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RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2013

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Acreditamos que o Banif pode contribuir para o desenvolvimento sustentável

através da integração de aspectos sociais, ambientais e de governo na sua

gestão de negócio.

A incorporação da Sustentabilidade é uma opção estratégica, central e

transversal a todos os negócios. Um percurso que deve ser realizado de forma

séria e estruturada, com a participação activa de cada uma das empresas e o

envolvimento dos nossos stakeholders.

Encaramos a Sustentabilidade como um vector indissociável do nosso core

business e da nossa gestão de riscos. Um factor diferenciador e de criação de

valor.

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RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2013

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Índice Mensagem do Presidente .................................................................................................................................... 4

Sobre este Relatório ............................................................................................................................................... 5

Destaques 2013 ........................................................................................................................................................ 6

1. O Banif – Grupo Financeiro ...................................................................................................................... 8

Ser Banif .......................................................................................................................................................... 9 1.1

Consolidar a actividade ........................................................................................................................ 10 1.2

Criar e distribuir valor ........................................................................................................................... 11 1.3

2. Sustentabilidade na actividade ......................................................................................................... 14

Integrar e alavancar a Sustentabilidade .................................................................................... 15 2.1

Aprofundar a relação com os stakeholders .............................................................................. 16 2.2

Garantir a ética no negócio ................................................................................................................ 18 2.3

Aprofundar a análise de risco .......................................................................................................... 20 2.4

Melhorar a qualidade do serviço e os níveis de satisfação dos clientes .................... 21 2.5

Desafiar o futuro ..................................................................................................................................... 24 2.6

3. Compromisso com os Colaboradores .............................................................................................. 29

Gestão dos Recursos Humanos ....................................................................................................... 30 3.1

Enraizar os Valores do Grupo ............................................................................................................ 30 3.2

Construir uma equipa sólida ............................................................................................................. 32 3.3

Promover o bom desempenho e formar os colaboradores ............................................... 36 3.4

4. Compromisso com o Ambiente ........................................................................................................... 42

Implementar a Política Ambiental ................................................................................................... 43 4.1

Desenvolver produtos que respondam aos desafios ambientais .................................. 43 4.2

Incorporar critérios ambientais na análise de risco............................................................. 44 4.3

Promover a gestão eco-eficiente dos processos e instalações ...................................... 44 4.4

Sensibilizar colaboradores, clientes e sociedade .................................................................... 51 4.5

5. Compromisso com a Sociedade .......................................................................................................... 53

Desenvolver produtos que respondam aos desafios sociais ........................................... 54 5.1

Envolver a comunidade ........................................................................................................................ 55 5.2

6. Anexos ............................................................................................................................................................. 65

Notas metodológicas ............................................................................................................................. 66 6.1

Tabela GRI..................................................................................................................................................... 67 6.2

Glossário ....................................................................................................................................................... 73 6.3

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RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2013

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Mensagem do Presidente O ano de 2013, em que celebrámos o nosso 25º aniversário, foi um ano marcado por alterações estruturais, em que fomos capazes de superar, com sucesso, vários desafios extremamente complexos.

No início do ano foi aprovado, em Assembleia Geral, o Plano de Recapitalização do Banif com recurso a capitais públicos, numa primeira fase, e privados, numa fase final. O desafio da recapitalização impôs ao Grupo metas exigentes no que concerne à necessidade de aumento de capital com recurso a investidores privados e ao pagamento ao Estado do empréstimo dos CoCo’s.

Paralelamente, implementámos um ambicioso processo de reestruturação das nossas operações, com foco nos segmentos mais rentáveis e desinvestimento nas áreas de negócio internacionais não rentáveis. Neste sentido, foi definida uma política de redução de custos, no sentido de tornar a estrutura de operações mais adequada à nova realidade do Grupo.

Na fase final de recapitalização, em que o Banif se encontra, o rigoroso cumprimento do Plano, associado ao processo de profunda reestruturação das actividades, permitiu-nos superar o teste de mercado, ultrapassando os desafios apresentados. O Grupo encontra-se, assim, numa posição privilegiada para assumir um caminho de rendibilidade futura, tendo-se alterado, de forma significativa, a percepção pública do Banif.

Apesar do ajustamento económico que se tem verificado em Portugal, continuamos a apostar na integração das questões económicas, ambientais e sociais no core business da nossa actividade, bem como no envolvimento com os nossos stakeholders, os quais têm sido um ponto basilar na actuação do Grupo em matéria de Sustentabilidade. Pela primeira vez, realizámos a primeira consulta a stakeholders em matéria de Sustentabilidade, com o intuito de aprofundar a percepção dos mesmos sobre o papel do Banif na sociedade. Este projecto, denominado “VAMOS Ouvir”, teve como principais objectivos a identificação das principais expectativas e preocupações dos stakeholders em matéria de Sustentabilidade, a renovação do Modelo de Governo para esta área e a revisão dos eixos estratégicos da Política de Sustentabilidade.

Orgulhamo-nos de adoptar um espírito vanguardista, promovendo a melhoria dos processos e do nosso desempenho em matéria de Sustentabilidade, aplicando práticas e promovendo comportamentos que nos permitem cumprir com rigor os compromissos com os nossos colaboradores, com o ambiente e com a sociedade.

Na valorização das nossas pessoas, elementos fulcrais na nossa actividade, destaco o desenvolvimento da nova identidade de recursos humanos “Nós Banif – A força que vem de dentro”, a implementação do novo modelo de gestão de talentos e a consolidação e operacionalização do Fundo Humanismo, vital no apoio aos nossos colaboradores.

Respeitamos igualmente o Ambiente, através da promoção da ecoeficiência nos processos e nas instalações. A Política Ambiental do Banif – Grupo Financeiro compromete toda a organização na protecção e gestão dos recursos ambientais, promovendo comportamentos ambientalmente responsáveis, quer ao nível dos produtos e serviços financeiros que são oferecidos no mercado, quer na sensibilização dos nossos stakeholders.

O envolvimento com as Comunidades onde estamos inseridos é um dos principais elementos diferenciadores da nossa actuação, especialmente nas Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores. Orgulhamo-nos de apoiar um conjunto vasto de iniciativas em diversas áreas como a literacia financeira, o empreendedorismo, a educação, a solidariedade social, a cultura e o desporto e estilos de vida saudáveis.

A forma como fomos capazes de superar os desafios que enfrentámos foi, uma vez mais, uma demonstração do valor económico e social que o Grupo desempenha na economia e no sistema financeiro português. Este facto permite-nos encarar com optimismo uma nova fase que agora se inicia. Com o processo de recapitalização concluído, será necessário o esforço de todos os nossos stakeholders para cumprir com os ambiciosos objectivos estabelecidos e colocar o Grupo numa dinâmica sustentável e de criação de valor.

Luís Amado Presidente do Conselho de Administração do Banif, SA

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RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2013

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Sobre este Relatório O Banif – Grupo Financeiro apresenta o seu sétimo Relatório de Sustentabilidade consecutivo, de periodicidade anual, onde são descritos os principais impactos económicos, ambientais e sociais da sua actividade.

Âmbito do relatório

O presente relatório diz respeito às actividades de negócio desenvolvidas pelas empresas do Grupo em Portugal, detidas com uma participação igual ou superior a 50%, entre 1 de Janeiro e 31 de Dezembro de 2013, nomeadamente:

Banif – Banco Internacional do Funchal, SA (adiante designado por Banif, SA);

Banif – Banco de Investimento, SA (adiante designada por BBI);

Banif Mais, SGPS, SA (adiante designada por Banif Mais);

Banif Rent, SA (adiante designada por Banif Rent);

Banif Imobiliária, SA (adiante designada por Banif Imobiliária).

Estas empresas representam 99,96% do total de colaboradores (FTE) a nível nacional. Os dados da Banif Rent e Banif Imobiliária são apresentados de forma agregada no desempenho da Banif, SA, salvo excepções devidamente identificadas.

Com o processo de reestruturação do Grupo, em 2013, não foi consolidada a informação de sustentabilidade da Companhia de Seguros Açoreana, SA (CSA), uma vez que, para além do Grupo deter uma percentagem de capital inferior a 50%, as contas individuais da CSA não estão incluídas no consolidado do Grupo. Esta situação alterou o histórico de desempenho do Grupo para alguns indicadores constantes deste Relatório, uma vez que a metodologia de consolidação foi alterada face ao ano anterior.

É de salientar que, sempre que relevante, são referenciadas operações e/ou resultados de empresas do Grupo a operar em outros países onde este tem actividade.

Complementarmente a este relatório, e no sentido de avaliar a evolução do Grupo em matéria de Sustentabilidade nos últimos anos, podem ser consultadas as edições anteriores do Relatório de Sustentabilidade, assim como o Relatório de Governo da Sociedade e o Relatório e Contas 2013 do Banif.

Definição de conteúdos do Relatório

O presente relatório foi elaborado de acordo com as Directrizes de Elaboração de Relatórios de Sustentabilidade da Global Reporting Initiative (GRI), na sua mais recente versão, 4.0, lançada em Maio de 2013. Foram ainda considerados o suplemento sectorial Financial Services 4.0, da GRI.

O presente relatório cumpre com a versão G4.0 da GRI, na opção ‘De Acordo – Essencial’.

No sentido de dar resposta à nova versão das directrizes GRI, versão 4.0, o Banif realizou uma análise de materialidade aos temas de Sustentabilidade, tendo em consideração critérios externos (expectativas dos seus stakeholders, benchmarking e referências sectoriais) e critérios internos (impacto para o Banif, integração na estratégia e posição pública). Com base nos resultados desta análise conjunta foi construída a matriz de materialidade, onde constam os temas de sustentabilidade considerados como relevantes, que serviram de base à selecção da informação qualitativa e indicadores GRI a reportar neste relatório (vide Capítulo 2. Sustentabilidade na Actividade).

Para este fim, as equipas dos diversos departamentos e áreas de negócio (Task Forces) forneceram informação qualitativa e quantitativa, sob a coordenação da área Sustentabilidade, da Direcção de Comunicação e Imagem, transversal ao Grupo.

O Grupo, numa perspectiva mais abrangente de Sustentabilidade, decidiu reportar outros indicadores (já reportados em edições anteriores do Relatório de Sustentabilidade), de modo a apresentar uma visão clara e transparente do seu desempenho nesta matéria.

Alterações ocorridas face ao ano anterior

Quaisquer reformulações de informações fornecidas neste Relatório comparativamente a anos anteriores e as razões para tais reformulações são devidamente assinaladas ao longo do Relatório, quando considerado relevante.

Verificação por uma entidade externa

O presente relatório não foi sujeito a verificação externa por uma entidade independente, apesar de ser esse o objectivo do Grupo, no futuro.

Imagens da capa e separadores deste Relatório

As fotografias presentes na capa e separadores deste Relatório são da autoria de colaboradores do Banif – Grupo Financeiro, vencedores de um concurso interno de fotografia dedicado a este tema, em colaboração com o Clube Banif (vide Ficha Técnica, no final deste Relatório).

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RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2013

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Destaques 2013

Destaques 2013 Indicadores chave 2013

Banif – Grupo Financeiro

Banif completa 25 anos desde a sua fundação.

Início do Plano de Recapitalização do Grupo, por via de capitais públicos e privados.

Prémio “Best Investment Management Company” em Portugal, atribuído pela revista World Finance, à Banif Gestão de Activos.

Lançamento da Campanha “500 milhões para quem não baixa os braços”, destinada a financiar o ciclo produtivo de empresas do sector industrial e agro-alimentar.

Criação do Fundo Banif Portugal Crescimento, que conta com uma dotação de capital de € 50 milhões, integralmente subscrito pelo Banif.

42 sociedades.

Actividade em 13 países e 3 continentes.

484 pontos de venda em todo o mundo.

331 pontos de venda em Portugal.

153 no estrangeiro e 79 nas Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores .

Crédito concedido por sector de actividade: 47% particulares; 23% serviços; 9% construção; 6% indústria; 5% vendas a retalho; 3% sector público; 2% instituições financeiras e seguradoras; e 5% outros.

Créditos concedidos a empresas por volume de negócio: 67% a empresas com volume de negócios inferior € 5 milhões; 22% entre € 5-50 milhões; e 11% superior a € 50 milhões.

Mais de 460.000 mil clientes activos.

€ 221,8 milhões distribuídos pelos stakeholders.

Sustentabilidade na actividade

Banif é a 47ª marca portuguesa mais valiosa segundo o último estudo da Brand Finance.

Realização da primeira consulta a partes interessadas do Banif em matéria de Sustentabilidade.

Revisão do Modelo de Governo para a Sustentabilidade

Revisão dos eixos estratégicos da Política de Sustentabilidade.

Assinatura de protocolo para Comercialização de Produtos Financeiros Complexos do Banif, SA e BBI (parceria APB e CMVM).

287 stakeholders auscultados.

Avaliação do Banif como “ambientalmente responsável”: 7,43 (escala 1-10).

Avaliação do Banif como “solidário”: 7,38 (escala 1-10).

€ 51 milhões de brand value.

Satisfação dos clientes Banif, SA: 74,7 (escala 0-100).

Satisfação dos clientes Banif Mais: 17,0 (escala 0-20).

Compromisso com os Colaboradores

Desenvolvimento de nova identidade, “Nós Banif, a força que vem de dentro”.

Realização do evento [DESAFIOS] BANIF 2013”.

Consolidação e operacionalização do Fundo Humanismo.

Introdução do novo conceito Learning Talks.

Implementação do Modelo de Gestão de Talento.

Implementação do novo modelo de Avaliação de Desempenho e Incentivos.

Lançamento do Portal do Colaborador

Implementação do Programa de Voluntariado Empresarial VAMOS Educar.

3.196 FTE; 2.628 FTE em Portugal.

Formação: 6.868 participações em acções; 38.154 horas.

Fundo Humanismo: contribuição de 314 colaboradores; € 11.519 angariado; 18 colaboradores apoiados; € 43.554 distribuídos.

2,06% de taxa de absentismo.

VAMOS Educar: 390 horas de voluntariado empresarial; 52 voluntários de todo o país.

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Destaques 2013 Indicadores chave 2013

Compromisso com o Ambiente

Continuação da actividade dos Fundos Especiais de Investimento New Energy Fund e Luso Carbon Fund e da participação de 25% no MCO2 – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, SA.

Banif – Grupo Financeiro torna-se Investidor Signatário do Carbon Disclosure Project.

Adesão à iniciativa Hora do Planeta.

Apoio ao “Movimento ECO – Empresas” contra os fogos.

Adesão, com estatuto de stakeholder, ao “Projecto Life Eco Compatível”.

€ 45,9 milhões de activos sob gestão em fundos de carácter ambiental (Luso Carbon Fund e New Energy Fund).

42% da carteira de crédito de Project Finance aplicada em energias renováveis.

€ 2 milhões de créditos para produtos ambientais.

34.961 m3 de água consumida.

13,3 m3/colaborador.

Emissões de CO2 – Âmbito 1: 3.040 t CO2.

Emissões de CO2 – Âmbito 2: 4.323 t CO2.

Emissões de CO2 – Âmbito 3: 659 t CO2.

42.954 GJ de energia directa consumida

45.890 GJ de energia indirecta consumida

33,8 GJ/colaborador. Compromisso com a Sociedade

“VAMOS Educar”: implementação do Programa de Voluntariado Empresarial “Braço Direito” em parceria com a Junior Achievement Portugal (JAP).

Distinção ao Banif, pela JAP, como exemplo de boas práticas na implementação do programa de voluntariado “VAMOS Educar”.

Lançamento de duas novas linhas de crédito de cariz social: Linha de Crédito para o sector Agro-Industrial e a Linha Empreende Jovem – SIE.

Acordo de cooperação com a EPIS – Escolas de Futuro, para apoio ao Programa de Bolsas Sociais

Colaboração no projecto “Boas práticas, boas contas” promovido pela Associação Portuguesa de Bancos.

“VAMOS Educar”: 25 escolas abrangidas; 52 alunos impactados.

€ 661 mil investidos na comunidade.

€ 26,7 milhões de crédito de cariz social para particulares.

€ 122,7 milhões de crédito de cariz social para empresas.

€ 458 milhões de saldo em carteira para contas poupança de cariz social.

Programa de Bolsas Sociais: 12 bolsas sociais atribuídas a alunos de todo o país.

Notas:

Emissões de Âmbito 1 - emissões directas de gases com efeito de estufa. Emissões de Âmbito 2 - emissões indirectas de gases com efeito de estufa provenientes de adquisição de energia. Emissões de Âmbito 3 - outras emissões indirectas de gases com efeito de estufa.

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RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2013

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1. O Banif – Grupo Financeiro

Inovar é evoluir. O Banif – Grupo financeiro adapta-se às condições do mercado

e às exigências dos seus clientes para prestar um serviço de qualidade e

excelência, de modo a garantir a sustentabilidade da sua actividade.

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Ser Banif 1.1

O Banif – Grupo Financeiro (adiante designado por Banif ou Grupo) detém uma alargada oferta de produtos e serviços financeiros, nos mercados doméstico e internacional, e desenvolve a sua actividade nas seguintes áreas:

Banca comercial de retalho;

Crédito especializado;

Corretagem;

Seguros;

Serviços de banca de investimento;

Corporate finance; Consultoria financeira;

Gestão de activos;

Project finance; Private banking; Mercado de capitais.

A estrutura organizacional assenta no Banif, SA como entidade de topo do Grupo, que detém os diferentes segmentos de negócio1:

Banca comercial: promovido pelo Banif – Banco Internacional do Funchal, SA;

Banca de Investimento e gestão de activos: desenvolvido pelo Banif – Banco de Investimento, SA;

Crédito especializado: conduzido pelo Banco Banif Mais, SA;

Aluguer, gestão e comércio de veículos automóveis - Banif Rent, SA;

Compra e venda de bens imobiliários - Banif Imobiliária, SA.

Estrutura Accionista

Tabela 1 - Estrutura Accionista do Banif (a 31 Dezembro 2013)

Participações superiores a 2%2 Percentagem do capital social (Número de acções)

Estado Português 68,77%

(70.000.000.000)

Herança Indivisa HSR3 7,70%

(7.835.962.151)

Auto-Industrial, SA 2,59%

(2.635.782.857)

Em Janeiro de 2013, após aprovação, em Assembleia Geral, do Plano de Recapitalização, o Estado Português entrou na estrutura accionista do Banif, SA, adquirindo uma percentagem relevante das acções.

Este plano de recapitalização tem por base um apoio transitório do Estado, num prazo máximo de cinco anos, envolvendo um ambicioso processo de reestruturação do modelo de negócio e de reforço dos principais segmentos de actividade do Banco.

1 O organograma completo do Banif pode ser consultado no Relatório de Gestão e Contas 2013, na página 18. (organograma a 31 de Dezembro de 2013).

2 Participações qualificadas.

3 A participação qualificada atribuída à Herança Indivisa de Horácio da Silva Roque inclui a participação de 7,37% detida pela

Açoreana Seguros, SA, na data de referência, uma vez que esta sociedade é controlada por aquela entidade.

ALTERAÇÕES ESTRUTURAIS NO GRUPO

Fusão por incorporação das subholdings Banif Comercial SGPS, SA e Banif Investimentos SGPS, SA na Banif SGPS.

Fusão, por incorporação da Banif SGPS, SA no Banif, SA.

Extinção da Banif SGPS, SA.

Accionistas da extinta Banif SGPS, SA tornaram-se accionistas da Banif, SA.

VAMOS A NÚMEROS

42 sociedades

Presença em 13 países e 3 continentes

484 postos de venda em todo o mundo; 331 em Portugal; 79 nas RA da Madeira e Açores

3.196 FTE a nível global

2.628 FTE em Portugal

Mais de 460.000 clientes activos.

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RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2013

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Consolidar a actividade 1.2

O cumprimento das metas acordadas no plano de financiamento com a União Europeia, os países da Zona Euro e o Fundo Monetário Internacional (FMI), representa um processo particularmente exigente para a economia portuguesa, não só devido ao enquadramento económico e financeiro internacional adverso, mas também pela persistência de um conjunto de fragilidades estruturais que contribuem para um baixo crescimento da produtividade tendencial em Portugal.

Em reunião de Assembleia Geral de 16 de Janeiro de 2013, foi deliberado aprovar o Plano de Recapitalização do Banif, o qual incluiu investimento público, nos termos da Lei n.º 63-A/2008, de 24 de Novembro, conforme alterada, os compromissos e obrigações conexos, incluindo as operações de aumento de capital previstas para as primeira e segunda fases do mesmo (ambas integrantes do Plano de Recapitalização).

Figura 1 – Fases do Plano de Recapitalização do Banif

Em 2013, a equipa de gestão continuou a implementação de um Plano Estratégico com medidas reestruturantes para recolocar o Banif numa trajectória de rendibilidade sustentável.

Em Agosto de 2013 foi ajustada a composição dos órgãos de administração dos três Bancos do Grupo em Portugal, dotando‐ os de equipas de gestão mais curtas, mais focadas no negócio específico de cada Banco e apoiadas numa estrutura de backoffice cada vez mais partilhada, alinhada com a actual realidade do Grupo.

Ao nível do Banif salienta‐ se, como resultado deste processo, a redução do número de membros que integram a Comissão Executiva de 8 para 5 administradores, com a correspondente redução dos membros que integram o Conselho de Administração de 12 para 9 administradores.

