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Relatório de Gestão e Contas 2009

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Relatório de Gestão e Contas

2009

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TNDM II, EPE - Relatório de Gestão e Contas 2009 1

TNDM II, E.P.E.

Relatório de Gestão e Contas – 2009

ÍNDICE

1. Nota Introdutória 3

2. Enquadramento geral 6

3. Actividade 7 3.1. Actividade de Exploração do TNDM II 7 3.2. Actividade de Produção Artística 12

4. Investimento realizado 15

5. Indicadores 16 5.1. Perspectiva do Cliente 16

5.1.1. Formar públicos: atrair e fidelizar 16 5.1.2. Requalificar a Imagem do Teatro 21

5.2. Perspectiva Financeira 22 5.2.1. Aumentar os proveitos 22 5.2.2. Controlar Resultados 25 5.2.3. “Pagar a Tempo e Horas” 26 5.2.4. Promover a Gestão Integrada da Informação 28

5.3. Perspectiva dos Processos Internos 29 5.3.1. Promover a Sustentabilidade do Modelo de Gestão 29

5.4. Perspectiva da Aprendizagem e Conhecimento 31 5.4.1. Optimizar e qualificar o desempenho 31

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6. Governo da Sociedade 34 6.1. Identificação da Empresa 34 6.2. Missão 34 6.3. Objectivos e grau de cumprimento 34 6.4. Modelo de Governo e Identificação dos Órgãos Sociais 35 6.5. Regulamentos internos e externos 37 6.6. Transacções relevantes com entidades relacionadas 37 6.7. Outras Transacções 37 6.8. Análise da sustentabilidade 38 6.9. Grau de cumprimento dos PBG 39 6.10. Código de Ética 39

7. Balanço Social 40

8. Mapas Económico-Financeiros 43 8.1. Balanço 43 8.2. Demonstração de Resultados 46 8.3. Análise estrutura Custos 47

8.3.1. Funcionamento Geral 49 8.3.2. Programação 50

8.3.2.1. Execução Orçamental por Projecto 53 8.3.3. Honorários 63 8.3.4. Comunicação e Imagem 63 8.3.5. Pessoal 64

8.4. Análise Estrutura Proveitos 66 8.5. Investimento 72 8.6. Proposta de Aplicação dos Resultados e Gestão do Risco Financeiro 73

8.6.1. Proposta de Aplicação dos Resultados 73 8.6.2. Gestão do Risco Financeiro 73

8.7. Contas do exercício de 2009 74 8.8. Anexo ao Balanço e demonstração de Resultados 79

9. Conclusão 91 ANEXOS (parcial) Organograma TNDM II – 2009 94 Actividade Artística – Síntese / Calendário 95

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1. Nota Introdutória O Relatório de Gestão e Contas que agora se apresenta diz respeito ao primeiro ano de actividade desenvolvida pelas actuais Administração e Direcção Artística, segundo um projecto artístico que definiu claramente eixos de actuação no sentido de inverter uma tendência que colocara o Teatro Nacional D. Maria II E.P.E. numa situação difícil dos pontos de vista financeiro, artístico e da sua implantação social. Importa, todavia, sublinhar que as consequências da adopção desse Projecto artístico irradiaram e fizeram-se notar em muitos outros planos da vida do TNDM II e que também estes merecem ser destacados no presente Relatório. Manifestaram-se, entre outros que serão nestas páginas referidos, na reorganização funcional da empresa, na intervenção nos espaços de trabalho e de acolhimento do público e artistas, na promoção da articulação transversal entre sectores, no diagnóstico das necessidades de intervenção em áreas vitais para a modernização do TNDMII, como sejam o seu acervo documental e patrimonial.

2009 foi um ano mais curto no que toca à programação da actividade artística, já que a primeira estreia teve lugar em Março, mas nem por isso se pode falar de menos investimento na requalificação e reorganização das equipas e dos seus trabalhos, no empenho e na resposta que foi dada e que preparou a casa para a reabertura ao público. Todavia os dez meses de actividade tiveram consequências nos resultados financeiros e exigiram uma muito rigorosa gestão dos recursos humanos e financeiros, sobretudo se tivermos em conta que, mesmo existindo um Contrato-programa assinado pelas tutelas, o TNDM II viveu com dois empréstimos obtidos junto da Direcção-Geral do Tesouro e Finanças até ao último trimestre do ano e com dificuldades evidentes de Tesouraria.

A decisão tomada de cessar a exploração dos dois espaços arrendados – Teatro Villaret e Teatro da Politécnica – revelou-se acertada, pois não só foram reduzidos os custos incomportáveis que decorriam do tipo de contrato desfavorável para o TNDM II e da própria exploração das salas, como também correspondeu à estratégia de concentrar nas salas Garrett e Estúdio e no salão Nobre (para as actividades da TEIA) o trabalho de atracção e fidelização de públicos e a criação de uma nova imagem de marca para o Teatro.

Com a extensão da carreira dos espectáculos foi possível estruturar a programação de forma a equilibrar custos e receitas, sendo para isso fundamental a rigorosa projecção orçamental e o acompanhamento da produção, mas também o contributo de campanhas de divulgação e promoção dos espectáculos em consonância com as determinantes do projecto artístico: excelência artística, qualidade dos textos e articulação entre reportório clássico e criações contemporâneas.

No Plano de Actividades e Orçamento de 2009 foram pela primeira vez inscritos objectivos, estratégias, metas e indicadores para a gestão do TNDM II. Muito embora possam parecer modestos, eles representam não só o resultado da avaliação da situação em que esta Administração encontrou o Teatro, mas também aquilo que

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considerou serem resultados susceptíveis de serem concretizados e que melhor se adequavam às necessidades e prioridades de gestão. A aposta do Projecto artístico de que um Teatro Nacional deve colocar o público no centro da sua actividade, seja ela de gestão seja de programação, fez com que os resultados obtidos em 2009 dêem particular satisfação à Administração e ao Director Artístico. Na verdade, requalificar a imagem do TNDM II só poderia ser realizado através da qualidade do trabalho desenvolvido em todos os planos, mas também graças a uma actividade pensada para estimular o interesse, criar hábitos de frequentação das salas de teatro e elevar o grau de exigência dos públicos de teatro. Se essa é a Missão do TNDM II, encontrar o modo de o concretizar sem cedências nem facilitismo constitui um desafio a que se começou a dar resposta. Um aspecto que foi ganhando relevo ao longo de 2009, e que merece ser referido, é a constatação da importância que deve ser atribuída à salvaguarda da dimensão patrimonial do TNDM II que se estende por diversas áreas, umas mais ligadas à conservação do edifício ou do seu acervo, outras envolvendo a investigação e a exposição desse acervo de forma a dar a conhecer o Teatro e a recuperá-lo como lugar de memória.

O TNDM II tem a obrigação de desenvolver a sua actividade, tanto quanto possível em articulação com outras instituições congéneres (nacionais e estrangeiras) ou com as que promovem iniciativas nas esferas da Educação e da Investigação. Durante o ano de 2009, foram activadas parcerias com a Escola Superior de Teatro e Cinema do Instituto Politécnico de Lisboa, com o Instituto Camões, com o OPART, com a DGARTES (Direcção-geral das Artes), com a FUNARTE (Brasil), com o Museu Nacional do Teatro, com a FCCN (Fundação para a Computação Científica Nacional). Destas parcerias derivaram trocas de saberes e experiências, confluência de recursos financeiros e humanos e, sobretudo, uma rede de informação e de criação de sinergias que deve ser potenciada. A participação do TNDM II no esforço de investigação e formação na área das artes cénicas constitui um dos objectivos a manter no futuro. Apesar das dificuldades sentidas pelo facto de o financiamento ao TNDM II ser insuficiente, irregular e inseguro e de isso criar alguns constrangimentos à planificação do investimento, optou-se por não prescindir da realização de diagnósticos que validassem e sustentassem tomadas de decisão futuras, relativamente a intervenções de maior fôlego, quer no investimento, quer no seu alcance e profundidade. Uma visão a médio e longo termo não pode existir sem a segurança que proporciona o exame feito por especialistas a sectores que carecem de intervenção ou apresentam problemas crónicos. A título de exemplo, registem-se a Auditoria aos Sistemas de Informação ou o Diagnóstico de Necessidades de Formação, levados a cabo no ano 2009.

O projecto pensado como complementar à programação e designado pela sigla TEIA (Teatro Experimentação Inovação Acção) tornou-se, como os resultados bem expressam, um factor de sucesso que importa potenciar

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nos anos vindouros. Constitui, seguramente uma das formas mais conseguidas de cumprir os objectivos do projecto artístico e a missão cultural do TNDM II. A sua mais valia reside no facto de ser estruturado a partir de um conceito de interacção com públicos diversos graças à definição temática das iniciativas e à sua diferente tipologia: das conferências e conversas com artistas, até às leituras encenadas ou as oficinas. Foi igualmente importante a regularidade com que foi implantado – às 3ªs feiras quinzenalmente – e o acesso livre. O número de espectadores e a progressiva fidelização colocam agora o problema de como corresponder às expectativas criadas, com os recursos logísticos e financeiros limitados que o projecto possui para se expandir.

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2. Enquadramento geral

Este relatório descreve e analisa a actividade desenvolvida pelo Teatro Nacional D. Maria II, E.P.E. (TNDM II) no ano de 2009 e tem por objectivo dar cumprimento ao definido estatutariamente e no Contrato-Programa celebrado com o Estado Português. Reflecte essa actividade segundo dois eixos: por um lado, o que respeita à concretização da Programação das duas salas de espectáculos e das iniciativas complementares no âmbito do projecto TEIA; por outro lado, o que decorre da actividade de exploração, através da concretização das medidas implementadas visando atingir os objectivos delineados e apresentados para 2009 no Plano de Actividades, no sentido de: Formar Públicos; Requalificar a imagem do Teatro; Aumentar os proveitos; Controlar Resultados; “Pagar a Tempo e Horas”; Promover a Gestão Integrada da Informação; Promover a Sustentabilidade do Modelo de Gestão; Optimizar e Qualificar o Desempenho. Assim, e considerando as quatro perspectivas de análise estratégica em que se enquadram os objectivos acima expressos – Perspectiva do Cliente, Financeira, dos Processos Internos e de Aprendizagem e Conhecimento –, procuramos neste relatório evidenciar, de forma clara, os resultados atingidos, integrando toda a informação relevante em termos económico-financeiros, que permita a análise da evolução do grau de cumprimento da missão de serviço público a que o Teatro se encontra obrigado, incluindo o que se refere ao investimento realizado. Mais se apresenta neste documento a exposição que corresponde aos princípios do bom governo da sociedade, bem como uma abordagem à componente social na análise da estrutura de recursos humanos.

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3. Actividade

3.1. Actividade de Exploração do TNDM II

Para além da actividade de produção artística que decorre mais explicitamente do Projecto apresentado pelo Director Artístico ao Conselho de Administração e por este aprovado, existe um conjunto de iniciativas de administração e gestão que importa referir e sublinhar, porque constitui base de sustentabilidade para o sucesso de uma organização deste tipo, e que se expressa através da produção de espectáculos. Ligadas à missão do TNDM II e aos seus Estatutos, essas iniciativas estão condicionadas por inúmeros factores: desde os estruturais aos circunstanciais. A actividade geral do TNDM II em 2009 integrou esses factores, nem sempre favoráveis, e resultou das opções tomadas em cada momento no âmbito de cada um dos sectores da organização. O planeamento e organização mais detalhadas e antecipadas foram charneira na actividade geral do Teatro e assumiram particular relevância nas áreas de serviço afectas directamente à actividade artística, alterando profundamente as práticas e metodologias regulares no trabalho. Na área da Produção, revelou-se fundamental o desenvolvimento de modelos e matrizes para a contratação, definindo critérios de base para as diversas necessidades associadas à criação e produção de espectáculos e iniciativas e permitindo um patamar de segurança na articulação com os inerentes processos administrativos e financeiros. A adopção de procedimentos atempados e devidamente formalizados, permitiu construir uma base sólida para a projecção realista da actividade e respectiva orçamentação, num modelo de estreita articulação entre a Direcção de Produção e a Direcção Administrativa e Financeira. A organização integrada do trabalho, através da elaboração de tabelas de serviço complexas, com cruzamento directo de tarefas, espaços, horários e colaboradores, permitiu que as equipas da Direcção de Cena e da Direcção Técnica garantissem um acompanhamento mais adequado da actividade, aumentando os níveis e a capacidade de produção (tome-se como exemplo a execução de alguns projectos de cenografia exclusivamente com os recursos próprios do Teatro). A projecção e planeamento antecipados, associados a mecanismos mais rigorosos no controlo da execução das diferentes tarefas, foi a base de sustentação para uma assinalável optimização dos recursos, quer ao nível da gestão das equipas, quer do efectivo controlo e contenção de custos de produção na execução da programação do Teatro.

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O ano 2009 correspondeu a uma viragem para uma metodologia de trabalho participada e com padrões elevados de responsabilidade e autonomia das chefias das diferentes áreas funcionais do teatro, bem como a uma exigência clara no exercício da articulação e comunicação transversal entre os serviços. A relação de trabalho estabelecida entre as áreas Direcção de Cena, Direcção Técnica e Direcção de Manutenção é um óptimo exemplo dessa articulação, quer no que concerne às intervenções desenvolvidas no âmbito da requalificação das condições de utilização do edifício, quer na resposta às alterações funcionais decorrentes da natural evolução das profissões relacionadas com a actividade de criação e produção teatral. No domínio da manutenção e conservação do edifício do TNDM II, bem como das suas infra-estruturas, regista-se o enorme esforço e empenho das equipas internas do Teatro, dotadas de grande especialização técnica, que permitiu assegurar algumas intervenções fundamentais com recursos materiais e financeiros muito reduzidos. Destacam-se as intervenções realizadas na requalificação da plateia da Sala Garrett, da Bilheteira/Átrio, dos Camarins e respectivos corredores e escadas de circulação/serviço, das Instalações Sanitárias (públicas e de serviço) e de alguns gabinetes de trabalho. Estas intervenções, permitiram uma enorme melhoria nas condições de utilização e fruição do espaço, concretamente na qualidade associada ao acolhimento do público e dos artistas, que entendemos ser fundamental para a relação que os cidadãos podem estabelecer com o Teatro Nacional D. Maria II e com a sua actividade. Paralelamente e com recurso a prestações de serviços técnicos específicos e qualificados, foi realizado um processo de auditoria aos sistemas de informação do Teatro, que permitiu realizar uma intervenção profunda na rede informática, tornando-a verdadeiramente operacional e dotada de politicas e normas de segurança. A implementação de uma área de INTRANET foi mais um passo dado em 2009 no sentido de promover uma gestão integrada da informação, associada a processos de partilha e desmaterialização. No domínio da segurança e das condições de acessibilidade do edifício, importa salientar a actualização do Sistema de Detecção de Incêndio, a elaboração do Plano de Segurança do Teatro (cuja execução não foi possível concluir ainda no decurso do ano 2009) e a requalificação e relocalização das Instalações Sanitárias para pessoas com mobilidade condicionada, tornando-as acessíveis a ambos os géneros. Ainda no quadro dos serviços de manutenção e no âmbito da exploração dos sistemas de electricidade do Teatro, regista-se a alteração substancial na tipologia de lâmpadas utilizadas, instalando lâmpadas economizadoras na generalidade das zonas públicas e de circulação, garantindo simultaneamente o aumento do período de duração destes consumíveis e a diminuição do consumo energético do edifício.

