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PREFEITURA MUNICIPAL DA SERRA ESTADO DO ESPÍRITO SANTO SECRETARIA DE OBRAS PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO E DRENAGEM DA RUA INDEPENDÊNCIA DO BAIRRO SERRA SEDE - SERRA/ES RELATÓRIO DE PROJETO NOVEMBRO/2015

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PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO E DRENAGEM DA RUA

INDEPENDÊNCIA DO BAIRRO SERRA SEDE - SERRA/ES

RELATÓRIO DE PROJETO

NOVEMBRO/2015

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1. PLANTA DE LOCALIZAÇÃO

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2. APRESENTAÇÃO

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2. APRESENTAÇÃO

Este relatório apresenta o PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO E DRENAGEM DA

RUA INDEPENDÊNCIA DO BAIRRO SERRA SEDE , desenvolvido pela Prefeitura

Municipal da Serra.

Os trabalhos foram desenvolvidos em conformidade com os critérios e orientações

necessárias ao empreendimento desde sua concepção, obviamente atendendo às normas

contidas nas instruções de serviço do Departamento de Estradas de Rodagem do Espírito

Santo, dos Manuais de Disponíveis no Departamento de Infraestrutura de Transportes do

Ministério dos Transportes, além das normas da Associação Brasileira de Normas

Técnicas. Importa sobremaneira ainda a experiência dos consultores que aqui aportam

tecnologias para solução dos problemas naquele local.

O objetivo principal desse projeto foi atender as necessidades de conformação

geométrica, de pavimentação e sinalização das ruas no Bairro Serra Sede, no município de

Serra/ES.

Tem-se a seguir os itens desenvolvidos neste projeto:

• Desenho Topográfico (plantas e perfis longitudinais do greide existente)

• Projeto Geométrico (plantas e perfis longitudinais);

• Projeto de Drenagem (planta, perfis longitudinais e projetos-tipo);

• Projeto de Pavimentação (seções típicas);

• Projeto de Sinalização (planta);

• Memorial Descritivo;

• Quantitativo e Orçamento da Obra;

• Notas de Serviço;

• Cronograma de Obras.

A rua contemplada é:

1. Rua Independência

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3. PROJETOS

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3. PROJETOS 3.1. PROJETO GEOMÉTRICO 3.1.1. Aspectos Gerais A geometria encontrada na rua do bairro são irregulares, com plataforma variável e consideravelmente estreita. Em relevo a região pode ser classificada como ondulada, sendo uma região de planície sem rampas consideráveis. Por estar sem qualquer tipo de revestimento o arruamento não apresenta caimentos transversais definidos. O descritivo de cada uma da rua será apresentado no item específico. 3.1.2. Metodologia e premissas técnicas O Projeto Geométrico fora elaborado de acordo com a Instrução de Serviço IS-208, IS-234 (área urbana) e IS-241 do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – DNIT. Aportando-se nas boas práticas já estabelecidas nos manuais de vias urbanas primou-se por manter, com a máxima exatidão possível, a geometria das vias existentes. Assim, estabeleceu-se as seguintes premissas de projeto para as ruas em geral: • Planta : (1) largura mínima de pista = 6,00 m; (2) largura mínima de calçada = 1,50 m;

(3) eixo com tangentes e curvas circular simples; • Perfil: (1) rampa máxima de 11,50 %; (2) perfil com tangentes e curvas com parábolas

de 2º grau; • Seção Transversal : abaulamento transversal = 0,50% para cada lado a partir do eixo. Os critérios para desenvolvimento do projeto geométrico consistem em: 3.1.3. Características Planimétricas A confecção da planta consistiu no processamento eletrônico dos dados do levantamento topocadastral e lançamento no software AutoCAD Civil 3D 2012. Com essa rotina foi possível a criação de uma nuvem de pontos cotados que resultou no seguinte elemento: � Desenho topográfico. 3.1.4. Características Altimétricas Através de um nivelamento da via foi possível a produção de elementos altimétricos, sendo eles: � Perfil longitudinal do terreno primitivo (terreno existente); � Perfil longitudinal da linha de projeto proposto. 3.1.5. Resultados obtidos Com a aplicação da metodologia e premissas estabelecidas apresenta-se os resultados referentes a geometria deste projeto:

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Planta:

Eixo Nome da Rua Estaca

Inicial

Estaca

Final

Comprimento

Total (m)

Raio

Mínimo (m)

Raio

Máximo (m)

0 Rua Independência 0 + 0,00 9 + 8,80 188,80 500,00 500,00

Assim a extensão total das ruas em projeto soma 188,80m. Perfil:

Eixo Nome da Rua Estaca

Inicial

Estaca

Final

Comprimento

Total (m)

Rampa

Mínima (%)

Rampa

Máxima (%)

0 Rua Independência 0 + 0,00 9 + 8,80 188,80 2,09 11,50

3.1.5.1. Seções Tipo

A definição das seções tipo foi baseada na necessidade de melhor acomodação do usuário

em uma largura favorável da faixa de rolamento e um abaloamento transversal garantindo

sua segurança na execução de manobras e cooperando com o escoamento de águas

pluviais.

A seguir apresenta-se uma seção tipo:

3.2. PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO

A abordagem dada no desenvolvimento deste trabalho é de meramente configurar

condições mínimas iguais ou superiores ao pavimento existente das ruas,

viabilizando recursos disponíveis na região para acomodar a geometria traçada no

item anterior. Por esta razão, fundamentam-se os resultados nas mesmas

grandezas de espessura de pavimento existente, o que se fez demonstrar nas

inspeções de campo.

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A esse respeito, portanto, considera-se uma solução tecnológica aquela

suficientemente capaz de prover as condições técnicas equivalentes às vias

existentes e atender o tráfego local.

3.2.1. Estudo de Tráfego

O estudo de tráfego preocupou-se em definir um Número “N” fruto de geração de

tráfego local nas vias do bairro. O tráfego local de bairros residenciais é comumente

definido pelas viagens diárias realizadas. Além disso, parâmetros como o

crescimento populacional, poder aquisitivo e econômico da região influenciam

diretamente no esforço resistente do pavimento. Tendo isso em vista buscou-se

estabelecer parâmetros de tráfego local para definição do frota e consequentemente

do Número “N”.

A princípio estipulou-se que a circulação local das ruas objeto deste projeto é

composta apenas por veículos leves e caminhões. Assim sendo, tem-se a

estimativa, em função da ocupação local, desses veículos por trecho de rua:

• Veículos de Passeio (VP): 550 viagens/dia • Caminhonetes (CT): 20 viagens/dia • Caminhões leves [no máximo de 2 eixos] (C): 15 viagens/dia Com uma estimativa de crescimento de 3% a.a da frota buscou-se expandir o

volume diário para uma vida útil de 10 anos. A seguir apresenta-se o Tráfego Médio

Diário Anual (TMDA) para o bairro Serra Sede na parte menos movimentada do

bairro.

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Por conseguinte calculou-se o Fator de Veículo pelos métodos AASTHO e USACE.

Verificou-se que o mais conservador fora esse último no qual obteve-se um valor de

FV total igual a 4,89, como descrito na tabela a seguir.

Por fim definiu-se o Número “N” acumulado para horizonte de projeto, sendo

apresentado a seguir.

3.2.2. Dimensionamento das Camadas de Pavimento

(ii) Pavimento em bloco intertravado

Tendo em vista as características de tráfego da região (N = 7,91x105), tem-se o

dimensionamento do pavimento pelo Procedimento B da Portland Cement

Association (PCA), que é indicado para vias de tráfego médio (N entre 105 e

1,5x106).

Este procedimento pode ser descrito como uma evolução do Método USACE para

pavimento flexíveis, tendo como diferença a consideração do intertravamento dos

blocos e admitindo bases tratadas com cimento com fator de equivalência estrutural

de 1,65.

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Em relação à espessura do bloco de concreto, o procedimento recomenda a adoção

de blocos de no mínimo 8 cm, sendo este dependente da intensidade do tráfego.

Portanto, em função das solicitações da Rua Águas Formosas, tem-se bloco de

concreto com espessura desejada de 8,00cm.