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RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2013

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A equipa de gestão tem assumido compromissos e objectivos do plano de reestruturação, nomeadamente quanto à:

Estratégia de adequação da estrutura de negócios e de custos, face ao novo enquadramento macroeconómico;

Desalavancagem do balanço;

Manutenção da captação de recursos na sua rede;

Recomposição do portefólio de geografias onde está presente.

Desta forma, pretende-se optimizar a gestão do consumo de capital e permitir o reembolso dos valores investidos pelo Estado Português, nas condições previstas.

Figura 2 – Vectores estratégicos do Plano de Recapitalização do Banif

O plano estratégico, que se consubstancia no processo de reestruturação do Grupo, está totalmente focado na criação de valor e assegurará o regresso a níveis sustentáveis de rendibilidade e o reforço da solvência e da liquidez, melhorando simultaneamente os níveis da qualidade dos serviços prestados e o nível de satisfação dos clientes.

Criar e distribuir valor 1.3

O Banif – Grupo Financeiro tem, actualmente, uma quota de mercado de cerca de 4% em termos de activos, sendo também a maior instituição financeira na Madeira e nos Açores e o 8º player do mercado nacional.

A análise da carteira de crédito do Banif – Grupo Financeiro permite conhecer a evolução dos empréstimos concedidos em termos de sector de actividade e de volume de negócios. Os créditos a particulares e os créditos ao sector dos serviços continuaram a representar, em 2013, a fatia mais elevada dos empréstimos concedidos.

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RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2013

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Figura 3 - Créditos concedidos por sector de actividade4

No que diz respeito ao critério do volume de negócios, 74% são créditos de valor inferior a cinco milhões de euros.

Figura 4 - Créditos concedidos a empresas por volume de negócios

Mercado externo

O Grupo tem presença no exterior através de bancos, sucursais, escritórios de representação e incorporated companies, cujo racional assenta no acompanhamento da internacionalização das empresas suas clientes, na proximidade às comunidades portuguesas e no acesso a mercados onde existem boas oportunidades de negócios e elevado potencial de crescimento.

Com a implementação do Plano de Recapitalização, o Banif assumiu como um dos seus vectores estratégicos o desinvestimento nas unidades internacionais e em outras actividades ou áreas de negócio consumidoras de capital e não rentáveis. Neste sentido, atendendo à racionalização das suas operações internacionais e com a finalidade de adequar o seu modelo de negócio e estrutura organizacional aos novos desafios e oportunidades de mercado, em Maio de 2013, a Comissão Executiva do Banif deliberou encerrar a sua sucursal em Londres e cessar as suas actividades nas Ilhas Caimão e Argentina. Adicionalmente, perspectiva-se que seja realizada, durante 2014, a alienação das participações de controlo no Banif - Banco Internacional do Funchal (Brasil), SA, Banif Bank (Malta), PLC e Banco Caboverdiano de Negócios (BCN).

Contudo, em 2013 o Grupo manteve uma presença em mercados internacionais como o Brasil, Estados Unidos da América (EUA), Malta e Espanha.

4 Serviços: Inclui actividades imobiliárias e outros serviços prestados às empresas.

Serviços; 23%

Construção; 9%

Instituições financeiras e seguradoras;

2% Indústria; 6%

Vendas a Retalho; 5%

Sector público; 3%

Outros; 5%

Particulares; 47%

74%

17%

9%

<5M 5M - 50M >50M

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RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2013

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Distribuição de valor pelos stakeholders

Como reflexo do actual contexto económico, o resultado líquido consolidado atingiu um valor negativo de € 470,3 milhões em 2013. O Grupo distribuiu € 221,8 milhões pelos seus stakeholders, uma redução de 27% face a 2012.

Tabela 2 - Principais componentes da distribuição de valor pelos stakeholders

2011 (€ mil) 2012 (€ mil) 2013 (€ mil) Var. 12/13 (%)

Resultado líquido -161.583 -576.353 -470.273 18,4 Produto da actividade 561.589 184.182 194.113 5,4 Accionistas (dividendos) 0 0 0 - Colaboradores (remuneração)

184.133 175.646 124.338 -29,2

Fornecedores (gastos gerais administrativos)

141.948 118.745 82.335 -30,7

Estado (impostos correntes)

23.838 9.938 14.468 40

Investimento na comunidade

795 900 661 -26,6

Os gastos com colaboradores e fornecedores sofreram também uma redução aproximada de 30%, relativamente a 2012. Este resultado reflecte a implementação de medidas de racionalização e optimização.

Verificou-se um aumento de 40% do valor distribuído pelo Estado (em impostos correntes) comparativamente ao ano anterior. Tendência inversa seguiu o investimento na Comunidade, através de patrocínios não comerciais, donativos e apoios, que registou um decréscimo de 27%, acompanhando desta forma, o esforço de redução de custos.

A capitalização bolsista do Banif era, a 31 de Dezembro 2013, de € 1.068.790 mil (incluindo a participação do Estado) e o valor de crédito concedido a clientes de € 7.969.025 mil.

Relacionamento com fornecedores

A aquisição de bens e serviços no Banif, quer pela sua localização geográfica dispersa, quer pela diversidade de aquisição de bens e serviços, baseia-se num sistema de consultas ao mercado que privilegia os fornecedores locais e regionais.

Sempre que possível, o Grupo recorre à aplicação de Cadernos de Encargos aos fornecedores, que reúnem as especificidades dos bens e serviços a contratar. Posteriormente, a avaliação das propostas recebidas é efectuada com base em critérios técnicos, financeiros, de qualidade e de sustentabilidade ambiental (utilizando uma matriz de scoring), com pontuações parciais do âmbito definido.

O Banif, SA tem, aproximadamente, 1.658 fornecedores nacionais e internacionais de bens e serviços. Os fornecedores das Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores representam cerca de 9,2% do montante gasto com estes fornecedores.

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2. Sustentabilidade na actividade

Garantir a sustentabilidade da actividade passa pela integração de questões

económicas, ambientais e sociais no core business do Grupo. O envolvimento

dos stakeholders torna-se de vital importância para garantir o sucesso deste

processo.

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Integrar e alavancar a Sustentabilidade 2.1

O Banif encara a sustentabilidade como um vector indissociável do seu core business, do seu crescimento e da sua gestão de riscos, enquanto factor diferenciador e de criação de valor. Considera a incorporação da sustentabilidade como uma opção estratégica, central e transversal a todos os negócios do Grupo, um percurso que deve ser realizado de forma séria e estruturada, com a participação activa de cada uma das empresas e o envolvimento de todos os stakeholders.

A integração da Sustentabilidade no core business do Grupo é alavancada pelo modelo de governo estabelecido, no qual o Conselho de Administração é o órgão máximo e com responsabilidade sobre a temática. Para este efeito, o Grupo possui uma área de Sustentabilidade que coordena e gere todas as questões e é responsável pela articulação de seis Task Forces, que trabalham os seis vectores estratégicos da Política de Sustentabilidade:

1. Códigos de conduta e Business Principles; 2. Política de recursos humanos; 3. Política ambiental; 4. Filantropia estratégica; 5. Riscos ambientais e sociais; e 6. Produtos financeiros de cariz ambiental e social.

O Banif realizou, em 2013, a primeira consulta a stakeholders em matéria de Sustentabilidade, dedicada a aprofundar a percepção dos mesmos sobre o papel do Banif na sociedade. Este projecto, denominado “VAMOS Ouvir”, teve os seguintes objectivos:

Figura 5 – Objectivos do Projecto VAMOS Ouvir

Revisão de eixos estratégicos da Política de Sustentabilidade

A revisão dos eixos estratégicos de sustentabilidade foi realizada através de uma análise de materialidade, tendo em consideração:

Critérios externos – Relevância para a Sociedade

Consulta aos stakeholders do Banif;

Análise de benchmarking; Análise de referências sectoriais.

Critérios internos – Relevância para o Negócio

Impacte para o Banif;

Integração na estratégia, nos planos de acção e com recursos alocados;

Posição pública do Banif em relação aos temas.

Os resultados da análise permitiram construir uma matriz de materialidade, composta pelos vários temas de sustentabilidade considerados relevantes, a serem trabalhados pelo Banif em matéria de sustentabilidade.

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Figura 6 - Matriz de materialidade do Banif

Após a identificação de temas relevantes, foram reestruturados os eixos estratégicos da Política de Sustentabilidade, passando a ser formada por quatro novos vectores, nomeadamente:

Figura 7 – Vectores estratégicos da Política de Sustentabilidade do Banif

Aprofundar a relação com os stakeholders 2.2

A gestão da relação com os stakeholders está integrada na actividade diária do Grupo, não só numa perspectiva de informação e diálogo como também numa lógica de parceria.

O Grupo identificou os seus stakeholders através de critérios de influência (stakeholders que têm ou poderão vir a ter influência ou poder de decisão), dependência (stakeholders impactados pela actividade do Banif), e responsabilidade (stakeholders perante os quais o Banif tem ou poderá vir a ter responsabilidades legais, financeiras ou operacionais). Para os grupos de stakeholders identificados, o Banif dispõe de diversos mecanismos de comunicação e envolvimento periódicos ou contínuos, assegurando assim a interacção regular com as suas partes interessadas.

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Figura 8 – Mecanismos de comunicação e envolvimento com stakeholders

A consulta às partes interessadas permitiu identificar oportunidades de melhoria no posicionamento do Grupo em Sustentabilidade, e redireccionar o seu foco de actuação nesta matéria.

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Metodologia de auscultação e principais resultados

A metodologia de auscultação contemplou três etapas e os resultados foram muito positivos.

Figura 9 – Metodologia de auscultação de stakeholders

.

Figura 10 - Resultados da auscultação de stakeholders 5

Garantir a ética no negócio 2.3

Com o objectivo de garantir elevados padrões de ética e transparência no seu negócio, o Grupo dispõe de um Código de Conduta e promove uma cultura de integridade, que abrange as relações com os colaboradores, clientes, fornecedores e stakeholders em geral. O Código de Conduta é dado a conhecer a todos os colaboradores no início da respectiva relação laboral/prestação de

5 Os valores apresentados são valores médios, numa escala de 1-10.

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serviços com as entidades do Grupo e encontra-se publicado nos sites das diversas entidades do Grupo, em português e inglês.

Princípios e regras de ética profissional

A actividade do Banco deve ser exercida com rigor, isenção e transparência, com elevados padrões de competência técnica e de conduta dos colaboradores.

O Código de Conduta do Banif, subscrito por todos os colaboradores, fornece orientações sobre a conduta, de integridade pessoal, relacional e institucional.

A par deste Código, existem ainda regulamentos internos das diferentes empresas, nomeadamente a Política de Gestão de Conflitos de Interesse do Banif, SA e do Banif – Banco de Investimento, SA.

Foi também criada uma nova norma de mitigação do risco para os colaboradores no exercício das actividades de intermediação financeira.

Prevenção e detecção de branqueamento de capitais

O Banif tem uma Política de Prevenção e Detecção de Branqueamento de Capitais, que assenta em duas grandes linhas de actuação:

1. Ambiente de Controlo: vertente de sensibilização para o combate e prevenção das actividades de branqueamento, políticas de contratação eticamente exigentes e programas de formação de colaboradores;

2. Actividades de Controlo: procedimentos e mecanismos para operacionalizar um sistema de controlo efectivo das actividades de branqueamento de capitais e de financiamento do terrorismo.

O compliance corporativo tem implementado ferramentas de software de monitorização e filtragem que permitem reforçar a eficácia e efectividade dos mecanismos internos de prevenção e controlo deste tipo de fenómenos. O Banif Mais tem formalizado, desde 2012, o Estatuto da Função de compliance. No desempenho diário das suas actividades qualquer colaborador pode consultar as normas internas disponíveis na intranet.

A formação sobre estes temas é fundamental para uma prevenção eficiente, revelando ao longo do ano transacto um conhecimento adequado. Neste sentido, o Grupo tem vindo a formar continuamente e de forma abrangente os seus colaboradores nesta temática. Em 2013, foi ministrada formação sobre branqueamento de capitais a 40 colaboradores (2%) do Banif, SA, 27 colaboradores (33%) do BBI e 56 colaboradores (27%) do Banif Mais.

Boas práticas na venda de produtos financeiros complexos

O Banif, SA e o BBI assinaram um protocolo com a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) relativo à comercialização de Produtos Financeiros Complexos em 2013. Este protocolo, pioneiro e inovador a nível mundial, foi assinado por mais 16 bancos e negociado por um grupo de trabalho da Associação Portuguesa de Bancos (APB), no qual o Banif foi um participante activo. Com a assinatura deste protocolo, o Banif, SA e o BBI comprometeram-se a comercializar apenas produtos financeiros excessivamente complexos junto de investidores que detenham uma carteira de instrumentos financeiros superior a €500.000, ou seja, com maior capacidade para assumirem e compreenderem os riscos associados a estes produtos.

Adicionalmente, o Banif e o BBI assumem também, com este protocolo, o compromisso de fornecer formação específica aos colaboradores envolvidos na venda deste tipo de produtos e de adoptarem mecanismos de remuneração variável que previnam potenciais conflitos de interesses. Esta assinatura é mais um passo no sentido de criar uma cultura de compliance destinada a promover comportamentos éticos e responsáveis no relacionamento com os clientes.

Comunicação responsável e participação em associações

No âmbito da comunicação responsável, o Grupo é subscritor do Código de Conduta do ICAP – Instituto Civil de Auto-disciplina da Comunicação Comercial, não se tendo verificado, em 2013, na

http://www.banif.pt/img/CODIGO_CONDUTA_BANIF_GF_PT.pdf (Banif - Grupo Financeiro)

http://www.banif.pt/img/CODIGO_CONDUTA_BANIF_SA_PT.pdf (Banif, SA)

Princípios gerais de deontologia e ética profissionais:

Conflitos de interesses e incompatibilidades;

Relacionamento com fornecedores;

Processos de recuperação de créditos, ofertas, lazer e outras vantagens pessoais;

Actividades externas;

Actividades políticas e sindicalismo, conduta privada

Outros deveres de conduta.

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publicidade do Grupo qualquer não-conformidade com este regulamento. Por outro lado, o responsible lending é assumido pelo Grupo no Código de Conduta do Grupo, reflectindo o compromisso em fornecer aos clientes a informação relevante e adequada à correcta fundamentação das suas decisões.

O Banif, SA e o Banif Mais disponibilizam aos seus clientes a informação pré-contratual destinada ao esclarecimento das condições dos contratos a subscrever, previamente à contratação, promovendo a adequada compreensão do respectivo conteúdo.

As empresas do Grupo continuam a partilhar conhecimento e a promover sinergias através da participação em inúmeras associações nacionais e internacionais.

Tabela 3 – Lista das principais associações em que o Banif participa

Aprofundar a análise de risco 2.4

O Grupo assume o controlo e a gestão dos riscos como um pilar fundamental na garantia da sua sustentabilidade e rendibilidade do negócio. A sua gestão assenta na identificação, medição, mitigação e monitorização da exposição aos principais riscos de actividade aos quais o Grupo se encontra exposto e na determinação mais eficiente da alocação do capital.

A gestão de topo do Grupo encontra-se cada vez mais focada na obtenção do equilíbrio entre risco e retorno, bem como na redução de potenciais efeitos adversos que podem influenciar o seu desempenho financeiro.

Organizações Nacionais

ACIF - Associação Comercial e Industrial do Funchal ACL-CCIP - Associação Comercial de Lisboa: Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa. ALF - Associação Portuguesa de Leasing, Factoring e Renting AMD - Associação de Marketing Directo APAF – Associação Portuguesa dos Analistas Financeiros APB – Associação Portuguesa de Bancos APFIPP – Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios APLF - Associação Portuguesa de Leasing e Factoring APPM – Associação Portuguesa dos Profissionais de Marketing APS – Associação Portuguesa de Seguradores ASFAC - Associação de Instituições de Crédito Especializado BCSD Portugal – Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável Câmara de Comércio Americana em Portugal Câmara de Comércio de Angra do Heroísmo Câmara de Comércio e Indústria de Angola Câmara de Comércio e Indústria de Cabo Verde Câmara de Comércio e Indústria Luso Espanhola Câmara de Comércio e Indústria Luso Sul Africana Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã Câmara de Comércio e Indústria Luso-Brasileira Câmara de Comércio e Indústria Luso-Marroquina Câmara de Comércio e Indústria Luso-Ucraniana Câmara de Comércio e Indústria Portugal Namíbia Câmara de Comércio e Indústrias de Ponta Delgada CMVM – Comissão de Mercado de Valores Imobiliários COTEC Portugal CTAS-CC - Grupo de Trabalho sobre Matéria de Arquitectura de Supervisão e Prevenção, Gestão e Resolução de Crises EPIS – Empresários pela Inclusão Social FOREX – ACI Portugal - Associação dos Mercados Financeiros Gabinete Português de Carta Verde ICAP – Instituto Civil da Autodisciplina da Publicidade Instituto de Seguros de Portugal Junior Achievement Portugal

Como membro do BCSD Portugal, Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável, o Grupo tem participado

no Grupo de Trabalho “Desenvolvimento”, que tem como objectivo criar uma ferramenta para avaliação do impacto

social de projectos, baseado na metodologia Social Return on Investment (SROI).

Figura 11 - Análise de riscos ambientais e sociais na carteira de crédito do Grupo

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A função de gestão de riscos é conduzida de acordo com estratégias e políticas definidas pelo Conselho de Administração, garantindo a Comissão Executiva a sua implementação através da Direcção Global de Risco e dos respectivos órgãos de gestão de risco das suas filiais.

O Banif, SA, no caso específico do controlo de riscos ambientais e sociais dos clientes na concessão de crédito, tem aprofundado esta análise procurando obter uma integração crescente destas questões no core business. A concessão de empréstimos sob a forma de Project Finance inclui o impacte ambiental dos projectos6.

Relativamente à gestão do risco global, o BBI dispõe de um conjunto de normativos internos de governo: Manual de Gestão de Risco de Crédito, recentemente revisto e actualizado e Manual de Gestão de Risco de Mercado, recentemente aprovado.

O Banif Mais, em termos de política de gestão de risco e de concessão de crédito, rege-se por critérios de análise restritivos tendo em consideração o contexto de agravamento da situação económica do país.

Melhorar a qualidade do serviço e os níveis de satisfação dos clientes 2.5

O Banif, SA tem uma Política da Qualidade, alinhada com a Missão, Visão e Valores do Banco e que se consubstancia em três dimensões essenciais: satisfação do cliente, satisfação dos colaboradores e eficiência operacional.

Para cada uma das dimensões estão definidas linhas de orientação que enquadram as acções a implementar, envolvendo os colaboradores numa filosofia de melhoria contínua e de orientação das suas actividades diárias para a satisfação do cliente.

Em 2013, o Banif, SA desenvolveu um conjunto de iniciativas que lhe permitiram consolidar a sua estratégia no âmbito da satisfação de clientes, tendo implementado mecanismos de monitorização ao nível do cliente interno e externo.

Satisfação de clientes internos

Em 2013, o Banif, SA implementou um índice de satisfação para os clientes internos, apurado semestralmente. Este exercício pretendeu avaliar a relação entre as Unidades Orgânicas do Banco, favorecendo a implementação de uma cultura interdepartamental onde todos são clientes. Esta cultura permite uma actuação mais responsável e focalizada nas necessidades e expectativas das diferentes Unidades Orgânicas, agilizando processos, melhorando o valor entregue por cada um dos intervenientes e, consequentemente, contribuindo para a melhoria da prestação de serviços ao cliente final.

Adicionalmente, é também realizada uma auto-avaliação onde o colaborador procede à avaliação do desempenho da sua própria Unidade Orgânica.

O Banif, SA realiza ainda, mensalmente, Mystery Calls às suas Agências e às áreas de suporte e Serviços Centrais.

Satisfação de clientes externos

Índice de satisfação de clientes

O Banif, SA realizou, em 2013, um estudo independente, desenvolvido pela Marktest, que permitiu obter informação sobre a satisfação do cliente Banif, comparando-a com o sector.

Este estudo analisou as variáveis com maior impacte na satisfação do cliente, nomeadamente: comunicação, word of mouth, imagem, expectativas, qualidade apercebida, valor apercebido, satisfação, lealdade, entre outras.

6 Para informação mais detalhada consultar o ponto 4.3 - Incorporar critérios ambientais na análise de risco

http://www.banif.pt/img/Politica_Qualidade_Banif.pdf

Figura 12 – Componentes de avaliação da satisfação de clientes internos

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O Banif obteve resultados positivos, apresentando um índice “CSI-Balcão” de 75,1, no primeiro semestre, e 74,2, no segundo semestre.

Nas dimensões “qualidade”, “valor apercebido” e “comunicação”, o Banif registou pontuações ligeiramente superiores às do sector, sendo que a “qualidade” é a dimensão melhor avaliada pelos clientes Banif (82,2 pontos) e a “comunicação” aquela em que o Banco regista uma variação positiva mais elevada face ao primeiro semestre (+2,5 pontos).

As componentes melhor avaliadas no Banif estão relacionadas principalmente com o atendimento ao balcão, nomeadamente “satisfação com a simpatia/amabilidade dos funcionários”, “satisfação com a competência/profissionalismo dos funcionários do balcão” e “satisfação com a eficácia do atendimento” (dimensão de qualidade).

