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CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2002 WWW.adp-adubosdeportugal.com E-mail: [email protected] DO RELATÓRIO DE GESTÃO Sede Social: Estrada Nacional nº 10 Salgados da Póvoa, Freguesia de Forte da Casa Capital Social Euros: 35.050.000,00 NIPC 502 473 525 Insc. Cons. Reg. Comercial nº136

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CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

2002

WWW.adp-adubosdeportugal.com E-mail: [email protected]

DO

RELATÓRIO DE GESTÃO

Sede Social: Estrada Nacional nº 10 Salgados da Póvoa, Freguesia de Forte da CasaCapital Social Euros: 35.050.000,00 NIPC 502 473 525 Insc. Cons. Reg. Comercial nº136

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Introdução

De acordo com o preceituado na Lei e nos Estatutos da Empresa, vem o Conselho deAdministração apresentar o Relatório e Contas e os elementos de publicação obrigatóriarespeitantes às contas da ADP – Adubos de Portugal, SA, as quais incluem as empresasparticipadas a 100%, a saber, A SOPAC – Sociedade Produtora de Adubos Compostos,SA e Intergal Española SA, e a ADP – Internacional, Lda. participada a 51%.

Enquadramento Global

O forte abrandamento da economia nacional, onde o crescimento do PIB terá sido daordem de 0,5%, juntamente com a queda da procura interna e do investimento público eprivado e acrescidas dificuldades de liquidez no sistema financeiro tiveram, como éevidente, um reflexo bastante negativo no comportamento da agricultura portuguesa.Talvez até o factor mais negativo seja o pessimismo reinante no meio agrícola, o qualtambém não é alheio às incertezas quanto às previstas alterações da PAC.

A nível europeu tem prosseguido a reestruturação do sector com o encerramento dealgumas unidades, especialmente na fileira dos azotados.

Apesar de se ter conseguido nos últimos três anos um equilíbrio entre a oferta e aprocura de amoníaco, a pressão das importações continua a ser muito grande, comorigem nos produtores do Leste Europeu e do Médio Oriente, zonas que têm acesso agás natural a preços muito abaixo dos europeus. Esta situação pode ainda agravar-se,pelo menos no médio prazo, com o alargamento da EU, na medida em que os novospaíses aderentes são largamente excedentários na produção de adubos.

Por outro lado, o consumo de adubos nos mercados europeus tem continuado a cair,sendo no entanto mais acentuada a queda em fósforo e potássio do que em azoto.Verificou-se até em 2002 uma ligeira recuperação no consumo deste fertilizante, semcontudo atingir os valores de 2000.

As previsões da Efma – European Fertlizer Manufacturers Association – apontam, nospróximos dez anos, para uma queda do consumo de azoto, fósforo e potássio derespectivamente 7%, 13% e 12%. As razões principais da redução do consumo deadubos prendem-se com a prevista reforma da PAC (abandono de áreas cultiváveis), aspressões ambientais e o desenvolvimento da agricultura ecológica e de precisão.

Todas estas tendências são obviamente aplicáveis a Portugal e nos recentes estudos queempreendemos já ajustámos a dimensão actual e prevista para o mercado nacional.

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Aspectos Gerais da Gestão da Empresa

No ano de 2002 a Empresa registou um resultado líquido consolidado positivo antes deimpostos de cerca de 1 403 mil euros.

O resultado da Empresa foi fortemente afectado pela actividade amoníaco. Na realidade,a escalada do preço do fuel nos mercados mundiais ao qual está indexada a nossamatéria prima principal, o RAV, aliada a uma forte descida do preço do amoníaco nosmercados internacionais, traduziu-se em prejuízos muito consideráveis nesta linha deprodutos. A agravar a situação tivemos ainda de enfrentar uma subida de cerca de 10%na factura energética, factor de produção também muito importante na estrutura decustos dos adubos azotados.

De referir ainda, como factor conjuntural, a forte pluviosidade verificada no últimotrimestre do ano, dificultando ou mesmo impossibilitando certas culturas e traduzindo--se num decréscimo sensível das quantidades vendidas.

Continuamos a apostar numa forte ligação ao mercado, actuando em parceria com osnossos distribuidores e visando a prestação à lavoura de um serviço, em todas as suasvertentes, o mais completo possível.

Também a componente inovação e lançamento de novos produtos faz parte integranteda nossa estratégia, como aliás está expresso no desenvolvimento deste relatório.

Mercado Português

O ano agrícola de 2002 foi, do ponto de vista climatérico normal até ao final do terceirotrimestre, época a partir da qual a elevada e contínua precipitação não permitiu que seefectuassem as normais práticas agrícolas e consequentemente houve um decréscimo deconsumo devido a este factor conjuntural.

Por outro lado, o decréscimo de vendas verificado no 1º trimestre de 2001, até entãoapenas referenciado como consequência dos efeitos do clima, deveu-se não só a essefactor mas também a razões de ordem estrutural.Com efeito, a redução das áreas cultivadas da maioria das culturas, o decréscimo dasadubações unitárias devido à extensificação cultural (ex. cereais de pragana e pastagens)e a utilização de adubos mais concentrados (ex. milho e beterraba) levaram a umaredução do mercado de adubos.

Assim, o mercado em 2002, situou-se na mesma ordem de grandeza de 2001 e portantoa ADP, mantendo a sua quota de mercado, acabou por manter as vendas ao nível do anoanterior.

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Como um mercado menor que o esperado, a pressão sobre os preços praticados foielevada, o que, aliado a uma conjuntura internacional de descida, traduziu-se numaredução dos preços médios dos adubos clássicos.

No que respeita a novos produtos, a ADP lançou a linha de adubos com “azotocontrolado” – Nitrop e desenvolveu o projecto de uma nova fábrica de adubos líquidos,cuja gama – Nutrifluid será lançada em 2003.

A política de aproximação ao consumidor final e às suas organizações, em parceria coma rede de Distribuição, na procura das melhores soluções em fertilização, continua a serbase da estratégia de marketing da ADP.

Mercado Espanhol

As vendas em Espanha via rede de vendas da Intergal totalizaram, em 2002, 231 533toneladas o que representou, relativamente a 2001, um acréscimo de 24 mil toneladas(11,5%).

Durante 2002 assistiu-se a sucessivas e generalizadas descidas de preços, que tiveramcontudo maior incidência nos azotados. Para isto contribuiu:

- descida, a nível europeu, dos preços de toda a fileira dos azotados; - stocks muito elevados, sobretudo nos grandes distribuidores ainda

consequência do péssimo ano de 2001 em toda a Europa;- redução do consumo de Nitros dada a crescente importância dos

adubos de libertação lenta;- política da Fertibéria de redução drástica dos stocks no último trimestre

do ano.

A margem consolidada ADP/Intergal sofreu em 2002 um considerável decréscimo que,nomeadamente no segundo semestre do ano, ultrapassou os 15 euros/tonelada.

Para tal contribuiu não só a já referida descida dos preços de venda e o aumento doscustos de produção, como o significativo aumento dos custos de transporte que, noglobal, se estimam em cerca de 5 euros/ tonelada com especial incidência no granel para

a zona de Castilla-Leon.

As dificuldades sentidas no fretamento de camions aos preços usualmente praticadosnos anos anteriores, tornaram mais premente a necessidade de recorrer ao transporteferroviário e de acrescentar a rede de armazenagem própria da Intergal.

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Neste sentido encetaram-se negociações com a Renfe para a construção de um armazémde adubos em Paredes de Nava (Leon/Burgos) em terreno da Renfe.

Tal armazém permitirá:

- estender a influência da Intergal a zonas até agora pouco exploradasdevido aos altos custos do transporte rodoviário;

- reduzir a stocagem das fábricas nos períodos de menor consumo eabastecer convenientemente os clientes nas épocas de pico deconsumo.

Vendas Mercado Ibérico

0

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

140.000

160.000

Mil

hare

s de

eur

os

1998 1999 2000 2001 2002

140 910

109 591

122 669123 658

117 025

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Exportação

As exportações de adubos sólidos, excluindo o mercado ibérico, foram de 112 500toneladas, valor superior em 25 000 toneladas ao de 2001, devido fundamentalmente àevolução de vendas de nitrato de cálcio e super 18% (para Marrocos).

O nitrato de cálcio teve um aumento de vendas de 16 500 toneladas em 2001 para22 000 toneladas em 2002, com progresso significativo nos mercados da América doSul e países de leste.

Amoníaco

O ano de 2002 iniciou-se com um preço internacional baixo do amoníaco à volta dos115 USD/mt CIF Lavradio, situação esta que, com ligeiras variações se manteve até

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

Mil

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e eu

ros

1998 1999 2000 2001 2002

17 644

12 874 13 478

22 650

17 421

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Agosto, altura em que o amoníaco iniciou uma subida para os níveis de 160/165USD/mt. CIF Lavradio. A média anual do preço internacional situou-se à volta dos 134USD/mt.

Infelizmente a média anual do preço do fuel situou-se, à volta dos 125 USD/mt, valoreste extremamente elevado em termos absolutos e também enquanto correlacionadocom a cotação do amoníaco.

Tal facto traduziu-se em elevados prejuízos na fábrica de amoníaco do Lavradio queinfluenciaram muito negativamente os resultados finais da empresa.

Logística

As rotações de stocks de matérias primas, produtos intermédios e acabados, foramacentuadamente melhoradas em relação ao ano anterior e ao orçamento, sobretudo no 2ºsemestre, já que no 1º semestre a queda nas vendas de produtos azotados, afectou estavariável de gestão.

Continuou a mudança de hábitos de manuseamento de produtos pelos clientes,sobretudo durante as campanhas de Primavera, no Ribatejo, e de cereais no Alentejo.Aumentou nestas regiões, a preferência por adubo em Big Bag de 500 Kg, emalternativa ao saco de 50 Kg.Por outro lado, nas expedições para Espanha, continuou a prevalecer o granel, sobretodas as outras formas de transporte.

Tal facto levou-nos a dar prioridade à renovação e construção de mais capacidade dearmazenagem de granel em Setúbal, projecto que concretizaremos durante 2003.

Na logística industrial, optimizou-se as movimentações internas de produtosintermédios, procurando conciliar as actividades das várias unidades fabris, com umacorrecta gestão de stocks.Iniciou-se o transporte de amoníaco para Alverca por via rodoviária.

Acentuou-se o tráfego ferroviário para Espanha, apesar de continuarem as dificuldadescom o material circulante, quer por parte da CP, quer pela Renfe.

As vendas dos entrepostos periféricos, foram inferiores às do ano anterior, sendoinfluenciadas pelas condições atmosféricas no 1º trimestre e nos meses de Novembro eDezembro, habitualmente os períodos mais fortes de vendas nos armazéns.

Os transportes para as Regiões Autónomas da Madeira e Açores, processaram-senormalmente no 1º semestre do ano, tendo no 2º semestre e nos Açores, sido afectadospela mudança no financiamento do transporte decretada pelo Governo Regional.

Aprovisionamentos

Na linha P2O5 o ácido fosfórico voltou a baixar para cerca de 315/320 USD/ton. C&F.O DAP situou-se em média à volta dos 170 USD/mt CIF, valor a níveis de 1995. A

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fosforite foi afectada pelos problemas de escassez de fretes na zona do médio oriente,tendo provocado alterações de preços de cerca de 0.5 USD/mt C&F.

A linha K2O manteve a habitual estabilidade de preços à volta de 127 €/mt CIF.

Produção

Ao nível das instalações de produção o factor mais saliente ocorrido durante o exercícioem apreço foi a primeira paragem programada da fábrica de amoníaco, concluindo-seassim um ciclo de três anos, sem este tipo de intervenções.

Esta cessação de actividade, determinada por uma paragem da central eléctrica da EDPque abastece a unidade fabril, permitiu uma manutenção aprofundada dos principaisequipamentos, pelo que é expectável uma laboração continuada nos próximos anos.

Assim, a produção de amoníaco atingiu 231 mil toneladas, contra 245 mil registados noano anterior.É ainda de relevar a entrada em vigor do novo regime tarifário muito desfavorável queveio penalizar fortemente a competitividade da fábrica NH3. O custo unitário de energiaeléctrica consumida aumentou em 10%.

Na unidade fabril de Alverca a produção foi ligeiramente superior à do ano anterior.

È de realçar o arranque da fábrica de adubos líquidos claros, que deverão atingir a suaprodutividade normal durante o ano de 2003.

Toneladas

1 998 1 999 2 000 2 001 2 002 AZOTADOS 428.229 414.244 430.747 384.787 399.532 COMPOSTOS 337.850 336.347 262.288 232.088 247.062 FOSFATADOS 213.513 232.217 159.792 149.750 171.400 ESPECÍFICOS 97.312 85.060 87.550 114.915 116.981 AMONÍACO 248.674 271.536 299.091 245.176 231.509 OUTROS PRODUTOS 10.795 16.045 20.346 16.036 13.235 TOTAL 1.336.373 1.355.449 1.259.814 1.142.752 1.179.719

0

250.000

500.000

750.000

1.000.000

1.250.000

1.500.000

Tonela

da

1 998 1 999 2 000 2 001 2 002

1 142 752

1 336 373 1 355 449

1 259 814

1 179 719

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Qualidade

O sistema de Gestão da Qualidade obteve a sua certificação segundo a norma ISO9001:2000 no final do mês de Junho. Na presente fase, a certificação abarca odesenvolvimento, produção, armazenagem, expedição e comercialização de adubosnitricoamoniacais e nitrato de cálcio. No entanto, sendo comuns para todos os produtos

da Empresa todas as fases dos processos, com excepção das relacionadas com aprodução, podemos afirmar que o Sistema de Gestão da Qualidade se encontraimplantado de forma quase generalizada na ADP. No início de 2003 estão em faseadiantada os trabalhos para o alargamento da certificação aos produtos provenientes doLavradio, pese embora o atraso introduzido pela paragem das instalações. Em relação àSOPAC, está nesta altura eminente o início das actividades.

Pretende-se que no final de 2003 a certificação abranja todos os produtoscomercializados pela ADP.

Ambiente e Segurança

O programa de monitorização e controlo das emissões atmosféricas e dos efluenteslíquidos, já em funcionamento há cinco anos, foi alargado por forma a dar umaresposta completa ao registo europeu das emissões de poluentes, designado por“Exercício EPER 2002”.

No âmbito da prevenção e controlo integrados da poluição a empresa passou a participarno grupo de trabalho “Ammonia, Acids and Fertlisers” do European IPPC Bureau, que vai estabelecer o documento de referência das melhores técnicas disponíveis para aindústria dos fertilizantes.

Com a presença de elementos do Instituto do Ambiente e do Serviço Nacional deProtecção Civil realizaram-se dois exercícios de simulação da aplicação dos planos de

emergência interna das unidades fabris de Alverca e do Lavradio, que permitiramcomprovar o bom nível de formação e prontidão já adquirido por todo o pessoalparticipante. Para a elaboração dos respectivos planos de emergência externa, a empresadisponibilizou toda a informação solicitada pela entidades responsáveis.

Como corolário do seu compromisso de melhoria contínua na segurança e na protecçãoda saúde e do ambiente a empresa renovou, em Novembro de 2002, a sua adesão ao

programa “Actuação Responsável”, no decurso de uma sessão pública organizada pelaAssociação Portuguesa das Empresas Químicas.

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Recursos Humanos

Estamos conscientes que só com uma redução considerável dos nossos custos fixosconseguiremos ser concorrenciais num mercado cada vez mais agressivo.

Deste modo prosseguiremos a racionalização dos nossos efectivos bem como algumrejuvenescimento, este também essencial para dar resposta às exigências crescentes domercado.

Verificaram-se assim 56 saídas e 16 entradas o que significou no ano uma redução de40 efectivos no universo ADP/Sopac, tendo-se atingido o final do ano com 697colaboradores.

Este esforço tem de prosseguir bem como a alteração do Acordo de Empresa nalgumasclaúsulas obsoletas que afectam gravemente a competitividade da empresa. Estamosconvictos de conseguir um consenso com as Organizações Representativas dosTrabalhadores que permita esta alteração e assim viabilizar a continuidade de algumasactividades da empresa.

Continuamos também a apostar no desenvolvimento pessoal e profissional dos nossoscolaboradores tendo o investimento efectuado em formação abrangido áreas como acomportamental, técnica e de gestão.

Para a sua realização, desenvolveram-se inúmeras acções de formação internas eexternas, onde participaram colaboradores afectos a todas as áreas da empresa.

Durante a ano de 2002, continuou-se a desenvolver o projecto ADP Novo Rumo, quevisa o crescimento dos níveis de envolvimento dos colaboradores da empresa, atravésde um processo de comunicação participada e de mudança, estando prevista a sua implementação na Unidade Fabril de Adubos de Alverca, no primeiro trimestre de2003.

Por fim, e no âmbito do novo sistema de informação, o SAP/RH Recursos Humanos, éde salientar a conclusão do módulo de Desenvolvimento de Pessoal, cuja entrada emfuncionamento se encontra prevista para 2003.

Sistemas de Informação

O novo sistema baseado em SAP, cujo arranque ocorreu em Abril de 2001,demonstrou ser sólido, estável e, sobretudo, uma potentíssima ferramenta ao serviço deuma gestão exigente e evoluída.

É graças à disponibilidade em tempo real da informação, quer ao nível mais operacionalquer ao nível de uma análise mais detalhada ou agregada - conforme as necessidades -de preços, custos, margens, desvios, existências, contas de terceiros, etc, que hoje todos

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os colaboradores da empresa falam a uma só voz, dispondo da informação necessária esuficiente para tomar decisões fundamentadas.

Por outro lado, foi também o ano em que se viveu o primeiro ano completo com umaalteração estrutural a nível de organização (comum a todas as Empresas do Grupo): asempresas deixaram de ter meios próprios para gestão de sistemas e de parqueinformático. Esse serviço passou a ser prestado por uma estrutura central a nível daCUF, a unidade de Serviços Partilhados de Sistemas de Informação, a qual assegura oapoio necessário a todas as empresas, quer a nível funcional, quer a nível decomunicações ou ofimática.

Finalmente, uma referência para uma outra alteração de fundo: tendo o grupo CUFoptado pela celebração de um contrato de comunicações com a ONI, toda a rede quer devoz quer de dados foi alterada, tendo passado a ser assegurada, em condiçõesoperacionais de grande fiabilidade e com melhores condições económicas, por esteoperador.

Análise Económica e Financeira

O exercício financeiro em apreço foi marcado por uma conjuntura particularmentedesfavorável em variáveis-chave que determinam a rentabilidade do negócio de adubos.

Ao nível das vendas, após uma campanha de Primavera que decorreu normalmente, ascondições meteorológicas que se fizeram sentir no decorrer do 4º trimestre,designadamente o excesso de pluviosidade, impediram o normal curso das sementeiras motivando uma redução do consumo de adubos para cerca de metade do verificado emperíodo homólogo de anos anteriores.

A acrescer a este comportamento desfavorável das vendas em quantidades registou-seuma queda de preços da ordem dos 10% em grande medida justificado pela evolução dacotação internacional do amoníaco. Este “commodity”, que influencia fortemente ospreços do segmento de adubos azotados, registou nos primeiros nove meses do ano umacotação média de $US 124/ton. contra $US 168/ton. no mesmo período do ano anterior.

