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2009 Relatório de Gestão

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2009

Relatório de Gestão

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22 2

Índice

Preâmbulo ................................................................................................................................ 4

Introdução ................................................................................................................................ 9

I. Caracterização Geral da ARSLVT, I.P. ............................................................................ 10

II. Indicadores Regionais .................................................................................................. 13

População e território ......................................................................................................... 13

III. R.H. ............................................................................................................................. 16

Total de Efectivos por Grupo Etário ..................................................................................... 16

Despesas com Pessoal ......................................................................................................... 16

Trabalho Extraordinário ...................................................................................................... 18

Trabalho em Regime de Turnos ........................................................................................... 18

Outros Custos Com Pessoal ................................................................................................. 19

IV. Síntese das actividades ................................................................................................ 20

Cobertura assistencial em Unidades de Saúde Familiares (USF) ........................................... 20

Oferta de camas de Cuidados Continuados Integrados ........................................................ 21

Cuidados de Saúde Primários .............................................................................................. 23

Produção dos ACES ............................................................................................................. 24

Ponderação da produção pelos inscritos e por Nuts ............................................................ 24

Cuidados de Saúde Diferenciados........................................................................................ 25

Produção Hospitalar ............................................................................................................ 26

Listas de Espera para Cirurgia .............................................................................................. 26

Lista de Espera Cirúrgica da ARSLVT .................................................................................... 27

Lista de Espera Oncológica .................................................................................................. 29

Consulta a Tempo e Horas ................................................................................................... 30

Ganhos em Saúde – Implementação do PNS ....................................................................... 31

V. Modernização Administrava ........................................................................................ 33

VI. Execução Orçamental .................................................................................................. 37

Orçamento de Receita e Despesa ........................................................................................ 37

Análise das Modificações ao Orçamento Inicial ................................................................... 40

Modificações ao Orçamento da Receita........................................................................... 40

Modificações ao Orçamento da Despesa ......................................................................... 40

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33 3

Estrutura da Receita ............................................................................................................ 41

Execução da Receita ........................................................................................................ 41

Evolução da Receita ........................................................................................................ 41

Evolução da Estrutura da Receita .................................................................................... 42

Execução da Despesa .......................................................................................................... 42

Evolução da Despesa ....................................................................................................... 43

Evolução da Estrutura da Despesa ................................................................................... 43

VII. Análise Patrimonial...................................................................................................... 44

Análise do Balanço – Estrutura e Evolução .......................................................................... 44

Análise da Demonstração de Resultados – Estrutura e Evolução.......................................... 45

Evolução das Disponibilidades ............................................................................................. 46

Evolução da Conta Compras ................................................................................................ 46

Evolução das Contas Subcontratos e FSE ............................................................................. 47

Evolução da Conta Subcontratos ......................................................................................... 47

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44 4

Preâmbulo

Na sequência do Plano de Actividades de 2008 e da sua continuidade para 2009, no que

respeita à reestruturação do serviço nacional de saúde, nomeadamente, no âmbito dos

cuidados de saúde primários, a gestão da ARSLVT, IP no ano de 2009, alinhada com as

estratégias definidas no Plano Nacional de Saúde, regista como principal marco da sua

actividade, a implementação do processo de reestruturação anteriormente referido.

Esse processo de reestruturação passou, numa primeira fase, por uma estratégia de

“emagrecimento” da estrutura para consequente melhoria da eficiência do sistema, que, na

prática se evidenciou através da extinção das Sub-Regiões de Santarém e de Setúbal

(concretizado a 30 de Maio de 2009), com afectação dos respectivos profissionais aos ACES da

região e pela libertação das instalações que estavam afectas a essas estruturas.

Num passo seguinte, a ARSLVT, IP procurou criar todas as condições para a implementação dos

ACES, enquanto entidades com autonomia administrativa, e que tiveram como ponto de

partida a delegação de competências que foi atribuída a cada Director Executivo.

No âmbito dos Cuidados de Saúde Primários foram criados 22 Agrupamentos de Centros de

saúde (ACES), 22 Conselhos Clínicos (CC), 22 Unidades de Saúde Familiar (USF), 14 Unidades de

Cuidados na Comunidade (UCC), 22 Unidades de Saúde Pública (USP), 2 Unidades de Recursos

Assistenciais Partilhados (URAP), 10 UAG (Unidade de Apoio à Gestão) e 12 em fase avançada

de constituição.

Na área de formação promoveu-se formação aos Conselhos Clínicos em Governação Clínica, e

em informática aos profissionais das Unidades de Saúde Pública.

Criaram-se grupos de apoio ao desenvolvimento das Unidades Funcionais dos ACES,

nomeadamente às USP’s e UCC’s.

Efectuou-se experiência piloto através da aplicação do SISP (Sistema de Informação da Saúde

Pública) que se revelou positiva e que vai ser extendida a todas as USP’s.

A par destas medidas estruturantes foi ainda desenvolvido, um profundo processo de

modernização, de forma a levar a cabo o processo de reestruturação.

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Foi por isso, um ano de intensa actividade e de introdução de novas metodologias e de

implementação de novos processos, uma vez que se tratou de instalar a criação de estruturas

descentralizadas da ARS.

Esse trabalho teve reflexo mais evidente em 4 áreas:

Administração e controlo financeiro

Aprovisionamentos e logística

Recursos Humanos

Sistemas de informação

No que respeita à área de Administração e Controlo Financeiro, através do processo de

delegação de competências, foram atribuídas responsabilidades aos ACES que lhes permitiu

efectuar uma gestão de elevado grau de autonomia. A cada ACES foi afecto um orçamento de

funcionamento e um orçamento de Investimento adequados às necessidades de cada um e

limitado às restrições orçamentais gerais.

Procurou-se, através desses instrumentos, que os ACES gerissem as suas próprias verbas em

função das respectivas prioridades, utilizando os meios informáticos adequados. O programa

de contabilidade e gestão financeira foi instalado em todos os ACES, que, a partir Junho de

2009, passaram a registar todos os seus movimentos financeiros, o que permitiu a cada ACES ,

já em 2009, apresentar a sua conta de gerência, conforme previsto na legislação que criou

estes organismos.

Para consolidar a forma de funcionamento dos ACES nesta área foi ainda desenvolvido um

modelo de financiamento que leva em conta aspectos de eficiência procurando-se assim, ir

além do critério dos custos históricos.

Foi dado início ao processo de instalação de um programa de gestão de transporte de doentes

e de facturação a subsistemas, ferramentas através das quais se espera obter relevantes

ganhos financeiros por via da redução de custos por um lado e pelo acréscimo de proveitos

por outro.

Esta área foi, sem dúvida, a que mais se colocou à prova o modelo de reestruturação e gestão

dos cuidados primários de saúde e os resultados obtidos só foram possíveis com o

profissionalismo e empenho de todos os profissionais envolvidos no processo em cada um dos

ACES e pelas equipas de apoio que foram constituídas na estrutura central da ARSLVT, IP, pelo

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que desde já o CD desta ARS quer expressar o seu apreço e reconhecimento pelo trabalho

realizado.

Na área do Aprovisionamento e de Logística, foram implementados novos procedimentos e

instaladas novas ferramentas informáticas com vista a acompanhar devidamente o modelo de

delegação de competências. Não tem sido um processo fácil dada a dimensão da organização

no seu todo e pelo facto da legislação de contratação pública – Código da Contratação Pública

– ser bastante recente e implicar novas metodologias de trabalho como sejam a Plataforma de

Contratação Pública.

No que respeita às novas ferramentas para esta área, a ARSLVT, IP instalou em todos os ACES a

plataforma Vortal e um novo programa de “Compras e Gestão de Stock´s” que funciona de

forma integrada com a estrutura central, o que permite um modelo de gestão por armazéns

avançados.

Para agilizar e melhorar os serviços de aprovisionamento da estrutura sede central, a ARSLVT

efectuou uma reestruturação total do armazém geral e da farmácia com obras de remodelação

e instalação de equipamentos modernos e informatizados. Este processo só foi possível com o

apoio do programa PMH (Programa do Medicamento Hospital) ao qual a ARSLVT se

candidatou em devido tempo.

Na área de recursos humanos as principais dificuldades fizeram-se sentir na constituição das

UAG´s dos ACES e na implementação do software de gestão de recursos humanos (RHV).

Ambas as dificuldades foram sendo ultrapassadas com a dedicação dos profissionais

envolvidos e no final do ano, esta área estava praticamente estabilizada no que respeita ao

processo de reestruturação, sendo que a dificuldade de dotar os serviços com o número de

profissionais desejável, nomeadamente na área clínica, não está satisfatoriamente resolvida.

No que respeita aos sistemas de informação, o ano de 2009 foi marco decisivo em todo do

processo que foi implementado. Para além do significativo investimento em equipamentos

informáticos, que foi alargado a todos os ACES, foi iniciado o processo de desmaterialização

documental através da instalação do programa SmartDoc´s e criado um sistema de informação

de quase todas as áreas de intervenção que está disponível a todos os profissionais, através da

aplicação SIARS.

Para corolário deste processo de reestruturação e para tornar possível a implementação das

diversas ferramentas anteriormente referidas, foram desenvolvidas diversas acções de

formação nas diversas áreas aos respectivos profissionais.

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Na vertente Hospitalar, o ano de 2009 fica marcado pelo início da parceria público-privada no

na gestão do Hospital de Cascais e pelo fecho dos processos concursais para construção e

gestão dos Hospitais de Loures e de Vila Franca de Vira.

Os Cuidados Continuados Integrados, outra área nobre de intervenção da ARSLVT, IP, assenta

num modelo de intervenção integrada e articulada e resulta da parceria entre o Ministério da

Saúde e o Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social. A nível regional, a

operacionalização da RNCCI é assegurada pela Equipa Coordenadora Regional (ECR - LVT),

sedeada nesta ARS. Ao longo de 2009 o trabalho desenvolvido centrou-se no garantir a

equidade no acesso à RNCCI e a adequação dos serviços prestados bem como a utilização

eficaz da capacidade instalada nas unidades prestadoras contratualizadas. Foram

desencadeados procedimentos de auditoria às unidades de forma a promover condições para

assegurar padrões de qualidade no funcionamento e nos cuidados prestados pelas diferentes

equipas e unidades da Rede.

O esforço conjunto da equipa permitiu a monitorização das vinte e oito candidaturas

aprovadas ao Programa Modelar 1, com apoio directo e continuado às entidades envolvidas,

bem proceder à análise das candidaturas ao programa Modelar 2 (Portaria nº 376/2008, de 23

de Maio, alterada pela Portaria nº 578/2009, de 01 de Junho.

Foram acompanhadas as propostas de várias entidades individuais a unidades da RNCCI e

criadas 152 novas camas, nas diferentes tipologias, número aquém das nossas expectativas,

estando o êxito condicionado a diversos factores extrínsecos, nomeadamente a capacidade

financeira das entidades proponentes, a viabilidade de concretizar os projectos apresentados,

entre outras, a que acresce a dificuldade interna de afectar tempos e disponibilidade a todas

as solicitações, crescentes ao longo de 2009.

Incrementou-se a reconversão de Serviços do SNS em unidades de internamento da RNCCI

(autorizadas em 09.07.2008) em seis unidades hospitalares.

O ano em apreço foi, ainda, caracterizado pelo desenvolvimento de condições para a criação

das Equipas de Cuidados Continuados Integrados, sediadas nos ACES, tendo-se procedido, em

simultâneo, ao acompanhamento, moroso, de aquisição de onze viaturas para algumas dessas

equipas.

Por último, quanto à execução orçamental cabe referir que a mesma foi realizada dentro do

planeado e a despesa foi contida dentro dos níveis previstos.