Tráfego Espessura do

Revestimento

Resistência a

compressão simples

5x105 <N< 107 8,00 cm 35 a 50 MPa

N> 107 10,00 cm 50 MPa

Figura 4 – Espessura e resistência dos blocos de re vestimento

Já o dimensionamento da camada de base é baseada no tráfego da região (N =

7,91x105) e no CBR do subleito (CBR ≥ 9 %). Com esses dados é possível

determinar a espessura da camada de base (HBG) a ser assentada sob o subleito,

sendo este composta puramente por material granular. Esta determinação se faz

através da tabela apresentada na Figura 5.

Fazendo uso dos dados apresentados na Figura 5, tem-se determinada a

espessura da base igual a 15,00cm. Este valor representa o valor mínimo

especificado pelo método, já que pela figura apresentada a seguir os valores da

região se interceptam na região de espessura mínima.

Além das camadas dimensionadas acima, vale frisar que faz-se necessário a

implantação de uma camada de areia de 5,00 cm para assentamento dos blocos,

bem como regularização do subleito de 20,00 cm.

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Figura 5 – Espessura necessária de base puramente gr anular - Procedimento B (Fonte: IP-06 PMSP)

Desta forma tem-se a seção tipo do pavimento determinada, sendo esta composta por:

ADOTADA

Material Esp.(cm)

Revestimento Bloco pré-moldado

de concreto 8,00

Camada de assentamento

Areia 5,00

Base Brita graduada 15,00

Regularização do Subleito

20,00

Camada (cm)

PROCEDIMENTO B (PCA)

100% P.N. e CBR ≥9,00%

Figura 6 – Seção tipo de pavimento de bloco intertr avado

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Sabendo que existe uma potencial tendência desses blocos sofrerem deslocamento

devido à intensa declividade das rampas, serão executadas peças de meio fio a

cada 30,00m que desempenharam papel importante bem como travamento desses

blocos (funcionamento como travessão).

3.3. PROJETO DE DRENAGEM

3.3.1. Aspectos gerais

O presente item buscou determinar a forma de coletar as águas precipitadas que

influenciam diretamente no bom funcionamento e preservação das vias. Para isso

estimou-se a vazão escoada nas vias e, por conseguinte, seu caminhamento até um

deságue adequado e seguro.

Em visita verificou-se que não há qualquer tipo de drenagem na extensão das vias,

salvo algumas caixas-ralo e bocas de lobo posicionadas nas ruas perpendiculares.

Foram adotados dispositivos comerciais e usualmente aplicados em vias urbanas,

como caixas-ralo e poços de visita, além de bueiros simples tubular de concreto.

3.3.2. Estudos Hidrológicos

Nos estudos hidrológicos buscou-se definir as características climáticas da região. A

determinação da chuva de projeto foi realizada com base no software Plúvio 2.1,

desenvolvido pelo GPRH (Grupo de Pesquisa em Recursos Hídricos) do

Departamento de Engenharia Agrícola da Universidade Federal de Viçosa (DEA -

UFV). Este software fornece os parâmetros da Equação de Chuvas Intensas e

permite a realização de interpolação dos dados fornecidos por estações

pluviográficas encontradas em todo o território brasileiro e vem sendo utilizado em

larga escala por profissionais da área, além de compor dados validados de

parâmetro. A seguir tem-se a interface do software utilizado:

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Figura 3 – Interface do software Pluvio 2.1 ( dados para o Município de Serra/ES)

A equação de chuva intensa para o município da Serra é dada pela a seguir:

Onde:

• i = intensidade máxima média de precipitação (mm/h);

• TC = tempo de duração ou de concentração (min);

• Tr = período de recorrência ou de retorno da chuva (anos);

• K, a, b, c = parâmetros hidrológicos (obtido pelo Pluvio 2.1).

Os demais parâmetros adotados para determinação dos dados hidrológicos são tido:

• Tempo de concentração (Tc) : tempo de percurso da precipitação do ponto

mais distante da bacia até seu deságue. É obtido pela soma entre o tempo de

entrada e o tempo de percurso na galeria. Segundo PLANEPAR o mínimo exigido

para o tempo de permanência para a entrada é de 10 minutos .

