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Distrito Federal MINSTÉRIO DA SAÚDE Brasília – DF 2009 Sistema Nacional de Vigilância em Saúde Relatório de Situação

Relatório de Situação - bvsms.saude.gov.brbvsms.saude.gov.br/...nacional_vigilancia_saude_relatorio_DF_4_ed.pdf · Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc) 23 Sistema

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Distrito Federal

MINSTÉRIO DA SAÚDE

Brasília – DF 2009

Sistema Nacional de Vigilância em SaúdeRelatório de Situação

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Sumário

1 CaraCterizaçãododiStrito 5

1.1 Descrição do Distrito 5

1.2 Estrutura da rede de atenção à saúde 7Atenção básica 7Média e alta complexidade 7

1.3 Vigilância em saúde 7

2 análiSedaSprioridadeSdaSVS 8

2.1 Consolidação da descentralização/gestão das ações de vigilância em saúde 8Financiamento 8Plano de investimento 9VIGISUS II 9Monitoramento das ações de vigilância em saúde 10

2.2 Coberturas Vacinais 11

3 FortaleCimentodapromoçãoàSaúde 15

3.1 Fatores de risco 15Prevalência de atividade física suficiente no tempo livre entre adultos 15Prevalência de tabagismo entre adultos 15

3.2 Doenças Crônicas Não Transmissíveis 16Razão de exames citopatológicos cérvico-vaginais na faixa etária 25 a 59 anos 16Taxa de internação por acidente vascular cerebral 17

3.3 Violências e Acidentes 18Taxa de internação hospitalar em pessoas idosas por fratura do fêmur 18Rede Nacional de Prevenção das Violências e Promoção da Saúde 19Rede de Vigilância de Violências e Acidentes em Serviços Sentinelas (Rede VIVA) 20

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4 aprimoramentodoSproCeSSoSdeanáliSeemonitoramentodaSituaçãodeSaúde 21

4.1 Indicadores de qualidade dos dados 21Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) 21Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) 22Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc) 23Sistema de Informação da Vigilância da Qualidade da Água (SISAGUA) 24Sistema de Informação da Vigilância da Qualidade do Solo (Sissolo) 25

5 aprimoramentodaCapaCidadedereSpoStaàSemergênCiaSemSaúdepúbliCa 26

5.1 Monitoramento e investigação de emergências em saúde pública 26

6 reduçãodamorbimortalidade 27

6.1 Análise das morbidades 27Doenças transmitidas por vetores e antropozoonoses 27Doenças de transmissão respiratória e imunopreveníveis 30Hepatites Virais 35Aids, Gestante Hiv+ e Sífilis Congênita 38Tuberculose e hanseníase 41Agravos externos 44

6.2 Análise da mortalidade 46Mortalidade infantil 46Mortalidade neonatal 47Mortalidade pós-neonatal 48

7 apoiotéCniCoeCientíFiCo 50

7.1 Rede de Formação de Recursos Humanos em Vigilância em Saúde 50

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1 CaraCterizaçãododiStrito

1.1 descriçãododistrito

Figura 1 Densidade demográfica e fronteiras. Distrito Federal, Brasil

Quilômetros

Densidade demográfica0,09 - 1,001,01 - 10,0010,01 - 25,0025,01 - 50,0050,01 - 100,00100,01 - 13457,16

Brasília

0 4010 20

5

Sistema Nacional de Vigilância em Saúde Relatório de Situação DISTRITO FEDERAL

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Figura 2 Cobertura de solo e terras indígenas. Distrito Federal, Brasil

0 20 4010

Quilômetros

Rios

Atividades Agrícolas

Cerrado

Contatos entre Tipos de Vegetação

Mata Caducifólia

Centrais geradores hidrelétricas

Brasília

#

##

Capital Brasília

Número de municípios 1

Território 5.801,94 km²

População residente 2.557.158 habitantes, 1.335.624 mulheres e 1.221.534 homens*

Densidade populacional 440,74 habitantes/km2*

Fluxos migratórios 51% da população residente são habitantes não-naturais do distrito**

Assentamentos de trabalhadores rurais 3.141***

Fonte:* Projeção intercensitária para 2008, realizada pelo IBGE e disponibilizada pelo DATASUS** IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD, 2007*** INCRA, 2008

Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

6

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1.2 estruturadarededeatençãoàsaúde

Atenção básica

Cobertura populacional da Estratégia de Saúde da Família

5,5%*

Cobertura populacional de Equipes de Saúde Bucal 0,3%*

Centros de saúde/Unidades básicas de saúde 175**

Salas de vacinação 124 salas, 100% distritais***

Fonte:* DAB, 2008** CNES, 2008*** PNI, 2008

Média e alta complexidade

Proporção de leitos hospitalares 1,99 por mil habitantes

Proporção de leitos pediátricos 1,05 por mil crianças (0-14 anos)

Proporção de leitos obstétricos 0,43 por mil mulheres

Fonte: CNES, 2008

1.3 Vigilânciaemsaúde

Tabela 1 Estruturas de Vigilância em Saúde, número de unidades e localização. Distrito Federal, 2008

estrutura unidades(n) localização

Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (CEREST)

1 Brasília

Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) 1 Brasília

Núcleos Hospitalares de Epidemiologia (NHE)

3 Hospital Regional de Sobradinho, Hospital Regional do Gama (HRG), Hospital Regional da Asa Norte (HRAN)

Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS)

1 Brasília

7

Sistema Nacional de Vigilância em Saúde Relatório de Situação DISTRITO FEDERAL

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2 análiSedaSprioridadeSdaSVS

2.1 Consolidaçãodadescentralização/gestãodasaçõesdevigilânciaemsaúde

Financiamento

Bloco de Vigilância em Saúde – Componente de Vigilância Epidemiológica e Ambiental

O Bloco de Vigilância em Saúde destina-se ao financiamento das ações nes-sa área. Os recursos são repassados, em parcelas mensais, diretamente do Fundo Nacional de Saúde para os fundos de saúde dos estados e municípios certificados para a gestão dessas ações.

Tabela 2 Recursos destinados ao Componente de Vigilância Epidemiológica e Ambiental, conforme fonte de financiamento e instituição. Distrito Federal, 2008

Fontedefinanciamento instituição recurso(r$)

Teto Financeiro de Vigilância em Saúde - TFVS SES 6.231.100,83

Contratação adicional de agentes de saúde para o combate ao Aedes aegypti*

SES 313.713,24

Campanha de Vacinação contra Raiva Animal SES 60.000,00

Campanha de Vacinação contra Influenza SES 24.376,20

Campanha de Vacinação contra Poliomielite SES 65.567,40

Campanha de Vacinação contra a Rubéola SES 236.821,78

Subsistema de Vigilância Epidemiológica em Âmbito Hospitalar 1 Hospital Estadual 114.000,00

Projeto de Redução da Morbimortalidade por Acidentes de Trânsito

SES 250.000,00

Registro de Câncer de Base Populacional SES 60.000,00

Fortalecimento das ações dos Laboratórios Centrais de Saúde Pública - FINLACEN

SES 2.161.689,00

Incentivos no Âmbito do PN-HIV/Aids e outras DST*** SES 1.618.117,95

SES Secretaria Estadual de Saúde* Portaria MS 1.349/2002.*** Programa Nacional de DST e Aids e outras doenças sexualmente transmissíveis

Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

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Plano de investimento � Destina-se ao reforço das estruturas das secretarias estaduais e muni-

cipais de saúde para a coordenação e a execução de ações de vigilância em saúde.

� O critério de distribuição dos quantitativos nos estados é resultado de pactuação nas Comissões Intergestores Bipartite.

� No ano de 2008, foram repassados para o Distrito Federal veículos e equipamentos que totalizaram cerca de R$ 335.204,00, referentes a: 1 agitador magnético; 1 balança analítica de precisão; 1 balança semi-ana-lítica; 1 espectrofotômetro UV-VIS; 1 estufa bacteriológica; 1 estufa de secagem; 1 leitora de microplaca; 1 maquina de produzir gelo; 1 medi-dor isotrópico de campo eletromagnético; 13 microscópios bacterioló-gicos; 3 nebulizadores costais motorizados; 5 pulverizadores com com-pressão prévia; 4 turbidímetros digitais microprocessados e 2 veículos tipo utilitário. A entrega ocorreu em 2009.

