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MARÇO DE 2017 AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL RELATÓRIO PARCIAL 2016

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MARÇO DE 2017

AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL RELATÓRIO PARCIAL 2016

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Unidades da Administração Central

Reitor Marcelo Augusto Santos Turine

Vice-Reitora

Camila Celeste Brandão Ferreira Itavo

Pró-reitores

Cláudio César da Silva – Pró-Reitoria de Administração e de Infraestrutura (PROADI) Marcelo Fernandes Pereira – Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e Esporte (PROECE)

Ana Rita Barbieri Filgueiras – Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (PROAES) Ruy Alberto Caetano Corrêa Filho – Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD)

Dulce Maria Tristão – Pró-Reitoria de Planejamento, Orçamento e Finanças (PROPLAN) Nalvo Franco de Almeida Junior – Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PROPP)

Antônio José Angelo Motti – Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (PROGEP)

Outros

Marize Terezinha Lopes Pereira Peres - Secretaria Especial de Avaliação Institucional

Erotilde Ferreira dos Santos - Secretaria Especial de legislação e órgãos colegiados

Edna Scremin Dias - Secretaria Especial de educação a distância e formação de professores

Marcos Paulo da Silva - Secretaria Especial de comunicação social e cientifica

Unidades da Administração Setorial

Dulce Lopes Barbosa Ribas – Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS) Vera Lúcia Penzo Fernandes – Centro de Ciências Humanas e Sociais (CCHS)

Edgar Aparecido da Costa – Câmpus do Pantanal (CPAN) Auri Claudionei Matos Frübel – Câmpus de Aquidauana (CPAQ)

Andréia Cristina Ribeiro – Câmpus de Paranaíba (CPAR) Fábio Henrique Rojo Baio – Câmpus de Chapadão do Sul (CPCS)

Gedson Faria – Câmpus de Coxim (CPCX) Solange Fachin – Câmpus de Nova Andradina (CPNA) Daniel Henrique Lopes – Câmpus de Naviraí (CPNV)

Claudia Carreira da Rosa – Câmpus de Ponta Porã (CPPP) Osmar Jesus Macedo – Câmpus de Três Lagoas (CPTL) Henrique Mongelli – Faculdade de Computação (FACOM)

Ynes da Silva Felix – Faculdade de Direito (FADIR) João Onofre Pereira Pinto – Faculdade de Engenharias, Arquitetura e Geografia (FAENG)

Wilson Ayach – Faculdade de Medicina (FAMED) Fabrício de Oliveira Frazílio – Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FAMEZ)

Paulo Zárate Pereira – Faculdade de Odontologia (FAODO) Dorotéia de Fátima Bozano – Instituto de Física (INFI)

Patrícia Sândalo Pereira – Instituto de Matemática (INMA) Lincoln Carlos Silva de Oliveira – Instituto de Química (INQUI)

Unidades da Administração Suplementar

Luciano Gonda – Agência de Tecnologia da Informação e Comunicação (AGETIC) Claudio Wanderley Luz Saa – Núcleo Hospital Universitário (NHU)

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Silvia Caleimann - Agência de desenvolvimento, de Inovação e de Relações Internacionais Andreia Conceição Milan Brochado Antoniolli - Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian

Comissão Própria de Avaliação1

Representante dos Docentes

José Carlos da Silva (CCHS) Mariuza Aparecida Camillo Guimarães (CCHS)

Representantes das Pró-Reitorias2

Gustavo de Faria Theodoro – Coordenador da CPA (PROPLAN) Antonio Carlos Machado (PROINFRA) Camila Bolfer Moura Baptista (PREAE) Guilherme de Souza Castro (PROPP)

Luiz Rogério Mello Francelino (PROGEP) Osilda Domingues de Oliveira Fernandez (PREG)

Wellington Matias Salomo Mansano (PRAD)

Representante dos Técnico-administrativos: Não indicado

Representante dos Discentes

Larissa Silva de Melo (Letras – Licenciatura)

Representante da Sociedade Civil

Liane dos Santos Pereira

Representante da Educação a Distância

Cláudio César da Silva

Representante das Comissões Setoriais

Carlos Henrique Aguena Higa (CPA-FACOM)

Secretária da CPA

Dalva Maciel Corrêa

1 Portaria Nº 587, de 1º de julho de 2015. 2 Os nomes das Pró-Reitorias seguem a antiga nomenclatura, vigente até dezembro de 2016.

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 7 1.1 FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL ..................................... 7 1.2 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL NA UFMS ......................................................................... 10

2 METODOLOGIA .............................................................................................................. 13

3 DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL ......................................................................... 15 3.1 MISSÃO E PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL .............................................. 15 3.2 RESPONSABILIDADE SOCIAL DA INSTITUIÇÃO ................................................................ 18 3.3 RELATÓRIO SOBRE A “RESPONSABILIDADE SOCIAL” NA UFMS ...................................... 19 3.4 SUGESTÕES DA CPA .................................................................................................. 23

4 POLÍTICAS DE GESTÃO DE PESSOAS ......................................................................... 23 4.1 ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA INSTITUIÇÃO.................................................................... 29 4.2 AUTOAVALIAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA UFMS .............................................. 32

5 SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA ............................................................................... 35 5.1 DEMONSTRATIVO DA ARRECADAÇÃO DE RECEITA PRÓPRIA – ANO DE 2016 ................... 37

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1 Introdução

1.1 Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

A Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) teve sua origem

em 1962, com a criação da Faculdade de Farmácia e Odontologia de Campo Grande, na

cidade de Campo Grande, que seria o embrião do ensino superior público no sul do então

Estado de Mato Grosso.

Em 26/07/1966, pela Lei Estadual nº 2.620, esses cursos foram absorvidos com a

criação do Instituto de Ciências Biológicas de Campo Grande (ICBCG), que reformulou a

estrutura anterior, instituiu departamentos e criou o curso de Medicina.

O Governo de Estado de Mato Grosso, em 1967, criou em Corumbá o Instituto Superior

de Pedagogia e, em Três Lagoas, o Instituto de Ciências Humanas e Letras, ampliando assim

a rede pública estadual de ensino superior.

Integrando os Institutos de Campo Grande, Corumbá e Três Lagoas, a Lei Estadual

nº 2.947, de 16/09/1969, criou a Universidade Estadual de Mato Grosso (UEMT).

Em 1970, foram criados os Centros Pedagógicos de Aquidauana e Dourados;

incorporados à UEMT. Com a divisão do Estado de Mato Grosso, foi concretizada a

federalização da instituição que passou a denominar-se Fundação Universidade Federal de

Mato Grosso do Sul, pela Lei Federal nº 6.674, de 05/07/1979. O então Centro Pedagógico de

Rondonópolis, sediado em Rondonópolis/MT, passou a integrar a Universidade Federal de

Mato Grosso (UFMT).

Além da sede em Campo Grande, onde funcionam as unidades setoriais Centro

de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS), Centro de Ciências Humanas e Sociais

(CCHS), Faculdade de Computação (FACOM), Faculdade de Direito (FADIR), Faculdade

de Medicina (FAMED), Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FAMEZ), Faculdade

de Odontologia (FAODO) e Faculdade de Engenharias, Arquitetura e Urbanismo e Geografia

(FAENG); Instituto de Matemática (INMA), Instituto de Química (INQUI) e Instituto de Física

(INFI) a UFMS mantém Câmpus em Aquidauana, Bonito, Chapadão do Sul, Corumbá, Coxim,

Naviraí, Nova Andradina, Paranaíba, Ponta Porã e Três Lagoas, descentralizando o ensino

para atender aos principais pólos de desenvolvimento do Estado.

A UFMS possui cursos de graduação e pós-graduação, ambos presenciais e a

distância. Os cursos de pós-graduação englobam os cursos de especialização e os programas

de mestrado e doutorado.

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Visando atingir os objetivos essenciais de aprimoramento do ensino e estímulo às

atividades de pesquisa e de extensão, a UFMS vem participando ativamente da preservação

dos recursos naturais do meio ambiente de Mato Grosso do Sul, especialmente da fauna e

flora do Pantanal, região onde está inserida. O organograma geral da estrutura organizacional

da UFMS no ano da avaliação, de acordo com o Estatuto e o Regimento Geral em vigência em

2016, encontra-se na Figura 1.

Figura 1. Organograma da UFMS em 2016.

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Cabe registrar que a UFMS passou por uma reestruturação organizacional no início da

Gestão 2016-2020, em 08/11/2016, culminando com a aprovação de nova estrutura (Resolução

no 5 de 20/1/2017 e Resolução no 2 de 31/1/2017- COUN). A criação da Secretaria Especial de

Avaliação Institucional será fundamental para que a CPA possa ter o apoio necessário para suas

atividades. O organograma geral, com as modificações realizadas em 2017, ficou conforme está

demonstrado na Figura 2.