A ADP, enquanto produtora de amoníaco, não seria necessariamente afectada por estadepressão da respectiva cotação internacional, não fora a conjugação deste facto com a

cotação anormalmente elevada ($US 125/ton.) do fuel 3,5%, produto ao qual estáindexado a matéria prima (RAAV) por nós utilizada na produção de amoníaco.

A combinação destes factores, ímpar no horizonte temporal dos últimos 10 anos,conduziu à geração de um resultado marginal negativo na produção de amoníaco decerca de 6.5 milhões de euros comparativamente à alternativa da respectiva compra.

Sendo o amoníaco incorporado na produção a jusante ao seu custo real de produção,verificou-se um significativo acréscimo do custo industrial dos produtos vendidos, o

AMILCAR
que conjugado com a, anteriormente referida, descida de preços dos adubos determinou a evolução da margem bruta de 17.6% para 11.1% das vendas.
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Mediante o programa continuado da racionalização de estruturas indirectas os gastos deestrutura mantiveram-se sensivelmente ao nível do ano anterior com excepção da áreade sistemas de informação onde a implementação do SAP trouxe acréscimos de custoplenamente justificados, no entanto, pela melhoria da qualidade da informação paragestão.

As provisões para clientes de cobrança duvidosa estão constituídas pelo limite máximofiscalmente admissível, enquanto, no que respeita à depreciação de existências estãocobertos os materiais sem rotação há mais de 3 anos.

Os resultados financeiros registaram uma evolução particularmente favorável por nelesestarem incluídos os resultados obtidos na área de cobertura de risco; a política deutilização de produtos derivados na cobertura de risco de taxa de câmbio e de risco decotação do fuel traduziu-se na obtenção de um proveito de 3.6 milhões de euros.

Ao nível do relacionamento com o sistema bancário verificou-se uma redução doendividamento médio, apesar do agravamento quando comparados os meses deDezembro de cada ano, facto este que, associado à descida das taxas de juro, se traduziunuma redução significativa dos encargos financeiros com a dívida.

Os investimentos realizados centraram-se particularmente na fábrica de amoníaco doLavradio, onde foram efectuadas intervenções de carácter plurianual conducentes àredução do número de dias anual de paragem.

Uma nota final para referir que em 2001 antecipámos a implementação da DirectrizContabilística nº 28 pelo que neste exercício adoptámos pela segunda vez o método decontabilização dos impostos diferidos.

O resultado líquido do exercício situou-se nos 475 795 euros com a seguintedecomposição:

ADP Consolidado Resultados Operacionais (175 445) 1 198 808Resultados Correntes 1 148 238 1 312 309Resultado Líquido 475 795 475 795

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Empresas Participadas

A Sopac registou um nível de actividade e consequentemente de facturação superior aodo ano anterior o que, aliado a uma boa performance industrial, conduziu à geração deresultados positivos da ordem dos 549 mil euros.

A Intergal, vocacionada para a comercialização de adubos no mercado espanhol,conseguiu um aumento de vendas em quantidade da ordem dos 10% apesar do preçounitário de venda, à semelhança do sucedido em Portugal, ter descido cerca de 5%.Apesar de ter obtido um resultado ligeiramente positivo a Intergal foi sériamenteafectada pela escassez de transportes rodoviários entre Portugal e a zona de Leon nasequência da redução de cargas de cereal para o nosso país e consequente dificuldade deaproveitamento de cargas de retorno.

A Fertima que, como tem vindo a ser referido, não integra o perímetro de consolidaçãoregistou mais um exercício excelente com os resultados a ultrapassarem os 5 milhões deeuros.Em Setembro o Estado Marroquino procedeu à alienação dos 16% que residualmentedetinha no capital da Fertima tendo a ADP liderado o consórcio vencedor.

Perspectivas Futuras

Estes primeiros meses de 2003 têm vindo a ser marcados por um clima geral deincerteza em torno da resolução do potencial conflito com o Iraque.

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A consequência mais directa com impacto na actividade da ADP prende-se com oprolongamento da pressão altista dos preços internacionais do crude e seus derivados;do lado positivo e neste caso agindo como mecanismo compensatório, verifica-se umsuporte em alta da cotação do amoníaco sustentado pelo preço do gás natural.

Dispomos de um plano de cobertura de riscos que poderá salvaguardar a sociedade facea desenvolvimentos inesperados na área cambial.

Proposta de Aplicação de Resultados

O Conselho de Administração propõe que o resultado líquido apurado no exercício, novalor de 475 794,96 euros, tenha a seguinte aplicação:

Para Reserva Legal 23 790,00Para Resultados Transitados 452 004,96

Nota Final

Concluído mais um ano de actividade, marcado pela obtenção de resultados positivosperante uma conjuntura bastante adversa, queremos manifestar o nosso apreço peloapoio e profissionalismo patenteados por todos os intervenientes.

Ao accionista, ao orgão de fiscalização, aos colaboradores, às instituições financeirasaos clientes e fornecedores, os nossos agradecimentos.

Alverca, 28 de Fevereiro de 2003

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O Conselho de Administração

João Maria Guimarães José de MelloPresidente

João Manuel Caminha DottiPresidente da Comissão Executiva

João Paulo Amaral CabralAdministrador Executivo

Miguel Maria Pereira LoureiroAdministrador Executivo

Luis Alberto Pereira AraújoAdministrador

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ADP - ADUBOS DE PORTUGAL, SA

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002

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ADP - ADUBOS DE PORTUGAL, S.A.

BALANÇOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 E 2001

(Montantes expressos em Euros)

2002 2001Activo Amortizações Activo Activo

Activo Notas bruto e provisões líquido líquido Capital próprio e passivo Notas 2002 2001

IMOBILIZADO: CAPITAL PRÓPRIO:Imobilizações incorpóreas: Capital 36, 37 e 40 35.050.000 35.050.000

Despesas de instalação 8 e 10 842.960 (731.030) 111.930 431.093 Reservas de reavaliação 40 5.028.955 5.009.715 Despesas de investigação e de desenvolvimento 8 e 10 4.042.978 (2.380.539) 1.662.439 2.086.949 Reserva legal 40 537.134 326.243 Propriedade industrial e outros direitos 8 e 10 55.695 (36.995) 18.700 32.202 Resultados transitados 40 2.323.416 (1.664.268)Trespasses 9 e 10 10.139.106 (3.385.685) 6.753.421 7.428.763 Resultado líquido do exercício 40 475.795 4.217.815 Imobilizações em curso 10 377.187 - 377.187 327.818 Total do capital próprio 43.415.300 42.939.505

15.457.926 (6.534.249) 8.923.677 10.306.825 Imobilizações corpóreas: PROVISÕES PARA RISCOS E ENCARGOS:

Terrenos e recursos naturais 10, 13 e 14 13.118.179 - 13.118.179 13.118.179 Provisões para pensões 34 2.384.501 2.818.964 Edifícios e outras construções 10, 13 e 14 17.441.731 (6.166.767) 11.274.964 11.353.551 Equipamento básico 10, 13 e 14 52.408.759 (34.174.055) 18.234.704 15.549.197 DÍVIDAS A TERCEIROS - Médio e longo prazo:Equipamento de transporte 10 e 14 3.177.881 (1.986.529) 1.191.352 957.735 Empréstimos por obrigações 48 4.987.979 7.481.968 Ferramentas e utensílios 10 e 14 156.656 (117.850) 38.806 52.260 Dívidas a instituições de crédito 48 636.498 - Equipamento administrativo 10 e 14 1.015.109 (605.340) 409.769 431.446 5.624.477 7.481.968 Outras imobilizações corpóreas 10 e 14 238.821 (122.597) 116.224 505.408 Imobilizações em curso 10 2.770.831 - 2.770.831 3.225.730 DÍVIDAS A TERCEIROS - Curto prazo:

90.327.967 (43.173.138) 47.154.829 45.193.506 Empréstimos por obrigações 48 2.493.989 2.493.989 Investimentos financeiros: Dívidas a instituições de crédito 48 42.415.571 39.457.907

Partes de capital em empresas do grupo 10 e 16 7.546.821 (22.386) 7.524.435 6.724.600 Fornecedores, conta corrente 30.386.222 24.976.536 Títulos e outras aplicações financeiras 10 e 16 1.226.799 (36.861) 1.189.938 996.201 Fornecedores - facturas em recepção e conferência 244.700 799.401

34 8.773.620 (59.247) 8.714.373 7.720.801 Adiantamentos de clientes 153.083 277.556 Fornecedores de imobilizado, conta corrente 759.487 873.694

Existências: Estado e outros entes públicos 49 664.954 745.602 Matérias - primas, subsidiárias e de consumo 34 e 41 13.820.155 (1.376.770) 12.443.385 12.320.683 Outros credores 7.568 213.237 Produtos acabados e intermédios 42 17.287.169 - 17.287.169 17.252.467 77.125.574 69.837.922 Mercadorias 41 1.172.139 - 1.172.139 1.263.480

32.279.463 (1.376.770) 30.902.693 30.836.630 ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS:Dívidas de terceiros - Curto prazo: Acréscimos de custos 50 2.744.413 3.122.571

Clientes, conta corrente 22.236.659 (97.992) 22.138.667 27.492.129 Proveitos diferidos 50 1.856.039 2.103.383 Clientes - títulos a receber 246.227 - 246.227 154.279 Impostos diferidos 6 e 50 188.201 207.441 Clientes de cobrança duvidosa 23 730.591 (730.591) - - 4.788.653 5.433.395 Empresas do grupo 16 3.131.175 - 3.131.175 498.798 Adiantamentos a fornecedores 11.509 - 11.509 211.085 Adiantamentos a fornecedores de imobilizado 35.960 - 35.960 121.068 Estado e outros entes públicos 49 3.855.989 - 3.855.989 2.417.196 Outros devedores 74.744 - 74.744 281.881

34 30.322.854 (828.583) 29.494.271 31.176.436 Títulos negociáveis:

Outros títulos negociáveis 1.155 - 1.155 1.155

Depósitos bancários e caixa:Depósitos bancários 51 2.809.111 - 2.809.111 476.323 Caixa 51 19.500 - 19.500 14.980

2.828.611 - 2.828.611 491.303 ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS:

Acréscimos de proveitos 50 711.819 - 711.819 543.497 Custos diferidos 50 2.892.798 - 2.892.798 201.378 Impostos diferidos 6 e 50 1.714.279 - 1.714.279 2.040.223

5.318.896 - 5.318.896 2.785.098 Total de amortizações (49.707.387) Total de provisões (2.264.600) Total do activo 185.310.492 (51.971.987) 133.338.505 128.511.754 Total do capital próprio e do passivo 133.338.505 128.511.754

O anexo faz parte integrante do balanço em 31 de Dezembro de 2002.

O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração

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DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS POR NATUREZAS DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 E 2001

(Montantes expressos em Euros)

CUSTOS E PERDAS Notas PROVEITOS E GANHOS Notas

Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas 41 71.297.419 66.196.536 Vendas de mercadorias e produtos 44 140.106.639 141.468.879 Prestações de serviços - 140.106.639 - 141.468.879

Fornecimentos e serviços externos 45.209.406 41.128.141 Custos com o pessoal: Variação da produção 42 38.393 (1.370.933)

Remunerações 14.805.989 14.212.604 Trabalhos para a própria empresa 265.523 23.359 Encargos sociais: Proveitos suplementares 4.709.962 4.302.456

Pensões 2.379 1.237 Subsídios à exploração 92.994 61.938 Outros 5.808.732 20.617.100 5.479.562 19.693.403 (B) 145.213.511 144.485.699

Amortizações do imobilizado corpóreo e incorpóreo 10 7.434.279 7.234.306 Provisões 34 447.259 7.881.538 137.935 7.372.241 Ganhos em empresas do grupo e associadas 45 799.835 108.347

Rendimentos de participações de capital 45 78.160 - Impostos 154.911 204.518 Juros e custos similares - Outros 45 4.838.246 5.716.241 2.062.938 2.171.285 Outros custos e perdas operacionais 228.582 383.493 403.126 607.644 (D) 150.929.752 146.656.984

(A) 145.388.956 134.997.965 Proveitos e ganhos extraordinários 46 1.199.937 4.940.954

Perdas em empresas do grupo e associadas 45 - 157.132 Juros e custos similares - Outros 45 4.392.558 5.667.292

(C) 149.781.514 140.822.389

Custos e perdas extraordinários 46 1.463.194 5.318.863 (E) 151.244.708 146.141.252

Impostos sobre o rendimento do exercício 6 409.186 1.238.871 (G) 151.653.894 147.380.123

Interesses minoritários - - 151.653.894 147.380.123

Resultado líquido do exercício 475.795 4.217.815 152.129.689 151.597.938 (F) 152.129.689 151.597.938

Resultados operacionais: (B) - (A) (175.445) 9.487.734 Resultados financeiros (D-B) - (C-A) 1.323.683 (3.653.139)Resultados correntes: (D) - (C) 1.148.238 5.834.595 Resultados antes de impostos: (F) - (E) 884.981 5.456.686 Resultado líquido do exercício: (F) - (G) 475.795 4.217.815

O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração

2002 2001 2002 2001

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DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS POR FUNÇÕES

DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 E 2001

(Montantes expressos em Euros)

Notas 2002 2001

Vendas e prestações de serviços 44 140.106.639 141.468.879Custo das vendas e das prestações de serviços (117.874.300) (111.413.600) Resultados brutos 22.232.339 30.055.279

Outros proveitos e ganhos operacionais 5.106.872 3.016.820Custos de distribuição (5.349.443) (5.153.580)Custos administrativos (11.964.548) (10.839.400)Outros custos e perdas operacionais (8.090.874) (8.996.660) Resultados operacionais 1.934.346 8.082.459

Custo líquido de financiamento (1.927.360) (2.532.109)Ganhos / (perdas) em associadas 799.835 (48.785)Ganhos / (perdas) em outros investimentos 78.160 4.652Resultados não usuais ou não frequentes - (49.931) Resultados correntes 884.981 5.456.286

Impostos sobre os resultados correntes (409.186) (1.238.871) Resultados correntes após impostos 475.795 4.217.415

Resultados extraordinários - -Impostos sobre os resultados extraordinários - -

Resultado líquido 475.795 4.217.415

O anexo faz parte integrante da demonstração dos resultados por funções do exercício findo em 31 de Dezembro de 2002.

O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração

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DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA

DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 E 2001

(Montantes expressos em Euros)

Notas 2002 2001ACTIVIDADES OPERACIONAIS: Recebimentos de clientes 154.757.360 173.386.891 Pagamentos a fornecedores (124.627.882) (116.476.672) Pagamentos ao pessoal (12.987.439) (14.996.343) Fluxos gerados pelas operações 17.142.039 41.913.876

(Pagamentos)/Recebimentos do Imposto sobre o Rendimento (306.703) (101.198) Outros (pagamentos)/recebimentos relativos à actividade operacional (4.919.342) (34.508.280)

11.915.994 7.304.398

(Pagamentos)/Recebimentos de rubricas extraordinárias (209.140) (18.280) Fluxos das actividades operacionais (1) 11.706.854 7.286.118

ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO: Recebimentos provenientes de: Imobilizações corpóreas - 1.798.726 Juros e proveitos similares 4.321.496 53.091 Dividendos 78.160 -

4.399.656 1.851.817 Pagamentos respeitantes a: Investimentos financeiros (283.520) (1.025.852) Imobilizações corpóreas (7.081.695) (3.547.861) Imobilizações incorpóreas - (1.567.062) Empréstimos concedidos (3.184.418) -

(10.549.633) (6.140.775) Fluxos das actividades de investimento (2) (6.149.977) (4.288.958)

ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO: Recebimentos provenientes de: Empréstimos obtidos 4.013.797 - Juros e proveitos similares - -

4.013.797 - Pagamentos respeitantes a: Empréstimos obtidos (2.947.027) (2.493.990) Juros e custos similares (4.286.339) (3.060.154)

(7.233.366) (5.554.144)

Fluxos das actividades de financiamento (3) (3.219.569) (5.554.144)

VARIAÇÃO DE CAIXA E SEUS EQUIVALENTES (4) = (1) + (2) + (3) 2.337.308 (2.556.984)EFEITO DAS DIFERENÇAS DE CÂMBIO - -CAIXA E SEUS EQUIVALENTES NO INÍCIO DO PERÍODO 51 491.303 3.048.287CAIXA E SEUS EQUIVALENTES NO FIM DO PERÍODO 51 2.828.611 491.303

O anexo faz parte integrante da demonstração dos fluxos de caixa do exercício findo em 31 de Dezembro de 2002.

O Técnico de Contas O Conselho de Administração

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DEMONSTRAÇÕES DA ORIGEM E APLICAÇÃO DE FUNDOS

PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 E 2001

(Montantes expressos em Euros)

ORIGEM DE FUNDOS 2002 2001 APLICAÇÃO DE FUNDOS 2002 2001

Internas: Distribuições:Resultado líquido do exercício 475.795 4.217.815 Por aplicação de resultados - -Amortizações 7.434.280 7.234.306 Por aplicação de reservas - -Variação de provisões (397.190) (586.939) Diminuições dos capitais próprios -Efeito da aplicação da equivalência patrimonial (799.835) 48.785 Diminuições de capital e de prestações suplementares - -Registo de impostos diferidos - (2.061.731) - -

6.713.050 8.852.236 Movimentos financeiros a médio e longo prazo:Externas: Aumentos de investimentos financeiros 283.520 1.025.852

Aumentos dos capitais próprios: Diminuição das dívidas a terceiros a médio e longo prazo 2.493.989 2.493.990 Aumento de capital e de prestações suplementares - - Aumento das dívidas de terceiros a médio e longo prazo - - Aumentos de prémios de emissão e de reservas especiais - - 2.777.509 3.519.842 Cobertura de prejuízos - - Aumentos de imobilizações:

- - Imobilizado incorpóreo 608.683 1.567.062Movimentos financeiros a médio e longo prazo: Imobilizado corpóreo 8.219.265 3.547.861

Diminuições de investimentos financeiros 89.783 - 8.827.948 5.114.923Diminuições de dívidas de terceiros a médio e longo prazo - -Aumento das dívidas a terceiros a médio e longo prazo 636.498 - Aumento dos fundos circulantes - 4.958.517

726.281 -Diminuições de imobilizações:

Cessão de imobilizações (pelo valor contabilístico líquido) 815.493 4.741.046

Diminuição dos fundos circulantes 3.350.633 -11.605.457 13.593.282 11.605.457 13.593.282

AS VARIAÇÕES NOS FUNDOS CIRCULANTES SÃO EXPLICADAS POR:

VARIAÇÕES ACTIVAS 2002 2001 VARIAÇÕES PASSIVAS 2002 2001

Aumentos das existências 381.480 1.898.335 Diminuições de existências 91.341 1.168.523

Aumentos de dívidas de terceiros a curto prazo 4.163.118 269.625 Diminuições de dívidas de terceiros a curto prazo 6.032.086 5.769.746

Diminuições de dívidas a terceiros a curto prazo 1.079.698 12.631.870 Aumentos das dívidas a terceiros a curto prazo 8.367.350 367.560

Aumentos das disponibilidades 2.337.308 - Diminuições das disponibilidades - 2.556.978

Aumentos de acréscimos e diferimentos - Activos 2.861.852 289.483 Aumentos de acréscimos e diferimentos - Passivos 12.775 161.431

Diminuição de acréscimos e diferimentos - Passivos 657.516 51.402 Diminuição de acréscimos e diferimentos - Activos 328.053 157.960

Diminuição dos fundos circulantes 3.350.633 - Aumento dos fundos circulantes - 4.958.51714.831.605 15.140.715 14.831.605 15.140.715

O anexo faz parte integrante destas demonstrações para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2002.