O estudo desenvolvido pela Marktest questionou se o Banco contribui positivamente para a sociedade, tendo-se alcançado resultados de 6,98 para no primeiro semestre e 7,03 no segundo semestre.

Inquérito semestral

Adicionalmente, o Sistema de Gestão da Qualidade do Banif, SA incorpora a monitorização da qualidade de serviço através da aplicação de um inquérito semestral a clientes da Rede de Particulares, operacionalizado pelo Contact Center do Banco e que compara com o Índice de Satisfação de Clientes realizado pela Marktest. Este índice adiciona, contudo, componentes específicas da realidade Banif como, por exemplo, questões para o Segmento V+ e Internet Banking.

Este inquérito abarca também a área de Sustentabilidade. Em 2013, o Banif, SA obteve resultados muito positivos em termos de responsabilidade social e ambiental. Do mesmo modo que a Marktest, o estudo questionou se o Banco contribui positivamente para a sociedade, tendo-se alcançado resultados de 7,48 para no primeiro semestre e 7,56 no segundo semestre.

Figura 13 - Áreas relevantes de actuação referidas pelos stakeholders consultados (média anual baseada em resultados semestrais)

Avaliação de experiências

Em 2013 o Banco realizou também Inquéritos de Avaliação da Satisfação do contacto, realizado com o cliente, através do Contact Center do Banco (Inbound e Outbound).

VAMOS A NÚMEROS

• Banif, SA - Satisfação de clientes (1º semestre): 75,1

• Banif, SA - Satisfação de clientes (2º semestre): 74,2

• Dimensão melhor avaliada – Qualidade: 82,2

• Dimensão com maior variação entre o 1º e 2º semestre – Comunicação: +2,5 pontos.

• Banif Mais - Satisfação clientes: 17,04

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Clientes de crédito especializado

Na área de crédito especializado, o Banif Mais tem vindo a realizar campanhas de inquéritos de satisfação junto dos clientes finais, de forma a avaliar a qualidade dos serviços prestados pelas delegações. Estes inquéritos de satisfação são realizados internamente, por telefone, por colaboradores específicos. As avaliações são realizadas trimestralmente e, em 2013, numa escala de 0-20, a satisfação dos clientes do Banif Mais traduziu-se nos seguintes valores médios: Tempo de espera (16,88); Simpatia (17,35); e Capacidade de resolução (16,89). O índice global de satisfação dos clientes do Banif Mais alcançou em 2013 um valor médio de 17,04.

Provedoria do cliente e gestão de reclamações

A Provedoria do Cliente do Banif, SA actua de acordo com os princípios da Recomendação de 30 de Março de 1998 da Comissão das Comunidades Europeias, relativamente aos princípios aplicáveis aos organismos responsáveis pela resolução extrajudicial de litígios de consumo, nomeadamente quanto aos princípios da independência, da transparência, do contraditório e da eficácia.

Enquanto órgão do Banco, a Provedoria do Cliente apresenta a autonomia funcional necessária para que este seja uma segunda instância na apreciação das reclamações dos clientes. No âmbito das suas funções, assegura elevados níveis de competência técnica, meios humanos e materiais adequados, que por sua vez asseguram condições apropriadas para a resolução das reclamações apresentadas.

Em 2013, foi conseguida uma melhoria na capacidade de resposta da Provedoria do Cliente, tendo diminuído de 14 dias para 7 dias o tempo médio de resposta para reclamações colocadas directamente ao Banif e de 12 dias para 9 dias no tempo médio anual para a resposta a reclamações colocadas via Banco de Portugal. A experiência acumulada, desde 2000, tem contribuído para melhorar o desempenho e a eficiência do serviço prestado.

Comunicação com as Redes Comerciais

O Banif criou, através da sua Intranet, uma nova área para disponibilização de informação sobre situações reais que carecem de correcção ou reforço no seu cumprimento. A selecção dos temas a abordar neste espaço decorre de:

Situações reportadas por auditorias internas;

Reclamações de clientes;

Necessidade de reforço no cumprimento de requisitos legais e regulamentares;

Necessidade de reforço no cumprimento de procedimentos internos;

Com a divulgação desta informação pretende-se partilhar experiências reais, actuando de forma preventiva pela disponibilização, a todas as unidades de negócio, das respostas adequadas a cada uma das situações.

VAMOS A NÚMEROS

• 2.536 reclamações, das quais 261

obtiveram resposta favorável para o

cliente.

• 523 reclamações foram comunicadas ao

Banco de Portugal.

• 1.650 reclamações chegaram à

Provedoria do Cliente via e-mail.

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Desafiar o futuro 2.6

Tabela 4 – Objectivos do Banif para garantir a Sustentabilidade

SUSTENTABILIDADE NA ACTIVIDADE

OBJECTIVOS 2012-2014 ESTADO OBSERVAÇÕES

Implementar um diálogo estruturado com stakeholders em matéria de sustentabilidade.

O Banif – Grupo Financeiro realizou, em 2013, a primeira consulta a stakeholders em matéria de Sustentabilidade, dedicada a analisar a percepção dos mesmos sobre o papel do Banif na sociedade.

Rever a estratégia de Sustentabilidade.

A revisão dos eixos estratégicos em matéria de Sustentabilidade foi realizada através de uma análise de materialidade dos temas de sustentabilidade, tendo em consideração critérios externos (e.g. consulta a stakeholders; benchmarking referências sectoriais) e critérios internos (e.g. impacte para o Banif; integração na estratégia; posição pública).

Rever o modelo de governance para a Sustentabilidade.

Em curso.

Operacionalizar a análise de risco social e ambiental na carteira de crédito do Banif, SA.

Será dada continuidade em 2014-2015.

Formar em compliance todos os colaboradores do Banif.

No âmbito da formação em compliance, foi ministrada formação sobre branqueamento de capitais. Foram formados 123 colaboradores no Banif – Grupo Financeiro, nomeadamente: 40 colaboradores no Banif, SA, 56 colaboradores no Banif Mais e 27 colaboradores no BBI.

Implementar de um programa de avaliação da satisfação de clientes internos.

O Banif, SA implementou, em 2013, um índice de satisfação para os clientes internos, avaliado com uma periodicidade semestral.

Criar de um canal de comunicação com as áreas comerciais destinado a dar insights de melhoria da qualidade.

O Banif, SA criou um canal específico de comunicação, na Intranet do Banco, para reporte de situações que carecem de correção ou reforço (e.g. reportes de auditoria interna; reclamações de clientes; cumprimento de requisitos legais e regulamentares).

OBJECTIVOS FUTUROS

Avaliar o Atendimento telefónico nos Serviços Centrais (2014).

Avaliar o Clima Organizacional (2014).

Avaliar os Fornecedores (2014).

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COMPROMISSO COM OS COLABORADORES

OBJECTIVOS 2012-2014 ESTADO OBSERVAÇÕES

Realizar auditorias através de visitas cliente-mistério, para identificação de áreas de melhoria e preparação de uma segunda fase de formação dos Gestores Banif V+.

Em 2013, foram realizadas visitas de “cliente mistério” aos titulares desta função e, posteriormente, ministrada formação para 75 Gestores Banif V+, com o objectivo de reforçar e consolidar as aquisições anteriores e intervir sobre aspectos a melhorar identificados no âmbito dos resultados do “cliente mistério”.

Alargar o projecto Agências Evoluir para todo o território nacional.

O projecto foi alargado, em 2013, para as quatro Áreas Evoluir (Norte e Sul no Continente, Açores e Madeira), tendo decorrido 8 acções em 5 Agências-escola, num total de 343 horas de formação.

Implementar uma nova plataforma de formação e-Learning e presencial.

A aposta na formação interna e nos conteúdos e-Learning manteve-se como um objectivo estratégico em 2013. Desde 2011, foram já certificados 71 formadores internos e 21 e-tutores, enquadrados na Equipa de Formadores Evoluir. Em 2013 foram certificados 15 formadores internos (total 1350 h) e 11 e-tutores (330 h).

Dar continuidade ao curso “Segurança de Pessoas e Bens”.

Adiado.

Formar Equipas de Primeiros Socorros nos edifícios centrais do Banif, SA.

Em 2013 decorreram 2 edições do Curso Europeu de Primeiros Socorros, organizado pela Cruz Vermelha. Este curso tem como objectivo dotar os participantes de capacidades e técnicas de execução de primeiros socorros com vista ao auxílio imediato em situações de emergência. Participaram 20 colaboradores (Banif, Banif Mais e BBI), num total de 240 h de formação.

Implementar um programa de Gestão de Talentos.

O Banif iniciou, em 2013, a implementação de um Modelo de Gestão de Talento, que tem como principal objectivo identificar, avaliar e desenvolver os talentos internos, bem como promover a existência de políticas de mobilidade e de rotação de colaboradores intra e interempresas.

Implementar o conceito de formação Learning Talks.

Em 2013 foram realizadas 12 Learning Talks com um total de 451 colaboradores.

Implementar um novo modelo de Avaliação de Desempenho e um modelo de incentivos para as áreas centrais do Banco.

Durante o ano de 2013 foi desenvolvido um novo Modelo de Avaliação de Desempenho com vista a possibilitar uma avaliação mais objectiva e de acordo com os resultados atingidos ao longo do ano. Este modelo é a base para o desenvolvimento do Modelo de Incentivos para os serviços centrais.

Lançar o cartão PayRest (pagamento do subsídio de refeição através de cartão de refeição).

O Banif ofereceu aos colaboradores o Cartão Banif PAY REST, passando a disponibilizar aos colaboradores aderentes o pagamento do subsídio de refeição com vantagens fiscais para o próprio e para a empresa.

Continuação do Programa de Voluntariado Empresarial.

VAMOS Educar: 390 horas de voluntariado empresarial; 52 voluntários de todo o país.

OBJECTIVOS FUTUROS

Implementar iniciativas no âmbito da Academia Evoluir (2014).

Implementar iniciativas no âmbito da promoção do equilíbrio trabalho-família (2014).

Realizar umAssessment & Development Centre, para confirmação do potencial dos colaboradores identificados no Modelo de Gestão de Talentos (2014).

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COMPROMISSO COM O AMBIENTE

OBJECTIVOS 2012-2014 ESTADO OBSERVAÇÕES

Implementar medidas de promoção da eficiência energética.

Em 2013 foi dada continuidade à implementação de medidas de eficiência energética, implementadas nas instalações do Grupo.

Aderir ao Carbon Disclosure Project como Investidor Signatário.

O Grupo respondeu positivamente ao convite da comunidade internacional de mais de 722 Investidores privados e institucionais do Carbon Disclosure Project (CDP) e aderiu a esta iniciativa enquanto Investidor Signatário.

Neutralização emissões de carbono dos Relatórios Anuais de empresas do Grupo.

Neutralização das emissões de carbono associadas ao Relatório de Sustentabilidade e Relatório & Contas do Banif, SA e ao Relatório & Contas da Açoreana.

Aderir à Hora do Planeta 2013, sensibilizando colaboradores e clientes para a importância do combate às alterações climáticas.

No âmbito da responsabilidade climática, o Banif associou-se em 2013, pelo terceiro ano consecutivo, à Hora do Planeta, apagando as luzes dos seus Edifícios e Agências no dia 23 de Março, entre as 20h30 e as 21h30.

Apoiar o Movimento ECO – Empresas contra os Fogos, alertando para a problemática dos incêndios e para a adopção de comportamentos de prevenção.

O Banif voltou a apoiar o Movimento ECO – Empresas contra os fogos, iniciativa que visa a sensibilização para a prevenção e combate aos incêndios florestais.

Continuar a implementação do Programa de Voluntariado VAMOS Plantar.

Adiado.

OBJECTIVOS FUTUROS

Dar início a um projecto de eficiência energética que visa a redução mínima, numa primeira fase, de 5% do consumo de água e electricidade em 75 UN (2014).

Alargar o procedimento de recolha de papel para reciclagem ao edifício dos Aliados (2014).

Aderir ao Programa Water Disclosure Project como investidor signatário (2014).

Aderir à Hora do Planeta (2014).

Apoiar o Movimento ECO – Empresas contra os Fogos (2014).

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COMPROMISSO COM A SOCIEDADE

OBJECTIVOS 2012-2014 ESTADO OBSERVAÇÕES

Apoiar à sociedade através do voluntariado empresarial.

Execução do Programa de voluntariado empresarial VAMOS Educar, que incluiu acções de sensibilização e formação sobre educação financeira. Em 2013, o Grupo acolheu alunos de escolas de todo o país, incluindo as Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores, sob o programa “Braço Direito”.

Apoiar a um programa de combate à exclusão social através da promoção da educação.

O Banif celebrou um acordo com a EPIS – Escolas de Futuro, para a implementação do Programa de Bolsas Sociais. O acordo com a EPIS procura privilegiar a promoção da educação como via de combate à exclusão e à pobreza e contribuir para o esforço desta Associação na promoção do sucesso escolar em Portugal.

Continuar a participação nos projectos do BCSD Portugal, nomeadamente no projecto dedicado à construção de uma ferramenta de avaliação do impacte social dos projectos.

Foi criada uma ferramenta de avaliação do impacte social, que foi apresenta às empresas-membro do BCSD e entidades convidadas, para recolha de contributos.

Apoiar a um programa de promoção do empreendedorismo.

Renovação da parceria com a Junior Achievement Portugal.

Apoio ao projecto RS4E – Road Show for Entrepeneurship, que promove o empreendedorismo nas Escolas, e apoio ao Prémio de Empreendedorismo da AJEM que orienta jovens empresários na criação e na sustentabilidade de empresas start up.

OBJECTIVOS FUTUROS

Apoiar a criação de um centro de empreendedorismo em Lisboa (2014).

Promover o empreendedorismo junto das camadas jovens nas Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores (2014).

Dar continuidade ao Programa de Bolsas Sociais EPIS – Escolas de Futuro (2014).

Dar continuidade ao Programa de Voluntariado Empresarial VAMOS Educar.

Objectivo parcialmente atingido/em progresso.

Objectivo atingido.

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RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2013 EM RESUMO

Sustentabilidade na actividade

Banif é a 47.ª marca portuguesa mais valiosa segundo o último estudo da Brand Finance.

€ 51 milhões de brand value.

Realização da primeira consulta a partes interessadas, em matéria de sustentabilidade, do Banif – Grupo Financeiro.

Revisão da Política de Sustentabilidade e dos seus eixos estratégicos.

Realização de inquéritos de satisfação a clientes externos.

O Banif, SA contribui positivamente para a sociedade em geral : 7,52 (escala de 0-20, média dos dois semestres, inquérito semestral) e 7,05 (escala de 0-20, média dos dois semestres, inquérito Marktest).

Estudo de satisfação de clientes da Marktest para o Banif, SA: 74,7 (escala 0-100, média dos dois semestres).

Satisfação de clientes Banif Mais: 17,0 (escala de 0-20).

Implementação do Índice de Satisfação de Clientes Internos.

Criação de canal específico de comunicação, destinado a dar insights de melhoria da qualidade das áreas comerciais.

123 Colaboradores formados na temática de branqueamento de capitais.

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3. Compromisso com os Colaboradores

Confiança, Humanismo, Eficácia, Inovação e Ambição são os valores que guiam

a nossa actuação.

Queremos envolver, inspirar e desenvolver os nossos colaboradores, criando

uma equipa sólida, motivada e comprometida com os objectivos do Grupo.

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RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2013

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Gestão dos Recursos Humanos 3.1

A Direcção de Recursos Humanos do Grupo, face ao seu papel transversal, teve, em 2013, uma abordagem mais global às iniciativas de comunicação, formação, gestão de carreiras e desenvolvimento dos colaboradores, fomentando a criação de sinergias e a valorização do potencial interno do Grupo.

A par destas iniciativas foram também reforçadas as políticas de alinhamento de práticas de compensação e benefícios, assim como uma maior integração dos modelos de gestão de recursos humanos e dos sistemas de informação de suporte à relação e comunicação com os colaboradores.

Ainda em 2013, a Direcção de Recursos Humanos passou a integrar as áreas de segurança e património, o que lhe permitiu alcançar uma visão mais holística e integrada na gestão de meios humanos e materiais no contexto do Grupo em Portugal.

A permanente preocupação com a agilização e simplificação de processos manifestou-se com o desenvolvimento e implementação de aplicações como a ferramenta E-Doc-Workflow, o Portal do Colaborador e a Plataforma Evoluir. Estas aplicações têm um carácter evolutivo e dinâmico, integrando progressivamente mais funcionalidades e novos desenvolvimentos.

Enraizar os Valores do Grupo 3.2

Em 2013, o Grupo desenvolveu uma nova identidade para os Recursos Humanos, criando uma marca e assinatura de comunicação interna, associada às iniciativas e processos que visem conhecer, envolver, inspirar e desenvolver os colaboradores.

Esta nova identidade tem como objectivo reforçar a união e coesão, o sentimento de agregação, protecção, alinhamento e envolvimento entre os colaboradores do Grupo. Os seus princípios assentam na força interna e na capacidade de acreditar, no reconhecimento do talento que existe dentro da organização e

na aproximação da gestão a todos os colaboradores. Mais do que uma marca, representa um instrumento de mudança organizacional, de desenvolvimento e de evolução contínua.

O evento de lançamento desta nova identidade foi a primeira edição do [DESAFIOS] BANIF, que decorreu em Novembro de 2013, no Vimeiro. Este foi um dia de convívio e de modalidades desportivas, em que participaram mais de 500 colaboradores de todas as empresas do Grupo, de vários locais do continente e ilhas. O conceito [NÓS] BANIF foi bem representado num dia em que saíram reforçados o sentido de união, coesão e proximidade entre todos os que participaram.

E-Doc-Workflow

Permite a gestão electrónica de múltiplos processos, possibilitando a sua assinatura electrónica, arquivo digital e envio por correio electrónico de documentos, e.g. declarações, mapas de horário de trabalho, informações, cartas de comunicação de transferência, nomeação, alteração de função e promoção de colaboradores.

Portal do Colaborador

Vem simplificar e agilizar procedimentos de recursos humanos, com maior fluidez no relacionamento com os colaboradores (registo de tempos de trabalho e ausências, marcação ou alteração de férias, acesso a informação constante no processo individual de cada colaborador, a consulta de recibos de vencimento, entre outros).

Plataforma Evoluir

Disponível desde Abril de 2013, marca uma nova fase para a formação, enquanto motor de desenvolvimento individual e de equipas, de maior autonomia dos utilizadores, agilização de processos e registos, facilidade de gestão de todas as metodologias de formação e valorização das sinergias criadas entre as empresas do Grupo.

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Apoiar os colaboradores

O Banif defende que o Humanismo, um dos valores fundacionais do Grupo e marca identitária da organização, deve ser vivido e estimulado com acções que lhe possam dar significado. Neste sentido, e antecipando a possibilidade de que, no universo do Grupo, pudessem existir colaboradores em situações socialmente frágeis e de carência financeira, o Banif considerou oportuno estruturar o apoio a estes colaboradores. Foi assim criado, no final de 2012, o Fundo Humanismo, ganhando maior estrutura e maturidade em 2013.

Pretende-se que este Fundo, através de regulamento específico e criado para o efeito, venha a assumir um papel central na vertente humanista do Grupo. A sua dotação é assegurada quer pelo próprio Banif, quer pelos colaboradores, com contribuições regulares ou pontuais. Esta participação é voluntária e definida por decisão individual de cada colaborador, podendo a mesma ser cancelada a qualquer momento por indicação do próprio. O fundo, tendo sido dotado inicialmente com € 50.000 pelo Banif, SA, teve em 2013 a contribuição de 314 colaboradores, num montante

total de € 11.519. Estas contribuições permitiram apoiar, em 2013, 18 colaboradores num investimento total de € 43.554.

Satisfação e bem-estar

A satisfação e bem-estar dos colaboradores é igualmente um ponto-chave na gestão do Grupo. São disponibilizados aos colaboradores um conjunto de benefícios, tais como:

Produtos e serviços financeiros com condições especiais;

Seguro de saúde para o agregado familiar;

Fundo de Pensões.

Em 2013, foi dada continuidade à iniciativa de atribuição de presente de Natal a todos os filhos de colaboradores com idade igual ou inferior a 15 anos, mediante a entrega de um cartão pré-pago BanifPay, carregado com € 35.

Ainda em 2013, foi efectuada uma revisão às Condições Preferenciais para os colaboradores onde, para além dos produtos e serviços já disponibilizados pelas Empresas do Grupo, passou a contemplar-se o crédito e leasing automóvel, assim como os seguros.

No final do ano, foi aberto o Balcão Único para colaboradores, proporcionando aos mesmos um meio privilegiado para a gestão integrada do seu património financeiro, assegurando uma proposta de valor acrescida aos colaboradores através duma equipa de gestores inteiramente dedicados que dinamizam um conjunto de produtos e serviços exclusivos.

VAMOS A NÚMEROS

• 314 colaboradores contribuiram para o Fundo Humanismo.

• € 61.519 de fundos angariados • 18 colaboradores apoiados. • € 43.554 distribuídos em

apoios.

