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Relatório do 3.º Período Conselho Geral Apreciação da execução do Plano Anual de Atividades Letivas e Não Letivas Ano Letivo 2016/2017 Guimarães Novembro 2017

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Relatório do 3.º Período

Conselho Geral

Apreciação da execução do Plano Anual de Atividades Letivas e Não Letivas

Ano Letivo 2016/2017

Guimarães

Novembro 2017

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Índice

Introdução 03

Balanço/análise das atividades letivas e não letivas realizadas no 3.º período 04

Plano de Ação Estratégica do Plano Nacional de Sucesso Escolar 26

Apreciação da execução do Plano Anual de Atividades relativa ao 3.º Período e final 46

Anexos 52

Tabela XIV - Relatório de Níveis / Classificações – Total Pré-escolar 53

Tabela XV - Relatório de Níveis / Classificações – Total 1.º Ciclo 53

Tabela XVI - Relatório de Níveis / Classificações do 1.º Ciclo – Alunos Educação Especial 54

Tabela XVII - Relatório de Níveis / Classificações - Total 2.º Ciclo 54

Tabela XVIII - Relatório de Níveis/Classificações 2.º Ciclo – Alunos Educação Especial 55

Tabela XIX - Relatório de Níveis / Classificações - Total 3.º Ciclo 56

Tabela XX - Relatório de Níveis/Classificações - 3.º Ciclo – Alunos Educação Especial 57

Tabela XXI - Relatório de Níveis / Classificações - Total Ensino Secundário 58

Tabela XXII - Relatório de Níveis/Classificações – Ens. Sec. – Alunos Educação Especial 59

Tabela XXIII – Resultados das Provas Finais de Ciclo – 9.º ano 60

Tabela XXIV – Resultados dos Exames Nacionais do Ensino Secundário 60

Tabela XXV - Comportamento, Aproveitamento e Assiduidade nos 2.º e 3.º ciclos 61

Tabela XXVI - Comportamento, Aproveitamento e Assiduidade no Ensino Secundário 62

Tabela XXVII - Comportamento, Aproveitamento e Assiduidade na EPE 62

Tabela XXVIII - Comportamento, Aproveitamento e Assiduidade no 1.º Ciclo 63

Tabela XXIX - Alunos com Planos de Acompanhamento Pedagógico no 2.º ciclo 63

Tabela XXX - Alunos com Planos de Acompanhamento Pedagógico no 3.º ciclo 64

Tabela XXXI - Alunos com Planos de Acompanhamento Pedagógico no 1.º ciclo 65

Tabela XXXII – Participação dos Encarregados de Educação 65

Tabela XXXIII - Cumprimento do Plano Anual de Atividades no 3.º período 66

Tabela XXXIV - Número de Participações Disciplinares no 1.º período 67

Tabela XXXV - Situação de Abandono Escolar/Assiduidade Irregular 67

Tabela XXXVI - Tabela dos Apoios Educativos – 1º Ciclo 68

Tabela XXXVII – Tabela dos Apoios Educativos – 2.º Ciclo 68

Tabela XXXVIII – Tabela das Coadjuvações – disciplina de Português 69

Tabela XXXIX - Tabela das Coadjuvações – disciplina de Matemática 70

Tabela XL - Tabela das coadjuvações – Área de Ciências Experimentais (Estudo do Meio) 70

Tabela XLI – Tabela do Apoio Tutorial Específico 71

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Introdução

O presente relatório faz uma reflexão sobre as atividades letivas e não letivas desenvolvidas ao longo

do 3.º período do ano letivo 2016/2017 no Agrupamento de Escolas Santos Simões, a três níveis:

- Balanço das atividades letivas e não letivas desenvolvidas ao longo do ano letivo, realizado pelas

diversas estruturas intermédias do Agrupamento: Departamentos Curriculares, Grupos Disciplinares,

Serviço de Psicologia e Orientação, Gabinete de Apoio ao Aluno, Coordenação de Diretores de

Turma, Projetos, Apoios Educativos, Serviço de Educação Especial e Técnica de Ação Social;

- Análise do desenvolvimento e cumprimento do Plano de Ação Estratégico relativo ao Programa

Nacional de Promoção do Sucesso Escolar.

Neste Plano foram delineadas 5 medidas tendo em vista resolver algumas fragilidades e problemas

existentes no Agrupamento. Pretende-se com esta reflexão intermédia identificar as atividades

desenvolvidas no âmbito de cada medida, os objetivos atingidos e não atingidos as metas

alcançadas e ainda não alcançadas, após o término do primeiro de dois anos de execução do

plano. A reflexão resultante desta avaliação intermédia poderá e deverá permitir a necessidade de

realizar os imprescindíveis ajustes nos objetivos e metas deliniados para cada uma das medidas em

que os resultados explanados neste relatório mostaram fragilidades na sua consecução.

- Apreciação da execução do Plano Anual de Atividades relativo ao ano letivo 2016/2017.

Em anexo a este relatório, apresentam-se tabelas resumo das atividades realizadas durante o 3.º

período letivo: relatório de níveis/classificações dos alunos dos Ensinos Básico e Secundário,

comportamento, aproveitamento e assiduidade dos alunos do Agrupamento, planos de

acompanhamento pedagógico nos 1.º, 2.º e 3.º ciclos e participação dos encarregados de

educação nas reuniões convocadas pelos professores titulares de turma e diretores de turma.

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Balanço/Análise das atividades letivas e não letivas realizadas no 3.º período

Departamento Curricular da Educação Pré-Escolar

Relativamente ao grau de cumprimento das planificações, de uma forma geral foram cumpridas as

atividades propostas de acordo com a planificação elaborada pelo departamento da educação

pré-escolar, orientações curriculares e os projetos a desenvolver.

Sempre que surgia a necessidade de alterar a sequência das referidas atividades (devido ao

interesse do grupo e/ou ao tempo de exploração das mesmas), estas eram retomadas logo que

possível.

No que concerne ao cumprimento do Plano Anual de Atividades, de uma forma geral foram

realizadas, de forma positiva, as atividades planeadas em todos os jardins-de-infância, exceto no JI

de Serzedo a ida ao rastreio dentário na Clínica da Freguesia, pelo facto de a médica ter ido

trabalhar para outro sítio. Também foram realizadas de forma positiva as atividades do Plano

Nacional de Leitura; Projeto Educação para a Saúde; Componente de Apoio à Família e

Consciência Ambiental.

Todas as atividades revelaram-se bastante interessantes para as crianças, estimularam a sua

participação e promoveram um trabalho de parceria com os pais e comunidade educativa.

Relativamente à análise dos resultados do grupo de crianças da educação pré-escolar, observamos

que neste nível de educação, os resultados positivos (níveis A e B) situam-se nos 94,6% a Formação

Pessoal e Social; 94,6% a Educação Física; 94,6% a Educação Artística; 91,3% a Linguagem Oral e

Abordagem à Escrita; 93,5% a Matemática; 93,5% a Conhecimento do Mundo.

Os resultados negativos (nível C) situam-se nos 5,4% a Formação Pessoal e Social; 5,4% a Educação

Física; 5,4% a Educação Artística; 8,7% a Linguagem Oral e Abordagem à Escrita; 6,5% a Matemática;

6,5% a Conhecimento do Mundo.

Verifica-se que houve uma evolução positiva relativamente ao período passado.

De uma forma geral em todos os jardins a assiduidade foi regular, e o aproveitamento e

comportamento atingiram o nível bom.

As informações/avaliações das crianças que ingressarão no primeiro ano foram abordadas na

reunião de articulação com o 1.º ciclo e registadas em ata, assim como as informações

consideradas pertinentes relativas às crianças que apresentam mais dificuldades e com necessidade

de apoios especializados referidas nos relatórios de cada educadora.

Como estratégias de melhoria, para as crianças que vão permanecer nos Jardins de Infância, e para

as que vão entrar pela primeira vez, manter-se-á o método e as práticas pedagógicas utilizadas uma

vez que têm dado bons resultados, sendo notórios os progressos das crianças desde o início do ano.

Para as crianças com mais dificuldades dever-se-á fazer um trabalho mais individualizado, reforço

positivo e situações mais diversificadas de aprendizagem. Dever-se-ão seguir as planificações, onde

devem constar, para além das competências, os conteúdos a explorar e as estratégias/ atividades a

desenvolver. Todo o trabalho deverá ser sempre no sentido de contribuir para a educação integral

das crianças, promovendo o desenvolvimento das suas capacidades, estimulando a sua autonomia,

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criatividade e incentivando a formação de cidadãos civicamente responsáveis e

democraticamente intervenientes na vida da comunidade.

Departamento Curricular do Primeiro Ciclo

Ao longo do 3.º período foram trabalhados os conteúdos curriculares de todas as disciplinas,

planificadas em grupos de ano. De forma geral, todas as planificações foram cumpridas, de acordo

com o definido nos conselhos de ano. Na turma do 1.º/2.º SR, não foi seguida na íntegra a

planificação de Português uma vez que a turma utilizou o método global.

As atividades foram realizadas dando seguimento ao Plano Anual, sendo algumas delas em

articulação com a educação pré-escolar. As atividades que não se cumpriram, conforme o previsto

no Plano Anual, foram as seguintes: na EB Cruz de Argola, Atividade 2.36 – Visita à fábrica de doces

Alvorada; Atividade n.º 2.45 - Visita ao Museu; Atividade 2.56 - Campanha Resinorte – Portas Abertas,

por não ter sido facultado transporte camarário. Foram também realizadas atividades não previstas

no Plano Anual, tais como: Em todos os estabelecimentos de ensino: participação no “Spelling

Game” promovido pelo grupo de Inglês; participação no concurso D.ESCOLAR, promovido pela

Tempo Livre; participação na Campanha Laço Azul – No âmbito da Campanha Laço Azul e para

assinalar o Dia Internacional da Família; participação no espetáculo “Poemas de Pé para a Mão” da

coreógrafa e encenadora Joana Providência no CCVF; participação no concurso “PigMat”,

promovido pelo Professor Leonel Vieira; participação, no âmbito do Orçamento Participativo das

Escolas, através do voto na eleição do projeto “Poupança em Movimento de Energia e Água no

Agrupamento”; exposição de trabalhos no âmbito das Ciências Experimentais; visita ao Museu de

Ciência Viva em Guimarães- Curtir Ciência. EB Cruz de Argola e EB de Monte Largo participação dos

alunos do 1.º e 2.ºano na Exposição de Escrita Criativa na Escola Santos Simões. EB Monte Largo,

participação dos alunos do 1.º, 3.º e 4.º ano na estreia da peça de teatro sobre o ambiente pelo

grupo “ Os Musiké”.EB Cruz de Argola, participação na exposição de trabalhos sobre o tema

“pergunta ao tempo” na Casa da Memória para culminar o trabalho desenvolvido ao longo do ano.

Na Escola Básica de São Romão realizou-se a peça de teatro alusiva ao dia “ 25 de abril de 1974”,

dinamizada por uma aluna finalista do Curso Técnico de Turismo da Escola Profissional Cisave, com a

participação dos alunos do 4.º ano, sendo apresentada a toda a escola. Todas as escolas

participaram em todas as atividades previstas no Plano Anual propostas pela Biblioteca Escolar, pela

Direção, pela equipa de EE e pela equipa do PES.

No que se refere às Atividades de Enriquecimento Curricular, os docentes envolveram-se e

participaram ativamente nas atividades. Concretizou-se um trabalho de equipa, destacando-se uma

boa articulação, quer nas atividades incrementadas no contexto de turma, quer nas realizadas ao

nível da escola sendo, também, feita a avaliação e reflexão acerca de todo o trabalho

desenvolvido. Os alunos acompanharam adequadamente os conteúdos explorados e

desenvolveram as competências previstas de forma interessada e participativa. Todos os alunos

tiveram Atividade Física e Desportiva, em que os docentes realizaram uma articulação efetiva e uma

envolvência e participação na vida da escola. Durante este período decorreu a final do concurso “

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Descolar”, que envolveu alguns alunos que foram finalistas. Os alunos do 1.º e 2.º ano tiveram

também Artes Performativas. Estas atividades decorreram de forma positiva e foram bastante

apreciadas pelo corpo discente.

Relativamente ao Plano Nacional de Leitura e Educação Literária todas as turmas trabalharam as

obras com tarefas planificadas em grupos de ano para este período, constando do relatório da

Biblioteca Escolar, referente ao 3.º período. Deu-se também continuidade a um percurso de leitura e

escrita, com o propósito de fomentar a curiosidade de aprender a descoberta das dimensões

cultural, estética e lúdica da língua, o gosto de falar, ler e escrever.

Quanto ao Projeto de Educação para a Saúde (PES) será objeto de relatório próprio elaborado pela

equipa do PES.

Durante este período também se trabalhou em sintonia com o projeto PEGADAS, sendo feita uma

sensibilização constante para a Educação Ambiental e para a importância que a Natureza tem nas

nossas vidas, não só a serem aplicadas na escola, mas também em contexto familiar. Deu-se

continuidade à supervisão das luzes em vários espaços dos estabelecimentos de ensino, à limpeza

das salas, à utilização dos ecopontos nas salas de aula e o alertar dos malefícios da poluição.

Sempre que possível, os trabalhos de Expressão Plástica e a elaboração de cartazes foram realizados

com material reaproveitado e recuperado. Também se incutiu nos alunos hábitos e práticas de

respeito pelo ambiente, incentivando a separação do papel e do plástico e a reutilização de

materiais; fez-se a recolha de tampinhas plásticas, pilhas, rolhas de cortiça, cartão e papel. A Escola

Básica de Cruz de Argola e a escola de Serzedo, inscritas no programa Eco Escolas, levaram a cabo

atividades de promoção de hábitos e práticas de respeito pelo ambiente, cumprindo o plano de

ação proposto. A EB Cruz de Argola candidatou-se ao galardão Eco Escolas, tendo elaborado o

relatório respetivo. Em todas as escolas continuam a recolher-se tinteiros e toners, tampinhas e óleo

(reciclagem de óleos alimentares usados entregues na CERCIGUI), Resíduos de Pilhas e

Acumuladores (RPA) - eletrão. O ponto alto desta atividade foi a votação para o Orçamento

Participativo, uma vez que o projeto mais votado foi aquele que tinha a ver com a poupança de

energia em todas as escolas do Agrupamento.

Dos 410 alunos avaliados observamos que os resultados positivos são de 99% (igual ao 2.º período) a

Português; 96,6% (mais 0,7% do que no 2.º período) a Matemática; 100% (mais 0,5% do que no 2.º

período) a Estudo do Meio; 100% a Apoio ao Estudo, a Expressões Artísticas e Físico-Motora, a Oferta

Complementar e a Inglês (resultados iguais ao 2.º período). Podemos verificar que em todas as

disciplinas os alunos obtiveram, na sua maioria, Bom, sendo que mais de 73% dos alunos obtiveram os

níveis de Muito Bom e Bom. Como resultados negativos vemos 1% a Português que corresponde a 4

alunos (igual ao 2.º período); 3,4% a Matemática que corresponde a 14 alunos (menos 3 do que no

2.º período). Os níveis negativos a Matemática estão, na sua maioria, nos alunos do 3.º ano (com 10

níveis negativos) e na Escola Básica de Cruz de Argola (6 alunos), na Escola Básica de Infantas (2

alunos) e na Escola Básica de Monte Largo (2 alunos). No que respeita à assiduidade esta foi Regular,

o comportamento, no geral, foi Bom e o aproveitamento Bom. A comparência dos encarregados de

educação nas reuniões de avaliação foi de 100%. As principais causas apontadas pelos professores

titulares de turma para algumas dificuldades verificadas a nível de desempenho e algum insucesso

são a falta de hábitos e métodos de estudo, a falta de sentido de responsabilidade e de autonomia,

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por parte de alguns alunos, devido à imaturidade, a falta de acompanhamento e supervisão diária

das tarefas escolares, por parte de alguns encarregados de educação, que origina a falta de

interesse e desmotivação, por parte dos alunos e a rentabilização do apoio educativo, evitando que

os docentes realizem outras atividades, nomeadamente, substituições de docentes titulares.

Para que sejam minimizadas as situações de insucesso, para que os alunos superem as dificuldades

apresentadas no seu aproveitamento, foram apontadas, pelos professores titulares de turma, como

estratégias de melhoria, nomeadamente, organizar contextos diferenciados de aprendizagem,

trabalho de pares/cooperativo/grupo ou individual e autónomo, reforço de apoio nas disciplinas de

maior insucesso, apelar às famílias para um acompanhamento na realização dos trabalhos de casa

e aquisição de métodos de estudo, reunir frequentemente com os encarregados de educação para

que lhes seja explicado o trabalho a desenvolver com os seus educandos, no sentido de melhor

entenderem a escola e os conteúdos programáticos. Foram, ainda, apontadas, a necessidade de

inclusão de problemas nas fichas de avaliação que impliquem e permitam a utilização do Método

do Modelo e uma maior abordagem deste método nas aulas de Matemática; fomentar o interesse

individual, motivando os alunos com materiais audiovisuais e outros; fomentar e incentivar a leitura

autónoma de textos e histórias; exercitar o cálculo mental, concretizar, sempre que possível, a

resolução de um problema ou exercício, realizar jogos e estratégias que envolvam e desenvolvam o

raciocínio e o cálculo mental; desenvolver capacidades de comunicação e raciocínio matemáticos,

bem como a capacidade de resolução de problemas; proporcionar momentos de discussão de

diferentes formas de resolução de um dado problema; adotar estratégias de aprendizagem mais

experimentáveis; incentivar o gosto pela matemática através de jogos matemáticos. Desenvolver a

oralidade, proporcionando aos alunos momentos de relatos de acontecimentos/ experiências,

histórias reais ou imaginadas, recontos, permitir aos alunos o acesso a diferentes tipos de escrita,

linguagem e vocabulário: ler revistas, jornais, panfletos, filmes… acompanhando sempre os alunos na

sua exploração, questionando- os “quem”, “como”, “o que quer dizer...”, “porquê”…,fazer um

reforço positivo aos alunos pelos textos produzidos, por exemplo, lê- los para a turma ou expô-los na

sala de aula, melhorar a compreensão e interpretação de textos e enunciados, através do treino da

leitura, em grupo, em pares e individual, incentivar para o estudo da língua materna como ponto de

partida para a aprendizagem das demais disciplinas, através de jogos, palavras cruzadas, sopas de

letras, caça à palavra intrusa, etc., ter livros na sala de aula e em casa, a que os alunos acedam sem

restrições.

Departamento Curricular de Línguas

As planificações das diversas disciplinas foram cumpridas na íntegra pela maioria dos docentes do

departamento conforme o previsto para o terceiro período. Nas turmas onde isso não aconteceu, as

justificações encontram-se nas atas dos respetivos conselhos de turma.

Em conformidade com a leitura dos gráficos que abaixo são apresentados, podemos extrair as

seguintes conclusões:

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O segundo ciclo apresentou bons resultados na disciplina que integra o departamento (Inglês), dado

que se registaram 94% de positivas, no 5.º ano e 82,4% no 6.º ano (91,1% e 81,5% no segundo

período). No 5.º ano as classificações continuaram a situar-se em torno dos níveis 3 e 4. A turma 5.ºA e

5.ºB registaram, tal como no segundo período, 100% de positivas. No 6.º ano apenas a turma 6ºC

continuou a registar uma média mais baixa, 66,67%, as outras variaram entre 79,17% (6.ºE) e 96,30%

(6.ºA).

Nas turmas de Espanhol do 7.º, 8.º e 9.º ano o panorama continuou a ser bastante bom, já que a

percentagem de negativas é bastante baixa, registando as turmas 7.ºD, 8.ºA, 8.ºB, 9.ºA e 9.ºC 100%

de positivas e com níveis superiores a 80% as turmas 8.ºF e 9.ºB. As médias globais foram aumentando

86,67%, 92,68% e 95,65%, respetivamente no 7.º, 8.º e 9.º. No primeiro período foi o contrário, 93,33%,

88,10% e 85,71%, respetivamente nos 7.º, 8.º e 9.º anos.

Na disciplina de Francês as classificações de positivas variaram entre os 73,68%, 8.ºC, e os 100%, 7.ºA,

7.ºC, 8.ºA, e 9.ºF. No primeiro período verificou-se no 7.º ano uma média de 97,85% de positivas, no 8.º

ano de 78,48% e no 9.º de 91,53%, no segundo período 91,49%, 72,50% e 90,16% e no terceiro período

96,81%, 81,48% e 93,44%.

Relativamente à disciplina de Inglês o cenário é bastante positivo. No 7.º ano a percentagem de

positivas variou entre 61,54% na turma 7.ºF e 100% no 7.ºA. A média de positivas foi de 86,29%. No 8.º

ano as médias aumentaram significativamente. Globalmente o 8º ano, no primeiro período registou

65% de positivas, no segundo foi de 69,75% e neste terceiro período foi de 83,33%. O 9.º ano teve

resultados bastante positivos: 9.ºA continuou com 100%, e todas as outras turmas com médias iguais

ou superiores a 90%. A média global desceu de 92,25% de positivas para 87,69%, respetivamente do

primeiro para o segundo período. Este período acabou com uma média de 95,38%.

A disciplina de Português no 3.º ciclo continuou a apresentar resultados muito diversificados. No 7.º

ano as classificações de positivas variaram entre os 52,94% 7ºD (35,29% no segundo período) e 100%

7.ºA e 7.ºC. No 8.º ano continuou a verificar-se uma grande diferença,55,56% 8.ºF e 100% no 8.ºB (no

segundo período 38,89% 8ºF e 92,59% 8.ºA; no primeiro período 38,89%, 8.ºF e 86,71% no 8.ºA). Este

período o 9.º ano apresentou um maior equilíbrio: 90% no 9.ºF e 100% no 9.ºC. Numa perspetiva global

as médias foram também oscilando e aumentando em relação aos períodos anteriores: de 69,92%

para 80,65% para 84,68% (7.º ano), de 68,60% para 73,55% para 83,61% (8.º ano) e, finalmente, de

75,97% para 79,23% para 93,85% (9.º ano).

No ensino secundário, a percentagem de positivas na disciplina de Português, no terceiro período

aumentou de 71,88% para 75% no 10.ºB e manteve os 96,67% no 10.ºA. Esta variação de positivas

também se verificou no 11.º ano, já que o 11.ºB registou apenas 73,33% de classificações positivas

enquanto o 11.ºC conseguiu, novamente, atingir os 100%. As classificações do 12.º ano também

aumentaram, 12.ºA de 94,12% para 100%, 12.ºB de 77,78% para 83,33% e 12.ºC de 70,83% para 78,26%.

A percentagem de positivas foi de 84,62%, 87,01% e 86,21%, respetivamente nos 10.º, 11.º e 12.º anos.