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A gerência de 2009 da ARSLVT, IP apresenta um Saldo Positivo de 50.734.893,54€ (cinquenta

milhões, setecentos e trinta e quatro mil, oitocentos e noventa e três euros e cinquenta e

quatro cêntimos).

Por tudo o que foi referido e possível de realizar ao longo do ano de 2009, o CD quer reiterar o

tributo de agradecimento reconhecido a todos os profissionais que de forma dedicada

contribuíram para o alcance dos objectivos estabelecidos e para a melhoria dos cuidados de

saúde prestados aos cidadãos.

O Conselho Directivo

Presidente:

Vice-Presidente:

Vogal:

Vogal:

Vogal:

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Introdução

Este documento foi elaborado de acordo com as normas estabelecidas no ponto 13 do Plano Oficial de

Contabilidade do Ministério da Saúde (POCMS), aprovado pela Portaria n.º 898/2000, de 28 de

Setembro.

As Demonstrações Financeiras que constam deste Relatório tiveram também em conta as Instruções n.º

1/2004 da 2.ª Secção do Tribunal de Contas, que fixam a organização e a documentação das contas das

entidades incluídas no âmbito de aplicação do POCP e Planos Sectoriais

O documento segue de perto a estrutura recomendada no POCMS e está organizado nas seguintes sete partes:

Caracterização Geral da ARSLVT, I.P., onde consta o modelo organizativo adoptado;

Indicadores Regionais;

Recursos Humanos, onde é apresentada uma síntese dos principais elementos constantes do

Balanço Social;

Síntese das Actividades onde é reflectida a actividade desenvolvida pelos várias Serviços;

Modernização Administrativa onde são referidos alguns dos projectos executados durante o

ano, que tiveram reflexo na melhoria do desempenho dos Serviços;

Execução Orçamental, que permite acompanhar, de forma sintética, a evolução e todo o

processo de arrecadação das receitas e realização das despesas, permitindo, também,

avaliar os desvios e o desempenho relativamente às previsões e dotações iniciais;

Análise Patrimonial, onde se analisa o Balanço, a Demonstração de Resultados e respectivos

anexos e outros documentos que sintetizam os elementos mais relevantes da situação

económica e financeira da ARSLVT, traduzindo monetariamente o seu património, a

formação de resultados e a movimentação dos recursos financeiros;

Paços do Concelho – Quinta da Memória

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1010 10

I. Caracterização Geral da ARSLVT, I.P.

A Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, Instituto Público (ARSLVT, I.P.), é uma

Pessoa Colectiva de Direito Público, integrada na Administração Indirecta do Estado, dotada de

personalidade jurídica, autonomia administrativa, financeira e patrimonial.

A ARSLVT, IP tem como Missão garantir à população, da Região de Lisboa e Vale do Tejo, o acesso à

prestação de cuidados de saúde de qualidade, adequando os recursos disponíveis às necessidades em

saúde e cumprir e fazer cumprir o Plano Nacional de Saúde.

A ARSLVT é dirigida por um Conselho Directivo constituído por um Presidente, um Vice-Presidente e três

Vogais.

Os Estatutos da ARSLVT, IP, aprovados pela Portaria nº 651/2007, de 30 de Maio, definem a Organização

interna da ARS, que é constituída pelos seguintes cinco departamentos:

Saúde Pública;

Estudos e Planeamento;

Contratualização;

Gestão e Administração Geral;

Instalações e Equipamentos

A Organização Interna compreende ainda o Gabinete Jurídico e do Cidadão.

Para além dos serviços acima identificados a ARSLVT, IP integra os seguintes 22 Agrupamentos de

Centros de Saúde (ACES), criados no âmbito do Decreto-Lei n.º 28/2008, de 22 de Fevereiro:

Lisboa Norte Vila Franca de Xira

Lisboa Oriental Almada

Lisboa Central Seixal - Sesimbra

Oeiras Arco Ribeirinho

Odivelas Setúbal - Palmela

Loures Oeste Norte

Amadora Oeste Sul

Sintra - Mafra Serra D'Aire

Algueirão - Rio de Mouro Zêzere

Cacém - Queluz Ribatejo

Cascais Lezíria

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A criação de ACES foi um dos elementos estruturantes da Reforma dos Cuidados de Saúde Primários

(CSP), visando uma estratégia de descentralização da gestão dos serviços.

Os ACES têm autonomia administrativa e são constituídos por várias unidades funcionais, que agrupam

um ou mais centros de saúde, e que têm como missão garantir a prestação de cuidados de saúde a uma

determinada população de uma área geográfica específica. As unidades que compõem um ACES são as

seguintes:

Unidade de Saúde Familiar (USF);

Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP);

Unidade de Saúde Pública (USP);

Unidade de Recursos Assistenciais Partilhados (URAP);

Outras unidades propostas pelas ARS, IP, e aprovadas pelo Ministério da Saúde.

Os 22 ACES que constituem a ARSLVT, IP foram delineados com os seguintes pressupostos (art.º 4º do

DL 28/2008, de 22 de Fevereiro):

Têm de corresponder a uma NUTS III, a um concelho ou agrupamento de concelhos.

Também podem ser criados ACES correspondentes a grupos de freguesias, ouvindo o

respectivo município;

O número de pessoas residentes na área de influência do ACES não deve exceder o

intervalo entre os 50 000 residentes e os 200 000;

A estrutura do povoamento;

O índice de envelhecimento;

A acessibilidade da população ao hospital de referência.

Os ACES constituem serviços desconcentrados da ARS, estando sujeitos ao seu poder de direcção, e são

serviços de saúde com autonomia administrativa constituídos por várias unidades funcionais, que

agrupam um ou mais centros de saúde.

De referir que, no seguimento do Decreto-Lei n.º 222/2007, de 29 de Maio e com a extinção das Sub-

Regiões de Saúde houve uma redefinição da área de abrangência da ARSLVT, pelo que:

Transitaram da ARSLVT para a ARS Alentejo, os Centros de Saúde de Alcácer do Sal,

Grândola, Santiago do Cacém e Sines;

Transitou da ARSLVT para a ARS Centro o Centro de Saúde de Mação;

Transitaram da ARS de Centro para a ARSLVT, IP alguns Centros de Saúde do Distrito de Leiria:

Alcobaça, Bombarral, Caldas da Rainha, Nazaré, Óbidos e Peniche.

Em cada ACES, existem órgãos de administração e de fiscalização, designadamente, o Director

Executivo, o Conselho Directivo, o Conselho Clínico e o Conselho da Comunidade e Serviços de Apoio,

como sejam a Unidade de Apoio à Gestão (UAG) e o Gabinete do Cidadão (GC).

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A nova organização da ARSLVT, IP traduz uma estrutura centralizada, do ponto de vista funcional, mas

tendencialmente descentralizado do ponto de vista hierárquico, sendo representada pelo seguinte

Organograma:

CONSELHO DIRECTIVO ARSLVT, IP

CONSELHO

CONSULTIVO

DELEGADO REGIONAL DE

SAÚDE

ECR - EQUIPA COORDENADORA

REGIONAL DE CCI

APOIO À GESTÃO

COMUNICAÇÃO

ASSESSORIAS E OUTROS

FISCAL ÚNICO

ERA - EQUIPA REGIONAL DE APOIO À REFORMA

CSP

PARCERIAS PÚBLICO

PRIVADAS

GABINETE JURIDICO E DO

CIDADÃO

DEPARTAMENTO DE SAÚDE

PÚBLICA

DEPARTAMENTO DE ESTUDOS E

PLANEAMENTO

DEPARTAMENTO DE

CONTRATUALIZAÇÃO DEPARTAMENTO DE

GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO GERAL

DEPARTAMENTO DE INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS

UNIDADE VIGILÂNCIA

EPIDEMIOLÓGICA

UNIDADE DE SAÚDE E GESTÃO DE

PROGRAMAS

UNIDADE DE GESTÃO

DA INFORMAÇÃO

UNIDADE DE GESTÃO DE RECURSOS

HUMANOS

UNIDADE DE GESTÃO DE CONTRATOS

PROGRAMA UNIDADE DE GESTÃO

FINANCEIRA

UNIDADE DE ADMINISTRAÇÃO GERAL

CENTRO DE HISTOCOMPATIBILIDADE

AGRUPAMENTO (1) CENTRO DE SAÚDE

CONSELHO EXECUTIVO

CONSELHO CLINICO

CONSELHO DA COMUNIDADE

GABINETE CIDADÃO

UNIDADE DE ADMINISTRAÇÃO

GERAL

UNIDADE DE SAÚDE

PÚBLICA

CENTROS

DE SAÚDE UNIDADE DE RECURSOS

ASSISTÊNCIAIS

PARTILHADOS UNIDADE DE

CUIDADOS NA

COMUNIDADE

CENTRO

SAÚDE 1

CENTRO

SAÚDE 2

UNIDADE CUIDADOS SAÚDE

PERSONALIZADOS

UNIDADE DE SAUDE

FAMILIAR

AGRUPAMENTO (2….22) CENTRO DE SAÚDE

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1313 13

II. Indicadores Regionais

População e território

A Região de Lisboa e Vale do Tejo é constituída por 5 NUTS III: Oeste, Grande Lisboa, Península de

Setúbal, Médio Tejo e Lezíria do Tejo, e integra 51 Concelhos, conforme mapa abaixo:

O território da Região de Lisboa e Vale do Tejo (RLVT) representa 13% da totalidade do território

nacional e concentra 34% da população total do país.

Dentro da RLVT a Área Metropolitana de Lisboa (AML), corresponde às NUTS III (Grande Lisboa e

Península de Setúbal) representa 3,2% do território nacional e a sua população representa 27% do total

do país.

Entre 1981 e 1991 o aumento populacional situou-se nos 0,94% e na década seguinte a população da

Região aumentou 5,33%. De acordo com as estimativas mas recentes, entre os censos de 2001 e o ano

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1414 14

de 2008, a população terá crescido cerca de 5,67%, passando dos 3,5 milhões de habitantes para 3,7

milhões de habitantes.

0

500.000

1.000.000

1.500.000

2.000.000

2.500.000

Oeste Médio Tejo Grande Lisboa Península de

Setúbal

Lezíria do Tejo

1981

1991

2001

2008

A RLVT apresenta uma elevada densidade populacional, que é cerca de 3 vezes superior à média

nacional (8 vezes superior na AML). Em 31/12/2008 a densidade populacional situava-se nos 312

habitantes por Km2.

A região apresenta valores preocupantes do índice de envelhecimento, nomeadamente nas regiões do

Oeste, Médio Tejo e Lezíria do Tejo. Os maiores valores de índice de dependência e envelhecimento

registam-se no Médio Tejo (54,1 e 160,8 respectivamente).

A tendência decrescente da natalidade e o aumento da esperança de vida estão a comprometer

seriamente a renovação de gerações. A contrariar esta tendência, a Grande Lisboa registou um aumento

entre 2004 e 2008 da natalidade (passou de 11,5‰ para 11,8‰), tendo o Médio Tejo registado o menor

valor (8,10‰). Relativamente à renovação de gerações, constatou-se um ligeiro aumento do número de

filhos por mulher em idade fértil na Grande Lisboa, que em 2001 era de 1,6 e em 2008 passou para 1,7,

apesar deste acréscimo, o valor é ainda bem longe do desejável: 2,1 filhos / mulher em idade fértil, para

garantir a substituição de gerações.

A RLVT apresenta outros indicadores preocupantes, nomeadamente elevadas taxas de hábitos

alcoólicos, tabágicos e de inactividade física, elevada mortalidade por doenças crónicas (doença

isquémica cardíaca, AVC e neoplasias) e uma incidência elevada de infecção VIH/Sida, tuberculose e

diabetes.

