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Relatório e Contas 2005 - SOMAGUE · O esforço para penetrar em Países como a Irlanda, a Grécia ou a Bulgária tem sido muito importante, uma vez que não é possível ... actividade

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Relatório e Contas

2005

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Relatório e Contas 2005

Carta do Presidente 4

Organograma da Empresa 8

Relatório Consolidado de Gestão 12

Demonstrações Financeiras Consolidadas 44

Balanços Consolidados 46

Demonstrações Consolidadas dos Resultados 47

Demonstrações Consolidadas das Alterações

no Capital Próprio 48

Demonstrações Consolidadas dos Fluxos de Caixa 49

Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas 50

Relatório de Auditoria das Contas Consolidadas 78

Relatório de Qualidade, Segurança e Ambiente 82

Órgãos Sociais 88

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Índice

Sede SOMAGUE

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Relatório e Contas 2005

CartadoPresidente

A economia portuguesa continua a apresentarcrescimentos decepcionantes, na linha dos últimosquatro anos. Tal facto torna-se tanto mais importantequando o resto da Europa apresenta taxas decrescimento muito superiores à nossa.

A economia portuguesa terá, a curto prazo, queresolver as suas debilidades estruturais e queimplementar as reformas que permitam atingir aestabilidade macroeconómica. É certo que oGoverno tem assumido os desafios do desen-volvimento e iniciado a implementação dessasreformas e bem assim a recente eleição do novoPresidente da República será outro contributopara a estabilidade política necessária nos próximosanos.

Em relação ao sector da construção, Portugalvive um cenário ainda menos risonho, com níveisreais de produção abaixo dos verificados em1997. E, paralelamente, com a Europa a apresentarcrescimentos anuais que rondam os 5%, essen-cialmente impulsionada por projectos de parceriapúblico-privada que tardam em ser implementa-dos com sucesso em Portugal. Afastamo-nospois dos nossos concorrentes directos, nestemercado cada vez mais global, o que exige maisrigor, mais internacionalização ou movimentos deconcentração sectorial, sobretudo além fronteirasquando possíveis.

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Fórum Coimbra

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Carta do Presidente

Sede SOMAGUE

Nesta óptica, torna-se importante a internaciona-lização para mercados fortes. A SOMAGUEEngenharia, por via da integração no GrupoSacyr Vallehermoso e também pelas suas com-petências específicas, tem vindo a consolidar asua presença efectiva em Espanha, onde desen-volve já uma interessante carteira de obras,nomeadamente no sector das obras marítimas eda construção civil. O esforço para penetrar emPaíses como a Irlanda, a Grécia ou a Bulgária temsido muito importante, uma vez que não é possívelesperar pelos grandes projectos nacionais paramantermos a nossa actividade em ritmos ade-quados à nossa capacidade de produção e aodesenvolvimento que pretendemos assumir.

Torna-se igualmente muito relevante a opção feitaem tempo oportuno pelo Grupo SacyrVallehermoso de diversificação para a área deserviços e designadamente na concessão deinfra-estruturas rodoviárias e de distribuição deágua e saneamento, as quais vêm sendo respon-sáveis por parte significativa da nossa carteira deobras.

Para nós o desafio tem sido manter o sucesso daSOMAGUE Engenharia num contexto dumaempresa multinacional de grande dinamismo,facto de que nos orgulhamos ainda mais, umavez que tem sido conseguido apesar dosobstáculos que têm surgido.

Numa altura em que o ânimo do País está amudar e a confiança parece estar a voltar, aSOMAGUE assume-se preparada para continuara trilhar um caminho de futuro.

Diogo Vaz GuedesPresidente do Conselho de Administração

Carta do Presidente

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Organograma

Casa da Música

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Organograma

Organograma

Aeroporto Francisco Sá Carneiro – Metro do Porto

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Organograma

A.C.E.’s

NORMETRO

20%

ALQUEVA

25%

TRANSMETRO

47,5%

LIPOR CONS-

TRUÇÃO 60%

LIPOR

EXPLORAÇÃO 40%

A17 - F. FOZ/MIRA

25%

VL 9 - GAIA

70%

CASA DA MÚSICA

60%

CP - ALFARELOS

36,1%

ÁGUAS DA LINHA

50%

ETAR DA

MADALENA 33%

FREEPORT

50%

ÁGUAS DE GON-

DOMAR 68%

UTE GIJON

80%

SEN

100%

HOSP. COIMBRA

75%

METRO

AEROPORTO 50%

ÁGUAS MARCO

45%

FORUM

COIMBRA 75%

UTE ABANDOI-

BARRA 80%

Participadas

VORTAL

10%

LINHA

VERMELHA 26%

ETRS MEIA

SERRA 4%

METRO

50%

LINHA DO

NORTE 32,5%

SOMAGUE TI

100%

SOMAGUE INVESTI-

MENTOS 100%

TEGAEL

51%

NEOPUL

100%

ENGIGÁS CABO

VERDE 100%

FERROPOR

50%

GAELTEC

55%

ENGIGÁS

51,76%

MAGUETECNO

100%

SOMAGUE ENG.

MADEIRA 100%

CVC (CABO

VERDE) 90%

COMPLEXO TIVANE

20%

EDIMECÂNICA

100%

HABITAR (ANGOLA)

100%

SOMAGUE

SGPS

SOMAGUE

ENGENHARIA 100%

SMARTIT

60%

PROMOCEUTA

55%

SOMAGUE PMG

100%

SOCONSTROI

ENG. 100%

HSE EMP. IMOBIL

27,5%

SGIS

100%

SOMAGUE

UTILITIES 100%

VIA LITORAL

7%

BRISAL

9%

PPPS

14%

HARMATTAN

35%

SLMN

6%

SOMAGUE EDIÇOR,

ENG. 100%

SOGEL (MOÇAM-

BIQUE) 100%

GARE DO

ORIENTE 40%

ACESS. ANTAS

25%

ÁGUAS DE

BARCELOS 70%

MOLHES DOURO

50%

NOVAESTRADA

15%

MARL

30%

NOVAPONTE

13%

INFRA-ESTRUT.

DAS ANTAS 33%

LINHA AMARELA

26%

UTE GORDONIZ

80%

RESERCAVADO

33%

METRODI

36%

PARQUES DA

ALEGRIA 100%

3

Relatório e Contas 2005

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Envolvente Macroeconómica

Evolução Sectorial

SOMAGUE Engenharia − Simples

Participadas

Recursos Humanos

Evolução Económico-Financeira

Relatório Consolidado de Gestão

IC8 – A17

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Relatório Consolidado de Gestão

3.1 – Envolvente Macroeconómica

O ano de 2005 não constituiu excepção ao estadode estagnação em que vive a economia por-tuguesa desde o ano de 2002.

No ano de 2005 o crescimento económico atingiu0,4% o que significa uma diminuição em relaçãoao ano anterior (1,2% em 2004). Esta diminuiçãodecorre em especial da quebra do investimento edo abrandamento do consumo público. A taxa deinflação média foi de 2,2% e a taxa de desempregode 7,6%.

A estagnação em que vive a nossa economiacontrasta com a evolução da economia mundialque registou em 2005 uma taxa de crescimentodo produto que ronda os 5% depois de umadécada a aumentar em média 3,7% ao ano. Anossa vizinha Espanha cresceu em 2005 3,4%atingindo um crescimento acumulado de 12,8%nos últimos quatro anos. Neste período Portugalapresenta um crescimento económico decepcio-nante de 0,5%; -1,2%; 1,2% e 0,4% respectivamente,entre 2002 e 2005. A União Europeia voltou acrescer moderadamente em 2005 mantendo a

média dos últimos quatro anos, 1,5% (fonteANEOP).

Apesar dos acontecimentos económicos queinfluenciam esta performance, alguns denatureza conjuntural – aumento do preço dopetróleo e medidas de consolidação orçamental,outros de efeito mais estrutural – como a concorrên-cia de novos países agora integrados no mercadoeuropeu, a economia portuguesa apresenta hojeindicadores previsionais de uma recuperaçãomuito moderada, prevendo-se que o crescimentoeconómico no próximo biénio seja de 0,8% em2006 e 1% em 2007.

Relativamente aos principais mercados interna-cionais onde a SOMAGUE opera, nomeadamenteAngola, Brasil e Espanha, o ano de 2005 reforçouo crescimento das suas economias acompanhadode um comportamento estável das moedas. ASOMAGUE está a diversificar a sua internacionali-zação e a orientar os seus esforços comerciaispara novos mercados, nomeadamente Irlanda,Bulgária e Grécia.

Holmes Place da Boavista

Relatório Consolidado de Gestão

Deste conjunto de mercados é de realçar que adimensão real do mercado Irlandês tenha triplicadoem 14 anos, que em Espanha tenha duplicadoem 11 anos e que apresente um crescimento de80% na Grécia no espaço de 13 anos.

A economia portuguesa terá, nos próximos anos,de resolver as debilidades estruturais que afectam

os seus agentes económicos, em especial a faltade formação, qualificação e inovação tecnológicae, através da implementação das reformas quepermitam atingir a estabilidade macroeconómica,incutir nas instituições portuguesas uma atitudeglobal, inovadora e de risco, que nos permitaenfrentar a crescente concorrência por via da glo-balização e do alargamento da União Europeia.

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Relatório Consolidado de Gestão

Paralelamente à estagnação da economia por-tuguesa o sector da construção em Portugal vive,desde o ano de 2001, uma crise de grandes pro-porções que se agravou em 2005.

De acordo com as estimativas da ANEOP todosos indicadores para a análise da evolução dosmercados públicos – digam eles respeito a indi-cadores de produção, de emprego, de procurade materiais ou ainda de intenções futuras deinvestimento traduzidas na abertura e adjudi-cação de concursos de obras públicas – apre-sentam decréscimos mais acentuados que osapurados no final de 2004. A nível dos indi-cadores de produção é de assinalar a queda de3,3% do consumo de cimento e os decréscimosde 19,3% nas promoções e de 12,2% nas adjudi-cações durante o ano que findou.

De acordo com as estimativas da ComissãoEuropeia para Portugal, o investimento em cons-trução deverá ter decrescido, em 2005, 3,6%

acumulando nos decréscimos verificados no últimobiénio, 1,6% em 2004 e 12% em 2003. Em termosacumulados, desde 2001, a redução da activi-dade ronda os 22,7% o que coloca o nível real deprodução no ano de 2005 abaixo do verificadoem 1997.

Nos últimos cinco anos Portugal reduziu o merca-do da construção em 23% quando no mesmoperíodo a construção crescia em mais de 25% nageneralidade das economias desenvolvidas entreoutras, Espanha, Irlanda, Grécia, Reino Unido,França, Itália e EUA.

Entender porque nos últimos anos optámos pornão seguir o mesmo caminho da maioria daseconomias desenvolvidas pode levar-nos a alte-rar o discurso político/económico e, aproveitandoas taxas de juro baixas, criar condições parafomentar o investimento em construção, no imo-biliário e na construção de infra-estruturas.

Nova Basílica de Fátima

3.2 – Evolução Sectorial

Relatório Consolidado de Gestão

3.3.1 – ACTIVIDADE COMERCIALApesar da conjuntura do mercado nacional deobras públicas e particulares continuar a não re-velar quaisquer sinais de recuperação, foi possí-vel, durante o ano de 2005, proceder a novasangariações que cumulativamente com a activi-dade contratada em anos anteriores e comaumentos de contratos já estabelecidos garantemuma carga para o ano de 2006 no valor de 380milhões de Euros, muito perto dos objectivos deactividade para o ano de 2006, e que se ciframem 385 milhões de Euros.

O bom posicionamento de propostas de projectosestruturantes apresentadas em 2005 que aindaaguardam decisão de adjudicação e o desempenhojunto ao mercado imobiliário do grupo através deempresa própria permite encarar o ano de 2006 comrelativo conforto, perspectivando-se no entanto,

dada a conjuntura, a intensificação concertada eresponsável, do esforço de angariação.

A estagnação do investimento público nacional,onde é notório o desinteresse político na adopçãode medidas de fomento da iniciativa privada eonde constantemente se verificam atrasos nosprocessos de tomada de decisões, motivaramum reposicionamento da empresa perante oinvestimento em mercados externos tais como,são os casos da Irlanda, Bulgária, Grécia eEspanha. Neste último país, numa estratégia con-solidada com o grupo Sacyr Vallehermoso, foipossível angariar, em 2005, um volume total de47,5 milhões de Euros. Este posicionamento tempermitido abordar outro tipo de grandes projectosinternacionais, onde as valências da casa mãee da SOMAGUE Engenharia se vem comple-mentando.

Páteo de Santos – Complexo Habitacional

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3.3 – SOMAGUE Engenharia – Simples

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Pela sua relevância destacam-se algumas dasobras angariadas em 2005:

De forma amplamente sustentada continuamos asedimentar a organização nos mercados dospaíses de expressão portuguesa, nomeadamenteem Angola detentora de um mercado pujante,onde em 2005 se angariou um total 31 milhões deEuros tendo para tal contribuído, o contrato paraa construção de 148 casas geminadas para aSonangol.

A actividade angariada, conjuntamente com acontratada em anos anteriores e com revisão decontratos já estabelecidos, garantem uma cargapara o ano de 2006 no valor de 60 milhões deEuros contribuindo assim para o crescentereforço da imagem da SOMAGUE neste país.

Encaramos a construção como um veículo extra-ordinário de acesso a novos negócios. Como tala diversificação do mercado e a criatividade naprocura de oportunidades, bem como uma inter-nacionalização bem planeada possibilitarão aobtenção das condições necessárias para man-ter os níveis de rentabilidade e crescimentosustentado.

OBRAS PÚBLICAS CONSTRUÇÃO CIVIL

AdC - Sistema de Drenagem da Mendacha BPP - Remodelação EdifícioROCKBUILDING - Emissário Altura BETECNA - Novas instalaçõesAdNA - ETA´s da Póvoa e do Caia REN - BatalhaA.P. VALÊNCIA - Dique Este Teatro Maria MatosAdTMAD - CA, RR e EE Alto Rabagão (Adriano) CACÉMPOLIS - Pq. UrbanoAdO - Sist. de Abast. de Água I - Troço Silheira/Delgada MDC- Fórum Coimbra - Acab.+Est.Met.ADA - ETAR Boavista OBRIVERCA - Viaduto OdivelasAdML - Subsistema S. Jorge a montante de Nogueira C.M. LOURES - Habitação SocialAPDL - Bacia de rotação do Porto de Leixões REN - Subestação de PortimãoSIMTEJO - ETAR Alverca ALCATEL/REFER - Edifício do CCO de LisboaSIMARSUL - ETARES do Seixalinho e AfonsoeiroSIMARSUL - ETAR de Alcochete

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3.3.2 – PRODUÇÃO

3.3.2.1 – REGIÃO SUL Tal como perspectivado em 2004 a transiçãopolítica ocorrida em 2005 não permitiu aindaalterações significativas no mercado das obraspúblicas nem foi ainda e também o motor doinvestimento privado no sector produtivo em quese insere a SOMAGUE Engenharia.

Foram, contudo, dados passos positivos quepermitem perspectivar para os anos vindourossituações bem mais confortáveis para as empresasde construção civil e obras públicas.

Na linha de resultados dos anos anteriores o anode 2005 consubstanciou a prática de resultadospositivos que tem caracterizado a Região Sul.

Relatório Consolidado de Gestão

Dentro da escassez de novas obras ressaltam,porém, como mais relevantes as seguintes:

– MDC – Fórum Coimbra - Acabamentos;– Montargila – Empreendimento habitacional,

comercial e lúdico no Alto de Algés;– REN – Subestações da Batalha e de Portimão;– Quinta das Mós – Loures – Habitação

Social (210 fogos);– Páteo de Santos – Complexo Habitacional;– Programa Polis – Cacém e Setúbal;– Amarsul – Remodelação da Estação de

Tratamento de Lixos de Setúbal;– SEN – Diversas obras de renovação de redes

de abastecimento de águas e esgotos.

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Amarsul – Empreitada de Requalificação da Central de Compostagem de Setúbal

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Relatório Consolidado de Gestão

3.3.2.2 – REGIÃO NORTE Durante o ano de 2005 prosseguiu a redução dovolume de obras lançadas a concurso no País eainda uma degradação mais acentuada dospreços, na sua grande parte fortemente abaixodo custo industrial. Além disso, a actividade deconstrução civil e obras públicas tem-se vindo adesenvolver num ambiente de mercado extrema-mente hostil.

- Investimento privado em queda, quer pelaestagnação da imobiliária quer pela extremalentidão da aprovação de novos projectos devidoà burocracia e ao desenquadramento da legis-lação com a realidade do mercado.

- A falta de investimento público sentiu-se nãoapenas no lançamento de novas obras comoainda na falta de decisões nas obras em curso,sempre que estavam em causa reequilíbriosde contrato ou trabalhos a mais. As múltiplascondicionantes legais a fazer reflectir nos pro-jectos e na execução das obras têm vindo aser um travão ao desenvolvimento pelo factode as entidades governamentais e de justiçanão resolverem em tempo e decisivamente assoluções técnicas, económicas e de resoluçãode diferendos.

Neste contexto, e porque a actual situação não ésustentável, procurou-se manter a actividade do anoanterior dando prioridade a obras com exigências decarácter técnico, de qualidade e prazo e a clientesque soubessem valorizar esses parâmetros.

O crescimento em Espanha e a manutenção emCabo Verde foram também importantes mercadosde desenvolvimento da estrutura, com particularatenção e esforço na inovação de procedimentose na polivalência de funções, e conseguida inte-gração na cultura local, que em condições tão

diferentes permitiram manter a personalidade eindependência da empresa.

