o prazo regulamentar.

69

Diretoria Indicador

DIRAD Índice de informações referentes à remuneração paga, devida ou creditada pelo Deafi a todos os segurados do RGPS

Unidade

Régua de Pontuação

Forma de Acumulação

Periodicidade

Exer. Anterior

Aceitável

Meta

Apurado

Alerta

DEAFI Quanto maior melhor

Média Mensal 100,0000 98,0000 100,0000 100,0000

Fórmula de Cálculo

Encaminhar até o dia 20 de cada mês, e-mail ao Chefe adjunto do Deafi/Gecop confirmando a geração do arquivo com os valores pagos pelo Deafi aos segurados do RGPS no mês anterior e a conformidade a esses dados.

Observação

Alterado o nome do indicador(anterior): Índice de informações de valores pagos pelo Deafi aos segurados do RGPS, bem como a descrição da fórmula de cálculo.

Diretoria Indicador DIRAD Disponibilidade da infraestrutura tecnológica que suporta o Sistema de Pagamentos Brasileiro

Unidade

Régua de Pontuação

Forma de Acumulação

Periodicidade

Exer. Anterior

Aceitável

Meta

Apurado

Alerta

DEINF Quanto maior melhor

Média Mensal 99,9450 99,3000 99,8000 99,9650

Fórmula de Cálculo

D=HA/HT*100

Observação

Alterado o nome do indicador(anterior): Disponibilidade da infraestrutura tecnológica que suporta o Sistema de Pagamentos Brasileiro

70

Diretoria Indicador DIRAD Número de projetos concluídos no âmbito do Plano Diretor de Tecnologia da Informação (PDTI)

Unidade

Régua de Pontuação

Forma de Acumulação

Periodicidade

Exer. Anterior

Aceitável

Meta

Apurado

Alerta

DEINF Quanto maior melhor

Pontual Anual 94,0000 80,0000 90,0000 78,0000

Fórmula de Cálculo

Total de projetos concluídos no ano

Observação Alterada a descrição da fórmula e o nome do indicador(anterior): Número de projetos concluídos no âmbito do Plano Diretor de TI

Justificativas para o desenquadramento

A redução do número de projetos entregues ocorreu devido a dois fatores principais: primeiro, por uma mudança conceitual acerca da formalização de projetos, um menor número de iniciativas do Departamento de Tecnologia da Informação foram formalizadas como projetos de TIC, influenciando diretamente na quantidade de projetos realizados no período em questão. Além disso, a capacidade de entrega de projetos foi substancialmente afetada pelas dificuldades decorrentes de contingenciamento de recursos e do início da execução orçamentária de 2015, com singular decurso de prazo. A reduzida força de trabalho disponível no período, em parte, devido a aposentadorias, rotatividade do quadro de pessoal do departamento, dentre outros fatores, e que, ainda não foi plenamente superada, também refletiu na diminuição da quantidade de projetos entregues. Diretoria Indicador DIRAD CONCESSÕES (APOSENTADORIA) - Efetividade do Registro no SISAC em até 30 dias

Unidade

Régua de Pontuação

Forma de Acumulação

Periodicidade

Exer. Anterior

Aceitável

Meta

Apurado

Alerta

DEPES Quanto maior melhor

Pontual Semestral 99,1100 90,0000 95,0000 97,0800

Fórmula de Cálculo

Número de Aposentadorias Concedidas Registradas no SISAC até 30 Dias contados da publicação no DOU / Número de Aposentadorias Concedidas no Período

Observação

Alterado o nome do indicador(anterior): CONCESSÕES (APOSENTADORIA) - Efetividade do Registro

71

Diretoria Indicador DIRAD CONCESSÕES (PENSÃO CIVIL) - Efetividade do Registro no SISAC em até 30 dias

Unidade

Régua de Pontuação

Forma de Acumulação

Periodicidade

Exer. Anterior

Aceitável

Meta

Apurado

Alerta

DEPES Quanto maior melhor

Pontual Semestral 94,1200 90,0000 95,0000 100,0000

Fórmula de Cálculo

Número de Pensões Civis Concedidas Registradas no SISAC até 30 Dias contados da publicação no DOU / Número de Pensões Civis Concedidas no Período

Observação

Alterado o nome do indicador(anterior): CONCESSÕES (PENSÃO CIVIL) - Efetividade do Registro

Diretoria Indicador DIRAD CONCESSÕES (APOSENTADORIA) - Índice de Retificação de Aposentadorias Concedidas

Unidade

Régua de Pontuação

Forma de Acumulação

Periodicidade

Exer. Anterior

Aceitável

Meta

Apurado

Alerta

DEPES Quanto menor melhor

Pontual Semestral 9,0000 20,0000 0,0000 0,0000

Fórmula de Cálculo

Número de Solicitações para Retificação de Registros / Número de Aposentadorias Concedidas Auditados pela CGU

Observação Alterado o nome do indicador(anterior): CONCESSÕES (APOSENTADORIA) - Índice de solicitação de Aposentadorias

Diretoria Indicador DIRAD CONCESSÕES (PENSÃO CIVIL) - Índice de Retificação de Pensões Civis Concedidas

Unidade

Régua de Pontuação

Forma de Acumulação

Periodicidade

Exer. Anterior

Aceitável

Meta

Apurado

Alerta

DEPES Quanto menor melhor

Pontual Semestral 0,0000 20,0000 0,0000 0,0000

Fórmula de Cálculo

Número de Solicitações para Retificação de Registros / Número de Pensões Civis Concedidas Auditados pela CGU

72

Observação

Alterado o nome do indicador(anterior): CONCESSÕES (PENSÃO CIVIL) - Índice de Retificação

Diretoria Indicador DIRAD CONCESSÕES (APOSENTADORIA) - Tempo Médio de Registro de Sisac

Unidade

Régua de Pontuação

Forma de Acumulação

Periodicidade

Exer. Anterior

Aceitável

Meta

Apurado

Alerta

DEPES Quanto menor melhor

Média Semestral 16,1700 45,0000 30,0000 19,3350

Fórmula de Cálculo

Somatório do Número de Dias Até o Registro no Sisac da Aposentadoria Concedida (contados da data de publicação no DOU) / Número de Aposentadorias Concedidas

Observação

Alterado o nome do indicador(anterior): CONCESSÕES (APOSENTADORIA) - Registro de Sisac

Diretoria Indicador DIRAD CONCESSÕES (PENSÃO CIVIL) - Tempo Médio de Registro de Sisac

Unidade

Régua de Pontuação

Forma de Acumulação

Periodicidade

Exer. Anterior

Aceitável

Meta

Apurado

Alerta

DEPES Quanto menor melhor

Média Semestral 15,3900 45,0000 30,0000 20,2350

Fórmula de Cálculo

Somatório do Número de Dias Até o Registro no Sisac da Pensão Civil Concedida (contados da data de publicação no DOU) / Número de Pensões Civis Concedidas

Observação

Alterado o nome do indicador (anterior): CONCESSÕES (PENSÃO CIVIL) - Registro de Sisac

73

Diretoria Indicador DIRAD CONCESSÕES (APOSENTADORIA) - Índice Interno de Efetividade nas Concessões

Unidade

Régua de Pontuação

Forma de Acumulação

Periodicidade

Exer. Anterior

Aceitável

Meta

Apurado

Alerta

DEPES Quanto menor melhor

Média Semestral 3,5600 15,0000 10,0000 4,6650

Fórmula de Cálculo

Somatório dos dias transcorridos entre a chegada dos requerimentos no setor e a publicação das concessões, no período / Número de requerimentos no período

Observação

Alterado o nome do indicador(anterior): CONCESSÕES (APOSENTADORIA) - Efetividade Interna

Diretoria Indicador DIRAD CONCESSÕES (PENSÃO CIVIL) - Índice Interno de Efetividade nas Concessões

Unidade

Régua de Pontuação

Forma de Acumulação

Periodicidade

Exer. Anterior

Aceitável

Meta

Apurado

Alerta

DEPES Quanto menor melhor

Média Semestral 3,0450 15,0000 10,0000 9,1850

Fórmula de Cálculo

Somatório dos dias transcorridos entre a chegada dos requerimentos no setor e a publicação das concessões, no período / Número de requerimentos no período

Observação

Alterado o nome do indicador(anterior): CONCESSÕES (PENSÃO CIVIL) - Efetividade Interna

Diretoria Indicador DIRAD AVERBAÇÃO - Índice Interno de Efetividade nas Averbações de Tempo de Serviço

Unidade

Régua de Pontuação

Forma de Acumulação

Periodicidade

Exer. Anterior

Aceitável

Meta

Apurado

Alerta

DEPES Quanto menor melhor

Média Semestral 0,3750 15,0000 10,0000 12,1800

Fórmula de Cálculo

Somatório dos dias transcorridos entre a chegada dos requerimentos no Setor e o registro das averbações no Siarh, no período/ Número de requerimentos no período

74

Observação

Alterado o nome do indicador(anterior): AVERBAÇÃO - Efetividade Interna

Diretoria Indicador DIRAD ACIDENTES DE TRABALHO - Indicador de Ocorrência

Unidade

Régua de Pontuação

Forma de Acumulação

Periodicidade

Exer. Anterior

Aceitável

Meta

Apurado

Alerta

DEPES Quanto menor melhor

Média Anual 0,0003 0,0180 0,0050 0,0001

Fórmula de Cálculo

Total de dias de afastamento por acidentes de trabalho dividido pela média de servidores no ano multiplicado pela qtde de dias corridos do ano Diretoria Indicador DIRAD FORÇA DE TRABALHO - Efetividade

Unidade

Régua de Pontuação

Forma de Acumulação

Periodicidade

Exer. Anterior

Aceitável

Meta

Apurado

Alerta

DEPES Quanto maior melhor

Média Semestral 87,3750 87,5000 90,0000 87,6850

Fórmula de Cálculo

Total de Dias Efetivamente Trabalhados / Expectativa de Dias Trabalhados no Período Pela Força Total Contratada

Diretoria Indicador DIRAD FORÇA DE TRABALHO - Índice Interno de Absenteísmo

Unidade

Régua de Pontuação

Forma de Acumulação

Periodicidade

Exer. Anterior

Aceitável

Meta

Apurado

Alerta

DEPES Quanto menor melhor

Média Semestral 6,8150 8,0000 6,0000 6,8450

Fórmula de Cálculo

Total de Dias Faltados no Período pelo Conjunto dos Servidores / (Dias úteis X Número Médio de Servidores no Período)

75

Diretoria Indicador DIRAD FORÇA DE TRABALHO - Média Individual de Absenteísmo

Unidade

Régua de Pontuação

Forma de Acumulação

Periodicidade

Exer. Anterior

Aceitável

Meta

Apurado

Alerta

DEPES Quanto menor melhor

Média Semestral 19,7300 22,5000 20,0000 18,6450

Fórmula de Cálculo

Total de Dias Faltados no Período por Todos os Servidores / Total de Servidores Faltantes no Período Diretoria Indicador DIRAD Nível de Maturidade em Gerenciamento de Projeto

Unidade

Régua de Pontuação

Forma de Acumulação

Periodicidade

Exer. Anterior

Aceitável

Meta

Apurado

Alerta

DEPOG Quanto maior melhor

Pontual Anual 3,9000 3,5000 4,0000 4,2000

Fórmula de Cálculo

Aplicação do modelo, que consiste de um questionário. Diretoria Indicador DIRAD IDPort [p] - Índice do portfólio de projetos - cesta Governança

Unidade

Régua de Pontuação

Forma de Acumulação

Periodicidade

Exer. Anterior

Aceitável

Meta

Apurado

Alerta

DEPOG Quanto maior melhor

Pontual Trimestral 0,8800 0,6000 0,8000 0,7900

Fórmula de Cálculo

Índices apurados trimestralmente no SGPro coluna IDPort [p]

Observação

Alterado o nome do indicador(anterior): IDPort (Índice do portfólio) - cesta Governança

76

Diretoria Indicador DIRAD IDPort [p] - Índice do portfólio de projetos - cesta Fortalecimento Institucional

Unidade

Régua de Pontuação

Forma de Acumulação

Periodicidade

Exer. Anterior

Aceitável

Meta

Apurado

Alerta

DEPOG Quanto maior melhor

Pontual Trimestral 0,7000 0,6000 0,8000 0,8000

Fórmula de Cálculo

Índices apurados trimestralmente no SGPro coluna IDPort [p]

Observação

Alterado o nome do indicador(anterior): IDPort (Índice do portfólio) - cesta Fortalecimento Institucional

Diretoria Indicador DIRAD IDPort [p] - Índice do portfólio de projetos - cesta Negócio

Unidade

Régua de Pontuação

Forma de Acumulação

Periodicidade

Exer. Anterior

Aceitável

Meta

Apurado

Alerta

DEPOG Quanto maior melhor

Pontual Trimestral 0,8400 0,6000 0,8000 0,7100

Fórmula de Cálculo

Índices apurados trimestralmente no SGPro coluna IDPort [p]

Observação

Alterado o nome do indicador(anterior): IDPort (Índice do portfólio) - cesta Negócio

Diretoria Indicador DIRAD Nível de participação da receita própria no total do orçamento organizacional (NPRP)

Unidade

Régua de Pontuação

Forma de Acumulação

Periodicidade

Exer. Anterior

Aceitável

Meta

Apurado

Alerta

DEPOG Quanto maior melhor

Média Mensal 206,4250 95,0000 100,0000 133,7166

Fórmula de Cálculo

Receitas diretamente arrecadadas fte 250 + receitas de doação Redi-BC fte 296) / Despesas de custeio, investimento e benefícios da folha

77

Observação

Alterada a fórmula de cálculo (anterior): Total receitas não-financ. Dir. arrec. fte 250 / Total despesas conting. realizadas (exceto repasses por cessão de parte dos edifícios)

Diretoria Indicador DIRAD Índice de Desenvolvimento em Segurança - IDS

Unidade

Régua de Pontuação

Forma de Acumulação

Periodicidade

Exer. Anterior

Aceitável

Meta

Apurado

Alerta

DESEG Quanto maior melhor

Média Mensal 56,8350 57,4966 58,0000 57,4500

Fórmula de Cálculo

Ponderação das dimensões apresentadas e cruzamento dos pesos atribuídos.

Justificativas para o desenquadramento

A meta do IDS em dezembro de 2015 não foi atingida em razão da não finalização do Projeto Controle de Acesso.

Diretoria Indicador DIRAD Índice de Disponibilidade de Troco

Unidade

Régua de Pontuação

Forma de Acumulação

Periodicidade

Exer. Anterior

Aceitável

Meta

Apurado

Alerta

MECIR Quanto maior melhor

Pontual Mensal 23,4000 23,6000 24,6000 23,9000

Fórmula de Cálculo

Quantidade cédulas R$1, R$2 e R$5, moedas R$1/habitantes população brasileira-último dia útil do ano Diretoria Indicador DIRAD Quantidade de moedas metálicas por habitante

Unidade

Régua de Pontuação

Forma de Acumulação

Periodicidade

Exer. Anterior

Aceitável

Meta

Apurado

Alerta

MECIR Quanto maior melhor

Pontual Mensal 116,0000 118,6000 119,6000 118,6000

Fórmula de Cálculo

Quantidade de moedas metálicas em circulação / habitantes da população brasileira

78

Observação

Alterado o nome do indicador(anterior): Moedas por habitante

Diretoria Indicador DIRAD Índice de Disponibilidade de Cédulas em Estoque

Unidade

Régua de Pontuação

Forma de Acumulação

Periodicidade

Exer. Anterior

Aceitável

Meta

Apurado

Alerta

MECIR Quanto menor melhor

Pontual Mensal 16,0000 30,0000 25,0000 19,0000

Fórmula de Cálculo

Valor Financeiro do estoque de cédulas no BC / Valor Financeiro de cédulas em circulação, no último dia útil do ano

Observação

Alterado o nome do indicador(anterior): Cédulas em Estoque

Diretoria Indicador DIRAD Índice de Fiscalização da Custódia

Unidade

Régua de Pontuação

Forma de Acumulação

Periodicidade

Exer. Anterior

Aceitável

Meta

Apurado

Alerta

MECIR Quanto maior melhor

Pontual Mensal 87,1000 61,5000 79,1000 82,5000

Fórmula de Cálculo

Valor Financeiro do estoque médio anual nas dependências custodiantes fiscalizadas / Valor Financeiro do estoque anual em custódia

Observação

Alterado o nome do indicador(anterior): Fiscalização da Custódia

79

Diretoria Indicador DIRAD Índice de Realização de T&D

Unidade

Régua de Pontuação

Forma de Acumulação

Periodicidade

Exer. Anterior

Aceitável

Meta

Apurado

Alerta

UNIBC Quanto maior melhor

Média Mensal 110,7500 50,0000 75,0000 137,8491

Fórmula de Cálculo

(Oportunidades de Treinamento Realizadas até o mês / Oportunidades de Treinamento Projetadas até o mês) * 100

Observação

Alterado o nome do indicador (anterior): Realização de T&D

Diretoria Indicador DIRAD Índice de Aproveitamento do Conhecimento Interno em T&D

Unidade

Régua de Pontuação

Forma de Acumulação

Periodicidade

Exer. Anterior

Aceitável

Meta

Apurado

Alerta

UNIBC Quanto maior melhor

Média Mensal 59,5000 20,0000 50,0000 41,1666

Fórmula de Cálculo

(Oportunidades de Treinamento Realizadas com Facilitador Interno até o mês / Oportunidades de Treinamento Realizadas até o mês) * 100

Observação Alterado o nome do indicador(anterior): Conhecimento Interno em T&D Diretoria Indicador DIREC Índice Mensal de Encerramento de Reclamações no RDR

Unidade

Régua de Pontuação

Forma de Acumulação

Periodicidade

Exer. Anterior

Aceitável

Meta

Apurado

Alerta

DEATI Quanto maior melhor

Pontual Mensal 98,2000 80,0000 90,0000 98,8000

Fórmula de Cálculo

{Reclamações encerradas em [(N-1) + (N)]/Reclamações abertas em (N-1)}x100

80

Observação

Realizado em 11.1.2016. Fonte: Relatório de Índice Mensal de Encerramento de Denúncias e Reclamações do RDR - Posição 8.1.2015. Alterado o nome do indicador(anterior): Índice Mensal de Encerramento de Demandas do Registro de Demandas e Reclamações - RDR

Diretoria Indicador DIREC Número de participantes nos eventos do Programa de Educação Financeira

Unidade

Régua de Pontuação

Forma de Acumulação

Periodicidade

Exer. Anterior

Aceitável

Meta

Apurado

Alerta

DEPEF Quanto maior melhor

Soma Anual 10.416,0

0 6.000,00 10.000,00 15.433,00

Fórmula de Cálculo

Soma do número de cidadãos participantes nos eventos do Programa de Educação Financeira Diretoria Indicador DIREC Número de visitantes atendidos pelo projeto Museu-Escola

Unidade

Régua de Pontuação

Forma de Acumulação

Periodicidade

Exer. Anterior

Aceitável

Meta

Apurado

Alerta

DEPEF Quanto maior melhor

Soma Anual 11.385,00 5.500,00 8.800,00 16.415,00

Fórmula de Cálculo

Soma do número de visitantes atendidos nas visitas monitoradas Diretoria Indicador DIREC Número de visitantes atendidos pelo Museu de Valores (exceto Projeto Museu-Escola)

Unidade

Régua de Pontuação

Forma de Acumulação

Periodicidade

Exer. Anterior

Aceitável

Meta

Apurado

Alerta

DEPEF Quanto maior melhor

Soma Anual 6.446,00 3.300,00 3.850,00 7.327,00

Fórmula de Cálculo

Soma do número de visitantes avulsos

81

Diretoria Indicador PRESI Atendimento a Demandas Parlamentares das três esferas do Poder Legislativo

Unidade

Régua de Pontuação

Forma de Acumulação

Periodicidade

Exer. Anterior

Aceitável

Meta

Apurado

Alerta

ASPAR Quanto maior melhor

Pontual Anual 100,0000 95,0000 100,0000 100,0000

Fórmula de Cálculo

(Número de demandas recebidas/número de demandas atendidas) *100

Observação

Alterado o nome do indicador(anterior): Demandas Parlamentares

Diretoria Indicador

PRESI Divulgação de Informativos ao público interno sobre matérias em tramitação no Congresso Nacional

Unidade

Régua de Pontuação

Forma de Acumulação

Periodicidade

Exer. Anterior

Aceitável

Meta

Apurado

Alerta

ASPAR Quanto maior melhor

Pontual Anual 100,0000 95,0000 100,0000 100,0000

Fórmula de Cálculo

(Número de matérias e eventos ocorridos / número de matérias e eventos divulgados) *100

Observação

Alterado o nome do indicador(anterior): Divulgação de Informativos

Diretoria Indicador

PRESI Acompanhamento de Requerimentos de Informações (RI's)

Unidade

Régua de Pontuação

Forma de Acumulação

Periodicidade

Exer. Anterior

Aceitável

Meta

Apurado

Alerta

ASPAR Quanto maior melhor

Pontual Anual 100,0000 95,0000 100,0000 100,0000

Fórmula de Cálculo

(Número de RI's apresentados / Número de RI's respondidos) *100

Observação

Alterado o nome do indicador(anterior): Requerimentos de Informações

82

Diretoria Indicador PRESI Acompanhamento de Proposições Legislativas de Interesse do BC

Unidade

Régua de Pontuação

Forma de Acumulação

Periodicidade

Exer. Anterior

Aceitável

Meta

Apurado

Alerta

ASPAR Quanto maior melhor

Pontual Anual 100,0000 95,0000 100,0000 100,0000

Fórmula de Cálculo

(Proposições Legislativas de Interesse do BC Apresentadas/Proposições Acompanhadas) * 100

Observação

Alterado o nome do indicador: Proposições Legislativas (anterior)

Diretoria Indicador

PRESI Índice de acompanhamento do atendimento das demandas das auditorias externas

Unidade

Régua de Pontuação

Forma de Acumulação

Periodicidade

Exer. Anterior

Aceitável

Meta

Apurado

Alerta

AUDIT Quanto maior melhor

Pontual Mensal 100,0000 90,0000 95,0000 100,0000

Fórmula de Cálculo

IAADAE = [( TDAEREP + TREAEP ) / (TDAER+ TERDAE) * 100], sendo: IAADAE = Índice de acompanhamento do atendimento das demandas das auditorias externas. TDAEREP = Total de demandas das auditorias externas recebidas pela Audit no período e encaminhadas às áreas responsáveis no prazo máximo de 3 dias. TDAER = Total de demandas das auditorias externas recebidas pela Audit no período. TREAEP = Total de respostas encaminhadas pela Audit às auditorias externas no prazo estabelecido, após resposta das áreas responsáveis. TERDAE = Total esperado de respostas às demandas das auditorias externas no período.

Observação

Alterado o nome do indicador(anterior): Atendimento as auditorias externas

83

Diretoria Indicador PRESI Índice de cumprimento do Paint

Unidade

Régua de Pontuação

Forma de Acumulação

Periodicidade

Exer. Anterior

Aceitável

Meta

Apurado

Alerta

AUDIT Quanto maior melhor

Pontual Anual 100,0000 90,0000 100,0000 100,0000

Fórmula de Cálculo

ICP = (TAR / TAP) * 100, sendo: ICP = Índice de cumprimento do Paint; TAR = Total de auditorias realizadas no ano, incluindo as extraordinárias; TAP = Total de auditorias previstas no ano, conforme Anexo VII do Plano Anual de Atividades de Auditoria Interna (Paint).

Observação

Alterado o nome do indicador (anterior): Cumprimento do Plano Anual de Atividades de Auditoria Interna (Paint)

Diretoria Indicador

PRESI Nível de satisfação das áreas clientes em relação aos serviços prestados pela PGBC

Unidade

Régua de Pontuação

Forma de Acumulação

Periodicidade

Exer. Anterior

Aceitável

Meta

Apurado

Alerta

PGBCB Quanto maior melhor

Média Anual 9,0000 8,0000 9,0000 8,7200

Fórmula de Cálculo

Média aritmética das notas recebidas pelos diversos departamentos por meio da aplicação anual de pesquisa de satisfação.

84

2.6. Gestão das multas aplicadas em decorrência da atividade de fiscalização

Para realizar a gestão de penalidades, o Banco Central utiliza o Sistema de Gerenciamento

de Multas – SGM, que controla o processo de aplicação de penalidades desde o momento em que a unidade responsável define pela sua aplicação, seja advertência ou multa. O SGM foi implantado em 2007.

O sistema gerencia a penalidade durante todo o seu ciclo de vida, permitindo o controle de prazos de vencimento, cálculo de multa e juros de mora por atraso de pagamento, controle de recursos nas diversas instâncias administrativas previstas na legislação, entre outras funcionalidades. Além disso, por meio da criação de perfis de acesso, é possível selecionar servidores que detêm poderes específicos apenas para consultas ou para os diversos tipos de atualização possíveis para uma penalidade. Essa utilização de perfis diferenciados prevê, para alguns tipos de atualização (inclusão de penalidades, devolução de valores pagos em caso de deferimento de recurso administrativo, entre outros) a necessidade de confirmação da atualização por servidor diverso daquele que a promoveu.

O SGM permite o pagamento de multas por meio de débito diretamente da conta reserva bancária da instituição apenada, caso ela possua acesso a esse tipo de conta, ou pela emissão de boletos de cobrança para pagamento via rede bancária. Nas operações que envolvem recebimentos e devoluções de valores há a integração com a contabilidade do Banco Central com a realização de registros contábeis automáticos de todas as operações no momento em que ela é realizada.

No ano de 2015, com o intuito de atender ao disposto no Acórdão 482/2012-TCU-Plenário, além de promover a modernização do sistema, a diretoria colegiada do Banco Central aprovou o Voto 221/2015, que estabelece a criação do Comitê de Gestão de Multas, com a função de definir as necessidades de alteração do SGM e de todo o processo de gestão de penalidades, o que implicará em um processo mais funcional e robusto.

Os quadros a seguir contemplam as informações mais detalhadas do acompanhamento da arrecadação das multas. Ressalte-se que as discrepâncias existentes nos quantitativos de multas do ano de 2014 entre os Relatórios de Gestão de 2014 e 2015, referem-se a variações nos volumes de multas enviados pelo Departamento de Operações do Mercado Aberto - Demab e pelo Departamento do Meio Circulante - Mecir, a saber:

a) Multas aplicadas pelo Demab

Refere-se a 85 multas aplicadas em 2014 (valor total de R$ 13.775,46), informadas no relatório de gestão de 2014 e que, por orientação do TCU não foram incluídas no relatório de 2015 uma vez que essas multas não se enquadram no conceito de “multas aplicadas em decorrência da atividade de fiscalização” do Banco Central do Brasil. Os encargos foram devidos a:

* Cobrança de valor adicional por não liquidação de operação de retorno de título emprestado no horário limite estabelecido em norma; * Cobrança pelo atraso no pagamento do valor referente à utilização do Selic, no âmbito do Convênio celebrado entre o Banco Central e a ANBIMA.

b) Multas aplicadas pelo Mecir

Em virtude do tempo que transcorre entre o fato gerador da multa e a decisão irrecorrível administrativamente, 29 multas relativas à competência de 2014 (no valor total de R$ 186.105,13) somente se tornaram “definitivamente constituídas”, conceito aplicado no Relatório, em 2015, com 27 delas sendo arrecadadas também em 2015.

85

Quadro 7 - ACOMPANHAMENTO DA ARRECADAÇÃO DE MULTAS - QUANTIDADE

Observações: a) Informações com vistas ao atendimento às determinações contidas no item 9.6 do Acórdão 482/2013-TCU-Plenário; b) Nos quadros acima, os campos devem ser preenchidos apenas com quantitativos, ou seja, não devem ser inseridos valores monetários; c) Quantitativos relativos aos exercícios de 2015 ou 2014, de acordo com o período de competência; d) Quantitativos consolidados referentes aos números globais da Agência/Entidade fiscalizadora; e) A coluna "Validação" representa a confirmação das quantidades inseridas na coluna "Aplicadas" distribuídas pelas demais colunas; f) A coluna "Demais Situações" refere-se aos casos em que as multas não foram canceladas ou suspensas administrativamente, não estão exigíveis e definitivamente constituídas e não foram arrecadadas; g) Nos casos de parcelamentos, deve-se considerar a multa como arrecadada; h) Quando forem informadas multas na coluna "Multas com Risco de Prescrição Executória", estas não podem ser inseridas em outros campos, para evitar a dupla contagem. Observação do Banco Central: Quantidades consideram três multas aplicadas em razão da administração do Proagro: duas aplicadas e arrecadadas em 2015 e uma aplicada e arrecadada em 2014.

QUANTIDADES DE MULTAS

2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014

2015 2.549 2.167 - 0 - 189 - 0 - 0 - 77 - 77 - 116 - 2.549 -

2014 2.311 137 1.809 5 0 289 277 0 0 0 0 43 40 43 40 28 185 2.311 2.311

Total 4.860 2.304 1.809 5 0 478 277 0 0 0 0 120 40 120 40 144 185 - -

4.860 2.311

Multas com Risco de

Prescrição

Executória

Outras

Total das Multas

Exigíveis e

Definitivamente

Validação do Estoque de Multas

Exercícios Exercícios Exercícios Exercícios

Demais Situações

Validação

Multas Aplicadas

por Período

Competência

Multas Aplicadas

ExercíciosPeríodo de

CompetênciaQuantidade

Exercícios Exercícios Exercícios

Processo Administrativo (Não Arrecadadas)

ArrecadadasCanceladas

AdministrativamenteSuspensas

Administrativamente

Multas não inscritas

no CADIN

86

Quadro 8 - ACOMPANHAMENTO DA ARRECADAÇÃO DE MULTAS - VALORES (R$ 1,00)

Observações: a) Informações com vistas ao atendimento às determinações contidas no item 9.6 do Acórdão 482/2013-TCU-Plenário; b) Os campos devem ser preenchidos com os valores monetários nominais (sem atualização, multa de mora e encargos legais); c) Valores monetários relativos aos exercícios de 2015 ou 2014, de acordo com o período de competência; d) Valores consolidados referentes ao montante total de multas aplicadas pela Agência/Entidade fiscalizadora; e) A coluna "Validação" representa a confirmação dos valores inseridos na coluna "Aplicadas" distribuídos pelas demais colunas; f) A coluna "Demais Situações" refere-se aos casos em que as multas não foram canceladas ou suspensas administrativamente, não estão exigíveis e definitivamente constituídas e não foram arrecadadas; g) Nos casos de parcelamentos, deve-se considerar a parte paga como valor arrecadado e o saldo ainda inadimplente deve ser inserido na coluna "Demais situações". Observação Banco Central: Valores consideram três multas aplicadas em razão da administração do Proagro: duas aplicadas e arrecadadas em 2015 (valor total de R$ 77.114,08) e uma aplicada e arrecadada em 2014 (valor de R$10,14).

MONTANTE FINANCEIRO (R$)

2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014

2015 740.980.677,83 - 4.976.970,12 - 0,00 - 141.992.380,67 - 63.082.728,41 - 530.928.598,63 - 740.980.677,83 -

2014 199.688.736,28 1.324.099,43 3.414.012,07 84.477.562,78 0,00 29.675.919,49 128.528.950,67 77.640.580,26 16.762.080,68 3.156.562,25 50.983.692,86 199.688.736,28 199.688.736,28

Total 940.669.414,11 0,00 0,00 6.301.069,55 3.414.012,07 84.477.562,78 0,00 171.668.300,16 128.528.950,67 140.723.308,67 16.762.080,68 534.085.160,88 50.983.692,86 - -

940.669.414,11 199.688.736,28

Multas Aplicadas

Período

de

Competê

ncia

Valores

Validação

Multas Aplicadas por Período

de Competência

Canceladas

Administrativamente

Processo Administrativo (Não Arrecadadas)

Demais Situações

Exercícios

Multas Exigíveis e

Definitivamente Constituidas

Exercícios

Validação do Estoque de Multas Aplicadas

Descontos

Exercícios Exercícios

Suspensas

Administrativamente

ExercíciosExercícios

Arrecadadas

87

Quadro 9 - ACOMPANHAMENTO DA ARRECADAÇÃO DE MULTAS

Observações: a) Informações com vistas ao atendimento às determinações contidas no item 9.6 do Acórdão 482/2013-TCU-Plenário; b) Valores correntes efetivamente arrecadados; c) Valores monetários relativos aos exercícios de 2015 ou 2014, de acordo com o período de competência da multa aplicada; d) Valores consolidados referentes aos quantitativos globais da Agência/Entidade fiscalizadora; Observação Banco Central: Valores consideram três multas aplicadas em razão da administração do Proagro: duas aplicadas e arrecadadas no período de competência 2015 (valor total de R$ 77.114,08) e uma aplicada e arrecadada em 2014 (valor de R$10,14).

2015 2014

2015 4.983.252,15 -

2014 1.332.663,49 3.425.266,53

Total 6.315.915,64 3.425.266,53

Período de Competência

da Multa Aplicada

Valores efetivamente arrecadados

Exercícios

ARRECADAÇÃO EFETIVA (R$)

88

Quadro 10 - INDICADORES DE MULTAS

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3. GOVERNANÇA

3.1. Descrição das estruturas de Governança do Banco Central do Brasil

O Banco Central do Brasil (BCB), criado pela Lei n° 4.595, de 31 de dezembro de 1964, é

uma autarquia federal vinculada ao Ministério da Fazenda. O BCB tem por missão institucional assegurar a estabilidade do poder de compra da moeda e um sistema financeiro sólido e eficiente. As suas competências estão definidas no art. 164 da Constituição Federal, na Lei n° 4.595 de 1964 e em legislação complementar. Dentre as suas atribuições estão:

• emitir papel moeda e moeda metálica e executar os serviços do meio circulante; • formular, executar e acompanhar a política monetária; • formular, executar e acompanhar a política cambial e relações financeiras com o exterior,

controlar o fluxo de capitais estrangeiros no país e administrar as reservas internacionais; • receber recolhimentos compulsórios e voluntários e realizar operações de redesconto e

empréstimo às instituições financeiras e bancárias; • exercer o controle das operações de crédito em todas as suas formas; • regular a execução dos serviços de compensação de cheques e outros papéis de transferência

de recursos; • efetuar operações de compra e venda de títulos públicos federais; • organizar, disciplinar e fiscalizar o Sistema Financeiro Nacional, o Sistema de Pagamentos

Brasileiro e o Sistema Nacional de Habitação e ordenar o mercado financeiro; • autorizar e fiscalizar o funcionamento das instituições financeiras.

A estrutura de governança do BCB, conforme se observa na Figura 5, no triângulo invertido, evidencia os principais atores externos que zelam pela governança da organização (sociedade, CMN, Ministério da Fazenda, Ministério Público, CRSFN, poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, órgãos de controle e auditoria independente). No triângulo não invertido da estrutura, por sua vez, são tratadas as questões de gestão. Desse modo, controle e gestão estão separados. Os elementos presentes no retângulo central (Presidente, Diretoria Colegiada, Comitês, Auditoria Interna, Ouvidoria, Corregedoria, Procuradoria-Geral e Secretaria-Executiva) asseguram o elo entre os atores externos e a gestão da organização.

Os principais componentes da estrutura de governança do BCB são apresentados na seção a seguir.

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Figura 5 - ESTRUTURA DE GOVERNANÇA DO BANCO CENTRAL DO BRASIL

3.1.1 Atores Externos Os atores externos à instituição que participam da governança do BCB são:

• Sociedade:

Componente essencial da governança do BCB para o alcance sustentável das metas da instituição. O envolvimento da sociedade é alcançado mediante a prática contínua dos princípios de governança, principalmente os princípios da transparência e da prestação de contas.

O BCB relaciona-se diretamente com o cidadão, prestando informações sobre diversos assuntos de seu interesse. São informações sobre as regras de funcionamento do Sistema Financeiro Nacional e de seus agentes e sobre atividades e produtos da própria instituição, que envolvem cadastros e sistemas de informação mantidos pelo BCB, meio circulante, indicadores econômicos e financeiros, câmbio e capitais internacionais.

Com o objetivo de informar e de prestar contas à sociedade sobre as realizações mais importantes da instituição, e que, de alguma forma, se refletem no dia a dia da população, é publicado, a cada ano, o Relatório da Administração do Banco Central do Brasil. Diferentemente de

Gestão

Governança

Diretoria

Colegiada

Presidente

Auditoria

Independente

Conselho

Monetário Nacional

Ministério da

Fazenda

Poderes Executivo,

Legislativo e Judiciário

Conselho de

Recursos

do SFN

SOCIEDADE

Comitês

Processo 1

Comitê de Política Monetária

Comitê de Estabilidade FinanceiraComitê Estratégico de Gestão Pessoas

Comitê de Governança de Informações

Comitê Estratégico de Gestão da Prevenção à Lavagem de Dinheiro e ao Financiamento do Terrorismo

Comitê Gestor de Atendimento aos Poderes ConstituídosComitê Executivo do PDTI

Comitê de Projetos CorporativosComitê de Pós-Graduação

Comitê de Gestão de Multas

Comitê de SegurançaComissão de Ética

Gestão de Pessoas

Gestão de Processos

Órgãos

de

Controle

...

BIS

G-20

FSB

FMI

GAFI

Processo 2

Processo n

Gestão da Estratégia

Gestão de Projetos

Gestão da Informação

Gestão da TIGestão de

RiscosGestão Orçamentária

e de Custos

Política Monetária Regulação Inclusão Financeira Meio-CirculanteSupervisão Câmbio ...

Ministério

Público

Auditoria InternaOuvidoria

CorregedoriaProcuradoria-Geral

Secretaria-Executiva

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outros documentos de caráter mais técnico, o Relatório é elaborado em linguagem mais acessível e abrange praticamente todas as áreas de atuação do BCB.

Para estreitar o relacionamento com o cidadão e aprimorar a qualidade dos serviços prestados, o BCB dispõe, ainda, desde 2006, de ouvidoria própria, além do canal de atendimento PGBC/Atende que provê informações exclusivamente sobre processos que estejam tramitando na Procuradoria-Geral do Banco Central.

No âmbito da sociedade, cabe destacar o Sistema Financeiro Nacional (SFN) como um grande interessado nas ações do BCB. Neste caso, leva-se em consideração o interesse coletivo do SFN, de forma a preservar sua existência e sua funcionalidade.

• Conselho Monetário Nacional (CMN):

O CMN tem a responsabilidade de formular a política da moeda e do crédito, objetivando a estabilidade da moeda e o desenvolvimento econômico e social do País. Destaca-se a adoção pelo Decreto nº 3.088, de 21 de junho de 1999, da sistemática de metas para a inflação como diretriz de política monetária. Desde então, as decisões do Comitê de Política Monetária do BCB (Copom) passaram a ter como objetivo cumprir as metas para a inflação definidas pelo CMN. O CMN também tem como competência aprovar o Regimento Interno do Banco Central do Brasil.

A composição atual do CMN é:

• Ministro da Fazenda, como Presidente do Conselho;

• Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão; e

• Presidente do Banco Central do Brasil.

Junto ao CMN funciona a Comissão Técnica da Moeda e do Crédito (Comoc) como órgão de assessoramento técnico na formulação da política da moeda e do crédito do País. A Comoc manifesta-se previamente sobre os assuntos de competência do CMN. O BCB é o principal executor das orientações do CMN e exerce o papel de Secretaria-Executiva do CMN e da Comoc.

• Ministério da Fazenda:

O Ministério da Fazenda é o órgão que formula e executa a política econômica brasileira. Sua área de atuação abrange assuntos diversos, dentre os quais se destacam: moeda, crédito e instituições financeiras; política e administração tributária; administração financeira e contabilidade pública; dívida pública; negociações econômicas internacionais; preços em geral; tarifas públicas e administradas; fiscalização e controle do comércio exterior; e acompanhamento da conjuntura econômica. Dentro da estrutura organizacional do Ministério da Fazenda, existe o Conselho Monetário Nacional (CMN).

• Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional (CRSFN):

O CRSFN é um órgão colegiado, de segundo grau, integrante da estrutura do Ministério da Fazenda que tem como competência julgar, em segunda e última instância, os recursos e interpostos das decisões relativas à aplicação de penalidades administrativas pelo Banco Central do Brasil, pela Comissão de Valores Mobiliários e pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras.

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• Poder Legislativo:

O Congresso Nacional é o órgão constitucional que exerce, no âmbito federal, as funções do Poder Legislativo. Cabe ao Congresso Nacional, portanto, controlar se a condução de uma política observa os limites da legalidade e do interesse maior da população. Além do mais, é de responsabilidade do Senado Federal sabatinar e aprovar os nomes dos indicados para a presidência e a diretoria do BCB.

O relacionamento entre o BCB e o Parlamento contempla respostas a pleitos formais e informais oriundos do Poder Legislativo, como a requerimentos de informação de autoria dos deputados e senadores.

O presidente do BCB participa de audiências públicas, de reuniões de diversas comissões temáticas da Câmara e do Senado. Nesses encontros são feitas exposições acerca do cumprimento dos objetivos e das metas das políticas monetária, creditícia e cambial e dos resultados demonstrados nos balanços do BCB.

• Poder Executivo:

As ações do BCB são sempre consistentes com o cumprimento da política econômico-financeira estipulada pelo Poder Executivo, ao qual está vinculado e subordinado. Neste aspecto, há um importante instrumento criado pelo Decreto nº 3.088/99 que, no parágrafo único do artigo 4, determina que, caso a meta de inflação não seja cumprida, o Presidente do BCB divulgará publicamente as razões, por meio de carta aberta ao Ministro de Estado da Fazenda.

• Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Internacional – DRCI:

No âmbito do Ministério da Justiça está o Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Internacional (DRCI), que é subordinado à Secretaria Nacional de Justiça (SNJ). O DRCI é o órgão responsável por articular, integrar e propor ações do Governo no que tange à prevenção e à repressão da lavagem de dinheiro, do crime organizado transnacional, da recuperação de ativos e da cooperação jurídica internacional. O DRCI negocia acordos e tratados internacionais e coordena a execução da cooperação jurídica internacional, exercendo a função de autoridade central para a tramitação de pedidos de cooperação jurídica internacional para a maioria dos países.

O DRCI também funciona como Secretaria Executiva da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (ENCCLA). A ENCCLA contribui para o combate sistemático à lavagem de dinheiro no país mediante a articulação de diversos órgãos dos três poderes da República, Ministérios Públicos e da sociedade civil que atuam, direta ou indiretamente, na prevenção e combate à corrupção e à lavagem de dinheiro, com o objetivo de identificar e propor seu aprimoramento.

• Poder Judiciário:

Para a aplicação das leis elaboradas pelo Legislativo e promulgadas pelo Executivo, o Poder Judiciário solicita ao BCB o repasse de ordens judiciais ao SFN. As determinações judiciais estão relacionadas a bloqueio e desbloqueio de contas e de ativos financeiros, comunicação da decretação e da extinção de falências, solicitação de informações sobre a existência de contas correntes e de aplicações financeiras, saldos, extratos e endereços de clientes do SFN.

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• Ministério Público:

O BCB, no exercício de suas atribuições comunica ao Ministério Público, que é uma instituição independente essencial à função jurisdicional, fatos que, em tese, caracterizam crime ou apresentam indícios de crime financeiro (art. 4º, § 2º, da Lei n.º 4.728, de 14.07.65; art. 28 da Lei n.º 7.492, de 16.06.86; art. 9º da Lei Complementar n.º 105, de 10.01.2001).

• Órgãos de Controle:

O Tribunal de Contas da União (TCU), que exerce a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, e a Controladoria-Geral da União (CGU), responsável pela função Correicional e pela Prevenção e Combate à Corrupção, são os dois órgãos de controle da União que executam ações de auditoria no BCB.

O BCB, por intermédio da sua Auditoria Interna, atua junto ao TCU, acompanhando e fornecendo as informações necessárias ao julgamento das contas da instituição e de outras matérias de seu interesse, e junto à CGU, acompanhando e fornecendo as informações necessárias aos trabalhos das auditorias anuais de contas.

• Auditoria Independente:

A Auditoria Independente tem como objetivo emitir parecer sobre a adequação às demonstrações que representam a posição patrimonial e financeira da instituição. O BCB, por intermédio da sua Auditoria Interna, atua junto à empresa de auditoria independente contratada acompanhando e fornecendo as informações necessárias ao exame das demonstrações financeiras da instituição.

3.1.2. Organismos Internacionais

Além dos atores externos, há organismos que atuam em nível internacional e que emitem recomendações relevantes na área de atuação do BCB. Essas recomendações podem influenciar o aprimoramento dos instrumentos de regulação e de supervisão empregados pelo BCB, bem como das práticas e estrutura de governança corporativa da instituição. Nesse contexto, cabe destacar as seguintes organizações:

• Banco de Compensações Internacionais (BIS - Bank of International Settlements):

O BIS promove a cooperação entre os bancos centrais e outras agências com o objetivo de manter a estabilidade monetária e financeira. Mantém-se como o principal centro de cooperação internacional entre bancos centrais, estimulando a pesquisa, colaboração e debate entre os bancos centrais. O BCB é acionista do BIS desde 25 de março de 1997, com 3000 ações subscritas.

Em sua missão de promover a estabilidade financeira e fomentar a cooperação internacional, o BIS coordena o Comitê da Basileia de Supervisão Bancária (Basel Committee on Banking Supervision); o Comitê de Sistemas de Pagamentos e Compensações (Committee on Payment and Settlement Systems); o Comitê do Sistema Financeiro Global (Committee on the Global Financial System); e o Comitê de Mercado (Market Committee), concedendo a todos elevado grau de autonomia na estruturação de suas agendas e atividades. Desde 2009, o BCB vem intensificando sua participação no BIS, passando a integrar formalmente os comitês já mencionados. Em 11 de novembro de 2013, o presidente do Banco Central do Brasil, Alexandre Tombini, passou a integrar o conselho de diretores (Board of Directors) do BIS.

Além da Assembleia Geral Anual (Annual General Meeting), que ocorre tradicionalmente em junho, o Banco Central participa de outras reuniões técnicas de alto nível, nas quais se destacam

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a Reunião de Presidentes de Bancos Centrais (All Governors’ Meeting) e a Reunião de Economia Global (Global Economy Meeting - GEM). O BCB também participa do Comitê Consultivo de Economia (Economic Consultative Committee - ECC), órgão criado para assessorar a GEM, e representa o Brasil no Comitê Irving Fisher sobre Estatísticas de Bancos Centrais (Irving Fisher Committee).

Por fim, o BCB é um dos integrantes do Conselho Consultivo para as Américas, criado em 2008 com objetivos de aprimorar a atuação do BIS na região.

• G20 (Group of Twenty):

O G20 é um fórum informal de cooperação internacional de assuntos relevantes que constam da agenda financeira e econômica global. Dentre os objetivos do G20 constam: (i) coordenar os membros para o alcance da estabilidade econômica global e do crescimento sustentável; (ii) promover regulações financeiras que reduzam riscos e previnam futuras crises financeiras; e (iii) modernizar a arquitetura financeira internacional.

O G20 estabeleceu a criação do Conselho de Estabilidade Financeira (Financial Stability Board), para representá-lo em temas relacionados ao sistema financeiro global. As decisões do G20 sobre coordenação para a estabilidade econômica global são realizadas por consenso. Não há um quadro permanente, tampouco uma sede para o Grupo. Sua composição se dá pelos Ministros de Finanças e Presidentes de Bancos Centrais de diversos países, inclusive o Brasil, e pela presidência do Conselho da União Europeia e do Banco Central Europeu.

• Conselho de Estabilidade Financeira (FSB – Financial Stability Board):

O FSB tem como responsabilidade coordenar o trabalho das autoridades financeiras e organismos internacionais para o desenvolvimento e promoção efetiva da regulação, fiscalização e de outras políticas do setor financeiro. Na agenda do FSB constam reformas requeridas pelo G20, para melhorias em áreas pontuais. Destacam-se, também, os princípios de compensação e cooperação em crises bancárias e o trabalho para a detecção e monitoramento de vulnerabilidades no sistema financeiro global, o desenvolvimento de sistemas de alerta (early warning systems), a identificação de entidades sistematicamente importantes e o seu papel no acompanhamento das implementações de padrões.

O BCB participa em todos os níveis do Conselho: nos grupos de trabalho específicos, nos Comitês permanentes (Standing Committee on Assessment of Vulnerabilities e Standing Committee on Standards Implementation) e no Comitê Diretor (Steering Committee). O presidente do Banco Central do Brasil, Alexandre Tombini, foi co-presidente do Grupo Consultivo Regional das Américas (Regional Consultative Group Americas – RCGA) do FSB no período de julho de 2013 a julho de 2015.

• Fundo Monetário Internacional – FMI:

O FMI é uma organização internacional que pretende assegurar o bom funcionamento do sistema financeiro mundial pelo monitoramento das taxas de câmbio e da balança de pagamentos, através de assistência técnica e financeira. Os relatórios do FMI que tratam da perspectiva econômica mundial, estabilidade financeira global e de monitoramento fiscal geram impactos nas economias dos países.

A estrutura de governança do Fundo pode ser dividida em duas esferas principais: a Diretoria de Governadores (Board of Governors), que é o órgão decisório superior do Fundo, e a Diretoria Executiva, que discute e revisa os temas que perpassam pelo cotidiano do organismo. A Diretoria de Governadores é composta por um Governador Titular e um Governador Alterno de cada país membro do FMI. O Governador Titular brasileiro é o Ministro da Fazenda, enquanto o

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Alterno é o Presidente do Banco Central. Cabe ao Banco Central o papel de agente financeiro na relação do Brasil com o FMI.

O Brasil também é representado no comitê mais importante do FMI, o Comitê Financeiro e Monetário Internacional (IMFC – International Monetary and Financial Committee). Esse comitê trata basicamente das mesmas questões presentes na pauta do FMI, mas de modo concentrado nas principais Diretorias do FMI. Isto reduz o debate de 188 membros para 24 aproximadamente.

Cabe destacar, também, o Programa de Avaliação do Setor Financeiro (FSAP - Financial Sector Assessment Program), instituído em 1999, realizado em conjunto com o Banco Mundial, que possibilita uma análise profunda do setor financeiro de um país. As avaliações no âmbito do FSAP têm dois objetivos básicos: aferir a estabilidade do setor financeiro e avaliar sua possível contribuição para o crescimento e o desenvolvimento. Além disso, os FSAPs costumam envolver avaliações específicas, que verificam o grau de aderência de um país a códigos e padrões internacionais. A última avaliação do FSAP sobre o sistema financeiro e supervisão bancária no Brasil foi divulgado no início do segundo semestre de 2012.

• Grupo de Ação Financeira - GAFI:

O GAFI é um grupo intergovernamental independente que desenvolve e promove políticas de Prevenção à Lavagem de Dinheiro e Combate ao Financiamento do Terrorismo (PLD/CFT). É formado por 36 integrantes, sendo 34 países − incluindo o Brasil – e 2 organizações internacionais. O Banco Central integra a representação do Brasil no GAFI, capitaneada pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF), participando das reuniões plenárias e dos grupos de trabalho.

O principal documento publicado pelo GAFI são as 40 Recomendações, revisadas em 2012, que são reconhecidas como o padrão internacional em PLD/CFT. Além das 40 Recomendações, o GAFI publica diversos estudos e realiza avaliações periódicas dos sistemas de PLD/CFT de seus membros.

3.1.3 Atores Internos

No âmbito interno à instituição, os componentes listados a seguir destacam-se pelo seu papel relevante na governança do BCB. As suas responsabilidades encontram-se detalhadas no Regimento Interno (http://www.bcb.gov.br/?REGIMENTO). Cabe ressaltar que o Presidente e os Diretores formam a Diretoria Colegiada, órgão colegiado encarregado do processo de decisão do BCB em relação ao seu direcionamento estratégico. É o principal componente do sistema de governança. Seu papel é ser o elo entre os agentes de governança e a gestão da organização.

• Presidente:

As principais competências do Presidente do BCB são:

• representar o Banco Central no País e no exterior;

• participar, como membro integrante, com direito a voto, das reuniões do CMN;

• definir a competência e as atribuições dos membros da Diretoria;

• entender-se, em nome do Governo Brasileiro, com as instituições financeiras estrangeiras e internacionais;

• convocar e coordenar as reuniões da Diretoria Colegiada, do Copom e da Comissão Técnica da Moeda e do Crédito (Comoc);

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• decretar intervenção, liquidação extrajudicial e administração especial temporária em instituições submetidas à fiscalização do Banco Central, bem como o encerramento desses regimes.

• Diretoria Colegiada:

A Diretoria Colegiada é o órgão de deliberação superior, responsável pela formulação de políticas e diretrizes necessárias ao exercício das competências do BCB. É composta por até nove membros, um dos quais o Presidente, todos nomeados pelo Presidente da República, após aprovação pelo Senado Federal. Dentre as competências da Diretoria Colegiada, destacam-se:

• fixar, em reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) a meta da Taxa Selic;

• definir, em reunião do Comitê de Estabilidade Financeira (Comef), as estratégias e as diretrizes para preservar a estabilidade financeira e mitigar o risco sistêmico;

• definir e aprovar as orientações e diretrizes estratégicas para a atuação do Banco Central;

• formular, acompanhar e controlar, de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN): (i) as políticas monetária, cambial e de crédito; (ii) os critérios e os procedimentos relacionados à organização, à disciplina e à fiscalização do SFN; (iii) as operações de crédito do Banco Central com instituições financeiras; e (iv) os serviços do meio circulante.

1. Auditoria Interna:

A auditoria interna do BCB examina o controle interno da instituição e da Fundação Banco Central de Previdência Privada (Centrus). A avaliação é realizada nos processos que apresentam maior risco, identificados com base em dois parâmetros: (i) importância do processo percebida pelos gestores estratégicos e táticos; e (ii) confiabilidade do controle interno, com base nos resultados das auditorias realizadas anteriormente.

2. Ouvidoria:

Por meio da Ouvidoria do BCB, os cidadãos podem apresentar reclamações, denúncias, elogios ou sugestões referentes aos serviços prestados pela instituição. O objetivo da Ouvidoria do BCB é garantir ao cidadão o direito de ter a sua manifestação sobre os serviços prestados pela instituição apreciada e atuar no sentido de melhorar a qualidade dos serviços oferecidos pela instituição.

3. Corregedoria:

A Corregedoria-Geral do BCB previne e apura irregularidades atribuídas a servidores da instituição. A unidade faz parte do Sistema de Correição do Poder Executivo Federal.

4. Procuradoria-Geral:

Cabe à Procuradoria-Geral do BCB:

• representar o Banco Central, no exercício do procuratório judicial e extrajudicial;

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• desempenhar as atividades de consultoria e assessoria de natureza jurídica no âmbito do Banco Central.

5. Secretaria-Executiva:

À Secretaria-Executiva, considerando as principais atribuições do Secretário-Executivo, cabe:

• prestar consultoria e assessoramento imediatos ao Presidente e aos Diretores; • prestar assessoramento e apoio técnico aos colegiados da Diretoria, do Comef, do Comitê de

Regulação e Fiscalização dos Mercados Financeiro, de Capitais, de Seguros, de Previdência e Capitalização (Coremec), da Comoc e do CMN.

6. Comitês:

Os comitês são órgãos colegiados, cujas decisões são tomadas em grupos, com o aproveitamento de experiências diferenciadas. A estrutura e funcionamento dos comitês se encontram em normativos específicos, conforme segue:

• COPOM - Comitê de Política Monetária (Circular nº 3.593, de 16.05.2012), com as

atribuições de executar a política monetária, definir a meta da taxa Selic e seu eventual viés e analisar o Relatório de Inflação;

• COMEF - Comitê de Estabilidade Financeira (Portaria 78.276, de 16.09.2013, e Portaria 78.300, de 17 de setembro de 2013), com o objetivo de avaliar a estabilidade financeira e definir as diretrizes e as estratégias do BCB para a mitigação do risco sistêmico no SFN, inclusive o decorrente de sua interação com os sistemas financeiros de outras jurisdições, bem como orientar a atuação do BCB no Coremec (Comitê de Regulação e Fiscalização dos Mercados Financeiro, de Capitais, de Seguros, de Previdência e Capitalização) e em outros fóruns similares, nacionais e internacionais, e o relacionamento da autarquia com outras entidades detentoras de informações úteis à manutenção da estabilidade financeira;

• CGP - Comitê Estratégico de Gestão Pessoas (Portaria 80.332, de 27.02.2014; e Portaria 85.081, de 13.05.2015), com a finalidade de desenvolver a gestão de pessoas do BCB, ou seja, propor: (i) políticas e diretrizes de gestão de pessoas; (ii) parâmetros para avaliação da efetividade das políticas de gestão de pessoas; (iii) acompanhar as deliberações sobre políticas de gestão de pessoas e avaliar a efetividade de seus resultados; e (iv) atuar como instância consultiva de assuntos supradepartamentais em gestão de pessoas;

• CGI - Comitê de Governança de Informações (Portaria 75.113, de 19.02.2013; e Portaria 84.936, de 30.04.2015), com o propósito de implementar a Política de Governança da Informação do BCB. A Política de Governança da Informação tem como objetivo assegurar o aumento de eficiência na gestão de dados e minimizar os riscos operacionais, zelando: (i) pela existência, consistência, integridade, precisão e relevância das informações; e (ii) pela racionalização dos processos de captação de dados e de utilização das informações;

• CGPLD/FT - Comitê Estratégico de Gestão da Prevenção à Lavagem de Dinheiro e ao Financiamento do Terrorismo (Portaria 80.927, de 08.05.2014; e Portaria 85.890, de 24.07.2015), com a finalidade de desenvolver a governança da gestão de assuntos relacionados ao tema no âmbito do BCB, além de atuar no relacionamento institucional com outros órgãos envolvidos com prevenção à lavagem de dinheiro (PLD) e combate ao financiamento do terrorismo (CFT);

• Comitê Gestor de Atendimento aos Poderes Constituídos (Portaria 78.708, de 25.10.2013; e Portaria 84.145, de 12.02.2015), para propor e acompanhar estratégia de aprimoramento das atividades de atendimento a demandas dos Poderes Constituídos por informações e

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providências, objetivando aperfeiçoar a governança interna e centralizar a interlocução sobre o assunto com órgãos e entidades públicas e com instituições integrantes do SFN;

• Comitê Executivo do Plano Diretor de Tecnologia da Informação (PDTI) (Voto 3/2013, de 09.01.2013; e Portaria 85.014, de 08.05.2015), com a finalidade de deliberar sobre a transposição de recursos financeiros entre os Objetivos Estratégicos de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC);

• CPC - Comitê de Projetos Corporativos (Portaria 79.237, de 13.12.2013), com a responsabilidade de apreciar as proposições de projetos corporativos, apresentados na forma de anteprojetos, e propor à Diretoria Colegiada sua aprovação. O CPC ainda propõe a priorização e balanceamento dos projetos, inclusive os projetos de Tecnologia da Informação, recomendados pelo Departamento de Informática, além de acompanhar a evolução dos projetos propostos;

• CPG - Comitê de Pós-Graduação (MSP 5-9-1), com o objetivo de propor à Diretoria Colegiada diretrizes estratégicas no processo de participação de servidores do BCB nos Programas de Pós-graduação Lato e Stricto Sensu;

• COSEG - Comitê de Segurança (Portaria 72.570, de 06.09.2012), com o propósito de: (i) definir os objetivos estratégicos e aprovar as diretrizes de segurança, visando ao funcionamento harmônico e eficiente do Sistema de Segurança; (ii) cumprir e fazer cumprir o regulamento do Sistema de Segurança do BCB e os procedimentos estabelecidos; (iii) deliberar, no que couber, sobre diretrizes, regulamentos, normas e planos relativos à segurança, inclusive à segurança de tecnologia da informação e de telecomunicações; e (iv) propor à Diretoria Colegiada alterações no regulamento do Sistema de Segurança do BCB e no regulamento de Segurança em Tecnologia da Informação;

• CEBCB - Comissão de Ética (Portaria 50.498, de 28.04.2009), com a atribuição de promover a adoção e a aplicação das normas do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal e do Código de Conduta dos Servidores do Banco Central.

• CGM - Comitê de Gestão de Multas (Portaria 87.225, de 20.11.2015), com a atribuição de definir políticas para a gestão e o aprimoramento das atividades relacionadas à cobrança de penalidades de natureza pecuniária pelo Banco Central do Brasil.

3.2. Informações sobre os dirigentes e colegiados

DIRETORIA COLEGIADA

A Diretoria Colegiada é o órgão de deliberação superior, responsável pela formulação de políticas e diretrizes necessárias ao exercício das competências do BCB.

A Diretoria Colegiada é composta por até nove membros, um dos quais o Presidente, todos nomeados pelo Presidente da República, entre brasileiros de ilibada reputação e notória capacidade em assuntos econômico-financeiros, após aprovação pelo Senado Federal, sendo demissíveis ad nutum.

A Diretoria Colegiada reúne-se, ordinariamente, uma vez por semana e, extraordinariamente, na forma prevista no Regimento Interno do Banco Central do Brasil (Portaria nº 84.287, de 27 de fevereiro de 2015), presentes, no mínimo, o Presidente, ou seu substituto, e metade do número de Diretores.

As decisões da Diretoria Colegiada são tomadas por maioria de votos, cabendo ao Presidente, ou a seu substituto, o voto de qualidade.

