Relatório final da coordenação dos CPs e CEFs 2008-2009 versao sem QM

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ESCOLA SECUNDÁRIA DE AMARANTE

RELATÓRIO

Cursos Profissionais e CEF´s

António França

2008/09

Relatório sobre o funcionamento dos Cursos Profissionais e CEF´s relativo ao ano lectivo

2008/2009



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Índice

1 – Introdução ....................................................................................................................3

2 – Cursos Profissionais ....................................................................................................4

2.1 – Caracterização genérica ........................................................................................4

2.1 – Análise dos resultados obtidos .............................................................................5

2.2 – A Formação em Contexto de Trabalho (FCT) ...................................................... 10

2.3 – As Provas de Aptidão Profissional (PAP) ............................................................ 12

3 – Cursos de Educação e Formação .............................................................................. 13

3.1 – Caracterização genérica ...................................................................................... 13

3.2 – Análise global dos resultados da avaliação do 3.º Período .................................. 14

4 - Recomendações para o próximo ano lectivo .............................................................. 17

4.1 - Da estrutura de gestão pedagógica dos cursos profissionais ........................... 17

4.2 - Sobre a Formação em Contexto de Trabalho (FCT) ......................................... 18

4.3 - Sobre a Prova de Aptidão Profissional (PAP) ................................................... 19

5 - Propostas para integração no Quadro de Mérito ........................................................ 20

6 – NOTA FINAL .............................................................................................................. 21



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1 – Introdução

Terminado o ano escolar 2008/2009, compete apresentar, ao Conselho Pedagógico e àDirecção da ESA, o presente relatório, onde se analisa, sinteticamente, o funcionamentodos Cursos Profissionais e CEF´s, e se apresentam algumas recomendações para opróximo ano lectivo, baseadas na experiência adquirida, não só no corrente ano lectivo,mas também nos três anos de funcionamento dos Cursos Profissionais na nossa escola.

Como as actividades lectivas e de avaliação final dos Cursos Profissionais e CEF´s forammuito para além da última reunião do Conselho Pedagógico do ano lectivo 2008/2009,não foi possível fazer um balanço neste órgão, pelo que se recomenda que a análise dopresente relatório seja feita na primeira reunião do Conselho Pedagógico do próximo anolectivo, se assim se entender oportuno.

António França



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2 – Cursos Profissionais

2.1 – Caracterização genérica

No ano lectivo 2008/2009 funcionaram 5 cursos profissionais, 4 dos quais alcançaram o

3.º ano de formação. O número total de alunos que no início do ano lectivo estavaminscritos nesta via do ensino secundário era de 277, tendo chegado ao fim do ano lectivo254 alunos, dos quais 63 concluíram com sucesso o seu curso.

Quadro 1Balanço dos alunos matriculados nos Cursos Profissionais no ano lectivo 2008/09

e das anulações de matrícula e transferências

Legenda : AM – Anulação de Matrícula; T - Transferência

O Curso Profissional Técnico de Contabilidade (PTC), com uma turma em cada ano,tendo iniciado o ano lectivo com 68 alunos, dos quais apenas uma aluna do 1.º anoanulou a matrícula em Agosto – pelo que nem deve ser considerada para efeitos de

análise estatística – e um aluno, da mesma turma, pediu a transferência para outro cursono Colégio S. Gonçalo, chegou ao final do ano lectivo com 66 alunos. Os 23 alunos do 3.ºano terminaram com sucesso o seu curso.

Curso TurmaN.º

alunosSet. 2008

N.ºalunosJulho

2009

AM T OBS.

PTC10 PTC 28 26 1 1

1 aluno AM em 22/8/20081 aluna Transferida para oColégio S. Gonçalo em 1Julho 2009

11 PTC 17 17 0 0 ---12 PTC 23 23 0 0 ---

PTER

10PTER-B 27 22 3 23 alunos AM no 1.º Período1 Transf. em Set 20081 Transf. em Jan 2009

10PTER-E 24 22 1 1 1 aluno AM em Out 20081 aluno Transf. em Set 2008

11PTER-B 18 13 4 1

1 aluna AM em Set 20083 alunos AM em Junho 20091 aluna Transf. em Julho2009

11PTER-F 19 19 0 0 -----12 PTER 16 15 1 --- 1 aluno AM no 2.º Período

PTGEI10PTGEI 25 20 2 3

1 aluno AM em Agosto 20081 aluno AM no 1.º Perído3 alunos Transf. no 1.ºPeríodo

11PTGEI 22 21 1 --- 1 aluno AM em Out 2008

12PTGEI 19 19 0 --- ----PTIE 12PTIE 12 12 0 --- ----

PTT 10PTT 27 23 2 2

2 alunos AM em Outubro20081 aluno Transf em Out 20081 aluno Transf em Nov 2008

TOTAIS 277 254 15 10



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O Curso Profissional Técnico de Energias Renováveis (PTER), com 5 turmas no total,tendo iniciado o ano lectivo com 104 alunos, chegou ao final do ano lectivo com 91alunos; anularam a matricula 9 alunos e 4 solicitaram a transferência para outros cursosou escolas. Foi na turma do 11PTER-B que mais alunos anularam a matrícula no final doano lectivo. Dos 16 alunos do 3.º ano, 15 concluíram com sucesso o curso, tendo 1 alunoanulado a matrícula no 2.º período.

