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1 Relatório Curso de Engenharia Informática 2010/11

Relatório Curso de Engenharia Informática · de curso numa sessão informal, onde são apresentados os objectivos do ciclo de estudos, as saídas profissionais, e as unidades do

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Relatório

Curso de Engenharia Informática

2010/11

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Índice 1. Introdução ................................................................................................................................. 5

2. Ciclo de Estudos ........................................................................................................................ 5

2.1 Caracterização do Ciclo de Estudos ..................................................................................... 5

2.1.1 Designação do Ciclo de Estudos: .................................................................................. 5

2.1.2 Área científica predominante do ciclo de estudos: ...................................................... 5

2.1.3 Classificação da área do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005 de 5

2.1.4 Classificação da área principal do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº ....... 5

2.1.5 Número de créditos ECTS necessário à obtenção do grau: ......................................... 6

2.1.6 Duração do ciclo de estudos (art.º 3 DL-74/2006): ...................................................... 6

2.1.7 Número de vagas aprovado no último ano lectivo: ..................................................... 6

2.1.8 Condições de acesso e ingresso: .................................................................................. 6

2.1.9 Regime de funcionamento: .......................................................................................... 6

2.1.10 Docente Responsável pela Coordenação do Ciclo de Estudos: ................................. 6

2.1.11 Objectivos definidos para o ciclo de estudos: ............................................................ 6

2.1.12 Demonstração de que os objectivos definidos se enquadram na missão e objectivos

da instituição ......................................................................................................................... 8

2.1.13 Meios de divulgação dos objectivos aos docentes e aos estudantes envolvidos no

ciclo de estudos ..................................................................................................................... 9

2.2 Estrutura Curricular ........................................................................................................... 10

2.2.1 Ramos, opções, perfis, maior/menor ou outras formas de organização de percursos

alternativos em que o ciclo de estudos se estrutura (se aplicável): ................................... 10

2.2.2 Áreas Científicas e Créditos que devem ser reunidos para a obtenção do grau ....... 10

2.2.3 Plano de Estudos ........................................................................................................ 11

2.2.4 Estágios e Estágios e Períodos de Formação em Serviço ........................................... 13

3. Organização Interna e Mecanismos de Qualidade ................................................................. 13

3.1 Estrutura organizacional responsável pelo ciclo de estudo .............................................. 13

3.2 Participação de docentes e estudantes nos processos de tomada de decisão ................ 14

3.3 Mecanismos de garantia da qualidade para o ciclo de estudos ....................................... 14

3.4 Acompanhamento e avaliação periódica do ciclo de estudos. ......................................... 15

3.5 Avaliação das qualificações e das competências dos docentes ........................................ 16

3.5.1 Investigação ................................................................................................................ 17

3.6 Utilização dos resultados das avaliações do ciclo de estudos .......................................... 23

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3.7. Outras vias de avaliação/acreditação: ............................................................................. 23

4. Recursos Materiais .................................................................................................................. 23

4.1 Recursos Materiais – Áreas disponíveis ............................................................................ 23

4.2 Recursos Materiais – Equipamentos ................................................................................. 24

5. Parcerias .................................................................................................................................. 24

5.1 Promoção a cooperação interinstitucional ....................................................................... 24

5.2 Identificar parcerias internacionais e nacionais ................................................................ 25

5.3 Relacionamento do ciclo de estudos com as entidades externas .................................... 25

6. Pessoal Docente e Não Docente ............................................................................................. 26

6.1 Pessoal Docente ................................................................................................................ 26

6.1.1 Distribuição de Serviço Docente ................................................................................ 26

6.2 Pessoal Não Docente ......................................................................................................... 28

6.2.1 Caracterização ............................................................................................................ 28

6.2.2 Número e regime de dedicação ................................................................................. 28

7. Estudantes ............................................................................................................................... 29

7.1 Caracterização dos Estudantes ......................................................................................... 29

7.1.2 Procura do ciclo de estudos ....................................................................................... 30

7.2 Ambiente de Ensino/Aprendizagem ................................................................................. 30

7.2.1 Ambiente de Ensino/Aprendizagem .......................................................................... 30

7.2.2- Acções de Apoio ao desenvolvimento de competências extra-curriculares ............ 33

7.2.3. Medidas de estímulo à inserção na vida activa ........................................................ 34

8. Processos (Formação) ............................................................................................................. 34

8.1 Comunicação e monitorização dos objectivos do ciclo de estudo.................................... 34

8.2 Revisão curricular .............................................................................................................. 35

8.3 Integração dos estudantes na investigação científica....................................................... 38

8.4 Metodologias de Ensino .................................................................................................... 38

8.4.1 Organização do Processo Ensino-Aprendizagem no 1º Ano ...................................... 38

8.4.2 Organização do Processo Ensino-Aprendizagem no 2º Ano ..................................... 40

8.4.3 Organização do Processo Ensino-Aprendizagem no 3º Ano ...................................... 41

8.4.4 Evolução das componentes do trabalho do estudante no número de horas de

trabalho total ...................................................................................................................... 42

9. Resultados Académicos ........................................................................................................... 43

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9.1 Sucesso Escolar.................................................................................................................. 43

9.2 Empregabilidade ............................................................................................................... 47

9.3 Internacionalização ........................................................................................................... 47

10. Análise SWOT do Ciclo de Estudos ........................................................................................ 48

Pontos Fortes .......................................................................................................................... 48

Pontos Fracos .......................................................................................................................... 49

Oportunidades ........................................................................................................................ 50

Constrangimentos ................................................................................................................... 50

11. Proposta de acções de melhoria ........................................................................................... 50

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1. Introdução

Este relatório tem por finalidade apresentar a forma como foram concretizados os

objectivos do Processo de Bolonha, durante o ano lectivo 2010/2011, no Curso de

Engenharia Informática, adequado a partir da Licenciatura Bietápica em Engenharia de

Sistemas de Informação.

Assim, iremos apresentar, num segundo ponto, o “Ciclo de Estudos”, num terceiro

ponto a “Organização Interna e Mecanismos de Qualidade”, num quarto ponto os

“Recurso Materiais”, num quinto ponto “Parcerias”, num sexto ponto “Pessoal Docente

e Não Docente”, num sétimo ponto “Estudantes”, num oitavo ponto “ Processos”, num

nono ponto “Resultados Académicos”, num décimo ponto “Análise SWOT do Ciclo de

Estudos” e décimo primeiro “Acções de Melhoria”, delineando algumas medidas que a

Comissão de Curso considera necessárias para levar a cabo uma melhor concretização

dos objectivos do Processo de Bolonha.

2. Ciclo de Estudos

2.1 Caracterização do Ciclo de Estudos

2.1.1 Designação do Ciclo de Estudos:

Engenharia Informática

2.1.2 Área científica predominante do ciclo de estudos:

Ciências de Engenharia Informática

2.1.3 Classificação da área do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005 de

16 de Março:

481 Ciências Informáticas

2.1.4 Classificação da área principal do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº

256/2005 de 16 de Março:

481 Ciências Informáticas

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2.1.5 Número de créditos ECTS necessário à obtenção do grau:

180 ECTS

2.1.6 Duração do ciclo de estudos (art.º 3 DL-74/2006):

3 anos / 6 semestres

2.1.7 Número de vagas aprovado no último ano lectivo:

30 vagas em 2010 no curso diurno + 30 vagas no curso pós-laboral

2.1.8 Condições de acesso e ingresso:

Um dos seguintes conjuntos:

[04] Economia

ou

[16] Matemática

ou

[04] Economia e [16] Matemática

2.1.9 Regime de funcionamento:

Regime presencial diurno e

Regime presencial em horário pós-laboral.

2.1.10 Docente Responsável pela Coordenação do Ciclo de Estudos:

Doutor Rui Manuel da Silva Gomes

2.1.11 Objectivos definidos para o ciclo de estudos:

De acordo com o Decreto-Lei de Graus Académicos e Diplomas do Ensino

Superior, os objectivos de cada ciclo de formação devem ser definidos tendo em

consideração as competências a adquirir, adoptando os resultados do trabalho

colectivo realizado a nível europeu e concretizado nos descritores de Dublin.

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Neste contexto, para o 1º Ciclo de Engenharia Informática considerou-se que o grau

de licenciado deve ser atribuído aos alunos que demonstrem ter adquirido as

competências (capacidades cognitivas, práticas, e relacionais e sociais) que o

habilitem ao exercício da profissão de Engenheiro (Técnico) Informático e a seguir

enunciadas:

- Capacidades cognitivas

- demonstrar conhecimento e compreensão de factos, conceitos, princípios e

teorias relacionadas com a “Engenharia Informática” de acordo com o

programa de estudos;

- utilizar tal conhecimento e compreensão na modelação e desenho de sistemas

informáticos/sistemas de informação, com o objectivo de compreender,

documentar e planear;

- identificar e analisar critérios e especificações adequadas a problemas

específicos, planeando estratégias para a sua resolução;

- avaliar o sistema informático/sistema de informação de acordo com os

requisitos especificados, analisando se o sistema cumpre de forma eficiente e

eficaz os requisitos quer para uso corrente quer para futuras evoluções;

- possuir conhecimento teórico, prático e de ferramentas para especificação,

desenho, implementação e avaliação de sistemas informáticos/sistemas de

informação;

- gerir a sua própria aprendizagem e desenvolvimento, incluindo a gestão de

tempo e as competências de organização;

- reconhecer a necessidade de desenvolvimento profissional contínuo e da

aprendizagem ao longo da vida.

- Capacidades práticas

- especificar, desenhar e construir sistemas informáticos/sistemas de informação;

- avaliar a qualidade das características do sistema;

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- avaliar os aspectos de segurança e reconhecer os riscos que possam envolver o

sistema informático/sistema de informação;

- explorar e utilizar eficientemente as ferramentas utilizadas no desenvolvimento

e documentação de aplicações informáticas, com particular ênfase na

compreensão de todo o processo de projecto de um sistema de informação;

- trabalhar como membro de uma equipa, reconhecendo o seu papel e o dos

restantes elementos.

- Capacidades relacionais e sociais

- apresentar sucintamente a uma auditório (oralmente, electronicamente ou de

forma escrita) argumentos racionais e plausíveis sobre as soluções a adoptar

tendo em consideração o impacto das novas tecnologias;

- identificar as questões profissionais, morais e éticas envolvidas na exploração

das tecnologias de informação e adoptar práticas profissionais e éticas

apropriadas.

2.1.12 Demonstração de que os objectivos definidos se enquadram na missão e

objectivos da instituição

O IPVC é uma instituição pública de ensino superior, uma comunidade de estudantes e

profissionais qualificados e participativos, integrados em escolas e outras unidades de

investigação, unidas numa mesma missão. A sua missão é a de criar e gerir

conhecimento e cultura, através de processos de formação e de investigação e de

transferência de tecnologia, de qualidade, acreditados, em interacção com o tecido

social. Para tal vem a construir um novo modelo organizacional centrado no estudante e

assente na optimização de recursos e no desenvolvimento humano.