VIGISUS II

O objetivo do projeto é fortalecer o Sistema de Vigilância em Saúde para reduzir a mortalidade e a morbidade de doenças transmissíveis e não trans-missíveis, bem como a exposição a fatores de risco associados com a saúde.

O Projeto VIGISUS é resultado de um acordo de empréstimo entre o gover-no brasileiro e o Banco Mundial, sendo beneficiadas as 27 Unidades Fede-radas, 25 capitais e 144 municípios. Além disso, foram contemplados mais 211 municípios com recursos do Tesouro.

Tabela 3 Valores (em reais) aprovados para o Plano de Vigilância em Saúde (PLANVIGI) e transferidos para a Secretaria Estadual de Saúde (SES), segundo fonte de financiamento. Distrito Federal, 2008

instituição FonteVigiSuSFontetFVS*

totalrepassado

totalexecução(pagamentos)

%execução

SES/DF 1.083.069,44 - 1.083.069,44 103.031,60 9,5

* TFVS = Teto Financeiro de Vigilância em Saúde

9

Sistema Nacional de Vigilância em Saúde Relatório de Situação DISTRITO FEDERAL

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Monitoramento das ações de vigilância em saúde

ações

notificaçãoNotificação de casos de Paralisia Flácida Aguda - PFAinvestigaçãoProporção de doenças exantemáticas investigadas adequadamenteColeta oportuna de uma amostra de fezes para cada caso de Paralisia Flácida Aguda-PFA Encerramento oportuno da investigação epidemiológica das Doenças de Notificação CompulsóriaInvestigação epidemiológica oportuna para raiva humanadiagnósticolaboratorialDiagnóstico laboratorial de doenças exantemáticas (sarampo e rubéola)Encerramento de casos de meningite bacteriana por critério laboratorialRealização de testagem para sífilis (VDRL) nas gestantesImplantação de aconselhamento e testagem sorológica para hepatites virais B e C nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA)Proporção de amostras clínicas para diagnóstico do vírus influenza em relação ao preconizadoRealizar supervisão nos laboratórios públicos identificados pelo LACEN e que realizam diagnóstico de doenças de notificação compulsória e agravos de interesse sanitárioVigilânciaambientalElaboração de dois relatórios anuais contendo informações sobre as ações desenvolvidas pelo VIGIAGUA em municípios com população igual ou acima de 100.000 habitantesVigilânciaeControledeVetoresIdentificação e eliminação de focos e/ou criadouros de AedesRealização da vigilância entomológica de acordo com o preconizado no PNCD nos municípios não infestados. ControlededoençasTaxa de cura de casos novos de tuberculose bacilíferosTaxa de cura de casos de hanseníaseRedução da Incidência Parasitária Anual por Malária (IPA) nos estados da Amazônia LegalProporção de municípios prioritários para combate à dengue com plano de contingência de atenção aos pacientes com dengue elaboradoElaboração do Plano de Contingência de Atenção aos Pacientes com DengueimunizaçõesCobertura vacinal adequada - Hepatite B (< 1 ano)Cobertura vacinal adequada - Poliomielite (< 1 ano)Cobertura vacinal adequada - Tetravalente (< 1 ano)Cobertura vacinal adequada -Tríplice viral (1 ano)Proporção de municípios com cobertura vacinal adequada para hepatite B (< 1 ano)Proporção de municípios com cobertura vacinal adequada para poliomielite (< 1 ano)Proporção de municípios com cobertura vacinal adequada para tetravalente (< 1 ano)Proporção de municípios com cobertura vacinal adequada para tríplice viral (1 ano)monitorizaçãodeagravosrelevantesInvestigação de óbitos maternos (capitais e municípios com mais de 100.000 habitantes)Investigação de óbitos maternos (municípios com 100.000 habitantes ou menos)divulgaçãodeinformaçõesepidemiológicasElaboração de informes epidemiológicosSistemasdeinformaçãoRealização de coleta de declaração de óbito - DOProporção de óbitos não fetais informados ao SIM com causas básicas definidasSupervisãodappi-VSSupervisão da PPI-VS nos municípios certificados (municípios > 100.000 hab)Supervisão da PPI-VS nos municípios certificados (municípios < 100.000 hab)percentualdemetascumpridas 64,7%

cumprida não cumprida não avaliável não se aplica

Notas: Dados referentes ao ano de 2007 LACEN = Laboratório Central VIGIAGUA = Vigilância em Saúde Ambiental relacionada à Qualidade da Água para Consumo Humano PNCD = Programa Nacional de Controle da Dengue PPI-VS = Programação Pactuada Integrada de Vigilância em Saúde

Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

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2.2 CoberturasVacinais

Para a vacina DTP (contra difteria, tétano, coqueluche) + Hib (contra me-ningite e outras infecções causadas pelo Haemophilus influenzae tipo b), no período de 2000 a 2004, o Distrito Federal superou a meta de 95% de cober-tura vacinal (CV), atingindo mais de 100% da população-alvo. No período de 2005 a 2008, a CV ficou abaixo das médias da região e do país. Em 2008, a CV ficou um pouco abaixo da meta, atingindo 94,5% da população-alvo.

Figura 3 Cobertura vacinal (%) com a tetravalente*, na população menor de um ano de idade. Distrito Federal, Região Centro-Oeste e Brasil, 2000 a 2008

0

20

40

60

80

100

120

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Cob

ertu

ra (%

)

Distrito Federal Região Centro-Oeste

Anos

Brasil Meta

Fonte: SIAPI/SVS/MS CV até 2001 refere-se à DPT - tríplice bacteriana; somam doses DTP e Hib em 2002 e DTP+Hib a partir de 2003

Para a vacina contra poliomielite em menores de cinco anos de idade, na primeira etapa da campanha nos dias nacionais de vacinação, no período de 2000 a 2007, a cobertura no Distrito Federal alcançou ou superou a meta de 95%, exceto em 2005 e 2006. Em 2007, foi registrado comportamento atípico, com a CV atingindo cerca de 120%. Em 2008, verifica-se queda para 94,4%.

Na segunda etapa, a CV contra a poliomielite manteve o padrão de com-portamento da primeira etapa, sem a atipia verificada, em 2007. Em 2008, a cobertura ficou aquém da meta, atingindo apenas 84,4%.

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Sistema Nacional de Vigilância em Saúde Relatório de Situação DISTRITO FEDERAL

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Figura 4 Cobertura vacinal (%) contra poliomielite, na primeira e segunda etapas dos dias nacionais de vacinação, na população menor de cinco anos de idade. Distrito Federal, Região Centro–Oeste e Brasil, 2000 a 2008

Cob

ertu

ra (%

)

020406080

100120140

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Etapa 1

Etapa 2

Anos

Anos

020406080

100120140

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Região Centro-Oeste Brasil MetaDistrito Federal

Fonte: API/CGPNI/DEVEP/SVS/MS

As coberturas da vacina tríplice viral (contra sarampo, rubéola e caxum-ba) na população um ano de idade, no Distrito Federal, foram superiores à meta de 95% até 2007. Em 2008, houve queda acentuada na cobertura, atingindo 89,5% da população-alvo.

Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

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Figura 5 Cobertura vacinal (%) com a tríplice viral, na população com um ano de idade. Distrito Federal, Região Centro-Oeste e Brasil, 2003 a 2008

-

20

40

60

80

100

120

140

2003 2004 2005Anos

2006 2007 2008

Distrito Federal Região Centro-Oeste Brasil MetaFonte: SIAPI/SVS/MS

No Distrito Federal, as CV acumuladas da vacina contra hepatite B, para o grupo etário de 1 a 4 anos, foram semelhantes àquelas verificadas para o país. Nos grupos etários de 5 a 10 anos, as coberturas foram próximas a 100%. Para o grupo de maior risco epidemiológico (15 a 19 anos de idade), a cobertura no Distrito Federal foi baixa (33,3%), menor que aquela no país (57,5%).

Figura 6 Cobertura vacinal (%) acumulada contra a hepatite B, por grupo etário e total, na população de 1 a 19 anos de idade. Distrito Federal e Brasil, 1994 a 2009*

0

20

40

60

80

100

120

1 a 4 5 a 10 11 a 14 15 a 19 Total 1 a 19

Cob

ertu

ra (%

)

Distrito Federal

Faixa etária (anos)

Brasil

Fonte: SIAPI/SVS/MS * Até março de 2009

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Sistema Nacional de Vigilância em Saúde Relatório de Situação DISTRITO FEDERAL

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As CV na campanha de vacinação contra rubéola para adultos jovens, de 20 a 39 anos, no Distrito Federal, foram inferiores ao país e àquelas na Região Centro-Oeste, na população-alvo total e entre as mulheres. A cobertura en-tre os homens atingiu a meta de 95%.