As principais obras iniciadas e em curso foram:

– Aplicação Urbana II – Centro Comercial dasAntas, Edifício de Habitação e Estrutura doHotel

– Igreja da Santíssima Trindade/Santuário deFátima

– Hotel Aquapura, no Douro– Hotel Lote 4 – Fátima– Duplicação Linha P. Rubras– Estação da Trindade– Requalificação Urbana do Rio Fresno– Duplicação da Linha T– Metro do Porto – Hosp. S. João– Águas do Alto Rabagão– Águas de Paços de Ferreira– Nova Fábrica de Tintas Barbot– Holmes Place da Boavista– Holmes Place da Constituição– Águas de Ranhados– Emissário Submarino Altura– Canal de Acesso à Doca 4– Estabilização da Doca 4 – APDL

C.M. Gaia – VL9

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E em ACE :

– Transmetro (Metro do Porto)– A17 – Marinha Grande – Mira– Lipor – Central de Compostagem– Casa da Música– Ligação de Metro ao Aeroporto de Pedras

Rubras– Hospital Pediátrico de Coimbra– ATMAD Rabaçal e Arcossó– Modernização da Linha do Norte – Águas e Saneamento de Gondomar– C.M.Gaia – VL9– Águas de Barcelos– Águas de Marco de Canavezes– Molhes do Douro

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3.4 – Participadas

3.4.1 – SOMAGUE – EDIÇOR,ENGENHARIA, S.A.

A SOMAGUE – Ediçor, S.A. exerce a sua activi-dade exclusivamente na Região Autónoma dosAçores posicionando-se como uma das maioresempresas regionais e ocupando a liderança nosector da Construção Civil e Obras Públicas.

A actividade no exercício, localizada em 7 das 9ilhas da Região, totalizou cerca de 50 milhões deEuros tendo os resultados antes de impostosatingindo cerca de 860 mil Euros.

Para este volume de negócios contribuíram, deforma particular, as áreas de habitação a custoscontrolados, obras marítimas, saneamento eabastecimento de água.

No presente exercício foram concluídos os trabalhosde reconstrução de habitações afectadas pelosismo ocorrido na cidade da Horta em 1999 eque representaram uma parcela significativa daactividade da empresa nos últimos cinco anos.

Apesar do investimento público na Região serdeterminante no sector da construção, aSOMAGUE Ediçor conseguiu desenvolver umaparcela significativa da sua actividade no âmbitode contratos privados, nomeadamente nas áreasda habitação e da construção industrial.

Face aos condicionalismos que afectam o mercadonacional a Região continuou a apresentar-se comoalternativa para as empresas continentais compreocupante agravamento das condições deconcorrência.

Neste contexto de dificuldades agravadas foiainda assim possível desenvolver uma agressivaactividade comercial traduzida na apresentaçãode 112 propostas e na adjudicação de 21 emprei-tadas totalizando cerca de 41 milhões de Eurosvalor que, associado ao que transita das obrasem curso, proporciona, em 1 de Janeiro de 2006,uma carteira de cerca de 61 milhões de Euros.

Escola da Horta – Açores

Relatório Consolidado de Gestão

No quadro seguinte apresentam-se os principaisindicadores da empresa:

3.4.2 – SOMAGUE ENGENHARIA MADEIRA, S.A.

A actividade da SOMAGUE Engenharia Madeiraengloba todo tipo de empreitadas. O volume denegócios na área das obras públicas tem sidohabitualmente superior ao da construção civil,situação que se alterou durante o ano de 2005,com a construção civil pela primeira vez desde oinicio da existência da sociedade a atingir maisde 50% do volume de negócios.

Tendo em atenção o fim do 3º quadro comunitáriode apoio, que terminará em 2006, é espectável queo volume de obras públicas decresça, pelo que oreforço sustentado da capacidade produtiva emobras de construção civil se tem mostrado umaaposta fundamental.

No ano de 2005 as obras públicas foram respon-sáveis por 49% da actividade global (70% em2004), em que o peso das obras marítimas repre-sentou 52%, (42% em 2004) e as obras terrestres48%, (58% em 2004). As empreitadas de cons-trução civil representaram 51% da actividadeglobal (30% em 2004).

A carteira em 1 de Janeiro de 2006 cifrava-se em33,885 milhões de Euros.

O Valor global das obras em curso em 31 deDezembro, considerando a participação directada SOMAGUE Engenharia Madeira é de 63,841milhões de Euros.

Unid: Euros

2004 2005

Capital Próprio Activo Líquido Volume de Negócios Resultado LíquidoParticipação

10.116.084 11.129.46636.064.878 45.439.81458.753.890 50.049.735

756.624 1.060.739100% 100% R

elat

ório

e C

onta

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No quadro seguinte apresentam-se os principaisindicadores da empresa:

3.4.3 – NEOPUL – SOCIEDADE DEESTUDOS E CONSTRUÇÕES, S.A.

O ano de 2005 confirmou a tendência de cresci-mento da Neopul, com especial incidência para osector ferroviário. A política de investimento,materializada a partir de 2003, dotou a Neopul deum dos melhores conjuntos de meios mecânicose humanos para operação com equipamentospesados no sector ferroviário em Portugal. Aoposicionar-se na liderança do sector em inovaçãoe tecnologia, a Neopul conseguiu dimensionar asua imagem e alargar a sua quota de mercadonum ano que se confirmou como de retrocessopara o sector, estando claramente em contra ciclo.

O volume de negócios ultrapassou os 37 milhõesde Euros, sendo o maior alguma vez registadopela Neopul. O sector ferroviário foi responsávelpor 60% da actividade devendo-se o restante aobras de execução, manutenção e obras deinfra-estruturas de água e saneamento.Globalmente, a actividade da empresa continua acentrar-se no mercado de obras públicas juntodos seus clientes de sempre, REFER e empresasdo universo das Águas de Portugal.

Comercialmente, a Neopul angariou mais de 35milhões de Euros em novos projectos com especialrelevo para o contrato de manutenção ferroviáriada linha do sul que ascende a mais de 24 milhõesde Euros.

O objectivo de internacionalizar a actividadeferroviária da Neopul para Espanha, produziu osprimeiros resultados significativos em 2005,materializado pelo aluguer de meios pesados epela execução de trabalhos especializados desoldaduras. A presença contínua em Espanhalevou a que a Neopul ganhasse visibilidade,reforçando a sua posição junto dos seus clientesalvo, tendo em perspectiva angariar mais de 10milhões de Euros de novos projectos no mercadoferroviário espanhol para 2006.

Com uma carteira de obras que ultrapassa os 40milhões de Euros, a Neopul inicia o ano de 2006com o objectivo de consolidar a sua posiçãocomo uma das principais empresas para os sec-tores ferroviário, abastecimento de água e sanea-mento básico, a operar em Portugal. Conscientedas limitações do mercado nacional, será dada

Unid: Euros

2004 2005

Capital Próprio Activo Líquido Volume de Negócios Resultado LíquidoParticipação

24.832.971 26.631.88262.069.564 55.286.033

123.734.700 59.523.5774.311.907 1.879.804

100% 100%

Relatório Consolidado de Gestão

continuidade em 2006 ao esforço de interna-cionalização por Espanha e de expansão paranovos mercados fora da Península Ibérica.

No quadro seguinte apresentam-se os principaisindicadores da empresa:

Unid: Euros

2004 2005

Capital Próprio Activo Líquido Volume de Negócios Resultado LíquidoParticipação

10.334.449 10.921.72631.335.346 54.909.68532.106.056 37.437.6621.293.367 1.677.886

100% 100%

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Modernização da Linha do Norte – subtroço 2.1 – (Entroncamento – Albergaria-dos-Doze)

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3.4.4 – ENGIGÁS – TECNOLOGIA MULTI--SERVIÇOS DE ENGENHARIA, S.A.

Dois mil e cinco veio a confirmar-se como o anode reequilíbrio da Engigás. O processo de rees-truturação iniciado em 2004, que visava dotar aempresa de uma estrutura mais flexível sem quese perdessem competências operacionais, veio adar resultados no presente ano.

O volume de negócios ultrapassou os 27 milhõesde Euros, o que representa um incremento de10% face ao ano transacto, com resultadosoperacionais superiores a 2,5 milhões de Euros.A construção e renovação de redes de gás sãoresponsáveis por 49% da actividade da Engigás,ficando as redes de distribuição de água esaneamento com 10% e a manutenção e os pro-jectos industriais com o restante.

O total de projectos em carteira ascende a maisde 12 milhões de Euros em contratos deprestações de serviços, dispersos por diversossectores.

A venda da Engibrás veio a consumar-se no iníciode 2005 com uma menos-valia considerável, noentanto a saída do mercado brasileiro não signifi-cou o fim da aposta de internacionalização daEngigás, tendo sido redobrados esforços nastentativas de angariação de novos projectos den-tro do espaço da União Europeia.

A diversificação de mercados tem sido o principalobjectivo da Engigás nos últimos 2 anos. Semnunca pretender abandonar a sua presença nomercado do gás, a empresa tem conquistadonovos clientes em actividades que vão desde a

CLC Aveiras – Contrato Global de Manutenção do Parque de Armazenagem de Aveiras de Cima e do Oleoduto

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Relatório Consolidado de Gestão

mercados e que, de uma forma sustentada,venha a desencadear um aumento de actividadee resultados a médio prazo. A vertente da interna-cionalização será mais um braço desta estratégia,podendo vir a ter um efeito potenciador impor-tante. Dois mil e seis irá ser um ano forte emacções comerciais de forma a tornar este objectivopossível.

No quadro seguinte apresentam-se os principaisindicadores da empresa:

construção, conservação e manutenção preventi-va e correctiva de redes de água e saneamento,concessão e implementação de projectos indus-triais de montagem e comissionamento deequipamentos electromecânicos às soluçõesintegradas na área de manutenção industrial.

Esta acção tem permitido a aquisição de novascompetências que alargam o leque de opçõesda Engigás. Tem-se a expectativa que esta viairá permitir um crescimento alargado em vários

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Unid: Euros

2004 2005

Capital Próprio Activo Líquido Volume de Negócios Resultado LíquidoParticipação

3.684.625 3.733.20020.326.804 20.563.10224.469.572 27.215.820-1.329.542 48.575

86,41% 96,41%

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Relatório Consolidado de Gestão

3.4.5 – TEGAEL – TELECOMUNICAÇÕES, GÁS E ELECTRICIDADE, S.A.

Apesar de cautelosos a maior parte dos indi-cadores, anunciavam uma ligeira retoma daeconomia em 2005. Contudo as incertezas politicasem diversos áreas do globo, os diversos anúnciosde retracção ao investimento sucessivamenteconfirmados nas mais diversas áreas de activi-dade, foram factores determinantes para umaapatia generalizada e má performance da economiamundial e, em particular, da economia nacional.Os piores cenários vieram progressivamente aconfirmar-se e, foi num ambiente hostil e desfa-vorável que o ano de 2005 decorreu.

Apesar deste ambiente desfavorável, a TEGAELconseguiu ultrapassar as maiores dificuldades,tendo para o efeito correspondido a todas asoportunidades surgidas. O volume de negóciosregistado foi cerca de 30% superior ao de 2004,tendo concorrido para esse sucesso os seguintesfactores:

•uma conjuntura favorável de investimento nasinfra-estruturas de telecomunicações móveis,para as novas tecnologias UMTS e 3G;

•o novo posicionamento estratégico da empresana diversificação das suas áreas de actividadee de mercados, iniciado nos últimos três anos;

•a consolidação da presença da TEGAEL nomercado externo

O plano de investimento das infra-estruturas detelecomunicações da TMN, previsto para iniciarno primeiro trimestre do ano e enquadrado porum contrato programa com a duração de doisanos para, fornecimento, up-grade e manutençãodas infra-estruturas existentes no continente eilhas, foi precedido por uma consulta de âmbitonacional a vários prestadores de serviços qualifi-cados, tendo sido à TEGAEL atribuído mais de

35% do mercado disponível. Este facto relevantepara a empresa, permitiu a elevada ocupação detodos os recursos e meios de produçãodisponíveis com reflexos óbvios no aumentosignificativo do volume de negócios no ano egarantia de carteira para 2006 e 2007.

As medidas estratégicas de diversificação deáreas de actividade para outros segmentos demercado anunciadas e planeadas ainda em 2002,revelaram-se também essenciais para a pene-tração e consolidação da TEGAEL nas diversasactividades e prestação de serviços nas áreas daenergia, nomeadamente, linhas de alta e médiatensão, subestações e redes de média tensão emempreendimentos eólicos. Esta actividade repre-sentou, cerca de 25% da actividade no mercadonacional, sendo uma aposta estratégica conseguidae, confirma a intenção da TEGAEL em consolidar asua presença neste segmento de mercado.

A experiência iniciada no mercado da Republicada Irlanda ainda em 2003 e continuada em 2004através da sua participada Gaeltec Utilities Ltd.,assumiu em 2005, um sucesso expressivo querao nível do Volume de Negócios gerado, quer

Renovação de Rede Eléctrica – Irlanda

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Relatório Consolidado de Gestão

No quadro seguinte apresentam-se os principaisindicadores da empresa:

3.4.6 – SOMAGUE PMG – PROMOÇÃO E MONTAGEM DE NEGÓCIOS, S.A.

Durante o ano de 2005, mantiveram-se os cons-trangimentos financeiros das Autarquias impondoà PMG a continuação de uma política centradaem três grandes vertentes:

1 – Resolução de questões pendentes quer anível contratual com diversas Autarquiasquer a nível do património próprio da PMG;

2 – Inventariação das necessidades existentes anível concelhio, quer de habitação nova querde património a requerer recuperação;

3 – Aprofundamento do relacionamento cominstituições financeiras ligadas à habitação ecom cooperativas de habitação económica.

Unid: Euros

2004 2005

Capital Próprio Activo Líquido Volume de Negócios Resultado LíquidoParticipação

6.153.829 7.062.88522.442.578 29.789.31020.309.758 26.541.0291.616.558 1.830.797

51% 51%

ainda na fidelização do cliente ESB – ElectricalSupply Board Networks. O primeiro contrato pro-grama de renovação da rede de MT previsto paraterminar no final do primeiro semestre de 2006,terá continuidade com os contratos programa derenovação da rede de AT e de BT cujos trabalhosestão agora programados para iniciar no primeirotrimestre de 2006 e terão uma duração de 3 anos.

Foi uma aposta de sucesso numa oportunidadeexigente que a TEGAEL soube corresponder comeficácia e competência, sendo hoje reconhecidacomo parceiro de relevância naquele mercado eno panorama dos actuais prestadores deserviços pré-qualificados pela ESB.

O reforço das competências da TEGAEL nosdomínios das actividades de AT, MT esubestações, a gestão do contrato demanutenção e fornecimento de infra-estruturaspara a TMN, o crescente aumento da capacidadecom recursos qualificados gerou a necessidadede uma adaptação organizacional, suportada pornovas ferramentas e métodos de gestão, ali-nhados com os objectivos e modelo corporativodo grupo.

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Relatório Consolidado de Gestão

No que diz respeito à primeira vertente há adestacar os desenvolvimentos registados nosseguintes projectos:

Os acordos estabelecidos com a CâmaraMunicipal da Covilhã permitiram efectuar a escriturado terreno do Tortosendo a favor da SOMAGUEPMG em Dezembro de 2005, ficando assim des-bloqueada a venda dos 148 fogos desteempreendimento de habitação social para 2006.Desta operação, resultou ainda a aquisição deum prédio designado por Leões da Floresta des-tinado à venda livre.

Foi-nos adjudicado pela Câmara Municipal deLoures a construção do empreendimento dehabitação social na Quinta das Mós com 210fogos, 412 lugares de estacionamento e 13 lojas.Este foi um passo importante, uma vez que seconseguiu desbloquear uma situação, que seencontrava pendente à vários anos.

Foi efectuado com a Obriverca um acordo depermuta do terreno da Quinta da Serra de Baixocom um terreno em S. Mamede no concelho daAmadora, onde se prevê a construção de cercade 500 fogos de habitação social.

Nas vendas verificadas em 2005 de fracções des-tinadas a habitação social e lojas, há a destacara boa prestação registada nos empreendimentosde Figueira Castelo Rodrigo, Aguiar da Beira eQuinta do Mocho.

Deram-se também importantes passos para aresolução da situação dos terrenos de Polima

(Câmara Municipal de Cascais) e Malhapão(Câmara Municipal de Loures), tendo sido assinadoscom as respectivas Câmaras Protocolos para aexecução dos Planos de Pormenor.

No que concerne aos restantes pontos resul-taram na inventariação das necessidades de umconjunto de autarquias que consubstanciam ummercado emergente mas que terá de ser analisadoe explorado pela SOMAGUE PMG.

A emergência de tal mercado impôs e imporá anecessidade dos contactos a que se refere o ter-ceiro vector de actuação durante 2006 e que sãoessenciais para a materialização dos projectos aque atrás se aludiu.

Tratam-se de matérias que requerem algumtempo de amadurecimento e dos quais apenassão, prudentemente, de esperar frutos durante eapós o segundo semestre do ano de 2006.

No quadro seguinte apresentam-se os principaisindicadores da empresa:

Unid: Euros

2004 2005

Capital Próprio Activo Líquido Volume de Negócios Resultado LíquidoParticipação

13.813.823 13.844.76727.223.143 33.531.9445.769.309 5.938.3233.383.117 34.255

100% 100%

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313.4.7 – SOMAGUE TI – TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO, S.A.

O ano de 2005 teve como principal actividade daSOMAGUE TI a continuidade e conclusão dosprojectos iniciados no ano anterior.

Relativamente ao sistema SAP R/3 foi concluída aimplementação de novas funcionalidades na áreafinanceira dando resposta às necessidades legaisbem como melhorando processos internos daempresa. Foi consolidada a utilização desta soluçãopelas restantes empresas do grupo SOMAGUE.

Foi terminado o desenvolvimento do package degestão de obra (SLIGO.in) e iniciada a implemen-tação nas obras das construtoras do Grupo.

O projecto de Business Intelligence e Reportingteve importantes desenvolvimentos e evoluções

tendo sido terminadas um conjunto de funciona-lidades na área financeira, já em produção, commelhorias significativas na qualidade e disponibi-lidade de informação. Continuam os desenvolvi-mentos para dar cobertura às necessidades dedisponibilização de informação de RecursosHumanos e Logística de Materiais.

Na área da Gestão Documental foram iniciadosum conjunto de projectos que visam ‘digitalizar’todo o funcionamento da empresa, nomeada-mente com a implementação de documentoselectrónicos, digitalização de documentos exter-nos e implementação de mecanismo deaprovação e circulação de documentos. Estesprojectos foram efectuados com a colaboraçãoda Smartit (participada da SOMAGUE TI) e uti-lizando o produto BSmart desenvolvido por estaempresa.

