RELATÓRIO ANUAL SOBRE O ACESSO A CUIDADOS DE SAÚDE · Quadro 6. Medidas realizadas para a implementação da carta dos direitos de acesso ..... 20 Quadro 7. TMRG, TRG e TR da entidade

2019

RELATÓRIO ANUAL SOBRE O ACESSO A

CUIDADOS DE SAÚDE

HOSPITAL DR. FRANCISCO ZAGALO - OVAR

407

Texto digitado

Aprovado, por unanimidade, na reunião de Conselho Diretivo de 22.07.2020. O Presidente do CD,

RELATÓRIO ANUAL SOBRE O ACESSO A

CUIDADOS DE SAÚDE

HOSPITAL DR. FRANCISCO ZAGALO - OVAR

ÍNDICE

HFZ-OVAR

RELATÓRIO ANUAL DO ACESSO 2019 5

Índice

CONSIDERAÇÕES PRÉVIAS ......................................................................................................................................................... 7

SUMÁRIO EXECUTIVO .................................................................................................................................................................. 8

PARTE I ............................................................................................................................................................................................. 9

1. IDENTIFICAÇÃO E CARATERIZAÇÃO DA ENTIDADE.............................................................................. 10

1.1 Identificação da entidade .................................................................................................................... 10

1.2 Caraterização da entidade .................................................................................................................. 10

1.3 Sistemas de Informação ...................................................................................................................... 14

2. REGULAÇÃO, ORGANIZAÇÃO E CONTROLO INTERNO ......................................................................... 18

2.1 Documentos de orientação ....................................................................................................................... 19

2.2 Implementação da carta dos direitos de acesso ........................................................................................ 20

PARTE II ......................................................................................................................................................................................... 23

3. TEMPOS MÁXIMOS DE RESPOSTA ................................................................................................ 24

PARTE III........................................................................................................................................................................................ 27

4. UNIDADES DE CUIDADOS DE SAÚDE HOSPITALARES (HOSPITAIS) ........................................................ 28

4.1 Consulta externa ........................................................................................................................................ 28

4.2 Primeira Consulta Hospitalar (SIGA 1ª Consulta) ....................................................................................... 30

4.3 Atividade Cirúrgica (SIGA CSH Cirúrgicos) .................................................................................................. 31

4.4 Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica (SIGA MCDT) ........................................................ 32

ANEXOS .......................................................................................................................................................................................... 33

ANEXO 1. (QUADRO SÍNTESE DAS RECLAMAÇÕES REGISTADAS NO ANO 2019) ..................................... 34

ÍNDICE DE QUADROS

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RELATÓRIO ANUAL SOBRE O ACESSO A CUIDADOS DE SAÚDE 2019 HFZ-OVAR

Índice de Quadros

Quadro 1. Caracterização geral dos órgãos de administração, direção, consulta e apoio .................. 13

Quadro 2. Aplicações informáticas gerais em uso ................................................................ 15

Quadro 3. Aplicações informáticas específicas em uso .......................................................... 16

Quadro 4. Descrição dos métodos e parâmetros de segurança da informação dos utentes ................ 17

Quadro 5. Descrição dos métodos e parâmetros de segurança da informação dos utentes ................ 19

Quadro 6. Medidas realizadas para a implementação da carta dos direitos de acesso ..................... 20

Quadro 7. TMRG, TRG e TR da entidade para 2018 para primeira consulta de especialidade hospitalar 24

Quadro 8. TMRG, TRG e TR da entidade para 2018 nos Cuidados de Saúde Hospitalares .................. 25

Quadro 9. TMRG, TRG e TR da entidade para 2018 para realização de Meios Complementares de

Diagnóstico e Terapêutica (MCDT) ........................................................................... 26

Quadro 10. Número total de consultas externas por valência, em 2019 ...................................... 28

Quadro 11. Número total de primeiras consultas externas por valência, em 2019 .......................... 29

Quadro 12. Pedidos a aguardar de primeiras consultas de especialidade hospitalar via SI CTH, a

31.12.2018 e 31.12.2019 ...................................................................................... 30

Quadro 13. Primeiras consultas de especialidade hospitalar realizadas via SI CTH, em 2018 e 2019 ..... 30

Quadro 14. Primeiras consultas de especialidade hospitalar realizadas via SI CTH, em 2018 e 2019 ..... 31

Quadro 15. Lista de Inscritos para Cirurgia a 31.12.2018 e 31.12.2019 ....................................... 31

Quadro 16. Operados em 2018 e 2019 ............................................................................. 31

Quadro 17. Lista de pedidos de MCDT a aguardar e MCDT realizados em 2018 e 2019 ..................... 32

SUMÁRIO EXECUTIVOCONSIDERAÇÕES PRÉVIAS

HFZ-OVAR


Considerações prévias

As entidades prestadoras de cuidados de saúde devem publicar e divulgar, até 31 de março de

cada ano, um relatório circunstanciado sobre o acesso aos cuidados que prestam, o qual será

auditado, aleatória e anualmente, pela Inspeção-geral das Atividades da Saúde, conforme o

disposto na alínea f) do artigo 27.º da Lei n.º 15/2014, de 21 de março, alterada pelo Decreto-

Lei nº44/2017, de 20 de abril.

O presente documento constitui o relatório do Hospital Dr. Francisco Zagalo – Ovar, SPA (HFZ-

Ovar) e reflete o acesso aos cuidados de saúde no ano 2019, seguindo, para a sua elaboração,

as orientações da tutela remetida às entidades prestadoras de cuidados do Serviço Nacional de

Saúde.

O relatório contempla a informação global do HFZ-Ovar, nos capítulos que lhe forem aplicáveis,

sendo o mesmo disponibilizado no website institucional do Hospital.

PARTE I – IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DA ENTIDADE PRESTADORA DE CUIDADOS

8


Sumário executivo

O Hospital Dr. Francisco Zagalo-Ovar (HFZ-Ovar), pertence à rede de hospitais do SNS, desde

da entrada em vigor da Lei Nº 56/79, de 15 de setembro que criou o SNS, reiterado pelo Decreto

Lei nº 18/2017, de 10 de fevereiro. Integra a rede de hospitais do SNS e, através da sua Unidade

de Convalescença, a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI).

O HFZ-Ovar, na sua tipologia prestação de cuidados hospitalares, compreende uma lotação

hospitalar de 28 camas, 16 camas de internamento médico e 12 camas de internamento

cirúrgico e 5 camas de hospitalização domiciliária. Carateriza-se, essencialmente, por atividade

clinica de ambulatório contando com uma unidade de cirurgia de ambulatório; uma unidade de

Hospital de Dia e uma unidade de Consulta Externa. Na sua tipologia de cuidados continuados

da RNCCI, dispõe de uma Unidade de Convalescença com lotação de 20 camas.

O acesso dos cidadãos aos cuidados de saúde tem sido objeto de uma crescente atenção por

parte dos órgãos de gestão do HFZ-Ovar.

Este Hospital tem continuado a desenvolver esforços para criar as condições necessárias por

forma a garantir um maior acesso aos cuidados de saúde, assegurando o cumprimento dos

tempos máximos de resposta garantida (TMRG) através do fomento da livre circulação entre

Unidades de Saúde e do livre acesso a circulação dos cidadãos no contexto do SNS.

Tem sido, igualmente, desígnio desta Unidade de Saúde o aumento da capacidade de resposta

em termos de especialidade médicas, quer em matéria de consulta externa quer em atividade

cirúrgica, fomentando-se permanentemente uma maior interligação entre esta Unidade de

Saúde Hospitalar e os Cuidados de Saúde Primários.