No seu plano estratégico (http://planoestrategico.ipvc.pt), o IPVC identifica objectivos

segundo 7 eixos estratégicos, nomeadamente Formação, ID&I, Desenvolvimento

Humano, Direcção Estratégica, Marketing e Comunicação, Relações com a

Sociedade/Internacionaliação e Logística.

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Focando-nos no eixo da Formação, os seus objectivos estratégicos são:

Organizar, de forma integrada, a oferta formativa em função do Espaço Europeu

de Educação Superior e das necessidades da sociedade. Desenvolver e aplicar o

espírito de Bolonha.

Desenvolver a formação integral da Academia IPVC, dotando-a de

competências académicas, científicas, cívicas, pessoais e organizacionais num

quadro de responsabilidade social, imperativo no ensino superior contemporâneo

e inovador.

Neste sentido, o ciclo de estudos de licenciatura em engenharia informática enquadra-se

na missão e objectivos estratégicos do IPVC, na medida em que:

Faz parte de uma oferta integrada na área das ciências informáticas onde oferece

3 cursos de licenciatura (Engenharia Informática, Engenharia da Computação

Gráfica e Multimédia, e Engenharia Electrónica e de Redes de Computadores) e

dois mestrados Tecnologia e Gestão de Sistemas de Informação e Engenharia de

Software.

Neste contexto, o grau de licenciado em Engenharia Informática será atribuído

aos alunos que demonstrem ter adquirido as competências cognitivas, práticas e

relacionais que o habilitem ao exercício da profissão de Engenheiro Informático

e que se distribuem pelo Projecto, Manutenção e Administração de Sistemas

Informáticos e pela Consultadoria.

2.1.13 Meios de divulgação dos objectivos aos docentes e aos estudantes envolvidos no

ciclo de estudos

Os objectivos do ciclo de estudos são divulgados aos docentes do curso nas reuniões

semestrais promovidas pela Coordenação do Curso. Nessas reuniões, para a qual são

convocados todos os docentes do ciclo de estudos, são também discutidos os problemas

verificados no semestre anterior e as acções necessárias para os resolver.

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Além disso, os novos alunos do 1º ano são recebidos, todos os anos, pelo coordenador

de curso numa sessão informal, onde são apresentados os objectivos do ciclo de estudos,

as saídas profissionais, e as unidades do plano curricular do curso.

Por fim, é de referir que os objectivos do ciclo de estudos estão divulgados on-line no

portal da ESTG/IPVC.

2.2 Estrutura Curricular

2.2.1 Ramos, opções, perfis, maior/menor ou outras formas de organização de percursos

alternativos em que o ciclo de estudos se estrutura (se aplicável):

O ciclo de estudos encontra-se estruturado num único percurso tendo, no entanto, duas

unidades curriculares (num total de 12 ECTS) que são seleccionadas pelo aluno,

nomeadamente:

Opção I: o aluno deve escolher uma das seguintes unidades curriculares:

Integração da Empresa, Datawarehouse, Sistemas de Telecomunicações e

Gestão de Redes.

Opção II: o aluno deve escolher uma das seguintes unidades curriculares:

Integração da Função SI, Aprendizagem Organizacional, Redes e Serviços de

Banda Larga e Simulação de Sistemas e Redes.

2.2.2 Áreas Científicas e Créditos que devem ser reunidos para a obtenção do grau

Área Científica Sigla ECTS

Obrigatórios

ECTS Opcionais

Ciências Básicas CB 33 (18,3%)

Ciências de Engenharia

Informática CEI

123 (68,3%) 12 (6,7%)

Ciências Complementares CC 12 (6,7%)

Total 168 (93,3%) 12 (6,7%)

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2.2.3 Plano de Estudos

UC Se

m

Área

Científi

ca

Horas

Trabal

ho

Horas de

Contacto EC

TS OBS

T TP PL

Análise Matemática

/ Mathematical Analysis 1 CB 162 48 32 6

Álgebra Linear e Geometria

Analítica

/ Linear Algebra and

Analytic Geometry

1 CB 135 48 16 5

Arquitectura e Sistemas de

Computadores

/ Computer Systems and

Architecture

1 CEI 162 32 32 6

Algoritmos e Estruturas de

Dados

/ Algorithms and Data

Structures

1 CEI 189 32 32 7

Matemática Discreta I

/ Discrete Mathematics I 1 CB 162 40 16 6

Matemática Discreta II

/ Discrete Mathematics II 2 CB 162 48 16 6

Programação I

/ Programming I 2 CEI 189 32 32 7

Sistemas Operativos

/ Operating Systems 2 CEI 162 32 32 6

Probabilidades e Estatística

/ Statictics 2 CB 135 48 16 5

Comportamento, Sociedade

e Cidadania I

/ Behaviour, Society and

Citizenship I

2 CC 162 64 6

Investigação Operacional

/ Operations Research 3 CB 135 32 32 5

Engenharia de Software I

/ Software Engineering I 3 CEI 135 24 24 5

Programação II

/ Programming II 3 CEI 135 24 24 5

Bases de Dados

/ Databases 3 CEI 135 24 24 5

Redes Computadores

/ Computer Networks 3 CEI 135 24 24 5

Projecto I

/ Project I 3 CEI 135 64 5

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Administração Bases de

Dados

/ Database Administration

4 CEI 135 48 5

Tecnologias Multimédia

/ Multimedia Technologies 4 CEI 135 24 24 5

Interacção Homem-

Máquina

/ Human-Computer

Interaction

4 CEI 135 24 24 5

Inteligência Artificial

/ Artificial Inteligence 4 CEI 135 32 32 5

Engenharia de Software II

/ Software Engineering II 4 CEI 135 24 24 5

Projecto II

/ Project II 4 CEI 135 64 5

Comportamento, Sociedade

e Cidadania II

/ Behaviour, Society and

Citizenship II

5 CC 81 32 3

Sistemas de Informação em

Rede

/ Network Information

Systems

5 CEI 162 32 32 6

Integração de Sistemas

/ Systems Integration 5 CEI 135 32 32 5

Opção I – Integração da

Empresa

/ Option I – Enterprise

Integration

5 CEI 162 64 6

Opção

Opção I – Datawarehouse

/ Option I – Datawarehouse 5 CEI 162 64 6

Opção

Opção I – Sistemas de

Telecomunicações

/ Option I –

Telecommunications

Systems

5 CEI 162 64 6

Opção

Opção I – Gestão de Redes

/ Option I – Networks

Management

5 CEI 162 64 6

Opção

Projecto III

/ Project III 5 CEI 270 16 64 10

Comportamento, Sociedade

e Cidadania II

/ Behaviour, Society and

Citizenship II

S CC 81 32 3

Computação Móvel

/ Mobile Computing S CEI 162 32 32 6

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Segurança de Redes e

Sistemas

/ Systems and Networks

Security

S CEI 135 32 32 5

Opção II – Integração da

Função SI

/ Option II – Information

Systems Function

Integration

S CEI 162 32 32 6

Opção

Opção II –Aprendizagem

Organizacional

/ Option II – Organizational

Learning

S CEI 162 32 32 6

Opção

Opção II – Redes e Serviços

de Banda Larga

/ Option II – Broadband

Networks and Services

S CEI 162 32 32 6

Opção

Opção II – Simulação de

Sistemas e Redes

/ Option II – Systems and

Networks Simulation

S CEI 162 32 32 6

Opção

Projecto IV

/ Project IV S CEI 270 80 10

2.2.4 Estágios e Estágios e Períodos de Formação em Serviço

2.2.4.1 Indicação dos locais de estágio e/ou formação em serviço

O curso de Engenharia Informática não inclui estágio integrado nem prevê período de

formação em serviço.

3. Organização Interna e Mecanismos de Qualidade

3.1 Estrutura organizacional responsável pelo ciclo de estudo

A coordenação pedagógica, científica e do funcionamento do curso cabe ao

Coordenador de Curso e à Comissão de Curso constituída por quatro professores do

curso designados pelo coordenador, pelo estudante delegado do curso e pelo docente e

pelo estudante que representam o curso no Conselho Pedagógico. Esta Comissão

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coadjuva o coordenador de curso em todas as suas funções, sendo algumas dessas

competências acompanhadas e validadas pelos vários órgãos do IPVC, Conselho

Pedagógico, Conselho Técnico-científico, Grupos Disciplinares, Director da Escola

onde o Curso funciona e Presidente do IPVC.

3.2 Participação de docentes e estudantes nos processos de tomada de decisão

A forma de assegurar a participação activa de docentes e estudantes nos processos de

tomada de decisão que afectam o processo de ensino/aprendizagem do ciclo de Estudos

e a sua qualidade, é através das reuniões da comissão de curso e do conselho

pedagógico.

Para além disso, todos os semestres, os alunos são chamados a responder ao Inquérito

de Avaliação da Satisfação da Qualidade de Ensino, contribuindo com as suas respostas

para a tomada de decisão de quais as melhorias a introduzir no processo ensino-

aprendizagem no tocante a estrutura curriculares e desempenho dos docentes.

3.3 Mecanismos de garantia da qualidade para o ciclo de estudos

O Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC) tem implementado, desde 2008, um

Sistema de Gestão e de Garantia da Qualidade (SGGQ) organizado por processos,

actividades e respectivos procedimentos utilizados pela instituição para a manutenção e

melhoria da qualidade do ensino e demais actividades de gestão e de suporte ao ensino.

O SGGQ-IPVC gera informação que a Instituição utiliza para definir e implementar

medidas efectivas para a melhoria contínua da qualidade das actividades desenvolvidas

e respectivos resultados. A Presidência do IPVC determinou, conforme definido nos

Estatutos, publicados em 06 de Fevereiro de 2009, a criação de uma estrutura para

conduzir os trabalhos inerentes ao desenho e implementação do Sistema Interno para a

Garantia da Qualidade dos Ciclos de Estudo-O Gabinete de Avaliação e Qualidade

(GAQ)-que integra os Gestores da Qualidade das Escolas (ESA, ESCE, ESE, ESDL,

ESS, ESTG) e Serviços Centrais e Serviços de Acção Social, que são nomeados pelas

Direcções. O GAQ, apoia as Coordenações de Curso no processo de Gestão e Garantia

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da Qualidade dos Ciclos de Estudo, em estreita colaboração com as Direcções da

Escolas e dos Serviços, os Conselhos Pedagógicos, o Conselho Técnico-científico,

Conselho Académico e outros órgãos e serviços do IPVC que intervém na garantia da

qualidade das actividades administrativas de suporte e nas actividades científicas e

pedagógicas dos ciclos de estudo. O SGGQ-IPVC procura garantir a abrangência e

eficácia dos procedimentos e estruturas de garantia da qualidade relacionadas com cada

uma das vertentes nucleares da sua missão como Instituição de Ensino Superior

Publico:

- o ensino e aprendizagem, através do processos: ACADÉMICOS (ACA), Criação e

Restruturação de Cursos (CRC) FORMAÇÃO (FOR), Cooperação Internacional

(CIN) e Observatório (OBS)

- a investigação e desenvolvimento, através do processo Gestão e Projectos (GPR),

com apoio da Oficina de Transferência de Tecnologia e do Conhecimento (OTIC)

e unidades de Investigação

- a colaboração interinstitucional e com a comunidade, através do processos:

Cooperação Internacional (CIN), Planeamento e Gestão Estratégica (PGE),

Promoção e Imagem (PMI)

- as políticas de gestão do pessoal, através do processo Recursos Humanos (RHU)

- os serviços de apoio, através do processos: Gestão de Espaços Educativos (GEE),

Gestão Económico-Financeira (GEF), Gestão de Sistemas de Informação (GSI),

Expediente e Arquivo (EAR), Gestão Documental (GDO), Ambiente Higiene e

Segurança (AHS), Gestão de Empreitas e de Infra-estruturas (GEI), Biblioteca

(BIB), Serviços de Acção Social (SAS)

- a internacionalização, através dos Processos: Cooperação Internacional (CIN),

Planeamento e Gestão Estratégica (PGE), Promoção e Imagem (PMI) )

3.4 Acompanhamento e avaliação periódica do ciclo de estudos.

A coordenação pedagógica, científica e de funcionamento do Curso de EI tem sido

realizada pelo seu Coordenador e respectiva Comissão de Curso, desde a sua criação em

2006/07.

