RELATÓRIO BUSCANDO ANUAL VOOS MAIS ALTOS. · anual une ideias de proteção ao meio ambiente e cuidado com o futuro. ... • Inframérica Concessionária do Aeroporto de • Concessionária

R E L A T Ó R I O

A N U A L

2 0 1 4

BUSCANDOVOOS MAIS ALTOS.

APRESENTAÇÃO .............................................. 03

Preparação para um futuro melhor

PALAVRA DA DIRETORIA EXECUTIVA ...........05

ADMINISTRAÇÃO .........................................................07

MISSÃO, VISÃO E VALORES ..................................07

SOBRE O RELATÓRIO ..................................................................08

Construindo resultados sólidos

Metodologia ............................................................................................08

Partes Interessadas ............................................................................ 09

O INFRAPREV ..................................................................12

Voando com segurança rumo ao futuro

Perfil e Porte ............................................................................................ 12

Produtos e Serviços ............................................................................. 13

Participantes ............................................................................................ 14

Estrutura de Governança .................................................................. 14

Estrutura Organizacional .................................................................. 15

Evolução Ranking Abrapp ................................................................ 16

Prêmios e Certificações ..................................................................... 16

GESTÃO ESTRATÉGICA .............................................17

O futuro começa com o nascimento de um bom plano

Planejamento Estratégico ................................................................. 17

Iniciativas Sustentáveis ...................................................................... 19

Multipatrocínio ....................................................................................... 19

Comunicação e Relacionamento .................................................. 19

Riscos Estratégicos e Operacionais ........................................... 22

Tecnologia da Informação ...............................................................24

GESTÃO ADMINISTRATIVA ....................................25

Trabalhando com cuidado para alcançar nossos objetivos

Informações Obrigatórias ................................................................ 25

Conformidade ........................................................................................26

Fornecedores .........................................................................................26

Pesquisa de Clima ................................................................................ 27

Despesas Administrativas ............................................................... 27

GESTÃO PREVIDENCIÁRIA ....................................28

Protegendo o seu futuro

Adesão de Patrocinadores ..............................................................28

Premissas Atuariais .............................................................................28

Regulamento do Plano CV ..............................................................28

Planos de Benefícios ..........................................................................28

Concessão de Benefícios .................................................................29

Contribuições .........................................................................................29

Educação Previdenciária e Financeira ........................................ 31

Custos Previdenciais .......................................................................... 32

GESTÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA ................33

Busca constante pelos melhores investimentos

Cenário Econômico .............................................................................33

Política de Investimentos .................................................................33

Critérios de Investimentos...............................................................34

Dados Econômicos .............................................................................34

Desempenho dos Investimentos ..................................................35

Investimentos Responsáveis ..........................................................44

Riscos Socioambientais nos Investimentos ............................45

Custos dos Investimentos ...............................................................46

GESTÃO SOCIAL ...........................................................47

Viver bem em grupo é um grande investimento

Remuneração e Treinamento.........................................................47

Diversidade e Igualdade ...................................................................48

Negociação Coletiva ..........................................................................49

Saúde e Segurança .............................................................................49

Absenteísmo e Rotatividade ..........................................................49

Benefícios ................................................................................................50

Avaliação de Desempenho .............................................................50

GESTÃO AMBIENTAL ....................................... 51

Cuidados para criar um futuro melhor para você

Energia ....................................................................................................... 51

Emissões ................................................................................................... 52

Resíduos ................................................................................................... 52

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS .....................53

Resultados de um ciclo

SUMÁRIO GRI ................................................................ 113

S U M Á R I O

2Relatório Anual 2014 - INFRAPREV

A P R E S E N T A Ç Ã O

PREPARAÇÃO PARAUM FUTURO MELHOR

O INFRAPREV, há 32 anos, trabalha para garantir que

os participantes e seus familiares tenham uma vida mais

tranquila após a fase laborativa.

São muitas vidas que dependem do sucesso de nos-

sa missão, que é “administrar planos de previdência

complementar com eficiência e transparência, contri-

buindo para a qualidade de vida dos participantes,

agregando valor à política de recursos humanos dos

patrocinadores e ao fortalecimento dos instituidores”.

Em 2014, intensificamos as ações de comunicação,

divulgando as informações de forma mais eficien-

te e transparente. Continuamos atentos ao que o

participante deseja para o seu futuro, por meio de

ferramentas de pesquisa. Medidas que fazem parte

do compromisso em atender com mais qualidade

e agilidade.


A evolução do número de atendimentos, relacionamentos, comunicação

e pesquisa de satisfação, junto com os novos recursos do portal e a atu-

ação nas redes sociais mostraram que o Instituto está preparado para

acompanhar as tendências e o ritmo acelerado do mercado.

Dentro das novas tendências, a sustentabilidade, que vem fortalecer a

visão de longo prazo do INFRAPREV, em consideração às questões so-

cioambientais e de governança corporativa como parte integrante do

modelo de negócio. Por isso, a proposta de elaboração deste relatório

anual une ideias de proteção ao meio ambiente e cuidado com o futuro.

As seções do relatório foram organizadas para dar destaque às ações de

sustentabilidade, complementando os resultados econômico, financeiro,

previdenciário e administrativo.


PALAVRA DA DIRETORIA EXECUTIVA

O resultado do INFRAPREV em 2014 reflete o trabalho reali-

zado em equipe, com a parceria dos Conselhos Deliberativo,

Fiscal, Patrocinadores e Instituidor. Em um ano instável, mar-

cado pela eleição presidencial, com o aumento da inflação e

o baixo crescimento econômico do país, o Instituto conse-

guiu elevar seu patrimônio e garantir resultados positivos no

ano, em um cenário adverso para o mercado financeiro.

A performance reforça a solidez e a segurança dos recursos.

As ações empreendidas estão no caminho correto de diver-

sificação dos investimentos, para o menor risco.

O patrimônio em 2014 foi de R$ 2.697 bilhões, pelo que su-

bimos uma posição no ranking da Associação Brasileira das

Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abra-

pp) e, passamos a ocupar o 37º lugar.

Em 2014, o patrimônio teve crescimento de 11,90%. A ren-

tabilidade registrou 11,08% bem próxima à meta atuarial de

11,65% e superou a média de rentabilidade dos fundos de

pensão no país (7,07% - fonte Abrapp). Além disto, os planos

de benefícios encerraram o ano com superávit técnico. Em 12

anos desse modelo de gestão, houve aumento de patrimônio

na ordem de 494,84% e, a rentabilidade ficou em 399,92%

para uma meta atuarial de 293,08%, no período.

O desempenho alcançado está alinhado aos compromissos

previdenciários, garantindo o equilíbrio das contas e o paga-

mento das aposentadorias no futuro.

Com foco em resultados, buscamos reduzir nosso custo

operacional e ampliarmos nossas receitas futuras através da

captação de novos patrocinadores e instituidores. Isto re-

quer análises e pesquisas de mercado e de novos produtos

previdenciários, que complementam e enriquecem o portfó-

lio do INFRAPREV.

No tocante aos participantes ativos e assistidos, a pesquisa de

opinião registrou avaliação de 93,5% de satisfação. Mesmo com

um percentual de aprovação bem alto, o Instituto irá aprofundar

a análise das opiniões dos participantes, identificando possíveis

itens de melhoria, para geração de valores aos seus clientes.

Duas novas concessões de aeroportos aconteceram no primei-

ro trimestre de 2014. Os aeroportos de Confins/MG e Galeão/

RJ passaram para a administração da iniciativa privada. Como

ocorreu com os primeiros aeroportos concedidos - Guarulhos,

Campinas e Brasília - as garantias trabalhistas de manutenção

do plano de previdência administrado pelo INFRAPREV foram

mantidas aos participantes que optaram pela transferência.

O processo de adesão e patrocínio dos três primeiros aero-

portos - Guarulhos, Campinas e Brasília - concedidos à ini-

ciativa privada foi concluído, com a aprovação pela Superin-

tendência Nacional de Previdência Complementar (Previc),

órgão fiscalizador dos fundos de pensão. As concessionárias

desses três aeroportos passaram à condição de patrocina-

dores do INFRAPREV, com a efetiva manutenção do plano

de benefícios para o grupo de empregados transferidos.

“Os resultados em 2014 e no

longo prazo comprovam

que estamos caminhando com segurança rumo

ao futuro”

G4

-1


O INFRAPREV está atento ao cumprimento destes ob-

jetivos fundamentais que ampliam o multipatrocínio e

consolidam cada vez mais a trajetória para o crescimen-

to do INFRAPREV.

A concessão dos aeroportos à iniciativa privada trouxe maior

competitividade para o patrocinador Infraero e, consequen-

temente, para o INFRAPREV. Neste sentido, a transforma-

ção institucional do INFRAPREV para um fundo de pensão

multipatrocinado, capaz de administrar múltiplos planos de

previdência para diversas empresas, foi o direcionamento

adequado adotado pela administração e aprovado pelo pa-

trocinador-fundador, a Infraero.

Nosso objetivo é ampliar a base de clientes e da rentabilida-

de dos investimentos, oferecendo produtos previdenciários

de excelência a custos competitivos, em continuidade ao

processo de geração de valor já existente.

A visão de sustentabilidade teve início em 2003, com a re-

formulação do modelo de gestão para incorporar princípios

e valores socioambientais nas atividades do Instituto. Des-

de então, passamos a analisar os investimentos com foco

nas questões econômico-financeira, social, ambiental e de

governança. O primeiro investimento ocorreu em 2006, vi-

sando ao desenvolvimento e à produção de novas fontes de

energia no País.

O INFRAPREV tem como objetivos de sustentabilidade:

1. Difundir o tema da sustentabilidade entre seus públicos

de interesse e no mercado da previdência complementar;

2. Intensificar o diálogo com suas partes interessadas; 3. Ob-

servar os principais riscos e oportunidades na gestão dos re-

cursos, 4. Participar de negócios sustentáveis em diferentes

empresas e setores da economia.

Os investimentos responsáveis representam hoje 13,01% do

patrimônio. São aplicações no portfólio do Índice de Sus-

tentabilidade Empresarial (ISE) da BM&FBovespa, em em-

presas de energia renovável, companhias de educação,

ativos florestais e organizações de saneamento básico.

Esta é uma nova maneira de conduzir os negócios e por isso

apoiamos iniciativas como os Princípios para Investimento

Responsável (PRI), que incluem critérios ambientais, sociais

e de governança corporativa para o alcance de melhores re-

tornos de investimentos em mercados sustentáveis; o Car-

bon Disclosure Project (CDP), que reúne informações sobre

o efeito das mudanças do clima nos negócios; a Global Re-

porting Initiative (GRI), que estimula a divulgação de rela-

tórios empresariais responsáveis e a Declaração do Capital

Natural (DCN), um compromisso mundial do setor financeiro

para identificar a dependência de suas operações aos recur-

sos naturais.

Ao longo dos seus 32 anos, o INFRAPREV vem, de maneira

sólida, cumprir com o seu compromisso que consiste em ad-

ministrar planos de previdência complementar com eficiên-

cia e transparência.

“Nosso desafio é poder ampliar a base de clientes e da rentabilidade dos investimentos, oferecendo produtos

previdenciários de excelência a custos

competitivos.”

Diretoria Executiva

Da esq. para a dir.: Diblaim Carlos,

Carlos Frederico e Miguel Alexandre

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dito

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ADMINISTRAÇÃO

MISSÃO, VISÃO E VALORES

Missão

“Administrar planos de previdência complementar com eficiência e transparência,

contribuindo para a qualidade de vida dos participantes, agregando valor à política de

recursos humanos dos patrocinadores e ao fortalecimento dos instituidores.”

Visão

“Ser reconhecido como um fundo de pensão inovador, competitivo e cada vez mais

comprometido com os participantes, patrocinadores, instituidores e sociedade, com base

nos princípios de sustentabilidade.”

Valores

• Excelência na gestão do patrimônio dos planos de benefícios previdenciários.

• Cordialidade no tratamento dos participantes.

• Transparência das informações sobre a gestão dos planos de benefícios previdenciários.

• Prevalência dos interesses do INFRAPREV no processo decisório.

• Comprometimento com a diversidade, gênero e raças.

• Ambiente participativo, justo, ético e probo.

• Reconhecimento da contribuição individual e de grupo.

• Comprometimento com os princípios de sustentabilidade.

• Portfólio de investimentos com foco em empresas socialmente responsáveis.

• Inovação em todos os níveis do INFRAPREV.

CONSELHO DELIBERATIVO

Flávio Rodrigues

PRESIDENTE

José Francisco Marinho Freire

Keyla Regina da Silva Torres Bosco Matias

Ricardo de Castro Brum

TITULARES

Aramis da Silva Gomes

Carlos Eduardo Guapindaia Campos

Joel Alves Ramires

Paulo Cesar Pacheco de Lima

SUPLENTES

CONSELHO FISCAL

Áurea Martins Gonçalves de Souza

PRESIDENTE

Margareth Lyses Rabelo Mendes

Vera Lúcia Lima Paulino

Wagner Cunha Machado

TITULARES

Edson Antonio Cavalcante

Gustavo Rodrigues de Almeida

Jurandyr Machado da Cunha

Wilhiam Antonio de Melo

SUPLENTES

DIRETORIA EXECUTIVA

Carlos Frederico Aires Duque

DIRETOR-SUPERINTENDENTE

Miguel Alexandre da Conceição David

DIRETOR DE ADMINISTRAÇÃO

E FINANÇAS

Diblaim Carlos da Silva

DIRETOR DE BENEFÍCIO

(Administração: referência dezembro/2014)

PATROCINADOR-FUNDADOR

Empresa Brasileira de Infraestrutura

Aeroportuária – INFRAERO

PATROCINADORES

• Inframérica Concessionária do Aeroporto de

Brasília S/A

• Concessionária do Aeroporto Internacional

de Guarulhos S/A

• Aeroportos Brasil Viracopos S/A

• Instituto Infraero de Seguridade Social –

INFRAPREV

INSTITUIDOR

Associação Nacional de Empregados da

Infraero–ANEI.


CONSTRUINDO RESULTADOS SÓLIDOSM E T O D O L O G I A

O relatório anual do INFRAPREV abrange as informações de janeiro a dezembro de 2014.

Foi formulado para estar de acordo com as diretrizes da Global Reporting Initiative-GRI

(versão Essencial), rede mundial de especialistas que orienta o uso de diretrizes para rela-

tórios de sustentabilidade.

Por esta razão, os dados apresentados neste relatório tiveram como filtro: as expectati-

vas do público de interesse (pessoas que influenciam ou são influenciadas pelo negócio),

contextualização, inclusão dos assuntos relevantes, equilíbrio, comparabilidade, exatidão,

tempestividade, clareza e confiabilidade.

O Instituto monitora as principais mudanças comparando os exercícios anuais. Em 2014,

não houve alterações significativas quanto ao porte e à cadeia de fornecedores. As princi-

pais modificações se deram na estrutura organizacional.

Com o objetivo de aperfeiçoar os controles e a gestão dos riscos da entidade, o INFRAPREV

alterou seu organograma, criando a Gerência de Controles de Risco do Ativo e do Passivo

(GECAP). Ela tem o papel de controlar os processos de Investimentos: análise, gestão, con-

trole e registro. É responsável pela mensuração, monitoramento, e emissão de pareceres téc-

nicos relativos a todos os riscos da gestão do ativo e passivo do Instituto. Também assessora

os órgãos colegiados nas atividades pertinentes à gestão e ao cálculo do passivo atuarial.

O Gabinete dos Órgãos Colegiados (GABIN) também foi inserido na estrutura organizacio-

nal em 2014, sendo responsável por assessorar as atividades dos Conselhos e da Diretoria

Executiva, prestar informações aos órgãos de controle internos e externos, zelar pela qua-

lidade e exatidão dos dados prestados pelos órgãos internos, podendo propor diretrizes

para o processo decisório, entre outras atribuições.

S O B R E O R E L A T Ó R I O

G4

-13

G4

-33

G4

-28

G4

-30

G4

-18

G

4-3

2


O INFRAPREV uniu a Gerência de Ar-

recadação e Cadastro à Gerência de

Benefícios, criando uma única Gerên-

cia de Seguridade (GESEG), para a

melhor gestão dos processos relacio-

nados aos participantes. A providên-

cia otimiza o controle e a supervisão

dos dados históricos dos participantes

(da adesão aos planos até a aposenta-

doria), por estarem concentrados em

apenas uma área de trabalho.

Quanto às gerências de investimento, as

alterações na estrutura se deram com a

finalidade de aprimorar a segregação de

funções: os processos de investimentos

de análise, gestão, controle e registro.

Em especial, o Setor de Renda Fixa e

Estruturados – (SERFE) foi estabelecido

para acompanhar o crescimento da car-

teira de investimentos estruturados.

O Instituto também substituiu a deno-

minação de assessorias para gerên-

cias, pois com o decurso dos anos as

assessorias desenvolveram processos

de trabalho próprios, se afastando da

função originária de analisar cenários e

emitir pareceres.

O processo de definição do conteúdo

deste relatório se baseou no planeja-

mento estratégico 2014, nas pesquisas

anuais de clima e satisfação e em pro-

cesso específico para consulta ao pú-

blico de interesse do Instituto.

O relatório anteriormente publicado foi

referente ao ano de 2013.

P A R T E S I N T E R E S S A D A S

Todos os empregados do INFRAPREV foram convidados a rever o mapeamento do público

de interesse do Instituto. Houve atualização da lista abaixo com os objetivos de: adequar

ao multipatrocínio e definir as pessoas que participariam do processo de consulta quanto

ao conteúdo deste relatório.

O quadro a seguir apresenta as inclusões e retiradas das partes interessadas promovidas

por decisão dos empregados.

PÚBLICO DE INTERESSE DO INFRAPREV

Alta Interferência Média Interferência Baixa Interferência

Patrocinadores Abrapp Corretoras

Instituidores Sindicatos* Escritórios Jurídicos

Conselhos Imprensa

Participantes/Beneficiários

Previc

Empregados

Incluídos Incluídos Incluídos

SPPC* Consultorias de RiscoConsultorias

Macroeconômicas

CNPC Avaliadoras de Imóveis Órgãos Certificadores

DEST* CVM

Consultorias Atuariais BACEN

Gestores Externos Receita Federal

Custodiantes

Retirados Retirados Retirados

Assets IBA

Fundos de Investimento

Comentários

* SPPC migrou de Baixa para Alta Interferência

* Sindicatos migraram de Baixa para Média

Interferência

* DEST migrou de Média para Alta Interferência

Abrapp - Associação Brasileira das Entidades Fechadas de

Previdência Complementar

Assets – Responsáveis pela gestão de ativos financeiros com

foco em investimentos coletivos ou individuais de terceiros.

BACEN – Banco Central do Brasil

CNPC – Conselho Nacional de Previdência Complementar

Consultorias Atuariais– Consultorias que analisam um

conjunto de hipóteses (financeiras, econômicas, demográficas

e de expectativa de vida) e definem a metodologia para o

cálculo dos benefícios a serem pagos, e das contribuições que

deverão ser efetuadas aos planos.

Consultorias de Risco – Consultorias que auxiliam no

planejamento, organização, direção e controle dos riscos em

uma organização.

Consultorias Macroeconômicas – Consultorias que analisam

a determinação e o comportamento da renda, produtos, níveis

de preços, emprego e desemprego, estoque de moeda, taxa de

juros, balança de pagamentos e taxa de câmbio.

Custodiantes – Bancos custodiantes ou simplesmente,

custodiantes, são bancos responsáveis por guardar os ativos

financeiros de seus clientes e tratar de todas as operações

relacionadas à posse.

CVM – Comissão de Valores Mobiliários

DEST – Departamento de Coordenação e Governança das

Empresas Estatais

Fundos de Investimento - São um tipo de aplicação

financeira que reúne recursos de um conjunto de

investidores (cotistas), com o objetivo de obter lucro com

investimentos em títulos e valores mobiliários, nas cotas de

outros fundos ou de bens imobiliários.

Gestores Externos – São representados por instituições

financeiras e profissionais responsáveis pela gestão dos

recursos financeiros de um fundo de investimentos, conforme

estabelecido em regulamento próprio.

IBA – Instituto Brasileiro de Atuários

Órgãos Certificadores – Órgãos com autoridade legal ou

moral, que emitem declarações formais de credibilidade quanto

à qualificação de um profissional, produto ou serviço.

SPPC – Secretaria de Políticas de Previdência Complementar

G4

-29

G4-25 G4-24


Todos os integrantes deste quadro foram consultados via

e-mail através de pesquisa por sistema informatizado com

exceção da imprensa, pois o Instituto conta apenas com de-

mandas pontuais, sem estabelecer um relacionamento con-

tínuo com os jornalistas.

A consulta consistiu em processo participativo para garan-

tir que o conteúdo deste relatório fosse de interesse dos

leitores, além de identificar pontos de melhoria na gestão

do INFRAPREV.

Na pesquisa, o Instituto apresentou os temas que conside-

rava relevantes para o negócio com base no planejamento

estratégico e nas pesquisas de clima e satisfação realizadas

em 2014. Abriu à votação outros indicadores que poderiam

ser incluídos, caso fossem da vontade do público interessa-

do, com votação igual ou superior a 50%.

Por parte do público interessado, foram incluídos os se-

guintes itens:

VOTAÇÃO: PÚBLICO DE INTERESSE

Item de Consulta Percentual de Votação

Informações sobre produtos

e serviços exigidas

pelos procedimentos da

organização

97,10%

Energia: Consumo e

redução de consumo74,10%

Consumo de papel/

Descarte de equipamentos

eletrônicos

55,10%

Benefícios concedidos a

empregados de tempo

integral, estendidos a

empregados temporários

ou de meio período

55,60%

G4

-19

G4

-21


COMENTÁRIOS GERAIS

Conteúdo/Pedidos Localização neste Relatório

1 Indicadores de eficiência, econômicos e dever fiduciário

Gestão Financeira

2 Impactos decorrentes da reestruturação da Infraero

Gestão Estratégica

3 Detalhamento dos investimentos Indicador FS6

4 Número de participantes por Patrocinadora e faixa etária predominante entre os participantes

Indicador G4-8

5 Operações e fornecedores com riscos ao meio ambiente

Indicadores S01 e S02

6 Benefícios à aposentadoria Indicador EC-3

7 Rentabilidade da carteira de empréstimos

Itens “Produtos” e “Carteira de Empréstimos”

8 Valor da taxa de administração Item “Contribuições”

COMENTÁRIOS ESPECÍFICOS

Conteúdo/Pedidos Localização neste Relatório

1 Performance dos investimentos comparativamente à meta atuarial

Renda fixa e empréstimos ficaram acima da meta atuarial, 14,69% e 14,84% respectivamente. Renda variável obteve 5,53% e superou o Ibovespa (índice da Bolsa de Valores) que foi negativo 1,94%, mas ficou abaixo da meta assim como os investimentos estruturados com 3,66% e imóveis com 7,20%.

2 Informes de novas normas e leis previdenciárias

O INFRAPREV disponibiliza na intranet todas as alterações de normas, orientações e recomendações do Sistema de Previdência Complementar. As mudanças que representam impactos aos participantes também são divulgadas no Jornal Futuro e no Canal de Comunicação Interna do Patrocinador do Plano.

3 Assistência funeral e agilidade de empréstimo para tratamento de saúde

O INFRAPREV não disponibiliza assistência funeral aos participantes e dependentes, por não ser um benefício pre-videnciário. No entanto, o Instituto possui convênio com plano de saúde e funerária através do Clube de Vantagens, para descontos. Todas as propostas de empréstimo, sem pendências, são viabilizadas em 72 horas.

4 Valores concedidos na forma de empréstimos

Em respeito à legislação, os empréstimos concedidos obrigatoriamente têm que observar a margem consignável informada pelo Patrocinador.

5 Transparência do conteúdo deste relatório

Este relatório seguiu os princípios da Global Reporting Initiative - GRI de exatidão, clareza e confiabilidade. Os itens “Informações Obrigatórias” e “Conformidade” são exemplos deste compromisso.O INFRAPREV mantém canais de comunicação para que dúvidas dos participantes quanto a este relatório possam ser prontamente sanadas.

6 Consulta de saldo dos planos de participantes com inscrição cancelada

Atualmente, os participantes podem solicitar o extrato de conta de planos com inscrições canceladas através da Central de Atendimento ou por e-mail. Porém, o Instituto já avalia a possibilidade de disponibilizar o acesso do extrato no autoatendimento do Portal.

7 Papel do INFRAPREV no processo de reestruturação da Infraero

O INFRAPREV buscou participar ativamente das discussões técnicas que envolveram a manutenção dos planos de benefícios dos empregados transferidos às novas concessionárias.

8 Inclusão social de moradores no entorno dos aeroportos

O tratamento das comunidades locais no entorno dos aeroportos, pelo critério localidade, não pode ser objeto de interferência do INFRAPREV, que possui escritório próprio apenas na cidade do Rio de Janeiro.

9 Divulgação de temas de aposentadoria e terceira idade

Já foram divulgadas matérias sobre planejamento de aposentadoria, resultado de pesquisa de perfil dos idosos, en-tre outros conteúdos semelhantes no Jornal Futuro, Newsletter e no Portal. O INFRAPREV se empenhará para di-vulgar ainda mais o tema em seus canais de comunicação e no Programa de Educação Previdenciária e Financeira.

10 Envio de atas das reuniões dos Conselhos

Os atuais regimentos dos Conselhos Deliberativo e Fiscal do Instituto dispõem que as atas de reunião (ordinárias e extraordinárias) serão enviadas aos membros presentes, à Diretoria Executiva e ao corpo gerencial do Instituto. Há processo de revisão dos regimentos dos Conselhos previsto para 2015.

Foi disponibilizado no

processo de consulta um

campo específico para

comentários sobre a

pesquisa ou indicação de

outros temas relevantes

para o relatório. O

INFRAPREV recebeu um

total de 30 comentários

e, consolidou os

resultados dividindo-os

em gerais e específicos,

conforme o quadro ao

lado.

G4

-27


O I N F R A P R E V

VOANDO COM SEGURANÇA RUMO AO FUTURO

PERFIL E PORTE

O Instituto Infraero de Seguridade Social (INFRAPREV) é sociedade

civil, de caráter privado, sem fins lucrativos, não possui filiais ou

subsidiárias, tem sede no Rio de Janeiro e participantes em todo o

Brasil. Não recebe nenhuma ajuda financeira do governo e mantém

representantes empregados para atendimento nos aeroportos de

São Paulo (Guarulhos e Superintendência), Campinas (Viracopos),

Brasília e Rio de Janeiro (Galeão). Seu patrocinador-fundador é a

Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).

G4-3 G4-5 G4-6 G4-7 G4-EC4

PRODUTOS E SERVIÇOS

O Instituto administra dois planos de Benefício Definido (BD) fechados ao ingresso de novos

participantes; um plano de Contribuição Variável (CV), com mais de 95% dos participantes

do Instituto e um plano de Contribuição Definida (CD), associativo, voltado aos familiares dos

participantes. O plano CD é pré-aprovado pela Previc para ser comercializado na oferta de

benefícios previdenciários a empresas (patrocinado) e entidades de classe (instituído). Pode

ser customizado de acordo com o perfil de cada cliente.

O INFRAPREV oferece empréstimos consignados a seus participantes com taxa de juros infe-

rior às praticadas pelas instituições financeiras credenciadas junto à Infraero. Possui 90% dos

seus contratos ativos vinculados aos empregados da Infraero e os demais 10% distribuídos

entre concessionárias e participantes assistidos.

Como diferencial na concessão de empréstimos, o Instituto realoca para o final dos contratos

as parcelas de participantes em gozo de benefício de auxílio-doença e licença à maternidade,

não consignadas pelo Patrocinador. O Instituto conta ainda com processo de repactuação

extraordinária, nos casos de perda de função, para reenquadrar a margem consignável dos

contratos. Promove cobranças judiciais quando esgotadas as medidas administrativas.

Empréstimos Números da Carteira

Média de Contratos em Vigor (quantidade) Nº 9.600

Contratos Concedidos em 2014 (quantidade) Nº 4.984

Taxa Média Mensal de Juros 1,166089%

Saldo da Carteira R$ 220.596 milhões

Inadimplência* R$ 2.152 milhões

Cobranças Judiciais (quantidade) Nº 251

A última reformulação da marca do Instituto foi em 2004, com a preocupação de centralizar

os valores de solidez, eficiência, transparência e modernidade. A sustentabilidade foi integra-

da à visão estratégica do Instituto, se consolidando ao longo dos anos no próprio modelo de

negócios. A atual tendência é de modernização da marca, com o objetivo de adequação ao

multipatrocínio.

O INFRAPREV tem como valores a excelência na gestão dos recursos, investimentos respon-

sáveis, inovação, sustentabilidade, transparência das informações, cordialidade no tratamen-

to dos participantes, diversidade e um ambiente participativo.

Os padrões de ética e conduta do Instituto estão expressos em código próprio e, se baseiam

na comunicação responsável, no relacionamento justo e paritário, na satisfação de seus clien-

tes, na identificação de novos negócios, no acompanhamento dos riscos socioambientais, no

combate à corrupção e solução dos conflitos de interesse, na isenção político-partidária e na

não discriminação.

DescriçãoQuantidade/R$ Mil

2011 2012 2013 2014

Empregados 65 70 74 71

Receitas Previdenciárias 120.689 135.448 134.357 135.192

Receitas Administrativas 21.756 19.571 21.475 15.112

Receita Líquida do Investimento 154.914 282.827 97.599 257.532

Ativo Total 1.939.567 2.293.080 2.435.957 2.712.784

Patrimônio Social 1.931.298 2.282.864 2.409.455 2.697.787

Nota Explicativa: Para melhor representar a posição financeira do INFRAPREV, foram deduzi-

das das receitas Previdenciárias e da Receita Líquida do Investimento os valores referentes ao

custeio administrativo (recursos financeiros para gestão dos planos). Estes valores passaram

a compor as Receitas Administrativas.

G4

-22

G4

-9G

4-4

G4

-56

G4

-4

*Representa 0,97% do saldo da carteira.


PARTICIPANTES

O INFRAPREV possui participantes patrocinados pela Infraero, o próprio Instituto e pela In-

framérica Concessionária do Aeroporto de Brasília, Aeroportos Brasil Viracopos S/A e a Con-

cessionária do Aeroporto Internacional de Guarulhos S/A.

PARTICIPANTES Dezembro/2014 Dezembro/2013 Variação

Ativos 11.398 11.710 -2,66%

Assistidos 2.919 2.799 4,29%

TOTAL 14.317 14.509 -1,32%

TIPO DE PLANO Ativos Assistidos Total

Plano CV 11.296 2.757 14.053

Plano BDI 43 142 185

Plano BDII 4 20 24

Plano PAI I 55 - 55

TOTAL 11.398 2.919 14.317

Participantes Ativos, Autopatrocinados e em Benefício Proporcional Diferido:

Faixa etária Nº de Participantes

Até 30 anos 908

De 30 a 50 anos 6.824

Acima de 50 anos 3.666

TOTAL 11.398

Por sexo Nº de Participantes %

Masculino 7.802 68,45%

Feminino 3.596 31,55%

TOTAL 11.398 100%

Participantes Aposentados, Pensionistas e em Auxílio-Doença:

Faixa etária Nº de Participantes

Até 30 anos 229

De 30 a 50 anos 1.488

Acima de 50 anos 1.202

TOTAL 2.919

Por sexo Nº de Participantes %

Masculino 2.350 80,51%

Feminino 569 19,49%

TOTAL 2.919 100%

ESTRUTURA DE GOVERNANÇA

A administração do INFRAPREV é de responsabilidade da Diretoria Executiva (DIREX), for-

mada por três diretores: Superintendente, de Administração e Finanças e de Benefícios. Eles

possuem mandato de três anos, com possibilidade de recondução.

O Conselho Deliberativo é responsável pelas orientações gerais de organização, operação e

administração, enquanto o Conselho Fiscal acompanha e supervisiona a gestão administra-

tiva e econômico-financeira dos planos de benefícios e dos recursos garantidores. Os Con-

selhos possuem quatro membros titulares e quatro suplentes, com mandato de quatro anos.

Metade indicada pelo patrocinador-fundador, metade eleita pelos participantes.

O processo de eleição dos Conselhos ocorre a cada dois anos, garantindo a alternância e a

paridade no processo de gestão; seus membros são independentes, não remunerados e im-

pedidos de exercer cumulativamente qualquer função de gestão ou participação financeira

no Instituto.

Os requisitos mínimos de formação de conselheiros estão relacionados à experiência (finan-

ceira, administrativa, contábil, jurídica, de fiscalização ou auditoria), a não condenação cri-

minal ou à penalidade administrativa por infração como servidor público ou da legislação de

seguridade social.

Além da Diretoria Executiva e dos Conselhos, há um Comitê Diretor e outro Executivo de Inves-

timentos, respectivamente com a finalidade de apoiar a DIREX nas diretrizes de gestão e nas

operações financeiras por segmento. São formados por integrantes da equipe do INFRAPREV

de acordo com a especialidade dos investimentos analisados.

Todos estes órgãos previstos no estatuto da entidade são diretamente responsáveis ou as-

sessoram as decisões de impacto econômico, social e ambiental do INFRAPREV.

G4

-8

G4

-34


ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

ORGANOGRAMA

Setor de Benefícios

SEBEN

Setor de Arrecadação e Cadastro

SEARC

Setor de Participações

SEPAR

Setor de Renda Fixa e Estruturados

SERFE

Setor de Contabilidade

SECON

Setor de Tesouraria

SETES

Setor de Orçamento

SEORC

Setor deRecursos Humanos

SERES

Setor de Administração

SEADM

Diretoria de BenefíciosDIRBE

Gerência de Administração e

PlanejamentoGEADP

Gerência de Controladoria

GECOT

Gerência de Análise de Investimentos e Participações

GEANI

Gerência de Investimento

em Renda Variável GEINV

Gerência de Investimentos Imobiliários

GEIMO

Gerência de Seguridade

GESEG

Gerência de Empréstimos

GEEMP

Gerência de Produtos

GEPRO

Diretoria de Administração e Finanças

DIRAF

Conselho Deliberativo

CONDE

Diretoria ExecutivaDIREX

SuperintendênciaSUPEN

Gerência de Tecnologiada Informação

GETEC

Gerência de Comunicação

GECOM

Setor de Atendimento ao Participante

SEATP

Gerência de Controles Internos

GECOI

Gerência JurídicaGEJUR

Gerência de Controle de Riscos do Ativo e Passivo

GECAP

Setor de Controle de Risco Atuarial

SECRA

Setor de Controle de Risco de Investimento

SECRI

Gerência de Investimentos em Renda Fixa

GEINF

Conselho FiscalCONFI

Gabinete dos Orgãos Colegiados

GABIN

EVOLUÇÃO RANKING ABRAPP

O INFRAPREV subiu uma posição no ranking da Abrapp, ficando em 37º lugar. A classificação

dos fundos de pensão é realizada com base no patrimônio das entidades.

PRÊMIOS E CERTIFICAÇÕES

O INFRAPREV conquistou em 2014 o 1º lugar no 16º Prêmio da Associação Brasileira das

Companhias Abertas (Abrasca) de melhor Relatório Anual; o Certificado de Empresa Cidadã

concedido pelo Conselho Regional de Contabilidade do Estado do Rio de Janeiro (CRC-RJ)

e o Certificado de Excelência em Sustentabilidade do Instituto Brasileiro de Executivo de Fi-

nanças do Rio de Janeiro (IBEF- Rio).

No prêmio Abrasca, o Instituto concorreu com o relatório de 2013 na categoria ‘Organizações

Não Empresariais’. O prêmio é um reconhecimento do trabalho desenvolvido para melhor

informar os participantes sobre os resultados da gestão. O INFRAPREV foi o primeiro fundo

de pensão a vencer o prêmio, em 2012. Começou a participar em 2010 e sempre esteve entre

os finalistas.

Para a certificação de empresa cidadã, o Instituto enviou ao CRC-RJ suas informações

contábeis de 2013 quanto a investimentos em tecnologia da informação, recursos huma-

nos e programas socioambientais. A análise foi feita por uma equipe de mestrandos e

doutores da UFRJ. Além do certificado, o CRC-RJ concedeu diploma ao gerente de Con-

troladoria e Tesouraria.

Com esta iniciativa, o CRC-RJ incentiva e reconhece a implantação de boas práticas ligadas

à responsabilidade social e ambiental em instituições brasileiras, incluindo organizações sem

fins lucrativos.

Na 4ª edição do prêmio IBEF e para o certificado de excelência em sustentabilidade, o

INFRAPREV apresentou caso na categoria administração de conflitos, demonstrando ações

de mitigação de conflitos de interesses e boa rentabilidade no investimento.

Com a premiação, o IBEF objetiva certificar e premiar empresas e administrações com foco

na excelência de suas atividades, capazes de associar responsabilidade socioambiental com

performance econômico-financeira.

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

35

37

39

41

43

45

47

49

51

53

55

57

53º 53º

55º

56º

46º

52º

45º42º

41º

39º38º

37º


PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

O Planejamento Estratégico é um instrumento gerencial efetivo do INFRAPREV, que norteia suas ações em-

presariais, dentro de uma metodologia específica, o Balanced Scorecard (BSC). Em 2014, foi elaborado sob

quatro perspectivas - Financeira, Cliente, Processos Internos e Aprendizado e Aprimoramento.

Para a construção do planejamento de 2014-2015, o INFRAPREV contou com a participação dos seus gerentes,

Diretoria Executiva, Conselho Deliberativo e a presidente do Conselho Fiscal.

Foram analisados os seguintes cenários: mercado de previdência complementar, planos de benefícios, estru-

tura organizacional, legal, atuarial, econômica e de multipatrocínio. E também definidas suas oportunidades,

ameaças, pontos fortes e fracos.

Os planos de ação, indicadores e metas foram construídos conforme a necessidade de busca de novos merca-

dos, definição de estratégias de vendas, novas oportunidades de investimentos, aprimoramento da comunicação

com os participantes, melhoria de processos, desenvolvimento de pessoas e soluções tecnológicas.

G E S T Ã O E S T R A T É G I C A

O FUTURO COMEÇA COM O NASCIMENTO DE UM BOM PLANO.

Mapa Estratégico do INFRAPREV

Diretriz Estratégica: Crescimento sustentável do INFRAPREV

Perspectivas

Financeira1. Aumentar a participação nos novos mercados (participantes, patrocinadores e instituidores).2. Maximizar o desempenho econômico-financeiro dos planos administrados.

Cliente3. Criar valores excepcionais para os clientes do Instituto.

4. Reforçar a percepção de segurança dos clientes quanto à solidez econômico-financeira do Instituto.

Processos Internos 5. Identificar nos processos os pontos fundamentais de agregação de valor para os clientes.

Aprendizado e Aprimoramento

6. Aperfeiçoar o modelo de governança.7. Desenvolver uma nova cultura organizacional, com ênfase em inovação, sustentabilidade e ges-

tão do conhecimento.8. Definir um novo patamar para o Capital Informacional.


CENÁRIO INFRAPREV 2014

AMBIENTE EXTERNO

RISCOS OPORTUNIDADES GESTÃO

Competitividade no setor de previdência Crescimento do setor de transporte

aéreo e de infraestrutura

Editais de Concessão da Infraero com compromisso de

manutenção dos planos de aposentadoria do INFRAPREV.

Ações de Marketing com o conteúdo:

1) Histórico de rentabilidade;

2) Posicionamento no ranking da Abrapp (36º);

3) Benefícios previdenciários oferecidos;

4) Vantagens fiscais;

5) Análise socioambiental dos investimentos.

Reestruturação da InfraeroNovos modelos de gestão da

infraestrutura de transporte aéreo

Oferta do Plano de Contribuição Definida - Mais flexível.

Adequado ao perfil de cada novo Patrocinador/ Instituidor.

Aumento da renda familiarNovas estratégias para abordagem

de venda e pós-venda

Elaboração de materiais de marketing: vídeos institucionais,

folders e anúncios em revistas especializadas.

Remodelagem do Clube de Vantagens e parceria com plano de saúde

(serviços a participantes e dependentes com preços abaixo do mercado).

Atual perfil do consumidor Uso de tecnologias novasDisponibilidade de autoatendimento, aplicativo para telefones celulares,

uso das redes sociais e mensagens de texto.

Mudança nas relações de emprego Redução do custo operacional

Processo de seleção:

Integração dos anseios da geração Y de empregados (digitais, inovadores,

imediatistas, de fácil mobilidade), com as características do setor de previdência

(visão de longo prazo, sem constantes alterações de demanda).

Objetivo: reter talentos e evitar de novos custos com seleção, contratação e rescisão.

Instabilidade regulatóriaMelhoria contínua dos processos

de gestão

Acompanhamento coditiano do Diário Oficial para identificação de novas leis.

Treinamento de empregados nos processos e procedimentos alterados pela legislação.

Instabilidade do Cenário Econômico Diversificação dos investimentos

Investimentos em novas estratégias de negócio:

Fundo de Investimentos em Ações e Fundos Multimercado.

Análise de possibilidades de investimento no exterior.

Baixa Cultura Previdenciária Educação financeira e previdenciária

Programa de Educação Financeira e Previdenciária praticado desde 2011.

Público-Alvo: participantes ativos e assistidos,

empregados e dirigentes (conselheiros e diretores).

Os riscos e oportunidades do ambiente externo do INFRAPREV, identificados no planejamento estratégico 2014 e, classificados como relevantes

pelo Instituto e sua equipe, foram considerados na elaboração deste relatório. O quadro a seguir identifica a gestão de cada um deles.

G4

-19

G4

-20


INICIATIVAS SUSTENTÁVEIS

O INFRAPREV participa de iniciativas sustentáveis pois acredita que as questões socioam-

bientais influenciam o seu negócio.

Os investimentos responsáveis que conjugam a análise do risco socioambiental e a econômico-

financeira beneficiam a sociedade e os participantes, além de evitar perdas patrimoniais. Por

isso, o Instituto é signatário do Princípios para o Investimento Responsável (PRI) desde 2007.

Pelos desafios das mudanças do clima, que podem trazer consequências para os investimen-

tos, é signatário do Carbon Disclosure Project (CDP) também desde 2007. E para que as in-

formações sejam claras precisas e equilibradas, se associou à Global Reporting Initiative (GRI)

como parte interessada desta rede a partir de 2011.