O Curso Profissional Técnico de Gestão de Equipamento Informático (PTGEI), comuma turma em cada ano, iniciou o ano lectivo com 66 alunos, chegando ao final do anolectivo com 60 alunos. Dos 19 alunos do 3.º ano, ainda que nenhum deles tenha anuladoa matrícula ou pedido transferência, só 14 alunos concluíram o curso, já que 3 nãofizeram a PAP e 2 ainda têm módulos por concretizar.

O Curso Profissional Técnico de Instalações Eléctricas (PTIE) funcionou este anolectivo com uma turma no 3.º ano do curso, com 12 alunos. Concluíram o curso comsucesso 11 alunos; 1 aluno faltou à PAP, tendo requerido para a realizar na época deSetembro.

O Curso Profissional Técnico de Turismo (PTT) iniciou o seu funcionamento nocorrente ano lectivo com uma turma de 27 alunos, mas chegando ao final do ano com 23alunos, por 4 terem anulado a matrícula ou solicitado transferência.

2.1 – Análise dos resultados obtidos

Quando se iniciou o ano lectivo havia um elevado número de alunos com um elevadonúmero de módulos por concretizar, particularmente nalgumas disciplinas, tais como

Física-Química e Desenho Técnico, pelo que foi estabelecido um objectivo prioritário :recuperar a totalidade dos módulos em atraso até ao final do 1.º período, salvosituações especiais de alguns alunos com problemas de saúde.

Tendo-se consciência que o objectivo era ambicioso, mesmo assim persistiu-se nesteobjectivo, desenvolvendo-se a actividade de coordenação no sentido de mobilizarprofessores e alunos para a necessidade imperiosa de recuperarem os módulos ematraso. Aos docentes foi pedida uma atitude mais directiva, particularmente com osalunos que manifestavam laxismo no cumprimento das suas responsabilidadesescolares, assim como lhes foi pedido que desenvolvessem medidas de recuperaçãocom os alunos, na sala de aula, com vista a se concretizar os módulos em atraso.

É com satisfação que constatamos que, apesar do objectivo não ter sido alcançado a100%, os professores, de uma forma geral, empenharam-se e deram o seu máximo paralevar os seus alunos a recuperarem os módulos em atraso – um grande número delesdos anos anteriores - , e evitarem a acumulação de módulos no corrente ano lectivo. É justo que se reconheça este trabalho, que nalguns caso foi hercúleo, assim como é justoque se reconheça o trabalho desenvolvido pelos Directores de Turma que, de uma formageral, foram incansáveis e utilizaram todas as estratégias para levar os alunos aosucesso, desde o envolvimento dos pais a manterem uma pressão social e pedagógicaconstante sobre os alunos para adoptarem atitudes de maior responsabilidade para com

a escola e com o seu próprio futuro.

Os quadros seguintes (Quadro 2 e 3) procuram traduzir de forma sintética a situação, nofinal do corrente ano lectivo, dos módulos por concretizar, por curso, turma e disciplina.



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Quadro 2Balanço dos módulos por concretizar no final do ano lectivo 2008/2009

Curso TurmaN.º

alunosavaliados

Módulos ematraso OBSERVAÇÕES

N.º %

PTC

10 PTC 27 32 2,8%

A aluna que tinha 15 módulos em atrasoanulou a matriculo em Julho 2009.Tirando a aluna anterior o n.º de módulosem atraso é de 17, a que corresponde apercentagem de 1,6%

11 PTC 17 18 2,6% Distribuídos por : 8 a Português, 5 aMatemática, 4 a CFEA e 1 a OGE

12 PTC 23 0 0 Todos os alunos concluíram o curso comsucesso

PTER

10PTER-B 22 18 1,95% 11 Módulos a Matemática7 módulos a Tecnologia e Processos

10PTER-E 22 36 3,9%

Só 1 aluno tem 17 módulos em atraso

11 Módulos a Matemática12 Módulos a Tecnologia e Processos

11PTER-B17

(13)*108(31)*

12,9%(4,9%)*

* 78 módulos em atraso são de 3 alunosque anularam a matrícula e Julho 2009 ede outra aluna que solicitou transferênciapara o curso de Turismo.Se tirarmos esses 4 alunos, o n.º demódulos em atraso diminui para 31, a quecorresponde a percentagem de 4,9%.As disciplinas com mais módulos ematraso são Matemática e Física-Química.

11PTER-F 19 45 4,6%

17 módulos a Português11 módulos a FQ

5 módulos a OI7 módulos a DT

12 PTER 15 0 0 Todos os alunos concluíram o curso comsucesso

PTGEI

10PTGEI 20 10 1,3% 5 a Matemática e 5 a FQ

11PTGEI 21 84 9,3%

Só na disciplina de FQ há 45 módulos ematraso; segue-se a Mat. com 12, Port.com 9, CD com 9 e Inglês com 6.3 alunos acumulam 41 módulos ematraso

12PTGEI 19 18 2%

14 módulos em atraso a Português3 alunos não fizeram a PAP2 alunos ainda têm módulos em atraso

apesar de terem feito a FCT e a PAPO aluno que mais módulos acumulava,Nelson Teixeira, neste momento temapenas 9 módulos em atraso, 6 aPortuguês e 3 a Inglês; mas ainda não feza FCT nem a PAP.Concluíram o curso com sucesso 14alunos.