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Com base nos relatórios das unidades curriculares, nos resultados dos inquéritos de

avaliação à qualidade de ensino, nos resultados do inquérito de inserção na vida activa

dos diplomados, têm sido elaborados anualmente relatórios de avaliação do Curso,

enviados aos órgãos competentes. É de referir que tem havido grande dificuldade em

obter os dados para a monitorização das actividades do Curso, pois não tem havido um

envolvimento significativo dos alunos na resposta aos inquéritos de avaliação da

qualidade de ensino, o que torna os resultados da análise dos mesmos pouco

significativos.

Com base nas conclusões do relatório de avaliação do ano anterior temos elaborado

anualmente um plano de actividades e desenvolvido acções para minorar os pontos

fracos identificados no mesmo, ainda que algumas destas acções tenham que fazer parte

de um plano estratégico do IPVC.

3.5 Avaliação das qualificações e das competências dos docentes

A avaliação do desempenho dos docentes fez-se, até 2009, pela legislação que regulava

o Ensino Superior com apresentação e avaliação nos Conselhos Científicos das Escolas

do IPVC dos respectivos relatórios. Decorre o período de preparação e implementação,

nos termos do RJIES e ECDESP, dos regulamentos que hão-de reger estes processos,

tendo o mesmo sido objecto de discussão Pública.

Paralelamente são considerados os resultados constantes dos relatórios de Inquérito de

Avaliação da Satisfação da Qualidade de Ensino, em particular os que se referem à

avaliação do docente por parte dos estudantes, que tendo em consideração o número

diminuto de respostas não é possível ter dados fiáveis nem calcular o índice médio de

satisfação do desempenho dos docentes do curso.

Para além destes resultados temos como relevante e fundamental para caracterizar a

qualificação e competência dos docentes a componente de investigação e prestação de

serviços realizada pelos que leccionam no Curso.

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3.5.1 Investigação

3.5.1.1 Publicações por Docente (na área Cientifica da Engenharia Informática)

António Miguel Cruz

Cruz, Antonio M. and J. Pascoal Faria: A Metamodel-based Approach For Automatic

User Interface Generation. In Proceedings of the 13th ACM/IEEE International

Conference on Model Driven Engineering Languages and Systems (MODELS 2010),

Part 1, LNCS 6394, pp. 256-270, Oslo, Norway, October 2010. Springer-Verlag Berlin

Heidelberg. Best paper award by Springer.

Jorge Ribeiro

Salini, R., Ribeiro, J., Machado, A., Fernández-Delgado, M. and Neves, J., Asphalt

Pavement Modeling with Evolutionary Intelligence.Springer Verlag – Series Progress in

Artificial Intelligence – To appear (2011).

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Congress on Engineering, 30 June-2 July, London, ISBN: 978-988-17012-9-9, (ISI

Thomson Index), 2010.

Ribeiro, J., Machado, J., Abelha, A., Marques, A., Neves, J. The Inference Process with

Quality Evaluation in Healthcare Environments. In Proceedings of the 9th IEEE –

Computer Society - ACIS International Conference on Computer and Information

Science (ICIS 2010), August 18-20, Kaminoyama (Yamagata), Japan, ISBN: 978-0-

7695-4147-1, (ISI Thomson Index), 2010.

Ribeiro J., Machado, J., Abelha, A., Fernandez-Delgado, M., and Neves, J. Handling

Incomplete Information in an Evolutionary Environment. In proceedings of the IEEE

Computational Intelligence Society - CEC 2010 - World Congress on Computational

Intelligence, Barcelona, July 18-23, ISBN: 978-1-4244-6910-9, (ISI Thomson Index),

2010.

M. Fernandez-Delgado, Ribeiro, J., E. Cernadas and S. Barro. Fast weight calculation

for kernel-based perceptron in two-class classification problems. In proceedings of the

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18

IEEE Computational Intelligence Society - 2010 International Joint Conference on

Neural Networks, Barcelona, 18-24 July, ISBN – 978-1-4244-6917-8, (ISI Thomson

Index), 2010.

M. Fernandez-Delgado, Ribeiro, J., E. Cernadas and S. Barro. A Parallel Perceptron

network for classification with direct calculation of the weights optimizing error and

margin. In proceedings of the IEEE Computational Intelligence Society - 2010

International Joint Conference on Neural Networks, Barcelona, 18-24 July, ISBN –

978-1-4244-6917-8, 2010.

Novais P., Salazar M., Ribeiro J., Analide C., Neves J., Decision Making and Quality-

of-Information, in Soft Computing Models in Industrial and Environmental

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Computing, vol. 73, ISBN 978-3-642-13160-8, pp 187-195, (International Workshop on

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Information using Evolutionary Intelligence in Environments with Incomplete

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(2011).

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(DPPs): fast analytical calculation of the Parallel Perceptrons weights with margin

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Joaquim Alonso, Pedro Castro, Jorge Ribeiro, Ivone Martins, João Mamede, Arnaldo

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Spatial information SyStem of Water reSourceS (north of portugal - Si.aDD):

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1.pdf

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19

Sara Paiva

Paiva, S. , Ramos-Cabrer, M. , Gil-Solla, A. , Fernandez-Vilas, A. and Diaz-Redondo,

R. , Precision: A Guided-Based System for Semantic Validation and Personalized

Natural Language Generation of Queries, to appear in Proceedings of the 29th

International Conference on Consumer Electronics (ICCE 2011) on 9-12 January in Las

Vegas.

Paiva, S., Ramos-Cabrer, M, Gil-Solla, A., Automatic query generation in guided

systems: natural language generation from graphically built query, Proceedings of the

11th ACIS International Conference on Software Engineering, Artificial Intelligence,

Networking and Parallel/Distributed Computing (SNPD 2010) on 9-11 June in London,

England.

Paiva, S., Ramos-Cabrer, M, Gil-Solla, A., Semantic Query Validation in Guided-Based

Systems: assuring the construction of queries that make sense, Proceedings of the 11th

ACIS International Conference on Software Engineering, Artificial Intelligence,

Networking and Parallel/Distributed Computing (SNPD 2010) on 9-11 June in London,

England.

Paiva, S., Cabrer M., A new approach to query construction in semantic guided systems,

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Portugal, March 18th-20th, 2010.

Óscar Ribeiro

Silva J., Ribeiro O., Campos J., Fernandes J., Harrison M., The APEX framework:

Prototyping of Ubiquitous Environments based on Petri Nets, HCSE 2010, LNCS 6409,

Springer, Iceland, Out/2010.

João Nunes

Nunes, F. J.: Binary Images Clustering with K-means in Proceedings of the 5th DSIE'10

Doctoral Symposium in Informatics Engineering, Porto, 2010.

Nunes, J. F., Moreira, P. M., Tavares, J. M. R. S.: Shape Based Image Retrieval and

Classification in CISTI’2010 - 5ª Conferência Ibérica de Sistemas e Tecnologias de

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20

Informação, ISBN: 978-989-96247-3-3, pp. 433-438, Santiago de Compostela,

Espanha, 16-19 de Junho de 2010.

Nunes, J. F., Moreira, P. M., Tavares, J. M. R. S.: Simple and Fast Shape Based Image

Retrieval in VipIMAGE 2011 - III ECCOMAS Thematic Conference on Computational

Vision and Medical Image Processing, Real Marina Hotel & Spa, Olhão, Algarve,

Portugal, 12-14 October 2011, ISBN: 978-0-415-68395-1, e-ISBN: 978-0-203-85830-1,

Taylor and Francis, pp. 73-78

Pedro Moreira

P. Rego, P. M. Moreira, L. P. Reis, ”A Survey on Serious Games for Rehabilitation”.

In: A.A. Sousa and E. Oliveira, ed., Proceedings of the 5th DSIE'10 Doctoral

Symposium in Informatics Engineering, 28-29 January, FEUP, Porto, pp. 267-278,

2010.

P. Rego, P. M. Moreira, L. P. Reis, “Serious Games for Rehabilitation: A Survey and a

Classification Towards a Taxonomy”, In Proceedings of the 5th Iberian Conference on

Information Systems and Technologies, 16-19 June, Santiago de Compostela, Spain,

vol. I, pp. 349—354, 2010.

P. A. Rego, P. M. Moreira, and L. P. Reis, "Natural User Interfaces in Serious Games

for Rehabilitation: a Prototype and Playability Study," First Iberian Workshop on

Serious Games and Meaningful Play (SGaMePlay'2011) in Proceedings of the 6th

Iberian Conference on Information Systems and Technologies, A. Rocha, R. Gonçalves,

M. P. Cota, L. P. Reis, Ed., ed: AISTI, 15-18 June, Chaves, Portugal, vol. II, pp. 229-

232, 2011.

P. A. Rego, P. M. Moreira, and L. P. Reis, "New Forms of Interaction in Serious Games

for Rehabilitation," in Handbook of Research on Serious Games as Educational,

Business, and Research Tools: Development and Design, M. M. Cruz-Cunha, Ed., ed:

IGI Global, 2012 (in press).

Pedro Castro

Publicações em revista, seminário e jornadas:

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21

Santos S., Honrado J., Caldas B., Russo M., Castro P., Guerra C., Alonso J. 2011.

PROTEC|GEORISK Protecção e Gestão de Riscos no Alto Minho: A avaliação

multirisco como contributo para o planeamento e gestão dos estuários do Minho e Lima.

3º Seminário sobre Gestão de Bacias Hidrográficas "Os Estuários", Instituto Politécnico

de Viana do Castelo, 2 e 3 de Junho 2011.

Alonso J., Castro P., Ribeiro J., Martins I., Mamede J., Machado A. e Brito A. 2011. O

Sistema de Informação e Apoio à Decisão [SI.ADD] da ARH do Norte, I.P: Objectivos

e Desenvolvimento, Revista Recursos Hídricos, Volume 32, Nº 1 - Maio 2011.

Castro P., Alonso J., Guerra C., Martins L., Honrado J., Poças I e Gonçalves J. 2011.