A necessidade de desenvolver uma forma para identificar o uso dos recursos naturais nas ati-

vidades de empresas investidas, fez com que o Instituto em 2012 se associasse à Declaração

do Capital Natural (DCN).

Iniciativas Sustentáveis Definição

PRIPrincípios que norteiam o mercado financeiro para integrar meio am-

biente, sociedade e governança em suas decisões de investimento.

CDP

Projeto que reúne dados sobre as emissões de gases de efeito

estufa, consumo de água e risco florestal nos negócios, aceleran-

do as soluções para as mudanças do clima.

GRI

Rede composta por especialistas de todo o mundo que estimula

a divulgação de relatórios empresariais responsáveis para com-

parar o desempenho das corporações e dos países.

DCN

Compromisso do mercado financeiro para identificar a depen-

dência dos negócios ao meio ambiente e integrar o capital natu-

ral em produtos e serviços, com contabilidade e reporte próprios.

O INFRAPREV anualmente renova o seu apoio a estas organizações. Participa dos grupos

de trabalho do PRI e da DCN. Acompanha os eventos e evolução das diretrizes da GRI para

relatórios responsáveis. Promove o engajamento de bancos, empresas, corretoras e gestores

externos às práticas sustentáveis. Faz parte do Conselho Técnico Consultivo do CDP da Amé-

rica Latina e da Comissão Técnica Nacional de Sustentabilidade da Abrapp.

Em 2014, o INFRAPREV enviou cartas de engajamento a corretoras para adesão ao PRI e ao

CDP. Também remeteu correspondências a empresas investidas para incentivar suas respos-

tas ao questionário do CDP.

Possui diretrizes para a gestão de pessoas e a alocação de recursos com base no Acordo de

Cooperação Técnica firmado entre o Ministério da Previdência Social (MPS) e a Organização

Internacional do Trabalho (OIT). O acordo visa à promoção do trabalho decente e ao investi-

mento em projetos socialmente responsáveis.

Aderiu ao Programa Pro-equidade de Gênero e Raça da Secretaria de Políticas para as Mulheres

da Presidência da República, para aprimorar seu modelo de gestão à equidade de gênero e raças.

MULTIPATROCÍNIO

Como fundo de pensão multipatrocinado, em 2014 o INFRAPREV deu continuidade à oferta

de planos na modalidade de contribuição definida a entidades de classe e empresas do seg-

mento aeroportuário.

Para 2015, pretende diversificar a oferta a outros segmentos de atuação, nas seguintes con-

dições: empresas com mais de 300 colaboradores; associações, sindicatos e entidades de

classe que tenham mais de 500 vinculados e de abrangência nacional, com foco principal nas

regiões Sudeste e Nordeste.

COMUNICAÇÃO E RELACIONAMENTO

A Gerência de Comunicação encerrou o ano com um diagnóstico estratégico. O objetivo do

trabalho foi identificar as atuais percepções em relação ao INFRAPREV sobre suas ofertas,

processos, estrutura e pessoas, para o desenvolvimento de estratégias de comunicação mais

precisas e adequadas à realidade.

O diagnóstico proporcionou a observação do ambiente organizacional (cenários, concor-

rência e outros temas relacionados ao planejamento estratégico). Houve o mapeamento das

necessidades e oportunidades internas e externas. Também foram analisados o nível de inte-

resse, o conhecimento e a utilização dos produtos e da organização.

Com base no resultado, será realizada em 2015 a revisão da Política de Comunicação e a cria-

ção de um novo Plano de Comunicação Integrada.

G4

-15

G4

-16

G4

-8


JORNAL FUTURO

O Jornal Futuro, publicação bimestral enviada aos participantes, ganhou projeto gráfico e

editorial mais versátil em 2014, com recursos para atribuir modernidade e leveza ao periódico.

Os textos ficaram menores e mais objetivos para facilitar a leitura. O Conselho Editorial foi

renovado com profissionais de diversas áreas do Instituto.

O informativo é enviado por e-mail marketing para um grupo de aproximadamente 10.000

participantes com endereço eletrônico cadastrado e, impresso, a todos os participantes assis-

tidos. Encontra-se disponível no portal do INFRAPREV e também no Facebook.

PORTAL INFRAPREV

A audiência do portal, www.infraprev.org.br, cresceu 11% comparada a 2013. Em 2014, foram

registrados 14.348 acessos e 141 mil visitas no total. O número de páginas visitadas alcançou

a marca de 1.166 milhões no ano. Aumentou ainda a quantidade de usuários - 1.778 novos e

um total de 45.444.

A página na internet proporciona informações sobre a gestão do INFRAPREV, planos de

benefícios, investimentos e interação. Os usuários podem acessar a história do Instituto, pu-

blicações, notícias, política de investimentos, simuladores de aposentadoria e empréstimos,

entre outros assuntos.

NEWSLETTERS E SMS

A comunicação eletrônica - por e-mail, com envio de newsletters e por celular, com mensagens

pontuais (SMS) - permite ao INFRAPREV divulgar seus conteúdos de modo segmentado.

ComunicaçãoDigital

PúblicoPrincipais Assuntos

QuantidadeMédia mensal

Newsletters

Participantes dos planos CV, BDI, BDII e PAI I, aposentados, conselheiros,

representantes, fundos de pensão,

Abrapp.

Aposentadoria, contribuição para Plano

CV, Jornal Futuro, Relatório anual, Autoatendimento,

Boletim do Representante, atualização de e-mail e celular, redes sociais e Clube de Vantagens.

988

e-mails

Mensagem via SMS

Participantes dos planos CV, BDI,

BDII e PAI I.

Contribuição para o Plano CV, rentabilidade,

empréstimo, aplicativo pelo celular.

554

mensagens

REDES SOCIAIS

O INFRAPREV está presente nas principais redes sociais. O objetivo do Instituto nestes canais

de comunicação e relacionamento é manter os usuários informados sobre novidades, abordar

temas relevantes, tirar dúvidas sobre previdência, ensinar como controlar gastos, dar dicas de

investimentos e transmitir notícias importantes com rapidez.

O Facebook é a rede mais utilizada, com o registro de 4.739 “curtidas” no ano. Superou a meta

para 2014 de 4 mil curtidores. Além de assuntos relacionados ao INFRAPREV, são postadas cam-

panhas de educação previdenciária e financeira, além de datas comemorativas e mensagens.

Curtidores Usuários que interagem no

Facebook

Amigos dos Curtidores

Alcance de pessoas

4.739 2.153 1.516.480 55.682

O Twitter foi a primeira rede social do INFRAPREV e fechou 2014 com 681 seguidores. Apresen-

ta mensagens diárias sobre previdência, economia e sustentabilidade, entre outros assuntos.

Em 2014 foram 5.579 publicações. O principal objetivo nesta rede é criar “embaixadores”, se-

guidores que possuem um bom sentimento pela marca e a divulguem, comentem e defendam.

O INFRAPREV possui cinco vídeos publicados no Youtube sobre o Instituto, plano de pre-

vidência para empresas, plano associativo para familiares, boas práticas de sustentabilidade

e a importância da previdência para o futuro. Os vídeos tiveram 680 visualizações em 2014.2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Visitas ao portal

141.037

126.689

105.476116.219

92.05381.36579.504

69.00065.008


ATENDIMENTO AO PARTICIPANTE

O INFRAPREV dispõe de vários canais de relacionamento com os participantes ativos e assis-

tidos: a Central de Atendimento 0800-707-1273, e-mail - Fale Conosco (no portal), o atendi-

mento presencial, Autoatendimento (no portal e no celular) e as redes sociais. Nestes canais

é possível esclarecer dúvidas sobre empréstimos, senha, benefícios, simulações ou envio de

documentos.

Em 2014, foram realizados 25.814 atendimentos a participantes. Um decréscimo de aproxima-

damente 22%, em comparação a 2013. Este resultado pode ser atribuído à reformulação do

Autoatendimento no portal, com serviços mais acessíveis e de fácil visualização.

Total de atendimentos efetuados

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

19.48517.778

13.121

22.250

19.755

28.746

25.814

O canal mais utilizado pelos participantes foi o telefone (0800) com 42,80%. Em seguida, o

atendimento pessoal representou 29,31% da demanda e o e-mail, 27,89%.

Houve o registro de 11.046 atendimentos pelo telefone 0800 em 2014. Com relação ao ano

anterior ocorreu redução de 18,59%, possivelmente em função do uso do Autoatendimento.

A maioria das ligações efetuadas (91,50%) foi resolvida no primeiro contato pelos atenden-

tes. As demandas geradas são encaminhadas aos respectivos setores, com três dias úteis

de prazo para a resposta.

No canal de atendimento direto na página do INFRAPREV (Fale Conosco), foram recebidos

7.201 e-mails. Um aumento de 7,69%, comparado a 2013.

O Autoatendimento no portal foi reformulado com o objetivo de facilitar o acesso do par-

ticipante às informações sobre o seu plano de benefícios. O novo ambiente dá autonomia

ao participante para consultar suas contribuições, as do patrocinador e o saldo total de

conta, efetuar empréstimos, solicitar benefícios de aposentadoria e pensão, além de outras

funcionalidades.

Desde agosto de 2014, quando implementado, registrou 219.475 visualizações. Os itens mais

consultados foram: empréstimo (33%), visão do plano (16%) e a funcionalidade para equipe

de atendimento (12%).

Outra novidade foi a disponibilização do serviço em versão para celular e tablet. No aplicati-

vo do INFRAPREV, os participantes podem consultar a maioria das informações que está no

autoatendimento do portal. Gradualmente os dados serão liberados, equiparando o serviço

à ferramenta do portal. O aplicativo pode ser acessado nos aparelhos com sistema Android

4.3, iOS 7.0 e Windows 8.0.

Foram efetuados 7.567 atendimentos presenciais na sede do INFRAPREV e pelos repre-

sentantes nas unidades aeroportuárias. Houve uma redução de 10,87% com relação a 2013,

pois, a partir de 2014, os contratos de empréstimo passaram a ser encaminhados pelos par-

ticipantes diretamente ao INFRAPREV.

As redes sociais ainda não possuem uma demanda expressiva para fins de atendimento. Em

2014, o INFRAPREV registrou 52 solicitações respondidas através destes canais. Foram 33

no Twitter e 19 no Facebook.


PESQUISA DE SATISFAÇÃO

A pesquisa de satisfação é realizada anualmente com o objetivo de avaliar a gestão do negó-

cio. Tem como público-alvo os participantes ativos, assistidos (aposentados e pensionistas),

empregados e representantes.

O questionário é aplicado por instituto de pesquisa, via telefone e questiona o desempenho

de produtos e serviços (planos de aposentadoria, benefícios, empréstimos, clube de vanta-

gens, canais de comunicação) e o conhecimento geral sobre previdência e finanças. Os temas

são definidos por um grupo de profissionais das gerências de Comunicação (coordenadora

da pesquisa), Seguridade, Produtos, Empréstimos e Controles Internos.

Além da diretoria e dos empregados, participantes e representantes também são informados

dos resultados da pesquisa através do portal do Instituto, do Jornal Futuro e do Boletim do

Representante. A satisfação dos clientes é meta de desempenho de todos os empregados,

tendo como mínimo 93% para cumprimento. As medidas de melhoria são de responsabilida-

de das áreas correlatas e as ações, analisadas quanto à possibilidade legal e orçamentária.

A avaliação geral do INFRAPREV pelos participantes ativos e assistidos, apresentou uma per-

formance positiva com 93,5% das menções “Ótimo” e “Bom”. Entre os ativos a classificação

“Ótima” teve aumento de quatro pontos comparada à pesquisa anterior (de 38% para 42%).

Também houve queda de 2 pontos percentuais referentes às avaliações negativas (Regular,

Ruim e Péssimo).

A pesquisa revela que para os participantes ativos e assistidos em 2014, o INFRAPREV é as-

sociado principalmente a fatores ligados à missão de um fundo de pensão, como segurança,

aposentadoria e previdência. Além dos aspectos correlatos, como complementação salarial,

benefícios e previdência privada.

A pesquisa é um estudo quantitativo e foi realizada através de entrevistas telefônicas com

610 participantes ativos, 227 assistidos, 40 empregados e 60 representantes. Tem como ob-

jetivos medir a gestão administrativa e financeira, os atributos de imagem, o conhecimento

e a avaliação dos serviços, dos benefícios, investimentos e canais de relacionamento e de

comunicação, das ações de sustentabilidade e outros itens.

RISCOS ESTRATÉGICOS E OPERACIONAIS

O INFRAPREV gerencia riscos relacionados à governança, investimentos, mercado, legislação, ima-

gem, operação, meio ambiente, sociedade e governança. O objetivo deste trabalho é prevenir e

reduzir a possibilidade de suas incidências, garantindo benefícios previdenciários no longo prazo.

A revisão dos riscos é realizada anualmente, no planejamento estratégico, juntamente com

a identificação das oportunidades do negócio. O Instituto monitora os riscos estratégicos,

operacionais e dos processos de suas áreas de negócios, com supervisão baseada em riscos

adotada pela Previc e de acordo com metodologia internacional consagrada do COSO (Com-

mittee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission).

Conforme citado nas mudanças de estrutura organizacional e visando otimizar o processo de

governança, foi criada a Gerência de Controle de Riscos do Ativo e Passivo (GECAP), respon-

sável por gerenciar os riscos relacionados aos investimentos e ao passivo atuarial dos planos.

Para acompanhar os limites de riscos estabelecidos, o INFRAPREV conta com o suporte de

consultorias especializadas e também, com o controle diário realizado pelo agente custodiante.

Os riscos operacionais do INFRAPREV são identificados por meio da análise de seus proces-

sos e subprocessos e, classificados em uma matriz de frequência (probabilidade de o risco

se tornar um evento de fato) e por impacto (que pode ser financeiro ou não caso ele ocorra).

Posteriormente, são apresentados aos gestores das áreas técnicas, que ficam responsáveis

pelo acompanhamento e mitigação.

Resultado Histórico da Pesquisa (soma Ótimo e Bom%)

20122007 2008 20132009 201420112010

97%

100%

100% 100%

100% 95%

95%

100% 100% 99%100%

98%

98% 98%91% 92%

90%

95% 93% 93% 94% 91% 92%93,5%

Empregados

Representantes

Participantes

G4

-PR

5 G

4-D

MA

G4

-26


Os riscos considerados de severidade alta e/ou extrema recebem tratamento específico: pla-

nos de ação que são executados pelas áreas responsáveis e acompanhados pela gerência de

Controles Internos e pelo Conselho Fiscal, por meio de seu relatório semestral.

A cada ano a Gerência de Controles Internos reavalia as matrizes de riscos e os fluxos dos pro-

cessos e conta com o apoio de consultoria especializada. A metodologia utilizada é a Risk Control

Self-Assessment (RCSA) ou Autoavaliação dos Controles de Risco, que envolve todas as áreas no

processo de monitoramento de riscos e melhoria dos processos.

Em 2014, o enfoque do trabalho foi direcionado para o estabelecimento de planos de ação miti-

gatórios, com o objetivo de aprimorar o controle sobre os riscos que já haviam sido mapeados.

A revisão dos riscos estratégicos do INFRAPREV ocorre anualmente, por ocasião da aprova-

ção do planejamento estratégico, com avaliação da severidade de cada um deles.

20102008 2009 2012 2013 2014

1.000

900

800

700

600

500

400

300

200

100

0

Qu

an

tid

ad

e

Extremo

Baixo

Alto

Insignificante

Moderado

Total

Riscos Estratégicos Totais e por Perspectivas

22%

37%

37%

4%

31%

23%44%

44%31%

15%

40%

40%

40%20%

11%

40%20%

Financeiro Cliente Processos Internos

Aprendizado e Aprimoramento

Risco Extremo Risco BaixoRisco ModeradoRisco Alto

Evolução da Severidade dos Riscos Operacionais


O controle de risco nos investimentos é realizado em ambiente isolado, com gravação de

todas as operações, registro das suas confirmações e dissociação dos dados de análise de

investimentos, para evitar conflitos de interesse e o acesso a informações privilegiadas.

Todos os investimentos ou contratação de serviços de terceiros são normatizados. As áreas

jurídica, de investimentos, de controles internos e de riscos acompanham as novas legislações

de combate à corrupção para atualização dos procedimentos e normas do Instituto.

Procedimentos de segurança da informação e de combate a fraudes e à corrupção evitam

perdas patrimoniais, de credibilidade e imagem. Todas as atividades do Instituto estão sub-

metidas às disposições do seu Código de Ética e Conduta, que é de conhecimento de todos

os empregados, dirigentes e conselheiros.

Em 2014, não houve denúncia sobre fraudes e corrupção ou com qualquer outro teor ao

Comitê de Ética e Conduta do INFRAPREV. A auditoria externa aprovou as demonstrações

contábeis do Instituto, sem ressalvas desta natureza.

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

A Tecnologia da Informação (TI) é uma ferramenta estratégica para a perenidade do

INFRAPREV, com o desenvolvimento e implantação de aplicativos que possibilitam o aces-

so aos serviços oferecidos ao participante de forma online.

Em 2014, o Instituto investiu no desenvolvimento de ferramentas via Web, possibilitando aos

participantes um atendimento diferenciado, personalizado e com maior rapidez. Foi disponi-

bilizado no portal, um novo serviço de Autoatendimento, permitindo ao participante a visua-

lização de todas as suas informações de forma intuitiva.

O INFRAPREV foi pioneiro no segmento de previdência privada fechada, com o lançamento

do aplicativo para celular, disponível para as plataformas iOS, Android e Windows, que oferta

serviços com mobilidade.

G4

-SO

3 G

4-S

O4

G4

-SO

5 G

4-D

MA

Para substituir equipamentos físicos por um ambiente virtual, o Instituto também adota a “TI

Verde”. Isso reduz a emissão de gases de efeito estufa e os demais impactos envolvidos na

produção dos equipamentos. Uma tendência para a preservação do meio ambiente e o uso

consciente dos recursos tecnológicos.

Em 2014, foi implantado o certificado SSL (Secure Socket Layer) desenvolvido para elevar a

segurança dos dados transmitidos pela internet. Proporcionou maior segurança da informa-

ção, com a disponibilidade do Autoatendimento e do uso das redes sociais.


G E S T Ã O A D M I N I S T R A T I V A

TRABALHANDO COM CUIDADO PARA ALCANÇAR NOSSOS OBJETIVOS.

INFORMAÇÕES OBRIGATÓRIAS

O estatuto deve conter regras claras sobre os órgãos estatutários: Diretoria Executiva, Con-

selho Deliberativo e Conselho Fiscal. Além de suas atribuições, responsabilidades, prazos de

mandato, impedimentos e forma de constituição paritária por indicação dos patrocinadores e

por eleição direta dos participantes.

Quanto aos regulamentos dos planos de benefícios, apresentam disposições relacionadas à

concessão dos benefícios previdenciários e as opções dos participantes para dispor de seus

recursos durante o período de vinculação (resgate, portabilidade ou autopatrocínio), aten-

dendo às normas do órgão fiscalizador (Previc).

As operações com participantes (empréstimos e financiamentos) não são obrigatórias para

os fundos de pensão, mas quando praticadas, devem contar com norma interna específica e

divulgação clara quanto à taxa de juros adotada no período, os custos operacionais e despe-

sas administrativas de gestão.

A fiscalização quanto à conformidade das regras estatutárias e dispositivos internos das en-

tidades é exercida sistematicamente pela Previc. Nos casos de entidades submetidas à Lei

Complementar nº 108, como é o caso do INFRAPREV, há também fiscalização exercida pela

empresa pública patrocinadora dos planos - Infraero.

Todos os investimentos próprios e sob gestão externa devem estar de acordo com as diretri-

zes da Política de Investimentos.

G4

-PR

3 G

4-D

MA


CONFORMIDADE

Qualquer caso de descumprimento das disposições do Código de Ética e Conduta do Instituto

deve ser denunciado. A omissão do empregado ciente do descumprimento configura infração.

As denúncias podem ser realizadas através do canal [email protected] ou de modo anô-

nimo através de duas urnas instaladas nas dependências do INFRAPREV. É garantida a con-

fidencialidade das informações repassadas ao Comitê de Ética e Conduta.

Quanto a reclamações trabalhistas, houve registro de apenas uma ação proposta em 2013

por ex-empregada do Instituto tendo como fundamento destituição imotivada do cargo de

confiança. A demanda foi solucionada em 2014, mediante acordo entre as partes.

O INFRAPREV monitora os motivos das demandas trabalhistas para melhoria da gestão de

pessoas e com o objetivo de afastar penalidades por descumprimento da legislação. Após

o recebimento de ações judiciais a Gerência Jurídica comunica e orienta a área responsável

quanto às medidas que deverão ser adotadas para evitar novas reclamações.

Em 2014, não ocorreu nenhum caso de desconformidade, discriminação ou multa e sanção

não monetária referentes a regulamentos, informações de produtos ou serviços, privacidade

e registro de dados de clientes e procedimentos de comunicação e marketing.

O atendimento do INFRAPREV registrou 112 reclamações referentes a não recebimento de

correspondências e dúvidas sobre benefícios e empréstimos.

O INFRAPREV monitora casos de desconformidade para reduzir a incidência de riscos e pre-

venir perdas.

FORNECEDORES

Os principais fornecedores do INFRAPREV são prestadores de serviços relacionados a inves-

timentos e à avaliação de riscos.

Os prestadores de serviços relativos a investimentos estão concentrados no eixo Sudeste

(Rio de Janeiro e São Paulo). E, por serem fiscalizados pela CVM e pelo Banco Central têm

baixa incidência de irregularidades trabalhistas, de mão de obra escrava, infantil e violação

dos direitos humanos.

Quanto à avaliação de riscos, as consultorias atuariais ficam no Rio de Janeiro e auxiliam o

Instituto na determinação dos recursos necessários para cobertura dos benefícios dos planos

e na adequação à taxa de juros. Em 2014, a contratação destas consultorias simbolizou uma

despesa de R$ 210.027,92. O Instituto não identificou em 2014 nenhum caso de desconformi-

dade na cadeia de fornecedores com as leis ou com as suas políticas. Este risco de infração

é mitigado por processo due dilligence, análise de governança das empresas contratadas e

inclusão de obrigações contratuais para observação do trabalho decente e da legislação tra-

balhista em vigor.

A contratação de fornecedores segue os riscos monitorados e medidas de mitigação adota-

das pelo INFRAPREV:

G4

-12

G

4-E

C9

G4

-DM

A

G4

-DM

A G

4-L

A16

G4-PR4 G4-PR7 G4-PR8 G4-PR9 G4-HR3 G4-SO8 G4-DMA


Fornecedores Riscos envolvidos Mitigação

Gestores Externos

Descumprimento do Regulamento

Realizar Due Dilligence

Risco de Imagem Acompanhamento do Fundos

Risco de FalênciaComparativo com o consenso de mercado/análise crítica

Situação cadastral irregular junto à CVM

Corretoras

FalênciaRenovação Cadastral a cada dois anos

Falhas OperacionaisAcompanhamento das operações realizadas

Situação cadastral irregular junto a CVM, SISBACEN, SERASA

Análise crítica

Custodiantes

Falhas OperacionaisAcompanhamento das operações diariamente

Situação cadastral irregular junto ao Banco Central

Acompanhamento das posições de carteiras junto aos extratos emitidos pelas câmaras de liquidação

Consultorias de Risco e de Investimentos

Influência na tomada de decisãoComparativo com o consenso de mercado

Falha Operacional Análise crítica

Ferramentas

Falha Operacional/ Queda de Sistema

Mapeamento das falhas apresentadas e feedback ao Prestador de Serviço

Informações descasadasAmbiente contingenciado e política de recuperação de informação e sistemas

O Instituto possui norma de compras e contratações orientada pela economicidade. Sendo

assim, apesar de não haver preferência formal para a contratação de fornecedores locais, a

parceria de empresas com escritórios no Rio de Janeiro traz maior facilidade com a proximi-

dade de consultores e redução dos custos.

O custo de contratação dos prestadores de serviços financeiros em 2014 foi de R$ 473.050,64.

PESQUISA DE CLIMA

A pesquisa de clima é um instrumento confidencial, voluntário e de baixo custo, realizada por sistema

informatizado, que identifica a opinião dos empregados sobre a gestão de pessoas e do próprio ne-

gócio, definindo pontos de melhoria. Segue modelo internacional, da Coopers & Librand, devidamen-

te adaptado para realidade do INFRAPREV e atualizado no contexto de temporalidade.

A avaliação anual do clima organizacional permite a implementação de medidas preventivas,

a análise do comportamento dos empregados quanto aos temas diversidade, ética e relacio-

namento e a criação de metas pessoais de desempenho para os profissionais responsáveis

pelo clima no Instituto.

Os resultados são compartilhados com a diretoria e com os empregados e as medidas de

melhoria gerenciadas pelas áreas responsáveis. As críticas e sugestões mapeadas são ana-

lisadas quanto à viabilidade legal e orçamentária. A gestão dos resultados é acompanhada

pelos diretores Superintendente e de Administração e Finanças.

Em 2014, a pesquisa de clima apresentou 69,6% de satisfação, contra 68,3% em 2013.

DESPESAS ADMINISTRATIVAS

As despesas administrativas do INFRAPREV totalizaram 0,81% dos Recursos Garantidores.

O percentual está abaixo do limite de 1% estabelecido pela Resolução do CGPC nº 29, de 31

de agosto de 2009, para o Plano de Custeio Anual, como também da meta anual de 0,85%

fixada pelo Conselho Deliberativo. Com isso, houve uma economia real de aproximadamente

R$ 2 milhões. As despesas compreendem gastos com pessoal, serviços de terceiros e outros

encargos administrativos realizados para a manutenção do Instituto no ano.

Evolução das Despesas Administrativas

2011 2012 2013 2014

0,86%

0,81%

0,90%

0,81%

1,0%

0,9%

0,9%

0,8%

0,8%

G4

-26


G E S T Ã O P R E V I D E N C I Á R I A

PROTEGENDO O SEU FUTURO.

ADESÃO DE PATROCINADORES

O processo de adesão e patrocínio da Concessionária do Aeroporto de Brasília S/A, Conces-

sionária do Aeroporto Internacional de Guarulhos S/A, Aeroportos Brasil Viracopos S/A foi

concluído em 2014 com a aprovação pela Previc, órgão fiscalizador dos fundos de pensão.

Isso significa que as concessionárias destes três aeroportos passaram à condição de patroci-

nadores do INFRAPREV em 2014, com a efetiva manutenção do plano de benefícios para o

grupo de empregados transferidos.

Os empregados da Infraero, participantes do Instituto, que foram transferidos para as conces-

sionárias puderam permanecer no Plano CV. As concessionárias também efetuam as contri-

buições para o plano destes participantes que continuam com os mesmos direitos e benefí-

cios. Não houve alteração.

Duas novas concessões de aeroportos aconteceram no primeiro trimestre de 2014. Confins/

MG e Galeão/RJ passaram para a administração da iniciativa privada. Estão na fase de trans-

ferência das operações para os novos gestores. Como ocorreu nos três primeiros aeroportos

concedidos, as garantias trabalhistas relativas à manutenção do plano de previdência admi-

nistrado pelo INFRAPREV foram mantidas aos participantes que optarem pela transferência.

PREMISSAS ATUARIAIS

Com base na Instrução nº 07, de 12 de dezembro de 2013, que estabelece as orientações e

procedimentos do estudo técnico de adequação e aderência da taxa de juros, o INFRAPREV

solicitou à consultoria atuarial especializada estudo para definição da taxa real de juros dos

planos de benefícios.

Após análise do estudo, foi consenso da área técnica do INFRAPREV e da consultoria a in-

dicação da taxa de 5,5%, tendo em vista que atualmente este percentual encontra-se mais

adequado às taxas apontadas no estudo e já é permitida sua adoção pela legislação em vigor

(Resolução CNPC nº 09).

A adequação da taxa, prevista para entrar em vigor em 2015, está em consonância com a

legislação vigente e com as diretrizes preconizadas pelo órgão fiscalizador, a Previc, no que

tange à adoção das melhores práticas atuariais.

REGULAMENTO DO PLANO CV

Em 2014, foi iniciado processo de aprovação junto à Previc com proposta de alteração do

regulamento do Plano CV. O objetivo foi possibilitar a contração de seguradora para a cober-

tura de riscos atuariais. Estes riscos decorrem dos benefícios em razão de invalidez ou morte

dos participantes, não fazendo parte da transferência à seguradora todo o risco do passivo

(ex. risco de longevidade).

A alteração do regulamento foi autorizada pela Resolução CGPC nº 10, de 30 de março

de 2004, que solicita previsão da contratação de seguradora em nota técnica e no regu-

lamento do plano de benefícios, visando possibilitar a redução de riscos atuariais para os

planos administrados.

O tema encontra-se sob a análise técnica da Previc.

PLANOS DE BENEFÍCIOS

Para garantir a segregação da contabilidade dos planos de benefícios, o INFRAPREV moni-

tora os recursos aplicados e retirados e a participação de cada plano no conjunto de investi-

mentos por meio de sistemas de informação, conforme o regime legal disciplinar determina.

PLANO CV – O Plano de Contribuição Variável registrou superávit técnico em 2014 de

R$ 10.060.774,46. O déficit de 2013 foi revertido em superávit em função do bom desem-

penho dos investimentos ao longo do ano e, principalmente, pelo impacto da adoção das

hipóteses atuariais mais conservadoras e adequadas às características do plano. A Reserva

de Contingência foi constituída conforme o disposto na legislação vigente.


Os principais motivos que levaram ao déficit deste plano em 2013 foram: a redução na taxa

de juros, alteração no critério de medição da expectativa de vida e, atendimento à decisão da

Previc de não contribuição extraordinária do patrocinador.

Plano BD I Saldado - O plano, na modalidade de benefício definido I, encontra-se saldado

desde 1º/12/2013 e encerrou o exercício de 2014 superavitário. Desde o saldamento, os parti-

cipantes ativos têm a garantia de um valor proporcional de benefício e deixaram de contribuir

para o plano. O superávit de R$ 9.235.248,99 foi utilizado para a constituição da Reserva de

Contingência, conforme legislação vigente.

PLANO BDII – O Plano de Benefício Definido II encerrou o ano superavitário, porém em valor

superior ao registrado em 2013. Este valor excedente de R$ 2.364.988,51 foi utilizado para a

constituição da Reserva de Contingência limitado a 25% do total das Provisões Matemáticas

dos Benefícios Definidos, conforme legislação vigente. O valor do superávit que ultrapassou

este limite de 25% das provisões matemáticas foi contabilizado na Reserva Especial para Re-

visão de Plano. A Reserva Especial não será utilizada neste exercício, tendo em vista que é o

segundo ano em que é registrada. A legislação prevê uso a partir de três anos consecutivos

de superávit.

PLANO ASSOCIATIVO INFRAPREV I (PAI I) – O plano instituidor na modalidade de contri-

buição definida, destinado a familiares dos participantes vinculados à Associação Nacional

dos Empregados da Infraero (Anei), fechou o ano equilibrado.

PLANO DE CONTRIBUIÇÃO VARIÁVEL 31/12/2013Concessão

2014Cessação

201431/12/2014

BENEFÍCIOS

Aposentadoria por invalidez 240 17 10 247

Aposentadoria por tempo de contribuição normal 906 87 42 951

Aposentadoria por tempo de contribuição antecipada 590 40 35 595

Aposentadoria por idade 123 - 12 111

Auxílio-doença 110 737 711 136

Pensão 672 56 11 717

Aposentadoria de pagamento único - 10 10 -

Pecúlio por morte (pagamento único) - 74 74 -

Total 2.641 1.021 905 2.757

PLANO DE BENEFÍCIO DEFINIDO 31/12/2013Concessão

2014Cessação

201431/12/2014

BENEFÍCIOS

Aposentadoria por invalidez 21 - - 21

Aposentadoria por tempo de contribuição 50 7 2 55

Aposentadoria por idade 12 - - 12

Aposentadoria especial 2 - - 2

Auxílio-doença 3 7 8 2

Pensão 70 - - 70

Pecúlio por morte (pagamento único) - 2 2 -

Total 158 16 12 162

CONTRIBUIÇÕES

As contribuições dos participantes são fontes de custeio dos planos, juntamente com a ren-

tabilidade dos investimentos. Por isso, para definir o valor dos benefícios que serão pagos no

futuro e a estratégia financeira para cumprimento destas obrigações, o INFRAPREV utiliza

anualmente um conjunto de hipóteses (financeiras, econômicas, demográficas e de expecta-

tiva de vida), com foco especial na adequação dos planos à taxa de juros.

Como os planos de benefícios são independentes e não solidários (com cadastros próprios

no órgão fiscalizador, contabilidade e formas de custeio segregadas), recebem análise indi-

vidualizada.

CONCESSÃO DE BENEFÍCIOS

Os quadros abaixo apresentam a quantidade de benefícios concedidos em 2014 nos planos de

contribuição variável e de benefícios definidos, assim como os que foram encerrados no ano.

G4

-EC

3 G

4-D

MA


O Plano de Custeio é definido anualmente por consultoria contratada, com base no cálculo de

contribuições necessárias para a sustentação dos planos de benefícios.

No caso do Plano de Contribuição Variável, plano com o maior número de participantes do

Instituto, as contribuições são definidas de acordo com a destinação, conforme quadro a seguir:

Contribuição Origem Destinação

Básica ParticipanteFormação do benefício de aposentadoria “programada”.

Principal Patrocinador

EspecialParticipante/Patrocinador

Custeio dos benefícios de aposentadoria por invalidez, auxílio-doença e pensão por morte.

EspecíficaParticipante/Patrocinador

Cobertura do pecúlio por morte assegurado aos dependentes ou beneficiários.

AdministrativaParticipante/Patrocinador

Custeio da Gestão Administrativa da entidade.

A contribuição básica efetivada pelo participante para formação do saldo de conta de apo-

sentadoria corresponde a um percentual aplicado mensalmente, em regra, sobre a remune-

ração do participante.

O percentual de contribuição básica deve observar o mínimo definido no regulamento do

Plano de Contribuição Variável:

Salário de ParticipaçãoPercentual Mínimo Incidente sobre o Salário de Participação

Até 5 UPs (R$ 1.759,28) 1 % do seu Salário de Participação

Acima de 5 até 10 UPs (R$ 1.759,29 a R$ 3.518,56) 2 % do seu Salário de Participação

Acima de 10 até 20 UPs (R$ 3.518,57 R$ 7.037,12) 4 % do seu Salário de Participação

Acima de 20 UPs (R$ 7.037,13) 5 % do seu Salário de Participação

UP - Unidade Previdenciária - este valor será atualizado pelo índice de reajuste salarial concedido em

caráter geral pelo patrocinador-fundador aos seus empregados - a partir de 1º/09/14, 1 UP = R$ 351,86.

A contribuição principal corresponde ao valor recolhido pelo patrocinador por cada participan-

te, para formação do saldo de aposentadoria. O percentual da contribuição principal é atuali-

zado, em virtude do tempo contribuído para o plano de benefícios, conforme tabela a seguir:

Tempo de Contribuição ao Plano Percentual Incidente sobre a Contribuição Básica

De 0 a 60 meses 80%

De 61 meses a 120 meses 90%

De 121 meses a 240 meses 100%

Acima de 240 meses 120%

As contribuições também são diferenciadas de acordo com a situação do participante, con-

forme quadros a seguir.

PAI I

Situação do ParticipanteContribuições

Básica Voluntária Risco

Ativo X

Vinculado X X X

Assistido X X X

Plano BD I Saldado

Situação Participante

Contribuição

Normal * Administrativa Extraordinária

Ativo X X X

Autopatrocinado X X X

Vinculado X X X

Assistidos

Patrocinador X X

(*) Corresponde à “Contribuição INFRAPREV - Plano I” apresentada no Aviso de Pagamento de Benefícios. * Participantes vinculados são aqueles em Benefício Proporcional Diferido.X = Não contribui

= Contribui

Plano BD II

Situação Participante

Contribuição

Normal ** Administrativa* Extraordinária

Ativo

Autopatrocinado

Vinculado X X

Assistidos X X X

Patrocinadora

(*) No Plano BD II, 15% de todas as contribuições efetuadas são destinadas ao custeio admi-nistrativo do Plano. As despesas administrativas referentes a investimentos são cobertas com os recursos obtidos nas operações financeiras.(**) Corresponde à “Contribuição INFRAPREV” apresentada no contracheque.

Plano CV

Situação ParticipanteContribuição

Normal/ Principal

Administrativa Especial Específica

Ativo/Autopatrocinado /Vinculados

Fundadores X X

Não Fundadores

Assistidos X X X X

Patrocinador

Para o Plano CV, 50% das despesas orçadas são custeadas pelas contribuições administrativas

totais dos participantes e do Patrocinador. Os demais 50% do custo administrativo do Plano

são financiados com recursos do resultado dos investimentos.


A contribuição voluntária é facultativa aos participantes ativos do Plano PAI I. O custo total

da despesa administrativa deste plano é financiado com recursos do resultado dos próprios

investimentos.

Caso os recursos para o custeio administrativo dos planos CV, BDI-Saldado e BDII não sejam

suficientes, a diferença é custeada pelo Fundo Administrativo. Em contrapartida, se os re-

cursos acumulados superarem a necessidade de custeio, o excesso constitui o mesmo fundo

administrativo.

EDUCAÇÃO PREVIDENCIÁRIA E FINANCEIRA

Desde 2004 o Instituto desenvolve ações de educação previdenciária e financeira. Em 2011,

estruturou seu primeiro programa com esta finalidade - aprovado pela Previc. O tema da sus-

tentabilidade passou a ser incluído a partir de 2012.

O objetivo da medida foi criar um processo de educação permanente através das ações de

comunicação e relacionamento, visando ampliar os conhecimentos de previdência e adminis-

tração dos recursos financeiros (na atualidade e para a aposentadoria). Possui como público-

-alvo os participantes ativos, assistidos, empregados, dirigentes, conselheiros e a sociedade.

O Programa de Educação Previdenciária e Financeira passou a ser uma recomendação da

Previc, mas continua a ser prática do INFRAPREV, por reconhecer a necessidade de um pro-

cesso de educação permanente. O conteúdo permanece sendo submetido à apreciação do

mesmo órgão, somente no período de fiscalização.

Em 2014, o INFRAPREV realizou 90% das ações propostas no Programa.

Algumas das ações realizadas:

Vídeos sobre benefícios

Produção de quatro vídeos sobre os benefícios do Plano CV, com o objetivo de orientar os

participantes sobre aposentadoria, auxílio-doença, pensão e pecúlio e a importância de pou-

par para futuro, com aumento de contribuição. Estão disponíveis no portal do INFRAPREV,

em Canal de Vídeos.

Palestras para participantes

Foram realizadas cinco palestras com foco em Benefícios do Plano CV, Metodologia, Cálculo,

Simulação de Aposentadoria e Comparação com Plano Gerador de Benefícios Livre (PGBL).

Ao todo três apresentações no Rio de Janeiro e duas em Belo Horizonte, com média de 83

participantes por palestra.

Palestras para empregados

Foram realizadas duas palestras: uma para apresentar os planos e metas do Instituto e outra

sobre autoatendimento e aplicativo para celular e tablet.

Campanha de Adesão

A campanha realizada anualmente tem como objetivo mostrar a importância em participar de

um plano de previdência com a contribuição do empregador e aumentar o número de partici-

pantes. Em 2014, o Instituto alcançou 88,81% de adesões ao Plano CV, bem próximo da meta

estabelecida pelo Conselho Deliberativo de 90%.

Campanha de Aumento de Contribuição

A campanha resultou em 1.188 alterações de percentual de contribuição, sendo 988 aumentos

e 200 reduções. Realizada anualmente, objetiva informar os participantes sobre a influência

do valor da contribuição do Plano CV no benefício de aposentadoria.

O resultado da campanha simboliza a efetividade das ações de educação previdenciária e

financeira, à medida que 83,16% dos participantes que alteraram o percentual optaram por

aumentar a sua contribuição para ter um maior benefício de aposentadoria no INFRAPREV. A

meta de desempenho do Instituto em 2014 era de 80%, portanto, superada.

A gestão do nível contributivo e de adesão dos planos é monitorada em conjunto com as ações do

Programa de Educação Financeira e Previdenciária, com o cenário econômico-financeiro do País e em

especial do patrocinador, de forma a mitigar eventuais impactos negativos e otimizar os resultados.

Ações nas Redes Sociais

A Campanha Sinal de Planejamento foi criada para as redes sociais (Facebook e Twitter) com

o objetivo de dar dicas de como equilibrar as finanças. Somente o Facebook, foi responsável

pelo aumento de 1.444 seguidores.

As mensagens apresentaram a possibilidade de controle das despesas com a disciplina ne-

cessária para poupar e investir. A ação se desdobrou em instruções para pessoas nos mais

variados estágios de organização financeira. Foram 31.177 visualizações e 1.444 seguidores,

em apenas 5 meses de campanha.

Também houve campanha sobre dicas de consumo no Twitter que resultou em mais 65 seguidores.


Newsletters

Das 98 newsletters enviadas por e-mail marketing, 47 foram relacionadas à educação previ-

denciária e financeira.

Custos Previdenciais

Os custos com a administração dos planos de benefícios representam as despesas com pes-

soal, encargos, serviços técnicos, depreciações e outras despesas.