Tabela 4 Cobertura vacinal (%) na campanha nacional de vacinação contra rubéola*, na população de 20 a 39 anos, segundo sexo e na população total. Distrito Federal, Região Centro–Oeste e Brasil, 2008

localCobertura(%)

Homens mulheres populaçãototal

Distrito Federal 95,31 92,47 93,82

Centro-Oeste 94,47 98,12 96,32

Brasil 93,96 99,50 96,75

Fonte: SIAPI/CGPNI/DEVEP/SVS/MS, em 5/5/2009* Campanha nacional realizada no período de 9 de agosto a 31 de dezembro de 2008

Figura 7 Cobertura vacinal (%) na campanha de vacinação contra influenza, na população de 60 anos e mais. Distrito Federal, Região Centro-Oeste e Brasil, 2000 a 2008

0

20

40

60

80

100

120

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Cob

ertu

ra (%

)

Distrito Federal

Anos

Região Centro-Oeste Brasil Meta

Fonte: SIAPI/SVS/MS

A meta estabelecida (70%) de CV contra influenza entre idosos, foi atingida no Distrito Federal a partir de 2000, e na Região Centro-Oeste e no Brasil, a partir de 2001. Ressalta-se que, em função da mudança da meta para 80% da população-alvo, em 2008, e da correção da população estimada pelo IBGE, a partir de 2006, os dados não são perfeitamente comparáveis. Em 2008, as CV no Distrito Federal, superaram a nova meta de 80%. O número de doses aplicadas aumentou de 85.231, em 2000, para 152.906, em 2008.

Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

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3 FortaleCimentodapromoçãoàSaúde

3.1 Fatoresderisco

Prevalência de atividade física suficiente no tempo livre entre adultos

No Brasil, a frequência de adultos que praticam atividade física suficiente no tempo livre (considera-se a prática de atividades de intensidade leve ou moderada por pelo menos 30 minutos diários em 5 ou mais dias da semana ou atividades de intensidade vigorosa por pelo menos 20 minutos diários em 3 ou mais dias da semana) foi 15,0%, em 2008. No Distrito Federal, a frequência de adultos ativos no tempo livre foi 19,0%, maior entre os ho-mens.

Tabela 5 Prevalência de atividade física suficiente no tempo livre e respectivo intervalo de confiança de 95%, segundo sexo, Distrito Federal e total das capitais brasileiras, VIGITEL 2006, 2007 e 2008

loCal 2006 2007 2008

Distrito Federal 21,5 (19,7-23,3) 17,2 (14,8-19,6) 19,0 (16,3-21,7)

Masculino 24,7 (21,7-27,7) 21,4 (17,2-25,6) 25,3 (20,4-30,1)

Feminino 18,8 (16,6-20,9) 13,5 (10,9-16,1) 13,5 (10,8-16,1)

Total capitais brasileiras 14,9 (14,6-15,2) 15,5 (14,8-16,3) 15,0 (14,3-15,7)

Masculino 18,3 (17,8-18,8) 19,3 (17,9-20,6) 18,5 (17,3-19,7)

Feminino 11,9 (11,6-12,3) 12,3 (11,6-13,0) 12,0 (11,3-12,7)

Fonte: VIGITEL

Prevalência de tabagismo entre adultos

O tabagismo aumenta o risco de morbimortalidade por doenças coronaria-nas, hipertensão arterial, acidente vascular encefálico, bronquite, enfisema e câncer. Considera-se fumante todo indivíduo que fuma independente-mente da frequência e intensidade do hábito de fumar. No Brasil, a preva-lência, em 2008, foi 16,1%. No Distrito Federal, a frequência do hábito de fumar foi 15,8%, sem diferença entre os sexos.

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Sistema Nacional de Vigilância em Saúde Relatório de Situação DISTRITO FEDERAL

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Tabela 6 Prevalência de tabagismo e respectivo intervalo de confiança de 95%, segundo sexo, Distrito Federal e total das capitais brasileiras, VIGITEL 2006, 2007 e 2008

loCal 2006 2007 2008

Distrito Federal 17,2 (15,5-18,8) 16,4 (13,5-19,3) 15,8 (12,7-18,8)

Masculino 19,9 (17,1-22,7) 24,8 (19,4-30,2) 17,4 (12,7-22,1)

Feminino 14,9 (12,9-16,8) 9,1 (7,1-11,1) 14,4 (10,4-18,3)

Total capitais brasileiras 16,2 (15,9-16,5) 16,4 (15,5-17,3) 16,1 (15,0-17,3)

Masculino 20,3 (19,7-20,8) 20,9 (19,4-22,3) 20,5 (18,3-22,7)

Feminino 12,8 (12,4-13,1) 12,6 (11,6-13,6) 12,4 (11,5-13,3)

Fonte: VIGITEL

3.2 doençasCrônicasnãotransmissíveis

Razão de exames citopatológicos cérvico-vaginais na faixa etária 25 a 59 anos

A razão de exames citopatológicos cérvico-vaginais em mulheres de 25 a 59 anos avalia a cobertura de exames preventivos do câncer de colo uterino nessa população. Espera-se que esta razão seja de no mínimo 0,30 exame/mulher a cada ano. O Distrito Federal, bem como a Região Centro-Oeste e o Brasil não atingiram essa meta no período de 2002 a 2008.

Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

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Figura 8 Razão de exames citopatológicos cérvico-vaginais em mulheres de 25 a 59 anos. Distrito Federal, Região Centro-Oeste e Brasil, 2002 a 2008

0,00

0,05

0,10

0,15

0,20

0,25

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Anos

Raz

ão

Brasil Região Centro-Oeste Distrito Federal

Fonte: INCA/MS

Taxa de internação por acidente vascular cerebral

A taxa de internação por AVC é uma forma indireta da avaliação da dispo-nibilidade de ações básicas de prevenção e controle da doença hipertensiva e também é útil para subsidiar o planejamento, gestão e avaliação de políti-cas e ações voltadas para a atenção à saúde do adulto. No período de 2002 a 2007, a taxa foi crescente no Distrito Federal. O Brasil apresentou tendência de estabilidade entre os anos de 2002 a 2006, com declínio em 2007.

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Sistema Nacional de Vigilância em Saúde Relatório de Situação DISTRITO FEDERAL

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Figura 9 Taxa de internação por acidente vascular cerebral (por 10 mil habitantes), na população de 40 anos e mais. Distrito Federal, Região Centro-Oeste e Brasil, 2002 a 2007

0

5

10

15

20

25

30

2002 2003 2004 2005 2006 2007Anos

Taxa

por

10

mil

habi

tant

es

Brasil Região Centro-Oeste Distrito Federal

Fonte: SIH/MS

3.3 Violênciaseacidentes

Taxa de internação hospitalar em pessoas idosas por fratura do fêmur

A fratura de fêmur é causa comum e importante de perda funcional, apre-sentando um crescimento de sua incidência com o avançar da idade, prin-cipalmente devido ao aumento do número de quedas e da prevalência de osteoporose entre idosos. Elas estão associadas a um maior número de mortes e incapacidades. A avaliação e monitoramento desse indicador são importantes, considerando as consequências psicossociais e econômicas para população e sistemas de saúde. No período de 2004 a 2007, observa-se uma tendência de queda da taxa no Distrito Federal, enquanto o Brasil apresenta estabilidade.

Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

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Figura 10 Taxa de internação (por 10 mil habitantes) por fratura do fêmur na população de 60 anos e mais. Distrito Federal, Região Centro-Oeste e Brasil, 2002 a 2007

0

5

10

15

20

25

2002 2003 2004 2005 2006 2007

Anos

Taxa

por

10

mil

habi

tant

es

Região Centro-Oeste Distrito Federal Brasil

Fonte: SIH/MS

Rede Nacional de Prevenção das Violências e Promoção da Saúde

A Portaria GM/MS nº 936/2004 dispõe sobre a estruturação da Rede Na-cional de Prevenção das Violências e Promoção da Saúde e a implantação de Núcleos de Prevenção das Violências e Promoção da Saúde (NPVPS). Os Núcleos participantes dessa Rede coordenam, articulam, executam e potencializam, no nível local, as ações de enfrentamento de violências e de promoção da saúde e cultura de paz.