O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração

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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002

(Montantes expressos em Euros - €)

1. NOTA INTRODUTÓRIA

A ADP – Adubos de Portugal, S.A. (”Empresa”) é uma sociedade anónima, com sedeem Lisboa, constituída em 20 de Dezembro de 1990 na sequência da reestruturaçãooperada na ex-Quimigal, E.P. tendo em vista a autonomização dos seus váriosnegócios. Assim, a actividade principal da Empresa consiste na produção, importação,exportação, distribuição e comercialização de adubos, correctivos agrícolas, respectivossubprodutos e matérias primas.

As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definida no Plano Oficial deContabilidade. As notas cuja numeração se encontra ausente deste anexo não sãoaplicáveis à Empresa ou a sua apresentação não é relevante para a leitura dasdemonstrações financeiras anexas.

3. BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS

As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto dacontinuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos da Empresa,mantidos de acordo com princípios de contabilidade geralmente aceites em Portugal.

Estas demonstrações financeiras reflectem apenas as contas individuais da Empresa,preparadas nos termos legais para aprovação em Assembleia de Accionistas epublicação. A Empresa preparou também contas consolidadas, as quais reflectem em31 de Dezembro de 2002, relativamente às contas individuais, as seguintes diferenças:

Aumento

Total do activo líquido 25.108.598Total do passivo (excluindo interesses minoritários) 21.238.786Interesses minoritários 3.869.812Proveitos totais 16.754.507

Os principais critérios valorimétricos utilizados na preparação das demonstraçõesfinanceiras foram os seguintes:

a) Imobilizações incorpóreas

As imobilizações incorpóreas, encontram-se registadas ao custo de aquisição e sãoamortizadas pelo método das quotas constantes durante um período de três anos,excepto os trespasses registados na aquisição de participações financeiras, que sãoamortizados pelo método das quotas constantes, durante um período de 15 anos.Na determinação deste período teve-se em atenção, dada a actividade dasempresas participadas, o período médio de vida útil económico estimado para assuas principais imobilizações corpóreas.

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b) Imobilizações corpóreas

As imobilizações corpóreas adquiridas até 31 de Dezembro de 1997, encontram-seregistadas ao custo de aquisição, reavaliado de acordo com as disposições legais(Nota 12). As imobilizações corpóreas adquiridas após aquela data, encontram-seregistadas ao custo de aquisição. O custo de aquisição dos bens transferidos daQuimigal – Química de Portugal, S.A. em 1991 e 1992, foi determinado com base emavaliação efectuada por uma entidade especializada.

As amortizações são calculadas pelo método das quotas constantes, a partir da datada sua entrada em funcionamento, utilizando, de entre as taxas permitidas pelalegislação fiscal em vigor, as que permitem a reintegração do imobilizado durante asua vida útil estimada. As taxas de amortização utilizadas correspondem àsseguintes vidas úteis médias estimadas:

Anosmédios de

vida útilEdifícios e outras construções 22Equipamento básico 12Equipamento de transporte 7Ferramentas e utensílios 7Equipamento administrativo 7Outras imobilizações corpóreas 11

Os encargos com reparações e manutenção de natureza corrente são registados nademonstração de resultados do exercício em que são incorridos.

As reparações que aumentam a utilidade económica dos activos imobilizados sãoregistadas como imobilizações corpóreas e amortizadas durante a vida útilremanescente dos mesmos. As grandes reparações são registadas como custodiferido e amortizadas no período esperado de recuperação do investimento(usualmente três anos).

c) Investimentos financeiros

Os investimentos financeiros em empresas do grupo encontram-se registados pelométodo de equivalência patrimonial.

As diferenças entre o custo de aquisição dos investimentos em empresas do grupo eo valor proporcional à participação da Empresa nos capitais próprios dessasempresas à data da sua aquisição, foram registadas no imobilizado incorpóreo narubrica de trespasses, sendo amortizadas durante um período de 15 anos.

De acordo com o método da equivalência patrimonial, os investimentos financeirossão ajustados anualmente pelo montante correspondente à proporção da Empresanos resultados líquidos das empresas do grupo por contrapartida de ganhos ouperdas do exercício (Nota 45). Adicionalmente, os dividendos recebidos destasempresas são registados como uma diminuição do valor dos investimentosfinanceiros.

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Os investimentos financeiros representativos de partes de capital inferiores a 20%encontram-se registados ao custo de aquisição e são constituídas provisões sempreque se estimem perdas de carácter permanente no valor de recuperação destesinvestimentos. Os dividendos recebidos destas empresas são registados comoproveitos, quando recebidos, na rubrica de proveitos financeiros.

d) Existências

As mercadorias e as matérias-primas, subsidiárias e de consumo encontram-sevalorizadas ao custo médio de aquisição. Os produtos acabados, semi-acabados eos subprodutos encontram-se valorizados ao custo de produção, que inclui o customédio de aquisição das matérias-primas incorporadas e os custos orçamentados detransformação relativos a mão-de-obra e gastos gerais de fabrico.

São constituídas provisões para depreciação de existências pela diferença entre ocusto de aquisição ou de produção e o respectivo valor de realização dasexistências, no caso deste ser inferior ao custo.

e) Títulos negociáveis

Os títulos negociáveis são registados ao mais baixo do custo de aquisição ou valorde mercado.

f) Especialização de exercícios

A Empresa regista os seus proveitos e custos de acordo com o princípio daespecialização de exercícios pelo qual são reconhecidos à medida em que sãogerados, independentemente do momento em que são recebidos ou pagos. Asdiferenças entre os montantes recebidos e pagos e os correspondentes proveitos ecustos gerados são registadas nas rubricas de acréscimos e diferimentos (Nota 50).

g) Benefícios de reforma

Nos termos do Regulamento dos Benefícios Sociais em vigor na Empresa, algunsempregados do seu quadro permanente têm direito, após a passagem à situação dereforma, a um complemento de pensão por velhice, invalidez ou sobrevivência. Nocálculo deste complemento, são considerados os anos de serviço e as regaliasexistentes na empresa que originalmente os empregou (Nota 31). Para dar coberturaa estas responsabilidades a Empresa tem constituída uma provisão para pensões(Nota 34).

A fim de estimar as suas responsabilidades, a Empresa tem o procedimento de obterno final de cada ano, cálculos actuariais das mesmas, reforçando (ou reduzindo) asprovisões de modo a cobrir integralmente as suas responsabilidades.

h) Subsídios atribuídos para financiamento de imobilizações corpóreas

Os subsídios atribuídos à Empresa, a fundo perdido, para financiamento deimobilizações corpóreas são registados, como proveitos diferidos, na rubrica deacréscimos e diferimentos (Nota 50), e reconhecidos na demonstração de resultadosproporcionalmente às amortizações das imobilizações corpóreas subsidiadas.

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i) Saldos e transacções expressos em moeda estrangeira

Todos os activos e passivos expressos em moeda estrangeira foram convertidospara Euros utilizando-se as taxas de câmbio vigentes nas datas dos balanços.

As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferençasentre as taxas de câmbio em vigor na data das transacções e as vigentes na datadas cobranças, pagamentos ou à data do balanço, foram registadas como proveitose custos na demonstração de resultados do exercício.

j) Imposto sobre o rendimento

O imposto do exercício sobre o rendimento é calculado com base nos resultadostributáveis da Empresa de acordo com as regras fiscais em vigor e considera atributação diferida.

Os impostos diferidos são calculados com base no método da responsabilidade debalanço e referem-se às diferenças temporárias entre os montantes dos activos epassivos para efeitos de reporte contabilístico e os seus respectivos montantes paraefeitos de tributação.

Os activos e passivos por impostos diferidos são calculados e anualmente avaliadosutilizando as taxas de tributação que se espera estarem em vigor à data da reversãodas diferenças temporárias.

Eventuais activos por impostos diferidos são registados unicamente quando existemexpectativas razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para os utilizar. Na datade cada balanço é efectuada uma reapreciação das diferenças temporáriassubjacentes aos activos por impostos diferidos no sentido de reconhecer activos porimpostos diferidos não registados anteriormente por não terem preenchido ascondições para o seu registo e/ou para reduzir o montante dos activos por impostosdiferidos registados em função da expectativa actual da sua recuperação futura.

4. COTAÇÕES UTILIZADAS PARA CONVERSÃO EM EUROS

Foram utilizadas as seguintes taxas de câmbio para converter para Euros os activos epassivos expressos em moeda estrangeira:

31/12/2002 31/12/2001

Dólar E.U.A. 1,0487 0,8813Franco Suíço 1,4524 1,4829Dirham Marroquino 10,6705 10,1641Libra Inglesa - 0,6085Yene - 115,3300

6. IMPOSTOS

De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão ecorrecção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (dezanos para a Segurança Social até 2000, inclusivé, e cinco anos a partir de 2001),excepto quando tenham havido prejuízos fiscais, tenham sido concedidos benefíciosfiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações, casos estes emque, dependendo das circunstâncias, os prazos são alongados ou suspensos. Destemodo, as declarações fiscais da Empresa dos anos 1999 a 2002 poderão vir ainda sersujeitas a revisão.

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A Administração da Empresa entende que eventuais correcções resultantes derevisões/inspecções por parte das autoridades fiscais àquelas declarações de impostosnão terão um efeito significativo nas demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de2002.

Em 31 de Dezembro de 2002 e 2001, o detalhe dos activos e passivos por impostosdiferidos de acordo com as diferenças temporárias que os geraram é como segue:

Aumento/Diferença Imposto Diferença Imposto /(redução)temporária diferido temporária diferido no exercício

Activas:Prejuízos fiscais reportáveis 1.374.267 453.508 2.151.587 710.024 (256.516)Provisões não aceites para efeitos fiscais 3.820.518 1.260.771 4.030.905 1.330.199 (69.428)

5.194.785 1.714.279 6.182.492 2.040.223 (325.944)Passivas:

Reavaliações legais (570.307) (188.201) (628.609) (207.441) 19.2404.624.478 1.526.078 5.553.883 1.832.782 (306.704)

2002 2001

O movimento ocorrido nos activos e passivos por impostos diferidos nos exercíciosfindos em 31 de Dezembro de 2002 e 2001 foi como segue:

2002 2001 2002 2001

Saldo inicial (Nota 50) 2.040.223 3.095.459 207.441 228.949

Efeito em resultados:Amortização do exercício de reavalições legais de imobilizado corpóreo - - (19.240) (21.508)Utilização de prejuízos fiscais reportáveis no exercício (244.248) (1.020.282) - -Acerto na utilização dos prejuízos fiscais reportáveis (12.268) - - -Anulação de provisões tributadas em exercícios anteriores (143.373) (88.748) - -Reforço de provisões não aceites para efeitos fiscais 73.945 53.794 - -

(325.944) (1.055.236) (19.240) (21.508)

Saldo final (Nota 50) 1.714.279 2.040.223 188.201 207.441

Activos por impostos diferidos Passivos por impostos diferidos

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A reconciliação entre o resultado contabilístico e o resultado tributável e entre o impostocorrente e o imposto do exercício sobre o rendimento no exercício de 2002 é comosegue:

Imposto corrente:Resultado antes de impostos 884.981Diferenças permanentes 7.249Diferenças temporárias (152.085)Resultado tributável 740.145

Utilização de prejuízos fiscais reportáveis (740.145)-

Taxa de imposto 33,0%-

Tributações autónomas 114.750

Imposto corrente (Nota 49) (I) 114.750

Imposto diferido:Utilização no exercício 294.436

Imposto diferido (II) 294.436

Imposto do exercício sobre o rendimento (I+II) 409.186

Nos termos da legislação em vigor, os prejuízos fiscais são reportáveis durante umperíodo de seis anos após a sua ocorrência e susceptíveis de dedução a lucros fiscaisgerados durante esse período. O detalhe dos prejuízos fiscais reportáveis ecorrespondente ano limite de utilização, existentes em 31 de Dezembro de 2002, écomo segue:

Ano limiteMontante de utilização

Gerados no exercício de 1999 1.374.267 2005

Prejuízos fiscais

7. NÚMERO MÉDIO DE PESSOAL

Durante os exercícios de 2002 e 2001 o número médio de pessoal foi de 599 e 617empregados, respectivamente.

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8. DESPESAS DE INSTALAÇÃO, DE INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO EPROPRIEDADE INDUSTRIAL

Em 31 de Dezembro de 2002, estas rubricas tinham a seguinte composição:

Despesas de instalação:Despesas incorridas com redução de capital 82.435Despesas institucionais 745.517Outras 15.008

842.960

Despesas de investigação e desenvolvimento:Estudos e projectos 3.228.687Outras 814.291

4.042.978

Propriedade industrial e outros direitos:Direitos e licenciamentos 55.695

55.695

9. TRESPASSES

As diferenças entre o custo de aquisição e o montante do capital próprio correspondentedas empresas do grupo à data da sua aquisição (reportada a 1 de Janeiro de 1998),foram registadas na rubrica de trespasses e amortizadas como se indica na Nota 3.a).Em 31 de Dezembro de 2002 o saldo desta rubrica era composto da seguinte forma:

Capitais próprios Amortizaçãoproporcionais das Diferença Período de Amortização acumulada

Custo de empresas adquiridas de compra amortização do exercício em 31/12/2002Empresa aquisição % Montante (Nota 10) (anos) (Nota 10) (Nota 10)

SOPAC-Sociedade Produtora de Adubos compostos, S.A. 13.966.341 100,00 4.369.415 (a) 9.596.926 15 639.789 3.199.032Intergal Española, S.A. 1.042.489 100,00 500.309 (b) 542.180 15 35.553 186.653

15.008.830 4.869.724 10.139.106 675.342 3.385.685

(a) O capital próprio encontra-se acrescido da reserva de reavaliação efectuada por esta empresa em 1998, ao abrigo doDecreto-Lei nº 31/98, no montante de € 2.009.664.

(b) O capital próprio foi corrigido em 1999 no montante de € 124.420, em virtude do pagamento de dividendos relativos aoexercício de 1997, por esta empresa, que não tinham sido inicialmente considerados nos seus capitais próprios. Estemontante está a ser amortizado pelo período de amortização remanescente do trespasse.

As amortizações dos trespasses são registadas na demonstração dos resultados narubrica de amortizações do imobilizado incorpóreo (Nota 10).

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10. MOVIMENTOS OCORRIDOS NO ACTIVO IMOBILIZADO

Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2002, o movimento ocorrido no valordas imobilizações incorpóreas, imobilizações corpóreas e investimentos financeiros,bem como nas respectivas amortizações acumuladas e provisões, foi o seguinte:

Amortizações acumuladas e provisõesSaldo Transferências Saldo

Rubricas inicial Aumentos Alienações e regularizações Abates final

Imobilizações incorpóreas:Despesas de instalação 887.434 173.238 - (205.066) (124.576) 731.030Despesas investigação desenvolvimento 1.187.746 1.108.463 - 208.201 (123.871) 2.380.539Propriedade industrial e outros direitos 23.493 13.502 - - - 36.995Trespasses (Nota 9) 2.710.343 675.342 - - - 3.385.685

4.809.016 1.970.545 - 3.135 (248.447) 6.534.249Imobilizações corpóreas:

Edifícios e outras construções 5.702.906 797.346 - - (333.485) 6.166.767Equipamento básico 33.582.847 4.306.919 (264) - (3.715.447) 34.174.055Equipamento de transporte 2.250.302 166.430 (381.243) - (48.960) 1.986.529Ferramentas e utensílios 95.926 22.436 - - (512) 117.850Equipamento administrativo 595.356 146.626 (1.966) - (134.676) 605.340Outras imobilizações corpóreas 139.039 23.977 - (3.135) (37.284) 122.597

42.366.376 5.463.734 (383.473) (3.135) (4.270.364) 43.173.138Investimentos financeiros (Nota 16):

Partes de capital em empresas do grupo 22.386 - - - - 22.386Títulos e outras aplicações financeiras 36.861 - - - - 36.861

59.247 - - - - 59.24747.234.639 7.434.279 (383.473) - (4.518.811) 49.766.634

As imobilizações em curso incluídas na rubrica de imobilizações incorpóreas respeitamessencialmente a montantes incorridos com estudos e projectos de investigação edesenvolvimento, relacionados com um sistema de Gestão da Qualidade e com umprocesso de recuperação ambiental de solos, entre outros, ainda não concluídos em 31de Dezembro de 2002.

Na rubrica de imobilizações corpóreas, as imobilizações em curso incluemessencialmente montantes incorridos com grandes reparações, ainda não concluídasem 31 de Dezembro de 2002.

As adições ocorridas na rubrica de despesas de investigação e desenvolvimentoreferem-se essencialmente à implementação de um novo sistema informático.

Activo brutoSaldo Transferências Saldo

Rubricas inicial Aumentos Alienações e regularizações Abates final

Imobilizações incorpóreas:Despesas de instalação 1.318.527 64.881 - (415.872) (124.576) 842.960Despesas investigação desenvolvimento 3.274.695 301.461 - 590.818 (123.996) 4.042.978Propriedade industrial e outros direitos 55.695 - - - - 55.695Trespasses (Nota 9) 10.139.106 - - - - 10.139.106Imobilizações em curso 327.818 242.341 - (192.972) - 377.187

15.115.841 608.683 - (18.026) (248.572) 15.457.926Imobilizações corpóreas:

Terrenos e recursos naturais 13.118.179 - - - - 13.118.179Edifícios e outras construções 17.056.457 425.575 - 293.182 (333.483) 17.441.731Equipamento básico 49.132.044 4.775.750 (264) 2.239.282 (3.738.053) 52.408.759Equipamento de transporte 3.208.037 452.719 (473.966) 40.050 (48.959) 3.177.881Ferramentas e utensílios 148.186 8.982 - - (512) 156.656Equipamento administrativo 1.026.802 28.873 (2.074) 97.574 (136.066) 1.015.109Outras imobilizações corpóreas 644.447 1.402 - (34.289) (372.739) 238.821Imobilizações em curso 3.225.730 2.525.964 (363.090) (2.617.773) - 2.770.831

87.559.882 8.219.265 (839.394) 18.026 (4.629.812) 90.327.967Investimentos financeiros (Nota 16):

Partes de capital em empresas do grupo 6.746.986 799.835 - - - 7.546.821Títulos e outras aplicações financeiras 1.033.062 283.520 - - (89.783) 1.226.799

7.780.048 1.083.355 - - (89.783) 8.773.620110.455.771 9.911.303 (839.394) - (4.968.167) 114.559.513

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No decurso do exercício findo em 31 de Dezembro de 2002, a Empresa efectuouessencialmente abates de imobilizações relacionadas com instalações industriaisdesactivadas, e que já se encontravam totalmente amortizadas.

O aumento de € 283.520 na rubrica títulos e outras aplicações financeiras refere-se àcompra de acções da sociedade Fertima - Société Marocaine des Fertilisants, S.A..