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Conciliação trabalho-família

A promoção do equilíbrio entre a vida familiar e vida profissional dos colaboradores contribui para um maior envolvimento, motivação e identificação destes com o Banif, sendo um factor muito valorizado pelas pessoas nas organizações. Nesse sentido, esta componente

encontra-se enquadrada no “Plano Global de Comunicação e Engagement”, desenvolvido pela Direcção de Recursos Humanos em 2013, enquanto entidade promotora do bem-estar e desenvolvimento dos colaboradores nas suas diversas dimensões.

Este plano incorpora iniciativas no âmbito da promoção do equilíbrio trabalho-família, que serão definidas e implementadas a partir de 2014. Entre as iniciativas mais relevantes, destacam-se a comemoração de datas relevantes com os colaboradores ou o estabelecimento de protocolos dirigidos aos próprios e família no âmbito da saúde e lazer.

Clube Banif

O Clube Banif, transversal às diversas empresas do Grupo, representa um marco único na promoção de actividades desportivas, culturais e recreativas para os colaboradores. Este Clube, reconhecido pelo seu espirito dinâmico e envolvente, continuou a desenvolver actividades focadas na prática do desporto e na promoção da cultura, totalizando 93 eventos e mais de 1.360 participantes durante o ano de 2013.

O clube Banif participou noutros eventos, em parceria com outras áreas do Grupo, nomeadamente o programa VAMOS Doar (descrito posteriormente) e o [DESAFIOS] BANIF (já descrito).

Construir uma equipa sólida 3.3

O Banif uma Política de Gestão dos Recursos Humanos que engloba três vertentes: social, valorização profissional e melhoria da produtividade e eficiência interna.

Em resultado da implementação do programa de reestruturação e de racionalização do quadro de pessoal da Grupo, o número de FTE (Full-Time Equivalent – equivalente ao número de colaboradores a tempo inteiro na empresa) do Grupo tem vindo a ser reduzido, encerrando o ano 2013 com 3.196 FTE, uma redução de 5,6% face ao ano anterior. No que respeita ao Banif, SA, a maior empresa do Grupo, houve também uma redução, de 3,4%, no seu efectivo (2.328 FTE).

A redução do número de colaboradores, resultou de uma política estruturada de rescisões por mútuo acordo, pré-reformas, reformas e saídas naturais. É de destacar também um conjunto de medidas complementares que procuraram minimizar o impacte deste processo junto dos ex-colaboradores, nomeadamente a possibilidade de manter as actuais condições dos créditos em vigor no Banif, SA, o acesso a um programa de outplacement efectuado por uma empresa da especialidade e a concessão de uma linha de crédito de apoio à criação do próprio negócio.

Não obstante da redução do número de colaboradores, o Banif promove a estabilidade nos postos de trabalho. A 31 de Dezembro de 2013, 99,5% dos colaboradores do Grupo, em Portugal, detinha um contrato de trabalho sem termo e 99,9% executava a sua actividade em full time.

VAMOS A NÚMEROS

• 3.196 FTE em todo o mundo. • 2.628 FTE em Portugal. • 2.627 FTE abrangidos pelo presente

relatório.

Figura 14 – Prova do evento “[DESAFIOS] BANIF”

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Tabela 5 - Caracterização dos colaboradores por tipo de contrato, período de trabalho e localização7

Masculino (n.º) Feminino (n.º) Total (n.º)

Distribuição por tipo de contrato

Efectivo 1.543 1.071 2.614 Termo 9 4 13

Distribuição por período de trabalho

Tempo integral 1.552 1.073 2.625 Tempo parcial 0 2 2

Distribuição por localização geográfica

Portugal Continental

1.236 844 2.080

Região Autónoma da Madeira

159 90 249

Região Autónoma dos Açores

157 141 298

Total de colaboradores - 1.522 1.075 2.627

Cerca de 41% dos colaboradores do Banif são do género feminino e 76% enquadram-se na faixa etária “30-50 anos”, sendo que 6% dos colaboradores têm uma idade inferior a 30 anos. A categoria funcional mais representativa é a dos “Profissionais altamente qualificados”, englobando 54% do universo de colaboradores.

Figura 15 – Distribuição de colaboradores por género, categoria profissional e faixa etária

Em 2013, foram admitidos, no Banif, 13 novos colaboradores, 12 em Portugal Continental e 1 na Região Autónoma da Madeira. Relativamente à saída de colaboradores, 109 efectivos deixaram de fazer parte da estrutura do Grupo, sendo a sua maioria pertencente ao género masculino (73%). Assim, verificou-se, em 2013, uma taxa de novas contratações de 0,5% e uma taxa de rotatividade de 4,1%.

Tabela 6 - Entradas e saídas de colaboradores por faixa etária, género e localização geográfica

Entradas

(n.º) Saídas

(n.º) Taxa de novas

contratações (%) Taxa de

rotatividade (%)

Faixa etária <30 6 13 3,8% 8,3% 30-50 7 65 0,3% 3,2% >50 0 31 0,0% 6,7%

Género Masculino 7 80 0,5% 5,2% Feminino 6 29 0,6% 2,7%

Localização geográfica

Continente 12 86 2,1% 14,9% R.A. Madeira 1 6 0,1% 0,3% R.A. Açores 0 17 0,0% 6,8%

Total - 12 109 0,5% 4,1%

Em termos de negociação colectiva, 99% dos colaboradores do Banif, SA estão abrangidos por este tipo de acordos, que regulam os seus direitos, nomeadamente os prazos mínimos de notificação no caso de mudanças operacionais e tópicos relacionados com questões de Segurança e Saúde no Trabalho.

7 Âmbito – Grupo, actividade em Portugal.

3 5

7 57 73 4

117 36

227

58

215 164

563 548

23 57

54

12

104

19

63

27

110 62

7 4

Masculino Feminino Masculino Feminino Masculino Feminino Masculino Feminino Masculino Feminino

Quadros Superiores Quadros Médios Quadros Intermédios Profissionais AltamenteQualificados

Profissionais Semiqualidficados/Praticantes

<30 30-50 >50

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Garantir a Saúde e Segurança no Trabalho

A Política de Segurança e Saúde no Trabalho (SST) do Grupo foca-se, essencialmente, na prevenção. Para disseminar esta cultura junto de todos os colaboradores, o Grupo tem privilegiado a disponibilização de diversa informação com conteúdos de SST no Portal da Intranet do Banif, SA.

Figura 16 – Estratégia do Plano de Segurança e Saúde no Trabalho

Para cada um dos eixos estratégicos, foram definidos objectivos específicos de segurança e saúde no trabalho, operacionalizados através de diversas iniciativas, nomeadamente:

Realização de visitas para avaliação de riscos no trabalho, efectuadas a 33 unidades de negócio e a 2 edifícios centrais, o correspondente a 351 postos de trabalho;

Identificação e comunicação das alterações aos requisitos legais aplicáveis;

Consulta aos trabalhadores através de reuniões periódicas com os seus representantes nestas matérias;

Avaliação ergonómica e dos factores de risco psicossocial no trabalho.

O Banif – Grupo Financeiro continua a apostar na formação da SST, sendo transversal a todas as empresas do Grupo. O curso de e-Learning em Promoção da Segurança e Saúde no Trabalho, disponibilizado desde 2010, pretende sensibilizar os Colaboradores para a importância do desenvolvimento de uma Cultura de Segurança nas organizações, através da promoção de comportamentos seguros e boas práticas. Em 2013 este curso foi disponibilizado, através da nova Plataforma Evoluir, abrangendo um total de 307 Colaboradores, num total de 1.842 horas de formação."

Ainda em 2013 decorreram 2 edições do Curso Europeu de Primeiros Socorros (CEPS), organizado pela Escola de Socorrismo da Cruz Vermelha. Este curso tem como objectivo dotar os participantes de capacidades e técnicas de execução de primeiros socorros com vista ao auxílio imediato em situações de emergência. Esta acção de formação contou com a participção de Colaboradores das várias empresas - Banif, SA, Banif Mais e BBI, tendo sido formados 20 Colaboradores, num total de 240 horas de formação.

Relativamente à segurança contra incêndios em edifícios, foram actualizados os planos de segurança dos edifícios centrais e realizados os exercícios de evacuação dos edifícios localizados no continente. A estrutura operacional de emergência foi modificada de modo a reflectir as alterações organizacionais.

Simulacros no Banif – Grupo Financeiro

Em Dezembro de 2013 foram realizados 4 simulacros de incêndio com evacuação total dos edifícios Malhoa, Aliados, Coronel Bento Roma e 24 de Julho, para teste do Plano de Emergência Interno e treino dos ocupantes, com vista à criação de rotinas de comportamento em situação de emergência e ao aperfeiçoamento de condições e procedimentos de Segurança.

Em 2014 está planeada a realização de simulacros nos restantes edifícios centrais, conforme previsto no Regime Jurídico de Segurança Contra Incêndios em Edifícios.

Figura 17 - Formações em Saúde e Segurança

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Também enquadrado na Política de SST, em 2013 foi mantido o Programa de Desfibrilhação Automática Externa (DAE) nos edifícios centrais, cujo objectivo principal passa pela actuação nas situações de paragem cardíaca devida a fibrilhação ventricular, com vista a garantir a máxima probabilidade de sobrevivência a uma vítima de paragem cardio-respiratória.

Desempenho em saúde e segurança

Em 2013, o Banif registou 13 acidentes de trabalho, em que dois ocorreram no evento [DESAFIOS] BANIF, fora das instalações do Grupo e fora do horário laboral. Não foram registadas quaisquer doenças profissionais nem óbitos relacionados com o trabalho.

Tabela 7 - Desempenho em saúde e segurança do Banif

2013

Doenças ocupacionais Total 0 Masculino 0 Feminino 0

Óbitos Total 0 Masculino 0 Feminino 0

Acidentes de trabalho (lesões) Total 138 Masculino 6 Feminino 7

Dias perdidos por acidente de trabalho ou doença

Local de trabalho Total 52 Masculino 46 Feminino 6

In itinere * Total 186 Masculino 709 Feminino 11610

Total Total 238 Masculino 116 Feminino 122

Absentismo Total 2,06% Masculino 1,69% Feminino 2,61%

Taxa de lesões Total 0,0003% Masculino 0,0002% Feminino 0,0004%

Taxa de dias perdidos Total 0,001% Masculino 0,002% Feminino 0,0003%

Taxa de doenças ocupacionais Total 0% Masculino 0% Feminino 0%

8 Dois acidentes de trabalho ocorreram no evento ‘[DESAFIOS] BANIF’, de colaboradores do Banif, SA (ambos do género masculino), sendo um acidente sem baixa e outro com 31 días perdidos. Houve um acidente de trabalho (género feminino) do Banif Mais, fora das instalações do Grupo, com 65 dias perdidos. 9 31 dias perdidos em acidentes de trabalho ocorridos no evento ‘[DESAFIOS] BANIF’. 10 65 dias perdidos em acidente de trabalho, do Banif Mais, em instalações fora do Grupo mas não classificado como in itinere.

Programa de DAE

O Banif - Grupo Financeiro foi a primeira entidade financeira em Portugal a adoptar o Programa de DAE nos seus edifícios centrais, com o objectivo de melhorar a resposta a dar a eventuais casos de paragem cardiorrespiratória. Encontra-se também contemplado um equipamento portátil adicional para utilização em eventos do Banif - Grupo Financeiro.

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Promover o bom desempenho e formar os colaboradores 3.4

Formar para a excelência

Em 2013, a área de Formação e Desenvolvimento elaborou e acompanhou o Plano de Formação para as empresas do Grupo, tendo-se registado um total de 6.868 participações em acções de formação e um volume superior a 38 mil horas, representando cerca de 15 horas de formação por colaborador. O Banif tem uma Política de Formação comparticipada, que pretende harmonizar as práticas existentes nas várias empresas do Grupo e que assenta no princípio do reforço das condições gerais de acesso à formação académica como uma forma de incentivo ao aprofundamento do conhecimento.

Figura 18 - Formação total (h) e média de horas de formação por colaborador

A aposta na formação interna e nos conteúdos e-learning manteve-se como um objectivos estratégico em 2013. Desde 2011, foram já certificados 71 formadores internos e 21 e-tutores, enquadrados na Equipa de Formadores Evoluir. A este nível destacam-se as acções sobre Mercados Financeiros, Meios de Pagamento e Renting, e Protocolos Institucionais.

Destacam-se, de seguida, os projectos de formação mais relevantes que decorreram ao longo de 2013.

1.861

13.652

4.606 2.447 233

708

11.171

2.110

566

800

11

19

16

7 7

15

16

11

7

12

0

5

10

15

20

0

5000

10000

15000

20000

25000

30000

Direcção Profissionaisqualificados e

altamentequalificados

Quadrosintermédios

Quadros Médios Profissionais nãoqualificados

Ho

ras d

e f

orm

açã

o/c

ola

bo

rad

or

Ho

ras d

e f

orm

açã

o

Formação total - masculino (h) Formação total - feminino (h)

Formação por colaborador - masculino (h) Formação por colaborador - feminino (h)

VAMOS A NÚMEROS

• Mais de 38 mil horas de formação no Grupo

• Banif, SA: mais de 34 mil horas de formação

• Banif Mais: mais de 2800 horas de formação

• BBI: mais de 900 horas de formação

Figura 19 - Principais acções de formação interna e conteúdos e-learning

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Figura 20 – Equipa “Vençaurus” (à esquerda) e equipa “Duros e Secos” (à direita), na sessão “O todo, maior que a soma das partes”

Figura 21 – Learning talks

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Gestão de talento

O Banif iniciou, em 2013, a implementação de um Modelo de Gestão de Talento, que tem como principal objectivo identificar, avaliar e desenvolver os talentos internos, bem como promover a existência de políticas de mobilidade e de rotação de colaboradores intra e interempresas. Com a implementação deste Modelo, pretende-se conhecer, em cada momento, os colaboradores com mais competências para assumir funções de maior responsabilidade numa política de promoção do mérito e da excelência.

Neste sentido, o Banif desenvolveu um Plano de Sucessão, revisto anualmente, com o objectivo de assegurar a sustentabilidade do negócio a longo prazo. Este plano permite garantir que os Talentos Banif, principalmente colaboradores no topo da pirâmide hierárquica (e.g. directores de primeira linha com reporte directo à CE e/ou CA) tenham um substituto de emergência e um potencial sucessor identificado.

Em 2013, foram identificados cerca de 400 colaboradores no Grupo como possíveis Talentos Banif. Para avaliar e monitorizar a eficácia do modelo, o Banif utilizará a metodologia de Assessment & Development Center, para confirmação do potencial dos colaboradores identificados no Modelo.

Para acompanhar o desenvolvimento dos talentos, o Banif dispõe da Academia Evoluir, um projecto integrado de valorização dos recursos humanos do Grupo, que visa desenvolver, motivar e reter os colaboradores em alinhamento com o Modelo de Gestão de Talento. A Academia Evoluir pretende constituir-se como uma escola empresarial, interna Grupo e inspirada no conceito de universidade corporativa, fundamentado nas melhores práticas de formação e desenvolvimento de recursos humanos.

Avaliação de desempenho

Durante o ano de 2013, foi desenvolvido um novo Modelo de Avaliação de Desempenho com vista a possibilitar uma avaliação mais objectiva e de acordo com os resultados atingidos ao longo do ano. Este modelo é sobretudo uma ferramenta de gestão para as chefias, que permite aferir de forma objectiva e quantificável o empenho e contributo dos colaboradores na concretização dos objectivos da Empresa. Esta forma objectiva de avaliar é a base para o desenvolvimento e implementação do Modelo de Incentivos para os serviços centrais, que não eram ainda abrangidos por qualquer sistema de incentivos.

Ao longo de 2013, este novo modelo foi desenvolvido, testado e progressivamente implementado nas empresas Banif SA, Banif Mais e BBI.

Durante este ano foi também aprovado um novo modelo de funções e carreiras no Banif, SA que se tornou mais ágil e simplificado, tendo sido reduzido o número de funções internas de 72 para 36, as quais estão estruturadas em 5 bandas funcionais de acordo com as 3 carreiras profissionais existentes (comercial, técnica e suporte).

As iniciativas no âmbito da Academia Evoluir irão ser iniciadas em 2014.

Figura 22 - Modelo de Gestão de Talentos

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Figura 23 – Entrega dos Prémios “Comendador Horácio Roque – A Força de Acreditar”

Programa de estágios

O ano 2013 ficou igualmente marcado pela dinamização do programa Estágios Evoluir que, para além dos estágios curriculares, passou a integrar estágios profissionais. Estes estágios, com uma duração entre 3 a 6 meses para estágios curriculares, e 6 meses a 1 ano para estágios profissionais, permitem que o Banif, num momento em que a renovação dos seus quadros, através do

recrutamento externo, está fortemente condicionada, não perca o contacto com uma fonte de conhecimento, fundamental para o sucesso de qualquer organização. Em 2013, foram realizados 31 estágios curriculares e 27 estágios profissionais nas empresas do Banif – Grupo Financeiro.

Prémio Comendador Horácio Roque

O prémio “Comendador Horácio Roque – A Força de Acreditar” foi criado em 2010, por deliberação do Conselho de Administração da Banif SGPS, e caracteriza-se por:

- Ser o mais alto galardão de mérito atribuído aos colaboradores do Banif – Grupo Financeiro

- Assentar na vivência dos ValoresCentauro: Confiança, Humanismo, Eficácia, Inovação e Ambição;

- Ser limitado a um grupo restrito de colaboradores que mais se destacou ao longo do ano em relação à vivência dos Valores Centauro e ao seu desempenho profissional.

O prémio “Comendador Horácio Roque – A Força de Acreditar” tornou-se um importante meio de premiar a dedicação dos colaboradores à Empresa e aos Valores do Banif - Grupo Financeiro, sendo este um prémio de destaque na carreira de qualquer colaborador. No Encontro de Quadros foram entregues os sete prémios de 2013, associados aos valores Centauro. Foram também distinguidos outros colaboradores com menções honrosas.

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40

Promover o voluntariado empresarial 3.5

O voluntariado empresarial é uma área onde o Grupo tem apostado fortemente, integrado na sua Estratégia de Sustentabilidade. Os resultados da consulta às partes interessadas, vieram reforçar a aposta do Grupo nesta matéria, consideradas como relevantes na vertente social.

Por este motivo o Banif implementou o programa de voluntariado empresarial VAMOS – Valores Mais Humanos. Neste âmbito, foram desenvolvidos dois subprogramas, nomeadamente VAMOS Educar e Vamos Plantar. Em 2013 foi executado o subprograma VAMOS Educar, através da qual o Banif desenvolveu acções de sensibilização e formação sobre literacia financeira, criando impactes positivos nos colaboradores do Grupo e na sociedade.

O Grupo acolheu alunos de escolas de todo o país, incluindo as Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores, através da iniciativa “Braço Direito”. A iniciativa consistiu em receber alunos do ensino secundário, acompanhados por voluntários do Banif no seu ambiente de trabalho. Em 2013, 52 colaboradores voluntários do Banif, do BBI e do Banif Mais, sendo que estas duas últimas sociedades participaram pela primeira vez, receberam alunos de diferentes escolas. Os resultados alcançados traduziram-se em 390 horas de voluntariado com 25 escolas abrangidas, sendo que 95% dos voluntários afirmaram que voltariam a participar nesta iniciativa.

Para mais informação sobre os impactes externos deste programa por favor vide Capítulo 5. Compromisso com a Sociedade.

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RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2013 EM RESUMO

Compromisso com os Colaboradores

3.196 FTE em todo o mundo (redução de 5,6%, comparativamente a 2012).

2.628 FTE em Portugal (redução de 3,7%, comparativamente a 2012)

2.627 FTE abrangidos pelo presente Relatório (Banif, SA, BBI, Banif Mais, Banif Rent e Banif Imobiliária).

Realização da primeira edição do evento [DESAFIOS] BANIF 2013.

Consolidação e operacionalização do Fundo Humanismo.

314 colaboradores contribuíram para o Fundo Humanismo.

€ 61.519€ de fundos angariados.

18 colaboradores apoiados

€ 43.554 distribuídos em apoios.

93 eventos realizados pelo Clube Banif com a participação de 1.360 indivíduos.

Agilização e simplificação dos processos de RH através da implementação do Portal do Colaborador, da ferramenta E-Doc-Workflow e da Plataforma Evoluir.

Política de Formação Comparticipada.

Formação dos Gestores Banif V+.

Equipa Formadores Evoluir.

Reforço da formação interna, presencial e e-Learning.

Implementação do conceito ‘Learning Talks’.

38.154 horas de formação.

6.868 participações em acções de formação

15 horas de formação por colaborador.

75 Gestores Banif V+

71 formadores internos e 21 e-tutores

12 Learnings talks com 451 colaboradores

Implementação do Modelo de Gestão de Talento.

Implementação do novo Modelo de Avaliação de Desempenho.

Desempenho em saúde e segurança. 2,06% de taxa de absentismo.

13 acidentes de trabalho.

Implementação do Programa de Voluntariado Empresarial VAMOS Educar

390 horas de voluntariado empresarial.

52 voluntários de todo o país.

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RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2013

42

4. Compromisso com o Ambiente

O Grupo procura a protecção e a gestão do ambiente e a promoção alargada de

comportamentos ambientalmente responsáveis, quer ao nível dos produtos e

serviços financeiros que oferece ao mercado, quer na gestão da sua actividade

diária.