Rubricas Plano BD I Plano BD II Plano CV Plano PAI-1 Total 2014

Pessoal e Encargos 182.672,42 97.603,64 6.231.911,10 - 6.512.187,16

Conselheiros 976,75 521,98 33.342,08 - 34.840,81

Dirigentes 23.521,49 12.572,92 802.507,30 - 838.601,71

Pessoal Próprio 157.351,09 84.069,49 5.368.004,28 - 5.609.424,86

Outras Despesas 823,09 439,25 28.057,44 - 29.319,78

Estagiários 766,28 409,07 26.126,06 - 27.301,41

Outras Despesas 56,81 30,18 1.931,38 - 2.018,37

Treinamento Congresso e Seminário 1.978,58 1.057,44 67.632,98 - 70.669,00

Viagens e Estadias 7.461,95 3.988,26 254.684,33 - 266.134,54

Serviços de Terceiros 148.657,52 86.712,04 1.685.099,12 4.272,25 1.924.740,93

Pessoa Física 397,53 210,75 13.488,62 - 14.096,90

Consultoria Atuarial - Comum 765,93 411,79 26.274,87 - 27.452,59

Consultoria Atuarial - Específica 105.624,11 64.146,60 129.107,66 4.272,25 303.150,62

Gestão/Planejamento Estratégico 33.030,18 17.646,77 1.126.909,86 - 1.177.586,81

Auditoria Externa 568,18 303,31 19.403,54 - 20.275,03

Consultoria Jurídica - Comum 7.470,27 3.992,82 255.150,97 - 266.614,06

Consultoria Jurídica - Específica 801,32 - 114.763,60 - 115.564,92

Assessoria Técnica - - - - -

Processamento de Dados - - - - -

Despesas Gerais 29.261,44 14.903,98 1.031.637,97 20,25 1.075.823,64

Despesas Gerais Comuns 27.067,69 14.465,23 923.637,97 - 965.170,89

Despesas Gerais Específicas 2.193,75 438,75 108.000,00 20,25 110.652,75

Depreciações e Amortizações 10.706,45 5.720,37 365.151,97 - 381.578,79

Outras Despesas 1,90 1,01 64,24 - 67,15

Total 380.740,26 209.986,74 9.636.181,71 4.292,50 10.231.201,21


CENÁRIO ECONÔMICO

Depois da grande crise financeira internacional de 2008, alguns países apresentaram avan-

ços econômicos. É o caso dos Estados Unidos da América, que em 2014 foi o principal des-

taque positivo da economia mundial. Na Europa, a economia oscilou entre a estagnação e

a deflação. A principal preocupação dessas economias é a elevada taxa de desemprego.

A Ásia e a China vêm apresentando crescimento menor do que de anos anteriores.

No cenário brasileiro, 2014 foi marcado por fatos que trouxeram maior volatilidade ao mer-

cado financeiro. Na renda variável, o Ibovespa chegou a subir 18,99% no ano acumulado até

agosto, mas fechou 2014 com queda de 2,91%, registrando desvalorização de 8,62% somente

em dezembro.

A inflação oficial (IPCA), calculada pelo IBGE, fechou o ano em 6,41%, pouco abaixo do teto

da meta de inflação do Banco Central.

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS

A Política de Investimentos é o documento que orienta e dá as diretrizes ao INFRAPREV

quanto à aplicação dos investimentos de acordo com os pagamentos atuais e futuros dos

benefícios previdenciários, além de estabelecer as metas de rentabilidade (benchmarks) es-

pecíficas por segmento.

Em 2014, houve modificações nos indicadores de performance (benchmarks) nas carteiras de

renda variável e investimentos no exterior e operações. A renda variável chegou a considerar

o Índice de Sustentabilidade Empresarial (lSE) em substituição ao Ibovespa, contudo mante-

ve este último e, para possíveis investimentos no exterior foi observado o MSCI Global (Índice

criado pela Morgan Stanley).

G E S T Ã O E C O N Ô M I C O - F I N A N C E I R A

BUSCA CONSTANTE PELOS MELHORES INVESTIMENTOS.


Cada plano de benefício possui a sua política de investimentos: CV, BDI, BDII, PAI I e o Plano

de Gestão Administrativo (PGA). O PGA direciona os investimentos dos recursos administra-

tivos do INFRAPREV.

A Política contempla também as metas de alocação e referencial de rentabilidade para cada

segmento de investimento: renda fixa, renda variável, investimentos estruturados, investi-

mentos no exterior, imóveis e operações com participantes, bem como o cenário macroeco-

nômico que norteou a sua elaboração.

O documento, aprovado pelo Conselho Deliberativo, revisado anualmente, com vigência de

no mínimo 60 meses, pode sofrer alterações em caráter extraordinário se necessário. É dispo-

nibilizado somente aos participantes ativos e assistidos e aos órgãos de controle, por razões

estratégicas.

Os principais temas que compõem a política são: Governança Corporativa, Comitê de In-

vestimentos, Alocação de Recursos e os Limites por Segmentos de Aplicação, Restrições,

Benchmarks por segmento e Metas de Rentabilidade/Atuarial e Gestão de Risco.

CRITÉRIOS DOS INVESTIMENTOS

Todos os investimentos próprios e sob gestão externa devem estar de acordo com as diretri-

zes da Política de Investimentos. E, quando são identificados riscos significativos ao patrimô-

nio, à sociedade ou ao meio ambiente o Instituto opta pelo não investimento ou pela análise

de viabilidade do desinvestimento.

Em 2014, o INFRAPREV mudou seu sistema de análise socioambiental dos investimentos, con-

vertendo os filtros de triagem positiva e negativa em dimensões de sustentabilidade a serem

observadas de acordo com o setor econômico e com o tipo de investimento (classe de ativo).

DIMENSÕES

SOCIAL AMBIENTAL

a) Direitos humanos; a) Economicidade, reúso e reciclagem;

b) Trabalho decente; b) Preservação e Conservação;

c) Diálogo contínuo com as partes interessadas; c) Biodiversidade;

d) Liberdade de associação, negociação coleti-va e organização sindical; d) Mudanças do clima;

e) Diversidade; e) Prevenção e precaução.

f) Direitos indígenas e das minorias.

ECONÔMICO-FINANCEIRA GOVERNANÇA CORPORATIVA

a) Dever fiduciário; a) Ética;

b) Princípios para o Investimento Responsável (PRI); b) Transparência;

c) Análise socioambiental; c) Administração;

d) Administração de conflitos; d) Monitoramento e controle;

e) Gestão de riscos; e) Regularidade e compliance;

f) Desenvolvimento econômico sustentável. f) Combate a fraudes e à corrupção.

As áreas e Comitês de investimentos são responsáveis por monitorar os riscos relacionados

a estas dimensões, em parceria com as áreas de controles de riscos. Os analistas de investi-

mentos aprimoram seus conhecimentos em riscos socioambientais e de governança através

de cursos, palestras e seminários.

A Previc fiscaliza o cumprimento da Política de investimentos do Instituto, igualmente ao

Conselho Fiscal da entidade. O INFRAPREV também está submetido à auditoria externa de

empresa independente e à auditoria anual da Infraero com temas de sua escolha.

DADOS ECONÔMICOS

Em razão da responsabilidade na administração de recursos dos participantes (dever fiduci-

ário), o INFRAPREV monitora constantemente seu desempenho econômico-financeiro para

garantir a conversão das contribuições em benefícios futuros.

O Patrimônio Social é composto pelas receitas (recursos dos patrocinadores, instituidores e par-

ticipantes ou simplesmente recursos garantidores), somadas à rentabilidade dos investimentos.

Os ganhos percebidos pelos investimentos são avaliados por um indicador de desempenho:

a meta atuarial. Este indicador determina a possibilidade financeira do Instituto pagar os be-

nefícios futuros e manter sua capacidade de investimento.

G4

-DM

A G

4-H

R1

G4

-FS

11 G

4-1

4

G4

-FS

9G

4-E

C1

G4

-DM

A


Por isso, o plano de remuneração variável do INFRAPREV se concentra essencialmente no

ganho de investimentos superiores à meta atuarial, na redução das despesas administrativas

e na captação de novas adesões para os planos de benefícios.

R$ Mil

Descrição 2011 2012 2013 2014

Valor Econômico Direto Gerado (EVG) 297.203 437.511 253.062 407.492

Receitas 297.203 437.511 253.062 407.492

Valor Econômico Distribuído (EVD) 204.902 312.661 374.950 469.103

Custos operacionais 5.388 5.795 6.718 6.900

Salários e Benefícios de Empregados 7.289 8.484 9.950 10.194

Pagamentos para Provedores de Capital * 59.944 66.680 105.157 100.752

Pagamentos ao Governo (apenas Brasil) 2.116 2.476 3.458 3.359

Investimentos na Comunidade 189.189 295.013 353.857 346.980

Outros 920 893 967 915

Valor Econômico Acumulado (EVG- EVD) 92.301 277.090 -121.888 -61.610

*Em 2014 foram inseridos nos Pagamentos para Provedores de Capital o valor dos benefícios pagos durante o ano.

Quanto aos investimentos na comunidade, foram considerados os recursos aplicados em

fundos de investimento em participações com temas socioambientais e de governança cor-

porativa, para geração de benefícios sociais. Os temas se concentram na preservação de

florestas e da biodiversidade*, geração de energias renováveis, saneamento básico, fomento

educacional e desenvolvimento sociocultural.

Os projetos com benefícios sociais podem trazer melhoria na qualidade de vida dos próprios

participantes e reduzir riscos nos investimentos. Para acompanhar o desempenho destes fun-

dos, o Instituto realiza reuniões periódicas com seus gestores para avaliação das estratégias.

*Biodiversidade é a variedade de natureza viva, de ecossistemas, de organismos e de comunidades. Múltiplas espé-cies de fauna, flora, fungos e micro-organismos.

DESEMPENHO DOS INVESTIMENTOS

O INFRAPREV registrou, em 2014, crescimento do patrimônio de 11,90%, fechando o ano com

R$ 2.697 bilhões. A rentabilidade dos investimentos, que atingiu 11,08%, ficou próxima à meta

atuarial (INPC+ 5% ao ano) de 11,65%, mas superou a taxa média do segmento de previdência

complementar que foi de 7,07% (Fonte: Abrapp). O desempenho foi positivo, considerando a

elevada volatilidade de preços dos ativos e inflação alta.

Os segmentos de renda fixa e empréstimos ficaram acima da meta atuarial, 14,69% e 14,84%

respectivamente. A renda variável obteve 5,53% e superou o Ibovespa (índice da Bolsa de

Valores) que foi negativo 1,94%. Os investimentos estruturados atingiram 3,66% e o desem-

penho se deu em razão de haver na carteira, fundos de participações em período de investi-

mento. Imóveis tiveram rentabilidade de 7,20%.

No longo prazo o resultado percebido foi muito positivo visto que de 2003 a 2014, o patri-

mônio líquido teve crescimento de 494,84% e supera em 201,76 pontos percentuais a meta

atuarial no mesmo período de 293,08%. A rentabilidade dos investimentos alcançou 399,92%

também acima da meta.

Descrição Plano BD I

R$ Plano BD II

R$ Plano CV

R$ Plano PAII

R$ Consolidado

R$

Patrimônio Social

78.292.076,26 11.680.861,36 2.607.645.992,85 167.758,48 2.697.786.688,95

Patrimônio de Cobertura do Plano

75.039.296,17 10.791.251,48 2.487.432.836,09 167.758,48 2.573.431.142,22

Provisões Matemáticas

65.804.047,18 8.426.262,97 2.477.372.061,63 167.758,48 2.551.770.130,26

Benefícios Concedidos

43.666.909,00 4.120.669,00 706.997.895,50 - 754.785.473,50

Benefícios a Conceder

23.004.575,25 4.377.744,96 1.770.374.166,13 167.758,48 1.797.924.244,82

(-) Provisões Matemáticas a Constituir

-867.437,07 -72.150,99 - - -939.588,06

Equilíbrio Técnico (Resultado)

9.235.248,99 2.364.988,51 10.060.774,46 - 21.661.011,96

Fundos 3.252.780,09 889.609,88 120.213.156,76 - 124.355.546,73

Previdenciais - - 26.133.947,52 - 26.133.947,52

Administrativos 2.571.688,50 783.152,54 79.979.554,34 - 83.334.395,38

Investimentos 681.091,59 106.457,34 14.099.654,90 - 14.887.203,83

G4

-22


350,00

300,00

250,00

200,00

150,00

100,00

50,00

-

324,68%

293,08%

200720042003 20082005 20092006 2010 2011 2012 2013 2014

Meta Atuarial AcumuladaRenda Fixa

450%

400%

350%

300%

250%

200%

150%

100%

50%

0%

200720042003 20082005 20092006 2010 2011 2012 2013 2014

Rentabilidade X Meta Atuarial

399,92%

293,08%

Rentabilidade do Período Meta Atuarial Acumulada

600%

500%

400%

300%

200%

100%

0%

200720042003 20082005 20092006 2010 2011 2012 2013 2014

Patrimônio Líquido X Meta Atuarial

494,84%

293,08%

Evolução do PL Acumulada Meta Atuarial Acumulada

CARTEIRA DE RENDA FIXA

A carteira de renda fixa obteve rentabilidade de 14,70% no ano, superando a meta atuarial e o

benchmark do segmento (INPC + 5,5% a.a. = 12,07%).


CARTEIRA IMOBILIÁRIA

Os investimentos imobiliários do INFRAPREV obtiveram no exercício a rentabilidade de 7,20%,

ficando abaixo da meta atuarial de 11,65% em 3,99%. O principal fator que contribuiu para este

resultado foi a desaceleração do mercado imobiliário, com excesso de oferta de ativos e que-

da na ocupação, o que aumentou a taxa de vacância do Instituto.

CARTEIRA DE EMPRÉSTIMOS

A carteira de empréstimos no exercício de 2014 registrou rentabilidade de 14,89% e superou a

meta que foi de 11,65%. No acumulado dos últimos 12 anos, a rentabilidade de 975,17% também

superou a meta que ficou em 292,79%. Foram concedidos 4.984 contratos de empréstimos

que totalizaram valores na ordem de R$ 137.709.812,00.

A novidade da concessão dos empréstimos em 2014 foi a contratação do serviço pelos parti-

cipantes direto no Autoatendimento do portal, www.infraprev.org.br. O novo simulador permi-

te a inserção dos dados e a impressão do contrato pelo próprio participante.

O INFRAPREV realiza empréstimos consignados com base nas diretrizes da resolução do BA-

CEN- CVM nº 3.792 que estabelece como limite de concessão: 15% dos recursos garantidores.

Atualmente, o saldo devedor da carteira representa 8,17% do limite máximo determinado pela

mesma resolução.

1.200,00

1.000,00

800,00

600,00

400,00

200,00

0,00

200720042003 20082005 20092006 2010 2011 2012 2013 2014

1.105,23%

293,08%

Investimentos Imobiliários Meta Atuarial Acumulada

CARTEIRA DE RENDA VARIÁVEL

A rentabilidade da carteira de renda variável foi afetada por oscilações no mercado financeiro,

mas fechou o ano em 5,53% positivo e superou o Ibovespa que desvalorizou 2,91%.

Quanto à carteira própria de renda variável, aproximadamente 44% dos investimentos estão

contemplados no Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) e aproximadamente 67% estão

presentes no Índice de Carbono Eficiente (ICO2). A carteira própria de renda variável repre-

senta 78% do total de investimentos nesta classe de ativo.

500,00%

450,00%

400,00%

350,00%

300,00%

250,00%

200,00%

150,00%

100,00%

50,00%

0,00%

200720042003 20082005 20092006 2010 2011 2012 2013 2014

413,10%

293,08%

Renda Variável Meta Atuarial Acumulada

G4

-4 G

4-F

S15


O risco de crédito nas operações de empréstimos é mitigado através da observação da mar-

gem consignável informada pelo patrocinador, com base nas diretrizes legais.

A concessão de empréstimos também está condicionada à norma interna para empréstimos

que estabelece critérios a serem observados de acordo com as regras de negócios previa-

mente aprovadas pela Diretoria Executiva e pelo Conselho Deliberativo do Instituto.

As operações com os participantes são registradas em sistema e auditadas anualmente, pelos

órgãos de fiscalização: auditoria Infraero, auditoria independente e Previc.

CARTEIRA DE INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS

Os investimentos estruturados atingiram a rentabilidade de 3,66%, ficando abaixo da meta

atuarial de 11,65%. Estes investimentos foram instituídos em 2009 e grande parte ainda se

encontra em período de investimento. Nos últimos cinco anos obtiveram rentabilidade de

80,46%, para uma meta atuarial, no mesmo período, de 90,93%.

1.200,00

1.000,00

800,00

600,00

400,00

200,00

0,00

200720042003 20082005 20092006 2010 2011 2012 2013 2014

975,17%

293,08%

Empréstimos Meta Atuarial Acumulada

100

90

80

70

60

50

40

30

20

10

0

2009 2010 2011 2012 2013 2014

90,93%

80,46%

Meta Atuarial AcumuladaInvestimentos Estruturados


DISTRIBUIÇÃO DOS INVESTIMENTOS POR CARTEIRA – R$ MIL

Descrição 2014 ∆ % 2013 ∆ %

Renda Fixa 1.504.131 56,40 1.342.453 56,32

Títulos Governamentais 978.042 36,67 843.772 35,40

Letras do Tesouro Nacional 13.838 0,52 49.328 2,07

Letras Financeiras do Tesouro 16.539 0,62 28.979 1,22

Notas do Tesouro Nacional 947.665 35,53 765.465 32,11

Instituições Financeiras e Outros Títulos de Renda Fixa

526.089 19,73 498.681 20,92

Debêntures 63.636 2,39 88.744 3,72

Quotas de Fundos Investimentos-RF 231.588 8,68 189.037 7,93

Fundo de Direitos Creditórios 19.191 0,72 32.630 1,37

Letra Financeira de Instituição Financeira 77.510 2,91 69.927 2,93

Depósito a Prazo com Garantia Especial 125.733 4,71 109.660 4,60

Certificado de Recebíveis Imobiliários 8.431 0,32 8.663 4,60

Futuro de DI - 0,00 19 0,36

Renda Variável 323.938 12,15 260.850 10,94

Ações/ Mercado à vista 240.535 9,02 196.320 8,24

Fundo de Ações 67.691 2,54 64.530 2,71

Índice Futuro 15.712 0,59 - 0,00

Investimentos Estruturados 442.308 16,58 416.848 17,49

Fundo em Participações 381.571 14,31 353.857 14,85

Fundos de Investimentos Imobiliários 28.092 1,05 31.767 1,33

Fundo Multimercados 32.645 1,22 31.224

Investimentos Imobiliários 174.840 6,56 174.602 7,33

Imóveis 174.840 6,56 174.602 7,33

Operações com Participantes 221.837 8,32 188.788 7,92

TOTAL 2.667.054 100,00 2.383.540 100,00

ALOCAÇÃO DOS RECURSOS GARANTIDORES POR INDEXADOR – R$ MIL

ATIVO Limite Legal 2014 ∆ % 2013 ∆ %

RENDA FIXA 100 1.504.131 56,40 1.342.453 56,32PÓS-FIXADA - 0,00 - 0,00

PRÉ-FIXADA 13.838 0,52 49.328 2,07

INDEXADA IGPM - 0,00 - 0,00

INDEXADA IGP-DI - 0,00 - 0,00

INDEXADA PTAX - 0,00 - 0,00

INDEXADA TR - 0,00 - 0,00

INDEXADA A SELIC 16.539 0,00 28.979 0,00

INDEXADA IPCA 1.081.829 40,56 883.788 37,08

QUOTAS DE FUNDO DE INVESTIMENTOS - RF 231.588 9,72 189.037 7,93

INDEXADA CDI 141.146 5,29 158.671 6,66

FUNDO DE PARTICIPAÇÃO - 0,00 - 0,00

OUTROS 19.191 0,00 32.630 0,00

FUTURO DE DI - 0,00 19 0,00

RENDA VARIÁVEL 70 323.938 12,15 260.850 10,94AÇÕES À VISTA 240.535 9,02 196.320 8,24

FUNDO DE ÍNDICE DE AÇÕES - 0,00 - 0,00

FUNDO DE AÇÕES 67.691 2,84 64.530 2,71

ÍNDICE FUTURO 15.712 0,66 - 0,00

MERCADO DE OPÇÕES - 0,00 - 0,00

EMPRÉSTIMOS DE AÇÕES - 0,00 - 0,00

FUNDOS DE PARTICIPAÇÕES - 0,00 - 0,00

INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS 20 442.308 16,58 416.848 17,49

FUNDOS DE PARTICIPAÇÕES 381.571 14,31 353.857 14,85

FUNDOS IMOBILIÁRIOS 28.092 1,05 31.767 1,33

FUNDOS MULTIMERCADOS 32.645 1,22 31.224

INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS 8 174.840 6,56 174.602 7,33

FUNDOS IMOBILIÁRIOS - 0,00 - 0,00

IMÓVEIS 174.840 6,56 174.602 7,33

OPERAÇÃO COM PARTICIPANTES 15 221.837 8,32 188.788 7,92

EMPRÉSTIMOS 221.837 8,32 188.788 7,92

INVESTIMENTOS TOTAIS 2.667.054 100,00 2.383.540 100,00


DEMONSTRATIVO DE INVESTIMENTOS PLANO BD I PLANO BD II PLANO CV PLANO PGA PLANO PAI I

Veículo de Investimento Valor Financeiro (em R$)

% Sobre o Total

Valor Financeiro (em R$)

% Sobre o Total


% Sobre o Total


% Sobre o Total


% Sobre o Total

Depósitos 682,11 0,00% 596,49 0,01% 112.700,91 0,00% 3.762,20 0,01% 549,32 0,33%Títulos de Renda Fixa 65.553.632,76 86,60% 9.446.217,22 86,50% 1.371.698.837,13 54,48% 62.344.710,87 100,00% 165.619,96 0,27% Títulos Públicos 48.000.669,63 63,41% 7.036.128,92 64,43% 892.297.750,73 35,44% 35.785.551,70 57,40% - 0,00% Títulos Privados 5.258.148,42 6,95% 522.572,10 4,79% 267.423.870,55 10,62% 2.105.066,95 3,38% - 0,00% Fundos de Investimentos 11.730.607,13 15,50% 1.812.337,96 16,60% 193.449.973,27 6,02% 24.429.833,74 39,18% 165.619,96 0,27% FI Bradesco Referenciado 5.654.393,77 7,47% 879.920,20 8,06% 50.252.676,31 2,00% 12.559.382,59 20,14% - 0,00% FI BRAD RF DI FED EXTRA - 0,00% - 0,00% - 0,00% - 0,00% 165.619,96 0,27% Lancer - FI de Renda Fixa Crédito Privado Longo Prazo 644.256,82 0,85% 94.650,27 0,87% 50.673.969,03 2,01% - 0,00% - 0,00% FIF Capital Markets 5.431.956,54 7,18% 837.767,49 7,67% 50.519.443,02 2,01% 11.870.451,15 19,04% - 0,00% Modal Gaia - 0,00% - 0,00% 7.219.559,06 0,29% - 0,00% - 0,00% Plural Capital FIC FIM - 0,00% - 0,00% 34.784.325,85 1,38% - 0,00% - 0,00% Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios 564.207,58 0,75% 75.178,24 0,69% 18.527.242,58 0,74% 24.258,48 0,04% - 0,00% FIDC Industrial Exodus III - 4ª série - 0,00% - 0,00% 6.588.437,59 0,26% - 0,00% - 0,00% Sul Invest FIDC - Multissetorial - 4ª Série - 0,00% - 0,00% 466.478,21 0,02% - 0,00% - 0,00% Sul Invest FIDC - Multissetorial - 5ª Série 496.072,53 0,66% 70.867,50 0,65% 3.215.514,26 0,13% - 0,00% - 0,00% FIDC Valor SR4 - 0,00% - 0,00% 1.274.369,30 0,05% - 0,00% 0,00% FIDC Vinci Crédito E - 0,00% - 0,00% 6.233.904,31 0,25% - 0,00% - 0,00% FIDC Multissetorial BVA Master I 50.793,40 0,07% 3.213,58 0,03% 558.021,69 0,02% 18.084,24 0,03% - 0,00% FIDC Multissetorial BVA Master II 17.341,65 0,02% 1.097,16 0,01% 190.517,22 0,01% 6.174,24 0,01% - 0,00% Renda Variável - 0,00% - 0,00% 323.938.428,06 12,87% - 0,00% - 0,00% Carteira Própria - 0,00% - 0,00% 256.247.288,35 10,18% - 0,00% - 0,00% Fundos de Investimentos em Ações - 0,00% - 0,00% 67.691.139,71 2,70% - 0,00% - 0,00% ETF ISHARES BOVA - 0,00% - 0,00% - 0,00% - 0,00% - 0,00% Sulamérica Expertise - 0,00% - 0,00% 12.792.171,95 0,51% - 0,00% - 0,00% Patria PIPE FIC FIA - 0,00% - 0,00% 11.502.711,48 0,46% - 0,00% - 0,00% Bogari Value FIC FIA - 0,00% - 0,00% 15.872.564,33 0,63% - 0,00% - 0,00% Vinci Gas Dividendos FIA - 0,00% - 0,00% 16.060.572,98 0,64% 0,00% 0,00% Vinci Gas Valor Small FIC FIA - 0,00% - 0,00% 11.463.118,97 0,46% - 0,00% - 0,00%Investimentos Estruturados 8.732.339,44 11,54% 1.409.093,07 12,90% 432.166.078,87 17,16% - 0,00% - 0,00% Fundos de Investimentos em Participações 7.644.161,18 10,09% 1.137.048,51 10,41% 372.789.407,15 14,81% - 0,00% - 0,00% BR Educacional FIP 283.750,73 0,37% 42.562,61 0,39% 8.019.296,37 0,32% - 0,00% - 0,00% FIP Bozano Educacional III - 0,00% - 0,00% 401.585,05 0,02% - 0,00% - 0,00% FIP Brasil Energia 324.500,11 0,43% 48.675,02 0,45% 9.170.945,57 0,36% - 0,00% - 0,00% FIP Caixa Ambiental 342.279,61 0,45% 51.341,95 0,47% 9.673.426,30 0,38% - 0,00% - 0,00% FIP Coliseu 651.551,25 0,86% 97.732,69 0,89% 18.413.988,27 0,73% - 0,00% - 0,00% Florestas do Brasil FIP 833.651,20 1,10% 118.355,92 1,08% 23.567.146,53 0,94% - 0,00% - 0,00% Florestas do Brasil FIP 2ª Emissão - 0,00% - 0,00% 4.409.826,36 0,18% - 0,00% - 0,00% Global Equity Properties FIP 2.420.565,51 3,20% 360.200,89 3,30% 113.800.531,84 4,52% - 0,00% - 0,00% FIP Kinea II - 0,00% - 0,00% 4.429.589,56 0,18% - 0,00% - 0,00% Riviera GR Industrial FIP - 0,00% - 0,00% 14.994.827,90 0,60% - 0,00% - 0,00% Multiner FIP 2.787.862,77 3,68% 418.179,43 3,83% 78.789.921,45 3,13% - 0,00% - 0,00% Multiner FIP 2ª Emissão - 0,00% - 0,00% 62.808.073,88 2,49% - 0,00% - 0,00% Multiner FIP 3ª Emissão - 0,00% - 0,00% 20.877.779,52 0,83% - 0,00% - 0,00% P2 BR INF III FICFIP - 0,00% - 0,00% 802.091,34 0,03% - 0,00% - 0,00% Patriarca FIP - 0,00% - 0,00% 657.016,10 0,03% - 0,00% - 0,00% GTD FIP - 0,00% - 0,00% 601.467,06 0,02% - 0,00% - 0,00% FIQ FIP Hamilton Lane - 0,00% - 0,00% 1.371.894,05 0,05% - 0,00% - 0,00% Fundos de Investimentos Multimercado Estruturado 1.088.178,26 1,44% 272.044,56 2,49% 31.285.124,91 1,24% - 0,00% - 0,00% GAP Absoluto FIM 1.088.178,26 1,44% 272.044,56 2,49% 31.285.124,91 1,24% - 0,00% - 0,00% Fundos de Investimentos Imobiliário - 0,00% - 0,00% 28.091.546,81 1,12% - 0,00% - 0,00% Fundo Imobiliário Panamby - 0,00% - 0,00% 11.764.070,50 0,47% - 0,00% - 0,00% Fundo Imobiliário Via Parque Shopping - 0,00% - 0,00% 16.327.476,31 0,65% - 0,00% - 0,00%Carteira Imobiliária - 0,00% - 0,00% 174.839.664,28 6,94% - 0,00% - 0,00%Empréstimos e Financiamentos 1.412.808,70 1,87% 65.021,83 0,60% 220.358.998,87 8,75% - 0,00% - 0,00%Exigível Contigencial - 0,00% - 0,00% (146.576,45) -0,01% - 0,00% - 0,00%Valores a Pagar e Valores a Receber (1.426,86) 0,00% (208,24) 0,00% (5.046.467,86) -0,20% (1.219,29) 0,00% - 0,00%Total dos Recursos Garantidores das Reservas Técnicas 75.698.036,15 100,00% 10.920.720,37 100,00% 2.517.921.663,81 100,00% 62.347.253,78 100,00% 166.169,28 0,60%


INFRAPREV - CONSOLIDADO

Veículo de InvestimentoValor Financeiro

(em R$)% Sobre o Total

Depósitos 118.291,03 0,00%

Títulos de Renda Fixa 1.509.209.017,94 56,59%

Títulos Públicos 983.120.100,98 36,86%

Títulos Privados 275.309.658,02 10,32%

Fundos de Investimentos 231.588.372,06 8,68%

FI Bradesco Referenciado 69.346.372,87 2,60%

FI BRAD RF DI FED EXTRA 165.619,96 0,01%

Lancer - FI de Renda Fixa Crédito Privado Longo Prazo 51.412.876,12 1,93%

FIF Capital Markets 68.659.618,20 2,57%

Modal Gaia 7.219.559,06 0,27%

Plural Capital FIC FIM 34.784.325,85 1,30%

Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios 19.190.886,88 0,72%

FIDC Industrial Exodus III - 4ª série 6.588.437,59 0,25%

Sul Invest FIDC - Multissetorial - 4ª Série 466.478,21 0,02%

Sul Invest FIDC - Multissetorial - 5ª Série 3.782.454,29 0,14%

FIDC Multissetorial BVA Master 630.112,91 0,02%

FIDC Multissetorial BVA Master II 215.130,27 0,01%

FDC Vale - 2ª Série - 0,00%

FIDC Vinci Crédito E 6.233.904,31 0,23%

FIDC Valor SR4 1.274.369,30 0,05%

Ações 323.938.428,06 12,15%

Carteira Própria 256.247.288,35 9,61%

Fundos de Investimentos em Ações 67.691.139,71 2,54%

ETF ISHARES BOVA - 0,00%

Sulamérica Expertise 12.792.171,95 0,48%

Patria PIPE FIC FIA 11.502.711,48 0,43%

Bogari Value FIC FIA 15.872.564,33 0,60%

Vinci Gas Dividendos FIA 16.060.572,98 0,60%

Vinci Gas Valor Small FIC FIA 11.463.118,97 0,43%

INFRAPREV - CONSOLIDADO

Veículo de InvestimentoValor Financeiro

(em R$)% Sobre o Total

Investimentos Estruturados 442.307.511,38 16,58%

Fundos de Investimentos em Participações 381.570.616,84 14,31%

BR Educacional FIP 8.345.609,71 0,31%

FIP Bozano Educacional III 401.585,05 0,02%

FIF Brasil Energia 9.544.120,70 0,36%

FIP Caixa Ambiental 10.067.047,86 0,38%

FIP Coliseu 19.163.272,21 0,72%

Florestas do Brasil FIP 24.519.153,65 0,92%

Florestas do Brasil FIP 2ª Emissão 4.409.826,36 0,17%

Global Equity Properties FIP 116.581.298,24 4,37%

FIP Kinea II 4.429.589,56 0,17%

Riviera GR Industrial FIP 14.994.827,90 0,56%

Multiner FIP 81.995.963,65 3,07%

Multiner FIP 2ª Emissão 62.808.073,88 2,35%

Multiner FIP 3ª Emissão 20.877.779,52 0,78%

P2 BR INF III FICFIP 802.091,34 0,03%

Patriarca FIP 657.016,10 0,02%

FIQ FIP Hamilton Lane 1.371.894,05 0,05%

GTD FIP 601.467,06 0,02%

Fundos de Investimentos Multimercado Estruturado 32.645.347,73 1,22%

GAP Absoluto FIM 32.645.347,73 1,22%

Fundos de Investimentos Imobiliário 28.091.546,81 1,05%

Fundo Imobiliário Panamby 11.764.070,50 0,44%

Fundo Imobiliário Via Parque Shopping 16.327.476,31 0,61%

Carteira Imobiliária 174.839.664,28 6,56%

Empréstimos e Financiamentos 221.836.829,40 8,32%

Exigível Contigencial (146.576,45) -0,01%

Valores a Pagar e Valores a Receber (5.049.322,25) -0,19%

Total dos Recursos Garantidores das Reservas Técnicas 2.667.053.843,39 100%


FUNDO FINANCEIRO % GESTOR

FI Bradesco Referenciado R$ 69.346.372,87 2,60% BRADESCO

FI BRAD RF DI FED EXTRA R$ 165.619,96 0,01% BRADESCO

Lancer - FI de Renda Fixa Crédito Privado Longo Prazo R$ 51.412.876,12 1,93% RIVIERA INVESTIMENTOS

FIF Capital Markets R$ 68.659.618,20 2,57% BTG PACTUAL

Modal Gaia R$ 7.219.559,06 0,27% BANCO MODAL

Plural Capital FIC FIM R$ 34.784.325,85 1,30% PLURAL INVESTIMENTOS

FIDC Industrial Exodus III - 4ª série R$ 6.588.437,59 0,25% BRZ INVESTIMENTOS

Sul Invest FIDC - Multissetorial - 4ª Série R$ 466.478,21 0,02% GRADUAL INVESTIMENTOS

Sul Invest FIDC - Multissetorial - 5ª Série R$ 3.782.454,29 0,14% GRADUAL INVESTIMENTOS

FIDC Valor R$ 1.274.369,30 0,05% DXA INVESTMENTS

FIDC Vinci Crédito R$ 6.233.904,31 0,23% VINCI PARTNERS

FIDC Multissetorial BVA Master I R$ 630.112,91 0,02% BRASIL PLURAL

FIDC Multissetorial BVA Master II R$ 215.130,27 0,01% BRASIL PLURAL

Sulamérica Expertise R$ 12.792.171,95 0,48% SULAMERICA INVESTIMENTOS

Patria PIPE FIC FIA R$ 11.502.711,48 0,43% PÁTRIA INVESTIMENTOS

Bogari Value FIC FIA R$ 15.872.564,33 0,60% BOGARI

Vinci Gas Dividendos FIA R$ 16.060.572,98 0,60% VINCI PARTNERS

Vinci Gas Valor Small FIC FIA R$ 11.463.118,97 0,43% VINCI PARTNERS

BR Educacional FIP R$ 8.345.609,71 0,31% BOZANO INVESTIMENTOS

FIP Bozano Educacional III R$ 401.585,05 0,02% BOZANO INVESTIMENTOS

FIP Brasil Energia R$ 9.544.120,70 0,36% BTG PACTUAL

FIP Caixa Ambiental R$ 10.067.047,86 0,38% MANTIQ INVESTIMENTOS

FIP Coliseu R$ 19.163.272,21 0,72% BANCO MODAL

Florestas do Brasil FIP R$ 24.519.153,65 0,92% COPA INVESTIMENTOS

Florestas do Brasil FIP 2ª Emissão R$ 4.409.826,36 0,17% COPA INVESTIMENTOS

Global Equity Properties FIP R$ 116.581.298,24 4,37% GLOBAL EQUITY

FIP Kinea II R$ 4.429.589,56 0,17% KINEA INVESTIMENTOS

Riviera GR Industrial FIP R$ 14.994.827,90 0,56% RIVIERA INVESTIMENTOS

Multiner FIP R$ 81.995.963,65 3,07% A2A ASSET / PLANNER

Multiner FIP 2ª Emissão R$ 62.808.073,88 2,35% A2A ASSET / PLANNER

Multiner FIP 3ª Emissão R$ 20.877.779,52 0,78% A2A ASSET / PLANNER

P2 BR INF III FICFIP R$ 802.091,34 0,03% PÁTRIA INVESTIMENTOS

Patriarca FIP R$ 657.016,10 0,02% BRL TRUST

GTD FIP R$ 601.467,06 0,02% BNY MELLON

FIQ FIP Hamilton Lane R$ 1.371.894,05 0,05% HAMILTON LANE

GAP Absoluto FIM R$ 32.645.347,73 1,22% BOZANO INVESTIMENTOS

Fundo Imobiliário Panamby R$ 11.764.070,50 0,44% BRKB DTVM

Fundo Imobiliário Via Parque Shopping R$ 16.327.476,31 0,61% RIO BRAVO INVESTIMENTOS

RGRT R$ 2.667.053.843,39 100,00%

INVESTIMENTOS COM GESTÃO TERCEIRIZADA


EVOLUÇÃO DOS INVESTIMENTOS – R$ MIL

Os investimentos totalizam R$ 2.667.054 mil, em dezembro de 2014, distribuídos em Renda

Fixa, Renda Variável, Investimentos Estruturados, Imóveis e Empréstimos a Participantes.

RECEITA LÍQUIDA DAS APLICAÇÕES – R$ MIL

Em 2014, a receita liquida total dos investimentos gerada foi de R$ 265.761 mil.

DIVERSIFICAÇÃO DOS INVESTIMENTOS

Todos os investimentos do INFRAPREV são realizados e sediados no Brasil, distribuídos em

suas diversas regiões e setores econômicos.

Diversificar os investimentos é uma das formas de reduzir os riscos envolvidos nas operações

financeiras. Os riscos nos investimentos são monitorados através de análises técnicas, acom-

panhamento do mercado, das notícias públicas das empresas, relatórios de enquadramento

e das avaliações das consultorias de risco. Os relatórios mensais de desempenho dos investi-

mentos refletem os resultados da diversificação.

Seguem quadros demonstrativos da diversificação dos investimentos, por tipo, volume, per-

centual dos Recursos Garantidores e atividade.

CLASSE DE ATIVOS

Ações Carteira Própria 240.534.995,80

Derivativos 15.712.292,55

% Ações sobre Recursos Garantidores 9,49%

Consumo 19,29%

Hotelaria 5,43%

Serviços Financeiros 12,87%

Educação 4,47%

Seguros 5,28%

Açucar e Etanol 6,00%

Petróleo e Petroquímico 11,08%

Logística 0,83%

Bancos 31,14%

Papel e Celulose 3,18%

Fundos de Ações 67.691.139,71

% FIAs sobre RG 2,54%

Vinci Gas Dividendos 23,73%

Bogari Value 23,45%

Pátria PAT PIPE 16,99%

Sul América Expertise 18,90%

Vinci Small Cap 16,93%

60.000

50.000

40.000

30.000

20.000

10.000

0

-10.000

-20.000

-30.000

jan fev mar abr jun dez

Evolução da Receita Líquida dos Investimentos - R$ mil

2014

56

33.32936.022

27.583

21.744

29.31134.033

50.738

-18.295

19.79224.832

6.617

jul ago set out novmai

2.700.000

2.650.000

2.600.000

2.550.000

2.500.000

2.450.000

2.400.000

2.350.000

2.300.000

2.250.000

2.200.000

jan fev mar abr jun dez

Evolução dos Recursos Garantidores - R$ mil

2014

2.667.054

2.384,627

jul ago set out novmai

G4

- F

S6


Debêntures 63.636.066,05

% sobre RG 2,39%

Logística 26,34%

Serviços Financeiros 4,51%

Saneamento básico 3,44%

Telecomunicações 4,04%

Açúcar e Etanol 17,21%

Energia Elétrica 9,12%

Exploração de Rodovias 35,33%

Mineração 0,01%

Ativos Privados Emissão Instituição Financeira 203.243.005,17

% sobre RG 7,62%

DPGE 4,71%

Letra Financeira 2,91%

% sobre RG

Fundo em Participações 381.570.616,84 14,31%

Fundo Imobiliários 28.091.546,81 1,05%

Fundo Multimercados 32.645.347,73 1,36%

Fundo de Investimentos - RF 231.588.372,06 8,55%

Fundos de Investimento em Direitos Creditórios 19.190.886,88 0,72%

Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) 8.430.586,80 0,32%

Títulos do Governo 983.120.100,98

% sobre RG 36,86%

Posição- Fundos de Investimentos em Participações Percentual

Educação R$ 8.747.194,76 2,29%

Energia R$ 194.389.209,96 50,94%

Meio Ambiente R$ 10.067.047,86 2,64%

Reflorestamento R$ 28.928.980,01 7,58%

Imobiliário R$ 131.576.126,14 34,48%

Consumo R$ 4.429.589,56 1,16%

Financeiro R$ 657.016,10 0,17%

Ações da GTD Participações R$ 601.467,06 0,16%

Quotas de outros FIPs R$ 2.173.985,39 0,57%

R$ 381.570.616,84 100%

Posição - Fundos de Investimentos Imobiliários Percentual

Desenvolvimento Residencial R$ 11.764.070,50 41,88%

Shopping Center R$ 16.327.476,31 58,12%

R$ 28.091.546,81 100%

Posição - Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Percentual

R$ 630.112,91 3,28%

R$ 215.130,27 1,12%

R$ 6.588.437,59 34,33%

R$ 466.478,21 2,43%

R$ 3.782.454,29 19,71%

R$ 1.274.369,30 6,64%

R$ 6.233.904,32 32,48%

R$ 19.190.886,89 100%

INVESTIMENTOS RESPONSÁVEIS

O INFRAPREV possui 13,01% de seu patrimônio aplicados em setores que podem gerar im-

pactos econômicos positivos diretos e indiretos na sociedade, como por exemplo, no fomen-

to educacional, aumento de infraestrutura, geração de energia renovável, saneamento básico

e preservação de florestas e da biodiversidade.

A escolha orientada e estratégica do seu portfólio de produtos tem como propósito o cum-

primento da meta atuarial e a perenidade dos planos de benefícios.

Posição - Fundos Multimercado Percentual

Mercado de ações, juros e câmbio R$ 32.645.347,73 90,32%

Mercado Institucional R$ 3.499.200,94 9,68%

R$ 36.144.548,67 100%

7,29%

0,31% 0,38% 1,08%

3,95%

Carteira de ações (ISE*)

Educacionais

Florestais

Energias Renováveis

Saneamamento Ambiental


O INFRAPREV é membro de seis Comitês de Investimentos dos 14 fundos de investimento em

participações (FIP) que compõem sua carteira própria. Nestes Comitês, o Instituto possui direi-

to a votar em cada ponto deliberado (inclusive social, ambiental e de governança corporativa).

Os votos são previamente definidos no Comitê Executivo de Investimento e suas manifesta-

ções ficam registradas em atas divulgadas no site da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Os assentos nos Comitês de Investimento dos FIP dão a possibilidade de engajamento nos

temas de sustentabilidade e monitoramento dos critérios de governança.

Em 2014, três das 24 empresas em que o INFRAPREV investe através da carteira de Renda

Variável foram engajadas nos temas socioambientais, mediante cartas, em parceria com o

Carbon Disclosure Project. As demais empresas já respondiam ao questionário da iniciativa.

Todas as cinco corretoras cadastradas para operar com o Instituto receberam carta de in-

centivo do INFRAPREV para a observação dos Princípios para o Investimento Responsável.