Uma preocupação acrescida prende-se com os recursos humanos. A escassez de médicos de medicina

geral e familiar e a elevada percentagem de médicos em idade de aposentação, conduz a elevadas

percentagens de utentes sem médico de família nos ACES. A 31/12/2009 este valor era de 22% na RLVT.

O cenário apresentado anteriormente é de alguma consternação face aos valores apresentados, mas,

também temos dados positivos. Nomeadamente a existência de diversas USF em fase de constituição, o

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Programa Modelar 2009, que prevê a existência de mais camas na área dos cuidados continuados

integrados, diversos programas de saúde em execução e o efeito prático das consultas de cessação

tabágicas, são alguns destes exemplos.

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1616 16

III. R.H.

O novo Modelo de organização da Administração pública promove a articulação inteligente e

equilibrada do conjunto dos interessados na actuação da Administração, configurando uma gestão mais

inteligente e sensível, que consiga responder aos interesses dos diferentes grupos da população

Uma gestão inteligente e sensível terá necessariamente de assentar num Mapa de Pessoal que possua

essas mesmas características e capacidades. No presente ponto apresenta-se um conjunto de

informações relacionadas com os efectivos da ARSLVT, IP.

No gráfico abaixo apresenta-se um gráfico com a caracterização dos efectivos por grupo etário. Apesar

de não ser visível a distinção por sexo, o número de colaboradores do sexo feminino ronda os 80% do

total do efectivo.

O grupo etário dos 55 – 59 anos é o mais representativo com 24,35% do total do efectivo. Salientando-

se que os grupos etários dos 50 anos até aos 69 anos representam metade do total dos efectivos da

ARSLVT, IP.

Total de Efectivos por Grupo Etário

Despesas com Pessoal

O mapa seguinte apresenta uma síntese da execução das Despesas com Pessoal. Em termos globais,

verifica-se um aumento de 6,1% face a 2008.

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R E L A T Ó R I O D E G E S T Ã O – A R S L V T , I . P . _ 2 0 0 9

1717 17

Ao nível das Rubricas de Remunerações Certas e Permanentes verificou-se um aumento de 1,4% face a

2008.

Ao nível das rubricas de Abonos Variáveis ou Eventuais e Segurança Social, as mesmas registaram um

aumento de 23,7% e 20,4%, face ao ano anterior.

De salientar que durante o ano 2009 foram alterados as rubricas utilizadas na classificação das despesas

com pessoal, dai a não correspondência de rubricas entre os anos em análise

(euros)

Execução %

2007 2008 2009 2009/2007 2009/2008

Remunerações Certas e Permanentes 233.533.966 235.830.133 239.203.312 2,4 1,4

Orgâos Socials 340.663 333.453 888.550 160,8 166,5

Pessoal em RCTFP por Tempo Indeterminado 168.016.492 #DIV/0! #DIV/0!

Pessoal em Regime Cont. Individual Trabalho 97.679 #DIV/0! #DIV/0!

Pessoal em Contrato Trab. a Termo Resolutivo 21.197.767 #DIV/0! #DIV/0!

Pessoal dos Quadros - Regime de Função Pública 169.232.153 168.312.177 -100,0 -100,0

Pessoal dos Quadros - Regime de Contrato Ind. Trab. 76.835 480.963 -100,0 -100,0

Pessoal Contratado a Termo 8.625.662 11.206.865 -100,0 -100,0

Pessoal em Regime de Tarefa ou Avença 1.003.557 582.224 171.219 -82,9 -70,6

Pessoal em qualquer outra situação 13.122.762 12.974.272 3.882.985 -70,4 -70,1

Gratificações 1.633 #DIV/0! #DIV/0!

Representação 89.673 57.950 335.555 274,2 479,0

Subsídio de Refeição 7.723.724 7.994.102 8.058.659 4,3 0,8

Subsídio de Férias e Natal 33.318.937 33.888.127 36.552.773 9,7 7,9

Abonos Variáveis ou Eventuais 22.284.288 25.912.283 32.053.044 43,8 23,7

Horas Extraordinárias 14.891.505 14.800.092 15.342.242 3,0 3,7

Alimentação e alojamento 77 0 0 -100,0 #DIV/0!

Ajudas de Custo 1.209.582 1.191.796 1.170.435 -3,2 -1,8

Abono para Falhas 3.850 3.934 13.340 246,5 239,1

Formação 51.864 239.995 643.734 1.141,2 168,2

Subsídio ab. Fixação, Resid. e Alojamento 2.721.570 2.738.335 3.672.747 34,9 34,1

Subsídio de prevenção 152.238 121.582 42.275 -72,2 -65,2

Subsídio de trabalho nocturo 1.594.246 4.725.889 8.715.660 446,7 84,4

Subsídio de turno 23.367 #DIV/0! #DIV/0!

Indeminização p/ cessação de funções 1.458.876 71.587 23.299 -98,4 -67,5

Outros Suplementos e Prémios 1.385.471 2.174.160 #DIV/0! 56,9

Outros abonos numerário ou espécie 200.480 633.602 231.785 15,6 -63,4

Segurança Social 39.005.246 44.456.202 53.505.505 37,2 20,4

Encargos com a Saúde 4.981.222 3.840.443 7.459.383 49,8 94,2

Subsídio Familiar a Crianças e Jovens 613.421 785.344 1.265.116 106,2 61,1

Outras Prestações Familiares 118.892 95.519 498.164 319,0 421,5

Contribuições para a Segurança Social 4.568.023 5.330.534 28.591.711 525,9 436,4

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R E L A T Ó R I O D E G E S T Ã O – A R S L V T , I . P . _ 2 0 0 9

1818 18

Acidentes em Serviço e Doenças Profissionais 61.521 69.320 49.199 -20,0 -29,0

Seguros 349 #DIV/0! #DIV/0!

Outras Pensões 14.576.621 15.831.437 15.641.583 7,3 -1,2

Outras Despesas Segurança Social 14.085.546 18.503.605 -100,0 -100,0

TOTAL 294.823.500 306.198.618 324.761.861 10,2 6,1

Fonte: Mapa 7.1 – Controlo Orçamental - Despesa

Trabalho Extraordinário

Ao nível do Trabalho extraordinário o mesmo apresenta um aumento de 3,10% face ao ano de 2008.

Designação 2007 2008 2009 %

2009/2007 2009/2008

Pessoal Médico 11.698.010 11.353.920 11.207.257 -4,20 -1,29

Pessoal de Enfermagem 1.365.087 1.480.044 1.933.399 41,63 30,63

Pessoal Téc. Diag. e Terap. 48.828 34.561 67.309 37,85 94,75

Outro Pessoal Técnico Superior 17.605 23.593 51.684 193,58 119,06

Pessoal de Administração 1.102.773 1.136.388 1.353.592 22,74 19,11

Outro Pessoal 811.440 893.168 771.276 -4,95 -13,65

Total 15.043.743 14.921.674 15.384.517 2,27 3,10

Fonte: Balancete do Razão Geral

Trabalho em Regime de Turnos

Ao nível das Rubricas de Trabalho em Regime de Turnos, as mesmas apresentam um aumento de

96,74% face ao ano anterior.

Designação 2007 2008 2009 %

2009/2007 2009/2008

Pessoal Médico 710.977 2.597.106 5.328.224 649,42 105,16

Pessoal de Enfermagem 567.860 1.460.590 2.740.736 382,64 87,65

Pessoal Téc. Diag. e Terap. 54.036 52.157 28.247 -47,73 -45,84

Outro Pessoal Técnico Superior 63 #DIV/0! #DIV/0!

Pessoal de Administração 121.482 497.416 1.074.262 784,30 115,97

Outro Pessoal 139.891 118.620 100.742 -27,99 -15,07

Subsídio de Turno 25.315 #DIV/0! #DIV/0!

Total 1.594.246 4.725.889 9.297.589 483,20 96,74

Fonte: Balancete do Razão Geral

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1919 19

Outros Custos Com Pessoal

As Rubricas de Outros Custos com Pessoal apresentaram o comportamento descrito no mapa seguinte,

verificando-se um aumento de 14,07% face ao ano anterior.

Outros Custos Com Pessoal 2007 2008 2009 %

2009/2007 2009/2008

Abono para Falhas 3.850 3.934 13.340 246,49 239,10

Subsídio de Refeição 7.718.583 7.989.199 8.045.954 4,24 0,71

Ajudas de Custo 1.209.209 1.191.217 1.156.463 -4,36 -2,92

Vestuário e Artigos Pessoais 26.387 18.871 2.981 -88,70 -84,20

Gratificações 1.633 #DIV/0! #DIV/0!

Incentivos e Prémios 1.385.471 3.231.075 #DIV/0! 133,21

Subsídio de Fixação 2.721.570 2.738.335 2.851.804 4,79 4,14

Formação 51.864 239.995 434.021 736,84 80,85

Outros 140.872 104.186 85.443 -39,35 -17,99

Prestações Sociais Directas 4.611.747 4.394.525 8.718.311 89,05 98,39

Pensões 14.576.621 15.842.186 15.641.583 7,31 -1,27

Encargos sobre Remunerações* 18.410.529 26.454.528 28.930.175 57,14 9,36

Seguro de Acid. Trab. Doen. Prof. 61.829 68.701 48.460 -21,62 -29,46

Despesas com saúde 1.580.451 484.609 177.947 -88,74 -63,28

Cursos de aperfeiçoamento 149.777 116.595 257.837 72,15 121,14

Indemnizações por despedimentos 1.458.876 71.587 32.465 -97,77 -54,65

Subsididio Social Desemprego 0 50.586 #DIV/0! #DIV/0!

Outros Custos Com Pessoal 24.902 32.979 59.520 139,02 80,48

Total 52.747.067 61.136.918 69.739.598 32,22 14,07

Fonte: Balancete do Razão Geral

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2020 20

IV. Síntese das actividades

Cobertura assistencial em Unidades de Saúde Familiares (USF)

A implementação de unidades de saúde familiar (USF) prende-se com os grandes objectivos da reforma

dos cuidados primários de saúde, actualmente em curso, e que são:

Aumento da acessibilidade e satisfação dos utilizadores de cuidados de saúde;

Aumento da satisfação dos profissionais envolvidos na prestação de cuidados;

Melhoria da qualidade e continuidade dos cuidados prestados;

Incremento da eficiência nos serviços.

A criação das USF baseia-se numa série de condições a respeitar, tais como:

Responsabilização de prestação de cuidados de saúde gerais, personalizados, com respeito

pelos contextos sócio familiares a um grupo de cidadãos que varia, em geral, entre 4.000 e

18.000 utentes;

Adesão voluntária dos profissionais a envolver;

Trabalho em equipa multiprofissional;

Obrigatoriedade da existência de um sistema de informação;

Regime remuneratório baseado no desempenho profissional;

Regime de incentivos;

Contratualização e avaliação de desempenho.

Em 31 de Dezembro de 2009 a ARSLVT, IP tinha em funcionamento 79 USF. Destas, 32 USF entraram em

funcionamento no ano de 2009, o que traduz um acréscimo de 68% relativamente ao número de USF

existentes no ano de 2008.