Dentre as competências do Presidente, destacam-se:

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• representar o Banco Central no País e no exterior; • participar, como membro integrante, com direito a voto, das reuniões do CMN; • definir a competência e as atribuições dos membros da Diretoria; • entender-se, em nome do Governo Brasileiro, com as instituições financeiras estrangeiras e

internacionais; • convocar e coordenar as reuniões da Diretoria Colegiada, do Copom e da Comissão Técnica

da Moeda e do Crédito (Comoc); • decretar intervenção, liquidação extrajudicial e administração especial temporária em

instituições submetidas à fiscalização do Banco Central, bem como o encerramento desses regimes.

Dentre as competências da Diretoria Colegiada, destacam-se:

• fixar, em reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) a meta da Taxa Selic; • definir, em reunião do Comitê de Estabilidade Financeira (Comef), as estratégias e as

diretrizes para preservar a estabilidade financeira e mitigar o risco sistêmico; • definir e aprovar as orientações e diretrizes estratégicas para a atuação do Banco Central; • formular, acompanhar e controlar, de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo Conselho

Monetário Nacional (CMN): (i) as políticas monetária, cambial e de crédito; (ii) os critérios e os procedimentos relacionados à organização, à disciplina e à fiscalização do SFN; (iii) as operações de crédito do Banco Central com instituições financeiras; e (iv) os serviços do meio circulante.

COMITÊS

Os comitês são órgãos colegiados, cujas decisões são tomadas em grupos, com o aproveitamento de experiências diferenciadas.

O Banco Central do Brasil tem como boards de políticas o Comitê de Política Monetária (COPOM) e o Comitê de Estabilidade Financeira (COMEF). A composição e o funcionamento desses Comitês está estabelecido em normativos específicos, conforme segue: COPOM

O Copom (Circular nº 3.593, de 16.05.2012) foi instituído em 20 de junho de 1996, com o objetivo de estabelecer as diretrizes da política monetária e de definir a taxa de juros.

O Copom é composto pelo Presidente e pelos Diretores do BCB, todos com direito a voto.

As reuniões ordinárias do Copom dividem-se em dois dias: a primeira sessão às terças-feiras e a segunda às quartas-feiras. Mensais desde 2000, o número de reuniões ordinárias foi reduzido para oito ao ano a partir de 2006, sendo o calendário anual divulgado até o fim de junho do ano anterior.

No primeiro dia das reuniões, os chefes de departamento apresentam uma análise da conjuntura doméstica abrangendo inflação, nível de atividade, evolução dos agregados monetários, finanças públicas, balanço de pagamentos, economia internacional, mercado de câmbio, reservas internacionais, mercado monetário, operações de mercado aberto, avaliação prospectiva das tendências da inflação e expectativas gerais para variáveis macroeconômicas.

No segundo dia da reunião, do qual participam apenas os membros do Comitê e o chefe do Depep, sem direito a voto, os diretores de Política Monetária e de Política Econômica, após análise das projeções atualizadas para a inflação, apresentam alternativas para a taxa de juros de curto prazo e fazem recomendações acerca da política monetária. Em seguida, os demais membros do Copom fazem suas ponderações e apresentam eventuais propostas alternativas. Ao final, procede-se à

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votação das propostas, buscando-se, sempre que possível, o consenso. A decisão final - a meta para a Taxa Selic e o viés, se houver - é imediatamente divulgada à imprensa ao mesmo tempo em que é expedido Comunicado através do Sistema de Informações do Banco Central (Sisbacen).

As atas das reuniões do Copom são divulgadas e publicadas na página do Banco Central na internet ("Atas do Copom") e para a imprensa.

Ao final de cada trimestre civil (março, junho, setembro e dezembro), o Copom publica o documento "Relatório de Inflação", que analisa detalhadamente a conjuntura econômica e financeira do País, bem como apresenta suas projeções para a taxa de inflação.

COMEF

O Comef (Portaria 78.276, de 16.09.2013, e Portaria 78.300, de 17 de setembro de 2013) foi instituído em 18 de maio de 2011, com o objetivo de avaliar a estabilidade financeira e definir as diretrizes e as estratégias desta Autarquia para a mitigação do risco sistêmico no Sistema Financeiro Nacional (SFN), inclusive o decorrente de sua interação com os sistemas financeiros de outras jurisdições.

O Comef é composto pelo Presidente e pelos Diretores do BCB, todos com direito a voto.

O Comef realiza reuniões ordinárias trimestrais e, por decisão da Diretoria Colegiada, reuniões extraordinárias, presentes, no mínimo, o Presidente, ou seu substituto, e metade do número de Diretores.

As reuniões ordinárias do Comef são realizadas em duas sessões: a primeira sessão destina-se à apresentação e à discussão dos temas selecionados; e a segunda sessão destina-se à definição de estratégias e de diretrizes para preservar a estabilidade financeira e mitigar o risco sistêmico.

O Comef delibera por consenso dos seus membros, e suas decisões são registradas em ata.

O Comef divulga semestralmente o Relatório de Estabilidade Financeira (REF), que apresenta análises sobre o SFN, abordando o ambiente macroeconômico e financeiro, o sistema bancário, o Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) e a organização e a regulação do SFN. Trata-se do instrumento de comunicação do Comef com a sociedade.

3.3. Atuação da unidade de auditoria interna

Os artigos 39 e 40 do Regimento Interno do Banco Central do Brasil (BCB) estabelecem as competências da Auditoria Interna do Banco Central do Brasil (Audit) e as atribuições do Auditor-Chefe. Adicionalmente, foi aprovado por meio do Voto BCB 066/2015, de 8 de abril de 2015, a Portaria nº 84.879, de 24 de abril de 2015, que trata da Política de Auditoria Interna da Audit. Referidos documentos estão disponíveis para consulta na página do BCB na Internet http://www.bcb.gov.br/Adm/sobre/port/regimentointerno.asp e http://www.bcb.gov.br/pt-br/#!/n/laiauditorias, respectivamente.

Os elementos que caracterizam a independência e a objetividade da Audit estão regulamentados na citada Portaria nº 84.879/ de 2015, conforme destacado a seguir:

• o Auditor-Chefe subordina-se administrativamente ao Presidente do Banco Central do Brasil, sendo vedada a delegação a outra autoridade;

• organizacionalmente a independência é efetivamente alcançada quando o Auditor-Chefe:

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a. apresenta à Diretoria Colegiada o Plano Anual de Auditoria Interna (Paint) para a aprovação; o Relatório de Atividade da Auditoria Interna (Raint) constando a execução do Paint, bem como outras atividades realizadas pela Audit; e comunica o resultado dos trabalhos de auditoria interna, bem como o monitoramento das recomendações formuladas às unidades do BCB;

b. possui acesso a informações, aos registros, aos documentos, às propriedades, aos servidores e a terceiros ligados ao BCB, no exercício da atividade de auditoria interna;

c. aloca os recursos disponíveis e determina o escopo dos trabalhos de auditoria; e

d. decidi realizar trabalhos de auditoria interna não previstos no Paint, quando necessário.

• os servidores da Audit não podem assumir responsabilidade operacional em relação às unidades auditadas, sendo vedada ainda a participação em processo de auditoria em área de negócio ou função nas quais tenham desempenhado gestão ou responsabilidade operacional nos últimos doze meses, de forma a evitar potencial conflito de interesse;

• adota padrões compatíveis com as normas editadas, no Brasil, pelo Conselho Federal de Contabilidade e com as práticas internacionalmente reconhecidas, entre as quais se inserem o Código de Ética e as Normas Internacionais para a Prática Profissional de Auditoria Interna, emitidas por The Institute of Internal Auditors.

Para cumprir sua missão institucional de avaliar o controle interno por meio de auditoria, com foco no gerenciamento de riscos, controle e governança, a Audit conta com a seguinte estrutura:

Tabela 2 - ESTRUTURA DA AUDITORIA INTERNA DO BCB Componentes Sigla Servidores

Chefia da Unidade 2 Gabinete Gabin 1 Divisão de Relacionamento com Órgãos Externos de Controle e Auditoria Independente

Corex 5

Divisão de Auditoria Interna I Daud1 8 Divisão de Auditoria Interna II Daud2 9 Supervisão de Auditoria Interna II (São Paulo) Superv2 4 Divisão de Auditoria de Tecnologia da Informação Daud3 5 Núcleo de Planejamento e Controle Nupac 4 Total 38

Em observância ao Decreto nº 3.591, de 6 de setembro de 2000, a Audit está subordinada diretamente ao Presidente do Banco Central, autoridade responsável por submeter à nomeação, a designação, a exoneração ou a dispensa do titular da unidade de auditoria interna à aprovação da Diretoria Colegiada do Banco Central do Brasil (BCB) e, posteriormente, à aprovação da Controladoria Geral da União (CGU), conforme prevê o § 5º do art. 15, do citado Decreto.

Cabe às divisões de auditoria a realização dos trabalhos de auditoria nas áreas meio, fim e de tecnologia da informação do BCB. Adicionalmente, conforme estabelece o art. 39, inciso V, do Regimento Interno, cabe à Audit centralizar o atendimento aos pedidos de requisições de informações dos órgãos externos de controle (Tribunal de Contas da União –TCU - e CGU) e da empresa de auditoria independente.

No tocante à certificação por parte da alta gerência das recomendações e assunção de riscos pela não implementação de recomendações, informamos que o monitoramento dos resultados

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decorrentes dos trabalhos da auditoria interna é feito pelo sistema Auditar, permanentemente atualizado pelas manifestações das unidades recomendadas e pelas análises e comentários da área de auditoria interna. Os registros correspondentes ficam disponíveis para acompanhamento por parte das áreas envolvidas e da alta administração da Autarquia.

O sistema permite acompanhar todas as ações adotadas ou em andamento para a regularização das deficiências apontadas. Contemplam prazos estabelecidos, criticidade das recomendações, situação quanto ao seu atendimento, manifestações das unidades recomendadas, análises e comentários da área de auditoria interna.

Quando da realização de nova auditoria, um dos procedimentos padrões se constitui na verificação da efetividade das providências adotadas pela unidade para sanar as deficiências identificadas em trabalhos de auditoria anterior.

Caso o gestor assuma o risco pela não implementação da recomendação, o assunto é imediatamente levado ao Diretor da área para que tome conhecimento da decisão do gestor do processo, com registro das informações no sistema Auditar para consulta.

A Audit utiliza, ainda, quatro instrumentos para assegurar que a alta administração tenha conhecimento das recomendações feitas e assunção, se for o caso, dos riscos pela não implementação dessas recomendações, quais sejam:

I - resumo do relatório, que é enviado ao Diretor da unidade recomendada logo após o encerramento da auditoria;

II - disponibilização de acompanhamento contínuo das recomendações da auditoria interna por meio de sistema Auditar;

III - relatório das recomendações em implementação, encaminhado periodicamente, no decorrer do ano, à Diretoria Colegiada do BCB; e

IV - Relatório Anual de Atividades da Auditoria Interna (Raint), enviado à Diretoria Colegiada do BCB até o mês de fevereiro do ano seguinte.

Por fim, o BCB não possui unidades de auditoria interna descentralizada e não houve alteração na atual estrutura organizacional da unidade de Auditoria Interna do BCB no ano de 2015.

3.4. Atividades de Correição e apuração de ilícitos administrativos

Corregedoria-Geral do Banco Central do Brasil

Estrutura

A Corregedoria-Geral do Banco Central do Brasil (COGER) é a unidade responsável pela recepção e análise de denúncias de irregularidades praticadas por servidores da carreira de Especialista do Banco Central do Brasil, com vistas à instauração de procedimentos administrativos disciplinares, a fim de apurar a responsabilidade dos servidores face à transgressão dos deveres e proibições contidos em legislação correlata. A Corregedoria também possui competência para a instauração e o julgamento do Processo Administrativo de Responsabilização (PAR) de pessoas jurídicas pela prática de atos contra a administração pública.

A Corregedoria-Geral integra o Sistema de Correição do Poder Executivo Federal, conforme disposições do Decreto n.º 5.480, de 30 de junho de 2005, e no âmbito do Banco Central do Brasil as suas competências e as atribuições específicas de seus dirigentes encontram-se previstas nos artigos 41, 42, 43 e 44 do Regimento Interno desta Autarquia e na Portaria nº 86.011, de 5 de agosto

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de 2015. Esta Unidade atua em consonância com os preceitos contidos nos artigos 4º e 5º da Portaria nº 1.043, de 24 de julho de 2007, da Controladoria-Geral da União, que estabelece a obrigatoriedade de uso do sistema de Gestão de Processos Disciplinares (CGU/PAD), tendo mantido atualizados os registros previstos na citada Portaria, inclusive aqueles relativos a períodos anteriores à data de emissão do normativo.

Por intermédio do Voto BCB nº 174/2006, aprovado em 20 de junho de 2006, ficou estabelecido que a Corregedoria-Geral contaria com 10 (dez) cargos da Carreira de Especialista do Banco Central, sendo 8 (oito) cargos de Analista e 2 (dois) cargos de Técnico. Atualmente, a Corregedoria está composta por 6 (seis) Analistas, dentre eles 1 (um) Corregedor-Geral (função comissionada de FDE-1), 1 (um) Subcorregedor-Geral (função comissionada de FDE-2), 1 (um) Coordenador (função comissionada de FDO-1) e 1 (um) Assessor Pleno (função comissionada de FCA-4).

Competências e Atribuições

As competências e responsabilidades da Corregedoria-Geral do Banco Central do Brasil

(COGER) encontram-se discriminadas no Regimento Interno e na Portaria nº 86.011, de 5 de agosto de 2015, ambos do Banco Central do Brasil, como se segue: Regimento Interno do Banco Central do Central “Art. 41: Competências da Corregedoria-Geral

I - exercer as atividades de órgão seccional do Sistema de Correição do Poder Executivo Federal;

II - receber as representações e as denúncias relacionadas à atuação dos servidores ocupantes de cargo da Carreira de Especialista do Banco Central e instaurar procedimento de Averiguação Preliminar, para avaliação do cabimento da instauração de sindicância ou de processo administrativo disciplinar para apuração de responsabilidade dos envolvidos; III - instaurar ou propor a instauração, de ofício ou a partir de representações e denúncias, de sindicâncias e processos administrativos disciplinares para apurar responsabilidade de servidores do Banco Central ocupantes de cargo da Carreira de Especialista do Banco Central; IV - receber, para análise dos aspectos disciplinares, a conclusão das apurações de irregularidades instauradas pelo Demap relacionadas à autoria e responsabilidade por irregularidades com bens patrimoniais do Banco Central; V - instaurar procedimento de sindicância patrimonial por requisição da Controladoria-Geral da União ou em decorrência de fundada notícia ou de indícios de enriquecimento ilícito;

VI - efetuar o encaminhamento de peças informativas ao Ministério Público Federal, visando à apuração de responsabilidade penal, quando verificado, em sindicância ou processo administrativo disciplinar, indício de delito ou denunciação caluniosa; VII - determinar, quanto a ocupante de cargo da Carreira de Especialista do Banco Central, como medida cautelar, o afastamento de servidor que possa influir na apuração de irregularidades; e

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VIII - gerir o processo de tomada de contas especial para apurar responsabilidade de membro da Carreira de Especialista do Banco Central.”

“Art. 43: Atribuições do Corregedor-Geral

I - instaurar processo administrativo disciplinar e sindicância disciplinar ou patrimonial, bem como designar os membros das respectivas comissões, quando envolver servidor no posto efetivo ou em exercício de função comissionada igual ou inferior a FDE-1, ocupante de cargo da Carreira de Especialista do Banco Central;

II - submeter ao Presidente do Banco Central proposta de instauração de processo administrativo disciplinar e de sindicância disciplinar ou patrimonial, quando envolver servidor detentor de função comissionada superior a FDE-1;

III - encaminhar à Controladoria-Geral da União as representações e denúncias relativas a atos da Diretoria Colegiada ou de seus membros;

IV - aplicar a servidor no posto efetivo ou em exercício de função comissionada igual ou inferior a FDE-1, ocupante de cargo da Carreira de Especialista do Banco Central, penalidade de advertência ou de suspensão de até trinta dias, ou determinar o arquivamento de processos de natureza disciplinar;

V - submeter ao Presidente do Banco Central proposta de aplicação de penalidade de suspensão acima de trinta dias, de demissão, de cassação de aposentadoria ou de disponibilidade, e de destituição de função comissionada, de servidores ocupantes de cargo da Carreira de Especialista do Banco Central; VI - designar os membros de comissão revisora de processo disciplinar relacionado com a apuração de responsabilidade funcional de servidores ocupantes de cargo da Carreira de Especialista do Banco Central; VII - julgar os procedimentos revisionais de processo disciplinar, quando tiver sido a autoridade que aplicou a penalidade; VIII - decidir sobre prorrogações de prazo para conclusão de trabalhos de comissões de processo administrativo disciplinar e de sindicância que envolva servidores ocupantes de cargo da Carreira de Especialista do Banco Central; IX - determinar, quanto a ocupante de cargo da Carreira de Especialista do Banco Central, o afastamento de servidor que possa influir na apuração de irregularidades, como medida cautelar, quando tiver sido a autoridade que instaurou o processo disciplinar; X - sugerir alterações de normas internas, com vistas a fortalecer os mecanismos de controle e evitar a ocorrência de irregularidades ou sua repetição, de modo a preservar os padrões de legalidade e moralidade dos atos realizados no âmbito do Banco Central; XI - designar seu substituto eventual, no caso de afastamento ou impedimento legal ou regulamentar do Subcorregedor-Geral; XII - designar defensor dativo em sindicâncias ou processos administrativos disciplinares; e

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XIII - instaurar processo de tomada de contas especial para apurar responsabilidade de membro da Carreira de Especialista do Banco Central, bem como designar os membros da comissão apuradora.” “Art. 44: Atribuições do Sub-corregedor-Geral

I - determinar a instauração do procedimento de Averiguação Preliminar para analisar as representações ou denúncias recebidas pela Coger relacionadas com a atuação de servidores do Banco Central ocupantes de cargo da Carreira de Especialista do Banco Central; e

II - coordenar e supervisionar as atividades referentes a exame de processos disciplinares em curso no Banco Central.”

Portaria nº 86.011, de 5 de agosto de 2015 do Banco Central do Brasil “Art. 1: Atribuições do Corregedor-Geral Fica delegada ao Corregedor-Geral do Banco Central do Brasil a competência para a instauração e o julgamento do Processo Administrativo de Responsabilização (PAR) de que trata o art. 2º do Decreto nº 8.420, de 18 de março de 2015.”

Base normativa das atividades

• Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990 – Títulos IV e V – (artigos 116 a 182) que tratam do Regime Disciplinar e do Processo Administrativo Disciplinar;

• Lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992 (conceito dos artigos: 09 a 11, parágrafo 3º do artigo 13 e artigo 15) – Dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na administração pública direta, indireta ou fundacional;

• Lei nº 9.650, de 28 de maio de 1998 – dispõe sobre o Plano de Carreira dos servidores do Banco Central do Brasil;

• Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999 – regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal;

• Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011 - Regula o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do art. 5º, no inciso II do § 3º do art. 37 e no § 2º do art. 216 da Constituição Federal;

• Lei nº 12.813, de 16 de maio de 2013 (artigos 12 e 13) - Dispõe sobre o conflito de interesses no exercício de cargo ou emprego do Poder Executivo federal e impedimentos posteriores ao exercício do cargo ou emprego;

• Lei nº 12.846, de 1º de agosto de 2013 - Dispõe sobre a responsabilização administrativa e civil de pessoas jurídicas pela prática de atos contra a administração pública, nacional ou estrangeira, e dá outras providências.

• Decreto nº 3.035, de 27 de abril de 1999 – delega competência aos Ministros de Estado e ao Advogado-Geral da União para aplicação das penalidades de Demissão e Cassação de Aposentadoria;

• Decreto nº 5.480, de 30 de junho de 2005 – dispõe sobre o Sistema de Correição do Poder Executivo Federal;

• Decreto nº 5.483, de 30 de junho de 2005 – Regulamenta o art. 13 da Lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992, institui a sindicância patrimonial;

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• Decreto nº 8.420, de 18 de março de 2015 - Regulamenta a Lei no 12.846, de 1º de agosto de 2013, que dispõe sobre a responsabilização administrativa de pessoas jurídicas pela prática de atos contra a administração pública, nacional ou estrangeira e dá outras providências;

• Portaria nº 335, de 30 de maio de 2006, da Controladoria-Geral da União – regulamenta o Sistema de Correição do Poder Executivo Federal, de que trata o Decreto nº 5.480;

• Portaria nº 910, de 7 de abril de 2015, da Controladoria-Geral da União - Define os procedimentos do Processo Administrativo de Responsabilização – PAR;

• Instrução normativa nº 04, de 17 de fevereiro de 2009, da Controladoria-Geral da União - Termo Circunstanciado Administrativo (TCA) (artigo 6);

• Regimento Interno do Banco Central do Brasil; • Portaria nº 86.011 de 5 de agosto de 2015 do Banco Central do Brasil - Processo

Administrativo de Responsabilização (PAR).

Principais resultados As atividades de correição levadas a efeito pela Corregedoria-Geral do Banco Central do

Brasil, referentes ao ano de 2015, resultaram nos seguintes dados estatísticos:

• 26 (vinte e seis) Averiguações Preliminares; • 2 (duas) Sindicâncias Disciplinares Acusatórias, sendo que 1 (uma) resultou na aplicação da

penalidade de suspensão de 05 (cinco) dias e 1 (uma) culminou na aplicação da penalidade de advertência;

• 1 (um) Processo Administrativo Disciplinar, que se encontra sustado, decorrente da instauração de processo de incidente de insanidade mental, conforme previsto no artigo 160 da Lei n.º 8.112/90.

• Foram ainda atendidas as seguintes solicitações de informações: • 30 (trinta) do DEPES (Departamento de Gestão de Pessoas); • 12 (doze) da UNIBC (Universidade Banco Central do Brasil); • 04 (quatro) da LAI (Lei de Acesso à Informação).

Procuradoria-Geral do Banco Central Estrutura

A Procuradoria-Geral do Banco Central (PGBC), órgão jurídico da autarquia, é a unidade responsável pela apuração de falta funcional praticada por Procurador do Banco Central no exercício de suas atribuições específicas, institucionais e legais, reportando-se diretamente ao Advogado-Geral da União.

As competências disciplinares e de correição no âmbito da PGBC estão a cargo do Procurador-Geral (função comissionada de FDJ-1) e do Procurador-Geral Adjunto (função comissionada de FDE-1).

Até 22 de dezembro de 2014, as atividades de correição eram desempenhadas por Comissão de Correição, de caráter permanente, composta por um supervisor e uma Equipe Correcional formada, exclusivamente, por procuradores e especialistas do Banco Central. Os membros da Equipe Correcional possuíam mandato de dois anos, sendo permitida uma única recondução de até 2/5 (dois quintos) de sua composição.

Com o advento da Portaria nº 83.355, publicada em 22 de dezembro de 2014, foi instituída a atividade de correição na PGBC conduzida pela Corregedoria-Geral da Advocacia da União

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(CGAU-AGU), mediante deliberação conjunta do Corregedor-Geral da Advocacia da União e do Procurador-Geral do Banco Central, em relação à atividade funcional dos membros da Carreira de Procurador do Banco Central e ao serviço jurídico prestado por seus órgãos, ressalvadas as questões disciplinares.

Competências e Atribuições As competências e responsabilidades em matéria disciplinar e correcional da PGBC

encontram-se discriminadas no Regimento Interno do Banco Central do Brasil, anexo à Portaria nº 84.287, de 27 de fevereiro de 2015, como segue: “Art. 31. Compete à Procuradoria-Geral: (...) XVII - instaurar ou propor a instauração, de ofício ou a partir de representação ou denúncia, de procedimento de averiguação preliminar, e de sindicância e processo administrativo disciplinar para apurar responsabilidade de membros da Carreira de Procurador do Banco Central no exercício de suas atribuições específicas, institucionais e legais; XVIII - determinar, como medida cautelar, o afastamento de membro da Carreira de Procurador do Banco Central submetido a procedimento administrativo, na forma do inciso XVII, para evitar influência na apuração da irregularidade; XIX - gerir o processo de tomada de contas especial para apurar responsabilidade de membro da Carreira de Procurador do Banco Central; (...).” “Art. 32. São atribuições do Procurador-Geral: (...) XIX - adotar as seguintes medidas, decorrentes da gestão de pessoal dos membros da Carreira de Procurador do Banco Central: a) instauração de averiguação preliminar para avaliação do cabimento da instauração de sindicância ou de processo administrativo disciplinar para apuração de responsabilidade; b) aplicação de penalidade de advertência ou de suspensão de até trinta dias; c) submissão ao Presidente do Banco Central de proposta de aplicação de penalidade de suspensão acima de trinta dias, de demissão, de cassação de aposentadoria, ou de destituição de função comissionada; d) designação dos membros de comissão revisora de processo disciplinar relacionado com a apuração de responsabilidade funcional; e) decisão sobre prorrogações de prazo para conclusão de trabalhos de comissões de processo administrativo disciplinar e de sindicância; f) afastamento, como medida cautelar, de servidor que possa influir na apuração de irregularidades, quando tiver autorizado a instauração do processo disciplinar; (...).” “Art. 33. São atribuições do Procurador-Geral Adjunto: (...) VIII - autorizar a realização de inspeções e correições nos órgãos centrais e descentralizados da Procuradoria-Geral; IX - constituir as equipes responsáveis pela realização de correições e inspeções nos órgãos centrais e descentralizados da Procuradoria-Geral e supervisionar a execução dos trabalhos; X - supervisionar as ações relativas à atuação disciplinar relacionada com a conduta dos membros da Carreira de Procurador do BCB;

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(...).” Base normativa das atividades

As atividades disciplinares e de correição estão disciplinadas nas seguintes normas:

• Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, que institui a Lei Orgânica da Advocacia-Geral da União;

• Medida Provisória nº 2.229-43, de 6 de setembro de 2001 (art. 75), que dispõe sobre a apuração de falta funcional praticada por advogado público federal no exercício de suas atribuições específicas, institucionais e legais;

• Decreto nº 5.480, de 30 de junho de 2005 (art. 2º, § 4º), que dispõe que a unidade de correição da Advocacia-Geral da União vincula-se tecnicamente ao Sistema de Correição;

• Ato Regimental nº 1, de 5 de outubro de 2012, do Advogado-Geral da União, que dispõe sobre a aplicação do art. 75 da Medida Provisória no 2.229-43, de 6 de setembro de 2001, para a apuração de falta funcional cometida por Advogados da União, Procuradores da Fazenda Nacional, Procuradores Federais e Procuradores do Banco Central;

• Portaria PGBC nº 75.023, de 8 de fevereiro de 2013, que disciplina a atividade correcional no âmbito da Procuradoria-Geral do Banco Central;

• Portaria Conjunta PGBC–CGAU nº 83.355, de 22 de dezembro de 2014, do Corregedor-Geral da Advocacia da União e do Procurador-Geral do Banco Central, que dispõe sobre a atividade de correição no âmbito da Procuradoria-Geral do Banco Central.

Principais resultados

Em 2015, foram realizadas correições ordinárias na Procuradoria-Regional do Banco Central no Rio Grande do Sul (PR4RS) e na Procuradoria do Banco Central no Estado do Paraná (PREPR), tendo sido atestada a regularidade dos serviços prestados.

No exercício, não foi instaurado nenhum processo administrativo disciplinar com o intuito de apurar dano ao Erário, fraude ou corrupção envolvendo membro da Carreira de Procurador do Banco Central ou outra irregularidade funcional. Houve, apenas, a instauração de uma investigação preliminar, que foi arquivada por falta de elementos que indicassem a ocorrência de falta funcional.

3.5. Gestão de Riscos e controles internos

Os riscos não financeiros estão subdivididos em riscos estratégicos e operacionais. Os riscos

estratégicos compreendem: os riscos de adoção de uma estratégia equivocada para a consecução dos objetivos estratégicos da instituição; os riscos na execução das atividades definidas pela estratégia; e o risco de intempestividade na correção da estratégia adotada que resultem na falta do atingimento dos objetivos iniciais. Já os riscos operacionais podem ser definidos como a possibilidade de ocorrência de perdas, econômicas ou não, decorrentes de falhas, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos, incluindo o risco com impacto legal e reputacional. O processo de gerenciamento de risco auxilia a tomada de decisão e registra a incerteza e a possibilidade de eventos futuros, além de possíveis efeitos sobre a consecução dos objetivos estratégicos.

A metodologia de gestão de riscos não financeiros do BCB encontra-se em processo de implantação seguindo o ordenamento definido pela Diretoria Colegiada. Como resultado da análise consolidada dos resultados, destacaram-se os principais riscos com impacto reputacional, financeiro e/ou estratégico e os riscos transversais de maior relevância (levando em conta os potenciais impactos e a probabilidade de ocorrência), riscos esses que podem ocorrer cruzando diversas

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funções e impactando diversas áreas de negócio na maioria das Unidades onde foram realizadas as autoavaliações de riscos e controles. Para cada risco levantado, as Unidades do BCB identificaram o tratamento que pretendiam realizar, e submeteram as ações necessárias à aprovação dos respectivos Diretores. Para cerca de 50% dos riscos levantados houve indicação de mitigação, percentual que sobe para 73,4% quando são considerados apenas os riscos com maior prioridade de tratamento. Os riscos com apontamento de mitigação estão contemplados em 156 Planos de Mitigação de Risco – PMRs, sendo 71 concluídos até o final de 2015.

Quanto à gestão dos riscos estratégicos, o desenvolvimento do processo de planejamento estratégico do Banco Central do Brasil, por meio da execução do Projeto BC 2020, para o ciclo de planejamento 2016-2019, contou pela primeira vez com as informações da gestão de riscos como subsídio para a formulação e o desdobramento estratégicos. O mapeamento dos riscos estratégicos teve como insumos os riscos operacionais corporativos identificados nos processos de trabalho da Cadeia de Valor e a Análise Prospectiva, realizada no âmbito do planejamento estratégico, a partir do levantamento das mudanças e desafios e das oportunidades e ameaças junto às unidades de negócio. Esse mapeamento de riscos foi devidamente discutido e validado pelo grupo de líderes estratégicos do BCB. Como consequência da análise conjunta dos riscos estratégicos, durante o processo de planejamento estratégico do BCB, os objetivos estratégicos foram correlacionados com os principais riscos, negativos e positivos. A partir dessa análise, foram levantados os objetivos estratégicos cujos riscos negativos associados apresentavam níveis de impacto e frequência mais altos que os demais. Destacou-se a necessidade de planejar ações para fortalecer tais objetivos e mitigar os riscos associados. Adicionalmente, foram também ressaltados os objetivos estratégicos com grau de impacto positivo mais elevado, os quais requerem ações estratégicas para aproveitar as oportunidades que, com probabilidade relativamente elevada, devem surgir para o BCB nos próximos anos.

Além da autoavaliação de riscos, existem outras duas ferramentas de gestão utilizadas pelo BCB para medir a evolução dos riscos: o Registro Histórico de Eventos e os Indicadores Chave de Risco. As duas ferramentas possuem metodologias desenvolvidas, ainda que em um estágio de evolução inicial, e estão implantadas em diversas Unidades do BCB. Entretanto, é necessário um volume de dados maior para que análises estatísticas significativas possam ser realizadas, o que demanda um nível de maturidade mais elevado e um prazo mais extenso para coleta de dados.

Embora a temática de Gestão de Riscos Não Financeiros no BCB seja recente, vários processos já utilizam os resultados dos trabalhos de levantamento de riscos para apoio à tomada de decisão. Essa metodologia está em linha com as melhores práticas em vigor no mundo. Assim, mesmo com poucos anos, a área de riscos não financeiros do BCB vem se destacando no âmbito nacional e internacional.

A seguir são relacionados diversos resultados e melhorias promovidos pela Gestão de Riscos Não Financeiros:

• Comunicação dos riscos entre níveis operacional, tático e estratégico, reforçando o valor ‘Transparência’ da Instituição, tal melhoria é evidenciada pela Análise Parcial de Risco para a Chefia da Unidade, e pelo Relatório para o Diretor da Área responsável.

• Informações de risco utilizadas na tomada de decisão para alocação de recursos das áreas suporte:

o Análise prévia de impactos dos projetos corporativos nos riscos dos processos de trabalho;

o Nota de projetos de TIC, e participação no Plano Diretor de Tecnologia da Informação (PDTI);

o Plano Anual de Capacitação (PAC);

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o Plano Anual de Auditoria Interna (PAINT).

• Atuação no Planejamento Estratégico do BCB, no ciclo 2016-2019, com introdução de informações de risco para a formulação estratégica e para o desdobramento estratégico, que pode ser observado com a produção do Relatório de Riscos Corporativos para Apoio à Formulação Estratégica e com a elaboração do Levantamento dos Riscos Estratégicos, validado pelo Colegiado de Líderes.

• Avaliação dos processos sob o ponto de vista de levantamento de riscos, trazendo uma série de benefícios para as áreas que estão realizando o RCSA, entre eles:

o Ampliação da cultura de riscos;

o Revisão dos processos sob o olhar de riscos;

o Ajustes minuciosos nos processos;

o Crítica aos controles dos processos.

• O levantamento de riscos corporativos proporcionou a atuação da Auditoria Interna orientada a riscos com caráter preventivo, além do enfoque tradicional baseado em controles.

• Relato sobre potenciais causas de riscos de natureza legal são encaminhadas em relatórios automáticos para a PGBC.

3.6. Informações sobre a empresa de auditoria independente contratada

O Banco Central do Brasil firmou o contrato Bacen/Demap nº 50279/2012, em 30 de março

de 2012, com a PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes, CNPJ 61.562.112/0001-20, cujo objeto é a prestação de serviços de auditoria independente nas demonstrações financeiras (Balanço Patrimonial, Demonstração/Destinação do Resultado e Notas Explicativas correspondentes) do Banco Central e dos fundos e programas por ele administrados.

A contratação da empresa de auditoria ocorreu por meio do Pregão Eletrônico Demap nº 8/2012 (Processo 1101539387). O valor contratado foi de R$ 510.000,00 (quinhentos e dez mil reais), com vigência de 2 de abril de 2012 a 1º de abril de 2013.

O referido contrato recebeu os seguintes aditamentos:

• Aditivo Bacen/Demap nº 50279-1/2012, de 1º de abril de 2013 – prorrogou a vigência pelo prazo de um ano, compreendendo o período de 2 de abril de 2013 a 1º de abril de 2014, no valor de R$ 510.000,00 (quinhentos e dez mil reais).

• Aditivo Bacen/Demap nº 50279-2/2012, de 31 de março de 2014 – prorrogou a vigência pelo prazo de um ano, compreendendo o período de 2 de abril de 2014 a 1º de abril de 2015, no valor de R$ 510.000,00 (quinhentos e dez mil reais).

• Aditivo Bacen/Demap nº 50279-3/2012, de 31 de março de 2015 – prorrogou a vigência pelo prazo de um ano, compreendendo o período de 2 de abril de 2015 a 1º de abril de 2016, no valor de R$ 510.000,00 (quinhentos e dez mil reais).

• Aditivo Bacen/Demap nº 50279-4/2012, de 30 de setembro de 2015 – promoveu alteração qualitativa do objeto contratado, para melhor adequação técnica aos seus objetivos, com base na Cláusula Décima Oitava do Contrato, e com amparo legal no art. 65, inciso I, alínea “a”, e parágrafo 1º da Lei 8.666, de 21 de junho de 1993. O produto adicionado ao objeto do contrato é um relatório/parecer sobre as posições de estoques de metais preciosos

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inventariados no exercício de 2015. O valor global do ajuste foi de R$ 65.000,00 (sessenta e cinco mil reais).

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4. RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE

4.1. Canais de acesso do cidadão

O Banco Central do Brasil (BCB) atende o cidadão por vários canais: pelo site da Autarquia;

presencialmente, nas centrais de atendimento em Brasília e nas outras nove capitais onde a instituição mantém representação; por correspondência; e por telefone, com ligação a custo de uma ligação local para o número 1452. Em 2015, o BCB realizou pouco mais de 551 mil atendimentos por esses canais.

O BCB atua na prestação de informações ao cidadão, esclarecendo dúvidas relativas à sua área de atuação, com destaque para as regras de funcionamento do Sistema Financeiro Nacional (SFN) e de seus agentes. Além disso, o BCB fornece informações sobre atividades, serviços e produtos típicos desta Autarquia, tais como cadastros e sistemas de informação, meio circulante, indicadores econômicos e financeiros, câmbio e capitais internacionais, incluídas as solicitações efetuadas ao amparo da Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011, conhecida como Lei de Acesso à Informação (LAI).

Ademais, o BCB recebe reclamações contra bancos, administradoras de consórcio e cooperativas de crédito, enviando-as às instituições reclamadas que, por sua vez, encaminham resposta ao interessado com cópia ao BCB. Por meio deste processo, busca-se verificar o cumprimento das normas editadas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e pelo próprio BCB, não cabendo à Autarquia interferir na relação contratual firmada entre o cidadão e a instituição supervisionada da qual é cliente.

Os pedidos de informação e as reclamações servem como subsídio para as ações das áreas de supervisão e de regulação, bem como para a formulação de políticas voltadas para a educação financeira da população. Além de eventuais penalidades e mudanças na regulação, a Autarquia tem como prática identificar possibilidades de melhorias no atendimento das instituições financeiras e, com isso, induzir e acompanhar o desenvolvimento de medidas em prol dos cidadãos.

A Tabela 3 mostra a evolução na quantidade de atendimentos desde 2011, conforme o tipo de atendimento. Pelo segundo ano consecutivo, houve redução do número total de atendimentos realizados pelo Departamento de Atendimento Institucional – Deati. O número de registros em 2015 (551,3 mil) é 5,8 % inferior ao número de registros do ano anterior (2014).

Tabela 3 - QUANTIDADE DE ATENDIMENTOS POR TIPO

Tipo de Registro 2011 2012 2013 2014 2015 2015 x 2014

Informação 214.610 231.676 226.826 239.574 205.401 -14,3% LAI - 2.323 3.004 2.667 2.457 -7,9% Reclamação não regulada 160.323 220.623 299.476 179.984 121.345 -32,6% Reclamação regulada 40.355 52.486 77.850 162.903 222.141 36,4%

Soma 415.288 507.108 607.156 585.128 551.344 -5,8% Fonte: Deati/Direc

A Ouvidoria do BCB é a unidade responsável por receber manifestações relacionadas a reclamações, críticas, denúncias, sugestões e elogios sobre os serviços prestados pela própria Autarquia. Essas manifestações são encaminhadas às áreas relacionadas ao assunto objeto de cada

2 A partir de 5 de março de 2015 a central telefônica passou a atender no número 145, ao custo de uma ligação local.

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demanda, para conhecimento e adoção das providências cabíveis e, em seguida, devolvidas à Ouvidoria para detida análise e envio de resposta aos cidadãos.

Essas manifestações fornecem importantes subsídios aos gestores e contribuem de forma efetiva para o aperfeiçoamento dos processos e serviços prestados pelo BCB. Como exemplos de melhorias implementadas, no ano de 2015, merecem destaque:

a) melhorias na página do BCB na internet, incluindo atualização de dados e links e reorganização do conteúdo para facilitar o acesso à informação;

b) atuação junto à área técnica no sentido de se buscar solução tecnológica que permita a atualização das bases de dados que compõem o SCR em prazos mais curtos, buscando atender a demandas recorrentes acerca da questão na Ouvidoria;

c) desenvolvimento de projeto do módulo de acompanhamento de demandas, que possibilitará aos cidadãos que acompanhem, na página do BCB na internet, a situação de suas demandas de atendimento e de ouvidoria registradas nesta autarquia, bem como a realização de pesquisa de qualidade sobre a atuação da Ouvidoria;

d) reestruturação no gerenciamento das ligações recebidas pelo BCB, por meio contratação de uma nova Unidade de Resposta Audível (URA), que permitiu diversas melhorias, tais como: implementação de recursos como a fila, em que o cidadão é informado sobre o tempo estimado para atendimento caso todos os atendentes estejam ocupados;

1. disponibilização de dados mais detalhados sobre as ligações, como por exemplo, a possibilidade do cidadão informar o CPF para que o atendimento fique mais ágil;

2. aperfeiçoamento da URA com a inclusão de novas opções de consulta na árvore de autoatendimento, tais como a de acesso ao Registrato, que permite que o cidadão saiba como obter suas informações cadastrais sem necessidade de atendimento humano;

A tabela a seguir detalha demandas recebidas na Ouvidoria.

Tabela 4 - DEMANDAS RECEPCIONADAS PELA OUVIDORIA – 2013-2015

TIPO DE DEMANDA 2015 ∆% 2014 ∆% 2013

1. Reclamações

619 -

40,0%

1.031 -

24,5%

1.365

2. Críticas

197 -

5,3%

208 -

32,9%

310

3. Sugestões

263 -

23,1%

342 -

14,5%

400

4. Elogios

174 -

36,5%

274 -

15,7%

325

5. Denúncias

6 20,0

%

5 66,7

%

3

Total de Demandas de Ouvidoria 1.259

-32,3%

1.860

-22,6%

2.403

6. Canal Inapropriado3

1.249 -

33,0%

1.863 4,5%

1.782

7. Solicitação de Informação4 - -

3 Refere-se, principalmente, a demandas atinentes à atuação de outros órgãos públicos ou a relações de consumo entre

instituições financeiras e seus clientes, ambas fora do escopo de atuação da Ouvidoria do BCB. 4 São transferidas para o Departamento de Atendimento Institucional (Deati) as demandas referentes a solicitações de

informação ou orientação.

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427 35,9% 666 40,1% 1.112

TOTAL DE DEMANDAS

2.935 -

33,1%

4.389 -

17,1%

5.297 Fonte: Ouvid/Direc

Em 2015, a Ouvidoria recebeu 2.935 demandas, com redução de 33,1% em relação a 2014. As demandas típicas de ouvidoria – itens de 1 a 5 da Tabela 4 – sofreram redução de 32,3% (de 1.860 em 2014 para 1.259 em 2015. Destacam-se as reduções nas quantidades de reclamações, elogios e sugestões, itens que sofreram redução de 40%, 36,5% e 23,1%, respectivamente. Análise mais detalhada sobre o tratamento dado às manifestações recebidas na Ouvidoria pode ser consultada na seção de Relatórios da Ouvidoria no site do BCB (http://www.bcb.gov.br/?OUVRELEST).

Os assuntos que foram objeto de maior número de manifestações na Ouvidoria nos primeiros seis meses de 2015 estão identificados na Figura 6. É possível observar que a atuação do BCB no relacionamento IF/cliente lidera o ranking de reclamações encaminhadas para a Ouvidoria, o que pode evidenciar que a população espera que o BCB tenha uma atuação mais efetiva no que tange o relacionamento entre instituições financeiras e seus clientes.

Figura 6 - ASSUNTOS DE MAIOR NÚMERO DE MANIFESTAÇÕES

O Departamento de Educação Financeira dispõe de vários canais e formas de relacionamento com o cidadão, que proporcionam o acesso às informações de seu interesse. São eles: Atendimento RDR, Ouvidoria e Caixa Corporativa Em relação ao atendimento a demandas por telefone, pelo site do BCB e caixas corporativas, temos:

RDR – Sistema de registro de denúncias, reclamações e pedidos de informações. Por esse canal foram recebidas solicitações de informações ao Depef, como horário de atendimento do Museu de Valores e Galeria de Arte, registros numismáticos, sugestões de projetos, agendamento de visitas, envio de publicações, entre outros. Foram 71 mensagens em 2015, todas encaminhadas às subunidades do Depef para resposta, sendo o Museu de Valores o componente que recebeu o maior número de demandas.

Algumas das mensagens recebidas via RDR chegaram ao Depef por intermédio da Ouvidoria. Uma delas tratava de reclamação referente à divulgação do horário de funcionamento do Museu. Outras se referiam a elogios, críticas (informações sobre moedas e medalhas no site), pedidos de material e sugestões de ações educativas.

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Caixa corporativa – Vários atendimentos ao cidadão também foram feitos através das caixas corporativas da unidade. O Museu de Valores recebeu 181 e-mails com solicitação de informações e 41 e-mails com solicitação de materiais ([email protected]). As caixas corporativas [email protected], [email protected] e [email protected] também receberam muitas demandas, incluindo solicitações de palestras, materiais e informações – além de informações sobre os eventos correlatos.

Visitação ao Museu de Valores

O Museu de Valores dispõe, em Brasília, de instalações localizadas no 1º subsolo (exposição numismática) e no 8º andar (Galeria de Arte) do Edifício-Sede do Banco Central.

Na visita às instalações do Museu de Valores, no 1º subsolo, o visitante encontra rico acervo numismático, peças que remontam a séculos e milênios, algumas de extrema raridade, tais como: uma peça da coroação de D. Pedro I, das 16 existentes no mundo; única moeda denominada Patacão, de 1809; e a maior pepita de ouro em exibição no mundo, pesando 60,81 kg.

Na visita à Galeria de Arte, no 8º andar, é possível apreciar exposições com obras de Emiliano Di Cavalcanti, Tarsila do Amaral, Candido Portinari e Cícero Dias, entre outros.

O acesso ao Museu de Valores e à Galeria de Arte é gratuito e o visitante deve apresentar documento de identificação com foto, para obter o crachá para acesso ao prédio. O Museu de Valores fica aberto à visitação pública de terça-feira a sexta-feira, das 10h às 18h, e no primeiro sábado de cada mês das 14h às 18h. Um resumo das visitas ao Museu de Valores é apresentado na tabela abaixo.

Tabela 5 - VISITAS AO MUSEU DE VALORES

Visitas ao Museu de Valores

Programa Museu

Escola Visitantes do

DF Visitantes outras

UF Visitantes outros

países Total

2015 16.415 3.091 3.836 400 23.742

2014 11.423 2.461 3.587 398 17.869

2013 9.577 2.644 3.381 210 15.812

Programa Museu Escola

Programa educativo do Museu de Valores, criado em 1982, que tem como objetivo acompanhar os alunos de estabelecimentos de ensino das redes pública e privada, oferecendo atividades adequadas à faixa etária e ao nível de escolaridade, com informações sobre o dinheiro, a história do meio circulante, o papel do Banco Central e explanação sobre o acervo em exposição. Tudo isso feito de forma dinâmica, agradável e prazerosa. As visitas são agendadas pela internet e acompanhadas por monitores, mas há também visitas avulsas, realizadas pelas escolas sem agendamento prévio. Nessas visitas são abordados temas educativos como poupança, inflação, preservação do dinheiro e educação financeira.

A contratação de serviço de receptivo cultural ao final de 2014 possibilitou a ampliação do atendimento especial às escolas, o que contribuiu para o aumento do número de visitas ao Museu de

Valores e à Galeria de Arte, conforme a tabela a seguir.

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Tabela 6 - VISITAS DO PROGRAMA MUSEU ESCOLA Visitas do Programa Museu Escola

Escolares – visitas avulsas Escolares – visitas agendadas Total 2015 5.370 11.045 16.415 2014 6.028 5.395 11.423 2013 6.540 3.037 9.577

Portal Cidadania Financeira

Lançado durante a Semana Nacional de Educação Financeira, em março de 2015, o portal é composto por um ambiente de treinamento que oferece cursos na modalidade EaD (Educação à Distância) e por um site temático que oferece acesso rápido a informações de educação financeira organizadas por perfis pessoais – estou endividado, quero me planejar, quero me tornar um multiplicador etc. – e por categorias – orçamento pessoal e familiar, crédito e gestão de dívidas etc.

Além de contribuir para a disseminação das iniciativas de educação financeira do BCB, o portal também possui como objetivos:

a) instrumentalizar e informatizar a divulgação estruturada de conteúdos e treinamentos de

educação financeira; b) fornecer instrumentos de orientação pedagógica para o aperfeiçoamento de

facilitadores/multiplicadores em assuntos relacionados à educação financeira; c) possibilitar que o Programa Cidadania Financeira obtenha ganhos de escala, atingindo todo

o território nacional, e alcançando grandes parcelas da população; e d) permitir a coleta de informações online, de forma rápida e com abrangência nacional.

Todos os produtos de educação financeira do BCB estão disponíveis no portal cidadania

financeira, que pode ser acessado por meio do endereço https://cidadaniafinanceira.bcb.gov.br. Em 2015, o portal contou com 313.102 visualizações de páginas. Curso de Gestão de Finanças Pessoais – EAD

O Curso de Gestão de Finanças Pessoais, desenvolvido em parceria com a Escola de Administração Fazendária (Esaf), na modalidade Ensino à Distância, com foco na mudança de atitudes e comportamentos, trata dos seguintes temas: relacionamento com o dinheiro; orçamento pessoal e familiar; uso do crédito e gestão da dívida; consumo consciente; poupança e investimento; aposentadoria e bem-estar.

Em 2014, o curso foi ofertado a partir de setembro na plataforma da ESAF, tendo as 10 mil vagas ofertadas sido totalmente preenchidas, com índice de conclusão e aprovação no curso superior a 65% do total de matriculados.

Em 2015, com o lançamento em março do Portal Cidadania Financeira, foram realizadas 7 turmas do treinamento nessa plataforma, totalizando 2.070 inscritos, com conclusão e aprovação de 31% do total de matriculados.

Simultaneamente, o curso continuou sendo ofertado na plataforma da ESAF, onde foram oferecidas quatro turmas, com 3.577 inscritos, com conclusão e aprovação de 53% do total de matriculados.

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Série “Eu e meu dinheiro” – Vídeos educativos sobre Educação Financeira

Série de cinco vídeos educativos de curta metragem sobre Educação Financeira, intitulada “Eu e meu dinheiro”. Os vídeos têm por propósito promover a sensibilização do espectador para os temas relacionados à gestão das finanças pessoais, oferecendo recursos para o cidadão identificar seus próprios padrões de tomada de decisão e contribuindo para a efetiva mudança de comportamento e postura na tomada de decisões financeiras. Ao final de cada vídeo, o espectador é conduzido à reflexão por meio de perguntas e discussão dos conceitos abordados direta ou indiretamente nos atos dramáticos. Também está disponível para cada episódio um vídeo do multiplicador, em que especialistas debatem os assuntos tratados na Série. Os vídeos estão disponíveis na Internet, no canal do Youtube do Banco Central do Brasil.

O lançamento da Série “Eu e Meu Dinheiro” foi realizado durante a Semana Nacional de Educação Financeira em 2015. Naquele ano, a Série apresentou 38.720 visualizações no Youtube.

Curso EaD “Formação de multiplicadores da Série “Eu e meu dinheiro”

O curso destina-se a sensibilizar os participantes para a gestão das finanças pessoais e a capacitá-los para conduzir grupos de discussão sobre os vídeos da Série "Eu e meu dinheiro" – que abrange cinco vídeos educativos de curta duração que buscam sensibilizar o espectador para temas de gestão de finanças pessoais. O curso tem o objetivo de orientar potenciais multiplicadores da Série a conduzir discussões em grupo sobre os episódios.

No ano de 2015 foram realizadas 6 turmas do treinamento, totalizando 1.246 inscritos, com 48% de conclusão. Palestras para Estudantes do Ensino Superior e o Público Adulto em Geral.

O Banco Central do Brasil desenvolve diversas ações permanentes para a educação financeira de jovens e adultos, por meio de palestras e cursos que têm por objetivo disseminar conhecimentos econômico-financeiros, de forma a criar condições para que a sociedade possa refletir a respeito do papel do BCB e dos agentes financeiros e da responsabilidade de cada um no planejamento e na administração da economia. Essas ações são em grande parte realizadas pelos integrantes da Rede Interna de Colaboradores em Educação Financeira, formalizada por meio da Portaria nº 78.709, de 25/10/2013, atualizada pela última vez em 7/10/2015, por meio da Portaria nº 86.829. Para mais informações sobre as diversas ações, o cidadão pode acessar a página do Programa Cidadania Financeira na internet (cidadaniafinanceira.bcb.gov.br) ou escrever para o endereço eletrônico [email protected].

Segue abaixo o número de palestras de educação financeira ministradas pelo BCB nos últimos anos, bem como número de participantes:

Tabela 7 - PALESTRAS – EDUCAÇÃO FINANCEIRA Palestras - Educação Financeira

Palestras Participantes

2015 119 9.197

2014 97 5.211

2013 68 3.857

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Cursos presenciais sobre Gestão de Finanças Pessoais

O Banco Central do Brasil, por intermédio do Departamento de Educação Financeira, promoveu, em 2015, a realização de onze turmas presenciais de Gestão de Finanças Pessoais, com 20 horas de duração cada. As turmas ocorreram em nove praças onde o BCB está presente: Belém, Belo Horizonte, Brasília (3 turmas), Curitiba, Fortaleza, Salvador, São Paulo, Recife e Rio de Janeiro. Foram inscritos 98 servidores e 125 participantes externos, indicados por órgãos parceiros, entre os quais: TCU, STJ, STF, Câmara Federal, PGR, TJ/DF, Exército Brasileiro, ESAF/MF, Susep, UFMG, Sebrae, Receita Federal/PE, TRT/PE, Corecon/PE, TRT/RJ, CNEC, Marinha Brasileira, CRA/SP e TJ/SP.

Tabela 8 - CURSO DE GESTÃO DE FINANÇAS PESSOAIS

Curso de Gestão de Finanças Pessoais

Turmas presenciais Participantes

2015 11 223

2014 8 213

2013 13 251

Semana Nacional de Educação Financeira 2015 (Semana ENEF)

A Semana Nacional de Educação Financeira (Semana Enef) foi instituída pelo Comitê

Nacional de Educação Financeira (Conef) com o objetivo de promover ações de educação financeira ao longo do território nacional. Em 2015, a Semana Enef ocorreu de 9 a 16 de março, alinhada com a Global Money Week. Coube ao Departamento de Educação Financeira a coordenação central da participação do Banco Central na Semana, que envolveu o relacionamento com diversos parceiros internos (Unidades na Sede e nas regionais do BCB, bem como servidores da Rede Interna de Colaboradores em Educação Financeira) quanto externos (universidades públicas e privadas, órgãos públicos, empresas). As Gerências Administrativas regionais foram orientadas a realizar um “escopo mínimo” de eventos, para desenvolvimento descentralizado das iniciativas, e a coordenação local foi realizada por servidores designados como pontos focais em cada Gerência Administrativa, em contato permanente com o Depef.

A programação oficial da Semana ENEF de 2015 informa a realização de mais de 500 eventos presenciais ou online. Dentre esses eventos, 151 foram organizados ou tiveram participação direta do Banco Central, em 14 cidades, incluindo todas as em que o Banco possui representação, atingindo um público de 14.027 pessoas. Como comparação, em 2014 foram 54 eventos com participação do BCB, com um público de 5.034 pessoas. Predominantemente, a atuação do Banco Central na Semana ENEF refletiu-se na realização de palestras, ministradas por servidores do Banco, em sua maioria integrantes da Rede Interna de Colaboradores em Educação Financeira, e por parceiros externos, como consultores e servidores de outras instituições.

A Semana ENEF será um evento anual e já existe uma data prevista para a sua realização em 2016. A 3ª Semana Nacional de Educação Financeira ocorrerá entre os dias 16 e 22 de maio. É oportuno destacar que o Banco Central estará ocupando a presidência do Comitê Nacional de Educação Financeira, de forma que será responsável pelo evento de abertura da Semana e, como coordenador também da Comissão Permanente do referido Comitê, da organização geral da Semana. Ressaltamos ainda que será a primeira presidência com um ano de duração, conforme alterações promovidas pelo Decreto 8.584, assinado pela Presidente da República em 7 de dezembro de 2015.

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CNEC Cidadania

Em 2015 o BCB realizou, em parceria com a Campanha Nacional Escolas da Comunidade (CNEC), um conjunto de eventos no Dia do Estudante, em 11 de agosto. A atividade teve o intuito de sensibilizar professores, alunos, familiares e comunidades locais sobre a importância da qualidade da vida financeira. O BCB esteve envolvido diretamente em treze palestras, distribuídas em dez cidades, alcançando mais de mil pessoas. De acordo com dados passados pela Rede CNEC, a iniciativa atingiu, diretamente, mais de 170 mil pessoas envolvidas em ações de educação financeira, incluindo as que participaram de 13 palestras ministradas por servidores do BC, realizadas em 10 cidades. A rede CNEC é uma instituição filantrópica com 72 anos de existência, possui 136 unidades de ensino de educação básica e 19 de ensino superior (graduação EAD, Pós EAD e cursos livres), englobando 85 mil alunos e 9 mil colaboradores em 19 unidades da federação. Os professores foram incentivados a fazer o treinamento para atuarem como multiplicadores dos vídeos da série “Eu e meu dinheiro”, disponíveis no site da cidadania financeira. No Dia do Estudante vários deles aplicaram o vídeo a suas turmas de alunos, além de desenvolverem diversas outras atividades baseadas no conhecimento adquirido dos materiais disponibilizados pelo BCB.

Fórum de Cidadania Financeira

Nos dias 4 e 5 de novembro foi realizado o Fórum de Cidadania Financeira, em Brasília, que contou com público de aproximadamente 800 pessoas, dando continuidade aos eventos de inclusão financeira realizados pelo BCB em parceria com o Sebrae. A denominação do evento foi alterada, de Fórum Banco Central sobre Inclusão Financeira para Fórum de Cidadania Financeira, marcando uma nova fase do debate em que se encara o desafio de qualificar o processo de inclusão financeira, ampliando o escopo da discussão, melhorando o leque de produtos e serviços ofertados à população e tornando-os mais eficazes, eficientes e a custos razoáveis.

Cidadania financeira é um conceito relativo aos direitos e deveres do cidadão, quando o assunto é sua vida financeira. O entendimento é que a educação, a proteção e a inclusão financeira da população contribuem tanto para a cidadania como para a eficiência do SFN e a estabilidade da economia.

Ao abarcar as dimensões da educação financeira e da proteção ao consumidor de serviços financeiros ao lado da dimensão da inclusão financeira, o conceito da cidadania financeira, a ser utilizado na nova denominação do evento, simboliza e congrega aspectos qualitativos fundamentais para que o Banco Central avance no sentido de tornar nosso sistema financeiro efetivamente mais eficiente e inclusivo.

O Fórum contou com doze oficinas técnicas, divididas em quatro grupos temáticos:

• Grupo temático 1 – Inclusão financeira dos pequenos negócios • Grupo temático 2 – Relacionamento do cidadão com o SFN • Grupo temático 3 – O cidadão e o bem-estar financeiro • Grupo temático 4 – Cidadania e vulnerabilidade financeira

Uma das novidades do Fórum foi a apresentação de iniciativas inovadoras envolvendo

métodos ou tecnologias de informação voltadas para a promoção da cidadania financeira na oficina “Vitrine de Inovações para a Cidadania Financeira”. O propósito foi trazer para o nosso conhecimento as ações da sociedade, ou do mercado, reguladas ou não, que tratam da Inclusão

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financeira digital, da educação financeira por meio digital, dos arranjos de pagamentos e das plataformas colaborativas para aproximação entre investidores e empreendedores para o financiamento de projetos de interesse comum (e.g. crowdfunding), entre outros.

As propostas apresentadas a partir das discussões nas oficinas técnicas no Fórum vão compor o Plano para Fortalecimento da Cidadania Financeira, cuja proposta foi lançada durante o Fórum, com o objetivo de aprofundar a dimensão qualidade da inclusão financeira e envolver a iniciativa privada. O Plano se insere no âmbito da Parceria Nacional para Inclusão Financeira (PNIF), e está alinhado com o planejamento estratégico do Banco Central para os próximos quatros anos (2016-2019). 4.2. Carta de Serviços ao Cidadão

O BCB, tendo em vista seus valores organizacionais, em especial a excelência, a

responsabilidade social e a transparência, e em consonância com as diretrizes do Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização (Gespública), divulga em sua página na internet sua Carta de Serviços ao Cidadão5 (http://www.bcb.gov.br/?lai).

O documento foi atualizado em agosto de 2015 e traz detalhes sobre novos serviços que foram implementados para fortalecer o relacionamento entre o BCB e a sociedade, como o Sistema Registrato, os aplicativos Dinheiro Brasileiro e Câmbio Legal, os sites Cidadania Financeira e Dinheiro Brasileiro, além das demais informações sobre os serviços que a Autarquia oferta aos cidadãos, em atendimento ao disposto no artigo 11 do Decreto nº 6.932, de 11 de agosto de 2009.

4.3. Aferição do grau de satisfação dos cidadãos-usuários

O BCB utiliza as sugestões, elogios, críticas e reclamações registrados na Ouvidoria para

subsidiar avaliações de caráter técnico e gerencial quanto à qualidade da atuação da Autarquia. Com a adoção do novo contrato da Unidade de Resposta Audível (URA) em 2015, abriu-se a possibilidade de implementação de pesquisas de satisfação com o usuário final no atendimento telefônico. Assim, há a expectativa de utilização dessa ferramenta ainda no primeiro semestre de 2016. Museu de Valores

O Museu de Valores dispõe de formulário para avaliação de seu espaço, e, a Galeria de Arte, de livro de sugestões, elogios e críticas. Em ambos, a ferramenta é disponibilizada nas entradas dos espaços e, de forma colaborativa, o visitante pode deixar mensagens que serão posteriormente apreciadas pela equipe do Depef/Museu. As sugestões são avaliadas para aprimoramento da gestão do espaço.

