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RELATÓRIO ANUAL DE INFORMAÇÕES 2019 Cibrius INSTITUTO CONAB DE SEGURIDADE SOCIAL

RELATÓRIO ANUAL DE INFORMAÇÕES - CIBRIUS · 2020. 5. 26. · apresentou rentabilidade de 15,50%, enquanto a mediana do setor de fundos de pensão para os planos de Contribuição

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RELATÓRIO ANUAL DE INFORMAÇÕES

2019

Cibrius INSTITUTO CONAB DE SEGURIDADE SOCIAL

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SUMÁRIO

Sumá rio

Pálávrá dá Diretoriá_____________________________________________________________________________________ 1

Demonstráço es Contá beis ______________________________________________________________________________ 4

Polí ticá de Investimentos _____________________________________________________________________________ 89

Resumo dás informáço es sobre o Demonstrátivo de Investimento ______________________________ 176

Despesás Administrátivás ___________________________________________________________________________ 179

Instituto Conab de Seguridade Social

Diretoria executiva Diretor Superintendente Ângelo Bressan Filho

Diretor Financeiro José Carlos Alves Grangeiro

Diretora de Seguridade Eugenia Maria Rocha de Oliveira

Conselho Deliberativo

Presidente Dalmo Mendes Vieira

Membros efetivos: Dalmo Mendes Vieira, Cleide Edvirges Santos Laia, Bartira Machado Lopes, José

Maria dos Anjos, José Carlos de Andrade, Luiz Carlos do Nascimento.

Membros suplentes: Carlos Eduardo Cruz Tavares, José Romero Santiago, Wilson Vaz de Araújo, Paulo

Sebastião Pessoa e Vicente Teixeira da Silva.

Conselho Fiscal

Presidente: Sebastião Luciano Nogueira

Membros efetivos: Sebastião L. Nogueira, Silvio José Venturoli Filho, Alfredo Luiz Brienza Coli, Jair

Barcelos

Membros suplentes: Carlos Alberto Santos, José Augusto Vicarone

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PALAVRA DA DIRETORIA

Prezados participantes, aposentados e pensionistas,

O Relatório Anual de Informações – RAI, tem por principal objetivo

apresentar informações relevantes dos planos de benefícios administrados

pelo Cibrius, ocorridas no exercício de 2019. Essas informações abrangem

detalhamento da situação econômica, financeira, contábil e atuarial dos

planos.

Sempre atenta às melhores práticas de governança, a Diretoria

Executiva do Cibrius, juntamente com os seus órgãos estatutários e seus

colaboradores, tem como prioridade o processo de transparência e ética,

com foco no aprimoramento dos nossos serviços, o fortalecimento dos

relacionamentos e a satisfação dos nossos participantes e assistidos.

Nesse contexto, é de fundamental importância que nosso público

acompanhe os resultados alcançados, esclareçam suas dúvidas e

apresentem suas colaborações, de modo a contribuir para o crescimento e

fortalecimento da Entidade. É essencial que todos tenham a consciência que

o seu plano de benefício é uma importante ferramenta de poupança

previdenciária, que, certamente, será essencial para manutenção de renda

na inatividade, bem como, e por que não, como um veículo de investimento.

Inobstante a razão primordial dos fundos de pensão, como instituições

que administram recursos para propiciar um benefício futuro, essa definição

vem sendo aprimorada e ampliada, e, atualmente somos também

conhecidos como investidores institucionais.

Assim, como administradores de recursos de terceiros, e com a grande

responsabilidade de manter os planos em equilíbrio, quando falamos de

planos solidários, ou de entregar a melhor performance, quando o foco são

os planos individuais, apresentamos neste relatório, o resultado do nosso

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trabalho, que exige conhecimento técnico, decisões rápidas e acertadas,

sempre de olho nas melhores oportunidades.

Em 2019, a gestão do Cibrius buscou estratégias inovadoras nas políticas

de investimentos dos planos. Estes documentos são estratégicos para uma

boa gestão dos recursos garantidores dos planos e foram revisados, com foco

na maximização da rentabilidade dos ativos dos planos, a partir de premissas

estabelecidas de acordo com os princípios legais. Uma das propostas

inovadoras apresentadas foi a segregação do Fundo Exclusivo Multimercado

mediante a criação do Fundo Exclusivo de Renda Variável, de forma a

atender às características individuais dos planos de benefícios. Esta medida

marca significativamente as inovações e diversificação do portfólio da

Entidade.

Tais políticas se refletiram nos resultados auferidos pelos Planos, os quais

apresentaram rentabilidades além das expectativas do mercado. Os

resultados alcançados nos Planos Conab e Conab Saldado foram de,

respectivamente, 14,53% e 15,30%, no período de janeiro a dezembro de 2019,

sendo que a mediana dos Planos de Benefício Definido (BD) do setor de

fundos de pensão foi de 10,78%, com base em dados da consultoria

especializada Aditus. No mesmo período de análise, o Plano ConabPrev

apresentou rentabilidade de 15,50%, enquanto a mediana do setor de fundos

de pensão para os planos de Contribuição Definida (CD) foi de 11,18%, de

acordo com as informações da referida consultoria.

O ano de 2019 foi marcado, também, pela solução do déficit atuarial

dos planos de benefício definido, que se arrastava por longos anos, com a

contratação da dívida da patrocinadora Conab com o Instituto. Tal fato se

constituiu em um marco na história do Cibrius e, também, em um divisor de

águas, visto que criou as condições necessárias para que a Entidade avance

no sentido do crescimento e modernização.

A previdência social no Brasil está em transformação, com novas regras

e um novo olhar para previdência complementar e com isso, a formação de

uma poupança previdenciária e a suplementação das aposentadorias se

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torna imprescindível ao povo brasileiro. É nosso dever buscar o fortalecimento

da Entidade e a promoção das transformações estruturais necessárias, que

permitirão oferecer novos produtos a seus participantes e assistidos.

Olhando para trás e analisando cada decisão tomada, temos um

sentimento forte de dever cumprido, pois sabemos que cada ente envolvido

nesse exitoso resultado, cumpriu com louvor o seu papel.

Nosso profundo agradecimento aos participantes, assistidos,

conselheiros e nossa equipe de colaboradores que não mediram esforços

para superar todos os obstáculos que surgiram nesse período, que

acreditaram na família Cibrius, e que estarão conosco na nova jornada que

se avizinha, de consolidação dos planos atuais e o lançamento de novos

produtos que estimulem a adesão de novos associados e traga possibilidade

de aumento voluntário da poupança previdenciária familiar, crescimento,

modernização e maior credibilidade no segmento de previdência

complementar fechada.

Novos desafios se apresentam para o ano de 2020 e seria impossível

deixar de comentar o futuro neste relatório. O cenário atual, diante da

magnitude do impacto econômico global em virtude da crise sanitária

provocada pelo novo Coronavírus, se apresenta como a maior adversidade

já enfrentada pelas Entidades Fechadas de Previdência Complementar. No

intuito de minimizar os impactos nos planos de benefícios administrados pelo

Cibrius, o nosso compromisso é a adoção de posições conservadoras,

aplicando os recursos dos planos administrados na melhor diversificação

possível, de modo a garantir os pagamentos dos benefícios contratados e

minimizar perdas.

Estamos atentos e firmes no propósito de manter os Planos equilibrados.

Boa leitura!

Diretoria Executiva

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I - DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

A) BALANÇO PATRIMONIAL CONSOLIDADO COMPARATIVO COM O EXERCÍCIO ANTERIOR

EXERCÍCIO

ATUAL

EXERCÍCIO

ANTERIOR

EXERCÍCIO

ATUAL

EXERCÍCIO

ANTERIOR

DISPONÍVEL (N.4) 686 346 EXIGÍVEL OPERACIONAL (N.9) 13.171 10.024

Gestão Previdencial 12.060 8.989

REALIZÁVEL 2.306.620 2.094.293 Gestão Administrativa 1.101 1.018

Gestão Previdencial (N.5) 922.766 895.354 Investimentos 10 17

Gestão Administrativa (N.6) 110 133

Investimentos (N.7) 1.383.744 1.198.806 EXIGÍVEL CONTINGENCIAL (N.10) 1.872 2.852

Fundos de Investimento (N.7.2) 1.319.409 1.133.792 Gestão Previdencial 1.522 2.502

Investimentos Imobiliários (N.7.3) 51.664 52.305 Gestão Administrativa 350 350

Empréstimos e Financiamentos (N.7.4) 12.671 12.388

Outros Realizáveis (N.7.5) 0 321 PATRIMÔNIO SOCIAL 2.292.490 2.081.952

Patrimônio de Cobertura do Plano 2.224.784 2.020.765

Provisões Matemáticas (N.11) 2.015.739 1.834.695

Benefícios Concedidos 977.908 933.584

Benefícios a Conceder 1.039.867 903.144

(-) Provisões Matemáticas a Constituir (2.036) (2.033)

PERMANENTE (N.8) 227 189 Equilíbrio Técnico (N.14) 209.045 186.070

Imobilizado 227 189 Resultados Realizados 209.045 186.070

Superávit Técnico Acumulado 209.045 186.070

Fundos (N.12) 67.706 61.187

Fundos Previdenciais 38.939 34.293

Fundos Administrativos 25.184 23.785

Fundos dos Investimentos 3.583 3.109

2.307.533 2.094.828 2.307.533 2.094.828

CNPJ: 00.531.590/0001-89

R$ Mil

ATIVO

BALANÇO PATRIMONIAL CONSOLIDADO EM 31/12/2019

CÓDIGO: 0231-6

PASSIVO

TOTAL DO ATIVO TOTAL DO PASSIVO

As Notas Explicativas são partes integrantes das Demonstrações Contábeis.

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B) DEMONSTRAÇÃO DE MUTAÇÃO DO PATRIMÔNIO SOCIAL – DMPS (CONSOLIDADA) COMPARATIVA COM EXERCÍCIO ANTERIOR

EXERCÍCIO

ATUAL

EXERCÍCIO

ANTERIOR

VARIAÇÃO

(% )

2.081.952 2.047.121 1,70%

390.921 228.927 70,76%

(+) Contribuições Previdenciais 211.142 117.374 79,89%

(+) Resultado Positivo Líquido dos Investimentos - Gestão Previdencial 164.236 98.424 66,87%

(+) Reversão Líquida de Contingências - Gestão Previdencial 143 0 100,00%

(+) Receitas Administrativas 13.586 11.165 21,68%

(+) Resultado Positivo Líquido dos Investimentos - Gestão Administrativa 1.340 1.497 -10,49%

(+) Constituição de Fundos de Investimento 474 467 1,50%

(180.383) (194.096) 7,07%

(-) Benefícios (166.855) (180.428) 7,52%

(-) Constituição Lìquida de Contingências - Gestão Previdencial 0 (90) 100,00%

(-) Despesas Administrativas (13.528) (13.578) 0,37%

210.538 34.831 504,46%

(+/-) Provisões Matemáticas 181.044 7.288 2.384,14%

(+/-) Superávit (Déficit) Técnico do Exercício 22.975 24.218 -5,13%

(+/-) Fundos Previdenciais 4.646 3.773 23,14%

(+/-) Fundos Administrativos 1.399 (916) 252,73%

(+/-) Fundos dos Investimentos 474 468 1,28%

2.292.490 2.081.952 10,11%

1. Adições

2. Destinações

3. Acréscimo/Decréscimo no Patrimônio Social (1 + 2)

B) PATRIMÔNIO SOCIAL NO FINAL DO EXERCÍCIO (A + 3)

DESCRIÇÃO

A) PATRIMÔNIO SOCIAL - INÍCIO DO EXERCÍCIO

DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO PATRIMÔNIO SOCIAL EM 31/12/2019

CÓDIGO: 0231-6

CNPJ: 00.531.590/0001-89

R$ Mil

As Notas Explicativas são partes integrantes das Demonstrações Contábeis.

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C) DEMONSTRAÇÃO DO PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA – DPGA (CONSOLIDADA) COMPARATIVA COM O EXERCÍCIO ANTERIOR

EXERCÍCIO

ATUAL

EXERCÍCIO

ANTERIOR

VARIAÇÃO

(% )

A) FUNDO ADMINISTRATIVO DO EXERCÍCIO ANTERIOR 23.785 24.701 -3,71%

1. Custeio da Gestão Administrativa N.13 14.927 12.662 17,89%

1.1. Receitas 14.927 12.662 17,89%

Custeio Administrativo da Gestão Previdencial 5.424 4.993 8,63%

Custeio Administrativo dos Investimentos 8.058 6.088 32,36%

Taxa de Administração de Empréstimos e Financiamentos 89 80 11,25%

Receitas Diretas 15 4 275,00%

Resultado Positivo Líquido dos Investimentos 1.341 1.497 -10,42%

2. Despesas Administrativas N.13 13.496 13.228 2,03%

2.1. Administração Previdencial 6.843 6.713 1,94%

Pessoal e Encargos 4.749 4.576 3,78%

Treinamentos/Congressos e Seminários 41 62 -33,87%

Viagens e Estadias 83 59 40,68%

Serviços de Terceiros 1.160 1.239 -6,38%

Despesas Gerais 427 420 1,67%

Depreciações e Amortizações 63 53 18,87%

Tributos 320 304 5,26%

2.2. Administração dos Investimentos 6.653 6.515 2,12%

Pessoal e Encargos 4.750 4.577 3,78%

Treinamentos/Congressos e Seminários 41 62 -33,87%

Viagens e Estadias 83 59 40,68%

Serviços de Terceiros 812 942 -13,80%

Despesas Gerais 458 447 2,46%

Tributos 509 428 18,93%

3. Constituição/Reversão de Contingências Administrativas. 0 350 -100,00%

4. Reversão de Recursos para o Plano de Benefícios 32 0 100,00%

6. Sobras/Insuficiência da Gestão Administrativa (1 - 2 -3- 4) 1.399 (916) 252,73%

7. Constituição/Reversão do Fundo Administrativo (6) 1.399 (916) 252,73%

B) FUNDO ADMINISTRATIVO DO EXERCÍCIO ATUAL (A + 7) 25.184 23.785 5,88%

DEMONSTRAÇÃO DO PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA (CONSOLIDADA) EM 31/12/2019

CÓDIGO: 0231-6

CNPJ: 00.531.590/0001-89

R$ Mil

DESCRIÇÃO

As Notas Explicativas são partes integrantes das Demonstrações Contábeis.

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D) DEMONSTRAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO – DAL COMPARATIVA COM O EXERCÍCIO ANTERIOR

PLANO CONAB

EXERCÍCIO

ATUAL

EXERCÍCIO

ANTERIOR

VARIAÇÃO

(% )

1. ATIVOS 19.325 18.660 3,56%

Disponível 14 21 -33,33%

Recebível 7.288 7.065 3,16%

Investimento 12.023 11.574 3,88%

Fundos de Investimento 11.546 11.070 4,30%

Investimentos Imobiliários 439 408 7,60%

Empréstimos e Financiamentos 38 89 -57,30%

Outros Realizáveis 0 7 -100,00%

2. OBRIGAÇÕES 2.070 3.045 -32,02%

Operacional 635 630 0,79%

Contingencial 1.435 2.415 -40,58%

3. FUNDOS NÃO PREVIDENCIAIS 237 219 8,22%

Fundos Administrativos 200 188 6,38%

Fundos dos Investimentos 37 31 19,35%

5. ATIVO LÍQUIDO (1 - 2 - 3) 17.018 15.396 10,54%

Provisões Matemáticas 16.036 14.079 13,90%

Superávit/Déficit Técnico 765 1.109 -31,02%

Fundos Previdenciais 217 208 4,33%

6. APURAÇÃO EQUILÍBRIO TÉCNICO AJUSTADO

a) Equilíbrio Técnico 765 1.109 -31,02%

b) (+/-) Ajuste de Precificação (N.16) 144 104 38,46%

c) (+/-) Equilíbrio Técnico Ajustado = (a+b) 909 1.213 -25,06%

DEMONSTRAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO POR PLANO DE BENEFÍCIOS EM 31/12/2019

CNPB: 19.790.007-19 - PLANO CONAB (BD)

CÓDIGO: 0231-6

CNPJ: 00.531.590/0001-89

R$ Mil

DESCRIÇÃO

As Notas Explicativas são partes integrantes das Demonstrações Contábeis.

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D) DEMONSTRAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO – DAL COMPARATIVA COM O EXERCÍCIO ANTERIOR

PLANO CONAB SALDADO

EXERCÍCIO

ATUAL

EXERCÍCIO

ANTERIOR

VARIAÇÃO

(% )

1. ATIVOS 1.331.609 1.221.905 8,98%

Disponível 151 88 71,59%

Recebível 572.874 555.510 3,13%

Investimento 758.584 666.307 13,85%

Fundos de Investimento 721.277 628.279 14,80%

Investimentos Imobiliários 31.326 31.737 -1,30%

Empréstimos e Financiamentos 5.981 6.096 -1,89%

Outros Realizáveis 0 195 -100,00%

2. OBRIGAÇÕES 5.751 4.563 26,04%

Operacional 5.664 4.476 26,54%

Contingencial 87 87 0,00%

3. FUNDOS NÃO PREVIDENCIAIS 17.358 16.313 6,41%

Fundos Administrativos 15.122 14.341 5,45%

Fundos dos Investimentos 2.236 1.972 13,39%

5. ATIVO LÍQUIDO (1 - 2 - 3) 1.308.500 1.201.029 8,95%

Provisões Matemáticas 1.100.220 1.016.068 8,28%

Superávit/Déficit Técnico 208.280 184.961 12,61%

6. APURAÇÃO EQUILÍBRIO TÉCNICO AJUSTADO

a) Equilíbrio Técnico 208.280 184.961 12,61%

b) (+/-) Ajuste de Precificação (N.16) 7.724 5.211 48,22%

c) (+/-) Equilíbrio Técnico Ajustado=(a+b) 216.004 190.172 13,58%

DESCRIÇÃO

As Notas Explicativas são partes integrantes das Demonstrações Contábeis.

CNPJ: 00.531.590/0001-89

R$ Mil

DEMONSTRAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO POR PLANO DE BENEFÍCIOS EM 31/12/2019

CNPB: 2015.0014-92 - PLANO CONAB SALDADO (BD)

CÓDIGO: 0231-6

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D) DEMONSTRAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO – DAL COMPARATIVA COM O EXERCÍCIO ANTERIOR

PLANO CONABPREV

EXERCÍCIO

ATUAL

EXERCÍCIO

ANTERIOR

VARIAÇÃO

(% )

1. ATIVOS 957.791 853.857 12,17%

Disponível 324 90 260,00%

Recebível 367.789 356.565 3,15%

Investimento 589.678 497.202 18,60%

Fundos de Investimento 563.123 470.710 19,63%

Investimentos Imobiliários 19.898 20.159 -1,29%

Empréstimos e Financiamentos 6.654 6.203 7,27%

Outros Realizáveis 3 130 -97,69%

2. OBRIGAÇÕES 8.413 4.863 73,00%

Operacional 8.413 4.863 73,00%

3. FUNDOS NÃO PREVIDENCIAIS 11.173 10.362 7,83%

Fundos Administrativos 9.862 9.256 6,55%

Fundos dos Investimentos 1.311 1.106 18,54%

5. ATIVO LÍQUIDO (1 - 2 - 3) 938.205 838.632 11,87%

Provisões Matemáticas 899.483 804.548 11,80%

Fundos Previdenciais 38.722 34.084 13,61%

DEMONSTRAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO POR PLANO DE BENEFÍCIOS EM 31/12/2019

CNPB: 2015.0013-11 - PLANO CONABPREV (CD)

CÓDIGO: 0231-6

DESCRIÇÃO

CNPJ: 00.531.590/0001-89

R$ Mil

As Notas Explicativas são partes integrantes das Demonstrações Contábeis.

(*) Plano CD não se aplica ajuste de precificação.

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E) DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO – DMAL COMPARATIVA COM

O EXERCÍCIO ANTERIOR

PLANO CONAB

EXERCÍCIO

ATUAL

EXERCÍCIO

ANTERIOR

VARIAÇÃO

(% )

15.396 14.814 3,93%

3.520 2.203 59,78%

(+) Contribuições 2.063 1.213 70,07%

(+) Resultado Positivo Líquido dos Investimentos - Gestão Previdencial 1.314 990 32,73%

(+) Reversão Líquida de Contingências - Gestão Previdencial 143 0 100,00%

(1.898) (1.621) -17,09%

(-) Benefícios (1.854) (1.584) -17,05%

(-) Constituição Líquida de Contingências - Gestão Previdencial 0 (3) 100,00%

(-) Custeio Administrativo (44) (34) -29,41%

1.622 582 178,69%

(+/-) Provisões Matemáticas 1.957 377 419,10%

(+/-) Fundos Previdenciais 9 7 28,57%

(+/-) Superávit (Déficit) Técnico do Exercício (344) 198 -273,74%

17.018 15.396 10,54%

237 219 8,22%

(+/-) Fundos Administrativos 200 188 6,38%

(+/-) Fundos dos Investimentos 37 31 19,35%

2. Destinações

C) FUNDOS NÃO PREVIDENCIAIS

3. Acréscimo/Decréscimo no Ativo Líquido (1 + 2)

B) ATIVO LÍQUIDO - FINAL DO EXERCÍCIO (A + 3)

As Notas Explicativas são partes integrantes das Demonstrações Contábeis.

DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO POR PLANO DE BENEFÍCIOS 31/12/2019

CNPB: 19.790.007-19 - PLANO CONAB (BD)

CÓDIGO: 0231-6

1. Adições

CNPJ: 00.531.590/0001-89

R$ Mil

DESCRIÇÃO

A) ATIVO LÍQUIDO - INÍCIO DO EXERCÍCIO

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11

E) DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO – DMAL COMPARATIVA COM

O EXERCÍCIO ANTERIOR

PLANO CONAB SALDADO

EXERCÍCIO

ATUAL

EXERCÍCIO

ANTERIOR

VARIAÇÃO

(% )

1.201.029 1.165.103 3,08%

194.594 102.851 89,20%

(+) Contribuições 102.696 47.555 115,95%

(+) Resultado Positivo Líquido dos Investimentos - Gestão Previdencial 91.898 55.296 66,19%

(87.123) (66.925) -30,18%

(-) Benefícios (86.188) (66.022) -30,54%

(-) Constituição Líquida de Contingências - Gestão Previdencial 0 (87) 100,00%

(-) Custeio Administrativo (935) (816) -14,58%

107.471 35.926 199,15%

(+/-) Provisões Matemáticas 84.152 11.906 606,80%

(+/-) Superávit (Déficit) Técnico do Exercício 23.319 24.020 -2,92%

1.308.500 1.201.029 8,95%

17.358 16.313 6,41%

(+/-) Fundos Administrativos 15.122 14.341 5,45%

(+/-) Fundos dos Investimentos 2.236 1.972 13,39%

As Notas Explicativas são partes integrantes das Demonstrações Contábeis.

DESCRIÇÃO

CNPJ: 00.531.590/0001-89

R$ Mil

DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO POR PLANO DE BENEFÍCIOS 31/12/2019

CNPB: 2015.0014-92 - PLANO CONAB SALDADO (BD)

CÓDIGO: 0231-6

A) ATIVO LÍQUIDO - INÍCIO DO EXERCÍCIO

1. Adições

2. Destinações

C) FUNDOS NÃO PREVIDENCIAIS

3. Acréscimo/Decréscimo no Ativo Líquido (1 + 2)

B) ATIVO LÍQUIDO - FINAL DO EXERCÍCIO (A + 3)

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12

E) DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO – DMAL COMPARATIVA COM

O EXERCÍCIO ANTERIOR

PLANO CONABPREV

EXERCÍCIO

ATUAL

EXERCÍCIO

ANTERIOR

VARIAÇÃO

(% )

838.632 839.862 -0,15%

182.799 115.735 57,95%

(+) Contribuições 111.775 73.598 51,87%

(+) Resultado Positivo Líquido dos Investimentos - Gestão Previdencial 71.024 42.137 68,55%

(83.226) (116.965) 28,85%

(-) Benefícios (78.813) (112.822) 30,14%

(-) Custeio Administrativo (4.413) (4.143) -6,52%

99.573 (1.230) 8.195,37%

(+/-) Provisões Matemáticas 94.936 (4.996) 2.000,24%

(+/-) Fundos Previdenciais 4.637 3.766 23,13%

(1.230)

938.205 838.632 11,87%

11.173 10.362 7,83%

(+/-) Fundos Administrativos 9.862 9.256 6,55%

(+/-) Fundos dos Investimentos 1.311 1.106 18,54%

As Notas Explicativas são partes integrantes das Demonstrações Contábeis.

DESCRIÇÃO

R$ Mil

CNPJ: 00.531.590/0001-89

DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO POR PLANO DE BENEFÍCIOS 31/12/2019

CNPB: 2015.0013-11 - PLANO CONABPREV (CD)

CÓDIGO: 0231-6

A) ATIVO LÍQUIDO - INÍCIO DO EXERCÍCIO

1. Adições

2. Destinações

C) FUNDOS NÃO PREVIDENCIAIS

3. Acréscimo/Decréscimo no Ativo Líquido (1 + 2)

B) ATIVO LÍQUIDO - FINAL DO EXERCÍCIO (A + 3)

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F) DEMONSTRAÇÃO DAS PROVISÕES TÉCNICAS DO PLANO DE BENEFÍCIOS – DPT

COMPARATIVA COM O EXERCÍCIO ANTERIOR

PLANO CONAB

EXERCÍCIO

ATUAL

EXERCÍCIO

ANTERIOR

VARIAÇÃO

(% )

Provisões Técnicas (1 + 2 + 3 + 4 + 5) 19.125 18.472 3,54%

1. Provisões Matemáticas 16.036 14.079 13,90%

1.1. Benefícios Concedidos 15.589 14.044 11,00%

Benefício Definido 15.589 14.044 11,00%

1.2. Benefício a Conceder 2.483 2.068 20,07%

Benefício Definido 2.483 2.068 20,07%

1.3. (-) Provisões Matemáticas a Constituir (2.036) (2.033) -0,15%

(-) Déficit Equacionado (2.036) (2.033) -0,15%

(-) Participantes (258) (261) 1,15%

(-) Assistidos (1.778) (1.772) -0,34%

2. Equilíbrio Técnico 765 1.109 -31,02%

2.1. Resultados Realizados 765 1.109 -31,02%

Superávit Técnico Acumulado 765 1.109 -31,02%

Reserva de Contingência 765 1.109 -31,02%

3. Fundos 254 239 6,28%

3.1. Fundos Previdenciais 217 208 4,33%

3.2. Fundos dos Investimento – Gestão Previdencial 37 31 19,35%

4. Exigível Operacional 635 630 0,79%

4.1. Gestão Previdencial 612 614 -0,33%

4.2. Investimentos - Gestão Previdencial 23 16 43,75%

5. Exigível Contingencial 1.435 2.415 -40,58%

5.1 Gestão Previdencial 1.435 2.415 -40,58%

CNPJ: 00.531.590/0001-89

DESCRIÇÃO

DEMONSTRAÇÃO DAS PROVISÕES TÉCNICAS DO PLANO DE BENEFÍCIOS EM 31/12/2019

CNPB: 19.790.007-19 - PLANO CONAB (BD)

CÓDIGO: 0231-6

R$ Mil

As Notas Explicativas são partes integrantes das Demonstrações Contábeis.

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14

F) DEMONSTRAÇÃO DAS PROVISÕES TÉCNICAS DO PLANO DE BENEFÍCIOS – DPT

COMPARATIVA COM O EXERCÍCIO ANTERIOR

PLANO CONAB SALDADO

EXERCÍCIO

ATUAL

EXERCÍCIO

ANTERIOR

VARIAÇÃO

(% )

Provisões Técnicas (1 + 2 + 3 + 4 ) 1.316.487 1.207.564 9,02%

1. Provisões Matemáticas 1.100.220 1.016.068 8,28%

1.1. Benefícios Concedidos 678.147 627.630 8,05%

Benefício Definido 678.147 627.630 8,05%

1.2. Benefício a Conceder 422.073 388.438 8,66%

Benefício Definido 422.073 388.438 8,66%

2. Equilíbrio Técnico 208.280 184.961 12,61%

2.1. Resultados Realizados 208.280 184.961 12,61%

Superávit Técnico Acumulado 208.280 184.961 12,61%

Reserva de Contingência 208.280 184.961 12,61%

3. Fundos 2.236 1.972 13,39%

3.2. Fundos dos Investimento – Gestão Previdencial 2.236 1.972 13,39%

4. Exigível Operacional 5.664 4.476 26,54%

4.1. Gestão Previdencial 4.462 4.185 6,62%

4.2. Investimentos - Gestão Previdencial 1.202 291 313,06%

5. Exigível Contingencial 87 87 0,00%

5.1 Gestão Previdencial 87 87 0,00%

R$ Mil

DEMONSTRAÇÃO DAS PROVISÕES TÉCNICAS DO PLANO DE BENEFÍCIOS EM 31/12/2019

CNPB: 2015.0014-92 - PLANO CONAB SALDADO (BD)

CÓDIGO: 0231-6

CNPJ: 00.531.590/0001-89

DESCRIÇÃO

As Notas Explicativas são partes integrantes das Demonstrações Contábeis.

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15

F) DEMONSTRAÇÃO DAS PROVISÕES TÉCNICAS DO PLANO DE BENEFÍCIOS – DPT

COMPARATIVA COM O EXERCÍCIO ANTERIOR

PLANO CONABPREV

EXERCÍCIO

ATUAL

EXERCÍCIO

ANTERIOR

VARIAÇÃO

(% )

Provisões Técnicas (1 + 3 + 4) 947.929 844.601 12,23%

1. Provisões Matemáticas 899.483 804.548 11,80%

1.1. Benefícios Concedidos 284.172 291.911 -2,65%

Contribuição Definida 284.172 291.911 -2,65%

1.2. Benefício a Conceder 615.311 512.637 20,03%

Saldo de Contas - Parcela Patrocinador(es)/Instituidor(es) 92.977 64.241 44,73%

Saldo de Contas - Parcela Participantes 522.334 448.396 16,49%

3. Fundos 40.033 35.190 13,76%

3.1. Fundos Previdenciais 38.722 34.084 13,61%

3.2. Fundos dos Investimento – Gestão Previdencial 1.311 1.106 18,54%

4. Exigível Operacional 8.413 4.863 73,00%

4.1. Gestão Previdencial 7.477 4.643 61,04%

4.2. Investimentos - Gestão Previdencial 936 220 325,45%

DEMONSTRAÇÃO DAS PROVISÕES TÉCNICAS DO PLANO DE BENEFÍCIOS EM 31/12/2019

CNPB: 2015.0013-11 - PLANO CONABPREV (CD)

CÓDIGO: 0231-6

DESCRIÇÃO

CNPJ: 00.531.590/0001-89

R$ Mil

As Notas Explicativas são partes integrantes das Demonstrações Contábeis.

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G) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CONSOLIDADAS

1. INFORMAÇÕES GERAIS.

O Instituto CONAB de Seguridade Social - CIBRIUS é uma Entidade Fechada de

Previdência Complementar - EFPC, com autonomia administrativa e financeira e

regulamentada pelas Leis Complementares nº 108/2001 e 109/2001 e demais normas

aplicáveis às Entidades desta natureza. Seu funcionamento foi autorizado pela Portaria MPAS

nº 1.383, de 08/03/1979, tendo sido constituída sob a forma de sociedade civil pela sua

patrocinadora instituidora Companhia Brasileira de Armazenamento - CIBRAZEM, sucedida

pela Companhia Nacional de Abastecimento - CONAB.

A Entidade, qualificada como multipatrocinada e multiplano, tem como objetivo

principal conceder a suplementação de benefícios previdenciais aos seus participantes e

assistidos, na forma da legislação e dos regulamentos dos planos de benefícios, registrados no

Cadastro Nacional de Planos de Benefícios das EFPC (CNPB):

Denominação

do Plano Modalidade CNPB Patrocinador(es)

CONAB Benefí cio Definido 1979.0007-19 CONAB e CIBRIUS

CONAB SALDADO Benefí cio Definido 2015.0014-92 CONAB e CIBRIUS

ConábPrev Contribuiçá o Definidá 2015.0013-11 CONAB e CIBRIUS

Os planos ConabPrev e CONAB SALDADO, foram aprovados pela Portaria

DEAT/PREVIC/MPS nº 519, de 30/09/2015, e suas atividades tiveram início em 01/12/2015,

com a manutenção do Plano CONAB, cujos reflexos patrimoniais e de resultados encontram-

se refletidos nas demonstrações contábeis de cada plano e consolidadas dos respectivos

exercícios. Os recursos que a Entidade administra são provenientes de contribuições das

patrocinadoras, dos participantes e dos assistidos e dos rendimentos resultantes das

aplicações desses recursos. Os planos de benefícios possuíam as seguintes quantidades de

participantes e assistidos a eles vinculados em 31/12/2019:

Situação CONABCONAB

SALDADOConabPrev Total

Participantes* 9 516 2.395 2.920

Assistidos 51 997 354 1.402

Pensionistas 54 449 17 520

Autopatrocinados - 6 43 49

Totais 114 1.968 2.809 4.891* Dentre o s partic ipantes do s plano s CONAB SALDADO e Co nabP rev há 495 que partic ipam co nco mitantemente de ambo s o s plano s

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2. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS.

Os registros e as demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com os

Princípios Fundamentais de Contabilidade, em conformidade com as diretrizes contábeis

editadas pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e com as normas específicas para as

EFPC, estabelecidas pelo Conselho Nacional da Previdência Complementar (CNPC), Resolução

CNPC nº 29/2018, e pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC),

antiga Secretaria de Previdência Complementar (SPC), Instrução SPC nº 34/2009 com

alterações feitas pela Instrução PREVIC nº 25/2015.

Os registros dos eventos são efetuados de forma segregada para cada plano de

benefícios e para o Plano de Gestão Administrativa - PGA e a planificação contábil está

estruturada em 3 (três) tipos de Gestão (grupos), compostos por um conjunto de informações

que correspondem aos processos de administração de uma EFPC, quais sejam:

• Gestão Previdencial: é o ambiente contábil onde são registrados os eventos diretamente relacionados ao plano de benefícios, previstos em seu regulamento, tais como recebimento de contribuições, pagamento de benefícios e aqueles relativos a Provisões Matemáticas, Fundos Previdenciais e Equilíbrio Técnico (resultado do plano), como segue:

- Provisões Matemáticas: representam o valor atual dos compromissos futuros líquidos, calculados pelo atuário responsável pelo plano, sendo consideradas as projeções de benefícios e de contribuições e estando segregadas em provisões de benefícios concedidos, que representam os compromissos com assistidos e beneficiários, e provisões de benefícios a conceder, que correspondem aos compromissos com os participantes ativos, que não se encontram em gozo de benefícios de prestação continuada (aposentadorias e pensões);

- Fundos Previdenciais: constituídos com a finalidade de reduzir os efeitos de eventuais oscilações das variáveis atuariais, proporcionando mais estabilidade ao plano de benefícios, calculados pelo atuário responsável pelo plano a quem cabe a indicação de fonte de custeio e finalidade e do evento relacionado; e

- Equilíbrio Técnico: representa o resultado do plano de benefícios, apurado ao final do exercício, correspondendo o superávit ao excedente de cobertura patrimonial, contabilizado em reserva de contingência, conforme limites fixados pela Resolução CNPC nº 30/2018, e em reserva especial para revisão do plano de benefícios, e o déficit à insuficiência de cobertura patrimonial. Para fins de destinação do superávit ou de equacionamento do déficit, o equilíbrio técnico deve estar ajustado à precificação dos títulos públicos federais atrelados a índices de preço, constante na Demonstração do Ativo Líquido do plano (DAL), de acordo com a Instrução PREVIC nº 10/2018.

• Gestão Administrativa: é o ambiente contábil onde são registrados os eventos diretamente relacionados ao PGA, previstos em seu regulamento, tais como, receitas e despesas administrativas, movimentações do ativo permanente e o resultado dos investimentos do próprio PGA, resultando na constituição ou reversão do Fundo Administrativo, além de outros eventos diretamente relacionados à administração da Entidade

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e dos Planos Previdenciais. Ao final de cada mês registra-se a participação dos planos de benefícios no Fundo Administrativo contabilizado no PGA. Conforme a Instrução SPC nº 34/2009, o PGA pode ser consolidado (obrigatório) ou por plano de benefícios (facultativo).

• O Ativo Permanente é registrado pelo custo de aquisição deduzindo-se mensalmente as depreciações do Imobilizado e as amortizações do Intangível, conforme vida útil definida para os bens.

• Investimentos: é o ambiente contábil de registro de aplicações no mercado financeiro e de capitais, operações com participantes (empréstimos e financiamentos imobiliários) e investimentos imobiliários. Para a precificação dos ativos que compõem este grupo são adotados os seguintes procedimentos, por segmento de aplicação, previstos na Resolução CNPC nº 29/2018:

- Renda Fixa: os títulos e valores mobiliários são registrados pelo valor efetivamente pago, inclusive corretagens e emolumentos, acrescidos dos rendimentos auferidos, calculados pro rata temporis pela taxa intrínseca pactuada (marcação na curva), para aqueles classificados na categoria mantidos até o vencimento (que têm prazo mínimo a decorrer de 12 meses, classificados como de baixo risco de crédito, baseada em classificação efetuada por agência classificadora de risco em funcionamento no País, e para os quais haja capacidade financeira e intenção em mantê-los na carteira até o vencimento), ou atualizados a valor de mercado (marcação a mercado - MtM), para aqueles classificados na categoria títulos para negociação (que não atendem aos requisitos descritos para a categoria anterior, independentemente do prazo a decorrer), em consonância com as normas baixadas pelo Banco Central do Brasil (BACEN) e pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM);

- Renda Variável: os papéis, principalmente as Ações, desse segmento são atualizados pelo valor de fechamento do último dia útil de cada mês divulgado pela bolsa de valores onde ocorreram os maiores volumes de negociações. Para as empresas onde a EFPC possua participações acionárias em que haja acordos de acionistas, a precificação pode ser feita pelo valor econômico da empresa. Os papéis sem negociação nos últimos 6 (seis) meses, excluindo as participações, devem ser precificados pelo valor do custo histórico, em consonância com as normas baixadas pela CVM;

- Fundos de Investimentos: atualizados pelo valor da cota líquida de fechamento, sendo que sua apuração segue os procedimentos estabelecidos pelo BACEN e pela CVM quanto à precificação dos títulos e valores mobiliários que compõem suas carteiras;

- Investimentos Imobiliários: reconhecidos inicialmente pelo custo de aquisição ou construção, incluindo honorários, taxas, emolumentos e demais encargos incidentes sobre a operação, têm seu valor reavaliado no mínimo a cada 3 (três) anos, por meio de laudos de avaliação elaborados por empresa ou profissional legalmente habilitado. A depreciação é calculada à taxa linear de acordo com o período de vida útil determinada nos laudos de avaliação;

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19

- Empréstimos e Financiamentos Imobiliários: registrados, de acordo com os contratos pactuados com os participantes dos planos de benefícios, pelo valor histórico dos empréstimos e atualizados monetariamente pelas taxas acordadas e deduzidos, quando for o caso, de eventuais provisões para perdas; e

- Outros Realizáveis: eventos contábeis de outros direitos cuja origem decorra de investimentos realizados, atualizados de acordo com suas características próprias.

2.1. PROVISÃO PARA PERDAS DE ATIVOS E DAS DEMANDAS JUDICIAIS (EXIGÍVEL CONTINGENCIAL).

• Os provisionamentos para perdas dos ativos decorrentes de créditos de liquidação duvidosa seguem a regra estabelecida pela Instrução SPC nº 34/2009, para créditos vencidos e vincendos:

• 25% para atrasos entre 61 a 120 dias;

• 50% para atrasos entre 121 a 240 dias;

• 75% para atrasos entre 241 a 360 dias; e

• 100% para atrasos superiores há 360 dias, quando o crédito é considerado vencido antecipadamente.

• Para o registro no Exigível Contingencial das demandas judiciais onde a Entidade figure como ré, considera-se a avaliação da ação como de perda provável, devidamente atestada pelo advogado da Entidade, atendendo à Instrução SPC nº 34/2009, assim como a Resolução CFC nº 1.180/2009 (CPC 25).

2.2. ESTIMATIVAS CONTÁBEIS.

• As estimativas contábeis foram baseadas em fatores objetivos e subjetivos, de acordo com o julgamento da Administração para determinação do valor adequado a ser registrado nas demonstrações contábeis. Itens significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem a vida útil do ativo imobilizado e provisões para perdas em geral e para passivos contingenciais.

• As estimativas e os julgamentos contábeis são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência histórica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros, consideradas razoáveis para as circunstâncias.

3. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS.

• As demonstrações contábeis são padronizadas pela Resolução CNPC nº 29/2018 e pela Instrução PREVIC nº 25/2015 e compostas pelos seguintes demonstrativos contábeis, elaborados de forma comparativa com o ano anterior e com valores em 31 de dezembro de cada ano, em moeda corrente do país (Reais Mil):

a) Balanço Patrimonial Consolidado;

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20

Este demonstrativo apresenta a situação patrimonial da Entidade, com os valores

consolidados dos planos de benefícios e do PGA.

b) Demonstração da Mutação do Patrimônio Social - DMPS (consolidada);

Neste demonstrativo são apresentadas as adições e as reduções ocorridas no

patrimônio social, com os valores consolidados dos planos de benefícios e do PGA;

c) Demonstração da Mutação do Ativo Líquido - DMAL (por plano de

benefícios);

Neste demonstrativo são apresentadas as mutações do ativo líquido por plano de

benefícios, ocorridas no exercício;

d) Demonstração do Ativo Líquido - DAL (por plano de benefícios);

Nesta demonstração são apresentadas a composição dos direitos e das obrigações de

cada plano de benefícios, e a demonstração da situação líquida de cobertura dos

compromissos.

Neste demonstrativo é apresentado, quando aplicado aos planos de benefícios, o valor

do equilíbrio técnico ajustado que considera o ajuste de precificação dos títulos públicos

federais, correspondente à diferença apurada entre o valor apurado desses títulos com base

na taxa de juros real utilizada na avaliação atuarial e seu valor contábil, conforme Instrução

SPC nº 34/2009 e Instrução PREVIC nº 10/2018. Ressalta-se que, o valor do ajuste apurado não

é registrado contabilmente.

A definição de ativo líquido, intrínseco no DAL, pode ser representada pela seguinte

equação:

Ativo líquido = (1 “Ativo” – 2.1 “Exigível operacional” – 2.2 “Exigível contingencial” – 2.3.2.2

“Fundo administrativo” – 2.3.2.3 “Fundos de investimentos”);

e) Demonstração do Plano de Gestão Administrativa - DPGA (consolidada); e

Nesta demonstração são detalhadas as operações realizadas no plano de gestão

administrativa como: custeio, despesas, resultados dos investimentos e

constituições/reversões do fundo administrativo; e

f) Demonstração das Provisões Técnicas do Plano de Benefícios DPT (por plano

de benefícios);

Neste caso é apresentada a composição dos compromissos e das obrigações atuariais

dos planos de benefícios.

O PGA foi instituído em 2010 com a finalidade de segregar os eventos contábeis da

gestão administrativa da Entidade, registrados em balancete próprio, não mais havendo

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21

registro de eventos administrativos nos balancetes dos planos de benefícios e sendo criada a

DPGA, com regras definidas nas Resoluções CGPC nº 29/2009 e CNPC nº 29/2018 e pela

Instrução SPC nº 34/2009.

Adicionalmente as Entidades subordinadas a Lei Complementar nº 108/2001, têm

limite máximo de transferência de recursos (fontes) dos Planos Previdenciais para o PGA

consoante ao art. 6º da Resolução CGPC 29, de 2009, ficando a cargo do Conselho Deliberativo

estabelecer o limite de transferência no contexto do Regulamento do PGA. No caso do CIBRIUS

o limite adotado é o de Taxa de Administração de até 1% sobre os Recursos Garantidores dos

Planos de Benefícios.

A seguir apresentamos as Notas Explicativas dos saldos contábeis em 31/12/2019 e

31/12/2018, de forma comparativa, integrantes das Demonstrações Contábeis.

Destacamos que em 01/07/2019 foi feita a segregação das submassas do Plano

ConabPrev e os critérios adotados encontram-se descritos na Nota Explicativa nº 18.2.

4. DISPONÍVEL

O saldo de R$ 686 mil (R$ 346 mil em 2018) representa os recursos financeiros

depositados nas contas correntes bancárias de titularidade do CIBRIUS, a seguir demonstrados

por plano:

Disponível 2019 2018

Plano CONAB 14 21

Plano CONAB SALDADO 151 88

Plano ConabPrev (*) 324 90

PGA 197 147

Total 686 346

(*) Inclui as 2 Submassas que compõem o Plano.

Em R$ Mil

5. REALIZÁVEL DA GESTÃO PREVIDENCIAL.

O saldo de R$ 922.766 mil (R$ 895.354 mil em 2018), devidamente ajustado com os

efeitos da consolidação (Instrução SPC nº 34/2009), refere-se aos direitos contributivos

previdenciais a receber, sendo o principal deles o valor do saldo da dívida contratada junto à

CONAB (R$ 918.959 mil), referente à parcela que coube à patrocinadora no processo de

saldamento, cisão e migração dos planos com efeitos a partir de 01/12/2015, cuja situação

atual encontra-se descrita na Nota Explicativa nº 18.1. Em dezembro de 2019 os valores

registrados contabilmente são:

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R$ Mil

Plano Divida Parcela a

Receber (*) Total

Plano CONAB 7.032 47 7.079

Plano CONAB SALDADO 553.912 3.744 557.656

Plano ConabPrev - Consolidado 351.845 2.379 354.224

Plano ConabPrev - Submassa 1 343.753 2.324 346.077

Plano ConabPrev - Submassa 2 8.092 55 8.147

Total 912.789 6.170 918.959

(*) Parcela de dezembro/2019.

6. REALIZÁVEL DA GESTÃO ADMINISTRATIVA DO PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA (PGA)

O saldo de R$ 110 mil (R$ 133 mil em 2018), devidamente ajustado com os efeitos da

consolidação (Instrução SPC nº 34/2009), está composto conforme demonstrativo a seguir:

Contas 2019 2018

Responsabilidade de Empregrados 45 66

Despesas Pagas Antecipadamente 65 67

Totais 110 133

Em R$ Mil

7. REALIZÁVEL DE INVESTIMENTOS.

2019 2018

FUNDOS DE INVESTIMENTOS 1.319.409 1.133.792

Renda Fixa 1.018.999 913.052

Multimercado 300.410 220.740

IMÓVEIS 51.664 52.305

Imóveis para Uso Próprio 3.612 3.643

Imóveis para Renda 27.814 27.998

Participações em Shopping Center 17.142 17.568

Outros Investimentos Imobiliários (*) 3.096 3.096

OPERAÇÕES COM PARTICIPANTES 12.671 12.388

Empréstimos 12.671 12.388

OUTROS 0 321

1.383.744 1.198.806

Em R$ Mil

Investimentos

Totais

(*) Imóvel recebido da garantia da CCI M.Brasil (Nota Explicativa nº 7.1.8).

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7.1. REALIZÁVEL DE INVESTIMENTOS POR PLANO

CO NAB CO NAB

SALDADOConabPrev PGA Total

FUNDO S DE INVESTIMENTO S 11.546 721.277 563.123 23.463 1.319.409

Renda Fixa 10.279 558.509 426.748 23.463 1.018.999

Multimercado 1.267 162.768 136.375 0 300.410

IMÓ VEIS 439 31.326 19.899 0 51.664

Imóveis para Uso Próprio 28 2.192 1.392 0 3.612

Imóveis para Renda 254 16.854 10.706 0 27.814

Participações em Shopping Center 133 10.402 6.607 0 17.142

Outros Investimentos Imobiliários (*) 24 1.878 1.194 0 3.096

O PERAÇÕ ES CO M PARTICIPANTES 38 5.981 6.652 0 12.671

Empréstimos 38 5.981 6.652 0 12.671

12.023 758.584 589.674 23.463 1.383.744

Investimentos

2019 em R$ Mil

Totais

( *) Imóvel receb ido no processo de recuperação das CCI M .B rasil.

Os investimentos dá Entidáde está o contábilizádos de ácordo com os crite rios de

registro e precificáçá o estábelecidos ná Resoluçá o CNPC nº 29/2018 e ná Instruçá o SPC

nº 34/2009.

Os investimentos totáis do CIBRIUS totálizám R$ 1.383.744 mil, sendo 98%

álocádos nos plános de benefí cios e 2% no PGA.

As áplicáço es dos recursos seguirám ás diretrizes dá Polí ticá de Investimentos de

2019 e dá Resoluçá o CMN nº 4.661/2018.

7.2. FUNDOS DE INVESTIMENTOS POR PLANO:

7.2.1. FUNDOS EXCLUSIVOS.

CONAB SALDADO ConabPrev Total

Cibrius FI Renda Fixa Santander RF 10.279 558.509 426.748 995.536

Cibrius FI Multimercado Crédito Privado Santander MM 655 81.224 67.774 149.653

Cibrius FI 2 Multimercado Crédito Privado Santander MM 612 81.544 68.601 150.757

11.546 721.277 563.123 1.295.946

2019 em R$ Mil

Total

Nome do Fundo Administrador Tipo

7.2.2. FUNDOS NÃO EXCLUSIVOS.

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2019 em R$ Mil

PGA

Santander Master FI Renda Fixa Crédito Privado Longo Prazo Santander RF 8.180

Bradesco Target I FI Renda Fixa Bradesco RF 8.505

Votorantim Institucional FI Renda Fixa Crédito Privado Votorantim RF 6.777

23.462 Total

Nome do Fundo Administrador Tipo

• Totál de Fundos de Investimentos: R$ 1.319.409 Mil.

7.3. IMÓVEIS

Referem-se aos investimentos em imóveis párá geráçá o de rendás, ássim compostos:

R$ Mil

Descrição Tipo Valores

SCRN 706/707 - BL. D - Nº 42 - Salas 101 a 302 - Brasília/DF Uso Próprio 3.694

3.694

SHN Q. 02 Lojas 142 e 150 Garvey Park - Brasília/DF Locados a Terceiros 279

Centro Comercial Lotes 24/25 Quadra 4c SIA - Brasília/DF Locados a Terceiros 2.003

SCLN 307 - Lojas 37, 39, 59, 65 e 69 - Brasília/DF Locados a Terceiros 1.060

SCRN 706/707 - BL. D - Nº 42 - Térreo e Subsolo - Brasília/DF Locados a Terceiros 7.306

Centro Século XXI - Curitiba/PR Locados a Terceiros 17.782

28.430

Conjunto Nacional Brasília - Brasília/DF Participação em Shopping 17.880

17.880

São Cristóvão (CCI M. Brasil) Outros 3.096

3.096

(1.762)

326

51.664

Sub-Total Outros

(-) Depreciação Acumulada de Imóveis

Valores a Receber Locados a Terceiros

Total

Sub-Total Uso Próprio

Sub-Total Locados a Terceiros

Sub-Total Participação em Shopping Center

A Entidáde ná o procedeu á reáváliáçá o dos imo veis que compo em suá Cárteirá

Imobiliá riá em 2019, umá vez que, estává dentro do prázo legál trienál, consoánte áo

estábelecido ná Resoluçá o CNPC nº 29/2018 e ná Instruçá o SPC nº 34/2009.

Está em desenvolvimento o pláno de áçá o párá álienáçá o ou constituiçá o de fundos

de investimentos imobiliá rios dá cárteirá de imo veis, em átendimento áo que preconizá §

5º do árt. 37, dá Resoluçá o CMN nº 4.661/2018.

O sáldo de R$ 3.096 mil, registrádo como Outros Investimentos Imobiliá rios, se

refere áo imo vel locálizádo ná Ruá Sá o Cristo vá o, relácionádo á execuçá o dás gárántiás de

Ce dulá de Cre dito Imobiliá rio - CCI emitidá pelá M. Brásil cujá propriedáde se encontrá

em discussá o judiciál, em fáse de recurso, áindá pendente de julgámento.

7.4. OPERAÇÕES COM PARTICIPANTES (EMPRÉSTIMOS)

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Referem-se áos empre stimos concedidos áos párticipántes e ássistidos dos plános

de benefí cios, cujos sáldos lí quidos á seguir demonstrádos:

CONAB CONAB

SALDADOConabPrev Total

OPERAÇÕES COM PARTICIPANTES 38 5.981 6.652 12.671

Investimentos

2019 em R$ Mil

As proviso es párá perdás referentes áos cre ditos de liquidáçá o duvidosá sobre ás

inádimple nciás totálizárám R$ 921 mil no exercí cio de 2019, já inclusás nos válores ácimá

demonstrádos. As referidás proviso es átenderám áos crite rios fixádos pelá Instruçá o SPC

nº 34/2009. O CIBRIUS vem regulármente, ápo s tentátivá de cobránçá ádministrátivá,

movendo áço es judiciáis de cobránçá contrá os devedores inádimplentes.