12. REAVALIAÇÕES DE IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS (LEGISLAÇÃO)

Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 1998, a Empresa procedeu, ao abrigodo Decreto-Lei nº 31/98, de 11 de Fevereiro, à reavaliação das suas imobilizaçõescorpóreas (Nota 13).

13. REAVALIAÇÕES DE IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS

O detalhe dos custos históricos de aquisição de imobilizações corpóreas ecorrespondente reavaliação em 31 de Dezembro de 2002, líquidos de amortizaçõesacumuladas, é o seguinte:

ValoresCustos contabilísticos

Rubricas históricos Reavaliações reavaliados

Imobilizações corpóreas:Terrenos e recursos naturais 10.548.510 2.569.669 13.118.179Edifícios e outras construções 9.922.263 1.352.701 11.274.964Equipamento básico 18.161.638 73.066 18.234.704

38.632.411 3.995.436 42.627.847

Como consequência da não aceitação como custo, para efeitos de determinação damatéria colectável de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC), deuma parte (40%) das amortizações resultantes de reavaliações efectuadas pelaEmpresa, a matéria colectável para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2002 epara exercícios futuros será aumentada em, aproximadamente, € 58.303 e € 570.307,respectivamente.

14. IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS E EM CURSO

Relativamente às imobilizações corpóreas, importa fazer referência à seguinteinformação adicional relativa ao exercício findo em 31de Dezembro de 2002:

a) Imobilizações implantadas em propriedade alheia:

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Imobilizações corpóreas: Valor líquido

Edifícios e outras construções 1.804.409Equipamento básico 13.288.274Equipamento de transporte 750.392Ferramentas e utensílios 22.604Equipamento administrativo 39.903Outras imobilizações corpóreas 63.852

15.969.434

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b) Imobilizações por localização (valores líquidos de amortização):

Imobilizações corpóreas: Alverca Lavradio Barreiro Estarreja Outros Total

Terrenos e recursos naturais 12.306.591 - - 15.688 795.900 13.118.179Edifícios e outras construções 4.857.774 1.788.281 - 16.128 4.612.781 11.274.964Equipamento básico 4.916.228 12.803.954 466.987 17.333 30.202 18.234.704Equipamento de transporte 381.363 675.381 - 75.011 59.597 1.191.352Ferramentas e utensílios 16.202 22.604 - - - 38.806Equipamento administrativo 365.696 39.739 164 - 4.170 409.769Outras imobilizações corpóreas 30.631 63.852 - - 21.741 116.224

22.874.485 15.393.811 467.151 124.160 5.524.391 44.383.998

Em outros locais encontram-se incluídos os activos imobilizados afectos aosentrepostos comerciais.

c) Em 31 de Dezembro de 2002, o valor bruto dos activos imobilizados corpóreostotalmente amortizados era como segue:

Imobilizações corpóreas: Valor bruto

Edifícios e outras construções 7.848Equipamento básico 19.798.471Equipamento de transporte 1.510.979Ferramentas e utensílios 78.720Equipamento administrativo 347.551Outras imobilizações corpóreas 77.665

21.821.234

16. EMPRESAS DO GRUPO

a) Em 31 de Dezembro de 2002, os investimentos financeiros em empresas do grupo eoutras aplicações financeiras, tinham a seguinte composição:

Fracção de capital detidaValor

31 de Dezembro de 2002 Valor de proporcionalSede Capital Capital Resultado balanço no resultadosocial social Activo próprio líquido % (Nota 10) (Nota 45)

Empresas do grupo:SOPAC-Sociedade Produtora de Adubos Compostos, S.A. Setúbal 2.150.000 18.213.505 2.968.161 549.090 100,00 2.968.161 549.090Intergal Española, S.A. Espanha 601.000 13.789.601 528.514 54.613 100,00 528.514 54.613ADP Internacional-Adubos de Portugal, Lda Funchal 7.531.849 10.430.196 7.897.568 384.574 51,00 4.027.760 196.132Gazeta das Aldeias, S.A. Alverca 24.940 (a) (a) (a) 89,76 22.386 (a)

7.546.821 799.835Menos provisão para investimentos financeiros (22.386)

7.524.435Títulos e outras aplicações financeiras:FERTIMA-Société Marocaine des Fertilisants, S.A. Marrocos 1.177.737ERASE-Agrupamento p/ regeneração solos Estarreja, ACE Estarreja 4.614Cuftrans, S.A. Lisboa 41.954Centro de Biomassa para a Energia, S.A. Estarreja 2.494

1.226.799Menos provisão para investimentos financeiros (36.861)

1.189.9388.714.373

(a) Informação não disponível em 31 de Dezembro de 2002.

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b) Os saldos em 31 de Dezembro de 2002 e as transacções com as principaisempresas do grupo no exercício findo naquela data são os seguintes:

SaldosClientes, Empresas do Fornecedores,

conta corrente grupo conta corrente

C.U.F. - Companhia União Fabril, S.G.P.S., S.A. - 498.798 - SOPAC-Sociedade Produtora de Adubos Compostos, S.A - - 2.191.180ADP Internacional - Adubos de Portugal, Lda. - 2.523.628 1.189Intergal Española, S.A. 5.075.272 - - Gazeta das Aldeias, S.A. - 108.749 -

5.075.272 3.131.175 2.192.369

TransacçõesFornecimentos

Vendas Proveitos e serviçosde produtos suplementares externos

C.U.F. - Companhia União Fabril, S.G.P.S., S.A. - - 700.000SOPAC-Sociedade Produtora de Adubos Compostos, S.A - 158.518 14.008.464Intergal Española, S.A. 34.508.556 - 162.088

34.508.556 158.518 14.170.552

A Intergal Española, S.A. é uma subsidiária do Grupo responsável pela representação evenda dos produtos da Empresa no mercado Espanhol.

A Sopac – Sociedade Produtora de Adubos Compostos, S.A. tem um contrato com aEmpresa através do qual a primeira presta serviços de produção (nas suas instalaçõesde Setúbal) à Empresa, que é a responsável pela comercialização dos seus produtos.

A troco deste contrato, a Empresa paga à Sopac uma prestação de serviços, que nodecurso do exercício findo em 31 de Dezembro de 2002, ascendeu a € 14.008.464.

22. EXISTÊNCIAS À GUARDA DE TERCEIROS

Em 31 de Dezembro de 2002, existiam fora da Empresa existências à guarda deterceiros, no montante de € 1.732.791.

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23. DÍVIDAS DE COBRANÇA DUVIDOSA

Em 31 de Dezembro de 2002 existiam dívidas de cobrança duvidosa no montante de€ 730.591 totalmente provisionadas. No exercício anterior as dívidas de cobrançaduvidosa ascendiam a € 893.078.

25. DÍVIDAS ACTIVAS E PASSIVAS COM O PESSOAL

Em 31 de Dezembro de 2002, a Empresa tinha dívidas activas e passivas com opessoal nos montantes de € 22.260 e € 3.872, respectivamente.

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31. COMPROMISSOS FINANCEIROS ASSUMIDOS

Responsabilidades com pensões

Conforme indicado na Nota 3.g), a Empresa tem compromissos para com os seusempregados pelo pagamento de complementos de pensões de reforma por velhice,invalidez e sobrevivência. A Empresa obteve, com referência a 31 de Dezembro de2002 e 2001, estudos actuariais que quantificam o montante daqueles compromissospor serviços passados, em € 2.384.501 e € 2.379.528, respectivamente. Conformeindicado na Nota 3.g), aqueles montantes apenas cobrem as responsabilidades paracom os empregados que, de acordo com dois pareceres jurídicos obtidos em 1997, têmdireito a estes complementos e comparticipações.

O estudo actuarial supra-referido foi efectuado utilizando o método denominado por“Project Unit Credit” e os seguintes pressupostos e bases técnicas e actuariais:

Taxa de rendimento do fundo 4,5%Taxa de crescimento salarial 3,0%Taxa de crescimento das pensões 0%Taxa técnica de juro 4,5%Taxa de crescimento salarial para a Segurança Social 3,0%Revalorização dos salários da Segurança Social 2%Tábua de mortalidade TV 73/77 (França)Tábua de invalidez EKV 80Rotatividade do pessoal não consideradaSubstituição de reformados não consideradaNúmero de pensões pagas anualmente 13Idade normal de reforma 65 anosDiferença de idades 3 anos (homens

mais velhos 3 anosque as mulheres)

Em 31 de Dezembro de 2002 e 2001, a cobertura de responsabilidades da Empresa eracomo segue:

2002 2001

Responsabilidades 2.384.501 2.379.528======== ========

Provisão (Nota 34) 2.384.501 2.818.964======== ========

Percentagem de cobertura 100,0% 118,5%======= =======

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Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2002, as responsabilidades daEmpresa evoluíram como segue:

Saldo inicial 2.379.528Benefícios pagos pela Empresa ( 35.864 )Custo dos serviços correntes 119.253Custo dos juros 112.445Ganhos actuariais ( 190.861 )

-------------Saldo final 2.384.501

========

32. GARANTIAS PRESTADAS

Em 31 de Dezembro de 2002, a Empresa tinha assumido responsabilidades porgarantias prestadas, como segue:

Entidades ValorI.A.P.M.E.I. - Instituto Apoio Pequenas Médias Empresas Industriais 637.174Alfândega de Lisboa 523.738Câmara Municipal do Barreiro 371.908L.T.E. – Electricidade de Lisboa e Vale do Tejo, S.A. 224.552Direcção Geral de Contribuição e Impostos 119.712S.L.E. – Electricidade do Sul, S.A. 18.512REFER - Rede Ferroviária Nacional, S.A. 21.615Direcção Geral de Energia 9.700Alfândega de Setúbal 2.494

1.929.405

O montante de € 637.174 corresponde à garantia exigida pelo IAPMEI decorrente dosubsídio ao investimento atribuído por esta entidade em 1998.

O montante de € 523.738 corresponde à garantia exigida pela Alfândega de Lisboa noâmbito dos processos de importação de produtos fora da União Europeia.

34. MOVIMENTOS OCORRIDOS NAS RUBRICAS DE PROVISÕES

Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2002, ocorreram os seguintesmovimentos nas rubricas de provisões:

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Saldo Redução Saldoinicial Aumento (Nota 46) final

Provisões para riscos e encargos:Provisões para pensões 2.818.964 - (434.463) 2.384.501

- Provisões para investimentos financeiros 59.247 - - 59.247Provisões para cobranças duvidosas 1.015.386 223.184 (409.987) 828.583Provisões para depreciação de existências 1.152.695 224.075 - 1.376.770

5.046.292 447.259 (844.450) 4.649.101

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36. COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL

Em 31 de Dezembro de 2002 o capital da Empresa, totalmente subscrito e realizado,era composto por 7.010.000 acções com o valor nominal de € 5 cada.

37. IDENTIFICAÇÃO DE PESSOAS COLECTIVAS COM MAIS DE 20% DO CAPITAL

C.U.F. Companhia União Fabril, S.G.P.S., S.A. 100,0 %

40. MOVIMENTOS OCORRIDOS NAS RUBRICAS DE CAPITAL PRÓPRIO

O movimento ocorrido nas rubricas de capital próprio durante o exercício de 2002 foicomo segue:

Saldo Aplicação do SaldoRubricas inicial Aumentos resultado de 2001 Transferências final

Capital 35.050.000 - - - 35.050.000Reservas de reavaliação 5.009.715 - - 19.240 5.028.955Reserva legal 326.243 - 210.891 - 537.134Resultados transitados (1.664.268) - 4.006.924 (19.240) 2.323.416Resultado líquido do exercício 4.217.815 475.795 (4.217.815) - 475.795

42.939.505 475.795 - - 43.415.300

Por deliberação da Assembleia Geral da Empresa, realizada em 20 de Março de 2002,a aplicação dos resultados líquidos do exercício de 2001, foi como segue:

Reserva legal 210.891Resultados transitados 4.006.924

--------------4.217.815========

O imposto diferido passivo relativo a reavaliações legais de imobilizações corpóreas,utilizado no exercício, no montante de € 19.240, foi transferido da rubrica de reservasde reavaliação para a rubrica de resultados transitados.

Reservas de reavaliação: Esta rubrica resulta da reavaliação do imobilizado corpóreoefectuada nos termos da legislação aplicável (Nota 12). De acordo com a legislaçãovigente e as práticas contabilísticas seguidas em Portugal, estas reservas não sãodistribuíveis aos accionistas podendo apenas, em determinadas circunstâncias, serutilizadas em futuros aumentos do capital da Empresa.

Reserva legal: A legislação comercial estabelece que, pelo menos 5% do resultadolíquido anual, se positivo, tem de ser destinado ao reforço da reserva legal até que estarepresente pelo menos 20% do capital. Esta reserva não é distribuível a não ser emcaso de liquidação da empresa, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos depoisde esgotadas as outras reservas, ou incorporada no capital.

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41. CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS E MATÉRIAS CONSUMIDAS

O custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas nos exercícios de 2002 e2001 foi determinado como segue:

2002Matérias-primas

subsidiáriasMercadorias e de consumo Total 2001

Existências iniciais 1.263.480 13.473.377 14.736.857 12.838.522 Compras 1.551.577 70.001.279 71.552.856 68.400.411 Regularização de existências - - - (305.540)Existências finais (1.172.139) (13.820.155) (14.992.294) (14.736.857)

1.642.918 69.654.501 71.297.419 66.196.536

42. VARIAÇÃO DA PRODUÇÃO

A demonstração da variação da produção ocorrida nos exercícios de 2002 e 2001 écomo segue:

Produtos acabadose intermédios

2002 2001

Existências finais 17.287.169 17.252.467 Regularização de existências 3.691 (202.410)Existências iniciais (17.252.467) (18.420.990)Aumento/(Redução) no exercício 38.393 (1.370.933)

43. REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ORGÃOS SOCIAIS

As remunerações atribuídas aos membros dos órgãos sociais nos exercícios de 2002 e2001, foram respectivamente:

2002 2001_

Conselho de Administração 569.624 448.844======= ======

44. VENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇO POR ACTIVIDADE E MERCADOSGEOGRÁFICOS

As vendas e prestações de serviços em 2002 e 2001 distribuem-se da seguinte forma:

2002 2001

Mercado interno 87.902.035 92.963.520

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Mercado externo 52.204.604 48.505.359---------------- ----------------140.106.639 141.468.879========= =========

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45. DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS FINANCEIROS

Os resultados financeiros têm a seguinte composição:2002 2001

Custos e perdas:Juros suportados 1.989.129 2.596.522Perdas em empresas do grupo e associadas - 157.132Diferenças de câmbio desfavoráveis 829.718 1.095.857Descontos de pronto pagamento concedidos 395.531 249.298Perdas na alienação de aplicações de tesouraria 1.011.689 1.511.281Outros custos e perdas financeiras 166.491 214.334

4.392.558 5.824.424Resultados financeiros 1.323.683 (3.653.139)

5.716.241 2.171.285Proveitos e ganhos:Juros obtidos 44.272 53.091Ganhos em empresas do grupo e associadas (Nota 16) 799.835 108.347Rendimentos de participações de capital 78.160 - Diferenças de câmbio favoráveis 1.215.006 666.568Descontos de pronto pagamento obtidos 12.049 17.674Ganhos na alienação de aplicações de tesouraria 3.542.524 1.316.113Outros proveitos e ganhos financeiros 24.395 9.492

5.716.241 2.171.285

Os montantes registados nas rubricas de “Perdas e ganhos na alienação de aplicaçõesde tesouraria” referem-se essencialmente a operações de cobertura cambial e coberturade preço do fuel, efectuadas pela Empresa.

46. DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS

Os resultados extraordinários têm a seguinte composição:2002 2001

Custos e perdas:Donativos 33.273 34.797Dívidas incobráveis (Nota 23) 409.987 666.455Perdas em existências - 531.384Perdas em imobilizações 19.643 3.177.605Multas e penalidades 241.728 91.876Correcções relativas a exercícios anteriores 3.167 2.613Outros custos e perdas extraordinários 755.396 814.133

1.463.194 5.318.863Resultados extraordinários (263.257) (377.909)

1.199.937 4.940.954Proveitos e ganhos:Restituição de impostos 17.815 63.264Recuperação de dívidas 18.563 1.297Ganhos em existências - 429.772Ganhos em imobilizações 32.122 241.576Benefícios de penalidades contratuais 1.341 43.832Reduções de amortizações e provisões (Nota 34) 844.450 724.873Correcções relativas a exercícios anteriores 80.547 3.124.990Outros proveitos e ganhos extraordinários 205.099 311.350

1.199.937 4.940.954

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No decurso do exercício findo em 31 de Dezembro de 2001, a Empresa efectuou abatesde instalações industriais desactivadas, na sequência da decisão tomada em 1999 dedesactivar as suas instalações localizadas no Barreiro em terrenos da Quimiparque –Parques industriais, S.A., tendo a Empresa reconhecido na rubrica de perdas emimobilizações o montante de € 3.145.390, relativo aos custos daquelas instalações quenão puderam ser recuperados.

O montante de € 3.095.459 relacionado com os impostos diferidos activos com efeito a1 de Janeiro de 2001 (data da aplicação pela primeira vez desta política contabilística),foi reconhecido na demonstração de resultados do exercício de 2001, na rubrica decorrecções de exercícios anteriores.

A rubrica de outros custos e perdas extraordinários inclui indemnizações pagas aopessoal devido a rescisões de contratos de trabalho por mútuo acordo, no valor de€ 726.566 em 2002 (Nota 50) e € 783.740 em 2001.

A rubrica de outros proveitos e ganhos extraordinários inclui proveitos associados asubsídios ao investimento, no valor de € 204.659.

48. EMPRÉSTIMOS

Em 31 de Dezembro de 2002, o detalhe dos empréstimos era o seguinte:

Curto Médio eprazo longo prazo

Empréstimos bancários:Papel comercial 7.500.000 - Descobertos bancários 22.307.924 - Contas caucionadas 11.971.149 - Fundos reembolsáveis para financiamento de investimentos 636.498 636.498

42.415.571 636.498

Empréstimos por obrigações (não convertíveis):Emissão de 1998 2.493.989 4.987.979

44.909.560 5.624.477

Em 13 de Fevereiro de 1998, a Empresa procedeu à emissão de obrigações nomontante de € 14.963.937, destinadas a subscrição particular. Estas obrigações foramintegralmente subscritas e realizadas no acto de subscrição e encontram-serepresentadas por valores mobiliários escriturais. A taxa de juro nominal corresponde àLISBOR a 6 meses, acrescida de 0,45%. Os juros dos cupões são pagos semestral epostecipadamente, tendo já sido reembolsadas as três primeiras prestações e sendo oreembolso das restantes 3 prestações no montante de € 2.493.990 cada, prevista paraa data de vencimento dos 10º, 12º e 14º cupões; existe possibilidade de se proceder areembolso antecipado.