RISCOS SOCIOAMBIENTAIS NOS INVESTIMENTOS

Dos ramos de atividades no Brasil que possuem maior incidência de risco de trabalho escravo

e infantil, o INFRAPREV investe aproximadamente 9,40% dos recursos totais. Considerando

as operações financeiras nas atividades de pecuária bovina, fabricação de papel e celulose,

cana de açúcar, carvão e madeira.

O trabalho infantil e escravo pode gerar impactos negativos na rentabilidade dos investimen-

tos e no valor das ações, além é claro das consequências sociais indesejadas. Por este motivo,

o INFRAPREV monitora o risco de incidência em suas operações.

Em mapeamento inicial para detalhamento de impactos em comunidades locais, foi identifi-

cado um investimento de caráter florestal com probabilidade de riscos.

Os principais aspectos identificados foram tráfego de veículos pesados, o uso da água, incêndios,

ruído de máquinas pesadas e produção de poeira. No entanto, além do diálogo e inclusão das

comunidades locais nas atividades, a gestão ambiental certificada deste investimento prevê pro-

grama de monitoramento, comitês de combate a incêndios e controle dos potenciais impactos.

Os riscos relacionados às mudanças climáticas são classificados como comuns e específicos.

Os riscos relacionados como comuns aos ramos de negócio são: maior severidade da regu-

lamentação ambiental, escassez de água, custo e disponibilidade de energia (especialmente

elétrica e combustível), alterações bruscas dos parâmetros físico-climáticos, limitação das

emissões de gases poluentes, dificuldades de logística e do suprimento de matérias-primas

essenciais e dificuldade de estimativas dos custos reais.

O INFRAPREV avalia em que escala a variação do clima implica nas atividades das empresas

e como elas se planejam para mitigar os riscos relacionados. Identifica ainda como riscos es-

pecíficos de algumas atividades: a disponibilidade e condições de cultivo do solo, os níveis de

saúde humana, a alteração de comportamento do consumidor e a perda de biodiversidade.

O Instituto ainda não mede as implicações financeiras das mudanças climáticas na sua cartei-

ra de investimentos, mas tem projetos para mapear o uso da água e as emissões de gases de

efeito estufa envolvidos nas suas operações, no médio prazo.

G4

-S0

1 G

4-S

O2

G4

-DM

A

G4

-FS

12 G

4-F

S10


Rubricas Plano BD I Plano BD II Plano CV Plano PAI-1 Total 2014

Pessoal e Encargos 81.500,72 11.607,87 6.672.360,96 - 6.765.469,55

Conselheiros 477,09 67,75 38.949,31 - 39.494,15

Dirigentes 11.140,87 1.575,38 905.672,31 - 918.388,56

Pessoal Próprio 68.631,23 9.787,54 5.626.441,45 - 5.704.860,22

Outras Despesas 1.251,53 177,20 101.297,89 - 102.726,62

Estagiários 1.170,07 165,68 94.924,67 - 96.260,42

Outras Despesas 81,46 11,52 6.373,22 - 6.466,20

Treinamento Congresso e Seminário 1.140,33 161,71 93.539,11 - 94.841,15

Viagens e Estadias 4.026,13 571,47 329.016,00 - 333.613,60

Serviços de Terceiros 24.405,07 3.459,26 1.985.705,12 - 2.013.569,45

Pessoa Física 184,18 26,00 14.234,92 - 14.445,10

Gestão do Planejamento Estratégico 15.438,81 2.186,19 1.256.013,71 - 1.273.638,71

Consultoria de Investimentos 4.902,13 694,04 397.473,86 - 403.070,03

Auditoria Externa 591,81 84,38 48.539,62 - 49.215,81

Consultoria Jurídica 3.288,14 468,65 269.443,01 - 273.199,80

Despesas Gerais 14.611,84 2.228,43 1.104.434,57 24,75 1.121.299,59

Despesas Gerais Comuns 11.930,59 1.692,18 972.434,57 - 986.057,34

Despesas Gerais Específicas 2.681,25 536,25 132.000,00 24,75 135.242,25

Depreciações e Amortizações 6.481,60 916,71 526.610,02 - 534.008,33

Outras Despesas 0,89 0,12 70,93 - 71,94

Subtotal 132.166,58 18.945,57 10.711.736,71 24,75 10.862.873,61

Rubricas Plano BD I Plano BD II Plano CV Plano PAI-1 PGA Total

Custódia 3.124,05 1.495,70 108.709,51 2.296,01 452,30 116.077,57

Corretagens 521.388,41 521.388,41

Despesas Legais e Judiciais Imobiliárias - - 37.188,68 - - 37.188,68

Total 3.124,05 1.495,70 667.286,60 2.296,01 452,30 674.654,66

CUSTOS DOS INVESTIMENTOS

Os custos com a administração dos investimentos representam as despesas com pessoal e

encargos, serviços técnicos, encargos diversos, depreciações e outras despesas.

Custo Direto dos Investimentos


G E S T Ã O S O C I A L

VIVER BEM EM GRUPO É UM GRANDE INVESTIMENTO.

REMUNERAÇÃO E TREINAMENTO

O menor salário pago pelo INFRAPREV foi 27% maior que o salário mínimo vigente em 2014.

Nenhum empregado possui remuneração vinculada às variações do salário mínimo ou ao gê-

nero, mas ao Plano de Cargos e Salários do Instituto.

Este percentual foi inferior se comparado ao informado em 2013 (33%), porque o salário míni-

mo nacional teve índice de reajuste superior ao índice de reajuste previsto no Acordo Coletivo

do INFRAPREV.

Seguem números de média de horas de treinamento por ano, discriminada por gênero e ca-

tegoria funcional:

A carga horária relativa ao treinamento dos assistentes se deve, em grande parte, ao progra-

ma de apoio à graduação (horas-aula nas faculdades).

Horas Treinamento Masculino Feminino

Diretor 50,50 0,00

Analista 48,52 44,93

Contador 60,00 41,33

Advogado 99,50 71,50

Atuário 16,00 22,00

Assistente 167,36 161,03

Auxiliar 16,00 16,00

Total Geral 458 357

G4

-LA

9 G

4-D

MA

G4

-EC

5 G

4-L

A13

G4

-DM

A


A média de horas de treinamento é realizada para controle estatístico e comparação com o

mercado. A política de treinamentos do Instituto visa o desenvolvimento individual, à melho-

ria da produtividade e à retenção de talentos. A avaliação de competências é que determina

as necessidades individuais de desenvolvimento.

O INFRAPREV proporciona aos seus empregados participação em cursos de nível superior,

pós-graduação, seminários, congressos e especializações, com incentivo financeiro parcial. E,

apesar de ainda não custear mestrado e doutorado, possibilita a dispensa de empregados nos

horários de exigência destes cursos.

O Instituto também organizou treinamentos internos, com um total de cinco em 2014. Os te-

mas abordados foram: 1) empréstimos, 2) tomada de decisão, 3) administração do tempo, 4)

controles e demonstrações contábeis e 5) tópicos essenciais de previdência complementar.

Até o momento, não há Programa de Preparação de Aposentadoria para os empregados do Institu-

to, em razão do baixo volume anual de aposentadorias (de 2 a 4 em média/ano). Porém, está pre-

vista elaboração de projeto com esta finalidade no Programa de Educação Previdenciária 2015/2016.

DIVERSIDADE E IGUALDADE

O INFRAPREV possui 71 empregados, sendo 36 homens e 35 mulheres, todos sob o regime

da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Destes, 02 trabalhadores ficam lotados em São

Paulo (sendo 01 homem e 01 mulher), 01 (mulher) em Brasília e 67 no Rio de Janeiro. São 67

trabalhadores em tempo integral, (36 homens e 31 mulheres) e 04 com jornada de 06 horas/

dia (apenas mulheres). Existem 02 trabalhadores temporários (01 homem e 01 mulher) e 08

terceirizados (05 homens e 03 mulheres). Somente 03 empregados ficam lotados em aero-

portos, todos os demais trabalhadores ficam na sede do Instituto, no Rio de Janeiro.

Todas as remunerações do INFRAPREV são baseadas no seu Plano de Cargos e Salários. Não

há distinção entre homens e mulheres para fixação das remunerações, elas são determinadas

por formação individual, cargo, antiguidade e mérito. A gestão deste aspecto é avaliada na

pesquisa de clima organizacional e visa estabelecer igualdade de oportunidades entre ho-

mens e mulheres, o reconhecimento de competências e evitar reclamações trabalhistas.

Os Diretores são cargos eletivos, definidos pelo Conselho Deliberativo. E, os conselhos são em

parte (50%) indicados pelo patrocinador-fundador e em parte (50%) eleitos pelos participantes.

Ainda não foi implantado o monitoramento dos dados de diversidade racial dos conselheiros.

O INFRAPREV em razão do seu porte não está submetido a nenhum normativo legal que

imponha a manutenção de percentuais de diversidade em seu corpo funcional. Esta é uma

prática voluntária do Instituto.

Seguem indicadores de diversidade do corpo funcional:

Faixa etária MasculinoRaças

Branca Negra Parda Amarela Indígena


Abaixo de 30 anos 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

Entre 30 e 50 anos 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

Acima de 50 anos 87,50% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

Faixa etária FemininoRaças



Abaixo de 30 anos 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

Entre 30 e 50 anos 12,50% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

Acima de 50 anos 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%


Conselho Fiscal

Faixa etária Masculino Raças



Conselho Fiscal

Abaixo de 30 anos 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

Entre 30 e 50 anos 12,50% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

Acima de 50 anos 50,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%



Conselho Fiscal

Abaixo de 30 anos 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

Entre 30 e 50 anos 25,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

Acima de 50 anos 12,50% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

Diretoria Executiva



Diretoria Executiva

Abaixo de 30 anos 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

Entre 30 e 50 anos 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

Acima de 50 anos 100,00% 66,67% 33,33% 0,00% 0,00% 0,00%

G4

-10

G4

-LA

12 G

4-D

MA

G4

-LA

10 G

4-D

MA




Quadro de empregados

Abaixo de 30 anos 14,71% 7,35% 0,00% 7,35% 0,00% 0,00%

Entre 30 e 50 anos 23,53% 13,24% 0,00% 10,29% 0,00% 0,00%

Acima de 50 anos 10,29% 5,88% 0,00% 4,41% 0,00% 0,00%



Quadro de empregados

Abaixo de 30 anos 14,71% 10,29% 2,94% 1,47% 0,00% 0,00%

Entre 30 e 50 anos 25,00% 11,76% 0,00% 11,76% 1,47% 0,00%

Acima de 50 anos 11,76% 8,82% 0,00% 2,94% 0,00% 0,00%

Empregados

NEGOCIAÇÃO COLETIVA

Todos os empregados são abrangidos pelos acordos de negociação coletiva. A Comissão dos

Empregados do INFRAPREV, formalizada através de registro em ata de assembleia, recebe

sugestões dos empregados, propõe o conteúdo do acordo e promove a votação. Em seguida,

acompanha a aprovação final dos pedidos formulados para o acordo coletivo anual.

A Comissão dos Empregados pode negociar diretamente com a Diretoria Executiva ou atra-

vés da área responsável pela administração de pessoal, cuja aprovação final do acordo cole-

tivo é de competência do Conselho Deliberativo do Instituto.

Alguns temas de saúde e segurança são tratados no próprio acordo coletivo: auxílio à prática

esportiva; licença-maternidade estendida para seis meses; seguro de vida ou invalidez e plano

de assistência médica.

O objetivo destas medidas é reduzir o absenteísmo, incentivar o colaborador a ter hábitos de

vida saudáveis, manter a equipe motivada e aumentar a produtividade.

SAÚDE E SEGURANÇA

Não existe comitê formal de saúde e segurança no INFRAPREV, pois de acordo com a NR 5

sobre Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, não há obrigatoriedade de composição

para o porte do Instituto. As ações são centralizadas na área de administração e planejamen-

to, através de medidas do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) e

do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA).

Anualmente, o Instituto realiza check-up com todos os empregados que vão além dos exa-

mes exigidos pela legislação. O médico do trabalho faz relatório anual para apontar os riscos

de doença e definir as ações de mitigação. O INFRAPREV ainda mantém um programa de

shiatsu e, disponibiliza sala de convivência para os empregados.

O Instituto oferece palestras com especialistas para instruir os empregados sobre medidas

preventivas de saúde. O Comitê de Pró-equidade de Gênero, Raça e Diversidade também

elege temas relevantes a serem discutidos com os empregados.

O Instituto não possui programas de assistência a empregados, seus familiares ou membros

da comunidade específicos para doenças graves nem práticas direcionadas exclusivamente a

ameaças e violência no local de trabalho.

Contudo, concede benefício de assistência médica aos trabalhadores, extensivo aos seus de-

pendentes, com custo suportado pelo INFRAPREV e uma participação do empregado de 5%

a 20% da mensalidade, de acordo com sua faixa salarial. Além disso, o empregado afastado

por auxílio-doença ou acidente de trabalho, recebe vale-alimentação pelo período de até dois

anos, a contar da data do início do respectivo benefício.

O gerenciamento das práticas de saúde e segurança do trabalhador é avaliado por meio de

pesquisa de clima organizacional.

ABSENTEÍSMO E ROTATIVIDADE

O INFRAPREV registrou em 2014, 171 dias perdidos por motivo de doença. Este número repre-

senta um percentual de 0,9% de absenteísmo no ano. O índice de absenteísmo é monitorado

porque pode comprometer a produtividade da entidade. As ausências interrompem ou atra-

sam os cumprimentos de prazos e entrega de compromissos.

G4

-LA

8 G

4-D

MA

G4

-LA

6 G

4-D

MA

G4

-11

G4

-LA

5 G

4-D

MA


Em 2014, foram admitidos 05 empregados no Rio de Janeiro, sendo 03 homens: abaixo de

30 anos; e 02 mulheres: uma abaixo de 30 anos e outra acima de 50 anos. Foram desligados

07 empregados no mesmo exercício, sendo eles 03 homens acima de 50 anos e 04 mulheres,

sendo 01 abaixo de 30 anos; 01 entre 31 e 40 anos; 01 entre 41 e 50 anos e 01 acima de 50 anos.

Todos lotados no Rio de Janeiro.

A taxa de rotatividade foi de 2,74%, em parte motivada por aposentadorias.

A Pesquisa de Clima Organizacional viabiliza também a análise de efetividade das políticas de

retenção de talentos.

BENEFÍCIOS

Os benefícios oferecidos para todos os empregados são: seguro de vida, assistência médica,

assistência odontológica, vale-refeição, vale-alimentação, vale-transporte ou combustível, au-

xílio à prática desportiva, auxílio-creche, auxílio-educacional, licença-maternidade estendida e

previdência complementar. Além da campanha anual de vacinação contra a gripe.

Todos os empregados, independentemente do regime de trabalho e da lotação, têm direito

aos mesmos benefícios, para regularidade trabalhista e manutenção do bom clima organi-

zacional. É compromisso do Instituto expresso no Acordo Coletivo de Trabalho e em suas

normas internas.

Os estagiários possuem um conjunto de benefícios específicos, conforme legislação aplicá-

vel a este grupo: vale-refeição proporcional à carga horária do estágio (4 ou 6 horas) e vale

transporte.

Para as atividades terceirizadas, cujos benefícios são definidos pelas empresas contratadas,

o INFRAPREV exige como critérios para a contratação, a concessão de vale transporte, vale

refeição e assistência médica.

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

Todos os empregados recebem regularmente análise de desempenho pessoal. A avalia-

ção é um instrumento importante para a gestão de pontos de melhoria, melhor produti-

vidade, pagamento de remuneração variável e desenvolvimento de carreira. Consiste em

um processo participativo e dinâmico, onde empregados e gestores são levados à análise

e avaliação conjunta sobre os aspectos positivos e negativos das competências e do de-

sempenho do avaliado.

Em 2014, o processo passou por revisão e foi dividido em duas etapas: avaliação por compe-

tências e avaliação por metas. Cada área elaborou com sua equipe o plano de metas.

G4

-LA

2G

4-L

A1

G4

-LA

8 G

4-D

MA

G

4-L

A11

G4

-DM

A


G E S T Ã O A M B I E N T A L

CUIDADOS PARA CRIAR UM FUTURO MELHOR PARA VOCÊ.

ENERGIA

Em 2014, houve ações pontuais para a economia de energia elétrica. Foi realizada manuten-

ção periódica nos equipamentos de uso do Instituto, para preservação da eficiência e preven-

ção de perdas de energia e água.

Medir o uso dos recursos naturais permite direcionar medidas preventivas e para o consumo

consciente, além da possibilidade de monitoramento da eficiência de manutenção dos equi-

pamentos.

O controle do uso de energia e água é feito através do volume de consumo, pois o impacto fi-

nanceiro não seria um bom indicador à medida que as despesas relacionadas a estes recursos

simbolizam menos de 0,01% do orçamento da área de administração e planejamento.

Os dados de consumo de energia elétrica em 2014, apresentaram redução de 4,20%, se com-

parados aos números de 2013.

DESCRIÇÃO 2011 2011 2012 2012 2013 2013 2014 2014

(Kwh) (Gj) (Kwh) (Gj) (Kwh) (Gj) (Kwh) (Gj)

Eletricidade 23.450 84,42 24.160 86,98 27.040 97,34 25.880 93,17

2011 2012 2013 2014

Consumo de energia (Kwh) 23.450 24.160 27.040 25.880

Número de colaboradores 65 70 72 71

Consumo de energia/colaborador 361 345 376 365

G4

-EN

3

G4

-EN

6 G

4-D

MA


EMISSÕES

Em linha com o Carbon Disclosure Project (CDP), o INFRAPREV neutraliza desde 2009 suas

emissões anuais de Gases de Efeito Estufa (GEE). Até 2012, providenciava para a compensação

das emissões plantio de árvores compatível, visando à preservação da Mata Atlântica brasileira.

A partir de 2013, passou a utilizar para neutralização a compra de créditos de carbono (redução

de emissões verificadas). A escolha atribuiu maior credibilidade e verificabilidade ao processo.

O inventário de GEE do INFRAPREV observa as seguintes metodologias:

a) Greenhouse Gas Protocol (GHG Protocol);

b) Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) NBR ISO 14064;

c) Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) da Organização das Nações

Unidas (ONU).

O histórico de emissões do Instituto pode ser conferido no quadro abaixo:

Emissões de Gases de Efeito Estufa

Emissões/ Ano (tCO2e*)

Escopo 1 2011 2012 2013 2014

Combustão Móvel 14,1 8,03 5,01 5,18

Emissões Fugitivas 0,05 0,05

Escopo 2

Energia Elétrica 13,65 19,49 29,46 41,3

Escopo 3

Tratamento de Efluentes 3,6 0,64

Destinação de Resíduos Sólidos 0,89 22,42 7,02 7,98

Transporte Diário de Empregados 50,12 54,15 80,74 83,9

Consumo de Água 0,18 0,77 1,01 0,16

Material de Consumo 10,87 9,27 13,48 19,15

Viagens Aéreas 46,66 60,55 24,52 34,38

Total 136,47 174,68 164,89 192,74

*tCO2e – Tonelada de Carbono Equivalente: É uma medida utilizada para comparar as emissões de Gases de Efeito Estufa GEE, com base no potencial de aquecimento global de cada gás.

O INFRAPREV aprimorou ao longo dos anos seu processo de neutralização, inserindo desde

2013 mais dois itens para o cálculo anual de GEE: emissões fugitivas (de ar condicionado e

extintores de incêndio) e tratamento de efluentes (tratamento de esgoto).

O aumento das emissões em 2014 se deu essencialmente em razão dos acréscimos no trans-

porte diário de empregados e nas viagens aéreas (se comparadas ao ano de 2013).

RESÍDUOS

O Instituto consumiu, em 2014, 850 resmas de papel com uma média mensal de 71 resmas.

Utilizou como padrão o papel A4, com origem em florestas 100% renováveis e produzido por

empresa com a certificação CERFLOR/31-01 de suas embalagens.

O descarte é feito por meio de coleta seletiva, com estimativa de 44 sacos plásticos de 100

litros por semana (apenas com papel).

O descarte de equipamentos de tecnologia do INFRAPREV em 2014 foi realizado por meio de

doação à Instituição Paróquia Santa Rosa de Lima – indicada por empregado e com regulari-

dade comprovada pela Mitra Arquiepiscopal do Rio de Janeiro.

G4

-EN

15 G

4-E

N16

G4

-EN

17 G

4-D

MA

G4

-EN

23 G

4-D

MA


D E M O N S T R A Ç Õ E S C O N T Á B E I S

RESULTADOSDE

UM CICLO.

Com o fim de mais um ano de trabalho, consolidamos

neste demonstrativo todos os números e dados que

certificam os resultados alcançados. É parte da política

de transparência que sempre desenvolvemos com nossos

participantes, o que evidencia nossa busca constante pela

excelência na gestão de todo o patrimônio dos planos de

benefícios previdenciários.


BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBROCONSOLIDADO

ATIVO 2014 2013DISPONÍVEL 118 116

REALIZÁVEL 2.692.736 2.416.776 Gestão Previdencial 12.727 16.527 Gestão Administrativa 7.779 7.647

Investimentos 2.672.230 2.392.602 Títulos Públicos 983.120 852.735

Créditos privados e Depósitos 275.309 276.995

Ações 240.535 196.320

Fundos de Investimentos 760.778 703.044

Derivativos 15.712 19

Investimentos Imobiliários 174.840 174.602

Empréstimos 221.837 188.788

Depósitos Judiciais/Recursais 99 99

PERMANENTE 19.930 19.065Imobilizado 17.087 17.419

Intangível 2.843 1.646

TOTAL DO ATIVO 2.712.784 2.435.957

PASSIVO 2014 2013EXIGÍVEL OPERACIONAL 9.583 18.391 Gestão Previdencial 2.021 3.735

Gestão Administrativa 2.414 5.921

Investimentos 5.148 8.735

EXIGÍVEL CONTINGENCIAL 5.415 8.111Gestão Previdencial 960 2.377


Investimentos 147 442

PATRIMÔNIO SOCIAL 2.697.786 2.409.455Patrimônio de Cobertura do Plano 2.573.431 2.287.728 Provisões Matemáticas 2.551.770 2.384.150 Benefícios Concedidos 754.786 731.164

Benefícios a Conceder 1.797.924 1.654.569

(-) Provisões Matemáticas a Constituir (940) (1.583)

Equilíbrio Técnico 21.661 (96.422) Resultados Realizados 21.661 (96.422) Superávit/Técnico Acumulado 21.661 -

(-) Déficit Técnico - (96.422)

Fundos 124.355 121.727Fundos Previdenciais 26.134 20.817

Fundos Administrativos 83.334 89.274

Fundos dos Investimentos 14.887 11.636

TOTAL DO PASSIVO 2.712.784 2.435.957

As notas explicativas integram o conjunto das demonstrações contábeis.

REAIS MILREAIS MIL


DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO PATRIMÔNIO SOCIAL - DMPSCONSOLIDADAEM 31 DE DEZEMBRO

REAIS MIL

DEMONSTRAÇÃO DO PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA - DPGACONSOLIDADAEM 31 DE DEZEMBRO

DESCRIÇÃO 2014 2013 VariaçãoA) Fundo Administrativo do Exercício Anterior 89.274 92.109 -3,08%1. Custeio da Gestão Administrativa 23.583 22.737 3,72%1.1. Receitas 23.583 22.737 3,72%Custeio Administrativo da Gestão Previdencial 6.539 7.989 -18,15%Custeio Administrativo dos Investimentos 8.229 10.531 -21,86%Taxa de Administração de Empréstimos e Financiamentos 344 369 -6,78%Receitas Diretas - 2.586 -100,00%Resultado Positivo dos Investimentos 7.486 1.259 494,60%Reversão de Contingências 985 3 100,00%

2. Despesas Administrativas (29.523) (25.572) 15,45%2.1. Administração Previdencial (10.232) (10.750) -4,82%

Pessoal e Encargos (6.512) (6.350) 2,55%Treinamentos/Congressos e Seminários (71) (89) -20,28%Viagens e Estadias (266) (378) -29,64%Serviços de Terceiros (1.925) (1.645) 17,02%Despesas Gerais (1.076) (1.030) 4,47%Depreciações e Amortizações (382) (378) 1,06%Contingências - (831) -100,00%Outras Despesas - (49) -100,00%

2.2. Administração dos Investimentos (10.863) (10.899) -0,33%Pessoal e Encargos (6.765) (6.782) -0,26%Treinamentos/Congressos e Seminários (95) (132) -27,88%Viagens e Estadias (334) (418) -20,04%Serviços de Terceiros (2.014) (1.971) 2,18%Despesas Gerais (1.121) (1.055) 6,26%Depreciações e Amortizações (534) (489) 9,20%Outras Despesas - (52) -100,00%

2.4. Reversão de Recursos p/ o Plano de Benefício (8.428) (3.923) 114,84%4. Sobra/Insuficiência da Gestão Administrativa (1-2-3) (5.940) (2.835) 109,53%5. Constituição/(Reversão) do Fundo Administrativo (4) (5.940) (2.835) 109,52%B) Fundo Administrativo do Exercício Atual (A+5) 83.334 89.274 -6,65%

REAIS MIL

DESCRIÇÃO 2014 2013 VariaçãoA) Patrimônio Social - Início do Exercício 2.409.455 2.282.864 5,55%

1. Adições 418.606 258.112 62,18%( + ) Contribuições Previdenciais 143.620 138.281 3,86%

( + ) Resultado Positivo dos Investimentos - Gestão Previdencial 246.742 94.808 160,25%

( + ) Reversão de Contingências - Gestão Previdencial 1.410 - 100,00%

( + ) Receitas Administrativas 15.112 21.475 -29,63%

( + ) Resultado Positivo dos Investimentos - Gestão Administrativa 7.486 1.259 494,60%

( + ) Reversão de Contingências - Gestão Administrativa 985 - 100,00%

( + ) Constituição de Fundos 3.251 2.289 42,03%

2. Destinações (130.275) (131.521) -0,95%( - ) Benefícios (100.752) (105.157) -4,19%

( - ) Constituição de Contingências - Gestão Previdencial - (795) -100,00%

( - ) Despesas Administrativas (29.523) (24.741) 19,33%

( - ) Constituição de Contingências - Gestão Administrativa - (828) -100,00%

3. Acréscimo/Decréscimo no Ativo Líquido (1+2) 288.331 126.591 127,77%(+/-) Provisões Matemáticas 167.620 218.601 -23,32%

(+/-) Superávit (Déficit) Técnico do Exercício 118.083 (100.046) -218,03%

(+/-) Fundos Previdenciais 5.317 8.582 -38,04%

(+/-) Fundos Administrativos (5.940) (2.835) 109,52%

(+/-) Fundos dos Investimentos 3.251 2.289 42,03%

B) Patrimônio Social - Final do Exercício (A+3) 2.697.786 2.409.455 11,97%


DEMONSTRAÇÃO DO PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA - DPGAPLANO I DE BENEFÍCIO DEFINIDOEM 31 DE DEZEMBRO

DESCRIÇÃO 2014 2013 Variação

A) Fundo Administrativo do Exercício Anterior 2.771 6.585 -57,92%

1. Custeio da Gestão Administrativa 314 624 -49,68%

1.1. Receitas 314 624 -49,68%

Custeio Administrativo da Gestão Previdencial 42 420 -90,00%

Custeio Administrativo dos Investimentos 32 135 -76,30%

Taxa de Administração de Empréstimos e Financiamentos 2 2 0,00%

Receitas Diretas - 32 -100,00%

Resultado Positivo dos Investimentos 210 35 500,00%

Reversão de Contingências 28 - 100,00%

2. Despesas Administrativas (513) (4.438) -88,44%

2.1. Administração Previdencial (381) (379) 0,53%

2.1.1 Despesas Comuns (272) (293) -7,17%

Pessoal e Encargos (183) (178) 2,81%

Treinamentos/Congressos e Seminários (2) (3) -33,33%

Viagens e Estadias (7) (10) -30,00%

Serviços de Terceiros (42) (41) 2,44%

Despesas Gerais (27) (26) 3,85%

Depreciações e Amortizações (11) (11) 0,00%

Contingências - (23) -100,00%

Outras Despesas - (1) -100,00%

2.1.2. Despesas Específicas (109) (86) 26,74%



2.2. Administração dos Investimentos (132) (136) -2,94%

2.2.1. Despesas Comuns (129) (133) -3,01%

Pessoal e Encargos (82) (84) -2,38%



Serviços de Terceiros (24) (25) -4,00%





2.3. Reversão de Recursos p/ o Plano de Benefício - (3.923) -100,00%

4. Sobra/Insuficiência da Gestão Administrativa (1-2-3) (199) (3.814) -94,78%

5. Constituição/(Reversão) do Fundo Administrativo (4) (199) (3.814) -94,78%

B) Fundo Administrativo do Exercício Atual (A+5) 2.572 2.771 -7,18%

REAIS MIL

DEMONSTRAÇÃO DO PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA - DPGAPLANO II DE BENEFÍCIO DEFINIDOEM 31 DE DEZEMBRO


A) Fundo Administrativo do Exercício Anterior 841 933 -9,86%

1. Custeio da Gestão Administrativa 171 108 58,33%

1.1. Receitas 171 108 58,33%

Custeio Administrativo da Gestão Previdencial 25 64 -60,94%

Custeio Administrativo dos Investimentos 19 20 -5,00%

Receitas Diretas - 5 -100,00%

Resultado Positivo dos Investimentos 112 19 489,47%

Reversão de Contingências 15 - 100,00%

2. Despesas Administrativas (229) (200) 14,50%

2.1. Administração Previdencial (210) (180) 16,67%

2.1.1 Despesas Comuns (146) (155) -5,81%


Treinamentos/Congressos e Seminários (1) (1) 0,00%









2.2. Administração dos Investimentos (19) (20) -5,00%

2.2.1. Despesas Comuns (19) (20) -5,00%


Viagens e Estadias (1) (1) 0,00%




4. Sobra/Insuficiência da Gestão Administrativa (1-2-3) (58) (92) -36,96%

5. Constituição/(Reversão) do Fundo Administrativo (4) (58) (92) -36,96%

B) Fundo Administrativo do Exercício Atual (A+5) 783 841 -6,90%

REAIS MIL


DEMONSTRAÇÃO DO PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA - DPGAPLANO DE CONTRIBUIÇÃO VARIÁVELEM 31 DE DEZEMBRO

DESCRIÇÃO 2014 2013 VariaçãoA) Fundo Administrativo do Exercício Anterior 85.662 84.591 1,27%

1. Custeio da Gestão Administrativa 23.094 22.002 4,96%

1.1. Receitas 23.094 22.002 4,96%

Custeio Administrativo da Gestão Previdencial 6.472 7.502 -13,73%

Custeio Administrativo dos Investimentos 8.174 10.376 -21,22%

Taxa de Administração de Empréstimos e Financiamentos 342 367 -6,81%

Receitas Diretas - 2.549 -100,00%

Resultado Positivo dos Investimentos 7.164 1.205 494,52%

Reversão de Contingências 942 3 31300,00%

2. Despesas Administrativas (28.777) (20.931) 37,49%

2.1. Administração Previdencial (9.637) (10.188) -5,41%

2.1.1 Despesas Comuns (9.285) (9.996) -7,11%

Pessoal e Encargos (6.231) (6.078) 2,52%



Serviços de Terceiros (1.441) (1.387) 3,89%








2.2. Administração dos Investimentos (10.712) (10.743) -0,29%

2.2.1. Despesas Comuns (10.580) (10.611) -0,29%

Pessoal e Encargos (6.671) (6.686) -0,22%



Serviços de Terceiros (1.987) (1.942) 2,32%






2.3. Reversão de Recursos p/ o Plano de Benefício (8.428) - 0,00%

4. Sobra/Insuficiência da Gestão Administrativa (1-2-3) (5.683) 1.071 -630,63%

5. Constituição/(Reversão) do Fundo Administrativo (4) (5.683) 1.071 -630,63%

B) Fundo Administrativo do Exercício Atual (A+5) 79.979 85.662 -6,63%

REAIS MIL

DEMONSTRAÇÃO DO PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA – DPGAPLANO ASSOCIATIVO INFRAPREV IEM 31 DE DEZEMBRO

REAIS MIL

DESCRIÇÃO 2014 2013 Variação A) Fundo Administrativo do Exercício Anterior - - 0,00% 1. Custeio da Gestão Administrativa 4 3 33,33% 1.1 Receitas 4 3 33,33% Custeio Administrativo da Gestão Previdencial - 3 -100,00%

Custeio Administrativo dos Investimentos 4 - 100,00%

2. Despesas Administrativas (4) (3) 33,33% 2.1 Administração Previdencial (4) (3) 33,33% 2.1.2 Despesas Específicas (4) (3) 33,33% Serviços de Terceiros (4) (3) 33,33%

B) Fundo Administrativo do Exercício Atual (A+5) - - 0,00%


DEMONSTRAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO – DALPLANO I DE BENEFÍCIO DEFINIDOEM 31 DE DEZEMBRO

REAIS MIL


1. Ativos 78.337 73.811 6,13%

Disponível 1 1 -52,84% Recebível 2.637 6.770 -61,04% Investimento 75.699 67.040 12,92% Títulos Públicos 48.001 27.009 77,72%

Créditos Privados e Depósitos 5.258 4.692 12,07%

Fundos de Investimento 21.027 34.075 -38,29%

Empréstimos 1.413 1.264 11,80%

2. Obrigações 45 489 -90,87%

Operacional 45 84 -46,67%

Contingencial - 405 -100,00%

3. Fundos não Previdenciais 3.253 3.376 -3,64%

Fundos Administrativos 2.572 2.771 -7,18%

Fundos dos Investimentos 681 605 12,54%

5. Ativo Líquido (1-2-3) 75.039 69.946 7,28%

Provisões Matemáticas 65.804 69.170 -4,87%

Superávit / (Déficit) Técnico 9.235 776 1089,48%

DEMONSTRAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO – DALPLANO II DE BENEFÍCIO DEFINIDOEM 31 DE DEZEMBRO

REAIS MIL


1. Ativos 11.752 11.003 6,81%

Disponível 1 1 -35,92% Recebível 831 880 -5,60% Investimento 10.920 10.122 7,88% Títulos Públicos 7.036 5.359 31,29%

Créditos Privados e Depósitos 522 467 11,78%

Fundos de Investimento 3.297 4.208 -21,66%

Empréstimos 65 88 -25,75%

2. Obrigações 71 100 -29,39%

Operacional 6 9 -32,99%

Contingencial (*) 65 91 -29,04%

3. Fundos não Previdenciais 890 936 -5,00%

Fundos Administrativos 783 841 -6,86%

Fundos dos Investimentos 106 96 11,38%

5. Ativo Líquido (1-2-3) 10,791 9.966 8,28%

Provisões Matemáticas 8.426 7.928 6,28%

Superávit / (Déficit) Técnico 2.365 2.038 16,05%


DEMONSTRAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO – DALPLANO DE CONTRIBUIÇÃO VARIÁVELEM 31 DE DEZEMBRO

REAIS MIL


1. Ativos 2.615.805 2.339.812 11,80%

Disponível 113 101 11,60% Recebível 92.591 98.117 -5,63% Investimento 2.523.101 2.241.594 12,56% Títulos Públicos 892.298 778.681 14,59%

Créditos Privados e Depósitos 267.424 269.961 -0,94%

Ações 240.535 196.320 22,52%

Fundos de Investimento 711.834 634.476 12,19%

Derivativos 15.712 19 81428,91%

Investimentos Imobiliários 174.840 174.602 0,14%

Empréstimos 220.359 187.436 17,56%

Depósitos Judiciais/Recursais 99 99 0,00%

2. Obrigações 8.159 14.693 -44,47%

Operacional 7.116 12.370 -42,47%

Contingencial 1.042 2.323 -55,12%

3. Fundos não Previdenciais 94.079 96.598 -2,61%

Fundos Administrativos 79.980 85.663 -6,63%

Fundos dos Investimentos 14.100 10.935 28,94%

5. Ativo Líquido (1-2-3) 2.513.567 2.228.521 12,79%

Provisões Matemáticas 2.477.372 2.306.940 7,39%

Superávit / (Déficit) Técnico 10.061 (99.236) -110,14%

Fundos Previdenciais 26.134 20.817 25,54%

DEMONSTRAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO – DALPLANO ASSOCIATIVO INFRAPREV IEM 31 DE DEZEMBRO

REAIS MIL


1. Ativos 169 117 44,44% Disponível 1 5 -80,00% Recebível 2 34 -94,12% Investimento 166 78 112,82% Fundos de Investimento 166 78 112,82%

2. Obrigações 1 5 -80,00% Operacional 1 5 -80,00%

5. Ativo Líquido (1-2-3) 168 112 50,00%

Provisões Matemáticas 168 112 50,00%


DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO – DMALPLANO I DE BENEFÍCIO DEFINIDOEM 31 DE DEZEMBRO

REAIS MIL

DESCRIÇÃO 2014 2013 VariaçãoA) Ativo Líquido - Início do Exercício 69.946 65.126 7,40% 1. Adições 8.819 5.123 72,15%

( + ) Contribuições 863 2.482 -65,23%


( + ) Reversão de Contingências - Gestão Previdencial 405 - 100,00%

2. Destinações (3.726) (303) 1129,70%( - ) Benefícios (3.684) (3.456) 6,60%


( - ) Custeio Administrativo (42) 3.503 -101,20%

3. Acréscimo/Decréscimo no Ativo Líquido (1+2) 5.093 4.820 5,66%(+/-) Provisões Matemáticas (3.366) 2.350 -243,23%

(+/-) Superávit (Déficit) Técnico do Exercício 8.459 2.470 242,47%

B) Ativo Líquido - Final do Exercício (A+3) 75.039 69.946 7,28%C) Fundos não previdenciais 3.253 3.376 -3,64%

(+/-) Fundos Administrativos 2.572 2.771 -7,18%

(+/-) Fundos dos Investimentos 681 605 12,56%

DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO – DMALPLANO II DE BENEFÍCIO DEFINIDOEM 31 DE DEZEMBRO

REAIS MIL

DESCRIÇÃO 2014 2013 VariaçãoA) Ativo Líquido - Início do Exercício 9.966 9.666 3,10% 1. Adições 1.276 714 78,71%

( + ) Contribuições 139 84 65,48%

( + ) Resultado Positivo dos Investimentos - Gestão Previdencial 1.111 630 76,35%


2. Destinações (451) (414) 8,94%( - ) Benefícios (426) (320) 33,13%


( - ) Custeio Administrativo (25) (64) -60,94%

3. Acréscimo/Decréscimo no Ativo Líquido (1+2) 825 300 175,00%(+/-) Provisões Matemáticas 498 (19) -2721,05%

(+/-) Superávit (Déficit) Técnico do Exercício 327 319 2,51%

B) Ativo Líquido - Final do Exercício (A+3) 10.791 9.966 8,28%C) Fundos não previdenciais 889 937 -5,12%

(+/-) Fundos Administrativos 783 841 -6,90%

(+/-) Fundos dos Investimentos 106 96 10,42%


DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO – DMALPLANO DE CONTRIBUIÇÃO VARIÁVELEM 31 DE DEZEMBRO

DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO – DMALPLANO ASSOCIATIVO INFRAPREV IEM 31 DE DEZEMBRO

REAIS MIL REAIS MIL


A) Ativo Líquido - Início do Exercício 2.228.521 2.106.597 5,79%

1. Adições 379.711 231.217 64,22%

( + ) Contribuições 140.659 139.681 0,70%



2. Destinações (94.665) (109.293) -13,38%

( - ) Benefícios (96.621) (101.376) -4,69%


( - ) Custeio Administrativo 1.956 (7.502) -126,07%

3. Acréscimo/Decréscimo no Ativo Líquido (1+2) 285.046 121.924 133,79%

(+/-) Provisões Matemáticas 170.432 216.177 -21,16%

(+/-) Fundos Previdenciais 5.317 8.582 -38,04%

(+/-) Superávit (Déficit) Técnico do Exercício 109.297 (102.835) -206,28%

B) Ativo Líquido - Final do Exercício (A+3) 2.513.567 2.228.521 12,79%

C) Fundos não previdenciais 94.079 96.597 -2,61%

(+/-) Fundos Administrativos 79.979 85.662 -6,63%

(+/-) Fundos dos Investimentos 14.100 10.935 28,94%

DESCRIÇÃO 2014 2013 VariaçãoA) Ativo Líquido - Início do Exercício 112 20 460,00% 1. Adições 77 100 -23,00%

( + ) Contribuições 70 99 -29,29%

( + ) Resultado Positivo dos Investimentos - Gestão Previdencial 7 1 600,00%

2. Destinações (21) (8) 162,50%( - ) Benefícios (21) (5) 320,00%

( - ) Custeio Administrativo - (3) -100,00%

3. Acréscimo/Decréscimo no Ativo Líquido (1+2) 56 92 -39,13%(+/-) Provisões Matemáticas 56 92 -39,13%

B) Ativo Líquido - Final do Exercício (A+3) 168 112 50,00%


DEMONSTRAÇÃO DAS PROVISÕES TÉCNICAS DO PLANO DE BENEFÍCIOS – DPTPLANO I DE BENEFÍCIO DEFINIDOEM 31 DE DEZEMBRO

DEMONSTRAÇÃO DAS PROVISÕES TÉCNICAS DO PLANO DE BENEFÍCIOS – DPTPLANO II DE BENEFÍCIO DEFINIDOEM 31 DE DEZEMBRO

REAIS MIL REAIS MIL

DESCRIÇÃO 2014 2013 VariaçãoProvisões Técnicas (1+2+3+4+5) 75.765 71.041 6,65% 1. Provisões Matemáticas 65.804 69.170 -4,87% 1.1. Benefícios Concedidos 43.667 43.778 -0,25%

Benefício Definido 43.667 43.778 -0,25%

1.2. Benefícios a Conceder 23.005 26.901 -14,48%


1.3. (-) Provisões Matemáticas a Constituir (867,44) (1.508,70) -42,50%

(-) Déficit Equacionado (867) (1.509) -42,50%

(-) Patrocinador (es) (690) (1.331) -48,17%

(-) Assistidos (178) (178) -0,10%

2. Equilíbrio Técnico 9.235 776 - 2.1. Resultados Realizados 9.235 776 -

Superávit Técnico Acumulado 9.235 776 -100,00%

Reserva de Contingências 9.235 776 -100,00%

3. Fundos 681 605 12,54% 3.2. Fundos de Investimento - Gestão Previdencial 681 605 12,54%

4. Exigível Operacional 45 84 -46,67% 4.1. Gestão Previdencial 43 83 -47,63%

4.2. Investimentos - Gestão Previdencial 1 1 20,91%

5. Exigível Contigencial - 405 -100,00% 5.1. Gestão Previdencial - 405 -100,00%

5.2. Investimentos Gestão Previdencial - - -

DESCRIÇÃO 2014 2013 VariaçãoProvisões Técnicas (1+2+3+4+5) 10.968 10.162 7,94% 1. Provisões Matemáticas 8.426 7.928 6,28% 1.1. Benefícios Concedidos 4.121 3.933 4,76%

Benefício Definido 4.121 3.933 4,76%

1.2. Benefícios a Conceder 4.378 4.069 7,58%


1.3. (-) Provisões Matemáticas a Constituir (72) (75) -3,32%

(-) Serviço Passado (72) (75) -3,32%

(-) Patrocinador (es) (34) (36) -5,27%

(-) Participantes (38) (39) -1,52%

2. Equilíbrio Técnico 2.365 2.038 16,05% 2.1. Resultados Realizados 2.365 2.038 16,05%

Superávit Técnico Acumulado 2.365 2.038 16,05%

Reserva de Contingências 2.107 1.982 6,28%

Reserva para Revisão do Plano 258 56 362,50%

3. Fundos 106 96 11,38% 3.2. Fundos de Investimento - Gestão Previdencial 106 96 11,38%

4. Exigível Operacional 6 9 -32,99% 4.1. Gestão Previdencial 6 9 -34,01%

5. Exigível Contigencial 65 91 -29,04% 5.1. Gestão Previdencial 65 91 -29,04%

5.2. Investimentos Gestão Previdencial - - -


DEMONSTRAÇÃO DAS PROVISÕES TÉCNICAS DO PLANO DE BENEFÍCIOS – DPTPLANO DE CONTRIBUIÇÃO VARIÁVELEM 31 DE DEZEMBRO

DEMONSTRAÇÃO DAS PROVISÕES TÉCNICAS DO PLANO DE BENEFÍCIOS – DPTPLANO ASSOCIATIVO INFRAPREV IEM 31 DE DEZEMBRO

REAIS MIL REAIS MIL

DESCRIÇÃO 2014 2013 VariaçãoProvisões Técnicas (1+2+3+4+5) 2.535.825 2.254.149 12,50% 1. Provisões Matemáticas 2.477.372 2.306.940 7,39%

1.1. Benefícios Concedidos 706.998 683.452 3,45% Contribuição Definida 27.857 23.113 20,53%


1.2. Benefícios a Conceder 1.770.374 1.623.487 9,05% Contribuição Definida 1.549.891,82 1.362.064,26 13,79% Saldo de contas - Parcela Patrocinador (es)/Instituidor (es) 684.028 604.393 13,18%

Saldo de contas - Parcela Participantes 865.864 757.671 14,28%


2. Equilíbrio Técnico 10.061 (99.236) -110,14%

2.1. Resultados Realizados 10.061 (99.236) -110,14% Superávit Técnico Acumulado 10.061 - 100,00 Reserva de Contingências 10.061 - 100,00%

(-) Déficit Técnico Acumulado - (99.236) -100,00%

3. Fundos 40.234 31.752 26,71%

3.1. Fundos Previdenciais 26.134 20.817 25,54%

3.2. Fundos de Investimento - Gestão Previdencial 14.100 10.935 28,94%

4. Exigível Operacional 7.116 12.370 -42,47%

4.1. Gestão Previdencial 1.971 3.638 -45,81%

4.2. Investimentos - Gestão Previdencial 5.145 8.732 -41,08%

5. Exigível Contigencial 1.042 2.323 -55,12%

5.1. Gestão Previdencial 896 1.880 -52,36%

5.2. Investimentos - Gestão Previdencial 147 442 -66,87%

DESCRIÇÃO 2014 2013 VariaçãoProvisões Técnicas (1+2+3+4+5) 169 117 44,44% 1. Provisões Matemáticas 168 112 50,00%

1.2. Benefícios a Conceder 168 112 50,00% Contribuição Definida 168 112 50,00%

Saldo de contas - Parcela Participantes 168 112 50,00%

4. Exigível Operacional 1 5 -80,00%

4.1. Gestão Previdencial 1 5 -80,00%


1. CONTEXTO OPERACIONAL

O Instituto Infraero de Seguridade Social – antigo Instituto ARSA de Seguridade Social - AR-

SAPREV, entidade fechada de previdência privada, autorizada a funcionar através da Porta-

ria nº 3.030, de 29 de junho de 1982, do então Ministério da Previdência e Assistência Social,

constituído, sem fins lucrativos, sob a forma de sociedade civil pela ARSA – Aeroportos do

Rio de Janeiro S/A, posteriormente incorporada à Empresa Brasileira de Infraestrutura Ae-

roportuária - INFRAERO, em consonância com o Decreto nº 93.609, de 21 de novembro de

1986, doravante designada simplesmente Patrocinador Instituidor.