7.5. OUTROS REALIZÁVEIS DE INVESTIMENTOS

Impostos á Recuperár - o válor de R$ 0 mil (R$ 321 mil em 2018), devidámente

ájustádos com os efeitos dá consolidáçá o (Instruçá o SPC nº 34/2009), correspondiá á

imposto de rendá retido indevidámente e recuperádo em 2019 por deferimento dos

respectivos processos ádministrátivos junto á Secretáriá dá Receitá Federál.

7.6. PRECIFICAÇÃO POR CATEGORIA DOS ATIVOS

Consoánte áo Art. 30 dá Resoluçá o CNPC nº 29/2018, á Entidáde possui

investimentos clássificádos nás cátegoriás de Tí tulos Mántidos áte o Vencimento e párá

Negociáçá o, á seguir discriminádos, que compo em ás cárteirás dos fundos de

investimentos exclusivos ápresentádos ná Notá Explicátivá nº 7.2.1:

Precificação

Título EmissorData de

VencimentoCONAB SALDADO ConabPrev Total

C - Curva

M - Mercado

Debênture Vale S.A 08/07/2020 3 150 115 268 M

NTN-B Tesouro Nacional 15/08/2020 340 18.492 14.129 32.961 M

NTN-B Tesouro Nacional 15/08/2022 1.161 63.094 48.209 112.464 M

NTN-B Tesouro Nacional 15/05/2023 1.554 84.409 64.496 150.458 M

NTN-B Tesouro Nacional 15/08/2026 23 1.233 942 2.197 M

NTN-B Tesouro Nacional 15/05/2035 1.110 60.313 46.084 107.507 M

Total de Títulos Marcados a Mercado (MtM) 4.191 227.691 173.975 405.855

NTN-B Tesouro Nacional 15/08/2022 1.521 82.630 63.137 147.288 C

NTN-B Tesouro Nacional 15/05/2023 104 5.624 4.297 10.024 C

NTN-B Tesouro Nacional 15/05/2035 601 32.663 24.957 58.221 C

Total de Títulos Marcados na Curva 2.226 120.917 92.391 215.533

2019 em R$ Mil

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A cápácidáde finánceirá de mánutençá o de tí tulos e válores mobiliá rios

clássificádos ná cátegoriá Tí tulos Mántidos áte o Vencimento, cárácterizádá ná referidá

Resoluçá o como á cápácidáde de átendimento dás necessidádes de liquidez dá EFPC, em

funçá o dos direitos dos párticipántes, dás obrigáço es dá Entidáde e do perfil do exigí vel

átuáriál de seus plános de benefí cios, considerándo o volume e os prázos de vencimentos

ácimá demonstrádos, foi átestádá pelá Mercer Humán Resource Consulting Ltdá.

(MERCER), empresá responsá vel te cnicá átuáriál dos Plános de Benefí cios do CIBRIUS,

nos Páreceres Atuáriáis Mercer PA 16/20, 17/20 e 20/20 dos plános CONAB, CONAB

SALDADO e ConábPrev, respectivámente.

Em conformidáde com ás Polí ticás de Investimentos dos Plános, párá o exercí cio de

2020 á Entidáde pretende mánter á utilizáçá o de Fundos de Investimento Exclusivos ná

operáçá o e segregáçá o de seus investimentos.

A A reá de Investimentos do CIBRIUS explicitou que duránte o exercí cio de 2019 o

Instituto ná o reálizou operáço es de álienáçá o de tí tulos clássificádos como mántidos áte

o vencimento e nem reclássificáçá o entre cátegoriás.

7.7. PROVISÃO PARA PERDAS COM INVESTIMENTOS

Forám mántidás párá fins de registros ás proviso es párá perdás de átivos de

investimentos constituí dás em exercí cios ánteriores á 2019, ná o tendo ocorrido eventos

que ensejássem novás proviso es neste exercí cio, á seguir demonstrádo o estoque:

Exercício

Financeiro Descrição

Ano do

Investimento

Valor

Provisionado

Valores

Recuperados (*)

Saldo em

31/12/2019

1999 Debêntures Conversíveis - Buettner 1995 825 161 664

2000 Debêntures Conversíveis - Buettner 1995 865 0 865

2000 Debêntures Conversíveis - Feniciapar 1997 125 16 109

2000 Debêntures não Conversíveis - Easypar 1998/1999 6.865 0 6.865

2000 Debêntures não Conversíveis - Lorenz 1998 1.118 0 1.118

2001 Ações da Prata DTVM - CRT 1996 1.136 0 1.136

2001 Debêntures Conversíveis - Wiest S/A 1996 815 0 815

2001 Debêntures não Conversíveis - Celpar 1998 1.416 62 1.354

2002 Debêntures não Conversíveis - Inepar 1997 291 291 0

2003 Debêntures não Conversíveis - Celpar 1998 74 0 74

2011 CCI - M. Brasil 2009/2010 13.497 13.497 0

2015 Debêntures não Conversíveis - Comanche 2010 7.936 0 7.936

2016 Ações da Minasfer 1999 66 0 66

2016 Debêntures não Conversíveis - Hope Hari 2009 832 0 832

35.861 14.027 21.834

Em R$ Mil

Total

(*) Valores recuperados entre o período da provisão até 31/12/2019.

Ressáltá-se que os átivos provisionádos párá perdás (devedores duvidosos) no

perí odo de 1999 á 2003 forám ádquiridos em e pocá ánterior á intervençá o dá SPC, átuál

PREVIC, no CIBRIUS, encerrádá em novembro de 2007 (Ofí cio SPC/DEFI/CGRE N.º 2791

de 31/07/2006).

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Com reláçá o áos provisionámentos párá perdás o CIBRIUS ingressou com áço es

judiciáis párá recuperáçá o dos referidos investimentos, ás quáis representám ás

principáis continge nciás átivás, que ná o sá o registrádás contábilmente em átendimento

áos princí pios contá beis do conservádorismo e dá prude nciá e consoánte á Resoluçá o CFC

nº 1.180/2009 (CPC 25), sendo ás máis relevántes:

Objeto Em R$ Mil

Debêntures Conversíveis - Buettner 664

Debêntures Conversíveis - Buettner 865

Debêntures Conversíveis - Feniciapar 109

Debêntures não Conversíveis - Easypar 6.865

Debêntures não Conversíveis - Lorenz 1.118

Ações da Prata DTVM - CRT 1.136

Debêntures Conversíveis - Wiest S/A 815

Debêntures não Conversíveis - Celpar 1.354

Debêntures não Conversíveis - Celpar 74

Debêntures não Conversíveis - Comanche 7.936

Ações da Minasfer 66

Debêntures não Conversíveis - Hope Hari 832

Total 21.834

Contingência Ativa (CIBRIUS como autor)

7.8. ATIVOS CONTINGENTES

O CIBRIUS está relácionádo no processo judiciál nº 0123902-36.1991.4.02.5101 dá

23ª Várá Federál dá Seçá o Judiciá riá do Rio de Jáneiro/RJ, relátivo á áçá o ordiná riá

promovidá pelá ABRAPP - Associáçá o Brásileirá dás EFPC em nome dás Entidádes, contrá

o Fundo Nácionál de Desenvolvimento - FND, decorrente do expurgo inflácioná rio

promovido pelo Governo Federál nos tí tulos e válores mobiliá rios denominádos de

Obrigáço es do Fundo Nácionál de Desenvolvimento Sociál - OFND, decorrente de

investimentos compulso rios reálizádos pelás EFPC. A referidá áçá o está em fáse de

execuçá o, cábendo á Entidáde o cre dito correspondente áo válor de R$ 5.841 mil, com

posiçá o judiciál de junho de 2011.

8. ATIVO PERMANENTE

O sáldo do átivo permánente em 31/12/2019 totálizává R$ 227 mil (R$ 189 mil em

2018), composto somente pelo Imobilizádo, que sá o demonstrádos áo custo de áquisiçá o

deduzido dás depreciáço es e ámortizáço es, consoánte á Instruçá o SPC nº 34/2009, pelo

me todo lineár á s táxás de:

• Mo veis e Utensí lios e Má quinás e Equipámentos: 10% á.á.;

• Veí culos, Hárdwáre e Softwáre: 20% á.á.; e

• Ventiládores - Refrigerádores de Ar: 25% á.á.

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Conta Custo Depreciação Valor

Contábil

Hardware 312 (225) 87

Máquinas e Equipamentos 81 (53) 28

Móveis e Utensílios 125 (72) 53

Veiculos 42 (4) 38

Ventiladores - Refrigeradores de Ar 64 (43) 21

Total do Imobilizado 624 (397) 227

Em R$ Mil

9. EXIGÍVEL OPERACIONAL

O Exigí vel Operácionál representá o “contás á págár” dá Entidáde, com sáldo de R$

13.171 mil (R$ 10.024 mil em 2018), ássim composto, devidámente ájustádo com os

efeitos dá consolidáçá o (Instruçá o SPC nº 34/2009):

a) Gestá o Previdenciál - sáldo de R$ 12.060 mil (R$ 8.989 mil em 2018) representándo ás obrigáço es regulámentáres dos plános de benefí cios: Pláno CONAB, Pláno CONAB SALDADO e Pláno ConábPrev.

b) Gestá o Administrátivá - obrigáço es do Pláno de Gestá o Administrátivá (PGA): sáldo de R$ 1.101 mil (R$ 1.018 mil em 2018).

c) Investimentos: sáldo de R$ 10 mil (R$ 17 mil em 2018), representándo os válores á págár com obrigáço es correntes dos investimentos dos Plános Previdenciáis e do PGA.

10. EXIGÍVEL CONTINGENCIAL

O Exigí vel Contingenciál está representádo por proviso es registrádás nás Gesto es

Previdenciál e Administrátivá, decorrentes de demándás judiciáis em que o CIBRIUS

figurá como re u e cujá probábilidáde de perdá foi áváliádá pelá A reá Jurí dicá do Instituto

como prová vel, e que perfáziám um sáldo totál em 2019 de R$ 1.872 mil (R$ 2.852 mil em

2018), detálhádo em Controle de Processos Judiciáis, eláborádo e disponibilizádo

mensálmente pelá A reá Jurí dicá, ássim compostás:

Descrição 2019 2018

Previdencial - Plano CONAB 1.435 2.415

Previdencial - Plano CONAB SALDADO 87 87

Previdencial 1.522 2.502

Administrativa - PGA 350 350

Total 1.872 2.852

R$ Mil

• Continge nciás Previdenciáis - válores relácionádos á umá demándá judiciál em que

empregádo dá Conáb requereu o resgáte de válor áportádo pelá Pátrocinádorá (R$

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1.264 mil), á umá demándá judiciál em que se discute á substituiçá o do indexádor TR

ná átuálizáçá o dos benefí cios previdenciá rios (R$ 169 mil), e á outrás duás demándás

judiciáis nás quáis dois ássistidos pleiteiám á revisá o de seus benefí cios (R$ 89 mil). A

diminuiçá o ocorridá no exercí cio de 2019 decorre dá báixá pelo trá nsito em julgádo em

desfávor do instituto de demándá judiciál em que se discutiá á substituiçá o do

indexádor TR ná átuálizáçá o dos benefí cios previdenciá rios.

• Continge nciá Administrátivá: refere-se umá demándá judiciál trábálhistá movidá por

ex-empregádo do Instituto.

• Há outrás demándás judiciáis em que o CIBRIUS figurá como re u, más cujá

probábilidáde de perdá foi áváliádá como possí vel, ná o hávendo registro contá bil dos

válores envolvidos, conforme descrito ná Notá 2.1, que em 2019 representávám um

totál de R$ 906 mil, ássim compostás:

R$ Mil

Descrição 2019

Previdencial - Plano CONAB 153

Previdencial - Plano CONAB SALDADO 61

Previdencial - Plano ConabPrev 7

Total Previdencial 221

Investimentos - Plano CONAB 5

Investimentos - Plano CONAB SALDADO 403

Investimentos - Plano ConabPrev 257

Total Investimentos 665

Administrativa - PGA 20

Total 906

11. PROVISÕES MATEMÁTICAS

11.1. CONSOLIDADA

Em R$ Mil

2019 2018

BENEFICIO S CO NCEDIDO S 977.908 933.584

Contribuição Definida 284.172 291.910

Saldo de Contas dos Assistidos 284.172 291.910

Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização 693.736 641.674

Valor Atual dos Benefícios Futuros Programados - Assistidos 607.150 566.367

Valor Atual dos Benefícios Futuros não Programados - Assistidos 86.586 75.307

BENEFICIO S A CO NCEDER 1.039.867 903.144

Contribuição Definida 615.311 512.637

Saldo de Contas - Parcela Patrocinador(es)/Instituído(s) 92.977 64.241

Saldo de Contas - Parcela Participantes 522.334 448.396

Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização Programado 424.371 390.338

Valor Atual dos Benefícios Futuros Programados 424.371 390.338

Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização não Programado 185 169

Valor Atual dos Benefícios Futuros não Programados 185 169

(-) PRO VISO ES MATEMATICAS A CO NSTITUIR (2.036) (2.033)

(-) Déficit Equacionado (2.036) (2.033)

(-) Participantes (258) (261)

(-) Assistidos (1.778) (1.772)

2.015.739 1.834.695

Descrição

Total das Provisões Matemáticas

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30

11.2. POR PLANO DE BENEFÍCIOS

Plano CONAB Em R$ Mil

2019 2018

BENEFICIO S CO NCEDIDO S 15.589 14.044

Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização 15.589 14.044

Valor Atual dos Benefícios Futuros Programados - Assistidos 13.094 11.509

Valor Atual dos Benefícios Futuros não Programados - Assistidos 2.495 2.535

BENEFICIO S A CO NCEDER 2.483 2.068

Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização Programado 2.483 2.068

Valor Atual dos Benefícios Futuros Programados 2.483 2.068

(-) PRO VISO ES MATEMATICAS A CO NSTITUIR (2.036) (2.033)

(-) Déficit Equacionado (2.036) (2.033)

(-) Participantes (258) (261)

(-) Assistidos (1.778) (1.772)

16.036 14.079

Descrição

Total das Provisões Matemáticas

Plano CONAB SALDADO Em R$ Mil

2019 2018

BENEFICIO S CO NCEDIDO S 678.147 627.630

Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização 678.147 627.630

Valor Atual dos Benefícios Futuros Programados - Assistidos 594.056 554.858

Valor Atual dos Benefícios Futuros não Programados - Assistidos 84.091 72.772

BENEFICIO S A CO NCEDER 422.073 388.438

Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização Programado 421.888 388.270

Valor Atual dos Benefícios Futuros Programados 421.888 388.270

Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização não Programado 185 168

Valor Atual dos Benefícios Futuros não Programados 185 168

1.100.220 1.016.068

Descrição

Total das Provisões Matemáticas

Plano Conabprev Em R$ Mil

2019 2018

BENEFICIO S CO NCEDIDO S 284.172 291.911

Contribuição Definida 284.172 291.911

Saldo de Contas dos Assistidos 284.172 291.911

BENEFICIO S A CO NCEDER 615.311 512.637

Contribuição Definida 615.311 512.637

Saldo de Contas - Parcela Patrocinador(es)/Instituído(s) 92.977 64.241

Saldo de Contas - Parcela Participantes 522.334 448.396

899.483 804.548

Descrição

Total das Provisões Matemáticas

As Provisões Matemáticas foram registradas com base nas informações apresentadas

nos Pareceres Atuariais elaborados pela MERCER, referentes ao encerramento do exercício

2019.As Principais premissas atuariais utilizadas pela MERCER na avaliação atuarial de 2019

foram:

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Projeção de Crescimento Real Anual do Salário Não aplicável Não aplicável Não aplicável

Fator de Capacidade dos Salários 0,98 Não aplicável Não aplicável

Fator de Capacidade dos Benefícios 0,98 0,98 Não aplicável

Hipótese de rotatividade Não aplicável 0,00% a.a. Não aplicável

Tábua de Mortalidade Geral (2)AT 2000 F

SUAV 10%

AT 2000 F

SUAV 10%

BREMSsb-

v.2015

Tábua de Mortalidade de Inválidos WINKLEVOSS WINKLEVOSS MI-85 Female

Tábua de Entrada em Invalidez TASA 1927 TASA 1927 TASA 1927

Outras hipóteses demográficas utilizadas (3)Composição

Familiar

Composição

FamiliarNão aplicável

(1) O indexado r utilizado é o INP C do IB GE.

(2) Fo i utilizada a tábua A T 2000 Fem ale , s uavizada ao lo ngo das idades em 10%.

(3) B enefíc io s a Co nceder: Fam ília P adrão , calculada na data-bas e da A valiação A tuarial co m bas e nas caracterís ticas

do s B enefic iário s de cada P artic ipante , o nde apura-s e um a m édia da diferença de idade entre cô njuges , as s im co m o o

percentual de cas ado s .

B enefíc io s Co ncedido s : Fam ília R eal.

11.3. PROVISÕES MATEMÁTICAS A CONSTITUIR: R$ 2.036 MIL NO PLANO CONAB.

O valor de provisões matemáticas a constituir do Plano CONAB, se refere ao déficit

equacionado em 2015, para o qual foram estabelecidas contribuições extraordinárias na

cobertura da parcela relativa aos participantes e assistidos.

12. FUNDOS:

a) Previdenciais (alocados nos planos de benefícios): R$ 38.939 mil (R$ 34.293 mil em 2018), estimados pela MERCER e apresentados nos Pareceres Atuariais por ela elaborados, referentes ao encerramento do exercício. Este montante é constituído pelo Fundo de Reversão de Saldo por Exigência Regulamentar no valor de R$ 217 mil (R$ 208 mil em 2018), registrado no Plano CONAB e que se refere à reserva de poupança de desligados que não atenderam as exigências para resgate ou que não o solicitaram, pelo Fundo para Cobertura do Saldo Projetado no valor de R$ 36.270 mil (R$ 31.994 mil em 2018), destinado à cobertura de saldos projetados em função de invalidez ou morte de participantes, e pelo Fundo de Destinação de Excedentes - FDE no valor de R$ 2.452 mil (R$ 2.091 mil em 2018) formado a partir da parcela não resgatável pelos participantes optantes pelo resgate de suas reservas e destinado a cobrir eventuais insuficiências do plano, estes dois últimos registrados no Plano ConabPrev.

b) Administrativos (alocados no PGA): R$ 25.184 mil (R$ 23.785 mil em 2018) é o patrimônio gerido pelo PGA, onde são registradas as receitas e despesas administrativas e o resultado dos investimentos do PGA, sendo o saldo do fundo administrativo acrescido pelo resultado positivo (constituição) e reduzido pelo resultado negativo (reversão), em atendimento aos critérios fixados pela Resolução CNPC 29/2018 e a Instrução SPC nº 34/2009, apresentando as seguintes participações dos Planos de Benefícios em 31/12/2019:

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c) Plano CONAB: R$ 200 mil;

d) Plano CONAB SALDADO: R$ 15.122 mil;

e) Plano ConabPrev consolidado: R$ 9.862 mil;

f) Investimentos (Fundo Garantidor de Empréstimos): R$ 3.583 mil (R$ 3.109 mil em 2018) - O Fundo do Programa de Investimentos foi constituído com a arrecadação da taxa denominada Quota de Quitação por Morte (QQM), que tem por finalidade fazer face à quitação dos empréstimos concedidos aos participantes, na ocorrência do seu falecimento, ou seja, representa o Fundo Garantidor de Empréstimos, apresentando os seguintes saldos por planos de benefícios em 31/12/2019:

g) Plano CONAB: R$ 37 mil;

h) Plano CONAB SALDADO: R$ 2.235 mil;

i) Plano ConabPrev consolidado: R$ 1.311 mil;

j) CUSTEIO ADMINISTRATIVO (PGA).

O custeio das despesas administrativas do CIBRIUS tem como fonte os valores

correspondentes às transferências de recursos de contribuições previdenciais dos planos de

benefícios, de taxa de administração de empréstimos e de parcela de recursos dos

investimentos, tendo seu limite de transferência revisto anualmente pelo Conselho

Deliberativo (fixado para 2019 em 1% dos Recursos Garantidores dos planos de benefícios),

conforme determinado no Art. 6º da Resolução CGPC nº 29/2009 e no Regulamento do PGA,

ficando dentro do limite fixado, a seguir demonstrado:

Descrição Limites Valor

Recursos Destinados (Fontes) 13.571

Previdencial (Planos) 5.424

Investimentos (Custeio Administrativo) 8.058

Investimentos (Taxa Administrativa de Empréstimos) 89

Recursos Garantidores dos Planos de Benefícios - RGPB Valor

RGPB em 31/12/2019 1.358.614

Limite Anual sobre RGPB - Taxa Administrativa (A) * 1% 13.586

(-) Receitas Administrativas (B) * (15)

Limite Anual Líquido: (A - B) * 13.571

Recursos Destinados x RGRT 1%

LIMITE TETO DE RECURSOS DESTINADOS AO CUSTEIO ADMINISTRATIVO

* § 2º, Art. 10 da Res. CGPC 29/2009, com critérios corroborados pelo Ofício CGAC/DIACE/PREVIC nº 1.868/12.

Em 2019 as Despesas Administrativas foram menores que as Receitas (Fontes), resultando numa constituição do Fundo Administrativo no valor de R$ 1.399 mil, assim demonstrados:

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Fontes Em R$ Mil Despesas Administrativas Em R$ Mil

Previdencial (Planos) 5.424 Gestão Previdencial (6.843)

Investimentos (Custeio Administrativo) 8.058 Gestão dos Investimentos (6.653)

Taxa Administrativa dos Emprestimos 89 Total Despesas Correntes (13.496)

Resultado dos Investimentos Administrativos 1.341 Reversão de Recursos p/ Planos de Benefícios (32)

Outras Receitas 15 Total (13.528)

(Fontes - Despesas) 1.399

Constituição do Fundo Administrativo (1.399)Total 14.927

As despesas administrativas apresentaram a seguinte composição:

2019 2018

ADMINISTRAÇÃO PREVIDENCIAL 6.843 7.063

Pessoal e Encargos 4.749 4.576

Treinamentos/Congressos e Seminários 41 62

Viagens e Estadias 83 59

Serviços de Terceiros 1.160 1.239

Despesas Gerais 427 420

Depreciações e Amortizações 63 53

Tributos 320 304

Contingências 0 350

ADMINISTRAÇÃO DOS INVESTIMENTOS 6.653 6.515

Pessoal e Encargos 4.750 4.577

Treinamentos/Congressos e Seminários 41 62

Viagens e Estadias 83 59

Serviços de Terceiros 812 942

Despesas Gerais 458 447

Tributos 509 428

13.496 13.578

Em R$ Mil

Descrição

Total das Despesas

Remuneração da Governança em 2019: Dirigentes R$ 1.499 mil e Conselheiros R$ 370 mil, incluso encargos sociais e benefícios trabalhistas.

As despesas com serviços de terceiros apresentaram a seguinte composição:

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2019 2018

Gestão Previdencial 1.160 1.239

Consultoria Atuarial 540 438

Consultoria Contábil 165 138

Consultoria Jurídica 36 258

Recursos Humanos 110 114

Informática 176 181

Gestão/Planejamento Estratégico 9 9

Auditoria 30 35

Outras * 94 66

Gestão de Investimentos 812 942

Consultoria de Investimentos 146 158

Consultoria Jurídica 98 258

Consultoria Contábil 164 138

Recursos Humanos 110 114

Informática 176 181

Gestão/Planejamento Estratégico 9 9

Auditoria 15 18

Outras * 94 66

1.972 2.181

Em R$ Mil

Despesas Administrativas

Total das Despesas com Serviços de Terceiros

* Outrás Despesás com Serviços de Terceiros (Previdenciál + Investimentos):

Gerenciamento/Custódia de Arquivos: R$ 46 mil;

Manutenção de Bens/Equipamentos: R$ 32 mil;

Manutenção de Veículos: R$ 2 mil;

Manutenção de Sistema de Segurança: R$ 2 mil;

Manutenção/Reforma Predial: R$ 80 mil;

Propaganda e Publicidade: R$ 2;

Serviços Gráficos: R$ 24 mil; e

Total: R$ 188 mil.

13. EQUILÍBRIO TÉCNICO - RESULTADO ACUMULADO

O resultado consolidado acumulado do exercício financeiro de 2019 foi superavitário

em R$ 209.045 mil (R$ 186.070 mil em 2018). Os resultados operacionais dos planos foram os

seguintes:

Plano CONAB: R$ 765 mil.

Plano CONAB SALDADO: R$ 208.280 mil.

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Plano ConabPrev: R$ 0, em função de suas características da modalidade de plano de

Contribuição Definida, o resultado é incorporado ao saldo de contas e consequentemente às

Provisões Matemáticas.

14. DURAÇÃO DO PASSIVO ATUARIAL (DURATION) E TAXA DE JUROS PARÂMETRO

A duração do passivo (duration) corresponde à média ponderada dos prazos dos fluxos

de pagamentos de benefícios de cada plano, líquido das contribuições normais e

extraordinárias incidentes sobre esses benefícios, ponderada pelos valores presentes desses

fluxos.

A taxa de juros parâmetro corresponde àquela cujo ponto da Estrutura a Termo de Taxa

de Juros Média seja o mais próximo da duração do passivo do plano de benefícios. Os pontos

das estruturas a Termo de Taxa de Juros Média e correspondentes taxas de juros parâmetros,

assim como limites inferior e superior, aplicado na avaliação de 2019 foram divulgados através

da Portaria da PREVIC nº 300, de 12/04/2019.

Em atendimento ao que preconiza a Resolução CNPC nº 30/2018, a tabela abaixo

demonstra a duration e as taxas de juros dos planos:

Planos

Duração

do Passivo

(em Anos)

Taxa de

Juros

Parâmetro

(% a.a.)

Limite

Inferior

(% a.a.)

Limite

Superior

(% a.a.)

Taxa de

Juros

Adotada

(% a.a.)

Taxa de Juros

Adotada 2018

(% a.a.)

CONAB 9,54 5,83% 4,08% 6,23% 4,45% 5,00%

CONAB SALDADO 10,90 5,84% 4,09% 6,24% 4,45% 5,00%

ConabPrev 10,00 5,84% 4,09% 6,24% 4,45% 5,00%

15. AJUSTE DE PRECIFICAÇÃO E EQUILÍBRIO TÉCNICO AJUSTADO

De acordo com a Resolução CNPC nº 30/2018 e a Instrução PREVIC nº 10/2018 as EFPC devem apurar o ajuste de precificação, valor correspondente à diferença entre o valor dos títulos públicos federais atrelados a índice de preços classificados na categoria títulos mantidos até o vencimento, calculado considerando a taxa de juros real anual utilizada na respectiva avaliação atuarial, e o valor contábil desses títulos, apresentando seu resultado na Demonstração do Ativo Líquido - DAL do respectivo Plano de Benefícios. Em 31/12/2019 foram apurados os seguintes resultados ajustados para os planos da modalidade de Benefício Definido, não aplicável, em razão das suas características, ao Plano ConabPrev:

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Plano CONAB R$ Mil

AtivoTaxa

(% a.a.)Vencimento Quantidade

P.U.

Ajustado

Valor

Contábil

Valor

Ajustado

Valor

do Ajuste

NTN-B 5,44% 15/08/2022 129 3.470,35 438 448 10

NTN-B 5,17% 15/08/2022 33 3.470,35 113 115 2

NTN-B 6,28% 15/08/2022 44 3.470,35 146 153 7

NTN-B 6,23% 15/08/2022 53 3.470,35 177 184 7

NTN-B 5,30% 15/08/2022 63 3.470,35 214 219 5

NTN-B 5,44% 15/08/2022 128 3.470,35 434 444 10

NTN-B 6,74% 15/05/2023 32 3.455,84 103 111 8

NTN-B 7,20% 15/05/2035 26 3.854,42 77 100 23

NTN-B 5,75% 15/05/2035 103 3.854,42 349 397 48

NTN-B 5,74% 15/05/2035 52 3.854,42 176 200 24

RESULTADO 2.227 2.371 144

Superávit 765

Superávit Ajustado 909

Plano CONAB SALDADO R$ Mil

AtivoTaxa

(% a.a.)Vencimento Quantidade

P.U.

Ajustado

Valor

Contábil

Valor

Ajustado

Valor

do Ajuste

NTN-B 5,44% 15/08/2022 7.013 3.470,35 23.791 24.338 547

NTN-B 5,17% 15/08/2022 1.795 3.470,35 6.127 6.229 102

NTN-B 6,28% 15/08/2022 2.384 3.470,35 7.934 8.273 339

NTN-B 6,23% 15/08/2022 2.861 3.470,35 9.533 9.929 396

NTN-B 5,30% 15/08/2022 3.422 3.470,35 11.647 11.876 229

NTN-B 5,44% 15/08/2022 6.957 3.470,35 23.598 24.143 545

NTN-B 6,74% 15/05/2023 1.739 3.455,84 5.623 6.010 387

NTN-B 7,20% 15/05/2035 1.403 3.854,42 4.145 5.408 1.263

NTN-B 5,75% 15/05/2035 5.610 3.854,42 19.012 21.623 2.611

NTN-B 5,74% 15/05/2035 2.805 3.854,42 9.507 10.812 1.305

RESULTADO 120.917 128.641 7.724

Superávit 208.280

Superávit Ajustado 216.004

16. SITUAÇÃO TRIBUTÁRIA

Em âmbito federal, o CIBRIUS está sujeito somente à tributação de PIS, COFINS, IOF e TAFIC (Taxa de Fiscalização da PREVIC) e não possuía pendências tributárias que ensejassem provisionamentos ou contingenciamentos relativos a outros tributos a pagar no encerramento do exercício.

17. FATOS RELEVANTES

17.1. CONTRATO DE DÍVIDA COM A CONAB

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Em novembro/2019 foi concluído o processo de conciliação instaurado na Câmara de Conciliação e Arbitragem da Administração Federal (CCAF) em função da controvérsia envolvendo o não cumprimento do Termo Contratual assinado em 22/03/2016 pelo CIBRIUS e a CONAB, de pagamento por esta patrocinadora do valor sob sua responsabilidade, referente ao saldamento do déficit atuarial apurado no plano CONAB no montante de R$ 691.526 mil, posicionado em 01/12/2015.

Desta forma, CONAB e CIBRIUS firmaram um Termo de Adimplemento, que substitui o termo inicial, em que a patrocinadora se compromete a pagar o valor acordado de R$ 990.626 mil (montante inicial atualizado até novembro/2019 pela aplicação do INPC/IBGE e de taxa de juros de 5% a.a.), com um aporte inicial de R$ 80.311 mil em dezembro/2019 e o saldo remanescente em 228 (duzentas e vinte e oito) parcelas mensais a partir de janeiro/2020, tendo sido mantidas as demais cláusulas econômicas, financeiras e atuariais.

Diante da resolução do impasse, no fechamento contábil do mês de novembro/2019, foi feita a baixa contábil da provisão para perda das parcelas vencidas, previstas no termo inicial, registrada desde abril/2018, que acumulava R$ 88.165 mil no mês anterior.

Neste contexto é importante destacar que o acordo celebrado contou com a autorização do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA, aprovação da Consultoria-Geral da União - CGU e homologação do Termo de Conciliação por parte da Advocacia-Geral da União - AGU, propiciando razoável segurança jurídica quanto aos aspectos formais dos instrumentos contratuais assinados, corroborado pela liquidação do aporte inicial previsto para dezembro/2019 e das parcelas vencidas até o fechamento destas Demonstrações Contábeis.

17.2. SEGREGAÇÃO PATRIMONIAL DAS SUBMASSAS DO PLANO CONABPREV

Concomitante aos esforços para solução do impasse relativo ao contrato da dívida junto à CONAB, a Administração do Instituto manteve-se diligente no acompanhamento dos impactos decorrentes da sua não regularização, o que iria requerer a alteração dos procedimentos relativos à provisão para perda, até então incidentes apenas sobre as parcelas vencidas e que passaria para o provisionamento integral do saldo da dívida, e que repercutiria significativamente no resultado dos planos previdenciais.

Diante deste quadro foram feitos estudos acerca das características das populações que compõem os planos e, seguindo as orientações da Resolução CNPC 24/2016, identificou-se a possibilidade de segregação do Plano ConabPrev em duas submassas, reconhecidas em razão do vínculo de seus participante e assistidos com o referido saldo da dívida.

Assim, em 01/07/2019, a Entidade procedeu à segregação sendo a Submassa 1 composta pelo conjunto de participantes e assistidos migrados do Plano Conab (649), que optaram por migrar o total de suas reservas do plano de origem para o Plano ConabPrev, reservas essas que contemplam o contrato da dívida da Patrocinadora CONAB, e a Submassa 2 constituída pelos participantes e assistidos que saldaram a reserva do plano de origem (opção dupla), os que são vinculados à Patrocinadora Cibrius e aqueles novos entrados, que aderiram ao plano a partir de 01/12/2015 (2.262), cujas reservas não contém valores relacionados à dívida da CONAB.

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A partir do reconhecimento das submassas, todas as informações a elas relacionadas passaram a ser controladas e contabilizadas de forma segregada, mas mantida sua consolidação no Plano ConabPrev do qual, por exemplo, são extraídas as informações para envio à PREVIC, tendo em vista não haver CNPB para submassas.

Diante da segregação, os Ativos Líquidos e as Provisões Técnicas das submassas em 31/12/2019 estavam compostos da seguinte forma:

EXERCÍCIO

ATUAL

EXERCÍCIO

ANTERIOR

VARIAÇÃO

(% )

1. ATIVOS 779.926 0 0,00%

Disponível 105 0 0,00%

Recebível 355.212 0 0,00%

Investimento 424.609 0 0,00%

Fundos de Investimento 405.201 0 0,00%

Investimentos Imobiliários 14.646 0 0,00%

Empréstimos e Financiamentos 4.759 0 0,00%

Outros Realizáveis 3 0 0,00%

2. OBRIGAÇÕES 7.669 0 0,00%

Operacional 7.669 0 0,00%

3. FUNDOS NÃO PREVIDENCIAIS 9.235 0 0,00%

Fundos Administrativos 8.294 0 0,00%

Fundos dos Investimentos 941 0 0,00%

5. ATIVO LÍQUIDO (1 - 2 - 3) 763.022 0 0,00%

Provisões Matemáticas 747.511 0 0,00%

Fundos Previdenciais 15.511 0 0,00%

(**) Segregação feita em 01/07/2019, sem comparabilidade com o exercício de 2018.

R$ Mil

DEMONSTRAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO POR PLANO DE BENEFÍCIOS EM 31/12/2019

PLANO CONABPREV (CD) SUBMASSA 1

DESCRIÇÃO

(*) Plano CD não se aplica ajuste de precificação.

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39

EXERCÍCIO

ATUAL

EXERCÍCIO

ANTERIOR

VARIAÇÃO

(% )

Provisões Técnicas (1 + 3 + 4) 771.632 0 0,00%

1. Provisões Matemáticas 747.511 0 0,00%

1.1. Benefícios Concedidos 279.114 0 0,00%

Contribuição Definida 279.114 0 0,00%

1.2. Benefício a Conceder 468.397 0 0,00%

Saldo de Contas - Parcela Patrocinador(es)/Instituidor(es) 22.119 0 0,00%

Saldo de Contas - Parcela Participantes 446.278 0 0,00%

3. Fundos 16.452 0 0,00%

3.1. Fundos Previdenciais 15.511 0 0,00%

3.2. Fundos dos Investimento – Gestão Previdencial 941 0 0,00%

4. Exigível Operacional 7.669 0 0,00%

4.1. Gestão Previdencial 6.996 0 0,00%

4.2. Investimentos - Gestão Previdencial 673 0 0,00%

(*) Segregação feita em 01/07/2019, sem comparabilidade com o exercício de 2018.

DEMONSTRAÇÃO DAS PROVISÕES TÉCNICAS DO PLANO DE BENEFÍCIOS EM 31/12/2019

PLANO CONABPREV (CD) SUBMASSA 1

R$ Mil

DESCRIÇÃO

EXERCÍCIO

ATUAL

EXERCÍCIO

ANTERIOR

VARIAÇÃO

(% )

1. ATIVOS 177.866 0 0,00%

Disponível 220 0 0,00%

Recebível 12.577 0 0,00%

Investimento 165.069 0 0,00%

Fundos de Investimento 157.922 0 0,00%

Investimentos Imobiliários 5.252 0 0,00%

Empréstimos e Financiamentos 1.894 0 0,00%

Outros Realizáveis 1 0 0,00%

2. OBRIGAÇÕES 745 0 0,00%

Operacional 745 0 0,00%

3. FUNDOS NÃO PREVIDENCIAIS 1.938 0 0,00%

Fundos Administrativos 1.568 0 0,00%

Fundos dos Investimentos 370 0 0,00%

5. ATIVO LÍQUIDO (1 - 2 - 3) 175.183 0 0,00%

Provisões Matemáticas 151.972 0 0,00%

Fundos Previdenciais 23.211 0 0,00%

(**) Segregação feita em 01/07/2019, sem comparabilidade com o exercício de 2018.

DESCRIÇÃO

DEMONSTRAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO POR PLANO DE BENEFÍCIOS EM 31/12/2019

PLANO CONABPREV (CD) SUBMASSA 2

R$ Mil

(*) Plano CD não se aplica ajuste de precificação.

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18. PARTES RELACIONADAS.

Os principais eventos envolvendo o CIBRIUS com partes relacionadas estão descritas a seguir:

Participações em empresas: o CIBRIUS não tem representação em conselhos de administração de outras empresas; e

Em relação às patrocinadoras, o CIBRIUS não mantém operações que não sejam recebimento das contribuições e das parcelas do contrato de dívida relacionados ao saldamento e cisão dos planos ocorridos em 2015 e ressarcimento de honorários de empregados cedidos para exercício em cargo de diretoria.

EFEITOS DA CONSOLIDAÇÃO

Em atendimento ao que preconiza a Instrução SPC nº 34/2009, na consolidação são desconsiderados os efeitos da participação dos planos de benefícios no Fundo Administrativo do PGA e as contas de transferências de recursos de custeio administrativo entre os planos de benefícios e o PGA e vice-versa, e os valores a receber e a pagar entre os planos de benefícios, a seguir demonstrados:

• 2019:

EXERCÍCIO

ATUAL

EXERCÍCIO

ANTERIOR

VARIAÇÃO

(% )

Provisões Técnicas (1 + 3 + 4) 176.298 0 0,00%

1. Provisões Matemáticas 151.972 0 0,00%

1.1. Benefícios Concedidos 5.058 0 0,00%

Contribuição Definida 5.058 0 0,00%

1.2. Benefício a Conceder 146.914 0 0,00%

Saldo de Contas - Parcela Patrocinador(es)/Instituidor(es) 70.858 0 0,00%

Saldo de Contas - Parcela Participantes 76.056 0 0,00%

3. Fundos 23.581 0 0,00%

3.1. Fundos Previdenciais 23.211 0 0,00%

3.2. Fundos dos Investimento – Gestão Previdencial 370 0 0,00%

4. Exigível Operacional 745 0 0,00%

4.1. Gestão Previdencial 483 0 0,00%

4.2. Investimentos - Gestão Previdencial 262 0 0,00%

(*) Segregação feita em 01/07/2019, sem comparabilidade com o exercício de 2018.

DEMONSTRAÇÃO DAS PROVISÕES TÉCNICAS DO PLANO DE BENEFÍCIOS EM 31/12/2019

PLANO CONABPREV (CD) SUBMASSA 2

R$ Mil

DESCRIÇÃO

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Saldo sem

Ajustes

Consoliado

Plano

CO NAB

Saldo

Plano

ConabPrev

Saldo

Plano

SALDADO

Saldo

Plano

PGA

Saldo

Ajuste

Débitos

Planos

Ajuste

Créditos

Planos

Ajuste

Débitos

PGA

Ajuste

Créditos

PGA

Saldo com

Ajustes

Consoliado

ATIVO

REALIZÁVEL 2.334.447 19.310 957.467 1.331.458 26.212 0 (2.643) 0 (25.184) 2.306.620

Gestão Previdencial 922.766 7.087 357.927 557.752 0 922.766

Gestão Administrativa 27.934 200 9.862 15.122 2.750 (2.640) (25.184) 110

Investimentos 1.383.747 12.023 589.678 758.584 23.462 (3) 1.383.744

PASSIVO

EXIGÍVEL O PERACIO NAL 15.813 635 8.413 5.664 1.101 (2) 0 (2.640) 0 13.171

Gestão Previdencial 12.551 612 7.477 4.462 1 (492) 12.060

Gestão Administrativa 1.101 1.101 0 0 1.101

Investimentos 2.161 23 936 1.202 (3) (2.148) 10

FUNDO S 50.368 200 9.862 15.122 25.184 (25.184) 0 0 0 25.184

Fundos Administrativos 50.368 200 9.862 15.122 25.184 (25.184) 25.184

Em R$ Mil

Contas/Grupos

• 2018:

Saldo sem

Ajustes

Consolidado

Plano

CO NAB

Saldo

Plano

ConabPrev

Saldo

Plano

SALDADO

Saldo

Plano

PGA

Saldo

Ajuste

Débitos

Planos

Ajuste

Créditos

Planos

Ajuste

Débitos

PGA

Ajuste

Créditos

PGA

Saldo com

Ajustes

Consolidado

ATIVO

REALIZÁVEL 2.119.041 18.640 853.766 1.221.817 24.818 0 (962) 0 (23.785) 2.094.294

Gestão Previdencial 895.355 6.878 347.308 541.169 895.355

Gestão Administrativa 24.870 188 9.256 14.341 1.085 (952) (23.785) 133

Investimentos 1.198.816 11.574 497.202 666.307 23.733 (10) 1.198.806

PASSIVO

EXIGÍVEL O PERACIO NAL 10.987 629 4.864 4.475 1.019 (11) 0 (952) 0 10.024

Gestão Previdencial 9.442 613 4.644 4.185 0 (453) 8.989

Gestão Administrativa 1.019 1.019 (1) 1.018

Investimentos 526 16 220 290 (10) (499) 17

FUNDO S 47.570 188 9.256 14.341 23.785 (23.785) 0 0 0 23.785

Fundos Administrativos 47.570 188 9.256 14.341 23.785 (23.785) 23.785

R$ Mil

Contas/Grupos

As Demonstrações Contábeis e suas respectivas Notas Explicativas contemplam e evidenciam todos os fatos econômicos, financeiros e atuariais ocorridos no exercício de 2019 nos Planos de Benefícios e no PGA administrados pelo Cibrius.

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H) RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES

Examinamos as demonstrações contábeis o CIBRIUS – Instituto CONAB de Seguridade Social

(“Instituto” ou “CIBRIUS”), que compreendem o balanço patrimonial consolidado

(representado pelo somatório de todos os planos de benefício administrados pelo CIBRIUS,

aqui denominados de consolidado por definição da Resolução CNPC n°29, em 31 de dezembro

de 2019 e as respectivas demonstrações consolidadas das mutações do patrimônio social e do

plano de gestão administrativa, e as demonstrações individuais por plano de benefícios, que

compreendem a demonstração do ativo líquido, da mutação do ativo líquido e das provisões

técnicas do plano, para o exercício findo nessa data, assim como o resumo das principais

práticas contábeis e demais notas explicativas.

Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente,

em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada do CIBRIUS –

Instituto CONAB de Seguridade Social e individual por plano de benefício em 31 de dezembro

de 2019, e o desempenho consolidado e por plano de benefício de suas operações para o

exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis

às entidades reguladas pelo Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC).

Base para opinião

Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de

auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na

seção a seguir intitulada “Responsabilidade do auditor pela auditoria das demonstrações

contábeis”. Somos independentes em relação ao Instituto de acordo com os princípios éticos

relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais

emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade e cumprimos com as demais

responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de

auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

Ênfase

Contrato de dívida com a CONAB

Chamamos a atenção, conforme descrito nas Notas Explicativas nº 5 e 18.1, às demonstrações

contábeis, em 31 de dezembro de 2019, o Instituto possui créditos a receber junto ao seu

patrocinador Conab no total de R$ 922.766 mil, decorrentes do processo de saldamento, cisão

e migração do Plano de benefício definido, que foram originados em 2015. Nossa conclusão

não contém modificação relacionada a esse assunto.

Responsabilidades da Administração e da governança pelas demonstrações contábeis

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43

A Administração do Instituto é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas

demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis a

entidades reguladas pelo Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC), e pelos

controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de

demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independente se causada por fraude

ou erro.

Na elaboração das demonstrações contábeis, a Administração é responsável pela avaliação da

capacidade de o Instituto continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos

relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração

das demonstrações contábeis, a não ser que a administração pretenda liquidar o Instituto ou

cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento

das operações. Os responsáveis pela governança do Instituto são aqueles com

responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações contábeis.

Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis

Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis, tomadas

em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude

ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto

nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as

normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções

relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são

consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro

de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas

referidas demonstrações contábeis.

Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de

auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da

auditoria. Além disso:

• Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações

contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e

executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos

evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco

de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o

proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles

internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais;

• Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para

planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas, não, com

o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos do Instituto;

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44

• Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das

estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela Administração;

• Concluímos sobre a adequação do uso, pela Administração, da base contábil de

continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe

incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida

significativa em relação à capacidade de continuidade operacional do Instituto. Se

concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso

relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações contábeis ou

incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas

conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de

nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar do Instituto a não

mais se manter em continuidade operacional;

• Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações

contábeis, inclusive as divulgações e se as demonstrações contábeis representam as

correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de

apresentação adequada.

Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do

alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria,

inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos

durante nossos trabalhos.

Brasília-DF, 26 de março de 2020.

BDO RCS Auditores Independentes SS CRC 2 SP 013846/O-1 - S - DF

Fabiano de Oliveira Barbosa Contador CRC DF 015827/O-3

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I) PARECER DO ATUÁRIO

PLANO CONAB

Introdução

Na qualidade de atuários responsáveis pela avaliação atuarial do Plano CONAB, administrado

pelo CIBRIUS – Instituto CONAB de Seguridade Social, apresentamos nosso parecer sobre a

situação atuarial do citado Plano referente à Patrocinadora em 31 de dezembro de 2019.

Destaca-se que, para o PLANO CONAB, observou-se a existência de um único Grupo de Custeio,

sendo este denominado de “GRUPO CONAB” exclusivamente para fins deste Parecer, o qual

contempla a totalidade dos Participantes e Assistidos do Plano de Benefícios.

A Entidade informou que ocorreu no decorrer de 2019 a assinatura do Termo de

Adimplemento Parcelado Relativo ao Plano CONAB, referente à insuficiência patrimonial

observada no Plano de Origem (Plano CONAB) quando da estratégia previdencial em que

ocorreu a criação dos Planos de Benefícios CONAB SALDADO e ConabPrev, na Data Efetiva

(01/12/2015), sendo regularizadas as contribuições extraordinárias com início dos aportes a

partir de dezembro de 2019.

Os dados utilizados para fins desta Avaliação foram solicitados por meio da correspondência

MERCER 07 - CT 231/19. Em resposta a esta solicitação, além de ter encaminhado as

informações e arquivos solicitados, os quais se encontram arquivados nesta Consultoria da

forma que foram disponibilizados a Entidade não informou nenhum outro fato relevante em

relação ao Plano, além daqueles aqui mencionados, motivo pelo qual consideramos a

inexistência de qualquer fato que venha a comprometer a solvência e equilíbrio financeiro e

atuarial do Plano, conforme estabelece o artigo 80 do Decreto nº 4.942, de 30/12/2003, dada

a responsabilidade técnico-atuarial da MERCER em relação aos Planos.

Perfil dos Participantes A data base dos dados individuais relativos aos Participantes Ativos, Autopatrocinados,

aguardando Benefício Proporcional Diferido, Assistidos e Beneficiários utilizados no presente

estudo foi 31/12/2019.

QUALIDADE DA BASE CADASTRAL

Os dados individuais foram fornecidos pelo CIBRIUS à Mercer que, após a realização de testes

apropriados e devidos acertos efetuados em conjunto com a entidade, considerou-os

adequados para fins desta avaliação atuarial.

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46

A análise efetuada pela Mercer na base cadastral utilizada para a avaliação atuarial objetiva,

única e exclusivamente, a identificação e correção de eventuais distorções na base de dados,

não se inferindo dessa análise a garantia de que a totalidade das distorções foi detectada e

sanada, permanecendo com o CIBRIUS, em qualquer hipótese, a responsabilidade plena por

eventuais imprecisões existentes na base cadastral.

As principais características do grupo avaliado, na data base dos dados, estão resumidas nas

tabelas a seguir:

PARTICIPANTES ATIVOS

D E S C R I Ç Ã O

Número 9

Idade Média (anos) 62,85

Tempo de Serviço na Patrocinadora Médio (anos) 24,78

Tempo Médio de Contribuição (anos) 40,46

Tempo Médio para a Aposentadoria (anos) 0,00

Salário Mensal Médio (R$) 5.418,35

Folha Anual de Salários (R$) – (13x) 633.946,56

PARTICIPANTES ASSISTIDOS E BENEFICIÁRIOS

D E S C R I Ç Ã O

Aposentadoria Especial

Número 2

Idade Média (anos) 91,43

Benefício Mensal Médio (R$) 279,16

Aposentadoria por Idade

Número 7

Idade Média (anos) 89,46

Benefício Mensal Médio (R$) 297,94

Aposentadoria por Tempo de Contribuição

Número 32

Idade Média (anos) 77,29

Benefício Mensal Médio (R$) 2.802,95

Aposentadoria por Invalidez

Número 10

Idade Média (anos) 69,93

Benefício Mensal Médio (R$) 232,35

Pensão por Morte

Número 54

Idade Média (anos) 72,73

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47

D E S C R I Ç Ã O

Benefício Mensal Médio (R$) 248,20

Total

Número 105

Idade Média (anos) 75,32

Benefício Mensal Médio (R$) 1.029,19

Hipóteses e Métodos Atuariais Utilizados

Uma avaliação atuarial é um estudo que tem por objetivo principal estimar, na data do cálculo,

o custo no longo prazo de um determinado plano de benefícios, devendo incluir os valores

esperados relativos tanto aos participantes já recebendo benefícios quanto àqueles que ainda

completarão as condições exigidas para tal.

Para esse fim, são feitas projeções de longo prazo, admitindo-se um conjunto de hipóteses

atuariais que represente de forma realista as expectativas com relação à experiência futura do

plano. Essas hipóteses incluem aquelas de caráter econômico (retorno de investimento, taxa

de crescimento salarial, taxa de reajuste dos benefícios e níveis de benefícios do INSS) e

também as de caráter biométrico (taxas de mortalidade, invalidez e rotatividade, idade de

aposentadoria, estado civil e dependentes).

A seguir descreveremos o conjunto das principais hipóteses atuariais e econômicas utilizadas

na apuração das Provisões Matemáticas desta avaliação atuarial.

Taxa real anual de juros (1) 4,45% a.a.

Projeção de crescimento real de salário Não aplicável

Projeção de crescimento real do maior salário de benefício do INSS Não aplicável

Projeção de crescimento real dos benefícios do plano 0,00% a.a.

Fator de capacidade para os salários 0,98

Fator de capacidade para os benefícios 0,98

Hipótese sobre rotatividade Não aplicável

Tábua de mortalidade geral (2) AT 2000 F SUAV 10%

Tábua de mortalidade de inválidos Winklevoss

Tábua de entrada em invalidez TASA 1927

Outras hipóteses biométricas utilizadas (3) Composição Familiar

(1) O indexador utilizado é o INPC do IBGE; (2) Foi utilizada a tábua AT 2000 Female, suavizada ao longo das idades em 10%. (3) Benefícios a Conceder: Família Padrão, calculada na data da Avaliação Atuarial com base nas características dos Beneficiários de

cada Participante, onde apura-se uma média da diferença de idade entre cônjuges, assim como o percentual de casados.

Benefícios Concedidos: Família Real.

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PRINCIPAIS RISCOS ATUARIAIS

Os principais riscos atuariais do plano estão concentrados na rentabilidade futura e na

sobrevivência. No entanto, todas as hipóteses atuariais adotadas afetam os valores das

provisões matemáticas, já que se trata de um plano estruturado na modalidade de benefício

definido.

As hipóteses atuariais utilizadas na presente avaliação atuarial foram fundamentadas por meio

de documentação encaminhada pela Patrocinadora e por meio dos estudos de aderência das

hipóteses e premissas atuariais executados por esta Consultoria, cujos resultados foram

formalizados através do Relatório MERCER 07 – RE 080.19, que tomaram como base a

população existente nos Planos administrados pelo CIBRIUS e também informações do

mercado em geral. O detalhamento dos estudos, conforme previsto no artigo 3º da Resolução

CNPC nº 30/2018, encontra-se arquivado no CIBRIUS.

Informamos que a tábua de mortalidade de inválidos foi alterada de MI 85 (Female) para

Winklevoss com o objetivo de refletir de forma mais assertiva a expectativa de mortalidade de

inválidos ao comportamento observado na massa de participantes.