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49. ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS

Em 31 de Dezembro de 2002 e 2001, os saldos com estas entidades tinham a seguintecomposição:

2002 2001Saldos devedores:Imposto sobre o Valor Acrescentado 3.614.513 2.273.549Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas – IRC 241.476 143.647

3.855.989 2.417.196Saldos credores:Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas – IRC: Imposto corrente (Nota 6) 114.750 205.144 Retenções na fonte (1.894) -

112.856 205.144

Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares – IRS 200.940 194.840Contribuições para a Segurança Social 351.158 345.618

664.954 745.602

50. ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS

Em 31 de Dezembro de 2002 e 2001, os saldos destas rubricas tinham a seguintecomposição:

2002 2001Acréscimos de proveitos:Comissões de administração e gestão empresarial 668.712 464.172Subsídios à exploração 43.107 51.007Outros acréscimos de proveitos - 28.318

711.819 543.497Custos diferidos:Seguros pagos antecipadamente 15.355 15.906Conservação e reparação fabril 1.384.860 143.285Encargos financeiros pagos antecipadamente 39.477 41.037Outros custos diferidos 1.453.106 1.150

2.892.798 201.378

Activos por impostos diferidos (Nota 6) 1.714.279 2.040.223

5.318.896 2.785.098

Acréscimos de custos:Férias e subsídio de férias 2.176.794 2.171.292Encargos financeiros vencidos e não pagos 150.390 235.703Outros acréscimos de custos 417.229 715.576

2.744.413 3.122.571Proveitos diferidos:Subsídios ao investimento (Nota 3.h)) 1.856.039 2.103.383

Passivos por impostos diferidos (Nota 6) 188.201 207.441

4.788.653 5.433.395

O montante de € 668.712 registado na rubrica de acréscimos de proveitos – comissõesde administração e gestão empresarial refere-se à comissão de gestão do exercício de2002 a cobrar à Fertima – Société Marocaine des Fertilisants, S.A..

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O montante de € 1.384.860 na rubrica de conservação e reparação fabril respeita agrandes reparações efectuadas essencialmente em 2002 nas instalações fabris daEmpresa, encontrando-se a ser reconhecidas em resultados no período estimado derecuperação destes investimentos (essencialmente três anos).

O montante de € 1.453.106 registado na rubrica de outros custos diferidos respeita aomontante por amortizar de indemnizações por rescisão de contratos de trabalho nomontante total de € 2.179.672 pagas em 2002. Estas indemnizações, por serem decarácter estrutural, encontram-se a ser reconhecidas em resultados num período de trêsanos (Nota 46).

51. CAIXA E SEUS EQUIVALENTES

Em 31 de Dezembro de 2002 e 2001, as rubricas de caixa e seus equivalentes têm aseguinte composição:

2002 2001

Numerário 19.500 14.980Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis 2.809.111 476.323

-------------- -----------Caixa e seus equivalentes 2.828.611 491.303

-------------- -----------Disponibilidades constantes do balanço 2.828.611 491.303

======== ======

==== // ====

O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração

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ADP - ADUBOS DE PORTUGAL, SA E SUBSIDIÁRIAS

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002

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BALANÇOS CONSOLIDADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 E 2001

(Montantes expressos em Euros)

2002 2001Activo Amortizações Activo Activo

Activo Notas bruto e provisões líquido líquido Capital próprio e passivo Notas 2002 2001

IMOBILIZADO: CAPITAL PRÓPRIO:Imobilizações incorpóreas: Capital 54, 55 e 56 35.050.000 35.050.000

Despesas de instalação 25 e 27 844.481 (732.551) 111.930 434.257 Reservas de reavaliação 56 5.028.955 5.009.715 Despesas de investigação e de desenvolvimento 25 e 27 4.088.575 (2.397.361) 1.691.214 2.119.079 Reserva legal 56 537.134 326.243 Propriedade industrial e outros direitos 25 e 27 145.287 (36.995) 108.292 52.402 Resultados transitados 56 2.323.416 (1.664.268)Trespasses 10 e 27 10.139.106 (3.385.685) 6.753.421 7.428.763 Resultado líquido consolidado do exercício 56 475.795 4.217.815 Imobilizações em curso 27 377.187 - 377.187 339.038 Total do capital próprio 43.415.300 42.939.505

15.594.636 (6.552.592) 9.042.044 10.373.539 Imobilizações corpóreas: INTERESSES MINORITÁRIOS 52 3.869.812 3.681.369

Terrenos e recursos naturais 27 e 42 14.233.337 - 14.233.337 14.233.337 Edifícios e outras construções 27 e 42 27.478.188 (11.139.602) 16.338.586 15.698.342 PROVISÕES PARA RISCOS E ENCARGOS:Equipamento básico 27 e 42 68.080.251 (43.680.790) 24.399.461 21.620.364 Provisões para pensões 21 e 46 2.621.674 3.289.517 Equipamento de transporte 27 e 42 3.429.411 (2.214.546) 1.214.865 1.002.221 Ferramentas e utensílios 27 e 42 189.885 (149.165) 40.720 55.044 DÍVIDAS A TERCEIROS - Médio e longo prazo:Equipamento administrativo 27 e 42 1.803.064 (1.257.923) 545.141 594.840 Empréstimos por obrigações 57 4.987.979 7.481.968 Outras imobilizações corpóreas 27 e 42 332.304 (186.033) 146.271 540.540 Dívidas a instituições de crédito 57 5.636.498 5.000.000 Imobilizações em curso 27 4.072.949 - 4.072.949 3.849.260 10.624.477 12.481.968

119.619.389 (58.628.059) 60.991.330 57.593.948 DÍVIDAS A TERCEIROS - Curto prazo:Investimentos financeiros: Empréstimos por obrigações 57 2.493.989 2.493.989

Partes de capital em empresas do grupo 27 24.381 (22.386) 1.995 - Dívidas a instituições de crédito 57 54.783.902 48.996.777 Títulos e outras aplicações financeiras 27 11.697.528 (36.861) 11.660.667 8.287.464 Fornecedores, conta corrente 32.034.447 27.683.333

46 11.721.909 (59.247) 11.662.662 8.287.464 Fornecedores - facturas em recepção e conferência 244.700 912.508 CIRCULANTE: Empresas do grupo 51.086 51.086 Existências: Adiantamentos de clientes 214.516 313.166

Matérias - primas, subsidiárias e de consumo 58 15.324.625 (1.576.289) 13.748.336 13.474.449 Fornecedores de imobilizado, conta corrente 1.227.909 1.011.470 Produtos acabados e intermédios 59 17.287.169 - 17.287.169 17.252.467 Estado e outros entes públicos 51 1.033.710 1.080.793 Mercadorias 58 3.447.044 - 3.447.044 2.393.019 Outros credores 149.606 92.312

46 36.058.838 (1.576.289) 34.482.549 33.119.935 92.233.865 82.635.434 Dívidas de terceiros - Curto prazo:

Clientes, conta corrente 23.955.407 (97.992) 23.857.415 29.350.586 ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS:Clientes - títulos a receber 4.489.603 - 4.489.603 4.109.022 Acréscimos de custos 53 3.198.032 3.583.516 Clientes de cobrança duvidosa 1.704.328 (1.684.202) 20.126 63.336 Proveitos diferidos 53 2.013.974 2.281.771 Empresas do grupo 598.547 - 598.547 498.798 Impostos diferidos 38 e 53 469.969 518.845 Adiantamentos a fornecedores 11.509 - 11.509 218.090 5.681.975 6.384.132 Adiantamentos a fornecedores de imobilizado 35.960 - 35.960 133.674 Estado e outros entes públicos 51 3.944.699 - 3.944.699 2.523.404 Outros devedores 504.861 - 504.861 699.868

46 35.244.914 (1.782.194) 33.462.720 37.596.778 Títulos negociáveis:

Outros títulos negociáveis 1.155 - 1.155 1.155

Depósitos bancários e caixa:Depósitos bancários 60 2.853.688 - 2.853.688 568.927 Caixa 60 24.192 - 24.192 19.868

2.877.880 - 2.877.880 588.795 ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS:

Acréscimos de proveitos 53 711.819 - 711.819 546.316 Custos diferidos 53 3.419.692 - 3.419.692 858.633 Impostos diferidos 38 e 53 1.795.252 - 1.795.252 2.445.362

5.926.763 - 5.926.763 3.850.311 Total de amortizações (65.180.651) Total de provisões (3.417.730) Total do activo 227.045.484 (68.598.381) 158.447.103 151.411.925 Total do capital próprio e do passivo 158.447.103 151.411.925

O anexo faz parte integrante do balanço consolidado em 31 de Dezembro de 2002.

O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração

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(Montantes expressos em Euros)

CUSTOS E PERDAS Notas PROVEITOS E GANHOS Notas

Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas 58 86.031.097 79.487.240 Vendas de mercadorias e produtos 155.191.472 155.411.418 Prestações de serviços 36 - 155.191.472 - 155.411.418

Fornecimentos e serviços externos 38.582.543 35.308.372 Custos com o pessoal: Variação da produção 59 38.393 (1.370.933)

ReTrespasses 18.170.454 17.413.113 Trabalhos para a própria empresa 388.910 147.472 Encargos sociais: Proveitos suplementares 5.373.237 4.605.043

Pensões 2.379 1.237 Subsídios à exploração 94.773 61.937 Outros 7.164.491 25.337.324 6.740.721 24.155.071 (B) 161.086.785 158.854.937

Amortizações do imobilizado corpóreo e incorpóreo 27 9.038.050 8.882.093 Provisões 46 447.259 9.485.309 406.868 9.288.961 Rendimentos de participações de capital 44 471.652 -

Juros e custos similares - Outros 44 4.929.646 5.401.298 2.174.534 2.174.534 Impostos 218.152 273.991 (D) 166.488.083 161.029.471 Outros custos e perdas operacionais 233.552 451.704 439.231 713.222

(A) 159.887.977 148.952.866 Proveitos e ganhos extraordinários 45 2.396.113 6.078.229

Juros e custos similares - Outros 44 5.287.797 6.725.043 (C) 165.175.774 155.677.909

Custos e perdas extraordinários 45 2.304.878 6.117.378 (E) 167.480.652 161.795.287

Impostos sobre o rendimento do exercício 38 739.307 1.096.985 (G) 168.219.959 162.892.272

Interesses minoritários 52 188.442 (2.387)168.408.401 162.889.885

Resultado líquido consolidado do exercício 475.795 4.217.815 168.884.196 167.107.700 (F) 168.884.196 167.107.700

Resultados operacionais: (B) - (A) 1.198.808 9.902.071 Resultados financeiros (D-B) - (C-A) 113.501 (4.550.509)Resultados correntes: (D) - (C) 1.312.309 5.351.562 Resultados antes de impostos: (F) - (E) 1.403.544 5.312.413 Resultado líquido consolidado do exercício: (F) - (G) 475.795 4.217.815

O anexo faz parte integrante da demonstração consolidada dos resultados por naturezas do exercício findo em 31 de Dezembro de 2002.

O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração

2002 2001 2002 2001

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DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS POR FUNÇÕES

PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 E 2001

(Montantes expressos em Euros)

Notas 2002 2001

Vendas e prestações de serviços 36 155.191.472 155.411.418Custo das vendas e das prestações de serviços (128.268.898) (121.334.635) Resultados brutos 26.922.574 34.076.783

Outros proveitos e ganhos operacionais 5.895.313 3.443.521Custos de distribuição (9.370.512) (7.713.970)Custos administrativos (13.097.821) (12.287.964)Outros custos e perdas operacionais (6.852.709) (9.258.287) Resultados operacionais 3.496.845 8.260.083

Custo líquido de financiamento (2.568.303) (3.279.486)Ganhos / (perdas) em associadas - -Ganhos / (perdas) em outros investimentos 475.002 4.652Resultados não usuais ou não frequentes - 327.164 Resultados correntes 1.403.544 5.312.413

Impostos sobre os resultados correntes (739.307) (1.096.985) Resultados correntes após impostos 664.237 4.215.428

Resultados extraordinários - -Impostos sobre os resultados extraordinários - -

Interesses minoritários (188.442) 2.387

Resultado líquido consolidado 475.795 4.217.815

O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração

O anexo faz parte integrante da demonstração dos resultados por funções do exercício findo em 31 de Dezembro de 2002.

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DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA

PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 E 2001

(Montantes expressos em Euros)

Notas 2002 2001ACTIVIDADES OPERACIONAIS: Recebimentos de clientes 170.145.983 188.008.016 Pagamentos a fornecedores (134.295.497) (118.317.976) Pagamentos ao pessoal (15.645.444) (18.225.473) Fluxos gerados pelas operações 20.205.042 51.464.567

(Pagamentos)/Recebimentos do Imposto sobre o Rendimento (311.292) (107.169) Outros (pagamentos)/recebimentos relativos à actividade operacional (7.739.488) (37.462.878)

12.154.262 13.894.520

(Pagamentos)/Recebimentos de rubricas extraordinárias (196.517) (49.347) Fluxos das actividades operacionais (1) 11.957.745 13.845.173

ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO: Recebimentos provenientes de: Investimentos financeiros - - Imobilizações corpóreas 28.645 331.939 Imobilizações incorpóreas - - Subsídios de investimento - - Juros e proveitos similares 4.334.500 56.186 Dividendos 471.652 -

4.834.797 388.125 Pagamentos respeitantes a: Investimentos financeiros (3.469.998) (788.654) Imobilizações corpóreas (9.924.604) (7.049.141) Imobilizações incorpóreas - (1.612.659) Empréstimos concedidos - -

(13.394.602) (9.450.454) Fluxos das actividades de investimento (2) (8.559.805) (9.062.329)

ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO: Recebimentos provenientes de: Empréstimos obtidos 6.843.259 213.546 Aumento de capital, prestações suplementares e prémios de emissão - - Subsídios e doações 1.779 - Venda de acções (quotas) próprias - - Cobertura de prejuízos - - Juros e proveitos similares - -

6.845.038 213.546 Pagamentos respeitantes a: Empréstimos obtidos (2.947.027) (3.872.043) Amortizações de contratos de locação financeira - - Juros e custos similares (5.006.866) (3.855.601) Redução de capital e prestações suplementares - - Dividendos - - Aquisição de acções (quotas) próprias - -

(7.953.893) (7.727.644)

Fluxos das actividades de financiamento (3) (1.108.855) (7.514.098)

VARIAÇÃO DE CAIXA E SEUS EQUIVALENTES (4) = (1) + (2) + (3) 2.289.085 (2.731.254)EFEITO DAS DIFERENÇAS DE CÂMBIO - -CAIXA E SEUS EQUIVALENTES NO INÍCIO DO PERÍODO 60 588.795 3.320.049CAIXA E SEUS EQUIVALENTES NO FIM DO PERÍODO 60 2.877.880 588.795

O anexo faz parte integrante da demonstração dos fluxos de caixa do exercício findo em 31 de Dezembro de 2002.

O Técnico de Contas O Conselho de Administração

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DEMONSTRAÇÕES DA ORIGEM E APLICAÇÃO DE FUNDOS

PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 E 2001

(Montantes expressos em Euros)

ORIGEM DE FUNDOS 2002 2001 APLICAÇÃO DE FUNDOS 2002 2001

Internas: Distribuições:Resultado líquido do exercício 475.795 4.217.815 Por aplicação de resultadosAmortizações 9.038.050 8.882.093 Por aplicação de reservasVariação de provisões (1.386.185) (978.123) Diminuições dos capitais própriosEfeito da aplicação da equivalência patrimonial - (7.132) Diminuições de capital e de prestações suplementaresRegisto de impostos diferidos - (2.500.661) - -

8.127.660 9.613.992 Movimentos financeiros a médio e longo prazo:Externas: Aumentos de investimentos financeiros 3.375.198 788.654

Aumentos dos capitais próprios: Diminuição das dívidas a terceiros a médio e longo prazo 2.493.989 2.493.990 Aumento de capital e de prestações suplementares - - Efeito de alteração do perímetro de consolidação - 3.395.739 Aumentos de prémios de emissão e de reservas especiais - - 5.869.187 6.678.383 Cobertura de prejuízos - - Aumentos de imobilizações:

- - Imobilizado incorpóreo 661.325 1.615.063Movimentos financeiros a médio e longo prazo:

Diminuições de investimentos financeiros - - 661.325 1.615.063Aumento das dívidas a terceiros a médio e longo prazo 636.499 -Aumento dos interesses minoritários 188.442 3.681.369 Aumento dos fundos circulantes - 4.756.338

824.941 3.681.369Diminuições de imobilizações:

Cessão de imobilizações (pelo valor contabilístico líquido) 843.194 4.764.355

Diminuição dos fundos circulantes 8.020.522 -17.816.317 18.059.716 6.530.512 13.049.784

AS VARIAÇÕES NOS FUNDOS CIRCULANTES SÃO EXPLICADAS POR:

VARIAÇÕES ACTIVAS 2002 2001 VARIAÇÕES PASSIVAS 2002 2001

Aumentos das existências 1.586.690 1.660.818 Diminuições de existências - 1.168.524

Aumentos de dívidas de terceiros a curto prazo 1.901.625 3.955.288 Diminuições de dívidas de terceiros a curto prazo 6.978.100 6.375.898

Diminuições de dívidas a terceiros a curto prazo 813.541 9.246.954 Aumentos das dívidas a terceiros a curto prazo 10.411.972 390.905

Aumentos das disponibilidades 2.289.085 - Diminuições das disponibilidades - 2.731.254

Aumentos de acréscimos e diferimentos - Activos 2.402.396 690.556 Aumentos de acréscimos e diferimentos - Passivos - 202.554

Diminuição de acréscimos e diferimentos - Passivos 702.157 71.857 Diminuição de acréscimos e diferimentos - Activos 325.944 -

Diminuição dos fundos circulantes 8.020.522 - Aumento dos fundos circulantes - 4.756.33817.716.016 15.625.473 17.716.016 15.625.473

O anexo faz parte integrante destas demonstrações para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2002.

O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração

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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002

(Montantes expressos em Euros - €)

NOTA INTRODUTÓRIA

O Grupo ADP (“Grupo”) é constituído pela ADP – Adubos de Portugal, S.A. (“ADP” ou “Empresa”) eSubsidiárias indicadas na Nota 1. A ADP é uma sociedade anónima, com sede em Lisboa,constituída em 20 de Dezembro de 1990 na sequência da reestruturação operada na ex-Quimigal,E.P. tendo em vista a autonomização dos seus vários negócios. Assim, a actividade principal daEmpresa consiste na produção, importação, exportação, distribuição e comercialização de adubos,correctivos agrícolas, respectivos subprodutos e matérias primas.

No seguimento do processo de reestruturação do sector adubeiro em Portugal, a ADP adquiriu em1998 as participações financeiras nas empresas SOPAC – Sociedade Produtora de AdubosCompostos, S.A. e Intergal Española, S.A..

As notas que se seguem respeitam a numeração definida no Plano Oficial de Contabilidade para aapresentação de demonstrações financeiras consolidadas. As notas cuja numeração se encontraausente deste anexo não são aplicáveis ao Grupo ou a sua apresentação não é relevante para aleitura das demonstrações financeiras consolidadas anexas.

1. EMPRESAS INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO

As empresas incluídas na consolidação, suas sedes sociais e proporção do capital detido em 31de Dezembro de 2002, são as seguintes:

Percentagem do capital detido

Denominação social Sede pela ADP

SOPAC - Sociedade Produtora de Adubos Compostos, S.A. ("SOPAC") Setúbal 100,00Intergal Espanõla, S.A. ("Intergal") Espanha 100,00ADP Internacional - Adubos de Portugal, Lda. ("ADP Internacional") Funchal 51,00

Estas empresas subsidiárias foram incluídas na consolidação, pelo método de integraçãoglobal, com base no estabelecido na alínea a) do nº 1 do Artigo 1º do Decreto-Lei nº 238/91, de2 de Julho (maioria dos direitos de voto).

