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RELATÓRIO DAS ATIVIDADES REALIZADAS PELO CEJUR NO ANO DE 2017
iii Relatório de Atividades|2017
SUMÁRIO EXECUTIVO
O Centro Jurídico da Presidência do Conselho de Ministros (CEJUR) foi extinto
através do Decreto-Lei n.º 149/2017, de 6 de dezembro, sucedendo o Centro de
Competências Jurídicas do Estado (JurisAPP) nas suas atribuições. A extinção do
CEJUR apenas produziu efeitos a 2 de janeiro de 2018, pelo que durante o ano de
2017 este serviço continuou a desempenhar as funções que lhe foram atribuídas
pelo Decreto-Lei n.º 2/2012, de 16 de janeiro.
Atendendo ao exposto e em cumprimento do estabelecido no Decreto-Lei n.º
183/96, de 27 de setembro, em conjugação com o disposto na alínea e) do n.º 1 do
artigo 8.º da Lei 66-B/2007, de 28 de dezembro, na sua redação atual, o presente
documento visa apresentar as atividades executadas no ano de 2017 pelo CEJUR.
A taxa de concretização do Plano de Atividades foi de 100% pois todos os
objetivos foram alcançados.
A taxa de realização final do QUAR foi de 105,8%. O objetivo de eficácia foi
cumprido e os objetivos de eficiência e de qualidade foram superados, com as
seguintes taxas de realização: eficácia – 100,0%; eficiência – 124,4% e qualidade –
105,0%. Os parâmetros de avaliação do QUAR foram ponderados da seguinte
forma: eficácia – 60%; eficiência – 20%; e qualidade – 20%. Nenhum indicador
apresentou uma taxa de realização superior a 125%, o que revela um adequado
planeamento das metas traçadas.
Desta forma, os resultados obtidos no QUAR fundamentam a proposta de menção
de “Desempenho Bom” para o CEJUR, no ano de 2017.
v Relatório de Atividades|2017
Índice
1. NOTA INTRODUTÓRIA .................................................................................................... 1
1.1 ANÁLISE CONJUNTURAL ................................................................................................ 4
1.2 ENQUADRAMENTO INSTITUCIONAL .............................................................................. 5
2. OBJETIVOS PROSSEGUIDOS PELO CEJUR ................................................................... 9
2.1. OBJETIVOS ESTRATÉGICOS .......................................................................................... 11
2.2. OBJETIVOS OPERACIONAIS .......................................................................................... 11
3. MATRIZ DE OBJETIVOS ESTRATÉGICOS, OPERACIONAIS E ATIVIDADES ....... 13
4. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS................................................................................... 17
4.1. CONTENCIOSO E CONSULTORIA JURÍDICA ............................................................... 19
4.1.1. DECISÕES NOS PROCESSOS PATROCINADOS PELO CEJUR ................................... 19
4.1.2. SOLICITAÇÕES EM MATÉRIA DE PARCERÍSTICA .................................................... 21
4.1.3. APOIO AO PROCESSO LEGISLATIVO ..................................................................... 22
4.2. RELAÇÕES DE COOPERAÇÃO COM ENTIDADES INTERNACIONAIS E NACIONAIS ..... 25
4.3. PARTILHA DE CONHECIMENTO ............................................................................... 29
4.4. GESTÃO EFICAZ E EFICIENTE DOS RECURSOS FINANCEIROS E HUMANOS ............... 30
4.4.1. LEGAL E REGULAR EXECUÇÃO ORÇAMENTAL ..................................................... 31
4.4.2. CUMPRIMENTO DOS NORMATIVOS LEGAIS NO ÂMBITO DO SIADAP 3................ 31
4.5. MECANISMOS DE PARTILHA DE SERVIÇOS COM A SGPCM ...................................... 32
4.6. SATISFAÇÃO DE CLIENTES E COLABORADORES ....................................................... 33
4.7. FORMAÇÃO PROFISSIONAL ....................................................................................... 35
4.8. PREVENÇÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS............................ 36
4.9. IGUALDADE DE GÉNERO, CIDADANIA E NÃO DISCRIMINAÇÃO ............................... 39
5. AVALIAÇÃO DO IMPACTO LEGISLATIVO ................................................................. 41
6. PUBLICIDADE INSTITUCIONAL .................................................................................. 45
7. GESTÃO PATRIMONIAL ................................................................................................. 49
vi Relatório de Atividades|2017
8. MEDIDAS DE MODERNIZAÇÃO ADMINISTRATIVA ............................................... 53
9. RECURSOS AFETADOS ................................................................................................... 57
9.1 RECURSOS FINANCEIROS ............................................................................................. 59
9.2 RECURSOS HUMANOS .................................................................................................. 61
9.2.1 DIREÇÃO .................................................................................................................. 61
9.2.2 CONSULTORES ......................................................................................................... 61
9.2.3 TÉCNICOS SUPERIORES ............................................................................................ 61
9.2.4 PESSOAL DE APOIO ADMINISTRATIVO ..................................................................... 62
9.2.5 SÍNTESE DOS RECURSOS HUMANOS .......................................................................... 62
10. AUTOAVALIAÇÃO DO SERVIÇO .............................................................................. 63
9.1. OBJETIVOS DEFINIDOS NO QUAR .......................................................................... 65
9.2. RESULTADOS ALCANÇADOS NOS OBJETIVOS CONSTANTES DO QUAR DE 2017 E
ANÁLISE DOS DESVIOS ......................................................................................................... 66
9.2.1. RECURSOS HUMANOS .......................................................................................... 69
9.2.2. RECURSOS FINANCEIROS...................................................................................... 70
9.3. APRECIAÇÃO, POR PARTE DOS UTILIZADORES, DA QUANTIDADE E QUALIDADE DOS
SERVIÇOS PRESTADOS .......................................................................................................... 71
9.4. AUDIÇÃO DE TRABALHADORES NA AUTOAVALIAÇÃO DOS SERVIÇOS...................... 73
9.5. AVALIAÇÃO DO SISTEMA DE CONTROLO INTERNO ................................................. 73
9.6. ANÁLISE DAS CAUSAS DE INCUMPRIMENTO DE AÇÕES OU PROJETOS NÃO
EXECUTADOS OU COM RESULTADOS INSUFICIENTES ........................................................... 75
9.7. MEDIDAS PARA UM REFORÇO POSITIVO DO DESEMPENHO ..................................... 76
9.8. COMPARAÇÃO COM O DESEMPENHO DE SERVIÇOS IDÊNTICOS, NO PLANO
NACIONAL E INTERNACIONAL ............................................................................................. 76
9.9. AVALIAÇÃO FINAL ................................................................................................... 77
ANEXO 1 .................................................................................................................................... 81
ANEXO 2 .................................................................................................................................... 85
vii Relatório de Atividades|2017
ANEXO 3 .................................................................................................................................. 107
ANEXO 4 .................................................................................................................................. 129
ANEXO 5 .................................................................................................................................. 137
ANEXO 6 .................................................................................................................................. 145
ANEXO 7 .................................................................................................................................. 153
ANEXO 8 .................................................................................................................................. 161
ANEXO 9 .................................................................................................................................. 189
ANEXO 10 ................................................................................................................................ 195
viii Relatório de Atividades|2017
Lista de abreviaturas e siglas
AP Administração Pública
CEJUR Centro Jurídico da Presidência do Conselho de Ministros
CIG Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género
CPC Conselho da Prevenção da Corrupção
DGAEP Direção-Geral da Administração e do Emprego Público
DGPJ Direção-Geral da Política de Justiça
JurisAPP Centro de Competências Jurídicas do Estado
OCDE Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico
PA Plano de Atividades
PCM Presidência do Conselho de Ministros
PPRCIC Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas
QUAR Quadro de Avaliação e Responsabilização
SGPCM Secretaria-Geral da Presidência do Conselho de Ministros
SIADAP Sistema Integrado de Gestão e Avaliação do Desempenho na
Administração Pública
V PNI V Plano Nacional para a Igualdade
ix Relatório de Atividades|2017
Lista de figuras, quadros, gráficos e tabelas
FIGURA 1 – ORGANOGRAMA DO CEJUR ………………………………………... 8
QUADRO 1 – MATRIZ DE OBJETIVOS ESTRATÉGICOS, OBJETIVOS OPERACIONAIS E
ATIVIDADES …..…..........................................................................................
15
GRÁFICO 1 – PROCESSOS FINDOS, TRANSITADOS EM JULGADO ENTRE 2013 E 2017. 20
TABELA 1 – N.º DE SOLICITAÇÕES POR TIPOLOGIA DE PROCESSOS, NO ÂMBITO
DO CONTENCIOSO E DA CONSULTORIA JURÍDICA (2013 A 2017) ……
22
GRÁFICO 2 – N.º DE SOLICITAÇÕES POR TIPOLOGIA DE PROCESSOS, NO ÂMBITO
DO CONTENCIOSO E DA CONSULTORIA JURÍDICA (2013 A 2017)……..
23
GRÁFICO 3 – EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE DESENVOLVIDA PELO CEJUR POR TIPOS
DE PROCESSOS (1993 A 2017) …………………………….…………..
24
TABELA 2 – N.º DE TRABALHADORES QUE FREQUENTARAM AÇÕES DE
FORMAÇÃO, EM 2017 ………………………………………………..
36
QUADRO 2 – MEDIDAS A ADOTAR NO ÂMBITO DA PREVENÇÃO DE RISCOS DE
CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS ………………..………………
37
TABELA 3 – ORÇAMENTO DO CEJUR EM 2017 ……………………………..…… 58
TABELA 4 – EVOLUÇÃO DA DESPESA DO CEJUR NOS ÚLTIMOS 3 ANOS ………..... 59
TABELA 5 – N.º DE TRABALHADORES EM 01/01/2017 E 31/12/2017……………. 61
QUADRO 3 – OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E OPERACIONAIS CONSTANTES NO
QUAR|2017 …………………………………………………………
64
TABELA 6 – AVALIAÇÃO FINAL DO ORGANISMO (QUAR|2017) ………………… 67
TABELA 7 – EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DO QUAR, ENTRE 2015 E 2017 .. …... 68
TABELA 8 – RECURSOS HUMANOS PLANEADOS E EXECUTADOS ………………… 68
TABELA 9 – RECURSOS FINANCEIROS PLANEADOS E EXECUTADOS ………….….. 69
TABELA 10 – BENCHMARKING - GESTÃO DE RECURSOS NO ANO DE 2017 ………... 75
1 Relatório de Atividades|2017
1. NOTA INTRODUTÓRIA
__________________________________________________________________________
3 Relatório de Atividades|2017
O Decreto-Lei n.º 149/2017, de 6 de dezembro, extinguiu o Centro Jurídico da
Presidência do Conselho de Ministros (CEJUR), sucedendo o Centro de
Competências Jurídicas do Estado (JurisAPP) nas suas atribuições. A extinção do
CEJUR apenas produziu efeitos a 2 de janeiro de 2018, pelo que durante o ano de
2017 ainda esteve em vigor o Decreto-Lei n.º 2/2012, de 16 de janeiro, sua lei
orgânica.
Neste contexto, o presente documento apresenta as atividades executadas no ano de
2017 pelo CEJUR, na prossecução dos objetivos definidos no Plano de Atividades
para esse ano.
Desta forma dá-se cumprimento ao estabelecido no Decreto-Lei n.º 183/96, de 27 de
setembro, em conjugação com o disposto na alínea e) do n.º 1 do artigo 8.º da Lei
66-B/2007, de 28 de dezembro, na redação atual. A referida legislação estabelece a
obrigatoriedade de todos os serviços e organismos da administração pública central
elaborarem relatórios anuais de atividades, demonstrando qualitativa e
quantitativamente os resultados alcançados.
O presente relatório encontra-se estruturado da seguinte forma:
O primeiro capítulo apresenta uma breve análise conjuntural e o
enquadramento da instituição no ano de 2017;
Os capítulos 2 e 3 elencam os objetivos estratégicos e operacionais
prosseguidos pelo serviço, bem como as atividades planeadas;
No quarto capítulo são apresentadas as atividades desenvolvidas pelo serviço,
bem como a forma elas contribuíram para o cumprimento dos objetivos
estabelecidos no Plano de Atividades (PA) e no Quadro de Avaliação e
Responsabilização (QUAR);
O quinto capítulo dá nota das atividades prosseguidas e resultados obtidos no
âmbito das avaliações do impacto legislativo;
Os capítulos 6, 7 e 8 dão cumprimento a obrigações de prestação de
informação pelos organismos da Administração Pública (AP);
O nono capítulo mostra de que forma os recursos financeiros e humanos
alocados à entidade foram utilizados ao longo do ano;
4 Relatório de Atividades|2017
Por fim, conclui-se com a autoavaliação prevista na lei, bem como com a
proposta de avaliação final, expressa qualitativamente.
1.1 ANÁLISE CONJUNTURAL
No ano de 2017, a economia portuguesa beneficiou do momento de recuperação
cíclica sentida na área do euro, que se prevê ter continuidade nos próximos anos.
A correção estrutural das contas públicas continuou a ser uma prioridade, tendo-se
verificado resultados positivos significativos.
Na Administração Pública foram prosseguidos os trabalhos referentes ao SIMPLEX,
reiniciados em 2016, com a assunção de novos compromissos que visam contribuir
para a melhoria da qualidade dos serviços, com particular enfoque no atendimento
aos cidadãos e empresários.
Assim, às 65 medidas plurianuais iniciadas no SIMPLEX+2016 juntaram-se 172
medidas de simplificação e modernização administrativa e legislativa através do
SIMPLEX+2017, abrangendo todas as áreas da governação.
Integrado na área de governação da Presidência e da Modernização Administrativa, o
CEJUR contribuiu significativamente para a implementação e o desenvolvimento da
medida “Custa Quanto?”.
5 Relatório de Atividades|2017
1.2 ENQUADRAMENTO INSTITUCIONAL
O Decreto-Lei n.º 149/2017, de 6 de dezembro, extinguiu o Centro Jurídico da
Presidência do Conselho de Ministros (CEJUR), sucedendo o Centro de Competências
Jurídicas do Estado (JurisAPP) nas suas atribuições, com efeitos a partir do dia 2 de
janeiro de 2018.
Tendo em atenção que o presente documento visa relatar as atividades desenvolvidas
pelo CEJUR no ano de 2017, o enquadramento institucional a seguir apresentado diz
respeito ao extinto CEJUR.
Nos termos do artigo 1.º do Decreto-Lei n.º 2/2012, de 16 de janeiro, o Centro Jurídico
(CEJUR) era um serviço central da administração direta do Estado, dotado de
autonomia administrativa, que dependia do Primeiro-Ministro ou do membro do
Governo em quem aquele delegasse.
Assim, as competências do Primeiro-Ministro relativas ao CEJUR foram delegadas na
Ministra da Presidência e da Modernização Administrativa através do n.º 2 do artigo 13.º
do Decreto-Lei nº 251-A/2015, de 17 de dezembro (lei orgânica do XXI Governo
Constitucional).
Pelo Despacho n.º 427/2016, de 28 de dezembro de 2015, publicado no Diário da
República n.º 7, 2ª série, a 12 de janeiro de 2016, a Ministra da Presidência e da
Modernização Administrativa delegou no Secretário de Estado da Presidência do
Conselho de Ministros, com faculdade de subdelegação, os poderes que lhe estavam
legalmente conferidos em relação ao CEJUR.
Por seu turno, o Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, pelo
Despacho n.º 2723/2016, de 12 de fevereiro de 2016, publicado no Diário da República
n.º 37, 2ª série, a 23 de fevereiro de 2016, subdelegou na Diretora do CEJUR a prática
de diversos atos.
6 Relatório de Atividades|2017
Tendo ocorrido uma transição de Secretários de Estado da Presidência do Conselho de
Ministros, em 2017, a Ministra da Presidência e da Modernização Administrativa
delegou no novo Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, com
faculdade de subdelegação, os poderes que lhe estavam legalmente conferidos em
relação ao CEJUR, através do Despacho n.º 6992/2017, de 24 de julho de 2017,
publicado no Diário da República n.º 155, 2ª série, a 11 de agosto de 2017.
Por conseguinte, o Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, pelo
Despacho n.º 7959/2017, de 11 de agosto de 2017, publicado no Diário da República n.º
176, 2ª série, a 12 de setembro de 2017, subdelegou na Diretora do CEJUR a prática de
diversos atos.
A missão, as atribuições e a estrutura funcional do CEJUR, definidas no Decreto-Lei n.º
2/2012, de 16 de janeiro, sua lei orgânica, são apresentadas de seguida.
Missão
O CEJUR tinha por missão o exercício de funções de apoio jurídico ao Conselho de
Ministros, ao Primeiro-Ministro e aos restantes membros de Governo integrados na
Presidência do Conselho de Ministros (PCM).
Atribuições
Nos termos do n.º 2 do artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 2/2012, de 16 de janeiro, o
CEJUR, prosseguia as seguintes atribuições:
a) Representar em juízo, através de consultores jurídicos para o efeito
designados, o Conselho de Ministros, o Primeiro-Ministro ou qualquer outro
membro do Governo organicamente integrado na PCM, no âmbito do
contencioso administrativo;
7 Relatório de Atividades|2017
b) Preparar os projetos de resposta nos processos de fiscalização da
constitucionalidade ou legalidade das normas constantes de diplomas
assinados pelo Primeiro-Ministro ou por qualquer dos membros do
Governo integrados na PCM;
c) Prestar apoio jurídico aos membros do Governo não integrados na PCM,
quando determinado pelo membro do Governo responsável pelo CEJUR;
d) Elaborar estudos legislativos e outros de caráter jurídico;
e) Assegurar uma avaliação regular do funcionamento do sistema de avaliação
preventiva e sucessiva do impacto dos atos normativos;
f) Participar, a solicitação do membro do Governo, na análise e preparação de
projetos de diplomas legais e regulamentares, contribuindo para a boa
qualidade dos atos normativos e para a simplificação legislativa e
regulamentar;
g) Assegurar a interligação com outros serviços e organismos no âmbito das
atribuições que prossegue, nomeadamente nos domínios da formação;
h) Assegurar a participação e desenvolver relações de cooperação, no âmbito
das atribuições que prossegue, nos domínios do aperfeiçoamento e da
simplificação dos atos normativos, com outras entidades nos planos interno
e internacional, nomeadamente no quadro da União Europeia, dos países de
língua oficial portuguesa e da Organização para a Cooperação e
Desenvolvimento Económico;
i) Exercer as demais atribuições que lhe sejam cometidas por lei.
Estrutura orgânica
De acordo com o disposto no artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 2/2012, de 16 de janeiro,
conjugado com os artigos 6.º e 7.º do Decreto-Lei n.º 162/2007, de 3 de maio,
mantidos em vigor pelo artigo 10.º do primeiro decreto-lei referido, a estrutura
orgânica do extinto CEJUR era a seguinte (Figura 1):
8 Relatório de Atividades|2017
Figura 1 – Organograma do CEJUR:
Fonte: JurisAPP
O apoio logístico e administrativo indispensável ao funcionamento do serviço, no
ano de 2017, foi prestado pela Secretaria-Geral da Presidência do Conselho de
Ministros (SGPCM), na modalidade de partilha de serviços.
Diretora
Secretariado
Consultores
Apoio à Direção
9 Relatório de Atividades|2017
2. OBJETIVOS PROSSEGUIDOS PELO CEJUR
__________________________________________________________________________
11 Relatório de Atividades|2017
2.1. OBJETIVOS ESTRATÉGICOS
Os objetivos estratégicos prosseguidos pelo CEJUR no ano de 2017 foram os
seguintes:
Assegurar a representação em juízo do Conselho de Ministros, do
Primeiro-Ministro e de qualquer outro membro do Governo
organicamente integrado na PCM;
Assegurar a eficaz resposta a todas as solicitações que lhe sejam
dirigidas;
Reforçar a eficácia, a qualidade e a eficiência internas.
2.2. OBJETIVOS OPERACIONAIS
Os objetivos estratégicos são geralmente alcançados de forma gradual através da
definição de objetivos de curto prazo, designados operacionais.
Neste sentido, os objetivos operacionais constantes no Plano de Atividades|2017 são
os seguintes:
Assegurar um elevado número de decisões favoráveis ao Estado
nos processos patrocinados pelo CEJUR;
Assegurar o tratamento das solicitações em matéria de parcerística;
Assegurar o apoio ao processo legislativo, neste se incluindo a
efetiva colaboração nos trabalhos que vierem a ser desenvolvidos
no domínio da simplificação legislativa;
Desenvolver relações de cooperação com entidades internacionais e
nacionais;
Partilhar conhecimento;
12 Relatório de Atividades|2017
Promover uma gestão eficaz e eficiente dos recursos financeiros e
humanos;
Aprofundar os mecanismos de partilha de serviços com a SGPCM;
Aumentar a satisfação de clientes e colaboradores;
Garantir formação profissional;
Prevenir a corrupção;
Assegurar o cumprimento do V Plano Nacional para a Igualdade
(V PNI).
13 Relatório de Atividades|2017
3. MATRIZ DE OBJETIVOS ESTRATÉGICOS, OPERACIONAIS E ATIVIDADES
__________________________________________________________________________
A matriz apresentada no Quadro 1 mostra a relação entre os objetivos estratégicos do
serviço, os objetivos operacionais e as atividades previstas no PA. Para além disso, o quadro
assinala que objetivos constam no QUAR|2017 e em que medida os objetivos foram
cumpridos.
Quadro 1 – Matriz de objetivos estratégicos, objetivos operacionais e atividades:
Objetivos
Estratégicos
(OBE)
QUAR Objetivos Operacionais Atividades Cumprimento
OBE 1 QUAR
Eficácia
Assegurar um elevado número de
decisões favoráveis ao Estado nos
processos patrocinados pelo CEJUR
Representar em juízo o Conselho de
Ministros, o Primeiro-Ministro ou qualquer
outro membro do Governo organicamente
integrado na PCM, no âmbito do contencioso
administrativo e/ou fiscalização da
constitucionalidade
Concretizado
OBE 2 QUAR
Eficiência
Assegurar o tratamento das solicitações
em matéria de parcerística
Assessoria jurídica: elaboração de
informações/pareceres
Superado
“
Não
consta do
QUAR
Assegurar o apoio ao processo legislativo
Assessoria jurídica: elaboração de informações/pareceres/simplificação legislativa
Superado
“ “ Implementar a Unidade de Avaliação de Impacto de Atos Legislativos
Realizar a avaliação do impacto de atos legislativos
Concretizado
“ “ Desenvolver relações de cooperação
com entidades nacionais e internacionais
Cooperação com Cabo Verde e com
Moçambique
Concretizado
“ “ “ Cooperação com organismos da União
Europeia e com a OCDE
Concretizado
OBE 3 “
Partilhar conhecimento Organizar ações de formação
Superado
“ “ Promover uma gestão eficaz e eficiente
dos recursos financeiros e humanos
Assegurar a legal e regular execução
orçamental
Concretizado
“ “ “ Cumprir os normativos legais no âmbito do
SIADAP 3
Concretizado
“ “ Aprofundar os mecanismos de partilha
de serviços com a SGPCM
Desenvolver a partilha de serviços com a
SGPCM
Concretizado
“ “ Aumentar a satisfação dos clientes e dos
colaboradores
Aumentar a satisfação dos clientes Superado
“ “ “ Aumentar a satisfação dos colaboradores
Superado
“ QUAR
Qualidade
Garantir formação profissional
Qualificar e valorizar os Recursos Humanos Superado
“
Não
consta do
QUAR
Prevenir a corrupção Acompanhar a execução do Plano de
Prevenção de Riscos de Corrupção e de
Infrações Conexas (PPRCIC)
Concretizado
“ “ Assegurar o cumprimento do V Plano
Nacional para a Igualdade
Promover a igualdade de género, cidadania e
a não discriminação
Superado
Fonte: JurisAPP
17 Relatório de Atividades|2017
4. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
__________________________________________________________________________
Relatório de Atividades|2017 19
PA e QUAR Objetivo de
concretizado
4.1. CONTENCIOSO E CONSULTORIA JURÍDICA
As atividades realizadas pelo CEJUR no ano de 2017 no âmbito do contencioso e da
consultoria jurídica decorreram das suas atribuições, definidas no artigo 2.º do
Decreto-Lei n.º 2/2012, de 16 de janeiro.
Neste domínio, foram fixados os seguintes objetivos para o ano de 2017:
Assegurar um elevado número de decisões favoráveis ao
Estado nos processos patrocinados pelo CEJUR;
Assegurar o tratamento das solicitações em matéria de
parcerística;
Assegurar o apoio ao processo legislativo.