PTIE 12PTIE 12 3 ? O mesmo aluno que tem 3 módulos ematraso faltou à PAP.

PTT 10PTT 23 11 1,2% Os 11 módulos em atraso são todos deuma aluna apenas!

TOTAIS 254 383(305)* ----



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Quadro 3Balanço dos módulos por concretizar por disciplina e turma

10PTC 11PTC 12PTC 10PTER-B 10PTER-E 11PTER-B 11PTER-F 12PTER 10PTGEI 11PTGEI 12PTGEI 12PTIE 10PTT Totais

Português 0 8 0 0 1 9 17 0 0 9 14 0 0 58Inglês 1 0 0 0 1 1 1 0 0 6 3 2 1 16Francês 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Área de Integração 0 0 0 0 1 2 0 0 0 0 0 0 1 4Educação Física 4 0 0 0 3 7 0 0 0 0 0 0 2 16TIC 1 0 1 0 1 3

Matemática 0 5 0 11 11 19 4 0 5 12 0 0 1 68Física e Química 0 2 48 11 0 5 45 0 1 112Economia 9 0 0 9Geografia 1 1Tecnologia e Processos 7 12 2 0 0 21Organização Industrial 0 5 0 5Desenho Técnico 0 2 20 7 0 29Práticas Oficinais 0 2 0 0 0 2CGA 12 0 0 12Direito das Organizações 2 0 0 2OGE 1 1 0 2CFEA 2 4 0 6Electrónica Fundamental 0 0 0 0 0IMEI 0 0 1 0 1

SDAC 0 3 0 0 3CD 9 0 0 9TIAT 1 1TCAT 1 1OTET 2 2

Totais por turma 32 18 0 18 36 108 45 0 10 84 18 3 11 383



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No total dos 254 alunos avaliados, subsistem 383 módulos em atraso, sendo a turmado 11PTER-B a que apresenta maior número de módulos por concretizar, situação quemelhora se retirarmos da análise estatística os alunos que, em Julho, anularam amatrícula ou pediram a transferência de curso. Contudo, como só anularam a matrículano final do ano lectivo, afigura-se correcto que sejam considerados para efeito dapresente análise.

A turma com menor número de módulos em atraso é o 10PTT, apenas com 11módulos em atraso, devidos a uma única aluna, Julieta Silva, que pretende mudar decurso.

A acumulação de tantos módulos por concretizar - apesar de, no corrente ano lectivo, seter efectuado a recuperação do elevado número de módulos em atraso de anosanteriores, e dos professores, genericamente, terem desenvolvido um intenso trabalhocom vista a recuperar módulos e a evitar que os alunos acumulassem módulos por fazerdo corrente ano lectivo - recomenda que se repense o modelo adoptado de permitir queum aluno progrida no „pano de estudos, permitindo-se a concretização de novos módulosmesmo quando tem módulos anteriores em atraso. É opinião generalizada dosprofessores que leccionam nos Cursos Profissionais que deve haver um limite a estasituação, não devendo ser permitido que o aluno conclua novos módulos quando temmódulos anteriores por concretizar, com a agravante de alguns deles serem precedentes.Sem se pretender voltar à situação anterior de impedir a conclusão de um móduloquando o anterior não foi feito, é entendimento global que deve ser consignado numfuturo regulamento dos Cursos Profissionais a acumulação máxima de um módulo,e mesmo assim, desde que não implique precedência.

Não deixa de ser preocupante a situação do 11PTGEI, com 84 módulos em atraso, dos

quais mais de metade são da disciplina de Física e Química, incidindo em módulosrelativos ao ano anterior, o que não deixa de ser surpreendente se atendermos que setrata do mesmo professor que assegurou a recuperação da turma 11PTER-F e 11PTER-B . Acresce que, nesta turma, apenas 3 alunos acumulam um total de 41 módulos ematraso! Para o Conselho de Turma a “não concretização dos módulos deve-se,

fundamentalmente, à ausência de hábitos de estudo, falta de empenho, acentuadas

dificuldades na compreensão dos conteúdos e ainda à falta de vontade em recuperar os

módulos ”. Nesta turma, com 21 alunos, apenas 4 alunos não têm módulos em atraso.

Igualmente preocupante é a situação do 11PTER-B. Já no final do ano lectivo, emmeados Junho, 4 alunos desistiram do curso (3 AM e 1 T), pelo que foram consideradospara efeitos de análise dos resultados, correspondendo ao pior cenário verificado: 108módulos por concretizar, dos quais 78 são devidos aos 4 alunos que desistiram. Nãoconsiderando estes alunos, a estatística melhora para 31 módulos por concretizar (4,9%),continuando Física e Química a ser a disciplina com mais módulos em atraso (18). Quese terá passado para 4 alunos desistirem do curso no final do 2.º ano? A acta da últimareunião do Conselho de Turma é lacónica, dizendo apenas que “estas situações [de

anulação de matrícula] resultaram de um percurso académico irregular ”. Contudo, emactas anteriores são identificadas as causas desse percurso académico irregular, assimcomo são registadas as estratégias e medidas de remediação tomadas pelosprofessores, nomeadamente de envolvimentos dos pais/encarregados de educação, comvista a alterar a postura de desinteresse manifestadas pelos alunos relativamente aocurso. Convém não esquecer que esta turma foi formada em 2007 com alunos que se



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tinham matriculado em número insuficiente em outros cursos, nomeadamente Conduçãode Obra e Instalações Eléctricas.