Acesso e partilha de dados geográficos de biodiversidade: o desenvolvimento de um

portal de metadados. IV Jornadas de Software Aberto para Sistemas de Informação

Geográfica (SASIG 4), Guimarães (http://www.osgeopt.pt/sasig4), 2 a 4 de Novembro

2011.

Relatório Técnico

Honrado J., Alonso J., Castro P., Martins L., Pôças I., Gonçalves J., Guerra C. &

Marcos B., 2011. The BIO_SOS metadata geoportal and the external quality of pre-

existing datasets. Accompanying report to Deliverable No: D4.5. Project “BIO_SOS

Biodiversity Multisource Monitoring System: from Space TO Species” (Contract Nº

FP7-SPA-2010-1-263435). December 2011.

Apresentação por convite:

Castro P., Alonso J., Ribeiro J., Machado A., Martins L., Dias J. e Mamede J. 2011.

GeoSI.ADD - Um Geovisualizador Open-Source para o SI.ADD da ARH Norte. Tardes

de Geográfica - Aplicações SIG Open-Source – Ordem dos Engenheiros da região

Norte, Porto, 13 de Maio de 2011.

Salvador Lima

Web Semântica, Web Pragmática e Semiótica Web, Tese de doutoramento.

S. Lima, A Perspectiva Sociológica do Conceito Comunidade e sua Virtualização,

Revista do Departamento de Inovação, Ciência e Tecnologia", nº 2/3, dezembro 2011,

ISSN 1647-4023.

Page 22: Relatório Curso de Engenharia Informática · de curso numa sessão informal, onde são apresentados os objectivos do ciclo de estudos, as saídas profissionais, e as unidades do

22

Rui Gomes

Gomes Rui, Sousa Lígia, “Strategy 2.0 to a Teaching and Learning Process in Higher

Education”, Proceedings of International Conference on e-Education, e-Business, e-

Management and e-Learning, Sanya, China, 22 a 24 de Janeiro de 2010.

Gomes Rui, Sousa Lígia, “Contributions to a Strategy 2.0 in Higher Education”,

Proceedings of International Conference on e-Education, e-Business, e-Management

and e-Learning, p.p. 116-121, Cidade do Cabo, África do Sul, 24 a 26 de Março de

2010.

Publicações

B. Gomes, R. Gomes, Facilitating Tool for e-Learning in Higher Education Institutions,

International Journal of e-Education, e-Business, e-Management and e-Learning

(IJEEEE), ISSN: 2010-3654, Oct, 2011, Published by: International Association of

Computer Science and Information Technology Press (IACSIT).

F. Augusto, R. Gomes, Contributions of the PMBoK to the Project Management of an

ERP System implementation, Revista Gestão e Projetos, Universidade Nove de Julho -

SP – Brasil, ISSN: 2236-0972.

R. Gomes, L. Sousa, Contributions to a Strategy 2.0 in Higher Education, Journal of

Communication and Computer, Volume 8, Number 10, 917-923, October 2011, David

Publishing Company, ISS 1548-7709.

Artigos em Conferências

Gomes B., Gomes, R., Platforms to Support e-Learning in Higher Education

Institutions, 2nd International Conference on Education and Management Technology-

ICEMT 201, during August 19-21, 2011, Shanghai, China

Lima A., Gomes R., Implementation of an Enterprise Architecture Programme:

Contributions of Five Portuguese Enterprises, 4th IEEE International Conference on

Computer Science and Information Technology (IEEE ICCSIT 2011), June 10 - 12,

2011, Chengdu, China.

Page 23: Relatório Curso de Engenharia Informática · de curso numa sessão informal, onde são apresentados os objectivos do ciclo de estudos, as saídas profissionais, e as unidades do

23

Gomes R., Sousa L., Contributions to a Strategy 2.0 in Local e-Government, 6th

Mediterranean Conference on Information Systems, September 3-5, Limassol, Cyprus.

3.6 Utilização dos resultados das avaliações do ciclo de estudos

O insucesso nas várias unidades curriculares de Programação e Matemática no 1º

Ano, aliado à falta de métodos de trabalho e de estudo por parte dos alunos, assim como

a evolução do conhecimento na área da Engenharia Informática e os perfis formativos

mais procurados pelo mercado de TSI conduz-nos a apresentação das seguintes

orientações:

-necessidade de mais horas de contacto, relativamente às áreas da Programação e

Matemática no 1º Ano, tendo em consideração a má preparação científica dos

alunos que ingressam no Curso;

- preparação de uma proposta de reestruturação do curso, tendo em consideração a

evolução do conhecimento na área da Engenharia Informática e os perfis

formativos mais procurados pelo mercado das TSI.

3.7. Outras vias de avaliação/acreditação:

O Ciclo de estudos já foi objecto de Acreditação Preliminar por parte da A3ES e é reconhecido

pela ANET.

4. Recursos Materiais

4.1 Recursos Materiais – Áreas disponíveis

A ESTG possui 5 anfiteatros, 25 salas para formação teórica e teórico-prática, 6 laboratórios de

informática, 6 salas de estudo, 1 biblioteca com 1390m2 e 5 zonas de convívio, 1 reprografia, 1

cantina e 1 bar. Fazem ainda parte das instalações da ESTG um campo de jogos polivalente e

um balneário.

Laboratórios especialmente destinados à leccionação prática de disciplinas da Licenciatura em

Engenharia Informática:

Page 24: Relatório Curso de Engenharia Informática · de curso numa sessão informal, onde são apresentados os objectivos do ciclo de estudos, as saídas profissionais, e as unidades do

24

Recursos Materiais - Áreas Disponíveis

Tipo de Espaço Área (m2)

Laboratório de Sistemas de

Informação (L3.1)

com 99,15m2, 20 terminais e capacidade

para 35 alunos

Laboratório de Informática Geral

(L3.2)

com 91,65m2, 20 terminais e capacidade

para 35 alunos

Laboratório de Programação (L3.9) com 65,96 m2 , 15 terminais e

capacidade para 30 alunos

Laboratório de Multimédia (L2.8) com 54,88 m2

Laboratório de Computação Gráfica

(L3.4) com 112,45 m2

Laboratório de Animação (L3.5) com 89 m2

4.2 Recursos Materiais – Equipamentos

O curso de Licenciatura em Engenharia Informática utiliza:

os meios audiovisuais, nomeadamente projectores multimédia, disponíveis para

utilização nas aulas;

quadro branco e marcadores, disponíveis em todas as salas, anfiteatros e laboratórios;

os meios informáticos (hardware e software) disponíveis nos laboratórios de

informática.

5. Parcerias

5.1 Promoção a cooperação interinstitucional

O coordenador de curso não promoveu durante este ano nenhum contacto com

instituições congéneres no sentido de saber se estão interessadas em iniciar/alargar

parceria numa determinada área de formação.

Page 25: Relatório Curso de Engenharia Informática · de curso numa sessão informal, onde são apresentados os objectivos do ciclo de estudos, as saídas profissionais, e as unidades do

25

5.2 Identificar parcerias internacionais e nacionais

As parcerias do Curso de Engenharia Informática estão disponíveis no site Internacional

do IPVC em http://internacional.ipvc.pt/pt/univparc.

5.3 Relacionamento do ciclo de estudos com as entidades externas

O Ciclo de Estudos tem colaborado, nomeadamente no âmbito das unidades curriculares

de Projecto III e IV, do 3º Ano do curso, com diversas empresas.

De seguida apresenta-se a lista de empresas com que temos trabalhado em Projectos:

XPand-IT

Soutivinhos

Eugénio Branco

Agência de Desenvolvimento Local de Melgaço (ADM)

Noronesc

VNInformatica

Optimizer

JCanão

Banco Alimentar

Viana Natação Clube

Clínica Reflectir

Para além disso, os docentes do ciclo de estudos têm participado em diversos projectos

com o tecido empresarial e o sector público, nomeadamente:

Projecto Valimar Digital

(http://portal.ipvc.pt/portal/page/portal/otic/id_inovacao/projectos_idt/valimar_d

igital)

Cooperar para Inovar

(http://portal.ipvc.pt/portal/page/portal/otic/id_inovacao/projectos_idt/coopinov)

Projecto dos Portos de Mar

Projectos SIG.

Page 26: Relatório Curso de Engenharia Informática · de curso numa sessão informal, onde são apresentados os objectivos do ciclo de estudos, as saídas profissionais, e as unidades do

26

6. Pessoal Docente e Não Docente

6.1 Pessoal Docente

6.1.1 Distribuição de Serviço Docente

Docente

Regime

de

Tempo

(%)

Grau

Académico

Área

Cien-

tífica

UC Leccionadas no

Curso

Tipo (A/S/

Modular)

N.º

Turmas

N.º

Alunos OBS

Rui Manuel da Silva

Gomes 100% Doutoramento CEI

Eng.de Software I

Projecto I

S

S 3 34

António Miguel

Ribeiro dos Santos

Rosado da Cruz

100% Doutoramento CEI

A.E.D.

Programação I

Eng.de Software II

Projecto II

Projecto III

Projecto IV

S

S

S

S

S

S

1

2

1

1

1

1

54

74

30

34

20

24

Jorge Manuel

Ferreira Barbosa

Ribeiro

100% Doutoramento CEI

Integração de Sist.

Int. Artificial

Aprend. Org.

S

S

S

1

24

32

27

Sara Maria da Cruz

Maia de Oliveira

Paiva

100% Doutoramento CEI

Int. de Empresa

Projecto III

Projecto IV

Comp. Móvel

S

S

S

S

1

1

1

14

20

24

35

Miguel Ângelo

Felgueiras Bento

Alves

100% Mestrado CEI

Projecto I

Bases de Dados

Projecto III

Projecto IV

S

S

S

S

1

1

1

34

50

20

24

Maria Estrela

Ribeiro Ferreira da

Cruz

100% Licenciatura CEI

AED

AED (PL)

Programação II

S

S

S

3

1

1

54

16

40

Isabel José da Costa

Ribeiro Gonçalves 100% Mestre CB

Mat. Discreta I

Mat. Discreta II

Mat. Discreta I (PL)

Mat. Discreta II(PL)

S

S

S

S

80

75

19

19

Maria Filipa Torres

Gonçalves Flores

Mouräo

100% Mestre CB Investig. Oper. S 51

José Miguel Veiga 100% Doutoramento CB Análise Mat. S 130

Paulo Emanuel da

Costa Pereira

Afonso

100% Mestre CEI ASC

ASC (PL)

S

S

1

1

54

17

Page 27: Relatório Curso de Engenharia Informática · de curso numa sessão informal, onde são apresentados os objectivos do ciclo de estudos, as saídas profissionais, e as unidades do

27

Pedro Miguel do

Vale Moreira 100% Doutoramento CEI

Sist. Infor. Rede

Tec. Multimédia

S

S

1

19

38

Pedro Miguel

Ribeiro de Castro 100% Doutoramento CEI Programação II S 1 40

Pedro Miguel Faria 100% Mestre CEI IHM S 33

Paula Cheira 100% Mestre CEI Prob. e Estatística

Prob. e Estat. (PL)

S

S

98

20

Salvador Lima 100% Doutoramento CEI Aprend. Org. S 27

Sidónio Martins

Brazete 100% Mestre CEI Redes Comp. S 31

Filipa Rodrigues % Mestre CB Análise Mat. S 130

Vítor Manuel

Ferreira 100% Mestre CEI

Sist. Operativos

Sist. Oper. (PL)

