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Vida Seguradora S.A. RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO JUNHO DE 2013 Senhores Acionistas, Submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras da Vida Seguradora S.A., relativas ao semestre findo em 30 de junho de 2013, elaboradas na forma da legislação societária e das normas expedidas pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), acompanhadas do Relatório dos Auditores Independentes e do Resumo do Relatório do Comitê de Auditoria sobre as Demonstrações Financeiras. No primeiro semestre de 2013, a Seguradora apresentou prêmios emitidos de R$ 167,7 milhões, representando incremento de 15,0% sobre o mesmo período do ano anterior e lucro líquido de R$ 38,1 milhões. Em Assembleia Geral Extraordinária realizada em 28 de março de 2013, os Acionistas deliberaram o pagamento de dividendos no valor de R$ 19.300 mil, onde estão incluídos R$ 11.000 mil propostos em 31 de dezembro de 2012 e, adicionalmente, na Assembleia Geral Extraordinária de 26 de junho de 2013, R$ 36.600 mil. Em atendimento à Circular SUSEP 464/13, a Seguradora declara deter, na categoria “mantidos até o vencimento”, títulos e valores mobiliários no valor de R$ 200,7 milhões, considerando ter capacidade financeira para tal, de forma que manifesta a intenção de observar os prazos de resgate originais dos mesmos. Agradecemos aos nossos acionistas, corretores, parceiros, clientes e segurados a confiança em nós depositada. Aos nossos profissionais, o reconhecimento pela dedicação e qualidade dos trabalhos realizados. São Paulo, 30 de agosto de 2013. A Diretoria

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Vida Seguradora S.A.

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO – JUNHO DE 2013

Senhores Acionistas,

Submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras da Vida

Seguradora S.A., relativas ao semestre findo em 30 de junho de 2013, elaboradas

na forma da legislação societária e das normas expedidas pelo Conselho Nacional

de Seguros Privados (CNSP) e pela Superintendência de Seguros Privados

(SUSEP), acompanhadas do Relatório dos Auditores Independentes e do Resumo

do Relatório do Comitê de Auditoria sobre as Demonstrações Financeiras.

No primeiro semestre de 2013, a Seguradora apresentou prêmios emitidos de R$

167,7 milhões, representando incremento de 15,0% sobre o mesmo período do

ano anterior e lucro líquido de R$ 38,1 milhões.

Em Assembleia Geral Extraordinária realizada em 28 de março de 2013, os

Acionistas deliberaram o pagamento de dividendos no valor de R$ 19.300 mil,

onde estão incluídos R$ 11.000 mil propostos em 31 de dezembro de 2012 e,

adicionalmente, na Assembleia Geral Extraordinária de 26 de junho de 2013, R$

36.600 mil.

Em atendimento à Circular SUSEP 464/13, a Seguradora declara deter, na

categoria “mantidos até o vencimento”, títulos e valores mobiliários no valor de R$

200,7 milhões, considerando ter capacidade financeira para tal, de forma que

manifesta a intenção de observar os prazos de resgate originais dos mesmos.

Agradecemos aos nossos acionistas, corretores, parceiros, clientes e segurados a

confiança em nós depositada. Aos nossos profissionais, o reconhecimento pela

dedicação e qualidade dos trabalhos realizados.

São Paulo, 30 de agosto de 2013.

A Diretoria

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Demonstrações FinanceirasIntermediárias

Vida Seguradora S.A.30 de junho de 2013com Relatório dos Auditores Independentes

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Vida Seguradora S.A.

Demonstrações financeiras intermediárias

30 de junho de 2013

Índice

Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeirasintermediárias ................................................................................................................. 1

Demonstrações financeiras intermediarias auditadas

Balanços patrimoniais ..................................................................................................... 3Demonstrações do resultado .......................................................................................... 5Demonstrações dos resultados abrangentes .................................................................. 6Demonstrações das mutações do patrimônio líquido ...................................................... 7Demonstrações dos fluxos de caixa ................................................................................ 8Notas explicativas às demonstrações financeiras intermediárias .................................... 9

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1

Condomínio São LuizAv. Pres. Juscelino Kubitschek, 1830Torre I - 8º Andar - Itaim Bibi04543-900 - São Paulo, SP, Brasil

Tel: (5511) 2573-3000Fax: (5511) 2573-5780ey.com.br

Uma empresa-membro da Ernst & Young Global Limited

Relatório dos auditores independentes sobre as demonstraçõesfinanceiras intermediáriasAosAdministradoresVida Seguradora S.A.São Paulo - SP

Examinamos as demonstrações financeiras intermediarias da Vida Seguradora S.A.(“Seguradora”), que compreendem o balanço patrimonial em 30 de junho de 2013 e asrespectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações dopatrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o semestre findo naquela data, assim comoo resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações financeirasintermediárias

A Administração da Seguradora é responsável pela elaboração e adequada apresentaçãodessas demonstrações financeiras intermediárias de acordo com as práticas contábeisadotadas no Brasil aplicáveis às entidades supervisionadas pela Superintendência deSeguros Privados - SUSEP e pelos controles internos que ela determinou comonecessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras intermediárias livresde distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentes

Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstraçõesfinanceiras intermediárias com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com asnormas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimentode exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com oobjetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras intermediáriasestão livres de distorção relevante.

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção deevidência a respeito dos valores e das divulgações apresentadas nas demonstraçõesfinanceiras intermediárias. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento doauditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstraçõesfinanceiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação deriscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequadaapresentação das demonstrações financeiras intermediárias da Seguradora para planejaros procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para finsde expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Seguradora. Umaauditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e arazoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliaçãoda apresentação das demonstrações financeiras intermediárias tomadas em conjunto.

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Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada parafundamentar nossa opinião.

Opinião

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras intermediárias anteriormente referidasapresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial efinanceira da Vida Seguradora S.A. em 30 de junho de 2013, o desempenho de suasoperações e os seus fluxos de caixa para o semestre findo naquela data, de acordo comas práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades supervisionadas pelaSuperintendência de Seguros Privados - SUSEP.

Outros Assuntos

Como parte de nossos exames das demonstrações financeiras intermediárias dosemestre findo em 30 de junho de 2013, examinamos também a demonstração dos fluxosde caixa para o semestre findo em 30 de junho de 2012, que foi reapresentada pelométodo indireto conforme divulgado na nota explicativa 2 (b). Em nossa opinião, estademonstração está adequadamente apresentada, em todos os aspectos relevantes, emrelação às demonstrações financeiras intermediárias tomadas em conjunto.

São Paulo, 30 de agosto de 2013.

ERNST & YOUNG TERCOAuditores Independentes S.S.CRC-2SP015199/O-6

Patrícia di Paula da Silva PazContador CRC-1SP198827/O-3

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Vida Seguradora S.A.

Balanços patrimoniais30 de junho de 2013 e 31 de dezembro de 2012(Em milhares de reais)

Nota30 de junho de

201331 de dezembro de

2012AtivoCirculante 540.446 495.727Disponível 361 783Caixa e bancos 361 783Aplicações 5 443.552 398.936Créditos das operações com seguros e resseguros 62.064 28.876Prêmios a receber 6 55.751 25.187Operações com seguradoras 1.041 1.041Operações com resseguradoras 7a 5.272 2.648Outros créditos operacionais 1.186 7.160Ativos de resseguro - provisões técnicas 11 2.526 3.168Títulos e créditos a receber 26.810 45.526Títulos e créditos a receber 3.731 1.071Créditos tributários e previdenciários 18b 23.059 44.435Outros créditos 20 20Outros valores e bens 600 8.785Outros valores 22 600 8.785Despesas antecipadas 45 27Custos de aquisição diferidos 11 3.302 2.466Seguros 3.302 2.466Ativo não circulante 206.837 276.266Realizável a longo prazo 196.400 273.354Aplicações 5 121.882 198.441Títulos e créditos a receber 73.637 72.716Títulos e créditos a receber 190 -Créditos tributários e previdenciários 18b 63.769 64.593Depósitos judiciais e fiscais 15a 9.678 8.123Custos de aquisição diferidos 11 881 2.197Seguros 881 2.197Investimentos 424 408Participações societárias 417 401Outros investimentos 7 7Imobilizado 8 9.248 2.504Bens móveis 2.250 1.916Outras imobilizações 6.998 588Intangível 9 765 -Outros intangíveis 765 -Total do ativo 747.283 771.993

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Vida Seguradora S.A.

Balanços patrimoniais30 de junho de 2013 e 31 de dezembro de 2012(Em milhares de reais)

Nota30 de junho de

201331 de dezembro de

2012PassivoCirculante 312.948 267.143Contas a pagar 26.443 72.033Obrigações a pagar 8.580 26.464Impostos e encargos sociais a recolher 266 91Impostos e contribuições 13.501 42.563Outras contas a pagar 4.096 2.915Débitos de operações com seguros e resseguros 16.517 9.888Prêmios a restituir 3.104 2.872Operações com seguradoras 195 1.248Operações com resseguradoras 7b 5.146 2.706Corretores de seguros e resseguros 6.661 2.134Outros débitos operacionais 1.411 928Depósitos de terceiros 10 1.783 4.007Provisões técnicas – seguros 11 268.205 181.215Pessoas 268.205 181.215Passivo não circulante 19.808 83.519Provisões técnicas - seguros 11 18.937 82.711Pessoas 18.937 82.711Outros débitos 871 808Provisões judiciais 15 871 808Patrimônio líquido 16 414.527 421.331Capital social 335.391 335.391(-) Ações em tesouraria - (45.725)Reserva de capital 57.609 57.609Reservas de lucros 9.055 74.056Lucros ou prejuízos acumulados 12.472 -

Total do passivo 747.283 771.993

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras intermediárias.

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Vida Seguradora S.A.

Demonstrações dos resultadosSemestres findos em 30 de junho de 2013 e 2012(Em milhares de reais, exceto lucro líquido por ação)

Nota30 de junho de

201331 de dezembro de

2012

Prêmios emitidos líquidos 17b 167.692 145.866(+/-) Variações das provisões técnicas de prêmios 4.955 22.739(=) Prêmios ganhos 17a 172.647 168.605(-) Sinistros ocorridos 17c (85.041) (66.640)(-) Custos de aquisição 17d (19.331) (16.029)(+/-) Outras receitas e despesas operacionais 17e 949 (3.085)(+) Resultado com resseguro 17f (1.493) (1.018)

(+) Receita com Resseguro 484 551(-) Despesas com resseguro (1.977) (1.569)

(-) Despesas administrativas 17g (12.390) (4.838)(-) Despesas com tributos 17h (6.599) (6.573)(-) Resultado financeiro 17i 15.164 25.755(=) Resultado operacional 63.906 96.177(=) Resultado antes dos impostos e participações 63.906 96.177(-) Imposto de renda 18a (16.147) (24.042)(-) Contribuição social 18a (9.606) (14.432)(-) Participações sobre o resultado (57) -(=) Lucro líquido 38.096 57.703(/) Quantidade de ações 45.056 50.374(=) Lucro líquido por ação - R$ 846 1.145

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras intermediárias.

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Vida Seguradora S.A.

Demonstrações dos resultados abrangentesSemestres findos em 30 de junho de 2013 e 2012(Em milhares de reais, exceto lucro líquido por ação)

30 de junho de 2013 30 de junho de 2012Lucro líquido do semestre 38.096 57.703

Outros resultados abrangentes - -Variação líquida no valor justo de ativos financeiros disponíveis para venda - -Imposto de renda e contribuição social sobre resultados abrangentes - -

Resultado abrangente do semestre, líquido dos impostos 38.096 57.703

Resultado abrangente do semestre atribuível aos:Acionistas da empresa controladora 38.096 57.703

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras intermediárias.

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Vida Seguradora S.A.

Demonstrações dos fluxos de caixaSemestres findos em 30 de junho de 2013 e 2012(Em milhares de reais)

30 de junho de2013

30 de junho de2012

Atividades operacionaisLucro líquido do período 38.096 57.703Ajustes para: 2.594 3.580Depreciação e amortizações 924 407Perda por redução ao valor recuperável dos ativos 1.670 3.173Variação nas contas patrimoniais: 12.237 (61.005)Ativos financeiros 31.943 (70.226)Créditos das operações de seguros e resseguros (34.858) (31.123)Ativos de resseguro 642 (106)Créditos fiscais e previdenciários 22.200 17.633Despesas antecipadas (18) 18Custos de aquisição diferidos 480 1.707Outros ativos 11.309 11.419Depósitos judiciais e fiscais (1.555) (78)Impostos e contribuições (28.887) (16.259)Outras contas a pagar (16.703) 5.450Débitos de operações com seguros e resseguros 6.629 2.270Depósitos de terceiros (2.224) 1.489Provisões técnicas - seguros e resseguros 23.216 16.622Provisões judiciais 63 179Caixa gerado/(consumido) pelas operações 52.927 278Caixa líquido gerado/(consumido) nas atividades operacionais 52.927 278ATIVIDADES DE INVESTIMENTOPagamento pela compra: (8.449) (183)

Investimentos (16)Imobilizado (7.668)Intangível (765) -

Caixa líquido gerado/(consumido) nas atividades de investimento (8.449) (183)ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO

Distribuição de dividendos (44.900) -Caixa líquido gerado/(consumido) nas atividades de financiamento (44.900) -Aumento/(redução) líquido(a) de caixa e equivalentes de caixa (422) 95Caixa e equivalentes de caixa no início do período 783 1.226Caixa e equivalentes de caixa no final do período 361 1.321

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras intermediárias.

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Vida Seguradora S.A.

Notas explicativas às demonstrações financeiras intermediárias30 de junho de 2013(Em milhares de reais)

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1. Contexto operacional

A Vida Seguradora S.A. (doravante designada por “Seguradora”), é uma sociedadede capital fechado, sediada em São Paulo, autorizada pela Superintendência deSeguros Privados - SUSEP a operar nos seguros de pessoas em todo territórionacional. A Seguradora está sediada na Avenida das Nações Unidas, nº 11.711, 21ºandar, São Paulo e cadastrada no CNPJ sob o nº 02.238.239/0001-20.