A análise dos resultados da avaliação não ficaria completa sem uma reflexão sobre os

resultados globais obtidos pelas turmas do 3.º ano, que realizaram os cursos no triénio2006/2009.

Em Setembro de 2006, 86 alunos iniciaram o seu percurso de formação em 4 cursosprofissionais : Técnico de Contabilidade, Técnico de Energia Renováveis-SistemasSolares, Técnico de Gestão de Equipamento Informático e Técnico de InstalaçõesEléctricas, tendo anulado a matrícula 17 alunos e 1 pedido a transferência de escolaou curso.

Quadro 4Balanço do número de alunos à entrada e à saída dos cursos (2006-2009)

Em Julho de 2009, 69 alunos ( 80,2%) chegaram ao final do 3.º ano de formação, masapenas 63 alunos (73,3%) concluíram com sucesso o seu curso - no tempo devido, emtrês anos! - o que representa um progresso assinalável relativamente aos resultadosobtidos nos Cursos Tecnológicos que existiam na escola.

Dos 6 alunos que ainda não concluíram o curso, prevê-se que 5 concluam em Setembro,fazendo nessa época os módulos em atraso ou realizando as suas PAP‟s.

Há um aluno que se matriculou de novo no 3.º ano do seu curso (PTGEI) por ser um casomuito especial. Trata-se do aluno Nelson Teixeira que, apesar de todas as suaslimitações de saúde, resultantes de um acidente grave, foi progredindo no seu curso,faltando-lhe fazer apenas 9 módulos, a FCT e a PAP.

TurmaN.º alunos

(Set 2006)AnulaçõesMatrícula

Transferidos

N.ºalunos(Julho2009)

Observações

12PTC 25 2 AM no 1.º ano 0 231 aluno AM em21/8/2006 pelo que nãofoi considerado

12PTER 226 AM no 1.º ano

1 AM no 3.ºano 0 15

O EE do aluno que AMem 2009 preferiu tirá-loda escola para o seufilho não se perderainda mais…

12PTGEI 24 4 AM no 1.º ano1 T no1.º ano 19 ---

12PTIE 151 AM no 1.º ano

2 AM no 2.º ano0 12 ---

TOTAIS 86 16 1 69



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Quanto aos resultados obtidos, constatamos que as médias da FCT e da PAP estãocerca de 4 valores acima da média das classificações das disciplinas, provocando asubida da média final dos cursos de cerca de 2 valores, atendendo à fórmula de cálculo.

Quadro 5Médias da MCD, FCT, PAP e Final dos cursos do triénio 2006/09

Legenda : MCD – Média das Classificações das Disciplinas; FCT – Classificação da Formação em Contextode Trabalho; PAP – Classificação das Provas de Aptidão Profissional; CF - Classificação Final do curso

Fórmula de cálculo da CF = [2MCD + (0,3FCT + 0,7PAP)]/3

2.2 – A Formação em Contexto de Trabalho (FCT)

No ano lectivo 2008/2009 realizaram a FCT 139 alunos dos Cursos Profissionais, aque correspondem 29140 horas de trabalho, ou 3642,5 dias de trabalho de 8 horas.

Quadro 6Médias da FCT

Turma N.º alunosavaliados

MCD FCT PAP CF Observações

12PTC 23 13.4 17,8 17,6 14.8 Todos concluíram comsucesso

12PTER 15 13,1 17,0 17,6 14,6Todos concluíram comsucesso

12PTGEI 14 12,9 17,2 16,9 14,5

3 alunos não fizeram aPAP

4 alunos ainda têmmódulos em atraso

12PTIE 11 13,8 17,0 17,8 15,1 1 aluno faltou à PAP

Totais 63 13,0 17,3 17,5 14,8

Curso Turma N.ºAlunos

N.º Horasde

estágiopor aluno

Média daFCT Observações

PTC11PTC 17 160 17,9 1.ª fase da FCT

12PTC 23 260 17,8 No ano anterior fizeram 160 h

PTGEI11PTGEI 21 160 17,0 1.ª fase da FCT

12PTGEI 19 260 17,2 No ano anterior fizeram 160 h

PTER

11PTER-B 13 160 18,5 1.ª fase da FCT

11PTER-F 19 160 18,5 1.ª fase da FCT

12PTER 15 260 17,0 No ano anterior fizeram 160 h

PTIE 12PTIE 12 260 17,0 No ano anterior fizeram 160 h



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A primeira fase da FCT realizou-se no 2.º ano dos cursos, com 160 horas. A segundafase da FCT realizou-se no terceiro ano dos cursos, com 260 horas.

O cálculo final da FCT foi feito através de média ponderada dos dois anos, tendo emconta o números de horas de cada ano : Classificação Final da FCT = 38% x Avaliaçãoda 1.ª fase + 62% x Avaliação da 2.ª fase

Não se pode deixar de registar que os alunos, mesmos os que revelam problemas dedisciplina e aproveitamento na escola, alcançam bons resultados quando colocados nasempresas, ficando os monitores e os responsáveis das empresas satisfeitos, de umaforma geral, com as competências sociais e profissionais demonstradas pelosestagiários.

