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1 FACULDADE DE TÉCNOLOGIA SENAI ROBERTO MANGE MECÂNICA INDUSTRIAL ANIZIO GONÇALVES DOS SANTOS SOTRIGO RELATÓRIO DE DISPENSA DE ESTÁGIO Anápolis, Setembro de 2014

RELATÓRIO DO ANISIO 2.pdf

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    FACULDADE DE TCNOLOGIA SENAI ROBERTO MANGE MECNICA INDUSTRIAL

    ANIZIO GONALVES DOS SANTOS

    SOTRIGO

    RELATRIO DE DISPENSA DE ESTGIO

    Anpolis, Setembro de 2014

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    FACULDADE DE TCNOLOGIA SENAI ROBERTO MANGE CURSO TCNICO EM MECNICA INDUSTRIAL

    Anzio Gonalves dos Santos

    Relatrio de Dispensa de Estgio

    Relatrio de dispensa de Estagio realizado na empresa SOTRIGO, no setor de manuteno mecnica com durao de 400 horas, apresentado Faculdade de Tecnologia SENAI Roberto Mange como requisito bsico para aquisio do ttulo de Tcnico em Mecnica Industrial

    Anzio Gonalves dos Santos Estagirio

    Marcio Jos Dias Coordenador Tcnico de Mecnica SENAI

    Ricardo Araujo Moura Diretor/Coordenador de Estgio

    Anpolis, Setembro de 2014

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    O nico lugar aonde o sucesso vem antes do trabalho no dicionrio.

    Albert Einstein

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    SUMRIO 1 DEDICATORIA ....................................................................................................... 5 2 OBJETIVOS ............................................................................................................. 6 3 INTRODUO ......................................................................................................... 6 4 HISTORIA DA EMPRESA SO TRIGO ALIMENTOS ................................................ 7 5 DESCRIO DAS ATIVIDADES ............................................................................. 9 5.1 Tipos de Manuteno .......................................................................................... 10 5.1.1 Manuteno Industrial ...................................................................................... 10 5.1.2 Manuteno Corretiva ...................................................................................... 10 5.1.3 Manuteno Preventiva .................................................................................... 11 5.1.4 Manuteno preditiva ....................................................................................... 11 5.2 Regulagem da Empacotadeira ............................................................................ 12 5.3 Substituio da Correia do Motor ........................................................................ 13 5.4 Banco de Cilindros .............................................................................................. 14 5.5 Preventiva no Compressor Atlas Copco GA 18 ................................................... 15 5.6 Ajuste do Motofreio da Ponte Rolante ................................................................. 17 5.7 Plansifter ............................................................................................................. 18 5.7 Procedimentos de Segurana..............................................................................19

    6 CONCLUSO ......................................................................................................... 20 7 BIBLIOGRAFIA ...................................................................................................... 21

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    DEDICATRIA

    Este trabalho dedicado a algum que sempre caminha ao meu lado dando me, vida, fora e inteligncia para encarar as batalhas da vida e que digno de todo louvor, toda honra e toda gloria, a ti Jesus tu que s meu melhor amigo, Aos meus filhos queridos, e a minha dignssima esposa a quem dedico muito de meu amor, carinho e gratido.

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    2 OBJETIVOS

    Este relatrio tem como objetivo principal a demonstrao das atividades realizadas no setor de manuteno mecnica de empresa do seguimento alimentcio, s trigo.

    E prope-se com este demonstrar o aprendizado prtico adquirido com a realizao das atividades prticas vivenciadas no setor que realiza a manuteno das mquinas e equipamentos da planta fabril da empresa S TRIGO.

    Tem como interesse reforar a importncia da manuteno para a conservao do conjunto de equipamentos, e para garantir a permanncia da empresa no mercado globalizado.

    3 INTRODUO A inteno do estgio do Curso de Tcnico em Mecnica Industrial realizar o complemento de conhecimentos curriculares, garantindo assim, que o estagirio possa se desenvolver e colocar em pratica todo o contedo absorvido no decorrer do curso dentro da sala de aula. Este relatrio de estagio supervisionado relata de forma geral e abrangedora as atividades de maior relevncia desenvolvidas e executadas durante todo o perodo do estagio. Vale ressaltar que todas as tarefas mencionadas neste relatrio foram acompanhadas por profissionais experientes e supervisionadas pelo supervisor de manuteno, garantindo total esclarecimentos nos momentos de duvidas e insegurana, avaliando de maneira clara e detalhada a atuao do estagirio, para que seja absorvido o maximo de aprendizado prtico no setor de manuteno mecnica, validando tambm a formao inicial do futuro tcnico .

