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RELATÓRIO DE GESTÃO DA RELATÓRIO DE GESTÃO DA VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL RELATÓRIO DE GESTÃO DA VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL AGORA É A VEZ DO POVO PREFEITURA DE S E M A S SECRETARIA MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL CASTANHAL - PARÁ 2013

RELATÓRIO DE GESTÃO DA VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL · IV – ORGANOGRAMA INSTITUCIONAL SEMAS. 6 I - IDENTIFICAÇÃO: VIGILÂNCIA SÓCIOASSISTENCIAL – SEMAS ... Formação: Serviço

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RELATÓRIO DE GESTÃO DARELATÓRIO DE GESTÃO DA

VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIALVIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL

RELATÓRIO DE GESTÃO DA

VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL

AGORA É A VEZ DO POVO

PREFEITURA DE

SEMASSECRETARIA MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

CASTANHAL - PARÁ

2013

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FICHA TÉCNICA

Elaboração do Relatório:

.

Compilação dos Dados e Redação deste Relatório:

Coordenadoria de Vigilância Socioassistencial

:

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SUMÁRIO

1 – Identificação 06

2 – Apresentação 07-09

3 - Papel da Vigilância Socioassistencial 09-14

4 - Informações CADUNICO 14-23

5 – Proteção Social Básica 23-38

6 - Benefício de Prestação Continuada – BPC 38-41

7 - PRONATEC/BSM 41

8-Proteção Social Especial 42-56

9- Pesquisas realizadas pela Proteção Especial e Vigilância Socioassistencial 56-60 10 – Considerações Finais 60

TABELAS

Tabela 01 – Representação Geográfica de Castanhal-PA 08 Tabela 02 - A população residente em Castanhal por faixa etária e sexo 09 Tabela 03 – Demonstração da Quan�dade de famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico)

14

Tabela 04 - Quan�dade de famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) com renda per capita familiar de até 1/2 salário mínimo

15

Tabela 05 – Demonstração das a�vidades do CADUNICO em Castanhal 16 Tabela 06 - Referente à situação de Quan�dade de famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família (PBF) no Município de Castanhal e o valor repassado ao PBF, posição 12/2013.

18

Tabela 07 - Bene�cio médio mensal por família do P. B.F. (R$) 13 Tabela 08 - Dados Referentes aos Acompanhamentos Familiares e Atendimentos Realizados pelos CRAS Durante o ano de 2013

28-38

Tabela 09 – Bene�cio de Prestação Con�nuada 39 Tabela 10 – Total de Beneficiários segundo o sexo e a espécie de Beneficio em áreas de abrangências dos CRAS

40

Tabela 11 - Dados Referentes aos Acompanhamentos Familiares 46-48 Tabela 12 – Atendimentos situações de violências ou violações de direitos 53 Tabela 13 – Adolescentes em acompanhamento pelo CREAS cumprindo Medidas Socioeduca�vas

55

Tabela 14 - Espécie de Deficiência Iden�ficada 56 Tabela 15 – Quan�ta�vo de Transporte Urbano e Escolar com acessibilidade para pessoa com deficiência do Município de Castanhal

57

Tabela 16 – Relação de pessoal lotados nos CRAS e CREAS 58 GRÁFICOS:

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Gráfico 01 – Quantidade de famílias inscritas no CAÚNICO para Programas Sociais

15

Gráfico 02 – Quantidade de famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais com renda per capita familiar de até 1/2 salário mínimo

16

Gráfico 03 – Atividades desenvolvidas no setor CADUNICO em Castanhal 17 Gráfico 04 - Quantidade de famílias beneficiárias do PBF. 18 Gráfico 05 – Taxa de acompanhamento do PAIF, em relação ao total de Beneficiários do BPF

19

Gráfico 06 - Volume de família em acompanhamento pelo PAIF 30 Gráfico 07 – Variação no Vol. de família em acomp. pelo PAIF, mensal 31 Gráfico 08 – Perfil de Famílias Inseridas em Acompanhamento no PAIF 32 Gráfico 09 - Famílias em Acompanhamento situação de Extrema Pobreza 32 Gráfico 10 – Famílias em Acompanhamento beneficiárias do PBF. 33 Gráfico 11 – Famílias em Acompanhamento beneficiárias do PBF-Em Descumprimento de Condicionalidade.

33

Gráfico 12 – Famílias em Acompanhamento beneficiárias do BPC 33 Gráfico 13 – Famílias em Acompanhamento, SCFV – PETI e PROJOVEM 34 Gráfico 14 – Média Mensal de Atendimento Individualizado Realizado no CRAS 34 Gráfico 15 - Atendimento Individualizado realizado nos CRAS e seus respectivos encaminhamentos

35

Gráfico 16 – Média Mensal de Famílias participando regularmente de grupos no âmbito do PAIF

36

Gráfico 17 – Volume dos Serviços de Convivência e Fort. de Vínculos 37 Gráfico 18 – Média de Pessoas que participaram de Palestra, oficinas e outras atividades coletivas de caráter não continuado

38

Gráfico 19 – Total de Beneficiários BPC e RMV em Castanhal-PA 39 Gráfico 20 - Beneficiários segundo o sexo e a espécie de Beneficio em áreas de abrangências dos CRAS

41

Gráfico 21 - Volume de famílias em acompanhamento pelo PAEFI em 2013, quantitativamente

49

Gráfico 22 - Volume de famílias em acompanhamento pelo PAEFI geral, em porcentagem.

49

Gráfico 23 - Perfil de Famílias ou indivíduos inseridos no acompanhamento do PAEFI

50

Gráfico 24 – Os Casos de crianças e adolescentes atendidos no PAEFI que apresentam situações de Violências ou Violações de direito

51

Gráfico 25 – Os Casos de idosos com 60 anos ou mais atendidos no PAEFI que apresentam situações de Violências ou Violações de direito.

52

Gráfico 26 – Os Casos de pessoa com deficiência atendidos no PAEFI que apresentam situações de Violências ou Violações de direito.

52

Gráfico 27 - Atendimentos de pessoas em situação de rua 53 Gráfico 28 – Volume de Adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas, quantitativamente.

54

Gráfico 29 – Volume de Adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas, percentagem.

55

Gráfico 30 - Novos Adolescentes Inseridos no PAEFI, em Cumprimento de Medidas Socioeducativas.

56

Gráfico 31- Espécie de deficiência identificada os alunos da rede municipal 57 Gráfico 32 – Quantitativo de Veículos Adaptados pessoas com deficiência 58 Gráfico 34 – Representação por área de abrangência dos CRAS. 59 Gráfico 33 – Perfil de Pessoal lotados nos CRAS e CREAS. 59

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QUADROS

Quadro 01 - Principais informações do Sistema SAGI, Relatório de Informações Sociais

20-23

Quadro 02 - demonstrativo dos SCFV implantados nos CRAS/SEMAS 26 Quadro 03 - Demonstrativo Geral dos CRAS: 27 Quadro 04 - Demonstrativo das áreas de Abrangência dos CRAS 28 Quadro 05 - Cursos ofertados em 2013: 42 Quadro 06 - Demonstrativo dos registros de atendimento realizado no ano de 2013 pelo CEAMCA, posição 12/2013.

45

Indicador 01-Taxa de acompanhamento do PAIF, em relação ao total de Beneficiários do B.P.F.

14

ANEXOS

I – DADOS IBGE POPULAÇÃO CASTANHALENSE

II – REDE SOCIOASSISTENCIAL

III – MAPA DE ÁREAS DE COBERTURA – CRAS

IV – ORGANOGRAMA INSTITUCIONAL SEMAS

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I - IDENTIFICAÇÃO:

VIGILÂNCIA SÓCIOASSISTENCIAL – SEMAS

Endereço: Avenida Barão do Rio Branco, nº 814 - Bairro Nova Olinda

CEP: 68742000

Telefone: (91) 3721-1074

Decreto de criação da Vigilância Socioassistencial

Email: [email protected]

COMPOSIÇÃO DA EQUIPE

COORDENADOR DA VIGILÂNCIA SÓCIOASSISTENCIAL

EDILSON ALBUQUERQUE BRANDÃO

Formação: Curso técnico em gestão pública, curso de administração - Estudante

em serviço Social.

Período de nomeação: 01/01/2013

E-mail: [email protected]

AUXILIAR DE COORDENAÇÃO

ELENICE DE ARAUJO TERAN

Formação: Pedagoga-Esp. em Psicopedagogia

Período de nomeação: 01/01/2013

E-mail: [email protected]

TÉCNICA DE NÍVEL SUPERIOR

CARMEN DO SOCORRO DA SILVA QUADROS

Formação: Ciências Sociais

Período de nomeação: 15/04/2013

E-mail: [email protected]

AGENTE ADMINISTRATIVO

EDIAMARA MOTA

Formação: Serviço Social

Período na gestão:

Email:

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II-Apresentação:

O Município de Castanhal possui uma área geográfica de 1.028,889 km²,

limitando-se ao norte com o Município de Terra Alta; ao sul com os municípios de

Inhangapí e São Miguel do Guamá, a Leste com são Francisco e Santa Maria do

Pará; e a Oeste com Santo Antônio do Tauá, Santa Isabel do Pará e Vigia de

Nazaré. A zona urbana é composta pela sede e Vila do Apeú e a zona rural com 17

agrovilas. Sua densidade demográfica é de 147,8 hab./km².

Castanhal é atravessada pela BR-316, que em conexão com a BR – 010,

sendo a principal via de ligação entre a capital paraense e as regiões Nordeste,

Centro-Oeste, Sudeste e Sul, item indispensável para o escoamento da produção.

Do município saem às rodovias estaduais PA-146, PA-320, PA-132 e PA-127, que

ligam Castanhal a Curuçá, São Francisco do Pará, Inhangapí e São Domingos do

Capim, respectivamente. Pela situação geográfica privilegiada e facilidade de

acesso o município se constitui em referência na prestação de serviços para os

diversos municípios da região. Quando os trabalhadores que construíram a Estrada

de Ferro de Bragança atingiram o local onde pretendiam implantar uma estação

para a ferrovia, existia ali uma frondosa castanheira, razão pela qual se deu à

localidade, o nome de Castanhal, de origem portuguesa.

Dentro da política governamental de colonizar a zona bragantina, os

campos de Castanhal foram divididos em lotes agrícolas e entregues aos

imigrantes cearenses para cultivo. Mediam esses lotes 110 m de frente por 440m

de fundos, e se localizavam nas proximidades da estação ferroviária, formando a

povoação de Castanhal. Em 1902, o Governo do Estado, mandou dividir o distrito

de Castanhal em núcleos coloniais, e, no ano seguinte, conseguiu conforme acordo

firmado com o governo espanhol, a vinda de famílias de imigrantes, a fim de

desenvolver a agricultura.

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Vejamos logo abaixo a representação geográfica.

Tabela 01 – Representação Geográfica de Castanhal-PA.

Castanhal foi fundado ainda no dia 28 de janeiro de 1932, situado na Região

Norte do Brasil, Nordeste do Estado do Pará e se distancia cerca de 70 (setenta)

quilômetros de Belém, a capital. A cidade está entre as cinco principais cidades do

Estado e figura como uma espécie de metrópole da região. Segundo o último

Censo de 2010, o Município de Castanhal possui uma população de 173.149,

Sendo distribuída de acordo com a tabela abaixo:

GEOGRAFIA

Mesorregião Metropolitana de Belém

Microrregião Castanhal

Área territorial 1 025 Km2

Altitude 41 metros

Latitude - 1,29389 graus e decimais de graus

Longitude - 47,92639 graus e decimais de graus

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Tabela 02 - A população residente em Castanhal por faixa etária e por sexo:

Fonte: IBGE/PNAD Castanhal é um município considerado gestão plena. Com isso as ações

socioassistenciais são gerenciadas através da Secretaria Municipal de Assistência

Social, no que tange a política de gestão do Sistema Único de Assistência Social -

S UAS, que compreende a proteção social ao indivíduo e família. A política de

assistência social tem por funções a proteção social, a Vigilância Socioassistencial

e a defesa de direitos, organiza-se sob a forma de sistema público não contributivo,

descentralizado e participativo, denominado Sistema Único de Assistência Social -

SUAS. Com base a orientações técnica da NOB - SUAS, a assistência social

ocupa-se de prover proteção à vida, reduzir danos, prevenir a incidência de riscos

sociais, independente de contribuição prévia, e deve ser financiada com recursos

previstos no orçamento da Seguridade Social (Art. 1º - Resolução n. 33, de 12 de

dezembro de 2012).