Em 30 de junho de 2011 a parceria entre o Banco do Brasil e o Grupo MAPFRE,firmada em 5 de maio de 2010, foi concretizada, dando origem ao GRUPOSEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE, representado por duas SociedadesHoldings:

a) BB MAPFRE SH1 Participações S.A. (doravante designada por “SH1”),sociedade anônima que tem por objeto, nos termos da legislação em vigor, aparticipação como acionista em companhias de seguros que atuam nos ramos deseguros agrícolas, penhor rural, seguros imobiliários e seguros de vida em geral(incluindo, mas não se limitando, os seguros de Vida Individual em todas as suasmodalidades, inclusive com taxa nivelada ou taxa por idade e, excluindo segurosdotais, VGBL, VAGP e VRGP), exceto quando comercializados por meio doscanais affinity.

b) MAPFRE BB SH2 Participações S.A. (doravante designada por “SH2”),sociedade anônima que tem por objeto, nos termos da legislação em vigor, aparticipação como acionista em companhias que desenvolvam atividadesrelacionadas a operações nos ramos de (i) seguros de ramos elementares,incluindo seguros de automóveis, residenciais, industriais; e (ii) segurosagrícolas, penhor rural, seguros imobiliários e seguros de vida em geral(incluindo, mas não se limitando, os seguros de Vida Individual em todas as suasmodalidades, inclusive com taxa nivelada ou taxa por idade e, excluindo segurosdotais, VGBL, VAGP e VRGP), quando comercializados pelos canais affinity.

Visando a simplificação do modelo operacional e da estrutura societária do GrupoSegurador BBMAPFRE, em Assembleia Geral Extraordinária da SH1 realizada em 30de novembro de 2012, deliberou, entre outros, a cisão total das controladas AliançaParticipações S.A. (doravante designada por “Aliança Participações”) e MAPFREParticipações Ltda. (doravante designada por “MAPFRE Participações”), com (a) aversão do acervo líquido cindido da Aliança Participações à SH1 e à Companhia deSeguros Aliança do Brasil e (b) a versão do acervo líquido cindido da MAPFREParticipações à SH1 e à Seguradora, conforme detalhado na nota explicativa 20, comconsequente extinção das empresas cindidas.

Em 30 de junho de 2013, o Grupo apresentava a estrutura abaixo, cujo controleacionário foi aprovado pela Portaria SUSEP nº 4.676 de 25 de junho de 2012.

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Vida Seguradora S.A.

Notas explicativas às demonstrações financeiras intermediárias--Continuação30 de junho de 2013(Em milhares de reais)

11

2. Elaboração e apresentação das demonstrações financeirasintermediárias

a) Declaração de conformidade

As demonstrações financeiras intermediárias foram elaboradas conforme osdispositivos da Circular SUSEP nº 464, de 1º de março de 2013, com efeitosretroativos a partir de 1º de janeiro de 2013, e os pronunciamentos técnicos, asorientações e as interpretações emitidas pelo Comitê de PronunciamentosContábeis (CPC), e normas do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP),doravante denominadas “práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis àsinstituições autorizadas a funcionar pela SUSEP”, sendo 2011, portanto, oprimeiro ano de adoção integral dos CPCs homologados pela SUSEP. A CircularSUSEP nº 464/13 revoga a Circular SUSEP nº 430/12. As demonstraçõesfinanceiras intermediárias são apresentadas contemplando as alteraçõesintroduzidas pela circular e foram ajustadas para fins de comparação.

Essas demonstrações financeiras intermediárias foram aprovadas pela Diretoriaem 30 de agosto de 2013.

b) Comparabilidade

As demonstrações financeiras intermediárias estão sendo apresentadas cominformações comparativas de períodos anteriores, conforme disposições do CPCnº 21 emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis e da Circular SUSEPnº 464, de 1º de março de 2013. Para o balanço patrimonial, utilizamos asinformações constantes no período findo imediatamente precedente (31 dedezembro de 2012), e para as demais peças, utilizamos o mesmo períodointermediário do ano anterior (semestre findo em 30 de junho). As demonstraçõesfinanceiras são apresentadas contemplando as informações introduzidas pelaCircular e foram ajustadas para fins de comparabilidade.

Conforme anexo III da Circular SUSEP nº 464/13, a demonstração do fluxo decaixa, está sendo divulgada pelo método indireto, consequentemente a referidademonstração relativa ao semestre findo em 30 de junho de 2012, divulgada pelométodo direto, está sendo reapresentada para fins de comparabilidade.

Foram reclassificados os riscos com emissão antecipada da rubrica Faturasemitidas antecipadamente no grupo Compensação para as rubricas de Prêmiosemitidos e Provisões técnicas.

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Vida Seguradora S.A.

Notas explicativas às demonstrações financeiras intermediárias--Continuação30 de junho de 2013(Em milhares de reais)

12

2. Elaboração e apresentação das demonstrações financeirasintermediárias--Continuação

c) Continuidade

A Administração considera que a Seguradora possui recursos para darcontinuidade a seus negócios no futuro. Adicionalmente, a Administração nãotem o conhecimento de nenhuma incerteza material que possa gerar dúvidassignificativas sobre a capacidade de continuar operando. Portanto, asdemonstrações financeiras intermediárias foram preparadas com base nesseprincípio.

d) Base para mensuração

As demonstrações financeiras intermediárias foram elaboradas de acordo com ocusto histórico, com exceção dos seguintes itens materiais no balançopatrimonial:

i) ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado;

ii) ativos financeiros disponíveis para venda;

iii) ativos financeiros mantidos até o vencimento; e

iv) provisões técnicas, mensuradas de acordo com as determinações daSUSEP.

e) Moeda funcional e de apresentação

As demonstrações financeiras intermediárias estão sendo apresentadas emReais (R$mil), que é a moeda funcional da Seguradora. Exceto quando indicado,as informações estão expressas em milhares de Reais e arredondadas para omilhar mais próximo.

f) Uso de estimativas e julgamentos

A preparação de demonstrações financeiras intermediárias de acordo com asnormas homologadas pela SUSEP exige que a Administração registredeterminados valores de ativos, passivos, receitas e despesas com base emestimativa, as quais são estabelecidas a partir de julgamentos e premissasquanto a eventos futuros. Os valores reais de liquidação das operações podemdivergir dessas estimativas em função da subjetividade inerente ao processo desua determinação.

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Vida Seguradora S.A.

Notas explicativas às demonstrações financeiras intermediárias--Continuação30 de junho de 2013(Em milhares de reais)

13

2. Elaboração e apresentação das demonstrações financeirasintermediárias--Continuação

f) Uso de estimativas e julgamentos--Continuação

Estimativas e premissas são revistas periodicamente. Revisões com relação aestimativas contábeis são reconhecidas no exercício em que as estimativas sãorevisadas e em quaisquer períodos futuros afetados. Informações sobre áreasem que o uso de premissas e estimativas é significativo para as demonstraçõesfinanceiras intermediárias e nas quais, portanto, existe um risco significativo deajuste material dentro do próximo exercício estão incluídas nas seguintes notasexplicativas:

Nota 3b - Instrumentos financeiros;

Nota 3g - Classificação dos contratos de seguros e de investimento;

Nota 3h - Mensuração dos contratos de seguros;

Nota 3j - Custos de aquisição diferidos;

Nota 3k - Provisões técnicas;

Nota 3l - Teste de adequação dos passivos;

Nota 6 - Prêmios a receber (no que se refere a provisão para risco de crédito); e

Nota 14 e 15 - Provisões judiciais.

g) Segregação entre circulante e não circulante

A Seguradora efetuou a segregação de itens patrimoniais em circulante quandoatendem as seguintes premissas:

espera-se que seja realizado, ou pretende-se que seja vendido ou consumidono decurso normal do ciclo operacional (12 meses) da Seguradora; e

está mantido essencialmente com o propósito de ser negociado.

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2. Elaboração e apresentação das demonstrações financeirasintermediárias--Continuação

h) Normas, alterações e interpretrações de normas existentes que ainda não estãoem vigor e não foram adotadas antecipadamente pela Seguradora

As revisões da IFRS 7 “Divulgações - Compensação entre Ativos Financeiros ePassivos Financeiros “exigem que uma entidade divulgue informações sobre osdireitos à compensação e acordos relacionados (por exemplo, acordos degarantia). As divulgações fornecem informações úteis aos usuários para avaliar oefeito de acordos de compensação sobre a posição financeira de uma entidade.As novas divulgações são necessárias para todos os instrumentos financeirosreconhecidos que são compensados de acordo com a IAS 32 InstrumentosFinanceiros: Apresentação. As divulgações também se aplicam a instrumentosfinanceiros reconhecidos que estão sujeitos a um contrato principal decompensação ou acordo semelhante, independentemente de serem ou nãocompensados de acordo com a IAS 32. A revisão entrou em vigor para osperíodos anuais em ou após 1º de janeiro de 2013, porém como a Seguradora nãopossui operações nos moldes de direito de compensação, não gerou nenhumimpacto que devesse ser apresentado nas demonstrações financeiras.

O IFRS 9 “Instrumentos Financeiros” (emitido em novembro de 2009) é o primeiropasso no processo para substituir o IAS 39 “Instrumentos Financeiros:Reconhecimento e Mensuração”. O IFRS 9 introduz novas exigências paraclassificar e mensurar os ativos financeiros e provavelmente afetará acontabilização da Companhia para seus ativos financeiros no momento de suaadoção. A norma é aplicável a partir de 1º de janeiro de 2015.

3. Principais políticas contábeis

As políticas contábeis utilizadas na preparação das demonstrações financeirasintermediárias estão demonstradas a seguir. Essas políticas foram aplicadasconsistentemente para todos os exercícios apresentados.

a) Caixa e equivalentes a caixa

Incluem caixa, saldos positivos em conta movimento, aplicações financeirasresgatáveis no prazo de noventa dias entre a data de aquisição e vencimentoigual ou inferior a noventa dias e com risco insignificante de mudança de seuvalor de mercado e que não afetem a vinculação como ativos garantidores.

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3. Principais Políticas Contábeis-- Continuação

b) Instrumentos financeiros

A Seguradora classifica seus ativos financeiros nas seguintes categorias: (i)ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado; (ii) ativosfinanceiros mantidos até o vencimento; (iii) ativos financeiros disponíveis paravenda; e (iv) empréstimos e recebíveis. A classificação dentre as categorias édefinida pela Administração no momento inicial e depende da estratégia pela qualo ativo foi adquirido.

i) Ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado

Um ativo financeiro é classificado pelo valor justo por meio do resultado casoseja classificado como mantido para negociação e seja designado como talno momento do reconhecimento inicial. A Seguradora gerencia taisinvestimentos e toma decisões de compra e venda, baseadas em seusvalores justos de acordo com a gestão de riscos e estratégia deinvestimentos. Esses ativos são medidos pelo valor justo, e mudanças novalor justo desses ativos são reconhecidas no resultado do semestre.

ii) Ativos financeiros mantidos até o vencimento

São classificados nessa categoria caso a Administração tenha intenção e acapacidade de manter esses ativos financeiros até o vencimento. Osinvestimentos mantidos até o vencimento são registrados pelo custoamortizado deduzidos de qualquer perda por redução ao valor recuperável.

iii) Ativos financeiros disponíveis para venda

Compreende os ativos financeiros não classificados em nenhuma dascategorias anteriores. Após o reconhecimento inicial, eles são medidos pelovalor justo e as mudanças, que não sejam perdas por redução ao valorrecuperável são reconhecidas em outros resultados abrangentes eapresentadas dentro do patrimônio líquido. Quando um investimento ébaixado, o resultado acumulado em outros resultados abrangentes étransferido para o resultado do semestre.

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3. Principais Políticas Contábeis-- Continuação

b) Instrumentos financeiros -- Continuação

iv) Empréstimos e recebíveis

Compreende, principalmente, os recebíveis originados de contratos deseguros, tais como os saldos de prêmios a receber de segurados e valores areceber e direitos junto a resseguradores e cosseguradoras, que sãoavaliados, periodicamente, quanto a sua recuperabilidade. Existindoevidência objetiva de que tenha ocorrido perda no valor recuperável essaperda é reconhecida no resultado do semestre.

v) Determinação do valor justo

O IFRS 13 “Mensuração do valor justo” estabelece uma única fonte deorientação nas IFRS para todas as mensurações do valor justo. O IFRS 13não mudou a determinação de quando uma entidade é obrigada a utilizar ovalor justo, mas forneceu orientação sobre como mensurar o valor justo deacordo com as IFRS, quando o valor justo é exigido ou permitido.

Os valores justos têm sido apurados para propósitos de mensuração e/oudivulgação. Quando aplicável, as informações adicionais sobre as premissasutilizadas na apuração dos valores justos estão divulgadas na NotaExplicativa nº 5d.

c) Instrumentos derivativos

Derivativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo e os custos detransação são reconhecidos no resultado quando incorridos. Após oreconhecimento inicial, os derivativos são mensurados pelo valor justo, e asvariações no valor justo são registradas no resultado do exercício e estãoclassificados na categoria ativos financeiros mensurados ao valor justo por meiodo resultado.

i) Contratos de investimentos

A Seguradora mantém operações envolvendo instrumentos financeirosderivativos destinados, à proteção de riscos associados com a variação detaxas de juros dos investimentos. As operações com derivativos sãoregistradas e negociadas na BM&FBovespa.

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3. Principais políticas contábeis--Continuação

c) Instrumentos derivativos—Continuação

ii) Contratos de seguros

Quando um derivativo embutido é identificado a Seguradora analisa se oinstrumento principal é avaliado ao valor justo de mercado (onde oinstrumento financeiro derivativo não é bifurcado e contabilizadoseparadamente ao valor justo de mercado nas demonstrações financeirasintermediárias). A Seguradora efetua uma análise dos contratos de seguro econtratos de resseguro para avaliação da existência de derivativosembutidos. Nenhum derivativo embutido foi identificado.

d) Redução ao valor recuperável dos ativos

i) Ativos financeiros

Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evidência objetivaindica que um evento de perda ocorreu após o reconhecimento inicial doativo financeiro.