HFZ-OVAR


RELATÓRIO ANUAL SOBRE O ACESSO A CUIDADOS DE SAÚDE | 2019

HFZ-OVAR

Parte I

IDENTIFICAÇÃO E CARATERIZAÇÃO DA ENTIDADE

PRESTADORA DE CUIDADOS DE SAÚDE

O Hospital Dr. Francisco Zagalo -Ovar (HFZ-Ovar) é um hospital SPA, pertencente à rede de

hospitais do SNS, desde da entrada em vigor da Lei 56/79 de 15 de setembro que criou o SNS,

reiterado pelo DL 18/2017 de 10 de fevereiro. Integra a rede de hospitais do SNS e a Rede

Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI). Articula, em termos de referenciação

com:

Os Hospitais de nível 2 e 3 da região Centro e Norte;

A urgência médico-cirúrgica do Centro Hospitalar Entre Douro e Vouga, EPE, em concreto

na Unidade de Hospital de São Sebastião em Stª Maria da Feira;

Os Cuidados de Saúde Primários (preferencialmente com o Centro de Saúde de Ovar e as

Unidades de Saúde Familiar que integram o Concelho de Ovar e zonas limítrofes agregados

no Agrupamento de Centros de Saúde ACES do Baixo Vouga);

A Equipa Coordenadora Local ECL do ACES Baixo Vouga;

A Equipa Coordenadora Regional ECR da Administração Regional de Saúde do Centro, IP.

A prestação de serviços de saúde, com qualidade e eficiência, em interligação com os cuidados

de Saúde Primários (CSP), constitui a incumbência do HFZ-Ovar para com a população de

referência integrada na rede do Serviço Nacional de Saúde (SNS).


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1. Identificação e caraterização da entidade

1.1 Identificação da entidade

O Decreto-Lei n.º 18/2017 de 10 de fevereiro estabelece os princípios e regras aplicáveis às

unidades de saúde que integram o Serviço Nacional de Saúde (SNS) com natureza de entidade

pública empresarial e às unidades de saúde que integram o SNS integradas no setor público

administrativo (SPA) como é o caso do Hospital Dr. Francisco Zagalo – Ovar, estabelecendo as

especificidades, em conformidade com os anexos I e IV do DL atrás referido.

Designação HOSPITAL DR. FRANCISCO ZAGALO - OVAR

Localização da sede Av. Dr. Nunes da Silva – 3880-113 Ovar

Telefone 256 579 200

E-mail [email protected]

Fax 256 579 209

Site www.hovar.min-saude.pt

Unidades de saúde integradas na entidade Não aplicável

1.2 Caraterização da entidade

O HFZ-Ovar tem como missão prestar bons cuidados de saúde à população, com qualidade, segurança

eficiência e humanidade, segundo a lógica de universalidade, acesso e equidade, em interface com os

diversos atores sociais e em articulação com a rede de hospitais que integram o Serviço Nacional de

Saúde, com a rede de cuidados de saúde primários e com a rede nacional de cuidados continuados

integrados. Isto sem perder a noção de sustentabilidade e assumindo sempre que a atividade do

Hospital é desenvolvida no estrito cumprimento das orientações definidas pelo Ministério da Saúde,

no âmbito do Serviço Nacional de Saúde e das respostas possíveis para este Hospital em concreto.

Presta assistência direta à população do concelho de Ovar (União das Freguesias de Ovar, São João,

Arada e São Vicente de Pereira Jusã; Maceda; Cortegaça; Esmoriz e Válega), e aos concelhos limítrofes,

abrangendo uma população de aproximadamente 60.000 habitantes, na medida da sua capacidade

instalada e da autorização concedida para a respetiva tipologia de cuidados.

O HFZ-Ovar na tipologia de cuidados hospitalares, compreende uma lotação hospitalar de 33 camas,

16 camas de internamento médico, 12 camas de internamento cirúrgico e 5 camas de hospitalização

domiciliária, caracteriza-se essencialmente por atividade clinica de ambulatório: uma Unidade de

cirurgia de ambulatório; uma unidade de Hospital de Dia e uma Unidade de Consulta Externa. Na


HFZ-OVAR


tipologia cuidados continuados da RNCCI, dispõe de uma Unidade de Convalescença com lotação de 20

camas.

De acordo com a sua visão o HFZ-Ovar pretende ser reconhecido, na comunidade que serve, pela

superioridade clínica no âmbito das suas competências, eficácia e eficiência, assumindo-se com uma

unidade hospitalar de referência na oferta de cuidados de proximidade e de interface institucional.

Alveja um elevado grau de satisfação dos utentes e dos nossos próprios colaboradores, ao mesmo

tempo que persegue uma aplicação eficiente dos recursos financeiros que nos são confiados no âmbito

do SNS.

Na implementação da visão estratégica, o HFZ-Ovar pauta a sua atuação pela prossecução dos

seguintes objetivos:

a) Prestação de cuidados de saúde diferenciados, em tempo clinicamente adequado, com

elevados critérios de qualidade e humanidade;

b) Intervenção e participação na prevenção da doença;

c) Otimização dos recursos disponíveis e redução de redundâncias;

d) Aposta na inovação e modernização, que passe pela reengenharia de processos, casando duas

vontades ambicionadas pela tutela: SNS sem papel (desmaterialização e transformação digital)

e foco no utente e na melhoria da sua experiência junto do SNS;

e) Promoção do recurso as Normas de Orientação Clínicas (NOC) como instrumento de melhoria

da eficiência na prática clínica;

f) Promoção da formação profissional (particularmente nas áreas clínicas e de apoio clínico)

como condição para uma prática de excelência;

g) Prossecução da melhoria contínua da qualidade no âmbito do modelo de governação clínica;

h) Apoio e incentivo do desenvolvimento de programas de melhoria da eficiência operacional,

bem como da gestão clínica, num quadro de desenvolvimento económico-financeiro

equilibrado e sustentável;

i) Desenvolvimento de áreas de diferenciação e de referência na prestação de cuidados de

saúde;

j) Promoção, no âmbito da prestação de cuidados, da atuação integrada do Hospital com outras

unidades de saúde, de modo a que o cidadão seja assistido e/ou acompanhado em

estabelecimento mais apropriado, de forma integrada e contínua;

k) Incentivo do desenvolvimento de projetos de prestação de cuidados de saúde em ambulatório

e/ou apoio ao domicílio, de modo a minimizar o impacto da hospitalização e a preservação

das redes de apoio sociofamiliar instituídas.

O mapa de pessoal foi tem vindo a ser reforçado, com a entrada, desde 2017, de sete novos médicos

(três de medicina interna, um patologista clínico, um otorrinolaringologista, um oftalmologista e um

anestesiologista) que vieram contribuir, também em 2019, para a melhoria e reforço da resposta

assistencial e para o desenvolvimento de novas áreas de atividade como sejam:


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Equipa intra-hospitalar de suporte em Cuidados Paliativos (EIHSCP) do HFZ-Ovar;

Atividade cirúrgica na especialidade de Otorrinolaringologia através de protocolo com o Centro

Hospitalar de Entre Douro e Vouga, EPE;

Implementação do Protocolo de Via Verde Pneumonia Adquirida na Comunidade em adultos:

Referenciação de doentes para avaliação no HFZ- Ovar pelas Unidades de Saúde Familiar:

Barrinha; Laços; João Semana; São João de Ovar; Alpha;

Abertura de uma Unidade de Hospitalização Domiciliária.