2. EMPRESAS EXCLUÍDAS DA CONSOLIDAÇÃO

As participações financeiras nas subsidiárias Gazeta das Aldeias, S.A. e na Saluvar – Produtospara a Agricultura, Lda., não foram consolidadas pelo método integral dado serem imateriais,individualmente e no seu conjunto, para a apresentação de uma imagem fiel e verdadeira dasituação financeira e resultados das operações do Grupo. Estas participações financeirasencontram-se registadas pelo custo de aquisição.

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7. NÚMERO MÉDIO DE PESSOAL

Durante os exercícios de 2002 e 2001, o número médio de pessoal ao serviço das empresasincluídas na consolidação, foi de 741 e 758 empregados, respectivamente.

10. DIFERENÇAS DE CONSOLIDAÇÃO

As diferenças entre o custo de aquisição e o montante do capital próprio correspondente dasempresas do grupo à data da sua aquisição (reportada a 1 de Janeiro de 1998), foramregistadas na rubrica de trespasses e amortizadas como se indica na Nota 23.a). Em 31 deDezembro de 2002 o saldo desta rubrica era composto da seguinte forma:

(a) o capital próprio encontra-se acrescido da reserva de reavaliação efectuada por esta empresa em 1998, ao abrigo do Decreto-Leinº 31/98, no montante de € 2.009.664.

(b) o capital próprio foi corrigido em 1999 no montante de € 124.420, em virtude do pagamento de dividendos relativos ao exercício de1997, por esta empresa, que não tinham sido inicialmente considerados nos seus capitais próprios. Este montante está a ser amortizadopelo período remanescente do trespasse.

As amortizações das diferenças de consolidação são registadas na demonstração dosresultados na rubrica de amortizações do imobilizado incorpóreo (Nota 27).

15. CONSISTÊNCIA NA APLICAÇÃO DOS CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS

Os principais critérios valorimétricos utilizados pelo Grupo foram consistentes entre asempresas incluídas na consolidação e são os descritos na Nota 23.

21. COMPROMISSOS FINANCEIROS ASSUMIDOS

Responsabilidades com pensões

Conforme indicado na Nota 23.g), a Empresa e a sua subsidiária SOPAC têm compromissospara com os seus empregados pelo pagamento de complementos de pensões de reforma porvelhice, invalidez e sobrevivência. Ambas as empresas obtiveram, com referência a 31 deDezembro de 2002, estudos actuariais que quantificam o montante daqueles compromissos porserviços passados em € 2.621.674. Conforme indicado na Nota 23.g), aqueles montantesapenas cobrem as responsabilidades para com os empregados que, de acordo com doispareceres jurídicos obtidos em 1997, têm direito a estes complementos.

Capitais próprios Amortizaçãoproporcionais das Diferença Período de Amortização acumulada

Custo de empresas adquiridas de compra amortização do exercício em 31/12/2002Empresa aquisição % Montante (Nota 27) (anos) (Nota 27) (Nota 27)

SOPAC-Sociedade Produtora de Adubos compostos, S.A. 13.966.341 100,00 4.369.415 (a) 9.596.926 15 639.789 3.199.032Intergal Española, S.A. 1.042.489 100,00 500.309 (b) 542.180 15 35.553 186.653

15.008.830 4.869.724 10.139.106 675.342 3.385.685

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O estudo actuarial supra-referido foi efectuado utilizando o método denominado por “Project UnitCredit” e os seguintes pressupostos e bases técnicas e actuariais:

Taxa de rendimento do fundo 4,5%Taxa de crescimento salarial 3,0%Taxa de crescimento das pensões 0%Taxa técnica de juro 4,5%Taxa de crescimento salarial para a Segurança Social 3,0%Revalorização dos salários da Segurança Social 2%Tábua de mortalidade TV 73/77 (França)Tábua de invalidez EKV 80Rotatividade do pessoal não consideradaSubstituição de reformados não consideradaNúmero de pensões pagas anualmente 13Idade normal de reforma 65 anosDiferença de idades 3 anos (homens

mais velhos 3 anosque as mulheres)

Em 31 de Dezembro de 2002 e 2001, a cobertura de responsabilidades do Grupo era comosegue:

2002 2001

Responsabilidades 2.621.674 2.850.081======== ========

Provisão 2.621.674 3.289.517======== ========

Percentagem de cobertura 100,0% 115,4%====== ======

Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2002, as responsabilidades do Grupoevoluíram como segue:

Saldo inicial 2.850.081Benefícios pagos pela Empresa e subsidiária ( 35.864 )Custo dos serviços correntes 144.394Custo dos juros 134.751Ganhos actuariais ( 471.688 )

-------------Saldo final 2.621.674

========

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22. GARANTIAS PRESTADAS

Em 31 de Dezembro de 2002, a Empresa tinha assumido responsabilidades por garantiasprestadas, como segue:

Entidades Valor

I.A.P.M.E.I. - Instituto Apoio Pequenas Médias Empresas Industriais 637.174Alfândega de Lisboa 523.738Câmara Municipal do Barreiro 371.908L.T.E. – Electricidade de Lisboa e Vale do Tejo, S.A. 224.552E.D.P. – Electricidade de Portugal, S.A. 126.014Direcção Geral de Contribuição e Impostos 119.712REFER - Rede Ferroviária Nacional, S.A. 21.615S.L.E. – Electricidade do Sul, S.A. 18.512Direcção Geral de Energia 9.700Alfândega de Setúbal 4.988

2.057.913

O montante de € 637.174 corresponde à garantia exigida pelo IAPMEI decorrente do subsídioao investimento atribuído por esta entidade em 1998.

O montante de € 523.738 corresponde à garantia exigida pela Alfândega de Lisboa no âmbitodos processos de importação de produtos fora da União Europeia.

23. BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS

Bases de apresentação

As demonstrações financeiras consolidadas anexas foram preparadas no pressuposto dacontinuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos das empresas incluídasna consolidação (Nota 1), mantidos de acordo com os princípios de contabilidade geralmenteaceites em Portugal.

Princípios de consolidação

A consolidação das empresas subsidiárias referidas na Nota 1, efectuou-se pelo método deintegração global. As transacções e saldos significativos entre as empresas foram eliminadosno processo de consolidação.

Principais critérios valorimétricos

Os principais critérios valorimétricos utilizados na preparação das demonstrações financeirasconsolidadas, foram os seguintes:

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a) Imobilizações incorpóreas

As imobilizações incorpóreas, encontram-se registadas ao custo e são amortizadas pelométodo das quotas constantes durante um período de três anos, excepto os trespasses. Ostrespasses registados na aquisição de participações financeiras, são amortizados pelométodo das quotas constantes, durante um período de 15 anos. Na determinação desteperíodo teve-se em atenção, dada a actividade das empresas participadas, o período médiode vida útil económico estimado para as suas principais imobilizações corpóreas.

b) Imobilizações corpóreas

As imobilizações corpóreas adquiridas até 31 de Dezembro de 1997, encontram-seregistadas ao custo de aquisição, reavaliado de acordo com as disposições legais (Nota 42).As imobilizações corpóreas adquiridas após aquela data, encontram-se registadas ao custode aquisição. O custo de aquisição dos bens transferidos da Quimigal – Química de Portugal,S.A. em 1991 e 1992, foi determinado com base em avaliação efectuada por uma entidadeespecializada.

As amortizações são calculadas pelo método das quotas constantes, a partir da data da suaentrada em funcionamento, utilizando, de entre as taxas permitidas pela legislação fiscal emvigor, as que permitem a reintegração do imobilizado durante a sua vida útil estimada. Astaxas de amortização utilizadas correspondem às seguintes vidas úteis médias estimadas:

Anosmédios de

vida útil

Edifícios e outras construções 22Equipamento básico 12Equipamento de transporte 7Ferramentas e utensílios 7Equipamento administrativo 7Outras imobilizações corpóreas 11

Os encargos com reparações e manutenção de natureza corrente são registados nademonstração de resultados do exercício em que são incorridos.

As reparações que aumentam a utilidade económica dos activos imobilizados são registadascomo imobilizações corpóreas e amortizadas durante a vida útil remanescente dos mesmos.

c) Investimentos financeiros

Os investimentos financeiros nas subsidiárias Gazeta das Aldeias, S.A. e na Saluvar –Produtos para a Agricultura, Lda., bem como os investimentos financeiros representativos departes de capital inferiores a 20%, encontram-se registados ao custo de aquisição e sãoconstituídas provisões sempre que se estimem perdas de carácter permanente no valor derecuperação destes investimentos. Os dividendos recebidos destas empresas são registadoscomo proveitos, quando recebidos, na rubrica de proveitos financeiros.

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d) Existências

As mercadorias e as matérias-primas, subsidiárias e de consumo encontram-se valorizadasao custo médio de aquisição. Os produtos acabados, semi-acabados e os subprodutosencontram-se valorizados ao custo de produção, que inclui o custo médio de aquisição dasmatérias-primas incorporadas e os custos orçamentados de transformação relativos a mão-de-obra e gastos gerais de fabrico.

São constituídas provisões para depreciação de existências pela diferença entre o custo deaquisição ou de produção e o respectivo valor de realização das existências no caso desteser inferior ao custo.

e) Títulos negociáveis

Os títulos negociáveis são registados ao mais baixo do custo de aquisição ou valor demercado.

f) Especialização de exercícios

O Grupo regista as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização deexercícios pelo qual as receitas e despesas são reconhecidas à medida em que sãogeradas, independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. As diferençasentre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas geradassão registadas nas rubricas de acréscimos e diferimentos (Nota 53).

g) Benefícios de reforma

Nos termos do Regulamento dos Benefícios Sociais em vigor na Empresa e na suasubsidiária SOPAC, alguns empregados do seu quadro permanente têm direito, após apassagem à situação de reforma, a um complemento de pensão por velhice, invalidez ousobrevivência. No cálculo destes complementos, são considerados os anos de serviço e asregalias existentes na empresa que originalmente os empregou. Para dar cobertura a estasresponsabilidades a Empresa e a sua subsidiária SOPAC têm constituídas provisões parapensões (Nota 46).

A fim de estimar as suas responsabilidades a Empresa e a sua subsidiária SOPAC têm oprocedimento de obter no final de cada ano, cálculos actuariais das mesmas, reforçando (oureduzindo) as provisões de modo a cobrir integralmente as suas responsabilidades. Osmovimentos anuais destas provisões são registados na demonstração de resultados doexercício em que ocorrem.

h) Subsídios atribuídos para financiamento de imobilizações corpóreas

Os subsídios atribuídos à Empresa, a fundo perdido, para financiamento de imobilizaçõescorpóreas, são registados como proveitos diferidos, na rubrica de acréscimos e diferimentos(Nota 53) e reconhecidos na demonstração de resultados proporcionalmente àsamortizações das imobilizações corpóreas subsidiadas.

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i) Saldos e transacções expressos em moeda estrangeira

Todos os activos e passivos expressos em moeda estrangeira foram convertidos para Eurosutilizando-se as taxas de câmbio vigentes nas datas dos balanços.

As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre astaxas de câmbio em vigor na data das transacções e as vigentes na data das cobranças,pagamentos ou à data do balanço, foram registadas como proveitos e custos nademonstração de resultados do exercício.

j) Impostos diferidos

O imposto do exercício sobre o rendimento é calculado com base nos resultados tributáveisdas empresas incluídas na consolidação de acordo com as regras fiscais em vigor econsidera a tributação diferida.

Os impostos diferidos são calculados com base no método da responsabilidade de balanço ereferem-se às diferenças temporárias entre os montantes dos activos e passivos para efeitosde reporte contabilístico e os seus respectivos montantes para efeitos de tributação.

Os activos e passivos por impostos diferidos são calculados e anualmente avaliadosutilizando as taxas de tributação que se espera estarem em vigor à data da reversão dasdiferenças temporárias.

Os activos por impostos diferidos são registados unicamente quando existem expectativasrazoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para os utilizar. Na data de cada balanço éefectuada uma reapreciação das diferenças temporárias subjacentes aos activos porimpostos diferidos no sentido de reconhecer activos por impostos diferidos não registadosanteriormente por não terem preenchido as condições para o seu registo e/ou para reduzir omontante dos impostos diferidos activos registados em função da expectativa actual da suarecuperação futura.

25. DESPESAS DE INSTALAÇÃO, DE INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO EPROPRIEDADE INDUSTRIAL

Em 31 de Dezembro de 2002, estas rubricas tinham a seguinte composição:

Despesas de instalação:Despesas incorridas com alterações de capital 83.956Despesas institucionais 745.517Outras 15.008

844.481Despesas de investigação e desenvolvimento:

Estudos e projectos 3.263.064Outras 825.511

4.088.575Propriedade industrial e outros direitos:

Direitos e licenciamentos 55.695Outros 89.592

145.287

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27. MOVIMENTOS OCORRIDOS NO ACTIVO IMOBILIZADO

Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2002, o movimento ocorrido no valor dasimobilizações incorpóreas, imobilizações corpóreas e investimentos financeiros, bem como nasrespectivas amortizações acumuladas e provisões, foi o seguinte:

Activo bruto

Saldo Transferências/ Saldoinicial Aumentos Alienações regularizações Abates final

Imobilizações incorpóreas:Despesas de instalação 1.323.212 64.881 - (415.872) (127.740) 844.481 Despesas de investigação e desenvolvimento 3.309.072 301.461 - 602.038 (123.996) 4.088.575 Propriedade industrial e outros direitos 92.645 52.642 - - - 145.287 Trespasses (Nota 10) 10.139.106 - - - - 10.139.106 Imobilizações em curso 339.038 242.341 - (204.192) - 377.187

15.203.073 661.325 - (18.026) (251.736) 15.594.636 Imobilizações corpóreas:

Terrenos e recursos naturais 14.233.337 - - - - 14.233.337 Edifícios e outras construções 26.134.508 1.311.018 (4.808) 370.953 (333.483) 27.478.188 Equipamento básico 64.096.120 5.767.720 (547.259) 2.603.451 (3.839.781) 68.080.251 Equipamento de transporte 3.463.376 493.362 (518.073) 40.050 (49.304) 3.429.411 Ferramentas e utensílios 181.415 8.982 - - (512) 189.885 Equipamento administrativo 1.810.457 46.260 (2.186) 101.864 (153.331) 1.803.064 Outras imobilizações corpóreas 731.651 6.532 - (33.140) (372.739) 332.304 Imobilizações em curso 3.849.260 3.651.931 (363.090) (3.065.152) - 4.072.949

114.500.124 11.285.805 (1.435.416) 18.026 (4.749.150) 119.619.389 Investimentos financeiros:

Partes de capital em empresas do grupo 22.386 - - 1.995 - 24.381 Títulos e outras aplicações financeiras 8.324.325 3.469.997 - (1.995) (94.799) 11.697.528

8.346.711 3.469.997 - - (94.799) 11.721.909 138.049.908 15.417.127 (1.435.416) - (5.095.685) 146.935.934

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Amortizações acumuladas e provisões

Saldo Transferências/ Saldoinicial Aumentos Alienações regularizações Abates final

Imobilizações incorpóreas:Despesas de instalação 888.955 176.402 - (205.066) (127.740) 732.551 Despesas de investigação e desenvolvimento 1.189.993 1.123.038 - 208.201 (123.871) 2.397.361 Propriedade industrial e outros direitos 40.243 14.489 - (17.737) - 36.995 Trespasses (Nota 10) 2.710.343 675.342 - - - 3.385.685

4.829.534 1.989.271 - (14.602) (251.611) 6.552.592 Imobilizações corpóreas:

Edifícios e outras construções 10.436.166 1.037.357 (436) - (333.485) 11.139.602 Equipamento básico 42.475.756 5.560.212 (538.002) - (3.817.176) 43.680.790 Equipamento de transporte 2.461.155 196.290 (411.330) 17.737 (49.306) 2.214.546 Ferramentas e utensílios 126.371 23.307 - - (513) 149.165 Equipamento administrativo 1.215.617 196.274 (2.052) - (151.916) 1.257.923 Outras imobilizações corpóreas 191.111 35.339 - (3.135) (37.282) 186.033

56.906.176 7.048.779 (951.820) 14.602 (4.389.678) 58.628.059 Investimentos financeiros:

Partes de capital em empresas do grupo 22.386 - - - - 22.386 Títulos e outras aplicações financeiras 36.861 - - - - 36.861

59.247 - - - - 59.247 61.794.957 9.038.050 (951.820) - (4.641.289) 65.239.898

Rubricas

As imobilizações em curso incluídas na rubrica de imobilizações incorpóreas respeitamessencialmente a montantes incorridos com estudos e projectos de investigação edesenvolvimento, relacionados com um sistema de Gestão da Qualidade e com um processo derecuperação ambiental de solos, entre outros, ainda não concluídos em 31 de Dezembro de2002.

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Na rubrica de imobilizações corpóreas, as imobilizações em curso incluíam essencialmentemontantes incorridos com grandes reparações, ainda não concluídas em 31 de Dezembro de2002.

As adições ocorridas na rubrica “Despesas de investigação e desenvolvimento” referem-seessencialmente à implementação de um novo sistema informático.

No decurso do exercício findo em 31 de Dezembro de 2002, a Empresa efectuouessencialmente abates de imobilizações relacionadas com instalações industriais desactivadas,e que já se encontravam totalmente amortizadas.

O aumento na rubrica “Títulos e outras aplicações financeiras” refere-se à compra de acções dasociedade Fertima - Société Marocaine des Fertilisants, S.A..

Relativamente às imobilizações corpóreas, importa fazer referência à seguinte informaçãoadicional relativa ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2002:

a) Imobilizações implantadas em propriedade alheia:

Imobilizações corpóreas: Valor líquido

Edifícios e outras construções 1.804.409Equipamento básico 13.288.274Equipamento de transporte 750.392Ferramentas e utensílios 22.604Equipamento administrativo 39.903Outras imobilizações corpóreas 63.852

15.969.434

b) Imobilizações por localização (valores líquidos de amortizações):

Imobilizações corpóreas: Alverca Lavradio Barreiro Estarreja Setúbal Espanha Outros Total

Terrenos e recursos naturais 12.306.591 - - 15.688 1.115.158 - 795.900 14.233.337Edifícios e outras construções 4.857.774 1.788.281 - 16.128 4.877.833 185.789 4.612.781 16.338.586Equipamento básico 4.916.228 12.803.954 466.987 17.333 6.125.556 39.201 30.202 24.399.461Equipamento de transporte 381.363 675.381 - 75.011 13.185 10.328 59.597 1.214.865Ferramentas e utensílios 16.202 22.604 - - 1.914 - - 40.720Equipamento administrativo 365.696 39.739 164 - 116.972 18.400 4.170 545.141Outras imobilizações corpóreas 30.631 63.852 - - 16.751 13.296 21.741 146.271

22.874.485 15.393.811 467.151 124.160 12.267.369 267.014 5.524.391 56.918.381

Em outros locais encontram-se incluídos os activos imobilizados afectos aos entrepostoscomerciais.