S

S

47

15

Ana Catarina

Almeida % Licenciatura CB Prob. e Estatística S 98

Lucinda Serra % Mestre CB Prob. e Estatística S 98

Francisco Miranda 100% Doutoramento CB ALGA

ALGA (PL)

S

S

109

16

Sónia Dias 100% Mestre CB ALGA S 109

Susana Martins 50%

Licenciatura CB ALGA

ALGA (PL)

S

S

109

16

César Brito 50%

Licenciatura

CEI ASC (PL)

Sist. Operativos

Sist. Oper. (PL)

S

S

S

1

1

17

47

15

Rui Cruz 50% Licenciatura CB Análise Mat. S 130

Maria Hermínia

Carvalho % Licenciatura CB Análise Mat. S 130

Pedro Carneiro 50% Mestre CC Gestão de Proj. S 23

Óscar Ribeiro 50% Doutoramento CEI Programação I S 1 74

Cruz Lopes 100% Doutoramento CC Ética Deont. Prof. S 1 24

José Carlos Castro 50%

Licenciatura CB Mat. Discreta I

Mat. Discreta I (PL)

S

S

80

19

Paulo Costa 100% Doutoramento CEI Arq. Sist. Comp. S 1 54

Carlos Abreu 100% Mestre CEI Arq. Sist. Comp. S 1 54

Conceição Tavares 50%

Mestre CEI Segurança de Redes e

Sistemas S 1 29

José Viana 50% Licenciatura CEI Programação I (PL) S 1 16

Vasco Miranda 50% Licenciatura CEI Admin.B. Dados S 40

Mafalda Sousa % Mestre CB Mat. Discreta II S 75

Teresa Mesquita 100% Doutoramento CB Análise Mat. S 130

Maria José Azevedo 100% Mestre CC Inglês S 52

Sandra Isabel

Fernandes -% - CC Inglês S 52

Solange Santos Mestre CC Princípios de Gestão S 40

Page 28: Relatório Curso de Engenharia Informática · de curso numa sessão informal, onde são apresentados os objectivos do ciclo de estudos, as saídas profissionais, e as unidades do

28

de Empresas

Maria Isabel

Barbosa Mestre CC

Princípios de Gestão de

Empresas (PL) S 16

6.2 Pessoal Não Docente

6.2.1 Caracterização

A implementação dos novos Estatutos do IPVC, conduziu a uma reestruturação transversal, com

a centralização nos Serviços Centrais dos seguintes serviços: Direcções de Serviço

Administrativos e Financeiros e de Informática, Divisões de Serviços Técnicos, Serviços

Académicos, de Recursos Humanos e Gabinetes de Comunicação e Imagem, de Mobilidade e

Cooperação Internacional e de Avaliação e Qualidade.

A Escola conta com vários serviços para apoio das suas actividades de ensino, com pessoal não

docente devidamente qualificado, nomeadamente:

Balcão Único

Gabinete de Apoio a Cursos

Serviços Académicos

Serviços de Arquivo

Serviços de Documentação e Informação

Serviços de Informática

Serviços de Secretariado da Direcção

Serviços Técnicos

Serviços de Laboratório:

Investigação, Desenvolvimento e Análises em Laboratórios de Química [IDEALQ]

Unidade de Microbiologia Aplicada [UMA].

6.2.2 Número e regime de dedicação

O pessoal não-docente adstrito ao ciclo de estudos é composto por 3 técnicos, 1 com formação

superior, afectos ao IPVC na área dos Sistemas e Tecnologias de Informação.

Page 29: Relatório Curso de Engenharia Informática · de curso numa sessão informal, onde são apresentados os objectivos do ciclo de estudos, as saídas profissionais, e as unidades do

29

7. Estudantes

7.1 Caracterização dos Estudantes

Caracterização dos estudantes inscritos no ciclo de estudos, incluindo o seu género, idade,

região de proveniência e origem socioeconómica (escolaridade e situação profissional dos pais).

Género %

diurno

%

Pós-laboral

Masculino 95,28 83,33

Feminino 4,72 16,67

Idade %

diurno

%

Pós-laboral

Até 20 anos 25,20 11,11

20-23 anos 47,24 22,22

24-27 anos 18,90 22,22

28 e mais anos 8,66 44,44

Região (ano lectivo 2010/2011) %

diurno

%

Pós-laboral

Norte 72% 95%

Centro 1% 5%

Lisboa 0% 0%

Alentejo 0% 0%

Algarve 0% 0%

Ilhas 1% 0%

Sem informação disponível 26% 0%

Escolaridade da Mãe %

diurno

%

Pós-laboral

Superior 10% 11%

Secundário 12% 11%

Básico 3 16% 16%

Básico 2 18% 16%

Básico 1 22% 26%

Menos de 4 anos 0% 5%

Sem informação disponível 22% 16%

Page 30: Relatório Curso de Engenharia Informática · de curso numa sessão informal, onde são apresentados os objectivos do ciclo de estudos, as saídas profissionais, e as unidades do

30

Escolaridade do Pai %

diurno

%

Pós-laboral

Superior 4% 5%

Secundário 16% 16%

Básico 3 19% 16%

Básico 2 16% 5%

Básico 1 20% 26%

Menos de 4 anos 1% 0%

Sem informação disponível 23% 32%

7.1.2 Procura do ciclo de estudos

É de referir que o Curso de Engenharia Informática regime diurno tem mantido uma

procura elevada, o regime pós-laboral iniciado no ano lectivo de 2010/11 não teve

grande procura numa 1ª fase. A procura do ciclo de estudos por parte dos potenciais

estudantes nos últimos 3 anos (Engenharia Informática – regime diurno) foi como

ilustrado no quadro seguinte:

Curso 2008/09 2009/10 2010/11

1.ª 2.ª 1.ª 2.ª 1.ª 2.ª

N.º de Vagas 30 30 30

N.º de Candidatos

N.º de Candidatos 1.ªOpção

N.º de Colocados 30 26

N.º de Colocados 1.ª opção

Nota Mínima de entrada 132,6 109,3

Nota média de Entrada

7.2 Ambiente de Ensino/Aprendizagem

7.2.1 Ambiente de Ensino/Aprendizagem

O Plano de estudos de EI incorpora uma sequência de unidades curriculares que

assentam em três pilares fundamentais:

Page 31: Relatório Curso de Engenharia Informática · de curso numa sessão informal, onde são apresentados os objectivos do ciclo de estudos, as saídas profissionais, e as unidades do

31

- Ciências de Base, que constituem a base de ciências exactas necessárias à

formação de um licenciado em engenharia Informática, nas quais são

desenvolvidos e aprofundados os conhecimentos de nível secundário, no

domínio da matemática.

- Ciências da Engenharia Informática, nas quais se adquirem as competências

fundamentais associadas aos conhecimentos de base de Engenharia Informática.

- Ciências Complementares, nas quais se desenvolvem as competências

instrumentais, interpessoais e sistémicas.

A obtenção do grau de licenciado requer um total de 180 créditos assim

distribuídos:

Ciências de Base 33 (18,3%)

Ciências da Engenharia Informática 135 (75%)

Ciências Complementares 12 (6,7%)

Distribuição de Créditos ECTS

As unidades curriculares destas áreas científicas foram organizadas de modo a

que, no 1º e 2º Anos, se considerassem as unidades correspondentes às Ciências

de Base e da Engenharia, e no 2º e 3ºAnos, além das Ciências de Engenharia, se

incluíssem as da Especialidade e algumas Ciências Complementares.

Para o desenvolvimento das competências referidas no ponto 2.1.11, foi

necessário também definir a organização do processo ensino-aprendizagem,

aspecto fundamental na adequação a Bolonha e que se prende com a alteração do

paradigma centrado no “ensino” por um paradigma dominado pela

“aprendizagem” dos alunos. Os conteúdos das várias unidades curriculares têm

sido postos em prática na resolução de problemas (de natureza experimental ou

não), apontando-se para a realização de:

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32

1º Ano – pequenos trabalhos interdisciplinares;

2º Ano – um projecto, seguindo a metodologia de “Projecto”, tendo esta como

principal objectivo uma aprendizagem centrada no aluno, baseada no

trabalho em equipa, no desenvolvimento da iniciativa e da

criatividade, no aumento das capacidades de comunicação. Os

principais objectivos são:

Definição e utilização de um processo claro para o desenvolvimento

do software;

Modelação dos sistemas usando metodologias de engenharia de

software;

Design e refinamento dos modelos usando metodologias de

engenharia de software;

Produção de diversa documentação de suporte ao desenvolvimento,

com objectivos de qualidade;

Separação clara, em componentes, de acesso a dados, de lógica de

negócio e de interface com o utilizador;

Programação orientada a objectos;

Concepção, utilização e programação de base de dados;

Arquitectura cliente servidor;

Trabalho em equipa;

Partilha de tarefas;

Gestão de conflitos;

Comunicação em grupo;

Este projecto é apoiado pelas unidades curriculares de Engenharia de Software I e

II, Programação II (programação orientada por objectos), Bases de Dados,

Tecnologias Multimédia e Interacção Homem-Máquina.

3º Ano – um projecto orientado para o desenvolvimento de Aplicações

Distribuídas sobre Plataforma Internet para integração de Sistemas de

Informação entre organizações e multi-plataformas. Este projecto

envolve as seguintes áreas:

Integração de Sistemas de Informação;

Engenharia de Software (Service Oriented Architecture);

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Concepção, Administração e Exploração de Base de Dados;

Administração de Servidor Web;

Interacção Humano-Computador em Multi-Plataformas – Interface

Windows, Interface Web e Interface para dispositivos móveis (i.e.,

pda, smartphone);

Computação Móvel;

Tecnologias Internet (XML, UDDI, WSDL, SOAP);

Segurança em Sistemas de Informação;

Neste projecto são ainda desenvolvidas as competências ligadas ao planeamento e

determinação de custos, assim como as competências de trabalho em equipa,

liderança, gestão de conflitos e organização do trabalho e gestão de recursos,

pretendendo-se evidenciar a abordagem profissional ao trabalho desenvolvido na

sua área vocacional.

7.2.2- Acções de Apoio ao desenvolvimento de competências extra-curriculares

O Plano de Actividades do Curso de Engenharia Informática para 2010/11 privilegiou

um conjunto de acções no âmbito das actividades extra-curriculares:

1- Acções de formação na área do “Empreendedorismo”.

2 - Criação de uma bolsa de estágios extra-curriculares.

3- Realização da 10ª Conferência da Associação Portuguesa de Sistemas de

Informação (CAPSI 2010), que decorreu na Escola Superior de Tecnologia

e Gestão nos dias 20 a 22 de Outubro de 2010.

4- Realização de sessões divulgação (de experiências ou produtos) adequadas

aos conteúdos que estão a ser leccionados nas aulas.

5- Apresentação de propostas para o estabelecimento de contrato-programa no

âmbito Sócrates - Erasmus.