É importante frisar que, para a construção da Família Padrão foi considerado a massa

conjugada de participantes ativos e assistidos dos Planos CONAB e CONAB SALDADO,

desconsiderando-se, no entanto, os pensionistas de ambos os Planos.

Também é importante ressaltar que a adequação da taxa real de juros foi objeto de estudo

técnico específico elaborado pela Mercer, de forma a identificar, a partir da projeção dos ativos

e do fluxo de caixa do passivo atuarial do plano de benefícios, a taxa de retorno da carteira. Os

resultados do estudo apontaram a taxa máxima de 6,23% a.a., já considerados os limites legais

para o encerramento deste exercício.

Com base no exposto, a Diretoria Executiva propôs e o Conselho Deliberativo aprovou a alteração da taxa real anual de juros de 5,00% a.a. para 4,45% a.a.

Informamos que, excetuada as alterações nas hipóteses mencionadas acima, as demais

premissas foram mantidas com relação à avaliação atuarial realizada no exercício anterior.

ADEQUAÇÃO DOS MÉTODOS DE FINANCIAMENTO

O método atuarial adotado foi o Agregado, conjugado com o regime de Capitalização, para a

avaliação de todos os benefícios do Plano CONAB, exceto os benefícios de Suplementação do

Auxílio Doença, onde adota-se o Regime de Repartição Simples.

Informamos que não ocorreram alterações nos métodos atuariais utilizados na presente

avaliação, com relação à avaliação atuarial realizada no exercício anterior.

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49

Esta avaliação atuarial foi elaborada com base em hipóteses e métodos atuariais geralmente

aceitos, respeitando-se a legislação vigente, as características da massa de participantes e o

Regulamento do Plano CONAB.

Em nossa opinião, as hipóteses e métodos utilizados nesta avaliação atuarial são apropriados

e atendem à Resolução CNPC nº 30/2018, que estabelece os parâmetros técnico-atuariais para

estruturação de plano de benefícios de Entidades Fechadas de Previdência Complementar.

Posição das Provisões Matemáticas

Certificamos que, de acordo com o Plano de Contas em vigor e informações repassadas pelo

CIBRIUS, a composição das Provisões Matemáticas em 31 de dezembro de 2019 é a

apresentada no quadro a seguir.

O Equilíbrio Técnico do Plano foi determinado com base nas Provisões Matemáticas

certificadas e nos valores do Patrimônio Social e dos Fundos Previdenciais, Administrativos e

de Investimentos fornecidos pela CIBRIUS posicionados em 31/12/2019.

Conta Nome R$

2.3.0.0.00.00.00 PATRIMÔNIO SOCIAL 17.254.554,76

2.3.1.0.00.00.00 PATRIMÔNIO DE COBERTURA DO PLANO 16.801.295,80

2.3.1.1.00.00.00 PROVISÕES MATEMÁTICAS 16.036.222,02

2.3.1.1.01.00.00 BENEFÍCIOS CONCEDIDOS 15.589.513,00

2.3.1.1.01.01.00 Contribuição Definida 0,00

2.3.1.1.01.01.01 Saldo de Conta dos Assistidos 0,00

2.3.1.1.01.02.00 Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização 15.589.513,00

2.3.1.1.01.02.01 Valor Atual dos Benefícios Futuros Programados - Assistidos 13.094.513,00

2.3.1.1.01.02.02 Valor Atual dos Benefícios Futuros Não Programados - Assistidos

2.495.000,00

2.3.1.1.02.00.00 BENEFÍCIOS A CONCEDER 2.482.667,00

2.3.1.1.02.01.00 Contribuição Definida 0,00

2.3.1.1.02.01.01 Saldo de Contas - Parcela Patrocinador(es)/Instituidor(es) 0,00

2.3.1.1.02.01.02 Saldo de Contas - Parcela Participantes 0,00

2.3.1.1.02.02.00 Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização Programado

2.482.667,00

2.3.1.1.02.02.01 Valor Atual dos Benefícios Futuros Programados 2.482.667,00

2.3.1.1.02.02.02 (-) Valor Atual das Contribuições Futuras dos Patrocinadores

0,00

2.3.1.1.02.02.03 (-) Valor Atual das Contribuições Futuras dos Participantes 0,00

2.3.1.1.02.03.00 Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização Não Programado

0,00

2.3.1.1.02.03.01 Valor Atual dos Benefícios Futuros Não Programados 0,00

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Conta Nome R$

2.3.1.1.02.03.02 (-) Valor Atual das Contribuições Futuras dos Patrocinadores

0,00

2.3.1.1.02.03.03 (-) Valor Atual das Contribuições Futuras dos Participantes 0,00

2.3.1.1.03.00.00 (-) PROVISÕES MATEMÁTICAS A CONSTITUIR 2.035.957,98

2.3.1.1.03.01.00 (-) Serviço Passado 0,00

2.3.1.1.03.02.00 (-) Déficit Equacionado 2.035.957,98

2.3.1.1.03.02.01 (-) Patrocinador(es) 0,00

2.3.1.1.03.02.02 (-) Participantes 258.313,06

2.3.1.1.03.02.03 (-) Assistidos 1.777.644,92

2.3.1.1.03.03.00 (+/-) Por Ajustes das Contribuições Extraordinárias 0,00

2.3.1.2.00.00.00 EQUILÍBRIO TÉCNICO 765.073,78

2.3.1.2.01.00.00 RESULTADOS REALIZADOS 765.073,78

2.3.1.2.01.01.00 Superávit Técnico Acumulado 765.073,78

2.3.1.2.01.01.01 Reserva de Contingência 765.073,78

2.3.1.2.01.01.02 Reserva Especial para Revisão de Plano 0,00

2.3.1.2.01.02.00 (-) Déficit Técnico Acumulado 0,00

2.3.1.2.02.00.00 RESULTADOS A REALIZAR 0,00

2.3.2.0.00.00.00 FUNDOS 453.258,96

2.3.2.1.00.00.00 FUNDOS PREVIDENCIAIS 216.558,81

2.3.2.1.01.00.00 REVERSÃO DE SALDO POR EXIGÊNCIA REGULAMENTAR 216.558,81

2.3.2.1.02.00.00 REVISÃO DE PLANO 0,00

2.3.2.1.03.00.00 OUTROS - PREVISTO EM NOTA TÉCNICA ATUARIAL 0,00

2.3.2.2.00.00.00 FUNDOS ADMINISTRATIVOS 200.091,93

2.3.2.3.00.00.00 FUNDOS DOS INVESTIMENTOS 36.608,22

Os valores das Provisões Matemáticas apresentados acima foram obtidos considerando-se o

Regulamento do Plano CONAB vigente em 31 de dezembro de 2019, Plano este que se

encontra em extinção.

Não houve alteração regulamentar que gere impacto ou afetação no resultado do Plano

CONAB no exercício de 2019.

Em relação à estruturação das Provisões Matemáticas observamos ainda o que se segue:

a) No caso de aposentadoria concedida, as provisões referentes à reversão de aposentadoria

normal em pensão por morte e ao pecúlio por morte do aposentado válido foram

registradas na conta 2.3.1.1.01.02.01 (valor atual dos benefícios futuros programados -

assistidos) e as provisões referentes à reversão de aposentadoria por invalidez em pensão

por morte e ao pecúlio por morte do inválido foram registradas na conta 2.3.1.1.01.02.02

(valor atual dos benefícios futuros não programados - assistidos).

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b) A provisão da pensão por morte já concedida foi registrada na conta 2.3.1.1.01.02.02 (valor

atual dos benefícios futuros não programados - assistidos).

c) As provisões referentes à futura reversão de aposentadoria normal em pensão por morte

e de pecúlio por morte de futuro aposentado válido foram registradas na conta

2.3.1.1.02.02.01 (valor atual dos benefícios futuros programados).

d) As provisões referentes a futura reversão da aposentadoria por invalidez em pensão por

morte e de pecúlio por morte do futuro inválido calculada para participante ativo foram

registradas na conta 2.3.1.1.02.03.01 (valor atual dos benefícios futuros não programados).

e) As provisões referentes a pensão por morte e pecúlio por morte de participante ativo foram

registradas na conta 2.3.1.1.02.03.01 (valor atual dos benefícios futuros não programados).

Observamos que a Mercer não efetuou qualquer análise sobre a qualidade dos ativos que

compõem o Patrimônio Social do Plano CONAB, tendo se baseado na informação fornecida

pelo CIBRIUS.

Em atendimento à Resolução CNPC nº 29/2018, informamos que o Plano CONAB mantém em

seu ativo líquido, títulos classificados na categoria de “títulos mantidos até o vencimento” e

que foram efetuados estudos pelo CIBRIUS que comprovaram a possibilidade de sua

manutenção sem o comprometimento da capacidade financeira do Plano.

VARIAÇÃO NAS PROVISÕES MATEMÁTICAS

As Provisões Matemáticas de Benefícios Concedidos – PMBC, fixadas com base nas

informações individuais dos Assistidos (Aposentados e Pensionistas) do Plano CONAB,

existentes em 31/12/2019, e disponibilizadas pelo CIBRIUS, foram determinadas

atuarialmente pelo valor presente dos benefícios futuros líquidos de eventual contribuição

futura devida por eles, e montam em R$15.589.513,00.

Já as Provisões Matemáticas de Benefícios a Conceder – PMBaC, fixadas com base nas

informações individuais dos Participantes Ativos do Plano CIBRIUS, existentes em 31/12/2019,

e disponibilizadas pelo CIBRIUS, também foram determinadas atuarialmente, e montam em

R$2.482.667,00 no encerramento do exercício.

Não houve variação significativa na provisão matemática reavaliada, utilizando as mesmas

hipóteses da avaliação atuarial de 2018, quando comparada com a provisão matemática

evoluída, considerando a movimentação já esperada (juros, inflação e benefícios pagos).

Abaixo demonstramos a variação das provisões matemáticas quando comparada aos valores

evoluídos teoricamente, bem como o impacto decorrente da alteração das hipóteses atuariais:

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Conta A - Evolução

Teórica

B - Recálculo com hipóteses de 31/12/2018

Variação (B/A-1)

C - Recálculo com hipóteses

de 31/12/2019

Variação (C/B-1)

Benefí cios Concedidos

15,042,808.25 14,874,620.00 -1.12% 15,589,513.00 4.81%

Benefí cio Definido

15,042,808.25 14,874,620.00 -1.12% 15,589,513.00 4.81%

Benefí cios á Conceder

2,433,336.64 2,441,343.00 0.33% 2,482,667.00 1.69%

Benefí cio Definido

2,433,336.64 2,441,343.00 0.33% 2,482,667.00 1.69%

Em 31/12/2019, o Plano possui Provisões Matemáticas a Constituir para fins de amortização

do Déficit Técnico Equacionado no montante de R$2.035.957,98.

Desta forma, certificamos que os valores acumulados das obrigações passivas do CIBRIUS com

o Plano, considerando os valores informados referentes às Provisões Matemáticas a Constituir,

representam o montante total de R$16.036.222,02, em 31/12/2019.

Comparativamente à Avaliação Atuarial de encerramento de exercício de 2018, a variação

percentual das Provisões Matemáticas do Plano CONAB foi de 13,90% positiva, tendo sido

registrado o montante de R$14.078.902,04, em 31/12/2018. O aumento deveu-se, em

especial, a redução da taxa de juros combinada às atualizações dos salários e benefícios, bem

como pelo impacto nas concessões de benefícios ocorridas no ano, em face das oscilações em

torno da hipótese de composição familiar.

VARIAÇÃO DO RESULTADO

No exercício de 2019 a situação superavitária do Plano foi mantida, ainda que em patamar

inferior ao resultado obtido em 2018. A variação negativa do resultado pode ser explicada pela

diminuição da taxa anual real de juros, cujo impacto foi superior ao do ganho atuarial

decorrente da rentabilidade alcançada pelos investimentos do Plano.

A rentabilidade Patrimonial do Plano CONAB, auferida no período de janeiro a dezembro do

exercício de 2019 foi de 15,2656%, conforme informado pelo CIBRIUS, sendo que a meta

atuarial do período ficou em 9,71% (INPC mais taxa de juros de 5,00%), resultando em um

ganho atuarial ao Plano de 5,06%.

Confrontando-se as obrigações do Passivo Atuarial, expressas pelo valor das Provisões

Matemáticas de R$16.036.222,02, posicionadas em 31/12/2019 em relação aos benefícios

concedidos e a conceder, quando consideradas as Provisões a Constituir, com o valor do

Patrimônio de Cobertura do Plano, na mesma data, no montante de R$16.801.295,80, verifica-

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se que a situação econômico-atuarial do Plano CONAB apresentou superávit técnico no

exercício, em 31/12/2019, no montante de R$765.073,78, representando 4,77% do total das

Provisões Matemáticas em dezembro de 2019, sendo integralmente alocado em Reserva de

Contingência.

O Plano passou de um resultado superavitário de R$1.109.135,12 em 31/12/2018, para um

Superávit Técnico acumulado de R$765.073,78, em 31/12/2019.

Ainda cabe ressaltar que em atendimento à Resolução CNPC nº 30 de 10 de outubro de 2018,

apurou-se o Equilíbrio Técnico Ajustado. Observados os critérios previstos na Instrução Previc

nº 10/2018, o ajuste de precificação apurado em 31/12/2019, monta em R$142.415,94

positivo. Assim, em 31/12/2019, o Equilíbrio Técnico Ajustado apurado do Plano CONAB é

R$907.489,72. Cumpre esclarecer que, para fins de destinação e utilização de Reserva Especial

para Revisão de Plano, conforme previsto na legislação vigente, não deverá ser observado o

ajuste de precificação positivo.

NATUREZA DO RESULTADO

O superávit apresentado em 31/12/2019 foi apurado a partir da manutenção daquele

contabilizado no encerramento do exercício de 2018, originado, principalmente, em função de

ganhos/perdas atuariais e da rentabilidade histórica do Plano (origem conjuntural).

A Reserva de Contingência foi constituída conforme o disposto no Artigo 15º da Resolução

CNPC nº 30/2018, considerando a seguinte fórmula: [10% + (1% x duração do passivo do plano)

] x Provisão Matemática, limitado ao máximo de 25% da Provisão Matemática. Esclarecemos

que a duração do passivo considerada nesta fórmula foi de 10,12 anos e foi apurada na

avaliação atuarial de 31/12/2019.

CONSTITUIÇÃO E REVERSÃO DE FUNDOS PREVIDENCIAIS

Na Avaliação Atuarial de encerramento do exercício de 2019, o Plano tem constituído o fundo

de Reversão de Saldo por exigência regulamentar.

O Fundo de Reversão de Saldo por exigência regulamentar é constituído com a Reserva de

Poupança de participantes desligados do Plano que não cumpriram as exigências legais e

regulamentares para Resgate, ou que não o solicitaram, contudo, com direito a receber este

valor no futuro. Observa-se que este fundo é de inteira responsabilidade do Instituto, sendo

por ele atualizado mensalmente, considerando o índice do Plano. Em 31/12/2019, segundo o

CIBRIUS, referido Fundo montava em R$216.558,81.

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Plano de Custeio para o Exercício de 2019

CUSTOS

O método atuarial Agregado, adotado para a apuração dos compromissos deste plano, prevê

o redimensionamento periódico do plano de custeio, de forma que o valor presente das

contribuições futuras corresponda à diferença entre os compromissos atuariais e os recursos

garantidores, conforme descrito a seguir:

Descrição Custo em % da folha de salário de participação

Custo em R$ de 31/12/2019

Normal

Total dos Benefícios 0,00% 0,00

Administração 0,00% 0,00

Total dos Benefícios e administração 0,00% 0,00

Custo Total 0,00% 0,00

EVOLUÇÃO DOS CUSTOS

Relativamente ao custeio da parcela de Benefício Definido, pelo método Agregado há uma expectativa de custos estáveis, uma vez que o custo é determinado já considerando a hipótese de crescimento salarial e que todos os compromissos futuros já são considerados na determinação do custo.

Vale ressaltar, no entanto, que o custo resultante apurado em 2019 foi nulo uma vez que a

massa de ativos do plano é composta inteiramente de participantes já elegíveis. Contudo,

tendo em vista o método agregado, tal custo deverá ser igualado ao custeio vigente, à medida

que os atuais participantes elegíveis permanecem contribuindo para o Plano.

PLANO DE CUSTEIO

PARTICIPANTES

CONTRIBUIÇÃO NORMAL

PARTICI-

PANTES*

P.G.: Percentuál Gerál incidente sobre o Sálá rio de Párticipáçá o em

funçá o dá idáde ná dátá de inscriçá o (de 18 ános á 48 ános). 4,95% á 6,44%

Um 2º percentuál ádicionál (2º PA), incidente sobre o excesso do Sálá rio

de Párticipáçá o em reláçá o á meio teto INSS 2,77%

Um 3º percentuál ádicionál (3º PA), incidente sobre o excesso do Sálá rio

de Párticipáçá o em reláçá o áo teto INSS 6,15%

PARTICIPANTES VINCULADOS

CONTRIBUINTES TOTAL OU PARCIAL

Ide nticá á dos Párticipántes, ádicionádá dáquelá em

nome dá Pátrocinádorá

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PLANO DE CUSTEIO

PARTICIPANTES VINCULADOS QUE

FIZERAM A OPÇÃO PELO BENEFÍCIO

PROPORCIONAL DIFERIDO

Optántes de Riscos:

0,00% sobre á contribuiçá o normál

Ná o optántes de Riscos: 0,00%

CONTRIBUIÇÃO EXTRAORDINÁRIA – EQUACIONAMENTO DE DEFICIT E COBERTURA

DE SERVIÇO PASSADO

CUSTEIO EXTRAORDINÁRIO DOS PARTICIPANTES Prázo remánescente de

Finánciámento Fator Aplicável

PARTICIPANTES

Fátor á ser áplicádo sobre o

válor dás Contribuiço es

Normáis de suá

responsábilidáde

179 meses 0,491 (2)

PARTICIPANTES

AUTOPATROCINADOS

(1) E PARTICIPANTES EM

BPD

Fátor á ser áplicádo sobre o

válor dás Contribuiço es

Normáis de suá

responsábilidáde

179 meses 0,491 (2)

METODOLOGIA DE FINANCIAMENTO PRICE

OBJETIVO

Equácionámento dá Provisá o á Constituir por

De ficit ácumuládo ná Aváliáçá o Atuáriál de

2015.

ASSISTIDOS

CUSTEIO EXTRAORDINÁRIO

CONTRIBUIÇÕES EXTRAORDINÁRIAS DOS ASSISTIDOS Taxa Aplicável - Plano de Custeio

Proposto (a partir de abril/20)

ASSISTIDOS* 9,59%

* A referida contribuição será exigida apenas dos Aposentados que estejam recebendo o abono referido nos

parágrafos dos artigos 33, 35, 37 e 39 do Regulamento do Plano CONAB, conforme disposição regulamentar.

CUSTEIO EXTRAORDINÁRIO DOS ASSISTIDOS Prázo remánescente de

Finánciámento Fator Aplicável

APOSENTADOS E

PENSIONISTAS

Percentuál áplicá vel sobre

os Benefí cios 179 meses 0,1131 (1)

METODOLOGIA DE FINANCIAMENTO PRICE

OBJETIVO

Equácionámento dá Provisá o á Constituir por

De ficit ácumuládo ná Aváliáçá o Atuáriál

Anuál de 2015.

CONTRIBUIÇÃO EXTRAORDINÁRIA – JOIA

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PLANO DE CUSTEIO

Contribuiçá o Extráordiná riá de Joiá Atuáriál dos Párticipántes e devidá, de ácordo com o §º 2º do ártigo

8º do Regulámento do Pláno CONAB, em cáso de inscriçá o ou substituiçá o do co njuge ou compánheiro (á),

que gere impácto negátivo áo Pláno, o Párticipánte ou Assistido que promover á inscriçá o/substituiçá o

deverá árcár com o págámento dá Joiá Atuáriál. Cumpre informár que, conforme Normá Regulámentádorá

do Instituto, deverá ser cálculádo o desvio ádmitido em nu mero de ános e o percentuál de reduçá o do

benefí cio. Dessá formá, com báse no estudo átuáriál reálizádo párá este fim, o desvio ádmitido e de 3 ános

á menos em reláçá o á idáde do Párticipánte e o percentuál de reduçá o e de 3,16% párá cádá áno que

exceder á diferençá.

PATROCINADORAS

CONTRIBUIÇÃO NORMAL

De válor páritá rio á Contribuiçá o Normál do Párticipánte.

CONTRIBUIÇÕES EXTRAORDINÁRIAS

Contribuições Extraordinárias para Cobertura de Dívida Contratada – Equacionamento do Plano

de Origem e Contribuições Extraordinárias para Cobertura de Dívida Contratada – Reflexos da Lei

8.020/90 no Plano de Origem(1)

Dívida Remanescente N° Parcelas restantes Valor da parcela

R$7.079.103,61 228 R$ 47.535,55

(*) Há uma segregação da dívida entre os participantes do Plano de Origem e devido os reflexos da Lei 8.020/90 no

Plano de Origem, que caberá ao CIBRIUS realizar a segregação e acompanhamento desses valores.

(1) Valor posicionado em 31/12/2019 relativo à dívida contratada entre a Conab e o Cibrius, formalizada no Termo

de Adimplemento assinado em Novembro/2019, resultado da conciliação junto à CCAF, homologada pela AGU, que

prevê o aporte inicial recebido em Dezembro/2019 (R$ 618.667,22) e o pagamento do saldo remanescente em 228

parcelas a partir de Janeiro/2020, aplicando-se a Tabela Price, como método de financiamento para apuração das

parcelas mensais, com pagamento postecipado, adoção de taxa de juros 5% a.a. (cinco por cento ao ano) e, como índice

de reposição de inflação, o último valor mensal disponível do INPC, apurado pelo IBGE, sendo a primeira parcela

atualizada em 31/12/2019 no valor de R$ 47.535,55, valores a serem apurados, atualizados e informados

mensalmente pelo Instituto.

CUSTEIO ADMINISTRATIVO (1)

As táxás de Custeio Administrátivo devem ser áquelás áprovádás pelo Conselho Deliberátivo dá Entidáde,

umá vez que táis premissás sá o de suá responsábilidáde. Dessá formá, conforme informáçá o do Instituto,

ás táxás áplicá veis será o conforme quádro ábáixo:

á) Táxá de Cárregámento áplicá vel sobre todás ás Contribuiço es Normáis dá Pátrocinádorá e

dos Párticipántes, inclusive Párticipánte Vinculádos Contribuintes 0,00%

b) Táxá de Cárregámento áplicá vel sobre todás ás Contribuiço es Extráordiná riás dá

Pátrocinádorá, dos Párticipántes e dos Assistidos 0,000%

c) Táxá de Cárregámento áplicá vel sobre o benefí cio de rendá mensál dos Assistidos 0,00%

d) Táxá de Cárregámento áplicá vel sobre ás Contribuiço es Extráordiná riás Contrátádás pelás

Pátrocinádorás 0,000%

e) Táxá de Administráçá o sobre Empre stimos, conforme definiçá o do Instituto (2) 1,000%

f) Táxá de Cárregámento, referente áos Párticipántes Vinculádos que optárám pelo Benefí cio

Proporcionál Diferido. 0,00%

g) Táxá de Administráçá o sobre os Recursos Gárántidores do Pláno 0,90%

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PLANO DE CUSTEIO

(1) Informações de responsabilidade do CIBRIUS. Se necessário, o Fundo Administrativo servirá como fonte acessória

do custeio Administrativo do Plano, sendo eventuais excessos de custeio destinados ao referido Fundo

Administrativo.

(2) Valor a ser aplicado sobre o montante de empréstimo.

Conclusão Certificamos que o Plano CONAB do CIBRIUS – Instituto CONAB de Seguridade Social está

superavitário em 31/12/2019. O valor do excesso do Patrimônio do Plano sobre o valor das

Provisões Matemáticas foi utilizado para constituição da Reserva de Contingência, conforme

limite estabelecido na legislação vigente.

Apesar da situação superavitária do Plano é imprescindível que as condições relativas à dívida

contratada da Patrocinadora CONAB, atualmente contabilizada no Ativo do Plano, sejam

continuadas com os aportes de contribuições extraordinárias, sob o risco de

comprometimento à solvência e liquidez do Plano nos exercícios subsequentes, caso os

aportes sejam interrompidos.

Brasília, 13 de fevereiro de 2020

Mercer Human Resource Consulting Ltda.

Daniel Cruz Magalhães

MIBA nº2.795 - MTPS/RJ

Frederico Schulz Diniz Vieira

MIBA nº2.017 - MTPS/RJ

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58

I) PARECER DO ATUÁRIO

PLANO CONAB SALDADO

Introdução

Na qualidade de atuários responsáveis pela avaliação atuarial do Plano CONAB SALDADO,

administrado pelo CIBRIUS – Instituto Conab de Seguridade Social, apresentamos nosso

parecer sobre a situação atuarial, em 31 de dezembro de 2019, do citado Plano referente às

Patrocinadoras:

• CONAB – Companhia Nacional de Abastecimento;

• CIBRIUS – Instituto Conab de Seguridade Social.

Destaca-se que, para o PLANO CONAB SALDADO, observou-se a existência de dois Grupos de

Custeio, sendo estes denominados de “1 – CONAB”, sendo patrocinado pela CONAB, e “2 –

CIBRIUS”, sendo patrocinado pelo CIBRIUS, observada a antedita não solidariedade entre as

patrocinadoras.

A Entidade informou que ocorreu no decorrer de 2019 a assinatura do Termo de

Adimplemento Parcelado Relativo ao Plano CONAB, referente à insuficiência patrimonial

observada no Plano de Origem (Plano CONAB) quando da estratégia previdencial em que

ocorreu a criação dos Planos de Benefícios CONAB SALDADO e ConabPrev, na Data Efetiva

(01/12/2015), sendo regularizadas as contribuições extraordinárias com início dos aportes a

partir de dezembro de 2019.

Os dados utilizados para fins desta Avaliação foram solicitados por meio da correspondência

MERCER 07 - CT 231/19. Em resposta a esta solicitação, além de ter encaminhado as

informações e arquivos solicitados, os quais se encontram arquivados nesta Consultoria da

forma que foram disponibilizados a Entidade não informou nenhum outro fato relevante em

relação ao Plano, além daqueles aqui mencionados, motivo pelo qual consideramos a

inexistência de qualquer fato que venha a comprometer a solvência e equilíbrio financeiro e

atuarial do Plano, conforme estabelece o artigo 80 do Decreto nº 4.942, de 30/12/2003, dada

a responsabilidade técnico-atuarial da MERCER em relação aos Planos.

Perfil dos Participantes

A data base dos dados individuais relativos aos Participantes Ativos, Autopatrocinados,

aguardando Benefício Proporcional Diferido, Assistidos e Beneficiários utilizados no presente

estudo foi 31/12/2019.

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QUALIDADE DA BASE CADASTRAL

Os dados individuais foram fornecidos pelo CIBRIUS à Mercer que, após a realização de testes

apropriados e devidos acertos efetuados em conjunto com a entidade, considerou-os

adequados para fins desta avaliação atuarial.

A análise efetuada pela Mercer na base cadastral utilizada para a avaliação atuarial objetiva,

única e exclusivamente, a identificação e correção de eventuais distorções na base de dados,

não se inferindo dessa análise a garantia de que a totalidade das distorções foram detectadas

e sanadas, permanecendo com o CIBRIUS, em qualquer hipótese, a responsabilidade plena

por eventuais imprecisões existentes na base cadastral.

As principais características do grupo avaliado, na data base dos dados, estão resumidas nas

tabelas a seguir:

PARTICIPANTES ATIVOS

D E S C R I Ç Ã O

Número 516

Idade Média (anos) 61,68

Tempo de Serviço na Patrocinadora Médio (anos) 27,36

Tempo Médio de Contribuição (anos) 37,82

Tempo Médio para a Aposentadoria (anos) 0,38

Média dos Benefícios Saldados (R$) 4.099,65

Soma dos Benefícios Saldados (R$) 2.115.417,91

PARTICIPANTES AUTOPATROCINADOS

D E S C R I Ç Ã O

Número 6

Idade Média (anos) 57,70

Média dos Benefícios Saldados (R$) 3.865,78

Soma dos Benefícios Saldados (R$) 23.194,66

PARTICIPANTES ASSISTIDOS E BENEFICIÁRIOS

D E S C R I Ç Ã O

Aposentadoria Programada

Número 903

Idade Média (anos) 72,65

Benefício Mensal Médio (R$) 3.609,31

Aposentadoria Antecipada

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D E S C R I Ç Ã O

Número 9

Idade Média (anos) 56,94

Benefício Mensal Médio (R$) 4.192,58

Aposentadoria por Invalidez

Número 84

Idade Média (anos) 68,60

Benefício Mensal Médio (R$) 1.234,83

Benefício decorrente de BPD

Número 1

Idade Média (anos) 62,35

Benefício Mensal Médio (R$) 6.835,75

Beneficiários

Número 449

Idade Média (anos) 70,22

Benefício Mensal Médio (R$) 973,20

Total

Número 1.446

Idade Média (anos) 71,55

Benefício Mensal Médio (R$) 2.658,69

Hipóteses e Métodos Atuariais Utilizados

Uma avaliação atuarial é um estudo que tem por objetivo principal estimar, na data do cálculo,

o custo no longo prazo de um determinado plano de benefícios, devendo incluir os valores

esperados relativos tanto aos participantes já recebendo benefícios quanto àqueles que ainda

completarão as condições exigidas para tal.

Para esse fim, são feitas projeções de longo prazo, admitindo-se um conjunto de hipóteses

atuariais que represente de forma realista as expectativas com relação à experiência futura do

plano. Essas hipóteses incluem aquelas de caráter econômico (retorno de investimento, taxa

de crescimento salarial, taxa de reajuste dos benefícios e níveis de benefícios do INSS) e

também as de caráter biométrico (taxas de mortalidade, invalidez e rotatividade, idade de

aposentadoria, estado civil e dependentes).

A seguir descreveremos o conjunto das principais hipóteses atuariais e econômicas utilizadas

na apuração das Provisões Matemáticas desta avaliação atuarial.

Taxa real anual de juros (1) 4,45% a.a.

Projeção de crescimento real de salário Não aplicável

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Taxa real anual de juros (1) 4,45% a.a.

Projeção de crescimento real do maior salário de benefício do INSS Não aplicável

Projeção de crescimento real dos benefícios do plano 0,00% a.a.

Fator de capacidade para os salários Não aplicável

Fator de capacidade para os benefícios 0,98

Hipótese sobre rotatividade 0,00% a.a.

Tábua de mortalidade geral (2) AT 2000 F SUAV 10%

Tábua de mortalidade de inválidos Winklevoss

Tábua de entrada em invalidez TASA 1927

Outras hipóteses biométricas utilizadas (3) Composição Familiar

(1) O indexador utilizado é o INPC do IBGE; (2) Foi utilizada a tábua AT 2000 Female, suavizada ao longo das idades em 10%. (3) Benefícios a Conceder: Família Padrão, calculada na data da Avaliação Atuarial com base nas características dos Beneficiários de

cada Participante, onde apura-se uma média da diferença de idade entre cônjuges, assim como o percentual de casados.

Benefícios Concedidos: Família Real.

PRINCIPAIS RISCOS ATUARIAIS: CONAB

Os principais riscos atuariais do plano estão concentrados na rentabilidade futura e na

sobrevivência. No entanto, todas as hipóteses atuariais adotadas afetam os valores das

provisões matemáticas, já que se trata de um plano estruturado na modalidade de benefício

definido.

As hipóteses atuariais utilizadas na presente avaliação atuarial foram fundamentadas por meio

de documentação encaminhada pela Patrocinadora e por meio dos estudos de aderência das

hipóteses e premissas atuariais executados por esta consultoria, cujos resultados foram

formalizados através do relatório MERCER 07 – RE 080.19, que tomaram como base a

população existente nos Planos administrados pelo CIBRIUS e também informações do

mercado em geral. O detalhamento dos estudos, conforme previsto no artigo 3º da Resolução

CNPC nº 30/2018, encontra-se arquivado no CIBRIUS.

Informamos que a tábua de mortalidade de inválidos foi alterada de MI 85 (Female) para

Winklevoss com o objetivo de refletir de forma mais assertiva a expectativa de mortalidade de

inválidos ao comportamento observado na massa de participantes.

Adicionalmente, a hipótese de Rotatividade foi alterada de 1,94% a.a. para 0,00% a.a.

Também é importante ressaltar que a adequação da taxa real de juros foi objeto de estudo

técnico específico elaborado pela Mercer, de forma a identificar, a partir da projeção dos ativos

e do fluxo de caixa do passivo atuarial do plano de benefícios, a taxa de retorno da carteira. Os

resultados do estudo apontaram a taxa máxima de 4,58% a.a., já considerados os limites legais

para o encerramento deste exercício.

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Com base no exposto, a Diretoria Executiva propôs e o Conselho Deliberativo aprovou a

alteração da taxa real anual de juros de 5,00% a.a. para 4,45% a.a.

Informamos que, excetuada as alterações nas hipóteses mencionadas acima, as demais

premissas foram mantidas com relação à avaliação atuarial realizada no exercício anterior.

PRINCIPAIS RISCOS ATUARIAIS: CIBRIUS

Os principais riscos atuariais do plano estão concentrados na rentabilidade futura e na

sobrevivência. No entanto, todas as hipóteses atuariais adotadas afetam os valores das

provisões matemáticas, já que se trata de um plano estruturado na modalidade de benefício

definido.

As hipóteses atuariais utilizadas na presente avaliação atuarial foram fundamentadas por meio

de documentação encaminhada pela Patrocinadora e por meio dos estudos de aderência das

hipóteses e premissas atuariais executados por esta consultoria, cujos resultados foram

formalizados através do relatório MERCER 07 – RE 080.19, que tomaram como base a

população existente nos Planos administrados pelo CIBRIUS e também informações do

mercado em geral. O detalhamento dos estudos, conforme previsto no artigo 3º da Resolução

CNPC nº 30/2018, encontra-se arquivado no CIBRIUS.

Informamos que a tábua de mortalidade de inválidos foi alterada de MI 85 (Female) para

Winklevoss com o objetivo de refletir de forma mais assertiva a expectativa de mortalidade de

inválidos ao comportamento observado na massa de participantes.

Adicionalmente, a hipótese de Rotatividade foi alterada de 1,94% a.a. para 0,00% a.a.

Também é importante ressaltar que a adequação da taxa real de juros foi objeto de estudo

técnico específico elaborado pela Mercer, de forma a identificar, a partir da projeção dos ativos

e do fluxo de caixa do passivo atuarial do plano de benefícios, a taxa de retorno da carteira. Os

resultados do estudo apontaram a taxa máxima de 4,58% a.a., já considerados os limites legais

para o encerramento deste exercício.

Com base no exposto, a Diretoria Executiva propôs e o Conselho Deliberativo aprovou a

alteração da taxa real anual de juros de 5,00% a.a. para 4,45% a.a.

Informamos que, excetuada as alterações nas hipóteses mencionadas acima, as demais

premissas foram mantidas com relação à avaliação atuarial realizada no exercício anterior.

ADEQUAÇÃO DOS MÉTODOS DE FINANCIAMENTO

O método atuarial adotado foi o Agregado, conjugado com o regime de Capitalização para a

avaliação de todos os benefícios do Plano CONAB SALDADO.

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Informamos que não ocorreram alterações nos métodos atuariais utilizados na presente

avaliação, com relação à avaliação atuarial realizada no exercício anterior.

Esta avaliação atuarial foi elaborada com base em hipóteses e métodos atuariais geralmente

aceitos, respeitando-se a legislação vigente, as características da massa de participantes e o

Regulamento do Plano CONAB SALDADO.

Em nossa opinião, as hipóteses e métodos utilizados nesta avaliação atuarial são apropriados

e atendem à Resolução CNPC nº 30/2018, e suas alterações posteriores, que estabelecem os

parâmetros técnico-atuariais para estruturação de plano de benefícios de Entidades Fechadas

de Previdência Complementar.

Posição das Provisões Matemáticas

Certificamos que, de acordo com o Plano de Contas em vigor e com os totais dos Saldos de

Contas individuais informados pelo CIBRIUS, a composição das Provisões Matemáticas em 31

de dezembro de 2019 é a apresentada no quadro a seguir.

O Equilíbrio Técnico do Plano foi determinado com base nas Provisões Matemáticas

certificadas e nos valores do Patrimônio Social e dos Fundos Previdenciais, Administrativos e

de Investimentos fornecidos pelo CIBRIUS posicionados em 31/12/2019.

C O N T A N O M E R $

2.3.0.0.00.00.00 PATRIMÔNIO SOCIAL 1.325.857.241,93

2.3.1.0.00.00.00 PATRIMÔNIO DE COBERTURA DO PLANO 1.308.499.718,62

2.3.1.1.00.00.00 PROVISÕES MATEMÁTICAS 1.100.219.689,00

2.3.1.1.01.00.00 BENEFÍCIOS CONCEDIDOS 678.146.841,00

2.3.1.1.01.01.00 Contribuição Definida 0,00

2.3.1.1.01.01.01 Saldo de Conta dos Assistidos 0,00

2.3.1.1.01.02.00 Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização 678.146.841,00

2.3.1.1.01.02.01 Valor Atual dos Benefícios Futuros Programados - Assistidos 594.055.488,00

CONAB 593.689.195,00

CIBRIUS 366.293,00

2.3.1.1.01.02.02 Valor Atual dos Benefícios Futuros Não Programados - Assistidos 84.091.353,00

CONAB 83.988.837,00

CIBRIUS 102.516,00

2.3.1.1.02.00.00 BENEFÍCIOS A CONCEDER 422.072.848,00

2.3.1.1.02.01.00 Contribuição Definida 0,00

2.3.1.1.02.01.01 Saldo de Contas - Parcela Patrocinador(es)/Instituidor(es) 0,00

2.3.1.1.02.01.02 Saldo de Contas - Parcela Participantes 0,00

2.3.1.1.02.02.00 Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização Programado

421.888.284,00

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C O N T A N O M E R $

2.3.1.1.02.02.01 Valor Atual dos Benefícios Futuros Programados 421.888.284,00

CONAB 421.888.284,00

CIBRIUS 0,00

2.3.1.1.02.02.02 (-) Valor Atual das Contribuições Futuras dos Patrocinadores 0,00

2.3.1.1.02.02.03 (-) Valor Atual das Contribuições Futuras dos Participantes 0,00

2.3.1.1.02.03.00 Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização Não Programado

184.564,00

2.3.1.1.02.03.01 Valor Atual dos Benefícios Futuros Não Programados 184.564,00

CONAB 184.564,00

CIBRIUS 0,00

2.3.1.1.02.03.02 (-) Valor Atual das Contribuições Futuras dos Patrocinadores 0,00

2.3.1.1.02.03.03 (-) Valor Atual das Contribuições Futuras dos Participantes 0,00

2.3.1.1.03.00.00 (-) PROVISÕES MATEMÁTICAS A CONSTITUIR 0,00

2.3.1.1.03.01.00 (-) Serviço Passado 0,00

2.3.1.1.03.02.00 (-) Déficit Equacionado - Total 0,00

2.3.1.1.03.03.00 (+/-) Por Ajustes das Contribuições Extraordinárias 0,00

2.3.1.2.00.00.00 EQUILÍBRIO TÉCNICO 208.280.029,62

2.3.1.2.01.00.00 RESULTADOS REALIZADOS 208.280.029,62

2.3.1.2.01.01.00 Superávit Técnico Acumulado 208.280.029,62

2.3.1.2.01.01.01 Reserva de Contingência 208.280.029,62

2.3.1.2.01.01.02 Reserva Especial para Revisão de Plano 0,00

2.3.1.2.01.02.00 (-) Déficit Técnico Acumulado 0,00

2.3.1.2.02.00.00 RESULTADOS A REALIZAR 0,00

2.3.2.0.00.00.00 FUNDOS 17.357.523,31

2.3.2.1.00.00.00 FUNDOS PREVIDENCIAIS 0,00

2.3.2.1.01.00.00 REVERSÃO DE SALDO POR EXIGÊNCIA REGULAMENTAR 0,00

2.3.2.1.02.00.00 REVISÃO DE PLANO 0,00

2.3.2.1.03.00.00 OUTROS - PREVISTO EM NOTA TÉCNICA ATUARIAL 0,00

2.3.2.2.00.00.00 FUNDOS ADMINISTRATIVOS 15.121.941,02

2.3.2.3.00.00.00 FUNDOS DOS INVESTIMENTOS 2.235.582,29

Os valores das Provisões Matemáticas apresentados acima foram obtidos considerando-se o

Regulamento do Plano CONAB SALDADO vigente em 31 de dezembro de 2019, Plano este que

se encontra em extinção.

Não houve alteração regulamentar que gere impacto ou afetação no resultado do Plano

CONAB SALDADO no exercício de 2019.

Em relação à estruturação das Provisões Matemáticas observamos ainda o que se segue:

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a) No caso de aposentadoria concedida, as provisões referentes à reversão de

aposentadoria normal em pensão por morte e ao pecúlio por morte do aposentado válido

foram registradas na conta 2.3.1.1.01.02.01 (valor atual dos benefícios futuros programados -

assistidos) e as provisões referentes à reversão de aposentadoria por invalidez em pensão por

morte e ao pecúlio por morte do inválido foram registradas na conta 2.3.1.1.01.02.02 (valor

atual dos benefícios futuros não programados - assistidos).

b) A provisão da pensão por morte já concedida foi registrada na conta 2.3.1.1.01.02.02

(valor atual dos benefícios futuros não programados - assistidos).

c) As provisões referentes à futura reversão de aposentadoria normal em pensão por

morte e de pecúlio por morte de futuro aposentado válido foram registradas na conta

2.3.1.1.02.02.01 (valor atual dos benefícios futuros programados).

d) As provisões referentes a futura reversão da aposentadoria por invalidez em pensão

por morte e de pecúlio por morte do futuro inválido calculada para participante ativo foram

registradas na conta 2.3.1.1.02.03.01 (valor atual dos benefícios futuros não programados).

e) As provisões referentes a pensão por morte e pecúlio por morte de participante ativo

foram registradas na conta 2.3.1.1.02.03.01 (valor atual dos benefícios futuros não

programados).

Observamos que a Mercer não efetuou qualquer análise sobre a qualidade dos ativos que

compõem o Patrimônio Social do Plano CONAB SALDADO avaliado, assim como os valores

registrados nos saldos das contas individuais, tendo se baseado na informação fornecida pelo

CIBRIUS – Instituto CONAB de Seguridade Social.

Em atendimento à Resolução CNPC nº 29/2018, informamos que o Plano CONAB SALDADO

mantém em seu ativo líquido, títulos classificados na categoria de “títulos mantidos até o

vencimento” e que foram efetuados estudos pelo CIBRIUS – Instituto CONAB de Seguridade

Social que comprovaram a possibilidade de sua manutenção sem o comprometimento da

capacidade financeira do Plano.

Não houve variação significativa na provisão matemática reavaliada, utilizando as mesmas

hipóteses da avaliação atuarial de 2018, quando comparada com a provisão matemática

evoluída, considerando a movimentação já esperada (juros, inflação e benefícios pagos).

O aumento nas provisões matemáticas na avaliação atuarial de 2019 se deve, sobretudo, à

alteração das hipóteses já mencionadas acima.

Abaixo demonstramos a variação das provisões matemáticas quando comparada aos valores

evoluídos teoricamente, bem como o impacto decorrente da alteração das hipóteses atuariais:

Conta A - Evolução

Teórica

B - Recálculo com hipóteses

de 31/12/2018

Variação (B/A-

1)

C - Recálculo com hipóteses

de 31/12/2019

Variação

(C/B-1)

Provisões Matemáticas 1.041.612.861,68 1.038.542.622,00 -0,29% 1.100.219.689,00 5,94%

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Benefícios Concedidos 644.557.628,49 644.349.881,00 -0,03% 678.146.841,00 5,25%

Benefício Definido 644.557.628,49 644.349.881,00 -0,03% 678.146.841,00 5,25%

Benefícios a Conceder 397.055.233,19 394.192.741,00 -0,72% 422.072.848,00 7,07%

Benefício Definido 397.055.233,19 394.192.741,00 -0,72% 422.072.848,00 7,07%

VARIAÇÃO NAS PROVISÕES MATEMÁTICAS: CONAB

As Provisões Matemáticas de Benefícios Concedidos – PMBC do Grupo de Custeio – CONAB,

fixadas com base nas informações individuais dos Assistidos (Aposentados e Pensionistas) do

PLANO CONAB SALDADO, vinculados à Patrocinadora CONAB, existentes em 31/12/2019,

foram determinadas atuarialmente pelo valor presente dos benefícios futuros, e montam em

R$677.678.032,00.

As Provisões Matemáticas de Benefícios a Conceder – PMBaC, do Grupo de Custeio – CONAB,

fixadas com base nas informações individuais dos Participantes Ativos do PLANO CONAB

SALDADO, vinculados à Patrocinadora CONAB, existentes em 31/12/2019, foram

determinadas atuarialmente pelo valor presente dos benefícios futuros, e montam em R$

422.072.848,00.

O PLANO CONAB SALDADO não possui Provisões Matemáticas a Constituir em 31/12/2019.

Desta forma, certificamos que os valores acumulados das obrigações passivas do CIBRIUS com

o Grupo de Custeio - CONAB, representam o montante total de R$1.100.219.689,00, em

31/12/2019.

Comparativamente à Avaliação Atuarial de encerramento de exercício de 2018, a variação

percentual das Provisões Matemáticas do PLANO CONAB SALDADO, vinculadas à

Patrocinadora CONAB, foi de 8,28%, tendo sido registrado o montante de R$1.100.219.689,

em 31/12/2019 e R$1.016.068.311,00, em 31/12/2018, variação esta que foi influenciada, em

especial, pela redução da taxa de juros bem como pela alteração da hipótese de rotatividade

que passou de 1,94% em 31/12/2018 para 0,00% em 31/12/2019.

VARIAÇÃO NAS PROVISÕES MATEMÁTICAS: CIBRIUS

As Provisões Matemáticas de Benefícios Concedidos – PMBC do Grupo de Custeio – CIBRIUS,

fixadas com base nas informações individuais dos Assistidos (Aposentados e Pensionistas) do

PLANO CONAB SALDADO, vinculados ao Patrocinador CIBRIUS, existentes em 31/12/2019,

foram determinadas atuarialmente pelo valor presente dos benefícios futuros, e montam em

R$468.809,00.

Quanto as Provisões Matemáticas de Benefícios a Conceder – PMBaC, o Grupo de Custeio -

CIBRIUS do PLANO CONAB SALDADO não possui, em 31/12/2019, reservas de benefícios

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estruturadas na modalidade de Benefício Definido, de modo que esta provisão se encontra

zerada no encerramento do exercício, qual seja, 31/12/2019.

O PLANO CONAB SALDADO não possui Provisões Matemáticas a Constituir em 31/12/2019.

Desta forma, certificamos que os valores acumulados das obrigações passivas do CIBRIUS com

o Grupo de Custeio - CIBRIUS, representam o montante total de R$468.809,00, em

31/12/2019.

Comparativamente à Avaliação Atuarial de encerramento de exercício de 2018, a variação

percentual das Provisões Matemáticas do PLANO CONAB SALDADO, vinculadas à

Patrocinadora CIBRIUS, foi de 6,85%, tendo sido registrado o montante de R$468.809,00, em

31/12/2019 e R$438.765,00, em 31/12/2018.

VARIAÇÃO DO RESULTADO

No exercício de 2019 a situação superavitária do Plano foi mantida em patamar superior ao

resultado obtido em 2018, apesar do aumento nas provisões matemáticas, conforme

explicado anteriormente neste parecer. A variação positiva do resultado pode ser explicada,

em especial, pelo ganho atuarial da rentabilidade do plano em relação à meta atuarial.

A rentabilidade Patrimonial do Plano CONAB SALDADO, auferida no período de janeiro a

dezembro do exercício de 2019 foi de 15,4957%, conforme informado pelo CIBRIUS, sendo que

a meta atuarial do período ficou em 9,71% (INPC mais taxa de juros de 5,00%), resultando em

um ganho atuarial ao Plano de 5,2736%.

Confrontando-se as obrigações do Passivo Atuarial, expressas pelo valor das Provisões

Matemáticas de R$1.100.219.689,00, posicionadas em 31/12/2019 em relação aos benefícios

concedidos e a conceder com o valor do Patrimônio de Cobertura do Plano, na mesma data,

no montante de R$1.308.499.718,62, verifica-se que a situação econômico-atuarial do Plano

CONAB SALDADO apresentou superávit técnico no exercício, em 31/12/2019, no montante de

R$208.280.029,62, representando 18,93% do total das Provisões Matemáticas em dezembro

de 2019, sendo integralmente alocado em Reserva de Contingência.

O Plano passou de um resultado superavitário de R$184.960.668,42, em 31/12/2018, para um

Superávit Técnico acumulado de R$208.280.029,62, em 31/12/2019.

Ainda cabe ressaltar que em atendimento à Resolução CNPC nº 30, de 10 de outubro de 2018,

apurou-se o Equilíbrio Técnico Ajustado. Observados os critérios previstos na Instrução Previc

nº 10/2018, o ajuste de precificação apurado em 31/12/2019, monta em R$7.723.218,72

positivo. Assim, em 31/12/2019, o Equilíbrio Técnico Ajustado apurado do Plano CONAB

SALDADO é R$216.003.248,34. Cumpre esclarecer que, para fins de destinação e utilização de

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Reserva Especial para Revisão de Plano, conforme previsto na legislação vigente, não deverá

ser observado o ajuste de precificação positivo.

NATUREZA DO RESULTADO

O superávit apresentado em 31/12/2019 foi apurado a partir da manutenção daquele

contabilizado no encerramento do exercício de 2018, originado, principalmente, em função de

ganhos atuariais e da rentabilidade histórica do Plano (origem conjuntural).

A Reserva de Contingência foi constituída, conforme o disposto no Artigo 15º na Resolução

CNPC nº 30/2018, considerando a seguinte fórmula: [10% + (1% x duração do passivo do plano)

] x Provisão Matemática, limitado ao máximo de 25% da Provisão Matemática. Esclarecemos

que a duração do passivo considerada nesta fórmula foi de 11,07 anos e foi apurada na

avaliação atuarial de 31/12/2019.

SOLUÇÕES PARA INSUFICIÊNCIA DE COBERTURA: CONAB

O PLANO CONAB SALDADO não apresentou insuficiência de cobertura na data da Avaliação

Atuarial anual do encerramento do exercício a que se refere este Parecer.

SOLUÇÕES PARA INSUFICIÊNCIA DE COBERTURA: CIBRIUS

O PLANO CONAB SALDADO não apresentou insuficiência de cobertura na data da Avaliação

Atuarial anual do encerramento do exercício a que se refere este Parecer.

Plano de Custeio para o Exercício de 2020

CUSTOS

O método atuarial Agregado, adotado para a apuração dos compromissos deste plano, prevê

o redimensionamento periódico do plano de custeio, de forma que o valor presente das

contribuições futuras corresponda à diferença entre os compromissos atuariais e os recursos

garantidores, conforme descrito a seguir:

D E S C R I Ç Ã O

C U S T O E M % D A F O L H A D E S A L Á R I O D E P A R T I C I P A Ç Ã O

C U S T O E M R $ D E 3 1 / 1 2 / 2 0 1 9

Normal 0,00% 0,00

Total dos Benefícios 0,00% 0,00

Administração 0,00% 0,00

Total dos Benefícios e administração 0,00% 0,00

Custo Total 0,00% 0,00

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EVOLUÇÃO DOS CUSTOS: CONAB

Tendo em vista que este Plano é um plano saldado, o Custo Normal é nulo, de acordo com os regimes financeiros e os métodos de Financiamento adotados para os benefícios assegurados pelo Plano.

EVOLUÇÃO DOS CUSTOS: CIBRIUS

Tendo em vista que este Plano é um plano saldado, o Custo Normal é nulo, de acordo com os regimes financeiros e os métodos de Financiamento adotados para os benefícios assegurados pelo Plano.

PLANO DE CUSTEIO

O Plano de Custeio para o exercício de 2020, proposto para ter o início de sua vigência em 1º de abril de 2020, em conformidade com o documento específico denominado de MERCER 07 – PC 03/20, deverá ser aprovado pelo Conselho Deliberativo do CIBRIUS e pelas Patrocinadoras antes de sua aplicação, conforme normas vigentes, sendo sua observância indispensável para o equilíbrio e solvência do Plano.

Ressalta-se que o seguinte Plano de Custeio é proposto para os dois Grupos de Custeios do PLANO CONAB SALDADO.

PLANO DE CUSTEIO

PARTICIPANTES

CONTRIBUIÇÃO NORMAL

Tendo em vistá que o PLANO CONAB SALDADO e um pláno sáldádo, ou sejá, houve á interrupçá o definitivá

do págámento dás contribuiço es normáis futurás á serem vertidás áo pláno, o custeio normál de

responsábilidáde dos Párticipántes e nulo.