Figura 2. Organograma da UFMS em 2017.

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1.2 Avaliação institucional na UFMS

A avaliação institucional interna (autoavaliação) está inserida no contexto do

Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) que, instituído pela Lei

nº 10.861 de 14 de abril de 2004, tem entre suas finalidades a melhoria da qualidade da

educação superior e a expansão da sua oferta.

A Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) tem exercido a

autoavaliação desde 2004, ano em que as primeiras ações e propostas foram

desenvolvidas v isando atender ao Inep. Recentemente, por meio da Portaria Nº 597,

de 1º de julho de 2015, uma nova comissão foi composta para planejar e coordenar o

processo de autoavaliação institucional. Os membros desta comissão foram indicados

conforme estabelecido no Regulamento da Comissão Própria de Avaliação (CPA),

oficializado por meio da Resolução Nº 155, de 18 de novembro de 2014, ou seja, um

representante de cada Pró-Reitoria, indicado pelo respectivo Pró-Reitor; dois

representantes docentes, da Carreira do Magistério Superior da UFMS, indicados pelo

sindicato da categoria; um representante técnico-administrativo da UFMS, indicado pelo

sindicato da categoria; um representante discente, indicado pelo Diretório Central dos

Estudantes; um representante da sociedade civil organizada, sem vínculo empregatício

com a UFMS, indicado pelo Reitor; dois representantes das Comissões Setoriais de

Avaliação da CPA/UFMS, indicados pelo Reitor; e um representante da Coordenadoria

de Educação Aberta e a Distância, indicado pelo Pró-Reitor de Ensino de Graduação.

Desde sua instituição, a comissão se reuniu diversas vezes para planejar

estrategicamente os procedimentos necessários para que a autoavaliação referente ao

ano de 2015 obtivesse a maior participação possível. Houve a notificação por meio do

endereço eletrônico da instituição, participação de membros da CPA em reunião do

Conselho de Ensino de Graduação (órgão superior com a participação de coordenadores

de curso e representantes de todas as unidades institucionais) e reunião com todos os

membros das Comissões Próprias de Avaliação Setoriais por meio de vídeo

conferência. O uso de ferramentas digitais foi imprescindível, pois houve um calendário

letivo diferenciado e criado a partir do extenso período de greve que a UFMS teve em

2015. O processo de autoavaliação foi mais complexo, pois as atividades letivas

somente terminaram em 29 de abril de 2016. Por outro lado, houve a colaboração da

Pró-reitoria de Ensino de Graduação pois articularam e aprovaram a Resolução COEG

N° 565, de 11 de dezembro de 2015, que incentiva a participação do corpo discente no

processo de autoavaliação institucional conferindo carga horária complementar a partir

do preenchimento dos questionários da CPA.

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RELATÓRIO PARCIAL 2016 | UFMS

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Este relatório parcial expõe os resultados obtidos por meio de consulta ao corpo

discente, docente e dos técnicos-administrativos da UFMS, elaborado a partir da nota

técnica INEP/DAES/CONAES No 065. Ele foi composto de cinco partes, conforme segue:

introdução, metodologia, desenvolvimento, análise dos dados e das informações e

ações previstas com base nessa análise.

Conforme pode ser observado nas Figuras 3, 4 e 5, houve uma menor participação

de todos os segmentos da comunidade universitária em relação ao ano anterior. Apesar

disso, notou-se que determinadas Unidades tiveram uma participação acima de 75% para

os técnicos administrativos (CPAR, CPNA, INFI e INMA) e para os docentes (CPAR,

FACOM e FAODO) no processo avaliativo. O questionário aplicado aos docentes mostrou

que possivelmente há fragilidades na composição das comissões setoriais de

autoavaliação, o que pode explicar os resultados observados em 2016 (Figura 5). Na

Figura 6, podemos observar as respostas dos docentes sobre o processo de avaliação

institucional as quais apontam urgentes necessidades de melhoria nos seguintes

assuntos: ações acadêmico-administrativas baseadas nos resultados da autoavaliação,

participação da comunidade interna nos processos de autoavaliação, relação entre

planejamento e avaliação da Unidade com o PDI e, atuação da Comissão Própria de

Avaliação Local.

A CPA estará realizando atividades mais intensas no decorrer de 2017 juntamente

com as comissões setoriais de avaliação, pois embora existam algumas Unidades na

vanguarda da aplicação e uso das respostas oriundas da autoavaliação, há muito o que

ser melhorado.

A participação dos acadêmicos foi aquém do esperado, pois nenhuma Unidade

teve metade de seus alunos contribuindo com a autoavaliação. Isto provavelmente é

devido à falta de representatividade dos acadêmicos na CPA Central, apesar dos

comunicados internos solicitando a indicação de um aluno(a) ao Diretório Central dos

Estudantes (DCE) da UFMS para este fim e também da necessidade de melhorar a cultura

avaliativa da Instituição. Além disto, percebe-se uma possível crise de representatividade

do DCE em relação aos demais acadêmicos da instituição (Figura 18).

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Figura 4. Participação de técnicos administrativos, por unidade, nas autoavaliações que ocorreram durante o período de 2014 a 2016.

Figura 3. Participação de acadêmicos, por unidade, nas autoavaliações que ocorreram durante o período de 2014 a 2016.

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RELATÓRIO PARCIAL 2016 | UFMS

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2 Metodologia

Para elaborar o presente Relatório Parcial, a comunidade acadêmica participou

através de questionários aplicados pela CPA, entre os meses de dezembro/2015 a

fevereiro/2016. Os segmentos que participaram foram os discentes dos cursos de

graduação presenciais, os docentes, os servidores técnico-administrativos. Todos

tiveram até o dia 09/03/2016 para responder os formulários.

Os discentes participaram através de um questionário disponibilizado através do

SISCAD (Sistema Acadêmico da UFMS). No período em que o questionário ficou

disponível, o aluno recebia informações sobre o questionário ao entrar no sistema. Este

sistema é utilizado amplamente pelos alunos para fins de visualização de notas das

avaliações realizadas por eles, entre outras tarefas. A participação não foi obrigatória e

a CPA se comprometeu com o anonimato dos participantes. As questões foram

elaboradas de acordo com os eixos/dimensões dispostas no art. 3º da Lei Nº 10.861,

que institui o SINAES. No total foram elaborados 11 grupos de questões: Curso,

Coordenação de Curso, Disciplinas, Desempenho Discente, Desempenho Docente,

Pesquisa e Extensão, Infraestrutura Física, Responsabilidade Social, Comunicação com

a Sociedade, Organização e Gestão da Instituição e Políticas de Atendimento aos

Discentes. Além de questões de múltipla escolha, foi inserida uma questão aberta em

Figura 5. Participação de docentes, por unidade, nas autoavaliações que ocorreram durante o período de 2014 a 2016.

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cada grupo, em que o discente poderia descrever pontos que considerava relevante e

que não tenham sido cobertos pelas demais questões.

Os docentes e técnicos-administrativos tiveram a oportunidade de participar do

processo avaliativo através de um questionário online, também aplicado de maneira não

obrigatória e anônima. Apesar de diferentes, ambos os questionários visavam cobrir os

eixos/dimensões do SINAES. Os docentes puderam avaliar a UFMS como um todo,

além da sua unidade setorial, a direção da sua unidade, os coordenadores de curso de

graduação, a infraestrutura, o apoio à pesquisa e à extensão, entre outros. Os técnico-

administrativos puderam avaliar a organização e a gestão da UFMS, a infraestrutura, as

políticas de pessoal, entre outros pontos. Em ambos os questionários, foram incluídas

questões abertas.

Os coordenadores de curso de graduação receberam um questionário online

para avaliarem as condições de gestão e oferecimento do curso. Além desse

questionário, também foi enviada uma avaliação descritiva, em que o coordenador

deveria detalhar o curso com relação às características gerais, indicadores (número de

ingressantes, formandos, evasões, etc.), potencialidades e fragilidades do curso,

alterações no projeto pedagógico, ações adotadas decorrentes das avaliações, entre

outros aspectos.

Para os diretores de unidade setorial, foi enviada uma avaliação descritiva,

contendo questões a respeito da UFMS (serviços de ouvidoria, atendimento do pessoal

técnico- administrativo, condições da biblioteca, etc.) e de gestão institucional (acesso e

atendimento dos órgãos de administração central, como reitoria e pró-reitorias, a

agilidade desses órgãos no retorno às solicitações, atendimento ao plano de

investimentos para o desenvolvimento dos cursos, etc.). Também foram levantadas

questões a respeito do apoio à pesquisa e à extensão, além de um espaço aberto para

críticas e/ou sugestões.