4.1.1. DECISÕES NOS PROCESSOS PATROCINADOS PELO CEJUR
Assim, no decurso do ano de 2017, no exercício das suas atribuições, o CEJUR
representou em juízo o Conselho de Ministros, o Primeiro-Ministro e qualquer outro
membro do Governo organicamente integrado na PCM, em processos de
contencioso administrativo. Para além disso, preparou projetos de resposta em
processos de fiscalização da constitucionalidade ou legalidade de normas constantes
de diplomas assinados pelo Primeiro-Ministro ou por qualquer dos membros do
Governo integrados na PCM.
Neste âmbito, o PA definiu o seguinte objetivo:
“assegurar um elevado número de decisões favoráveis ao
Estado nos processos patrocinados pelo CEJUR”
concluídos no ano de 2017.
Relatório de Atividades|2017 20
O referido objetivo também foi integrado no QUAR, com um peso de 60% no
parâmetro eficácia e com uma meta de obtenção de, pelo menos, 89% de decisões
favoráveis ao Estado.
Para o cálculo da taxa de sucesso considerou-se que o resultado positivo nos
processos judiciais estaria, em grande parte, dependente de fatores exógenos, bem
como do próprio mérito ou demérito do objeto processual; por isso, estabeleceu-se
que deveria ser considerado como “resultado positivo” o efetivo vencimento
jurisdicional ou a antecipação, através de informação remetida à tutela, de uma não
vitória jurisdicional por razões relacionadas com circunstâncias objetivas.
O resultado obtido pelo CEJUR nesta matéria foi de 85,37%, verificando-se assim
que a meta estabelecida foi atingida.
Como este objetivo foi igualmente prosseguido em anos anteriores, de seguida é
apresentada uma comparação dos resultados obtidos nos processos findos, com
decisões transitadas em julgado, nos últimos 5 anos (Gráfico 1):
Gráfico 1 – Processos findos, transitados em julgado entre 2013 e 2017:
Fonte: JurisAPP
0
50
100
150
200
2013 2014 2015 2016 2017
14
40
152
41
70
1 0 4 2 12
Ganhos
Perdidos
Relatório de Atividades|2017 21
PA e QUAR Objetivo de eficiência superado
O Gráfico 1 apresenta o número de processos ganhos, bem como os processos com
causa perdida nos anos 2013-17. Analisando o gráfico, facilmente se verifica que a
taxa de sucesso obtida nesses anos variou entre 85,37% e 100%. O ano em que se
verificou um maior número de processos findos e ganhos foi o de 2015. No ano de
2017, findaram 82 processos, entre os quais apenas 12 foram causas perdidas, o que
corresponde a uma taxa de sucesso de 85,37%.
A taxa de sucesso nos processos findos no ano de 2017, com decisões
transitadas em julgado, foi de 85,37%.
4.1.2. SOLICITAÇÕES EM MATÉRIA DE PARCERÍSTICA
O segundo objetivo definido no PA consistia em “assegurar
o tratamento das solicitações em matéria de parcerística”.
Este objetivo também foi integrado no QUAR, com um peso de 20% no parâmetro
eficiência. Foi estabelecido como indicador da execução deste objetivo a
“percentagem de estudos, informações e pareceres cuja elaboração antecipou em
10% o prazo estipulado”.
Este objetivo foi superado pois 98,77% das solicitações em matéria de parcerística
foram concluídas com uma antecedência mínima de 10% relativamente ao prazo
estabelecido pela tutela, com a fundamentação e qualidade adequadas.
Relatório de Atividades|2017 22
Plano de Atividades
Objetivo superado
4.1.3. APOIO AO PROCESSO LEGISLATIVO
Ainda no âmbito das suas atribuições, constituiu objetivo
do CEJUR para o ano de 2017 assegurar o adequado
apoio jurídico ao processo legislativo, contribuindo para
uma maior qualidade dos atos normativos, bem como
para a simplificação legislativa e regulamentar.
Para verificar a realização deste objetivo foi definido como indicador a percentagem
de informações ou pareceres elaborados dentro do prazo estipulado pela tutela.
Como meta, as respostas às solicitações no âmbito do apoio ao processo legislativo
não deveriam ultrapassar o prazo concedido em, pelo menos, 80% dos pedidos.
Este objetivo foi superado, tendo o CEJUR cumprido os prazos estabelecidos pela
tutela em 89,6% dos pedidos de análise a projetos de diplomas.
Antes de concluir esta secção, mostra-se na Tabela 1 o número de solicitações que
ocorreram nos últimos cinco anos (2013-2017), por tipologia de processos, no
âmbito do contencioso e da consultoria jurídica. O Gráfico 2 ilustra a sua evolução.
Tabela 1 – N.º de solicitações por tipologia de processos, no âmbito do contencioso e da consultoria jurídica (2013 a 2017):
Fonte: JurisAPP
Anos
Estudos,
Pareceres e
Informações
(PCM)
Informações
ao Ministério
Público
Informações
Internas
(D.R. e
Direção)
Informações/
Pareceres
(Apoio ao
processo
legislativo)
Contencioso
Administrativo
Informações
(Recursos
tutelares/
hierárquicos)
Contencioso
Penal
Contencioso
Constitucionalidade
Decreto-lei n.º
148/2000Contencioso Cível TOTAL
2013 75 42 2 33 178 15 6 351
2014 70 57 60 116 22 4 329
2015 81 31 4 70 96 30 4 3 319
2016 118 50 276 70 30 1 545
2017 83 42 3 154 68 14 1 2 2 12 381
Relatório de Atividades|2017 23
Gráfico 2 – N.º de solicitações por tipologia de processos, no âmbito do contencioso e da consultoria jurídica (2013 a 2017):
Fonte: JurisAPP
Os dados apresentados revelam a seguinte evolução no período em análise:
Acentuado decréscimo do número de estudos, pareceres e
informações solicitados no ano de 2017, em cerca de 29,66% face ao
ano anterior. Entre 2013-2017, a média de solicitações nessa tipologia
foi de 85;
Diminuição em 2017 dos pedidos de informação do Ministério
Público, relativamente a processos em que a este cumpre assegurar a
representação do Estado em juízo, em cerca de 16% face a 2016.
Durante o período em análise, o número de pedidos anuais oscilou
entre 31 e 57;
No ano de 2016, foram solicitadas 276 informações no âmbito do
apoio ao processo legislativo. Em 2017, verificou-se uma redução
substancial de pedidos nesse âmbito, em cerca de 44,20%;
0
50
100
150
200
250
300
2013
2014
2015
2016
2017
Relatório de Atividades|2017 24
Ligeira diminuição do número de processos entrados em 2017 na
esfera do contencioso administrativo, em cerca de 2,86%
relativamente ao ano anterior. É notória uma tendência decrescente
no período considerado;
O número de solicitações no âmbito de recursos tutelares ou
hierárquicos diminuiu em 53,33%, face ao ano transato;
Por fim, entre 2013 e 2017, verificou-se uma média de 3 entradas no
serviço de processos do contencioso da constitucionalidade.
De seguida, o Gráfico 3 apresenta o número de solicitações desde o ano de 1993 até
ao ano de 2017, por tipologia, mostrando a evolução da atividade do CEJUR ao
longo desses anos.
Gráfico 3 – Evolução da atividade desenvolvida pelo CEJUR por tipos de processos (1993 a 2017):
Fonte: JurisAPP
0
100
200
300
400
500
600
Nú
me
ro d
e p
roce
sso
s
Estudos, Pareceres eInformações
Contencioso Administrativo
Contencioso daConstitucionalidade
Relatório de Atividades|2017 25
Atividade corrente
Conforme se pode verificar no Gráfico 3, a atividade do CEJUR manteve-se
relativamente estável até 2009. Nos anos seguintes verifica-se um aumento do
volume de trabalho.
O ano de 2016 apresenta um pico bastante acentuado no que diz respeito à
elaboração de estudos, pareceres e informações. Tendo o número de solicitações,
nesse ano, aumentado cerca de 71,79% face ao ano anterior.
Em 2017, o número de solicitações reduziu cerca de 30% relativamente ao verificado
no ano de 2016.
Por fim, dá-se nota que, em 2017, foram elaboradas
estatísticas sobre a atividade mensal desenvolvida no
CEJUR ao nível do contencioso e da consultoria jurídica.
Essa informação foi remetida mensalmente à tutela, para conhecimento, e divulgada
no Portal da Intranet do CEJUR. (vide Anexo 1)
4.2. RELAÇÕES DE COOPERAÇÃO COM ENTIDADES
INTERNACIONAIS E NACIONAIS
A par das competências relativas à representação judicial do Conselho de Ministros e
do Governo, o CEJUR tinha também a incumbência de assegurar a participação e
desenvolver relações de cooperação, no âmbito das suas atribuições, nos domínios
do aperfeiçoamento e da simplificação dos atos normativos, com outras entidades
nos planos interno e internacional, nomeadamente no quadro da União Europeia,
dos países de língua oficial portuguesa e da Organização para a Cooperação e
Relatório de Atividades|2017 26
Desenvolvimento Económico (OCDE), nos termos da alínea h) do n.º 2 do artigo
2.º do Decreto-Lei n.º 2/2012, de 16 de janeiro.
Neste âmbito, o PA estabeleceu o objetivo de
“desenvolver relações de cooperação com entidades
nacionais e internacionais”.
As atividades programadas para a consecução desse objetivo consistiam, por um
lado, em dar continuidade à cooperação institucional com a República de Cabo
Verde e com a República de Moçambique, e, por outro lado, em participar na
definição das posições nacionais a defender, pela área governativa dos Negócios
Estrangeiros, em grupos de trabalho internacionais.
Cooperação com Cabo Verde e com Moçambique
O protocolo de cooperação estabelecido entre o CEJUR e o Centro Jurídico da
Chefia do Governo da República de Cabo Verde, em março de 2015, visa
essencialmente promover a partilha de experiências sobre o modelo de operatividade
dos respetivos centros jurídicos, quer numa perspetiva histórico-institucional, quer
numa perspetiva funcional.
Face a este desígnio, o CEJUR propôs no PA dar resposta a todas as solicitações que
fossem formuladas pelo Centro Jurídico da Chefia do Governo da República de
Cabo Verde em 2017.
Com efeito, o diretor do Centro Jurídico da Chefia do Governo da República de
Cabo Verde mostrou interesse em conhecer in loco, o trabalho desenvolvido pela
Unidade Técnica de Avaliação do Impacto Legislativo (UTAIL), designadamente: os
Plano de Atividades
Objetivos
concretizados
Relatório de Atividades|2017 27
detalhes do desenho organizacional adotado, as metodologias utilizadas, os recursos
humanos, os desafios/ameaças enfrentados e outros aspetos importantes atinentes à
génese da UTAIL.
Nesse sentido, essa entidade homóloga solicitou a realização de duas sessões de
trabalho nos dias 12/09/2017 e 13/09/2017. O CEJUR atendeu prontamente a este
pedido e as sessões de trabalho foram realizadas pela UTAIL nos dias propostos pelo
Centro Jurídico da Chefia do Governo da República de Cabo Verde.
Por outro lado, as ações de cooperação desenvolvidas pelo CEJUR relativamente à
República de Moçambique enquadram-se, designadamente, na partilha de
conhecimentos e de experiências na área da legística. Estas ações são promovidas
pela Direção Geral de Política de Justiça (DGPJ), entidade anfitriã de juristas
oriundos de organismos públicos daquele país. A DGPJ geralmente proporciona-lhes
ações de formação em diversos organismos públicos de relevo, entre as quais no
CEJUR.
Em 2017, a DGPJ não concretizou essa pretensão junto do CEJUR, ou seja, não
solicitou a realização de qualquer ação de formação destinada a juristas de
Moçambique.
Assim, tendo o PA de 2017 estabelecido como meta uma “resposta na data fixada”,
pelo CEJUR, às solicitações de entidades homólogas estrangeiras e nacionais,
considera-se que o objetivo foi concretizado.
Relatório de Atividades|2017 28
Cooperação com organismos da União Europeia e com a OCDE
O PA estabelecia uma meta de, pelo menos, 3 participações do CEJUR na definição
das posições nacionais a defender em grupos de trabalho internacionais.
A concretização deste objetivo foi alcançada pelo acompanhamento quotidiano dos
trabalhos prosseguidos ao nível da União Europeia e através de contactos diretos
com a Direção Geral dos Assuntos Europeus (DGAE).
Considera-se que a colaboração com esta entidade é muito profícua, atendendo a que
ela tem por missão orientar a ação portuguesa nas instituições da União Europeia, as
relações bilaterais com os seus Estados-membros, bem como acompanhar e
coordenar a definição das posições nacionais sobre as políticas da União, em
conjunto com todos os ministérios setoriais competentes e com os órgãos de
governo próprio das Regiões Autónomas.
Nesse sentido, o CEJUR participou em duas reuniões – promovidas pela DGAE –
da rede de pontos focais dos ministérios e governos regionais para os assuntos
relacionados com o Brexit (dias 9/10/2017 e 11/12/2017), na qualidade de
representante da Presidência do Conselho de Ministros.
Para além disso, a UTAIL acompanhou os trabalhos prosseguidos na Plataforma
REFIT; bem como assegurou a representação externa nessa Plataforma,
nomeadamente na reunião realizada nos 23 e 24/11/2017, em Bruxelas, onde
apresentou a posição nacional relativamente a cada um dos assuntos agendados para
debate nessa reunião.
Pelo acima exposto, verifica-se que houve a participação do CEJUR na definição de
posições nacionais em, pelo menos, 3 reuniões de grupos de trabalho.
Relatório de Atividades|2017 29
Plano de Atividades
Objetivo superado
4.3. PARTILHA DE CONHECIMENTO
A alínea g) do n.º 2 do artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 2/2012, de 16 de janeiro,
conferia ao CEJUR a competência para assegurar a sua interligação com outros
serviços e organismos no âmbito das suas atribuições, nomeadamente nos domínios
da formação.
Adicionalmente foi atribuída ao CEJUR a responsabilidade de concretização da
medida 3 da área estratégica 1 do V Plano Nacional para a Igualdade de Género,
Cidadania e Não-Discriminação, nomeadamente a de “promover ações de formação
em igualdade, impacto de género das iniciativas legislativas e orçamentos sensíveis ao
género para os(as) juristas responsáveis pelo processo legislativo”, uma ação por ano,
durante o período de vigência do plano (2014-2017).
Por conseguinte, um dos objetivos do PA
consistia em partilhar conhecimento através da
realização de, pelo menos, 2 ações de formação.
Na consecução deste objetivo, em 2017 foram realizadas as seguintes ações de
formação, em parceria com a Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género
(CIG):
1º Módulo do III Curso de Formação em Igualdade de Género intitulado
“Igualdade entre mulheres e homens e políticas públicas:
enquadramento internacional das políticas públicas para a igualdade”, no
dia 27 de janeiro. No qual estiveram presentes 78 colaboradores(as) de
vários gabinetes governamentais e da Administração Central do Estado;
2º Módulo do III Curso de Formação em Igualdade de Género, sob o título
“Igualdade entre mulheres e homens e políticas públicas:
enquadramento nacional das políticas públicas para a igualdade”, no dia
Relatório de Atividades|2017 30
30 de janeiro. Neste evento estiveram presentes 78 trabalhadores(as) de
várias entidades da Administração Central e Local, bem como de
gabinetes governamentais;
3º Módulo do III Curso de Formação em Igualdade de Género intitulado
“Igualdade entre mulheres e homens e políticas públicas: os usos do
tempo e as políticas públicas para a igualdade”, no dia 7 de abril.
Estiveram presentes 80 pessoas provenientes de vários serviços da
Administração Pública;
4º Módulo do III Curso de Formação em Igualdade de Género intitulado
“Orçamentos sensíveis ao género: linhas orientadoras para o desenho,
implementação e avaliação de políticas públicas promotoras de
igualdade de género”, no dia 5 de maio, que contou com a participação
de 68 pessoas de várias entidades da Administração Central e Local.
Tendo-se previsto no Plano de Atividades a realização de, pelo menos, 2 ações de
formação, verifica-se que essa meta foi sobejamente ultrapassada visto que foram
realizadas 4 ações.
4.4. GESTÃO EFICAZ E EFICIENTE DOS RECURSOS
FINANCEIROS E HUMANOS
No PA, o CEJUR propôs-se continuar a desenvolver esforços de racionalização e de
rentabilização dos recursos disponíveis.
Relatório de Atividades|2017 31
Plano de Atividades
Objetivo
concretizado
Nessa medida, foi estabelecido como objetivo a
promoção de uma gestão eficaz e eficiente dos
recursos financeiros e humanos. As atividades
programadas para a prossecução desse objetivo
consistiam em:
Assegurar a legal e regular execução orçamental;
Cumprir os normativos legais no âmbito do SIADAP 3.
4.4.1. LEGAL E REGULAR EXECUÇÃO ORÇAMENTAL
Durante o ano de 2017, a execução orçamental foi cuidadosamente
acompanhada, tendo o CEJUR cumprido as suas obrigações contratuais, os
prazos de pagamento a fornecedores, bem como as previsões mensais de
execução orçamental sem desvios assinaláveis.
A execução orçamental foi pautada pela rigorosa observância das disposições
legais em vigor, para o que contribuiu a existência de mecanismo de controlo
interno mensal adaptado à estrutura e funcionamento do próprio serviço. Não
foram detetados erros de relevância.
Foram efetuados 12 reportes orçamentais ao longo do ano de 2017 (1 por mês).
4.4.2. CUMPRIMENTO DOS NORMATIVOS LEGAIS NO ÂMBITO DO SIADAP 3
No que diz respeito à avaliação do desempenho dos trabalhadores, o CEJUR
cumpriu as disposições legais estabelecidas na Lei 66-B/2007, de 28 de
dezembro, na sua redação atual, bem como as recomendações da Direção-Geral
da Administração e do Emprego Público (DGAEP).
Relatório de Atividades|2017 32
Tendo em conta que a avaliação dos trabalhadores é realizada com uma
periodicidade bienal, no primeiro trimestre de 2017 procedeu-se à definição dos
objetivos dos trabalhadores abrangidos pelo SIADAP 3 para o ciclo avaliativo
2017-2018.
4.5. MECANISMOS DE PARTILHA DE SERVIÇOS COM A
SGPCM
O intento inerente ao conceito de “serviços partilhados” consiste em permitir
aos organismos manter como prioritária a sua missão principal, enquanto que as
atividades periféricas são executadas por outra entidade que se dedica a fornecer
determinados serviços, pois estes estão incluídos na sua área principal de
desempenho.
O CEJUR prosseguiu a sua missão e as suas atribuições com recurso a este
modelo de funcionamento, tendo sido apoiado na modalidade de partilha de
serviços pela SGPCM. Esta Secretaria-Geral assegurou o normal funcionamento
das áreas de suporte à gestão em estreita colaboração com o CEJUR.
Ao longo do ano de 2017 foram dadas as orientações consideradas relevantes
pelo CEJUR à adequada execução orçamental, bem como foram prestadas,
quando solicitadas, todas as informações necessárias aos interlocutores da
SGPCM que apoiam o CEJUR nas áreas financeira (DSFC – Direção de
Serviços Financeiros e Contabilidade), de recursos humanos (DSRH – Direção
de Serviços de Recursos Humanos) e aquisição de bens e serviços (DSPA –
Direção de Serviços de Património e Aquisições).
Relatório de Atividades|2017 33
Plano de Atividades
Objetivo
concretizado
Plano de Atividades
Objetivo superado
Tendo o normal funcionamento das áreas de
suporte à gestão sido devidamente assegurado em
estrita articulação entre o CEJUR e a SGPCM,
verifica-se que o objetivo foi cumprido.
4.6. SATISFAÇÃO DE CLIENTES E COLABORADORES
Apurar a satisfação dos clientes e dos colaboradores é uma forma expedita de
apurar lacunas e consequentemente melhorar o desempenho desse serviço. O
feedback sobre o serviço prestado e as sugestões apresentadas contribuem para o
desenvolvimento de uma filosofia de melhoria contínua passível de ser adotada
pela entidade.
Por esse motivo, em 2017 o CEJUR submeteu um questionário de satisfação aos
seus principais clientes e/ou utilizadores diretos dos seus serviços e outro aos
seus colaboradores, com o propósito de obter informação sobre a qualidade e a
imagem transmitida pelo serviço e, de acordo com o feedback, corrigir eventuais
falhas que possam se ter verificado na prestação de serviços, assim como alterar
formas de atuação que possam ter deixado os clientes/utilizadores ou
trabalhadores descontentes.
O Plano de Atividades para 2017 definia como
objetivo a obtenção de, pelo menos, 70% de
satisfação dos clientes e dos colaboradores.
Relatório de Atividades|2017 34
Em cumprimento do estabelecido no PA, entre os dias 13 e 30 de novembro de
2017, foi aplicado um questionário em formato eletrónico (para garantir o
anonimato) aos trabalhadores do CEJUR, com o intuito de apurar o seu nível de
satisfação relativamente ao serviço durante o ano de 2017.
Com uma taxa de respostas de 45%, os resultados demonstraram que, em
termos médios, 75,31% dos colaboradores encontravam-se “muito
satisfeitos” com o CEJUR e 24,69% “satisfeitos”. (vide Anexo 2).
No mesmo período, foi aplicado um questionário, também em formato
eletrónico e em total anonimato, aos utilizadores diretos dos serviços prestados
pelo CEJUR. Numa amostra representativa de várias entidades no âmbito da
Presidência do Conselho de Ministros (58), foram recebidas 21 respostas, o que
equivale a uma taxa de respostas na ordem dos 36,21%.
Em termos médios, os resultados mostraram que cerca de 48,81% dos
clientes estavam “muito satisfeitos” com o trabalho realizado pelo CEJUR
em 2017 e cerca de 39,88% estavam “satisfeitos”. (vide Anexo 3).
Os 4 módulos do III Curso de Formação em Igualdade de Género organizados pelo
CEJUR também foram objeto de avaliação por parte dos participantes.
Em termos médios, os resultados demonstram um grau de satisfação nos
níveis “Muito bom” e “Bom” de: 97% no 1.º módulo; 98% no 2.º módulo;
96% no 3.º módulo; e 98% no 4.º módulo. (vide Anexos 4, 5, 6 e 7).
Em suma, os resultados obtidos nos questionários aplicados aos clientes e
destinatários dos serviços prestados pelo CEJUR, bem como aos colaboradores
do CEJUR, demonstram uma superação do objetivo inscrito no Plano de
Relatório de Atividades|2017 35
PA e QUAR Objetivo de qualidade superado
Atividades, o qual estabelecia a meta de obtenção de, pelo menos, um nível de
satisfação médio de 70%.
4.7. FORMAÇÃO PROFISSIONAL
A formação profissional constitui uma ferramenta de
gestão de grande importância para os serviços, pois dela
extrair-se-ão benefícios futuros, através do reforço, de
forma contínua, das capacidades e das competências dos
trabalhadores.
O QUAR estabelecia como meta, para 2017, que o CEJUR assegurasse formação
profissional a, pelo menos, 40% dos seus dirigente e trabalhadores.
Conforme previsto no PA, no ano de 2017 foi realizado o diagnóstico das
necessidades de formação, assim como elaborado o plano de formação.
O Plano de Formação do CEJUR, estabelecido para o ano de 2017, teve uma taxa de
execução global de 80%, tanto em termos de ações de formação realizadas, como de
participações. Os custos diretos efetivos com formação interna corresponderam a
39,1% das verbas inicialmente planeadas, atendendo a que a ação de formação com
custos mais expressivos (60,9% dos custos planeados) não foi realizada (vide Anexo
8).
A Tabela 2 apresenta o número de trabalhadores que frequentaram ações de
formação, por carreira/categoria/cargo e por género.
Relatório de Atividades|2017 36
Plano de Atividades
Objetivo
concretizado
Tabela 2 – Nº de trabalhadores que frequentaram ações de formação, em 2017:
Carreira/Categoria/Cargo
N.º total de
trabalhadores em 31/12/2017
N.º de trabalhadores que frequentaram ações de formação por género N.º horas
H M
Diretora 1 - 1 10,5
Consultor 13 1 2 15
Técnico Superior 1 - - -
Assistente Técnico 4 1 3 89,5
Assistente Operacional 1 - - -
TOTAL 20 2 6 115
H – Homens; M - Mulheres
Fonte: JurisAPP
A Tabela 2 demonstra que cerca de 40% do total dos trabalhadores do CEJUR, em
efetividade de funções a 31 de dezembro de 2017, frequentaram ações de formação
profissional.
Constata-se, desta forma, que o objetivo de qualidade definido no QUAR (que
estabelecia como meta 40%) foi superado.
4.8. PREVENÇÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES
CONEXAS
O Conselho de Prevenção da Corrupção (CPC), criado pela
Relatório de Atividades|2017 37
Lei n.º 54/2008, de 4 de setembro, tem o propósito de desenvolver atividades no
domínio da prevenção da corrupção e infrações conexas, a nível nacional.