CONTRIBUIÇÃO EXTRAORDINÁRIA – EQUACIONAMENTO DE DEFICIT

Ná o áplicá vel áo Pláno, devido á inexiste nciá de Provisá o á Constituir – De ficit Equácionádo.

CONTRIBUIÇÃO EXTRAORDINÁRIA - COBERTURA DE SERVIÇO PASSADO

Ná o áplicá vel áo Pláno, devido á inexiste nciá de Provisá o á Constituir – Serviço Pássádo.

CONTRIBUIÇÃO EXTRAORDINÁRIA – JOIA

Tendo em vistá que o PLANO CONAB SALDADO e um pláno sáldádo, ná o há contribuiço es de joiá á serem

vertidás áo pláno.

PATROCINADORAS

CONTRIBUIÇÃO NORMAL

Tendo em vistá que o PLANO CONAB SALDADO e um pláno sáldádo, ou sejá, houve á interrupçá o definitivá

do págámento dás contribuiço es normáis futurás á serem vertidás áo pláno, á contribuiçá o normál de

responsábilidáde dá Pátrocinádorá e nulá.

CONTRIBUIÇÃO EXTRAORDINÁRIA – EQUACIONAMENTO DE DEFICIT

Ná o áplicá vel áo Pláno, devido á inexiste nciá de Provisá o á Constituir – De ficit Equácionádo.

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PLANO DE CUSTEIO

CONTRIBUIÇÕES EXTRAORDINÁRIAS PARA COBERTURA DE DÍVIDA CONTRATADA –

EQUACIONAMENTO DO PLANO DE ORIGEM E CONTRIBUIÇÕES EXTRAORDINÁRIAS PARA COBERTURA

DE DÍVIDA CONTRATADA – REFLEXOS DA LEI 8.020/90 NO PLANO DE ORIGEM (1)

Ná o áplicá vel áo Pláno, devido á inexiste nciá de Provisá o á Constituir – Serviço Pássádo.

Dívida Remanescente N° Parcelas

restantes Valor da parcela

Reflexos dá Lei 8.020/90 no Pláno de Origem

e Equácionámento do Pláno de Origem R$557.656.300,55 228 R$3.744.612,38

(1) Valor posicionado em 31/12/2019 relativo à dívida contratada entre a Conab e o Cibrius, formalizada no Termo de

Adimplemento assinado em Novembro/2019, resultado da conciliação junto à CCAF, homologada pela AGU, que prevê o

aporte inicial recebido em Dezembro/2019 (R$ 48.735.502,97) e o pagamento do saldo remanescente em 228 parcelas a

partir de Janeiro/2020, aplicando-se a Tabela Price, como método de financiamento para apuração das parcelas mensais,

com pagamento postecipado, adoção de taxa de juros 5% a.a. (cinco por cento ao ano) e, como índice de reposição de

inflação, o último valor mensal disponível do INPC, apurado pelo IBGE, sendo a primeira parcela atualizada em

31/12/2019 no valor de R$ 3.744.612,38, valores a serem apurados, atualizados e informados mensalmente pelo Instituto.

ASSISTIDOS

CONTRIBUIÇÃO NORMAL

Tendo em vistá que o PLANO CONAB SALDADO e um pláno sáldádo, ou sejá, houve á interrupçá o definitivá

do págámento dás contribuiço es normáis futurás á serem vertidás áo pláno, á contribuiçá o normál de

responsábilidáde de Assistidos e nulá.

CONTRIBUIÇÃO EXTRAORDINÁRIA – EQUACIONAMENTO DE DEFICIT E COBERTURA DE SERVIÇO

PASSADO

Ná o áplicá vel áo Pláno, devido á inexiste nciá de Provisá o á Constituir.

CUSTEIO ADMINISTRATIVO *

O pláno de custeio ádministrátivo proposto corresponde áo mesmo utilizádo párá o PLANO CONAB, devendo

o mesmo ser áprovádo pelo Conselho Deliberátivo do CIBRIUS, conforme informádo pelá Entidáde no quádro

ábáixo:

a) Taxa de Carregamento aplicável sobre os Benefícios Saldados dos Participantes, Assistidos e

Patrocinadora. 0,00%

b) Taxa de Carregamento aplicável sobre todas as Contribuições Normais da Patrocinadora e dos

Participantes Não Aplicável

c) Taxa de Carregamento aplicável sobre todas as Contribuições Extraordinárias da

Pátrocinádorá, dos Párticipántes e dos Assistidos (exceto á descritá ná álíneá “d” subsequente) Não Aplicável

d) Taxa de Carregamento aplicável sobre as Contribuições Extraordinárias Contratadas pela

Patrocinadora referente ao Tempo de Serviço Anterior 0,00%

e) Taxa de Carregamento, referente ao Participante em BPD, conforme definição do Instituto. 0,00%

f) Taxa de Administração sobre Empréstimos, conforme definição do Instituto** 1,00%

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PLANO DE CUSTEIO

g) Taxa de Administração sobre os Recursos Garantidores do Plano 0,90%

* Conforme de informação do CIBRIUS. Se necessário, o Fundo Administrativo servirá como fonte acessória do custeio

Administrativo do Plano, sendo eventuais excessos de custeio destinados ao referido Fundo Administrativo.

** Valor a ser aplicado sobre o montante de empréstimo.

Conclusão Certificamos que o Plano CONAB SALDADO do CIBRIUS está superavitário em 31/12/2019. O

valor do excesso do Patrimônio do Plano sobre o valor das Provisões Matemáticas foi utilizado

para constituição da Reserva de Contingência, conforme limite estabelecido na legislação

vigente.

Apesar da situação superavitária do Plano é imprescindível que as condições relativas à dívida

contratada da Patrocinadora CONAB, atualmente contabilizada no Ativo do Plano, sejam

continuadas com os aportes de contribuições extraordinárias, sob o risco de

comprometimento à solvência e liquidez do Plano nos exercícios subsequentes, caso os

aportes sejam interrompidos.

Brasília, 13 de fevereiro de 2020

Mercer Human Resource Consulting Ltda.

Daniel Cruz Magalhães

MIBA nº2.795 - MTPS/RJ

Frederico Schulz Diniz Vieira

MIBA nº2.017 - MTPS/RJ

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I) PARECER DO ATUÁRIO

PLANO CONABPREV

Introdução

Na qualidade de atuários responsáveis pela avaliação atuarial do Plano ConabPrev,

administrado pelo CIBRIUS – Instituto Conab de Seguridade Social, apresentamos nosso

parecer sobre a situação atuarial, em 31 de dezembro de 2019, do citado Plano referente às

Patrocinadoras:

• Conab – Companhia Nacional de Abastecimento;

• Cibrius – Instituto Conab de Seguridade Social.

Destaca-se que, para o PLANO CONABPREV, observou-se a existência de dois Grupos de

Custeio, sendo estes denominados de “Submassa 1” e “Submassa 2”.

A Entidade informou que ocorreu no decorrer de 2019 a assinatura do Termo de

Adimplemento Parcelado Relativo ao Plano ConabPrev, referente à insuficiência patrimonial

observada no Plano de Origem (Plano CONAB) quando da estratégia previdencial em que

ocorreu a criação dos Planos de Benefícios CONAB SALDADO e ConabPrev, na Data Efetiva

(01/12/2015), sendo regularizadas as contribuições extraordinárias, com início dos aportes a

partir de dezembro de 2019.

Em junho de 2019 o Cibrius mediante estudo específico realizado pela Mercer, apresentado

por meio do documento PPT Mercer Brasília Nº 16/2019 – Estudo de Viabilidade Segregação

de Massas, optou pela segregação de submassas no Plano CONABPREV com objetivo de

controlar e tratar os riscos, neste caso relacionado ao provisionamento ou contestação do

contrato de dívida da patrocinadora CONAB, cujo lastro comum a população específica é

claramente identificado e mensurado, permitindo de forma clara identificar os grupos de

participantes / assistidos e o risco atrelado a cada uma delas. As submassas estão

apresentadas neste Parecer em diferentes grupos de custeio, assim denominados:

• Submassa 1: participantes e assistidos vinculados à Patrocinadora CONAB e que optaram pela migração de suas reservas matemáticas do Plano de Origem (Plano CONAB) para o ConabPrev, quando da criação do plano na Data Efetiva da estratégia previdencial ocorrida em 01/12/2015;

• Submassa 2: participantes e assistidos inscritos no Plano ConabPrev e que não tenham tido a inscrição em decorrência da migração citada na Submassa 1, bem como novos entradas após a criação do Plano e àqueles vinculados à Patrocinadora CIBRIUS.

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73

Os dados utilizados para fins desta Avaliação foram solicitados por meio da correspondência

MERCER 07 - CT 231/19. Em resposta a esta solicitação, além de ter encaminhado as

informações e arquivos solicitados, os quais se encontram arquivados nesta Consultoria da

forma que foram disponibilizados a Entidade não informou nenhum outro fato relevante em

relação ao Plano, além daqueles aqui mencionados, motivo pelo qual consideramos a

inexistência de qualquer fato que venha a comprometer a solvência e equilíbrio financeiro e

atuarial do Plano, conforme estabelece o artigo 80 do Decreto nº 4.942, de 30/12/2003, dada

a responsabilidade técnico-atuarial da MERCER em relação aos Planos.

Perfil dos Participantes A data base dos dados individuais relativos aos Participantes Ativos, Autopatrocinados,

aguardando Benefício Proporcional Diferido, Assistidos e Beneficiários utilizados no presente

estudo foi 31/12/2019.

QUALIDADE DA BASE CADASTRAL

Os dados individuais foram fornecidos pelo CIBRIUS à Mercer que, após a realização de testes

apropriados e devidos acertos efetuados em conjunto com a entidade, considerou-os

adequados para fins desta avaliação atuarial.

A análise efetuada pela Mercer na base cadastral utilizada para a avaliação atuarial objetiva,

única e exclusivamente, a identificação e correção de eventuais distorções na base de dados,

não se inferindo dessa análise a garantia de que a totalidade das distorções foram detectadas

e sanadas, permanecendo com o CIBRIUS, em qualquer hipótese, a responsabilidade plena

por eventuais imprecisões existentes na base cadastral.

As principais características do grupo avaliado, na data base dos dados, estão resumidas nas

tabelas a seguir:

PARTICIPANTES ATIVOS

D E S C R I Ç Ã O S U B M A S S A 1 S U B M A S S A 2 T O T A L

Número 354 2.025 2.379

Idade Média (anos) 61,45 54,36 55,42

Tempo de Serviço na Patrocinadora Médio (anos)

37,22 19,68 22,29

Tempo Médio de Contribuição (anos) 4,08 3,92 3,94

Tempo Médio para a Aposentadoria (anos) 4,78 9,35 8,67

Salário Mensal Médio (R$) 16.130,47 11.192,65 11.927,40

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D E S C R I Ç Ã O S U B M A S S A 1 S U B M A S S A 2 T O T A L

Folha Anual de Salários (R$) – (13x) 5.710.184,62 22.655.106,28 28.375.290,90

PARTICIPANTES AUTOPATROCINADOS

D E S C R I Ç Ã O S U B M A S S A 1 S U B M A S S A 2 T O T A L

Número 8 35 43

Idade Média (anos) 65,25 60,94 61,74

Salário Mensal Médio (R$) 19.565,27 13.902,46 14.956,01

Folha Anual de Salários (R$) – (13x) 156.522,15 486.586,27 643.108,42

PARTICIPANTES ASSISTIDOS E BENEFICIÁRIOS

D E S C R I Ç Ã O S U B M A S S A 1 S U B M A S S A 2 T O T A L

Aposentadoria Normal

Número 209 96 305

Idade Média (anos) 65,00 65,55 65,17

Benefício Mensal Médio (R$) 10.984,26 905,20 7.811,83

Aposentadoria Antecipada

Número 10 3 13

Idade Média (anos) 57,90 57,00 57,69

Benefício Mensal Médio (R$) 10.749,34 809,90 8.455,62

Aposentadoria por Tempo de Contribuição

Número 27 - 27

Idade Média (anos) 75,11 - 75,11

Benefício Mensal Médio (R$) 5.038,38 - 5.038,38

Aposentadoria Especial

Número 2 - 2

Idade Média (anos) 77,50 - 77,50

Benefício Mensal Médio (R$) 672,97 - 672,97

Aposentadoria por Idade

Número 3 - 3

Idade Média (anos) 85,00 - 85,00

Benefício Mensal Médio (R$) 1.542,49 - 1.542,49

Aposentadoria por Invalidez

Número 4 - 4

Idade Média (anos) 66,25 - 66,25

Benefício Mensal Médio (R$) 1.230,13 - 1.230,13

Auxílio Doença

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D E S C R I Ç Ã O S U B M A S S A 1 S U B M A S S A 2 T O T A L

Número 4 12 16

Idade Média (anos) 71,25 62,33 64,56

Benefício Mensal Médio (R$) 570,39 1.075,38 949,13

Beneficiários

Número 12 5 17

Idade Média (anos) 70,17 62,40 67,88

Benefício Mensal Médio (R$) 2.504,64 947,61 2.046,69

Total

Número 271 116 387

Idade Média (anos) 66,40 64,86 65,94

Benefício Mensal Médio (R$) 9.529,41 922.16

6.949,46

Os valores monetários apresentados estão posicionados em 31/12/2019.

Hipóteses e Métodos Atuariais Utilizados Uma avaliação atuarial é um estudo que tem por objetivo principal estimar, na data do cálculo,

o custo no longo prazo de um determinado plano de benefícios, devendo incluir os valores

esperados relativos tanto aos participantes já recebendo benefícios quanto àqueles que ainda

completarão as condições exigidas para tal.

Para esse fim, são feitas projeções de longo prazo, admitindo-se um conjunto de hipóteses

atuariais que represente de forma realista as expectativas com relação à experiência futura do

plano. Essas hipóteses incluem aquelas de caráter econômico (retorno de investimento, taxa

de crescimento salarial, taxa de reajuste dos benefícios e níveis de benefícios do INSS) e

também as de caráter biométrico (taxas de mortalidade, invalidez e rotatividade, idade de

aposentadoria, estado civil e dependentes).

A seguir descreveremos o conjunto das principais hipóteses atuariais e econômicas utilizadas

na apuração das Provisões Matemáticas desta avaliação atuarial.

Taxa real anual de juros (1) 4,45% a.a.

Projeção de crescimento real de salário Não aplicável

Projeção de crescimento real do maior salário de benefício do INSS Não aplicável

Projeção de crescimento real dos benefícios do plano 0,00% a.a.

Fator de capacidade para os salários Não aplicável

Fator de capacidade para os benefícios Não aplicável

Hipótese sobre rotatividade Não aplicável

Tábua de mortalidade geral BR-EMSsb-v.2015 - Female

Tábua de mortalidade de inválidos MI-85 Female

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Taxa real anual de juros (1) 4,45% a.a.

Tábua de entrada em invalidez TASA 1927

(1) O indexador utilizado é o INPC do IBGE

PRINCIPAIS RISCOS ATUARIAIS: SUBMASSA 1

Haja vista a modalidade em que se encontra estruturado, qual seja, Contribuição Definida, o

Plano ConabPrev não apresenta riscos atuariais, sendo este item não aplicável ao presente

Plano.

Cumpre relatar acerca da cobertura dos benefícios de risco do Plano, que se dá por meio da

determinação de um Saldo Projetado a ser alocado na Conta Individual de Benefício na data

de concessão, quando devido, cuja apuração se dá em obediência às regras regulamentares, e

é coberto pelos recursos existentes no Fundo Previdencial para Cobertura do Saldo Projetado,

o qual está estruturado no regime de Repartição de Capitais de Cobertura. O referido Fundo

Previdencial está sujeito a volatilidades devidas à inadequação de hipóteses e premissas

atuariais, que para o Plano ConabPrev, caracterizam-se, basicamente, como Biométricas e

Econômico-Financeiras.

As hipóteses atuariais utilizadas na presente avaliação atuarial foram fundamentadas por meio

de documentação encaminhada pelas Patrocinadoras e por estudos específicos apresentados

no Relatório Mercer 07 RE 080/19, que tomaram como base a população existente no Plano

administrado pelo CIBRIUS – Instituto CONAB de Seguridade Social e também informações do

mercado em geral. O detalhamento dos estudos, conforme previsto na Resolução CNPC nº

30/2018, encontra-se arquivado no CIBRIUS – Instituto CONAB de Seguridade Social.

Informamos que a tábua de mortalidade geral foi alterada de AT-2000 - F - Suavizada em 10%

para BR-EMSsb-v.2015 - F com o objetivo de refletir de forma mais assertiva a expectativa de

mortalidade ao comportamento observado na massa de participantes.

Também a tábua de mortalidade de inválidos foi alterada de MI 85 (Female) para Winklevoss

com o objetivo de refletir de forma mais assertiva a expectativa de mortalidade de inválidos

ao comportamento observado na massa de participantes.

Adicionalmente ressalta-se que a adequação da taxa real de juros foi objeto de estudo técnico

especifico elaborado pela Mercer, de forma a identificar, a partir da projeção dos ativos e do

fluxo de caixa do passivo atuarial do plano de benefícios, a taxa de retorno da carteira. Os

resultados do estudo apontaram a taxa máxima de 6,24% a.a., já considerados os limites legais

para o encerramento deste exercício

Com base no exposto, a Diretoria Executiva propôs e o Conselho Deliberativo aprovou a manutenção da taxa real anual de juros de 4,45% a.a.

Page 79: RELATÓRIO ANUAL DE INFORMAÇÕES - CIBRIUS · 2020. 5. 26. · apresentou rentabilidade de 15,50%, enquanto a mediana do setor de fundos de pensão para os planos de Contribuição

77

PRINCIPAIS RISCOS ATUARIAIS: SUBMASSA 2

Haja vista a modalidade em que se encontra estruturado, qual seja, Contribuição Definida, o

Plano ConabPrev não apresenta riscos atuariais, sendo este item não aplicável ao presente

Plano.

Cumpre relatar acerca da cobertura dos benefícios de risco do Plano, que se dá por meio da

determinação de um Saldo Projetado a ser alocado na Conta Individual de Benefício na data

de concessão, quando devido, cuja apuração se dá em obediência às regras regulamentares, e

é coberto pelos recursos existentes no Fundo Previdencial para Cobertura do Saldo Projetado,

o qual está estruturado no regime de Repartição de Capitais de Cobertura. O referido Fundo

Previdencial está sujeito a volatilidades devidas à inadequação de hipóteses e premissas

atuariais, que para o Plano ConabPrev, caracterizam-se, basicamente, como Biométricas e

Econômico-Financeiras.

As hipóteses atuariais utilizadas na presente avaliação atuarial foram fundamentadas por meio

de documentação encaminhada pelas Patrocinadoras e por estudos específicos apresentados

no Relatório Mercer 07 RE 080/19, que tomaram como base a população existente no Plano

administrado pelo CIBRIUS e também informações do mercado em geral. O detalhamento dos

estudos, conforme previsto na Resolução CNPC nº 30/2018, encontra-se arquivado no

Instituto.

Informamos que a tábua de mortalidade geral foi alterada de AT-2000 - F - Suavizada em 10%

para BR-EMSsb-v.2015 - F com o objetivo de refletir de forma mais assertiva a expectativa de

mortalidade ao comportamento observado na massa de participantes.

Também a tábua de mortalidade de inválidos foi alterada de MI 85 (Female) para Winklevoss

com o objetivo de refletir de forma mais assertiva a expectativa de mortalidade de inválidos

ao comportamento observado na massa de participantes.

Adicionalmente ressalta-se que a adequação da taxa real de juros foi objeto de estudo técnico

especifico elaborado pela Mercer, de forma a identificar, a partir da projeção dos ativos e do

fluxo de caixa do passivo atuarial do plano de benefícios, a taxa de retorno da carteira. Os

resultados do estudo apontaram a taxa máxima de 6,24% a.a., já considerados os limites legais

para o encerramento deste exercício

Com base no exposto, a Diretoria Executiva propôs e o Conselho Deliberativo aprovou a manutenção da taxa real anual de juros de 4,45% a.a.

ADEQUAÇÃO DOS MÉTODOS DE FINANCIAMENTO

O método atuarial adotado foi o de Capitalização Financeira para a avaliação de todos os

benefícios do Plano ConabPrev.

Page 80: RELATÓRIO ANUAL DE INFORMAÇÕES - CIBRIUS · 2020. 5. 26. · apresentou rentabilidade de 15,50%, enquanto a mediana do setor de fundos de pensão para os planos de Contribuição

78

Na apuração dos benefícios de riscos é adicionado o Saldo Projetado, cujo custeio será fixado

conforme Regime Financeiro e Método Atuarial em consonância com o Regime de Capitais de

Cobertura.

Informamos que não ocorreram alterações nos métodos atuariais utilizados na presente

avaliação, com relação à avaliação atuarial realizada no exercício anterior.

Esta avaliação atuarial foi elaborada com base em hipóteses e métodos atuariais geralmente

aceitos, respeitando-se a legislação vigente, as características da massa de participantes e o

Regulamento do Plano ConabPrev.

Em nossa opinião, as hipóteses e métodos utilizados nesta avaliação atuarial são apropriados

e atendem à Resolução CNPC nº 30/2018, e suas alterações posteriores, que estabelecem os

parâmetros técnico-atuariais para estruturação de plano de benefícios de Entidades Fechadas

de Previdência Complementar.

Posição das Provisões Matemáticas Certificamos que, de acordo com o Plano de Contas em vigor e com os totais dos Saldos de

Contas individuais informados pelo CIBRIUS, a composição das Provisões Matemáticas em 31

de dezembro de 2019 é a apresentada no quadro a seguir.

O Equilíbrio Técnico do Plano foi determinado com base nas Provisões Matemáticas

certificadas e nos valores do Patrimônio Social e dos Fundos Previdenciais, Administrativos e

de Investimentos fornecidos pelo CIBRIUS posicionados em 31/12/2019.

C O N T A N O M E

S U B M A S S A 1

R $

S U B M A S S A 2

R $

T O T A L

R $

2.3.0.0.00.00.00

PATRIMÔNIO SOCIAL 772.257.251,56 177.120.944,10 949.378.195,66

2.3.1.0.00.00.00

PATRIMÔNIO DE COBERTURA DO PLANO

747.510.971,26 151.972.432,16 899.483.403,42

2.3.1.1.00.00.00

PROVISÕES MATEMÁTICAS 747.510.971,26 151.972.432,16 899.483.403,42

2.3.1.1.01.00.00

BENEFÍCIOS CONCEDIDOS 279.113.898,44 5.058.178,74 284.172.077,11

2.3.1.1.01.01.00

Contribuição Definida 279.113.898,44 5.058.178,74 284.172.077,11

2.3.1.1.01.01.01

Saldo de Conta dos Assistidos

279.113.898,44 5.058.178,74 284.172.077,11

2.3.1.1.01.02.00

Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização

0,00 0,00 0,00

2.3.1.1.01.02.01

Valor Atual dos Benefícios Futuros Programados - Assistidos

0,00 0,00 0,00

2.3.1.1.01.02.02

Valor Atual dos Benefícios Futuros Não Programados – Assistidos

0,00 0,00 0,00

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79

C O N T A N O M E

S U B M A S S A 1

R $

S U B M A S S A 2

R $

T O T A L

R $

2.3.1.1.02.00.00

BENEFÍCIOS A CONCEDER 468.397.072,82 146.914.253,42 615.311.326,24

2.3.1.1.02.01.00

Contribuição Definida 468.397.072,82 146.914.253,42 615.311.326,24

2.3.1.1.02.01.01

Saldo de Contas - Parcela Patrocinador(es)/Instituidor(es)

22.118.707,54 70.858.009,49 92.976.717,03

2.3.1.1.02.01.02

Saldo de Contas - Parcela Participantes

446.278.365,28 76.056.243,93 522.334.609,21

2.3.1.1.02.02.00

Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização Programado

0,00 0,00 0,00

2.3.1.1.02.02.01

Valor Atual dos Benefícios Futuros Programados

0,00 0,00 0,00

2.3.1.1.02.02.02

(-) Valor Atual das Contribuições Futuras dos Patrocinadores

0,00 0,00 0,00

2.3.1.1.02.02.03

(-) Valor Atual das Contribuições Futuras dos Participantes

0,00 0,00 0,00

2.3.1.1.02.03.00

Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização Não Programado

0,00 0,00 0,00

2.3.1.1.02.03.01

Valor Atual dos Benefícios Futuros Não Programados

0,00 0,00 0,00

2.3.1.1.02.03.02

(-) Valor Atual das Contribuições Futuras dos Patrocinadores

0,00 0,00 0,00

2.3.1.1.02.03.03

(-) Valor Atual das Contribuições Futuras dos Participantes

0,00 0,00 0,00

2.3.1.1.03.00.00

(-) PROVISÕES MATEMÁTICAS A CONSTITUIR

0,00 0,00 0,00

2.3.1.2.00.00.00

EQUILÍBRIO TÉCNICO 0,00 0,00 0,00

2.3.1.2.01.00.00

RESULTADOS REALIZADOS 0,00 0,00 0,00

2.3.1.2.01.01.00

Superávit Técnico Acumulado

0,00 0,00 0,00

2.3.1.2.01.01.01

Reserva de Contingência 0,00 0,00 0,00

2.3.1.2.01.01.02

Reserva Especial para Revisão de Plano

0,00 0,00 0,00

2.3.1.2.01.02.00

(-) Déficit Técnico Acumulado

0,00 0,00 0,00

2.3.1.2.02.00.00

RESULTADOS A REALIZAR 0,00 0,00 0,00

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80

C O N T A N O M E

S U B M A S S A 1

R $

S U B M A S S A 2

R $

T O T A L

R $

2.3.2.0.00.00.00

FUNDOS 24.746.280,30 25.148.511,94 49.894.792,24

2.3.2.1.00.00.00

FUNDOS PREVIDENCIAIS 15.511.431,57 23.210.603,45 38.722.035,02

2.3.2.1.01.00.00

REVERSÃO DE SALDO POR EXIGÊNCIA REGULAMENTAR

0,00 0,00 0,00

2.3.2.1.02.00.00

FUNDO PREVIDENCIAL PARA COBERTURA DO SALDO PROJETADO

15.153.893,65 21.115.637,21 36.269.530,86

2.3.2.1.02.01.00

FUNDO PREVIDENCIAL SEM DÍVIDA

15.153.893,65 12.968.975,72 28.122.664,94

2.3.2.1.02.02.00

DÍVIDA CONTRATADA 0,00

8.146.661,49 8.146.661,49

2.3.2.1.03.00.00

FUNDO DE DESTINACAO DE EXCEDENTES - FDE

357.537,92 2.094.966,24 2.452.504,16

2.3.2.2.00.00.00

FUNDOS ADMINISTRATIVOS 8.293.790,33 1.568.081,63 9.861.871,96

2.3.2.3.00.00.00

FUNDOS DOS INVESTIMENTOS

941.058,40 369.826,86 1.310.885,26

Os valores das Provisões Matemáticas apresentados acima foram obtidos considerando-se o

Regulamento do Plano ConabPrev vigente em 31 de dezembro de 2019, Plano este que se

encontra em manutenção.

Não houve alteração regulamentar que gere impacto ou afetação no resultado do Plano

ConabPrev no exercício de 2019.

Observamos que a Mercer não efetuou qualquer análise sobre a qualidade dos ativos que

compõem o Patrimônio Social do Plano ConabPrev, assim como os valores registrados nos

saldos das contas individuais, tendo se baseado na informação fornecida pelo CIBRIUS.

VARIAÇÃO NAS PROVISÕES MATEMÁTICAS: SUBMASSA 1

O Plano ConabPrev é estruturado, em sua totalidade, na modalidade de Contribuição Definida,

portanto, as provisões matemáticas do plano evoluem com as entradas (contribuições), saídas

(benefícios pagos, resgates, portabilidades, etc.) e rentabilidade auferida.

As Provisões Matemáticas de Benefícios Concedidos – PMBC, do Grupo de Custeio – Submassa

1, fixadas com base nas informações individuais dos Assistidos (Aposentados e Pensionistas)

do Plano ConabPrev, existentes em 31/12/2019, e disponibilizadas pelo CIBRIUS, foram

determinadas com base no Saldo das Contas Individuais atreladas a estes, e montam R$

279.113.898,44.

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81

Já as Provisões Matemáticas de Benefícios a Conceder – PMBaC, do Grupo de Custeio –

Submassa 1, fixadas com base nas informações individuais dos Participantes do Plano na data

de 31/12/2019, e disponibilizadas pelo CIBRIUS, foram determinadas com base no Saldo das

Contas Individuais atreladas a estes e montam R$ 468.397.072,82.

O Plano ConabPrev não possui Provisões Matemáticas a Constituir em 31/12/2019.

Desta forma, o total das obrigações do Plano ConabPrev relativo ao Grupo de Custeio –

Submassa 1 monta R$747.510.971,26.

Durante exercício de 2019 foi realizada a segregação das submassas, portanto, não há evento

histórico evolutivo das Provisões Matemáticas deste Grupo de Custeio posicionado em

31/12/2018 para fins de comparação. Adicionalmente, o plano está estruturado

exclusivamente na modalidade Contribuição Definida, portanto, qualquer variação nas

Provisões Matemáticas está atrelada exclusivamente à evolução dos saldos de contas

individuais.

VARIAÇÃO NAS PROVISÕES MATEMÁTICAS: SUBMASSA 2

As Provisões Matemáticas de Benefícios Concedidos – PMBC, do Grupo de Custeio – Submassa

2, fixadas com base nas informações individuais dos Assistidos (Aposentados e Pensionistas)

do Plano ConabPrev, existentes em 31/12/2019, e disponibilizadas pelo CIBRIUS, foram

determinadas com base no Saldo das Contas Individuais atreladas a estes, e montam R$

5.058.178,74.

Já as Provisões Matemáticas de Benefícios a Conceder – PMBaC, do Grupo de Custeio –

Submassa 2, fixadas com base nas informações individuais dos Participantes do Plano na data

de 31/12/2019, e disponibilizadas pelo CIBRIUS, foram determinadas com base no Saldo das

Contas Individuais atreladas a estes e montam R$146.914.253,42.

O Plano ConabPrev não possui Provisões Matemáticas a Constituir em 31/12/2019.

Desta forma, o total das obrigações do Plano ConabPrev relativo ao Grupo de Custeio -

Submassa 2 montava em R$151.972.432,16.

Durante exercício de 2019 foi realizada a segregação das submassas, portanto, não há evento

histórico evolutivo das Provisões Matemáticas deste Grupo de Custeio posicionado em

31/12/2018 para fins de comparação. Adicionalmente, o plano está estruturado

exclusivamente na modalidade Contribuição Definida, portanto, qualquer variação nas

Provisões Matemáticas está atrelada exclusivamente à evolução dos saldos de contas

individuais.

Page 84: RELATÓRIO ANUAL DE INFORMAÇÕES - CIBRIUS · 2020. 5. 26. · apresentou rentabilidade de 15,50%, enquanto a mediana do setor de fundos de pensão para os planos de Contribuição

82

NATUREZA DO RESULTADO

Tendo em vista que o Plano é estruturado, em sua totalidade, na modalidade de “contribuição

definida”, atestamos que o mesmo se encontra em situação permanente de equilíbrio.

SOLUÇÕES PARA INSUFICIÊNCIA DE COBERTURA: SUBMASSA 1

Haja vista a modalidade em que se está estruturado o Plano, qual seja, Contribuição Definida,

o Plano ConabPrev não apresenta insuficiência de cobertura, sendo este item não aplicável ao

presente Plano, não se mostrando necessário discorrer sobre este assunto.

SOLUÇÕES PARA INSUFICIÊNCIA DE COBERTURA: SUBMASSA 2

Haja vista a modalidade em que se está estruturado o Plano, qual seja, Contribuição Definida,

o Plano ConabPrev não apresenta insuficiência de cobertura, sendo este item não aplicável ao

presente Plano, não se mostrando necessário discorrer sobre este assunto.

CONSTITUIÇÃO E REVERSÃO DE FUNDOS PREVIDENCIAIS

Na Avaliação Atuarial de encerramento do exercício de 2019, o Plano ConabPrev tem

constituído o Fundo Previdencial para Cobertura do Saldo Projetado e o Fundo Previdencial de

Destinação de Excedentes - FDE.

O Fundo Previdencial para Cobertura do Saldo Projetado é um fundo de natureza coletiva

destinado a recepcionar a parcela das Contribuições Normais destinadas à constituição do

Fundo Previdencial para Cobertura do Saldo Projetado vertidas pelo Participante, exceto o

Participante Vinculado e Participante Fundador Vinculado, e pelas Patrocinadoras, de forma

paritária, quando devida, a fim de prover cobertura ao Saldo Projetado, conforme estipulado

no Plano de Custeio, pelo crédito em quantitativos de cotas correspondente às Reservas

Matemáticas de Transação Individuais de Benefícios de Risco – RMTi-R dos Participantes

Fundadores oriundos do Plano de Origem, conforme especificações constantes do inciso I do

artigo 74 do regulamento do plano, e pelos créditos de quantitativos de cotas relativos a

eventuais reversões feitas em face ao retorno à condição de Participante do Plano ConabPrev,

pelos créditos de quantitativos de cotas relativos à multa de que trata o §5º do artigo 34 do

antedito documento, podendo ser constituída, também, por créditos oriundos do FDE – Fundo

de Destinação de Excedentes. Em 31/12/2019, referido Fundo montava em R$ 36.269.530,86.

Em função da segregação de submassas o Fundo Previdencial para Cobertura do Saldo

Projetado também foi segregado, sendo, em 31/12/2019, de R$ 15.153.893,65 para a

Submassa 1 e R$ 21.115.637,21 para a Submassa 2.

O Fundo de Destinação de Excedentes – FDE é um fundo de natureza coletiva, constituído pelo

crédito, em quantitativo de cotas, das parcelas da Conta Identificada da Patrocinadora – CPI,

não destinadas àqueles que fizeram a opção pelo Resgate; pelo quantitativo de cotas por

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83

sobras das contas individuais, em caso de falecimento do Participante ou Assistido e

inexistência dos seus respectivos Beneficiários, Beneficiários Designados ou Herdeiros Legais;

além das receitas advindas das multas e atualizações por atraso no pagamento das

Contribuições Normais e Extraordinárias. O saldo desta conta poderá ser destinado, de forma

integral ou parcial, com base em decisão do Conselho Deliberativo do CIBRIUS – Instituto

CONAB de Seguridade Social, obedecidos critérios uniformes e não discriminatórios em

relação aos Participantes, Assistidos, Patrocinadoras, conforme o caso, considerando a

metodologia e os critérios constantes em Nota Técnica Atuarial, dentre outras possibilidades,

para a cobertura de eventuais oscilações de risco atuarial e econômico-financeiro, ao Fundo

Previdencial para Cobertura do Saldo Projetado, ao Fundo Administrativo, à necessidade de

cobertura de débitos ou de custeio relativos às despesas administrativas previdenciais, à

cobertura das Contribuições Normais das Patrocinadoras e dos Participantes e a melhoria de

benefícios aos Assistidos, bem como a sua destinação para a Conta Identificada da

Patrocinadora – CPI e Conta Individual do Participante – CIP - vinculada a cada Participante e

Participante Fundador e à Conta Identificada de Benefício – CIB, para os Assistidos deste Plano

ConabPrev. Em 31/12/2019, o Fundo montava R$ 2.452.504,16. Em função da segregação de

submassas o Fundo Previdencial de Destinação de Excedentes também foi segregado, sendo,

em 31/12/2019, de R$ 357.537,92 para a Submassa 1 e R$ 2.094.966,24 para a Submassa 2.

Plano de Custeio para o Exercício de 2020

CUSTOS

Em se tratando de um plano estruturado na modalidade de Contribuição Definida os custos atrelados aos benefícios corresponde ao nível de contribuição médio individual realizado pelos participantes, com contrapartida patronal, para constituição dos seus saldos de contas individuais, conforme plano de custeio definido em regulamento. Apenas o custo dos benefícios de risco, em decorrência do Saldo Projeto são avaliados atuarialmente observando o regimento de Repartição de Capitais de Cobertura, e que resultou nesta Avaliação Atuarial em um custo de 3,677%, devido apenas pelos participantes não migrados (novos entrados).

PLANO DE CUSTEIO

CUSTEIO NORMAL DOS PARTICIPANTES

Taxa Aplicada - Plano de

Custeio Vigente (até

março/2020)

Taxa Aplicada -

Plano de Custeio

Proposto

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84

PLANO DE CUSTEIO

PARTICIPANTES

A Contribuiçá o Normál do

Párticipánte, de cárá ter mensál e

obrigáto rio, incluí dá á sobrecárgá

ádministrátivá e á táxá párá

coberturá do Sáldo Projetádo,

equiválerá á um percentuál, a ser

escolhido pelo Participante,

entre 3% (tre s por cento) e 8%

(oito por cento), váriándo em 0,5%

(meio cento), incidente sobre o

Sálá rio de Párticipáçá o, podendo o

Párticipánte álterár o percentuál

escolhido umá vez por áno, no me s

de máio.

De 3 % á 8% De 3 % á 8%

PARTICIPANTES AUTOPATROCINADOS

Ide nticá á dos Párticipántes,

ádicionádá dáquelá em

nome dá Pátrocinádorá.

Ide nticá á dos

Párticipántes,

ádicionádá dáquelá

em nome dá

Pátrocinádorá.

PARTICIPANTES EM BPD 0,00% 0,00%

CUSTEIO DO SALDO PROJETADO(1)

0,000%* 0,000%*

2,373%** 3,677%**

(1) Taxa aplicada sobre a contribuição normal.

* Submassa 1 - Participantes migrados oriundos do Plano de Origem.

** Submassa 2 - Participantes não migrados/ Novos Entrados/ Cibrius.

CONTRIBUIÇÃO EXTRAORDINÁRIA – EQUACIONAMENTO DE DEFICIT, COBERTURA DE SERVIÇO

PASSADO E JOIA

Ná o áplicá vel áo Pláno, em fáce de suá modálidáde.

CONTRIBUIÇÃO EXTRAORDINÁRIA VOLUNTÁRIA

De cárá ter e freque nciá fácultátivos, e de válor mí nimo equiválente á umá URP, sem contrápártidá dá

Pátrocinádorá.

APORTE INICIAL

De cárá ter fácultátivo e sem contrápártidá dá Pátrocinádorá, no prázo de 12 meses, contádos de suá ádesá o ou

inscriçá o no Pláno.

PATROCINADORAS

CUSTEIO NORMAL DA PATROCINADORA

Taxa Aplicada - Plano

de Custeio Vigente

(até março/2020)

Taxa Aplicada - Plano

de Custeio Proposto

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85

PLANO DE CUSTEIO

PATROCINADORA Páritá riá áos

Párticipántes

Páritá riá áos

Párticipántes

CUSTEIO DO SALDO PROJETADO 0,000%* 0,000%*

2,373%** 3,677%**

* Submassa 1 - Participantes migrados oriundos do Plano de Origem.

** Submassa 2 - Participantes não migrados/ Novos Entrados.

CONTRIBUIÇÕES EXTRAORDINÁRIAS PARA COBERTURA DE DÍVIDA CONTRATADA – EQUACIONAMENTO

DO PLANO DE ORIGEM E CONTRIBUIÇÕES EXTRAORDINÁRIAS PARA COBERTURA DE DÍVIDA

CONTRATADA – REFLEXOS DA LEI 8.020/90 NO PLANO DE ORIGEM (1)

LEI 8.020/90 ADVINDA

DO PLANO DE ORIGEM

E EQUACIONAMENTO

DO PLANO DE ORIGEM

Submássá Dí vidá Remánescente N° Párcelás

restántes Válor dá párcelá

1 R$ 346.077.059,25 228 R$2.323.876,62

2 R$ 8.146.661,49 228 R$54.704,11

Totál R$354.223.720,74 228 R$2.378.580,73

(1) Valor posicionado em 31/12/2019 relativo à dívida contratada entre a Conab e o Cibrius, formalizada no Termo de

Adimplemento assinado em Novembro/2019, resultado da conciliação junto à CCAF, homologada pela AGU, que prevê o

aporte inicial recebido em Dezembro/2019 (R$ 30.244.865,03 da Submassa 1 e R$ 711.964,78 da Submassa 2, totalizando

R$ 30.956.829,81 para o plano ConabPrev) e o pagamento do saldo remanescente em 228 parcelas a partir de Janeiro/2020,

aplicando-se a Tabela Price, como método de financiamento para apuração das parcelas mensais, com pagamento

postecipado, adoção de taxa de juros 5% a.a. (cinco por cento ao ano) e, como índice de reposição de inflação, o último valor

mensal disponível do INPC, apurado pelo IBGE, sendo a primeira parcela atualizada em 31/12/2019 no valor de R$

2.378.580,73 (R$ 2.323.876,62 da Submassa 1 e R$ 54.704,11 da Submassa 2), valores a serem apurados, atualizados e

informados mensalmente pelo Instituto.

CONTRIBUIÇÃO EXTRAORDINÁRIA – EQUACIONAMENTO DE DEFICIT E COBERTURA DE SERVIÇO

PASSADO

Ná o áplicá vel áo Pláno, em fáce de suá modálidáde.

ASSISTIDOS

CONTRIBUIÇÃO NORMAL

Ná o sá o previstás Contribuiço es Normáis párá os Assistidos do Pláno.

CONTRIBUIÇÃO EXTRAORDINÁRIA – EQUACIONAMENTO DE DEFICIT E COBERTURA DE SERVIÇO

PASSADO

Ná o áplicá vel áo Pláno, em fáce de suá modálidáde.

CUSTEIO ADMINISTRATIVO (1)

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PLANO DE CUSTEIO

O pláno de custeio ádministrátivo proposto corresponderá áo mesmo utilizádo párá o PLANO CONAB,

conforme definiçá o do CIBRIUS, devendo o mesmo ser áprovádo pelo Conselho Deliberátivo do CIBRIUS,

conforme informádo pelá Entidáde no quádro ábáixo:

á) Táxá de Cárregámento áplicá vel sobre todás ás Contribuiço es Normáis dás Pátrocinádorás e

dos Párticipántes, inclusive Párticipántes Vinculádos Contribuintes. 0,000%

b) Táxá de Cárregámento áplicá vel sobre todás ás Contribuiço es Extráordiná riás dás

Pátrocinádorás, dos Párticipántes e dos Assistidos 0,000%

c) Táxá de Cárregámento áplicá vel sobre o benefí cio de rendá mensál dos Assistidos. 0,000%

d) Táxá de Cárregámento áplicá vel sobre ás Contribuiço es Extráordiná riás Contrátádás pelás

Pátrocinádorás 0,000%

e) Táxá de Administráçá o sobre Empre stimos, conforme definiçá o do Instituto(2) 1,000%

f) Táxá de Cárregámento, referente áos Párticipántes Vinculádos que optárám pelo Benefí cio

Proporcionál Diferido, definido pelo Instituto. 0,000%

g) Táxá de Administráçá o sobre os Recursos Gárántidores do Pláno 0,900%

(1) Informações de responsabilidade do CIBRIUS. Se necessário, o Fundo Administrativo servirá como fonte acessória do

custeio Administrativo do Plano, sendo eventuais excessos de custeio destinados ao referido Fundo Administrativo.

(2) Valor a ser aplicado sobre o montante de empréstimo.

Conclusão Certificamos que o Plano ConabPrev, administrado pelo CIBRIUS – Instituto Conab de

Seguridade Social, encontra-se em equilíbrio técnico em 31/12/2019, dependendo apenas do

pagamento das contribuições previstas no Plano de Custeio para manter este equilíbrio.

Apesar da situação superavitária do Plano é imprescindível que as condições relativas à dívida

contratada da Patrocinadora CONAB, atualmente contabilizada no Ativo do Plano, sejam

continuadas com os aportes de contribuições extraordinárias, sob o risco de

comprometimento à solvência e liquidez do Plano nos exercícios subsequentes, caso os

aportes sejam interrompidos.

Brasília, 13 de fevereiro de 2020

Mercer Human Resource Consulting Ltda.

Daniel Cruz Magalhães

MIBA nº2.795 - MTPS/RJ

Frederico Schulz Diniz Vieira

MIBA nº2.017 - MTPS/RJ

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87

J) PARECER DO CONSELHO FISCAL

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS E NOTAS EXPLICATIVAS – EXERCÍCIO DE 2019

O Conselho Fiscal do Instituto Conab de Seguridade Social - CIBRIUS, no exercício de suas

atribuições legais e estatutárias, cumprindo o que determina o item I do artigo 57 do Estatuto

Social da Entidade e tendo em vista o Disposto na Resolução MPS/CNPC nº 29 de 13/04/2018,

Artigo 17, alínea “j”, examinou as Demonstrações Contábeis relativas ao exercício social

encerrado em 31/12/2019;

2 - Com base no exame desses documentos e considerando também os Pareceres Atuariais

(por plano de benefícios) nºs 016, 017 e 020/2020 da Mercer Human Resource Consulting

Ltda. e o Relatório do Auditor Independente da BDO RCS Auditores Independentes SS, de

26/03/2020, o Conselho Fiscal entendendo que as Demonstrações Contábeis apresentadas

representam adequadamente a posição patrimonial e financeira do CIBRIUS em 31 de

dezembro de 2019, manifesta-se favoravelmente aos referidos documentos, que estão em

condições de serem examinados e aprovados pelo Conselho Deliberativo da Entidade;

3 - Cabendo, entretanto, destacar a Ênfase registrada pelos Auditores Independentes sobre o

Contrato da dívida da Patrocinadora Conab: “Chamamos a atenção, conforme descrito nas

Notas Explicativas nº 5 e 18.1, às demonstrações contábeis, em 31 de dezembro de 2019, o

instituto possui créditos a receber junto ao seu patrocinador Conab no total de R$ 922.766

mil, decorrentes do processo de saldamento, cisão e migração do Plano de benefício definido,

que foram originados em 2015. Nossa conclusão não contém modificação relacionada a esse

assunto”.

Brasília, 30 de março de 2020.

Sebastião Luciano Nogueira Jair Barcelos

Presidente

Silvio José Venturoli Filho

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K) MANIFESTAÇÃO DO CONSELHO DELIBERATIVO COM APROVAÇÃO DAS

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

O Conselho Deliberativo do Instituto Conab de Seguridade Social – CIBRIUS, nos termos de suas

competências e atribuições legais e estatutárias, e ainda observado o disposto na legislação

aplicável à espécie, após exame das DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS RELATIVAS AO EXERCÍCIO

SOCIAL ENCERRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2019, compostas do Balanço Patrimonial,

Demonstração da Mutação do Patrimônio Social, Demonstração do Plano de Gestão

Administrativa Consolidado, Demonstração do Ativo Líquido por Plano de Benefícios – Plano

Conab (BD), Demonstração da Mutação do Ativo Líquido por Plano de Benefícios – Plano Conab

(BD), Demonstração das Provisões Técnicas do Plano de Benefícios – Plano Conab (BD),

Demonstração do Ativo Líquido por Plano de Benefícios – Plano Conab Saldado (BD),

Demonstração da Mutação do Ativo Líquido por Plano de Benefícios – Plano Conab Saldado (BD),

Demonstração das Provisões Técnicas do Plano de Benefícios – Plano Conab Saldado (BD),

Demonstração do Ativo Líquido por Plano de Benefícios – Plano ConabPrev (CD), Demonstração

das Mutações do Ativo por Plano de Benefícios – Plano ConabPrev (CD), Demonstração das

Provisões Técnicas do Plano de Benefícios – Plano ConabPrev, acompanhadas das Notas

Explicativas, e ainda consubstanciado no Relatório dos Auditores Independentes sobre as

Demonstrações Financeiras do Instituto, emitido pela BDO RCS Auditores Independentes, os

Pareceres Atuariais N.ºs 16/20 - Plano Conab (BD), 17/20- Plano Conab Saldado (BD) e 20/20 -

Plano ConabPrev (CD), emitidos pela Mercer Human Resource, o teor da Ata da 1.ª Reunião

Extraordinária do Conselho Fiscal realizada em 30/03/2020, o Parecer do Conselho Fiscal relativo

à prestação de contas do Instituto Exercício do Social de 2019, a Carta de Responsabilidade dos

Administradores, as razões de justificativa oferecidas pela Diretoria-Executiva e por técnicos

setoriais ao longo do exercício, e observado o disposto na Resolução MPS/CNPC/ N.º 29/2018,

manifesta-se, favorável à aprovação das Contas do Instituto relativas ao exercício de 2019,

sustentando o seu posicionamento nas informações insertas na documentação elencada na

presente manifestação.

Brasília/DF, 31 de março de 2020.

Dalmo Mendes Vieira Agilberto Bitencourt

Presidente Conselheiro

José Maria dos Anjos José Carlos de Andrade

Conselheiro Conselheiro

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POLÍTICA DE INVESTIMENTOS – PLANO CONAB

1. APRESENTAÇÃO DA POLÍTICA DE INVESTIMENTOS

A Política de Investimento do Plano CONAB, administrado pela CIBRIUS, referente ao exercício

de 2020, objetiva:

a) Estabelecer diretrizes e medidas a serem observadas por todas as pessoas, internas ou

externas à Entidade, que participam do processo de análise, de assessoramento e

decisório sobre a aplicação dos recursos do plano, diretamente ou por intermédio de

pessoa jurídica contratada;

b) Dar transparência aos patrocinadores, participantes e assistidos em relação aos

principais aspectos relacionados à gestão dos investimentos e riscos.

No processo de planejamento desta política, a entidade adotou o horizonte de 60 (sessenta)

meses, prevendo revisões anuais. Os limites e critérios utilizados decorrem e se fundamentam

na regulamentação do setor, sobretudo na Resolução CMN nº 4.661, de 25 de maio de 2018 e

nas Instruções Normativas da Previc nº 06, de 14 de novembro de 2018 e nº 12, de 21 de

janeiro de 2019.

Na elaboração da Política de Investimentos 2020-2024 foram empregadas técnicas de análises

de cenários e de riscos, avaliações e projeções de indicadores econômicos, considerando a

modalidade do Plano CONAB, suas especificidades, necessidades de liquidez e os fluxos

esperados de pagamentos dos ativos. As conclusões obtidas com estes estudos oferecem

subsídios para a definição das diretrizes de alocação expressas nesta política.

2. SOBRE A ENTIDADE

O CIBRIUS é uma entidade Fechada de Previdência Complementar, fundada em 08.03.1979,

instituída e patrocinada pela Companhia Nacional de Abastecimento - CONAB, sob a forma de

sociedade civil, sem fins lucrativos. É acessível a todos os empregados das empresas

patrocinadoras, atualmente a CONAB - Companhia Nacional de Abastecimento e a própria

entidade. O CIBRIUS não gera recursos, apenas administra os recursos advindos das

contribuições dos participantes inscritos e das patrocinadoras. O CIBRIUS é regido pelo seu

Estatuto e Regulamento, pelas Leis complementares Nº 108 e 109 - de 29/05/2001 e demais

legislações pertinentes as Entidades Fechadas de Previdência Complementar.

3. ESTRUTURA DE GOVERNANÇA DE INVESTIMENTOS Legislação de Referência:

IN nº 06, Capítulo IV, Art. 23, Inciso VII, alínea g;

Resolução CMN nº 4.661, Art. 7, § 1º.

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A estrutura de governança de investimentos destina-se a distribuir competências entre os

diferentes níveis organizacionais, atribuindo-lhes responsabilidades associadas a objetivos de

atuação, inclusive com o estabelecimento de alçadas de decisão de cada instância.

3.1. Responsabilidades e deveres individuais comuns a todos

A pessoa, física ou jurídica, interna ou externa à EFPC, que participe do processo de gestão

dos investimentos, em qualquer de suas etapas, independentemente de cargo, atribuição ou

função desempenhada, mesmo que não possua qualquer poder deliberativo, atuando direta

ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica contratada, na aplicação dos

recursos dos planos, além das obrigações legais e regulamentares, deve:

I. Ter pleno conhecimento, cumprir e fazer cumprir as normas legais e regulamentares;

II. Possuir capacidade técnica, conhecimentos e habilidades compatíveis com as

responsabilidades inerentes ao exercício profissional de cargo, emprego ou função

relacionada à gestão de investimentos;

III. Observar a atentamente a segregação de funções, abstendo-se de realizar tarefas ou

atividades que possam comprometer a lisura de qualquer ato, próprio ou de terceiros,

devendo comunicar de imediato ao seu superior imediato ou ao órgão colegiado que

seja membro;

IV. Não tomar parte em qualquer atividade, no exercício de suas funções junto à EFPC ou

fora dela, que possa resultar em potencial conflito de interesses; e

V. Comunicar imediatamente a identificação de qualquer situação em que possa ser

identificada ação, ou omissão, que não esteja alinhada aos objetivos dos planos

administrados pela EFPC, independentemente de obtenção de vantagem para si ou

para outrem, da qual resulte ou não prejuízo.

3.2. Distribuição de competências

Apresentam-se, a seguir, as principais atribuições de cada um dos órgãos de governança da

Entidade, sem prejuízo de atribuições adicionais definidas em documentos internos:

Conselho Deliberativo

Responsabilidades Objetivos

- Deliberar sobre a Política de Investimentos e suas

respectivas atualizações anuais.