As perdas são reconhecidas no resultado e refletidas em conta redutora doativo correspondente. Quando um evento subsequente indica reversão daperda de valor, a diminuição na perda de valor é revertida e registrada noresultado.

Perdas de valor (redução ao valor recuperável) nos ativos financeirosdisponíveis para venda são reconhecidas pela reclassificação da perdacumulativa que foi reconhecida em outros resultados abrangentes nopatrimônio líquido para o resultado. A perda cumulativa que é reclassificadade outros resultados abrangentes para o resultado é a diferença entre ocusto de aquisição, líquido de qualquer reembolso e amortização deprincipal, e o valor justo atual, decrescido de qualquer redução por perda devalor recuperável previamente reconhecida no resultado. Todavia, qualquerrecuperação subsequente no valor justo de um ativo financeiro disponívelpara venda para o qual tenha sido registrada perda do valor recuperável, éreconhecida em outros resultados abrangentes.

A provisão para riscos de crédito é calculada com base no percentual deperda histórica aplicado sobre a totalidade das apólices/faturas pendentes,líquidas de cosseguro, resseguro, imposto sobre operações financeiras (IOF)e as respectivas provisões técnicas.

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3. Principais políticas contábeis -- Continuação

d) Redução ao valor recuperável dos ativos -- Continuação

ii) Ativos não financeiros

Ativos sujeitos à depreciação (incluindo ativos intangíveis não originados decontratos de seguros) são avaliados por imparidade quando ocorrem eventosou circunstâncias que indiquem que o valor contábil do ativo possa não serrecuperável integralmente.

É reconhecida uma perda por imparidade no montante pelo qual o valorcontábil do ativo exceda seu valor recuperável, que é o maior valor entre opreço líquido de venda e seu valor de uso. Uma perda por imparidade érevertida se houver mudança nas estimativas utilizadas para determinar ovalor recuperável e é revertida somente na extensão em que o valor decontabilização do ativo não exceda o valor de contabilização que teria sidodeterminado, líquido de depreciação e amortização.

e) Imobilizado

O ativo imobilizado de uso próprio compreende imóveis de uso próprio,equipamentos, móveis, máquinas e utensílios, veículos utilizados na conduçãodos negócios da Seguradora, sendo demonstrado pelo custo histórico. ASeguradora não adotou a aplicação facultativa da reavaliação do custo naadoção inicial ocorrida em 2010, conforme nos itens 22 e 51 do ICPC 10, ao ativoimobilizado e à propriedade para investimento e previstos nos pronunciamentostécnicos CPC 27, 28, 37 e 43 emitidos pelo Comitê de PronunciamentosContábeis. O custo do ativo imobilizado é reduzido por depreciação acumuladado ativo (exceto para terrenos, cujo ativo não é depreciado). O custo histórico doativo imobilizado compreende gastos que são diretamente atribuíveis para aaquisição dos itens capitalizáveis e para que o ativo esteja em condições de uso.

Gastos subsequentes são capitalizados ao valor contábil do ativo imobilizado oureconhecidos como um componente separado do ativo imobilizado, somentequando é provável que benefícios futuros econômicos associados com o item doativo irão fluir para a Seguradora e o custo do ativo possa ser avaliado comconfiabilidade. Quando ocorre a substituição de um determinado componente ouparte de um componente, o item substituído é baixado, apropriadamente. Todosos outros gastos de reparo ou manutenção são registrados no resultado doexercício, conforme incorridos.

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3. Principais políticas contábeis -- Continuação

e) Imobilizado

A depreciação do ativo imobilizado é calculada segundo o método linear econforme o período de vida útil estimada dos ativos. As taxas de depreciaçãoutilizadas pela Seguradora estão divulgadas na nota 8.

A Administração da Seguradora considerou adequada à sua realidade amanutenção dos prazos de estimativa de vida útil anterior à aplicação dasnormas contábeis advindas pela Lei 11.638/07, bem como considerou adequadonão atribuir valor residual aos bens em virtude do histórico de ganhos irrelevantesno momento da alienação, troca ou descarte desses bens.Outros valores e bens referem-se substancialmente, ao registro transitório dacompra de bens onde é mantido até o recebimento da nota fiscal, quando étransferido para o ativo imobilizado.

f) Ativos intangíveis

Gastos de desenvolvimento interno de sistema, incluindo os custos de mão deobra direta, são reconhecidos como ativo intangível somente se os custos dedesenvolvimento puderem ser mensurados de maneira confiável e se osbenefícios econômicos futuros forem prováveis e, existir ainda a intenção erecursos suficientes para concluir o desenvolvimento desse sistema.

Gastos subsequentes são capitalizados somente quando aumentam osbenefícios econômicos futuros incorporados no ativo específico a que se referem.Todos os demais gastos são contabilizados como despesas à medida que sãoincorridos.

g) Classificação dos contratos de seguros e de investimento

As principais definições das características de um contrato de seguro estãodescritas no CPC 11 - Contratos de seguros emitido pelo Comitê dePronunciamentos Contábeis, sendo que a SUSEP, por meio da Carta-CircularSUSEP/DECON/GAB/Nº 007/08, estabeleceu critérios para identificação de umcontrato de seguro.

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3. Principais políticas contábeis--Continuação

g) Classificação dos contratos de seguros e de investimento –Continuação

A Seguradora classifica os contratos emitidos como contratos de seguro quandoos contratos transferem risco significativo de seguro, assim definido quando podeser observada a possibilidade de pagar benefícios adicionais ao segurado naocorrência de um acontecimento futuro incerto específico que possa afetá-lo deforma adversa e significativa. Contratos de investimento são aqueles contratosque não transferem risco de seguro ou transferem risco de seguro insignificante.

Nesse contexto, a Administração procedeu às devidas análises dos contratosemitidos com base nas normas supracitadas e não identificou contratosclassificados como contratos de investimento.

h) Mensuração dos contratos de seguros

Os prêmios de seguros e as despesas de comercialização são contabilizados porocasião da emissão das apólices ou faturas, líquidos dos custos de emissão,sendo a parcela de prêmios ganhos reconhecida no resultado, de acordo com operíodo decorrido de vigência do risco coberto.

As receitas de prêmios e as correspondentes despesas de comercialização,relativas aos riscos vigentes sem emissão das respectivas apólices, sãoreconhecidas ao resultado no início da cobertura do risco, em bases estimadas.

Os juros cobrados sobre o parcelamento de prêmios de seguros são apropriadoscomo “receitas financeiras” em base “pro rata-die” ao longo do período depagamento das parcelas dos prêmios.

As operações do seguro DPVAT são contabilizadas com base nas informaçõesrecebidas da Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT S.A..

Compreende as comissões relativas à comercialização de apólices de seguros,apropriadas ao resultado de acordo com o período decorrido de vigência do riscocoberto.

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h) Resseguro

Os contratos de resseguro são classificados como contrato de seguros, poispressupõem a transferência de um risco de seguro significativo. A transferênciade riscos de seguro por meio de contratos de resseguros é efetuada no cursonormal das atividades da Seguradora com o propósito de limitar sua perdapotencial, por meio da diversificação de riscos.

As operações de resseguro mantidas com os resseguradores são contabilizadascom base em prestações de contas que estão sujeitas a análise pelosresseguradores. O diferimento dos prêmios de resseguros cedidos é realizado deforma consistente com o respectivo prêmio de seguro relacionado.

Os valores a receber relacionados com a operação de resseguro, incluem saldosa receber de resseguradores relacionados com valores a serem ressarcidos, nostermos dos contratos de transferência de riscos e as parcelas do resseguradornas provisões técnicas constituídas. Os valores a pagar aos resseguradores, sãocalculados de acordo com as disposições contratuais previamente definidas.

i) Custos de aquisição diferidos

Compreendem as comissões relativas ao custo de aquisição de apólices deseguros, sendo a apropriação ao resultado realizada de acordo com o períododecorrido de vigência do risco coberto. Os custos diretos e indiretos incorridosdurante o período financeiro, decorrentes da subscrição ou renovação decontratos de seguro e/ou contratos de investimento com direitos a benefíciosdiscricionários (DPF) são diferidos na medida em que esses custos sejamrecuperáveis a partir de prêmios futuros. Todos os demais custos de aquisiçãosão reconhecidos como despesa, quando incorridos. Os custos de aquisiçãodiferidos são baixados quando da venda ou liquidação dos respectivos contratos.

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j) Provisões técnicas

As provisões técnicas são constituídas e calculadas em consonância com asdeterminações e os critérios estabelecidos pelo Conselho Nacional de SegurosPrivados (CNSP) e pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP).

Em 18 de fevereiro de 2013, foi publicada a Circular SUSEP nº 462/13, quedispõe sobre a forma de cálculo e os procedimentos para constituição dasprovisões técnicas das sociedades seguradoras, entidades abertas deprevidência complementar, sociedades de capitalização e resseguradores locais.

A provisão de prêmios não ganhos (PPNG) é constituída pela parcela do prêmiocorrespondente ao período de risco a decorrer, calculada pelo método “pro rata-die” tomando-se por base as datas de início e fim de vigência do risco seguradono mês de constituição.

A Provisão de Prêmios não Ganhos dos Riscos Vigentes mas não Emitidos(PPNG-RVNE), representa o ajuste da PPNG dada a existência de riscosassumidos cuja apólice ainda não foi operacionalmente emitida. É calculada combase em metodologia envolvendo a construção de triângulos de “run-off” queconsideram o intervalo entre a data de início de vigência do risco e a data deemissão das apólices, em bases retrospectivas. Conforme Circular SUSEP nº462/13, o custo inicial de contratação é facultativo, sendo assim a Companhiaoptou por não constituir.

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3. Principais políticas contábeis--Continuação

k) Provisões técnicas--Continuação

A Provisão de Sinistros a Liquidar (PSL) é constituída por estimativa depagamentos prováveis brutos de resseguros e líquidos de recuperação decosseguro cedido, com base nas notificações e avisos de sinistros recebidos atéa data do balanço, e inclui provisão para os sinistros em discussão judicialconstituída conforme critérios definidos e documentados em Nota TécnicaAtuarial (NTA). Os valores provisionados são atualizados monetariamente eincluem estimativa de custos a serem incorridos com honorários de sucumbência.A provisão de sinistros a liquidar judicial está classificada integralmente noexigível a longo prazo.

A Provisão de Sinistros Ocorridos mas não Avisados (IBNR) representa omontante esperado de sinistros ocorridos e não avisados até a data base dasdemonstrações financeiras intermediárias. É calculada com base em métodoatuarial que apura a melhor estimativa com base no histórico de cada ramo deseguros em relação aos sinistros ocorridos mas não avisados e conformedefinido em cada Nota Técnica Atuarial. Inclui provisão para operaçõesrealizadas através dos consórcios do seguro DPVAT, constituída com base nasinformações fornecidas pela Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVATS.A.

A Resolução CNSP nº 162, de 26 de dezembro de 2006, em seus artigos 5º e21º, com alterações introduzidas pela Resolução CNSP nº 181, de 17 dedezembro de 2007, estabeleceu a obrigatoriedade de constituição de umaprovisão técnica denominada Provisão Complementar de Prêmios (PCP),calculada “pro rata dia”, tomando por base as datas de início e fim de vigência dorisco e o prêmio comercial retido, e as contribuições retidas ou prêmios líquidosrecebidos, e o seu valor será a diferença, se positiva, entre a média da soma dosvalores apurados diariamente no mês da constituição e a PPNG ou a PRNEconstituída naquele mês e no mesmo ramo, considerando todos os riscosvigentes, independentemente se emitidos ou se recebidos.

Conforme disposto na Circular SUSEP nº 462/13, a Provisão Complementar dePrêmios – PCP deve ser revertida em sua totalidade ou gradualmente, com prazolimite para a reversão integral até 31 de dezembro de 2014, sendo que a mesmafoi reclassificada para Outras Provisões Técnicas.

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k) Provisões técnicas--Continuação

A Provisão de Insuficiência de Prêmios (PIP) representa a necessidade decobertura de possíveis insuficiências das provisões de prêmios para coberturadas obrigações futuras relacionadas aos contratos de seguros. As estimativasbaseiam-se na projeção do fluxo de caixa futuro dos direitos e obrigações decada contrato considerando-se hipóteses e premissas em função de cada tipo derisco.

A Provisão de Insuficiência de Prêmios (PIP) foi extinta pela Circular 462/2013 eem seu lugar foi instituída a Provisão Complementar de Cobertura (PCC), quedeve ser constituída quando for constatada insuficiência nas provisões técnicas,conforme valor apurado no Teste de Adequação de Passivos (TAP). Acompanhia não apresentava necessidade de Provisão de Insuficiência dePrêmios (PIP). No Teste de Adequação de Passivos (TAP) de 30/06/2013, nãofoi verificada necessidade de constituição de Provisão Complementar deCobertura (PCC).

l) Teste de adequação dos passivos

Conforme requerido pelo CPC 11 do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, acada data de balanço deve ser elaborado o teste de adequação dos passivospara todos os contratos em curso na data de execução do teste. Este teste éelaborado considerando-se como valor contábil todos os passivos de contratosde seguros deduzidos das despesas de comercialização diferidas e dos ativosintangíveis diretamente relacionados aos contratos de seguros. ASuperintendência de Seguros Privados instituiu e definiu as regras para aelaboração deste teste por meio da Circular SUSEP nº 457 de 14 de dezembrode 2012 para as demonstrações financeiras intermediárias referente ao semestrede 2013, e nenhuma insuficiência foi identificada. Os contratos e certificadosrelativos aos ramos DPVAT, DPEM e SFH/SH não foram objetos de análiseneste teste.

