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RELATÓRIO ANUAL

RELATÓRIO ANUAL - Holambracom dólar baixo, e o fechamento de preços de soja, algodão e milho semente na alta. No final do ano o feijão acabou surpreendendo positivamente do meio

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RELATÓRIOANUAL

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Mensagem do Presidente

Fatos Relevantes

Estrutura Organizacional

Resumo da Movimentação no Quadro dos Associados

Resumo da Movimentação no Quadro dos Colaboradores

Resumo das Atividades por Segmento

Segmento Sociedade

Operações da RATES

Operações da Tecnologia da Informação

Operações Financeiras

Operações de Suprimentos

Operações de Tratamento de Sementes

Segmento Agrícola

Aspectos Industriais e Gráficos Estatísticos

Aspectos Comerciais

Segmento Perecíveis - Divisão de Frutas

Segmento Citricultura

Alguns Gráficos Históricos

Movimento do Exercício por Segmento

Balanço Social

Demonstrações Financeiras

Balanços Patrimoniais

Demonstração dos Movimentos Líquidos dos Exercícios

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido

Demonstração do Resultado Abrangente

Demonstração dos Fluxos de Caixa

Notas Explicativas

Parecer do Conselho Fiscal

Parecer dos Auditores

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ÍNDICE

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MENSAGEM DOPRESIDENTE

Entramos em 2018 sabendo que seria difícil.

O ambiente pré-eleitoral era totalmente incerto. Câmbio também. Trump também. E tivemos uma greve de caminhoneiros que reduziu o crescimento do PIB e até hoje causa estragos.

Na Cooperativa sabíamos que devido aos campos de semente de milho, ao Molicutes e ao aumento da área de algodão, teríamos menos cereais.

As equipes se movimentaram e conseguimos um aumento significativo de movimento de cere-ais e venda de insumos nas Unidades de Avaré e Taquarivaí, ajudando a gerar um bom resultado.

Quanto aos produtores, a maioria conseguiu aproveitar os momentos de compra de insumos com dólar baixo, e o fechamento de preços de soja, algodão e milho semente na alta. No final do ano o feijão acabou surpreendendo positivamente do meio da safra em diante. Citros e frutas de caroço também tiveram bons preços e resultados.

Estamos em um mundo de rápidas mudanças, onde estar bem informado e apoiado por uma boa Cooperativa é fundamental. Muitos produtores da nossa região não conseguiram capturar estes bons momentos e estão reclamando da situação.

Este ano trabalhamos forte com a equipe de gerentes da Cooperativa no sentido de alcançar-mos a “Excelência no agronegócio”, lema da nossa Cooperativa.

O objetivo é criar um ambiente de trabalho cada vez mais positivo, pois isso acaba in-centivando o desempenho, o pensamento multifocal e a criatividade. Podemos melho-rar conscientemente nosso desempenho e mesmo nosso comportamento, para alcan-çar melhores resultados.

O objetivo deste trabalho é ser operacio-nalmente mais eficiente e atender cada vez melhor ao cooperado, cientes de que as necessidades dos produtores vão mudan-do com o tempo e necessitam flexibilidade de respostas em meio a um mundo incerto, como foi este ano em especial.

É com bons resultados financeiros e boas equipes que construímos os alicerces do fu-turo. Com bons alicerces, temos condições de enfrentar as turbulências do mercado.

No campo da política, os brasileiros já faziam há tempos pedidos de mudanças. O go-verno Temer apesar de todo desgaste político, instituiu diversas reformas para tentar tirar o país da crise. Ficou para trás a principal que é a Reforma Previdenciária.

O candidato a Presidente que melhor soube entender e trabalhar a necessidade de mu-danças ganhou a eleição entre outros com a promessa daquilo que todos queriam ouvir: teremos menos ministérios, teremos ministros técnicos, capacitados, os atos do gover-no terão transparência (BNDES e Bancos entre outros), vamos reduzir a burocracia. É fazer o básico bem feito.

Teremos mudança na forma de governar, mudança de rumos, possivelmente até uma revisão de valores da sociedade. Vamos todos ser mais eficientes, com foco em ética, na verdade, na contenção de gastos desnecessários, no foco em resultados.

Importante que o próprio governo tem consciência de que não é fácil mudar o país em quatro anos. Nem tudo que é tecnicamente recomendado é politicamente possível. Mas a vontade de mudar é grande e eu acredito firmemente que com o novo governo Estadual e Federal teremos um ambiente de melhorias e mudanças positivas pela frente.

Na cooperativa estamos nos preparando para receber uma grande safra de algodão, com previsão de bons resultados para produtores e Cooperativa. A Unidade de beneficiamento de Sementes está sendo reformada para trabalhar com Bags reduzindo o custo de mão de obra.

As Usinas de beneficiamento de Cereais estão buscando formas de otimizar os proces-sos para aumentar a eficiência operacional, de mão de obra, consumo de energia elétri-ca e lenha para melhorar os resultados. Conseguimos a certificação de todas as nossas unidades armazenadoras confirmando a qualidade dos nossos processos e produtos.

Inauguramos nosso novo Centro Administrativo, dando espaço adequado para todas as equipes trabalharem focados em eficiência e resultados.

Acredito que atravessamos a crise fortalecidos, prontos para os desafios do crescimen-to que teremos nos próximos anos.

Agradeço aos cooperados pela confiança e apoio, e os parabéns às equipes que lutaram para conseguir estes excelentes resultados.

Simon Johannes Maria VeldtPresidente

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No dia 16 de janeiro de 2018 encerramos a 2ª turma de Jovens Aprendizes na Unidade Central. Foram con-tratados 52 jovens aprendizes entre a Unidade Central e demais Unidades, sendo que 8 jovens aprendizes já estão como funcionários efetivos;

25 de janeiro a 04 de fevereiro os Srs. Renzo Guazzelli e Charles G. Beckers participaram da viagem para a Ín-dia com a empresa UPL;

Realizamos Reuniões Informativas no dia 12 de março da Divisão de Perecíveis (Frutas) e no dia 13 de março com a Divisão Agrícola e Citrus;

Fomos surpreendidos com a notícia do falecimento do Sr. YSBRAND SWART no dia 20 de março, um dos pio-neiros da cooperativa - sócio desde 1963;

Assembleia Geral Ordinária ocorreu no dia 26 de março;

No final de março iniciamos os trabalhos de Controle conjunto de Greening em nossas áreas de citrus em parceria com a empresa Campo Consultoria e com o apoio da Fundecitrus e da empresa FMC - perfazendo uma área de 2.665 ha;

Realizamos no dia 11 de maio o primeiro encontro do PAM DO – Plano de Ação de Melhorias – Diagnóstico Operacional, visando melhorias nas relações interde-partamentais da Cooperativa; participaram a diretoria e as lideranças da Cooperativa;

Convocamos os associados dia 21 de maio para a Assembleia Geral Extraordinária – AGE, para decidir sobre Aquisição da Unidade de Taquarivaí e alteração do Estatuto Social;

Sr. Simon J. M. Veldt participou da viagem da “Aliança Imersão Boston” no final de maio patrocinado pela Syngenta;

FESTA DA COLHEITA 2018 ocorreu no dia 29 de junho, tendo como tema: “SUCESSÃO”;

Em agosto o Sr. Marcio van Melis participou da viagem à França com a empresa UPL;

Em meados de agosto organizamos a visita dos nossos cooperados e esposas ao Novo Centro Administrativo, sendo que neste local foram acomodadas as equipes: Tecnologia da Informação, Administrativa, Departamento Pessoal, Engenharia Elétrica e Civil e Desenvol-vimento Humano;

O Fechamento da Safra de Algodão ocorreu no dia 13 de agosto;

Sr. Renzo Guazzelli participou da “Aliança Gestão Suíça” em outubro patrocinado pela Syngenta;

No decorrer do ano, com o intuito de cuidar da saúde dos colaboradores foram promovidas as campanhas: do Setembro Vermelho, do Outubro Rosa e do Novembro Azul.

FATOSRELEVANTES

RESUMO2018

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ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

Conselho deAdministração

ConselhoFiscal

Coordenadores das Comissões de

Produção

Divisão Agrícola

Divisão dePerecíveis

Divisão deCitrus

Sociedade

Superintendência

RESUMO DA MOVIMENTAÇÃO NO QUADRO DOS ASSOCIADOSAdmissões, saídas e posição anual dos associados no final do ano

Estão inscritos 140 associados no Segmento Agrícola, 25 no Segmento de Citricultura, 08 no Segmento Perecíveis e 02 no Segmento Sociedade. A somatória dos associados nos segmentos corresponde a 175, divergindo com o quadro acima; a diferença refere-se a associados que pertencem em até três segmentos.

Relação dos cooperados admitidos no ano de 2018

Relação dos cooperados desligados no ano de 2018

RESUMO DA MOVIMENTAÇÃO NO QUADRO DOS COLABORADORESAdmissões, saídas e posição anual dos colaboradores

Dos 207 demitidos, 88 foram contratados como safristas, 24 na Takaoka (obras), 19 jovens aprendizes e 76 foram substituições.

Distribuição dos colaboradores por centro de custo

ANO ADMITIDOS DEMITIDOS ASSOCIADOS

2015 24 11 139

2016 08 05 142

2017 8 02 148

2018 06 05 149

ANO ADMITIDOS DEMITIDOS COLAB. MÉDIA DO ANO

2015 213 119 429 373

2016 254 174 509 459

2017 176 182 503 506

2018 180 207 478 499

QTDE MATRÍCULA NOME SEGMENTO

01 432 Vitor Rogério de Moura Ferreira Agrícola

02 433 Marcia Terezinha van Melis Citrus

03 434 Bergafaz Emp. Agropecuários e Imobiliáros Ltda. Agrícola

04 435 TSW Agrícola Ltda Agrícola

05 436 Elias Hill Citrus

06 437 José Geraldo Ferreira de Castilho Neto Agrícola

QTDE MATRÍCULA NOME SEGMENTO

01 404 Hamilton Cezar dos Santos Agrícola

02 424 Bruno Dias dos Santos Agrícola

03 425 Décio Boso Junior Agrícola

04 426 Marcelo Gustavo Vieira Dario Agrícola

05 285 Marcelis Petrus Lavrijsen Perecíveis

ANO DIAGRI DIPER DISUP DIFIN DICEN TAREFEIROS TAQUARIVAÍ TAKAOKA CITRUS AVARÉ TAQUARI GERAL

2015 117 13 41 12 63 19 22 49 01 64 28 429

2016 133 06 47 12 70 19 33 126 00 29 34 509

2017 137 16 46 12 68 16 34 94 00 46 35 504

2018 143 10 51 13 73 10 31 69 00 44 34 478

Simon Johannes Maria Veldt - PresidenteWilhelmus Alfonsus Beckers - Vice-presidenteMarcelo Swart - SecretárioMárcio van Melis - ConselheiroThomas A. Serrarens - Conselheiro

Sergio Alberto Sleutjes - CoordenadorOtto Stoltenborg - SecretárioHans Theodoro Scholten – ConselheiroHubertus Derks - ConselheiroRicardo Swart - ConselheiroRoberto van den Broek - Conselheiro