Assim, em 1 de julho de 2009, o CPC aprovou a recomendação n.º 1/2009 sobre
Planos de Gestão de Risco de Corrupção e Infrações Conexas. O n.º 1 da referida
recomendação estabelecia que os órgãos dirigentes máximos das entidades gestoras
de dinheiros, valores ou património públicos deveriam elaborar planos de gestão de
riscos de corrupção e infrações conexas bem como, anualmente, um relatório sobre a
execução do mesmo.
Para dar cumprimento ao determinado legalmente e ao estabelecido no Plano de
Atividades de 2017, o CEJUR acompanhou a execução das medidas constantes no
seu Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas (PPRCIC) e
elaborou o respetivo relatório de execução, tendo dado conhecimento desse relatório
às entidades competentes, no dia 12/03/2018.
O quadro seguinte apresenta as medidas constantes no PPRCIC, bem como o seu
nível de execução:
Quadro 2: Medidas a adotar no âmbito da prevenção de riscos de corrupção e
infrações conexas:
PROCEDIMENTOS A ADOPTAR EXECUTADO AGENDADO POR
EXECUTAR
Cumprir e desenvolver as medidas previstas no Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas, que é de conhecimento direto de todos os trabalhadores do CEJUR
Promover a comunicação ao Ministério Público de todos os factos que sejam do conhecimento dos trabalhadores que indiciem fraude, corrupção ou qualquer outra prática ilegal lesiva dos interesses do Estado Português, da União Europeia e de outro Estado, ou os dos direitos legais de particulares
Promover uma atitude motivada de lealdade ao serviço público entre os trabalhadores do CEJUR no que respeita ao cumprimento dos deveres de denúncia relativamente a suspeitas de corrupção ou infrações conexas, oferecendo a total garantia de que os denunciantes não serão objeto de retaliação ou de qualquer outro tipo de tratamento discriminatório em virtude do cumprimento desse dever
Relatório de Atividades|2017 38
Conforme se pode verificar no quadro acima, todas as medidas previstas no PPRCIC
foram executadas, tendo essa execução sido devidamente acompanhada pela Diretora
do então CEJUR.
A divulgação do PPRCIC e do Código Deontológico foi ainda reforçada, junto dos
trabalhadores e das trabalhadoras, através da publicitação desses documentos na
intranet e na página eletrónica do serviço.
Verificar cuidadosamente todos os materiais adquiridos a entidades externas, quer diretamente, quer fornecidos através da Secretaria-Geral da Presidência do Conselho de Ministros, como forma de assegurar que não existe discrepância entre o que é faturado e o que é efetivamente recebido
Cumprir todos os procedimentos, sobretudo em matéria de contratação pública, com vista a garantir a transparência processual e a sã concorrência na celebração de contratos com terceiros
Controlar a redação de todos os contratos celebrados pelo CEJUR por forma a evitar a inclusão de cláusulas ilegais, bem como a existência de omissões, erros, lacunas ou ambiguidades
Garantir a publicidade dos atos e contratos que impliquem a realização de despesas, nos termos da lei
Promover a segregação de funções como forma de combater as fugas de informação, bem como para garantir a independência funcional das entidades responsáveis pelas diferentes etapas em procedimentos de aquisição de bens e serviços
Assegurar a absoluta confidencialidade, especialmente no que se refere aos projetos de diploma e a todos os assuntos recebidos no CEJUR para parecer
Garantir a devida reserva quanto aos processos judiciais cujo patrocínio esteja cometido ao CEJUR
Assegurar o efetivo cumprimento da lei no que respeita às situações de acumulação de funções públicas com atividades privadas ou públicas e respetivos conflitos de interesses
Promover boas práticas dentro do serviço, por exemplo, evitando ausências desnecessárias do respetivo posto de trabalho e garantindo que o computador não fica acessível a terceiros durante as ausências necessárias.
Relatório de Atividades|2017 39
Plano de Atividades
Objetivo superado
4.9. IGUALDADE DE GÉNERO, CIDADANIA E NÃO
DISCRIMINAÇÃO
O V Plano para a Igualdade de Género, Cidadania e Não-discriminação 2014-2017
(V PNI), aprovado pela Resolução de Conselho de Ministros n.º 103/2013, de 12 de
dezembro, constituiu um importante instrumento de políticas públicas de promoção
da igualdade (com enquadramento nos compromissos assumidos por Portugal nas
várias instâncias internacionais e europeias) pois determinava objetivos estratégicos e
medidas operativas concretas em várias áreas de intervenção.
Nesse PNI, o CEJUR foi designado responsável pela medida 3 da área estratégica 1 –
Integração da Perspetiva da Igualdade de Género na Administração Pública Central e
Local,
que consistia em promover, anualmente, pelo menos uma
ação de formação sobre “igualdade, impacto de género
das iniciativas legislativas e orçamentos sensíveis ao
género para os(as) juristas responsáveis pelo processo
legislativo”.
Em 2017, o CEJUR, em parceria com a CIG, promoveu o III Curso de Formação
em Igualdade de Género. O referido curso foi constituído por 4 módulos. O 1º
módulo intitulado “Igualdade entre mulheres e homens e políticas públicas:
enquadramento internacional das políticas públicas para a igualdade” foi realizado no
dia 27 de janeiro. O 2º módulo, subordinado ao tema “Igualdade entre mulheres e
homens e políticas públicas: enquadramento nacional das políticas públicas para a
igualdade”, foi realizado no dia 30 de janeiro. O 3º módulo, subordinado ao tema
“Igualdade entre mulheres e homens e políticas públicas: os usos do tempo e as
políticas públicas para a igualdade”, foi realizado no dia 7 de abril. Finalmente, o 4º
módulo sobre o tema “Orçamentos sensíveis ao género: linhas orientadoras para o
Relatório de Atividades|2017 40
desenho, implementação e avaliação de políticas públicas promotoras de igualdade de
género” foi realizado no dia 5 de maio.
Assim, verifica-se que a meta de realizar pelo menos 1 ação de formação no âmbito
da igualdade de género foi superada.
A participação dos trabalhadores e das trabalhadoras do CEJUR nestas ações de
formação foi estimulada, tendo-se verificado uma adesão de cerca de 25% do total de
trabalhadores.
A dimensão da igualdade de género, cidadania e não discriminação foi integrada nos
documentos e comunicações avulsas produzidos pelo serviço, de entre os quais: o
Plano de Formação 2017; o Relatório de Atividades de 2017 e o Plano de Atividades
de 2018.
O CEJUR promoveu a utilização da licença parental por parte dos homens, contudo,
em 2017, à semelhança dos anos anteriores não se verificaram nascimentos de filhos
de trabalhadores que permitissem a solicitação de licenças parentais.
O CEJUR manteve, ainda, a utilização de linguagem não discriminatória nos
conteúdos do Portal de Intranet do serviço, na sua página eletrónica e na prática
quotidiana.
Relatório de Atividades|2017 41
5. AVALIAÇÃO DO IMPACTO LEGISLATIVO
__________________________________________________________________________
Relatório de Atividades|2017 42
A Resolução do Conselho de Ministros n.º 44/2017, de 24 de março, determinou a
criação de um núcleo de avaliação de impacto legislativo no âmbito do Centro
Jurídico da Presidência do Conselho de Ministros.
Para além disso, estabeleceu que o referido núcleo deveria assegurar os
procedimentos necessários à avaliação prévia de impacto económico legislativo, em
estreita articulação com os gabinetes ministeriais proponentes e com os serviços,
organismos e entidades indicados por cada área governativa.
Apesar de a RCM acima referida apenas ter sido publicada em março de 2017, o
desígnio de criar um núcleo de avaliação do impacto legislativo já constava na medida
“Custa Quanto?” do SIMPLEX+2016, pelo que os trabalhos preparatórios para a
criação desse núcleo iniciaram em 2016.
Quanto a esta matéria foi incluído no PA do CEJUR de 2017 o seguinte objetivo:
“implementar a Unidade de Avaliação de Impacto de Atos Legislativos”. A atividade
prevista para a sua prossecução consistia em “realizar a avaliação do impacto de atos
legislativos”. Como meta foi estabelecida a elaboração de, pelo menos, 80% de
informações/pareceres dentro do prazo estipulado.
Com efeito, ao longo do ano de 2017 foram submetidos à UTAIL 159 projetos de
decreto-lei para análise e avaliação do impacto legislativo. Relativamente a estes
projetos foram elaboradas 138 informações, designadas Relatórios de avaliação do impacto
legislativo ou RAILs, até 26 de janeiro de 2018.
Desta forma, verifica-se que foram elaborados RAILs relativamente a 86,79% dos
projetos remetidos para avaliação do impacto legislativo.
Contudo, não foi possível à UTAIL aferir se todos os relatórios foram elaborados
dentro do prazo determinado pela tutela, uma vez que, tratando-se de uma fase
“piloto”, os pontos focais das áreas governativas envolvidas na elaboração dos
projetos de relatórios manifestavam, frequentemente, dificuldades no preenchimento
do modelo que sustenta a elaboração dos referidos relatórios.
Relatório de Atividades|2017 43
Plano de Atividades
Objetivo
concretizado
parcialmente
Assim, face à falta de informação quanto a este último
aspeto, considera-se que o objetivo deve ser considerado
“concretizado parcialmente”.
Relatório de Atividades|2017 45
6. PUBLICIDADE INSTITUCIONAL
__________________________________________________________________________
Relatório de Atividades|2017 47
A Lei n.º 95/2015, de 17 de agosto, estabelece as regras e os deveres de transparência
a que fica sujeita a realização de campanhas de publicidade institucional do Estado,
bem como as regras aplicáveis à sua distribuição em território nacional, através dos
órgãos de comunicação social locais e regionais.
Com efeito, o artigo 7.º da referida lei determina que os serviços da administração
direta do Estado, os institutos públicos e as entidades que integram o setor público
empresarial devem incluir nos respetivos planos e relatórios de atividades uma secção
especificamente dedicada à informação sintética sobre as iniciativas de publicidade
institucional que tenham desenvolvido.
Dando cumprimento a esta determinação, aqui se deixa expresso que o CEJUR não
realizou qualquer forma de comunicação mediante a aquisição onerosa de espaços
publicitários, no ano de 2017.
49 Relatório de Atividades|2017
7. GESTÃO PATRIMONIAL
__________________________________________________________________________
51 Relatório de Atividades|2017
A Lei n.º 3-B/2010, de 28 de abril, no seu artigo 5.º, estipula que os serviços e
organismos públicos utilizadores dos imóveis pertencentes ao Estado ou a
organismos públicos com personalidade jurídica, dotados ou não de autonomia
financeira, que não tenham a natureza, a forma e a designação de empresa, fundação
ou associação pública devem promover a calendarização de regularizações matriciais
e registrais dos seus imóveis próprios e informar a Direção-Geral do Tesouro e
Finanças (DGTF), no final de cada semestre de cada ano civil, dos imóveis por
regularizar e dos imóveis que foram regularizados.
Para além disso, os serviços devem prestar à DGTF toda a informação necessária à
inventariação dos imóveis, de acordo com o Programa de Gestão do Património
Imobiliário Público.
As obrigações referidas devem ser consideradas na fixação dos objetivos do serviço,
regulados na Lei n.º 66-B/2007, de 28 de dezembro, e no momento da avaliação
deve-se dar conta do respetivo cumprimento.
Sobre esta matéria refere-se que o CEJUR não detém qualquer património imóvel.
Como o CEJUR se encontra integrado no edifício da Presidência do Conselho de
Ministros, a gestão do espaço que ocupa é assegurada pela SGPCM.
Dá-se ainda nota que, no ano de 2017, o CEJUR cumpriu o princípio da onerosidade
e da equidade intergeracional no âmbito da gestão do património imobiliário público,
pagando a contrapartida referida no artigo 4.º do decreto-lei acima referido, pelo
espaço por si ocupado no edifício da Presidência do Conselho de Ministros.
53 Relatório de Atividades|2017
8. MEDIDAS DE MODERNIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
__________________________________________________________________________
55 Relatório de Atividades|2017
O Decreto-Lei n.º 73/2014, de 13 de maio, aprovou um conjunto de medidas de
simplificação e de modernização administrativa, procedendo a alterações ao Decreto-
Lei n.º 4/97, de 9 de janeiro, e ao Decreto-Lei n.º 135/99, de 22 de abril.
Relativamente aos instrumentos de apoio à gestão, o artigo 40.º, n.º 2 do referido
diploma refere o seguinte: “Os planos e relatórios de atividades devem contemplar,
em capítulo próprio, as medidas de modernização administrativa, nomeadamente
relativas à desburocratização, qualidade e inovação, e, em especial, as que deem
cumprimentos ao n.º 1 do artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 74/2014, de 13 de maio, que
se propõem desenvolver, bem como avaliar a sua aplicação em cada ano e a previsão
das poupanças associadas a tais medidas”.
Por sua vez o n.º 1 do artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 74/2014, de 13 de maio,
determina que “os serviços públicos devem, sempre que a sua natureza a isso não se
oponha, para além do atendimento presencial, ser também prestados de forma
digital, através da sua progressiva disponibilização na Internet.”
Cumpre-nos, assim, apresentar as medidas de modernização prosseguidas no
CEJUR.
O CEJUR utilizou como meio de comunicação o correio eletrónico nas respostas às
diversas solicitações de apoio jurídico ao Conselho de Ministros, ao Primeiro-
Ministro e aos restantes membros de Governo integrados na PCM.
Também na comunicação com os Tribunais e no envio de peças processuais foram
utilizados os meios eletrónicos, designadamente: o SITAF e o correio eletrónico.
Para além disso, foi utilizada a página web do CEJUR para prestar informações
institucionais e as legalmente exigidas. No serviço, foi utilizada da página de intranet
para partilha de informação e de documentos relevantes com os trabalhadores.
A utilização dos meios eletrónicos referidos gerou poupança de custos, decorrentes
da supressão da utilização de papel, e tornou a comunicação mais célere.
56 Relatório de Atividades|2017
Às obrigações referidas supra, acresce a seguinte: “os relatórios de atividades devem
incluir indicadores que quantifiquem as solicitações entradas e as respetivas respostas,
a que se refere o n.º 1 do artigo 39.º”, referida no n.º 3 do artigo 40.º do Decreto-Lei
n.º 135/99, de 22 de abril, na redação atual.
O n.º 1 do artigo 39.º desse decreto-lei estabelece que “toda a correspondência,
designadamente sugestões, críticas ou pedidos de informação cujos autores se
identifiquem, dirigida a qualquer serviço será objeto de análise e decisão, devendo ser
objeto de resposta com a maior brevidade possível.”
As atividades levadas a cabo pelo CEJUR em 2017 não se traduziram na prestação de
serviços diretamente ao cidadão mas a entidades tuteladas pela PCM.
Assim, em 2017, o CEJUR aplicou questionários de avaliação do nível de satisfação aos
principais destinatários dos serviços que prestou, aos trabalhadores da Administração
Pública que participaram nas ações de formação promovidas por esta entidade ao
longo do ano, bem como aos seus colaboradores e colaboradoras. Todas as sugestões
de melhoria e críticas referidas nesses questionários foram devidamente consideradas
e analisadas.
O CEJUR continuou a utilizar o portal de serviços da SGPCM para solicitar diversos
serviços da competência desse organismo (marcação de reuniões, pedidos de livros à
biblioteca, etc.). A utilização dessa plataforma tornou a comunicação com a SGPCM
mais ágil, diminuiu o tempo de início da execução do serviço, diminuiu a utilização
de papel e impressões, entre outras.
Para além das medidas acima referidas, os recursos humanos do CEJUR foram
estimulados a frequentar as ações de formação profissional de forma a poderem
acompanhar as modernizações que as atividades que desempenham exigem.
57 Relatório de Atividades|2017
9. RECURSOS AFETADOS
__________________________________________________________________________
59 Relatório de Atividades|2017
9.1 RECURSOS FINANCEIROS
Para o ano de 2017 foi atribuído ao CEJUR um plafond de 867.155,00€. Contudo, a
dotação orçamental inicial, exclusivamente suportada pela fonte de financiamento
111 – receitas gerais não afetas a projetos cofinanciados, cifrou-se nos 855.321€.
Posteriormente, o orçamento foi corrigido na sequência da publicação do decreto-lei
de execução orçamental, tendo aquele montante diminuído para 731.779,00€ por via
de cativações. Em novembro, o orçamento foi reforçado em rúbricas deficitárias,
designadamente para suprir despesas com o pessoal.
A dotação inicial, a dotação corrigida e o orçamento executado em 2017 são
apresentados na Tabela 3, por agrupamento de despesa:
Tabela 3 – Orçamento do CEJUR em 2017:
(Valores em Euros)
Agrupamento de Despesa
Dotação inicial
Dotação corrigida (-cativos)
Dotação corrigida
(+descativos)
Execução orçamental
Saldo
01 Despesas com o pessoal 820.689 697.147 768.572 765.708 3.478
02 Aquisição de bens e serviços 32.632 32.632 32.172 22.611 9.227
07 Aquisição de bens de capital 2.000 2.000 2.000 0 1.386
TOTAL 855.321 731.779 802.744 788.319 14.091
Fonte: JurisAPP
Como se pode verificar na Tabela 3, a dotação inicial (855.321€) foi sujeita a cativos.
Ao longo do ano houve a necessidade de se efetuar diversas alterações orçamentais
entre rúbricas, bem como um pedido à área governativa das Finanças de descativação
de verbas do agrupamento 01 para atender despesas com o pessoal, pelo que a
dotação corrigida final correspondeu a 802.744€.
60 Relatório de Atividades|2017
Assim, do orçamento proveniente da fonte de financiamento 111 foram executados
788.319€, tendo o CEJUR encerrado o ano com um saldo positivo no valor de
14.091€.
A Tabela 4 mostra a evolução da despesa do CEJUR nos últimos três anos:
Tabela 4 – Evolução da despesa do CEJUR nos últimos 3 anos:
(Valores em Euros)
Agrupamento de Despesa 2015 2016 2017
01 Despesas com o pessoal 625.943 683.750 765.708
02 Aquisição de bens e serviços 31.990 43.303 22.611
04 Transferências correntes 0 0 0
07 Aquisição de bens de capital 2.680 0 0
TOTAL 660.613 727.053 788.319
Fonte: JurisAPP
Nos últimos 3 anos verificou-se uma tendência crescente na despesa do CEJUR. De
2014 para 2015 o aumento da despesa foi cerca de 10%. E de 2016 para 2017 o
aumento sensivelmente de 8,4%; este acréscimo deveu-se sobretudo ao aumento das
despesas com o pessoal.
61 Relatório de Atividades|2017
9.2 RECURSOS HUMANOS
9.2.1 DIREÇÃO
A direção do CEJUR manteve-se a cargo da diretora nomeada em 2014, na sequência
de concurso público, através do Despacho n.º 9790/2014, publicado no Diário da
República, n.º 145, 2.ª série, de 30 de julho de 2014.
.
9.2.2 CONSULTORES
Uma comissão de serviço que terminou em 31 de dezembro de 2016 não foi
renovada a pedido do trabalhador. Assim, no início de 2017 encontravam-se em
exercício efetivo de funções no CEJUR doze consultores.
Entretanto, em março foi admitido mais um consultor principal, em regime de
comissão de serviço.
Um outro consultor mantem a sua comissão de serviço suspensa, desde 14 de
dezembro de 2015, por estar a exercer funções de chefe do gabinete da Secretária de
Estado Adjunta e da Justiça.
Assim, no final do ano encontravam-se em exercício efetivo de funções no CEJUR
treze consultores.
9.2.3 TÉCNICOS SUPERIORES
O número de colaboradores da UTAIL foi reforçado, a partir de 1 de novembro,
através da mobilidade de uma técnica superior. A remuneração e demais encargos
relativos a essa trabalhadora foram assegurados pelo serviço de origem, até ao final
do ano.
62 Relatório de Atividades|2017
9.2.4 PESSOAL DE APOIO ADMINISTRATIVO
No ano de 2017 prestaram apoio direto à área de contencioso e parecerística três
oficiais de justiça, em regime de mobilidade intercarreiras.
O CEJUR contou ainda com o apoio de uma assistente técnica e de um assistente
operacional, estes dois últimos do quadro de pessoal da SGPCM.
9.2.5 SÍNTESE DOS RECURSOS HUMANOS
Em síntese, o número de trabalhadores em exercício efetivo de funções no CEJUR,
no início e no final do ano de 2017, foi o seguinte (Tabela 5):
Tabela 5 – N.º de trabalhadores em 01/01/2017 e em 31/12/2017:
01/01/2017 31/12/2017
Serviço
efetivo
Outras
situações
Serviço
efetivo
Outras
situações
Dirigente
Diretor 1 1
Trabalhadores
Consultor principal 6 7
Consultor 6 1* 6 1*
Técnico superior 1
Assistente técnico 4 4
Assistente operacional 1 1
TOTAL 18 1 20 1
*Comissão de serviço suspensa
Fonte: JurisAPP
63 Relatório de Atividades|2017
10. AUTOAVALIAÇÃO DO SERVIÇO
__________________________________________________________________________
65 Relatório de Atividades|2017
Em cumprimento do disposto no artigo 15.º da Lei n.º 66-B/2007, de 28 de
dezembro, na sua redação atual, procede-se no presente capítulo à autoavaliação do
desempenho do CEJUR, tendo por base os resultados obtidos na prossecução dos
objetivos definidos no QUAR de 2017.
9.1. OBJETIVOS DEFINIDOS NO QUAR
O Quadro 3 apresenta os objetivos estratégicos ou plurianuais (OBE) constantes no
QUAR do CEJUR para o ano de 2017 (vide Anexo 9), bem como os objetivos
operacionais (OB) prosseguidos pelo CEJUR que foram objeto de avaliação.
Quadro 3 – Objetivos estratégicos e operacionais constantes no QUAR|2017:
Fonte: JurisAPP
OBE 1.
OBE 2.
OBE 3.
OB 1.
Ind. Percentagem de decisões favoráveis ou de antecipação, mediante análise jurídica produzida em fase
inicial do processo, de elevado risco de decisão desfavorável
OB 2.
Ind. Percentagem de estudos, informações e pareceres cuja elaboração antecipou em 10% o prazo
estipulado
OB 3.
Ind. Percentagem de dirigentes e trabalhadores abrangidos por formação profissional
Eficiência
Qualidade
Assegurar um elevado número de decisões favoráveis ao Estado nos processos
patrocinados pelo CEJUR
Assegurar o tratamento das solicitações em matéria de parcerística
Garantir formação profissional
Eficácia
Objetivos Estratégicos e Operacionais - QUAR 2017
Objetivos Estratégicos (OBE)
Assegurar a representação em juízo do Conselho de Ministros, do Primeiro-Ministro e de qualquer
outro membro do Governo organicamente integrado na Presidência do Conselho de Ministros
Reforçar a eficácia, a qualidade e a eficiência internas
Objetivos Operacionais (OB)
Assegurar a eficaz resposta a todas as solicitações que lhe sejam dirigidas
66 Relatório de Atividades|2017
9.2. RESULTADOS ALCANÇADOS NOS OBJETIVOS
CONSTANTES DO QUAR DE 2017 E ANÁLISE DOS
DESVIOS
De acordo com o artigo 15.º da Lei 66-B/2007, de 28 de dezembro, na sua redação
atual, a avaliação de desempenho de cada serviço assenta num quadro de avaliação e
responsabilização (QUAR), sujeito a avaliação permanente e atualizado a partir dos
sistemas de informação do serviço.
Com efeito, a concretização dos objetivos estipulados no QUAR foi devidamente
acompanhada, tendo-se procedido à sua monitorização no final do 1º semestre. Os
resultados intercalares foram devidamente assinalados na aplicação GeADAP.
De seguida, são apresentados os resultados finais alcançados em cada objetivo
operacional do QUAR, bem como a análise dos desvios verificados.
OB 1 Assegurar um elevado número de decisões favoráveis ao Estado nos processos patrocinados pelo CEJUR
Meta
Valor crítico
Realizado Desvio
Ind. Percentagem de decisões favoráveis ou de antecipação, mediante análise jurídica produzida em fase inicial do processo, de elevado risco de decisão desfavorável 89% 100% 85,4% -3,6%
No que se refere ao patrocínio judiciário no contencioso administrativo, o
CEJUR obteve uma taxa de sucesso de 85,4% nos processos findos em 2017,
cumprindo o objetivo fixado no QUAR nessa matéria.
Justificação do desvio:
Em 2017, houve um desvio negativo face à meta prevista em cerca de 4%. Até ao
final do ano transitaram em julgado 82 processos judiciais, tendo o CEJUR obtido
decisão favorável em 70.