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Passando a uma análise das áreas de serviço mais relacionadas com a Comunicação e Imagem do TNDM II, e mais concretamente no que se refere à estratégia de comunicação associada à promoção e divulgação das actividades programadas, regista-se a afirmação da identidade do Teatro como sinónimo de qualidade, aliada ao seu novo Projecto Artístico e enquanto espaço de criação performativa no contexto artístico local, nacional e internacional. Com o claro objectivo de captar e fidelizar públicos, foram desenvolvidas estratégias de comunicação específicas e ajustadas à diversidade da programação, que concretizámos numa óptica sempre associada à recuperação do prestígio do TNDM II e da sua identidade nacional. Quanto ao sector de Relações Externas, e numa vertente mais centrada na comunicação institucional, foram desenvolvidas acções no âmbito das parcerias institucionais, da área comercial e de marketing, da captação de patrocinadores e outros financiamentos, da formação e análise de públicos, bem como do acolhimento dos clientes, colaboradores e visitantes, da divulgação da imagem institucional do TNDM II, e da prestação de informações sobre a actividade do Teatro. Foi dado início à preparação de um caderno de encargos, avalizado pela FCCN (Fundação para a Computação Científica Nacional), preparando a futura remodelação do site do TNDM II, que se pretende venha a ser um instrumento mais dinâmico de comunicação com o exterior e de serviço eficaz com os clientes da Livraria, espectadores e frequentadores da Biblioteca. Continuou a ser desenvolvida e afinada a base de dados de espectadores/clientes do TNDM II, tendo por princípio a sua classificação por descritores, de forma a direccionar a comunicação das actividades de modo mais eficaz e económico, quer por correio, quer por via electrónica. Foi feito o acompanhamento do estudo de públicos encomendado ao CES (Centro de Estudos Sociais) e elaborado e afinado um mapa anual de resultados da actividade em diálogo com o Ministério da Cultura através do GPEARI (Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais) e do OAC (Observatório das Actividades Culturais), instrumento muito eficaz para a aferição das metas e indicadores traçados pela Administração. O acompanhamento de grupos escolares (informação, marcação, recepção) que se deslocaram ao Teatro para assistir aos espectáculos A Visita ou Afonso Henriques, mas também às iniciativas do projecto TEIA (Teatro Experimentação Inovação Acção) permitiu assegurar o bom acolhimento das escolas de todo o país, bem como o sucesso das iniciativas. Relativamente à actividade comercial e de marketing do TNDM II, é possível afirmar que, tendo em conta as contingências próprias do seu “negócio”, isto é, a necessidade de conciliar as solicitações das empresas e instituições à produção dos espectáculos, ela atingiu o nível esperado, ainda que insuficiente para constituir um

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contributo relevante na estrutura de proveitos do TNDM II. Foi possível acolher alguns eventos, tais como as filmagens de vídeo-clips da Optimus ou de Amália Hoje e a reunião anual dos trabalhadores da Seguradora Allianz. Foi ainda no âmbito das Relações Externas do Teatro que foram realizadas algumas diligências no sentido de estudar programas comunitários ou nacionais (QREN, POPH) ou de apresentar candidaturas (Cheque-Obra) que pudessem viabilizar certos projectos inscritos no Plano de Actividades e Orçamento para 2009. No último trimestre foi elaborado e apresentado ao Instituto do Turismo de Portugal, o projecto TNDM II Fora de

Portas que consistiu numa proposta de parceria visando a dinamização do Rossio, tendo como eixo o edifício do Teatro e a sua centralidade arquitectónica e patrimonial na Baixa pombalina. Também a Livraria do Teatro tem desenvolvido iniciativas na perspectiva do cliente, procurando ir para lá das expectativas que pode suscitar uma livraria especializada em artes performativas. Tratou-se de criar apetência por obras de ficção teatral, mas também por estudos sobre artes cénicas, em papel e outros suportes, quer apostando em fundos já desaparecidos noutras livrarias, quer nas publicações recentes em português e outros idiomas. Desta forma procurou chegar aos estudantes, professores e profissionais do teatro, mas também ao público que frequenta o TNDM II acompanhando a programação das duas salas e da TEIA. A criação de uma linha editorial própria e a publicação de sete peças de teatro levadas à cena nesta temporada constituiu uma das formas de cumprir a missão de divulgar a dramaturgia nacional e internacional de qualidade, mas também de potenciar o gosto pela leitura de teatro. No final do ano, teve lugar uma Feira do Livro, sendo escolhido como autor do mês, Abel Neves, então em cena com o seu texto Vulcão e foi feito um desconto de 10% nos livros nacionais. No espaço da Livraria do Teatro organizaram-se também exposições bibliográficas ou de materiais da Biblioteca│Arquivo do TNDM II, quase sempre a propósito dos espectáculos em cena ou mostrando documentação importante do seu acervo. Foi o caso das dedicadas a D. João da Câmara (esta em Janeiro, no Salão Nobre), a Luigi Pirandello (em Março/Abril), a August Strindberg (em Abril/Maio) a Amarelhe (em Junho/Julho), a Ruy de Carvalho (em Setembro/Outubro), a Eunice Muñoz (em Novembro/Dezembro). Merece ainda destaque o início de uma iniciativa que se pretende venha a ganhar algum relevo na actividade geral do TNDM II, especialmente por proporcionar a articulação entre a missão formativa que cabe a este Teatro e a valorização do seu património. Trata-se da organização de exposições temáticas, a primeira das quais - Eunice Retrato(s) de uma Actriz (sobre Eunice Muñoz) - coincidiu com a produção de O ano do pensamento

mágico e o seu regresso ao palco da sala Garrett.

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No sector da Biblioteca│Arquivo, os trabalhos consistiram, sobretudo, na inventariação de parte do acervo com vista à preparação de uma candidatura a financiamento para catalogação, indexação, tratamento e conservação. O mesmo se passou com o sector de Guarda-roupa e Adereços, dando-se início à construção de uma base de dados para registo escrito e fotográfico do respectivo acervo, tendo-se atingido em ambos os casos números de registos que dão bem conta da riqueza do património e da atenção que o seu tratamento e conservação deverão merecer. Em ambos os casos foi experimentado um programa de voluntariado cujos resultados foram muito positivos e que se espera prosseguir de forma cada vez mais integrada com as actividades do Teatro.

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3.2. Actividade de Produção Artística

SALA GARRETT Na sala Garrett, a actividade teve início em Março com um grande sucesso de público e da crítica. Esta noite

improvisa-se de Pirandello, encenado por Jorge Silva Melo, foi o primeiro espectáculo, em co-produção com os Artistas Unidos, que reabriu da melhor maneira as portas do Teatro, ao qual se seguiu Menina Júlia de Strindberg, com encenação de Rui Mendes e interpretação de Beatriz Batarda, Albano Jerónimo e Isabel Abreu, cujo bom acolhimento manteve a corrente de público atraída ao Teatro Nacional. A programação internacional do Teatro integrou em 2009 a co-produção da 9ª edição do FIMFA - Festival de Marionetas e Formas Animadas, com a apresentação de 2 espectáculos. No terceiro trimestre do ano, apresentaram-se duas co-produções, Agosto em Osage, cuja carreira foi bruscamente interrompida pela doença fatal de uma das actrizes, levando à suspensão da actividade da sala Garrett., e O Camareiro, que se estreou em Setembro com a participação dos actores Ruy de Carvalho e Virgílio Castelo, entre outros, o que proporcionou um arranque de temporada muito auspicioso, sustentando a corrente de público conseguida no primeiro semestre do ano. Num projecto mais direccionado ao público infanto-juvenil, o TNDM II co-produziu com o Teatro o Bando a remontagem (revisitação) do seu mítico espectáculo Afonso Henriques, que se apresentou na Sala Garrett, para público geral e escolar. A Sala Garrett finalizou o programa do ano 2009 com a apresentação da produção internacional – Darwin…tra le

nuvole , que trouxe a companhia Nuovo Piccolo Teatro di Milano a Lisboa, e a carreira do espectáculo O ano do

pensamento Mágico, de Joan Didion, que se revelou, de novo, um enorme sucesso de público, trazendo ao palco do Teatro D. Maria II a actriz Eunice Muñoz, numa encenação de Diogo Infante. SALA ESTÚDIO A programação da Sala Estúdio iniciou-se com a apresentação do espectáculo A noite a partir de textos de Al Berto e com encenação de João Brites, ao qual se seguiram The Cachorro Manco show, espectáculo brasileiro que recebeu o prémio António José da Silva atribuído pela FUNARTE e pelo Instituto Camões, Harper Regan, com texto de Simon Stephens e encenação de Ana Nave, e os exercícios finais dos alunos da Escola Superior de Teatro e Cinema. Arrancou no ano 2009 o projecto Emergentes – Ciclo Novos Criadores / Novas Linguagens, com dois espectáculos de jovens actores e encenadores: Film Noir e Geopolítica do caos. O inicio da nova temporada deu-se em Setembro com o espectáculo Ego, que suscitou também uma oficina de escrita com a presença do autor, Mick Gordon. Até ao final do ano realizou-se o acolhimento da companhia Peripécia Teatro, com dois espectáculos distintos – Vincent, Van e Gogh e Mamã, bem como do espectáculo Limiar, produzido pelo Grupo de Teatro Terapêutico do Hospital Júlio de Matos. A programação da sala Estúdio fechou o ano 2009 com a estreia de um original português de Abel Neves, Vulcão, numa co-produção com o Teatro do Bolhão.

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Na sala Estúdio, a dramaturgia contemporânea veio dar resposta à obrigação estatutária e à necessidade de ir ao encontro de outros públicos e de formar o gosto para estéticas teatrais mais experimentais ou intimistas, não obstante as condicionantes decorrentes da estrutura física da sala, nomeadamente no que se refere à lotação máxima e à infra-estrutura técnica desactualizada. TEIA O programa TEIA teve início com as celebrações do Dia Mundial do Teatro através da estreia de A Visita, uma visita encenada ao Teatro, com texto original de Abel Neves, que se tornou um sucesso de público, não apenas escolar, e de um Encontro com profissionais, estudiosos e público em geral subordinado ao tema “Que Teatro Nacional para o século XXI?”, com mais de uma centena de participantes. A tipologia das actividades que compõem o projecto TEIA visam complementar a programação das duas salas do Teatro, bem como contribuir para a formação de um público mais exigente em relação aos textos e à discussão de questões transversais à arte do teatro e à sociedade, e desenrolam-se a partir dos seguintes eixos / conceitos: Dramaturgia Viva, Grandes Textos e Poesia e Contos (leituras encenadas); Conversas com os Artistas (com elencos e criativos dos espectáculos); Teatro com Cruzamentos (Lições com especialistas); Conferências, Oficinas e Workshops. Para além da apresentação regular do espectáculo A Visita, o programa da TEIA incluiu a implementação de Visitas Guiadas ao Teatro, dirigidas a turistas e público geral, com uma periodicidade semanal. O projecto TEIA consolidou em 2009 a sua função agregadora de públicos e motivadora de um fórum permanente de discussão sobre cultura teatral. O balanço desta iniciativa, complementar à programação de espectáculos nas duas salas do Teatro, é francamente positivo pelo número de participantes/espectadores, pelo número de artistas envolvidos e pela qualidade final dos eventos, permitindo cumprir uma das atribuições de serviço público mais nobres: “elevar os padrões de exigência estética e crítica do público”. Teve igualmente início no ano 2009 o projecto editorial do Teatro, através do qual não só se procurará concretizar a missão de divulgação de textos de referência que cabe ao TNDM II, mas também atrair compradores à Livraria. Foram editados neste primeiro ano 7 peças, a saber: Menina Júlia, Harper Regan,

Agosto em Osage, Ego, O Camareiro, O Ano do Pensamento Mágico e Vulcão.

O programa de organização regular de exposições temáticas foi iniciado em 2009 com a apresentação do projecto Eunice Retrato(s) de uma Actriz, exposto em diversas áreas do edifício (Átrio, Ordens, Salão Nobre), marcando o regresso ao palco da sala Garrett da actriz Eunice Muñoz, para protagonizar o espectáculo O ano

do pensamento mágico. Relativamente á programação artística desenvolvida no ano 2009, cabe ainda relevar a parceria do TNDM II com o OPART, concretizada através de um programa teatral integrado no Festival ao Largo, com 3 espectáculos distintos: Menina Júlia, Recital e Tal e Amor, bem como a continuidade da participação nos cursos de verão que

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constituem o projecto a Nova École des Maîtres, cujo exercício resultante da sua XVIII edição foi apresentado em Setembro no Teatro Nacional D. Maria II. Na actividade de produção artística do ano 2009 é pertinente relevar a participação do Núcleo de Actores nos espectáculos da temporada, em consonância com a opção do Director Artístico, que consistiu em promover a integração máxima dos recursos do Teatro nas actividades. Esta política iniciou-se com a criação do espectáculo “ A Visita”, já anteriormente referido, em que está envolvida a totalidade dos actores permanentes do Teatro. A síntese com a calendarização da actividade artística do ano 2009, bem como a respectiva descrição sumária por projecto, poderão ser consultadas nos anexos IV e V do presente Relatório.

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4. Investimento realizado No que toca ao investimento, foram tomadas medidas no sentido de modernizar ou simplesmente cuidar de um edifício que é património nacional. Como se disse, as intervenções assentaram fundamentalmente na dignificação dos espaços de acolhimento de público e artistas, na reorganização funcional dos serviços de Bilheteira e Recepção no átrio principal do Teatro, na sala de ensaio/multifunções, nas instalações sanitárias para deficientes e em obras de melhoria das condições de segurança e comodidade na sala Garrett. Com excepção do investimento feito nestas últimas, foi possível realizar um menor esforço financeiro graças à assunção de uma parte significativa dos trabalhos por parte das equipas técnicas e de manutenção do Teatro. No entanto, uma parte do investimento previsto para a conservação do edifício e do Armazém não foi realizado (equipamento de extracção para restauração e equipamento para armazenamento do espólio de guarda-roupa), já que se revelou premente solucionar a situação do sistema de informação do Teatro, traduzida num maior investimento em equipamento administrativo (hardware e infra-estrutura de rede). Não é demais sublinhar a dificuldade sentida pela Administração, ao longo do ano, para dar cumprimento às obrigações de conservação das instalações e das suas infra-estruturas, que necessitam de intervenções bastante profundas para passar a garantir condições de trabalho adequadas ao desenvolvimento da actividade. Foi, nesse sentido, apresentado no Ministério da Cultura um diagnóstico de necessidades de intervenção (numa perspectiva também de candidatura ao programa “cheque-obra”, medida criada no Ministério da Cultura para solucionar intervenções no património edificado) que identifica claramente as áreas de maior premência e carência ao nível infra-estrutural do edifício do TNDM II, não tendo havido ainda resposta a este dossier por parte da tutela.