III- Papel da Vigilância Socioassistencial

A Vigilância Socioassistencial é de fundamental importância para o

aprimoramento do SUAS, é caracterizada como uma das funções da Política de

Assistência Social e deve ser realizada por intermédio da produção,

sistematização, análise e disseminação de informações territorializadas, (Art. 87-

Resolução n. 33, de 12 de dezembro de 2012), e trata ainda:

Idade Homens Mulheres Total

Menos de 1 ano 1.514 1.470 2.984 1 a 4 anos 6.184 6.118 12.302 5 a 9 anos 8.124 7.895 16.019 10 a 14 anos 8.920 8.673 17.593 15 a 19 anos 8.823 9.217 18.040 20 a 24 anos 8.780 9.231 18.011 25 a 29 anos 8.332 8.948 17.280 30 a 34 anos 7.105 7.784 14.889 35 a 39 anos 6.211 6.411 12.622 40 a 44 anos 5.238 5.498 10.736 45 a 49 anos 3.970 4.428 8.398 50 a 54 anos 3.291 3.580 6.871 55 a 59 anos 2.458 2.760 5.218 60 a 64 anos 1.757 2.090 3.847 65 a 69 anos 1.450 1.669 3.119 70 a 74 anos 1.033 1.202 2.235 75 a 79 anos 606 755 1361 80 a 84 anos 417 516 933 85 a 89 anos 148 240 388 90 a 94 anos 77 136 213 95 a 99 anos 36 41 77 Mais de 100 anos 2 11 13 Total geral 84.476 88.673 173.149

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I – das situações de vulnerabilidade e risco que incidem sobre famílias e indivíduos

e dos eventos de violação de direitos em determinados territórios;

II – do tipo, volume e padrões de qualidade dos serviços ofertados pela rede

socioassistencial;

III - elaboração e atualização, em conjunto com as áreas de proteção social básica

e especial, os diagnósticos circunscritos aos territórios de abrangência dos CRAS e

CREAS;

IV – colaboração com o planejamento das atividades pertinentes ao cadastramento

e à atualização cadastral do Cadastro Único em âmbito municipal;

V - fornecer sistematicamente às unidades da rede socioassistencial,

especialmente aos CRAS e CREAS, informações e indicadores territorializados,

extraídos do Cadastro Único, que possam auxiliar as ações de busca ativa e

subsidiar as atividades de planejamento e avaliação dos próprios serviços;

VI - fornecer sistematicamente aos CRAS e CREAS listagens territorializadas das

famílias em descumprimento de condicionalidades do Programa Bolsa Família, com

bloqueio ou suspensão do benefício, e monitorar a realização da busca ativa destas

famílias pelas referidas unidades e o registro do acompanhamento que possibilita a

interrupção dos efeitos do descumprimento sobre o benefício das famílias;

VII - fornecer sistematicamente aos CRAS e CREAS listagens territorializadas das

famílias beneficiárias do BPC e dos benefícios eventuais e monitorar a realização

da busca ativa destas famílias pelas referidas unidades para inserção nos

respectivos serviços;

VIII - realizar a gestão do cadastro de unidades da rede socioassistencial privada

no CadSUAS, quando não houver na estrutura do órgão gestor área administrativa

específica responsável pela relação com a rede socioassistencial privada;

IX - coordenar, em âmbito municipal ou do Distrito Federal, o processo de

preenchimento dos questionários do Censo SUAS, zelando pela qualidade das

informações coletadas.

A Vigilância Socioassistencial deve analisar as informações relativas às

demandas quanto às:

I - incidências de riscos e vulnerabilidades e às necessidades de proteção da

população, no que concerne à Assistência Social (Art. 89 - Resolução n. 33, de 12

de dezembro de 2012); e.

II - características e distribuição da oferta da rede socioassistencial instalada vistas

na perspectiva do território, considerando a integração entre a demanda e a oferta.

Contudo, a produção, sistematização e análise de informações

territorialidades sobre as situações de risco e vulnerabilidade que incidem sobre as

famílias e indivíduos, são indicadores importantes para que a vigilância avalie

qualidade dos serviços ofertados pela rede socioassistencial, consolidando

conceitos e lançando desafios para o município na oferta do serviço. Para isso As

fontes de informação podem ser as mais diversas possíveis, indo desde uma série

de aplicativos disponibilizados nacionalmente, como CADUNICO, CECAD, Censo

SUAS, o Registro Mensal de Atendimentos (RMA), o Sistema de Identificação de

Domicílios em Vulnerabilidade (IDV) e aplicativos estaduais e municipais, assim

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como informações coletadas pelos profissionais dos serviços em sua convivência

com o território.

É importante saber que Cerca de 30% dos municípios implantaram a

vigilância socioassistencial e, 25% em fase embrionária (fonte - MDS). Isto denota

um grande avanço para efetivação e implementação de política pública eficaz nos

territórios com grande incidência de vulnerabilidade social.

Castanhal, também não foi diferente, teve sua história embrionária na gestão

de planejamento e, no início do ano de 2013, foi implantada a coordenação de

vigilância socioassistencial, composta por um coordenador e auxiliar de

coordenação, atuando na Secretaria Municipal de Assistência Social, no espaço

físico da coordenação de gestão de trabalho.

3.1 – Etapas de Atividades Desenvolvidas pela Vigilância Sócioassistencial 3.2 - Dos Serviços e Ações da Vigilância Socioassistencial No primeiro semestre, a Vigilância Socioassistencial, representante do Município de

Castanhal, compôs extensa agenda em percurso aos CRAS e CREAS, propósito

ao monitoramento no sistema de informações do Ministério do Desenvolvimento

Social- MDS, em conversa com a coordenação e equipe técnica dos CRAS

identificamos algumas dificuldades nos preenchimento dos registros mensais –

RMA, enviados ao MDS, dessa forma orientamos tais equipes a sempre que

surgirem as dúvidas que procurem a Coordenação da Vigilância Socioassistencial.

3.3 – Etapas das atividades

a) Elaboração do plano de ação, definindo as metas a serem alcançadas no

decorrer do ano, sendo o mesmo apresentado e debatido no encontro entre

as coordenações e técnicos dos CRAS;

b) Com base a NOB/SUAS - Resolução n. 33, de 12 dezembro de 2012, a

Vigilância Socioassistencial apresentou a proposta metodológica e

operacionalização do serviço a Gestão, PSB e PSE;

c) Reativação do CRAS do Jaderlândia no Sistema de envio dos Registros

Mensais de Atendimentos;

d) Orientação da Gestão do Trabalho no processo do CADSUAS;

e) Elaboração de instrumental técnico, objetivando levantamento de dados

referentes às pessoas com deficiência no âmbito das escolas municipal, em

parceria com rede de Proteção Especial, contou ainda com o apoio da

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coordenadoria especial da Secretaria Municipal de Educação, assim como

Sindicato de Agricultores Rurais para identificação da demanda;

f) Articulou-se entre as redes de Proteção Social Básica, através dos CRAS,

dados das áreas de abrangência dos territórios, possibilitou ainda

mapeamento das redes de serviço, sendo que, ficou pendente o CRAS do

Jaderlândia nos fornecer as informações, uma fez que ainda estão em fase

de estruturação da rede;

g) Tabulação dos dados referentes às informações a cerca dos alunos da rede

municipal que apresentam incidência de deficiências;

h) Apresentação da operacionalização da Vigilância Socioassistencial no

seminário INTERCONSELHO, promovido pelo Conselho Municipal dos

Direitos da Pessoa Idosa, assim como no acolhimento dos estagiários e

Conferência Municipal de Assistência Social e contribuição no eixo temático

da referida conferência;

i) Apresentação do prontuário do SUAS aos técnicos das redes de proteção

social, objetivando a adesão ao registro de atendimento e

acompanhamento;

j) Mapeamento das áreas de vulnerabilidades sociais no bairro do Cariri;

k) Monitoramento e acompanhamento das redes Socioassistencial no sistema

de informação (MDS) e encaminhamento do prontuário do SUAS e cadastro

da família;

l) Orientação das demandas espontânea de entidades da sociedade civil a

cerca da legalização de documentos;

m) Contribuição na elaboração do PPA;

n) Levantamento dos dados nos registro mensal de atendimento, objetivando

avaliar os procedimentos das tabulações a cerca dos atendimentos e

acompanhamento das famílias acolhidas nos CRAS e CREAS;

o) Elaboração de mapas por área de abrangência dos CRAS e CREAS;

p) Apresentação ao CRAS e CREAS das deficiências nos preenchimentos dos

registros mensal de atendimento, com propósito ao monitoramento e

avaliação;

q) Tabulação de dados referentes às inscrições do casamento comunitário bem

como construção do relatório.

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3.4 - Das Visitas Realizadas:

a) Sede da Secretaria de Estadual de Assistência Social - SEAS para o

aprimoramento da gestão.

b) Entidades: ACOBAM, Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais

de Castanhal.

c) Secretarias Municipais; Infraestrutura, Agricultura, Saúde, Educação, Obras

e Urbanismo, FUNCAST, SEMUTRAN e Setor Jurídico da Prefeitura de

Castanhal.

d) Visita a coord. de planejamento da SEAS-finalidade-PPA.

e) Visita aos CRAS e CREAS, com propósito ao aprimoramento do registro

mensal de atendimento e acompanhamento das famílias.

f) Visita a coord. de Vigilância Socioassistenciais da SEAS-

estatística/operacionalização do serviço nos dados no sistema.

3.5 - Participação e contribuição em reunião e eventos

a) reunião com a gestora da SEMAS e as Coordenações da Gestão -

objetivando a estruturação dos serviços;

b) reunião com gestores da rede de educação municipal e gestão da SEMED,

objetivando apresentação de Instrumental técnico a cerca de alunos com

Incidência de deficiência, objetivando contribuição para o Centro Dias em

proposição com a PSE;

c) reunião com a PSB e PSE para avaliação de instrumental técnico em

referência a consolidação dos dados de registro mensal de atendimento;

d) reunião com a gestora da SEMAS referente ao baile dos anos dourados

e) reunião com a PSE-SEMED-Saúde-Habitação - debate sobre o plano viver

sem limite;

f) reunião com as Coordenações da Gestão afim de debater a participação das

representações no encontro nacional do CONGEMAS;

g) reunião na Secretaria de Planejamento do Município – propósito para

conferência das cidades;

h) reunião com entidade da Sociedade Civil Nossa Senhora de Fátima;

i) reunião referente a programação ao dia da mulher;

j) carnaval e baile de fantasias;

k) conferência e posse do Conselho Municipal de Assistência Social;

l) dia mundial do autismo;

m) reunião com a PSE e redes Inter setoriais-plano de enfrentamento ao abuso

e exploração sexual;

n) programação do dia nacional do enfrentamento ao abuso e exploração

sexual;

o) participação da representação no encontro regional e nacional do

CONGEMAS;

p) participação na posse do Conselho da Criança e do Adolescente.

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Dentre outras ações advindas no âmbito da assistência social

3.6 - Das articulações:

a) Articulação entre o MDS para orientação e atualização no CADSUAS-

referente à gestão do Fundo de Assistência Social, CRAS, CREAS e

ativação do CRAS jaderlândia no sistema de registro mensal de

atendimento;

b) Articulação entre a rede de Proteção Social Básica (PSB) objetivando

levantamento de dados das área de abrangências dos CRAS;

c) Articulação entre as redes socioassistencial (CRAS) com propósito em

coletar dados das redes de serviços existentes nas áreas de abrangências

especificas dos CRAS;

d) Articulação entre o setor jurídico da prefeitura de Castanhal a cerca de

legalização de documentos das entidades;

e) Articulação entre o MDS para aquisição de prontuário do SUAS;

f) Articulação com a SEMUTRAN e SEMED para identificação de transportes

urbanos e escolares existentes com acessibilidade;

g) Articulação com a COSANPA para agenda de cursos e oficinas nos CRAS e

CREAS.