Tabela 7 Municípios prioritários no Pacto pela Vida para implantação de Núcleos de Prevenção de Violências e Promoção da Saúde (NPVPS). Distrito Federal, 2008

municípiosprioritáriosparaimplantaçãodenpVpS

Com NPVPS implantados

Brasília

Meta pactuada: 100% (1 município)

Resultado alcançado em relação ao número de municípios prioritários:100% (1 município)

* NPVPS financiados pelo Ministério da Saúde (Editais, Convênios e Portarias) de acordo com a Portaria GM/MS nº 936/2004

Fonte: SISPACTO/MS

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Sistema Nacional de Vigilância em Saúde Relatório de Situação DISTRITO FEDERAL

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Rede de Vigilância de Violências e Acidentes em Serviços Sentinelas (Rede VIVA)

A fim de dimensionar e monitorar os acidentes e violências, o Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Vigilância em Saúde, implantou a Rede VIVA, a partir de 2006. Por meio da Rede VIVA, pretende-se conhecer as características, distribuição, magnitude das violências e acidentes, buscan-do subsidiar o planejamento e a implementação de ações de prevenção e promoção da saúde e cultura de paz. Essas ações devem estar articuladas com a “Rede de Atenção e de Proteção às Vítimas de Violências”.

Tabela 8 Municípios prioritários no Pacto pela Vida para implantação de notificação de violência doméstica, sexual e/ou outras violências. Distrito Federal, 2008

municípiosprioritáriosparaimplantaçãodenotificaçãodeviolências

Com NPVPS implantados

Brasília

Meta pactuada: 100% (1 município)

Resultado alcançado em relação ao número de municípios prioritários:100% (1 município)

Fonte: SISPACTO, VIVA 2006/2007 e Sinan NET/SVS/MS, 2009

Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

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4 aprimoramentodoSproCeSSoSdeanáliSeemonitoramentodaSituaçãodeSaúde

4.1 indicadoresdequalidadedosdados

Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan)

Tabela 9 Proporção (%) de casos de doenças de notificação compulsória encerrados oportunamente (a), segundo agravo selecionado e ano de notificação. Distrito Federal, 2003 a 2008

agravo 2003 2004 2005 2006 2007 2008(b)

Doença de Chagas Aguda nna - 50,0 33,3 nna nna

Cólera - 100,0 nna 100,0 nna nna

Coqueluche 10,9 44,7 73,5 82,2 61,9 72,0

Febre Hemorrágica de Dengue (c) nna nna nna nna 69,2 100,0

Difteria nna nna nna nna nna nna

Febre Amarela 50,0 100,0 75,0 80,0 42,9 67,3

Febre Maculosa (c) nna nna nna nna - nna

Febre Tifóide nna 40,0 25,0 100,0 40,0 nna

Hantavirose 100,0 62,3 69,7 35,2 29,2 35,7

Hepatites virais 73,9 85,4 96,5 92,3 82,3 79,2

Leptospirose 82,1 59,9 59,1 53,4 63,2 68,3

Leishmaniose Tegumentar 8,8 35,0 58,5 92,3 74,1 92,9

Leishmaniose Visceral nna 50,0 93,3 83,3 60,6 73,5

Malária 25,0 52,5 64,8 81,5 (d) (d)

Meningite 74,5 80,2 83,7 87,3 74,9 79,0

Paralisia Flácida Aguda 71,4 50,0 85,7 100,0 90,0 100,0

Peste nna nna nna nna nna nna

Raiva nna nna nna nna nna nna

Rubéola 62,3 61,9 70,9 40,1 76,3 61,9

Sarampo 100,0 66,7 nna 40,0 54,5 33,3

Síndrome da Rubéola Congênita nna nna nna - 33,3 40,0

Tétano Acidental 100,0 50,0 nna nna 100,0 nna

Tétano neonatal nna nna 100,0 nna nna nna

Total 75,2 70,2 68,4 72,4 76,5 73,1

Fonte: Sinan/SVS/MS Nota: Os resultados foram obtidos com dados da base do ano seguinte ao avaliado(a) Método de cálculo do indicador: (nº. de notificações com investigação encerrada dentro do prazo considerado

oportuno para cada agravo / nº. de notificações na unidade federada de residência e ano de notificação) x 100(b) Dados de 2008 sujeitos à revisão(c) Agravo incluído no cálculo do indicador a partir de 2007(d) Não calculado devido à ausência do campo Data de encerramento na ficha a partir de 2007nna Nenhuma notificação no ano- Houve notificação no ano, porém nenhuma encerrada oportunamente

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Sistema Nacional de Vigilância em Saúde Relatório de Situação DISTRITO FEDERAL

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Os resultados da proporção de casos de doenças de notificação compulsória encerrados oportunamente evidenciam comportamento irregular no perí-odo de 2003 a 2008, com resultados acima de 70% em todos os anos, exceto em 2005, quando foi descentralizada a operacionalização do Sinan para as regionais de saúde. Ao longo desse período, foram obtidos bons resultados na oportunidade da investigação dos agravos hepatites virais, meningite e PFA. Dados preliminares de 2008 indicam que 73% dos casos notificados no Sinan NET foram encerrados oportunamente, ainda não alcançando a meta estadual (80%), mas acima da meta mínima estabelecida para esse in-dicador (60%). Entre os agravos selecionados, somente febre hemorrágica da dengue, leishmaniose tegumentar americana (LTA) e paralisia flácida aguda (PFA) já alcançaram a meta pactuada em 2008 (80%), hepatites virais e meningites estão próximos de atingi-la.

Cabe ressaltar ainda, que os dados de 2006, registrados no Sinan Windows, deixaram de ser atualizados no MS após abril de 2008. Portanto, as atua-lizações tardias realizadas nas bases municipais após essa data não foram consideradas no cálculo da proporção de encerramento oportuno de 2007, que inclui notificações de hepatites, LTA e síndrome da rubéola congênita (SRC) notificados no segundo semestre de 2006.

O erro na rotina do fluxo de retorno do Sinan NET, que impossibilitou o encerramento de casos notificados fora do município de residência, pode ter contribuído para a redução dos resultados desse indicador, a partir de 2007, principalmente para os agravos e municípios com pequeno número anual de notificações.

Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM)

No período de 2000 a 2007, a cobertura do SIM no Distrito Federal re-duziu-se de 97,1% para 92,7%, representando uma diminuição de 4,6%. Entretanto, em 2007, a cobertura no Distrito Federal manteve-se superior àquelas da região Centro-Oeste (90,2%) e do Brasil (89,7%).

Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

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Figura 11 Cobertura dos óbitos do SIM (%). Brasil, Região Centro-Oeste e Distrito Federal, 2000 a 2007

70

75

80

85

90

95

100

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

Anos

Cob

ertu

ra S

IM (%

)

Brasil Região Centro-Oeste Distrito Federal

Fonte: IBGE e SIM/SVS/MS

Proporção de óbitos não fetais informados ao SIM com causas básicas definidas

No ano de 2007, a proporção de causas definidas no Distrito Federal foi 97,6%, superior àquelas da Região Centro-Oeste (95,7%) e do Brasil (92,3%).

Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc)

A cobertura do Sinasc no Distrito Federal, no período de 2000 a 2007, man-teve-se estável e próxima a 100%, superior àquelas observadas na Região Centro-Oeste (92,0%) e no país (92,3%).

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Sistema Nacional de Vigilância em Saúde Relatório de Situação DISTRITO FEDERAL

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Figura 12 Cobertura de nascidos vivos do Sinasc (%). Brasil, Região Centro-Oeste e Distrito Federal, 2000-2007

70

75

80

85

90

95

100

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

Anos

Cob

ertu

ra S

inas

c (%

)

Brasil Região Centro-Oeste Distrito Federal

Fonte: IBGE e Sinasc/SVS/MS

Sistema de Informação da Vigilância da Qualidade da Água (SISAGUA)

O Distrito Federal alimentou o SISAGUA, em 2008, com informações de cadastros das diferentes formas de abastecimento água. O cadastramento constitui o primeiro passo para o desencadeamento das ações de vigilância da qualidade da água para consumo humano, que incluem, dentre outros, o monitoramento da qualidade da água e as inspeções sanitárias.