  • 4 HISTRIA DA EMPRESA

    Com o foco na produo de farinha industrial em sacarias de 50 kg e 25 kg, a Sotrigo Alimentos iniciou suas atividades no ano de 2001, na cidade de Anpolis. Priorizando sempre a qualidade de seus reconhecimento e crescimento diante de seu pblico, at ento apenas indstrias e padarias. A partir disso, comeou a trabalhar no envase para outras marcas que terceirizavam a produo pela empresa.(http://www.sotrigoalimentos.com.br/institucional

    O aumento da demanda levou a expanso de suas atividades. Em 2006, a Sotrigo lana suas prprias marcas, Sotrigo e Lilita, e passa tambm fabricao de farinha de trigo 1 kg, qualidade em todos os seus processos para agregar aos seus produtos a certeza do que produzido e comercializado por essas marcas que vivem de uma misso Proporcionar mais fartura e qualidade mesa dos brasileiros. Mais de 80 colaboradores integram a equipe Sotrigo Alimentos comprometidos com a qualidade dos produtos e a satisfao de seus clientes, responsveis pela produo e pela entrega dos produtos com agilidade e segurana por diversas cidades no Centrocontrola a seleo de toda a matria prima que entra na produo e a qualidade de seus produtos atravs de testes com amostras da farinha produzida diariamente. Com muita viso, tica, fora coorporatanos no mercado, a Sotrigo atende aos estados de Gois, Tocantins alm do Distrito Federal. Hoje se dedica fabricao de dois segmentos distintos de produtos: a primeira a Linha Padeiro, voltada s indstrias e padarifarinhas de trigo em sacarias de 25kg e 50kg; e a Linha Famlia, com um mix de produtos destinados ao consumidor final (http://www.sotrigoalimentos.com.br/institucional

    4 HISTRIA DA EMPRESA SOTRIGO ALIMENTOS

    Com o foco na produo de farinha industrial em sacarias de 50 kg e 25 kg, a Sotrigo Alimentos iniciou suas atividades no ano de 2001, na cidade de Anpolis. Priorizando sempre a qualidade de seus produtos, a Sotrigo se viu em uma onda de reconhecimento e crescimento diante de seu pblico, at ento apenas indstrias e padarias. A partir disso, comeou a trabalhar no envase para outras marcas que terceirizavam a produo pela empresa.

    trigoalimentos.com.br/institucional)

    O aumento da demanda levou a expanso de suas atividades. Em 2006, a Sotrigo lana suas prprias marcas, Sotrigo e Lilita, e passa tambm fabricao

    destinada ao consumidor final, com um rigoroso controle de qualidade em todos os seus processos para agregar aos seus produtos a certeza do que produzido e comercializado por essas marcas que vivem de uma misso Proporcionar mais fartura e qualidade mesa dos brasileiros.

    Mais de 80 colaboradores integram a equipe Sotrigo Alimentos comprometidos com a qualidade dos produtos e a satisfao de seus clientes, responsveis pela produo e pela entrega dos produtos com agilidade e segurana por diversas cidades no Centro Oeste e Norte do pas. Alm disso, a Sotrigo controla a seleo de toda a matria prima que entra na produo e a qualidade de seus produtos atravs de testes com amostras da farinha produzida diariamente.

    Com muita viso, tica, fora coorporativa e a experincia de mais de dez anos no mercado, a Sotrigo atende aos estados de Gois, Tocantins alm do Distrito Federal. Hoje se dedica fabricao de dois segmentos distintos de produtos: a primeira a Linha Padeiro, voltada s indstrias e padarifarinhas de trigo em sacarias de 25kg e 50kg; e a Linha Famlia, com um mix de

    destinados ao consumidor final http://www.sotrigoalimentos.com.br/institucional).

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    Com o foco na produo de farinha industrial em sacarias de 50 kg e 25 kg, a Sotrigo Alimentos iniciou suas atividades no ano de 2001, na cidade de Anpolis.

    produtos, a Sotrigo se viu em uma onda de reconhecimento e crescimento diante de seu pblico, at ento apenas indstrias e padarias. A partir disso, comeou a trabalhar no envase para outras marcas que terceirizavam a produo pela empresa.