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• Período de Recorrência (Tr): tempo estimado de verificação da máxima chuva

em função do dispositivo. Como no presente projeto tem-se apenas drenagem

superficial fora adotado um período de recorrência igual a 10 anos.

Por fim calcula-se o valor da vazão escoando nas bacias pelo Método Racional. Este

consiste no cálculo da descarga máxima de uma enchente de projeto por uma

expressão relacionando o valor dessa descarga com a área da bacia e a intensidade

pluviométrica conforme o tipo de região donde a água irá escoar na bacia. Para

determinação dessas descargas, com área inferior a 10 km², adotou-se o Método

Racional, cuja expressão é enunciada pela seguinte fórmula:

Onde:

• Qc: Descarga de projeto (m³/s);

• C: Coeficiente de escoamento superficial – Coeficiente de Run-Off

(adimensional);

• I: Intensidade para chuva com duração igual ao TC (mm/h);

• A : Área da bacia drenada (km²);

• 3,6: Fator de conversão de unidades.

O Coeficiente de Run-Off baseia-se na verificação de todas as formas possíveis, o

comportamento do solo sob a chuva, a retenção da água pela cobertura vegetal,

além da análise da bacia contribuinte (forma, declividade, comprimento do talvegue

principal e rede de drenagem, etc.). A fixação deste coeficiente é de clara

importância na obtenção das vazões das bacias hidrográficas interceptadas pelo

projeto em questão.

Considerando uma área completamente urbanizada adotou-se um valor de C igual a

0,85.

3.3.3. Dimensionamento

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O dimensionamento hidráulico dos bueiros fora obtido com a aplicação da Equação

de Manning associada a Equação da Continuidade, expressa por:

Onde:

• Q: Vazão (m³/s);

• A: Área molhada do dispositivo (m²);

• R: Raio hidráulico (m);

• i: Declividade longitudinal do dispositivo (m/m);

• n: Coeficiente de rugosidade de Manning (adimensional).

Os valores para o coeficiente de rugosidade mínimo a adotar foi obtido no Hydraulic

Design Criteria - Corps of Engineers - Carta 631 ou Open Channel Hydraulics - Ven

Te Chow, cujos valores constam da tabela a seguir:

Natureza das Paredes n Concreto 0,015

Solo natural 0,030

Grama 0,025

Córregos com cascalho e vegetação 0,040

Pedra argamassada 0,020

Cimento alisado 0,015

Aço corrugado 0,025

Figura 1 – Coeficiente de Manning

Para os bueiros admitiu-se um comprimento máximo entre PV’s de 40 metros , salvo

nos lançamentos. Tal valor é obedecido para o posicionamento das coletas (caixas-

ralo).

Os resultados dos cálculos hidrológicos/hidráulicos podem ser verificados

juntamente com a Nota de Serviço de Drenagem.

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4. DESCRITIVO DAS VIAS

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4. DESCRITIVO DAS VIAS

Ramo 0 – Rua Independência

Com 188,80 m de extensão, o Ramo 0 inicia-se no entroncamento com a Rua

Domingos Martins e se prolonga até encontrar com a Rua Maestro Manoel Xavier.

Esse apresenta largura variando entre 9,00 a 11,00 m, sendo em leito de terra e

delimitada por muros, contendo pista de largura variável entre 6 e 7 metros, com

calçada de largura média de 2 metros de ambos os lados.

Pela verificação de PV’s visíveis há sistema de drenagem existente na rua em

estudo, apesar de conter apenas PV’s sem o acompanhamento de caixas ralo ou

bocas de lobo, e em toda sua extensão se prolonga uma rede de esgoto sanitário.

Figura 2 - Ramo 0

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5. PROJETOS E ART

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6. MEMORIAL DESCRITIVO

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6. MEMORIAL DESCRITIVO Proprietário: Prefeitura Municipal de Serra

Obra: Projeto de pavimentação e drenagem da Rua Independência do bairro Serra

Sede. Município: Serra/ES

Área de pavimentação: 1.211,01 m²

Local de intervenção: Rua Independência.