Figura 13 Cobertura do SISAGUA* e municípios com informações sobre as formas de abastecimento de água. Distrito Federal, 2008

SAA - Sistema deAbastecimento de Água

SAC - SoluçõesAlternativas Coletivas

SAI - SoluçõesAlternativas Individuais

* Sistema de Informação da Vigilância da Qualidade da ÁguaFonte: CGVAM/DSAST/SVS/MS

Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

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Sistema de Informação da Vigilância da Qualidade do Solo (Sissolo)

No Distrito Federal, no período de 2004 a 2008, foram identificadas 16 áre-as de solo contaminado, com uma estimativa de 12.750 habitantes poten-cialmente expostos a contaminantes químicos.

Tabela 10 Municípios com populações potencialmente expostas a contaminantes químicos e estimação da população exposta, segundo origem dos contaminantes. Distrito Federal, 2008

Unidade de Postos de Abastecimento e Serviços

Estimação da população exposta

Área de Disposição de Resíduos Urbanos

Depósito de Agrotóxicos

Área Industrial

Área Desativada

Município AD AI DA ADRU UPAS

Brasília 1 1 2 1 6.550

Ceilândia 2 3.500

Planaltina 1 500

Sobradinho 7 1 2.200

Total 1 7 2 4 2 12.750

Fonte: Sissolo/DEVEP/SVS/MS

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Sistema Nacional de Vigilância em Saúde Relatório de Situação DISTRITO FEDERAL

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5 aprimoramentodaCapaCidadedereSpoStaàSemergênCiaSemSaúdepúbliCa

5.1 monitoramentoeinvestigaçãodeemergênciasemsaúdepública

Em 2008, o Centro de Informações Estratégicas e Respostas em Vigilância em Saúde (CIEVS) recebeu notificação e monitorou dois eventos ocorridos no Distrito Federal, caracterizados como emergências em saúde pública de importância nacional.

Tabela 11 Emergências em saúde pública notificadas ao CIEVS. Distrito Federal, 2008

evento Situação municípionúmero

depessoasenvolvidas

oportunidadedenotificação

oportunidadedo

encerramento

Febre amarela Suspeita Confirmado

Brasília 11 casos suspeitos, 7 confirmados

< 24 horas < 24 horas

Doença de Transmissão Alimentar

Suspeita inconclusiva

Brasília 33 1 dia 14 dias

Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

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6 reduçãodamorbimortalidade

6.1 análisedasmorbidades

Doenças transmitidas por vetores e antropozoonoses

Dengue

Em 2008, foram confirmados 1.331 casos de dengue no Distrito Federal, um aumento de 15,0% em comparação com 2007 (1.157 notificações). Consideram-se confirmados todos os casos notificados, exceto os casos descartados. Ou seja, todos os casos com classificação final: dengue clássi-co, dengue com complicações, febre hemorrágica da dengue, síndrome do choque da dengue, ignorado/branco e inconclusivos.

Em 2008, a taxa de incidência de dengue, no Distrito Federal, foi de 52,0 casos por 100 mil habitantes, considerada alta. Houve registro de quatro ca-sos de febre hemorrágica, sem óbitos. Não houve registro de caso de dengue com complicação. Quanto ao monitoramento da circulação viral, foram analisadas 2.024 amostras, das quais 86 foram positivas para DENV-1, seis, para DENV-2, e três, para DENV-3. As internações seguiram a tendência de aumento observada nas notificações de casos.

Figura 14 Número de casos confirmados e de internações por dengue. Distrito Federal, 2000 a 2008

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

3.000

3.500

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Ano epidemiológico de início dos sintomas

Casos Dengue

0

2040

6080

100

120140

160180

200

Internações

Casos Dengue Internações

Fonte: Sinan/SIH

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Sistema Nacional de Vigilância em Saúde Relatório de Situação DISTRITO FEDERAL

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A taxa de incidência de dengue no Distrito Federal, no período de 2000 a 2008, foi menor que a observada no Brasil e na Região Centro-Oeste. A maior incidência foi observada no ano 2002, 147,7 casos confirmados por 100 mil habitantes.

Figura 15 Taxa de incidência de casos confirmados de dengue (por 100 mil habitantes). Brasil, Região Centro-Oeste e Distrito Federal, 2000 a 2008

0

300

600

900

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Ano de início dos sintomas

Inci

dênc

ia p

or 1

00 m

il

Brasil Região Centro Oeste Brasília

Fonte: Sinan

As maiores taxas de letalidade por febre hemorrágica da dengue no período de 2000 a 2008 foram registradas em 2002 e 2003 (50,0%).

Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

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Figura 16 Número de casos e taxa de letalidade (%) por febre hemorrágica da dengue (FHD). Distrito Federal, 2000 a 2008

0

1

2

3

4

5

6

7

8

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Anos

Casos FHD

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0Letalidade

Casos FHD Letalidade

Fonte: Sinan

O Distrito Federal é prioritário para o Programa Nacional de Controle da Dengue.

Febre amarela

A febre amarela é uma doença febril aguda, causada por um vírus, per-tencente ao gênero Flavivirus, família Flaviviridae, e transmitida por mos-quitos. Possui dois ciclos epidemiológicos distintos (silvestre e urbano). A febre amarela urbana não ocorre no país desde 1942.

No Distrito Federal, foram registrados dois casos de febre amarela silvestre em 2000, e um em 2007. No ano de 2008, foram detectados 11 casos, com três óbitos. Quatro casos tiveram como local provável de infecção o Distri-to Federal (casos autóctones). Os demais, tiveram como local provável de infecção os estados de Minas Gerais (1 caso) e Goiás (7 casos). No mesmo ano, foram registradas 76 epizootias, três confirmadas para febre amarela.

O Distrito Federal é considerado área de risco para a doença, portanto, recomenda-se vacinação de 100% da população residente.

As recomendações nas áreas de risco são: vigilância de casos humanos, vigi-lância de epizootias em primatas, captura de vetores (mosquitos silvestres) nos locais com ocorrência de epizootias, inserção da vacina no Calendário Básico de Vacinação, vigilância de coberturas vacinais com manutenção de

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altas taxas (100% da população residente) e vacinação de viajantes que se dirijam a áreas de risco, pelo menos 10 dias antes da viagem.

Hantavirose

Desde a detecção do primeiro caso de hantavirose, em 2004, o Distrito Fe-deral tem registrado casos anualmente. Nos últimos 5 anos, houve 59 casos confirmados e 18 óbitos, resultando em uma taxa de letalidade de 30,5%. No período analisado, os casos notificados nesta unidade federada repre-sentam 27,6% das notificações da região Centro-Oeste e 7,7% do país. No ano de 2008, o Distrito Federal registrou três casos, com um óbito.

Figura 17 Número de casos e taxa de letalidade (%) por hantavirose. Distrito Federal, 2004 a 2008*

0

5

10

15

20

25

30

2004 2005 2006 2007 2008

Anos

Núm

ero

de c

asos

0

20

40

60

80

100

%

Fonte: Sinan/SVS/MS.* Dados sujeitos a revisão

Doenças de transmissão respiratória e imunopreveníveis

Influenza

Em 2008, o Distrito Federal trabalhou com duas unidades sentinela (US) na vigilância epidemiológica da Influenza. Dessa forma, o desempenho do distrito reflete os indicadores das duas US.

Considerando os dados registrados no Sistema de Informação Sivep -GRI-PE, observou-se um bom desempenho do Distrito Federal quanto a sua participação na rede, informando sistematicamente dados de atendimento por síndrome gripal em 99,0% das semanas epidemiológicas de 2008. No entanto, seu desempenho na coleta de amostras foi considerado baixo, com 14,4% de amostras colhidas em relação ao preconizado para todo o ano.

Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

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Rubéola

No período de 2003 a 2008, o Distrito Federal notificou 3.234 casos suspei-tos de rubéola. Destes, 554 (17%) foram confirmados. Dos casos confirma-dos, 443 (80%) foram encerrados pelo critério laboratorial.

Tabela 12 Número de casos confirmados de rubéola. Brasil, Região Centro-Oeste e Distrito Federal, 2003 a 2008

localanos

2003 2004 2005 2006 2007 2008*

Brasil 736 476 365 1.648 8.087 2.158

Centro-Oeste 50 26 55 38 841 319

Distrito Federal 5 5 4 6 435 105

Fonte: Sinan/SVS/MS* Dados sujeitos a revisão

Em 2008, foi confirmado um caso de síndrome da rubéola congênita (SRC). É necessário intensificar e fortalecer as ações de vigilância epidemiológica, bem como a realização do monitoramento rápido de cobertura vacinal, com vistas à eliminação da rubéola e da SRC, até 2010.