O facto dos alunos serem integrados num ambiente de trabalho - completamentediferente do ambiente escolar !...-, de serem tratados de forma diferente pelos monitores,de desenvolverem um trabalho “sério”, como eles dizem, em vez de fazerem exercícios

de “faz de conta”, para os quais não vêm utilidade nenhuma e, também, a perspectiva de

um trabalho futuro – sabem que se agradarem à empresa têm a possibilidade de seradmitidos -, ajuda a entender os resultados obtidos na FCT e as mudançassurpreendentes de comportamento, pela positiva, por parte de alguns alunos.

Não se pode deixar de registar as dificuldades encontradas para arranjar empresas dosector de sistemas solares (térmicos e fotovoltaicos) para os alunos do Curso deEnergias Renováveis fazerem a FCT. Na primeira fase, no 11.º ano, a situação tem sidocolmatada colocando os alunos a estagiar em empresa de metalomecânica e serralhariado concelho, já que os módulos de Práticas Oficinais desse ano são dessa área.Contudo, esta não é a solução adequada, já que as competências de serralharia e

metalomecânica que os alunos têm de adquirir deverão ser na perspectiva de um futurotécnico de sistemas solares e não de um futuro serralheiro. É completamente diferente oaluno estagiar numa empresa fabricante de painéis solares ou de termoacumuladores, doque estagiar numa empresa de serralharia civil. Na 2.ª fase do estágio, no 12.º ano,situação colocada pela primeira vez no ano lectivo 2008/09, ainda são maiores asdificuldades em arranjar empresas da área de instalação de painéis solares térmicos efotovoltaicos para os alunos efectuarem o estágio. O número de empresas que sededicam à instalação de sistemas solares ainda é reduzido, ao nível do concelho deAmarante, pelo que alguns alunos do 12PTER efectuaram o estágio na escola, emprática simulada, montando o Laboratório de Energias Renováveis.



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2.3 – As Provas de Aptidão Profissional (PAP)

Realizaram a Prova de Aptidão Profissional 64 alunos, sendo a média global de 17,5valores. Todos os alunos que se apresentaram à PAP obtiveram sucesso

Quadro 7Médias das PAP

Constatamos com agrado o empenho e dedicação que os alunos, de uma forma geral,colocaram na elaboração dos projectos conducentes à PAP e, também, a qualidade final

dos trabalhos apresentados.

Os Directores de Curso e os professores orientadores da PAP sentem-se orgulhosos como trabalho desenvolvido pelos seus alunos, ainda mais quando há a percepção de existiruma cultura escolar de desvalorização dos trabalhos dos alunos do Cursos Profissionaisem detrimento de muito “folclor e”, mas pouca substância, de projectos semelhantes de

outras áreas. Os projectos conducentes à PAP foram idealizados, planeados eexecutados pelos alunos, naturalmente sob orientação dos professores orientadores, nãotendo nenhum sido mandado executar fora da escola!

Uma palavra de agradecimento é devida às entidades externas, nomeadamente àAssociação Empresarial de Amarante e responsáveis empresariais, que acederam aintegrar os júris da PAP.

Curso/TurmaN.º alunos

que realizaram aPAP

PAP CF Observações

12PTC 23 17,6 14,8Todos concluíram com

sucesso

12PTER 15 17,6 14,6Todos concluíram comsucesso

12PTGEI 16 16,9 14,5 3 alunos não fizeram a PAP

12PTIE 11 17,8 15,1 1 aluno faltou à PAP

Média global 17,5 14,8



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3 – Cursos de Educação e Formação

3.1 – Caracterização genérica

No ano lectivo 2008/2009 funcionaram quatro Cursos de Educação e Formação. Onúmero total de alunos que no início do ano lectivo estavam inscritos nesta via do 3.ºCiclo do Ensino Básico era de 132, tendo chegado ao fim do ano lectivo 125 alunos, dosquais 71 concluíram com sucesso o seu curso (das turmas EI2, CL2, SC2, SC3 e EM3).

Quadro 8Balanço dos alunos matriculados nos CEF´s no ano lectivo 2008/09

Legenda : EI – Electricista de Instalações; CL – Carpinteiro de Limpos; SC – Serralheiro Civil; EM – Empregado de Mesa; AM – Anulação de Matrículas; T - Transferidos

O curso de Electricista de Instalações (EI), com uma turma em cada ano, foifrequentado por 34 alunos, chegando ao final do ano 31 alunos, por 2 terem anulado amatrícula e um ter solicitado transferência.

O curso de Carpinteiro de Limpos (CL) foi frequentado por 31 alunos, 17 no 1.º ano docurso e 14 no 2.º ano. Dois alunos da turma do 1.º ano solicitaram transferência pelo quechegaram ao final do ano lectivo 29 alunos.

O curso de Serralheiro Civil (SC), com uma turma no 2.º ano, do tipo 2 (com a duraçãode dois anos), e outra do tipo 3 (curso com a duração de apenas 1 ano), foi frequentadopor 29 alunos, tendo apenas um aluno, da turma de tipo 3, solicitado transferência.