    O aumento da demanda levou a expanso de suas atividades. Em 2006, a Sotrigo lana suas prprias marcas, Sotrigo e Lilita, e passa tambm fabricao

    final, com um rigoroso controle de qualidade em todos os seus processos para agregar aos seus produtos a certeza do que produzido e comercializado por essas marcas que vivem de uma misso

    Mais de 80 colaboradores integram a equipe Sotrigo Alimentos comprometidos com a qualidade dos produtos e a satisfao de seus clientes, responsveis pela produo e pela entrega dos produtos com agilidade e segurana

    Oeste e Norte do pas. Alm disso, a Sotrigo controla a seleo de toda a matria prima que entra na produo e a qualidade de seus produtos atravs de testes com amostras da farinha produzida diariamente.

    iva e a experincia de mais de dez anos no mercado, a Sotrigo atende aos estados de Gois, Tocantins alm do Distrito Federal. Hoje se dedica fabricao de dois segmentos distintos de produtos: a primeira a Linha Padeiro, voltada s indstrias e padarias, com farinhas de trigo em sacarias de 25kg e 50kg; e a Linha Famlia, com um mix de

    destinados ao consumidor final

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    Assim, com um dos maiores moinhos de trigo do Centro Oeste que apresenta capacidade de moagem de 36.000 toneladas/ano, com uma equipe eficiente e logstica estrategicamente organizada, a Sotrigo apresenta crescimento inquestionvel. No apenas questo de mgica, mas resultado de muito trabalho e comprometimento com nossos clientes, parceiros e colaboradores.

    A Sotrigo Alimentos tem como poltica buscar a excelncia no padro de qualidade, sempre zelando pela higienizao e segurana de todos os processos de produo, empacotamento e distribuio de seus produtos. Para isso, a empresa conta com os melhores fornecedores e com uma equipe qualificada e comprometida com a superioridade no desempenho de todas as funes, desde a seleo da matria prima at o carregamento das cargas para transporte, ansiando a satisfao dos clientes. Nesta busca, a Sotrigo Alimentos cuida para minimizar ao mximo os impactos nocivos ao meio ambiente, porque se sente responsvel pelo patrimnio ambiental e reconhece que a preservao da natureza a preservao do prprio homem. Assim, a Sotrigo planeja aes dinmicas, almejando o crescimento empresarial e humano, com esforos mtuos de scios, colaboradores e parceiros unidos com o objetivo de superar as expectativas e conquistar os consumidores com sabor e mgica

    Figura 1 e 2: Estrutura da Sotrigo Fonte: http://www.sotrigoalimentos.com.br/institucional

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    5 DESCRIO DAS ATIVIDADES No longo percurso de nossas vidas diversos desafios sejam pessoais ou profissionais surgem para nos desafiar, e estes nos proporcionam e nos conduzem a novas e diferentes situaes que podem nos oferecer inmeras descobertas. As situaes vivenciadas na industria no diferente, pois somos solicitados a oferecer e desenvolver solues que visam manter ou melhorar maquinas e equipamentos de uma empresa, independente se sejam complexos ou simples requerem do nos sempre a melhor soluo, onde procura se trabalhar com o menor tempo possvel para solucionar um problema ou as vezes a soluo mais barata e funcional. E tais oportunidades possibilita o chamado crescimento profissional pois, a possibilidade aplicarmos nossos conhecimentos e tcnicas em um equipamento, uma clula de produo ou uma linha produtiva, correes ou melhorias, para que estes possam produzir mais e cada vez com maior qualidade. O alcance de tais objetivos necessrio e impostos pelas empresas, vo desde uma pesquisa terica, s aes preventivas e corretivas, em bombas, motores eltricos e equipamentos, preditivas, e corretivas, como: reparos de elementos pneumticos, correias de trao, vlvulas, redutores etc. Trabalhar no planejamento de atividade de conservao e melhorias do parque fabril, dentro do s setores de slidos e embalagens.

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    5.1 Tipos de Manuteno

    Com a evoluo do mundo globalizado, as empresas so foradas a se adequarem e estarem competitivas por isso h a necessidade de se buscar o aprimoramento profissional e aplicar em equipes de profissionais, que atravs de seu conhecimento tcnicos desenvolvem aes para melhorar a disponibilidade dos equipamentos industriais visando garantir qualidade e produtividade das empresas.