6.1. DESCRIÇÃO DA OBRA

O presente memorial descritivo refere-se à execução de pavimentação asfáltica da

rua supracitada.

As soluções propostas para a rua estão descritas da seguinte maneira:

• Base em brita graduada a ser executada com espessura de 15,00 cm e

revestimento em bloco pré-moldado de concreto com espessura de 8,00 cm,

assentado sobre uma camada de 5,00 cm de areia.

6.2. DRENAGEM

De forma a captar e direcionar as águas precipitadas sobre o leito estradal, faz-se

necessário a implantação de um sistema de drenagem eficiente que venha prevenir

o acúmulo de agua na pista, bem como e a potencial redução na capacidade de

suporte do pavimento devido a possíveis infiltrações.

Realizado antes das obras de pavimentação, o sistema de drenagem a ser

implantado tem como base a análise de pontos cruciais tais como encontros de

condutos, variações de declividade, velocidade de escoamento adequada, cotas do

terreno e a profundidade da escavação necessária, bem como o correto

dimensionamento e posicionamento de dispositivos que compõem o sistema, como

por exemplo: tubulações, poços de visita e caixas-ralo.

6.2.1. Escavações

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Para a implantação dos dispositivos que compõem o sistema de drenagem da via,

serão feitas escavações que se dará sempre no sentido jusante para montante.

Quando a coesão do solo for baixa e as profundidades maiores que 1,20m, deverá

ser efetuado escoramento de madeira para evitar o desmoronamento.

A profundidade da tubulação será de no mínimo: 150 cm para tubos de diâmetro

igual a 40 cm e 200 cm para tubos de 60 cm. O recobrimento mínimo dos tubos em

concreto simples e em concreto armado será de 1,50 vezes o diâmetro da

tubulação, acima da geratriz superior da canalização.

A largura da vala será igual ao diâmetro externo do tubo acrescido de 80 cm para

tubos de diâmetro de 40 e 80 cm, acrescido de 90 cm para diâmetros de tubos de 60

cm.

A reposição da terra na vala deverá ser executada da seguinte maneira:

• Inicialmente deverá ser colocado material de granulometria fina de cada lado da canalização;

• Em seguida, este material deverá ser cuidadosamente apiloado; • Será conveniente tomar precauções em compactar todo solo até cerca de 60 cm

acima do tubo, fazendo-se sempre esta compactação lateralmente ao tubo. • Depois de 60 cm a terra será compactada em camadas de no máximo 20 cm.

No que diz respeito aos aterros, é importante salientar que o material utilizado nos

aterros deverá ser restritamente isento de matéria orgânica, sendo o aterro

executado em camadas sucessivas de 20cm, molhadas e apiloadas, de forma a

prover a devida estabilidade ao terreno.

6.2.2. Alvenaria

A alvenaria necessária será executada em blocos de concreto estrutural, nas

dimensões especificadas no projeto.

O assentamento será com argamassa 1:4 ou 1:5 com areia média e produto

substituto da cal. As juntas terão espessura máxima de 15 mm e rebaixadas a ponta

de colher.

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O assentamento da tubulação deverá ser feito sobre a argila compactada ou quando

o solo for rochoso deverá ser realizado um colchão em areia ou pedrisco, para então

assentar a tubulação.

6.2.3. Tubulação

No que diz respeito a tubulação a ser utilizada no sistema de drenagem, estes

consistem em tubos concreto simples, sendo usada classe PB-CA1 para os

diâmetros de 0,40m e em concreto armado PB-CA1 nos diâmetros de 0,60. Além

disso, ambos tubos (concreto simples e armado) utilizados para bueiros devem

possuir encaixe tipo ponta e bolsa.

Em relação ao assentamento, os tubos deverão ser rejuntados com argamassa de

cimento e areia no traço 1:4, visando sempre atingir toda a circunferência da

tubulação a fim de garantir a sua estanqueidade (DNER-ES 330/97).