Meningite

Entre 2003 e 2008, foram notificados 1.654 casos de meningite no Distrito Federal, 962 deles (58%) confirmados, sendo 622 (65%) casos de menin-gite bacteriana, 166 (17%) meningite asséptica, 111 (12%) meningite não especificada e 63 (7%) meningite de outra etiologia. A incidência média de meningite no período de 2003 a 2008 foi de 6,3 casos por 100 mil habi-tantes, tendo ocorrido o aumento de 5,8 casos por 100 mil habitantes, em 2003, para 6,8 casos por 100 mil habitantes, em 2008. A taxa de letalidade, no período, foi 15,4%.

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Sistema Nacional de Vigilância em Saúde Relatório de Situação DISTRITO FEDERAL

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Figura 18 Número de casos confirmados de meningite, segundo etiologia. Distrito Federal, 2003 a 2008

0

20

40

60

80

100

120

140

160

2003 2004 2005 2006 2007 2008

Anos

Núm

ero

de c

asos

Meningite Bacteriana Meningite Asséptica

Meningite Não Especificada Meningite Outra Etiologia

Fonte: Sinan/SVS/MS

O Distrito Federal vem alcançando a meta de encerramento dos casos de meningite bacteriana com técnicas laboratoriais que permitem a identifica-ção do agente etiológico, desde 2005, primeiro ano da pactuação do Sistema de Vigilância das Meningites.

Paralisia Flácida Aguda (PFA)

Os indicadores que avaliam o desempenho operacional da qualidade da vi-gilância da PFA/poliomielite são: 1) taxa de notificação; 2) investigação em até 48 horas após a notificação do caso; 3) coleta de uma amostra de fezes até o 14º dia do início do déficit motor; e 4) notificação negativa/positiva semanal de casos de PFA. A meta mínima esperada é de 80% para esses indicadores, exceto a taxa de notificação, cuja meta é um caso por 100 mil habitantes menores de quinze anos residente.

No período de 2003 a 2008, o Distrito Federal apresentou resultados satis-fatórios quanto à taxa de notificação de PFA, exceto em 2008. Quanto ao indicador coleta oportuna de fezes, a meta foi cumprida em 2005, 2007 e 2008.

Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

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Recomenda-se empenho da vigilância na manutenção do cumprimento das metas para esses indicadores e na qualidade das amostras coletadas. Uma vigilância ativa e sensível possibilita a adoção de estratégias e medidas de controle.

Ressalta-se que o Brasil mantém estreitos laços econômicos, turísticos e sociais com países que ainda têm circulação de poliovírus selvagem. Uma vigilância frágil põe em risco todo o esforço para manter a errradicação da poliomielite.

Figura 19 Taxa de notificação de PFA* por 100 mil habitantes menores de 15 anos. Distrito Federal, 2003 a 2008

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

2003 2004 2005 2006 2007 2008

Anos

Brasil Região Centro-Oeste Distrito Federal Meta

Taxa

por

100

mil

men

ores

de

15 a

nos

* Paralisia Flácida Aguda Meta Mínima: 1 caso por 100 mil habitantes < 15 anos

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Sistema Nacional de Vigilância em Saúde Relatório de Situação DISTRITO FEDERAL

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Figura 20 Proporção (%) de casos de PFA* com amostra de fezes coletadas até o 14º dia do início da deficiência motora. Distrito Federal, Região Centro-Oeste e Brasil, 2003 a 2008

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

2003 2004 2005 2006 2007 2008

Anos

%

Brasil Região Centro-Oeste Distrito Federal Meta

* Paralisia Flácida Aguda Meta Mínima: 80%Fonte: COVER/CGDT/DEVEP/SVS/MS

Sarampo

De 2001 a 2008, a meta estabelecida para os indicadores epidemiológicos do sarampo foi atingida, no Distrito Federal, exceto para os indicadores:

� resultado oportuno, que sugere problemas para a liberação dos resulta-dos do LACEN para a vigilância epidemiológica local; e

� encerramento oportuno dos casos, indicando a falta de agilidade para encerramento dos mesmos no Sinan.

No mesmo período, foram notificados 29 casos suspeitos de sarampo, sem nenhuma confirmação. A campanha de vacinação contra rubéola, em 2008, a vacina dupla viral (sarampo e rubéola), para homens e mulheres na faixa etária de 20 a 39 anos, atingiu a cobertura próxima à meta de 95%.

Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

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Figura 21 Desempenho dos indicadores de vigilância epidemiológica do sarampo. Distrito Federal, 2006 a 2008*

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

HomogeneidadeNotificação negativa

Investigação oportuna

Investigação adequadaColeta oportuna

Envio oportunoResultado oportuno

Classificação por laboratório

Encerramento oportuno em 30 diasEncerramento oportuno em 60 dias

%

2008*20072006

Fonte: COVER/CGDT/DEVEP/SVS/MS* Dados sujeitos a revisão

Hepatites Virais

O indicador do Pacto pela Vida é o percentual de casos das hepatites B e C confirmados por sorologia, critério indispensável para a confirmação desses agravos. A identificação do agente etiológico, por meio do exame sorológico específico, possibilita a implantação de medidas de prevenção e controle adequadas. O Distrito Federal apresentou percentuais abaixo da meta proposta (90%) até 2006. A partir de 2007, a meta foi alcançada.

Figura 22 Percentual de casos de Hepatite B e C confirmados por sorologia. Distrito Federal, 2003 a 2008

0

20

40

60

80

100

2003 2004 2005 2006 2007 2008

Anos

%

Resultado do Indicador Meta

Fonte: Sinan/DEVEP/SVS/MS Dados sujeitos a revisão

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Sistema Nacional de Vigilância em Saúde Relatório de Situação DISTRITO FEDERAL

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Nos últimos seis anos, no Distrito Federal, o maior número de casos de he-patites A, B e C, foi detectado em 2005. Ressalta-se a necessidade de conti-nuidade das ações que promovam o diagnóstico, assim como a notificação de casos.

Figura 23 Coeficiente de incidência (por 100 mil habitantes) de casos de hepatite A notificados. Distrito Federal, Região Centro-Oeste e Brasil, 2003 a 2008

0

10

20

30

40

50

60

2003 2004 2005 2006 2007 2008

Anos

Coe

ficie

nte

por 1

00 m

il

Distrito Federal Região Centro-Oeste Brasil

Fonte: Sinan/DEVEP/SVS/MS Dados sujeitos a revisão

Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

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Figura 24 Coeficiente de detecção (por 100 mil habitantes) de casos de Hepatite B notificados. Distrito Federal, Região Centro-Oeste e Brasil, 2003 a 2008

0

2

4

6

8

10

12

14

16

2003 2004 2005 2006 2007 2008

Anos

Coe

ficie

nte

por 1

00 m

il

Distrito Federal Região Centro Oeste Brasil

Fonte: Sinan/DEVEP/SVS/MS Dados sujeitos a revisão

Figura 25 Coeficiente de detecção (por 100 mil habitantes) de casos de hepatite C notificados. Distrito Federal, Região Centro-Oeste e Brasil, 2003 a 2008

0

2

4

6

8

10

12

14

2003 2004 2005 2006 2007 2008

Anos

Coe

ficie

nte

por 1

00 m

il

Distrito Federal Região Centro Oeste Brasil

Fonte: Sinan/DEVEP/SVS/MS Dados sujeitos a revisão

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Sistema Nacional de Vigilância em Saúde Relatório de Situação DISTRITO FEDERAL

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Aids, Gestante Hiv+ e Sífilis Congênita

Desde 1985, ano do primeiro caso de aids notificado no Distrito Federal, até junho de 2008, foram notificados 5.739 casos no Sinan. Por meio de metodologia de relacionamento de bases de dados, com os sistemas SIM, SISCEL/SICLOM, foram identificados 1.067 casos não notificados no Si-nan, representando sub-registro de 15,7%, e elevando o número total de casos no período para 6.806.

Em 2006, a taxa de incidência do Distrito Federal foi de 19,7 casos por 100 mil habitantes, a da Região Centro-Oeste, 17,1 e a do Brasil, 19,0. A maior taxa de incidência, ao longo da série histórica, foi observada em 2003 (30,6 casos por 100 mil habitantes).