IV- Informações CADUNICO

O Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (Cadastro Único) é

um instrumento que identifica e caracteriza as famílias de baixa renda, entendidas

como aquelas que têm:

renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa; ou

renda mensal total de até três salários mínimos.

O Cadastro Único permite conhecer a realidade socioeconômica dessas famílias,

trazendo informações de todo o núcleo familiar, das características do domicílio,

das formas de acesso a serviços públicos essenciais e, também, dados de cada um

dos componentes da família.

4.1- Situação CADUNICO em Castanhal.

Tabela 03 – Demonstração da Quantidade de famílias inscritas no Cadastro

Único para Programas Sociais (CadÚnico).

Localidade Código IBGE Data (mes)

Quantidade de famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico)

ESTADO 15 2013-12 1.291.930

Castanhal 150.240 2013-12 32.882 Fonte: CAIXA, Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico)

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15

Na tabela a cima observamos a quantidade de cadastro no CADUNICO de famílias,

no município de Castanhal, posição em dezembro/2013.

Gráfico 01 – Quantidade de famílias inscritas no Cadastro Único para

Programas Sociais (CadÚnico)

Considerando o total de 1.291.930 famílias inseridas no CADUNICO no Estado do

Pará, o que corresponde 98%, temos 32.882 famílias inseridas no Cadastro Único

em Castanhal, correspondendo a 2% desse total.

Tabela 04 - Quantidade de famílias inscritas no Cadastro Único para

Programas Sociais (CadÚnico) com renda per capita familiar de até 1/2 salário

mínimo.

Localidade Código IBGE Data (mês)

Quantidade de famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) com renda per capita familiar de até 1/2 salário mínimo

ESTADO 15 2013-12 1.206.664

Castanhal 150.240 2013-12 30.055 Fonte: CAIXA, Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico)

98%

2%

Quan�dade de famílias inscritas no CADUNICO para Programas Sociais

ESTADO Castanhal

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Gráfico 02 – Quantidade de famílias inscritas no Cadastro Único para

Programas Sociais (CadÚnico) com renda per capita familiar de até 1/2 salário

mínimo.

Considerando o gráfico 02, o total de 1.206.664 de famílias no Estado do Pará

inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) com renda per

capita familiar de até 1/2 salário mínimo, correspondente a 98%, temos no

Município de Castanhal 30.055 famílias inscritas nesse Cadastro, equivalente a 2%

desse total.

4.1.1 – Atividades desenvolvidas no setor do Cadastro Único no Município de

Castanhal.

A tabela abaixo faz alusão às atividades desenvolvidas no setor do Cadastro Único

de Castanhal, em 2013, bem como o envolvimento dos sete Centros de Referencia

desse Município.

Tabela 05 – Demonstração das atividades do CADUNICO em Castanhal.

DESCRIÇÃO DE ATIVIDADE QUANTIDADE

INCLUSÕES DE CADASTROS REALIZADOS NOS CRAS 3.769

INCLUSÕES DE CADASTROS REALIZADOS NO CADUNICO 728

REVISÃO CADASTRAL 785

ATUALIZAÇÃO CADASTRAL 12.955

DEMANDA ESPONTANEA 4.308

GESTÃO DE BENEFÍCIOS 3.316

ATENDIMENTOS COM ASSITENTE SOCIAL 1.881

TOTAL GERAL DE ATENDIMENTOS 27.742 Fonte: CADUNICO-Castanhal.

98%

2%

ESTADO Castanhal

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17

Gráfico 03 – Atividades desenvolvidas no setor CADUNICO em Castanhal.

No Gráfico 03, observamos o volume de atividades desenvolvidas no

setor do CADUNICO, onde a atualização cadastral é a atividade mais

procurada pelos usuários.

4.2- Situação PBF em Castanhal.

O Programa Bolsa Família (PBF) é um programa de transferência

condicionada de renda que beneficia famílias pobres e extremamente pobres,

inscritas no Cadastro Único. O PBF beneficiou, no mês de dez de 2013, 18.715

famílias, representando uma cobertura de 108,0 % da estimativa de famílias

pobres no município. As famílias recebem benefícios com valor médio de R$

135,01 e o valor total transferido pelo governo federal em benefícios às famílias

atendidas alcançou R$ 2.526.702 no mês.

Em relação às condicionalidades, o acompanhamento da frequência

escolar, com base no bimestre de setembro de 2013, atingiu o percentual de

97,32%, para crianças e adolescentes entre 6 e 15 anos, o que equivale a 20.392

alunos acompanhados em relação ao público no perfil equivalente a 20.954. Para

os jovens entre 16 e 17 anos, o percentual atingido foi de 90,01%, resultando em

3.630 jovens acompanhados de um total de 4.033.

Já o acompanhamento da saúde das famílias, na vigência de jun. de 2013,

atingiu 86,88 %, percentual equivale a 15.641 famílias de um total de 18.003 que

compunham o público no perfil para acompanhamento da área de saúde do

município.

3.769

728 785

12.955

4.308 3.316

1.881

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Tabela 06 - Referente à situação de Quantidade de famílias beneficiárias do

Programa Bolsa Família (PBF) no Município de Castanhal e o valor repassado ao

PBF, posição 12/2013.

Localidade Código IBGE

Data (mes)

Quantidade de famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família (PBF)

Valor total repassado do PBF (R$)

ESTADO 15 2013-12 860.572 145.695.375

Castanhal 150.240 2013-12 18.715 2.526.702 Fonte: CAIXA, Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico).

Gráfico 04 - Quantidade de famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família

(PBF)

Ao analisarmos o gráfico a cima, observamos que o Estado detêm 98%%, um total de

860.572 de famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família e desse total 2% são

famílias residentes em Castanhal-PA, 18.715 famílias.

Tabela 07 - Benefício médio mensal por família do Programa Bolsa Família (R$)

Localidade Código IBGE Data (mes)

Benefício médio mensal por família do Programa Bolsa Família (R$)

ESTADO 15 2013-12 169,3

Castanhal 150.240 2013-12 135,01 Fonte: CAIXA, Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico).

O valor do benefício médio mensal por famílias é de R$ 135,01 cento e trinta e cinco

reais e um centavo, um valor abaixo da média estadual que é de R$ 169,03 cento e

sessenta e nove reais e três centavos.

98%

2%

ESTADO Castanhal

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Indicador 01-Taxa de acompanhamento do PAIF, em relação ao total de

Beneficiários do P.B.F

O percentual calculado abaixo levou em consideração a divisão do número de famílias

que entraram em acompanhamento em 2013 pelos CRAS, cujo perfil se enquadra em

beneficiários do P.B.F, pela quantidade total de beneficiários desse Programa no

município, números de dezembro/2013.

CRAS APEU CARIRI IANET. JADER. N.OLIN PANT. PROP. STA HEL. Total

BOLSA FAMILIA

96 0 597 255 178 153 61 123 1463

Taxa de acompanhamento do PAIF, em relação ao total de Beneficiários do P.B.F

0.5% 0% 3.2 % 1.4% 0.9% 0.8% 0.3% 0.7% 7.8%

Gráfico 05 – Taxa de acompanhamento do PAIF, em relação ao total de

Beneficiários do B.P.F.

O Gráfico 05 nos mostra que 7.8% das famílias beneficiárias do P.B.F estão em

acompanhamento pelo PAIF, um percentual pequeno considerando que os usuários

0.5% 0%

3.2%

1.4% 0.9% 0.8%

0.3%

0.7%

7.8%

Indicador 01-Taxa de acompanhamento do PAIF, em relação ao total de Beneficiários do BPF

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desse programa são públicos prioritários, por isso é extremamente importante que o

município, através da Secretaria de Assistência esteja acompanhando esses dados.

As informações abaixo foram retiradas do Sistema da Secretaria de Informação e

Gestão da Informação – SAGI, os relatórios de informações sociais referente ao

Programa Bolsa Família e Cadastro Único de Castanhal-PA.

Quadro 01 - Principais informações do Sistema SAGI, Relatório de Informações

Sociais.

Descrição Mês/Referencia

Quantidade de famílias beneficiárias do

Programa Bolsa Família 18.715 12/2013

Valor total de recursos financeiros pagos em

benefícios às famílias 2.526.702,00 12/2013

Tipo de Benefícios

Benefício Básico 17.388 09/2013

Benefícios Variáveis 31.013 09/2013

Benefício Variável Jovem - BVJ 4.316 09/2013

Benefício Variável Nutriz - BVN 170 09/2013

Benefício Variável Gestante - BVG 49 09/2013

Benefício de Superação da Extrema

Pobreza - BSP 2.883 09/2013

Público acompanhamento Mês Referência

Total de beneficiários com perfil educação (6 a 15

anos) 20.954 09/2013

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Total de beneficiários com perfil educação (16 e 17

anos) 4.033 09/2013

Total de famílias com perfil saúde ( com crianças

até 7 anos e mulheres de 14 a 44 anos) 18.003 06/2013

Resultados do Acompanhamento

Total de beneficiários acompanhados pela

educação (6 a 15 anos) 20.392 09/2013

Total de beneficiários acompanhados pela

educação (16 a 17 anos)

3.630

09/2013

Total de beneficiários acompanhados com

frequência acima da exigida ( 6 a 15 anos - 85%) 19.793 09/2013

Total de beneficiários acompanhados com

frequência abaixo da exigida ( 6 a 15 anos- 85%) 602 09/2013

Total de beneficiários com frequência acima da

exigida (16 a 17 anos - 75%) 3.487 09/2013

Total de Beneficiários com frequência abaixo da

exigida (16 a 17 anos - 75%) 142 09/2013

Total de beneficiários sem informação de

frequência escolar (6 a 15 anos) 562 09/2013

Total de beneficiários sem informação de

frequência escolar (16 a 17 anos) 403 09/2013

Total de famílias acompanhadas pela saúde 15.641 06/2013

Total de gestantes acompanhadas 57 06/2013

Total de gestantes com pré natal em dia 56 06/2013

Total de crianças acompanhadas 9.473 06/2013

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Total de crianças com vacinação em dia 9.447 06/2013

Total de crianças com dados nutricionais 9.462 06/2013

Total de famílias não acompanhadas pela saúde 2.362 06/2013

Repercussões por descumprimento de condicionalidades

Total de repercussões por descumprimento das

condicionalidades (PBF saúde e educação) 230 11/2013

Total de advertência 162 11/2013

Total de bloqueio 42 11/2013

Total de Suspensão Reiterada (Port. 251/12) 26 11/2013

Total de cancelamentos 0 11/2013

Total de repercussões por descumprimento de

condicionalidades (BVJ) 15 11/2013

Total de Advertência 14 11/2013

Total de suspensão 1 11/2013

Total de cancelamento 0 11/2013

Total de bloqueio 0 11/2013

Recursos OnLine

Total de recursos cadastrados e avaliados 5 09/2013

Total de famílias com recursos avaliados e

deferidos 5 09/2013

Total de famílias com recursos avaliados e

indeferidos 0 09/2013

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Total de famílias com recursos não avaliados 1 09/2013

Acompanhamento Familiar

Total de famílias com registro de

acompanhamento familiar no Sistema de

Condicionalidades

310 11/2013

1 - Crianças e adolescentes das famílias do PBF

com frequência escolar informada 20.308 10/2013

2 - Total de crianças e adolescentes das famílias

do PBF no município 25.019 10/2013

3 - TAFE - Taxa de Acompanhamento de

Frequência Escolar ( item 1 / item 2 ) 0,81 10/2013

4 - Famílias do PBF com condicionalidade de

Saúde informada 15.641 10/2013

5 - Total de famílias com perfil Saúde no município 18.003 10/2013

7 - Cadastros válidos de Famílias com Perfil

CadÚnico no município 32.882 12/2013

10 - Atualizações de cadastros válidos no

município - perfil CadÚnico 23.009 10/2013

V - Proteção Social Básica

A Proteção Social Básica tem por objetivo prevenir situações de risco por

meio do desenvolvimento de potencialidades e aquisições, e o fortalecimento de

vínculos familiares e comunitários, têm caráter preventivo e processador de

inclusão social.

