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Curso: Animação Sociocultural 2010/2011 1 Escola Superior de Educação de Beja Trabalho de: Sara Silvério Ano lectivo: 2010/2011 Docentes: Ana Velhinho e Marco Silva

Relatório Individual - Sara Silvério

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Escola Superior de Educação de Beja Curso: Animação Sociocultural 2010/2011 1 A Casa da Cultura Curso: Animação Sociocultural 2010/2011 2 Curso: Animação Sociocultural 2010/2011 3 Curso: Animação Sociocultural 2010/2011 4 Museu Jorge vieira Curso: Animação Sociocultural 2010/2011 5 Relatório Individual de TICM e Artes Plásticas Projecto: “Príncipe sapo” Curso: Animação Sociocultural 2010/2011 6 Curso: Animação Sociocultural 2010/2011 7 Curso: Animação Sociocultural 2010/2011 8

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Curso: Animação Sociocultural 2010/2011

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Escola Superior de Educação de Beja

Trabalho de: Sara Silvério

Ano lectivo: 2010/2011

Docentes: Ana Velhinho e Marco Silva

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A Casa da Cultura

No dia 23 de Março de 2011 a nossa turma de Animação Sociocultural, visitou, juntamente com o

professor de Artes Plásticas, a Casa da Cultura de Beja.

Vou começar por fazer uma pequena apresentação do espaço e depois falarei do espaço de seu

nome “Biblioteca de Banda Desenhada de Beja”.

A Casa da Cultura tem vários espaços, tem um auditório interior tendo uma capacidade para

aproximadamente 400 pessoas em pé e 120 sentadas, a seguir o auditório exterior é um espaço com

capacidade para receber espectáculos de média/grande dimensão e acolher duas a três mil pessoas. Usufrui de

uma sala de ballet destinado à prática da dança, podendo em certos casos ser utilizada para outros fins, como

ateliers e workshops em diversas áreas (teatro, yoga, etc, tem uma sala de artesanato e uma sala de ateliers

destinadas ambas maioritariamente para a formação.

O espaço que nós visitamos e onde permanecemos durante mais tempo foi na Bedeteca.

A Bedeteca de Beja é um equipamento municipal essencialmente vocacionado para a divulgação da

banda desenhada (embora contemple áreas com as quais a banda desenhada estabelece grande afinidade,

como a ilustração, o cartoon e o cinema de animação).

A sua programação assenta em quatro vectores essenciais:

1. Colocar ao dispor do público um conjunto significativo de obras que permitam a fruição e o

conhecimento global da produção artística existente neste âmbito, englobando todas as tendências, movimentos

e gostos estéticos.

2. Contribuir para a informação e actualização desse mesmo público através da realização de

diversas iniciativas.

3. Promover não apenas a leitura, mas também o estudo acerca desta temática junto das

escolas e dos investigadores em geral.

4. Estimular a criação artística e promover a prática destas artes junto de potenciais autores

através da disponibilização de um conjunto variado de ofertas e, ao mesmo tempo, enquadrar a produção dos

autores já existentes contribuindo para dar resposta às suas expectativas.

A Bedeteca de Beja é constituída por várias centenas de álbuns

de banda desenhada, revistas e fanzines e está organizada por áreas

temáticas (Adaptações, Aventura, Biografias e Histórias do Quotidiano,

Erotismo, Fantástico, História, Humor, Mangá, Novas Tendências, Policial e

Espionagem, Super Heróis e Western). A pesquisa pode ser efectuada

directamente pelo público, ou através de índice informatizado, que permite a

consulta por autor, título, género, herói, editora, etc. Possui também alguma

aglomeração nas áreas do cinema de animação, da ilustração e do cartoon.

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A Bedeteca dispõe de documentação variada nesta área, constituída por pastas temáticas sobre

vários assuntos: eventos em Portugal e no estrangeiro, autores, recortes de imprensa, etc. Possui ainda

bibliografia específica sobre a história da banda desenhada, biografias, dicionários, etc...

É também possível aceder livremente à Internet através dos dois terminais de acesso livre existentes

no local.

A Bedeteca tem também à disposição dos autores de banda desenhada e dos ilustradores um

pequeno Núcleo de Trabalho constituído por dois estiradores e uma caixa de luz. Este equipamento encontra-se

no próprio espaço de consulta de livros e revistas, tornando possível aos autores o manuseio das publicações

existentes na Bedeteca para recolher informação visual ou para estudar a resolução de determinados problemas

gráficos fazendo estudos no local.

Fiquei ainda a saber que a Bedeteca possui ainda de um arquivo de originais, maioritariamente

composto por obras de autores do Sul do país, no âmbito da banda desenhada, da ilustração e do cartoon. Estas

obras, além de constituírem um património importante, estarão sempre disponíveis para estudo, mas também

para a realização de exposições temporárias promovidas pela Bedeteca ou em parceria com outras instituições,

inclusivamente em regime de itinerância.