6.2.4. Dispositivos complementares

Os dispositivos complementares da rede pluvial serão as bocas de lobo, caixas de

ligação e a canalização do esgotamento das caixas-ralo.

Vale ressaltar que as caixas-ralo deverão ser executadas com dimensões que se

possa ter acesso à tubulação para ser realizada a limpeza e desobstrução quando

necessária.

6.3. PAVIMENTAÇÃO

� PAVIMENTO EM BLOCO INTERTRAVADO

Definições

Pavimento de peças pré-moldadas de concreto é o tipo de pavimentação adequada

para estacionamentos, vias de acesso, desvios ou rodovias de tráfego leve e

preferencialmente urbanos, constituído por peças pré-moldadas de concreto, com

diversos formatos, justapostas, com ou sem articulação e rejuntadas com asfalto.

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Neste projeto optou-se por utilizar tal tipo de pavimento para determinados trechos

visto a limitação de espaço físico para trabalhos mecânicos de execução de

revestimento em CBUQ.

Condições Gerais

o Sub-base

As peças pré-moldadas de concreto deverão assentar sobre uma sub-base,

executada com material que não apresente expansibilidade, ou seja, bombeável,

intercalando-se entre ambos um colchão de areia para melhor assentamento.

o Peças pré-moldadas de concreto

As peças pré-moldadas de concreto poderão ser fabricadas na obra ou adquiridas

de fornecedores.

Condições Específicas

� Materiais

• Peças pré-moldadas de concreto

As peças pré-moldadas de concreto deverão atender as exigências da norma NBR

9781 devendo ter formato geométrico regular e as seguintes dimensões mínimas:

comprimento de 40 cm, largura de 10 cm e altura de 8 cm. A verificação da

resistência das peças, desde que elas tenham idade entre 15 e 60 dias, poderá ser

feita pelo esclerômetro, conforme a norma NBR 7584.

• Areia ou pó-de-pedra

A areia ou pó de pedra destinado à execução do colchão para apoio das peças pré-

moldadas de concreto deverá atender à norma NBR 7211.

• Asfalto

Para rejuntamento das peças pré-moldadas deverá ser empregado o cimento

asfáltico de penetração 40/50 ou 50/60.

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� Equipamentos

O equipamento destinado à execução do pavimento é o seguinte:

• rolo compressor liso de 10 a 12t;

• caldeira para asfalto, dotada de rodas pneumáticas, engate para reboque, torneira

lateral para retirada de asfalto em baldes ou regadores, maçaricos e termômetros;

• pegadores com capacidade de 10 a 20 litros com bico em forma de cone;

• outras ferramentas: pás, picaretas, carrinhos de mão, régua, nível de pedreiro,

cordões, ponteiras de aço, vassouras, alavanca de ferro, soquetes materiais ou

mecânicos, e outras.

� Execução

• Subleito: o subleito deverá ser regularizado segundo a DNER-ES 299 e se

necessário reforçado de acordo com a DNER-ES 300.

• Base: será executada de acordo com as especificações estabelecidas pelo

DNER para o tipo empregado na execução do pavimento, devendo manter sua

conformação geométrica até o assentamento das peças pré-moldadas. Os

caimentos da superfície do pavimento, destinados à drenagem da água

superficial, deverão ser dados na base. Para melhor desempenho do pavimento

sugere-se que o material da sub-base seja coesivo ou utilizar brita graduada de

granulometria fechada. A espessura da base deverá ser definida em projeto, não

podendo, entretanto, ser inferior a 10 cm.

• Colchão de areia ou pó de pedra: Para assentamento dos blocos, deverá ser

colocado sobre a sub-base, um colchão de areia ou pó de pedra, que depois de

compactado, deverá ter espessura uniforme e igual a 5 cm. O confinamento do

colchão de areia será feito pelas guias e sarjetas, cuja colocação é obrigatória

neste tipo de pavimento.

• Pavimento de peças pré-moldadas:

� Distribuição dos blocos: As peças pré-moldadas transportadas para a pista

devem ser empilhadas, de preferência à margem da pista. O número de peças de

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cada pilha deve ser tal que cubra a primeira faixa à frente mais o espaçamento entre

elas. Não sendo possível utilizar as áreas laterais para depósito, empilhar as peças

na própria pista, tendo-se o cuidado de deixar livre as faixas destinadas à colocação

das linhas de referência para o assentamento.