Bastidor de Comunicações SOMAGUE TI

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Relatório Consolidado de Gestão

Na área de infra-estruturas foram efectuadas me-lhorias significativas na área de comunicações eservidores nomeadamente:

− Implementação de uma nova arquitectura decomunicações com base em Tecnologia IPM--PLS; Upgrade de linhas, capacidade e veloci-dade.

− Upgrade de sistemas e aplicações, nomeada-mente ferramentas Microsoft;

− Implementação de solução de virtualização deservidores com objectivos de racionalização derecursos (hardware, software e humanos) eredução de custos;

− Implementação de solução de storage centrali-zada dando cobertura às necessidades decrescimento de armazenamento de dados eaumento da fiabilidade e flexibilidade;

− Implementação de solução de gestão centra-lizada do parque informático;

As participadas da SOMAGUE TI, Vortal e Smartit,consolidaram as suas operações no mercado oque perspectiva oportunidades de desenvolvi-mento a curto e médio prazo.

O ano de 2005 revelou-se positivo, com um vo-lume de negócios na ordem dos 4 milhões deEuros e resultados líquidos consolidados decerca de 541 mil Euros.

No quadro seguinte apresentam-se os principaisindicadores da empresa:

Sistema Adutor Castanhão – Fortaleza – Brasil

Unid: Euros

2004 2005

Capital Próprio Activo Líquido Volume de Negócios Resultado LíquidoParticipação

3.795.910 4.295.2455.471.408 7.081.4213.941.412 4.051.614

755.018 541.425100% 100%

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3.4.8 – SOMAGUE ENGENHARIA, S.A. – SUCURSAL DO BRASIL

No exercício de 2005 a SOMAGUE Engenharia doBrasil integrou a adaptação operada na EstruturaOperacional do Grupo no Brasil, passando afazer parte de uma única estrutura verticalizada ea actuar em uníssono em todas as áreas denegócio levadas a cabo naquele mercado.

A nova organização concentrou-se nas oportu-nidades inicialmente previstas, designadamente,nos novos Programas de Concessões RodoviáriasEstaduais e Federais, Concessões de Infra-estru-turas de Águas e Saneamento, projectos nas áreas dePPPs, assim como algumas oportunidades na áreada construção tradicional, entre elas, os projectosde continuidade do Canal Adutor do Castanhão.

Com efeito, no ano de 2005 assistiu-se à con-clusão do Contrato de Construção do Lote 1 doCanal Adutor Castanhão-Fortaleza, Estado doCeará, obra emblemática da actividade desen-volvida no Brasil e revestida de elevado sucesso.

Paralelamente, em meados do segundo semestredo ano assistiu-se à obtenção do Contrato deConstrução do Lote 2 do Canal Adutor Castanhão –Fortaleza, Estado do Ceará, obra esta contratadatotalizando cerca de 230 Milhões de Reais.

Adicionalmente, dada a atractividade em algu-mas outras áreas do mercado de construção tradi-cional, foram executadas obras de pequeno portepara renomadas entidades privadas, desta feitanos Estados do Rio de Janeiro e de Minas Gerais.

Contudo, as expectativas criadas em torno dosProgramas anteriormente mencionados nãochegaram a confirmar-se. Não obstante o opti-mismo presente nos primeiros meses do anocom o constante anúncio e discussão dosrespectivos programas, sucessivos imprevistosobrigaram à postecipação da maioria dos projectos.Esta situação motivou uma reorganização daactividade comercial, passando a mesma a terorigem nos outros ramos de negócio que compõema estrutura do Grupo no Brasil.

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Relatório Consolidado de Gestão

Dadas a relevância e atractividade associadasaos programas de concessões rodoviárias esta-duais e federais, concessões de infra-estruturasde águas e saneamento e aos diversos projectosnas áreas de PPPs, permanece o interessenestes programas que, ainda no primeiro semes-tre de 2006, deverão estar devidamente forma-lizados sob a forma de editais e consequentesconcursos públicos.

No quadro seguinte apresentam-se os principaisindicadores da empresa:

3.4.9 – SOMAGUE ENGENHARIA, S.A.– SUCURSAL DE ESPANHA

A actividade da SOMAGUE Engenharia SucursalEspanha (SESE), ao longo de 2005, assentou emdois vectores principais: Comercial, com a apre-sentação de diversas propostas e de Produção,com a execução de obras.

Estas actividades foram concretizadas em asso-ciação com a Sacyr (construtora espanhola doGrupo SyV), através da constituição de agrupa-mentos complementares de empresas (UTE´S).

Foram apresentadas diversas propostas nasregiões da Corunha, Astúrias e País Basco, tendoalgumas delas resultado em posterior adjudi-cação.

Em termos de actividade, as principais frentes detrabalhos foram:

a) Edifício Murano Parque (Gijon) (continuaçãode obra iniciada em 2004);

Unid: Euros

2004 2005

Capital Próprio Activo Líquido Volume de Negócios Resultado LíquidoParticipação

3.169.197 4.479.1167.283.538 8.202.1177.277.515 1.992.406

11.135 294.554100% 100%

Murano Parque – Gijon – Espanha

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b) Edifício Abandoibarra (Bilbao) e EdifícioGordoniz (Bilbao) (obras iniciadas em 2005);

c) Escavação e contenção do Edifício Aragon(Vigo) (obra iniciada e concluída em 2005);

d) Preparação das obras de Getxo e Llodio(Bilbao), as quais terão início nos primeirosmeses de 2006;

e) Porto de Valencia “Recinto y atraque en eldique del este del Puerto de Valencia”.

No quadro seguinte apresentam-se os principaisindicadores da empresa:

Unid: Euros

2004 2005

Capital Próprio Activo Líquido Volume de Negócios Resultado LíquidoParticipação

74.090 259.545191.163 2.190.836130.395 1.634.85875.763 185.455

100% 100%

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Relatório Consolidado de Gestão

3.4.10 – CVC – CONSTRUÇÕES DE CABO VERDE, S.A.R.L

ENQUADRAMENTO ECONÓMICO E COMERCIALO ano de 2005 foi um ano de preparação paraeleições legislativas e presidenciais pelo que foipautado por maior investimento público que os anosanteriores. O investimento privado por seu turnoregistou um abrandamento pelo que a actividade daempresa em termos da construção civil diminuiligeiramente em 2005 face ao ano anterior. Noentanto, essa diminuição é compensada com adinâmica de novos produtos, nomeadamente ospré-fabricados de betão, betão pronto e inertes.

Neste contexto e apesar do contexto macro--económico adverso, em consequência doesforço de reafirmação da empresa junto dasentidades públicas e privadas, a CVC partiu parao ano de 2005 com uma carteira de obras devalor considerável, tendo no decorrer do anoangariado actividade que lhe permitiu realizar um

valor de facturação apreciável de 2.638.000 con-tos CVE e garantir actividade para o primeirosemestre do ano de 2006.

Este grande esforço, que obrigou ainda a uminvestimento considerável, teve como resultadouma performance financeira melhor que os anosanteriores, mas ainda insuficiente.

RECURSOS HUMANOSO grande volume de obras em curso e a vontadede cumprir escrupulosamente os compromissosassumidos em qualidade e prazo, faz com que aCVC exerça também um papel fundamentalcomo empregador e gerador de riqueza, comoempresa que aposta claramente na formação dequadros e operários especializados, estimulandoa actividade do mercado dos materiais de cons-trução e da subcontratação de serviços e con-tribuindo assim para o desenvolvimento de outrasempresas ligadas à construção civil.

Hotel Rio Funaná – Cabo Verde

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37No ano 2005 apostou-se no emagrecimento daestrutura da empresa tornando-a mais flexível eadaptada às características flutuantes do mercadoonde se insere.

SITUAÇÃO ECONÓMICA E FINANCEIRAO ano de 2005 foi pautado pela continuação doesforço em impor o rigor contabilístico aos movi-mentos internos da contabilidade, necessáriopara se poder analisar quais os resultados decada centro de custo ao longo do tempo, verificarquais os projectos deficitários e quais as áreas daempresa com problemas. Só com uma infor-mação de gestão rigorosa é possível entenderonde estão os problemas e implementar medidassaneadoras de acordo e atempadamente.

Assim, continuou-se a política de isolar os proble-mas de performance e de obsolescência aindaexistentes na empresa, para permitir à Gestão quala verdadeira potencialidade dos projectos emcurso, e de forma objectiva e atempada agiremsobre os problemas que afectam a rentabilidade.

De salientar, porém, que o volume de negóciosda empresa aumentou face a 2004, atendendoao esforço de rentabilização das estruturasindustriais existentes na empresa, nomeada-mente as Instalações de britagem e centrais debetão, tendo a empresa obtido licença de vendadesses produtos a terceiros e firmado contratosde fornecimento com outros intervenientes nomercado da construções civil.

Como referido, os encargos de estrutura ficaramabaixo do orçamentado. O esforço de reorgani-zação e contenção de despesas contribuiu paraeste facto e deverá continuar no futuro.

A ajuda financeira, prestada pelo principalaccionista, não só tem viabilizado a continuaçãoda actividade da Empresa como se traduz numaefectiva diminuição dos encargos financeiros,pois o nível de encargos desta dívida é inferior aoque a CVC consegue junto da Banca local.

É convicção da Administração, que a empresa seencontra neste momento bem organizada e apre-senta uma carteira de obras em curso que a tornauma Empresa viável sendo no entanto necessárioter uma preocupação permanente de adaptaçãoao mercado, tornando a estrutura ainda maisflexível com um núcleo de quadros naturais deelevada competência e dedicação.

SITUAÇÃO COMERCIALA angariação de obras durante o ano de 2005 foisubordinada às directrizes de rentabilidade e degarantir a cobrança.

No contexto de véspera de eleições e devido aoesforço comercial empreendido o volume deangariações foi superior ao previsto para o anotendo-se angariado cerca de 1.866.326 cts denovas obras que já teve impacto na actividade de2005 e assegura boa parte da actividadenecessária para o ano 2006.

As Principais obras angariadas em 2005 foram:

– Lote 3 – Via Central Palmarejo Baixo– Estrada Praia São Domingos– Construção do Hospital Reg. Santa Catarina– Construção dos Reservatórios – Sal – 200 quartos Riu Hotel– Centro de Saúde do Tarrafal– Reabilitação Ponte do Cais Santa Maria

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Relatório Consolidado de Gestão

No quadro seguinte apresentam-se os principaisindicadores da empresa:

3.4.11 – SOMAGUE ENGENHARIA, S.A.– SUCURSAL DE ANGOLA /HABITAR – SOCIEDADE DECONSTRUÇÕES, LDA.

O ano de 2005 caracterizou-se pela consolidaçãodo esforço comercial dos exercícios anteriores oque se traduziu num acréscimo de 80% no vo-lume de negócios. No entanto, este acréscimonão foi acompa-nhado em termos de rentabili-dade em grande parte devido à forte concorrên-cia que se faz sentir no mercado Angolano, paraonde se movimentaram as grandes construtorasnacionais devido à estagnação do mercado por-tuguês, com o consequente esmagamento dasmargens.

Face aos resultados obtidos, a estratégia deactuação futura deverá passar por:

– Angariação de obras com prazo e valor devenda menores que as actuais, mas demaiores margens relativas;

– Fidelizar clientes por forma a minimizar osefeitos da concorrência;

– Potenciar negócios imobiliários sem risco.

A situação económica do país é já uma realidade,aferindo-se pelas taxas de crescimento, e pelaspoliticas de investimento dos agentes económicos.Todavia somos da opinião que a nossa actuação sedeve pautar por crescimentos sustentados, suporta-dos nas orientações atrás definidas, e que permitamcriar valor para os accionistas.

Unid: Euros

2004 2005

Capital Próprio Activo Líquido Volume de Negócios Resultado LíquidoParticipação

1.616.911 1.663.73919.340.861 18.914.68724.610.246 23.917.381

-987.149 42.32562,67% 62,67%

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Relatório Consolidado de Gestão

39No quadro seguinte apresentam-se os principaisindicadores da empresa:

Unid: Euros

2004 2005

Capital Próprio Activo Líquido Volume de Negócios Resultado LíquidoParticipação

7.432.070 12.798.50755.903.444 71.233.29729.824.864 54.662.245

71.260 -857.670100% 100%

Clínica Sonangol – Luanda – Angola

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Quadros SOMAGUE

Relatório Consolidado de Gestão

3.5 – Recursos Humanos

Durante o ano de 2005 continuou a politica deredução de colaboradores nas empresas dedi-cadas à actividade da construção, reflexo dasituação actual do mercado.

A integração dos diversos serviços das empresasNeopul e Engigás na SOMAGUE Engenharia erespectiva inclusão nos serviços centrais permi-tiu, para além das sinergias criadas, uma partilhade conhecimentos e experiências que resultamna optimização dos métodos de trabalho.

GESTÃO DO DESEMPENHOA nível da política de gestão de recursoshumanos, destaca-se em 2005 a conclusão darevisão do modelo de gestão do desempenho.

Foi desenvolvido um modelo único a partir dos 8modelos de Avaliação de Desempenho exis-tentes. Este novo modelo, transversal a todas asempresas do universo da SOMAGUE Engenharia,permite uma avaliação do desempenho de cadaColaborador, baseada (i) nas competênciasestratégicas definidas pelos conselhos de

administração do Grupo, (ii) no contributo indi-vidual e (iii) no potencial de cada colaborador.

Este ano, pela primeira vez, o processo de avali-ação de desempenho decorreu integralmenteon-line, através da intranet do Grupo (Snet), oque permitiu colmatar a dispersão geográficaexistente no Grupo, para além de reduzir drasti-camente a quantidade de papel utilizada para osformulários permitindo um tratamento mais rápidoe eficaz de toda a informação recolhida.

FORMAÇÃOA SOMAGUE considera os seus recursoshumanos como um factor determinante na con-secução da sua estratégia de negócio, daí aimportância do desenvolvimento pessoal dosseus colaboradores. Assim, a formação dos seuscolaboradores continua a ser uma aposta doGrupo, tendo sido renovados os protocolos comdiversas Escolas, Universidades e outrasInstituições de ensino e mantendo-se a políticade patrocínio de estudantes através da atribuiçãode bolsas de estudo e de estágios.

Relatório Consolidado de Gestão

Para fazer face à aposta na melhoria contínua dagestão do desempenho, salienta-se o esforço naformação de cerca de 450 chefias directas, como objectivo de reforçar as suas competências aonível da compreensão e aplicação dos novoscritérios definidos no modelo de avaliação dedesempenho dotando-os de conhecimentospráticos que permitam maior eficácia na gestãodo desempenho dos seus colaboradores.

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Unid: Euros

Téc. Téc. Téc.Superiores Médios Qualificados Administrativos Diversos TOTAL

Som. EngenhariaSom. Eng. MadeiraSom. PMGSom. Ediçor Eng.NeopulEngigásTegaelSOMAGUE TISmartitCVCSom. Eng. AngolaTOTAL

242 57 753 165 88 1.30520 1 89 16 27 1532 0 0 1 0 3

17 2 19 38 319 39526 12 140 13 60 25125 8 165 13 33 24424 14 14 22 183 25712 3 1 7 4 272 0 0 6 0 8

12 5 21 15 110 16317 1 65 27 767 877

399 103 1.267 323 1.591 3.683

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Relatório Consolidado de Gestão

3.6 – Evolução Económico-Financeira

A situação económico-financeira verificada emPortugal nos últimos anos – estagnação daeconomia portuguesa e crise acentuada no sectorda construção – influenciou negativamente aperformance do Grupo SOMAGUE no ano 2005.

Apesar da SOMAGUE em 2005 ter, pela primeiravez nos últimos anos, liderado as adjudicaçõesde obras públicas, obtendo 31 adjudicações numtotal de 146,6 milhões de Euros o que representaum acréscimo de 10% relativamente ao ano ante-rior, este facto revela-se inócuo quando ana-lisamos, por um lado, o volume total angariadonos anos de 2004 e 2005, respectivamente399.021 milhares de Euros e 280.645 milhares deEuros representando um decréscimo de 30%, epor outro lado os principais indicadores económi-co-financeiros de actividade e rendibilidade apre-sentam decréscimos acentuados relativamenteaos últimos dois anos de actividade.

Deu-se continuidade à reorganização da activi-dade internacional da construtora, aparecendohoje, fruto da orientação do accionista, fortemente

direccionada para o mercado Europeu, nomea-damente os mercados Espanhol, Irlandês,Búlgaro e Grego onde já se encontra presente.Manteve-se a presença nos mercados Africanosde Cabo Verde e Angola e no mercado Brasileiro,mercados que apesar da sua especificidade têmum forte potencial de crescimento e onde aempresa intervém de forma estruturada e prudente.

A SOMAGUE orgulha-se de ter uma área deEngenharia estável e flexível, facilmente moldávela qualquer tipo de conjuntura, suportada numagestão rejuvenescida e em modernos sistemasde informação, com uma capacidade opera-cional que lhe permite estar presente na esma-gadora maioria dos grandes projectos em cursoem Portugal, com grande capacidade de mobi-lização para grandes projectos internacionais ecom padrões de qualidade e segurança reco-nhecidos pelo mercado.

No futuro, e em consequência da sua inte-gração num grupo de grande dimensão aonível Ibérico e Europeu, o Grupo Sacyr

Centro Cívico da Quinta Grande – Madeira

Relatório Consolidado de Gestão

Vallehermoso, incrementará a rentabilizaçãodas capacidades existentes e o desenvolvi-mento progressivo do envolvimento em projectosarticulados com a área de serviços e imobiliáriado Grupo, na óptica da venda de soluçõesintegradas aos seus clientes.