67 Relatório de Atividades|2017
Note-se que este indicador tem algum grau de imprevisibilidade, visto que as decisões
favoráveis (ou não) dependem não só do trabalho realizado pelo CEJUR como
também dos Tribunais e de fatores exógenos.
Segundo a aplicação GeADAP a taxa de realização é de 114%.
OB 2 Assegurar o tratamento das solicitações em matéria de parcerística
Meta
Valor crítico
Realizado Desvio
Ind. Percentagem de estudos, informações e pareceres cuja elaboração antecipou em 10% o prazo estipulado
40% 100% 98,8% +58,8%
98,8% dos estudos, informações e pareceres elaborados durante ao ano de 2017
foram concluídos com uma antecedência mínima de 10% do prazo estabelecido pela
tutela, pelo que a meta estabelecida foi superada.
Justificação do desvio:
Também este indicador tem um elevado grau de imprevisibilidade atendendo à
complexidade que a elaboração de alguns estudos, informações e pareceres se
reveste. Contudo, foi possível antecipar a entrega desses documentos em 98,8% dos
casos.
Segundo a aplicação GeADAP a taxa de realização é de 124,4%.
68 Relatório de Atividades|2017
OB 3 Garantir formação profissional
Meta
Valor crítico
Realizado Desvio
Ind. Percentagem de dirigentes e trabalhadores abrangidos por formação profissional
40% 100% 40% -
No ano de 2017, o CEJUR proporcionou formação profissional a cerca de 40% dos
seus dirigente e colaboradores.
Segundo a aplicação GeADAP a taxa de realização é de 105%.
Justificação do desvio:
A meta estabelecida foi ultrapassada devido ao facto de alguns/algumas
trabalhadores/as terem participado em ações de formação extraplano.
Resumindo, a avaliação final do CEJUR no ano de 2017 foi positiva com uma taxa
de realização final de 105,8%, tendo-se cumprido 1 objetivo do QUAR e superado 2.
Resumindo, a Tabela 6 mostra, em termos relativos, a avaliação final do CEJUR.
Tabela 6 – Avaliação final do Organismo (QUAR|2017):
Fonte: JurisAPP
Eficácia 60% 100,0% 60,0% Atingiu
Eficiência 20% 124,0% 24,8% Superou
Qualidade 20% 105,0% 21,0% Superou
105,8%
Ponderação Taxa Realização Resultado Classificação
Taxa de Realização final
Parâmetro
69 Relatório de Atividades|2017
A evolução dos indicadores do QUAR entre 2015 e 2017 é revelada na Tabela 7.
Tabela 7 – Evolução dos indicadores do QUAR, entre 2015 e 2017:
Fonte: JurisAPP
9.2.1. RECURSOS HUMANOS
Relativamente aos Recursos Humanos, a Tabela 8 mostra os pontos planeados no
QUAR e a respetiva execução.
Tabela 8 – Recursos humanos planeados e executados:
Fonte: JurisAPP
2015 2016 2017 Δ 2016/2015 Δ 2017/2016
Ind. Percentagem de decisões favoráveis ou de
antecipação, mediante análise jurídica
produzida em fase inicial do processo, de
elevado risco de decisão desfavorável
97,44% 95,35% 85,40% -2,14% -10,44%
Ind. Percentagem de estudos, informações e
pareceres cuja elaboração antecipou em
10% o prazo estipulado
- 75,00% 98,80% - -
Ind. Percentagem de dirigentes e trabalhadores
abrangidos por formação profissional75,00% 68,42% 40,00% -8,77% -41,54%
Eficácia
Eficiência
Qualidade
Objetivos Operacionais
Recursos Humanos PontuaçãoPontos
planeados
Pontos
executadosDesvio
Dirigentes - Direção superior 20 20 20 0
Consultores 12 168 156 -12
Assistente técnico 8 32 32 0
Assistente operacional 5 5 5 0
TOTAL 225 213
70 Relatório de Atividades|2017
Verifica-se na Tabela 8 uma execução de 213 pontos face aos 225 pontos planeados
para o ano de 2017. O desvio verificado é de 12, tendo o total de pontos executados
ficado aquém dos planeados.
9.2.2. RECURSOS FINANCEIROS
O plafond inicialmente atribuído ao CEJUR para o ano de 2017 foi de 867.155€ mas
esse montante sofreu várias alterações ao longo do ano.
A execução orçamental foi de 788.319€, o que corresponde a uma taxa de execução
de 90,91% face ao plafond inicialmente atribuído ao serviço. Os desvios observados
em relação ao planeado no QUAR são apresentados de seguida (Tabela 9):
Tabela 9 – Recursos financeiros planeados e executados:
Fonte: JurisAPP
No ano de 2017, verificou-se uma execução orçamental de 788.319€, o que,
face ao montante planeado no QUAR (867.155€), resulta num desvio positivo
de 78.837€.
A dotação inicial cifrou-se nos 855.321€. Contudo, em março de 2017 esta dotação
foi sujeita a cativos. Ao longo do ano houve ainda a necessidade de se efetuar
(Valores em euros)
Recursos Financeiros Planeados Executados Desvio
Orçamento de funcionamento 867.155 788.318 78.837
Despesas com pessoal 820.689 765.708 54.981
Aquisições de bens e serviços 46.466 22.610 23.856
Outras despesas correntes 0 0 0
PIDDAC 0 0 0
Outros Valores 0 0 0
TOTAL (OF + PIDDAC + Outros) 867.155 788.318 78.837
71 Relatório de Atividades|2017
diversas alterações orçamentais entre rúbricas, bem como um pedido à área
governativa das Finanças de descativação de verbas do agrupamento 01, pelo que a
dotação corrigida final correspondeu a 802.744€. Face ao exposto, o saldo real da
execução orçamental sido positiva em apenas 14.091€.
9.3. APRECIAÇÃO, POR PARTE DOS UTILIZADORES, DA QUANTIDADE E QUALIDADE DOS SERVIÇOS
PRESTADOS
Com o objetivo de melhorar a qualidade do serviço que presta, durante o ano de
2017 o CEJUR questionou, sobre o seu desempenho, os utilizadores internos e
externos.
Os resultados obtidos nesses questionários foram objeto de análise e serviram de
base para o aperfeiçoamento de processos internos do serviço.
Os utilizadores externos são, essencialmente, chefes de gabinetes e adjuntos
governamentais, diretores-gerais dos organismos que integram a PCM, secretários-
gerais, participantes das ações de formação promovidas pelo CEJUR, entre outros.
A auscultação do grau de satisfação dos utilizadores diretos dos serviços prestados
pelo CEJUR foi feita através de questionário eletrónico, entre os dias 14 e 30 de
novembro de 2017.
Com o referido questionário pretendeu-se avaliar os seguintes aspetos relacionados
com a entidade: a imagem global do serviço, a acessibilidade e os serviços prestados.
A escala de avaliação utilizada foi a seguinte: muito insatisfeito; insatisfeito; satisfeito;
muito satisfeito.
Numa amostra constituída por 58 personalidades de vários gabinetes e serviços
integrados na PCM foram recebidas 21 respostas, o que se traduz numa taxa de
respostas na ordem dos 36,21%.
72 Relatório de Atividades|2017
Em termos médios, os resultados demonstram que cerca de 48,81% dos inquiridos
estão “muito satisfeitos” com os serviços prestados pelo CEJUR, e cerca de 39,88%
encontram-se “satisfeitos”, o que se traduz numa taxa de satisfação positiva de
88,69%. (vide Anexo 3).
Por outro lado, a auscultação do grau de satisfação dos participantes das ações de
formação realizadas pelo CEJUR foi feita no final de cada evento, através de
questionário em papel.
No referido questionário estiveram sob avaliação os seguintes elementos: iniciativa e
organização do evento; pertinência dos temas apresentados; clareza da exposição;
conhecimentos adquiridos. A escala de avaliação utilizada foi a seguinte: mau;
insuficiente, suficiente, bom, muito bom.
Ao longo do ano foram realizadas as seguintes ações de formação:
1.º módulo do III Curso de Formação em Igualdade de Género (78 presenças; 73
respostas; a taxa de respostas foi de 93,6%);
2.º módulo do III Curso de Formação em Igualdade de Género (78 presenças; 71
respostas; a taxa de respostas foi de 91%);
3.º módulo do III Curso de Formação em Igualdade de Género (80 presenças; 60
respostas; a taxa de respostas foi de 75%);
4.º módulo do III Curso de Formação em Igualdade de Género (68 presenças; 42
respostas; a taxa de respostas foi de 61,8%).
Em termos médios, nas 4 ações de formação foi obtido um resultado de 97,25% nos
níveis “Muito Bom” e “Bom” (vide Anexos 4, 5, 6 e 7).
73 Relatório de Atividades|2017
9.4. AUDIÇÃO DE TRABALHADORES NA
AUTOAVALIAÇÃO DOS SERVIÇOS
Com o intuito de ouvir os trabalhadores em matéria de satisfação referente a diversas
práticas quotidianas que caraterizaram a atividade do CEJUR, foi-lhes aplicado um
questionário com caráter confidencial e anónimo, por via eletrónica, em novembro
do ano de 2017.
Os colaboradores puderam assim expressar a sua opinião sobre vários aspetos do
serviço, tendo-se verificado, de forma global, resultados bastante satisfatórios.
O universo de inquiridos foi composto por 20 trabalhadores. No total foram
recebidas 9 respostas, o que se traduz numa taxa de respostas de 45%.
Os resultados, em termos médios, demonstram que 75,31% dos colaboradores estão
“muito satisfeitos” e 24,69% “satisfeitos”. (vide Anexo 2).
9.5. AVALIAÇÃO DO SISTEMA DE CONTROLO
INTERNO
De seguida apresenta-se o “Anexo A” onde se refere em que medida são aplicadas
diversas medidas de controlo interno pelo serviço:
Questões
Aplicado
Fundamentação
S N NA
1 – Ambiente de controlo
1.1 Estão claramente definidas as especificações técnicas do sistema de controlo
interno? X
1.2 É efetuada internamente uma verificação efetiva sobre a legalidade, regularidade
e boa gestão? X
1.3 Os elementos da equipa de controlo e auditoria possuem a habilitação
necessária para o exercício da função? X
Dada a sua dimensão, o
CEJUR não detém
equipa de controlo e
74 Relatório de Atividades|2017
auditoria.
1.4 Estão claramente definidos valores éticos e de integridade que regem o serviço
(ex. códigos de ética e de conduta, carta do utente, princípios de bom governo)? X
1.5 Existe uma política de formação do pessoal que garanta a adequação do mesmo
às funções e complexidade das tarefas? X
O CEJUR possui um
plano de formação
anual.
1.6 Estão claramente definidos e estabelecidos contactos regulares entre a direção e
os dirigentes das unidades orgânicas? X
1.7 O serviço foi objeto de ações de auditoria e controlo externo? X
No ano de 2017 não foi
objeto de auditorias,
nem de controlo externo
mas em anos anteriores
isso verificou-se.
2 – Estrutura organizacional
2.1 A estrutura organizacional estabelecida obedece às regras definidas legalmente? X
2.2 Qual a percentagem de colaboradores do serviço avaliados de acordo com o
SIADAP 2 e 3? SIADAP 3: 15%
2.3 Qual a percentagem de colaboradores do serviço que frequentaram pelo menos
uma ação de formação? 40%
3 – Atividades e procedimentos de controlo administrativo implementados no serviço
3.1 Existem manuais de procedimentos internos? X
3.2 A competência para autorização da despesa está claramente definida e
formalizada? X
3.3 É elaborado anualmente um plano de compras? X
3.4 Está implementado um sistema de rotação de funções entre trabalhadores? X
3.5 As responsabilidades funcionais pelas diferentes tarefas, conferências e
controlos estão claramente definidas e formalizadas? X
3.6 Há descrição dos fluxos dos processos, centros de responsabilidade por cada
etapa e dos padrões de qualidade mínimos? X
3.7 Os circuitos dos documentos estão claramente definidos de forma a evitar
redundâncias? X
3.8 Existe um plano de gestão de riscos de corrupção e infrações conexas? X
3.9 O plano de gestão de riscos de corrupção e infrações conexas é executado e
monitorizado? X
4 – Fiabilidade dos sistemas de informação
4.1 Existem aplicações informáticas de suporte ao processamento de dados, X
75 Relatório de Atividades|2017
nomeadamente, nas áreas de contabilidade, gestão documental e tesouraria?
4.2 As diferentes aplicações estão integradas permitindo o cruzamento de
informação? X
4.3 Encontra-se instituído um mecanismo que garanta a fiabilidade, oportunidade e
utilidade dos outputs dos sistemas? X
4.4 A informação extraída dos sistemas de informação é utilizada nos processos de
decisão? X
4.5 Estão instituídos requisitos de segurança para o acesso de terceiros a
informação ou ativos do serviço? X
4.6 A informação dos computadores de rede está devidamente salvaguardada
(existência de backups)? X
4.7 A segurança na troca de informações e software está garantida? X
Conforme se pode constatar, das 26 questões colocadas no Anexo A o CEJUR
responde de forma afirmativa a 20, o que representa 76,92% do total. Para além
disso, não se destacam falhas relevantes.
9.6. ANÁLISE DAS CAUSAS DE INCUMPRIMENTO DE
AÇÕES OU PROJETOS NÃO EXECUTADOS OU COM
RESULTADOS INSUFICIENTES
O CEJUR cumpriu um objetivo fixado no QUAR e superou dois. Para além disso,
alcançou todos os objetivos fixados no Plano de Atividades. Assim, não se tendo
verificado situações de incumprimento, nada mais há a apontar nesta secção.
76 Relatório de Atividades|2017
9.7. MEDIDAS PARA UM REFORÇO POSITIVO DO
DESEMPENHO
Considera-se que a adoção de códigos de boa conduta propicia um reforço positivo
do desempenho de cada trabalhador. Por esse motivo, o CEJUR já há algum tempo
adotou um código deontológico, constituído num código de intenção ética aplicada
ao exercício de funções no CEJUR, relativamente ao qual todos(as) os(as)
trabalhadores(as) eram incitados a cumprir as normas nele constantes.
Nessa lógica, e em cumprimento do estabelecido na Lei n.º 73/2017, de 16 de
agosto, foi elaborado no ano de 2017 o Código de boa conduta para a prevenção e combate ao
assédio no CEJUR. Consequentemente, o CEJUR adotou medidas de prevenção e/ou
de repressão de todas as formas de assédio, com o objetivo de eliminar quaisquer
práticas de assédio e a consequente vitimização no trabalho e proporcionar um
ambiente produtivo onde todos os trabalhadores são igualmente respeitados e
valorizados. (vide Anexo 10)
9.8. COMPARAÇÃO COM O DESEMPENHO DE
SERVIÇOS IDÊNTICOS, NO PLANO NACIONAL E
INTERNACIONAL
Face à especificidade do CEJUR, tendo designadamente em conta a sua missão e
atribuições (referidas no ponto “1.1. Enquadramento institucional”), a comparação
com serviços idênticos, no plano nacional e internacional, afigura-se de difícil
execução.
Contudo, de seguida apresenta-se um quadro comparativo do desempenho do
CEJUR no que se refere à gestão dos recursos financeiros, patrimoniais e humanos,
relativamente ao universo de organismos apoiados e integrados na PCM,
subdivididos em três áreas: Governação, Cultura e Planeamento e Infraestruturas.
77 Relatório de Atividades|2017
Os valores apresentados no quadro são acumulados e reportam-se ao ano de 2017:
Tabela 10 – Benchmarking - Gestão de Recursos no ano de 2017:
Fonte: SGPCM
Os resultados revelam um bom desempenho do CEJUR na maioria dos indicadores
relativamente às outras entidades tuteladas pela PCM.
9.9. AVALIAÇÃO FINAL
O n.º1 do artigo 18.º da Lei n.º 66-B/2007, de 28 de dezembro, na sua redação atual,
determina, a propósito da Avaliação do Desempenho dos Serviços da Administração
Pública (SIADAP I), o seguinte:
“ 1 — A avaliação final do desempenho dos serviços é expressa qualitativamente pelas seguintes
menções:
a) Desempenho bom, atingiu todos os objetivos, superando alguns;
b) Desempenho satisfatório, atingiu todos os objetivos ou os mais relevantes;
Indicadores de gestão PCM Governação CEJUR
1. Recursos financeiros
1.1. Variação de despesa face ao período homólogo (%) 9,1% 2,9% 11,8%
1.2. Qualidade das previsões da despesa (%) 101,0% 74,5% 100,2%
1.3. Peso das rúbricas económicas residuais no total das
aquisições de bens e serviços (%)3,3% 3,4% 5,7%
2. Recursos patrimoniais
2.1. Despesa com combustíveis e lubrificantes por veículo (€) 1.002 892 1.356
2.2. Variação da despesa com comunicações e tecnologias de
informação face ao período homólogo (%)-33% -14% -53%
2.3. Despesa com instalações por trabalhador (€) 3.072 3.933 0
3. Recursos humanos
3.1. Despesa com abonos variáveis ou eventuais no total de
despesa com o pessoal (%)2,0% 1,2% 1,9%
3.2. Variação do número de Recursos Humanos face ao período
homólogo (%)1,5% 1,1% 11,8%
3.3. Índice de tecnicidade (%) 58% 67% 74%
78 Relatório de Atividades|2017
c) Desempenho insuficiente, não atingiu os objetivos mais relevantes.”
Tendo em conta esta disposição, caberá a atribuição ao CEJUR, no ano de
2017, a avaliação final de Desempenho Bom, pelo cumprimento de um e
superação de dois objetivos constantes do QUAR e pelas razões que se
expõem de seguida:
I – Objetivo de eficácia do serviço:
Objetivo: Assegurar um elevado número de
decisões favoráveis ao Estado nos processos
patrocinados pelo CEJUR.
Indicador: Percentagem de decisões favoráveis ou de
antecipação, mediante análise jurídica produzida em fase inicial do processo,
de elevado risco de decisão favorável.
Meta: Taxa de sucesso de 89%
Realizado pelo CEJUR: 85,4%
Taxa de realização: 100%
Objetivo atingido
II – Objetivo de eficiência do serviço:
Objetivo: Assegurar o tratamento das solicitações
em matéria de parcerística.
Indicador: Percentagem de estudos, informações e
pareceres cuja elaboração antecipou em 10% o prazo estipulado.
Meta: 50% do total de estudos, informações e pareceres elaborados
Realizado pelo CEJUR: 98,77%
Segundo a GeaDAP a taxa de realização é
100%.
Segundo a GeaDAP a taxa de realização é
124,4%.
79 Relatório de Atividades|2017
Taxa de realização: 124,4%
Objetivo superado
III – Objetivo de qualidade do serviço:
Objetivo: Garantir formação profissional.
Indicador: Percentagem de dirigentes e
trabalhadores abrangidos por formação
profissional.
Meta: 40% dos dirigentes e trabalhadores
Realizado pelo CEJUR: 40,0%
Taxa de realização: 105%
Objetivo superado
Da análise dos dados acima expostos resulta que os três
objetivos definidos no QUAR foram superados.
A taxa de realização final é de 105,8%.
No que se refere aos recursos humanos, face aos pontos planeados deixaram de ser
executados 12 pontos.
Quanto aos recursos financeiros, a execução orçamental verificada no ano de 2017
foi de 788.319€, o que face ao montante planeado no QUAR (867.155€), resulta num
desvio positivo de 78.836€.
Segundo a GeaDAP a taxa de realização é
105%.
Segundo a GeaDAP a taxa de realização
final é 105,8%.
80 Relatório de Atividades|2017
Fica claramente demonstrado que o CEJUR merece, objetivamente, a
avaliação de Desempenho de Bom, nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo
18.º da Lei n.º 66-B/2007, de 28 de dezembro, na sua redação atual.
Assim, considerando:
1. A superação de dois objetivos estabelecidos no QUAR para o ano
de 2017 e o cumprimento de um;
2. A complexidade dos objetivos envolvidos, designadamente, o
estabelecido quanto ao elevado número de decisões favoráveis ao
Estado nos processos patrocinados pelo CEJUR (taxa de sucesso
na ordem dos 85,5%);
3. A elevada eficiência e qualidade demonstrada na elaboração de
estudos, informações e pareceres antes do prazo estipulado (em
98,8% das solicitações);
4. O empenho acrescido no sentido de desenvolver as
competências dos trabalhadores do CEJUR, tendo sido
proporcionada formação profissional a 40% dos dirigente e
trabalhadores;
5. A realização de todos os objetivos cometidos ao CEJUR no Plano
de Atividades de 2017.
Constata-se que se encontram, claramente, provados e verificados os
requisitos da alínea a) do n.º 1 do artigo 18.º da Lei n.º 66-B/2007, de 28 de
dezembro, na sua redação atual, exigidos para a atribuição da menção de
Desempenho Bom que, por isso, se vem aqui formalmente propor seja
concedida ao CEJUR, no ano de 2017.
81 Relatório de Atividades|2017
ANEXO 1
__________________________________________________________________________
ATIVIDADE GERAL AO NÍVEL DO APOIO JURÍDICO: Processos entrados, findos e pendentes (janeiro a dezembro de 2017)
Notas:
1) 22 processos a aguardar elaboração de informação pelo consultor
2) 2 processos a aguardar elaboração de informação pelo consultor
3) 7 processos a aguardar elaboração de informação pelo consultor
4) 272 processos a aguardar decisão judicial e 88 processos a aguardar informação final pelo consultor
5) 5 processos a aguardar a elaboração de informação pelo consultor
6) 7) 8) e 9) processos a aguardar decisão judicial
85 Relatório de Atividades|2017
ANEXO 2
__________________________________________________________________________
fppt.com
Dezembro/ 2017
Relatório
Avaliação da Satisfação dos Colaboradores do CEJUR|2017
RELATÓRIO | Avaliação da satisfação dos colaboradores do CEJUR em 2017
ii
O presente relatório apresenta os resultados obtidos no questionário aplicado aos
trabalhadores e às trabalhadoras do CEJUR, com o intuito de avaliar o seu grau de satisfação
com a entidade no ano de 2017.
Esta atividade estava prevista no Plano de Atividades do CEJUR, para 2017, que estabelecia
como meta a obtenção de um índice de satisfação médio de, pelo menos, 70% por parte dos
seus colaboradores e colaboradoras.
Em cumprimento do disposto na alínea f), do n.º 2, do artigo 15.º da Lei n.º 66-B/2007, de 28
de dezembro, na sua redação atual, este relatório acompanhará a autoavaliação do serviço
relativamente ao ano de 2017, que constituirá parte integrante do Relatório de Atividades.
RELATÓRIO | Avaliação da satisfação dos colaboradores do CEJUR em 2017
iii
Conteúdo 1. Introdução ........................................................................................................................................ 1
2. Resultados obtidos ............................................................................................................................ 3
3. Comparação dos resultados obtidos no biénio 2016-17 .................................................................. 11
4. Principais conclusões ...................................................................................................................... 15
ANEXO .................................................................................................................................................... 16
RELATÓRIO | Avaliação da satisfação dos colaboradores do CEJUR em 2017
1
1. Introdução
O presente documento apresenta os resultados obtidos no questionário de satisfação
aplicado aos trabalhadores e às trabalhadoras do CEJUR, entre os dias 13 e 30 de novembro
de 2017.
O questionário foi elaborado em formato eletrónico, recorrendo à ferramenta de
formulários disponibilizada pelo Google. Assim, foi possível facilitar o seu acesso remoto,
bem como o anonimato das respostas. A estrutura do questionário manteve-se semelhante
à do ano anterior para permitir a análise comparativa dos resultados obtidos no biénio
2016-17.
O universo de inquiridos foi composto por 20 trabalhadores(as), para os(as) quais foi
remetido o link de acesso ao formulário através de e-mail. No total foram recebidas 9
respostas, o que se traduz numa taxa de respostas de 45%.
Com o referido questionário pretendia-se avaliar os seguintes aspetos relativamente à
entidade:
· Imagem da Organização;
· Desempenho global da Organização;
· Envolvimento dos colaboradores em atividades de melhoria;
· Mecanismos de consulta e diálogo entre colaboradores e dirigente;
· Postura da Organização face à mudança e à modernização;
· Ambiente de trabalho;
· Possibilidade de frequência de ações de formação em 2017;
· Possibilidade de aprendizagem de novos métodos de trabalho; e
· Equipamentos informáticos disponíveis.
Na parte final do questionário foi, ainda, colocado um campo para comentários e sugestões
(vide o Anexo).
RELATÓRIO | Avaliação da satisfação dos colaboradores do CEJUR em 2017
2
A escala de avaliação utilizada foi a seguinte:
· Muito satisfeito;
· Satisfeito;
· Pouco satisfeito;
· Nada satisfeito;
· Não responde.
Os resultados obtidos nos questionários são apresentados na secção seguinte,
designadamente: uma síntese da apreciação global e os resultados por questão.