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RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2013

43

Implementar a Política Ambiental 4.1

Implementada desde 2009, a Política Ambiental do Grupo visa contribuir para a protecção e gestão dos recursos ambientais e promover comportamentos ambientalmente responsáveis, quer ao nível dos produtos e serviços financeiros que oferece ao mercado, quer na gestão da sua actividade diária.

Consciente do impacte indirecto da sua actividade, o Grupo tem procurado desenvolver produtos que alavancam soluções tecnológicas mais eficientes e mercados ambientais, como é o caso dos fundos associados à gestão de carbono, e promover iniciativas que visam a promoção da ecoeficiência.

Considerando este enquadramento, o Banif assumiu quatro compromissos:

Desenvolver produtos que integrem os seus valores ambientais;

Incorporar critérios ambientais na análise de riscos;

Promover uma gestão ecoeficiente dos processos e instalações;

Promover a sensibilização ambiental de colaboradores, clientes e restante sociedade.

Desenvolver produtos que respondam aos desafios ambientais 4.2

Em 2013, foi dada continuidade à disponibilização de produtos financeiros caracterizados pela sua componente ambiental na banca de retalho, Project Finance e Gestão de Activos.

Tabela 8 - Produtos e serviços financeiros com impacte positivo no ambiente

Produto/Serviço Descrição Valores expressos em milhares de Euros

Luso Carbon Fund (LCF)

Projectos geradores de Créditos de Emissão de Carbono ao abrigo dos Mecanismos de Desenvolvimento Limpo e Mecanismos de Implementação Conjunta previstos no Protocolo de Quioto.

29.900 Valor sob gestão a 31/12/2013

New Energy Fund (NEF) Projectos que desenvolvam e/ou actuem na área das energias renováveis.

16.000 Valor sob gestão a 31/12/2013

Crédito Pessoal Mais Ambiente

Soluções ecológicas para particulares em que o cliente escolhe livremente o seu fornecedor.

1.613 Crédito vincendo a 31/12/2013

Crédito Investimento Mais Ambiente

Soluções ecológicas para empresas em que o cliente escolhe livremente o seu fornecedor.

186 Crédito vincendo a 31/12/2013

Crédito Pessoal Solar Térmico: Particulares

Linha de crédito criada no âmbito de um protocolo celebrado com o Estado português e que se propõe financiar equipamentos solares térmicos para particulares.

213 Crédito vincendo a 31/12/2013

O BBI detém uma participação de 25% na MCO2 – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, SA, actual entidade gestora do Luso Carbon Fund e New Energy Fund, sendo também a entidade depositária destes fundos.

O New Energy Fund, lançado no final de 2007 pela Banif – Gestão de Activos e dirigido especificamente a investidores institucionais, tem como objectivo investir no mercado das energias renováveis,

abrangendo toda a cadeia de valor, incluindo tanto a exploração de matérias-primas como o desenvolvimento de tecnologias ou a sua aplicação e exploração.

http://www.banif.pt/img/Pol_ambiental_Grupo_Banif.pdf

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O Luso Carbon Fund, que tem como objectivo o investimento no mercado de carbono através da aquisição de créditos de redução de emissão de Gases de Efeito de Estufa (GEE) gerados ao abrigo do Protocolo de Quioto, tem actualmente um compromisso para mais de dez milhões de toneladas de créditos de carbono. A 31 de Dezembro de 2013, o NEF atingiu um valor de activos sob gestão de € 16 milhões e o LCF de € 29,9 milhões.

A totalidade dos activos geridos pelos fundos da MCO2, participada pelo BBI, está sujeita a um screening positivo, através de pareceres de impacto ambiental ou registo junto da United Nations Framework Convention on Climate Change, obrigando a uma rigorosa avaliação dos impactes ambientais em todas as fases do projecto.

Cada projecto é anualmente avaliado por um verificador acreditado e pela equipa de gestão do projecto, que acompanham o controlo de risco e a redução de emissões efectivamente conseguida, bem como os requisitos sociais do projecto. Relativamente ao NEF, todos os investimentos estão sujeitos a pareceres de impacte ambiental favoráveis.

Em 2013, o BBI detinha cerca de 42% da carteira de crédito de Project Finance aplicada em energias renováveis. Nesta carteira estiveram incluídos financiamentos a cinco parques fotovoltaicos (total de 34MW) e vários projectos eólicos (total de 704MW). Estes projectos localizam-se todos em Portugal, sendo de destacar que dois dos parques fotovoltaicos estão instalados na Ilha de Porto Santo.

Incorporar critérios ambientais na análise de risco 4.3

O processo de identificação de riscos ambientais na carteira de crédito levou à aprovação, em 2011, de um conjunto de medidas internas a considerar nas operações de financiamento, nomeadamente riscos ambientais decorrentes da contribuição dos projectos para a escassez de recursos e alterações climáticas, protecção da biodiversidade, entre outros impactes.

No caso específico do BBI, algumas das análises de risco referentes à modalidade de Project Finance incluem o impacte ambiental dos projectos. No Project Finance, a auditoria ambiental decorre do cumprimento da lei, visto haver obrigatoriedade de parecer ambiental sob a forma de Declaração de Impacto Ambiental e/ou Avaliação de Impacto Ambiental para praticamente todos os projectos relevantes de infraestruturas, incluindo energias (não há financiamento sem haver primeiro a confirmação na due diligence jurídica de que houve licenciamento ambiental, se e quando aplicável). No acquisition finance, normalmente é usada uma due diligence ambiental apenas em empresas industriais.

Promover a gestão eco-eficiente dos processos e instalações 4.4

No âmbito da sua estratégia de sustentabilidade, o Grupo procura a protecção e a gestão do ambiente e a promoção alargada de comportamentos ambientalmente responsáveis. Esta prioridade estratégica veio a ser reforçada

com os resultados da consulta a stakeholders, tendo sido identificado como tema relevante a responsabilidade ambiental, mais especificamente ao nível da ecoeficiência.

Desmaterialização

O Banif tem promovido, nos últimos anos, uma aposta na ecoeficiência e desmaterialização através da implementação de um conjunto de medidas que promovem a redução efectiva do consumo de recursos. Entre as medidas mais implementadas destaca-se a desmaterialização das comunicações com os clientes e a separação e encaminhamento para reciclagem de resíduos (e.g. papel, plástico e vidro).

Em 2013, verificou-se uma redução de 25% no consumo de papel, 7% no consumo de envelopes e 20% no consumo de tonners, face ao ano anterior.

Este resultado é o reflexo da aposta na desmaterialização que tem sido transversal a todas as empresas do Grupo.

Figura 24 - Projecto eólico, incluído na carteira de crédito de Project Finance

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Figura 25 - Consumo de papel

Figura 26 - Consumo de envelopes

Figura 27 - Consumo de tonners

205.577 203.293

153.000 68 75

58

00

25

50

75

100

0

50.000

100.000

150.000

200.000

250.000

2011 2012 2013

Consumo papel (kg) Consumo papel (kg/colaborador)

84.668 73.924

68.869

27,8 27,2 26,2

0

10

20

30

0

25.000

50.000

75.000

100.000

2011 2012 2013

Consumo envelopes (kg) Consumo envelopes (kg/colaborador)

4.660

2.315

1.843

1,5

0,9

0,7

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

2011 2012 2013

Consumo tonners (un) Consumo tonners (un/colaborador)

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Gestão de resíduos

A sensibilização interna e a maior disponibilização de receptáculos de resíduos nas infraestruturas, têm levado a um aumento da taxa de valorização e reciclagem dos resíduos nos últimos anos, em detrimento da deposição em aterro. Sendo a actividade bancária uma actividade principalmente administrativa, o principal resíduo gerado é o mesmo que o principal material consumido, o papel.

Tabela 9 – Resíduos gerados

Papel e cartão – Valorização, reciclagem (t) 35,86 Tinteiros e tonners – Valorização, reciclagem (un)

667

Resíduo de Equipamentos Elétricos e Eletrónicos (REEE) – Valorização, reciclagem (un)

119

Lâmpadas Fluorescentes – Valorização, reciclagem (un)

198

Material informático doado (un) 21 Ferro e aço – Valorização, reciclagem (t) 0,125

Eficiência energética

A aposta na eco-eficiência tem sido fomentada nos últimos anos no Grupo, através da implementação de um conjunto de medidas que promovem a eficiência energética e a redução de emissões de gases com efeito de estufa (GEE).

Tabela 10 - Boas práticas implementadas em matéria de eficiência energética

Âmbito Acções

Eficiência energética e iluminação eficiente

Instalação de interruptores nas salas de reunião, de forma a serem reduzidos os consumos nos períodos de desocupação.

Implementação de sensores de iluminação em espaços de ocupação temporária nos serviços centrais.

Programação dos horários dos controladores de domótica com vista à sua optimização de acordo com as reais necessidades de cada espaço, no sentido de uma eficaz eficiência energética na iluminação e no AVAC.

Redução do horário de funcionamento dos reclamos luminosos (maioria desligados).

Opção por lâmpadas de LED na iluminação decorativa (Banif, SA).

Testes, medições e avaliação de algumas luminárias de iluminação geral e lâmpadas com a tecnologia LED, estando a acompanhar os mais recentes desenvolvimentos desta tecnologia em conjunto com os fornecedores e fabricantes.

Substituição gradual, no Edifício Sede, de lâmpadas por lâmpadas ECO.

Utilização do comboio como meio preferencial de transporte e partilha de transporte individual entre vários colaboradores.

Utilização de sistemas de teleconferência e videoconferência em detrimento de viagens de negócios.

Energia directa

Os principais consumos de energia directa do Banif provêm dos combustíveis gasóleo, gasolina e GPL, afectos à frota própria. Em 2013, verificou-se um decréscimo dos consumos de gasóleo (-2,2%) e gasolina (-4,9%). Contudo, em relação ao gasóleo, o rácio consumo/colaboradoraumentou ligeiramente (1,4%), fruto da redução de quadros resultante da reestruturação do Grupo.

34.521 38.353 37.525

11,34

14,09 14,28

0

5

10

15

0

15.000

30.000

45.000

2011 2012 2013

Consumo de gasóleo (GJ)

Consumo de gasóleo (GJ/colaborador)

Figura 28 – Consumos de gasóleo

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O rácio consumo de gasolina por colaborador foi reduzido (-4,9%) face ao ano anterior, fruto da redução dos consumos deste combustível. Em 2013, foi possível apurar os consumos de GPL das viaturas do Grupo, que totalizaram 52,8 GJ.

De um modo geral, e apesar da contabilização do GPL, o consumo total de energia directa teve um decréscimo de 2,4% face ao ano anterior.

Analisando os consumos por empresa, o Banif, SA revela ser a empresa mais material, abrangendo 78% dos consumos totais, seguido do Banif Mais (13%) e do BBI (8%). Face ao ano anterior, os consumos de combustíveis no Banif, SA foram reduzidos 3,4%.

Figura 30 - Consumo de energia directa

Energia indirecta

A principal fonte de energia consumida pelo Banif é a energia eléctrica, associada ao funcionamento das agências e balcões que o Grupo tem nas Regiões Autónomas da Madeira e Açores e em Portugal continental.

Em 2013, verificou-se uma redução de 7,6% nos consumos da energia eléctrica do Grupo, em resultado da implementação de medidas de eficiência energética já descritas anteriormente.

Figura 31 – Consumo de electricidade

Analisando os consumos por empresa, verifica-se que o consumo de electricidade do Banif, SA representa 90% do consumo total, seguido do Banif Mais (8%) e do BBI (2%). Neste sentido, o consumo de electricidade do Banif, SA foi reduzido 5,7%, fruto das medidas de eficiência

39.667 44.003 42.954

13,0

16,2 16,4

0

5

10

15

20

25

0

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

2011 2012 2013

Consumo de energia directa (GJ)

Consumo de energia directa (GJ/colaborador)

53.601

49.666 45.890

17,60 18,25

17,47

0

5

10

15

20

25

0

20.000

40.000

60.000

2011 2012 2013

Consumo de electricidade (GJ) Consumo de electricidade (GJ/colaborador)

5.146 5.650

5.376

1,69

2,08 1,98

0

1

2

3

0

2.000

4.000

6.000

2011 2012 2013

Consumo de gasolina (GJ)

Consumo de gasolina (GJ/colaborador)

Figura 29 – Consumo de gasolina

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energética implementadas. É de salientar que o consumo de electricidade do BBI, embora represente apenas 2%, sofreu uma redução significativa, em resultado da mudança de instalações da sede em Lisboa.

Relativamente à origem da energia elétrica, a maior fonte de produção da electricidade consumida pelo Banif é renovável.

Figura 32 - Consumo indirecto de energia por fonte primária (GJ; %)

Responsabilidade climática

As alterações climáticas representam atualmente um dos maiores desafios ambientais para qualquer empresa. No caso do Banif, apesar da actividades do Grupo terem um impacte reduzido quando comparado com outros sectores de actividade, existe uma preocupação em mitigar estes impactes.

No que diz respeito às emissões directas, verificou-se um decréscimo de 5,9% face ao ano anterior. Este decréscimo está associado a uma diminuição nos consumos de energia directa, nomeadamente de combustíveis. As emissões específicas (i.e. emissões de GEE/colaborador) também diminuiram face ao ano anterior (-2,5%), situando-se no valor 1,16 t CO2e/colaborador.

Hídrica 25,7%

Eólica 15,9%

Cogeração renovável 2,2%

Geotermia 1,4%

Outras renováveis 2,1%

Resíduos sólidos urbanos 0,7%

Cogeração fóssil 6,2%

Gás natural 7,6%

Carvão 25,1%

Nucelar 6,1%

Diesel 6,8%

Fuelóleo 0,2%

Hídrica

Eólica

Cogeração renovável

Geotermia

Outras renováveis

Resíduos sólidos urbanos

Cogeração fóssil

Gás natural

Carvão

Nucelar

Diesel

Fuelóleo

Cumprindo com o compromisso assumido, o Grupo respondeu positivamente ao convite da comunidade internacional de mais de 722 Investidores privados e institucionais do Carbon Disclosure Project (CDP) e aderiu a esta iniciativa enquanto Investidor Signatário. Com esta iniciativa, o Grupo reforça a sua convicção de que os mercados financeiros podem desempenhar um papel fundamental enquanto promotores do bem-estar ambiental. Em paralelo, o Grupo respondeu novamente ao questionário anual do CDP, reportando de uma forma transparente as iniciativas e indicadores em matéria de alterações climáticas.

As emissões de Gases com Efeito de Estufa (GEE) do Banif, dividem-se em três grupos:

Emissões directas: decorrentes do consumo de combustíveis fósseis da frota automóvel afecta ao Grupo;

Emissões indirectas: resultantes do consumo de energia eléctrica nas infraestruturas do Grupo;

Outras emissões indirectas: relativas ao transporte de colaboradores ao serviço do Grupo (viagens aéreas e de comboio).

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49

Figura 33 – Emissões de GEE de Âmbito 1

No caso das emissões indirectas, verificou-se em 2013 uma redução de 23,5% comparativamente a 2012. Esta redução prende-se essencialmente com dois factores:

Redução dos consumos de energia eléctrica verificados, devido à implementação das medidas de eficiência energética;

Optimização do desempenho dos fornecedores de energia eléctrica, aumentando a energia renovável no mix energético para a produção da electricidade.

Figura 34 - Emissões de GEE de Âmbito 2

O Banif identificou outras emissões indiretas de GEE associadas às suas actividades. Neste sentido, para o âmbito 3 o Banif calcula as emissões associadas às viagens de negócio ao serviço da empresa, nomeadamanete as associadas às viagens aéreas e de comboio. Em 2013, as emissões de âmbito 3 diminuiram 11,5% face a 2012. Esta redução deve-se, principalmente, à promoção da realização de videoconferências em detrimento de viagens, assim como à diminuição dos voos internacionais de longo curso pela diminuição significativa da operação internacional (e.g. no Brasil).

Figura 35 - Emissões de GEE de Âmbito 3

Analisando as emissões por empresa, verifica-se que as emissões de GEE do Banif, SA representam 85% do total, seguidas pelas do Banif Mais (8%) e pelas do BBI (2%). Em termos globais, a pegada de carbono do Banif totaliza 8.022 t CO2e, sendo que as emissões de GEE de âmbito 2 reresentam 54% do total, seguidas das emissões de âmbito 1 (38%) e das emissões de âmbito 3 (8%). O rácio de emissões específicas situa-se em 3,05 t CO2e/colaborador.

2.807

3.230 3.040

0,92

1,19 1,16

0,0

0,5

1,0

1,5

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

3.000

3.500

2011 2012 2013

Emissões de GEE - Âmbito 1 (t CO2e)

Emissões de GEE - Âmbito 1 (t CO2e/colaborador)

5.082 5.653

4.323

1,67

2,08

1,65

0

1

2

3

0

2.000

4.000

6.000

Emissões de GEE - Âmbito 2 (t CO2e)

Emissões de GEE - Âmbito 2 (t CO2e/colaborador)

744 772 659

0,24 0,28

0,25

0,0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0

250

500

750

1.000

Emissões de GEE - Âmbito 3 (t CO2e)

Emissões de GEE - Âmbito 3 (t CO2e/colaborador)

2011 2012 2013

2011 2012 2013

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50

Figura 36 – Emissões totais de GEE, por âmbito de actividade

Eficiência hídrica

Embora a actividade bancaria não exija consumos elevados de consumo de agua, o Banif realiza uma gestão cuidada deste recurso valioso e essencial. Acompanhando a tendência dos consumos de água nos últimos anos, verificou-se, em 2013, uma redução do consumo deste recurso de 9,6%, resultante principalmente, da redução da actividade do Grupo e da sensibilização dos colaboradores.

Figura 37 – Consumo de água

Do mesmo modo, o consumo específico (m3/colaborador) também sofreu uma redução (-6,3%). Analisando o indicador por empresa, o Banif, SA representa 92% do consumo total de água, tendo obitdo uma redução de 7,6% no consumo, face ao ano anterior.

Emissões de GEE - Âmbito 1 (t CO2e)

3.040 38%

Emissões de GEE - Âmbito 2 (t CO2e)

4.323 54%

Emissões de GEE - Âmbito 3 (t CO2e)

659 8%

46.765

38.676 34.961 15,4

14,2 13,3

00

04

08

12

16

20

0

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

2011 2012 2013

Consumo de água (m3) Consumo de água (m3/colaborador)

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RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2013

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Sensibilizar colaboradores, clientes e sociedade 4.5

Sendo um dos pilares da Política Ambiental do Grupo, e tendo sido um tema identificado como material na consulta a partes interessadas, o Banif tem assumido a responsabilidade de promover a sensibilização em matérias ambientais, ao longo da cadeia de valor das suas

empresas, incluindo colaboradores, clientes e parceiros de negócio.

Neste sentido, o Banif voltou a apoiar o “Movimento ECO – Empresas contra os fogos”, iniciativa que visa activar a responsabilidade social das empresas e instituições, sensibilizando para a importância da prevenção e combate aos incêndios florestais.

O Banif também assinou no final de 2013 um protocolo de adesão ao estatuto de stakeholder, no Projecto Life Eco Compatível. Este projecto visa promover e reforçar a compatibilidade entre o desenvolvimento das actividades socioeconómicas e culturais e o turismo de natureza, com a gestão das reservas naturais, áreas classificadas, habitats e espécies que sustentam a rede ecológica europeia - Rede Natura 2000.

Outros exemplos de sensibilização ambiental aos quais o Banif se tem associado são a Hora do Planeta e a adesão às iniciativas Carbon Disclosure Project.

No âmbito da responsabilidade climática, o Banif associou-se, pelo terceiro ano consecutivo, à Hora do Planeta, apagando as luzes dos seus Edifícios e Agências no dia 23 de Março, entre as 20h30 e as 21h30. A iniciativa, lançada a nível mundial pela World Wildlife Fund (WWF), tem por objectivo sensibilizar o público em geral para o problema do aquecimento global.

Para o Banif, a Hora do Planeta tem objectivos definidos quer a nível interno como a nível externo. Internamente, pretende-se alertar todos os colaboradores para a necessidade de reduzir consumos energéticos, no local de trabalho e em casa. Já a nível externo, o objectivo é demonstrar à sociedade a preocupação do Grupo na diminuição do seu impacto ambiental, em alinhamento com a sua Política Ambiental e com a sua Estratégia de Sustentabilidade.

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RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2013 EM RESUMO

Compromisso com o Ambiente

€ 45,9 milhões de activos sob gestão em fundos de carácter ambiental (Luso Carbon Fund e New Energy Fund).

42% da carteira de crédito de Project Finance do BBI aplicada em energias renováveis.

€ 2 milhões de créditos para produtos ambientais.

Implementação de medidas de eficiência energética.

Sensibilização para a redução de consumos de energia.

Adesão à iniciativa Hora do Planeta pelo terceiro ano consecutivo.

42.954 GJ de energia directa consumida.

Redução de 2,4% de energia directa consumida face a 2012.

45.890 GJ de energia indirecta consumida.

Redução de 7,6% de energia indirecta consumida face a 2012.

88.844 GJ de energia total consumida.

Redução de 5,2% de energia total consumida face a 2012.

33,8 GJ/colaborador de energia total consumida.

8.022 t de CO2e emitidas.

Redução de 16,9% t de CO2e face a 2012.

3,05 t de CO2e/colaborador emitidas.

Desmaterialização de processos.

Aposta na eco-eficiência.

221,9 toneladas de papel consumido.