Além disso, o Museu dispõe de perfil na página eletrônica TripAdvisor, maior site de viagens do mundo, com 350 milhões de visitantes únicos mensais e mais de 320 milhões de avaliações e opiniões sobre mais de 6,2 milhões de acomodações, restaurantes e atrações turísticas. Nessa página o grau de satisfação dos visitantes do Museu de Valores é de 93%, com classificações excelente e muito bom. Além disso, o Museu de Valores ocupa a 19º colocação na preferência do turista, em 181 atrações turísticas cadastradas em Brasília. As classificações são atualizadas e globais, pois há uma constante inclusão de novas informações sobre os pontos turísticos e as avaliações são realizadas por turistas de todo mundo. Os pontos de interesse em Brasília são

5 www.bcb.gov.br > menu ‘Acesso à Informação do BCB’

121

divididos em: museus, pontos turísticos e de interesse, natureza e parques, parques de diversões, zoológicos e aquários, teatros e shows, vida noturna e atividades ao ar livre. Dentre a classificação de museus em Brasília, o Museu de Valores ocupa o 2º lugar na preferência do turista[1].

Ainda, no Guia Quatro Rodas o Museu de Valores é indicado como atração com três estrelas. As estrelas representam a premiação máxima oferecida pela publicação no quesito “Atrações Turísticas de Brasília”. Na publicação, o Museu aparece ao lado de monumentos e atrações tradicionais do Distrito Federal, como o Congresso Nacional, a Praça dos Três Poderes, a Catedral Metropolitana e os palácios do Itamaraty, da Alvorada e do Planalto, além de outros.

Educação Financeira

Os cursos EAD disponibilizados pelo Depef, tanto o de formação de multiplicadores da Série “Eu e meu dinheiro” quanto o de Gestão de Finanças Pessoais (GFP), possuem um questionário de avaliação que permite verificar o nível de satisfação do cidadão com os treinamentos oferecidos. No caso do primeiro, 633 avaliaram o curso em doze quesitos, com mais de 94% avaliando todos os quesitos como ótimos ou bons. Já no caso do curso de GFP, 642 alunos preencheram os doze quesitos das avaliações, com mais de 94% atribuindo notas ótimo ou bom em todos eles. Para os dois cursos os respondentes fizeram comentários em texto livre que serão utilizados no processo de aprimoramento dos produtos.

Fórum de Cidadania Financeira

O Fórum de Cidadania Financeira alcançou ampla aprovação do público que esteve presente em Brasília. As inovações no formato, com ênfase em oficinas técnicas, e as instalações do local escolhido (o Centro Internacional de Convenções do Brasil) contribuíram para melhoria na avaliação geral do evento. O Fórum foi avaliado como “muito bom” por 68% dos presentes. Esse número, somado ao percentual dos que classificaram o evento como “bom”, totaliza uma aprovação geral de 97%. A programação e os links para os vídeos das apresentações realizadas no Fórum estão disponíveis para consulta no hotsite do evento: https://cidadaniafinanceira.bcb.gov.br/forum.

Pesquisas sobre Acesso, Uso e Qualidade dos Serviços Financeiros e Rede de Proteção ao Cidadão

Em 2015, o Depef elaborou versão preliminar do relatório de análise de dados incluindo a representação gráfica das respostas ao questionário referente às pesquisas sobre Acesso, Uso e Qualidade dos Serviços Financeiros e Rede de Proteção ao Cidadão. O relatório está sob revisão interna para divulgação dos resultados das pesquisas na Série Cidadania Financeira em 2016. 4.4. Mecanismos de transparência das informações relevantes sobre atuação da unidade

Com a edição da Lei de Acesso à Informação (LAI), o BCB criou e mantém seção específica

em sua página na internet denominada “Acesso à Informação do BCB”, contendo informações sobre sua atuação que contribuam para a transparência da gestão. Tal área pode ser acessada na página inicial do site, no ícone “Acesso à Informação do BCB”, ou diretamente pelo link www.bcb.gov.br/?LAI.

Em 2015, houve 2.294 pedidos de informação registrados por meio de LAI no Banco Central, que estão discriminados conforme a Figura 7 (fonte: e-sic).

[1] https://www.tripadvisor.com.br/Attraction_Review-g303322-d2349400-Reviews-Museu_de_Valores-Brasilia_Federal_District.html http://www.tripadvisor.com.br/Attractions-g303322-Activities-Brasilia_Federal_District.html

122

Figura 7 - PEDIDOS E RECURSOS DA LAI

Muitos pedidos de LAI demandam o auxílio de áreas técnicas, já que buscam informações específicas, tais como sobre indicadores econômicos e cópia de votos, razão pela qual 23,9% das demandas são encaminhadas para outras unidades, conforme Tabela 9.

Tabela 9 - DEMANDAS LAI – LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO

LAI 2015 %

Respondido diretamente pelo DEATI 1.706 69,43%

Respondido com auxílio de outras Unidades 588 23,9%

Encaminhadas para outro órgão 163 6,67%

Vale lembrar que além dos 2.294 pedidos respondidos pelo BCB por meio da LAI, 163

foram encaminhados para outro órgão, já que o BCB não era a instituição com competência para responder o cidadão.

Ainda em 2015, foi desenvolvido um sistema interno que aperfeiçoou o controle dos processos de classificação de informação em cada grau de sigilo e do tratamento da informação classificada, nos termos da LAI no BCB. Esse sistema permite o monitoramento do trâmite para classificação e guarda de informações ao amparo da LAI e para publicação das listas correlatas na área de acesso à informação do BCB, além de possibilitar que a autoridade de monitoramento acompanhe a classificação de informações, desde sua proposição até a efetiva classificação, dada pela assinatura do Termo de Classificação de Informação (TCI).

Ademais, as informações do relatório de gestão podem ser acessadas no portal do Banco Central no ícone “Sobre a Instituição”, “Prestação de contas à sociedade” ou diretamente pelo link http://www.bcb.gov.br/?relgestao.

4.5. Medidas para garantir a acessibilidade aos produtos, serviços e instalações

Em atenção ao Decreto nº 5.296, de 2 de dezembro de 2004, o BCB manteve à disposição

do público o número telefônico 0800 642 2345, de atendimento exclusivo ao surdo e à pessoa com deficiência auditiva ou de fala, com vistas ao registro de reclamações contra instituições supervisionadas, solicitações de informação e reclamações, críticas, sugestões e elogios em relação aos serviços prestados pela Autarquia. Todavia, o canal não foi utilizado pelo público, não tendo sido registrada nenhuma demanda por essa via em 2015.

O BCB tem por finalidade informar sobre como a unidade se adapta para garantir o acesso fácil aos seus serviços, produtos e instalações por cidadãos portadores de alguma deficiência, especialmente em atendimento à Lei 10.098/2000, ao Decreto 5.296/2004 e às normas técnicas da ABNT aplicáveis.

De maneira mais ampla, descrevem-se a seguir as ações do Banco Central relativas à acessibilidade tecnológica e física.

Pedidos

2.294

Recursos ao chefe

hierárquico

77

Recursos à

autoridade máxima

16

Recursos à CGU

11

Recursos à CMRI

9

123

I – Acessibilidade Tecnológica

A versão atual do site oficial do BCB foi projetada para continuar adequada aos princípios de acessibilidade, em conformidade com o Decreto nº 5.296 de 2004, e com as recomendações e boas práticas vigentes.

Desde então, estabeleceu-se que todo conteúdo novo gerado deve seguir estes padrões, e seus respectivos responsáveis atestam tal aderência como pré-requisito para publicação. As páginas que necessitam de intervenção manual têm sido reformuladas e republicadas gradativamente, resultado de um trabalho conjunto entre as unidades responsáveis, conforme a disponibilidade de recursos. Alguns formatos e funcionalidades avançados, que impossibilitam a utilização de leitores de tela, são evitados nas páginas do site. Estas páginas também buscam alternativas quando o conteúdo de natureza econômico financeiro não é ameno aos leitores automáticos; por exemplo, há textos como alternativas a imagens, e mapas com referências como alternativas a menus de navegação. Orientações sobre acessibilidade para os visitantes podem ser encontradas em http://www.bcb.gov.br/?ACESSIBILIDADE.

Há também um canal de acesso para críticas e sugestões sobre acessibilidade, vide http://www.bcb.gov.br/?FALECONOSCO, recepcionadas pela Ouvidoria e tratadas pela área responsável. Finalmente, por este mesmo canal, quando houver dificuldade na leitura de documentos eletrônicos divulgados no site, o interessado pode solicitar ao BCB versão em formato "Somente texto" (TXT).

E por fim, o aplicativo Dinheiro Brasileiro, desenvolvido pelo Banco Central, com a implantação da função Talk back, visando a estender também para os usuários com deficiência ou dificuldade visual a capacidade de usar seus dispositivos móveis na identificação de cédulas falsas.

II – Acessibilidade Física

O BCB, dentro do seu programa de revitalização das edificações existentes, vem

executando ações de forma a adequar suas instalações à legislação e aos normativos que versam sobre acessibilidade.

As instalações sanitárias, quando revitalizadas, serão modificadas de forma a possibilitar a criação de espaço adaptado a pessoas com deficiência.

Nos auditórios, é disponibilizado espaço para cadeirantes e poltronas para atender pessoas com mobilidade reduzida ou obesidade e demais casos previstos em lei. Os acessos, inclusive ao palco, são projetados com rampas ou, quando necessário, através de plataformas elevatórias.

As cabines dos elevadores contam com corrimão, com sistema eletrônico de voz digital e displays para transmissão de informações, além de botoeiras de acionamento com identificação em Braile.

Os corrimãos de todas as escadas do Edifício-Sede em Brasília foram substituídos de forma a atender as exigências do Corpo de Bombeiros e, inclusive, das normas de acessibilidade.

Alguns estacionamentos contam com vagas reservadas às pessoas com mobilidade reduzida, conforme proposição da Ouvidoria.

Os Edifícios, tanto em Brasília quanto nas regionais, contam com telefones adaptados para pessoas com deficiência de fala ou auditiva para uso público.

As construções dos Edifícios no Rio de Janeiro e em Salvador, bem como o projeto do novo edifício em Porto Alegre, foram concebidas de forma a atender as normas de acessibilidade.

124

5. DESEMPENHO FINANCEIRO E INFORMAÇÕES CONTÁBEIS

5.1. Tratamento contábil da depreciação, da amortização e da exaustão de itens do patrimônio e avaliação e mensuração de ativos e passivos

Na forma do inciso XXVII do art. 4º da Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964, compete

ao Conselho Monetário Nacional (CMN) decidir sobre os sistemas de contabilidade deste Banco Central do Brasil (BCB). O CMN, por meio do Voto nº 053/2002, de 27 de junho de 2002, estabeleceu que esta autarquia passasse a adotar as normas divulgadas pelo International Accounting Standards Board (IASB), para elaboração das demonstrações financeiras, compreendendo os seguintes relatórios: Balanço Patrimonial; Demonstração do Resultado; Demonstração do Resultado Abrangente; Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido; e Demonstração dos Fluxos de Caixa de Moedas Estrangeiras, além das correspondentes notas explicativas.

Nas notas explicativas 2 e 3 das demonstrações financeiras do BCB, elaboradas segundo as normas divulgadas pelo IASB, encontram-se as informações acerca das bases e das principais políticas contábeis utilizadas na elaboração dessas demonstrações, incluindo os critérios de depreciação na nota explicativa 3.6 e de mensuração de ativos e passivos nas notas explicativas 3.3, 3.4, 3.5, 3.7 e 3.8, conforme detalhado a seguir. Tratamento contábil da depreciação de itens do patrimônio Nota 3.6 – Bens móveis e imóveis

Essa rubrica compreende terrenos, edificações e equipamentos utilizados pelo BCB em suas atividades, bem como o acervo de obras de arte e metais preciosos, exceto ouro monetário (Nota 3.5), e é contabilizada pelo custo, deduzida da depreciação acumulada, quando aplicável. No custo estão incluídas todas as despesas diretamente atribuíveis à aquisição ou construção do bem. Gastos posteriores somente são adicionados ao custo dos bens se for provável e mensurável um incremento no fluxo financeiro decorrente desse acréscimo. As demais despesas de manutenção e reparo são reconhecidas no resultado.

Os terrenos, obras de arte e metais preciosos não são depreciados. Os demais ativos são

depreciados pelo método linear, reconhecendo seu custo pela vida útil estimada dos bens: a) edificações: 62,5 anos; b) bens móveis: 5 anos para equipamentos de informática e veículos e 10 anos para outros materiais permanentes. Avaliação e mensuração de ativos e passivos Nota 3.3 – Ativos e passivos em moedas estrangeiras

A moeda funcional e de apresentação destas demonstrações financeiras é o Real, que representa a moeda do principal ambiente econômico de atuação da Autarquia. Operações em moedas estrangeiras são convertidas para Reais pela taxa vigente na data das operações. A correção cambial referente a ativos e passivos monetários em moedas estrangeiras é apurada diariamente, com base na taxa de fechamento do mercado de câmbio livre, sendo os respectivos ganhos e perdas

125

reconhecidos no resultado mensalmente. A Tabela 10 a seguir apresenta as taxas cambiais utilizadas na data de fechamento do balanço:

Tabela 10 - TAXAS CAMBIAIS UTILIZADAS NA DATA DE FECHAMENTO DO BALANÇO

Fonte: Notas explicativas das demonstrações financeiras do BCB – 31/12/2015

As taxas de câmbio utilizadas são aquelas livremente fixadas pelos agentes e divulgadas pelo BCB, exceto a cotação do ouro, que é obtida junto à Bolsa de Londres, convertida para Reais pela taxa do dólar estadunidense. As taxas de câmbio são apuradas com base na média das cotações de transação no mercado interbancário à vista efetivamente fornecida por instituições credenciadas para realizar operações de compra e venda de moeda estrangeira com o BCB (dealers), excluídas as duas maiores e as duas menores cotações.

O Direito Especial de Saque (DES) é a unidade contábil utilizada pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e tem sua taxa referenciada em uma cesta de moedas que são livremente utilizáveis em transações internacionais, atualmente o euro (EUR), o iene (JPY), a libra esterlina (GBP), o renmimbi iuan (CNY) e o dólar estadunidense (USD). Nota 3.4 – Ativos e passivos financeiros 3.4.1 - Reconhecimento

Os ativos e passivos financeiros são registrados pelo valor justo no momento da contratação, ou seja, na data em que a entidade se compromete a efetuar a compra ou a venda, sendo que, para aqueles não classificados na categoria Valor Justo por Meio do Resultado, esse valor inclui todos os custos incorridos na operação.

O BCB realiza operações em que não recebe substancialmente todos os riscos e benefícios de ativos financeiros negociados, como nas operações de compra com compromisso de revenda. Nessa situação, os ativos negociados não são reconhecidos na contabilidade e os montantes aplicados são registrados no balanço patrimonial pelos valores adiantados. 3.4.2 – Baixa

Ativos financeiros são baixados quando:

Reais / moeda

31.12.2015 31.12.2014 31.12.2013

Dólar Estadunidense 3,9045 2,6559 2,3423 Euro 4,2493 3,2264 3,2259

Dólar Canadense 2,8165 2,2915 2,2021 Libra Esterlina 5,7869 4,1398 3,8720

Dólar Australiano 2,8522 2,1760 2,0937

DES 5,4105 3,8479 3,6072 Iene 0,0324 0,0222 0,0223

Coroa Sueca 0,4625 0,3438 0,3638 Coroa Dinamarquesa 0,5694 0,4334 0,4325

Ouro (onça-troy ) 4.136,0369 3.178,5811 2.810,5258

126

a) os direitos de receber seus fluxos de caixa expiram, em virtude de liquidação financeira, inexistência de perspectiva de realização ou perda do direito de realização; ou

b) o BCB transfere os direitos de receber os fluxos de caixa, transferindo substancialmente todos os riscos e benefícios da propriedade. Nos casos em que não há transferência ou retenção substancial de todos os riscos e benefícios da propriedade, os ativos financeiros são baixados se não houver retenção de controle sobre o ativo financeiro transferido.

Passivos financeiros são baixados quando as obrigações são quitadas, canceladas ou

expiram.

O BCB realiza operações em que transfere os ativos reconhecidos em seu balanço patrimonial, mas detém o controle por meio da retenção de riscos e do direito às receitas e despesas. As principais operações com essas características são os compromissos de recompra e os empréstimos de títulos. 3.4.3 – Compensação entre ativos e passivos financeiros

Ativos e passivos financeiros são registrados pelo valor líquido quando existe a previsão legal e a intenção de que os pagamentos e recebimentos decorrentes sejam efetuados pelo saldo líquido. Operações com essas características são as realizadas no âmbito do Sistema de Pagamentos em Moeda Local (SML) e do Convênio de Pagamentos e Créditos Recíprocos (CCR), demonstradas em créditos a receber (Nota 11.1) ou a pagar (Nota 18.1), de acordo com o saldo apurado na data de fechamento do balanço. 3.4.4 – Classificação dos instrumentos financeiros

Na data da contratação, os ativos financeiros são classificados em uma das seguintes categorias: Valor Justo por Meio do Resultado, Mantidos até o Vencimento, Empréstimos e Recebíveis ou Disponíveis para Venda. Após o registro inicial, os ativos são avaliados de acordo com a classificação efetuada. Os passivos financeiros não são objeto de classificação, sendo mensurados pelo custo amortizado, à exceção dos passivos financeiros derivativos, que são mensurados ao valor justo por meio do resultado. a) Valor Justo por Meio do Resultado

Um instrumento financeiro é classificado na categoria Valor Justo por Meio do Resultado,

com ganhos e perdas decorrentes da variação do valor justo reconhecidos no resultado, em ocorrendo uma das seguintes situações: • se existir a intenção de negociação no curto prazo; • se for um instrumento financeiro derivativo; ou • por decisão da Administração, quando essa classificação apresentar informações mais relevantes

e desde que esses ativos façam parte de uma carteira que seja avaliada e gerenciada com base no valor justo.

b) Mantidos até o Vencimento

Compreende os ativos financeiros não derivativos para os quais a entidade tenha a intenção e a capacidade de manter até o vencimento. Esses ativos são mensurados pelo custo amortizado, sendo os juros, calculados utilizando-se a taxa de juros efetiva, reconhecidos no resultado pelo regime de competência.

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c) Empréstimos e Recebíveis

Inclui os ativos financeiros não derivativos com amortizações fixas ou determináveis e que não são cotados em mercado. Esses ativos são mensurados pelo custo amortizado, sendo os juros, calculados utilizando-se a taxa de juros efetiva, reconhecidos no resultado pelo regime de competência. d) Disponíveis para Venda

Esta categoria registra os ativos financeiros não derivativos não classificados nas demais categorias, uma vez que a Administração não possui expectativa determinada de venda. Esses ativos são mensurados pelo valor justo, com ganhos e perdas levados ao patrimônio líquido – sendo reconhecidos no resultado no momento da sua efetiva realização –, enquanto os juros, calculados utilizando-se a taxa de juros efetiva, são reconhecidos no resultado pelo regime de competência. 3.4.5 – Metodologia de avaliação

O valor justo é o valor de mercado divulgado pelas principais centrais de custódia ou provedores de informações econômicas. Para os instrumentos financeiros sem mercado ativo, o valor justo é calculado com base em modelos de precificação, os quais fazem o maior uso possível de parâmetros objetivos de mercado, incluindo o valor das últimas negociações ocorridas, o fluxo de caixa descontado e o valor justo de instrumentos financeiros semelhantes. Os modelos utilizados são avaliados por um comitê multidepartamental, a quem cabe sugerir novas metodologias ou aprimoramentos.

O custo amortizado é o valor da data de reconhecimento, acrescido dos juros contratuais utilizando-se a taxa de juros efetiva, e descontados os valores de eventuais amortizações e reduções por perda de valor.

O Quadro 11 a seguir apresenta um resumo dos principais instrumentos financeiros e suas classificações:

128

Quadro 11- INSTRUMENTOS FINANCEIROS E SUAS CLASSIFICAÇÕES

Fonte: Notas explicativas das demonstrações financeiras do BCB – 31/12/2015 3.4.6 – Ajustes a valor recuperável de ativos financeiros

O BCB efetua, no mínimo semestralmente, uma avaliação para verificar se existem evidências de perdas de valor de seus ativos financeiros.

Somente são consideradas evidências objetivas de perda os fatos ocorridos após o reconhecimento inicial do ativo que tenham impacto no fluxo estimado de recebimentos e desde que esse impacto possa ser estimado com confiança. São considerados, por exemplo, os seguintes eventos: a) dificuldades financeiras do emissor ou devedor; b) não pagamento de parcelas da obrigação, do principal ou dos juros; c) renegociação ou abatimento; d) liquidação extrajudicial, falência e reorganização financeira; e e) desaparecimento de mercado ativo, em função de dificuldades financeiras do emissor.

Ativo em Moedas Estrangeiras Categoria Metodologia de Avaliação / Fonte de Informação

Caixa e Equivalentes de Caixa Empréstimos e Recebíveis Custo amortizado

Depósitos a Prazo em Instituições Financeiras Empréstimos e Recebíveis Custo amortizado

Recursos sob Administração Externa Valor Justo por Meio do Resultado Valor justo - Administrador

Compromisso de Revenda Empréstimos e Recebíveis Custo amortizado

Derivativos - Futuros Valor Justo por Meio do Resultado Valor justo - Bolsas

Derivativos - Forward Valor Justo por Meio do Resultado Valor justo - Modelos internos/Bloomberg

Títulos Valor Justo por Meio do Resultado Valor justo - Bloomberg

Créditos a Receber Empréstimos e Recebíveis Custo amortizado

Participação em Organismos Financeiros Internacionais Disponíveis para Venda Valor justo - Valor de resgate em Reais

Ativo em Moeda Local Categoria Metodologia de Avaliação / Fonte de Informação

Caixa e Equivalentes de Caixa Empréstimos e Recebíveis Custo amortizado

Depósitos Empréstimos e Recebíveis Custo amortizado

Compromisso de Revenda Empréstimos e Recebíveis Custo amortizado

Derivativos - Swap Valor Justo por Meio do Resultado Valor justo - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros

Derivativos - Equalização Cambial Valor Justo por Meio do Resultado Valor justo - BCB

Títulos Públicos Federais Mantidos até o Vencimento Custo amortizado

Créditos com o Governo Federal Empréstimos e Recebíveis Custo amortizado

Créditos a Receber - Instituições em Liquidação Extrajudicial Valor Justo por Meio do Resultado Valor justo - Fluxo de caixa descontado

Créditos a Receber - Outros Empréstimos e Recebíveis Custo amortizado

Passivo em Moedas Estrangeiras Categoria Metodologia de Avaliação / Fonte de Informação

Operações Contratadas a Liquidar Outros Passivos Custo amortizado

Depósitos de Instituições Financeiras Outros Passivos Custo amortizado

Compromisso de Recompra Outros Passivos Custo amortizado

Derivativos - Futuros Valor Justo por Meio do Resultado Valor justo - Bolsas

Derivativos - Forward Valor Justo por Meio do Resultado Valor justo - Modelos internos/Bloomberg

Créditos a Pagar Outros Passivos Custo amortizado

Depósitos de Organismos Financeiros Internacionais Outros Passivos Custo amortizado

Passivo em Moeda Local Categoria Metodologia de Avaliação / Fonte de Informação

Operações Contratadas a Liquidar Outros Passivos Custo amortizado

Depósitos de Instituições Financeiras Outros Passivos Custo amortizado

Compromisso de Recompra Outros Passivos Custo amortizado

Derivativos - Swap Valor Justo por Meio do Resultado Valor justo - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros

Derivativos - Equalização Cambial Valor Justo por Meio do Resultado Valor justo - BCB

Obrigações com o Governo Federal Outros Passivos Custo amortizado

Créditos a Pagar Outros Passivos Custo amortizado

Depósitos de Organismos Financeiros Internacionais Outros Passivos Custo amortizado

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Se existirem evidências objetivas de perda nos ativos avaliados pelo custo amortizado, o valor da perda é calculado pela diferença entre o valor do ativo na data da avaliação e o valor que se espera receber ajustado a valor presente pelas taxas contratuais, sendo o valor do ativo ajustado com o uso de uma conta retificadora e o valor da perda reconhecido no resultado.

As avaliações de perdas no valor recuperável de ativos financeiros são realizadas individualmente por um comitê multidepartamental, a quem cabe verificar a propriedade dos valores e metodologias utilizadas.

Para os ativos classificados na categoria Disponíveis para Venda, havendo evidências objetivas de perda permanente, a perda acumulada reconhecida no patrimônio líquido deve ser transferida para a demonstração de resultado, mesmo não havendo a realização do ativo.

Quando um ativo é considerado não recebível, seu valor é baixado contra a conta retificadora. Eventuais recebimentos posteriores de ativos baixados são reconhecidos como receita.

Se, em períodos subsequentes, ocorrer alteração nas condições de recebimento do ativo, e essa alteração ocasionar reversão de perda anteriormente reconhecida, o valor da reversão é reconhecido como receita, com exceção das participações societárias, para as quais a provisão para perda não pode ser revertida.

3.4.7 – Derivativos.

Os derivativos são reconhecidos pelo valor justo desde a data da contratação e são demonstrados como ativo, quando o valor justo for positivo, e como passivo, quando o valor justo for negativo.

O BCB não aplica a contabilidade de hedge prevista na IAS 39 e, assim, reconhece todos os

ganhos e perdas na demonstração de resultado. Nota 3.5 – Ouro

Tendo em vista que as IFRS não preveem tratamento contábil específico para os investimentos em ouro monetário mantidos por bancos centrais, o BCB entendeu que o tratamento mais adequado para esse tipo de ativo seria aquele proveniente da aplicação da Estrutura Conceitual para Relatório Financeiro emitida pelo IASB.

Assim, os investimentos em ouro monetário são reconhecidos pelo valor justo no momento

da contratação, ou seja, na data em que a entidade se compromete a efetuar a compra ou a venda. Após o registro inicial, os ganhos e perdas decorrentes da variação do valor justo, calculado pela cotação obtida junto à Bolsa de Londres, são reconhecidos no resultado pelo regime de competência. Nota 3.7 – Provisões para pagamento de passivos 3.7.1 – Ações judiciais

O BCB reconhece uma provisão quando existe um provável desembolso de recursos, desde

que esse valor possa ser estimado com confiança. Quando o desembolso de recursos não for provável, mas apenas possível, nenhuma provisão é reconhecida.

130

3.7.2 – Benefícios pós-emprego

O BCB patrocina planos de benefícios pós-emprego referentes a aposentadorias e pensões e a assistência médica, nas modalidades de benefício definido e de contribuição definida. a) Benefício definido

Um plano de benefício definido é aquele em que o valor dos benefícios a que os servidores terão direito no momento da aposentadoria é previamente estabelecido, tendo em vista um ou mais fatores, tais como idade e tempo de contribuição.

O passivo reconhecido no balanço é o valor presente das obrigações menos o valor justo dos

ativos dos planos. O valor das obrigações é calculado anualmente por atuários independentes. Quando o valor justo dos ativos do plano supera o valor presente das obrigações, configurando-se um superávit atuarial, é reconhecido um ativo correspondente no balanço, na extensão dos benefícios esperados.

Ganhos e perdas atuariais decorrentes de ajustes com base na experiência e nas mudanças

das premissas atuariais são reconhecidos na sua totalidade no patrimônio líquido, como outros resultados abrangentes. b) Contribuição definida

Um plano de contribuição definida é aquele no qual a entidade paga contribuições fixas a uma entidade separada (um fundo), não tendo nenhuma obrigação legal ou presumida de pagar contribuições adicionais se o fundo não tiver ativos suficientes para pagar todos os benefícios aos servidores referentes aos seus serviços nos períodos correntes e anteriores.

Nessa modalidade, as contribuições efetuadas pelo BCB são reconhecidas na sua totalidade

como uma despesa. Nota 3.8 – Uso de julgamentos, premissas e estimativas

A preparação das demonstrações financeiras de acordo com as IFRS requer o uso de julgamentos, premissas e estimativas que afetam os valores reconhecidos de ativos e passivos na data das demonstrações financeiras, bem como os montantes de receitas, despesas, ganhos e perdas durante os períodos apresentados e em períodos subsequentes, uma vez que os resultados efetivamente realizados podem ser diferentes daqueles apurados de acordo com tais julgamentos e estimativas.

As estimativas adotadas são analisadas em uma base contínua, considerando a experiência

passada e outros fatores julgados relevantes, refletindo as melhores estimativas atuais realizadas em conformidade com a norma aplicável. As revisões realizadas são reconhecidas no período em que a estimativa é reavaliada, com efeitos prospectivos.

Considerando que, em muitas situações, existem alternativas ao tratamento contábil, os

resultados divulgados pelo BCB poderiam ser distintos, caso um tratamento diferente fosse escolhido. A Administração considera que as escolhas são apropriadas e que as demonstrações

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financeiras apresentam, de forma adequada, a posição financeira do BCB e o resultado das suas operações em todos os aspectos materialmente relevantes.

As aplicações mais relevantes do exercício de julgamento e utilização de premissas e estimativas, que apresentam impacto nos valores de ativos e passivos, estão descritos a seguir: a) Valor justo de ativos e passivos financeiros não cotados em mercado ativo

O valor justo de ativos e passivos financeiros que não são cotados em um mercado ativo é determinado mediante o uso de modelos de precificação, os quais fazem o maior uso possível de parâmetros objetivos de mercado. Quando esses parâmetros não estão disponíveis, um julgamento é necessário para estabelecer o valor justo. As metodologias de avaliação do valor justo são detalhadas nas Notas 3.4.5 e 31 e a análise de sensibilidade dos ativos e passivos financeiros a alterações dos parâmetros utilizados é demonstrada na Nota 36.4. b) Ajustes a valor recuperável de ativos financeiros

O BCB revisa seus ativos financeiros periodicamente a fim de avaliar se perdas no valor recuperável devem ser reconhecidas no resultado. Esse processo é sujeito a diversas estimativas e julgamentos, conforme detalhado na Nota 3.4.6. c) Provisões para ações judiciais

Provisões para ações judiciais somente são contabilizadas quando a área jurídica do BCB considera como provável o risco de perda, e desde que os desembolsos de recursos resultantes possam ser estimados com confiança (Nota 3.7.1). Os julgamentos utilizados nessa avaliação estão descritos com maior detalhe na Nota 20.1. d) Benefícios pós-emprego

Os valores atuais de ativos e passivos decorrentes dos planos de benefícios pós-emprego patrocinados pelo BCB dependem de fatores que são determinados com base em cálculos atuariais, os quais utilizam uma série de premissas, conforme detalhado na Nota 20.2. Essas premissas são periodicamente revisadas com o intuito de assegurar a consistência dos cálculos atuariais e o valor contábil dos ativos e passivos reconhecidos. e) Demonstração dos fluxos de caixa de moedas estrangeiras

O objetivo de uma demonstração dos fluxos de caixa é fornecer informações sobre a capacidade de uma entidade em gerar caixa e equivalentes de caixa e a necessidade de utilização desses fluxos em suas atividades. Considerando que o BCB é a instituição responsável pela liquidez do sistema financeiro e, portanto, detentor do direito de emissão, a Administração considera que a demonstração dos fluxos de caixa referente às suas operações deve se limitar àquelas em moedas estrangeiras, as quais se encontram fora de sua prerrogativa de emissão (Nota 3.10).

5.2. Sistemática de apuração de custos no âmbito da unidade

O Banco Central do Brasil utiliza para a apuração dos custos o Sistema de Custos e

Informações Gerenciais (SCIG) que foi concebido para ser um instrumento de apoio à gestão, permitindo a apuração, o detalhamento e a análise dos custos do Banco Central, em nível de

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diretorias, unidades, subunidades, atividades, serviços e macroprocessos. Implantado em 2003, o SCIG atendeu aos seguintes dispositivos legais:

- Lei de Responsabilidade Fiscal, a qual, em seu artigo 51, parágrafo 3º, determina: “A Administração Pública manterá sistema de custos que permita a avaliação e o acompanhamento da gestão orçamentária, financeira e patrimonial”; - Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2000, que exigia que o Poder Executivo desenvolvesse um sistema de apropriação de despesas, a fim de demonstrar o custo de cada ação desenvolvida no âmbito dos programas do Plano Plurianual (PPA). a) Identificação da estrutura orgânica da unidade jurisdicionada responsável pelo

gerenciamento de custos (subunidade, setor etc.), bem como da setorial de custos a que se vincula, se for o caso;

O SCIG, cuja gestão encontra-se sob responsabilidade da Gerência Administrativa em Belo Horizonte – ADBHO, subordinada à Diretoria de Administração, tem processamento mensal e possibilita o conhecimento e controle do custo de todas as atividades e projetos desenvolvidos no Banco para o cumprimento de sua missão institucional e para o alcance da visão de futuro definida em seu planejamento.

b) Identificação das subunidades administrativas da unidade jurisdicionada das quais os custos são apurados;

No modelo adotado pelo Banco Central todas as unidades da Instituição têm seu custo apurado. As informações que alimentam o SCIG provêm de diversos sistemas informatizados (RH, Contabilidade, Orçamento, entre outros) além daquelas relativas ao registro do esforço despendido em atividades e projetos que são fornecidas diretamente por todos os servidores por meio de preenchimento mensal de informações no Módulo de Apontamentos.

c) Descrição sucinta do sistema informatizado de apuração dos custos;

O Banco Central do Brasil desenvolveu e implantou, no período de abril de 2002 a março de 2003, Sistema de Custos e Informações Gerenciais, utilizando o método de custeio baseado em atividades - Activity Based Costing (ABC), destinado a apurar os custos das atividades, dos projetos, dos processos e dos produtos e serviços ofertados pela Instituição, distribuídos pela sua estrutura organizacional. O sistema, mais do que um enfoque voltado para o simples controle e redução de custos, constitui-se em significativo instrumento de apoio gerencial, ao propiciar a utilização mais racional de todos os recursos consumidos. Ao realizar esse esforço para a implantação de um Sistema de Custos, o Banco Central busca sempre a sintonia com a tendência crescente de fortalecer no setor público nacional os princípios gerenciais da eficácia, eficiência, economicidade e avaliação de resultados, tendo em foco as dimensões do planejamento, orçamento e gestão, fundamentais no processo de fornecimento dos serviços públicos.

Dessa forma, a criação do SCIG tornou mais transparente ao Gestor o custo dos seus principais produtos e serviços (Formulação e Gestão das Políticas Monetária e Cambial; Regulamentação e Supervisão do SFN; e Administração do SPB e do Meio Circulante), bem como de serviços específicos, a exemplo do Sistema de Informações do Banco Central - Sisbacen, administração de fundos e programas, atendimento ao Tesouro Nacional e Sistema de Pagamentos Brasileiro – SPB. Alguns dos custos apurados são tomados como base para efeito de ressarcimento por parte dos usuários, como o Sistema Financeiro Nacional - SFN e o Governo Federal. Novas possibilidades de utilização gerencial do SCIG vêm sendo gradativamente difundidas junto aos gestores do Banco: uso das informações para estudos de racionalização da alocação de mão de obra; mapeamento de processos de trabalho; benchmarking etc.

133

Metodologia adotada

A metodologia adotada pelo Banco para o desenvolvimento do SCIG foi o Custeio Baseado em Atividades – ABC (Activity Based Costing) por sua maior adequação a organizações prestadoras de serviço e pela geração de informações gerenciais para além de aspectos contábeis, notadamente no que se refere à utilização da força de trabalho. Assim, pode-se afirmar que o SCIG foi idealizado para ser uma ferramenta gerencial que permita uma melhor gestão dos recursos disponíveis, racionalizando a operacionalização das ações (atividades e projetos) e a produção dos objetos de custo (bens e serviços que resultam das atividades e projetos desenvolvidos pelo Banco).

Fontes de informações para o SCIG

No modelo adotado pelo Banco Central todas as unidades da Instituição têm seu custo apurado. As informações que alimentam o SCIG provêm de diversos sistemas informatizados (RH, Contabilidade, Orçamento, entre outros) além daquelas relativas ao registro do esforço despendido em atividades e projetos que são fornecidas diretamente pelos servidores por meio de preenchimento mensal de informações no Módulo de Apontamentos.

Com isso, busca-se maior precisão na alocação do custo dos recursos de pessoal para as

atividades e projetos. Os apontamentos direcionam ainda outros custos de recursos que sejam passíveis de apropriação com base na mão de obra e o sistema exige que todos os servidores ativos da instituição apontem mensalmente. O procedimento de apontamento mensal por parte de cada servidor é regulado pela Ordem de Serviço nº 3.839, de 17/3/2003.

Módulo de Informações Gerenciais – MIG Para atender às necessidades de informações de custos por parte dos gestores do Banco

Central foi desenvolvido no âmbito do SCIG o Módulo de Informações Gerenciais - MIG. Desenvolvido com tecnologia de banco de dados Data Warehouse, em ambiente Web a ferramenta possibilita variadas análises comparativas e o acompanhamento de sua evolução ao longo do tempo, auxiliando, desta forma, o processo decisório.

O MIG permite a criação de relatórios pelos usuários e possui relatórios pré-formatados, tais como: custo dos recursos, custo das ações, custo dos objetos de custo, custo dos projetos, entre outros. As informações podem ser visualizadas até o nível de subunidade ou praça. Os relatórios podem apresentar também a informação de FTE (Full Time Equivalent), que equivale ao quantitativo mensal de servidores para a realização de uma atividade. O valor é obtido a partir dos percentuais das horas apontadas pelos servidores para uma determinada atividade, tendo como base 176 horas de trabalho por mês.

d) práticas de tratamento e alocação utilizadas no âmbito das subunidades ou unidades administrativas para geração de informações de custos;

Todas as unidades da Instituição têm seu custo apurado. Seja por meio do apontamento mensal ou diário de todos os servidores, que devem informar o esforço dispendido em cada projeto ou atividade no Módulo de Apontamentos do SCIG, seja por meio da integração com os diversos sistemas informatizados (RH, Contabilidade, Orçamento, entre outros).

e) impactos observados na atuação da unidade jurisdicionada, bem como no processo de tomada de decisões, que podem ser atribuídos à instituição do gerenciamento de custos;

134

Decisões gerenciais adotadas no Banco Central, tais como realocação de servidores ou revisões da estrutura organizacional, podem ser subsidiadas por análises de informações originadas do SCIG.

f) relatórios utilizados pela unidade jurisdicionada para análise de custos e tomada de decisão.

O MIG, desenvolvido utilizando tecnologia de banco de dados Data Warehouse, possui diversos relatórios pré-formatados, disponíveis aos usuários. Muitas unidades possuem esse tipo de relatório, específico para suas necessidades e existem outros relatórios cujas consultas abrangem toda a instituição. Dentre eles, podemos destacar:

• Atividades de apoio/Ações – 10 maiores índices • Custo das ações • Custo dos objetos de custo • Custo dos recursos (exceto pessoal) • Custo de pessoal • Despesas gerais por servidor • Índice de serviços de terceiros • Índice de viagens • Móveis por servidor

Além dos relatórios pré-formatados, o MIG permite a geração de novos relatórios de acordo com as necessidades do usuário. 5.3 Demonstrações contábeis exigidas pela Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964, e notas

explicativas

As demonstrações contábeis exigidas pela Lei nº 4.320, de 1964, encontram-se no Anexo II

deste Relatório. 5.4. Demonstrações contábeis exigidas pela Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e notas

explicativas

Conforme o previsto na Lei nº 4.595, de 1964, o CMN estabeleceu, por meio do Voto

053/2002, que as demonstrações contábeis do BCB fossem elaboradas de acordo com as normas divulgadas pelo IASB. Essas demonstrações contábeis e as notas explicativas correspondentes encontram-se publicadas no sítio do BCB na internet, no endereço http://www.bcb.gov.br/?id=BALANCETE. 5.5. Gestão do Orçamento de Autoridade Monetária

O Decreto-Lei nº. 2.376, de 25.11.1987, ao dar nova redação ao inciso XXVII do art. 4º. da

Lei 4.595, de 31.12.1964, definiu a competência do Conselho Monetário Nacional (CMN) para decidir sobre o Orçamento do Banco Central, mais precisamente, o Orçamento de Receitas e Encargos de Operações de Autoridade Monetária (OAM). Cabe ressaltar que, por força da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal), as despesas administrativas, assim entendidas as necessárias ao funcionamento desta Autarquia, estão incluídas no Orçamento Geral da União.

135

Nesse sentido, o legislador estabeleceu uma clara diferenciação entre os encargos incorridos com as operações realizadas na execução das políticas monetária e cambial e os gastos com a “máquina administrativa”, que por conceito e natureza fazem parte dos orçamentos fiscal, de investimento e da seguridade social, conforme determina o art. 165 da Constituição. No caso da administração do meio circulante, em especial, essa diferenciação fica mais evidente à luz do art. 164 da Constituição: “a competência da União para emitir moeda será exercida exclusivamente pelo Banco Central”.

Deve-se ter em vista que o OAM compreende diversas operações da autoridade monetária e não apenas aquelas associadas à administração do meio circulante. Compreende, por exemplo, as operações de mercado aberto (compromissadas e gestão da carteira de títulos do Banco Central), da área externa (administração das reservas internacionais) e do Tesouro Nacional (remuneração da Conta Única e equalização cambial).

5.5.1. Orçamento de Autoridade Monetária em 2015

A proposta orçamentária para o exercício de 2015, referente ao Orçamento de Autoridade

Monetária, foi aprovada pela Diretoria Colegiada em 16.12.2014, por intermédio do Voto BCB 237/2014, tendo sido submetida ao CMN e aprovada por intermédio do Voto CMN 124/2014, de 20.12.2014. A mencionada proposta foi elaborada com base nos saldos contábeis de 31.10.2014 e em parâmetros econômicos estimados para 2015, baseados nas expectativas de mercado constantes do Relatório Focus de 31.10.2014.

Em 2015, as receitas com operações de Autoridade Monetária totalizaram R$ 1.284.205.472.794,88 e os encargos foram de R$ 1.205.510.185.178,46, conforme o quadro abaixo:

Quadro 12 - RESUMO DA EXECUÇÃO DAS RECEITAS E ENCARGOS

Fonte: Sistema Siorc/Bacen Os itens representativos das receitas de operações de Autoridade Monetária são: I – Operações com o Tesouro Nacional – compreendem o resultado positivo projetado para a operação de equalização cambial com o TN no 2º. Semestre de 2015 e a remuneração ao longo do exercício de 2015 do resultado positivo projetado para a operação de equalização cambial com o

Em R$

Discriminação Estimativa/Dotação Realizado em 31.12.2015

Receitas com Operações de Autoridade Monetária R$ 1.284.205.472.794,88 R$ 1.284.205.472.794,88

TESOURO NACIONAL R$ 331.395.586.409,20 R$ 331.395.586.409,20

OUTRAS OPERAÇÕES R$ 4.521.464.282,29 R$ 4.521.464.282,29

MERCADO ABERTO R$ 308.030.945.820,87 R$ 308.030.945.820,87

AREA EXTERNA R$ 640.257.476.282,52 R$ 640.257.476.282,52

Encargos com Operações de Autoridade Monetária R$ 1.205.797.426.322,88 R$ 1.205.510.185.178,46

TESOURO NACIONAL R$ 579.899.548.755,89 R$ 579.899.548.755,89

OUTRAS OPERAÇÕES R$ 2.900.345.743,58 R$ 2.898.598.466,92

MERCADO ABERTO R$ 380.541.087.354,39 R$ 380.541.087.354,39

MEIO CIRCULANTE R$ 784.879.552,09 R$ 669.036.148,11

AREA EXTERNA R$ 210.639.564.916,93 R$ 210.628.283.519,60

AREA BANCARIA R$ 31.032.000.000,00 R$ 30.873.630.933,55

136

TN no 2º. Semestre de 2014, uma vez que é atualizado pela mesma taxa que remunera a Conta Única até a data do seu efetivo recebimento; II – Outras Operações – decorrem da remuneração dos créditos do Banco Central com as instituições em liquidação; III – Operações de Mercado Aberto – constituem-se, basicamente, dos rendimentos da carteira de títulos do Banco Central; IV – Operações da Área Externa – decorrem, principalmente, da variação cambial sobre ativos em moedas estrangeiras. Os itens representativos dos encargos de operações de Autoridade Monetária são: I – Operações com o Tesouro Nacional – referem-se à remuneração dos recursos do TN depositados no BC e ao resultado negativo projetado para a operação de equalização cambial com o TN no 1º. Semestre de 2015; II – Outras Operações – incluem, basicamente, as despesas de marcação a mercado dos créditos com Instituições Financeiras em liquidação; III – Operações de Mercado Aberto – constituem-se, basicamente, das despesas com operações compromissadas; IV – Meio Circulante – referem-se aos encargos previstos com os itens relacionados abaixo:

a. Aquisição de numerário – refere-se à aquisição de cédulas e moedas necessárias ao atendimento da demanda da sociedade, bem como à fabricação de moedas comemorativas; b. Acondicionamento e guarda de numerário – refere-se, basicamente, às despesas de segurança do meio circulante, tais como contratos de vigilância, sistemas de alarme e monitoramento remoto; c. Distribuição de numerário – refere-se ao fretamento de aeronaves, à escolta policial e a outras despesas necessárias para disponibilizar cédulas e moedas a diversos pontos do País; d. Atendimento a rede bancária e destruição de numerário – referem-se às despesas necessárias para viabilização o fluxo de numerário para o público, incluindo a conferência, a seleção e a destruição de cédulas; e. Divulgação de assuntos relacionados ao meio circulante – considera a contratação de campanhas de divulgação para lançamento de novas cédulas e para sensibilização da população quanto à importância de se colocar moedas guardadas novamente em circulação.

V – Operações da Área Externa – decorrem, principalmente, da variação cambial sobre os passivos em moedas estrangeiras; VI – Operações da Área Bancária – compreendem as despesas com a remuneração dos depósitos de instituições financeiras do Banco Central (compulsórios). Em 2015, os encargos com as atividades relacionadas ao Meio Circulante foram de R$ 669.043.489,74 conforme quadro abaixo:

137

Quadro 13 - ENCARGOS COM ATIVIDADES RELACIONADAS AO MEIO CIRCULANTE

Fonte: Sistema Siorc/Bacen 5.5.2 Despesas Totais Por Modalidade de Contratação:

O orçamento de autoridade monetária apresentou o seguinte quadro de despesas por

modalidade de licitação:

Quadro 14 - DESPESAS POR MODALIDADE DE CONTRATAÇÃO

R$1,00

Modalidade de Contratação Despesa Liquidada Despesa Paga

2015 2014 2015 2014

1. Modalidade de Licitação

(a+b+c+d+e+f)

109.325.248,93 119.780.632,47 109.325.248,93 119.780.632,47

a) Convite 2.266,85 24.712.858,35 2.266,85 24.712.858,35

b) Tomada de Preços 14.391,30 10.270,80 14.391,30 10.270,80

c) Concorrência 615.766,33 182.089,74 615.766,33 182.089,74

d) Pregão 108.692.824,45 94.875.413,58 108.692.824,45 94.875.413,58

e) Concurso - - - -

f) Consulta - - - -

2. Contratações Diretas (g+h) 543.420.659,49 360.142.808,20 543.420.659,49 360.142.808,20

g) Dispensa 1.209.326,87 3.939.324,86 1.209.326,87 3.939.324,86

h) Inexigibilidade 542.211.332,62 356.203.483,34 542.211.332,62 356.203.483,34

3. Regime de execução especial - 70,00 - 70,00

i) Suprimento de Fundos - 70,00 - 70,00

4. Pagamento de Pessoal (j) - - - -

j) Pagamento em Folha - - - -

5. Outros (k+l) 84.897.422,30 47.200.463,14 84.897.422,30 47.200.463,14

k) Diárias 321.016,61 321.065,72 321.016,61 321.065,72

l) Demais 84.576.405,69 46.879.397,42 84.576.405,69 46.879.397,42

6. Total (1+2+3+4+5) 737.643.330,72 527.123.973,81 737.643.330,72 527.123.973,81

Nota: (h) As principais despesas da modalidade de licitação “inexigibilidade” referem-se à aquisição de numerário (cédulas e moedas) cujo favorecido é a Casa da Moeda.

R$ 0,00

R$ 7.341,63

Realizado até 31.12

R$ 669.043.489,74

R$ 518.286.525,80

R$ 88.853.939,12

R$ 34.941.393,19

R$ 13.789.068,75

R$ 1.526.799,08

04 - SELECAO DE NUMERARIO R$ 16.764.151,58

06 - DIVULGACAO E PESQUISA DE ASSUNTOS DE MEIO CIRCULANTE R$ 0,00

05 - DESTRUICAO DE NUMERARIO

R$ 11.625.721,9008 - ROYALTIES PELA VENDA DE MOEDAS COMEMORATIVAS R$ 17.503.469,94

07 - ACORDO DE COOPERACAO TECNICA PARA COMBATE A FALSIFICACAO DE NUMERARIO R$ 60.588,00

Encargos com Administração do Meio Circulante R$ 784.889.552,09

R$ 0,00

R$ 12.700,27

R$ 2.863.486,63

Dotação

R$ 57.443.002,72

02 - ACONDICIONAMENTO E GUARDA DE NUMERARIO R$ 102.848.031,80

09- PROGRAMA DE PREVENCAO DE RISCOS AMBIENTAIS R$ 46.000,00

10- CONTRIBUICAO DE INTERVENCAO NO DOMINIO ECONOMICO (CIDE) ROYALTIES R$ 10.000,00

03 - DISTRIBUICAO DE NUMERARIO

01 - AQUISICAO DE NUMERARIO R$ 587.350.821,42

138

6. ÁREAS ESPECIAIS DE GESTÃO

6.1. Gestão de Pessoas

Por ocasião da posse em cargo efetivo no Banco Central do Brasil, o Departamento de

Gestão de Pessoas (Depes) exige dos servidores declaração relativa ao exercício de cargo, emprego ou função na Administração Pública Federal, Estadual ou Municipal. Em caso positivo, o servidor deve comprovar a vacância ou exoneração do respectivo cargo, ou demonstrar que se trata de hipótese de acumulação autorizada pela Constituição.

A Corregedoria-Geral do Banco Central do Brasil (Coger) e a Procuradoria-Geral do Banco Central (PGBC), responsáveis pela adoção de medidas disciplinares, não dispõem de meios que possibilitem o cruzamento de dados visando a identificar acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas dos servidores desta Autarquia. Porém, levantamentos da espécie vêm sendo efetuados pela Controladoria-Geral da União (CGU), que comunica os resultados ao Banco Central do Brasil, para as providências cabíveis.

Os Procuradores do Banco Central ainda estão sujeitos ao disposto na Portaria Interministerial nº 20, de 2 junho de 2009, firmada pelos Ministros de Estado Advogado-Geral da União, da Fazenda e Presidente do Banco Central do Brasil, que dispõe sobre o exercício da atividade de magistério. O assunto é regulamentado, no âmbito da unidade, pela Ordem de Serviço nº 4.485, de 5 de agosto de 2009, a qual determina a obrigatoriedade de os procuradores que exerçam atividades de magistério elaborarem, no início de cada semestre, um planejamento individual de tais atividades, que será avaliado quanto à compatibilidade com o exercício das atribuições do cargo de Procurador e com a jornada semanal de trabalho de quarenta horas a que estão sujeitos.

No ano de 2015, não foram detectados possíveis casos de acumulação ilegal de cargos, funções ou empregos públicos no quadro de pessoal do Banco Central do Brasil, tampouco ilicitude relacionada ao exercício de atividades de magistério por Procuradores do Banco Central.

Em 2015, o Banco Central do Brasil continuou as ações iniciadas em 2009 para mitigar o risco operacional em recursos humanos. Esse risco concentra-se, sobretudo, no expressivo número de aposentadorias então previsto para o período 2009-2015. No exercício, aposentaram-se 171 servidores, o que reforçou o número elevado de aposentadorias dos últimos anos: 270 em 2009, 331 em 2010, 382 em 2011, 378 em 2012, 343 em 2013 e 202 em 2014, totalizando 2.077 servidores.

No momento, 436 servidores já possuem direito à aposentadoria e, até 2018, 252 servidores adquirirão o direito, perfazendo 16,43% da força de trabalho (688 servidores). Outras saídas (exoneração, demissão, falecimento, vacância) totalizaram 324 servidores no período de 2009 a 2015, o que comprometeu ainda mais a situação da força de trabalho da Instituição.

Para fazer face ao cenário de crescente escassez da força de trabalho, conjugada ao aumento da demanda e da complexidade dos serviços e participações em fóruns internacionais, foram adotadas medidas e técnicas modernas para aumento da produtividade. Racionalização de processos de trabalho, inclusive com o uso intensivo de tecnologia da informação, utilização de estratégias de gestão focadas em resultados, bem como adoção de critérios de alocação de servidores baseados em modelo de competências. Além disso, com o fim de reforçar os quadros do Órgão, foram permitidas reversões de aposentadorias (51 servidores entre 2009 e 2015).

A preocupação com o risco operacional de recursos humanos foi objeto de ampla análise, que culminou com o Voto BCB-320/2008, aprovado pela Diretoria Colegiada do Banco Central. Em consequência, propôs-se ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MP) um plano plurianual de reposição do quadro de pessoal, para um período de 5 anos (2009 a 2013). O plano

139

previa a realização de concursos públicos anuais, para reposição de cerca de 80% das aposentadorias e afastamentos a cada ano do período.

Em 2009, o MP autorizou a realização de concurso público para o provimento de vagas assim distribuídas entre os cargos das carreiras do BCB: 350 de Analista, 150 de Técnico e 20 de Procurador. O ingresso de novos servidores teve início em 2010 e se encerrou em 2012, com o ingresso, no triênio, de 887 servidores.

Em 25 de setembro de 2012, por meio do Aviso 106-BCB/2012, dirigido à Ministra de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão, o Presidente do Banco Central encaminhou pedido de autorização para realizar concursos públicos para 1.850 vagas, das quais 1.330 para o cargo de analista, 400 para o cargo de técnico e 120 para o cargo de procurador, para ingresso nos exercícios de 2013 e 2014.

O documento que fundamentou o pedido relatou a conhecida dificuldade que atravessava a autarquia em face do reduzido quadro de pessoal, frente aos cenários nacional e internacional, que estariam exigindo do Banco Central esforço crescente no sentido de oferecer ao sistema-cliente (cidadãos e instituições financeiras) “a estabilidade do poder de compra da moeda e um sistema financeiro sólido e eficiente”, como preconiza sua missão. Foram ali destacados processos, projetos e ações institucionais em andamento que implicavam, em caráter permanente, novas atividades e novas rotinas, com a decorrente implantação de novos processos de trabalho, de novas estruturas e de novos instrumentos de atuação, o que aumenta a demanda por admissão de servidores, com qualificações específicas.

A Portaria MP nº 81, de 22 de março de 2013, autorizou o provimento de 400 (quatrocentos) cargos de Analista, 100 (cem) de Técnico e 15 (quinze) de Procurador do Banco Central do Brasil.

Para o provimento das vagas de Técnico e Analista o certame foi aberto pelo Edital nº 1/2013 BCB/DEPES, de 15 de agosto de 2013. Em 28 de março de 2014, foi publicado o resultado final do certame. Por meio da Portaria MP nº 148, de 8 de maio de 2014, foi autorizado o provimento de apenas 200 (duzentos) cargos de Analista e 50 (cinquenta) cargos de Técnico, e, em 10 de outubro de 2014, por meio da Portaria MP nº 353, de 2014, o provimento de mais 50 (cinquenta) vagas de Analista foi autorizado, totalizando 300 (trezentas) vagas de Analista e 50 (cinquenta) vagas de Técnico. Em 2015, por meio da Portaria MP nº 252, de 26 de junho de 2015, foi autorizada a nomeação de mais 200 (duzentos) Analistas e de 100 (cem) Técnicos.

Com a nomeação autorizada em 2015, completou-se a possibilidade de nomeação de Técnicos no âmbito da competência do MP, prevista no Decreto nº 6.944/09, porquanto foram providos, no total, os 100 (cem) cargos previstos no edital, acrescidos dos 50% (cinquenta por cento) adicionais (mais cinquenta Técnicos).

No que tange aos Analistas, o Edital previa o provimento de 400 (quatrocentos) cargos e, ao final, foram providos 450 (quatrocentos e cinquenta), quando, por autorização do MP, seria possível o provimento de até 600 (seiscentos) cargos (os quatrocentos inicialmente previstos, acrescido de 50% adicionais).

Para o provimento das vagas de Procurador o concurso foi aberto pelo Edital nº 1/2013-BCB/PGBC-DEPES, de 6 de agosto de 2013. Em 24 de junho de 2014 foi homologado o resultado final do certame, com 50 (cinquenta) candidatos aprovados. Por meio da Portaria MP nº 351, de 10 de outubro de 2014, foi autorizado o provimento de 15 (quinze) cargos de Procurador.

Em resumo, no período de 2013 a 2015 foram admitidos 450 (quatrocentos e cinquenta) analistas, 150 (cento e cinquenta) técnicos, além de 15 (quinze) Procuradores (objeto de concurso próprio), totalizando 615 (seiscentos e quinze) novos servidores admitidos em razão dos concursos públicos autorizados pela Portaria MP n° 81, de 2013. O concurso para Especialistas expirou em setembro de 2015 e o para Procurador teve validade prorrogada até junho de 2016 (35 aprovados).

140

Por decisões judiciais referentes a certames prévios, ingressaram no Banco Central, ainda, 2 (dois) servidores em 2013, 7 (sete) em 2014 e 1 (um) em 2015.

A mobilidade no Banco Central busca estabelecer um equilíbrio entre a qualidade de vida no trabalho dos servidores e a efetividade organizacional, dentro do entendimento de que a alocação correta melhora a motivação e tem como consequência o aumento de produtividade. No ano de 2014, foram removidos internamente 365 servidores, aproximadamente 8,9% do quadro. Já em 2015, houve 250 remoções, aproximadamente 6,5% do quadro. Neste número são consideradas somente as mobilidades internas (entre praças, entre departamentos, de oficio e a pedido), excetuando reestruturações e retornos de pós-graduação.

Em 2014 o Comitê Estratégico de Gestão de Pessoas (CGP), definiu novas diretrizes para o processo de mobilidade interna. Essas diretrizes tiveram o objetivo de aprimorar o processo de mobilidade, conferindo regras mais claras e transparentes, além de evitar perda de conhecimento por parte dos departamentos, limitando as perdas e a rotatividade. Entre as diretrizes, vale citar a criação de concurso interno, periódico, definição de vagas por perfil e banda de variação (em relação ao quantitativo de cada departamento) com liberação compulsória, se dentro da banda, e a criação de uma comissão de mobilidade (conforme Portaria BCB nº 83.177, de 12 de dezembro de 2014).

Para garantir a governança do processo, em 2015, foi publicada a Portaria nº 84.427, de 18 de fevereiro, que designou a Comissão Permanente de Mobilidade (CPM) presidida pela chefe do Departamento de Gestão de Pessoas, e formada por um representante de cada uma das áreas do Banco, por um representante da Procuradoria-Geral e por dois servidores indicados pelos sindicatos. A CPM elaborou nova proposta para o processo permanente de mobilidade, com base nas diretrizes definidas pelo CGP em 2014. A proposta foi então apresentada ao CGP que definiu que a mobilidade será um processo transparente e dar-se-á através de um ciclo periódico com regras estáveis, baseada na avaliação de perfil, conhecimentos e desempenho dos candidatos, com a manutenção da estabilidade na gestão da força de trabalho das unidades. Serão estabelecidos limites superiores e inferiores de quantitativo de pessoal para cada unidade, para flexibilizar a mobilidade de servidores.

A concorrência, concurso interno para provimento de funções comissionadas, é outro instrumento importante da política de mobilidade funcional que objetiva conciliar os interesses do Banco e os anseios de seus servidores, na busca da valorização e da maximização do desempenho profissional, a fim de compatibilizar as características pessoais e profissionais dos servidores às exigências das unidades funcionais. O processo foi mapeado e redesenhado no segundo semestre de 2015 objetivando trazer ainda mais democracia e transparência às oportunidades de desenvolvimento profissional. Ao longo do redesenho e na construção do plano de ação dele resultante, foram definidas ações para a efetiva mudança do processo de concorrência, abrangendo principalmente a necessidade de alteração das regras, a formação e o desenvolvimento da equipe quanto às técnicas de seleção a serem utilizadas, a reformulação das ordens de serviço e a eventual utilização de sistema informatizado. Tais mudanças serão implementadas ao longo de 2016.

A central de relacionamento “Direto ao Ponto”, implantada em Brasília, em 2014, como forma de aprimorar os serviços prestados aos servidores na área de Gestão de Pessoas, teve sua experiência selecionada entre as 20 finalistas do 20º Concurso de Inovação da ENAP, que contou com 171 inscrições. A central vem obtendo significativos avanços no controle de atendimento das demandas, na rastreabilidade do andamento das solicitações feitas por servidores e na criação de uma base de dados dessas solicitações. Também tem se mostrado uma poderosa ferramenta de gestão do conhecimento na Unidade, pois um posto de trabalho é ocupado por rodízio dentre os servidores dos outros setores da área de gestão de pessoas. Além disso, tem contribuído para aperfeiçoar as ações de redesenho de processos e de comunicação.

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Em conformidade com o Planejamento Estratégico, as áreas de gestão de pessoas e de comunicação desenvolveram e implantaram diversas ações do plano de comunicação em gestão de pessoas, buscando homenagear e integrar os servidores, promover melhoria no clima organizacional e reforçar os valores da Instituição. A área específica de gestão de pessoas da nova rede interna de comunicação do Banco Central (Intranet) trouxe grandes avanços e tempestividade na divulgação de informações e na transparência das políticas e práticas de gestão de pessoas para o corpo funcional.