Agrícola Geraldo A. de BruijnPerecíveis - Frutas Johannes Henricus Maria MeulmanCitrus Fábio Adriano van den Boomen

Comercial Almerindo José Vidilli JuniorUnidade Central - Adm Fernanda Maria Langner PereiraUnidade Taquari - Adm Welington Lucas de OliveiraUnidades Takaoka/Taquarivaí - Adm José Aparecido Dias da CruzUnidade Avaré - Adm Vanderlei de Arruda S. Domingues

Comercial Frutas Edivaldo Benevenuto

Comercial Almerindo José Vidilli Junior Edivaldo Benevenuto

Suprimentos Agrícolas Charles Guilherme BeckersControladoria Dereoval José VieiraOperações Financeiras Vivaldo Lázaro de OliveiraTecnologia da Informação Samuel MagalhãesServiços Administrativos João Fernando PaschoalAdministração de Pessoal Sônia Ávila de OliveiraServiços de Manutenção Edgar G. R. Oliveira

Renzo Guazzelli

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SEGMENTO SOCIEDADE

Operações da RATES(Reserva para Assistência Técnica, Educacional e Social)Abaixo apresentamos as contribuições realizadas através deste recurso (em milhares de reais)

Operações da Tecnologia da Informação

I - SISTEMASDelsoftEm relação a 2ª fase do projeto (Agrícola/ Perecíveis), tínhamos como planejamento inicial implantar os módu-los mencionados em outubro/2018; no entanto, não foi possível iniciar os trabalhos na data proposta devido a várias razões já apresentadas e alinhadas junto ao Comitê Diretivo do projeto. Após alinhamento realizado e aprovação junto aos responsáveis, reajustamos os prazos de conclusão e entrega das principais etapas do projeto referente a 2ª fase, ficando as etapas a serem concluídas da seguinte forma:- Desenvolvimento das customizações identificadas: abril/2019;- Parametrização: maio/2019;- Treinamentos: junho/2019;- Protótipos: julho/2019;- Implantação: agosto/2019 ou setembro/2019 (após fechamento safra de algodão).

Business Intelligence (BI)Início da análise/estudo das ferramentas de BI mais utilizadas no mundo corporativo, verificando a via-bilidade e adequação para o modelo de negócio Holambra, respeitando as tendências e planejamento estratégico da empresa.

II – ESTRUTURA DE EQUIPAMENTOS E INVESTIMENTOSEm 2018 foram realizadas as aquisições de 10 notebooks. Totalizando um parque atual em uso de 280 equipamentos, sendo 176 desktops, 88 notebooks, 1 netbook e 15 servidores.

Os investimentos em informática no ano (pessoal, máquinas e sistemas) somaram R$ 2.796,6 mil, repre-sentando 0,34% em relação ao nosso faturamento (ano anterior foi de 0,47%).

Operações FinanceirasAnálise Sintética do AnoIniciamos o ano com incertezas quanto a normalidade das liberações de recursos financeiros junto as institui-ções financeiras com taxas vinculadas ao crédito rural, principalmente motivado por mudança presidencial no Brasil. Mas durante o exercício percebemos maior tranquilidade nas negociações, favorecida por uma taxa Selic estável, acabamos fechando o ano numa situação satisfatória diante as nossas necessidades de recursos, permitindo-nos manter as estratégias do nosso fluxo de caixa e também os prazos comerciais.

Realizamos uma margem operacional 2,11% sobre o nosso faturamento. Este índice foi um dos melhores nos úl-timos 5 anos, perdendo somente para 2016 (2,37%). Este índice é desconsiderado o resultado financeiro como um todo, inclusive as despesas de juros sobre capital próprio.

Podemos perceber nas informações dos gráficos abaixo que melhorou nossa liquidez geral e também nosso índice de capitalização geral, ambos motivados pelo nosso resultado líquido, antes dos JSCP e provisões tribu-tárias que foi de R$ 15.920,4 mil. Destacamos o crescimento do nosso resultado promovido praticamente nas atividades de vendas de insumos agrícolas e também pelo processamento de produção.

Alguns índices de análise de balançoCapitalização Geral: mede a relação dos recursos próprios da Cooperativa (Patrimônio Líquido) com o total do Passivo.Imobilização: mostra o percentual do Patrimônio Líquido aplicado nas contas de: investimentos, imobilizados e intangíveis, antigo Ativo Permanente.Liquidez Geral: mede a capacidade da Cooperativa em saldar suas dívidas no Curto e no Longo Prazo, com recursos já disponíveis no seu Ativo Circulante e no Realizável a Longo Prazo.Liquidez Corrente: mede a capacidade de saldar os compromissos no Curto Prazo (01 ano).

CONTRIBUIÇÕES 2018 2017Assistência técnica e P&D aos associados da Diagri 429,0 1.541,9Pesquisa & Desenvolvimento, Controle de Qualidade (frutas) 169,5 169,0Assistência técnica para receituário agronômico 260,5 251,6Contribuição para Sociedade Amigos da Holambra (segurança) 319,7 269,4Assistência educacional aos colaboradores 395,1 320,0Bolsas de estudo (Projeto Aluno Holambra) 147,8 145,8Contribuição para Associação Centro Social São José (creche) 114,5 112,4Fundação Holambra de Saúde 96,0 107,7Associação Sudoeste Paulista de Irrigantes e Plantio na Palha 209,4 95,8Contribuição Ginásio de Esportes 81,3 6,0Contribuição ao Asilo e APAE (Paranapanema) 44,7 46,8Posto Policial 62,6 18,6Contribuição para o Museu 20,0 11,2Outros dispêndios: festas de confraternização, Programa de Gestão por Competência, avenidas e estradas rurais 433,9 348,1

Total de Contribuições 2.784,0 3.444,3

RESUMO DAS ATIVIDADES POR SEGMENTO

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Operações de Suprimentos Vários aspectos contribuíram para um ano conturbado: eleição presidencial e demais cargos públicos, instabilidade política e fortes oscilações da moeda estrangeira. Isto influenciou de forma relevante em nossas tomadas de decisão, principalmente vinculados às aquisições dos produtos e à gestão dos esto-ques. Mas quando olhamos para a retrospectiva, vemos um ano de realizações e desafios alcançados.

Outro fator importante ocorrido durante o ano foi a greve dos caminhoneiros, promovendo dificuldades no embarque de alguns insumos, desabastecimento de combustíveis, etc. O impacto foi minimizado pela antecipação de embarque/entrega dos fertilizantes e recebimento dos defensivos. Houve redução das atividades de campo com o intuito de economizar combustível, utilizando os veículos para ativida-des necessárias e urgentes.

FertilizantesA gestão da carteira junto a necessidade dos cooperados e as cotações internacionais determinaram o momento de compra. O câmbio influenciou em compras de volumes acima do esperado para a época. Aliado aos fatores descritos e também pelas vendas antecipadas praticadas pelos cooperados (contratos futuros das comodities como soja e algodão), fizeram com que os volumes dos fertilizantes e a tomada de decisão por aumentar a área de plantio fossem determinantes na opção de volumes adquiridos pela cooperativa.

A comercialização de fertilizantes foi praticamente em embalagens big bag. Fato este que otimizou o segmento, proporcionando redução dos custos com mão de obra. Investimos em treinamentos a operadores de empilhadeira, bem como aquisições de braços pantográficos para segurança na ope-ração de carga e descarga.

Capitalização Geral Imobilização

Liquidez Geral Liquidez Corrente

Patrimônio Líquido (em Mil R$)

Investimentos, Imobilizado e Intangíveis (em Mil R$)

Capital de Giro Geral (em Mil R$)

Capital de Giro Corrente (em Mil R$)

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SementesMercado com crescimento nas culturas de soja e algodão, reduzindo as áreas de milho comercial e feijão; áreas estas impactadas pelas condições de preços, onde os produtores optaram por culturas de menor custo, visando rentabilizar a atividade. Boa parte do milho safrinha foi substituído por sorgo, cultura que gerou melhor custo benefício e rentabilidade para a época do ano. Novo aumento da área de produção de milho semente para empresas como Corteva, Long Ping e Syngenta, bem como a manutenção das áreas da antiga Monsanto, agora Bayer. Já na cultura de inverno houve opção pelo trigo, para manutenção das áreas pré-plantio de verão, conquistando boa produtividade e bom preço.

DefensivosAs cotações foram realizadas praticamente no mesmo momento em que houveram oscilações do câmbio, exigindo com que a equipe comercial e os cooperados tomassem decisões de compras para safra 2018/2019 com custos em reais no câmbio de R$ 3,40, promovendo assim a redução do custo de produção; favoreceu também à decisão de compras as vendas futuras de soja e algodão já realizadas. Outro fator importante na decisão no fechamento dos volumes foi a relação de troca entre insumos e produtos (soja e algodão); realizando assim a safra e parte da safrinha nestas transações comerciais de troca. Houve por parte da cooperativa a decisão de ampliar o prazo a fim de ajustar os vencimentos dos insumos a venda das comodities, estratégia crucial para que as operações fossem finalizadas.

As Unidades como Taquarivai e Avaré obtiveram resultados expressivos na comercialização de insumos, com aumento nas vendas e maior capilaridade na área de atuação. A Unidade Taquarivai consolidou o trabalho de anos anteriores. A Unidade Avaré, com o primeiro ano fiscal concluído e com nova equipe comercial obteve resultado acima do orçado.

Investimentos em novos equipamentos (empilhadeiras), proporcionando maior agilidade nos trabalhos de recebimento e carregamento dos insumos. Realizamos treinamentos da equipe com resultados evidentes de melhor rendimento das operações internas e de atendimento aos cooperados.

Evolução do Faturamento de Suprimentos Agrícolas em Reais e em Dólar nos últimos cinco anos

Operações de Tratamento de Sementes Tivemos um crescimento das operações de tratamento das sementes, alicerçado nos tratamentos de soja a cooperados e aumento de demanda nos clientes terceiros. A redução na cultura do feijoeiro foi em virtude da redução da área plantada.

O gráfico abaixo mostra a evolução das quantidades tratadas nos últimos 03 anos:

Unidade de Tratamento de Semente (em Toneladas)

Faturamento Divisão de Suprimentos (em Mil US$)

Faturamento Divisão de Suprimentos (em Mil R$)

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SEGMENTO AGRÍCOLA

Aspectos Industriais e Gráficos Estatísticos Tivemos como característica diferenciada em relação às anteriores, o intenso esforço e dinamismo da equipe visando ampliar a recepção de beneficiamento e armazenagem em basicamente todas unida-des, o que resultará em ações bastante favoráveis para os trabalhos dos próximos anos. Desta forma procuramos estar prontos para o crescimento do nosso cooperado, oferecendo tranquilidade quanto a recepção e o armazenamento dos seus produtos.

Concluímos o projeto Intercooperação com a CAMDA – Cooperativa Agrícola Mista de Adamantina, através da recepção de soja de seus produtores associados na Unidade Avaré.

Conseguimos certificar todas as Unidades (a Unidade Central já é) junto ao MAPA – Ministério da Agri-cultura, Pecuária e Abastecimento, com regras de procedimento e gestão para qualificação e habili-tação de armazéns, visando à guarda e conservação de produtos agropecuários. É o reconhecimento formal, concedido por um organismo acreditado pelo Inmetro, de que uma entidade tem competên-cia para realizar serviços específicos, dentro de padrões de qualidade.