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2121 21

As USF que iniciaram a sua actividade no ano de 2009 são as que abaixo de identificam:

ACES Nome da USF

Data de início da

actividade

ACES Nome da USF

Data de início da

actividade

Cacém - Queluz

S. MARCOS

03-03-3009

Cascais

CIDADELA

02-10-2009

Seixal - Sesimbra

PINHAL FRADES

24-03-2009

Amadora

ARCO IRIS

12-10-2009

Lisboa Norte

DA LUZ

04-05-2009

Lezíria I Ribatejo

ALMEIDA GARRETT

19-10-2009

Lisboa Norte

GERAÇÕES

04-05-2009

Lisboa Central

Descobertas

28-10-2009

Cacém - Queluz

MIRA-SINTRA

15-07-2009

Lezíria I Ribatejo

PLANALTO

02-12-2009

Oeste Sul

D. JORDÃO

17-07-2009

Vila Franca

Forte

02-12-2009

Algueirão - Rio de Mouro

ALBASAÚDE

20-07-2009

Lisboa Oriental

MONTE PEDRAL

02-12-2009

Setúbal - Arco Ribeirinho

LAVRADIO

27-07-2009

Arco Ribeirinho

QUERER MAIS

15-12-2009

Lisboa Norte

DO PARQUE

30-07-2009

Loures

PARQUE DA CIDADE

16-12-2009

Cascais

COSTA ESTORIL

30-07-2009

Oeste Norte

PEDRO E INÊS

21-12-2009

Oeiras

CONDE OEIRAS

30-07-2009

Arco Ribeirinho

EÇA

28-12-2009

Loures

LOURES SAUDÁVEL

30-07-2009

Sintra Mafra

ANDREAS

28-12-2009

Amadora

CONDE LOUSÃ

31-07-2009

Oeste Norte

MAR DE SAÚDE

28-12-2009

OESTE NORTE

RAINHA D. LEONOR

31-07-2009

Sintra Mafra

COLARES

29-12-2009

Loures

Ars MÉDICA

10-09-2009

Oeste Norte

NAZARETH

30-12-2009

SANTARÉM

CARTAXO TERRA VIVA

14-09-2009

Oeste Norte

PINHAL REI

30-12-2009

Oferta de camas de Cuidados Continuados Integrados

A Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) é composta por um conjunto de

Instituições que prestam (ou virão a prestar) Cuidados Continuados Integrados (CCI), tanto no local de

residência do utente como em instalações próprias.

Esta Rede destina-se a prestar apoio integrado nas áreas da saúde e da segurança social através de

equipas multidisciplinares que actuam no terreno, em estreita colaboração com os hospitais e os

centros de saúde.

A RNCCI é um conjunto estruturado de unidades (internamento e ambulatório) e de equipas de

cuidados continuados de saúde e de apoio social, prestados de forma integrada, a pessoas em situação

de dependência, com falta ou perda de autonomia.

Os serviços são prestados tanto por entidades públicas como privadas. As entidades públicas são,

sobretudo, hospitais, enquanto as privadas são instituições particulares de solidariedade social (IPSS),

Misericórdias, etc., que prestam cuidados continuados integrados ao abrigo de protocolos celebrados

com o Estado.

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2222 22

A Equipa de Coordenação Regional de Lisboa e Vale do Tejo articula-se com a coordenação aos níveis

nacional e local e assegura o planeamento, a gestão, o controlo e a avaliação da Rede, na sua região de

intervenção.

No ano de 2009 foram celebrados um total de 9 acordos com entidades prestadoras destes cuidados,

dos quais 3 foram relativos a novas Unidades na Rede, do que resultou um aumento de 152 camas na

RLVT, nas diferentes tipologias.

Actualmente a rede integra as seguintes tipologias e o respectivo número de camas:

2009 Total RLVT

Unidades de Convalescença 10 125

Média Duração e Reabilitação 8 193

Longa Duração e Manutenção 107 351

Cuidados Paliativos 27 53

Total 152 722

Nº de CamasTipologia das Unidades

Número de Camas por Tipologia de Unidades, Total RLVT

UNIDADES DE CONVALESCENÇA;

125;

17%

MÉDIA DURAÇÃO E REABILITAÇÃO; 193;

27%

LONGA DURAÇÃO E MANUTENÇÃO; 351;

49%

CUIDADOS PALIATIVOS; 53; 7%

Número de Lugares e Equipas de Cuidados Continuados Integrados (ECCI) por NUTS III, Total RLVT

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2323 23

6

2

19

11

2

60

95

888

365

65

0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000

Oeste

Médio Tejo

Grande Lisboa

Península de Setúbal

Lezíria do Tejo

ECCI Nº Lugares

Cuidados de Saúde Primários

Ao nível da produção dos ACES, foram efectuadas no total 10.503.681 consultas em 2009.

Destas, cerca de 71% representam consultas de Saúde Adultos e 13% consultas de Sap/Catus e Afins. As

consultas de Saúde Infantil/Juvenil representam apenas cerca de 9% do total e os restantes grupos

variam entre os 0,4% (Domicílios), 2% (Saúde Materna) e os 3% (Planeamento Familiar e Especialidades).

Em termos de uma análise comparativa com os dados de produção de 2008 verifica-se que não houve

qualquer variação ao nível dos valores totais da RLVT.

No entanto, detalhando esta análise por tipologia de produção verifica-se um decréscimo de 14,9% nas

consultas de Especialidades, o qual poderá dever-se ao aumento do número de USF na RLVT, já que

estas Unidades não realizam este tipo de consultas.

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2424 24

Produção dos ACES

Saúde AdultosSaúde Infantil

/ Juvenil

Saúde

Materna

Planeamento

FamiliarEspecialidade Domicílios

Sap/Catus e

AfinsTOTAL

LISBOA NORTE 401.097 48.315 11.441 14.132 20.559 2.360 69.705 567.609

LISBOA ORIENTAL 380.791 35.941 9.995 13.182 11.197 2.050 4.260 457.416

LISBOA CENTRAL 372.145 33.213 9.944 15.108 123.218 2.048 27.062 582.738

OEIRAS 329.971 44.164 8.205 14.165 8.476 2.310 7.360 414.651

ODIVELAS 212.435 25.201 7.720 8.537 5.343 607 46.196 306.039

LOURES 386.131 50.803 12.170 15.334 10.196 1.462 70.759 546.855

AMADORA 327.199 48.391 12.073 12.368 11.850 1.502 12.342 425.725

SINTRA-MAFRA 291.414 32.296 7.322 11.056 6.251 2.378 118.641 469.358

ALGUEIRÃO - RIO DE MOURO 182.004 31.576 7.073 8.087 5.328 692 40.206 274.966

CACÉM - QUELUZ 294.946 51.439 9.853 14.927 2.302 961 56.432 430.860

CASCAIS 333.296 43.470 7.088 9.387 12.544 1.583 29.906 437.274

VILA FRANCA DE XIRA 192.188 30.270 4.283 3.926 3.204 717 51.848 286.436

ALMADA 421.517 59.445 15.456 22.620 12.679 3.078 92.660 627.455

SEIXAL - SESIMBRA 410.957 56.376 12.046 13.466 4.773 4.468 94.069 596.155

ARCO RIBEIRINHO 427.205 46.050 13.263 20.234 2.683 1.611 99.863 610.909

SETÚBAL - PALMELA 383.100 36.122 12.896 19.269 14.684 925 97.237 564.233

OESTE NORTE 481.487 52.250 7.425 16.757 1.278 2.224 80.768 642.189

OESTE SUL 391.810 48.266 9.420 13.132 5.991 2.187 66.258 537.064

SERRA D'AIRE 267.803 28.332 5.266 7.341 1.645 1.489 95.736 407.612

ZÊZERE 286.255 28.683 4.201 6.768 413 1.291 33.039 360.650

RIBATEJO 363.513 40.235 7.324 11.016 1.005 1.836 91.275 516.204

LEZÍRIA II 300.977 34.352 6.305 7.592 0 1.683 90.374 441.283

TOTAL 2009 7.438.241 905.190 200.769 278.404 265.619 39.462 1.375.996 10.503.681

TOTAL 2008 7.352.126 859.744 203.540 280.319 312.216 41.538 1.459.445 10.508.928

Variação (%) 1,2% 5,3% -1,4% -0,7% -14,9% -5,0% -5,7% 0,0%

ACES

Ano 2009

Fonte: SIARS, dados provisórios

Ponderação da produção pelos inscritos e por Nuts (%)

Inscritos a

31/12/2009MGF Especia.

SAP/Catus e

afins

Produção

Total Oeste 9,4% 21,3% 11,4% 16,6% 11,2%Médio Tejo 5,8% 21,5% 5,3% 23,7% 7,3%Grande Lisboa 57,3% 15,1% 56,7% 9,9% 49,5%Península de Setúbal 21,2% 18,3% 24,3% 19,3% 22,8%Lezíria do Tejo 6,3% 23,8% 2,3% 30,5% 9,1%

TOTAL 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

Nota: Na coluna MGF estão incluídas as seguintes consultas: Saúde de Adultos, Saúde Infantil / Juvenil, Planeamento Familiar e os

Domicílios.

Numa perspectiva de análise da Produção por NUTSIII, face ao respectivo número de Inscritos, os

maiores “desequilíbrios” são identificados nas consultas de Especialidades. Por exemplo, a Lezíria do

Tejo, que tem 6,3% dos Inscritos da RLVT, regista apenas 2,3% da produção total de especialidades da

RLVT. Ao invés, a Grande Lisboa, com 57,3% dos Inscritos, regista 56,7% desta produção.

Merecem também referência os desequilíbrios nas consultas Sap/Catus e Afins, particularmente em dois

casos. Na Lezíria do Tejo, com 6,3% dos Inscritos, realizaram-se 30,5% do total destas consultas na RLVT.

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R E L A T Ó R I O D E G E S T Ã O – A R S L V T , I . P . _ 2 0 0 9

2525 25

Já na Grande Lisboa, com 57,3% dos Inscritos, estas consultas representam apenas 9,9% do total da

Região. Estas discrepâncias poderão justificar-se pelo diferente nível de acesso a urgências hospitalares,

o qual, sendo mais elevado na Grande Lisboa, dado o número de unidades hospitalares existentes, e a

maior acessibilidade a estas, poderá motivar o menor recurso a este tipo de consultas nos cuidados de

saúde primários.

De referir, por último, que a média de consultas médicas, na RLVT, foi de 4,2 por utilizador e de 2,5 por

inscrito.

Cuidados de Saúde Diferenciados

As consultas hospitalares aumentaram de 2008 para 2009 em cerca de 11%, com uma taxa de 27,3% de

primeiras consultas. Aumentou o número de doente saídos das unidades hospitalares (13,5%) bem

como o número de dias de internamento, mas diminuiu a demora média (-1,3%) e a taxa de ocupação (-

8,0%), situação também influenciada pelo período da Gripe A. Aumentaram o número de cirurgias

(2,7%) com as cirurgias programadas a aumentar 4,6% e a cirurgia de ambulatório a aumentar 32,7%. Os

atendimentos urgentes aumentaram em 11% decorrente da Gripe A.

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R E L A T Ó R I O D E G E S T Ã O – A R S L V T , I . P . _ 2 0 0 9

2626 26

Produção Hospitalar

Numa análise face ao contrato programa 2009, verifica-se que os Hospitais da ARSLVT ultrapassaram a

actividade prevista em Consulta Externa e em Hospital de Dia, ficando aquém nas restantes linhas de

actividade.

Listas de Espera para Cirurgia

Verificou-se um decréscimo dos doentes em LIC de 2008 para 2009 na ordem dos -13,6%. Os doentes

esperam em média 180,3 dias pela cirurgia. No que concerne ao tempo médio de espera para a

especialidade de oftalmologia, que em 2008 e 2009 foi alvo de um Programa específico de intervenção,

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R E L A T Ó R I O D E G E S T Ã O – A R S L V T , I . P . _ 2 0 0 9

2727 27

podemos constatar que o tempo médio de espera é agora de 111,8 dias (quando em 2008 se situava nos

250,3 dias). Dois hospitais destacaram-se em 2009 pelo Tempo Médio de Espera apresentado e pela sua

influência sobre a Região: o Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental (CHLO) e HPP – H. Cascais. Em 2009,

são estes os hospitais com maior incremento sobre o tempo médio da Região em termos globais,

porque permanecem com mais de 300 dias de espera.