- Estabelecer as diretrizes de aplicação dos recursos dos

planos.

- Aprovar os normativos procedimentais internos

referentes à gestão de investimentos e riscos, incluindo-se

as atividades, tarefas ou rotinas, requisitos e condições de

execução, prazos, responsabilidades entre outros

assuntos.

- Assegurar a existência de padrões definidos para

execução e controle dos processos;

- Possibilitar a implementação e acompanhamento de

indicadores e métricas de controles internos.

- Estabelecer de forma clara e objetiva a segregação de

funções.

- Mitigar a possibilidade de ocorrência de situações de

conflito de interesses.

- Designar o AETQ, escolhido entre os membros da

Diretoria Executiva.

- Assegurar que o Diretor Estatutário nomeado tenha

competência, habilidades e atitudes compatíveis com as

atribuições e responsabilidades decorrentes da função.

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- Designar o ARGR ou os membros do Comitê RGR.

- Assegurar que o profissional nomeado tenha

competência, habilidades e atitudes compatíveis com as

atribuições e responsabilidades decorrentes da função.

Conselho Fiscal

Responsabilidades Objetivos

-Fiscalizar as atividades de investimento da EFPC. - Assegurar que a aplicação dos recursos está em

conformidade com a regulamentação aplicável.

- Fiscalizar o cumprimento das disposições da Política de

Investimentos e suas respectivas atualizações anuais;

- Manifestar-se no relatório semestral de controle interno

sobre a aderência da gestão à presente política, o qual

deverá conter, no mínimo, os seguintes aspectos:

a. Conclusões dos exames efetuados, inclusive

sobre a aderência da gestão dos recursos

garantidores dos planos de benefícios às normas

em vigor e à Política de Investimentos.

b. Recomendações a respeito de eventuais

deficiências, com o estabelecimento de

cronograma de saneamento das mesmas, quando

for o caso.

c. Manifestações dos responsáveis pelas

correspondentes áreas, a respeito das

deficiências encontradas em verificações

anteriores, bem como análise das medidas

efetivamente adotadas para saná-las.

d. Implementação das ações previstas no plano

anual de treinamento e desenvolvimento e de seu

correspondente consumo orçamentário.

e. Avaliar a efetividade dos controles internos

acerca do gerenciamento das certificações

profissionais requeridas.

- Assegurar que a aplicação dos recursos está sendo

executada de acordo com o os objetivos planejados e

correspondem as necessidades do plano;

- Aperfeiçoar os processos de gestão, aprimorando os

controles internos, de modo a reduzir potenciais

desconformidades;

- Assegurar que as orientações de melhoria das ações de

controle sejam efetivamente implementadas;

- Assegurar que os objetivos da política de treinamento e

desenvolvimento sejam atingidos com a implementação do

correspondente plano anual;

- Assegurar que os requisitos de certificação profissional

estão sendo permanentemente atendidos.

- Fiscalizar se as normas relativas à segregação de funções

estão sendo efetivamente cumpridas.

- Avaliar se as normas e controles efetivamente

possibilitam a mitigação de situações de conflito de

interesses.

- Examinar e analisar as demonstrações financeiras, os

controles gerenciais, financeiros e operacionais. - Avaliar os atos de gestão e os resultados auferidos.

- Monitorar a aplicação dos procedimentos previstos pelos

órgãos reguladores.

- Efetuar ações de controle, visando assegurar o contínuo

cumprimento da legislação de regência da matéria.

Diretoria Executiva

Responsabilidades Objetivos

- Propor a Política de Investimentos, bem como as suas

respectivas atualizações anuais.

- Colaborar com o Conselho Deliberativo na construção da

estratégia de alocação, sob parâmetros exequíveis e

compatíveis com a realidade da gestão e dos planos.

- Deliberar sobre a aplicação dos recursos garantidores. - Implementar as atividades de investimentos, respeitando

a legislação e a política de investimentos.

- Celebrar contratos com prestadores de serviços. - Viabilizar a execução da atividade de gestão dos

investimentos.

- Monitorar o risco e retorno dos investimentos. - Acompanhar o desempenho da carteira e sua aderência

aos objetivos do plano.

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- Deliberar acerca dos processos de seleção, monitoramento

e avaliação de prestadores de serviços relacionados a

gestão de investimentos.

- Mitigar o risco de terceirização, contratando somente

empresas especializadas.

- Assegurar que os prestadores de serviços apresentem

habilitação emitida pelo correspondente regulador, para o

exercício específico da atividade a contratada.

- Assegurar que o prestador de serviços comprove possuir

capacidade técnica e experiência relevante no

especificamente no mercado de previdência complementar

fechada.

- Elaborar as demonstrações financeiras, os relatórios de

controles gerenciais, financeiros e operacionais.

- Realizar os devidos registros e prestar informações aos

órgãos internos e externos, bem como aos participantes e

assistidos.

Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado (AETQ)

Responsabilidades Objetivos

- Providenciar todo o necessário para a implementação da

Política de Investimentos, responsabilizando-se pelas

ações e coordenação das atividades de investimento.

- Dirigir as atividades de investimento, assumindo o

encargo de ser o principal responsável pela gestão,

alocação, supervisão e acompanhamento dos recursos

dos planos e pela prestação de informações relativas à

aplicação desses recursos.

Área de Gestão de Riscos

Responsabilidades Objetivos

- Providenciar todo o necessário para a implementação das

ações de gerenciamento de riscos, responsabilizando-se

pelas ações e coordenação das atividades voltadas a esse

propósito.

- Dirigir as atividades de identificação, análise, avaliação,

controle e monitoramento dos riscos de crédito, de

mercado, de liquidez, operacional, legal, sistêmico e outros

inerentes a cada operação.

- Realizar a análise prévia dos riscos de investimentos,

incluindo as respectivas garantias.

- A análise prévia do ARGR se destina ao controle ex-ante,

de caráter preventivo, constituindo-se em elemento

obrigatório no processo de aplicação. Visa assessorar o

processo de tomada de decisão de investimento,

manifestando-se especificamente acerca dos riscos

identificados em determinado veículo/ativo, bem como de

seus efeitos sobre o risco total da carteira de

investimentos.

Comitê de Investimentos

Responsabilidades Objetivos

- Sugerir a proposição de Política de Investimentos, bem

como as suas respectivas atualizações anuais.

- Auxiliar a Diretoria Executiva na construção da estratégia de

alocação, sob parâmetros exequíveis e compatíveis com a

realidade da gestão e dos planos.

- Recomendar, acompanhar e monitorar as aplicações dos

recursos garantidores do plano.

- Assessorar a Diretoria Executiva nas atividades de

investimentos, cumprindo com as determinações normativas

e da política de investimentos.

- Mensalmente, acompanhar o monitoramento do risco e

retorno dos investimentos, relatando suas conclusões, se for

o caso.

- Auxiliar o AETQ nas atividades de risco e retorno, opinando

acerca do desempenho da carteira e sua aderência aos

objetivos do plano.

- Acompanhar as ações de seleção, monitoramento e

avaliação de prestadores de serviços.

- Viabilizar as atividades relacionadas a gestão de serviço de

terceiros por meio da execução colegiada dos processos

seletivos, que devem servir de base para a proposição de

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contratação, aplicação de penalidades contratuais ou

descontinuidade dos contratos.

- Tomar conhecimento dos relatórios e demais documentos

produzidos e/ou analisados pela Área de Riscos.

- O conhecimento dos processos e dos elementos que

subsidiaram as conclusões da Área de Riscos, pode

complementar e qualificar as informações que serão

utilizadas para a formação de opinião técnica e proposições

de operações, assim como lhe é facultado, no curso de sua

atividade, solicitar a área de riscos a prestação de

esclarecimentos, orientações e retirada de eventuais dúvidas,

se for o caso.

Analista de Investimentos

Responsabilidades Objetivos

- Participar da elaboração e análise de pareceres,

contratos, convênios e outros documentos relacionados

com as atividades de sua área de atuação.

- Desta forma, com o intuito de caracterizar as

responsabilidades dos técnicos diretamente relacionados

aos investimentos relevantes

- Consultar, analisar e/ou acompanhar alterações da

legislação pertinente, a aplicabilidade de leis, normas,

regulamentos, modelos, métodos e práticas relacionadas

com as atividades de sua área de atuação.

- Possibilitar o conhecimento das modificações normativas

e subsidiar a construção de alternativas de investimento,

considerando as restrições existentes na regulamentação

vigente.

- Realizar inspeções e emitir pareceres técnicos sempre

que necessário, sobre assuntos relacionados a sua área de

atuação.

- Participar de atividades de avaliação de prestadores de

serviço, a fim de subsidiar as decisões relativas aos

terceirizados.

- Planejar, elaborar, analisar e emitir pareceres sobre

planos, programas, projetos relativos à sua área de

atuação.

- Executar as atividades de planejamento, controle e

demais rotinas correspondentes à sua área de atuação.

- Zelar pela aplicação diligente dos recursos e pela

manutenção dos níveis de risco dentro dos parâmetros

definidos.

- Possibilitar a realização da gestão dos investimentos em

linha com os princípios e propósitos estabelecidos na

legislação e na política de investimentos, perseguindo

níveis de rentabilidade suficientes para o atingimento das

metas, dentro dos parâmetros de risco definidos.

- Manter a documentação referente à sua atividade

(pareceres e relatórios internos, atas, contratos,

apresentações, etc.) sob sigilo e devidamente arquivada.

- Possibilitar o controle e rastreabilidade das decisões

proferidas.

- Identificar e analisar oportunidades de investimento no

mercado.

- Colaborar com a gestão da EFPC na identificação de

oportunidades de alocação, enviando ao Comitê de

Investimentos a proposta de realização de determinada

operação.

- Subsidiar, quando solicitado, os demais integrantes da

EFPC nas suas atividades profissionais, oferecendo

suporte técnico nas deliberações a serem proferidas.

- Auxiliar na elaboração de relatórios, estudos, análises e

pareceres com a finalidade de subsidiar a tomada de

decisão.

Jurídico

Responsabilidades Objetivos

- Compete ao Jurídico, emitir parecer relativo a propostas

de investimentos, cujo conteúdo conste contratos e

garantias relativos ao investimento em questão.

- O processo decisório de decisão dos investimentos é

pontuado na governança coletiva, onde as áreas comuns

envolvidas no processo emitem o parecer técnico para

aprovação.

3.3. Política de Alçadas Legislação de Referência:

IN nº 06, Capítulo IV, Art. 23, Inciso VII, alínea g.

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A EFPC estabelece que qualquer operação envolvendo montante financeiro superior a 5% do

total dos recursos garantidores (RGT) estará sujeita à aprovação prévia do Conselho

Deliberativo.

4. DESIGNAÇÃO DAS FUNÇÕES DE AETQ E ARGR Legislação de Referência:

IN nº 06, Capítulo IV, Art. 23, § 2º;

Resolução CMN nº 4.661, Art. 8.

Designa-se para o exercício segregado das funções de Administrador Estatutário Tecnicamente

Qualificado (AETQ) e de Administrador Responsável pela Gestão de Riscos (ARGR), durante o

período de vigência da presente política de investimentos, respectivamente:

DESIGNAÇÃO DE AETQ E ARGR

Função CPF Nome Cargo

AETQ 239.583.241-34 José Carlos Alves Grangeiro Diretor Financeiro

ARGR 838.710.201-68 Flávio Pereira da Cruz Gerente de Riscos

5. AÇÕES DE MITIGAÇÃO DE POTENCIAIS CONFLITOS DE INTERESSE Legislação de Referência:

IN nº 06, Capítulo IV, Art. 23, Inciso VII, alínea h;

Resolução CMN nº 4.661, Art. 12, parágrafo único.

5.1. Conflitos de Interesse

O critério para definição de conflito de interesses adotado pela EFPC na gestão dos

investimentos está descrito no art. 12, parágrafo único, da Res. CMN nº 4.661/18:

“O conflito de interesse será configurado em quaisquer situações em que possam ser identificadas

ações que não estejam alinhadas aos objetivos do plano administrado pela EFPC independentemente

de obtenção de vantagem para si ou para outrem, da qual resulte ou não prejuízo. ”

Operações comerciais e financeiras não autorizadas

É vedado à EFPC realizar quaisquer operações comerciais e financeiras1:

I. Com seus administradores, membros dos conselhos estatutários e respectivos

cônjuges ou companheiros, e com seus parentes até o segundo grau;

II. Com empresa de que participem as pessoas a que se refere o item anterior, exceto no

caso de participação de até cinco por cento como acionista de empresa de capital

aberto; e

III. Tendo como contraparte, mesmo que indiretamente, pessoas físicas e jurídicas a elas

ligadas.

1 Lei Complementar nº 109/01, art. 71.

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A referida vedação não se aplica ao patrocinador, aos participantes e aos assistidos, que,

nessa condição, realizarem operações com a entidade de previdência complementar, nos

termos e condições previstos na Res. CMN nº 4.661/2018.

5.1.1. Público Interno – Participantes do processo decisório e de assessoramento

A EFPC não autoriza a realização de atividades em que os agentes envolvidos possam estar em

situação de conflitos de interesses, real, potencial ou aparente. Assim, qualquer participante

do processo decisório e de assessoramento nos investimentos que incorra em evento de

potencial conflito de interesses, ou em quaisquer outras decisões que puderem beneficiá-lo

de modo particular, ainda que indiretamente, ou em que tiver interesse conflitante com o do

plano de benefícios, não poderá se manifestar em nenhuma das fases do processo decisório

ou de assessoramento, devendo proceder a imediata declaração de impedimento ou

suspeição.

Para fins desta política, caracterizam eventos de potenciais conflitos de interesse,

especialmente, mas não se limitando, em casos de:

I. Situações de relacionamentos próximos com pessoas físicas ou jurídicas que tenham

interesses em decisões ou informações confidenciais da entidade ou seus

patrocinadores.

II. Exercício de atividades incompatíveis com as atribuições do cargo ou função, ou a favor

de terceiros, em detrimento aos objetivos da entidade;

III. Divulgar ou fazer uso de informações privilegiadas obtidas em função do cargo ou das

atividades exercidas;

IV. Atuar, direta ou indiretamente, em favor de interesses próprios ou de terceiros perante

órgão regulador ou fiscalizador em razão do exercício do cargo.

5.1.2. Público Externo – Prestadores de Serviço

Qualquer pessoa física ou jurídica que venha a prestar serviços relacionados a gestão dos

investimentos da Entidade, deverá exercer sua atividade no estrito interesse dos participantes

e beneficiários dos planos, em total ausência de conflito de interesses, real, potencial ou

aparente. Neste propósito, os contratos firmados com prestadores de serviços, bem como a

seleção de tais prestadores, buscarão incorporar critérios e checagens que visem à mitigação

de conflitos de interesses.

6. RELACIONAMENTO COM PRESTADORES DE SERVIÇOS E GESTÃO DE

FUNDOS DE INVESTIMENTOS Legislação de referência:

IN Previc nº 06/18, art. 23, VII, c.

No relacionamento com prestadores de serviços, além das medidas de avaliação da

capacidade técnica e de mitigação de conflitos de interesse descritas no capítulo anterior, a

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EFPC estabelece critérios, visando à impessoalidade, à concorrência e à transparência, a serem

observados nas fases de seleção e monitoramento.

6.1. Administração de carteiras de valores mobiliários e de gestão de fundo de

investimento exclusivo

Legislação de referência:

IN Previc nº 12/19, art. 2º.

A EFPC na seleção de prestadores de serviço de administração de carteiras de valores

mobiliários e de gestão de fundo de investimento exclusivo deve, no mínimo:

I. Estabelecer critérios de seleção que visem à impessoalidade, à concorrência e à

transparência;

II. Avaliar se o administrador de carteira de valores mobiliários é devidamente autorizado

pela CVM e tem reputação ilibada;

III. Analisar a estrutura existente para a prestação do serviço, a qualificação técnica e a

experiência dos profissionais para o exercício de administração de carteira de valores

mobiliários, incluindo o histórico de atuação do gestor de recursos;

IV. Estabelecer o escopo do serviço a ser prestado inclusive contemplando objetivos

passíveis de verificação de acordo com as características do mandato;

V. Estabelecer critérios relacionados à política de divulgação de informações sobre os

investimentos e performance, especificando a periodicidade e as informações

necessárias para o monitoramento das atividades pela EFPC, considerando a

regulamentação da CVM;

VI. Incluir, nos contratos, quando couber, cláusulas sobre penalidades e condições para

rescisão antecipada quando verificado descumprimento;

VII. Analisar se a política de gestão de riscos da carteira administrada ou do fundo de

investimento está alinhada às diretrizes da política de investimento dos planos de

benefícios da EFPC; e

VIII. Verificar se administrador de carteira de valores mobiliários adere a códigos de

autorregulação e códigos de ética e conduta que incentivem boas práticas de mercado,

transparência e padrões éticos na administração de carteira de valores mobiliários.

A EFPC no monitoramento de prestador de serviço de administração de carteiras de valores

mobiliários deve, no mínimo:

I. Zelár pelá mánutençá o dá reláçá o fiduciá riá entre á EFPC e o ádministrádor de cárteirás

de válores mobiliá rios;

II. Utilizár procedimentos e metodologiás com crite rios quántitátivos e quálitátivos;

III. Zelár pelá tránspáre nciá de informáço es divulgádás pelo gestor de recursos;

IV. Monitorár o risco e o retorno esperádo dos investimentos;

V. Monitorár se o ádministrádor de cárteirá de válores mobiliá rios mánte m estruturá de

gerenciámento de investimentos e riscos compátí vel com á complexidáde do mándáto;

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VI. Atuár com dilige nciá e tempestividáde nos cásos de descumprimento dos mándátos; e

VII. Aváliár ás demonstráço es finánceirás ánuáis do fundo investido e o respectivo párecer dos

áuditores independentes.

6.2. Fundo de investimento não exclusivo

Legislação de referência:

IN Previc nº 12/19, art. 3º e 8º.

Esse item estabelece critérios gerais e específicos para seleção, monitoramento e avaliação de

fundos de investimentos não exclusivos. 1. Diretriz geral – requerida de qualquer classe de fundo de investimento não exclusivo

a) Diretrizes adicionais – regramento peculiarmente requerido à determinada tipologia de fundo, a

saber:

• Fundo de investimento em párticipáço es (FIP)

• Fundo de investimento em direitos credito rios (FIDC)

• Fundo de investimento imobiliá rio (FII)

6.2.1. Diretrizes gerais para fundo de investimento não exclusivo

Na seleção de fundo de investimento, a EFPC deve, no mínimo, analisar:

I. O regulámento e demáis documentos disponibilizádos pelo gestor do fundo de

investimento, previámente á s álocáço es, identificándo os riscos inerentes á s operáço es

previstás;

II. As cárácterí sticás do fundo frente á s necessidádes de liquidez dá EFPC;

III. A polí ticá de seleçá o, álocáçá o e diversificáçá o de átivos e, quándo for o cáso, polí ticá de

concentráçá o de átivos;

IV. A compátibilidáde entre o objetivo de retorno do fundo de investimento, á polí ticá de

investimento do fundo, o limite de risco divulgádo pelo gestor, quándo couber, e eventuál

ádequáçá o do párá metro utilizádo párá á cobránçá dá táxá de performánce;

V. As hipo teses de eventos de áváliáçá o, ámortizáçá o e liquidáçá o, inclusive ántecipádá,

quándo áplicá vel; e

VI. O histo rico de performánce do gestor em reláçá o á gestá o do fundo de investimento, se

houver.

No monitorámento de fundo de investimento, á EFPC deve, no mí nimo:

I. Utilizár procedimentos e metodologiás com crite rios quántitátivos e quálitátivos;

IX. Monitorár o risco e o retorno esperado dos investimentos;

X. Analisar os relatórios divulgados pelos fundos de investimento, observándo á ocorre nciá

de fátos relevántes; e

II. Análisár á ádere nciá do fundo de investimento á polí ticá de investimento dá EFPC.

O desinvestimento deve ocorrer sempre que algum dos critérios de monitoramento assim

exigir, e contanto que as condições de mercado viabilizem essa operação.

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98

6.3. Diretrizes adicionais – conforme tipologia de fundo de investimento não

exclusivo

As diretrizes adicionais são regras peculiarmente requeridas de determinadas tipologias de

fundo. Tais regras são mandatórias e complementam as diretrizes gerais. Logo, devem ser

observadas em conjunto com as diretrizes gerais.

Fundo de Investimento em Participações

Na seleção de fundo de investimento em participações (FIP), a EFPC deve, adicionalmente ao

disposto no art. 3º da IN Previc nº 12, analisar:

I. As regras aplicáveis para subscrição e integralização de cotas;

II. A política de amortização e distribuição de rendimentos;

III. A política de divulgação de informações do fundo e de suas sociedades investidas, conforme

regulamentação aplicável;

IV. A forma do aporte do gestor em relação aos demais investidores;

V. A duração do fundo, o período de investimento e de desinvestimento;

VI. A possibilidade de o gestor lançar outro fundo com objetivos concorrentes ou com potencial

impacto para a performance do FIP;

VII. Os riscos envolvidos na participação da EFPC em comitê de investimento do FIP;

VIII. Os critérios e metodologias utilizados pelo gestor ou empresa avaliadora independente por

ele contratada para realizar a avaliação dos investimentos do FIP ao valor justo;

IX. A política para a contratação de consultores e terceiros pelo FIP para auxiliar na gestão do

fundo ou das sociedades investidas; e

X. As regras de diversificação por empresa investida dos ativos que podem compor a carteira

do FIP previstas na política de investimento do fundo.

Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC)

Na seleção de fundo de investimento em direitos creditórios (FIDC), a EFPC deve, adicionalmente

ao disposto no art. 3º da IN Previc nº 12, analisar:

I. A estrutura da carteira, o cedente, o nível de subordinação, a inadimplência e a perda que a

classificação de risco e a subordinação deveriam suportar comparando-se com a perda

estimada, e a classificação de risco no Sistema de Informações de Crédito do Banco Central

(SCR), quando disponível;

II. Os mecanismos de proteção do FIDC;

III. As características do FIDC;

IV. As características dos direitos creditórios;

V. O fluxograma operacional da estrutura do FIDC, descrevendo o procedimento de cessão,

quando houver, e o fluxo financeiro; e

VI. A política do gestor do fundo para a contratação de terceiros para auxiliar na gestão de

recursos, quando houver.

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99

Fundo de investimento imobiliário (FII)

Na seleção de fundo de investimento imobiliário (FII), a EFPC deve, adicionalmente ao disposto no

art. 3º da IN Previc nº 12, analisar:

I. As características dos créditos imobiliários e garantias atreladas, caso existam;

II. a descrição dos riscos inerentes aos ativos-alvo que podem ser investidos pelo FII;

III. O laudo de avaliação quando houver definição específica dos ativos-alvo que integrarão a

carteira do FII;

IV. Fato relativo ao FII, considerado relevante, que possa afetar a decisão do potencial investidor

no que diz respeito à aquisição das cotas do FII.

V. Os critérios e metodologias utilizados pelo gestor ou empresa avaliadora independente por

ele contratada para realizar a avaliação dos investimentos do FII ao valor justo; e

VI. A política para a contratação de consultores e terceiros para auxiliar na gestão dos ativos do

FII ou dos empreendimentos imobiliários.

7. SOBRE O PLANO Legislação de referência:

IN Previc nº 06/18, art. 23, IV e §1º.

A presente política de investimentos considera a modalidade do plano de benefícios, suas

especificidades, as necessidades de liquidez e demais características sintetizadas a seguir.

Deste modo, a construção da carteira visa a compatibilizar a alocação em ativos com fluxos de

pagamento compatíveis com prazos e o montante das obrigações, com o objetivo de manter

o equilíbrio econômico-financeiro entre ativos e passivos do plano.

PLANO DE BENEFÍCIOS

Nome Plano de Benefícios CONAB

Modalidade Benefício Definido (BD)

Índice de referência INPC + 4,45% a.a.

CNPB 19.790.007-19

7.1. Cenário Macroeconômico

O contexto macroeconômico tem por objetivo projetar cenários a partir da conjuntura atual e

por intermédio de premissas e hipóteses condizentes com realidade econômica, a fim de

prover às demais áreas da entidade análises que contribuam para a condução dos processos

de alocação e tomada de decisão de investimento.

As projeções dos principais indicadores econômicos são utilizadas para desenhar estes

cenários, que também servirão como plano de fundo às análises e aos estudos macro/setorial

(top down), com intuito de informar aos gestores os principais impactos possíveis sobre os

diversos mercados e, assim, tornar a tomada de decisão mais segura e eficiente.

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100

O detalhamento dos cenários é parte integrante dos documentos sobre o estudo de

macroalocação conduzidos pela EFPC.

7.2. Passivo Atuarial

Com base nas características do plano, a EFPC realizou em 2019 o estudo de macroalocação,

visando a manutenção de uma carteira que proporcione retornos compatíveis com a meta

atuarial e simultaneamente minimize a probabilidade de déficit atuarial

Para tanto, considerou as classes de ativos elegíveis, bem como dados adicionais de liquidez,

risco de mercado, risco de crédito e horizonte de investimentos. Não obstante, foram

respeitados os limites de cada classe de ativos, dadas as restrições legais e demais parâmetros

considerados no modelo.

Por fim, definiu-se a carteira de investimentos mais adequada ao passivo do plano, mitigando-

se o risco de descasamento de fluxos entre ativos e passivos, cujos referenciais de prazo médio

dos fluxos do ativo e passivo, bem como a taxa atuarial/meta do plano, foram:

REFERENCIAIS DO PLANO DE BENEFÍCIOS

Duration do passivo 10 anos

Duration do ativo 3,16 anos

Taxa de atuarial/taxa de referência INPC + 4,45% a.a.

8. ALOCAÇÃO DE RECURSOS – ESTRATÉGIA E METODOLOGIA Legislação de referência:

IN Previc nº 06/18, art. 23, I e §1º.

A alocação dos recursos permanentemente respeitará os limites fixados nesta política de

investimentos. Para a composição do portfólio, buscar-se-á gradual convergência aos alvos

definidos para cada segmento, exceto na superveniência de abrutas alterações conjunturais

que possam implicar riscos adicionais decorrentes de cenários adversos.

A definição dos parâmetros inferiores e superiores para cada limite de alocação visa dar

flexibilidade para a realização de Investimentos Táticos, que nada mais são que

posicionamentos de curto prazo com o proposto de proteger a carteira ou de aproveitar

oportunidades de mercado.

CONAB

SEGMENTO LIMITE LEGAL ALOCAÇÃO OBJETIVO

LIMITES

INFERIOR SUPERIOR

Renda Fixa 100% 59,08% 50,00% 100,00%

Renda Variável 70% 14,48% 0,00% 20,00%

Estruturado 20% 13,06% 0,00% 20,00%

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101

Imobiliário 20% 8,63% 0,00% 20,00%

Operações com participantes 15% 2,50% 0,00% 15,00%

Exterior 10% 2,25% 0,00% 7,00%

8.1. Rentabilidade e Benchmarks Legislação de Referência:

IN nº 06, Capítulo IV, Art. 23, Inciso II.

A rentabilidade auferida pelo plano e por cada segmento de aplicação nos últimos 5 (cinco)

exercícios, de forma acumulada e por exercício encontra-se registrada na tabela a seguir:

SEGMENTO 2015 2016 2017 2018 2019* ACUMULADO

Plano NA 17,98% 12,83% 10,98% 16,17% 71,62%

Renda Fixa NA 18,20% 11,73% 9,76% 16,56% 68,95%

Renda Variável NA 26,56% 14,60% 10,12% 28,08% 104,56%

Estruturado NA 2,28% 14,60% 8,03% 8,64% 37,56%

Imobiliário NA 7,90% 21,15% 22,64% 6,29% 70,40%

Operações com Participantes NA 20,74% 12,15% 14,54% 14,75% 77,98%

Exterior NA - - - - -

* Ressalta-se que as rentabilidades referentes aos meses de nov/19 e dez/19 foram estimadas com base no valor médio das

rentábilidádes áuferidás entre ján/19 e out/19. Ademáis, cábe frisár que exclusivámente párá á clásse “Operáções com

Párticipántes” foi necessário estimar as rentabilidades para o período de out/19 a dez/19 a partir no valor médio das rentabilidades

auferidas entre jan/19 e set/19, em função da informação posicionada em out/19 não estar disponível até a data de finalização do

presente relatório.

As metas de rentabilidade por plano e segmento de aplicação, bem como os correspondentes

índices de referência (benchmarks), foram estabelecidas, conforme tabela a seguir:

Entende-se como benchmark para determinado segmento de aplicação o índice que melhor

reflete a rentabilidade esperada para o curto prazo, isto é, para horizontes mensais ou anuais,

conforme as características do investimento. Esse índice está sujeito às variações

momentâneas do mercado.

Por outro lado, a meta reflete a expectativa de rentabilidade de longo prazo dos investimentos

realizados em cada um dos segmentos listados a seguir – rentabilidade esta que pode

apresentar menor volatilidade e maior aderência aos objetivos do plano.

SEGMENTO BENCHMARK META DE RENTABILIDADE

Plano INPC + 4,45% a.a. INPC + 4,45% a.a.

Renda Fixa INPC + 4,45% a.a. INPC + 4,45% a.a.

Renda Variável IBrX IBrX

Estruturado CDI + 2,00% a.a. INPC + 4,45% a.a.

Imobiliário IGP-M INPC + 4,45% a.a.

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Operações com Participantes INPC + 4,45% a.a. INPC + 4,45% a.a.

Exterior MSCI Global INPC + 4,45% a.a.

9. LIMITES Legislação de referência:

IN Previc nº 06/18, art. 23, VII, d.

Na aplicação dos recursos, o plano observará os limites consignados nas tabelas abaixo.

9.1. Limite de alocação por segmento

ART

.

INCIS

O

ALÍNE

A MODALIDADES DE INVESTIMENTO

LIMITES

LEGAL PI

21

- - Renda Fixa 100% 100%

I

a Títulos da dívida pública mobiliária federal interna

100%

100%

b ETF renda fixa composto títulos da dívida pública mobiliária federal

interna 100%

II

a Ativos financeiros de renda fixa de emissão com obrigação ou

coobrigação de instituições financeiras bancárias

80%

80%

b Ativos financeiros de renda fixa de emissão de sociedade por ações de

capital aberto, incluídas as companhias securitizadoras 80%

c ETF Renda Fixa 80%

III

a Títulos das dívidas públicas mobiliárias estaduais e municipais

20%

10%

b Obrigações de organismos multilaterais emitidas no País 10%

c

Ativos financeiros de renda fixa de emissão, com obrigação ou

coobrigação, de instituições financeiras não bancárias e de cooperativas

de crédito, bancária ou não bancárias

10%

d Debêntures emitidas por sociedade por ações de capital fechado nos

termos do art. 2º da Lei nº 12.431, de 24 de junho de 2011 10%

e FIDC e FICFIDC, CCB e CCCB 10%

f CPR, CDCA, CRA e WA 10%

22

- - Renda Variável 70% 20%

I -

Segmento Especial de Listagem: Ações, bônus, recibos, certificados de

depósito + ETF de sociedade de capital aberto admitidas à negociação em

segmento especial que assegure práticas diferenciadas de governança.

70% 20%

II - Segmento não Especial: Ações, bônus, recibos, certificados de depósito

+ ETF de sociedade de capital aberto 50% 20%

III - Brazilian Depositary Receipts – BDR classificados como nível II e III. 10% 10%

IV - Certificados representativos de ouro físico no padrão negociado em bolsa

de mercadorias e de futuros. 3% 3%

23 - - Estruturado 20% 20%

I a FIP (cotas de fundos de investimento em participações) 15% 10%

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103

I b

FIM (cotas de fundos de investimento classificados como

multimercado) e FICFIM (cotas de fundos de investimento em cotas de

fundos de investimento classificados como multimercado)

15% 15%

I c FAMA (cotás de fundos de investimento clássificádos como “Ações –

Mercádo de Acesso”) 15% 10%

II - COE (Certificados de Operações Estruturadas) 10% 10%

24

- - Imobiliário 20% 20%

I -

FII (cotas de fundos de investimento imobiliário (FII) e FICFII (cotas

de fundos de investimento em cotas de fundos de investimento

imobiliário))

20%

20%

II - CRI (certificados de recebíveis imobiliários) 20%

III - CCI (cédulas de crédito imobiliário) 20%

- - Estoque imobiliários 8%

25

- - Operações com Participantes 15% 15%

I - Empréstimos pessoais concedidos com recursos do plano de

benefícios aos seus participantes e assistidos 15%

15%

II - Financiamentos imobiliários concedidos com recursos do plano de

benefícios aos seus participantes e assistidos 15%

26

- - Exterior 10% 7%

I - FI e FICFI clássificádos como “Rendá Fixá – Dívidá Externá”

10%

7%

II - ETF índice do exterior negociado em bolsa de valores do Brasil 7%

III - FI e FICFI com o sufixo “Investimento no Exterior” – 67% 7%

IV - FI e FICFI com o sufixo “Investimento no Exterior” 7%

V - Brazilian Depositary Receipts – BDR classificados como nível I e FIA - BDR

nível I (cotas dos fundos da classe “Ações – BDR Nível I”) 7%

VI -

Outros ativos financeiros no exterior pertencentes às carteiras dos

fundos constituídos no Brasil, que não estejam previstos nos incisos

anteriores.

7%

9.2. Alocação por emissor

ART

.

INCIS

O

ALÍNE

A LIMITES DE ALOCAÇÃO POR EMISSOR

LIMITES

LEGAL PI

27

I - Tesouro Nacional 100% 100%

II - Instituição financeira bancária autorizada a funcionar pelo Bacen 20% 20%

III - Demais Emissores 10% 10%

9.2.1. Limite restritivo de alocação por emissor (caso de emissor-patrocinador)

Legislação de referência:

IN Previc nº 06/18, art. 23, VII, e.

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104

Na aplicação dos recursos garantidores dos planos administrados pela EFPC, poderão ser

realizadas operações, direta ou indiretamente, em ativos financeiros ligados à patrocinadora,

fornecedores, clientes e demais empresas ligadas ao grupo econômico da patrocinadora,

desde que observadas as condições especiais previstas no § 4º, do art. 27, da Resolução CMN

nº 4.661/18, referentes ao limite restritivo de alocação por emissor (caso de emissor-

patrocinador).

A EFPC irá observar no ato de aquisição de ativos de emissão de patrocinador do plano, o

montante financeiro que pode ser operado, dentro do limite restritivo de alocação por emissor

(caso especial de “emissor-patrocinador”), conforme quadro abaixo:

ART

.

INCIS

O

ALÍNE

A LIMITES DE ALOCAÇÃO POR EMISSOR

LIMITES

LEGAL PI

27 § 4º - Patrocinador e demais empresas ligadas ao grupo econômico da

patrocinadora ** 10% 10%

9.3. Concentração por emissor

ART

.

INCIS

O

ALÍNE

A LIMITES DE CONCENTRAÇÃO POR EMISSOR

LIMITES

LEGAL EFPC

28

I -

Capital total e do capital votante, incluindo os bônus de subscrição e os

recibos de subscrição, de uma mesma sociedade por ações de capital

aberto admitida ou não à negociação em bolsa de valores

25% 25%

II a Instituição financeira (bancária, não bancárias e cooperativas de crédito

autorizada pelo BACEN) 25% 25%

II2

b FIDC e FIC-FIDC* 25% 25%

c ETF, negociado em bolsa, referenciado em índices de Renda Fixa ou

Renda Variável 25% 25%

d FI classificado no segmento estruturado, FICFI classificado no segmento

estruturado*, FIP3 25% 25%

e FII e FIC-FII* 25% 25%

f FI constituídos no Brasil de que tratam os incisos II, IV e VI do art. 26 e

FIC-FI constituídos no Brasil de que tratam os incisos II, IV e VI do art. 26* 25% 25%

g Demais emissores, ressalvado o disposto nos incisos III e IV 25% 25%

III - Patrimônio separado constituído nas emissões de certificado de

recebíveis com a adoção de regime fiduciário4 25% 25%

IV a

Fundo de investimento constituído no exterior de que trata o inciso III do

art. 26 15% 15%

b Do emissor listado na alínea “d” do inciso III do art. 21 15% 15%

2 Em relação ao limite estábelecido nás álíneás “b”, “d”, “e” e “f” do inciso II, não se aplica o limite de 25% nos FIC-FI se as suas aplicações observem os limites do art. 28. 3 Não se aplica o limite de 25% nos FIP que invistam pelo menos 90% do PL em cotas de outros FIP, desde que suas aplicações observem os limites do art. 28. 4 Emissões de certificados de recebíveis com a adoção de regime fiduciário, considera-se como emissor cada patrimônio separado constituído com a adoção do referido regime.

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- §1º De uma mesma classe ou série de títulos ou valores mobiliários de renda

fixa. 25% 25%

2 Em relação ao limite estábelecido nás álíneás “b”, “d”, “e” e “f” do inciso II, não se áplicá o limite de 25% nos FIC-FI se as suas

aplicações observem os limites do art. 28. 3 Não se aplica o limite de 25% nos FIP que invistam pelo menos 90% do PL em cotas de outros FIP, desde que suas aplicações

observem os limites do art. 28.

4 Emissões de certificados de recebíveis com a adoção de regime fiduciário, considera-se como emissor cada patrimônio separado

constituído com a adoção do referido regime.

10. DERIVATIVOS Legislação de Referência:

IN nº 06, Capítulo IV, Art. 23, Inciso V

Resolução CMN nº 4.661, Capítulo VIII.

As operações com derivativos são permitidas, desde que respeitados, cumulativamente os

limites, restrições e demais condições estabelecidas pela Resolução CMN nº 4.661/2018.

A EFPC, através de seus fundos de investimentos, poderá fazer uso de derivativos tanto para a

proteção da carteira (hedge) ou para síntese de posições no mercado à vista (posicionamento),

conforme conveniência e análise do gestor, sempre respeitando os limites legais, quando

aplicáveis, e os quesitos a seguir.

O controle de exposição, quando se tratar de veículos em que a abertura de carteira é

necessária para o enquadramento, será através do monitoramento dos níveis de margem

requerida como garantia de operações e das despesas com a compra de opções, sendo:

• Margem requerida limitada a 15% (quinze por cento) da posição em títulos da dívida

pública mobiliária federal, ativos financeiros de emissão de instituição financeira e

ações aceitos pela Clearing;5

• Valor total dos prêmios de opções pagos limitado a 5% (cinco por cento) da posição em

títulos da dívida pública mobiliária federal, ativos financeiros de emissão de instituição

financeira e ações da carteira de cada plano ou fundo de investimento. 5,6

Cabe destacar que o controle aqui mencionado não se aplica aos fundos que são dispensados,

por legislação, do controle relacionado a derivativos, sendo certo que outras análises sobre a

utilização de derivativos nesses fundos serão realizadas, a despeito da dispensa legal para esse

controle específico.

11. APREÇAMENTO DOS ATIVOS FINANCEIROS Legislação de referência:

5 Para verificação dos limites estabelecidos nos incisos V e VI do caput não serão considerados os títulos recebidos como lastro em operações compromissadas. 6 No cômputo do limite de que trata o inciso VI do caput, no caso de operações estruturadas com opções que tenham a mesma quantidade, o mesmo ativo subjacente e que o prêmio represente a perda máxima da operação, deverá ser considerado o valor dos prêmios pagos e recebidos, observado o disposto no inciso VII do art. 36 da Resolução CMN nº 4.661.

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106

IN Previc nº 06/18, art. 23, VII, a.

A metodologia para apreçamento deve observar as possíveis classificações dos ativos

adotados pela EFPC (para negociação ou mantidos até o vencimento), observado

adicionalmente o disposto na Resolução CNPC nº 29, de 13 de abril de 2018.

O apreçamento dos ativos, independentemente da modalidade, será realizado pelo

custodiante contratado pela EFPC ou pelo custodiante dos fundos de investimento alocados.

Dessa forma, pode-se estabelecer que esse apreçamento estará sujeito aos seguintes pontos:

• Metodologia: conforme manual disponibilizado pelo agente custodiante;

• Fontes: poderão ser utilizados como fontes de referência os dados divulgados por instituições

reconhecidas por sua atuação no mercado de capitais brasileiro, como a Associação Brasileira

das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (ANBIMA) e a B3. No caso de ativos com

baixa liquidez, autoriza-se o uso de estudos específicos, elaborados por empresas

especializados e com reconhecida capacidade;

• Modalidade: em geral, os ativos serão marcados a mercado. No caso específico de títulos

mantidos até o vencimento, e conforme a legislação aplicável, poderá ser utilizada a marcação

na curva de tais ativos.

É recomendável que todas as negociações sejam realizadas através de plataformas eletrônicas

e em bolsas de valores e mercadorias e futuros, visando maior transparência e maior

proximidade do valor real de mercado.

O controle da marcação dos ativos é feito por meio de relatórios gerados mensalmente por

consultores contratados.

12. PROCEDIMENTOS E CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DOS RISCOS DE

INVESTIMENTO Legislação de referência:

IN Previc nº 06/18, art. 23, VII, b.

Durante a vigência da presente Política de Investimentos, os riscos de investimentos serão

avaliados de acordo com os procedimentos e critérios abaixo descritos, incluídos os riscos de

crédito, de mercado, de liquidez, operacional, legal, sistêmico e outros inerentes às operações.

12.1. Risco de Mercado

Para fins de gerenciamento do risco mercado, a EFPC emprega as seguintes ferramentas

estatísticas:

FERRAMENTAS PROPÓSITO

Benchmark Value-at-Risk (B-

VaR)

O VaR (B-VaR) estima, com base em um intervalo de confiança e em dados históricos

de volatilidade dos ativos presentes na carteira analisada, qual a perda máxima

esperada (ou perda relativa) nas condições atuais de mercado.

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107

Stress Test

O Stress Test avalia, considerando um cenário em que há forte depreciação dos

ativos e valores mobiliários (sendo respeitadas as correlações entre os ativos), qual

seria a extensão das perdas na hipótese de ocorrência desse cenário

12.1.1. B-VaR

Para os segmentos e/ou mandatos, o controle de risco de mercado será feito por meio do B-

VaR, com o objetivo de a Entidade controlar a volatilidade das carteiras do plano. Serão

utilizados os seguintes parâmetros:

• Modelo: Paramétrico.

• Intervalo de Confiança: 95%.

• Horizonte de Investimento: 21 dias úteis.

O controle de riscos deve ser feito de ácordo com os seguintes limites:

MANDATO BENCHMARK VaR / B-VaR LIMITE

Renda Fixa (mercado) IMA-B B-VaR 5,00%

Renda Variável Ativa IBrX + 2% a.a. B-VaR 15,00%

Renda Variável Passiva IBrX B-VaR 5,00%

Multimercado Estruturado CDI + 2,00% a.a. B-VaR 8,00%

Multimercado Institucional 107% CDI B-VaR 3,50%

Os limites e os objetivos estipulados foram encontrados através da expectativa de retorno

definida no cenário para cada mandato/segmento, ou ainda no spread exigido para que se

obtenha um equilíbrio entre o passivo e o ativo. A relação entre retorno e risco é uma das

premissas inseridas neste modelo de mensuração, que ainda conta com a definição do

horizonte de tempo e do intervalo de confiança utilizado.

12.1.2. Stress Test

A avaliação dos investimentos em análises de stress passa pela definição de cenários que

consideram mudanças bruscas em variáveis importantes para o apreçamento dos ativos, como

taxas de juros e preços de determinados ativos.

Embora as projeções considerem as variações históricas dos indicadores, os cenários de stress

não precisam apresentar relação com o passado, uma vez que buscam simular futuras

variações adversas.

Para o monitoramento do valor de stress da carteira, serão utilizados os seguintes

parâmetros:

• Cenário: B3

• Periodicidade: mensal

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108

O modelo adotado para as análises de stress é realizado por meio do cálculo do valor a

mercado da carteira, considerando o cenário atípico de mercado e a estimativa de perda que

ele pode gerar.

Cabe registrar que essas análises não são parametrizadas por limites, uma vez que a

metodologia considerada pode apresentar variações que não implicam, necessariamente, em

possibilidade de perda. O acompanhamento terá como finalidade avaliar o comportamento

da carteira em cenários adversos para que os administradores possam, dessa forma, balancear

melhor as exposições.

12.2. Risco de Crédito Legislação de Referência:

Resolução CMN nº 4.661, Art. 10, § 2º;

Art. 26, § 1º, Inciso I e Art. 26, § 2º e § 6º.

O gerenciamento do risco de crédito visa mitigar a possibilidade de não cumprimento, por

determinada contraparte, de obrigações relativas à liquidação de operações que envolvam a

negociação de ativos financeiros, resultando em prejuízo ao plano.

Deste modo, antes de realizar uma aplicação em ativos ou de cotas de fundos de investimento

relacionados ao risco de crédito, a EFPC avalia o potencial da empresa/instituição emissora do

crédito em honrar as dívidas. A análise realizada procura identificar fatores que possam

deteriorar a geração de fluxo de caixa operacional empregando, simultaneamente, as

seguintes abordagens:

12.2.1. Abordagem Qualitativa

Com relação aos investimentos diretos em ativos com risco de crédito, a avaliação dos

investimentos deve adotar critérios de análise que não se limitem à classificação de risco

(rating) atribuído por agência classificadora, mas que abordem adicionalmente pelo menos os

pontos apresentados a seguir:

Análise dos emissores

Nos investimentos em que a contraparte seja o principal pilar para a análise do risco da

operação, é importante analisar aspectos financeiros (capacidade de pagamento), histórico de

atuação, governança, controle acionário, setoriais, impactos políticos (se existir), aspectos

legais da emissão como índices financeiros (cobertura, alavancagem e outros).

Análise de prospectos e outras documentações

Em uma operação estruturada é necessária a análise das documentações que competem à

operação (prospecto, regulamento e outras), entendendo-se quais as garantias, seus vínculos

e/ou lastros, responsabilidades, estrutura de gerenciamento de fluxo de caixa, custos, volume

de emissão, prazo de investimento, etc.

Monitoramento de operações de crédito

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A decisão de investir em um ativo de crédito traz consigo a necessidade de um

acompanhamento contínuo do desempenho das operações. Nesse sentido, é necessário

acompanhar a classificação de risco das agências de rating e os dados da operação disponíveis

no mercado. A contraparte também deve ser periodicamente acompanhada.

12.2.2. Abordagem Quantitativa

Sob a abordagem quantitativa, a avaliação do risco de crédito será realizada pela utilização de

ratings atribuídos por agência classificadora de risco de crédito atuante no Brasil. A

classificação representa um grau crescente de risco de default, sintetizada por uma escala de

notas, para as quais a EFPC estabelece um grau mínimo para realização de suas aplicações.

Para checagem do enquadramento, os títulos privados devem, a princípio, ser separados de

acordo com suas características. Os seguintes pontos devem, adicionalmente, ser

considerados:

• Para títulos emitidos por instituições financeiras, será considerado o rating da instituição;

• Para títulos emitidos por quaisquer outras instituições não financeiras, será considerado o

rating da emissão, e não o rating da companhia emissora;

É preciso verificar se a emissão ou emissor possui rating por uma das agências elegíveis e se a

nota é, de acordo com a escala da agência no mercado local, igual ou superior à classificação

mínima apresentada a seguir:

TABELA DE RATINGS

Faixa Fitch S&P Moody’s Liberum Austin Grau

1 AAA (bra) brAAA AAA.br AAA brAAA

Investimento

2

AA+ (bra) brAA+ Aa1.br AA+ brAA+

AA (bra) brAA Aa2.br AA brAA

AA- (bra) brAA- Aa3.br AA- brAA-

3

A+ (bra) brA+ A1.br A+ brA+

A (bra) brA A2.br A brA

A- (bra) brA- A3.br A- brA-

4

BBB+

(bra)

brBBB+ Baa1.br BBB+ brBBB+

BBB (bra) brBBB Baa2.br BBB brBBB

BBB- (bra) brBBB- Baa3.br BBB- brBBB-

5

BB+ (bra) brBB+ Ba1.br BB+ brBB+

Especulativo BB (bra) brBB Ba2.br BB brBB

BB- (bra) brBB- Ba3.br BB- brBB-

6 B+ (bra) brB+ B1.br B+ brB+

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B (bra) brB B2.br B brB

B- (bra) brB- B3.br B- brB-

7

CCC (bra) brCCC Caa.br CCC brCCC

CC (bra) brCC Ca.br CC brCC

C (bra) brC C.br C brC

8 D (bra) brD D.br D brD

Os investimentos que possuírem rating igual ou superior às notas indicadas na tabela serão

classificados como Grau de Investimento, observadas as seguintes condições:

• Caso duas das agências classificadoras admitidas classifiquem o mesmo papel ou

emissor, será considerado, para fins de enquadramento, o pior rating;

• O enquadramento dos títulos ou emissores será feito com base no rating vigente na

data da verificação da aderência das aplicações à política de investimento.

As agências de classificação de risco utilizadas na avaliação dos ativos de crédito privado

domiciliadas no país devem estar registradas na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). No

caso de agências domiciliadas no exterior, essas devem ser reconhecidas pela CVM.

12.2.3. Exposição a Crédito Privado

O controle da exposição a crédito privado é feito através do percentual de recursos alocados

em títulos privados, considerada a categoria de risco dos papéis. O controle do risco de

crédito deve ser feito em relação aos recursos garantidores, evitando-se exposição à ativos

não elegíveis.

Eventuais rebaixamentos de ratings de papéis já integrantes da carteira de investimentos

deverão ser avaliados individualmente, visando a proteger o interesse dos participantes dos

planos de benefícios.

Os seguintes pontos devem, adicionalmente, ser considerados:

• Aplicações em DPGE (Depósitos a Prazo com Garantia Especial) serão sempre

consideradas como “Grau de Investimento”, desde que sejam respeitados os limites

de cobertura de R$ 20 milhões do FGC (Fundo Garantidor de Créditos) por instituição;

• Se não houver rating válido atribuído, o ativo será classificado como Grau Especulativo.

O controle do risco de crédito deve ser feito em relação aos recursos garantidores, de acordo

com os seguintes limites:

Categoria de Risco Limite

Grau de Investimento + Grau Especulativo 50%

Grau Especulativo 10%

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O limite para títulos classificados na categoria Grau Especulativo visa a comportar eventuais

rebaixamentos de ratings de papéis já integrantes da carteira de investimento e eventuais

ativos presentes em fundos de investimentos condominiais. Nesse sentido, o limite acima

previsto não deve ser entendido como aval para aquisição de títulos que se enquadrem na

categoria “Grau Especulativo” por parte dos gestores de carteira e de fundos exclusivos.

12.3. Risco de Liquidez

O risco de liquidez envolve a avaliação de potenciais perdas financeiras decorrentes da

realização de ativos a preços abaixo daqueles praticados no mercado, efetuados para cumprir

obrigações de pagamentos de benefícios aos participantes.

Para fins de mensuração e análise deste risco, serão utilizados os indicadores com objetivo de

evidenciação da capacidade do plano para honrar as obrigações com os participantes no curto

e médio prazo (Passivo), considerando ativos de maior e menor liquidez e a posição em

determinados ativos que estejam sujeitos a variações abruptas de preço por liquidez baixa ou

inexistente (Ativo).

12.3.1. Indicadores para evidenciação da capacidade de pagamento de Obrigações

(Passivo)

A Entidade acompanhará os indicadores seguintes para evidenciação da capacidade de

pagamento de suas obrigações com os participantes. Tais indicadores foram baseados nos

índices de liquidez desenvolvidos pela PREVIC e publicados no Relatório de Estabilidade da

Previdência Complementar, com adaptação de metodologia para adequação das informações

disponíveis.

Não serão estabelecidos parâmetros mínimos, sem prejuízo de vir a agir quando os níveis dos

índices a seguir apresentados estiverem abaixo de 1.

Índice de Liquidez Global (ILG)

O índice de liquidez global (ILG) tem por objetivo mensurar a disponibilidade de ativos líquidos,

independentemente dos respectivos prazos de vencimento ou da volatilidade, para fazer

frente às obrigações com participantes projetadas para cinco anos.

Por ativos líquidos entende-se o composto do total de títulos públicos, títulos privados de

renda fixa, operações compromissadas em carteira e fundos de renda fixa e renda variável sem

restrição para resgates. O índice compara esse montante de liquidez, frente ao fluxo atuarial

líquido (total dos fluxos de benefícios subtraídos dos fluxos de contribuições de ativos e

assistidos) estimado para os próximos cinco anos, descontada da meta definida na última

avaliação atuarial.

Quando superior a um, o índice informa a existência de fluxos de ativos com liquidez em

montante superior aos passivos atuariais líquidos, indicando que não há insuficiência de ativos

para cobrir as obrigações.

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Quanto maior o ILG, maior a flexibilidade para a realização de ativos e evitar perdas

decorrentes da necessidade de negociar sob condições adversas de mercado, a preços

inferiores aos estabelecidos como meta quando adquiridos.