As principais premissas utilizadas no teste foram:

Premissas Descrição

Taxa de desconto Taxa de juros livre de risco pré-fixada

Grupo de ramo SinistralidadeSeguro de pessoas 35,6%

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m) Passivos financeiros

Compreende substancialmente fornecedores, contas a pagar, conta correnteentre as empresas do grupo e as contas que compõem o grupo “Débitos comoperações de seguros” que são reconhecidos inicialmente ao valor justo.

n) Provisões, passivos e ativos contingentes

Uma provisão é reconhecida em função de um evento passado, e se a mesmapossa ser estimada de maneira confiável e seja provável que um recursoeconômico seja exigido para liquidar esta obrigação.

As contingências passivas são objeto de avaliação individualizada, efetuada pelaassessoria jurídica da Seguradora, com relação às probabilidades de perda.Estas são provisionadas quando mensuráveis e quando a probabilidade de perdaé avaliada como “provável”, conforme critérios estabelecidos no pronunciamentotécnico CPC 25 do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, consideradas asorientações previstas nas Cartas Circulares SUSEP/DECON/GAB nº 15/06 e17/06.

Passivos contingentes são divulgados se existir uma possível obrigação futuraresultante de eventos passados ou se existir uma obrigação presente resultantede um evento passado e o seu pagamento não for provável ou seu montante nãopuder ser estimado de forma confiável.

Ativos contingentes são reconhecidos contabilmente somente quando hágarantias reais ou decisões judiciais favoráveis definitivas, sobre as quais nãocabem mais recursos, caracterizando o ganho como praticamente certo. Osativos contingentes com probabilidade de êxito provável são apenas divulgados.

o) Benefícios aos empregados

i) Obrigações de curto prazo

As obrigações de benefícios de curto prazo para empregados sãoreconhecidas pelo valor esperado a ser pago e lançadas como despesa àmedida que o serviço respectivo é prestado.

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3. Principais políticas contábeis--Continuação

o) Benefícios aos empregados--Continuação

ii) Obrigações com aposentadorias

A Seguradora implantou um plano de previdência complementar para osempregados na modalidade de contribuição definida. Um plano decontribuição definida é um plano de benefícios sob o qual a Seguradora pagacontribuição fixa para uma entidade separada, no caso a MAPFRE Vida S.A.,e não terá nenhuma obrigação legal ou construtiva de pagar valoresadicionais. As obrigações por contribuições aos planos de previdência decontribuição definida são reconhecidas no resultado como despesas debenefícios a empregados, no período em que esses serviços são prestadospelos empregados.

iii) Outros benefícios de curto prazo

Outros benefícios de curto prazo tais como seguro saúde, assistênciaodontológica, seguro de vida e de acidentes pessoais, estacionamento, valetransporte, vale refeição e alimentação e treinamento profissional sãooferecidos aos funcionários e administradores e reconhecidos no resultadodo exercício à medida que são incorridos.

p) Outras receitas e despesas oriundas dos contratos de seguros

Compreendem substancialmente as despesas com apólices e contratos e sãoreconhecidas no resultado à medida que são incorridas.

q) Receitas e despesas financeiras

As receitas financeiras abrangem receitas de juros sobre ativos financeiros(incluindo ativos financeiros disponíveis para venda), ganhos na alienação deativos financeiros disponíveis para venda, variações no valor justo de ativosfinanceiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado e ganhos nosinstrumentos derivativos que são reconhecidos no resultado. A receita de juros éreconhecida no resultado.

As despesas financeiras abrangem despesas com atualização monetária dasprovisões técnicas, variações no valor justo de ativos financeiros mensuradospelo valor justo por meio do resultado, perdas por redução ao valor recuperável(imparidade) reconhecidas nos ativos financeiros e perdas nos instrumentosderivativos que estão reconhecidos no resultado.

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3. Principais políticas contábeis--Continuação

r) Imposto de renda e contribuição social

O imposto de renda é calculado à alíquota de 15% sobre o lucro tributável,acrescida de 10% sobre a parcela do lucro tributável no semestre excedente aR$120 no semestre e a contribuição social sobre o lucro líquido é calculada àalíquota de 15% sobre o lucro tributável.

A despesa com imposto de renda e contribuição social compreende os impostosde renda correntes e diferidos, os quais não são reconhecidos no resultadoquando relacionados a itens diretamente registrados no patrimônio líquido ou emoutros resultados abrangentes.

O imposto corrente é o imposto a pagar sobre o lucro tributável do semestre,calculado com base nas alíquotas vigentes na data de apresentação dasdemonstrações financeiras intermediárias e somado de eventual ajuste deimposto a pagar com relação aos exercícios anteriores.

O imposto diferido é reconhecido com relação às diferenças temporárias entre osvalores contábeis de ativos e passivos considerados na base de cálculo doimposto corrente e os correspondentes valores tributáveis ou dedutíveis emperíodos futuros.

O imposto diferido é mensurado pela aplicação das alíquotas vigentes sobreprejuízos fiscais e diferenças temporárias, sendo que o imposto diferido ativo éreconhecido quando é provável a geração de lucros futuros sujeitos à tributação,os quais este imposto diferido ativo possa ser utilizado, estejam disponíveis.

4. Gerenciamento de riscos

A Seguradora, de forma geral, está exposta aos seguintes riscos provenientes desuas operações e que podem afetar, com maior ou menor grau, os seus objetivosestratégicos e financeiros.

Risco de seguro;

Risco de crédito; Risco de liquidez;

Risco de mercado; e

Risco operacional.

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4. Gerenciamento de riscos--Continuação

A finalidade desta nota explicativa é apresentar informações gerais sobre estasexposições, bem como os critérios adotados pela Seguradora na gestão e mitigaçãode cada um dos riscos acima mencionados.

Estrutura de gerenciamento de riscos

O gerenciamento de riscos é essencial em todas as atividades, sendo utilizado com oobjetivo de evitar perdas e adicionar valor ao negócio à medida que proporcionasuporte às áreas de negócios no planejamento das atividades, maximizando autilização de recursos próprios e de terceiros.

A Seguradora conta com um sistema de gestão de riscos, constantementeaperfeiçoado, que segue as diretrizes dos modelos internacionais como COSO II-ERM e COBIT e as linhas mestras da Diretiva de Solvência II, aprovada peloParlamento Europeu. Alinhado à regulamentação vigente e às políticas corporativasmundiais do Grupo MAPFRE, o sistema está baseado na gestão integrada de cadaum dos processos de negócio e na adequação do nível de risco aos objetivosestratégicos estabelecidos.

O processo de gerenciamento de riscos conta com a participação de todas ascamadas contempladas pelo escopo de governança corporativa que abrange desde aalta Administração até as diversas áreas de negócios e produtos na identificação,tratamento e monitoramento desses riscos.

O gerenciamento de todos os riscos inerentes às atividades de modo integrado éabordado dentro de um processo apoiado na estrutura de Controles Internos eGestão de Riscos. Essa abordagem proporciona o aprimoramento contínuo dosmodelos de gestão de riscos e minimiza a existência de lacunas que possamcomprometer a correta identificação e mensuração dos riscos.

A gestão dos riscos corporativos é sustentada por ferramentas estatísticas comotestes de adequação de passivos, análises de sensibilidade, cálculo do Value at Risk- VaR, indicadores de suficiência de capital, dentre outras. A estas ferramentas,adiciona-se a parcela qualitativa da gestão de riscos, com os resultados de autoavaliação de riscos, coleta de informações de perdas e análises de resultados detestes e controles e de auditorias. A integração destas ferramentas permite umaanálise completa e integrada dos riscos corporativos.

Para assegurar a unicidade ao processo de gerenciamento de riscos, constituíram-seos seguintes comitês:

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4. Gerenciamento de riscos--Continuação

Estrutura de gerenciamento de riscos--Continuação

Comitê financeiro: Constituído com o caráter de análise e a avaliação das questõesligadas a aspectos financeiros, sendo de competência deste comitê acompanhar odesempenho financeiro e propor para apreciação do Conselho de Administração,dentre outros, as políticas e os limites para administração dos riscos financeiros.Comitê de riscos e controles internos: Constituído como órgão de apoio vinculado aoComitê Executivo, no âmbito da estrutura de governança corporativa do GRUPOSEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE, adiante designado apenas Grupo,tendo como objetivo avaliar e acompanhar, bem como auxiliar a alta direção noprocesso de avaliação e decisão quanto aos riscos corporativos e controles internos,de acordo com as diretrizes estabelecidas pela Administração.

Comitê de auditoria: Órgão estatutário de assessoramento à Administração que temcomo atribuições, entre outras, revisar as demonstrações financeiras intermediárias, àluz das práticas contábeis vigentes; avaliar a qualidade do sistema de controlesinternos, à luz da regulamentação vigente e dos códigos internos; avaliar aefetividade das auditorias independente e interna; e recomendar à Administração oaprimoramento das políticas, praticas e procedimentos identificados no âmbito desuas atribuições.

Comitê executivo: cabe a este comitê zelar pela agilidade e qualidade do processodecisório da Seguradora. Possui atribuições específicas que colaboram com oambiente de controles internos tais como a gestão dos processos de prevenção ecombate a lavagem de dinheiro, a divulgação e disseminação dos mais elevadospadrões de conduta ética e a otimização de recursos.

O relacionamento dos Comitês com a alta Administração respeita as alçadasdefinidas pelo sistema normativo. Contudo, sempre respeitando o nível deindependência requerido para as análises técnicas. Os Comitês têm em seusregimentos a definição das atribuições e reportes.

Ainda com o intuito de gerir os riscos aos quais a Seguradora está exposta, aAuditoria Interna possui um importante papel. A sua independência de atuação e acontinuidade dos exames efetuados colaboram para uma gestão de riscos adequadaao perfil da Seguradora. A Auditoria Interna fornece análises, apreciações,recomendações, pareceres e informações relativas às atividades examinadas,promovendo, assim, um controle efetivo a um custo razoável.

O escopo da Auditoria Interna está voltado ao exame e à avaliação da adequação eeficácia do sistema de controle interno, bem como à qualidade do desempenho nocumprimento das atribuições e responsabilidades.

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4. Gerenciamento de riscos--Continuação

Risco de seguro

A Seguradora define risco de seguro como o risco transferido por qualquer contratoonde haja a possibilidade futura de que o evento de sinistro ocorra e onde hajaincerteza sobre o valor de indenização resultante do evento de sinistro.

Os contratos de seguro que transferem risco significativo são aqueles onde aSeguradora possui a obrigação de pagamento de um benefício adicional significativoaos seus segurados em cenários com substância comercial, classificados através dacomparação entre cenários nos quais o evento ocorra, afetando os segurados deforma adversa, e cenários onde o evento não ocorra. Pela natureza intrínseca de umcontrato de seguro, o seu risco é de certa forma, acidental e consequentementesujeito a oscilações. Para um grupo de contratos de seguro onde a teoria daprobabilidade é aplicada para a precificação e provisionamento, a Seguradoraentende que o principal risco transferido para a Seguradora é o risco de que sinistrosavisados e os pagamentos de benefícios resultantes desses eventos excedam o valorcontábil dos passivos de contratos de seguros. Essas situações ocorrem, na prática,quando a frequência e severidade dos sinistros e benefícios aos segurados sãomaiores do que previamente estimados, segundo a metodologia de cálculo destespassivos. A experiência histórica demonstra que, quanto maior o grupo de contratosde riscos similares, menor seria a variabilidade sobre os fluxos de caixa que aseguradora incorreria para fazer face aos eventos de sinistros.

A Seguradora utiliza estratégias de diversificação de riscos e programas deresseguro, com resseguradoras que possuam rating de risco de crédito de altaqualidade, de forma que o resultado adverso de eventos atípicos e vultosos sejaminimizado. Não obstante, parte dos riscos de crédito e subscrição aos quais aSeguradora está exposta é minimizado em função da menor parcela dos riscosaceitos possuírem importâncias seguradas elevadas.

Concentração de riscos

As potenciais exposições a concentração de riscos são monitoradas analisandodeterminadas concentrações em determinadas áreas geográficas, utilizando umasérie de premissas sobre as características potenciais da ameaça. O quadro abaixomostra a concentração de risco no âmbito do negócio por região e por produto deseguro baseada no valor de prêmio bruto e líquido de resseguro.

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4. Gerenciamento de riscos--Continuação

Concentração de riscos--Continuação

Bruto de resseguro Líquido de resseguro30 de junho de 2013 30 de junho de 2013

DPVAT VIDA TOTAL DPVAT VIDA TOTALRegião geográfica R$ % R$ % R$ % Região geográfica R$ % R$ % R$ %Centro Oeste 535 0% 1.216 1% 1.751 1% Centro Oeste 535 0% 1.165 1% 1.700 1%Nordeste 1.991 1% 889 1% 2.880 2% Nordeste 1.991 1% 848 1% 2.839 2%Norte 241 0% 263 0% 504 0% Norte 241 0% 255 0% 496 0%Sudeste 28.301 17% 121.049 73% 149.350 90% Sudeste 28.301 17% 119.583 73% 147.884 90%Sul 2.402 1% 9.533 6% 11.935 7% Sul 2.402 1% 9.124 6% 11.526 7%Total 33.470 19% 132.950 81% 166.420 100% Total 33.470 19% 130.975 81% 164.445 100%

Bruto de resseguro Líquido de resseguro30 de junho de 2012 30 de junho de 2012

DPVAT VIDA TOTAL DPVAT VIDA TOTALRegião geográfica R$ % R$ % R$ % Região geográfica R$ % R$ % R$ %Centro Oeste 1.489 1% 843 1% 2.332 2% Centro Oeste 1.489 1% 810 1% 2.299 2%Nordeste 3.411 2% 689 1% 4.100 3% Nordeste 3.411 2% 653 1% 4.064 3%Norte 470 0% 191 0% 661 0% Norte 470 0% 186 0% 656 0%Sudeste 13.303 9% 113.037 78% 126.340 87% Sudeste 13.303 9% 111.908 78% 125.211 87%Sul 3.473 2% 8.437 6% 11.910 8% Sul 3.473 2% 8.067 6% 11.540 8%Total 22.146 14% 123.197 86% 145.343 100% Total 22.146 14% 121.624 86% 143.770 100%

As operações estão líquidas dos saldos de RVNE no montante de R$1.272 (R$523em 30 de junho de 2012)

Sensibilidade do risco de seguro

O teste de sensibilidade foi elaborado para explicitar como serão afetados o resultadoe o patrimônio líquido caso ocorram alterações razoavelmente possíveis nas variáveisde risco relevante à data do balanço.