Destacamos como investimentos em imobilizado neste ano a conclusão da segunda etapa do projeto de ampliação da Unidade Takaoka II, com a construção de mais 8 silos, com a capacidade total de 32.000 toneladas e aquisição da Unidade Taquarivaí. Além disto, colocamos abaixo por unidade os principais investimentos realizados, a saber:

Unidade Central• Instalação de equipamento para captação de pó em 04 moegas reduzindo significativamente a

poeira no local;• Projeto de adequação civil realizado para obtenção de A.V.C.B., em andamento.

Unidade Takaoka• Conclusão do abrigo para tratamento de cereais com produtos químicos (Takaoka I); • Adequação de banheiro do pátio de expedição e sala para controle de recepções e logísticas

(Transportadoras, classificadores externos, etc.); • Conclusão da reforma na cozinha (Takaoka I); • Adequações nas tubulações de bombeiros para atender exigências AVCB; • Transformação de 28 pneus da rosca varredoura em maciços.

Unidade Taquarivaí• Início nas obras de sistema de bombeiro (hidrantes, caixas de agua, sistema de alarme, etc.) na UBS

e Insumos; • Construção de abrigos para GLP para atender as normas do bombeiro; • Adequações no barracão de insumos para AVCB.

Unidade Taquari• Construção de um muro de arrimo nos silos 1, 2, 3 e 4;• Construção de Alambrado Central GLP – adequação de segurança;• Reforma/adaptação de vestiário para colaboradores;• Reforma e adaptação de lavanderia;• Melhoria nas galerias de captação de água;• Projeto Revamp – Melhoria no sistema de combate a incêndio.

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Unidade de Beneficiamento de Algodão (U.B.A)Área de 4.400 hectares, com benefício concluído em 74 dias, totalizando 46.701 fardos de pluma de algodão. Durante o benefício houve a greve dos caminhoneiros com paralização em torno de 10 dias, mas que não interrompeu nossa atividade devido às estratégias de redução de turno, bem como auxilio dos cooperados para armazenagem de caroço de algodão em caçambas dos mesmos.

Primeiro ano de recepção de algodão em caro-ço em “Rolos”; utilizamos pás carregadeiras para atender essa nova demanda. Neste primeiro ano foi de 50% da área colhida.

Alteração de laboratório de classificação de plu-ma de algodão devido ao encerramento das ativi-dades da BM&F neste segmento, onde buscamos parceria com a Minas Cotton, em Uberlândia/MG.

Utilizada mão de obra da Unidade Taquari, UBC, Di-per e Insumos nas atividades do benefício de algo-dão, a fim de otimizarmos mão de obra e recursos.

Área em Hectares de Algodão

Produção em Toneladas de Algodão

Produção de Algodão @/hectare

Quantidade de Fardos Produzidos de Algodão

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Unidade de Beneficiamento de Cereais (U.B.C.)O volume de produção de cereais se manteve em evolução decorrente do aumento da área plantada somada a boa produtividade obtida pelos nossos produtores. Tivemos ótimos índices de produtivi-dade tanto nas culturas de verão quanto nas de inverno. Safra recorde de soja registrada neste ano, chegando em 192 mil toneladas bruta (cooperados e terceiros). Também destacamos o crescimento de recepção de sorgo, sendo uma boa opção de safrinha ao produtor. Na unidade de Avaré destaca-mos o bom volume de milho recebido na safrinha.

Volume das operações dos cooperados(Todas as Unidades)

*A produção em ton está bruta, sem os descontos de impureza e umidade.

Unidade de Beneficiamento de Sementes (U.B.S.)Os trabalhos desenvolvidos pela unidade foram bastante intensos durante todo o ano. A ajuda pro-porcionada pela unidade na recepção de cereais para indústria incrementou o movimento operacional da unidade. Iniciamos a reforma do barracão de sementes onde o acondicionamento das embalagens mudou de sacaria para Big Bag, com previsão de término da obra para março de 2019. Com isso não utilizaremos mais a mão de obra de tarefeiros.

Gráficos Estatísticos dos Principais Cereais

Gráficos Estatísticos das áreas de plantio (em hectare)

Evolução área de Feijão

Evolução área de Soja

Evolução área de Milho

Evolução área de Trigo

Evolução do Total de Área Plantada durante o ano

* estimativa

* estimativa

Evolução área Agricultável

Área Real Beneficiada Não BeneficiadaCultura Plan. (ha) Tonelada Prod. Md. Área Tonelada Prod. Med. Área

Algodão 4.444 22.292 334@/ha 4.444 - - -

Aveia 2.219 16 50,0/sc/ha 2219 - - -

Feijão 14.397 4.344 60/sc/ha 1.207 47.485 60/sc/ha 13.190

Milho 7.718 72.430 156/sc/ha 7.718 - - -

Milho Semente 11.325 - - - 115.515 170/sc/ha 11.325

Soja 38.678 167.564 72/sc/ha 38.678 - - -

Sorgo 2.750 15.517 80/sc/ha 2.750 - - -

Trigo 15.201 61.909 68/sc/ha 15.201 - - -

Trigo Semente 1.205 1057 80/sc/ha 1.205 - - -

Semente Milheto 1.325 748 30/sc/ha 415 1.638 30/sc/ha 910

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Aspectos ComerciaisApesar de algumas situações vividas durante o ano, tais como greve dos caminhoneiros, embargo às carnes brasileiras e a volatilidade do dólar, os resultados comerciais obtidos pela Cooperativa foram excelentes.

ALGODÃOEm razão dos baixos estoques doméstico, a valorização do dólar frente ao real, preços internacionais em alta, tivemos a oportunidade de comercializar toda safra de algodão da cooperativa com excelentes preços, em um ano que experimentamos um incremento expressivo na área de cultivo desta cultura por nossos cooperados. Vale ressaltar, as boas condições climáticas durante a colheita, resultando em uma pluma de excelente qualidade.

MILHOCom uma menor oferta durante boa parte do ano, tivemos oportunidades de comercializar grande parte de nossa produção com excelentes preços. Dentre os fatores que contribuíram para esta manutenção dos preços em alta, citamos a seca verificada nos meses de abril e maio, afetando boa parte da produção de segunda safra na região sudeste do pais e também a greve dos caminhoneiros, que trouxe incertezas quanto a precificação dos fretes, gerando com isto o encarecimento fora do estado. As exportações tive-ram um ritmo mais lento, uma vez que as tradings alongaram a janela de exportação de soja em razão das disputas comerciais entre China e EUA, o que melhorou a atratividade pela oleaginosa brasileira.

SOJAObservamos um comportamento de preços muito próximo aos ocorridos com milho e algodão, onde a remuneração ao produtor foi muito boa. Iniciamos o ano cumprindo nossos contratos de vendas futuras e também realizando algumas comercializações no mercado spot. Em fevereiro, com notícias de quebra de safra na Argentina os preços começaram a reagir, em razão da expetativa de diminuição de oferta, principalmente de farelo. No mês de março, os prêmios vieram a subir de forma mais intensa puxado pela boa demanda externa.

A greve dos caminhoneiros também teve influência nesta puxada dos prêmios, o que de certa forma nos trouxe algum benefício em razão de nossa proximidade com o porto e nossa capacidade logística de expedição.

TRIGOIniciamos a comercialização desta safra com um mercado com pouca oferta de trigo nacional, em razão da redução da produção na safra 2017. Isto nos possibilitou a venda de grande parte de nossa produção com uma remuneração de preços excelente para nossos cooperados. O clima seco verificado durante a maior parte de nosso período de colheita, proporcionou a obtenção de uma boa qualidade de nosso trigo, contribuindo para a formação dos preços no momento das vendas.

SEGMENTO PERECÍVEIS DIVISÃO DE FRUTAS

Neste ano destacamos a melhora nos preços médios das frutas, principalmente o pêssego em 46,48%. Este fator foi importantíssimo para a manutenção do faturamento da divisão de frutas.

Mesmo sem o aluguel das câmaras frias em quase todo o ano, conseguimos fechar o ano praticamen-te no ponto de equilíbrio. Desta forma, fica evidente que precisamos de resultado oriundos destes aluguéis para criação de resultados satisfatórios, como ocorreu nos últimos dois anos.

Evolução Faturamento de Frutas em Toneladas

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SEGMENTO CITRICULTURA

A citricultura tem demonstrado uma grande atratividade de investimento e diversificação pelos nos-sos cooperados. Nos gráficos abaixo podemos perceber a alavancagem da produção em caixas na ordem de 18,39%. O preço médio geral, entre comercialização para indústria e mesa ficaram acima do ano anterior em 24,30%. Vejam os gráficos abaixo:

Faturamento de Laranja por Variedades em mil caixas por ano

Faturamento Geral de Laranja em mil caixas por ano

Faturamento Laranja em mil R$ por ano

Preço Médio por Caixa

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2524

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ALGUNS GRÁFICOS HISTÓRICOS

Evolução do Faturamento de Produtos

Administração Central

Salário/Faturamento

ADM/Faturamento

Faturamento por Funcionário (Produtividade)

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MOVIMENTO SINTÉTICO DO EXERCÍCIO POR SEGMENTOPELA LEGISLAÇÃO SOCIETÁRIAem milhares de Reais

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Concientização e incentivo a saúde nos meses de setembro a novembro, com os temas: “Setembro Vermelho”, “Outubro Rosa” e “Novembro Azul”.

Realizamos em Novembro em parceria com a Sescoop o “Circuito Sescoop/SP de Cultura, Cinema em Campos de Holambra”, com tema “O Touro Fernandinho”.

Realização da SIPAT, que abordou o tema Segurança no Trabalho.

BALANÇOSOCIAL

Promoção de confraternização da Melhor Idade de Campos de Holambra.

Participação na “Estância Rodeio Show”.

Parceria com a Apae de

Paranapanema-SP.

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Premiação da Escola

no Campo

Participação do 3º Congresso Nacional de Mulheres do

Agronegócio.

Premiação melhores bolsistas e alunos da Coop. Educacional de Pais e Responsáveis Campos de Holambra

Inauguração do Grupamento Policial de Campos de Holambra.

Participação no Lançamento do Livro “As Imaginações das Crianças do 3º ano”.

Programa de Gestão por Competência “PAM-DO” de Diretores e Gestores da Cooperativa Agro Industrial Holambra.

Programa de capacitação dos colaboradores junto a Sescoop-SP e MBA de Agronegócio de Cooperados e colaboradores da Cooperativa Agro Industrial Holambra.