Índice de Liquidez de Curto Prazo (ILCP)

O índice de liquidez de curto prazo (ILCP) relaciona o valor presente (VP) dos títulos de renda

fixa em carteira (títulos públicos, títulos privados e operações compromissadas) de prazos de

vencimentos curtos (até cinco anos) com os VP das obrigações atuariais líquidas das

contribuições, no mesmo prazo (até cinco anos).

Quando superior a um, o índice informa a existência de fluxos de renda fixa em montante

superior aos passivos atuariais líquidos, indicando menor necessidade de realizar outros ativos

para cobrir as obrigações no período de referência. Portanto, o ILCP maior tende a reduzir a

exposição ao risco de mercado.

12.3.2. Redução de Demanda de Mercado (Ativo)

O controle do risco de liquidez de demanda de mercado será feito por meio do controle do

percentual da carteira que pode ser negociado em determinado período, adotando como

premissa a utilização de 20% do volume médio negociado nos últimos 21 dias úteis, para cada

ativo presente na carteira e/ou fundos exclusivos. No caso dos demais fundos, será utilizado o

prazo de cotização divulgado em regulamento.

HORIZONTE PERCENTUAL MÍNIMO DA CARTEIRA

21 dias úteis 10%

252 dias úteis 30%

1260 dias úteis 50%

12.4. Risco Operacional

O Risco Operacional caracteriza-se como “a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes

de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos

externos”. A gestão será decorrente de ações que garantam a adoção de normas e

procedimentos de controles internos, alinhados com a legislação aplicável.

Dentre os procedimentos de controle podem ser destacados:

• Realizações das ações de controles internos, previstas no item 13 desta política;

• Conhecimento e mapeamento profundo de seus procedimentos operacionais;

• Avaliação dos pontos sujeitos a falhas de qualquer tipo;

• Avaliação dos impactos das possíveis falhas;

• Avaliação da criticidade de cada processo, em termos dos erros observados e dos impactos

causados.

• A definição de rotinas de acompanhamento e análise dos relatórios de monitoramento dos

riscos descritos nos tópicos anteriores;

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• O estabelecimento de procedimentos formais para tomada de decisão de investimentos;

• Acompanhamento da formação, desenvolvimento e certificação dos participantes do processo

decisório de investimento; e

• Formalização e acompanhamento das atribuições e responsabilidade de todos os envolvidos

no processo de planejamento, execução e controle de investimento.

As atividades críticas são revistas de forma prioritária, e as demais são revistas conforme a

necessidade. Esse processo é realizado rotineiramente, de forma a prover a segurança

necessária.

12.5. Risco Legal

O risco legal está relacionado à não conformidade com normativos internos e externos,

podendo gerar perdas financeiras procedentes de autuações, processos judiciais ou eventuais

questionamentos. O controle dos riscos dessa natureza, que incidem sobre atividades e

investimentos, será feito por meio:

• Monitoramento do nível de compliance, através de relatórios que permitam verificar a

aderência dos investimentos às diretrizes da legislação em vigor e à política de investimento,

realizados com periodicidade mensal e analisados pelo Conselho Fiscal; e

• Contratação de serviços pontuais ou de monitoramento do risco jurídicos da carteira de

investimentos.

12.6. Risco Sistêmico

Apesar da dificuldade de gerenciamento deste risco, ele não deve ser relevado. É importante

que ele seja considerado em cenários, premissas e hipóteses para análise e desenvolvimento

de mecanismos de antecipação de ações aos eventos de risco. O monitoramento do risco

sistêmico é realizado através de relatórios periódicos acerca de dados e indicadores da

economia nacional e global, visando a identificação de fatores que possam resultar em quebra

de estabilidade do sistema financeiro. Além deste, utiliza-se o monitoramento da volatilidade

do mercado, calculando o VaR e Stress da carteira consolidada conforme parâmetros já

estabelecidos anteriormente.

Como mecanismo para se tentar reduzir a suscetibilidade dos investimentos a esse risco, bem

como para tentar suavizar a intensidade de seus efeitos, a alocação dos recursos é realizada

sob o princípio da diversificação de setores e emissores. Como mecanismo adicional, a EFPC

poderá contratar gestores externos de investimento, visando a mitigar a possibilidade de

inoperância desses prestadores de serviço em um evento de crise.

12.7. Risco relacionado à sustentabilidade Legislação de referência:

IN Previc nº 06/18, art. 23, VI.

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Os princípios relacionados à sustentabilidade podem ser monitorados através dos fatores ESG

(Environment, Social & Governance), os quais designam as dimensões não financeiras

associadas à sustentabilidade que devem ser utilizadas na análise de investimentos,

abrangendo os componentes ambientais, sociais e de governança.

As dimensões ambiental, social e de governança podem considerar, entre outros aspectos, os

seguintes elementos:

• Impacto ambiental das empresas e dos seus investimentos;

• Esforços para conservar e gerir os recursos naturais;

• Respeito pelos direitos humanos;

• Internalização dos impactos ambientais e sociais na esfera empresarial.

13. CONTROLES INTERNOS Legislação de referência:

IN Previc nº 06/18, art. 23, VII, d.

13.1. Controles internos aplicados na gestão de riscos Risco Monitoramento Controles adotados

Risco de Mercado - Modelos de VaR e/ou B-VaR;

- Teste de Stress.

- Controles pelos gestores exclusivos;

- Relatórios de Risco;

- Monitoramento dos deslocamentos e limites

estabelecidos.

Risco de Crédito

- Limitação por contraparte;

- Diversificação;

- Acompanhamento de ratings.

- Controles pelos gestores exclusivos;

- Relatórios de Risco;

- Monitoramento dos limites estabelecidos e

alterações de rating.

Risco de Liquidez - Liquidez dos ativos de mercado.

- Monitoramento dos prazos de resgaste e carência

de fundos abertos;

- Monitoramento da demanda de mercado através

de relatórios de risco e Relatório de Compliance;

- Após concluído o estudo de ALM a EFPC extrai do

referido estudo uma tabulação com a liquidez a ser

requerida de forma a acompanhar a necessidade de

desembolso de caixa para fins de pagamentos de

benefícios.

Risco Operacional

- Controles Inadequados;

- Falhas de Gerenciamentos;

- Erros Humanos.

- Implementação e mapeamento de processos e

rotinas de trabalho;

- Adoção de práticas de governança corporativa;

- Certificação dos profissionais que participam do

processo de tomada de decisão dos investimentos.

Risco Legal

- Violação da Legislação e Política;

- Violação de Regulamentos;

- Faltas em contratos.

- Enquadramento Legal;

- Enquadramento da Política de Investimentos;

- Monitoramento dos limites gerais no Relatório de

Compliance;

- Avaliação técnica e criteriosa de contratos com

gestores e prestadores de serviço.

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Risco Sistêmico

- Possíveis perdas causadas por problemas

generalizados no mercado.

- Priorizar os investimentos em títulos soberanos em

títulos que disponham de garantias;

- Considerar aspectos de diversificação de setores e

emissores.

13.2. Controles internos aplicados em eventos de desenquadramento

Apesar de todos os esforços para que não haja nenhum tipo de desenquadramento, esse tipo

de situação não pode ser totalmente descartada. No caso de ocorrência de

desenquadramento, os seguintes procedimentos mínimos devem ser observados:

O desenquadramento ocasionado por erros ou falhas internas deve gerar procedimento de

revisão de processos, e adequação formal dos mesmos;

O desenquadramento gerado por descumprimento da legislação, no que concerne aos

recursos investidos, deve gerar sanções ao gestor de recursos, que podem ir desde sua

advertência formal até o resgate da totalidade dos recursos investidos;

O desenquadramento gerado de natureza passiva não é considerado como infringência a

legislação vigente, sendo que o reenquadramento deverá ser realizado conforme os ditames

legais;

O desenquadramento ocasionado por investimentos realizados antes da entrada em vigor da

Resolução CMN nº 4.661 podem ser mantidos até a sua data de vencimento ou de sua

alienação.

14. CONTROLE DO PROCESSO DE APROVAÇÃO E DIVULGAÇÃO Legislação de referência:

IN Previc nº 06/18, art. 10.

CONTROLE

Aprovação Diretoria Executiva 27/11/2019

Aprovação Conselho Deliberativo 18/12/2019

Publicação no site da EFPC: 09/01/2020

Encaminhamento Conselho Fiscal 18/12/2019

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POLÍTICA DE INVESTIMENTOS – PLANO CONAB SALDADO

1. APRESENTAÇÃO DA POLÍTICA DE INVESTIMENTOS

A Política de Investimento do Plano CONAB Saldado, administrado pela CIBRIUS, referente

ao exercício de 2020, objetiva:

• Estabelecer diretrizes e medidas a serem observadas por todas as pessoas, internas

ou externas à Entidade, que participam do processo de análise, de assessoramento

e decisório sobre a aplicação dos recursos do plano, diretamente ou por intermédio

de pessoa jurídica contratada;

• Dar transparência aos patrocinadores, participantes e assistidos em relação aos

principais aspectos relacionados à gestão dos investimentos e riscos.

No processo de planejamento desta política, a entidade adotou o horizonte de 60 (sessenta)

meses, prevendo revisões anuais. Os limites e critérios utilizados decorrem e se fundamentam

na regulamentação do setor, sobretudo na Resolução CMN nº 4.661, de 25 de maio de 2018

e nas Instruções Normativas da Previc nº 06, de 14 de novembro de 2018 e nº 12, de 21 de

janeiro de 2019.

Na elaboração da Política de Investimentos 2020-2024 foram empregadas técnicas de análises

de cenários e de riscos, avaliações e projeções de indicadores econômicos, considerando a

modalidade do Plano CONAB Saldado, suas especificidades, necessidades de liquidez e os

fluxos esperados de pagamentos dos ativos. As conclusões obtidas com estes estudos

oferecem subsídios para a definição das diretrizes de alocação expressas nesta política.

2. SOBRE A ENTIDADE

O CIBRIUS é uma entidade Fechada de Previdência Complementar, fundada em 08.03.1979,

instituída e patrocinada pela Companhia Nacional de Abastecimento - CONAB, sob a forma de

sociedade civil, sem fins lucrativos. É acessível a todos os empregados das empresas

patrocinadoras, atualmente a CONAB - Companhia Nacional de Abastecimento e a própria

entidade. O CIBRIUS não gera recursos, apenas administra os recursos advindos das

contribuições dos participantes inscritos e das patrocinadoras. O CIBRIUS é regido pelo seu

Estatuto e Regulamento, pelas Leis complementares Nº 108 e 109 - de 29/05/2001 e demais

legislações pertinentes as Entidades Fechadas de Previdência Complementar.

3. ESTRUTURA DE GOVERNANÇA DE INVESTIMENTOS Legislação de Referência:

IN nº 06, Capítulo IV, Art. 23, Inciso VII, alínea g;

Resolução CMN nº 4.661, Art. 7, § 1º.

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A estrutura de governança de investimentos destina-se a distribuir competências entre os

diferentes níveis organizacionais, atribuindo-lhes responsabilidades associadas a objetivos de

atuação, inclusive com o estabelecimento de alçadas de decisão de cada instância.

3.1 Responsabilidades e deveres individuais comuns a todos

A pessoa, física ou jurídica, interna ou externa à EFPC, que participe do processo de gestão

dos investimentos, em qualquer de suas etapas, independentemente de cargo, atribuição ou

função desempenhada, mesmo que não possua qualquer poder deliberativo, atuando direta

ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica contratada, na aplicação dos

recursos dos planos, além das obrigações legais e regulamentares, deve:

I. Ter pleno conhecimento, cumprir e fazer cumprir as normas legais e

regulamentares;

II. Possuir capacidade técnica, conhecimentos e habilidades compatíveis com as

responsabilidades inerentes ao exercício profissional de cargo, emprego ou função

relacionada à gestão de investimentos;

III. Observar a atentamente a segregação de funções, abstendo-se de realizar tarefas

ou atividades que possam comprometer a lisura de qualquer ato, próprio ou de

terceiros, devendo comunicar de imediato ao seu superior imediato ou ao órgão

colegiado que seja membro;

IV. Não tomar parte em qualquer atividade, no exercício de suas funções junto à EFPC

ou fora dela, que possa resultar em potencial conflito de interesses; e

V. Comunicar imediatamente a identificação de qualquer situação em que possa ser

identificada ação, ou omissão, que não esteja alinhada aos objetivos dos planos

administrados pela EFPC, independentemente de obtenção de vantagem para si

ou para outrem, da qual resulte ou não prejuízo.

4. DISTRIBUIÇÃO DE COMPETÊNCIAS

Apresentam-se, a seguir, as principais atribuições de cada um dos órgãos de governança da

Entidade, sem prejuízo de atribuições adicionais definidas em documentos internos:

Conselho Deliberativo

Responsabilidades Objetivos

- Deliberar sobre a Política de Investimentos e suas

respectivas atualizações anuais.

- Estabelecer as diretrizes de aplicação dos recursos dos

planos.

- Aprovar os normativos procedimentais internos

referentes à gestão de investimentos e riscos, incluindo-se

as atividades, tarefas ou rotinas, requisitos e condições de

execução, prazos, responsabilidades entre outros

assuntos.

- Assegurar a existência de padrões definidos para

execução e controle dos processos;

- Possibilitar a implementação e acompanhamento de

indicadores e métricas de controles internos.

- Estabelecer de forma clara e objetiva a segregação de

funções.

- Mitigar a possibilidade de ocorrência de situações de

conflito de interesses.

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- Designar o AETQ, escolhido entre os membros da

Diretoria Executiva.

- Assegurar que o Diretor Estatutário nomeado tenha

competência, habilidades e atitudes compatíveis com as

atribuições e responsabilidades decorrentes da função.

- Designar o ARGR ou os membros do Comitê RGR.

- Assegurar que o profissional nomeado tenha

competência, habilidades e atitudes compatíveis com as

atribuições e responsabilidades decorrentes da função.

Conselho Fiscal

Responsabilidades Objetivos

-Fiscalizar as atividades de investimento da EFPC. - Assegurar que a aplicação dos recursos está em

conformidade com a regulamentação aplicável.

- Fiscalizar o cumprimento das disposições da Política de

Investimentos e suas respectivas atualizações anuais;

- Manifestar-se no relatório semestral de controle interno

sobre a aderência da gestão à presente política, o qual

deverá conter, no mínimo, os seguintes aspectos:

f. Conclusões dos exames efetuados, inclusive

sobre a aderência da gestão dos recursos

garantidores dos planos de benefícios às normas

em vigor e à Política de Investimentos.

g. Recomendações a respeito de eventuais

deficiências, com o estabelecimento de

cronograma de saneamento das mesmas, quando

for o caso.

h. Manifestações dos responsáveis pelas

correspondentes áreas, a respeito das

deficiências encontradas em verificações

anteriores, bem como análise das medidas

efetivamente adotadas para saná-las.

i. Implementação das ações previstas no plano

anual de treinamento e desenvolvimento e de seu

correspondente consumo orçamentário.

j. Avaliar a efetividade dos controles internos

acerca do gerenciamento das certificações

profissionais requeridas.

- Assegurar que a aplicação dos recursos está sendo

executada de acordo com o os objetivos planejados e

correspondem as necessidades do plano;

- Aperfeiçoar os processos de gestão, aprimorando os

controles internos, de modo a reduzir potenciais

desconformidades;

- Assegurar que as orientações de melhoria das ações de

controle sejam efetivamente implementadas;

- Assegurar que os objetivos da política de treinamento e

desenvolvimento sejam atingidos com a implementação do

correspondente plano anual;

- Assegurar que os requisitos de certificação profissional

estão sendo permanentemente atendidos.

- Fiscalizar se as normas relativas à segregação de funções

estão sendo efetivamente cumpridas.

- Avaliar se as normas e controles efetivamente

possibilitam a mitigação de situações de conflito de

interesses.

- Examinar e analisar as demonstrações financeiras, os

controles gerenciais, financeiros e operacionais. - Avaliar os atos de gestão e os resultados auferidos.

- Monitorar a aplicação dos procedimentos previstos pelos

órgãos reguladores.

- Efetuar ações de controle, visando assegurar o contínuo

cumprimento da legislação de regência da matéria.

Diretoria Executiva

Responsabilidades Objetivos

- Propor a Política de Investimentos, bem como as suas

respectivas atualizações anuais.

- Colaborar com o Conselho Deliberativo na construção da

estratégia de alocação, sob parâmetros exequíveis e

compatíveis com a realidade da gestão e dos planos.

- Deliberar sobre a aplicação dos recursos garantidores. - Implementar as atividades de investimentos, respeitando

a legislação e a política de investimentos.

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- Celebrar contratos com prestadores de serviços. - Viabilizar a execução da atividade de gestão dos

investimentos.

- Monitorar o risco e retorno dos investimentos. - Acompanhar o desempenho da carteira e sua aderência

aos objetivos do plano.

- Deliberar acerca dos processos de seleção, monitoramento

e avaliação de prestadores de serviços relacionados a

gestão de investimentos.

- Mitigar o risco de terceirização, contratando somente

empresas especializadas.

- Assegurar que os prestadores de serviços apresentem

habilitação emitida pelo correspondente regulador, para o

exercício específico da atividade a contratada.

- Assegurar que o prestador de serviços comprove possuir

capacidade técnica e experiência relevante no

especificamente no mercado de previdência complementar

fechada.

- Elaborar as demonstrações financeiras, os relatórios de

controles gerenciais, financeiros e operacionais.

- Realizar os devidos registros e prestar informações aos

órgãos internos e externos, bem como aos participantes e

assistidos.

Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado (AETQ)

Responsabilidades Objetivos

- Providenciar todo o necessário para a implementação da

Política de Investimentos, responsabilizando-se pelas

ações e coordenação das atividades de investimento.

- Dirigir as atividades de investimento, assumindo o

encargo de ser o principal responsável pela gestão,

alocação, supervisão e acompanhamento dos recursos

dos planos e pela prestação de informações relativas à

aplicação desses recursos.

Área de Gestão de Riscos

Responsabilidades Objetivos

- Providenciar todo o necessário para a implementação das

ações de gerenciamento de riscos, responsabilizando-se

pelas ações e coordenação das atividades voltadas a esse

propósito.

- Dirigir as atividades de identificação, análise, avaliação,

controle e monitoramento dos riscos de crédito, de

mercado, de liquidez, operacional, legal, sistêmico e outros

inerentes a cada operação.

- Realizar a análise prévia dos riscos de investimentos,

incluindo as respectivas garantias.

- A análise prévia do ARGR se destina ao controle ex-ante,

de caráter preventivo, constituindo-se em elemento

obrigatório no processo de aplicação. Visa assessorar o

processo de tomada de decisão de investimento,

manifestando-se especificamente acerca dos riscos

identificados em determinado veículo/ativo, bem como de

seus efeitos sobre o risco total da carteira de

investimentos.

Comitê de Investimentos

Responsabilidades Objetivos

- Sugerir a proposição de Política de Investimentos, bem

como as suas respectivas atualizações anuais.

- Auxiliar a Diretoria Executiva na construção da estratégia de

alocação, sob parâmetros exequíveis e compatíveis com a

realidade da gestão e dos planos.

- Recomendar, acompanhar e monitorar as aplicações dos

recursos garantidores do plano.

- Assessorar a Diretoria Executiva nas atividades de

investimentos, cumprindo com as determinações normativas

e da política de investimentos.

- Mensalmente, acompanhar o monitoramento do risco e

retorno dos investimentos, relatando suas conclusões, se for

o caso.

- Auxiliar o AETQ nas atividades de risco e retorno, opinando

acerca do desempenho da carteira e sua aderência aos

objetivos do plano.

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- Acompanhar as ações de seleção, monitoramento e

avaliação de prestadores de serviços.

- Viabilizar as atividades relacionadas a gestão de serviço de

terceiros por meio da execução colegiada dos processos

seletivos, que devem servir de base para a proposição de

contratação, aplicação de penalidades contratuais ou

descontinuidade dos contratos.

- Tomar conhecimento dos relatórios e demais documentos

produzidos e/ou analisados pela Área de Riscos.

- O conhecimento dos processos e dos elementos que

subsidiaram as conclusões da Área de Riscos, pode

complementar e qualificar as informações que serão

utilizadas para a formação de opinião técnica e proposições

de operações, assim como lhe é facultado, no curso de sua

atividade, solicitar a área de riscos a prestação de

esclarecimentos, orientações e retirada de eventuais dúvidas,

se for o caso.

Analista de Investimentos

Responsabilidades Objetivos

- Participar da elaboração e análise de pareceres,

contratos, convênios e outros documentos relacionados

com as atividades de sua área de atuação.

- Desta forma, com o intuito de caracterizar as

responsabilidades dos técnicos diretamente relacionados

aos investimentos relevantes

- Consultar, analisar e/ou acompanhar alterações da

legislação pertinente, a aplicabilidade de leis, normas,

regulamentos, modelos, métodos e práticas relacionadas

com as atividades de sua área de atuação.

- Possibilitar o conhecimento das modificações normativas

e subsidiar a construção de alternativas de investimento,

considerando as restrições existentes na regulamentação

vigente.

- Realizar inspeções e emitir pareceres técnicos sempre

que necessário, sobre assuntos relacionados a sua área de

atuação.

- Participar de atividades de avaliação de prestadores de

serviço, a fim de subsidiar as decisões relativas aos

terceirizados.

- Planejar, elaborar, analisar e emitir pareceres sobre

planos, programas, projetos relativos à sua área de

atuação.

- Executar as atividades de planejamento, controle e

demais rotinas correspondentes à sua área de atuação.

- Zelar pela aplicação diligente dos recursos e pela

manutenção dos níveis de risco dentro dos parâmetros

definidos.

- Possibilitar a realização da gestão dos investimentos em

linha com os princípios e propósitos estabelecidos na

legislação e na política de investimentos, perseguindo

níveis de rentabilidade suficientes para o atingimento das

metas, dentro dos parâmetros de risco definidos.

- Manter a documentação referente à sua atividade

(pareceres e relatórios internos, atas, contratos,

apresentações, etc.) sob sigilo e devidamente arquivada.

- Possibilitar o controle e rastreabilidade das decisões

proferidas.

- Identificar e analisar oportunidades de investimento no

mercado.

- Colaborar com a gestão da EFPC na identificação de

oportunidades de alocação, enviando ao Comitê de

Investimentos a proposta de realização de determinada

operação.

- Subsidiar, quando solicitado, os demais integrantes da

EFPC nas suas atividades profissionais, oferecendo

suporte técnico nas deliberações a serem proferidas.

- Auxiliar na elaboração de relatórios, estudos, análises e

pareceres com a finalidade de subsidiar a tomada de

decisão.

Jurídico

Responsabilidades Objetivos

- Compete ao Jurídico, emitir parecer relativo a propostas

de investimentos, cujo conteúdo conste contratos e

garantias relativos ao investimento em questão.

- O processo decisório de decisão dos investimentos é

pontuado na governança coletiva, onde as áreas comuns

envolvidas no processo emitem o parecer técnico para

aprovação.

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5. POLÍTICA DE ALÇADAS Legislação de Referência:

IN nº 06, Capítulo IV, Art. 23, Inciso VII, alínea g.

A EFPC estabelece que qualquer operação envolvendo montante financeiro superior a 5% do

total dos recursos garantidores (RGT) estará sujeita à aprovação prévia do Conselho

Deliberativo.

2. DESIGNAÇÃO DAS FUNÇÕES DE AETQ E ARGR Legislação de Referência:

IN nº 06, Capítulo IV, Art. 23, § 2º;

Resolução CMN nº 4.661, Art. 8.

Designa-se para o exercício segregado das funções de Administrador Estatutário Tecnicamente

Qualificado (AETQ) e de Administrador Responsável pela Gestão de Riscos (ARGR), durante o período de

vigência da presente política de investimentos, respectivamente:

DESIGNAÇÃO DE AETQ E ARGR

Função CPF Nome Cargo

AETQ 239.583.241-34 José Carlos Alves Grangeiro Diretor Financeiro

ARGR 838.710.201-68 Flávio Pereira da Cruz Gerente de Riscos

5. AÇÕES DE MITIGAÇÃO DE POTENCIAIS CONFLITOS DE INTERESSE Legislação de Referência:

IN nº 06, Capítulo IV, Art. 23, Inciso VII, alínea h;

Resolução CMN nº 4.661, Art. 12, parágrafo único.

a. Conflitos de Interesse

O critério para definição de conflito de interesses adotado pela EFPC na gestão dos

investimentos está descrito no art. 12, parágrafo único, da Res. CMN nº 4.661/18:

“O conflito de interesse será configurado em quaisquer situações em que possam ser

identificadas ações que não estejam alinhadas aos objetivos do plano administrado pela EFPC

independentemente de obtenção de vantagem para si ou para outrem, da qual resulte ou não

prejuízo. ”

Operações comerciais e financeiras não autorizadas

É vedado à EFPC realizar quaisquer operações comerciais e financeiras7:

I. Com seus administradores, membros dos conselhos estatutários e respectivos

cônjuges ou companheiros, e com seus parentes até o segundo grau;

II. Com empresa de que participem as pessoas a que se refere o item anterior,

exceto no caso de participação de até cinco por cento como acionista de

empresa de capital aberto; e

7 Lei Complementar nº 109/01, art. 71.

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III. Tendo como contraparte, mesmo que indiretamente, pessoas físicas e jurídicas

a elas ligadas.

A referida vedação não se aplica ao patrocinador, aos participantes e aos assistidos, que, nessa

condição, realizarem operações com a entidade de previdência complementar, nos termos e

condições previstos na Res. CMN nº 4.661/2018.

i. Público Interno – Participantes do processo decisório e de

assessoramento

A EFPC não autoriza a realização de atividades em que os agentes envolvidos possam estar em

situação de conflitos de interesses, real, potencial ou aparente. Assim, qualquer participante

do processo decisório e de assessoramento nos investimentos que incorra em evento de

potencial conflito de interesses, ou em quaisquer outras decisões que puderem beneficiá-lo

de modo particular, ainda que indiretamente, ou em que tiver interesse conflitante com o do

plano de benefícios, não poderá se manifestar em nenhuma das fases do processo decisório

ou de assessoramento, devendo proceder a imediata declaração de impedimento ou

suspeição.

Para fins desta política, caracterizam eventos de potenciais conflitos de interesse,

especialmente, mas não se limitando, em casos de: V. Situações de relacionamentos próximos com pessoas físicas ou jurídicas que tenham interesses em

decisões ou informações confidenciais da entidade ou seus patrocinadores.

VI. Exercício de atividades incompatíveis com as atribuições do cargo ou função, ou a favor de

terceiros, em detrimento aos objetivos da entidade;

VII. Divulgar ou fazer uso de informações privilegiadas obtidas em função do cargo ou das atividades

exercidas;

VIII. Atuar, direta ou indiretamente, em favor de interesses próprios ou de terceiros perante órgão

regulador ou fiscalizador em razão do exercício do cargo.

ii. Público Externo – Prestadores de Serviço

Qualquer pessoa física ou jurídica que venha a prestar serviços relacionados a gestão dos

investimentos da Entidade, deverá exercer sua atividade no estrito interesse dos participantes

e beneficiários dos planos, em total ausência de conflito de interesses, real, potencial ou

aparente. Neste propósito, os contratos firmados com prestadores de serviços, bem como a

seleção de tais prestadores, buscarão incorporar critérios e checagens que visem à mitigação

de conflitos de interesses.

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6. RELACIONAMENTO COM PRESTADORES DE SERVIÇOS E GESTÃO DE

FUNDOS DE INVESTIMENTOS Legislação de referência:

IN Previc nº 06/18, art. 23, VII, c.

No relacionamento com prestadores de serviços, além das medidas de avaliação da

capacidade técnica e de mitigação de conflitos de interesse descritas no capítulo anterior, a

EFPC estabelece critérios, visando à impessoalidade, à concorrência e à transparência, a

serem observados nas fases de seleção e monitoramento.

a. Administração de carteiras de valores mobiliários e de gestão de

fundo de investimento exclusivo

Legislação de referência:

IN Previc nº 12/19, art. 2º.

A EFPC na seleção de prestadores de serviço de administração de carteiras de valores

mobiliários e de gestão de fundo de investimento exclusivo deve, no mínimo:

I. Estabelecer critérios de seleção que visem à impessoalidade, à concorrência e à

transparência;

II. Avaliar se o administrador de carteira de valores mobiliários é devidamente autorizado

pela CVM e tem reputação ilibada;

III. Analisar a estrutura existente para a prestação do serviço, a qualificação técnica e a

experiência dos profissionais para o exercício de administração de carteira de valores

mobiliários, incluindo o histórico de atuação do gestor de recursos;

IV. Estabelecer o escopo do serviço a ser prestado inclusive contemplando objetivos

passíveis de verificação de acordo com as características do mandato;

V. Estabelecer critérios relacionados à política de divulgação de informações sobre os

investimentos e performance, especificando a periodicidade e as informações

necessárias para o monitoramento das atividades pela EFPC, considerando a

regulamentação da CVM;

VI. Incluir, nos contratos, quando couber, cláusulas sobre penalidades e condições para

rescisão antecipada quando verificado descumprimento;

VII. Analisar se a política de gestão de riscos da carteira administrada ou do fundo de

investimento está alinhada às diretrizes da política de investimento dos planos de

benefícios da EFPC; e

VIII. Verificar se administrador de carteira de valores mobiliários adere a códigos de

autorregulação e códigos de ética e conduta que incentivem boas práticas de mercado,

transparência e padrões éticos na administração de carteira de valores mobiliários.

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A EFPC no monitoramento de prestador de serviço de administração de carteiras de valores

mobiliários deve, no mínimo:

VIII. Zelar pela manutenção da relação fiduciária entre a EFPC e o administrador de

carteiras de valores mobiliários;

IX. Utilizar procedimentos e metodologias com critérios quantitativos e qualitativos;

X. Zelar pela transparência de informações divulgadas pelo gestor de recursos;

XI. Monitorar o risco e o retorno esperado dos investimentos;

XII. Monitorar se o administrador de carteira de valores mobiliários mantém estrutura de

gerenciamento de investimentos e riscos compatível com a complexidade do

mandato;

XIII. Atuar com diligência e tempestividade nos casos de descumprimento dos mandatos; e

XIV. Avaliar as demonstrações financeiras anuais do fundo investido e o respectivo parecer

dos auditores independentes.

b. Fundo de investimento não exclusivo

Legislação de referência:

IN Previc nº 12/19, art. 3º e 8º.

Esse item estabelece critérios gerais e específicos para seleção, monitoramento e avaliação

de fundos de investimentos não exclusivos.

7. Diretriz geral – requerida de qualquer classe de fundo de investimento não exclusivo

b) Diretrizes adicionais – regramento peculiarmente requerido à determinada tipologia de fundo, a

saber:

• Fundo de investimento em párticipáço es (FIP)

• Fundo de investimento em direitos credito rios (FIDC)

• Fundo de investimento imobiliá rio (FII)

i. Diretrizes gerais para fundo de investimento não exclusivo

Ná seleçá o de fundo de investimento, á EFPC deve, no mí nimo, ánálisár:

VII. O regulámento e demáis documentos disponibilizádos pelo gestor do fundo de

investimento, previámente á s álocáço es, identificándo os riscos inerentes á s operáço es

previstás;

VIII. As cárácterí sticás do fundo frente á s necessidádes de liquidez dá EFPC;

IX. A polí ticá de seleçá o, álocáçá o e diversificáçá o de átivos e, quándo for o cáso, polí ticá de

concentráçá o de átivos;

X. A compátibilidáde entre o objetivo de retorno do fundo de investimento, á polí ticá de

investimento do fundo, o limite de risco divulgádo pelo gestor, quándo couber, e eventuál

ádequáçá o do párá metro utilizádo párá á cobránçá dá táxá de performánce;

XI. As hipo teses de eventos de áváliáçá o, ámortizáçá o e liquidáçá o, inclusive ántecipádá,

quándo áplicá vel; e

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XII. O histo rico de performánce do gestor em reláçá o á gestá o do fundo de investimento, se

houver.

No monitorámento de fundo de investimento, á EFPC deve, no mí nimo:

III. Utilizár procedimentos e metodologiás com crite rios quántitátivos e quálitátivos;

IV. Monitorár o risco e o retorno esperádo dos investimentos;

V. Análisár os reláto rios divulgádos pelos fundos de investimento, observándo á ocorre nciá

de fátos relevántes; e

VI. Análisár á ádere nciá do fundo de investimento á polí ticá de investimento dá EFPC.

O desinvestimento deve ocorrer sempre que algum dos critérios de monitoramento assim exigir, e

contanto que as condições de mercado viabilizem essa operação.

ii. Diretrizes adicionais – conforme tipologia de fundo de investimento

não exclusivo

As diretrizes ádicionáis sá o regrás peculiármente requeridás de determinádás tipologiás de

fundo. Táis regrás sá o mándáto riás e complementám ás diretrizes geráis. Logo, devem ser

observádás em conjunto com ás diretrizes geráis.

Fundo de Investimento em Participações

Na seleção de fundo de investimento em participações (FIP), a EFPC deve, adicionalmente ao

disposto no art. 3º da IN Previc nº 12, analisar:

XI. As regras aplicáveis para subscrição e integralização de cotas;

XII. A política de amortização e distribuição de rendimentos;

XIII. A política de divulgação de informações do fundo e de suas sociedades investidas, conforme

regulamentação aplicável;

XIV. A forma do aporte do gestor em relação aos demais investidores;

XV. A duração do fundo, o período de investimento e de desinvestimento;

XVI. A possibilidade de o gestor lançar outro fundo com objetivos concorrentes ou com potencial

impacto para a performance do FIP;

XVII. Os riscos envolvidos na participação da EFPC em comitê de investimento do FIP;

XVIII. Os critérios e metodologias utilizados pelo gestor ou empresa avaliadora independente por

ele contratada para realizar a avaliação dos investimentos do FIP ao valor justo;

XIX. A política para a contratação de consultores e terceiros pelo FIP para auxiliar na gestão do

fundo ou das sociedades investidas; e

XX. As regras de diversificação por empresa investida dos ativos que podem compor a carteira

do FIP previstas na política de investimento do fundo.

Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC)

Na seleção de fundo de investimento em direitos creditórios (FIDC), a EFPC deve, adicionalmente

ao disposto no art. 3º da IN Previc nº 12, analisar:

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VII. A estrutura da carteira, o cedente, o nível de subordinação, a inadimplência e a perda que a

classificação de risco e a subordinação deveriam suportar comparando-se com a perda

estimada, e a classificação de risco no Sistema de Informações de Crédito do Banco Central

(SCR), quando disponível;

VIII. Os mecanismos de proteção do FIDC;

IX. As características do FIDC;

X. As características dos direitos creditórios;

XI. O fluxograma operacional da estrutura do FIDC, descrevendo o procedimento de cessão,

quando houver, e o fluxo financeiro; e

XII. A política do gestor do fundo para a contratação de terceiros para auxiliar na gestão de

recursos, quando houver.

Fundo de investimento imobiliário (FII)

Na seleção de fundo de investimento imobiliário (FII), a EFPC deve, adicionalmente ao disposto no

art. 3º da IN Previc nº 12, analisar:

IV. As características dos créditos imobiliários e garantias atreladas, caso existam;

V. a descrição dos riscos inerentes aos ativos-alvo que podem ser investidos pelo FII;

VI. O laudo de avaliação quando houver definição específica dos ativos-alvo que

integrarão a carteira do FII;

VII. Fato relativo ao FII, considerado relevante, que possa afetar a decisão do potencial

investidor no que diz respeito à aquisição das cotas do FII.

VIII. Os critérios e metodologias utilizados pelo gestor ou empresa avaliadora

independente por ele contratada para realizar a avaliação dos investimentos do FII

ao valor justo; e

IX. A política para a contratação de consultores e terceiros para auxiliar na gestão dos

ativos do FII ou dos empreendimentos imobiliários.

8. SOBRE O PLANO Legislação de referência:

IN Previc nº 06/18, art. 23, IV e §1º.

A presente política de investimentos considera a modalidade do plano de benefícios, suas

especificidades, as necessidades de liquidez e demais características sintetizadas a seguir.

Deste modo, a construção da carteira visa a compatibilizar a alocação em ativos com fluxos de

pagamento compatíveis com prazos e o montante das obrigações, com o objetivo de manter

o equilíbrio econômico-financeiro entre ativos e passivos do plano.

PLANO DE BENEFÍCIOS

Nome Plano de Benefícios CONAB Saldado

Modalidade Benefício Definido (BD)

Meta ou índice de referência INPC + 4,45% a.a.

CNPB 2015.0014-92

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a. Cenário Macroeconômico

O contexto macroeconômico tem por objetivo projetar cenários a partir da conjuntura atual

e por intermédio de premissas e hipóteses condizentes com realidade econômica, a fim de

prover às demais áreas da entidade análises que contribuam para a condução dos processos

de alocação e tomada de decisão de investimento.

As projeções dos principais indicadores econômicos são utilizadas para desenhar estes

cenários, que também servirão como plano de fundo às análises e aos estudos macro/setorial

(top down), com intuito de informar aos gestores os principais impactos possíveis sobre os

diversos mercados e, assim, tornar a tomada de decisão mais segura e eficiente.

O detalhamento dos cenários é parte integrante dos documentos sobre o estudo de

macroalocação conduzidos pela EFPC.

b. Passivo Atuarial

Com base nas características do plano, a EFPC realizou em 2019 o estudo de macroalocação,

visando a manutenção de uma carteira que proporcione retornos compatíveis com a meta

atuarial e simultaneamente minimize a probabilidade de déficit atuarial

Para tanto, considerou as classes de ativos elegíveis, bem como dados adicionais de liquidez,

risco de mercado, risco de crédito e horizonte de investimentos. Não obstante, foram

respeitados os limites de cada classe de ativos, dadas as restrições legais e demais parâmetros

considerados no modelo.

Por fim, definiu-se a carteira de investimentos mais adequada ao passivo do plano,

mitigando-se o risco de descasamento de fluxos entre ativos e passivos, cujos referenciais de

prazo médio dos fluxos do ativo e passivo, bem como a taxa atuarial/meta do plano, foram:

REFERENCIAIS DO PLANO DE BENEFÍCIOS

Duration do passivo 10 anos

Duration do ativo 3,16 anos

Taxa de atuarial/taxa de referência INPC + 4,45% a.a.

9. ALOCAÇÃO DE RECURSOS – ESTRATÉGIA E METODOLOGIA Legislação de referência:

IN Previc nº 06/18, art. 23, I e §1º.

A alocação dos recursos permanentemente respeitará os limites fixados nesta política de

investimentos. Para a composição do portfólio, buscar-se-á gradual convergência aos alvos

definidos para cada segmento, exceto na superveniência de abrutas alterações conjunturais

que possam implicar riscos adicionais decorrentes de cenários adversos.

A definição dos parâmetros inferiores e superiores para cada limite de alocação visa dar

flexibilidade para a realização de Investimentos Táticos, que nada mais são que

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posicionamentos de curto prazo com o proposto de proteger a carteira ou de aproveitar

oportunidades de mercado.

CONAB Saldado

SEGMENTO LIMITE LEGAL ALOCAÇÃO OBJETIVO

LIMITES

INFERIOR SUPERIOR

Renda Fixa 100% 57,28% 50,00% 100,00%

Renda Variável 70% 14,22% 0,00% 20,00%

Estruturado 20% 14,85% 0,00% 20,00%

Imobiliário 20% 8,91% 0,00% 20,00%

Operações com participantes 15% 2,02% 0,00% 15,00%

Exterior 10% 2,72% 0,00% 7,00%

a. Rentabilidade e Benchmarks Legislação de Referência:

IN nº 06, Capítulo IV, Art. 23, Inciso II.

A rentabilidade auferida pelo plano e por cada segmento de aplicação nos últimos 5 (cinco)

exercícios, de forma acumulada e por exercício encontra-se registrada na tabela a seguir:

SEGMENTO 2015 2016 2017 2018 2019* ACUMULADO

Plano NA 17,98% 12,83% 10,98% 16,19% 71,65%

Renda Fixa NA 18,20% 11,73% 9,76% 16,56% 68,95%

Renda Variável NA 26,56% 14,60% 10,12% 28,08% 104,56%

Estruturado NA 2,28% 14,60% 8,03% 8,64% 37,56%

Imobiliário NA 7,90% 21,15% 22,64% 6,29% 70,40%

Operações com Participantes NA 20,74% 12,15% 14,54% 13,77% 76,45%

Exterior NA - - - - -

* Ressalta-se que as rentabilidades referentes aos meses de nov/19 e dez/19 foram estimadas com base no valor médio das

rentábilidádes áuferidás entre ján/19 e out/19. Ademáis, cábe frisár que exclusivámente párá á clásse “Operáções com

Párticipántes” foi necessário estimár ás rentábilidádes párá o período de out/19 á dez/19 á pártir no válor médio dás rentábilidades

auferidas entre jan/19 e set/19, em função da informação posicionada em out/19 não estar disponível até a data de finalização do

presente relatório.

As metas de rentabilidade por plano e segmento de aplicação, bem como os correspondentes

índices de referência (benchmarks), foram estabelecidas, conforme tabela a seguir:

Entende-se como benchmark para determinado segmento de aplicação o índice que melhor

reflete a rentabilidade esperada para o curto prazo, isto é, para horizontes mensais ou anuais,

conforme as características do investimento. Esse índice está sujeito às variações

momentâneas do mercado.

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Por outro lado, a meta reflete a expectativa de rentabilidade de longo prazo dos investimentos

realizados em cada um dos segmentos listados a seguir – rentabilidade esta que pode

apresentar menor volatilidade e maior aderência aos objetivos do plano.

SEGMENTO BENCHMARK META DE RENTABILIDADE

Plano INPC + 4,45% a.a. INPC + 4,45% a.a.

Renda Fixa INPC + 4,45% a.a. INPC + 4,45% a.a.

Renda Variável IBrX IBrX

Estruturado CDI + 2,00% a.a. INPC + 4,45% a.a.

Imobiliário IGP-M INPC + 4,45% a.a.

Operações com Participantes INPC + 4,45% a.a. INPC + 4,45% a.a.

Exterior MSCI Global INPC + 4,45% a.a.

10. LIMITES Legislação de referência:

IN Previc nº 06/18, art. 23, VII, d.

Na aplicação dos recursos, o plano observará os limites consignados nas tabelas abaixo.

a. Limite de alocação por segmento

ART

.

INCIS

O

ALÍNE

A MODALIDADES DE INVESTIMENTO

LIMITES

LEGAL PI

21

- - Renda Fixa 100% 100%

I

a Títulos da dívida pública mobiliária federal interna

100%

100%

b ETF renda fixa composto títulos da dívida pública mobiliária federal

interna 100%

II

a Ativos financeiros de renda fixa de emissão com obrigação ou

coobrigação de instituições financeiras bancárias

80%

80%

b Ativos financeiros de renda fixa de emissão de sociedade por ações de

capital aberto, incluídas as companhias securitizadoras 80%

c ETF Renda Fixa 80%

III

a Títulos das dívidas públicas mobiliárias estaduais e municipais

20%

10%

b Obrigações de organismos multilaterais emitidas no País 10%

c

Ativos financeiros de renda fixa de emissão, com obrigação ou

coobrigação, de instituições financeiras não bancárias e de cooperativas

de crédito, bancária ou não bancárias

10%

d Debêntures emitidas por sociedade por ações de capital fechado nos

termos do art. 2º da Lei nº 12.431, de 24 de junho de 2011 10%

e FIDC e FICFIDC, CCB e CCCB 10%

f CPR, CDCA, CRA e WA 10%

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22

- - Renda Variável 70% 20%

I -

Segmento Especial de Listagem: Ações, bônus, recibos, certificados de

depósito + ETF de sociedade de capital aberto admitidas à negociação em

segmento especial que assegure práticas diferenciadas de governança.

70% 20%

II - Segmento não Especial: Ações, bônus, recibos, certificados de depósito

+ ETF de sociedade de capital aberto 50% 20%

III - Brazilian Depositary Receipts – BDR classificados como nível II e III. 10% 10%

IV - Certificados representativos de ouro físico no padrão negociado em bolsa

de mercadorias e de futuros. 3% 3%

23

- - Estruturado 20% 20%

I a FIP (cotas de fundos de investimento em participações) 15% 10%

I b

FIM (cotas de fundos de investimento classificados como

multimercado) e FICFIM (cotas de fundos de investimento em cotas de

fundos de investimento classificados como multimercado)

15% 15%

I c FAMA (cotas de fundos de investimento clássificádos como “Ações –

Mercádo de Acesso”) 15% 10%

II - COE (Certificados de Operações Estruturadas) 10% 10%

24

- - Imobiliário 20% 20%

I -

FII (cotas de fundos de investimento imobiliário (FII) e FICFII (cotas

de fundos de investimento em cotas de fundos de investimento

imobiliário))

20%

20%

II - CRI (certificados de recebíveis imobiliários) 20%

III - CCI (cédulas de crédito imobiliário) 20%

- - Estoque imobiliários 8%

25

- - Operações com Participantes 15% 15%

I - Empréstimos pessoais concedidos com recursos do plano de

benefícios aos seus participantes e assistidos 15%

15%

II - Financiamentos imobiliários concedidos com recursos do plano de

benefícios aos seus participantes e assistidos 15%

26

- - Exterior 10% 7%

I - FI e FICFI clássificádos como “Rendá Fixá – Dívidá Externá”

10%

7%

II - ETF índice do exterior negociado em bolsa de valores do Brasil 7%

III - FI e FICFI com o sufixo “Investimento no Exterior” – 67% 7%

IV - FI e FICFI com o sufixo “Investimento no Exterior” 7%

V - Brazilian Depositary Receipts – BDR classificados como nível I e FIA - BDR

nível I (cotas dos fundos da classe “Ações – BDR Nível I”) 7%

VI -

Outros ativos financeiros no exterior pertencentes às carteiras dos

fundos constituídos no Brasil, que não estejam previstos nos incisos

anteriores.

7%

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131

b. Alocação por emissor

ART

.

INCIS

O

ALÍNE

A LIMITES DE ALOCAÇÃO POR EMISSOR

LIMITES

LEGAL PI

27

I - Tesouro Nacional 100% 100%

II - Instituição financeira bancária autorizada a funcionar pelo Bacen 20% 20%

III - Demais Emissores 10% 10%

i. Limite restritivo de alocação por emissor (caso de emissor-

patrocinador)

Legislação de referência:

IN Previc nº 06/18, art. 23, VII, e.

Na aplicação dos recursos garantidores dos planos administrados pela EFPC, poderão ser

realizadas operações, direta ou indiretamente, em ativos financeiros ligados à patrocinadora,

fornecedores, clientes e demais empresas ligadas ao grupo econômico da patrocinadora,

desde que observadas as condições especiais previstas no § 4º, do art. 27, da Resolução CMN

nº 4.661/18, referentes ao limite restritivo de alocação por emissor (caso de emissor-

patrocinador).

A EFPC irá observar no ato de aquisição de ativos de emissão de patrocinador do plano, o

montante financeiro que pode ser operado, dentro do limite restritivo de alocação por

emissor (caso especial de “emissor-patrocinador”), conforme quadro abaixo:

ART

.

INCIS

O

ALÍNE

A LIMITES DE ALOCAÇÃO POR EMISSOR

LIMITES

LEGAL PI

27 § 4º - Patrocinador e demais empresas ligadas ao grupo econômico da

patrocinadora ** 10% 10%

c. Concentração por emissor

ART

.

INCIS

O

ALÍNE

A LIMITES DE CONCENTRAÇÃO POR EMISSOR

LIMITES

LEGAL EFPC

28

I -

Capital total e do capital votante, incluindo os bônus de subscrição e os

recibos de subscrição, de uma mesma sociedade por ações de capital

aberto admitida ou não à negociação em bolsa de valores

25% 25%

II a Instituição financeira (bancária, não bancárias e cooperativas de crédito

autorizada pelo BACEN) 25% 25%

II8

b FIDC e FIC-FIDC* 25% 25%

c ETF, negociado em bolsa, referenciado em índices de Renda Fixa ou

Renda Variável 25% 25%

8 Em relação ao limite estábelecido nás álíneás “b”, “d”, “e” e “f” do inciso II, não se aplica o limite de 25% nos FIC-FI se as suas aplicações observem os limites do art. 28.

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d FI classificado no segmento estruturado, FICFI classificado no segmento

estruturado*, FIP9 25% 25%

e FII e FIC-FII* 25% 25%

f FI constituídos no Brasil de que tratam os incisos II, IV e VI do art. 26 e

FIC-FI constituídos no Brasil de que tratam os incisos II, IV e VI do art. 26* 25% 25%

g Demais emissores, ressalvado o disposto nos incisos III e IV 25% 25%

III - Patrimônio separado constituído nas emissões de certificado de

recebíveis com a adoção de regime fiduciário10 25% 25%

IV a

Fundo de investimento constituído no exterior de que trata o inciso III do

art. 26 15% 15%

b Do emissor listado na alínea “d” do inciso III do art. 21 15% 15%

- §1º De uma mesma classe ou série de títulos ou valores mobiliários de renda

fixa. 25% 25%

2 Em relação ao limite estábelecido nás álíneás “b”, “d”, “e” e “f” do inciso II, não se áplicá o limite de 25% nos FIC-FI se as suas

aplicações observem os limites do art. 28. 3 Não se aplica o limite de 25% nos FIP que invistam pelo menos 90% do PL em cotas de outros FIP, desde que suas aplicações

observem os limites do art. 28.

4 Emissões de certificados de recebíveis com a adoção de regime fiduciário, considera-se como emissor cada patrimônio separado

constituído com a adoção do referido regime.

11. DERIVATIVOS Legislação de Referência:

IN nº 06, Capítulo IV, Art. 23, Inciso V

Resolução CMN nº 4.661, Capítulo VIII.

As operações com derivativos são permitidas, desde que respeitados, cumulativamente os

limites, restrições e demais condições estabelecidas pela Resolução CMN nº 4.661/2018.

A EFPC, através de seus fundos de investimentos, poderá fazer uso de derivativos tanto para

a proteção da carteira (hedge) ou para síntese de posições no mercado à vista

(posicionamento), conforme conveniência e análise do gestor, sempre respeitando os limites

legais, quando aplicáveis, e os quesitos a seguir.

O controle de exposição, quando se tratar de veículos em que a abertura de carteira é

necessária para o enquadramento, será através do monitoramento dos níveis de margem

requerida como garantia de operações e das despesas com a compra de opções, sendo:

• Margem requerida limitada a 15% (quinze por cento) da posição em títulos da dívida

pública mobiliária federal, ativos financeiros de emissão de instituição financeira e

ações aceitos pela Clearing;11

9 Não se aplica o limite de 25% nos FIP que invistam pelo menos 90% do PL em cotas de outros FIP, desde que suas aplicações observem os limites do art. 28. 10 Emissões de certificados de recebíveis com a adoção de regime fiduciário, considera-se como emissor cada patrimônio separado constituído com a adoção do referido regime. 11 Para verificação dos limites estabelecidos nos incisos V e VI do caput não serão considerados os títulos recebidos como lastro em operações compromissadas.

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133

• Valor total dos prêmios de opções pagos limitado a 5% (cinco por cento) da posição

em títulos da dívida pública mobiliária federal, ativos financeiros de emissão de

instituição financeira e ações da carteira de cada plano ou fundo de investimento. 5,12

Cabe destacar que o controle aqui mencionado não se aplica aos fundos que são dispensados,

por legislação, do controle relacionado a derivativos, sendo certo que outras análises sobre a

utilização de derivativos nesses fundos serão realizadas, a despeito da dispensa legal para esse

controle específico.

12. APREÇAMENTO DOS ATIVOS FINANCEIROS Legislação de referência:

IN Previc nº 06/18, art. 23, VII, a.

A metodologia para apreçamento deve observar as possíveis classificações dos ativos

adotados pela EFPC (para negociação ou mantidos até o vencimento), observado

adicionalmente o disposto na Resolução CNPC nº 29, de 13 de abril de 2018.

O apreçamento dos ativos, independentemente da modalidade, será realizado pelo

custodiante contratado pela EFPC ou pelo custodiante dos fundos de investimento alocados.

Dessa forma, pode-se estabelecer que esse apreçamento estará sujeito aos seguintes pontos:

• Metodologia: conforme manual disponibilizado pelo agente custodiante;

• Fontes: poderão ser utilizados como fontes de referência os dados divulgados por instituições

reconhecidas por sua atuação no mercado de capitais brasileiro, como a Associação Brasileira

das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (ANBIMA) e a B3. No caso de ativos com

baixa liquidez, autoriza-se o uso de estudos específicos, elaborados por empresas

especializados e com reconhecida capacidade;

• Modalidade: em geral, os ativos serão marcados a mercado. No caso específico de títulos

mantidos até o vencimento, e conforme a legislação aplicável, poderá ser utilizada a marcação

na curva de tais ativos.

É recomendável que todas as negociações sejam realizadas através de plataformas eletrônicas

e em bolsas de valores e mercadorias e futuros, visando maior transparência e maior

proximidade do valor real de mercado.