O curso de Empregado de Mesa (EM), com uma turma no 1.º ano e outra do tipo 3, foifrequentado por 38 alunos, tendo apenas um solicitado a transferência.

Curso TurmaN.º alunosSet 2008

N.º alunosJulho 2009

AM T Observações.

EI

EI1 17 16 0 1 1 T em 29/09/2008

EI2 17 15 2 01 AM em 18/09/20081 AM em 4/3/2009

CLCL1 17 15 0 2 2 T no 1.º Período

CL2 14 14 0 0 ---

SCSC2 16 16 0 0 ---

SC3 13 12 1 -- 1 AM no 1.º Período

EM EM1 20 19 1 -- 1 AM no 2.º PeríodoEM3 18 18 0 0 ---

Totais 132 125 4 3



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3.2 – Análise global dos resultados da avaliação do 3.º Período

Como se pode observar no Quadro 9, a Percentagem Global de Negativas – PGN (verNOTA) melhorou significativamente do 1.º período para o final do ano lectivo. Em termosglobais, considerando os 125 alunos avaliados, a PGN baixou de 12,3 % no 1.º período,para 9,2% no 2.º período, para se fixar em 4,2% no final do ano lectivo. As turmas queapresentaram melhores resultados foram a EM3 (Empregados de Mesa, tipo 3) e a turmaSC3 (Serralheiro Civil, tipo 3), verificando-se que nenhum aluno teve níveis inferiores atrês; a turma que apresentou piores resultados foi a EI1 (Electricista de Instalações),chegando ao final do ano com 18 níveis inferiores a três, a que corresponde a PCG de10,2%.

Quadro 9Percentagem Global de níveis inferiores a 3 das Turmas dos CEF (2008/09)

NOTA : O indicador Percentagem Global de Negativas (%Global Negativas) é estabelecidocalculando a percentagem do número total de negativas (classificações inferiores ao nível três) da

turma sobre o número total de avaliações. Exemplo : A turma EI1 teve um total de 18 negativas no3.º período; como foram avaliados 16 alunos, e têm 11 disciplinas, há um total de 176 avaliações,logo 18/176*100 = 10,2%

As disciplinas em que os alunos mostraram maiores dificuldades, já que tiveram ummaior número de níveis inferiores a três, foram Física e Química (15) e Matemática (9).

Verificando-se que os alunos que acumulam maior número de níveis inferiores a três sãotambém os que acumulam um maior número de faltas, a análise da assiduidade, tendopor base as faltas constantes das pautas do 3.º período, afigura-se um elemento

importante da análise (Quadro 10).

Curso TurmaN.º alunosAvaliados

% Global NegativasObservações.

1.º P 2.º P 3.º P

EIEI1 16 21,6 21,0 10,2 -----

EI2 15 8,1 8,0 5,3 ----

CLCL1 15 13,3 11,7 7,2 -----

CL2 14 16,2 7,1 3,9 -----

SC SC2 16 19,3 11,4 4,0 -----SC3 12 5,6 2,1 0,0 -----

EMEM1 19 13,6 12,0 2,9 -----

EM3 18 0,5 0,5 0,0 -----

% Global de Negativas nos CEF´s 12,3 9,2 4,2



15

Quadro 10Balanço das faltas – CEF´s 2008/09

Nota : No 3.º Período temos o número total de faltas, já que são cumulativas

Como se pode ver no Quadro 10, o total de faltas acumuladas em todas as turmas dosCEF´s atinge o valor de 2202, a que corresponde uma média por aluno de cerca de 18faltas. São faltas a mais!

Os alunos do 2.º ano dos cursos CEF de tipo 2 (EI2, CL2, SC2) e os alunos dos cursostipo 3 (SC3 e EM3), para concluírem os seus cursos, realizaram um estágio em contextode trabalho de 210 horas e uma prova de aptidão (PAF).

Realizaram o estágio em contexto de trabalho 71 alunos, o que perfaz um total de 14910horas, ou um total de 1864 dias de trabalho de 8 horas, sendo a média das classificaçõesdo estágio de 4,2. Mais uma vez se verificou que alunos que na escola sãoproblemáticos, adoptam uma postura diferente quando inseridos num contexto real detrabalho, sendo apreciados pelos respectivos monitores e responsáveis das empresas.

Três alunos (2 de EI2 e 1 de CL2) não efectuaram o estágio por não terem obtidoaproveitamento às disciplinas da componente tecnológica. Um aluno do CL2 teve deinterromper o estágio por motivos de doença.

Quanto às PAF´s, todos os alunos obtiveram classificação superior a tês, sendo a médiade 3,9.

Curso TurmaN.º alunosAvaliados

Faltas

1.º P 2.º P 3.º P Observações

EI

EI1 16 98 221 473 Só 4 alunos acumulam um totalde 223 faltas

EI2 15 72 43 50

O número de faltas do 1.º períodoé superior por considerar as faltasdadas pelo aluno que anulou amatrícula.

CL

CL1 15 118 254 358 Só 4 alunos acumulam um totalde 239 faltas

CL2 14 102 348 384*

*A pauta não indica o n.º total defaltas, pelo que no mínimo,

teremos de considerar o total defaltas do 2.º período

SCSC2 16 142 179 199 ---

SC3 12 37 112 126 ---

EMEM1 19 279 411 555 Só 4 alunos acumulam um total

de 205 faltas

EM3 18 52 54 57 ----

Totais 125 900 1622 2202



16

Os cursos foram concluídos pelos 71 alunos com uma média global de ClassificaçãoFinal de Curso de 3,7.