Figura 26 Taxa de incidência (por 100 mil habitantes) de casos aids*. Brasil, Região Centro-Oeste e Distrito Federal, 1996 a 2006

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Ano de diagnóstico

Brasil Região Centro-Oeste Distrito Federal

Taxa

de

inci

dênc

ia

Fonte: MS/SVS/PN-DST/AIDS* Notificados no Sinan, declarados no SIM e registrados no SISCEL/SICLOM, SICLOM

utilizado para validação dos dados do SISCEL. Sinan e SISCEL até 30/06/2008 e SIM de 2000 a 2007. Dados preliminares para os últimos 5 anos.

Para o período de 1980 a 1995, consultar Boletins Epidemiológicos anteriores ou acessar www.aids.gov.br no menu Área técnica > Epidemiologia > Boletim epidemiológico.

Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

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A razão de sexos, em 1987, era 8,5 homens para cada mulher e, atualmente, é 1,7 para cada mulher, seguindo a tendência nacional.

De 1996 a junho de 2008, foram identificados 112 casos de aids em meno-res de cinco anos, no Distrito Federal.

Figura 27 Taxa de incidência (por 100 mil habitantes) de casos de aids em menores de cinco anos de idade*. Brasil, Região Centro-Oeste e Distrito Federal, 1996 a 2006

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

7,0

8,0

1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Ano de diagnóstico

Brasil Região Centro-Oeste Distrito Federal

Taxa

de

inci

dênc

ia

Fonte: MS/SVS/PN-DST/AIDS* Notificados no Sinan, declarados no SIM e registrados no SISCEL/SICLOM, SICLOM

utilizado para validação dos dados do SISCEL. Sinan e SISCEL até 30/06/2008 e SIM de 2000 a 2007. Dados preliminares para os últimos 5 anos.

Para o período de 1980 a 1995, consultar Boletins Epidemiológicos anteriores ou acessar www.aids.gov.br no menu Área técnica > Epidemiologia > Boletim epidemiológico.

No Distrito Federal, de 2000 a junho de 2008, foram notificados 434 casos de gestantes HIV+ e 134 casos de aids por transmissão vertical.

Quanto à mortalidade por aids, o Distrito Federal acumulou, até 2007, um total de 2.420 óbitos. Em 2007, o coeficiente de mortalidade por aids foi de 4,1 óbitos por 100 mil habitantes.

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Sistema Nacional de Vigilância em Saúde Relatório de Situação DISTRITO FEDERAL

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Figura 28 Coeficiente de mortalidade bruto por aids (por 100 mil habitantes). Brasil, Região Centro-Oeste e Distrito Federal, 1996 a 2007*

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

14,0

1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007Ano do óbito

Brasil Região Centro-Oeste Distrito Federal

Coe

ficie

nte

de m

orta

lidad

e

Fonte: MS/ SVS/ DASIS/ Sistema de Informações sobre Mortalidade – SIM* Dados preliminares

No período de 1998 a junho de 2008, foram notificados 1.373 casos de sí-filis congênita no Distrito Federal, apresentando, em 2005 e 2006, taxas de incidência de 3,1 e 2,7 casos por mil nascidos vivos, respectivamente. No período de 1996 a 2007, foi registrado um óbito por sífilis congênita.

Tabela 13 Número absoluto de casos notificados de sífilis congênita em menores de um ano de idade*. Brasil, Região Centro-Oeste e Distrito Federal, 1998 a 2008

localderesidênciaanodediagnóstico

total1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Brasil 2.840 3.198 4.131 3.958 3.943 5.218 5.203 5.833 5.901 5.301 1.004 46.530

Centro-Oeste 288 478 287 214 249 282 351 385 384 282 106 3.306

Distrito Federal 169 201 123 99 93 113 154 142 123 111 45 1.373

Fonte: MS/SVS/PN-DST/AIDS* Casos Notificados no Sinan até 30/06/2008. Dados preliminares

Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

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Figura 29 Taxa de incidência (por mil nascidos vivos) de casos notificados e investigados de sífilis congênita em menores de um ano de idade*. Brasil, Região Centro-Oeste e Distrito Federal, 1998 a 2007

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

3,5

4,0

4,5

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

Ano de diagnóstico

Taxa

de

inci

dênc

ia

Brasil Região Centro-Oeste Distrito Federal

Fonte: MS/SVS/PN-DST/AIDS, Sinasc/MS/SVS/DASIS * Casos Notificados no Sinan até 30/06/2008, dados preliminares

A partir de 2004, observa-se tendência de diminuição da taxa de incidência de casos notificados de sífilis congênita em menores de um ano. A taxa de incidência no Distrito Federal encontra-se, ao longo da série histórica, maior do que as taxas observadas na Região Centro-Oeste e no Brasil.

Tuberculose e hanseníase

Tuberculose

O Distrito Federal possui Brasília como município prioritário, com uma cobertura de 86% das Unidades de Saúde com o Programa de Controle da Tuberculose (PCT) implantado. Dessas, 43% vêm utilizando a estratégia de Tratamento Supervisionado (TS/DOTS). A descentralização do tratamento na atenção básica é uma das metas para o controle da tuberculose, tendo em vista a proximidade maior do paciente com o serviço de saúde.

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Segundo a Secretaria Estadual de Saúde do Distrito Federal, em 2007, 409 casos novos de tuberculose foram registrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan). As incidências foram de 17 casos por 100 mil habitantes, para tuberculose em todas as formas, e de 5 por 100 mil, para casos bacilíferos.

Figura 30 Taxa de incidência (por 100 mil habitantes) de tuberculose em todas as formas. Distrito Federal, Região Centro-Oeste e Brasil, 2000 a 2007

0

10

20

30

40

50

60

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007Anos

Distrito Federal Região Centro-Oeste Brasil

Inci

dênc

ia p

or 1

00 m

il ha

bita

ntes

Fonte: Sinan/SVS/MS

Entre 1993 e 2007, a taxa incidência de tuberculose no Distrito Federal apresentou variação negativa de 9,3%. No mesmo período, as taxas do Dis-trito Federal foram inferiores àquelas da Região Centro-Oeste e do Brasil.

A coorte de tratamento, considerando os casos diagnosticados em 2007, mostrou uma taxa de cura de 82%, próxima à meta de 85%. Entre os pa-cientes tratados, houve 2% de abandono, 1% de óbitos, 8% de transferências e 2% de encerramentos no Sinan.

Hanseníase

No período de 1990 a 2008, as taxas de detecção de hanseníase no Distrito Federal apresentam tendência decrescente, mantendo-se inferiores àquelas do Brasil e da Região Centro-Oeste, na maior parte do período.

Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

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Figura 31 Taxa de detecção de hanseníase (por 100 mil habitantes). Distrito Federal, Região Centro-Oeste e Brasil, 1990 a 2008*

0

10

20

30

40

50

60

70

80

1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008Anos

Distrito Federal Região Centro-Oeste Brasil

Taxa

de

dete

cção

por

100

mil

habi

tant

es

Fonte: Sinan/SVS/MS* Dados preliminares

A redução de casos em menores de 15 anos é prioridade do Programa Na-cional de Controle da Hanseníase (PNCH), tendo em vista que a detecção de casos em crianças tem relação com doença recente e focos de transmis-são ativos. No Distrito Federal, em 2008, a taxa de detecção de hanseníase em menores de 15 anos foi de 2,54 casos por 100 mil habitantes nessa faixa etária.

Entre 2001 e 2008, a proporção de cura dos casos novos de hanseníase diag-nosticados nos anos das coortes apresentou média de 82,2%, considerada “regular”. O resultado desse indicador é fortemente influenciado pela atua-lização, no Sinan, dos dados de acompanhamento do paciente.

No mesmo período, o percentual médio de avaliação de incapacidades físi-cas no diagnóstico foi 91,3%, considerado “bom”. O percentual de grau 2 de incapacidade física, importante indicador de detecção precoce, apresentou classificação de “média” a “alta”. O percentual de avaliação de incapacidades físicas na cura foi considerado “regular”, com média de 82,3%. A proporção média de contatos examinados foi 54,9%, considerada “regular”.