As provisões técnicas representam valor significativo do passivo e correspondem aosdiversos compromissos financeiros futuros das seguradoras com seus clientes. Emfunção da relevância do montante financeiro e das incertezas que envolvem oscálculos das provisões, foram consideradas na análise, as variáveis mais relevantespara cada tipo de negócio.

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4. Gerenciamento de riscos--Continuação

Sensibilidade do risco de seguro--Continuação

Como fatores de risco elegeram-se as variáveis abaixo:

a) Provisões técnicas

1) Provisão de IBNR: Simulamos como um possível e razoável aumento noatraso entre a data de ocorrência e a data de aviso dos sinistros poderiaafetar o saldo da provisão de IBNR e consequentemente resultado e opatrimônio líquido em 30 de junho de 2013 e 31 de dezembro 2012. Oparâmetro de sensibilidade utilizado considerou um agravamento nos fatoresde crescimento acumulado de sinistros ocorridos e avisados(desenvolvimento dos sinistros), com base na variabilidade média dessesfatores. O fator utilizado para essa empresa com base nos estudosrealizados foi de 11,41%.

2) Provisão de Insuficiência de Prêmios PIP para seguros de curto prazo.Simulamos como um agravo de 5% na premissa de sinistralidade da PIPafetaria o patrimônio líquido e o resultado em 30 de junho de 2013 e 31 dedezembro de 2012, respectivamente. Os resultados obtidos demonstraramque mesmo com a elevação de 5% na sinistralidade, a provisão de prêmiosnão ganhos - PPNG é suficiente para cobertura dos sinistros e despesasfuturas.

b) Sinistralidade

Simulamos como uma elevação de 5% na sinistralidade da carteira teriaimpactado no patrimônio líquido e resultado em 30 de junho de 2013 e 31 dedezembro de 2012.

Considerando as premissas acima descritas, os valores apurados são:

30 de junho de 2013 31 de dezembro de 2012

Fator de risco SensibilidadeImpacto no patrimônio

líquido/resultadoImpacto no patrimônio

líquido/resultadoa. Provisões

técnicas TotalAlteração das principais premissas

das provisões técnicas (3.235) (2.098)

a1. IBNR AumentoCoeficiente de Variação dos

Fatores de IBNR (3.235) (2.098)

(b) Sinistralidade Aumento Elevação de 5% na sinistralidade (6.897) (6.403)

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4. Gerenciamento de riscos--Continuação

Risco de crédito

Risco de crédito: é o risco de perda de valor de ativos financeiros e ativos deresseguro como consequência de uma contraparte no contrato não honrar atotalidade ou parte de suas obrigações contratuais com a Seguradora. AAdministração possui políticas para garantir que limites ou determinadas exposiçõesao risco de crédito não sejam excedidos através do monitoramento e cumprimento dapolítica de risco de crédito para os ativos financeiros individuais ou coletivos quecompartilham riscos similares e levando em consideração a capacidade financeira dacontraparte em honrar suas obrigações e fatores dinâmicos de mercado.

O risco de crédito pode se materializar, substancialmente, por meio dos seguintesfatos:

Perdas decorrentes de inadimplência, por falta de pagamento do prêmio ou de suasparcelas por parte dos segurados;Possibilidade de algum emissor de títulos privados não honrar com o pagamentoprevisto no vencimento;Incapacidade ou inviabilidade de recuperação de comissões pagas aos corretoresquando as apólices forem canceladas; eColapso ou deterioração na capacidade de crédito dos cosseguradores,resseguradores, intermediários ou outras contrapartes.

Exposição ao risco de crédito de seguro

A exposição ao risco de crédito para prêmios a receber difere entre os ramos deriscos a decorrer e riscos decorridos, onde nos ramos de risco decorridos a exposiçãoé maior uma vez que a cobertura é dada em antecedência ao pagamento do prêmiode seguro.

A Administração entende que, no que se refere às operações de seguros, há umaexposição significativa ao risco de crédito, uma vez que a Seguradora opera comprodutos diversos. A Administração adota políticas de controle conservadoras paraanálise de crédito.

Em relação às operações de resseguro, a Seguradora está exposta a concentraçõesde risco com resseguradoras individuais, devido à natureza do mercado de resseguroe à faixa estrita de resseguradoras que possuem classificações de crédito aceitáveis.A Seguradora adota uma política de gerenciar as exposições das contrapartes deresseguro, operando somente com resseguradores com alta qualidade de créditorefletidas nos ratings atribuídos por agências classificadoras. Existem algumasoperações com a Resseguradora do Grupo MAPFRE.

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4. Gerenciamento de riscos--Continuação

Exposição ao risco de crédito de seguro--Continuação

30 de junho de 2013Tipo de ressegurador Nome do ressegurador % de Cessão RatingLocal IRB BRASIL RESSEGUROS S.A. 28% -Local MAPFRE RE DO BRASIL COMPANHIA DE RESSEGUROS 72% -TOTAL 100%

Ramos Tipo de resseguro Modalidade de contrato Prioridade Faixa01, 29, 69, 77, 80, 81, 82, 84, 91, 93, 98 automático Catástrofe 2.000 40.000

Grupo de ramo Ramos Limite de retençãoAutomóvel 88 1.200.000Pessoas Coletivos 29, 77, 82, 84, 90, 93 1.500.000

80 500.000Pessoas Individual 29, 77, 81, 90, 91 1.500.000

Exposição ao risco de crédito de seguro

30 de junho de 2013Grupo de ramos Prêmio emitido líquido* Resseguro cedido Retenção

Pessoas Coletivo 53.157 1.975 96%Pessoas Individual 79.793 - 100%

132.950 1.975 99%

30 de junho de 2012Grupo de ramos Prêmio emitido líquido* Resseguro cedido Retenção

Pessoas Coletivo 42.244 1.573 96%Pessoas Individual 80.953 - 100%

123.197 1.573 99%

*Prêmio Emitido Líquido de Cosseguro e Cancelamentos

Gerenciamento do risco de crédito

Os resseguradores são sujeitos a um processo de análise de risco de crédito em umabase contínua para garantir que os objetivos de mitigação de risco de seguros e decrédito sejam atingidos.

A Política de Investimentos prevê a diversificação da carteira de investimentos (ativosfinanceiros), com o estabelecimento de limites de exposição por emissor e aexigência de rating mínimo “A” para alocação.

Alguns focos de atenção para o risco de crédito são: evitar a concentração denegócios em resseguradores, em grupos de clientes, em um mesmo grupoeconômico ou até em regiões geográficas.

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4. Gerenciamento de riscos--Continuação

Gerenciamento do risco de crédito--Continuação

O gerenciamento de risco de crédito referente aos instrumentos financeiros inclui omonitoramento de exposições ao risco de crédito de contrapartes individuais emrelação às classificações de crédito por companhias avaliadoras de riscos, tais comoStandard & Poor´s, FistchRatings e Moody´s.

As diretrizes de resseguros também colaboram para o monitoramento do risco decrédito de seguros, e são determinadas através de norma interna.

A Seguradora efetua diversas análises de sensibilidade e testes de stress comoferramentas de gestão de riscos financeiros. Os resultados destas análises sãoutilizados para mitigação de riscos e para o entendimento do impacto sobre osresultados e sobre o patrimônio líquido da Seguradora em condições normais e emcondições de stress. Esses testes levam em consideração cenários históricos ecenários de condições de mercado previstas para períodos futuros e têm seusresultados utilizados no processo de planejamento e decisão e também paraidentificação de riscos específicos originados nos ativos e passivos financeirosdetidos pela Seguradora.

Risco de liquidez

O risco de liquidez está relacionado tanto com a incapacidade de a Seguradorasaldar seus compromissos, quanto a dificuldades ocasionadas na transformação deum ativo em caixa necessário para quitar uma obrigação.

Uma posição forte de liquidez é mantida por meio da gestão do fluxo caixa eequilíbrio entre ativos e passivos para manter recursos financeiros suficientes paracumprir as obrigações à medida que estas atinjam seu vencimento.

Exposição ao risco de liquidez

O risco de liquidez é limitado pela reconciliação do fluxo de caixa, considerandotambém os passivos. Para tanto, são empregados métodos atuariais para estimar ospassivos oriundos de contratos de seguro.

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4. Gerenciamento de riscos--Continuação

Gerenciamento do risco de liquidez

A Administração do risco de liquidez envolve um conjunto de controles,principalmente no que diz respeito ao estabelecimento de limites técnicos, compermanente avaliação das posições assumidas e instrumentos financeiros utilizados.É aprovada, anualmente, pela Diretoria os níveis mínimos de liquidez a seremmantidos, assim como os instrumentos para gestão da liquidez, tendo como base aspremissas estabelecidas na Política de Investimentos a qual é aprovada peloConselho de Administração.

O gerenciamento do risco de liquidez é realizado pela Diretoria Geral deAdministração e Finanças e tem por objetivo controlar os diferentes descasamentosdos prazos de liquidação de direitos e obrigações. A Seguradora monitora, por meioda gestão de ativos e passivos (ALM), as entradas e os desembolsos futuros, a fimde manter o risco de liquidez em níveis aceitáveis e, caso necessário, apontar comantecedência possíveis necessidades de redirecionamento dos investimentos.

30 de junho de 2013A Vencer em

até 1 ano

A Vencerentre 1 e 3

anos

A Venceracima de 3

anos TotalCaixa e equivalentes de caixa 361 - - 361Valor justo por meio do resultado 277.835 33.908 53.001 364.744Mantidos até o vencimento 78.808 - 121.882 200.690Créditos das operações de seguros e resseguros 62.064 - - 62.064Outros ativos 4.351 190 - 4.541Total dos ativos financeiros 423.419 34.098 174.883 632.400

Os ativos financeiros relacionados a depósitos judiciais e fiscais, R$9.678, não foramclassificados no quadro acima devido à expectativa incerta do prazo das respectivasdecisões judiciais.

31 de dezembro de 2012A Vencer em

até 1 anoA Vencer entre

1 e 3 anos

A Venceracima de 3

anos TotalCaixa e equivalentes de caixa 783 - - 783Valor justo por meio do resultado 355.719 42.202 - 397.921Mantidos até o vencimento - 198.441 - 198.441Créditos das operações de seguros e resseguros 28.876 - - 28.876Outros ativos 10.891 - - 10.891Total dos ativos financeiros 396.269 240.643 - 636.912

Os ativos financeiros relacionados a depósitos judiciais e fiscais no valor de R$8.123não foram classificados no quadro acima devido à expectativa incerta do prazo dasrespectivas decisões judiciais.

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4. Gerenciamento de riscos--Continuação

Risco de mercado

Risco de mercado é o risco de alterações nos preços de mercado, tais como as taxasde câmbio, taxas de juros e preços de ações, nos ganhos da Companhia ou no valorde suas participações em instrumentos financeiros. O objetivo do gerenciamento derisco de mercado é gerenciar e controlar as exposições a riscos de mercados, dentrode parâmetros aceitáveis, e ao mesmo tempo otimizar o retorno dos investimentos.

O Grupo Segurador Banco do Brasil E MAPFRE adota políticas rígidas de controle eestratégias previamente estabelecidas e aprovadas pelo Comitê Financeiro e pelaAdministração, que permitem reduzir sua exposição aos riscos de mercado. Asoperações são controladas com as ferramentas Stress Testing e Value At Risk e,posteriormente, confrontadas com a política de controle de risco adotada, de StopLoss. A Seguradora acompanha o VaR da carteira de investimentos diariamente, pormeio das informações disponibilizadas pela MAPFRE DTVM. O risco da carteira éapresentado em reunião do Comitê Financeiro, visando identificar necessidades derealocação dos ativos da carteira.

Sensibilidade a taxa de juros

Na presente análise de sensibilidade são considerados os seguintes fatores de risco:(i) taxa de juros e (ii) cupons de títulos indexados a índices de inflação (INPC, IGP-Me IPCA) em função da relevância dos mesmos nas posições ativas e passivas daSeguradora.

A definição dos parâmetros quantitativos utilizados na análise de sensibilidade (100pontos base para taxa de juros e para cupons de inflação), teve por base a análisedas variações históricas de taxas de juros em período recente e premissa de nãoalteração das curvas de expectativa de inflação, refletindo nos respectivos cupons namesma magnitude da taxa de juros.

Historicamente, a Seguradora não resgata antecipadamente ao seu vencimento osativos classificados na categoria mantidos até o vencimento, diante disto, os títulosclassificados nessa categoria foram excluídos da base para a análise de sensibilidadeuma vez que a Administração entende não estar sensível à variações na taxa dejuros desses títulos visto a política de não resgatá-los antes do seu vencimento. Dototal de R$565.434 de ativos financeiros, incluindo as operações compromissadas,R$200.690 foram extraídos da base da análise de sensibilidade por estaremclassificados na categoria “mantidos até o vencimento” e R$60.721 referente àposição de DPVAT. Desta forma, a análise de sensibilidade foi realizada para ovolume financeiro de R$304.023.

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4. Gerenciamento de riscos--Continuação

Sensibilidade a taxa de juros--Continuação

Para elaboração da análise de sensibilidade foram considerados os ativos financeirosexistentes na data-base do balanço.

Sensibilidade a taxa de juros

30 de junho de 2013 31 de dezembro de 2012Impacto no patrimônio líquido e resultado Impacto no patrimônio líquido e resultado

Fator de riscoTaxa de juros Elevação de taxas (535) (260) Redução de taxas 699 290Parâmetros:a) 100 basis points nas estruturas de taxas de juros vigentes em 30.06.2013 e 31.12.2012; eb) 100 basis points nas estruturas de taxas de cupons vigentes em 30.06.2013 e 31.12.2012.