Redução de 20% do papel consumido face a 2012.

84,5 kg/colaborador de papel consumido.

36 toneladas de papel e cartão enviadas para reciclagem.

34.961 m3 de água consumida.

Redução de 9,6% de água consumida face a 2012.

13,3 m3/colaborador de água consumida.

Investidor signatário do Carbon Disclosure Project.

Resposta anual ao questionário do Carbon Disclosure Project.

Promoção da sensibilização ambiental no âmbito da iniciativa VAMOS Preservar

Apoio ao Movimento Eco – Empresas contra os Fogos.

Adesão ao estatuto de stakeholder, no Projecto Life Eco Compatível

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5. Compromisso com a Sociedade

O investimento na comunidade tem sido, desde a génese, um eixo de actuação

do Banif – Grupo Financeiro. O apoio à educação, o voluntariado empresarial, a

solidariedade social e a promoção do empreendedorismo e da literacia

financeira, são factores de inclusão social e desenvolvimento nos quais o Grupo

acredita e aposta.

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Desenvolver produtos que respondam aos desafios sociais 5.1

O Banif procura criar valor e beneficiar a sociedade de forma efectiva, eficiente e contínua, contribuindo para o desenvolvimento das comunidades em que se insere. Por este motivo, o Grupo tem adaptado gradualmente a sua oferta, dando resposta a necessidades específicas da sociedade. São disponibilizados produtos que visam criar valor a segmentos específicos, tais como clientes em faixas etárias jovens e estudantes, residentes em regiões com baixa densidade populacional e zonas insulares, clientes com poder de compra reduzido, pequenas e médias empresas, empreendedores e clientes em situação de risco de exclusão social.

Tabela 11 - Produtos e serviços financeiros com impacte positivo na sociedade (particulares)

Produto/Serviço Descrição Valores expressos em milhares de euros

Conta Poupança Nova Geração

Incentivo à poupança e sensibilização para a importância da gestão do orçamento pessoal, no âmbito da estratégia de abordagem ao segmento de jovem (dos 0 aos 25 anos).

68. 399 (Saldo da carteira do produto a 31/12/2013)

Crédito Pessoal Formação Académica

Disponibilização de dois produtos de crédito dirigidos a alunos do ensino superior, incluindo alunos inscritos em cursos de especialização tecnológica, licenciatura, pós-graduação, mestrado e doutoramento, com pelo menos 18 anos de idade.

10.262 (Crédito vincendo a 31/12/2013)

Crédito Universitário Garantia Mútua

2.394 (Crédito vincendo a 31/12/2013)

Conta Poupança Nova Vida

Atribuição de condições específicas para quem tem mais de 50 anos, tais como: conta de depósitos à ordem remunerada, soluções de poupança, crédito pessoal e um seguro de saúde e assistência em condições preferenciais.

389.672 (Saldo da carteira do produto a 31/12/2013

Crédito Pessoal Primeiras Necessidades

Linha de crédito destinada a financiar necessidades imediatas.

14.000 (Crédito vincendo a 31/12/2013)

Tabela 12 - Produtos e serviços financeiros com impacte positivo na sociedade (empresas)

Produto/Serviço Descrição Valores expressos em milhares de euros

Linhas de Crédito PME Investe, Linhas de Crédito PME Crescimento, Linhas de Apoio do Turismo de Portugal, Linhas de Apoio do IFAP

Apoio ao investimento novo em activos fixos, corpóreos ou incorpóreos, e fundo de maneio associado ao incremento da actividade das empresas sedeadas a nível Nacional.

18.902 (Crédito vincendo a 31/12/2013)

Linha de Apoio à Recuperação Empresarial da Madeira

Linha de crédito, criada no âmbito de um protocolo celebrado com o Estado português e com o Governo Regional da Região Autónoma da Madeira, para apoiar as PME que tenham sofrido danos causados pela intempérie de Fevereiro de 2010 – destinada a investimentos novos em activos intangíveis, activos fixos tangíveis e fundo de maneio.

2.947 (Crédito vincendo a 31/12/2013)

Linha Crédito à Pesca Artesanal dos Açores

Apoio a armadores, no âmbito da renovação e modernização da pesca artesanal, e apoio a entidades colectivas de natureza cooperativa ou associativa.

2.463 (Crédito vincendo a 31/12/2013)

Linhas de Crédito às Empresas dos Açores

Apoio ao investimento novo em activos fixos, corpóreos ou incorpóreos, reestruturação de Crédito contratado das empresas sedeadas nos Açores

97.309 (Crédito vincendo a 31/12/2013)

Linhas de Crédito às Empresas da Madeira

Apoio à realização de operações de financiamento de investimentos novos em activos fixos, corpóreos ou incorpóreos, e necessidades de capitais permanentes das empresas sedeadas na Madeira.

485 (Crédito vincendo a 31/12/2013)

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Produto/Serviço Descrição Valores expressos em milhares de euros

Linha de Crédito de Apoio ao Empreendedorismo e à Criação do Próprio Emprego

Financiamento de projectos de criação, ou aquisição de empresas, com sede no continente que possibilitem a criação do próprio emprego dos sócios.

589 (Crédito vincendo a 31/12/2013)

Microcrédito nos Açores

Apoio ao empreendedorismo de pessoas com dificuldades ao nível da integração económica e social, através da concessão de microcrédito a desempregados que não tenham recursos económicos para aceder ao crédito bancário normal.

18 (Crédito vincendo a 31/12/2013)

Em 2013 é de salientar o lançamento de três novas linhas de crédito, nomeadamente:

Linha de Crédito para o sector Agro-Industrial: enfoque no apoio às PME, tem um montante global de € 100 milhões;

Linha Empreende Jovem – SIE: resultante de um protocolo com a Região Autónoma dos Açores, visa estimular o incremento de uma nova cultura empresarial, pela criação da própria empresa detida pelo menos em 75% por jovens empreendedores, contribuindo para a diversificação e renovação do tecido empresarial;

Linha de Crédito Força PME: com € 500 milhões para apoiar a economia nacional, é dirigida às empresas enquadradas nos sectores de actividade considerados estratégicos e cuja principal finalidade será apoiar o seu ciclo de produção e exploração nas suas diferentes vertentes.

Envolver a comunidade 5.2

Desde a sua génese, o Banif tem investido nas comunidades onde está inserido, focando a sua intervenção em torno de diversas temáticas, nomeadamente:

Educação;

Empreendedorismo;

Voluntariado empresarial;

Literacia financeira;

Solidariedade social;

Cultura;

Desporto e estilos de vida saudáveis.

Em 2013, o Grupo investiu mais de € 660 mil na comunidade.

Figura 38 - Patrocínios não comerciais, donativos e apoios por região

Açores

8% Madeira

4%

Portugal

Continental

88%

Açores Madeira Portugal Continental

VAMOS A NÚMEROS

• € 661.207 de investimento na comunidade;

• 87% em Portugal Continental; • 9% na Região Autónoma dos Açores; • 4% na Região Autónoma da Madeira.

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Figura 39 - Patrocínios não comerciais, donativos e apoios por área de intervenção

Apoio à educação, promoção do empreendedorismo e voluntariado empresarial

O apoio à educação, promoção do empreendedorismo e voluntariado empresarial são áreas nas quais o Grupo tem apostado fortemente, estando integradas na sua estratégia de sustentabilidade. Adicionalmente, os resultados da consulta às partes interessadas, vieram reforçar a aposta do Grupo nestas matérias, consideradas como relevantes na vertente social.

O Banif acredita que a Educação é um dos principais factores de inclusão social e diminuição do risco de pobreza. Estando ligada à origem e essência da marca – A Força de Acreditar, o Grupo acredita nas crianças e nos jovens enquanto veículos de mudança positiva.

O voluntariado empresarial reflecte uma das formas preferenciais de envolvimento do Grupo com os seus colaboradores e com as comunidades. Neste âmbito, o Grupo criou o seu programa de voluntariado “VAMOS – Valores Mais Humanos”, com os subprogramas “VAMOS Educar” e “VAMOS Plantar”.

Apoio à educação e ao empreendedorismo

Programa de voluntariado empresarial VAMOS Educar

Em 2013, o Grupo renovou a sua parceria com a JAP. Através do seu programa de voluntariado empresarial VAMOS Educar, o Banif tem desenvolvido acções de sensibilização e formação sobre literacia financeira. Neste sentido, o Grupo acolheu alunos de escolas de todo o país, incluindo as Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores,

através da iniciativa “Braço Direito” do programa VAMOS Educar. A iniciativa consistiu em receber alunos do ensino secundário, acompanhados por voluntários no seu ambiente de trabalho, que

Cultura 7,6%

Desporto e estilos de vida saudáveis

49,2% Solidariedade social 8,0%

Ambiente 0,3%

Empreendedorismo 0,4%

Educação 3,4%

Literacia financeira 19,7%

Outros 11,4% Cultura

Desporto e estilos de vidasaudáveis

Solidariedade social

Ambiente

Empreendedorismo

Educação

Literacia financeira

Outros

VAMOS A NÚMEROS

• 25 escolas; 52 alunos; • 52 voluntários; • 95% dos voluntários gostariam de voltar a

participar; • 100% dos alunos consideraram relevante

a sua participação no Programa Braço Direito;

• 10.070 alunos impactados em 3 anos de implementação.

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Em 2013, o Grupo foi distinguido pela JAP como exemplo de boas práticas na implementação do seu programa de voluntariado VAMOS Educar. Com esta distinção, o Banif recebeu o selo de “Empresa Empreendedora”.

O Grupo comprometeu-se para o futuro em apoiar a criação de um centro de empreendedorismo em Lisboa.

participaram nas suas actividades diárias. Em 2013, 52 alunos foram recebidos por voluntários do Banif, do BBI e do Banif Mais. Os resultados alcançados traduziram-se em 390 horas de voluntariado em 25 escolas abrangidas.

Figura 40 – Voluntários e alunos do VAMOS Educar

Apoio ao empreendedorismo na Madeira

O Banif mantém há vários anos o apoio a dois projectos de enorme relevo na Madeira: o projecto RS4E – Road Show for Enterpreneurship, que promove o empreendedorismo nas Escolas, e o Prémio de Empreendedorismo da Associação dos Jovens Empresários da Madeira (AJEM) que orienta jovens empresários na criação e na sustentabilidade de empresas start up.

Promoção da educação para a inclusão social

O Grupo formalizou um acordo com a Associação Empresários pela Inclusão Social (EPIS), através do qual procura privilegiar a promoção da educação como via de combate à exclusão e à pobreza. Assim, o Banif celebrou um protocolo com esta entidade para apoiar o Programa de Bolsas Sociais EPIS – Escolas de Futuro e contribuir para o esforço desta Associação na promoção do sucesso escolar em Portugal.

No âmbito deste programa, foram entregues 12

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bolsas sociais a alunos de excelência em 2013, na Escola Básica Mestre Domingues Saraiva, em Algueirão, com a presença da Dr.ª Teresa Roque (Vice-Presidente do Conselho de Administração do Banif).

Figura 41 – Entrega de Bolsas Sociais EPIS

Com esta iniciativa, o Banif comprometeu-se a apoiar o programa ao longo dos próximos três anos, com início já no ano lectivo 2013/2014.

Apoio à educação na Madeira

O Banif tem assinado um protocolo de cooperação entre o Banif, SA e a Escola Básica e Secundária Gonçalves Zarco, no Funchal, por um período de cinco anos. Este apoio tem impacte na aquisição de material escolar e na disponibilização de um conjunto de condições preferenciais para a escola, professores e funcionários. Com este protocolo, o Banif apoia actualmente cinco escolas na região.

Em 2013, o Grupo apoiou, ainda na Madeira, diversas iniciativas de âmbito escolar, nomeadamente a renovação do patrocínio do programa “Agente X”, um Campeonato Regional de Resolução de Problemas de Matemática, e o apoio à Festa do Desporto Escolar. Esta última, envolve mais de 7.600 jovens do ensino regular e especial da Região, e teve como tema em 2013 "Aprender com a Água".

Neste contexto, o Banif ainda distinguiu os alunos que mais se destacaram no evento com os prémios de “Mérito Desportivo” para o ensino especial e de “Fair-play” para o ensino regular.

Prémios de excelência para alunos de Universidades e Escolas Secundárias nos Açores

O Banif, SA atribuiu, em 2013, de forma consecutiva desde 2008, o prémio de excelência ao melhor aluno do MBA da Universidade dos Açores, numa sessão de entrega do prémio, cujo tema foi “Empreendedorismo de Base Tecnológica”, onde assistiram diversos oradores convidados. Para além do reconhecimento público, a aluna premiada recebeu um prémio monetário de € 2.500. Esta iniciativa, prevista no âmbito do apoio ao ensino superior pela política de responsabilidade social do Banif, vem estreitar a parceria de longa data com a Universidade dos Açores.

Adicionalmente, em parceria com a Direcção Regional da Educação, Ciência e Cultura e com a Atlânticoline, o Banco premiou, este ano lectivo, os melhores alunos do 11º ano de todas as escolas públicas da Região, com um voucher a utilizar em viagens na Atlânticoline.

Literacia financeira

O Banif acredita que a promoção da literacia financeira contribui para potenciar os benefícios dos instrumentos de regulação da transparência e dos deveres de informação das instituições de crédito e, portanto, para o funcionamento mais eficiente dos mercados financeiros. Os inquéritos

à literacia financeira da população portuguesa, efectuados pelo Banco de Portugal, têm apontado para défices de informação e formação financeira, que conduzem a baixas taxas de poupança com uma perspectiva de longo prazo.

Neste sentido, a atitude do Banif na promoção da literacia financeira veio ser reforçada pela identificação como tema relevante na consulta às partes interessadas.

Em 2013, destaca-se o projecto “Boas Práticas Boas Contas”, lançado pela Associação Portuguesa de Bancos (APB), da qual o Banif é parte integrante. Esta iniciativa conjunta, a primeira de educação financeira do sector bancário, é um projecto de cariz pedagógico que assume o compromisso de facultar aos cidadãos, informação útil e acessível sobre os serviços da banca, através de casos práticos, exemplificativos e realistas, que se assemelham a situações da vida real de muitas famílias e com as quais as pessoas se poderão identificar. O sítio web diferencia-se em termos conceptuais, na abordagem que faz dos temas, na linguagem e na forma de apresentação.

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Ainda em 2013, destaca-se também a iniciativa desenvolvida para comemorar o Dia da Formação Financeira (31 de Outubro), através da APB, que decorreu na Escola Secundária Filipa de Vilhena, na cidade do Porto. Este ano, o tema da iniciativa foi "A formação Financeira está nas escolas. Não fique de fora.”

Adicionalmente, o Banif, SA realizou diversas acções de formação no âmbito da literacia financeira, dirigidas à Rede Comercial de Empresas e Pequenos Negócios, promovidas pela Direcção de Marketing.

Ao nível da promoção da literacia financeira interna, o BBI realizou, em 2013, um programa de formação denominado “Formação em Mercados Financeiros”. O programa teve por objectivo dotar os Gestores Banif V+ de sólidos conhecimentos e competências nesta área., tendo sido ministrada formação, em Lisboa, a 93 colaboradores. Esta acção foi estendida a outros colaboradores interessados, estando actualmente integrada no Plano de Formação do Banif, realizando-se acções em Lisboa, Porto, Funchal e Ponta Delgada.

Figura 42 – sítio web “Boas Práticas Boas Contas”

http://www.boaspraticasboascontas.pt

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Solidariedade social

A política de responsabilidade social do Grupo promove o envolvimento das suas empresas nas comunidades onde opera, através de acções de solidariedade social, atribuição de donativos e outras iniciativas diversas de carácter social.

VAMOS Doar

Em 2013, o Grupo realizou mais uma acção do programa “VAMOS Doar”, que envolveu o Clube Banif e as empresas Banif, SA, Banif – Banco de Investimento e Banif Mais. Esta acção, que consistiu na recolha de bens em quatro regiões do país para doação a quatro instituições de solidariedade, apelou ao espírito humanista de todos os colaboradores. Foram beneficiadas com esta acção a Comunidade Vida e Paz (Lisboa), a Obra do Frei Gil (Porto), o Estabelecimento Vila Mar (Funchal) e a Associação Solidariedarte/Rede de Lojas Eco-Solidárias (Ponta Delgada).

A Direcção Comercial Açores implementou, em paralelo, uma campanha de recolha de alimentos, brinquedos e roupa em todas as Agências dos Açores.. Com o lema “Acredite: ser solidário é ser mais feliz”, esta campanha, de cariz estritamente solidário, teve um forte empenhamento por parte dos colaboradores e dos clientes. Na Ilha de S. Miguel foi possível recolher mais de 1.200 bens, que foram distribuídos à Associação Solidariedarte/Rede de Lojas Eco-Solidárias que ficou, por sua vez, responsável pela sua distribuição junto dos mais carenciados.

Apoio ao Atletismo Paralímpico: Lenine Cunha

Em 2013, o Banif renovou o apoio ao atleta paralímpico Lenine Cunha. O atleta, recordista nacional e mundial em várias modalidades de atletismo adaptado, é patrocinado pelo Banif, SA, desde 2009, através da Associação Nacional do Desporto para Deficientes Intelectuais.

Tendo o atleta decidido participar nos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro (2016), na prova do triplo salto, o Banif, no âmbito da Responsabilidade Social Empresarial, renovou o seu apoio por mais quatro anos, tendo também em consideração a inegável performance desportiva e a personalidade do Atleta, materializada na sua humildade, disciplina e força de acreditar.

Foram recolhidos, para entrega a estas associações, mais de 3.600 bens: 2.176 peças de roupa 668 produtos alimentares 533 produtos de higiene 201 brinquedos 46 artigos de material escolar.

Figura 43 – Lenine Cunha, nos Jogos Paralímpicos de Londres (2012)

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Doação de equipamentos

Mantendo a sua habitual preocupação com os mais desfavorecidos, o Banif Mais ofereceu em 2013, mais de 20 equipamentos informáticos a várias Escolas e Instituições de Solidariedade Social, permitindo a estas a renovação dos seus equipamentos ou mesmo dotá-las destes recursos nos casos em que eram inexistentes.

Promoção da Cultura

O incentivo à cultura nacional tem sido promovido pelo Grupo em diversos âmbitos, através de parcerias e patrocínios a variados eventos e salas de espectáculo.

Renovação da parceria com o Coliseu Micaelense e o Teatro Micaelense

O Banif, SA, nos Açores, renovou, pelo 9.º ano consecutivo desde 2005, os protocolos de cooperação com as duas principais casas de espectáculo de S. Miguel: Coliseu Micaelense e Teatro Micaelense. Esta parceria prevê a atribuição de patrocínios a projectos que contribuam para o dinamismo da Região Autónoma dos Açores, em áreas como a cultura, a educação e o desporto. O Banif, SA reforça assim a promoção do acesso à cultura nos Açores, procurando reforçar a sua relação de afinidade e a proximidade com a sociedade açoriana.

Projecto Zoom ID

O Banif associou-se, enquanto parceiro, à exposição "Zoom ID, Metáforas do Eu", o culminar de um projeto fotográfico, idealizado e concebido por Francisco Mendes, que foi inaugurado no Espaço Cultural das Mercês, em Lisboa.

O conceito Zoom ID pretendeu olhar mais de perto a Identidade de cada indivíduo e assenta em três grandes pilares: Responsabilidade Social, Fotografia e Desenvolvimento Pessoal. Através da fotografia, a arte escolhida para apoiar e

dar corpo ao projeto, pretendeu-se que cada participante, ou voluntário, se entregasse a um processo de autoconhecimento, através da reflexão sobre a sua própria identidade.

Outros apoios no âmbito da cultura

Em 2013, o Banif, SA nos Açores, renovou os apoios ao concurso de artes plásticas Porto PimTado, que visa promover a criatividade e a consciência ambiental da população faielense e seus visitantes, bem como ao festival de arte pública Walk & Talk Azores, um projecto jovem e de enorme visibilidade.

Na Madeira, foi apoiado o espectáculo solidário denominado “Fado, património imaterial da humanidade” com a participação dos artistas Gisela João e Camané, organizado pela ADENORMA - Associação de Desenvolvimento da Costa Norte da Madeira, e que teve como finalidade fazer face às principais necessidades sociais da população da Costa Norte da Madeira.

Promoção do desporto e estilos de vida saudáveis

Em 2013, foi dada continuidade ao apoio à promoção do desporto, saúde e estilos de vida saudáveis junto da comunidade, no âmbito da política de donativos e patrocínios do Grupo. O Banif é o banco oficial das provas organizadas pelo Maratona Clube de Portugal, num compromisso que assumiu em 2006 para promover a adopção de estilos de vida mais saudáveis.

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8.ª Edição da Corrida da Mulher

Figura 44 – Corrida da Mulher

O Banif patrocinou a 8.ª Edição da Corrida da Mulher EDP “Lisboa, a Mulher e a Vida”, associando-se ao Maratona Clube de Portugal, disponibilizando a sua rede de agências em todo o país para a recepção das inscrições. Cerca de 15 mil mulheres participaram nesta iniciativa.

A corrida, de carácter solidário, tem por objectivo lutar contra o cancro de mama, revertendo o valor das inscrições para a compra de aparelhos de rastreio do cancro da mama. As oito edições da prova permitiram a angariação de mais de € 500 mil para a Liga Portuguesa contra o Cancro. À semelhança dos anos anteriores, atribuiu ainda o Prémio idade Banif Solidário à Participante Mais Jovem e à Participante Mais Idosa.