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34

7.2.3. Medidas de estímulo à inserção na vida activa

O curso tem proposto no seu Plano de Actividades várias medidas contributivas

para a inserção dos seus aluno na vida activa, a saber :

- Criação de uma bolsa de estágios extra-curriculares;

- Envolvimento de empresas nas propostas e orientação de projectos nas

unidades curriculares de Projecto III e IV;

- Observatório de Diplomados;

- Realização de Seminários;

- Divulgação de Projectos em que os recém-diplomados possam colaborar;

- Divulgação de anúncios de emprego na plataforma Moodle e no Blog do

Curso.

8. Processos (Formação)

8.1 Comunicação e monitorização dos objectivos do ciclo de estudo

Além da divulgação dos objectivos dos vários cursos realizada pelo IPVC a partir do

Portal, das participações em feiras, em sessões de divulgação nas Escolas Secundárias e

Profissionais, a Comissão de Curso tem estabelecido no Plano de Actividades várias

acções com esse objectivo e que são realizadas junto de público específico das áreas de

TIC das Escolas Secundárias e Profissionais.

Além das acções acima referidas que são dirigidas aos futuros candidatos ao Curso,

realizamos acções no início do Ano Lectivo, para os alunos do 1º, 2º e 3º Anos, no

sentido de divulgar os objectivos do Curso e as acções que fazem parte respectivo Plano

de Actividades.

A análise e articulação dos programas curriculares realizada pela Comissão de Curso,

tem em consideração a contribuição que objectivos de aprendizagem das diversas

unidades curriculares para os objectivos de formação definidos no curso, e a posterior

verificação dos relatórios das unidades curriculares realizados por cada docente, permite

determinar alguns dos aspectos a melhorar.

Page 35: Relatório Curso de Engenharia Informática · de curso numa sessão informal, onde são apresentados os objectivos do ciclo de estudos, as saídas profissionais, e as unidades do

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O Inquérito que passamos aos diplomados também nos permite validar se os objectivos

e competências definidos para o curso estão adequados às necessidades do mercado.

8.2 Revisão curricular

A revisão curricular está a ser assegurada através dos inquéritos de satisfação da

qualidade, dos relatórios das ucs, do conhecimento das tecnologias emergentes e com

base em referenciais de planos curriculares apresentados por organizações profissionais

mundiais na área da Computação e Electrotecnia.

No que se refere ao ano lectivo 2010/11 ainda que o número de respostas ao inquérito

realizado aos alunos seja muito reduzido, os que reponderam consideram que o Curso

corresponde às suas expectativas e necessidades da vida profissional, que é adequada a

dimensão teórica e a carga horária, apontando apenas que a prática/laboratorial deveria

ser aumentada.

As Unidades curriculares do 1º e 2º Semestres do Curso foram avaliadas de acordo

com os itens da tabela seguinte:

DI1 - O programa despertou o meu interesse

DI2 - O programa é relevante para o curso frequentado

DI3 - A componente teórica foi adequada aos objectivos da Unidade Curricular

DI4 - A componente prática foi adequada aos objectivos da Unidade Curricular

DI5 - Tive facilidade em compreender os conteúdos abordados

DI6 - Existe, no Instituto, bibliografia adequada à Unidade Curricular

DI7 - Tive facilidade no acesso e utilização dos meios laboratoriais necessários

Das 16 unidades curriculares do 1º Semestre foram avaliadas 14, sendo de referir que

o número de alunos que respondeu ao inquérito não constitui uma amostra com

significado. Descrevem-se a seguir a avaliação das seguintes uc´s: de Análise

Matemática, Álgebra Linear e Geometria Analítica, Algoritmos e Estruturas de

Dados, Arquitectura e Sistemas de Computadores, Arquitectura e Sistemas de

Computadores, Engenharia de Software I, Programação II, Bases de Dados, Redes de

Computadores, Projecto I, Sistemas de Informação em Rede, Integração de Sistemas,

Integração da Empresa, Projecto III:

Page 36: Relatório Curso de Engenharia Informática · de curso numa sessão informal, onde são apresentados os objectivos do ciclo de estudos, as saídas profissionais, e as unidades do

36

Análise Matemática

Os alunos avaliam todos os itens negativamente, com especial relevância para:

programa, compreensão dos conteúdos, adequação da componente teórica e acesso

aos meios laboratoriais

Álgebra Linear e Geometria Analítica

Os alunos avaliam todos os itens positivamente, com especial relevância para a

adequação da componente prática

Algoritmos e Estruturas de Dados

Os alunos avaliam todos os itens positivamente, com especial relevância para a

adequação do conteúdo programático

Arquitectura e Sistemas de Computadores

Os alunos avaliam todos os itens positivamente, com especial relevância para o

interesse que o programa despertou, a relevância do programa para o curso frequentado

bem como a adequação da componente prática.

Arquitectura e Sistemas de Computadores

Os alunos avaliam todos os itens positivamente, com especial relevância para a

adequação da componente teórica e prática aos objectivos da UC.

Engenharia de Software I

Avaliação positiva com maior relevância para o programa.

Programação II

Avaliação bastante positiva com maior relevância o programa.

Bases de Dados

Avaliação bastante positiva com maior relevância o programa.

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Redes de Computadores

Avaliação bastante positiva com maior relevância o programa.

Projecto I

Avaliação bastante positiva em todos os itens.

Sistemas de Informação em Rede

Avaliação bastante positiva em todos os itens.

Integração de Sistemas

Avaliação bastante positiva em todos os itens.

Integração da Empresa

Avaliação bastante positiva em todos os itens.

Projecto III – 3003029

Avaliação bastante positiva em todos os itens.

Das 16 unidades curriculares do 2º Semestre foram avaliadas 4, contudo as respostas

não são significativas visto o número de alunos que responderam ao inquérito ser

muito diminuto. Descrevem-se a seguir a avaliação das seguintes uc´s: Matemática

Discreta II, Programação I, Sistemas Operativos e Estatística,

Matemática Discreta II

Na avaliação de Matemática Discreta II, destaca-se pela negativa a adequação da

componente teórica aos objectivos da UC e a facilidade na compreensão dos conteúdos

abordados. Pela positiva o destaque para a relevância do conteúdo programático.

Programação I

Na UC de Programação I, destaca-se pela negativa a facilidade na compreensão dos

conteúdos abordados.

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38

Sistemas Operativos

Uma avaliação francamente positiva para todos os itens de avaliação

Estatística -

Os 10 alunos inquiridos, avaliam negativamente a UC em todos os seus domínios,

destacando-se entre eles a compreensão dos conteúdos abordados.

8.3 Integração dos estudantes na investigação científica

Não aplicável.

8.4 Metodologias de Ensino

8.4.1 Organização do Processo Ensino-Aprendizagem no 1º Ano

Para o desenvolvimento das competências referidas no ponto 2.1.12, foi necessário

definir a organização do processo ensino-aprendizagem, e que se prendia com a

alteração do paradigma centrado no “ensino” por um paradigma dominado pela

“aprendizagem” dos alunos. Os conteúdos das várias unidades curriculares seriam

postos em prática na resolução de problemas (de natureza experimental ou não),

apontando-se para a realização, no 1º Ano, de pequenos trabalhos interdisciplinares.

Ainda que em algumas unidades curriculares se utilizassem novas metodologias e as

ferramentas TIC, como nas unidades da área da Matemática (componente das Ciências

Básicas) e que deverão ser avaliadas, pois o insucesso escolar não diminui pela

utilização das TIC, nas outras unidades das Ciências de Engenharia Informática

reforçou-se a componente prática e teórico-prática, deixando de haver aulas

exclusivamente teóricas, e apesar de, na nossa proposta inicial, se terem proposto

pequenos trabalhos interdisciplinares, tal não se conseguiu, pois, em reunião dos

docentes destas unidades, conclui-se que, devido às mesmas se enquadrarem nas

Ciências Básicas, seria difícil encontrar temas interdisciplinares, pelo que não se

considerou ser a metodologia mais adequada para este 1º Ano. À semelhança do ano

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lectivo 2009/2010, a avaliação da aprendizagem, tendo em consideração as

metodologias seguidas, foi feita de forma contínua, sendo estas actividades

calendarizadas previamente, procurando não concentrar numa mesma semana mais do

que duas actividades de avaliação de diferentes unidades curriculares. Como

comprovativo destas mudanças, temos os programas das unidades curriculares e as

grelhas de avaliação semestrais.

Sendo este o 5º ano consecutivo em que o curso de Engenharia Informática funciona

adequado a Bolonha, e como já se tinha previsto no relatório de 2009/10 o curso está ser

reestruturado. No 1º ano, poder-se-á reduzir, ainda que ligeiramente, o peso das

unidades curriculares da área da Matemática, pelo que se está a proceder a uma nova

validação das competências que estas unidades curriculares desenvolvem nos alunos, e

que são estritamente necessárias como suporte ao desenvolvimento das competências

das unidades curriculares da área das Ciências de Engenharia Informática, o que poderá

traduzir-se num aumento ligeiro do peso das unidades curriculares da área da

Programação, reforço que poderá melhorar a formação, nesta área específica e básica,

de um licenciado em Engenharia Informática.

Relativamente ao desenvolvimento de competências transversais, anteriormente da

responsabilidade de 6 módulos (cada um com 1 ECTS), da unidade curricular de

“Comportamento, Sociedade e Cidadania I”, e de 6 módulos de Comportamento e

Cidadania II, passamos após avaliação realizada a 2 módulos com 3 ECTS em cada

unidade curricular. Para a CSC I escolheram o de Inglês Técnico e de “Princípios de

Gestão de Empresas” e para CSC II Ética e Deontologia Profissional e Gestão de

Projectos, tendo em consideração as competências referentes a um licenciado, artigo - e)

desenvolvimento de competências que lhes permitam comunicar informação, ideias,

problemas e soluções, tanto a públicos constituídos por especialistas como por não

especialistas e d) Capacidade de recolher, seleccionar e interpretar a informação

relevante, particularmente na sua área de formação, que os habilite a fundamentarem as

soluções que preconizam e os juízos que emitem, incluindo, na análise, os aspectos

sociais, científicos e éticos relevantes.

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40

8.4.2 Organização do Processo Ensino-Aprendizagem no 2º Ano

Tendo em consideração a metodologia de Projecto proposta na adequação, constituiu-se

uma equipa para definir um conjunto de tarefas, para cada uma das unidades

curriculares de Projecto I, II, III e IV, relacionando-as com os conteúdos programáticos

das outras unidades curriculares do curso. Desta maneira, pretendeu-se que a elaboração

deste projecto global sirva, por um lado, para garantir os conteúdos programáticos das

unidades curriculares que apoiam a unidade curricular de projecto e, por outro, para

conseguir, no final do 3º ano, desenvolver uma aplicação “profissional”, potencialmente

utilizável no mundo empresarial, servindo também como exposição para a comunidade

do IPVC dos projectos e tecnologias implementados nesta Licenciatura.