Possui ainda de uma área vocacionada para a realização de

exposições de média dimensão com autores portugueses e estrangeiros.

Algumas das exposições têm animação própria e incluem visita guiada,

normalmente dirigida às escolas mediante marcação prévia.

A vertente editorial da Bedeteca pretende cumprir

essencialmente dois objectivos: por um lado manter o público informado e

actualizado acerca das dinâmicas que se vão gerando no seu seio; e por

outro, corresponder às expectativas dos autores, divulgando o seu trabalho em suporte adequado.

A Bedeteca tem à disposição dos leitores três publicações através das quais pretende cumprir esta

função:

1. O Splaft! Caderno Informativo da Bedeteca de Beja, onde consta a programação referente à

Bedeteca, entre outros assuntos (festivais no país e no estrangeiro, edições, exposições, etc.).

2. O fanzine Venham + 5, onde se publicam, entre outros, alguns dos trabalhos realizados no âmbito

do Toupeira - Atelier de Banda Desenhada.

3. E a Colecção Toupeira (virada essencialmente para a publicação de jovens autores).

A Bedeteca edita também os fanzines Submarino e Estaminé, no âmbito dos Ateliers de Verão,

prestando também o mais variado tipo de apoio à edição de outros fanzines e publicações similares.

Este espaço dispõe igualmente de uma loja onde podem ser adquiridas as edições promovidas pela

instituição (cadernos, catálogos, livros, fanzines, postais, etc.).

A Bedeteca não serve apenas para a realização de exposições totalmente ligadas à banda

desenhada, serve também para desenhar, ver imagens porque usufruem de umas luzes especiais.

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Muitas vezes, as câmaras pedem informações à Bedeteca porque não existe nenhum espaço deste

tipo, que forneça centenas de álbuns de banda desenhada, revistas e fanzines como este espaço tem.

Este espaço tem bastante qualidade, em todos os aspectos, está bem organizado e os livros são

fáceis de encontrar porque estão todos ordenados por categorias.

É um espaço interessante para visitar e conhecer melhor.

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Museu Jorge vieira

Após a visita à Bedeteca de Beja, fomos visitar o Museu Jorge Vieira / Casa das Artes em Beja. Este

museu é um espaço chamado Espaço Cultural Galeria de Arte

O Museu Jorge Vieira / Casa das Artes assume-se como centro de formação e de divulgação artística.

É composto por uma área de exposição permanente das obras de Jorge Vieira, duas salas para exposições

temporárias, uma sala de formação, um centro de documentação, uma cafetaria e uma residência temporária

para artistas.

O Museu Jorge Vieira – Casa das Artes foi inaugurado em 1995 com o objectivo de albergar a

colecção de obras que o artista Jorge Vieira ofereceu ao município. Desde então tem vindo a apresentar

artistas contemporâneos e a realizar actividades diversas relacionadas com a arte contemporânea. Realiza

workshops de cerâmica e organiza com as escolhas do concelho trabalhos plásticos em barro.

Este espaço tinha uma exposição de peças muito interessantes e que eu apreciei muito. Gostei de

toda a visita é um lugar agradável para visitar.

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Relatório Individual de TICM e Artes Plásticas

Projecto: “Príncipe sapo”

Este semestre tive que efectuar em conjunto com outros colegas da minha turma um projecto onde

estava inserida três disciplinas, a disciplina de TICM, de Artes Plásticas e de música.

Este projecto era em grupos de três ou quatro elementos, onde tenhamos de criar cartazes, flyers, e

uma peça de teatro de marionetas feita por nós. O meu grupo era constituído pelo Filipe Felício, pelo

Pedro Lourenço e pela Florinda Lourenço, e o nome do projecto era “0 Príncipe Sapo”.

Na unidade curricular de TICM aprendemos as principais bases sobre toda a parte da informática, foi

dada uma pequena explicação do que iriamos aprender durante as aulas do semestre. Com o passar das

aulas aprendemos a fazer uma divulgação de um projecto, como por exemplo a utilização de um blog, do

facebook para divulgar fotos entre outros. Na disciplina de Artes Plásticas estava mais dentro do trabalho

pratico, p professor ensinou-nos como fazer marionetas em esponja, tecidos, entre outros e assim através

de vídeos ficamos a saber como fazer os nossos bonecos. Nesta disciplina criamos os bonecos, os

cenários para a peça de teatro, e por fim na parte da música aprendemos um pouco sobre como tocar

alguns instrumentos (flautas, guitarras…) e cantar, para que pudéssemos a utilizar na peça de teatro.