Risco operacional

Risco operacional é o risco de prejuízos diretos ou indiretos decorrentes de umavariedade de causas associadas a processos, pessoal, tecnologia e infraestrutura ede fatores externos, exceto riscos de crédito, mercado e liquidez, como aquelesdecorrentes de exigências legais e regulatórias e de padrões geralmente aceitos decomportamento empresarial.

Gerenciamento do risco operacional

A principal responsabilidade para o desenvolvimento e implementação de controlespara tratar riscos operacionais é atribuída à alta Administração dentro de cadaunidade de negócio. A responsabilidade é apoiada pelo desenvolvimento de padrõesgerais para a Administração de riscos operacionais nas seguintes áreas:

exigências para segregação adequada de funções, incluindo a autorizaçãoindependente de operações;

exigências para a reconciliação e monitoramento de operações;

cumprimento com exigências regulatórias e legais;

documentação de controles e procedimentos;

exigências para a avaliação periódica de riscos operacionais enfrentados e aadequação de controles e procedimentos para tratar dos riscos identificados;

exigências de reportar prejuízos operacionais e as ações corretivas propostas;

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4. Gerenciamento de riscos--Continuação

Gerenciamento do risco operacional--Continuação

desenvolvimento de planos de contingência;

treinamento e desenvolvimento profissional;

padrões éticos e comerciais; e

mitigação de risco, incluindo seguro quando eficaz.

Dentro desse cenário, a Seguradora dispõe de mecanismos de avaliação do seusistema de compliance interno para evitar a possibilidade de perda ocasionada pelainobservância, violação ou não conformidade com as normas e instruções internas.

O ambiente de controles internos também contribui para a gestão do riscooperacional onde a matriz de riscos corporativos que é atualizada regularmente combase nas auto-avaliações de riscos e controles, auditorias internas e externas, testesdo sistema de revisão dos controles e melhorias implantadas nas diversas áreasinternas. Adicionalmente, um programa de análises periódicas de responsabilidadeda auditoria Interna é aprovado anualmente pela Administração com trâmite peloComitê de Auditoria. Os resultados das análises da Auditoria Interna sãoencaminhados ao Comitê de Auditoria e a Administração.

Gestão de capital

O principal objetivo da Seguradora em relação à gestão de capital é manter níveis decapital suficientes para atender os requerimentos regulatórios determinados peloConselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e Superintendência de SegurosPrivados (SUSEP), além de otimizar retorno para os acionistas.

Durante o semestre e em períodos anteriores, a Seguradora não manteve nível decapital abaixo dos requerimentos mínimos regulatórios.

A Seguradora apura o Capital Mínimo Requerido (CMR) em conformidade com asregulamentações emitidas pelo CNSP e pela SUSEP.

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4. Gerenciamento de riscos--Continuação

Gestão de capital--Continuação

30 de junho de2013

31 de dezembro de2012

Patrimônio líquido 414.527 421.331Participações Societárias (417) (401)Despesas antecipadas não relacionadas a resseguro (13) (27)Créditos tributários Prejuízos Fiscais (7.459) (13.167)Ativos Intangíveis (765) -Obras de Arte (7) (7)Patrimônio líquido ajustado (a) 405.866 407.729Patrimônio mínimo necessário - por prêmio 31.018 48.331Patrimônio mínimo necessário - por sinistro 31.799 30.261Margem de solvência (b) 31.799 48.331Capital base - CB 15.000 15.000Capital de Risco (Subscrição, Crédito e Operacional) (CR) 47.745 34.757Capital risco de subscrição 41.242 24.112Capital risco de crédito 9.373 15.728Correlação entre Capitais de Subscrição e Crédito (3.975) (5.084)Capital de risco operacional 1.104 -Capital Mínimo Requerido (c ) 47.745 49.757Suficiência de capital (d = a - c) 358.121 357.972Suficiência de capital (e = d/c) 750,07% 719,44%(c ) CMR = Máximo (Capital Base; Capital de Risco; Margem de Solvência)

5. Aplicações

O valor contábil dos ativos financeiros representa a exposição máxima do crédito. Aexposição máxima do risco de crédito na data das demonstrações financeirasintermediárias está apresentada abaixo:

a) Resumo da classificação das aplicações financeiras

30 de junho de 2013 31 de dezembro de 2012Ativos designados pelo valor justo por meio do resultado 364.744 0% 397.921 0%Fundos ExclusivosFundos de investimentos - abertos/outros (438) 0% 401 0%Letras financeiras do tesouro 53.683 0% 72.015 0%Notas do tesouro nacional (NTN-B) - 0% 2.544 0%Operações compromissadas 111.050 0% 88.041 0%Over 103.045 0% 146.997 0%Quotas e fundos especialmente constituídos - DPVAT 60.721 0% 48.302 0%Títulos da dívida agrária 36.683 0% 39.621 0%

Ativos mantidos até o vencimento 200.690 0% 198.441 0%Fundos ExclusivosNotas do tesouro nacional (NTN-B) 35.771 0% 34.769 0%Notas do tesouro nacional (NTN-F) 164.919 0% 163.672 0%

Outras aplicações - 100% 1.015 100%

Total da carteira 565.434 100% 597.377 100%

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5. Aplicações--Continuação

b) Movimentação das aplicações financeiras

30 de junho de2013

31 de dezembrode 2012

Saldo inicial 597.377 536.622Aplicações 113.414 57.232Resgates (162.832) (54.697)Rendimentos 17.475 58.220Saldo final 565.434 597.377

c) Composição por prazo e por título

30 de junho de 2013

1 a 30 diasou sem

vencimento31 a 180

dias181 a 360

diasAcima de360 dias

Valorcontábil Valor justo

Ativos designados pelo valor justopor meio do resultado 277.553 249 33 86.909 364.744 364.744

Fundos ExclusivosFundos de investimentos -

abertos/outros 2.721 - - (3.158) (437) (437)Letras financeiras do tesouro - - - 53.683 53.683 53.683Notas do tesouro nacional (NTN-B) - - - - - -Operações compromissadas 111.050 - - - 111.050 111.050Over 103.045 - - - 103.045 103.045Quotas e fundos especialmente

constituídos - DPVAT 60.721 - - - 60.721 60.721Títulos da dívida agrária 16 249 33 36.384 36.682 36.682

30 de junho de 2013

1 a 30 diasou sem

vencimento31 a 180

dias181 a 360

diasAcima de360 dias

Valorcontábil Valor justo

Ajuste avalor justo

Ativos mantidos até o vencimento - - 78.808 121.882 200.690 214.575 13.885Fundos ExclusivosNotas do tesouro nacional (NTN-B) - - 0 35.771 35.771 42.402 6.631Notas do tesouro nacional (NTN-F) - - 78.808 86.111 164.919 172.173 7.254

Total da carteira 2013 565.434

31 de dezembro de 2012

1 a 30 diasou sem

vencimento31 a 180

dias181 a 360

diasAcima de360 dias

Valorcontábil Valor justo

Ativos designados pelo valor justopor meio do resultado 283.345 72.097 277 42.202 397.921 397.921

Fundos ExclusivosFundos de investimentos -

abertos/outros - - - 401 401 401Letras financeiras do tesouro - 72.015 - - 72.015 72.015Notas do tesouro nacional (NTN-B) - - - 2.544 2.544 2.544Operações compromissadas 88.041 - - - 88.041 88.041Over 146.997 - - - 146.997 146.997Quotas e fundos especialmente

constituídos - DPVAT 48.302 - - - 48.302 48.302Títulos da dívida agrária 5 82 277 39.257 39.621 39.621

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5. Aplicações--Continuação

c) Composição por prazo e por título--Continuação

31 de dezembro de 2012

1 a 30 diasou sem

vencimento31 a 180

dias181 a 360

diasAcima de360 dias

Valorcontábil Valor justo

Ajuste avalor justo

Ativos mantidos até o vencimento - - - 198.441 198.441 233.879 35.438Fundos ExclusivosNotas do tesouro nacional (NTN-B) - - - 34.769 34.769 51.917 17.148Notas do tesouro nacional (NTN-F) - - - 163.672 163.672 181.962 18.290

31 de dezembro de 2012

1 a 30 diasou sem

vencimento31 a 180

dias181 a 360

diasAcima de360 dias

Valorcontábil

Outras aplicações 1.015 - - - 1.015

Total da carteira 2012 597.377

d) Determinação do valor justo

O valor justo das aplicações em fundos de investimento foi obtido a partir dosvalores das quotas divulgadas pelas instituições financeiras administradorasdesses fundos. Os títulos de renda fixa públicos tiveram seus valores justosobtidos a partir das tabelas de referência divulgadas pela Associação Brasileiradas Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (ANBIMA). Os títulos derenda variável tiveram seus valores justos obtidos a partir da última cotaçãopublicada pela BM&FBovespa S.A. - Bolsa de Valores Mercadorias e Futuros. Ostítulos de renda fixa privados tiveram suas cotações divulgadas pela AssociaçãoBrasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (ANBIMA). Oscritérios de precificação dos instrumentos financeiros derivativos são definidospelo administrador das carteiras e pelo custodiante, sendo utilizadas curvas etaxas divulgadas pela ANBIMA e BM&FBovespa para cálculos constantes nomanual de precificação da instituição, em conformidade com o código de auto-regulação da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros ede Capitais (ANBIMA). O valor justo dos investimentos mantidos até ovencimento é determinado apenas para fins de divulgação.

A gestão e o valor dos títulos DPVAT, é informado pela Seguradora Líder dosConsórcios do Seguro DPVAT S.A., não tendo diferença entre o valor contábil e ovalor de mercado.

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5. Aplicações--Continuação

e) Hierarquia de valor justo

A tabela abaixo apresenta instrumentos financeiros registrados pelo valor justo,utilizando um método de avaliação. Os diferentes níveis foram definidos como sesegue:

Nível 1: títulos com cotação em mercado ativo;

Nível 2: títulos não cotados nos mercados abrangidos no “Nível 1” cujaprecificação é direta ou indiretamente observável.

Nível 3: Quando são valorizados com base em modelos de avaliação, cujasvariáveis são ou não conhecidas, ou não são passíveis de ser suportadas porevidência de mercado, tendo estas um peso significativo na valorização obtida.

30 de junho de 2013 31 de dezembro de 2012Nível 1 Nível 2 Total Nível 1 Nível 2 Total

Ativos designados pelo valor justo por meiodo resultado 365.182 (438) 364.744 397.520 401 397.921

Fundos ExclusivosFundos de investimentos - abertos/outros - (438) (438) - 401 401Letras financeiras do tesouro (LFT) 53.683 - 53.683 72.015 - 72.015Notas do tesouro nacional (NTN-B) - - - 2.544 - 2.544Operações compromissadas 111.050 - 111.050 88.041 - 88.041Over 103.045 - 103.045 146.997 - 146.997Quotas de fundos DPVAT 60.721 - 60.721 48.302 - 48.302Títulos da dívida agrária (TDA) 36.683 - 36.683 39.621 - 39.621

Ativos mantidos até o vencimento 200.690 - 200.690 198.441 - 198.441Fundos ExclusivosNotas do tesouro nacional (NTN-B) 35.771 - 35.771 34.769 - 34.769Notas do tesouro nacional (NTN-F) 164.919 - 164.919 163.672 - 163.672

Total da carteira 565.872 (438) 565.434 595.961 401 596.362

Não houve reclassificação entre as categorias das aplicações financeiras noexercício em 31 de dezembro de 2012 e 2011. A Seguradora não possuioperações financeiras na categoria de nível III.

f) Desempenho

A Administração mensura a rentabilidade de seus investimentos utilizando comoparâmetro a variação das taxas de rentabilidade dos Certificados de DepósitosInterbancários (CDI). O desempenho global dos ativos financeiros em renda fixa,títulos públicos e títulos privados que compõem a Carteira de Investimentosatingiu 3,52 % (9,74% em 2012) no acumulado do primeiro semestre de 2013,,representado 102,48 % (116,06% em 2012) do CDI que foi de 3,43 % (8,39% em2012) no semestre.

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6. Prêmios a receber

30 de junho de2013

31 de dezembrode 2012

Prêmios a receber 66.622 37.729(-) Provisão para riscos de créditos sobre prêmios de

seguros (10.871) (12.542)Total 55.751 25.187

a) Movimentação de prêmios a receber

30 de junho de2013

Saldo Inicial 37.729Prêmios emitidos 149.764Cancelamentos (14.774)Recebimentos (106.097)Saldo final 66.622

b) Por prazo de vencimento

30 de junho de2013

31 de dezembrode 2012

Vincendos 49.961 35.139Vencidos: 1 a 30 dias 1.163 628Vencidos: 31 a 60 dias 363 273Vencidos: 61 a 120 dias 489 322Vencidos: 121 a 180 dias 389 263Vencidos: 181 a 365 dias 1.342 448Vencidos superior a 365 dias 12.915 656Total 66.622 37.729

O período médio de parcelamento para liquidação dos prêmios pelos seguradosé de 30 dias.

7. Operações de resseguros

a) Ativo

30 de junho de2013

31 de dezembrode 2012

Prêmios cedidos 5.272 2.648Total 5.272 2.648

b) Passivo

30 de junho de2013

31 de dezembrode 2012

Prêmios cedidos (5.146) (2.706)Total (5.146) (2.706)

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8. Imobilizado

Taxa anual dedepreciação

31 dedezembro de

2012 Adições Baixas Depreciação30 de junho

de 2013

Equipamentos 10% 888 78 - (47) 919Móveis, máquinas e

utensílios 10% 882 400 - (98) 1.184Veículos 20% 278 1 - - 279Outras Imobilizações 10% a 20% 456 7.160 - (750) 6.866Total 2.504 7.639 - (895) 9.248

9. Intangível

30 de junho de2013

Saldo inicial -Adições 765

Amortizações -Saldo final 765

10. Depósito de terceiros

As contas registradas na rubrica “Depósitos de terceiros” referem-se a valoresrecebidos efetivamente, ainda não baixados nas contas de Prêmios a Receber,configurando uma conta transitória onde são registradas as operações de cobrança eprêmios da Seguradora, no montante de R$1.783 (R$4.007 em 31 de dezembro de2012).