Quadro 11Médias das classificações de Estágio, PAF e Classificação final dos alunos dos

CEF´s

TurmaN.º alunos

queconcluíram

Estágio PAF CF Observações

EI2 13 4,4 3,8 3,52 alunos não efectuaram o estágio e a PAFpor não terem obtido classificação finalpositiva à Componente Tecnológica

CL2 12 4,1 3,7 4,1

- 1 aluno não realizou o estágio e a PAFpor não ter obtido classificação final positiva àComponente Tecnológica

- 1 aluno ainda não concluiu o estágio pormotivos de saúde.

SC2 16 4,2 3,6 3,4 Todos os alunos concluíram o curso

SC3 12 4,2 4,5 3,8 Todos os alunos concluíram o curso

EM3 18 3,9 3,8 3,8 Todos os alunos concluíram o curso

Totais 71 4,2 3,9 3,7



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4 - Recomendações para o próximo ano lectivo

4.1 - Da estrutura de gestão pedagógica dos cursos profissionais

Até agora a ESA adoptou uma estrutura de coordenação pedagógica dos cursosprofissionais que em tudo de assemelha aos CEF´s, nomeadamente com a realização dereuniões semanais.

Com o crescimento do n.º de alunos a frequentar os cursos profissionais, as reuniões daequipa pedagógica global deixou de ser operacional, tendo a escola adoptado no anolectivo 2008/09 a realização de reuniões semanais das equipas pedagógicas por ano,presididas rotativamente pelos directores de turma – às 3.ª feiras, reuniões dos 10.º e

12.º anos; às 5.ª feiras, reunião das turmas do 11.º ano.

Os diplomas legais que operacionalizam os cursos profissionais apontam na direcção dacoordenação das equipas pedagógicas ser feita por curso e não por ano, e muito menosglobalmente; também não apontam no sentido de tais reuniões terem a periodicidadesemanal.

Assim, recomenda-se :

- Realização de reuniões de Conselho de Curso, presididas pelo respectivo Director deCurso, com a presença de todos os professores que leccionam o Curso, desde o 1.º ao

3.º ano, para coordenação interdisciplinar, definição de procedimentos comuns, entreoutros assuntos - nomeadamente respeitantes à avaliação e à gestão da disciplina dosalunos; atendendo à dimensão da equipa pedagógica e à natureza dos assuntos a tratar,tais reuniões gerais podem ser efectuadas trimestralmente.

- Como, preferencialmente, o Director de Curso trabalhará de perto com os Directores deTurma do respectivo curso, torna-se necessário a realização de reuniões semanais decoordenação, presididas pelo Director de Curso;

- Reuniões de coordenação e acompanhamento do desenvolvimento curricular, sempreque necessárias, em qualquer disciplina ou componente de formação do curso – com

uma especial atenção na componente técnica - , presididas pelo Director de Curso, paradar cumprimento às suas atribuições nesta matéria, definidas legalmente;

- Reuniões mensais dos Conselhos de Turma, das turmas do curso, presididas pelorespectivo Director de Turma.

Implícito no modelo anterior de gestão pedagógica dos cursos está a valorização dopapel dos Directores de Curso enquanto garantes da qualidade da formação recebidapelos alunos que frequentam o respectivo curso, como determinado legalmente.



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4.2 - Sobre a Formação em Contexto de Trabalho (FCT)No próximo ano lectivo terão de ser colocados 188 alunos na FCT : 114 alunos na 1.ªfase, de 160 horas; 74 alunos na 2.ª fase, de 260 h. De alertar que só o curso PTER -Sistemas Solares irá ter 80 alunos a estagiar, devendo o estágio ser feito em empresasligadas aos sistemas solares térmicos e fotovoltaicos.

Quadro 12Previsão do número de alunos dos Cursos Profissionais que terão de realizar FCT

no próximo ano lectivo

A colocação em FCT de tão elevado número de alunos, aos quais ainda temos de somaros alunos dos CEF´s (não contando com os formandos dos EFA), representa um elevadodesafio, sobretudo para ESA , mas também para as entidades de acolhimento.

O estabelecimento de protocolos de cooperação com entidades externas, públicas ouprivadas, para acolhimento de alunos estagiários terá de ser encarada como uma tarefaprioritária à qual os Directores de Curso – com o apoio dos docentes que leccionam asdisciplinas da componente técnica – terão de se dedicar desde o início do próximo anolectivo.

Se a este desafio acrescentarmos o imperativo dos alunos terem de efectuar a FCT naárea do seu curso, não podendo nem devendo efectuar um estágio desempenhandotarefas que nada têm a ver com o seu curso - por exemplo, um aluno do curso PTER nãopode fazer um estágio de serralheiro, assim como um aluno do curso PTC não poderáandar a colocar painéis térmicos ou a fazer de caixeiro - , então a tarefa ainda é maior.