Em Castanhal, a PSB vem desenvolvendo ações voltadas, principalmente

ao público beneficiário dos programas sociais, onde a execução fica por parte dos

07 CRAS, atividades que foram monitoradas e avaliadas pela Vigilância

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Socioassistencial por meio da análise de dados extraídos do Registro Mensal de

Atendimento-RMA do MDS e pelas visitas realizadas ao longo do ano. Dessa

forma, foi possível diagnosticar situações de privações de direitos bem como o

envolvimento da equipe técnica nos atendimentos e atividades que norteiam a

assistência social.

5.1 – Ações

Recepção e acolhida de famílias, seus membros e indivíduos em situação de vulnerabilidade;

Oferta de procedimentos profissionais em defesa dos direitos humanos e sociais e dos relacionados às demandas de Proteção Social de Assistência Social;

Vigilância social na produção e sistematização de informações que possibilitem a construção de indicadores e de índices territorializados das situações de vulnerabilidades, riscos e potencialidades, que incidem sobre famílias, pessoas e territórios;

Acompanhamento familiar em grupos de convívio e de trabalho socioeducativo para famílias ou seus representantes;

Proteção proativa por meio de visitas às famílias que estejam em situações de maior vulnerabilidade como, por exemplo, as famílias que não estejam cumprindo as condicionalidades dos programas;

Encaminhamento para avaliação e inserção dos potenciais beneficiários do Programa Bolsa Família no Cadastro Único (CADÚNICO) e do Benefício de Prestação Continuada, na avaliação social e do INSS; das famílias e indivíduos para a aquisição dos documentos civis fundamentais para o exercício da cidadania;

Encaminhamento da população referenciada no território do CRAS para serviços de Proteção Social Especial, quando há quebra de vínculos familiares ou em situações de alta vulnerabilidade;

Grupos de convivência.

5.3 - Programa de Atenção Integral à Família – PAIF

É o principal serviço de proteção social básica, aos quais todos os outros

serviços desse nível de proteção devem articular-se, pois confere a primazia da

ação do poder público na garantia do direito a Convivência familiar e assegura a

matricialidade sócio familiar no atendimento socioassistencial.

5.4 - Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para crianças de atè 06 anos.

O Serviço para crianças de até 06 anos e suas famílias deve afiançar a

segurança de convívio familiar e comunitário, de desenvolvimento da autonomia e

promover o fortalecimento de vínculos. Trabalhar no território, de maneira

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preventiva e voltada à identificação de vulnerabilidades, riscos e potencialidades

sociais de famílias com presença de crianças de até 06 anos de idade.

5.5 - Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para Crianças e

Adolescentes de 06 a 15 anos

Este serviço visa a formação para a participação e cidadania,

desenvolvimento do protagonismo e da autonomia das crianças e adolescentes a

partir de interesses, demandas e potencialidades, as intervenções devem procurar

ser pautadas em experiências lúdicas, culturais e esportivas como forma de

expressão, interação,aprendizagem, sociabilidade e proteção social.

5.6 - Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para Crianças e

Adolescentes de 15 a 17 anos - PROJOVEM Adolescente Programa Nacional de Inclusão de Jovens destinado a jovens de 15 a 17

anos. É um serviço socioeducativo, que integra a Proteção Social Básica do

Sistema Único de Assistência Social (SUAS).

Complementar a proteção social básica à família, criando mecanismos para

garantir a convivência familiar e comunitária e criar condições para a inserção,

reinserção e permanência do jovem no sistema educacional.

5.7 - Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para a pessoa idosa. Visa promover o autoconhecimento quanto a sua condição de idoso;

incentivar a participação em atividades físicas, esportivas e culturais; motivar para

novos projetos de vida; oferecer informações e reflexões sobre o processo de

envelhecimento; e facilitar o acesso aos serviços públicos disponíveis.

Os serviços da Proteção Social Básica são coordenados e organizados de

forma direta nos Centros de Referência da Assistência Social – CRAS, e nas outras

unidades de assistência social, bem como de forma indireta nas entidades e

organizações de assistência social da área de abrangência dos CRAS que

integram o Sistema Único de Assistência Social- SUAS. No ano de 2012, a

Secretaria de Assistência Social passou a ofertar seus serviços num novo CRAS,

totalizando sete CRAS, descentralizados pelo município nos bairros do Propira,

Pantanal, Nova Olinda, Santa Helena, Distrito do Apeú e Ianetama.

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Quadro 02 - demonstrativo dos SCFV implantados nos CRAS/SEMAS.

CRAS SCFV Nº DE COLETIVO HORARIO

APEU

15 a 17 anos

04 Manha e Tarde

Idoso

01 Manha

CARIRI

15 a 17 anos

04 Manha e Tarde

Idoso

01 Manha

IANETAMA

07 a 14 anos

04 Manha e Tarde

15 a 17 anos

02 Manha e Tarde

Idoso

01 Manha

JADERLANDIA

3 a 06 anos

02 Manha e Tarde

15 a 17 anos

04 Manha e Tarde

Idoso

01 Manha

PROPIRA

07 a 14 anos

04 Manha e Tarde

15 a 17 anos

02 Manha e Tarde

Idoso

01 Manha

PANTANAL

03 a 06 anos 02 Manha e Tarde

07 a 14anos 04 Manha e Tarde

15 a 17anos 04 Manha e Tarde

Idoso 01 Manha

STA HELENA

07 a 14 anos

04 Manha e Tarde

15 a 17 anos

04 Manha e Tarde

Idoso

01 Manha

Fonte: Coordenação – PSB/Coordenação Vigilância Socioassistencial

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É importante destacar que desde o ano de 2012, o município teve aumento

em referência à implantação de CRAS, sendo beneficiado o bairro do Jaderlândia,

porém, referenciado através da gestão do CRAS Ediana dos Santos Moraes.

No ano de 2013, em decorrência das recomendações da Secretaria de

Estado de Assistência Social-SEAS e com a apresentação de seu plano de

providencia, possibilitou a Vigilância Socioassistencial mapear e indicar incidência

de maior vulnerabilidade social, por ora aprovado pelo Conselho Municipal de

Assistência Social, a fim de programar os serviços à comunidade, houve mudanças

e adequações de alguns espaços físicos dos CRAS, sendo eles: Os CRAS,

Jaderlândia, Ianetama e Ediana dos Santos Moraes, foram redimensionados para

novos endereços, com instalações, estruturação dos serviços, adequação prioritária

e alteração na composição das equipes técnicas.

O CRAS Ediana dos Santos Moraes foi redimensionado para a área de

abrangência do bairro Cariri. O Jaderlândia instalou-se de fato em seu bairro

(Jaderlândia). Ianetama saiu da sede da AABB comunidade, permanecendo em

outro espaço, proximidades de sua área anterior. Desta forma, se permite a

proteção Social Básica ampliar e programar a oferta de serviços nas áreas de

vulnerabilidades social.

Os centros de referência da assistência social, atualmente, compõe seu

quadro de pessoal equipe de auxiliares de coordenação, os quais respondem

como coordenadores das redes referenciadas, a fins legais ao que propõe a

estrutura do organograma da SEMAS aprovado pela Poder legislativo. Pode-se

então organizar e definir esta nova estrutura de gestão na assistência social, o

quadro desse organograma segue anexo a este Relatório.

Vejamos abaixo o demonstrativo dos CRAS cofinanciados através de recurso

do Governo Federal e Municipal, assim como CRAS responderam ao Censo de

2013 e situação do imóvel.

Quadro 03 - Demonstrativo Geral dos CRAS:

CRAS

RECURSO FINANCEIRO

SITUAÇÃO DO IMÓVEL

RESP. CENSO 2013

01

CRAS EDIANA DOS SANTOS MORAES

FEDERAL ALUGADO SIM

02

CRAS PROFESSOR MÁRIO BARBOSA

FEDERAL PRÓPRIO SIM

03

CRAS RAIMUNDO MARIANO NOGUEIRA

FEDERAL PRÓPRIO SIM

4 CRAS SANTA HELENA FEDERAL PRÓPRIO SIM

05

CRAS ANTÓNIO ARISTÓTELES

FEDERAL PRÓPRIO SIM

06 CRAS IANETAMA MUNICIPAL ALUGADO SIM

07 CRAS JADERLÂNDIA MUNICIPAL ALUGADO SIM Fonte: PSB/Coordenação Vigilância Socioassistencial

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Vigilância Socioassistencial, enquanto propósito em identificar demandas em

situação de vulnerabilidades e qualificar os serviços, incumbiu-se ainda em

participar de forma significativa aos debates proposto nas redes socioassistenciais.

Na oportunidade, contribuiu com a equipe técnica dos CRAS a cerca das

alterações de suas áreas de abrangência, através da gestão de Proteção Social

Básica, conforme demonstrativo abaixo:

Quadro 04 - Demonstrativo das áreas de Abrangência dos CRAS Nº

IDENTIFICAÇÃO

ENDEREÇO/ÁREA DE ABRANGÊNCIA

01 CRAS IANETAMA

RUA SENADOR LEMOS N. 1516-BAIRRO DO IANETAMA ÁREA DE ABRANGÊNCIA: IANETAMA, SAGADINHO, SANTA CATARINA. (JARDIM MODELO), JARDIM DAS ACÁCIAS, AGROVILA CALÚCIA E HELIOLÂNDIA.

02 CRAS JADERLÂNDIA

TRAV.JÚLIO VASCONCELOS N. 674. PROX. PANIFICADORA SANTA MARIA. ÁREA DE ABRANGÊNCIA: BOM JESUS, ROUXINOL, CONJUNTO BIBIANA I, II, CUPIUBS, PORTELINHA.

03 CRAS EDIANA DOS SANTOS MORAES

RUA COSME E DAMIÃO S/N-CARIRI ÁREA DE ABRANGÊNCIA: CARIRI, SANTA LÌDA (MILAGRE), AGROVILA DE MACAPAZINHO, AGROVILA NOVA SALEN, PIRAPORA.

04 CRAS PROFESSOR MÁRIO BARBOSA

RUA PROFESSORA RAIMUNDA AMARAL, S/N DISTRITO APEÚ. ÁREA DE ABRANGÊNCIA: APEÚ, CORRENTE, ITAQUI, TITANLÂNDIA, PACUQUARA E BETÂNIA.

05 CRAS RAIMUNDO MARIANO NOGUEIRA

RUA PEDRO ULISSES, S/N, BAIRRO SÃO JOSÉ. AREA DE ABRANGÊNCIA: SÃO JOSÉ (IMPERIAL, BAIRRO NOVO, PROPIRA), CAIÇARA (NOVOCAIÇARA), ESTRELA (NOVO ESTRELA), IMPERADOR (PEDREIRA E PEDRERINHA), KM 07.

06 CRAS SANTA HELENA

RUA DO ESPÍRITO SANTO N. 994, BAIRRO SANTA HELENA. AREA DE ABRANGÊNCIA: SANTA HELENA, FONTE BOA (TANGARÁS E IPÊS), IZABEL FLANBOURT, CRISTO REDENTOR, TÓQUIO, JAGATÁ, NOVO OLINDA, IRACEMA (UNIDADE MÓVEL).

07 CRAS ANTÓNIO ARISTÓTELES

RUA 09 DE NOVEMBRO, BAIRRO PANTANAL. AREA DE ABRANGÊNCIA: PANTANAL, SAUDA-DE I E BOA VISTA.

Fonte: Coordenação Vigilância Socioassistencial. Tabela 08 - DADOS REFERENTES AOS ACOMPANHAMENTOS FAMILIARES E ATENDIMENTOS REALIZADOS PELOS CRAS DURANTE O ANO DE 2013. A tabela abaixo mostra um quadro geral dos registros de atendimentos realizados

em âmbito dos CRAS, durante o ano de 2013, conforme determinação do MDS, por

meio da Resolução nº 4, de 24 de maio de 2011.