Questões de múltipla escolha aplicadas nos questionários da CPA puderam ser

avaliadas em seis níveis:

Nível Pontos

NA/NO 0

Muito ruim 1

Ruim 2

Regular 3

Bom 4

Muito bom 5

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RELATÓRIO PARCIAL 2016 | UFMS

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O nível NA/NO corresponde a não se aplica/não observado. Sendo assim, para

cada questão, é possível calcular uma média da pontuação obtida. Vale observar que no

cálculo dessa média não contabilizamos as respostas NA/NO. De acordo com essa

metodologia, a pontuação média é um valor real entre 1,0 e 5,0.

3 Desenvolvimento Institucional

3.1 Missão e Plano de Desenvolvimento Institucional

A UFMS tem como missão: “Desenvolver e socializar o conhecimento, promovendo

a formação e o aperfeiçoamento do capital humano”. Conforme pode ser observado, a

socialização do conhecimento é uma das missões da UFMS e isto sugere que a Instituição

promova políticas de inclusão de segmentos da sociedade outrora marginalizados. O

questionário aplicado aos diretores e coordenadores de curso da UFMS apontou para o

atendimento de pessoas com deficiência como uma oportunidade de melhoria para os

próximos anos (Figuras 7 e 8). Ações desta natureza estão inseridas no PDI, como a que

segue: “realizar reformas, construções e ampliações que possibilitarão a correta aplicação

dos princípios de segurança, o atendimento às exigências sanitárias, às políticas de

inclusão social e proteção à saúde e ao ambiente, eficiência energética, conforto térmico

nos edifícios, bem como à qualidade do ensino, da pesquisa e da extensão oferecidos”

(Plano de Desenvolvimento Institucional 2015-2019, Políticas de Gestão, item f, pg. 58).

Visando melhorar a capacidade gerencial das instituições de ensino superior, o

Ministério da Educação (MEC) estabeleceu pelo Decreto 5.773 de 09/05/06, o Plano de

Desenvolvimento Institucional (PDI). Este documento é um instrumento de planejamento

da instituição, um espaço em que se definem os objetivos e as metas de desenvolvimento

para o longo prazo, bem como as ações necessárias à concretização do planejamento

estratégico. O PDI identifica a filosofia de trabalho, a missão e a cultura, demonstrando

quais são os caminhos pelos quais a instituição elegeu percorrer para se consolidar um

bem público indispensável ao exercício da cidadania.

Na consolidação de uma cultura voltada para os resultados, muito requisitada na

atual conjuntura da administração pública, a UFMS concebeu um modelo de gestão

fortemente apoiado no planejamento estratégico, na avaliação de desempenho e no

orçamento perpassado, sobretudo, num contexto de mudanças culturais. Entendendo que

aperfeiçoar e fortalecer as práticas de gestão e os procedimentos avaliativos implica

melhorar a capacidade de administrar demandas tão diversas como complexas. O Plano

de Desenvolvimento Institucional PDI 2015-2019 foi concebido para que as estratégias de

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ação, nele estabelecidas, alcançassem as necessidades da sociedade e demonstrassem

a capacidade de consolidação da UFMS como um bem público indispensável ao exercício

da cidadania. Nesse ensejo, o planejamento estratégico apontou as diretrizes pelas quais

se concretizariam os programas e suas respectivas metas de desenvolvimento

institucional, no prazo e nos padrões de qualidade adequados.

A realização de um planejamento estratégico no âmbito do PDI se conforma nos

eixos temáticos que lhe dão estrutura, que são: Perfil Institucional; Projeto Pedagógico

Institucional; Organização Acadêmica; Corpo Docente; Corpo Técnico Administrativo;

Corpo Discente; Organização Administrativa; Autoavaliação Institucional; Infraestrutura

Física; Atendimento às Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais ou com

Mobilidade Reduzida; Demonstração de Capacidade e Sustentabilidade Financeira.

Destarte, as metas de desenvolvimento institucional devem corresponder aos objetivos

afetos a todos os eixos que compõem o Plano de Desenvolvimento Institucional.

Existiram questões que trataram do conhecimento de diretores e coordenadores

de curso a respeito do conteúdo do PDI e as respostas se encontram nas Figuras 9 e 10.

Observa-se que a maioria dos diretores de Unidade e coordenadores de curso mostrou

estar familiarizado com o conteúdo dos documentos institucionais demonstrando que o

Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI foi efetivamente construído com a

participação da comunidade universitária.

Figura 6 - Respostas dos docentes sobre a questão referente à avaliação, na autoavaliação 2016. A questão foi a seguinte: Avalie em sua unidade, o processo de avaliação quanto à(s): 1. Ações acadêmico administrativas baseadas nos resultados da autoavaliação; 2. Participação da comunidade interna nos processos de autoavaliação; 3. Relação entre planejamento e avaliação da unidade com o PDI; 4. Atuação da Comissão Própria de Avaliação Local.

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RELATÓRIO PARCIAL 2016 | UFMS

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Figura 7 - Respostas dos diretores sobre as questões referentes à Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, na autoavaliação 2016. A questão foi a seguinte: Como você avalia a UFMS nos seguintes pontos quanto à qualidade do(s)/da(s): * Responda as questões marcando os códigos referentes aos conceitos, considerando: 5 (Muito Bom), 4 (Bom), 3 (Regular), 2 (Ruim), 1 (Muito Ruim) ou 0 (Não Se Aplica/Não Observado). 1. Atividades desenvolvidas para a promoção da cidadania e inclusão social?; 2. Interação da UFMS com a comunidade regional, na área cultural e artística, na preservação da memória e do patrimônio cultural?; 3. Divulgação das atividades (eventos, concursos) realizadas na UFMS?; 4. Qualidade dos serviços de ouvidoria da UFMS?; 5. Portal (site) da UFMS?; 6. Portal (site) da sua unidade setorial acadêmica?; 7. Condições da biblioteca?; 8. Atendimento do pessoal técnico-administrativo?; 9. Atendimento a pessoas com deficiência?

Figura 8 - Respostas dos coordenadores de curso sobre as questões gerais, na autoavaliação 2016. A questão foi a seguinte: Como você avalia as condições de oferecimento do curso relativo à (ao): Responda as questões marcando os códigos referentes aos conceitos, considerando: 5 (Muito Bom), 4 (Bom), 3 (Regular), 2 (Ruim), 1 (Muito Ruim) ou 0 (Não Se Aplica/Não Observado). 1. Atuação do NDE (Núcleo Docente Estruturante)?; 2. Disponibilidade de docentes para a oferta de disciplinas do curso, quanto ao seu quantitativo, titulação e previsão para os próximos 3 anos?; 3. Atualização do PPC (Projeto Pedagógico do Curso)?; 4. Atendimento a pessoas com deficiência?

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Figura 9 - Respostas dos diretores sobre as questões referentes ao seu desempenho, na autoavaliação 2016. As questões foram as seguintes: 1. Conhecimento dos documentos oficiais da UFMS (Estatuto, Regimento Geral, PDI, PPI, Relatório de Gestão, Relatório de Autoavaliação Setorial)?; 2. Como tenho exercido as funções de direção?

Figura 10 - Respostas dos coordenadores de curso sobre as questões referentes ao seu desempenho, na autoavaliação 2016. As questões foram as seguintes: 1. Conhecimento dos documentos oficiais da UFMS (Estatuto, Regimento Geral, PDI, PPI, Relatório de Gestão, Relatório de Autoavaliação Setorial)?; 2. Como tenho exercido as funções de direção?

3.2 Responsabilidade Social da Instituição

A Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004, que institui o SINAES, considera

responsabilidade social da Instituição, especialmente o que se refere à sua contribuição

em relação à inclusão social, ao desenvolvimento econômico e social, à defesa do meio

ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural, itens que

são amplamente contemplados nas políticas institucionais. Assim, a responsabilidade

social da UFMS manifesta-se na oferta de um ambiente propício à formação integral do

ser humano, de uma educação comprometida com a ética, a cidadania, o conhecimento e

o atendimento às necessidades contemporâneas, por meio de uma estrutura educacional

inovadora e diferenciada, contribuindo para uma melhor qualidade de vida do indivíduo e

da sociedade.

Além do ensino propriamente dito, a UFMS tem a preocupação de atender às

políticas públicas de saúde, bem como as ambientais e de inclusão social. Considerando

as características culturais do Estado, tem desenvolvido pesquisas e ações de extensão

junto à população indígena e quilombolas com o objetivo de melhorar-lhes a qualidade de

vida. Nas questões ambientais, têm desempenhado importante papel por meio de seus

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RELATÓRIO PARCIAL 2016 | UFMS

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pesquisadores, considerando as pressões desenvolvimentistas que o Cerrado e o

Pantanal sul-mato-grossense vêm sofrendo (usinas de álcool e turismo).