    A manuteno pode ser definida na concepo industrial como a atividade de fazer com que o ativo fsico da empresa seja mantido de forma a garantir sua funcionalidade operacional. A Norma Brasileira NBR-5462 (ABNT, 1981), define manuteno como o conjunto de aes destinadas a manter ou recolocar um item em um estado no qual pode executar a funo requerida. Na Norma Britnica BS 3811 (BS, 1974), a definio de manuteno, a combinao de qualquer ao para reter um item ou restaur-lo, de acordo com um padro aceitvel (MONCHY, 1989 apud MUASSAB, 2002).

    5.1.1 Manuteno Industrial Manuteno um termo utilizado para abordar a forma pela qual as

    organizaes tentam evitar as falhas ao cuidar de suas instalaes fsicas. uma parte importante da maioria das atividades de produo, especialmente aquelas cujas instalaes fsicas tm papel fundamental na produo de seus bens e servios. Em operaes como centrais eltricas, hotis, companhias areas e refinarias petroqumicas, as atividades de manuteno sero responsveis por parte significativa do tempo da gerncia de produo (BONIFCIO, 2005).

    Na prtica, as atividades relacionadas a manuteno dos equipamentos de uma empresa consistem em uma combinao de trs abordagens bsicas para cuidar de suas instalaes fsicas. Elas so: manuteno corretiva, preventiva e preditiva.

    5.1.2 Manuteno corretiva: Como o nome diz, essa atividade significa deixar as instalaes continuarem

    a operar at que quebrem. O trabalho de manuteno realizado somente aps a falha ter ocorrido. Por exemplo, as televises, os equipamentos de banheiro e os telefones em quartos de hotis provavelmente somente sero consertados depois de terem quebrado.

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    5.1.3 Manuteno preventiva: Este tipo de manuteno tem o propsito de reduzir o quanto possvel a

    probabilidade de falhas por manuteno (limpeza, lubrificao, substituio e verificao) das instalaes em intervalos pr-planejados. Por exemplo, motores, mquinas e qualquer tipo de equipamento, so verificados, limpos e calibrados de acordo com uma programao regular depois de determinado nmero de horas de trabalho. A limpeza e lubrificao de mquinas, e at mesmo a pintura peridica de um equipamento, podem ser consideradas manuteno preventivas.

    Qualquer ativo fsico solicitado para realizar uma determinada funo estar sujeito a uma variedade de esforos. Estes esforos geraro fadiga e isto causar a deteriorao deste ativo fsico reduzindo sua resistncia fadiga. Esta resistncia reduzir-se- at um ponto no qual o ativo fsico pode no ter mais o desempenho desejado, em outras palavras, ele pode vir a falhar (MOUBRAY, 1997).

    5.1.4 Manuteno preditiva: Visa realizar manuteno somente quando as instalaes precisarem dela.

    Por exemplo, equipamentos de processamento contnuo, como os usados nos processos para embalagem de medicamentos, funcionam por longos perodos, de modo a conseguir a alta utilizao necessria para produo eficiente em custos.

    Nesse caso, a manuteno preditiva pode incluir a monitorao contnua das vibraes, por exemplo, ou algumas outras caractersticas da linha. Os resultados dessa monitorao seriam ento a base para decidir se a linha deveria ser parada e os mancais substitudos.

    Esse tipo de manuteno caracteriza-se pela previsibilidade da deteriorao do equipamento, prevenindo falhas por meio do monitoramento dos parmetros principais, com o equipamento em funcionamento, a manuteno preditiva a execuo da manuteno no momento adequado, antes que o equipamento apresente falha, e tem a finalidade de evitar a falha funcional ou evitar as consequncias desta (MOUBRAY, 1997).

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    5.2 Regulagem da Empacotadeira

    A empacotadeira um equipamento destinado a dosar e fazer a formao da embalagem de produtos farinceos, e na empresa s trigo utilizada para embalar os pacotes de farinha de trigo. O produto colocado na parte superior da mquina, e aps passar pelo dosador inserido na embalagem j com o peso determinado em set point do controlador do equipamento. Esta uma mquina acionada via comando de um controlador lgico programvel que executa uma srie de tarefas pr determinadas atravs de acionadores eletropneumticos, e que este dispositivos proporcionam uma capacidade produtiva de cerca de 15 toneladas dirias, em embalagens de um kilo de produto. A mquina comeou a apresentar falhas no acionador pneumtico, impedindo que a farinha se posicionasse no local a ser inserido na embalagem, a primeira iniciativa em busca da soluo foi solicitar a parada do equipamento, realizar uma limpeza geral nas partes externas da mesma, e verificar as condies de funcionamento e posicionamento de cada acionador, finalizado a inspeo visual, fez se a conferencia da fixao de todos os pontos pneumticos, e encontrou se a fonte da falha, era um parafuso solto que quando o cilindro avanava para empurrar a farinha ele impedia o total avano da mquina. fez-se o ajuste do parafuso e a mquina voltou a desenvolver sua tarefa com perfeio e boa capacidade produtiva.