Lista de Espera Cirúrgica da ARSLVT

< 9 9-24 ≥ 24

42.050 8.678 1.628

80,3% 16,6% 3,1%

2007Distribuição do Tempo de Espera

180,3 -13,6%52.35660.59266.843

TM20092008Variação LIC

2008/12.2009

O maior volume de doentes em listas de espera concentra-se nas seguintes especialidades, que

representam 72,8% da Lista de Inscritos para Cirurgia:

Cirurgia Geral;

Ortopedia;

Oftalmologia;

Otorrinolaringologia;

Cirurgia Plástica.

Relativamente às cirurgias com maior tempo médio de espera são as seguintes especialidades:

Outro1 (305 dias ↓);

Neurocirurgia (260,1 dias ↓);

Ortopedia (218,9 dias ↓);

Otorrinolaringologia (214,7 dias↑)

Cirurgia Plástica (214,6 dias ↓).

Apenas a especialidade de Otorrinolaringologia registou um aumento face a 2008, todas as restantes

diminuíram o tempo de espera.

1 Esta designação surgiu por problemas de interface entre o SONHO e o SIGLIC, tendo os hospitais em causa sido contactados

para reavaliarem estes casos.

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R E L A T Ó R I O D E G E S T Ã O – A R S L V T , I . P . _ 2 0 0 9

2828 28

Lista de Inscritos em Cirurgia

A situação de Lisboa e Vale do Tejo em 31.12.2009, no que respeita a Lista de Inscritos para Cirurgia e

Tempo Médio de Espera, por Especialidade, consta do gráfico seguinte2:

NEURO.

ORT.

ORL

CIR. MAX. FAC.

CIR. PLÁST.

CIR. GER.

CIR. VASC.

UROL.

CIR. PED.

GINEC.

CIR. CARD.

OFTAL.

ESTOM.

OUTROS

DERM.CIR. CAB. PESC.OBST.NEFRO.

PEDIAT.

CARDIOL.PNEUM.

-2.000

0

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

14.000

-50,0 0,0 50,0 100,0 150,0 200,0 250,0 300,0 350,0

LIC e TME LVT a 31/12/2010, por Especialidade

TME

LIC

2 Tendo por referência os dados provisórios de 2009 fornecidos pela Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia.

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R E L A T Ó R I O D E G E S T Ã O – A R S L V T , I . P . _ 2 0 0 9

2929 29

Relativamente a Hospitais, verifica-se concentração das maiores listas de espera em cinco (os quais

representam 59,9% da LIC da região):

Centro Hospitalar de Lisboa Central;

Centro Hospitalar de Lisboa Norte;

Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental;

Hospital Garcia da Orta;

Hospital Fernando da Fonseca.

Os hospitais com maiores tempos médios de espera (TME) foram os seguintes:

HPP – Hospital de Cascais (336,5 dias);

Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental (308,3 dias);

Centro Oftalmológico de Lisboa (254,0 dias);

Hospital Garcia da Orta (241,5 dias);

Centro Hospitalar de Setúbal (198,4 dias).

Lista de Espera Oncológica

Os registos oncológicos disponibilizados pelo SIGLIC no final de 2009 apresentam 1.294 doentes, ou seja,

2,47% do total de doentes em LIC. Os doentes ora referidos distribuem-se da seguinte forma por

patologia:

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3030 30

Os outros cancros da região abdominopélvica e as neoplasias malignas da pele lideram o topo da LIC.

A 31.12.2009 existem registos em alguns hospitais de apenas 10 doentes oncológicos com data de

inclusão anterior a 31.12.2008, ou seja, com mais de um ano de espera.

No ano de 2008 existiam 1.805 doentes oncológicos, sendo que em Dezembro de 2009 constavam da

LIC para cirurgia 1.294, ou seja, houve um decréscimo global de -31% no volume de doentes inscritos

para cirurgia.

Consulta a Tempo e Horas

Em 2009 foi dado início à monitorização do Programa “Consulta a Tempo e Horas” (CTH) com vista a

acompanhar a Lista de Espera para Consulta sendo que, na Região de Lisboa e Vale do Tejo, a Unidade

Regional da Consulta a Tempo e Horas – URCTH (criada em Março de 2009) – está localizada no

Departamento de Contratualização.

Em Dezembro de 2009, todos os Hospitais e Centros Hospitalares utilizam efectivamente o Programa

Consulta a Tempo e Horas - AlertP1 todavia, ainda que subsistam dificuldades por parte dos Cuidados

Saúde Primários na referenciação de utentes para os Hospitais decorrente da falta de largura de banda

informática.

Os dados analisados pela URCTH são extraídos do ADW–Consulta a Tempo e Horas, aplicação

informática que fornece informação de apoio à gestão.

De acordo com os dados extraídos em 31 de Dezembro de 2009 existem 109.975 pedidos não

concluídos, sendo seis as especialidades com maior número de pedidos, correspondendo a 65,0% da

Lista de Espera para Consulta da Região:

Oftalmologia;

Ortopedia;

Dermato-Venereologia;

Cirurgia Geral;

Otorrinolaringologia;

Ginecologia.

No que concerne a Hospitais, as maiores Listas de Espera para Consulta em número de doentes estão

concentradas em:

Centro Hospitalar Médio Tejo

Centro Hospitalar de Lisboa Central

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3131 31

Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental

Centro Hospitalar Barreiro-Montijo

Hospital Distrital de Santarém

Hospital Garcia de Orta

Centro Hospitalar Lisboa Norte

H.P.P. – H. Cascais.

Estes Hospitais apresentam mais de 5.000 doentes em espera para consulta e representam globalmente

79,3% dos doentes em Lista de Espera para Consulta da Região. De notar que o volume de doentes em

espera registados em CTH está por enquanto directamente relacionado com a utilização do Alert P1

pelas entidades hospitalares e de cuidados saúde primários. Assim, as instituições com maior volume de

utentes correspondem aos Hospitais com maior tempo de utilização do sistema de informação.

Ganhos em Saúde – Implementação do PNS

As actividades desenvolvidas neste âmbito foram realizadas, sobretudo, através do Departamento de

Saúde Pública (DSP) que tem vindo a seleccionar os recursos adequados e propor a constituição de

Grupos Regionais de trabalho das diversas áreas contempladas no Plano Nacional de Saúde. A

metodologia baseia-se na multidisciplinaridade, multiterritorialidade e flexibilidade desses recursos

humanos.

Dessas actividades dá-se especial relevo à preparação dos:

Programas de Saúde Prioritários:

Doenças Cardiovasculares

Doenças Oncológicas (Rastreio do Cancro do Colo do Útero, do Cancro da Mama e da

Retinopatia Diabética)

Infecção VIH-SIDA

Programa de Saúde Mental

Tuberculose

Programas relacionados com o Ciclo de Vida:

Saúde Infantil e de Saúde da Mulher

Saúde Escolar

Programa de “Acção da Saúde para Crianças e Jovens em Risco”

Saúde Oral

Cessação Tabágica

Outros Programas:

Programas de Vigilância Epidemiológica

Programas de Gestão da Doença Crónica (Diabetes e Asma)

Programas de Monitorização de Riscos Ambientais

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R E L A T Ó R I O D E G E S T Ã O – A R S L V T , I . P . _ 2 0 0 9

3232 32

Neste âmbito, merece particular relevo o desenvolvimento das seguintes iniciativas:

Desenho, Implementação e Acompanhamento do Plano de Atendimento de Doentes com Gripe.

Vacinação da Gripe.

Inicio Rastreio Retinopatia Diabética:

Novo Acordo com APDP;

Oeste Norte, Oeste Sul, Serra d’Aires e Zêzere.

Inicio Rastreio Cancro Colo do Útero:

Acordos com IPO e HFF;

ACES Amadora.

Reforço Rastreio Cancro da Mama: Santarém e Oeste Norte.

Acompanhamento Reforma Saúde Mental: Oeste Norte e Oeste Sul.

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3333 33

V. Modernização Administrava

No presente ponto apresenta-se uma síntese de alguns projectos, no âmbito da modernização e

melhoria dos serviços Administrativos, implementados na ARSLVT, IP durante o ano de 2009.

Reestruturação das comunicações de voz nos serviços centrais da ARSLVT, IP

A criação de uma única central telefónica introduziu uma redução significativa nos custos de

comunicações, uma vez que, possibilitou que as comunicações de voz, entre os edifícios dos serviços

centrais, passassem a ser internas (através da marcação de extensão).

Foram ainda criadas condições para que a implementação de soluções de voz sobre IP, entre ARSLVT

(sede) e ACES, se possa concretizar no futuro.

Implementação de soluções de Gestão de Atendimento nas Unidades de

Cuidados de Saúde Primários

A colocação de quiosques informáticos de acolhimento do utente nas unidades de cuidados de saúde

primários, permitiu implementar um conjunto de medidas de reestruturação da gestão de atendimento.

Introduziram melhorias substanciais no atendimento ao utente, através da disponibilização de alguns

serviços, nomeadamente, o registo de presença, marcação de consulta e exames e pagamentos de

serviços.

Este projecto não ficará apenas pela colocação de quiosques, está em fase de testes, a introdução de

mais algumas medidas que irão melhorar e estreitar a relação do utente com a sua Unidade de Saúde,

nomeadamente, o envio de mensagens SMS ao utente (p.e. lembrando-lhe da consulta marcada no dia

seguinte), a disponibilização de conteúdos multimédia de saúde no quiosque e nos lcd’s da solução de

gestão de atendimento.

Desenvolvimento e implementação de um Sistema Informação de Saúde

Pública

Tem sido notória, nos últimos anos, a evolução e modernização das tecnologias de informação e

comunicação na área da Saúde, tanto nos Cuidados de Saúde Primários como nos Especializados,

nomeadamente, através da implementação de sistemas de informação clínicos.

Este projecto teve o objectivo dotar os serviços de saúde pública de um sistema de informação. A

solução informática base foi concluída em Dezembro de 2009. O alargamento da solução não foi

possível face aos constrangimentos de rede existentes nas Unidades de Saúde Pública, que na sua

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3434 34

maioria funcionam em Extensões de Saúde, onde os débitos de comunicações oscilam entre os 64 Kbps

e os 128 kbps, situação que será em breve ultrapassada.

Melhoria contínua do SIARS (Sistema de Informação da ARS) e disponibilização

do mesmo aos ACES

Com a reforma dos cuidados de saúde primários, foram introduzidas novas estruturas organizativas na

Saúde, nomeadamente, ACES e USF, situação que implicou a adaptação e melhoria do Sistema de

Informação. O SIARS é uma ferramenta muito importante de agregação informação disponibilizada em

diversos sistemas informáticos.

Neste momento o SIARS disponibiliza informação sobre: Produção das Unidades de Saúde de Cuidados

Primários (CS/EXT/USF), de Cuidados Especializados (Hospitais), de Contabilidade, de Recursos

Humanos, de Prescrição de Medicamentos e MCDT’s, Populacional (INE), e permite cruzar toda esta

informação de modo a obter indicadores vários que retratam a realidade da actividade em saúde.

Implementação de Sistema de Informação Clínico em todas as Unidades de

Saúde

Processo iniciado em 2007 e que tem vindo a ter uma implementação gradual em todo o território da

ARS, o mesmo visa dotar as Unidades de Saúde de Cuidados Primários, dos meios e condições

necessárias à utilização do processo clínico electrónico, prescrição electrónica e gradualmente caminhar

para a redução da utilização do papel no registo da informação clínica relativa aos Utentes.