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FONTE: SAGI. MDS/COORD: VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL E PANEJAMENTO * CRAS CARIRI-Iniciou seus atendimentos a partir de setembro/2013. / **CRAS Novo Olinda-Encerrou seus atendimentos em setembro/2013

BLOCO I – FAMÍLIA EM ACOMPANHAMENTO PELO PAIF

A. VOLUME DE FAMÍLIA EM ACOMPANHAMENTO PELO PAIF

CRAS APEU CARIRI* IANETAM JADERL N.OL** PANT PROPIRA STA HEL

Total

A1 Total de Família em Acompanhamento: 60 5 96 329 547 272 76 90

Total de novas Famílias inseridas em Acompanhamento, em 2013 130 5 878 327 380 210 304 464

A2 Média de Novas Famílias inseridas no acompanhamento do PAIF durante o ano de 2013. 11 2 73 27 42 18 25 39

B. C. PERFIL DE FAMÍLIAS INSERIDAS EM ACOMPANHAMENTO NO PAIF B1 Família em situação de extrema pobreza 30 0 123 190 77 24 76 112 632

B2 Família beneficiaria do programa Bolsa Família 96 0 597 255 178 153 61 123 1463

B3 Família beneficiária do programa Bolsa Família, em descumprimento de condicionalidade. 5 0 90 16 8 11 26 32 188

B4 Família com membros beneficiários do BPC 14 1 54 46 38 15 16 29 213

B5 Família com Criança e Adolescente do PETI 0 0 223 0 22 12 18 25 300

B6 Família com Adolescente no Pro jovem Adolescente 65 0 174 42 33 32 4 51 401

BLOCO II – ATENDIMENTO INDIVIDUALIZADO REALIZADO NO CRAS D. E. VOLUME DE ATENDIMENTO INDIVIDUALIZADO REALIZADO NO CRAS

C1 Media de Atendimento individualizado realizado no ano. 198 50 250 99 68 90 564 283

C2 Famílias encaminhadas para inclusão no Cadastro Único 169 83 863 405 296 348 823 604 3.591

C3 Famílias encaminhadas para atualização Cadastral no Cadastro Único 159 0 251 32 0 6 63 263 774

C4 Indivíduos encaminhados para acesso ao BPC 32 4 85 57 42 26 88 45 379

C5 Famílias encaminhadas para o CREAS 1 0 8 9 10 3 4 4 39 BLOCO III – ATENDIMENTOS COLETIVOS REALIZADOS NO CRAS

F. G. VOLUME DOS SERVIÇOS DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS

D1 Media de Famílias par�cipando regulamente de grupos no âmbito do PAIF 100 42 178 7 393 156 62 88

D2 Crianças em Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para crianças até 06 anos 0 0 0 25 21 26 0 0

D3 Crianças/Adolescentes em Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para Crianças/Adolescentes de 6 a 15 anos

70 0 78 0 155 67 88 120

D4 Jovens em Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para jovens de 15 a 17 anos

70 30 24 60 60 43 45 60

D5 Idosos em Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para Idosos 43 9 60 40 55 65 33 80

D6 Média de Pessoas que par�ciparam de Palestra, oficinas e outras a�vidades cole�vas de caráter não con�nuado.

62 37 120 79 142 44 52 180

D7 Pessoas com deficiência par�cipando dos Serviços de Convivência ou dos Grupos do PAIF 0 3 2 2 5 3 3 5

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30

O CRAS Nova Olinda, que funcionava num anexo do prédio da Secretaria de

Assistência Social do Município de Castanhal, por recomendação da SEAS mudou-se

para o bairro Cariri, devido o grau de vulnerabilidade Social observado e constatado

nessa área, dessa forma a partir do mês de setembro de 2013 foi inaugurado a nova

sede do CRAS Ediana Moraes, cujo nome fantasia intitulado Cariri e os prontuários de

atendimentos das famílias que estavam sob responsabilidade desse CRAS passou ao

CRAS Santa Helena, porém ainda não entrou na estatística do relatório mensal de

atendimento desse CRAS devido a equipe técnica estarem analisando tais prontuários.

Por isso estamos considerando os dados de forma separada, CRAS Cariri e CRAS

Novo Olinda para que possamos realizar a analise com mais clareza.

5.5 – Registro Mensal de Atendimento – RMA

O Registro Mensal de Atendimento-RMA é uma ferramenta importante que

permite a inserção e o monitoramento mensal de dados sobre os atendimentos de

famílias e/ou indivíduos, pelos Centros de Referência da Assistência Social (CRAS) e

dos Centros de Referência Especializados da Assistência Social (CREAS), contribuindo

assim para a qualificação das informações no âmbito do SUAS.

É importante ressaltar que as informações têm um papel essencial no

planejamento e na tomada de decisões no campo das políticas públicas de Assistência

Social, quando mostram dados relevantes sobre os indivíduos e grupos alvos das

ações dessas políticas.

Na tabela a cima as informações dos atendimentos nos CRAS do Município de

Castanhal, estão divididas em três blocos: Bloco I família em acompanhamento pelo

PAIF, BLOCO II – atendimento individualizado realizado no CRAS e Bloco III

atendimentos coletivos realizados no CRAS.

BLOCO I – FAMÍLIA EM ACOMPANHAMENTO PELO PAIF Nesse Bloco analisaremos os dados enviados pelos Centros de Referencia ao MDS

pelo instrumento RMA, número de famílias que estão em acompanhamento e as novas

que foram inseridas no ano de 2013.

Gráfico 06 - Volume de família em acompanhamento pelo PAIF

60 5 96 329

547 272

76 90

1.475

130 5

878

327 380 210 304

464

2.698

11 2 73 27 42 18 25 39 30

AP

EU

CA

RIR

I

IAN

ETAM

A

JAD

ER

LAN

DIA

N.O

LIND

A

PAN

TAN

AL

PR

OP

IRA

STAH

ELENA

Total

Total de Famílias em Acompanhamento

Total de Famílias em Acompanhamento,em 2013

Média de Inclusão de Novas Famílias em Acompanhamento, em 2013.

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31

No gráfico 06, percebe-se que é essencial o monitoramento do volume dessas

novas famílias inseridas em acompanhamento pelo PAIF.

Do total de inclusões de novas famílias em acompanhamento, houve desligamentos

ao longo do ano o que explica os números inferiores em relação ao Total de

Acompanhamento, esses desligamentos ocorreram principalmente a partir de setembro

de 2013, conforme gráfico 07 abaixo.

A média de inclusão de famílias novas em acompanhamento varia de CRAS para

CRAS de acordo com as demandas de vulnerabilidades sociais retratadas em cada

realidade local. No CRAS Cariri temos o número de famílias em acompanhamento igual

ao número de novas famílias inseridas em acompanhamento pelo PAIF, isso é devido ,

em parte, a mudança da sede desse Centro, quase final do ano. O CRAS Ianetama

apresenta um número elevado de famílias inseridas em acompanhamento em 2013,

porém no total em acompanhamento notamos que houve um declínio considerável, o

que se explica também devido a mudança de sede para um espaço físico menor, onde

os SCFV tiveram que reduzir o quantitativo de usuários. Já o CRAS Jaderlândia,

observamos que quase não houve desligamento de famílias em acompanhamento pelo

PAIF, isso se explica em parte pela estruturação e instalação do CRAS em nova área

de abrangência, ocorrer a partir de abril/2013.

Gráfico 07 – Variação no Volume de família em acompanhamento pelo PAIF, mensal.

No gráfico 07 nota-se a variação entre o número total de famílias em

acompanhamento e as novas famílias que entraram em acompanhamento durante o

mês de referencia.

Nota-se também que do total de famílias que entraram em acompanhamento em

2013, 2.698 famílias, 54,2% desse total eram famílias beneficiárias do P.B.F., conforme

1694

1569

1723 1884

1708 1785 1712 1792 1834

871 830 928

173 246 362 353 354

153 170

379 231

139 75 63

Jan Fev Mar Abr Mai Jun jul ag set out nov dez

A1 Total de Família em Acompanhamento:

A2 Novas Famílias inseridas no acompanhamento do PAIF durante o mês de

referencia:

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32

constatação no gráfico abaixo, sobre o perfil de famílias inseridas em acompanhamento

pelo PAIF.

Gráfico 08 - Perfil de Famílias Inseridas em Acompanhamento no PAIF

Gráfico 09 – Famílias em Acompanhamento em situação de Extrema Pobreza

APEUCARIRI*

IANETAM

A

JADERLANDIA

N.OLINDA*

*

PANTANAL

PROPIRA

STAHELENA

Total

EXTREMA POBREZA 30 0 123 190 77 24 76 112 632

BOLSA FAMILIA 96 0 597 255 178 153 61 123 1463

DESCUMPRIMENTO BF 5 0 90 16 8 11 26 32 188

BPC 14 1 54 46 38 15 16 29 213

PETI 0 0 223 0 22 12 18 25 300

PROJOVEM 65 0 174 42 33 32 4 51 401

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

APEU 2%

CARIRI* 0%

IANETAMA 10%

JADERLANDIA 15%

N.OLINDA** 6%

PANTANAL 2% PROPIRA

6% STA HELENA 9%

Total 50%

EXTREMA POBREZA

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33

Gráfico 10 – Famílias em Acompanhamento beneficiárias do PBF.

Gráfico 11 – Famílias em Acompanhamento beneficiárias do PBF-Em

Descumprimento de Condicionalidade.

Gráfico 12 – Famílias em Acompanhamento beneficiárias do BPC

APEU 3%

CARIRI* 0%

IANETAMA 21%

JADERLANDIA 9%

N.OLINDA** 6% PANTANAL

5% PROPIRA

2% STA HELENA

4%

Total 50%

BOLSA FAMILIA

APEU 1%

CARIRI* 0%

IANETAMA 24%

JADERLANDIA 4%

N.OLINDA** 2%

PANTANAL 3% PROPIRA

7% STA HELENA 9%

Total 50%

DESCUMPRIMENTO BF

APEU 3%

CARIRI* 0% IANETAMA 13%

JADERLANDIA 11%

N.OLINDA** 9% PANTANAL

3% PROPIRA

4% STA HELENA

7%

Total 50%

BPC

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34

Gráfico 13 – Famílias em Acompanhamento, SCFV – PETI e PROJOVEM

As oscilações mostradas nos gráficos 08 ao 13, nos dar um panorama geral do

perfil das famílias inseridas em acompanhamento pelo PAIF, em 2013. No CRAS Cariri

este perfil não foi observado devido ao mapeamento e a identificação de demandas

que ainda estão ocorrendo de forma gradativa. Já no CRAS Ianetama números

expressivo são expostos o que provoca uma análise mais minuciosa da Vigilância

Socioassistencial, para isso faremos monitoramento desse CRAS para estudos de

casos.

BLOCO II – ATENDIMENTO INDIVIDUALIZADO REALIZADO NO CRAS Nesse Bloco faremos análise dos dados referente ao atendimento Individualizado realizados nos CRAS, para isso optamos trabalhar com média mensal, para termos uma noção dos fluxos de atendimento efetuados ao longo do ano de 2013. Gráfico 14 – Média Mensal de Atendimento Individualizado Realizado no CRAS

0 0

223

0 22 12 18 25

300

65

0

174

42 33 32 4

51

401

PETI PROJOVEM

0

198

50

250

99 68 90

564

283

0

Média de Atendimento individualizado realizado no ano

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35

No Gráfico 14 constatamos que o CRAS Propira teve em 2013 uma média de

atendimento individualizado superior aos demais CRAS, uma discrepância que é

explicada em virtude da grande área de abrangência desse CRAS e o grande fluxo de

usuários nesse Centro de Referencia. O CRAS Cariri obteve uma média de

atendimento individualizado menor devido sua estruturação de espaço físico e

mapeamento das demandas que estão acontecendo de forma gradativa.

Gráfico 15 - Atendimento Individualizado realizado nos CRAS e seus respectivos encaminhamentos.

APEU

CARIRI*

IANETAMA

JADERLANDIA

N.OLINDA**

PANTANAL

PROPIRA

STA HELENA

Total

169

83

863

405

296

348

823

604

3.591

159

0

251

32

0

6

63

263

774

32

4

85

57

42

26

88

45

379

1

0

8

9

10

3

4

4

39

Atendimento Individualizado realizado no sCRAS.