Em 2015, os dados cadastrais e financeiros dos servidores do Banco Central do Brasil passaram a ser enviados mensalmente ao Sistema Integrado de Administração de Pessoal - SIAPE, com o fim de proporcionar transparência e facilitar a gestão da força de trabalho do Poder Executivo.

Em 2015, a Política de Qualidade de Vida no Trabalho no Banco Central foi ampliada, com o objetivo de fortalecer a promoção do bem-estar e a efetividade organizacional, com a criação de uma caixa corporativa destinada à comunicação entre os servidores e a área de gestão de pessoas responsável por prevenção e gestão de conflitos, em adição às ações já realizadas continuamente. Adicionalmente, foram realizadas ações relacionadas à promoção de QVT: Semana da Mulher e Semana do Meio Ambiente.

Em conjunto com essas ações, a promoção da saúde ocupacional contou com ações como o Momento BC Saúde, com palestras e a participação de várias clínicas credenciadas ao Programa de Assistência à Saúde do Banco Central (PASBC), oferecendo informações e serviços relacionados à prevenção e promoção da saúde, como medição de glicemia e verificação de pressão arterial e de pressão ocular, na sede e em várias praças; Exame Periódico de Saúde, que contou com a participação de mais de 1.300 servidores; campanha de vacinação contra a gripe, que beneficiou mais de 1.900 pessoas, sendo mais de 900 em Brasília; campanha de vacinação contra HPV, que promoveu a administração de quase 400 doses da vacina em todas as regionais; entrevistas admissionais psicossociais; certificação, por parte do Ministério da Saúde, da Sala de Apoio à Amamentação criada em 2014; avaliação ergonômica de estações de trabalho, executada sob demanda dos servidores interessados; substituição do fluxo de documentos em papel por documentos eletrônicos, entre BCB e SIASS-UnB, nas perícias médicas oficiais; e eventos de saúde relacionados a datas específicas no calendário de saúde nacional e mundial. O ambulatório médico realizou 4.558 atendimentos em 2015, envolvendo consultas, exame periódico de saúde, inspeção médica para posse, licenças maternidade, licenças saúde, licenças por motivo de doença em pessoa da família, e outros, enquanto o serviço psicossocial realizou 303 atendimentos em 2015, contemplando acompanhamentos a perícias médicas/outros, realização de perícias domiciliares e institucionais, elaboração de relatórios e outros documentos, entrevistas admissionais, reuniões sobre grupos de estudo, processos de mediações de conflitos, e outros.

Em conformidade com a orientação estratégica de aperfeiçoar os processos de trabalho e agregar tecnologia à gestão, ao longo de 2015 vários projetos foram desenvolvidos para dar suporte à área de saúde, de forma a minimizar riscos e custos e proporcionar maior qualidade na oferta de serviços assistenciais. Foi desenvolvido e implantado o Sistema de Gestão de Demandas – SGD, que gerencia em base de dados única as demandas dos beneficiários do Programa de Saúde e integra as atividades de gestão de saúde e qualidade de vida no trabalho na sede e nas praças, no que se refere às solicitações de reembolsos de beneficiários do PASBC.

Ainda na área de tecnologia, foi atualizada para a última versão (versão de mercado) o sistema Benner, que dá o apoio tecnológico informatizado ao PASBC, o que abre a possibilidade de utilização das mais atualizadas versões dos modelos TISS e TUSS da Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS.

Em 2015 foi concluído e aprovado o planejamento do Projeto Saúde Banco Central – (PSBC), cujo anteprojeto havia sido aprovado no ano anterior. Em linha com a estratégia aprovada,

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foi contratada, em novembro de 2015, via processo licitatório de pregão eletrônico, empresa de consultoria para a elaboração de avaliação econômico-financeira do PASBC, por meio de cálculo atuarial, e proposta de revisão do modelo de gestão atualmente aplicado. A execução dos serviços foi iniciada com levantamentos documentais e presenciais em Brasília/DF.

As avaliações e sugestões resultantes serão a base principal do diagnóstico e propostas finais a serem apresentados pela equipe de projeto às instâncias decisórias do Banco Central. Foram criados, também, grupos de colaboração, com a participação de servidores da Sede e das praças, para apresentarem sugestões de solução para temas específicos do PASBC.

Foi também efetuada capacitação de servidores da equipe de projeto em conteúdos de Atuária, para melhor avaliação dos relatórios a serem produzidos pela consultoria. Ainda com o mesmo propósito, foi efetuada prospecção de capacitações em conteúdos de Gestão da Área de Saúde em Organizações e Qualidade de Vida no Trabalho.

Por fim, foi iniciado o detalhamento do plano de visitas técnicas a organizações na área de saúde e a regionais do Banco Central em Fortaleza, Rio de Janeiro, São Paulo e Curitiba. Tais visitas servirão como ferramentas de benchmarking e de análise da estrutura e gestão atual da área de saúde do Banco Central.

A Política de capacitação e treinamento de pessoal do Banco Central do Brasil tem como princípios: a convergência com as orientações estratégicas da instituição; a contribuição ao desenvolvimento profissional, individual e institucional; a contribuição à melhoria do desempenho dos servidores; e o estabelecimento de parcerias internas e externas, visando à cooperação, à troca de experiências, à obtenção de conhecimento e ao aprimoramento contínuo de sua atuação. A estruturação e oferta das ações de capacitação ocorrem preferencialmente por meio do desenvolvimento e execução de Programas Educacionais Corporativos. Esses programas têm por objetivo promover a capacitação dos servidores do Banco Central do Brasil e serão compostos por metodologias de ensino e aprendizagem, organizadas em ações encadeadas de maneira a construir formação alinhada às necessidades, características e objetivos do Banco Central do Brasil.

Seguindo o Decreto n° 5.707, de 23 de fevereiro de 2006, que institui a política e as diretrizes para o desenvolvimento de pessoal dos órgãos e entidades da administração pública federal direta, autárquica e fundacional, a Universidade Banco Central do Brasil (UniBC) elabora o Plano Anual de Capacitação (PAC), tendo como referência a cadeia de valor da instituição, para diagnosticar os conhecimentos/temas que serão essenciais à execução dos processos das Unidades Organizacionais do BCB no ano. São consideradas as demandas por conhecimentos/temas específicos, conhecimentos/temas transversais e de desenvolvimento gerencial. O diagnóstico de necessidades da organização em temas específicos é realizado mediante o envolvimento direto das unidades do Banco Central.

No processo de diagnóstico do PAC de 2015, foram identificados 201 temas específicos, 8 temas transversais e 4 temas de tecnologia a serem tratados por meio da oferta de ações educacionais promovidas no país ou no exterior com foco em desenvolvimento de competências, em atualização profissional e em formação continuada. As ações de desenvolvimento gerencial foram contempladas pela Escola de Liderança que, a partir de 2015, passou a ser um programa de formação continuada. Além desses conhecimentos, foram planejadas ações para capacitação em idiomas e em educação formal (Primeira graduação e Pós-graduação). Dessa forma, no ano de 2015, o processo de capacitação possibilitou a execução de 453 turmas para o desenvolvimento de conhecimentos específicos, 49 turmas para o desenvolvimento de conhecimentos transversais e tecnológicos, 32 turmas para desenvolvimento gerencial e 203 ações para as demais formações (idiomas, educação formal etc.).

O BCB possui vários indicadores gerenciais sobre a gestão de pessoas que estão relacionados no item 2.5, que trata dos indicadores de gestão da Autarquia.

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6.1.1. Estrutura de pessoal da unidade

O exercício das competências do Banco Central do Brasil é privativo de servidores das

carreiras de Especialista e Procurador do BCB. Há acesso para servidores não efetivos na estrutura da Autarquia apenas para exercer cargos de Diretor e Presidente. A Diretoria Colegiada é composta por até nove membros, um dos quais o Presidente, todos nomeados pelo Presidente da República, entre brasileiros de ilibada reputação e notória capacidade em assuntos econômico-financeiros, após aprovação pelo Senado Federal, sendo demissíveis ad nutum. (Regimento Interno do Banco Central do Brasil, aprovado pela Portaria nº 84.287, de 27 de fevereiro de 2015). Atualmente existem apenas 2 Diretores que não fazem ou fizeram parte do quadro de servidores efetivos da Autarquia.

O quadro de pessoal é formado pela carreira de Especialista - composta dos cargos de Técnico e Analista - e pela carreira de Procurador, com o cargo de Procurador (Vide quadro abaixo). De acordo com a Lei nº 9.650, de 1998, o quadro de pessoal do Banco Central foi fixado em 5.309 Analistas, de nível superior, em 861 Técnicos, de nível médio, além de 300 Procuradores, de nível superior, totalizando 6.470 cargos.

Quadro 15- FORÇA DE TRABALHO DA UPC

Tipologias dos Cargos Lotação Ingressos

no Exercício

Egressos no Exercício Autorizada Efetiva

1. Servidores em Cargos Efetivos (1.1 + 1.2) 6.470 4.187 310 205 1.1. Membros de poder e agentes políticos 1 1 0 0 1.2. Servidores de Carreira (1.2.1+1.2.2+1.2.3+1.2.4) 6.470 4.187 310 205

1.2.1. Servidores de carreira vinculada ao órgão 6.470 4.187 310 205 1.2.2. Servidores de carreira em exercício

descentralizado Não há 0 0 0 1.2.3. Servidores de carreira em exercício provisório Não há 0 0 0 1.2.4. Servidores requisitados de outros órgãos e

esferas Não há 0 0 0 2. Servidores com Contratos Temporários Não há 0 0 0 3. Servidores sem Vínculo com a Administração Pública 9 2 1 1 4. Total de Servidores (1+2+3) 4.189 311 206 Fonte: Sistemas Siarh e AFT em 31/12/2015. Nota: No caso do BCB, o único posto que se enquadra na categoria “membros de poder e agentes políticos” – Ministro de Estado é ocupado por servidor de carreira. Análise crítica: Em 31 de dezembro de 2015, o quadro de pessoal da instituição totalizava 4.187 servidores efetivos, assim distribuídos: 3.416 analistas, 592 técnicos e 179 procuradores, o que representa uma ocupação de apenas 65% dos cargos previstos. Ou seja, apesar do esforço desenvolvido nos últimos anos, em 31 de dezembro de 2015, o quadro de pessoal do Banco Central registrou sua 3ª menor posição histórica desde meados da década de 1970, quando consolidou seu quadro de pessoal, período em que chegou a contar com 7.082 servidores.

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Quadro 16 - DISTRIBUIÇÃO DA LOTAÇÃO EFETIVA

Tipologias dos Cargos Lotação Efetiva

Área Meio Área Fim 1. Servidores de Carreira (1.1) 1.165 2.843

1.1. Servidores de Carreira (1.2.1+1.2.2+1.2.3+1.2.4) 1.165 2.843 1.1.2. Servidores de carreira vinculada ao órgão 1.165 2.843 1.1.3. Servidores de carreira em exercício descentralizado Não há Não há 1.1.4. Servidores de carreira em exercício provisório Não há Não há 1.1.5. Servidores requisitados de outros órgãos e esferas Não há Não há

2. Servidores com Contratos Temporários Não há 0 3. Servidores sem Vínculo com a Administração Pública Não há 2 4. Total de Servidores (1+2+3) 1.165 2.845

Fonte: Sistemas Siarh e AFT Nota: Em 31/12/2015, havia 179 servidores do Banco Central cedidos a outros órgãos públicos ou afastados por motivos diversos. Análise crítica: Os servidores da área meio representam menos de 30% dos quadros efetivos da Autarquia, distribuídos na Sede, em Brasília, e em 9 Gerências Administrativas no território nacional.

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Quadro 17 - DETALHAMENTO DA ESTRUTURA DE CARGOS EM COMISSÃO E FUNÇÕES GRATIFICADAS DA UPC

Tipologias dos Cargos em Comissão e das Funções Gratificadas

Lotação Ingressos no

Exercício

Egressos no

Exercício Autorizada Efetiva 1. Cargos em Comissão 9* 7 2 1

1.1. Cargos Natureza Especial 9* 7 2 1 1.2. Grupo Direção e Assessoramento Superior Não há 0 0 0

1.2.1. Servidores de Carreira Vinculada ao Órgão Não há 0 0 0 1.2.2. Servidores de Carreira em Exercício

Descentralizado Não há 0 0 0 1.2.3. Servidores de Outros Órgãos e Esferas Não há 0 0 0 1.2.4. Sem Vínculo Não há 0 0 0 1.2.5. Aposentados Não há 0 0 0

2. Funções Gratificadas 1.246 1.235 215 215 2.1. Servidores de Carreira Vinculada ao Órgão 1.246 1.235 215 215 2.2. Servidores de Carreira em Exercício Descentralizado Não há 0 0 0 2.3. Servidores de Outros órgãos e Esferas Não há 0 0 0

3. Total de Servidores em Cargo e em Função (1+2) 1.255 1.242 217 216 Fonte: Sistemas Siarh e AFT de 31/12/2015 em 03.02.2016 Nota: *O Decreto nº 91.961, de 19 de novembro de 1985, estabelece que a Diretoria Colegiada do Banco Central do Brasil será composta por até 9 membros (cargos de Natureza Especial). Todavia a Lei nº 10.683, de 28 de maio de 2003, em seu art. 25, parágrafo único, dispõe ser Ministro de Estado o Presidente do Banco Central do Brasil. Análise crítica: As Funções Comissionadas do Banco Central do Brasil (FCBC) são de exercício privativo dos servidores efetivos (art.12 da Lei nº 9.650/1998). Essa política de gestão de pessoas contribui de forma eficaz com a retenção de talentos, trazendo maior motivação, comprometimento e reconhecimento aos servidores da casa. 6.1.2. Demonstrativo das despesas com pessoal

As previsões orçamentárias do exercício foram cumpridas integralmente, sem qualquer

problema significativo na sua execução e controle (Vide quadro a seguir). Ressaltamos que, ao início do ano de 2015, o quadro funcional era de 4.082 servidores ativos, ao qual foram incorporados 303 servidores, por novas admissões, e 7 por reversões de aposentadoria. O exercício encerrou-se com 4.187 servidores no quadro do BCB. A diferença observada refere-se às aposentadorias (171), exonerações, vacâncias e eventuais falecimentos (totalizando 34) ocorridos ao longo de 2015.

Destacamos que foram seguidas todas as regras vigentes relativas à execução das despesas de pessoal e que os valores estão dentro da variância esperada para as atividades e não existem valores inscritos em restos a pagar processados ou a processar.

146

.

Quadro 18 - DESPESAS DO PESSOAL

Tipologias/ Exercícios Vencimentos e

Vantagens Fixas

Despesas Variáveis Despesas de Exercícios Anteriores

Decisões Judiciais

Total Retribuições Gratificações Adicionais Indenizações

Benefícios Assistenciais e Previdenciário

s

Demais Despesas Variáveis

Membros de poder e agentes políticos

Exercícios 2015 200.992,98 222.729,78 33.763,00 0,00 57.390,33 0,00 0,00 13.842,20 0,00 528.718,29 2014 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Servidores de carreira vinculados ao órgão da unidade

Exercícios 2015 595.917.069,51 2.807.829,73 50.025.717,45 15.035.815,18 15.011.373,66 8.293.751,63 4.624.314,43 765.869,77 1.672.037,15 694.153.778,51 2014 552.880.362,95 2.560.070,88 45.989.460,69 13.800.900,60 15.275.730,25 9.236.759,26 5.088.675,01 -193.600,77 34.603,76 644.672.962,63

Servidores de carreira SEM VÍNCULO com o órgão da unidade

Exercícios 2015 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2014 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Servidores SEM VÍNCULO com a administração pública (exceto temporários)

Exercícios 2015 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2014 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Servidores cedidos com ônus ou em Licença

Exercícios 2015 16.777.500,03 7.510,09 1.527.860,03 405.852,20 299.297,11 159.018,19 1.272,00 15.816,57 0,00 19.194.126,22 2014 15.011.608,64 10.733,24 1.201.073,33 402.754,96 282.102,13 240.086,09 0,00 15.385,80 0,00 17.163.744,19

Servidores com contrato temporário

Exercícios 2015 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2014 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Servidores ocupantes de Cargos de Natureza Especial

Exercícios 2015 1.239.515,36 923.803,68 174.594,13 54.704,92 470.993,67 88.159,82 149.650,05 29.651,80 0,00 3.131.073,43 2014 1.222.348,20 1.119.299,67 194.913,02 56.063,23 421.928,02 87.397,83 0,00 41.734,32 0,00 3.143.684,29

Servidores ocupantes de Funções Gratificadas

Exercícios 2015 282.822.645,52 47.942.345,15 27.823.815,31 8.714.496,39 8.463.779,31 4.836.644,02 485.877,21 522.764,73 1.367.807,29 382.980.174,93 2014 271.476.205,79 45.700.336,37 26.631.035,68 8.037.705,07 10.029.631,84 4.863.538,42 499.315,75 471.630,91 0,00 367.709.399,83

Fonte: Sistema Siarh e Procuradoria-Geral do Banco Central do Brasil (PGBC) Notas: (1) A distribuição por Tipologia leva em conta a situação do servidor ao final de cada mês, exceto para servidores aposentados/desligados durante o mês, quando verifica a situação do servidor no início do mês, enquadrando-o em uma determinada Tipologia se estiver ativo nesta data; (2) Foram considerados todos os valores de verbas transitados nas folhas de pagamento dos meses de cada ano exercício, exceto os valores da coluna Despesas Judiciais, calculados a partir de dados informados pela PGBC;

147

(3) Situações em que não foi possível enquadrar o servidor em uma tipologia, porém verificou-se trânsito em folha das verbas relacionadas às despesas de pessoal constam do quadro complementar (planilha seguinte);

Tipologias/ Exercícios Vencimentos e Vantagens

Fixas

Despesas Variáveis Despesas de

Exercícios Anteriores

Decisões Judiciais

Total Retribuições

Gratificações

Adicionais

Indenizações

Benefícios Assistenciais e

Previdenciários

Demais Despesas Variáveis

Servidores Aposentados

Exercícios 2015 1.121.166.806,45 -2.193,27 94.224.392,45 13.650,96 -41.742,15 -1.119,28 2.096.064,16 1.124.744,18 24.733.099,94 1.243.313.703,44 2014 1.041.531.861,32 214,13 87.512.468,17 6.790,82 -50.456,78 -5.539,61 2.334.185,74 496.838,64 862.584,73 1.132.688.947,16

Servidores Falecidos

Exercícios 2015 471.632,20 0,00 353.172,61 0,00 -457,77 0,00 16.875,19 8.800,11 2.064.466,05 2.914.488,39 2014 335.191,96 0,00 333.912,89 0,00 -339,09 0,00 0,00 -4.749,15 0,00 664.016,61

Servidores CLT ingressados por decisão judicial

Exercícios 2015 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2014 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1.082,91 61.216,87 0,00 62.299,78

Servidores em outras situações (exonerados, demitidos, vacância, etc.).

Exercícios 2015 284.587,37 -952,65 51.096,89 0,00 -6.612,31 0,00 63.569,54 -3.361,38 772.089,07 1.160.416,53 2014 201.199,26 110,19 104.390,43 2.538,00 -14.920,09 0,00 77.252,23 -1.805,01 1.041.944,04 1.410.709,05

(4) Em 2014, tendo em vista as orientações à época, o Presidente do Banco Central, por ser servidor de carreira foi inserido no item “Servidores de Carreira vinculados ao órgão da unidade” e, este ano passou a ser incluído no grupo “Membros de poder e agentes políticos”; (5) O montante de Precatórios e Requisições de Pequeno Valor - RPVs pagos em 2015 alcançou R$ 33.966.590,89 (2.705 pagamentos), conforme informação da Procuradoria-Geral do Banco Central. Salientamos que, do montante, foram pagos a não servidores (advogados, peritos, escritórios de advocacia e pensionistas) um total de R$ 3.357.091,39, referentes às diversas ações.

148

Análise crítica A contribuição mensal referente ao Programa de Saúde (FASPE/PASBC) paga à União

Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde (UNIDAS) em 2015 ocorreu de acordo com a previsão inicial.

Em relação aos Benefícios:

As despesas com Auxílio-Natalidade em 2014 foram de R$ 65.862,65, e alcançaram R$ 88.178,56 em 2015, resultando em um aumento de 33,88%, principalmente devido ao rejuvenescimento parcial do quadro de servidores, com o ingresso dos servidores aprovados nos concursos públicos realizados recentemente.

As despesas com Auxílio-Funeral relativo ao falecimento de servidores inativos totalizaram R$ 2.196.458,17 em 2014, e alcançaram R$ 2.849.079,31 em 2015, o que representa um aumento de 29,71%. Com referência a servidores ativos, as despesas em 2014 foram de R$ 42.985,91, e foram reduzidas, em 2015, para R$ 5.038,43.

As despesas com Auxílio-Moradia totalizaram R$ 419.885,88 em 2014, e foram reduzidas para R$ 350.817,72 em 2015, principalmente devido à ocupação de funções comissionadas por servidores residentes na própria praça de exercício.

As despesas com Auxílio-Transporte em 2014 foram de R$ 74.228,28, e de R$ 77.415,67 em 2015, quando foram realizados 63 pagamentos do benefício.

As despesas com Auxílio-Alimentação variaram de R$ 17.899.716,00, em 2014, para R$ 18.336.750,08, em 2015, quando foram realizados 49.333 pagamentos. O aumento de 2,44% do valor realizado deveu-se ao descasamento do número de aposentadorias com o início de exercício de novos servidores.

As despesas com Assistência Pré-Escolar aos Dependentes dos Servidores Civis, Empregados e Militares corresponderam a R$ 588.559,50 em 2014, e R$ 625.116,00 em 2015, perfazendo um total de 7.813 pagamentos efetuados ao longo do ano. Foi solicitada dotação superior, face ao aumento do número de servidores e potenciais dependentes na condição de fazer jus ao benefício.

No Pagamento de Pessoal Ativo da União foi concedida a 3ª parcela do reajuste da remuneração das carreiras de Especialista (Analista e Técnico) do Banco Central e de Procurador do Banco Central, definido, respectivamente, pela Lei nº 12.808, de 8 de maio de 2013, e pela Lei nº 12.775, de 28 de dezembro de 2012. Foram realizados 50.000 pagamentos ao longo do ano.

No caso da Contribuição da União, de suas Autarquias e Fundações para o Custeio do Regime de Previdência dos Servidores Públicos Federais, foram realizados pagamentos em 2014 de R$ 197.602.805,52, perfazendo o valor total de R$ 205.885.216,18 em 2015, com 118.695 pagamentos.

Relativamente ao Pagamento de Aposentadorias e Pensões – Servidores Civis, em 2014 foram realizados 66.449 pagamentos ao longo do ano, que totalizaram o valor de R$1.212.013.532,16. O incremento do valor realizado em relação ao valor inicial (R$ 1.078.821,00) deveu-se ao expressivo número de aposentadorias ocorridas no exercício (202). Em 2015 foram realizados mais de 68.000 pagamentos, totalizando o valor de R$ 1.307.885.206,71, um incremento de 7,9%, em decorrência das 171 aposentadorias concedidas no período, elevando as despesas para valor superior ao inicialmente alocado para o exercício (R$ 1.272.700.240,00).

Com relação aos pagamentos referentes à Assistência Médica e Odontológica aos Servidores Civis, Empregados, Militares e seus Dependentes, as contribuições patronais para o Programa de Saúde – FASPE/PASBC totalizaram mais de 30.000 beneficiados ao longo de 2015 e o pagamento

149

total de R$ 90.455.582,04, incremento de 7,3% em relação a 2014 (R$ 84.510.817,99). Foi necessário reforço na dotação inicial, em virtude da entrada em exercício dos servidores aprovados no último concurso (total de 303 novos servidores) e do reajuste salarial concedido.

Em relação aos Exames Periódicos – Civis, cuja despesa foi de R$ 953.497,08, foram emitidas guias para os servidores convocados. O valor executado foi superior ao previsto, uma vez que o processo foi autorizado junto aos prestadores de serviço do PASBC e obteve significativa adesão, devido à ótima campanha de comunicação realizada. O pagamento do exame depende do envio de documentação por parte de prestadores contratados.

Quanto à ação relativa às Pensões Decorrentes de Legislação Especial e/ou Decisões Judiciais, a despesa resulta de obrigações determinadas por medidas judiciais (2 ações judiciais), impactada pelo reajuste do salário mínimo em janeiro de 2015, abaixo do previsto.

6.1.3. Gestão de riscos relacionados ao pessoal

O Departamento de Gestão de Pessoas, em conjunto com o Departamento de Riscos

Corporativos e Referências Operacionais, trabalha no sentido de identificar e mitigar riscos que comprometam a continuidade de negócio e o cumprimento da missão institucional do Banco Central do Brasil. Nesse sentido, com relação à gestão de pessoas, entre os riscos identificados, encontram-se o risco de RH, o risco de pandemia e o risco de perda de conhecimento, entre outros.

Sob o ponto de vista de gravidade, urgência e tendência, o maior risco identificado na gestão de pessoas do Banco Central é o grande número de aposentadorias com pouca ou nenhuma reposição de pessoal. Essa situação tem gerado risco de perda de conhecimento institucional e até mesmo de descontinuidade operacional, o que poderá agravar-se, caso se concretize a aposentadoria dos servidores que já tem direito adquirido, ou vão adquiri-lo até 2018, que somados, correspondem a 16,43% do quadro efetivo atual.

Cabe destacar, que o efetivo de servidores no BCB hoje é de 4.187 servidores apenas, o que representa 65% da lotação aprovada para a Autarquia.

Quanto ao risco de pandemias, a área de gestão de pessoas vem promovendo campanhas de promoção da saúde, de prevenção de doenças e de vacinação para os colaboradores da Autarquia.

Para mitigar o risco de perda de conhecimento a instituição adota um ousado programa de capacitação, promove eventos internos de troca de experiências e casos de sucesso, investe em mapeamento e redesenho de processos de trabalho, na adoção de controles internos mais eficazes, busca adotar políticas e práticas de gestão de pessoas que potencializem a qualidade de vida e melhoria do clima organizacional, com foco na retenção de talentos e na informatização das atividades.

A despeito dos esforços do BCB, importa registrar que a sucessiva leva de aposentadorias de servidores, em especial entre os mais qualificados e experientes, vem gerando tendência de gradativa perda de qualidade e de tempestividade das ações da instituição, mercê da significativa perda de conhecimento e experiência profissional e gerencial, contingência que os concursos públicos, por mais eficazes que sejam, não podem mitigar.

Por outro lado, a Autarquia vem sendo desafiada por um ambiente econômico e financeiro cada vez mais complexo e instável, nacional e internacionalmente, que exige capacidade de avaliação e de resposta adequadas, para não incorrer em riscos desnecessários ao cumprimento da missão institucional.

150

6.1.4. Contratação de pessoal de apoio e estagiários

No âmbito do Banco Central do Brasil - BCB somente atividades materiais acessórias,

instrumentais ou complementares, em relação ao desempenho de competências legalmente atribuídas ao BCB, são objeto de execução indireta, mediante contratação de empresas que prestam serviços empregando quadro próprio de funcionários, dentro das dependências do BCB, quando assim o exige a própria natureza.

Ao contratar serviços passíveis de execução indireta, o BCB observa a legislação de regência, Decreto-lei nº 200, de 25.2.1967, Decreto nº 2.271, de 7.7.1997, e as Instruções Normativas nº 2, de 30.4.2008, e nº 4, de 11.9.2014, ambas do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), além das normas gerais sobre licitação e contratos administrativos e das normas que estabelecem as competências do BCB e de seus servidores e dirigentes.

Assim, a contratação de serviços é realizada, de modo geral, pelo resultado a executar conforme métricas objetivas, ressalvados os casos excepcionais de serviços como vigilância e secretariado, em que se impõe a contratação com base em postos de serviço. Destaca-se que o BCB, em cumprimento ao disposto na Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2015 (Lei nº 13.080, de 31.12.2014), divulga a relação dos empregados das empresas que contrata para prestação de serviços em seu sítio na internet.

Conforme informações enviadas pelas unidades gestoras, contabilizou-se (referência de dezembro de 2015) um quantitativo de 2.809 (dois mil, oitocentos e nove) funcionários de empresas contratadas no BCB. Em 2015, o valor total dos pagamentos desses contratos foi de R$ 183.048.610,52, que contempla as despesas envolvidas na execução dos serviços, tais como remuneração, materiais utilizados, uniformes, deslocamentos, locação de bens e equipamentos, garantia de suporte. Em dezembro de 2015 a proporção de funcionários de empresas contratadas em relação à força de trabalho do Banco Central do Brasil foi de 0,67.

Contratação de Estagiários

O Banco Central do Brasil vem adotando ações que expressam o valor Responsabilidade Socioambiental, por meio da contratação de adolescentes-aprendizes e estagiários. Esses programas têm foco educacional e priorizam o atendimento aos adolescentes em situação de risco social.

Ao longo do ano de 2015 tivemos em média cerca de 107 estagiários por mês. No total foram 225 estagiários, dos quais 164 atenderam a áreas meio (72,88%) e 61 a áreas fim (27,12%). O montante da despesa em 2015 com o pagamento de estagiários foi de R$866.419,93, em comparação ao total gasto em 2014 tivemos um incremento de R$563.724,50. Entretanto, ambos os valores são muito inferiores aos montantes gastos em 2013 - R$1.108.935,69; em 2012 – R$1.451.196,38; e em 2011 - R$1.526.116,96.

As diversas áreas do Banco têm autonomia para solicitar estagiários, por meio de solicitação em formulário eletrônico e o controle da distribuição de vagas fica a cargo do componente responsável (Depes/Geraf/Diaft/Sudec). O limite máximo de estagiários previsto é de 520, limite este do qual estamos muito aquém. Além da legislação federal e orientações do MPOG, as regras complementares para utilização de estagiários no BCB estão estabelecidas nos seguintes normativos internos: Ordem de Serviço 4.654, Ordem de Serviço 4.695 e Ordem de Serviço 4.753.

Além disso, os demais contratos da área de gestão de pessoas visam suprir especialidades não abrangidas no perfil das carreiras, como o atendimento médico ambulatorial, atendimento

151

psicossocial, serviço de urgência e emergência médica e da central de processamento de contas do Programa de Assistência à Saúde dos Servidores do Banco Central (PASBC).

Os estagiários e adolescentes aprendizes prestam serviços nas diversas áreas do Banco Central na Sede. Os demais contratos da área de gestão de pessoas visam realizar atividades de operacionalização de benefícios, de promoção da saúde e da qualidade de vida no trabalho, impactando diretamente o clima organizacional.

6.1.5. Entidades fechadas de previdência complementar

a) Identificação da entidade fechada de previdência: Fundação Banco Central de Previdência Privada - Centrus, inscrita no CNPJ sob o nº 00.580.571/0001-42. b) Visão gerencial dos valores envolvidos: I - Plano Básico de Benefícios - PBB – plano em extinção, na modalidade de benefício definido e patrocinado pelo Banco Central, está registrado no Cadastro Nacional de Planos de Benefícios - CNPB sob o nº 1980.0004-92. 1. Quantidade de servidores contemplados na tabela abaixo:

Tabela 11 - SERVIDORES CONTEMPLADOS PLANO BÁSICO População 2014 2015 ∆%

Assistidos 1.450 1.419 -2,1 Aposentados 1/ 691 645 -6,7 Pensionistas 759 7.742 /2 2,0 Dependentes 659 615 -6,7

Total 2.109 2.034 -3,6 1/ Ex-funcionários do Banco Central, aposentados até 1990. 2/ Corresponde a 699 grupos familiares.

2. Valores repassados no exercício a título de contribuições dos participantes e de patrocinadora – desde fevereiro de 2008 as contribuições dos assistidos e do patrocinador estão reduzidas a zero, motivo pelo qual não houve valores da espécie repassados no exercício de 2015. 3. Valores repassados que não sejam contribuições e as razões desses repasses – em 2015, o Banco Central não efetuou nenhum repasse à Fundação. II - Plano de Benefício Definido Centrus - PBDC – na modalidade de benefício definido, é patrocinado pela Centrus e está registrado no CNPB sob o nº 2011.0008-74. 1. Quantidade de servidores contemplados – a população do Plano é de 119 participantes e assistidos, composta apenas por empregados e ex-empregados da Fundação, assim como por pensionistas desse grupo. 2. Valores repassados no exercício a título de contribuições dos participantes e de patrocinadora – não há possibilidade de o Banco Central realizar contribuição ao PBDC. 3. Valores repassados que não sejam contribuições e as razões desses repasses – o Banco Central não possui nenhuma responsabilidade financeira com o Plano.

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III - Plano de Contribuição Definida - PCD – na modalidade de contribuição definida, trata-se de plano de benefícios com patrocínio não contributivo do Banco Central para seus servidores e contributivo da Centrus para seus empregados não participantes do PBDC, estando registrado no CNPB sob o nº 2002.0048-38. 1. Quantidade de servidores contemplados:

População Patrocinador

Centrus Banco Central Total Participantes Ativos 6 307 313

Assistidos - 170 170

Aposentados - 169 169

Pensionistas 1/ - 1 1

Dependentes 11 659 670

Total 17 1.136 1.153 1/ Corresponde a um grupo familiar

2. Valores repassados no exercício a título de contribuições dos participantes e de patrocinadora:

Em R$ mil

Contribuições Banco Central Centrus

Normal Voluntária Total Normal Voluntária Total

Patronal - - - 26,7 - 26,7

Participantes ativos 3.638,0 2.988,6 6.626,6 28,4 - 28,4

Assistidos - 283,0 283,0 - - -

Portabilidade - 1.690,0 1.690,0 - - -

Total 3.638,0 4.961,6 8.599,6 55,1 - 55,1

3. Valores repassados que não sejam contribuições e as razões desses repasses – pela condição de patrocinador não contribuinte, o Banco Central não efetua repasse de nenhuma natureza para o Plano. c) Síntese da Manifestação da Superintendência Nacional de Previdência Complementar - Previc (ex-Secretaria de Previdência Complementar):

A Previc efetuou Ação Fiscal Direta Ampla na Fundação, no período de 25 de maio a 28 de julho de 2015, tendo emitido o Relatório de Fiscalização RF nº 03/2015/CFDF/PREVIC. A seguir, são transcritas informações constantes do “Quadro Resumo das Ocorrências Verificadas”, emitido por aquela autarquia, acrescido de coluna com as providências e esclarecimentos prestados pela Centrus:

Quadro 19- RESUMO DAS OCORRÊNCIAS VERIFICADAS

EFPC: CENTRUS - CNPJ: 00.580.571/0001-42 RF: 02/2015/CFDF/PREVIC Providências e

Esclarecimentos Item e Escopo Ocorrência e Conclusão

3.1 - Controles Internos de Governança

3.1.1 - Estrutura Gerencial

Recomenda-se que a EFPC revise e atualize os documentos normativos com a finalidade de não haver divergências com o Regimento Interno.

Revisão e atualização concluídas e enviadas à Previc por meio da correspondência DIACO-2015/041, de 29.12.2015, protocolada na mesma data.

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Determina-se que a Entidade encaminhe documentação comprobatória de atendimento dos §§ 3º e 4º do art. 35 da Lei Complementar nº 109/2001 e atualize o Sistema CAND da PREVIC.

Exigências cumpridas e informadas por meio da correspondência DIACO-2015/034, de 2.10.2015, protocolada na mesma data.

3.1.2.1 - Mapeamento do Processo e Fluxo de Informações

Recomenda-se incluir na política de divulgação de informações da EFPC o parecer do conselho fiscal, com: as manifestações, inclusive as contrárias, as justificativas dos conselheiros fiscais sobre as demonstrações financeiras e contábeis, bem como os demais documentos elaborados.

Exigências cumpridas e informadas por meio da correspondência DIACO-2015/034.

Análise transferida para o âmbito de outro documento referente ao Relatório de Auditoria 2013/009, de 30 de junho de 2015, no processo “Demonstrações Financeiras Consolidadas da Centrus” quanto à necessidade de apresentação de propostas de aprimoramento dos controles relativos aos processos de elaboração e revisão das suas Demonstrações Contábeis pela EFPC, bem como outros pontos indicados no referido Relatório de Auditoria.

Todas as pendências foram baixadas, conforme Ofício-20654/2015-Audit/Gabin do Banco Central, e comunicado à Previc por meio da correspondência DIACO-2015/041.

Determina-se que, após a atualização do Manual de Procedimentos e Rotinas, do Manual de Normas de Apresentação Tabular e do Manual de Comunicação, todos com previsão de atualização em 2015, conforme informado pela Entidade, a Fundação encaminhe cópia à PREVIC, assim como divulgue aos empregados da Centrus.

Todos os manuais foram atualizados e enviados à Previc, excetos o Manual de Comunicação e o Manual de Normas e Apresentação Tabular, que serão atualizados até março de 2016.

3.1.3 - Processo Decisório

Recomenda-se melhorias nas atas das reuniões dos órgãos estatutários, de forma que possam conter o relato circunstanciado das discussões e das matérias tratadas.

Exigências cumpridas e informadas por meio da correspondência DIACO-2015/034. Exigências cumpridas e informadas por meio da correspondência DIACO-2015/034.

Determina-se que a Diretoria-Executiva e o Conselho Deliberativo se manifestem quanto à periodicidade de reuniões ordinárias estabelecidas no MGC, tendo em vista que não se demonstrou o cumprimento do artigo 13 do MGC, revisando, se for o caso, o estabelecido neste normativo.

3.1.4.1 - Política de Capacitação de Gestores

Recomenda-se a devida certificação de todas as pessoas elencadas na Resolução CNPC nº 19, de 30 de março de 2015, no prazo nela previsto.

Exigências cumpridas e informadas por meio da correspondência DIACO-2015/027, de 10.9.2015, protocolada na mesma data.

Determina-se que a Entidade apresente documentação comprobatória de atendimento aos requisitos de certificações previstos nos artigos 21, 31 e 43 de seu Estatuto, caso possuam, no prazo de 7 (sete) dias, ou proceda o seu cumprimento, no prazo de 60 (sessenta) dias.

Determina-se que a Entidade, na forma da Instrução SPC nº 23, de 5 de junho de 2008, atualize e mantenha o sistema CAND.

3.1.5 - Identificação, Avaliação e Gerenciamento dos Riscos

Requisita-se que a Entidade apresente uma avaliação fundamentada acerca das insuficiências apontadas nos Relatórios Semestrais sobre Controles Internos do Conselho Fiscal relativos ao 1º e 2º semestres dos exercícios de 2014, bem como as ações tomadas e a serem tomadas, no prazo de 30 (trinta) dias.

Exigências cumpridas e informadas por meio da correspondência DIACO-2015/034.

Determina-se que o Conselho Fiscal, em observância ao inciso II do artigo 19 da Resolução CGPC nº 13/2004, estabeleça um cronograma de atendimento às recomendações apresentadas nos RCI.

4 -Considerações Finais

Determina-se à Diretoria-Executiva a divulgação do presente Relatório de Fiscalização ao Conselho Deliberativo e ao

Divulgado ao Conselho Deliberativo e ao Conselho

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Conselho Fiscal, no prazo de 30 (trinta) dias contados do recebimento deste.

Fiscal no prazo determinado.

d) Conclusões do relatório de auditoria independente, quando houver: A empresa contratada pela Centrus para realizar os serviços de auditoria das demonstrações contábeis é a BDO RCS Auditores Independentes, estabelecida à Rua Major Quedinho, n° 90 - Consolação - São Paulo - SP, inscrita no CNPJ sob o n°. 54.276.936/0001-79. Reproduzimos, abaixo, a opinião dos auditores sobre as demonstrações contábeis de 2015:

“Examinamos as demonstrações contábeis da CENTRUS - Fundação Banco Central de Previdência Privada (“CENTRUS”, “Fundação” ou “Entidade”), que compreendem o balanço patrimonial consolidado (representado pelo somatório de todos os planos de benefício administrados pela CENTRUS, aqui denominados de consolidado por definição da Resolução CNPC n°8) em 31 de dezembro de 2015 e as respectivas demonstrações consolidadas das mutações do patrimônio social e do plano de gestão administrativa, e as demonstrações individuais por plano de benefício, que compreendem a demonstração do ativo líquido, da mutação do ativo líquido e das provisões técnicas do plano, para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

Opinião Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada da CENTRUS – Fundação Banco Central de Previdência Privada e individual por plano de benefício em 31 de dezembro de 2015, e o desempenho consolidado e por plano de benefício de suas operações para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades reguladas pelo Conselho Nacional de Previdência Complementar - CNPC. Brasília, 29 de abril de 2016”

BDO RCS Auditores Independentes SS CRC 2 SP 013846/O-1 – S – DF e) Conclusões do Relatório de Avaliação Atuarial:

Esta Avaliação Atuarial de encerramento de exercício, tem por objetivo atender à Lei Complementar nº 109/2001, no que diz respeito à necessidade de reavaliação anual dos planos de benefícios de entidades fechadas de previdência complementar. A data-base desta avaliação é 31 de dezembro de 2015.

I - Plano Básico de Benefícios - PBB – confrontando-se as Provisões Matemáticas do Plano, no valor de R$ 3.436.910.136,83, com o Patrimônio de Cobertura do Plano, no montante de R$ 5.240.494.271,71, verifica-se a existência de um Superávit Técnico Atuarial acumulado de R$ 1.803.584.134,88. Segundo os critérios adotados pela Centrus em processos pretéritos de destinação e utilização de superávit, a Reserva Especial constituída no PBB no exercício de 2012 e mantida no triênio de 2013 a 2015 deverá ser objeto de destinação obrigatória durante o exercício de 2016.

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II - Plano de Benefício Definido Centrus - PBDC – confrontando-se as Provisões Matemáticas do Plano, no valor de R$ 198.661.339,91, com o Patrimônio de Cobertura do Plano, no montante de R$ 254.705.726,01, verifica-se a existência de um Superávit Técnico Atuarial acumulado de R$ 56.044.386,10.

O custo dos benefícios do Plano foi mensurado em 14,216% e será coberto pelo plano de custeio mensurado nesta Avaliação Atuarial.

Segundo os critérios adotados pela Centrus em processos pretéritos de destinação e utilização de superávit, a Reserva Especial constituída no PBDC no exercício de 2012 e mantida no triênio de 2013 a 2015, considerando a revisão dos resultados de 2012 a 2014 em face de ajustes procedidos nos cálculos atuariais, deverá ser objeto de destinação obrigatória durante o exercício de 2016. III - Plano de Contribuição Definida - PCD – confrontando-se as Provisões Matemáticas do Plano, no valor de R$ 138.190.522,63, com o Patrimônio de Cobertura do Plano, no montante de R$138.190.522,63, verifica-se que o Plano encontra-se em equilíbrio. O custo dos benefícios do Plano foi mensurado em 4,223% e será coberto pelo plano de custeio mensurado nesta Avaliação Atuarial. Conclui-se, ante o exposto, que a situação econômico-atuarial do Plano é equilibrada.

f) Informações sobre as ações de fiscalização empreendidas no exercício, com base no disposto no art. 25 da Lei Complementar nº 108/2001, demonstrando o tipo de fiscalização efetuada, a data que ocorreu, as principais constatações e as providências adotadas para sanar as irregularidades verificadas.

Com base no disposto no art. 25 da Lei Complementar nº 108, de 29 de maio de 2001, e

tendo em vista o previsto no art. 41, § 2º, da Lei Complementar nº 109, de 29 de maio de 2001, foi realizado trabalho de auditoria no processo auditável denominado “Demonstrações Financeiras Consolidadas da Fundação Banco Central de Previdência Privada - Centrus”.

O trabalho de auditoria foi realizado no período de 27 de janeiro a 5 de junho de 2015, tendo

por objetivos:

a) confirmar se as Demonstrações Financeiras Consolidadas da Centrus, encerradas em 31 de dezembro de 2014, representam adequadamente a posição patrimonial e financeira da Fundação, o resultado de suas operações e seus fluxos financeiros durante o exercício de 2014; b) verificar a observância à legislação e às normas que regulam os procedimentos contábeis aplicáveis aos fundos de pensão; c) identificar e analisar os fatos ocorridos durante o exercício de 2014 que foram relevantes para o resultado apresentado pela Fundação; e d) recomendar melhorias nos controles internos, se necessário.

Os exames foram realizados conforme as normas e procedimentos de auditoria, aplicados na

extensão julgada necessária à obtenção das evidências e dos elementos de convicção sobre a adequação das demonstrações contábeis consolidadas da Fundação e tiveram por base as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades fiscalizadas pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc).

Como resultado do trabalho, foi emitido o Relatório de Auditoria 2015/009, de 30 de junho de 2015, por meio do qual foi consignada a opinião da Auditoria Interna do Banco Central do Brasil de que as demonstrações da Centrus representavam adequadamente, em seus aspectos relevantes, a

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posição patrimonial e financeira da Fundação em 31 de dezembro de 2014, bem como o resultado de suas operações e de seus fluxos financeiros durante o exercício de 2014.

Entretanto, a aplicação do programa de auditoria e o resultado da avaliação dos riscos revelaram que, para o aprimoramento dos processos de gestão de riscos, de controle e de governança, os assuntos a seguir relacionados eram merecedores de ajustes, aperfeiçoamentos ou retificações.

Assunto 1: Falhas no cálculo e no controle dos rateios das despesas e receitas comuns oriundas do Plano de Gestão Administrativa (PGA), efetuados no Demonstrativo Comparativo de Rateio do PGA, para os respectivos planos de benefícios.

Assunto 2: Inconsistência de valores divulgados na Demonstração do Plano de Gestão Administrativo (DPGA) causada pela divergência com os saldos registrados na contabilidade.

Assunto 3: Inconsistências em informações divulgadas nas Notas Explicativas.

Assunto 4: Erro no cálculo de honorários advocatícios.

Assunto 5: Inadequação e insuficiência de informações divulgadas nas Notas Explicativas.

Assunto 6: Insuficiência de informação contábil em relação aos saldos dos ativos que compõem o grupo realizável de investimento.

Assunto 7: Inadequação no conteúdo do Parecer dos Auditores Independentes.

Assunto 8: Ausência de definição formal quanto ao prazo e ao repasse de recursos advindos do Empreendimento Shopping DC Navegantes e contabilização indevida no recebimento desses recursos.

Assunto 9: Dúvida em relação ao tratamento contábil a ser dado aos imóveis destinados para investimento que estão disponíveis para a venda e ausência de uniformidade na apuração da depreciação acumulada para bens do Ativo Permanente.

Assunto 10: Divergência entre o saldo contábil da rubrica Empréstimos e o saldo apurado nos relatórios operacionais.

Ressaltamos que todas as recomendações apontadas no presente trabalho de auditoria foram solucionadas no decorrer do ano de 2015.

6.2. Gestão do patrimônio e infraestrutura

6.2.1. Gestão do patrimônio imobiliário da União

A gestão do patrimônio imobiliário do Banco Central do Brasil - BCB está normatizada em

seu Regimento Interno, Portaria nº 84.287, de 27.2.2015, no qual estão descritas as atribuições do Diretor de Administração, (art. 14), do Chefe do Departamento de Infraestrutura e Gestão Patrimonial – Demap (art. 54) e dos Gerentes Administrativos Regionais (art. 129). O Manual de Serviço do Patrimônio – MPA dispõe, no Título 8 – Imóveis, sobre gestão e utilização de imóveis.

O BCB, pelas características de suas atividades, necessita de edificações especialmente projetadas e construídas, notadamente com relação aos aspectos de segurança envolvidos nas atividades do Meio Circulante. No total são 21 imóveis utilizados para o desempenho de suas atividades, cadastrados no Sistema de Registro dos Imóveis de Uso Especial da União - SPIUnet. As despesas de manutenção desses imóveis totalizaram, em 2015, R$ 38.994.539,36 (trinta e oito milhões, novecentos e noventa e quatro mil, quinhentos e trinta e nove reais e trinta e seis centavos), não consideradas as despesas com energia elétrica e água.

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Com vistas a dotar todas as praças de instalações adequadas, encontra-se em andamento a construção de novas edificações no Rio de Janeiro e em Salvador e, em fase final de planejamento, o edifício sede de Porto Alegre.

O BCB tem por política a preservação, conservação e modernização de seus imóveis, tendo instituído um programa de revitalização, com ênfase nos aspectos de segurança, sustentabilidade e acessibilidade, que abrange todos os imóveis utilizados nas suas atividades, conforme a disponibilidade orçamentária.

O BCB possui 15 (quinze) imóveis residenciais que constituem a reserva técnica, destinados à ocupação por servidores, na forma legal. Os demais imóveis não destinados a uso estão em tratativas de alienação.

6.2.2. Cessão de espaços físicos e imóveis a órgãos e entidades públicas ou privadas

O Banco Central do Brasil – BCB possui 5 (cinco) imóveis cedidos ao TST, em Brasília, e

áreas cedidas na Sede e em regionais, em sua maioria para órgãos públicos. Brasília – Sede RIP: 9701.31193.500-2, localizado em SBS – Quadra 3 – Bloco B, 70074-900 – Brasília/DF, a) área (471 m²) cedida ao Banco do Brasil S.A, CNPJ 00.000.000/0001-91, mediante Contrato Bacen/Demap nº 51518/2013, com vigência até 15/10/2018, para utilização em atividades de banco e serviços financeiros. Valores e benefícios recebidos pelo Banco Central: realização das operações financeiras da autarquia. Observação: o referido contrato prevê cessão de áreas em todas as regionais do Banco; b) área (41,44 m²) cedida à Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, CNPJ 34.028.316/0007-07, mediante contrato Bacen/Demap 51562/2014, com vigência até 31/12/2019, para suporte aos serviços de transporte de correspondências/documentos do órgão; c) área cedida à empresa Miranda Turismo e Representações, CNPJ 24.929.614/0001-10, mediante contrato Bacen/Demap 50400/2011, com vigência até 3/7/2016, utilizada para atendimento das requisições corporativas de viagem. Valores e benefícios recebidos pelo Banco Central: atendimento das requisições corporativas de viagem. Apartamentos 201, 202, 301, 401, 402 (matrícula 13363 em incorporação), localizados na SQS 314 Bloco C, Asa Sul – Brasília/DF, cedidos ao Tribunal Superior do Trabalho, CNPJ 00.509.968/0001-48, mediante contrato Bacen/Demap nº 50.682/2015, com vigência até 22.6.2030, para fins residenciais. Valores e benefícios recebidos pelo Banco Central: revitalização dos 10 apartamentos (201, 202, 203, 204, 301, 303, 401, 402, 403 e 604) localizados na SQS 314 Bloco C, em Brasília/DF, de propriedade do Banco Central do Brasil. As informações referentes a tratamento contábil dos valores ou benefícios, forma de utilização dos recursos recebidos e forma de rateio dos gastos relacionados ao imóvel não se aplicam aos apartamentos.

Regional de Belém – ADBEL RIP: 0427.00922.500-2, localizado na Av. Boulevard Castilhos França, nº 708, Belém – PA.

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a) área (2.145,30 m²) cedida à Advocacia Geral da União – AGU, CNPJ 26.994.558/0001-23, mediante contratação direta, com vigência até 31/12/2015, utilizada para instalação dos serviços meios da AGU, compreendendo, administração, pessoal, benefícios, biblioteca, comissão de licitação e sindicância, serviços gerais; b) área (715,10 m²) cedida à Procuradoria Geral Federal – PGF, CNPJ 05.489.410/0015-67, mediante contratação direta, com vigência até 30/11/2015, utilizada para instalação dos serviços meios da PGF, compreendendo, administração, pessoal, benefícios, biblioteca, comissão de licitação e sindicância, serviços gerais; - Valores e benefícios recebidos pelo Banco Central: R$ 93.935,30/mês (média dos últimos 06 meses – Maio a Novembro/2015) pela cessão dos quatro pavimentos. - Tratamento contábil dos valores ou benefícios: SIAFI UG 173045, Gestão 17804 (Banco Central do Brasil). - Forma de utilização dos recursos recebidos: os recursos são repassados para a UG do Banco para cobrir despesas de custeio do Banco. - Forma de rateio dos gastos relacionados ao imóvel: rateio calculado no percentual de 5,11% por andar referente às despesas comuns como água, energia elétrica, manutenção das instalações (predial, elevadores, ar condicionado, limpeza), vigilância. Regional do Rio de Janeiro - ADRJA RIP: 6001.04568.500-3, localizado na Avenida Presidente Vargas nº 730 – Centro – Rio de Janeiro – RJ, 20071-900, área (11.365,36m²) cedida à Superintendência de Seguros Privados - SUSEP, CNPJ 42.354.068/0001-19, com vigência até 14/12/2016, utilizada como sede da SUSEP. - Valores e benefícios recebidos pelo Banco Central: R$2.869.510,91 - Tratamento contábil dos valores ou benefícios: os valores são contabilizados na rubrica 4995.65 (titular: 64.083.0000) e na Unidade Gestora (UG) 173057 do SIAFI - Forma de utilização dos recursos recebidos: pagamento dos contratos de prestação de serviços comuns. - Forma de rateio dos gastos relacionados ao imóvel: rateio por área ocupada e proporcional a 24,44% das despesas realizadas. Regional de Curitiba – ADCUR RIP: 7535.00505.500-0, localizado na Avenida Cândido de Abreu, 344 – Centro Cívico – Curitiba - PR, área (54,86 m²) cedida à empresa H N S Alimentos LTDA - ME, CNPJ 01.313.181/0001-79, mediante contrato ADCUR 51066/2015, com vigência até 14/9/2016, utilizada para exploração do espaço da lanchonete. - As informações referentes a tratamento contábil dos valores ou benefícios, forma de utilização dos recursos recebidos e forma de rateio dos gastos relacionados ao imóvel não se aplicam ao imóvel E. Regional de Belo Horizonte – ADBHO RIP: 4123 00663.500-5, localizado na Av. Álvares Cabral, 1.605, Santo Agostinho, Belo Horizonte – MG, área de 1.494,75 m², cedida à Agência Brasileira de Inteligência - ABIN, CNPJ 01.175.497/0001-41, mediante contrato ABDHO 416/2011, com vigência até

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31/3/2016, utilizada como escritório da ABIN, em Belo Horizonte. - Valores e benefícios recebidos pelo Banco Central: ressarcimento das despesas comuns de administração do edifício - Tratamento contábil dos valores ou benefícios: repasse financeiro diretamente no SIAFI, na UG 173057, Gestão 17804 - Forma de utilização dos recursos recebidos: os recursos são repassados para a UG do Banco para cobrir despesas de custeio do Banco. - Forma de rateio dos gastos relacionados ao imóvel: 6,28% (seis inteiros, vinte e oito centésimos percentuais) das despesas comuns de administração do prédio.

6.2.3. Informações sobre imóveis locados de terceiros

O Banco Central do Brasil – BCB utiliza dois edifícios alugados, em Salvador, para o

desempenho das atividades administrativas e para as atividades do Mecir. O pagamento de aluguéis em 2015, foi no valor de R$ 1.563.360,83. 6.3. Gestão da tecnologia da informação

a) Descrição sucinta do Plano Estratégico de TI (PETI) e/ou Plano Diretor de TI (PDTI) apontando

o alinhamento desses planos com o Plano Estratégico Institucional.

O Banco Central do Brasil possui Planejamento Estratégico em vigor. Esse Planejamento é composto de Objetivos Estratégicos. O PETI/PDTI está alinhado ao Objetivo 7 do Planejamento Estratégico, qual seja “Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão”, dentre outros tais como: 2. Assegurar a solidez e o regular funcionamento do Sistema Financeiro Nacional; 3. Promover a eficiência do Sistema Financeiro Nacional; 6. Promover melhorias na comunicação e no relacionamento. O PETI/PDTI foi aprovado pela Diretoria Colegiada e formalizado por meio do Voto 297/2011, de 27 de dezembro de 2011. O PETI/PDTI contém uma Introdução, O Papel do Deinf, A Visão do Deinf, Princípios de TIC, Diretrizes de TIC, Orientações Específicas de TIC e Objetivos Estratégicos de TIC e seus anexos. Cabe ressaltar que os Objetivos Estratégicos de TIC são implementados por meio de projetos. b) Descrição das atividades do Comitê Gestor de TI, especificando sua composição, quantas

reuniões ocorreram no período e quais as principais decisões tomadas.

O Comitê Gestor de TI é composto pelo Chefe do Deinf e seus Adjuntos. As reuniões do Comitê Gestor de TI ocorrem pelo menos uma vez por semana. Nesta reunião é discutido o planejamento e execução do PDTI dentre outros assuntos gerenciais do departamento. Além dessa reunião, ocorre mensalmente a RAG – Reunião de Acompanhamento Gerencial - com a presença do Comitê Gestor e dos chefes de subunidade, nesta reunião é feito o acompanhamento dos projetos e atividades do PDTI, o planejamento e priorização de ações e projetos futuros além da discussão de outros assuntos gerenciais relevantes. Na primeira RAG do ano são avaliados os indicadores do PDTI vigente. c) Descrição dos principais sistemas de informação da UPC, especificando pelo menos seus

objetivos, principais funcionalidades, responsável técnico, responsável da área de negócio e criticidade para a unidade.

Principais Sistemas de informação:

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Sistema de Transferência de Reservas:

O Sistema de Transferência de Reservas (STR) realiza a transferência de recursos entre instituições financeiras. É o sistema central do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), responsável pela transferência de fundos com liquidação bruta em tempo real (LBTR). No ano, o STR registrou giro médio diário de R$ 1,359 trilhão. Isso equivale à movimentação de montante semelhante ao PIB brasileiro a cada quatro dias.

Para participar do STR, é necessário que a instituição tenha conta no Banco Central. No ano, nove instituições abriram contas junto à autoridade monetária. O Banco Central trabalha para manter a plena operacionalidade e disponibilidade do STR, dada a importância do sistema para que pessoas e empresas realizem seus pagamentos e transferências. Em 2015, a disponibilidade média do STR foi de 99,91 %.

O Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) funcionou de forma eficiente e segura ao longo do ano. Nos sistemas de transferência de fundos, a liquidez intradia agregada disponível continuou acima das necessidades das instituições participantes, o que garante liquidações com tranquilidade, sobretudo no que diz respeito ao STR.

A área de negócio responsável pelo sistema é o Deban – Departamento de Operações Bancárias e de Sistema de Pagamentos. O Deinf é o responsável técnico pela manutenção do sistema, o qual possui uma criticidade alta para o Banco Central do Brasil.

Sistema PTAX:

O Sistema PTAX calcula e divulga a cotação oficial do dólar, que serve como referência para o mercado na definição da taxa que será usada na liquidação de operações financeiras de câmbio.

A área de negócio responsável pelo sistema é o Depin – Departamento das Reservas Internacionais. O Deinf é o responsável técnico pela manutenção do sistema, o qual possui uma criticidade alta para o Banco Central do Brasil.

Hoje, as moedas conversíveis participam de um mercado global de câmbio e possuem liquidez suficiente em diversas plataformas de negociação e em diversos horários, permitindo o cálculo de taxas de referência confiáveis e amplamente disponíveis a partir de transações reais ou de um grande número de ofertas de compra e venda providas por uma diversidade de bancos, corretoras e demais participantes (dealers). Entretanto, no caso do Real, fatores como a restrição do número de participantes no mercado de câmbio à vista acabam diminuindo a liquidez das negociações e facilitando distorções, bem como tentativas de manipulação de preços ou ausência de cotações representativas em horários de poucas negociações. Nesta situação, a estipulação de uma taxa de referência que tente contornar tais distorções auxilia os participantes de mercado a estabelecerem uma taxa justa para seus contratos e operações de câmbio.

Assim, o sistema PTAX, ao calcular e divulgar a cotação oficial do dólar, cumpre esse papel de referência e tem atendido aos requisitos básicos para uma taxa desse tipo que são:

1. Credibilidade do agente responsável pela divulgação; 2. Metodologia que resulte em um preço justo; 3. Resistência a tentativas de manipulação.

Convém destacar que a credibilidade do BCB em relação à PTAX é crítica para a sua

aceitação ampla pelo mercado financeiro local e, sendo assim, é de extrema importância que a PTAX seja divulgada sempre no horário previsto e com o mínimo possível de falhas. Em 2015,

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obtivemos o índice de 99,74% das cotações divulgadas automaticamente, sem qualquer intervenção manual no processo. Sistema de Administração de Reservas:

As reservas internacionais são ativos financeiros externos, plenamente conversíveis, denominados em moeda estrangeira, controlados por banco central ou autoridade monetária de um país e prontamente disponíveis para uso.

As principais razões para a acumulação de reservas internacionais são: dar suporte à execução da política monetária e cambial pelo banco central, incluindo a capacidade de intervenção no mercado de câmbio, para defender o poder de compra da moeda nacional; manter a confiança dos agentes econômicos na execução da política monetária e cambial; reduzir a vulnerabilidade externa do país, por meio da manutenção de liquidez em moeda estrangeira, a fim de absorver choques causados por crises, ou quando o acesso ao financiamento externo sofre restrições, preservando, com isso a confiança dos mercados na capacidade do país cumprir suas obrigações externas.

O Sistema de Administração das Reservas Internacionais (SAR) é um sistema integrado para a gestão das reservas internacionais, seguindo o conceito de Straight Through Processing (STP), ou seja, contemplando todas as atividades no ciclo de vida das aplicações realizadas, permitindo assim uma melhor alocação dos investimentos, com diversos instrumentos disponíveis, além da redução do risco operacional e aumento da capacidade, itens estes importantes para atender os volumes administrados atualmente. A evolução do sistema com o desenvolvimento das novas funcionalidades tem fornecido ferramentas gerenciais para os gestores das carteiras terem um melhor controle dos ativos disponíveis em caixa e controle de fluxo.