Nas turmas do 10.º ano na disciplina de Inglês os resultados foram muito positivos: 82,76% (uma

pequena descida em relação ao segundo período, 85,71%) 93,75%, e 100%, respetivamente 10.ºC,

10.ºB e 10.ºA. No 11.º ano os resultados aumentaram: 96,55% no 11.ºB e 100% no 11.ºA e 11.ºC. Nas

turmas do 12.ºA, 12.ºB e 12.ºC registaram-se 100% de positivas.

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Em suma, os resultados apresentados pelas diversas disciplinas e grupos que integram o

Departamento de Línguas, no terceiro período, foram bastante positivos, registando-se algum

insucesso devido, essencialmente, à falta de hábitos e métodos de trabalho; dificuldades na

compreensão e expressão oral e escrita; dificuldades no domínio e aplicação de conhecimentos

temáticos e gramaticais em novas situações; dificuldades na aquisição, compreensão e aplicação

de conhecimentos; falta de vocabulário fundamental; falta de criatividade e falta de autonomia e

de empenho. Alguns alunos apresentaram interesses divergentes dos escolares e um comportamento

desadequado à sala de aula. Foram alunos, por vezes, pouco empenhados nas atividades letivas,

desatentos e conversadores. Torna-se fundamental que, no futuro, adotem uma postura de maior

responsabilidade, empenho e trabalho, que realizem um estudo diário, no sentido de colmatarem as

dificuldades diagnosticadas.

Departamento Curricular de Matemática e Ciências Experimentais

No que concerne ao cumprimento das planificações, estas foram globalmente cumpridas, salvo as

seguintes situações:

- No décimo ano, na disciplina de Matemática A, não foi cumprido o programa, encontrando-se em

falta a unidade ´Características amostrais`, planeada para dezasseis aulas.

- No décimo primeiro ano, na disciplina de Matemática A, não foi, igualmente, cumprido o

programa. Na turma A, registou-se um atraso de dezasseis aulas em relação ao que estava

inicialmente previsto. Nesta turma, a docente terminou o domínio Funções Reais de Variável Real e

não lecionou o domínio Estatística. Na turma C, registou-se um atraso de onze aulas, tendo a

docente iniciado o domínio Estatística e concluído o estudo dos somatórios e das propriedades da

média de uma amostra.

Os docentes que lecionam o novo programa de Matemática A consideram que é impossível cumpri-

lo, devido à sua extensão, ao seu elevado grau de abstração e à sua abordagem extremamente

formalista e teórica.

Os atrasos registados devem-se também às dificuldades que os alunos sentiram relativamente aos

conteúdos lecionados e em acompanhar o ritmo mais exigente do secundário. A planificação era

bastante ambiciosa, a nível de número de aulas necessárias para a lecionação dos conteúdos em

causa, dado o programa ser muito extenso.

Relativamente à avaliação realizada neste período, no segundo ciclo, em termos globais, verifica-se

que os resultados da avaliação sumativa são bons, conforme se pode constatar pela média

percentual de classificações positivas, pois estas situam-se, no quinto ano, nos oitenta e quatro por

cento, em Matemática, e cem por cento em Ciências Naturais; no sexto ano, a mesma situa-se nos

oitenta e oito por cento, em Matemática, e noventa e oito por cento em Ciências Naturais.

No terceiro ciclo, o resultado da avaliação sumativa é bom, na disciplina de Ciências Naturais, em

que a percentagem de positivas é, no sétimo ano, de noventa e dois por cento, no oitavo ano, de

noventa e seis por cento e, no nono ano, de noventa e oito por cento.

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Na disciplina de Físico-Química, o resultado da avaliação sumativa é bom, sendo a percentagem de

positivas, no sétimo ano, de oitenta e nove por cento, no oitavo ano, de oitenta e oito por cento e,

no nono ano, de oitenta e dois por cento.

Na disciplina de Tecnologias de Informação e Comunicação, os resultados escolares foram

excelentes, cifrando-se a percentagem de positivas, no sétimo e no oitavo ano, nos noventa e oito

por cento.

O resultado da avaliação sumativa é satisfatório, na disciplina de Matemática, em que a

percentagem de positivas é, no sétimo ano, de sessenta e cinco por cento, no oitavo ano, de

sessenta e sete por cento e, no nono ano, de setenta e quatro por cento. No entanto, destacam-se

as turmas D e F, do sétimo ano, que apresenta um desempenho negativo, tendo sido registada uma

percentagem de negativas de cinquenta e três e cinquenta e cinco por cento, respetivamente. As

turmas C e F do oitavo ano apresentam também uma elevada percentagem de negativas que se

cifra nos cinquenta e três e cinquenta e seis por cento, respetivamente.

No ensino secundário, os resultados patenteados pela avaliação sumativa das diferentes disciplinas

que fazem parte do departamento configuram um quadro muito bom de resultados.

É de salientar o trabalho realizado pelos docentes do departamento para o sucesso verificado no

final do ano letivo, nomeadamente, na recuperação dos conteúdos não lecionados por atrasos nas

planificações anuais elaboradas pelos docentes, no desenvolvimento de estratégias de

recuperação e aplicação de diferentes medidas de promoção do sucesso escolar.

É de destacar também o trabalho dos docentes do departamento no período que antecedeu a

realização dos exames nacionais, para preparar da melhor forma os alunos para as avaliações

externas.

Os docentes do departamento registaram algumas atitudes, cujas repercussões foram negativas no

aproveitamento, contribuindo para o insucesso ainda verificado, salientando-se as seguintes:

- falta de empenho e de perseverança que contribuem, significativamente, para a manutenção da

incapacidade de superação de lacunas a nível da compreensão e da aquisição de conhecimentos,

impedindo uma progressão constante e sólida;

- dificuldades ao nível do cálculo e raciocínio lógico e matemático;

- dificuldades no domínio da Língua Portuguesa que se relacionam com a interpretação, recolha,

seleção e sintetização de informação e exposição de ideias e argumentos, quer a nível oral quer

escrito, em textos simples e complexos;

- falhas ao nível da organização, concentração, responsabilidade e ritmo de trabalho;

- participação muito fraca no contexto da sala de aula;

- distração permanente com assuntos não relacionados com o contexto da aula;

- falta de espírito crítico e de intervenção na abordagem de assuntos novos;

- carência de um acompanhamento eficaz por parte dos respetivos Encarregados de Educação;

- postura intelectual inadequada perante o processo ensino-aprendizagem.

Todas as atividades propostas no Plano Anual de Atividades para este período, pelos docentes do

departamento, foram concretizadas com êxito.

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Departamento Curricular de Expressões

Realizou-se uma análise ao cumprimento do planificado curricularmente, aos níveis atingidos e

estratégias de remediação propostas e ainda ao cumprimento das atividades previstas no PAA com

base nos relatórios entregues pelos docentes dos vários grupos disciplinares do departamento.

Assim:

- Os resultados consideram-se bons, com níveis positivos a rondar os 100%;

- Como causas apontadas para o insucesso regista-se a falta de organização, atenção e

concentração, empenho e responsabilidade, aliados a interesses pessoais desviantes do percurso

escolar; também a falta de hábitos e métodos de trabalho/estudo, de autonomia e de

concentração são motivos apontados.

Como proposta de melhoria, a transitar para os conselhos de turma, aponta-se a tentativa de

aumentar a autoestima e confiança dos alunos através da maior valorização do trabalho na sala de

aula, do apoio individualizado/acompanhado e de aulas de apoio, para tentar desenvolver

métodos e hábitos de trabalho; é também referido o maior acompanhamento dos encarregados de

educação.

- As planificações foram todas cumpridas;

- As atividades previstas no Plano Anual de Atividades foram cumpridas;

- Os resultados da avaliação externa à disciplina de Geometria Descritiva ficaram aquém do previsto

e espectável, muito embora se sinta que a frequência da disciplina è um facto “obrigatório” e não

por necessidade de continuidade escolar.

Departamento Curricular de Ciências Sociais e Humanas

No Departamento de Ciências Sociais e Humanas verificou-se, de um modo geral, o cumprimento

das planificações pelos docentes das diversas disciplinas e grupos, excetuando algumas situações

pontuais. Assim, no grupo disciplinar de Português/Ciências Sociais do 2.º ciclo, nas turmas D e E do

5.º ano, na disciplina de História e Geografia de Portugal, não foi lecionado o subdomínio «Portugal:

da União Ibérica à Restauração da independência». No grupo disciplinar de Geografia, no 7.º ano,

nas turmas C, D, E e F, a planificação prevista para o 3.º período não foi concluída, uma vez que não

foi lecionado o subdomínio “A dinâmica de uma bacia hidrográfica” e “A dinâmica do litoral”,

correspondente ao respetivo domínio “O Meio Natural”; no 8.º ano (turmas C, D, E e F) não foi

lecionado o domínio Atividades Económicas e os subdomínios que o integram; no 8º ano (turmas A e

B), os conteúdos não lecionados (ambas as turmas) foram: do subtema “recursos, processos de

produção e sustentabilidade”: indústria, serviços e turismo, e todo o subtema “redes e modos de

transportes e comunicações”. No grupo disciplinar de História, no 7.º ano, na turma B, não foi

lecionado o subdomínio” Crises do século XIV”. No 9.º ano, não foi lecionado o domínio doze, “O

após - Guerra Fria e a Globalização”.

No que concerne aos resultados escolares, no 2.º ciclo foram, no geral, bons na disciplina de História

e Geografia de Portugal (HGP), especialmente no 5.º ano, onde as classificações níveis 4 e 5

12/71

representam mais de 50% do conjunto, enquanto no 6.º ano equivalem a 40% das avaliações

atribuídas. As classificações médias nesta disciplina são, respetivamente, 3,6 e 3,5, e a taxa de

sucesso global é, respetivamente, 88% e 93%. Somente as turmas A e E do 6.º ano alcançaram o

sucesso pleno (100%), não obstante a primeira se posicionar num patamar superior dado as

classificações se situarem maioritariamente (2/3) nos níveis 4 e 5, enquanto as avaliações da segunda

incidirem esmagadoramente no nível 3 (2/3). Na disciplina de Português, a taxa de sucesso global

continua a ser superior à de HGP, sendo que no derradeiro período a hegemonia abrange os 5.º e 6.º

anos, cifrando-se em 92% e 97%, respetivamente. Contudo, a classificação média nesta disciplina

fica 1 décima aquém de HGP, nos 5.º e 6.º anos, isto é, 3,5 e 3,4. Esta situação - aparentemente

contraditória - reflete o panorama das classificações de Português que, globalmente, se situa num

patamar ligeiramente inferior ao de HGP. Unicamente as turmas A, B e D do 6.º ano atingem o

sucesso pleno. Constata-se uma trajetória favorável do aproveitamento em ambas as disciplinas

face ao período precedente.

No 3.º ciclo, os resultados escolares evoluíram favoravelmente em comparação com os

apresentados no 2.º período, uma vez que nenhuma turma apresentou uma taxa de sucesso inferior

a 50%, sendo genericamente bastante satisfatórios ou tendencialmente bons nas disciplinas de

Geografia e História. Assim, as três turmas que anteriormente registavam uma taxa de sucesso aquém

do mínimo exigido (7.ºF, 8.ºE e 9.ºB) ultrapassaram largamente essa posição de fragilidade. Por outro

lado, observa-se um predomínio das classificações medianas (nível 3). Importa salientar as turmas A,

dos três anos de escolaridade, que fizeram a proeza de alcançar o sucesso pleno nas duas

disciplinas e com preponderância de notas inseridas nos níveis 4 e 5. Estabelecendo a comparação

entre o desempenho das disciplinas, observa-se uma posição de vantagem de História pelo que as

classificações médias são superiores a Geografia em todos os anos de escolaridade, cifrando-se esse

diferencial em uma, duas ou cinco décimas, respetivamente, nos 7.º, 8.º e 9.º anos, (3,4/3,5); (3,5/3,7);

(3,3/3,8). Em relação à taxa média de sucesso, a disciplina de Geografia apresenta uma situação

mais benéfica no 8.º ano, na medida em que alcançou 95% de classificações positivas contra 93% de

História.

No cômputo geral das oito disciplinas que integram os cursos científico-humanísticos pertencentes ao

departamento de CSH, se nos abstrairmos de EMRC, onde a taxa de sucesso ronda 100%, deparamo-

nos com um grupo de disciplinas/anos de escolaridade que consolidam a trajetória dos bons

resultados traduzidos nas elevadas taxas de sucesso e nas boas classificações, onde se integra

Filosofia (10.º ano), HCA (11.º ano), Psicologia B e Geografia C (12.º ano). Importa destacar o

progresso evidente da disciplina HCA (10ºC), que apresenta uma melhoria assinável da taxa de

sucesso, ou seja, registou um incremento de 35% face ao período transato. Por sua vez, a turma

12.ºC, na disciplina de História A, também fez progressos apreciáveis - desde o primeiro período -

patenteando, agora, uma taxa de sucesso plena (100%). Em termos globais, os resultados no ensino

secundário são razoáveis, em virtude da prevalência das classificações medianas e da taxa de

sucesso global média exceder 90%, oscilando, por disciplina, entre 81% (História A e Geografia A) e

100% (Psicologia B e Geografia C).

Em relação ao Ensino Secundário Profissional, confrontamo-nos com um cenário satisfatório,

considerando que, do universo das nove disciplinas e dezanove módulos objeto de avaliação, a

13/71

taxa média de sucesso cifrou-se em 73%. Além disso, 45% das classificações estão concentradas no

estrato mediano (10-13), enquanto as restantes estão dispersas pelos três escalões remanescentes.

Em suma, o desempenho por parte das diversas disciplinas do DCSH foi, no cômputo geral,

claramente positivo, atendendo a que nenhuma turma registou taxa de sucesso inferior a 65%, o

que é manifestamente meritório, tendo as classificações evidenciado, na generalidade, progressos

graduais ao longo do ano letivo, patentes na transferência das médias para as elevadas

classificações.

Como estratégias de melhoria, os docentes do grupo disciplinar de Português/Estudos Socias do 2.º

ciclo consideram fundamental que os alunos com mais dificuldades frequentem aulas de apoio a

História e Geografia de Portugal para que possam ultrapassar as dificuldades da localização

temporal e na elaboração das respostas de desenvolvimento. Na disciplina de Português também

recomendam aulas de apoio para o reforço das aprendizagens e esclarecimento de dúvidas.

Sugere-se que se proporcione aos alunos uma prática mais intensiva de leitura e de escrita; maior

contacto com a diversidade de géneros textuais e audição de textos a partir de CD e elaboração

de resumos.

Considera-se que seria muito proveitoso que os alunos realizassem os trabalhos de casa,

participassem nas aulas e fizessem trabalhos de investigação mesmo de caráter facultativo. Os

professores vão continuar a desenvolver processos de diferenciação pedagógica, para responder às

necessidades pluridimensionais das aprendizagens, fazendo a diferença em termos de justiça e

equidade educativa, no que toca à criação de condições de igualdade de oportunidades para

alunos diversos. Estamos, pois, perante um imperativo ético do desenvolvimento curricular, quando se

promovem formas didáticas e pedagógicas que a todos garantam o progresso contínuo, isto é, sem

bloqueios das aprendizagens e que desafiam os alunos a chegarem a novos níveis de proficiência e

a elevarem as suas expectativas de sucesso académico e atitudinal.

Preconiza-se, ainda, o desenvolvimento de metodologias assentes na identificação e na clarificação

do objetivo de cada item apresentado e na consequente planificação da resposta do aluno, em

articulação com o verbo de comando (diferenças, por exemplo, entre «identificar», «explicitar» e

«explicar») e com a instrução relativa à mobilização da informação, explícita e/ou implícita, do(s)

suporte(s), (diferenças entre a resposta «com base no documento», que se dirige exclusivamente aos

elementos nele presentes, e a resposta «a partir do documento», que implica o recurso obrigatório

aos dados do documento, mas pode mobilizar também outra informação, relevante em função do

item).

Adoção de estratégias propiciadoras do desenvolvimento das capacidades de comunicação

escrita, nomeadamente, a elaboração de sínteses a partir da informação recolhida e o recurso à

técnica das citações como suporte de argumentos, com utilização adequada e sistemática do

vocabulário específico da disciplina. Recurso a uma maior diversificação dos instrumentos de

avaliação e da tipologia de itens: itens de seleção e itens de construção, incluindo um item de

construção de resposta extensa orientada, de modo a que os alunos adquiram proficiência nas

diferentes técnicas a que têm de recorrer.

14/71

Relativamente ao balanço do cumprimento das atividades do PAA (Plano Anual de Atividades), o

Grupo disciplinar de Português /Estudos Sociais do 2.º ciclo realizou a comemoração do 25 de abril,

nas turmas D e E do 5.º ano. Biblioteca de Turma, turmas A e C do 5.º ano.

Como Coordenador dos Projetos, o docente Nuno Sousa participou na realização e organização de

dois momentos no âmbito dos Projetos Transversais do Agrupamento: “Vem conhecer a nossa Escola

– O Dia Aberto” e Arraial. Nestes eventos participaram muitos membros do departamento. Como

docente da Disciplina de EMRC, dinamizou as seguintes atividades: Visita ao Gerês, destinada aos

alunos do 7º ano; Visita a Lisboa com os alunos do 9.º ano; Visita a Madrid, com os alunos do 8.º ano;

Visita a Amarante, com os alunos dos 5.º e 6.º anos. Nesta atividade também participou o colega

José Avelino Faria. Acampamento, no final de ano letivo, para os alunos finalistas do 9.º e para os do

secundário, em Castelo do Neiva.

As professoras Carla Sanfins, Cristina Ferreira e Júlia Silva do grupo disciplinar de História realizaram

uma Visita de Estudo a Lisboa e Sintra, conjuntamente com as professoras Engrácia Bastos (Grupo

disciplinar de Economia) e Ivone Silva (Grupo disciplinar de Geografia), tendo participado alunos

das turmas 10.ºA, 10.ºC2, 11ºA, 11.ºB e 11.ºC. Este grupo, em parceria com os de Geografia e

Economia, organizou uma Sala/Exposições do Departamento, onde se expuseram diferentes

trabalhos realizados pelos alunos e se dinamizaram diferentes atividades para alunos e encarregados

de educação. A professora Ana Azevedo solicitou aos alunos um trabalho que integrou a exposição

de uma das salas de História no dia da Escola Aberta. Os trabalhos, subordinados ao tema “O(s)

fascismo(s) nos anos de mil novecentos e vinte e mil novecentos e trinta”, avaliados segundo os

critérios: adequação ao tema, criatividade e originalidade e inexistência de erros foram cruciais para

a obtenção de melhores resultados na disciplina. Do conjunto de trabalhos apresentados, uma

grande parte apresentava uma qualidade artística inegável que, muitas vezes, não se espera de

alunos do 9.º ano. A professora Carla Sanfins dinamizou a Visita de Estudo ao “Porto do século XIX”

com os alunos do 8.º A.

As docentes de Geografia dinamizaram a “Semana da Europa“ com uma exposição de trabalhos

efetuados pelos alunos alusivos à temática e a preparação de um lanche/convívio Europeu para

docentes. No Dia Mundial do Ambiente, os alunos que participaram no EcoParlamento plantaram

uma árvore, oferta do Agrupamento de escolas Francisco Holanda. O Clube Europeu, coordenado

pela professora Sónia Oliveira, cumpriu as funções que lhe estavam adstritas.

As docentes do grupo disciplinar de Economia dinamizaram ou co-dinamizaram múltiplas visitas de

estudo com as turmas de Comércio (10.ºE e 11.ºE). Visita de estudo ao El Corte Inglês e Aeroporto Sá

Carneiro, com a participação da docente Gabriela Gomes (Inglês). Visita de estudo à empresa Take

a Walk - Indústria de Calçado, Lda., em S. Torcato. Visita de estudo à Coindu – Fábrica de

componentes para a indústria automóvel, em Arcos de Valdevez, em parceria com a docente de

Matemática, Sílvia Freitas. Visita de estudo à Rádio Santiago, organizada pela docente Gabriela

Gomes com a participação da colega Alice Pereira (MSA). A docente Engrácia Bastos continuou a

envolver os alunos das turmas 10.ºA e 11.ºA na participação dos desafios, referentes aos meses de

abril e maio, do Projeto “No Poupar está o Ganho”, da Fundação Dr. António Cupertino de Miranda,

no Porto.

15/71

Não obstante as inúmeras atividades propostas e dinamizadas pelos docentes do Departamento

Curricular de Ciências Sociais e Humanas, diversos elementos estiveram diretamente envolvidos na

preparação de vários eventos respeitantes ao Agrupamento, nomeadamente na atividade “Santos

Simões na cidade”, onde cada grupo disciplinar contribuiu com a elaboração de múltiplas questões

- por níveis de ensino - que integraram o Peddy Paper. Além disso, acompanharam e orientaram as

turmas na execução de atividades/desafios previstos ao longo de todo o percurso. Também no

Sarau e no passeio/convívio realizado a Aveiro participaram muitos docentes.

Conforme previsto, todas as atividades contribuíram, de algum modo, para as metas do projeto

educativo, verificando-se em muitas a existência de articulação interdisciplinar e

interdepartamentais. A qualidade dos trabalhos desenvolvidos refletiu-se num elevado interesse que

foi manifestado pelos participantes. Atendendo à avaliação das atividades, o objetivo principal, que

passa pelo desenvolvimento dos valores da cidadania e da responsabilidade, foi plenamente

alcançado.

A coordenadora do Departamento Curricular de Ciências Sociais e Humanas reconhece o enorme

empenho dos seus colegas e expressa a todos um agradecimento especial, pela colaboração,

espírito de equipa e profissionalismo demonstrados em todos os momentos cruciais do ano letivo.

Coordenação de Educação Especial

No âmbito da Educação Especial é de referir que neste período foram apoiados de forma direta e

indireta, pelos quatro docentes de educação especial, cinquenta e sete alunos.

As estratégias selecionadas do apoio prestado foram ao encontro das necessidades específicas dos

alunos e do seu ritmo de aprendizagem, da natureza dos conteúdos e das competências a

desenvolver, bem com a planificação das atividades que foi cumprida com rigor pedagógico,

didático e científico tentando sempre recorrer a recursos diversificados e possíveis de articular vertical

e horizontalmente com as competências, os conteúdos, as estratégias e fazendo a necessária

adequação ao nível etário, interesses, ritmo de aprendizagem e dificuldades dos alunos.

A avaliação dos resultados escolares obtidos pelos alunos com necessidades educativas especiais

que frequentam o Agrupamento permite concluir da eficácia das medidas educativas e dos apoios

especializados elencados nos seus Programas Educativos Individuais. A avaliação final da eficácia

destas medidas e apoios definidos no Programa Educativo Individual foi registada nos respetivos

relatórios circunstanciados.