O controle da marcação dos ativos é feito por meio de relatórios gerados mensalmente por

consultores contratados.

13. PROCEDIMENTOS E CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DOS RISCOS

DE INVESTIMENTO Legislação de referência:

12 No cômputo do limite de que trata o inciso VI do caput, no caso de operações estruturadas com opções que tenham a mesma quantidade, o mesmo ativo subjacente e que o prêmio represente a perda máxima da operação, deverá ser considerado o valor dos prêmios pagos e recebidos, observado o disposto no inciso VII do art. 36 da Resolução CMN nº 4.661.

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IN Previc nº 06/18, art. 23, VII, b.

Durante a vigência da presente Política de Investimentos, os riscos de investimentos serão

avaliados de acordo com os procedimentos e critérios abaixo descritos, incluídos os riscos de

crédito, de mercado, de liquidez, operacional, legal, sistêmico e outros inerentes às

operações.

a. Risco de Mercado

Para fins de gerenciamento do risco mercado, a EFPC emprega as seguintes ferramentas

estatísticas:

FERRAMENTAS PROPÓSITO

Benchmark Value-at-Risk (B-

VaR)

O VaR (B-VaR) estima, com base em um intervalo de confiança e em dados históricos

de volatilidade dos ativos presentes na carteira analisada, qual a perda máxima

esperada (ou perda relativa) nas condições atuais de mercado.

Stress Test

O Stress Test avalia, considerando um cenário em que há forte depreciação dos

ativos e valores mobiliários (sendo respeitadas as correlações entre os ativos), qual

seria a extensão das perdas na hipótese de ocorrência desse cenário

i. B-VaR

Para os segmentos e/ou mandatos, o controle de risco de mercado será feito por meio do B-

VaR, com o objetivo de a Entidade controlar a volatilidade das carteiras do plano. Serão

utilizados os seguintes parâmetros:

• Modelo: Paramétrico.

• Intervalo de Confiança: 95%.

• Horizonte de Investimento: 21 dias úteis.

O controle de riscos deve ser feito de ácordo com os seguintes limites:

MANDATO BENCHMARK VaR / B-VaR LIMITE

Renda Fixa (mercado) IMA-B B-VaR 5,00%

Renda Variável Ativa IBrX + 2% a.a. B-VaR 15,00%

Renda Variável Passiva IBrX B-VaR 5,00%

Multimercado Estruturado CDI + 2,00% a.a. B-VaR 8,00%

Multimercado Institucional 107% CDI B-VaR 3,50%

Os limites e os objetivos estipulados foram encontrados através da expectativa de retorno

definida no cenário para cada mandato/segmento, ou ainda no spread exigido para que se

obtenha um equilíbrio entre o passivo e o ativo. A relação entre retorno e risco é uma das

premissas inseridas neste modelo de mensuração, que ainda conta com a definição do horizonte

de tempo e do intervalo de confiança utilizado.

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135

ii. Stress Test

A avaliação dos investimentos em análises de stress passa pela definição de cenários que

consideram mudanças bruscas em variáveis importantes para o apreçamento dos ativos, como

taxas de juros e preços de determinados ativos.

Embora as projeções considerem as variações históricas dos indicadores, os cenários de stress

não precisam apresentar relação com o passado, uma vez que buscam simular futuras

variações adversas.

Para o monitoramento do valor de stress da carteira, serão utilizados os seguintes parâmetros:

• Cenário: B3

• Periodicidade: mensal

O modelo adotado para as análises de stress é realizado por meio do cálculo do valor a

mercado da carteira, considerando o cenário atípico de mercado e a estimativa de perda que

ele pode gerar.

Cabe registrar que essas análises não são parametrizadas por limites, uma vez que a

metodologia considerada pode apresentar variações que não implicam, necessariamente, em

possibilidade de perda. O acompanhamento terá como finalidade avaliar o comportamento

da carteira em cenários adversos para que os administradores possam, dessa forma, balancear

melhor as exposições.

b. Risco de Crédito Legislação de Referência:

Resolução CMN nº 4.661, Art. 10, § 2º;

Art. 26, § 1º, Inciso I e Art. 26, § 2º e § 6º.

O gerenciamento do risco de crédito visa mitigar a possibilidade de não cumprimento, por

determinada contraparte, de obrigações relativas à liquidação de operações que envolvam a

negociação de ativos financeiros, resultando em prejuízo ao plano.

Deste modo, antes de realizar uma aplicação em ativos ou de cotas de fundos de investimento

relacionados ao risco de crédito, a EFPC avalia o potencial da empresa/instituição emissora do

crédito em honrar as dívidas. A análise realizada procura identificar fatores que possam

deteriorar a geração de fluxo de caixa operacional empregando, simultaneamente, as

seguintes abordagens:

i. Abordagem Qualitativa

Com relação aos investimentos diretos em ativos com risco de crédito, a avaliação dos

investimentos deve adotar critérios de análise que não se limitem à classificação de risco

(rating) atribuído por agência classificadora, mas que abordem adicionalmente pelo menos os

pontos apresentados a seguir:

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Análise dos emissores

Nos investimentos em que a contraparte seja o principal pilar para a análise do risco da

operação, é importante analisar aspectos financeiros (capacidade de pagamento), histórico de

atuação, governança, controle acionário, setoriais, impactos políticos (se existir), aspectos

legais da emissão como índices financeiros (cobertura, alavancagem e outros).

Análise de prospectos e outras documentações

Em uma operação estruturada é necessária a análise das documentações que competem à operação

(prospecto, regulamento e outras), entendendo-se quais as garantias, seus vínculos e/ou lastros,

responsabilidades, estrutura de gerenciamento de fluxo de caixa, custos, volume de emissão, prazo de

investimento, etc.

Monitoramento de operações de crédito

A decisão de investir em um ativo de crédito traz consigo a necessidade de um acompanhamento

contínuo do desempenho das operações. Nesse sentido, é necessário acompanhar a classificação de

risco das agências de rating e os dados da operação disponíveis no mercado. A contraparte também

deve ser periodicamente acompanhada.

ii. Abordagem Quantitativa

Sob a abordagem quantitativa, a avaliação do risco de crédito será realizada pela utilização de ratings

atribuídos por agência classificadora de risco de crédito atuante no Brasil. A classificação representa

um grau crescente de risco de default, sintetizada por uma escala de notas, para as quais a EFPC

estabelece um grau mínimo para realização de suas aplicações.

Para checagem do enquadramento, os títulos privados devem, a princípio, ser separados de acordo

com suas características. Os seguintes pontos devem, adicionalmente, ser considerados:

• Para títulos emitidos por instituições financeiras, será considerado o rating da instituição;

• Para títulos emitidos por quaisquer outras instituições não financeiras, será considerado o

rating da emissão, e não o rating da companhia emissora;

É preciso verificar se a emissão ou emissor possui rating por uma das agências elegíveis e se a nota é,

de acordo com a escala da agência no mercado local, igual ou superior à classificação mínima

apresentada a seguir:

TABELA DE RATINGS

Faixa Fitch S&P Moody’s Liberum Austin Grau

1 AAA (bra) brAAA AAA.br AAA brAAA

Investimento 2

AA+ (bra) brAA+ Aa1.br AA+ brAA+

AA (bra) brAA Aa2.br AA brAA

AA- (bra) brAA- Aa3.br AA- brAA-

3 A+ (bra) brA+ A1.br A+ brA+

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A (bra) brA A2.br A brA

A- (bra) brA- A3.br A- brA-

4

BBB+

(bra)

brBBB+ Baa1.br BBB+ brBBB+

BBB (bra) brBBB Baa2.br BBB brBBB

BBB- (bra) brBBB- Baa3.br BBB- brBBB-

5

BB+ (bra) brBB+ Ba1.br BB+ brBB+

Especulativo

BB (bra) brBB Ba2.br BB brBB

BB- (bra) brBB- Ba3.br BB- brBB-

6

B+ (bra) brB+ B1.br B+ brB+

B (bra) brB B2.br B brB

B- (bra) brB- B3.br B- brB-

7

CCC (bra) brCCC Caa.br CCC brCCC

CC (bra) brCC Ca.br CC brCC

C (bra) brC C.br C brC

8 D (bra) brD D.br D brD

Os investimentos que possuírem rating igual ou superior às notas indicadas na tabela serão

classificados como Grau de Investimento, observadas as seguintes condições:

• Caso duas das agências classificadoras admitidas classifiquem o mesmo papel ou emissor,

será considerado, para fins de enquadramento, o pior rating;

• O enquadramento dos títulos ou emissores será feito com base no rating vigente na data da

verificação da aderência das aplicações à política de investimento.

As agências de classificação de risco utilizadas na avaliação dos ativos de crédito privado

domiciliadas no país devem estar registradas na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). No

caso de agências domiciliadas no exterior, essas devem ser reconhecidas pela CVM.

iii. Exposição a Crédito Privado

O controle da exposição a crédito privado é feito através do percentual de recursos alocados

em títulos privados, considerada a categoria de risco dos papéis. O controle do risco de crédito

deve ser feito em relação aos recursos garantidores, evitando-se exposição à ativos não

elegíveis.

Eventuais rebaixamentos de ratings de papéis já integrantes da carteira de investimentos

deverão ser avaliados individualmente, visando a proteger o interesse dos participantes dos

planos de benefícios.

Os seguintes pontos devem, adicionalmente, ser considerados:

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• Aplicações em DPGE (Depósitos a Prazo com Garantia Especial) serão sempre consideradas

como “Grau de Investimento”, desde que sejam respeitados os limites de cobertura de R$ 20

milhões do FGC (Fundo Garantidor de Créditos) por instituição;

• Se não houver rating válido atribuído, o ativo será classificado como Grau Especulativo.

O controle do risco de crédito deve ser feito em relação aos recursos garantidores, de acordo

com os seguintes limites:

Categoria de Risco Limite

Grau de Investimento + Grau Especulativo 50%

Grau Especulativo 10%

O limite para títulos classificados na categoria Grau Especulativo visa a comportar eventuais

rebaixamentos de ratings de papéis já integrantes da carteira de investimento e eventuais

ativos presentes em fundos de investimentos condominiais. Nesse sentido, o limite acima

previsto não deve ser entendido como aval para aquisição de títulos que se enquadrem na

categoria “Grau Especulativo” por parte dos gestores de carteira e de fundos exclusivos.

c. Risco de Liquidez

O risco de liquidez envolve a avaliação de potenciais perdas financeiras decorrentes da

realização de ativos a preços abaixo daqueles praticados no mercado, efetuados para cumprir

obrigações de pagamentos de benefícios aos participantes.

Para fins de mensuração e análise deste risco, serão utilizados os indicadores com objetivo de

evidenciação da capacidade do plano para honrar as obrigações com os participantes no curto

e médio prazo (Passivo), considerando ativos de maior e menor liquidez e a posição em

determinados ativos que estejam sujeitos a variações abruptas de preço por liquidez baixa ou

inexistente (Ativo).

i. Indicadores para evidenciação da capacidade de pagamento de Obrigações

(Passivo)

A Entidade acompanhará os indicadores seguintes para evidenciação da capacidade de

pagamento de suas obrigações com os participantes. Tais indicadores foram baseados nos

índices de liquidez desenvolvidos pela PREVIC e publicados no Relatório de Estabilidade da

Previdência Complementar, com adaptação de metodologia para adequação das informações

disponíveis.

Não serão estabelecidos parâmetros mínimos, sem prejuízo de vir a agir quando os níveis dos

índices a seguir apresentados estiverem abaixo de 1.

Índice de Liquidez Global (ILG)

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139

O índice de liquidez global (ILG) tem por objetivo mensurar a disponibilidade de ativos

líquidos, independentemente dos respectivos prazos de vencimento ou da volatilidade, para

fazer frente às obrigações com participantes projetadas para cinco anos.

Por ativos líquidos entende-se o composto do total de títulos públicos, títulos privados de

renda fixa, operações compromissadas em carteira e fundos de renda fixa e renda variável

sem restrição para resgates. O índice compara esse montante de liquidez, frente ao fluxo

atuarial líquido (total dos fluxos de benefícios subtraídos dos fluxos de contribuições de ativos

e assistidos) estimado para os próximos cinco anos, descontada da meta definida na última

avaliação atuarial.

Quando superior a um, o índice informa a existência de fluxos de ativos com liquidez em

montante superior aos passivos atuariais líquidos, indicando que não há insuficiência de ativos

para cobrir as obrigações.

Quanto maior o ILG, maior a flexibilidade para a realização de ativos e evitar perdas

decorrentes da necessidade de negociar sob condições adversas de mercado, a preços

inferiores aos estabelecidos como meta quando adquiridos.

Índice de Liquidez de Curto Prazo (ILCP)

O índice de liquidez de curto prazo (ILCP) relaciona o valor presente (VP) dos títulos de renda

fixa em carteira (títulos públicos, títulos privados e operações compromissadas) de prazos de

vencimentos curtos (até cinco anos) com os VP das obrigações atuariais líquidas das

contribuições, no mesmo prazo (até cinco anos).

Quando superior a um, o índice informa a existência de fluxos de renda fixa em montante

superior aos passivos atuariais líquidos, indicando menor necessidade de realizar outros ativos

para cobrir as obrigações no período de referência. Portanto, o ILCP maior tende a reduzir a

exposição ao risco de mercado.

ii. Redução de Demanda de Mercado (Ativo)

O controle do risco de liquidez de demanda de mercado será feito por meio do controle do

percentual da carteira que pode ser negociado em determinado período, adotando como

premissa a utilização de 20% do volume médio negociado nos últimos 21 dias úteis, para cada

ativo presente na carteira e/ou fundos exclusivos. No caso dos demais fundos, será utilizado

o prazo de cotização divulgado em regulamento.

HORIZONTE PERCENTUAL MÍNIMO DA CARTEIRA

21 dias úteis 10%

252 dias úteis 30%

1260 dias úteis 50%

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140

d. Risco Operacional

O Risco Operacional caracteriza-se como “a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes

de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos

externos”. A gestão será decorrente de ações que garantam a adoção de normas e

procedimentos de controles internos, alinhados com a legislação aplicável.

Dentre os procedimentos de controle podem ser destacados:

• Realizações das ações de controles internos, previstas no item 13 desta política;

• Conhecimento e mapeamento profundo de seus procedimentos operacionais;

• Avaliação dos pontos sujeitos a falhas de qualquer tipo;

• Avaliação dos impactos das possíveis falhas;

• Avaliação da criticidade de cada processo, em termos dos erros observados e dos impactos

causados.

• A definição de rotinas de acompanhamento e análise dos relatórios de monitoramento dos

riscos descritos nos tópicos anteriores;

• O estabelecimento de procedimentos formais para tomada de decisão de investimentos;

• Acompanhamento da formação, desenvolvimento e certificação dos participantes do processo

decisório de investimento; e

• Formalização e acompanhamento das atribuições e responsabilidade de todos os envolvidos

no processo de planejamento, execução e controle de investimento.

As atividades críticas são revistas de forma prioritária, e as demais são revistas conforme a

necessidade. Esse processo é realizado rotineiramente, de forma a prover a segurança

necessária.

e. Risco Legal

O risco legal está relacionado à não conformidade com normativos internos e externos,

podendo gerar perdas financeiras procedentes de autuações, processos judiciais ou eventuais

questionamentos. O controle dos riscos dessa natureza, que incidem sobre atividades e

investimentos, será feito por meio:

• Monitoramento do nível de compliance, através de relatórios que permitam verificar a

aderência dos investimentos às diretrizes da legislação em vigor e à política de investimento,

realizados com periodicidade mensal e analisados pelo Conselho Fiscal; e

• Contratação de serviços pontuais ou de monitoramento do risco jurídicos da carteira de

investimentos.

f. Risco Sistêmico

Apesar da dificuldade de gerenciamento deste risco, ele não deve ser relevado. É importante

que ele seja considerado em cenários, premissas e hipóteses para análise e desenvolvimento

de mecanismos de antecipação de ações aos eventos de risco. O monitoramento do risco

sistêmico é realizado através de relatórios periódicos acerca de dados e indicadores da

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141

economia nacional e global, visando a identificação de fatores que possam resultar em quebra

de estabilidade do sistema financeiro. Além deste, utiliza-se o monitoramento da volatilidade

do mercado, calculando o VaR e Stress da carteira consolidada conforme parâmetros já

estabelecidos anteriormente.

Como mecanismo para se tentar reduzir a suscetibilidade dos investimentos a esse risco, bem

como para tentar suavizar a intensidade de seus efeitos, a alocação dos recursos é realizada

sob o princípio da diversificação de setores e emissores. Como mecanismo adicional, a EFPC

poderá contratar gestores externos de investimento, visando a mitigar a possibilidade de

inoperância desses prestadores de serviço em um evento de crise.

g. Risco relacionado à sustentabilidade Legislação de referência:

IN Previc nº 06/18, art. 23, VI.

Os princípios relacionados à sustentabilidade podem ser monitorados através dos fatores ESG

(Environment, Social & Governance), os quais designam as dimensões não financeiras

associadas à sustentabilidade que devem ser utilizadas na análise de investimentos,

abrangendo os componentes ambientais, sociais e de governança.

As dimensões ambiental, social e de governança podem considerar, entre outros aspectos, os

seguintes elementos:

• Impácto ámbientál dás empresás e dos seus investimentos;

• Esforços párá conservár e gerir os recursos náturáis;

• Respeito pelos direitos humános;

• Internálizáçá o dos impáctos ámbientáis e sociáis ná esferá empresáriál.

14. CONTROLES INTERNOS Legislação de referência:

IN Previc nº 06/18, art. 23, VII, d.

a. Controles internos aplicados na gestão de riscos Risco Monitoramento Controles adotados

Risco de Mercado - Modelos de VaR e/ou B-VaR;

- Teste de Stress.

- Controles pelos gestores exclusivos;

- Relatórios de Risco;

- Monitoramento dos deslocamentos e limites

estabelecidos.

Risco de Crédito

- Limitação por contraparte;

- Diversificação;

- Acompanhamento de ratings.

- Controles pelos gestores exclusivos;

- Relatórios de Risco;

- Monitoramento dos limites estabelecidos e

alterações de rating.

Risco de Liquidez - Liquidez dos ativos de mercado.

- Monitoramento dos prazos de resgaste e carência

de fundos abertos;

- Monitoramento da demanda de mercado através

de relatórios de risco e Relatório de Compliance;

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- Após concluído o estudo de ALM a EFPC extrai do

referido estudo uma tabulação com a liquidez a ser

requerida de forma a acompanhar a necessidade de

desembolso de caixa para fins de pagamentos de

benefícios.

Risco Operacional

- Controles Inadequados;

- Falhas de Gerenciamentos;

- Erros Humanos.

- Implementação e mapeamento de processos e

rotinas de trabalho;

- Adoção de práticas de governança corporativa;

- Certificação dos profissionais que participam do

processo de tomada de decisão dos investimentos.

Risco Legal

- Violação da Legislação e Política;

- Violação de Regulamentos;

- Faltas em contratos.

- Enquadramento Legal;

- Enquadramento da Política de Investimentos;

- Monitoramento dos limites gerais no Relatório de

Compliance;

- Avaliação técnica e criteriosa de contratos com

gestores e prestadores de serviço.

Risco Sistêmico

- Possíveis perdas causadas por problemas

generalizados no mercado.

- Priorizar os investimentos em títulos soberanos em

títulos que disponham de garantias;

- Considerar aspectos de diversificação de setores e

emissores.

b. Controles internos aplicados em eventos de desenquadramento

Apesar de todos os esforços para que não haja nenhum tipo de desenquadramento, esse tipo

de situação não pode ser totalmente descartada. No caso de ocorrência de

desenquadramento, os seguintes procedimentos mínimos devem ser observados:

• O desenquadramento ocasionado por erros ou falhas internas deve gerar procedimento de

revisão de processos, e adequação formal dos mesmos;

• O desenquadramento gerado por descumprimento da legislação, no que concerne aos

recursos investidos, deve gerar sanções ao gestor de recursos, que podem ir desde sua

advertência formal até o resgate da totalidade dos recursos investidos;

• O desenquadramento gerado de natureza passiva não é considerado como infringência a

legislação vigente, sendo que o reenquadramento deverá ser realizado conforme os ditames

legais;

• O desenquadramento ocasionado por investimentos realizados antes da entrada em vigor da

Resolução CMN nº 4.661 podem ser mantidos até a sua data de vencimento ou de sua

alienação.

15. CONTROLE DO PROCESSO DE APROVAÇÃO E DIVULGAÇÃO Legislação de referência:

IN Previc nº 06/18, art. 10.

CONTROLE

Aprovação Diretoria Executiva 27/11/2019

Aprovação Conselho Deliberativo 18/12/2019

Publicação no site da EFPC: 09/01/2020

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Encaminhamento Conselho Fiscal 18/12/2019

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POLÍTICA DE INVESTIMENTOS – PLANO CONABPREV

1. APRESENTAÇÃO DA POLÍTICA DE INVESTIMENTOS

A Política de Investimento do Plano ConabPrev e Submassas, administrado pela CIBRIUS,

referente ao exercício de 2020, objetiva:

a) Estabelecer diretrizes e medidas a serem observadas por todas as pessoas, internas ou

externas à Entidade, que participam do processo de análise, de assessoramento e

decisório sobre a aplicação dos recursos do plano, diretamente ou por intermédio de

pessoa jurídica contratada;

b) Dar transparência aos patrocinadores, participantes e assistidos em relação aos

principais aspectos relacionados à gestão dos investimentos e riscos.

No processo de planejamento desta política, a entidade adotou o horizonte de 60 (sessenta)

meses, prevendo revisões anuais. Os limites e critérios utilizados decorrem e se fundamentam

na regulamentação do setor, sobretudo na Resolução CMN nº 4.661, de 25 de maio de 2018

e nas Instruções Normativas da Previc nº 06, de 14 de novembro de 2018 e nº 12, de 21 de

janeiro de 2019.

Na elaboração da Política de Investimentos 2020-2024 foram empregadas técnicas de análises

de cenários e de riscos, avaliações e projeções de indicadores econômicos, considerando a

modalidade do Plano ConabPrev e Submassas, suas especificidades, necessidades de liquidez

e os fluxos esperados de pagamentos dos ativos. As conclusões obtidas com estes estudos

oferecem subsídios para a definição das diretrizes de alocação expressas nesta política.

2. SOBRE A ENTIDADE

O CIBRIUS é uma entidade Fechada de Previdência Complementar, fundada em 08.03.1979, instituída e patrocinada pela Companhia Nacional de Abastecimento - CONAB, sob a forma de sociedade civil, sem fins lucrativos. É acessível a todos os empregados das empresas patrocinadoras, atualmente a CONAB - Companhia Nacional de Abastecimento e a própria entidade. O CIBRIUS não gera recursos, apenas administra os recursos advindos das contribuições dos participantes inscritos e das patrocinadoras. O CIBRIUS é regido pelo seu Estatuto e Regulamento, pelas Leis complementares Nº 108 e 109 - de 29/05/2001 e demais legislações pertinentes as Entidades Fechadas de Previdência Complementar.

3. ESTRUTURA DE GOVERNANÇA DE INVESTIMENTOS

Fundamentação: IN nº 06, Capítulo IV, Art. 23, Inciso VII, alínea g;

Resolução CMN nº 4.661, Art. 7, § 1º.

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A estrutura de governança de investimentos destina-se a distribuir competências entre os diferentes níveis organizacionais, atribuindo-lhes responsabilidades associadas a objetivos de atuação, inclusive com o estabelecimento de alçadas de decisão de cada instância.

3.1. Responsabilidades e deveres individuais comuns a todos

A pessoa, física ou jurídica, interna ou externa à EFPC, que participe do processo de gestão dos investimentos, em qualquer de suas etapas, independentemente de cargo, atribuição ou função desempenhada, mesmo que não possua qualquer poder deliberativo, atuando direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica contratada, na aplicação dos recursos dos planos, além das obrigações legais e regulamentares, deve:

I. Ter pleno conhecimento, cumprir e fazer cumprir as normas legais e regulamentares;

II. Possuir capacidade técnica, conhecimentos e habilidades compatíveis com as

responsabilidades inerentes ao exercício profissional de cargo, emprego ou função

relacionada à gestão de investimentos;

III. Observar a atentamente a segregação de funções, abstendo-se de realizar tarefas ou

atividades que possam comprometer a lisura de qualquer ato, próprio ou de terceiros,

devendo comunicar de imediato ao seu superior imediato ou ao órgão colegiado que

seja membro;

IV. Não tomar parte em qualquer atividade, no exercício de suas funções junto à EFPC ou

fora dela, que possa resultar em potencial conflito de interesses; e

V. Comunicar imediatamente a identificação de qualquer situação em que possa ser

identificada ação, ou omissão, que não esteja alinhada aos objetivos dos planos

administrados pela EFPC, independentemente de obtenção de vantagem para si ou

para outrem, da qual resulte ou não prejuízo.

3.2. Distribuição de competências

Apresentam-se, a seguir, as principais atribuições de cada um dos órgãos de governança da Entidade, sem prejuízo de atribuições adicionais definidas em documentos internos:

Conselho Deliberativo

Responsabilidades Objetivos

- Deliberar sobre a Política de Investimentos e suas respectivas atualizações anuais.

- Estabelecer as diretrizes de aplicação dos recursos dos planos.

- Aprovar os normativos procedimentais internos referentes à gestão de investimentos e riscos.

a. Os normativos devem descrever os processos, incluindo: i. atividades, tarefas ou rotinas

ii. requisitos e condições de execução

- Assegurar a existência de padrões definidos para execução e controle dos processos; - Possibilitar a implementação e acompanhamento de indicadores e métricas de controles internos.

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iii. prazos iv. responsabilidades v. demais atributos

- Autorizar investimentos iguais ou superiores a 5% dos recursos garantidores do plano de benefícios.

- Exercer maior controle sobre operações de grande vulto.

- Verificar, a qualquer tempo, a veracidade e precisão dos dados e realizações da Diretoria Executiva, questionando-os e sugerindo correções.

- Realizar o controle sobre os dados informados, mitigando erros e imprecisões.

- Deliberar acerca das demonstrações financeiras, dos controles gerenciais, financeiros e operacionais.

- Aprovar os demonstrativos contábeis e prestar contas ao Conselho Fiscal e reguladores, disponibilizando suas informações aos participantes e assistidos.

Conselho Fiscal

Responsabilidades Objetivos

- Fiscalizar as atividades de investimento da EFPC. - Assegurar que a aplicação dos recursos está em conformidade com a regulamentação aplicável.

- Fiscalizar o cumprimento das disposições da Política de Investimentos e suas respectivas atualizações anuais; - Manifestar-se no relatório semestral de controle interno sobre a aderência da gestão à presente política, o qual deverá conter, no mínimo, os seguintes aspectos: Conclusões dos exames efetuados, inclusive sobre a aderência da gestão dos recursos garantidores dos planos de benefícios às normas em vigor e à Política de Investimentos. Recomendações a respeito de eventuais deficiências, com o estabelecimento de cronograma de saneamento das mesmas, quando for o caso. Manifestações dos responsáveis pelas correspondentes áreas, a respeito das deficiências encontradas em verificações anteriores, bem como análise das medidas efetivamente adotadas para saná-las. Implementação das ações previstas no plano anual de treinamento e desenvolvimento e de seu correspondente consumo orçamentário. Avaliar a efetividade dos controles internos acerca do gerenciamento das certificações profissionais requeridas.

- Assegurar que a aplicação dos recursos está sendo executada de acordo com o os objetivos planejados e correspondem as necessidades do plano; - Aperfeiçoar os processos de gestão, aprimorando os controles internos, de modo a reduzir as potenciais desconformidades; - Assegurar que as orientações de melhoria das ações de controle sejam efetivamente implementadas; - Assegurar que os objetivos da política de treinamento e desenvolvimento sejam atingidos com a implementação do correspondente plano anual; Assegurar que os requisitos de certificação profissional estão sendo permanentemente atendidos.

- Examinar e analisar as demonstrações financeiras, os controles gerenciais, financeiros e operacionais.

- Avaliar os atos de gestão e os resultados auferidos.

- Monitorar a aplicação dos procedimentos previstos pelos órgãos reguladores.

- Efetuar ações de controle, visando assegurar o contínuo cumprimento da legislação de regência da matéria.

Tomar conhecimento das atas das reuniões de Diretoria, Conselho Deliberativo e demais comitês.

- A atividade de controle da EFPC exige permanente acompanhamento, das atividades e decisões efetuadas. Para tanto, a leitura atenta de todas as decisões tomadas é importante para que o conselheiro tenha condições de solicitar eventuais esclarecimentos ou documentos adicionais, se for o caso.

- Examinar os preços dos serviços de terceiros, o inteiro teor dos respectivos contratos e seus aditivos, critérios de aferição, cumprimento de prazos, deveres e demais informações julgadas necessárias.

- Verificar se as ações de controle interno são efetivas, assegurando a compatibilidade dos serviços com o objeto da contratação, adequação de preços ao nível de mercado, o respeito aos prazos de execução e a qualidade das entregas.

- Verificar a adequação e razoabilidade dos critérios adotados para registro de provisões, bem como para a contábilizáção de créditos á receber como de “liquidáção duvidosá”.

- Visa a evitar distorções na avaliação da situação patrimonial dos investimentos, mitigando o risco de erro na apuração dos resultados do exercício.

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Diretoria Executiva

Responsabilidades Objetivos - Propor a Política de Investimentos, bem como as suas respectivas atualizações anuais.

- Colaborar com o Conselho Deliberativo na construção da estratégia de alocação, sob parâmetros exequíveis e compatíveis com a realidade da gestão e dos planos.

- Deliberar sobre a aplicação dos recursos garantidores. - Implementar as atividades de investimentos, cumprindo com as determinações normativas e da política de investimentos.

- Celebrar contratos com prestadores de serviços. - Viabilizar a execução da atividade de gestão dos investimentos.

- Monitorar o risco e retorno dos investimentos. - Acompanhar o desempenho da carteira e sua aderência aos objetivos do plano.

- Deliberar acerca dos processos de seleção, monitoramento e avaliação de prestadores de serviços relacionados a gestão de investimentos.

- Mitigar o risco de terceirização, contratando somente empresas especializadas. - Assegurar que os prestadores de serviços apresentem habilitação emitida pelo correspondente regulador, para o exercício específico da atividade a contratada. - Assegurar que o prestador de serviços comprove possuir capacidade técnica e experiência relevante no especificamente no mercado de previdência complementar fechada.

- Elaborar as demonstrações financeiras, os relatórios de controles gerenciais, financeiros e operacionais.

- Realizar os devidos registros e prestar informações aos órgãos internos e externos, bem como aos participantes e assistidos.

- Tomar conhecimento das atas das reuniões, relatórios e demais documentos produzidos e/ou analisados pelo Comitês de Investimentos e de riscos.

- O conhecimento dos processos e dos elementos que subsidiaram as conclusões dos colegiados de assessoramento podem complementar e qualificar as informações que serão utilizadas para a tomada de decisão, assim como lhe compete convocar qualquer dos membros dos comitês para prestação de esclarecimentos, orientações e retirada de eventuais dúvidas, se for o caso.

Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado (AETQ)

Responsabilidades Objetivos - Providenciar todo o necessário para a implementação da Política de Investimentos, responsabilizando-se pelas ações e coordenação das atividades de investimento.

- Dirigir as atividades de investimento, assumindo o encargo de ser o principal responsável pela gestão, alocação, supervisão e acompanhamento dos recursos dos planos e pela prestação de informações relativas à aplicação desses recursos.

Área de Gestão de Riscos

Responsabilidades Objetivos - Providenciar todo o necessário para a implementação das ações de gerenciamento de riscos, responsabilizando-se pelas ações e coordenação das atividades voltadas a esse propósito.

- Dirigir as atividades de identificação, análise, avaliação, controle e monitoramento dos riscos de crédito, de mercado, de liquidez, operacional, legal, sistêmico e outros inerentes a cada operação.

- Realizar a análise prévia dos riscos de investimentos, incluindo as respectivas garantias.

- A análise prévia do ARGR se destina ao controle ex-ante, de caráter preventivo, constituindo-se em elemento obrigatório no processo de aplicação. Visa assessorar o processo de tomada de decisão de investimento, manifestando-se especificamente acerca dos riscos identificados em determinado veículo/ativo, bem como de seus efeitos sobre o risco total da carteira de investimentos.

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Comitê de Investimentos

Responsabilidades Objetivos - Elaborar a proposição de Política de Investimentos, bem como as suas respectivas atualizações anuais.

- Auxiliar a Diretoria Executiva na construção da estratégia de alocação, sob parâmetros exequíveis e compatíveis com a realidade da gestão e dos planos.

- Opinar sobre a aplicação dos recursos garantidores. - Assessorar a Diretoria Executiva nas atividades de investimentos, cumprindo com as determinações normativas e da política de investimentos.

- Propor a celebração de contratos com prestadores de serviços.

- Executar as ações preparatórias para a contratação de prestadores de serviços relacionados a atividade de gestão dos investimentos.

- Mensalmente, monitorar o risco e retorno dos investimentos, relatando ao AETQ as suas conclusões.

- Auxiliar o AETQ nas atividades de risco e retorno, opinando acerca do desempenho da carteira e sua aderência aos objetivos do plano.

- Realizar as ações de seleção, monitoramento e avaliação de prestadores de serviços.

- Viabilizar as atividades relacionadas a gestão de serviço de terceiros por meio da execução colegiada dos processos seletivos, que devem servir de base para a proposição de contratação, aplicação de penalidades contratuais ou descontinuidade dos contratos.

- Redigir a proposição de plano anual de treinamento e desenvolvimento, no que se refere aos profissionais de investimentos, bem como seu respectivo orçamento.

- Auxiliar o AETQ nas ações de planejamento e controle das atividades de treinamento e desenvolvimento relativa ao quadro de profissionais envolvidos nas atividades de investimentos.

- Tomar conhecimento das atas das reuniões, relatórios e demais documentos produzidos e/ou analisados pelo Comitê de Riscos.

- O conhecimento dos processos e dos elementos que subsidiaram as conclusões do Comitê de Riscos, pode complementar e qualificar as informações que serão utilizadas para a formação de opinião técnica e proposições de operações, assim como lhe é facultado, no curso de sua atividade, solicitar aos membros do comitês de riscos a prestação de esclarecimentos, orientações e retirada de eventuais dúvidas, se for o caso.

Analista de Investimentos

Responsabilidades Objetivos - Participar da elaboração e análise de pareceres, contratos, convênios e outros documentos relacionados com as atividades de sua área de atuação.

- Desta forma, com o intuito de caracterizar as responsabilidades dos técnicos diretamente relacionados aos investimentos relevantes

- Consultar, analisar e/ou acompanhar alterações da legislação pertinente, a aplicabilidade de leis, normas, regulamentos, modelos, métodos e práticas relacionadas com as atividades de sua área de atuação.

- Possibilitar o conhecimento das modificações normativas e subsidiar a construção de alternativas de investimento, considerando as restrições existentes na regulamentação vigente.

- Realizar inspeções e emitir pareceres técnicos sempre que necessário, sobre assuntos relacionados a sua área de atuação.

- Participar de atividades de avaliação de prestadores de serviço, a fim de subsidiar as decisões relativas aos terceirizados.

- Planejar, elaborar, analisar e emitir pareceres sobre planos, programas, projetos relativos à sua área de atuação.

- Executar as atividades de planejamento, controle e demais rotinas correspondentes à sua área de atuação.

- Zelar pela aplicação diligente dos recursos e pela manutenção dos níveis de risco dentro dos parâmetros definidos.

- Possibilitar a realização da gestão dos investimentos em linha com os princípios e propósitos estabelecidos na legislação e na política de investimentos, perseguindo níveis de rentabilidade suficientes para o atingimento das metas, dentro dos parâmetros de risco definidos.

- Manter a documentação referente à sua atividade (pareceres e relatórios internos, atas, contratos, apresentações, etc.) sob sigilo e devidamente arquivada.

- Possibilitar o controle e rastreabilidade das decisões proferidas.

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- Identificar e analisar oportunidades de investimento no mercado.

- Colaborar com a gestão da EFPC na identificação de oportunidades de alocação, enviando ao Comitê de Investimentos a proposta de realização de determinada operação.

- Subsidiar, quando solicitado, os demais integrantes da EFPC nas suas atividades profissionais, oferecendo suporte técnico nas deliberações a serem proferidas.

- Auxiliar na elaboração de relatórios, estudos, análises e pareceres com a finalidade de subsidiar a tomada de decisão.

Jurídico

Responsabilidades Objetivos - Compete ao Jurídico, emitir parecer relativo a propostas de investimentos, cujo conteúdo conste contratos e garantias relativos ao investimento em questão.

O processo decisório de decisão dos investimentos é pontuado na governança coletiva, onde as áreas comuns envolvidas no processo emitem o parecer técnico para aprovação.

3.3. Política de Alçadas

Fundamentação: IN nº 06, Capítulo IV, Art. 23, Inciso VII, alínea g.

A EFPC estabelece que qualquer operação envolvendo montante financeiro superior a 5% do total dos recursos garantidores (RGT) estará sujeita à aprovação prévia do Conselho Deliberativo.

4. DESIGNAÇÃO DO AETQ

Fundamentação: IN nº 06, Capítulo IV, Art. 23, § 2º;

Resolução CMN nº 4.661, Art. 8.

A função de Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado (AETQ) é designada a um dos membros da Diretoria Executiva, atribuindo-lhe a incumbência de principal responsável pela gestão, alocação, supervisão e acompanhamento dos recursos garantidores dos planos e pela prestação de informações relativas à aplicação desses recursos.

DESIGNAÇÃO DE ADMINISTRADOR ESTATUTÁRIO TECNICAMENTE QUALIFICADO (AETQ)

Função CPF Nome Cargo

AETQ 239.583.241-34 José Carlos Alves Grangeiro Diretor Financeiro

5. DESIGNAÇÃO DE ARGR

Fundamentação: IN nº 06, Capítulo IV, Art. 23, § 3º;

Resolução CMN nº 4.661, Art. 9.

A EFPC deliberou por segregar o exercício das funções que o responsável pela administração da Gestão de Riscos será o gerente de mesma função conforme designação:

DESIGNAÇÃO DE ADMINISTRADOR RESPONSÁVEL PELA GESTÃO DE RISCOS (ARGR)

Função CPF Nome Cargo

ARGR 838.710.201-68 Flávio Pereira da Cruz Gerente de Riscos

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6. AÇÕES DE MITIGAÇÃO DE POTENCIAIS CONFLITOS DE INTERESSE

Fundamentação: IN nº 06, Capítulo IV, Art. 23, Inciso VII, alínea h;

Resolução CMN nº 4.661, Art. 12, parágrafo único.

6.1. Conflitos de Interesse

O critério para definição de conflito de interesses adotado pela EFPC na gestão dos investimentos está descrito no art. 12, parágrafo único, da Res. CMN nº 4.661/18:

“O conflito de interesse será configurado em quaisquer situações em que possam ser identificadas ações que não estejam alinhadas aos objetivos do plano administrado pela EFPC independentemente de obtenção de vantagem para si ou para outrem, da qual resulte ou não prejuízo.”

Operações comerciais e financeiras não autorizadas

É vedado à EFPC realizar quaisquer operações comerciais e financeiras13:

I. Com seus administradores, membros dos conselhos estatutários e respectivos

cônjuges ou companheiros, e com seus parentes até o segundo grau;

II. Com empresa de que participem as pessoas a que se refere o item anterior, exceto no

caso de participação de até cinco por cento como acionista de empresa de capital

aberto; e

III. Tendo como contraparte, mesmo que indiretamente, pessoas físicas e jurídicas a elas

ligadas.

A referida vedação não se aplica ao patrocinador, aos participantes e aos assistidos, que, nessa condição, realizarem operações com a entidade de previdência complementar, nos termos e condições previstos na Res. CMN nº 4.661/2018.

Dever de transparência e lealdade

A pessoa, física ou jurídica, interna ou externa à EFPC, que participe do processo de gestão dos investimentos, em qualquer de suas etapas, independentemente de cargo, atribuição ou função desempenhada, mesmo que não possua qualquer poder deliberativo, atuando direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica contratada, na aplicação dos recursos dos planos, além das obrigações legais e regulamentares, deve:

I. Observar atentamente a segregação de funções, abstendo-se de realizar tarefas ou

atividades que possam comprometer a lisura de qualquer ato, próprio ou de terceiros,

devendo comunicar de imediato ao seu superior imediato ou ao órgão colegiado que

seja membro;

13 Lei Complementar nº 109/01, art. 71.

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II. Não tomar parte em qualquer atividade, no exercício de suas funções junto à EFPC ou

fora dela, que possa resultar em potencial conflito de interesses;

III. Obrigatoriamente não participar de deliberação sobre matéria onde seu

pronunciamento não seja independente, isto é, matéria na qual possa influenciar ou

tomar decisões de forma parcial;

IV. Comunicar imediatamente qualquer situação em que possa ser identificada ação, ou

omissão, que não esteja alinhada aos objetivos dos planos administrados pela EFPC,

independentemente de obtenção de vantagem para si ou para outrem, da qual resulte

ou não prejuízo; e

V. Ao constatar situação de potencial conflito em relação a um tema específico, a pessoa

deverá comunicar a sua situação de conflito, retirar-se fisicamente do recinto

enquanto o assunto é discutido e deliberado, devendo fazer constar em ata o registro

de sua conduta.

6.1.1. Público Interno – Participantes do processo decisório e de assessoramento

A EFPC não autoriza a realização de atividades em que os agentes envolvidos possam estar em situação de conflitos de interesses, real, potencial ou aparente.

Qualquer participante do processo decisório e de assessoramento nos investimentos que incorra em evento de potencial conflito de interesses, ou em quaisquer outras decisões que puderem beneficiá-lo de modo particular, ainda que indiretamente, ou em que tiver interesse conflitante com o do plano de benefícios, não poderá se manifestar em nenhuma das fases do processo decisório ou de assessoramento, devendo proceder a imediata declaração de impedimento ou suspeição. A declaração de impedimento ou suspeição poderá ser oral, com efeitos imediatos, devendo ser formalizada por meio de termo escrito no prazo de 24 horas contados de sua comunicação.

Para fins desta política, caracterizam eventos de potenciais conflitos de interesse, especialmente, mas não se limitando, em casos de:

I. Situações de relacionamentos próximos com pessoas físicas ou jurídicas que tenham

interesses em decisões ou informações confidenciais da entidade ou seus

patrocinadores.

II. Exercício de atividades incompatíveis com as atribuições do cargo ou função, ou a favor

de terceiros, em detrimento aos objetivos da entidade;

III. Divulgar ou fazer uso de informações privilegiadas obtidas em função do cargo ou das

atividades exercidas;

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IV. Atuar, direta ou indiretamente, em favor de interesses próprios ou de terceiros

perante órgão regulador ou fiscalizador em razão do exercício do cargo.

6.1.2. Público Externo – Prestadores de Serviço

Qualquer pessoa física ou jurídica que venha a prestar serviços relacionados a gestão dos investimentos da Entidade, deverá exercer sua atividade no estrito interesse dos participantes e beneficiários dos planos, em total ausência de conflito de interesses, real, potencial ou aparente.

Para mitigar situações de potenciais conflitos de interesse, a EFPC deverá proceder a coleta de carta de conforto, composta, no mínimo, pela abordagem dos seguintes itens:

I. Declaração 1:

Declaração do não enquadramento da contratação em nenhuma das vedações previstas no artigo 71 da Lei Complementar nº 109, de 29/05/2001, obrigando-se a comunicar à EFPC, caso de sobrevenha alguma das situações vedadas, ensejando a justa resolução antecipada do contrato.

II. Declaração 2:

Declaração de ausência de potenciais conflitos de interesses, obrigando-se a comunicar à EFPC, caso sobrevenha à sua ocorrência, ensejando a justa resolução antecipada do contrato.

III. Declaração 3:

Declaração de ciência de que está impedido de receber qualquer remuneração, benefício ou vantagem, direta ou indiretamente por meio de partes relacionadas, que potencialmente prejudique a independência na prestação do serviço.

IV. Declaração 4:

Declaração de compromisso de transferir ao cliente (carteira ou fundo) qualquer benefício ou vantagem, que possa alcançar em decorrência de sua condição de prestador de serviços.

V. Declaração 5:

O administrador, o gestor, o consultor, ou partes a eles relacionadas declara que não podem receber remuneração que prejudique a independência na prestação de serviços pela alocação de recursos, pela distribuição de produtos nos mercados financeiros e de capitais nos quais o cliente (ou fundo em que é cotista) venha a investir.

Em caso de recebimento que comprometa sua independência na prestação de serviços, tal remuneração deverá ser transferida ao cliente (carteira ou fundo), uma vez que a retenção de tais valores poderia resultar em potencial conflito de interesses.

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Ressalvando-se as situações já reguladas e esclarecidas pela legislação emitida pela CVM ou BACEN, conforme suas respectivas competências.

7. PRESTADORES DE SERVIÇOS RELACIONADOS À GESTÃO DOS INVESTIMENTOS

Fundamentação: IN nº 06, Capítulo IV, Art. 23, Inciso VII, alínea c;

Resolução CMN nº 4.661, Art. 12, parágrafo único.

No relacionamento com prestadores de serviços, além das medidas de avaliação da capacidade técnica e de mitigação de conflitos de interesse descritas no capítulo anterior, a EFPC estabelece critérios e a serem observados nas fases de seleção, monitoramento e avaliação.

7.1. Administração fiduciária e de fundo de investimento14

Fundamentação: Resolução CMN nº 4.661, Art. 4, Inciso V;

Resolução CMN nº 4.661, Art. 11, § 1º e § 2º e Art. 14.

A contratação de administradores fiduciários deverá ser realizada por um processo de seleção

via carta convite, logo após submetido a diretoria executiva e ao comitê de investimentos para

ciência, que pode considerar, entre outros aspectos, os seguintes elementos:

ADMINISTRAÇÃO FIDUCIÁRIA E DE FUNDO DE INVESTIMENTO

Seleção Monitoramento Avaliação

- Registro de Administrador fiduciário perante à CVM;

- Plano de Continuidade de Negócios;

- Política de Controles Internos e Compliance;

- Manual de precificação de ativos;

- Política de Segurança da Informação;

- Código de Ética e Conduta;

- Política de prevenção e combate à lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo;

- Risco de imagem (reputação);

- Segregação de Atividades;

- Estrutura técnica;

- Tomada de preço, quando aplicável;

- Não realiza operações com partes relacionadas.

- Aspectos de reputação;

- Qualidade do atendimento;

- Eficiência operacional;

- Cumprimento contratual;

- Atendimento às demandas;

- Cumprimento das normas aplicáveis;

- Observância de prazos;

- Aderência ao regulamento;

- Observância da política de investimentos;

- Gestão de riscos;

- Transparência;

- Custos.

- Qualitativa, baseada nos relatórios de monitoramento das atividades do administrador;

- Descumprimento de política;

- Atraso no envido de informações;

- Deficiências de atendimento;

- Imprecisão de informações.

14 Conforme Instrução CVM nº 558/2015.

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7.2. Consultorias Títulos e Valores Mobiliários15

A contratação de consultorias de títulos e valores mobiliários (investimento e risco) deverá ser

conduzida por meio de procedimento formal, que pode considerar, entre outros aspectos, os

seguintes elementos:

CONSULTORIA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS

Seleção Monitoramento Avaliação

- Registro de Consultor perante à CVM

- Ser capaz de demonstrar isenção;- Estrutura compatível com a natureza, porte, complexidade e modelo de gestão da EFPC;

- Equipe com qualificação técnica e experiência em carteira de EFPC;

- Portfólio de produtos e serviços;

- Ofertar capacitações e treinamentos;

- Política de Segurança da Informação;

- Código de Ética e Conduta;

- Política de prevenção e combate à lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo;

- Controladores e sócios não participem do capital de empresas de administração, gestão ou distribuição no mercado em situações flagrante de conflito de interesse;

- Qualidade do atendimento;

- Eficiência operacional;

- Cumprimento contratual;

- Atendimento às demandas;

- Cumprimento das normas aplicáveis;

- Observância de prazos;

- Observância da política de investimentos;

- Gestão de riscos;

- Transparência;

- Custos.

- Qualitativa, baseada nos relatórios de monitoramento das atividades do consulto;

- Descumprimento contratual;

- Deficiências de atendimento;

- Imprecisão de informações.

7.3. Gestor16

Fundamentação: Resolução CMN nº 4.661, Art. 4, Inciso V; Art. 11, § 1º e § 2º.

Atualmente o Cibrius é autorizado como gestor CVM para gestão dos investimentos, caso seja

necessário a contratação de gestor deverá ser conduzida por meio de procedimento formal,

que pode considerar, entre outros aspectos, os seguintes elementos:

GESTOR

Seleção Monitoramento Avaliação

- Registro de Administrador na modalidade Gestor perante à CVM;

- Performance;

- Gestão de riscos;

- Qualitativa, baseada nos relatórios de monitoramento das atividades do gestor;

15 Conforme Instrução CVM nº 592/2017 – em fase de implementação no mercado, sendo de observância obrigatória a partir de 17 de novembro de 2018. 16 Conforme Instrução CVM nº 592/2017 – em fase de implementação no mercado, sendo de observância obrigatória a partir de 17 de novembro de 2018.

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155

- Estrutura compatível com a natureza, porte, complexidade e modelo de gestão da EFPC;

- Equipe com qualificação técnica e experiência em carteira de EFPC;

- Performance;

- Questionário de Due Diligence padrão Anbima;

- Política de Rateio e Divisão de Ordens;

- Política de Exercício de Direito de Voto;

- Gerenciamento de riscos;

- Política de Segurança da Informação;

- Código de Ética e Conduta.

- Qualidade do atendimento;

- Cumprimento contratual;

- Atendimento às demandas;

- Cumprimento das normas aplicáveis;

- Observância de prazos;

- Observância da política de investimentos;

- Aspectos de reputação;

- Qualidade dos informativos;

- Transparência;

- Custos;

- Aderência da carteira à política de investimentos no que aplicável

- Descumprimento contratual;

- Atraso no envido de informações;

- Deficiências de atendimento;

- Imprecisão de informações;

- Violação à política de investimentos do fundo;

- Performance insatisfatória.

7.4. Agente Custodiante17

Fundamentação: Resolução CMN nº 4.661, Art. 4, Inciso V;

Resolução CMN nº 4.661, Art. 11, § 1º e § 2º e Art. 13.

A contratação de agente custodiante deverá ser conduzida por meio de procedimento formal,

que pode considerar, entre outros aspectos, os seguintes elementos:

AGENTE CUSTODIANTE

Seleção Monitoramento Avaliação

- Capacidade técnica;

- Capacidade econômico-financeira da Instituição Financeira;

- Tradição na prestação do serviço de custódia;

- Custo do serviço;

- Qualidade dos serviços prestados e das informações disponibilizadas;

- Registro de Agente de Custódia perante à CVM;

- Plano de Continuidade de Negócios;

- Política de Controles Internos e Compliance;

- Código de Ética e Conduta;

- Segregação de Atividades.

- Aspectos de reputação;

- Qualidade do atendimento;

- Eficiência operacional;

- Cumprimento contratual;

- Atendimento às demandas;

- Cumprimento das normas aplicáveis;

- Observância de prazos;

- Gestão de riscos;

- Transparência;

- Custos.

- Qualitativa, baseada nos relatórios de monitoramento das atividades do agente custodiante;

- Falhas operacionais;

- Atraso no envido de informações;

- Deficiências de atendimento;

- Imprecisão de informações.

17 Conforme Instrução CVM nº 542/2013.

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156

8. DIRETRIZES GERAIS PARA PROCEDIMENTOS DE INVESTIMENTOS

Fundamentação: IN nº 06, Capítulo IV, Art. 23, Inciso VII, alínea f;

Resolução CMN nº 4.661, Art. 10, § 1º e § 2º e Art. 11, § 2º.

A avaliação, gerenciamento e acompanhamento do risco e retorno das carteiras próprias e administradas será executada de acordo com a legislação e com as diretrizes estabelecidas na presente política de investimentos.

Os investimentos realizados pela EFPC, em carteira própria, administrada ou em fundos exclusivos devem ser objeto de análise prévia, considerando os correspondentes riscos e as suas garantias reais ou fidejussórias, se existentes. A análise de cada investimento deverá ser feita de acordo com as características específicas da alocação/mandato, considerando:

• Conformidade com a política de investimento e com a legislação vigente;

• Análise das características do investimento proposto e sua adequação aos objetivos do

plano;

• Análise de desempenho do ativo, do fundo ou do gestor, conforme o caso;

• Análise dos riscos de crédito, mercado, liquidez, operacional, legal, sistêmico e outros

inerentes a cada operação;

• Análise de riscos relacionados à sustentabilidade;

• Análise do horizonte de investimento e sua adequação com os objetivos do plano.