Meia Maratona Internacional de Lisboa

O Banif, SA esteve, uma vez mais, associado à 23ª Meia Maratona Internacional de Lisboa, uma iniciativa apoiada desde 2007. Em Março de 2013, e na edição mais participada da história, 40 mil atletas tomaram a partida na Ponte 25 de Abril.

Figura 45 – Meia Maratona Internacional de Lisboa

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Meia Maratona de Portugal e Rock ‘n’ Roll Maratona de Lisboa

O Banif, SA patrocina desde 2007 a Meia Maratona de Portugal, que contou em 2013 com a participação de 20.000 atletas a atravessar a Ponte Vasco da Gama.

No mesmo dia e à mesma hora, teve lugar pela primeira vez a Rock ‘n’ Roll Maratona de Lisboa, a Meia Maratona Rock ‘n’ Roll e a Mini Maratona. A Rock ‘n’ Roll Maratona de Lisboa com partida em Cascais, passagem por Oeiras e chegada a Lisboa, totalizou um percurso de 42 km.

Figura 46 – Vista dos percursos da Rock ‘n’ Roll Maratona de Lisboa e Meia Maratona de Portugal

Promoção do desporto nas Ilhas

No âmbito da renovação dos contratos de patrocinador oficial do Marítimo e do Nacional para a época desportiva de 2013/2014, o Banif continuou a apoiar modalidades amadoras como o atletismo, o basquetebol, o andebol e o voleibol, por forma a dinamizar o desporto nestas regiões.

No domínio do desporto jovem, o Banif apoiou na Madeira vários torneios que tiveram como intuito a promoção do bem-estar e fair-play entre as crianças. Os torneios “Zon-Banif Soccer Challenge”, “Liga Zon Kids”, “São Vicente Cup” e “Torneio Marítimo Centenário”, destinados a crianças e jovens entre os 8 e os 13 anos, abrangeram um total de 2.700 crianças.

Nos Açores, o Banif renovou a sua parceria com a Fundação Pauleta e, pela primeira vez, a Liga Zon Kids, nos Açores, contou com o apoio do Banif.

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RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2013 EM RESUMO

Compromisso com a Sociedade

€ 26,7 milhões de crédito de cariz social para particulares.

€ 122,7 milhões de crédito de cariz social para empresas.

€ 458 milhões de saldo em carteira para contas poupança de cariz social.

Investimento na comunidade através de apoios e donativos nas áreas de cultura e educação, desporto, lazer e bem-estar e responsabilidade social.

€ 661.207 de investimento na comunidade.

87% em Portugal Continental.

9% na Região Autónoma dos Açores.

4% na Região Autónoma da Madeira.

Voluntariado Empresarial

- Implementação do Programa de Voluntariado Empresarial VAMOS Educar: 25 escolas abrangidas; 52 alunos impactados.

Promoção da educação e do empreendedorismo

- Renovação da parceria com a Junior Achievement Portugal.

- Protocolo de colaboração com a EPIS – Escolas de Futuro para a implementação de um Programa de Bolsas Sociais: 12 bolsas sociais atribuídas a alunos de todo o país

- Apoio ao Projecto RS4E - Road Show for Entrepreneurship.

- Apoio ao Prémio de Empreendedorismo da AJEM.

- Atribuição do Prémio ao Melhor Aluno Mestrado em Gestão/MBA da Universidade dos Açores.

Promoção da Literacia Financeira

- Participação no Projecto “Boas práticas, boas contas”, promovido pela APB.

- Apoio à Escola Básica e Secundária Gonçalves Zarco (Funchal).

Solidariedade Social

- Implementação do Programa VAMOS Doar, para recolha de bens e entrega a pessoas carenciadas.

- Apoio ao atletismo paralímpico.

Promoção da Cultura

- Renovação da parceria com o Coliseu Micaelense e o Teatro Micaelense.

Promoção do desporto e estilos de vida saudáveis

- Apoio 8.ª Edição da Corrida da Mulher.

- Patrocínios da Meia Maratona Internacional de Lisboa, Meia Maratona de Portugal e Rock ‘n’ Roll Maratona de Lisboa.

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6. Anexos

Ser rigoroso confere confiança aos processos: permite melhorar o desempenho

ano após ano com os olhos postos no futuro.

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Notas metodológicas 6.1

Notas sobre as formas de cálculo na apresentação de dados económicos, ambientais e sociais

DESEMPENHO ECONÓMICO

EC1: Os valores de investimento na comunidade não consideram apoios de carácter exclusivamente comercial e cuja notoriedade reverta unicamente a favor da imagem do Grupo.

DESEMPENHO AMBIENTAL

G4-EN1: O consumo de todos os materiais por peso reportado foi apurado através dos registos de compras, tendo sido utilizados os seguintes factores de conversão:

1 resma de papel têm um peso de 2,4 kg;

1.000 unidades de envelopes pequenos têm um peso de 8 kg;

1.000 unidades de envelopes A4 têm um peso de 12 kg;

G4-EN3: Os consumos de energia directa (gasolina, gasóleo e GPL) e indirecta (electricidade) foram convertidos para GJ, tendo em consideração os seguintes factores de conversão:

Factores de conversão (Fonte: APA e GRI)

Electricidade (GJ/kWh) 0,0036

Gasóleo Poder Calorifico Inferior 43,3 GJ/ton

Densidade 0,837 ton/m3

Gasolina Poder Calorifico Inferior 44,8 GJ/ton Densidade 0,735 ton/m3

GPL Poder Calorifico Inferior 46 GJ/ton Densidade 0,511 ton/m3

O consumo de energia eléctrica discriminado por fonte de energia primária foi determinado tendo em consideração os dados dos fornecedores de energia eléctrica disponibilizados pela ERSE11 para o ano de 2013.

G4-EN15; G4-EN16; G4-EN17: As emissões de GEE para cada um dos âmbitos avaliados foram obtidas tendo em consideração os seguintes factores de emissão:

Factores de emissão de GEE (Fonte: APA e ERSE)

Âmbito 1 (emissões directas)

Gasolina 68,6 kgCO2/GJ

Gasóleo 71,1 kgCO2/GJ

GPL 63,1 kg CO2/GJ

Âmbito 2 (emissões indirectas)

EDP - Serviço Universal 142 g CO2/kWh

Galp Power 349 g CO2/kWh

Empresa de Electricidade da Madeira 543 g CO2/kWh

Electricidade dos Açores 490 g CO2/kWh

Âmbito 3 (outras emissões indirectas)

Comboio 61 g CO2/pkm

Avião

<1.500 km 338 g CO2/pkm

1.500-6.000 km 217 g CO2/pkm

>6.000 km 197 CO2/pkm

DESEMPENHO SOCIAL

G4-LA1: A taxa de rotatividade foi determinada através da seguinte fórmula: Número de saídas durante o ano de reporte/Número total de colaboradores (do segmento em questão) a 31 de Dezembro*100

G4-LA6: Para cálculo das taxas de lesões, taxa de dias perdidos e taxa de doenças ocupacionais, foram utilizadas as seguintes fórmulas:

Taxa de lesões: Número de acidentes de trabalho (lesões)/Número de horas efectivamente trabalhadas x 100.

Taxa de dias perdidos: Número de dias perdidos/Número de horas trabalháveis x 100.

Taxa de doenças ocupacionais: Número de doenças ocupacionais/Número de horas efectivamente trabalhadas x 100.

11 Fonte: http://www.erse.pt/pt/desempenhoambiental/rotulagemenergetica/comparacaoentrecomercializadores/Paginas/default.aspx

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Tabela GRI 6.2

TABELA GRI PARA A OPÇÃO “DE ACORDO” – ESSENCIAL CONTEÚDOS PADRÃO GERAIS

INDICADOR LOCALIZAÇÃO ESTRATÉGIA E ANÁLISE

G4-1 Declaração do Presidente do Conselho de Administração sobre a relevância da sustentabilidade para a organização e a sua estratégia de sustentabilidade.

Mensagem do Presidente (pág. 4)

PERFIL ORGANIZACIONAL G4-3 Nome da organização. Sobre o Relatório (pág. 1 e 5) G4-4 Principais produtos e serviços. 1.1 Ser Banif (pág. 9)

G4-5 Localização da sede da organização. Ficha técnica (pág. 74)

G4-6 Número de países nos quais a organização opera e nome dos países nos quais as suas principais operações estão localizadas ou que são especialmente relevantes para os tópicos de sustentabilidade abordados no relatório.

Sobre o Relatório (pág. 5) 1.1 Ser Banif (pág. 9)

G4-7 Tipo e natureza legal de propriedade.

1.1 Ser Banif (pág. 9) Ficha Técnica (pág. 74) Relatório de Gestão e Contas 2013 (pág. 18)

G4-8 Mercados servidos.

1.1 Ser Banif (pág. 9) 1.3 Criar e distribuir valor (pág. 12) Relatório de Gestão e Contas 2013 (pág. 17)

G4-9 Dimensão da organização. 1.3 Criar e distribuir valor (pág. 11 -13) 3.2 Construir uma equipa sólida (pág. 32)

G4-10 Número total de colaboradores, discriminados por contrato de trabalho e género.

3.2 Construir uma equipa sólida (pág. 33)

G4-11 Percentagem de colaboradores abrangidos por acordos de contratação colectiva. 3.2 Construir uma equipa sólida (pág. 33)

G4-12 Cadeia de fornecedores da organização. 1.3 Criar e distribuir valor (pág. 13)

G4-13 Alterações significativas ocorridas no decorrer do período coberto pelo relatório em relação à dimensão, estrutura, participação accionista ou cadeia de fornecedores da organização.

Sobre este Relatório (pág. 5) 1.1 Ser Banif (pág. 9) 1.2 Consolidar a actividade (pág. 10) 1.3 Criar e distribuir valor (pág. 11)

G4-14 Abordagem ao princípio da precaução.

2.4 Aprofundar a análise de risco (pág. 20 – 21) 4.3 Incorporar critérios ambientais na análise de risco (pág. 44)

G4-15 Cartas, princípios ou outras iniciativas desenvolvidas externamente de carácter económico, ambiental e social que a organização subscreve ou endossa.

2.3 Garantir a ética no negócio (pág. 19 – 20)

G4-16 Participação em associações e organizações nacionais ou internacionais de defesa.

2.3 Garantir a ética no negócio (pág. 20)

ASPECTOS MATERIAIS IDENTIFICADOS E LIMITES G4-17 Totalidade das entidades incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas. Sobre o Relatório (pág. 5)

G4-18 Processo adoptado para definição do conteúdo do relatório e os limites dos Aspectos.

Sobre o Relatório (pág. 5) 2.1 Integrar e alavancar a Sustentabilidade (pág. 15 – 16)

G4-19 Aspectos materiais identificados no processo de definição do conteúdo do relatório.

2.1 Integrar e alavancar a Sustentabilidade (pág. 15 – 16)

G4-20 Limite de cada Aspecto material dentro da organização. 2.1 Integrar e alavancar a Sustentabilidade (pág. 15 – 16)

G4-21 Limite de cada Aspecto material fora da organização. 2.1 Integrar e alavancar a Sustentabilidade (pág. 15 – 16)

G4-22 Reformulações de informações fornecidas em relatórios anteriores e as razões para tais reformulações.

Sobre este Relatório (pág. 5) 6.1 Notas metodológicas (pág. 66)

G4-23 Alterações significativas em relação a períodos cobertos por relatórios anteriores quanto ao âmbito e ao limite dos Aspectos.

Sobre este Relatório (pág. 5)

ENVOLVIMENTO COM STAKEHOLDERS

G4-24 Lista de grupos de stakeholders da organização. 2.2 Aprofundar a relação com stakeholders (pág. 16 – 17)

G4-25 Base para identificação e selecção de stakeholders. 2.2 Aprofundar a relação com stakeholders (pág. 16 – 17)

G4-26 Abordagem adoptada para envolvimento com stakeholders, inclusive a frequência do envolvimento por tipo e por grupo.

2.2 Aprofundar a relação com stakeholders (pág. 16 – 18)

G4-27 Principais questões e preocupações apontadas pelos stakeholders como resultado do processo de envolvimento e as medidas adoptadas pela organização no tratamento das mesmas.

2.1 Integrar e alancar a Sustentabilidade (pág. 16) 2.2 Aprofundar a relação com stakeholders (pág. 18)

PERFIL DO RELATÓRIO G4-28 Período coberto pelo relatório. 1 Janeiro a 31 Dezembro 2013.

G4-29 Data do relatório anterior mais recente. Relatório Sustentabilidade 2012. G4-30 Ciclo de emissão de relatórios. Anual. G4-31 Contactos para questões sobre o relatório ou os seus conteúdos. [email protected].

G4-32 Opção “de acordo” escolhida pela organização e respectivo índice do conteúdo da GRI.

Sobre este Relatório (pág. 5) Presente tabela.

G4-33 Política e práticas correntes adoptadas pela organização para submeter o relatório a uma verificação externa.

Sobre este Relatório (pág. 5)

GOVERNANCE

G4-34 Estrutura de governo da organizações, incluindo comissões subordinadas ao órgão de governação hierarquicamente mais elevado.

Relatório de Gestão e Contas 2013 (pág. 406 – 507)

ÉTICA E INTEGRIDADE

G4-56 Valores, princípios, padrões e normas de comportamento da organização. 2.3 Garantir a ética no negócio (pág. 18 – 20)

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RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2013

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TABELA GRI PARA A OPÇÃO “DE ACORDO” – ESSENCIAL CONTEÚDOS PADRÃO ESPECÍFICOS

INDICADOR LOCALIZAÇÃO INDICADORES DE DESEMPENHO ECONÓMICO

ASPECTO: DESEMPENHO ECONÓMICO

G4-EC1 Valor económico directo gerado e distribuído.

1.3 Criar e distribuir valor (pág. 13)

ASPECTO: IMPACTES ECONÓMICOS INDIRECTOS

G4-EC8 Impactes económicos indirectos significativos.

5.2 Envolver a comunidade (pág. 55 – 63)

ASPECTO: PRÁTICAS DE COMPRAS

G4-EC9 Percentagem de gastos com fornecedores locais em unidades operacionais importantes.

1.3 Criar e distribuir valor (pág. 13)

INDICADORES DE DESEMPENHO AMBIENTAL

ASPECTO: MATERIAIS*

Formas de Gestão

2.6 Desafiar o futuro – Compromissos ambientais (pág. 26) 4.1 Implementar a Política Ambiental (pág. 43) 4.4 Promover a gestão eco-eficiente dos processos e instalações – Desmaterialização (pág. 44 – 45) FG-a: No âmbito da sua estratégia de sustentabilidade, o Grupo procura a protecção e a gestão do ambiente e a promoção alargada de comportamentos ambientalmente responsáveis. Esta prioridade estratégica veio a ser reforçada com os resultados da consulta a stakeholders, tendo sido identificado como tema relevante a responsabilidade ambiental, mais especificamente ao nível da ecoeficiência. FG-b: O Banif tem promovido, nos últimos anos, uma aposta na ecoeficiência e desmaterialização através da implementação de um conjunto de medidas que promovem a redução efectiva do consumo de recursos. O Grupo tem implementada, desde 2009, uma Política Ambiental que considera a optimização da eco-eficiência através de práticas que promovam um uso mais eficiente dos materiais utilizados, entre os quais se destaca a utilização de papel. O Grupo estabelece também objectivos e metas ambientais. FG-c: o Grupo realiza a medição e monitorização dos indicadores associados a este aspecto e reporta-os no presente relatório de sustentabilidade. Para avaliar a importância e materialidade do tema e o seu desempenho no mesmo, o Grupo recorre a análises de benchmarking, ratings externos de desempenho e feedback das suas partes interessadas.

G4-EN1 Materiais utilizados, por peso ou por volume. 4.4 Promover a gestão eco-eficiente dos processos e instalações – Desmaterialização (pág. 44 – 45)

ASPECTO: ENERGIA*

Formas de Gestão

2.6 Desafiar o futuro – Compromissos ambientais (pág. 26) 4.1 Implementar a Política Ambiental (pág. 43) 4.4 Promover a gestão eco-eficiente dos processos e instalações – Eficiência energética (pág. 44 e 46 – 48) FG-a: No âmbito da sua estratégia de sustentabilidade, o Grupo procura a protecção e a gestão do ambiente e a promoção alargada de comportamentos ambientalmente responsáveis. Esta prioridade estratégica veio a ser reforçada com os resultados da consulta a stakeholders, tendo sido identificado como tema relevante a responsabilidade ambiental, mais especificamente ao nível da ecoeficiência. FG-b: O Banif tem promovido, nos últimos anos, uma aposta na eficiência energética, através da implementação de um conjunto de medidas que promovem a redução do consumo de energia. O Grupo tem implementada, desde 2009, uma Política Ambiental que considera a optimização da eco-eficiência através de práticas que promovam um uso mais eficiente da energia. FG-c: o Grupo realiza a medição e monitorização dos indicadores associados ao este aspecto e reporta-os no presente relatório de sustentabilidade. Para avaliar a importância e materialidade do tema e o seu desempenho no mesmo, o Grupo recorre a análises de benchmarking, ratings externos de desempenho (e.g. Carbon Disclosure Project) e feedback das suas partes interessadas.

G4-EN3 Consumo de energia dentro da organização. 4.4 Promover a gestão eco-eficiente dos processos e instalações - Eficiência energética (pág. 46 – 47)

G4-EN5 Intensidade energética. 4.4 Promover a gestão eco-eficiente dos processos e instalações - Eficiência energética (pág. 46 – 47)

G4-EN6 Redução do consumo de energia. 4.4 Promover a gestão eco-eficiente dos processos e instalações - Eficiência energética (pág. 46)

ASPECTO: ÁGUA*

Formas de Gestão

2.6 Desafiar o futuro – Compromissos ambientais (pág. 26) 4.1 Implementar a Política Ambiental (pág. 43) 4.4 Promover a gestão eco-eficiente dos processos e instalações – Eficiência hídrica (pág. 50) FG-a: No âmbito da sua estratégia de sustentabilidade, o Grupo procura a protecção e a gestão do ambiente e a promoção alargada de comportamentos ambientalmente responsáveis. Esta prioridade estratégica veio a ser reforçada com os resultados da consulta a stakeholders, tendo sido identificado como tema relevante a responsabilidade ambiental, mais especificamente ao nível da ecoeficiência. FG-b: O Banif tem promovido, nos últimos anos, uma aposta na eficiência hídrica, através da implementação de um conjunto de medidas que promovem a redução do consumo de água. O Grupo tem implementada, desde 2009, uma Política Ambiental que considera a optimização da eco-eficiência através de práticas que promovam um uso mais eficiente dos recursos naturais consumidos (água). FG-c: o Grupo realiza a medição e monitorização dos indicadores associados a este aspecto e reporta-os no presente relatório de sustentabilidade. Para

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RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2013

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TABELA GRI PARA A OPÇÃO “DE ACORDO” – ESSENCIAL CONTEÚDOS PADRÃO ESPECÍFICOS

INDICADOR LOCALIZAÇÃO

avaliar a importância e materialidade do tema e o seu desempenho no mesmo, o Grupo recorre a análises de benchmarking, ratings externos de desempenho e feedback das suas partes interessadas.

G4-EN8 Total de captações de água, discriminado por fonte.

4.4 Promover a gestão eco-eficiente dos processos e instalações - Eficiência hídrica (pág. 50)

ASPECTO: EMISSÕES

G4-EN15 Emissões directas de GEE - Âmbito 1. 4.4 Promover a gestão eco-eficiente dos processos e instalações - Responsabilidade climática (pág. 48 – 50)

G4-EN16 Emissões indirectas de GEE - Âmbito 2. 4.4 Promover a gestão eco-eficiente dos processos e instalações - Responsabilidade climática (pág. 48 – 50)

G4-EN17 Outras emissões indirectas de GEE - Âmbito 3.

4.4 Promover a gestão eco-eficiente dos processos e instalações - Responsabilidade climática (pág. 48 – 50)

G4-EN18 Intensidade de emissões de GEE.

4.4 Promover a gestão eco-eficiente dos processos e instalações - Responsabilidade climática (pág. 48 – 50)

G4-EN19 Redução de emissões de GEE.

4.4 Promover a gestão eco-eficiente dos processos e instalações - Responsabilidade climática (pág. 48 – 50)

ASPECTO: RESÍDUOS*

Formas de Gestão

2.6 Desafiar o futuro – Compromissos ambientais (pág. 26) 4.1 Implementar a Política Ambiental (pág. 43) 4.4 Promover a gestão eco-eficiente dos processos e instalações – Gestão de resíduos (pág. 46)

FG-a: No âmbito da sua estratégia de sustentabilidade, o Grupo procura a protecção e a gestão do ambiente e a promoção alargada de comportamentos ambientalmente responsáveis. Esta prioridade estratégica veio a ser reforçada com os resultados da consulta a stakeholders, tendo sido identificado como tema relevante a responsabilidade ambiental, mais especificamente ao nível da ecoeficiência. FG-b: O Banif tem promovido, nos últimos anos, uma aposta na gestão de resíduos, através da implementação de um conjunto de medidas que promovem a redução da produção de resíduos. O Grupo tem implementada, desde 2009, uma Política Ambiental que considera a optimização da eco-eficiência através de práticas que a minimização da produção de resíduos e promoção da reutilização e da reciclagem. FG-c: o Grupo realiza a medição e monitorização dos indicadores associados a este aspecto e reporta-os no presente relatório de sustentabilidade. Para avaliar a importância e materialidade do tema e o seu desempenho no mesmo, o Grupo recorre a análises de benchmarking, ratings externos de desempenho e feedback das suas partes interessadas.