� Colocação das linhas de referência: Cravam-se ponteiros de aço ao longo do

eixo da pista, afastados não mais de 10 m, uns dos outros; em seguida, cravar

ponteiros ao longo de duas ou mais linhas paralelas ao eixo da pista, a uma

distância (desse eixo), igual a um número inteiro, cinco a seis vezes a distância

entre os dois lados paralelos das peças, acrescidas às juntas intermediárias. Marcar

com giz nesses ponteiros, com o auxílio de régua e nível de pedreiro, uma cota tal

que, referida ao nível da guia, resulte a seção transversal correspondente ao

abaulamento estabelecido pelo projeto. Distender fortemente um cordel pelas

marcas de giz, de ponteiro a ponteiro, segundo a direção do eixo da pista, de modo

que restem linhas paralelas e niveladas.

� Assentamento das peças:

o Em trechos retos:

a. terminada a colocação de cordéis. Iniciar o assentamento da primeira fiIeira,

normal ao eixo;

b. quando as peças forem quadradas, faz-se a colocação da primeira peça com a

aresta coincidindo com os eixos da pista. As peças deverão ser colocadas sobre a

camada de areia, acertadas no ato do assentamento de cada peça, de modo que

sua face superior fique pouco acima do cordel. Para tanto, o calceteiro deve

pressionar a peça contra a areia, ao mesmo tempo que acerta a sua posição.

Assentada a primeira peça, a segunda será encaixada da mesma forma que a

primeira. Depois de assentadas. as peças são batidas com o maço;

c. quando as peças forem sextavadas, faz-se o assentamento da primeira peça com

uma aresta coincidindo com o eixo da pista, restando, assim, o vértice de um

ângulo encostado à linha de origem do assentamento. Os triângulos deixados

vazios são preenchidos com frações de peças previamente fabricadas;

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d. a fileira não apresenta mais dificuldades de colocação, uma vez que os encaixes

das articulações definem as posições das peças. Iniciar encaixando a primeira

peça, de modo a ficar a junta no centro da peça da primeira fileira que se encontra

à frente. No caso das peças sextavadas, os ângulos deixados no assentamento

da primeira fileira já definem a posição das peças da segunda, assim como estas

definem a terceira, e assim por diante;

e. imediatamente após o assentamento da peça, processar o acerto das juntas com

o auxílio da alavanca de ferro própria, igualando-se à distância entre elas. Essa

operação deve ser feita antes da distribuição do pedrisco para o rejuntamento,

pois o acomodamento deste nas juntas, prejudicará o acerto. Para evitar que a

areia da base também possa prejudicar o acerto, certos tipos de peças possuem

chanfro nas arestas da face inferior;

f. na colocação das peças, o calceteiro deverá, de preferência, trabalhar de frente

para a fileira que está assentando, ou seja, de frente para a área pavimentada;

g. para as quinas, devem ser empregados segmentos de peças, de ¾ de peça;

h. o controle das fileiras é feito por meio de esquadros de madeira (catetos de 1,50

m a 2,00 m), colocando-se um cateto paralelo ao cordel, de forma que o outro

cateto defina o alinhamento transversal da fileira em execução;

i. o nivelamento é controlado por meio de uma régua de madeira, de comprimento

pouco maior que a distância entre os cordéis, e acertando o nível dos blocos entre

os cordéis, e nivelando as extremidades da régua a esses cordéis;

j. o controle do alinhamento é feito acertando as faces das peças que encostam nos

cordéis, de forma que as juntas definam uma reta sob o cordel.

� Reajuntamento: O rejuntamento das peças será feito com pedrisco seguido

de derrame de asfalto. Distribui-se o pedrisco pelas juntas e depois, com a vassoura,

procura-se força-lo a penetrar nessas juntas, de forma que cerca de ¾ de sua altura

fiquem preenchidos. Depois, com o regador, derrama-se o asfalto previamente

aquecido nas juntas, até que ele aflore na superfície do pavimento. Entre o

esparrame do pedrisco e o derrame do asfalto, deverá ser procedida a compressão.

