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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
DEPARTAMENTO DE FITOTECNIA
DISCIPLINA: PRODUÇÃO E TECNOLOGIA DE SEMENTES
PROF. Dr. JOSÉ WALMAR SETUBAL
TESTE DE DETERMINAÇÃO DO GRAU DE UMIDADE EM SEMENTES DE MILHO
Componentes:
Camila Gomes Marinho
Edésio de Jesus Santos
Layse Andrade Ferreira
Thayse Andrade Ferreira
Teresina – PI, Fevereiro, 2014.
INTRODUÇÃO
Indícios atribuem a origem do milho a América Central, onde
escavações arqueológicas indicam que é cultivado há pelo menos 5.000 anos.
Este cereal é utilizado principalmente na alimentação animal (70% do consumo
total). Na alimentação humana, o seu consumo ocorre principalmente na forma
dos seus derivados, como óleo, farinha, amido, margarina, xarope de glicose
(DUARTE, 2000).
A determinação de umidade presente nas sementes permite a
escolha dos procedimentos de colheita, secagem, beneficiamento e
armazenamento do grão, preservando a qualidade física, fisiológica e sanitária.
Quando em elevado grau de umidade, estão sujeitos a deterioração, perda da
capacidade de germinação e alteração de peso do produto comercializado
(CAMPOS et al., 1996; NERY et al., 2004).
Nos métodos de determinação de umidade de sementes, a água
contida é extraída em forma de vapor pela aplicação de calor sob condições
controladas. Os métodos utilizados buscam reduzir a oxidação, decomposição
ou a perda de substâncias voláteis, visando a remoção máxima da água
(MAPA, 2009).
Estes métodos são classificados em diretos, onde a água é retirada
da semente por aquecimento, e o teor de umidade é calculado pela diferença
de peso das amostras no início e ao final do processo; e indiretos, onde o teor
de umidade é estimado em função das propriedades elétricas do produto em
uma determinada condição. Os métodos diretos são mais confiáveis e
empregados como padrão, como o de estufa, infra-vermelho e Karl Fisher .
Os métodos indiretos são práticos e rápidos, mas sujeitos a erros
devido a variação das propriedades físicas do produto, da temperatura ou da
distribuição da umidade no interior do grão. Destacam-se neste contexto os
testes de resistência elétrica e de capacitância (ALENTINI et al., 1998).
OBJETIVO
Quanto a Pratica de Determinação do Grau de Umidade: o objetivo
desta análise é o de determinar o teor de água das sementes por métodos
adequados para uso em análise de rotina. As sementes analisadas foram de
Milho hibrido simples e Milho Convencional.
MATERIAIS E MÉTODOS
O presente trabalho foi realizado no Laboratório de Sementes da
Universidade Federal do Piauí (UFPI).
MATERIAIS PARA DETERMMINAÇÃO DE UMIDADE
1. Estufa de desidratação;
2. Balança;
3. Recipientes de metal;
PROCEDIMENTOS
Procedimentos realizados na Pratica de Determinação do Grau de Umidade
1. Separação e identificação das subamostras de Milho hibrido simples e
Milho Convencional;
2. Distribuição das sementes nos recipientes de metal e realizar a
pesagem das subamostras;
3. Pesagem de 10g de cada subamostras de Milho;
4. As subamostras foram colocadas na estufa por 24 horas;
5. Após as 24 horas foram retiradas as sementes da estufa e realizada a
determinação do grau de umidade das subamostras de milho;
6. Para a determinação da percentagem de umidade, com base no peso
úmido fui utilizada a seguinte formula:
% umidade (U) = 100 (P – p)
P - t
Onde:
P = peso inicial – o peso do recipiente e sua tampa mais o peso da
semente úmida;
p = peso final – o peso do recipiente e sua tampa mais o peso da
semente seca;
t = tara – o peso do recipiente com sua tampa;
O resultado final foi obtido através da média aritmética das percentagens
de cada uma das subamostras retiradas da amostra média.
RESULTADO E DISCUSSÃO
1. Pesagem das subamostras de milho.
Tabela 01: Valores das subamostras de Milho.
SUBAMOSTRAMILHO
PESO RECIPIENTE
+AMOSTRA
PESO RECIPIENTE
DE META
PESO TOTAL DA AMOSTRA
UMIDA
1 19,18 g 13,74 g 5,44 g
2 19,25 g 13,35 g 5,9 g
De acordo com a tabela 01, verifica-se que as subamostras finais das
sementes de milho tiveram seu peso variando no valor de 5,44 g a 5,9 g.
2. Peso das subamostras após a secagem em estufa.
Tabela 02: Valores do peso seco das subamostras de Milho.
SUBAMOSTRAMILHO
PESO RECIPIENTE
+AMOSTRA
PESO RECIPIENTE
DE META
PESO TOTAL DA AMOSTRA
SECA
1 18,28 g 13,74 g 4,54 g
2 18,35 g 13,84 g 4,51 g
De acordo com a tabela 02, verifica-se que as subamostras finais das
sementes de milho híbridos simples tiveram seu peso seco variando no valor
de 4,54 g a 4,51 g.
3. Porcentagem da subamostras de milho.
Tabela 03: Valores das porcentagens de umidade das subamostras de Milho
SUBAMOSTRA DE MILHO PORCENTAGEM DE
UMIDADE (%)
1 21,12
2 19,95
CONCLUSÃO
Com base nos resultados obtidos no teste de determinação do grau de
umidade dos grãos de milho, os valores encontrados demostra que os mesmos
não se encontram na percentagem ideal de umidade para armazenamento que
seria em média de 13% de umidade.
REFERÊNCIAS
ALENTINI, Sílvia Regina de T.; CASTRO, Maria F.P.M.; ALMEIDA, Fernanda
H. Determinação do teor de umidade de milho utilizando aparelho de
microondas. Ciência, Tecnologia e Alimentos. Campinas, v.18, n.2, maio 1998.
CAMPOS, Valéria C.; TILLMANN, Maria A. A. Comparação entre os métodos
oficiais de estufa para determinação do grau de umidade de sementes. Revista
Brasileira de Sementes, vol. 18, n. 1, p. 134-137, 1996.
DUARTE, Jason. O Cultivo do Milho: Mercado e comercialização. Empresa
Brasileira de Pesquisas Agropecuárias, Brasília, set. 2008. Disponível em
<http://www.cnpms.embrapa.br/publicacoes/milho/mercado.htm>. Acesso em
17 de maio de 2009.
MINISTERIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO. Regras
para a análise de sementes. Brasília, 2009. Disponível em
<http://www.bs.cca.ufsc.br/publicacoes/regras%20analise%20sementes.pdf>
Acesso em 17 maio 2009.