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DEMONSTRAÇÕESFINANCEIRAS

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Exercício Exercício Nota 2018 2017

ATIVO

CIRCULANTE

Caixa e Equivalentes de Caixa 3 141.830 191.081

Contas a Receber de Cooperados 4 109.754 92.940

Contas a Receber de Terceiros 5 48.530 40.566

Estoques Próprios 6 47.577 51.681

Estoques Contratados a serem Faturados 7 54.347 42.683

Impostos e Contribuições a Recuperar 8 15.831 10.727

Títulos de Capitalização 400 151

Outros Créditos 1.922 1.997

Despesas Pagas Antecipadamente 1.011 1.457

Total do Ativo Circulante 421.202 433.283

NÃO CIRCULANTE

Realizavél a Longo Prazo

Contas a Receber de Cooperados 4 1.339 644

Contas a Receber de Terceiros 5 3.741 3.811

Impostos e Contribuições a Recuperar 8 9.067 9.230

Títulos de Capitalização 1.227 1.184

Bens Destinados à Venda 1.425 1.183

Total do Realizável a Longo Prazo 16.799 16.052

Investimentos 564 202

Imobilizado 9 171.343 161.353

Intangível 354 421

Total do Ativo Não Circulante 189.060 178.028

TOTAL DO ATIVO 610.262 611.311

Exercício Exercício Nota 2018 2017

PASSIVO

CIRCULANTE

Empréstimos e Financiamentos 10 244.453 268.858

Fornecedores 11 29.136 19.265

Obrigações com Cooperados 12 38.402 40.922

Obrigações Sociais e Trabalhistas 2.721 2.421

Impostos e Contribuições a Recolher 2.312 1.437

Provisões de Férias e Encargos 2.337 2.271

Capital Social a Restituir 588 885

Vendas Contratadas a serem Faturadas 7.1 60.948 51.298

Outras Obrigações 1.263 1.707

Total do Passivo Circulante 382.160 389.064

NÃO CIRCULANTE

Empréstimos e Financiamentos 10 37.560 51.485

Capital Social a Restituir 1.166 1.712

Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos 2.098 1.716

Outras Obrigações 4.885 -

Total Passivo não Circulante 45.709 54.913

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 14

Capital Social 98.115 74.501

Reserva Legal 24.665 23.960

Reserva para Desenvolvimento 18.370 21.484

RATES - Reserva para Assistência Técnica, Educacional e Social 5.904 8.326

Ajuste de Avaliação Patrimonial 31.354 32.206

Realização do Ajuste de Avaliação Patrimonial 852 825

Provisão para IR e CSLL s/ Ajuste de Avaliação Patrimonial (2.098) (1.716)

Sobras à Disposição da AGO 5.231 7.748

Total do Patrimônio Líquido 182.393 167.334

TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO

610.262 611.311

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 E 2017PELA LEGISLAÇÃO SOCIETÁRIAValores em Milhares de Reais

DEMONSTRAÇÃO DOS MOVIMENTOS LÍQUIDOS DOS EXERCÍCIOSFINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 E 2017Valores em Milhares de Reais

Exercício Evolução Exercício Notas 2018 % 2017

INGRESSOS E RECEITAS OPERACIONAIS LÍQUIDOS DOS IMPOSTOS 819.840 31,1% 625.553

DISPÊNDIOS E CUSTOS DAS MERCADORIAS VENDIDAS (739.444) 32,7% (557.129)

SOBRA BRUTA OPERACIONAL 16 80.396 17,5% 68.424

9,8% 10,9%

(DISPÊNDIOS) INGRESSOS OPERACIONAIS

Com Serviços e Industrialização (27.086) 15,8% (23.400)

Com Produtos (14.474) 9,1% (13.270)

Com a Administração (18.943) 7,7% (17.591)

Gerais (6.918) -2,1% (7.065)

Recuperações de Dispêndios 526 -4,9% 553

TOTAL DOS (DISPÊNDIOS) INGRESSOS OPERACIONAIS (66.895) 10,1% (60.773)

MOVIMENTOS FINANCEIROS LÍQUIDOS (1.353) -103,0% 1.315

MOVIMENTOS LÍQUIDOS OPERACIONAIS 12.148 35,5% 8.966

OUTRAS RECEITAS/DESPESAS 2.886 459,3% 516

MOVIMENTOS LÍQUIDOS DOS EXERCÍCIOS 15.034 58,6% 9.482

Resultado Líquido sobre as Receitas 1,83% 1,52%

Reversão dos Juros sobre o Capital Próprio (10.250) - -

Transferência para Reserva Legal (581) (1.102)

Transferência para RATES (1.756) (4.076)

Gastos do RATES no exercício 2.784 3.444

MOVIMENTO A DISPOSIÇÃO DA ASSEMBLEIA 5.231 -32,5% 7.748

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

3534

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DEMONSTRAÇÕESFINANCEIRAS

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DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PELA LEGISLAÇÃO SOCIETÁRIA PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 E 2017Valores em Milhares de Reais

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE DOS EXERCÍCIOSFINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 E 2017Valores em Milhares de Reais

DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA DO EXERCÍCIOFINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 E 2017Valores em Milhares de Reais

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As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Exercício Exercício 2018 2017SOBRA LÍQUIDA DO EXERCÍCIO 15.034 9.482 OUTROS RESULTADOS ABRANGENTES: RESULTADO ABRANGENTE TOTAL 15.034 9.482

Exercício Exercício 2018 2017Fluxo de caixa das atividades operacionais Sobra Líquida do Exercício 15.034 9.482 Ajustes por: Depreciações e amortizações 5.618 4.153 Valor residual das baixas do imobilizado e intangível 437 584 Perdas estimadas com créditos de liquidação duvidosa 80 (175) Juros provisionados de empréstimos e financiamentos 28.009 27.634 Sobra líquida após ajustes 49.178 41.677 (Aumento) redução nos ativos: Contas a receber de cooperados e terceiros (25.483) (29.699)Estoques (7.560) 3.096Impostos e contribuições a recuperar (4.941) (5.406)Outros ativos circulantes e não circulantes (13) (3.474)Aumento (redução) nos passivos: Fornecedores 9.871 (10.996)Obrigações com cooperados (2.520) (11.033)Obrigações sociais, trabalhistas e provisão de férias e encargos 366 930Impostos e contribuições a recolher 875 230Outros passivos circulantes e não circulantes 13.630 (6.826)

Recursos líquidos provenientes das operações 33.403 (21.501) Fluxo de caixa das atividades de investimentos Aumento nos investimentos (362) (4)Aquisições do Imobilizado e do Intangível (27.671) (23.877)

Recursos líquidos provenientes das atividades de investimentos (28.033) (23.881)Fluxo de caixa das atividades de investimentos Empréstimos e financiamentos bancários (66.338) 55.610Distribuição de sobras e transferências de reservas (13.052) (14.577)Integralização de capital 16.984 14.989Baixa por saída de cooperados e devolução de capital (2.083) (2.961)IRPJ e CSLL sobre avaliação patrimonial (382) (171)

Juros sobre o capital próprio 10.250 -

Recursos líquidos provenientes das atividades de financiamentos (54.622) 52.890

Aumento do caixa e equivalentes de caixa (49.251) 7.509Variação do caixa e equivalentes de caixa: Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício 141.830 191.081 Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 191.081 183.572

Aumento do caixa e equivalente de caixa (49.251) 7.509

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DEMONSTRAÇÕESFINANCEIRAS

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COOPERATIVA AGRO INDUSTRIAL HOLAMBRACNPJ 60.906.724/0001-20

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASExercícios Findos em 31 de dezembro de 2018 e 2017Em Milhares de Reais

CONTEXTO OPERACIONALA Cooperativa Agro Industrial HOLAMBRA é uma cooperativa de produção agropecuária, de responsabilida-de limitada, fundada em 1960, com sede na Fazenda das Posses, no município de Paranapanema, com área de atuação em todo território nacional; sendo constituída por cooperados, para produção agrícola, animal e extrativa, que soma cerca de 62.000 ha de área explorada.

Suas principais operações são:• Compra de insumos destinados à produção e revenda a cooperados e terceiros; Compraevendadaprodução“innatura”oubeneficiadadecooperadoseterceiros; Comercializaçãodaprodução“innatura”oubeneficiadadoscooperados; Prestaçãodeserviçosdiversos,comoarmazenagemebeneficiamentodeprodutos; ServiçosdeTratamentodeSementesacooperadoseterceiros; ServiçosdeGestãoeCoordenaçãoemAgriculturadePrecisão; Intermediaçãoeadministraçãodefinanciamentosparaproduçãoeinvestimentos.

1. BASE DE PREPARAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

a) Declaração de conformidadeAs demonstrações financeiras da Cooperativa foram preparadas e estão sendo apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, adaptadas às peculiaridades da atividade cooperativista em consonância com a Lei 5.764/1971 e NBCT 10.8 – IT – 01 – Entidades Cooperativas.

A Administração avaliou a capacidade da Cooperativa em continuar operando normalmente e está con-vencida de que ela possui recursos para dar continuidade a seus negócios no futuro. Adicionalmente, a Administração não tem conhecimento de nenhuma incerteza material que possa gerar dúvidas signifi-cativas sobre a sua capacidade de continuar operando. Assim, estas demonstrações financeiras foram preparadas com base no pressuposto de continuidade. A emissão das demonstrações financeiras foi autorizada pela Administração da Cooperativa em 15 de fevereiro de 2019.

b) Mensuração de valorAs demonstrações financeiras foram preparadas com base no custo histórico como base de valor, exce-to quanto indicado de outra forma em nota explicativa.

c) Moeda funcional e moeda de apresentaçãoEssas demonstrações financeiras são apresentadas em milhares de reais, que é a moeda funcional e de apresentação da Cooperativa. Todas as informações financeiras em nota explicativa foram apresentadas em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma em nota explicativa.

d) Aplicação de julgamento e práticas contábeis críticas na elaboração das demonstrações financeirasAs estimativas contábeis são continuamente avaliadas e baseiam-se na experiência histórica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros, consideradas razoáveis para as circunstâncias.

Com base em premissas, a Cooperativa faz estimativas com relação ao futuro. Por definição, as esti-mativas contábeis resultantes raramente serão iguais aos respectivos resultados reais. As estimativas e premissas que apresentam um risco significativo, com probabilidade de causar um ajuste relevante nos valores contábeis de ativos e passivos para o próximo exercício social, estão contempladas a seguir.

d.1) Provisão para créditos de liquidação duvidosa – impairmentA provisão para créditos de liquidação duvidosa é calculada mediante a análise individual dos títulos em atraso ou com expectativa de inadimplência, passando por uma avaliação sobre a natureza do título, a existência e suficiência de garantias reais, históricos e outras características.

d.2) Provisão para impairment de tributos a recuperar (PIS e COFINS)A provisão para impairment de determinados tributos a recuperar (basicamente PIS e COFINS) é calcu-lada mediante a análise das atuais perspectivas de realização, passando por uma avaliação sobre a natu-reza dos créditos, canais de recuperação, cenário das atividades no atual ambiente tributário e histórico dessas operações.

d.3) Revisão da vida útil e valor recuperável do ativo imobilizadoA capacidade de recuperação dos ativos que são utilizados nas atividades da Cooperativa é avaliada sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil de um ativo ou grupo de ativos pode não ser recuperável com base em fluxos de caixa futuros. Se o valor contábil des-tes ativos for superior ao seu valor recuperável, o valor líquido é ajustado e sua vida útil readequada para novos patamares.

d.4) Imposto de renda, contribuição social e outros tributosA Cooperativa reconhece provisões para situações em que é provável que valores adicionais de tributos sejam devidos. Quando o resultado final dessas questões for diferente dos valores inicialmente estima-dos e registrados, essas diferenças afetarão os ativos e passivos fiscais atuais e diferidos no período em que o valor definitivo for determinado.

d.5) Provisão para contingênciasA Cooperativa é parte envolvida em processos tributários, cíveis e trabalhistas que se encontram em ins-tâncias diversas. As provisões para contingências, constituídas para fazer face a potenciais perdas decor-rentes dos processos em curso, são estabelecidas e atualizadas com base na avaliação da Administração, fundamentada na opinião de seus assessores legais e requerem elevado grau de julgamento sobre as matérias envolvidas. As demandas com risco de perda classificado como provável são contabilizadas; as demandas com risco de perda possível são divulgadas em nota explicativa; e as demandas com risco de perda remota não são divulgadas, conforme norma contábil específica.