Dada a envergadura da tarefa, e para que a mesma entidade acolhedora não sejacontactada por distintos Directores de Curso, sem coordenação entre eles, será de todoconveniente existir uma estrutura orgânica – tipo “Gabinete da FCT” – integrando todosos Directores de Curso, nomeadamente dos CEF´s, sob coordenação do Coordenadordos Profissionais e CEF´s. Ficaria cometido a esse “Gabinete da FCT” não só o

estabelecimento de protocolos de colaboração com possíveis entidades de acolhimento,mas também a definição e operacionalização de estratégias com vista aoestabelecimento de parcerias, a resolução de problemas relacionados com a deslocação

e estadia dos formandos fora do concelho de Amarante, a definição de um regulamentoda FCT (não é imperativo, mas ajuda a clarificar a realização dos estágios), entre outrostópicos.

Curso2.º ano

(1.ª fase FCT, 160h)

3.º ano(2.ª fase FCT, 260

h)

Total dealunos emestágio por

curso

PTC 27 17 44

PTGEI 20 21 41PT 23 ----- 23

PTER - SistemasSolares

44 36 80

TOTAIS 114 74 188



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4.3 - Sobre a Prova de Aptidão Profissional (PAP)

No próximo ano lectivo haverá um total de 74 alunos a desenvolver os projectos

conducentes à Prova de Aptidão Profissional.

Quadro 13Previsão do número de alunos dos Cursos Profissionais que terão de realizar a

PAP no próximo ano lectivo

A experiência do ano lectivo findo recomenda :

- Que seja estabelecido no horário dos alunos um bloco semanal de 90 minutos paraorganização e desenvolvimento dos projectos conducentes à PAP, devendo ser atribuída

uma sala, de preferência a específica do curso;

- Que os professores da componente técnica tenham nos seus horário um bloco da PAP,coincidente com o bloco dos alunos, para poderem estar presentes na mesma sala aomesmo tempo e, deste modo, organizarem e desenvolverem os projectos da PAP;

Curso N.º alunos a fazerPAP

PTC 17

PTGEI 21PTER 36

TOTAL 74



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5 - Propostas para integração no Quadro de MéritoOs critério definidos no regulamento do Quadro de Mérito para os Cursos Profissionais são os seguintes :

A – Competências académicas : Não ter módulos em atraso; ter uma média final do curso de 17 valores

B – Competências sociais : Não ter faltas injustificadas; Não ter incorrido em comportamento passível de sanção disciplina

< Retirada desta versão pública por questões de confidencialidade e por não ser relevante para a compreensão do funcionamento dos CursosProfissionais e CEF´s>



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6 – NOTA FINAL

A introdução dos Cursos Profissionais na nossa escola, no ano lectivo 2006/07, representou umgrande desafio, apesar de já termos experiência no funcionamento de cursos qualificantes aonível do Ensino Básico (EFI´s, Programa 15/18 e CEF´s).

Os Cursos Profissionais são mais exigentes em termos de recursos humanos qualificados,particularmente para leccionar as disciplinas da componente de formação técnica, e tambémquanto a instalações específicas, equipamentos e materiais. Acresce que o desenvolvimentocurricular modular obriga a uma forma diferente dos professores desenvolverem o seu trabalho,assim como o tipo de alunos que frequentam estes cursos obriga a um perfil muito especial deprofessor : o professor tem de ser um líder pedagógico, respeitado e estimado pelos seusalunos.

É pois natural que durante estes três anos de funcionamento dos cursos profissionais nem tudotenha corrido da melhor forma. Adoptou-se o princípio de aprender caminhando, mas procurandosempre fazer o melhor que sabíamos e podíamos.

Porque pretendemos que a ESA se distinga pela qualidade da formação que dá aos seus alunos,atrevemo-nos a recordar algumas sugestões, já avançadas no Conselho Pedagógico, com vista amelhorar o funcionamento do Profissionais e CEF´s :

- Liderança pedagógica firme e pró-activa por parte dos professores,estabelecendo sempre uma relação pedagógica de proximidade com os alunos,baseada no respeito mútuo e na amizade;

- Maior envolvimento e responsabilização dos pais/encarregados de educaçãono processo educativo e formativo dos seus filhos e educando;

- Combate firme às atitudes de indisciplina dos alunos, estabelecendoprocedimentos e estratégias comuns nos Conselhos de Turma para seremseguidas por todas as disciplinas;

- Formação de professores, para melhor se apetrecharem para leccionar nosCursos Profissionais e CEF´s, sobre, entre outros temas, gestão edesenvolvimento curricular específico para estes cursos; liderança na sala de

aula;- Partilha de experiências no início do ano lectivo, divulgando-se as boaspráticas.

Uma atenção muito particular tem de ser dada à gestão da disciplina na sala de aula. Não se podecair na tese da “inevitabilidade” e consequente aceitação, mais ou menos tácita, dos

comportamentos disruptivos de alguns alunos dos CEF´s e dos Cursos Profissionais. Se os alunosaté se portam bem nos estágios, então por que será que tomam atitudes indisciplinadas eperturbadoras do bom funcionamento das aulas e da escola? Não se sabe a resposta, masalguma coisa terá de ser feita para que não aconteçam as idas constantes ao NAE, um número

elevado de queixas e não se tire o melhor rendimento das aulas.

Documents

Relatório final da coordenação dos CPs e CEFs 2008-2009 versao sem QM