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TNDM II, EPE - Relatório de Gestão e Contas 2009 16

5. Indicadores

5.1. Perspectiva do Cliente

Objectivo Indicador Meta (Anual) Result. Dez.09

Desvio

Valor %

Formar Públicos

Atrair e Fidelizar

Nº Total de Espectadores 38.000 61.125 23.125 60,9%

Relação Percentual entre Ingressos vendidos e oferecidos

Taxa Global de Convites (S. Garrett + S. Estúdio)

inferior a 35% 24,6% -10,4% -29,8%

Nº Registos de Catalogação da base de dados 2.500 3.010 510 20,4%

Requalificar a Imagem do TNDM II

Nº de Visitantes do Site por mês 8.500 10.980 2.480 29,2%

Nº de Publicações do Projecto Editorial 6 7 1 16,7%

5.1.1. Formar públicos: atrair e fidelizar Ao preverem o aumento das carreiras dos espectáculos para seis semanas, o Director Artístico e a Administração pretenderam potenciar o retorno de público, aumentando as possibilidades de frequência das duas salas do Teatro. A aplicação desta medida, em conjugação com uma política de garantia de qualidade dos criadores e artistas convidados, com a escolha acertada de um reportório de grandes autores da dramaturgia mundial e com uma promoção e divulgação das actividades direccionadas para diversos públicos, possibilitou inverter a tendência de isolamento a que o Teatro parecia votado, atingindo resultados muito positivos na frequência de público das actividades desenvolvidas, patentes nos quadros com os dados globais do ano de 2009 (Anexo III), bem como na análise comparativa relativamente à evolução nos últimos 5 anos, expressa nos gráficos a seguir apresentados. A análise comparativa retrospectiva, permite-nos ter referências concretas para uma avaliação mais objectiva dos resultados, através de indicadores que podem ser equiparados com alguma segurança – apenas comparamos o que pode ser comparável – e sem qualquer pretensão de realizar algum juízo de valor sobre projectos artísticos e modelos de gestão anteriores ao mandato desta Direcção. Nesse sentido, centramo-nos na actividade desenvolvida no edifício do TNDM II, composto pela Sala Garrett, pela Sala Estúdio e pelo projecto TEIA, correspondendo este último às actividades que em anos anteriores se designavam por complementares ou paralelas.

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No gráfico acima integrado, referente aos totais de público, está patente que o ano 2009, apesar de corresponder apenas a 10 meses de actividade efectiva de apresentação ao público (Março a Dezembro), apresenta o melhor resultado de frequência desde 2004, dando continuidade à tendência crescente que se verificava até 2007. Cumpre nesta análise fazer uma ressalva relativamente a 2008, uma vez que constitui um ano atípico e cujos dados estão distorcidos, dado que corresponde a um momento de transição nos órgãos de direcção do Teatro, com clara inversão na estratégia e do seu projecto, que originou a suspensão efectiva da programação no segundo semestre. Se considerarmos os resultados globais de todas as actividades promovidas pelo TNDM II em 2009, integrando as apresentações que se realizaram noutros espaços da cidade, atingimos um total global anual de 66.775 espectadores. No ano 2009 não se realizou nenhum espectáculo em digressão, todavia foi iniciado em Novembro o processo de pré-produção para a itinerância do espectáculo O Ano do Pensamento Mágico, para concretização no inicio de 2010. Se olharmos agora para o gráfico seguinte, que desdobra a frequência de público pelos diferentes espaços do edifício do TNDM II, verifica-se que o resultado de 2009 representa um crescimento efectivo na frequência das actividades da Sala Garrett e da TEIA, que se desenvolveu sobretudo no espaço do Salão Nobre do Teatro, cujos resultados apontam para o valor mais alto desde 2004.

33.307 35.759

51.659 52.808

23.701

61.125

010.00020.00030.00040.00050.00060.00070.000

2004 2005 2006 2007 2008 2009

TNDM II - TOTAL PÚBLICOSala Garrett + Sala Estúdio + TEIA / Activ. Complementares

Número de Espectadores

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TNDM II, EPE - Relatório de Gestão e Contas 2009 18

No próximo gráfico, pode verificar-se que a relação entre os ingressos vendidos e oferecidos é bastante equilibrada em 2009 e que o TNDM II superou o objectivo que tinha anteriormente delineado, de não ultrapassar uma taxa global de 35% de convites na análise do conjunto dos ingressos da Sala Estúdio e da Sala Garrett.

Apesar de ser naturalmente superior na Sala Estúdio, dada a sua lotação, a percentagem global de convites em 2009 nas duas salas de espectáculos do TNDM II foi de 24,6%.

30.385 29.372

40.523 38.418

13.916

46.177

1.002 1.3217.156 6.465 6.659 6.206

1.9205.066 3.980

7.9253.126

8.742

05.000

10.00015.00020.00025.00030.00035.00040.00045.00050.000

2004 2005 2006 2007 2008 2009

TNDM II - Totais Público / EspaçoSala Garrett / Sala Estúdio / Outras Actividades - TEIA

Sala Garrett Sala Estudio Outras Actividades / TEIA

54,8%68,5% 68,6% 64,5%

51,8%

74,9%

45,2%31,5% 31,4% 35,5%

48,2%

24,6%

0,0%

20,0%

40,0%

60,0%

80,0%

100,0%

120,0%

2004 2005 2006 2007 2008 2009

TNDM II - Relação Ingressos Vendidos / Ingressos OferecidosTotal Sala Garrett + Sala Estúdio

Ingressos Vendidos Ingressos Oferecidos

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Na sistematização de resultados dos últimos 5 anos (a partir de 2004), pudemos verificar que a estratégia adoptada para redução da percentagem de convites teve como efeito em 2009 a menor taxa neste período de referência, contrariando a tendência de evolução verificada em 2007; Na nossa perspectiva, a análise destes resultados deve ser cruzada, quer com os dados anteriormente apresentados, entre totais de público e percentagens de bilhetes pagos, quer ainda no que se refere à média de espectadores por sessão, que é um indicador muito importante relativamente ao resultado e retorno efectivos da actividade / programação. Os próximos gráficos apresentam a relação entre o número de sessões promovidas anualmente e a média de espectadores por sessão, dando uma visão mais completa sobre a frequência de público na Sala Garrett e na Sala estúdio desde 2004. O ano de 2009, apesar de não ter o maior número de sessões realizadas, corresponde à mais elevada média de espectadores por representação, quer na Sala Garrett, com uma média de 275 espectadores por sessão e uma taxa média anual de ocupação de 66%, quer na Sala Estúdio, com uma média de 43 espectadores por sessão e uma taxa média anual de ocupação de 81%.

153140

226 234

103

168

199210

179164

135

275

0

50

100

150

200

250

300

2004 2005 2006 2007 2008 2009

SALA GARRETT - TNDM IINº Anual Sessões / Média Espectadores por Sessão

Número Anual Sessões Média Espectadores por Sessão

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Ainda relativamente à formação e fidelização dos públicos, a seriação e catalogação das bases de dados de contactos do TNDM II foi realizada, ultrapassando os objectivos inicialmente definidos e atingindo no final do ano um total de 3.010 registos. Este instrumento permitiu desenvolver acções direccionadas no âmbito dos planos de comunicação da actividade e programação do Teatro.

2637

183 176 173

144

39 36 39 37 38 43

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

200

2004 2005 2006 2007 2008 2009

SALA ESTÚDIO - TNDM IINº Anual Sessões / Média Espectadores por Sessão

Número Anual Sessões Média Espectadores por Sessão

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5.1.2. Requalificar a Imagem do Teatro Com a recuperação de um anterior logótipo da autoria do designer gráfico José Brandão e com a criação de um novo programa iconográfico (materiais de divulgação, junto da imprensa, das escolas, do público em geral e da mailing list do Teatro) procurou-se construir uma identidade moderna e apelativa para o Teatro, associada à qualidade gráfica que se espera de um Teatro Nacional. A aplicação da nova imagem de marca e a tendência de estabilização do projecto de desenvolvimento gráfico dos materiais de promoção e divulgação, produzidos no âmbito da actividade do Teatro, permitiram que se sentisse no final do ano, claramente, um retorno público relativamente à qualificação da imagem do TNDM II, associada agora a uma nova identidade e a padrões de qualidade e referência, quer no domínio artístico, quer no domínio da gestão. Por outro lado, o desenvolvimento de novas funcionalidades no site do Teatro e a adequação do sua organização e composição gráfica ao novo conceito de programação e de imagem institucional, permitiram superar o objectivo delineado quanto ao número dos seus visitantes. No final do ano, foi possível atingir uma média mensal de 10.980 visitantes, o que indicia um acréscimo de expectativa relativamente à actividade e à oferta do Teatro. Cumprindo o que se encontrava projectado no plano de actividades, o TNDM II iniciou um projecto editorial próprio, com a publicação em 2009 de sete títulos, que foram amplamente divulgados através da sua distribuição por Bibliotecas, Centros de Documentação e Universidades, no âmbito nacional. Duas, das sete obras publicadas, esgotaram a 1ª edição, prevendo-se a sua reedição no decurso de 2010.

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5.2. Perspectiva Financeira

Objectivo Indicador Meta (Anual) Result. Dez.09

Desvio

Valor %

Aumentar Proveitos

Receita de Bilheteira 250.000,00 376.543,30 126.543 50,6%

Montante Anual de Subsídio à Exploração 258.500,00 13.905,24 -244.595 -94,6%

Volume de Negócios 5.487.071,41 5.485.415,48 -1.656 0,0%

Controlar Resultados

Result. Operacional -172.844,12 136.323 309.168 178,9%

EBITA 158.502,21 739.209,92 580.708 366,4%

Margem EBITA 2,9% 13,7% 10,8% 375,5%

"Pagar a Tempo e Horas" Prazo Médio de Pagamento < 126 43 -83 -65,8%

Promover a Gestão Integrada da Informação

% do Orçamento Anual Investido em TIC

5% do Orçamento Anual (12.686,19) 34.402,47 21.706,280 171,0%

5.2.1. Aumentar os proveitos Um dos objectivos do alargamento da carreira dos espectáculos e da cessação da exploração dos Teatros da Politécnica e Villaret foi evidentemente aumentar os proveitos, mesmo sabendo-se que o preçário em vigor no ano 2009 não permite projectar resultados muito satisfatórios nesta área. Na realidade, tendo em conta os condicionalismos desse preçário, ligados intrinsecamente à obrigação de serviço público do Teatro, que não deve nunca ser ignorada, e a própria caracterização das duas salas em exploração, não é previsível um aumento ilimitado dos proveitos. Convém, ainda, deixar claro que esse aumento também não é seguro, por depender da receptividade dos públicos ao espectáculo e da relação entre afluência de público e custos do espectáculo. No entanto, a conjugação das variadas possibilidades de desconto desse preçário com a diminuição do número de convites, associada ainda à qualidade da programação, possibilitou atingir resultados muito positivos nas receitas de bilheteira das duas salas, conforme está expresso no próximo gráfico.

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TNDM II, EPE - Relatório de Gestão e Contas 2009 23

Valores em Euros

O aumento de proveitos provenientes da receita de bilheteira, naturalmente relacionado com os resultados de frequência de público, representa necessariamente uma ligação directa com a estratégia de promoção e divulgação das actividades do Teatro, cujos objectivos gerais de acção em 2009 consistiram em:

Afirmar de uma identidade como sinónimo de qualidade, aliada ao novo Projecto Artístico do Teatro Nacional D. Maria II, enquanto espaço de criação performativa no contexto artístico local, nacional e internacional;

Recuperar o prestígio e criar uma identidade nacional;

Captar e fidelizar de públicos, através de uma estratégia ajustada à sua diversidade. A apropriação do logótipo do TNDM II, a actualização e definição do respectivo manual de normas de utilização e a aplicação dessa imagem de marca em todo os materiais de comunicação produzidos, permitiu atingir resultados efectivos na consolidação da imagem institucional do Teatro e da sua credibilidade. Estas medidas contribuíram positivamente para a capacidade de concretização de parcerias de comunicação, nomeadamente no que concerne à captação de apoios em meios de divulgação específicos para os espectáculos apresentados. A comunicação da actividade e projecto do TNDM II em 2009, desenvolveu-se associando a comunicação de temporada ao plano específico de comunicação por projecto. No âmbito da temporada, foi definido um conceito para materiais de comunicação exterior de grande formato, promovendo e utilizando a notoriedade da figura do actor e dos criadores, e foram desenvolvidos suportes

126.338155.888

305.201

262.295

96.748

360.550

0

50.000

100.000

150.000

200.000

250.000

300.000

350.000

400.000

2004 2005 2006 2007 2008 2009

TNDM II - TOTAL RECEITASala Garrett + Sala Estúdio

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TNDM II, EPE - Relatório de Gestão e Contas 2009 24

diversificados para a comunicação do projecto artístico, que promovessem também de forma integrada a activação da marca do TNDM II. Na comunicação por projecto, considerando a especificidade da programação de cada uma das salas do TNDM II e do projecto TEIA, desenvolveram-se linhas gráficas distintas, com planos estratégicos diferenciados em função da temática e conceito de cada projecto e do seu público-alvo. A captação de financiamento vindo de patrocinadores e mecenas ficou muito aquém do previsto em plano de actividades e orçamento e não apenas por razões que se prendem com a crise económica nacional e global. Na verdade, os benefícios fiscais previstos na lei do mecenato são pouco motivadores e só uma campanha de credibilização da “marca” do TNDM II como a que foi desenvolvida com sucesso durante 2009 poderá inverter o desafecto de instituições públicas ou privadas com capacidade económica e financeira para apoiar a actividade de uma forma “altruísta”, ou seja, considerando esse apoio como um dever cívico para com um Teatro que é de toda a nação. Foram feitas várias tentativas formais e informais junto de grandes empresas ou da AIP – Associação Industrial Portuguesa, sem grande sucesso, muito embora saísse reforçada a convicção de que a imagem do TNDM II junto dessas instâncias ou, pelo menos, de quem as dirige, estava a mudar.