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2. RESUMO DAS PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTÁBEISAs principais políticas contábeis adotadas pela Cooperativa, nessas demonstrações financeiras estão descri-tas abaixo. Essas políticas foram aplicadas de modo consistente nos exercícios apresentados, salvo quando indicado de outra forma.

a) Reconhecimento de ingressos ou receitas O ingresso/receita compreende o valor justo recebido ou a receber pela comercialização de produtos, mercadorias e serviços no curso normal das atividades da Cooperativa. O ingresso/ receita é apresenta-do líquido dos tributos, das devoluções, dos abatimentos e dos descontos.

a.1) Venda de produtosA Cooperativa reconhece o ingresso/receita quando o seu valor pode ser mensurado com segu-rança, não detém mais controle sobre a mercadoria vendida ou qualquer outra responsabilidade relacionada à propriedade desta, é provável que benefícios econômicos futuros fluirão para a Co-operativa, os riscos e os benefícios dos produtos foram integralmente transferidos ao comprador e quando critérios específicos tiverem sido atendidos para cada uma das atividades da Cooperativa.

a.2) Receita financeiraA receita financeira é reconhecida conforme o prazo decorrido, usando o método da taxa efetiva de juros.

b) Instrumentos financeirosOs instrumentos financeiros somente são reconhecidos a partir da data em que a Cooperativa se torna parte das disposições contratuais dos instrumentos financeiros. Quando reconhecidos, são inicialmente registrados ao seu valor justo acrescido dos custos de transação que sejam diretamen-te atribuíveis à sua aquisição ou emissão, quando aplicável. Sua mensuração subsequente ocorre a cada data de balanço de acordo com as regras estabelecidas para cada tipo de classificação de ativos e passivos financeiros.

Ativos financeirosClassificados nas seguintes categorias: ao custo amortizado; ao valor justo por meio de outros resul-tados abrangentes (VJORA); ou ao valor justo por meio do resultado (VJR). A classificação depende do modelo de negócio da Cooperativa para a gestão dos ativos, quanto nas características de fluxo de caixa contratual do ativo financeiro.

Passivos financeirosA Cooperativa reconhece passivos financeiros classificados como mensurados ao custo amortizado ou ao VJR. Um passivo financeiro é classificado como mensurado ao valor justo por meio do resul-tado caso for classificado como mantido para negociação, for um derivativo ou for designado como tal no reconhecimento inicial. Passivos financeiros mensurados ao VJR são mensurados ao valor justo e o resultado líquido, incluindo juros, é reconhecido no resultado. Outros passivos financeiros são subsequentemente mensurados pelo custo amortizado utilizando o método de juros efetivos. A despesa de juros, ganhos e perdas cambiais são reconhecidos no resultado. Qualquer ganho ou perda no desreconhecimento também é reconhecido no resultado.

c) Caixa e equivalentes de caixaCompreendem os saldos de dinheiro em caixa, depósitos bancários à vista e aplicações financeiras. As apli-cações financeiras estão demonstradas ao custo, acrescido dos rendimentos auferidos até a data do encerra-mento do balanço patrimonial e são de liquidez imediata. Para que um investimento financeiro seja qualifica-do como equivalente de caixa, precisa ter conversibilidade imediata em montante conhecido de caixa e estar

sujeito a um insignificante risco de mudança de valor. Portanto, um investimento normalmente qualifica-se como equivalente de caixa somente quando tem vencimento original de curto prazo, de três meses ou menos da data da aquisição. O cálculo do valor justo das aplicações financeiras, quando aplicável, é efetuado levando em consideração as cotações de mercado ou as informações de mercado que possibilitem tal cálculo.

d) Contas a receber – cooperados e terceirosAs contas a receber, tanto de terceiros como de cooperados, correspondem aos valores a receber pela venda de produtos, mercadorias e serviços no curso normal das atividades da Cooperativa. Se o prazo de recebimento é equivalente há um ano ou menos, as contas a receber são classificadas no ativo circulante. Caso contrário, estão apresentadas no ativo não circulante. Adicionalmente, as contas a receber incluem encargos financeiros para os títulos vencidos, exceto para os casos em que não há perspectivas de recebimento e os correspondentes títulos estão sendo executados.

As contas a receber são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método da taxa efetiva de juros menos a provisão para créditos de liquida-ção duvidosa (impairment) e ajuste a valor presente, quando aplicável. Na prática são normalmente reco-nhecidas ao valor faturado, ajustado pela provisão para impairment e ajuste a valor presente, se necessário.

e) EstoquesOs estoques são demonstrados ao custo médio de aquisição ou de produção, que não é superior ao valor líquido de realização.

As provisões para estoques de baixa rotatividade ou obsoletos são constituídas quando considera-das necessárias pela Administração da Cooperativa.

f) InvestimentosRepresentados substancialmente por participações societárias no sistema cooperativista avaliadas pelo custo de aquisição e ajustados ao valor justo quando aplicável, que corresponde a efetiva par-ticipação da Cooperativa no capital social das investidas.

g) Imobilizadog.1) - Reconhecimento e mensuraçãoItens do imobilizado são mensurados pelo custo histórico de aquisição ou construção, deduzido de depreciação acumulada e ajustado por avaliação de ativos para os bens das contas de terrenos, má-quinas e equipamentos, edificações e veículos, com base em laudo de peritos independentes, e, quan-do aplicável, perdas de redução ao valor recuperável (impairment) acumuladas.

O custo inclui gastos que são diretamente atribuíveis à aquisição de um ativo.

Quando partes de um item do imobilizado têm diferentes vidas úteis, elas são registradas como itens individuais (componentes principais) de imobilizado.

Ganhos e perdas na alienação de um item do imobilizado, apurados pela diferença entre os recursos advindos da alienação e o valor contábil do imobilizado, são reconhecidos no resultado.

g.2) - Custos subsequentesGastos subsequentes são capitalizados na medida em que seja provável que benefícios futuros as-sociados com os referidos gastos serão auferidos pela Cooperativa. Gastos de manutenção e reparos recorrentes são reconhecidos no resultado quando incorridos.

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g.3) – DepreciaçãoItens do ativo imobilizado são depreciados pelo método linear no resultado do exercício baseado na vida útil econômica estimada de cada item. Terrenos não são depreciados.

Itens do ativo imobilizado são depreciados a partir da data em que são instalados e estão disponíveis para uso, ou em caso de ativos construídos internamente, do dia em que a construção é finalizada e o ativo está disponível para utilização.

Os métodos de depreciação, as vidas úteis e os valores residuais serão revistos a cada encerramento de exercício financeiro e eventuais ajustes são reconhecidos como mudança de estimativas contábeis.

h) IntangívelAtivos intangíveis consistem em marcas e patentes e softwares adquiridos, reconhecidos pelo custo, menos a amortização acumulada e quaisquer perdas acumuladas por redução ao valor recuperável. Eles são amortizados ao longo de sua vida útil estimada de cinco a dez anos.

i) Avaliação do valor recuperável de ativos (teste de impairment)A Administração da Cooperativa revisa anualmente o valor contábil líquido dos ativos com o objetivo de avaliar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas, que possam indicar deterioração ou perda de seu valor recuperável. Quando estas evidências são identi-ficadas e o valor contábil líquido excede o valor recuperável, é constituída provisão para deterioração ajustando o valor contábil líquido ao valor recuperável.

Com base nas informações atualmente disponíveis, a Administração da Cooperativa desconhece uma significativa mudança por deterioração de ativos ou nas circunstâncias de negócio, que justifiquem o reconhecimento de uma perda em função da não recuperação do valor contábil dos referidos ativos.

j) Empréstimos e financiamentosOs empréstimos e financiamentos são inicialmente reconhecidos pelo valor da transação (ou seja, pelo valor recebido do banco, incluindo os custos de transação) e subsequencialmente demonstra-dos pelo custo amortizado.

Os custos de empréstimos atribuíveis diretamente à aquisição, construção ou produção de ativos qualificáveis, os quais levam, necessariamente, um período de tempo substancial para ficarem pron-tos para uso ou venda pretendida, são acrescentados ao custo de tais ativos até a data em que estejam prontos para o uso ou a venda pretendida.

Todos os outros custos com empréstimos são reconhecidos no resultado do exercício, em despesas financeiras, em que são incorridos.

As despesas com juros são reconhecidas com base no método de taxa de juros efetiva ao longo do prazo do em-préstimo ou financiamento, de tal forma que na data do vencimento o saldo contábil corresponde ao valor devido.

Os empréstimos e financiamentos com vencimento até o encerramento do próximo exercício social estão classificados no passivo circulante, e os com prazos superiores no passivo não circulante.

k) Fornecedores e obrigações com cooperadosAs contas a pagar aos fornecedores e cooperados são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos no curso normal dos negócios, sendo classificadas como passivos circulantes se o

pagamento for devido no período de até um ano, caso contrário, as contas a pagar são apresentadas como passivo não circulante. Elas são, inicialmente reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemen-te, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método de taxa de juros efetiva. Na prática, são normalmente reconhecidas ao valor da fatura correspondente.

l) ProvisõesAs provisões são reconhecidas quando há uma obrigação presente, legal ou não formalizada como resultado de eventos passados quando é provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação, e quando o valor possa ser estimado com segurança.