No quadro seguinte apresenta-se um resumo daevolução dos principais indicadores económico--financeiros das contas consolidadas daSOMAGUE Engenharia:

Unid: Euros

VariaçãoIndicadores 2004 2005 2005/2004

ActividadeVolume de Negócios RendibilidadeResultados LíquidosResultados OperacionaisRes. Finan./Vol. NegóciosMeios LibertosEstrutura FinanceiraCapitais PrópriosAutonomia Financeira

835.051.968 746.119.560 -10,65%

7.820.130 7.566.472 -3,24%19.029.539 15.637.906 -17,82%

-0,013% -0,007% -46,15%27.445.272 25.466.153 -7,21%

81.162.222 86.082.196 6,06%11% 12% 5,52%

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Conselho de Administração

PresidenteDiogo Alves Dinis Vaz Guedes

Vice PresidentesRicardo Martin Lucas

Luís Manuel Silva Duarte Patrício

VogaisRui José Dias Lopes

Luís Silva SantosRui Vieira de Sá

Manuel Manrique CecíliaJose Augusto Ferreira TeixeiraJoão Manuel Nunes Salvador

Linhó, 30 de Março de 2006

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Relatório e Contas 2005

Casa da Música – Interior

SOMAGUE – ENGENHARIA, S.A.31 de Dezembro de 2005 e 2004

Balanços ConsolidadosDemonstrações Consolidadas dos ResultadosDemonstrações Consolidadas das Alterações no Capital PróprioDemonstrações Consolidadas dos Fluxos de Caixa

Demonstrações FinanceirasConsolidadas

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Demonstrações Financeiras Consolidadas

Balanços Consolidadosem 31 de Dezembro de 2005 e 2004

ACTIVOActivos não correntesActivos fixos tangíveis 6 90.756.780 88.366.939Activos intangíveis 7 9.046.558 7.766.310Investimentos em associadas 8 1.624.865 6.006.341Outros Investimentos 9.345.011 9.652.161Outros activos não correntes 9 10.551.156 7.173.305Activos por impostos diferidos 5 5.058.032 7.477.221

Total de activos não correntes 126.382.402 126.442.277

Activos correntesExistências 10 49.599.667 46.977.596Clientes 11 423.169.143 443.041.008Outros devedores 12 63.833.461 50.744.455Caixa e equivalentes 13 37.425.316 35.127.955Outros activos correntes 14 28.976.766 23.326.378

Total de activos correntes 603.004.353 599.217.392

TOTAL DO ACTIVO 729.386.755 725.659.669

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVOCapital Social 15 58.450.000 58.450.000Prestações Acessórias 15 22.445.905 22.445.905Diferenças de Consolidação 15 (14.048.524) (14.837.668)Resultados Retidos 15 (764.155) (4.773.210)Outras Reservas 15 12.432.498 12.057.065Resultado Líquido Consolidado 15 7.566.472 7.820.130Capital próprio atribuível a accionistas 86.082.196 81.162.222Interesses minoritários 1.929.057 1.820.631

Total capital próprio 88.011.253 82.982.853

PASSIVOS NÃO CORRENTESEmpréstimos 16 109.176.009 80.174.224Provisões 17 28.243.946 28.106.344Fornecedores 13.138.349 14.115.988Outros passivos não correntes 18 25.627.080 24.938.882Passivos por impostos diferidos 5 640.438 1.379.995

Total de passivos não correntes 176.825.822 148.715.433

PASSIVOS CORRENTESFornecedores 19 222.946.716 197.162.468Empréstimos 20 57.167.667 94.741.132Outros Passivos Correntes 21 184.435.297 202.057.783

Total de passivos correntes 464.549.680 493.961.383

TOTAL DO ACTIVO 641.375.502 642.676.816TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO 729.386.755 725.659.669

(Montantes expressos em Euros)

O anexo faz parte integrante do balanço consolidado em 31 de Dezembro de 2005.

Notas 2005 2004

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Demonstrações Financeiras Consolidadas

Demonstrações Consolidadas dos Resultadospara os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2005 e 2004

Proveitos operacionais:Vendas e prestações de serviços 22 746.119.560 835.041.968Outros proveitos operacionais 32.488.952 21.407.253

Total de proveitos operacionais 778.608.512 856.449.221

Custos operacionais:Custo das Mercadorias Vendidas 137.441.190 130.263.220Variação produção (778.598) 10.456.360Fornecimento e serviços externos 478.772.171 548.945.261Custos com o pessoal 23 113.871.744 113.780.180Amortizações e depreciações 14.458.132 16.522.279Provisões e perdas de imparidade 5.441.549 3.102.863Outros custos operacionais 13.764.418 14.349.519

Total de custos operacionais 762.970.606 837.419.682

RESULTADOS OPERACIONAIS 15.637.906 19.029.539

Custos e perdas financeiros 24 (24.279.219) (24.009.671)Proveitos e ganhos financeiros 25 17.100.655 13.221.489Resultados relativos a actividades de investimento 1.661.535 -

RESULTADOS FINANCEIROS (5.517.029) (10.788.182)

RESULTADOS ANTES DE IMPOSTOS 10.120.877 8.241.357

Impostos sobre o rendimento 5 (1.722.476) (556.771)

RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 8.398.401 7.684.586

Atribuível a:Detentores de capital 7.566.472 7.820.130Interesses minoritários 831.929 (135.544)

Resultados por acção:Básico 0,65 0,67Diluído 0,65 0,67

(Montantes expressos em Euros)

O anexo faz parte integrante da demonstração consolidada dos resultados para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2005.

Notas 2005 2004

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Demonstrações Financeiras Consolidadas

Demonstrações Consolidadas das Alterações no Capital Próprioem 31 de Dezembro de 2005 e 2004

Capital 58.450.000 - - - - 58.450.000Prestações acessórias 22.445.905 - - - - 22.445.905Diferenças de consolidação (11.809.633) - (3.028.035) - - (14.837.668)Reserva legal 2.105.944 580.021 - - - 2.685.965Outras reservas 9.371.100 - - - - 9.371.100Resultados transitados (12.516.207) 7.742.997 - - - (4.773.210)Resultado consolidado líquidodo exercício 11.600.427 (11.600.427) - 7.820.130 - 7.820.130Interesses minoritários 4.714.934 - (3.130.237) (135.544) 371.478 1.820.631

84.362.470 (3.277.409) (6.158.272) 7.684.586 371.478 82.982.853

(Montantes expressos em Euros)

O anexo faz parte integrante do balanço em 31 de Dezembro de 2005.

Saldo em Aplicação do Alterações de Resultado Saldo em01.01.04 resultado de 2003 Perímetro em 2004 Outros 31.12.04

Capital 58.450.000 - - - - 58.450.000Prestações acessórias 22.445.905 - - - - 22.445.905Diferenças de consolidação (14.837.668) - 789.144 - - (14.048.524)Reserva legal 2.685.965 375.433 - - - 3.061.398Outras reservas 9.371.100 - - - - 9.371.100Resultados transitados (4.773.210) 6.643.838 (2.634.783) - - (764.155)Resultado consolidado líquidodo exercício 7.820.130 (7.820.130) - 7.566.472 - 7.566.472Interesses minoritários 1.820.631 - (270.429) 831.929 (453.074) 1.929.057

82.982.853 (800.859) (2.116.068) 8.398.401 (453.074) 88.011.253

Saldo em Aplicação do Alterações de Resultado Saldo em31.12.04 resultado de 2004 Perímetro em 2005 Outros 31.12.05

O anexo faz parte integrante da demonstração consolidada das alterações no capital próprio para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2005.

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Demonstrações Financeiras Consolidadas

Demonstrações Consolidadas dos Fluxos de Caixapara os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2005 e 2004

ACTIVIDADES OPERACIONAISRecebimentos de clientes 717.614.116 859.633.755Pagamentos a fornecedores (598.195.914) (739.295.977)Pagamentos ao pessoal (112.876.939) (114.769.830)Pagamento do imposto sobre o rendimento (2.164.461) (5.659.303)

4.376.802 (91.355)Outros recebimentos relativos à actividade operacional 20.588.202 7.227.037

Fluxo de Actividades Operacionais 24.965.004 7.135.682

ACTIVIDADES DE INVESTIMENTORecebimentos provenientes de :Investimentos financeiros 8.437.851 9.205.910Imobilizações corpóreas 9.408.583 9.143.063Juros e proveitos similares 12.786.554 7.100.317Dividendos - 590.262

30.632.988 26.039.552

Pagamentos respeitantes a :Investimentos financeiros (6.509.932) (7.004.564)Imobilizações corpóreas (19.333.975) (28.539.606)Imobilizações incorporeas (391.816) (983.009)

(26.235.723) (36.527.179)

Fluxo de Actividades de Investimento 4.397.265 (10.487.627)

ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTORecebimentos provenientes de:Empréstimos obtidos 30.672.522 146.967.361Subsídio e doações - 16.103

30.672.522 146.983.464Pagamentos respeitantes a :Empréstimos obtidos (38.922.625) (108.766.939)Juros e custos similares (16.877.739) (4.262.238)Amortizações de locação financeira (1.937.065) (20.659.810)Dividendos - (2.610.000)

(57.737.429) (136.298.987)

Fluxo de Actividades de Financiamento (27.064.907) 10.684.477

Efeito da alteração de composições de consolidação - (863.909)

Variação de caixa e seus equivalentes 2.297.361 6.468.623Caixa e seus equivalentes no início do ano 13 35.127.955 28.659.332Caixa e seus equivalentes no fim do ano 13 37.425.316 35.127.955

(Montantes expressos em Euros)

O anexo faz parte integrante da demonstração consolidada dos fluxos de caixa para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2005.

Notas 2005 2004

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Relatório e Contas 2005

31 de Dezembro de 2005Montantes expressos em Euros

Anexo às DemonstraçõesFinanceiras Consolidadas

Estação de Salgueiros – Metro do Porto

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Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas

1. INFORMAÇÃO GERAL DA ACTIVIDADE DOGRUPO SOMAGUE ENGENHARIA

A SOMAGUE – Engenharia, S.A. (“SOMAGUE” ou “Empresa”),tem sede em Sintra, foi constituída em 30 de Setembro de 1993e tem por objecto social a execução de obras públicas e privadase a compra e venda de imóveis, incluindo a compra para revenda.

O universo empresarial da SOMAGUE(“Grupo”), do qual aSOMAGUE – Engenharia, S.A. é empresa-mãe, é formado pelasempresas participadas e associadas indicadas nas Notas 3, 4 e8. As principais actividades do Grupo são a construção civil eobras públicas, imobiliária e fundações e geotecnia.

Relativamente ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2005,o Grupo elaborou, aprovou e publicou, para efeito do cumpri-mento da legislação comercial vigente, demonstrações finan-ceiras consolidas de acordo com os princípios de contabilidadegeralmente aceites em Portugal.

2. PERÍMETRO DE CONSOLIDAÇÃO ESOCIEDADES CONTROLADAS

Para efeitos de preparação das contas anuais consolidadas ane-xas, as empresas que formam o Grupo classificam-se daseguinte forma:

a) Empresas controladas: Empresas juridicamente independentesque constituem uma unidade económica sujeita a direcçãoúnica a nível estratégico e aquelas sobre as quais se exercedomínio efectivo, directa ou indirectamente (Nota 3.2, alínea f).

b) Empresas conjuntamente controladas: Empresas em que agestão é conduzida conjuntamente com uma ou várias socie-dades terceiras que participam no seu capital (Nota 4).

c) Empresas associadas: Empresas em que alguma ou algumassociedades do Grupo exerçam uma influência significativa nasua gestão (Nota 8).

3. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

3.1 – Bases de preparação

As demonstrações financeiras consolidadas do Grupo SOMA-GUE foram preparadas no pressuposto da continuidade das opera-ções, a partir dos livros e registos contabilísticos das empresasincluídas na consolidação, mantidos de acordo com os princí-pios de contabilidade geralmente aceites em Portugal ajustados,no processo de consolidação, de modo a estarem de acordocom as disposições das Normas Internacionais de RelatoFinanceiro (“IFRS”) emitidas pelo International AccountingStandards Board (“IASB”) e adoptadas pela União Europeia, emvigor para os exercícios económicos iniciados em 1 de Janeirode 2005. Os principais impactos no ano e nos comparativosencontram-se detalhados na Nota 29.

Todos os valores apresentados nestas notas explicativas estãoexpressos em Euros, excepto quando esteja expressamente indi-cada outra unidade monetária.

3.2 – Bases de consolidação

São os seguintes os métodos de consolidação adoptados pelogrupo:

a) Empresas controladas

As participações financeiras em empresas nas quais o Grupodetenha, directa ou indirectamente, mais de 50% dos direitos devoto em Assembleia Geral de Accionistas/Sócios e/ou detenhapoder de controlar as suas políticas financeiras e operacionais(definição de controlo utilizada pelo Grupo), foram incluídas nasdemonstrações financeiras consolidadas pelo método de con-solidação integral. A participação de terceiros no capital próprioe no resultado líquido dessas empresas é apresentada separa-damente no balanço consolidado e na demonstração dos resul-tados consolidada, nas respectivas rubricas de “interessesminoritários”.

Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas

Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas

Quando os prejuízos atribuíveis aos minoritários excedem ointeresse minoritário no capital próprio da subsidiária, o Grupoabsorve esse excesso e quaisquer prejuízos adicionais, exceptoquando os minoritários tenham a obrigação e sejam capazes decobrir esses prejuízos. Se a subsidiária subsequentementereportar lucros, o Grupo apropria todos os lucros até que a parteminoritária dos prejuízos absorvidos tenha sido recuperada.

Os resultados das subsidiárias adquiridas ou vendidas durante operíodo estão incluídos nas demonstrações dos resultadosdesde a data da sua aquisição ou até à data da sua alienação.

As transacções e saldos significativos entre essas empresasforam eliminados no processo de consolidação. As mais-valiasdecorrentes da alienação de empresas participadas, efectuadasdentro do Grupo, são igualmente anuladas.

Sempre que necessário são efectuados ajustamentos àsdemonstrações financeiras das empresas subsidiárias, tendoem vista a uniformização das respectivas políticas contabilísticascom as do Grupo e para efeitos de consolidação de contas.

Nas situações em que o Grupo detenha, em substância, o con-trolo de outras entidades criadas com um fim específico, aindaque não detenha participações de capital directamente nessasentidades, as mesmas são consolidadas pelo método de conso-lidação integral.

As empresas controladas em 31 de Dezembro de 2005, e comotal consolidadas pelo método de consolidação integral encon-tram-se identificadas na alínea f).

b) Empresas conjuntamente controladas

As participações financeiras em empresas conjuntamente con-troladas foram incluídas nas demonstrações financeiras conso-lidadas presentes em anexo pelo método da consolidaçãoproporcional, desde a data em que o controlo é partilhado. Deacordo com este método, os activos, passivos, proveitos e custosdestas empresas foram integrados, nas demonstrações financeirasconsolidadas, rubrica a rubrica na proporção do controlo atribuívelao Grupo.

As transacções, saldos e dividendos entre empresas são elimi-nados, no processo de consolidação, na proporção do controloatribuível ao Grupo.

Sempre que necessário, são efectuados ajustamentos àsdemonstrações financeiras das entidades conjuntamente con-troladas para adequar as suas políticas contabilísticas às usadaspelo Grupo.

A classificação dos investimentos financeiros em empresasconjuntamente controladas é determinada com base em acordoscontratuais que regulam o controlo conjunto, na percentagemefectiva de detenção e/ou nos direitos de voto detidos.

Os interesses financeiros em Agrupamentos Complementaresde Empresas (ACE’s), por regra, foram incluídos nas demons-trações financeiras consolidadas pelo método de consolidaçãoproporcional.

As empresas consolidadas pelo método de consolidação pro-porcional encontram-se identificadas na Nota 4.

Os investimentos financeiros em empresas conjuntamente con-troladas excluídas da consolidação por imaterialidade são apre-sentados ao custo de aquisição (Nota 28).

c) Concentração de actividades empresariais

A concentração de actividades empresariais, nomeadamente aaquisição de subsidiárias, é registada pelo método de compra.O custo de aquisição corresponde ao agregado dos justos valores,à data da transacção, dos activos cedidos, dos passivos incorridosou assumidos e dos instrumentos de capital próprio emitidos,em troca do controlo da adquirida.

Nas concentrações empresariais ocorridas após 1 de Janeiro de2004, de acordo com a IFRS 3, os activos e passivos de cada sub-sidiária (incluindo os passivos contingentes) são mensurados aoseu justo valor na data de aquisição. O excesso do custo de aqui-sição face ao justo valor dos activos e passivos identificáveis decada associada na data de aquisição é reconhecido como goodwill(alínea e). Quando o diferencial entre o custo de aquisição e o justovalor dos activos e passivos líquidos adquiridos é negativo, omesmo é reconhecido como um proveito do exercício.

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Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas

Os interesses minoritários são apresentados pela respectiva pro-porção do justo valor dos activos e passivos identificados.

d) Empresas associadas

As participações financeiras em empresas associadas, empre-sas onde o Grupo exerce uma influência significativa mas nãodetém o controlo das mesmas através da participação nas deci-sões financeiras e operacionais da Empresa, são registadas pelométodo de equivalência patrimonial.

De acordo com o método de equivalência patrimonial, as parti-cipações financeiras são registadas pelos seu custo de aquisiçãoajustado pelo valor correspondente à participação do Grupo nasvariações dos capitais próprios (incluindo o resultado líquido)das associadas por contrapartida de ganhos ou perdas do exer-cício e pelos dividendos recebidos.

Os activos e passivos de cada associada (incluindo os pas--sivos contingentes) são identificados ao seu justo valor nadata de aquisição. O excesso do custo de aquisição face aojusto valor dos activos e passivos identificáveis de cadaassociada na data de aquisição é reconhecido como good--will (alínea e). Quando o diferencial entre o custo de aqui-sição e o justo valor dos activos e passivos líquidos adquiridosé negativo, o mesmo é reconhecido como um proveito doexercício.

É feita uma avaliação dos investimentos em associadas quandoexistem indícios de que o activo possa estar em imparidade,sendo registada uma perda na demonstração de resultados sempreque tal sucede.

Quando a proporção do Grupo nos prejuízos acumulados daassociada excede o valor pelo qual o investimento se encontraregistado, o investimento é reportado por um valor nulo enquantoo capital próprio da associada não for positivo, exceptuando assituações em que o Grupo tenha assumido compromissos paracom a associada, registando nesses casos uma provisão parafazer face a essas obrigações.

Os ganhos não realizados em transacções com associadas sãoeliminados proporcionalmente ao interesse do Grupo na asso-ciada por contrapartida do investimento nessa mesma associada.

As perdas não realizadas são igualmente eliminadas, massomente até ao ponto em que a perda não evidencie que o activotransferido esteja em situação de imparidade.

Os investimentos financeiros em empresas associadas encon-tram-se detalhados na Nota 8.

e) Goodwill / Trespasses

O Goodwill representa o excesso do custo de aquisição sobre ojusto valor dos activos e passivos identificáveis de uma subsi-diária, associada ou entidade conjuntamente controlada, narespectiva data de aquisição.