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5.2.2. Controlar Resultados Do ponto de vista económico, o TNDM II apresenta um Resultado Líquido positivo no ano de 2009 de 112.312,53 €, não obstante o reforço de provisões de 331.772,08 € (vide detalhe no Anexo ao Balanço “nota 34”) fruto, na sua maioria, de diversas provisões constituídas para outros riscos e encargos. Para além desse esforço sobre o resultado, se fizermos a comparação com o valor projectado (negativo de 172.844,12 €), existiu um desvio positivo de 285.156,65 €, face à projecção. O EBITDA fixou-se em 739.209,92 €, versus o montante orçamentado de 158.502,20 €. Diversos factores contribuíram para esta performance:

A estratégia de atracção e fidelização de públicos no âmbito do novo projecto artístico, alcançou excelentes resultados, traduzidos num desvio positivo de 50,6% nas receitas de bilheteira e venda de espectáculos e num incremento de público face ao orçamento de 60,9% (61.125 espectadores vs 38.000 projectados). O trimestre que mais impacto positivo teve para as receitas próprias foi o 4º trimestre no qual o TNDMII apresentou 2 peças (“O Camareiro” e “O Ano do Pensamento Mágico”) com uma aceitação muito superior ao esperado, as quais foram responsáveis por 51,1% das receitas de bilheteira de todo o ano de 2009 e de 37,3% (22.794 espectadores) do total de espectadores. Por este motivo, a performance exibida em 2009 a nível de público e receitas deve ser considerada como de excepção e passível de não ser sustentada nos anos seguintes;

Rigorosos critérios de contenção de despesas a todos os níveis, apresentando os Custos Operacionais um desvio favorável de 414.446,40€;

O ponto anterior está também intimamente ligado com a preocupação do Conselho de Administração (CA) em compensar a ausência de cerca de 250.000€ de proveitos que se tinha proposto obter para todo o ano de 2009 em Mecenato e que não conseguiu obter neste exercício.

Como já foi referido, seguindo a óptica de prudência e transparência das contas, o CA decidiu provisionar todos os processos judiciais que recaem sobre o TNDM II, o que levou a constituição de provisões no exercício para riscos e encargos de 331.772,08€, reflectindo esta rubrica em termos acumulado o valor de 371.616,72€. Foram ainda efectuados ajustamentos nas dívidas a receber, criando provisões para cobrança duvidosa de processos antigos no montante de 45.591,15€. Em termos financeiros, só no último trimestre é que o TNDM II conseguiu receber as 4 tranches da Indemnização Compensatória de 2009, o que permitiu um reequilíbrio da sua Tesouraria. Os dois financiamentos contraídos junto da Direcção Geral do Tesouro e Finanças, totalizando 2.293.750€, foram totalmente amortizados, não possuindo o TNDM II qualquer empréstimo nem descoberto bancário a 31 de Dezembro de 2009.

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5.2.3. “Pagar a Tempo e Horas”

A leitura do mapa de fluxo de caixa que se apresenta, não espelha as enormes dificuldades de Tesouraria com que o Teatro se deparou ao longo dos primeiros nove meses do ano, tendo o recebimento da totalidade da Indemnização Compensatória sido concentrado no último trimestre de 2009. Com a injecção destes valores, o Teatro conseguiu liquidar os empréstimos contraídos junto da Direcção-Geral do Tesouro e Finanças (DGTF) no montante de € 2.293.750, bem como reduzir o saldo de fornecedores e prestadores de serviços para €210.091, uma redução de 27,6% face a 2008, apresentado o TNDM II um prazo médio de pagamentos, calculado de acordo com a RCM 34/2008 que aprova o programa “Pagar a Tempo e Horas” e pelo Despacho do MFAP 9870/2009, de 43 dias (face a um objectivo de ser inferior a 126 dias).

MAPA DE FLUXOS DE CAIXA Realizado Dez. 2009

Orçamento Dez. 2009

ACTIVIDADES OPERACIONAIS

Recebimentos de clientes + 5.323.931,02 5.763.341,39

Pagamentos a fornecedores - 1.878.126,47 3.026.407,81

Pagamentos ao pessoal - 2.828.902,23 2.838.714,59

FLUXO GERADO PELAS OPERAÇÕES = 616.902,32 -101.781,01

Pagamento / recebimento do imposto sobre o rendimento - 32.270,44

Outros recebimentos / pagamentos relativos à actividade operacional - 395.109,40

FLUXOS GERADOS ANTES DAS RUBRICAS EXTRAORDINÁRIAS = 979.741,28 -101.781,01

Recebimentos relacionados com rubricas extraordinárias + 33.631,43

Pagamentos relacionados com rubricas extraordinárias - 6.777,85

FLUXOS DAS ACTIVIDADES OPERACIONAIS (1) = 1.006.594,86 -101.781,01

ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO

RECEBIMENTOS PROVENIENTES DE: Investimentos financeiros + 0,00 Imobilizações corpóreas + 659,00 Imobilizações incorpóreas + 0,00 Subsídios de investimento + 0,00 Juros e proveitos similares + 0,00 Dividendos + 0,00 PAGAMENTOS RESPEITANTES A: Investimentos financeiros - 0,00 Imobilizações corpóreas - 186.708,39 304.468,44

Imobilizações incorpóreas - 11.806,10 FLUXOS DAS ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO (2) = -197.855,49 -304.468,44

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ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO

RECEBIMENTOS PROVENIENTES DE: Empréstimos obtidos + Aumento de capital, prestações suplementares e prémios de emissão + 0,00 Subsídios e doações + 0,00 Venda de acções (quotas) próprias + 0,00 Cobertura de prejuízos + 0,00 Juros e proveitos similares + 2.586,86 PAGAMENTOS RESPEITANTES A: Empréstimos obtidos - 0,00 Amortização de contratos de locação financeira - 0,00 Juros e custos similares - 21.196,93 Dividendos - 0,00 Reduções de capital e prestações suplementares - 0,00 Aquisição de acções (quotas) próprias - 0,00 FLUXOS DAS ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO (3) = -18.610,07 0,00

Variação de caixa e seus equivalentes (4) = (1)+(2)+(3) + 790.129,30 -406.249,45

Caixa e seus equivalentes no início do período 1.338.687,99 1.290.027,97

Caixa e seus equivalentes no fim do período 2.128.817,29 883.778,52

Fonte - DAF - Contabilidade Geral

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TNDM II, EPE - Relatório de Gestão e Contas 2009 28

5.2.4. Promover a Gestão Integrada da Informação No que aos Sistemas e Tecnologia de Informação diz respeito, a situação do TNDM II foi desde cedo diagnosticada como problemática, quer em termos da qualidade e eficácia dos serviços de apoio especializados, quer mesmo ao nível do hardware e software em utilização.

Com o objectivo de avaliar a especificidade dessa situação e identificar de modo rigoroso e abrangente as eventuais medidas correctivas e/ou alternativas que permitissem a optimização dos Sistemas de Informação, foi realizada de uma auditoria técnica, integrando o levantamento das infra-estruturas tecnológicas, a análise e avaliação de sistemas e procedimentos de controlo e segurança e a análise e avaliação da relação custo/benefício dos diversos prestadores de serviços informáticos ao Teatro. Com esta medida, foi possível adoptar até ao final do ano 2009 um plano estratégico de reestruturação da infra-estrutura básica e dos serviços associados à exploração da rede informática do Teatro, numa perspectiva global e integrada, com vista ao correcto funcionamento e utilização dos Sistemas de Informação, com aquisição de hardware e software, a que acresceu ainda um processo de actualização e revalidação do licenciamento do software informático do TNDM II. Esta reestruturação correspondeu a uma enorme melhoria funcional nos sistemas de informação, bem como à garantia de implementação de políticas de segurança adequadas nesse domínio. A implementação de uma plataforma de partilha e actualização sistemáticas de informação no Teatro – INTRANET - constituiu no ano de 2009 um avanço muito significativo nos processos de comunicação transversal entre os diversos serviços, com resultados evidentes ao nível da optimização de recursos e da qualidade do trabalho. Do ponto de vista do funcionamento interno, percorreu-se um caminho fundamental, através da consolidação da utilização regular da INTRANET, com o inerente processo de desmaterialização dos documentos de carácter administrativo, também patente em grande parte das operações de gestão junto das tutelas.

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TNDM II, EPE - Relatório de Gestão e Contas 2009 29

5.3. Perspectiva dos Processos Internos

Objectivo Indicador Meta (Anual) Result. Dez.09

Desvio

Valor %

Promover a Sustentabilidade

do Modelo de Gestão

Grau de Cumprimento das Direcções/Sectores na Elaboração do Manual de Procedimentos

Aplicar o Manual de Procedimentos no

4º Trimestre Não Executado - - - -100,0%

Grau de Cumprimento dos Prazos Legais e Previamente Fixados pelo TNDM II

Cumprir 100% os Prazos com o Estado e 70% com Outros Credores

85,0% -15,0% -15,0%

Conclusão do Acordo de Empresa e do Regulamento Interno

Implementação do AE no 3º Trimestre e RI no

4º Trimestre Não Executado - - - -100,0%

Operacionalidade do Sistema de Bilheteira Online

Encurtar tempos de resposta Concluído 0,00 0,0%

Nº de Documentos e Informação em Papel e Site Espelhando Igualdade de Tratamento entre Géneros

Representar os Géneros de Forma Equilibrada

nas Esferas de Tomada de Decisão

Concluído 0,00 0,0%

Conclusão do Plano de Emergência do TNDM II

Concluído até ao 4º Trimestre 80,0% -20,0% -20,0%

5.3.1. Promover a Sustentabilidade do Modelo de Gestão Apesar de o não recebimento das duas primeiras tranches da indemnização compensatória ter provocado dificuldades de Tesouraria que foram geridas através de dois empréstimos pedidos à Direcção Geral do Tesouro e Finanças são de destacar sinais positivos no controlo do tempo de pagamento a fornecedores (43 dias) e o início da implementação de algumas das medidas de correcção necessárias anteriormente apontadas pelo Revisor Oficial de Contas do Teatro. A melhoria da relação com os clientes passou pela implementação da bilheteira on line a partir de Julho, facilitando o processo de aquisição e agilizando procedimentos, pela reestruturação do sector de Relações Externas, ao qual compete o acompanhamento personalizado de escolas e professores e de clientes que solicitam a utilização dos espaços do Teatro para as sua actividades, bem como pela reestruturação da Direcção Administrativa e Financeira, também na sua articulação com as outras direcções do Teatro, prosseguindo os objectivos delineados para 2009 de optimização dos recursos existentes. A referida reestruturação da Direcção Administrativa e Financeira, teve inicio após a entrada de um novo Director no Serviço, que assumiu também as funções de Controlo de Gestão.

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Importa ainda registar a melhoria nos serviços de Frente de Casa, através da qualificação da sua prestação e do maior rigor no cumprimento de procedimentos, verificada quer na Assistência de Sala, quer no atendimento de Recepção e Bilheteira. Por fim, de acordo com o objectivo traçado, salienta-se a realização do Plano de Segurança do TNDM II, nos termos do Regulamento Geral de Segurança Contra Incêndios em Edifícios (RGSCIE). Este processo integra a elaboração de um Plano de Prevenção e de um Plano de Emergência, a realização de Acções de Sensibilização e Formação e a organização de um Simulacro. Todavia, regista-se que não foi possível garantir a efectiva implementação das Medidas de Auto Protecção Contra Incêndios no TNDM II no decurso do ano 2009, estando projectada a sua conclusão para o ano 2010. Será também concluído em 2010 o processo de negociação do Acordo de Empresa, bem como a elaboração do Regulamento Interno do TNDM II.

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5.4. Perspectiva da Aprendizagem e Conhecimento

Objectivo Indicador Meta (Anual) Result. Dez.09

Desvio

Valor %

Optimizar e Qualificar o

Desempenho

Grau de Eficiência nos Processos de Desenvolvimento da Actividade

Melhorar o Funcionamento do

Teatro e as Condições de Trabalho

Concluído 0,00 0,0%

Conclusão e Teste do Modelo de Avaliação do Desempenho

Apresentar e Definir objectivos até ao final do

2º Trimestre Concluído 0,00 0,0%

Nº de Trabalhadores Abrangidos por Acções de Formação sobre o nº Total de Trabalhadores do Teatro

10% do número total de trabalhadores (9)

56 (65,9%) 47 422,2%

5.4.1. Optimizar e qualificar o desempenho

O ano de 2009 foi iniciado com um processo de reestruturação dos serviços do TNDM II que, para além da opção de recentrar a actividade nas duas salas em exploração: Garrett e Estúdio, procurou intervir no modelo organizacional existente, no sentido de implementar práticas comunicação transversal entre os serviços e uma maior proximidade entre estes e a Direcção. Nesta perspectiva, foram eliminados os níveis de departamento anteriormente definidos, que passaram a constituir a distribuição das diversas áreas / sectores de actividade pelos membros do Conselho de Administração (Anexo I) A par da aprovação de uma nova estrutura funcional e de uma lógica de gestão integrada dos recursos humanos, técnicos e financeiros por projecto, foi desenvolvido um trabalho de adaptação das tipologias dos horários de cada sector ao respectivo conteúdo funcional, com vista à maior adequação e optimização das equipas em função da actividade e da programação. No que se refere globalmente à estrutura de pessoal, a implementação das medidas acima descritas, a estabilização da equipa permanente do TNDM II, abrangendo todas as áreas funcionais inerentes ao projecto e missão deste equipamento cultural nacional, a promoção de uma maior adequação dos perfis e conteúdos funcionais à actividade e a melhoria das condições de prestação do trabalho, permitiram atingir em 2009 efectivas melhorias ao nível do desempenho dos serviços e da autonomia e articulação transversal das equipas. No final do ano, o planeamento e a organização antecipados já eram um denominador comum em todas as áreas e serviços do Teatro. Projectar com rigor, adequar processos e recursos, definir condições prévias para o

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desenvolvimento seguro e acompanhado das tarefas, foram pressupostos de base no trabalho de todas as equipas, num modelo de gestão muito participado. 2009 foi um ano muito exigente e os resultados alcançados muito dependeram de um efectivo esforço, empenho e cooperação por parte de todos os trabalhadores. Naturalmente associada a esta dinâmica integrada de aposta estratégica na qualificação do desempenho, salienta-se a elaboração de um modelo de avaliação do desempenho dos trabalhadores do TNDM II, que foi desenhado de acordo com a missão do Teatro, as características da actividade e os conteúdos funcionais dos trabalhadores do TNDM II. A sua realização baseou-se numa abordagem técnica e especializada à tipologia específica da actividade do TNDMII, contando para isso também com uma etapa de validação participada pelas chefias das equipas do Teatro. A avaliação referente ao ano 2009 será realizada no 1º trimestre de 2010 e constituirá um instrumento imprescindível para determinar objectivos de desempenho dos trabalhadores e da organização para o próximo ano. A qualificação e requalificação da estrutura de recursos humanos do TNDM II não poderão estar dissociadas da definição de um plano plurianual de formação profissional. Foi nesse sentido que a Administração entendeu, à semelhança do tipo de metodologia que tem sido seguida em todas os processos de definição estratégica, realizar um Diagnóstico das Necessidades de Formação dos trabalhadores, a partir das funções e competências existentes e das linhas de acção e objectivos delineadas para os próximos anos. O resultado deste diagnóstico será apresentado aos trabalhadores juntamente com o plano anual e plurianual de formação. No domínio da Formação, foram abrangidos 65,9% dos trabalhadores do TNDM II, num total aproximado de 732 horas de formação, nas seguintes acções e respectivas entidades formadoras:

SOLUÇÕES PROFISSIONAIS DE DIGITALIZAÇÃO

o RFS, TELECOMUNICAÇÕES, LDA

WORKSHOPS I "FUNDRAISING" II GESTÃO DE LOJAS DE MUSEUS E PALÁCIOS

o GPEARI – GAB. PLANEAMENTO, ESTRATÉGIA, AVALIAÇÃO E RELAÇÕES INTERNACIONAIS

ENCONTROS ALCULTUR - LAGOS´09

o CULTIDEIAS, LDA

"GESTÃO DE ORGANIZAÇÕES E PROJECTOS CULTURAIS"

o CULTFORMAÇÃO

PROGRAMAS OPERACIONAIS DO QUADRO DE REFERÊNCIA ESTRATÉGICO NACIONAL (QREN)

o GPEARI – GAB. PLANEAMENTO, ESTRATÉGIA, AVALIAÇÃO E RELAÇÕES INTERNACIONAIS

PATRIMÓNIO CULTURAL IMATERIAL

o ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA E COMISSÃO NACIONAL DA UNESCO

"MODELO DE RELAÇÕES LABORAIS PORTUGUÊS"

o RES PÚBLICA

OPTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS E REDUÇÃO DE CUSTOS

o IEESF- INSTUTO EUROPEU DE ESTUDOS SUPERIORES E FORMAÇÃO

PLATAFORMA DE CONTRATAÇÃO PÚBLICA

o SAPHETY c/ UNID. MINISTERIAL DE COMPRAS - MC

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TNDM II, EPE - Relatório de Gestão e Contas 2009 33

BILHETEIRA ONLINE o ETNAGA - CONSULTORES DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO, LDA

SESSÃO ESCLARECIMENTO GRIPE A (H1N1) o SAGIES

APLICAÇÃO MÓDULO DE CONTABILIDADE DA CENTRALGEST o CENTRALGEST

BACKOFFICE SISTEMA GESTÃO BILHETEIRA

o ETNAGA - CONSULTORES DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO, LDA N

ESTATUTO TRABALHADOR ESTUDANTE

o ESPA - CENTRO NOVAS OPORTUNIDADES o UNIVERSIDADE LUSÓFONA DE HUMANIDADES E TECNOLOGIAS o ESCOLA SUPERIOR DE TEATRO E CINEMA

o FACULDADE DE LETRAS DE LISBOA o FACULDADE DE CIÊNCIAS DA UNIVERSIDADE DE LISBOA

o INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS DA UNIVERSIDADE DE LISBOA Refira-se ainda que o TNDM II promove uma actividade semanal continuada de âmbito físico, mental e energético, através de aulas de IOGA, orientadas no Salão Nobre por um mestre e especialmente destinada aos seus colaboradores, proporcionando-lhes uma melhor qualidade do ambiente de trabalho.

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6. Governo da Sociedade

6.1. Identificação da Empresa

O Teatro Nacional D. Maria II, E.P.E., abreviadamente designado por TNDM II, é uma entidade pública empresarial, dotada de autonomia administrativa, financeira e patrimonial, que está sujeita aos poderes de superintendência e tutela dos membros do Governo responsáveis pelas áreas das finanças e da cultura, a exercer conjunta e individualmente, nos termos e para os efeitos previstos nos seus Estatutos e no regime jurídico do sector empresarial do Estado.

6.2. Missão Foi definido pela presente Administração como missão, e de acordo com os estatutos, do Teatro: assegurar a prestação de um serviço público no domínio da actividade teatral, produzindo e apresentando espectáculos teatrais segundo padrões de excelência artística e técnica; promover actividades culturais associadas ao domínio dessa actividade teatral; divulgá-la junto de vários tipos de público de forma a elevar os seus padrões de exigência estética e crítica, contribuindo para promover a qualidade de vida e o exercício da cidadania; promover a criação e produção de dramaturgias na língua portuguesa e de obras de referência do reportório universal; contribuir para o aperfeiçoamento do sistema de educação artística e de formação profissional na área teatral; acolher espectáculos nacionais e estrangeiros que permitam o desenvolvimento de novas estéticas teatrais; desenvolver a internacionalização da cultura portuguesa, projectando-a no exterior.

6.3. Objectivos e grau de cumprimento Para 2009, as principais iniciativas visaram abrir o Teatro à comunidade, assumindo-se como pólo cultural e de cidadania, promover actividades de incentivo à formação e desenvolvimento de públicos, suscitar através da dinâmica entre espectáculos e outras iniciativas, novos hábitos e necessidades culturais, desenvolver a capacidade de recepção, sentido crítico e interesse pelo teatro do público em geral e do público juvenil em particular, promover parcerias com instituições públicas e privadas de modo a conceber acções conjuntas. Seguidamente, apresenta-se um quadro síntese com o grau de cumprimento dos objectivos traçados para 2009:

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TNDM II, EPE - Relatório de Gestão e Contas 2009 35

6.4. Modelo de Governo e identificação dos Órgãos Sociais O Teatro Nacional D. Maria II é, desde 27 de Abril de 2007 (Decreto-Lei nº 158/2007), uma Entidade Pública Empresarial que assegura um serviço público na área da criação teatral. Os seus Órgãos Sociais são:

Presidente Vogal (1) Vogal (2) Vogal (3)

Conselho de Administração Maria João Monteiro Brilhante Maria do Pilar Simões Silva de Castro Soromenho Lourinho Mónica Braz Almeida João Pedro Villa-Lobos Monteiro Nunes (nomeado na sequência da renúncia do Vogal (1))

Resolução Cons. Ministros n.º 30/2008, de 31.07 Resolução C.M. nº 30/2009, de 16.12

2008-2010

Efectivo

Fiscal Único Vítor Almeida & Associados, SROC, Lda (SROC n.º 191) representada pelo Dr. Vítor Manuel Batista de Almeida (ROC n.º 691)

DC MEF e MC de 13.07.2007

2007-2009

Valor %

Objectivos Qualitativos 40,0%

1. Formar Públicos: Atrair e Fidelizar Nº Total de Espectadores 38.000 61.075 23.075 60,7% 5,0% 160,7% 8,0%

Nº de Visitantes do Site por mês 8.500 10.980 2.480 29,2% 2,5% 129,2% 3,2%

Nº de Publicações do Projecto Editorial 6 7 1 16,7% 2,5% 116,7% 2,9%

3. Receita Anual de Bilheteira Receita de Bilheteira 250.000,00 376.543,30 126.543 50,6% 10,0% 150,6% 15,1%

4. Angariar Patrocinadores e Mecenas para o TNDM IIMontante Anual de Subsídio e Mecenato 258.500,00 13.905,24 -244.595 -94,6% 10,0% 5,4% 0,5%5. Promover a Gestão Integrada da Informação

% do Orçamento Anual Inv estido em TIC5% do Orçamento Anual

(12.686,19)34.402,47 21.706,280 171,0% 5,0% 271,0% 13,5%

6. Melhorar Funcionamento do Teatro e das Condições de Trabalho

Perspectiv a dos Processos Internos + Perspectiv a de Aprendizagem e do Conhecimento

5,0%

Objectivos Financeiros 60,0%

1. PMP deacordo com RCM 34/2008 (dias) Prazo Médio de Pagamento < 126 43 -83 -65,8% 10,0% 165,8% 16,6%

2. Resultado Operacional (euros) Result. Operacional -172.844,12 136.323,48 309.168 178,9% 15,0% 278,9% 41,8%

3. Volume de Negócios (Milhares de Euros) Volume de Negócios 5.487 5.485 -2 0,0% 15,0% 100,0% 15,0%

4. EBITDA (euros) EBITDA 158.502,21 739.209,92 580.708 366,4% 10,0% 466,4% 46,6%

5. Margem do EBITDA (%) Margem EBITDA 2,89% 13,74% 10,8% 375,5% 10,0% 475,5% 47,5%

TOTAL 210,93%

Tx. Ponderação

(a)

Tx. Atingimento de Objectivo (b)

(a) x (b)Desvio

2. Requalificar a Imagem do TNDM II

Objectivo Indicador Meta (Anual)Result. Dez.09

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TNDM II, EPE - Relatório de Gestão e Contas 2009 36

Suplente

Dr. António José Pires Brito da Cruz, ROC nº 714

As remunerações dos Órgãos Sociais determinadas para o mandato 2008-2010 são: Presidente do Conselho de Administração: € 5.310,00, 14 mensalidades Vogal: € 4.485,00, 14 mensalidades Pelo despacho n.º 10225/2009, de 05.12.2008, dos Ministros de Estado e das Finanças e da Cultura. Fiscal Único: 25% da quantia correspondente a 12 meses do vencimento base mensal ilíquido atribuído, nos termos legais, ao Presidente do Conselho de Administração por despacho Conjunto do Ministro das Finanças e da Administração Pública e da Cultura de 13 de Julho de 2007. Remunerações dos membros do Conselho de Administração em 2009

Remuneração do Fiscal Único em 2009:

Vítor de Almeida & Associados, SROC, Lda 15.600€

Unid.: €

TEATRO NACIONAL D.MARIA II E.P.E.Maria João Brilhante

(Presidente CA)

Mónica Almeida (Vogal CA)

Maria do Pilar Lourinho 01 de Jan. a 01 de Nov.09

(Vogal CA)

João Villa-Lobos 01 de Dez. a 31 de Dez.09

(Vogal CA)

1. Remuneração 1.1. Remuneração base/Fixa 77,124.31 € 65,153.13 € 48,558.63 € 4,858.75 €1.2. Acumulação de funções de gestão1.3. Prémios de gestão1.4. Outras (identificar detalhadamente)

2. Outras regalias e compensações2.1. Gastos de utilização de telefones 975.51 € 999.36 € 948.44 € 63.80 €2.2. Valor de aquisição/renda da viatura de serviço2.3. Valor do combustível gasto com a viatura de serviço2.4. Subsídio de deslocação2.5. Subsídio de refeição 1,871.80 € 1,849.80 € 1,398.80 € 110.00 €2.6. Outros (Ajudas de Custo + Km Viat.Própria) 1,172.05 € 849.17 €

3. Encargos com benefícios sociais3.1. Segurança social obrigatório 15,430.29 € 13,845.12 € 10,318.71 € 1,032.48 €3.2. Seguros de saúde3.3. Seguros de vida3.4. Outros (identificar detalhadamente)

4. Informações Adicionais4.1.Opção pelo vencimento de origem (s/n)4.2. Regime Segurança Social4.3. Ano de aquisição de viatura pela empresa4.4. Exercício de funções remuneradas fora grupo4.5. Outras (identificar detalhadamente)

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TNDM II, EPE - Relatório de Gestão e Contas 2009 37

As funções e responsabilidades definidas, em 2009, para os membros do Conselho de Administração foram as seguintes: A Presidente, Maria João Monteiro Brilhante, é responsável pela coordenação das áreas de Documentação e de Direcção das Relações Externas. A Vogal, Mónica Braz Almeida, é responsável pela coordenação da Direcção de Comunicação e Imagem, da Direcção de Produção, da Direcção de Cena, da Direcção Técnica e da Direcção da Manutenção. A área da Frente de Casa é coordenada, em partilha, pela Presidente e pela Vogal Mónica Braz Almeida. A vogal Maria do Pilar Lourinho, e a partir da sua renúncia, o vogal João Pedro Villa-Lobos Monteiro Nunes, é responsável pela coordenação da Direcção Administrativa e Financeira.

6.5. Regulamentos internos e externos Prosseguiram as conversações com os Sindicatos da Função Pública e dos Trabalhadores do Espectáculo para a elaboração de um Acordo de Empresa. A dificuldade em fechar algumas cláusulas respeitantes a modalidades de horário de trabalho e ao modelo de avaliação dos trabalhadores atrasou a sua assinatura e adopção. Ficou dependente da assinatura deste Acordo, a produção de um novo Regulamento interno, através do qual ficarão clarificados deveres e obrigações da Empresa e dos seus trabalhadores, regras de funcionamento e procedimentos, em articulação com o Código do Trabalho, que permitam realizar uma gestão adequada dos recursos humanos, em consonância com os objectivos decorrentes da actividade de uma Empresa à qual cabe prestar um serviço público.

6.6. Transacções relevantes com entidades relacionadas O TNDM II gere o financiamento atribuído pelas duas tutelas – Ministério das Finanças e Ministério da Cultura – consubstanciado numa indemnização compensatória cujo montante é anualmente fixado por despacho conjunto dos Ministros das tutelas. Em 2009, em contrato-programa, foi fixada em 4.928.571,41 euros, acrescido doe IVA à taxa legal.

6.7. Outras Transacções O TNDM II já efectua compras para alguns serviços através da Unidade Ministerial de Compras do Ministério da Cultura e a totalidade das aquisições de serviços de âmbito técnico-artístico é feita através de contratos ou de informações autorizadas pelo Conselho de Administração. Estes procedimentos decorrem da especificidade da

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actividade artística do Teatro Nacional. Não existiram transacções fora das condições de mercado, nem existem fornecedores que representem mais de 5% dos fornecimentos e serviços externos, acima de €1M.

6.8. Análise da sustentabilidade É possível afirmar que, no domínio económico, tendo como base de gestão o financiamento atribuído pelas tutelas, dificilmente se poderá falar de sustentabilidade de uma empresa como o Teatro Nacional D. Maria II. O facto de prosseguir objectivos e obrigações de serviço público condiciona, por exemplo, o preço dos bilhetes e entre o seu valor de venda e o custo real decorrente dos custos de produção de um espectáculo existe um diferencial que não é compensável através do montante da indemnização atribuída anualmente. O ano de 2009 configurou uma crise financeira grave que tornou irrealizável o propósito de angariação de financiamento mecenático, tendo existido, contudo, parcerias pontuais para manutenção e programação que constituíram um interessante contributo de alguns empresários com repercussões no investimento e na exploração do Teatro. Convém ainda ressaltar a absoluta necessidade de cumprimento por parte das tutelas dos pagamentos das parcelas da Indemnização compensatória nas datas estabelecidas no Contrato-programa, que constitui um instrumento indispensável para o funcionamento e gestão do Teatro, sob pena de as dificuldades de tesouraria fazerem claudicar todo o esforço no sentido do cumprimento dos compromissos assumidos, nomeadamente a medida “Pagar a Tempo e Horas” (foram atingidos os 43 dias no final do ano). No ano de 2009, o TNDM II foi obrigado a contrair dois empréstimos junto da DGTF para poder cumprir com os seus compromissos e não entrar de novo em ruptura financeira. No entanto, graças a uma política de contenção, à introdução no Teatro da gestão por projecto, bem como à redefinição dos modelos de trabalho para as equipas, foi assegurado o controlo da gestão do orçamento previsto para 2009. Quanto aos domínios social e ambiental, fazem parte das acções da actual Administração as seguintes medidas: as regras de igualdade no tratamento e de oportunidades entre homens e mulheres no recrutamento de pessoal (foram admitidos em 2009 um indivíduo do sexo masculino e cinco do sexo feminino), a qualificação desse mesmo pessoal através do estímulo à participação em acções de formação ou à prossecução de estudos (10% do número total de trabalhadores), a conciliação entre vida pessoal, familiar e profissional através da adaptação da tipologia de horários aos conteúdos funcionais da actividade, a implementação regular de medições da qualidade do ar, do progressivo cumprimento de medidas de segurança e higiene no trabalho, da prática de reciclagem e progressiva adopção e expansão dos meios informáticos e de desmaterialização na actividade do Teatro.

