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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE GEOTECNIA TURMA: B01-1 PROFESSOR: MILENA FREITAS ROCHA FELIPE PEREIRA DETERMINAÇÃO DOS LIMITES DE ATTERBERG

Relatório III - Determinação dos Limites de Atterberg

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Relatório III - Determinação dos Limites de Atterberg

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Page 1: Relatório III - Determinação dos Limites de Atterberg

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁSDEPARTAMENTO DE ENGENHARIA

DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE GEOTECNIATURMA: B01-1

PROFESSOR: MILENA FREITAS ROCHA

FELIPE PEREIRA

DETERMINAÇÃO DOS LIMITES DE ATTERBERG

GOIÂNIA 21/09/2012

Page 2: Relatório III - Determinação dos Limites de Atterberg

I. INTRODUÇÃO

Estes ensaios prescrevem as normas NBR6459 correspondente ao Limite de

Liquidez e a NBR 7180 correspondente ao Limite de Plasticidade.

O ensaio deve apresentar um gráfico do limite de liquidez em função do

número de golpes aplicados pelo equipamento casa grande.

Para preparo das amostras segue-se a norma da NBR 6457, onde descreve a

sobre reparação de amostras para ensaios Limites de Plasticidade e Liquidez. Para

início, coleta-se uma certa quantidade de amostra de solo, logo após, desmancha-se os

torrões para haver uma homogeneização.

Após a coleta e homogeneização da amostra, faz-se o peneiramento na malha

0,42 mm de uma fração da amostra. A partir desse peneiramento retira-se 200 g do

solo que passou na malha para ser utilizada nos demais ensaios.

II. LIMITES DE LIQUIDEZ NBR-6459

É a quantidade de umidade do solo, onde o mesmo muda do estado líquido para o estado plástico, ou seja, perde a sua capacidade de fluir.

II. LIMITES DE PLASTICIDADE NBR-7180

É o teor de umidade no qual o solo começa a se fraturar, quando se tenta moldar com ele um cilindro de 3mm de diâmetro e aproximadamente da largura da mão (10 cm) - MB-31.

III. EQUIPAMENTOS UTILIZADOS

Os equipamentos utilizados neste ensaio de Determinação de Limite de

liquidez e Limite de Plasticidade foram os seguintes:

1 (duas) Balanças de precisão para décimos de gramas.

1 (uma) Estufa para secagem completa dos C.Ps analisados neste ensaio

1 (uma) Peneira 10

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1 (uma) Almofariz

1 (uma) Recipiente de Porcelana

1 (uma) Estufa

1 (uma) Espátula

1 (uma) Garrafa Plástica

1 (uma) Aparelho Casagrande

1 (uma) Cinzéis

1 (uma) Placa de Vidro Esmerilhada

1 (uma) Cápsulas para a Determinação da Umidade

IV. PROCEDIMENTOS UTILIZADOS

a. Procedimentos segundo a NBR 6459/94 – Limite de Liquidez

Coloca-se parte da amostra de solo no recipiente de porcelana e aos

poucos adiciona-se água a fim de se obter uma perfeita

homogeneização da mistura, que deverá apresentar-se como uma

massa plástica.

Passa-se para a concha do aparelho de Casagrande, uma certa

quantidade dessa massa plástica de solo, espalhando-a, de modo que a

mesma ocupe aproximadamente 2/3 da superfície as concha.

Alisa-se com a espátula a massa de solo, até que esta se apresente

aproximadamente com 1 cm de espessura máxima (parte central da

concha). È importante salientar que é necessário se empregar o menor

número possível de passadas da espátula para evitar formação de

bolhas de ar no interior da massa.

Faz-se com o cinzel uma ranhura no meio da massa de solo, segundo o

plano de simetria do aparelho de Casagrande e no sentido de maior

comprimento do aparelho.

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Gira-se a manivela a uma velocidade de duas voltas por segundo,

contando o número de golpes até que se constate o fechamento da

ranhura num comprimento de 1.2 cm, quando se deve parar a operação.

Retira-se uma pequena quantidade de material no local onde as bordas

da ranhura de tocaram para a determinação da umidade.