O Goodwill é registado como activo e não é sujeito a amortização.Anualmente, ou sempre que haja algum indício de eventualperda de valor, os valores de goodwill são sujeitos a testes deimparidade. Qualquer perda de imparidade é registada imedia-tamente como custo na demonstração de resultados do período,não sendo susceptível de reversão posterior.

Na alienação de uma subsidiária, associada ou entidade conjun-tamente controlada, o respectivo goodwill é incluído na determi-nação da mais ou menos valia.

Nos casos em que o custo de aquisição é inferior ao justo valordos activos líquidos identificados, a diferença apurada é regis-tada como ganho na demonstração dos resultados do períodoem que ocorre a aquisição.

O goodwill relativo a investimentos em subsidiárias sedeadosno estrangeiro encontra-se registados na moeda de reporte dessassubsidiárias, sendo convertido para a moeda de reporte doGrupo (euro) à taxa de câmbio em vigor na data de balanço. Asdiferenças cambiais geradas nessa conversão são registadas narubrica “Diferenças de Consolidação”.

Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas

f) Empresas controladas incluídas na consolidação

As empresas controladas incluídas na consolidação, pelo méto-do integral, em 31 de Dezembro de 2005 e 2004, suas sedessociais, actividade e proporção do capital detido em cada exer-cício são as seguintes:

3.3 – Resumo dos principais critérios valorimétricos

i) Activos e passivos expressos em moeda estrangeira

Todos os activos e passivos expressos em moeda estrangeira sãoconvertidos para a moeda de apresentação funcional, utilizando-seas cotações oficiais vigentes na data de reporte. As diferençascambiais, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferençasentre as taxas de câmbio em vigor na data das transacções e aquelasem vigor na data das cobranças, pagamentos ou à data do balanço,são registadas como proveitos e custos na demonstração dosresultados do exercício. As demonstrações financeiras de empresas

participadas e subsidiárias foram convertidas para Euros, atravésdas seguintes taxas de câmbio:

Vigente no final do ano – para a totalidade dos activos e passivos;

Média – para a demonstração dos resultados do ano.

Histórica – para as rubricas do capital próprio.

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% participaçãoNome Sede 2005 2004 Actividade

No âmbito da SOMAGUE Engenharia

SOMAGUE - Engenharia, S.A . Sintra - - Construção civil e obras públicas

SOMAGUE Investimentos - Gestão e Serviços, S.A. Sintra 100,00% 100,00% Projectos imobiliários, consultoria e gestão de investimentos

SOMAGUE TI - Tecnologias de Informação Sintra 100,00% 100,00% Consultoria informática

Smartit - Gestão Organização de Informação e Consultoria, Lda. Sintra 60,00% 60,00% Consultoria informática

No âmbito da SOMAGUE Investimentos

SOMAGUE Engenharia Madeira, S.A. Funchal 100,00% 100,00% Construção civil e obras públicas

SOMAGUE Ediçor Engenharia, S.A. Ponta Delgada 100,00% 100,00% Construção civil e obras públicas

Neopul - Sociedade de Estudos e Construções, S.A. Sintra 100,00% 100,00% Construção civil e obras públicas

SOMAGUE PMG - Promoção e Montagem de Negócios, S.A. Sintra 100,00% 100,00% Promoção imobiliária

CVC - Construções de Cabo Verde, SARL Cabo verde 90,25% 62,67% Construção civil e obras públicas

Sogel - Sociedade Geral de Empreitadas, Lda. Moçambique 100,00% 100,00% Construção civil e obras públicas

SGIS - Sociedade Geral de Investimentos e Serviços, Lda. Moçambique 100,00% - Serviços de gestão e consultoriaempresarial

Engigás - Tecnologia Multi-Serviços de Engenharia, S.A. Sintra 96,41% 86,41% Construção, manutenção e exploração infra-estruturas de gás

Tegael - Telecomunicações, Gás e Electricidade, S.A. Coruche 51,00% 51,00% Construção, manutenção e exploração infra-estruturas de gás

Habitar - Sociedade de Construções, Lda. Angola 100,00% 100,00% Construção

SOMAGUE Utilities - Sociedade Gestora Participações Sociais, S.A. Sintra 100,00% 100,00% Gestão de participações sociais

Engibras - Comercial, Lda. Brasil - 86,27% Construção

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Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas

As mais ou menos valias resultantes da venda ou abate de activosfixos tangíveis são determinadas pela diferença entre o preço devenda e o valor líquido contabilísticos na data dealienação/abate, sendo registadas pelo valor líquido nademonstração dos resultados.

iii) Custos de financiamento

Os encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidossão reconhecidos na demonstração dos resultados do período aque dizem respeito.

Os encargos financeiros de empréstimos obtidos directamenterelacionados com a aquisição, construção ou produção de activosque levem um período significativo de tempo a ficarem prepa-rados para o fim pretendido são capitalizados. A capitalizaçãodestes encargos começa após o início da preparação das activida-des de construção ou desenvolvimento do activo e é interrompidaapós o início de utilização de produção ou construção do activoou quando o projecto em causa se encontra suspenso.

iv) Activos intangíveis

Os activos intangíveis excepto “goodwill” encontram-se registadosao custo de aquisição, deduzido das amortizações acumuladase perdas de imparidade. Os activos intangíveis só são reconhe-cidos se for provável que deles advenham benefícios económicosfuturos para o Grupo, sejam controláveis pelo grupo e se possamedir razoavelmente o seu valor.

As amortizações do exercício dos activos intangíveis são registadasna demonstração de resultados na rubrica de “Amortizações”.

v) Investimentos em outros activos financeiros

Os investimentos financeiros em empresas excluídas da conso-lidação encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzidode eventuais perdas estimadas na sua realização.

Os rendimentos resultantes de investimentos financeiros emoutras empresas participadas e em títulos e aplicações financeiras(dividendos) são registados na demonstração de resultados doexercício em que é decidida e anunciada a sua distribuição.

As diferenças de câmbio originadas nesta conversão foramincluídas no capital próprio na rubrica “Diferenças de consoli-dação”.

ii) Activos fixos tangíveis

Os activos fixos tangíveis utilizados na produção, prestação deserviços ou para uso administrativo são registados ao custo deaquisição ou produção, incluindo as despesas imputáveis àcompra, deduzido da depreciação acumulada e perdas de impa-ridade, quando aplicável.

Os activos fixos tangíveis são depreciados pelo método dasquotas constantes, de acordo com a sua vida útil estimada, apartir da data em que os mesmos se encontram disponíveis paraser utilizados no uso pretendido, de acordo com as seguintesvidas úteis estimadas.

A quantia depreciável dos activos fixos tangíveis não inclui ovalor residual que se estima no final das respectivas vidas úteis.

As benfeitorias e beneficiações apenas são registadas comoactivo nos casos em que correspondem à substituição de bens,os quais são abatidos, ou conduzam a um acréscimo dos bene-fícios económicos futuros.

Os activos fixos tangíveis em curso representam activos aindaem fase de construção/promoção, encontrando-se registados aocusto de aquisição deduzido de eventuais perdas de imparida-de. Estes activos fixos tangíveis são depreciados a partir domomento em que os activos subjacentes estejam concluídos ouem estado de uso.

Anos de vida útil

Edifícios e outras construções 8 - 50

Equipamento básico 3 - 10

Equipamento de transporte 4 - 8

Ferramentas e utensílios 3 - 8

Equipamento administrativo 3 - 20

Outras imobilizações corpóreas 3 - 14

Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas

Os empréstimos concedidos a empresas associadas e a outrasempresas encontram-se registados ao valor nominal, deduzidode eventuais perdas estimadas na sua realização.

vi) Existências

As mercadorias e as matérias-primas, subsidiárias e de consumoencontram-se valorizadas ao custo de aquisição, o qual é infe-rior ao respectivo valor de mercado, utilizando-se o custo médiocomo método de custeio.

Os produtos e trabalhos em curso encontram-se valorizados aocusto de produção, que inclui o custo dos materiais incorporados,mão-de-obra directa e gastos gerais de fabrico.

São registados ajustamentos por depreciação de existências peladiferença entre o valor de custo e o respectivo valor de realização.

vii) Contas a receber

As contas a receber são apresentadas pelo respectivo valornominal, deduzidas de eventuais perdas de imparidade, paraque as mesmas reflictam o seu valor realizável líquido.

As contas a receber, na generalidade, não vencem juros.

viii) Caixa e equivalentes de caixa

Os montantes incluídos na rubrica “Caixa e equivalentes”correspondem aos valores de caixa, depósitos bancários, depósitosa prazo e outras aplicações de tesouraria, vencíveis a menos detrês meses, e que possam ser imediatamente mobilizáveis cominsignificante risco de alteração de valor.

ix) Contas a pagar

As dívidas a terceiros encontram-se registadas pelo seu valornominal, não vencendo juros na maioria dos casos.

x) Reconhecimento de custos e proveitos em obras

Para o reconhecimento dos proveitos e custos das obras emcurso, foi adoptado o método da percentagem de acabamento.

De acordo com este método, no final de cada exercício, os pro-veitos directamente relacionados com as obras em curso sãoreconhecidos na demonstração dos resultados em função dasua percentagem de acabamento, a qual é determinada pelorácio entre os custos incorridos até à data do balanço e os custostotais estimados das obras. As diferenças entre os proveitosapurados através da aplicação deste método e a facturação emitidasão contabilizadas nas rubricas “Clientes” ou “Outros PassivosCorrentes”, consoante a natureza da diferença. À data do balançoé constituída uma provisão para as perdas estimadas em obrasem curso, correspondente à margem negativa por reconhecer.

Adicionalmente, uma parte dos proveitos gerados com obras emcurso em cada exercício é diferida, com a finalidade de fazer faceaos custos a incorrer durante o período de garantia das mesmas.

xi) Locações

Os contratos de locação são classificados como (a) locaçõesfinanceiras se através deles forem transferidos substancialmentetodos os riscos e benefícios inerentes à posse do activo soblocação e como (b) locações operacionais se através deles nãoforem transferidos substancialmente todos os riscos e benefíciosinerentes à posse do activo sob locação.

A classificação das locações em financeiras ou operacionais éfeita em função da substância e não da forma do contrato.

Os activos imobilizados adquiridos mediante contratos de locaçãofinanceira, bem como as correspondentes responsabilidades,são contabilizados pelo método financeiro. De acordo com estemétodo, o custo do activo é registado no imobilizado corpóreo,a correspondente responsabilidade é registada no passivo e osjuros incluídos no valor das rendas e a amortização do activo,calculada conforme descrito na alínea anterior, são registadoscomo custos na demonstração dos resultados do exercício aque respeitam.

xii) Operações de factoring

Os adiantamentos recebidos ao abrigo de contratos de factoringcom direito de regresso são evidenciados no passivo até que seconfirme a boa cobrança dos créditos respectivos.

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Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas

xiii) Trabalhos para a própria empresa

Os trabalhos para a própria empresa correspondem aos custosassociados a grandes reparações de equipamentos, efectuadaspelas próprias empresas, e incluem custos com materiais, mão--de-obra directa e gastos gerais de fabrico.

xiv) Títulos negociáveis

Os títulos negociáveis são registados ao mais baixo do custo deaquisição ou valor de mercado.

xv) Activos e passivos contingentes

Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstraçõesfinanceiras consolidadas, sendo divulgados excepto se a possi-bilidade de existir um exfluxo de recursos englobando benefí-cios económicos for remota.

Os activos contingentes não são reconhecidos nas demons-trações financeiras consolidadas. Os activos contingentes sãodivulgados quando é provável a existência de um influxo eco-nómico futuro.

xvi) Impostos diferidos

Os impostos diferidos referem-se às diferenças temporáriasentre os montantes dos activos e passivos para efeitos dereporte contabilístico e os respectivos montantes para efeitosde tributação.

Os activos e passivos por impostos diferidos são calculados eanualmente avaliados utilizando as taxas de tributação que se espe-ra estarem em vigor à data de reversão das diferenças temporárias.

Os activos por impostos diferidos são registados unicamentequando existem expectativas razoáveis de lucros fiscais sufi-cientes para os utilizar. Na data de cada balanço é efectuadauma reapreciação das diferenças temporárias subjacentes aosactivos por impostos diferidos não registados anteriormente pornão terem preenchido as condições para o seu registo e porreduzir o montante dos impostos diferidos activos registados emfunção da expectativa actual da sua recuperação futura.

xvii) Imparidade de activos excluindo o goodwill

É efectuada uma avaliação de imparidade à data de cada balançoe sempre que seja identificado um evento ou alteração nas cir-cunstâncias que indique que o montante pelo qual um activo seencontra registado possa não ser recuperado. Sempre que omontante pelo qual um activo se encontra registado é superiorà sua quantia recuperável, é reconhecida uma perda de impari-dade, registada na demonstração de resultados na rubrica“Outros custos operacionais”. A quantia recuperável é a maisalta do preço de venda líquido e do valor de uso. O preço devenda líquido é o montante que se obteria com a alienação doactivo numa transacção ao alcance das partes envolvidas, dedu-zido dos custos directamente atribuíveis à alienação. O valor deuso é o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados quese espera que surjam do uso continuado do activo e da sua alie-nação no final da sua vida útil. A quantia recuperável é estimadapara cada activo, individualmente ou, no caso de não ser possível,para a unidade geradora de caixa à qual o activo pertence.

A reversão de perdas de imparidade reconhecidas em exercíciosanteriores é registada quando os motivos que provocaram oregisto das mesmas deixaram de existir e consequentemente oactivo deixa de estar em imparidade. A reversão das perdas deimparidade é reconhecida na demonstração de resultados comoresultados operacionais. Contudo, a reversão de uma perda deimparidade é efectuada até ao limite da quantia que estariareconhecida caso a perda de imparidade não se tivesse registadoem exercícios anteriores.

xviii) Eventos subsequentes

Os eventos decorridos após a data do balanço que proporcio-nem informação adicional sobre condições que existiam à datado balanço são reflectidos nas demonstrações financeiras con-solidadas.

Os eventos após a data do balanço que proporcionem informaçãosobre condições que ocorram após a data do balanço, semateriais, são divulgados no anexo às demonstrações financeirasconsolidadas.

Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas

4. INTERESSES EM EMPREENDIMENTOSCONJUNTOS

As seguintes empresas participadas foram consolidadas pelométodo proporcional, dado que a gestão e controlo das mesmassão exercidos conjuntamente com os outros sócios/accionistas.

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% participaçãoNome 2005 2004

BPC, CBPO, Agroman, SOMAGUE, Profabril, Kaiser e ACER, ACE ("ACE do Metro") 50,00% 50,00%

Edifer, Soconstrói, Bento Pedroso Construções, SOMAGUE e Acciona, ACE ("ACE da Gare do Oriente") 40,00% 40,00%

Obras CIVIS L.N.2.1, ACE ("ACE da Linha do Norte") 32,50% 32,50%

Obras CIVIS L.N.2.2, ACE ("ACE da CP Alfarelos") 36,10% 36,10%

Metrodi - Obras na Linha do Campo Grande Odivelas, ACE ("ACE da Metrodi") 35,96% 35,96%

Resercávado - Soconstrói, Mesquita, Arnaldo Oliveira - Sistemas de Abastecimento de Água 33,33% 33,33%

Lismercado - Construções - Bento Pedroso Construções - SOMAGUE - H.Hagen, ACE ("ACE do Marl") 30,00% 30,00%

SOMAGUE - BPC - Engil - SPIE, ACE ("ACE da Linha Amarela") 26,32% 26,32%

SOMAGUE - Bento Pedroso - Cubiertas - Dragados, ACE ("ACE do Alqueva") 25,00% 25,00%

Transmetro - Construções do Metropolitano, ACE ("ACE da Transmetro") 47,50% 47,50%

SOMAGUE, Edifer, MSF, Zagope, Abrantina, Conduril, Lena, Tâmega e Novopca - Agrupamento para Concepção

Projectos e Construção das Auto-estradas do Oeste - Nova Estrada ACE ("ACE da Nova Estrada") 15,00% 15,00%

Novaponte - Agrupamento para a Construção da Segunda Travessia do Tejo, ACE ("ACE da Novaponte") 13,33% 13,33%

Construtores das Águas da Linha, ACE ("ACE das Águas da Linha") 50,00% 50,00%

Engil, SOMAGUE - Const. da Estação de Tratamento das Águas Residuais da Madalena, ACE ("ACE da Etar da Madalena") 33,33% 33,33%

Acessibilidades das Antas - Construção e Obras Públicas, ACE - ("ACE Acessibilidades das Antas") 25,00% 25,00%

SOMAGUE - Camilo Sousa Mota, ACE ("ACE Águas de Gondomar") 67,50% 67,50%

SOMAGUE - Mesquita, Casa da Música, ACE ("ACE da Casa da Música") 60,00% 60,00%

Infra-estruturas das Antas - Construção e Obras Públicas, ACE 33,33% 33,33%

SOMAGUE - Mesquita, ACE ("ACE Lipor Construções") 60,00% 60,00%

SOMAGUE, Mesquita Hidurbe, ACE ("ACE Lipor Exploração") 40,00% 40,00%

SOMAGUE - Alberto Couto Alves, ACE ("ACE VL9") 70,00% 70,00%

SOMAGUE - Edifer, ACE ("ACE do Freeport") 50,00% 50,00%

SOMAGUE - BPC - Engil - SPIE - SBES, ACE ("ACE da Linha Vermelha") 26,32% 26,32%

Construtora do Lena - MSF/Novopca - Litoral Atlântico, Construtoras, ACE ("ACE A17") 25,00% 25,00%

SOMAGUE Engenharia, Engigás, Neopul - Construtores ACE ("ACE SEN") 33,33% 33,33%

Águas de Barcelos (SOMAGUE, A. Barbosa Borges), ACE 70,00% 70,00%

SOMAGUE Engenharia, Bascol, ACE ("ACE Forum Coimbra") 75,00% 75,00%

SE - Soares da Costa ("ACE Metro Superficie") 50,00% -

SE - Neopul ("ACE Estaleiro Pegões") 75,00% -

SOMAGUE - Bascol, ACE ("ACE Hospital Pediátrico") 75,00% -

SOMAGUE - Norlabor - Camilo Sousa Matos ("ACE Águas do Marco") 45,00% -

SOMAGUE - Irmãos Cavaco, Construtores Molhes do Douro 50,00% -

UTE Gijon 80,00% 80,00%

UTE Abandoibarra 80,00% -

UTE Gordoniz 80,00% -

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Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas

Deste modo, as demonstrações financeiras em 31 de Dezembrode 2005 integram os activos, passivos, proveitos e custos dosAgrupamentos Complementares de Empresas (“ACE”), naproporção em que o Grupo participa nas referidas entidades,tendo-se procedido à anulação de saldos e transacções na referidaproporção, como segue:

5. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

A SOMAGUE Engenharia, S.A. encontra-se sujeita a impostosobre o rendimento das pessoas colectivas (“IRC”), actualmenteà taxa de 25%, acrescida de Derrama até à taxa máxima de 10%,atingindo uma taxa agregada de 27,5%. No apuramento damatéria colectável, à qual é aplicada a referida taxa de imposto,são adicionados e subtraídos aos resultados contabilísticosmontantes não aceites fiscalmente. Estas diferenças entre oresultado contabilístico e fiscal podem ser de natureza temporáriaou permanente.