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O reconhecimento do mérito dos trabalhadores como factor decisivo na progressão profissional conduziu à produção de um modelo de avaliação de desempenho que deverá ser implementado e testado no início de 2010, relativamente ao desempenho de 2009. Teve também início a realização do Diagnóstico das Necessidades de Formação das equipas do Teatro. Por fim, merecem ser realçados os efeitos benéficos previsíveis de um trabalho de reorganização funcional e reposicionamento dos trabalhadores do Teatro, bem como de definição de procedimentos de actuação nos diversos sectores, que ficarão concluídos em 2010. Algumas intervenções já realizadas como investimento nos camarins e nas instalações sanitárias, para adequar estas aos deficientes, visaram criar melhores condições de trabalho e de conforto para os trabalhadores e frequentadores do Teatro. A realização em 2008 e 2009 de estágios profissionais acordados com a Escola Superior de Teatro e Cinema e a Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa foi ao encontro da obrigação de serviço público e da satisfação de necessidades da colectividade que compete a um Teatro Nacional, devendo-se ainda acrescentar o incremento de iniciativas (conferências, leituras encenadas, workshops, visitas guiadas ao Teatro) que se inscrevem igualmente na missão de acolhimento e formação de públicos do TNDM II.

6.9. Grau de cumprimento dos PBG É possível afirmar que a missão, os objectivos traçados e as políticas implementadas asseguraram o cumprimento da maioria dos PBG. Assim, foram cumpridos os princípios 1., 2., 3., do elenco disponibilizado pelo SIRIEF e quanto ao princípio 4. (Divulgação de Informação Relevante no site do SEE e no site do TNDM II) há que referir que os dados solicitados sobre a empresa foram enviados para inclusão no site do SEE, mas que está em falta a apresentação do Regulamento interno por dificuldades na finalização do Acordo de Empresa que regulará muita da matéria relativa a condições laborais. A divulgação destes bem como de toda a informação relevante no site do TNDM II ficou suspensa por estar em preparação uma remodelação do site actualmente existente.

6.10. Código de Ética Foi aprovado pela Administração, colocado na Intranet para conhecimento dos trabalhadores e divulgado no site do TNDM II (Anexo II).

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7. Balanço Social O número total de trabalhadores do TNDM II reduziu-se para 85 trabalhadores, quando comparado com a situação a 31 de Dezembro de 2008. O facto de o nº médio de trabalhadores ser de 87 corresponde às oscilações que ocorreram ao longo dos vários meses. É uma estrutura relativamente igualitária em termos de género, 51,8% do sexo masculino e 48,2% do sexo feminino.

Nota: O número total de trabalhadores em 31 de Dezembro de 2009 sobe para 89, se levarmos em conta os elementos do Conselho de Administração e o Director Artístico, passando o número médio de trabalhadores para 91. O mesmo se aplicará necessariamente ao número correspondente ao final do ano 2008.

Nº TRABALHADORES

EM 31-12-2008 87

JANEIRO 2FEVEREIRO 0MARÇO 0ABRIL 2MAIO 1JUNHO 0JULHO 0AGOSTO 2SETEMBRO 1OUTUBRO 1NOVEMBRO 2DEZEMBRO 1

ENTRADAS 12JANEIRO 1FEVEREIRO 1MARÇO 0ABRIL 0MAIO 1JUNHO 2JULHO 2AGOSTO 1SETEMBRO 2OUTUBRO 1NOVEMBRO 0DEZEMBRO 3

SAIDAS 14

HOMENS MULHERESTRABALHADORES EM 31-12-2009 85 44 41

IDADE MÉDIA em 31-12-2009 45 43 47

Nº. MÉDIO DE TRABALHADORES 87Fonte: DAF - Recursos Humanos

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A estrutura do quadro de trabalhadores apresenta um nível etário elevado (média geral de 45 anos), sendo que 40% possui mais de 50 anos de idade.

A taxa de absentismo registada ao longo dos 12 meses do ano, maioritariamente originada por motivos de saúde, correspondeu a um total de 2.100 dias de ausências, o que equivale, em termos médios, a 25 dias de falta por trabalhador.

Distribuição do Pessoal por Grupos Etários - 2009

Esc. Etários H % H M % M % TOTAL TOTAL

<= 24 1 1.2% 0 0.0% 1.2% 125 - 29 3 3.5% 2 2.4% 5.9% 530 - 34 7 8.2% 3 3.5% 11.8% 1035 - 39 10 11.8% 6 7.1% 18.8% 1640 - 44 6 7.1% 6 7.1% 14.1% 1245 - 49 2 2.4% 5 5.9% 8.2% 750 - 54 9 10.6% 7 8.2% 18.8% 1655 - 59 4 4.7% 7 8.2% 12.9% 1160 - 64 1 1.2% 5 5.9% 7.1% 665 - 69 1 1.2% 0 0.0% 1.2% 1

TOTAL 44 51.8% 41 48.2% 100.0% 85

Fonte: DAF - Recursos Humanos

0

2

4

6

8

10

12

<= 24 25 - 29 30 - 34 35 - 39 40 - 44 45 - 49 50 - 54 55 - 59 60 - 64 65 - 69

ESTRUTURA ETÁRIA EM 2009

H M

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Quanto às habilitações literárias, assume particular destaque nesta análise a elevada percentagem de trabalhadores com escolaridade igual ou inferior ao 9º ano (49%). A aposta na qualificação dos recursos humanos do TNDM II está expressa nos 56 trabalhadores que foram abrangidos por acções de formação nos primeiros nove meses do ano (65,9% do número total de trabalhadores), quando o objectivo anual apontava para 9 trabalhadores (10% da força de trabalho).

Distribuição do absentismo por Serviços - 2009

Nº de diasNº

Trabalhadores

Nº Médio de Dias Faltas p/Trabalh.

4.0 1 491.5 3 310.0 6 0

146.5 7 21329.5 5 6623.5 4 629.5 8 40.0 2 022.5 5 5102.0 10 10889.5 22 40461.5 12 38

2,100 85 25

Taxa de absentismo - 2009 9.8

Fonte: DAF - Recursos Humanos

Serviços

AssessoriaSecret.Apoio AdministraçãoActores

Relações Externas

Direcção Administrativa FinanceiraDocumentação / Livraria

Direcção de Comunicação e ImagemFrente de Casa

Direcção de CenaDirecção TécnicaManutenção Geral

Total

Direcção de Produção

Fonte: DAF - Recursos Humanos

Habilitações literárias

Habil. H % H M % M TOTAL % TOTAL

4ª CLª 2 2% 5 6% 7 8%6º ANO 11 13% 5 6% 16 19%9º ANO 8 9% 11 13% 19 22%11º/12º ANOS 14 16% 5 6% 19 22%BACH./C.M. 4 5% 1 1% 5 6%LIC. 4 5% 12 14% 16 19%MESTRADO 1 1% 2 2% 3 4%DOUTOR. 0 0% 0 0% 0 0%

TOTAL 44 52% 41 48% 85 100%

Fonte: DAF - Recursos Humanos

0

2

4

6

8

10

12

14

16

4ª CLª 6º ANO 9º ANO 11º/12º ANOS BACH./C.M. LIC. MESTRADO DOUTOR.

HABILITAÇÕES LITERÁRIAS EM 30/09/2009

H M

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8. Mapas Económico-Financeiros 8.1. Balanço

Em resultado da operação de saneamento financeiro levada a cabo no final do ano de 2008, a qual passou por uma operação harmónio de aumento e posterior redução do Capital Social que, em conjunto com a utilização de Reservas, contribuiu para uma cobertura significativa de prejuízos acumulados e, consequentemente, tornou-se possível ao TNDM II apresentar actualmente uma estrutura equilibrada entre fundos próprios e alheios, bem evidenciado nos 65,2% apresentados pelo rácio de autonomia financeira. A redução do endividamento de curto prazo no montante de 20,5% face a Dezembro de 2008 é explicada pelos seguintes factores:

Uma Gestão muito rigorosa do ponto de vista dos custos e proveitos, a qual permitiu apresentar um EBITDA de €739.209,92;

Por motivos de reorganização interna do TNDM II, os dois primeiros meses do ano não apresentaram qualquer actividade artística, o que levou à não realização de 2 a 3 produções, com a respectiva redução de custos no Orçamento do TNDM II;

Reembolsos de IVA de anos transactos no montante de €365.118,99; Esta redução assume uma importância acrescida, se for levado em conta que em 2009 foram resolvidos e pagos inúmeros processos que estavam pendentes de 2008. O saldo devedor de € 184.560,86 em “Estado e Outros Entes Públicos” corresponde em grande parte a IVA a recuperar pelo TNDM II (foi solicitado em Novembro de 2009 um reembolso de €138.717,21, o qual se encontra ainda em apreciação pela DGCI) e, por outro lado, a pagamentos especiais por conta no montante de 44.322,86€.

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Unidade: €

Dez. 09Activo Amortizações Activobruto e ajustamentos líquido

ACTIVO

IMOBILIZADO:Imobilizações incorpóreas:

Despesas de inv estigação e de desenv olv imento 66,103.38 49,707.46 16,395.92 14,464.44Propriedade industrial e outros direitos 10,042.20 6,640.59 3,401.61 5,706.27

76,145.58 56,348.05 19,797.53 20,170.71Imobilizações corpóreas:

Edifícios e outras construções 360,982.63 97,889.27 263,093.36 140,508.99Equipamento básico 1,368,316.44 923,666.22 444,650.22 595,646.87Equipamento de transporte 8,013.13 8,013.13 - 2,003.29Ferramentas e utensílios 11,702.35 8,923.76 2,778.59 3,654.77Equipamento administrativ o 225,552.40 153,015.81 72,536.59 53,876.72Outras imobilizações corpóreas 44,125.86 22,058.91 22,066.95 31,713.49Imobilizações em curso - - - -

2,018,692.81 1,213,567.10 805,125.71 827,404.13CIRCULANTE:

Ex istências:Mercadorias 17,973.50 - 17,973.50 28,672.93

17,973.50 - 17,973.50 28,672.93Dív idas de terceiros - Curto prazo: -

Clientes, conta corrente 1,205.50 - 1,205.50 22,797.50Clientes Cobrança Duv idosa 22,372.00 22,372.00 - -Outros accionistas - - - -Estado e outros entes públicos 184,560.86 - 184,560.86 570,397.72Outros dev edores 27,298.67 23,219.15 4,079.52 31,750.09

235,437.03 45,591.15 189,845.88 624,945.31

Depósitos bancários e caix a:Depósitos bancários 2,125,967.79 - 2,125,967.79 1,337,687.99Caix a 2,849.50 - 2,849.50 1,000.00

2,128,817.29 - 2,128,817.29 1,338,687.99ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS:

Acréscimos de prov eitos - - - -Custos diferidos 72,626.25 - 72,626.25 61,717.45

72,626.25 - 72,626.25 61,717.45

Total do activo 4,549,692.46 1,315,506.30 3,234,186.16 2,901,598.52

BALANÇO Dez. 2008

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CAPITAL PRÓPRIO:Capital 1,000,000.00 1,000,000.00Outras Reserv as 1,902,988.87 1,902,988.87Resultados transitados (906,980.82) -

1,996,008.05 2,902,988.87

Resultado líquido do ex ercício 112,312.53 (906,980.82)

Total do capital próprio 2,108,320.58 1,996,008.05

PASSIVO:

PROVISÕES PARA RISCOS E ENCARGOSOutras prov isões para riscos e encargos 371,616.72 110,736.82

371,616.72 110,736.82

DÍVIDAS A TERCEIROS - Curto prazo:Fornecedores, conta corrente 132,713.90 238,193.69Fornecedores de imobilizado, conta corrente 41,845.58 24,680.97Estado e outros entes públicos 95,902.14 94,685.56Emprestimos obtidos - -Outros credores 35,531.49 27,244.30

305,993.11 384,804.52ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS:

Acréscimos de custos 332,635.00 386,511.13Prov eitos diferidos 115,620.75 23,538.00

448,255.75 410,049.13

Total passivo 1,125,865.58 905,590.47

Total do capital próprio e do passivo 3,234,186.16 2,901,598.52

Fonte: DAF - Contabilidade Geral

Capital próprio e passivo Dez. 09 Dez. 2008

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8.2. Demonstração de Resultados

Unidade: €

Valor %

CUSTOS E PERDAS61 C.M.V.M.C. 7,355.99 3,014.69 7,137.69 17,508.37 21,000.00 -3,491.63 -16.6%62 Fornecim entos e Serviços Externos 862,857.61 419,165.38 506,953.17 1,788,976.16 2,452,569.20 -663,593.04 -27.1%

Funcionamento Geral 261,806.07 77,872.22 116,352.84 456,031.13 687,292.20 -231,261.07 -33.6% Programação 454,441.69 250,176.87 275,669.03 980,287.59 1,285,277.00 -304,989.41 -23.7% Honorários de Apoio ao Funcionamento Geral 78,087.45 49,226.30 43,094.60 170,408.35 180,000.00 -9,591.65 -5.3% Comunicação e Imagem 68,522.40 41,889.99 71,836.70 182,249.09 300,000.00 -117,750.91 -39.3% Comunicação Geral do Teatro 10,100.50 6,328.78 13,264.50 29,693.78 93,612.40 -63,918.62 -68.3% Programação 58,421.90 35,561.21 58,572.20 152,555.31 206,387.60 -53,832.29 -26.1%

63 Im postos 2,046.47 1,184.45 6,122.47 9,353.39 5,000.00 4,353.39 87.1% Funcionamento Geral 2,046.47 1,184.45 6,110.65 9,341.57 5,000.00 4,341.57 86.8% Programação 11.82 11.82 0.00 11.82 n.a.

64 Pessoal 1,467,947.05 646,323.93 712,295.77 2,826,566.75 2,850,000.00 -23,433.25 -0.8% Funcionamento Geral 1,411,453.46 623,489.96 709,594.28 2,744,537.70 2,850,000.00 -105,462.30 -3.7% Programação 56,493.59 22,833.97 2,701.49 82,029.05 0.00 82,029.05 n.a.

65 Outros Custos Operacionais 0.00 0.00 178.02 178.02 0.00 178.02 n.a.66 Am ortizações e Ajustam entos 113,069.07 62,486.55 95,558.74 271,114.36 321,346.33 -50,231.97 -15.6%67 Provisões 0.00 0.00 331,772.08 331,772.08 10,000.00 321,772.08 3217.7%

( A ) 2,453,276.19 1,132,175.00 1,660,017.94 5,245,469.13 5,659,915.53 -414,446.40 -7.3%68 Custos e perdas financeiras 1,765.91 1,248.55 18,193.92 21,208.38 0.00 21,208.38 n.a.