Este processo permitiu não só, melhorar a acessibilidade à informação clínica, mas também, a partir da

mesma, obter facilmente indicadores de produtividade e eficiência, de desempenho técnico-científico,

de acessibilidade/utilização e de custos/despesas da actividade desenvolvida nos cuidados de saúde

primários. A conferência de facturas de farmácia beneficia também desta medida de modernização,

uma vez que a prescrição electrónica simplifica o processo de conferência.

Reestruturação do Armazém de Materiais Gerais e Farmácia da ARSLVT

Projecto de remodelação profunda que implicou a realização de empreitada, aquisição de novos

equipamentos de armazenagem, introdução de automatismos e alteração de procedimentos.

O mesmo permitiu dotar o armazém de Materiais Gerais e Farmácia da ARSLVT de espaços físicos

adequadas à armazenagem destes materiais e permitiu a introdução de ferramentas de gestão

adequadas, de forma a obter mais valias em termos qualitativos e quantitativos inquestionáveis,

designadamente:

Redução dos consumos entre 5 a 12%;

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3535 35

Redução de stocks, estimada em 20%;

Aumento da eficiência da distribuição;

Redução do desperdício;

Diminuição dos erros associados à dispensa de medicamentos;

Satisfação e motivação dos profissionais pala melhoria das condições de trabalho, com os

consequentes aumentos de produtividade que, tal, seguramente acrescentará.

Implementação do novo software SINGAP no Aprovisionamento na sede e nos

ACES

A necessidade de garantir uma rápida e rigorosa organização da informação levou à introdução de um

sistema integrado para requisições, gestão de compras, gestão de stocks, gestão de viaturas e

inventário, que funciona em rede nos serviços centrais da ARSLVT e nos 22 ACES.

Harmonização de procedimentos de aquisição dentro da ARSLVT

Até 31.05.2009 coexistiam 3 entidades – Serviços Centrais, Sub-região de Santarém e Sub-região de

Setúbal, com 3 farmácias/armazéns de material de consumo clínico e 3 armazéns de materiais gerais,

com órgãos de gestão autónomos, bem como, procedimentos, codificações e sistemas informáticos

distintos. Paralelamente, os centros de saúde efectuavam, localmente, numerosas aquisições, através

de fundo de maneio. Deste modo, foi necessário proceder a integrações de ficheiros das diversas

entidades, definir a centralização da criação de fornecedores e artigos e, difundir uma harmonização

global de procedimentos, que se concretizou na criação do Regulamento de Compras da ARSLVT.

Implementação da Plataforma Electrónica Vortal no Aprovisionamento Sede

O Código de Contratação Pública veio obrigar todas as entidades públicas a realizar os procedimentos

de aquisição, de âmbito comunitário, através de uma plataforma electrónica de aquisições, a partir de

01.11.2009. A ARSLVT cumpriu escrupulosamente a legislação e passou a registar todos os seus

concursos através da Plataforma Electrónica Vortal, com a vantagem de acesso total e on-line às peças

do procedimento, propostas, relatórios e adjudicações, por parte de concorrentes e entidades

adjudicantes, com recurso a assinaturas digitais e numa lógica de paper-free.

Implementação do Programa de Gestão Documental no Expediente

Desde há algum tempo que se pretendia a instalação de um programa de gestão documental na

ARSLVT. O expediente foi o primeiro serviço a beneficiar de tal introdução, com a digitalização de todos

os documentos entrados e saídos da ARSLVT, pesquisa on-line, reencaminhamento rápido e

possibilidade de autenticação por assinatura electrónica. Posteriormente o programa foi alargado a

todos os serviços da ARSLVT.

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3636 36

Inventariação dos Bens Móveis da ARSLVT

Durante o ano 2009 foi lançado o procedimento para a inventariação dos bens móveis da ARSLVT, tendo

sido qualificada uma proposta que está a ser analisada com vista à adjudicação da mesma para 2010.

Este inventário vai permitir conhecer todos os bens móveis da organização, de uma forma

sistematizada, através da aposição de um código de barras, e integrada por cada ACES, sendo carregada

no software SINGAP e calculando as amortizações automaticamente.

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3737 37

VI. Execução Orçamental

Orçamento de Receita e Despesa

No presente ponto será analisada, de forma sintética, a evolução e todo o processo de arrecadação das

receitas e realização das despesas, permitindo, também, avaliar os desvios e o desempenho

relativamente às previsões e dotações iniciais

No mapa e gráfico seguintes são apresentados os valores globais do Orçamento de Receita (OR) da

ARSLVT para os anos 2007 a 2009. Em termos absolutos verifica-se que em 2009 o valor do OR diminuiu

33,8 e 4,7 milhões de euros face a 2008 e 2007 respectivamente.

(Euros)

Orçamento Receita ARSLVT, I.P. 2007 2008 2009

Receitas Correntes 1.346.923.854,00 1.415.558.694,00 1.409.781.589,00

Receitas Capital 13.192.676,00 14.766.255,00 9.974.020,00

Outras Receitas 114.528.740,00 73.379.964,00 50.168.739,00

Total 1.474.645.270,00 1.503.704.913,00 1.469.924.348,00 Fonte: Mapa 8.3.1.2 – Alterações Orçamentais - Receita

Ao nível das Receitas correntes o ano de 2009 apresenta uma diminuição de 5,8 milhões de euros face a

2008 e um aumento de 62,9 milhões de euros face a 2007.

A Receita prevista de Capital em 2009 apresenta uma diminuição de 4,8 e 3,2 milhões de euros face aos

anos 2008 e 2007.

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3838 38

Ao nível das outras receitas, onde se inclui o saldo da gerência anterior, a Receita prevista para 2009

apresenta uma diminuição de 23,2 e 64,4 milhões de euros por comparação com os anos 2008 e 2007.

O mapa e o gráfico seguintes apresentam os valores globais do Orçamento de Despesa (OD) da ARSLVT

para os anos 2007 a 2009. Em termos absolutos, como não poderia deixar de ser, verifica-se o mesmo

comportamento que no Orçamento da Receita, ou seja, uma diminuição de 33,8 e 4,7 milhões de euros

face a 2008 e 2007 respectivamente.

(Euros)

Orçamento Despesa ARSLVT, I.P. 2007 2008 2009

Despesas Correntes 1.454.745.954,00 1.481.100.450,00 1.442.235.477,00

Despesas Capital 19.899.316,00 22.604.463,00 27.688.871,00

Total 1.474.645.270,00 1.503.704.913,00 1.469.924.348,00 Fonte: Mapa 8.3.1.1 – Alterações Orçamentais - Despesa

Ao nível das Despesas correntes o ano de 2009 apresenta uma diminuição de 38,7 e 12,5 milhões de

euros face a 2008 e 2007, respectivamente.

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3939 39

As Despesas de Capital no ano de 2009 apresentam uma dotação orçamental estimada em mais 5,1 e

7,8 milhões de euros face a 2008 e 2007, respectivamente.

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4040 40

Análise das Modificações ao Orçamento Inicial

No decorrer de 2009 foram realizadas 7 Modificações Orçamentais das quais 2 Revisões Orçamentais

para incorporação do Saldo da Gerência de 2008 e 5 Alterações Orçamentais inter-rubricas.

Modificações ao Orçamento da Receita

Da leitura do mapa abaixo verifica-se que ao nível das modificações orçamentais da Receita a mais

significativa teve por base o reforço do Capitulo de Transferências correntes em 101,2 milhões de euros,

implicando um aumento de 8,09% face à previsão inicial.

(euros)

Descrição

Previsões Iniciais Modificação Previsões Corrigidas

Variação Valor Peso

Inscrições/ Reforços

Diminuições/ Anulações

Valor Peso

Impostos Directos

Impostos Indirectos

Taxas, Multas e Outras Penalidades 11.858.142 0,90% 50.043 3.315.181 8.593.004 0,58% -27,53

Rendimentos da Propriedade 636.200 0,05% 2.012 452.627 185.585 0,01% -70,83

Transferências Correntes 1.250.274.415 94,99% 101.192.144 9.249 1.351.457.310 91,94% 8,09

Venda de Bens e Serviços Correntes 40.260.070 3,06% 20.784.545 13.257.919 47.786.696 3,25% 18,70

Outras Receitas Correntes 3.267.597 0,25% 160.998 1.669.601 1.758.994 0,12% -46,17

Vendas de Bens de Investimento 1.000 0,00% 1.000 0,00% -100,00

Transferências de Capital 9.974.020 0,76% 9.974.020 0,68% 0,00

Passivos Financeiros

Outras Receitas de Capital

Reposições Não Abatidas nos Pag.

Saldo da Gerência Anterior 0 50.168.739 50.168.739 3,41% 100,00

TOTAL 1.316.271.444 100,00% 172.358.481 18.705.577 1.469.924.348 100,00% 11,67

Fonte: Mapa 8.3.1.2 – Alterações Orçamentais - Receita

Modificações ao Orçamento da Despesa

Ao nível das Modificações Orçamentais da despesa destaca-se a variação positiva de 12,19% nas

rubricas de Aquisição de bens e serviços, 5,54% nas rubricas de despesas com pessoal e ao nível das

transferências correntes e de capital.

(euros)

Descrição

Dotações Iniciais Modificação Dotações Corrigidas

Variação Valor Peso

Inscrições/ Reforços

Diminuições/ Anulações

Valor Peso

Despesas com o Pessoal 310.585.974 23,60% 66.310.743 49.114.779 327.781.938 22,30% 5,54

Aquisição de Bens e Serviços 988.543.334 75,10% 286.406.990 165.867.937 1.109.082.387 75,45% 12,19

Juros e Outros Encargos 31.222 0,00% 37.204 15.863 52.563 0,00% 68,35

Transferências Correntes 60.129 0,00% 14.603.987 9.636.580 5.027.536 0,34% 8.261,25

Subsídios

Outras Despesas Correntes 148.765 0,01% 442.355 300.067 291.053 0,02% 95,65

Aquisição de Bens de Capital 15.166.810 1,15% 4.460.080 3.521.481 16.105.409 1,10% 6,19

Transferências de Capital 1.735.210 0,13% 30.781.825 20.933.573 11.583.462 0,79% 567,55

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4141 41

Passivos Financeiros

TOTAL 1.316.271.444 100,00% 403.043.184 249.390.280 1.469.924.348 100,00% 11,67

Fonte: Mapa 8.3.1.1 – Alterações Orçamentais - Despesa

Estrutura da Receita

Neste ponto será analisada a execução da Receita por classificação económica e sua evolução

comparada com os anos 2008 e 2007.

Execução da Receita

Ao nível da execução orçamental da Receita verifica-se uma execução global de 99,18%. (euros)

Descrição

Previsões Corrigidas Receita Cobrada Execução Peso do Capítulo

Impostos Indirectos

Taxas, Multas e Outras Penalidades

8.593.004 8.582.251 99,87% 0,59%

Rendimentos de Propriedade

185.585 181.102 97,58% 0,01%

Transferências Correntes

1.351.457.310 1.351.552.233 100,01% 92,70%

Venda de Bens e Serviços Correntes

47.786.696 35.894.971 75,11% 2,46%

Outras Receitas Correntes

1.758.994 1.658.287 94,27% 0,11%

Correntes

1.409.781.589 1.397.868.844 99,15% 95,88%

Venda de Bens de Investimento

Transferências de Capital

9.974.020 9.214.718 92,39% 0,63%

Passivos Financeiros

Outras Receitas de Capital

Capital

9.974.020 9.214.718 92,39% 0,63%

Reposições não Abatidas nos Pagtos

0 655.439 100,00% 0,04%

Saldo da Gerência Anterior

50.168.739 50.168.739 100,00% 3,44%

Outras Receitas

50.168.739 50.824.178 101,31% 3,49%

Total

1.469.924.348 1.457.907.740 99,18% 100,00%

Fonte: Mapa 7. 2 - Controlo Orçamental Receita

Evolução da Receita

Em termos da Evolução da Receita, verifica-se um aumento de 8,8 milhões de euros na Receita emitida

uma diminuição de 33,2 milhões de euros na Receita Cobrada e 35,1 milhões na Receita por Cobrar.