Na secção 3 é feita uma comparação dos resultados obtidos no corrente ano com os obtidos
no ano de 2016.
Por fim, a última secção ressalta as principais conclusões.
RELATÓRIO | Avaliação da satisfação dos colaboradores do CEJUR em 2017
3
2. Resultados obtidos
Todos(as) os(as) colaboradores(as) evidenciaram um grau de satisfação positivo
relativamente aos nove aspetos relacionados com a entidade. Em termos médios, 75,31%
dos inquiridos manifestaram-se “muito satisfeitos” com o CEJUR e 24,69% “satisfeitos”.
O quadro seguinte apresenta o número total de respostas obtidas por questão e o
correspondente peso relativo:
Quadro 1 – Resumo dos resultados obtidos:
Fonte: CEJUR
Da análise ao Quadro 1 constata-se que os maiores níveis de satisfação foram obtidos nas
seguintes questões:
Nada
satisfeito%
Pouco
satisfeito% Satisfeito %
Muito
satisfeito%
Não
responde% Totais
Imagem da Organização 0 0,00% 0 0,00% 1 11,11% 8 88,89% 0 0,00% 9
Desempenho global da
Organização0 0,00% 0 0,00% 1 11,11% 8 88,89% 0 0,00% 9
Envolvimento dos colaboradores
em atividades de melhoria0 0,00% 0 0,00% 1 11,11% 8 88,89% 0 0,00% 9
Mecanismos de consulta e diá logo
entre colaboradores e di rigente0 0,00% 0 0,00% 1 11,11% 8 88,89% 0 0,00% 9
Postura da Organização face à
mudança e à modernização0 0,00% 0 0,00% 2 22,22% 7 77,78% 0 0,00% 9
Ambiente de trabalho 0 0,00% 0 0,00% 3 33,33% 6 66,67% 0 0,00% 9
Poss ibi l idade de frequência de
ações de formação em 20170 0,00% 0 0,00% 3 33,33% 6 66,67% 0 0,00% 9
Poss ibi l idade de aprendizagem de
novos métodos de trabalho0 0,00% 0 0,00% 3 33,33% 6 66,67% 0 0,00% 9
Equipamentos informáticos
disponíveis0 0,00% 0 0,00% 5 55,56% 4 44,44% 0 0,00% 9
Totais 0 - 0 - 20 - 61 - 0 - 81
Média (%) - 0,00% - 0,00% - 24,69% - 75,31% - 0,00% -
Grau de satisfação com …Grau de satisfação
RELATÓRIO | Avaliação da satisfação dos colaboradores do CEJUR em 2017
4
· “Imagem da Organização”;
· “Desempenho global da Organização”;
· “Envolvimento dos colaboradores em atividades de melhoria”;
· e “Mecanismos de consulta e diálogo entre os colaboradores e dirigente”.
O menor nível de satisfação verificou-se relativamente aos “equipamentos informáticos
disponíveis”, pois mais de metade dos respondentes revelaram estar apenas “satisfeitos”
com esses meios.
Dá-se ainda nota que não se verificou qualquer tipo de insatisfação por parte dos inquiridos.
Os resultados obtidos em cada questão são apresentados de seguida, em termos
percentuais:
1) Gráfico 1 – Satisfação com a imagem da Organização:
Fonte: CEJUR
Cerca de 89% dos inquiridos apresentaram um grau de satisfação elevado
relativamente à imagem da Organização. Estes resultados mostram que os
colaboradores e as colaboradoras percecionam a entidade de uma forma positiva.
89%
11%
Muito satisfeito
Satisfeito
Pouco satisfeito
Nada satisfeito
Não responde
RELATÓRIO | Avaliação da satisfação dos colaboradores do CEJUR em 2017
5
2) Gráfico 2 – Satisfação com o desempenho global da Organização:
Fonte: CEJUR
Quase 90% dos respondentes revelou estar “muito satisfeito” com o desempenho
global da entidade; os restantes mostraram-se “satisfeitos”. Na verdade, os(as)
colaboradores(as) são coparticipantes do excelente desempenho protagonizado pela
entidade, pelo que os resultados obtidos mostram que eles estão conscientes do seu
papel.
3) Gráfico 3 – Satisfação com o envolvimento dos colaboradores em atividades de
melhoria:
Fonte: CEJUR
89%
11%
Muito satisfeito
Satisfeito
Pouco satisfeito
Nada satisfeito
Não responde
89%
11%
Muito satisfeito
Satisfeito
Pouco satisfeito
Nada satisfeito
Não responde
RELATÓRIO | Avaliação da satisfação dos colaboradores do CEJUR em 2017
6
O Gráfico 3 mostra que grande parte dos inquiridos (89%) considera-se “muito
satisfeito” com o seu envolvimento em atividades de melhoria. Cerca de 27% revelou
estar “satisfeito”.
4) Gráfico 4 – Satisfação com os mecanismos de consulta e diálogo entre colaboradores e
dirigente:
Fonte: CEJUR
Constata-se, pela análise do Gráfico 4, que 89% dos respondentes consideraram
adequados os mecanismos de consulta e diálogo existentes entre eles e a dirigente;
os restantes manifestaram simplesmente satisfação com os mecanismos existentes.
89%
11%
Muito satisfeito
Satisfeito
Pouco satisfeito
Nada satisfeito
Não responde
RELATÓRIO | Avaliação da satisfação dos colaboradores do CEJUR em 2017
7
5) Gráfico 5 – Satisfação com a postura da Organização face à mudança e à
modernização:
Fonte: CEJUR
No que respeita à postura do CEJUR face à mudança e à modernização, verificou-se
que 78% dos inquiridos referiu estar “muito satisfeito” e 22% “satisfeito”. Este
resultado revela o empenho da entidade em melhorar processos de trabalho,
designadamente através da desmaterialização de processos. Bem como em
acompanhar a evolução tecnológica, nomeadamente no que se refere aos sistemas
de informação.
6) Gráfico 6 – Satisfação com o ambiente de trabalho:
78%
22% Muito satisfeito
Satisfeito
Pouco satisfeito
Nada satisfeito
Não responde
RELATÓRIO | Avaliação da satisfação dos colaboradores do CEJUR em 2017
8
Fonte: CEJUR
Relativamente ao ambiente de trabalho existente no CEJUR, os resultados
demonstram que 67% dos(as) colaboradores(as) estão “muito satisfeitos” e os
restantes encontram-se “satisfeitos”.
7) Gráfico 7 – Satisfação com a possibilidade de frequência de ações de formação em
2017:
Fonte: CEJUR
Os colaboradores e as colaboradoras consideraram positiva a possibilidade que lhes
foi dada de frequentarem ações de formação no ano de 2017, tendo 67% dos
67%
33% Muito satisfeito
Satisfeito
Pouco satisfeito
Nada satisfeito
Não responde
67%
33% Muito satisfeito
Satisfeito
Pouco satisfeito
Nada satisfeito
Não responde
RELATÓRIO | Avaliação da satisfação dos colaboradores do CEJUR em 2017
9
respondentes manifestado “muito satisfação” quanto a esse aspeto. Os restantes
revelaram-se “satisfeitos”.
8) Gráfico 8 – Satisfação com as possibilidades de aprendizagem de novos métodos de
trabalho:
Fonte: CEJUR
Cerca de 67% dos respondentes apresentaram muita satisfação com as
possibilidades de aprendizagem de novos métodos de trabalho que lhes foram
proporcionadas e 33% revelaram estar “satisfeitos”.
9) Gráfico 9 – Satisfação com os equipamentos informáticos disponíveis:
67%
33% Muito satisfeito
Satisfeito
Pouco satisfeito
Nada satisfeito
Não responde
RELATÓRIO | Avaliação da satisfação dos colaboradores do CEJUR em 2017
10
Fonte: CEJUR
No que toca aos equipamentos informáticos disponíveis: 44% dos inquiridos revelou
estar “muito satisfeito” e cerca de 56% mostrou-se “satisfeito”.
Nos questionários recebidos apenas foi deixado o seguinte comentário/sugestão:
- “Julgo que seria útil o alargamento da rede wi-fi da PCM ao CEJUR”.
De seguida é feita uma comparação dos resultados obtidos em 2017 com os resultados
obtidos no ano anterior.
44%
56%
Muito satisfeito
Satisfeito
Pouco satisfeito
Nada satisfeito
Não responde
RELATÓRIO | Avaliação da satisfação dos colaboradores do CEJUR em 2017
11
3. Comparação dos resultados obtidos no biénio 2016-17
À semelhança de anos anteriores, considerou-se relevante incluir no relatório uma
comparação dos resultados obtidos no ano em curso com os resultados obtidos nos
questionários aplicados no ano anterior. Assim, de seguida apresentam-se gráficos com os
resultados obtidos em cada questão, nos referidos anos.
Fonte: CEJUR Fonte: CEJUR
Da análise ao Gráfico 10, constata-se que a percentagem de colaboradores(as) “muito
satisfeitos” com a imagem do CEJUR diminuiu ligeiramente face ao ano anterior, em cerca
de 2%.
Por outro lado, no Gráfico 11, verifica-se que a percentagem de respondentes “muito
satisfeitos” com o desempenho global da Organização aumentou cerca de 7%.
Gráfico 10 - Satisfação com a imagem da Organização:
Gráfico 11 - Satisfação com o desempenho
global da Organização:
91%
9%
89%
11%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Muito satisfeito
Satisfeito
Pouco satisfeito
Nada satisfeito
Não responde
Ano 2017 Ano 2016
82%
18%
89%
11%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Muito satisfeito
Satisfeito
Pouco satisfeito
Nada satisfeito
Não responde
Ano 2017 Ano 2016
RELATÓRIO | Avaliação da satisfação dos colaboradores do CEJUR em 2017
12
Fonte: CEJUR Fonte: CEJUR
Fonte: CEJUR Fonte: CEJUR
A percentagem de colaboradores(as) “muito satisfeitos” com o seu envolvimento em
atividades de melhoria, ao longo do ano de 2017, aumentou substancialmente face ao ano
anterior, em cerca de 25%. Para além disso, deixou de haver qualquer tipo de insatisfação
(Gráfico 12).
A satisfação atinente aos mecanismos de consulta e diálogo entre colaboradores(as) e
dirigente não teve alterações significativas, face ao ano transato. Verificou-se uma descida
de 2% no item “muito satisfeito”, em contrapartida de um aumento no item “satisfeito”
(Gráfico 13).
Fonte: CEJUR Fonte: CEJUR
Gráfico 12 - Satisfação com o envolvimento dos colaboradores em atividades de melhoria:
Gráfico 13 - Satisfação com os mecanismos de consulta e diálogo entre colaboradores e dirigente:
Gráfico 14 - Satisfação com a postura da Organização face à mudança e à modernização:
Gráfico 15 - Satisfação com o ambiente de trabalho:
64%
27%
9%
89%
11%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Muito satisfeito
Satisfeito
Pouco satisfeito
Nada satisfeito
Não responde
Ano 2017 Ano 2016
91%
9% 89%
11%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Muito satisfeito
Satisfeito
Pouco satisfeito
Nada satisfeito
Não responde
Ano 2017 Ano 2016
64%
36%
78%
22%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Muito satisfeito
Satisfeito
Pouco satisfeito
Nada satisfeito
Não responde
Ano 2017 Ano 2016
64%
36% 67%
33%
0% 20% 40% 60% 80%
Muito satisfeito
Satisfeito
Pouco satisfeito
Nada satisfeito
Não responde
Ano 2017 Ano 2016
RELATÓRIO | Avaliação da satisfação dos colaboradores do CEJUR em 2017
13
No tocante à postura do CEJUR face à mudança e à modernização também se verificou um
aumento de respondentes “muito satisfeitos” (cerca de 14%) no corrente ano.
Quanto ao ambiente de trabalho, a variação foi ténue, tendo-se verificado um aumento da
percentagem de respondentes “muito satisfeitos” (3%), face ao ano anterior.
Fonte: CEJUR Fonte: CEJUR
Fonte: CEJUR Fonte: CEJUR
O nível de satisfação referente à possibilidade de os colaboradores frequentarem ações de
formação aumentou face ao ano anterior, tanto no item “satisfeito” (cerca de 15%) como no
item “muito satisfeito” (cerca de 3%). Além do mais, deixou de existir insatisfação (Gráfico
16).
No que diz respeito às possibilidades proporcionadas de aprendizagem de novos métodos
de trabalho, também se verificou um aumento da satisfação em ambos os itens “satisfeito”
(cerca de 6%) e “muito satisfeito” (cerca de 3%).
Gráfico 16 - Satisfação com a possibilidade de frequência de ações de formação em 2017:
Gráfico 17 - Satisfação com a possibilidade de aprendizagem de novos métodos de trabalho:
64%
18%
9%
9%
67%
33%
0% 20% 40% 60% 80%
Muito satisfeito
Satisfeito
Pouco satisfeito
Nada satisfeito
Não responde
Ano 2017 Ano 2016
64%
27%
9%
67%
33%
0% 20% 40% 60% 80%
Muito satisfeito
Satisfeito
Pouco satisfeito
Nada satisfeito
Não responde
Ano 2017 Ano 2016
RELATÓRIO | Avaliação da satisfação dos colaboradores do CEJUR em 2017
14
Fonte: CEJUR
Por fim, face ao ano anterior, aumentou a percentagem de respondentes “muito satisfeitos”
com os equipamentos informáticos disponíveis, em cerca de 8% (Gráfico 18). O que releva
um esforço acrescido da entidade em colmatar/resolver eventuais problemas informáticos
com os quais os colaboradores se tenham deparado no ano em curso.
Gráfico 18 - Satisfação com os equipamentos informáticos disponíveis:
36%
64%
44%
56%
0% 20% 40% 60% 80%
Muito satisfeito
Satisfeito
Pouco satisfeito
Nada satisfeito
Não responde
Ano 2017 Ano 2016
RELATÓRIO | Avaliação da satisfação dos colaboradores do CEJUR em 2017
15
4. Principais conclusões
Os resultados globais mostram que os colaboradores e as colaboradoras percecionam a
entidade de uma forma muito positiva. Cerca de 75,31% dos colaboradores revelaram-se
“muito satisfeitos” com o CEJUR e cerca de 24,69% “satisfeitos”, o que perfaz uma
satisfação positiva na ordem dos 100%.
Assim, os resultados obtidos demonstram uma clara superação da meta estabelecida no
Plano de Atividades do CEJUR de 2017, designadamente de obtenção de, pelo menos, 70%
de satisfação dos(as) colaboradores(as).
Quando comparados os resultados obtidos no biénio 2016-17, verifica-se um aumento da
satisfação, no ano de 2017, em quase todos os aspetos submetidos a apreciação. Sendo
esse aumento mais expressivo no item “envolvimento dos colaboradores em atividades de
melhoria”, bem como no item “postura da Organização face à mudança e à modernização”.
Por outro lado, deixou de existir qualquer tipo de insatisfação.
Lisboa, 27 de dezembro de 2017
A Consultora,
Sílvia Vaz
Sílvia
Fernand
a
Rehemt
ula Vaz
Assinado de forma
digital por Sílvia
Fernanda Rehemtula
Vaz
DN: c=PT, o=Centro
Jurídico da Presidência
do Conselho de
Ministros, cn=Sílvia
Fernanda Rehemtula
Vaz
Dados: 2017.12.27
18:25:55 Z
RELATÓRIO | Avaliação da satisfação dos colaboradores do CEJUR em 2017
16
ANEXO
RELATÓRIO | Avaliação da satisfação dos colaboradores do CEJUR em 2017
17
107 Relatório de Atividades|2017
ANEXO 3
__________________________________________________________________________
Dezembro/ 2017
Avaliação da Satisfação dos Clientes|2017
RELATÓRIO | Avaliação da satisfação dos clientes do CEJUR em 2017
ii
O presente relatório tem como finalidade apresentar os resultados obtidos no questionário
aplicado aos utilizadores externos dos serviços prestados pelo CEJUR. A aplicação deste
questionário estava prevista no Plano de Atividades do CEJUR para 2017, que definia como
meta a obtenção de, pelo menos, 70% de satisfação por parte dos seus clientes.
Em cumprimento do disposto na alínea a), do n.º 2, do artigo 15.º da Lei n.º 66-B/2007, de
28 de dezembro, na redação atual, este relatório acompanhará a autoavaliação do serviço
relativamente ao ano de 2017, a qual constituirá parte integrante do Relatório de
Atividades.
RELATÓRIO | Avaliação da satisfação dos clientes do CEJUR em 2017
iii
Conteúdo 1. Introdução ..................................................................................................................................... 1
2. Resultados obtidos ......................................................................................................................... 2
3. Comparação dos resultados obtidos no biénio 2016-17 ................................................................. 9
4. Principais conclusões ................................................................................................................... 12
ANEXO ................................................................................................................................................. 14
RELATÓRIO | Avaliação da satisfação dos clientes do CEJUR em 2016
1
1. Introdução
O presente documento apresenta os resultados obtidos no questionário de satisfação
aplicado aos destinatários dos serviços prestados pelo CEJUR, no ano de 2017.
O questionário foi elaborado em formato eletrónico, recorrendo à ferramenta de
formulários disponibilizada pelo Google Docs, o que permitiu garantir o anonimato das
respostas.
O link de acesso a esse questionário foi remetido no dia 14 de novembro, por e-mail, a 58
personalidades de vários gabinetes e serviços integrados na Presidência do Conselho de
Ministros, bem como de outras entidades às quais o CEJUR prestou serviços no ano de 2017.
Foi estabelecido como prazo para a receção das respostas o dia 30 de novembro. No
entanto, a última resposta foi recebida no dia 4 de dezembro p.p. No total foram recebidas
21 respostas, o que se traduz numa taxa de respostas na ordem dos 36,21%.
O questionário contemplava 8 questões, agregadas em 3 domínios (vide o Anexo):
1. Imagem global do Serviço:
a) Desempenho do Serviço;
b) Competência dos trabalhadores;
c) Cortesia dos trabalhadores.
2. Acessibilidade:
Satisfação com os meios de acesso disponíveis (e-mail institucional, telefone,
fax, …).
3. Serviços prestados:
a) Satisfação com os Pareceres/Informações/Peças processuais/RAILs1
elaborados no CEJUR;
b) Clareza dos Pareceres/Informações/Peças processuais/RAILs;
c) Rigor dos Pareceres/Informações/Peças processuais/RAILs;
d) Tempestividade de resposta às solicitações.
1 Relatórios de Avaliação do Impacto Legislativo (RAILs)
RELATÓRIO | Avaliação da satisfação dos clientes do CEJUR em 2017
2
Foi ainda incluído um campo para que os inquiridos pudessem registar os seus comentários
e sugestões.
A escala de avaliação utilizada foi a seguinte:
o Muito satisfeito;
o Satisfeito;
o Insatisfeito;
o Muito insatisfeito;
o Sem opinião.
De seguida, a secção 2 apresenta uma síntese da apreciação dos clientes em relação aos
serviços prestados pelo CEJUR, na sequência do tratamento dos dados (i.e das respostas
obtidas) de uma forma agregada. Logo após são exibidos os resultados alcançados em cada
questão.
2. Resultados obtidos
Em termos médios, os resultados mostram que cerca de 48,81% dos inquiridos estão “muito
satisfeitos” com o trabalho realizado pelo CEJUR no ano de 2017, e cerca de 39,88%
encontram-se “satisfeitos”, o que se traduz numa taxa de satisfação positiva de 88,69%.
O Quadro 1 apresenta uma síntese dos resultados obtidos nos questionários,
designadamente: o número de respostas obtidas em cada questão por item de Likert e o
correspondente peso relativo:
RELATÓRIO | Avaliação da satisfação dos clientes do CEJUR em 2017
3
Quadro 1 – Resumo dos resultados obtidos:
Fonte: CEJUR
Os resultados revelam uma percentagem considerável, superior a 50%, de clientes “muito
satisfeitos” com a/o:
· Desempenho do serviço;
· Competência dos trabalhadores;
· Cortesia dos colaboradores.
Um número não inferior a 40% dos inquiridos apresentou satisfação elevada nas restantes
questões. Verificou-se ainda uma percentagem residual, inferior a 5%, de clientes
“insatisfeitos” ou “muito insatisfeitos” com alguns aspetos relacionados com os serviços
prestados pelo CEJUR.
Os resultados obtidos em cada questão são apresentados de seguida:
Muito
insatisfeito% Insatisfeito % Satisfeito %
Muito
satisfeito%
Sem
opinião% Totais
Desempenho do Serviço 0 0,00% 1 4,76% 9 42,86% 11 52,38% 0 0,00% 21
Competência dos trabalhadores 0 0,00% 1 4,76% 9 42,86% 11 52,38% 0 0,00% 21
Cortes ia dos trabalhadores 0 0,00% 0 0,00% 7 33,33% 13 61,90% 1 4,76% 21
Satis fação com os meios de acesso
disponíveis (e-mail insti tucional ,
telefone, fax, …)
0 0,00% 0 0,00% 9 42,86% 9 42,86% 3 14,29% 21
Satis fação com os Pareceres/
Informações/ Peças processuais/
RAILs elaborados no CEJUR
1 4,76% 1 4,76% 7 33,33% 10 47,62% 2 9,52% 21
Clareza dos Pareceres/
Informações/ Peças processuais/
RAILs
1 4,76% 1 4,76% 7 33,33% 10 47,62% 2 9,52% 21
Rigor dos Pareceres/ Informações/
Peças processuais/ RAILs1 4,76% 1 4,76% 8 38,10% 9 42,86% 2 9,52% 21
Tempestividade de resposta às
sol ici tações0 0,00% 1 4,76% 11 52,38% 9 42,86% 0 0,00% 21
Totais 3 - 6 - 67 - 82 - 10 - 168
Média (%) - 1,79% - 3,57% - 39,88% - 48,81% 5,95%
Grau de satisfação com …Grau de satisfação
RELATÓRIO | Avaliação da satisfação dos clientes do CEJUR em 2017
4
1. Imagem global do Serviço
a. Gráfico 1 - Desempenho do Serviço:
Fonte: CEJUR
Cerca de 52% dos respondentes revelaram estar “muito satisfeitos” com o
desempenho do CEJUR e 43% mostraram-se “satisfeitos”. Este resultado comprova
que os clientes percecionam a entidade de forma muito positiva.
b. Gráfico 2 - Competência dos trabalhadores:
Fonte: CEJUR
52%
43%
5%
0%
0%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Muito satisfeito
Satisfeito
Insatisfeito
Muito insatisfeito
Sem opinião
52%
43%
5%
0%
0%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60%
Muito satisfeito
Satisfeito
Insatisfeito
Muito insatisfeito
Sem opinião
RELATÓRIO | Avaliação da satisfação dos clientes do CEJUR em 2017
5
Quando questionados acerca da competência dos trabalhadores do CEJUR, 52% dos
inquiridos revelaram estar “muito satisfeitos” e 43% “satisfeitos”. Esta avaliação
traduz um reconhecimento do mérito e do profissionalismo dos trabalhadores deste
Centro Jurídico.
c. Gráfico 3 - Cortesia dos trabalhadores:
Fonte: CEJUR
No tocante à cortesia dos trabalhadores, cerca de 62% dos inquiridos mostraram-se
“muito satisfeitos” e cerca de 33% “satisfeitos”. 5% dos respondentes declararam
não ter opinião nessa matéria.
2. Acessibilidade
Gráfico 4 – Satisfação com os meios disponíveis (e-mail institucional, fax, telefone,
…):
62%
33%
0%
0%
5%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70%
Muito satisfeito
Satisfeito
Insatisfeito
Muito insatisfeito
Sem opinião
RELATÓRIO | Avaliação da satisfação dos clientes do CEJUR em 2017
6
Fonte: CEJUR
Aproximadamente 43% dos clientes do CEJUR mostrou-se “muito satisfeito” com os
meios de acessibilidade ao CEJUR, entre os quais o e-mail institucional, o telefone e o
fax. A mesma percentagem de inquiridos declarou-se “satisfeito” e cerca de 14% não
tem opinião formada quanto aos referidos meios de acesso.