As reservas internacionais totalizaram US$368.739 milhões em 31/12/2015, sendo que no período de 01/01/2015 a 31/12/2015 foram registradas 18.600 operações e tratadas 87.000 mensagens Swift, movimentando um valor equivalente a US$ 4,9 trilhões e gerando 692.000 lançamentos contábeis.

A área de negócio responsável pelo sistema é o Depin – Departamento das Reservas Internacionais. O Deinf é o responsável técnico pela manutenção do sistema, o qual possui uma criticidade alta para o Banco Central do Brasil.

Sistema de Pagamentos em Moeda Local:

O SML é um sistema de pagamentos que permite aos seus usuários finais a realização de pagamentos e recebimentos em suas respectivas moedas e aos bancos centrais participantes o pagamento pelo valor líquido das operações cursadas entre si. Desde 2008, o BCB mantém um SML com o Banco Central da República Argentina (BCRA) e desde Dez/2014 um outro SML com o Banco Central do Uruguai.

O SML movimentou BRL 2,57 bilhões no ano de 2015, valor 10,69% superior ao de 2014. As transações realizadas desde o início do seu funcionamento, em outubro de 2008, superam R$ 13 bilhões.

Para viabilizar o fluxo de pagamentos aos usuários finais do SML em situações excepcionais que impeçam a compensação entre os bancos centrais, como feriados na praça de liquidação, foi estabelecido o mecanismo da margem de contingência, que concede um crédito de curtíssimo prazo ao banco central devedor no sistema.

Em 5 de junho de 2013, foi sancionada a Lei nº 12.822, que autoriza o Banco Central do Brasil a conceder crédito ao Banco Central do Uruguai (BCU), sob a forma de margem de contingência, para utilização no âmbito do Sistema de Pagamentos em Moeda Local (SML). A

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linha de crédito do SML com a Argentina tem aprovado o limite de US$ 120 milhões, em vigor desde a publicação da Lei 11.803, de 5.11.2008. A Lei 12.822 ratifica esse valor para a Argentina e permite ao BCB conceder uma Margem de Contingência ao Uruguai até o montante de US$ 40 milhões.

A área de negócio responsável pelo sistema é o Derin – Departamento de Assuntos Internacionais. O Deinf é o responsável técnico pela manutenção do sistema, o qual possui uma criticidade alta para o Banco Central do Brasil.

Convênio de Pagamentos e Créditos Recíprocos:

O Convênio de Pagamentos e Créditos Recíprocos (CCR) é um sistema multilateral de pagamentos, operado pelos países integrantes da Associação Latino-Americana de Integração (Aladi), exceto Cuba, e República Dominicana. O CCR possui como objetivos estimular as relações financeiras entre os países da região, facilitar a expansão do comércio recíproco e sistematizar as consultas mútuas em matérias monetárias, cambiais e de pagamentos.

O Convênio de Pagamentos e Créditos Recíprocos (CCR) movimentou, de janeiro a dezembro 2015, cerca de USD 1,42 bilhões em recebimentos de exportações brasileiras e USD 16,35 milhões em pagamentos de importações.

A área de negócio responsável pelo sistema é o Derin – Departamento de Assuntos Internacionais. O Deinf é o responsável técnico pela manutenção do sistema, o qual possui uma criticidade alta para o Banco Central do Brasil. d) Descrição do plano de capacitação do pessoal de TI, especificando os treinamentos efetivamente

realizados no período.

O Plano Anual de Capacitação (PAC) é desenvolvido em parceria com a Universidade Corporativa – UniBC. Foram oferecidas 130 vagas durante o ano de 2015 aos servidores do Deinf. Em 2015 foram realizadas 34 ações de capacitação em turmas abertas, com facilitador interno ou cursos previstos em contratos de soluções de TI. Devido às restrições orçamentárias, as ações de capacitação tiveram sua execução prejudicada em 2015. e) Descrição de quantitativo de pessoas de que compõe a força de trabalho de TI, especificando

servidores/empregados efetivos da carreira de TI da unidade, servidores/empregados efetivos de outras carreiras da unidade, servidores/empregados efetivos da carreira de TI de outros órgãos/entidades, servidores/empregados efetivos de outras carreiras de outros órgãos/entidades, terceirizados e estagiários.

A Força de trabalho do Deinf é composta de Servidores e Estagiários. Em 31.12.2015 o

Deinf possuía 279 servidores, dos quais 262 analistas e 17 técnicos, e 1 estagiário. O Deinf não possui contratos de prestação de serviços com locação de mão de obra. Os contratos existentes são de serviços de TIC. Ademais, o Deinf não possui uma carreira de TI, como também não possui em seus quadros servidores/empregados efetivos da carreira de TI e nem servidores/empregados efetivos de outras carreiras de outros órgãos/entidades. f) Descrição dos processos de gerenciamento de serviços de TI implementados na unidade, com

descrição da infraestrutura ou método utilizado.

O Deinf implementou processos de gerenciamento de serviço de acordo com o ITIL. Segue abaixo a descrição dos processos já implementados.

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Gerenciamento de Requisições - processo responsável por receber, acompanhar e atender as solicitações dos usuários dos serviços de TIC. As requisições compreendem demandas corriqueiras e de baixa complexidade, como concessões de acesso ou aumento de espaço em caixas postais. Os objetivos principais são: formalizar um canal de iteração com o usuário; atender o usuário de forma eficiente; e desafogar outros processos com demandas mais complexas, como o Gerenciamento de Mudanças.

Gerenciamento de Incidentes - processo responsável por detectar, registrar e resolver todas as falhas ocorridas na infraestrutura de TIC. Qualquer evento que reduza o desempenho, interrompa ou seja capaz de impactar um serviço é considerado um incidente. O objetivo é restaurar a normalidade o mais breve possível, evitando ou reduzindo o tempo de indisponibilidade.

Gerenciamento de Problemas - processo responsável por identificar e resolver determinados grupos de incidentes problemáticos. Para isso, são desenvolvidas atividades de diagnóstico da causa raiz destes incidentes, bem como de resolução definitiva ou de contorno. O objetivo é eliminar incidentes recorrentes e minimizar o impacto daqueles que não podem ser evitados.

Gerenciamento de Configuração - processo responsável por manter um registro completo de todos os ativos importantes de TIC. Estes registros, chamados de Itens de Configuração, abrangem desde arquivos de texto até sistemas inteiros, bem como suas interdependências. O objetivo é fornecer para os demais processos informações de configuração precisas sobre o estado atual da infraestrutura de TIC, aumentando o controle sobre o ambiente.

Gerenciamento de Mudanças - processo responsável por controlar todas as mudanças realizadas na infraestrutura de TIC. As atividades deste processo garantem que todas as mudanças serão devidamente planejadas e testadas, bem como executadas em horário apropriado. O objetivo é reduzir o risco de impacto das mudanças em um ambiente de TIC altamente dinâmico.

Gerenciamento de Continuidade de Serviços de TIC - processo responsável pela manutenção ou recuperação dos serviços de TIC numa eventual falha crítica na infraestrutura. Atividades comuns deste processo incluem análise de impacto do negócio, estratégias de redundância e contingência, treinamento de equipes, entre outros. O objetivo é garantir a continuidade ou retomada dos serviços dentro de um período de interrupção aceitável e previamente acordado.

Todos os processos citados seguem, em maior ou menor nível de maturidade e aderência, as recomendações do ITIL – um padrão mundialmente adotado de boas práticas no gerenciamento de serviços de TIC. INFRAESTRUTURA

O Gerenciamento de Continuidade de Serviços de TIC do Banco Central é implementado através de várias soluções tecnológicas de contingência e redundância locais (na Sede) e remotas (na UniBC), bem como de procedimentos a serem seguidos no caso de interrupção de determinado site. O processo conta com uma equipe treinada que testa os procedimentos semestralmente.

Todos os demais processos citados são implementados através da ferramenta HP Service Manager. g) Descrição dos projetos de TI desenvolvidos no período, destacando os resultados esperados, o

alinhamento com o Planejamento Estratégico e Planejamento de TI, os valores orçados e despendidos e os prazos de conclusão.

O Banco Central concluiu 72 projetos de TIC em 2015 provendo novas soluções e o

aperfeiçoamento da infraestrutura de TI, conforme quadro abaixo:

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Quadro 20 - PROJETOS DE TIC CONCLUÍDOS Título Projeto Objetivo do Projeto Data

Início Data Término

Valor Previsto

Valor Realizado

Alinhamento PDTI

Atualização e sustentação de plataformas para sistemas críticos do BCB

Atualização e sustentação das plataformas tecnológicas de processamento dos sistemas críticos do Banco Central

8/1/2013 10/8/2015 R$ 20.299.717,66

R$ 35.858.863,20

(PDTI 13-15) (05) Infraestrutura de Hardware e Software

Adoção de appliance de Data Warehouse

Atualização da solução de Datawarehouse para fazer uso de equipamento especialista (Appliance).

12/19/2013 10/22/2015 R$ 9.275.000,00

R$ 18.550.000,00

(PDTI 13-15) (05) Infraestrutura de Hardware e Software

Implantação de Solução de Alta disponibilidade de Armazenamento

Atualizar tecnologicamente a plataforma de armazenamento que atende ao ambiente de serviços de missão crítica de TI, em especial, quanto à estabilidade, disponibilidade e funcionalidades de virtualização.

8/11/2014 6/19/2015 R$ 6.343.998,80

R$ 12.687.997,60

(PDTI 13-15) (05) Infraestrutura de Hardware e Software

Implantação da telefonia IP em todo o Banco Central do Brasil - 2a fase

Dar continuidade e encerrar a instalação da telefonia IP no Banco Central do Brasil, incluindo solução de comunicação unificada (presença e colaboração). A instalação prosseguirá nas seguintes localidades: ADPAL, ADBHO, SIG, ADSPA, DEMAP-SP, DEMAP-RJ, MECIR-RJ, ADRJA, Gamboa e restante da Sede. Instalar a solução de alta disponibilidade de ToIP em todo o Banco Central, cuja prospecção foi tratada no projeto 47655 - Prospecção de ferramenta para balancear canais de dados e tráfego seguro (VPN), anexada a este projeto. Treinamento para suporte e administração da solução de telefonia IP para os servidores da Sede e regionais.

4/1/2013 3/25/2015 R$ 2.514.626,65

R$ 4.971.483,90

(PDTI 13-15) (06) Redes e Comunicações

BC-ECM | 2015 GERAL: Disponibilizar nova plataforma ECM-BPM e estender a plataforma, implementando, adaptando e mantendo aplicações. Específicos: (a) Atualizar a plataforma BC-ECM para a versão 7.X; (b) Transferir a manutenção

1/2/2015 12/23/2015 R$ 1.901.735,30

R$ 1.901.735,30

(PDTI 13-15) (08) Plataformas de Desenvolvimento

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do e-BC para a CONEG-SP. (c) Propor nova arquitetura e interface gráfica dos aplicativos desenvolvidos na plataforma BC-ECM. (d) Integrar o e-BC com o Processo Eletrônico Nacional. (e) Piloto do uso da plataforma para gestão de processos com CASE MANAGEMENT. (f) Implantação do BC-ROC - sistema digital de reconhecimento ótico de caracteres (OCR)

Disponibilização dos Dados de RH em Baixa Plataforma e Envio de Informações ao DW-SIAPE

Implementar as seguintes soluções de TIC: "Dados para DW-SIAPE" e "SIARH - Dados Espelhados"

2/11/2015 11/30/2015 R$ 532.234,82

R$ 708.602,49

(PDTI 13-15) (02) Soluções de TIC

Modernização do Sistema Linhas de Crédito

Modernizar o sistema de processamento das informações sobre as linhas de crédito no exterior (funding externo) de instituições financeiras brasileiras e demais instituições participantes de conglomerados prudenciais.

11/17/2014 7/17/2015 R$ 269.200,29

R$ 344.014,94

(PDTI 13-15) (02) Soluções de TIC

Melhoria dos processos de resposta às ameaças avançadas de TIC

Melhorar os processos de resposta às ameaças avançadas de Segurança de TIC

7/1/2014 8/24/2015 R$ 685.368,54

R$ 1.170.008,12

(PDTI 13-15) (05) Infraestrutura de Hardware e Software

MANAD - MANUAL DE ARQUIVOS DIGITAIS

Desenvolver sistema de informação para concentração de informações de interesse e geração de arquivo(s) segundo obrigação expressa na IN12 do MPS/SRP, de 20/06/2006.

5/2/2013 3/4/2015 R$ 177.476,48

R$ 756.566,00

(PDTI 13-15) (02) Soluções de TIC

Evolução da arquitetura de referência de sistemas web

Modernizar as bibliotecas, ferramentas, técnicas e padrões de desenvolvimento para sistemas web.

11/25/2013 12/29/2015 R$ 411.620,27

R$ 378.887,52

(PDTI 13-15) (07) Processos e Arquitetura de Desenvolvimento

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PRODEPEC - Contas Financeiras - Subprojeto de Negocio

Estudar e documentar o processo de apuração das contas financeiras, realizado pelo DEPEC/GTRJA, com a finalidade de gerar insumos e estimativas preliminares para a implementação de um futuro subprojeto de TI, o qual terá como alvo a construção de um conjunto integrado de soluções baseadas em Tecnologia de Informação, tendo em vista a automação do referido processo de apuração das contas financeiras.

9/8/2014 4/30/2015 R$ 50.138,62 R$ 21.988,96 (PDTI 13-15) (02) Soluções de TIC

RCL - Rating de Crédito e Liquidez (Modernização da PGEI140)

Implementar sistema para substituir as funcionalidades da PGEI140 (cadastro de conglomerados financeiros e disponibilização dos limites operacionais das operações de aplicações das reservas internacionais do BCB).

2/3/2014 9/24/2015 R$ 78.473,20 R$ 97.686,40 (PDTI 13-15) (02) Soluções de TIC

SAR - Conciliação de Disponibilidades

Desenvolvimento do módulo de conciliação de disponibilidades dentro do Sistema de Administração das Reservas Internacionais - SAR

3/6/2014 2/6/2015 R$ 41.122,42 R$ 41.122,42 (PDTI 13-15) (02) Soluções de TIC

SDDS 2 - Conversão de arquitetura

Conversão da arquitetura ASP/SQL Server para Java/DB2. Não está prevista neste projeto a implementação de novos requisitos funcionais.

10/25/2013 3/26/2015 R$ 205.757,50

R$ 292.882,63

(PDTI 13-15) (09) Sistemas Computacionais

Evolução do Sistema de Ressarcimento de Custos - Ressarce 3.0

Adicionar ao Ressarce 2.0 funcionalidades extras, melhor usabilidade e maior integração com outros sistemas atualmente existentes, conforme backlog de solicitações/histórias.

10/1/2013 1/12/2015 R$ 24.931,92 R$ 25.421,63 (PDTI 13-15) (02) Soluções de TIC

Manutenção perfectiva - SIGAS

Adequar o sistema aos padrões de qualidade de código definidos pelo Banco Central.

12/17/2012 3/11/2015 R$ 1.271.037,11

R$ 1.307.231,16

(PDTI 13-15) (02) Soluções de TIC

Sistema de Orçamento do Banco Central do Brasil - Ti

Desenvolvimento de novo sistema de Orçamento do Banco Central, englobando Orcam, Orcar e Orcaut

10/20/2012 4/24/2015 R$ 726.155,31

R$ 975.508,25

(PDTI 13-15) (02) Soluções de TIC

Aquisição de Headsets e Webcams

Aquisição de headsets e webcams para utilização pelos servidores nas soluções de comunicação unificada recentemente adquiridas pelo Banco Central do Brasil

3/3/2014 2/25/2015 R$ 176.490,00

R$ 352.980,00

(PDTI 13-15) (06) Redes e Comunicações

167

Gestão de Créditos - BCJurII

Desenvolver módulo Dívida Ativa que é o terceiro subprojeto de sistema integrado de registros jurídicos e controles financeiros de ações judiciais, da dívida ativa, de precatórios e registros de consultoria jurídica em substituição do atual sistema BCJUR.

11/17/2011 1/16/2015 R$ 329.217,41

R$ 438.749,99

(PDTI 13-15) (02) Soluções de TIC

Sistema de Assessoramento Parlamentar (1)

Desenvolver e implantar sistema de informação para suporte às atividades da Assessoria Parlamentar visando acompanhar o processo legislativo de interesse do Banco Central.

7/1/2013 7/31/2015 R$ 227.246,61

R$ 458.358,11

(PDTI 13-15) (02) Soluções de TIC

BcJur3 - Gestão de Créditos - Registro Manual e Redefinição de valores

Desenvolver funcionalidades para registro manual da contabilização e redefinição de valores de créditos. Implantar em produção o Gestão de Créditos (BcJurII).

1/2/2015 8/7/2015 R$ 197.955,12

R$ 214.513,56

(PDTI 13-15) (02) Soluções de TIC

RDE - Módulo de Investimento Estrangeiro Direto

Desenvolvimento de novo sistema de registro de capitais estrangeiros no país, módulo de investimento estrangeiro direto, que ofereça simplificação nos procedimentos, modernização tecnológica, diminuição nos custos de gestão para o BCB e de observância para os declarantes.

6/30/2014 8/28/2015 R$ 188.853,75

R$ 189.541,08

(PDTI 13-15) (02) Soluções de TIC

BCJur 3 - Provisão e Precatórios

Realizar as estórias faltantes do projeto Provisão e Precatórios e implantá-lo em produção

1/2/2015 3/31/2015 R$ 137.206,24

R$ 135.840,17

(PDTI 13-15) (02) Soluções de TIC

Sistema de Monitoramento de Mercado

Modernizar o Risco de Mercado - RIM integrando-o ao Sistema de Monitoramento de Mercado - SMM.

10/1/2013 2/26/2015 R$ 74.691,46 R$ 67.898,50 (PDTI 13-15) (02) Soluções de TIC

Modernização do Sistema Integrado de Monitoramento.

Modernizar o sistema atual, criado originalmente pelo Desig como sistema departamental. Com o recebimento pelo Deinf, faz-se necessário modernizá-lo para adequá-lo aos padrões corporativos.

9/2/2013 1/16/2015 R$ 59.694,27 R$ 47.322,77 (PDTI 13-15) (09) Sistemas Computacionais

Atualização da plataforma para gerir e servir conteúdo para www.bcb.gov.br

Implantar uma nova plataforma para gerir e servir todo o conteúdo em www.bcb.gov.br, resolvendo desafios tecnológicos e desenvolvendo o que for necessário para que a nova plataforma atenda satisfatoriamente requisitos presentes e futuros de comunicação, com baixo

2/2/2015 8/12/2015 R$ 19.213,20 R$ 19.213,20 (PDTI 13-15) (03) Intranet, Internet e Extranet

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esforço e custo de administração e gestão de conteúdo.

Censo dos Cooperados

Desenvolver um sistema para captar informações sobre a quantidade de associados em cooperativas singulares.

7/2/2013 3/31/2015 R$ 13.879,56 R$ 14.476,86 (PDTI 13-15) (02) Soluções de TIC

DW - IED (RDE)

Desenvolvimento de um novo DW para sistema de registro de capitais estrangeiros no país - módulo de investimento estrangeiro direto - que ofereça facilidade de análise por parte do grupo gestor do sistema.

11/3/2014 9/28/2015 R$ 5.758,06 R$ 6.333,86 (PDTI 13-15) (02) Soluções de TIC

Migração do DW para o Microstrategy 10

Atualizar a plataforma de DW para a última versão 10.1

11/20/2015 12/21/2015 R$ 5.718,80 R$ 5.718,80 (PDTI 13-15) (09) Sistemas Computacionais

Os projetos no quadro abaixo listados foram desenvolvidos por servidores do Órgão, não havendo dispêndio de recursos financeiros:

Quadro 21 - PROJETOS DE TIC DESENVOLVIDOS POR SERVIDORES DO BCB

Título Projeto Objetivo do Projeto Data Início

Data Término

Valor Previsto

Valor Realizado

Alinhamento PDTI

Aquisição de Tablets Corporativos

Elaborar registro de preços para a aquisição de 570 tablets corporativos, 85 docking Stations e 50 teclados.

8/19/2013 8/18/2015 R$ 0,00 R$ 0,00 (PDTI 13-15) (04) Computação Pessoal

Aquisição de ferramenta de base de conhecimento

Adquirir a ferramenta de base de conhecimento, a qual se integrará à ferramenta corrente de gerenciamento de serviços de TI

8/31/2015 12/22/2015 R$ 0,00 R$ 0,00 (PDTI 13-15) (01) Governança de TIC

Aquisição de Scanners de produção

Aquisição de 17 (dezessete) scanners para digitalização de documentos nos protocolos, edifício sede e regionais

9/11/2015 10/27/2015 R$ 0,00 R$ 0,00 (PDTI 13-15) (04) Computação Pessoal

Atualização Tecnológica SAN

Contratar atualização tecnológica da infraestrutura SAN.

8/18/2014 7/31/2015 R$ 0,00 R$ 0,00 (PDTI 13-15) (05) Infraestrutura de Hardware e Software

Incorporação ao BCBase de dados mestres relativos a Entidades Supervisionadas

Incorporar ao barramento central do BCBase os dados mestres relativos a Entidades Supervisionadas, no escopo das autorizações concedidas pelo BCB e a partir da curadoria exercida pelo Deorf.

11/3/2014 12/16/2015 R$ 0,00 R$ 0,00 (PDTI 13-15) (08) Plataformas de Desenvolvimento

Expansão de infraestrutura de

Expandir a infraestrutura de armazenamento da Sede do Banco

8/18/2014 4/13/2015 R$ 0,00 R$ 0,00 (PDTI 13-15) (05)

169

armazenamento Central. Infraestrutura de Hardware e Software

Prospecção sobre alternativas para melhoria da apresentação da Intranet em Dispositivos Móveis

Determinar qual a melhor estratégia para construir experiências adequadas aos dispositivos móveis para conteúdo e serviços providos via Sharepoint no BCB.

8/18/2014 3/20/2015 R$ 0,00 R$ 0,00 (PDTI 13-15) (03) Intranet, Internet e Extranet

Novo Sistema de Recolhimentos Compulsórios

Reescrever o sistema de recolhimentos compulsórios hoje existente na plataforma Natural, para facilitar a manutenção e adição de novas funcionalidades.

5/21/2012 11/16/2015 R$ 0,00 R$ 0,00 (PDTI 13-15) (02) Soluções de TIC

Contratação unificada de sistema de telefonia fixa comutada

Planejar e contratar Serviço de Telefonia Fixa Comutada na modalidade local para todas as localidades do Banco Central do Brasil. Além disso, contratar redundância deste serviço, para as localidades de Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro.

9/11/2012 4/30/2015 R$ 0,00 R$ 0,00 (PDTI 13-15) (06) Redes e Comunicações

DWLIB- Coletados II - Monitoramento dos Fatores Condicionantes da Liquidez Bancária

Disponibilizar uma plataforma de técnicas e ferramentas de Inteligência de Negócios (ou Business Intelligence - BI) para apoiar os processos do Departamento de Operações do Mercado Aberto (Demab) no monitoramento da liquidez do sistema bancário. A referida plataforma viabilizará a coleta automática de indicadores dos fatores condicionantes da liquidez referentes a todas as operações executadas pelo Demab (operações compromissadas ou definitivas e swaps cambiais) e de um indicador relativo às operações executadas pelo Depin.

1/14/2013 4/30/2015 R$ 0,00 R$ 0,00 (PDTI 13-15) (02) Soluções de TIC

Prospecção de Ferramenta de Gerência de Rede Local (LAN)

Conhecer as necessidades de gerência de rede local do BCB. Conhecer as principais ferramentas de gerência de rede local disponíveis no mercado. Determinar as especificações gerais de uma ferramenta de gerência de rede local para uso no BCB.

3/22/2013 12/23/2015 R$ 0,00 R$ 0,00 (PDTI 13-15) (06) Redes e Comunicações

Migração do Websphere versão 7.0 para versão 8.5

Migrar a versão 7.0 do WebSphere para versão 8.5

4/15/2013 1/28/2015 R$ 0,00 R$ 0,00 (PDTI 13-15) (05) Infraestrutura de Hardware e Software

Monitoramento fim a fim

Planejar e adquirir solução de monitoramento de aplicações fim a fim, com possibilidade de

5/12/2014 10/28/2015 R$ 0,00 R$ 0,00 (PDTI 13-15) (05) Infraestrutura de

170

coletar a experiência do usuário Hardware e Software

Sistema Nacional de Gravames (SNG)

Desenvolver um sistema para captar informações mantidas pela CETIP de registro de custódia de veículos dados como garantia em operações de financiamento.

10/1/2013 3/6/2015 R$ 0,00 R$ 0,00 (PDTI 13-15) (02) Soluções de TIC

DW - SPB SIstemas LDL e LTR

Dotar o DEBAN de informações relativas ao Grupo de mensagens LDL/LTR do SPB.

5/15/2013 3/13/2015 R$ 0,00 R$ 0,00 (PDTI 13-15) (02) Soluções de TIC

Atualização da Solução Exchange

Atualizar a solução de e-mail Microsoft Exchange

12/17/2013 8/21/2015 R$ 0,00 R$ 0,00 (PDTI 13-15) (05) Infraestrutura de Hardware e Software

Indicadores da Diretoria de Administração

Construção de uma plataforma baseada em técnicas e ferramentas de Inteligência de Negócios (ou Business Intelligence - BI) para disponibilizar consultas e relatórios gerenciais para a Diretoria de Administração

1/21/2014 3/13/2015 R$ 0,00 R$ 0,00 (PDTI 13-15) (01) Governança de TIC

Implantação do Escritório de Governança da Informação - Fase 2

Prover o Escritório de Governança da Informação (Eginf) dos meios para a execução das atribuições previstas na Política de Governança da Informação, a saber: a) assessorar e secretariar o Comitê de Governança da Informação (CGI); b) instituir, acompanhar e promover as melhores práticas de gestão de informações; c) manter atualizada a Política de Governança da Informação; d) prestar suporte técnico aos curadores; e) facilitar, capacitar e assegurar a transferência de conhecimento, bem como disseminar entre os curadores as melhores práticas na gestão de dados; f) gerir o Catálogo de Informações; g) gerir os dados-mestres; h) gerir a plataforma de qualidade de dados; i) dar suporte aos processos de captação e integração dos dados.

2/10/2014 9/30/2015 R$ 0,00 R$ 0,00 (PDTI 13-15) (01) Governança de TIC

Evolução dos ambientes de desenvolvimento e processos de deployment

Evolução dos ambientes de desenvolvimento e processos de deployment Meta é reduzir gargalos de entrega atuais e tornar os artefatos de entrega o mais auto descritivos possível, eliminando passos manuais de deployment.

3/10/2014 6/30/2015 R$ 0,00 R$ 0,00 (PDTI 13-15) (07) Processos e Arquitetura de Desenvolvimento

DataMart de Novas Tabelas Fatos FCO, FID

Desenvolvimento de novas tabelas fatos, que irá propiciar maior rapidez e flexibilidade nas

2/3/2014 5/28/2015 R$ 0,00 R$ 0,00 (PDTI 13-15) (02) Soluções de TIC

171

e FSF consultas ao Sistema de Informações de Crédito.

DW - Censo dos Cooperados

Sistema de análise de informações sobre a quantidade de associados em cooperativas singulares.

2/6/2015 5/22/2015 R$ 0,00 R$ 0,00 (PDTI 13-15) (02) Soluções de TIC

DW - Linhas de crédito

Permitir a geração de relatórios no ambiente MicroStrategy relativos à captação de linhas de crédito no exterior pelas IFs brasileiras e suas subsidiárias e filiais no exterior, o que facilitaria, flexibilizaria e agilizaria a análise de estoque, movimentação, custo e prazo dessas operações, principalmente em se tratando de acompanhamento do histórico temporal das mesmas, o que exige grande trabalho manual atualmente, face à rigidez das consultas existentes no ambiente Adabas/Sisbacen. Lembrando-se que tais informações são de grande importância no contexto da análise de estabilidade financeira do SFN.

4/28/2014 3/25/2015 R$ 0,00 R$ 0,00 (PDTI 13-15) (02) Soluções de TIC

CCS fase 2 - cooperativas

Adaptar o CCS para receber informações das cooperativas

5/8/2014 6/5/2015 R$ 0,00 R$ 0,00 (PDTI 13-15) (02) Soluções de TIC

Estatísticas de Inclusão Financeira

Definição dos dados que serão utilizados para a construção das estatísticas de inclusão financeira, identificação das áreas responsáveis pela sua produção e organização de uma rotina para repasse desses dados ao Depef.

4/7/2014 6/29/2015 R$ 0,00 R$ 0,00 (PDTI 13-15) (02) Soluções de TIC

Saneamento do ambiente Natural-Adabas

Eliminar bibliotecas, transações, files Adabas e demais artefatos “Desativados” do ambiente natural.

6/30/2014 6/19/2015 R$ 0,00 R$ 0,00 (PDTI 13-15) (09) Sistemas Computacionais

Migração de servidores de arquivos para BCNET

Migrar servidores de arquivo que hoje estão no BC para o BCNET, com a respectiva conversão das permissões de acesso e migração dos servidores acessados pelo namespace DFS \\bc para \\bcnet

8/4/2014 8/28/2015 R$ 0,00 R$ 0,00 (PDTI 13-15) (09) Sistemas Computacionais

DW SPB - DataMart CIP

Construção de uma plataforma para apoiar os processos do Departamento de Operações Bancárias e de Sistema de Pagamentos - DEBAN para análise e acompanhamento da atuação dos participantes do Sistema de Pagamentos Brasileiro - SPB no CIP Câmara Interbancária de Pagamentos, baseada em técnicas e ferramentas de Inteligência de Negócios (ou Business Intelligence - BI).

3/9/2015 11/30/2015 R$ 0,00 R$ 0,00 (PDTI 13-15) (02) Soluções de TIC

Automação de processos para Working Paper

Substituir a atuação e acompanhamento direto, utilizando apenas caixa postal de

8/28/2014 4/24/2015 R$ 0,00 R$ 0,00 (PDTI 13-15) (03) Intranet, Internet e

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Series e-mail para gerenciar submissões, rito da revisão, notificações e autorizações, integrando este processo todo a processo de publicação no site de internet no BC.

Extranet

Avaliação de modelos de virtualização para laboratórios de treinamento da UniBC

Avaliação técnica de modelos de virtualização para os laboratórios de treinamento da UniBC, realização de PoCs com algumas soluções disponíveis no mercado e/ou internas.

9/1/2014 8/17/2015 R$ 0,00 R$ 0,00 (PDTI 13-15) (05) Infraestrutura de Hardware e Software

Contratação de Conectividade IP Dedicada a Internet e Serviço de Anti-DDoS

Prover conectividade à internet a partir da rede do Banco Central do Brasil.

6/5/2014 1/5/2015 R$ 0,00 R$ 0,00 (PDTI 13-15) (06) Redes e Comunicações

DW - RCO Criar Datamart correspondente ao novo sistema de recolhimentos compulsórios.

9/22/2014 11/6/2015 R$ 0,00 R$ 0,00 (PDTI 13-15) (02) Soluções de TIC

Modernização da TIR

Possibilitar a recepção automatizada das informações de Transferência Internacional em Reais por sistema em plataforma baixa.

10/1/2014 9/18/2015 R$ 0,00 R$ 0,00 (PDTI 13-15) (02) Soluções de TIC

Ranking - Módulo 2

Aprimorar o sistema por meio da criação do ranking semestral de instituições por índice de reclamações e da divulgação semestral do ranking de administradoras de consórcios.

10/6/2014 4/17/2015 R$ 0,00 R$ 0,00 (PDTI 13-15) (02) Soluções de TIC

Sistema para Gestão das informações classificadas

O objetivo do sistema é auxiliar na operacionalização dos procedimentos de classificação, reavaliação e desclassificação das informações no âmbito do BCB, bem como na publicação das listas de informações classificadas e desclassificadas na página do BCB na internet, para garantir o efetivo cumprimento de determinações previstas na Lei de Acesso à Informação (LAI).

11/5/2014 4/6/2015 R$ 0,00 R$ 0,00 (PDTI 13-15) (02) Soluções de TIC

Contratação Unificada de Acesso à Internet nas Unidades Administrativas do Banco

Contratação de acesso Internet para os escritórios das regionais do Banco Central localizadas em Brasília (SIG), Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre, Fortaleza, Salvador, Recife, Curitiba e Belém através de contrato único.

12/16/2014 10/6/2015 R$ 0,00 R$ 0,00 (PDTI 13-15) (06) Redes e Comunicações

Sisorf - Módulo 2

Evoluir o Manual de Organização do Sistema Financeiro

10/27/2014 5/14/2015 R$ 0,00 R$ 0,00 (PDTI 13-15) (02) Soluções de TIC

Criação do serviço COMPE no Catálogo de Mensagens

Implementar as alterações no SPB para atender ao Catálogo de Serviços do SFN versão 4.05, que cria o serviço COMPE com 6 novas mensagens.

12/17/2014 3/6/2015 R$ 0,00 R$ 0,00 (PDTI 13-15) (02) Soluções de TIC

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Atualização tecnológica de softwares Natural, Predict e Network da SAG

Atualização tecnológica de softwares Natural, Predict e Network da SAG: a) Atualizar Natural de V4.2.7 para V8.2.4 b) Atualizar Predict de V4.6.1 para V8.2.2 c) Atualizar Network de V6.3.1 para V6.3.2

1/12/2015 11/27/2015 R$ 0,00 R$ 0,00 (PDTI 13-15) (05) Infraestrutura de Hardware e Software

CESER Regionais

Promover conjunto de evoluções que permitam a utilização do sistema CESER pelas várias regionais do BCB.

10/6/2014 5/12/2015 R$ 0,00 R$ 0,00 (PDTI 13-15) (02) Soluções de TIC

DW EBN - Substituição da Fonte ESTFIN pelo Sistema SCR

Adaptar o DW EBN para passar a receber as informações de crédito dos sistemas SCR e COSIF, em substituição ao documento ESTFIN.

3/16/2015 9/29/2015 R$ 0,00 R$ 0,00 (PDTI 13-15) (02) Soluções de TIC

REGEN - Módulo de gerenciamento de manutenção

Desenvolver módulo para gerenciar as Os de manutenção dos sistemas sustentados pela Direc.

3/23/2015 6/26/2015 R$ 0,00 R$ 0,00 (PDTI 13-15) (07) Processos e Arquitetura de Desenvolvimento

SAR - Estratégias

Desenvolvimento do módulo de estratégias dentro do Sistema de Administração das Reservas Internacionais - SAR.

3/9/2015 6/30/2015 R$ 0,00 R$ 0,00 (PDTI 13-15) (02) Soluções de TIC

Novo SGR Sistema de Gerenciamento de Reuniões para a Diretoria Colegiada, Comoc, CMN e outros colegiados.

4/13/2015 12/23/2015 R$ 0,00 R$ 0,00 (PDTI 13-15) (02) Soluções de TIC

2015 Aprimoramento Tecnológico do E-BC

Alterar a arquitetura e interface gráfica do e-BC como necessidade de atualização tecnológica para migrar a plataforma BC-ECM para a nova versão da Suite Documentum.

4/27/2015 12/25/2015 R$ 0,00 R$ 0,00 (PDTI 13-15) (08) Plataformas de Desenvolvimento

DW do SICOR - ProAgro

Incorporar no atual DW do SICOR os dados relativos ao PROAGRO. De modo a permitir a elaboração de relatórios gerenciais pelos usuários do sistema.

5/11/2015 12/8/2015 R$ 0,00 R$ 0,00 (PDTI 13-15) (02) Soluções de TIC

Controle de Ativos de TI sem Patrimônio

Controlar ativos de Tecnologia da Informação e Comunicação adquiridos ou sob guarda da DEINF/DIATE para uso por colaboradores das diversas áreas do Banco Central do Brasil.

6/15/2015 11/13/2015 R$ 0,00 R$ 0,00 (PDTI 13-15) (04) Computação Pessoal

BCBase - Pessoa Física e Pessoa Jurídica

Disponibilizar o domínio de pessoas físicas e jurídicas no barramento central de dados mestre do Banco Central - BCBase.

7/20/2015 12/23/2015 R$ 0,00 R$ 0,00 (PDTI 13-15) (02) Soluções de TIC

Migração e consolidação de conteúdo do site Internet em uma plataforma.

Unificar em uma única plataforma de gestão e provimento todo o conteúdo web que hoje está em sistemas de arquivo, webserver IIS e Sharepoint 2010.

8/4/2015 12/31/2015 R$ 0,00 R$ 0,00 (PDTI 13-15) (03) Intranet, Internet e Extranet

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Serviços para divulgação e visualização de indicadores em páginas Internet e Intranet

Conceber e desenvolver uma infraestrutura baseada em serviços que seja flexível para acomodar múltiplas fontes de indicadores e estatísticas, porém expondo uma interface única e homogênea que permita recuperação e divulgação com baixo esforço e com garantias de integridade, consistência e outras métricas de qualidade de dados. Esta infraestrutura será adotada gradativamente para divulgação de indicadores e estatísticas tanto na Intranet quanto no site oficial Internet.

8/3/2015 12/21/2015 R$ 0,00 R$ 0,00 (PDTI 13-15) (03) Intranet, Internet e Extranet

h) Medidas tomadas para mitigar eventual dependência tecnológica de empresas terceirizadas que prestam serviço de TI para a unidade.

• Estabelecimento de padrões/metodologias e processos para o desenvolvimento e

manutenção de sistema, de uso obrigatório. Adicionalmente, como parte desse esforço de padronização, encontra-se em execução, em grau de prioridade estratégica, um amplo processo de migração tecnológica para a modernização/reconstrução dos sistemas legados, que visa a mitigação dos riscos de dependências/descontinuidades tecnológicas, de escassez de profissionais especializados, dentre outros intentos;

• Tem havido também uma permanente preocupação em relação à prestação do serviço de atendimento aos usuários do Banco Central (Service Desk). Ao longo dos últimos anos, o processo vem sendo aprimorado. A última contratação desse serviço, em execução desde 2014, prevê a alocação de uma equipe dedicada à criação de um banco de conhecimento dos atendimentos realizados com suas respectivas soluções, com metas quantitativas de registro de conhecimento. Esses dados desses registros e os equipamentos onde são armazenados são de propriedade exclusiva do Banco Central;

• Os demais contratos de suporte às atividades de TIC também seguem modelo similar. No momento da definição do serviço, na fase de planejamento da contratação, as atividades a serem desenvolvidas pelas empresas são claramente definidas, de forma a facilitar o entendimento pelos prestadores de serviço interessados na contratação. Nesses também é obrigatório seguir os padrões/metodologias e processos estabelecidos para a prestação dos serviços, com metas e níveis de serviço definidos; e

• Todos os contratos de prestação de serviços de TIC preveem etapa de repasse de conhecimento no caso de encerramento contratual. Com isso, busca-se principalmente mitigar a dependência de fornecedores.

6.3.1. Principais sistemas de informações

As informações deste subitem foram tratadas principalmente na letra “c” do item 6.3 -

Gestão da tecnologia da informação.

6.3.2. Informações sobre o Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação (PETI) e sobre o Plano Diretor de Tecnologia da Informação (PDTI)

A informação requerida integra o conteúdo da letra “a” do item 6.3 - gestão da tecnologia da

informação.

175

6.3.3. Gestão da Tecnologia da Informação (TI ) e gestão do conhecimento

Contém as informações solicitadas no acórdão nº 1059/2014 -TCU – Plenário cujo item 9.5

determina ao Banco Central do Brasil que inclua nos relatórios de gestão dos exercícios vindouros informações específicas que permitam o acompanhamento pelos órgãos de controle das ações afetas à governança de TI, conforme orientações contidas no item 7 e seus subitens do Anexo Único da Portaria-TCU 175/2013.

O quadro a seguir, denominado Gestão da Tecnologia da Informação da unidade

jurisdicionada está organizado de forma a se obter um conjunto de informações que permita, de uma maneira geral, analisar a estrutura de governança corporativa e de TI do Banco Central do Brasil. O referido quadro está subdividido em 9 (nove) blocos de questões nas quais o gestor escolheu a opção que melhor representa a realidade da organização. A gestão da TIC corporativa do Banco Central cabe ao Departamento de Tecnologia da Informação – Deinf.

Quadro 22 - GESTÃO DA TECNOLOGIA DA UNIDADE JURISDICIONADA

Quesitos a serem avaliados 1. Em relação à estrutura de governança corporativa e de TI, a Alta Administração da Instituição: X Aprovou e publicou plano estratégico institucional, que está em vigor. X monitora os indicadores e metas presentes no plano estratégico institucional. X Responsabiliza-se pela avaliação e pelo estabelecimento das políticas de governança, gestão e uso corporativos de TI. X aprovou e publicou a definição e distribuição de papéis e responsabilidades nas decisões mais relevantes quanto à

gestão e ao uso corporativos de TI. X aprovou e publicou as diretrizes para a formulação sistemática de planos para gestão e uso corporativos de TI, com

foco na obtenção de resultados de negócio institucional. X aprovou e publicou as diretrizes para gestão dos riscos aos quais o negócio está exposto. X aprovou e publicou as diretrizes para gestão da segurança da informação corporativa. aprovou e publicou as diretrizes de avaliação do desempenho dos serviços de TI junto às unidades usuárias em termos

de resultado de negócio institucional. X aprovou e publicou as diretrizes para avaliação da conformidade da gestão e do uso de TI aos requisitos legais,

regulatórios, contratuais, e às diretrizes e políticas externas à instituição. X Designou formalmente um comitê de TI para auxiliá-la nas decisões relativas à gestão e ao uso corporativos de TI. X Designou representantes de todas as áreas relevantes para o negócio institucional para compor o Comitê de TI. Monitora regularmente o funcionamento do Comitê de TI. 2. Em relação ao desempenho institucional da gestão e de uso corporativos de TI, a Alta Administração da instituição: X Estabeleceu objetivos de gestão e de uso corporativos de TI. X Estabeleceu indicadores de desempenho para cada objetivo de gestão e de uso corporativos de TI. X Estabeleceu metas de desempenho da gestão e do uso corporativos de TI, para 2015. X Estabeleceu os mecanismos de controle do cumprimento das metas de gestão e de uso corporativos de TI. X Estabeleceu os mecanismos de gestão dos riscos relacionados aos objetivos de gestão e de uso corporativos de TI. X Aprovou, para 2015, plano de auditoria(s) interna(s) para avaliar os riscos considerados críticos para o negócio e a eficácia

dos respectivos controles. X Os indicadores e metas de TI são monitorados. X Acompanha os indicadores de resultado estratégicos dos principais sistemas de informação e toma decisões a

respeito quando as metas de resultado não são atingidas. Nenhuma das opções anteriores descreve a situação desta instituição. 3. Entre os temas relacionados a seguir, assinale aquele(s) em que foi realizada auditoria formal em 2015, por iniciativa da própria instituição: Auditoria de governança de TI. Auditoria de sistemas de informação. Auditoria de segurança da informação. X Auditoria de contratos de TI. Auditoria de dados. X Outra(s). Qual(is)? Gerenciamento de Serviços Terceirizados de TI, Governança da Informação e no Gerenciamento de

Mudanças de TI Não foi realizada auditoria de TI de iniciativa da própria instituição em 2015. 4. Em relação ao PDTI (Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação) ou instrumento congênere:

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A instituição não aprovou e nem publicou PDTI interna ou externamente. X A instituição aprovou e publicou PDTI interna ou externamente. X A elaboração do PDTI conta com a participação das áreas de negócio. X A elaboração do PDTI inclui a avaliação dos resultados de PDTIs anteriores. X O PDTI é elaborado com apoio do Comitê de TI. X O PDTI desdobra diretrizes estabelecida(s) em plano(s) estratégico(s) (p.ex. PEI, PETI etc.). X O PDTI é formalizado e publicado pelo dirigente máximo da instituição. X O PDTI vincula as ações (atividades e projetos) de TI a indicadores e metas de negócio. O PDTI vincula as ações de TI a indicadores e metas de serviços ao cidadão. X O PDTI relaciona as ações de TI priorizadas e as vincula ao orçamento de TI. O PDTI é publicado na internet para livre acesso dos cidadãos. Se sim, informe a URL completa do PDTI:

_______________________________________________________________________________ 5. Em relação à gestão de informação e conhecimento para o negócio: X Os principais processos de negócio da instituição foram identificados e mapeados. X Há sistemas de informação que dão suporte aos principais processos de negócio da instituição. X Há pelo menos um gestor, nas principais áreas de negócio, formalmente designado para cada sistema de informação que dá

suporte ao respectivo processo de negócio. 6. Em relação à gestão da segurança da informação, a instituição implementou formalmente (aprovou e publicou) os seguintes processos corporativos: X Inventário dos ativos de informação (dados, hardware, software e instalações). X Classificação da informação para o negócio, nos termos da Lei 12.527/2011 (p.ex. divulgação ostensiva ou classificação

sigilosa). X Análise dos riscos aos quais a informação crítica para o negócio está submetida, considerando os objetivos de

disponibilidade, integridade, confidencialidade e autenticidade. X Gestão dos incidentes de segurança da informação. 7. Em relação às contratações de serviços de TI: utilize a seguinte escala: (1) nunca (2) às vezes (3) usualmente (4) sempre ( 4 ) são feitos estudos técnicos preliminares para avaliar a viabilidade da contratação. ( 4 ) nos autos são explicitadas as necessidades de negócio que se pretende atender com a contratação. ( 3 ) são adotadas métricas objetivas para mensuração de resultados do contrato. ( 4 ) os pagamentos são feitos em função da mensuração objetiva dos resultados entregues e aceitos. ( 4 ) no caso de desenvolvimento de sistemas contratados, os artefatos recebidos são avaliados conforme padrões estabelecidos em contrato. ( 4 ) no caso de desenvolvimento de sistemas contratados, há processo de software definido que dê suporte aos termos contratuais (protocolo e artefatos). 8. Em relação à Carta de Serviços ao Cidadão (Decreto 6.932/2009): (assinale apenas uma das opções abaixo) O Decreto não é aplicável a esta instituição e a Carta de Serviços ao Cidadão não será publicada. Embora o Decreto não seja aplicável a esta instituição, a Carta de Serviços ao Cidadão será publicada. A instituição a publicará em 2015, sem incluir serviços mediados por TI (e-Gov). A instituição a publicará em 2015 e incluirá serviços mediados por TI (e-Gov).

X A instituição já a publicou, mas não incluiu serviços mediados por TI (e-Gov). A instituição já a publicou e incluiu serviços mediados por TI (e-Gov). 9. Dos serviços que a UJ disponibiliza ao cidadão, qual o percentual provido também por e-Gov?

X Entre 1 e 40%. Entre 41 e 60%. Acima de 60%. Não oferece serviços de governo eletrônico (e-Gov).

Comentários Registre abaixo seus comentários acerca da presente pesquisa, incluindo críticas às questões, alerta para situações especiais não contempladas etc. Tais comentários permitirão análise mais adequada dos dados encaminhados e melhorias para o próximo questionário.

6.3.4. Análise crítica

O Banco Central vem investindo no desenvolvimento dos processos de governança, o que

têm proporcionado uma otimização do uso dos recursos pelo Departamento de Tecnologia da Informação, com foco na entrega de valor para a organização.

Vem sendo adotado um modelo de entregas direcionado à priorização da alta administração, otimizando a utilização dos recursos com foco na geração de valor de negócio para a instituição. O desenvolvimento de tecnologias, métodos e processos que auxiliem a tomada de decisões, bem

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como a correção de desvios na execução dos projetos e atividades é considerado um fator determinante de sucesso para o alcance dos objetivos estratégicos definidos no PDTI do Banco.

6.4. Gestão ambiental e sustentabilidade

O Banco Central do Brasil - BCB tem a Responsabilidade Social como um de seus valores

organizacionais. Apesar de não participar da Agenda Ambiental da Administração Pública - A3P, possui ações que estão em consonância com a Agenda. As comissões regionais do BCB, designadas em conformidade com o Decreto 5.940/2006, são responsáveis pelo descarte dos resíduos recicláveis e por sua destinação às associações e cooperativas de catadores.

As contratações de aquisições de materiais permanentes e de consumo visam atender aos parâmetros estabelecidos no Decreto 7.746/2012, exceto quando ocorre inviabilidade econômica, escassez de fornecedores ou comprometimento do caráter competitivo do certame.

As especificações para a construção dos novos edifícios do BCB e para execução dos demais serviços de engenharia são elaboradas de modo a proporcionar a redução do consumo de energia e água, bem como a adoção de tecnologias, práticas e materiais que reduzam o impacto ambiental.

O BCB possui o Plano de Gestão de Logística Sustentável (PLS), cuja comissão gestora foi constituída em 18.2.2013, por meio da Portaria nº 75.099, e alterada, em junho de 2015, pela Portaria nº 85.527 de 25.6.2015, contando com a participação de representantes de diferentes departamentos. O PLS, elaborado em 2013, estabelece prazos de execução e medidas de monitoramento, com objetivo de implantar práticas de sustentabilidade na cultura organizacional da instituição. O PLS encontra-se disponível no site do BCB.

Alguns resultados alcançados a partir da implantação das ações do PLS são a maior utilização do processo eletrônico, uso mais racional das impressoras mediante configuração econômica e a cobrança de impressões particulares, campanhas frequentes de conscientização do uso de água e energia, construções de edifícios sustentáveis com eficiência energética e no consumo de água, ações anuais de prevenção em saúde e programa de prevenção e tratamento de assédio moral. Outras ações inicialmente previstas não foram concretizadas, principalmente, devido à restrição orçamentária, o que exigirá uma reavaliação do Plano para se adequar às novas metas.

6.4.1. Adoção de critérios de sustentabilidade ambiental na aquisição de bens e na contratação de serviços ou obras

O Banco Central do Brasil - BCB tem como um de seus valores organizacionais a Responsabilidade Social, adotando a prática da sustentabilidade ambiental em suas licitações para aquisição de materiais de consumo, mobiliário, equipamentos de informática, bem como ações voltadas para economia de energia e água, tanto nos edifícios já existentes quanto nos edifícios em construção.

6.5. Gestão de fundos e programas

O Banco Central, em seu contexto de atuação, administra três fundos, o Fundo da Reserva

Monetária (RM), o Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (PROAGRO) e a Reserva para Desenvolvimento Institucional do Banco Central (Redi-BC). O subitem 6.5.1 apresenta algumas informações relevantes sobre os referidos fundos.

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6.5.1. Identificação e informações dos fundos na gestão da unidade

6.5.1.1. Fundo da Reserva Monetária (FRM)

O Fundo da Reserva Monetária (FRM), criada pela Lei nº 5.143, de 20 de outubro de 1966, tinha por finalidade assegurar a normalidade dos mercados financeiros e de capitais, conforme o art. 12, com a redação dada pelo Decreto-Lei nº 1.342, de 28 de agosto de 1974. Esse mesmo dispositivo estabelecia como sua fonte de recursos a receita líquida do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

Em setembro de 1988 com a transferência da cobrança e da administração do IOF para a Secretaria da Receita Federal, incorporando o tributo ao Tesouro da União, o FRM continuou com a sua função, mas deixou de receber novos ingressos originários da arrecadação daquele imposto, embora os valores recuperados pelo Banco Central do Brasil (BCB), referentes às aplicações feitas anteriormente no saneamento do mercado financeiro, continuassem a ingressar.

Posteriormente, em maio de 2000, após a edição da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000 (LRF), o BCB deixou de utilizar os recursos do FRM, restringindo-se a gerir seus ativos remanescentes cujo saldo e a sua respectiva composição, em dezembro de 2015, era:

Tabela 12 – ESTRUTURA DE ATIVOS DA RESERVA MONETÁRIA

Ativos 2015 % do total 1 - Disponibilidades 11.797,40 0,00 2 - Operações Compromissadas 6.290.660.313,63 91,50 3 - Créditos junto ao Governo Federal 335.284.798,89 4,88 3.1 - Créditos 8.727/93 249.110.109,22 3,62 3.2 - Créditos FCVS 62.283.125,60 0,91 3.3 - Créditos CVS 23.464.438,58 0,34 3.4 - Cotas FND 427.125,49 0,01 Total (1+2+3) 6.875.055.221,74 100,00

A citada gestão de ativos do FRM limita-se ao recebimento de créditos parcelados no âmbito

da Lei nº 8.727, de 5 de novembro de 1993, e à aplicação de suas disponibilidades em operações compromissadas lastreadas em Títulos Públicos, por intermédio do Demab, buscando-se obter liquidez e rentabilidade próxima à da taxa básica de juros da economia (Selic). Em decorrência dessas operações, o resultado do Fundo da Reserva Monetária no ano de 2015 foi de R$748 milhões, conforme detalhamento a seguir.

Tabela 13 - RESULTADO DO FUNDO

Receitas Rendimentos de operações compromissadas 704.553.348,99 Outras receitas com juros e recebimentos de créditos 44.070.041,55 Total 748.623.390,54 Despesas Taxa de administração 827.588,86 Total 827.588,86 Resultado = Receitas - Despesas 747.795.801,68

Já o passivo da Reserva Monetária em 31.12.2015 era de R$ 8.898,77, correspondente à

contrapartida dos valores residuais das garantias entregues em espécie a esta Autarquia, registrados na conta Caixa. Como as garantias recebidas em espécie são aplicadas imediatamente no Demab em

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operações compromissadas lastreadas com títulos públicos, os montantes residuais, insuficientes para compra de um título, permanecem no caixa da Reserva.

Como administrador do FRM o BCB é ressarcido dos custos incorridos pela cobrança de uma taxa de administração calculada por meio de seu Sistema de Custos e Informações Gerenciais (SCIG). Esta é a única despesa da Reserva Monetária e o seu pagamento ao BCB, em 2015, alcançou a cifra de R$ 828 mil conforme Tabela 14 a seguir.

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Tabela 14 - DESPESA RESERVA MONETÁRIA

Período Valor (R$) Período Valor (R$) Variação 1º. Sem. 2014 400.219,33 1º. Sem. 2015 441.263,75 10,3% 2º. Sem. 2014 398.571,62 2º. Sem. 2015 386.325,11 -3,1%

2014 798.790,95 2015 827.588,86 3,6%

As demonstrações contábeis do FRM podem ser visualizadas no site do Banco Central do Brasil, no seguinte link: http://www.bcb.gov.br/?id=BALANCETE&ano=2015.

Por fim, cumpre esclarecer que as competências desta Autarquia relativas ao FRM são

estabelecidas nos arts. 12, inciso VI, alínea “c”, 78, inciso III, e 79, inciso VI do Regimento Interno do Banco Central:

“Art. 12. São atribuições do Presidente: VI - submeter ao CMN, após aprovação pela Diretoria Colegiada: c) proposta de utilização de recursos da Reserva Monetária, na forma da lei; Art. 92. Compete ao Deliq: III - controlar, exercer a cobrança e manter atualizados os registros dos créditos, direitos e garantias do Banco Central e da Reserva Monetária, oriundos de operações com instituições submetidas a regime especial. Art. 93. São atribuições do Chefe do Deliq: VI - assinar, em conjunto com o Chefe do Deafi, os balanços e balancetes da Reserva Monetária administrada pelo Banco Central;”

6.5.1.2. Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (PROAGRO)

Cabe ao Banco Central do Brasil (BCB), em conformidade com a Lei nº 8.171, de 17 de

janeiro de 1991, art. 66-A (Lei Agrícola), a administração do Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro). O Regimento Interno do BCB, no seu art. 98, aprovado pela Portaria nº 84.287, de 27 de fevereiro de 2015, estabelece as competências para a administração do Proagro, que são exercidas pelo Departamento de Regulação, Supervisão e Controle das Operações do Crédito Rural e do Proagro (Derop), o qual está subordinado ao Diretor de Organização do Sistema Financeiro e Controle de Operações do Crédito Rural (Diorf).

a) Identificação, natureza, legislação aplicável ao fundo (criação, objetivos e finalidades)

1. Identificação da Unidade

Poder e Órgão de Vinculação

Poder: Executivo

Órgão de Vinculação: Ministério da Fazenda Código SIORG: 1929

Identificação da Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa: Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (PROAGRO)

Denominação Abreviada: PROAGRO

Código SIORG: 68805 Código na LOA: Código SIAFI: 170458

Situação: Ativa

Natureza Jurídica: Fundos CNPJ:

Principal Atividade: Atividades de Serviços Financeiros Código CNAE: 6410-7

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Telefones/Fax de Contato: (061) 3414-1495 (061) 3414-1971

E-mail: [email protected]

Página na Internet: http://www.bcb.gov.br/?Proagro

Endereço Postal: SBS Quadra 3 Bloco B Ed. Sede 7º andar C. Postal: 08670 - CEP: 70074-900-Brasília-DF.

2. Identificação, natureza, legislação aplicável ao fundo

Normas Relacionadas à Unidade Jurisdicionada

Normas de criação e alteração das Unidades Jurisdicionadas

O PROAGRO foi criado pela Lei nº 5.969, de 11 de dezembro de 1973, e atualmente é regido pela Lei nº 8.171, de 17 de janeiro de 1991.

Outras normas relacionadas à gestão e estrutura das Unidades Jurisdicionadas

Decreto nº175, de 10 de julho de 1991.

Manuais e publicações relacionadas às atividades das Unidades Jurisdicionadas

De acordo com o art. 66-A da Lei nº 8.171, de 1991, a administração do Proagro cabe ao BCB. O art. 98 do Regimento Interno do BCB, aprovado pela Portaria nº 84.287, de 27 de fevereiro de 2015, estabelece as competências para a administração do Proagro. O regulamento do Proagro encontra-se codificado no capítulo 16 do Manual de Crédito Rural (MCR), que está disponível na página da internet do BCB, no endereço http://manuais.bc/mcr

Unidades Gestoras e Gestões Relacionadas à Unidade Jurisdicionada

Unidades Gestoras Relacionadas às Unidades Jurisdicionadas

Código SIAFI Nome

170458 PROAGRO

Gestões relacionadas às Unidades Jurisdicionadas

Código SIAFI Nome

17804 BANCO CENTRAL DO BRASIL

Relacionamento entre Unidades Gestoras e Gestões

Código SIAFI da Unidade Gestora Código SIAFI da Gestão

170458 17804

Unidades Orçamentárias Relacionadas à Unidade Jurisdicionada

Código SIAFI Nome

170700-00001 COPEC-UNIDADE ORCAMENTARIA E FINANCEIRA

b) Objetivos e desempenho do fundo

1. Finalidade do Proagro

O Proagro é um instrumento de política agrícola do Governo Federal, em funcionamento contínuo desde 1975, oferecendo proteção aos produtores rurais, principalmente os pequenos e médios, por meio de atividades assemelhadas às praticadas pelo mercado segurador, no ramo agrícola.

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O Proagro, na forma da Lei n° 8.171, de 1991 (Lei Agrícola)6, contribui para a estabilidade da renda do produtor rural e funciona como instrumento indutor da utilização de tecnologia no setor agropecuário. Esse programa protege a estabilidade financeira do produtor, na ocorrência de sinistros que atingem a produção agropecuária, e, em consequência, favorece a sua permanência na atividade rural, o que contribui para a estabilidade dos preços dos produtos agrícolas. O programa não possui características de fundos especiais de natureza contábil ou financeira. Em razão disso, está dispensado das formalidades previstas para entes dotados de personalidade jurídica própria e do cumprimento de metas para prestação de contas à luz do que dispõe o Decreto nº 93.872, de 23 de dezembro de 19867.

2. Objetivos do Proagro:

- exonerar o beneficiário do cumprimento de obrigações financeiras em operações de crédito rural de custeio, em caso de perdas das receitas motivadas por causas naturais e fortuitas;

- indenizar os recursos próprios utilizados em custeio rural pelo beneficiário, inclusive em empreendimento não financiado, em caso de perdas das receitas; e

- incentivar a utilização de tecnologia adequada às atividades, obedecida a orientação preconizada pela pesquisa, com apoio dos fatores de produção mobilizados pelo empreendimento amparado e da orientação dos serviços de assistência técnica.

3. Desempenho do Proagro

No exercício de 2015 foram contratadas 407.577 operações de Proagro cuja receita de adicional (prêmio) gerou uma arrecadação de R$381,4 milhões para o Programa. O valor total em risco resultante desses empreendimentos com a proteção do Proagro foi da ordem de R$10.511,5 milhões.

Outra fonte de receita do Proagro são as transferências de recursos do Tesouro Nacional, que ao longo de 2015 totalizaram R$1.070,0 milhões, referentes a restos a pagar, assim registrados: R$450 milhões de 2013 e R$620 milhões de 2014. O valor orçamentário previsto para o exercício de 2015 foi da ordem de R$859 milhões, sendo que R$490 milhões foram inscritos em restos a pagar e os R$369 milhões restantes foram cancelados.

No que se refere à despesa total do Proagro, exceto despesas com juros, pagas ao longo do exercício de 2015 foi de R$901,3 milhões, e, incluem-se os pagamentos relativos à cobertura de sinistros, ao serviço de comprovação de perdas, à remuneração do agente do Proagro e à taxa de

6 A Lei nº 12.058, de 13 de outubro de 2009, revogou a Lei nº 5.969, de 11 de dezembro de 1973, e em seu art. 25 deu

nova redação ao Capítulo XVI da Lei nº 8.171, de 17 de janeiro de 1991.