8.1. Diretrizes para seleção e avaliação de investimentos

Elegibilidade, condições, requisitos para aquisição

Para fins de análise, são recomendadas as seguintes práticas:

• Compatibilidade das características do investimento com o estudo de macro-alocação;

• Avaliar a documentação da oferta com destaque para os fatores de risco e para a

expectativa retorno;

• Avaliar as taxas cobradas pelo administrador e/ou gestor em relação à complexidade e

obrigações inerentes ao investimento;

• Verificar outros riscos que possam ser identificados, avaliados e mecanismos de

controle que possam ser utilizados para monitoramento dos riscos decorrentes da

operação;

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157

• Analisar as estruturas das garantias envolvidas, reais ou fidejussórias, tais como

covenants, seguros, avais, fianças, depósitos, ou qualquer outra forma de cobertura do

risco de crédito, quando for o caso;

• No caso de fundos de investimentos, avaliar a política de investimentos do fundo, os

critérios de alocação e o histórico do gestor em mandatos semelhantes.

8.2. Diretrizes para monitoramento dos investimentos

Os investimentos devem ser objeto de monitoramento contínuo, com o objetivo de avaliar seu

desempenho e gerenciar seus riscos. Para tanto, pelo menos os seguintes itens devem ser

avaliados:

• Desempenho em relação ao benchmark, considerando-se o horizonte de investimento;

• Desempenho em relação à concorrência relevante ou a ativos similares;

• Grau de utilização dos limites de risco pré-estabelecidos;

• Retorno do investimento em relação ao risco que tal investimento adiciona à carteira;

• Risco em relação à concorrência relevante ou a ativos similares;

• Monitoramento do rating e das garantias;

• Alterações qualitativas no ativo, emissor ou gestor.

A avaliação pode variar conforme as especificidades de cada classe, ativo, estratégia, mandato,

etc.

No caso de fundos de investimento, tais aplicações devem ser constantemente monitoradas

em função da complexidade de sua estrutura e da particularidade de suas variáveis. A área de

investimentos deve estar em constante contato com o gestor e/ou administrador do fundo

que tem a obrigação de prover a EFPC de informações necessárias, com o intuito de controlar

os riscos e acompanhar performance em seu período de aplicação e desenvolvimento.

O desinvestimento deve ocorrer sempre que algum dos critérios de monitoramento assim

exigir, e contanto que as condições de mercado viabilizem essa operação.

8.3. Diretrizes adicionais

Considerando as especificidades dos segmentos/fundos, a EFPC irá observar os seguintes

critérios na seleção, avaliação e monitoramento das aplicações:

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158

Fundo de Investimento em Participações

Além da normatização prevista na Resolução CMN nº 4.661/2018 e demais normas de

competência da CVM, a EFPC irá analisar:

- Observância as regras especialmente aplicáveis ao veículo;

- Observar a vedação de investimento direto ou indireto em cotas de FIP “Investimento no Exterior”;

- Experiência da equipe de gestão com investimentos estruturados

- Níveis de produção e análise de múltiplos de empresas investidas, frente a outras empresas ou negócios;

- Setores de negócios que o fundo tem exposição e em que proporções;

- Critérios objetivos para de seleção de ativos e regras claras na definição do processo de investimentos;

- Pessoa chave ou equipe de especialistas em determinado ramo ou indústria alvo;

- Existência de previsão de vedação de realização de operações de crédito ou qualquer operação com partes relacionadas;

- Análise pormenorizada do plano de negócios, empregando conservadorismo nas projeções;

- Possibilidade de criação de comitê de controle de investimentos, com poderes de veto de investimento;

- Observância do potencial de crescimento da indústria, existência de concorrentes, aspectos tecnológicos e obsolescência dos equipamentos;

- Análise detalhada da política de venda de ativos e plano de liquidação do fundo;

- Avaliação das taxas e custos envolvidos no processo de gestão;

- Avaliação dos principais fatores de risco que envolvem a aplicação e os respectivos mecanismos de mitigação;

- Localização dos ativos, especialmente no que se refere à existência de concorrentes ou estoque de imóveis no sítio imobiliário;

- Criteriosa avaliação das operações já constituídas e compliance das operações e produtos com regulamentos aplicáveis;

- Definição dos processos de due diligence que serão empregados;

- Possibilidade de utilização de opinião independente de especialistas para fins de monitoramento das ações no âmbito dos negócios;

- Estabelecimento de obrigações expressas de controle de passivos por parte do gestor, especialmente de aspectos ambientais e trabalhistas;

- Previsão de cláusulas expressas de responsabilização dos prestadores de serviço em caso de inobservância das regras estabelecidas;

- Previsão de cláusulas expressas de responsabilização dos prestadores de serviço em caso de inobservância das regras estabelecidas;

- Previsão de cláusulas expressas de comunicação imediata de qualquer ato e fato que possa afetar o preço ou a liquidez dos ativos, ou ainda que possam repercutir em riscos adicionais para o fundo.

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159

Fundos Multimercado

Os fundos de investimentos multimercados devem estar em constante avaliação de

desempenho por meio de aspectos quantitativos e qualitativos, de modo que sejam

observados os riscos incorridos, a rentabilidade em comparação aos benchmarks propostos

e a aderência frente aos regulamentos e a legislação aplicável às EFPC. É recomendável

realizar uma análise comparativa com fundos de investimento que estejam no mesmo perfil

de mandato.

Critérios a serem observados:

- Retorno obtido pelas cotas do fundo em intervalos previamente definidos (12, 24, e 36 meses);

- Teses de investimento e respectiva experiência na implementação da estratégia selecionada;

- Volatilidade do fundo; - Avaliação dos controles de risco adotados (crédito, mercado, liquidez, operacional e legal). - Estrutura do Gestor e sua Equipe de Gestão (experiência

e pessoas envolvidas na gestão de recursos de terceiros, alterações recentes de equipe/estrutura que possam impactar a gestão);

Fundos Imobiliários

Critérios a serem observados:

- Remuneração oferecida de acordo com o risco e comparativos em relação a outros empreendimentos semelhantes (se aplicável);

- Análise jurídica da convenção do condomínio civil e edifício, em se tratando de investimento imobiliário em regime de condomínio, observando-se o seguinte:

✓ Determinação da forma e das hipóteses de indicação e substituição dos administradores; quórum mínimo para deliberação em assembleias;

✓ Definição da forma de cálculo e de distribuição de resultados;

✓ Estabelecimento de direitos e obrigações dos condôminos nas expansões do empreendimento;

✓ Definição dos procedimentos relativos às assembleias de condôminos;

✓ Enumeração de matérias a serem aprovadas por quórum qualificado, garantindo poder de voto nos assuntos mais relevantes, entre outros: constituição de reservas, aprovação de orçamentos do condomínio e do fundo de promoção comercial, alteração da área construída, aprovação de aportes extraordinários, indicação e substituição de administradores;

✓ Fixação das condições para o exercício do direito de preferência;

✓ Determinação do prazo de vigência;

- Análise da exposição de riscos com base nos parâmetros estabelecidos nas Políticas de Investimentos;

- No caso de aquisição, alienação, recebimento em dação em pagamento ou outra forma de transferência da titularidade do bem imóvel, realizar avaliação através de empresa especializada, para apuração de valor referencial para negociação, observando os critérios estabelecidos por órgão competente;

- Elaborar estudos de viabilidade econômico-financeira internamente ou através de consultoria especializada.

- Análise jurídica dos contratos de locação, de arrendamento, de administração e de outros relacionados ao investimento proposto;

- Consistência entre o valor proposto pelo ofertante e o valor referencial obtido na avaliação pelo terceiro;

- Histórico de desenquadramentos e/ou sanções aplicadas por órgãos reguladores

- Avaliação dos controles de risco adotados (crédito, mercado, liquidez, operacional e legal);

- Existência de previsão de vedação de realização de operações de crédito ou qualquer operação com partes relacionadas;

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160

Segmento Exterior

A aplicação neste segmento requer um grau de transparência e qualidade das informações

prestadas pelo gestor do fundo local, haja vista a especificidade de o segmento depender de

dados e ações realizadas por fundos situados no exterior. Assim, devem ser avaliados riscos

específicos, como a exposição à variação cambial, quando houver, ou a sua mitigação, e se

as alocações proporcionam adequada transparência acerca dos ativos e seus riscos.

Devem ser avaliados eventuais riscos de crédito, cambial, liquidez, restrição de acesso às

informações, capacidade de pagamento das contrapartes, operações com partes

relacionadas em outras jurisdições e aspectos voltados ao controle e custódia externa.

Nesse contexto, a decisão de investimento em fundos que alocam recursos no exterior deve

considerar características do mantado e sua capacidade de monitoramento e controle,

incluindo, mas não se limitando a:

- Modalidade de ativos se ações, títulos soberanos de renda fixa, títulos corporativos, etc.;

- Setores com maior exposição no fundo (ou no índice de referência);

- Países e regiões em que o fundo tem exposição e em que proporções;

- Tipo de gestão se passiva, ativa, valor, dividendos, etc.

- Análise das partes envolvidas (administrador, gestor, custodiante interno e externo, agentes de classificação de risco);

- Análise dos cenários internacionais, levando em consideração os setores e regiões envolvidas.

- Análise das estruturas envolvidas;

9. SOBRE O PLANO

Fundamentação: IN nº 06, Capítulo IV, Art. 23, Inciso IV;

Resolução CMN nº 4.661, Art. 4, Inciso I e Art. 5.

A presente política de investimentos considera a modalidade do plano de benefícios, suas especificidades, as necessidades de liquidez e demais características sintetizadas a seguir. Deste modo, a construção da carteira visa a compatibilizar a alocação em ativos com fluxos de pagamento compatíveis com prazos e o montante das obrigações, com o objetivo de manter o equilíbrio econômico-financeiro entre ativos e passivos do plano.

PLANO DE BENEFÍCIOS

Nome Plano de Benefícios ConabPrev

Modalidade Contribuição Definida (CD)

Índice de referência INPC + 4,45% a.a.

CNPB 2015.0013-11

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161

9.1 Cenário Macroeconômico

O contexto macroeconômico tem por objetivo projetar cenários a partir da conjuntura

atual e por intermédio de premissas e hipóteses condizentes com realidade econômica, a

fim de prover às demais áreas da entidade análises que contribuam para a condução dos

processos de alocação e tomada de decisão de investimento.

As projeções dos principais indicadores econômicos são utilizadas para desenhar estes

cenários, que também servirão como plano de fundo às análises e aos estudos

macro/setorial (top down), com intuito de informar aos gestores os principais impactos

possíveis sobre os diversos mercados e, assim, tornar a tomada de decisão mais segura e

eficiente.

O detalhamento dos cenários é parte integrante dos documentos sobre o estudo de

macroalocação conduzidos pela EFPC.

9.2 Passivo Atuarial

Com base nas características do plano, a EFPC realizou em 2019 o estudo de

macroalocação, visando a manutenção de uma carteira que proporcione retornos

compatíveis com a meta atuarial e simultaneamente minimize a probabilidade de déficit

atuarial

Para tanto, considerou as classes de ativos elegíveis, bem como dados adicionais de

liquidez, risco de mercado, risco de crédito e horizonte de investimentos. Não obstante,

foram respeitados os limites de cada classe de ativos, dadas as restrições legais e demais

parâmetros considerados no modelo.

Por fim, definiu-se a carteira de investimentos mais adequada ao passivo do plano,

mitigando-se o risco de descasamento de fluxos entre ativos e passivos, cujos referenciais

de prazo médio dos fluxos do ativo e passivo, bem como a taxa atuarial/meta do plano,

foram:

REFERENCIAIS DO PLANO DE BENEFÍCIOS

Duration do passivo 10 anos

Duration do ativo 3,16 anos

Taxa de atuarial/taxa de referência INPC + 4,45% a.a.

10 ALOCAÇÃO DE RECURSOS – ESTRATÉGIA E METODOLOGIA Legislação de referência:

IN Previc nº 06/18, art. 23, I e §1º.

A alocação dos recursos permanentemente respeitará os limites fixados nesta política de

investimentos. Para a composição do portfólio, buscar-se-á gradual convergência aos

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162

alvos definidos para cada segmento, exceto na superveniência de abrutas alterações

conjunturais que possam implicar riscos adicionais decorrentes de cenários adversos.

A definição dos parâmetros inferiores e superiores para cada limite de alocação visa dar

flexibilidade para a realização de Investimentos Táticos, que nada mais são que

posicionamentos de curto prazo com o proposto de proteger a carteira ou de aproveitar

oportunidades de mercado.

ConabPrev Submassa 1

SEGMENTO LIMITE LEGAL ALOCAÇÃO OBJETIVO

LIMITES

INFERIOR SUPERIOR

Renda Fixa 100% 57,60% 50,00% 100,00%

Renda Variável 70% 14,71% 0,00% 20,00%

Estruturado 20% 14,34% 0,00% 20,00%

Imobiliário 20% 8,50% 0,00% 20,00%

Operações com participantes 15% 2,46% 0,00% 15,00%

Exterior 10% 2,39% 0,00% 7,00%

ConabPrev Submassa 2

SEGMENTO LIMITE LEGAL ALOCAÇÃO OBJETIVO

LIMITES

INFERIOR SUPERIOR

Renda Fixa 100% 58,65% 50,00% 100,00%

Renda Variável 70% 14,66% 0,00% 20,00%

Estruturado 20% 14,24% 0,00% 20,00%

Imobiliário 20% 7,27% 0,00% 20,00%

Operações com participantes 15% 2,58% 0,00% 15,00%

Exterior 10% 2,60% 0,00% 7,00%

10.1 Rentabilidade e Benchmarks Legislação de Referência:

IN nº 06, Capítulo IV, Art. 23, Inciso II.

A rentabilidade auferida pelo plano e por cada segmento de aplicação nos últimos 5 (cinco) exercícios, de

forma acumulada e por exercício encontra-se registrada na tabela a seguir:

SEGMENTO 2015 2016 2017 2018 2019* ACUMULADO

Plano NA 17,98% 12,83% 10,98% 16,29% 71,80%

Renda Fixa NA 18,20% 11,73% 9,76% 16,56% 68,95%

Renda Variável NA 26,56% 14,60% 10,12% 28,08% 104,56%

Estruturado NA 2,28% 14,60% 8,03% 8,64% 37,56%

Imobiliário NA 7,90% 21,15% 22,64% 6,29% 70,40%

Operações com Participantes NA 20,74% 12,15% 14,54% 13,64% 76,25%

Exterior NA - - - - -

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163

* Ressalta-se que as rentabilidades referentes aos meses de nov/19 e dez/19 foram estimadas com base no valor médio das

rentabilidades auferidas entre jan/19 e out/19. Ademáis, cábe frisár que exclusivámente párá á clásse “Operáções com

Párticipántes” foi necessário estimár ás rentábilidádes párá o período de out/19 á dez/19 á pártir no válor médio dás rentábilidades

auferidas entre jan/19 e set/19, em função da informação posicionada em out/19 não estar disponível até a data de finalização do

presente relatório.

As metas de rentabilidade por plano e segmento de aplicação, bem como os

correspondentes índices de referência (benchmarks), foram estabelecidas, conforme

tabela a seguir:

Entende-se como benchmark para determinado segmento de aplicação o índice que

melhor reflete a rentabilidade esperada para o curto prazo, isto é, para horizontes

mensais ou anuais, conforme as características do investimento. Esse índice está sujeito

às variações momentâneas do mercado.

Por outro lado, a meta reflete a expectativa de rentabilidade de longo prazo dos

investimentos realizados em cada um dos segmentos listados a seguir – rentabilidade esta

que pode apresentar menor volatilidade e maior aderência aos objetivos do plano.

SEGMENTO BENCHMARK META DE RENTABILIDADE

Plano INPC + 4,45% a.a. INPC + 4,45% a.a.

Renda Fixa INPC + 4,45% a.a. INPC + 4,45% a.a.

Renda Variável IBrX IBrX

Estruturado CDI + 2,00% a.a. INPC + 4,45% a.a.

Imobiliário IGP-M INPC + 4,45% a.a.

Operações com Participantes INPC + 4,45% a.a. INPC + 4,45% a.a.

Exterior MSCI Global INPC + 4,45% a.a.

11 LIMITES Legislação de referência:

IN Previc nº 06/18, art. 23, VII, d.

Na aplicação dos recursos, o plano observará os limites consignados nas tabelas abaixo.

11.1 Limite de alocação por segmento

ART

.

INCIS

O

ALÍNE

A MODALIDADES DE INVESTIMENTO

LIMITES

LEGAL PI

21

- - Renda Fixa 100% 100%

I

a Títulos da dívida pública mobiliária federal interna

100%

100%

b ETF renda fixa composto títulos da dívida pública mobiliária federal

interna 100%

II

a Ativos financeiros de renda fixa de emissão com obrigação ou

coobrigação de instituições financeiras bancárias 80%

80%

b Ativos financeiros de renda fixa de emissão de sociedade por ações de

capital aberto, incluídas as companhias securitizadoras 80%

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164

c ETF Renda Fixa 80%

III

a Títulos das dívidas públicas mobiliárias estaduais e municipais

20%

10%

b Obrigações de organismos multilaterais emitidas no País 10%

c

Ativos financeiros de renda fixa de emissão, com obrigação ou

coobrigação, de instituições financeiras não bancárias e de cooperativas

de crédito, bancária ou não bancárias

10%

d Debêntures emitidas por sociedade por ações de capital fechado nos

termos do art. 2º da Lei nº 12.431, de 24 de junho de 2011 10%

e FIDC e FICFIDC, CCB e CCCB 10%

f CPR, CDCA, CRA e WA 10%

22

- - Renda Variável 70% 20%

I -

Segmento Especial de Listagem: Ações, bônus, recibos, certificados de

depósito + ETF de sociedade de capital aberto admitidas à negociação em

segmento especial que assegure práticas diferenciadas de governança.

70% 20%

II - Segmento não Especial: Ações, bônus, recibos, certificados de depósito

+ ETF de sociedade de capital aberto 50% 20%

III - Brazilian Depositary Receipts – BDR classificados como nível II e III. 10% 10%

IV - Certificados representativos de ouro físico no padrão negociado em bolsa

de mercadorias e de futuros. 3% 3%

23

- - Estruturado 20% 20%

I a FIP (cotas de fundos de investimento em participações) 15% 10%

I b

FIM (cotas de fundos de investimento classificados como

multimercado) e FICFIM (cotas de fundos de investimento em cotas de

fundos de investimento classificados como multimercado)

15% 15%

I c FAMA (cotás de fundos de investimento clássificádos como “Ações –

Mercádo de Acesso”) 15% 10%

II - COE (Certificados de Operações Estruturadas) 10% 10%

24

- - Imobiliário 20% 20%

I -

FII (cotas de fundos de investimento imobiliário (FII) e FICFII (cotas

de fundos de investimento em cotas de fundos de investimento

imobiliário))

20%

20%

II - CRI (certificados de recebíveis imobiliários) 20%

III - CCI (cédulas de crédito imobiliário) 20%

- - Estoque imobiliários 8%

25

- - Operações com Participantes 15% 15%

I - Empréstimos pessoais concedidos com recursos do plano de

benefícios aos seus participantes e assistidos 15%

15%

II - Financiamentos imobiliários concedidos com recursos do plano de

benefícios aos seus participantes e assistidos 15%

26 - - Exterior 10% 7%

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165

I - FI e FICFI clássificádos como “Rendá Fixá – Dívidá Externá”

10%

7%

II - ETF índice do exterior negociado em bolsa de valores do Brasil 7%

III - FI e FICFI com o sufixo “Investimento no Exterior” – 67% 7%

IV - FI e FICFI com o sufixo “Investimento no Exterior” 7%

V - Brazilian Depositary Receipts – BDR classificados como nível I e FIA - BDR

nível I (cotas dos fundos da classe “Ações – BDR Nível I”) 7%

VI -

Outros ativos financeiros no exterior pertencentes às carteiras dos

fundos constituídos no Brasil, que não estejam previstos nos incisos

anteriores.

7%

11.2 Alocação por emissor

ART

.

INCIS

O

ALÍNE

A LIMITES DE ALOCAÇÃO POR EMISSOR

LIMITES

LEGAL PI

27

I - Tesouro Nacional 100% 100%

II - Instituição financeira bancária autorizada a funcionar pelo Bacen 20% 20%

III - Demais Emissores 10% 10%

11.2.1 Limite restritivo de alocação por emissor (caso de emissor-patrocinador)

Legislação de referência:

IN Previc nº 06/18, art. 23, VII, e.

Na aplicação dos recursos garantidores dos planos administrados pela EFPC, poderão ser

realizadas operações, direta ou indiretamente, em ativos financeiros ligados á

patrocinadora, fornecedores, clientes e demais empresas ligadas ao grupo econômico da

patrocinadora, desde que observadas as condições especiais previstas no § 4º, do art. 27,

da Resolução CMN nº 4.661/18, referentes ao limite restritivo de alocação por emissor

(caso de emissor-patrocinador).

A EFPC irá observar no ato de aquisição de ativos de emissão de patrocinador do plano, o

montante financeiro que pode ser operado, dentro do limite restritivo de alocação por

emissor (cáso especiál de “emissor-patrocinádor”), conforme quádro ábáixo:

ART

.

INCIS

O

ALÍNE

A LIMITES DE ALOCAÇÃO POR EMISSOR

LIMITES

LEGAL PI

27 § 4º - Patrocinador e demais empresas ligadas ao grupo econômico da

patrocinadora ** 10% 10%

11.3 Concentração por emissor

ART

.

INCIS

O

ALÍNE

A LIMITES DE CONCENTRAÇÃO POR EMISSOR

LIMITES

LEGAL EFPC

28 I -

Capital total e do capital votante, incluindo os bônus de subscrição e os

recibos de subscrição, de uma mesma sociedade por ações de capital

aberto admitida ou não à negociação em bolsa de valores

25% 25%

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166

II a Instituição financeira (bancária, não bancárias e cooperativas de crédito

autorizada pelo BACEN) 25% 25%

II18

b FIDC e FIC-FIDC* 25% 25%

c ETF, negociado em bolsa, referenciado em índices de Renda Fixa ou

Renda Variável 25% 25%

d FI classificado no segmento estruturado, FICFI classificado no segmento

estruturado*, FIP19 25% 25%

e FII e FIC-FII* 25% 25%

f FI constituídos no Brasil de que tratam os incisos II, IV e VI do art. 26 e

FIC-FI constituídos no Brasil de que tratam os incisos II, IV e VI do art. 26* 25% 25%

g Demais emissores, ressalvado o disposto nos incisos III e IV 25% 25%

III - Patrimônio separado constituído nas emissões de certificado de

recebíveis com a adoção de regime fiduciário20 25% 25%

IV a

Fundo de investimento constituído no exterior de que trata o inciso III do

art. 26 15% 15%

b Do emissor listado na alínea “d” do inciso III do art. 21 15% 15%

- §1º De uma mesma classe ou série de títulos ou valores mobiliários de renda

fixa. 25% 25%

2 Em relação ao limite estábelecido nás álíneás “b”, “d”, “e” e “f” do inciso II, não se áplicá o limite de 25% nos FIC-FI se as suas

aplicações observem os limites do art. 28. 3 Não se aplica o limite de 25% nos FIP que invistam pelo menos 90% do PL em cotas de outros FIP, desde que suas aplicações

observem os limites do art. 28.

4 Emissões de certificados de recebíveis com a adoção de regime fiduciário, considera-se como emissor cada patrimônio separado

constituído com a adoção do referido regime.

12 DERIVATIVOS Legislação de Referência:

IN nº 06, Capítulo IV, Art. 23, Inciso V

Resolução CMN nº 4.661, Capítulo VIII.

As operações com derivativos são permitidas, desde que respeitados, cumulativamente

os limites, restrições e demais condições estabelecidas pela Resolução CMN nº

4.661/2018.

A EFPC, através de seus fundos de investimentos, poderá fazer uso de derivativos tanto

para a proteção da carteira (hedge) ou para síntese de posições no mercado à vista

(posicionamento), conforme conveniência e análise do gestor, sempre respeitando os

limites legais, quando aplicáveis, e os quesitos a seguir.

O controle de exposição, quando se tratar de veículos em que a abertura de carteira é

necessária para o enquadramento, será através do monitoramento dos níveis de margem

requerida como garantia de operações e das despesas com a compra de opções, sendo:

18 Em relação ao limite estábelecido nás álíneás “b”, “d”, “e” e “f” do inciso II, não se aplica o limite de 25% nos FIC-FI se as suas aplicações observem os limites do art. 28. 19 Não se aplica o limite de 25% nos FIP que invistam pelo menos 90% do PL em cotas de outros FIP, desde que suas aplicações observem os limites do art. 28. 20 Emissões de certificados de recebíveis com a adoção de regime fiduciário, considera-se como emissor cada patrimônio separado constituído com a adoção do referido regime.

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167

• Margem requerida limitada a 15% (quinze por cento) da posição em títulos da

dívida pública mobiliária federal, ativos financeiros de emissão de instituição

financeira e ações aceitos pela Clearing;21

• Valor total dos prêmios de opções pagos limitado a 5% (cinco por cento) da

posição em títulos da dívida pública mobiliária federal, ativos financeiros de

emissão de instituição financeira e ações da carteira de cada plano ou fundo de

investimento. 5,22

Cabe destacar que o controle aqui mencionado não se aplica aos fundos que são

dispensados, por legislação, do controle relacionado a derivativos, sendo certo que outras

análises sobre a utilização de derivativos nesses fundos serão realizadas, a despeito da

dispensa legal para esse controle específico.

13 APREÇAMENTO DOS ATIVOS FINANCEIROS Legislação de referência:

IN Previc nº 06/18, art. 23, VII, a.

A metodologia para apreçamento deve observar as possíveis classificações dos ativos

adotados pela EFPC (para negociação ou mantidos até o vencimento), observado

adicionalmente o disposto na Resolução CNPC nº 29, de 13 de abril de 2018.

O apreçamento dos ativos, independentemente da modalidade, será realizado pelo

custodiante contratado pela EFPC ou pelo custodiante dos fundos de investimento

alocados. Dessa forma, pode-se estabelecer que esse apreçamento estará sujeito aos

seguintes pontos:

• Metodologia: conforme manual disponibilizado pelo agente custodiante;

• Fontes: poderão ser utilizados como fontes de referência os dados divulgados por instituições

reconhecidas por sua atuação no mercado de capitais brasileiro, como a Associação Brasileira

das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (ANBIMA) e a B3. No caso de ativos com

baixa liquidez, autoriza-se o uso de estudos específicos, elaborados por empresas

especializados e com reconhecida capacidade;

• Modalidade: em geral, os ativos serão marcados a mercado. No caso específico de títulos

mantidos até o vencimento, e conforme a legislação aplicável, poderá ser utilizada a marcação

na curva de tais ativos.

É recomendável que todas as negociações sejam realizadas através de plataformas

eletrônicas e em bolsas de valores e mercadorias e futuros, visando maior transparência

e maior proximidade do valor real de mercado.

21 Para verificação dos limites estabelecidos nos incisos V e VI do caput não serão considerados os títulos recebidos como lastro em operações compromissadas. 22 No cômputo do limite de que trata o inciso VI do caput, no caso de operações estruturadas com opções que tenham a mesma quantidade, o mesmo ativo subjacente e que o prêmio represente a perda máxima da operação, deverá ser considerado o valor dos prêmios pagos e recebidos, observado o disposto no inciso VII do art. 36 da Resolução CMN nº 4.661.

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O controle da marcação dos ativos é feito por meio de relatórios gerados mensalmente

por consultores contratados.

14 PROCEDIMENTOS E CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DOS RISCOS DE

INVESTIMENTO Legislação de referência:

IN Previc nº 06/18, art. 23, VII, b.

Durante a vigência da presente Política de Investimentos, os riscos de investimentos serão

avaliados de acordo com os procedimentos e critérios abaixo descritos, incluídos os riscos

de crédito, de mercado, de liquidez, operacional, legal, sistêmico e outros inerentes às

operações.

14.1 Risco de Mercado

Párá fins de gerenciámento do risco mercádo, á EFPC empregá ás seguintes ferrámentás

estátí sticás:

FERRAMENTAS PROPÓSITO

Benchmark Value-at-Risk (B-

VaR)

O VaR (B-VaR) estima, com base em um intervalo de confiança e em dados históricos

de volatilidade dos ativos presentes na carteira analisada, qual a perda máxima

esperada (ou perda relativa) nas condições atuais de mercado.

Stress Test

O Stress Test avalia, considerando um cenário em que há forte depreciação dos

ativos e valores mobiliários (sendo respeitadas as correlações entre os ativos), qual

seria a extensão das perdas na hipótese de ocorrência desse cenário

14.1.1 B-VaR

Párá os segmentos e/ou mándátos, o controle de risco de mercádo será feito por meio do B-VaR,

com o objetivo de á Entidáde controlár á volátilidáde dás cárteirás do pláno. Será o utilizádos os

seguintes párá metros:

• Modelo: Paramétrico.

• Intervalo de Confiança: 95%.

• Horizonte de Investimento: 21 dias úteis.

O controle de riscos deve ser feito de ácordo com os seguintes limites:

MANDATO BENCHMARK VaR / B-VaR LIMITE

Renda Fixa (mercado) IMA-B B-VaR 5,00%

Renda Variável Ativa IBrX + 2% a.a. B-VaR 15,00%

Renda Variável Passiva IBrX B-VaR 5,00%

Multimercado Estruturado CDI + 2,00% a.a. B-VaR 8,00%

Multimercado Institucional 107% CDI B-VaR 3,50%

Os limites e os objetivos estipuládos forám encontrádos átráve s dá expectátivá de retorno

definidá no cená rio párá cádá mándáto/segmento, ou áindá no spread exigido párá que se

obtenhá um equilí brio entre o pássivo e o átivo. A reláçá o entre retorno e risco e umá dás

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premissás inseridás neste modelo de mensuráçá o, que áindá contá com á definiçá o do horizonte

de tempo e do interválo de confiánçá utilizádo.

14.1.2 Stress Test

A áváliáçá o dos investimentos em áná lises de stress pássá pelá definiçá o de cená rios que

considerám mudánçás bruscás em váriá veis importántes párá o ápreçámento dos átivos, como

táxás de juros e preços de determinádos átivos.

Emborá ás projeço es considerem ás váriáço es histo ricás dos indicádores, os cená rios de stress

ná o precisám ápresentár reláçá o com o pássádo, umá vez que buscám simulár futurás váriáço es

ádversás.

Párá o monitorámento do válor de stress dá cárteirá, será o utilizádos os seguintes párá metros:

• Cenário: B3

• Periodicidade: mensal

O modelo ádotádo párá ás áná lises de stress e reálizádo por meio do cá lculo do válor á mercádo

dá cárteirá, considerándo o cená rio átí pico de mercádo e á estimátivá de perdá que ele pode

gerár.

Cábe registrár que essás áná lises ná o sá o párámetrizádás por limites, umá vez que á metodologiá

considerádá pode ápresentár váriáço es que ná o implicám, necessáriámente, em possibilidáde de

perdá. O ácompánhámento terá como finálidáde áváliár o comportámento dá cárteirá em

cená rios ádversos párá que os ádministrádores possám, dessá formá, bálánceár melhor ás

exposiço es.

14.2 Risco de Crédito Legislação de Referência:

Resolução CMN nº 4.661, Art. 10, § 2º;

Art. 26, § 1º, Inciso I e Art. 26, § 2º e § 6º.

O gerenciámento do risco de cre dito visá mitigár á possibilidáde de ná o cumprimento, por

determinádá contrápárte, de obrigáço es relátivás á liquidáçá o de operáço es que envolvám á

negociáçá o de átivos finánceiros, resultándo em prejuí zo áo pláno.

Deste modo, ántes de reálizár umá áplicáçá o em átivos ou de cotás de fundos de investimento

relácionádos áo risco de cre dito, á EFPC áváliá o potenciál dá empresá/instituiçá o emissorá do

cre dito em honrár ás dí vidás. A áná lise reálizádá procurá identificár fátores que possám

deteriorár á geráçá o de fluxo de cáixá operácionál empregándo, simultáneámente, ás seguintes

ábordágens:

14.2.1 Abordagem Qualitativa Com relação aos investimentos diretos em ativos com risco de crédito, a avaliação dos investimentos deve

adotar critérios de análise que não se limitem à classificação de risco (rating) atribuído por agência

classificadora, mas que abordem adicionalmente pelo menos os pontos apresentados a seguir:

Análise dos emissores

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Nos investimentos em que a contraparte seja o principal pilar para a análise do risco da operação, é

importante analisar aspectos financeiros (capacidade de pagamento), histórico de atuação,

governança, controle acionário, setoriais, impactos políticos (se existir), aspectos legais da emissão

como índices financeiros (cobertura, alavancagem e outros).

Análise de prospectos e outras documentações

Em uma operação estruturada é necessária a análise das documentações que competem à operação

(prospecto, regulamento e outras), entendendo-se quais as garantias, seus vínculos e/ou lastros,

responsabilidades, estrutura de gerenciamento de fluxo de caixa, custos, volume de emissão, prazo

de investimento, etc.

Monitoramento de operações de crédito

A decisão de investir em um ativo de crédito traz consigo a necessidade de um acompanhamento

contínuo do desempenho das operações. Nesse sentido, é necessário acompanhar a classificação de

risco das agências de rating e os dados da operação disponíveis no mercado. A contraparte também

deve ser periodicamente acompanhada.

14.2.2 Abordagem Quantitativa

Sob á ábordágem quántitátivá, á áváliáçá o do risco de cre dito será reálizádá pelá utilizáçá o de

ratings átribuí dos por áge nciá clássificádorá de risco de cre dito átuánte no Brásil. A clássificáçá o

representá um gráu crescente de risco de default, sintetizádá por umá escálá de notás, párá ás

quáis á EFPC estábelece um gráu mí nimo párá reálizáçá o de suás áplicáço es.

Párá checágem do enquádrámento, os tí tulos privádos devem, á princí pio, ser sepárádos de

ácordo com suás cárácterí sticás. Os seguintes pontos devem, ádicionálmente, ser considerádos:

• Para títulos emitidos por instituições financeiras, será considerado o rating da instituição;

• Para títulos emitidos por quaisquer outras instituições não financeiras, será considerado o

rating da emissão, e não o rating da companhia emissora;

E preciso verificár se á emissá o ou emissor possui rating por umá dás áge nciás elegí veis e se á

notá e , de ácordo com á escálá dá áge nciá no mercádo locál, iguál ou superior á clássificáçá o

mí nimá ápresentádá á seguir:

TABELA DE RATINGS

Faixa Fitch S&P Moody’s Liberum Austin Grau

1 AAA (bra) brAAA AAA.br AAA brAAA

Investimento

2

AA+ (bra) brAA+ Aa1.br AA+ brAA+

AA (bra) brAA Aa2.br AA brAA

AA- (bra) brAA- Aa3.br AA- brAA-

3

A+ (bra) brA+ A1.br A+ brA+

A (bra) brA A2.br A brA

A- (bra) brA- A3.br A- brA-

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4

BBB+

(bra)

brBBB+ Baa1.br BBB+ brBBB+

BBB (bra) brBBB Baa2.br BBB brBBB

BBB- (bra) brBBB- Baa3.br BBB- brBBB-

5

BB+ (bra) brBB+ Ba1.br BB+ brBB+

Especulativo

BB (bra) brBB Ba2.br BB brBB

BB- (bra) brBB- Ba3.br BB- brBB-

6

B+ (bra) brB+ B1.br B+ brB+

B (bra) brB B2.br B brB

B- (bra) brB- B3.br B- brB-

7

CCC (bra) brCCC Caa.br CCC brCCC

CC (bra) brCC Ca.br CC brCC

C (bra) brC C.br C brC

8 D (bra) brD D.br D brD

Os investimentos que possuí rem rating iguál ou superior á s notás indicádás ná tábelá será o

clássificádos como Gráu de Investimento, observádás ás seguintes condiço es:

• Caso duas das agências classificadoras admitidas classifiquem o mesmo papel ou emissor, será

considerado, para fins de enquadramento, o pior rating;

• O enquadramento dos títulos ou emissores será feito com base no rating vigente na data da

verificação da aderência das aplicações à política de investimento.

As áge nciás de clássificáçá o de risco utilizádás ná áváliáçá o dos átivos de cre dito privádo

domiciliádás no páí s devem estár registrádás ná Comissá o de Válores Mobiliá rios (CVM). No cáso

de áge nciás domiciliádás no exterior, essás devem ser reconhecidás pelá CVM.

14.2.3 Exposição a Crédito Privado

O controle dá exposiçá o á cre dito privádo e feito átráve s do percentuál de recursos álocádos em

tí tulos privádos, considerádá á cátegoriá de risco dos pápe is. O controle do risco de cre dito deve

ser feito em reláçá o áos recursos gárántidores, evitándo-se exposiçá o á átivos ná o elegí veis.

Eventuáis rebáixámentos de ratings de pápe is já integrántes dá cárteirá de investimentos

deverá o ser áváliádos individuálmente, visándo á proteger o interesse dos párticipántes dos

plános de benefí cios.

Os seguintes pontos devem, ádicionálmente, ser considerádos:

• Aplicações em DPGE (Depósitos a Prazo com Garantia Especial) serão sempre consideradas

como “Grau de Investimento”, desde que sejam respeitados os limites de cobertura de R$ 20

milhões do FGC (Fundo Garantidor de Créditos) por instituição;

• Se não houver rating válido atribuído, o ativo será classificado como Grau Especulativo.

O controle do risco de cre dito deve ser feito em reláçá o áos recursos gárántidores, de ácordo com

os seguintes limites:

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Categoria de Risco Limite

Grau de Investimento + Grau Especulativo 50%

Grau Especulativo 10%

O limite para títulos classificados na categoria Grau Especulativo visa a comportar eventuais

rebaixamentos de ratings de papéis já integrantes da carteira de investimento e eventuais ativos

presentes em fundos de investimentos condominiais. Nesse sentido, o limite acima previsto não deve

ser entendido como aval para aquisição de títulos que se enquadrem na categoria “Grau Especulativo”

por parte dos gestores de carteira e de fundos exclusivos.

14.3 Risco de Liquidez

O risco de liquidez envolve á áváliáçá o de potenciáis perdás finánceirás decorrentes dá reálizáçá o

de átivos á preços ábáixo dáqueles práticádos no mercádo, efetuádos párá cumprir obrigáço es de

págámentos de benefí cios áos párticipántes.

Párá fins de mensuráçá o e áná lise deste risco, será o utilizádos os indicádores com objetivo de

evidenciáçá o dá cápácidáde do pláno párá honrár ás obrigáço es com os párticipántes no curto e

me dio prázo (Pássivo), considerándo átivos de máior e menor liquidez e á posiçá o em

determinádos átivos que estejám sujeitos á váriáço es ábruptás de preço por liquidez báixá ou

inexistente (Ativo).

14.3.1 Indicadores para evidenciação da capacidade de pagamento de Obrigações

(Passivo)

A Entidade acompanhará os indicadores seguintes para evidenciação da capacidade de

pagamento de suas obrigações com os participantes. Tais indicadores foram baseados nos

índices de liquidez desenvolvidos pela PREVIC e publicados no Relatório de Estabilidade

da Previdência Complementar, com adaptação de metodologia para adequação das

informações disponíveis.

Ná o será o estábelecidos párá metros mí nimos, sem prejuí zo de vir á ágir quándo os ní veis dos

í ndices á seguir ápresentádos estiverem ábáixo de 1.

Índice de Liquidez Global (ILG)

O í ndice de liquidez globál (ILG) tem por objetivo mensurár á disponibilidáde de átivos lí quidos,

independentemente dos respectivos prázos de vencimento ou dá volátilidáde, párá fázer frente á s

obrigáço es com párticipántes projetádás párá cinco ános.

Por átivos lí quidos entende-se o composto do totál de tí tulos pu blicos, tí tulos privádos de rendá

fixá, operáço es compromissádás em cárteirá e fundos de rendá fixá e rendá váriá vel sem restriçá o

párá resgátes. O í ndice compárá esse montánte de liquidez, frente áo fluxo átuáriál lí quido (totál

dos fluxos de benefí cios subtráí dos dos fluxos de contribuiço es de átivos e ássistidos) estimádo

párá os pro ximos cinco ános, descontádá dá metá definidá ná u ltimá áváliáçá o átuáriál.

Quándo superior á um, o í ndice informá á existe nciá de fluxos de átivos com liquidez em montánte

superior áos pássivos átuáriáis lí quidos, indicándo que ná o há insuficie nciá de átivos párá cobrir

ás obrigáço es.

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Quánto máior o ILG, máior á flexibilidáde párá á reálizáçá o de átivos e evitár perdás decorrentes

dá necessidáde de negociár sob condiço es ádversás de mercádo, á preços inferiores áos

estábelecidos como metá quándo ádquiridos.

Índice de Liquidez de Curto Prazo (ILCP)

O í ndice de liquidez de curto prázo (ILCP) relácioná o válor presente (VP) dos tí tulos de rendá fixá

em cárteirá (tí tulos pu blicos, tí tulos privádos e operáço es compromissádás) de prázos de

vencimentos curtos (áte cinco ános) com os VP dás obrigáço es átuáriáis lí quidás dás

contribuiço es, no mesmo prázo (áte cinco ános).

Quándo superior á um, o í ndice informá á existe nciá de fluxos de rendá fixá em montánte superior

áos pássivos átuáriáis lí quidos, indicándo menor necessidáde de reálizár outros átivos párá cobrir

ás obrigáço es no perí odo de refere nciá. Portánto, o ILCP máior tende á reduzir á exposiçá o áo risco

de mercádo.

14.3.2 Redução de Demanda de Mercado (Ativo)

O controle do risco de liquidez de demándá de mercádo será feito por meio do controle do

percentuál dá cárteirá que pode ser negociádo em determinádo perí odo, ádotándo como premissá

á utilizáçá o de 20% do volume me dio negociádo nos u ltimos 21 diás u teis, párá cádá átivo presente

ná cárteirá e/ou fundos exclusivos. No cáso dos demáis fundos, será utilizádo o prázo de cotizáçá o

divulgádo em regulámento.

HORIZONTE PERCENTUAL MÍNIMO DA CARTEIRA

21 dias úteis 10%

252 dias úteis 30%

1260 dias úteis 50%

14.4 Risco Operacional

O Risco Operácionál cárácterizá-se como “á possibilidáde de ocorre nciá de perdás resultántes de

fálhá, deficie nciá ou inádequáçá o de processos internos, pessoás e sistemás, ou de eventos

externos”. A gestá o será decorrente de áço es que gárántám á ádoçá o de normás e procedimentos

de controles internos, álinhádos com á legisláçá o áplicá vel.

Dentre os procedimentos de controle podem ser destácádos:

• Realizações das ações de controles internos, previstas no item 13 desta política;

• Conhecimento e mapeamento profundo de seus procedimentos operacionais;

• Avaliação dos pontos sujeitos a falhas de qualquer tipo;

• Avaliação dos impactos das possíveis falhas;

• Avaliação da criticidade de cada processo, em termos dos erros observados e dos impactos

causados.

• A definição de rotinas de acompanhamento e análise dos relatórios de monitoramento dos

riscos descritos nos tópicos anteriores;

• O estabelecimento de procedimentos formais para tomada de decisão de investimentos;

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• Acompanhamento da formação, desenvolvimento e certificação dos participantes do processo

decisório de investimento; e

• Formalização e acompanhamento das atribuições e responsabilidade de todos os envolvidos

no processo de planejamento, execução e controle de investimento.

As átividádes crí ticás sá o revistás de formá prioritá riá, e ás demáis sá o revistás conforme á

necessidáde. Esse processo e reálizádo rotineirámente, de formá á prover á seguránçá necessá riá.

14.5 Risco Legal

O risco legál está relácionádo á ná o conformidáde com normátivos internos e externos, podendo

gerár perdás finánceirás procedentes de áutuáço es, processos judiciáis ou eventuáis

questionámentos. O controle dos riscos dessá náturezá, que incidem sobre átividádes e

investimentos, será feito por meio:

• Monitorámento do ní vel de compliánce, átráve s de reláto rios que permitám verificár á

ádere nciá dos investimentos á s diretrizes dá legisláçá o em vigor e á polí ticá de

investimento, reálizádos com periodicidáde mensál e ánálisádos pelo Conselho Fiscál; e

• Contrátáçá o de serviços pontuáis ou de monitorámento do risco jurí dicos dá cárteirá de

investimentos.

14.6 Risco Sistêmico

Apesár dá dificuldáde de gerenciámento deste risco, ele ná o deve ser relevádo. E importánte que

ele sejá considerádo em cená rios, premissás e hipo teses párá áná lise e desenvolvimento de

mecánismos de ántecipáçá o de áço es áos eventos de risco. O monitorámento do risco siste mico e

reálizádo átráve s de reláto rios perio dicos ácercá de dádos e indicádores dá economiá nácionál e

globál, visándo á identificáçá o de fátores que possám resultár em quebrá de estábilidáde do

sistemá finánceiro. Ale m deste, utilizá-se o monitorámento dá volátilidáde do mercádo, cálculándo

o VáR e Stress dá cárteirá consolidádá conforme párá metros já estábelecidos ánteriormente.

Como mecánismo párá se tentár reduzir á suscetibilidáde dos investimentos á esse risco, bem

como párá tentár suávizár á intensidáde de seus efeitos, á álocáçá o dos recursos e reálizádá sob o

princí pio dá diversificáçá o de setores e emissores. Como mecánismo ádicionál, á EFPC poderá

contrátár gestores externos de investimento, visándo á mitigár á possibilidáde de inoperá nciá

desses prestádores de serviço em um evento de crise.

14.7 Risco relacionado à sustentabilidade Legislação de referência:

IN Previc nº 06/18, art. 23, VI.

Os princí pios relácionádos á sustentábilidáde podem ser monitorádos átráve s dos fátores ESG

(Environment, Sociál & Governánce), os quáis designám ás dimenso es ná o finánceirás ássociádás

á sustentábilidáde que devem ser utilizádás ná áná lise de investimentos, ábrángendo os

componentes ámbientáis, sociáis e de governánçá.

As dimenso es ámbientál, sociál e de governánçá podem considerár, entre outros áspectos, os

seguintes elementos:

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• Impácto ámbientál dás empresás e dos seus investimentos;

• Esforços párá conservár e gerir os recursos náturáis;

• Respeito pelos direitos humános;

• Internálizáçá o dos impáctos ámbientáis e sociáis ná esferá empresáriál.

15 CONTROLES INTERNOS Legislação de referência:

IN Previc nº 06/18, art. 23, VII, d.

15.1 Controles internos aplicados na gestão de riscos Risco Monitoramento Controles adotados

Risco de Mercado - Modelos de VaR e/ou B-VaR;

- Teste de Stress.

- Controles pelos gestores exclusivos;

- Relatórios de Risco;

- Monitoramento dos deslocamentos e limites

estabelecidos.

Risco de Crédito

- Limitação por contraparte;

- Diversificação;

- Acompanhamento de ratings.

- Controles pelos gestores exclusivos;

- Relatórios de Risco;

- Monitoramento dos limites estabelecidos e

alterações de rating.

Risco de Liquidez - Liquidez dos ativos de mercado.

- Monitoramento dos prazos de resgaste e carência

de fundos abertos;

- Monitoramento da demanda de mercado através

de relatórios de risco e Relatório de Compliance;

- Após concluído o estudo de ALM a EFPC extrai do

referido estudo uma tabulação com a liquidez a ser

requerida de forma a acompanhar a necessidade de

desembolso de caixa para fins de pagamentos de

benefícios.

Risco Operacional

- Controles Inadequados;

- Falhas de Gerenciamentos;

- Erros Humanos.

- Implementação e mapeamento de processos e

rotinas de trabalho;

- Adoção de práticas de governança corporativa;

- Certificação dos profissionais que participam do

processo de tomada de decisão dos investimentos.

Risco Legal

- Violação da Legislação e Política;

- Violação de Regulamentos;

- Faltas em contratos.

- Enquadramento Legal;

- Enquadramento da Política de Investimentos;

- Monitoramento dos limites gerais no Relatório de

Compliance;

- Avaliação técnica e criteriosa de contratos com

gestores e prestadores de serviço.

Risco Sistêmico

- Possíveis perdas causadas por problemas

generalizados no mercado.

- Priorizar os investimentos em títulos soberanos em

títulos que disponham de garantias;

- Considerar aspectos de diversificação de setores e

emissores.

15.2 Controles internos aplicados em eventos de desenquadramento

Apesar de todos os esforços para que não haja nenhum tipo de desenquadramento, esse tipo

de situação não pode ser totalmente descartada. No caso de ocorrência de

desenquadramento, os seguintes procedimentos mínimos devem ser observados:

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• O desenquadramento ocasionado por erros ou falhas internas deve gerar

procedimento de revisão de processos, e adequação formal dos mesmos;

• O desenquadramento gerado por descumprimento da legislação, no que concerne aos

recursos investidos, deve gerar sanções ao gestor de recursos, que podem ir desde sua

advertência formal até o resgate da totalidade dos recursos investidos;

• O desenquadramento gerado de natureza passiva não é considerado como

infringência a legislação vigente, sendo que o reenquadramento deverá ser realizado

conforme os ditames legais;

• O desenquadramento ocasionado por investimentos realizados antes da entrada em

vigor da Resolução CMN nº 4.661 podem ser mantidos até a sua data de vencimento

ou de sua alienação.

16 CONTROLE DO PROCESSO DE APROVAÇÃO E DIVULGAÇÃO Legislação de referência:

IN Previc nº 06/18, art. 10.

CONTROLE

Aprovação Diretoria Executiva 27/11/2019

Aprovação Conselho Deliberativo 18/12/2019

Publicação no site da EFPC: 09/01/2020

Encaminhamento Conselho Fiscal 18/12/2019

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RESUMO DAS INFORMAÇÕES SOBRE O DEMONSTRATIVO DE INVESTIMENTOS

RENTABILIDADE ANUAL (2019)

SALDADO

Renda FixaRenda

VariávelEstruturado Imobiliário

Operações com

ParticipantesCarteira Geral

Rentabilidade 14,1362% 36,6108% 8,5926% 6,6666% 13,5317% 15,2956%

Meta Atuarial (INPC+5%a.a.) 9,7057% 9,7057% 9,7057% 9,7057% 9,7057% 9,7057%

Benchmark 15,9655% 33,3982% 8,0649% 7,3179% 9,7057% 9,7057%

Rentabilidade Líquida em Relação à

Meta Atuarial (INPC+5%a.a.)4,0386% 24,5248% -1,0146% -2,7702% 3,4875% 5,0954%

Rentabilidade Líquida em Relação ao

Benchmark-1,5774% 2,4083% 0,4884% -0,6069% 3,4875% 5,0954%

RENTABILIDADE POR SEGMENTO DE APLICAÇÃO

CONABPREV

Renda FixaRenda

VariávelEstruturado Imobiliário

Operações com

ParticipantesCarteira Geral

Rentabilidade 14,1362% 36,6108% 8,5926% 6,6666% 13,7697% 15,4957%

Índice de Referência do Plano 15,9655% 33,3982% 8,0649% 7,3179% 9,7057% 9,7057%

Rentabilidade Líquida em Relação ao

Índice de Referência do Plano-1,5774% 2,4083% 0,4884% -0,6069% 3,7045% 5,2778%

RENTABILIDADE POR SEGMENTO DE APLICAÇÃO

CONAB BD

Renda FixaRenda

VariávelEstruturado Imobiliário

Operações com

ParticipantesCarteira Geral

Rentabilidade 14,1362% 36,6108% 8,5926% 6,6666% 14,8295% 14,5342%

Meta Atuarial (INPC+5%a.a.) 9,7057% 9,7057% 9,7057% 9,7057% 9,7057% 9,7057%

Benchmark 15,9655% 33,3982% 8,0649% 7,3179% 9,7057% 9,7057%

Rentabilidade Líquida em Relação à

Meta Atuarial (INPC+5%a.a.)4,0386% 24,5248% -1,0146% -2,7702% 4,6705% 4,4014%

Rentabilidade Líquida em Relação ao

Benchmark-1,5774% 2,4083% 0,4884% -0,6069% 4,6705% 4,4014%

RENTABILIDADE POR SEGMENTO DE APLICAÇÃO

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RESUMO DO DEMONSTRATIVO DE INVESTIMENTOS EM 31/12/2019 PLANO PGA

DESCRIÇÃO VALOR

Total dos Recursos Garantidores do Plano

23.658.030,83

Depósitos 196.038,66

Demonstrativo de Investimentos - Fundos (1º Nível ) - Total

23.461.992,17

SANTANDER MASTER FI RENDA FIXA CRÉDITO PRIVADO LP 8.180.543,37

VOTORANTIM INSTITUCIONAL FI RENDA FIXA CRÉDITO PRIVADO 6.776.701,88

BRADESCO TARGET I FI RENDA FIXA 8.504.746,92

PGA

Renda FixaCarteira

Geral

Renda Fixa 5,9307% 5,9307%

Benchmark (CDI) 5,9584% 5,9584%

Rentabilidade Líquida em Relação ao

Benchmark (CDI)-0,0262% -0,0262%

RENTABILIDADE POR SEGMENTO DE APLICAÇÃO

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