A grande meta que se inscreve no projeto pedagógico institucional é, portanto,

promover organicidade às políticas educacionais e ao atendimento da educação superior,

de modo que se evidencie sua preocupação com a ética e a diversidade na educação,

bem como com a inclusão social, o desenvolvimento econômico e a diversidade cultural e

social da região.

Outro ponto de visibilidade da responsabilidade social da UFMS compreende os

estágios curriculares da graduação, os não curriculares e a prestação de serviços em

diversas áreas, como consultoria, diagnóstico organizacional, recrutamento, seleção,

treinamento, atendimento na área da saúde física e mental, capacitação educacional,

entre outros, que contribuem diretamente para o desenvolvimento local e regional.

Por ser uma Universidade pública e gratuita, está sempre aberta aos mais amplos

setores sociais e suas ações são sempre pautadas pelos valores democráticos e

acadêmicos, alicerçadas na produção crítica do conhecimento.

A UFMS contempla no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) 2015-2019

metas para o desenvolvimento e avaliação da responsabilidade social, bem como, o

monitoramento e avaliação dos resultados.

3.3 Relatório sobre a “Responsabilidade Social” na UFMS

Observa-se que na dimensão Responsabilidade Social os seguintes resultados

(Figuras 11 a 15):

● De forma geral aproximadamente 70% (setenta por cento) dos

respondentes (docentes, discentes e técnicos) possuem conhecimento da dimensão em

questão, acompanham e aprovam as ações desenvolvidas pela UFMS;

● Aproximadamente 75% (setenta e cinco por cento) dos participantes

docentes e técnicos-administrativos avaliaram a atuação da UFMS, na referida dimensão,

como regular;

● Aproximadamente 70% (setenta por cento) do corpo discente classifica a

atuação da UFMS no quesito Responsabilidade Social como regular;

● Aproximadamente 15% (quinze por cento) dos participantes discentes

acreditam que as questões referentes à inclusão de atividades ou projetos de integração

entre a comunidade acadêmica e a sociedade “Não se aplica e Não Observado” na sua

vida acadêmica;

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● Aproximadamente 55% (cinquenta e cinco por cento) dos docentes

consideram a “Qualidade da Ouvidoria” regular;

● Dentre os técnicos-administrativos 60% (sessenta por cento) consideram a

“Qualidade da Ouvidoria” Muito bom/bom;

● Aproximadamente 60% (sessenta por cento) dos técnicos-administrativos

consideram a “Comunicação Institucional” como bom/muito bom;

● Dentre os docentes, aproximadamente 55% (cinquenta e cinco por cento)

consideram a “Comunicação Institucional” como bom/muito.

Figura 11 - Respostas dos docentes sobre a responsabilidade social da UFMS, na autoavaliação 2016. A pergunta foi: “Como você avalia a sua unidade setorial com relação: 1- Ações desenvolvidas de inclusão e de responsabilidade social; 2 - Atividades ou projetos de integração entre a comunidade acadêmica e a sociedade.

Figura 12 - Resposta dos docentes sobre: 1 - Atividades desenvolvidas para a promoção da cidadania e inclusão social; 2 - Interação da UFMS com a comunidade regional, na área cultural e artística, na preservação da memória e do patrimônio cultural; 3 - Divulgação das atividades (eventos, concursos, etc.) realizadas na UFMS; 4 - Qualidade dos serviços de ouvidoria da UFMS; 5 - Portal (site) da UFMS; 6 - Portal (site) da sua unidade setorial acadêmica (câmpus, centro, faculdade ou instituto).

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RELATÓRIO PARCIAL 2016 | UFMS

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Figura 13 - Resposta dos discentes sobre: 1 - Atividades desenvolvidas para a promoção da cidadania e inclusão social; 2 - interação da UFMS com a comunidade regional, na área cultural e artística, na preservação da memória e do patrimônio cultural.

Figura 14 - Resposta dos técnicos-administrativos à pergunta “Como você avalia a sua unidade setorial” com relação às: 1 - Ações desenvolvidas de inclusão e de responsabilidade social; 2 - Atividades ou projetos de integração entre a comunidade acadêmica e a sociedade.

Figura 15 - Resposta dos técnicos-administrativos à pergunta “ Avalie a efetividade dos meios de comunicação da instituição”: 1 - Coordenadoria de Comunicação; 2 - Portal da UFMS; 3 - Boletim de Serviço; 4 - Telefonia; 5 - E-mail; 6 - Comunicações Internas; 7 - Ouvidoria

Constata-se que a política institucional voltada para a “Responsabilidade Social” é

reconhecida pela maioria da comunidade universitária e da sociedade, contribuindo

positivamente para a melhoria da qualidade de vida. Entretanto, nota-se que uma pequena

parcela dos respondentes avalia que a responsabilidade social “não se aplica ou não é

observado” nas atividades desenvolvidas na UFMS.

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Destacamos como principal ação voltada à Responsabilidade Social na UFMS, a

aprovação pelo do Plano de Gestão e Logística Sustentável (PLS), por meio da Resolução

CD nº 124, de 9 de outubro de 2014, como forma de dinamizar ações pertinentes à

Responsabilidade Social na UFMS.

O Plano de Gestão de Logística de Sustentável da UFMS constitui-se no conjunto

de diretrizes e ferramentas de planejamento, de execução, de monitoramento, de

avaliação e de ações corretivas, com suas devidas responsabilizações, para busca

contínua do estabelecimento de melhores práticas de sustentabilidade e racionalização de

gastos e processos no âmbito institucional, objetivando a excelência de gestão e redução

contínua de impactos ambientais de suas atividades.

O ano de 2015 foi marcado pela aprovação do Plano de Ação para o Plano de

Gestão e Logística Sustentável 2015 da UFMS.

As ações implantadas e executadas, a partir do Plano de Ação de 2015, abrangem

as seguintes macroáreas:

● Energia;

● Resíduos sólidos;

● Água e esgoto;

● Deslocamento pessoal e material;

● Sustentabilidade e qualidade de vida no ambiente de trabalho;

● Compras e contratações sustentáveis;

● Material de consumo.

Conclui-se que a implementação do Plano de Gestão e logística

Sustentável e seus respectivos “Planos de Ação” passaram a contribuir com a melhoria da

qualidade de vida da comunidade interna e externa à UFMS.

Dentre os principais projetos apresentados podemos destacar a

reformulação do sistema elétrico para permitir operação e controle do uso mais eficiente

de energia elétrica, realização de diagnósticos dos resíduos gerados na UFMS,

acondicionamento intermediário de resíduos sólidos provenientes de locais primários,

prévio ao encaminhamento ao destino final, mapeamento da rede de esgoto, caixas de

gorduras, poços e tubulações em geral, mapeamento da rede de abastecimento de água,

campanhas para incentivo ao uso de transporte coletivo, identificação de fontes de riscos

à saúde no ambiente de trabalho, desenvolvimento de indicadores de satisfação e bem

estar coletivo da comunidade universitária, incentivo para participação dos pregoeiros em

cursos de capacitação para o exercício de atividades e a atenção aos critérios de compras

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RELATÓRIO PARCIAL 2016 | UFMS

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e contratações sustentáveis, bem como, promoção de campanhas de conscientização

para o uso racional de materiais descartáveis.

3.4 Sugestões da CPA

● Considerando os resultados da avaliação obtidos na dimensão

“Responsabilidade social”, sugerimos que a UFMS divulgue de forma ampla e contínua as

ações realizadas e em andamento, referentes à inclusão social, ao desenvolvimento

econômico e social, à defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística

e do patrimônio cultural;

● Sugerimos que seja criado um espaço específico na página da UFMS para

divulgação das políticas/ações referentes ao tema, bem como, dos respectivos

documentos institucionais de implantação;

● Recomendamos que as unidades responsáveis pelas ações referentes à

Responsabilidade Social promovam o monitoramento, a avaliação qualitativa e

quantitativa e a divulgação dos resultados obtidos à comunidade interna e externa à

UFMS;

● A necessidade de melhorar o atendimento da Ouvidoria da UFMS;

● A necessidade de melhoria no site da UFMS e das Unidades Setoriais

Acadêmicas.

4 Políticas de Gestão de Pessoas

A carreira do pessoal de magistério superior está estruturada em conformidade

com o que determina as Leis nº 12.772/12 e 12.863/13 e a do pessoal técnico-

administrativo em educação é regulamentada conforme as Leis nº 8.112/1990 e

11.091/2005, além de outros instrumentos legais (internos e externos) que estabelecem

normas de capacitação, regimes de trabalho, critérios de pontuação da Gratificação de

Estímulo à Docência (GED), progressão funcional, etc.