7 FUNDOS ESPECIAIS previstos no Decreto nº 93.872/86 - Art. 71. Constitui Fundo Especial de natureza contábil ou financeira, para fins deste decreto, a modalidade de gestão de parcela de recursos do Tesouro Nacional, vinculados por lei à realização de determinados objetivos de política econômica, social ou administrativa do Governo. § 1º. São Fundos Especiais de natureza contábil, os constituídos por disponibilidades financeiras evidenciadas em registros contábeis, destinados a atender a saques a serem efetuados diretamente contra a caixa do Tesouro Nacional. § 2º. São Fundos Especiais de natureza financeira, os constituídos mediante movimentação de recursos de caixa do Tesouro Nacional para depósitos em estabelecimentos oficiais de crédito, segundo cronograma aprovado, destinados a atender aos saques previstos em programação específica.

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administração do Proagro, esta paga ao BCB como ressarcimento das despesas incorridas pela Autarquia no processo de gestão do Proagro ao longo do exercício.

Esses resultados refletem o sistema complexo envolto nas operações requeridas ao processo produtivo da agricultura, onde, além das questões financeiras do negócio, estão envolvidas variáveis climáticas que exercem grande influência sobre o resultado do Programa. Dessa forma, é importante considerar que esse resultado não representa ineficiência ou má gestão do Programa, ao contrário o seu objetivo é “exonerar o beneficiário do cumprimento de obrigações financeiras em operações de crédito rural de custeio, em caso de perdas das receitas motivadas por causas naturais e fortuitas”. Nesse sentido, considera-se que o programa cumpre o seu objetivo ao amparar qualquer produtor rural que realiza operações que se enquadram na legislação e normas aplicadas ao Programa, e que opta por contratar a proteção do Proagro para o seu empreendimento, e com isso transfere o risco da operação para Programa.

Diante disso, verifica-se o cumprimento total dos objetivos do Programa, tendo em vista o atendimento à legislação e às normas a que está sujeito o Proagro. c) Informações ou relatórios contábeis, financeiros e orçamentários demonstrando a origem dos recursos, sua aplicação no exercício e os saldos acumulados Informações Contábeis

1. Informações sobre a conformidade contábil dos atos e fatos da gestão orçamentária, financeira e patrimonial.

Estes documentos estão disponíveis no sítio do BCB na internet, no endereço: http://www.bcb.gov.br/htms/inffina/be201512/Proagro_dez2015.pdf

2. Demonstrações contábeis exigidas pela Lei 4.320/64 e notas explicativas. Estes documentos estão disponíveis no sítio do BCB na internet, no endereço: http://www.bcb.gov.br/htms/inffina/be201512/Proagro_dez2015.pdf

3. Relatório do auditor independente sobre as demonstrações contábeis. Estes documentos estão disponíveis no sítio do BCB na internet, no endereço: http://www.bcb.gov.br/htms/inffina/be201512/Proagro_dez2015.pdf

d) Relacionamento dos recursos do fundo com a atuação da unidade no desempenho de suas funções

1. Competências do Derop:

I - administrar o Proagro; II - acompanhar e controlar o cumprimento das aplicações obrigatórias em crédito rural; III - prestar esclarecimentos técnicos relacionados às normas editadas pelo Banco Central e pelo CMN concernentes aos assuntos de sua competência; IV - administrar os sistemas Registro Comum de Operações Rurais (Recor) e Sistema de Operações do Crédito Rural e do Proagro (Sicor); V - realizar a gestão das informações oriundas do Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR), inclusive sua divulgação por meio do Anuário Estatístico do Crédito Rural em meio eletrônico; VI - elaborar e atualizar o Manual do Crédito Rural (MCR), mediante consolidação das normas aprovadas pelo CMN e pelo Banco Central, bem como proceder à sua divulgação; VII - elaborar, de acordo com as diretrizes fixadas pela Diretoria Colegiada ou pelo Diretor da área, conforme o caso, propostas de normas sobre assuntos de sua competência; e

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VIII - realizar a supervisão das instituições financeiras integrantes do SNCR e autorizadas a operar em crédito rural, incluídos aí os agentes do Proagro.

2. Governança

Descrição das Estruturas de Governança

O Proagro é um programa oficial definido em lei e regulamentado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). A administração do programa, atribuída em lei ao BCB, é realizada pelo Derop, conforme Regimento Interno do BCB. O Derop conta com equipes dedicadas ao controle diário das operações, à fiscalização e à normatização, supervisionadas pelos respectivos coordenadores, chefes de divisão, chefe adjunto e chefe de departamento. As propostas de normas do Proagro são previamente discutidas pelos técnicos do Derop e dos ministérios envolvidos com o assunto e na sequência submetidos à Diretoria Colegiada do Banco Central e ao CMN.

A gestão do programa exige acompanhamento e controle permanentes. Diariamente, realiza-se rotina de conferência de dados e registros, que inclui a verificação dos lançamentos e saldos das operações incluídas ou alteradas pelos agentes do Proagro, confrontando os registros contábeis e financeiros dos sistemas Contábil, Sicor e Sistema de Lançamentos do Banco Central (SLB). Até 2015 esses procedimentos eram realizados com a utilização do Sistema PGRO.

A partir do exercício de 2016, todas as operações relacionadas à administração do Proagro serão integradas ao Sicor, que passará a ser o único sistema responsável pelo gerenciamento e manutenção da base de dados do crédito rural e do Proagro. O Sicor assumirá todas as informações relacionadas ao Proagro, submetendo os registros efetuados pelos Agentes do Proagro a inúmeras críticas, visando assegurar a consistência e a higidez das informações registradas sobre cada operação.

Antes de cada pagamento de coberturas, uma rotina especial é executada, visando identificar inconsistências, bloquear o pagamento de operações com indícios de aparente “duplicidade” ou com bloqueio administrativo e/ou judicial. Após o pagamento, é executada outra rotina, para verificar se todos os pagamentos foram efetivados e se sua contabilização foi executada devidamente. Todas as rotinas são amparadas por controles informatizados, com registro físico diário dos resultados em processos de trabalho e dossiês.

O Proagro está sujeito ainda aos seguintes controles:

I - internos:

• Audit - Auditoria Interna do Banco Central do Brasil, que realiza a Auditoria nos diversos sistemas e métodos empregados.

• Deafi - Departamento de Contabilidade e Execução Financeira - controla diariamente, mensalmente e semestralmente os registros contábeis.

II - externos: • CGU - Controladoria Geral da União; • TCU - Tribunal de Contas da União; • Auditoria externa, atualmente executada pela PriceWaterhouseCoopers (PwC), empresa

especializada em auditoria independente, com reconhecimento internacional, contratada pelo Banco Central do Brasil, sob regime de licitação, que versa sobre aspectos contábeis e operacionais de toda a Autarquia, incluindo o Proagro. Este por sua vez recebe tratamento diferenciado, em virtude de sua natureza jurídica única, e peculiaridades legislativas.

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e) Demonstrações contábeis

1. Demonstração da Execução das Despesas Despesas com pagamentos de sinistros: R$ 867.276 mil Outras despesas operacionais: R$ 33.980 mil.

2. Demonstração da movimentação e os saldos de restos a pagar de exercícios anteriores

Tabela 15 - RESTOS A PAGAR NÃO PROCESSADOS

Restos a Pagar não Processados Ano de

Inscrição Montante 01/01/2015 Pagamento Cancelamento Saldo a pagar

31/12/2015

2013 450 milhões 450 milhões - 0,00

2014 620 milhões 620 milhões - 0,00

2015 0,00 - - 490 milhões

Análise Crítica:

Do orçamento de 2013, foram inscritos R$ 450 milhões como Restos a Pagar, para o exercício de 2014. O valor não foi liquidado em 2014 e passou para o exercício de 2015. Do orçamento de 2014, foram inscritos como Restos a Pagar, para o exercício de 2015, o valor de R$ 620 milhões. Esses valores foram transferidos para o Proagro ao longo do exercício de 2015, totalizando R$1.070 milhões, que foram utilizados para quitação de despesas incorridas nos respectivos exercícios.

O valor previsto na Lei Orçamentária para o exercício de 2015 foi da ordem de R$859 milhões, sendo que R$490 milhões do orçamento de 2015 foram inscritos em restos a pagar para o exercício de 2016 e os R$369 milhões restantes foram cancelados.

6.5.1.3. Reserva para Desenvolvimento Institucional do Banco Central (REDI-BC)

A Reserva para o Desenvolvimento Institucional do Banco Central (Redi-BC) foi criada por

meio do Voto 234/2003–BCB a partir da Resolução CMN nº 3.074, de 24 de abril de 2003, que delegou competência ao Banco Central do Brasil (BCB) para alterar a denominação da Reserva para Promoção da Estabilidade da Moeda e do Uso do Cheque (Recheque) e a destinação de seus recursos. Desde então, os recursos que compõem a Redi-BC são utilizados para custear os projetos e os programas corporativos do BCB voltados especificamente para o desenvolvimento institucional, que sejam relevantes e essenciais e que visem à implementação dos objetivos definidos no âmbito do planejamento estratégico da Autarquia, seguindo regulamento próprio, cuja versão mais atualizada foi divulgada por meio da Portaria nº 79.237, de 13 de dezembro de 2013.

Em cumprimento ao Acórdão nº 1448/2012, do Plenário do Tribunal de Contas da União - TCU, o BCB manteve entendimentos com a Secretaria do Tesouro Nacional (STN) do Ministério da Fazenda e com a Secretaria do Orçamento Federal (SOF) do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, para inclusão e tramitação dos recursos da Redi-BC no Orçamento Geral da União - OGU, o que foi providenciado via Fonte Orçamentária 296 (Doações de Pessoas ou Instituições Privadas Nacionais). A partir de 2013, conforme determinado no mesmo Acórdão, as despesas com projetos novos custeados pela Reserva já vinham sendo cursadas pelo OGU, sendo

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que, desde o início de 2015, esse procedimento passou a englobar a totalidade das despesas com recursos da Redi-BC, em total conformidade com a determinação do TCU.

Em consonância com as diretrizes fixadas pela Diretoria Colegiada (DC) no Voto 281/2013–BCB, divulgadas na forma da Portaria nº 79.237, de 13 de dezembro de 2013, cabe ao Comitê de Projetos Corporativos (CPC), integrado por representantes de todas as Áreas e coordenado pelo Diretor de Administração, analisar e propor à Diretoria Colegiada a aprovação de anteprojetos apresentados.

Ao longo de 2015 foram realizadas três reuniões do CPC, momento em que foram apresentados e analisados oito projetos corporativos, além de um programa corporativo, composto por quatro projetos em sua primeira tranche. A DC aprovou em 2015 quatro, dentre os oitos projeto corportativos apresentados ao CPC, além do programa corporativo.

No ano de 2015 ocorreu uma suplementação orçamentária no valor de R$7.000.000,00, alterando o valor da LOA de R$116.882.640,00 para R$123.882.640,00, distribuídos na forma demonstrada na tabela a seguir. Destaque-se que as depesas de pessoal não são contempladas no orçamento dos projetos.

Tabela 16 - AÇÃO FORTALECIMENTO DAS AÇÕES DE AUTORIDADE MONETÁRIA

Plano Orçamentário - PO Custeio Investimento Total

Aprimoramento do Negócio do Banco Central 6.866.710,00 11.060.750,00 17.927.460,00

Fortalecimento Institucional do Banco Central 4.550.213,00 390.110,00 4.940.323,00 Aprimoramento da Governança, da Estrutura e da Gestão do Banco Central

7.258.893,00 93.755.964,00 101.014.857,00

Total geral 18.675.816,00 105.206.824,00 123.882.640,00

a. identificação, natureza, legislação aplicável ao fundo;

Normas de criação e alteração da Unidade Jurisdicionada: Portaria nº 26.569, de 10.5.2004, alterada pelas Portarias nos 31.247, de 1º.7.2007, 37.687,

de 18.12.2006 e 48.809 de 12.1.2009, 79.237, de 13.12.2013; e Ordem de Serviço 4.942, de 18.06.2015, que estabelece os procedimentos a serem

observados no processo de proposição e gestão de projetos e programas corporativos e na gestão do portfólio corporativo.

Manuais e publicações relacionadas às atividades da Unidade Jurisdicionada: De acordo com o Regimento Interno do Banco Central - BC, divulgado pela Portaria n°

84.287, de 3 de março de 2015, a administração da Redi-BC cabe ao Depog. A MGPro 4.0 é a metodologia de projetos, programas e portfólio adotada nas gestão dos

projetos corporativos.

b. objetivos e desempenho do fundo; O objetivo geral da utilização do fundo Redi-BC é o fortalecimento institucional das ações

da Autoridade Monetária, com vistas a garantir a manutenção da estabilidade monetária e financeira do País, por meio do custeio de projetos corporativos do BCB que busquem o atendimento dos

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objetivos estratégicos da organização, visando o alcance da visão de futuro e em consonância com a missão institucional.

Os objetivos estratégicos definidos para o BCB no período de 2010 a 2015 são: • Assegurar o cumprimento das metas de inflação estabelecidas pelo Conselho

Monetário Nacional; • Assegurar a solidez e o regular funcionamento do Sistema Financeiro Nacional; • Promover a eficiência do Sistema Financeiro Nacional e a inclusão financeira da

população; • Assegurar o suprimento de numerário adequado às necessidades da sociedade; • Aprimorar o marco regulatório para o cumprimento da missão institucional; • Promover melhorias na comunicação e no relacionamento com os públicos interno e

externo; • Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição; • Fortalecer a inserção internacional da Instituição.

Conforme relatado anteriormente, os recursos do fundo Redi-BC têm sido cursados em sua totalidade pelo OGU, por meio da fonte orçamentária 296, em atendimento ao Acórdão nº 1448/2012, do TCU. Com vistas à adequação do BCB às restrições orçamentárias estabelecidas pelo Decreto nº 8.434, de 22 de abril de 2015, o Presidente do BCB, no uso de suas atribuições, tendo em consideração o disposto no art. 11, inciso IV, alínea “b”, do Regimento Interno, resolveu estabelecer restrições sobre despesas com a concessão de diárias e passagens, por meio da Portaria nº 84.953, de 4 de maio de 2015.

Essas restrições foram impostas inclusive aos recursos do fundo Redi-BC, com o objetivo de contribuir para o ajuste fiscal do Governo Federal, reconhecido como essencial para o cumprimento dos objetivos estratégicos definidos do BCB, dentre os quais se destaca o objetivo de assegurar o cumprimento das metas de inflação estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional.

O Depog, como gestor do portfólio de projetos e administrador da metodologia e dos sistemas de gestão de projetos, monitora a aderência dos projetos corporativos aos objetivos estratégicos citados, com o objetivo de atribuir eficiência, eficácia e efetividade nos resultados dos projetos.

O alcance dos objetivos da Redi-BC ocorre com a conclusão dos projetos em execução. Para o ano de 2015, a previsão era de conclusão de 25 projetos, tendo concluído 18 projetos, 72% do total. Esse percentual decorreu das restrições orçamentáras ocorridas no ano de 2015, que acarretou na prorrogação para 2016 de diversos projetos corporativos.

O percentual de conclusão de projetos, dessa forma, guarda compatibilidade com a execução orçamentária em 2015, aproximadamente 72,5%, reproduzindo, pois, o impacto do não cumprimento do escopo em razão da restrição de despesas. A lista dos projetos concluídos está inserida no Anexo III deste relatório.

Apesar de o número total de projetos corporativos concluídos em 2015 ter ficado abaixo da meta planejada, cabe ressaltar que parte significativa do escopo do Plano Diretor de Tecnologia da Informação - PDTI (21 subprojetos estratégicos) foi concluída em 2015, o que certamente eleva o percentual de atingimento dos objetivos alcançados pela Redi-BC em 2015.

Quanto ao desempenho global dos projetos corporativos, com base da técnica de gerenciamento do valor agregado e do indicador de desempenho de portfólio, desenvolvido pelo BCB, o índice IDPort apresentou os seguintes resultados em 2015:

188

Tabela 17 - IDPORT

Tipo de Cesta 2015 Negócio 0,71

Fortalecimento Institucional 0,80 Governança 0,79

O desempenho do portfólio, permaneceu em torno do índice histórico. Imprescindível destacar que os projetos corporativos entregaram importantes inovações e

contribuíram para o avanço institucional do BCB, justificando a utilização do fundo Redi-BC, conforme concebido.

c. informações contábeis, financeiros e orçamentários demonstrando a origem dos ingressos dos

recursos, sua aplicação no exercício e os saldos acumulados;

Tabela 18 - RESUMOS DAS AÇÕES

PO´S Dotação

inicial

Dotação

Final Liquidado

Meta

Loa Realizado

% de

Execução

0001 – Projetos

Corporativos voltados

ao Aprimoramento do Negócio do BCB

14.927.460,00 17.927.460,00 12.528.347,03 9 7 77,8%

0002 – Projetos

Corporativos voltados

ao Fortalecimento

Institucional do BCB

1.440.323,00 4.940.323,00 1.764.935,10 5 8 160,0%

0003 – Projetos Corporativos voltados

ao Aprimoramento da

Governança, Estrutura e Gestão do BCB

100.514.857,03 101.014.857,00 75.670.986,67 11 3 27,3%

Com o trânsito dos recursos pelo OGU, a definição do orçamento dos projetos para o ano

seguinte e seguiu o tramite abaixo:

Por conta da necessidade de consolidação dos orçamentos para inclusão no PLOA em meados de julho, o Depog contata todos os gerentes de projetos para que estes revisem os respectivos orçamentos, tanto do ano corrente como dos anos subsequentes, com dois ou três meses de antecedência.

Também são feitas prospecções de novos projetos com as unidades do BCB, com o objetivo de identificar novas iniciativas no ano corrente e no ano subsequente. Este trabalho antecipado, que envolve a predição de valores futuros, precisa ser complementado com estatísticas das realizações passadas.

Tabela 19 - COMPARAÇÃO ÚLTIMOS ANOS - FONTE OGU 296

Orçamento OGU 296 Previsão Suplementação Realização

2013 R$ 40.000.000,00 R $0,00 R$ 15.387.103,00

2014 R$ 42.000.000,00 R$ 12.600.000,00 R$ 50.241.689,37

2015 R$116.882.640,00 R$7.000.000,00 R$89.964.268,80

189

Nestes três anos de utilização de recurso da fonte OGU 296 (doações Redi-BC), o Depog criou outras rotinas de trabalho e orientou os gerentes de projetos na correta utilização dos recursos, sempre visando o aprimoramento constante das práticas de gerenciamento de projetos e programas corporativos no BCB. Entre as diferenças destaca-se a liberação de dotação e limite financeiro de forma simultânea, o que implica no resgate imediato das aplicações Redi-BC; no modelo anterior, o resgate somente era necessário com o efetivo pagamento das despesas.

d. relacionamento dos recursos do fundo com a atuação da unidade no desempenho de suas

funções. Ressalte-se, reiteradamente, dada a sua fundamental importância, que o objetivo do fundo

Redi-BC consiste no fortalecimento institucional das ações da Autoridade Monetária por meio de projetos corporativos para atendimento dos objetivos estratégicos do Banco Central. Destarte, o fundo é exclusivamente utilizado para viabilizar o aprimoramento institucional, ou seja, o incremento das capacidades institucionais que permitem melhoria dos serviços prestados pelo BCB.

Dessa forma, por meio dos projetos corporativos, cujos objetivos são trazer inovação, promover melhorias nos processos de trabalho, sistemas corporativos, metodologias, entre outros, o fundo Redi-BC se mostrou pleno no atingimento dos objetivos para o qual foi constituído.

Pode-se destacar dentre os dezoito projetos concluídos, o Sistema Integrado de Orçamento do Banco Central que permitiu o redesenho dos processos de gestão orçamentária de forma unificada eliminando riscos de inconformidades decorrentes do uso de três diferentes sistemas, além de aprimorar a usabilidade pelo usuário.

Destaca-se, também, os projetos Instituições Bancárias e Segmentos não Bancários que realizaram diagnóstico detalhado do público fiscalizado, atualização normativa e proposição de redesenho e de novas metodologias, como a de determinação de capital mínimo.

Fica evidenciado, pois, o relacionamento dos recursos do fundo com o desempenho das funções do BCB.

e. informações sobre as demonstrações contábeis do fundo;

Observa-se nas demonstrações contábeis que em 2015 o valor total resgatado do fundo Redi-BC foi de R$91.431.248,75, sendo que R$89.964.268,80 foram os recursos efetivamente gastos pelos projetos. A diferença de R$1.466.979,95 corresponde a recursos resgatados, doados ao tesouro na Fonte OGU 296 e que não foram utilizados em tempo hábil ao fechamento do ano fiscal.

Essas informações contábeis e as notas explicativas correspondentes encontram-se publicadas no sítio do BCB na Internet, no endereço:

http://www.bcb.gov.br/htms/inffina/be201512/Redi_dez015.pdf

Tabela 20 - QUADRO RESUMO DO ORÇAMENTO REDI-BC 2015 Orçamento Original (PLOA) (A) R$116.882.640,00 Suplementação (B) R$7.000.000,00 Orçamento Final (A+B) R$123.882.640,00 Resgates totais do fundo Redi-BC (C) R$91.431.248,75 Gastos totais dos projetos (D) R$89.964.268,80 Recursos não utilizados (permanecem no Tesouro) (C-D) R$1.466.979,95

Lembre-se que nos projetos pré-acórdão o resgate do fundo Redi-BC era efetivado no

momento da liquidação financeira, não necessitando, nesse caso de trâmite pelo OGU. Nos projetos

190

pós-acórdão os resgates são efetuados antes da criação das notas empenho, justamente para viabilizá-las, acarretando em algumas situações alheias a nossa vontade, frustação do pagamento e liquidação.

Acrescente-se ainda que dos R$ 1.466,979,95, R$ 1.359.028,83, ou seja 92,6% estavam concentrados em poucos pagamentos do Projeto Pro-Revi, que não foram efetivados. Tal situação demonstra que apesar da sistemática aplicada para evitar o resgate acima dos valores a serem utilizados, esse processo pode ser impactado por frustração em pagamentos pontuais. Vale dizer que isso decorre da contabilidade aplicada no Banco Central, que não permite a inscrição de restos a pagar.

Contudo, cabe ressaltar que os recursos resgatados e não utilizados nos projetos pós-acórdão são levados a crédito da conta do Tesouro, conforme previsto nos termos do acordão citado. f. outras informações.

O Relatório de Gestão da Reserva para Desenvolvimento Institucional do Banco Central

(Redi-BC) faz parte do processo de Prestação de Contas do Presidente do BCB para julgamento pelo Tribunal de Contas da União – TCU, nos termos do art. 70 da Constituição Federal. O relatório foi confeccionado pelo Depog, mediante a consolidação das informações capturadas dos sistemas que gerenciam os recursos da Redi-BC - SAIC, Siorc e SGPro - de acordo com as disposições emanadas pelo TCU e conforme a DN TCU n° 143/2015.

Importante novamente destacar que o BCB cumpriu integralmente as determinações do Acórdão nº 1448/2012 – TCU – Plenário, de 13 de junho de 2012. Os últimos projetos com utilização de recursos sem trânsito pelo OGU foram concluídos em 31 de dezembro de 2014, enquanto todos os novos projetos, que iniciaram após o acórdão, passaram a utilizar recursos com trânsito no OGU. Todas as tratativas para a definição dos procedimentos de adequação da execução orçamentária foram estabelecidas em conjunto com a Secretaria de Orçamento Federal (SOF/MP) e a Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e Administração (SPOA/MF).

Por fim, ressalta-se os benefícios alcançados pelo Banco Central com a utilização dos recursos Redi-BC. O BCB tem cumprido com retidão e efetividade os objetivos determinados pelo CMN, em sua Resolução CMN nº 3.074, de 24 de abril de 2003, quando designou este fundo para o Desenvolvimento Institucional do BCB.

191

7. CONFORMIDADE DA GESTÃO E DEMANDAS DOS ÓRGÃOS DE CONTROLE

7.1. Tratamento de determinações e recomendações do TCU

Em 2015, o Tribunal de Contas da União (TCU) encaminhou ao Banco Central os seguintes

Acórdãos contendo determinações e/ou recomendações:

a) 170/2015 - TCU – Plenário

Assunto: Avaliação dos bens dominiais e de uso especial da União situados nos estados do Ceará e de Pernambuco e no Distrito Federal. Número de determinações: 1 Situação em 31.12.2015: atendida

b) 493/2015 - TCU – Plenário

Assunto: Monitoramento do Acórdão 453/2014 - TCU – Plenário - auditoria operacional no Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR). Número de determinações: 1 Situação em 31.12.2015: atendida

c) 825/2015 - TCU – Plenário

Assunto: Repasses do Governo Federal a instituições financeiras e aos demais entes federados. Número de recomendações: 1 Situação em 31.12.2015: em atendimento

d) 1076/2015 – TCU – Plenário

Assunto: Reconhecimento de receita advinda de encerramento de contas de depósito com inconformidades cadastrais. Número de determinações: 1 Situação em 31.12.2015: atendida

e) 1215/2015 – TCU – Plenário

Assunto: Arrecadação de multas aplicadas por agências reguladoras e outros órgãos e entidades federais com atribuições de fiscalização e controle. Número de determinações: 1 Situação em 31.12.2015: atendida

f) 1870/2015 – TCU – Plenário

Assunto: Obras de construção do novo edifício para o Meio Circulante (Mecir) do Banco Central do Brasil, na cidade do Rio de Janeiro (RJ). Número de determinações: 2 Situação em 31.12.2015: atendidas

g) 3297/2015 – TCU – Plenário

Assunto: Reexame do Acórdão 825/2015 - TCU – Plenário - Repasses do Governo Federal a instituições financeiras e aos demais entes federados. Número de determinações: 2

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Obs.: atendidas em 29.1.2016, data anterior à conclusão da elaboração deste Relatório de Gestão

h) 4100/2015 – TCU – Primeira Câmara

Assunto: Aposentadoria Número de determinações: 3 Situação em 31.12.2015: atendidas

A Autarquia possui um componente responsável por centralizar o atendimento aos pedidos de requisições de informações do Tribunal de Contas da União, da Controladoria-Geral da União e da empresa de auditoria independente contratada para examinar as demonstrações financeiras da Instituição, na forma do art. 39, inciso V, do Regimento Interno do Banco Central do Brasil, divulgado pela Portaria nº 84.287, de 27 de fevereiro de 2015.

Esse componente, denominado Auditoria Interna do Banco Central do Brasil (Audit), promove o apoio ao controle externo, consoante as melhores práticas internacionais de controle interno, positivadas nos arts. 2º, inciso IV, e 5º do Decreto nº 3.591, de 6 de setembro de 2000.

O suporte às atividades de registro, de controle, de acompanhamento e de atendimento das solicitações de auditoria, das determinações e das recomendações oriundas dos órgãos de controle externo, da empresa de auditoria independente e da própria Auditoria Interna é realizado por um sistema informatizado (Auditar).

Ao final de 2015, os processos de prestação de contas relativos aos exercícios de 2013 (TC-002.566/2015-0) e de 2014 (BCB - TC-030.137/2015-2, REDI-BC - TC-030.135/2015-0, Reserva Monetária - TC-030.149/2015-0 e Proagro – TC-030.153/2015-8) encontravam-se pendentes de julgamento pelo TCU.

Nos acórdãos emanados pelo TCU em 2015 e remetidos ao Banco Central há 11 determinações e 1 recomendação. Na oportunidade de elaboração deste Relatório de Gestão, todas as determinações de 2015 já haviam sido atendidas, enquanto que a única recomendação prolatada no ano encontrava-se em atendimento. A seguir, são apresentados quadros com detalhamento da situação das determinações e das recomendações pendentes de atendimento na data de conclusão da elaboração deste Relatório de Gestão:

Quadro 23 - DELIBERAÇÕES DO TCU QUE PERMANECEM PENDENTES DE CUMPRIMENTO

Caracterização da determinação/recomendação do TCU

Processo Acórdão Item Comunicação expedida Data da ciência

015.738/2013-2 450/2014 – TCU – Plenário (Monitoramento 20/2015 –

TCU – Plenário)

9.1, 9.3, 9.4, 9.7 e

9.8

Ofício nº 159/2014/TCU/SecexAmbient

al 14.4.2014

Órgão/entidade/subunidade destinatária da determinação/recomendação

Departamento de Regulação, Supervisão e Controle das Operações do Crédito Rural e do Proagro (Derop)

Descrição da determinação/recomendação 9.1. determinar ao Banco Central do Brasil que: 9.1.1. publique, ao final de cada exercício, relatório circunstanciado das atividades do Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro), consoante previsto na letra ‘f’ do Item 16-1-3 do Manual de Crédito Rural (MCR); 9.1.2. calcule, mediante a adoção de critérios e metodologias atuariais, as alíquotas de equilíbrio do Proagro em nível, no mínimo, municipal e por produto, e passe a utilizá-las para o dimensionamento e solicitação dos recursos orçamentários necessários para fazer frente às despesas com as coberturas de possíveis sinistros e demais despesas associadas;

193

9.1.3. estabeleça cronograma de fiscalizações (inspeções), com periodicidade mínima anual, nas atividades desenvolvidas pelos operadores do Proagro, priorizando as que tenham maior volume de valor enquadrado; 9.3. determinar ao Banco Central do Brasil, ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e ao Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) que, conjuntamente: 9.3.1. uniformizem os procedimentos para a quantificação do percentual de perdas no âmbito do Proagro, visando à operacionalização dos serviços de comprovação de sinistros, constante do art. 65-B da Lei nº 8.171/1991; 9.3.2. estabeleçam sistemática para que os agentes financeiros orientem os produtores rurais sobre as regras do Proagro, em particular quanto: 9.3.2.1. à contratação do Proagro em consequência do financiamento tomado por meio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf); 9.3.2.2. ao direito de obter indenização nos casos de ocorrência de perdas nas lavouras em decorrência de sinistros causados por intempéries climáticas e outras causas, conforme a contratação; 9.3.2.3. às regras do programa em relação à época correta de plantio e de colheita e à aplicação devida dos insumos recomendados para a lavoura, entre outras práticas recomendadas; 9.3.2.4. ao prazo legal para a comunicação de perdas em caso de sinistros; e 9.3.2.5. às regras de guarda dos documentos fiscais para a comprovação da aquisição dos insumos utilizados na lavoura; 9.3.3. desenvolvam indicadores de desempenho que traduzam as diretrizes constantes dos objetivos do Proagro e do Zoneamento Agrícola de Risco Climático (ZARC), contendo, no mínimo: 9.3.3.1. rotinas, método e fonte das coletas de dados; 9.3.3.2. planos de metas de curto, médio e longo prazo para as regiões abrangidas pelos instrumentos; e 9.3.3.3. revisão periódica das estratégias adotadas em conformidade com os resultados dos indicadores; 9.3.4. adotem as medidas necessárias ao cumprimento do parágrafo único do art. 65-C da Lei nº 8.171/1991; 9.4. recomendar ao Banco Central do Brasil que avalie a conveniência e a oportunidade de utilizar a tecnologia desenvolvida pela Febraban, de monitoramento de empreendimentos do Proagro, como instrumento auxiliar, em adição aos procedimentos atuais de comprovação de perdas no âmbito desse programa; 9.7. recomendar ao Banco Central do Brasil, ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e ao Ministério do Desenvolvimento Agrário que harmonizem sua atuação em relação ao Proagro, estabelecendo: 9.7.1. definição clara dos objetivos de cada instituição no planejamento, operacionalização e controle do programa, incluindo-se as atribuições das unidades regionais do Mapa e do MDA; 9.7.2. fóruns de discussão periódicos ou permanentes, que envolvam as três instituições, destinados à tomada de decisões gerenciais e planejamento conjunto do programa; 9.8. determinar, ainda, ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e ao Banco Central do Brasil que encaminhem ao Tribunal, no prazo de 90 (noventa) dias, plano de ação detalhando as medidas necessárias à implementação das deliberações que lhes foram encaminhadas acima, com definição dos respectivos responsáveis, prazos e atividades;

Justificativa do não cumprimento e medidas adotadas O Plano de Ação elaborado pelo Derop configura-se na forma discriminada abaixo para as determinações e as recomendações pendentes de atendimento em 31 de dezembro de 2015. Nessa data, os itens 9.1 (9.1.1, 9.1.2 e 9.1.3), 9.4 e 9.8 possuíam o status atendido, ressalvadas as possibilidades de nova avaliação do TCU para o subitem 9.1.3 e de reavaliação pelo Derop do que foi implementado para atendimento do item 9.4.

Quadro-resumo do Plano de Ação Acórdão 450/2014 Atividades/Propostas Responsável Prazo

Determinação 9.3.1 – Normativos quantificação de perdas

Aprimoramento das normas contidas no MCR 16-4 e Documento 19 do MCR.

BCB/Derop, Mapa e MDA

29.7.2016

Determinação 9.3.2 – Normativos orientações aos beneficiários

Cartilha orientações ao beneficiário. BCB/Derop; Mapa e MDA

30.6.2016

Determinação 9.3.3 – Indicadores do Proagro

Elaboração de Indicadores de desempenho do Proagro e ZARC.

BCB/Derop, Mapa e MDA

30.6.2016

Determinação 9.3.4 – Portaria Interministerial – Art. 65-C da Lei nº 8.171/1991

Proposta 1: considerar atendida a determinação quanto à participação do BCB, parte articulada do processo, e, consequentemente redefinir a determinação quanto ao

BCB/Derop 29.7.2016

194

encaminhamento e providências afetas ao MDA e ao Mapa. Proposta 2: iniciar o intercâmbio de informações.

BCB, Mapa e MDA Um ano a contar da publicação da referida portaria interministerial.

Recomendação 9.7.1 - definição clara dos objetivos de cada instituição no planejamento, operacionalização e controle do programa, incluindo-se as atribuições das unidades regionais do Mapa e do MDA.

Proposta: considerar atendida a recomendação, nos termos da legislação em vigor, no que se refere ao BCB e, consequentemente, redefinir a recomendação quanto aos objetivos afetos ao Mapa e MDA.

BCB/Derop 30.6.2016

Recomendação 9.7.2 – Articulação dos entes responsáveis pelo Proagro

Edição de decreto que regulamenta o Proagro e a criação e o funcionamento do CAP.

BCB/Derop, Mapa e MDA

30.6.2016

Quadro 24 - DELIBERAÇÕES DO TCU QUE PERMANECEM PENDENTES DE CUMPRIMENTO

Caracterização da determinação/recomendação do TCU

Processo Acórdão Item Comunicação expedida Data da ciência

021.643/2014-8 825/2015 - TCU - Plenário 9.12 Ofício 0149/2015-

TCU/SecexFazenda 6.5.2015

Órgão/entidade/subunidade destinatária da determinação/recomendação

Departamento de Supervisão Bancária (Desup)

Descrição da determinação/recomendação 9.12. em relação às movimentações de recursos (pagamentos de benefícios e repasses) no âmbito de pagamento de benefícios do INSS, recomendar ao Banco Central do Brasil que adote providências no sentido de aprimorar a rotina contábil a ser utilizada pelas instituições financeiras para o registro de referidas movimentações.

Justificativa do não cumprimento e medidas adotadas O atendimento à recomendação está previsto para ocorrer até 30 de junho de 2016.

7.2. Tratamento de recomendações do Órgão de Controle Interno

Em 2015, foram tratadas recomendações da Controladoria Geral da União (CGU) referentes

aos Relatórios de Auditoria 201407573, 201407578, 201503851 e 201503860. Os relatórios de 2014 contemplaram 13 recomendações, sendo duas atendidas em 2014 e 5

no decorrer do ano seguinte. Desse modo, ao término de 2015, 6 continuavam pendentes de implementação.

Os relatórios de 2015 incluíram 8 recomendações, sendo que uma foi atendida ainda em 2015 e as demais encontravam-se em atendimento na data de 31 de dezembro de 2015.

As recomendações da CGU colaboram para o Banco Central aprimorar a estrutura de governança e os processos de trabalho. Na execução de toda auditoria deve estar intrínseco o

195

estímulo a esse aperfeiçoamento. A amplitude das auditorias realizadas pela CGU, que abrangem um conjunto variado de atividades, proporciona às diversas áreas da Autarquia a possibilidade de reavaliar e incrementar melhorias na rotina laboral.

Os 4 relatórios citados versaram sobre uma gama de temas: gerenciamento de projetos, governança de Tecnologia da Informação (TI), liquidação extrajudicial (Regime Especial,) metodologia de indicadores de performance, orçamento, Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro), rotina contábil e serviços de compensação e de liquidação.

Entre as recomendações desses relatórios, a que provocou maior impacto na gestão está relacionada ao tema orçamento. A recomendação, contemplada no Relatório 201407573, visava especificar objetivamente as despesas que devem e as que não devem ser financiadas com o Orçamento da Autoridade Monetária (OAM). A implementação ocorreu em julho de 2015 por meio da instituição do Manual de Procedimentos e Rotinas do Orçamento de Receitas e Despesas de Operações de Autoridade Monetária (MPR/OAM). 7.3. Medidas administrativas para apuração de responsabilidade por dano ao Erário

A Corregedoria-Geral do Banco Central do Brasil (COGER) é a unidade responsável pela

recepção e análise de denúncias de irregularidades praticadas por servidores da carreira de Especialista do Banco Central do Brasil, com vistas à instauração de procedimentos administrativos disciplinares, a fim de apurar a responsabilidade dos servidores face à transgressão dos deveres e proibições contidos em legislação correlata. A Corregedoria também possui competência para a instauração e o julgamento do Processo Administrativo de Responsabilização (PAR) de pessoas jurídicas pela prática de atos contra a administração pública.

A Procuradoria-Geral do Banco Central (PGBC), órgão jurídico da autarquia, é a unidade responsável pela apuração de falta funcional praticada por Procurador do Banco Central no exercício de suas atribuições específicas, institucionais e legais, reportando-se diretamente ao Advogado-Geral da União.

No exercício de 2015 não foi instaurado, pela Corregedoria-Geral do Banco Central do Brasil (Coger) ou pela Procuradoria-Geral do Banco Central (PGBC), nenhum processo relativo à apuração e ressarcimento de danos ao Erário.

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Quadro 25 - MEDIDAS ADOTADAS PARA APURAÇÃO E RESSARCIMENTO DE DANOS AO ERÁRIO

Casos de dano objeto de medidas

administrativas internas

Tomadas de Contas Especiais Não instauradas Instauradas

Dispensadas Não remetidas ao TCU

Débito < RS 75.000

Prazo > 10 anos

Outros Casos*

Arquivamento Não enviadas

> 180 dias do exercício

instauração*

Remetidas ao TCU Recebimento

Débito Não

Comprovação Débito < RS

75.000

No exercício de 2015 não foi instaurado, pela Corregedoria-Geral do Banco Central do Brasil (Coger) ou pela Procuradoria-Geral do Banco Central (PGBC), nenhum processo relativo à apuração e ressarcimento de danos ao Erário.

No exercício de 2015 não foi instaurado, pela Corregedoria-Geral do Banco Central do Brasil (Coger) ou pela Procuradoria-Geral do Banco Central (PGBC), nenhum processo relativo à Tomada de Contas Especial.

7.4. Demonstração da conformidade do cronograma de pagamentos de obrigações com o art. 5º da Lei 8.666/1993

O Banco Central do Brasil segue as determinações emanadas da Lei nº 8.666, de 21 de

Junho de 1993, no pagamento das obrigações relativas ao fornecimento de bens, locações, realização de obras e prestação de serviços, obedecendo, para cada fonte diferenciada de recursos, a estrita ordem cronológica das datas de suas exigibilidades.

A estrutura do Banco Central do Brasil – BCB é organizada de forma a promover a segregação de funções, sendo distintas as áreas de gestão dos contratos, de conferência de documentos para pagamento, de alocação de recursos orçamentários/financeiros, de inserção de dados no sistema de pagamento (Sistema de Gerenciamento Financeiro – Sigef) e de efetivação do pagamento, à medida que os processos de pagamento são apresentados. 7.5. Informações sobre a revisão dos contratos vigentes firmados com empresas beneficiadas pela desoneração da folha de pagamento

Inicialmente, o Banco Central do Brasil – BCB divulgou para suas unidades gestoras de

contratos a necessidade de revisão dos contratos firmados com empresas beneficiadas pela desoneração da folha de pagamento e solicitou o levantamento preliminar dos contratos em questão.

Posteriormente, foram transmitidas as orientações disponibilizadas pela SLTI/MP quanto aos procedimentos a serem adotados para a revisão dos contratos que envolvem Tecnologia da Informação (TI). O levantamento realizado no Deinf não identificou contratos na unidade que se enquadrem nas alíneas elencadas no item 2 da “orientações e procedimentos para fins de cumprimento das disposições dos Acórdãos nº 2859/2013-TCU e nº 1212/2014 – TCU, ambos Plenários” da SLTI/MP, publicada em 10 de julho de 2014 no sitio

197

http://www.comprasgovernamentais.gov.br/, referente à desoneração estabelecida pelo art. 7º da Lei nº 12.546/2011 e do art. 2º do Decreto nº 7.828/2012.

Após definição de critérios e procedimentos com vistas à condução do assunto para os demais contratos, em 1º de abril de 2015, a SLTI/MP informou, no Comprasnet, que foi conhecido o pedido de reexame com efeito suspensivo em relação aos itens 9.2 e 9.3 do Acórdão do TCU nº 2.859/2013 – Plenário, nos termos do Despacho do Relator, Ministro Raimundo Carreiro (Processo TC 013.515/2013-6).

Assim, o BCB aguarda decisão definitiva sobre o assunto pelo TCU e novas orientações da SLTI/MP aos órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta, autárquica e fundacional integrantes do SISG, a fim de dar prosseguimento à adoção das providências necessárias. 7.6. Informações sobre as ações de publicidade e propaganda

Quadro 26 - DESPESAS COM PUBLICIDADE

Publicidade Programa/Ação orçamentária Valores empenhados Valores pagos

Institucional 0,00 0,00 0,00

Legal 2110/2000 69.384,56 69.384,56

Mercadológica 0,00 0,00 0,00

Utilidade pública 2039/4641 355.869,04 355.869,04

Utilidade pública 2039/20ZA 8.004,01 8.004,01

O Banco Central, por sua natureza pública, tem obrigação de dar publicidade aos seus atos. Diferentemente de alguns órgãos, essa obrigação limita-se a temas de utilidade pública, que tem impacto direto na população. É o caso da comunicação sobre o dinheiro brasileiro sobre a declaração obrigatória de capitais brasileiros no exterior sobre educação financeira, sobre suas funções, entre outros. Tornar a missão do BC conhecida e como sua atuação impacta o cidadão é condição para que a política monetária tenha êxito, uma vez que o cidadão educado faz escolha mais conscientes e mais acertadas para a economia.

Para que sua missão seja cumprida com excelência, os servidores e funcionários do Banco Central, porta-vozes da instituição, atuam como multiplicadores. A mensagem que transmitem pode impactar nas expectativas de mercado e na percepção da população sobre as políticas econômica e monetária. Portanto, é essencial que eles estejam bem informados e engajados aos objetivos do BC. A comunicação tem papel fundamental para tornar isso possível.

O Banco Central, seguindo orientações da Secom, tem a preocupação de usar linguagem simples em suas campanhas, didática, ilustrar com situações cotidianas para gerar afinidade com o público. Com relação à mídia, procura diversificar (dentro das possibilidades orçamentárias) e regionalizar, para que mais pessoas tenham acesso à informação.

Em relação ao pagamento das despesas de publicidade de utilidade pública, cabe esclarecimento de que, em 2015, foi realizado aditivo ao contrato Bacen/Demap 50302/2014, prevendo terceira fonte de pagamento – Redi-BC, desde que a ação de publicidade fosse etapa de projeto corporativo previamente autorizado pela Diretoria Colegiada da instituição. A campanha de publicidade interna sobre Planejamento Estratégico 2016-2019 se enquadrou nesse quesito e, devido a isso, parte de suas despesas foi quitada por meio de orçamento do Redi-BC.

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Publicidade de Utilidade Pública Agência: nova/sb Ltda Contrato: Bacen/Demap 50302/2014 Valor do Contrato anual: R$31.750.000,00 Tabela 21 - PUBLICIDADE E UTILIDADE PÚBLICA – DESPESAS POR ORÇAMENTO Despesas do Orçamento Geral da União

1 – CBE 2015 (Censo de Capitais Brasileiros no Exterior)

Mídia R$284.465,02 Produção R$21.374,32 Total R$305.839,34

2 – Campanha de publicidade interna sobre Planejamento Estratégico 2016-2019

Produção R$50.000,00 Total R$50.000,00

Despesas de Redi-BC

1 – Campanha de publicidade interna sobre Planejamento Estratégico 2016-2019

Produção R$8.004,01 Total R$8.004,01

Publicidade legal Empresa contratada: Empresa Brasil de Comunicação – EBC Contrato: Bacen/Demap n° 50312/2013, com vigência de 19.3.2015 a 18.3.2016 (Segundo Aditivo) Valor do contrato aditivado: R$ 250.000,00 Total dos gastos com Publicidade Legal na Imprensa Comum, durante o ano de 2015 = R$ 69.384,56

O Banco Central não fez uso de publicidade institucional e de publicidade mercadológica.

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8. OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES

8.1 Informações sobre a Companhia América Fabril

a) Identificação da companhia:

Nome: COMPANHIA AMÉRICA FABRIL “Em liquidação” Denominação abreviada: CAF CNPJ: 33.615.956/0001-57 Endereço Postal: Av. Pres. Vargas, 730 – 18º andar- Centro –Rio de Janeiro- RJ - CEP 20071-900 Telefone de contato: (21) 2189-5915 E-mail de contato: [email protected] Identificação do atual liquidante: Paulo Eurico Paz Tatsch – CPF 121.971.490-91

b) Composição acionária e capital social:

Banco Central do Brasil: 87,06% Pessoas físicas: 12,94% Apresentamos a seguir quadro elaborado pelo liquidante:

Quadro 27 - COMPOSIÇÃO ACIONÁRIA E CAPITAL SOCIAL Denominação completa

COMPANHIA AMÉRICA FABRIL “Em liquidação”

Ações Ordinárias (%) Posição em

ACIONISTAS 31/12/2015 31/12/2014

Gov

erno

Tesouro Nacional

Outras Entidades Governamentais (Banco Central do Brasil) 87,06 87,06

Fundos de Pensão que recebem recursos públicos

Ações em Tesouraria

% Governo 87,06 87,06

Free F

loa

t Pessoas Físicas 12,94 12,94

Pessoas Jurídicas

Capital Estrangeiro

% free float 12,94 12,94

Subtotal Ordinárias (%) 100,00 100,00

Ações Preferenciais (%) Posição em

ACIONISTAS 31/12/2015 31/12/2014

Gov

erno

Tesouro Nacional

Outras Entidades Governamentais

Fundos de Pensão que recebem recursos públicos

Ações em Tesouraria

% Governo

Free F

loa

t

Pessoas Físicas

Pessoas Jurídicas

Capital Estrangeiro

200

% free float

Subtotal Preferenciais (%)

Total 100% 100%

c) Breve histórico

A Companhia América Fabril inaugurou sua primeira fábrica em 1875 e se organizou como sociedade anônima em 1885, sendo na primeira metade do século XX, uma das mais importantes indústrias têxteis do país. Depois da 2ª Guerra Mundial, com o advento dos tecidos sintéticos, a sociedade entrou em progressiva obsolescência que a mergulhou em crise, culminando em concordata em 1971.

Na tentativa de recuperá-la, o Governo Federal determinou que, a partir de 1972, o BCB assumisse sua gestão. Em vista da proibição da Lei nº 4.595, de 31.12.1964, de fornecer recursos diretamente, os financiamentos necessários para o reerguimento da sociedade foram concedidos pelo BCB por meio do Banco de Investimentos Copeg S/A (AGO 27/4/1972), sucedido pelo Banrio - Banco de Investimentos S/A (AGO de 28/4/1976), depois incorporado ao Banco do Estado do Rio de Janeiro S/A - Banerj.

Com a impossibilidade da CAF de liquidar os financiamentos concedidos, como parte do esforço para reerguê-la como empresa fabril, o CMN, em sessão de 18.8.1976, autorizou o BCB em transformar parte dos financiamentos em capital, de modo que os mesmos foram sendo gradualmente convertidos em participação acionária do Banco Central do Brasil, tendo o BCB assumido o controle acionário da CAF em 1978 e, sendo atualmente detentor de 87,06% do total de ações.

A alienação do parque fabril ainda em operação foi feita como parte do processo de desestatização, com base no Decreto nº 86.215, de 15.7.1981, tendo ocorrido a sessão de licitação dos ativos em 8.10.1981.

A Companhia encontra-se em liquidação ordinária, na forma prevista na Lei 6.404/76, desde a AGE de 13.10.1981. A sociedade encontra-se sem atividade econômica comercial ou fabril, limitando-se a realizar ativos e liquidar passivos. O principal e praticamente unico ativo é composto por imóveis que, sem exceção, estão litigiosos, discutindo-se em juízo o domínio dos mesmos com os atuais ocupantes, que buscm a declaração judicial de usucapião, enquanto a CAF pleiteia a retomada e/ou despejo. A principal estratégia da sociedade é retomar judicialmente o domínio dos imóveis de forma a possibilitar sua alienação.

d) Medidas adotadas para a liquidação da companhia: Ao final de 1982, a CAF havia reduzido o número de empregados de 1.135 para 316. Ao

longo do tempo, casas das vilas operárias foram vendidas a ex-empregados que as ocupavam, inclusive mediante o uso de suas indenizações trabalhistas. Atualmente, a empresa não possui funcionários nem se tem notícia da existência de passivos trabalhistas.

Em relação ao patrimônio imobiliário, centenas de imóveis foram alienados mediante escrituras de promessa de compra e venda, muitas das quais por meio de instrumentos particulares, sem que tenha sido firmada a correspondente escritura definitiva. Assim, a CAF permanece como proprietária ou responsável nos cartórios de registros e nos cadastros tributários da Secretaria de Patrimônio da União (foro) e do respectivo Município (IPTU).

Atualmente, a CAF ainda possui imóveis no Estado do Rio de Janeiro, praticamente todos invadidos ou sob outras formas de litígio, em que são discutidas a posse e/ou a propriedade; o valor

201

de indenizações por desapropriações; bem como execuções fiscais movidas pela SPU e pelos respectivos municípios, em função da falta de pagamento da taxa de foro e de IPTU, respectivamente, sobre imóveis ainda em nome da CAF.

Embora inicialmente bem sucedida em desfazer-se da maior parte dos imóveis remanescentes e em solucionar milhares de ações trabalhistas, a liquidação ordinária não conseguiu baixar o registro da empresa, cada vez mais difícil com o passar do tempo tendo em conta pendências judiciais

Para a consecução do principal objetivo da sociedade em liquidação, qual seja, sua extinção, seriam necessárias providências no sentido de firmar escrituras definitivas de todos os imóveis que pertenceram à companhia e que ainda não tiveram sua propriedade transferida no cartório de registro de imóveis, sendo um dos fatores impeditivos a impossibilidade da empresa apresentar certidões negativas de débito.

O custeio da massa era sustentado com recursos provenientes da alienação de imóveis. No entanto, com a inscrição de débitos em dívida ativa, não foi mais possível vender qualquer outro imóvel, tendo em vista o disposto no art. 185 da Lei 5.172, de 25.10.1966 (Código Tributário Nacional)8, bem como o estabelecido no art. 4º, § 1º da Lei 6.830, de 22.9.19809.

Portanto, a liquidanda padece de grave escassez de recursos financeiros limitando-se como única atual fonte o recebimento das prestações dos imóveis financiados, da ordem de R$ 1.000,00 (mil reais) mensais, já considerada a inadimplência.

O Banco Central do Brasil, acionista controlador, por meio da Portaria n° 38.920, de 21/3/2007, constituiu “Grupo de Trabalho para apresentar relatório da Companhia América Fabril com vistas ao encerramento da liquidação e extinção da sociedade”, que apontou como fator determinante para a extinção da empresa, a resolução dos litígios judiciais.

A Portaria nº 68.538, de 21/12/2011, do Banco Central do Brasil, constituiu novo Grupo de Trabalho para realizar estudos com vistas ao encerramento da liquidação ordinária da companhia, o qual concluiu pela inviabilidade da recuperação da CAF e pela necessidade urgente de encerramento do processo de liquidação com a consequente extinção da sociedade, tendo em vista o patrimônio deficitário; a exaustão dos recursos financeiros; o endividamento primordiamente de origem fiscal; as decisões judiciais desfavoráveis à CAF; e a inviabilização da alienação e transferência de ativos.

Em consequência das conclusões desse Grupo de Tarbalho, foi instaurado, mediante a Portaria Interministerial nº 2, de 18/12/2015, publicada no DOU em 21/12/2015, Grupo de Trabalho Interministerial (GTI) para dar prosseguimento aos estudos visando à extinção da empresa.Estudo do BC já conclcuiram pela inviabilidade de recuperação da CAF e pela necessidade urgente do encerramento da liquidação, com consequente extinção da empresa. O atual GT trabalha com a hipotese de extinção da empresa e a transferência de seus ativos para União que teria, através da Secretaria do Patrimonio da União-SPU, melhor e mais adequado processo de gestão. A previsão de conclusão dos trabalhos é em outubro/2016. .

Cabe notar que, em dezembro de 2015, foram reconhecidos, contabilmente, os passivos representados pelas dívidas ativas com a União e o Município do Rio de Janeiro (RJ), sendo R$

8 “Presume-se fraudulenta a alienação ou oneração de bens ou rendas, ou seu começo, por sujeito passivo em débito

para com a Fazenda Pública, por crédito tributário regularmente inscrito como dívida ativa.” 9 “Ressalvado o disposto no artigo 31, o síndico, o comissário, o liquidante, o inventariante e o administrador, nos

casos de falência, concordata, liquidação, inventário, insolvência ou concurso de credores, se, antes de garantidos os

créditos da Fazenda Pública, alienarem ou derem em garantia quaisquer dos bens administrados, respondem,

solidariamente, pelo valor desses bens”.

202

4.201.355,44 e R$ 99.109,85, respectivamente. Consequentemente, o Patrimônio Líquido passou a ser negativo em R$ 1.181.141,60.

e) Remuneração dos administradores: A CAF não possui empregados. As despesas mensais com prestadores de serviços são as seguintes:

• PAULO EURICO PAZ TATSCH - LIQUIDANTE – REMUNERAÇÃO MENSAL: R$ 3.000,00 (AGE DE 12/02/2015)

• ANTONIO ALEXANDRE RACHID NOVAIS - ASSISTENTE DO LIQUIDANTE REMUNERAÇÃO MENSAL: R$ 2.400,00 (80% da remuneração do Liquidante)

• FERNANDO FREIRE E LUCIANA FREIRE ADVOGADOS ASSOCIADOS Contrato desde 11/6/2008 REMUNERAÇÃO MENSAL: R$ 5.341,45

• SMSLOOP LTDA. Contrato desde 1/4/2010 REMUNERAÇÃO MENSAL: R$ 1.415,00

POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES E MEMBROS DE COLEGIADOS Quadro 28 - REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES E MEMBROS DE COLEGIADOS

Quadro – Remuneração dos Conselhos de Administração e Fiscal Valores em R$ 1,00

Conselho de Administração (NÃO APLICÁVEL A UJ)

Nome do Conselheiro Período de Exercício Remuneração (R$)

Início Fim Média mensal Total no exercício

Conselho Fiscal (NÃO APLICÁVEL A UJ)

Nome do Conselheiro Período de Exercício Remuneração (R$)

Início Fim Média Mensal Total no exercício

Quadro – Síntese da Remuneração dos Administradores Valores em R$ 1,00

Identificação do Órgão

Órgão: (Diretoria Estatutária ou Conselho de Administração ou Conselho Fiscal)

Remuneração dos Membros EXERCÍCIO

2015 2014

Número de membros: 2 2

I – Remuneração Fixa (a+b+c+d) 76.420 187.660

a) salário ou pró-labore 76.420 187.660

b) benefícios diretos e indiretos

c) remuneração por participação em comitês

d) outros

II – Remuneração variável (e+f+g+h+i))

e) bônus

203

f) participação nos resultados

g) remuneração por participação em reuniões

h) comissões

i) outros

III – Total da Remuneração ( I + II) 76.420 187.660

IV – Benefícios pós-emprego

V – Benefícios motivados pela cessação do exercício do cargo

VI – Remuneração baseada em ações

f) Demonstrações financeiras: todas as demonstrações financeiras da entidade do período de referência, incluindo suas notas explicativas, relatório da administração e eventual aprovação dos colegiados próprios e parecer da auditoria independente: A seguir, apresentam-se:

• Relatório da Administração enviado pelo liquidante ordinário:

“RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO.

Em cumprimento às exigências legais e estatutárias, estamos apresentando as demonstrações financeiras do exercício de 2015, acompanhadas do relatório dos auditores independentes, bem como as demonstrações exigidas pela legislação vigente. A atual administração do processo liquidatário assumiu as funções no dia 10/06/2008, em decorrência da substituição do liquidante determinada por AGE da mesma data. Tendo em conta que a quase totalidade do ativo é composto por imóveis, todos em litígio, discutindo-se em juízo o domínio da propriedade onde os atuais ocupantes buscam a declaração judicial de usucapião, a principal estratégia da sociedade é retomar judicialmente o domínio desses bens de forma a possibilitar sua alienação.” • Parecer dos Auditores Independentes, do qual as demonstrações financeiras e respectivas

notas explicativas são partes integrantes.

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g) Quadro geral da situação dos imóveis:

Os levantamentos efetuados pelo liquidante identificaram 42 (quarenta e dois) imóveis integrantes do acervo da CAF, sendo que 37 (trinta e sete) localizados no bairro do Jardim Botânico - Rio de Janeiro, e 5 (cinco) na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Os imóveis do Jardim Botânico integravam a antiga vila operária conhecida como Chácara do Algodão, construída em 1889 para moradia dos operários da Cia. de Fiação e Tecelagem Carioca, tombada pelo Prefeito da cidade do Rio de Janeiro, nos termos do art. 1º da Lei 166/80, de 27 de maio de 1980. Todos são foreiros à União, litigiosos, ocupados por possuidores que pleiteiam no Judiciário o reconhecimento da usucapião, e pela CAF que requer o despejo ou reintegração de posse.

Levantamentos realizados, com base nas certidões do 5º e 6º ofícios de notas da Cidade do Rio de Janeiro, constataram a existência de um grande número de imóveis vendidos por meio de instrumentos públicos. Saliente-se que são levantamentos relativos apenas aos imóveis na cidade do Rio de Janeiro. No entanto, muitos desses imóveis carregam dívidas tributárias (IPTU, foro) e, embora tenham sido vendidos, ainda constam nos cadastros como sendo da CAF.

h) Outras informações da companhia consideradas relevantes pelo Banco Central do Brasil:

O ingresso de recursos é insuficiente para o pagamento das despesas correntes da CAF, acumulando-se dívidas para com os prestadores de serviços, bem como, dívidas relativas a tributos incidentes sobre os imóveis.

No exercício findo em dezembro de 2015, destaca-se, no passivo, a contabilização de R$4.201.355,44 relativos a dívidas ativas perante a União; R$99.109,85 referentes a dívidas ativas perante o município do Rio de Janeiro; e R$827.828,68 pertinentes a dívidas com os prestadores de serviços, culminando no passivo a descoberto de R$1.181.141,60.

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ANEXO I

Ações Estratégicas do Banco Central do Brasil para o exercício de 2015

221

DIFIS: Decon - Departamento de Supervisão de Conduta

Objetivo Estratégico

Prioridade Estratégica

Ação Resultados Alcançados em 2015

Assegurar a solidez e o regular funcionamento do Sistema Financeiro Nacional.

Estruturar a Auditoria de Observância

Observa BC Ação em andamento. O projeto corporativo Observa BC tem por objetivo estruturar o processo de Auditoria de Observância que possui duas principais linhas de ação: a elaboração do seu Regulamento e o desenvolvimento do sistema informatizado para suportar o processo de Auditoria de Observância. Ao longo do ano de 2015, em que pese às restrições orçamentarias que impactaram o cronograma, o projeto avançou na vertente de elaboração do seu Regulamento que foi aprovado pelo Comitê Executivo (CE) do projeto em 12/2015. (entrega: Regulamento Aprovado pelo CE - 100%) Entendeu-se que os anexos referentes à lista de documentos e os fluxogramas são dinâmicos, portanto, não deveriam constar no texto do regulamento. Estes anexos deverão ser referenciados no Controle de Recepção de Documentos (CRD). Quanto ao desenvolvimento do sistema, embora este continue internamente, sem a contratação de serviços de TI, os módulos Apontamentos e Cadastro estão em estágio avançado. Segundo a nova previsão, o sistema deve estar disponível em ambiente de produção em 07/2016.

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Assegurar a solidez e o regular funcionamento do Sistema Financeiro Nacional.