O INFRAPREV, pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, é uma entidade fechada

multipatrocinada de previdência complementar autorizada pela Portaria da Superintendência

Nacional de Previdência Complementar (PREVIC) e da Diretoria de Análise Técnica (DITEC)

nº 473, de 31 de agosto de 2011, administradora de planos múltiplos, com independência admi-

nistrativa, patrimonial e financeira, constituída em 25 de maio de 1998, conforme Portaria nº 453

do Ministério da Previdência Social (MPS) na forma da legislação em vigor, com personalidade

jurídica distinta de seus Patrocinadores.

São Patrocinadores do Instituto Infraero de Seguridade Social – INFRAPREV, a Empresa Brasi-

leira de Infraestrutura Aeroportuária - INFRAERO, Patrocinador – Fundador, Aeroportos Brasil

Viracopos S/A, Aeroporto Internacional de Guarulhos S/A, Inframérica Concessionária do Ae-

roporto de Brasília S/A e o próprio INFRAPREV e como Instituidor, a Associação Nacional dos

Empregados da Infraero – ANEI.

A Portaria PREVIC/DITEC nº 166, de 30 de março de 2012 da Superintendência Nacional

de Previdência Complementar, aprova o Regulamento do Plano Associativo INFRAPREV

I – Plano PAI-I, bem como o Convênio de Adesão da Associação Nacional dos Empregados

da INFRAERO – ANEI, na qualidade de instituidor deste plano, o qual passa a ser identi-

ficado pelo CNPB nº 2012.0008-19. O Plano Associativo INFRAPREV I – Plano PAI I visa

possibilitar a ampliação ao amparo previdenciário aos familiares dos atuais participantes

e assistidos da Entidade, associados da ANEI, em linha com os objetivos estratégicos do

Multipatrocínio.

O INFRAPREV administra atualmente 04 (quatro) Planos de benefícios: sendo 02 (dois) planos

de benefícios previdenciais na modalidade de Benefício Definido (BD), sendo um saldado, 01

(um) plano na modalidade de Contribuição Variável (CV) e 01 (um) plano instituído na modali-

dade de Contribuição Definida (CD), conforme registro na PREVIC, cujos custeios são estabele-

cidos pelo atuário com base em Avaliações Atuariais.

Planos Tipo de Planos CNPBPlano BD-I Benefício Definido (Saldado) 1982.0007-83

Plano BD-II Benefício Definido 1982.0018-11

Plano CV Contribuição Variável 2000.0081-19

Plano PAI-I Contribuição Definida 2012.0008-19

O INFRAPREV tem como objetivo principal instituir, executar e administrar Planos de Benefí-

cios de caráter previdenciário, na forma da legislação vigente, com eficiência e transparência,

promovendo o bem-estar dos seus participantes. Apresentamos abaixo o número de partici-

pantes por plano de benefício em 31 de dezembro de 2014.

Participantes Plano CV Plano BDI Plano BDII Plano PAI-I TotalAtivos 11.121 43 4 55 11.223

Autopatrocinados 167 167

BPD 8 8

Assistidos - Aposentados 1.904 83 7 1.994

Assistidos - Aux. Doença 136 2 138

Pensionistas 717 57 13 787

Total 14.053 185 24 55 14.317

Os recursos de que a Entidade dispõe para seu funcionamento são representados por contri-

buições de suas patrocinadoras, participantes, assistidos e autopatrocinados e dos rendimentos

resultantes das aplicações desses recursos.

A emissão destas demonstrações contábeis foi autorizada pela Diretoria Executiva em 25 de

fevereiro de 2015.

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DO EXERCÍCIO FINDO EM31 DE DEZEMBRO DE 2014EM REAIS MIL


2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

As demonstrações contábeis estão sendo apresentadas de acordo com as Normas e Práti-

cas Contábeis Adotadas no Brasil Aplicáveis às Entidades Reguladas pelo Conselho Nacio-

nal de Previdência Complementar (CNPC), e em conformidade com a Resolução CNPC nº

08, de 31 de outubro de 2011, alterada pela Resolução CNPC Nº 12, de 19 de Agosto de 2013,

Instrução da Secretaria de Previdência Complementar (SPC) nº 34, de 24 de setembro de

2009, Alterada pelas Instruções MPS/PREVIC nº 06, de 13/11/2013, MPS/PREVIC nº 10, de

22/03/2011, MPS/PREVIC nº 05, de 08/09/2011 e MPS/PREVIC nº 01, de 22/03/2011 e Reso-

luções do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) nº 1.272 de 22 de janeiro de 2010, que

aprova a NBC ITG 2001 – Entidades Fechadas de Previdência Complementar, assim como,

as demais práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades fechadas de previ-

dência complementar. Essas diretrizes não requerem a divulgação em separado de ativos e

passivos em circulante e não circulante.

Os registros contábeis são efetuados em duas gestões distintas (Previdencial e Administrativa)

e o Fluxo dos Investimentos, que é comum às Gestões Previdencial e Administrativa, segundo a

natureza e a finalidade das transações e estão sendo apresentados de forma comparativa com

os números do exercício de 2013.

GESTÃO PREVIDENCIAL: Atividade de registro e de controle das contribuições, dos benefí-

cios, os institutos do resgate, do autopatrocínio e do Benefício Proporcional Diferido (art. 14

da Lei Complementar nº 109/2001), bem como do resultado do plano de benefícios de natu-

reza previdenciária.

GESTÃO ADMINISTRATIVA: atividade de registro e de controle inerentes à administração dos

planos de benefícios (receitas e despesas administrativas).

FLUXO DOS INVESTIMENTOS: registro e controle referentes à aplicação dos recursos garanti-

dores dos planos de benefícios, bem como do plano de gestão administrativa – PGA.

Apresentamos a seguir os demonstrativos contábeis exigidos a partir da Resolução

CNPC nº 08, de 31 de outubro de 2011, alterada pela Resolução CNPC Nº 12, de 19 de

Agosto de 2013.

2.1 Balanço Patrimonial (BP)

Tem como finalidade evidenciar de forma consolidada os saldos das contas de ativo, passivo

e patrimônio social dos planos de benefícios previdenciários administrados pelo INFRAPREV,

mantidos pelos seus montantes originais, ao final de cada exercício.

2.2 Demonstração da Mutação do Patrimônio Social (DMPS)

Este Demonstrativo tem como finalidade evidenciar de forma consolidada as modificações so-

fridas pelo Patrimônio Social do conjunto de planos de benefícios, ao final de cada exercício.

2.3 Demonstração do Plano de Gestão Administrativa (DPGA)

Tem como finalidade evidenciar de forma consolidada e individualizada (facultativa) a ativi-

dade administrativa da entidade, evidenciando as alterações do fundo administrativo, ao final

de cada exercício.

2.4 Demonstração do Ativo Líquido (DAL)

Tem como finalidade evidenciar de forma individualizada os componentes patrimoniais de cada

plano de benefícios, ao final de cada exercício.

2.5 Demonstração da Mutação do Ativo Líquido (DMAL)

Este Demonstrativo tem por finalidade demonstrar de forma individualizada as mutações sofri-

das pelo Ativo Líquido dos planos de benefícios, ao final de cada exercício.

2.6 Demonstração das Provisões Técnicas (DPT)

Tem como finalidade evidenciar de forma individualizada as alterações do Patrimônio de Cober-

tura de cada plano de benefícios, ao final de cada exercício. Mostra os valores das obrigações

presentes e futuras dos planos para com seus participantes.

3. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS, ITENS AVALIADOS E CRITÉRIOS ADOTADOS

Os principais procedimentos, normas e princípios adotados nas demonstrações contábeis, bem

como a legislação pertinente estão resumidos a seguir:

3.1 Resultado das Operações

Os lançamentos contábeis são registrados pelo regime de competência. Na determinação do

resultado são computadas as receitas, as adições e as variações positivas auferidas no mês,

independentemente de sua efetiva realização, bem como as despesas, as deduções e as varia-

ções negativas, pagas ou incorridas no mês correspondente.

3.2 Realizável da Gestão Previdencial

Registra os recursos a receber provenientes de contribuições do mês, dos participantes e das

patrocinadoras, além das contribuições em atraso, contratadas ou não contratadas, devidas

pelas patrocinadoras. As contribuições contratadas e não contratadas das patrocinadoras são

contabilizadas pelo valor original e atualizadas de acordo com as taxas previstas em instrumen-


tos contratuais ou no regulamento do plano de benefícios, até a data do balanço. A atualização

das contribuições em atraso em discussão judicial foram totalmente provisionadas para perda.

3.3 Realizável da Gestão Administrativa

Registra os valores a receber e adiantamentos de responsabilidade de empregados e terceiros

e gastos antecipados referentes a despesas de períodos subsequentes. Os recursos a receber

da gestão administrativa são contabilizados pelo valor original e atualizados até a data do

balanço, quando aplicável.

3.4 Realizável de Investimentos

3.4.1 Renda Fixa

São operações com rendas definidas, pré ou pós-fixadas lastreadas em títulos públicos (fede-

rais, estaduais e municipais) e privados emitidos por instituições financeiras ou por empresas.

Os títulos adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados, independen-

temente do prazo a decorrer até a data de vencimento, são classificados na categoria “Títulos para

negociação” e estão ajustados pelo valor de mercado. Os títulos, exceto as ações não resgatáveis,

para os quais haja a intenção e a capacidade financeira para sua manutenção até o vencimento,

são classificados na categoria “Títulos mantidos até a data do vencimento” e estão avaliados pelo

respectivo custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos até as datas dos balanços.

a) Os títulos pré-fixados de qualquer natureza estão demonstrados, por ocasião de sua aquisi-

ção, pelo valor desembolsado, evidenciando-se os juros decorridos, ágio e deságio, sendo as

receitas correspondentes registradas em conta de resultado apropriadas até o vencimento

da operação, observado o critério “pró-rata temporis”;

b) Os títulos pós-fixados estão demonstrados, por ocasião de sua aquisição, pelo valor de-

sembolsado, evidenciando-se o valor nominal de sua emissão, atualização monetária, juros

decorridos, ágio e deságio, sendo os rendimentos destes títulos apropriados mensalmente

observando-se o critério “pró-rata temporis”;

c) O ágio e deságio dos títulos pré ou pós-fixados, amortizados “pró-rata temporis” pelo critério

exponencial, estão atualizados mensalmente, pelo mesmo indexador dos respectivos títulos e;

d) A entidade classifica os títulos e valores mobiliários integrantes da carteira própria em “Títu-

los para Negociação” e “Títulos Mantidos até o Vencimento” em conformidade com a Reso-

lução MPAS/CGPC nº. 04, de 30 de janeiro de 2002 e pela Resolução MPAS /CGPC nº. 22,

de 25 de setembro de 2006, conforme demonstrado na Nota 06.

e) Para a obtenção dos valores de mercado dos títulos e valores mobiliários e dos instrumen-

tos financeiros derivativos, são adotados os critérios definidos no manual de precificação

do Custodiante.

3.4.2 Renda Variável

a) Ações – À Vista

As ações estão escrituradas pelo custo de aquisição, acrescido das despesas diretas de taxas

e corretagens, ajustado ao preço de mercado determinado pela cotação de fechamento das

ações, no último pregão do ano da Bolsa de Valores, Mercados e Futuros – BMFBovespa.

A variação decorrente do confronto entre o valor contábil e o da avaliação está apropriada di-

retamente em conta de resultado.

b) Derivativos

Os derivativos estão escriturados ao valor dos contratos de liquidação futura, utilizados na ad-

ministração de riscos contra oscilações de preços e taxas.

A Entidade faz uso de derivativos apenas para proteção de sua carteira, de acordo com sua

Política de Investimentos, conforme permite a Instrução SPC nº 34 de setembro de 2009.

Os ativos adquiridos ou alienados em operações a termo devem ser contabilizados, na data da

operação, por seus valores de cotação no mercado à vista, sendo as parcelas a receber ou a

pagar ajustadas a valor presente, tomando-se por base a taxa de cada contrato.

Os prêmios pagos ou recebidos em operações com opções devem ser contabilizados, na data

da operação, na respectiva conta de ativo ou passivo, respectivamente, nela permanecendo até

o efetivo exercício da opção, se for o caso, quando então deve ser baixado como redução ou

aumento do custo do bem ou direito, pelo efetivo exercício, ou como “Rendas/Variações Posi-

tivas” ou em “Deduções/Variações Negativas”, no caso de não exercício.

3.4.3 Fundos de Investimentos

Estão demonstrados pelo valor nominal da cota, ajustados com os ganhos ou perdas corres-

pondentes ao período.

3.4.4 Investimentos Imobiliários

Os investimentos imobiliários estão demonstrados pelo custo de aquisição, corrigidos moneta-

riamente pela variação da UFIR até 31 de dezembro de 1995, deduzidas as depreciações acumu-

ladas (exceto terrenos), calculadas pelo método linear e com as taxas ajustadas em função do


prazo de vida útil remanescente constante do laudo técnico de avaliação, atendendo o disposto

no Anexo “A”, Item II, Subitem 19, letra “h” da IN SPC nº 34 /2009.

3.4.5 Operações com Participantes

As operações com participantes representam os empréstimos concedidos, pelo valor prin-

cipal acrescidos dos rendimentos auferidos, deduzidas as amortizações. No ato da con-

cessão é cobrada a cota de fundo garantidor de 1% sobre o montante concedido, vertida

à constituição do fundo dos investimentos para garantia dos empréstimos nos casos de

quitação por morte. Os empréstimos concedidos sem a apresentação do avalista como

devedor solidário, ou acima do saldo líquido de conta, incidirá a cobrança de 1% sobre o

valor solicitado para a cobertura da inadimplência das operações de empréstimos.

A taxa de concessão é pré-fixada e formada pela variação média do INPC - Índice Nacional de

Preços ao Consumidor dos últimos 12 meses, acrescida taxa de juros que varia de 0,50% até

0,90% ao mês, conforme prazo do contrato, resultando em uma taxa média pré-fixada de 1,20%

a.m., auferidos até a data do balanço. São cobrados adicionalmente IOF conforme legislação em

vigor e taxa de administração de 0,25% sobre o valor solicitado.

3.5 Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa – PCLD

A provisão para perda provável na realização dos ativos é constituída com base no valor do

principal, parcelas ou de encargos da operação, conforme o número de dias de atraso, atenden-

do ao disposto no Item 11, Anexo “A” da IN SPC nº 34/2009.

Na constituição da provisão referente aos direitos creditórios de liquidação duvidosa devem ser

adotados os seguintes percentuais sobre os valores dos créditos vencidos e vincendos:

Período de atraso % de ProvisãoEntre 61 e 120 dias 25%

Entre 121 e 240 dias 50%

Entre 241 e 360 dias 75%

Acima de 360 dias 100%

3.6 Depósitos Judiciais

Os depósitos judiciais são constituídos para atendimento de objetivos diversos quais se-

jam: custas como perícias, diligências e emolumentos, depósitos judiciais de garantia, por

exemplo, garantia do juízo para execução ou demandas tributárias, depósito judicial de

condenação para pagamento da determinação judicial terminativa com encerramento e de-

pósito judicial recursal que são os pagamentos de garantia para interposição de recurso ao

Tribunal Superior.

A atualização monetária desses depósitos seguem critérios de atualização de acordo com o

indexador adotado por cada tribunal onde tramita o processo judicial e, em caso de demandas

tributárias na esfera da Justiça Federal, seguem como indexador a taxa Selic.

3.7 PermanenteEstá demonstrado pelo custo de aquisição acrescido de correção monetária, até 31 de dezem-

bro de 1995, ajustado por depreciações ou amortizações acumuladas (exceto direito de uso),

calculadas pelo método linear, e com as taxas estabelecidas em função do tempo de vida útil e

por espécie de bens, às seguintes alíquotas:

Tabela de Alíquotas de Depreciações e Amortizações

Descrição Alíquota AnualInstalações em Geral 10%

Instalações Elétricas 20%

Móveis, Utensílios, Máquinas e Equipamentos de Uso 10%

Sistemas de Comunicação 10%

Computadores e Periféricos 20%

Veículos (exceto Utilitários) 20%

Software 20%

Implantação, Reorganização e Desenvolvimento 20%

3.8 Exigível OperacionalA Entidade adota a sistemática de provisões em atendimento ao disposto na Resolução CNPC

n° 08/2011 e IN SPC nº 34/2009 e ao Princípio Contábil do Regime de Competência, na propor-

ção de 01/12 avos mensais para as seguintes rubricas:

a) Provisão para Férias;

b) Provisão para 13° Salário;

c) Provisão das Contribuições a Receber das Patrocinadoras e Participantes; e,

d) Provisão do Abono Anual dos Benefícios Devidos.

3.9 Exigível ContingencialRegistra o montante das provisões em decorrência de ações judiciais passivas mantidas contra a Entida-

de. É atualizado através das informações jurídicas sobre o curso dessas ações, de acordo com a possibili-

dade de perda determinada pelos advogados patrocinadores dos processos, além dos seguintes critérios:

• Efetivar o registro da provisão no Passivo dos planos, em contrapartida da Despesa da admi-

nistração que lhe deu origem e;

• Existindo depósito judicial este deverá ser registrado em conta do Ativo, no grupo Depósitos

Judiciais/Recursais do plano de benefício na gestão correspondente (Previdencial, Adminis-

trativa e/ou dos Investimentos).


3.10 Garantia das Provisões Matemáticas e dos FundosOs recursos garantidores das provisões matemáticas dos planos de benefícios das entidades fechadas

de previdência complementar, constituídos de acordo com os critérios fixados pelo Conselho Nacional

de Previdência Complementar, bem como, aqueles de qualquer origem ou natureza, correspondentes

às demais reservas, fundos e provisões, foram aplicados conforme as diretrizes do regulamento anexo à

Resolução CMN n° 3.792, de 25 de setembro de 2009 assim como suas alterações subsequentes.

Consideram-se recursos garantidores dos planos de benefícios administrados pela entidade, os Ati-

vos dos Investimentos (grupo 1.2.3), adicionados das Disponibilidades (grupo 1.1.0) e deduzidos os va-

lores a pagar classificados no Exigível Operacional (grupo 2.1.3) e Exigível Contingencial (grupo 2.2.3).

3.11 Patrimônio Social

a) Provisões Matemáticas

São apurados com base em cálculos atuariais, procedidos por atuários externos. Representam

os compromissos acumulados no encerramento do exercício, quanto aos benefícios concedidos

e a conceder aos participantes e assistidos.

As provisões matemáticas de benefícios concedidos destinam-se à cobertura dos compromis-

sos da Entidade com os benefícios de prestação continuada, concedidos a seus assistidos e

beneficiários em gozo de tais benefícios.

As provisões matemáticas de benefícios a conceder, destinam-se à cobertura de eventos futu-

ros, com a geração atual, ou seja, participantes e beneficiários que ainda não se encontram em

gozo de benefícios de prestação continuada.

As provisões matemáticas a constituir são parcelas a serem integralizadas ao Patrimônio para

Cobertura do Plano, decorrentes de “Serviço Passado” e “Déficit Equacionado” e representam o

valor atual das Contribuições Extraordinárias futuras, na data da avaliação atuarial.

b) Fundos

Estão registrados os fundos da gestão previdencial, administrativa e dos investimentos. O fundo

previdencial, constituído de acordo com o disposto em nota técnica atuarial, tem por finalidade

suportar variações nos compromissos atuariais decorrentes da redução da taxa real de juros

adotada no cálculo atuarial. O fundo administrativo é constituído com o resultado positivo en-

tre receitas e despesas da gestão administrativa e é utilizado como fonte de custeio de acordo

com as disposições do Regulamento do Plano de Gestão Administrativa (PGA). O fundo dos

investimentos registra os recursos para garantir a quitação de empréstimos a participantes na

ocorrência de morte e inadimplência.

3.12 Operações AdministrativasEm conformidade com a Resolução CNPC nº 08/2011 e Instrução SPC nº 34/2009, os registros

das operações administrativas são efetuados através do Plano de Gestão Administrativa – PGA,

que possui patrimônio próprio segregado dos planos de benefícios previdenciais.

O patrimônio do PGA é constituído pelas receitas (Previdencial, Investimentos e Diretas) e re-

versão de contingências, deduzidas das despesas comuns e específicas da administração pre-

videncial e dos investimentos e constituição de contingências, sendo as sobras ou insuficiências

administrativas alocadas ou revertidas ao Fundo administrativo. O saldo do Fundo Administra-

tivo é segregado por plano de benefício previdencial, não caracterizando obrigações ou direitos

aos patrocinadores, participantes e assistidos dos planos.

Para a determinação do saldo do Fundo Administrativo de cada plano, o INFRAPREV utiliza o

seguinte critério:

Receitas Alocadas diretamente a cada plano que as originou, sendo utilizadas

as fontes de custeio previdencial e investimentos;

Despesas Específicas Alocadas diretamente ao plano que as originou;

Despesas Comuns Administração Previdencial - Utilização de critério de rateio que

considera a ponderação entre o número de participantes e assis-

tidos, modalidade do plano e seus benefícios oferecidos, além das

atividades específicas de cada área, servindo de base para apuração

do percentual de participação de cada Gestão e Plano.

Administração dos Investimentos – Utilização de critério de rateio

que considera o patrimônio de cada plano em relação ao patrimônio

total, além das atividades específicas de cada área, servindo de base

para apuração do percentual de participação de cada Gestão e Plano.

As fontes de custeio da Gestão Administrativa, assim como seus limitantes, obedecem às

determinações contidas no Regulamento do PGA e estão em conformidade com a Resolução

CGPC nº 29/2009.

3.13 Consolidação das Demonstrações ContábeisAs Demonstrações Contábeis foram preparadas de acordo com os princípios de consolidação,

emanados da legislação societária brasileira e em atendimento a Resolução CNPC nº 08, de 31

de outubro de 2011, IN SPC nº 34, de 28 de setembro de 2009 e a NBC ITG 2001 – Entidades

Fechadas de Previdência Complementar, e abrangem as Demonstrações Contábeis do Instituto

Infraero de Seguridade Social – INFRAPREV, relativas aos planos de benefícios, bem como o

Plano de Gestão Administrativa – PGA, da Entidade.


As contas contábeis passíveis de ajustes e eliminações foram as seguintes: Participação no Pla-

no de Gestão Administrativa e Participação no Fundo Administrativo – PGA.

A seguir, demonstra-se o detalhamento dos ajustes e eliminações decorrentes da consolidação

das Demonstrações Contábeis no período de 2014:

Descrição 2014 2013

Ativo 83.334 89.274

REALIZÁVEL 83.334 89.274


Participação no Plano de Gestão Administrativa 83.334 89.274

Participação no PGA 83.334 89.274

Descrição 2014 2013

Passivo 83.334 89.274

Patrimônio Social 83.334 89.274

Superávit Técnico Acumulado - 2.814

Reserva de Contingência - 2.758

Reserva Especial para Revisão do Plano - 56

( - ) Déficit Técnico Acumulado - -2.814

( - ) Déficit Técnico - -2.814

Fundos 83.334 89.274

Fundos Administrativos 83.334 89.274

Participação no Fundo Administrativo - 83.334 89.274

Participação no Fundo - PGA 83.334 89.274

3.14 Custeio Administrativo

a) Gestão Previdencial

O custeio administrativo previdencial da Entidade engloba todas as despesas efetuadas

com a administração previdencial, utilizando-se para sua cobertura parte dos recursos cole-

tados correntes (grupo 3.1.1.0.00.00) para os Planos I e II de Benefício Definido, o valor das

contribuições extras para o Plano de Contribuição Variável, e parte da rentabilidade para

o Plano PAI-I e Plano de Contribuição Variável, todos previstos nos respectivos planos de

custeio anual pelo Atuário Externo.

b) Investimentos

A entidade utiliza-se de recursos dos investimentos para cobertura das despesas com a admi-

nistração e controle do Fluxo dos Investimentos de acordo com critério de rateio estabelecido

e aprovado pela Diretoria Executiva da Entidade.

No exercício de 2013 foi utilizada a taxa de administração que alcançou o percentual de 0,81%

estando em conformidade com a Resolução CGPC nº 29/2009, art. 6º que fixou em 1% o limite

anual da taxa de administração.

No exercício de 2014 foi utilizada a taxa de administração que alcançou o percentual de 0,58%

estando em conformidade com a Resolução CGPC nº 29/2009, art. 6º que fixou em 1% o limite

anual da taxa de administração.

3.15 Apropriações das Receitas (Adições) e Despesas (Deduções)As Adições e Deduções da Gestão Previdencial, Receitas e Despesas da Gestão Administrativa

e as Rendas/Variações Positivas e Deduções/Variações Negativas do Fluxo de Investimento,

são escrituradas pelo regime contábil de competência de exercícios, exceto para o Plano Asso-

ciativo Infraprev I – PAI I, cujo regime adotado é o de caixa conforme faculta a Instrução SPC nº

34, de 24 de setembro de 2009.

As Rendas/Variações Positivas de dividendos, bonificações e juros sobre capital próprio rece-

bido em dinheiro, decorrentes de investimentos em ações, são reconhecidas após a publicação

da decisão da Assembleia Geral dos Acionistas das empresas investidas.

3.16 Resultado Líquido dos InvestimentosA remuneração dos investimentos previdenciais e administrativos é calculada proporcional-

mente de acordo com a participação de cada gestão nos investimentos totais da entidade, em

conformidade com a Resolução CNPC nº 08/2011 complementada pela Instrução Normativa

(IN) SPC nº 34/2009.

Esta remuneração se dá pela transferência de recursos para a Gestão Previdencial e Administra-

tiva decorrente do resultado positivo ou negativo dos investimentos, observada a participação

de cada gestão no montante aplicado.

3.17 Uso de EstimativasAs estimativas contábeis foram elaboradas com base em fatores objetivos e subjetivos e no jul-

gamento da administração. Itens significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem

a provisão para créditos de liquidação duvidosa, as provisões para perdas com investimentos,

o exigível contingencial e as provisões matemáticas. A liquidação das transações que envolvem


essas estimativas poderá resultar em valores significativamente divergentes devido a impreci-

sões inerentes ao processo de sua determinação. A Entidade revisa as estimativas e as premis-

sas periodicamente.

4. DISPONIBILIDADES

Abaixo os valores das disponibilidades segregadas por caixa e banco.

Disponível 2014 2013CAIXA 2 2 Fundo Fixo Tesouraria 2 2

BANCOS CONTA MOVIMENTO 116 114 Banco do Brasil S/A 57 63

Banco Bradesco S/A 47 32

Banco Santander Brasil S/A 12 19

TOTAL 118 116

5. REALIZÁVEL

5.1 Realizável – Gestão PrevidencialDemonstramos abaixo os saldos das contas do realizável da gestão previdencial que registra os valo-

res a receber dos planos como contribuições, além dos depósitos judiciais de natureza previdencial.

Gestão Previdencial 2014 2013

Recursos a receber 11.946 11.792

Contribuições do Mês 11.943 11.791

Patrocinador 5.316 5.507

Ativos 6.412 5.901

Autopatrocinados 214 381

Participantes BPD 1 2

Contribuições em Atraso 3 1

Patrocinador - 1

Ativos 3 -

Adiantamentos 80 118

Adiantamentos de Benefícios 80 118

Depósitos Judiciais/Recursais 700 666

Outros Realizáveis 1 3.950

Total 12.727 16.527

5.2 Realizável – Gestão AdministrativaDemonstramos no quadro abaixo as informações a receber da gestão administrativa (PGA). O

valor de R$ 1.117, registrado na conta outros, se refere principalmente a valores a receber para

cobertura das despesas administrativas R$ 710, adiantamentos de valores da folha de paga-

mentos da Entidade R$ 23, processo de defesa de ex-dirigentes R$ 365.

Gestão Administrativa 2014 2013

Contas a receber 475 480

Contribuições para Custeio 475 480

Despesas antecipadas 1.875 1.293

Depósitos Judiciais/Recursais 4.312 4.308

Outros Realizáveis 1.117 1.566

Pagamentos por Conta de Terceiros 388 382

Devedores Diversos 729 1.184

Valores a Classificar - 5

Cobertura de Despesas Administrativas 710 1.152

Taxa de Administração de Empréstimos 19 27

Total 7.779 7.647


5.3 Realizável de Investimentos - Composição da Carteira ConsolidadaApresenta-se a seguir o Demonstrativo da Composição Consolidada da Carteira de Investimen-

tos da entidade de forma comparativa com o exercício anterior.

2014 2013

TÍTULOS PÚBLICOS 983.120 852.735

Títulos Públicos Federais 983.120 852.735

CRÉDITOS PRIVADOS E DEPÓSITOS 275.309 276.995

Instituições Financeiras 211.673 188.251

Companhias Abertas 63.636 88.744

AÇÕES 240.535 196.320



FUNDOS DE INVESTIMENTOS 760.778 703.044

Fundos de Renda Fixa 196.804 158.236

Fundos de Ações 67.691 64.530

Fundos Multimercado 67.430 62.024

Fundos de Direitos Creditórios 19.191 32.630

Fundos de Participações 381.571 353.857

Fundos Imobiliários 28.091 31.767

DERIVATIVOS 15.712 19

INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS 174.840 174.602

IMÓVEIS EM CONSTRUÇÃO 27.679 27.424

ALUGUÉIS E RENDAS 147.161 147.178

Uso Próprio 148 150

Locadas a Terceiros 147.013 147.028

EMPRÉSTIMOS A PARTICIPANTES 221.837 188.788

DEPÓSITOS JUDICIAIS/RECURSAIS 99 99

TOTAL 2.672.230 2.392.602

5.3.1 Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa de AtivosA Entidade constituiu provisão para perdas na realização dos elementos do seu Ativo de acordo

com os critérios estabelecidos pela IN SPC nº 34/2009 alterada pela CNPC nº 8 de 31 de outu-

bro de 2011 Anexo C.

Os ativos foram redimensionados de acordo com os valores das ações judiciais e suas respec-

tivas expectativas de recuperação judicial. A demonstração dos valores em comparação ao

exercício anterior encontra-se segregada por plano, nos quadros a seguir.

√ Créditos Privados e Depósitos

a) Debêntures Não Conversíveis - Empresa ALCAR Empreendimentos e Participações

Essas debêntures foram adquiridas em dezembro/1998 e provisionadas em dezembro de 2003

na sua totalidade, por motivo de insolvência. Em 2014 o saldo atualizado é de R$ 5.311 (R$

85.730 em 2013). A Entidade ingressou em 21 de novembro de 2003 com Ação de Execução

das Garantias encontrando-se o processo judicial em regular andamento perante o Juízo da 9ª

Vara Cível de São Paulo - Processo nº. 000.03.148422-0.

Planos 2014 2013

Benefício Saldado BD-I 341 5.511

Benefício Definido – BDII 114 1.837

Contribuição Variável – CV 4.477 72.258

Gestão Administrativa – PGA 379 6.124

Total 5.311 85.730

b) Debêntures Não Conversíveis - Empresa CEL Participações Ltda.

Essas debêntures foram adquiridas em março, junho, julho, agosto e setembro de 1998 e pro-

visionadas em 100% do seu valor em dezembro de 2004, por motivo de atraso, superior a 360

dias. Em 2014 o saldo atualizado é de R$ 14.159 (R$ 19.392 em 2013).

A Entidade ingressou com Ação de Execução das Garantias, em 2001, na 20ª Vara Cível do Rio

de Janeiro – RJ, conforme Processo 2001.011.088895-1, tendo sido redistribuída, em 05 de abril

de 2004, a referida Ação para a 2ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro – RJ, encontrando-se o

processo judicial em regular andamento.

Planos 2014 2013

Benefício Saldado BD-I 425 582

Benefício Definido – BDII 142 194


Gestão Administrativa – PGA 495 679

Total 14.159 19.392

c) Cédulas de Créditos Bancários – Empresa Eletrodireto S.A.

Títulos adquiridos em junho de 2006 e provisionados em 100% do seu valor em março de 2008,

em face da Declaração de Falência - Proc. nº 152.01.2007.007476-5, em tramitação junto à 3ª

Vara Cível da Comarca de Cotia – SP, em 20 de maio de 2008. Em 2014 o saldo atualizado é de

R$ 16.954 (R$ 55.842 em 2013).


Anteriormente à Declaração de Falência da emitente, o INFRAPREV adotou as providências

necessárias à defesa de seus interesses e distribuiu, em 21 de setembro de 2007, Ação de Exe-

cução contra os Avalistas da Operação – Proc. nº 583.00.2007.228369-1, em regular tramitação

junto à 4ª. Vara Cível – SP, tendo em vista a frustração do pedido de Recuperação Judicial apre-

sentado em 04 de julho de 2007.

A Entidade ingressou ainda, em abril de 2008, com habilitação de crédito na ação de recupera-

ção judicial na 3ª Vara Cível da Comarca de Cotia – SP, conforme Processo 152.01.2007.007476-

4/001, com a consequente decisão de habilitação de seu crédito naquele Juízo.

Plano 2014 2013

Contribuição VariáveI 16.954 55.842

Total 16.954 55.842

d) Debêntures Não Conversíveis - Empresa Universidade Luterana do Brasil – ULBRA

Trata-se do ingresso em nossa carteira de 191 Debêntures provenientes do resgate total do

fundo BB INFRAPREV Atuarial Plus Fundo de Investimento Multimercado Crédito Privado em

julho de 2008 e provisionadas para perdas, por motivo de insolvência, em 100% de seu valor em

agosto 2009. Em 2014 o saldo atualizado é de R$ 112 (R$ 232 em 2013).

A Planner Corretora de Valores S/A propôs em face da ULBRA Recebíveis S/A, Ação de Execu-

ção de Título Extrajudicial, em decorrência do descumprimento das Obrigações assumidas na

Escritura de Emissão de Debêntures. O Processo Judicial encontra-se em regular tramitação

perante a 1ª. Vara Cível – SP. – Proc, nº 583.00.2009.141772-0.

Plano 2014 2013

Contribuição VariáveI 112 232

Total 112 232

e) Debêntures Não Conversíveis – Cia Aberta Construtora SULTEPA S/A

Trata-se de 440 de um total de 2.350 Debêntures Não Conversíveis da Terceira Emissão em fun-

ção da Declaração de Vencimento Antecipado, emitida pelo Agente Fiduciário Planner Correto-

ra de Valores S/A, com fulcro na cláusula 3.20, alínea “c” do Instrumento Particular de Escritura,

por conta do não pagamento da parcela vencida em 31/08/2013, conforme previsto nos termos

da Escritura de Emissão e respectivos aditamentos. Esta provisão teve início em outubro de

2013 e o seu saldo atualizado em dezembro de 2014 é de R$ 13.357 (R$ 11.055 em 2013).

Planos 2014 2013

Benefício Saldado BD-I 486 402



Total 13.357 11.055

f) Cédulas de Créditos Bancários – RAESA

Tratam-se de títulos adquiridos pelo INFRAPREV em 03 (três) lotes datados de 26 de julho de

2006, 02 e 08 de agosto de 2006 e provisionados para perda em sua totalidade em função de

atraso na amortização do principal superior a 360 dias, bem como dos pagamentos dos juros.

Esta provisão teve início em maio de 2012 e foi revertida em 15 de julho de 2014 com a incorpo-

ração do ativo pelo fundo FIP MULTINER 3ª Emissão. (R$ 17.398 em 2013). O INFRAPREV cedeu

seus créditos em atraso (CCB RAESA) ao FIP Multiner, que por sua vez, converteu estes créditos

em cotas de uma nova emissão do Fundo. Neste caso, o risco de crédito RAESA foi extinto e a

participação do INFRAPREV no FIP que antes era de 13,05% passou para 13,08%.

Planos 2014 2013

Contribuição VariáveI - 17.398

Total - 17.398


√ Ações

a) Ações à Vista – Empresa Américas Empreendimentos Artísticos S/A.

Essas ações foram adquiridas em junho/1997 e provisionadas, por motivo de insolvência, em

100% do seu valor em dezembro de 2001. O saldo provisionado é de R$ 3.102 para os exercícios

de 2014 e 2013.

Plano 2014 2013

Contribuição VariáveI 3.102 3.102

Total 3.102 3.102

5.4 Títulos e Valores Mobiliários por Categoria – Segregação Real por PlanoA partir de 1º de janeiro de 2011, o INFRAPREV adotou para os seus investimentos a estrutura

MULTIFUNDO, situação que caracteriza uma gestão individualizada dos recursos por plano de

benefícios, indicando que os ativos não estão investidos de forma coletiva.

A metodologia e os critérios adotados na segregação real dos ativos, direitos e obrigações

de cada plano de benefícios, tomou por base a posição patrimonial correspondente ao

mês de dezembro do exercício imediatamente anterior. A partir de então a movimentação

dos fluxos primários, ou seja, arrecadação e pagamento de benefícios são feitos de forma

segregada mantendo-se a independência do patrimônio e dos investimentos. Abaixo apre-

sentamos os quadros apresentando os investimentos segregados por categoria e plano de

benefícios e o PGA.

5.4.1 Plano de Contribuição Variável

INVESTIMENTOS 2014 2013TÍTULOS PÚBLICOS 892.298 778.681Títulos Públicos Federais 892.298 778.681Notas do Tesouro Nacional 871.574 721.256

Letra do Tesouro Nacional 8.107 40.149

Letra Financeira do Tesouro 12.617 17.276.