Tranfere-se o material de volta ao recipiente de porcelana, adiciona-se

mais um pouco d’água e repete-se o processo por mais quatro vezes, no

mínimo.

Objetiva-se neste procedimento obter massas de solo com

consistências que permitam pelo menos uma determinação do número

de golpes em cada um dos intervalos de nº. de golpes: 25 – 35, 20 – 30

e 15 – 25.

b. Procedimentos segundo a NBR 7180/94 – Limite de Plasticidade

Coloca-se parte da amostra de solo no recipiente de porcelana e

adiciona-se água até se obter uma massa bem homogeneizada,

misturando-a continuamente com a espátula.

Com a pasta de solo obtida, molda-se uma pequena quantidade da

massa em forma elipsoidal, rolando-a sobre a placa de vidro, com

pressão suficiente da mão para lhe dar a forma de cilindro, até que

fissure em pequenos fragmentos quando esta massa cilíndrica atingir

dimensões de 3 mm de diâmetro e 10 cm de comprimento.

Ao se fragmentar o cilindro, coletam-se alguns fragmentos fissurados

desta massa de solo para a determinação da umidade.

Repete-se o processo, no mínimo por mais quatro vezes, até que se

obtenham três valores que não difiram da respectiva média em mais de

5%.

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V. RESULTADOS

a) Limite de Liquidez

DETERMINAÇÃO DO LIMITE DE LIQUIDEZ - NBR 6459/84N° de Golpes 43 36 23 19 15Cápsula N° 11 27 15 3 30Massa Solo Úmido + Cápsula (g)

30.510

33.620 34.960 33.300 34.860

Massa Solo Seco + Cápsula (g)

27.980

30.180 30.860 29.530 30.300

Massa da Cápsula (g) 20.910

21.350 21.060 20.640 20.290

Umidade (%) 36 39 42 42 46

WL (%): 41

1 10 10035

37

39

41

43

45

47

35.7850070721358

38.9580973952435

41.8367346938776

42.4071991001124

45.5544455544455

f(x) = − 0.304891557206766 x + 49.201347119187

Umidade (%)Linear (Umidade (%))Linear (WL)

N° de Golpes

Um

idad

e (%

)

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b) Limite de Plasticidade

DETERMINAÇÃO DO LIMITE DE PLASTICIDADE - NBR 7180/84Cápsula N° 20 17 6 31 22Massa Solo Úmido + Cápsula (g) 23.000 24.900 22.830 23.260 22.820Massa Solo Seco + Cápsula (g) 22.560 24.320 22.450 22.800 22.350Massa da Cápsula (g) 20.870 22.030 20.950 21.030 20.570Umidade (%) 26 25 25 26 26

Wp (%): 26

Os valores obtidos nos Ensaios de Limite de Liquidez e Limite de Plasticidade

são necessários para obter-se o Índice de Plasticidade(IP), qual classifica a amostra de

solo. Segundo a NBR 7180 para calcular o IP utiliza-se da fórmula a baixo.

c) Índice de Plasticidade

IP = LL – LP

IP = 41% - 26% = 15%

Categoria: PLASTICIDADE MÉDIA

VI. EMPREGABILIDADE

A necessidade da realização de ensaios técnicos se deve a manter uma

padronização e qualidade no produto analisado.

Estes ensaios têm por objetivos principais verificar os solo que foi testado, se

está ou não dentro das Normas Brasileiras de Regulamentação se está saturado, qual a

melhor forma de compactação e quanto de água existe neste solo, assim determinando

a melhor forma de uso na obra.

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VII. CONCLUSÃO

Concluímos então que é de primordial importância realizar ensaios

para uma boa elaboração da obra, pois mesmo que as porcentagens de

problemas sejam pequenas em ralação as quantidades analisadas, pode-se

acabar fazendo a escolha errada e adquirindo um material de baixa qualidade e

prejudicando boa parte da obra, pois se a telha cerâmica não é capaz de

escorrer a água e absorve mais do que o permitido poderá haver infiltrações e

assim prejudicando pinturas e acabamentos internos da obra.

VIII. BIBLIOGRAFIA

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Solo-Determinacao do Limite de Plasticidade.NBR 7180.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Solo-Determinacao do Limite de Liquidez.NBR 6459