    Figura 3: Empacotadeira de trigo Fonte: O autor

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    5.3 Substituio da Correia do Motor

    Ao realizar se a inspeo de rota nos motores da empresa, verificou-se que num dos sistemas motorizados, havia muito rudo e um alto nvel de vibrao quando o equipamento estava em funcionamento, percebendo se que a correia de trao estava em processo de desgaste avanado. Seguindo os procedimentos conforme o check list da atividade e atendendo os preceitos relacionados segurana de forma geral, para a realizao de manuteno em equipamentos com movimentos eltricos, desligou-se a chave geral mquina e retirou se a tomada do fornecimento energia eltrica, retiraram-se as tampas de proteo das partes mveis da mquina, fez-se em primeira instancia uma analise para saber o que levou ao fim da vida til da correia, verificaram-se as descries tcnicas da correia, soltaram-se os parafusos da base do motor colocou a correia nova esticou e alinhou-se conforme sugerido pelo manual do fabricante, com uma chave fixa 9/16 reapertou-se os parafusos e testou manualmente o posicionamento da correia, ento o operador colocou a maquina para funcionar, e concluiu-se a tarefa. Caractersticas do Equipamento:

    Marca WEG Modelo WEG Motor 10 CV 380 v Correia em V 45

    Figura 4: Motor weg Fonte: O autor

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    5.4 Banco de Cilindros

    Este equipamento composto de um motor eltrico de 15CV para o acionamento da mquina, e a transmisso por polias e correias em V e correia sincronizadora, tem um par de cilindros interno, com regulagem nas laterais para distanciar e aproximar os cilindros, para esmagar os gros de trigo para extrair a farinha. O equipamento apresentou um problema durante a regulagem da altura dos cilindros esmagadores, e segundo o operador os gros estavam ficando com tamanhos diferentes. Para solucionar o problema, interrompeu-se o funcionamento do equipamento, desligou a rede eltrica e retirou-se as protees externas da mquina, ao se fazer a verificao de rotina percebeu-se que o parafuso usado para ajustar a distancia dos cilindros estava desgastado e por esta razo era impossvel padronizar o esmagamento dos gros, ento, retirou-se o parafuso danificado, e colocou-se outro no lugar, fez-se a lubrificao adequada para reduzir a possibilidade de um desgaste prematuro, ajustou-se as distancias e durante o funcionamento do equipamento conferiu-se as condies de trabalho e uniformizao do esmagamento dos gros de trigo, tudo estava conforme determina as normas de produo do produto.

    Figura 5: Prensa gros COPPI Fonte: O autor

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    5.5 PREVENTIVA NO COMPRESSOR ATLAS COPCO GA 18