No contexto da desmaterialização, o Hospital de Ovar manteve, ao longo do ano de 2019, a sua posição

de topo dos hospitais com melhor desempenho no indicador das receitas sem papel totalmente

desmaterializadas, a nível nacional. Foi ainda pioneiro na integração da robótica, nos hospitais, como

ferramenta de apoio aos cuidados assistenciais de doentes com défice cognitivo em plano de

reabilitação por patologia aguda associada. A este respeito, sublinha-se a execução de um projeto

ambicioso e abrangente de desmaterialização, designado por HOSP: Hospital de Ovar sem Papel que,

aliás, teve eco na comunidade no seguimento de um outro protocolo de cooperação envolvendo os

CSP, a ARS do Centro e a SPMS (SOSP: Saúde em Ovar sem Papel). Sublinha-se ainda as parcerias com

os Bombeiros Voluntários de Ovar e com a União das Junta de Freguesia de Ovar, S. João, Arada e S.

Vicente de Pereira Jusã, JF de Cortegaça e JF de Esmoriz enquadrando a atividade do projeto

CIDADÃO.HOSP que visa combater a infoexclusão e promover a literacia na saúde junto da população,

em particular, no acesso às Tecnologias da Informação e Comunicação na área da saúde.

A este respeito refira-se que, com este projeto HOSP, o Hospital de Ovar venceu, em 2019, o

prestigiado prémio Saúde Sustentável da Sanofi/Jornal de Negócios.


HFZ-OVAR


A tabela seguinte carateriza os órgãos desta Unidade de Saúde.

Quadro 1. Caracterização geral dos órgãos de administração, direção, consulta e apoio

Órgãos Constituição / Nomeação Refª e/ou Observações

Administração / Direção Presidente:

LUÍS MIGUEL DOS SANTOS FERREIRA

Diretor Clínico:

RUI MARCELINO LOPES DIAS

Enfermeira Diretora:

MARIANA PINTO FRAGATEIRO

Res.CM nº 128 de 13.9.17

Fiscalização

(Fiscal único)

G. CASTRO, R SILVA, A. DIAS & F. AMORIM, SROC, LDA,

inscrita na Ordem dos Revisores Oficiais de Contas

(OROC) sob o nº 163, representada por Fátima Cristina

dos Santos Amorim Barroso Gonçalves, ROC nº 1279

Tribunal de Contas

Natureza jurídica – IP.

Participação / Consulta (Ex: Comissão de utentes;

Conselho consultivo; Conselho da

comunidade; Comissão de

trabalhadores)

Conselho Consultivo

Liga dos Amigos do Hospital

Provedor do Utente

A aguardar nomeação, por parte

do Presidente do Conselho

Consultivo já designado pela

entidade competente (Eng.

Salvador Malheiro, Presidente da

CM Ovar).

Presidente da Direção: Dr. Carlos

Pinto Ribeiro

Sr. Orlando Sá

Apoio Técnico no domínio do

acesso aos cuidados de saúde (Ex: Unidade Hospitalar de Gestão de

Inscritos para Cirurgia; Unidade

Hospitalar da Consulta a Tempo e

Horas; Unidade Integrada para o Acesso

a Cuidados de Saúde)

Serviço de Admissão e Gestão de Doentes;

Unidade Local de Gestão do Acesso (ULGA)

Equipa de Gestão de Altas (EGA)

Outras Comissões (apoio à

gestão)

(Ex: Comissões de ética,

Unidades funcionais)

Direção Médica

Direção de Enfermagem

Comissão de Farmácia e Terapêutica1

Comissão de Ética para a Saúde2

Comissão de Qualidade e Segurança Doente3

Comissão Local de Informatização Clinica (CLIC)4

Comissão Antitabágica5

GCL-PPCIRA6- Grupo Coordenador Local de

Prevenção e Controlo de Infeção e da Resistência

aos Antimicrobianos

Unidade Local de Gestão do Acesso (ULGA) 7

EPVA8 – Equipa Prevenção Violência Adultos

1 Desp. n.º 1083/2004, 17 janeiro 2 DL n.º 80/2018, 15 outubro 3 Desp. n.º 3635/2013, 07 março 4 Desp. nº 8742/2012, 02 julho 5 Despacho 7432/2018 de 06 de

agosto 6 Desp. n.º 15423/2013, 26 nov. 7 Port. n.º 147/2017, 27 abril

8 Port. n.º 5656/2017, 28 junho

Gabinete do Cidadão /

Gabinete do Utente

O Gabinete do Cidadão tem como missão dar voz aos

cidadãos enquanto agentes ativos e responsáveis

detentores de Direitos e Deveres, numa lógica de

mediação e diálogo num enquadramento institucional.

Constitui, igualmente, um espaço de acolhimento, de

informação e atendimento, em que o profissional

Assistente Social assume um papel de mediação e

capacitação do cidadão no acesso aos cuidados de

saúde e às estruturas de apoio social.

O Cidadão pode, ainda, dirigir-se ao Gabinete do

Cidadão para obter esclarecimentos, informações e

apresentar, registar e acompanhar o tratamento das

suas exposições e reclamações.

Telefone 256 570 200

E-mail [email protected]

mailto:[email protected]


14


1.3 Sistemas de Informação

As tecnologias de informação e comunicação (TIC), quando adequadamente adotadas, são um

importante instrumento de suporte às estratégias em saúde, podendo contribuir positivamente

para a melhoria da qualidade, segurança e acesso aos cuidados de saúde, melhoria do processo

de monitorização da atividade assistencial, centralidade no cidadão e promoção de iniciativas

de autocuidados, respeito pela privacidade dos dados no contexto do RGPD (Regulamento Geral

de Proteção de Dados), mudança organizacional, desenvolvimento do conhecimento científico

e utilização mais racional e eficiente dos recursos disponíveis. O planeamento dos SI/TIC é, por

isso, um dos aspetos a considerar no planeamento em saúde o que, naturalmente, acontece

com esta instituição.

Para que a instituição seja capaz de assegurar o seu papel, através da prestação de cuidados

de saúde com qualidade, segurança para o utente e para os profissionais, torna-se indispensável

incrementar o investimento na infraestrutura tecnológica e nas aplicações informáticas que vão

surgindo no mercado, em particular nas que respondem, de forma integrada e interoperável,

às necessidades do SNS, sem o qual não será possível manter a atualidade que o setor das TIC

exige.

Por outro lado, é absolutamente crucial a formação dos colaboradores do Hospital, apoiando-

os na aquisição de competências para a utilização fluente das ferramentas disponibilizadas

caraterizadas, de uma forma geral, na alteração de processos de trabalho.

Além disso, para que o processo decisório também ao nível da implementação de novas soluções

tecnológicas seja eficaz e sustentável, é essencial que a organização mantenha um nível

profundo de capacidade de monitorização do desempenho/produção em tempo real. Para esta

organização, é igualmente relevante que a estratégia ao nível dos SI tenha sempre como foco

o utente, colocando-o sempre no centro do processo através de mecanismos criados nesse

sentido.

Deste modo, o Hospital de Ovar desenvolve um projeto estrutural e abrangente, sob o chapéu

do HOSP: Hospital de Ovar Sem Papel, cujo foco se centra numa reengenharia de registos e

processos do Hospital de Ovar casando duas vontades ambicionadas pela tutela: SNS sem papel

(desmaterialização e transformação digital) e foco no utente e na melhoria da sua experiência

junto do SNS. Toda a estratégia ao nível dos SI se enquadra neste grande objetivo, justificando

o acesso a Fundos Comunitários (através dos Sistemas de Apoios à Modernização Administrativa

- SAMA) para o desenvolvimento dos mesmos, através da aprovação de três candidaturas já em

execução.