Atualmente a UFMS possui 3.430 servidores efetivos e 553 servidores

terceirizados/contratados, ou seja, aproximadamente 86% da força de trabalho da UFMS

e de pessoal efetivo, sendo que 2.030 fazem parte da Carreira Técnico-Administrativa em

Educação, 1400 da Carreira Docente. Do total de servidores terceirizados, 460 são

decorrentes da extinção dos cargos das classes “A”, “B” e alguns da “C” da carreira

Técnico-Administrativa e 93 professores contratados por tempo determinado.

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Dos 3.430 servidores efetivos da UFMS, 2094 estão lotados em unidades

responsáveis pelos macroprocessos finalísticos e o restante, 1.336, se encontram em

unidades e subunidades descentralizadas. Dos 553 servidores terceirizados/contratados,

93 estão envolvidos nos macroprocessos finalísticos.

Considerando ao que emana a Lei nº 12.772/12 quanto às classes da Carreira de

Magistério Superior está estruturada em 5 classes, A, B, C, D e E, onde a classe A possui

as denominações de Adjunto A (se portador do título de doutor), Assistente A (se portador

do título de mestre) e Auxiliar (se graduado ou especialista). Além disso, o ingresso ocorre

sempre no vencimento da classe A.

A UFMS tem como práxis o estímulo à exigência de titulação mínima de doutor

(conforme art. 8º, §2º da Lei 12.772/12), mas dispensa desta titulação quando há a

necessidade para suprimento da vaga como emana o §3º da mesma Lei com abertura

com mestrado ou especialização. O regime de trabalho de tempo integral, com dedicação

exclusiva para os concursos realizados, excetuando-se casos devidamente justificados,

que obedecem ao que preconiza a legislação e normatização vigente:

Professor Auxiliar: É exigido o diploma de curso de graduação ou certificado de

pós-graduação lato sensu, ou certificado de Residência Médica. Atualmente a Instituição

possui 43 professores Auxiliares

Professor Assistente A ou Assistente: são exigidos diploma de graduação, título de

mestre, de acordo com a classificação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal

de Nível Superior (CAPES), além de comprovação de formações adicionais, quando

houver; Nesta Classe a UFMS possui 138 Assistente A e 88 Assistentes.

Professor Adjunto A, Adjunto, Associado ou Titular: são exigidos diploma de

graduação, título de doutor, de acordo com a classificação da Coordenação de

Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), além de comprovação de

formações adicionais, quando houver; Atualmente são 191 Adjuntos A, 577 Adjuntos, 283

Associados e 80 Titulares.

A progressão na Carreira Docente ocorre levando-se em consideração tempo de

serviço, avaliação da chefia imediata e produção acadêmica. O professor poderá ir da

Classe Auxiliar, Assistente A ou Adjunto A até a Titular, passando pelas Classes de

Assistente, Adjunto e Associado.

As Normas Gerais para a Capacitação do Docente Integrante da Carreira do

Magistério Superior são regidas pela Resolução COPP nº 100, de 25 de outubro de 2011.

O projeto Pró-Doutoral da UFMS, também conhecido como Plano Institucional de

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RELATÓRIO PARCIAL 2016 | UFMS

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Formação de Quadros Docentes (PLANFOR), foi aprovado pela CAPES em 2009,

permitindo que docentes que desejem realizar seus cursos de pós-graduação em

instituições distantes, no mínimo, a 500 km da IES de origem, possam solicitar bolsas de

auxílio financeiro. Em 2016, 14 servidores da Carreira Docente obtiveram progressão por

titulação, ou seja, concluíram cursos de pós-graduação em nível de mestrado ou

Doutorado, além disto, 580 docentes obtiveram progressão por avaliação de desempenho

acadêmico.

Em 2016 a UFMS deu início ao desenvolvimento de uma política para qualificação

do corpo docente, junto à Comissão Permanente de Pessoal Docente - CPPD, alinhada

ao planejamento estratégico institucional. Desta forma, foram capacitados 80 servidores

recém empossados na carreira docente, em treinamento ocorrido no Campus de Bonito,

além de ter concedido auxílio para participação em congressos, encontros e seminários.

Já a carreira técnico-administrativa está estruturada em 5 Níveis de Classificação

– A, B, C, D e E; 4 Níveis de Capacitação – I, II, III e IV; e 39 padrões de vencimento

básico, justapostos com intervalo de 1 padrão entre os níveis de capacitação e 2 entre os

níveis de classificação. Atualmente a UFMS possui 83 servidores ocupantes da Classe

“A”, 105 na Classe “B”, 394 na Classe “C”, 929 na Classe “D” e 519 na Classe “E”. Todos

os cargos das classes “A”, “B” e quase a totalidade da “C” estão em extinção, ou seja, não

são mais oferecidas vagas através de concurso público, sendo que os concursos são

realizados para a contratação de servidores para ocuparem cargos da Classe “D” (nível

médio) e Classe “E” (nível superior).

A UFMS tem incentivado a capacitação do corpo técnico-administrativo, buscando

promover um conjunto de ações e programas permanentes voltados para a interação da

tríade trabalho x servidor x instituição. Neste contexto, estão previstas ações voltadas à

reciclagem dos servidores técnico-administrativos em áreas prioritariamente ligadas às

atividades profissionais; programa de habilitação formal visando ao desenvolvimento do

servidor; Treinamento Introdutório para os servidores em início de atividades; programas

de pós-graduação voltados para o desenvolvimento das áreas administrativas; cursos em

gestão pública destinados a qualificar os servidores e capacitá-los para exercerem funções

de chefia e direção; critérios para afastamentos para pós-graduação em que a prioridade

seja para as linhas de desenvolvimento institucional. Em 2016, foram capacitados 622

servidores da Carreira Técnico Administrativa, sendo que 310 obtiveram progressão por

nível de Capacitação e 312 servidores técnico-administrativos obtiveram incentivo por

nível de qualificação, ou seja, concluíram cursos de educação formal acima do mínimo

exigido pelo cargo (graduação até doutorado).

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A UFMS, por meio da Pró-reitoria de Gestão de Pessoas e do Trabalho - PROGEP,

no ato de posse de servidores solicita o preenchimento da Declaração de Acúmulo de

Cargos, Empregos ou Funções, em que o servidor declara se possui ou não outros

vínculos e seu respectivo horário de trabalho, a qual é objeto de análise da Comissão

Permanente de Acumulação de Cargos, Empregos e Funções (CPACE). Anualmente, a

unidade de Auditoria Interna procede às apurações e/ou acompanhamento de indícios de

acumulação indevida solicitadas pelos órgãos de controle interno e externo.

A Auditoria Interna juntamente com a Comissão Permanente de Acumulação de

Cargos e Empregos da UFMS, tem verificado os casos de acumulação de cargos dos

servidores da UFMS, utilizando entre outros instrumentos a Declaração de Acúmulo de

Cargos, Empregos e Funções que os servidores entregam ao tomar posse. Tal declaração

tem-se mostrado de grande utilidade, tendo em vista que a Instituição não possui acesso

a informações de outros órgãos ou entidades públicas ou privadas acerca da acumulação

de cargos de seus servidores. Em 2016, a Auditoria fez parcerias com outros órgãos

públicos, entre eles, o Ministério do Trabalho, para ter acesso a sistemas que fornecem

dados a respeito de outros vínculos (públicos ou privados) que porventura os servidores

da UFMS ocupem.

A UFMS através da Divisão de Assistência à Saúde – DIAS/PROGEP tem

desenvolvido ações que promovem a qualidade de vida no trabalho tais como: visitas

domiciliares/hospitalares a ativos, aposentados e pensionistas; acompanhamento de

licenças médicas prolongadas; acompanhamento de dependentes químicos; avaliação de

servidores em estágio probatório com avaliação abaixo da média; atendimentos individuais

a demandas pessoais e laborais. Também deu continuidade ao Projeto Cada Dia

Crescendo Mais, que visa o acompanhamento de estagiários e Mirins, assim como dos

servidores admitidos na vaga de PCD, na UFMS e que se declaram com deficiência,

visando atender às suas necessidades e buscando, na medida do possível, tornar os

ambientes adaptados para a completa inserção no mercado de trabalho.

E finalmente por intermédio da Divisão de Segurança do Trabalho –

DIST/PROGEP, a UFMS tem se preocupado com as condições ambientais de trabalho

dos servidores, promovendo as vistorias nos locais onde são analisados itens tais como:

luminosidade, nível de ruído, ergonomia, presença de agentes ou substâncias nocivas à

saúde, riscos de acidente de trabalho, além de distribuir rotineiramente EPIs visando a

diminuição dos acidentes de trabalho.