Enc. CREAS Acesso ao BPC Atualização CADUNICO Inclusão CADUNICO

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36

Nesse Gráfico observamos um total de 3.591 famílias encaminhadas ao

CADUNICO para inclusão em Programas Sociais, o CRAS Ianetama e o CRAS Propira

foram os CRAS que mais encaminharam respectivamente 863 e 823 famílias atendidas

de forma individualizadas. Já para atualização no sistema do CADUNICO o CRAS

Santa Helena encaminhou 263 famílias e o CRAS Cariri junto com o CRAS Novo

Olinda não encaminharam nenhuma família isso se explica ao fato de o primeiro ter

mudado para nova sede recente, cujas demandas ainda são pequenas e o segundo

por ter a sede, no período de funcionamento, no mesmo endereço do setor do

CADUNICO.

BLOCO III – ATENDIMENTOS COLETIVOS REALIZADOS NO CRAS

O Bloco 03 demonstra os atendimentos coletivos realizados nos CRAS, seja através

dos Serviços de Convivência, seja através dos grupos do PAIF, mais uma vez optamos

em trabalhar com a média dessas famílias.

Gráfico 16 – Média Mensal de Famílias participando regularmente de grupos no

âmbito do PAIF.

No gráfico 16 constatamos que CRAS Jaderlândia apresenta a menor média mensal

de famílias participando regularmente dos grupos no âmbito do PAIF, 7 famílias, o que

deve ser averiguado junto ao CRAS. A maior média mensal de famílias participando

dos grupos foi o CRAS Novo Olinda, 393 famílias.

0

50

100

150

200

250

300

350

400

100 42

178

7

393

156

62 88

Média de Famílias par�cipando regulamente de grupos no âmbito do PAIF

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37

Gráfico 17 – Volume dos Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos.

No gráfico a cima observou-se que pelo menos um Serviço de Convivência esta

presente nos Centros de Referencia e que o público mais numeroso está nos SCFV-

Criança e adolescente de 06 a 15 anos e no SCFV – Idoso. Notamos também que o

0

0

0

25

21

26

0

0

70

0

78

0

155

67

88

120

70

30

24

60

60

43

45

60

43

9

60

40

55

65

33

80

0

3

2

2

5

3

3

5

APEU

CARIRI*

IANETAMA

JADERLANDIA

N.OLINDA**

PANTANAL

PROPIRA

STA HELENA

Pessoas com deficiência par�cipando dos SCFV ou dos Grupos do PAIF

SCFV- Idosos

SCFV- jovens de 15 a 17 anos

SCFV- Crianças/Adolescentes de 6 a 15 anos

SCFV- crianças até 06 anos

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CRAS Pantanal é o único CRAS que possui todos os SCFV implantados. Visto que

com a mudança de sede do CRAS Novo Olinda para Cariri, os SCFV foram repassados

ao CRAS Santa Helena.

Gráfico 18 – Média de Pessoas que participaram de Palestra, oficinas e outras

atividades coletivas de caráter não continuado.

O gráfico 17 mostra que o CRAS Santa Helena obteve, no ano de 2013, maior média

mensal de pessoas que participaram de algum tipo de atividades coletivas de caráter

não continuado e o CRAS Cariri menor média, isso em virtude do período de

implantação no espaço físico ser muito recente.

VI - Benefício de Prestação Continuada – BPC

Financiado, coordenado e monitorado pelo FNAS e operacionalizado pelo

INSS, em parceria com a Prefeitura Municipal de Castanhal – Secretaria Municipal de

Assistência Social visa garantir um salário mínimo de benefício mensal às pessoas

idosas e com deficiência, incapacitada para o trabalho e para a vida independente, que

comprove não possuir meios de prover a própria manutenção e nem tê-la provida por

sua família.

Abaixo uma tabela extraída do Sistema de Informações da Secretaria de Informação e Gestão da Informação – SAGI, os relatórios de informações sociais referente ao BPC/RMV de Castanhal-PA. Dados atualizados em 13/2013, porém analisaremos a planilha disponibilizada pelo MDS/SNAS/RMA cujas informações nos

9%

5%

17%

11%

20%

6%

7%

25%

APEU CARIRI* IANETAMA JADERLANDIA

N.OLINDA** PANTANAL PROPIRA STA HELENA

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deram amparo para fragmentação conforme áreas de abrangências dos sete CRAS vinculados a Proteção Social Básica. Tabela 09 – Benefício de Prestação Continuada

BPC - Benefício de Prestação Continuada - (Período 12/2013)

Beneficiários Valor Mensal Acumulado

Pessoa(s) com deficiência

2.468 R$ 1.668.769,40 R$ -

Idosos 1.861 R$ 1.261.343,00 R$ -

RMV - Renda Mensal Vitalícia - (Período 12/2013)

Beneficiários Valor Mensal Acumulado

Pessoa(s) com deficiência

64 R$ 43.392,00 R$ -

Idosos 24 R$ 16.272,00 R$ -

Fonte: MDS/SAGi/RI-BPC e RMV

Gráfico 19 – Total de Beneficiários BPC e RMV em Castanhal-PA

O Gráfico 19 mostra o total de Beneficiários BPC e RMV, bem como a situação por

espécie de benefício, onde 2.468 são BPC-Pessoa com Deficiência e a Renda Mensal

Vitalícia (RMV) apresenta um número menor devido à extinção, a partir de 01 de

janeiro de 1996, quando entrou em vigor a concessão do BPC. A permanência desta

ação orçamentária ocorre para que o pressuposto no ar�go 40, da lei 8.742/93 (Loas) se

cumpra e não haja dissolução de continuidade no atendimento à população

anteriormente contemplada com o benefício previdenciário (RMV). A Renda Mensal

Vitalícia é um benefício extinto, mantido apenas para aqueles que já eram

beneficiários, com base no pressuposto do direito adquirido. A partir da Lei

Orçamentária Anual de 2004, os recursos para pagamento da RMV e despesas

operacionais foram alocados no orçamento do Fundo Nacional de Assistência Social.

BeneficiáriosPessoa(s) comdeficiência

IdososPessoa(s) com

deficiência IdososBPCBPC

RMVRMV

2.468 1.861

64 24

BPC e RMV

Beneficiários

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40

6.1 - Analise da planilha disponibilizada pelo MDS/SNAS/RMA e distribuída aos

CRAS.

A planilha disponibilizada pelo MDS/SNAS/RMA foi fragmentada por áreas de

abrangência dos sete CRAS do Município de Castanhal, para efetivação do

planejamento de busca ativa.

Tabela 10 – Total de Beneficiários segundo o sexo e a espécie de Beneficio em

áreas de abrangências dos CRAS.

TOTAL BPC e RMV / ATIVOS (4.073) - ÁREAS DE ABRANGÊNCIAS DOS CRAS

ESPÉCIE DE BENEFÍCIO MASCULINO FEMININO

BPC – IDOSO

869 824

BPC – PESSOA COM DEFICIÊNCIA

1225 1057

RMV – INVALIDEZ - RURAL

18 15

RMV – INVALIDEZ –URBANO

15 20

RMV – IDADE - RURAL

0 12

RMV – IDADE – URBANO

6 12

TOTAL DE BENEFICIÁRIOS EM ÁREAS DE ABRANGÊNCIAS DOS CRAS 2133 1940

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Gráfico 20 - Beneficiários segundo o sexo e a espécie de Beneficio em áreas de

abrangências dos CRAS.

Gráfico 20 mostra que 53% dos beneficiários do BPC e RMV são do sexo masculino e

desse total a grande maioria foram contemplados com BPC-Deficiente, dados que deve

ser analisados pela equipe técnica de cada CRAS para realização de busca ativa. Os

beneficiários da Renda Mensal Vitalícia (RMV) apresenta um número menor devido sua

extinção, mantido apenas para aqueles que já eram beneficiários, com base no

pressuposto do direito adquirido. Observamos também no gráfico que a RMV-Idade

Rural não há mais beneficiários no município de Castanhal.

VII - Programa Nacional de Acesso ao Mundo do Trabalho - ACESSUAS Trabalho

e Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego –

PRONATEC/BSM

Este programa busca a autonomia das famílias usuárias da Política de

Assistência Social, por meio do incentivo e da mobilização à integração ao mundo do

trabalho. Possui, ainda, estreita articulação com o Plano Brasil Sem Miséria, com a

promoção de estratégias, ações e medidas de enfrentamento à pobreza, por meio de

869

1225

18

15

0

6

2133

824

1057

15

20

12

12

1940

BPC – IDOSOS

BPC – PESSOA C DEF.

RMV – INV - RURAL

RMV – INV -URBANO

RMV – ID - RURAL

RMV – ID - URBANO

TOTAL

FEM MASC

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42

mobilização de usuários; monitoramento da execução das ações do Programa e

articulação com diferentes parceiros e políticas públicas.

A meta referenciada desse Programa em Castanhal é de 1.018 (hum mil e dezoito

vagas). Meta válida até julho de 2014, numa área de abrangência que vai desde os

bairros urbanos de Castanhal até parte da zona rural, Agrovila Castelo Branco e

Assentamento João Batista.

As inscrições foram realizadas mensalmente de acordo com o período de

abertura das vagas no SISTEC e disponibilizadas para o público da assistência social,

principalmente, os usuários dos 07 CRAS do município, CREAS, CEAMCA e SEMED

(a qual foi realizada uma parceria com a Coordenadoria de Educação Especial para a

demanda de pessoas com deficiência) além da demanda espontânea originada,

essencialmente, do Programa Bolsa Família. O período de inscrições ocorreu de

fevereiro a outubro totalizando 778 vagas ofertadas pelo “Sistema S” (SENAC e

SENAI) e IFPA.

Quadro 05 - Cursos ofertados em 2013:

MÊS CURSO MARÇO Operador de caixa; depilador; salgadeiro; operador de computador;

recepcionista; cabeleireiro assistente.

ABRIL Massagista; Manicure e pedicure; mensageiro. MAIO Atendente de nutrição; montador e reparador de computadores. JUNHO Balconista de farmácia; Promotor de vendas, confeccionador de

calçados. JULHO Operador de Computador AGOSTO Maquiador

SETEMBRO Auxiliar de cozinha; Cabeleireiro assistente; depilador; garçom;

operador de computador.

OUTUBRO Frentista; Manicure; pedreiro de alvenaria, produtor de derivados do leite; padeiro e confeiteiro; eletricista; operador de computador (3 turmas); horticultor orgânico (Agrovila Castelo Branco) e viveiricultor (Assentamento João Batista).

Fonte: PRONATEC-coordenação Castanhal-PA/Vigilância Socioassistencial

VIII - Proteção Social Especial

A Proteção Social Especial é a modalidade de atendimento especializado às

famílias e seus membros, em especial, suas crianças, adolescentes, jovens, idosos e

pessoas com deficiência que se encontre em situação de alta vulnerabilidade pessoal e

social em decorrência de: abandono, maus tratos físicos ou psíquicos, uso de

substâncias psicoativas, cumprimento de medidas socioeducativas, situação de rua,

situação de trabalho infantil, contingência, necessitando de cuidados especializados em

decorrência de deficiência ou processo de envelhecimento, entre outras.

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43

Os serviços de Proteção Social Especial podem ser subdivididos em serviços

de média complexidade e de alta complexidade. São considerados de média

complexidade aqueles que oferecem atendimento às famílias, seus membros e aos

indivíduos com direitos violados, mas cujos vínculos familiares e comunitários não

foram rompidos. Neste caso, requerem atenção especializada e acompanhamento

monitorado.

Já os serviços de Proteção Social Especial de alta complexidade garantem

proteção integral. Eles se dirigem às famílias, seus membros e indivíduos que se

encontrem sem referência e/ou ameaçados e, nestas condições, necessitem ser

retirados de seu núcleo familiar e comunitário ou acesso a serviços que possibilitem um

novo projeto de vida.

O centro especializado da assistência social e o Centro de Acolhimento da

Criança e Adolescente-CEAMCA, também ganhou nova forma, conta com uma equipe

técnica de referência ligada a Gestão da Proteção Especial e um auxiliar de

coordenação, responsável pela gestão do serviço.