A empresa e algumas das suas participadas (designadamentePMG, Investimentos, Utilities, TI, Engenharia Ediçor eEngenharia Madeira), localizadas em Portugal encontram-sesujeitas ao regime especial de tributação dos grupos de socie-dade. Este regime consiste na agregação dos resultados tributáveisde todas as sociedades incluídas no perímetro de tributação,conforme estabelecido no artº 63 do código do IRC, deduzidosdos dividendos distribuídos, aplicando-se ao resultado globalassim obtido a taxa de IRC, acrescida da respectiva derrama. Noapuramento da matéria colectável, à qual é aplicada a referidataxa de imposto, são adicionados e subtraídos aos resultadoscontabilísticos montantes não aceites fiscalmente. Estas dife-renças entre o resultado contabilístico e fiscal podem ser denatureza temporária ou permanente.

De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscaisestão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridadesfiscais durante um período de 4 anos (10 anos para a segurançasocial até 2000, inclusive, e 5 anos após 2001), excepto quandotenham havido prejuízos fiscais, tenham sido concedidos bene-fícios fiscais ou estejam em curso inspecções, reclamações ouimpugnações, casos esses em que, dependendo das circuns-tâncias os prazos são alargados ou suspensos.

O conselho de Administração entende que eventuais correcçõesresultantes de futuras revisões/inspecções fiscais aquelasdeclarações de impostos não terão um efeito significativo nasdemonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2005.

O grupo procede ao registo de impostos diferidos correspon-dentes às diferenças temporárias entre o valor contabilístico dosactivos e passivos e a correspondente base fiscal.

2005 2004

(euros) (euros)

Activos Correntes 119.206.890 148.696.348

Activos Não Correntes 3.764.242 1.107.023

122.971.132 149.803.371

Passivos Correntes 113.361.283 133.583.076

Passivos Não Correntes 234.555 41

113.595.838 133.583.117

Vendas e Prestação de Serviços 148.555.640 132.239.005

Outros Proveitos Operacionais 7.056.454 3.506.294

Custo das Mercadorias Vendidas (23.300.794) (11.750.363)

Fornecimentos Serviços Externos (116.921.795) (106.094.995)

Custos com Pessoal (3.317.441) (2.327.912)

Amortizações e Depreciações (1.234.382) (962.020)

Provisões e Perdas de Imparidade (251.086) (29.653)

Outros Custos Operacionais (1.582.837) (2.185.856)

Resultados Financeiros (406.167) (896.301)

Lucro Antes de Imposto sobre Rendimento 8.597.592 11.498.199

Imposto sobre Rendimento Exercício (40.959) (13.957)

Lucro Líquido 8.556.633 11.484.242

Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas

O encargo de imposto registado no exercício findo em 31 deDezembro de 2005 corresponde essencialmente a:

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2005 2004

(euros) (euros)

Demonstração de Resultados Consolidados

Imposto sobre o Rendimento Corrente

Carga Fiscal do Imposto sobre o Rendimento 2.815.367 4.963.648

Ajustamentos Resultantes de Imposto sobre o Rendimento do Exercício e de Exercícios Anteriores (396.656) (2.296.167)

Impostos Diferidos

Relacionados com a Génese e Reversão das Diferenças Temporárias (696.235) (2.110.710)

Gastos com o Imposto sobre o Rendimento Reportados na DR Consolidada 1.722.476 556.771

Base Fiscal Imposto

Impostos diferidos

Resultado Antes de Imposto 8.122.141

Diferenças Temporárias 2.531.765

Diferenças Permanentes (3.637.411)

7.016.495

Encargo normal de Imposto 1.929.536

Tributação Autónoma 1.158.988

Poupança Fiscal (669.813)

Imposto Diferido (696.235)

Imposto do Exercício 1.722.476

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Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas

O movimento ocorrido nos activos e passivos por imposto dife-rido no exercício de 2005 e 2004, de acordo com as diferençastemporárias que o geraram é o seguinte:

2005Activos por imposto diferido Saldo em Saldo em

1.01.05 Constituição (Reversão) Transferências 31.12.05

Ajustamentos Clientes de Cobrança Duvidosa 974.622 82.819 - (3.429) 1.054.012

Ajustamentos para Investimentos Financeiros 266.724 61.388 (19.359) 68.054 376.807

Provisões para Outros Riscos e Encargos 1.573.456 62.204 (137.379) (1.436.675) 61.606

Grau de Acabamento 601.092 1.477.756 (495.685) (379.938) 1.203.225

Prejuizos Fiscais 778.691 - - (778.691) -

Custos Diferidos 1.196.288 - (638.858) - 557.430

Grandes Reparações + Imobilizado 2.086.348 - (281.396) - 1.804.952

7.477.221 1.684.167 (1.572.677) (2.530.679) 5.058.032

2005Passivos por imposto diferido Saldo em Saldo em

1.01.05 Constituição (Reversão) Transferências 31.12.05

Contratos de Locação Financeira 11.702 - (11.328) - 374

40% da Reavaliação do Imobilizado 162.946 - (2.948) - 159.998

Mais Valias não Tributadas por Reinvestimento 269.488 - (52.068) - 217.420

Grau de Acabamento 935.859 320.367 (488.428) (505.153) 262.645

1.379.995 320.367 (554.771) (505.153) 640.438

Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas

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tas2005Ajustamentos Clientes Cobrança Duvidosa 523.337 - 523.337 451.285 - - - 974.622

Ajustamentos Investimentos Financeiros 266.724 - 266.724 - - - - 266.724

Provisões para Outros Riscos e Encargos 2.272.953 - 2.272.953 126.575 - (59.838) (766.234) 1.573.456

Grau de Acabamento 264.518 - 264.518 430.613 - (94.039) - 601.092

Prejuizos Fiscais - - - 778.691 - - - 778.691

Custos Diferidos - 732.502 732.502 463.786 - - - 1.196.288

Grandes Reparações de Imobilizado - 1.845.875 1.845.875 240.473 - - - 2.086.348

3.327.532 2.578.377 5.905.909 2.491.423 - (153.877) (766.234) 7.477.221

2004Constituição Reversão

AjustamentosActivos por imposto diferido Saldo em efectuados Saldo Resultado Capitais Resultado Saldo em

01.01.2004 conversão IFRS Reexpresso Líquido Próprios Líquido Transf. 31.12.2004

Contratos de Locação Financeira 18.022 - 18.022 - - (6.320) - 11.702

40% da Reavaliação do Imobilizado 166.664 - 166.664 - - (3.718) - 162.946

Mais Valias não Tributadas por Reinvestimento 332.518 - 332.518 - - (63.030) - 269.488

Grau de Acabamento 812.030 - 812.030 - 330.857 (207.028) - 935.859

1.329.234 - 1.329.234 - 330.857 (280.096) - 1.379.995

2004Constituição Reversão

AjustamentosPassivos por imposto diferido Saldo em efectuados Saldo Resultado Capitais Resultado Saldo em

01.01.2004 conversão IFRS Reexpresso Líquido Próprios Líquido Transf. 31.12.2004

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Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas

6. Activos fixos tangíveis

Durante os anos de 2004 de 2005, os movimentos ocorridosnos activos fixos tangíveis, bem como nas respectivas deprecia-ções e perdas por imparidade acumuladas, foram os seguintes:

Saldo Inicial 11.152.701 30.211.481 30.865.595 4.364.512 808.917 3.433.140 3.517.393 4.013.200 - 88.366.939

Efeito de Conversão Câmbial (18.990) 437.030 (397.758) 7.959 - 11.462 4.893 - - 44.596

Alteração do Perímetro - (74.299) 40.527 17.728 (992) (235.662) (31.348) - - (284.046)

Adições - 3.024.503 8.802.729 1.126.495 492.101 923.497 457.180 9.280.733 - 24.107.237

Amortizações do Exercício - (1.304.069) (6.692.000) (1.784.765) (452.311) (1.275.781) (805.837) - - (12.314.763)

Transferências e Abates 2.232.014 3.759.714 2.040.890 205.856 (29.312) 1.278.077 (288.493) (10.829.735) - (1.630.989)

Alienações (906.696) (2.669.899) (3.756.334) (194.626) (59.906) (75.308) 139.674 (9.100) - (7.532.195)

Saldo Final 12.459.029 33.384.461 30.903.649 3.743.159 758.497 4.059.425 2.993.462 2.455.098 - 90.756.780

1 Janeiro 2005

Custo 11.152.701 37.840.139 87.106.953 19.768.728 5.518.106 16.226.898 5.767.630 4.013.200 - 187.394.355

Depreciações Acumuladas e Imparidade - (7.628.658) (56.241.358) (15.404.216) (4.709.189) (12.793.758) (2.250.237) - - (99.027.416)

Valor Líquido 11.152.701 30.211.481 30.865.595 4.364.512 808.917 3.433.140 3.517.393 4.013.200 - 88.366.939

31 Dezembro 2005

Custo ou Justo Valor 12.459.029 40.702.886 86.264.107 17.844.067 5.073.931 17.315.994 5.644.416 2.455.098 - 187.759.528

Depreciações Acumuladas e Imparidade - (7.318.425) (55.360.458) (14.100.908) (4.315.434) (13.256.569) (2.650.954) - - (97.002.748)

Valor Líquido 12.459.029 33.384.461 30.903.649 3.743.159 758.497 4.059.425 2.993.462 2.455.098 - 90.756.780

Dezembro de 2005Terrenos e Edifícios e Outros activos Activos fixos Adiantam. porrecursos outras Equipamento Equipamento Ferramentas Equipamento fixos tangíveis conta activosnaturais construções básico de transporte e utensílios administrativo tangíveis em curso fixos tangíveis Total

Saldo Inicial 10.693.043 27.979.980 36.223.767 5.544.747 1.013.939 3.685.794 1.552.157 3.831.147 18.735 90.543.309

Ajustamentos de Conversão IFRS (752.876) (2.966.278) (2.001.622) (15.446) (4.557) - - - (5.740.779)

Saldo Inicial Reexpresso 10.693.043 27.227.104 33.257.489 3.543.125 998.493 3.681.237 1.552.157 3.831.147 18.735 84.802.530

Efeito de Conversão Câmbial (13.690) (48.058) (11.353) (60.613) (13.045) (3.044) (278.903) (543.102) 70 (971.738)

Alteração do Perímetro - 1.831.409 462.612 367.573 - 135.483 226.601 - - 3.023.678

Adições 473.383 2.249.999 9.193.051 2.405.545 479.183 940.625 2.376.622 3.351.630 1.818.898 23.288.937

Imparidade - - - - - - - - - -

Amortizações do Exercício - (1.245.349) (7.535.254) (1.950.045) (566.283) (1.397.854) (971.680) - - (13.666.465)

Transferências e Abates (35) 362.382 (9.469) 725.042 (30.040) 328.438 1.024.571 (2.626.475) (14.261) (239.847)

Alienações - (166.006) (4.491.482) (666.115) (59.391) (251.745) (411.975) - (1.823.442) (7.870.156)

Saldo Final 11.152.701 30.211.481 30.865.595 4.364.512 808.917 3.433.140 3.517.393 4.013.200 - 88.366.939

1 Janeiro 2004

Custo 10.693.043 34.101.102 98.629.469 17.960.250 5.345.662 15.119.156 3.098.954 3.831.147 18.735 188.797.519

Depreciações Acumuladas - (6.873.999) (65.371.981) (14.417.125) (4.347.169) (11.437.919) (1.546.797) - - (103.994.989)

Imparidade - - - - - - - - - -

Valor Líquido 10.693.043 27.227.104 33.257.489 3.543.125 998.493 3.681.237 1.552.157 3.831.147 18.735 84.802.529

31 Dezembro 2004

Custo ou Justo Valor 11.152.701 37.840.139 87.106.953 19.768.728 5.518.106 16.226.898 5.767.630 4.013.200 - 187.394.355

Depreciações Acumuladas - (7.628.658) (56.241.358) (15.404.216) (4.709.189) (12.793.758) (2.250.237) - - (99.027.416)

Imparidade - - - - - - - - - -

Valor Líquido 11.152.701 30.211.481 30.865.595 4.364.512 808.917 3.433.140 3.517.393 4.013.200 - 88.366.939

Dezembro de 2004Terrenos e Edifícios e Outros activos Activos fixos Adiantam. porrecursos outras Equipamento Equipamento Ferramentas Equipamento fixos tangíveis conta activosnaturais construções básico de transporte e utensílios administrativo tangíveis em curso fixos tangíveis Total

Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas

7. Activos fixos intangíveis

Durante os anos de 2004 de 2005, os movimentos ocorridos nosactivos fixos intangíveis, bem como nas respectivas depreciaçõese perdas por imparidade acumuladas, foram os seguintes:

65

Rel

atór

io e

Con

tas2005

Dezembro 2005Despesas de

Despesas investigação e Propriedade de instalação desenvolvimento industrial Trespasses Total

Saldo a 1 Janeiro 2005, líquido de amortizações

Acumuladas e Imparidade - - 83.528 7.682.782 7.766.310

Aumentos - - - 3.234.908 3.234.908

Transferências e Abates - - (9.453) (123.761) (133.214)

Imparidade/Amortizações - - (11.752) (1.809.694) (1.821.446)

31 Dezembro 2005 - - 62.323 8.984.235 9.046.558

1 Janeiro 2005

Custo (valor bruto) - - 99.480 18.573.112 18.672.592

Eliminação da Amortização Acumulada/Imparidade - - (15.952) (10.890.330) (10.906.282)

- - 83.528 7.682.782 7.766.310

31 Dezembro 2005

Custo (Valor Bruto) - - 90.027 21.808.020 21.898.047

Amortizações Acumuladas e Imparidade - - (27.704) (12.823.785) (12.851.489)

Valor Líquido - - 62.323 8.984.235 9.046.558

Dezembro 2004Despesas de

Despesas investigação e Propriedade de instalação desenvolvimento industrial Trespasses Total

Saldo a 1 Janeiro 2004, líquido de amortizações

Acumuladas e Imparidade 714.101 257.393 60.363 19.001.686 20.033.543

Ajustamentos efectuados na conversão IFRS (714.101) (257.393) - (13.155.634) (14.127.128)

Saldo Inicial Reexpresso - - 60.363 5.846.052 5.906.415

Aumentos - - 23.327 4.247.323 4.270.650

Alteração do Perímetro - - 9.453 - 9.453

Transferências e Abates - - - (7.927.832) (7.927.832)

Imparidade/Amortizações - - (9.615) 5.517.239 5.507.624

31 Dezembro 2004 - - 83.528 7.682.782 7.766.310

1 Janeiro 2004

Custo (Valor Bruto) - - 66.700 22.253.621 22.320.321

Eliminação da Amortização Acumulada - - (6.337) (16.407.569) (16.413.906)

60.363 5.846.052 5.906.415

31 Dezembro 2004

Custo (Valor Bruto) - - 99.480 18.573.112 18.672.592

Amortizações Acumuladas e Imparidade - - (15.952) (10.890.330) (10.906.282)

Valor Líquido - - 83.528 7.682.782 7.766.310

Rel

atór

io e

Con

tas2005

66

a) Participação alienada em 2005b) Liquidado em 2005c) Estas empresas encontram-se registadas pelo método de equivalência patrimoniald) Estas empresas encontram-se registadas pelo custo de aquisição, deduzido de provisões

para perdas estimadas na sua realização, quando aplicávele) Participação alienada à SOMAGUE Imobiliária em 2005

Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas

8. Investimentos em associadas

Em 31 de Dezembro de 2005 e 2004 os investimentos em asso-ciadas são como segue:

% participaçãoNome 2005 2004

Tecnasol a) - 50,00%

Edimecânica c) 100,00% 100,00%

Maguetecno c) 100,00% 100,00%

Soconstrói Engenharia c) 100,00% 100,00%

Ferropor c) 50,00% 50,00%

Engigás - Cabo verde c) 95,00% 95,00%

Tegael Marrocos d) 90,00% 90,00%

HSE c) 27,50% 27,50%

Complexo Tivane d) 20,00% 20,00%

Parque da Alegria d) 100,00% 100,00%

Harmattan d) 35,00% 35,00%

PPPS c) 14,40% 14,40%

Espaço Belém d) e) 0,03% 50,00%

SMLN d) 6,00% 6,00%

Banco de Portugal ACE b) - 50,00%

Normetro c) 6,59% 6,59%

Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas

Em 31 de Dezembro de 2005 e 2004, os investimentos financeirosem associadas tinham a seguinte composição:

9. Outros activos não correntes

Em 31 de Dezembro de 2005 e 2004 esta rubrica tinha a seguintecomposição:

10. Existências

Em 31 de Dezembro de 2005 e 2004 esta rubrica tinha a seguintecomposição:

11. Clientes

Em 31 de Dezembro de 2005 e 2004 esta rubrica tinha a seguintecomposição:

12. Outros devedores

Em 31 de Dezembro de 2005 e 2004 o saldo desta rubrica resultade operações realizadas pela empresa e pelas suas participadasno decurso normal da sua actividade:

13. Caixa e equivalentes

Caixa e seus equivalentes podem ser analisados como se segue:

67

Rel

atór

io e

Con

tas2005

2005 2004

Activos Correntes 206.878.304 324.241.740

Activos Não Correntes 10.130.260 11.127.724

Passivos Correntes (216.004.595) (312.661.193)

Passivos Não Correntes (13.574.256) (4.450.000)

Activo Líquido (12.570.287) 18.258.271

Proveitos 443.083.252 381.115.796

Resultado Liquido (100.492) (1.783.087)

Valor do Investimento 1.624.865 6.006.341

2005 2004

Clientes Conta Corrente 418.923.030 441.334.410

Clientes Titulos a Receber 4.067.374 1.706.598

Clientes Cob. Duvidosa 12.618.453 11.824.643

Perda por Imparidade (12.439.714) (11.824.643)

423.169.143 443.041.008

2005 2004

Outros Devedores 70.379.994 54.443.994

Perda por Imparidade (6.546.533) (3.699.539)

63.833.461 50.744.455

2005 2004

Numerário 726.467 1.150.526

Depósitos Bancários 32.551.063 29.627.450

Titulos Negociáveis 251.110 8.018

Outras Aplicações Tesouraria 3.896.676 4.341.961

37.425.316 35.127.955

2005 2004

Clientes - Conta Corrente 5.292.140 3.879.445

Outros Devedores 5.259.016 3.293.860

10.551.156 7.173.305

2005 2004

Matérias Primas, Subsidiárias e

de Consumo 24.308.757 21.012.420

Produtos e Trabalhos em Curso 16.475.702 16.032.200

Produtos Acabados e Intermédios 362.944 -

Mercadorias 8.203.864 8.483.532

Adiantamento por Conta de Compras 312.160 1.500.179

Perda por Imparidade (63.760) (50.735)

49.599.667 46.977.596

Rel

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io e

Con

tas2005

68

Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas

Os valores incluídos na rubrica de caixa e equivalentes são deter-minados de forma a incluir apenas os valores cuja realização épossível num período inferior a três meses contados a partir dadata do balanço.