Desenvolver abordagem da supervisão baseada em risco para PLD/FT, no âmbito de projeto da Secre

Participação no Projeto ABR

Ação em andamento. A participação do Departamento de Supervisão de Conduta (Decon) no projeto Implantação da Abordagem Baseada no Risco para PLD/CFT (Projeto ABR), capitaneado pela Secre, é focada no desenvolvimento da abordagem da supervisão baseada em risco para PLD/CFT. Com este enfoque, a Unidade acompanhou as atividades do projeto ao longo de 2015 e dentre os trabalhos realizados destaca-se: (1) Realização de estudos e apresentações dos relatórios de mútua avaliação da Espanha e da Noruega; os primeiros países submetidos à nova metodologia de avaliação; (2) Avaliação das normas vigentes (Circular 3.461/09 e Carta-Circular 3.430/10, principalmente) frente às Recomendações do FATF (GAFI), com o objetivo de identificar pontos nos quais a ABR seria aplicável e que, portanto, demandariam alteração normativa. O grupo concluiu que uma nova norma deveria ser editada, em vez de se fazer alterações na Circular 3.461/09; (c) Deliberação de que não caberia incluir a CETIP no rol de entidades sujeitas à regulação de PLD/CFT do Banco Central, pois a Lei nº 9.613/1998 não dá margem a tal interpretação. Por fim, cabe informar que todos os estudos propostos foram realizados (entrega: Estudos ABR elaborados – 100%). Ademais, a minuta de norma manteve parte do texto atual sobre registros de operações como consta da Circular 3.461/2009 e propõe alterações buscando corrigir algumas das dificuldades de entendimento (conceito de origem de recursos, por exemplo) e melhor esclarecer algumas das obrigações de registro.

DIFIS: Degef - Departamento de Gestão Estratégica, Integração e Suporte da Fiscalização Objetivo Estratégico

Prioridade Estratégica

Ação Resultados Alcançados em 2015

Assegurar a solidez e o regular funcionamento do Sistema Financeiro Nacional.

Adequar os processos de monitoramento e de supervisão das instituições bancárias e não bancárias às recomendações regulatórias publicadas pelo Comitê de Basileia

Basileia Fase 5 Projeto concluído. As informações sobre os resultados do projeto estão disponíveis no Anexo III (Projetos concluídos em 2015 - Redi-BC).

223

Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição.

Automatizar os processos de supervisão

Automação de Processos da Supervisão (APS)

Ação em andamento. Ao longo de 2015, o desenvolvimento do sistema prosseguiu de forma satisfatória. O pacote 2 do SRC Dinâmico foi finalizado (entrega: 09/2015 – 100%), a etapa de automação de papeis – pacote 1 está 50% executada (entrega prevista: 03/2016), e o desenvolvimento dos comentários no APS continua evoluindo. Com relação à base de dados do sistema, foi iniciada a criação do Data Warehouse (DW) com as informações do SRC. Na parte gerencial do projeto, destacamos a realização da reunião do Comitê Executivo, em 16/12/2015, que aprovou a extensão do prazo de conclusão do projeto para nov/2017. A nova tecnologia adotada pelo Deinf gerou a necessidade de aquisição de conhecimento e alterou a curva de aprendizagem do projeto. Em função disto, concluiu-se que o projeto necessitará de tempo adicional para a perfeita concepção de todas as funcionalidades previstas, para a implementação do sistema junto aos usuários e para o desenvolvimento de soluções que envolvam a integração de outros sistemas com o APS. Portanto, estas são as principais justificativas para a alteração do prazo do projeto.

Assegurar a solidez e o regular funcionamento do Sistema Financeiro Nacional.

Fortalecer as instituições financeiras através de instrumentos regulamentares

Instituições Bancárias - Capital Mínimo

Projeto concluído. As informações sobre os resultados do projeto estão disponíveis no Anexo III (Projetos concluídos em 2015 - Redi-BC).

Fortalecer a inserção internacional da Instituição.

Adequar os processos de monitoramento e de supervisão das instituições bancárias e não bancárias às recomendações regulatórias publicadas pelo Comitê de Basileia

3º Encontro de Supervisão Bancária dos BCPLP

Projeto concluído. As informações sobre os resultados do projeto estão disponíveis no Anexo III (Projetos concluídos em 2015 - Redi-BC).

224

Assegurar a solidez e o regular funcionamento do Sistema Financeiro Nacional.

Aperfeiçoar o Modelo de Supervisão

Avaliação (Assessment) do processo de supervisão do Sistema Financeiro Nacional realizado pelo Banco Central do Brasil

Ação concluída. Esta ação visa realizar uma reavaliação do Banco Central do Brasil quanto ao grau de aderência dos seus processos de supervisão aos Princípios de Basiléia para uma Supervisão Eficaz (Core Principles for Effective Banking Supervision), abordando as atividades de fiscalização, regulação e autorização. Em 2015, foi elaborado o diagnóstico quanto ao grau de aderência dos processos de supervisão, levando em conta inclusive os novos princípios incluídos pelo Comitê em setembro de 2012. O relatório final foi apresentado à Diretoria Colegiada do BCB em 12/2015, e uma nova iniciativa foi incluída no PAS 2016 para desenvolver as ações apontadas no relatório de diagnóstico, decorrentes dos gaps identificados.

DIFIS: Desig - Departamento de Monitoramento do Sistema Financeiro Objetivo Estratégico

Prioridade Estratégica

Ação Resultados Alcançados em 2015

Assegurar a solidez e o regular funcionamento do Sistema Financeiro Nacional.

Adequar os processos de monitoramento e de supervisão das instituições bancárias e não bancárias às recomendações regulatórias publicadas pelo Comitê de Basileia

Alteração do Demonstrativo de Risco de Liquidez (DRL)

Ação concluída. Acompanhando o padrão de adoção das regras prudenciais de Basileia III, o BCB segue o cronograma para implantação do Liquidity Coverage Ratio (LCR) acordado internacionalmente. Os trabalhos de alteração do DRL precisam obrigatoriamente seguir o cronograma da implantação do LCR no Brasil (Exigência do LCR mínimo a partir de outubro/2015 e exigência de divulgação pública do LCR a partir da data-base de abril/2016). Com a publicação da Circular 3.761, de 20/08/2015, que estabeleceu os procedimentos para a remessa de informações sobre liquidez, definiram-se datas diferenciadas para a alteração do DRL dos bancos que calculam o LCR e para os que não calculam o índice. A partir de outubro de 2015, as instituições financeiras com mais de R$ 100 bilhões em ativos informaram ao BCB o seu índice de liquidez de curto prazo (LCR) mensalmente, enquanto as demais terão prazo até junho de 2016 para informar o índice. Por fim, saliente-se que o cronograma de execução dos produtos desta iniciativa foi alterado em função das datas-limites previstas na Circular. A verificação da qualidade foi realizada, mas o batimento dos documentos ocorrerá em 2016. Há itens com execução prevista para 2016, que fazem parte dos produtos do Projeto Limites do Programa de Alinhamento Internacional da Regulamentação Prudencial e Supervisão (PAI). O acompanhamento das atividades remanescentes se dará dentro do referido Projeto.

225

Assegurar a solidez e o regular funcionamento do Sistema Financeiro Nacional.

Aprimorar o arcabouço normativo de instituições não bancárias e, a partir da nova regulamentação, adequar o processo de supervisão e de monitoramento

Monitoramento do Segmento Não Bancário (SNB)

Ação em andamento. Esta é uma iniciativa conjunta entre Desig e Desuc com vista a implementar as ações decorrentes do diagnóstico realizado no módulo de Monitoramento do Projeto Estratégico Modernização da Estrutura de Supervisão, Organização e Regulação Segmentos Não Bancários (SNB). Em 2015 foram concluídos os estudos visando à vinculação das situações de monitoramento aos componentes de análise CAREL, dos indicadores existentes às situações de monitoramento e a identificação de novos indicadores. Os resultados foram apresentados para discussão com o Desuc. Também foram apontadas novas situações de monitoramento que resultarão em sinalizações automáticas e a definição dos pontos de corte para identificação de situações relevantes que demandem análise aprofundada pelo Desig. Em dezembro, foi concluída a construção de modelos da ferramenta "Analisador" para cada tipo de Segmento.

DIFIS: Desuc - Departamento de Supervisão de Cooperativas e de Instituições Não Bancárias Objetivo Estratégico

Prioridade Estratégica

Ação Resultados Alcançados em 2015

Assegurar a solidez e o regular funcionamento do Sistema Financeiro Nacional.

Aprimorar o arcabouço normativo da supervisão de instituições não bancárias

SNB - Modernização da Estrutura de Supervisão, Organização e Regulação dos Segmentos não Bancários

Projeto concluído. As informações sobre os resultados do projeto estão disponíveis no Anexo III (Projetos concluídos em 2015 - Redi-BC).

Assegurar a solidez e o regular funcionamento do Sistema Financeiro Nacional

Aprimorar o arcabouço normativo de instituições não bancárias e, a partir da nova regulamentação, adequar o processo de supervisão e de monitoramento

Implementação de novos processos de supervisão para o SNB

Ação concluída. Esta iniciativa visa implementar as ações decorrentes do diagnóstico realizado no módulo de Supervisão do Projeto Estratégico SNB. A demanda de construção de um roteiro de inspeção agregada para cooperativas foi materializada na forma do Roteiro de Inspeção e Avaliação de Sistemas Cooperativos (MASC). Esse roteiro foi elaborado com a participação de supervisores em ação registrada no Sistema de Gerenciamento da Ação de Supervisão (Sigas), denominado “Roteiros padronizados de inspeção para o segmento não bancário”. O roteiro foi divulgado em 12/8/2015 a todos os servidores do Desuc e os documentos do MASC foram publicados no Portal da Difis.

226

DIFIS: Desup - Departamento de Supervisão Bancária

Objetivo Estratégico

Prioridade Estratégica

Ação Resultados Alcançados em 2015

Assegurar a solidez e o regular funcionamento do Sistema Financeiro Nacional

Discutir o processo de supervisão no novo ambiente de resolução de entidades supervisionadas, no âmbito de projeto do Deliq

Projeto Revisão de Resolução Bancária

Ação em andamento. O Projeto Revisão de Resolução Bancária conta com a participação dos departamentos Desup, Desig, Desuc e Decon, da Difis, e é conduzido pela Diorf (Unidade responsável: Deliq). As três fases previstas devem apresentar os seguintes produtos: elaboração de minuta de Projeto de Lei (PL) com participação da Difis (fase 1), elaboração de regulamentação infralegal, revisão dos procedimentos de resolução de entidades reguladas pelo BCB; a adequação do Regimento Interno do BCB; a manualização dos procedimentos adotados pelo BCB nas atividades de resolução; e o treinamento de servidores e compartilhamento de experiências sobre o tema (fase 2), e finalmente, a realização de auto-avaliação do BCB, antes do retorno das equipes de avaliação do Financial Sector Assessment Program (FSAP) ao Brasil, previsto para 2016, considerados os Key Attributes of Effective Resolution Regimes for Financial Institutions; e a organização de Seminário Internacional no Brasil, para disseminação de conhecimento (fase 3). Em 2015, foi elaborada a minuta do Projeto de Lei que trata da Resolução Bancária, a qual se encontra em análise pela procuradoria do BCB.

DINOR: Denor - Departamento de Regulação do Sistema Financeiro Objetivo Estratégico

Prioridade Estratégica

Ação Resultados Alcançados em 2015

Promover a eficiência do Sistema Financeiro Nacional e a inclusão financeira da população.

Desenvolver ações no sentido de promover a eficiência do Sistema Financeiro Nacional.

Ouvidoria Ação concluída. Editada a Resolução nº 4.433, de 2015, e a Circular nº 3.778, de 2015.

Assegurar a solidez e o regular funcionamento do Sistema Financeiro Nacional.

Fortalecer as instituições financeiras através de instrumentos regulamentares.

Registros de ativos financeiros

Projeto concluído. As informações sobre os resultados do projeto estão disponíveis no Anexo III (Projetos concluídos em 2015 - Redi-BC).

Promover a eficiência do Sistema Financeiro Nacional e a inclusão financeira da população.

Desenvolver ações no sentido de promover a eficiência do Sistema Financeiro Nacional.

Financiamento de Projetos de Infraestrutura

Ação em andamento. Foram finalizadas a fase de "Revisão da Literatura" e a primeira etapa do produto "Base de Dados do BC", na qual foi definido o conceito de financiamento de infraestrutura e foram levantadas as informações sobre os dados disponíveis no l.

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Promover a eficiência do Sistema Financeiro Nacional e a inclusão financeira da população.

Desenvolver ações no sentido de promover a eficiência do Sistema Financeiro Nacional.

Regulação de Conduta Ação em andamento. Houve significativos avanços na discussão conceitual do tema, sendo incorporados à minuta aspectos relativos a linhas de defesa e definição de papéis e responsabilidades, em consonância com princípios de governança corporativa.

Promover a eficiência do Sistema Financeiro Nacional e a inclusão financeira da população.

Desenvolver ações no sentido de promover a eficiência do Sistema Financeiro Nacional.

Projeto Segmento Não Bancário - SNB

Ação concluída. O relatório final do Projeto foi aprovado pelo Comitê Executivo e encaminhado à Diretoria Colegiada. Com isso, o projeto foi encerrado.

Promover a eficiência do Sistema Financeiro Nacional e a inclusão financeira da população.

Desenvolver ações no sentido de promover a eficiência do Sistema Financeiro Nacional.

Racionalização de custos regulatórios relativos a contabilidade e auditoria de entidades supervisionadas

Ação em andamento. Foi concluída a fase de diagnóstico, com a elaboração de relatório. Além disso, diversos produtos já foram concluídos, inclusive com a edição de alguns normativos.

Assegurar a solidez e o regular funcionamento do Sistema Financeiro Nacional.

Fortalecer as instituições financeiras através de instrumentos regulamentares.

Registro de garantias reais de operações de crédito imobiliário

Ação concluída. Foram publicadas as Circulares ns°. 3.747, de 27 de fevereiro de 2015 e 3.767, de 7 de outubro de 2015, e a Carta Circular nº 3.730, de 8 de outubro de 2015.

Promover a eficiência do Sistema Financeiro Nacional e a inclusão financeira da população.

Desenvolver ações no sentido de promover a eficiência do Sistema Financeiro Nacional.

Regulamentação da Letra Imobiliária Garantida

Ação em andamento. Concluído estudo sobre a regulamentação da matéria em diversos países. Minuta preliminar de resolução em avançado estágio de elaboração.

Promover a eficiência do Sistema Financeiro Nacional e a inclusão financeira da população.

Desenvolver ações no sentido de promover a eficiência do Sistema Financeiro Nacional.

Crédito a pequenas e médias empresas

Ação em andamento. Elaborado relatório de microcrédito, com dados sobre carteira ativa, inadimplência, distribuição das operações e características do direcionamento.

Promover a eficiência do Sistema Financeiro Nacional e a inclusão financeira da população.

Desenvolver ações no sentido de promover a eficiência do Sistema Financeiro Nacional.

Cooperativas de Garantia de Crédito

Ação em andamento. Estudos técnicos em estágio bem avançado. Minuta de resolução pronta, aguardando decisão da Diretoria Colegiada e do CMN.

228

DINOR: Dereg - Departamento de Regulação Prudencial e Cambial

Objetivo Estratégico

Prioridade Estratégica

Ação Resultados Alcançados em 2015

Aprimorar o marco regulatório para o cumprimento da missão institucional.

Aperfeiçoar os instrumentos aplicáveis aos fluxos financeiros com o exterior do ponto de vista normativo e de sistemas informatizados.

Revisar regulamento sobre investimento em portfólio no Brasil

Ação concluída. Foi editada a Circular 3.752 de 27 de março de 2015, alterando a Circular 3.689, de 2013, que dispõe, no âmbito do Banco Central do Brasil, sobre o capital estrangeiro no País e sobre o capital brasileiro no exterior, regulamentando o disposto na Resolução 4.373 de 29 de setembro de 2014, que uniformiza, simplifica procedimentos e confere maior clareza às disposições sobre aplicações de investidor não residente no Brasil nos mercados financeiro e de capitais do País.

Aprimorar o marco regulatório para o cumprimento da missão institucional.

Normatizar ações de implementação de política cambial e macroprudencial relacionadas a câmbio e capitais internacionais

Adequação das disposições sobre máquinas cambiadoras

Ação em andamento. Recebida a manifestação da PGBC, em dezembro de 2015, de que o número de cartão de uso internacional em companhia apenas do nome do seu titular, no caso de cliente que usa cartão de crédito emitido no exterior, são elementos insuficientes para a identificação prevista no art. 23 da Lei nº 4.131, de 1962. Iniciou-se o ajuste do leiaute do arquivo enviado ao BCB pelas instituições autorizadas a operar em câmbio com as informações sobre as operações realizadas por meio das máquinas cambiadoras, com a previsão de divulgação ao mercado ainda no primeiro trimestre e implantação do arquivo ajustado no segundo semestre de 2016.

Aprimorar o marco regulatório para o cumprimento da missão institucional.

Normatizar ações de implementação de política cambial e macroprudencial relacionadas a câmbio e capitais internacionais

Revisão da regulamentação cambial sobre arranjos de pagamentos

Ação em andamento. Realizadas discussões com demais unidades envolvidas, permitindo o ajuste das minutas, com proposta de dois ajustes na regulamentação: (1) permitir a aquisição no exterior de bens e serviços por meio de empresa facilitadora de pagamentos internacionais com a utilização de cartão de crédito, de débito ou pré-pago, transferência bancária ou boleto de cobrança,(atualmente somente é permitida mediante uso de cartão de crédito internacional), e (2) permitir, no caso de cartão de crédito internacional, que a conversão do valor da compra seja realizada com base na cotação da data do pagamento da fatura ou da compra, condicionado à oferta pelo emissor do cartão e à manifestação do cliente. Estão previstas reuniões em fevereiro para tratar do tema com a indústria e pretende-se submeter as minutas à apreciação da Diretoria Colegiada ainda no primeiro trimestre de 2016.

229

Assegurar a solidez e o regular funcionamento do Sistema Financeiro Nacional.

Fortalecer as instituições financeiras através de instrumentos regulamentares.

Revisão do tratamento prudencial das operações de Instituições Financeiras nacionais no exterior

Ação em andamento. Foi editada a Circ. 3.770. de 29 de outubro de 2015, alterando a Circ. 3644, de 2013, que define o tratamento prudencial das exposições a risco de crédito. Nessa alteração parcial, parte das diferenças entre tratamento de exposições no país e no exterior foram reduzidas (exemplo: tratamento das exposições do crédito imobiliário). Em 2016, a minuta de norma sobre mitigadores de risco de crédito complementará essa revisão.

Assegurar a solidez e o regular funcionamento do Sistema Financeiro Nacional.

Alinhar a prática de regulação bancária às melhores práticas internacionais.

Avaliação Externa sobre o Arcabouço Brasileiro para Estabilidade Financeira

Ação em andamento. A maior parte do relatório foi concluída ao final de 2015. Apenas revisões finais e texto da conclusão, além de workshop de apresentação dos resultados do relatório será feita em 2016.

Assegurar a solidez e o regular funcionamento do Sistema Financeiro Nacional.

Alinhar a prática de regulação bancária às melhores práticas internacionais.

Limite de Alavancagem Ação concluída. Foi editada, em 27 de fevereiro de 2015, da Circular nº 3.748, definindo a forma de cálculo da Razão de Alavancagem.

Assegurar a solidez e o regular funcionamento do Sistema Financeiro Nacional.

Alinhar a prática de regulação bancária às melhores práticas internacionais.

Estabelecimento do requerimento mínimo "Liquidity Coverage Ratio" (LCR)

Ação concluída. Foi editada, em 27 de fevereiro de 2015, a Resolução nº 4.401, complementada, em 5 de março de 2015, pela Circular nº 3.749, regulamentando o LCR.

Assegurar a solidez e o regular funcionamento do Sistema Financeiro Nacional.

Fortalecer as instituições financeiras através de instrumentos regulamentares.

Regulamentação sobre informações relativas a levantamento sobre importância sistêmica global (G-SIBs)

Ação concluída. Foi editada aa Circular nº 3.751, de 19 de março de 2015, definindo os procedimentos para prestação de informações sobre G-SIBs.

Assegurar a solidez e o regular funcionamento do Sistema Financeiro Nacional.

Fortalecer as instituições financeiras através de instrumentos regulamentares.

Definir os critérios de funcionamento de buffer contracíclico de capital e do buffer de importância sistêmica local (D-SIBs)

Ação concluída. Em 29 de outubro de 2015 foi a Resolução nº 4.443, que desdobrou o Adicional de Capital Principal (ACP) em 3 parcelas: ACPConservação, ACPContracíclico e ACPSistêmico. A referida norma determinou que o BCB detalharia a metodologia de apuração das parcelas ACPContracíclico e ACPSistêmico, o que foi feito por meio das Circulares nºs 3.769 e 3.768, respectivamente, normas editadas também na data mencionada.

Assegurar a solidez e o regular funcionamento do Sistema Financeiro Nacional.

Alinhar a prática de regulação bancária às melhores práticas internacionais.

Regulação Prudencial Ação concluída. Acompanhamento, preparação de estudos, levantamentos, resumos e posicionamentos a fim de subsidiar a participação do Diretor nos grupos responsáveis pela formulação de política regulatória no Financial Stability Board (FSB). O material produzido é incluído no sharepoint e vem sendo utilizado para suporte à atividade de secretariado das reuniões.

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DIORF: Decap - Departamento de Controle e Análise de Processos Administrativos Punitivos Objetivo Estratégico

Prioridade Estratégica

Ação Resultados Alcançados em 2015

Assegurar a solidez e o regular funcionamento do Sistema Financeiro Nacional.

Propor a modernização do sistema legal coercitivo punitivo do Banco Central do Brasil.

Propor um novo marco legal para a ação punitiva do BC e rever o atual arcabouço normativo para o tema.

Ação em andamento. Minutas de Medida Provisória e de exposição de motivos aprovadas pelo Presidente do Banco Central e pelo então Ministro da Fazenda; Iniciada a elaboração de minutas das normas infralegais com base na proposta de alteração legislativa;

Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição.

Aprimorar continuamente a gestão da Diorf com o objetivo de aumentar a produtividade da área e a eficácia de suas ações.

Integração de sistemas corporativos

Ação em andamento. Integração com o sistema processo eletrônico desenvolvida e em homologação.

Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição.

Aprimorar continuamente a gestão da Diorf com o objetivo de aumentar a produtividade da área e a eficácia de suas ações.

Soluções para os processos de Capitais Brasileiros no Exterior (CBE)

Ação em andamento. Concluída a especificação da automatização do fluxo de análise de processos de CBE. Sistema em desenvolvimento.

Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição.

Aprimorar continuamente a gestão da Diorf com o objetivo de aumentar a produtividade da área e a eficácia de suas ações.

Indicadores de desempenho Ação em andamento. Concluída a avaliação dos atuais indicadores. Em elaboração proposta de novos indicadores.

Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição.

Aprimorar continuamente a gestão da Diorf com o objetivo de aumentar a produtividade da área e a eficácia de suas ações.

Benchmarking em gestão de Processos Administrativos (PA) - Fórum de Entidades Sancionadoras

Ação em andamento. Elaborado anteprojeto e encaminhado ao Comitê de Projetos Corporativos (CPC).

Assegurar a solidez e o regular funcionamento do Sistema Financeiro Nacional.

Melhorar a eficiência do acompanhamento e agilizar o encerramento dos regimes especiais.

Fluxo Eletrônico dos Processos Administrativos ( PA)

Ação em andamento. Elaborado anteprojeto e encaminhado ao Comitê de Projetos Corporativos (CPC).

DIORF: Deliq - Departamento de Liquidações Extrajudiciais Objetivo Estratégico

Prioridade Estratégica

Ação Resultados Alcançados em 2015

Assegurar a solidez e o regular funcionamento do Sistema Financeiro Nacional.

Melhorar a eficiência do acompanhamento e agilizar o encerramento dos regimes especiais.

Revisar o sistema de resolução de entidades reguladas pelo Banco Central do Brasil.

Ação em andamento. A minuta da Nova Lei de Regimes Especiais foi concluída em 2015 e apresentada para a Diretoria Colegiada do Banco Central do Brasil. Adicionalmente, foram iniciados os estudos para elaborar os normativos para implantação dos planos de recuperação e de resolução de instituições financeiras ainda em 2016.

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Assegurar a solidez e o regular funcionamento do Sistema Financeiro Nacional.

Melhorar a eficiência do acompanhamento e agilizar o encerramento dos regimes especiais.

Implantar o Sistema de Monitoramento de Regimes Especiais. Regesp

Ação em andamento. No ano de 2015 foram entregues os principais módulos do sistema de monitoramento de regimes especiais (Regesp). Foram eles: 1 - Módulo de Cadastro de Liquidantes 2 - Módulo Cosif e Plano de ações 3 - Módulo de Prestações de Contas dos Responsáveis pelos Regimes Especiais (PCR) 4 - Módulo cadastramento histórico

Assegurar a solidez e o regular funcionamento do Sistema Financeiro Nacional.

Melhorar a eficiência do acompanhamento e agilizar o encerramento dos regimes especiais.

Reorganizar o Departamento

Ação em andamento. Foram mapeadas as atribuições do Departamento de Liquidações Extrajudiciais, redefinindo seu novo papel e sua nova missão dentro da estrutura organizacional do BCB, culminando na proposta de reestruturação dessa área, que passará a ser denominada de Departamento de Resolução de Instituições Financeiras.

Assegurar a solidez e o regular funcionamento do Sistema Financeiro Nacional.

Propor a modernização e o aperfeiçoamento legal e normativo dos regimes especiais de resolução, com foco na estabilidade financeira.

Grupo de Trabalho regulamentação de planos de recuperação, resolução e análise resolubilidade

Ação em andamento. O grupo de trabalho apresentou ao BCB a primeira proposta de regulamentação de planos de recuperação, de planos de resolução e da estrutura de funcionamento do Comitê. Durante o ano de 2016 essas propostas serão validadas com os demais stakeholders. A previsão é de que os primeiros planos estejam concluídos até o início de 2017.

Assegurar a solidez e o regular funcionamento do Sistema Financeiro Nacional.

Propor a modernização e o aperfeiçoamento legal e normativo dos regimes especiais de resolução, com foco na estabilidade financeira.

Estabelecer critérios de avaliação e seleção de liquidantes - Grupo de Trabalho

Ação em andamento. O Grupo de Trabalho desenvolveu parâmetros de avaliação, como um formulário que o liquidante tem de preencher quando deixar o regime especial, destacando os pontos fortes e de melhoria de sua gestão. Em 2016 os parâmetros devem ser validados pelo BCB e incluídos no sistema Regesp.

DIORF: Deorf - Departamento de Organização do Sistema Financeiro Objetivo Estratégico

Prioridade Estratégica

Ação Resultados Alcançados em 2015

Assegurar a solidez e o regular funcionamento do Sistema Financeiro Nacional.

Melhorar a eficiência do acompanhamento e agilizar o encerramento dos regimes especiais.

Projeto IntegraBC Ação em andamento. Feito o redesenho dos principais processos autorizativos do Deorf. Proposto cronograma para a integração do IntegraBC à Rede Nacional para a Simplificação do Registro e Legalização de Empresas e Negócios (Redesim), a ser encaminhado à Secretaria Especial da Pequena e Média Empresa (SMPE), que inicia pela definição do modelo de integração.

Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição.

Aprimorar continuamente a gestão da Diorf com o objetivo de aumentar a produtividade da área e a eficácia de suas ações.

Implementação de processo permanente de estudos sobre a organização do SFN.

Ação em andamento. Elaborada Nota Técnica que apresentou balizadores iniciais quanto: i) ao escopo das pesquisas a serem realizadas no Deorf para embasar suas decisões estratégicas; ii) à subunidade que coordenará essas atividades; e iii) o papel da referida subunidade, em interação com entidades dentro e fora do Deorf.

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DIORF: Derop - Departamento de Regulação, Supervisão e Controle das Operações do Crédito Rural e

do Proagro Objetivo Estratégico

Prioridade Estratégica

Ação Resultados Alcançados em 2015

Assegurar a solidez e o regular funcionamento do Sistema Financeiro Nacional.

Aprimorar a supervisão do crédito rural e do Proagro, visando assegurar o cumprimento das normas que disciplinam a matéria.

Aprimorar a gestão do Crédito Rural para atuar nos efeitos dos preços dos alimentos na inflação.

Ação em andamento. Foram realizados diversos encontros e é publicado desde meados de 2015 Relatório para a Diretoria sobre a Produção de Grãos.

Assegurar a solidez e o regular funcionamento do Sistema Financeiro Nacional.

Aprimorar a supervisão do crédito rural e do Proagro, visando assegurar o cumprimento das normas que disciplinam a matéria.

Desenvolver o Sistema das Exigibilidades do Crédito Rural (Sisex)

Ação em andamento. Efetuados os requisitos do novo sistema informatizado e discutido com as Entidades Financeiras.

Assegurar a solidez e o regular funcionamento do Sistema Financeiro Nacional.

Aprimorar a supervisão do crédito rural e do Proagro, visando assegurar o cumprimento das normas que disciplinam a matéria.

Desenvolver e implementar o novo sistema de Registro Comum de Operações Rurais para o Proagro (Sicor - Proagro).

Ação em Andamento. Efetuada as homologações do sistema em 2015 e discutido com as Instituições Financeiras.

DIPEC: Depep - Departamento de Estudos e Pesquisas Objetivo Estratégico

Prioridade Estratégica

Ação Resultados Alcançados em 2015

Assegurar o cumprimento das metas de inflação estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional.

Controlar a inflação propiciando a redução do risco macroeconômico.

Modernização da Plataforma e Ferramentas de Previsão de Inflação para o Copom - Autocast

Ação em andamento. Todos os modelos de projeção de pequeno porte foram implementados na nova plataforma (modelos benchmark, agregados e desagregados). A cada rodada de projeções, a nova plataforma é capaz de replicar, em ambiente de homologação, os resultados obtidos na plataforma anterior nos diversos modelos e cenários. Foi desenvolvida uma versão inicial da interface gráfica que, além de comandar a execução do processo de projeções, tem por objetivo contribuir para a análise e interpretação dos resultados.

233

Assegurar a solidez e o regular funcionamento do Sistema Financeiro Nacional.

Assegurar o crescimento sustentável do SFN e estimular a concorrência.

Construção de Indicadores macro-financeiros

Ação em andamento. Foram concluídos e entregues as documentações (programas e manuais) dos indicadores construídos da primeira etapa: de riscos ao SFN, de competição e concentração, de eficiência e de governança. Foi entregue relatório detalhando os trabalhos e produtos desenvolvidos na primeira etapa. Com relação à segunda etapa, foi entregue um artigo analisando a relação entre risco sistêmico e política monetária. Foi feita a montagem das bases de dados e a revisão de literatura para quatro novos artigos que estão em fase de elaboração.

Assegurar a solidez e o regular funcionamento do Sistema Financeiro Nacional

Assegurar o crescimento sustentável do SFN e estimular a concorrência.

Seminários de Pesquisa sobre Estabilidade Financeira e Economia Bancária

Projeto concluído. As informações sobre os resultados do projeto estão disponíveis no Anexo III (Projetos concluídos em 2015 - Redi-BC).

Fortalecer a inserção internacional da Instituição

Ampliar a participação no processo normativo e decisório nos foros e organismos internacionais.

XI Reunião de Assessores de Política Monetária de Bancos Centrais

Projeto concluído. As informações sobre os resultados do projeto estão disponíveis no Anexo III (Projetos concluídos em 2015 - Redi-BC).

Promover a eficiência do Sistema Financeiro Nacional

Promover a intermediação financeira a custos mais baixos.

Riscos, Estabilidade Financeira e Economia Bancária

Projeto concluído. As informações sobre os resultados do projeto estão disponíveis no Anexo III (Projetos concluídos em 2015 - Redi-BC).

DIPEC: Depec - Departamento Econômico Objetivo Estratégico

Prioridade Estratégica

Ação Resultados Alcançados em 2015

Assegurar o cumprimento das metas de inflação estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional.

Controlar a inflação propiciando a redução do risco macroeconômico.

Desenvolvimento de Sistema de Modelos e Procedimentos para Projeções de Variáveis Macroeconômicas

Ação em andamento. O treinamento da equipe ao longo de 2015 permitiu avanços nas estimativas de curto prazo das principais variáveis macroeconômicas realizadas pelo Depec. As visitas técnicas com entidades internas e externas foram importantes para o conhecimento de procedimentos e rotinas, algumas incorporadas ao trabalho da Unidade.

Promover melhorias na comunicação e no relacionamento com os públicos interno e externo.

Aprimorar os modelos de acompanhamento e análise macroeconômica.

Capitais Brasileiros no Exterior (CBE)

Ação em andamento. Novo sistema desenvolvido, documentado e testado. Aguardando aprovação da diretoria.

Assegurar o cumprimento das metas de inflação estabelecidas

Controlar a inflação propiciando a redução do risco macroeconômico.

Implementação da metodologia do sexto Manual de Balanço de Pagamentos do FMI (BPM6) na compilação do

Ação em andamento. As modificações de metodologia foram implementadas e as novas estatísticas foram divulgadas, dentro do prazo acordado em compromissos internacionais, em abril de 2015, através

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pelo Conselho Monetário Nacional.

Balanço de Pagamentos (BP) e da Posição de Investimento Internacional (PII) do Brasil

do uso de um novo banco de dados, desenvolvido por projeto de TI específico. Visitas técnicas nacionais e internacionais foram realizadas para aprimoramento de métodos e fontes de informações. Um comunicado, quatro notas técnicas e uma relação de perguntas mais frequentes (FAQ), versando sobre as principais mudanças, foram divulgados ao público para garantir maior transparência na transição metodológica. Programa-se a retroação total e divulgação das séries históricas de balanço de pagamentos, sob a nova metodologia, até março de 2016.

Assegurar o cumprimento das metas de inflação estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional.

Controlar a inflação propiciando a redução do risco macroeconômico.

Modernização do sistema de registro declaratório eletrônico de capitais estrangeiros no país (Fase 1 - Investimento Estrangeiro Direto)

Ação em andamento. Concluiu-se a fase de desenvolvimento. Encontra-se em processo de homologação. O projeto ficou suspenso entre set/2015 e jan/2016. Foi retomado e aguarda decisão da diretoria.

Fortalecer a inserção internacional da Instituição.

Ampliar a participação no processo normativo e decisório nos foros e organismos internacionais.

Seminário Irving Fischer Committee on Central Bank Statistics/Banco Central do Brasil 2015

Projeto concluído. As informações sobre os resultados do projeto estão disponíveis no Anexo III (Projetos concluídos em 2015 - Redi-BC).

Fortalecer a inserção internacional da Instituição.

Minimizar riscos macroeconômicos no âmbito do Mercosul.

Mercosul - GMM - Presidência Pro Tempore do Brasil

Projeto concluído. As informações sobre os resultados do projeto estão disponíveis no Anexo III (Projetos concluídos em 2015 - Redi-BC).

Assegurar o cumprimento das metas de inflação estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional.

Controlar a inflação propiciando a redução do risco macroeconômico.

Aperfeiçoamento das estatísticas de estoques e fluxos financeiros setoriais

Ação concluída. A divulgação das Contas de Patrimônio Financeiro (CPF) para 2010-13 aconteceu no site do IBGE em nov/15, em caráter preliminar. Estatísticas finais para esses anos serão divulgadas em mar/16, após revisão devida à incorporação de estatísticas internacionais com base no Manual de Balanço de Pagamentos - BPM6 (e não mais no BPM5). As MPF 2010-13 também serão divulgadas em mar/16.

DIPEC: Gerin - Departamento de Relacionamento com Investidores e Estudos Especiais Objetivo Estratégico

Prioridade Estratégica

Ação Resultados Alcançados em 2015

Assegurar o cumprimento das metas de inflação estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional

Controlar a inflação propiciando a redução do risco macroeconômico

Manutenção evolutiva do Sistema Expectativas de Mercado

No ano de 2015 prosseguiu-se com a manutenção evolutiva do sistema expectativas de mercado, com objetivo de adaptar o sistema à nova metodologia do Balanço de Pagamentos, e aumentar a transparência e a confiabilidade dos dados. Foram registradas 12 solicitações de atuação no sistema junto ao Departamento de Informática, das quais 11 foram homologadas e colocadas em ambiente de produção no dia 26 de outubro de 2015.

235

DIPOM: Deban - Departamento de Operações Bancárias e de Sistema de Pagamentos

Objetivo Estratégico

Prioridade Estratégica

Ação Resultados Alcançados em 2015

Promover a eficiência do Sistema Financeiro Nacional e a inclusão financeira da população.

Promover a eficiência no uso dos instrumentos de pagamento do varejo.

Projeto Arranjos e Instituições de Pagamento

Ação em andamento. Editada a Circular nº 3.765 (25.9.2015) aprimorando a regulamentação que disciplina a prestação de serviço de pagamento no âmbito dos arranjos de pagamento (Circular nº 3.682). Além disso, foi realizado o II Seminário Internacional Arranjos e Instituições de Pagamento entre os dias 9 e 11 de novembro.

Fortalecer a inserção internacional da Instituição.

Ampliar o relacionamento com entidades internacionais

Abertura de contas de custódia e financeiras de BCs estrangeiros e organismos internacionais no BCB

Ação em andamento. Proposta apresentada à Diretoria Colegiada. Foi elaborado o anteprojeto corporativo “Participação Estrangeira no Selic e no STR” (PESS), registrado no Sistema de Gerenciamento de Projetos (SGPro), em fase de proposição para o Comitê de Projetos Corporativos.

Assegurar a solidez e o regular funcionamento do Sistema Financeiro Nacional.

Aprimorar o funcionamento do Sistema de Pagamentos.

Projeto Organização Industrial das Infraestruturas do Mercado Financeiro (IMF)

Ação em andamento. Iniciou-se projeto para avaliar a organização industrial das Infraestruturas do Mercado Financeiro (IMF) brasileiras e propor políticas e diretrizes para a Diretoria do Banco Central relacionadas ao tema. Esse Projeto compreende: 1) o levantamento e a avaliação do panorama atual da organização industrial das IMFs no Brasil e no exterior; 2) a avaliação sobre a participação de entidades estrangeiras no STR; 3) avaliação da adesão do Brasil ao Liquidação Vinculada Continuada (CLS); e 4) avaliação da aceitação de ativos e moedas depositados no exterior em garantia das operações cursadas em IMFs brasileiras, que atuam como contraparte central.

Assegurar a solidez e o regular funcionamento do Sistema Financeiro Nacional.

Aprimorar o funcionamento do Sistema de Pagamentos.

Análise dos pedidos de autorização de Arranjos de Pagamento

Ação em andamento. Conclusão da análise preliminar de 60% dos pedidos de autorização de arranjos de pagamento submetidos ao BCB, assim como foram realizadas várias entrevistas com os instituidores de arranjos de pagamento. Os pedidos de autorização são analisados considerando os princípios estabelecidos na Lei nº 12.865/2013 e na Resolução CMN nº 4.282/2013, que visam a solidez e eficiência dos arranjos de pagamento; o aumento da competição no mercado; a segurança dos serviços prestados; o atendimento das necessidades dos usuários finais e a promoção da inclusão financeira. Tendo esses princípios como um fim e a necessidade de preservar a diversidade de modelos de negócios existentes, o BCB pode solicitar alterações nos regulamentos dos arranjos de pagamento no curso da análise dos pedidos de autorização.

236

Assegurar a solidez e o regular funcionamento do Sistema Financeiro Nacional.

Aprimorar o funcionamento do Sistema de Pagamentos.

Regulamentação infralegal das atividades de depósito centralizado e de registro de ativos financeiros e da constituição de gravames e de ônus sobre ativos financeiros

Ação em andamento. Em 8 de janeiro de 2015 foi publicada a Circular nº 3.743, disciplinando as atividades de registro e de depósito centralizado de ativos financeiros, de que tratam os arts. 22 a 29 da Lei n° 12.810, de 15 de maio de 2013, e a constituição de gravames e de ônus sobre ativos financeiros depositados, de que trata o art. 63- A da Lei nº 10.931, de 2 de agosto de 2004, no âmbito da competência conferida ao Banco Central do Brasil. A Circular estabelece o escopo de atuação do depositário central e da entidade registradora, bem como as obrigações decorrentes das atividades. Em 2016, há previsão de regulamentação da constituição de ônus e gravames sobre ativos financeiros registrados.

Assegurar a solidez e o regular funcionamento do Sistema Financeiro Nacional.

Aprimorar o funcionamento do Sistema de Pagamentos.

Reconhecimento de contrapartes centrais (CPCs) estrangeiras como qualificadas pelo BCB.

Ação concluída. Em 1º.12.2015 foi publicada a Circular nº 3.772, regulamentando o reconhecimento de CPCs estrangeiras como qualificadas por parte do BCB. A publicação desta norma está alinhada aos direcionamentos internacionais do pós-crise de 2008, que apontaram para a necessidade de se avaliar melhor o risco global das instituições financeiras e, em particular, de se ampliar a utilização das infraestruturas do mercado financeiro (IMFs), especificamente das CPCs, visando aperfeiçoar o gerenciamento dos riscos financeiros.

Assegurar a solidez e o regular funcionamento do Sistema Financeiro Nacional.

Assegurar a Estabilidade do Sistema (SFN).

Especificação do novo sistema para gerenciamento de recolhimentos compulsórios e realização de testes e validação do projeto

Ação concluída.Após testes de validação feitos em homologação o sistema foi implantado em produção no dia 9.11.2015.

Assegurar a solidez e o regular funcionamento do Sistema Financeiro Nacional.

Aprimorar o funcionamento do Sistema de Pagamentos.

Grupo de Trabalho (GT)-Indisponibilidade do STR (antigo GT-23h59)

Ação em andamento. Foram realizadas 5 reuniões do grupo, sob a coordenação do BCB, com a participação das Infraestruturas do Mercado Financeiro, da Secretaria do Tesouro Nacional e das associações nacionais representativas dos participantes do STR. Foram finalizados os testes homologatórios de que trata a Carta Circular nº 3.682/2014 e iniciadas as discussões das medidas de mitigação de impactos em caso de indisponibilidade do STR.

237

Assegurar a solidez e o regular funcionamento do Sistema Financeiro Nacional.

Aprimorar o funcionamento do Sistema de Pagamentos.

Acomodação de Padrão Internacional de comunicação no SPB

Ação em andamento. Foram realizados alguns workshops e palestras com representantes do mercado para nivelar conhecimentos e prestar esclarecimentos quanto à acomodação pelas infraestruturas do mercado financeiro dos procedimentos e padrões de comunicação internacionalmente aceitos no SPB, em linha com os Princípios para Infraestruturas do Mercado Financeiro definidos pelo BIS/IOSCO (Princípio 22).

Assegurar a solidez e o regular funcionamento do Sistema Financeiro Nacional.

Aprimorar o funcionamento do Sistema de Pagamentos.

Fórum Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB)

Ação em andamento. Foram realizadas reuniões do Fórum SPB em 9.4.2015 e 14.12.2015, assim como foi instituído um Grupo de Trabalho temático Indisponibilidade do STR (Portaria nº 87.386). O Fórum SPB foi instituído formalmente pela Portaria nº 85.478, e tem por objetivo principal estruturar um canal de comunicação direto e permanente de debate entre o BCB e as entidades envolvidas no SPB.

DIPOM: Depin - Departamento das Reservas Internacionais Objetivo Estratégico

Prioridade Estratégica

Ação Resultados Alcançados em 2015

Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição.

Aperfeiçoar o processo de gestão das reservas internacionais.

Projeto Ouro e Demais Metais Preciosos - PODMP: Inventário, Diagnóstico e Recomendações

Ação em andamento. O contrato de consultoria com o Cetem foi substituído por um aditivo ao contrato da PwC já existente com o Deafi. Visitas ao Bank of England (Inglaterra), BIS, UBS, Credit Suisse e refinadoras Valcambi, Pamp e Metalor (Suíça) para alinhamento de estratégias, melhores práticas e recomendações do mercado mundial de ouro. Possibilidade de se realizar um swap com o ouro do BCB por meio de contrato com o BIS para crédito de ouro físico no Bank of England. Auditorias dos estoques de metais preciosos do BCB no BCB-SP, BCB-RJ, BCB-DF e Casa da Moeda realizadas com participação do Depin, Mecir, Audit e PwC. Projeto reestruturado e cronograma revisado.

Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição.

Aperfeiçoar o processo de gestão das reservas internacionais.

Redesenho do processo do back-office para otimizar a utilização de recursos e levantar as oportunidades de melhoria.

Ação concluída. Após várias etapas da implantação de melhorias no processo de Back Office, incluindo o projeto de desenvolvimento (PDBO), foram desenvolvidas diversas ações que reduziram custos e riscos e, ainda, otimizado os processos. A última etapa da ação de melhoria foi o desenvolvimento do módulo de conciliação no SAR. Com isso, foi desenvolvido maior controle no fluxo financeiro e na movimentação contábil diminuindo de forma significativa o risco operacional e de imagem.

238

Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição.

Aperfeiçoar o processo de gestão das reservas internacionais.

Sistema de Administração das Reservas - SAR.

Ação em andamento. Tratamento dos depósitos e contas em EUR com remuneração negativa, tratamento dos lançamentos avulsos desativando a transação PGEI800 do Sisbacen, apuração do caixa e liberação de avisos de disponibilidade, integração com o sistema RCL e Estratégias, desenvolvimento da contabilização do Asset.

DIRAD: Deinf - Departamento de Tecnologia da Informação Objetivo Estratégico

Prioridade Estratégica

Ação Resultados Alcançados em 2015

Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição.

Aprimorar a Infraestrutura e a Gestão de Tecnologia de Informação do BCB.

Aprimoramento da Governança de TIC

Ação em andamento. - Aquisição de ferramenta de base de conhecimento; - Implantação do Escritório de Governança da Informação - Fase 2; - Indicadores da Diretoria de Administração.

Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição.

Aprimorar a Infraestrutura e a Gestão de Tecnologia de Informação do BCB.

Melhoria dos Processos e Arquitetura de Desenvolvimento de Sistemas de TIC

Ação em andamento. - Aquisição de ferramenta de base de conhecimento; - Implantação do Escritório de Governança da Informação - Fase 2; - Indicadores da Diretoria de Administração.

Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição.

Aprimorar a Infraestrutura e a Gestão de Tecnologia de Informação do BCB.

Atualização Tecnológica da Infraestrutura de Hardware e Software

Ação em andamento. - Atualização tecnológica de softwares Natural, Predict e Network da SAG; - Monitoramento fim a fim; - Adoção de appliance de Data Warehouse; - Atualização e sustentação de plataformas para sistemas críticos do BCB; - Melhoria dos processos de resposta às ameaças avançadas de TIC; - Atualização da Solução Exchange; - Avaliação de modelos de virtualização para laboratórios de treinamento da UniBC; - Atualização Tecnológica SAN; - Implantação de Solução de Alta disponibilidade de Armazenamento; - Expansão de infraestrutura de armazenamento; - Migração do Websphere versão 7.0 para versão 8.5.

Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição.

Aprimorar a Infraestrutura e a Gestão de Tecnologia de Informação do BCB.

Provimento de Soluções de TIC para as Unidades do Banco Central do Brasil

Ação em andamento. - Auditar - Módulo 5 - Ajustes e Melhorias; - BCBase - Pessoa Física e Pessoa Jurídica; - Novo SGR; - DW do SICOR - ProAgro; - DW SPB - DataMart CIP; - Disponibilização dos Dados de RH em Baixa; - Plataforma e Envio de Informações ao DW-SIAPE; - Novo Sistema de Recolhimentos Compulsórios;

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- DW - RCO; - DW EBN - Substituição da Fonte ESTFIN pelo Sistema SCR; - DW - IED (RDE); - RCL - Rating de Crédito e Liquidez (Modernização da PGEI140); - Modernização da TIR; - RDE - Módulo de Investimento Estrangeiro Direto; - BcJur3 - Gestão de Créditos - Registro Manual e Redefinição de valores; - Sistema de Assessoramento Parlamentar (1); - Modernização do Sistema Linhas de Crédito; - SAR - Estratégias; - Estatísticas de Inclusão Financeira; - CCS fase 2 - cooperativas; - DataMart de Novas Tabelas Fatos FCO, FID e FSF; - DW - Censo dos Cooperados; - Sisorf - Módulo 2; - CESER Regionais; - DWLIB- Coletados II - Monitoramento dos Fatores Condicionantes da Liquidez Bancária; - PRODEPEC - Contas Financeiras - Subprojeto de Negócio; - Sistema de Orçamento do Banco Central do Brasil - Ti; - Ranking - Módulo 2; - Sistema para Gestão das informações classificadas; - Censo dos Cooperados; - BCJur 3 - Provisão e Precatórios; - DW - Linhas de crédito; - DW - SPB SIstemas LDL e LTR; - Manutenção perfectiva - SIGAS; - Criação do serviço COMPE no Catálogo de Mensagens; - Sistema Nacional de Gravames (SNG); - MANAD - Manual de Arquivos Digitais; - Sistema de Monitoramento de Mercado; - SAR - Conciliação de Disponibilidades; - Gestão de Créditos - BCJurII; - Evolução do Sistema de Ressarcimento de Custos - Ressarce 3.0.

Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição.

Aprimorar a Infraestrutura e a Gestão de Tecnologia de Informação do BCB.

Aprimoramento dos Serviços de Redes e Comunicações Unificadas

Ação em andamento. - Prospecção de Ferramenta de Gerência de Rede Local (LAN); - Contratação Unificada de Acesso à Internet nas Unidades Administrativas do Banco; - Contratação unificada de sistema de telefonia fixa comutada; - Implantação da telefonia IP em todo o Banco Central do Brasil - 2a fase; - Aquisição de Headsets e Webcams; - Contratação de Conectividade IP Dedicada a Internet e Serviço de Anti-DDoS.

240

Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição.

Aprimorar a Infraestrutura e a Gestão de Tecnologia de Informação do BCB.

Aperfeiçoamento tecnológico das plataformas de desenvolvimento de soluções de TIC

Ação em andamento. - Evolução da arquitetura de referência de sistemas web; - Evolução dos ambientes de desenvolvimento e processos de deployment; - REGEN - Módulo de gerenciamento de manutenção.

Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição.

Aprimorar a Infraestrutura e a Gestão de Tecnologia de Informação do BCB.

Modernização Tecnológica dos Sistemas Computacionais

Ação em andamento. - Novo Contábil; - Migração do DW para o Microstrategy 10; - Migração de servidores de arquivos para BCNET; - Saneamento do ambiente Natural-Adabas; - SDDS 2 - Conversão de arquitetura; - Modernização do Sistema Integrado de Monitoramento.

Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição.

Aprimorar a Infraestrutura e a Gestão de Tecnologia de Informação do BCB.

Aprimoramento das Soluções de Intranet, Internet e Extranet

Ação em andamento. - Migração e consolidação de conteúdo do site Internet em uma plataforma; - Serviços para divulgação e visualização de indicadores em páginas Internet e Intranet; - Atualização da plataforma para gerir e servir conteúdo para www.bcb.gov.br; - Automação de processos para Working Paper Series; - Prospecção sobre alternativas para melhoria da apresentação da Intranet em Dispositivos Móveis.

Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição.

Aprimorar a Infraestrutura e a Gestão de Tecnologia de Informação do BCB.

Aperfeiçoamento Tecnológico da Estrutura de Automação de Escritórios e de Computação Pessoal

Ação em andamento. - Controle de Ativos de TI sem Patrimônio; - Aquisição de Scanners de produção; - Aquisição de Tablets Corporativos.

Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição

Aprimorar a Infraestrutura e a Gestão de Tecnologia de Informação do BCB

Sistema Integrado de Gestão de Registros Jurídicos e Controles Financeiros (BCJur3)

Ação em andamento. Foram implantados os Módulos Feitos e Provisão/Precatórios.

DIRAD: Demap - Departamento de Infraestrutura e Gestão Patrimonial Objetivo Estratégico

Prioridade Estratégica

Ação Resultados Alcançados em 2015

Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição.

Aprimorar Processos Internos do BCB.

Implantação do processo eletrônico - e-BC

Ação em andamento. O e-BC está em pleno funcionamento. Foram implementadas as principais funcionalidades básicas e entregues em 10.2.2015. Cerca de 54% dos processos do BCB estão sendo produzidos no e-BC (média dos últimos 6 meses). O sistema entra agora em fase de alterações estruturais, visando melhoria de performance e de usabilidade.

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Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição.

Aprimorar a Infraestutura Física do BCB.

Pro-Revi Ação em andamento. Plano do Projeto apresentado ao Comitê de Projetos Corporativos, em novembro de 2014, contemplando recursos de R$ 147.920.000,00 para atividades de infraestrutura no triênio 2015-2017. Realizadas duas reuniões do Comitê Executivo: 28.05.2015 e 05.11.2015. Realização financeira de R$ 22,5 milhões em 2015, com a conclusão de 15 obras de engenharia nas seguintes praças: Belém, Recife, Fortaleza, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba e Brasília.

Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição.

Aprimorar a Infraestutura Física do BCB.

Alienação de imóveis não de uso. 1) Alienação do terreno da Octogonal e utilização dos recursos para a construção de edifícios funcionais; 2) Alienação de diversos imóveis não de uso em várias localidades; 3) Recuperação de imóveis residenciais funcionais.

Ação em andamento. 1) Sobrestado por falta de pessoal para realizar a análise necessária. 2) Casarão de Belém: em avaliação, cessão ao SESC que manifestou interesse. Imóvel Joinville - SC: assinado termo de cessão de uso à Fatma com vistas ao georreferenciamento da área (INCRA), requisito para formalizar transferência do imóvel. RJ: minuta do termo de doação dos terrenos da Gamboa em análise na procuradoria do município; demais imóveis, Prefeitura não se interessa; 3) Firmado em 06/2015 convênio com TST para cessão de uso de 5 apartamentos pelo período de 15 anos e contrapartida de revitalização de 10 deles; obras em andamento com supervisão técnica do BCB; conclusão de 4 unidades prevista para fevereiro (duas serão entregues ao Banco).

Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição.

Aprimorar a Infraestutura Física do BCB.

Reforma da UniBC Ação em andamento. Recebimento provisório da obra realizado em 3.11.2015. Recebimento definitivo previsto para 02/2016. Elaborado cronograma das demais atividades necessárias para ocupação do prédio; data estimada para a inauguração do prédio revitalizado: início de 2016.

Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição.

Aprimorar a Infraestutura Física do BCB.

Obra dos edifícios do Rio de Janeiro, Salvador e Porto Alegre.

Ação em andamento. Rio: Executados 57,30% da obra. Em andamento: Infraestrutura: estaqueamento dos muros e guarita principal. Superestrutura: concreto armado dos pilares e paredes da caixa forte maior; pisos e muros de divisas. Tratamento de concreto aparente. Instalações. Monitoramento arqueológico. Salvador: executados 95% da obra. Em andamento: Arquitetura: conclusão dos serviços de acabamento e de instalação de equipamentos e mobiliário do auditório; pintura de paredes; conclusão da pavimentação externa; tratamento das paredes de concreto aparente do Mecir e das docas. Instalações: conclusão das instalações de ar condicionado, elétricas, eletrônicas, dados, voz e CFTV. Porto Alegre: Projeto executivo em fase final desenvolvimento.

242

DIRAD: Depes - Departamento de Gestão de Pessoas Objetivo Estratégico

Prioridade Estratégica

Ação Resultados Alcançados em 2015

Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição.

Aprimorar a Gestão Estratégica, Tática e Operacional do BCB.

Mitigar risco quantitativo de RH por meio de concurso público

Ação concluída. O concurso para provimento dos cargos da Carreira de Especialista do Banco Central do Brasil foi homologado em 27 de março de 2013, por meio do Edital nº 20. No total foram aprovados 191 candidatos ao cargo de Técnico e 854 ao cargo de Analista. Em 2014, foi autorizada a nomeação de 250 Analistas e 50 Técnicos (Portaria MP nº 148, de 8 de maio de 2014 e Portaria MP nº 353, de 10 de outubro de 2014). Em 2015 por meio da Portaria MP nº 252, de 26 de junho de 2015, foi autorizada a nomeação de mais 200 Analistas e de 100 Técnicos. Com essa nomeação, completou-se a possibilidade de nomeação de Técnicos no âmbito da competência do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, prevista no Decreto 6.944/09, porquanto foram providos, no total, os 100 cargos previstos no edital, acrescidos dos 50% adicionais (mais 50 Técnicos). No que tange aos Analistas, o Edital previa o provimento de 400 cargos e, ao final, foram providos 450, quando a competência do Ministério do Planejamento permitiria o provimento de até 600 cargos (os 400 inicialmente previstos, acrescido de 50% adicionais). Em resumo, no período de 2013/2015 foram admitidos 450 analistas, 150 técnicos, além de 15 Procuradores (objeto de concurso próprio), totalizando 615 novos servidores admitidos entre 2014 e 2015. O concurso de Especialistas expirou em setembro e o de Procurador teve validade prorrogada até junho/2016 (35 aprovados).

243

Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição.

Aprimorar Processos Internos do BCB.

PASBC - Projeto de Diagnóstico da Área de Saúde do Banco Central

Ação em andamento. Em 2015, o planejamento do projeto foi concluído e aprovado. O anteprojeto havia sido aprovado em 2014. O edital de contratação para prestação de serviços de consultoria foi publicado em agosto/2015. A consultoria constitui a principal contratação do projeto, pois suas avaliações e sugestões serão a base principal do diagnóstico e sugestões finais a serem apresentados pela equipe de projeto às instâncias decisórias do Banco Central. A contratação da consultoria foi efetuada após realização de pregão eletrônico (contrato assinado em novembro/2015). A execução dos serviços de consultoria foi iniciada com levantamentos documentais e presenciais em Brasília/DF. Foi também efetuada capacitação de servidores da equipe de projeto em conteúdos de Atuária, para melhor avaliação dos relatórios a serem recebidos da consultoria. Ainda com o mesmo propósito, foi efetuada prospecção de capacitações em conteúdos de Gestão da Área de Saúde em Organizações e Qualidade de Vida no Trabalho. Iniciado o detalhamento do plano de visitas técnicas a organizações na área de saúde e regionais do Banco Central em Fortaleza, Rio de Janeiro, São Paulo e Curitiba. Tais visitas servirão como ferramentas de benchmarking e de análise da estrutura e gestão atual da área de saúde do Banco Central.

244

Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição.

Fortalecer o Sistema de Avaliação de Desempenho.

Gestão de Desempenho Ação em andamento. O projeto Gestão de Desempenho para a otimização de resultados no Banco Central do Brasil, em execução desde março de 2015, tem por finalidade propor uma sistemática estruturada de gestão de desempenho (GD) e contribuir para o aumento da efetividade organizacional. Esse projeto abrange, além da proposição de um modelo de GD, sua implantação e normatização, adequação dos sistemas informatizados, capacitação dos gestores em temas relacionados à gestão de desempenho e sensibilização do corpo funcional às mudanças culturais decorrentes da implantação dessa sistemática. A primeira ação do projeto destinou-se a capacitar a equipe do projeto com a realização do Programa de Formação para Modelagem da GD, no período de maio a novembro/2015. Ao longo desse programa e por meio de referências metodológicas e benchmarkings, lições aprendidas e resultados de pesquisas sobre experiências adotadas no órgão sobre essa temática, elaborou-se uma proposta de modelo de gestão de desempenho (GD), atualmente em fase análise e aprovação. No decorrer de 2015 foram realizadas, ainda, as seguintes entregas: minuta de regulamento de GD; requisitos e funcionalidades necessárias para o sistema informatizado; desenhos dos processos de trabalho relativos à GD; proposta de estrutura organizacional; plano de implementação, incluindo ações de comunicação institucional, de capacitação dos gestores e dos envolvidos e de suporte ao longo do processo. Pretende-se, com essa sistemática, melhorar a atuação profissional dos servidores do Banco Central, otimizando a aplicação do seu potencial no trabalho, oferecer suporte organizacional para alavancar o desempenho individual e das equipes, como também proporcionar maior clareza ao servidor sobre sua contribuição para o alcance dos resultados do componente onde trabalha.

DIRAD: Depog - Departamento de Planejamento, Orçamento e Gestão Objetivo Estratégico

Prioridade Estratégica

Ação Resultados Alcançados em 2015

Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição.

Aprimorar Processos Internos do BCB.

Consolidação do Regimento Interno

Ação concluída. Regimento interno atualizado e publicado no DOU em 02/03/2015.

245

Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição.

Aprimorar a Gestão Estratégica, Tática e Operacional do BCB.

Projeto BC2020 Ação em andamento, Realizado o levantamento de insumos para Formulação Estratégica (Análise de Capacidades, Análise Prospectiva, Diretrizes, Resultados da pesquisa e Riscos Estratégicos). Foram aprovadas as Orientações Estratégicas do BCB para o ciclo 2016-2019 (Missão, Visão, Valores Organizacionais e Objetivos Estratégicos).

Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição.

DIRAD 2014/2013 Aprimorar a Gestão Estratégica, Tática e Operacional do BCB.

Sistema Integrado de Orçamento do Banco Central

Projeto concluído. As informações sobre os resultados do projeto estão disponíveis no Anexo III (Projetos concluídos em 2015 - Redi-BC).

Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição.

Aprimorar a Gestão Estratégica, Tática e Operacional do BCB.

V Semana da Cultura Organizacional

Ação concluída. Divulgados os resultados da Pesquisa de Clima 2014. Elaborado Plano Corporativo de Melhoria do Clima, fruto de parceria entre Depog, Depes, UniBC, Comun, Deinf e Demap.

DIRAD: Deseg - Departamento de Segurança Objetivo Estratégico

Prioridade Estratégica

Ação Resultados Alcançados em 2015

Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição.