Funcionamento Geral 1,765.91 1,248.55 16,805.43 19,819.89 0.00 19,819.89 n.a. Programação 1,388.49 1,388.49 0.00 1,388.49 n.a.

( C ) 2,455,042.10 1,133,423.55 1,678,211.86 5,266,677.51 5,659,915.53 -393,238.02 -6.9%69 Custos e perdas extraordinárias 222.50 201.66 98,926.23 99,350.39 0.00 99,350.39 n.a.

Funcionamento Geral 222.50 201.66 88,632.09 89,056.25 0.00 89,056.25 n.a. Programação 10,294.14 10,294.14 0.00 10,294.14 n.a.

( E ) 2,455,264.60 1,133,625.21 1,777,138.09 5,366,027.90 5,659,915.53 -293,887.63 -5.2%86 Im posto s/ rendim ento do exercício 0.00 0.00 7,075.05 7,075.05 0.00 7,075.05 n.a.

( G ) 2,455,264.60 1,133,625.21 1,784,213.14 5,373,102.95 5,659,915.53 -286,812.58 -5.1%

88 Resultado Líquido do Exercício 162,904.61 211,971.79 -262,563.87 112,312.53 -172,844.12 285,156.65 165.0%

PROVEITOS E GANHOS71 Vendas ( Livraria ) 10,508.55 4,306.70 10,196.70 25,011.95 25,000.00 11.95 0.0%72 Prestações de serviços 2,575,447.45 1,293,229.33 1,436,437.95 5,305,114.73 5,178,571.41 126,543.32 2.4%

Bilheteira 111,161.74 50,751.31 204,295.10 366,208.15 250,000.00 116,208.15 46.5% Venda de Espec táculos 10,335.15 0.00 10,335.15 0.00 10,335.15 n.a. Indemnização Compensatória 2,464,285.71 1,232,142.87 1,232,142.85 4,928,571.43 4,928,571.41 0.02 0.0%

73 Proveitos suplem entares 26,304.85 5,852.48 5,574.19 37,731.52 25,000.00 12,731.52 50.9% Aluguer Espaços 24,450.00 3,250.00 4,000.00 31,700.00 12,000.00 19,700.00 164.2% Outros 1,854.85 2,602.48 1,574.19 6,031.52 13,000.00 -6,968.48 -53.6%

74 Susídios à exploração 3,534.00 19,615.00 -9,243.76 13,905.24 258,500.00 -244,594.76 -94.6% Patrocínio Unicer 3,534.00 0.00 0.00 3,534.00 8,500.00 -4,966.00 -58.4% Mecenato 0.00 0.00 10,371.24 10,371.24 250,000.00 -239,628.76 -95.9% Pres idência do Conselho de Ministros 0.00 19,615.00 -19,615.00 0.00 0.00 0.00 n.a.

76 Outros prov. ganhos operacionais 29.17 0.00 0.00 29.17 0.00 29.17 n.a.77 Reversões de Am ortizações 0.00 0.00 0.00 0.00

( B ) 2,615,824.02 1,323,003.51 1,442,965.08 5,381,792.61 5,487,071.41 -105,278.80 -1.9%78 Proveitos e ganhos financeiros 2,345.19 0.00 241.67 2,586.86 0.00 2,586.86 n.a.

( D ) 2,618,169.21 1,323,003.51 1,443,206.75 5,384,379.47 5,487,071.41 -102,691.94 -1.9%79 Proveitos e ganhos extraordinários 0.00 22,593.49 78,442.52 101,036.01 0.00 101,036.01 n.a.

( F ) 2,618,169.21 1,345,597.00 1,521,649.27 5,485,415.48 5,487,071.41 -1,655.93 0.0%

Resultados operacionais: ( B ) - ( A ) 162,547.83 190,828.51 -217,052.86 136,323.48 -172,844.12 309,167.60 178.9%

Resultados financeiros: ( D-B ) - ( C-A ) 579.28 -1,248.55 -17,952.25 -18,621.52 0.00 -18,621.52 n.a.

Resultados correntes: ( D ) - ( C ) 163,127.11 189,579.96 -235,005.11 117,701.96 -172,844.12 290,546.08 168.1%

Resultados antes de impostos: (F) - (E) 162,904.61 211,971.79 -255,488.82 119,387.58 -172,844.12 292,231.70 169.1%

Resultado líquido do ex ercício: ( F ) - ( G ) 162,904.61 211,971.79 -262,563.87 112,312.53 -172,844.12 285,156.65 165.0%

Fo nte: DA F - Contabilidade Geral e A nalit ica

C.Cta DesignaçãoReal

1º Sem.09Orçamento

Acum.Dez.09DesvioReal

3ºT 09Real

Acum. Dez.09Real

4ºT 09

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TNDM II, EPE - Relatório de Gestão e Contas 2009 47

8.3. Análise da Estrutura de Custos

As principais rubricas que compõem a estrutura de custos do TNDM II são analisadas detalhadamente nos quadros seguintes.

Unidade: €

Exec.Orça.

Valor % %

- CMVMC 7,355.99 3,014.69 7,137.69 17,508.37 0.3% 21,000.00 -3,491.63 -16.6% 83.4% - FSE 862,857.61 419,165.38 506,953.17 1,788,976.16 33.3% 2,452,569.20 -663,593.04 -27.1% 72.9% - Funcionamento Geral 261,806.07 77,872.22 116,352.84 456,031.13 8.5% 687,292.20 -231,261.07 -33.6% 66.4% - Programação 454,441.69 250,176.87 275,669.03 980,287.59 18.3% 1,285,277.00 -304,989.41 -23.7% 76.3% - Honorários de Apoio ao Funcionamento Geral 78,087.45 49,226.30 43,094.60 170,408.35 3.2% 180,000.00 -9,591.65 -5.3% 94.7% - Comunicação e Imagem 68,522.40 41,889.99 71,836.70 182,249.09 3.4% 300,000.00 -117,750.91 -39.3% 60.7% Comunicação Geral do Teatro 10,100.50 6,328.78 13,264.50 29,693.78 0.6% 93,612.40 -63,918.62 -68.3% 31.7%

Programação 58,421.90 35,561.21 58,572.20 152,555.31 2.8% 206,387.60 -53,832.29 -26.1% 73.9%

- Impostos 2,046.47 1,184.45 6,122.47 9,353.39 0.2% 5,000.00 4,353.39 87.1% 187.1% - Funcionamento Geral 2,046.47 1,184.45 6,110.65 9,341.57 0.2% 5,000.00 4,341.57 86.8% 186.8% - Programação 11.82 11.82 0.0% 0.00 11.82 n.a. n.a. - Pessoal 1,467,947.05 646,323.93 712,295.77 2,826,566.75 52.7% 2,850,000.00 -23,433.25 -0.8% 99.2% - Funcionamento Geral 1,411,453.46 623,489.96 709,594.28 2,744,537.70 51.1% 2,850,000.00 -105,462.30 -3.7% 96.3% - Programação 56,493.59 22,833.97 2,701.49 82,029.05 1.5% 0.00 82,029.05 n.a. n.a. - Outros Custos Operacionais 0.00 0.00 178.02 178.02 0.0% 0.00 178.02 n .a. n .a. - Amortizações e Ajustamentos 113,069.07 62,486.55 95,558.74 271,114.36 5.1% 321,346.33 -50,231.97 -15.6% 84.4% - Provisões 0.00 0.00 331,772.08 331,772.08 6.2% 10,000.00 321,772.08 3217.7% 3317.7% - Custos Operacionais 2,453,276.19 1,132,175.00 1,660,017.94 5,245,469.13 97.8% 5,659,915.52 -414,446.39 -7.3% 92.7% - Custos Financeiros 1,765.91 1,248.55 18,193.92 21,208.38 0.4% 0.00 21,208.38 n .a. n .a. - Funcionamento Geral 1,765.91 1,248.55 16,805.43 19,819.89 0.4% 0.00 19,819.89 n.a. n.a. - Programação 1,388.49 1,388.49 0.0% 0.00 1,388.49 n.a. n.a. - Custos Extraordinários 222.50 201.66 98,926.23 99,350.39 1.9% 0.00 99,350.39 n .a. n .a. - Funcionamento Geral 222.50 201.66 88,632.09 89,056.25 1.7% 0.00 89,056.25 n.a. n.a. - Programação 10,294.14 10,294.14 0.2% 0.00 10,294.14 n.a. n.a.

T otal Custos 2,455,264.60 1,133,625.21 1,777,138.09 5,366,027.90 100.0% 5,659,915.52 -293,887.62 -5.2% 94.8%

Fo nte: DA F - Co ntabilidade Geral e Analitica

Peso %Estrutura de CustosReal

1º Sem.09Orçamento

Acum.Dez.09

DesvioReal 3ºT 09

Real Acum. Dez.09

Real 4ºT 09

FSE's (Func. Geral); 8.5%

Honorários de Ap. Func. Geral ; 3.2%

Comunicação & Imagem; 3.4%

Programação (custos directos de

fse's + pessoal); 20.0%

Pessoal (func. Geral); 51.1%

Restantes Custos; 2.5%

Amort. & Prov.; 11.2%

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TNDM II, EPE - Relatório de Gestão e Contas 2009 48

Do lado dos custos operacionais, a execução orçamental situou-se aquém do previsto para igual período do ano, correspondendo a uma poupança na ordem dos €414 mil, um desvio favorável face ao orçamentado na ordem dos 7,3%. Esta contenção só não atingiu valores mais significativos porque o Teatro foi obrigado a constituir provisões para fazer face a situações de anos anteriores no montante global de 377.363,23€. O registo favorável face ao montante orçamentado na rubrica de Pessoal de apenas 23.433,25€ não espelha correctamente as poupanças que se conseguiram obter a este nível e prendem-se com a forma como foram alocados no orçamento os custos directos do pessoal associados à Programação. Em termos orçamentais, todos os gastos com Actores externos ao TNDMII foram imputados à Programação (FSE’s), pelo que as rubricas devem ser analisadas da seguinte forma para serem comparáveis:

Em termos de peso dos diferentes itens que compõem a estrutura de custos operacionais, destaca-se o Pessoal associado ao funcionamento geral do Teatro com 51,1%, a Programação com 20%, as Amortizações e Provisões com 11,2% e os FSE’s associados ao funcionamento geral com 8,5%. Tem sido uma preocupação constante a optimização da estrutura de funcionamento geral, de forma a poderem ser libertados cada vez mais fundos para a actividade do Teatro. O desvio desfavorável apresentado nos Custos Financeiros diz respeito maioritariamente aos juros de mora e compensatórios que o TNDMII teve de suportar por não ter efectuado os pagamentos atempadamente do IRS de diversos meses entre Dezembro de 2006 e Outubro de 2008, bem como da rectificação de uma declaração de IVA de 2005 que permitiu que o Teatro conseguisse desbloquear diversos pedidos de reembolso que totalizaram 365.118,99€. No final de 2009 todas estas situações estavam resolvidas. No que respeita à diferença negativa dos custos extraordinários, estes residem fundamentalmente na imputação de diversos custos de anos anteriores que o CA assumiu, por forma a regularizar o maior número de situações com Terceiros e assim contribuir para recuperar a sua imagem e credibilidade. Destaca-se a título de exemplo, uma correcção de IVA de 2005 no valor de 15.522,71, o montante devido pela realização da auditoria do Tribunal de Contas aos exercícios de 2006 e 2007 no montante total de 17.164€, o montante relativo aos Direitos

Valor %Programação 1,074,011.09 1,285,277.00 -211,265.91 -16.4% 83.6% - FSE's 980,287.59 - Pessoal 82,029.05 - Impostos 11.82 - Custos e Perdas Financeiras 1,388.49 - Custos e Perdas Ex traordinárias 10,294.14

Pessoal - Funcionamento Geral 2,744,537.70 2,850,000.00 -105,462.30 -3.7% 96.3%

DesvioExec. Orç %

Real Acum. Dez.09

Orçamento Acum.Dez.09

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TNDM II, EPE - Relatório de Gestão e Contas 2009 49

Unidade: €

Valor %62211 - Electric idade 49,127.84 16,126.17 24,997.43 90,251.44 19.8% 80,000.00 10,251.44 12.8% 112.8%

62212 - Combustív eis 1,656.10 1,287.27 1,751.02 4,694.39 1.0% 7,000.00 -2,305.61 -32.9% 67.1%62213 - Água 8,423.47 3,334.64 6,703.95 18,462.06 4.0% 18,500.00 -37.94 -0.2% 99.8%62214 - Gás e Outros Fluídos 6,329.62 502.96 2,092.81 8,925.39 2.0% 14,000.00 -5,074.61 -36.2% 63.8%62215 - Ferramentas e Utensílios 4,570.61 696.03 1,246.91 6,513.55 1.4% 20,000.00 -13,486.45 -67.4% 32.6%62216 - Liv ros e Documentação Técnica 88.50 20.83 31.71 141.04 0.0% 3,000.00 -2,858.96 -95.3% 4.7%62217 - Material de Escritório 6,139.88 4,484.55 6,424.04 17,048.47 3.7% 15,000.00 2,048.47 13.7% 113.7%62219 - Rendas e Alugueres 48,813.00 -962.70 10,726.99 58,577.29 12.8% 199,292.20 -140,714.91 -70.6% 29.4%62221 - Despesas de Representação 2,244.44 420.36 558.00 3,222.80 0.7% 4,000.00 -777.20 -19.4% 80.6%62222 - Comunicação 24,880.04 6,485.94 7,812.89 39,178.87 8.6% 50,000.00 -10,821.13 -21.6% 78.4%62223 - Seguros 11,988.08 4,165.41 16,153.49 3.5% 29,000.00 -12,846.51 -44.3% 55.7%62224 - Roy alties 0.00 0.00 0.00 0.0% 0.00 0.00 n.a. n.a.62226 - Transporte de Pessoal 863.62 48.45 22.45 934.52 0.2% 4,000.00 -3,065.48 -76.6% 23.4%62227 - Deslocações e Estadas 622.41 1,049.41 1,453.06 3,124.88 0.7% 5,000.00 -1,875.12 -37.5% 62.5%62231 - Contencioso e Notariado 827.50 0.00 985.50 1,813.00 0.4% 500.00 1,313.00 262.6% 362.6%62232 - Conserv ação e Reparação 39,834.71 4,547.13 6,291.30 50,673.14 11.1% 56,000.00 -5,326.86 -9.5% 90.5%62234 - Limpeza Higiene e Conforto 9,875.53 7,828.67 6,197.65 23,901.85 5.2% 31,000.00 -7,098.15 -22.9% 77.1%62235 - Vigilância e Segurança 28,991.01 14,586.00 18,041.00 61,618.01 13.5% 100,000.00 -38,381.99 -38.4% 61.6%

62236+62237 - Trabalhos Especializados 14,683.98 12,659.93 21,016.13 48,360.04 10.6% 50,000.00 -1,639.96 -3.3% 96.7%62298 - Outros 1,845.73 591.17 2,436.90 0.5% 1,000.00 1,436.90 143.7% 243.7%

261,806.07 77,872.22 116,352.84 456,031.13 100.0% 687,292.20 -231,261.07 -33.6% 66.4%

Fonte: DAF - Contabilidade Geral e Analitica

Orçamento Acum.Dez.09

Peso %Real

3ºT 09Real

Acum. Dez.09Real

4ºT 09Exec.Orça.