    Conforme cronograma de manuteno preventiva, chegou o dia de se realizar a preventiva do principal compressor da empresa. Organizou-se toda a operao para ser realizada no dia de sbado pois, neste dia a produo estaria parada, dando assim melhores condies para a realizao da manuteno, informou-se liderana da empresa a necessidade de parar toda a empresa pois o outro compressor no teria condies de fornecer ar comprimido para o funcionamento das linhas de produo. Iniciou-se bem cedo, o desenvolvimento dos trabalhos, iniciou-se a tarefa, verificando o check list do equipamento, para o desenvolvimento da manuteno,cada passo estava descrito no manual de manuteno, fornecido pelo fabricante e alguns itens tambm foram acrescentados pelo pessoal da manuteno mecnica com o objetivo de melhorar ainda mais a preventiva a ser feita. Desligou-se a alimentao eltrica, e iniciou-se a manuteno. Retirou-se as tampas laterais da caixa do compressor, facilitando assim a trabalho de identificao e substituio dos itens a serem verificados, o ponto de partida foi a verificao do estado de conservao e troca dos elementos filtrante do ar e tambm de leo, aps substituir-se dois elementos, analisou-se a viscosidade do leo do motor, e constatou-se que havia tambm a necessidade de substituir o leo pois sua colorao estava meio escura e com partculas metlicas, e assim realizou-se a troca do mesmo, verificou-se o separador de condensados que se encontrava cheio, retirou-se o acumulo de lquidos no recipiente, limpou-se o orifcio de sada e o mesmo ficou em perfeitas condies de trabalho, conferiu-se tambm os resfriadores, e a reteno do leo, vlvulas de reteno de ar e de leo, substituiu-se os coxins, verificou-se o funcionamento da vlvula termosttica, levando a para uma bancada na oficina onde fez-se os testes e aps a confirmao de que estava operando perfeitamente recolocamos a no seu devido lugar, e por fim verificou-se as condies externas do motor e fez-se a limpeza da ventoinha, testou-se o nvel de rudos dos rolamentos atravs de um estetoscpio e verificado que os rolamentos estavam todos em bom estado de conservao, iniciou-se a montagem dos elementos mecnicos e ajustes das partes moveis do compressor. Aps o termino da montagem, conferiu-se a marcao dos itens da lista de manuteno, e como todos estavam preenchidos, conferiu-se os passos da montagem, e acompanhou-se o funcionamento do compressor durante alguns

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    minutos e ento encerrou-se a manuteno preenchendo toda a documentao para o controle das prximas preventivas e corretivas.

    Figura 6: Compressor Atlas Copco Fonte: O autor

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    5.6 AJUSTE DO MOTOFREIO DA PONTE ROLANTE:

    Equipamento: Ponte Rolante 1,5 Toneladas

    A ponte rolante apresentou deficincia na frenagem, do trole de elevao, ao iar peso, fazendo com que o mesmo viesse a descer, pois o entre ferro no estava travando os movimentos verticais.

    Causa do Problema: Desgaste das lonas do freio.

    Primeiro passo para a soluo do problema, foi desmontar o conjunto para analise visual do estado das pastilhas do freio, depois de constatado que estavam boas, utilizou-se uma chave de boca 19 mm, para apertar o parafuso de ajuste, atendendo s recomendaes contidas no manual do fabricante, girou-se de volta para apertar, e a cada de volta testava-se o travamento de uma carga de 15 Toneladas, assim que se conseguiu ajustar o freio de aproximadamente 2.5 mm de distncia, e garantindo que as distancias entre os quatro parafusos prisioneiros estivessem distancias iguais, conforme a necessidade travou-se as contra porcas, pediu-se ao operador para realizar alguns testes com o mesmo peso de 15 toneladas, aps o operador dar validade manuteno, encerrou-se a tarefa. Com esta manuteno foi necessrio reduzir o tempo de manuteno do sistema de freio do trole de elevao, pois, devido ao ritmo acelerado de uso da ponte rolante, houve um desgaste maior do que o planejado para as pastilhas do freio. Caractersticas do Equipamento:

    Marca: EBERLE Carcaa: 132m4 Forma Construtiva: B 5 D Potencia Nominal: 15 cv Rolamentos: Traseiro 6308Z Dianteiro 6308ZZ

    Figura 7: Ponte Rolante Fonte: O autor

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    5.6 Plansifter Este equipamento tem um motor eltrico de 12.5CV situado no centro interno da mquina que impulsiona um sistema de transmisso por polias e correias em V, com eixo central na vertical e dotado de dois super pesos desbalanceados, para provocar o movimento de vibraes nas inmeras peneiras internas, que quando movimentadas fazem a separao do produto, em seus diversos tipos e estgios, por exemplo a farinha, o farelo e a smola do trigo, e tambm o germe. O problema apresentado foi a ineficincia no processo de separao dos produtos, causado por reduo na frequncia da vibrao do equipamento. Para solucionar o problema parou-se a mquina, retirou-se as tampas laterais e constatou-se que uma das correias dentadas encontrava-se em estado de desgaste avanado e assim estava deslizando durante o funcionamento. Desmontou-se o sistema de trao, substituiu-se a correia danificada, ajustou-se e alinhou-se devidamente, fixando a conforme orientao do fabricante. Colocou-se em funcionamento a mquina e acompanhou-se seu funcionamento, o qual estava devidamente correto, aps uns trinta minutos de funcionamento parou-se o equipamento fez-se uma conferencia na fixao da correia e encerrou-se a tarefa.