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Em 31 de Dezembro de 2002, o detalhe das partes de capital em empresas do grupo e títulos eoutras aplicações financeiras, é como segue:

Fracção de capital detida31 de Dezembro de 2002 Valor

Sede Capital Capital Resultado Valor de proporcionalsocial social Activo próprio líquido % balanço no resultado

Empresas do grupo:Gazeta das Aldeias, S.A. Alverca 24.940 (a) (a) (a) 89,76 22.386 (a)Saluvar - Produtos para agricultura, Lda. Lisboa 1.995 (a) (a) (a) 100,00 1.995 (a)

24.381 - Menos provisão para investimentos financeiros (22.386)

1.995Títulos e outras aplicações financeiras:

FERTIMA-Société Marocaine des Fertilisants, S.A. Marrocos 10.952.400 35.991.100 17.201.200 4.872.200 14,43 11.599.664CNEMA - Centro Nacional de Embalagens, S.A. Lisboa 4.489Clube de Golfe do Montado, S.A. Setúbal 19.453ERASE-Agrupamento p/ regeneração solos Estarreja, ACE Estarreja 4.614Cuftrans, S.A. Lisboa 41.954Centro de Biomassa para a Energia, S.A. Estarreja 2.494Outros 24.860

11.697.528Menos provisão para investimentos financeiros (36.861)

11.660.66711.662.662

(a) Informação não disponível em 31 de Dezembro de 2002(b) Informação previsional em 31 de Dezembro de 2002

30. VALORES DE MERCADO DO ACTIVO CIRCULANTE

Em 31 de Dezembro de 2002, não existiam diferenças significativas, não cobertas pelasprovisões constituídas pelo grupo, entre os valores das rubricas do activo circulante calculadosde acordo com os critérios valorimétricos adoptados pelo grupo (Nota 23) e o respectivo valorde mercado.

36. VENDAS POR MERCADOS GEOGRÁFICOS

As vendas em 2002 distribuem-se da seguinte forma:

Mercado interno 87.895.298Mercado externo 67.296.174

----------------155.191.472=========

38. IMPOSTOS

O Grupo não se encontra sujeito ao regime de tributação do lucro consolidado, pelo que cadaempresa incluída na consolidação é tributada na sua esfera individual.

De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão ecorrecção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (dez anos para aSegurança Social até 2000, inclusivé, e cinco anos a partir de 2001), excepto quando tenhamhavido prejuízos fiscais, tenham sido concedidos benefícios fiscais, ou estejam em cursoinspecções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo dascircunstâncias, os prazos são alongados ou suspensos. Deste modo, as declarações fiscaisdas empresas do Grupo dos anos 1999 a 2002 poderão vir ainda ser sujeitas a revisão.

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A Administração da Empresa entende que eventuais correcções resultantes derevisões/inspecções por parte das autoridades fiscais àquelas declarações de impostos nãoterão um efeito significativo nas demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembrode 2002.

Em 31 de Dezembro de 2002 e 2001, o detalhe dos activos e passivos por impostos diferidos deacordo com as diferenças temporárias que os geraram é como segue:

Imposto Imposto Aumento/Diferença diferido Diferença diferido /(redução)temporária (Nota 53) temporária (Nota 53) no exercício

Activas:Prejuízos fiscais reportáveis 1.382.468 456.214 2.884.634 951.929 (495.715)Provisões não aceites para efeitos fiscais 4.057.690 1.339.038 4.525.554 1.493.433 (154.395)

5.440.158 1.795.252 7.410.188 2.445.362 (650.110)Passivas:

Reavaliações legais (1.424.148) (469.969) (1.572.258) (518.845) 48.8764.016.010 1.325.283 5.837.930 1.926.517 (601.234)

2002 2001

O movimento ocorrido nos activos e passivos por impostos diferidos nos exercícios findos em 31de Dezembro de 2002 e 2001 foi como segue:

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2002 2001 2002 2001

Saldo inicial (Nota 53) 2.445.362 3.472.553 (518.845) (574.144)

Efeito em resultados:Amortização do período de reavalições legais de imobilizado corpóreo - - 50.299 55.299Utilização de prejuízos fiscais reportáveis (495.715) (1.080.985) - -Acerto no saldo inicial (7.952) - (1.423) -Anulação de provisões tributadas em exercícios anteriores (220.388) - - -Reforço de provisões não aceites para efeitos fiscais 73.945 53.794 - -

(650.110) (1.027.191) 48.876 55.299

Saldo final (Nota 53) 1.795.252 2.445.362 (469.969) (518.845)

Activos por impostos diferidos Passivos por impostos diferidos

A decomposição do imposto sobre o rendimento no exercício findo em 31 de Dezembro de2002, é como segue:

Imposto corrente 147.448Imposto diferido 591.859

-----------739.307======

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Nos termos da legislação em vigor, os prejuízos fiscais são reportáveis durante um período deseis anos após a sua ocorrência e susceptíveis de dedução a lucros fiscais gerados duranteesse período. O detalhe dos prejuízos fiscais reportáveis e correspondente ano limite deutilização, existentes em 31 de Dezembro de 2002, é como segue:

Ano limiteMontante de utilização

Gerados no exercício de 1999 2.114.413 2005Gerados no exercício de 2000 770.221 2006Utilização estimada no exercício de 2002 (1.502.166)

Valor existente em 31 de Dezembro de 2002 1.382.468

Prejuízos fiscais

39. REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS SOCIAIS

As remunerações atribuídas aos membros dos órgãos sociais no exercício de 2002 e 2001,foram respectivamente:

2002 2001

Conselho de Administração 569.624 448.844====== ======

42. REAVALIAÇÕES DE IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS

O detalhe dos custos históricos de aquisição de imobilizações corpóreas e correspondentesreavaliações, líquidos de amortizações acumuladas, é o seguinte:

ValoresCustos contabilísticos

históricos Reavaliações reavaliados

Imobilizações corpóreas:Terrenos e recursos naturais 11.124.298 3.109.039 14.233.337 Edifícios e outras construções 13.224.733 3.113.853 16.338.586 Equipamento básico 23.975.497 423.964 24.399.461 Equipamento de transporte 1.213.847 1.018 1.214.865 Ferramentas e utensílios 40.345 375 40.720 Equipamento administrativo 519.315 25.826 545.141 Outras imobilizações corpóreas 145.300 971 146.271

50.243.335 6.675.046 56.918.381

Rubricas

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44. DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS FINANCEIROS

Os resultados financeiros têm a seguinte composição:

Os montantes registados na rubrica de “Perdas e ganhos na alienação de aplicações detesouraria” referem-se essencialmente a operações de cobertura cambial e cobertura do preçodo fuel efectuadas pela Empresa.

Os montantes registados na rubrica de “Rendimentos de participações de capital” referem-se natotalidade a dividendos recebidos da “Fertima – Société Marocaine des Fertilisants, S.A..

2002 2001Custos e perdas:Juros suportados 2.630.595 3.343.962 Diferenças de câmbio desfavoráveis 839.066 1.096.548 Descontos de pronto pagamento concedidos 569.366 511.604 Perdas na alienação de aplicações de tesouraria 1.011.689 1.511.281 Outros custos e perdas financeiros 237.081 261.648

5.287.797 6.725.043 Resultados financeiros 113.501 (4.550.509)

5.401.298 2.174.534 Proveitos e ganhos:Juros obtidos 44.354 53.133 Rendimentos de participações de capital 471.652 - Diferenças de câmbio favoráveis 1.219.059 666.568 Descontos de pronto pagamento obtidos 86.638 126.662 Ganhos na alienação de aplicações de tesouraria 3.545.874 1.316.113 Outros proveitos e ganhos financeiros 33.721 12.058

5.401.298 2.174.534

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45. DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS

Os resultados extraordinários têm a seguinte composição:2002 2001

Custos e perdas:Donativos 34.123 35.620 Dívidas incobráveis 1.116.900 1.276.972 Perdas em existências - 540.126 Perdas em imobilizações 28.091 3.180.617 Multas e penalidades 270.407 91.876 Correcções relativas a exercícios anteriores 6.896 10.095 Outros custos e perdas extraordinários 848.461 982.072

2.304.878 6.117.378 Resultados extraordinários 91.235 (39.149)

2.396.113 6.078.229 Proveitos e ganhos:Restituição de impostos 20.912 63.264 Recuperação de dívidas 28.938 38.563 Ganhos em existências 1.162 429.772 Ganhos em imobilizações 190.481 247.480 Benefícios de penalidades contratuais 1.341 43.832 Reduções de amortizações e provisões (Nota 46) 1.833.445 1.384.991 Correcções relativas a exercícios anteriores 89.966 3.538.508 Outros proveitos e ganhos extraordinários 229.868 331.819

2.396.113 6.078.229

A rubrica de dívidas incobráveis respeita essencialmente à anulação de dívidas consideradasincobráveis no decurso do exercício, as quais estavam provisionadas na sua quase totalidade. Aredução da provisão correspondente foi registada como proveitos extraordinários na rubrica dereduções de amortizações e provisões.

No decurso do exercício findo em 31 de Dezembro de 2001, a Empresa efectuouessencialmente abates de instalações industriais desactivadas, na sequência da decisãotomada em 1999 de desactivar as suas instalações localizadas no Barreiro em terrenos daQuimiparque – Parques Industriais, S.A., tendo a Empresa reconhecido na rubrica de perdas emimobilizações o montante de € 3.145.390 relativo aos custos daquelas instalações que nãopuderam ser recuperados.

A rubrica de outros custos e perdas extraordinários em 2002 inclui indemnizações pagas aopessoal devido a rescisões de contratos de trabalho por mútuo acordo, no valor de € 773.968.

A rubrica de outros proveitos e ganhos extraordinários inclui proveitos associados a subsídiosao investimento, no valor de € 225.112.

O montante de € 3.472.554 relacionado com os impostos diferidos activos com efeito a 1 deJaneiro de 2001 (data da aplicação pela primeira vez desta política contabilística), foireconhecido em proveitos na demonstração de resultados consolidados do exercício de 2001 narubrica de correcções relativas a exercícios anteriores.

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46. MOVIMENTOS OCORRIDOS NAS RUBRICAS DE PROVISÕES

Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2002, ocorreram os seguintes movimentos nasrubricas de provisões:

Saldo Reduções Saldoinicial Aumentos (Nota 45) final

Provisões para riscos e encargos:Provisões para pensões 3.289.517 - (667.843) 2.621.674

Provisão para investimentos financeiros 59.247 - - 59.247 Provisão para cobranças duvidosas 2.724.612 223.184 (1.165.602) 1.782.194 Provisão para depreciação de existências 1.352.214 224.075 - 1.576.289

7.425.590 447.259 (1.833.445) 6.039.404

Rubricas

51. ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS

Em 31 de Dezembro de 2002 e 2001, os saldos com estas entidades tinham a seguintecomposição:

2002 2001Saldos devedores:Imposto sobre o Valor Acrescentado 3.633.012 2.290.140 Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas - IRC 311.674 233.264 Outros 13 -

3.944.699 2.523.404 Saldos credores:Imposto sobre o Valor Acrescentado 205.323 174.697 Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas - IRC 116.147 212.160 Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares - IRS 260.538 252.953 Contribuições para a Segurança Social 451.702 440.983

1.033.710 1.080.793

52. INTERESSES MINORITÁRIOS

Em 31 de Dezembro de 2002, o montante registado nesta rubrica refere-se à participação de49% do accionista FIEP – Fundo para a Internacionalização das Empresas Portuguesas, SGPS,S.A., no capital da ADP Internacional.

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53. ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS

Em 31 de Dezembro de 2002 e 2001, os saldos destas rubricas tinham a seguinte composição:

2002 2001Acréscimos de proveitos:Comissões de administração e gestão empresarial 668.712 464.172Subsídios à exploração 43.107 51.007Outros acréscimos de proveitos - 31.137

711.819 546.316Custos diferidos:Seguros pagos antecipadamente 16.558 15.906Conservação e reparação fabril 1.800.144 701.449Encargos financeiros pagos antecipadamente 49.432 46.101Outros custos diferidos 1.553.558 95.177

3.419.692 858.633

Activos por impostos diferidos (Nota 38) 1.795.252 2.445.3625.926.763 3.850.311

Acréscimos de custos:Férias e subsídio de férias 2.573.487 2.536.850Encargos financeiros vencidos e não pagos 162.522 248.121Outros acréscimos de custos 462.023 798.545

3.198.032 3.583.516Proveitos diferidos:Subsídios ao investimento (Nota 23.h)) 2.013.974 2.281.771

Passivos por impostos diferidos (Nota 38) 469.969 518.8455.681.975 6.384.132

O montante de € 668.712 registado na rubrica de acréscimos de proveitos – comissões deadministração e gestão empresarial refere-se à comissão de gestão do exercício de 2002 acobrar pela ADP à Fertima – Société Marocaine des Fertilisants, S.A..

O montante de € 1.800.144 na rubrica de conservação e reparação fabril respeita a grandesreparações efectuadas essencialmente em 2002 nas instalações fabris da Empresa,encontrando-se a ser reconhecidas em resultados no período estimado de recuperação destesinvestimentos (essencialmente três anos).

O montante de € 1.553.558 registado na rubrica de outros custos diferidos inclui € 1.453.106relativos ao montante por amortizar de indemnizações por rescisão de contratos de trabalho nomontante total de € 2.179.672 pagas em 2002. Estas indemnizações, por serem de carácterestrutural, encontram-se a ser reconhecidas em resultados num período de três anos.

54. COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL

Em 31 de Dezembro de 2002 o capital da Empresa, totalmente subscrito e realizado, eracomposto por 7.010.000 acções com o valor nominal de € 5 cada.

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55. IDENTIFICAÇÃO DE PESSOAS COLECTIVAS COM MAIS DE 20% DO CAPITAL

C.U.F. - Companhia União Fabril, S.G.P.S., S.A. 100,0 %

56. MOVIMENTOS OCORRIDOS NAS RUBRICAS DE CAPITAL PRÓPRIO

O movimento ocorrido nas rubricas de capital próprio durante o exercício de 2002 foi comosegue:

Saldo Aplicação SaldoRubricas inicial Aumentos do resultado Transferências final

Capital 35.050.000 - - 35.050.000Reservas de reavaliação 5.009.715 - - 19.240 5.028.955Reserva legal 326.243 - 210.891 - 537.134Resultados transitados (1.664.268) - 4.006.924 (19.240) 2.323.416Resultado líquido do exercício 4.217.815 475.795 (4.217.815) - 475.795

42.939.505 475.795 - - 43.415.300

Por deliberação da Assembleia Geral da Empresa, realizada em 20 de Março de 2002, a aplicação dos resultados líquidos do exercício de 2001, foi como segue:

Reserva legal 210.891Resultados transitados 4.006.924

-------------4.217.815=======

O imposto diferido passivo relativo a reavaliações legais de imobilizações corpóreas, utilizadono exercício, no montante de € 19.240, foi transferido da rubrica de reservas de reavaliaçãopara a rubrica de resultados transitados.

Reservas de reavaliação: Esta rubrica resulta da reavaliação do imobilizado corpóreo efectuadanos termos da legislação aplicável. De acordo com a legislação vigente e as práticascontabilísticas seguidas em Portugal, estas reservas não são distribuíveis aos accionistaspodendo apenas, em determinadas circunstâncias, ser utilizadas em futuros aumentos docapital da Empresa.

Reserva legal: A legislação comercial estabelece que, pelo menos, 5% do resultado líquidoanual tem de ser destinado ao reforço da reserva legal até que esta represente pelo menos 20%do capital. Esta reserva não é distribuível a não ser em caso de liquidação da empresa, maspode ser utilizada para absorver prejuízos depois de esgotadas as outras reservas, ouincorporada no capital.

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57. EMPRÉSTIMOS

Em 31 de Dezembro de 2002, o detalhe dos empréstimos era o seguinte:

Curto Médio eRubricas prazo longo prazo

Empréstimos bancários:Papel comercial 7.500.000 5.000.000Descobertos bancários 25.834.028 - Contas caucionadas 20.813.376 - Fundos reembolsáveis para financiamento de investimentos 636.498 636.498

54.783.902 5.636.498

Empréstimos por obrigações (não convertíveis):Emissão de 1998 2.493.989 4.987.979

57.277.891 10.624.477

Em 13 de Fevereiro de 1998, a Empresa procedeu à emissão de obrigações no montante de€ 14.963.937, destinadas a subscrição particular. Estas obrigações foram integralmentesubscritas e realizadas no acto de subscrição e encontram-se representadas por valoresmobiliários escriturais. A taxa de juro nominal corresponde à LISBOR a 6 meses, acrescida de0,45%. Os juros dos cupões são pagos semestral e postecipadamente, tendo já sidoreembolsadas as três primeiras prestações e sendo o reembolso das restantes 3 prestações nomontante de € 2.493.990 cada, previsto para a data de vencimento dos 10º, 12º e 14º cupões.Existe a possibilidade de se proceder a reembolso antecipado.

58. CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS E MATÉRIAS CONSUMIDAS

O custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas nos exercícios de 2002 e 2001 foideterminado como segue:

2002Matérias-primas

subsidiáriasRubricas Mercadorias e de consumo Total 2001

Existências iniciais 2.393.019 14.826.663 17.219.682 15.558.862 Compras 15.788.644 71.793.279 87.581.923 81.455.382 Regularização de existências - 1.161 1.161 (307.322)Existências finais (3.447.044) (15.324.625) (18.771.669) (17.219.682)

14.734.619 71.296.478 86.031.097 79.487.240

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59. VARIAÇÃO DA PRODUÇÃO

A demonstração da variação da produção ocorrida nos exercícios de 2002 e 2001 é comosegue:

60. CAIXA E SEUS EQUIVALENTES

Em 31 de Dezembro de 2002 e 2001, as rubricas de caixa e seus equivalentes têm a seguintecomposição:

2002 2001

Numerário 24.192 19.868Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis 2.853.688 568.927

------------- -----------Caixa e seus equivalentes 2.877.880 588.795

======== ======

==== // ====

O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração

Produtos acabadose intermédios

Rubricas 2002 2001

Existências finais 17.287.169 17.252.467 Regularização de existências 3.691 (202.410)Existências iniciais (17.252.467) (18.420.990)Aumento/(Redução) no exercício 38.393 (1.370.933)

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PARECER DO CONSELHO FISCAL

CONSIDERAÇÕES GERAIS

Nos termos da lei e dos estatutos o Conselho Fiscal da sociedade “ADP - ADUBOS

de PORTUGAL, SA. ”, vem apresenta o relatório da sua actividade em 2002, assim como

seu parecer sobre o Relatório de Gestão subscrito pelo Conselho de Administração e os

documentos de prestação das contas, que compreendem o Balanço Analítico, as

Demonstrações de resultados por naturezas e por funções, a Demonstração de Fluxos de

Caixa e os seus Anexos, incluindo toda a informação consolidada do Grupo ADP referente

ao exercício 2002.

Procedeu ao acompanhamento regular da actividade da empresa e obteve todas as

informações indispensáveis ao desempenho das suas funções.

O Conselho Fiscal analisou regularmente relatórios mensais e demais documentos

de informação relativos à actividade e acompanhou os resultados de gestão, vendas,

margens, custos, produções, investimentos e créditos.

Através do membro revisor oficial de contas foram feitas as verificações de natureza

contabilística e financeira, nos termos legais.

RELATÓRIO

O Relatório de Gestão divulga de modo claro o enquadramento em que se

desenvolveu a actividade e os factores que contribuíram para a diminuição de resultados,

com particular incidência para o preço do amoníaco, o aumento dos custos energéticos e

as condições climatéricas verificadas no final do ano.