Ao nível das atividades realizadas, este serviço concretizou as seguintes:

- Participação no Peddy Paper do Agrupamento;

- Visita de estudo à fábrica Tintojal, em Ronfe;

- Participação noutras iniciativas do Agrupamento, em momentos ou datas importantes para a

comunidade escolar em geral.

Neste terceiro período foram avaliados segundo a CIF (Classificação Internacional da

Funcionalidade), pelas respetivas equipas pluridisciplinares, dois alunos, que foram elegíveis para a

educação especial, passando a usufruir de várias medidas previstas no Decreto-lei n.º 3/2008, de sete

16/71

de janeiro. Atualmente o Agrupamento de Escolas Santos Simões conta com cinquenta e sete alunos

ao abrigo do Decreto-lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro.

Coordenação dos Diretores de Turma

Da análise dos resultados do terceiro período observam-se comportamentos inadequados nalgumas

turmas do 2.º ciclo, registando-se 2 (duas) participações disciplinares nas turmas B e C, do 5.º ano, e 1

(uma) participação nas turmas B e E do 6.º ano, perfazendo um total de 6 participações disciplinares,

correspondentes a, aproximadamente, 3 % dos alunos do 2.º ciclo. O comportamento neste ciclo de

ensino considera-se, de uma forma global, Satisfatório, sendo pouco pertinente a percentagem de

ocorrências disciplinares. Em relação ao período anterior, destaca-se o progresso registado nas

turmas A e D do 5.º ano, de Satisfatório para Bom e de Pouco Satisfatório para Satisfatório,

respetivamente. Nas turmas de 6.º ano, destaca-se o progresso da turma A, de nível Bom para Muito

Bom, sendo de realçar a permanência do nível Insatisfatório na turma C. No geral, registou-se a

regularidade de comportamentos, mas, por vezes, foi necessária a intervenção da Equipa de

Acompanhamento Permanente ao Aluno, com vista ao reforço da formação cívica do discente e

ao desenvolvimento equilibrado da sua plena integração na comunidade educativa. Em relação ao

3.º ciclo, a análise dos resultados indica que houve um decréscimo no número de participações

disciplinares; 17 participações disciplinares nas turmas do 7.º ano (menos 16 do que no período

passado), 8 participações nas turmas do 8.º ano (menos 18 do que no período passado), e 2

participações nas turmas do 9.º ano (menos 4 do que no período passado), perfazendo um total de

27 participações disciplinares. De salientar que houve uma diminuição significativa de participações

disciplinares ao longo dos três períodos. No parâmetro do comportamento registou-se a apreciação

de Satisfatório na globalidade das turmas do 3.º ciclo, salientando-se a apreciação de Bom nas

turmas A do 7.º ano e F do 9.º ano, e a de Pouco Satisfatório nas turmas B, C, E e F do 7.º ano, nas

turmas B e C do 8.º ano, e na turma A do 9.º ano. No que diz respeito ao ensino secundário, a análise

dos resultados indica que no 3.º período o número de participações disciplinares reduziu de forma

significativa (66 participações no primeiro período, 49 no segundo e 3 no terceiro), registando-se o

comportamento Bom na sua globalidade.

No que diz respeito ao aproveitamento, no 2.º ciclo registou-se o progresso da turma A do 5.º ano de

escolaridade, em relação ao período anterior, com a apreciação de Muito Bom, o nível Bom nas

turmas B e E e o Satisfatório nas restantes turmas. Quanto às turmas do 6.º ano, observa-se alguma

variedade nos resultados, situada entre o Pouco Satisfatório e o Muito Bom, destacando-se a

progressão da turma A do nível Bom para Muito Bom. Em relação ao 3.º ciclo registou-se a

apreciação de Satisfatório na globalidade das turmas de 7.º ano, com exceção da turma A com

apreciação de Muito Bom e da turma E com apreciação de Pouco Satisfatório. Nas turmas do 8.º

ano a apreciação foi na globalidade de Satisfatório, com exceção da turma A com apreciação de

Bom e a turma F com apreciação de Pouco Satisfatório. Nas turmas do 9.º ano registou-se a

apreciação de Satisfatório na globalidade das turmas, tendo-se registado a apreciação de Bom nas

turmas A e a apreciação Muito Bom na turma F. No que se refere ao aproveitamento nas turmas no

ensino secundário, este foi considerado Bom na sua globalidade (11.ºC, 12.ºB e 12.ºC com a

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apreciação de Bom, 10.ºA e 12.ºA com a apreciação de Muito Bom e as restantes turmas com a

apreciação de Satisfatório).

Quanto à assiduidade, no 2.º ciclo registou-se a apreciação regular em todas as turmas, verificando-

se, apenas, a aplicação de um Plano de Recuperação e Integração (PRI) na turma D do 5.º ano. No

3.º ciclo e ensino secundário registou-se, também, a apreciação regular em todas as turmas, com

exceção do 11.ºB e do12.ºC, que se destacaram com a posição de irregular.

Relativamente aos Planos de Acompanhamento Pedagógico (PAP), fez-se a análise do número de

alunos a quem foi necessário inscrever medidas de promoção do sucesso educativo adequadas às

suas características específicas, nas turmas dos 2.º e 3.º ciclos, bem como, o número de alunos com

retenção, o número de alunos a quem foi elaborado PAP no final do ano letivo por não terem

conseguido superar as suas dificuldades e, consequentemente, a percentagem de sucesso dos PAP

aplicados durante o 2.º e o 3.º períodos. Deste modo, verifica-se que a percentagem de sucesso de

aplicação dos Planos de Acompanhamento Pedagógico (PAP) é excelente nas turmas do 2.º ciclo,

sendo que no 5º ano de escolaridade, dos 15 alunos que beneficiaram de PAP nenhum sofreu

retenção e no 6.º ano, dos 29 alunos a quem foi aplicado PAP só 2 alunos não foram aprovados.

Salienta-se, no entanto, que foi elaborado 1 novo PAP na turma C do 5.º ano no Conselho de Turma

de final de período, resultante da transferência de um aluno e à qual se associa a situação de

abandono escolar. Também no 5.º ano, turma D, foram elaborados 3 PAP para os alunos que apesar

de não terem ultrapassado as dificuldades diagnosticadas, as mesmas não comprometem o

desenvolvimento das aprendizagens definidas para o ano de escolaridade subsequente. Já na

turma C do 6. ano, foram elaborados 2 PAP aos alunos que sofreram retenção. A percentagem de

sucesso da aplicação dos PAP no 2.º ciclo é, assim, de 97%. No 3.º ciclo, verifica-se que no sétimo

ano, dos 70 PAP implementados ao longo do ano, 6 serão mantidos no próximo ano letivo,

registando-se um nível bastante satisfatório de sucesso da aplicação dos planos; no oitavo ano, dos

65 PAP implementados ao longo do ano, 9 serão mantidos no próximo ano letivo, registando-se um

nível bastante satisfatório de sucesso da aplicação dos planos; no nono ano, dos 60 PAP

implementados ao longo do ano, 5 serão mantidos no próximo ano letivo, registando-se um nível

bastante satisfatório de sucesso da aplicação dos planos. A percentagem de sucesso de aplicação

dos PAP é, globalmente, bastante satisfatória no 3.º ciclo. Em termos de retenções, tem-se que no

sétimo ano 3 alunos ficaram retidos, sendo que 3 dessas retenções é por abandono escolar, no

oitavo ano registam-se 2 retenções, uma delas por abandono escolar, e no nono ano há a registar 5

retenções.

Quanto à reunião realizada com os Encarregados de Educação no início do 3.º período (nos dias 20,

26 e 27 de abril), registou-se uma presença, globalmente, excelente em todas as turmas do 2.º Ciclo.

Em relação ao atendimento semanal disponibilizados pelos Diretores de Turma, os Pais e

Encarregados de Educação dos discentes do segundo ciclo continuaram a deslocar-se com alguma

regularidade à escola para tratar de assuntos relacionados com os seus educandos, tendo-se

registado uma participação variável, entre o satisfatório e o pouco satisfatório. Por vezes, a

comparência na escola deu-se por solicitação do Diretor de Turma e houve, ainda, casos onde a

presença dos Encarregados de Educação, por motivos alheios à escola, não foi possível, apesar de

terem sido convocados sucessivamente para tal. No 3º ciclo registou-se uma presença bastante

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significativa, com média de 71%. Em relação ao atendimento semanal disponibilizados pelo Diretores

de Turma, os Pais e Encarregados de Educação dos discentes do terceiro ciclo deslocaram-se com

pouca regularidade à escola para tratar de assuntos relacionados com os seus educandos. Nalguns

casos, a comparência na escola deu-se por solicitação do Diretor de Turma. No Secundário registou-

se uma presença satisfatória por parte dos Encarregados de Educação, com exceção do 10.ºA e

11.ºA, onde se observou uma participação muito boa por parte dos mesmos. Em relação ao

atendimento semanal disponibilizado pelos Diretores de Turma, os Pais e Encarregados de Educação

dos discentes do Secundário deslocaram-se com regularidade à escola para tratar de assuntos

relacionados com os seus educandos.

No que diz respeito à Formação Cívica, as atividades durante o 3.º período integraram algumas

temáticas previstas no Projeto Educação para a Saúde (PES) como a “Educação para os Afetos”, a

“Educação Sexual”, a “Higiene Oral/Corporal”, o “Bullying e o Racismo” e, ainda, a “Alimentação

Saudável”. Tal como nos períodos anteriores, a Formação Cívica foi, também, uma área de

resolução de assuntos de Direção de Turma, com a gestão de conflitos, a fomentação da

consciência cívica e/ou a reflexão sobre os resultados escolares, os comportamentos disruptivos, a

prevenção rodoviária e, ainda, a importância da reciclagem. No final do 3.º período o Diretor de

Turma, nalgumas aulas de Formação Cívica, fez a recolha e o controlo da documentação

necessária ao processo de renovação de matrículas, serviço de ação social e transporte escolar. A

Formação Cívica foi, ainda, uma área de resolução de assuntos de Direção de Turma, muitas vezes

relacionados com a concretização de atividades/projetos do Plano Anual de Atividades (PAA).

Em relação ao Projeto de Educação para a Saúde, as atividades foram concretizadas de acordo

com a planificação de cada turma. Assim, as atividades desenvolvidas assentaram nas temáticas

“Educação dos Afetos”, “Educação Sexual”, “Autoestima”, “Bullying”, “Processos preventivos e

curativos face às agressões dos microrganismos e problemas sociais associados ao consumo de

tóxicos”, “Higiene Pessoal” e, ainda “Alimentação Saudável” (monitorização do consumo de fruta).

No âmbito da Educação Sexual foram dinamizadas atividades promotoras de convivência saudável

com a valorização das relações interpessoais e/ou entre pares. No final do período os Conselhos de

Turma fizeram uma avaliação positiva das atividades desenvolvidas, por terem contribuído para o

desenvolvimento das competências previstas. Foi, ainda, preenchido o questionário de avaliação

respeitante a este projeto, classificando o envolvimento dos alunos e referindo as sugestões para o

próximo ano letivo, bem como, os aspetos a melhorar. De mencionar, por último, as temáticas

sugeridas pelos Conselhos de Turma para o próximo ano letivo, as quais destacam a obesidade e os

hábitos alimentares, a realização de rastreios e de sessões de aconselhamento com Nutricionistas, a

sensibilização para a prática de lanches saudáveis, a importância do desporto e do ambiente na

nossa vida, a Educação Sexual e a afetividade numa perspetiva de desenvolvimento sustentável e

de promoção de coesão social e, ainda, a importância da higiene.

Coordenação dos Apoios Educativos

A coordenadora dos apoios educativos apresenta o seguinte relatório de avaliação do apoio

educativo ministrado no Agrupamento durante o terceiro período de aulas.

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No primeiro ciclo beneficiaram de apoio educativo/coadjuvação na sala de aula, quarenta e seis

alunos (onze do primeiro ano, oito do segundo ano, dezasseis do terceiro e onze do quarto ano). Na

disciplina de Português foram apoiados doze alunos, na disciplina de Matemática, nove alunos, e a

Português e Matemática vinte e cinco alunos.

No segundo ciclo o apoio educativo funcionou na modalidade de apoio ao estudo nas disciplinas

de Português, Matemática e Inglês e de programas de tutoria, de orientação e acompanhamento

no estudo e nas tarefas escolares. Nas turmas do quinto ano frequentaram o apoio ao estudo na

disciplina de Português vinte e nove alunos, na disciplina de Matemática trinta e cinco alunos, na

disciplina de Inglês dezasseis alunos. Decorreu ainda uma coadjuvação na disciplina de Educação

Física para um aluno com problemas de mobilidade e apoio ao estudo na disciplina de História e

Geografia de Portugal para um pequeno grupo de três alunos. Em tutoria estiveram inscritos quinze

alunos.

A tabela XXIX permite avaliar a eficácia deste apoio na avaliação sumativa do 3.º período: 75,8% dos

alunos apoioados a Português obtiveram um resultado positivo; na disciplina de Matemática o

resultado situou-se nos 57,1% e na disciplina de Inglês ficou nos 50% de resultados positivos.

26,6% dos alunos a frequentar o apoio tutorial obteve uma avaliação global positiva (sem

classificações inferiores a três valores) e 20% obteve apenas uma classificação inferior a três, no final

do primeiro período.

Nas turmas do sexto ano frequentaram o apoio ao estudo a Português quarenta e um alunos, a

matemática trinta e sete, a História e Geografia de Portugal oito alunos e em programas de tutoria

estiveram inscritos quinze alunos. A tabela XXIX avalia estes apoios permitindo aferir que 85,3% dos

alunos apoiados na disciplina de Português superou as suas dificuldades conseguindo obter

resultados positivos, na disciplina de Matemática o sucesso do apoio situou-se em 51,3% dos alunos.

Na disciplina de História e Geografia de Portugal, 75% dos alunos apoiados conseguiu uma avaliação

positiva na disciplina. Nenhum dos alunos tutorados conseguiu uma avaliação sem nenhuma

classificação inferior a três, no entanto, 53,3% destes alunos apresentou apenas uma classificação

inferior a três.

No terceiro ciclo, e integrado na medida dois do Plano de Ação Estratégica, o Agrupamento

implementou o sistema de coadjuvações nas disciplinas de português e matemática nas turmas do

sétimo ano de escolaridade. As tabelas XXX e XXXII avaliam a eficácia deste apoio na promoção do

sucesso dos alunos nestas duas disciplinas neste segundo período de aulas.

No Ensino Secundário nas turmas dos cursos científico humanísticos o apoio semanal está a decorrer

para quase todas as turmas, sendo que nas turmas do décimo primeiro e décimo segundo ano o

apoio semanal das disciplinas com avaliações externas tem uma frequência obrigatória para os

alunos. No período entre o final das atividades letivas e o início das provas e exames nacionais

decorreram aulas de apoio para estas avaliações externas para os alunos dos 9.º, 11.º e 12.º anos.

A tabela XXVI apresenta os dados relativos ao apoio tutorial específico que decorre para os alunos

dos 2.º e 3.º ciclos, com duas ou mais retenções no seu percurso escolar.

20/71

Gabinete de Informação e Apoio ao Aluno (GIA) - Técnica de Ação Social

Realizou-se um balanço do trabalho desenvolvido no ano letivo 2016/2017, de acordo com os dados

constantes na Tabela I.

Tabela I

Número de alunos acompanhados pelo GIA

Encaminhamentos para SPO, Saúde Escolar, CPCJ e n.º de visitas domiciliárias

Ciclos

Nº de alunos -

Acompanhamento

GIA

Nº de alunos -

Encaminhados

para SPO

Nº de alunos -

Encaminhados

para Saúde

Escolar

Nº de alunos -

Encaminhados

para CPCJ

N.º de

Visitas

Domiciliárias

1º Ciclo 9 alunos _______ ______ ______ 4 aluno

2º Ciclo 18 alunos _______ 5 alunos 1 aluno 2 aluno

3º Ciclo 22 alunos

1 aluno 9 alunos 2 alunos 2 aluno

Secundário 7 alunos

---------- 4 alunos ______ ______

TOTAL 56 alunos 1 aluno 18 alunos 3 alunos

8 alunos

No sentido de uma intervenção mais eficaz, foi primordial a articulação com Diretores de

Turma/Professores Titulares de Turma, Serviço de Psicologia e Orientação (SPO), Equipa de

Acompanhamento Permanente ao Aluno (EAPA) e Equipa da Educação Especial. Estes contactos

efectuaram-se de forma regular, com o objetivo de solucionar as problemáticas existentes. Para isso,

definiram-se e aplicaram-se estratégias e ações para cada situação específica, centrando sempre a

atuação nos alunos e nas suas famílias.

Para que o trabalho desenvolvido tivesse o devido sucesso, foi necessário a união de sinergias,

recorrendo a um trabalho multidisciplinar e em rede, englobando as diferentes entidades locais

existentes na comunidade. Desta forma, realizaram-se contactos regulares com a Segurança Social,

CASFIG, Centros de Saúde, IEFP, Fraterna, Patronato de S. Sebastião, Câmara Municipal de

Guimarães, CPCJ de Guimarães, APCG, Sol do Ave, ADCL, CERCIGUI e Juntas de Freguesia.

No sentido de envolver os encarregados de educação na vida escolar do aluno, foi prioritário a

realização de contactos telefónicos e presenciais regulares com os EE dos alunos em

acompanhamento. Estes contactos tiveram o objetivo recolher informações acerca dos alunos e do

seu agregado familiar, informar os EE do trabalho desenvolvido e orientações a ter em consideração,

assim como, mediar situações entre a família e a escola, de forma a promover uma relação de

proximidade entre a escola e a família.

De forma a suprimir algumas dificuldades na aquisição de produtos alimentares e de produtos de

higiene, das famílias mais carenciadas do agrupamento, desenvolveu-se no mês de dezembro uma

recolha destes bens. Com esta campanha e com a colaboração de toda a comunidade educativa

foi possível apoiar 11 famílias.

21/71

Ao longo do ano letivo desenvolveu-se uma angariação frequente de vestuário e calçado, para

distribuir por famílias carenciadas do agrupamento. Com esta atividade foi possível apoiar 21 famílias.

No decorrer deste ano letivo, desenvolveram-se ações de informação e sensibilização sobre

temáticas pertinentes para a comunidade educativa, no que concerne à promoção da saúde e

estilos de vida saudáveis, como em atividades de incentivo à pártica do exercício físico.

No dia 31 de outubro de 2016 realizou-se uma atividade de promoção e sensibilização para a

problemática do cancro da mama com a dinamização de uma feira cor-de-rosa, contou-se com a

venda de produtos alimentares e objetos decorativos, de forma a angariarmos donativos para a Liga

Portuguesa Contra o Cancro. Conseguimos ainda, envolver algumas entidades locais, com a oferta

de produtos para a venda.

Durante o mês de novembro de 2016 realizaram-se ações de sensibilização sobre Higiene e Saúde

para todas as turmas do 5.º ano.

Esta atividade foi dinamizada pelo GIA e pelo SPO e teve como objetivo estimular os alunos a realizar

a sua higiene pessoal (cabelo, corpo, mãos e pés) de uma forma autónoma e espontânea,

alertando para os seus benefícios e importância perante a sociedade.

No decorrer do mês de novembro de 2016 dinamizaram-se ações de sensibilização sobre Bullying e

Violência Escolar para todas as turmas do 7.º ano e para a turma do 9.ºF, a pedido da Diretora de

Turma.

Esta atividade foi dinamizada pelo GIA e pelo SPO e teve como objetivos prevenir e combater a

prática do bullying na escola; discutir os fatores que caracterizam o fenómeno e refletir sobre os

vários tipos de bullying.

No dia 5 de dezembro de 2016 a Equipa de Educação Especial, da qual o GIA faz parte, promoveu

duas palestras sobre inclusão com os objetivos, sensibilizar a comunidade educativa para a

importância da inclusão de pessoas com deficiência na comunidade e em contexto escolar e

comemorar o dia Internacional da pessoa com deficiência.

Esta atividade teve como destinatários os alunos do 5.º ano, 6.º ano e 9.º ano.

De forma a comemorar o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, realizou-se a palestra sobre

“Saúde Mental”, onde tivemos a presença da Dra. Emanuela Lopes, Psicóloga no Centro Hospitalar

do Alto Ave, tendo os seguintes tópicos de debate: Saúde Mental – o que é? Como se relaciona

com a educação/escola?; Patologias com maior prevalência em idade escolar; Fatores de risco;

Influência parental na promoção do bem-estar, saúde e sucesso das crianças /adolescentes. Esta

atividade teve como destinatários toda a comunidade educativa.

No dia 6 de junho de 2017, a Equipa PES, com a colaboração dos Jovens Promotores de Saúde,

dinamizaram um almoço saudável com a venda de produtos alimentares saudáveis (saladas frias

com legumes, quiches de legumes, sumos de fruta natural, gelatina e fruta).

Contou-se com a colaboração da comunidade educativa para a angariação destes produtos.

Cada refeição foi vendida a um preço simbólico, e o valor total foi revertido a favor do Gatil

Simãozinho.

No dia 9 de maio de 2017 a Equipa PES, dinamizou um laço azul humano, no recreio da Escola Sede

com todos os alunos, docentes e não docentes do agrupamento. Posteriormente foi tirada uma foto

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para ser colocada na entrada da escola no formato de Lona. Pretendeu-se com esta atividade

sensibilizar toda a comunidade educativa para a prevenção dos maus-tratos infantis.

No dia 26 de maio de 2017 pelas 20:30h, a Equipa PES com a colaboração dos Jovens Promotores de

Saúde dinamizaram uma caminhada noturna para toda a comunidade educativa e amigos, pelo

centro histórico de Guimarães. Pretendeu-se com esta atividade promover hábitos e estilos de vida

saudáveis, assim como fomentar momentos de partilha e convívio entre a comunidade educativa e

da comunidade em geral. O valor das rifas vendidas reverteu a favor da Liga Portuguesa Contra o

Cancro e do Gatil Simãozinho.

Durante todo o ano letivo o GIA, articulou com a UCC Guimarães no sentido de dar resposta a

situações de saúde dos alunos e respetivas famílias. Mediou ainda os atendimentos mensais aos

alunos, realizados na sede do agrupamento pelas Enfermeiras da Saúde Escolar.

Desenvolveu-se todo o ano letivo o acompanhamento semanal no refeitório da Escola Sede, no que

respeita à monitorização da alimentação e promoção de boas práticas no âmbito do projeto PES,

de forma a promover nos alunos hábitos alimentares saudáveis e incentivar para o consumo de sopa,

legumes e fruta, assim como, implementação de regras à mesa.

Dinamizaram-se ações em contexto de sala de aula sobre métodos e técnicas de estudo,

designadas por “Na Escola Como no Desporto”, no sentido de orientar os alunos, ajudando-os a

ganhar competências para realizarem o 3º ciclo com sucesso educativo; Dotar os alunos de

estratégias de resiliência e de tolerância à frustração; Desenvolver hábitos e métodos de estudo

eficientes, através de uma eficaz gestão do tempo e da adoção de técnicas de estudo adequadas.