O gráfico abaixo demonstra a avaliação da política de pessoal pelos servidores

técnicos-administrativos. Observa-se que para a grande maioria dos servidores os itens 4

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RELATÓRIO PARCIAL 2016 | UFMS

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a 9 tiveram avaliação bom ou muito bom, destaque para os itens: relacionamento

interpessoal com a chefia imediata (9), que obteve mais de 75% de avaliação bom ou

muito bom; e assistência à saúde do servidor (5) com mais de 60% de aprovação,

avaliações bom e muito bom. As questões 1 a 3, foram as que tiveram avaliação mais

baixa, e tratam da política de capacitação da Instituição. Dois fatores contribuíram para tal

situação, são eles:

1. A crise econômica pela qual o país tem passado, principalmente nos últimos 2

anos, tem contingenciado significativamente os recursos para a capacitação dos

servidores;

2. O fato de que hoje cerca de 70% dos servidores já atingiram o padrão mais alto

de capacitação, o que de certa forma desmotiva a busca por novos aperfeiçoamentos.

A PROGEP já estava ciente desta situação, e por esta razão em conjunto com a

nova Administração reformulou completamente o setor de capacitação da Instituição, a

começar pelo nome que passou a ser Divisão de Capacitação e Qualificação. O objetivo

é oferecer aos servidores um quantitativo menor de cursos, porém mais relevantes e que

possuem ligação mais próxima com a realidade e com as atividades desenvolvidas no

cargo. Desta forma acredita-se que se está otimizando os recursos financeiros e ao

mesmo tempo incentivando e proporcionando maior interesse na realização dos

treinamentos disponibilizados (Figura 16).

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Figura 16 - Respostas dos técnicos administrativos sobre questões referentes à política de pessoal, na autoavaliação de 2016. A pergunta foi: Avalie em sua unidade/setor os critérios de acesso às políticas de pessoal com relação à(ao): 1. Levantamento de necessidades de treinamento; 2. Capacitação técnico administrativa; 3. Apoio à participação em eventos; 4. Apoio à qualificação (pós-graduação, especialização, etc.); 5. Assistência à saúde do servidor; 6. Forma de avaliação de desempenho; 7. Plano de carreira e os critérios de progressão; 8. Grau de satisfação com as condições de trabalho, ambiente, recursos e outros aspectos vinculados a sua função; 9. Relacionamento interpessoal com a chefia imediata.

Além de coordenar os programas de capacitação e qualificação, oferecer

assistência à saúde e acompanhamento social ao servidor, a PROGEP, dentre outras

atribuições, também é responsável por:

● Propor a política e as normas relativas à gestão de pessoal na

Universidade;

● Estabelecer o desenvolvimento de indicadores que possibilitem o

acompanhamento da gestão de pessoal;

● Promover a elaboração dos concursos públicos da UFMS;

● Promover a aplicação das legislações trabalhistas, previdenciárias e

tributária na área de recursos humanos, dando cumprimento financeiro aos direitos e

deveres dos servidores e pensionistas;

● Realizar a movimentação interna de pessoal técnico-administrativo e

docente;

● Supervisionar o acompanhamento e o controle dos servidores terceirizados

na Instituição;

● Controlar as vagas e manter atualizado o quadro de lotação de pessoal,

cadastrando os registros funcionais dos servidores em banco de dados informatizado com

o objetivo de facilitar o gerenciamento das pessoas e da Instituição;

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RELATÓRIO PARCIAL 2016 | UFMS

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● Consolidar relatórios gerenciais e;

● Colaborar, com as demais unidades da Universidade, no desenvolvimento

de projetos, nas áreas de relações públicas e humanas, que venham contribuir para o

melhor relacionamento interno e externo dos setores que mantém contato com o público;

De acordo com a Figura 17, a PROGEP obteve aproximadamente 75% de

avaliação bom ou muito bom pelos diretores das unidades da UFMS, refletindo desta forma

o compromisso e a dedicação da sua força de trabalho em atingir as metas e objetivos

acima elencados.

Figura 17 - Respostas dos diretores sobre questões referentes à gestão institucional, na autoavaliação de 2016. A pergunta foi “Como você avalia os órgãos da Administração Central da UFMS com relação à qualidade do(a)”: 1. Acesso aos órgãos da Administração Central (reitoria e pró-reitorias)?; 2. Atendimento às solicitações de materiais e serviços necessários ao desenvolvimento dos cursos de sua unidade setorial?; 3. Agilidade dos órgãos da Administração Central no retorno às solicitações, sejam elas positivas ou não?; 4. Atendimento ao plano de investimentos para o desenvolvimento dos cursos?; 5. Atendimento e atuação da PRAD?; 6. Atendimento e atuação da PREAE?; 7. Atendimento e atuação da PREG?; 8. Atendimento e atuação da PROPP?; 9. Atendimento e atuação da PROPLAN?; 10. Atendimento e atuação da PROGEP?; 11. Atendimento e atuação dos órgãos de assessoramento e de apoio vinculados à Reitoria?

4.1 Organização e Gestão da Instituição

Sob a égide do Estatuto vigente, a Fundação Universidade Federal de Mato Grosso

do Sul – UFMS se organiza observando os seguintes princípios: a) unidade patrimonial e

administrativa; b) estrutura orgânica acadêmica com base nas Unidades da Administração

Setorial; c) racionalidade de organização e de gestão de pessoas, com plena utilização de

recursos materiais; d) interação entre órgãos e unidades que compõem a estrutura da

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UFMS; e) respeito às diversidades; e f) gestão democrática garantida a representação dos

segmentos. A estrutura organizacional da UFMS é composta:

a) pelos Conselhos Superiores;

b) pelas Unidades da Administração Central;

c) pelas Unidades da Administração Setorial;

d) pela Unidades Suplementares; e

e) pela Assembleia Universitária.

A Universidade é uma das organizações mais complexas da sociedade, e como

tal, se defronta com a necessidade de um efetivo e eficiente sistema de gestão, capaz de

contribuir para o atendimento das necessidades e demandas internas e externas. A gestão

é um dos núcleos vitais.

É ela que busca captar e empregar recursos financeiros, disponibilizar

infraestrutura física e de materiais e viabilizar recursos humanos que propiciem os meios

e os estímulos necessários ao desenvolvimento e ampliação das oportunidades

educacionais, fomentando e fortalecendo o ensino, a pesquisa, a extensão e a prestação

de serviços.

Diante de demandas crescentes da sociedade, a UFMS vem realizando

investimentos em projetos para sua expansão qualitativa e quantitativa, com vistas a

manter e a aperfeiçoar seu perfil de desempenho. Para conseguir um bom patamar de

qualidade acadêmica e administrativa, bem como o constante investimento nas condições

das estruturas físicas e instalações, faz-se necessário manter ampla estrutura de serviços

de apoio e logística o que, por sua vez, demanda constantes atualizações, normatizações

e investimentos.

O Modelo de Excelência em Gestão Pública tem como pilares de sustentação os

seguintes fundamentos gerenciais:

a) Pensamento sistêmico;

b) Liderança e constância de propósitos;

c) Visão de futuro;

d) Comprometimento e capacitação de recursos humanos;

e) Responsabilidade social;

f) Orientação por processos e informações;

g) Gestão participativa;

h) Controle social;

i) Desenvolvimento de parcerias;

j) Viabilização de recursos;

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RELATÓRIO PARCIAL 2016 | UFMS

31

k) Cultura organizacional;

l) Aprendizagem organizacional.

Para atingir, em níveis satisfatórios, os pilares de excelência em gestão, a UFMS

procura nortear seus programas, metas e ações no alcance das seguintes linhas:

a) Promover o seu avanço estratégico, oferecendo condições crescentes de

pessoal e de infraestrutura física, tecnológica e operacional, que gerem

impactos positivos na qualidade dos programas acadêmicos oferecidos em

todos os níveis e modalidades;

b) Desenvolver uma política de recursos humanos associada às metas

institucionais, promovendo e apoiando programas de permanente

valorização, qualificação e capacitação do seu quadro de servidores

docentes e técnico-administrativos em educação, focados na motivação e

nas boas condições de trabalho, de modo a oferecer às comunidades

interna e externa atendimento acadêmico, técnico e administrativo pautado

por padrões de ética e qualidade;

c) Consolidar as Unidades de Administração Setorial dotando-as de

infraestrutura moderna e adequada, incentivando a cultura de preservação

e valorização ambiental, bem como a manutenção e expansão qualificada

e permanente do seu acervo e do seu patrimônio imóvel;

d) Fomentar e aperfeiçoar permanentemente os processos e procedimentos

de avaliação, tanto internos quanto externos, das atividades docentes,

técnicas e administrativas, para assegurar o cumprimento satisfatório da

missão acadêmica universitária;

e) Assegurar meios e instrumentos que permitam desenvolver uma gestão

democrática nas áreas acadêmica e administrativa, no patrimônio, nos

espaços físicos e no orçamento, na gestão de recursos humanos, bem

como na política de assistência ao estudante e ao papel e formas de

atuação das suas Fundações de Apoio;

f) Realizar reformas, construções e ampliações que possibilitem a correta

aplicação dos princípios de segurança, o atendimento às exigências

sanitárias, às políticas de inclusão social e proteção à saúde e ao ambiente,

eficiência energética, conforto térmico nos edifícios, bem como à qualidade

do ensino, da pesquisa e da extensão oferecidos;

g) Reordenamento da estrutura organizacional e didático-pedagógica com a

definição de competências e níveis de atuação de modo a atender às

exigências do mundo atual;