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11. Detalhamento e movimentação das provisões técnicas e custos deaquisição diferidos

Provisões técnicas - SegurosSaldo em 31 de

dezembro de 2012 Reversões Constituições Atualizações PagamentosSaldo em 30 dejunho de 2013

Provisão de prêmios não ganhos (PPNG + PRVNE) 70.905 (164.848) 147.953 - - 54.010Provisão para riscos não expirados (PRNE +

PRVNE) 7.882 - 10.462 - - 18.344Provisão de sinistros a liquidar 98.886 (12.190) 52.489 1.382 (33.090) 107.477Provisão de Benefícios a Regularizar 29.664 - 5.379 - - 35.043Provisão de Sinistros Ocorridos e Não Avisados –

IBNR 39.933 - 12.414 - - 52.347Provisão de Eventos Ocorridos e não Avisados –

IBNR 11.152 - 1.788 - - 12.940Outras Provisões (PCP) 5.091 - 54 - - 5.145Outras provisões (excluído PCP) 413 - 1.423 - - 1.836Total das provisões técnicas 263.926 (177.038) 231.962 1.382 (33.090) 287.142Custo de aquisição diferidas 4.663 (480) - - - 4.183

Provisões Técnicas - Resseguros

Provisão de prêmios não ganhos (PPNG + PRVNE) 92 (1.978) 1.975 - - 89Provisão de sinistros a liquidar 1.888 (52) 1.632 99 (2.374) 1.193Provisão de Sinistros Ocorridos e Não Avisados –

IBNR 1.087 - 56 - - 1.143Outras provisões 101 - - - - 101 Total das provisões técnicas 3.168 (2.030) 3.663 99 (2.374) 2.526

12. Desenvolvimento de sinistros

O quadro de desenvolvimento de sinistros tem o objetivo de apresentar o grau deincerteza existente na estimativa do montante de sinistros ocorridos na data deencerramento das demonstrações financeiras intermediárias. Partindo do ano em queo sinistro ocorreu e o montante estimado neste mesmo período, na primeira linha doquadro abaixo, é apresentado como este montante varia no decorrer dos anos,conforme são obtidas informações mais precisas sobre a frequência e severidade dosinistro à medida que os sinistros são avisados para a Seguradora.

Nas linhas abaixo do quadro são apresentados os montantes de sinistros esperados,por ano de ocorrência e, destes, os totais de sinistros cujo pagamento foi realizado eos totais de sinistros pendentes de pagamento, conciliados com os saldos contábeis.

Este quadro contempla as operações de seguros direto, cosseguro aceito, deduzido ocosseguro e resseguro cedido (não estão incluídas as operações do consórcioDPVAT).

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12. Desenvolvimento de sinistros--Continuação

Montante estimado para os sinistrosAno de ocorrência do sinistro

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 TotalNo ano da ocorrência 26.736 26.201 30.724 23.606 79.609 51.830 29.858 268.564Um ano após a ocorrência 29.931 29.297 30.653 52.861 81.682 57.674 282.098Dois anos após a ocorrência 31.166 29.814 40.524 55.365 81.924 238.793Três anos após a ocorrência 32.155 32.198 41.917 55.794 162.064Quatro anos após a ocorrência 33.872 33.639 42.587 110.098Cinco anos após a ocorrência 35.419 33.828 69.247Seis anos após a ocorrência 36.174 36.174

Estimativa dos sinistros na data base 36.174 33.828 42.587 55.794 81.924 57.674 29.858 337.839Pagamentos de sinistros efetuados 32.230 29.280 33.422 46.307 71.242 41.358 6.095 259.934Passivo representado no quadro 3.944 4.548 9.165 9.487 10.682 16.316 23.763 77.905Passivo em relação a anos anteriores a 2007 18.886Passivos relacionados à Retrocessão eDPVAT 60.699Total de Passivo de Sinistros 157.490

13. Cobertura das provisões técnicas

30 de junhode 2013

31 dedezembro de

2012Provisões técnicas 287.142 263.926Parcela correspondente a resseguros contratados (2.527) (3.168)Depósitos Judiciais (7.779) (7.779)DPVAT (60.749) (48.302)Total a ser coberto 216.087 204.677Bens oferecidos em cobertura:Quotas e fundos de investimentos 501.880 476.044Títulos de renda fixa – públicos - 72.015Total 501.880 548.059Suficiência 285.793 343.382

14. Provisão de sinistros a liquidar judicial

a) Composição das ações judiciais envolvendo sinistros

30 de junho de 2013 31 de dezembro de 2012Valor da Valor da Valor da Valor da

PSL Judicial Quantidade Causa Provisão Quantidade Causa ProvisãoProvável 871 30.981 30.981 941 28.594 28.594Total 871 30.981 30.981 941 28.594 28.594

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14. Provisão de sinistros a liquidar judicial--Continuação

b) Composição das ações por ano

30 de junho de 2013 31 de dezembro de 2012Ano de abertura Quantidade PSL Judicial Quantidade PSL Judicial

2000 1 2 1 22001 2 37 4 1232002 5 127 6 1312003 22 1.271 30 1.5412004 51 2.610 66 2.4872005 102 5.188 124 4.9312006 78 3.040 97 2.9162007 81 2.450 101 2.6212008 172 5.124 181 5.0292009 120 3.885 128 3.6932010 106 2.853 102 2.6652011 82 3.039 67 1.6442012 35 1.014 34 8112013 14 341 - -Total 871 30.981 941 28.594

c) Movimentação das provisões para ações judiciais

Total 2013 Resseg 20131) - Saldo no início do exercício 28.594 8022) - Total pago no semestre 2.900 783) - Total provisionado até o fechamento do semestre exercício anterior

para as ações pagas no exercício 2.900 784) - Quantidade de ações pagas no exercício 105 115) - Novas constituições no exercício 3.353 2436) - Quantidade de ações referentes a novas constituições no exercício 108 37) - Novas constituições referente a citações do exercício base no

questionário trimestral 3.353 24312) - Baixa da provisão por alteração de estimativas ou probabilidades 1.636 2413) - Alteração da provisão por atualização monetária e juros 3.570 914) - Saldo final do exercício 30.981 951

15. Outras provisões judiciais não relacionadas a sinistros

a) Composição

Provisões judiciais Depósitos judicias30 de junho

de 201331 de dezembro de

201230 de junho

de 201331 de dezembro de

2012NaturezaTrabalhista 553 490 200 200Cível 318 318 1.699 144Total 871 808 1.899 344

Depósitos judiciais referentes a sinistros em discussão judicial somam R$7.779(R$7.779 em 31 de dezembro de 2012).

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Notas explicativas às demonstrações financeiras intermediárias--Continuação30 de junho de 2013(Em milhares de reais)

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15. Outras provisões judiciais não relacionadas a sinistros--Continuação

a) Composição--Continuação

Trabalhistas e cíveis: A provisão foi constituída com base na análise daadministração dos riscos e histórico de perdas.

b) Movimentação

30 de junho de 2013II - Trabalhistas III - Cíveis Total

Saldo inicial 490 318 808Constituições 63 - 63Atualização monetária - - -Baixas - - -Saldo final 553 318 871

c) Composição das ações judiciais de naturezas trabalhista e cível porprobabilidade de perda

30 de junho de 2013 31 de dezembro de 2012Valor Valor da Valor Valor da

II - Trabalhistas Quantidade reclamado provisão Quantidade reclamado provisãoProvável 4 509 357 3 1.941 434Possível 3 1.732 196 1 224 56

7 2.241 553 4 2.165 490

Valor Valor da Valor Valor daIII - Cível Quantidade reclamado provisão Quantidade reclamado provisãoPossível 11 636 318 11 636 318Remota 51 2.695 - 51 2.695 -

62 3.331 318 62 3.331 318

16. Patrimônio líquido

a) Capital social

O capital social totalmente subscrito e integralizado é de R$335.391 (R$335.391em 31 de dezembro de 2012), representado por 45.056 (50.374 em 31 dedezembro de 2012) ações ordinárias, sem valor nominal.

b) Dividendos

É assegurado aos acionistas um dividendo mínimo de 25% do lucro líquido doexercício anual, conforme estabelecido no estatuto social.

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Notas explicativas às demonstrações financeiras intermediárias--Continuação30 de junho de 2013(Em milhares de reais)

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16. Patrimônio líquido--Continuação

c) Reserva de Capital

Em Assembleia Geral Extraordinária, realizada em 30 de novembro de 2012, osacionistas aprovaram a criação da Reserva Especial de Ágio no montante deR$57.609, constituída pelo ágio absorvido da MAPFRE Participações, conformedemonstrado na nota 22, deduzido da provisão para manutenção do patrimônioliquido (PMPL), constituída nos termos dos itens 44 e 46 da InterpretaçãoTécnica nº 09, emitida pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis.

d) Reserva legal

Constituída ao final do exercício, na forma prevista na legislação societáriabrasileira, podendo ser utilizada para a compensação de prejuízos ou paraaumento de capital social.

e) Reserva de investimentos

Criada na Assembleia Geral Extraordinária de 28 de março de 2013 com o saldoda Reserva de lucros, é constituída por até 100% do lucro líquido remanescenteapós as deduções estabelecidas no estatuto social.

f) Ações em tesouraria

Em Assembleia Geral Extraordinária, realizada em 28 de março de 2013, osAcionistas decidiram cancelar 5.318 (cinco mil, trezentos e dezoito) açõesordinárias, nominativas e sem valor nominal, de sua própria emissão, semdiminuição do capital social, no valor de R$45.725.

17. Detalhamento de contas da demonstração de resultado

a) Principais ramos de atuação

Prêmios ganhos Sinistralidade Comercialização

Ramos de atuação30 de junho

de 201330 de junho

de 201230 de junho

de 201330 de junho

de 201230 de junho

de 201330 de junho

de 2012Acidentes pessoais individuais 67.912 71.381 28,05% 23,96% 6,16% 4,84%Vida em grupo 34.102 30.238 79,01% 64,13% 26,37% 24,35%DPVAT 33.470 22.147 88,06% 88,64% 1,45% 1,47%Prestamista 19.125 30.943 18,26% 25,01% 5,10% 5,34%Acidentes pessoais coletivos 14.511 11.161 34,95% 22,47% 22,93% 25,17%Demais ramos 3.167 1.461 29,44% 14,95% 39,81% 26,17%Renda de eventos aleatórios 360 1.274 20,54% 3,94% 30,43% 3,02%

172.647 168.605 49,26% 39,52% 11,20% 9,51%

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Notas explicativas às demonstrações financeiras intermediárias--Continuação30 de junho de 2013(Em milhares de reais)

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17. Detalhamento de contas da demonstração de resultado--Continuação

a) Principais ramos de atuação--Continuação

b) Prêmios líquidos30 de junho de 2013 30 de junho de 2012

167.692 145.866Prêmios diretos 134.254 124.651Prêmios de co-seguros cedidos (32) (932)Repasse DPVAT 33.470 22.147

c) Sinistros ocorridos30 de junho de 2013 30 de junho de 2012

(85.041) (66.640)Sinistros (75.431) (59.683)Var da Prov de Sin Ocorridos mas não Avisados (9.347) (6.645)Serviço de Assistência (263) (312)

d) Custo de aquisição30 de junho de 2013 30 de junho de 2012

(19.331) (16.029)Comissões (13.857) (10.589)Recuperação de comissões 9 32Despesas com inspeção de riscos (5.002) (3.767)Var das desp de comerc diferidas (481) (1.706)

e) Outras receitas e despesas operacionais30 de junho de 2013 30 de junho de 2012

949 (3.085)Receitas com operações de seguro 2.157 1.451Despesas com cobrança (1.858) (1.011)Despesas com encargos sociais (143) (155)Redução ao valor recuperável 1.670 (3.173)Despesas com operações de seguro (877) (197)

f) Resultado com resseguro30 de junho de 2013 30 de junho de 2012

Receita com resseguro 484 551Recuperação de indenização - direto 484 551Despesa com resseguro (1.977) (1.569)Prêmio de resseguro direto (2.078) (1.864)Prêmio de resseguro cancelado 103 292Variação das provisões de resseguro (2) 3

g) Despesas administrativas30 de junho de 2013 30 de junho de 2012

(12.390) (4.838)Pessoal próprio (5.091) (1.708)Serviços de terceiros (2.896) (1.316)Localização e funcionamento (1.837) (1.037)Publicidade e propaganda (669) (31)Convênio DPVAT (1.793) (1.557)Outras despesas administrativas (104) 811

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17. Detalhamento de contas da demonstração de resultado--Continuação

a) Principais ramos de atuação--Continuação

h) Despesas com tributos30 de junho de 2013 30 de junho de 2012

(6.599) (6.573)Cofins (5.426) (5.420)PIS (882) (881)Taxa de fiscalização (224) (224)Outras despesas com tributos (67) (48)i) Resultado financeiro

30 de junho de 2013 30 de junho de 2012Receitas Financeiras 19.458 29.313Títulos de renda fixa-públicos 17.678 27.471Operações de seguros 1.780 1.842Despesas Financeiras (4.294) (3.558)Operações de seguros (2.685) (3.412)Taxa de Administração (1.584) (14)Outras despesas financeiras (25) (132)Total 15.164 25.755