O CREAS, situado na rua Gilberto Menezes, s/n, bairro Cristo Redentor, sofreu

mudanças na estrutura física e no quadro de pessoal, tem sede própria e boa

localização, para acesso a comunidade, onde o serviço principal é o PAEFI, no

decorrer do no de 2013 desenvolveu atividades junto com outras entidades públicas e

privadas para garantir o respeito a dignidade humana, seja de crianças e adolescentes,

seja de adultos e idosos, uma batalha que foi norteada nesse ano por um trabalho de

prevenção e conscientização, através das campanhas nacionais, estaduais e

municipais. Prova disso foi à mobilização que a PSE fez nas datas importantes para o

combate às violações de direito, dia internacional da mulher, 18 de maio - dia contra a

violência e exploração sexual de crianças e adolescentes, 12 junho - dia de combate a

erradicação do trabalho infantil e, pela primeira vez essa coordenadoria chamou

atenção para o fim da violência contra mulher, em parceria com a PSB, SEMAS,

Subprefeitura do bairro Jaderlândia, onde ocorreu o evento e Prefeitura de Castanhal,

houve também a estreia do 1° Fórum de Inclusão Social, momento único que

movimentou o município, pois contou com a Prefeitura e suas Secretarias, Poder

Judiciário e Ministério Público entre outras instituições públicas e privadas, um assunto

essencial que está presente na rotina da Assistência Social.

8.1 - Serviço de Atendimento Especializado a Famílias a Indivíduos – PAEFI

Serviço de apoio, orientação e acompanhamento a famílias com um ou mais de

seus membros em situação de ameaça ou violação de direitos.

8.2 – Ações

Identificar, monitorar e reduzir a incidência de riscos, violações de direitos e

segregações;

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44

Oferecer atenção socioassistencial a famílias e indivíduos em situação de

contingência, com direitos ameaçados ou violados e com vínculos familiares

fragilizados, ameaçados ou rompidos;

Fortalecer / reconstruir vínculos familiares e comunitários;

Potencializar a autonomia de indivíduos e famílias e os recursos para o

enfrentamento de situações adversas;

Contribuir para o resgate de direitos violados;

Desenvolver ações para a defesa de pessoas com direitos violados e para a

redução da infringência de direitos humanos e sociais.

8.3 - Serviços Média Complexidade:

Serviço Especializado de Abordagem Social em Espaços Públicos;

Serviço de Proteção Social aos (as) Adolescentes em Cumprimento de Medidas

Sócio Educativas de Liberdade Assistida (LA) e/ou de Prestação de Serviços a

Comunidade (PSC);

Serviço Especializado de Atendimento as Crianças e Adolescentes em Situação

de Trabalho (PETI);

Serviço Especializado a Famílias e Indivíduos vítimas de Violência (PAEFI);

8.4 - Serviço de Alta Complexidade

Serviço de Acolhimento para Criança e Adolescentes ;

Serviço de Acolhimento para Pessoas Idosas com Vínculos Familiares rompidos

ou fragilizados em Regime de Convênio.

8.5 - Serviço Especializado em Abordagem Social – SEAS

Tem por objetivo desenvolver atividades que possam garantir direitos

socioassistenciais a indivíduos e famílias que estejam em situação de risco pessoal

e/ou social no Município, na construção do processo de saída das ruas e possibilitar

condições de acesso à rede de serviços e a benefícios assistenciais.

8.7.1 - Serviço de Acolhimento para Criança e Adolescentes

Oferecer acolhimento provisório e excepcional para crianças e adolescentes de

ambos os sexos, inclusive crianças e adolescentes com deficiência, em situação de

medida de proteção e em situação de risco pessoal, social e de abandono, cujas

famílias ou responsáveis encontrem-se temporariamente impossibilitados de cumprir

sua função de cuidado e proteção.

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45

Quadro 06 - Demonstrativo dos registros de atendimento realizado no ano de 2013 pelo CEAMCA, posição 12/2013.

REGISTRO DE ATENDIMENTO ANUAL DO CEAMCA

TOTAL DE CRIANÇAS EM ACOLHIMENTO 12

TOTAL DE ADOLESCENTES EM ACOLHIMENTO- 8

TOTAL DE CRIANÇAS VÍTIMAS DE ABUSO SEXUAL 1

TOTAL DE ADOLESCENTES VÍTIMAS DE ABUSO SEXUAL 2

TOTAL DE CRIANÇAS VÍTIMAS DE MAUS TRATOS 11

TOTAL DE ADOLESCENTES VÍTIMAS DE MAUS TRATOS 7

Fonte: Coordenação CEAMCA-Castanhal-PA

8.7.2 – Registro Mensal de Atendimento – PAEFI.

Abaixo a tabela, baseada nos Registros Mensais de Atendimentos – PAEFI, segundo

Resolução nº 4, de 24 de maio de 2011, alterada pela Resolução nº 20, de 13 de

dezembro de 2013, que nos permite uma visão geral dos registros mensais de

atendimento no âmbito do CREAS, faremos a análise pertinente aos Blocos para

melhor entendimento dos volumes de atendimentos e as características quantitativas e

qualitativas desses registros.

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46

Tabela 11 - DADOS REFERENTES AOS ACOMPANHAMENTOS FAMILIARES E ATENDIMENTOS REALIZADOS PELO CREAS DURANTE O ANO DE 2013.

CREAS

BLOCO I- ACOMPANHAMENTO PELO PAEFI

A.Volume de famílias em acompanhamento pelo PAEFI TOTAL

Total de casos(família e indivíduo) 423

Total de casos novos em 2013 acompanhados pelo PAEFI, 219

Média dos casos novos inseridos por mês 18,25

B. Perfil de Famílias ou indivíduos inseridos no acompanhamento do PAEFI. TOTAL

P.B.F 123

BPC 7

PETI 10

SERVIÇO ACOLHIMENTO 41 BLOCO II - SITUAÇÕES DE VIOLÊNCIAS OU VIOLAÇÕES DE DIREITOS ATENDIDAS NO PAEFI

C. Principais situações de Crianças e Adolescentes, atendidas no PAEFI SEXO 0 a 12 anos 13 a 17 anos

Violência Intrafamiliar (física ou psicológica) M 19 5

F 4 13

Abuso Sexual M 35 13

F 35 21

Exploração sexual M 0 0

F 0 0

Negligencia ou Abandono M 5 0

F 5 5

Trabalho Infantil M 22 19

F 4 3

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D. Principais ocorrências de Idosos - 60 anos ou mais, atendidas no PAEFI SEXO TOTAL

Violência Intrafamiliar (física, psicológica ou sexual) M 8

F 8

Negligencia ou Abandono M 10

F 7

E. Atendimentos de Pessoas com Deficiência SEXO 0 a 12 anos 13 a 17 anos 18 a 59 anos

60 anos ou mais

Violência Intrafamiliar (física, psicológica ou sexual) M 0 0 3 2

F 1 1 1 2

Negligencia ou Abandono M 0 0 1 0

F 0 0 3 0

F. Atendimentos de Mulheres Adultas vítimas de violência intrafamiliar TOTAL

Violência Intrafamiliar (física, psicológica ou sexual) 22

G. atendimentos de vitimas de tráficos de seres humanos SEXO 0 a 12 anos 13 a 17 anos 18 a 59 anos

60 anos ou mais

vitimas de tráficos de seres humanos M 0 0 0 0

F 0 0 0 0

H.Atendimentos de pessoas vítimas de discriminação por orientação sexual. TOTAL

Pessoas vítimas de discriminação por orientação sexual 1

I. Atendimentos de pessoas em situação de rua SEXO 0 a 12 anos 13 a 17 anos 18 a 59 anos

60 anos ou mais

Pessoas em situação de rua M 7 5 47 10

F 2 7 17 0

BLOCO III - ADOLESCENTES EM CUMPRIMENTO DE MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS J. Volume de adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas acompanhados pelo CREAS TOTAL

TOTAL - MSE 246

L.A 160

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48

P.S.C 86

Adolescentes em cumprimento de MSE SEXO TOTAL

M 52

F 6

Média de adolescentes em cumprimento de Liberdade Assistida - LA SEXO TOTAL

M 33

F 3

Média de adolescentes em cumprimento de Prestação de Serviço à Comunidade - PSC SEXO TOTAL

M 19

F 0 FONTE: SAGI. MDS/COORD: VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL

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BLOCO I- ACOMPANHAMENTO PELO PAEFI No Bloco 01 há uma demonstração do volume de famílias em acompanhamento pelo PAEFI. Gráfico 21 - Volume de famílias em acompanhamento pelo PAEFI em 2013, quantitativamente.

Gráfico 22 - Volume de famílias em acompanhamento pelo PAEFI geral, em porcentagem.

Nota-se no gráfico 21 que em 2013 foram inseridas em acompanhamento

pelo PAEFI 219 novas famílias ou indivíduos, 33% de casos novos, gráfico 22, com

uma média mensal 18,25 de novos casos, aproximadamente 3% de casos novos

219

18,25

0

50

100

150

200

250

Total de casos novos em 2013acompanhados pelo PAEFI,

Média dos casos novos inseridos por mês

Série1

64%

33%

3%

Total de casos(família e indivíduo)

Total de casos novos em 2013acompanhados pelo PAEFI,

Média dos casos novos inseridospor mês

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50

registrados mensalmente no CREAS nesse ano. A quantidade média de casos em

acompanhamento pelo PAEFI nos fornece de maneira objetiva uma informaçã0 que

pode auxiliar no planejamento das ações desenvolvidas pelo CREAS e,

consequentemente pode levar a uma melhoria do padrão de qualidade do serviço

ofertado.

Gráfico 23 - Perfil de Famílias ou indivíduos inseridos no acompanhamento do PAEFI.

No Gráfico a cima observou-se que famílias ou indivíduos inseridos no

acompanhamento em âmbito do PAEFI, 123 casos são beneficiários do Programa

Bolsa Família e 07, uma quantidade pequena, são beneficiários do BPC.

BLOCO II - SITUAÇÕES DE VIOLÊNCIAS OU VIOLAÇÕES DE DIREITOS ATENDIDAS NO PAEFI No Bloco 02 observamos as principais situações de violência ou violações de

direitos entre os usuários dos serviços do CREAS. A faixa etária varia de 0 a mais

de 60 anos, inclui mulheres, homens e pessoas com deficiência..

P.B.FBPC

PETI

SERVIÇOACOLHIMENTO

123

7 10

41

TOTAL

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Gráfico 24 – Os Casos de crianças e adolescentes atendidos no PAEFI que apresentam situações de Violências ou Violações de direito,

Notamos nesse gráfico 24 que o trabalho infantil está mais acentuado nas crianças

e adolescente do sexo masculino, cuja diferença quantitativa entre as duas faixas

etárias analisadas é pequena, sendo 22 casos em crianças de 0 a 12 anos e 19

casos entre os adolescentes de 13 a 17 anos. Nos casos que envolvem abusos

sexuais o quantitativo de situações esta enfatizada nos dois sexos, masculino e

feminino, com a mesma quantidade 35 casos ocorridos entre as crianças de 0 a 12

anos, entre os adolescentes são 13 casos masculinos e 21 casos no sexo feminino.

Não houve casos de exploração sexual no âmbito do CREAS. Na questão de

Violência intrafamiliar (física ou psicológica) a maioria dos casos, 19, ocorreram

entre as crianças de 0 a 12 anos do sexo masculino e 13 casos entre adolescentes

13 a 17 anos do sexo feminino.

M

F

M

F

M

F

M

F

M

F

Vio

lên

cia

Intr

afam

iliar

(fis

ica

ou

psi

coló

gica

)A

bu

so S

exu

alEx

plo

raçã

ose

xual

Neg

ligen

cia

ou

Ab

and

on

oTr

abal

ho

Infa

n�

l

19

4

35

35

0

0

5

5

22

4

5

13

13

21

0

0

0

5

19

3 13 a 17 anos 0 a 12 anos

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Gráfico 25 – Os Casos de idosos com 60 anos ou mais atendidos no PAEFI que apresentam situações de Violências ou Violações de direito.

No gráfico a cima observa-se que as situações de violência intrafamiliar tem a

mesma quantidade 08 casos, tanto no sexo masculino quanto no feminino e que

nas situações de negligencia ou abandono é mais evidente os casos no sexo

masculino, totalizando 10 casos no ano de 2013, enquanto entre as mulheres são

07 casos no mesmo período.

Gráfico 26 – Os Casos de pessoa com deficiência atendidos no PAEFI que apresentam situações de Violências ou Violações de direito.