14. Outros activos correntes

Em 31 de Dezembro de 2005 e 2004 esta rubrica tinha a seguintecomposição:

15. Capital e reservas

Em 31 de Dezembro de 2005, o capital da Empresa totalmentesubscrito e realizado, era composto por 11.690.000 acções aoportador, no valor nominal de cinco Euros cada.

O capital da empresa era em 31 de Dezembro de 2005 detido nasua totalidade pela SOMAGUE – Sociedade Gestora deParticipações Sociais, S.A. (“SOMAGUE SGPS”).

Prestações acessórias: As prestações acessórias foram realizadasem dinheiro pela SOMAGUE SGPS, não vencem juros e apesar denão terem prazo de reembolso definido, só podem ser restituídasao accionista, nos termos da legislação aplicável, quando após oseu pagamento a soma do capital e da reserva legal não seja infe-rior ao valor dos capitais próprios.

Reserva legal: De acordo com a legislação vigente, a Empresa éobrigada a transferir para a reserva legal no mínimo 5% do resul-tado líquido anual, até que a mesma atinja no mínimo 20% docapital. Esta reserva não pode ser distribuída aos accionistas,podendo ser utilizada para aumentar o capital ou para absorverprejuízos depois de esgotadas todas as outras reservas.

16. Empréstimos

Em 31 de Dezembro de 2005 e 2004 esta rubrica tinha a seguintecomposição:

O empréstimo de papel comercial classificado a médio e longoprazo é composto pelas emissões seguintes:

• Emissão subscrita em 30 de Dezembro de 2005 no valor de19.000.000 Euros com data de reembolso em 20 de Janeiro de2006, a qual em 31 de Dezembro de 2005 vencia juros a umataxa média anual de 2,58%. O contrato programa ao abrigo doqual foi efectuado ascende ao montante global de 30.000.000Euros e poderá ser utilizado pela SOMAGUE Engenharia,Neopul e Engigás. Terá duas amortizações de capital antecipa-das no montante de 5.000.000 Euros em 6 de Janeiro de 2007e 2008, respectivamente, ocorrendo a amortização final de20.000.000 Euros em 6 de Janeiro de 2009.

• Emissão subscrita em 17 de Agosto de 2005 no valor de12.500.000 Euros com data de reembolso 17 de Fevereiro de2006, a qual em 31 de Dezembro de 2005 vencia juros a umataxa média anual de 2,24%.O contrato programa ao abrigo doqual foi efectuado termina em 30 de Março de 2008.

• Emissão subscrita em 21 de Outubro de 2005 no valor de5.250.000 Euros, com data de reembolso em 20 de Janeiro de2006, a qual em 31 de Dezembro de 2005 vencia juros a umataxa média anual de 2,25%. O contrato programa ao abrigo doqual foi efectuado termina em 21 de Dezembro de 2006 e será,salvo denúncia de qualquer outorgante, prorrogável automatica-mente por períodos de cinco anos.

2005 2004

Empresas do Grupo 11.168.615 11.824.643

Adiantamentos a Fornecedores 9.722.571 5.153.205

Estado e Outros Entes Públicos 8.085.580 6.348.530

28.976.766 23.326.378

2005 2004

Empréstimos Bancários (M/L prazo) 7.236.112 3.339.984

Papel Comercial (M/L prazo) 66.978.666 47.422.258

Empréstimo Obrigacionista

(M/L prazo) 28.956.231 28.530.992

Financiamentos Externos (M/L prazo) - 880.990

Outros Empréstimos Hipotecários 6.005.000 -

109.176.009 80.174.224

Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas

• Emissão subscrita em 6 de Outubro de 2005 no valor de15.000.000 Euros, com data de reembolso em 6 de Janeirode 2006, a qual em 31 de Dezembro de 2005 vencia jurosa uma taxa média anual de 2,281%. O contrato programa aoabrigo do qual foi efectuado termina em 30 de Novembro de2008.

• Emissão subscrita em 30 de Dezembro de 2005 no valor de5.000.000 Euros, com data de reembolso em 30 de Março de2006, a qual em 31 de Dezembro de 2005 vencia juros a umataxa média anual de 2,567%. O contrato programa ao abrigodo qual foi efectuado termina em 30 de Dezembro de 2010.

A classificação destas emissões no médio e longo prazo resultada existência de compromisso para a renovação sucessiva dosmesmos durante todo o período dos contratos programas.

O Empréstimo por obrigações subscrito em 12 de Maio de 2004vence juros semestralmente à taxa Euribor a 180 dias, acrescida de0,875%, que em 31 de Dezembro de 2005 apresenta uma taxamédia anual de aproximadamente 3,36%. O contrato ao abrigo doqual foi efectuado este empréstimo termina em 12 de Maio de2009. Ao montante do Empréstimo obrigacionista foi deduzida acomissão inerente no valor de 1.043.770 Euros que está a seramortizada de acordo com a vida útil do empréstimo em referência.

17. Provisões

Em 31 de Dezembro de 2005 esta rubrica tinha a seguinte com-posição:

O montante de 24.058.502 Euros correspondem a estimativa decustos a incorrer no período de garantia das obras.

A provisão para processos judiciais em curso foi constituída combase no julgamento de Conselho de Administração quanto ao seudesfecho, bem como em informações obtidas dos advogados daEmpresa e dos Consultores externos.

69

Rel

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Con

tas2005

Provisões Provisões Processos para capitais

para judiciais própriosgarantias em curso negativos Impostos Outras Total

Saldo Inicial - POC - 399.475 2.401.774 - 907.299 3.708.548

Ajustamento IFRS 24.397.796 - - - - 24.397.796

Saldo Inicial - IFRS 24.397.796 399.475 2.401.774 - 907.299 28.106.344

Transferências - - 3.078 - (3.078) -

Equivalência Patrimonial - - 1.139.266 - - 1.139.266

Utilizações - - (924.759) - (70.340) (995.099)

Aumentos - - - 19.414 1.094.345 1.113.759

Reduções (339.294) (48.475) - - (732.555) (1.120.324)

Saldo Final 24.058.502 351.000 2.619.359 19.414 1.195.671 28.243.946

Rel

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io e

Con

tas2005

70

Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas

A Provisão para Capitais Próprios negativos discrimina-se daseguinte forma:

18. Outros passivos não correntes

Em 31 de Dezembro de 2005 e 2004 esta rubrica tinha a seguintecomposição:

19. Fornecedores correntes

Em 31 de Dezembro de 2005 e 2004 esta rubrica tinha a seguintecomposição:

20. Empréstimos correntes

Em 31 de Dezembro de 2005 e 2004 esta rubrica tinha a seguintecomposição:

(a) Os descobertos bancários, contas correntes caucionadas eempréstimos bancários vencem juros às taxas correntes demercado, para operações similares.

(b) O financiamento externo foi concedido pelo Banco EspíritoSanto por um prazo de doze anos, a contar da data daprimeira utilização, que foi efectuada em 27 de Novembrode 1995, até ao limite de 12.000.000 de Dólares dosEstados Unidos da América.

Os juros deste financiamento são calculados semestralmentee postecipadamente, utilizando-se a taxa Libor a 180 dias,acrescida de um ponto percentual. A taxa de juro anual emvigor em 31 de Dezembro de 2005 era de 5,7%.

O reembolso do capital é efectuado em vinte prestaçõessemestrais, iguais e sucessivas, encontrando-se em dívida oreembolso das últimas 2 prestações no montante de600.000 Dólares dos Estados Unidos da América.

(c) O financiamento concedido pelo Instituto Nacional deHabitação enquadra-se no sistema actualmente em vigor daconstrução a preços controlados, devendo ser reembolsadosempre que se regista a venda de uma fracção financiada evence juros de acordo com as condições do sistema.

Maguetecno 1.499.802

Normetro 164

PPPS 901.296

UTE Valencia 215.019

CVC 3.078

2.619.359

2005 2004

Adiantamento de Clientes 606.775 2.623.285

Fornecedores de Imobilizado,

Conta Corrente 23.718.334 21.187.975

Outros Credores 1.301.971 1.127.622

25.627.080 24.938.882

2005 2004

Fornecedores, Conta Corrente 190.993.906 168.972.787

Fornecedores, Títulos a Pagar 7.172.994 9.378.302

Fornecedores, Facturas em Recepção

e Conferência 24.779.816 18.811.379

222.946.716 197.162.468

2005 2004

Descoberto Bancário/ Conta

Caucionada (a) 46.440.428 60.246.490

Financiamentos Externos (b) 1.017.209 3.817.632

Empréstimo Bancário - 3.936.156

Hot Money - 16.393.989

Outros Empréstimos Hipotecários (c) 9.710.030 10.346.865

57.167.667 94.741.132

Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas

21. Outros passivos correntes

Em 31 de Dezembro de 2005 e 2004 esta rubrica tinha a seguintecomposição:

22. Vendas e prestações de serviços por mercadosgeográficos

As vendas de mercadorias e as prestações de serviços efectuadasnos exercícios findo em 31 de Dezembro de 2005 e 2004, distri-buem-se da seguinte forma:

23. Custos com o pessoal

O número médio de empregados ao serviço das principaisempresas incluídas na consolidação (Nota 3.2, alínea f) nosexercícios findos em 31 de Dezembro de 2005 e 2004 foi oseguinte:

Os custos com o pessoal nos exercícios findos naquelas datasforam como segue:

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2005 2004

Adiantamentos por Conta de Vendas 863.706 4.125.259

Empresas do Grupo 123.949 346.089

Adiantamentos de Clientes 24.318.544 47.859.908

Fornecedores de Imobilizado,

Conta Corrente 7.541.419 8.736.189

Estado e Outros Entes Públicos 10.231.051 11.870.409

Facturação Antecipada 54.200.264 61.749.164

Outros Credores 87.156.364 67.370.765

184.435.297 202.057.783

2005 2004

SOMAGUE Engenharia 1.305 1.375

SOMAGUE Ediçor 378 431

CVC 185 291

Neopul 244 259

Engigás 240 256

SOMAGUE Madeira 168 214

Tegael 245 209

Sogel 44 44

SOMAGUE TI 27 26

Smartit 7 5

PMG 3 3

Engibras - 568

2.846 3.681

2005 2004

Remunerações 87.940.478 85.649.005

Pensões 159.662 33.145

Outros 25.771.604 28.098.030

113.871.744 113.780.180

2005 2004

Continente 588.169.678 597.902.336

Madeira 57.071.208 111.260.368

Açores 36.455.263 50.495.885

Cabo Verde 34.916.802 32.290.921

Angola 27.830.979 15.609.808

Espanha 868.811 26.098.669

Moçambique 388.687 1.307.298

Brasil 349.068 55.372

Outros 69.064 21.311

746.119.560 835.041.968

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26. Contingências

Locação operacional

Em 31 de Dezembro de 2005 e 2004 esta rubrica tinha a seguintecomposição:

A informação acima referida respeita a rendas futuras (capital e juros)dos contratos de ALD que se encontram em vigor nos referidosperiodos.

Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas

24. Custos e perdas financeiras

Os custos e perdas financeiras nos exercícios findos em 31 deDezembro de 2005 e 2004, apresentam a seguinte decomposição:

25. Proveitos e ganhos financeiros

Os proveitos e ganhos financeiros nos exercícios findos em 31 deDezembro de 2005 e 2004, apresentam a seguinte decomposição:

2005 2004

Custos e perdas financeiras

Juros Suportados 12.464.348 11.854.104

Perdas em Investimentos Financeiros

em Associadas 798.137 303.531

Diferenças de Câmbio Desfavoráveis 5.991.427 4.964.517

Garantias Bancárias e Seguros

de Crédito 2.363.831 2.832.471

Comissões de Factoring 868.018 947.461

Outros Custos e Perdas Financeiras 1.793.458 3.107.587

24.279.219 24.009.671

2005 2004

Locação operacional

Até um ano 5.659.952 4.504.106

Entre um e cinco anos 1.969.558 2.477.747

7.629.510 6.981.853

2005 2004

Proveitos e ganhos financeiros

Juros Obtidos 9.731.257 5.516.559

Ganhos em Investimentos em

Associadas 40.106 2.201.692

Diferenças de Câmbio Favoráveis 2.980.390 2.678.088

Descontos de Pronto Pagamento Obtidos 1.651.108 1.624.911

Outros Proveitos e Ganhos Financeiros 2.697.794 1.200.238

17.100.655 13.221.488

Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas

Locação Financeira

Em 31 de Dezembro de 2005 e 2004 esta rubrica tinha a seguintedecomposição:

Os contratos de locação financeira vencem juros a taxas de mer-cado e têm períodos de vida definidos.

O valor actualizado dos pagamentos representa o capital em divi-da de cada um dos contratos de locação financeira em vigor à data.

O valor dos pagamentos minimos inclui além do capital em divida osjuros que se encontram previstos a pagar nos contratos acima referidos.

Garantias Prestadas

Em 31 de Dezembro de 2005, as empresas do grupo tinhamprestado garantias bancárias a terceiros, de 397.933.690 Euros.Estas garantias bancárias foram prestadas, essencialmente, paraefeitos de concursos, adiantamentos recebidos e como garantiade boa execução de obras.

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2005 2004Valor actualizado Pagamentos Valor actualizado Pagamentos

Locação financeira dos pagamentos mínimos dos pagamentos mínimos

2005 - - 3.585.848 4.622.391

2006 3.600.954 4.563.166 4.369.222 4.991.765

2007 3.828.052 4.598.258 2.862.892 3.325.242

2008 3.593.617 4.240.532 2.745.806 3.103.506

2009 e seguintes 17.189.914 19.301.684 10.883.204 11.590.024

28.212.537 32.703.640 24.446.972 27.632.929

Juros Futuros - -4.491.103 - -3.185.957

28.212.537 28.212.537 24.446.972 24.446.972

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Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas

27. Divulgação de partes relacionadas

As transacções e saldos entre a SOMAGUE Engenharia, S.A.(empresa mãe) e empresas do grupo incluídas na consolidação,que são partes relacionadas, foram eliminados no processo deconsolidação, não sendo alvo de divulgação na presente nota.

Os saldos e transacções entre o grupo e empresas relacionadasestão detalhadas abaixo.

Os termos e condições praticadas entre a SOMAGUEEngenharia, S.A. e partes relacionadas são substancialmenteidênticos aos que normalmente seriam contratados, aceitese praticados entre entidades independentes em operaçõescomparáveis.

Os saldos com entidades relacionadas em 31 de Dezembro de2005 podem ser detalhados como se segue:

Entidade(s) com influência significativa no Grupo

Sacyr S.A.U 853.753 16.884 1.142.239

Sacyr Vallerhermoso 23.756 - 23.756

VVallerhermoso División Promoción - - -

SGPS 1.508.231 107.235 12.724.580

Associadas

HSE 7.463.350 - 2.044.389

Maguetecno - - 751.760

Soconstrói Engenharia - - 1.430.354

Empreendimentos conjuntos

Alqueva 127.614 - -

Nova Estrada 3.308.993 - -

Transmetro 50.983.866 (195.318) 18.351.546

Linha Amarela - - 51.185

SOMAGUE, MSF, Dumez, Agroman - - 9.558

Gare do Oriente 5.000 - 6.050

Metro, ACE 186.414 - 39.500

Obras Civis LN 2.2 - CP Alfarelos 1.771 (161) 9.363

Obras Civis LN 2.1 832.425 8.426.624 1.067.441

Hospital Pediátrico de Coimbra 741.821 439.830 -

SOMAGUE, Soares da Costa (Metro de Superfície) 420.985 - 509.392

SOMAGUE, Engigás, Neopul, ACE (SEN) 3.459.901 144.140 1.467.739

SOMAGUE, Neopul, ACE (Estaleiro) - - 5.193.504

SOMAGUE, Norlabor, Camilo, ACE - - 150

Etar da Madalena - - 38

Águas da Linha 208.241 1.800 40.490

Acessib. Estádio Antas - - 144.885

Águas de Gondomar - 125 40.442

Casa da Música 2.268.289 (234) 157

Lismercado - (22.275) 6.416

Freeport 206.341 - 63.548

VL9 484.521 (62.193) 1.615.913

Lipor Construção 39.443 - 127.618

Lipor Exploração (9.960) - 92

Normetro - 75.020

SOMAGUE - Bascol, ACE 2.467.184 (130.321) 911.733

Linha Vermelha 859.906 24 164.241

Litoral Atlântico - A17 11.408.564 - 3.724.747

Nova Ponte 107.524 - -

Águas Barcelos (SOMAGUE, A. Barbosa Borges) 509.697 (20.660) 235.933

Construtores Molhes do Douro 4.491.487 - 3.984.532

UTE Gijon (Murano Parque) - - 16.000

83.110.026 8.581.381 37.857.231

Valores em balanço Vendas a partes Compras de partes relativos a partes

Parte relacionada relacionadas relacionadas relacionadas

Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas

28. Empresas excluídas da consolidação

Os investimentos financeiros em empresas excluídas da conso-lidação registados na rubrica de partes de capital em empresasassociadas ao custo de aquisição, suas respectivas sedessociais e proporção do capital detido em 31 de Dezembro de2005 pelo Grupo, são os seguintes:

(a) Estas empresas encontram-se sem actividade.