8.4.2.1 – Trabalho Projecto nas Unidades Curriculares de Projecto I e II

Ano/

Semestre

Disciplina

de Projecto Tarefa Disciplina de apoio

Carga

Horári

a

(horas)

Total

(horas)

2.º

1ºSemestre Projecto I

Levantamento de Requisitos Eng.ª de Software I 6

PL:64

Modelação da Base de Dados Base de Dados 18

Modelação e Design do Sistema Eng.ª de Software 24

Implementação das Classes de acesso aos

dados Programação II 10

Planeamento do projecto para o 2º Semestre Investigação Operacional 6

2.º

Semestre

Projecto II

Implementação da Interface com o

Utilizador

Interacção Homem-

Máquina 20

PL:64

Planeamento do Projecto Eng.ª de Software II 16

Extracção de Conhecimento na Base de

Dados Inteligência Artificial

20

Replicação e Consistência de Dados

Distribuídos

Administração de

Sistemas 8

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Para pôr em prática a metodologia de Projecto atrás referida, foi necessário planear as

actividades do projecto I e Projecto II do 2º Ano, tendo-se elaborado a grelha de

planificação que se apresenta a seguir:

Nas restantes unidades das Ciências de Engenharia Informática, reforçou-se a

componente prática e teórico-prática, deixando de haver aulas exclusivamente teóricas.

Quanto à avaliação da aprendizagem e tendo em consideração as metodologias

seguidas, estas passaram a ser contínuas, as actividades de avaliação contínua foram

calendarizadas pelo curso e a Escola estabeleceu um calendário de Avaliações para a

época Normal, de Recurso e Extraordinária. Como comprovativo destas mudanças,

temos os programas das unidades curriculares e as grelhas de avaliação semestrais.

Sendo este o 4º ano consecutivo em que funciona o 2º ano curricular do curso de

engenharia informática adequado a Bolonha, é possível confirmar o bom funcionamento

da estruturação em torno das duas disciplinas de Projecto (I e II), as quais permitem a

aplicação prática dos conhecimentos adquiridos, por parte dos alunos. Contudo, tendo

em consideração a evolução do conhecimento na área da Engenharia Informática e os

perfis formativos mais procurados pelo mercado nesta área, concluiu-se que será

necessário actualizar alguns conteúdos programáticos de determinadas unidades

curriculares, assim como incluir novas unidades, na proposta de reestruturação do Curso

em curso.

8.4.3 Organização do Processo Ensino-Aprendizagem no 3º Ano

8.4.3.1 Trabalho Projecto nas Unidades Curriculares de Projecto III e IV

Em 2009/10 os projectos a desenvolver pelos alunos foram propostos pelas empresas,

tendo a sua avaliação aspectos positivos mas também negativos. De modo a minorar os

aspectos negativos em 2010/11, o funcionamento de Projecto III e Projecto IV

contemplou a proposta de alguns projectos em ambiente empresarial, sendo a selecção

dos alunos feita com base nas suas classificações de Projecto I e II e das unidades

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curriculares de suporte, juntamente com outras propostas (internas) de projectos,

apresentadas pelos docentes responsáveis da unidade curricular.

8.4.4 Evolução das componentes do trabalho do estudante no número de horas de

trabalho total

Foi verificado, nos anos anteriores, que os alunos têm dificuldade em determinar o

número de horas semanais de trabalho autónomo fora da sala de aula, assim como o

tempo atribuído aos diferentes tipos de actividades solicitadas pelos docentes para

sucesso na respectiva unidade curricular, pelo que a estratégia de determinação dos

tempos deveria ser mais adaptada a cada curso. Com o objectivo de validar os ECTS

relativamente às unidades curriculares do curso de Engenharia Informática, no ano

lectivo de 2009/2010, foram organizadas duas reuniões, uma com alunos do 2º ano e

outra com alunos do 3º ano. Na reunião efectuada com os alunos no final do 1º

semestre, para aferição da sua opinião sobre a carga de trabalho lectivo e extra lectivo

em cada unidade curricular, concluíram os alunos que as unidades curriculares a que

dedicam mais tempo, no 1º semestre, são Algoritmos e Estrutura de Dados,

Programação II, Bases de Dados e Projecto III. Na reunião efectuada com os alunos no

final do 2º semestre, para aferição da sua opinião sobre a carga de trabalho lectivo e

extra lectivo em cada unidade curricular, concluíram os alunos que as unidades

curriculares a que dedicam mais tempo, no 2º semestre, são as de Programação I,

Estatística, Redes de Computadores, Projecto II e Projecto IV.

Ainda que não se possa tirar nenhuma conclusão da análise dos inquéritos de 2010/11

visto o número de respostas ser muito reduzido, em média, o nº de horas semanais que

os alunos de EI dedicam ao estudo para todas as unidades curriculares do curso, para

além das aulas é de 13h, relativamente às horas despendidas no 1º Semestre as uc´s

com maior horas despendidas são Sistemas de Informação em Rede, Programação II,

Algoritmos e Estruturas de Dados, Base de Dados e no 2º Semestre as uc´s com maior

horas despendidas são Administração de Bases de Dados, Tecnologias Multimédia,

Interacção Homem-Máquina, Inteligência Artificial, Engenharia de Software II e

Projecto II.

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9. Resultados Académicos

Curso 2007/08 2008/09 2009/10

N.º diplomados 14 17 13

N.º diplomados em N anos 3*+ 1 7 5

N.º diplomados em N +1 anos 5*+ 0 1 8

N.º diplomados N+2 anos 3 4 0

N.º diplomados em mais de N+2

anos 2 5 0

( N = 3, nº de anos do ciclo de estudo )

(*Em 2007/2008, N=4 para os alunos que transitaram do anterior curso de ESI)

9.1 Sucesso Escolar

Nesta secção é feita a comparação do sucesso escolar nas diferentes áreas científicas e

respectivas unidades curriculares do ciclo de estudos.

Apresenta-se no Quadro 9.1 a taxa de avaliação, taxa relativa de aproveitamento e taxa

efectiva de aproveitamento, para cada Área Científica do curso, observada nos anos

lectivos 2007/2008, 2008/2009, 2009/2010 e 2010/2011, permitindo assim uma análise

da evolução desses indicadores desde a criação do curso de EI de acordo com Bolonha.

Ciências

Básicas

Ciências de

Engenharia

Informática

Ciências

Complementares

2007/

2008

taxa de avaliação por U.C. 67,42% 83,25% 78,02%

taxa relati-va de apro-

veitamento por U.C. 34,60% 78,24% 78,52%

taxa efectiva de aproveita-

mento por U.C. 23,75% 64,58% 62,32%

2008/

2009

taxa de avaliação por U.C. 57,89% 83,69% 65,72%

taxa relati-va de apro-

veitamento por U.C. 37,75% 85,99% 73,97%

taxa efectiva de aproveita-

mento por U.C. 23,10% 72,93% 48,75%

2009/ taxa de avaliação por U.C. 47,53% 78,42% -

Page 44: Relatório Curso de Engenharia Informática · de curso numa sessão informal, onde são apresentados os objectivos do ciclo de estudos, as saídas profissionais, e as unidades do

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2010 taxa relati-va de apro-

veitamento por U.C. 30,88% 80,72% -

taxa efectiva de aproveita-

mento por U.C. 16,89% 63,51% -

2010/

2011

taxa de avaliação por U.C. 60,22% 73,41% -

taxa relati-va de apro-

veitamento por U.C. 41,02% 81,32% -

taxa efectiva de aproveita-

mento por U.C. 24,67% 63,23% -

Quadro 9.1

No Quando 9.2 é apresentado o detalhe por Unidade Curricular da taxa de avaliação,

taxa relativa de aproveitamento e taxa efectiva de aproveitamento, observada nos anos

lectivos 2007/2008, 2008/2009, 2009/2010 e 2010/2011, permitindo uma análise da

evolução desses indicadores por Unidade Curricular.

Pela análise do Quadro 9.2, relativamente ao 1º ano do curso, em 2010/2011, verifica-se

que a percentagem de alunos aprovados, em relação aos inscritos, é bastante reduzida

em todas as unidades curriculares, sendo de salientar, como unidades curriculares de

maior insucesso, Análise Matemática, Estatística, Programação I e Matemática Discreta

I e II.

Analisando o Quadro 9.2, no que respeita às unidades curriculares do 2º e 3º anos

verifica-se já uma diminuição significativa do insucesso (percentagem de aprovações

dos alunos inscritos). Em 2010/2011, é de destacar pela positiva, no 2º ano, as unidades

curriculares de Programação II, ABD e IHM e pela negativa, Investigação Operacional

e Bases de Dados.

No 3º ano, as percentagens de aprovação relativamente ao número de alunos inscritos,

aumenta. Pode-se, de certo modo, inferir, pela avaliação efectuada ano a ano e semestre

a semestre, que, de ano para ano da licenciatura, os alunos melhoram o seu desempenho,

fruto do “amadurecimento académico” que, de certo modo, os torna mais responsáveis e

conscientes das suas obrigações, e da filtragem “forçada” pelas reprovações, em

especial no 1º ano da licenciatura.

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2007/2008 2008/2009 2009/2010 2010/2011

Ano Unidade Curricular

taxa de avaliação por U.C.

taxa relati-va de apro-veitamento por U.C.

taxa efectiva de aproveita-mento por U.C.

taxa de avaliação por U.C.

taxa relati-va de apro-veitamento por U.C.

taxa efectiva de aproveita-mento por U.C.

taxa de avaliação por U.C.

taxa relativa de apro-veitamento por U.C.

taxa efectiva de aproveita-mento por U.C.

taxa de avaliação por U.C.

taxa relati-va de apro-veitamen-to por U.C.

taxa efectiva de aproveita-mento por U.C.

