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ana-claudia-silva-pinto
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1 INTRODUÇÃO
1.1 Antissepsia
Antissepsia: é o conjunto de medidas propostas para inibir o crescimento de
microorganismos ou removê-los de um determinado ambiente, podendo ou não destruí-
los e para tal fim utilizamos antissépticos ou desinfetantes.
É a destruição de micro-organismos existentes nas camadas superficiais ou
profundas da pele, mediante a aplicação de um agente germicida de baixa causticidade,
hipoalergenico e passível de ser aplicado em tecido vivo. Os detergentes sintéticos não
iônicos praticamente são destituídos de ação germicida. Sabões e detergentes sintéticos
aniônicos exercem ação bactericida contra microorganismos muito frágeis como o
Pneumococo, porém, são inativos para Stafilococcus aureus, Pseudomonas aeruginosa e
outras bactérias Gram negativas. Consequentemente, sabões e detergentes sintéticos
(não iônicos e aniônicos) devem ser classificados como degermantes, e não como
antissépticos.
A descontaminação de tecidos vivos depende da coordenação de dois processos:
degermação e antissepsia.
Degermação é a remoção de detritos e impurezas depositados sobre a pele. Sabões e
detergentes sintéticos, graças a sua propriedade de umidificação, penetração,
emulsificação e dispersão, removem mecanicamente a maior parte da flora microbiana
existente nas camadas superficiais da pele, também chamada flora transitória, mas não
conseguem remover aquela que coloniza as camadas mais profundas ou flora residente.
1.2 Coloração de gram
Colorações simples tornam possível a visualização das bactérias ao microscópio,
mas isso não faz distinção entre organismos de morfologia similar. Para tanto, é
necessário realizar uma coloração diferencial.
Existem diversos métodos de coloração utilizados para a análise de bactérias.
Entre estes, o mais utilizado é a coloração desenvolvida por Christian Gram em 1884.
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Usando duas sequências de coloração, com diferentes corantes, este método permite a
divisão das bactérias em 2 grandes grupos.
O primeiro grupo, que retém a cor do primeiro corante (o cristal violeta), é denominado
Gram positivo.
O segundo grupo perde a cor do primeiro corante e retém a cor do segundo corante
utilizado (fucsina) e é denominado Gram negativo.
Uma solução de iodo (lugol) é utilizada como mordente (um composto químico que fixa
um corante ou outra substância ao se combinar com o mesmo e formar um composto
insolúvel) para a primeira etapa da coloração.
Há também um agente descorante entre a utilização de um e outro corantes. Pode-se
utilizar diferentes descorantes, de acordo com a velocidade de descoloração desejada. O
álcool etílico a 95% é um agente descorante mais devagar, enquanto a acetona agiliza
essa etapa. Geralmente utiliza-se uma mistura de álcool etílico e acetona (95:5), obtendo
uma velocidade de descoloração intermediária.
A maioria dos cocos é Gram positiva com exceção dos gêneros Neisseria e Veillonella
que são os únicos Gram negativos. Assim também acontece com os bacilos, sendo a
maioria Gram negativos. Entre os bacilos Gram positivos incluem-se aqueles
pertencentes aos gêneros Corynebacterium, Listeria, Bacillus, Lactobacillus e
Clostridium. Os víbrios são Gram-negativos.
A investigação das características morfológicas e de coloração (morfo-tintoriais) das
bactérias é etapa inicial de grande importância no isolamento e identificação de
bactérias de material clínico bem como de alimentos. No entanto, a identificação
completa de uma bactéria sempre necessitará de dados fisiológicos ou genéticos da
mesma.
2. OBJETIVO
Observação da ação de antissépticos sobre bactérias a microbiota da pele. Fazer análise
de bactérias presente nas mãos antes e depois de fazer antissepsia.
3. MATERIAIS E METODOLOGIA
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Placa de agar
Bico de Busen
Alça de Drigalski
Lâminas
Corantes
Água
Álcool cetona
Estufa
Microscópio
3.1 METODOLOGIA
A metodologia usada em aula prática foi à análise antes e depois da antissepsia.
Foi feito os procedimentos de semeadura em placa de agar simples utilizando as pontas
dos dedos molhados em água deionizada. Em uma segunda placa com agar simples foi
feito a semeadura utilizando a antissepsia com álcool da ponta dos dedos.
Fez a antissepsia com álcool esperou secar para fazer a impressão dos dedos na placa,
colocando a placa perto do bico de Bunsen para não contaminar com o ar. Em seguida
foi colocado em estufa.
Na aula seguinte foi feito a fixação de lâminas e coloração de gram, que são feitas em
três etapas:
1º esfregaço
2º fixação
3º coloração
Com o auxilio de alça de Drigalski foi feito o esfregaço, passou a lâmina no bico de
Bunsen para flambar, fez um delimitação com o lápis e em seguida colocou água para
começar a coloração. A coloração foi feita com cristal violeta e lugol por um minuto,
lavou a lamina com álcool cetona para tirar o excesso de corante e em seguida foi
lavado com água. Por ultimo corou com fucsina por 20 segundos e secou com papel
delicadamente. Colocou uma gota de óleo de cedro no centro do esfregaço e observou
com objetiva.
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4. RESULTADOS
A placa sem a antissepsia cresceu duas colônias uma de bacilos, que provavelmente por
contaminação do ar e outra colônia de sarcina. E com a antissepsia houve grande
redução dos bacilos e a sarcina foi eliminada por completo.
4.1 Fotos dos resultados
BACILOS GRAM POSITIVO
STAPHYLOCOCCUS GRAM POSITIVO
5. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
http://www.fmrp.usp.br/revista/2008/VOL41N3/SIMP_3Assepsia_e_antissepsia.pdf
http://www.uff.br/labac/Apostila_Pratica_Nutricao.pdf
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