CRÉDITOS PRIVADOS E DEPÓSITOS 267.424 269.961Instituições Financeiras 205.291 182.649Certificados de Recebíveis Imobiliários 8.431 8.663

Depósitos a Prazo com Garantia Especial 121.080 105.607

Outras Aplicações em Instituições Financeiras 75.780 68.379

Companhias Abertas 62.133 87.312Debêntures Não Conversíveis 62.133 87.312

AÇÕES 240.535 196.320



FUNDOS DE INVESTIMENTOS 711.834 634.476Fundos de Renda Fixa 158.666 110.938

Fundos de Ações 67.691 58.274


Fundos de Direitos Creditórios 18.527 29.228


Fundos Imobiliários 28.092 30.839

DERIVATIVOS 15.712 19

INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS 174.840 174.602IMÓVEIS EM CONSTRUÇÃO 27.679 27.424

ALUGUEIS E RENDAS 147.161 147.178USO PRÓPRIO 148 150 Terrenos 113 113

Construções 42 42

Depreciações Acumuladas -7 -5

LOCADAS A TERCEIROS 147.013 147.028 Terrenos 105.421 105.421

Construções 50.105 48.673

Depreciações Acumuladas -9.911 -8.178

Instalações 66 -

Aluguéis a Receber 1.332 1.112


DEPÓSITOS JUDICIAIS/RECURSAIS 99 99 TOTAL DOS INVESTIMENTOS 2.523.101 2.241.594

Outras aplicações em Instituições Financeiras referem-se às aplicações em Letras Financeiras

de Instituições Financeiras e Letra Financeira Subordinada Nível II, que não possuem conta es-

pecífica na planificação contábil padrão da PREVIC.


Nome do Fundo 2014 2013Fundos de Renda Fixa 158.666 110.938Lancer FI RF Crédito Privado 50.674 47.658

BTG Pactual Capital Markets 50.519 42.322

Bradesco DI Premium 50.253 13.819

Safra Executive III - 3.136

Modal Gaia Instit Recebíveis Imob 7.220 4.003

Nome do Fundo 2014 2013Fundos de Ações 67.691 58.274Bogari Value FICFIA 15.872 15.595

Sulamerica Expertise FIA 12.792 15.228

Vinci Gas Dividendos FIA 16.061 14.706

Vinci Gas Valor SMLL FICFIA 11.463 12.745

Patria PIPE FICFIA 11.503 -

Nome do Fundo 2014 2013Fundos Multimercado 66.069 60.723GAP Absoluto FIM 31.285 29.923

Plural Capital FIC FIM 34.784 30.800

Nome do Fundo 2014 2013Fundos de Direitos Creditórios 18.527 29.228Multissetorial MASTER 558 315

Multissetorial MASTER II 191 17

SUL INVEST 4º SÉRIE 466 2.601

SUL INVEST 5º SÉRIE 3.216 2.796

EXODUS I 13ª SÉRIE 6.588 9.085

VALOR 2ª SÉRIE - 966

VALOR 4ª SÉRIE 1.274 1.107

BMG CREDITOS Consignados VIII - 5.557

MULTISSETORIAL VALE - 3.342

VINCI Crédito e Desenvolvimento 6.234 3.442

Nome do Fundo 2014 2013Fundos de Participações 372.789 344.474FIP Brasil Energia 9.171 9.082

FIP Caixa Ambiental 9.673 9.793

FIP Florestas do Brasil 23.567 20.101

FIP Florestas do Brasil 2ª Emissão 4.410 3.761

FIP BR Educacional 8.019 24.436

FIP Multiner (i) 78.790 79.088

FIP Multiner 2ª Emissão (i) 62.808 62.464

FIP Multiner 3ª Emissão (i) 20.878 -

FIP Coliseu 18.414 17.794

FIP Patriarca 657 606

FIP Riviera GR Industrial 14.995 5.196

FIP Kinea II Private Equity 4.429 1.560

FIP GTD 601 588

FIQ FIP Hamilton Lane 1.372 627

FIP Global Equity 113.801 109.378

FIP Bozano Educacional 402 -

P2 BR INFRAESTRUTURA FIC FIP 802 -

(i) O INFRAPREV possui investimento em cotas do FIP Multiner, que apresenta 99,89% do seu

patrimônio líquido investido na Multiner S.A., empresa do setor elétrico que possui projetos de

energia eólica e térmica. Em março de 2012, foi realizada a venda do controle acionário da Com-

panhia Investida, resultando em um processo de reestruturação financeira cujos termos legais

foram concluídos no segundo semestre de 2014. Este processo inclui fatos relevantes para a

evolução patrimonial da empresa como o aporte de ativos de energia pelo novo controlador e

a desalavancagem da Companhia. Devido a estes fatos, a reavaliação da Empresa Investida não

foi efetuada no âmbito do FIP, tendo em vista o impacto da conclusão das etapas mencionadas,

que ocorrerão no ano de 2015, para determinação do novo valor da Companhia.

Os Fundos de Participações são regulados pela Instrução CVM 391/2003, e, em seu artigo 6º,

Inciso VIII está disposto que o Regulamento do Fundo deverá dispor sobre a metodologia para

determinar o valor da contabilização dos ativos e sua periodicidade.

“Art. 6o - O regulamento do Fundo de Investimento em Participações deverá dispor

sobre: VIII – metodologia para determinação do valor de contabilização dos ativos do

fundo, inclusive quanto aos critérios de provisionamento e baixa de investimentos”.

Composição dos Fundos de Investimento do Plano CV


O Regulamento do FIP Multiner, por sua vez, prevê que:

“Parágrafo Quarto – A metodologia de precificação dos Valores Mobiliários constantes

da carteira do Fundo que não sejam negociados em bolsa de valores ou mercado de

balcão organizado deverão ser avaliados, a critério do Administrador, entre os seguintes:

I. Custo de aquisição;

II. Último valor patrimonial do título divulgado à CVM;

III. Valor econômico-financeiro, a ser determinado por empresa independente espe-

cializada, mediante laudo próprio; ou

IV. Nos casos dos Valores Mobiliários resgatáveis, pelo custo de aquisição atualizado

pela sua remuneração”.

Sendo assim, o FIP encontra-se aderente à legislação aplicável e ao Regulamento do Fundo,

cabendo ao respectivo Administrador a implementação do processo de avaliação de ativos.

Essa nota refere-se inclusive aos investimentos do FIP Multiner nos planos BD I e BD II detalha-

dos nas notas 5.4.2 e 5.4.3 abaixo.

Nome do Fundo 2014 2013Fundos Imobiliários 28.092 30.839FII ANHAGUERA EDUCAD - 340

FI BTG CORPORATE - 783

FI BTG PACTUAL - 1.775

FI Imobiliário Via Parque Shopping 16.328 16.435

FI Imobiliário Panamby 11.764 11.506

5.4.2 Plano I de Benefício Definido (Saldado) – BD I


CRÉDITOS PRIVADOS E DEPÓSITOS 5.258 4.692Instituições Financeiras 3.906 3.402Depósitos a Prazo com Garantia Especial 3.906 3.402

Companhias Abertas 1.352 1.290Debêntures Não Conversíveis 1.352 1.290


Fundos de Ações - 6.256


Fundos de Direitos Creditórios 564 2.182


Fundos Imobiliários - 691


TOTAL DOS INVESTIMENTOS 75.699 67.040


Composição dos Fundos de Investimento do Plano BD I

Nome do Fundo 2014 2013Fundos de Renda Fixa 11.731 15.738Lancer FI RF Crédito Privado 644 606

BTG Pactual Capital Markets 5.432 10.070

Bradesco DI Premium 5.655 355


Nome do Fundo 2014 2013Fundos de Ações - 6.256Bogari Value FICFIA - 3.485

SULAMÉRICA TOTAL RETURN FIA - 2.771

Nome do Fundo 2014 2013Fundos Multimercado 1.088 1.041GAP Absoluto FIM 1.088 1.041

Nome do Fundo 2014 2013Fundos de Direitos Creditórios 564 2.182Multissetorial MASTER 51 28


SUL INVEST 5º SÉRIE 496 431

EXODUS I 13ª SÉRIE - 827


BMG CREDITOS Consignados VIII - 506

MULTISSETORIAL VALE - 300

Nome do Fundo 2014 2013Fundos de Participações 7.644 8.167FIP Brasil Energia 324 321

FIP Caixa Ambiental 342 347

FIP Florestas do Brasil 834 711

FIP BR Educacional 284 865

FIP Multiner (i) 2.788 2.798

FIP Coliseu 651 630

FIP Global Equity 2.421 2.495

5.4.3 Plano II de Benefício Definido – BD II


CRÉDITOS PRIVADOS E DEPÓSITOS 522 467Instituições Financeiras 372 324Depósitos a Prazo com Garantia Especial 372 324

Companhias Abertas 150 143Debêntures Não Conversíveis 150 143


Fundos Multimercado 272 260

Fundos de Direitos Creditórios 75 219


Fundos Imobiliários - 237

EMPRÉSTIMOS A PARTICIPANTES 65 88



Composição dos Fundos de Investimento do Plano BD II

Nome do Fundo 2014 2013Fundos de Renda Fixa 1.813 2.276Lancer FI RF Crédito Privado 95 89

BTG Pactual Capital Markets 838 1.939

Bradesco DI Premium 880 76

Safra Executive III - 172

Modal Gaia Instit Recebíveis Imob - -

Nome do Fundo 2014 2013Fundos Multimercado 272 260GAP Absoluto FIM 272 260

Nome do Fundo 2014 2013Fundos de Direitos Creditórios 75 219Multissetorial MASTER 3 2

Multissetorial MASTER II 1 -

SUL INVEST 5º SÉRIE 71 62





Nome do Fundo 2014 2013Fundos de Participações 1.137 1.216FIP Brasil Energia 49 48

FIP Caixa Ambiental 51 52

FIP Florestas do Brasil 118 101

FIP BR Educacional 43 130

FIP Multiner (i) 418 420

FIP Coliseu 98 94

FIP Global Equity 360 371

Nome do Fundo 2014 2013Fundos Imobiliários - 237FI AESAPAR - 6

FI BB PROGRESSIVO II - 52

FI BTG CORPORATE - 134

FI BTG PACTUAL - 45

5.4.4 Plano Associativo Infraprev I - PAI I

INVESTIMENTOS 2014 2013FUNDOS DE INVESTIMENTOS 166 78Fundos de Renda Fixa 166 78

TOTAL DOS INVESTIMENTOS 166 78

Composição dos Fundos de Investimento do Plano PAI I

Nome do Fundo 2014 2013Fundos de Renda Fixa 166 78Bradesco Federal Extra 166 -

BTG Pactual Capital Markets - 33

Bradesco DI Premium - 20

Safra Executive III - 25

5.4.5 Plano de Gestão Administrativa - PGA


Letra do Tesouro Nacional 5.731 9.179

Letra Financeira do Tesouro 3.922 11.703

CRÉDITOS PRIVADOS E DEPÓSITOS 2.105 1.875Instituições Financeiras 2.105 1.875Depósitos a Prazo com Garantia Especial 376 327

Outras Aplicações em Instituições Financeiras 1.729 1.548


Fundos de Direitos Creditórios 24 1.000



Composição dos Fundos de Investimento do Plano PGA

Nome do Fundo 2014 2013Fundos de Renda Fixa 24.430 29.207BTG Pactual Capital Markets 11.871 19.415

Bradesco DI Premium 12.559 1.545


Nome do Fundo 2014 2013Fundos de Direitos Creditórios 24 1.000Multissetorial MASTER 18 10






5.5 Títulos Marcados a Mercado e para NegociaçãoO INFRAPREV definiu através do estudo de ALM – Asset Liability Management, constante em

sua Política de Investimentos para 2014, quais seriam seus ativos mantidos até o vencimento e

quais os ativos elegíveis à negociação de modo a permitir o fiel cumprimento de seus compro-

missos atuariais.

5.5.1 Títulos para Negociação (Consolidado)

I - TÍTULOS PARA NEGOCIAÇÃO 2014 2013Debêntures Não Conversíveis de Cias Aberta 20.810 47.649

Fundos de Investimento em Participações - FIP 354.163 353.857

Fundos de Investimento em Participações - FIP 27.509 -

Fundos de Investimento Imobiliário - FII 28.010 31.767

Fundos de Investimento Multimercado Estruturado 32.645 31.224

Fundos de Investimento - Renda Fixa 224.274 189.037

Fundos de Investimento em Ações - FIA 67.691 64.530

Fundos de Investimento em Direitos Creditórios - FIDC 467 32.630

Fundos de Investimento em Direitos Creditórios - FIDC 25.944 -

Letras Financeiras do Tesouro - LFT - 14.061

Letras Financeiras do Tesouro - LFT 16.540 14.918

Letras Financeiras de Instituições Financeiras - 7.850

Letras Financeiras de Instituições Financeiras 9.143 13.564

Letras Financeiras de Instituições Financeiras 6.013 -

Letras do Tesouro Nacional - LNT - 36.853

Mercado a Vista 239.520 195.998

Derivativos -29.269 -47.228

Notas do Tesouro Nacional-NTN-B - 1.598

Notas do Tesouro Nacional-NTN-F - 22.328

Notas do Tesouro Nacional-NTN-C 5.086 4.833

Total de Títulos para Negociação 1.028.546 1.015.469

A seguir apresentam-se os títulos e valores mobiliários constantes da Carteira de Ativos do IN-

FRAPREV, segregados por Plano de Benefícios e consolidado, classificado na categoria “Títulos

mantidos até o Vencimento”.


5.5.2 Títulos Mantidos até o Vencimento (Consolidado)

II - TÍTULOS MANTIDOS ATÉ O VENCIMENTO 2014 2013Certificado de Recebíveis Imobiliários - CRI Acima de 31/12/2014 8.430 8.663

Debêntures Não Conversíveis de Cias Abertas Acima de 31/12/2015 42.826 41.095

Depósito a Prazo com Garantia Especial - DPGE Até 31/12/2015 96.020 109.660

Depósito a Prazo com Garantia Especial - DPGE Acima de 31/12/2015 29.714 -

Letras do Tesouro Nacional - LTN Acima de 31/12/2015 13.838 12.475

Letras Financeiras de Instituições Financeiras Até 31/12/2014 - 17.338

Letras Financeiras de Instituições Financeiras Acima de 31/12/2015 44.224 26.095

Letras Financeiras de Instituições Financeiras - Subordinadas Acima de 31/12/2015 18.130 5.079

Notas do Tesouro Nacional - NTN-B Até 31/12/2015 2.742 2.491

Notas do Tesouro Nacional - NTN-B Acima de 31/12/2015 882.314 688.671

Notas do Tesouro Nacional - NTN-F Até 31/12/2014 - 5.242

Notas do Tesouro Nacional - NTN-F Acima de 31/12/2015 62.600 49.267

Total 1.200.838 966.076

Na categoria de títulos mantidos até o vencimento (custo atualizado acrescido dos rendimen-

tos auferidos) o INFRAPREV detém R$ 1.200.838 (R$ 966.076 em 2013), cuja manutenção não

compromete a capacidade de atendimento das necessidades de liquidez da Entidade.

5.5.3 Plano de Contribuição Variável - CV

II - TÍTULOS MANTIDOS ATÉ O VENCIMENTO 2014 2013Certificado de Recebíveis Imobiliários - CRI Até 31/12/2014 8.431 8.663

Debêntures Não Conversíveis de Cias Abertas Acima de 31/12/2015 41.852 40.156

Depósito a Prazo com Garantia Especial - DPGE Até 31/12/2015 91.366 105.607

Depósito a Prazo com Garantia Especial - DPGE Acima de 31/12/2015 29.714 -


Letras Financeiras de Instituições Financeiras Até 31/12/2014 - 17.338

Letras Financeiras de Instituições Financeiras Acima de 31/12/2015 44.224 26.096

Letras Financeiras de Instituições Financeiras - Subordinadas Acima de 31/12/2015 18.130 5.080


Notas do Tesouro Nacional - NTN-F Até 31/12/2014 - 4.955


Total 1.108.311 907.902


tos auferidos) o Plano CV detém R$ 1.108.311 (R$ 907.902 em 2013), cuja manutenção não com-

promete a capacidade de atendimento das necessidades de liquidez do Plano de Benefícios.

5.5.4 Plano I de Benefício Definido (Saldado) – BD I

II - TÍTULOS MANTIDOS ATÉ O VENCIMENTO 2014 2013Debêntures Não Conversíveis de Cia Abertas Acima de 31/12/2015 910 877

Depósito a Prazo com Gerantia Especial - DPGE Até 31/12/2015 3.906 3.402

Notas do Tesouro Nacional - NTN-B Até 31/12/2015 2.084 1.892


Notas do Tesouro Nacional - NTN-F Até 31/12/2015 - 191


Total 52.817 29.690


tos auferidos) o Plano BD-I detém R$ 52.817 (R$ 29.690 em 2013), cuja manutenção não com-

promete a capacidade de atendimento das necessidades de liquidez do Plano de Benefícios.

5.5.5 Plano II de Benefício Definido – BD II

II - TÍTULOS MANTIDOS ATÉ O VENCIMENTO 2014 2013Debêntures Não Conversíveis de Cia Aberta Acima de 31/12/2015 64 62

Depósito a Prazo com Garantia Especial - DPGE Até 31/12/2015 372 324



Notas do Tesouro Nacional - NTN-F Acima de 31/12/2015 52 51

Total 7.472 5.745


tos auferidos) o Plano BD-II detém R$ 7.472 (R$ 5.745 em 2013), cuja manutenção não compro-

mete a capacidade de atendimento das necessidades de liquidez do Plano de Benefícios.


5.5.6 Plano de Gestão Administrativa - PGA

II - TÍTULOS MANTIDOS ATÉ O VENCIMENTO 2014 2013Depósito a Prazo com Garantia Especial - DPGE Até 31/12/2015 376 327


Notas do Tesouro Nacional - NTN-B Até 31/12/2015 659 598



Notas do Tesouro Nacional - NTN-F Acima de 31/12/2015 104 103

Total 32.239 22.739


tos auferidos) o Plano PGA detém R$ 32.239 (R$ 22.739 em 2013), cuja manutenção não com-

promete a capacidade de atendimento das necessidades de liquidez do Plano.

5.6 Investimento ImobiliárioOs valores registrados refletem a posição patrimonial dos imóveis em 2014 cuja última reavalia-

ção imobiliária ocorreu em dezembro de 2013. Encontra-se em curso novo processo de reava-

liação imobiliária cujos resultados serão registrados no próximo exercício.

Em conformidade com a legislação vigente, o processo de reavaliação imobiliária deve ocorrer,

no máximo, até dezembro de 2016.

A seguir apresentamos a composição da Carteira Imobiliária.

Imóvel Data Reavaliação

Valor Contábil Antes da

Reavaliação

Valor Reavaliado

Valor Contábil 2014

Valor Contábil 2013

Imóveis em Construção - - - 27.679 27.424

Porto Atlântico - em construção - - - 27.679 27.424

Aluguéis e Rendas - - - 145.753 144.931

R. das Marrecas, 39-3 vagas uso próprio 02/12/2013 113 150 1489 150

Av. Almirante Barroso, 54 - 4º andar 02/12/2013 6.691 7.600 7.519 7.594

R. da Assembleia, 10 sala 1412 02/12/2013 1.503 1.660 1.652 1.659




R. Conde de Baependi, 24 02/12/2013 6.912 8.100. 7.954 8.089

R. das Marrecas, 39 - 5 Vagas Renda 02/12/2013 188 250 247 250

Pr. de Botafogo, 501 - Bloco II 02/12/2013 32.949 31.657 31.449 31.641

Pr. de Botafogo, 501 - Bloco I 02/12/2013 31.889 30.743 30.541 30.727

R. Primeiro de Março, 23/ 6º andar 02/12/2013 2.291 2.700 2.664 2.697

R. Primeiro de Março, 23/ 7º andar 02/12/2013 2.291 2.700 2.664 2.697

Av. Almirante Barroso, 52 - 230 1º andar 7.052 6.643




Av. Rio Branco, 103/ 19º andar 02/12/2013 2.770 3.140 3.105. 3.137

Av. Rio Branco, 116/ 11º andar 02/12/2013 2.983 3.500 3.457 3.497



Av. Santo Amaro, 526 - São Paulo 02/12/2013 10.841 11.664 11.140 11.624

TOTAL 113.489 117.774 173.432 172.355


O total do investimento imobiliário alocado totalmente ao Plano CV é de R$ 174.840 (R$ 174.602

em 2013). Soma-se ao valor da carteira o montante de R$ 1.408 (R$ 2.247 em 2013) referentes

a valores a receber de alugueis e encargos.

Os imóveis da Av. Almirante Barroso, 52 grupos 2301, 2302, 2401 e 2402, foram adquiridos em

20 de dezembro de 2013 e por isso não foram objeto de reavaliação.

5.7 Operações com ParticipantesAs operações com participantes representam os empréstimos concedidos pelo valor principal,

acrescidos dos rendimentos auferidos no período, deduzidas as amortizações.

Em 31 de dezembro, o saldo das operações com participantes líquido da provisão para perdas

é de R$ 221.837 (R$ 188.788 em 2013).

Planos 2014 2013

Benefício Definido BD-I 1.413 1.264



Total 221.837 188.788

As provisões para perdas relativas à inadimplência de operações de empréstimos concedidos

a participantes dos planos de benefícios administrados pelo INFRAPREV foram constituídas

conforme critérios estabelecidos pela Instrução SPC nº 34, de 24 de setembro de 2009. O valor

da provisão em 2014 é de R$ 5.734 (R$ 2.677 em 2013). O aumento da inadimplência é decor-

rente do processo de desligamento dos participantes funcionários da Infraero e participantes

ativos que migraram para a condição de Assistidos ou tiveram perda de gratificação, gerando

uma queda da margem consignável. O montante de R$ 5.734 representa 2,58% do saldo da

carteira que no mesmo período totalizava R$ 221.837. Os valores provisionados para perdas

foram encaminhados ao escritório jurídico para as distribuições das ações judiciais de cobrança

e recuperação dos respectivos créditos.

Planos 2014 2013

Benefício Definido BD-I 37 37


Total 5.734 2.677

6. PERMANENTE

A composição dos saldos e das movimentações desta rubrica é demonstrada a seguir com as

respectivas taxas de depreciações/amortizações:

IMOBILIZADOTaxa

Deprec. ao ano

2014 2013Custo

CorrigidoDepreciação e Amortização

Valor Líquido

Valor Líquido

BENS MÓVEIS - 2.350 -1.101 1.249 1.431Instalações 10% 62 -35 27 32

Móveis e Utensílios 10% 1.036 -362 674 766

Máquinas e Equipamentos 10% 398 -148 250 286

Veículos 20% 73 -34 39 53

Computadores e Periféricos 20% 748 -506 242 274

Sistema de Comunicações 10% 33 -16 17 20

BENS IMÓVEIS - 16.518 -680 15.838 15.988Terrenos - 12.270 0 12.270 12.270

Construções 2% 4.248 -680 3.568 3.718

Total do Imobilizado - 18.868 -1.781 17.087 17.419

INTANGÍVELSoftware 20% 551 -408 143 188

Desenvolvimento de Sistemas 20% 3.650 -1.327 2.323 1.193

Reorganização de Setores 20% 377 -56 321 169

Organização/Implantação de Entidade 20% 442 -386 56 96

Total do Intangível - 5.020 -2.177 2.843 1.646

TOTAL DO PERMANENTE - 23.888 -3.958 19.930 19.065


7. EXIGÍVEL OPERACIONAL

O exigível operacional registra as obrigações ou dívidas conhecidas e determinadas dos Planos.

A composição das contas que compõem esta rubrica do Exigível Operacional está demonstra-

da como segue:

DESCRIÇÃO 2014 2013GESTÃO PREVIDENCIAL 2.012 3.735Benefícios de Renda Continuada 4 1

Retenções Tributárias 516 552

Retenções Trabalhistas 269 127

Contribuições Antecipadas - -

Outras Exigibilidades 1.232 3.055

GESTÃO ADMINISTRATIVA 2.414 5.921Pessoal e Encargos 1.368 1.281

Fornecedores 629 304

Encargos Diversos 132 186

Créditos de Patrocinadoras 4 5

Retenções Tributárias 197 202

Tributos a Recolher 82 -

Outras Exigibilidades 2 3.943

INVESTIMENTOS 5.148 8.735Mercado Futuro - 39

Imóveis em Construção 5.066 8.611

Aluguéis e Rendas 10 10

Empréstimos 29 37

Outras Exigibilidades 43 38

O saldo da rubrica Outras Exigibilidades de R$ 1.232 contempla o valor de R$ 1.207, registrado

na conta 2.1.1.9.01.01 e contrapartida na conta 5.4.1.1.01.01 dos planos, referente ao custeio admi-

nistrativo do mês.

O valor de R$ 5.066 (R$ 8.611 em 2013) na rubrica de imóveis em construção refere-se à aquisi-

ção do consórcio Porto Atlântico, adquirido em 2013, cujos valores pagos no exercício totalizam

R$ 3.545 referentes a pagamentos do consórcio e encargos da construção.

8. EXIGÍVEL CONTINGENCIAL

O exigível contingencial registra as possíveis perdas que os Planos venham a sofrer, especialmen-

te, em razão de decisões judiciais que lhes sejam desfavoráveis. A administração do INFRAPREV,

com base em informações de seus assessores jurídicos e das demandas judiciais pendentes, con-

siderou necessário constituir a provisão para os processos ajuizados, relacionados às áreas traba-

lhistas, previdenciais e investimentos, em montante considerado suficiente para cobrir as perdas

estimadas com as ações em curso. O valor provisionado em 2014 é de R$ 5.415 (R$ 8.111 em 2013).

Os depósitos judiciais, classificados no Ativo, montam a importância de R$ 5.110 (R$ 5.072 em

dezembro 2013).

Os valores contingenciados, deduzidos dos depósitos judiciais apresentam uma obrigação lí-

quida no valor de R$ 305 em 2014 (R$ 3.039 em 2013).

Foram provisionados os valores das ações de natureza cíveis e trabalhistas de acordo com a clas-

sificação de assessores jurídicos externos, segregados por gestão e por plano, conforme segue:

Descrição Dezembro/2014Previdenciais Provisão Dep. Judicial Líquido Plano Quantidade Revisão de Benefícios 65 25 40 BD-II 1

Revisão de Benefícios 662 669 -6 CV 15

Reintegração ao Plano de Benefícios 233 6 227 Cv 3

Total da Gestão Previdêncial 960 700 261 - -

Descrição Dezembro/2014Administrativas Provisão Dep. Judicial Líquido Plano Quantidade Reclamações Trabalhistas - 4 -4 PGA 3

Cobrança de Contribuições Previdenciárias 767 766 - PGA 1

PIS/COFINS - Lei nº 9.718 3.425 3.425 - PGA 1

DIRF/2001 - Cobrança de Multa 116 116 PGA 1

Total da Gestão Administrativa 4.308 4.311 -4 -

Descrição Dezembro/2014Investimentos Provisão Dep. Judicial Líquido Plano Quantidade IPTU/1999 147 99 48 CV 1

Total do Investimento 147 99 48 -

Total 5.415 5.110 305 -


Descrição DEZEMBRO/2013

Previdenciais Provisão Dep. Judicial Líquido Plano Qde.

Diferença de Valor de Resgate - - - BD-I -

Diferença de Valor de Resgate 6 - 6 BD-II 1

Diferença de Valor de Resgate 426 - 426 CV 3

Revisão de Benefícios 22 - 22 BD-I 1

Revisão de Benefícios 60 25 36 BD-II 1

Revisão de Benefícios 1.153 635 518 CV 10

Expurgos Inflacionários 8 - 8 BD-I 1

Reintegração ao Plano de Benefício 209 6 202 CV 3

Isenção de IRRF 29 - 29 CV 2

Habilitação para Pecúlio 88 - 88 CV 2

Suspensão de Contribuições 376 - 376 BD-I 1

Total da Gestão Previdencial 2.377 666 1.711 - 25


Administrativas Provisão Dep. Judicial Líquido Plano Qde.

Reclamações Trabalhistas 985 - 985 PGA 2

Cobrança de Contribuições Previdenciárias 766 766 - PGA 1

PIS/COFINS - Lei nº 9.718 3.425 3.425 - PGA 1

DIRF/2001 - Cobrança de Multa 116 116 - PGA 1

Total da Gestão Administrativa 5.292 4.307 985 - 5


Investimentos Provisão Dep. Judicial Líquido Plano Qde.

Renovatória de Aluguel 175 - 175 CV 1

Revisão de Contratos de Empréstimos 121 - 120 CV 5

IPTU/1999 146 99 48 CV 2

Total do Investimento 442 99 343 - 8

Total 8.111 5.072 3.039 - 38

8.1 Contingências Previdenciais

a) Diferença de Resgate

Trata-se de reclamações judiciais promovidas contra o patrocinador do Plano e contra o INFRA-

PREV questionando a cobrança da diferença no valor do resgate em face de valores pagos pelo

patrocinador sobre os quais os reclamantes julgam incidir contribuições recolhidas em favor da

entidade e, portanto, não conformidade no saldo de contas utilizados para o cálculo do resgate.

b) Revisão de Benefícios

Trata-se de reclamações judiciais promovidas contra o patrocinador do Plano e contra a enti-

dade questionando revisão de benefício por desconformidade com alteração do Regulamento

do Plano.

c) Expurgos Inflacionários

A entidade é parte em processos judiciais de natureza previdencial, relativos a pedidos de ex-

-participantes, para que lhes sejam pagas diferenças decorrentes da utilização de índices de

inflação ditos “expurgados”, quando do cálculo da atualização monetária de suas reservas de

poupança, por ocasião dos respectivos desligamentos.

d) Reintegração ao Plano de Benefícios

São ações demandadas contra a entidade por ex-participantes que já se desligaram dos patro-

cinadores e do plano de benefícios e que agora questionam sua reintegração ao plano nova-

mente como participantes.

e) Isenção de Imposto de Renda

Trata-se de ações demandadas contra a entidade por participantes assistidos que, após im-

petrarem ações contra a Receita Federal, questionam também do INFRAPREV o desconto

em seus contracheques do valor do IRRF sobre seus benefícios. A entidade somente poderá

deixar de efetuar o desconto no caso de vitória destes assistidos no processo contra a Re-

ceita Federal.

f) Habilitação de Pecúlio

Trata-se de ações movidas contra o INFRAPREV, onde dependentes de ex-participantes plei-

teiam, na Justiça, o direito ao recebimento de valores a título de pecúlio porventura existente

em nome de participantes já falecidos.

8.2 Contingências Administrativas

a) Reclamações Trabalhistas

Existem ações trabalhistas de ex-empregados contra o INFRAPREV, por meio das quais os

reclamantes questionam a liquidação de verbas rescisórias não pagas ou pagas supostamente

por valor menor que o devido.

b) Cobrança de Contribuições Previdenciais

A Receita Federal do Brasil questiona administrativamente a cobrança de contribuições sociais

sobre os benefícios concedidos a seus empregados. O INFRAPREV efetuou depósito judicial,

interpondo recurso e aguarda a tramitação final do processo.


c) PIS e COFINS – Lei 9.718

O INFRAPREV Impetrou Mandado de Segurança contra a Receita Federal do Brasil pleiteando a

devolução das contribuições para o PIS/PASEP e COFINS recolhidas indevidamente nos exercícios

de janeiro de 2006 a setembro de 2009 e a compensação dos valores recolhidos de outubro de

2009 até abril de 2010, obtendo êxito de acordo com o acórdão datado de 31 de julho de 2007. Atu-

almente o instituto está empenhado na recuperação dos valores frente à Receita Federal do Brasil.

d) DIRF/2001

A Receita Federal do Brasil questiona administrativa e judicialmente a cobrança de multa por entre-

ga em atraso da DIRF/2001 – Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte relativa ao exercício

2001, ano base 2000. A entidade interpôs recurso alegando que a aplicação da legislação não cor-

respondia à legislação da época em que ocorreu o evento. O recurso foi julgado improcedente e a

entidade efetuou depósito judicial condenatório. Como a entidade realizou o pagamento da multa

o valor do depósito foi levantando e baixa contábil ocorrerá no próximo exercício.

8.3 Contingências de Investimento

a) Renovatória de Aluguel

Ação renovatória é aquela disponibilizada pelo Direito Processual Brasileiro para garantir o di-

reito do empresário de renovar seu contrato de locação referente ao imóvel onde esteja locali-

zado seu ponto comercial. Sociedades civis com fim lucrativo, desde que regularmente institu-

ídas, poderão valer-se dessa ação.

Nos termos da Lei 8.245/91, a chamada Lei de Locação, legislação específica que regula a ação

renovatória, esta somente será cabível se forem preenchidos alguns requisitos essenciais:

√ Subjetivamente, a ação deve ter um empresário no pólo ativo e o proprietário do imóvel onde

está o ponto comercial no passivo. O objeto da ação deve ser a renovação de contrato de

locação comercial;

√ A ação deve ser proposta oportunamente, nos primeiros seis meses do último ano de vigên-

cia do contrato. Se faltar menos de seis meses para o término ou se houver mais de um ano

de vigência do contrato, a ação não será admitida;

√ Deve existir um ou sucessivos contrato (s) prévio (s) de locação comercial, que representem

locação ininterrupta por período não inferior a 5 anos;

√ O empresário deve exercer a mesma atividade comercial, no mesmo ramo, por período míni-

mo de 3 anos ininterruptos.

Em 31/12/2014 existiam 02 (duas) ações renovatórias de aluguel contra o Instituto dos locatá-

rios: (Banco do Brasil S/A e Itavema Itália Veículos e Máquinas Ltda).

b) Revisão Contrato de Empréstimos

Trate-se de ações movidas por participantes dos planos de benefícios administrados pelo

INFRAPREV, que após o recebimento e utilização dos empréstimos solicitados, questionam na

justiça a forma de atualização e os juros cobrados pela entidade, os quais são julgados abusivos

e impraticáveis.

c) IPTU/1999

Ação movida pelo INFRAPREV contra o Município do Rio de Janeiro por cobrança julgada a

maior no valor do IPTU dos imóveis de sua propriedade referente aos exercícios de 1999. Trata-

-se, portanto, de contingência ativa mas com depósito judicial referente ao valor cobrado pelo

Município. A despesa foi registrada em contrapartida no Passivo Contingencial que deverá ser

baixado juntamente com o depósito judicial quando do julgamento definitivo da ação.

9. PROVISÕES MATEMÁTICAS

As Provisões Matemáticas e os Fundos Previdenciários foram constituídos e consignados con-

tabilmente de acordo com a Resolução CNPC nº 08/2011 e IN nº 34/2009, com base em cálculos

atuariais elaborados por consultoria atuarial externa, conforme pareceres atuariais dos planos

administrados pelo INFRAPREV, datados de 26 de janeiro de 2015, para o Plano Associativo IN-

FRAPREV I, de 27 de janeiro de 2015 para o Plano I de Benefícios (Saldado) e para o Plano II de

Benefícios - BD II; e 28/01/2015 para o Plano de Aposentadoria de Contribuição Variável - CV.

As alterações ocorridas nos valores das Provisões Matemáticas dos planos previdenciários de-

correm dos seguintes fatores:

a) A avaliação atuarial de encerramento de 2013 contemplou a taxa de 5% a.a. como meta

atuarial para todos os planos de benefícios, antecipando, de forma conservadora, a redução

gradual fixada pelo anexo incluído na Resolução CGPC nº 18 de 28 de março de 2006, atra-

vés da Resolução CNPC nº 09, de 29 de novembro de 2012. Para o encerramento de 2014, a

Instrução PREVIC nº 07, de 12 de dezembro de 2013, estabeleceu orientações e procedimen-

tos para um estudo técnico de adequação e aderência da taxa de juros.

O estudo elaborado pela Consultoria Atuarial Mercer indicou que os planos de benefícios com-

portavam taxas superiores às utilizadas na avaliação de 2013. Dessa forma, foi consenso da área

técnica da Entidade e da Mercer, a indicação da taxa de 5,5% para hipótese de taxa de juros para

os planos de benefícios, tendo em vista que, atualmente essa taxa encontra-se mais adequada

aos resultados apresentados, e que já é permitida a adoção desses termos pela Legislação em

vigor (Resolução CNPC nº 09 permite a adoção de 5,5% para o exercício de 2014).


Assim, um aumento na hipótese de taxa de juros, acarreta em redução nas provisões matemá-

ticas (apenas nas parcelas de Benefício Definido) dos três planos (BD I Saldado, BD II e CV);

b) Outra alteração importante em relação à Avaliação Atuarial do exercício anterior foi na premissa

de Capacidade de Benefícios. Em 2013 essa hipótese considerou o efeito inflacionário para perda

média do poder aquisitivo como sendo de 0% a.a. Já para o encerramento de 2014, a hipótese foi

ajustada, passando a considerar como inflação 4,5 % a.a, que é a meta de longo prazo esperada

pelo Banco Central. Tal alteração também tem impacto positivo, gerando redução nas provisões

matemáticas (parcela de benefício definido) dos três planos ( BD I Saldado,BD II e CV);

c) Quanto ao percentual de casados, diferentemente da Avaliação Atuarial de 2013, que considerou

100% dos participantes casados, em 2014 este percentual foi reduzido para 90%, diminuindo as

provisões matemáticas dos planos BD II e CV, não tendo qualquer impacto no plano BD I Saldado.

9.1 Composição das Provisões Matemáticas

DESCRIÇÃO 2014 2013BENEFÍCIOS CONCEDIDOS 754.786 731.164Benefícios do Plano 754.786 731.164Contribuição Definida 27.858 23.113

Benefício Definido 726.928 708.051

BENEFÍCIOS A CONCEDER 1.797.924 1.654.569Benefícios do Plano c/a Geração Atual 1.797.924 1.654.569Contribuição Definida 1.550.059 1.362.176

Benefício Definido 247.865 292.393

(-) PROVISÕES MATEMÁTICAS A CONSTITUIR -940 -1.583(-) Serviço Passado -72 -75

(-) Déficit Equacionado -868 -1.509

TOTAL 2.551.770 2.384.150

10. RESULTADOS REALIZADOS

10.1 Plano I de Benefício Definido (Saldado)O Plano I de Benefício Definido (Saldado) apresenta Superávit Técnico em 2014 no montante de R$ 9.235.

A situação superavitária do plano foi mantida, porém em patamar superior ao observado em

2013. Esse aumento no superávit deve-se às reduções nas provisões matemáticas geradas pelas

alterações das hipóteses de taxa real anual de juros e fator de capacidade. Houve também um

ganho nos benefícios concedidos, devido a um falecimento sem reversão em pensão.

O valor de excesso do Patrimônio de Cobertura do plano sobre o valor das Provisões Mate-

máticas foi utilizado para a constituição da reserva de contingência, conforme o disposto no

parágrafo único do Artigo 7º na Resolução CGPC nº 26 de 29/09/2008.

10.2 Plano II de Benefício DefinidoNo exercício de 2014, para o Plano BD II, a situação superavitária foi mantida, porém em pa-

tamar superior ao obtido em 2013, em função das alterações das hipóteses de taxa de juros,

composição familiar e fator de capacidade.

O Plano II de Benefício Definido apresenta Superávit Técnico em 2014 no montante de R$ 2.365.

O valor de excesso do Patrimônio de Cobertura do plano sobre o valor das Provisões Mate-

máticas foi utilizado para a constituição da reserva de contingência, conforme o disposto no

parágrafo único do Artigo 7º na Resolução CGPC nº 26 de 29/09/2008.

O excesso do Superávit sobre a Reserva de Contingência foi destinado à constituição da Reser-

va Especial para Revisão do Plano. A Reserva Especial para Revisão do Plano não será utilizada

neste exercício, tendo em vista que este é o segundo exercício em que é registrada.

10.3 Plano de Contribuição Variável - CVO Plano CV encerrou o exercício de 2014 com Superávit Técnico de R$ 10.061.

No encerramento do exercício 2013, o Plano CV, encontrava-se deficitário, entretanto a si-

tuação de desequilíbrio se reverteu em um superávit em função dos ajustes nas hipóteses

atuariais, a fim de torná-las mais adequadas às características do Plano. Os ajustes efetua-

dos geraram uma redução nas Provisões Matemáticas, contribuindo assim para a reversão

do déficit em superávit.

A Reserva de Contingência foi constituída conforme o disposto no parágrafo único do Artigo 7º

na Resolução CGPC nº 26 de 29/09/2008.

10.4 Plano Associativo INFRAPREV I – PAI INão ocorreram variações significativas nas Provisões Matemáticas do Plano Associati-

vo INFRAPREV I.

Ao longo do exercício de 2014, não houve concessão de benefícios, dessa forma, não houve

constituição de Provisão Matemática de Benefícios Concedidos.


11. FUNDOS

11.1 Gestão Previdencial

√ Plano de Contribuição Variável - CV

Registra a constituição/reversão dos fundos calculados atuarialmente para atender a Gestão

Previdencial dos planos de benefícios administrados pela entidade.

Os recursos alocados ao Fundo Previdencial em 2014, no montante de R$ 26.134 (R$ 20.817 em

2013), tem como finalidade o registro referente à constituição do Fundo Reversão de Saldo por

Exigência Regulamentar.

11.2 Gestão Administrativa O INFRAPREV adota controle individualizado dos fundos administrativos contabilizados no

PGA por Plano de Benefícios. O Fundo Administrativo é constituído ou revertido para cada

plano pela diferença positiva ou negativa entre os valores aportados de custeio administrativo

adicionado dos rendimentos da aplicação dos recursos deste fundo administrativo, em relação

às despesas administrativas apropriadas a cada Plano de Beneficio.

Conforme determina a Instrução SPC nº 34, de 24 de setembro de 2009, ao final de cada mês,

registra-se nas contas “Participação no Plano de Gestão Administrativa”, no Ativo, e “Participa-

ção no Fundo Administrativo do PGA”, no Passivo, a participação do plano de benefícios previ-

denciários no Fundo Administrativo registrado no PGA.

O Fundo Administrativo reverteu o montante de R$ 5.940 em 2014 (reversão de R$ 2.835 em

2013), que incorporados ao saldo do exercício anterior totaliza R$ 83.334 para este exercício

(R$ 89.274 em 2013).

11.3 InvestimentosO Fundo Garantidor de Empréstimos representa os recursos necessários à cobertura de even-

tuais perdas decorrentes de morte ou inadimplência dos mutuários com empréstimos concedi-

dos aos participantes e assistidos dos planos de benefícios administrados pela entidade.