Estas ações tiveram como destinatários todos os alunos do 7.º e 9.º ano de escolaridade.

A “Oficina da Convivência Positiva”, foi desenvolvida pelo GIA em parceria com a Comissão de

Proteção de Crianças e Jovens de Guimarães. Foram aplicadas 8 sessões, com periodicidade

semanal, tendo cada sessão 60min.

Com esta atividade pretendeu-se promover nos/as alunos/as participantes o desenvolvimento de

competências pessoais e sociais facilitadoras da integração social e potenciadoras de fatores

promotores de sucesso escolar e inibidores de risco social.

Frequentaram esta oficina 13 alunos do 3.º ciclo, (12 alunos da turma do 9.ºF e 1 aluno da turma do

7.ºF.

No âmbito do Plano de Crescimento Inclusivo, e considerando as questões do abandono e insucesso

escolar, visando contribuir para os minimizar, bem como para dotar os Técnicos que trabalham em

contexto escolar e a comunidade educativa de competências para a atuação neste campo, foi

elaborado um Plano de Intervenção Concelhio de Educação Parental.

Considerando que é relevante a participação das famílias na escola, como elementos

potenciadores de um percurso escolar mais proveitoso para os alunos, e que a relação família-

escola se reveste de elevada importância para o alcance das diferentes metas educativas e a

valorização dos percursos escolares, foi primordial implementar um projeto de Educação Parental,

designado “Mais Família, Mais Criança”. Este programa integra um trabalho em rede e em estreita

parceria com as equipas municipais, estabelecendo deste modo, uma plataforma colaborativa de

diversos agentes com vista ao fomento de uma relação família-escola mais vantajosa, e com claro

impacto na eficácia dos resultados dos alunos.

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No Agrupamento de Escolas Santos Simões, o programa de Educação Parental foi aplicado pela

Técnica Superior de Serviço Social, Augusta Ribeiro, pela Psicóloga Flor Gonçalves, e pela Psicóloga

Virgínia Martins (representante da Associação de Solidariedade Social dos Professores – Delegação

de Guimarães), a um grupo de 8 Encarregados de Educação de alunos do 1.º ciclo, durante 12

sessões com periodicidade semanal (terça-feira das 18.30h às 20h).

O GIA em parceria com a Associação de Solidariedade Social de Professores – Delegação de

Guimarães, desenvolveu o workshop “Inspira o teu Professor” do Programa Mentes Empreendedoras

com três turmas (6.ºB, 8.ºC e 11.ºE).

A criação da campanha “Inspira o teu Professor”, através da qual a missão social dos professores é

valorizada, tem como objectivo reconhecer e agradecer aos professores para que se sintam

motivados a fazer mais e melhor, traduzindo-se num aumento do desempenho escolar dos alunos.

O GIA procedeu à elaboração de informações sociais individuais inerentes ao acompanhamento

realizado aos alunos no âmbito deste serviço, de forma a constar no processo individual do aluno.

No dia 30 de junho de 2017, o grupo JPS (Jovens Promotores da Saúde) e a Equipa PES da Escola,

esteve presente no 16.º Fórum JPS, promovido pela Liga Portuguesa Contra o Cancro, que decorreu

na Faculdade de Desporto da Universidade do Porto.

No decorrer desta ação, a equipa PES esteve reunida com os membros da Liga Portuguesa Contra o

Cancro em que divulgaram propostas de trabalho e projetos para o próximo ano letivo.

Como conclusão é oportuno referir que a escola é um contexto privilegiado de intervenção social,

uma vez que permite intervir e desenvolver projetos em diferentes áreas de intervenção. A escola é

atualmente invadida por um conjunto de problemas sociais que exigem respostas diferenciadas e

inovadoras, sendo o Técnico Superior de Serviço Social um profissional fundamental para intervir junto

destes novos desafios colocados à escola.

A intervenção do Serviço Social nos contextos escolares constitui um fator de inovação que contribui

para a concretização da chamada, igualdade de oportunidades, para a promoção do sucesso

educativo e para a aproximação entre a família e a escola melhorando a rede de relações

recíprocas, indispensáveis ao desenvolvimento pessoal, interpessoal e comunitário no contexto

escolar.

No decorrer do presente ano letivo, tive como privilégio trabalhar num contexto escolar particular,

com novos desafios que me fizeram evoluir enquanto pessoa e profissional.

O trabalho desenvolvido no âmbito do Gabinete de Informação e Apoio ao Aluno, foi pautado por

várias ações/atividades, no sentido de apoiar os alunos no processo de desenvolvimento pessoal e

social. Este serviço deu resposta a todas as solicitações, (atendimentos individuais aos alunos,

atendimentos às famílias, articulação com entidades externas, encaminhamentos).

As atividades inicialmente propostas pelo GIA foram cumpridas, surgindo a necessidade de

introdução de novas atividades, tendo este serviço se centrado no crescimento saudável de cada

aluno, na adoção de comportamentos mais construtivos e hábitos de atuação mais eficazes, assim

como, na relação construtiva da escola-família.

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Bibliotecas Escolares

Relativamente ao Plano Anual de Atividades da Biblioteca Escolar referente ao 3.º período foram

realizadas todas as atividades propostas, à excepção da atividade 7.1.8 - Encontro com o escritor

Leonel Vieira e o Ilustrador Alexandre Reis.

Os espaços continuaram disponíveis para a organização das atividades de Enriquecimento

Curricular, bem como para atividades da responsabilidade das Associações de Pais, para leitura livre,

para visualização de filmes, entre outras que surgiram pontualmente.

A BE esteve presente em todas as efemérides que as escolas do Agrupamento organizaram, quer

com informação literária quer com participação ativa e envolvimento com os alunos, a BE articula,

também com a Equipa do Projeto de Educação para a Saúde e com todas as estruturas do

Agrupamento sempre que é solicitada.

Relativamente ao Plano Nacional de Leitura todos os grupos/turma trabalharam as obras que

planificaram para este período, mais as obras Educação Literária, com as obras disponibilizadas pela

BE.

A Biblioteca Escolar da escola sede recebeu alunos, professores e pessoal não docente, para a

realização das atividades: trabalho de pesquisa, trabalho individual, literatura, trabalhos de casa,

estudo, leitura de jornais/revistas. As atividades mais procuradas são o estudo e a realização dos

trabalhos de casa. O número de requisições domiciliárias foi de, aproximadamente, de 66 ao longo

deste período.

Os alunos puderam usufruir das requisições semanais dos livros da BE, quinzenais da Biblioteca

Itinerante, nas EB de São Romão e EB Monte Largo, que eram lidos na sala de aula, em momentos de

leitura e em casa. Relativamente às requisições domiciliárias, foram requisitados pelos alunos durante

o 3.º período, em média: em Infantas 120 livros; em Serzedo 150 livros e em Cruz de Argola 517 livros.

Por último, devemos salientar a visita de escritores, as apresentações de livros feitas aos colegas e os

concursos foram as atividades que mereceram uma maior e mais concentrada atenção, por parte

dos intervenientes. A requisição domiciliária também é uma atividade muito solicitada, tendo sido

atingido um número elevado de requisições por parte dos alunos.

No final do ano letivo, foi elaborado o relatório de avaliação da biblioteca escolar, com base nos

inquéritos da RBE preenchidos pela comunidade escolar. Foram avaliadas duas bibliotecas, a da

escola sede e a biblioteca da EB1/JI Cruz D’ Argola.

Equipa de Acompanhamento Permanente aos Alunos

A Equipa de Acompanhamento Permanente ao Aluno fez um balanço do trabalho desenvolvido

neste terceiro período. Deu continuidade ao acompanhamento efetuado nos períodos anteriores

aos alunos com problemas específicos no âmbito da aprendizagem (indisciplina, sucesso escolar,

abandono escolar, integração na escola, entre outros fatores), envolvendo também a família,

fazendo reuniões com os Encarregados de Educação, entre outros familiares, os alunos, diretores de

turma, e outros docentes, Polícia Escola Segura, GIA, SPO e CPCJ; orientou os alunos em contexto

escolar, estabelecendo regularmente contacto com eles, e reuniu semanalmente para avaliar os

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alunos em situação de risco, delineando estratégias e ações. Nesse sentido, foram efetuados os

seguintes registos:

- Fichas de sinalização de alunos para acompanhamento;

- Levantamento dos alunos que se mantêm numa situação de insucesso escolar para que no 3.º

período continuassem a ser acompanhados e apoiados;

- Registo dos alunos alvo de processos disciplinares e das medidas disciplinares aplicadas

(sancionatórias e/ou corretivas) – relatórios e documentos de registo de controlo do cumprimento

das tarefas disciplinares aplicadas;

- Registo dos alunos alvo de participações disciplinares (orais e/ou escritas) e das medidas

disciplinares aplicadas (corretivas) – documentos de registo de controlo do cumprimento das tarefas

disciplinares aplicadas.

Esta equipa ao longo do ano letivo acompanhou em permanência os alunos do Agrupamento,

nomeadamente aqueles que revelaram maiores dificuldades de aprendizagem, que se encontraram

em situação de risco de abandono escolar, que revelaram comportamentos de risco ou gravemente

violadores dos deveres do aluno, que se encontraram na iminência de ultrapassar os limites de faltas

estipulado no Estatuto do Aluno, ou ainda, alunos que integraram o nosso Agrupamento sinalizados

com algum tipo de problema (ex. integração, bullying, ente outros). Este tipo de intervenção tem

permitido fazer um trabalho de prevenção, corrigir/alterar e reduzir comportamentos de risco e de

indisciplina, monitorizar alunos que revelem esses mesmos comportamentos, combatendo desde

modo a Indisciplina.

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Plano de Ação Estratégica do Plano Nacional de Promoção do Sucesso Escolar

Integrado no Plano Nacional de Promoção do Sucesso Escolar, o Agrupamento elaborou o Plano de

Ação Estratégica, do qual fazem parte cinco medidas que envolvem e comprometem a ação

educativa com vista à melhoria das aprendizagens:

(1) - Melhor ensino, melhor aprendizagem;

(2) - Transitar com sucesso escolar;

(3) - Gabinete de Apoio ao Aluno;

(4) - +Ciências (Com) Ciência;

(5) - Ocupação Plena dos Tempos Escolares.

Este plano foi projetado para ser desenvolvido em dois anos letivos – 2016/2017 e 2017/2018. A

operacionalização de cada uma das medidas deste plano foi alvo deste balanço/análise

intermédia, relativo ao ano letivo de 2016/2017.

Medida 1

Melhor ensino, melhor aprendizagem

Disciplina de Matemática

Na senda dos períodos escolares anteriores, ao longo do 3.º período, no 1.º CEB, a resolução de

problemas através do Método do Modelo (Singapura), continuou a ser desenvolvida em contexto de

sala de aula. A aplicação desta heurística tem vindo a aumentar, em puramente numéricos, sendo

cada vez maior o número de alunos que a usam de modo adequado, integrado e significativo.

Em todas as turmas dos 2.º e 3.º anos de escolaridade (com exceção da turma do 3.º CB da Escola

Básica de Cruz de Argola) continuou o acompanhamento, através de apoio/coadjuvação por parte

do coordenador do projeto/medida, uma vez por semana. Pelo que, em todas as turmas dos 2.º e 3.º

anos, o Método do Modelo – enquanto estratégia de resolução de problemas – foi aplicado de

modo adequado e contextualizado com exceção da turma acima mencionada (cuja razão já foi

referida nos anteriores relatórios).

A utilização do Método do Modelo, por parte dos alunos na resolução de problemas, continua a

decorrer a diferentes velocidades, consoante as turmas e anos de escolaridade. Num mesmo ano de

escolaridade, em diferentes escolas, verifica-se que a sua interiorização e aplicação não é uniforme.

Em termos gerais, no 1.º ano, no 3.º período, a percentagem média de utilização, por parte dos

alunos nas avaliações escritas, variou entre 42,5% e 78,5%. No 2.º ano, variou entre 61,1% e 89,9%, no

3.º ano entre 17,5% e 82% e, por fim, no 4.º ano, entre 0% e 15%. Estes dados vêm reforçar que, por um

lado, há anos de escolaridade onde a larga maioria dos alunos usa o Método do Modelo, por outro,

há turmas em que a sua utilização e interiorização ainda não atingiu níveis minimamente desejáveis.

Mais, há turmas onde a sua utilização é nula. Auscultados os professores titulares de turma, estes

realçam que há diferentes níveis de aceitação, por parte dos alunos (conforme referido por alguns

professores), salientando que os alunos já deveriam ter iniciado o uso do Método do Modelo desde o

início da escolaridade. Assim, referem que começar no 4.º ano de escolaridade já é tarde e que os

alunos já estão habituados e resolver problemas sem esta heurística.

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Contudo, perante a relutância por parte dos alunos do 4.º ano de escolaridade, no uso do Método

do Modelo, compete ao professor titular de turma apresentar mais uma estratégia de resolução de

problemas – sempre que oportuno e adequado – na fase de apresentação, discussão e síntese dos

resultados e do trabalho desenvolvido (posteriormente à apresentação feita por parte dos alunos das

diferentes estratégias usadas), aplicando no quadro o Método do Modelo e evidenciando as suas

potencialidades.

Reforça-se que o Método do Modelo enriquece a diversidade de estratégias de resolução de

problemas, em qualquer ano de escolaridade do 1.º CEB. A criteriosa apresentação de problemas

aos alunos, em que as potencialidades do Método do Modelo emergem de modo natural,

permitindo a explicitação pictórica de relações numéricas e uma maior compreensão da estrutura

do problema e das operações a aplicar na sua resolução poderia servir de ponto de partida para

cativar os alunos para a sua utilização.

Em termos gerais, verifica-se que há progressos relativamente aos períodos anteriores, sendo que

continuam a existir algumas dificuldades que, com o tempo, se vão dissipando lentamente à medida

que aumenta a compreensão e interiorização, por parte dos alunos, do Método do Modelo. Por

exemplo, a percentagem média de alunos que usa o Método do Modelo, por ano de escolaridade,

que apresenta omissões ou incorreções na construção dos diagramas varia entre 8,33% e 14,35%.

Atendendo que ainda estamos no primeiro ano de introdução desta heurística, estes resultados

parecem aceitáveis até porque algumas destas omissões ou incorreções não afetam a resolução

correta do problema e estrutura subjacente à resolução em termos de processos mentais. Há

igualmente a destacar, em termos gerais, um desenvolvimento significativo da capacidade de

formular problemas, por parte dos alunos. A utilização do Método do Modelo tem contribuído para

que os alunos desenvolvam e melhorem a capacidade de ver a estrutura dos problemas,

possibilitando, assim, uma melhor capacidade de elaborarem problemas que colocam em sala de

aula aos colegas, alguns dos quais com um nível alto de complexidade.

Nos 1.º e 4.º anos de escolaridade, como referido nos anteriores relatórios, os professores não

usufruem de acompanhamento direto por parte do coordenador do projeto, em contexto de sala

de aula. No entanto, o coordenador do projeto sempre se disponibilizou para responder a qualquer

dúvida ou questão, bem como para refletir sobre a adequabilidade e exequibilidade dos problemas

a aplicar em contexto de sala de aula e sobre a metodologia para os abordar (desde que enviados

antecipadamente, via email).

Na Tabela I apresenta-se a percentagem média de alunos que usou/não usou o Método Modelo.

Tabela I

Percentagem média de alunos que usou /não usou o Método do Modelo por ano de escolaridade e períodos

escolares de 2016/2017

1.º ano 2.º ano 3.º ano 4.º ano

Período escolar 1.º 2.º 3.º 1.º 2.º 3.º 1.º 2.º 3.º 1.º 2.º 3.º

Percentagem média de alunos que

Usou o Método do Modelo 35 63 59 70 84 82 21 35 53 4 4 6

Percentagem média de alunos que

não usou o Método do Modelo 65 37 41 30 16 18 79 65 47 96 96 94

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A leitura da tabela permite observar que, relativamente aos primeiros dois anos de escolaridade, há

uma pequena diminuição da percentagem média de alunos que usa o Método do Modelo na

resolução de problemas – onde a sua aplicação é possível e adequada. No entanto, há que

salvaguardar que esta descida não é significativa – no máximo 4% – e que no caso do 1.º ano os

alunos ainda não usam ou começaram a usar neste período o Método do Modelo através de barras

para representar diferentes quantidades. Com referido no relatório anterior, “cada professor, em

função da sua turma e do desenvolvimento das tarefas aplicadas e a aplicar, deverá fazer a

passagem para o uso de barras quando considerar adequado. Assim, compete ao professor de

cada turma, em função do seu conhecimento profundo da turma, refletir quando lhe parece

adequada a introdução das barras em substituição de linhas de quadrados justapostos, os quais se

poderão tornar incomportáveis de representar no caderno escolar em função da grandeza dos

números envolvidos”.

No caso específico do 2.º ano, a percentagem média baixou ligeiramente devido aos itens 1 e 8 de

Geometria e Medida onde apenas 80,7% e 47,7% dos alunos, respetivamente, usou o Método do

Modelo. Nos restantes problemas, a percentagem média foi sempre superior a 88%. Por outro lado,

há a destacar no 3.º ano, o facto da percentagem média de alunos que usam o Método do Modelo

ter vindo sempre a aumentar, sendo que neste período, alcançou uma percentagem média de 53%

- um aumento de 18% relativamente ao 2.º período.

No 4.º ano, verificou-se um ligeiro aumento da percentagem média de alunos que usa o Método do

Modelo na resolução de problemas, todavia é um valor muito baixo, apenas 6%.

Na página seguinte (Tabela III), apresenta-se uma tabela com diversos dados recolhidos sobre a

utilização do Método do Modelo na sala de aula, bem como dados que permitem comparar os

alunos que o usam com os que não usam. Nesta tabela, consideram-se dois universos

independentes, ou seja, não são tomados em consideração o número efetivo de alunos que usa ou

não usa o Método do Modelo (frequência absoluta), mas considera-se os que usam como um todo

(universo de 100%) e os que não usam como outro todo (universo de 100%). Optou-se por usar esta

abordagem, já que deste modo permite comparar, em termos percentuais, os dois universos em

questão, independentemente do facto do número de alunos envolvidos em cada universo ser

diferente.

Na tabela II, apresenta-se a média do número de alunos, por anos de escolaridade, que usam ou

não o Método do Modelo. Trata-se de uma média, já que o número referido é obtido através do

número total de alunos que resolveu cada problema e estes dados referem-se a diversos problemas.

Tabela II

Média do número de alunos que usou (ou não) o Método do Modelo no 3.º período

1.º ano 2.º ano 3.º ano 4.º ano

Usou o Método do Modelo 62 72 54 6

Não usou o Método do Modelo 43 16 47 89

Número total de alunos por ano

de escolaridade 105 88 101 95

29/71

Para termos uma visão global sobre os resultados apresentados a seguir na Tabela III é necessário

cruzá-la com as Tabelas I e II, anteriormente apresentadas, nomeadamente para analisar a

percentagem média de alunos, bem como a média do número de alunos que usam o Método do

Modelo, por ano de escolaridade, e assim termos uma leitura mais precisa sobre o número

aproximado de alunos envolvidos em cada parâmetro.

Tabela III

Percentagem média de alunos que usaram (S) ou não usaram (N) nos 2.º e 3.º períodos o Método do Modelo

(MM) e seu desempenho dentro de cada um dos parâmetros.

Nota: Na Tabela III, não se inclui a percentagem média de alunos que se encontram em parâmetros como “não

resolve e responde corretamente”, “não resolve e responde incorretamente” e “não resolve (e não responde)”.

A análise da Tabela III, em termos gerais, permite verificar que:

- a percentagem média de alunos que usam o Método do Modelo (em qualquer ano de

escolaridade) e que apresenta uma resolução e responde corretamente é sempre maior nos alunos

que usam o Método do Modelo relativamente aos que não usam, ou seja, os alunos que usam o

Pe

río

do

1.º ano 2.º ano 3.º ano 4.º ano

MM MM MM MM

S N S N S N S N

Apresenta uma resolução e resposta

corretas com ou sem incorreção no

desenho das barras

2.º 69,5 71,4 68,6 52,1 62,3 48,2 94,6 58,1

3.º 81,9 75,3 75,9 66,7 63,9 39,3 83,3 53,5

Apresenta uma resolução correta, mas

apresenta uma resposta incorreta ou n/r

2.º 3,8 8 2,9 14,8 2,2 4,1 0 3,5

3.º 0,3 2 0,9 2,6 3,2 0 4,2 9,3

Apresenta uma resolução incompleta

2.º 0 0 2,8 6,3 0 0 0 0

3.º 0 0 2,1 7,7 5,1 3,6 8,3 7

Apresenta uma resolução incorreta com

incorreção no desenho das barras

2.º 9 NA 9,1 NA 13,7 NA 5,4 NA

3.º 4,5 NA 0,2 NA 3,7 NA 5,1 NA

Apresenta uma resolução incorreta

devido a operação(ões) escolhida(s)

incorreta(s)

2.º 7 7,5 4,8 22,5 3,4 25,4 0 23,2

3.º 9,7 13,4 12,9 20,5 5,1 33,3 0 19,2

Apresenta uma resolução incorreta

devido a erro(s) de cálculo

2.º 10,2 13,1 10 4,4 13,4 20,8 0 10,3

3.º 3,6 8,6 5,1 1,3 15,3 21,4 4,2 8,4

Apresenta uma resolução incorreta

devido a erro(s) de transcrição

2.º 0,6 0 1,8 0 5 1,6 0 4,9

3.º 0 0,5 2,3 1,3 2,3 2,4 0 2,6

30/71

Método do Modelo apresentam um desempenho superior relativamente aos que não usam. A

diferença vai-se acentuando à medida que progride nos anos de escolaridade. No 1.º ano, a

diferença é de 6,6%, no 2.º ano de 9,2%, no 3.º ano de 24,6% e no 4.º ano de 29,8%. Na interpretação

destes números deve ser tido em atenção o referido na tabelas I e II, já que os universos são bastante

diferentes, ou seja, com exceção do 4.º ano, em todos os restantes anos a média do número de

alunos que usa o Método do Modelo é maior do que o número que não usa;

- a percentagem média de alunos que usa o Método do Modelo e que se enquadra no parâmetro

“apresenta uma resolução incorreta devido a operação(ões) escolhidas(s) incorreta(s)” é, em todos

os anos de escolaridade, menor relativamente aos que não usam. Entre os que usam o Método do

Modelo varia entre os 0% e os 12,9% enquanto nos que não usam varia entre 13,4% e os 33,3%. Estes

dados, mais uma vez, parecem inferir que o Método do Modelo contribui para uma melhor

compreensão dos passos necessários para a resolução dos problemas, bem como para a

explicitação da estrutura inerente aos problemas. No entanto, há a salientar que a percentagem

média de alunos neste parâmetro subiu relativamente ao 2.º período (com exceção do grupo dos

alunos do 2.º ano que não usa o Método do Modelo e o grupo dos alunos do 4.º ano que usa o

Método do Modelo), pelo que estes dados deverão ser alvo de reflexão para encontrar as suas

causas, as quais poderão advir da dificuldade e complexidade dos problemas apresentados aos

alunos ou outros fatores;

- é necessário reforçar o ensino na construção de diagramas precisos, dado que há uma

percentagem média não negligenciável de alunos nos parâmetros que envolvem “incorreção no

desenho das barras”. A percentagem média de alunos dentro destes parâmetros é 9,3%.