M F M F

Violência Intrafamiliar(fisica,psicológica ou sexual)

Negligencia ou Abandono

8 8 10

7

TOTAL

0 a 12 anos

13 a 17 anos

18 a 59 anos

60 anos oumais

0

0

3

2

1

1

1

2

0

0

1

0

0

0

3

0

Principais Ocorrências de Pessoas com Deficiências

Negligencia ou Abandono F

Negligencia ou Abandono M

Violência Intrafamiliar(fisica, psicológica ousexual) FViolência Intrafamiliar(fisica, psicológica ousexual) M

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O Gráfico 26 mostra os casos que apresentam as violências ou violações de

direitos sofridas pelas pessoas com deficiência, com faixa etária de 0 a 60 anos. As

situações de negligencias ou abandono entre o sexo feminino cujas idades de 18 a

59 anos apresentaram maior número, 03 casos, mesmo número observado nas

situações de Violência intrafamiliar (física, psicológica ou sexual), evidente no sexo

masculino.

Observamos que não houve situações de negligencias ou abandono nas faixas etárias

de 0 a 12 anos e nem nas de 13 a 17 anos, ocorrendo um caso de Violência

intrafamiliar (física, psicológica ou sexual), em cada uma dessas faixas etárias.

Tabela 12 – Atendimentos de situações de violências ou violações de direitos. Na tabela abaixo constatamos nos dados registrados pelo CREAS que houve 22

registros de casos de mulheres adultas vítimas de violência intrafamiliar (física,

psicológica ou sexual), 01 caso de pessoa vítima de discriminação por orientação

sexual e não houve registro de atendimento de vítimas de tráfico de seres

humanos. Dados importantes para auxiliar no planejamento de ações de controle e

prevenção do CREAS.

Atendimento TOTAL

Atendimentos de Mulheres Adultas vítimas de violência intrafamiliar 22

Atendimentos de vitimas de tráficos de seres humanos 0 Atendimentos de pessoas vítimas de discriminação por orientação sexual 1 Fonte: MDS/SAGI/RMA e Coord. Vigilância Socioassistencial.

Gráfico 27 - Atendimentos de pessoas em situação de rua.

0

10

20

30

40

50

60

70

0 a 12 anos 13 a 17 anos 18 a 59 anos 60 anos ou mais

7 5

47

10

2 7

17

0

pessoas em situação de rua M pessoas em situação de rua F

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54

No gráfico 27 nota-se que a grande maioria dos registros de atendimentos são de

homens na faixa etária de 18 a 59 anos, 47 casos em relação a 17 casos

registrados de mulheres da mesma faixa etária. Em todas as faixas etárias as

pessoas em situação de rua são do sexo masculino, exceto na faixa etária de 13 a

17 anos onde a maioria nessa situação é do sexo feminino, 07 casos registrados no

CREAS.

BLOCO III - ADOLESCENTES EM CUMPRIMENTO DE MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS Nesse Bloco 03 podemos analisar o volume de adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas e realizar o monitoramento desses dados para subsidiar as ações nos planejamentos dos serviços de média complexidade. Gráfico 28 – Volume de Adolescentes em cumprimento de medidas Socioeducativas, quantitativamente.

246

160

86

TOTAL - MSE L.A P.S.C

TOTAL

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55

Gráfico 29 – Volume de Adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas, percentagem.

Os gráficos 28 e 29 demonstram que do total de 246 adolescentes em MSE, 160 cumpre medidas de Liberdade Assis�das – L.A e 86 cumprem Prestação de Serviço a Comunidade – P.S.C , a grande maioria desse adolescentes 33% estão em cumprimento de L.A e 17% em P.S.C. Tabela 13 – Adolescentes em acompanhamento pelo CREAS cumprindo Medidas Socioeduca�vas.

Volume de adolescentes em acompanhamento pelo CREAS

Sexo Total

Total de Adolescentes em cumprimento de MSE M 52

F 6

Adolescentes em cumprimento de Liberdade Assistida - LA M 33

F 5

Adolescentes em cumprimento de Prestação de Serviço à Comunidade - PSC

M 19

F 1 Fonte: MDS/SAGI/RMA e Coord. Vigilância Socioassistencial.

50%

33%

17%

TOTAL - MSE L.A P.S.C

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Gráfico 30 - Novos Adolescentes Inseridos no CREAS, em Cumprimento de

Medidas Socioeducativas.

A tabela 13 e o Gráfico 30 mostram o volume de adolescentes em medidas

socioeducativas que foram inseridos em 2013 para acompanhamento pelo

CREAS, do total de 52 adolescentes masculinos, 33 cumpre liberdade assistida e

19 Prestação de Serviço a Comunidade. Já os 06 adolescentes do sexo feminino

registrados 05 cumprem L.A e 01 cumpre P.S.C.

IX – Pesquisas realizadas pela Vigilância Socioassistencial em parceria com

a PSE, SEMED e SEMUTRAN.

Tabela 14 - Espécie de Deficiência Identificada

A pesquisa foi realizada em 50 Escolas da rede Municipal, considerando os dois

sexos, masculino e feminino, onde 27 dessas escolas retornaram com os

questionários preenchidos, com base nesses dados extraímos as informações

demonstradas na tabela abaixo:

FISICA MENTAL D. Múltipla S. DOWN VISUAL AUDITIVA AUTISTA D. Não Informada TOTAL

23 68 10 4 16 12 6 36 175

Fonte: SEMED/Coordenação Vigilância Socioassistencial.

M F M F M F

Novos Adolescentes inseridos no PAEFI,em cumprimento de MSE

Liberdade Assis�da- LA, em 2013

Prestação de Serviçoà Comunidade - PSC,

em 2013

52

6

33

5

19

1

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57

Gráfico 31- Espécie de deficiência identificada entre os alunos da rede

Municipal.

No Gráfico 31, observa-se que 19% dos 175 casos pesquisados se encaixam no

tipo de deficiência mental e 1% possui Síndrome de Down, correspondente a 04

casos identificados.

9.1 - Relação de Veículos Adaptados para pessoa com Deficiência.

Tabela 15 – Quantitativo de Transporte Urbano e Escolar com acessibilidade

para pessoa com deficiência do Município de Castanhal.

Na pesquisa realizada na Secretaria Municipal de Trânsito e na Secretaria

Municipal de Educação identificamos os veículos com acessibilidade para pessoa

com deficiência.

Nº TIPO DE VEICULO Nº de veículos existentes

Nº de veículos adaptados

01 Ônibus Urbano 104 26

Ônibus Escolar 04 03

02 Micro – Ônibus Escolar 08 07 Fonte: SEMUTRAN/SEMED/Coord.: Vigilância Socioassistencial.

7%

19%

3%

1%

5%

3% 2%

10%

50%

FISICA MENTAL D. Múl�pla

S. DOWN VISUAL AUDITIVA

AUTISTA D. Não Informada TOTAL

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Gráfico 32 – Quantitativo de Veículos Adaptados para pessoas com

deficiência.

No Gráfico 32 observa-se que do total de 104 veículos existentes, 26 são

adaptados um número pequeno considerando a importância da aplicação da lei de

acessibilidade, dados importantes que subsidiaram as ações nos planejamento da

SEMUTRAN. Já os transportes escolares estão quase que totalmente adaptados

para pessoa com deficiência.

9. 2 – Quadro de Pessoal lotados nos CRAS e CREAS.

Tabela 16 – Relação de pessoal lotados nos CRAS e CREAS.

TIPO DE VÍNCULO TOTAL FORMAÇÃO TOTAL

ESTATUTARIO 64

SUPERIOR 26

MEDIO 31

FUNDAMENTAL 7

EFETIVO ÑÃO CONCURSADO 1 FUNDAMENTAL 1

COMISSIONADO 3 SUPERIOR 3

TEMPORÁRIO 69

SUPERIOR 35

MEDIO 25

FUNDAMENTAL 8

ANALFABETO 1

SERVIÇO PRESTADO 3

SUPERIOR 1

MEDIO 1

FUNDAMENTAL 1

TOTAL GERAL 140 Fonte: Gestão do Trabalho / Vigilância Socioassistencial

Ônibus Urbano

Ônibus Escolar

Micro – Ônibus Escolar 1

2

104

4 8

26

3 7

Nº de veículos existentes Nº de veículos adaptados

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59

Gráfico 33 – Perfil de Pessoal lotados nos CRAS e CREAS

No gráfico a cima, nota-se que há um número significativo de funcionários

temporários, total de 69 funcionários, desse total 35 tem formação superior e 01 é

analfabeto, já os de regime estatutários dos 64 servidores 31 tem formação de nível

médio e 26 superior e 07 tem formação de nível fundamental. Existe um servidor

efetivo de nível fundamental que não ingressou via concurso, bem como 03

funcionários prestadores de serviço e 03 servidores de nível superior

desempenhando função comissionada.

9.3 – Compilação e análise de dados do Casamento Comunitário de 2013.

Gráfico 34 – Representação por área de abrangência dos CRAS.

26

31

7

1 3

35

25

8

1 1 1 1

SUP

ERIO

R

MED

IO

FUN

DA

MEN

TAL

FUN

DA

MEN

TAL

SUP

ERIO

R

SUP

ERIO

R

MED

IO

FUN

DA

MEN

TAL

AN

ALFA

BETO

SUP

ERIO

R

MED

IO

FUN

DA

MEN

TAL

64 1 3 69 3

ESTATUTARIO EFET. Ñ CONC. COMISSION. TEMPORÁRIO SERV. PREST.

TOTAL

20 9,5%

38 17,5%

17 7,8%

11 5%

40 18,7%

90 41,5%

216 100%

134 38,2%

CRAS PANTANAL

CRAS PROPIRA

CRAS Sª HELENA

APEÚ

IANETAMA

JADERLÂNDIA

Sem área de cobertura

TOTAL

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60

No gráfico 34, das 350 famílias entrevistadas, 216 casais, estão na área de

cobertura dos Centros de Referencia da Assistência Social- CRAS, identificou-se

que houve um número significativo de 41%,5 são demandatario da área de

abrangência do CRAS que está referenciado no bairro do Jaderlândia. Já o

CRAS Apeú, apresentou o menor número de inclusão, com 5%. Os demais

entrevistados estão na área sem cobertura dos CRAS totalizando 38,2%.

X - Considerações Finais

A secretaria de Assistência Social de Castanhal procura desenvolver ações

concretas e mais consistentes para as famílias que se encontram em situação de

vulnerabilidade social. Dessa forma, os serviços de largo alcance social, medidas e

programas de capacitação, objetivando a emancipação e a melhoria da qualidade

de vida de famílias e indivíduos, contribuem de forma significativa no resgate da

cidadania e da autoestima dos usuários. Para isso e, também em concordância

com a NOB/SUAS (Resolução n. 33, de 12 de dezembro de 2012) alterada pela

Resolução nº 20, de 13 de dezembro de 2013, é fundamental que a Vigilância

Socioassistencial esteja implantada no âmbito dessa Secretaria, fato que ocorreu

início de 2013, para que a produção e a analise de dados disponibilizados por

fontes institucionais ocorram de forma constantes e para que subsidie

planejamentos de ações desenvolvidas pela Gestão de Planejamento e Orçamento,

bem como nas Proteções Sociais para melhoria no padrão de qualidade dos

serviços aos usuários.

A Vigilância Socioassistencial desenvolveu atividades macro, ao longo

do ano, que foram fundamentais para organização e operacionalização dos

serviços desenvolvidos nos Centros de Referencia, atividades como o

Monitoramento das redes Socioassistenciais, a avaliação dos instrumentais de

atendimento psicossocial e a disponibilização de dados para potencialização de

busca ativa.

No entanto, a produção, sistematização e análise de informações

territorializadas sobre as situações de risco e vulnerabilidade que incidem sobre as

famílias e indivíduos, precisam avançar para que possamos elaborar diagnósticos e

estudos que auxilie as Coordenações e Equipes Técnicas no desenvolvimento de

suas atividades e na proposição de políticas públicas.

Como Desafios para o ano seguinte propomos ações de aprimoramento na

Organização, estruturação e padronização de informações em âmbito Municipal,

Gerenciamento e consulta de sistemas informatizados para elaboração de

diagnósticos e estudos, isso tudo acompanhado de monitoramento e avaliação,

planejamento e organização de ações de busca ativa e notificações de violências e

violações de direitos.