G4-EN23 Peso total de resíduos produzidos, discriminado por tipo e por método de tratamento.

4.4 Promover a gestão eco-eficiente dos processos e instalações - Gestão de resíduos (pág. 46)

ASPECTO: TRANSPORTE

G4-EN30

Impactes ambientais significativos decorrentes do transporte de produtos e outros bens e materiais usados nas operações da organização, bem como do transporte de colaboradores.

4.4 Promover a gestão eco-eficiente dos processos e instalações - Responsabilidade climática (pág. 48 – 50)

INDICADORES DE DESEMPENHO SOCIAL – PRÁTICAS LABORAIS ASPECTO: EMPREGO

G4-LA1 Número e taxa de novas contratações e rotatividade por faixa etária, género e região.

3.2 Construir uma equipa sólida (pág. 33)

G4-LA2

Benefícios para colaboradores, a tempo integral, que não são atribuídos a colaboradores temporários ou a tempo parcial.

3.2 Construir uma equipa sólida (pág. 31)

ASPECTO: SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO

G4-LA6

Tipos e taxas de lesões, doenças ocupacionais, dias perdidos, absentismo e número de óbitos relacionados com o trabalho.

3.2 Construir uma equipa sólida - Desempenho em saúde e segurança (pág. 35)

ASPECTO: FORMAÇÃO E EDUCAÇÃO*

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RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2013

70

TABELA GRI PARA A OPÇÃO “DE ACORDO” – ESSENCIAL CONTEÚDOS PADRÃO ESPECÍFICOS

INDICADOR

LOCALIZAÇÃO

Formas de Gestão

2.6 Desafiar o futuro – Compromissos com os colaboradores (pág. 25) 3.3 Promover o bom desempenho e formar os colaboradores - Formar para a excelência (pág. 36 – 37) 3.3 Promover o bom desempenho e formar os colaboradores – Gestão de talentos (pág. 38) 3.3 Promover o bom desempenho e formar os colaboradores – Avaliação de desempenho (pág. 38 – 39)

FG-a: o Banif tem como objectivo identificar, avaliar e desenvolver os talentos internos, através de formação e educação, bem como promover a existência de políticas de mobilidade e de rotação de colaboradores intra e interempresas. Esta prioridade estratégica veio a ser reforçada com os resultados da consulta a stakeholders, tendo sido identificado como tema relevante a gestão de talentos. FG-b: O Banif iniciou, em 2013, a implementação de um Modelo de Gestão de Talento para conhecer, em cada momento, os colaboradores com mais competências para assumir funções de maior responsabilidade numa política de promoção do mérito e da excelência. Foi também desenvolvido um Plano de Sucessão para assegurar a sustentabilidade do negócio a longo prazo (revisto anualmente). O Grupo dispõe também da Academia Evoluir, um projecto integrado de valorização dos recursos humanos do Banif, que visa desenvolver, motivar e reter os colaboradores em alinhamento com o Modelo de Gestão de Talento. Por último, tem uma Política de Gestão de Recursos Humanos e uma Política de Formação Comparticipada. FG-c: o Grupo realiza a medição e monitorização dos indicadores associados a este aspecto e reporta-os no presente relatório de sustentabilidade. Para avaliar a importância e materialidade do tema e o seu desempenho no mesmo, o Grupo recorre a análises de benchmarking e feedback das suas partes interessadas. Em 2014 o Grupo irá realizar um Assessment & Development Centre, para confirmação do potencial dos colaboradores identificados no Modelo de Gestão de Talento.

G4-LA9 Média de horas de formação anual por colaborador, discriminado por género e categoria profissional.

3.3 Promover o bom desempenho e formar os colaboradores - Formar para a excelência (pág. 36 – 37)

G4-LA10 Programas de gestão de competências e aprendizagem contínua que contribuam para a empregabilidade dos colaboradores.

3.3 Promover o bom desempenho e formar os colaboradores - Formar para a excelência (pág. 36 – 37) 3.3 Promover o bom desempenho e formar os colaboradores – Gestão de talentos (pág. 38)

G4-LA11 Percentagem de colaboradores que recebem regularmente análise de desempenho e desenvolvimento de carreira.

3.3 Promover o bom desempenho e formar os colaboradores - Avaliação de desempenho (pág. 38)

ASPECTO: DIVERSIDADE E IGUALDADE DE OPORTUNIDADES

G4-LA12 Mão-de-obra por categoria profissional, género, faixa etária e minoria e outros indicadores de diversidade.

3.2 Construir uma equipa sólida (pág. 33)

ASPECTO: MECANISMOS DE QUEIXAS E RECLAMAÇÕES RELACIONADAS A PRÁTICAS LABORAIS

G4-LA16

Número de queixas e reclamações relacionadas com práticas laborais, processadas e solucionadas por meio de mecanismo formal.

Não foram recebidas queixas ou reclamações desta natureza no período coberto pelo relatório.

INDICADORES DE DESEMPENHO SOCIAL – SOCIEDADE

ASPECTO: COMUNIDADES LOCAIS*

Formas de Gestão

2.6 Desafiar o futuro – Compromissos com a Sociedade (pág. 27) 5.2 Envolver a comunidade (pág. 55 – 64) FG-a: O apoio à educação, promoção do empreendedorismo, voluntariado empresarial e literacia financeira são áreas nas quais o Grupo tem apostado fortemente no âmbito do envolvimento com as comunidades, estando estes temas integrados na sua estratégia de sustentabilidade. Adicionalmente, os resultados da consulta às partes interessadas, vieram reforçar a aposta do Grupo nestas matérias, consideradas como relevantes na vertente social. FG-b: O Banif tem endereçado estes temas através de inúmeras iniciativas e parcerias desenvolvidas na sociedade, destacando-se: -Apoio à educação: Programa de bolsas sociais EPIS; Protocolo ES Gonçalves Zarco; Programa Agente X; Prémio de excelência MBA Universidade dos Açores. -Promoção do empreendedorismo: parceria com a JAP; Projecto RS4E; Prémio de Empreendedorismo AJEM. -Voluntariado empresarial: Programa VAMOS – Valores Mais Humanos (VAMOS Educar e Vamos Plantar). -Literacia Financeira: Projecto Boas Práticas Boas Contas; Grupo de Trabalho Literacia Financeira da APFIPP; Dia da Formação Financeira; Formações para promoção da literacia financeira interna. FG-c: o Grupo realiza a medição e monitorização dos indicadores associados a estes aspectos e reporta-os no presente relatório de sustentabilidade. Para avaliar a importância e materialidade dos temas e o seu desempenho nos mesmos, o Grupo recorre a análises de benchmarking e feedback das suas partes interessadas.

G4-SO1 Operações com programas de envolvimento das comunidades locais.

5.2 Envolver a comunidade (pág. 55 – 64)

ASPECTO: COMBATE À CORRUPÇÃO

G4-SO3

Número total e percentual de operações submetidas a avaliações de riscos relacionados à corrupção e os riscos significativos identificados.

2.3 Garantir a ética no negócio (pág. 18 – 19) No âmbito do crédito especializado, não foram identificados riscos relacionados com a corrupção. No âmbito da banca de investimentos, o BBI monitoriza os factores de risco de branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo, identificados no contexto da realidade operativa específica e dos seus clientes.

ASPECTO: FORMAÇÃO E EDUCAÇÃO*

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RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2013

71

TABELA GRI PARA A OPÇÃO “DE ACORDO” – ESSENCIAL CONTEÚDOS PADRÃO ESPECÍFICOS

INDICADOR LOCALIZAÇÃO

G4-SO4 Comunicação e formação em políticas e procedimentos de combate à corrupção.

2.3 Garantir a ética no negócio - Prevenção e detecção de branqueamento de capitais (pág. 19) Em termos de comunicação, para a área de crédito especializado, foram comunicadas as políticas e procedimentos anticorrupção adoptados a 24% dos colaboradores. Na banca de investimento, 100% dos membros do órgão de governança tiveram conhecimento destas políticas e procedimentos.

G4-SO5 Casos confirmados de corrupção e medidas tomadas.

Não foram detectados casos de corrupção em nenhuma empresa do Banif – Grupo Financeiro no período coberto pelo relatório.

ASPECTO: CONFORMIDADE

G4-SO8

Valor monetário de multas significativas e número total de sanções não monetárias por não cumprimento de leis e regulamentos.

Não foram verificadas multas ou sanções não monetárias desta natureza no período coberto pelo relatório.

INDICADORES DE DESEMPENHO SOCIAL – RESPONSABILIDADE PELO PRODUTO

ASPECTO: ROTULAGEM DE PRODUTOS E SERVIÇOS

G4-PR5 Resultados de pesquisas de satisfação do cliente.

2.5 Melhorar a qualidade do serviço e os níveis de satisfação dos clientes (pág. 21 – 23)

ASPECTO: CONFORMIDADE

G4-PR9

Valor monetário de multas significativas aplicadas por não conformidade com leis e regulamentos relativos ao fornecimento e uso de produtos e serviços.

Não foram verificadas multas desta natureza no período coberto pelo relatório.

INDICADORES SECTORIAIS – SECTOR FINANCEIRO

ASPECTO: PORTFOLIO DE PRODUTOS Forma de Gestão (FS1)

Políticas com componentes ambientais e sociais específicas, aplicadas às linhas de negócio.

4.1 Implementar a Política Ambiental (pág. 43)

Forma de Gestão (FS2)

Procedimentos de avaliação e identificação dos riscos ambientais e sociais nas linhas de negócio.

2.4 Aprofundar a análise de risco (pág. 20 – 21) 4.3 Incorporar critérios ambientais na análise de risco (pág. 44)

Forma de Gestão (FS3)

Processos de monitorização da implementação e conformidade com requisitos ambientais e sociais dos Clientes incluídos em acordos ou transacções.

4.2 Desenvolver produtos que respondam aos desafios ambientais (pág. 43 – 44) 4.3 Incorporar critérios ambientais na análise de risco (pág. 44) 5.1 Desenvolver produtos que respondam aos desafios sociais (pág. 54 – 55)

Forma de Gestão (FS4)

Processos de melhoria de competências para implementação de políticas e procedimentos ambientais e sociais em várias linhas de negócio.

4.2 Desenvolver produtos que respondam aos desafios ambientais (pág. 43 – 44) 5.1 Desenvolver produtos que respondam aos desafios sociais (pág. 54 – 55)

Forma de Gestão (FS5)

Interacções com os Clientes/entidades participadas/parceiros de negócio relativas a riscos e oportunidades ambientais e sociais.

2.2. Aprofundar a relação com os Stakeholders (pág. 16 – 18) 2.5. Melhorar a qualidade do serviço e os níveis de satisfação dos clientes (pág. 21 – 23)

G4-FS6 Percentagem do portfolio por linhas de negócio, por região específica, por dimensão.

Destaques 2013 (pág. 6) 1.3 Criar e distribuir valor – Actividade bancária (pág. 11 – 12)

G4-FS7

Valor monetário de produtos e serviços destinados a contribuir para um benefício social, por cada linha de negócio, e detalhado por objectivo.

5.1. Desenvolver produtos que respondam aos desafios sociais (pág. 54 – 55)

G4-FS8

Valor monetário de produtos e serviços destinados a contribuir para um benefício ambiental, por cada linha de negócio, e detalhado por objectivo.

4.2. Desenvolver produtos que respondam aos desafios ambientais (pág. 43 – 44)

ASPECTO: AUDITORIA

Forma de Gestão (FS9)

Nível de cobertura e frequência de auditorias para avaliar o nível de implementação das políticas ambientais e sociais, bem como dos procedimentos de avaliação de riscos.

Não foram efectuadas auditorias desta natureza no período coberto pelo relatório.

ASPECTO: ACTIVE OWNERSHIP

G4-FS10

Percentagem e número de empresas incluídas no portfolio da instituição com as quais a organização interagiu no que respeita a questões ambientais e sociais.

Não se verificaram interacções desta natureza com as empresas incluídas no portfolio Grupo no período coberto pelo relatório.

G4-FS11

Percentagem de activos sob gestão sujeitos a um screening positivo ou negativo que tenha por base critérios ambientais ou sociais.

4.2. Desenvolver produtos que respondam aos desafios ambientais (pág. 43 – 44) 5.1. Desenvolver produtos que respondam aos desafios sociais (pág. 54 – 55)

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RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2013

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TABELA GRI PARA A OPÇÃO “DE ACORDO” – ESSENCIAL CONTEÚDOS PADRÃO ESPECÍFICOS

INDICADOR LOCALIZAÇÃO

Forma de Gestão (FS12)

Políticas de voto com aspectos específicos de carácter ambiental e social para empresas nas quais a organização relatora tem direitos de voto ou de aconselhamento de voto.

Não existem políticas de voto.

ASPECTO: COMUNIDADES LOCAIS

G4-FS13 Pontos de atendimento em regiões de baixa densidade populacional ou economicamente precárias.

Destaques 2013 (pág. 6)

G4-FS14

Iniciativas para melhorar o acesso de pessoas com alguma incapacidade física e/ou psíquico-motora aos serviços financeiros.

5.1. Desenvolver produtos que respondam aos desafios sociais (pág. 54 – 55)

ASPECTO: ROTULAGEM DE PRIDUTOS E SERVIÇOS

G4-FS15 Políticas destinadas a ter formas justas e transparentes de concepção e venda dos produtos e serviços financeiros.

2.3 Garantir a ética e transparência no negócio (pág. 18 – 19)

No âmbito da banca comercial, a criação dos produtos e serviços financeiros e a sua divulgação junto dos Clientes é estabelecida tendo em conta a legislação em vigor que estabelece os deveres de informação e transparência a serem considerados pelas Instituições financeiras. O Banif cumpre com os seguintes itens: - Aviso 10 do Banco de Portugal: tem por objectivo definir deveres de informação e transparência a serem observados pelas Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras na divulgação ao público de produtos e serviços financeiros, em especial em campanhas publicitárias. - Código de Conduta do ICAP - Financiamento responsável, Qualidade e serviço de excelência. - Aviso 8/09 e 21 /09 do Banco de Portugal: referem os requisitos mínimos de informação na divulgação de condições gerais com efeitos patrimoniais de produtos e serviços disponibilizados ao público-preçário. - Decreto-Lei nº 133-2009:define as regras de comercialização do crédito ao consumo. No âmbito da banca de investimento, o BBI cumpre com a legislação aplicável na concepção e venda de produtos e serviços financeiros, não existindo políticas específicas para este fim. No âmbito da banca do crédito especializado, o Banif Mais cumpre com a legislação em vigor (Aviso 10/2008 e o Decreto-Lei 133/2009 do Banco de Portugal) contando com o apoio de uma checklist criada para o efeito de monitorização e histórico.

G4-FS16 Iniciativas para aumentar a literacia financeira por tipo de beneficiário.

5.2 Envolver a comunidade – Literacia financeira (pág. 56 e 58 – 59)

Legenda: * Aspecto Material

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RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2013

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Glossário 6.3

AJEM – Assoicação dos Jovens Empresários da Madeira.

Alterações Climáticas – Alterações no clima provocadas pela emissão de gases com efeito de estufa (GEE).

APA – Agência Portuguesa do Ambiente.

APB – Associação Portuguesa de Bancos

BBI – Banif - Banco de Investimento, SA.

Cadeia de Valor – Designação da série de actividades relacionadas ou desenvolvidas pela empresa, a jusante ou a montante, para satisfazer as necessidades dos clientes. Contempla as relações com os fornecedores, materiais utilizados, transporte utilizado, modo de produção implementado, cadeia de distribuição, comunicação do produto, destino do produto e resíduos após a sua vida útil.

CMVM – Comissão do Mercado de Valores Mobiliários.

Compliance – Função que visa assegurar o cumprimento, por parte das empresas, das regulamentações, disposições legais e códigos de conduta.

DAE - Desfibrilhadores Automáticos Externos.

Dióxido de carbono equivalente (CO2e) – Medida utilizada para uniformizar a contabilização do potencial de aquecimento de diversos gases com efeito de estufa.

Eco-eficiência – Designa o fornecimento de bens e serviços a preços competitivos que satisfaçam as necessidades humanas e aumentem a qualidade de vida, reduzindo, simultaneamente, os impactes ambientais e a intensidade de recursos ao longo do seu ciclo de vida. Pode ser visto como um processo que permita produzir a mesma quantidade de um bem ou serviço, reduzindo a utilização dos recursos naturais e também os desperdícios resultantes do processo produtivo.

Efeito de Estufa – Efeito que ocorre quando uma parte da radiação solar reflectida pela superfície terrestre é absorvida por determinados gases presentes na atmosfera.

Energias renováveis – Energias obtidas de fontes naturais que possuem a capacidade de regeneração.

ERSE – Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos.

Gases com Efeito de Estufa (GEE) – Substâncias gasosas que absorvem parte da radiação infra-vermelha emitida pela superfície terrestre e dificultam o seu escape para o espaço.

GRI – Global Reporting Initiative - Organização multi-stakeholder que se dedica a promover directrizes para a elaboração de Relatórios de Sustentabilidade.

Impacte ambiental – Alteração no meio ambiente que ocorra em consequência de certa acção ou actividade humana. Estas alterações devem ser quantificadas e a sua influência pode ser positiva ou negativa.

JAP – Junior Achievement Portugal.

Microcrédito – Termo usado para designar uma variedade de créditos de pequeno valor, direccionados a um público restrito que, por norma, não tem formas de acesso a créditos de características convencionais.

SST – Segurança e Saúde no Trabalho.

SROI – Social Return on Investment: método para medir o retorno do investimento, baseado em princípios de medição do valor extra-financeiro em relação aos recursos investidos.

Stakeholders ou Partes interessadas – Entidades que afectam ou são afectadas pela actividade de uma organização.

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Banif, Banco Internacional do Funchal, SA

Sociedade Aberta Sede Social: Rua de João Tavira, 30 9004 – 509 Funchal Capital Social: 1.582.195.220 euros Número Único de Matrícula e Pessoa Colectiva: 511 202 008 http://www.banif.pt/ Edição: Banif – Grupo Financeiro Consultoria: PwC AG (PricewaterhouseCoopers, Assessoria de Gestão) Fotografias: Capa: Maria Joana Rosa (Banif, DCS – Agência da Parede) Separador “1. O Banif - Grupo Financeiro”: Ricardo Rodrigues (Banif, DCA – Agência de Rabo de Peixe) Separador “2. Sustentabilidade na actividade”: Jorge Santos (Banif Imobiliária, Direcção de Desenvolvimento, Valorização e Obras) Separador “3. Compromisso com os colaboradores”: Nuno Alexandre Marta (Banif, DCN – Agência de Nogueira da Maia) Separador “4. Compromisso com o ambiente”: Nelson R. da Costa (Banif Securities, Inc – EUA) Separador “5. Compromisso com a sociedade”: Ana Pereira Clemente (Banif, DCS – Agência de Fátima) Separador “6. Anexos”: Ricardo Reis (Banif, Direcção de Recursos Humanos)

AGRADECIMENTOS Este Relatório de Sustentabilidade é fruto de um trabalho conjunto que integra o esforço colectivo de diversas áreas do Banif – Grupo Financeiro e de várias entidades externas. Desta forma, acreditamos estar a contribuir de uma forma construtiva e transparente para o reforço das nossas práticas em prol do Desenvolvimento Sustentável. Queremos referir o nosso especial agradecimento a todos os participantes e vencedores do concurso de fotografia, cujo resultado deu origem à capa e separadores do presente relatório. A todos quantos tornaram possível a realização deste Relatório de Sustentabilidade, o nosso sincero obrigado. A SUA OPINIÃO É IMPORTANTE Ajude-nos a melhorar, enviando as suas sugestões para: [email protected]

O BANIF – GRUPO FINANCEIRO É MEMBRO DO:

NOTA AMBIENTAL RELATIVA À ELABORAÇÃO DESTE RELATÓRIO

Tomando consciência que as alterações climáticas e a optimização de recursos são dois dos principais desafios globais, o Banif – Grupo Financeiro acredita que pode fazer a diferença.

Numa atitude de responsabilidade ambiental, o Banif – Grupo Financeiro decidiu realizar a publicação deste Relatório apenas na sua versão digital e neutralizar as emissões de todo o seu ciclo de vida, através da aquisição de créditos de carbono associados ao projecto “Biomassa Brazil” que utiliza resíduos das indústrias de madeira e papel locais para alimentar uma caldeira e uma turbina. Estes resíduos vêm substituir a necessidade de utilizar derivados de petróleo na caldeira e assim reduzir a quantidade de electricidade consumida da rede. A caldeira a biomassa produz vapor de alta pressão que é posteriormente utilizado na produção de electricidade. A biomassa é um combustível considerado neutro em carbono por sequestrar o dióxido de carbono da atmosfera no seu crescimento.

Assim, este relatório é Carbonfree®, ou seja, neutro em carbono.

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