Assim, tal como referido no relatório anterior, devemos continuar a “ter o cuidado de, aquando da

apresentação e discussão dos resultados, alertar os alunos para um maior cuidado na construção

dos diagramas, bem como devemos enfatizar os passos necessários à sua construção em função do

enunciado para, deste modo, contribuir para a compreensão dos diagramas. No entanto, em

relação à proporcionalidade do tamanho das barras, não devemos incidir as nossas preocupações

excessivamente no rigor do seu tamanho. Neste aspeto deverá haver algum bom senso”;

- a percentagem média de alunos que apresenta uma resolução incorreta devido a erros de cálculo

diminuiu.

A análise sintética, por anos de escolaridade, revela que:

- relativamente ao 1.º ano, o desempenho dos alunos tem vindo a melhorar em diversos parâmetros,

sendo de realçar a percentagem média de alunos nos parâmetros correção no desenho dos

diagramas e na resolução correta de problemas. Apenas no parâmetro “apresenta uma resolução

incorreta devido a operações escolhidas incorretas” houve um ligeiro aumento;

- no que concerne ao 2.º ano, o desempenho dos alunos também tem vindo a melhorar em diversos

parâmetros, sendo igualmente de realçar a correção no desenho dos diagramas e na resolução

correta de problemas. Contudo, será necessária uma maior atenção na discussão sobre as

operações adequadas na resolução de problemas, já que houve um aumento de percentagem

média de alunos que apresentam uma resolução incorreta devido a incorreções nas operações

escolhidas;

31/71

- em relação ao 3.º ano, há a realçar uma pequena subida no desempenho da resolução de

problemas que apenas se manifestou no grupo de alunos que usa o Método do Modelo, bem como

melhores resultados na correção no desenho dos diagramas. Todavia, é necessário melhorar o

desempenho no parâmetro “alunos que apresentam uma resolução incorreta devido a operações

escolhidas incorretas”, já que houve um ligeiro aumento da percentagem média de alunos dentro

deste parâmetro;

- no tocante ao 4.º ano, atendendo à percentagem média de alunos que usa o Método do Modelo

ser muito pequena em relação à percentagem média que não usa, a análise não fará distinção

entre a percentagem média dos dois parâmetros (usar ou não usar o Método do Modelo). Assim, há

a assinalar positivamente que diminuiu a percentagem média de alunos que apresenta um

resolução incorreta devido a operações escolhidas incorretas. Por outro lado, diminuiu a

percentagem média de alunos que resolvem corretamente os problemas.

Estudo comparativo dos resultados dos alunos nos Testes Intermédios e Provas de Aferição do 2.º ano

Nesta parte do relatório, faz-se um estudo comparativo do desempenho dos alunos do agrupamento

em diversos Testes Intermédios e Provas de Aferição elaborados pelo GAVE/IAVE entre os anos de

2013 e 2017. Apesar de haver diversas condicionantes ou variáveis como, por exemplo, o facto dos

alunos e professores não serem os mesmos e os itens não serem exatamente iguais nas diversas

provas (embora, neste caso, em termos estruturais sejam semelhantes) parece, mesmo assim, fazer

sentido comparar os resultados de diversos itens nos diferentes anos.

Tabela IV

Percentagem de alunos distribuídos por descritores de desempenho em itens das provas entre 2013 e 2017

Número do item . ano de aplicação 7.2013 16.2014 16.2015 12.2017

Apresenta uma estratégia adequada e completa de

resolução do problema e responde corretamente 32,69 40,57 9,38 63,44

Apresenta uma estratégia adequada e completa de

resolução do problema, mas não responde 0 0,94 0 0

Apresenta uma estratégia adequada e completa de

resolução do problema, mas dá uma resposta incorreta 3,85 3,77 3,13 0

Revela alguma compreensão do problema 43,27 20,75 56,25 34,41

Responde corretamente, sem apresentar uma explicação

adequada, ou sem apresentar uma explicação 0 1,89 0 0

Apresenta uma resposta diferente das anteriores 18,27 30,19 31,25 2,15

Não apresenta qualquer resposta nem qualquer explicação 1,92 1,89 0 0

Nos resultados apresentados na Tabela IV, sobressai o facto de haver uma enorme disparidade entre

a percentagem de alunos que “apresenta uma estratégia adequada e completa de resolução do

problema e responde corretamente” nos anos de 2015 e 2017. Se analisarmos estes dois itens,

verificamos que o operador envolvido em ambos é o mesmo (dobro) e a grandeza dos números

envolvidos não é muito diferente. Contudo, no item do ano de 2015 apenas 9,38% dos alunos

apresentou um resolução completa e respondeu corretamente enquanto em 2017 este valor

32/71

disparou para 63,44%. Mais, se quisermos fazer uma comparação com todos os itens, anteriormente

apresentados, mesmo assim o valor mais alto é 40,57%, bastante abaixo de 63,44% (embora nestes

casos o número envolvido nos problemas seja mais pequeno e o operador não seja o dobro). Há

ainda a referir que houve uma enorme redução na percentagem de alunos, em relação a todos os

anos anteriores, no descritor de desempenho “apresenta uma resposta diferente das anteriores”, o

que permite concluir que a percentagem de alunos com respostas completamente incorretas

baixou.

Para que esta comparação fique mais completa é necessário analisar agora a percentagem de

alunos que usou o Método do Modelo na resolução do problemas da Prova de Aferição de 2017 e o

desempenho demonstrado. Neste item, 73 alunos usaram o Método do Modelo e 20 alunos não

usaram.

Tabela V Percentagem de alunos distribuídos por descritores de desempenho e por utilização ou não do Método do

Modelo no item 12 da Prova de Aferição de 2017

12.2017

Percentagem de alunos que

usou Método do Modelo

12.2017

Percentagem de alunos que não

usou Método do Modelo

Apresenta uma estratégia adequada

e completa de resolução do problema

e responde corretamente

68,49 45

Apresenta uma estratégia adequada

e completa de resolução do

problema, mas não responde

0 0

Apresenta uma estratégia adequada

e completa de resolução do

problema, mas dá uma resposta

incorreta

0 0

Revela alguma compreensão do

problema 30,14 50

Responde corretamente, sem

apresentar uma explicação

adequada, ou sem apresentar uma

explicação

0 0

Apresenta uma resposta diferente das

anteriores 1,37 5

Não apresenta qualquer resposta nem

qualquer explicação 0 0

Nota: As percentagens nas colunas usou/não usou o Método do Modelo são consideradas como universos

independentes, logo, em cada coluna a soma dos parciais é igual a 100%

A análise da Tabela V, permite verificar que dos 73 alunos que usaram como estratégia o Método do

Modelo na resolução do problema, 68,49% apresentaram uma resolução e resposta corretas. No

grupo de 20 alunos que não usou o Método do Modelo na resolução do problema, apenas 45%

apresentaram uma resolução e resposta corretas. Assim, em termos percentuais, houve uma

diferença 23,59% entre os dois grupos, tendo de ser destacado o facto do grupo que usou o Método

do Modelo ter revelado um melhor desempenho na resolução deste problema.

33/71

Estes dados, apesar de se referirem apenas a um problema, revelam, ou no mínimo indiciam, as

potencialidades do Método do Modelo na resolução de problemas como mais uma estratégia que

os alunos poderão optar para resolver problemas.

Pontos a destacar:

Os resultados evidenciam ou indiciam que a utilização do Método do Modelo, por parte dos alunos,

contribui para:

- um melhor desempenho dos alunos na resolução de problemas;

- uma seleção mais cuidadosa dos passos necessários para a resolução;

- desenvolver a metacognição, ao levar os alunos a pensar sobre o modo como pensam e a terem

uma atitude mais crítica sobre as operações mentais a usar.

Pontos a necessitar de melhorar:

Os resultados evidenciam ou indiciam que a utilização do Método do Modelo, por parte dos alunos,

necessita de melhorar ao nível do:

- aprofundamento do conhecimento e construção dos diferentes diagramas;

- aprofundamento relativamente ao tamanho das barras em função das relações presentes (sem

contudo, haver um excessiva preocupação com a proporcionalidade das mesmas).

Em face dos resultados apresentados, e conforme vem sendo de algum modo referido em relatórios

anteriores, a implementação do Método do Modelo contribuiu, de modo significativo, para a

melhoria do desempenho demonstrado pelos alunos na resolução de problemas, para uma seleção

mais cuidadosa e eficaz dos passos necessários na resolução de problemas, para a visualização das

estruturas e relações numéricas presentes nos problemas e para o desenvolvimento da

metacognição, embora neste último ponto ainda haja um longo caminho a percorrer. Há outro

aspeto que tem vindo a melhorar e que deve ser salientado, que se consubstancia na capacidade,

cada vez maior, dos alunos formularem problemas (os quais depois são apresentados em sala de

aula para todos os colegas resolverem). Esta capacidade é importante para o desenvolvimento da

capacidade de comunicação matemática e para o desenvolvimento da análise e aprofundamento

das relações envolvidas.

Em termos gerais, a implementação do Método do Modelo tem vindo a decorrer positivamente nos

três primeiros anos de escolaridade, sendo apenas de realçar, negativamente, o facto de apenas

6,32% dos alunos do 4.º ano terem usado o Método do Modelo, valor demasiado baixo para se falar

em efetiva implementação neste ano de escolaridade.

Disciplina de Português

Todas as atividades, foram preparadas tendo em conta as reais necessidades dos alunos, indo

sempre ao encontro das suas dificuldades com o intuito de as colmatar e com interesses na intenção

de os motivar. Tendo também em atenção o cumprimento dos programas sempre em articulação

com os docentes titulares de turma, apoiando todos os alunos, tendo em conta as especificidades

de cada um, considerando os princípios da pedagogia diferenciada, a diversificação de estratégias

de ensino-aprendizagem, de recursos e metodologias.

Durante o decorrer das aulas observei em todas as turmas que os alunos mostraram muito interesse

pelas estratégias apresentadas.

Ficaram completamente fascinados com as atividades apresentadas. É necessário haver sempre

34/71

estratégia, gestão e todo um conjunto de criatividade que permitam ao aluno aprender a ler e a

escrever melhor. Procurei em todas as turmas abrir as portas ao mundo da leitura e escrita criativa,

através de várias estratégias.

Foi realizado, um concurso entre os alunos da turma, escrever mais, ler melhor.

Foi realizado dentro na sala de aula um concurso de leitura, com os alunos, onde lhe foram

fornecidos textos de leitura do Plano Nacional de Leitura. Os alunos foram convidados a ler os textos

em voz alta, a soletrar, a rir, a chorar, a cantar, entre outras estratégias, e no final foram avaliados

pela turma e pela Professora do Plano de Ação Estratégica / escrever mais, ler melhor, que atribuiu

prémios dos melhores leitores da turma. Foram explorados os textos, das seguintes obras do Plano

Nacional de Leitura:

- “Destrava Línguas” Luísa Ducla Soares.

- “ A Ovelhinha Preta “ de Elizabeth Shaw.

- “ O Rouxinol e a sua Namorada de Sidónio Pais.

- “ Robertices” de Luísa Dacosta.

As turmas trabalharam, as “Fábricas de Histórias”, através do jogo, “ quantos queres”, os alunos

tinham uma ficha para os dados da história, e, à medida que jogavam tinham que preencher a

ficha. No final de completar a história eram convidados a ler em voz alta para os restantes alunos

turma.

Foram apresentadas, fichas de trabalho, baseadas em histórias orientadas, os alunos através das

imagens, ordenaram e escreveram uma história baseada nas imagens convidados a improvisar a

introdução, desenvolvimento e conclusão de diversas histórias.

Um dos textos estava estruturado em duas partes: a introdução e desenvolvimento, a seguir os

alunos tiveram que dar uma conclusão, seguindo a imaginação.

As obras do Plano Nacional de Leitura, também foram, exploradas através da leitura, escrita e

desenho.

Os alunos através da imagem da sua respetiva história, usaram a técnica do decalque para uma

folha de cavalinho. No final do decalque trabalharam a parte dos sombreados a lápis de carvão e

de seguida, os alunos tiveram que ordenar a história.

Cada turma explorou as suas obras com estratégias diferentes, e, a partir dos desenhos, os alunos das

diferentes turmas trabalharam:

• Um desenvolvimento e conclusão diferente, seguindo a imaginação em grupo, e, no final

apresentaram a história numa peça de teatro.

• Criaram uma história, com, introdução, desenvolvimento e conclusão nova, seguindo a

imaginação de uma escrita criativa individual.

• Memorizaram o destrava línguas do seu respetivo desenho, e disseram em voz alta utilizando as

várias estratégias de leitura.

• Memorizaram o texto do respetivo aluno, a seguir disseram em voz alta com várias estratégias de

leitura (ex. a rir, cantar, gritar, chorar, soletrar, gaguejar…).

Uma das turmas trabalhou algumas caricaturas de alguns escritores Portugueses, bem como,

tomaram conhecimento de aspetos da obra desses escritores. Elaboraram também desenhos de

algumas das histórias que no final foram apresentadas através da escrita criativa, desenho e

35/71

dramatização.

Com estas estratégias, acabou sempre por haver uma fusão de métodos para uma melhor

aprendizagem da leitura e da escrita.

Refere-se que ao aprender a brincar é muito benéfico para os alunos. Os alunos percebem o

interesse e a importância do ato de ler e escrever para que se sintam estimulados.

Organizou-se uma Exposição dos trabalhos das diferentes turmas, no Agrupamento com o tema “ Um

Olhar dos mais Pequenos sobre a leitura e a escrita”, de desenhos de alguns escritores Portugueses e

desenhos de algumas das histórias do Plano Nacional de Leitura contadas através da escrita criativa

e do desenho, (patente do dia 16 de Junho ao 4 de Julho).

Foi organizada, a segunda exposição dos mesmos trabalhos acima referidos na escola Monte Largo

(5 de julho).

Também foi feito trabalho colaborativo entre docentes em sala de aula, no âmbito das suas próprias

planificações.

Todas as turmas deslocaram-se no dia vinte e um de Junho pelas, 14h30, ao Agrupamento Santos

Simões, com o objetivo de visitar a exposição e apresentar os trabalhos às diferentes turmas e

escolas, no auditório do Agrupamento.

O facto de o aluno ter que apresentar o seu respetivo trabalho aos restantes colegas, elevou a

autoestima do aluno, que passaram a se sentirem motivados para a leitura e escrita.

Olhar para os trabalhos ilustrados é uma ótima maneira de construir vocabulário e ajudar os alunos a

entender o que está a acontecer numa história.

Esta estratégia ajudou a tornar a aprendizagem da leitura e escrita uma atividade prazerosa, e não

uma obrigação.

Sente-se que no decorrer das aulas um pouco de criatividade, ajuda muito, quando se trata de

ensinar as crianças a ler e a escrever melhor.

Os alunos foram estimulados pelo processo de aprendizagem, o que foi fácil prender a atenção

deles, e assim aprenderam mais rápido.

Foram aulas muito criativas o que setransformou a aprendizagem da leitura em uma atividade

divertida.

Os alunos com a respetiva leitura, e, escrita criativa individual, apresentaram várias estratégias

divertidas, ajudando a melhorar a compreensão da leitura ao brincar de incorporar personagens.

Durante este terceiro período, no âmbito da leitura e a escrita como projeto- escrever mais, ler

melhor, não se registaram, no decorrer das aulas quaisquer problemas/situações de alerta. Todo o

trabalho foi desenvolvido de forma harmoniosa através do empenho profissional de todos.

Medida 2

Transitar com Sucesso Escolar

Com a aplicação desta medida pretende-se aumentar a percentagem de positivas nas disciplinas

de Matemática e Português nos 7.º ano e no 10.º anos de escolaridade.

A inscrição desta medida no plano advém de uma fragilidade do Agrupamento na variação da

taxa de sucesso na transição de ciclos (do 2.º ciclo para o 3.º ciclo e do 3.º ciclo para o ensino

secundário).

36/71

Nesse sentido foram identificados três objetivos primordiais:

- Equilibrar os resultados escolares das disciplinas de Português e Matemática na transição do 6.º para

o 7.º ano e do 9.º para o 10.º ano de escolaridade;

- Dinamizar o trabalho colaborativo entre docentes;

- Implementar práticas educativas promotoras de articulação vertical e horizontal.

Após o término do primeiro ano letivo de aplicação desta medida, importa realizar um balanço da

sua aplicação, identificando as atividades desenvolvidas:

- Realização de reuniões de articulação, no início do ano letivo, entre Diretores de Turma dos alunos

do 6.º ano com os novos Diretores de Turma do 7.º ano, de forma a transmitir informações relevantes

deste alunos, na transição do 2.º para o 3.º ciclo;

- Utilização da informação relativa à última ficha de avaliação de 6.º ano na avaliação diagnóstica

no 7.º ano;

- Apresentação do projeto de trabalho a desenvolver nestas duas áreas curriculares (Matemática e

Português) aos representantes dos pais/encarregados de educação nas reuniões intercalares

realizadas em outubro de 2016 e a todos os pais/encarregados de educação nas reuniões de

entrega das avaliações realizadas em janeiro de 2017, pelo Diretor de Turma;

- Realização de trabalho colaborativo dos docentes de Português e Matemática na criação de

instrumentos pedagógicos (diagnósticos, formativos), uniformização de matrizes e de critérios de

classificação de provas de avaliação sumativa e avaliação dos progressos dos alunos e redefinição

de objetivos e estratégias, em reuniões periódicas ao longo do ano letivo;

- Desdobramento das turmas dos 7.º, 8.º e 9.º anos com coadjuvação, num ou dois tempos letivos

semanais, como método privilegiado de trabalho com grupos de homogeneidade relativo em

termos de desempenho escolar. No 10.º ano foram atribuidos apoios semanais para todos os alunos

da turma, nas disciplinas de Português e Matemática, para reforço das aprendizagens;

- Atribuição de apoios semanias para reforço das aprendizagens aos alunos com maiores

dificuldades no desempenho escolar.

De seguida apresentam-se as Tabelas VI e VII com a análise comparativa entre os anos letivos

2015/2016 e 2016/2017 da percentagem da qualidade do sucesso e do sucesso escolar nas

disciplinas de Português e Matemática dos 7.º e 10.º anos de escolaridade, respetivamente.

Tabela VI

Análise comparativa entre os anos letivos 2015/2016 e 2016/2017 da percentagem da qualidade do

sucesso e do sucesso escolar nas disciplinas de Português e Matemática do 7.º ano de escolaridade

Nível 1 2 3 4 5 % < 3 % >= 3

Disciplina 15/16 16/17 15/16 16/17 15/16 16/17 15/16 16/17 15/16 16/17 15/16 16/17 15/16 16/17

Matemática 3,2 1,5 28,5 33,9 36,6 37,9 19,5 19,4 12,2 7,3 31,7 35,4 69,9 64,6

Português 0 0 17,4 15,3 52,9 52,4 23,8 21,8 5,9 10,5 17,4 15,3 82,6 84,7

37/71

Tabela VII

Análise comparativa entre os anos letivos de 2015/2016 e 2016/2017 do sucesso escolar nas disciplinas

de português e matemática nas turmas do 6.º e 7.º ano de escolaridade.

2015/2016 2016/2017

Português Matemática Português Matemática

6.º Ano 93,1 82,7 97,2 87,9

7.º Ano 82,5 69 84,6 64,5

Tabela VIII

Análise da percentagem de sucesso escolar por turma no sétimo ano de escolaridade na disciplina

de Matemática em 2016/2017

Nível

Turma

1

2 3 4 5 % < 3 % >= 3

A 0 4 52 40 4 4 96

B 0 47,6 33,3 8 8 47,6 52,3

C 0 28,5 42,8 17,8 10,7 28,5 71,4

D 0 52,9 23,5 17,6 5,8 52,9 47,0

E 0 55 20 15 10 55 45

F 15,3 23 53,8 7,6 0 15,3 84,6

Tabela IX

Análise da percentagem de sucesso escolar por turma no sétimo ano de escolaridade na disciplina

de Português em 2016/2017

Nível

Turma 1 2 3 4 5 % < 3 % >= 3

A 0 0 28 48 24 0 100

B 0 47,6 33,3 9,5 9,5 47,6 52,3

C 0 0 71,4 17,8 10,7 0 100

D 0 47 41,1 11,7 0 47 52,9

E 0 40 45 10 5 40 60

F 0 15,3 76,9 7,6 0 15,3 84,6

38/71

Tabela X

Análise comparativa da percentagem do sucesso escolar nas disciplinas de matemática e de

português por turma no sétimo ano de escolaridade no ano letivo 2016/2017

D

isc

iplin

a

Po

rtu

gu

ês

Ma

tem

átic

a A

Po

rtu

gu

ês

Ma

tem

átic

a A

Po

rtu

gu

ês

Ma

tem

átic

a A

Po

rtu

gu

ês

Ma

tem

átic

a A

Po

rtu

gu

ês

Ma

tem

átic

a A

Po

rtu

gu

ês

Ma

tem

átic

a A

Tu

rma

A B C D E F

100 96 95,2 52,3 100 71,4 52,9 47 60 45 84,6 61,5

Tabela XI

Análise comparativa entre os anos letivos 2015/2016 e 2016/2017 da percentagem do sucesso escolar e

da qualidade do mesmo nas disciplinas de Português e Matemática A do 10.º ano de escolaridade

Nível 01-07 08-09 10-13 14-16 17-20 % < 10 % >= 10

Disciplina 15/16 16/17 15/16 16/17 15/16 16/17 15/16 16/17 15/16 16/17 15/16 16/17 15/16 16/17

Matemática A 3 2,3 15,3 21,7 51,5 37 18,2 23,9 12,1 15,1 18,3 24 81,7 76

Português 3,6 4,4 4,8 11 57,1 49,5 21,4 22 13,1 13,1 8,4 15,4 91,6 84,6

Tabela XII

Análise comparativa entre os anos letivos de 2015/2016 e 2016/2017 do sucesso escolar nas disciplinas

de Português e Matemática nas turmas dos 9.º e 10.º anos de escolaridade.