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h) Captação de recursos junto a agências de fomento para incrementar as

atividades de ensino, pesquisa e extensão;

i) Distribuição de recursos seguindo critérios e indicadores de desempenho;

j) Qualificação e capacitação dos recursos humanos;

k) Reconceber a estrutura física de modo a eliminar duplicações de

equipamentos, que encarecem o custo do ensino e pesquisa;

l) Promover a estreita relação da Administração Central com as estruturas

didático-pedagógica e de gestão acadêmica;

m) Promover a integração da universidade e às demais instituições

representantes da sociedade civil;

n) Ampliar a infraestrutura física de modo a responder adequadamente às

prioridades definidas para os projetos acadêmicos existentes, bem como

para os novos programas;

o) Melhorar as condições de infraestrutura e apoio para o cumprimento das

funções acadêmicas;

p) Garantir a evolução do acervo bibliográfico, de redes de computadores, da

tecnologia da informação e de recursos tecnológicos em geral;

q) Criar mecanismos de comunicação e de conexão interna e externa.

4.2 Autoavaliação da Organização e Gestão da UFMS

As respostas dos discentes, docentes e técnicos administrativos sobre a

organização e gestão da UFMS se encontram, respectivamente, nas Figuras 18, 19 e 20.

Considerando-se estes resultados, verifica-se que existem diversas oportunidades

de melhoria de acordo com o corpo discente, especialmente no que se refere ao

atendimento prestado pelos técnicos administrativos da Unidade em que se encontram,

na atuação do Diretório Central dos Estudantes e em relação à melhorias realizadas no

curso ou na Unidade setorial a partir do resultado das autoavaliações anteriores. Por outro

lado, percebeu-se que aproximadamente 60% das respostas foram positivas em relação

à participação dos alunos nos processos decisórios da instituição (Figura 18). As respostas

dos docentes indicaram que a maioria avaliou como bom ou muito bom o atendimento e

qualidade do acesso às pró-reitorias de ensino de graduação (PREG), de extensão, cultura

e esportes (PREAE) e de pesquisa e pós-graduação (PROPP). Por outro lado, a minoria

percebeu positivamente sua contribuição em processos decisórios nas Unidades e a

existência de melhorias a partir das autoavaliações anteriores (Figura 19). A maioria dos

técnicos administrativos avaliaram como bom ou muito bom todas as questões realizadas

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RELATÓRIO PARCIAL 2016 | UFMS

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sobre a gestão da universidade, com destaque para as questões referentes à atuação da

PROGEP e da direção e coordenação administrativa de suas unidades (Figura 20).

Os diretores das unidades da UFMS também responderam às questões sobre a

organização e gestão da universidade e as respostas estão na Figura 21. Verifica-se que

a maioria dos diretores avaliou positivamente a universidade em quase todas as

perguntas, destacando-se o acesso aos órgãos da administração central da Instituição.

Por outro lado, o resultado aponta a necessidade de melhorias no atendimento às

solicitações de materiais e serviços necessários ao desenvolvimento dos cursos nas

Unidades e no atendimento ao plano de investimentos para o desenvolvimento dos cursos.

Embora exista outra gestão administrativa na UFMS em 2017, os pontos frágeis

relacionados à gestão da instituição apontados por discentes, docentes e técnicos

administrativos serão levados ao conhecimento da administração da Universidade por

meio deste relatório.

Figura 18 - Respostas dos discentes sobre a organização e gestão da UFMS, na autoavaliação de 2016. A pergunta foi: 1. Como você avalia a organização e gestão da UFMS com relação à(ao): Atendimento prestado pelos técnicos-administrativos da sua unidade setorial acadêmica?; 2. Participação em processos decisórios?; 3. Atuação do DCE?; 4. Melhorias realizadas no curso ou na unidade setorial a partir do resultado das autoavaliações anteriores?

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Figura 19 - Respostas dos docentes sobre a organização e gestão da UFMS, na autoavaliação de 2016. A pergunta foi: Avalie os quesitos, marcando os códigos referentes aos conceitos, considerando: 5 (Muito Bom), 4 (Bom), 3 (Regular), 2 (Ruim), 1 (Muito Ruim) ou 0 (Não se aplica/Não observado). 1. Qualidade do acesso e atendimento da PREG (Pró-reitoria de Ensino de Graduação)?; 2. Qualidade do acesso e atendimento da PREAE (Pró-reitoria de Extensão, Cultura e Assuntos Estudantis)?; 3. Qualidade do acesso e atendimento da PROPP (Pró-reitoria de Pesquisa, Pós-graduação e Inovação)?; 4. Melhorias a partir das autoavaliações anteriores?; 5. Participação em processos decisórios?

Figura 20 - Respostas dos servidores técnicos-administrativos sobre a organização e gestão da UFMS, na autoavaliação de 2016. A pergunta foi: Avalie os quesitos, marcando os códigos referentes aos conceitos, considerando: 5 (Muito Bom), 4 (Bom), 3 (Regular), 2 (Ruim), 1 (Muito Ruim) ou 0 (Não se aplica/Não observado). 1. PRAD - Pró-reitoria de Administração; 2. PROINFRA - Pró-reitoria de Infraestrutura; 3. PROPP - Pró-reitoria de Pesquisa, Pós-graduação e Inovação; 4. PROGEP - Pró-reitoria de Gestão de Pessoas e do Trabalho; 5. PREAE - Pró-reitoria de Assuntos Estudantis e de Extensão; 6. PREG - Pró-reitoria de Ensino de Graduação; 7. PROPLAN - Pró-reitoria de Planejamento e Finanças; 8. NTI - Núcleo de Tecnologia da Informação; 9. Direção da sua unidade; 10. Coordenação Administrativa de sua unidade.

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Figura 21. Respostas dos diretores sobre a gestão da UFMS, na autoavaliação de 2016. A pergunta foi: Como você avalia os órgãos da Administração Central da UFMS com relação à qualidade do(a): * Responda as questões marcando os códigos referentes aos conceitos, considerando: 5 (Muito Bom), 4 (Bom), 3 (Regular), 2 (Ruim), 1 (Muito Ruim) ou 0 (Não Se Aplica/Não Observado). 1 - Acesso aos órgãos da Administração Central (reitoria e pró-reitorias)?; 2 - Atendimento às solicitações de materiais e serviços necessários ao desenvolvimento dos cursos de sua unidade setorial?; 3 -Agilidade dos órgãos da Administração Central no retorno às solicitações, sejam elas positivas ou não?; 4 -Atendimento ao plano de investimentos para o desenvolvimento dos cursos?; 5 - Atendimento e atuação da PRAD?; 6 - Atendimento e atuação da PREAE?; 7 - Atendimento e atuação da PREG?; 8 - Atendimento e atuação da PROPP?; 9 - Atendimento e atuação da PROPLAN?; 10 - Atendimento e atuação da PROGEP?; 11 - Atendimento e atuação dos órgãos de assessoramento e de apoio vinculados à Reitoria?

5 Sustentabilidade Financeira

A Universidade Federal de Mato Grosso do Sul é uma Autarquia Federal, vinculada

ao Ministério da Educação, e possui o Tesouro Nacional como a principal fonte de

financiamento da instituição. Aportados na Lei Orçamentária Anual – LOA, os créditos

orçamentários são consignados a atender despesas de custeio, investimento e pessoal,

sustentados com base na matriz de distribuição orçamentária composta pelo orçamento

de manutenção e pelo orçamento de investimento.

Os recursos recebidos do Tesouro Nacional pelas IFES tem como parâmetros

indicadores de quantidade e qualidade da Instituição, em especial o número de alunos

equivalentes (da graduação, da pós-graduação e residências) que determina o quantitativo

de recursos a ser transferido para as Instituições Federais de Ensino Superior – IFES.

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Anualmente, a Secretaria de Planejamento e Orçamento Ensino Superior – SPO/MEC

divulga o Limite Orçamentário que se constitui em teto orçamentário para os gastos, e

estabelece um prazo para que as IFES apresentem a Proposta de Lei Orçamentária -

PLOA para a aplicação dos recursos orçamentários. A distribuição dos recursos de OCC

(o montante destacado pelo MEC para as IFES) obedece à Matriz de alocação de recursos

que é denominada de “MATRIZ OCC” que leva em consideração o tamanho e a qualidade

de cada IFES. Os indicadores utilizados para a alocação dos recursos estão relacionados

ao desempenho de cada instituição no que se refere ao número de alunos matriculados,

formados, ingressantes e concluintes e à qualidade dos cursos de graduação e pós-

graduação. Atualmente a referida Matriz se encontra regulamentada pelo artigo 4º,

Decreto no 7.233, de 19/07/2010.