O Fundo Garantidor de Empréstimos registrou em 2014 um aumento de R$ 3.251 (R$ 2.289 em

2013) e apresenta para este exercício, saldo de R$ 14.887 (R$ 11.636 em 2013).

O mesmo é subdividido em dois subfundos, conforme norma interna da Entidade, nas

contas ao lado:

CONTA DESCRIÇÃO VALOR2.3.2.3.03.01 FUNDO DE QUITAÇÃO POR MORTE 11.690

2.3.2.3.03.02 FUNDO DE QUITAÇÃO POR INADIMPLÊNCIA 3.197

Total 14.887

12. RESULTADO ADMINISTRATIVO

12.1 Receitas Administrativas

DESCRIÇÃO 2014 2013Receitas 15.112 21.475 Gestão Previdencial 6.539 7.989

Investimentos 8.573 10.900

Diretas - 2.586

No exercício houve uma redução na arrecadação das receitas administrativas em função da al-

teração do plano de custeio, do Plano de Contribuição Variável – CV, que reduziu o percentual

das contribuições administrativas, com impacto na rubrica Gestão Previdencial, exigindo assim

a reversão do Fundo Administrativo para cobertura do excedente, conforme demonstrado no

item 12.3 desta nota.


12.2 Despesas Administrativas

Rubricas Total 2014 Total 2013Pessoal e Encargos 13.277 13.132

Conselheiros 74 87

Dirigentes 1.757 1.713

Pessoal Próprio 11.314 11.136

Estagiários 124 167

Outras Despesas 8 29

Treinamento Congresso e Seminário 166 221 Viagens e Estadias 600 796 Serviços de Terceiros 3.938 3.615 Pessoa Física 29 116

Consultoria Atuarial - Comum 27 18

Consultoria Atuarial - Específica 303 195

Gestão/Planejamento Estratégico 2.451 2.236

Consultoria de Investimentos 403 418

Auditoria Externa 69 83

Consultoria Jurídica - Comum 540 549

Consultoria Jurídica - Específica 116 -

Despesas Gerais 2.197 2.086 Depreciações e Amortizações 916 866 Outras Despesas - 101 Total 21.094 20.817

No exercício o percentual das despesas em relação aos recursos garantidores dos planos de

benefícios foi de 0,81% contra um percentual de 0,91% no exercício de 2013. Essa redução ocor-

reu principalmente como resultado do esforço de otimização e informatização dos processos

administrativos e investimentos em qualificação do quadro de colaboradores. A rubrica gestão

de planejamento estratégico indica o valor investido em consultorias, assessorias, informatiza-

ção nesse processo de melhoria continua.

O aumento das despesas foi de 1,33% muito abaixo dos índices de inflação, o que indica o su-

cesso dos processos de racionalização de despesas implantados em 2014.

12.3 Constituição e Reversão de Fundos

DESCRIÇÃO 2014 2013( + ) Custeio Administrativo Previdencial 6.539 7.989

( + ) Custeio Administrativo Investimentos 8.573 10.900

( + ) Receitas Administrativas - 2.586

( - ) Despesas da Administração Previdencial -10.231 -9.918

( - ) Despesas da Administração Investimentos -10.863 -10.900

( - ) Reversão de Recursos para o Plano de Benefícios -8.428 -3.923

( = ) Sobras (Insuficiências) do Custeio Administrativo -14.410 -3.266(+/-) Contingências Administrativas 984 -828

(+/-) Resultado Investimentos Administrativos 7.486 1.259

( = ) Formação (Reversão) Fundo Administrativo -5.940 -2.835

O valor de R$ 8.428 na rubrica Reversão de Recursos para o Plano de Benefícios refere-se ao

ajuste técnico realizado no sistema de apuração do custeio administrativo em face da implan-

tação do novo modelo de segregação das despesas administrativas. Foi definida como fonte

de custeio pela consultoria atuarial externa à época que, a partir de 2010, apenas as contribui-

ções administrativas dos participantes se constituiriam em fonte de custeio administrativo para

o Plano CV. No entanto, como o entendimento acerca das novas regras de custeio do Plano

ainda não estavam sedimentadas, acabou sendo mantida a transferência do custeio baseada

na rentabilidade dos investimentos. A administração, ao tomar conhecimento do fato ocorrido

exclusivamente em 2010, achou por bem restituir ao plano CV o valor do custeio transferido

com base na rentabilidade naquele exercício, uma vez que o referido valor foi utilizado na for-

mação do fundo administrativo. Dessa forma, atualizado por seu custo de oportunidade com

base na variação da cota do período, o valor foi integralmente restituído ao plano CV através

da reversão do fundo administrativo.


13. RESULTADO DOS INVESTIMENTOS

Demonstramos a seguir o resultado dos investimentos, por segmentos.

13.1 Resultado BrutoO resultado bruto dos investimentos está representado pelas variações positivas deduzidas das

variações negativas do período, conforme abaixo:

SEGMENTOS 2014 2013Títulos Públicos 111.517 58.952

Créditos Privados e Depósitos 57.338 9.568

Ações 15.719 -24.090


Derivativos -2.217 11.242


Empréstimos e Financiamentos 29.822 28.637

Relacionados com o Disponível -116 -117

TOTAL 265.761 108.130

13.2 Resultado LíquidoO resultado líquido dos investimentos está representado pelo resultado acima deduzido do

custeio administrativo, conforme segue:

SEGMENTOS 2014 2013Títulos Públicos 107.630 51.154

Créditos Privados e Depósitos 55.339 8.302

Ações 15.172 -20.903


Derivativos -2.140 9.755


Empréstimos e Financiamentos 29.478 28.269

Relacionados com o Disponível -116 -117

TOTAL 257.188 97.230

13.3 Resultados do Fluxo dos InvestimentosO resultado positivo obtido na apuração do fluxo dos investimentos em 2014 monta a importân-

cia de R$ 254.228 (R$ 96.068 em 2013). Sendo proveniente da Gestão Previdencial R$ 246.742

(R$ 94.809 em 2013) e da Gestão Administrativa R$ 7.486 (R$ 1.259 em 2013).

14. EVENTOS SUBSEQUENTES

a) Processo de Concessão dos Aeroportos

O Governo Federal, por meio do Edital de Leilão nº 01/2013, outorgou a concessão para amplia-

ção, manutenção e exploração dos seguintes Aeroportos:

- Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/Galeão – Antônio Carlos Jobim, no Município do

Rio de Janeiro – RJ, e;

- Aeroporto Internacional Tancredo Neves/Confins, nos Municípios de Confins e de Lagoa San-

ta, Minas Gerais – MG.

Após a realização do leilão, sagraram-se vencedores os consórcios “Aeroportos do Futuro” e

“AeroBrasil”, respectivamente para as concessões dos Aeroporto Internacional do Rio de Janei-

ro/Galeão e do Aeroporto Internacional Tancredo Neves/Confins.

Os novos Concessionários assinaram em abril de 2014 junto à Agência Nacional de Aviação Civil –

ANAC os respectivos Contratos de Concessão e, em cumprimento às regras editalícias e demais dispo-

sições contratuais. Deverão formalizar os Convênios de Adesão com o Instituto Infraero de Seguridade

Social – INFRAPREV, com o objetivo de garantir a manutenção dos Planos de Benefícios dos empre-

gados transferidos da Infraero. Por força do referido Edital de Leilão, após assinatura dos Contratos

de Concessão junto à ANAC e concluídos os procedimentos de adesão e formação do processo para

aprovação dos Convênios de Adesão junto à Superintendência Nacional de Previdência Complementar

– PREVIC, os novos Concessionários se tornarão membros do INFRAPREV na qualidade de Patrocina-

dores de Planos de Benefícios, assegurando os direitos e garantias previdenciárias aos empregados da

Infraero e participantes dos Planos Previdenciários que optarem pela transferência para os referidos.

b) Venda de Imóveis

O Conselho Deliberativo autorizou a Diretoria do Instituto a assinar instrumento de compromis-

so (contrato) com o Ministério Público Federal (MPF), realizado em 18 de dezembro de 2014,

cujo objeto é assegurar a futura celebração de contrato de compra e venda hábil e permitir a

transferência, com a consequente aquisição de propriedade do Instituto Infraero de Seguridade

Social – INFRAPREV do 4º, 5º e 6º andares do edifício situado na Avenida Almirante Barroso,

Centro, Rio de Janeiro, RJ, para o MPF, mediante pagamento discriminado abaixo:

Pelo 4º andar, pertencente ao Plano CV de Contribuição Variável, o valor de R$ 5.515 (Cinco

milhões quinhentos e quinze mil). E pelos 5º e 6º andares de propriedade do Plano de Gestão

Administrativa (PGA) o valor de R$ 6.965 (Seis milhões novecentos e sessenta e cinco mil) por

andar totalizando o valor de R$ 13.930 (Treze milhões novecentos e trinta mil). A expectativa é

que a venda seja concretizada no máximo até abril de 2015.


Foram realizadas três avaliações pelos seguintes avaliadores:

Analítica Engenharia de Avaliações Ltda.

Rua Anfilófio de Carvalho, 29/Sala 1112 – Centro

Rio de Janeiro – RJ

CEP:20030-060

CNPJ: 01.439.730/0001-56

Instituto Urbanométrica Pesquisa e Desenvolvimento de Projetos Ltda.

Av. Nilo Peçanha, 26 / 1201

Rio de Janeiro – RJ

CEP 20020-100

CNPJ: 07.680.750/0001-09

Cushman & Wakefield Negócios Imobiliários Ltda

Alameda Araguaia, 2044 - Sitio Tamboré/Jubran

Barueri – Sp Cep: 06.455-000

CNPJ: 11.038.935/0001-83

As avaliações indicaram estar o preço oferecido pelo Ministério Público de acordo com o valor

de mercado dos imóveis.

c) Instrução Normativa CNPC 15 e 16 de novembro de 2014

O parecer atuarial do exercício o INFRAPREV adotou como hipótese de taxa de juros para os

planos de benefícios o percentual de 5,5%, tendo em vista que, atualmente essa taxa encontra-

-se mais adequada aos resultados apresentados, e que já é permitida a adoção desses termos

pela Legislação em vigor (Resolução CNPC nº 09 permite a adoção de 5,5% para o exercício de

2014). Dessa forma não foi utilizado a nova metodologia prevista na IN CNPC 15 e na IN CNPC

16, ambas de 19 de novembro de 2014, que será objeto de estudo para o próximo exercício.

CARLOS FREDERICO AIRES DUQUE

Diretor-Superintendente

CPF: 828.953.507-44

MIGUEL ALEXANDRE DA CONCEIÇÃO DAVID

Diretor de Administração e Finanças

CPF: 496.736.377-68

DIBLAIM CARLOS DA SILVA

Diretor de Benefícios

CPF: 030.093.007-00

MAURICIO RAVIZZINI MONTEIRO

Técnico em Contabilidade

CRC-RJ 118.013/0-3

CPF: 783.774.987-15


PARECER ATUARIALPLANO DE APOSENTADORIA DE CONTRIBUIÇÃO VARIÁVEL

1 INTRODUÇÃO

Na qualidade de atuários responsáveis pela avaliação atuarial do Plano de Aposentadoria

de Contribuição Variável, administrado pelo Instituto Infraero de Seguridade Social - IN-

FRAPREV, apresentamos nosso parecer sobre a situação atuarial do citado Plano em 31 de

dezembro de 2014.

2 PERFIL DOS PARTICIPANTES

A data base dos dados individuais relativos aos Participantes Ativos, Assistidos e Beneficiários

utilizados no presente estudo foi 01/07/2014.

Qualidade da Base Cadastral

Os dados individuais foram fornecidos pelo INFRAPREV à Mercer que, após a realização de

testes apropriados e devidos acertos efetuados em conjunto com o Instituto, considerou-os

adequados para fins desta avaliação atuarial.

A análise efetuada pela Mercer na base cadastral utilizada para a avaliação atuarial objetiva,

única e exclusivamente, a identificação e correção de eventuais distorções na base de dados,

não se inferindo dessa análise a garantia de que a totalidade das distorções foram detectadas

e sanadas, permanecendo, em qualquer hipótese, com o INFRAPREV a responsabilidade plena

por eventuais imprecisões existentes na base cadastral.

As principais características do grupo avaliado, na data base dos dados, estão resumidas nas

tabelas a seguir:

PARTICIPANTES ATIVOSDescriçãoNúmero 11.197

Idade Média (anos) 44,7

Tempo de Serviço na Patrocinadora Médio (anos) 15,0

Tempo de Contribuição Médio (anos) 13,0

Salário Real de Benefício Médio (R$) 6.961,19

Folha Anual do Salário Real de Benefício (R$) 1.013.278.199,57

PARTICIPANTES AUTOPATROCINADOSDescriçãoNúmero 197




Folha Anual do Salário Real de Benefício (R$) 13.177.531,90

PARTICIPANTES EM BENEFÍCIO PROPORCIONAL DIFERIDODescriçãoNúmero 70


PARTICIPANTES ASSISTIDOS E BENEFICIÁRIOSDescriçãoAposentados Número 1.664


Benefício Mensal Médio em R$ 2.288,18

Aposentados Inválidos Número 285



Beneficiários Número 696



TotalNúmero 2.645




Salientamos que para a definição do número de Beneficiários foi considerado o grupo familiar

de cada ex-Participante, de tal forma que viúva e filhos de um mesmo ex-Participante corres-

pondessem a um pensionista.

Os valores monetários apresentados correspondem a valores nominais posicionados em

01/07/2014. Na avaliação atuarial esses valores foram projetados para 31/12/2014, refletindo o

conceito de capacidade.

3 HIPÓTESES E MÉTODOS ATUARIAIS UTILIZADOS

Uma avaliação atuarial é um estudo que tem por objetivo principal estimar, na data do cálcu-

lo, o custo a longo prazo de um determinado plano de benefícios, devendo incluir os valores

esperados relativos tanto aos participantes já recebendo benefícios quanto àqueles que ainda

completarão as condições exigidas para tal.

Para esse fim, são feitas projeções de longo prazo, admitindo-se um conjunto de hipóteses

atuariais que represente de forma realista as expectativas com relação à experiência futura do

plano. Essas hipóteses incluem aquelas de caráter econômico (retorno de investimento, taxa de

crescimento salarial, taxa de reajuste dos benefícios e níveis de benefícios do INSS) e também

as de caráter biométrico (taxas de mortalidade, invalidez e rotatividade, idade de aposentado-

ria, estado civil e dependentes).

A seguir descreveremos o conjunto das principais hipóteses atuariais e econômicas utilizadas

na apuração das Provisões Matemáticas desta avaliação atuarial.

Taxa real anual de juros (1) 5,5% a.a.

Projeção de crescimento real de salário (1) (2) 2% a.a.

Projeção de crescimento real do maior salário de benefício do INSS (1) 0% a.a.

Projeção de crescimento real dos benefícios do plano (1) 0% a.a.

Fator de capacidade para os benefícios 0,98

Hipótese sobre rotatividade (3) Experiência INFRAPREV

Tábua de mortalidade geral (4) AT-2000 BASIC, segregada por sexo

Tábua de mortalidade de inválidos Winklevoss

Tábua de entrada em invalidez Álvaro Vindas Agravada em 50%

Outras hipóteses biométricas utilizadas (5) Entrada em Aposentadoria, Opção pelos Institutos e Composição Familiar

(1) O indexador utilizado para fins de definição da hipótese de inflação para a meta atuarial é o INPC do IBGE;(2) A hipótese adotada de crescimento salarial foi definida pela Patrocinadora levando em consideração a

sua expectativa futura de concessão de aumentos salariais reais de longo prazo. (3) Pela experiência INFRAPREV, a rotatividade varia de acordo com a idade: - Até 30 anos: 2,5% a.a.; - De 31 a 40 anos: 1,0% a.a.; - De 41 a 58 anos: 0,5% a.a.; - Demais idades: Nula. A hipótese de rotatividade adotada foi definida com base em estudos elaborados a partir de informa-

ções históricas e expectativa futura da Patrocinadora.(4) Foi utilizada a tábua AT-2000-BASIC, segregada por sexo. (5) Entrada em aposentadoria: 100% na primeira elegibilidade ao benefício integral. Adota-se a hipótese

de que o Participante já é elegível ao INSS na primeira elegibilidade ao benefício integral. Foi utilizada a hipótese de que 100% dos Participantes que irão se desligar do Plano, antes de atingir a elegibilidade ao benefício de aposentadoria, optarão pelo Benefício Proporcional Diferido. Composição Familiar: percentual de Participantes Ativos casados na data da aposentadoria de 90% e diferença de idade entre os cônjuges de 4 anos.

Principais Riscos AtuariaisOs principais riscos atuariais do plano estão concentrados na rentabilidade futura, na mortali-

dade geral e na entrada em invalidez, por se tratar de um plano na modalidade de contribuição

variável, no qual os benefícios afetados pelas hipóteses adotadas são a renda mensal vitalícia, o

pecúlio e os benefícios a conceder, nos casos de morte ou invalidez.

As hipóteses atuariais utilizadas na presente avaliação atuarial foram fundamentadas por meio

de documentação encaminhada pelas Patrocinadoras e por estudos específicos realizados em

2014, que tomaram como base a população existente nos Planos administrados pelo INFRA-

PREV e também informações do mercado em geral. O detalhamento dos estudos, conforme

previsto no item 1.2 da Resolução CGPC nº 18/2006, encontra-se arquivado no INFRAPREV.

Adicionalmente ressalta-se que a adequação da taxa real de juros, para atendimento ao dispos-

to na Instrução Normativa PREVIC nº 7/2013, foi objeto de Estudo Técnico elaborado pela Mer-

cer. O Estudo Técnico teve como objetivo comprovar a adequação da hipótese da taxa real de

juros, a ser utilizada na avaliação atuarial de encerramento do exercício de 2014, à rentabilidade

futura dos investimentos do Plano.

Com base nos resultados dos estudos supracitados, e, considerando que a taxa interna de re-

torno (TIR) esperada para os investimentos futuros, apurada com base no cenário econômico

proposto que projeta a rentabilidade dos investimentos, excede a taxa real de juros de 5,0% a.a.,

adotada na última avaliação atuarial, a Diretoria Executiva e o Conselho Deliberativo do Instituto

aprovaram a alteração da taxa real anual de juros para 5,5% a.a.

Destacamos que a taxa real anual de juros de 5,5% a.a. atende ao disposto na legislação para a

avaliação atuarial de encerramento do exercício de 2014 e corresponde àquela que foi adotada

para as projeções atuariais do Plano.


Adequação dos Métodos de FinanciamentoO método atuarial adotado para avaliação dos benefícios de Aposentadoria, Benefício por Des-

ligamento, Portabilidade e Resgate foi Capitalização Individual. O método atuarial adotado para

a avaliação dos benefícios de Invalidez, Pensão por Morte, Pecúlio por Morte, Auxílio Doença,

assim como a avaliação dos benefícios dos Participantes Assistidos foi o Agregado. O benefí-

cio de Auxílio Reclusão foi considerado imaterial para fins da Avaliação Atuarial, em função da

experiência do Instituto.

Esta avaliação atuarial foi elaborada com base em hipóteses e métodos atuariais geralmente

aceitos, respeitando-se a legislação vigente, as características da massa de participantes e o

Regulamento do Plano de Aposentadoria de Contribuição Variável.

Em nossa opinião, as hipóteses e métodos utilizados nesta avaliação atuarial são apropriados

e atendem à Resolução CGPC nº 18/2006, alterada pela Resolução CNPC 09/2012, que esta-

belece os parâmetros técnico-atuariais para estruturação de plano de benefícios de Entidades

Fechadas de Previdência Complementar.

4 POSIÇÃO DAS PROVISÕES MATEMÁTICAS

Certificamos que, de acordo com o Plano de Contas em vigor e com os totais dos Saldos de

Contas individuais informados pelo INFRAPREV, a composição das Provisões Matemáticas em

31 de dezembro de 2014 é a apresentada no quadro a seguir.

O Equilíbrio Técnico do Plano foi determinado com base nas Provisões Matemáticas certificadas

e nos valores do Patrimônio Social e dos Fundos Previdenciais, Administrativos e de Investimen-

tos fornecidos pelo INFRAPREV posicionados em 31/12/2014.

Conta Nome R$

2.3.0.0.00.00.00 PATRIMÔNIO SOCIAL 2.607.645.992,85

2.3.1.0.00.00.00 PATRIMÔNIO DE COBERTURA DO PLANO 2.487.432.836,09

2.3.1.1.00.00.00 PROVISÕES MATEMÁTICAS 2.477.372.061,63

2.3.1.1.01.00.00 BENEFÍCIOS CONCEDIDOS 706.997.895,50

2.3.1.1.01.01.00 Contribuição Definida 27.857.241,50

2.3.1.1.01.01.01 Saldo de Conta dos Assistidos 27.857.241,50

2.3.1.1.01.02.00 Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização 679.140.654,00

2.3.1.1.01.02.01 Valor Atual dos Benefícios Futuros Programados - Assistidos 466.494.788,00

2.3.1.1.01.02.02 Valor Atual dos Benefícios Futuros Não Programados - Assistidos 212.645.866,00

2.3.1.1.02.00.00 BENEFÍCIOS A CONCEDER 1.770.374.166,13

2.3.1.1.02.01.00 Contribuição Definida 1.549.891.821,53

Conta Nome R$2.3.1.1.02.01.01 Saldo de Contas - Parcela Patrocinador(es)/Instituidor(es) 684.027.506,61

2.3.1.1.02.01.02 Saldo de Contas - Parcela Participantes 865.864.314,92

2.3.1.1.02.02.00 Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização Programado 0,00

2.3.1.1.02.02.01 Valor Atual dos Benefícios Futuros Programados 0,00

2.3.1.1.02.02.02 (-) Valor Atual das Contribuições Futuras dos Patrocinadores 0,00

2.3.1.1.02.02.03 (-) Valor Atual das Contribuições Futuras dos Participantes 0,00

2.3.1.1.02.03.00 Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização Não Programado 220.482.344,60

2.3.1.1.02.03.01 Valor Atual dos Benefícios Futuros Não Programados 334.394.788,92

Fundador 175.322.840,03

Não Fundador 159.071.948,89

2.3.1.1.02.03.02 (-) Valor Atual das Contribuições Futuras dos Patrocinadores 56.956.222,16

Fundador 0,00


2.3.1.1.02.03.03 (-) Valor Atual das Contribuições Futuras dos Participantes 56.956.222,16

Fundador 0,00


2.3.1.1.03.00.00 (-) PROVISÕES MATEMÁTICAS A CONSTITUIR 0,00

2.3.1.1.03.01.00 (-) Serviço Passado 0,00

2.3.1.1.03.01.01 (-) Patrocinador(es) 0,00

2.3.1.1.03.01.02 (-) Participantes 0,00

2.3.1.1.03.02.00 (-) Déficit Equacionado 0,00

2.3.1.1.03.02.01 (-) Patrocinador(es) 0,00

2.3.1.1.03.02.02 (-) Participantes 0,00

2.3.1.1.03.02.03 (-) Assistidos 0,00

2.3.1.1.03.03.00 (+/-) Por Ajustes das Contribuições Extraordinárias 0,00

2.3.1.1.03.03.01 (+/-) Patrocinador(es) 0,00

2.3.1.1.03.03.02 (+/-) Participantes 0,00

2.3.1.1.03.03.03 (+/-) Assistidos 0,00

2.3.1.2.00.00.00 EQUILÍBRIO TÉCNICO 10.060.774,46

2.3.1.2.01.00.00 RESULTADOS REALIZADOS 10.060.774,46

2.3.1.2.01.01.00 Superávit Técnico Acumulado 10.060.774,46

2.3.1.2.01.01.01 Reserva de Contingência 10.060.774,46

2.3.1.2.01.01.02 Reserva Especial para Revisão de Plano 0,00

2.3.1.2.01.02.00 (-) Déficit Técnico Acumulado 0,00

2.3.1.2.02.00.00 RESULTADOS A REALIZAR 0,00

2.3.2.0.00.00.00 FUNDOS 120.213.156,76

2.3.2.1.00.00.00 FUNDOS PREVIDENCIAIS 26.133.947,52

2.3.2.1.01.00.00 REVERSÃO DE SALDO POR EXIGÊNCIA REGULAMENTAR 26.133.947,52

2.3.2.1.02.00.00 REVISÃO DE PLANO 0,00

2.3.2.1.03.00.00 OUTROS - PREVISTO EM NOTA TÉCNICA ATUARIAL 0,00

2.3.2.2.00.00.00 FUNDOS ADMINISTRATIVOS 79.979.554,34

2.3.2.3.00.00.00 FUNDOS DOS INVESTIMENTOS 14.099.654,90


Os valores das provisões matemáticas apresentados acima foram obtidos considerando-se o

Regulamento do Plano de Aposentadoria de Contribuição Variável vigente em 31 de dezembro

de 2014, Plano este que se encontra em manutenção.

Não houve alteração regulamentar que gere impacto ou afetação no resultado do Plano de

Aposentadoria de Contribuição Variável no exercício de 2014.

Observamos que a Mercer não efetuou qualquer análise sobre a qualidade dos ativos que

compõem o Patrimônio Social do Plano de Benefícios ora avaliado, assim como os valores

registrados nos saldos das contas individuais, tendo se baseado na informação fornecida

pelo INFRAPREV.

Em relação à estruturação das Provisões observamos ainda o que se segue:

a) No caso de aposentadoria concedida, as provisões referentes à reversão de aposentadoria normal

em pensão por morte e ao pecúlio por morte do aposentado válido foram registradas na conta

2.3.1.1.01.02.01 (valor atual dos benefícios futuros programados - assistidos) e as provisões referen-

tes à reversão de aposentadoria por invalidez em pensão por morte e ao pecúlio por morte do

inválido foram registradas na conta 2.3.1.1.01.02.02 (valor atual dos benefícios futuros não progra-

mados - assistidos);

b) A provisão da pensão por morte já concedida foi registrada na conta 2.3.1.1.01.02.02 (valor atual

dos benefícios futuros não programados - assistidos);

c) As provisões referentes à futura reversão de aposentadoria normal em pensão por morte e de pe-

cúlio por morte de futuro aposentado válido foram registradas na conta 2.3.1.1.02.02.01 (valor atual

dos benefícios futuros programados);

d) As provisões referentes à futura reversão da aposentadoria por invalidez em pensão por morte

e de pecúlio por morte do futuro inválido calculada para participante ativo foram registradas na

conta 2.3.1.1.02.03.01 (valor atual dos benefícios futuros não programados);

e) As provisões referentes à pensão por morte e pecúlio por morte de participante ativo foram regis-

tradas na conta 2.3.1.1.02.03.01 (valor atual dos benefícios futuros não programados).

Variação nas Provisões MatemáticasNão houve variação significativa na provisão matemática reavaliada, utilizando as mesmas hi-

póteses da avaliação atuarial de 2013, quando comparada com a provisão matemática evoluída,

considerando a movimentação já esperada (juros, inflação e benefícios pagos).

A redução nas provisões matemáticas na avaliação atuarial de 2014 se deve a alteração das

hipóteses de taxa real anual de juros (R$ 62 milhões), de composição familiar e do fator de

capacidade (R$ 38,5 milhões).

Natureza do ResultadoOs principais fatores que levaram à constituição do Superávit em 31/12/2014 foram os ajustes

efetuados nas hipóteses, sendo, portanto, de natureza conjuntural.



Variação do ResultadoNo exercício de 2013 o Plano de Aposentadoria de Contribuição Variável encontrava-se defici-

tário, no entanto, a situação de equilíbrio se reverteu em um superávit em função dos ajustes

efetuados nas hipóteses em 2014, para adequá-las às características do Plano e do grupo de

participantes.

Constituição e Reversão de Fundos Previdenciais

O Fundo Previdencial de Reversão de Saldo por Exigência Regulamentar foi constituído com

os recursos provenientes das contribuições da Patrocinadora, às quais os Participantes não ti-

veram direito por terem se desligado da mesma antes de se tornarem elegíveis aos benefícios

do Plano.


5 PLANO DE CUSTEIO PARA O EXERCÍCIO DE 2015

Patrocinadora

Descrição Contribuição em % da folha de salário de participação Contribuição em R$

Contribuição Principal Conforme Art. 32 do Regulamento do Plano 58.136.499,00

Contribuição Administrativa (para cobertura das despesas administrativas) 0,65% da folha salarial total, sendo:

- 0,7367% sobre a folha salarial dos Participantes Fundadores

- 0,5525% sobre a folha salarial dos Participantes Não Fundadores 6.621.109,06

Contribuição Específica (para custeio do Pecúlio por Morte)

Equivalente ao total das contribuições dos Participantes Não Fundadores para custeio destes benefícios 895.602,57

Contribuição Especial (para custeio dos benefícios de Invalidez, Auxílio Doença e Pensão por Morte)

Equivalente ao total das contribuições dos Participantes Não Fundadores para custeio destes benefícios 2.168.300,95

Participantes Ativos Não Fundadores


Contribuição Básica Conforme Artigo 22 do Regulamento do Plano 31.137.190,00

Contribuição Administrativa (para cobertura das despesas administrativas) 0,5525% da folha salarial 2.821.344,49

Contribuição Específica (para custeio do Pecúlio por Morte)

X * 0,037% do Salário, onde X equivale ao valor escolhido pelo Participante, conforme Artigo 93 do Regulamento do Plano 895.602,57

Contribuição Especial (para custeio dos benefícios de Invalidez, Auxílio Doença e Pensão por Morte)

1,93% parcela do Salário que exceder o Teto de Contribuição do INSS 2.168.300,95

Contribuições de Participantes Ativos Fundadores


Contribuição Básica Conforme Artigo 22 do Regulamento do Plano 40.318.980,00

Contribuição Administrativa (para cobertura das despesas administrativas) 0,3683% da folha salarial 1.899.882,28

ContribuiçõesCertificamos que, de

acordo com a legislação

vigente, as Patrocinadoras

e os participantes deverão

efetuar contribuições para o

Plano de Aposentadoria de

Contribuição Variável com

base nos seguintes níveis:


Participantes AutopatrocinadosOs Participantes Autopatrocinados deverão efetuar, além de suas contribuições, as contribui-

ções que seriam feitas pela Patrocinadora, destinada ao custeio de seu benefício, e a contri-

buição destinada à cobertura das despesas administrativas, observando as características de

Participantes Fundadores e Não Fundadores descritas neste Plano de Custeio.

Participantes em Benefício Proporcional Diferido

Os Participantes Vinculados deverão efetuar as contribuições efetuadas por Participantes Ati-

vos e Patrocinadoras para custeio das despesas administrativas, observando-se as caracte-

rísticas de Participantes Fundadores e Não Fundadores descritas neste Plano de Custeio, em

conformidade com o regulamento do Plano.

Participantes Assistidos

Os Participantes Assistidos não deverão efetuar contribuições para o Plano ao longo do próxi-

mo exercício.

De acordo com o parágrafo 1º do artigo 17, do regulamento do Plano não há incidência das con-

tribuições Especial, Específica e Administrativa sobre o 13º salário.

A contribuição total da despesa administrativa é de 2,21% da folha de participação, neste exer-

cício, sendo que 50% dessa contribuição será financiada com recursos do resultado dos inves-

timentos.

O plano de custeio apresentado neste Parecer passa a vigorar a partir de 1º de abril de 2015, per-

manecendo no período de janeiro/2015 a março/2015 o custeio do exercício anterior apurado

na avaliação atuarial de dezembro de 2013.

6 LIMITE LEGAL DAS DESPESASEm conformidade com o Art. 6º da Resolução CGPC nº29, de 31/08/2009, registramos que o

limite anual para as destinações vertidas a título de despesas administrativas pelo conjunto dos

Planos de Benefícios administrado pelo INFRAPREV, que são vinculados à Lei Complementar

n.° 108, de 29 de maio de 2001, será de 1% do ativo investido no exercício a que se referir.

7 CONCLUSÃOCertificamos que o Plano de Aposentadoria de Contribuição Variável do INFRAPREV está supe-

ravitário. O valor do excesso do Patrimônio do Plano sobre o valor das Provisões Matemáticas

foi utilizado para constituição da Reserva de Contingência, limitado a 25% do total das Provi-

sões Matemáticas dos Benefícios Definidos.

Rio de Janeiro, 28 de janeiro de 2015

Mercer Human Resource Consulting Ltda

Maria da Fé da Costa Pinto

M.I.B.A. nº 746

Bianca Guimarães Furtado Pereira

M.I.B.A. nº 2.260


1 INTRODUÇÃO

Na qualidade de atuários responsáveis pela avaliação atuarial do Plano I de Benefícios Saldado

administrado pelo Instituto Infraero de Seguridade Social - INFRAPREV, apresentamos nosso

parecer sobre a situação atuarial do citado Plano em 31 de dezembro de 2014.














tabelas a seguir:

PARECER ATUARIALPLANO I DE BENEFÍCIOS SALDADO

PARTICIPANTES ATIVOS E AUTOPATROCINADOSDescriçãoNúmero 52




Benefício Saldado Médio (R$) 6.561,06

Folha Anual do Salário Real de Benefício (R$) 4.435.277,60

DescriçãoAposentados Número 59








Benefício Mensal Médio em R$ 896,84

TotalNúmero 139


Benefício Mensal Médio em R$ 1.777.86


Não há participantes autopatrocinados nem em Benefício Proporcional Diferido na data base

dos dados.





















Projeção de crescimento real dos benefícios do plano (1) 0,0% a.a.




Outras hipóteses biométricas utilizadas (3) Entrada em Aposentadoria

(1) O indexador utilizado é o INPC do IBGE;(2) Foi utilizada a tábua AT-2000-BASIC, segregada por sexo. (3) Entrada em aposentadoria: 100% na primeira elegibilidade ao benefício integral. Adota-se a hipótese

de que o Participante já é elegível ao INSS na primeira elegibilidade ao benefício integral. Foi utilizada a hipótese de que 100% dos Participantes que irão se desligar do Plano, antes de atingir a elegibilidade ao benefício de aposentadoria, optarão pelo Benefício Proporcional Diferido.

Principais Riscos AtuariaisOs principais riscos atuariais do Plano I de Benefícios Saldado estão concentrados na renta-

bilidade auferida pelas aplicações dos recursos garantidores não atingir a meta atuarial e na

sobrevivência dos participantes e assistidos ser superior à projetada pela tábua de mortalidade.






Adicionalmente ressalta-se que a adequação da taxa real de juros, para atendimento ao disposto na Ins-

trução Normativa PREVIC nº 7/2013, foi objeto de Estudo Técnico elaborado pela Mercer. O Estudo Téc-

nico teve como objetivo comprovar a adequação da hipótese da taxa real de juros, a ser utilizada na ava-

liação atuarial de encerramento do exercício de 2014, à rentabilidade futura dos investimentos do Plano.









Adequação dos Métodos de FinanciamentoO método atuarial adotado foi o agregado para a avaliação de todos os benefícios do Plano. O

benefício de Auxílio Reclusão foi considerado imaterial para fins da Avaliação Atuarial, em fun-

ção da experiência do Instituto.



Regulamento do Plano I de Benefícios Saldado.







Certificamos que, de acordo com o Plano de Contas em vigor, a composição das Provisões Ma-

temáticas em 31 de dezembro de 2014 é a apresentada no quadro a seguir.




Conta Nome R$2.3.0.0.00.00.00 Patrimônio Social 78.292.076,26

2.3.1.0.00.00.00 Patrimônio de Cobertura do Plano 75.039.296,17

2.3.1.1.00.00.00 Provisões Matemáticas 65.804.047,18

2.3.1.1.01.00.00 Benefícios Concedidos 43.666.909,00

2.3.1.1.01.01.00 Contribuição Definida -

2.3.1.1.01.01.01 − Saldo de conta dos Assistidos -


2.3.1.1.01.02.01 − Valor Atual dos Benefícios Futuros Programados - Assistidos 31.768.304,00

2.3.1.1.01.02.02 − Valor Atual dos Benefícios Futuros Não Programados - Assistidos 11.898.605,00

2.3.1.1.02.00.00 Benefícios a Conceder 23.004.575,25


2.3.1.1.02.01.01 − Saldo de contas - Parcela Patrocinadora -

2.3.1.1.02.01.02 − Saldo de contas - Parcela Participantes -

2.3.1.1.02.02.00 Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização Programado 23.004.575,25

2.3.1.1.02.02.01 − Valor Atual dos Benefícios Futuros Programados

2.3.1.1.02.02.02 − Valor Atual das Contribuições Futuras dos Patrocinadores (-) -

2.3.1.1.02.02.03 − Valor Atual das Contribuições Futuras dos Participantes (-) -

2.3.1.1.02.03.00 Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização Não Programado -

2.3.1.1.02.03.01 − Valor Atual dos Benefícios Futuros Não Programados -

2.3.1.1.02.03.02 − Valor Atual das Contribuições Futuras dos Patrocinadores (-) -

2.3.1.1.02.03.03 − Valor Atual das Contribuições Futuras dos Participantes (-) -

2.3.1.1.03.00.00 Provisões Matemáticas a Constituir (-) 867.437,07

2.3.1.1.03.01.00 Serviço Passado (-) -

2.3.1.1.03.01.01 Patrocinadores (-) -

2.3.1.1.03.01.01 Participantes (-) -

2.3.1.1.03.02.00 Déficit Equacionado (-) 867.437,07

2.3.1.1.03.02.01 Patrocinador (-) 689.899,21

2.3.1.1.03.02.02 Participante (-) -

2.3.1.1.03.02.03 Assistido (-) 177.537,86

2.3.1.2.00.00.00 Equilíbrio Técnico 9.235.248,99

2.3.1.2.01.00.00 Resultados Realizados 9.235.248,99



Conta Nome R$2.3.1.2.01.01.02 Reserva para Revisão do Plano -

2.3.1.2.01.02.00 Déficit Técnico Acumulado (-) -

2.3.1.2.02.00.00 Resultados a Realizar -

2.3.2.0.00.00.00 Fundos 3.252.780,09

2.3.2.1.00.00.00 Fundo Previdencial -

2.3.2.2.00.00.00 Fundo Administrativo 2.571.688,50

2.3.2.3.00.00.00 Fundo dos Investimentos 681.091,59


Regulamento do Plano I de Benefícios Saldado vigente em 31 de dezembro de 2014, Plano este

que se encontra em extinção.

Não houve alteração regulamentar que gere impacto ou afetação no resultado do Plano I de

Benefícios Saldado no exercício de 2014.

Observamos que a Mercer não efetuou qualquer análise sobre a qualidade dos ativos que com-

põem o Patrimônio Social do Plano de Benefícios ora avaliado, tendo se baseado na informação

fornecida pelo INFRAPREV.


a) No caso de aposentadoria concedida, as provisões referentes à reversão de aposentadoria normal

em pensão por morte e ao pecúlio por morte do aposentado válido foram registradas na conta

2.3.1.1.01.02.01 (valor atual dos benefícios futuros programados - assistidos) e as provisões referen-

tes à reversão de aposentadoria por invalidez em pensão por morte e ao pecúlio por morte do

inválido foram registradas na conta 2.3.1.1.01.02.02 (valor atual dos benefícios futuros não progra-

mados - assistidos);

b) A provisão da pensão por morte já concedida foi registrada na conta 2.3.1.1.01.02.02 (valor atual

dos benefícios futuros não programados - assistidos);

c) As provisões referentes à futura reversão de aposentadoria normal em pensão por morte e de

pecúlio por morte de futuro aposentado válido e de pecúlio por morte de participante ativo foram

registradas na conta 2.3.1.1.02.02.01 (valor atual dos benefícios futuros programados).






hipóteses de taxa real anual de juros (R$ 3,4 milhões) e fator de capacidade (R$ 1,4 milhões).

Houve ainda um ganho nos benefícios concedidos devido a um falecimento sem reversão em

pensão (R$ 1,5 milhões).

Natureza do ResultadoOs principais fatores que levaram à manutenção do Superávit em 31/12/2014 foram os ajustes

efetuados nas hipóteses, sendo, portanto, de natureza conjuntural.



Variação do Resultado

A situação superavitária do Plano foi mantida, porém em patamar superior ao resultado obtido

em 2013, em função da mudança efetuada nas hipóteses para adequá-las às características do

Plano e do grupo de participantes.


As Patrocinadoras e os Participantes deverão efetuar contribuições para o Plano I de Benefícios

Saldado nos seguintes níveis:

Contribuições dos Participantes Ativos, Autopatrocinados e Vinculados

A partir da Data Efetiva do Plano I de Benefícios Saldado, não haverá contribuições dos Partici-

pantes Ativos, Vinculados e Autopatrocinados.

No entanto, sobre o valor do Benefício Saldado do Participante Ativo, Autopatrocinado e Vin-

culado foi aplicado um Fator Redutor de Equilíbrio correspondente a 0,9455, de forma a levar

o Plano à situação de equilíbrio na Data Efetiva do Plano I de Benefícios Saldado. Dessa forma,

ocorreu o equacionamento do Déficit de responsabilidade deste grupo na Data Efetiva do Pla-

no I de Benefícios Saldado.

Contribuições dos Participantes Assistidos

Os Assistidos que obtiveram essa condição até a Data Efetiva do Plano I de Benefícios Saldado

recolherão ao INFRAPREV uma contribuição mensal equivalente ao produto da aplicação de

taxa fixada no plano de custeio anual sobre o valor do benefício suplementar.

Descrição Contribuição em % do valor do benefício pago pelo INFRAPREV

Contribuição em R$

Contribuição Normal Previdenciária 1,853% 60.187,40

Administrativa 0,327% 10.621,31

Contribuição Extraordinária 0,603% 19.586,08Nota:A contribuição extraordinária para a amortização da Provisão a Constituir - Subconta Déficit Equacionado tem prazo remanescente correspondente a 16 anos, em 01/4/2015.

Os Assistidos que obtiverem essa condição a partir da Data Efetiva do Plano I de Benefícios Sal-

dado, recolherão ao INFRAPREV uma contribuição mensal equivalente ao produto da aplicação

de taxa fixada no plano de custeio anual sobre o valor do benefício saldado após aplicação do

Fator Redutor de Equilíbrio.

Descrição Contribuição em % do valor do benefício pago pelo INFRAPREV

Contribuição em R$

Contribuição Normal Previdenciária -

Administrativa 0,327% 908,26

Contribuições das Patrocinadoras

A Patrocinadora efetuará ainda contribuição extraordinária equivalente a R$ 62.940,41 mensais

corrigidos para 01/04/2015 com a variação do INPC no período de abril/2014 a março/2015,

pelo prazo de 7 meses à contar de 01/04/2015 calculado de acordo com os itens 10 e 11 da Re-

solução CGPC nº 18/2006.