18. Imposto de renda e contribuição social

a) Despesas de imposto de renda e contribuição social

30 de junho de 2013 30 de junho de 2012Imposto de

rendaContribuição

socialImposto de

rendaContribuição

socialLucro contábil antes dos impostos e

após participações 63.849 63.849 96.177 96.177Imposto de renda à alíquota de 25% e

contribuição social à alíquota de 15% 15.950 9.577 24.032 14.426Utilização de prejuízo fiscal (3.568) (2.140) (7.437) (4.462)Diferenças temporárias (4.116) (2.469) 738 442Diferenças permanentes 47 28 9 6Deduções incentivadas 150 - - -Imposto de renda e contribuição social

correntes 8.463 4.996 17.342 10.412Constituição/Reversão de crédito tributário 7.684 4.610 6.700 4.020Ajustes relativos a exercícios anteriores - - - -Despesa de imposto de renda e

contribuição social 16.147 9.606 24.042 14.432Alíquota efetiva (%) 25% 15% 25% 15%

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Notas explicativas às demonstrações financeiras intermediárias--Continuação30 de junho de 2013(Em milhares de reais)

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18. Imposto de renda e contribuição social--Continuação

b) Imposto de renda e contribuição social diferidos

O imposto de renda e contribuição social diferidos e tributos a compensar em 30de junho de 2012 e 31 de dezembro 2012 e a variação no semestre exercícioreferem-se a:

Balanço patrimonial Resultado

Ativo30 de junho de

201331 de dezembro de

2012 VariaçãoTributos a compensar 207 200 7Diferido sobre ágio 5.761 11.522 (5.761)Antecipação de IRPJ e CSLL 9.633 19.546 (9.913)Prejuízo fiscal e base negativa 7.458 13.167 (5.709)Total circulante 23.059 44.435 (21.376)Diferenças temporárias: -

Contingências cíveis 127 127 -Provisão para riscos de crédito 4.425 5.093 (668)Provisão para participação nos lucros 63 41 22Contingências trabalhistas 221 196 25Outras Provisões 13.806 14.009 (203)Diferido sobre ágio 45.127 45.127 -

Total não circulante 63.769 64.593 (824)

As constituições dos créditos tributários de prejuízos fiscais e base negativaestão fundamentadas em estudo técnico que leva em consideração, dentrediversas variáveis, o histórico de rentabilidade e projeções orçamentárias. Esseestudo técnico aponta para a geração de lucros tributáveis futuros, o quepermitirá a realização destes créditos nos próximos anos. No decorrer doprimeiro semestre de 2013 foi utilizado o montante de R$5.709 dos créditostributários de prejuízos e base negativa, sendo que o saldo remanescente deR$7.459 será utilizado em 2013 conforme estudo realizado. Os créditostributários de diferenças temporárias são oriundos, substancialmente, daconstituição de provisões judiciais, cuja realização está condicionada aodesfecho dos processos judiciais em discussão e possuem prazos de julgamentonão previsíveis.

19. Transações com partes relacionadas

Conforme acordo operacional firmado entre os acionistas, a Seguradora utilizaestrutura administrativa operacional comum, sendo que em conjunto com asempresas do Grupo MAPFRE compartilha: serviços de contabilidade, gestão derecursos humanos, jurídico corporativo, auditoria interna e compliance, administraçãogeral e sistemas de gestão operacional de seguros de vida. As despesas incorridascom essa estrutura são rateadas com base no esforço empregado por área de cadaempresa.

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19. Transações com partes relacionadas--Continuação

Remuneração do pessoal-chave da Administração

É contabilizada na rubrica “Despesas administrativas” a remuneração paga aosAdministradores, que compreende benefícios de curto prazo. Não é concedidoqualquer tipo de benefício pós-emprego e não tem como política pagar a empregadose administradores remuneração baseada em ações.

a) Outras informações

Não são efetuados pela seguradora empréstimos ou adiantamentos a qualquersubsidiária, membros do conselho de administração ou da diretoria e seusfamiliares, conforme legislação em vigor. As transações com empresasrelacionadas foram realizadas em condições normais de mercado em relação apreços, prazos e taxas contratadas.

b) Participação acionária

Os membros da Administração e da Diretoria da Seguradora não possuemindividualmente ou em conjunto participação acionária na Seguradora em 31 dedezembro de 2012.

c) Compartilhamento de despesas

Em 2012 foi implementada a distribuição das despesas administrativas entre asempresas operacionais do GRUPO SEGURADOR BBMAPFRE através doModelo de Alocação e Rateio de Custos – M.A.R.C..

Visando a aplicabilidade do modelo, foi elaborada a padronização das estruturasde centros de custos para todas as empresas do Grupo, criados com base nosorganogramas contemplando do nível de Diretorias Gerais até o nível deGerências.

O rateio contemplou os gastos de gestão interna (despesas administrativas emgeral), gastos de comercialização (despesas comerciais da rede e canais) ecomunicação institucional (despesas de propaganda e marketing) incorridos apartir de janeiro em 2012, impactando no resultado e contas patrimoniais, porempresa, sendo que as liquidações financeiras entre as empresas, relativas aorateio de 2012, ocorreram no início de 2013.

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Notas explicativas às demonstrações financeiras intermediárias--Continuação30 de junho de 2013(Em milhares de reais)

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19. Transações com partes relacionadas--Continuação

Remuneração do pessoal-chave da Administração--Continuação

c) Compartilhamento de despesas--Continuação

30 de junho de 2013 31 de dezembro de 2012 30 de junho de 2012Ativo Passivo Despesa Receita Ativo Passivo Despesa Receita

Aliança do Brasil Seguros S.A. 198 33 85 334 222 - - -Companhia de Seguros Aliançado Brasil 845 818 1.858 1.615 - 308 - -MAPFRE Affinity SeguradoraS.A. 388 48 115 815 1.426 - - -MAPFRE Seguros Gerais S.A. 485 2.016 6.003 921 - 7.292 4.790 3.783MAPFRE Vida S.A. 134 497 1.345 287 - 2.058 - -BrasilVeículos Companhia deSeguros 219 118 526 343 - 686 - -

2.269 3.530 9.932 4.315 1.648 10.344 4.790 3.783

20. Cisão e incorporação

Nas Assembleias Gerais Extraordinárias de 30 de novembro de 2012 foramaprovados os Protocolos de Cisão e seus respectivos laudos de avaliação, relativos àoperação de cisão total da Aliança Participações e da MAPFRE Participações.

Os laudos de avaliação foram elaborados na data base de 31 de outubro de 2012 eapresentaram os seguintes valores de patrimônios cindidos e vertidos para ascorrespondentes empresas:

Aliança participaçõesSaldos cindidos -

31/10/2012

Acervo líquido etransferência de

participaçãoacionária - SH1

Incorporaçãoágio do

investimento AB

Ativo circulante 26.377 26.377 -Investimentos

Vida 104.640 104.640 -AB 910.693 910.693 -Ajustes TVM AB 6.885 6.885 -Ágio investimento AB 581.448 - 581.448(-) Amortização ágio AB (94.681) - (94.681)Crédito tributário ágio AB 23.670 - 23.670PMPL (365.075) - (365.075)

Total do Ativo 1.193.957 1.048.595 145.362

Passivo circulante 511 511 -Patrimônio líquido 1.193.446 1.048.084 145.362Total do Passivo 1.193.957 1.048.595 145.362

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Vida Seguradora S.A.

Notas explicativas às demonstrações financeiras intermediárias--Continuação30 de junho de 2013(Em milhares de reais)

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20. Cisão e incorporação--Continuação

MAPFRE ParticipaçõesSaldos cindidos -

31.10.2012

Acervo líquido etransferência de

participaçãoacionária - SH1

Incorporaçãoágio do

investimentoVida

Ativo circulante 302 302 -Investimentos

Vida 108.906 108.906 -Ágio investimento Vida 144.021 - 144.021PMPL (86.412) - (86.412)

Total do Ativo 166.817 109.208 57.609

Patrimônio líquido 166.817 109.208 57.609Total do Passivo 166.817 109.208 57.609

21. Outras informações

Outros valores e bens são compostos, substancialmente, por bens em imobilizaçãorepresentando R$549 (R$8.732 em 31 de dezembro de 2012).

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BB MAPFRE SH1 Participações S.A. CNPJ/MF 03.095.453/0001-37

Livro de Registro de Relatórios do Comitê de Auditoria

1

RESUMO DO RELATÓRIO DO COMITÊ DE AUDITORIA

1º SEMESTRE DE 2013

O Comitê de Auditoria, composto por três membros, é instituído na empresa líder BB

MAPFRE SH1 Participações S.A., nos termos da Resolução nº 118, de 22 de dezembro de

2004, do Conselho Nacional de Seguros Privados. Tem alcance ainda sobre as seguintes

empresas: Companhia de Seguros Aliança do Brasil, MAPFRE Vida S.A. e Vida Seguradora

S.A.

O Comitê tem como principais atribuições: revisar as demonstrações financeiras quanto à

qualidade e à integridade; avaliar a efetividade das auditorias independente e interna por

meio do acompanhamento da sua atuação, da qualidade dos seus trabalhos, da sua

independência e do cumprimento das demais exigências legais e regulamentares; avaliar a

qualidade e efetividade do sistema de controles internos à luz das normas aplicáveis,

evidenciando eventuais deficiências identificadas.

O Comitê realiza suas avaliações com base nas informações e documentos recebidos da

Administração, dos auditores externos, da Auditoria Interna, dos gestores de riscos e

controles, bem como nas suas próprias análises.

O Comitê exerce suas atividades com independência, reportando-se ao Conselho de

Administração da empresa líder BB MAPFRE SH1 Participações S.A., em cumprimento às

disposições constantes da Resolução CNSP nº 118/04. Para o exercício de sua missão

institucional, reuniu-se mensalmente no período de janeiro a agosto de 2013, fez

diligências e requisições de documentos e informações. As atividades desenvolvidas,

registradas em atas, cobriram o conjunto de responsabilidades atribuídas ao órgão e estão

adiante sintetizadas.

Considerando que a BB MAPFRE SH1 Participações S.A. é empresa não sujeita à supervisão

da Susep, suas demonstrações financeiras são elaboradas no encerramento do exercício

social em 31 de dezembro de cada ano, conforme estabelecido no art. 28 do Estatuto

Social e em consonância com o art. 175 da Lei 6.404/76.

Sistema de Controles Internos

No 1º semestre de 2013, o Comitê reuniu-se com representantes da Administração para

acompanhar a evolução da estrutura e funcionamento de diretorias e unidades e avaliar

aspectos relativos ao gerenciamento de riscos e controles.

Com base nas informações levadas ao seu conhecimento, o Comitê de Auditoria considera

adequado o Sistema de Controles Internos das companhias abrangidas.

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BB MAPFRE SH1 Participações S.A. CNPJ/MF 03.095.453/0001-37

Livro de Registro de Relatórios do Comitê de Auditoria

2

Cumprimento da Legislação, da Regulamentação e das Normas Internas

Com base nas informações recebidas das áreas responsáveis, nos trabalhos da Auditoria

Interna e da Auditoria Independente, o Comitê concluiu que não foram apontadas falhas

no cumprimento da legislação, da regulamentação e das normas internas que possam

colocar em risco a continuidade das empresas abrangidas.

Auditoria Independente

O Comitê avalia como satisfatória a qualidade das informações fornecidas pela Ernst &

Young Terco Auditores Independentes S.S., as quais apoiam sua opinião acerca da

integridade das demonstrações financeiras. Não foram identificadas situações que

pudessem afetar a objetividade e a independência dos auditores externos.

Auditoria Interna

O Comitê de Auditoria acompanhou as atividades desenvolvidas pela Auditoria Interna e

avalia como adequada a cobertura e a qualidade dos trabalhos realizados.

Canal de Comunicação

O Comitê de Auditoria acompanha a natureza, as características, os objetivos e a dinâmica

de funcionamento dos canais operados pela Companhia e, com base nas informações

recebidas, concluiu que os canais instituídos atendem à determinação do art. 17, inciso VI,

da Resolução CNSP nº 118/04.

O Comitê tomou ciência das ocorrências relatadas e, após analisar os fatos e as

providências adotadas pela Administração, deliberou quanto às providências a serem

adotadas.

Demonstrações Financeiras

Ao longo do 1º semestre de 2013, o Comitê acompanhou a evolução dos procedimentos de

preparação das demonstrações financeiras, das notas explicativas e dos relatórios de

administração. A respeito, debateu com a Ernst & Young Terco Auditores Independentes

S.S. e com os executivos responsáveis. Foi também examinado o resumo das principais

práticas contábeis utilizadas na elaboração das demonstrações financeiras.

O Comitê de Auditoria revisou, previamente à publicação, as demonstrações financeiras da

Companhia de Seguros Aliança do Brasil, da MAPFRE Vida S.A. e da Vida Seguradora S.A.,

referentes ao período findo em 30 de junho de 2013, inclusive notas explicativas, relatórios

da Administração e da Ernst & Young Terco Auditores Independentes S.S. desta data,

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BB MAPFRE SH1 Participações S.A. CNPJ/MF 03.095.453/0001-37

Livro de Registro de Relatórios do Comitê de Auditoria

3

concluindo que, ponderada a manifestação do Auditor Independente relativa aos registros

da PCP, tais documentos estão adequados e foram produzidos de acordo com as normais

legais aplicáveis.

São Paulo (SP), 30 de agosto de 2013.

Egídio Otmar Ames

Coordenador

Wilson Alves Feitosa

Membro Titular

Ilenor Elemar Zingler

Membro Titular

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VIDA Seguradora S.A. – CNPJ 02.238.239/0001-20 Diretoria Roberto Barroso - Diretor Presidente Marcos Eduardo dos Santos Ferreira - Diretor Vice-Presidente

Alencar Rodrigues Ferreira Júnior Benedito Luiz Alves Dias Bento Aparício Zanzini Carlos Alberto Landim Cynthia Betti Rodrigues Qualharello Felipe Costa da Silveira Nascimento Luís Carlos Guedes Pinto Raphael de Luca Júnior Sérgio Ricardo Miranda Nazaré Marcos Renato Coltri Contadora Simone Pieretti Gonçalves CRC 1SP183717/O-5 Atuária Adriana Nery Osassa Okada Atuária – MIBA no. 1031