HFZ-OVAR


Aplicações informáticas Gerais

No quadro seguinte, procede-se à indicação das aplicações informáticas em uso nos setores que

envolvem o acesso a cuidados e disponibilizadas pelo Ministério da Saúde/Serviços Partilhados

do Ministério da Saúde, E.P.E. / Administração Central do Sistema de Saúde, I.P. no âmbito de

contratos celebrados pelos serviços centrais (Assinalar com X)

Quadro 2. Aplicações informáticas gerais em uso

Aplicações informáticas Em uso

1. SONHO Sistema Administrativo para os Cuidados de Saúde Primários e Cuidados Hospitalares

X

2. SINUS Sistema de Informação Nacional dos Cuidados de Saúde Primários

3. SCLINICO Sistema informático para registos clínicos a realizar por médicos e enfermeiros

X

4. SI CTH Sistema Informática para a Consulta a Tempo e Horas X

5. SIGLIC Sistema Informático de Gestão das Listas de Inscritos para Cirurgia

X

6. VAI Via de Acesso Integrado – Sistema de Referenciação

7. GESTCARE CCI Sistema Informático para registo e monitorização da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados

X

8. RNU Registo Nacional de Utentes X

9. RSE (antiga PDS) Registo de Saúde Eletrónico (registo de cirurgia segura, Prescrição eletrónica e outros)

X

10. SGES Sistema de Gestão de Entidades de Saúde X

11. SIM@SNS

Sistema Informação Monitorização do Serviço Nacional de Saúde com três componentes: SDM@SNS SIARS MIM@UF

12. SICA Sistema de Informação de Contratualização e Acompanhamento

X

13. SGTD SGTD - Sistema de Gestão Transporte de Doentes X

14. SICO Sistema de Informação dos Certificados de Óbito X

15. SIMH Sistema de Informação para a Morbilidade Hospitalar X

16. FHS Faturação Hospitalar às Seguradoras X

17. CIT Certificado Incapacidade Temporária X

18. SIGO Sistema de Informação de Gestão Orçamental X

19. Homebanking IGCP X

20. GPR-SNS Gestão Partilhada de Recursos do Serviço Nacional de Saúde X

21. PEM Prescrição Eletrónica Médica X

22. RHV Recursos Humanos e Vencimentos X

23. SICC Sistema de Informação Centralizado de Contabilidade X

24. SIGAS Sistema Integrado de Gestão das Aquisições na Saúde X


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25. SINAVE Sistema Nacional de Apoio à Vigilância Epidemiológica X

26. PRVR Portal de Requisição de Vinhetas e Receituário X

27. RON Registo Oncológico Nacional

28. SITAM SI Taxas Moderadoras X

29. O365 Webmail disponibilizado pela SPMS X

30. LIGHT Plataforma de Interoperabilidade X

31. VCI Visão Clínica Integrada - PCE X

Aplicações informáticas específicas

No quadro seguinte indicam-se outras aplicações informáticas utilizadas nos serviços e que

envolvem o acesso a cuidados de saúde nas mais diversas áreas.

Quadro 3. Aplicações informáticas específicas em uso

Nome comercial da aplicação Descrição das funcionalidades da aplicação

Serviços/unidades Funcionais que usam a aplicação

Maxdata – Clinidata Gestão Laboratorial HFZ

Maxdata Visualização Resultados Análises HFZ

Maxdata Requisição Análises HFZ

SIIMA Gestão Imagiologia Imagiologia/HFZ

GLINTHS Farmácia Gestão Farmácia Farmácia/HFZ

GLINTHS Aprovisionamento Gestão Aprovisionamento Aprovisionamento/HFZ

Monitorização Da Prescrição

Medicamentos – GLINTHS

Monitorização Da Prescrição Medicamentos

Farmácia

Werfen - GOTA Gestão da TAO Médicos

IPortalDOC Gestão Documental HFZ

Sectra IDS7/ WEB Visualizador Imagens PACS HFZ

Alert P1 Gestão Primeiras Consultas Consulta

VortalHEALTH Plataforma Contratação Publica Aprovisionamento

GH – Gestão Horários (RISI) Gestão Assiduidade/Horários/Escalas HFZ

Sistema Monitorização Temperatura Vigie

Laboratório/Farmácia / Data Center HFZ

Gestão de Instalações Hospitalares

SIE HFZ

Prescrição e Registo Medicação Online

Glinths HFZ

Pedidos Logística & Farmácia Hospitalar

Web HFZ


HFZ-OVAR


Nome comercial da aplicação Descrição das funcionalidades da aplicação

Serviços/unidades Funcionais que usam a aplicação

SNUS Sistema de Notificação de Utentes por SMS

HFZ

INline Gestão Serviço Filas Espera Consulta

Inline Corporate TV Circuito fechado de TV corporativa Consulta

SGICM-Mdoc Interface SPMS Despacho 13382/2012

Farmácia

4 Sapiens-Imobilizado cpcIT4all Aprovisionamento/HFZ

Adobe Cloud Desenvolvimento de produtos de comunicação

GCQI

BI - Meliora Solução de Business Intelligence HFZ

OTRS - SI Gestão Pedidos Suporte/Tickets - Informática

HFZ

DCM – Campos Costa Distribution and Control

Management – Integração DICOM

Segurança da informação

A segurança da informação é um processo estruturado e organizado, que permite preservar a

informação no que concerne à confidencialidade, à integridade e à disponibilidade. A

confidencialidade assegura que a informação deve ser acessível apenas por pessoas

devidamente autorizadas; a integridade visa garantir a veracidade e complementaridade da

informação, em como os seus métodos de processamento; e a disponibilidade visa assegurar o

acesso à informação por quem devidamente autorizado. Na verdade, esta tem sido uma

preocupação permanente do HFZ-Ovar.

De seguida apresenta-se a descrição dos métodos e parâmetros de segurança da informação dos

utentes.

Quadro 4. Descrição dos métodos e parâmetros de segurança da informação dos utentes

Confidencialidade - informação disponibilizada apenas a quem tem a devida autorização;

Integridade - métodos de processamento garantem a consistência e veracidade da

informação;

Disponibilidade - informação disponibilizada no momento em que é necessária;

Auditabilidade - Informação registada, compilada e analisada de modo a permitir que

auditores internos ou externos possam atestar a sua veracidade;

Rastreabilidade - Informação atualizada de todas as ações concretizadas sobre um

registo;

Todos os Sistemas são acedidos por login e password, reservado aos clínicos e outros

profissionais de saúde;

As passwords de administração dos servidores seguem as políticas de “passwords fortes”;

Os acessos externos à rede do Hospital são controlados via Firewall;

Os acessos à rede wireless é controlado por password;


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É feita a mudança periódica das passwords de acesso dos utilizadores à rede;

Os backups de informação são guardados em local seguro;

Os servidores e os PC são protegidos por sistemas de antivírus;

Os servidores estão protegidos em sala de acesso restrito;

A alimentação dos servidores é protegida por UPS (não há corte de alimentação em caso

de falha elétrica).

Os dados respeitantes aos utentes estão apenas disponíveis aos profissionais credenciados para

o efeito, que possuem as suas próprias contas de acesso unipessoais (sob a forma de um

identificador de utilizador e chave de acesso), que lhe dão acesso diferenciado à informação

necessária à persecução do seu trabalho.

Cabe referir que todos os profissionais que, em virtude do exercício das suas funções têm acesso

a dados clínicos, encontram-se devidamente informados de que estão vinculados ao dever de

sigilo profissional relativamente a todos os factos referentes aos utentes de que tenham

conhecimento no exercício das suas funções.

Neste âmbito, tal como se referiu anteriormente, sublinha-se que o Conselho Diretivo

deliberação de 17 de maio de 2018 a designação do encarregado da proteção de dados do HFZ-

Ovar.