Quando a provisão é mensurada usando o fluxo de caixa estimado para liquidar a obrigação presente, o seu valor é determinado através do valor presente desses fluxos de caixa.

m) Demais ativos e passivos (circulantes e não circulantes)Um ativo é reconhecido no balanço patrimonial quando for provável que seus benefícios econômicos futuros serão gerados em favor da Cooperativa e seu custo ou valor puder ser mensurado com segu-rança. Um passivo é reconhecido no balanço patrimonial quando a Cooperativa possui uma obrigação legal ou constituída como resultado de um evento passado, sendo provável que um recurso econô-mico seja requerido para liquidá-lo. Estão demonstrados por seus valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes rendimentos, encargos e atualizações monetárias incorridas até a data do balanço e, no caso dos ativos, retificados por provisão para perdas quando necessário.

n) Imposto de renda e contribuição social – correntes e diferidosAs despesas de imposto de renda e contribuição social dos exercícios compreendem os tributos cor-rentes e diferidos. Os tributos sobre a renda são reconhecidos na demonstração do resultado. O en-cargo de imposto de renda e contribuição social corrente é calculado com base nas leis tributárias promulgadas, ou substancialmente promulgadas, na data do balanço. A administração avalia, perio-dicamente, as posições assumidas pela Cooperativa nas declarações de impostos de renda com re-lação às situações em que a regulamentação fiscal aplicável dá margem à interpretações. Estabelece provisões, quando apropriado, com base nos valores estimados de pagamento às autoridades fiscais.

n.1) CorrentesA Cooperativa, por alinhar um perfil de entidade sem objetivo de lucro, tem o resultado de suas opera-ções, realizadas com cooperados, isento do imposto de renda pessoa jurídica e da contribuição social sobre o lucro líquido. O resultado apurado pela Cooperativa com operações realizadas com não cooperados é tributado pelo imposto de renda e pela contribuição social sobre o lucro líquido com base nas alíquotas vigentes.

n.2) DiferidosSão reconhecidos sobre a avaliação patrimonial dos bens do ativo imobilizado.

o) Ajuste a valor presente de ativos e passivosOs ativos e passivos monetários não circulantes e os circulantes quando o efeito é considerado relevante em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto, são ajustados ao valor presente. O ajuste a valor presente é calculado levando-se em consideração os fluxos de caixa contratuais e a taxa de juros explícita, e em certos casos implícita, dos respectivos ativos e passivos. Dessa forma, os juros embutidos nas receitas,

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despesas e custos associados a esses ativos e passivos são descontados com o intuito de reconhecê-los em conformidade com o regime de competência dos exercícios. Posteriormente, esses juros são realocados nas linhas de despesas e receitas financeiras no resultado por meio da utilização do método da taxa efetiva de juros em relação aos fluxos de caixa. As taxas de juros implícitas, quando aplicadas, são determinadas com base em premissas razoavelmente fundamentadas e são consideradas estimativas contábeis..

p) Ativos e passivos contingentes e obrigações legaisAs práticas contábeis para registro e divulgação de ativos e passivos contingentes e obrigações legais são as seguintes:

Ativos contingentes são reconhecidos somente quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis, tran-sitadas em julgado. Os ativos contingentes com êxitos prováveis são apenas divulgados em nota explicativa. Passivos contingentes são provisionados quando as perdas forem avaliadas como prováveis e os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes avalia-dos como de perdas possíveis são apenas divulgados em nota explicativa e os passivos contingentes avaliados como de perdas remotas não são provisionados nem divulgados.

Obrigações legais são registradas como exigíveis independentes da avaliação sobre as probabilidades de êxito, de processos em que a Cooperativa questionou a inconstitucionalidade de tributos.

q) Capital socialAs cotas de capital são classificadas no patrimônio líquido. No caso de demissão, os cooperados têm seu capital social devolvido conforme o Estatuto Social e a legislação cooperativista.

r) Segregação entre circulante e não circulanteAs operações ativas e passivas com vencimentos inferiores até o encerramento do próximo exercício social estão registradas no circulante e as com prazos superiores no não circulante.

s) Demonstrações dos fluxos de caixaAs demonstrações dos fluxos de caixa foram preparadas pelo método indireto.

3. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

Os equivalentes de caixa são mantidos com a finalidade de atender a compromissos de caixa de curto prazo da Cooperativa. Em aplicações financeiras estão registrados os Certificados de Depósitos Bancários (CDB), remu-nerados com base em percentual da variação do Certificado de Depósito Interbancário (CDI), considerando o valor, o prazo e a época da aplicação. As aplicações financeiras são realizadas em instituições financeiras de pri-meira linha no intuito de manter o poder aquisitivo da moeda corrente e gerar rendimentos seguros para a ma-nutenção das operações da Cooperativa, e podem ser resgatadas de acordo com a necessidade de recursos.

4. CONTAS A RECEBER DE COOPERADOS

a) Composição do saldo

b) Contas a receber por prazo de vencimento

5. CONTAS A RECEBER DE TERCEIROS

a) Composição do saldo

b) Contas a receber por prazo de vencimento

Modalidades 2018 2017

Caixa e Bancos Conta Movimento 2.115 2.424

Aplicações Financeiras 139.715 188.657TOTAL 141.830 191.081

2018 2017

Não NãoModalidades Circulante Circulante Total Circulante Circulante Total

Contas não Financiadas 110.287 - 110.287 86.332 - 86.332

Contratos e Títulos 2.815 1.339 4.154 9.451 644 10.095TOTAL A RECEBER 113.102 1.339 114.441 95.783 644 96.427

(-) Juros sobre Vendas a Prazo (3.348) - (3.348) (2.843) - (2.843)(-) TOTAL DAS CONTASREDUTORAS

(3.348) - (3.348) (2.843) - (2.843)

TOTAL 109.754 1.339 111.093 92.940 644 93.584

2018

Há mais de De 91 a De 61 a De 31 a Até 30 Total AModalidades 180 dias 180 dias 90 dias 60 dias dias Vencidos Vencer Total

Contas não Financiadas - 117 37 - 656 810 109.477 110.287

Contratos e Títulos - - - - 146 146 4.008 4.154TOTAL - 117 37 - 802 956 113.483 114.441

2018 2017

Não NãoModalidades Circulante Circulante Total Circulante Circulante Total

Contas não Financiadas 51.213 - 51.213 42.691 - 42.691

Contratos e Títulos 1.058 6.035 7.093 1.178 6.360 7.538TOTAL A RECEBER 52.271 6.035 58.306 43.869 6.360 50.229

(-) Juros sobre Vendas a Prazo (1.295) - (1.295) (1.033) - (1.033)

(-) Provisão para Perdas (2.446) (2.294) (4.740) (2.270) (2.549) (4.819)(-) TOTAL DAS CONTASREDUTORAS

(3.741) (2.294) (6.035) (3.303) (2.549) (5.852)

TOTAL 48.530 3.741 52.271 40.566 3.811 44.377

2018

Há mais de De 91 a De 61 a De 31 a Até 30 Total AModalidades 180 dias 180 dias 90 dias 60 dias dias Vencidos Vencer Total

Contas não Financiadas 2.224 200 100 100 877 3.501 47.712 51.213

Contratos e Títulos 1.470 - - - - 1.470 5.623 7.093TOTAL 3.694 200 100 100 877 4.971 53.335 58.306

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DEMONSTRAÇÕESFINANCEIRAS

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6. ESTOQUES PRÓPRIOS

A Administração da Cooperativa entende que não há necessidade de registro de provisão para obsoles-cência de estoques e para estoques de movimentação lenta.

7. ESTOQUES CONTRATADOS A SEREM FATURADOS

(i) Refere-se ao custo dos insumos agrícolas vendidos aos cooperados e terceiros através de nota fiscal de simples faturamento. O registro contábil destes dispêndios e custos será efetuado no resultado da Cooperativa no ato da remessa da mercadoria.

(ii) Refere-se aos custos de produção agrícola, adquiridos através de contrato de compra e venda junto aos cooperados. Serão registrados como dispêndios de produção vendida no resultado da Coopera-tiva no momento do faturamento e remessa ao cliente.

7.1 VENDAS CONTRATADAS A SEREM FATURADAS

(iii) Refere-se à venda de insumos aos cooperados e terceiros através de nota fiscal de simples faturamen-to. O registro contábil nas contas de ingressos e receitas no resultado da Cooperativa será realizado no ato da remessa aos produtores.

(iv) Refere-se à venda de produção agrícola através de contrato de compra e venda junto a clientes. Serão registrados como ingressos de produção vendida no resultado da Cooperativa no momento do fatu-ramento e remessa ao cliente.

8. IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES A RECUPERAR

9. MOVIMENTAÇÃO DO CUSTO + AJUSTE VALOR PATRIMONIAL DO ATIVO IMOBILIZADO

a) Composição do Saldo

b) Movimentação do Ativo Imobilizado de 2018

Modalidades 2018 2017

Insumos Agrícolas para Revenda 46.050 49.258

Matérias – Primas 595 1.222

Materiais para Uso Interno 932 1.201TOTAL 47.577 51.681

Modalidades 2018 2017

Insumos Agrícolas para Revenda (i) 30.648 26.682

Produtos Agrícolas para Revenda (ii) 23.699 16.001TOTAL 54.347 42.683

Modalidades 2018 2017

Insumos Agrícolas para Revenda (iii) 37.064 33.553

Produtos Agrícolas para Revenda (iv) 23.884 17.745TOTAL 60.948 51.298

2018 2017

Não NãoModalidades Circulante Circulante Total Circulante Circulante Total

Imposto de Renda e Saldo Negativo 9.870 - 9.870 7.323 - 7.323

Contribuição Social e Saldo Negativo 603 - 603 602 - 602

ICMS 5.076 - 5.076 2.587 - 2.587

PIS 7 1.865 1.872 5 1.745 1.750

COFINS 31 7.882 7.913 24 7.890 7.914

INSS 244 - 244 186 - 186

Provisão para Perdas comPIS/COFINS - (680) (680) - (405) (405)

TOTAL 15.831 9.067 24.898 10.727 9.230 19.957

Saldo Inicial Saldo FinalContas dos Ativos 31/12/2017 Adições Baixas Transferências Depreciação 31/12/2018

Terrenos 17.661 2.915 (189) - - 20.386

Obras em Andamento 17.662 6.153 - (11.874) - 11.941

Edicios, Inst./Benf. 65.907 4.221 - 5.338 (2.038) 73.428

Residências 102 - - - (3) 99

Máquinas e Equipamentos 56.029 1.755 (69) 6.536 (2.496) 61.755

Veículos 2.442 375 (91) - (556) 2.170

Móveis e Utensílios 986 257 (3) - (241) 999

Outras Imobilizações 565 - - - 565TOTAL 161.353 15.676 (351) - (5.334) 171.343

Taxa Saldo Inicial Líquido LíquidoContas dos Ativos de Depreciação 31/12/2017 Depreciação 2018 2017

Terrenos 17.661 - 20.386 17.661

Obras em Andamento 17.662 - 11.941 17.662

Edicios, Inst./Benf. 1,67% a 5% 65.907 (2.038) 73.428 65.907

Residências 4% a 10% 102 (3) 99 102

Máquinas e Equipamentos 1,68% a 50% 56.029 (2.496) 61.755 56.029

Veículos 7,2% a 50% 2.442 (556) 2.170 2.442

Móveis e Utensílios 10% a 50% 986 (241) 999 986

Outras Imobilizações 565 - 565 565 TOTAL 161.353 (5.334) 171.343 161.353

4746

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DEMONSTRAÇÕESFINANCEIRAS

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c) Movimentação do Ativo Imobilizado de 2017

A Administração da Cooperativa revisou a vida útil-econômica remanescente dos bens do ativo imobilizado e não foram identificadas modificações relevantes nas estimativas anteriormente determinadas. Também,

não foi identificada a necessidade de registro de ajuste dos bens aos seus valores recuperáveis (impairment).

10. EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS

11. FORNECEDORES

(i) O saldo é composto substancialmente pelos valores a pagar a fornecedores de insumos agrícolas, que são dis-ponibilizados nas unidades da Cooperativa, adquiridos diretamente dos fabricantes, quando possível e conve-niente, para que a Cooperativa possa oferecer as melhores condições de preço e prazo aos seus cooperados.

12. OBRIGAÇÕES COM COOPERADOS

(i) Representam créditos de produção vendida e recebida, que ora ficam registrados até a utilização do cooperado, sendo os mesmos transferidos para bancos ou utilizados para absorver débitos junto a Cooperativa. Estes valores não são remunerados.