(euros)

Ano Receitas Previsão Corrigida Receita Emitida Receita Cobrada Receita por

Cobrar %

2007

Receitas Correntes 1.346.923.854 1.420.966.221 1.347.276.596 94.392.671 100,03

Receitas de Capital 13.192.676 13.192.673 13.192.673 0 100,00

Outras Receitas 114.528.740 114.771.029 114.771.029 0 100,21

TOTAL 1.474.645.270 1.548.929.923 1.475.240.298 94.392.671 100,04

2008

Receitas Correntes 1.415.558.694 1.418.448.557 1.406.766.046 43.680.663 99,38

Receitas de Capital 14.766.255 8.509.588 8.509.588 0 57,63

Outras Receitas 73.379.964 75.850.734 75.850.734 0 103,37

TOTAL 1.503.704.913 1.502.808.879 1.491.126.368 43.680.663 99,16

2009

Receitas Correntes 1.409.781.589 1.451.627.713 1.397.868.844 78.741.636 99,15

Receitas de Capital 9.974.020 9.214.718 9.214.718

92,39

Outras Receitas 50.168.739 50.797.511 50.824.178 101,31

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4242 42

TOTAL 1.469.924.348 1.511.639.942 1.457.907.740 78.741.636 99,18

Fonte: Mapa 7. 2 - Controlo Orçamental Receita

Evolução da Estrutura da Receita

Ao nível da estrutura da receita destaca-se a variação negativa de 88,8% ao nível do capítulo de

Rendimentos de propriedade e na venda de bens e serviços correntes (27,2%) e a variação positiva de

apenas 0,44% no capítulo de Transferências Correntes (0,44%).

(euros)

Receitas

2007 2008 2009

%

Execução Peso Execução Peso Execução Peso

2009/ 2007

2009/ 2008

Impostos Directos

Impostos Indirectos

Taxas, Multas e Outras Penalidades

9.051.594,00 0,61 8.843.221,00 0,59 8.582.251,00 0,59

-5,19 -2,95

Rendimentos de Propriedade

1.388.083,00 0,09 1.587.946,00 0,11 181.102,00 0,01

-86,95 -88,60

Transferências Correntes

1.300.540.246,00 88,16 1.345.620.007,00 90,24 1.351.552.233,00 92,70

3,92 0,44

Venda de Bens e Serviços Correntes

34.581.123,00 2,34 49.270.045,00 3,30 35.894.971,00 2,46

3,80 -27,15

Outras Receitas Correntes

1.715.550,00 0,12 1.444.826,00 0,10 1.658.287,00 0,11

-3,34 14,77

Correntes

1.347.276.596,00 91,33 1.406.766.045,00 94,34 1.397.868.844,00 95,88

3,76 -0,63

Venda de Bens de Investimento

2.222,00 0,00 91,00 0,00 0 0,00

-100,00 -100,00

Transferências de Capital

13.190.451,00 0,89 8.509.497,00 0,57 9.214.718 0,63

-30,14 8,29

Passivos Financeiros

Outras Receitas de Capital

Capital

13.192.673,00 0,89 8.509.588,00 0,57 9.214.718,00 0,63

-30,15 8,29

Reposições não Abatidas nos Pagamentos

242.289,00 0,02 2.470.770,00 0,17 655.439,00 0,04

170,52 -73,47

Saldo da Gerência Anterior

114.528.740,00 7,76 73.379.964,00 4,92 50.168.739,00 3,44

-56,20 -31,63

Outras Receitas

114.771.029,00 7,78 75.850.734,00 5,09 50.824.178,00 3,49

-55,72 -32,99

TOTAL

1.475.240.298,00 100,00 1.491.126.367,00 100,00 1.457.907.740,00 100,00

-1,17 -2,23

Fonte: Mapa 7. 2 - Controlo Orçamental Receita

Execução da Despesa

Ao nível da execução orçamental da Despesa verifica-se uma execução global de 95,73%.

(euros)

Despesas Dotação Corrigida Compromisso Pagamento Comp. Por Pagar Grau. Ex. Orç.

Despesas com o Pessoal 327.781.938 325.605.004 324.761.861 843.143 99,08%

Aquisição de Bens e Serviços 1.109.082.387 1.100.989.310 1.055.960.465 45.028.845 95,21%

Juros e Outros Encargos 52.563 52.457 40.837 11.619 77,69%

Transferências Correntes 5.027.536 5.027.535 4.790.916 236.619 95,29%

Subsídios

Outras Despesas Correntes 291.053 364.846 364.846 125,35%

Correntes 1.442.235.477 1.432.039.152 1.385.918.925 46.120.226 96,10%

Aquisição de Bens de Capital 16.105.409 10.429.470 11.012.902 0 68,38%

Transferências de Capital 11.583.462 10.241.217 10.241.217 0 88,41%

Passivos Financeiros

Capital 27.688.871 20.670.687 21.254.119 0 76,76%

TOTAL 1.469.924.348 1.452.709.839 1.407.173.044 46.120.226 95,73%

Fonte: Mapa 7. 1 - Controlo Orçamental Despesa

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4343 43

Evolução da Despesa

A Execução Orçamental da Despesa regista uma diminuição de 33,8 milhões de euros ao nível da

Despesa paga e um aumento de 11,7 milhões de euros de Compromissos por pagar.

(euros)

Ano Despesas Dotação Corrigida Compromisso Pagamento Comp. por pagar Grau Ex. Orç.

2007

Despesas Correntes 1.454.745.954,00 1.293.947.058,00 1.383.967.118,00 90.020.061,00 95,13

Despesas de Capital 19.899.316,00 20.890.663,00 17.893.216,00 509.592,00 89,92

Total 1.474.645.270,00 1.314.837.721,00 1.401.860.334,00 90.529.653,00 95,06

2008

Despesas Correntes 1.481.100.450,00 1.459.776.646,00 1.426.079.947,00 33.696.699,00 96,29

Despesas de Capital 22.604.463,00 15.654.306,00 14.877.682,00 773.269,00 65,82

Total 1.503.704.913,00 1.475.430.952,00 1.440.957.629,00 34.469.968,00 95,83

2009

Despesas Correntes 1.442.235.477,00 1.432.039.152,00 1.385.918.925,00 46.120.226,00 96,10

Despesas de Capital 27.688.871,00 20.670.687,00 21.254.119,00 0,00 76,76

Total 1.469.924.348,00 1.452.709.839,00 1.407.173.044,00 46.120.226,00 95,73

Fonte: Mapa 7. 1 - Controlo Orçamental Despesa

Evolução da Estrutura da Despesa

Ao nível da estrutura da Despesa destaca-se a variação positiva de 6,1% no Agrupamento de Despesas

com o Pessoal, 733,6% ao nível do Agrupamento Transferências Correntes, 56,9% no Agrupamento de

Aquisição de Bens de Capital e 30,4% no Agrupamento Transferências de Capital.

(euros)

Despesas 2007 2008 2009 %

Execução Peso Execução Peso Execução Peso 2009/2007 2009/2008

Despesas com o Pessoal 294.823.499,00 21,03 306.198.616,00 21,25 324.761.861,00 23,08 10,15 6,06

Aquisição de Bens e Serviços 1.086.670.313,00 77,52 1.119.137.770,00 77,67 1.055.960.465,00 75,04 -2,83 -5,65

Juros e Outros Encargos 692.606,00 0,05 42.811,00 0,00 40.837,00 0,00 -94,10 -4,61

Transferências Correntes 1.493.280,00 0,11 574.728,00 0,04 4.790.916,00 0,34 220,83 733,60

Subsídios

Outras Despesas Correntes 287.420,00 0,02 126.023,00 0,01 364.846,00 0,03 26,94 189,51

Correntes 1.383.967.118,00 98,72 1.426.079.948,00 98,97 1.385.918.925,00 98,49 0,14 -2,82

Aquisição de Bens de Capital 7.668.498,00 0,55 7.021.247,00 0,49 11.012.902,00 0,78 43,61 56,85

Transferências de Capital 10.224.718,00 0,73 7.856.435,00 0,55 10.241.217,00 0,73 0,16 30,35

Activos Financeiros

Passivos Financeiros

Outras Despesas de Capital

Capital 17.893.216,00 1,28 14.877.682,00 1,03 21.254.119,00 1,51 18,78 42,86

TOTAL 1.401.860.334,00 100,00 1.440.957.630,00 100,00 1.407.173.044,00 100,00 0,38 -2,34

Fonte: Mapa 7. 1 - Controlo Orçamental Despesa

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4444 44

VII. Análise Patrimonial

A análise económica e financeira do presente ponto, sintetiza os resultados alcançados pela ARSLVT,

I.P., bem como a sua situação patrimonial em 31 de Dezembro de 2009, comparada com os dois anos

anteriores.

Análise do Balanço – Estrutura e Evolução

O balanço apresenta a situação do património à data de encerramento do exercício. A ARSLVT,

IP em 31/12/2009 apresentava um Activo Líquido de 380,1 mil milhões de euros, registando-se

um aumento de 18,67% face ao ano anterior, resultado de variações positivas ao nível do

Circulante (37,9%), existências (15,2%), dividas de terceiros curto prazo (35,2%) e

disponibilidades (10%).

(euros)

%

Descrição

2007 Peso 2008 Peso 2009 Peso

2009/2007 2009/2008

ACTIVO

Imobilizado

94.505.092 30,05 105.065.422 32,80 104.767.865 27,56

10,86 -0,28

Bens de Domínio Público

Imobilizações Incorpóreas

317.851 0,10 232.936 0,07 60.534 0,02

-80,96 -74,01

Imobilizações Corpóreas

94.187.242 29,94 104.832.486 32,73 104.707.331 27,55

11,17 -0,12

Investimentos Financeiros

Circulante

220.033.608 69,95 215.249.962 67,20 275.337.326 72,44

25,13 27,92

Existências

5.246.642 1,67 9.819.742 3,07 11.312.774 2,98

115,62 15,20

Dívidas de Terceiros - M/L Prazos

Dívidas de Terceiros - Curto Prazo

141.829.377 45,09 150.698.318 47,05 203.800.056 53,62

43,69 35,24

Títulos Negociáveis

Disponibilidades

72.957.589 23,20 54.731.903 17,09 60.224.496 15,84

-17,45 10,04

Acréscimos e Diferimentos

TOTAL ACTIVO

314.538.700 100,00 320.315.384 100,00 380.105.191 100,00

20,85 18,67

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

Fundos Próprios

33.016.129 10,50 14.066.623 4,39 273.051 0,07

-99,17 -98,06

Património

-5.423.609 -1,72 -5.423.609 -1,69 -5.423.609 -1,43

-0,00 -0,00

Reservas Legais

Subsídios

75.005.410 23,85 75.005.410 23,42 75.005.410 19,73

-0,00 -0,00

Doações

2.745.244 0,87 2.753.608 0,86 2.754.653 0,72

0,34 0,04

Reservas decorrentes Transf. Activos

0,00 9.864.665 3,08 9.864.665 2,60

#DIV/0! -0,00

Resultados Transitados

-57.658.451 -18,33 -39.270.095 -12,26 -66.912.625 -17,60

16,05 70,39

Resultado Líquido do Exercício

18.347.535 5,83 -28.863.356 -9,01 -15.015.444 -3,95

-181,84 -47,98

Passivo

281.522.571 89,50 306.248.761 95,61 379.832.140 99,93

34,92 24,03

Provisões para Riscos e Encargos

Empréstimos a Médio e Longo Prazo

Dívidas a Terceiros - Curto Prazo

202.436.142 64,36 226.497.079 70,71 294.414.682 77,46

45,44 29,99

Acréscimos e Diferimentos

79.086.430 25,14 79.751.682 24,90 85.417.458 22,47

8,01 7,10

TOTAL CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

314.538.700 100,00 320.315.384 100,00 380.105.191 100,00

20,85 18,67

Fonte: Mapa 5 - Balanço Analítico

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4545 45

Ao nível do Passivo o mesmo regista um aumento de 24%, como resultado do aumento verificado ao

nível das dívidas a terceiros – curto prazo (30%), acréscimos e diferimentos (7%).