3. Serviços prestados
a. Gráfico 5 – Satisfação com os Pareceres/ Informações/ Peças processuais/
RAILs elaborados no CEJUR:
Fonte: CEJUR
43%
43%
0%
0%
14%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Muito satisfeito
Satisfeito
Insatisfeito
Muito insatisfeito
Sem opinião
48%
33%
5%
5%
10%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Muito satisfeito
Satisfeito
Insatisfeito
Muito insatisfeito
Sem opinião
RELATÓRIO | Avaliação da satisfação dos clientes do CEJUR em 2017
7
Quanto aos pareceres, informações e peças processuais jurídicas, bem como aos
relatórios de avaliação do impacto legislativo (RAILs), cerca de 48% dos respondentes
revelaram estar “muito satisfeitos” e cerca de 33% mostraram-se “satisfeitos”. 10%
dos inquiridos não têm opinião relativamente a esta questão e 10% mostraram-se
insatisfeitos.
b. Gráfico 6 – Clareza dos Pareceres/ Informações/ Peças processuais/RAILs:
Fonte: CEJUR
Cerca de 48% dos inquiridos apresentaram muita satisfação no que se refere à
clareza da informação proporcionada pelo CEJUR nos pareceres, informações, peças
processuais e RAILs, e, aproximadamente, 33% mostraram estar “satisfeitos”. 10%
dos inquiridos expressaram não ter opinião quanto a esta pergunta e também 10%
revelaram algum tipo de insatisfação.
c. Gráfico 7 – Rigor dos Pareceres/ Informações/ Peças processuais/RAILs:
48%
33%
5%
5%
10%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Muito satisfeito
Satisfeito
Insatisfeito
Muito insatisfeito
Sem opinião
RELATÓRIO | Avaliação da satisfação dos clientes do CEJUR em 2017
8
Fonte: CEJUR
Sensivelmente 43% dos inquiridos revelaram estar “muito satisfeitos” com o rigor
dos pareceres, informações, peças processuais e RAILs elaborados no CEJUR;
estando 38% “satisfeitos”. Cerca de 10% dos respondentes encontra-se insatisfeito e
os restantes não emitiram opinião.
d. Gráfico 8 – Tempestividade de resposta às solicitações
Fonte: CEJUR
No que diz respeito à tempestividade de resposta às diversas solicitações, 43% dos
clientes revelaram-se “muito satisfeitos” e 52% “satisfeitos”, os restantes
encontram-se “insatisfeitos”.
43%
38%
5%
5%
10%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Muito satisfeito
Satisfeito
Insatisfeito
Muito insatisfeito
Sem opinião
43%
52%
5%
0%
0%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Muito satisfeito
Satisfeito
Insatisfeito
Muito insatisfeito
Sem opinião
RELATÓRIO | Avaliação da satisfação dos clientes do CEJUR em 2017
9
Por fim, nos questionários foram deixados os seguintes comentários:
- “ Muitos pareceres (jurídicos) não aprofundam com o grau necessário de rigor as questões
solicitadas, avançando para conclusões sem a necessária justificação teórica. Compreende-
se que por vezes o tempo para a realização dos mesmos não seja o ideal, porém, s.m.o, não
se pode descurar a argumentação que sustenta as conclusões defendidas. Os pareceres são
claros mas não são suficientemente rigorosos.”;
- “Nada a referir”.
De seguida, na próxima secção, faz-se uma comparação dos resultados obtidos no ano de
2017 com os resultados obtidos no ano anterior. E na secção 4 são tecidas as principais
conclusões.
3. Comparação dos resultados obtidos no biénio 2016-17
Nesta secção mostra-se de que forma a satisfação dos utilizadores externos evoluiu do ano
de 2016 para o corrente ano.
Fonte: CEJUR Fonte: CEJUR
Gráfico 9 - Desempenho do Serviço: Gráfico 10 - Competência dos trabalhadores:
78%
22% 52%
43%
5%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Muito satisfeito
Satisfeito
Insatisfeito
Muito insatisfeito
Sem opinião
Ano 2017 Ano 2016
78%
22% 52%
43%
5%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Muito satisfeito
Satisfeito
Insatisfeito
Muito insatisfeito
Sem opinião
Ano 2017 Ano 2016
RELATÓRIO | Avaliação da satisfação dos clientes do CEJUR em 2017
10
No ano de 2016, a percentagem de clientes “muito satisfeitos” com o desempenho do
serviço e com a competência dos trabalhadores foi bastante elevada, na ordem dos 78%. No
entanto, no ano em curso, essa percentagem baixou cerca de 26%. Por contrapartida desta
descida verificou-se um aumento de clientes “satisfeitos”, nos dois itens sob avaliação, em
21%, bem como o surgimento de alguma insatisfação (5%).
Fonte: CEJUR Fonte: CEJUR
No ano de 2017, cerca de 62% dos inquiridos revelou estar bastante satisfeito com a
cortesia dos colaboradores. No ano anterior a percentagem de respondentes “muito
satisfeitos” com esse aspeto havia sido superior em cerca de 27%.
Quanto aos meios de acesso ao CEJUR (e-mail institucional, telefone, fax, …), a satisfação foi
maioritariamente positiva no biénio sob análise. Todavia, também neste item verificou-se
uma descida da percentagem de clientes “muito satisfeitos” em cerca de 24%.
Gráfico 11 - Cortesia dos colaboradores:
Gráfico 12 - Acessibilidade - Satisfação com os meios
disponíveis:
89%
11% 62%
33%
5%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Muito satisfeito
Satisfeito
Insatisfeito
Muito insatisfeito
Sem opinião
Ano 2017 Ano 2016
67%
26%
7%
43%
43%
14%
0% 20% 40% 60% 80%
Muito satisfeito
Satisfeito
Insatisfeito
Muito insatisfeito
Sem opinião
Ano 2017 Ano 2016
RELATÓRIO | Avaliação da satisfação dos clientes do CEJUR em 2017
11
Fonte: CEJUR Fonte: CEJUR
Os resultados acima apresentados, respeitantes ao ano de 2016, referem-se somente à
satisfação com os pareceres, informações e peças processuais elaboradas no âmbito do
apoio jurídico. No questionário do ano de 2017, para além dos documentos referidos,
também estiveram sob apreciação os relatórios de avaliação do impacto elaborados ao
longo do ano.
Com efeito, cerca de 50% dos inquiridos revelou estar “muito satisfeito” com os pareceres,
informações, peças processuais e relatórios de avaliação do impacto produzidos no CEJUR, o
que traduz numa ligeira descida face aos resultados obtidos no ano anterior. Mais
expressiva foi a variação da percentagem de respondentes “muito satisfeitos” com a clareza
dos referidos documentos elaborados no CEJUR. Tendo-se verificado uma redução em 26%,
face ao ano de 2016. Constatou-se ainda o surgimento de alguma insatisfação no ano de
2017.
Gráfico 13 - Satisfação com os pareceres/ informações/ peças processuais/ RAILs elaborados no
CEJUR:
Gráfico 14 - Clareza do parecer/ informação/ peça processual/ RAILs:
63%
30%
7%
48%
33%
5%
5%
10%
0% 20% 40% 60% 80%
Muito satisfeito
Satisfeito
Insatisfeito
Muito insatisfeito
Sem opinião
Ano 2017 Ano 2016
74%
19%
7%
48%
33%
5%
5%
10%
0% 20% 40% 60% 80%
Muito satisfeito
Satisfeito
Insatisfeito
Muito insatisfeito
Sem opinião
Ano 2017 Ano 2016
RELATÓRIO | Avaliação da satisfação dos clientes do CEJUR em 2017
12
Fonte: CEJUR Fonte: CEJUR
A percentagem de respondentes “muito satisfeitos” com o rigor dos pareceres,
informações, peças processuais e RAILs, no ano de 2017, foi inferior à obtida no ano
transato em 20%, mas ainda assim essa percentagem foi expressiva (43%) e superior à
percentagem obtida na categoria “satisfeito” (38%).
Também a percentagem de clientes “muito satisfeitos” no que toca à tempestividade de
resposta às solicitações diminuiu em cerca de 20%. Tendo, na mesma proporção,
aumentado a percentagem de clientes “satisfeitos”.
4. Principais conclusões
Em suma, os resultados obtidos nos questionários aplicados no ano de 2017 mostram uma
apreciação positiva por parte dos clientes do CEJUR, na ordem dos 89%. Em média, cerca de
49% dos clientes estão “muito satisfeitos” com o CEJUR e 40% encontram-se “satisfeitos”.
Os resultados obtidos demonstram, assim, uma superação do objetivo inscrito no Plano de
Atividades do CEJUR de 2017, o qual estabelecia a meta obtenção de, pelo menos, 70% de
satisfação dos clientes.
Gráfico 15 - Rigor do parecer/ informação/ peça processual/ RAILs:
Gráfico 16 - Tempestividade de resposta às solicitações:
63%
30%
7%
43%
38%
5%
5%
10%
0% 20% 40% 60% 80%
Muito satisfeito
Satisfeito
Insatisfeito
Muito insatisfeito
Sem opinião
Ano 2017 Ano 2016
63%
30%
7%
43%
52%
5%
0% 20% 40% 60% 80%
Muito satisfeito
Satisfeito
Insatisfeito
Muito insatisfeito
Sem opinião
Ano 2017 Ano 2016
RELATÓRIO | Avaliação da satisfação dos clientes do CEJUR em 2017
13
Quando comparados os resultados obtidos no ano de 2017 com os de 2016, verificou-se
uma descida do nível de satisfação positiva em cerca de 7%, em termos médios. Para além
disso, também se notou uma descida da percentagem de clientes “muito satisfeitos” em
cerca de 23%, em média.
Lisboa, 22 de dezembro de 2017
A consultora,
Sílvia Vaz
Sílvia Fernanda
Rehemtula Vaz
Assinado de forma digital por Sílvia
Fernanda Rehemtula Vaz
DN: c=PT, o=Centro Jurídico da
Presidência do Conselho de Ministros,
cn=Sílvia Fernanda Rehemtula Vaz
Dados: 2017.12.22 16:45:48 Z
RELATÓRIO | Avaliação da satisfação dos clientes do CEJUR em 2017
14
ANEXO
RELATÓRIO | Avaliação da satisfação dos clientes do CEJUR em 2017
15
RELATÓRIO | Avaliação da satisfação dos clientes do CEJUR em 2017
16
129 Relatório de Atividades|2017
ANEXO 4
__________________________________________________________________________
1
III CURSO DE FORMAÇÃO EM IGUALDADE DE GÉNERO
Módulo 1: “Enquadramento Internacional das Políticas Públicas para a Igualdade”
Relatório de Avaliação da Satisfação dos Formandos
Em meados do mês de janeiro de 2017 o CEJUR anunciou, junto dos
gabinetes ministeriais e respetivas secretarias-gerais, a realização III
Curso de Formação em Igualdade de Género, em parceria com a
Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género (CIG).
O 1º Módulo do referido curso, intitulado “Enquadramento Internacional
das Políticas Públicas para a Igualdade”, foi realizado no dia 27 de
janeiro p.p., entre as 10h15 e as 12h00, na sala de formação da
Presidência do Conselho de Ministros. Este módulo foi ministrado
exclusivamente pela Dra. Regina Tavares da Silva, ex-dirigente da CIG.
O CEJUR recebeu 94 inscrições mas na ação de formação estiveram
presentes 78 pessoas. Fizeram-se representar diversos gabinetes
ministeriais e entidades da Administração Central do Estado,
designadamente: da Presidência do Conselho de Ministros; da
Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural; do Mar; do Trabalho,
Solidariedade e Segurança Social; da Administração Interna; do
Ambiente; das Finanças; da Justiça; da Economia; da Cultura; dos
Negócios Estrangeiros; do Planeamento e Infraestruturas; e do Gabinete
do Ministro Adjunto. Estiveram, ainda, presentes colaboradores da Santa
Casa da Misericórdia de Montemor-o-Velho; da Escola Superior de
2
Enfermagem de Lisboa; da Autoridade de Segurança Alimentar e
Económica (ASAE); da Câmara Municipal de Tomar; da Câmara
Municipal de Odivelas; da Câmara Municipal de Sines, entre outros.
No final do encontro foi solicitado aos participantes o preenchimento
de um inquérito de satisfação sobre diversos aspetos relacionados com
a ação de formação. Foram devolvidos 73 inquéritos preenchidos, o
que se traduz numa taxa de respostas na ordem dos 93,6%.
O Gráfico 1 apresenta a apreciação global da ação de formação:
Gráfico 1 – Apreciação global da ação de formação
Fonte: CEJUR
O item mais valorizado foi a “clareza da exposição”, com 67
participantes a considerarem-na “muito boa”. Também foram avaliados
como “muito bons” a “iniciativa e organização do evento” e a
“pertinência dos temas apresentados” por 50 e 58 pessoas,
50
58
67
41
20 14
6
28
3 1 4
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Iniciativa eorganização do
evento
Pertinência dostemas
apresentados
Clareza daexposição
Conhecimentosadquiridos
Muito bom
Bom
Suficiente
Insuficiente
Mau
3
respetivamente. Em termos médios, 97% dos participantes atribuíram
uma classificação elevada (“muito bom” e “bom”) aos itens sob
avaliação.
De seguida são apresentados os resultados obtidos em cada item sob
avaliação, em termos percentuais:
Gráfico 2 – Apreciação relativamente à “Iniciativa e organização do
evento”
Fonte: CEJUR
Gráfico 3 – Apreciação relativamente à “Pertinência dos temas
apresentados”
Fonte: CEJUR
68%
27%
4% 0% 0%
Muito bom
Bom
Suficiente
Insuficiente
Mau
79%
19%
1% 0% 0%
Muito bom
Bom
Suficiente
Insuficiente
Mau
4
Gráfico 4 – Apreciação relativamente à “Clareza da exposição”
Fonte: CEJUR
Gráfico 5 – Apreciação relativamente aos “Conhecimentos adquiridos”
Fonte: CEJUR
Em alguns questionários de satisfação foram deixados os seguintes
comentários/ sugestões:
- “O tema tratado merecia mais tempo, pelo menos 1 dia”;
- “Exposição muitíssimo interessante”;
- “Excelente exposição e iniciativa”;
92%
8% 0% 0% 0%
Muito bom
Bom
Suficiente
Insuficiente
Mau
56% 38%
5% 0%
0%
Muito bom
Bom
Suficiente
Insuficiente
Mau
5
- “Dra. Regina Tavares da Silva é uma oradora excelente, foi uma sessão
extremamente dinâmica, organizada e útil, gostei muito”;
- “Atendendo à temática e ao seu interesse a sala deveria ser maior e
talvez com outra disposição”;
- “A exposição foi demasiado rápida embora fosse clara, mas para
quem chega de novo é preciso assimilar … Possibilidade de ter os
diapositivos ou powerpoint.”;
- “Concentrar as ações de formação em dias de 7h para evitar
deslocações”;
- “Dado ser uma formação centralizada, o que implica a longa
deslocação de alguns participantes, com custos e tempos que
acarreta, sugeria a compilação dos módulos em 1 ou 2 dias”;
- “Poderem condensar as sessões que faltam em 1 dia e meio, ao invés
de 3 dias, que obrigam (para quem não é de Lisboa) a 3 dias de
ausência ao trabalho e 6 deslocações longas (ida e volta)”;
- “É tempo de passar à prática e individualmente motivar outros no
sentido de em conjunto existir vontade em tornar real o que a legislação
regista”;
- “Trata-se de um assunto muito oportuno e atual cada vez mais”;
- “Excelente oradora na qualidade da Dra. Regina”;
- “Apreciável esforço de exposição (por parte da formadora) das
matérias face ao curto tempo disponível”;
- “Excelente exposição por parte da Dra. Regina, de fácil diálogo e boa
explicação às questões levantadas”;
- “Por serem assuntos com enquadramento jurídico, talvez fosse bom
disponibilizarem-se algumas referências à legislação, bibliográficas e
datas importantes, que dada à extensividade das matérias podem
passar”;
6
- “Carga horária (1,5h), em cada módulo, desadequada à deslocação
para a frequência”;
- “Deveria ter mais horas, para um maior aprofundamento das questões
apresentadas”;
- “Excelente preleção, muito clara e pertinente”;
- “Excelente”.
Lisboa, 2 de fevereiro de 2017
A Consultora
Sílvia Vaz
Sílvia
Fernanda
Rehemtula Vaz
Assinado de forma digital por
Sílvia Fernanda Rehemtula Vaz
DN: c=PT, o=Centro Jurídico da
Presidência do Conselho de
Ministros, cn=Sílvia Fernanda
Rehemtula Vaz
Dados: 2017.02.02 17:35:43 Z
137 Relatório de Atividades|2017
ANEXO 5
__________________________________________________________________________
1
III CURSO DE FORMAÇÃO EM IGUALDADE DE GÉNERO
Módulo 2: “Enquadramento Nacional das Políticas Públicas para a Igualdade: igualdade de género e produção legislativa”
Relatório de Avaliação da Satisfação dos Formandos
O 2º Módulo do III Curso de Formação em Igualdade de Género foi
realizado no dia 30 de janeiro de 2017, entre as 10h00 e as 13h00, na
sala de formação da Presidência do Conselho de Ministros.
O referido módulo foi ministrado pela Maria do Céu da Cunha Rêgo e
pela Dra. Teresa Alvarez, esta última colaboradora da CIG e a anterior
ex-colaboradora. Ambas fizeram o enquadramento nacional das
políticas públicas para a igualdade, em concreto no que se refere à
igualdade de género e à produção legislativa.
Relativamente a esta iniciativa, o CEJUR recebeu 95 inscrições mas
apenas compareceram 78 colaboradores, vindos de vários gabinetes
ministeriais e entidades da Administração Central e Local do Estado.
Basicamente, as mesmas entidades que participaram no 1º módulo, no
dia 27 de janeiro p.p.
No final do encontro foi solicitado aos participantes o preenchimento
de um inquérito de satisfação sobre diversos aspetos relacionados com
a ação de formação. Foram devolvidos 71 inquéritos preenchidos, o
que se traduz numa taxa de respostas na ordem dos 91%.
O Gráfico 1 apresenta a apreciação global da ação de formação:
2
Gráfico 1 – Apreciação global da ação de formação
Fonte: CEJUR
O itens “pertinência dos temas apresentados” e “clareza da exposição”
foram os que obtiveram pontuação mais elevada, a par com a
“iniciativa e organização do evento”.
Na avaliação os participantes não revelaram insatisfação em qualquer
dos itens.
Em termos médios, 98% dos participantes atribuíram uma classificação
elevada (“muito bom” e “bom”) aos itens sob avaliação.
De seguida são apresentados os resultados obtidos em cada item sob
avaliação, em termos percentuais:
57 58 58
41
12 12 12
28
2 1 1 2
0
10
20
30
40
50
60
70
Iniciativa eorganização do
evento
Pertinência dostemas
apresentados
Clareza daexposição
Conhecimentosadquiridos
Muito bom
Bom
Suficiente
Insuficiente
Mau
3
Gráfico 2 – Apreciação relativamente à “Iniciativa e organização do
evento”
Fonte: CEJUR
Gráfico 3 – Apreciação relativamente à “Pertinência dos temas
apresentados”
Fonte: CEJUR
80%
17%
3% 0% 0%
Muito bom
Bom
Suficiente
Insuficiente
Mau
82%
17%
1% 0% 0%
Muito bom
Bom
Suficiente
Insuficiente
Mau
4
Gráfico 4 – Apreciação relativamente à “Clareza da exposição”
Fonte: CEJUR
Gráfico 5 – Apreciação relativamente aos “Conhecimentos adquiridos”
Fonte: CEJUR
Alguns participantes deixaram os seguintes comentário/sugestões nos
questionários de satisfação:
- “Promoção de mais ações de formação no âmbito destas matérias,
cada vez mais importantes para vivermos numa sociedade
democrática”;
- “Dinâmicas práticas na Administração Pública (nos Organismos, mais
especificamente);
82%
17%
1% 0% 0%
Muito bom
Bom
Suficiente
Insuficiente
Mau
58%
39%
3% 0% 0%
Muito bom
Bom
Suficiente
Insuficiente
Mau
5
- “Apesar de ainda se verificar muita desigualdade é necessário ter
atenção que também muita “coisa” mudou … Talvez atualizar o
discurso com o público LGBT.”;
- “Seria interessante um workshop sobre a aplicação prática da
linguagem na AP para a promoção da igualdade de género”;
- “Limitam o número de vagas de acesso à formação, dadas as
condições do espaço”;
- “Sugiro que os módulos 3 e 4 sejam ministrados no mesmo dia, para
facilitar a conciliação com os outros afazeres profissionais, diminuir
gastos de transportes e de tempo para deslocações”;
- “Excelentes palestrantes!! No conhecimento, na exposição, na clareza
e no humor …”;
- “Excelência das oradoras, clareza na exposição do tema em causa e
capacidade de cativação da assembleia”;
- “Adorei! Muito útil e, sobretudo, muito esclarecedor. Aprendi imenso!
Parabéns às duas formadoras!”;
- “”Excelente”;
- “Sessões a começarem mais cedo, para dar tempo para debate”;
- “Inspirador”;
- “Melhoria das instalações (sala maior e com cadeiras adequadas à
formação)”;
- “Excelentes comunicadoras. Tema e respetiva abordagem da maior
importância e atualidade para que se opere uma diferença cultural e
de mentalidades.”;
- “Grata pelos conhecimentos adquiridos nesta formação”;
- “A sala tem poucas condições de habitabilidade, muito quente, sem
ar respirável, cadeiras muito desconfortáveis, …”;
- “As condições da sala não foram as apropriadas: muitos formandos/as
e não existia extração/ventilação de ar”;
6
- “Ambiente da sala: muito quente. O espaço onde decorreu a
formação era reduzido dado o elevado número de pessoas presentes.
Além deste aspecto era muito útil ter cadeiras com prateleiras para
tomar notas.”.
Lisboa, 2 de fevereiro de 2017
A Consultora
Sílvia Vaz
Sílvia
Fernanda
Rehemtula Vaz
Assinado de forma digital por
Sílvia Fernanda Rehemtula Vaz
DN: c=PT, o=Centro Jurídico da
Presidência do Conselho de
Ministros, cn=Sílvia Fernanda
Rehemtula Vaz
Dados: 2017.02.02 17:34:11 Z
145 Relatório de Atividades|2017
ANEXO 6
__________________________________________________________________________
1
III CURSO DE FORMAÇÃO EM IGUALDADE DE GÉNERO
Módulo 3: “Os Usos do tempo e as Políticas Públicas para a Igualdade”
Relatório de Avaliação da Satisfação dos Formandos
O 3º Módulo do III Curso de Formação em Igualdade de Género,
promovido pelo CEJUR em parceria com a Comissão para a Cidadania
e a Igualdade de Género (CIG), foi realizado no dia 7 de abril de 2017,
entre as 10h00 e as 13h00, no auditório do Instituto da Defesa Nacional.
O CEJUR teve a necessidade de recorrer às instalações deste Instituto
devido ao elevado número de inscrições recebidas.
Para abordar os temas “Os Usos do tempo e as Políticas Públicas para a
Igualdade” e as “Principais conclusões e recomendações do inquérito
nacional aos usos do tempo de homens e mulheres”, nesta ação de
formação, foram convidados, respetivamente, a Dra. Maria Ángeles
Durán de las Heras e o Dr. Manuel Abrantes.
A Dra. Maria Ángeles Durán é uma socióloga de reconhecido mérito,
com mais de duas centenas de publicações sobre o trabalho não
remunerado, status social das mulheres e seu ambiente social e familiar,
economia da saúde e desigualdade no uso do tempo.
O Dr. Manuel Abrantes é formado em Estudos Europeus e Sociologia,
tendo integrado vários projetos de investigação, entre os quais o Projeto
INUT – Inquérito Nacional aos Usos do Tempo de Homens e de Mulheres,
promovido pelo CESIS (Centro de Estudos para a Intervenção Social) em
2
parceria com a CITE (Comissão para a Igualdade no Trabalho e no
Emprego), cujos resultados foram apresentados neste evento.
Para participar neste 3º módulo, o CEJUR recebeu 121 inscrições mas
apenas compareceram 80 pessoas, vindas de várias entidades da
Administração Central e Local do Estado.
Da Administração Central estiveram presentes colaboradores: do
Ministério dos Negócios Estrangeiros; da Presidência do Conselho de
Ministros; do Ministério das Finanças; do Ministério da Defesa Nacional;
do Ministério da Administração Interna; do Ministério da Justiça; do
Gabinete do Ministro Adjunto; do Ministério da Cultura; do Ministério da
Ciência, Tecnologia e Ensino Superior; do Ministério do Trabalho,
Solidariedade e Segurança Social; do Ministério da Saúde; do Ministério
da Economia; do Ministério do Ambiente; do Ministério da Agricultura,
Florestas e Desenvolvimento Rural; e do Ministério do Mar. Da
Administração Local fizeram-se representar várias Câmaras Municipais,
entre as quais: Loures, Oeiras, Castelo Branco e Odivelas.
No final do encontro foi solicitado a esses participantes o
preenchimento de um inquérito de satisfação sobre diversos aspetos
relacionados com a ação de formação. Foram devolvidos 60 inquéritos
preenchidos, o que se traduz numa taxa de respostas na ordem dos
75%.
O Gráfico 1 apresenta a apreciação global dos participantes
relativamente à ação de formação:
3
Gráfico 1 – Apreciação global da ação de formação
Fonte: CEJUR
Em termos médios, 96% dos participantes atribuíram uma classificação
elevada (“muito bom” e “bom”) aos itens sob avaliação.