(ii) Referem-se às captações feitas junto aos associados para financiar a necessidade de capital de giro da Cooperativa. Os encargos estão reconhecidos até a data do balanço.

(iii) Valores representados pelas vendas de produção já contratadas ou vendidas, que serão pagas em 2019 mediante as condições e prazos previamente estabelecidos nos contratos de compra e venda.

(iv) Benefício concedido aos cooperados que cumpriram os acordos de produtores referentes às entregas da produção de milho, soja e trigo. A bonificação é calculada em 5% sobre os serviços cobrados no exercício em questão.

13. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

13.1 CORRENTESO imposto de renda e a contribuição social correntes de operações com cooperados são isentos destes tri-butos. As operações com terceiros são tributadas pelas alíquotas vigentes de acordo com a legislação atual. Nos anos de 2017 e 2018 as operações com terceiros não geraram estes tributos.

13.2 DIFERIDOSSão reconhecidos sobre a avaliação patrimonial dos bens do ativo imobilizado.

14. PATRIMÔNIO LÍQUIDO

a) Capital socialO capital social é formado por cotas partes que estão distribuídas entre os cooperados, e controlado em conta corrente individualizada por cooperado e segmento de produção. De acordo com o Estatuto Social, cada cooperado tem direito a um só voto, independentemente do número de suas cotas partes.

b) Destinações estatutáriasDe acordo com o Estatuto Social da Cooperativa e a Lei 5.764/1971, a sobra líquida do exercício tem a seguinte destinação:

• 10% para Reserva Legal, destinada a reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas ativida-des; a mesma é apurada por segmento de produção;

• 5% para Reserva de Assistência Técnica, Educacional e Social – RATES, destinada à prestação de as-sistência aos cooperados e empregados da Cooperativa, nos termos de regulamentação própria a ser definida em Assembleia Geral, sendo indivisível nos casos de dissolução e liquidação da Cooperativa;

• Além dos 5% para Reserva de Assistência Técnica, Educacional e Social apresentada, todo o resulta-do apurado com terceiros é destinado também a esta reserva;

• A Assembleia Geral poderá criar outros fundos, inclusive rotativos, com recursos destinados a fins específicos, fixando o modo de formação, aplicação e liquidação.

2018 2017

Não NãoTipo Encargos Venc. Garantias Circulante Circulante Total Circulante Circulante TotalProcap 10,86% ao ano Mar-19 Imóveis e Aval 3.903 - 3.903 23.670 17.750 41.420 3,00% a Produtos/Equip. Demais Recursos 8,75% ao ano Mai-27 e Aval 240.550 37.560 278.110 245.188 33.735 278.923

TOTAL 244.453 37.560 282.013 268.858 51.485 320.343

Modalidades 2018 2017

Fornecedores de Mercadorias e Serviços (i) 28.870 19.090

Produção a Pagar 5 6

Fretes 261 169TOTAL 29.136 19.265

Modalidades 2018 2017

Contas Correntes (i) 5.897 2.683

Contratos de Empréstimos (ii) 30.157 32.441

Produções a Pagar (iii) 1.615 4.845

Bonificações sobre Serviços a Pagar (iv) 733 953TOTAL 38.402 40.922

Saldo Inicial Saldo FinalContas dos Ativos 31/12/2016 Adições Baixas Transferências Depreciação 31/12/2017

Terrenos 17.661 - - - - 17.661

Obras em Andamento 39.337 20.222 - (41.898) - 17.662

Edifícios, Inst./Benf. 38.712 533 - 28.223 (1.560) 65.906

Residências 105 - - - (3) 102

Máquinas e Equipamentos 43.087 1.506 (20) 13.570 (2.115) 56.029

Veículos 1.949 1.133 (529) - (110) 2.442

Móveis e Utensílios 845 372 (35) - (196) 986

Outras Imobilizações 460 - - 105 (0,5) 565 TOTAL 142.156 23.766 (584) 0 (3.985) 161.353

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DEMONSTRAÇÕESFINANCEIRAS

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c) Ajuste da avaliação patrimonialRefere-se à avaliação patrimonial de bens do ativo imobilizado realizados em exercícios anteriores. A realização do ajuste da avaliação patrimonial (basicamente depreciação do ativo não circulante imo-bilizado) está sendo registrada em conta específica no patrimônio líquido e seu destino será definido em Assembleia Geral Ordinária.

d) Sobras à disposição da AGOAs sobras apuradas após a constituição das reservas legais e estatutárias ficam à disposição da As-sembleia Geral Ordinária (AGO) para deliberação quanto à sua destinação, e são assim demonstradas:

De acordo com a legislação que rege as sociedades cooperativas, Lei 5.764/1971, e o Estatuto Social, as sobras à disposição da AGO podem ser capitalizadas ou distribuídas aos cooperados de acordo com a usufruição dos serviços da Cooperativa ou, ainda, incorporadas em reservas, conforme deliberação dos cooperados na Assembleia Geral.

15. PARTES RELACIONADAS As partes relacionadas existentes são as pessoas físicas que tem autoridade e responsabilidade de plane-jar, dirigir, controlar e fiscalizar as atividades da Cooperativa (Conselho de Administração e Fiscal), inclusive executivos. As operações com partes relacionadas são realizadas no contexto normal das atividades ope-racionais da Cooperativa e apresentam os seguintes saldos em 31 de dezembro de 2018:

A remuneração dos membros do Conselho de Administração e Fiscal, no exercício de 2018 foi de R$ 1.071 (R$ 1.035 em 2017), considerando os encargos sociais.

16. INGRESSOS E RECEITAS OPERACIONAIS LÍQUIDOS DOS IMPOSTOS

17. PASSIVO CONTINGENTE

As operações da Cooperativa estão sujeitas a revisões pelas autoridades fiscais em períodos prescricio-nais dos diversos impostos, taxas e contribuições federais, estaduais e municipais (em geral cinco anos). Entretanto, a Administração da Cooperativa é de opinião que todos os impostos têm sido pagos ou provi-sionados adequadamente e, em 31 de dezembro de 2018 e 2017, não era conhecida nenhuma contingência relevante relativa a tributos, com perspectiva de perda provável.

18. BENEFÍCIOS A EMPREGADOS A Cooperativa provê a seus empregados benefícios de seguro de vida, auxílio alimentação, gratificações, cesta básica, auxílio transporte e assistência educacional, enquanto permanecem com vínculo emprega-tício. Esses benefícios são registrados como despesas, quando incorridos.

Em 31 de dezembro de 2018, o total de gastos relacionados aos benefícios aos colaboradores foi o mon-tante R$ 4.301 (R$ 3.218 em 2017).

Referência 2018 2017

Sobra Líquida do Exercício 15.034 9.482

Juros sobre o capital próprio (10.250) -

Transferência para Reserva Legal (581) (1.102)

Transferência para RATES (1.756) (4.076)

Gastos da RATES no exercício 2.784 3.444TOTAL A DISPOSIÇÃO DA A.G.O. 5.231 7.748

Conselho de ConselhoReferência Administração Fiscal

Débitos a Pagar a Cooperativa (7.132) (8.234)

Empréstimos a Receber da Cooperativa 182 593

Produção Vendida a Receber 10 191

Capital Social Integralizado 6.717 6.356

Produtos Armazenados 911 1.013

Bonificação de Cereais a Receber 47 49

Outros Créditos 210 170SALDO FINANCEIRO JUNTO A COOPERATIVA 945 138

Referência 2018 2017

Ingressos (Atos Cooperativos)

Por Produtos (-) Cancelamentos e Abatimentos 649.288 512.997

Por Serviços 26.869 26.128

Por Contribuições 586 567

(-) Juros s/ Ingressos de Vendas a Prazo a Cooperados (11.131) (9.379)

Total dos Ingressos 665.612 530.313

Dispêndios Diretos (Atos Cooperativos)

Com Produtos (599.376) (471.155)

Com Impostos (ICMS, PIS, COFINS) (2.839) (3.072)

Total dos Dispêndios Diretos (602.215) (474.227)SOBRA BRUTA OPERACIONAL (ATOS COOPERATIVOS) 63.397 56.086

Receitas (Atos Não Cooperativos)

Por Produtos (-) Cancelamentos e Abatimentos 158.634 99.071

Por Serviços 2.690 2.334

(-) Juros s/ Ingressos de Vendas a Prazo a Cooperados (3.990) (2.848)

Total das Receitas (Atos Não Cooperativos) 157.334 98.557

Custos e Despesas Diretas (Atos Não Cooperativos)

Custos dos Produtos (140.068) (85.974)

Despesas com Impostos (ICMS, PIS, COFINS) (267) (245)

Total dos Dispêndios Diretos (140.335) (86.219)

LUCRO BRUTO OPERACIONAL (ATOS NÃO COOPERATIVOS) 16.999 12.338MARGEM BRUTA OPERACIONAL 80.396 68.424

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DEMONSTRAÇÕESFINANCEIRAS

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19. INSTRUMENTOS FINANCEIROS

a) Fatores de risco financeiroOs principais riscos nos quais a Cooperativa está exposta, são contemplados pelo modelo atual de mo-nitoramento e gestão. Os riscos tais como, de mercado, de crédito e de liquidez, e eventuais mudanças significativas no segmento são gerenciados por modelo.

Os riscos econômicos financeiros refletem, principalmente, o comportamento de variáveis macroeco-nômicas, como taxas de câmbio e de juros, bem como as características dos instrumentos financeiros que a Cooperativa utiliza. Esses riscos são administrados por meio de acompanhamento da alta Admi-nistração que atua ativamente na gestão operacional da Cooperativa.

A Cooperativa possui como prática gerir seus riscos existentes de forma conservadora, sendo que esta prática possui como principais objetivos preservar o valor e a liquidez dos ativos financeiros e garantir recursos financeiros para o bom andamento dos negócios. Os principais riscos financeiros considera-dos pela gestão da alta Administração são:

Riscodemercado;Riscodecrédito;eRiscodeliquidez;

Essa nota apresenta informações sobre a exposição da Cooperativa a cada um dos riscos acima men-cionados, os objetivos, as práticas e os processos para a mensuração e gerenciamento de risco, e o gerenciamento de capital.

b) Risco de mercadoA Cooperativa compra e vende produtos agrícolas, estando sujeita ao risco de flutuação de preço (risco de volatilidade do mercado de produtos agrícolas). A administração da Cooperativa acompanha a va-riação de preços desses produtos, bem como a existência de eventuais “descompassos” entre posições compradas e vendidas desses produtos.

c) Risco de créditoDecorre da possibilidade de a Cooperativa sofrer perdas de inadimplência de suas contrapartes ou de instituições financeiras depositárias de recursos ou de investimentos financeiros. Para minimizar esses riscos, a Cooperativa adota como prática a análise das situações financeira e patrimonial de suas contra-partes, assim como a definição de limites de crédito e acompanhamento permanente das posições em aberto. Com respeito às instituições financeiras, a Cooperativa somente realiza operações com institui-ções de baixo risco avaliadas por agências de rating.

d) Risco de liquidezÉ o risco da Cooperativa não possuir recursos líquidos suficientes para honrar seus compromissos financeiros, em decorrência do descasamento de prazo ou de volume entre os recebimentos e pa-gamentos previstos.