A tabela abaixo demonstra a execução orçamentária da UFMS conforme a LOA

2016:

LOA 2016 - Execução Orçamentária da Unidade Orçamentária:

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL

UO (Cod/Desc) Dotação Inicial Autorizado Empenhado Liquidado Pago RP Pago

26283 - FUNDAÇÃO

UNIVERSIDADE

FEDERAL DE MATO

GROSSO DO SUL

607.820.138 753.763.620 727.462.176 698.871.930 698.864.529 39.441.926

TOTAL 607.820.138 753.763.620 727.462.176 698.871.930 698.864.529 39.441.926

Fonte: SigaBrasil

Estes recursos orçamentários foram alocados conforme o planejamento das

diversas unidades de ensino e em consonância com as metas estabelecidas no PDI da

Universidade, sendo o controle realizado pelas gestões das Unidades e Reitoria.

No que diz respeito à captação de recursos, a UFMS envia esforços para as duas

outras fontes disponíveis:

Próprios: A receita própria provém dos recursos diretamente arrecadados por

meio da prestação de serviços, arrecadação de taxas, emolumentos, pela utilização da

infraestrutura universitária e demais arrecadações inerentes à área de atuação da

Universidade que financiam as atividades da UFMS ou remuneram a utilização da sua

imagem e infraestrutura, além da alienação de veículos e de material permanente, da

execução de contratos de prestação de serviços educacionais, pesquisa, serviços gráficos

e serviços administrativos.

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RELATÓRIO PARCIAL 2016 | UFMS

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Convênios: As receitas oriundas de Convênios ou descentralizações de créditos

são provenientes das transferências de órgãos da esfera federal (descentralização de

créditos) ou de entes públicos (convênio), com vistas a financiar o desenvolvimento de

projetos, envolvendo mútua cooperação e objetivo recíproco.

5.1 Demonstrativo da Arrecadação de Receita Própria – Ano de

2016

Receita Fonte Valor

Aluguéis de Arrendamentos 250154054 5.598.501,43

Serviços Administrativos e Comerciais Gerais 250150160 7.972,32

Serviços Administrativos e Comerciais Gerais 250154054 8.228.731,42

Inscrição em Concursos e Processos Seletivos 250154054 9.716.518,58

Serviço de Assistência à Saúde Suplementar Servidor Civil 250150160 116.181.943,73

Alienação de Bens Móveis e Semoventes 263262830 399.355,20

Total 140.133.022,68

Fonte: PRAD

No ano de 2016, A UFMS arrecadou o montante de R$140.133.022,68, sendo

R$116.181.943,73 destinados a suprir o programa de assistência à saúde dos servidores,

através do Programa de Saúde da UFMS, restando R$23.951.078,95 para custeio e

investimento.

Cabe destacar que a UFMS possui um sistema próprio para a gestão dos recursos

arrecadados por meio de GRU, sendo parte integrante dos sistemas institucionais da

UFMS, sob o módulo Recolhimento do Sistema Finanças, desenvolvido com o intuito de

gerenciar os recolhimentos promovidos pela instituição, rastrear os pagamentos das guias

de recolhimento e consolidar as informações.

É possível acessá-lo através do endereço https://financas.ufms.br/recolhimento/,

com o passaporte do servidor habilitado. Possui também a área pública destinada aos

usuários em geral para emissão de GRU.

Quanto às rotinas e procedimentos para a utilização dos recursos arrecadados

pelas Unidades da UFMS, é normatizada pela IN nº 002, de 10 de setembro de 2012.

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Recursos Descentralizados por meio de Convênios – Ano de 2016

Nota de Crédito Órgão Financiador Objeto Valor (R$) Valor empenhado (R$)

2016NC000022, 085,

109, 189 e 287

Ministério da Educação -

Secretaria de Educação Superior

(SESU)

Residência Médica e Multiprofissional da UFMS -

Bolsas de residência em saúde na UFMS

11.382.685,51 11.382.685,51

2016NC000443 Ministério do Esporte - Secretaria

Nacional de Esporte, Educação,

Lazer e Inclusão Social (SNELIS)

REDE CEDES - Estruturação e funcionamento de

"Centros de Desenvolvimento de Pesquisas em

Políticas de Esporte e Lazer da Rede CEDES"

79.779,91 25.563,87

2016NC000274 Ministério da Educação -

Secretaria de Educação Superior

(SESU)

PROEXT 2016 - Execução das ações de extensão

aprovadas nos editais PROEXT 2015/2016

1.024.156,36 770.624,08

2016NC000149 Ministério da Educação –

Coordenação de

Aperfeiçoamento de Pessoal de

Nível Superior (CAPES)

PROFLETRAS - Expansão do Mestrado

Profissional em Letras/UFMS-CÂMPUS DE TRÊS

LAGOAS

25.967,40 25.752,32

2016NC000032

2016NC000112

2016NC000410

Ministério da Educação -

Coordenação de

Aperfeiçoamento de Pessoal de

Nível Superior (CAPES)

CURSOS UAB - Oferta e implementação dos

cursos no âmbito do Sistema Universidade Aberta

do Brasil - UAB - SECADI e PNAP

1.314.195,27 1.314.129,69

2016NC000219

2016NC000327

Ministério da Educação -

Coordenação de

Aperfeiçoamento de Pessoal de

Nível Superior (CAPES)

PROAP - Programa de Apoio à Pós-Graduação -

PROAP

702.918,44 659.332,40

2016NC000645 Ministério da Educação -

Secretaria de Educação

Continuada, Alfabetização,

Diversidade e Inclusão (SECADI)

SABERES INDÍGENAS - Execução do programa

Ação Saberes Indígenas na Escola

711.822,12 691.676,84

2016NC000441 Ministério da Educação -

Coordenação de

Aperfeiçoamento de Pessoal de

Nível Superior (CAPES)

PIBID - Promover o aperfeiçoamento da formação

inicial de professores indígenas para o exercício

da docência nas escolas indígenas do Território

Etnoeducacional Povos do Pantanal

134.870,00 129.730,33

2016NC000711 e

2016NC001000

Ministério da Educação -

Secretaria de Educação

Continuada, Alfabetização,

Diversidade e Inclusão (SECADI)

PROLIND - Licenciatura Intercultural Indígena

"Povos do Pantanal"

553.642,00 551.922,74

2016NC001094 Ministério da Educação -

Secretaria de Educação Básica

(SEB)

PNAIC - Formação continuada de professores

alfabetizadores no âmbito do Pacto Nacional pela

Alfabetização na Idade Certa

292.950,00 292.950,00

Total 16.222.987,01 15.844.367,78

Fonte: PROPLAN

Como demonstra a tabela acima, a UFMS empenhou 97,66% de todo o recurso

firmado por meio de termos de cooperação para o ano de 2016. Este resultado decorre do

esforço da Administração em ultrapassar os limites da esfera educacional, buscando

novas fontes de financiamento, ampliando o raio de ação dentro dos programas

governamentais disponíveis e também dos procedimentos adotados pelo setor

competente para a aquisição dos bens e serviços. A alocação destes recursos é feita por

projeto e por meio do Sistema de monitoramento do Ministério da Educação - SIMEC.

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RELATÓRIO PARCIAL 2016 | UFMS

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Portanto, no ano de 2016, as receitas captadas pela UFMS provenientes do

Orçamento Federal, da Descentralização de Créditos Orçamentários e Convênios e da

Arrecadação de Recursos Próprios, tanto de capital como de custeio, sustentaram o

desenvolvimento das metas estratégicas definidas no Plano de Desenvolvimento

Institucional – PDI 2015-2019, relacionadas às diretrizes e objetivos estratégicos da

UFMS.

Apesar disto, as respostas dos técnicos administrativos sobre a sustentabilidade

financeira da Instituição apontam a necessidade de uma reflexão maior e melhorias sobre

os métodos de acompanhamento da execução do orçamento aprovado, a adequação dos

recursos às necessidades e o uso racional dos recursos destinados às atividades

administrativas e acadêmicas (Figura 22).

Figura 22. Resposta dos técnicos administrativos sobre a sustentabilidade

financeira da UFMS. A questão foi: Avalie a gestão do orçamento da UFMS quanto à(ao): 1. Acompanhamento da execução do orçamento aprovado; 2. Adequação dos recursos às necessidades; 3. Uso racional dos recursos destinados às atividades administrativas e pedagógicas