1 A.L.G.A. 67,50% 29,60% 20,00% 40,51% 25,00% 10,13% 7,6% 8,2% 6,25% 52,00% 47,00% 25,00%

1 Algoritmos e Estruturas de Dados

55,00% 72,70% 40,00% 64,29% 80,56% 51,79% 80% 55% 44% 76,00% 59,00% 44,00%

1 Análise Matemática

62,50% 9,10% 5,70% 55,67% 29,63% 16,49% 40% 33% 13% 54,00% 19,00% 10,00%

1 Arquitectura e Sistemas de Computadores

81,80% 51,10% 41,80% 83,02% 75,00% 62,26% 83% 56% 47% 70,00% 58,00% 41,00%

1 Matemática Discreta I

74,60% 22,60% 16,90% 67,12% 59,18% 39,73% 60,3% 24,4% 14,7% 71,30% 42,10% 30,00%

1 Matemática Discreta II

71,40% 40,00% 28,60% 63,64% 38,10% 24,24% 66,7% 46% 30,7% 59,00% 43,00% 25,00%

1 Estatística 59,50% 21,30% 12,70% 50,00% 21,95% 10,98% 43% 52% 22% 64,00% 30,00% 19,00%

1 Programação I 40,60% 75,00% 30,40% 39,44% 85,71% 33,80% 43,7% 51,6% 28,5% 34,00% 64,00% 22,00%

1 Sistemas Operativos

63,30% 74,20% 46,90% 69,39% 55,88% 38,78% 70% 92% 64% 70,00% 89,00% 62,00%

2 Administração de B.Dados

72,50% 89,70% 65,00% 69,70% 100,00% 69,70% 31% 100% 31% 78,00% 100,00% 78,00%

2 Bases de Dados 100,00% 39,30% 39,30% 81,08% 73,33% 59,46% 79,5% 32,5% 25,6% 78,00% 61,00% 48,00%

2 Engenharia de Software I

75,00% 76,20% 57,10% 96,15% 68,00% 65,38% 85,7% 76,7% 65,7%

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2 Engenharia de Software II

70,00% 92,90% 65,00% 87,50% 71,43% 62,50% 66% 100% 66% 60,00% 94,00% 57,00%

2 Inteligência Artificial

78,00% 87,50% 68,30% 87,50% 96,43% 84,38% 100% 82% 82% 69,00% 90,00% 63,00%

2 Interacção Homem-Máquina

75,00% 100,00% 75,00% 93,94% 100,00% 93,94% 83% 93% 77% 88,00% 86,00% 76,00%

2 Investigação Operacional

69,00% 85,00% 58,60% 70,37% 52,63% 37,04% 67,6% 21,7% 14,7% 61,00% 65,00% 39,00%

2 Programação II 90,00% 59,30% 53,30% 84,00% 85,71% 72,00% 74% 58% 43% 90,00% 80,00% 73,00%

2 Projecto I 100,00% 72,50% 72,50% 86,36% 100,00% 86,36% 83,3% 75% 62,5% 74,00% 84,00% 62,00%

2 Projecto II 70,70% 96,60% 68,30% 100,00% 90,00% 90,00% 63% 100% 63% 71,00% 96,00% 68,00%

2 Redes de Computadores

90,90% 70,00% 63,60% 50,00% 61,54% 30,77% 84% 73% 61% 81,00% 80,00% 65,00%

2 Tecnologias Multimédia

73,60% 94,90% 69,80% 78,57% 72,73% 57,14% 73% 97% 70% 76,00% 82,00% 61,00%

3 Computação Móvel

100,00% 0,00% 0,00% 94,44% 100,00% 94,44% 81% 75% 57% 80,00% 96,00% 77,00%

3 Integração de Sistemas

100,00% 100,00% 100,00% 91,30% 100,00% 91,30% 89% 76% 68% 96,00% 100,00% 96,00%

3 Op.I - Integração da Empresa

100,00% 88,90% 88,90% 100,00% 100,00% 100,00% 85% 88% 76% 100,00% 92,00% 92,00%

3 Projecto III 100,00% 85,70% 85,70% 95,24% 100,00% 95,24% 100% 100% 100% 90,00% 100,00% 90,00%

3 Projecto IV 95,20% 100,00% 95,20% 94,74% 94,44% 89,47% 100% 100% 100% 79,00% 100,00% 79,00%

3 Segurança de Redes e Sistemas

100,00% 94,70% 94,70% 100,00% 86,96% 86,96% 100% 95% 95% 76,00% 91,00% 69,00%

3 Sist. Informação em Rede

100,00% 100,00% 100,00% 94,44% 94,12% 88,89% 71% 100% 71% 79,00% 87,00% 68,00%

Quadro 9.2

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9.2 Empregabilidade

Os dados relativos ao desemprego de diplomados em Engenharia Informática pelo

IPVC inscritos nos Centros de Emprego do IEFP, incluídos no Relatório do Ministério

da Solidariedade e da Segurança Social, em Dez/2008, Dez/2009 e Dez/2010 são,

respectivamente, de 2, 3 e 3 inscritos. O quadro seguinte ilustra a evolução do nº de

diplomados em Engenharia Informática pelo IPVC e quantos desses estão

desempregados inscritos no IEFP, assim como a evolução da taxa de desemprego de

diplomados do curso.

2007 2008 2009 2010

Nº total de diplomados

(acumulado) 2 16 33 46

Nº de diplomados

Desempregados

em Dezembro

--- 2 3 3

% de desempregados em

relação ao total de diplomados --- 12,5% 9,1% 6,5%

Variação da % de

desempregados em relação ao

ano anterior

--- --- -27,2% -28,6%

Como se pode observar, houve uma variação negativa na taxa de desemprego de

diplomados do curso de -27,2%, entre Dez/2008 e Dez/2009, e uma variação também

negativa de -28,6%, entre Dez/2008 e Dez/2009.

Além desta informação temos realizado inquéritos aos alunos que se vão diplomando,

não tendo ainda os dados dos licenciados em 2010/11.

9.3 Internacionalização

O Quadro seguinte contém dos dados da internacionalização do curso de E.I., relativos

aos 3 últimos anos lectivos.

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Nº de alunos

Estrangeiros

Nº de alunos

Nacionais em

programas

internacionais

Nº docentes

estrangeiros

Nº docentes

Nacionais

2008/

2009

2009/

2010

2010/

2011

2008/

2009

2009/

2010

2010/

2011

2008/

2009

2009/

2010

2010/

2011

2008/

2009

2009/

2010

2010/

2011

9 6 6 5 2 1 1

10. Análise SWOT do Ciclo de Estudos

Apresentam-se, a seguir, os pontos fortes e fracos, as Oportunidades e Constrangimentos,

resultantes da reflexão realizada ao longo da elaboração deste relatório de concretização

do Processo de Bolonha, tendo em consideração que as mudanças pedagógicas

introduzidas não foram ainda significativas, apesar do desenvolvimento de alguns

projectos inovadores.

Pontos Fortes

- Missão e Objectivos do Ciclo de Estudos;

Ser reconhecido pela ANET

Ainda que o número de respostas ao inquérito realizado aos alunos que

frequentam o Curso sejam muito reduzido, os que reponderam consideram que o

Curso corresponde às suas expectativas e necessidades da vida profissional, a

dimensão teórica e a carga horária é adequada, apontando apenas que a

prática/laboratorial deveria ser aumentada.

A empregabilidade ser elevada, tendo em consideração os dados relativos ao

desemprego de diplomados em Engenharia Informática pelo IPVC inscritos nos

Centros de Emprego do IEFP, incluídos no Relatório do Ministério da

Solidariedade e da Segurança Social, em Dez/2008, Dez/2009 e Dez/2010 são,

respectivamente, de 2, 3 e 3 inscritos

- Organização interna e mecanismos de garantia da qualidade;

Sistema de Gestão e de Garantia da Qualidade (SGGQ) organizado por

processos, actividades e respectivos procedimentos utilizados pela instituição

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para a manutenção e melhoria da qualidade do ensino e demais actividades de

gestão e de suporte ao ensino.

- Recursos materiais e parcerias;

Laboratório de Sistemas de Informação, a criar no âmbito da candidatura

“Capacitar para Formar” e algumas parcerias e protocolos com empresas.

- Pessoal docente e não docente;

Elevada % de doutores na área específica do Curso

Publicações na área específica do Curso

Empenhamento do corpo docente na realização de actividades extracurriculares

do curso;

- Processos;

Metodologia de Projecto no processo ensino-aprendizagem.

Desenvolvimento de competências transversais

Realização de Conferência e Seminários na área das TIC.

Pontos Fracos

- Organização interna e mecanismos de garantia da qualidade;

Não existirem dados dos inquéritos de avaliação da qualidade de ensino e de

inserção dos alunos na vida activa de modo a podermos obter resultados

significativos para justificar a qualidade e as melhorias a introduzir no Curso.

- Pessoal docente e não docente;

Não existência de professores especialistas

Falta de formação pedagógica.

- Estudantes;

Conhecimentos insuficientes relativamente às Ciências Básicas

- Resultados Académicos.

Elevado insucesso nas unidades curriculares do 1º e 2º Anos, em particular na

área da Matemática.

Baixa taxa de diplomados

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Oportunidades

- Missão e Objectivos do Ciclo de Estudos;

Dar a conhecer às empresas de TSI o perfil formativo do Curso envolvendo-as

no processo de ensino-aprendizagem e na avaliação do Curso.

- Recursos materiais e parcerias;

Dinamizar o Laboratório de Sistemas de Informação relativamente a actividades

de investigação e prestação de serviços.

- Pessoal docente e não docente;

Aumentar a ligação com empresas de TSI e o número de protocolos.

- Estudantes;

Delinear actividades de divulgação do Curso que envolvam os alunos das

escolas secundárias e profissionais e +23 anos.

Manter e criar novos CET´s na área.

- Processos;

Desenvolvimento da componente de elearning tanto ao nível da formação de

recursos humanos como na obtenção de recursos materiais.

- Resultados Académicos.

Relação com as empresas de recrutamento em TSI.

Acompanhar o percurso profissional dos diplomados.

Constrangimentos

- Missão e Objectivos do Ciclo de Estudos;

Provas de acesso

Mercado de Emprego nas TSI

Reorganização da Rede de Ensino Superior

11. Proposta de acções de melhoria

Apresentam-se, a seguir, os pontos mais críticos e a melhorar, resultantes da

reflexão realizada ao longo da elaboração deste relatório de concretização do Processo

Page 51: Relatório Curso de Engenharia Informática · de curso numa sessão informal, onde são apresentados os objectivos do ciclo de estudos, as saídas profissionais, e as unidades do

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de Bolonha, tendo em consideração que as mudanças pedagógicas introduzidas não

foram ainda significativas, apesar do desenvolvimento de alguns projectos inovadores.

O insucesso nas várias unidades curriculares de Programação e Matemática no 1º e 2º

Anos, aliado à falta de métodos de trabalho e de estudo por parte dos alunos, assim

como a evolução do conhecimento na área da Engenharia Informática e os perfis

formativos mais procurados pelo mercado de TSI conduz-nos a apresentação das

seguintes orientações:

- Aumentar as horas de contacto, relativamente às áreas da Programação e

Matemática no 1º Ano, tendo em consideração a má preparação científica dos

alunos que ingressam no Curso e o elevado insucesso nestas áreas;

- Submeter uma proposta de reestruturação do curso, até final do 1º semestre

2011/12, tendo em consideração os resultados de anteriores relatórios de

avaliação, a evolução do conhecimento na área da Engenharia Informática e os

perfis formativos mais procurados pelo mercado das TSI.

- Maior envolvimento das empresas de TSI na avaliação da estrutura curricular do

curso através da criação de um núcleo empresarial de suporte.

- Aumentar a taxa de diplomados

- Delinear estratégias de integração dos alunos do 1º Ano, fundamentalmente no

1º Semestre.

- Fomentar a mobilidade dos alunos do Curso e desenvolver colaboração com

cursos congéneres no Espaço Europeu.

- Garantir dados dos inquéritos de avaliação da qualidade de ensino e de inserção

dos alunos na vida activa de modo a podermos obter resultados significativos

para justificar a qualidade e as melhorias a introduzir no Curso.

- Institucionalizar, por parte do IPVC, as acções “Métodos de Estudo” para os

alunos que ingressam no 1º Ano, assim como a realização de “Tutorias” nas

unidades curriculares do curso com maior insucesso, tendo em conta os

resultados bastante positivos obtidos em sub-projectos da mesma índole

realizados em anos anteriores;

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- Estabelecer por parte do IPVC planos de formação pedagógica dos docentes em

metodologia de projecto, métodos tutoriais e e-learning.

- Aumentar a actividade de investigação ligada à área específica do curso

- Incluir alguns professores especialistas no corpo docente do Curso.