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Sistema Nacional de Vigilância em Saúde Relatório de Situação DISTRITO FEDERAL

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Tabela 14 Indicadores epidemiológicos e operacionais da Hanseníase. Distrito Federal, 2001 a 2008*

ano%decura

nascoortes

%deavaliaçãodeincapacidadesfísicas

nodiagnóstico

%degrau2deincapacidadefísica

%deavaliaçãodeincapacidadesfísicas

nacura

%decontatosexaminados

2001 83,8 92,2 9,5 89,3 63,2

2002 87,8 91,4 7,5 87,6 58,1

2003 83,6 88,2 8,6 88,4 61,0

2004 72,6 96,5 10,5 78,9 54,6

2005 79,3 90,9 10,8 82,7 56,2

2006 87,3 91,1 9,0 80,8 35,6

2007 82,5 87,6 16,4 70,5 64,4

2008* 80,8 92,7 17,7 79,9 46,1

Fonte: Sinan/SVS/MS* Dados preliminaresNota: Interpretação dos indicadores

%decuranascoortes

%deavaliaçãodeincapacidadesfísicas

%degrau2deincapacidadefísica

%decontatosexaminados

Bom: ≥ 90,0%Regular: 75,0 a 89,9%Precário: < 75,0%

Bom: ≥ 90,0%Regular: 75,0 a 89,9%Precário: < 75,0%

Alto: ≥ 10,0%Médio: 5,0 a 9,9%Baixo: < 5,0%

Bom: ≥ 75,0%Regular: 50,0 a 74,9%Precário: < 50,0%

Agravos externos

Intoxicações por agrotóxico

No período de 2000 a 2008, foram notificados 21 casos de intoxicação por agrotóxicos no Distrito Federal.

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Figura 32 Número de casos notificados de intoxicação por agrotóxicos. Distrito Federal, 2000 a 2008

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008Anos

Casos

Núm

ero

de c

asos

Acidentes por animais peçonhentos

No período de 2004 a 2008, foram registrados 1.641 casos de acidentes por animais peçonhentos no Distrito Federal, o que corresponde a 6,7% da ocorrência na Região Centro-Oeste e 0,3% no país. A letalidade média neste período foi de 0,1%. O escorpionismo foi considerado a primeira cau-sa de acidentes, com incidência média de 6,7 casos por 100 mil habitantes, seguido pelo ofidismo, com incidência de 5,4 casos por 100 mil habitantes.

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Figura 33 Número de casos e letalidade (%) por acidentes por animais peçonhentos. Distrito Federal, 2004 a 2008

0

50

100

150

200

250

300

350

400

450

2004 2005 2006 2007 2008

Anos

Cas

os

0,0

0,1

0,1

0,2

0,2

0,3

0,3

0,4

0,4

0,5

leta

lidad

e (%

)

Casos Letalidade

Fonte: Sinan/SVS/MS

Em 2008, foram registrados 404 acidentes por animais peçonhentos no Dis-trito Federal.

6.2 análisedamortalidade

Mortalidade infantil

Para atingir a Meta dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, propos-ta pela OMS, o Brasil deverá apresentar uma taxa de mortalidade infantil inferior a 15,7 óbitos por mil nascidos vivos em 2015. Isso equivale a uma redução de dois terços em relação à taxa de 1990.

No período de 2000 a 2007, houve redução de 26,9% na taxa de morta-lidade infantil no Brasil, passando de 27,4 óbitos por mil nascidos vivos para 20,0 por mil nascidos vivos. Também foi observada redução na Região Centro-Oeste (21,1%) e no Distrito Federal (23,0%).

A taxa de mortalidade infantil do Distrito Federal é calculada através do método direto, pois a cobertura e a regularidade do SIM, e a cobertura do Sinasc, atendem aos critérios da Rede Interagencial de Informação para a Saúde (RIPSA).

Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

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Em 2007, a taxa de mortalidade infantil no Distrito Federal foi 11,1 óbitos por mil nascidos vivos, a menor do país.

Figura 34 Taxa de Mortalidade Infantil. Brasil, Região Centro-Oeste e Distrito Federal, 2000 a 2007

0

10

20

30

40

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

Anos

Taxa

por

mil

nasc

idos

viv

os

Brasil Região Centro-Oeste Distrito Federal

Fonte: SIM e Sinasc/SVS/MS e IBGE

Mortalidade neonatal

A mortalidade neonatal refere-se aos óbitos ocorridos em crianças de 0 a 27 dias de idade. Em 2007, a mortalidade neonatal correspondeu a aproxi-madamente dois terços da mortalidade infantil no país, na Região Centro-Oeste e no Distrito Federal. Essa proporção elevada deve-se à ocorrência de causas de óbito de difícil prevenção e tratamento, como afecções originadas no período perinatal, malformações congênitas e anomalias cromossômi-cas.

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Figura 35 Taxa de mortalidade neonatal. Brasil, Região Centro-Oeste e Distrito Federal, 2000 a 2007

0

5

10

15

20

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

Anos

Brasil Região Centro-Oeste Distrito Federal

Taxa

por

mil

nasc

idos

viv

os

Fonte: SIM e Sinasc/SVS/MS e IBGE

Mortalidade pós-neonatal

A mortalidade pós-neonatal refere-se aos óbitos ocorridos em crianças de 28 a 365 dias de idade. Em 2007, a mortalidade pós-neonatal representou aproximadamente um terço da mortalidade infantil no país, na Região e no Distrito Federal.

Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

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Figura 36 Taxa de mortalidade pós-neonatal. Brasil, Região Centro-Oeste e Distrito Federal, 2000 a 2007

0

2

4

6

8

10

12

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

Anos

Taxa

por

mil

nasc

idos

viv

os

Brasil Região Centro-Oeste Distrito Federal

Fonte: SIM e Sinasc/SVS/MS e IBGE

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7 apoiotéCniCoeCientíFiCo

7.1 rededeFormaçãoderecursosHumanosemVigilânciaemSaúde

A Rede de Formação de Recursos Humanos em Vigilância em Saúde é uma das estratégias adotadas pela Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (SVS/MS) para a estruturação do Sistema Nacional de Vigilância em Saúde, no que concerne ao desenvolvimento de recursos hu-manos. Seu objetivo é a formação de profissionais que atuam nos serviços de vigilância, prevenção e controle de doenças, nas três esferas de governo, sendo resultado de um amplo processo de pactuação com as instituições de ensino superior do país. O Distrito Federal é representado na Rede por meio da Universidade de Brasília (UnB).

Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

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Tabela 15 Informações sobre os cursos oferecidos no Distrito Federal, por meio da Rede de Formação de Recursos Humanos em Vigilância em Saúde

Cursoinstituição

responsáveleparceiras

Clientelanúmerode

profissionaiscapacitados

anodeencerramento

Especialização em Informações para Ação em Vigilância em Saúde

UnBa Profissionais das secretarias estaduais e municipais de saúde da Região Centro-Oeste e técnicos da SVS/MS

28 2006

Especialização em Vigilância em Saúde Ambiental

UnBa Profissionais das secretarias estaduais e municipais de saúde da Região Nordeste

18 2008

Especialização em Avaliação em Saúde

ENSP/Fiocruzb

UnBa UFMTc

USPd

UFRJe

Profissionais das secretarias estaduais e municipais de saúde da Região Centro-Oeste e técnicos da SVS/MS

19 2008

Mestrado Profissional em Vigilância em Saúde

ISC/UFBAf técnicos da SVS/MS 21 2007

Mestrado Profissional em Avaliação em Saúde

ENSP/Fiocruzb

UFMTc

UnBa IMIPg

UFFh

UFRJe

técnicos da SVS/MS, egressos da Especialização em Avaliação em Saúde

15 Em andamento

a Universidade de Brasília – instituição responsável pelas especializações em Informações para Ação em Vigilância em Saúde e Vigilância em Saúde Ambiental

b Escola Nacional de Saúde Pública da Fiocruz – instituição responsável pela Especialização em Avaliação em Saúde e pelo mestrado Profissional em Avaliação em Saúde

c Universidade Federal de Mato Grossod Universidade de São Pauloe Universidade Federal do Rio de Janeirof Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia – instituição

responsável mestrado Profissional em Vigilância em Saúdeg Instituto de Medicina Integral de Pernambucoh Universidade Federal Fluminense

Além desses cursos, em 2010, será iniciado um Mestrado Profissional em Vigilância em Saúde, em parceria com a UnB e o IMIP, com previsão de capacitação de 25 técnicos da SVS/MS.

Os trabalhos de conclusão dos cursos, produtos da Rede de Formação, abordam temas da área de Vigilância em Saúde, que poderão subsidiar as ações dos serviços de saúde do SUS.

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