Aprimorar a Segurança Institucional do BCB.

Contratar consultoria para avaliação de segurança da Galeria de Artes e do Museu de Valores.

Projeto concluído. As informações sobre os resultados do projeto estão disponíveis no Anexo III (Projetos concluídos em 2015 - Redi-BC).

Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição.

Aprimorar a Segurança Institucional do BCB.

Controle de Acesso Ação em andamento. Ao longo de 2015 os esforços foram concentrados para finalizar o objeto contratado anteriormente, que ficou incompleto em razão da rescisão contratual. Dessa forma, foi contratada a empresa responsável pelo desenvolvimento do software, que conseguiu desenvolver o que restava para melhorar o controle de acesso e deixar o sistema operante em todas as regionais do BCB. Ainda, para concluir os pontos de controle não instalados pelo contrato rescindido, foi elaborado edital com as especificações necessárias para a instalação desses pontos em todas as regionais e manutenção de todo o sistema.

Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição.

Aprimorar a Segurança Institucional do BCB.

Implantar equipamentos de raios-x e detectores de metal nos acessos às edificações do BC.

Ação em andamento. Com a instalação dos equipamentos de raios x e detectores de metais e a consequente alteração dos procedimentos de controle de acessos, foram evitadas diversas entradas de pessoas portando armas de fogo ou outros objetos que poderiam colocar em risco a população desses edifícios.

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DIRAD: Mecir - Departamento do Meio Circulante

Objetivo Estratégico

Prioridade Estratégica

Ação Resultados Alcançados em 2015

Assegurar o suprimento de numerário adequado às necessidades da sociedade.

Aprimorar a Logística e a Segurança da Operação do Meio Circulante.

Revisão do modelo de transporte de numerário.

Ação concluída. Projeto concluído para as regiões sul, sudeste e centro-oeste. Em 2015, o projeto foi suspenso, devido ao contingenciamento, que teve como consequência a falta de moedas para envio.

Assegurar o suprimento de numerário adequado às necessidades da sociedade.

Aprimorar a Segurança e a Facilidade do Uso de Numerário pela População Brasileira.

Cópias de segurança dos projetos de cédulas e moedas

Ação concluída. Arquivos de cédulas e de moedas da 2ª família gravados.

Assegurar o suprimento de numerário adequado às necessidades da sociedade.

Aprimorar Instrumentos Regulatórios do Meio Circulante

Atualização das normas sobre retenção de cédulas falsas pelas Ifs;

Ação em andamento. Não houve ação do projeto em 2015.

Assegurar o suprimento de numerário adequado às necessidades da sociedade.

Aprimorar a Segurança e a Facilidade do Uso de Numerário pela População Brasileira.

Moedas Comemorativas - Copa 2014, Olimpíadas Rio 2016 e Patrimônio da Humanidade

Ação em andamento. Todos os lançamentos previstos para 2015 ocorreram.

Assegurar o suprimento de numerário adequado às necessidades da sociedade.

Aprimorar a Segurança e a Facilidade do Uso de Numerário pela População Brasileira.

Automação das Tesourarias do Rio de Janeiro e Salvador

Ação em andamento. Elaboração e revisão das especificações técnicas para licitação.

DIRAD: UniBC - Universidade Banco Central do Brasil Objetivo Estratégico

Prioridade Estratégica

Ação Resultados Alcançados em 2015

Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição.

Aprimorar a Gestão Estratégica, Tática e Operacional do BCB.

Estruturação e implantação do Centro Regional Conjunto de Capacitação para a América Latina no Brasil (Cecab), no Banco Central do Brasil

Ação em andamento. - Realização de 10 cursos em parceria com o FMI; - Assinatura de novo memorando de entendimento com vigência de 1/1/2016 a 31/12/2018; - 10 novos cursos agendados para 2016.

Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição.

Aprimorar Processos Internos do BCB.

Fortalecimento da Educação Corporativa

Ação em andamento. - Elaboração e aprovação da taxonomia de conhecimentos do BCB; - Revisão da metodologia de diagnóstico e prognóstico das necessidades de capacitação; - Elaboração de um modelo de curadoria para os conhecimentos do BCB.

Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição.

Aprimorar a Gestão Estratégica, Tática e Operacional do BCB.

Revisão dos normativos que regem a Licença Capacitação.

Ação concluída. Publicação do novo regulamento de concessão da licença para capacitação em 14/8/2015, com a publicação da Portaria 86.139 e da OS 4.948.

247

DIREC: Aspar - Assessoria Parlamentar

Objetivo Estratégico

Prioridade Estratégica

Ação Resultados Alcançados em 2015

Promover melhorias na comunicação e no relacionamento com os públicos interno e externo.

Aprimorar a interlocução com as áreas do BC para tratamento de demandas de cidadãos e do Poder Legislativo e dos entes federativos (estados e municípios)

Implementar sistema informatizado para a Aspar.

Projeto concluído. As informações sobre os resultados do projeto estão disponíveis no Anexo III (Projetos concluídos em 2015 - Redi-BC).

DIREC: Comum - Departamento de Comunicação Objetivo Estratégico

Prioridade Estratégica

Ação Resultados Alcançados em 2015

Promover melhorias na comunicação e no relacionamento com os públicos interno e externo.

Aperfeiçoar o modelo de atendimento ao cidadão realizado pelo Banco Central.

Revisitar a política de relacionamento do BCB com o Cidadão, de modo a avaliar o alinhamento estratégico de sua atuação, considerando as demandas sociais e as novas tecnologias.

Ação em andamento. Em 2015 foram realizadas entrevistas e reuniões de encaminhamento, porém, a efetivação da política ficou para 2016.

Promover melhorias na comunicação e no relacionamento com os públicos interno e externo.

Aperfeiçoar os instrumentos de comunicação do Banco Central.

Realizar Media Trainning para porta-vozes do Banco Central

Projeto concluído. As informações sobre os resultados do projeto estão disponíveis no Anexo III (Projetos concluídos em 2015 - Redi-BC).

Promover melhorias na comunicação e no relacionamento com os públicos interno e externo.

Preservar, pesquisar e divulgar a história financeira e dos meios de pagamento no Brasil e do patrimônio histórico, artístico e intelectual sob guarda do Banco Central do Brasil.

Memória do Banco Central do Brasil

Ação em andamento. A assinatura do contrato, necessária para o início do processo de gravação de entrevistas, acabou ocorrendo somente em dezembro. Assim, o início efetivo dos trabalhos ocorre em 2016.

Promover melhorias na comunicação e no relacionamento com os públicos interno e externo.

Aperfeiçoar os instrumentos de comunicação do Banco Central.

Reformulação da página do Banco Central na Internet

Ação em andamento. Esta ação, que visava a reformulação da página do Banco Central da internet, foi alterada. Visa, agora, construir um novo site, que será acompanhado pelo Comitê de Projetos Estratégicos (CPC), e terá como prazo 2 anos.

248

Promover melhorias na comunicação e no relacionamento com os públicos interno e externo.

Implantar o modelo de gestão da imagem institucional.

Atualizar e explicitar a Política de Comunicação do BC

Ação em andamento. Esta ação, no final de 2015, passou a ser reavaliada quanto a forma e o conteúdo pela Direc.

DIREC: Deati - Departamento de Atendimento Institucional Objetivo Estratégico

Prioridade Estratégica

Ação Resultados Alcançados em 2015

Promover melhorias na comunicação e no relacionamento com os públicos interno e externo.

Aperfeiçoar o modelo de atendimento ao cidadão realizado pelo Banco Central.

Modernizar a estrutura tecnológica que suporta a atividade de atendimento ao público

Ação concluída. A central de atendimento ao público foi modernizada para gerenciar o atendimento das ligações recebidas pelo Banco Central através do número 145, oferecendo novas funcionalidades, tais como: (i) a possibilidade de acompanhamento em tempo real do atendimento com vistas ao aprimoramento contínuo do desempenho da equipe; (ii) a implantação da fila de espera para que, caso não haja atendente disponível, o cidadão seja informado sobre o tempo estimado de espera; (iii) a possibilidade de o próprio cidadão digitar o CPF no autoatendimento para agilizar o processo de registro da demanda; e (iv) a inclusão de novas informações no sistema de autoatendimento, por exemplo, a explicação sobre o acesso ao Sistema Registrato, que permite que o cidadão obtenha as informações sobre seus empréstimos e financiamentos sem necessidade de atendimento humano.

249

DIREC: Depef - Departamento de Educação Financeira

Objetivo Estratégico

Prioridade Estratégica

Ação Resultados Alcançados em 2015

Promover a eficiência do Sistema Financeiro Nacional e a inclusão financeira da população.

Consolidar as ações e projetos do programa Cidadania Financeira.

Semana Nacional de Educação Financeira

Ação concluída. Realizada a segunda edição do evento, entre os dias 9 e 15 de março. A participação do Banco Central na Semana foi coordenada pelo Depef e contou com o envolvimento de diversos agentes, tantos internos (Comun, Secre, Deseg, Demap, Gerências Administrativas e servidores da Rede Interna de Colaboradores em Educação Financeira) quanto externos (universidades, escolas, instituições públicas e privadas, consultores, imprensa especializada) ao BCB. Foram lançados pelo BCB no decorrer da semana diversos produtos (a série “Eu e Meu Dinheiro”, cinco vídeos educativos de curta duração sobre Educação Financeira; e o Portal Cidadania Financeira, disponível em http://cidadaniafinanceira.bcb.gov.br, que reúne material desenvolvido no âmbito do Programa Cidadania Financeira). Houve um substancial acréscimo no número de eventos realizados: foram 505, presenciais ou online, um aumento de quase 200% em relação aos cerca de 170 registrados em 2014. Dentre esses eventos, 84 foram organizados ou tiveram participação direta do BC e outros 67 foram organizados por entidades parceiras convidadas e cadastradas pelo BC – mais uma vez com um acréscimo de quase 200% em comparação ao ano anterior. Destaca-se também a considerável cobertura de imprensa da Semana, substancialmente superior à observada em 2014; cremos que boa parte disso pode ser creditado ao evento de abertura, que envolveu dois ministros e outras autoridades, e ao envio de mensagens eletrônicas, assinadas pela Chefe do Depef, a uma lista de “formadores de opinião” na área de Educação Financeira (mais de sessenta publicações, editoras, sites e jornalistas consideradas importantes e influenciadoras).

250

Promover a eficiência do Sistema Financeiro Nacional e a inclusão financeira da população.

Consolidar as ações e projetos do programa Cidadania Financeira.

Fórum de Cidadania Financeira

Ação concluída. Realizado nos dias 4 e 5 de novembro, em Brasília, com público aproximado de 800 pessoas, dando continuidade aos eventos de inclusão financeira realizados pelo BC em parceria com o Sebrae. A nova denominação, Fórum de Cidadania Financeira, marcou uma nova fase do debate em que se encara o desafio de qualificar o processo de inclusão financeira, ampliando o escopo da discussão, melhorando o leque de produtos e serviços ofertados à população e tornando-os mais eficazes, eficientes e a custos razoáveis. O Fórum contou com doze oficinas técnicas, divididas em quatro grupos temáticos: Inclusão financeira dos pequenos negócios, Relacionamento do cidadão com o SFN, O cidadão e o bem-estar financeiro e Cidadania e vulnerabilidade financeira. Uma das novidades foi a apresentação de iniciativas inovadoras envolvendo métodos ou tecnologias de informação voltadas para a promoção da cidadania financeira na oficina “Vitrine de Inovações para a Cidadania Financeira”. O propósito foi trazer para o nosso conhecimento as ações da sociedade, ou do mercado, reguladas ou não, que tratam da Inclusão financeira digital, da educação financeira por meio digital, dos arranjos de pagamentos e das plataformas colaborativas para aproximação entre investidores e empreendedores para o financiamento de projetos de interesse comum (e.g. crowdfunding), entre outros. As propostas apresentadas a partir das discussões nas oficinas técnicas no Fórum vão compor o Plano para Fortalecimento da Cidadania Financeira, cuja proposta foi lançada durante o Fórum, com o objetivo de melhorar a qualidade da inclusão financeira e envolver a iniciativa privada. O Plano se insere no âmbito da Parceria Nacional para Inclusão Financeira (PNIF), e está alinhado com o planejamento estratégico do Banco Central para os próximos quatros anos (2016-2019).

Promover a eficiência do Sistema Financeiro Nacional e a inclusão financeira da população.

Consolidar as ações e projetos do programa Cidadania Financeira.

Implantação de piloto do sistema interativo de Psicologia Econômica no Museu de Valores.

Projeto concluído. As informações sobre os resultados do projeto estão disponíveis no Anexo III (Projetos concluídos em 2015 - Redi-BC).

251

Promover a eficiência do Sistema Financeiro Nacional e a inclusão financeira da população.

Fortalecer parcerias para a realização de estudos e pesquisas sobre avaliação de impacto e inclusão financeira.

Definir indicadores para acompanhar a inclusão financeira no Brasil (panorama da inclusão financeira).

Ação concluída. O Banco Central divulgou o terceiro Relatório de Inclusão Financeira (RIF), relativo ao período de 2010-2014, apresentando a evolução da inclusão financeira no País durante o período. Seu objetivo foi avaliar a inclusão financeira sob a perspectiva da oferta de serviços financeiros das instituições financeiras ao cidadão. Considerando a transversalidade do tema dentro do Banco Central, foi constituído o Comitê de Elaboração do Relatório de Inclusão Financeira, com o propósito de orientar a produção dos RIFs, entre outros. O comitê é composto por representantes de diversas áreas da instituição, considerando as unidades que participam da gestão das bases de dados relevantes para a inclusão financeira ou que possam contribuir para a análise do tema. A coordenação do Comitê é exercida pelo Departamento de Educação Financeira (Depef) do Banco Central. O Relatório evidenciou o resultado positivo da estratégia brasileira para inclusão financeira e o seu expressivo progresso no período 2010-2014.

Promover a eficiência do Sistema Financeiro Nacional e a inclusão financeira da população.

Consolidar as ações e projetos do programa Cidadania Financeira.

Educação Financeira Cidadã

Ação em andamento. Em 2015 foram realizadas as seguintes etapas: 1. Pré-teste do trabalho de campo concluído e os monitores foram treinados para execução como agentes de desenvolvimento local; 2. Metodologia aplicada em mil famílias distribuídas pelas 10 regiões selecionadas para a intervenção durante 3 meses; 3. Pesquisa de avaliação aplicada em, aproximadamente, 800 famílias distribuídas pelas 10 regiões.

Promover a eficiência do Sistema Financeiro Nacional e a inclusão financeira da população.

Consolidar as ações e projetos do programa Cidadania Financeira.

Relacionamento do Cidadão com o SFN

Ação em andamento. 1. Elaboração do conteúdo para o curso “Relacionamento com o SFN”, com três módulos principais: Sistema Financeiro Nacional e Banco Central do Brasil, Produtos e Serviços Financeiros e Relacionamento do Cidadão com o SFN; 2. Realização de curso piloto de 24h com servidores de Procons selecionados, para testar o conteúdo elaborado.

Promover a eficiência do Sistema Financeiro Nacional e a inclusão financeira da população.

Fortalecer parcerias para a realização de estudos e pesquisas sobre avaliação de impacto e inclusão financeira.

PIF II - Realizar pesquisa sobre a qualidade da inclusão financeira e sobre o endividamento da população brasileira.

Ação em andamento. As pesquisas foram realizadas e os relatórios iniciais redigidos, mas estão pendentes de revisão e aprovação pela chefia do Depef, com posterior publicação.

252

DIREC: Ouvid- Ouvidoria do Banco Central do Brasil

Objetivo Estratégico

Prioridade Estratégica

Ação Resultados Alcançados em 2015

Promover melhorias na comunicação e no relacionamento com os públicos interno e externo.

Aprimorar o processo de classificação e divulgação de informações.

Desenvolver módulo de monitoramento das informações classificadas ao amparo da LAI

Ação concluída. O Sistema LAI está em pleno funcionamento desde setembro/2015.

Promover melhorias na comunicação e no relacionamento com os públicos interno e externo.

Aperfeiçoar o modelo de atendimento ao cidadão realizado pelo Banco Central.

Redesenhar o plano de divulgação das estatísticas e relatórios de Ouvidoria

Ação concluída. A periodicidade e formato foram definidos. Em 2015 foram realizados 2 relatórios trimestrais (janeiro-março e julho-setembro), 1 semestral (janeiro-junho) e 1 anual.

Promover melhorias na comunicação e no relacionamento com os públicos interno e externo.

Aprimorar o processo de classificação e divulgação de informações.

Reavaliar a estrutura e o quadro de servidores da Ouvidoria

Ação em andamento. Foi elaborada minuta de Voto, encaminhada ao Gapre, Dirad e Direc, solicitando a adequação da estrutura da Ouvid.

Promover melhorias na comunicação e no relacionamento com os públicos interno e externo.

Aprimorar o processo de classificação e divulgação de informações.

Aprimorar os mecanismos de tratamento e guarda de informações classificadas

Ação em andamento. Foi realizado contato com o Núcleo de Segurança e Credenciamento do GSI e reuniões internas sobre as providências a serem adotadas pelo BCB.

Promover melhorias na comunicação e no relacionamento com os públicos interno e externo.

Aprimorar a interlocução com as áreas do BC para tratamento de demandas de cidadãos, do Poder Legislativo e dos Entes Federativos (Estados e Municípios).

Revisar a Carta de Serviços ao Cidadão

Ação concluída. A Carta de Serviços ao Cidadão está disponível na página do Banco Central do Brasil na internet. Após sua atualização em agosto de 2015, houve aumento expressivo de 163% no número de visitas. De uma média mensal de 1.352 acessos em 2014, observou-se em 2015, após a atualização, a média mensal de 3.567 acessos.

253

DIREX: Derin - Departamento de Assuntos Internacionais

Objetivo Estratégico

Prioridade Estratégica

Ação Resultados Alcançados em 2015

Fortalecer a inserção internacional da Instituição.

Incrementar o uso internacional do real e desenvolver mecanismos para aprofundar a integração financeira.

Acordos de SML com países da CPLP e outros países fora do Mercosul

Ação em andamento. Houve a conclusão dos estudos sobre o custo-benefício do sistema. O Banco Nacional de Angola solicitou ao Banco Central do Brasil o interesse em estabelecer um SML bilateral.

Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição.

Aperfeiçoar o processo de gestão dos riscos financeiros internos do BCB.

Redução de riscos do CCR Ação em andamento. Algumas propostas importantes foram aceitas, como a exclusão da referência às ABLAS, do desconto de instrumentos e das triangulações comerciais, que aumentavam os riscos do Convênio.

Fortalecer a inserção internacional da Instituição.

Incrementar o uso internacional do real e desenvolver mecanismos para aprofundar a integração financeira.

Integração Internacional - Impactos no BCB do uso regional do Real e do reforço do Brasil como Centro Financeiro Regional

Ação em andamento. Projeto conjunto BCB/CVM, financiado pela Embaixada Britânica no Brasil, de Estudo dos impactos do crescente uso regional do Real e de um eventual crescimento do Brasil como Centro Financeiro Regional avançou como planejado com a contratação de consultores, execução de missões técnicas à Inglaterra, Chile e México, e elaboração de relatórios técnicos.

Fortalecer a inserção internacional da Instituição.

Conferir maior efetividade à participação do BCB em organismos e fóruns internacionais.

Avaliação de Artigo IV do Brasil para 2014

Ação concluída. Avaliação anual realizada com êxito ao final de 2014, com reunião no Board do FMI e publicação de material relacionado realizadas no primeiro quadrimestre de 2015. Em decorrência do atraso na avaliação brasileira de 2014, a avaliação regular do Brasil dos próximos anos foi deslocada de sua data tradicional no FMI, devendo ser negociada caso a caso até que se regularize no tempo. Para a avaliação de Artigo IV de 2015, só ocorreu missão dos avaliadores do FMI ao Brasil, e não uma avaliação completa, faltando a reunião no Board do FMI e publicação de qualquer material relacionado para o ano.

Fortalecer a inserção internacional da Instituição.

Incrementar o uso internacional do real e desenvolver mecanismos para aprofundar a integração financeira.

Negociar Acordo Contingente de Reservas (CRA) e acompanhar a negociação do Banco de Desenvolvimento dos BRICS

Ação em andamento. Ratificação do Tratado do CRA; assinatura dos documentos “Inter-Central Bank Agreement” (ICBA), “Governing Council Procedural Rules” (GCPR) e “Standing Committee Procedural Rules” (SCPR); definição de procedimentos para operacionalização do CRA e execução das operações de swap associadas a instrumentos eventualmente aprovados.

254

Fortalecer a inserção internacional da Instituição.

Conferir maior efetividade à participação do BCB em organismos e fóruns internacionais.

Integração Regional - Projeto do Ciclo de Reuniões da 38º SGT-4 - Brasil 2015

Ação concluída. O 38º Ciclo de Reuniões do SGT-4 do Mercosul foi realizado com sucesso, nas dependências do BCB em São Paulo, com a participação de todos os países do Mercosul, e representantes do BCB, CVM, SUSEP, COAF e MinFaz. Entre os principais resultados estão: - a aprovação de procedimentos para a integração do mercado de valores mobiliários de Argentina, Brasil e Uruguai; - a aprovação da atualização das regras no Mercosul de Prevenção à Lavagem de Dinheiro e ao Financiamento do Terrorismo; - a aprovação do Diagnóstico dos Problemas que Impedem o Avanço para uma Efetiva Integração do Mercado de Seguros no âmbito do Mercosul; e - a aprovação de que a harmonização do sistema bancário do Mercosul seguirá Basileia 3 já a partir de 2016.

Assegurar o cumprimento das metas de inflação estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional.

Aprimorar a análise da economia internacional e suas implicações para a formulação das políticas monetária e de crédito.

Desenvolver Projeto de Cooperação Técnica entre bancos centrais da América do Sul

Ação em andamento. Com o apoio do BID, a Rede executou três temas de avaliação que foram apresentados durante as reuniões semestrais de Presidentes de Bancos Centrais da América do Sul. Também foram realizadas duas reuniões de discussão da conjuntura internacional e regional, às margens das reuniões de Presidentes de Bancos Centrais, além de dois seminários sobre temas de estabilidade financeira.

Fortalecer a inserção internacional da Instituição.

Conferir maior efetividade à participação do BCB em organismos e fóruns internacionais.

OCDE - Aprofundamento da participação do BCB na OCDE

Ação em andamento. - realizadas reuniões técnicas com a missão da OCDE no Brasil; - realizado levantamento de recomendações do Acquis que precisam ser validadas ou revalidadas pelo BCB e identificadas as áreas que precisam analisá-las. - Identificados Grupos e Comitês da OCDE com potencial interesse do BCB; - Assinado Programa de Trabalho 2016-2017 da Participação do Brasil na OCDE.

Fortalecer a inserção internacional da Instituição.

Desenvolver visão estratégica e conferir maior efetividade à participação do BCB em organismos e fóruns internacionais.

Avaliação anual do FMI sobre a Economia Brasileira - Artigo IV 2015

Ação em andamento. O atraso da avaliação de 2014 não pôde começar a ser corrigido em 2015, uma vez que houve mudanças no Ministério da Fazenda que acarretaram novas mudanças na programação regular das avaliações. Com isso, as avaliações de Artigo IV do Brasil continuarão deslocadas na agenda do Board do FMI em Washington. Ainda, é provável que a atual avaliação já seja denominada Artigo IV de 2016, deixando o ano de 2015 sem uma avaliação nominal específica.

255

Fortalecer a inserção internacional da Instituição.

Incrementar o uso internacional do real e desenvolver mecanismos para aprofundar a integração financeira.

Integração Internacional - Negociação de Acordo de Cooperação e Facilitação de Investimento (ACFI)

Ação em andamento. Assinatura de Acordo de Cooperação e Facilitação de Investimento (ACFI) com Angola, Chile, Colômbia, Maláui, México e Moçambique.

Fortalecer a inserção internacional da Instituição.

Incrementar o uso internacional do real e desenvolver mecanismos para aprofundar a integração financeira.

Integração Internacional - Negociação de Protocolo Adicional ao ACE-59 sobre Comércio de Serviços Mercosul-Colômbia (com Lista de Compromissos Específicos)

Ação concluída. Assinatura de Protocolo Adicional ao ACE-59 sobre Comércio de Serviços Mercosul-Colômbia (com Lista de Compromissos Específicos)

DIREX: Deris - Departamento de Riscos Corporativos e Referências Operacionais Objetivo Estratégico

Prioridade Estratégica

Ação Resultados Alcançados em 2015

Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição.

Implantar a gestão integrada de riscos no BCB, avaliando a efetividade dos sistemas e dos processos.

Gestão de Riscos de Tipologia Não Financeira e Continuidade de Negócios no Banco Central do Brasil.

Ação em andamento. Autoavaliações de riscos e controles (RCSA) efetuadas no Mecir, Deban, Demab, Depec, Deliq, Adspa, Adrja, Deris e Deorf. Tratamento de risco sinalizado para Mecir, Deban, Demab, Depec, Deliq e Deorf. Planos de mitigação de riscos abertos pelo Mecir, Deban, Demab, Deliq e Deorf. Indicadores de risco criados para Mecir e Desup e em elaboração para Demab. Implantação de GCN iniciada no Depec, Deliq, Desig, Mecir e concluída no Demab. Aprimoramento do modelo de GCN do Banco Central com os conhecimentos adquiridos em cursos e congressos. Ainda no âmbito do projeto, foi desenvolvido um modelo para elaboração de nota de risco para priorização de projetos de TI.

Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição.

Aperfeiçoar o processo de gestão dos riscos financeiros internos do BCB.

Aperfeiçoamento de modelo interno de avaliação de risco de crédito e liquidez dos ativos do Banco Central, reduzindo a dependência das agências de rating

Ação concluída. Modelagem interna já em produção, com Voto 176/2015 aprovado pela Diretoria Colegiada do BCB em 22/09/2015.

Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição.

Aperfeiçoar o processo de gestão dos riscos financeiros internos do BCB.

AHIRIS - Aperfeiçoamento e harmonização das modelagens de risco e alocação estratégica dos ativos do BCB

Ação em andamento. Três servidores do Deris obtiveram a certificação internacional de risco FRM-GARP. Além disso, a especificação das modelagens foi concluída e iniciou-se a fase de desenvolvimento em conjunto com as instituições parceiras: BIS, FLAR e FED.

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Fortalecer a inserção internacional da Instituição.

Conferir maior efetividade à participação do BCB em organismos e fóruns internacionais.

Cooperação técnica com outros bancos centrais e órgãos governamentais: (P1) Modelagem de alocação estratégica das reservas internacionais junto ao BIS e BC da Geórgia; (P2) Modelagem de risco de crédito dos ativos típicos de bancos centrais junto ao BC do Canadá e da Holanda; (P3) Modelagem de avaliação de performance das reservas internacionais junto ao BC da Polônia; (P4) Desenvolvimento de modelo de teste de estresse com o FED-NY e (P5) Desenvolvimento do Acordo de Cooperação BCB e RFB.

Ação em andamento. Concluída a etapa 1 do projeto de desenvolvimento de modelo de teste de estresse com o FED-NY e iniciada a etapa 2, com previsão para jul/16. As modelagens em cooperação com o BC da Geórgia, BC do Canadá e BC da Polônia estão em andamento e devem estar concluídas até 07/2016.

Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição.

Aperfeiçoar o processo de gestão das reservas internacionais.

Revisão da carteira de referência das reservas internacionais

Ação concluída. Revisão da carteira de referência das reservas internacionais aprovada no Voto 176/2015, aprovado pela Diretoria Colegiada do BCB em 22/09/2015.

Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição.

Implantar a gestão integrada de riscos no BCB, avaliando a efetividade dos sistemas e dos processos.

Implantação da gestão de riscos não financeiros no BCB: (P1) Implementar Política de Gestão de Risco no Desig, Demap, Deinf, Deseg, Desup e Depin; (P2) Implementar Política de Gestão de Risco no Mecir e Ouvid; (P3) Aprovação do voto com o segundo ordenamento de Unidades para aplicação da PGR-BCB; (P4) Aperfeiçoamento das ferramentas de monitoramento dos riscos do BCB e (P5) Implementar Política de Gestão de Risco no Denor, Deorf, Deliq, Demab, Derin e Depec.

Ação concluída. Os relatórios de autoavaliações de riscos e controles (RCSA) foram encaminhados aos Diretores. O novo ordenamento de unidades foi aprovado no Voto 229/2015 e as ferramentas de monitoramento foram aperfeiçoadas.

Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição.

Implantar a gestão integrada de riscos no BCB, avaliando a efetividade dos sistemas e dos processos.

Revisão da PGR-BCB e definição da política de continuidade de negócios do BCB.

Ação em andamento. A DIREX, a DIPOM e a DIRAD se manifestaram quanto à última versão da PGR-BCB apresentada pelo Deris, que emitiu então sua opinião à Direx sobre a viabilidade das sugestões apresentadas. Aguardando encaminhamento para a Diretoria.

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Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição.

Elaborar e implementar a Gestão de Continuidade de Negócio (GCN) no BCB.

Plano de Continuidade para impedimentos dos Membros da Diretoria Colegiada

Ação em andamento. Encaminhada ao gabinete da Direx proposta de tratamento da situação de eventual impedimento do Presidente e dos membros da Diretoria Colegiada do BCB, e também do Copom e do Comef. Aguardando encaminhamento para a Diretoria.

Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição.

Elaborar e implementar a Gestão de Continuidade de Negócio (GCN) no BCB.

Governança para Gestão de Crises Operacionais no BCB

Ação em andamento. As premissas para implementar o Comitê Gestor de Crise Operacional do BCB (CCO) estão em análise pela PGBC.

Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição.

Elaborar e implementar a Gestão de Continuidade de Negócio (GCN) no BCB.

Gestão de continuidade de negócio: (P1) Desenvolver kit de Continuidade Essencial: sistemas, piloto e tangíveis; (P2) Execução da Semana da Continuidade e (P3) Desenvolver o Plano de Comunicação na Crise Operacional, em conjunto com a Comun.

Ação em andamento. Plano de Comunicação na Crise Operacional em análise pela Comun.

PRESI: Audit - Auditoria Interna do Banco Central do Brasil Objetivo Estratégico

Prioridade Estratégica

Ação Resultados Alcançados em 2015

Fortalecer a inserção internacional da Instituição.

Consolidar a participação do Brasil no Central Bank Internal Auditors Group (CBIA) e organizar a reunião de 2015 no país

Ação em andamento. A Audit organizou a 29º Reunião Anual do Central Bank Internal Auditors Group (CBIA), que aconteceu no Edifício Sede do BCB nos dias 14 e 15 de maio de 2015, com a participação de 15 países.

Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição.

Modernização da Auditoria Interna

Projeto concluído. As informações sobre os resultados do projeto estão disponíveis no Anexo III (Projetos concluídos em 2015 - Redi-BC).

PRESI: PGBC - Procuradoria-Geral do Banco Central Objetivo Estratégico

Prioridade Estratégica

Ação Resultados Alcançados em 2015

Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição.

Aprimorar processos de trabalho e estratégias de atuação da PGBC com o objetivo de tornar mais efetivo o desempenho dos papéis da unidade

Grandes Devedores Ação em andamento. Em 2015, a partir da análise das características dos créditos judicializados envolvendo grandes devedores, realizada no ano anterior, foram definidos planos de ação e estratégias para aprimorar a atuação do Banco Central na recuperação de créditos. Houve a definição de indicadores de probabilidade de recuperação de créditos e o estabelecimento de diferentes estratégias de cobrança, a partir da segregação dos créditos por faixas de valores. Conforme consta no Relatório de Acompanhamento do Projeto Grandes Devedores, a arrecadação total do Banco Central, em 2015, foi de R$3,15 bilhões.

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Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição.

Prover a Administração de informações adequadas sobre a atividade jurídica do BCB e suas repercussões financeiras.

BCJUR-III Ação em andamento. No final de 2015, houve a conclusão dos procedimentos necessários à disponibilização, para utilização pelos servidores do Banco Central, dos novos módulos e funcionalidades do Sistema Integrado de Gestão de Registros Jurídicos e Controles Financeiros (Sistema BCJUR2) da Procuradoria-Geral do Banco Central (PGBC). As novas funcionalidades do sistema começaram a ser efetivamente utilizadas em 4.1.2016. O referido sistema, desenvolvido em linha com as exigências dos órgãos de controle interno e externo, abrange as atividades de representação do Banco Central, de consultoria e de assessoramento legal, bem como de acompanhamento de créditos geridos pela PGBC e de gestão do passivo judicial.

PRESI: Sucon - Secretaria da Diretoria e do Conselho Monetário Nacional Objetivo Estratégico

Prioridade Estratégica

Ação Resultados Alcançados em 2015

Fortalecer a inserção internacional da Instituição.

Reunião do Grupo dos 30 Projeto concluído. As informações sobre os resultados do projeto estão disponíveis no Anexo III (Projetos concluídos em 2015 - Redi-BC).

Promover melhorias na comunicação e no relacionamento com os públicos interno e externo.

Cinquentenário do Banco Central

Ação em andamento. Todas as ações previstas no projeto foram executadas em 2015 à exceção da distribuição do brinde com realização em janeiro de 2016. Tais ações tiveram o objetivo de promover: (1) o resgate histórico dos grandes desafios enfrentados pela autoridade monetária nos seus 50 anos de existência; (2) o reconhecimento dos servidores e colaboradores que atuaram ou atuam na instituição; e (3) a realização de prospectiva com vistas à revisão das orientações estratégicas. Ao perpassar passado, presente e futuro, as ações impactaram positivamente no relacionamento do BCB com os principais públicos de interesse, proporcionando efeitos benéficos para a imagem institucional, com impactos positivos na reputação e credibilidade do Banco. Ademais, impactou positivamente no ambiente interno, pelo aumento do sentido de pertencimento ao BCB, gerando aumento de motivação dos servidores, e pela explicitação dos conhecimentos tácitos e experiências vividas por aqueles que construíram a história da instituição, parte relevante da história econômica do país.

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ANEXO II

Demonstrações contábeis e notas explicativas previstas na Lei no 4.320/1964

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263

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ANEXO III

Projetos concluídos em 2015 – REDI-BC

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PROJETOS RESULTADOS

1- Seminários Estabilidade Financeira

O Departamento de Estudos e Pesquisas (Depep), seguindo suas atribuições regimentais, tem a responsabilidade de realizar estudos nas áreas de interesse do Banco Central do Brasil, em particular, aquelas relacionadas à economia bancária, de maneira a contribuir para a formulação de diretrizes e políticas voltadas à estabilidade e à eficiência do Sistema Financeiro Nacional.

A realização do X Seminário sobre Riscos, Estabilidade Financeira e Economia Bancária no dias 13 e 14 de agosto de 2015 no Hotel Intercontinental em São Paulo possibilitou a incorporação, nos estudos econômicos do Banco Central do Brasil, de contribuições relevantes de profissionais experientes melhorando a eficiência dos instrumentos utilizados no processo decisório da política monetária, além de contribuir para o desenvolvimento de um mercado de crédito eficiente e adequado às necessidades da economia. Ademais, os seminários reforçam sempre a prática do valor organizacional da transparência, tendo em vista que se baseiam na prestação de contas e comunicação contínua com o mercado e sociedade, além de promover melhorias na comunicação e no relacionamento com os públicos interno e externo; além de fortalecer a inserção internacional do BCB pois contou com a participação de vários representantes de bancos centrais, governos, investidores e organismos internacionais.

2- XI Assepol

O Diretor de Política Econômica do Banco Central do Brasil (BCB) assumiu o compromisso junto ao Centro de Estudos Monetários Latino Americanos (Cemla) de realizar, em 2015, a XI Reunião de Assessores de Política Monetária de Bancos Centrais no Brasil. Assim sendo, desenhamos este projeto para viabilizar a organização e a realização, pelo Banco Central do Brasil, dessa reunião técnica internacional, no auditório do BCB em Brasília, nos dias 16 e 17 de julho de 2015.

O escopo do projeto foi plenamente executado e temos certeza de que a realização do evento nas instalações do BCB contribuiu para fortalecer o relacionamento com outros bancos centrais e organismos multilaterais e para reforçar uma imagem positiva do Brasil e do Banco Central como anfitrião e organizador de eventos internacionais.

Adicionalmente, esse fórum de discussões foi muito importante para o enriquecimento dos estudos e pesquisas realizados por esta Autarquia, em função do intercâmbio de ideias e de experiências entre os responsáveis pela elaboração, execução, análise e acompanhamento da política monetária nos bancos centrais membros do Cemla e outras instituições convidadas. A reunião teve apresentações de trabalhos e debates sobre o sistema de metas de inflação em um contexto de turbulências e incertezas nos mercados financeiros; sobre a política monetária ante um cenário de incertezas quanto à evolução da economia mundial; sobre o desenvolvimento da economia mundial e sobre a evolução das economias dos países membros e colaboradores do Cemla, além de discussões de temas atuais relacionados a atividades típicas de bancos centrais.

Ao realizar essa reunião, o BCB alcançou resultados práticos para os valores organizacionais da excelência e transparência ao atender às expectativas do Cemla e ao manter-se alinhado às melhores práticas internacionais. Além disso, o BCB estreitou suas relações com seus pares (objetivo 8); ao mesmo tempo em que comunicou à sociedade e ao público interno os resultados de suas atividades, dos exercícios de outros bancos centrais e da análise de experts (objetivo 6).

3- GMM Brasil – I semestre de 2015

O cumprimento adequado do escopo do projeto propiciou a aquisição de experiência de gestão administrativa de eventos internacionais para os servidores envolvidos. Nesse sentido, a boa reputação do Banco Central do Brasil como coordenador desse tipo de evento foi sustentada pelo andamento apropriado dos trabalhos durante o evento.

Adicionalmente, no dia 16 de julho de 2015, foi apresentado o "Relatório de

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Atividades do GMM - Primeiro semestre de 2015" aos Ministros de Economia e Presidentes de Bancos Centrais do Mercosul. Nesse relatório do trabalho estão compiladas discussões de conteúdo técnico (temas macroeconômicos de interesse coletivo, mapeamento adequado de vulnerabilidades comuns e disseminação lições de enfrentamento a questões econômicas que afetam as economias do Mercosul), as quais contribuíram para o fortalecimento da qualificação técnica dos servidores envolvidos nos debates.

4- G30

A realização da reunião do Grupo dos 30 no Brasil contou com a participação de 33 pessoas, sendo 21 membros e 12 convidados, de 17 nacionalidades diferentes e representando três ramos de atuação: formuladores de políticas públicas (atualmente exercendo cargos ou não mais), representantes de mercado e acadêmicos.

Recebemos avaliação positiva dos participantes durante e após a realização da reunião que apontaram para um impacto positivo na imagem do Banco Central do Brasil.

Os benefícios previstos no projeto foram alcançados, quais sejam: (1) o aprofundamento do entendimento de questões internacionais de ordem econômica e financeira, por intermédio da agenda de debates que foi programada para a reunião; (2) o fortalecimento da inserção internacional da instituição, com a participação de membros da Diretoria Colegiada e personalidades brasileiras afetas aos temas debatidos; e (3) o aumento da proximidade interpessoal e profissional entre os participantes da reunião, proporcionado pelo ambiente criado e pela metodologia aplicada presente na organização da agenda da reunião.

5- Seminário IFC/BCB 2015

O projeto tinha como produtos a Realização do Seminário BCB/CEMLA/IFC on Assessing Capital Flows after the Crisis; Reunião do Comitê Executivo do IFC e Reunião Plenária Anual do IFC, Participação no 60º Congresso Mundial de Estatísticas.

Quanto ao primeiro produto: o Seminário foi realizado e a agenda cumprida. Todos os apresentadores estiveram presentes e a audiência atingiu o objetivo, com 90 participantes de 36 países diferentes (houve 102 inscritos, não comparecendo 12 nacionais – greve de taxi no dia do evento). Abertura realizada pelo Diretor da Dipec, pelo Chairman do IFC e pelo representante do Cemla, enquanto o encerramento foi realizado pelos dois primeiros.

Relativamente às reuniões, ambas foram realizadas, com as agendas completamente cumpridas. Na reunião do comitê Executivo participaram todos os membros. Para reunião do anual do IFC inscreveram-se 55 participantes de 41 países (compareceram 40).

No que tange à participação no 60º Congresso Mundial de Estatísticas, foram apresentados três artigos em três diferentes sessões, um artigo além do planejado. Na sessão IPS 091 - The use of surveys by central banks, Katherine Hennings apresentou trabalho realizado em conjunto com Camila Maia, sobre “The use of surveys to improve statistics in Central Bank of Brazil: the measurement of foreign investment in Brazil and Brazilian investment abroad”; no IPS 090 - Improving Government Debt Statistics, Joanilson Santos apresentou “General Government Gross Debt in Brazil: methodological issues regarding government securities held by Central Bank”; e no STS064 - Employment and unemployment estimations: where do we stand, Lilian Carla Arquete apresentou artigo em co-autoria com Leandro Siani Pires, “Labor market in Brazil: indicators, methodologies and recent developments”. O IFC organizou mais três sessões.

O objetivo do projeto, que era o de aprofundar a inserção internacional do país, e capacitar servidores para participar de eventos internacionais, foi atendido.

A organização do evento foi bastante elogiada, assim como os trabalhos apresentados pelos servidores. O projeto contribuiu para a construção e consolidação da reputação do Banco Central quanto ao conhecimento dos temas abordados e proporcionou ambiente para avançar as discussões em temas de interesse dos membros do Irving Fisher Committee on Central Bank Statistics IFC),

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grupo do qual o BCB é membro do Comitê Executivo.

A presença de participantes internacionais no Seminário IFC/BCB, 66, foi além do esperado (cerca de 45), apontando o interesse no evento. A participação de membros do IFC na reunião plenária anual atendeu à expectativa e à meta quantitativa, superando a expectativa em termos de qualidade.

Houve uma sessão específica no seminário sobre Comunicação de Estatísticas, na qual foram discutidas técnicas, medidas e aprimoramentos possíveis. A presença de participantes do mercado financeiro nacional que na sequência pediram acesso a todo o material e lá permaneceram durante todo o dia indica que o Seminário foi bem sucedido em passar as mensagens e contribuir com o aperfeiçoamento da comunicação da instituição.

Assinale-se que a restrição orçamentária imposta ao Banco Central no primeiro semestre de 2015 teve efeitos desfavoráveis sobre a participação de servidores da sede do BCB no Seminário e no Congresso Mundial de Estatística. Relativamente à organização dos eventos, as medidas correntemente adotadas para racionalização das despesas foram suficientes para promover dispêndio abaixo do orçamento inicial.

6- 3º Encontro de Supervisão Bancária

dos BCPLP

O projeto teve como objetivo realizar o 3º Encontro de Supervisão Bancária dos Bancos Centrais dos Países de Língua Portuguesa (BCPLP), previsto para junho de 2015, em Brasília, visando contribuir para o compartilhamento de informações e experiências, bem como para a criação de mecanismos de cooperação técnica no domínio da supervisão.

As principais entregas relacionadas ao projeto foram:

• Planejamento realizado a) As etapas do planejamento foram cumpridas: agenda do evento e material de apoio, convites, materiais para os participantes e a organização da logística do encontro. • Evento realizado b) O evento foi realizado em Brasília basicamente conforme o planejado. No

entanto, alguns ajustes foram efetuados tendo em vista o contingenciamento orçamentário federal, como por exemplo, o corte dos traslados para os participantes estrangeiros.

• Divulgação c) Foram realizadas as seguintes divulgações do evento: 1. No Sítio do BCPLP - Divulgação de documentos do evento (agenda,

apresentações, ata); 2. Matéria no Portal da Difis, divulgada em 22/6/2015; 3. Matéria no Conexão Real, divulgada em 24/6/2015.

Os benefícios esperados pelas entregas do projeto eram:

d) Fortalecer a inserção internacional deste BCB com a possibilidade de criação de cooperação técnica com outros bancos centrais;

e) A formação de rede de relacionamentos entre pessoas chave no aperfeiçoamento de práticas de supervisão bancária dos bancos centrais participantes.

Embora não houvesse transição para operação continuada, os benefícios gerados pelas entregas do projeto aos negócios e processos de trabalho do BCB são descritos a seguir:

f) O domínio dos assuntos pelos palestrantes brasileiros, ao apresentar experiências de destaque no cenário internacional, contribuiu para elevar o BCB ao protagonismo no grupo de bancos centrais membros do BCPLP. Passa-se a gerar uma rede de relacionamento, propícia para fomentar cooperações técnicas futuras, o que fortalece a imagem da Instituição e sua inserção internacional. Isso está em consonância com o objetivo estratégico com o qual o projeto se vinculou: “Fortalecer a inserção internacional da instituição;

g) As discussões e trocas de informações e experiências técnicas entre as

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delegações presentes podem gerar inputs e insights no constante processo de aperfeiçoamento de nosso modelo de supervisão.

7- Instituições Bancárias

O projeto teve como objetivo realizar diagnóstico sobre a forma de atuação das instituições bancárias em termos de nichos e estrutura concorrencial e propor metodologia de cálculo do capital mínimo para bancos.

As principais entregas relacionadas às etapas do projeto Instituições Bancárias foram:

a) Geografia h) Estudos sobre a forma de atuação e nichos das instituições bancárias,

considerando a concessão, outros serviços financeiros e o perfil de captações, além de análises sobre a viabilidade de alguns modelos de negócios;

i) Avaliação da real fronteira entre bancos e instituições financeiras não bancárias, considerando as diferenças e semelhanças da autorização, da regulação, da supervisão e das externalidades negativas geradas em eventos de quebra.

b) Capital Mínimo j) Discussão sobre a fundamentação teórica para o requerimento mínimo de

capital e as especificidades do sistema financeiro brasileiro; k) Proposta metodológica para determinação do capital mínimo para bancos,

forma de implementação e os valores propostos; l) Avaliação dos impactos.

c) Estudos Adicionais m) Avaliação do processo de concentração-competição no setor bancário

brasileiro; n) Revisão da literatura sobre inovação em bancos de menor porte; o) Descrição da história recente da segmentação regulatória do segmento

bancário.

d) Relatórios Relatório contemplando os itens descritos acima (Geografia, Capital Mínimo e Estudos Adicionais).

As propostas esperadas são:

p) Separação mais clara da fronteira entre bancos e não bancos; q) Definição dos determinantes do perfil de risco e da relevância sistêmica; r) Bancário: Ajuste dos requerimentos mínimos (médio prazo) e elevação do

capital mínimo (curto prazo); s) Não bancário: Estratificação dos segmentos e adequação dos requerimentos e

extensão da instituição múltipla.

Os benefícios esperados pelas entregas do projeto são:

t) Redução de custos de observância para IFs com menor risco e menor relevância sistêmica;

u) Redução das externalidades negativas geradas em eventos de quebra; v) Criação de ambiente mais propício a inovações; w) Otimização da alocação de recursos da supervisão.

Os benefícios para os processos de trabalho deste Banco Central são os aprimoramentos nos processos de autorização, regulação e fiscalização após diagnóstico sobre a forma de atuação das instituições bancárias e a proposta de metodologia de cálculo do capital mínimo.

8- Auditar

i) Desenvolvimento de solução integrada de TI que abrange as atividades de elaboração e acompanhamento da execução do Plano Anual de Atividades de Auditoria Interna, execução dos trabalhos de auditoria e acompanhamento das

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recomendações da auditoria interna e dos órgãos externos de controle; ii) Migração dos dados das auditorias armazenados no suporte informatizado

usado anteriormente para ambiente disponibilizado pelo Deinf; iii) Capacitação dos servidores no uso da solução adquirida.

9- RAF – Registro de ativos e transações

financeiras

Após o encerramento do projeto, com a apresentação de relatório final, foram definidas diversas linhas de trabalho com vistas a implementar as propostas voltadas para o estabelecimento e aperfeiçoamento de condições para o depósito centralizado de ativos financeiros, para o aumento da abrangência, qualidade e fidedignidade dos registros, para a constituição de ônus e gravames de ativos financeiros e para o registro de derivativos no exterior. As atividades conduzidas no âmbito do projeto tiveram continuidade e, atualmente, as equipes avançam os estudos e discussões na elaboração de propostas de minutas de normativos.

Adicionalmente, integrantes da equipe técnica também participaram, ao longo do projeto, das atividades do Thematic Peer Review on Reporting of OTC Derivatives Transactions to Trade Repositories (TRs), grupo de trabalho constituído no âmbito do Financial Stability Board (FSB) com o objetivo aprofundar as análises sobre pontos específicos da agenda de reformas do G-20 no mercado de derivativos de balcão, e integrou o Working Group on the Reporting of Financial Transactions to Trade Repositories, grupo instituído pelo FSB Regional Consultative Group for the Americas – RCGA para fazer extenso levantamento sobre o registro de ativos e transações financeiras na região das Américas.

No âmbito interno, ainda, as discussões realizadas pela equipe técnica do projeto RAF foram fundamentais para a edição da Circular nº 3.709, de 18 de julho de 2014, que alterou a forma de apuração do limite de isenção para o registro de ativos, estabeleceu a necessidade de identificação do comitente final para todos os títulos registrados, e trouxe regras mais rígidas para o registro de ativos no caso de operações de compra, venda ou empréstimo. Tais medidas aumentaram o conteúdo informacional dos registros efetuados por instituições financeiras, permitindo o aprimoramento das atividades de monitoramento desenvolvidas por este Banco Central.

Por fim, vale destacar ainda contribuição de participantes da equipe técnica do projeto nas discussões que culminaram na edição da Circular nº 3.743, de 8 de janeiro de 2015, que aprovou o regulamento que disciplina as atividades de registro e de depósito centralizado de ativos financeiros e a constituição de gravames e de ônus sobre ativos financeiros depositados.

10- Taxas Referenciais

O projeto gerou benefícios diretos ao Banco Central, a saber:

1. A possibilidade de adoção imediata de metodologias para a formação de taxas de referências no mercado brasileiro, através de procedimentos analisados e detalhados pelos funcionários e ratificados por um consultor externo;

2. Identificação, acompanhamento e discussão de experiências internacionais na área de taxas referenciais, bem como deficiências no processo de formação de taxas internacionais, o que permite um melhor entendimento sobre o atual cenário do mercado brasileiro; e

3. A formação de massa crítica para a instituição, o que possibilitou a composição de um grupo de trabalho no setor, responsável pelo acompanhamento das atuais taxas referenciais adotadas.

11- Segmento Não Bancário – SNB

SUPERVISÃO E MONITORAMENTO. No tocante aos processos de monitoramento e supervisão, o Projeto acelerou os estudos já em curso relativos ao aperfeiçoamento dos procedimentos operacionais, com foco no ganho de escala dos trabalhos e maximização do uso de recursos humanos, visando maior conformidade com as características do universo fiscalizável não bancário relativas à pulverização, heterogeneidade e baixa capacidade de suportar custos de observância. No âmbito do monitoramento, foram ampliadas as situações de sinalização de anormalidades para todos os segmentos, além de ter sido aperfeiçoados os escores de cooperativas e administradoras de consórcio. No

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tocante à supervisão, evoluiu-se no conceito de ciclo de supervisão, a partir de uma visão mais refinada dos riscos inerentes a cada segmento. Especificamente no caso das cooperativas de crédito, a segmentação com base em risco, regulamentada como resultado do Projeto, permitiu a melhor segregação das cooperativas denominadas Capital-Empréstimo que, em função do baixo risco, passaram a ser supervisionadas com base em técnicas de supervisão massificada. Estes avanços permitiram ampliar o escopo dos trabalhos da supervisão e do monitoramento, possibilitando, com os mesmos recursos de supervisão, uma maior cobertura dos riscos incorridos pelas instituições.

12- Basileia Fase 5

Os principais benefícios decorrentes das entregas do projeto se relacionam em estabelecer um arcabouço normativo para o Sistema Financeiro Nacional referente às recomendações do Comitê de Basileia para Supervisão Bancária (Basileia II e Basileia III) e adequar os respectivos processos de monitoramento e de fiscalização das instituições bancárias e não bancárias em consonância com as recomendações e princípios formulados em entidades multilaterais.

Cabe menção o papel ativo e de protagonismo assumido pelo Banco Central do Brasil (BCB) na participação em fóruns multilaterais internacionais, onde houve a contribuição para a elaboração de recomendações e princípios mais próximos às características do mercado brasileiro.

A participação ativa nos trabalhos, estudos e definições dos grupos técnicos permite a obtenção tempestiva de informações, além de proporcionar importante oportunidade para a exposição das condições locais do mercado bancário e exercício de influência na condução das definições de melhores práticas internacionais de supervisão.

No que diz respeito à área de atuação da fiscalização, há uma melhora perceptível nos procedimentos de supervisão e monitoramento, com elaboração de vários roteiros de trabalhos, como por exemplo, testes de estresse, critérios mínimos para avaliação das medidas de risco de taxa de juros no banking book, gestão de risco de estratégia, processo de cálculo e dos controles internos do cálculo do índice de liquidez de Curto Prazo.

Além disso, o aprimoramento das ferramentas de gestão e controle das instituições financeiras, bem como a imposição de requerimentos mais detalhados e focados nos riscos e fragilidades das instituições, permitiu maior abrangência e melhora na qualidade das informações recebidas pelo BCB, com o consequente aprimoramento dos processos e ferramentas de monitoramento da estabilidade financeira.

Registre-se que os grandes bancos vêm preparando suas estruturas tecnológicas, administrativas e de pessoal para obtenção de dados qualitativos e quantitativos utilizados nos cálculos e análises dos riscos de crédito, de mercado, de liquidez e operacional.

As discussões e os estudos quantitativos para avaliação dos impactos relacionados à implantação das recomendações do Comitê de Basileia também contribuíram para evolução dos modelos de monitoramento micro e macroprudenciais do Banco Central do Brasil.

Com a realização de seminários internacionais no país, promoveu-se a disseminação de conhecimento, contando com participação de servidores do BCB, com aprendizado relevante pela troca de experiências da equipe do projeto com os representantes dos demais países, tanto em questões práticas de supervisão, monitoramento e regulação como em questões conceituais e teóricas.

Os benefícios advindos da etapa de capacitação se relacionam, sobretudo, à formação de servidores aptos a subsidiar a participação do Brasil nos fóruns internacionais de regulação financeira e também para propor regulamentação compatível com os princípios de Basileia e com a realidade do país. Por outro lado, busca-se a formação de servidores capazes de propor a adequação dos processos de fiscalização e de monitoramento.

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13- SisAspar

Agilidade às respostas de demandas por informação;

Redução do manuseio de documentos, através da integração SisAspar/e-BC;

- Acompanhamento de pleitos, incluindo os Requerimentos de Informação;

Mais eficiência no uso de recursos humanos e de tempo nas atividades finalísticas da Aspar;

- Automatização da captura das matérias de interesse do BCB pautadas na semana para a geração do Informativo Parlamentar e do Posição BCB;

Melhor controle interno dos temas atinentes ao BCB em tramitação no Poder Legislativo;

- Acompanhamento de proposições legislativas, com o devido posicionamento do BCB e tramitações internas;

- Acompanhamento de audiências;

- Controle e acompanhamento de ofícios recebidos das CPIs;

Mais confiabilidade na captura e tratamento das informações de interesse da área;

- Geração de Auditoria de Imagem no Congresso Nacional e de Perfil Parlamentar;

Disponibilidade 24 horas por dia.

14- Segurança Galeria e Museu -

fase 1

1 – Diagnóstico

O diagnóstico identificou as vulnerabilidades presentes nos ambientes de exposição, guarda e trabalho da Galeria de Artes e Museus de Valores do BCB em Brasília, considerando todos os aspectos como perímetro dos ambientes, mecanismos de proteção, ameaças possíveis aos ambientes e acervos, dispositivos de segurança existentes, dentre outros. Com isso, foi possível identificar soluções e procedimentos que poderiam ser melhorados, alterados ou inseridos.

2 – Proposição de Soluções de Segurança

As proposições apresentadas voltaram-se, conforme esperado, para a redução das vulnerabilidades e a mitigação dos riscos identificados no diagnóstico.

3 – Projetos Básicos Os Projetos Básicos consistiram no detalhamento das soluções de segurança apresentadas e aprovadas pelo Deseg e Depef. Desde a etapa anterior, de proposição de soluções, o Demap foi convidado a participar do projeto, uma vez que muitas das soluções envolviam aspectos relacionados à infraestrutura e alteração de leiautes.

Os projetos básicos serão a base para as futuras aquisições e especificações.

Assim, tendo em vista as avaliações e as soluções apresentadas, entende-se que os produtos do projeto contribuirão para ampliar a segurança dos ambientes de guarda e exposição de acervo no Edifício Sede do BCB em Brasília.

15- Eventos de Estabilidade Financeira

Conforme estava previsto no projeto “Riscos, Estabilidade Financeira e Economia Bancária”, realizamos o VIII e o IX Seminário sobre Riscos, Estabilidade Financeira e Economia Bancária em São Paulo, em 2013 e em 2014. E também divulgamos os Relatórios de Economia Bancária e Crédito relativos aos anos de 2012 e de 2013.

O projeto alcançou seu objetivo, pois promoveu a disseminação do conhecimento gerado no Banco Central ao criar um fórum adequado para discussões e troca de experiências relacionadas aos temas de economia bancária, riscos, regulação prudencial e estabilidade financeira, incentivando debates que auxiliam na promoção da eficiência do Sistema Financeiro Nacional e da inclusão financeira da população, além de contribuir para o desenvolvimento de um mercado de crédito eficiente e adequado às necessidades da economia. Além de reunir especialistas nas áreas de risco, estabilidade financeira e economia bancária, para atingir o objetivo proposto, os seminários configuram oportunidade de prestação de contas com a sociedade e funcionam como mais um canal de comunicação institucional com os mercados, dando transparência às ações executadas pelo Banco Central do Brasil,

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bem como agregam experiências e sugestões para o aprimoramento dos estudos realizados no âmbito do Relatório de Economia Bancária e Crédito.

Também, conforme previsto no escopo do projeto, nos associamos, em caráter de colaboração, com uma revista especializada, para incentivar a participação de pesquisadores de elevado nível nos seminários e divulgamos "Chamadas de Trabalhos" externos ao BCB para fomentar a troca de experiências entre especialistas nacionais e internacionais sobre questões relacionadas às áreas de risco, estabilidade financeira e economia bancária; assim como disponibilizamos as apresentações e textos apresentados durante os seminários no sitio do BCB na internet.

16- Siorc

O projeto foi executado com êxito, pois todos os produtos do escopo foram entregues dentro do prazo estabelecido e abaixo do custo previsto, conforme Índice de Desempenho de Prazo (IDP) 1,14; e Índice de Desempenho de Custos (IDC) 0,97 no encerramento. A utilização de recursos financeiros ficou em R$ 984.084,52. Portanto, R$ 20.980,52 acima do último valor revisto de R$ 963.104, mas abaixo do valor autorizado pelo voto que aprovou o anteprojeto de RR$ 1.869.200,00.

Benefícios Gerados/Produtos Entregues

I - Revisão de processos orçamentários e redesenho dos processos de gestão orçamentária de forma unificada;

II - Sistema Siorc – Sistema Integrado de Orçamento do Banco Central desenvolvido por equipe do Deinf, POs do Depog/Diorc e equipe da Indra. Substituiu os três sistemas existentes (Orcam, Orcar e Orcaut) com módulos que abrangem todas as fases da gestão orçamentária: planejamento (proposta para o exercício seguinte), execução, controle e gestão orçamentária dos dois tipos de orçamentos: Orçamento Geral da União – OGU; e Orçamento de Autoridade Monetária – OAM. Inclui as ações de execução financeira e orçamentária, emissão de relatórios gerenciais e interface ampliada com os sistemas orçamentários internos e externos necessários à eficiência da gestão;

III - Capacitação da equipe do Depog/Diorc por meio de cursos contratados de terceiros para aprimoramento de conhecimentos de Siafi Operacional, Siafi Gerencial e Administração Financeira e Orçamentária – AFO;

IV - Capacitação para operar o sistema – servidores das áreas de orçamento nas unidades – cursos ministrados por servidores do Depog/Diorc para unidades da Sede e das Regionais;

V - Manual do Siorc: versão usuário e versão Diorc (mais completa); VI - Evento de lançamento do sistema para divulgação – Palestra sobre orçamento

público voltado ao Banco Central; VII - Equipe do Deinf responsável pela manutenção e evolução do sistema.

17- Musealização da Psicologia Econômica

A sala “Você já parou pra pensar?” oferece ao visitante um ambiente experimental voltado à melhor compreensão dos componentes emocionais implícitos nas decisões econômicas. A exposição traz novidades como vídeos explicativos, testes para despertar no visitante a possibilidade de refletir sobre as decisões, infográficos sobre as estratégias do comércio e também uma cabine para gravar depoimentos pessoais. O objetivo do espaço não é mostrar o que é certo ou o que é errado, mas incentivar a reflexão sobre as atitudes que envolvem dinheiro.

18- Media Training

Os porta-vozes que participaram do treinamento passaram a conhecer melhor o funcionamento da mídia e o processo de produção e veiculação de notícias. De posse desse conhecimento, quando em contato com jornalistas e repórteres, poderão adequar seu comportamento, sua aparência e o conteúdo de seu discurso aos objetivos de comunicação do Banco Central. Essa habilidade ajuda a mitigar riscos envolvidos com a criação de eventuais ruídos na comunicação do BC com a sociedade, além de permitir que o Banco passe com mais eficiência as mensagens necessárias para o cumprimento de sua missão.