2015/2016 2016/2017

Português Matemática Português Matemática

9.º Ano 97,1 56 93,8 73,8

10.º Ano 91,8 Mat. A MACS

84,6 Mat. A MACS

77,2 87,5 76 78,1

39/71

Tabela XIII

Análise comparada entre os anos letivos de 2015/2016 e 2016/2017 do sucesso escolar externo das

disciplinas de Matemática e Português nas Provas Finais do 9.º ano

Ano letivo 2015/2016 Ano letivo 2016/2017

Português Matemática Português Matemática

55% 48% 57% 58%

Tendo em conta a avaliação intermédia desta medida e os dados apresentados nas tabelas

concluiu-se que apenas na disciplina de Português e apenas nas turmas dos sétimos anos de

escolaridade se cumpriu o proposto de aumentar a taxa de sucesso escolar em 1%. Nas turmas do

décimo ano o objetivo não foi concretizado e na disciplina de Matemática a proposta de aumentar

a taxa de sucesso em 2% em cada um dos anos letivos de implementação deste plano de

promoção do sucesso escolar não foi alcançado. Pelo contrário registou-se uma diminuição da taxa

de sucesso nas turmas do sétimo ano assim como nas do décimo ano. Comparativamente registou-

se uma significativa melhoria da taxa de sucesso escolar nas duas disciplinas tendo em conta os

resultados externos obtidos pelo Agrupamento nas Provas Finais de Ciclo.

Nesta análise intermédia da concretização/sucesso da implementação desta medida 2 do PAE é

necessário referir que entre os recursos identificados como necessários para a sua concretização

ainda não foi utilizada a Plataforma Hypatiamat, atendendo a que a formação dos docentes de

matemática para a sua utilização no trabalho de sala de aula só se realizará no início do ano letivo

2017/2018. De igual forma, a disponibilização de um conjunto de 104 tablets (dois conjuntos para as

turmas do sétimo ano e dois conjuntos para as turmas do décimo ano) também não foi

concretizada, porque o Ministério da Educação ainda não os disponibilizou.

Medida 3

Gabinete de Apoio ao Aluno

Com esta medida pretendia-se alcançar as seguintes metas:

- Mudança de comportamentos dos alunos na sala de aula;

- Manter as taxas de abandono a 0% no ensino básico e aproximar dos 0% no ensino secundário;

- Diminuir a percentagem de ocorrências disciplinares em 30% no final do ano letivo de 2017/2018,

para a promoção do sucesso educativo.

Com uma aplicação temporal de dois anos letivos importa fazer uma reflexão intermédia da

concretização desta medida no final do ano letivo 2016/2017.

No início do ano letivo formou-se a Equipa de Acompanhamento Permanente aos Alunos (EAPA),

constituída com dois membros da direção, dois docentes responsáveis pelo apoio tutorial específico,

pela psicóloga e pela técnica de serviço social.

40/71

Na primeira reunião, no inicio do ano letivo, a EAPA delineou as formas e ações de intervenção

visando a integração, inclusão e sucesso educativo, em parceria com diferentes estruturas internas

(Diretores de Turma, Grupos Disciplinares e Departamentos Curriculares) e externas (CPCJ, EMAT,

Escola Segura, Unidade de Saúde Familiar).

Durante o ano letivo os membros da equipa realizaram um trabalho conjunto em articulação com a

comunidade educativa visando a reflexão sobre comportamentos e atitudes face à escola, a

motivação para aprender e a autorregulação.

Das atividades realizadas descata-se:

- Ação da Equipa de Acompanhamento Permanente aos Alunos, que atua diretamente e sempre

que necessário junto da comunidade educativa na resolução/prevenção de ocorrências

disciplinares. Esta equipa trabalha em colaboração com o Gabinete de Informação e Apoio ao

Aluno, da qual é responsável a técnica social, e com o Serviço de Psicologia e Orientação Escolar e

externamente com a Escola Segura, Comissão de Proteção de Crianças e Jovens e Unidades de

Saúde.

- Apoio Tutorial Específico desenvolvido por dois professores tutores a vinte alunos com historial de

retenção. Cada um dos professores acompanha um conjunto de dez alunos. Semanalmente estes

alunos reúnem com os professores tutores;

- Apoio Tutorial desenvolvido por docentes do conselho de turma dos alunos. A distribuição destes

apoios resultou de uma identificação, em conselho de turma, dos alunos com um percurso irregular

nas aprendizagens e com episódios de indisciplina e desmotivação. Utilizaram-se horas de crédito

horário e tempo de escola, das horas afetas à direção de turma, para o desenvolvimento destas

tutorias;

- Realização de reuniões com os alunos que obtiveram quatro ou mais níveis negativos no inícios dos

2.º e 3.º períodos, com vista à promoção de competências sociais e pessoais de forma a melhorar o

sucesso educativo;

- Acompanhamento pelo SPO e Técnica de Serviço Social junto às famílias dos alunos de risco;

- Formação parental com alunos-famílias realizado pela Técnica de Serviço Social;

- Articulação com a CPCJ na identificação e acompanhamento dos alunos em situação de risco.

Como balanço intermédio deve ser assinalado que as atividades desenvolvidas tiveram impacto na

mudança de comportamentos da sala de aula, verificando-se uma diminuição significativa das

participações disciplinares (Tabela XXXIV em anexo). Relativamente ao abandono escolar, apesar

de todos os esforços realizados pelo Agrupamento no sentido de regularização das diferentes

situações, é de referir que os casos detetados relacionam-se com a presunção de emigração dos

alunos com os seus encarregados de educação, sem a repectiva comunicação à escola e a

desistência da frequência escolar, após completarem os 18 anos e não existir a formalização da

anulação da matrícula (Tabela XXXV em anexo).

Medida 4

+Ciências (Com) Ciência

Após estes três períodos escolares, há condições para afirmar que a implementação do projeto

“+Ciências (Com) Ciência” tornou a prática experimental, neste Agrupamento, mais regular e

41/71

sistematizada, ambicionando-se sempre o aumento da literacia científica dos alunos, valorizando

metodologias de ensino baseadas na manipulação, experimentação, investigação e concretização,

desenvolvendo o espírito científico e contribuindo para o aprofundamento da partilha de

conhecimento científico e técnico entre docentes.

As metas previstas foram atingidas com sucesso, isto é, conseguiu-se uma melhoraria na taxa de

sucesso nas disciplinas da área das ciências em, pelo menos, 2% (1% em cada ano letivo),

realizaram-se mais que três atividades experimentais, por ano letivo, de articulação entre os alunos

dos diferentes ciclos e houve lugar à concretização de mais que uma atividade experimental mensal

nos 1.º e 2.º ciclos.

Relativamente às atividades inicialmente previstas, deu-se cumprimento ao estabelecido quanto à

implementação de atividades experimentais no 1.º ciclo com coadjuvação de um professor da área

das ciências, procedeu-se à utilização/rentabilização de materiais específicos do Agrupamento para

a execução das experiências, comemorou-se, em todos os estabelecimentos de ensino o Dia da

Ciência, proporcionando aos alunos experiências diversificadas de aprendizagem e realizaram-se

atividades laboratoriais de articulação entre os diferentes ciclos através da dinamização de

atividades experimentais nos laboratórios da escola sede. Durante este ano letivo, no 1.º Ciclo, não

se procedeu à implementação de protocolos de colaboração com a Universidade do Minho e o

Curtir Ciência: Centro de Ciência Viva, tal como previsto. Também não foi levada a cabo a

formação contínua no âmbito do ensino experimental das ciências, como inicialmente projetado. No

entanto, há um reconhecimento unânime, por parte dos docentes, de que só resultariam ganhos no

caso de se proceder à realização de sessões de trabalho, a nível interno, com recurso aos docentes

que já participaram em ações de formação, ou cujos conhecimentos seriam uma mais-valia para a

disseminação dos conhecimentos adquiridos junto dos pares, no sentido de estimular a realização de

trabalho prático, de base laboratorial, experimental e de campo, na educação pré-escolar e no

ensino básico, atividades essenciais à construção de uma atitude científica.

No que concerne à prática letiva, e de forma a dar cumprimento à planificação efetuada, os alunos

do primeiro ano realizaram experiências com a água, para que observassem a conservação da

capacidade/volume, independentemente da forma do objeto, identificassem algumas

propriedades físicas da água - incolor, inodora e insípida e reconhecessem materiais que flutuam e

não flutuam. Os alunos deste ano letivo tiveram ainda a oportunidade de se envolverem em

atividades experimentais que os ajudaram a melhor compreender o fenómeno noite/dia. Ainda no

âmbito do bloco “À descoberta do ambiente natural”, cada turma teve a oportunidade de assistir à

germinação e ao crescimento de quatro feijoeiros, em diferentes condições ambientais, indo desta

forma ao encontro dos objetivos traçados para a disciplina de Estudo do Meio no primeiro ano de

escolaridade.

Os docentes titulares de turma, que acompanharam e que participaram nas atividades

desenvolvidas com os seus alunos, concluíram, em reunião de Conselho de Ano que “este projeto

fomentou um aprofundamento de conceitos e a aquisição de novos conhecimentos científicos,

dando a oportunidade de conhecer novos contextos de aprendizagem, novas abordagens e

metodologias específicas do Ensino Experimental e Estudo do Meio”. Na opinião deste conselho, os

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alunos tiveram oportunidade de adquirirem conhecimentos sobre os temas das ciências, articulando-

os com os conteúdos programáticos do currículo do 1º ciclo. Consideraram que o projeto possibilitou

a aprendizagem no grupo e com o grupo, em situações de verdadeira aprendizagem cooperativa,

responsável e responsabilizante, implicando os alunos na construção dos saberes a realizar. A

assembleia, aferiu ainda, que as atividades desenvolvidas estimularam o gosto pelas ciências através

da experimentação e observação de fenómenos do dia-a-dia, facilmente explicáveis e

compreensíveis com termos científicos, incrementaram o trabalho em pares e a compreensão de

conceitos, promoveram o uso e o desenvolvimento de novo vocabulário, estimularam o pensamento

crítico, dedutivo e criativo, sistematizaram o método experimental, desenvolveram a observação, o

espírito científico e o gosto pela investigação. Este grupo de professores acaba por concluir que

“estas atividades permitiram a consolidação dos conteúdos previstos no domínio das ciências

experimentais, tendo os alunos mostrado uma participação muito ativa e na generalidade, revelado

muito interesse e empenho no desenrolar das atividades”.

Os alunos do segundo ano, participaram em atividades práticas que envolveram experiências com o

ar, de forma a reconhecerem a sua existência, o seu peso e a experimentar o comportamento dos

objetos na presença de ar quente e de ar frio (balões de S. João).

O grupo de professores que tutela as turmas do segundo ano consideraram que foi importante o

trabalho desenvolvido no âmbito do projeto “+ Ciência (Com) Ciência” por ter promovido a

implementação de práticas experimentais de forma pontual e sistematizada, ao longo do ano letivo.

Salientaram o facto de ter sido notório que, ao longo da realização das experiências, o tipo de

linguagem utilizada foi sendo interiorizada, pois para além de compreenderem as questões relativas

às conclusões das atividades experimentais, as dificuldades em utilizar o vocabulário adequado às

diversas situações, foram progressivamente atenuadas. Assim, apesar de haver muitos vocábulos em

todas as disciplinas que têm de incorporar na sua linguagem corrente, o que por si só leva o seu

tempo, houve uma preocupação em sistematizar mais a linguagem concreta decorrente das

conclusões das experiências realizadas o que proporcionou uma maior interiorização de alguns

vocábulos. Os resultados obtidos na prova de Estudo do Meio, relativos às ciências experimentais

revelaram cerca de 60% de respostas totalmente corretas, 25 % de respostas incompletas e 15% de

respostas erradas ou não respondidas.

No terceiro ano os alunos levaram a cabo experiências de mecânica com alavancas (forças),

construíram e manipularam balanças, baloiços e mobiles (equilíbrio), realizaram experiências com

roldanas e rodas dentadas (transmissão do movimento) e com elásticos (elasticidade).

O Conselho deste Ano fez uma apreciação positiva deste projeto, constatando que a aprendizagem

assenta num conjunto de pressupostos de entre os quais se destaca a experimentação, que este

projeto colocou em prática princípios do método científico, onde os alunos veem, interpretam,

questionam, antecipam, levantam hipóteses, constatam e concluem. Referiram ainda que, ao longo

do período as atividades levadas a cabo foram de encontro às expetativas dos alunos, coincidiram

com os objetivos do grupo e foram de encontro às metas enunciadas na planificação efetuada. Os

alunos mostraram-se entusiasmados, expetantes e participativos. As experiências efetuadas levaram-

nos a ser mais reflexivos, mais inquiridores e a relacionarem as causas e os efeitos. Este grupo de

professores quis também fazer referência aos trabalhos de investigação e construção de vários

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objetos com ajuda das famílias, expostos na escola, como uma estratégia motivadora, tendo os

alunos revelado grande empenho na sua execução.

Os alunos do quarto ano abordaram a maior parte do tempo foi dedicado às experiências com a

eletricidade. Os discentes produziram eletricidade por fricção entre objetos, realizaram experiências

simples com pilhas, lâmpadas, fios e outros materiais condutores e não condutores e construíram

circuitos elétricos simples (alimentados por pilhas). Para além destes conteúdos, a pedido dos alunos,

foram estudados alguns dos mais ilustres cientistas. O conselho do quarto ano referiu que o projeto

“+Ciência (Com) Ciência” melhorou a taxa de sucesso nas disciplinas da área das ciências e que

todas as situações experimentais foram de encontro aos conteúdos dados na disciplina de Estudo do

Meio. Salientaram a diversidade e o rigor científico nas experiências que foram executadas com os

alunos. Na opinião deste grupo de professores, os discentes gostaram e aproveitaram bastante as

aulas tendo o balanço sido muito positivo. A implementação deste projeto permitiu-lhes

aferir/confirmar que a partir da experimentação, as crianças desenvolvem capacidades de

raciocínio, de pensamento e de observação que lhes serão úteis para o resto da sua vida. Para estes

docentes, as atividades em ciências, desenvolvidas na área do Conhecimento do Mundo devem

ocupar um lugar essencial na aprendizagem das crianças, despertando a sua curiosidade natural e

incentivando o seu espírito de descoberta.

Ao longo do ano, todos alunos se envolveram na experimentação, tendo como ponto de partida as

suas ideias prévias, que estando corretas serviam de ponto de partida para as novas aprendizagens

e estando erradas, sendo conceções alternativas, eram esclarecidas e reformuladas. Em termos

globais, os alunos conseguiram prestações positivas, e revelaram, na grande generalidade, um

enorme interesse, entusiasmo, curiosidade e participação.

Sempre se impôs o cumprimento do método científico durante a execução das atividades, e de

acordo com as caraterísticas de cada turma, tentou-se desenvolver a autonomia dos alunos, no

sentido de serem capazes de elaborarem a questão/problema, proporem a hipótese, pensar na

experiência adequada à resolução do problema, elaborarem a lista de materiais, esquematizarem

os vários passos, conscientes das variáveis e das constantes, atentos à observação que lhes permitia

verificar e concluir.

De forma espontânea, muitos alunos começaram a revelar pensamento científico (prevendo,

planificando, experimentando, verificando e concluindo). Os discentes sempre evidenciaram gostar

das atividades realizadas em Ciências Experimentais. Ao longo do ano, a maioria dos alunos

revelaram grande motivação, envolvendo-se entusiasticamente nas tarefas.

De uma forma geral, quando os conteúdos de Estudo do Meio eram introduzidos através de

atividades experimentais, os alunos alcançavam mais rapidamente os objetivos. Daqui depreende-se

um acréscimo na motivação para os conteúdos lecionados e maior entusiasmo pela aprendizagem

das ciências e consequente assimilação dos conteúdos. Observou-se uma melhor interiorização de

conceitos, mais facilitada através da observação e exploração dos materiais, uma vez que é sabido

que os alunos apreendem melhor observando e inferindo. Em momentos de avaliação, a maioria dos

alunos reconhecem as questões colocadas associando-as a situações visualizadas na aula.

Assim, a implementação deste projeto contribuiu, de forma evidente, para a aquisição e o

aprofundamento de conhecimentos sobre a temática das ciências, articulando com os conteúdos

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programáticos do currículo do 1.º ciclo, fomentou o gosto pelas ciências nos alunos em geral,

permitiu diversificar estratégias de atuação em contexto de sala de aula, como forma de motivação

geral dos alunos, impulsionou a experimentação e observação de fenómenos do quotidiano,

facilmente explicáveis com termos científicos, desenvolveu o trabalho colaborativo, a compreensão

de conceitos, promoveu o uso de vocabulário de forma natural e quotidiana pelos alunos, de

acordo com as experiências realizadas, desenvolveu o pensamento crítico, dedutivo e criativo dos

alunos, ajudou a sistematizar o método experimental/metodologia científica no 1º ciclo, fomentou a

observação e a descrição, contribuiu para o desenvolvimento do espírito científico dos alunos e o

gosto pela investigação, contribuiu para que o ensino experimental se incorporasse na rotina

quotidiana, contribuindo para que os alunos crescessem como cidadãos participativos na sociedade

atual.

A rentabilização dos contactos institucionais existentes entre o Agrupamento e o Centro de Ciência

Viva de Guimarães na promoção de atividades experimentais, em especial na educação pré-

escolar e no 1.º ciclo, é, sem dúvida, um fator de promoção da literacia científica.

Deve ser mencionado o empenho e a participação de todos os professores titulares de turma, que

encararam este projeto como um auxílio no melhoramento e na diversificação do trabalho junto dos

alunos. A envolvência destes professores bem como a sua capacidade de mobilizar os alunos para a

temática das Ciências é meritória.

Em relação aos recursos, deve ser assinalada a existência de alguns equipamentos e de alguns

materiais relativos ao ensino das ciências em algumas escolas do Agrupamento, bem como a

possibilidade por parte dos docentes, sobretudo, da educação pré-escolar e do 1.º ciclo, de

proceder à requisição de equipamentos e de materiais específicos para a aprendizagem das

ciências em qualquer dos estabelecimentos que deles disponha. No entanto, há também uma boa

parte da quantidade do material existente que se encontra danificado ou desadequado às novas

exigências pedagógicas e programáticas. Seria igualmente benéfico que se procedesse ao

levantamento e inventariação dos materiais adequados existentes em cada escola, incluindo a

escola sede, para divulgação junto de todos os docentes.

Ainda relacionado com este aspeto, sugiro a criação de condições para promover, com

regularidade, o trabalho prático, de base laboratorial e experimental para os alunos, em qualquer

altura oportuna em qualquer disciplina, ou seja, possibilitar a concretização prática de qualquer

assunto que esteja a ser tratado. Seria também muito benéfico diligenciar para que sejam criadas e

afixadas instruções claras e precisas para a utilização adequada de materiais e equipamentos

específicos, bem como algumas regras de trabalho laboratorial.

A inclusão, no projeto educativo, de objetivos, metas e estratégias, referentes ao desenvolvimento

da literacia científica, em todos os níveis de educação e ensino e a inclusão, no plano anual, de

mais atividades que contribuam para o desenvolvimento da literacia científica, em todos os níveis de

educação e ensino, são também sugestões que vão de encontro às exigências preconizadas nos

documentos oficiais.

Relativamente à avaliação dos alunos, reconhece-se a necessidade de se recorrer a instrumentos

diversificados de registo e de avaliação como forma de ajudar as crianças/alunos a ultrapassar as

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dificuldades de aprendizagem e de auxiliar o docente a diferenciar o ensino e a fazer eventuais

alterações na sua prática pedagógica.

Deve ainda fazer-se um esforço, no sentido de promover, ao nível do planeamento pedagógico, o

trabalho colaborativo e uma maior articulação em conjunto, quer horizontal, quer vertical.

Medida 5

Ocupação Plena dos tempos Escolares

Esta medida é direcionada para todos os alunos do 5.º ao 12.º ano, tendo como objetivos a atingir:

- Desenvolver atividade de enriquecimento curricular que contribuam para o reforço do sucesso

educativo;

- Desenvolver o Plano Nacional de Cinema (PNC).

Nesse sentido o Conselho Pedagógico solicitou aos Departamentos Curriculares que procedessem à

elaboração de materiais pedagógicos a utilizar nos tempos letivos do projeto de Ocupação Plena

de Tempos Integrais (OPTE). Estes materiais ficaram disponíveis em capas de arquivo na sala dos

professores para serem utilizados quando necessários.

A biblioteca e o centro de aprendizagem foram reforçados com material de apoio – exemplares de

exames nacionais, livros de preparação para as provas e exames e documentos orientadores do

estudo – para os alunos do ensino secundário dos cursos científico-humanísticos e cursos profissionais.

Por último, o Agrupamento inscreveu-se no Plano Nacional de Cinema e foram selecionados e

disponibilizados filmes constantes deste plano para utilização pelos docentes nas aulas previstas no

plano OPTE e pelos docentes dos diferentes grupos disciplinares nas suas aulas normais.

Na sequência da implementação das propostas constantes nesta medida, a ocupação das horas

previstas no projeto resultou na ocupação quase plena destes tempos com as atividadaes de

enriquecimento curricular/plano nacional do cinema previstas na medida.

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Apreciação da execução do Plano Anual de Atividades relativa ao 3.º Período e final

No final do ano letivo 2016/2017 realizou-se um balanço das atividades e projetos desenvolvidos no

Agrupamento de Escolas Santos Simões com base nos relatórios dos docentes que materializaram

essas mesmas atividades.

Obedecendo ao Plano Anual de Atividades, a estrutura desta análise está subdividida em Projetos

Transversais do Agrupamento, Departamentos Curriculares e Estruturas Transversais:

1. Projetos Transversais do Agrupamento

Realizaram-se todas as atividades previstas para o terceiro período à exceção da atividade “Santos

Simões no Parque”. Pelo segundo ano consecutivo realizou-se o “Dia Aberto à Comunidade” que

contou com a participação de toda a comunidade educativa no sucesso da mesma. Por outro

lado, há a destacar, pela primeira vez, a atividade “Santos Simões na cidade” que constou num

peddy-paper em que os alunos e professores da escola sede invadiram a cidade à descoberta da

mesma, assim como, deram a conhecer aos vimaranenses a génese próativa do nosso

agrupamento. As restantes ativiades realizar-se como previsto.

2. Departamentos Curriculares do Pré-Escolar e do 1.º Ciclo

No que concerne ao cumprimento do Plano Anual de Atividades, de uma forma geral foram

realizadas, de forma positiva, as atividades planeadas em todos os jardins de infância, exceto no JI

de Serzedo a ida ao rastreio dentário na Clínica da Freguesia, pelo facto de a médica ter ido

trabalhar para outro sítio. Também foram realizadas de forma positiva as atividades do Plano

Nacional de Leitura; Projeto Educação para a saúde; Componente de Apoio à Família e

Consciência Ambiental.