2. Regulação, organização e controlo interno

O HFZ-Ovar tem nomeadas Comissões e Equipas de Trabalho para garantirem o

acompanhamento sistemático dos processos associados à prestação de cuidados, tais como as

Equipas do Projeto SINAS, da ERS, para avaliação de qualidade do acesso/serviços prestados.

A Equipa ULGA (Unidade Local de Gestão do Acesso) e a Comissão de Qualidade e Segurança do

Doente, aplicaram ainda inquéritos de satisfação aos Utentes e Profissionais, estabelecendo-se

protocolos e maior interligação com os Cuidados de Saúde Primários, no âmbito do SLS Ovar

(Sistema Local de saúde de Ovar) projeto piloto.

O acompanhamento de todas reclamações e sugestões apresentadas pelos utentes/familiares

no Gabinete do Cidadão, é acompanhado pela gestão de topo, diretamente pelo próprio

Presidente Conselho Diretivo.

Em 31.10.2019, foi aprovada a Política de Privacidade e Proteção de Dados, que se rege pela

pela legislação aplicável em matéria proteção das pessoas singulares no que diz respeito ao

tratamento de dados pessoais e à livre circulação desses dados.


HFZ-OVAR


Em 15 de abril de 2019 iniciou funções, no seguimento de procedimento concursal aberto para

o efeito, a Auditora Interna do HFZ-Ovar, dando cumprimento a uma exigência estatutária

legal.

Foi também em 27 de maio de 2019 nomeado pela tutela o Fiscal Único a empresa G. CASTRO,

R SILVA, A. DIAS & F. AMORIM, SROC, LDA, inscrita na Ordem dos Revisores Oficiais de Contas

(OROC) sob o nº 163, representada por Fátima Cristina dos Santos Amorim Barroso Gonçalves,

ROC nº 1279 Tribunal de Contas

2.1 Documentos de orientação

De seguida são descritos outros aspetos de regulação, organização e controlo interno com

reflexo no acesso a cuidados de saúde.

Quadro 5. Descrição dos métodos e parâmetros de segurança da informação dos utentes

DOCUMENTOS DE ORIENTAÇÃO Sim Não Refª e/ou

Observações

1.1 O Regulamento Interno (global) da instituição identifica as estruturas

responsáveis pelo acesso a cuidados de saúde? X

Publicado no site

institucional e já

homologado.

1.2.Os Planos e Relatórios de Atividades incluem pontos relacionados com a

matéria do acesso? X

1.3. Os Planos e Relatórios apresentam avaliação da capacidade

instalada/rentabilização dos recursos materiais e humanos disponíveis,

designadamente ao nível das consultas e outras áreas de cuidados dos

centros de saúde, consultas externas, MCDT, Bloco Operatório (qd.

aplicável)?

X

1.4. Enumeração de Regulamentos/Manuais de Procedimentos de Sectores/Serviços

fundamentais e/ou com afinidade temática com o acesso (gestão de doentes, Serviço Social,

Gabinete do Utente, Serviços Financeiros/Contratualização)

1. Regulamento Interno do Hospital Dr. Francisco Zagalo – Ovar

2. Código de Conduta Ética

3. Regulamento Interno do Gabinete do Cidadão

4. Regulamento das Visitas e Acompanhantes

5. Regulamento do Fundo de Maneio

6. Regulamento da comissão de GCL-PPCIRA


20


2.2 Implementação da carta dos direitos de acesso

Em relação às medidas realizadas para a implementação da carta dos direitos de acesso, a

tabela seguinte enumera as mais relevantes, a saber:

Quadro 6. Medidas realizadas para a implementação da carta dos direitos de acesso

Medidas implementadas Sim Não Refª e/ou Observações

2.2.1 Existe estrutura multidisciplinar interna tendo

em vista a implementação da carta dos direitos de

acesso?

Indicar os serviços envolvidos e constituição

X

Comissão de Ética para a Saúde

Unidade Hospitalar da Consulta a Tempo

e Horas UHCTH

Unidade Hospitalar de Gestão de

Inscritos para Cirurgia UHGIC

ULGA

Gabinete do Cidadão

Todas as equipas são multidisciplinares

na composição: médicos; enfermeiros,

psicólogos, advogado, TSSS; TSS; TS e

AT.

2.2.2 No caso afirmativo, existe suporte de regulação

de procedimentos para o efeito?

Indicar a data de deliberação do CA e Normativo

Interno de publicitação

X Deliberação de Conselho Diretivo de

20.11.2019 (nomeação da estrutura

organizacional), divulgado na intranet.

2.2.3 Estão definidos pela própria instituição, ou de

acordo com a(s) instância(s) de contratualização,

indicadores de resultados na componente do acesso e

de produção?

Apresentar em anexo os indicadores definidos

X Definidos em Contrato Programa níveis

de Produção globais e Indicadores de

acesso ao nível da Consulta Externa,

Cirurgias convencionais e de

Ambulatório. No entanto a última

contratualização ocorreu apenas em

2018, ainda que no plataforma SICA essa

informação esteja estabelecida.

2.2.4. Em caso afirmativo, os indicadores têm em

conta os Tempos de Resposta Garantidos fixados pela

instituição e integrados nos seus planos de atividades

e de desempenho?

X

2.2.5. Os indicadores de resultados direcionados ao

acesso são utilizados a todos os níveis da instituição

(verticais e horizontais)?

Especificar

X

2.2.6 A instituição utiliza estes indicadores para

efetuar relatórios periódicos de situação (para além do

relatório anual previsto na Lei n.º 15/2014, de 21 de

Março?

X A Instituição com a periodicidade mensal

elabora a monitorização da atividade e

dos resultados, de modo a implementar

planos de correção dos mesmos,

enviando aos responsáveis dos Serviços a

evolução referentes às LIC e a CTH.

2.2.7 Existem planos especiais de monitorização e

correção de desvios e/ou incumprimento de objetivos?

X A Instituição com a periodicidade mensal

elabora a monitorização da atividade e

dos resultados, de modo a implementar

planos de correção dos mesmos,

enviando aos responsáveis dos Serviços a

evolução referentes às LIC e a CTH

2.2.8 Verificam-se, com regularidade, processos de

revisão crítica da relevância e atualidade dos

indicadores utilizados e respetiva comunicação às

entidades e organismos competentes?

X Nas reuniões de monitorização do

contrato programa, com ARSC, avalia-se

e revê-se a relevância dos indicadores

2.2.9 Estão definidos procedimentos de controlo para

minimizar o risco de erros, insuficiência, inadequação

X


HFZ-OVAR



e eventual desvirtuação de informação (que constitui

fonte ou está associada aos indicadores de resultados)?

2.2.10. Foram fixados, nos termos da lei, os Tempos

de Resposta Garantidos?

X

2.2.11 Foram estabelecidos Tempos de Resposta

Garantidos para as diferentes áreas de prestação de

cuidados?

Apresentar os tempos em mapa anexo

X Foram assumidos os tempos de

referência identificados pelo CTH e SIGIC

2.2.12 Os Tempos de Resposta Garantidos fixados

constam dos Planos e Relatórios de Atividades?

X

2.2.13 Os Tempos de Resposta Garantidos foram

integrados no Contratos-programa/ Plano de

Desempenho?

X

2.2.14. Está afixada, em locais de fácil acesso e

consulta, informação atualizada relativa ao Tempos de

Resposta Garantidos para os diversos tipos de

prestações e por patologia ou grupos de patologias?

Especificar

X No site do Hospital existe o link de

acesso aos tempos médios de espera do

Hospital.

2.2.15 Está disponível, no sítio da internet,

informação atualizada das áreas de atividade/serviços

disponíveis e a capacidade instalada e, mais

concretamente, os respetivos Tempos de Resposta

Garantidos, nas diversas modalidades de prestação de

cuidados de Saúde?