Joia

A joia calculada na data de inscrição do Participante em função da idade, remuneração, tempo de

serviço prestado à Patrocinadora e tempo de afastamento voluntário será mantida até a data em

que o participante for elegível a um benefício de aposentadoria por tempo de serviço pelo Plano.

* * *





6 LIMITE LEGAL DAS DESPESAS

Em conformidade com o Art. 6º da Resolução CGPC nº29, de 31/08/2009, registramos que o

limite anual de recursos destinados para a gestão administrativa pelo conjunto de Planos de

Benefícios administrados pelo INFRAPREV, que são vinculados à Lei Complementar n.° 108, de

29 de maio de 2001, será de 1% do ativo investido no exercício a que se referir.

7 CONCLUSÃO

Certificamos que o Plano I de Benefícios Saldado do INFRAPREV está superavitário. O valor

do excesso do Patrimônio de Cobertura do Plano sobre o valor das Provisões Matemáticas foi

utilizado para constituição da Reserva de Contingência, limitado a 25% do total das Provisões

Matemáticas dos Benefícios Definidos.




M.I.B.A. nº 746


M.I.B.A. nº 2.260

PARECER ATUARIALPLANO II DE BENEFÍCIOS

1 INTRODUÇÃO

Na qualidade de atuários responsáveis pela avaliação atuarial do Plano II de Benefícios, adminis-

trado pelo Instituto Infraero de Seguridade Social - INFRAPREV, apresentamos nosso parecer

sobre a situação atuarial do citado Plano em 31 de dezembro de 2014.














tabelas a seguir:


PARTICIPANTES ATIVOSDescriçãoNúmero 4



Tempo de Contribuição Médio (anos) 26,4

Salário Real de Benefício Médio (R$) 9,222,71

Folha Anual do Salário Real de Benefício (R$) 479.581,05

PARTICIPANTES ASSISTIDOS E BENEFICIÁRIOSDescriçãoAposentados Número 5





Benefício Mensal Médio em R$ 522,87




TotalNúmero 21



Não há Participantes Autopatrocinados e nem em Benefício Proporcional Diferido na data base

dos dados.












Para esse fim, são feitas projeções de longo prazo, admitindo-se um conjunto de hipóteses atuariais

que represente de forma realista as expectativas com relação à experiência futura do plano. Essas hi-

póteses incluem aquelas de caráter econômico (retorno de investimento, taxa de crescimento salarial,

taxa de reajuste dos benefícios e níveis de benefícios do INSS) e também as de caráter biométrico

(taxas de mortalidade, invalidez e rotatividade, idade de aposentadoria, estado civil e dependentes).




Projeção de crescimento real de salário (1) (2) 2,0% a.a.

Projeção de crescimento real do maior salário de benefício do INSS (1) 0,0% a.a.

Projeção de crescimento real dos benefícios do plano (1) 0,0% a.a.


Hipótese sobre rotatividade (3) Experiência INFRAPREV



Tábua de entrada em invalidez Álvaro Vindas Agravada em 50%

Outras hipóteses biométricas utilizadas (5) Entrada em Aposentadoria, Opção pelos Institutos e Composição Familiar

(1) O indexador utilizado para fins de definição da hipótese de inflação para a meta atuarial é o INPC do IBGE;(2) A hipótese adotada de crescimento salarial foi definida pela Patrocinadora levando em consideração a

sua expectativa futura de concessão de aumentos salariais reais de longo prazo. (3) Pela experiência INFRAPREV, a rotatividade varia de acordo com a idade: - Até 30 anos: 2,5% a.a.; - De 31 a 40 anos: 1,0% a.a.; - De 41 a 58 anos: 0,5% a.a.; - Demais idades: Nula. A hipótese de rotatividade adotada foi definida com base em estudos elaborados a partir de informa-

ções históricas e expectativa futura da Patrocinadora.(4) Foi utilizada a tábua AT-2000-BASIC, segregada por sexo. (5) Entrada em aposentadoria: 100% na primeira elegibilidade ao benefício integral. Adota-se a hipótese

de que o Participante já é elegível ao INSS na primeira elegibilidade ao benefício integral. Foi utilizada a hipótese de que 100% dos Participantes que irão se desligar do Plano, antes de atingir a elegibilidade ao benefício de aposentadoria, optarão pelo Benefício Proporcional Diferido. Composição Familiar: percentual de Participantes Ativos casados na data da aposentadoria de 90% e diferença de idade entre os cônjuges de 4 anos.


Principais Riscos AtuariaisOs principais riscos atuariais do Plano II de Benefícios estão concentrados na rentabilidade au-

ferida pelas aplicações dos recursos garantidores não atingir a meta atuarial, no crescimento

salarial real ser superior ao esperado e na sobrevivência dos participantes e assistidos ser supe-

rior a projetada pela tábua de mortalidade. No entanto, todas as hipóteses atuariais adotadas

afetam os valores das provisões matemáticas, já que se trata de um plano estruturado na mo-

dalidade de benefício definido.






Adicionalmente ressalta-se que a adequação da taxa real de juros, para atendimento ao dispos-

to na Instrução Normativa PREVIC nº 7/2013, foi objeto de Estudo Técnico elaborado pela Mer-

cer. O Estudo Técnico teve como objetivo comprovar a adequação da hipótese da taxa real de

juros, a ser utilizada na avaliação atuarial de encerramento do exercício de 2014, à rentabilidade

futura dos investimentos do Plano.









Adequação dos Métodos de FinanciamentoO método atuarial adotado foi o agregado para a avaliação de todos os benefícios do Plano. O

benefício de Auxílio Reclusão foi considerado imaterial para fins da Avaliação Atuarial, em fun-

ção da experiência do Instituto.



Regulamento do Plano II de Benefícios.





4 POSIÇÃO DAS PROVISÕES MATEMÁTICASCertificamos que, de acordo com o Plano de Contas em vigor, a composição das Provisões Ma-

temáticas em 31 de dezembro de 2014 é a apresentada no quadro a seguir.




Conta Nome R$2.3.0.0.00.00.00 PATRIMÔNIO SOCIAL 11.680.861,36

2.3.1.0.00.00.00 PATRIMÔNIO DE COBERTURA DO PLANO 10.791.251,48

2.3.1.1.00.00.00 PROVISÕES MATEMÁTICAS 8.426.262,97

2.3.1.1.01.00.00 BENEFÍCIOS CONCEDIDOS 4.120.669,00


2.3.1.1.01.01.01 Saldo de Conta dos Assistidos -


2.3.1.1.01.02.01 Valor Atual dos Benefícios Futuros Programados - Assistidos 1.654.687,00

2.3.1.1.01.02.02 Valor Atual dos Benefícios Futuros Não Programados - Assistidos 2.465.982,00

2.3.1.1.02.00.00 BENEFÍCIOS A CONCEDER 4.377.744,96


2.3.1.1.02.01.01 Saldo de Contas - Parcela Patrocinador(es)/Instituidor(es) -

2.3.1.1.02.01.02 Saldo de Contas - Parcela Participantes -

2.3.1.1.02.02.00 Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização Programado 4.282.386,42

2.3.1.1.02.02.01 Valor Atual dos Benefícios Futuros Programados 4.490.851,36

2.3.1.1.02.02.02 (-) Valor Atual das Contribuições Futuras dos Patrocinadores 104.232,47

2.3.1.1.02.02.03 (-) Valor Atual das Contribuições Futuras dos Participantes 104.232,47

2.3.1.1.02.03.00 Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização Não Programado 95.358,54

2.3.1.1.02.03.01 Valor Atual dos Benefícios Futuros Não Programados 100.502,00

2.3.1.1.02.03.02 (-) Valor Atual das Contribuições Futuras dos Patrocinadores 2.571,73

2.3.1.1.02.03.03 (-) Valor Atual das Contribuições Futuras dos Participantes 2.571,73

2.3.1.1.03.00.00 (-) PROVISÕES MATEMÁTICAS A CONSTITUIR 72.150,99

2.3.1.1.03.01.00 (-) Serviço Passado 72.150,99

2.3.1.1.03.01.01 (-) Patrocinador(es) 33.899,29

2.3.1.1.03.01.02 (-) Participantes 38.251,70

2.3.1.1.03.02.00 (-) Déficit Equacionado -

2.3.1.1.03.02.01 (-) Patrocinador(es) -


Conta Nome R$2.3.1.1.03.02.02 (-) Participantes -

2.3.1.1.03.02.03 (-) Assistidos -

2.3.1.1.03.03.00 (+/-) Por Ajustes das Contribuições Extraordinárias -

2.3.1.1.03.03.01 (+/-) Patrocinador(es) -

2.3.1.1.03.03.02 (+/-) Participantes -

2.3.1.1.03.03.03 (+/-) Assistidos -

2.3.1.2.00.00.00 EQUILÍBRIO TÉCNICO 2.364.988,51

2.3.1.2.01.00.00 RESULTADOS REALIZADOS 2.364.988,51



2.3.1.2.01.01.02 Reserva Especial para Revisão de Plano 258.422,77

2.3.1.2.01.02.00 (-) Déficit Técnico Acumulado -

2.3.1.2.02.00.00 RESULTADOS A REALIZAR -

2.3.2.0.00.00.00 FUNDOS 889.609,88

2.3.2.1.00.00.00 FUNDOS PREVIDENCIAIS -

2.3.2.1.01.00.00 REVERSÃO DE SALDO POR EXIGÊNCIA REGULAMENTAR -

2.3.2.1.02.00.00 REVISÃO DE PLANO -

2.3.2.1.03.00.00 OUTROS - PREVISTO EM NOTA TÉCNICA ATUARIAL -

2.3.2.2.00.00.00 FUNDOS ADMINISTRATIVOS 783.152,54

2.3.2.3.00.00.00 FUNDOS DOS INVESTIMENTOS 106.457,34

Os valores das provisões matemáticas apresentados acima foram obtidos considerando-se

o Regulamento do Plano II de Benefícios vigente em 31 de dezembro de 2014, Plano este que

se encontra em extinção.

Não houve alteração regulamentar que gere impacto ou afetação no resultado do Plano II de

Benefícios no exercício de 2014.

Observamos que a Mercer não efetuou qualquer análise sobre a qualidade dos ativos que com-

põem o Patrimônio Social do Plano de Benefícios ora avaliado, tendo se baseado na informação

fornecida pelo INFRAPREV.


a) No caso de aposentadoria concedida, as provisões referentes à reversão de aposentadoria

normal em pensão por morte e ao pecúlio por morte do aposentado válido foram registra-

das na conta 2.3.1.1.01.02.01 (valor atual dos benefícios futuros programados - assistidos) e

as provisões referentes à reversão de aposentadoria por invalidez em pensão por morte e

ao pecúlio por morte do inválido foram registradas na conta 2.3.1.1.01.02.02 (valor atual dos

benefícios futuros não programados - assistidos);

b) A provisão da pensão por morte já concedida foi registrada na conta 2.3.1.1.01.02.02 (valor

atual dos benefícios futuros não programados - assistidos);

c) As provisões referentes a futura reversão de aposentadoria normal em pensão por morte e

de pecúlio por morte de futuro aposentado válido foram registradas na conta 2.3.1.1.02.02.01

(valor atual dos benefícios futuros programados);

d) As provisões referentes a futura reversão da aposentadoria por invalidez em pensão por

morte e de pecúlio por morte do futuro inválido calculada para participante ativo foram re-

gistradas na conta 2.3.1.1.02.03.01 (valor atual dos benefícios futuros não programados);

e) As provisões referentes a pensão por morte e pecúlio por morte de participante ativo foram

registradas na conta 2.3.1.1.02.03.01 (valor atual dos benefícios futuros não programados).





hipóteses de taxa real anual de juros (R$ 494.000), de composição familiar e do fator de capa-

cidade (R$ 234.000).

Natureza do ResultadoOs principais fatores que levaram à manutenção do Superávit em 31/12/2014 foram os ajustes

efetuados nas hipóteses, sendo portanto de natureza conjuntural.

A Reserva de Contingência foi constituída conforme o disposto no parágrafo único do Artigo

7º na Resolução CGPC nº 26 de 29/09/2008. O excesso do Superávit sobre a Reserva de Con-

tingência foi destinado à constituição da Reserva Especial para Revisão do Plano. A Reserva

Especial para Revisão de Plano não será utilizada neste exercício tendo em vista que este é o

segundo ano em que ocorre.

Variação do ResultadoA situação superavitária do Plano foi mantida, porém em patamar superior ao resultado obtido

em 2013, em função da mudança efetuada nas hipóteses para adequá-las às características do

Plano e do grupo de participantes.



Contribuições

Certificamos que, de acordo com a legislação vigente, as Patrocinadoras e os participantes de-

verão efetuar contribuições para o Plano II de Benefícios com base nos seguintes níveis:

Patrocinadora

Contribuições Previdenciais Contribuição em % da folha de salário de participação Contribuição em R$

Contribuição NormalEquivalente ao total das contribuições normais efetuadas pelos Participantes Ativos.

43.498,00

Contribuição Extraordinária

Para amortização da Provisão a Constituir - Subconta Serviço Passado

3,55% da folha salarial dos Participantes 13.811,93

Os pagamentos correspondentes à amortização poderão variar entre o mínimo exigido de

3,55% da folha de salário de participação e o máximo de R$ 33.899,29, valor estimado para in-

tegralização da Provisão Matemática a Constituir – Patrocinadora na data da avaliação.

O prazo de amortização da Provisão a Constituir - Subconta Serviço Passado corresponde a

3,33 anos, em 31/12/2014, e é o prazo remanescente daquele que vinha sendo adotado nas ava-

liações anteriores, de acordo com o item 39 da Resolução MPAS/CPC 01/78 (20 anos a contar

de 01/05/1998).

Participantes Ativos

Contribuições Previdenciais Contribuição em % da folha de salário de participação Contribuição em R$

Contribuição Normal, de acordo com a faixa salarial: 43.498,00

Salário de Participação Mínimo (1,65% + (0,055% * (Idade de Inscrição no Plano - 18; 3,3%)

Salário de Participação - Teto do INSS/2 2,20%

Salário de Participação - Teto do INSS 7,70%

Contribuição Extraordinária, de acordo com a faixa salarial:

Para amortização da Provisão a Constituir - Subconta Serviço Passado

15.586,38

Salário de Participação Mínimo (0,85% + (0,03% * (Idade de Inscrição no Plano - 18; 1,75%)

Salário de Participação - Teto do INSS/2 1,15%

Salário de Participação - Teto do INSS 4,00%

O prazo de amortização da Provisão a Constituir - Subconta Serviço Passado corresponde a

3,33 anos, em 31/12/2014, e é o prazo remanescente daquele que vinha sendo adotado nas ava-

liações anteriores, de acordo com o item 39 da Resolução MPAS/CPC 01/78 (20 anos a contar

de 01/05/1998).

Participantes AutopatrocinadosOs Participantes Autopatrocinados deverão efetuar, além de suas contribuições, as contribui-

ções que seriam feitas pela Patrocinadora, destinadas ao custeio de seu benefício, e a contribui-

ção destinada à cobertura das despesas administrativas.

Participantes em Benefício Proporcional DiferidoOs Participantes Vinculados deverão efetuar contribuições para custeio das despesas adminis-

trativas, de acordo com regras que deverão ser estabelecidas pelo Conselho Deliberativo do

INFRAPREV.

* * *

Observamos, ainda, que 15% de todas as contribuições efetuadas serão destinadas para o cus-

teio administrativo do Plano.


As despesas administrativas de investimentos serão cobertas com recursos do resultado dos

investimentos.








n.° 108, de 29 de maio de 2001, será de 1% do ativo investido no exercício a que se referir.

7 CONCLUSÃO

Certificamos que o Plano II de Benefícios do INFRAPREV está superavitário. O valor do excesso

do Patrimônio do Plano sobre o valor das Provisões Matemáticas foi utilizado para constituição

da Reserva de Contingência, limitado a 25% do total das Provisões Matemáticas dos Benefí-

cios Definidos. O valor do superávit excedente à Reserva de Contingência foi contabilizado na

Reserva Especial para Revisão de Plano. A Reserva Especial para Revisão do Plano não será

utilizada neste exercício, tendo em vista que este é o segundo exercício em que é registrada.




M.I.B.A. nº 746


M.I.B.A. nº 2.260

PARECER ATUARIALPLANO ASSOCIATIVO PAI 1

1 INTRODUÇÃO

Na qualidade de atuário responsável pela avaliação atuarial do Plano Associativo INFRAPREV

I - PAI 1, administrado pelo INFRAPREV - Instituto de Seguridade Social, apresento o parecer

sobre a situação atuarial do citado Plano, posicionado em 31 de dezembro de 2014.

Tendo em vista a nova Instrução PREVIC nº 12/2014, que dispensa as Entidades Fechadas de

Previdência Complementar de elaborarem e enviarem as Demonstrações Atuariais – DA refe-

rentes aos Planos constituídos na modalidade de Contribuição Definida – Plano CD e que não

estejam sujeitos a riscos atuariais, o Instituto definiu que para o encerramento do exercício 2014,

não será elaborada Demonstração Atuarial para o Plano Associativo INFRAPREV I – PAI I.


A data base dos dados individuais relativos aos Participantes Ativos utilizados para fins de es-

tatística no presente estudo foi 31/12/2014.

Os dados individuais utilizados para as estatísticas abaixo apresentadas foram fornecidos pela

Gerência de Seguridade do INFRAPREV, via e-mail, em 07/01/2015.

O INFRAPREV assume, em qualquer hipótese, a responsabilidade plena por eventuais impreci-

sões existentes na base cadastral.

As principais características do grupo, na data base dos dados, estão resumidas na tabela a seguir:

PARTICIPANTES ATIVOSDescriçãoQuantidade 55


Tempo de Plano Médio (anos) 1,8

Considerando que o Plano ora avaliado é um Plano de Instituidor, constituído na modalidade de

Contribuição Definida, onde os benefícios estão vinculados ao saldo de conta acumulado e as

contribuições são livremente escolhidas pelo participante, não há vinculação deste Plano com

o Salário do Participante e, portanto, este valor não foi objeto de análise.


Por oportuno, informamos que ao longo do exercício de 2014, o Plano Associativo INFRAPREV

I teve 3 adesões e 14 desligamentos, sendo 4 cancelamentos por inadimplência e 10 Resgates

do Saldo de Conta.


Uma avaliação atuarial é um estudo que tem por objetivo principal estimar, na data do cálculo,

o custo a longo prazo de um determinado plano de benefícios, devendo incluir os valores es-

perados relativos tanto aos participantes que já recebem benefícios, quanto àqueles que ainda








Conforme determinado pela Resolução CGPC nº 12/2002, o Plano ora avaliado foi totalmente

estruturado na modalidade de Contribuição Definida e, portanto, não há hipóteses atuariais e

econômicas aplicáveis na apuração das Provisões Matemáticas, conforme segue:

Taxa real anual de juros Não Aplicável

Projeção de crescimento real de salário Não Aplicável

Projeção de crescimento real do maior salário de benefício do INSS Não Aplicável

Projeção de crescimento real dos benefícios do plano Não Aplicável

Fator de capacidade para os salários Não Aplicável

Fator de capacidade para os benefícios Não Aplicável

Hipótese sobre rotatividade Não Aplicável

Tábua de mortalidade geral Não Aplicável

Tábua de mortalidade de inválidos Não Aplicável

Tábua de entrada em invalidez Não Aplicável

Outras hipóteses biométricas utilizadas Não Aplicável

O método atuarial adotado para todos os benefícios foi Capitalização Individual.

As provisões matemáticas consideram a legislação vigente, as características da massa de par-

ticipantes e o Regulamento do Plano de Benefícios, estruturado na modalidade de contribuição

definida conforme disposto na Resolução CGPC nº 12/2002.

As hipóteses e métodos utilizados nesta avaliação atuarial são apropriados e atendem ao dis-

posto na Resolução CGPC nº 18/2006 alterada pela Resolução CNPC nº 9/2012, e posterior-

mente pela Resolução CNPC n°15/2014, que estabelece os parâmetros técnico-atuariais para

estruturação de plano de benefícios.


Certificamos que, de acordo com o Plano de Contas em vigor, a composição das Provisões Mate-

máticas em 31 de dezembro de 2014 determinada respeitando-se a legislação vigente, é a seguinte:

Conta Nome R$2.3.0.0.00.00.00 PATRIMÔNIO SOCIAL 167.758,48

2.3.1.0.00.00.00 PATRIMÔNIO DE COBERTURA DO PLANO 167.758,48

2.3.1.1.00.00.00 PROVISÕES MATEMÁTICAS 167.758,48

2.3.1.1.01.00.00 BENEFÍCIOS CONCEDIDOS -


2.3.1.1.01.01.01 Saldo de Conta dos Assistidos -

2.3.1.1.01.02.00 Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização -

2.3.1.1.01.02.01 Valor Atual dos Benefícios Futuros Programados – Assistidos -

2.3.1.1.01.02.02 Valor Atual dos Benefícios Futuros Não Programados - Assistidos -

2.3.1.1.02.00.00 BENEFÍCIOS A CONCEDER 167.758,48

2.3.1.1.02.01.00 Contribuição Definida 167.758,48

2.3.1.1.02.01.01 Saldo de Contas - Parcela Patrocinador(es)/Instituidor(es) -

2.3.1.1.02.01.02 Saldo de Contas - Parcela Participantes 167.758,48

2.3.1.1.02.02.00 Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização Programado -

2.3.1.1.02.02.01 Valor Atual dos Benefícios Futuros Programados -

2.3.1.1.02.02.02 (-) Valor Atual das Contribuições Futuras dos Patrocinadores -

2.3.1.1.02.02.03 (-) Valor Atual das Contribuições Futuras dos Participantes -

2.3.1.1.02.03.00 Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização Não Programado -

2.3.1.1.02.03.01 Valor Atual dos Benefícios Futuros Não Programados -

2.3.1.1.02.03.02 (-) Valor Atual das Contribuições Futuras dos Patrocinadores -

2.3.1.1.02.03.03 (-) Valor Atual das Contribuições Futuras dos Participantes -

2.3.1.1.03.00.00 (-) PROVISÕES MATEMÁTICAS A CONSTITUIR -

2.3.1.1.03.01.00 (-) Serviço Passado -

2.3.1.1.03.01.01 (-) Patrocinador(es) -

2.3.1.1.03.01.02 (-) Participantes -

2.3.1.1.03.02.00 (-) Déficit Equacionado -

2.3.1.1.03.02.01 (-) Patrocinador(es) -

2.3.1.1.03.02.02 (-) Participantes -

2.3.1.1.03.02.03 (-) Assistidos -

2.3.1.1.03.03.00 (+/-) Por Ajustes das Contribuições Extraordinárias -

2.3.1.1.03.03.01 (+/-) Patrocinador(es) -


Conta Nome R$2.3.1.1.03.03.02 (+/-) Participantes -

2.3.1.1.03.03.03 (+/-) Assistidos -

2.3.1.2.00.00.00 EQUILÍBRIO TÉCNICO -

2.3.1.2.01.00.00 RESULTADOS REALIZADOS -

2.3.1.2.01.01.00 Superávit Técnico Acumulado -

2.3.1.2.01.01.01 Reserva de Contingência -

2.3.1.2.01.01.02 Reserva Especial para Revisão de Plano -

2.3.1.2.01.02.00 (-) Déficit Técnico Acumulado -

2.3.1.2.02.00.00 RESULTADOS A REALIZAR -

2.3.2.0.00.00.00 FUNDOS -

2.3.2.1.00.00.00 FUNDOS PREVIDENCIAIS -

2.3.2.2.00.00.00 FUNDOS ADMINISTRATIVOS -

2.3.2.3.00.00.00 FUNDOS DOS INVESTIMENTOS -


Regulamento do Plano Associativo INFRAPREV I vigente em 31 de dezembro de 2014, Plano

este que se encontra em manutenção.

O Equilíbrio Técnico do Plano foi determinado com base nos valores dos saldos de conta e do

Patrimônio Social, fornecidos pelo INFRAPREV posicionados em 31/12/2014.


ContribuiçõesCertificamos que, de acordo com a legislação vigente, os participantes deverão efetuar contri-

buições para o Plano Associativo INFRAPREV I com base nos seguintes níveis:

Contribuições de Participantes Ativos

Descrição Contribuição em % da folha de salário de participação Contribuição em R$Contribuição Básica Conforme Artigo 14 do Regulamento do Plano Não Dimensionável

Contribuição Voluntária Conforme Artigo 15 do Regulamento do Plano Não Dimensionável

Contribuição de Risco Conforme Artigo 17 do Regulamento do Plano Não Aplicável

O custo total da despesa administrativa será financiado com recursos do resultado dos

investimentos.

O plano de custeio apresentado neste Parecer passa a vigorar a partir de 1º de abril de 2015,

permanecendo no período de janeiro/2015 a março/2015 o custeio do exercício anterior apu-

rado na avaliação atuarial de encerramento do exercício de 2014.





n.°108, de 29 de maio de 2001, será de 1% do ativo investido no exercício a que se referir.

7 CONCLUSÃO

Certificamos que o Plano Associativo INFRAPREV I está equilibrado, dependendo do paga-

mento das contribuições previstas no Plano de Custeio para manter o equilíbrio.

Ressaltamos que não será elaborada a Demonstração Atuarial – DA do Plano Associativo

INFRAPREV I - PAI I, conforme permitido através do artigo 3° da Instrução PREVIC n° 12 de

13/10/2014, conforme:

Art. 3º Ficam dispensados da elaboração e encaminhamento das Demonstrações Atuariais

- DA os planos de benefícios constituídos na modalidade de contribuição definida cujos sal-

dos contábeis sejam nulos nas contas “Benefício Definido” do grupo de contas das provisões

matemáticas.

Rio de Janeiro, 26 de Janeiro de 2015

Gustavo Filgueiras Viana

Atuário

M.I.B.A: 2.684


RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES

Examinamos as demonstrações contábeis do Instituto Infraero de Segurida-

de Social – INFRAPREV, que compreendem o balanço patrimonial consoli-

dado em 31 de dezembro de 2014 e as respectivas demonstrações consoli-

dadas da mutação do patrimônio social e do plano de gestão administrativa,

e as demonstrações individuais por plano de benefício que compreendem

a demonstração do plano de gestão administrativa, do ativo líquido, da mu-

tação do ativo líquido e das provisões técnicas do plano para o exercício

findo nessa data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e

demais notas explicativas.

RESPONSABILIDADE DA ADMINISTRAÇÃO SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

A Administração da Entidade é responsável pela elaboração e adequada

apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas

contábeis adotadas no Brasil aplicáveis a entidades reguladas pelo Conse-

lho Nacional de Previdência Complementar (CNPC), e pelos controles in-

ternos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de

demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente

se causada por fraude ou erro.


RESPONSABILIDADE DOS AUDITORES INDEPENDENTES

Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis

com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais

de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que

a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as

demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante.

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência

a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis da Entidade.

Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos

riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada

por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos rele-

vantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da Entidade

para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não

para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Entidade.

Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a

razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da

apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar

nossa opinião com ressalva.

BASE PARA OPINIÃO COM RESSALVA

Conforme mencionado na Nota 5.4 às demonstrações financeiras, em 31 de dezembro de 2014 a

Entidade investe um total de R$ 165.682 mil no Fundo de Investimento em Participação Multiner

(“FIP Multiner” ou “Fundo”), que por sua vez detém 99,89% do seu patrimônio líquido investido

em ações da empresa de capital fechado Multiner S.A., os quais estão avaliados ao seu valor

de custo nessa mesma data. A Entidade não recebeu da administradora do Fundo, até a pre-

sente data, evidências quanto à avaliação da ocorrência de redução no valor recuperável desse

investimento, como requerem as práticas contábeis aplicáveis aos Fundos de Investimento em

Participações. Consequentemente, a administração da Entidade entende que não possui as in-

formações necessárias para refletir em suas demonstrações financeiras os efeitos de eventuais

ajustes oriundos do investimento na Multiner S.A. Devido à ausência de avaliação quanto ao

valor recuperável, não nos foi possível concluir sobre a necessidade de se constituir ou não pro-

visão para perdas sobre os referidos ativos possuídos pela INFRAPREV por meio do Plano de

Contribuição Variável, Plano I de Benefício Definido e Plano II de Benefício Definido.

OPINIÃO COM RESSALVA

Em nossa opinião, exceto pelos possíveis efeitos do assunto descrito no parágrafo “Base para

opinião com ressalva”, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamen-

te, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada do Instituto

Infraero de Seguridade Social - INFRAPREV e individual por plano de benefício em 31 de de-

zembro de 2014 e o desempenho consolidado e por plano de benefício de suas operações para

o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis

às entidades reguladas pelo Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC).

Rio de Janeiro, 25 de fevereiro de 2015

PricewaterhouseCoopers

Auditores Independentes

CRC 2SP000160/O-5 “F” RJ

Claudia Eliza Medeiros de Miranda

Contadora CRC 1RJ087128/O-0


Às 11 horas (onze horas), do dia 25 de Fevereiro de 2015, de acordo com o artigo 41 do Estatuto do Instituto Infraero

de Seguridade Social – INFRAPREV, reuniram-se os membros da Diretoria Executiva, na sede do Instituto, à Avenida

Almirante Barroso, 54 - 6º andar, Centro, Rio de Janeiro – RJ. A Reunião contou com a participação do Diretor-Supe-

rintendente, Carlos Frederico Aires Duque, do Diretor de Administração e Finanças, Miguel Alexandre da Conceição

David e do Diretor de Benefícios, Diblaim Carlos da Silva tendo sido tratado o seguinte assunto: pauta única - Análise

e Aprovação das Demonstrações Contábeis do Encerramento do Exercício 2014 e respectivas Notas Explicativas;

Pareceres Atuariais e aprovação dos planos de custeio para o Exercício de 2015: a Diretoria Executiva procedeu à

análise do Balanço Patrimonial e das Demonstrações Contábeis e Financeiras relativas ao exercício findo em 31 de

Dezembro de 2014, bem como, dos Pareceres Atuariais do Plano I de Benefício Definido Saldado – Plano BDI –

Saldado; Plano II de Benefício Definido – Plano BD II; Plano de Aposentadoria de Contribuição Variável – Plano

CV, elaborados pela empresa de Consultoria Atuarial Mercer Human Resource e do Plano Associativo INFRAPREV

I – PAI I, em conformidade com a legislação vigente, bem como do Parecer das Demonstrações Contábeis – Rela-

tório dos auditores independentes sobre as demonstrações contábeis individuais e consolidadas, elaborado pela

PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes. Concluída a análise, a Diretoria Executiva aprovou as Demons-

trações Contábeis do Encerramento do exercício de 2014 e respectivas Notas Explicativas; bem como os Pareceres

Atuariais dos Planos de Benefício administrados pelo INFRAPREV e os Planos de Custeio dos Planos de Benefícios

para o exercício de 2015, na forma das disposições legais aplicáveis, encaminhado o expediente à apreciação e à apro-

vação pelo Conselho Fiscal e pelo Conselho Deliberativo do INFRAPREV. Nada mais havendo a tratar o Diretor–Su-

perintendente deu por encerrada a reunião, lavrando-se a presente Ata assinada pelos Diretores presentes à reunião.

CARLOS FREDERICO AIRES DUQUE

Diretor-Superintendente

MIGUEL ALEXANDRE DA CONCEIÇÃO DAVID

Diretor de Administração e Finanças

DIBLAIM CARLOS DA SILVA

Diretor de Benefícios

ATA DA DIRETORIA EXECUTIVA


PARECER DO CONSELHO FISCAL

Em cumprimento do teor da INSTRUÇÃO MPS/SPC Nº 34, de 24/09/2009, alterada pela

INSTRUÇÃO MPS/PREVIC Nº 01, DE 22/03/2011, pela INSTRUÇÃO MPS/PREVIC Nº 05,

de 08/09/2011, pela INSTRUÇÃO MPS/PREVIC Nº 06, de 13/11/2013 e pela INSTRUÇÃO

MPS/PREVIC Nº 15, de 12/11/2014 e, em conjunto com o artigo 63 do Estatuto Social do

Instituto Infraero de Seguridade Social – INFRAPREV, com base na análise efetuada nas

Demonstrações Contábeis de encerramento do exercício financeiro de 2014, consubstanciado

pelo Parecer Atuarial da Mercer Human Resource Consulting Ltda e, no Parecer dos Auditores

Independentes da PriceWhaterhouseCoopers, em Reunião Extraordinária representada

por seus membros abaixo assinados, manifesta-se pela APROVAÇÃO das referidas

Demonstrações Contábeis, anexas a este Parecer.

Rio de Janeiro, 05 de março de 2015.

ÁUREA MARTINS GONÇALVES DE SOUZA

Titular/Presidente

VERA LÚCIA LIMA PAULINO

Titular

MARGARETH LYSES RABELO MENDES

Titular

WAGNER CUNHA MACHADO

Titular


Às 9 horas (nove horas) do dia 12 de Março de 2015, de acordo com o artigo 33 do

Estatuto Social do Instituto Infraero de Seguridade Social – INFRAPREV, reuniram-

-se os membros do Conselho Deliberativo, na sede do Instituto, à Avenida Almirante

Barroso, 54 - 6º andar, Centro, Rio de Janeiro – RJ. A Reunião contou com a partici-

pação dos Membros Titulares: Flávio Rodrigues, Keyla Regina da Silva Torres Bosco

Matias, Ricardo de Castro Brum e José Francisco Marinho Freire. Na qualidade de

Presidente da Mesa assumiu a direção dos trabalhos o Conselheiro Flávio Rodrigues.

Iniciados os trabalhos, deliberaram sobre o seguinte tema: pauta única: aprovação

das Demonstrações Contábeis do encerramento do Exercício de 2014 e respectivas

Notas Explicativas, dos Pareceres Atuariais e dos Planos de Custeio para o Exercício

de 2015: após apreciação dos documentos apresentados, nos termos do artigo 34,

alínea XIV, do Estatuto do INFRAPREV, o Conselho Deliberativo aprovou o Balanço

Patrimonial e as Demonstrações Contábeis e Financeiras relativas ao exercício findo

em 31/12/2014, levando em consideração os Pareceres Atuariais dos Planos de Be-

nefícios administrados pelo Instituto: Plano I de Benefícios - Plano BD I; Plano II de

Benefícios – Plano BD II e Plano de Aposentadoria de Contribuição Variável – Plano

CV e Plano Associativo INFRAPREV I – Plano PAI I, elaborados pela empresa de

Assessoria Atuarial externa, Mercer Human Resource Consulting Ltda. e o Parecer

das Demonstrações Contábeis, elaborado pela empresa PricewhaterhouseCoopers

ATA DO CONSELHO DELIBERATIVO

FLÁVIO RODRIGUES

Presidente

JOSÉ FRANCISCO MARINHO FREIRE

Membro Titular

KEYLA REGINA DA SILVA TORRES BOSCO MATIAS

Membro Titular

RICARDO DE CASTRO BRUM

Membro Titular

– PwC, datado de 25/02/2015, apreciados e aprovados pelo Conselho Fiscal, confor-

me Ata de Reunião Extraordinária n.º 002/2015, de 05/03/2015 e Parecer emitido

em 05/03/2015.

Ato contínuo, o Conselho Deliberativo ratifica sua aprovação quanto aos res-

pectivos Planos de Custeio para o exercício de 2015 dos Planos I de Benefícios

– Plano BD I; Plano II de Benefícios – Plano BD II, Plano de Aposentadoria de

Contribuição Variável – Plano CV e Plano Associativo INFRAPREV I – PAI 1 ad-

ministrados pelo INFRAPREV registrada na sua Ata de Reunião Extraordinária

nº 002/2015, de 27/02/2015.

O Conselho Deliberativo recomenda que seja procedida ampla divulgação dos resul-

tados aos Participantes, em forma de Relatório Anual do Exercício 2014, no Jornal

Futuro e mediante disponibilização na Internet e homepage do Instituto, a exemplo

dos procedimentos observados em exercícios anteriores.

Nada mais havendo a tratar, foram encerrados os trabalhos, lavrada esta Ata, lida,

aprovada e assinada pelos Conselheiros presentes. Secretariou a reunião a Sr.ª Deni-

se Pestana Cunha Telles – Chefe de Gabinete dos Órgãos Colegiados.


SUMÁRIO DE CONTEÚDO DA GRI PARA A OPÇÃO “DE ACORDO” - ESSENCIAL

CONTEÚDOS PADRÃO GERAISEstratégia e Análise Página Verificação Externa

G4- 1 5 Não houvePerfil Organizacional

G4- 3 12 Não houveG4- 4 13/37 Não houveG4- 5 12 Não houveG4- 6 12 Não houveG4- 7 12 Não houveG4- 8 14/19 Não houveG4- 9 13 Não houveG4- 10 48 Não houveG4- 11 49 Não houveG4- 12 26 Não houveG4- 13 8 Não houveG4- 14 34 Não houveG4- 15 19 Não houveG4- 16 19 Não houveAspectos Materiais Identificados e Limites

G4- 17 O INFRAPREV não possui filiais ou subsidiárias. Não houveG4- 18 8 Não houveG4- 19 10/18 Não houveG4- 20 18 Não houveG4- 21 10 Não houveG4- 22 13/35 Não houveG4- 23 Não houve alterações significativas quanto a escopo e limites em comparação aos relatórios anteriores. Não houveEngajamento de Stakeholders

G4- 24 9 Não houveG4- 25 9 Não houveG4- 26 22/27 Não houveG4- 27 11 Não houvePerfil do Relatório

G4- 28 8 Não houveG4- 29 9 Não houveG4- 30 8 Não houveG4- 31 116 Não houveG4- 32 113 Não houveG4- 33 8 Não houveGovernança

G4- 34 14 Não houveÉtica e Integridade

G4- 56 13 Não houve


CONTEÚDOS PADRÃO ESPECÍFICOS

Aspectos Materiais Informações sobre forma de gestão e

indicadoresOmissões Página Verificação Externa

Categoria Econômica

Dados EconômicosG4- DMA Não houve 34 Não houveG4-EC1 Não houve 34 Não houve

ContribuiçõesG4- DMA Não houve 29 Não houveG4-EC3 Não houve 29 Não houve

Ajuda financeira do Governo G4-EC4 Não houve 12 Não houve

RemuneraçãoG4- DMA Não houve 47 Não houveG4-EC5 Não houve 47 Não houve

Gastos com FornecedoresG4- DMA Não houve 26 Não houveG4-EC9 Não houve 26 Não houve

Categoria Ambiental

EnergiaG4- DMA Não houve 51 Não houveG4- EN3 Não houve 51 Não houveG4- EN6 Não houve 51 Não houve

Emissões

G4- DMA Não houve 52 Não houveG4- EN15 Não houve 52 Não houveG4- EN16 Não houve 52 Não houveG4- EN17 Não houve 52 Não houve

ResíduosG4- DMA Não houve 52 Não houveG4- EN23 Não houve 52 Não houve

Categoria Social

Práticas Trabalhistas e Trabalho Decente

RotatividadeG4- DMA Não houve 26 Não houveG4- LA1 Não houve 50 Não houve

BenefíciosG4- DMA Não houve 26 Não houveG4- LA2 Não houve 50 Não houve

Saúde e Segurança no TrabalhoG4- DMA Não houve 49 Não houveG4- LA5 Não houve 49 Não houve

AbsenteísmoG4- DMA Não houve 49 Não houveG4- LA6 Não houve 49 Não houve

Saúde na Negociação ColetivaG4- DMA Não houve 49 Não houveG4- LA8 Não houve 49 Não houve

TreinamentoG4- DMA Não houve 47 Não houveG4- LA9 Não houve 47 Não houve

Preparação para AposentadoriaG4- DMA Não houve 48 Não houveG4- LA10 Não houve 48 Não houve

Avaliação de DesempenhoG4- DMA Não houve 50 Não houveG4- LA11 Não houve 50 Não houve

Diversidade e Igualdade de OportunidadesG4- DMA Não houve 48 Não houveG4- LA12 Não houve 48 Não houve

Igualdade de Remuneração entre Mulheres e Ho-mens

G4- DMA Não houve 47 Não houveG4- LA13 Não houve 47 Não houve

ConformidadeG4- DMA Não houve 26 Não houveG4- LA16 Não houve 26 Não houve


CONTEÚDOS PADRÃO ESPECÍFICOS

Aspectos Materiais Informações sobre forma de gestão e

indicadoresOmissões Página Verificação Externa

Direitos Humanos

InvestimentosG4- DMA Não houve 34 Não houveG4- HR1 Não houve 34 Não houve

Não DiscriminaçãoG4- DMA Não houve 26 Não houveG4- HR3 Não houve 26 Não houve

Sociedade

Comunidades LocaisG4- DMA Não houve 45 Não houveG4- SO1 Não houve 45 Não houveG4- SO2 Não houve 45 Não houve

Combate à corrupção

G4- DMA Não houve 24 Não houveG4- SO3 Não houve 24 Não houveG4- SO4 Não houve 24 Não houveG4- SO5 Não houve 24 Não houve

ConformidadeG4- DMA Não houve 26 Não houveG4- SO8 Não houve 26 Não houve

Reponsabilidade pelos Produtos e Serviços

Informações ObrigatóriasG4- DMA Não houve 25 Não houveG4- PR3 Não houve 25 Não houve

Multas e SançõesG4- DMA Não houve 26 Não houveG4- PR4 Não houve 26 Não houve

Pesquisa de SatisfaçãoG4- DMA Não houve 22 Não houveG4- PR5 Não houve 22 Não houve

Conformidade

G4- DMA Não houve 26 Não houveG4- PR7 Não houve 26 Não houveG4- PR8 Não houve 26 Não houveG4- PR9 Não houve 26 Não houve

Indicadores do Setor Financeiro

Diversificação dos Investimentos G4-FS6 Não houve 43 Não houveAuditoria dos Investimentos G4-FS9 Não houve 34 Não houveEngajamento G4-FS10 Não houve 45 Não houveSeleção dos Investimentos G4-FS11 Não houve 34 Não houveVotação nos Investimentos G4-FS12 Não houve 45 Não houveCrédito Consciente G4-FS15 Não houve 37 Não houve


Instituto Infraero de Seguridade Social

Av. Almirante Barroso, 54 - 5º e 6º andares - Centro

Rio de Janeiro - RJ - CEP 20031-000

Tel.: (21) 2156-8150

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