Todas as atividades revelaram-se bastante interessantes para as crianças, estimularam a sua

participação e promoveram um trabalho de parceria com os pais e comunidade educativa.

3. Departamento Curricular de Línguas

Todas as atividades previstas no plano anual de atividades foram realizadas com sucesso e com uma

avaliação muito positiva, no sentido em que todos os alunos que nelas participaram demonstraram

interesse e empenho e foram fundamentais para o seu processo de ensino-aprendizagem.

4. Departamento Curricular de Ciências Sociais e Humanas

No Grupo disciplinar de Português/Estudos Sociais do 2.º ciclo realizaram-se as seguintes atividades:

Comemoração do 25 de abril, nas turmas D e E do 5.º ano e Biblioteca de Turma, turmas A e C do 5.º

ano.

No grupo disciplinar de Educação Moral e Religiosa Católica foram realizadas as seguintes

atividades: 4.2.2 – Visita ao Gerês: 27 a 28 de abril, os alunos do 7.º ano foram ao Gerês, onde

participaram em provas radicais – arborismo, piscinas, karts, andar a cavalo, jogar futebol…, 4.2.3 –

Visita a Lisboa: de 2 a 3 de maio, os alunos do 9.º ano foram a Lisboa. A atividade original foi

cancelada e substituída por uma visita a Lisboa onde os alunos visitaram vários templos religiosos de

origem oriental, 4.2.4 – Visita a Madrid: do dia 11 ao dia 13 de maio, os alunos do 8.º ano de EMRC

visitaram Madrid, nomeadamente, o Parque Warner Bros, Estádio Santiago Bernabéu e visita ao

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centro histórico da cidade. Participaram 65 alunos e 4 professores nesta atividade interescolas, 4.2.5 –

Visita a Amarante: no dia 1 de junho, dia Mundial da Criança, os alunos do 5.º e 6.º anos de EMRC

foram às Piscinas de Amarante. Neste atividade também participou o colega José Avelino Faria, 4.2.6

– Acampamento: o acampamento de final de ano letivo para os alunos finalistas do 9.º ano e para

os do secundário, inscritos em EMRC, decorreu entre os dias 3 e 5 de julho, com a participação de 56

alunos, em Castelo do Neiva.

No grupo disciplinar de História cumpriram-se as seguintes atividades: 4.4.4 - As professoras Carla

Sanfins, Cristina Ferreira e Júlia Silva realizaram uma Visita de Estudo a Lisboa e Sintra com as turmas

do 10.ºC2 (História da Cultura e das Artes), 11.ºB (História A), e 11.ºC (História da Cultura e das Artes),

1.11 - Dinamização em parceria com as disciplinas de História, Geografia e Economia de uma

Sala/Exposições do Departamento, onde se expuseram diferentes trabalhos realizados pelos alunos e

se dinamizaram diferentes atividades para alunos e encarregados de educação. A Professora Ana

Azevedo solicitou aos alunos um trabalho que integrou a exposição das salas de História no dia da

Escola Aberta. Os trabalhos, subordinados ao tema “O(s) fascismo(s) nos anos de mil novecentos e

vinte e mil novecentos e trinta”, avaliados segundo os critérios: adequação ao tema, criatividade e

originalidade e inexistência de erros foram cruciais para a obtenção de melhores resultados na

disciplina. Do conjunto de trabalhos apresentados, uma grande parte apresentava uma qualidade

artística inegável que, muitas vezes, não se espera de alunos do 9.º ano. A professora Carla Sanfins

dinamizou a Visita de Estudo ao “Porto do século XIX” com os alunos do 8.º A.

No grupo disciplinar de Geografia, levou-se a cabo as seguintes atividades: 4.4.4 - Nos dias 18 e 19 de

abril realizou-se uma visita de estudo a Lisboa e Sintra com as turmas do 11.º ano dos Cursos de

Ciências Socioeconómicas e de Línguas e Humanidades. (Ivone Silva), 4.4.5 - “Semana da Europa”.

Foi realizada uma exposição de trabalhos efetuados pelos alunos alusivos à temática e a

preparação de um lanche/convívio Europeu para docentes, 4.4.6 - No Dia Mundial do Ambiente, os

alunos que participaram no EcoParlamento plantaram uma árvore, oferta do Agrupamento de

escolas Francisco Holanda. (Ivone Silva) Coordenação do Clube Europeu exercendo as funções que

lhe estão inerentes. (Sónia Oliveira)

No grupo disciplinar de economia realizaram-se as seguintes atividades: 4.1.1 - Visita de estudo

conjunta ao El Corte Inglês e Aeroporto Sá Carneiro, para as turmas de Comércio (10.ºE e 11.ºE) com

a participação das docentes do grupo de economia e da docente Gabriela Gomes (Inglês).

Atividade 4.1.8 – Visita de estudo à empresa Take a Walk - Indústria de calçado, Lda., em S. Torcato,

dinamizada pela docente Engrácia Bastos com a participação das colegas Alice Pereira e Lucília

Cardoso, para as turmas 10.ºE e 11.ºE, no âmbito das disciplinas de Economia e área técnica de

Comércio. Atividade 4.1.9 – participação nos desafios referentes aos meses de abril e maio do Projeto

“No Poupar está o ganho”, da Fundação Dr. António Cupertino de Miranda, no Porto, com trabalhos

realizados pelas turmas 10.ºA e 11.ºA. Visita de estudo à Coindu – Fábrica de componentes para a

indústria automóvel, em Arcos de Valdevez, organizada pela docente de Matemática Sílvia Freitas,

em parceria com as colegas Alice Pereira e Lucília Cardoso (turmas 10.ºE e 11.ºE). Visita de estudo a

Lisboa e Sintra (Bolsa de Valores Euronext Lisbon, Banco de Portugal, Palácio da Pena e Castelo S.

Jorge), turmas 10.ºA e 11.ºA, no âmbito de Economia A, em parceria com Geografia A. Visita de

estudo à Rádio Santiago.

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5. Departamento Curricular de Matemática e Ciências Experimentais

No grupo disciplinar de Matemática e Ciências Naturais os alunos participaram nas seguintes

atividades do grupo disciplinar: final do cálculo mental – MAT, entrega dos prémios da Matemática –

MAT, dinamização das atividades da escola aberta – MAT, alguns alunos participam no Clube de

Matemática, dinamizado pelos docentes do grupo disciplinar e as turmas 5.ºB e 5.ºE; 6.ºD e 6.ºE

estiveram envolvidas nas atividades/eventos referentes ao programa Eco-Escolas, ao longo do

período. As atividades do Plano Anual previstas para este período foram cumpridas com muito

sucesso. Estas atividades contribuíram para o pleno desenvolvimento e concretização de todo o

Processo Ensino/Aprendizagem.

No grupo disciplinar de Físico-química todas as atividades foram realizadas com sucesso, a destacar

duas atividades não previtas: participação nas Olimpíadas Nacionais de Física 2017 – escalão A,

Etapa Regional / Delegação Norte, realizadas no Departamento de Física e Astronomia da FCUP (em

29 de abril de 2017) com alunos do 9.º ano de escolaridade acompanhados pelo professor António

Martins e a Exposição "ChemistryWorld" - desenvolvida pelo Departamento de Química da UMinho, e

constituída por 9 posters onde é evidenciado o papel da Química no dia-a-dia, tendo decorrido na

biblioteca escolar e laboratórios da escola (de 22 a 27 de maio de 2017).

No grupo disciplinar de Biologia/Geologia os docentes Cândida Costa e Marco Mendes, no âmbito

do Plano de Ação Estratégica do Agrupamento, que visa a melhoria da qualidade das

aprendizagens dos alunos, dinamizaram na Escola Básica de Infantas e da Escola Básica de Serzedo

um conjunto de atividades experimentais, dando continuidade à Medida 4 - +Ciência (Com)Ciência.

Os docentes do grupo disciplinar, Elisabete Fernandes, Cândida Costa e Marco Mendes,

participaram na iniciativa Escola com a Comunidade, abrindo as portas do laboratório de ciências

com um conjunto de atividades interativas. Os alunos do ensino secundário, do Curso de Ciências e

Tecnologias, sob a orientação dos docentes, proporcionaram a todos os visitantes a possibilidade de

manipular material laboratorial e de executar atividades, tendo sido o balanço final excelente. A

docente Elisabete Fernandes organizou uma visita de estudo à unidade fabril da UNICER, inserida na

temática «Microrganismos e Indústria Alimentar», destinada aos alunos do 12.º ano do Curso de

Ciências e Tecnologias.

6. Departamento Curricular de Expressões

As atividades do Plano Anual previstas para o terceiro período foram cumpridas com muito sucesso.

Estas atividades contribuíram para o pleno desenvolvimento e concretização de todo o processo

ensino/aprendizagem. A destacar a participação dos alunos de Educação Musical do segundo ciclo

na Cantania 2017. Pela primeira Portugal acolheu este projeto coral que conta já com 25 edições no

pais vizinho. Uma parceria entre o Município de Guimarães e a Academia de Música Valentim

Moreira de Sá permitiu a implementação do projeto em Guimarães. Ao longo de todo o ano letivo

alunos e professores de diversos Agrupamentos Escolares do concelho forão desafiados a ensaiar e a

construir uma cantata infantil (escrita especialmente para o evento) que apresentarão num

espetáculo no Vila Flor.

7. Estruturas intermédias e Clubes

- Bibliotecas Escolares

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Relativamente ao Plano Anual de Atividades da Biblioteca Escolar referente ao 3.º período foram

realizadas todas as atividades propostas, à exceção da atividade 7.1.8 - Encontro com o escritor

Leonel Vieira e o Ilustrador Alexandre Reis.

Os espaços continuaram disponíveis para a organização das atividades de Enriquecimento

Curricular, bem como para atividades da responsabilidade das Associações de Pais, para leitura livre,

para visualização de filmes, entre outras que surgiram pontualmente. A Biblioteca Escolar esteve

presente em todas as efemérides que as escolas organizaram, quer com informação literária quer

com participação ativa e envolvimento com os alunos, a Biblioteca Escolar articula, também com a

Equipa do Projeto de Educação para a Saúde e com todas as estruturas do Agrupamento sempre

que foi solicitada. Relativamente ao Plano Nacional de Leitura todos os grupos/turma trabalharam as

obras que planificaram para este período, mais as obras Educação Literária, com as obras

disponibilizadas pela Biblioteca Escolar. A Biblioteca escolar da escola sede recebeu alunos,

professores e pessoal não docente, para a realização das atividades: trabalho de pesquisa, trabalho

individual, literatura, trabalhos de casa, estudo, leitura de jornais/revistas. As atividades mais

procuradas foram o estudo e a realização dos trabalhos de casa. O número de requisições

domiciliárias foi de, aproximadamente, de 66 ao longo deste período. Os alunos puderam usufruir das

requisições semanais dos livros da Biblioteca Escolar, quinzenais da Biblioteca Itinerante, nas EB de

São Romão e EB Monte Largo, que eram lidos na sala de aula, em momentos de leitura e em casa.

Relativamente às requisições domiciliárias, foram requisitados pelos alunos durante o 3.º período, em

média: em Infantas 120 livros; em Serzedo 150 livros e em Cruz de Argola 517 livros. Por último, a

salientar a visita de escritores, as apresentações de livros feitas aos colegas e os concursos foram as

atividades que mereceram uma maior e mais concentrada atenção, por parte dos intervenientes. A

requisição domiciliária também foi uma atividade muito solicitada, tendo sido atingido um número

elevado de requisições por parte dos alunos.

No final do ano letivo, foi elaborado o relatório de avaliação da biblioteca escolar, com base nos

inquéritos da RBE preenchidos pela comunidade escolar. Foram avaliadas duas bibliotecas, a da

escola sede e a biblioteca da EB1/JI Cruz D’ Argola.

- PES – Projeto Educação para a Saúde

No decorrer deste ano letivo, desenvolveram-se ações de informação e sensibilização sobre

temáticas pertinentes para a comunidade educativa, no que concerne à promoção da saúde e

estilos de vida saudáveis, como em atividades de incentivo à pártica do exercício físico. A destacar,

no dia 9 de maio de 2017 a Equipa PES, dinamizou um laço azul humano, no recreio da escola com

todos os alunos, docentes e não docentes do agrupamento. Posteriormente foi tirada uma foto para

ser colocada na entrada da escola no formato de Lona. Pretendeu-se com esta atividade sensibilizar

toda a comunidade educativa para a prevenção dos maus-tratos infantis.

- Desporto Escolar:

As onze atividades previstas para o Desporto Escolar foram cumpridas. Deve-se dar destaque à

elevada participação dos alunso nos torneios e competições, assim como, a co-organização dos

docentes no Sarau da escola e na realização e promoção da atividade: “Santos Simões na Cidade”.

- ERDAL – Escola de Referência Desportiva e Atividades ao Ar Livre

As seis atividades propostas foram realizadas com suceso.

50/71

- Gatil Simãozinho:

No âmbito do Gatil Simãozinho foram realizadas as feiras semanais de venda de produtos

alimentares continuam a realizar-se de forma a sustentar o projeto.

- Clube de Matemática:

Participaram, aproximadamente, 20 alunos regularmente, contabilizando-se ainda algumas

presenças esporádicas de alunos que compareceram no Clube e ficaram com os colegas a realizar

algumas atividades. De referir que o clube pretende ser um espaço ”aberto” a toda a comunidade

educativa, funcionando como um espaço recreativo e de ocupação de tempos livres. A frequência

do clube é livre, não exigindo inscrição prévia. Foram realizadas as seguintes atividades: jogos de

cálculo mental - “SupertMatik” e cartas do Tio Papel, com o respetivo campeonato final, no dia 7 de

junho; jogos de estratégia – foram praticados os jogos de estratégia existentes no Departamento, e

que têm como objetivo principal desenvolver nos alunos capacidades de observação,

memorização, de concentração e raciocínio lógico, com o respetivo campeonato final no dia 31 de

maio e preparação das atividades lúdicas que os alunos dinamizaram e apresentaram à

comunidade educativa, no dia da Escola Aberta – 27 de maio.

- Clube de Europeu:

Foram realizadas com sucesso todas as atividades do Plano Anual de Atividades.

- Gabinete de Informação e Apoio ao Aluno:

No decorrer deste período letivo desenvolveram-se ações de informação e sensibilização sobre

temáticas pertinentes para a comunidade educativa no que concerne à promoção da saúde e

estilos de vida saudáveis e atividades de incentivo à pártica do exercício físico. De salientar a

Palestra sobre “Saúde Mental”, onde tivemos a presença da Dra. Emanuela Lopes, Psicóloga no

Centro Hospitalar do Alto Ave, tendo os seguintes tópicos de debate: Saúde Mental – o que é?

Como se relaciona com a educação/escola?; Patologias com maior prevalência em idade escolar;

Fatores de risco; Influência parental na promoção do bem-estar, saúde e sucesso das

crianças/adolescentes, Esta atividade teve como destinatários toda a comunidade educativa.

- Gatil Simãozinho:

O Gatil Simãozinho tem sido o projeto que mais projeção tem a nível local e nacional. Para além de

todas as atividades há que destacar a ajuda de alguns funcionários, que oferecem o seu tempo,

ajudando em diversas atividades. Por outro lado, não se pode descurar toda a participação diária

dos alunos dos diversos anos. As iniciativas para angariação de dinheiro, como as feirinhas, têm tido

um resultado positivo e vai dando para fazer face às imensas despesas que se tem com os gatos.

Estas realizaram-se em todas as terças-feiras.

- Associação de Estudantes:

A Associação de Estudantes promoveu com enorme sucessos os Torneio Inter-Turmas, assim como,

realizaram os bailes de finalistas (9.º ano e 12.º ano).

- Associação de Pais:

À semelhança de anos anteriores a Associação de Pais participaram com barraquinhas no arraial de

final de ano.

51/71

Como balanço final da execução do Plano Anual de Atividades é de salientar o seguinte:

realizaram-se 328 atividades ao longo do ano letivo. Das 263 atividades previstas no início do ano

letivo não foram realizadas 9, tendo sido desenvolvidas 65 novas atividades, não previstas

inicialmente no plano. Atendendo a estes dados é de assinalar a elevada taxa de execução das

atividades inicialmente propostas no Plano Anual de Atividades, enriquecido com o desenvolvimento

de um grande número de novas atividades ao longo do ano letivo.

É importante referir que mediante estes dados torna-se evidente o elevado empenho, envolvimento

e comprometimento de toda a comunidade educativa na execução do Plano Anual de Atividades

do ano letivo 2016/2017, contribuindo decisivamente para o sucesso educativo e para a formação

integral dos alunos do Agrupamento de Escolas Santos Simões.

Documento resultante do balanço/análise realizado em reunião na reunião do Conselho

Pedagógico de 19 de julho de 2017

52/71

ANEXOS

53/71

Tabela XIV

Relatório de Níveis / Classificações – Total Pré-escolar – 3.º período

* É apresentada uma comparação entre a percentagem de níveis B e superiores ou iguais a B, sendo que B refere-se à

avaliação intermédia entre o A “atingiu os objetivos“ e C “ainda não atingiu os objetivos” e, ainda, uma comparação dos

valores percentuais de cada disciplina entre o 3.º e o 2.º período deste ano letivo.

Tabela XV

Relatório de Níveis / Classificações – Total 1.º Ciclo – 3.º período

Disciplina Níveis % < C % >= C

MB B S INS 2.º P 3.º P 2.º P 3.º P

Português 115 190 101 4 1,0% 1% 99% 99%

Matemática 128 172 96 14 4,1% 3,4% 95,9% 96,6%

Estudo do Meio 154 199 57 0 0,5% 0 99,5% 100%

Inglês do 3.º ano 42 51 29 0 0 0 100% 100%

Inglês do 4.º ano 39 44 13 0 0 0 100% 100%

Expressões Artísticas e

Físico Motora 139 212 59 0 0 0

100% 100%

Apoio ao Estudo --- --- 410 0 0 0 100% 100%

Oferta Complementar --- --- 410 0 0 0 100% 100%

* É apresentada uma comparação entre a percentagem de níveis inferiores a S e superiores ou iguais a S de cada

disciplina entre o 2.º e o 1.º período deste ano letivo.

Disciplina Níveis % < B* % > = B

A B C 2.º P 3.º P 2.º P 3.º P

Formação Pessoal e Social 82,6% 12% 5,4% 3,3% 5,4% 96,7% 94,6

Linguagem Oral e Abordagem à

Escrita 66,3% 25% 8,7% 16,5% 8,7% 83,5% 91,3%

Matemática 67,4% 26,1% 6,5% 12,1% 6,5% 87,9% 93,5%

Educação Física 84,8% 9,8% 5,4% 2,2% 5,4% 97,8% 94,6

Educação Artística 76,1% 18,5% 5,4% 9,9% 5,4% 90,1% 94,6

Conhecimento do Mundo 76,1% 17,4% 6,5% 8,8% 6,5% 91,2% 93,5%

54/71

Tabela XVI

Relatório de Níveis / Classificações do 1.º Ciclo no 3.º período – Alunos abrangidos pelo

Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro (Educação Especial) - N.º de alunos avaliados: 17

Disciplina Níveis a) 2.º P 3.ºP

MB B S INS % < C % >= C % < C % >= C

Português 1 2 14 0 0% 100% 0% 100%

Matemática 1 1 15 0 0% 100% 0% 100%

Estudo do Meio 1 1 15 0 0% 100% 0% 100%

Inglês do 3.º ano 1 1 0 0% 100% 0% 100%

Inglês do 4.º ano 2 2 0 0% 100% 0% 100%

Expressões Artísticas e

Físico Motora 1 1 15 0 0% 100% 0%

100%

Apoio ao Estudo -- -- 17 0 0% 100% 0% 100%

Oferta Complementar -- -- 17 0 0% 100% 0% 100%

Nota: É apresentada uma comparação entre a percentagem de níveis inferiores a S e superiores ou iguais a S de

cada disciplina entre o 3.º e o 2.º período deste ano letivo.

Tabela XVII

Relatório de Níveis / Classificações - Total 2.º Ciclo – 3.º período

Disciplina Níveis % <3 %>= 3

1 2 3 4 5 2.º P 3.º P 2.º P 3.º P

Matemática 0 29 91 57 33 16,6 13,8 83,3 86,1

Português 0 11 114 64 20 10,0 5,2 89,9 94,7

Inglês 0 25 75 66 43 13,8 11,9 86,1 88,0

Ciências Naturais 0 2 83 91 33 2,3 0,9 97,6 99,4

História Geografia Portugal 0 20 94 63 32 11,9 9,5 88,0 90,4

Educação Física 0 1 42 98 69 2,3 0,4 97,6 99,5

Educação Musical 0 2 57 82 35 2,8 1,1 97,1 98,8

Educação Visual 0 0 75 103 32 0,0 0,0 100,0 100,0

Educação Tecnológica 0 0 49 84 43 0,0 0,0 100,0 100,0

Formação Cívica 0 6 40 67 63 6,2 3,4 93,7 96,5

Classes de Conjunto 0 0 15 12 7 0,0 0,0 100,0 100,0

Formação Musical 0 0 14 12 8 0,0 0,0 100,0 100,0

Instrumento 0 0 8 15 11 0,0 0,0 100,0 100,0

Ed. Moral e Religiosa 0 0 5 93 97 0,0 0,0 100,0 100,0

Nota: Apresenta-se na tabela a comparação dos valores percentuais de cada disciplina entre o segundo e o primeiro

período.

55/71

Tabela XVIII

Relatório de Níveis / Classificações - Total 2.º Ciclo – 3.º período – Alunos abrangidos pelo

Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro (Educação Especial) – N.º de alunos avaliados: 8

Disciplina Níveis

% <3 %>= 3

2.º P 3.º P 2.º P 3. P 1 2 3 4 5

Matemática 0 0 7 0 0 0,0 0,0 100,0 100

Português 0 0 6 0 0 33,3 0,0 66,6 100

Inglês 0 1 4 1 0 33,3 16,6 66,6 83,4

Ciências Naturais 0 0 5 1 0 0,0 0,0 100,0 100

História Geografia Portugal 0 1 5 0 0 16,6 16,6 83,3 83,4

Educação Física 0 0 3 3 0 0,0 0,0

100,0 100,0

Educação Musical 0 0 5 1 0 14,2 0,0

85,7 100,0

Educação Visual 0 0 3 3 0 0,0 0,0

100,0 100,0

Educação Tecnológica 0 0 5 1 0 0,0 0,0

100,0 100,0

Formação Cívica 0 0 3 4 0 14,2 0,0

85,7 100,0

Ed. Moral e Religiosa 0 0 2 3 0 0,0 0,0

100,0 100,0

Nota: Apresenta-se na tabela a comparação dos valores percentuais de cada disciplina entre o segundo e

o primeiro período. Dois dos alunos de necessidades educativas especiais encontram-se a frequentar o

segundo ciclo com a medida adequações no processo de matrícula e, por essa razão, apenas foram

avaliados às disciplinas em que se encontram inscritos.