Nas aulas de TICM começamos logo por começar a instalar alguns programas importantes para a

realização do projecto como o Celtex, GIMP e Mozilla. Pesquisamos ainda histórias infantis, onde

tenhamos que a alterar e depois passa-la para o Celtex para começarmos a saber utilizar os programas.

Este programa ajudaria a fazermos o guião de acordo com as cenas, com as personagens, as falas, o

narrador, tudo o que uma história deve ter.

Após a escolha da história e depois de estar alterada, começamos a fazer os cartazes e os flyers para

a divulgação do projecto. Os cartazes e flyers foram feitos no GIMP, de modo a que pudéssemos fazer a

divulgação da peça que apresentamos.

Esta parte de fazer os cartazes e dos flyers foi muito dificultosa porque o meu grupo e eu nuca

tínhamos trabalho neste tipo de tipo de programas. Ao princípio como é normal tivemos dificuldades no

princípio mas depois estávamos mais à vontade em trabalhar no GIMP.

Após, quase feito o cartes e os flyers começamos com a parte mais prática. Vimos alguns vídeos

sobre teatro de marionetas, para termos uma ideia de como se poderiam confeccionar. Utilizamos vários

materiais e várias técnicas para a elaboração desta parte.

Em relação aos bonecos, começamos a fazer em casa vários moldes das várias partes do corpo dos

bonecos e do sapo. Fomos à internet para fazer uma pesquisa porque não tínhamos ideia de como fazer o

corpo do sapo. O professor deu a ideia de fazermos um sapo me plasticina para que fosse mais fácil na

elaboração do sapo em esponja. A parte dos bonecos foi fácil, o mais dificultoso foi a parte da cabeça

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porque não nunca tínhamos trabalhado com esponja e isso foi o mais difícil. O sapo foi fácil e até foi

divertido porque aprendi a utilizar este material onde se pode fazer coisas muito giras.

Relativamente aos cenários, fizemos uma forma de tenda de campismo com ferros e o grupo pensou

em utilizar três lençóis para as três cenas que existiam no guião, acho que foi uma boa ideia porque com

os lençóis era mais fácil para podermos puxar de um lado para o outro para que fosse um cortinado. Nos

cenários utilizamos vários materiais, como tintas acrílicas, pedaços de tecido colados nos lençóis,

brilhantes, entre outros materiais.

Este projecto deu muito trabalho em vários aspectos porque tínhamos que fazer muita coisa mas

penso que foi bastante bom para mim e para os meus colegas, aproveitamos todos os tempos livres para

fazer o projecto e assim usamos a nossa imaginação e criatividade. Penso que o professor de música

devia de nos ter dado mais bases para que pudéssemos utilizar a música no projecto e ficar mais

composto.

Depois de termos feito todo este trabalho, apresentamos o projecto à nossa turma e às pessoas que

foram ver as peças de teatro no estúdio da ESE. Penso que a nossa apresentação correu bem, poderia ter

corrido melhor se o narrador tivesse uma maior interacção com as personagens, os cenários estavam

bastante elaborados e criativos e os bonecos estavam bastante benévolos.

As críticas que nos foram feitas foram em relação à mobilidade dos bonecos, pois os meus colegas

estavam de joelhos e isso dificultou os movimentos dos bonecos e a forma como eles se manuseavam e

isso pode ter ficado um pouco confuso para os meus colegas.

Este projecto para mim serviu para aprender vários pontos que já referi anteriormente, pude usufruir

da minha imaginação e foi satisfatório para mim fazer este projecto porque se dia quiser trabalhar como

animadora com crianças ou idosos já tenho alguma experiência com este tipo de teatro.

Em relação ao grupo, acho que trabalhos bastante bem em conjunto, empenhamo-nos bastante

na construção dos bonecos bem como com os cenários. Na apresentação já não, talvez porque

estivéssemos cansados e isso prejudicou um pouco mais. Mas para a próxima faremos tudo melhor para

que não volte a acontecer o mesmo.

Alguns constituintes do grupo estiveram mais dentro da parte da disciplina de TICM, porque

percebiam melhor essa parte os outros mais dentro das artes plásticas, mas no final alcançámos o nosso

objectivo que era fazer um bom projecto, e acho que a turma gostou bastante do projecto.

Acho que foi uma mais-valia para mim, porque para além de ter sido muito bom faze-lo foi importante

ficarmos a ter ideias de como fazer marionetas e ficamos também a saber os tipos de programas que

podemos utilizar para fazer as divulgações de pequenas peças de teatro ou de outro tipo de assuntos.

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Adorei elaborar este projecto com os meus colegas, foi muito gratificante e penso que fizemos um

bom trabalho apesar da peça de teatro não ter corrido muito bem, acho que tirando isso correu tudo às mil

maravilhas.