Assinala-se os benefícios obtidos do novo sistema de informação de gestão

implementado no ano de 2001.

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2

As demonstrações financeiras estão elaboradas em conformidade com os princípios

e as normas contabilisticas vigentes em Portugal e reflectem a situação financeira e

económica da empresa.

Os critérios valorimétricos adoptados e divulgados de forma clara no Anexo

merecem a nossa concordância.

Foi analisado o relatório anual de revisão e a certificação legal de contas subscritos

pelo vogal revisor oficial de contas, cujo conteúdo mereceu o nosso acordo.

No desempenho das nossas funções não detectámos qualquer violação das normas

legais e estatutárias, nem tomámos conhecimento de factos subsequentes ocorridos após

o fim do exercício que afectem a nossa opinião.

PARECER

Nos termos expostos, somos de parecer que:

• O Relatório de Gestão e as Contas do exercício de 2002 e cumprem o

disposto no Código das Sociedades Comerciais;

• Os documentos de prestação de contas apresentados pelo Conselho de

Administração reúnem condições de aprovação;

• Seja aprovada a aplicação de resultados proposta no Relatório de Gestão.

Por último, o Conselho Fiscal pretende manifestar um agradecimento ao Conselho

de Administração, à Comissão Executiva e aos serviços da empresa pela colaboração

revelada.

Lisboa, 5 de Março de 2003

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3

O CONSELHO FISCAL

------------------------------------------------------------Dr. Pedro Cabral Corte-Real de Albuquerque- Presidente

-----------------------------------------------------------Dr. Pedro Manuel da Silva Leandro - ROC em representação dePPEEDDRROO LLEEAANNDDRROO EE AANNTTÓÓNNIIOO BBEELLÉÉMM,, SS..RR..OO..CC.

----------------------------------------------------------Engenheiro Luis Rodrigues Balbino - Vogal

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CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS

INTRODUÇÃO

1. Examinámos as demonstrações financeiras de “ADP – ADUBOS DEPORTUGAL, SA.” as quais compreendem o Balanço em 31/12/2002, (queevidencia um total de 133.338.505 euros e um total de capital próprio de43.415.300 euros, incluindo um resultado líquido de 475.795 euros), asDemonstrações dos Resultados por naturezas e por funções e aDemonstração dos fluxos de caixa do exercício findo naquela data e oscorrespondentes Anexos.

RESPONSABILIDADES

2. É da responsabilidade do Conselho de Administração a preparação dedemonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira eapropriada a posição financeira da Empresa, o resultado das suasoperações e os fluxos de caixa, bem como a adopção de políticas ecritérios contabilísticos adequados e a manutenção de um sistema decontrolo interno apropriado.

3. A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opiniãoprofissional e independente, baseada no nosso exame daquelasdemonstrações financeiras.

ÂMBITO

4. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as NormasTécnicas e as Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dosRevisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo sejaplaneado e executado com o objectivo de obter um grau de segurançaaceitável sobre se as demonstrações financeiras estão isentas dedistorções materialmente relevantes. Para tanto o referido exameincluíu:

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• a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias edivulgações constantes das demonstrações financeiras e a avaliaçãodas estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos peloConselho de Administração, utilizadas na sua preparação;

• a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticasadoptadas e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias;

• a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade; e

• a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentaçãodas demonstrações financeiras.

5. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitávelpara a expressão da nossa opinião.

OPINIÃO

6. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras apresentam de formaverdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes,a posição financeira de “ADP – ADUBOS DE PORTUGAL, SA.” em31/12/2002, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa noexercício findo naquela data, em conformidade com os princípioscontabilísticos geralmente aceites.

Lisboa, 5 de Março de 2003

Dr. Pedro Manuel da Silva Leandro

em representação dePEDRO LEANDRO E ANTÓNIO BELÉM, SROC Nº96

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CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS(contas consolidadas)

INTRODUÇÃO

1. Examinámos as demonstrações financeiras consolidadas de “ADP –ADUBOS DE PORTUGAL, SA.” as quais compreendem o Balanço em31/12/2002, (que evidencia um total de 158.447.103 euros e um total decapital próprio de 43.415.300 euros, incluindo um resultado líquido de475.795 euros), as Demonstrações dos Resultados por naturezas e porfunções e a Demonstração dos fluxos de caixa do exercício findo naqueladata e os correspondentes Anexos.

RESPONSABILIDADES

2. É da responsabilidade do Conselho de Administração a preparação dedemonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira eapropriada a posição financeira consolidada da Empresa, o resultadodas suas operações e os fluxos de caixa, bem como a adopção depolíticas e critérios contabilísticos adequados e a manutenção de umsistema de controlo interno apropriado.

3. A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opiniãoprofissional e independente, baseada no nosso exame daquelasdemonstrações financeiras.

ÂMBITO

4. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as NormasTécnicas e as Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dosRevisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo sejaplaneado e executado com o objectivo de obter um grau de segurançaaceitável sobre se as demonstrações financeiras estão isentas dedistorções materialmente relevantes. Para tanto o referido exameincluíu:

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• a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias edivulgações constantes das demonstrações financeiras consolidadas ea avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidospelo Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação;

• a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticasadoptadas e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias;

• a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade; e

• a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentaçãodas demonstrações financeiras consolidadas.

5. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitávelpara a expressão da nossa opinião.

OPINIÃO

6. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras apresentam de formaverdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes,a posição financeira consolidada de “ADP – ADUBOS DE PORTUGAL, SA.”em 31/12/2002, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa noexercício findo naquela data, em conformidade com os princípioscontabilísticos geralmente aceites.

Lisboa, 5 de Março de 2003

Dr. Pedro Manuel da Silva Leandro

em representação dePEDRO LEANDRO E ANTÓNIO BELÉM, SROC Nº96

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Sede em Lisboa: Amoreiras - Torre 1 - 7º - 1070-101 Lisboa Telefone 21 387 00 15Escritório no Porto: Av. da Boavista, 3523 - 1º - 4100-139 Porto Telefone 22 610 11 79

RELATÓRIO DE AUDITORIA

Introdução

1. Para os efeitos do artigo 245º do Código dos Valores Mobiliários, apresentamos o nosso Relatório deAuditoria sobre a informação financeira contida no Relatório de Gestão e as demonstrações financeirasanexas do exercício findo em 31 de Dezembro de 2002 da ADP – Adubos de Portugal, S.A. (“Empresa”),as quais compreendem o Balanço em 31 de Dezembro de 2002 que evidencia um total de133.338.505 Euros e capitais próprios de 43.415.300 Euros, incluindo um resultado líquido de475.795 Euros, as Demonstrações dos resultados por naturezas e por funções e a Demonstração dos fluxosde caixa do exercício findo naquela data e o correspondente Anexo.

Responsabilidades

2. É da responsabilidade do Conselho de Administração da Empresa: (i) a preparação de demonstraçõesfinanceiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da Empresa, o resultadodas suas operações e os seus fluxos de caixa; (ii) que a informação financeira histórica seja preparada deacordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites e que seja completa, verdadeira, actual, clara,objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários; (iii) a adopção de políticas ecritérios contabilísticos adequados e a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado; (iv) ainformação de qualquer facto relevante que tenha influenciado a sua actividade, posição financeira ouresultados.

3. A nossa responsabilidade consiste em examinar a informação financeira contida nos documentos deprestação de contas acima referidos, incluindo a verificação se, para os aspectos materialmente relevantes,é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos ValoresMobiliários, competindo-nos emitir um relatório profissional e independente baseado no nosso exame.

Âmbito

4. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e as Directrizes de Revisão /Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que este seja planeado e executadocom o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras estãoisentas de distorções materialmente relevantes. Este exame incluiu a verificação, numa base deamostragem, do suporte das quantias e informações divulgadas nas demonstrações financeiras e aavaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração,utilizadas na sua preparação. Este exame incluiu, igualmente, a apreciação sobre se são adequadas aspolíticas contabilísticas adoptadas e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias, a verificação daaplicabilidade do princípio da continuidade das operações, a apreciação sobre se é adequada, em termosglobais, a apresentação das demonstrações financeiras, e a apreciação, para os aspectos materialmenterelevantes, se a informação financeira é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita. O nossoexame abrangeu ainda a verificação da concordância da informação financeira constante do Relatório deGestão com os restantes documentos de prestação de contas. Entendemos que o exame efectuadoproporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião.

ANTÓNIO DIAS E ASSOCIADOSSOCIEDADE DE REVISORES OFICIAIS DE CONTAS

INSCRIÇÃO N.º 43REGISTO NA CMVM Nº 231

NIPC 501 776 311

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ANTÓNIO DIAS E ASSOCIADOS

- 2 -

2

Opinião

5. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras referidas no parágrafo 1 acima, apresentam de formaverdadeira e apropriada, para os fins indicados no parágrafo 6 abaixo, em todos os aspectos materialmenterelevantes, a posição financeira da ADP – Adubos de Portugal, S.A. em 31 de Dezembro de 2002, oresultado das suas operações e os seus fluxos de caixa no exercício findo naquela data, em conformidadecom os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal e a informação financeira nelas constanteé, nos termos das definições incluídas nas directrizes mencionadas no parágrafo 4 acima, completa,verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.

Ênfase

6. As demonstrações financeiras mencionadas no parágrafo 1 acima, referem-se à actividade da Empresa anível individual e foram preparadas para aprovação e publicação nos termos da legislação em vigor.Embora os investimentos financeiros tenham sido registados pelo método da equivalência patrimonial,através do qual são considerados nos resultados líquidos e no capital próprio os efeitos da consolidação dasempresas participadas, as demonstrações financeiras anexas não incluem o efeito da consolidação integrala nível de activos, passivos, custos e proveitos totais, o que será efectuado em demonstrações financeirasconsolidadas a aprovar e a publicar em separado.

Lisboa, 6 de Março de 2003

_________________________________________ANTÓNIO DIAS E ASSOCIADOS, SROCRepresentada por António Marques Dias

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ANTÓNIO DIAS E ASSOCIADOSSOCIEDADE DE REVISORES OFICIAIS DE CONTAS

INSCRIÇÃO N.º 43REGISTO NA CMVM Nº 231

NIPC 501 776 311

RELATÓRIO DE AUDITORIACONTAS CONSOLIDADAS

Introdução

1. Para os efeitos do artigo 245º do Código dos Valores Mobiliários, apresentamos o nosso Relatório de Auditoriasobre a informação financeira consolidada contida no Relatório de Gestão e as demonstrações financeirasconsolidadas anexas do exercício findo em 31 de Dezembro de 2002 da ADP – Adubos de Portugal, S.A.(“Empresa”) e subsidiárias (“Grupo”), as quais compreendem o Balanço consolidado em 31 de Dezembro de2002 que evidencia um total de 158.447.103 Euros e capitais próprios de 43.415.300 Euros, incluindo umresultado líquido 475.795 Euros, as Demonstrações consolidadas dos resultados por naturezas e por funções, aDemonstração consolidada dos fluxos de caixa do exercício findo naquela data e o correspondente Anexo.

Responsabilidades

2. É da responsabilidade do Conselho de Administração da Empresa: (i) a preparação de demonstraçõesfinanceiras consolidadas que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira do conjuntodas empresas incluídas na consolidação, o resultado consolidado das suas operações e os seus fluxosconsolidados de caixa; (ii) que a informação financeira histórica seja preparada de acordo com os princípioscontabilísticos geralmente aceites e que seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conformeexigido pelo Código dos Valores Mobiliários; (iii) a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequadose a manutenção de sistemas de controlo interno apropriados; e (iv) a informação de qualquer facto relevanteque tenha influenciado a actividade do conjunto das empresas incluídas na consolidação, a sua posiçãofinanceira ou os seus resultados.

3. A nossa responsabilidade consiste em examinar a informação financeira contida nos documentos de prestaçãode contas acima referidos, incluindo a verificação se, para os aspectos materialmente relevantes, é completa,verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários,competindo-nos emitir um relatório profissional e independente baseado no nosso exame.

Âmbito

4. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e as Directrizes de Revisão /Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que este seja planeado e executado com oobjectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras consolidadas estãoisentas de distorções materialmente relevantes. Este exame incluiu a verificação, numa base de amostragem, dosuporte das quantias e informações divulgadas nas demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas,baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação. Esteexame incluiu, igualmente, a verificação das operações de consolidação e a aplicação do método da equivalênciapatrimonial e de terem sido apropriadamente examinadas as demonstrações financeiras das empresas incluídas naconsolidação, a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas, a sua aplicaçãouniforme e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias, a verificação da aplicabilidade do princípio dacontinuidade das operações, a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação dasdemonstrações financeiras consolidadas, e a apreciação, para os aspectos materialmente relevantes, se ainformação financeira é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita. O nosso exame abrangeu ainda averificação da concordância da informação financeira consolidada constante do Relatório de Gestão com osrestantes documentos de prestação de contas consolidadas. Entendemos que o exame efectuado proporciona umabase aceitável para a expressão da nossa opinião.

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ANTÓNIO DIAS E ASSOCIADOSSOCIEDADE DE REVISORES OFICIAIS DE CONTAS

INSCRIÇÃO N.º 43REGISTO NA CMVM Nº 231

NIPC 501 776 311

Opinião

5. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras consolidadas referidas no parágrafo 1 acima, apresentam deforma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeiraconsolidada da ADP – Adubos de Portugal, S.A. e suas subsidiárias em 31 de Dezembro de 2002, o resultadoconsolidado das suas operações e os seus fluxos consolidados de caixa no exercício findo naquela data, emconformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal e a informação nelas constanteé, nos termos das definições incluídas nas directrizes mencionadas no parágrafo 4 acima, completa, verdadeira,actual, clara, objectiva e lícita.

Lisboa, 6 de Março de 2003

_________________________________________ANTÓNIO DIAS E ASSOCIADOS, SROCRepresentada por António Marques Dias

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_________________EXTRACTO DA ACTA NÚMERO TRINTA ______________

Aos trinta e um dias do mês de Março de dois mil e três, pelas dezassete ho-

ras, reuniu na sua sede social sita na Estrada Nacional Número Dez, lugar de

Salgados da Póvoa, freguesia do Forte da Casa, concelho de Vila Franca de

Xira, por ter sido alterada por escritura exarada no 21.º Cartório Notarial de

Lisboa em seis de Fevereiro de dois mil e dois, a ASSEMBLEIA GERAL da

sociedade anónima “ADP-ADUBOS DE PORTUGAL, S.A., pessoa colectiva

502.473.525, com o capital social de 35.050.000,00 euros, representado por

7.010.000 acções do valor nominal de 5,00 euros cada, ainda matriculada na

Conservatória do Registo Comercial de Lisboa sob o nº 00136/910108. ___

Assumiu a direcção dos trabalhos o Presidente da Mesa da Assembleia Ge-

ral, Senhor Professor Doutor Ruy Manuel Côrte-Real de Albuquerque, que,

na ausência justificada do primeiro secretário da Mesa, foi coadjuvado pelo

segundo secretário da mesma, Senhor Eng.º José Miguel Leal da Silva. ___

Anunciou, seguidamente, a presença, com poderes bastantes, do Sr. Eng.º

João Maria Guimarães José de Mello, representante do accionista único

“CUF-COMPANHIA UNIÃO FABRIL SGPS, S.A.”, nos termos de carta de re-

presentação que, rubricada pelos Presidente e Secretário da Mesa, fica ar-

quivada na pasta relativa aos documentos da presente reunião.__________

A qualidade de accionista única foi verificada ................................................

..........................................................................................................................

Encontravam-se, igualmente, presentes os senhores administradores Eng.º

João Maria Guimarães José de Mello (Presidente do Conselho de Adminis-

tração) e Eng.º João Manuel Caminha Dotti (Vogal), em representação do

Conselho de Administração, e o Sr Dr. Pedro Cabral Corte-Real de Albu

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querque, Presidente do Conselho Fiscal, em representação deste órgão so-

cial, os quais rubricaram a respectiva folha de presenças...............................

..........................................................................................................................

Prosseguindo, o Presidente da Mesa da Assembleia Geral informou ser

vontade expressa do accionista único que a presente assembleia geral se

constitua como assembleia geral universal, com dispensa de formalidades

convocatória prévias ao abrigo do artigo 54.º do Código das Sociedades Co-

merciais, e que delibere sobre os pontos constantes da seguinte ORDEM

DE TRABALHOS, que leu em voz alta:

_________________________________

“UM - Deliberar sobre o relatório de gestão, as contas e os demais docu-

mentos de prestação de contas, individuais e consolidadas, relativas ao exer-

cício do ano de

2002;__________________________________________________

“DOIS - Deliberar sobre a proposta de aplicação de resultados;___________

“TRÊS - Proceder à apreciação geral da administração e fiscalização da soci-

edade;_________________________________________________________

Seguidamente, o Sr. Presidente da Mesa da Assembleia Geral, pela verifica-

ção simultânea dos requisitos da universalidade e da vontade de deliberar

sobre uma ordem de trabalhos determinada, considerou a assembleia geral

legitimamente constituída e em condições de validamente deliberar como as-

sembleia universal, com dispensa de formalidades prévias, nos termos do

referido artigo 54.º do Código das Sociedades Comerciais. ______________

..........................................................................................................................

..........................................................................................................................

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Ninguém pretendendo usar da palavra sobre os referidos documentos, pela

aduzida razão de ser o seu conteúdo de geral conhecimento dos presentes,

o Presidente da Mesa pôs à votação, primeiro na generalidade e depois na

especialidade, o Relatório de Gestão do Conselho de Administração, das

Demonstrações Financeiras e respectivos Anexos, das Demonstrações Fi-

nanceiras Consolidadas e respectivos Anexos, do Parecer do Conselho Fis-

cal, da Certificação Legal das Contas e da Certificação Legal das Contas

Consolidadas, tudo documentos respeitantes ao exercício findo de 2002, os

quais, com exclusão do relativo à aplicação de resultados, a levar ao ponto

subsequente da ordem de trabalhos, foram aprovados por unanimidade. ___

Entrando no PONTO DOIS da ordem de trabalhos – “Deliberar sobre a pro-

posta do Conselho de Administração quanto à aplicação de resultados”, o

Presidente da Mesa procedeu à leitura da proposta do Conselho de Adminis-

tração que o Relatório de Gestão contém, e que é a seguinte:

“O Conselho de Administração propõe que o resultado líquido apurado no

exercício, no valor de 475 794,96 euros, tenha a seguinte aplicação:______

_________Para Reserva Legal 23 790,00 euros;______________________

_________Para Resultados Transitados 452 004,96 euros.”_____________

Como ninguém pretendesse usar da palavra, foi esta proposta submetida a

votação, sendo aprovada por unanimidade.___________________________

..........................................................................................................................

..........................................................................................................................

Confirmando estarem esgotados os assuntos constantes da ordem de traba-

lhos, que encerrou, o Presidente da Mesa deu a palavra ao representante do

accionista único......................................................................................

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............ , ninguém mais pretendendo intervir e nada mais havendo a tratar,

encerrou a sessão pelas dezassete horas e trinta minutos, sendo elaborada a

presente acta que, depois de lida e aprovada, vai ser, para que faça fé e ple-

na prova das deliberações, lançada no competente livro e nele assinada pelo

Presidente e Secretário da Mesa

.______________________________________

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral:

O Secretário:

.