56/71

Tabela XIX

Relatório de Níveis / Classificações - Total 3.º Ciclo – 3.º período

Disciplina Níveis % < 3 % >= 3

1 2 3 4 5 2.º P 3.º P 2.º P 3.º P

Matemática 3 115 151 70 37 40,5 31,3 59,4 68,6

Português 1 46 212 79 38 22,1 12,5 77,8 87,5

Inglês 0 43 157 96 78 20,6 11,5 79,3 88,5

Francês 1 21 117 71 26 15,3 9,3 84,6 90,6

Espanhol 0 10 71 43 16 16,4 7,1 83,5 92,8

Ciências Naturais 0 17 212 107 40 16,0 4,5 84,0 95,4

Físico-Química 4 48 177 105 40 27,6 13,9 72,3 86,1

Geografia 3 31 195 106 39 26,0 9,0 73,9 90,9

História 3 21 166 119 66 18,9 6,4 81,0 93,6

TIC 0 5 109 70 16 8,5 2,5 91,4 97,5

Educação Física 0 7 76 185 108 2,6 1,8 97,3 98,1

Educação Tecnológica 0 8 125 43 24 19,6 4,0 80,4 96,0

Educação Visual 1 1 97 113 93 2,9 0,6 97,0 99,3

Formação Cívica 0 4 82 141 149 1,3 1,0 98,6 98,9

Formação Musical 0 6 27 26 12 9,8 8,4 90,1 91,5

Classes Conjunto 0 0 20 37 14 0,0 0,0 100,0 100,0

Instrumento 0 2 32 25 7 8,4 3,0 91,6 97,0

Ed. Moral e Religiosa 0 1 42 116 185 0,5 0,2 99,4 99,7

Nota: Apresenta-se na tabela a comparação dos valores percentuais de cada disciplina entre o terceiro e

o segundo período.

57/71

Tabela XX

Relatório de Níveis / Classificações - Total 3.º Ciclo – 3.º período - Alunos abrangidos pelo

Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro (Educação Especial) – N.º de alunos avaliados: 13

Disciplina Níveis

% < 3 %>= 3

2.º P 3.º P 2.º P 3.º P

1 2 3 4 5

Matemática 0 5 7 2 0 46,1 35,7 53,8 64,2

Português 0 1 11 2 0 15,3 7,1 84,6 92,8

Inglês 0 2 9 0 1 45,4 16,6 54,5 83,3

Francês 0 3 6 2 0 28,5 27,2 71,4 72,7

Espanhol 0 0 3 0 0 40 0,0 60 100

Ciências Naturais 0 2 11 1 0 25 14,2 75 85,7

Físico-Química 0 2 9 1 0 50 14,2 50 85,7

Geografia 0 2 9 1 0 18,1 16,6 81,8 83,3

História 0 2 9 1 1 16,6 16,6 83,3 83,3

TIC 0 2 4 2 0 25 25 75 75

Educação Física 0 1 4 9 0 0 7,1 100 92,8

Educação

Tecnológica 0 1 6 1 0 12,5 12,5 87,5 87,5

Educação Visual 0 0 10 2 2 7,6 0,0 92,3 100

Formação Cívica 0 1 5 8 0 15,3 7,1 84,6 92,8

Ed. Moral e Religiosa 0 0 5 5 2 0 0,0 100 100

Nota: Apresenta-se na tabela a comparação dos valores percentuais de cada disciplina entre o terceiro e

o segundo período.

58/71

Tabela XXI

Relatório de Níveis / Classificações - Total Ensino Secundário no 3.º período

Disciplina Níveis % < 10 % >= 10

0-7 8-9 10-13 14-16 17-20 2.º P 3.º P 2.º P 3.º P

Biologia 0 0 5 6 10 4,7 0,0 95,2 100,0

Biologia e Geologia 0 0 31 26 10 1,4 0,0 98,5 100,0

Desenho A 0 1 4 7 9 0,0 4,7 100,0 95,2

Economia A 0 1 5 5 4 13,3 6,7 86,6 93,3

Educação Física 1 2 25 68 126 2,7 1,3 97,2 98,6

Ed. Moral e Religiosa 0 0 4 20 105 0,0 0,0 100,0 100,0

Filosofia 1 8 72 46 35 9,9 5,5 90,0 94,4

Físico-Química A 2 4 35 13 12 15,9 9,0 84,0 90,9

Formação Musical 0 0 0 1 0 0,0 0,0 100,0 100,0

Geografia A 8 7 35 14 13 28,5 19,4 71,4 80,5

Geografia C 0 0 3 14 11 0,0 0,0 100,0 100,0

Geometria Descritiva A 0 4 11 6 2 18,1 17,3 81,8 82,6

História A 4 13 49 15 10 28,2 18,6 71,7 81,3

Hist. Cultura e das Artes 1 2 10 4 4 35,0 14,2 65,0 85,7

Inglês - continuação 3 5 65 37 54 11,0 4,8 88,9 95,1

Inglês – 12º ano 0 0 5 5 14 0,0 0,0 100,0 100,0

Matemática A 6 14 53 26 16 26,9 17,3 73,0 82,6

Mat. Apl. C. Sociais 11 7 24 14 5 44,2 29,5 55,7 70,4

Português 6 26 112 53 29 16,8 14,1 83,1 85,8

Psicologia B 0 0 3 6 19 0,0 0,0 100,0 100,0

Química 0 0 0 3 6 0,0 0,0 100,0 100,0

Nota: Apresenta-se na tabela a comparação dos valores percentuais de cada disciplina entre o terceiro e

o segundo período.

59/71

Tabela XXII

Relatório de Níveis / Classificações - Total Ensino Secundário no 3.º período - Alunos

abrangidos pelo Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro (Educação Especial) – N.º de

alunos avaliados: 6

Disciplina Níveis

% < 10 % >= 10

2.º P 3.º P 2.º P 3.º P 0-7 8-9 10-13 14-16 17-20

Biologia e Geologia 0 0 1 0 0 - 0,0 - 100

Desenho A 0 0 0 0 1 0 0,0 100 100

Educação Física 0 0 3 2 1 0 0,0 100 100

Filosofia 0 0 1 1 0 0 0,0 100 100

Físico-Química A 0 0 1 0 0 0 0,0 100 100

Inglês - continuação 0 0 1 3 0 0 0,0 100 100

Matemática A 0 0 4 2 0 0 0,0 100 100

Português 0 0 4 1 1 0 0,0 100 100

Psicologia B 0 0 0 0 0 0 0,0 100 100

Geografia A 0 0 0 1 0 0 0,0 100 100

Geometria Descrita A 0 0 1 0 0 0 0,0 100 100

Economia A 0 0 0 1 0 0 0,0 100 100

EMRC 0 0 0 2 0 0 0,0 100 100

Nota: Dos 17 alunos de necessidades educativas especiais só foram avaliados, nesta tabela, 6 alunos

matriculados nos cursos científico humanístico. Os restantes 11 alunos integram as turmas dos cursos

profissionais com uma avaliação modular. Apresenta-se na tabela a comparação dos valores percentuais de

cada disciplina entre o terceiro e o segundo período.

60/71

Tabela XXIII

Resultados das Provas Finais de Ciclo – 9.º Ano

Provas

2015/2016 2016/2017

UO Nacional UO Nacional

Português 55% 57% 57% 58%

Matemática 48% 47% 58% 53%

Tabela XXIV

Resultado dos Exames Nacionais – Ensino Secundário – 1.ª Fase – Alunos Internos

Exames

2015/2016 2016/2017

UO Nacional UO Nacional

Biologia/Geologia 97 101 83 103

Desenho A 108 128 - -

Filosofia 65 107 83 107

Física e Química A 104 111 81 99

Geografia A 97 113 99 110

História A 100 95 93 103

Matemática A 88 112 110 115

Matemática Aplicada às Ciências

Sociais 108 114 91 101

Português 85 108 99 111

História da Cultura e das Artes - - 100 98

Economia A - - 107 121

Geometria Descritiva A - - 50 119

61/71

Tabela XXV

Comportamento, Aproveitamento e Assiduidade nos 2.º e 3.º ciclos no 3.º período

Ano Turma

COMPORTAMENTO APROVEITAMENTO ASSIDUIDADE

INS POUCO

SAT SAT BOM MB INS

POUCO

SAT SAT BOM MB IRREG REGUL

5.º

A X X X

B X X X

C X X X

D X X X

E X X X

6.º

A X X X

B X X X

C X X X

D X X X

E X X X

7.º

A X X X

B X X X

C X X X

D X X X

E X X X

F X X X

8.º

A X X X

B X X X

C X X X

D X X X

E X X X

F X X X

9.º

A X X X

B X X X

C X X X

D X X X

E X X X

F X X X

Nota: Está assinalado com R quando ocorreu regressão e com P quando ocorreu progressão

relativamente ao 2.º período.

62/71

Tabela XXVI

Comportamento, Aproveitamento e Assiduidade no Ensino Secundário no 3.º período

Ano Turma

COMPORTAMENTO APROVEITAMENTO ASSIDUIDADE

INS Pouco

SAT SAT BOM MB INS

Pouco

SAT SAT BOM MB IRREG REGUL

10.º

A X

X X

B X

X X

C X

X X

D

E

11.º

A X

X X

B X

X X

C X

X X

D

E

12º

A X

X X

B X

X X

C X

X X

D

Nota: Está assinalado com R quando ocorreu regressão e com P quando ocorreu progressão

relativamente ao 2.º período.

Tabela XXVII - Comportamento, Aproveitamento e Assiduidade na EPE – 3.º período

Ano

COMPORTAMENTO APROVEITAMENTO ASSIDUIDADE

INS Pouco

SAT SAT BOM MB INS

Pouco

SAT SAT BOM MB IRREG REGUL

3 anos x

x x

4 anos x

x x

5 anos x

x x

63/71

Tabela XXVIII - Comportamento, Aproveitamento e Assiduidade no 1.º Ciclo – 3.º período

Nota: Está assinalado com R quando ocorreu regressão e com P quando ocorreu progressão

relativamente ao 2.º período.

Tabela XXIX

Alunos com Planos de Acompanhamento Pedagógico no 2.º ciclo - 3.º período

Ano

COMPORTAMENTO APROVEITAMENTO ASSIDUIDADE

INS Pouco

SAT SAT BOM MB INS

Pouco

SAT SAT BOM MB IRREG REGUL

1.º X

X X

2.º X

X X

3.º X

X X

4.º X

X X

TURMA

PAP

Número Percentagem %

1.º P 2.ºP 3.ºP 1.º P 2.ºP 3.ºP

5.º

A 3 0 0 12 12 0,0

B 3 0 0 14 13 0,0

C 3 0 1 16 19 7,0

D 3 2 3 16 26 16,0

E 1 0 0 5 5 0,0

13 2 4 12 15 4,0

6.º

A 1 0 0 4 4 0,0

B 4 0 0 20 20 0,0

C 11 0 2 61 61 11,0

D 3 0 0 15 15 0,0

E 10 0 0 42 42 0,0

29 0 2 27 27 2,0

Total 2.º ciclo 42 2 2 20 3,0

64/71

Tabela XXX

Alunos com Planos de Acompanhamento Pedagógico no 3.º ciclo – 3.º período

Ano Turma

PAP

Número Percentagem

1.ºP 2.ºP 3.ºP 1.ºP 2.ºP 3.ºP

7.º

A 5 0 0 20 20 0

B 10 4 0 47,6 66,7 0

C 17 0 0 60,7 53,5 0

D 12 0 0 70,6 70,6 0

E 11 2 0 57,9 65 8

F 8 1 6 57,1 69 22

63 7 50,8% 56,4% 4

8.º

A 10 2 0 35,7 42,8 0

B 13 1 0 52 56 0

C 8 0 0 44,4 42,1 25

D 8 0 0 42,1 44,4 0

E 11 0 2 68,8 68,7 0

F 12 0 7 66,7 66,7 0

62 3 50 52 3

9.º

A 6 0 0 23,1 23,1 0

B 14 0 2 58,3 60,9 14

C 9 1 0 45 50 10

D 11 1 1 55 60 8

E 10 1 1 52,6 55 9

F 7 0 1 35 33,3 0

57 3 1 44,2 46,1 8

3.º ciclo 182 13 20 48,3 51,6 5

65/71

Tabela XXXI

Alunos com Planos de Acompanhamento Pedagógico – 1.º ciclo – 3.º período

Tabela XXXII

Participação dos Encarregados de Educação – 2.º período

1 A percentagem de participação dos EE nas turmas do Ensino Secundário não incluiu as turmas dos cursos profissionais.

1.º Ciclo

1.º

Período

PAP

%

2.º

Período

PAP

%

3.º

Período

PAP

%

Ano

1.º 1 0,24% 8 7,6% 8 7,6%

2.º 0 00 8 9% 6 6,8%

3.º 15 3,61% 17 14% 18 14,7%

4.º 0 00 6 6,25% 5 5,2%

Totais 16 3,85% 39 9,5% 37 9,02%

Ciclo / Ano % de EE presentes

PRÉ-ESCOLAR 100%

1.º CICLO 100%

2.º CICLO

5.º ano 94

6.º ano 94

3.º CICLO

7.º ano 60

8.º ano 72

9.º ano 81

Secundário1

10.º ano 60

11.º ano 57

12.º ano 52

66/71

Tabela XXXIII

Cumprimento do Plano Anual de Atividades no 3.º período

Atividades 1.º, 2.º e 3.º Períodos

1º Período 2º Período 3º Período Total

Não Previstas 23 39 3 65

Adiadas 4 5 0 9

Não realizadas 3 2 4 9

Realizadas

(Previstas no PAA + Não Previstas) 115 124 109 328

Atividades por Intervenientes

1º Período 2º Período 3º Período

Projetos transversais 5 2 12

Departamento Pré-escolar e 1º Ciclo 40 45 102

Departamento Línguas 1 23 6

Departamento C. Sociais e Humanas 10 3 31

Departamento M. e C. Experimentais 6 14 29

Departamento Expressões 16 8 34

Bibliotecas Escolares 13 10 35

PES 7 6 35

Desporto Escolar 8 5 24

ERDAL 5 2 13

Serviço Psicologia e Orientação 1 1 3

Clube da Matemática 2 1 6

Associação de Estudantes 1 3 1

Associação de Pais 0 1 1

67/71

Tabela XXXIV - Número de Participações Disciplinares no 3.º período

1.º Período 2.º Período 3.º Período

CICLO Ano Número Percentagem Número Percentagem Número Percentagem

2.º CICLO

5.º Ano 8 7,6 8 7,7 4 3,9

6.º Ano 8 7,3 10 9,1 2 1,8

3.º CICLO

7.º Ano 51 41,1 33 26,6 17 63

8.º Ano 39 31,5 26 20,9 8 30

9.º Ano 16 12,4 6 4,6 2 7

ENSINO

SECUNDÁRIO

10.º Ano 57 38,7 42 28,5 2 2,1

11.º Ano 9 7,4 7 5,7 1 1,1

12.º Ano 0 0 0 0 0 0

TOTAL 188 19,7 132 13,9 36 5,2

Tabela XXXV - Situação de Abandono Escolar/Assiduidade Irregular

CICLO N.º de alunos em abandono Motivos Taxa

1.º Ciclo 3 2 Presunção de Emigração

1 Regresso ao país de origem

0,6

2.º Ciclo 2 Presunção de Emigração 0,9

3.º Ciclo 5

4 Presunção de Emigração

1 abandono escolar (aluno

institucionalizado)

1,2

Ensino

Secundário 2 Fora da escolaridade obrigatória 0,5

68/71

Tabela XXXVI – Tabela dos Apoios Educativos – 1.º Ciclo

Tabela XXXVII – Tabela dos Apoios Educativos – 2.º Ciclo

2Percentagem de alunos, que frequentaram aulas de apoio ao estudo(português, matemática, inglês, ou outra) e

conseguiram obter resultados escolares positivos na avaliação do final do terceiro período. 3O sucesso do apoio tutorial é medido/avaliado pelos resultados escolares. A percentagem apresentada mostra os alunos

tutorados que não obtiveram níveis inferiores a três na avaliação do 3.º Período. 4 Apesar de nenhum aluno tutorado ter apresentado uma avaliação sem nenhuma classificação inferior três, 53,3% destes

apenas apresenatram um nível classificativo inferior a três.

1.º Ciclo

Apoio Educativo/ Coadjuvação em sala de aula

1.º Período 2.º Período 3.º Período

P M PM N.º % P M PM N.º % P M PM N.º %

Ano

1.º 8 1 1 10 2,4% 8 2 1 11 10,4 9 1 3 13 12,5

2.º 2 0 6 8 1,9% 2 0 6 8 9 0 0 7 7 7,9

3.º 0 3 11 14 3,3% 0 4 12 16 12,2 0 4 14 18 14,75

4.º 1 1 6 8 1,9% 2 3 6 11 11,45 5 4 3 12 12,6

Total 11 5 24 40 9,5% 12 9 25 46 11,21 14 9 27 50 12,1

Ciclo Ano Modalidade

Apoio Disciplina

N.º alunos

apoiados

Avaliação2

%

2.º

Ciclo

5.º

Ano

Apoio ao

estudo

Português 29 75,8

Matemática 35 57,1

Inglês 16 50

História e Geografia de Portugal 3 33,3

Coadjuvação Educação Física 1 100

Tutoria3 Orientação e acompanhamento no

estudo e nas tarefas escolares 15 26,6

6.º

Ano

Apoio ao

estudo

Português 41 85,3

Matemática 37 51,3

História e Geografia de Portugal 8 75

Inglês 22 54,5

Tutoria Orientação e acompanhamento no

estudo e nas tarefas escolares 15 0,04

69/71

Tabela XXXVIII – Tabela das coadjuvações – disciplina de Português

Turmas Docente titular Docente

coadjuvante

Percentagem

de sucesso

1.º Período

Percentagem de

sucesso

2.º Período

Percentagem de

sucesso

3.º Período

2.º/3.ºS

1.ºC/2.ºC

1.ºM/2.ºM

4.º S

Docentes titulares das

turmas

Fátima

Barbosa

-

79%

76%

74%

76&

82%

78%

76%

76%

7.º A M.ª José Ribeiro Teresa

Moutinho 96 100

100

7.ºB Luísa Veiga Graça

Oliveira 80,9 95,2

95,2

7.º C Luísa Veiga Carla

Coutinho 71,4 96,4

100

7.ºD Graça Oliveira Carla

Coutinho 41,1 35,2

52,9

7.ºE Graça Oliveira Carla

Coutinho 52,6 55

60

7.ºF Mª José Ribeiro Ana

Vieira 61,5 84,6

84,6

8.ºA Mª José Ribeiro Glória

Azeredo 85,7 92,5

96,3

8.ºB Mª José Ribeiro Graça

Oliveira 72 88

100

8.ºC Glória Azeredo Ana

Vieira 44,4 77,7

84,2

8.ºD Glória Azeredo Teresa

Moutinho 64,7 70,5

70,5

8.ºE Graça Oliveira Teresa

Moutinho 66,6 56,2

81,2

8.ºF Graça Oliveira Teresa

Moutinho 38,8 38,8

55,5

9.ºA Ana Vieira Ana

Guimarães 84,6 100

96,1

9.ºB Ana Vieira Glória

Azeredo 58,3 65,2

86,9

9.ºC Ana Vieira Graça

Oliveira 66,6 70

100

9.ºD Teresa Moutinho Carla

Coutinho 100 60

95

9.ºE Carla Coutinho Glória

Azeredo 73,6 75

90

9.ºF Ana Vieira Carla

Coutinho 70 100

95,2

70/71

Tabela XXXIX

Tabela das coadjuvações – disciplina de Matemática

Turmas Docente

titular

Docente

coadjuvante

Percentagem de

sucesso 1.º

Período

Percentagem de

sucesso 2.º

Período

Percentagem de

sucesso 3.º

Período

Todos os 2.º e

3.º anos (com

exceção do

3.º CB)

Todos os

professores

titulares das

turmas

Leonel Vieira 77%

71%

79%

71%

80%

72%

7.ºA Dulce Noval Sílvia Freitas 84 80 96

7.ºB Dulce Noval Mª Alice Areias 52,3 38,1 52,3

7.ºC Anabela

Oliveira Sílvia Freitas 42,8 60,7

71,4

7.ºD Anabela

Oliveira Luísa Dinis 41,1 35,2

47

7.ºE Anabela

Oliveira Sílvia Freitas 52,6 40

45

7.ºF Anabela

Oliveira Mª Alice Areias 46,1 38,4

61,5

8.ºA Cecília Vaz Sílvia Freitas 89,2 85,1 88,8

8.ºB Luísa Dinis Olga Guimarães 72 60 76

8.ºC Mª Alice

Freitas Felicidade Silva 72,2 50

47,3

8.ºD Mª Alice

Freitas Olga Guimarães 58,8 64,7

64,7

8.ºE Luísa Dinis Cecília Vaz 53,3 56,2 68,7

8.ºF Mª Alice

Areias Sílvia Freitas 50 44,4

44,4

9.ºA Felicidade

Silva Mª Alice Areias 84,6 100

92,3

9.ºB Felicidade

Silva Sílvia Freitas 54,1 56,5

69,5

9.ºC Olga

Guimarães Felicidade Silva 57,1 55

60

9.ºD Olga

Guimarães Sílvia Freitas 50 45

55

9.ºE Felicidade

Silva Sílvia Freitas 42,1 40

60

9.ºF Felicidade

Silva Sílvia Freitas 75 95,2

100

Tabela XL

Tabela das coadjuvações – Área de Ciências Experimentais (Estudo do Meio)

Coadjuvação – Estudo do Meio

Turmas Docente

titular

Docente

coadjuvante Metodologia

N.º de alunos

que obtiveram

nível igual ou

superior a três

ou Suficiente

Percentagem

de sucesso na

disciplina

Plano de

melhoria

Todos

as

turmas

do 1.º

CEB

Professores

tirulares de

turma

Ricardo Castro Em sala de aula 410 83%

Dar

continuidade

ao trabalho

efetuado

71/71

Tabela XLI

Tabela do Apoio Tutorial Específico

Artigo 12º, Despacho Normativo nº 4-A/2016 (Alunos dos 2.º e 3.º ciclos com 2 ou mais retenções)

Turma

Números de

alunos tutorados

Percentagem de alunos

com três ou mais níveis inferiores a três

1.º Período 2.º Período 3.º Período

6.º ano 5 60 40 0,0

7.º ano 6 66,6 83,3 83,3

8.º ano 8 100 87,5 25,0

9.º ano 1 100 100 0,0