29. Primeira adopção dos Internacional FinancialReporting Standards

O grupo adoptou as Normas Internacionais de Relato Financeiro(IFRS) em 2005, tendo aplicado para o efeito a “IFRS 1-Primeira adopção das Normas Internacionais de RelatoFinanceiro”, sendo a data de transição para efeitos da apresen-tação destas demonstrações financeiras 1 de Janeiro de 2004.

A IFRS 1 estabelece, como principio genérico, que as políticascontabilísticas definidas pelo grupo, de acordo com as IFRS emvigor em 1 de Janeiro de 2005, sejam adoptadas retrospectiva-mente e os correspondentes ajustamentos, à data de transição,registados em resultados transitados.

Entre as diversas excepções àquele princípio, previstas namesma IFRS 1, as mais significativas adoptadas pelo grupoforam as seguintes:

Concentração de actividades empresariais e Goodwill

Foi decidido adoptar a IFRS 3 com efeito na data de transição (1 deJaneiro de 2004), pelo que o Goodwill apurado antes daquela datafoi mantido pelo respectivo valor, líquido de amortizações acumula-das, enquanto que as amortizações praticadas posteriormente foramanuladas, passando ainda a estar sujeitos a testes anuais de impari-dade, ou sempre que existam indícios de perdas da mesma.

As principais diferenças de politicas contabilísticas são as seguintes:

Activos intangíveis e custos diferidos

De acordo com o normativo geralmente aceite em Portugal proce-dem-se ao registo de activos intangíveis e custos diferidosdecorrentes de despesas, as quais em conformidade com as IFRS,devem ser de imediato reconhecidas como custos do exercício.Casos como despesas de instalação, despesas com investigaçãoe desenvolvimento e propostas para concursos de adjudicação deobras que não cumpriram com os critérios da IAS 38 para o seureconhecimento como um activo, procedeu-se ao seu desreco-nhecimento por contrapartida de resultados transitados.

Interesses Minoritários

De acordo com a IAS 1, os interesses minoritários passam a serapresentados como uma componente do capital próprio.

Custos e proveitos Extraordinários

As normas internacionais em vigor não permitem a classificaçãode custos e proveitos como extraordinários. Consequentementeprocedeu-se à sua reclassificação para outras rubricas dasdemonstrações dos resultados, o que se traduziu apenas numanova apresentação dos resultados do exercício, sem que issoconstituísse, assim, qualquer impacto patrimonial.

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Meia Serra, ACE (a) Madeira 3,77% Construção

Assiconstrói - Strabag, ACE (a) Alemanha 50,00% Construção

Percentagem efectivaSede de participação Actividade

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Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas

Reconciliação entre normas nacionais (POC) e IAS/IFRS

O efeito nos capitais próprios atribuíveis a accionistas da con-versão das demonstrações financeiras preparadas de acordocom os princípios de contabilidade geralmente aceites emPortugal (“POC”) para as demonstrações financeiras reexpres-sas em conformidade com as IFRS pode ser detalhado como sesegue:

Capitais próprios consolidados em 1 de Janeiro de 2004 - POC 101.545.920

Ajustamentos pela aplicação das IAS/IFRS

Despesas de Instalação (714.101)

Investigação e Desenvolvimento (257.393)

Trespasses (13.155.634)

Grandes Reparações (5.740.780)

Custos Diferidos - "Proposta p/ Adjudicação de Obras" (2.663.643)

Interesses Minoritários 2.115.377

Imparidade do Investimento Financeiro (4.060.587)

Efeito Fiscal 2.578.377

Capitais próprios atribuíveis a accionistas em 1 de Janeiro de 2004 - IAS/IFRS Pró-Forma 79.647.536

Capitais próprios consolidados em 31 de Dezembro de 2004 - POC 96.502.795

Despesas de Instalação (380.044)

Investigação e Desenvolvimento (991.012)

Trespasses (4.859.956)

Grandes Reparações (6.215.667)

Custos Diferidos - "Proposta p/ Adjudicação de Obras" (4.350.139)

Interesses Minoritários 2.234.195

Imparidade do Investimento Financeiro (4.060.587)

Efeito Fiscal 3.282.637

Capitais próprios atribuíveis a accionistas em 31 de Dezembro de 2004 - IAS/IFRS Pró-Forma 81.162.222

Capitais próprios consolidados em 31 de Dezembro de 2005 - POC 96.601.659

Despesas de Instalação (570.714)

Despesas Investigação e Desenvolvimento (60.804)

Trespasses (2.464.563)

Grandes Reparações (6.223.072)

Custos Diferidos - "Proposta p/ Adjudicação de Obras" (2.027.018)

Imparidade do Investimento Financeiro (4.060.586)

Interesses Minoritários 2.233.787

Efeito Fiscal 2.653.507

Capitais próprios atribuíveis a accionistas em 31 de Dezembro de 2005 - IAS/IFRS 86.082.196

Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas

O efeito nos resultados líquidos consolidados da conversão dasdemonstrações financeiras preparadas de acordo com os prin-cípios de contabilidade geralmente aceites em Portugal(“POC”) para as demonstrações financeiras reexpressas emconformidade com as IFRS pode ser detalhado como se segue:

30. Actividades financeiras não monetárias

Em 31 de Dezembro de 2005, os montantes de créditos bancá-rios obtidos de instituições financeiras e não sacados, quepodem ser utilizados para futuras actividades operacionais epara satisfazer compromissos financeiros ascendem a, aproxi-madamente, 213 milhões de Euros.

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Resultados Líquidos Consolidados em 31 de Dezembro de 2004 - POC 7.508.651

Despesas de Instalação (334.057)

Despesas Investigação e Desenvolvimento 733.619

Trespasses (2.049.346)

Grandes Reparações 474.887

Proposta p/ Adjudicação de Obras 1.686.496

Interesses Minoritários (118.818)

Efeito Fiscal (704.260)

Resultados Líquidos Consolidados em 31 de Dezembro de 2004 - IAS/IFRS Pró-Forma 7.820.130

Resultados Líquidos Consolidados em 31 de Dezembro de 2005 - POC 3.512.874

Despesas de Instalação (149.170)

Despesas Investigação e Desenvolvimento 177.145

Trespasses (2.395.394)

Grandes Reparações 7.405

Propostas p/ Adjudicação das Obras (2.323.120)

Interesses Minoritários 408

Efeito Fiscal 629.129

Resultados Líquidos Consolidados do exercício findo em 31 de Dezembro de 2005 - IAS/IFRS 7.566.472

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Relatório e Contas 2005

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Relatório de Auditoria dasContas Consolidadas

Linha P – Metro do Porto

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Relatório de Auditoria das Contas Consolidadas

Relatório de Auditoria das

Contas Consolidadas

Estação da Trindade – Metro do Porto

INTRODUÇÃO

1. Examinámos as demonstrações financeiras con-solidadas anexas de SOMAGUE – Engenharia, S.A.,as quais compreendem o Balanço Consolidadoem 31 de Dezembro de 2005 (que evidencia umtotal de 729.386.755 Euros e um total de capitalpróprio de 88.011.253 Euros, incluindo um resultadolíquido de 7.566.472 Euros), a DemonstraçãoConsolidada dos Resultados, a DemonstraçãoConsolidada de Alterações de Capital e aDemonstração Consolidada dos Fluxos de Caixado exercício findo naquela data, e os correspon-dentes Anexos.

RESPONSABILIDADES

2. É da responsabilidade do Conselho deAdministração a preparação de demonstraçõesfinanceiras consolidadas que apresentem deforma verdadeira e apropriada a posição finan-ceira do conjunto das empresas englobadas naconsolidação, o resultado consolidado das suas

operações e os fluxos de caixa consolidados,bem como a adopção de políticas e critérioscontabilïsticos adequados e a manutenção deum sistema de controlo interno apropriado.

3. A nossa responsabilidade consiste em expressaruma opinião profissional e independente, baseadano nosso exame daquelas demonstrações finan-ceiras.

ÂMBITO

4. O exame a que procedemos foi efectuado deacordo com as Normas Técnicas e Directrizes deRevisão/Auditoria da Ordem dos RevisoresOficiais de Contas, as quais exigem que omesmo seja planeado e executado com o objectivode obter um grau de segurança aceitável sobrese as demonstrações financeiras estão isentasde distorções materialmente relevantes. Paratanto o referido exame incluiu:

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6. Entendemos que o exame efectuado proporcio-na uma base aceitável para a expressão danossa opinião.

OPINIÃO

7. Em nossa opinião, as demonstrações financeirasconsolidadas referidas apresentam de forma ver-dadeira e apropriada, em todos os aspectos mate-rialmente relevantes, a posição financeira consoli-dada de SOMAGUE – Engenharia, S.A. em 31 deDezembro de 2005, o resultado consolidado dassuas operações e os fluxos consolidados de caixano exercício findo naquela data, em conformidadecom as Normas Internacionais de RelatoFinanceiro tal como adoptadas na União Europeia.

ÊNFASE

8. As demonstrações financeiras consolidadas anexasincluem contas a receber de entidades localizadasem países africanos de, aproximadamente,22.342.000 Euros (31 de Dezembro de 2004:31.763.000 Euros). O momento de transferênciadaquele montante está sujeito a autorização préviaa conceder pelas entidades estatais daquele país.

Lisboa, 14 de Julho de 2006

– a verificação de as demonstrações financeirasdas empresas englobadas na consolidaçãoterem sido apropriadamente examinadas e, paraos casos significativos em que o não tenhamsido, a verificação, numa base de amostragem,do suporte das quantias e divulgações nelasconstantes e a avaliação das estimativas, basea-das em juízos e critérios definidos pelo Conselhode Administração, utilizadas na sua preparação;

– a verificação das operações de consolidação;

– a apreciação sobre se são adequadas as políti-cas contabilísticas adoptadas, a sua aplicaçãouniforme e a sua divulgação, tendo em conta ascircunstâncias;

– a verificação da aplicabilidade do princípio decontinuidade; e

– a apreciação sobre se é adequada, em termosglobais, a apresentação das demonstraçõesfinanceiras consolidadas.

5. O nosso exame abrangeu também a verificaçãoda concordância da informação financeira cons-tante do relatório de gestão consolidado com asdemonstrações financeiras consolidadas.

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ERNST & YOUNG AUDIT & ASSOCIADOS – SROC, S.A.Sociedade de Revisores Oficiais de Contas (nº 178)

Representada por:João Carlos Miguel Alves (ROC n° 896)

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Relatório e Contas 2005

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Relatório de Qualidade, Segurançae Ambiente

Centro de Saúde S. Vicente – Madeira

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Relatório de Qualidade, Segurança e Ambiente

Relatório de Qualidade, Segurança e Ambiente

Molhes da Barra do Douro

Introdução

1. Em termos da Qualidade, Segurança eAmbiente, o ano de 2005 ficou marcado pelacertificação do Sistema de Gestão Ambientalda SOMAGUE Engenharia. Este processo ini-ciou-se em Janeiro de 2005 com a 1.ª fase daauditoria de concessão tendo terminado comsucesso em Outubro seguinte aquando darealização da 2.ª fase.

Outro marco importante ocorreu em Marçoquando, para além da união da Direcção daQualidade e Ambiente com a da Prevenção eSegurança, se juntaram à da SOMAGUE asrespectivas direcções da Neopul e daEngigás, criando-se a Direcção da Qualidade,Segurança e Ambiente, partilhada pelas trêsempresas, à semelhança do realizado com asDirecções de Recursos Humanos, ControloOperacional e Financeiro, Aprovisionamentose Comercial.

Sistema Integrado de Gestão do Ambiente,Qualidade e Segurança (SIGAQS)

2. Em 2005, prosseguiu também a consolidaçãoda integração dos três sistemas, já iniciada em2002 quando a Administração da SOMAGUEEngenharia decidiu definir um SistemaIntegrado de Gestão do Ambiente, Qualidadee Segurança (SIGAQS), que viria a ser certifi-cado pela APCER (Associação Portuguesa deCertificação) no que se refere à Qualidade,tendo como referência a norma ISO9001:2000. O Sistema da Qualidade tem vindoa ser objecto de acompanhamento anual, pelomesmo organismo de certificação, que, naauditoria de renovação realizada em Outubrode 2005, comprovou a conformidade doSistema da Qualidade implementado.

Juntamente com a auditoria de renovação daQualidade, realizou-se a 2.ª fase da auditoriade concessão da certificação da Gestão

Relatório de Qualidade, Segurança e Ambiente

Ambiental (definida de acordo com a normaISO 14001:2004), na sequência da 1.ª fase,que tinha ocorrido em Janeiro de 2005.

Adicionalmente, com as auditorias referidasdecorreu a 1.ª fase da auditoria de concessãoda certificação da Gestão da Segurança eSaúde (de acordo com a especificaçãoOHSAS 18001:1999 / NP 4397:2001), preven-do-se que esta venha a ser certificada duranteo ano de 2006.

O SIGAQS e as Participadas da SOMAGUEEngenharia

3. A reestruturação acima mencionada, com acriação de um conjunto de serviços da SOMAGUEEngenharia, partilhados pela Neopul eEngigás, originou desde logo uma adaptaçãodo SIGAQS e, sobretudo, uma migração dos

Molhes da Barra do Douro – Trabalhos

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sistemas de gestão das referidas participadaspara o Modelo de Funcionamento da SOMAGUE.

Além da coordenação continuada destas alte-rações, a SOMAGUE Engenharia desenvolvetambém para participadas e sucursais, emPortugal ou no estrangeiro, actividade nestasmatérias, prestando serviços de consultadoria,apoio técnico-comercial especializado eoutras funções, tais como as que estão nabase da organização e colecção de dados,posteriormente compilados em indicadores norelatório anual de Sustentabilidade.

A título de exemplo desta cooperação, citam-sea SOMAGUE − Ediçor Engenharia, SOMAGUEEngenharia Madeira, SOMAGUE EngenhariaAngola, SOMAGUE PMG, SOMAGUE − Neopul− Gestão e Manutenção de Equipamentos, ACE,Espanha e Irlanda.

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Relatório de Qualidade, Segurança e Ambiente

Planeamento para o Futuro

4. Para o ano de 2006, o SIGAQS da SOMAGUEEngenharia continuará a ser um meio decomunicação efectiva por forma a uniformizarpráticas nas diversas empresas participadas,estabelecer padrões e proporcionar sinergias.

Outra grande meta é a conclusão da certifica-ção do Sistema de Gestão da Segurança e aconsolidação do Sistema Ambiental em toda aactividade da Empresa. Assim, a SOMAGUE

Engenharia obterá a certificação nas trêsáreas – Qualidade, Segurança e Ambiente –avançando para idêntico modelo nas suasparticipadas.

Paralelamente ao alargamento e consolidaçãodo SIGAQS, é permanente preocupação daSOMAGUE Engenharia manter este dinâmico,adequado e eficaz, bem como actualizado,nomeadamente pelo aprofundamento de maise melhores práticas de sustentabilidade e deresponsabilidade social.

Principais indicadores do SIGAQSN.º OBRAS COM SGQ INSTALADON.º OBRAS COM SGS INSTALADON.º OBRAS COM SGA INSTALADON.º DE AUDITORIAS INTERNAS REALIZADASN.º ACÇÕES DE FORMAÇÃO/SENSIBILIZAÇÃO (3)ÍNDICE DE SINISTRALIDADE (4)

ÍNDICE DE FREQUÊNCIAÍNDICE DE INCIDÊNCIAÍNDICE DE GRAVIDADE

2003(1) 2004(1) 2005(2)51 47 6866 62 7317 23 2849 48 6134 31 48

31,90 13,71 7,2065,01 15,32 19,01

907,35 409,79 240,42

(1) - Dados da SOMAGUE Engenharia(2) - Dados da SOMAGUE Engenharia, Neopul e Engigás(3) - Formação no âmbito do SIGAQS(4) - Índices calculados de acordo com a 16ª Conferência Internacional do Trabalho

Rel

atór

io e

Con

tas2005

87

Relatório de Qualidade, Segurança e Ambiente

Holmes Place da Constituição

8

Relatório e Contas 2005

88

Órgãos Sociais

Nova Sede da Lotaçor Sta. Clara – P. Delgada – Açores

Rel

atór

io e

Con

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90

Órgãos Sociais

Órgãos Sociais

Centro Comercial das Antas

Rel

atór

io e

Con

tas2005

Órgãos Sociais

91ASSEMBLEIA GERAL

PresidenteManuel de Abreu Castelo Branco

SecretárioJoão Carlos Caeiro Silvestre

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

PresidenteDiogo Alves Dinis Vaz Guedes

Vice-PresidentesRicardo Martín Lucas

Luís Manuel Silva Duarte Patrício

SuplenteÓscar Manuel Machado de Figueiredo, ROC 653

Secretário da Sociedade Paulo Miguel Carvão Guimarães Cavazzini

TÉCNICO OFICIAL DE CONTASGraça Maria Epifânio Pinto Dias Ferreira, TOC 1869

FISCAL ÚNICOERNST & YOUNG AUDIT & ASSOCIADOS – SROC, S.A.,

representada por:

João Carlos Miguel Alves, ROC 896

VogaisLuis Miguel Dias da Silva Santos

Rui José Dias LopesRui Ferreira Vieira de Sá

José Augusto Ferreira TeixeiraJoão Manuel Nunes Salvador

Manuel Manrique Cecília

Notas

Notas

Notas

Notas

Depósito Legal: 167805/06Tiragem: 200 exemplares

Paginação: Cf ComunicaçãoImpressão: Costa & Valério