Os Fundos Próprios registaram uma diminuição significativa motivada pelo resultado liquido negativo de

15 milhões de euros. Importa, porém, salientar que este Resultado Liquido Negativo tem justificação no

facto de esta ARS realizar a especialização do exercício ao nível das despesas, nomeadamente,

farmácias, MCDT e outras de grande volume e não especializar o valor das transferências a receber da

ACSS para fazer face àqueles custos, situação que será revista durante o ano de 2010.

Análise da Demonstração de Resultados – Estrutura e Evolução

A Demonstração de Resultados apresenta a formação do Resultado Liquido do Exercício que foi negativo

em 15 milhões de euros, situação justificada no facto de esta ARS realizar a especialização do exercício

ao nível das despesas, nomeadamente, farmácias, MCDT e outras de grande volume e não especializar o

valor das transferências a receber da ACSS para fazer face àqueles custos, situação que será revista

durante o ano de 2010.

Salienta-se que o Resultado liquido de 2009 sendo negativo foi significativamente melhor que o do ano

anterior (48%).

(euros)

%

Descrição 2007 Peso 2008 Peso 2009 Peso 2009/2007 2009/2008

CUSTOS E PERDAS

Custo das Mercadorias Vendidas e das Matérias Consumidas

26.466.809 0,70% 28.361.331 0,40% 32.723.998 0,50% 23,64 15,38

Fornecimentos e Serviços Externos 995.200.209 32,40% 1.076.269.679 24,40% 1.080.467.531 29,40% 8,57 0,39

Custos com o Pessoal 293.480.098 32,80% 305.869.420 32,80% 329.651.907 35,30% 12,33 7,78

Transferências e Subsídios Correntes Concedidos e Prest. Sociais

1.493.280 11,80% 915.526 9,70% 4.846.396 11,50% 224,55 429,36

Provisões do Exercício

Amortizações do Exercício 10.181.836 5,60% 6.706.707 6,20% 11.029.319 6,70% 8,32 64,45

Outros Custos Operacionais 143.528 3,10% 111.440 3,00% 62.706 3,50% -56,31 -43,73

Custos e Perdas Operacionais (A) 1.326.965.760 86,50% 1.418.234.102 76,40% 1.458.781.857 87,30% 9,93 2,86

Custos e Perdas Financeiros 54.247 3,60% 65.819 4,50% 99.238 4,80% 82,94 50,77

Custos e Perdas Correntes (C) 1.327.020.008 90,00% 1.418.299.921 80,90% 1.458.881.095 92,10% 9,94 2,86

Custos e Perdas Extraordinários 90.639.543 10,00% 46.361.160 19,10% 53.300.571 7,90% -41,20 14,97

Total dos Custos e Perdas (E) 1.417.659.550 100,00% 1.464.661.081 100,00% 1.512.181.666 100,00% 6,67 3,24

PROVEITOS E GANHOS

Vendas e Prestações de Serviços 31.820.628,71 1,20% 33.523.792,21 1,20% 39.085.745,00 1,20% 22,83 16,59

Impostos e Taxas

Proveitos Suplementares 3.787,49 59,70% 813,43 58,30% 305,68 -91,93 -62,42

Transferências e Subsídios Obtidos 1.300.540.245,57 21,40% 1.345.620.007,09 27,30% 1.351.457.307,00 30,00% 3,92 0,43

Outros Proveitos e Ganhos Operacionais

14.290.491,77 0,00% 16.332.825,32 0,00% 33.060.028,00 0,00% 131,34 102,41

Proveitos e Ganhos Operacionais (B)

1.346.655.153,54 82,30% 1.395.477.438,05 86,80% 1.423.603.385,68 89,50% 5,71 2,02

Proveitos e Ganhos Financeiros 1.563.685,68 3,50% 1.663.333,76 2,70% 290.451,00 7,40% -81,43 -82,54

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4646 46

Proveitos e Ganhos Correntes (D) 1.348.218.839,22 85,80% 1.397.140.771,81 89,50% 1.423.893.836,68 96,90% 5,61 1,91

Proveitos Extraordinários 87.788.245,88 14,20% 38.656.953,34 10,50% 73.272.385,00 3,10% -16,54 89,55

Total dos Proveitos e Ganhos (F) 1.436.007.085,10 100,00% 1.435.797.725,15 100,00% 1.497.166.221,68 100,00% 4,26 4,27

Resultados Operacionais: (B - A) 19.689.393 -22.756.664 -35.178.471 -278,67 54,59

Resultados Financeiros: (D - B) - (C - A)

1.509.438 1.597.515 191.213 -87,33 -88,03

Resultados Correntes: (D - C) 21.198.832 -21.159.149 -34.987.258 -265,04 65,35

Resultados Extraordinários: -2.851.297 -7.704.207 19.971.814 -800,45 -359,23

Resultado Líquido do Exercício: (F - E)

18.347.535 -28.863.356 -15.015.444 -181,84 -47,98

Fonte: Mapa 6 - Demonstração de Resultados

Evolução das Disponibilidades

Ao nível das disponibilidades verifica-se um aumento de 5,5 milhões de euros face ao ano anterior.

(euros)

Evolução %

Descrição 2007 2008 2009 2009/2007 2009/2008 2009/2007 2009/2008

11 - Caixa 273.220 176.622 14.720 -258.500 -161.902 18,56 0,08

12 - Depósitos à Ordem 72.684.369 54.555.281 60.209.776 -12.474.593 5.654.495 1,21 1,10

Total Caixa e Depósitos Bancários 72.957.589 54.731.903 60.224.496 -12.733.093 5.492.593 1,21 1,10

Fonte: Mapa 7.4 - Situação Financeira

Evolução da Conta Compras

A conta de compras apresenta uma variação positiva de 6% face ao ano de 2008.

Euro

Designação 2007 2008 2009 %

2009/2007 2009/2008

Medicamentos 19.027.299 25.179.116 25.522.150 34,13 1,36

Reagentes e produtos de diagnóstico 800.560 810.644 735.794 -8,09 -9,23

Outro Produtos Farmacêuticos 2.375.587 198.834 229.341 -90,35 15,34

Material consumo Clínico 3.336.266 3.462.894 4.452.177 33,45 28,57

Produtos Alimentares 41.001 41.625 9.171 -77,63 -77,97

Material consumo hoteleiro 295.714 333.324 432.850 46,37 29,86

Material consumo administrativo 1.843.717 2.313.336 2.917.095 58,22 26,10

Material de manutenção e Conserv. 31.379 39.159 40.726 29,79 4,00

Outro Material de Consumo 39.924 27.108 25.338 -36,53 -6,53

Total 27.791.447 32.406.040 34.364.642 23,65 6,04

Fonte: Balancete do Razão Geral

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4747 47

Evolução das Contas Subcontratos e FSE

Ao nível dos Subcontratos e Fornecimentos de Serviços Externos, a variação face ao ano anterior é

inferior a 0,5%, destacando-se variações positivas e negativas ao nível da tipologia dos subcontratos.

Euro

2007 2008 2009

%

Descrição 2009/2007 2009/2008

Subcontratos 955.482.176 1.037.271.232 1.035.222.553 8,35 -0,20

Assistência Ambulatória 2.349.619

2.557.074 2.185.544 -6,98 -14,53

Meios complementares Diag. 144.197.131

156.532.692 167.534.887 16,18 7,03

Meios complementares Terap 69.561.311

98.220.303 122.999.526 76,82 25,23

Prescrição Medicamentos/Cuid. Farm. 495.630.112

515.291.255 575.776.098 16,17 11,74

Internamentos 18.778.417

18.959.249 18.938.011 0,85 -0,11

Transportes Doentes 17.857.462

19.518.404 24.146.164 35,22 23,71

Aparelhos comp. terapêutica 201

43.793 20.524 10.110,95 -53,13

Trabalhos executados no ext. 55.922.966

59.526.315 67.193.793 20,15 12,88

Outros Subcontratos 151.184.957

166.622.147 56.428.006 -62,68 -66,13

Fornecimento e Serviços Externos 39.718.033

38.993.307 45.244.976 13,92 16,03

Total 995.200.209 1.076.264.539 1.080.467.529 8,57 0,39

Fonte: Balancete do Razão Geral

Evolução da Conta Subcontratos

O mapa abaixo apresenta um maior detalhe da conta de Subcontratos, verificando uma diminuição

pouco expressiva de 0,2% face a 2008.

Euro

Subcontratos 2007 2008 2009 %

2009/2007 2009/2008

1 - Meios Complementares de Diagnóstico 146.546.751 159.089.767 169.720.431 15,81 6,68

Assistência Ambulatória 2.349.619 2.557.074 2.185.544 -6,98 -14,53

Patologia Clínica 73.802.778 78.018.358 84.900.685 15,04 8,82

Anatomia Patológica 701.268 843.396 895.332 27,67 6,16

Imagiologia 55.366.451 61.456.958 63.791.733 15,22 3,80

Cardiologia 7.864.568 9.251.023 10.317.372 31,19 11,53

Electroencefalografia 263.231 266.021 247.830 -5,85 -6,84

Medicina Nuclear 3.710.946 3.958.205 4.257.440 14,73 7,56

Endoscopia Gastrenterológica 1.657.319 1.810.434 2.130.229 28,53 17,66

Pneumologia 430.366 577.615 635.759 47,73 10,07

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4848 48

Outros 400.205 350.683 358.507 -10,42 2,23

2 - Meios Complementares de Terapêutica 69.561.311 98.220.304 122.999.526 76,82 25,23

Hemodiálise 50.935.458 76.986.856 99.090.411 94,54 28,71

Medicina Física e de Reabilitação 18.625.853 21.233.448 23.909.115 28,37 12,60

Outros

3 - Internamentos 18.778.417 18.959.249 18.938.011 0,85 -0,11

Psiquiatria 9.621.780 10.183.178 10.706.672 11,28 5,14

Outros 9.156.637 8.776.071 8.231.339 -10,11 -6,21

4 - Transportes de Doentes 17.857.462 19.518.404 24.146.165 35,22 23,71

Bombeiros 11.265.055 11.669.463 19.066.487 69,25 63,39

Outros 6.592.407 7.848.941 5.079.678 -22,95 -35,28

5 - Aparelhos Complementares de Terapêutica 202 43.793 20.525 10.060,89 -53,13

6 - Reembolsos ( Trabalhos executados ent MS) 20.022.050 12.502.771 15.254.300 -23,81 22,01

7 - Reembolsos (Trabalhos exec. em outras entidades ) 35.900.916 47.023.545 51.939.493 44,67 10,45

8 - Diversos - Outros Subcontratos, HFF, HPP, HCVP 151.184.957 166.622.147 56.428.006 -62,68 -66,13

9 - Produtos Vendidos por Farmácias 495.630.112 515.291.255 575.776.098 16,17 11,74

10 - TOTAL DE CONVENCIONADOS (soma 1 a 9) 955.482.178 1.037.271.235 1.035.222.555 8,35 -0,20

Fonte: Balancete do Razão Geral