X

2.2.16. Existe comprovativo, mediante registo ou

impresso próprio, da prestação de informação aos

utentes no ato de pedido ou marcação de consulta,

tratamento ou exame, sobre os Tempos de Resposta

Garantidos para prestação dos cuidados de que

necessita?

Indicar

X

2.2.17. Em caso de referenciação para outra unidade

de saúde, estão definidos procedimentos para

informar os utentes sobre o tempo máximo de

resposta garantido para lhe serem prestados os

respetivos cuidados no estabelecimento de referência?

Indicar

X

2.2.18 O relatório anual sobre o acesso foi divulgado e

publicado em suporte autónomo ou consta do

Relatório de Atividades e/ou do Plano de desempenho?

X Publicado em suporte autónomo

2.2.19 As reclamações e/ou sugestões relativas ao

acesso são objeto de tratamento próprio,

independentemente da sua génese/proveniência

(Gabinete do Utente, Entidade Reguladora da Saúde,

etc.)?

Apresentar quadro-resumo discriminando tipo de

reclamação, origem, objeto, consequências (anexo)

X

2.2.20 As sugestões e reclamações ou outras formas

de participação dos utentes/cidadãos na melhoria do

acesso são integradas na avaliação e medidas de

correção?

X

2.2.21 A Entidade Reguladora da Saúde promoveu

diligências, intervenções ou outras medidas junto da

instituição, em resultado de reclamações relativas ao

acesso a cuidados de saúde?

X


22



2.2.22 Foram constituídos/abertos processos

sancionatórios em resultado de reclamação e/ou mero

incumprimento da Lei?

Quantificar e caracterizar

X

2.2.23 O Relatório sobre o Acesso foi objeto de

auditoria pela Inspeção-geral das Atividades em Saúde?

X

PARTE II – ANÁLISE GLOBAL DE TEMPOS MÁXIMOS DE RESPOSTA GARANTIDOS NO SNS – CUIDADOS HOSPITALARES (HOSPITAIS SPA)

HFZ-OVAR


RELATÓRIO ANUAL SOBRE O ACESSO A CUIDADOS DE SAÚDE | 2019 HFZ-OVAR

Parte II

Análise Global de Tempos Máximos de Resposta

Garantidos no SNS -Cuidados Hospitalares

(Hospitais SPA)

Relativamente aos tempos de resposta, o HFZ-Ovar tem o objetivo de cumprir os TMRG

definidos na lei, considerando as prioridades dos doentes.

Nos últimos anos tem-se verificado uma tendência significativa de aumento dos pedidos

provenientes dos Cuidados de Saúde Primários o que, naturalmente, oferece maiores

exigências ao nível dos recursos Humanos disponíveis neste Hospital SPA.

O Conselho Diretivo determinou que os Serviços devem assegurar a marcação de consultas

de especialidade ao utente, cuja necessidade de consulta seja identificada no âmbito de

Cuidados de Saúde Primários, clarificando o anteriormente estabelecido pelo Despacho nº

5462/2010 de 29 de março.

Esta situação resulta na necessidade de adequação de vagas para primeiras consultas e

consultas subsequentes, ajustando os níveis de produção.

Foram implementadas reuniões semanais da equipa de trabalho ULGA para uma melhor

gestão e acompanhamento das listas de espera para cirurgia e consulta, no sentido da

monitorização do cumprimento dos TMRG e da LIC.

Iniciou-se em 2018 uma revisão dos procedimentos existentes, bem como, esclarecimentos

de dúvidas sobre o processo de triagem e de marcação de consultas.

Iniciou-se ainda a realização de reuniões de equipa mensais, entre o Conselho Diretivo com

os responsáveis de serviço para análise e monitorização da produção geral e dos consumos,

em especial nas áreas mais críticas, para que, em conjunto, se encontrarem soluções para

resolução dos constrangimentos encontrados.

Nas situações em que a capacidade de resposta para as listas de espera existentes se

verificou inexistente ou insuficiente em termos de recursos humanos, foi proposta a

contratação de profissionais médicos e a celebração de protocolos de afiliação e de

mobilidade parcial para algumas especialidades com outras Instituições de Saúde.


24


3. Tempos Máximos de Resposta

Neste capítulo são apresentação os Tempos Máximos de Resposta Garantidos (TMRG), regulados

pela Portaria n.º153/2017, de 4 de maio, alterada pelo Decreto-Lei nº44/2017, de 20 de abril

e pela Portaria n.º153/2017, de 4 de maio, assim como os Tempos de Resposta Garantidos (TRG)

determinados para a entidade e Tempos de Resposta (TR) efetivos praticados pela entidade em

2019.

Quadro 7. TMRG, TRG e TR da entidade para 2018 para primeira consulta de especialidade

hospitalar

Tipo de Cuidados de Saúde e Nível de Acesso

TMRG TRG TR 2019

Referenciação para primeira consulta em situação de doença oncológica suspeita ou confirmada (NM)

Urgência diferida (nível 4) Encaminhamento para urgência ou unidade de atendimento permanente

N/A N/A

Restantes níveis de prioridade

Primeira consulta em situação de doença oncológica suspeita ou confirmada (NM)

N/A N/A

Urgência (nível 3) Encaminhamento para serviço de urgência

N/A N/A

Restantes níveis de prioridade

24 horas contadas da receção do pedido

Primeira consulta de especialidade hospitalar referenciada pelas unidades funcionais do ACES

Muito prioritária 30 dias 30 DIAS 21,1

Prioritária 60 dias 60 46,8

Prioridade «normal» 150 dias 150 128,4

Primeira consulta em situação de doença oncológica suspeita ou confirmada (NM)

Urgência diferida (nível 4) Imediato N/A N/A

Muito prioritária (nível 3) 7 dias N/A N/A

Prioritária (nível 2) 15 dias N/A N/A

Prioridade normal (nível 1) 30 dias N/A N/A

Primeira consulta em situação de doença cardíaca suspeita ou confirmada

Primeira consulta em situação de doença cardíaca suspeita ou confirmada

Urgência (nível 3) Imediato N/A N/A

Doentes prioritários (nível 2) 15 dias N/A N/A

Doentes eletivos (nível 1) 30 dias N/A N/A


HFZ-OVAR


Quadro 8. TMRG, TRG e TR da entidade para 2018 nos Cuidados de Saúde Hospitalares

Tipo de Cuidados de Saúde e Nível de Acesso

TMRG TRG TR 2019

Avaliação para realização de planos de cuidados de saúde programados (patologia geral e doença oncológica)

Urgência diferida (prioridade 4) 24 horas N/A N/A

Muito Prioritário (prioridade 3) 7 dias N/A N/A

Prioritário (prioridade 2) 30 dias N/A N/A

Normal (prioridade 1) 60 dias N/A N/A

Avaliação para realização de planos de cuidados de saúde programados (doença cardíaca)

Urgência diferida (prioridade 4) 24 horas N/A N/A




Realização procedimentos hospitalares cirúrgicos programados (patologia geral)

Urgência diferida (nível 4) 3 dias N/A N/A


Prioritário (prioridade 2) 60 dias 60 DIAS 74

Normal (prioridade 1) 180 dias 270 DIAS 123

Realização procedimentos hospitalares cirúrgicos programados (doença oncológica)





Realização procedimentos hospitalares cirúrgicos programados (doença cardíaca)





Realização procedimentos hospitalares cirúrgicos programados (cirurgias de correção morfológica)


Realização procedimentos hospitalares não cirúrgicos programados prestação de cuidados (doença oncológica)


Específico De acordo com as orientações e normas emitidas pela Direção-Geral da Saúde