Uma percentagem muito residual, inferior a 4%, atribuiu uma
classificação de “suficiente” às questões colocadas; não se tendo
verificado qualquer tipo de insatisfação relativamente às mesmas.
Tal como nos módulos anteriores do III Curso de Formação em
Igualdade de Género, realizados nos dias 27 e 30 de janeiro p.p., os
itens que obtiveram satisfação mais elevada foram: a “pertinência dos
temas apresentados”, a “clareza da exposição” e a “iniciativa e
organização do evento”.
44
51 49
35
15
8 9
20
1 1 2 5
0
10
20
30
40
50
60
Iniciativa eorganização do
evento
Pertinência dostemas
apresentados
Clareza daexposição
Conhecimentosadquiridos
Avaliação Global
Muito bom
Bom
Suficiente
Insuficiente
Mau
4
Seguidamente são apresentados os resultados obtidos em cada item
sob avaliação, em termos percentuais:
Gráfico 2 – Apreciação relativamente à “Iniciativa e organização do
evento”
Fonte: CEJUR
Gráfico 3 – Apreciação relativamente à “Pertinência dos temas
apresentados”
Fonte: CEJUR
73%
25%
2%
Muito bom
Bom
Suficiente
Insuficiente
Mau
85%
13%
2%
Muito bom
Bom
Suficiente
Insuficiente
Mau
5
Gráfico 4 – Apreciação relativamente à “Clareza da exposição”
Fonte: CEJUR
Gráfico 5 – Apreciação relativamente aos “Conhecimentos adquiridos”
Fonte: CEJUR
Para concluir, transcreve-se de seguida os comentários/sugestões
deixados nos questionários de satisfação:
- “Só pretendo comentar o facto de partilhar da ideia de que a
mudança de paradigma é fundamental para a questão da igualdade
de género. O caminho está iniciado mas penso que muito ainda haverá
para caminhar”;
- “Palestra em castelhano??? Para a próxima, não obrigado!”;
82%
15%
3%
Muito bom
Bom
Suficiente
Insuficiente
Mau
58%
33%
8%
Muito bom
Bom
Suficiente
Insuficiente
Mau
6
- “Oradores e perspetiva do tema abordado excelente”;
- “Excelente ação. Parabéns pela iniciativa”;
- “Oradores de excelência”;
- “Continuar estes eventos, a igualdade de género ainda não está
concluída”;
- “Excelente! A continuar!”.
Lisboa, 7 de abril de 2017
A Consultora
Sílvia Vaz
Sílvia
Fernanda
Rehemtula Vaz
Assinado de forma digital por
Sílvia Fernanda Rehemtula Vaz
DN: c=PT, o=Centro Jurídico da
Presidência do Conselho de
Ministros, cn=Sílvia Fernanda
Rehemtula Vaz
Dados: 2017.04.07 21:13:35
+01'00'
153 Relatório de Atividades|2017
ANEXO 7
__________________________________________________________________________
1
III CURSO DE FORMAÇÃO EM IGUALDADE DE GÉNERO
Módulo 4: “Linhas orientadoras para o desenho, implementação e avaliação de políticas públicas promotoras de igualdade de género”
Relatório de Avaliação da Satisfação dos Formandos
O 4º e último módulo do III Curso de Formação em Igualdade de Género foi
realizado no dia 5 de maio de 2017, pelo CEJUR em parceria com a Comissão
para a Cidadania e a Igualdade de Género (CIG), entre as 10h00 e as 12h30,
na sala de formação da Presidência do Conselho de Ministros.
Este módulo centrou-se nas questões relativas aos orçamentos sensíveis ao
género, tendo a Dra. Teresa Fragoso, Presidente da CIG, abordado
concretamente as “Linhas orientadoras para o desenho, implementação e
avaliação de políticas públicas promotoras de igualdade de género”.
Tendo em conta a reduzida capacidade da sala de formação, o CEJUR
acolheu 83 inscrições. Contudo, apenas compareceram 68 pessoas, ou seja,
cerca de 82% dos inscritos.
Várias entidades da Administração Central e Local do Estado fizeram-se
representar nesta ação de formação. Da Administração Central estiveram
presentes colaboradores: do Ministério dos Negócios Estrangeiros; da
Presidência do Conselho de Ministros; do Ministério das Finanças; do Ministério
da Defesa Nacional; do Ministério da Administração Interna; do Ministério da
Justiça; do Gabinete do Ministro Adjunto; do Ministério da Cultura; do
Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior; do Ministério do Trabalho,
2
Solidariedade e Segurança Social; do Ministério da Saúde; do Ministério da
Economia; do Ministério do Ambiente; e do Ministério da Agricultura, Florestas
e Desenvolvimento Rural. Da Administração Local estiveram presentes
trabalhadores das seguintes Câmaras Municipais: Loures, Oeiras, Castelo
Branco e Sines.
De forma a avaliar vários aspetos relacionados com a ação de formação, no
final do encontro foi solicitado aos participantes o preenchimento de um
inquérito de satisfação. Foram devolvidos 42 inquéritos, o que se traduz numa
taxa de respostas na ordem dos 61,8%.
O Gráfico 1 apresenta uma síntese da apreciação global dos participantes
relativamente a este 4º módulo:
Gráfico 1 – Apreciação global da ação de formação
Fonte: CEJUR
Em termos médios, 98% dos participantes atribuíram uma classificação
elevada (“muito bom” e “bom”) aos itens sob avaliação. Não se verificou
qualquer tipo de insatisfação.
27
32
36
15 14
9 6
25
1 1 2
0
5
10
15
20
25
30
35
40
Iniciativa eorganização do
evento
Pertinência dostemas apresentados
Clareza daexposição
Conhecimentosadquiridos
Muito bom
Bom
Suficiente
Insuficiente
Mau
3
Os itens aos quais foram atribuídos maiores níveis de satisfação foram: a
“clareza da exposição”, a “pertinência dos temas apresentados” e a
“iniciativa e organização do evento”.
Seguidamente são apresentados, em termos percentuais, os resultados
obtidos em cada questão colocada:
Gráfico 2 – Apreciação relativamente à “Iniciativa e organização do evento”
Fonte: CEJUR
Gráfico 3 – Apreciação relativamente à “Pertinência dos temas
apresentados”
Fonte: CEJUR
64%
33%
2%
Muito bom
Bom
Suficiente
Insuficiente
Mau
76%
21% 2%
Muito bom
Bom
Suficiente
Insuficiente
Mau
4
Gráfico 4 – Apreciação relativamente à “Clareza da exposição”
Fonte: CEJUR
Gráfico 5 – Apreciação relativamente aos “Conhecimentos adquiridos”
Fonte: CEJUR
De seguida, para concluir, transcrevem-se os comentários/sugestões deixados
nos questionários de satisfação:
- “Uma ótima iniciativa, com conteúdos muito pertinentes. A única nota
«negativa» é a sala onde se desenrolou esta ação de formação. Em especial,
é difícil escrever para poder tirar notas. Muito obrigada ao CEJUR e à CIG.”;
86%
14%
Muito bom
Bom
Suficiente
Insuficiente
Mau
36%
60%
5%
Muito bom
Bom
Suficiente
Insuficiente
Mau
5
- “Foi interessante a abordagem prática no que concerne às políticas
públicas. Gostaria de ter acesso a possíveis mais orçamentações orientadoras
da I.G., a níveis mais microeconómicas. Mais instrumentos, mais veículos
orçamentais”;
- “Pela utilidade, bem como pela importância, sugestão para realizar-se uma
edição sobre o mesmo tema mas na perspetiva mais pragmática dando
exemplos mais centrados no «budgeting», vertente operacional/executiva, do
planeamento, execução, implementação/monitorização e avaliação”;
- “Excelente exposição de todos os temas. Uma boa surpresa!!! Bem haja!!!”;
- “Excelente abordagem, com uma formadora com elevados conhecimentos
da temática e de competências comunicacionais”.
Lisboa, 5 de maio de 2017
A Consultora
Sílvia Vaz
Sílvia
Fernanda
Rehemtula Vaz
Assinado de forma digital por Sílvia
Fernanda Rehemtula Vaz
DN: c=PT, o=Centro Jurídico da
Presidência do Conselho de
Ministros, cn=Sílvia Fernanda
Rehemtula Vaz
Dados: 2017.05.05 18:18:53 +01'00'
161 Relatório de Atividades|2017
ANEXO 8
__________________________________________________________________________
RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO PLANO DE FORMAÇÃO DO CEJUR|2017
Elaborado em abril de 2018
i
Índice
1. Nota introdutória ................................................................................................................. 1
2. Informação Síntese .............................................................................................................. 2
3. Ações de formação interna .................................................................................................. 3
4. Ações de formação externa ............................................................................................... 13
4.1. Módulo 1: Igualdade entre mulheres e homens e políticas públicas ......................... 16
4.2. Módulo 2: Igualdade entre mulheres e homens e políticas públicas ......................... 17
4.3. Módulo 3: Igualdade entre mulheres e homens e políticas públicas ......................... 18
4.4. Módulo 4: Orçamentos sensíveis ao género ................................................................ 19
5. Considerações finais .......................................................................................................... 20
1
1. Nota introdutória
Através do Decreto-Lei n.º 149/2017, de 6 de dezembro, o Centro Jurídico da Presidência
do Conselho de Ministros (CEJUR) foi extinto, sucedendo o Centro de Competências
Jurídicas do Estado (JurisAPP) nas suas atribuições. A extinção do CEJUR apenas
produziu efeitos a 2 de janeiro de 2018, pelo que durante o ano de 2017 ainda esteve em
vigor o Decreto-Lei n.º 2/2012, de 16 de janeiro.
O presente relatório tem como finalidade evidenciar a execução do Plano de Formação de
2017 do CEJUR e analisar o feedback dos formandos e das formandas em relação às ações
de formação interna e externa frequentadas.
Por formação interna entenda-se o conjunto de ações de formação realizadas por entidades
externas acreditadas para o efeito, através das quais os trabalhadores e as trabalhadoras do
CEJUR poderiam adquirir e desenvolver capacidades e competências adequadas ao seu
desempenho profissional e à sua valorização profissional e pessoal, ou atualizar os
conhecimentos detidos para o exercício da sua atividade.
Por outro lado, por formação externa deverá considerar-se o conjunto de ações de
formação ministradas por colaboradores(as) do CEJUR, ou a expensas deste, nas áreas das
atribuições do serviço, tendo como destinatários apenas colaboradores(as) de outros
organismos da Administração Pública. A realização de ações de formação pelo CEJUR
tinha o seguinte enquadramento legal:
Alínea g) do artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 2/2012, de 16 de janeiro, que estabelecia
como atribuição do CEJUR “assegurar a interligação com outros serviços e organismos no
âmbito das atribuições que prossegue, nomeadamente nos domínios da formação”;
Medida 3 da área estratégica 1 do V Plano Nacional para a Igualdade de Género,
Cidadania e Não-Discriminação 2014-2017, respeitante à integração da perspetiva da
igualdade de género na Administração Pública Central e Local. A referida medida
atribuía ao CEJUR a tarefa de “promover ações de formação em igualdade, impacto de género
das iniciativas legislativas e orçamentos sensíveis ao género para os(as) juristas responsáveis pelo
processo legislativo”, durante a vigência do plano.
2
Conclui-se este capítulo introdutório, dando-se nota que os resultados apresentados neste
documento tiveram por base as seguintes fontes de informação:
Questionários de avaliação do impacto da formação profissional aplicados aos
trabalhadores do CEJUR;
Questionários de avaliação aplicados aos participantes das ações de formação
externa realizadas pelo CEJUR.
2. Informação Síntese
O Plano de Formação previa a realização de 5 ações de formação interna, com um volume
de formação correspondente a 197 horas, nas quais se planeou participarem 4
trabalhadores(as). Os custos diretos relativamente a essas ações ascendiam a 1.970,00€.
Das ações planeadas apenas foram realizadas 4. Por conseguinte, verificou-se uma taxa de
execução do Plano de Formação de 80,0%. Os custos diretos efetivos corresponderam a
39,1% das verbas inicialmente planeadas porque a ação de formação mais onerosa não foi
concretizada.
Foram ainda realizadas 5 ações de formação interna não previstas no plano, das quais
participaram 5 colaboradores(as).
Tendo em conta as 9 ações de formação interna realizadas, conclui-se que cerca de 40,0%
dos(as) trabalhadores(as) obtiveram formação profissional.
Numa outra vertente, o Plano de Formação previa a realização de ações de formação
externa. Todas elas foram concretizadas, designadamente: 4 ações de formação no âmbito
da igualdade de género e 19 ações de formação no domínio do impacto de atos legislativos.
As últimas foram realizadas pela Unidade Técnica de Avaliação do Impacto Legislativo
(UTAIL) e foram objeto de avaliação e reporte, de forma autónoma, por essa Unidade,
pelo que não serão mencionadas no presente relatório.
3
3. Ações de formação interna
O Quadro 1 apresenta informação detalhada sobre as ações de formação interna constantes
no Plano de Formação, designadamente: o nome do trabalhador(a) inscrito(a), a designação
da ação de formação, a entidade responsável pela sua realização, as datas de realização, os
encargos financeiros, a duração e o estado de execução.
Quadro 1 – Informação detalhada respeitante às ações de formação interna constantes no Plano de Formação|2017:
Nome Ação de formação
En
tid
ade
Dat
a d
e
iníc
io
En
carg
o
(€)
Dura
ção
(ho
ras)
Observações Estado de execução
Ana Isabel Mendonça César Machado
Diploma de Especialização em Assuntos Jurídico-Administrativos
INA 21-09-2017
a 16-11-2017
1.200,00 € 120 Adiada para 27-11-2017 a 06-02-2018
Inscrição efetuada. Ação de formação não
realizada.
Maria da Glória Rito Santiago Martins
O protocolo nos serviços públicos INA 11-09-2017
a 12-09-2017
140,00 € 14 Inscrição efetuada e ação de formação
realizada
Lucília Maria Santos Ferreira Direito para não juristas INA 18-09-2017
a 19-09-2017
140,00 € 14 Inscrição efetuada e ação de formação
realizada
Sérgio Paulo Vieira Duarte O contencioso administrativo INA 09-10-2017
a 12-10-2017
280,00 € 28 Inscrição efetuada e ação de formação
realizada
Sérgio Paulo Vieira Duarte A folha de cálculo excel INA 30-10-2017
a 02-11-20175
210,00 € 21 Inscrição efetuada e ação de formação
realizada
TOTAL 1.970,00 € 197
Fonte: JurisAPP
Conforme se constata no Quadro 1, foram realizadas as seguintes ações de formação: “O
protocolo nos serviços públicos”, “Direito para não juristas”, “O Contencioso
administrativo” e “A folha de cálculo Excel”. Não foi concretizada a ação de formação
com maior carga horária (120 horas) e mais onerosa (1.200€), designadamente o “Diploma
de Especialização em Assuntos Jurídico-Administrativos”. Este curso foi sucessivamente
adiado por não atingir o número mínimo de inscritos.
4
Alguns trabalhadores(as) participaram em outras ações de formação não previstas no Plano
de Formação. O Quadro 2 apresenta informação detalhada sobre essas ações de formação.
Quadro 2 – Informação detalhada das ações de formação interna não constantes no Plano de Formação|2017:
Nome Ação de formação
En
tid
ade
Dat
a d
e in
ício
En
carg
o (
€)
Dura
ção
(ho
ras)
Observações
Manuel Francisco Magalhães Cabugueira
III Curso de formação em Igualdade de Género| Módulo 1: Igualdade entre mulheres e homens e políticas públicas
CEJUR e CIG 27-01-2017 - € 2
Maria José Salazar Leite III Curso de formação em Igualdade de Género| Módulo 1: Igualdade entre mulheres e homens e políticas públicas
CEJUR e CIG 27-01-2017 - € 2
Sílvia Fernanda R. Vaz III Curso de formação em Igualdade de Género| Módulo 1: Igualdade entre mulheres e homens e políticas públicas
CEJUR e CIG 27-01-2017 - € 2
Maria José Salazar Leite III Curso de formação em Igualdade de Género| Módulo 2: Igualdade entre mulheres e homens e políticas públicas
CEJUR e CIG 30-01-2017 - € 3
Sílvia Fernanda R. Vaz III Curso de formação em Igualdade de Género| Módulo 2: Igualdade entre mulheres e homens e políticas públicas
CEJUR e CIG 30-01-2017 - € 3
Maria José Salazar Leite III Curso de formação em Igualdade de Género| Módulo 3: Igualdade entre mulheres e homens e políticas públicas
CEJUR e CIG 07-04-2017 - € 3
Sérgio Paulo Vieira Duarte III Curso de formação em Igualdade de Género| Módulo 3: Igualdade entre mulheres e homens e políticas públicas
CEJUR e CIG 07-04-2017 - € 3
Sílvia Fernanda R. Vaz III Curso de formação em Igualdade de Género| Módulo 3: Igualdade entre mulheres e homens e políticas públicas
CEJUR e CIG 07-04-2017 - € 3
Maria Cristina Pimenta Coelho
III Curso de formação em Igualdade de Género| Módulo 4: Orçamentos sensíveis ao género
CEJUR e CIG 05-05-2017 - € 2,5
Maria José Salazar Leite III Curso de formação em Igualdade de Género| Módulo 4: Orçamentos sensíveis ao género
CEJUR e CIG 05-05-2017 - € 2,5
Sérgio Paulo Vieira Duarte III Curso de formação em Igualdade de Género| Módulo 4: Orçamentos sensíveis ao género
CEJUR e CIG 05-05-2017 - € 2,5
Sílvia Fernanda R. Vaz III Curso de formação em Igualdade de Género| Módulo 4: Orçamentos sensíveis ao género
CEJUR e CIG 05-05-2017 - € 2,5
Ana Paula dos Santos Taborda Morais
A ação administrativa e as suas especificidades face ao CPC
ALMEDINAmais 24-11-2017 249,08 7
TOTAL 249,08 € 38
Fonte: JurisAPP
5
O III Curso de formação em Igualdade de Género foi organizado pelo CEJUR em
colaboração com a Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG). O curso
contemplou 4 módulos, sendo os três primeiros dedicados ao tema “Igualdade entre
mulheres e homens e políticas públicas” e o último à questão dos “Orçamentos sensíveis
ao género”. 5 colaboradores(as) participaram nessas iniciativas.
O Quadro 3 apresenta informação síntese relativa à execução do Plano de Formação e o
Quadro 4 mostra os indicadores de execução1.
Quadro 3 – Síntese da execução do Plano de Formação|2017:
Situação Planeadas Planeadas e realizadas
Realizadas,
não-planeadas
Nº de Ações 5 4 5
Duração Prevista (Horas) 197,00 -- --
Duração Efetiva (Horas) -- 77,00 17,50
Nº Formandos Previstos 5 -- --
Nº Formandos Efetivos -- 4 13
Volume de Formação Previsto (Horas) [Duração Prevista x Nº Formandos Previstos]
197,00 -- --
Volume de Formação Efetivo (Horas) [Duração Efetiva x Nº Formandos Efetivos]
-- 77,00 38,00
Custos Diretos Estimados (€) 1.970,00 € -- --
Custos Diretos Efetivos (€) -- 770,00 € 249,08 €
OBS.
Fonte: JurisAPP
1 Estes indicadores decorrem da resposta ao questionário da Direção-Geral da Qualificação dos Trabalhadores em Funções
Públicas, que no âmbito das suas funções de coordenação do sistema de formação profissional da Administração Pública elabora anualmente relatórios de atividades de formação.
6
Quadro 4 – Indicadores de execução do Plano de Formação|2017:
Situação
Indicadores de Execução do
Plano de Formação (%)
Nº de Ações 80,0%
[Nº de ações planeadas e realizadas/Nº de ações planeadas]
Nº de Horas 39,1%
[Duração efetiva/Duração prevista]
Nº de Formandos (participações) 80,0%
[Nº formandos efetivos/Nº formandos previstos]
Volume de Formação (Horas) 39,1%
[Volume de formação efetivo/Volume de formação previsto]
Custos Diretos (€) 39,1%
[Custos diretos efetivos/Custos diretos estimados]
OBS.
Fonte: JurisAPP
Os indicadores apresentados no Quadro 3 revelam de que forma o plano de formação foi
executado, em termos absolutos, e o Quadro 4 sintetiza essa informação, em termos
relativos. O grau de execução do nº de ações planeadas foi de 80,0% (das 5 ações planeadas
apenas foram realizadas 4). Semelhante percentagem verificou-se nas participações dos
colaboradores(as) (das 5 participações previstas, 4 foram efetivas). O volume de horas em
formação correspondeu a 39,1% face ao planeado. Por fim, apenas 39,1% dos custos
diretos programados foram efetivamente executados.
7
Tendo em conta que o ciclo de formação é concluído com a avaliação das atividades
formativas realizadas, de seguida apresentamos a avaliação média atribuída pelos
formandos e pelas formandas relativamente às ações de formação que frequentaram no ano
de 2017.
O questionário aplicado consta do Anexo II do Plano de Formação e é constituído por 21
perguntas, que se encontram agrupadas nos seguintes tópicos:
Ação de formação;
Conteúdos programáticos;
Desempenho do(a) formador(a);
Organização da ação de formação;
Impacto no desempenho da(o) formanda(o).
Foi utilizada uma escala de avaliação de 1 a 5, onde 1 corresponde ao valor mínimo e 5 ao
valor máximo.
O Gráfico 1 mostra a avaliação média atribuída pelos formandos e pelas formandas a cada
tópico sujeito a avaliação.
Gráfico 1 – Avaliação média global atribuída pelos(as) formandos(as):
Fonte: JurisAPP
50,00%
30,00%
100,00%
56,25% 55,00%
40,00% 45,00%
37,50%
45,00%
10,00%
25,00%
6,25%
0,00%
20,00%
40,00%
60,00%
80,00%
100,00%
Relativamente àação de formação
Quanto aosconteúdos
programáticos
Relativamente aodesempenho do
formador
Quanto àorganização da ação
de formação
Impacto nodesempenho do
formando
Muito bom
Bom
Suficiente
Insuficiente
Mau
8
Da análise ao Gráfico 1 verifica-se que, de forma unânime, todos os respondentes
consideraram o desempenho dos formadores “muito bom”. Para além disso, mais de
metade dos(as) formandos(as) atribuíram uma avaliação de “muito bom” a vários aspetos
ligados à formação profissional, à organização da ação e ao impacto da ação no seu
desempenho profissional.
De seguida são apresentadas as questões constantes em cada tópico, bem como os
resultados obtidos em cada uma delas:
Relativamente à ação de formação:
Fonte: JurisAPP
Gráfico 2 - A ação de formação correspondeu às suas expectativas iniciais?
Gráfico 3 - O desenvolvimento dado na ação
de formação pareceu-lhe adequado ao seu
nível de conhecimentos?
Gráfico 4 - Os objetivos propostos foram cumpridos?
Gráfico 5 - A duração da ação de formação foi adequada?
Mau
Insuficiente
Suficiente
Bom
Muito bom
0,00%
0,00%
0,00%
20,00%
80,00%
Mau
Insuficiente
Suficiente
Bom
Muito bom
0,00%
0,00%
0,00%
40,00%
60,00%
Mau
Insuficiente
Suficiente
Bom
Muito bom
0,00%
0,00%
0,00%
60,00%
40,00%
Mau
Insuficiente
Suficiente
Bom
Muito bom
0,00%
0,00%
40,00%
40,00% 20,00%
9
De uma forma geral, as ações de formação interna corresponderam às expetativas iniciais
dos participantes. O desenvolvimento dado nas ações de formação foi considerado
adequado ao nível de conhecimentos dos formandos e os objetivos propostos foram
cumpridos, pois ambas as questões foram pontuadas com “muito bom” e “bom” pelos
respondentes. No tocante à duração da ação de formação, as respostas foram mais
díspares, com cerca de 40% dos respondentes a considerá-la “suficiente”.
Quanto aos conteúdos programáticos:
Fonte: JurisAPP
Gráfico 7 - A duração da ação de formação permitiu desenvolver todos os pontos do programa?
Gráfico 6 - Os temas abordados foram interessantes?
Gráfico 9 - Como classifica os temas abordados quanto à profundidade?
Gráfico 8 - O tempo dedicado aos temas foi suficiente?