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Esta é feita passando-se o rolo compressor iniciando por passadas nas bordas da

pista e progredindo daí para o centro, nos trechos retos até o bordo externo nos

trechos em curva.

� Proteção, verificação e entrega ao tráfego: Durante todo o período de

construção do pavimento deverão ser construídas valetas provisórias que desviam

as águas de chuva, e não será permitido tráfego sobre a pista em execução.

Manejo ambiental

Os cuidados a serem observados visando a preservação do meio ambiente no

decorrer das operações destinadas à execução do pavimento de concreto são:

a. Na exploração das ocorrências de materiais

Atendimento às recomendações preconizadas nas normas DNER-ES 281 e DNER-

ISA 07.

No caso de material pétreo (agregados graúdos), deverão ser tomados os seguintes

cuidados na exploração das ocorrências desses materiais:

� O material somente será aceito após a Executante apresentar a licença

ambiental de operação da pedreira, para arquivamento da cópia da licença junto ao

Livro de Ocorrências da Obra;

� Evitar a localização da pedreira e das instalações de britagem em área de

preservação ambiental;

� Planejar adequadamente a exploração da pedreira, de modo a minimizar os

danos inevitáveis durante a exploração e a possibilitar a recuperação ambiental,

após a retirada de todos os materiais e equipamentos;

� Não provocar queimadas como forma de desmatamento;

� As estradas de acesso deverão seguir as recomendações da norma DNER-

ES 279;

� Deverão ser construídas, junto às instalações de britagem, bacias de

sedimentação para retenção do pó-de-pedra eventualmente produzido em excesso

ou por lavagem de brita, evitando seu carreamento para cursos d'água;

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� Caso seja fornecida por terceiros, exigir documentação atestando a

regularidade das instalações, assim como de sua operação, junto ao órgão

ambiental competente;

b. Na execução

Os cuidados para a preservação ambiental, referem-se à disciplina do tráfego e ao

estacionamento dos equipamentos.

Deve ser proibido o trafego desordenado dos equipamentos nos caminhos de

serviço, para evitar danos ao meio ambiente.

Inspeção a. Controle Ambiental

No controle de recebimento dos materiais deverão ser adotados os procedimentos

recomendados no item 5.1 desta Norma.

b. Verificação final da qualidade

Após executar cada trecho de pavimento definido para inspeção, proceder a

relocação e o nivelamento do eixo e dos bordos, de 20m em 20m, ao longo do eixo,

para verificar se a largura e a espessura do pavimento estão de acordo com o

projeto.

O trecho de pavimento será aceito quando:

� a variação na largura da placa for inferior a +10% em relação à definida no

projeto;

� a espessura média do pavimento for igual ou maior que a espessura de

projeto e a diferença entre o maior e o menor valor obtido para as espessuras seja

no máximo de 1 cm.

SINALIZAÇÃO DAS VIAS

Após a aprovação do pavimento, é iniciada a execução da sinalização horizontal e

vertical das vias.

- Sinalização Horizontal:

São executadas demarcações das faixas de pedestres, eixo central das vias,

retenções e tintas retroreflexivas.

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- Sinalização Vertical:

Instalação de placas confeccionadas em chapa de aço com fundo, letras, símbolos e

tarjas em película refletiva e seus respectivos suportes em madeira ou aço pintados.

As placas de advertência e regulamentação a serem implantadas foram indicadas

com as cores padrão da Legislação de Trânsito Vigente.

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7. PLANILHA DE QUANTIDADE E CUSTOS

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8. MEMÓRIA DE CÁLCULO

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9. DETALHAMENTO DO BDI

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10. CRONOGRAMA FÍSICO DA OBRA

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11. QUADRO DE COMPOSIÇÃO DO INVESTIMENTO

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12. PROJETOS DE SINALIZAÇÃO E ART

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13. MANIFESTAÇÃO DO ORGÃO AMBIENTAL

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14. MODELO DE PLACA DE LOGRADOURO