N/A N/A

Realização de 2ºs procedimentos cirúrgicos ou não cirúrgicos (modalidades combinadas de prestação de cuidados de saúde)


Específico De acordo com as orientações e normas emitidas pela Direção-Geral da Saúde

N/A N/A


26


Quadro 9. TMRG, TRG e TR da entidade para 2018 para realização de Meios Complementares de

Diagnóstico e Terapêutica (MCDT)

Tipo de Cuidados de Saúde TMRG TRG TR 2019

Cateterismo cardíaco 30 dias N/A N/A

Pacemaker cardíaco 30 dias N/A N/A

Exames de Endoscopia Gastrenterológica

90 dias N/A N/A

Exames de Medicina Nuclear 30 dias N/A N/A

Exames de Tomografia Computorizada

90 dias N/A N/A

Ressonâncias Magnéticas 90 dias N/A N/A

Angiografia diagnóstica 30 dias N/A N/A

Tratamentos de Radioterapia 15 dias N/A N/A

Restantes MCDT integrados e em programas de seguimento

A realizar dentro do TMRG definido para a realização do plano de cuidados programados (<270 dias para situações com resolução cirúrgica)

N/A N/A

PARTE III – ANÁLISE ESPECÍFICA DE UNIDADES DE CUIDADOS DE SAÚDE

HFZ-OVAR


RELATÓRIO ANUAL SOBRE O ACESSO A CUIDADOS DE SAÚDE | 2019 HFZ-OVAR

Parte III

ANÁLISE ESPECÍFICA DE UNIDADES DE CUIDADOS

DE SAÚDE

Nas tabelas seguintes reflete-se a atividade do HFZ-Ovar em matéria de Consulta Externa,

Internamento, atividade cirúrgica e MCDT`s, sendo de referir que, face à colocação de

alguns profissionais médicos no mapa de pessoal no seguimento de procedimentos

concursais nacionais, alguns destes números têm assistido a alguma recuperação.

O hospital tem vindo a apostar no crescimento da cirurgia de ambulatório através do

incremento da sua disponibilidade de estrutura física para a atividade cirúrgica, com o

acréscimo de uma sala para pequenas cirurgias e com requalificação do circuito de

ambulatório. No entanto, a estrutura de recursos humanos ainda não se mostra suficiente

para acompanhar o crescimento desejado da atividade assistencial.

Refira-se ainda a ambição de reabilitação/ampliação do Bloco Operatório teve

desenvolvimentos em 2019 com a conclusão das peças concursais que se espera em breve

consubstanciarão a abertura de concurso público, após garantia do seu financiamento.


28


4. Unidades de Cuidados de Saúde Hospitalares (Hospitais)

Neste capítulo, são apresentados os números de consultas e vigilâncias realizadas pela entidade

dos cuidados de saúde hospitalares, em 2019, por área de cuidados, independentemente da

origem da referenciação.

4.1 Consulta externa

Quadro 10. Número total de consultas externas por valência, em 2019

Valência 2017 2018 2019 Δ 2018/2019 Δ 2017/2019

Valor1 %2 Valor3 %4

Anestesiologia 1808 1831 2037 206 11,25 229 12,67

Cardiologia 2207 2125 2320 195 9,18 113 5,12

Cirurgia Geral 3868 3312 3678 366 11,05 -190 -4,91

Dermatologia 1006 0 0 0 0 -1006 -100,0

Diabetologia 658 673 676 3 0,45 18 2,74

Fisiatria 727 94 714 620 659,57 -13 -1,79

Medicina Interna 1306 1559 2350 791 50,74 1044 79,94

Oftalmologia 1995 1510 3402 1892 125,30 1407 70,53

Ortopedia 5540 6058 5551 -507 -8,37 11 0,20

ORL 4084 1372 2221 849 61,88 -1863 -45,68

Pediatria 4032 3607 3995 388 10,76 -37 -0,92

Urologia 2140 1444 2339 895 61,98 199 9,30

Medicina Trabalho/Pessoal 333 439 471 32 7,29 138 41,44

Outras 1287 1164 749 585 356,71 -538 -41,80

Total Entidade 30 991 25 188 30 503 9 388 21,10 -488 -1,57

Atentando no Quadro 10, verifica-se a existência de uma tendência positiva de crescimento na

maioria das valências, no que ao número total de consultas externas realizadas em 2019 diz

respeito. A elucidar esse crescimento destacam-se: Fisiatria, Oftalmologia, ORL e Urologia.

1 Δ 2019/2018 Valor = Nº consultas 2019 – Nº consultas 2018 2 Δ 2019/2018 % = (Nº consultas 2019 – Nº consultas 2018) /Nº consultas 2018 x 100 3 Δ 2019/2017 Valor = Nº consultas 2019 – Nº consultas 2017 4 Δ 2019/2017 % = (Nº consultas 2019 – Nº consultas 2017) /Nº consultas 2017 x 100


HFZ-OVAR


Quadro 11. Número total de primeiras consultas externas por valência, em 2019

Valência 2017 2018 2019 Δ 2018/2019 Δ 2017/2019

Valor5 %6 Valor7 %8

Anestesiologia 1667 1615 1803 188 11,64 136 8,16

Cardiologia 1264 1120 1181 61 5,45 -83 -6,57

Cirurgia Geral 2030 1934 1707 -227 -11,74 -323 -15,91

Dermatologia 597 0 0 0 0 -597 -100

Diabetologia 126 143 143 0 0 17 13,49

Fisiatria 227 83 390 307 369,88 163 71,81

Medicina Interna 352 425 654 229 53,88 302 85,79

Oftalmologia 1100 1017 1542 525 51,62 442 40,18

Ortopedia 1817 2208 1859 -349 -13,47 42 2,31

ORL 1735 777 1012 235 30,24 -723 -41,67

Pediatria 1490 1412 1822 410 29,04 332 22,28

Urologia 485 500 701 201 40,02 216 44,54

Medicina Trabalho/Pessoal 48 222 139 -83 -37,39 91 189,58

Outras 34 74 24 -50 -67,57 -10 -29,41

Total Entidade 12972 11530 12977 1447 12,55 5 0,04

Analisando o Quadro 11, verifica-se um acréscimo no número total de primeiras consultas

realizadas em 2019. Este resultado corrobora o resultado obtido no Quadro 10, isto é, um

aumento no número de consultas externas, total e por tipologia, transversal à maioria das

valências.

Em suma, verificou-se em 2019 um aumento da atividade em consulta externa: subida de 21%

do total de consultas em relação a 2018 (em 2019 foram realizadas 30.503 consultas). Em 2019

verificou-se o melhor desempenho nas 1ªs consultas desde 2013 (em 2019 foram realizadas

12.977 1ªs consultas). O HFZ-Ovar conseguiu, assim, inverter a tendência de descida que se

verificava desde 2015 no total de consultas e nas subsequentes.