Mau
Insuficiente
Suficiente
Bom
Muito bom
0,00%
0,00%
0,00%
20,00%
80,00%
Mau
Insuficiente
Suficiente
Bom
Muito bom
0,00%
0,00% 40,00%
20,00%
40,00%
Mau
Insuficiente
Suficiente
Bom
Muito bom
0,00%
0,00%
40,00%
60,00% 0,00%
Mau
Insuficiente
Suficiente
Bom
Muito bom
0,00%
0,00%
20,00%
80,00%
0,00%
10
Cerca de 80% dos participantes acharam muito interessantes os temas abordados nas ações
de formação. E todos consideraram que a duração/tempo programado para a realização da
ação de formação satisfatório/bom para desenvolver todos os temas e pontos do
programa. Para além disso, 80% dos participantes classificou como “bom” a profundidade
com que os temas foram abordados.
Relativamente ao desempenho do formador(a):
Fonte: JurisAPP
Gráfico 11 - Demonstrou domínio das matérias?
Gráfico 10 - Foi claro(a) na apresentação dos objetivos pedagógicos a alcançar?
Gráfico 13 - Demonstrou interesse pelas dificuldades dos formandos(as)?
Gráfico 12 - Desenvolveu metodologias pedagógicas adequadas ao público?
Mau
Insuficiente
Suficiente
Bom
Muito bom
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
100,00%
Mau
Insuficiente
Suficiente
Bom
Muito bom
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
100,00%
Mau
Insuficiente
Suficiente
Bom
Muito bom
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
100,00%
Mau
Insuficiente
Suficiente
Bom
Muito bom
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
100,00%
11
Fonte: JurisAPP
Conforme já referido anteriormente, as opiniões sobre o desempenho dos(as)
formadores(as) nas ações de formação foram unânimes. Os respondentes deram a
pontuação máxima à clareza do formador na apresentação dos objetivos pedagógicos, ao
domínio das matérias lecionadas, à adequação das metodologias pedagógicas aplicadas e ao
seu interesse pelas dúvidas e dificuldades apresentadas pelos formandos. Todos
reconheceram que o formador contribuiu significativamente para uma melhor
aprendizagem dos conteúdos.
Quanto à organização da ação de formação, como considera …
Fonte: JurisAPP
Gráfico 14 - Contribuiu para uma melhor aprendizagem dos conteúdos?
Gráfico 16 - A adequação dos suportes pedagógicos?
Gráfico 15 - A qualidade e adequação da documentação distribuída?
Mau
Insuficiente
Suficiente
Bom
Muito bom
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
100,00%
Mau
Insuficiente
Suficiente
Bom
Muito bom
0,00%
0,00%
25,00%
25,00%
50,00%
Mau
Insuficiente
Suficiente
Bom
Muito bom
0,00%
0,00%
0,00%
50,00%
50,00%
12
Fonte: JurisAPP
Diversos aspetos relacionados com a organização da ação de formação, tais como a
qualidade da documentação distribuída, a adequação dos suportes pedagógicos e das
instalações, bem como o horário da ação de formação foram considerados como “muito
bons” por, pelo menos, 50% dos respondentes.
Impacto no desempenho do(a) formando(a):
Fonte: JurisAPP
Gráfico 18 - O horário da ação de formação?
Gráfico 17 - A qualidade e adequação das instalações?
Gráfico 20 - Os conhecimentos adquiridos são aplicáveis ao seu trabalho diário?
Gráfico 19 - Considera que os conteúdos da ação de formação são úteis ao exercício da sua função?
Mau
Insuficiente
Suficiente
Bom
Muito bom
0,00%
0,00%
0,00%
50,00%
50,00%
Mau
Insuficiente
Suficiente
Bom
Muito bom
0,00%
0,00%
0,00%
25,00%
75,00%
Mau
Insuficiente
Suficiente
Bom
Muito bom
0,00%
0,00%
0,00%
40,00%
60,00%
Mau
Insuficiente
Suficiente
Bom
Muito bom
0,00%
0,00%
0,00% 60,00%
40,00%
13
Fonte: JurisAPP
Todos os formandos consideraram “muito bom” ou “bom” o impacto da ação de
formação no seu desempenho. Os conteúdos da ação de formação foram considerados
úteis ao exercício das suas funções e aplicáveis ao seu trabalho cotidiano. Para concluir,
constatou-se ainda um reconhecimento da utilidade da ação de formação na evolução do(a)
trabalhador(a) na respetiva carreira.
De seguida é apresentado o grau de realização das ações de formação externa contantes no
plano de formação.
4. Ações de formação externa
A Resolução do Conselho de Ministros nº 103/2013, de 31 de dezembro, aprovou o V
Plano Nacional para a Igualdade de Género, Cidadania e Não-Discriminação 2014-2017 (V
PNI). O V PNI previa a adoção de 70 medidas estruturadas em torno de sete áreas
estratégicas.
Gráfico 22 - Considera útil a ação de formação na evolução da sua carreira?
Gráfico 21 - Como avalia o impacto que a ação de formação teve no seu desempenho?
Mau
Insuficiente
Suficiente
Bom
Muito bom
0,00%
0,00%
0,00%
40,00%
60,00%
Mau
Insuficiente
Suficiente
Bom
Muito bom
0,00%
0,00%
0,00%
40,00%
60,00%
14
Ao CEJUR foi atribuída a responsabilidade de concretização da medida 3 da área
estratégica 1, nomeadamente promover ações de formação em igualdade, impacto de género das
iniciativas legislativas e orçamentos sensíveis ao género para os(as) juristas responsáveis pelo processo
legislativo, uma ação por ano, durante o período de vigência do plano.
Em cumprimento da disposição legal acima referida, e tal como vinha fazendo desde 2014,
o CEJUR organizou ações de formação no âmbito da igualdade de género.
Assim, o Quadro 5 apresenta as ações de formação externa planeadas para o ano de 2017,
no âmbito da igualdade de género.
Quadro 5 - Informação detalhada das ações de formação externa constantes no
Plano de Formação|2017:
Área Ação de formação
En
tid
ade(
s)
Conferencista(s) Data
N.º
de
par
tici
pan
tes
Dura
ção
(h
ora
s)
Estado de execução
Igualdade de Género
III Curso de Formação em Igualdade de Género| Módulo 1: Igualdade entre mulheres e homens e políticas públicas
CEJUR e CIG
Regina Tavares da Silva
27-01-2017 78 2 Realizada
III Curso de Formação em Igualdade de Género| Módulo 2: Igualdade entre mulheres e homens e políticas públicas
CEJUR e CIG
Maria do Céu da Cunha Rego
30-01-2017 78 3 Realizada
III Curso de Formação em Igualdade de Género| Módulo 3: Igualdade entre mulheres e homens e políticas públicas
CEJUR e CIG
Maria Ángeles Durán 07-04-2017 80 3 Realizada
III Curso de Formação em Igualdade de Género| Módulo 4: Orçamentos sensíveis ao género
CEJUR e CIG
Teresa Fragoso 05-05-2017 68 2,5 Realizada
TOTAL 304 10,5
Fonte: JurisAPP
O III Curso de Formação em Igualdade de Género tinha como principais objetivos
divulgar o contexto internacional e nacional das políticas públicas de igualdade entre
15
mulheres e homens, bem como promover a elaboração de orçamentos sensíveis ao género,
pelo que o referido curso foi subdividido em 4 módulos:
Módulo 1: Igualdade entre mulheres e homens e políticas públicas (27-01-2017);
Módulo 2: Igualdade entre mulheres e homens e políticas públicas (30-01-2017);
Módulo 3: Igualdade entre mulheres e homens e políticas públicas (07-04-2017);
Módulo 4: Orçamentos sensíveis ao género (05-05-2017).
Os 4 módulos planeados foram realizados, tendo participado nessas ações de formação um
total de 304 trabalhadores(as) da Administração Pública.
No final de cada encontro foi solicitado aos participantes o preenchimento de um
questionário de satisfação. Este questionário consta do Anexo III do Plano de Formação
de 2017 e, basicamente, incidia sobre:
Iniciativa e organização do evento;
Pertinência dos temas apresentados;
Clareza da exposição;
Conhecimentos adquiridos.
Foi utilizada uma escala de avaliação de 1 a 5, onde 1 correspondia ao valor mínimo e 5 ao
valor máximo.
Os resultados obtidos nesses questionários são apresentados de seguida.
16
4.1. Módulo 1: Igualdade entre mulheres e homens e políticas públicas
O módulo 1 foi realizado pela Dra. Regina Tavares da Silva, ex-dirigente da CIG, que fez
um enquadramento internacional das políticas públicas para a igualdade.
Estiveram presentes 78 personalidades de diversos gabinetes ministeriais e entidades da
Administração Central do Estado, aos quais foi solicitado o preenchimento do questionário
de satisfação. Foram devolvidos 73 questionários, o que se traduz numa taxa de respostas
na ordem dos 93,6%.
A apreciação global relativamente a este módulo é apresentada de seguida, no Gráfico 23:
Gráfico 23 – Apreciação global dos(as) participantes (%):
Fonte: JurisAPP
O item mais valorizado foi a “clareza da exposição”, com 92% dos participantes a
considerarem-na “muito boa”. Também foram avaliadas como “muito boas” a “iniciativa e
organização do evento” e a “pertinência dos temas apresentados”, respetivamente por 68%
e 79% dos respondentes. Em termos médios, 97% dos participantes atribuíram uma
classificação elevada (“muito bom” e “bom”) aos itens sob avaliação.
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Iniciativa eorganização do
evento
Pertinência dostemas
apresentados
Clareza daexposição
Conhecimentosadquiridos
68%
79%
92%
56%
27%
19%
8%
38%
4% 1% 5%
Muito bom
Bom
Suficiente
Insuficiente
Mau
17
4.2. Módulo 2: Igualdade entre mulheres e homens e políticas públicas
O módulo 2 foi ministrado pela Maria do Céu da Cunha Rêgo e pela Dra. Teresa Alvarez,
esta última colaboradora da CIG e a anterior ex-colaboradora. Ambas fizeram o
enquadramento nacional das políticas públicas para a igualdade, nomeadamente no que se
refere à igualdade de género e à produção legislativa.
Estiveram presentes 78 colaboradores, vindos de vários gabinetes ministeriais e entidades
da Administração Central e Local do Estado, aos quais foi solicitado o preenchimento do
questionário de satisfação. Foram devolvidos 71 questionários, o que se traduz numa taxa
de respostas na ordem dos 91%.
A apreciação global relativamente a este módulo é apresentada de seguida, no Gráfico 24:
Gráfico 24 – Apreciação global dos(as) participantes (%):
Fonte: JurisAPP
Os itens “pertinência dos temas apresentados” e “clareza da exposição” foram os que
obtiveram pontuação mais elevada, a par da “iniciativa e organização do evento”. Na
avaliação os participantes não revelaram insatisfação em qualquer dos itens.
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
Iniciativa eorganização do
evento
Pertinência dostemas
apresentados
Clareza daexposição
Conhecimentosadquiridos
80% 82% 82%
58%
17% 17% 17%
39%
3% 1% 1% 3%
Muito bom
Bom
Suficiente
Insuficiente
Mau
18
Em termos médios, 98% dos participantes atribuíram uma classificação elevada (“muito
bom” e “bom”) aos itens sob avaliação.
4.3. Módulo 3: Igualdade entre mulheres e homens e políticas públicas
No módulo 2 foram abordados os temas “Os Usos do tempo e as Políticas Públicas para a
Igualdade” e as “Principais conclusões e recomendações do inquérito nacional aos usos do
tempo de homens e mulheres”, respetivamente, pela Dra. Maria Ángeles Durán de las
Heras e pelo Dr. Manuel Abrantes.
Estiveram presentes 80 trabalhadores(as) de várias entidades da Administração Central e
Local do Estado, aos quais foi solicitado o preenchimento do questionário de satisfação.
Foram devolvidos 60 questionários, o que se traduz numa taxa de respostas na ordem dos
75%.
A apreciação global relativamente a este módulo é apresentada de seguida, no Gráfico 25:
Gráfico 25 – Apreciação global dos(as) participantes (%):
Fonte: JurisAPP
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
Iniciativa eorganização do
evento
Pertinência dostemas
apresentados
Clareza daexposição
Conhecimentosadquiridos
73%
85% 82%
58%
25%
13% 15%
33%
2% 2% 3% 8%
Muito bom
Bom
Suficiente
Insuficiente
Mau
19
Uma percentagem muito residual, inferior a 4%, atribuiu uma classificação de “suficiente”
às questões colocadas; não se tendo verificado qualquer tipo de insatisfação relativamente
às mesmas. Tal como nos módulos referidos anteriormente, os itens que obtiveram
satisfação mais elevada foram: a “pertinência dos temas apresentados”, a “clareza da
exposição” e a “iniciativa e organização do evento”.
Em termos médios, 96% dos participantes atribuíram uma classificação elevada (“muito
bom” e “bom”) aos itens sob avaliação.
4.4. Módulo 4: Orçamentos sensíveis ao género
O módulo 4 foi realizado pela Dra. Teresa Fragoso, Presidente da CIG, que abordou as
linhas orientadoras para o desenho, implementação e avaliação de políticas públicas
promotoras de igualdade de género.
Compareceram 68 pessoas de várias entidades da Administração Central e Local do
Estado, aos quais foi solicitado o preenchimento do questionário de satisfação. Foram
devolvidos 42 questionários, o que se traduz numa taxa de respostas na ordem dos 61,8%.
A apreciação global relativamente a este módulo é apresentada de seguida, no Gráfico 26:
20
Gráfico 26 – Apreciação global dos(as) participantes (%):
Fonte: JurisAPP
Os itens aos quais foram atribuídos maiores níveis de satisfação foram: a “clareza da
exposição” (86%), a “pertinência dos temas apresentados” (76%) e a “iniciativa e
organização do evento” (64%).
Em termos médios, 98% dos participantes atribuíram uma classificação elevada (“muito
bom” e “bom”) aos itens sob avaliação. Não se verificou qualquer tipo de insatisfação.
5. Considerações finais
A taxa de execução do Plano de Formação do CEJUR foi de 80%, tanto em termos de
ações de formação realizadas, como de participações. Os custos diretos efetivos
corresponderam a 39,1% das verbas inicialmente planeadas porque a ação de formação
mais onerosa não foi concretizada.
Os trabalhadores tiveram ainda a possibilidade de participar em ações de formação interna
que não constavam no plano.
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
Iniciativa eorganização do
evento
Pertinência dostemas
apresentados
Clareza daexposição
Conhecimentosadquiridos
64%
76%
86%
36% 33%
21% 14%
60%
2% 2% 0% 5%
Muito bom
Bom
Suficiente
Insuficiente
Mau
21
Deste modo, de uma forma global, foi proporcionada formação profissional a, pelo menos,
40% dos(as) trabalhadores(as) do CEJUR, conforme previsto no plano de atividades e no
QUAR do serviço.
Todas as ações formação externa constantes no plano de formação foram realizadas.
189 Relatório de Atividades|2017
ANEXO 9
__________________________________________________________________________
R2
Quadro de Avaliação e Responsabilização
Assegurar a eficaz resposta a todas as solicitações que lhe sejam dirigidas.
Reforçar a eficácia, qualidade e eficiência internas.
Assegurar a representação em juízo do Conselho de Ministros, do Primeiro-Ministro e de qualquer outro membro do Governo organicamente integrado na Presidência do Conselho de Ministros.
Objectivos Estratégicos
DESIGNAÇÃO META 2017 TAXA REALIZAÇÃO
Presidência do Conselho de Ministros
Centro Jurídico da Presidência do Conselho de Ministros
ANO:2017
MISSÃO: O CEJUR tem por missão o exercício de funções de apoio jurídico ao Conselho de Ministros, ao Primeiro-Ministro e aos restantes membros do Governo integrados na Presidência do Conselho de Ministros.
IND3 Percentagem de dirigentes e trabalhadores abrangidos por formação profissional
25.0 40.0 25.00 10.00 100.00 100 40.0 105.0 Superou
OO3 Garantir formação profissional Peso: 100.0
INDICADORES 2015 2016 META 2017 Tolerância Valor Crítico PESO RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
Qualidade Peso: 20.0
IND2 Percentagem de estudos, informações e pareceres cuja elaboração antecipou em 10% o prazo estipulado
40.0 50.00 20.00 100.00 100 98.8 124.4 Superou
INDICADORES 2015 2016 META 2017 Tolerância Valor Crítico PESO RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
OO2 Assegurar o tratamento das solicitações em matéria de parcerística Peso: 100.0
Eficiência Peso: 20.0
IND1 Percentagem de decisões favoráveis ou de antecipação, mediante análise jurídica produzida em fase inicial do processo, de elevado risco de decisão desfavorável
89.0 89.0 89.00 5.00 100.00 100 85.4 100.0 Atingiu
OO1 Assegurar um elevado número de decisões favoráveis ao Estado nos processos patrocinados pelo CEJUR Peso: 100.0
INDICADORES 2015 2016 META 2017 Tolerância Valor Crítico PESO RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
Eficácia Peso: 60.0
Objectivos Operacionais
Consultores 12.0 168.0 156.0 12.0
Assistente Técnico * 8.0 32.0 32.0 .0
Assistente Operacional * 5.0 5.0 5.0 .0
Dirigentes - Direcção superior * 20.0 20.0 20.0 .0
225.0 213.0
Recursos Humanos
DESIGNAÇÃO PONTUAÇÃO PLANEADOS REALIZADOS DESVIO
R2
Quadro de Avaliação e Responsabilização
Outros Valores
PIDDAC
Outras Despesas Correntes
Aquisições de Bens e Serviços 46466 22610 23856
Despesas c/Pessoal 820689 765708 54981
Orçamento de Funcionamento 867155 788319 78836
TOTAL (OF + PIDDAC + Outros) 867155 788319
Recursos Financeiros
DESIGNAÇÃO PLANEADOS (EUROS) EXECUTADOS DESVIO
JUSTIFICAÇÃO DE DESVIOS
Garantir formação profissional 105.0 Superou
Qualidade 21.0 Superou
Assegurar o tratamento das solicitações em matéria de parcerística 124.0 Superou
Eficiência 24.8 Superou
Assegurar um elevado número de decisões favoráveis ao Estado nos processos patrocinados pelo CEJUR 100.0 Atingiu
Eficácia 60.0 Atingiu
Avaliação Final
Objetivos mais relevantes: OB1 - Assegurar um elevado número de decisões favoráveis ao Estado nos processos patrocinados pelo CEJUR; e OB2 - Assegurar o tratamento dassolicitações em matéria de parcerística.Fórmulas:Ind. 1: [(N.º de processos ganhos / N.º de processos concluídos) x 100].Ind. 2: [(N.º de estudos, informações e pareceres cuja elaboração antecipou em 10% o prazo estipulado / N.º total de estudos, informações e pareceres elaborados) x 100].Ind. 3: [(N.º de dirigentes e trabalhadores abrangidos por formação profissional / N.º total de trabalhadores) x 100].
NOTA EXPLICATIVA
105.800
TAXA DE REALIZAÇÃO FINAL NOTA FINAL
Número de trabalhadores a exercer funções no serviço:
31/12/2016 31/12/2017
Indicadores Fonte de Verificação
IND2 Percentagem de estudos, informações e pareceres cuja elaboração antecipou em 10% o prazo estipulado
Melhor resultado que se pode aspirar
IND3 Percentagem de dirigentes e trabalhadores abrangidos por formação profissional
Melhor resultado que se pode aspirar
IND1 Percentagem de decisões favoráveis ou de antecipação, mediante análise jurídica produzida em fase inicial do processo, de elevado risco de decisão desfavorável
Melhor resultado que se pode aspirar tendo em conta o comportamento histórico do indicador
Indicadores Justificação do Valor Crítico
R2
Quadro de Avaliação e Responsabilização
IND3 Percentagem de dirigentes e trabalhadores abrangidos por formação profissional
Certificados de participação
IND2 Percentagem de estudos, informações e pareceres cuja elaboração antecipou em 10% o prazo estipulado
Aplicação de gestão documental CLICKDOC
IND1 Percentagem de decisões favoráveis ou de antecipação, mediante análise jurídica produzida em fase inicial do processo, de elevado risco de decisão desfavorável
Aplicação de gestão documental CLICKDOC
Indicadores Fonte de Verificação
195 Relatório de Atividades|2017
ANEXO 10
__________________________________________________________________________
DESPACHO N.º 14/2017
CÓDIGO DE BOA CONDUTA PARA A PREVENÇÃO E COMBATE AO ASSÉDIO NO CEJUR
A Lei n.º 73/2017, de 16 de agosto, determina o reforço do quadro legislativo para a
prevenção da prática de assédio, procedendo à décima segunda alteração ao Código
do Trabalho, aprovado em anexo à Lei n.º 7/2009, de 12 de fevereiro, à sexta alteração
à Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas, aprovada em anexo à Lei n.º 35/2014, de
20 de junho, e à quinta alteração ao Código de Processo do Trabalho, aprovado pelo
Decreto-Lei n.º 480/99, de 9 de novembro.
O artigo 71.º da Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas, aprovada em anexo à Lei
n.º 35/2014, de 20 de junho, alterada pelas Leis n.ºs 84/2015, de 7 de agosto, 18/2016,
de 20 de junho, 42/2016, de 28 de dezembro, 25/2017, de 30 de maio, e 70/2017, de
14 de agosto, inclui a seguinte nova alínea:
k) Adotar códigos de boa conduta para a prevenção e combate ao assédio no
trabalho e instaurar procedimento disciplinar sempre que tiver conhecimento
de alegadas situações de assédio no trabalho.
Pelo que o CEJUR adota o seu código de boa conduta para a prevenção e combate ao
assédio no trabalho, determinando-se o seguinte:
1. Considera-se assédio todo o comportamento indesejado, sob forma verbal,
não verbal, ou física, praticado aquando do acesso ao emprego ou no
próprio emprego, trabalho ou formação profissional, com o objetivo ou o
efeito de perturbar ou constranger uma pessoa, de afetar a sua dignidade,
ou de lhe criar um ambiente intimidativo, hostil, degradante, humilhante ou
desestabilizador.
2. É proscrito quer o assédio sexual, quer o assédio moral, incluindo-se neste,
designadamente, o assédio baseado em discriminação.
3. São adotadas medidas de prevenção e/ou de repressão de todas as formas
de assédio, com o objetivo de eliminar quaisquer práticas de assédio e a
consequente vitimização no trabalho e proporcionar um ambiente
produtivo onde todos os trabalhadores são igualmente respeitados e
valorizados.
4. Cumpre à direção do CEJUR propiciar um ambiente de trabalho que valorize
a inexistência de qualquer tipo de assédio, estimulando a assunção de uma
cultura saudável, segura e de cordial camaradagem no local de trabalho.
5. A direção assegura que os trabalhadores conhecem os seus direitos e
deveres em matérias relacionadas com qualquer forma de assédio.
6. São respeitados no CEJUR os seguintes princípios:
a) Qualquer queixa apresentada merece imediata resposta;
b) É garantida a confidencialidade das queixas nos termos da lei;
c) É assegurada a não vitimização dos queixosos;
d) Os denunciados em queixa são informados prontamente dessa
queixa e do seu conteúdo, de forma a que tenham oportunidade
para responder em tempo útil.
7. É determinada a prevenção e a repressão do assédio moral e do assédio
sexual, assente nas seguintes práticas:
a) O ambiente de trabalho no CEJUR valoriza as pessoas e deve
propiciar a isenção de qualquer forma de assédio;
b) Todos os trabalhadores do CEJUR devem sentir-se protegidos
contra qualquer tipo de assédio praticado sob qualquer forma,
incluindo os meios eletrónicos, ou qualquer forma de comunicação
social que possa afetar o trabalhador no seu local de trabalho ou
em qualquer local de exercício de funções;
c) É assumido o compromisso de ação imediata na sequência da
receção de uma queixa, devendo ser efetuado relatório do apurado
no prazo máximo de 10 dias;
d) Cumpre informar o denunciado nas 24 horas após a receção da
queixa, conferindo-lhe a oportunidade de responder no prazo de 5
dias.
e) São estritamente proibidos os comportamentos que vitimizem os
reclamantes e os reclamados de qualquer forma de assédio.
f) É assegurada a estrita confidencialidade; somente as partes da
queixa, a direção e o investigador designado para acompanhar o
processo devem conhecer a queixa.
8. O presente código de conduta entra de imediato em vigor, encontrando-se
disponível na INTRANET e na INTERNET do CEJUR, estando igualmente
afixado, em papel, no local destinado à publicitação dos despachos que se
destinem à ampla divulgação junto de todos os trabalhadores do CEJUR.
Lisboa, 19 de setembro de 2017
A Diretora
Maria José Salazar Leite
Maria José
Farracha
Montes Palma
Salazar Leite
Assinado de forma digital por Maria
José Farracha Montes Palma Salazar
Leite
DN: c=PT, o=Presidência do Conselho
de Ministros, ou=Centro Jurídico da
Presidência do Conselho de Ministros,
cn=Maria José Farracha Montes Palma
Salazar Leite
Dados: 2017.09.19 16:35:21 +01'00'