    Figura 8: Plansifter Fonte: O Autor

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    5.7 Procedimentos de Segurana:

    Para a realizao de cada tarefa de manuteno utilizou-se de procedimentos relacionados a segurana do trabalho, conforme a necessidade real de todos os profissionais que desenvolvem atividades laborais, para garantir sua integridade fsica e sua sade. Segundo o que diz no item 12.1 a norma regulamentadora numero 12, que trata sobre a segurana em mquinas e equipamentos:

    12.1. Esta Norma Regulamentadora e seus anexos definem referencias tcnicas, princpios fundamentais e medidas de proteo para garantir a sade e a integridade fsica dos trabalhadores e estabelece requisitos mnimos para a preveno de acidentes e doenas do trabalho nas fases de projeto e de utilizao de maquinas e equipamentos de todos os tipos, e ainda a sua fabricao, importao, comercializao, exposio e cesso a qualquer titulo, em todas as atividades econmicas, sem prejuzo da observncia do disposto nas demais Normas Regulamentadoras NR aprovadas pela Portaria no 3.214, de 8 de junho de 1978, nas normas tcnicas oficiais e, na ausncia ou omisso destas, nas normas internacionais aplicveis, (NR 12,BRASIL).

    12.1.1. Entende-se como fase de utilizao a construo, transporte, montagem, instalao, ajuste, operao, limpeza, manuteno, inspeo, desativao e desmonte da maquina ou equipamento, (NR 12, BRASIL). 12.3. O empregador deve adotar medidas de proteo para o trabalho em maquinas e equipamentos, capazes de garantir a sade e a integridade fsica dos trabalhadores, e medidas apropriadas sempre que houver pessoas com deficincia envolvidas direta ou indiretamente no trabalho. 12.4. So consideradas medidas de proteo, a ser adotadas nessa ordem de prioridade: a) medidas de proteo coletiva; b) medidas administrativas ou de organizao do trabalho; e c) medidas de proteo individual.

    Observadas as exigncias de se manter o mnimo de segurana todas as atividades so finalizadas de forma a manter a funcionalidade do equipamento e a continuao do trabalho do estagirio.

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    6 - CONCLUSO

    O acumulo de todas estas informaes trouxe-me parte de um conhecimento prtico que busco e que almejo, a realizao de um perodo de estagio permiti ao aluno vivenciar num ambiente de trabalho condies onde estejam presentes situaes tpicas das tarefas de um tcnico profissional, nas quais o aluno esteja envolvido e onde possa desenvolver habilidades relativas : trabalho em equipe, organizao e atendimento a cronogramas, e insero de um determinado projeto no contexto mais amplo dos objetivos da empresa. Esta etapa de aprendizado permiti ao futuro tcnico experimentar a realidade do trabalho do profissional em uma ou mais situaes simultneas, traduzindo se numa dura realidade capaz de dar a cincia ao aluno de outros aspectos de seu desenvolvimento pessoal que devem ser trabalhados e que no estiveram envolvidos at ento durante suas atividades normais como aluno em sala de aula. A adequao e uso de ferramentas, procedimentos que facilita e minimizam nossos esforos fsicos, a aplicao dos conhecimentos tericos, para realizarmos bem uma determinada atividade, os conhecimentos prticos daqueles que atuam h mais tempo na rea tcnica , a busca de informaes em documentos na tentativa de solucionar os problema com rapidez e eficincia, trouxe-me a uma realidade que at ento no era de meu conhecimento. Agora sinto me melhor preparado para desenvolver tarefas designadas a conservao de equipamentos industriais pois sei que com muita luta e muito esforo que se consegue se tornar um profissional desejado no mercado de trabalho.

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    7 REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    Telecurso 2000 - Profissionalizante: Mecnica: Manuteno Fundao Roberto Marinho Manual Prtico de Manuteno Industrial - Valdir Aparecido dos Santos ANO 2000 EDITORA LTC FUCHS, James Dicionrio de Mecnica Industrial e Metalurgia Editora: RIGEL ano de 2000. http://www.manutencaoesuprimentos.com.br/conteudo/5347-tipos-de-dessencantes/ Acessado em 10/11/2011.

    Norma Regulamentadora 12 http://portal.mte.gov.br/legislacao/normas-regulamentadoras-1.htm: Acessado em 22/03/2014.

    http://www.sotrigoalimentos.com.br/institucional