5 Δ 2019/2018 Valor = Nº consultas 2019 – Nº consultas 2018 6 Δ 2019/2018 % = (Nº consultas 2019 – Nº consultas 2018) /Nº consultas 2018 x 100 7 Δ 2019/2017 Valor = Nº consultas 2019 – Nº consultas 2017 8 Δ 2019/2017 % = (Nº consultas 2019 – Nº consultas 2017) /Nº consultas 2017 x 100


30


4.2 Primeira Consulta Hospitalar (SIGA 1ª Consulta)

Quadro 12. Pedidos a aguardar de primeiras consultas de especialidade hospitalar via SI CTH, a

31.12.2018 e 31.12.2019

Especialidade

Pedidos a aguardar consulta

Tempo médio dos pedidos pedidos a aguardar (dias)

Tempo máximo dos pedidos a aguardar (dias)

2018 2019 Δ 2018/

2019 2018 2019

Δ 2018/ 2019

2018 2019 Δ 2018/

2019

Cardiologia 88 44 -44 29,8 32,5 2,7 54 146 92

Cirurgia Geral 316 189 -127 49,6 39,8 -9,8 180 1051 871

Medicina Interna 30 59 29 44,4 38,4 -6 160 78 -82

Oftalmologia 794 405 -389 274,5 68,7 -205,8 670 182 -488

Ortopedia 585 1082 497 77 129,4 52,4 597 962 365

ORL 329 193 -136 144,3 81,3 -63 716 632 -84

Pediatria 5 5 0 13,2 17,6 4,4 20 24 4

Urologia 224 111 -113 123 45,6 -77,4 363 118 -245

Total Entidade 2371 2088 -283

Quadro 13. Primeiras consultas de especialidade hospitalar realizadas via SI CTH, em 2018 e

2019

Especialidade

Total Pedidos Inscritos Total Consultas Consultas realizadas

fora TMRG Tempo médio de Resposta (dias)

2018 2019 Δ 2018/

2019 2018 2019

Δ 2018/ 2019

2018 2019 Δ

2018/ 2019

2018 2019 Δ

2018/ 2019

Cardiologia 471 112 -359 392 388 -4 1 0 -1 35,6 39,5 3,9

Cirurgia Geral 1499 364 -1135 1332 1285 -47 25 47 22 67,5 52,5 -15

Medicina Interna

196 99 -97 182 248 66 7 25 18 52,4 53,8 1,4

Oftalmologia 647 1931 1284 914 1167 253 856 572 -284 433,4 202,3 -231,1

Ortopedia 1695 1488 -207 1545 1137 -408 1042 837 -205 160,9 178,5 17,6

ORL 710 780 70 639 762 123 585 351 -234 255,6 153,4 -102,2

Pediatria 210 9 -201 200 217 17 0 0 0 15,4 13,4 -2

Urologia 499 351 -148 292 530 238 130 90 -40 129,8 107,9 -21,9

Total Entidade 5927 5134 -793 5496 5734 238 2646 1922 -724 175,1 124,2 -50,9

Legenda:P1 – Prioridade Clínica Normal; P2 – Prioridade Clínica Prioritária; P3 – Prioridade Clínica Muito Prioritária


HFZ-OVAR


Quadro 14. Primeiras consultas de especialidade hospitalar realizadas via SI CTH, em 2018 e

2019

Especialidade

Consultas P3 TE≤30 dias Consultas P2 TE≤60 dias Consultas P1 TE≤150 dias

2018 2019 Δ 2018/

2019 2018 2019

Δ 2018/ 2019

2018 2019 Δ 2018/

2019

Cardiologia 0 0 0 59 72 13 333 316 -17

Cirurgia Geral 0 0 0 35 17 -18 1297 1221 -76

Medicina Interna 1 8 7 8 24 16 173 191 18

Oftalmologia 0 3 3 2 2 0 912 590 -322

Ortopedia 1 5 4 21 14 -7 1523 281 -1242

ORL 11 5 -6 44 21 -23 584 385 -199

Pediatria 0 0 0 13 17 4 187 200 13

Urologia 5 1 -4 44 16 -28 243 423 180

Total Entidade 18 22 4 226 183 -43 5252 3607 -1645

4.3 Atividade Cirúrgica (SIGA CSH Cirúrgicos)

Quadro 15. Lista de Inscritos para Cirurgia a 31.12.2018 e 31.12.2019

Serviço/Unidade Funcional

LIC Mediana do Tempo de

Espera em LIC (em meses) % LIC TE>TMRG

2018 2019 Δ 2018/

2019 2018 2019

Δ 2018/ 2019

2018 2019 Δ 2018/

2019

Cirurgia Geral 46 21 -25 1,2 1,1 -0,1 3,43 5,0 1,53

Oftalmologia 94 113 19 1,2 2,0 0,8 1,94 8,1 6,06

Ortopedia 316 233 -83 2,6 2,7 0,1 3,37 5,9 2,53

ORL 23 61 38 0,8 2,7 1,9 7 3,3 -3,7

Urologia 52 73 21 1,4 3,4 2 0,72 20,3 19,58

Total Entidade 531 501 -30 1,9 2,6 0,7

Quadro 16. Operados em 2018 e 2019

Serviço/Unidade Funcional

Operados Média Tempo de Espera

dos Operados (em meses) % Operados TE>TMRG

2018 2019 Δ 2018 /2019

2018 2019 Δ 2018/

2019 2018 2019

Δ 2018/ 2019

Cirurgia Geral 426 402 -24 1,58 1,49 -0,09 4,46 3,73 -0,73

Oftalmologia 93 374 281 3,86 4,70 0,84 16,13 37,17 21,04

Ortopedia 540 548 8 4,02 5,04 1,02 23,70 31,02 7,32

ORL 93 100 7 4,39 3,70 -0,69 38,71 9,00 -29,71

Urologia 86 146 60 2,59 4,16 1,57 2,33 16,44 14,11

Total Entidade 1238 1570 332 3,10 3,91 0,81 16,16 22,74 6,58


32


Em traços globais, verificou-se em 2019 um aumento da atividade cirúrgica: um crescimento do

nº de cirurgias de 27% em relação a 2018, essencialmente à custa do ambulatório. Trata-se do

melhor desempenho, em nº total de cirurgias realizadas, desde 2013 (em 2019 foram operados

1570 utentes).

4.4 Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica (SIGA MCDT)

Quadro 17. Lista de pedidos de MCDT a aguardar e MCDT realizados em 2018 e 2019

MCDT

Pedidos de MCDT a aguardar MCDT realizados

31.12.2018 31.12.2019 Δ31.12.2018/ 31.12.2019

2018 2019 Δ 2018/

2019

Cateterismo cardíaco N/A N/A N/A N/A N/A N/A

Pacemaker cardíaco N/A N/A N/A N/A N/A N/A

Colonoscopia N/A N/A N/A N/A N/A N/A

Endoscopia digestiva alta N/A N/A N/A N/A N/A N/A

Colposcopia com citologia N/A N/A N/A N/A N/A N/A

Exames de Tomografia Computorizada

N/A N/A N/A N/A N/A N/A

Tomografia de Emissão de positrões (PET)


Angiografia diagnóstica N/A N/A N/A N/A N/A N/A

Tratamentos de Radioterapia


Outras N/A N/A N/A N/A N/A N/A

Este tipo de exames é realizado fora da instituição, por inexistência interna de recursos físicos

e técnicos.

ANEXOS

HFZ-OVAR


Anexos

ANEXOS

Anexo 1. (Quadro síntese das reclamações registadas no ano 2019)

HOSPITAL DR. FRANCISCO ZAGALO - OVAR RECLAMAÇÕES - ANO 2019

ORIGEM TIPO DE RECLAMAÇÃO Nº

LIVRO AMARELO, EMAIL, CARTA, ERS

Instalações e serviços complementares 1

Qualidade técnica dos cuidados de saúde/procedimentos 1

Acesso a cuidados de saúde 6

Focalização no utente 7

Cuidados de saúde e segurança do doente 2

Procedimentos administrativos 4

Adequação e pertinência dos cuidados de saúde/procedimentos 1

Tempo de espera 1

Nº total de reclamações no ano 2019 23

Documents

RELATÓRIO ANUAL SOBRE O ACESSO A CUIDADOS DE SAÚDE · Quadro 6. Medidas realizadas para a implementação da carta dos direitos de acesso ..... 20 Quadro 7. TMRG, TRG e TR da entidade