Para administrar a liquidez do caixa, são estabelecidas estratégias para desembolsos e recebimentos futuros (fluxos de caixa), sendo monitoradas periodicamente pela administração. A situação da Coope-rativa é alta liquidez nos exercícios apresentados.

e) Gestão de capitalOs objetivos da Cooperativa ao administrar seu capital são os de garantir a existência de recursos sufi-cientes para investimentos necessários para a continuidade do seu negócio e garantir a liquidez neces-sária para suas atividades comerciais.

Os recursos administrados para os investimentos nos ativos fixos da Cooperativa, requeridos para seu constante crescimento e atualização, são obtidos das sobras retidas e de recursos captados em linhas de financiamento de longo prazo.

A manutenção de sua capacidade de liquidez é de fundamental importância, principalmente para as atividades de revenda de produtos.

f) Estimativa do valor justoPressupõe-se que os saldos das contas a receber e das contas a pagar pelo valor contábil, menos even-tual perda (impairment), estejam próximos de seus valores justos. O valor justo dos passivos financeiros, para fins de divulgação, é estimado mediante o desconto dos fluxos de caixa contratuais futuros pela taxa de juros vigente no mercado.

A Cooperativa aplica os procedimentos do CPC para instrumentos financeiros mensurados no balanço patrimonial pelo valor justo, o que requer divulgação das mensurações do valor justo pelo nível da se-guinte hierarquia de mensuração:

Preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos idênticos (nível 1).

Informações, além dos preços cotados, incluídas no nível 1, que são adotadas pelo mercado para o ativo ou passivo, seja diretamente (ou seja, como preços) ou indiretamente (ou seja, derivados dos preços) (nível 2).

Inserções para os ativos ou passivos que não são baseadas nos dados adotados pelo mercado (ou seja, inserções não observáveis) (nível 3).Em 31 de dezembro de 2018 e de 2017, a Cooperativa mantém apenas instrumentos financeiros classificados no nível 1.

g) Instrumentos financeiros por categoria

Classificação:(i) Custo amortizado;(ii) Outros passivos financeiros - Custo amortizado.

Referência Classificação 2018 2017

Ativo, conforme o balanço patrimonial

Caixa e equivalentes de caixa (i) 141.830 191.081

Contas a receber de cooperados (i) 111.093 93.584

Contas a receber de terceiros (i) 52.271 44.377 305.194 329.042

Passivo, conforme o balanço patrimonial

Empréstimos e financiamentos (ii) 282.013 320.343

Fornecedores (ii) 29.136 19.265

Obrigações com cooperados (ii) 38.402 40.922

Capital social a restituir (ii) 1.754 2.597 351.305 383.127

5352

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DEMONSTRAÇÕESFINANCEIRAS

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20. COBERTURA DE SEGUROSA Administração da Cooperativa adota a política de contratar seguros de diversas modalidades, cuja cober-tura é considerada suficiente pela Administração e agentes seguradores para fazer face à ocorrência de sinis-tros. As premissas de riscos adotadas, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo da auditoria das de-monstrações financeiras, consequentemente, não foram examinadas pelos nossos auditores independentes.

21. CUSTÓDIA DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA ARMAZENADAA Cooperativa possui em seus armazéns produção agrícola de propriedade de cooperados para futura comercialização e também produtos de propriedades de terceiros. A somatória está representada assim:

A Cooperativa é responsável pela guarda dos estoques, sendo os serviços prestados remunerados pela taxa de armazenagem.

Os preços estimados foram baseados na média praticada pela Cooperativa nos referidos anos.

22. DEMONSTRAÇÕES DE SOBRAS OU PERDAS DE ATOS COOPERATIVOS E NÃO COOPERATIVOS

Atendendo ao disposto no artigo 85, da Lei 5.764/1971 e NBC T 10.8 – Entidades Cooperativas, apresen-tamos a seguir as demonstrações de sobras ou perdas para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2018 e de 2017 de atos cooperativos e atos não cooperativos. Os critérios e alocações quanto às de-monstrações nos atos considerados com terceiros apresentados em atendimento a Lei 5.764/1971, não foi base de auditoria específica de nossos auditores.

2018 2017

Produto Qtde Kgs Valor Qtde Kgs Valor

Aveia 793.643 476 1.855.987 928

Capim (semente) 556.826 223 269.930 108

Cevada 38.013 29 12.772.003 9.579

Ervilha 2.900 1 3.550 2

Feijão 21.457 61 61.706 82

Milho 11.485.350 7.083 10.175.495 5.088

Semente Nabo 17.769 8 5.390 2

Soja 861.939 1.077 2.771.745 3.040

Trigo 27.639.820 25.981 23.028.023 15.198

Sorgo 3.473.371 1.644 2.103.141 841TOTAL 44.891.088 36.583 53.047.187 34.869

2018 2017

Ato Ato Não Ato Ato NãoReferências Coop. Coop. Total Coop. Coop. TotalIngressos e Receitas Operacionais (-) Abat./Canc.

665.612 157.334 822.946 530.313 98.557 628.870

Total Deduções Diretas dosIngressos e Receitas

(602.215) (140.335) (742.550) (474.227) (86.219) (560.446)

SOBRA / LUCRO BRUTO 63.397 16.999 80.396 56.086 12.338 68.424

(-) Total dos Dispêndios(Despesas) Operacionais

(51.829) (15.067) (66.896) (49.815) (10.958) (60.773)

RESULTADO FINANCEIRO LÍQUIDO 22.232 (23.584) (1.352) 9.601 (8.286) 1.315

RESULTADO NÃOOPERACIONAL LÍQUIDO

- 2.886 2.886 - 516 516

RESULTADO CONTÁBIL DO EXERCÍCIO 33.800 (18.766) 15.034 15.872 (6.390) 9.482

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Submetemos este relatório à aprovação do Conselho Fiscal e à Assembleia Geral dos associados. Esperamos que o detalhamento apresentado seja suficiente para descre-ver a gestão da Administração e a situação patrimonial da Cooperativa Agro Industrial Holambra no exercício de 2018.

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Simon Johannes Maria Veldt Wilhelmus Alfonsus Beckers Presidente Vice – Presidente

Marcelo Swart Marcio van Melis Secretário Conselheiro

Thomas Augusto Serrarens Renzo Guazzelli Conselheiro Superintendente

Dereoval José VieiraContador CRC-1SP 190.745/0-0

Nós, membros do Conselho Fiscal da Cooperativa Agro Industrial Holambra, exa-minamos o Balanço Patrimonial e as Demonstrações dos Movimentos referente ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2018. Somos de opinião de que eles estão adequados e, embasados também no parecer dos Auditores Indepen-dentes e nos esclarecimentos prestados pela Controladoria, recomendamos sua aprovação pela Assembleia Geral.

Paranapanema (SP), 15 de fevereiro de 2019.

Sérgio Alberto Sleutjes Otto Stoltenborg Coordenador Secretário

Hans Theodoro Scholten Hubertus Derks Conselheiro Conselheiro

Ricardo Swart Roberto van den Broek Conselheiro Conselheiro

PARECER DO CONSELHO

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RELATÓRIO DOS AUDITORESINDEPENDENTES SOBRE ASDEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Aos Cooperados e Administradores daCooperativa Agro Industrial HolambraParanapanema SP

OpiniãoExaminamos as demonstrações financeiras da Cooperativa Agro Industrial Holambra (“Cooperativa”), que compre-endem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2018 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Cooperativa Agro Industrial Holambra em 31 de dezembro de 2018, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

Base para opiniãoNossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabili-dades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir, intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras”. Somos independentes em relação à Cooperativa, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas conforme essas nor-

mas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

Outras informações que acompanham as demonstrações financeiras e o relatório do auditorA administração da Cooperativa é responsável por essas outras informações que compreendem o Relatório da Administração.

Nossa opinião sobre as demonstrações financeiras não abrange o Relatório da Administração e não expressamos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse relatório.

Em conexão com a auditoria das demonstrações financeiras, nossa responsabilidade é a de ler o Relatório da Admi-nistração e, ao fazê-lo, considerar se esse relatório está, de forma relevante, inconsistente com as demonstrações financeiras ou com nosso conhecimento obtido na auditoria ou, de outra forma, aparenta estar distorcido de forma relevante. Se, com base no trabalho realizado, concluirmos que há distorção relevante no Relatório da Administração, somos requeridos a comunicar esse fato. Não temos nada a relatar a este respeito.

Responsabilidades da administração e da governança pelas demonstrações financeirasA administração da Cooperativa é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determi-nou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Na elaboração das demonstrações financeiras, a administração é responsável pela avaliação da capacidade de a Cooperativa continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua conti-nuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações financeiras, a não ser que a administração pretenda liquidar a Cooperativa ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações.

Os responsáveis pela governança da Cooperativa são aqueles com responsabilidade pela supervisão do pro-cesso de elaboração das demonstrações financeiras.

Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeirasNossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de audi-toria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as even-tuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações financeiras.

Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso:

Identificamoseavaliamososriscosdedistorçãorelevantenasdemonstraçõesfinanceiras,independente-mente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais.

Obtemosentendimentodoscontrolesinternosrelevantesparaaauditoriaparaplanejarmosprocedimen-tos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas, não, com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Cooperativa.

Avaliamosaadequaçãodaspolíticascontábeisutilizadasearazoabilidadedasestimativascontábeiserespectivas divulgações feitas pela administração.

Concluímossobreaadequaçãodouso,pelaadministração,dabasecontábildecontinuidadeoperacionale, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Cooperativa. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso rela-tório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações financeiras ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras po-dem levar a Cooperativa a não mais se manter em continuidade operacional.

Avaliamosaapresentaçãogeral,aestruturaeoconteúdodasdemonstraçõesfinanceiras,inclusiveasdi-vulgações e se as demonstrações contábeis representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada.

Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance plane-jado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos.

Ribeirão Preto SP, 15 de fevereiro de 2019.

Moore Stephens Prisma Auditores IndependentesCRC 2SP017256/O-3

Hildebrando CamargoContador CRC 1SP192229/O-8

Moore Stephens Prisma Auditores e Consultores

Rua Milton José Robusti, 75 - 15º andarRibeirão Preto - SP - 14021-613

Tel 55 (16) 3019-7900

[email protected] | www.msbrasil.com.br

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COOPERATIVA AGRO INDUSTRIAL HOLAMBRARodovia Raposo Tavares, km 256 - Caixa Postal 382

Campos de Holambra - 18725-000 - Paranapanema - SP

Superintendência Fone: (14) 3769-9501

[email protected]

Insumos AgropecuáriosFone: (14) 3769-9520

[email protected]

Divisão AgrícolaFone: (14) 3769-9522

[email protected]

Divisão PerecíveisFone: (14) 3769-9509

[email protected]

FinanceiroFone: (14) 3769-9514

[email protected]

Unidade TaquarivaíFone: (15) 3584-9090

[email protected]

Unidade TakaokaFone: (14) 3713-9110

[email protected]

Unidade TaquariFone: (14) 3769-9511

[email protected]

Unidade AvaréFone: (14) 3769-9512

[email protected]

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