%DesvioReal

1º Sem.09C.Cta

Encargos com Funcionamento Geral (FSE's)

de Autor de 11.500€ (processo de 2008 – “DVD’s da peça “Fungagá” e processo de 2007 – peça “Criadas para Todo o Serviço). Ao nível dos custos extraordinários, importa ainda mencionar que foi efectuado um acerto de 18.846,78€ em existências da Livraria com o intuito de corrigir os stocks, bem como uma correcção de amortizações de exercícios anteriores no valor de 12.848,43€. Mesmo incluindo os custos financeiros e extraordinários, o TNDM II conseguiu uma redução dos Custos Totais em 293.846,84€ (uma execução orçamental de 94,8%).

8.3.1. Funcionamento Geral

Os encargos com o Funcionamento Geral desdobram-se pelas seguintes rubricas orçamentais:

A alteração estratégica de concentrar todas as actividades e recursos no edifício do TNDM II, cessando os contratos de exploração do Teatro Villaret e da Politécnica, os quais geravam deficits de exploração muito elevados, permitiu um desvio favorável ao nível das rendas e alugueres no valor de aproximadamente € 140 mil. Para o desvio total favorável de 231.261,07 euros (taxa de execução de 66,4%) também contribuiu bastante a decisão de adiar a entrada em funcionamento da vigilância e segurança externa 24 horas por dia, o que se traduziu numa poupança face ao orçamentado de 38 mil euros. Em sentido contrário, importa salientar a Electricidade com um desvio desfavorável de € 10.251 (execução orçamental de 112,8%).

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TNDM II, EPE - Relatório de Gestão e Contas 2009 50

8.3.2. Programação

O primeiro semestre fica marcado pela apresentação dos primeiros espectáculos da temporada de 2009 nomeadamente a estreia da peça “Esta Noite Improvisa-se” de Luigi Pirandello, na sala Garrett, numa co-produção com os Artistas Unidos e “A Noite” a partir de textos de Al Berto, na sala Estúdio, numa co-produção com o Bando. Em Abril decorreu a apresentação do espectáculo “The Cachorro Manco Show” na sala Estúdio e a estreia do espectáculo “Menina Júlia” na Sala Garrett. Durante o mês de Maio foi apresentado o Festival Internacional de Marionetas e Formas Animadas na Sala Garrett e a estreia do espectáculo “Harper Reagan” na Sala Estúdio. Em Junho ocorreu a estreia do espectáculo “August: Osage County” na sala Garrett, numa co-produção com a Escola de Mulheres – Oficina do Teatro e, inserindo-se no âmbito da aproximação da comunidade escolar ao Teatro, foram apresentados na sala estúdio os trabalhos finais dos alunos do 3º ano da Escola Superior de Teatro e Cinema. Foi ainda no 1º Semestre que se deu início a um conjunto de actividades genericamente designadas por TEIA (Teatro/Experimentação/Inovação/Acção) complementares e transversais à programação que se realizaram pelos diversos espaços do Teatro, com a finalidade de aproximar o público do objecto artístico, fomentando o sentido crítico, a estética e o gosto pelo teatro. O terceiro trimestre fica marcado pelo trágico acontecimento associado ao espectáculo “Agosto em Osage”, com a doença fatal de uma das actrizes da peça. Esta ocorrência implicou o cancelamento das restantes apresentações da carreira do espectáculo, por impossibilidade de proceder em tempo útil à sua substituição no elenco, não obstante terem sido honrados todos os compromissos assumidos com a produção do espectáculo. Das 29 sessões agendadas, foram realizadas apenas 16. Em Julho decorreu a ciclo de novos criadores, denominado “Emergentes”, que foi composto pela apresentação de duas produções originais na sala Estúdio, designados de “Geopolítica do Caos” e “Film Noir”. Uma produção do TNDM II em colaboração com o Festival de Almada. Durante o mês de Setembro ocorreu a estreia de “O Camareiro” de Ronald Harwood, na sala Garrett, numa co-produção com o Teatro da Comuna, e a peça “Ego” de Mick Gordon e Paul Broks, na sala Estúdio, uma produção do TNDM II.

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TNDM II, EPE - Relatório de Gestão e Contas 2009 51

A participação do TNDM II no Festival ao Largo da OPART em Julho, com as peças “Menina Júlia”, “Recital e Tal” e “Amor”, corresponde à execução de uma das linhas de orientação estratégica definidas pelo CA e DA, a qual assenta na promoção de parcerias com instituições públicas e privadas, procurando promover acções conjuntas e propiciar o diálogo intercultural. O quarto trimestre fica marcado por duas peças que bateram os recordes de bilheteira do ano de 2009:

“O Camareiro” de Ronald Harwood, numa co-produção com o Teatro da Comuna, o qual se estreou em Setembro, mas continuou em Outubro, com uma receita de bilheteira de € 103 mil;

“O Ano do Pensamento Mágico” de Joan Didion, numa produção do TNDM II, com uma receita de bilheteira de € 89 mil.

Para que se perceba melhor a importância destes dois espectáculos, o seu peso no total das receitas de bilheteira e venda de espectáculos do TNDM II em 2009, correspondeu a 51,1%. Procurando atrair um público cada vez mais jovem, estrearam-se no quarto trimestre duas peças para este segmento, o “Afonso Henriques”, numa co-produção entre o TNDM II e o Teatro O Bando, e “Darwin… Tra Le Nuvole” de Stefano de Luca e Giulio Giorello, numa produção de Piccolo Teatro Di Milano e em colaboração com o Instituto Italiano de Cultura de Lisboa. Na Sala Estúdio continuou em cena a peça “Ego” de Mick Gordon e Paul Broks, uma produção do TNDM II, decorreu o Ciclo de Espectáculos do Grupo Peripécia com as “Peças Vincent, Van e Gogh” e “Mamã”, e, por fim, a peça “Vulcão” de Abel Neves, numa co-produção do TNDM II e ACE/Teatro do Bolhão. Foi também como muito agrado que o TNDM II acolheu a peça “Limiar”, espectáculo do Grupo de Teatro Terapêutico do Hospital Júlio de Matos, com encenação e dramaturgia de João Silva, enquadrando-se este projecto numa das linhas estratégicas delineadas pelo Conselho de Administração e pela Direcção Artística: proporcionar um espaço de criação e experimentação e, simultaneamente, promover parcerias com instituições públicas e privadas, procurando promover acções conjuntas e propiciar o diálogo intercultural. Todos estes espectáculos seguem a linha de orientação delineada pelo Conselho de Administração e pela Direcção Artística, de redimensionamento da actividade do Teatro Nacional D. Maria II às salas Garrett e Estúdio, procurando apostar em períodos de exibição mais alargados e com isso diluir os custos fixos associados a cada espectáculo. A implementação de um sistema rigoroso de controlo de custos por parte do TNDM II, a par de uma preocupação constante em adequar a sua actividade aos recursos financeiros que tem ao seu dispor em cada momento, está bem evidenciado no desvio favorável dos custos directos da programação, o qual atingiu o

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TNDM II, EPE - Relatório de Gestão e Contas 2009 52

montante de € 211.265,91 (-16,4%), não obstante todos os espectáculos propostos no Plano de Actividades de 2009 terem sido realizados. Um outro aspecto que ressalta da leitura do quadro seguinte, “Total Programação”, prende-se com o bom desempenho das receitas de bilheteira, que a par das poupanças efectuadas no lado das despesas, permitiram uma taxa de cobertura (receitas vs custos directos de programação) de 35,1%, quando o objectivo era de 19,5%. Os já referidos espectáculos “O Camareiro” e o “Ano do Pensamento Mágico”, atingiram taxas de cobertura de 88,9% e 83,1% respectivamente.

Ainda ao nível da programação, importa referir que, numa lógica do princípio da especialização dos exercícios, foram diferidos os seguintes custos e proveitos associados a espectáculos a correrem em 2010, mas cujas despesas e receitas aconteceram em 2009:

Unidade: €

Real Real Real Orçamento1º Sem.09 4º T 09 Acum. Dez.09 Acum.Dez.09 Valor %

- Co-Produções 155,000.00 76,890.00 87,760.06 319,650.06 317,300.00 2,350.06 0.7% 100.7% - Criativ os 205,813.95 116,224.64 92,118.51 414,157.10 416,383.34 -2,226.24 -0.5% 99.5% - Construção e Montagem 94,116.33 19,373.67 13,846.09 127,336.09 234,386.74 -107,050.65 -45.7% 54.3% - Ex ibição / Manutenção do Espectáculos 12,369.80 17,449.04 19,155.66 48,974.50 59,238.96 -10,264.46 -17.3% 82.7% - Acolhimento Público Segurança 19,602.82 13,064.95 35,546.98 68,214.75 92,828.00 -24,613.25 -26.5% 73.5% - Deslocações e Transportes 3,388.65 3,420.92 2,715.15 9,524.72 17,475.00 -7,950.28 -45.5% 54.5% - Estadias e Refeições 7,668.51 596.86 1,336.00 9,601.37 22,560.00 -12,958.63 -57.4% 42.6% - Ajudas de Custo 0.00 0.00 0.00 0.00 99.99 -99.99 -100.0% 0.0% - Outras Despesas 478.78 1,012.13 2,800.19 4,291.10 4,625.00 -333.90 -7.2% 92.8% - Alugueres 0.00 0.00 0.00 0.00 4,750.00 -4,750.00 -100.0% 0.0% - Aquisição de Equipamento 0.00 0.00 0.00 0.00 250.00 -250.00 -100.0% 0.0% - Acerto para Orçamento Inicial 0.00 0.00 0.00 0.00 -823.03 823.03 -100.0% 0.0% - Activ idades Complementares + Edições 11,976.30 8,405.45 29,285.44 49,667.19 76,000.00 -26,332.81 -34.6% 65.4% - Outras Activ idades 0.00 16,573.18 6,021.03 22,594.21 40,203.00 -17,608.79 -43.8% 56.2% - Projectos Futuros 520.14 0.00 -520.14 0.00 0.00 0.00 n.a. n.a.

Total Custos 510,935.28 273,010.84 290,064.97 1,074,011.09 1,285,277.00 -211,265.91 -16.4% 83.6%

Receitas de Bilhet.+Venda Espect. 111,161.74 61,086.46 204,295.10 376,543.30 250,000.00 126,543.30 50.6% 150.6%

Taxa de Cobertura 21.8% 22.4% 70.4% 35.1% 19.5%

Fonte: DAF - Contabilidade Geral e Analitica

Total ProgramaçãoReal

3ºT 09Desvio

Exec.Orç. %

Unidade: €Custo Diferido de Espectáculos de 2010 Custos Diferidos Proveitos Diferido de Espectáculos de 2010 Proveitos Diferidos

"Um Elétrico Chamado Desejo" 2,137.25 € "Rei Édipo" 466.69 €"Rei Édipo" 43,523.25 € "Brev e Sumário da História de Deus" 598.11 €"Brev e Sumário da História de Deus" 2,918.15 € "Num Dia Igual aos Outros" 68.57 €"Num Dia Igual aos Outros" 1,570.60 € "Black Bird" 184.78 €"Black Bird" 12,724.96 €"Ano do Pensamento Mágico - Digressão" 3,785.08 €Edições de Obras Próprias "Black Bird" 250.00 €

Total 66,909.29 € Total 1,318.15 €Fonte: DA F - Co ntabilidade Geral e Analítica

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TNDM II, EPE - Relatório de Gestão e Contas 2009 53

8.3.2.1. Execução Orçamental por Projecto De seguida apresentam-se todos os espectáculos que tiveram lugar em 2009:

Projecto: "Esta Noite Improvisa-se"Tipologia: Co-Produção TNDM II / Artistas UnidosPeríodo de Apresentação: 05 de Março a 05 de AbrilEspaço de Exibição: Sala Garrett

Unidade: €

Real Real Real Real Orçamento1º Sem.09 3º T 4º T 09 Acum. Dez.09 Acum.Dez.09 Valor %

- Co-Produções 100,000.00 100,000.00 100,000.00 0.00 0.0% 100.0% - Criativ os 882.22 882.22 1,764.44 960.00 804.44 83.8% 183.8% - Construção e Montagem 55.23 55.23 1,386.74 -1,331.51 -96.0% 4.0% - Ex ibição / Manutenção do Espectáculos 2,537.58 2,537.58 4,777.26 -2,239.68 -46.9% 53.1% - Acolhimento Público Segurança 7,536.40 7,536.40 9,610.00 -2,073.60 -21.6% 78.4% - Deslocações e Transportes 47.50 47.50 800.00 -752.50 -94.1% 5.9% - Estadias e Refeições 0.00 0.00 0.00 n.a. n.a. - Ajudas de Custo 0.00 0.00 0.00 n.a. n.a. - Outras Despesas 190.00 190.00 415.00 -225.00 -54.2% 45.8% - Alugueres 0.00 0.00 0.00 n.a. n.a. - Aquisição de Equipamento 0.00 0.00 0.00 n.a. n.a. - Acerto para Orçamento Inicial 0.00 -6,233.00 6,233.00 -100.0% 0.0%

Total Custos 111,248.93 0.00 882.22 112,131.15 111,716.00 415.15 0.4% 100.4%

Receitas de Bilheteira 39,358.52 0.00 0.00 39,358.52 41,300.00 -1,941.48 -4.7% 95.3%

Taxa de Cobertura 35.4% n.a. 0.0% 35.1% 37.0%

Fo nte: DA F - Contabilidade Geral e Analitica

DesvioExec.Orç. %"Esta Noite Improvisa-se"

Projecto: "Menina Júlia"Tipologia: Produção TNDM II Período de Apresentação: 16 de Abril a 24 de MaioEspaço de Ex ibição: Sala Garrett

Unidade: €

Real Real Real Real Orçamento1º Sem.09 3º T 4º T 09 Acum. Dez.09 Acum.Dez.09 Valor %

- Co-Produções 0.00 0.00 n.a. n.a. - Criativ os 69,520.82 250.00 550.28 70,321.10 67,120.60 3,200.50 4.8% 104.8% - Construção e M ontagem 15,975.42 15,975.42 30,500.00 -14,524.58 -47.6% 52.4% - Ex ibição / Manutenção do Espectáculos 1,713.63 29.58 1,743.21 3,833.00 -2,089.79 -54.5% 45.5% - Acolhim ento Público Segurança 4,787.61 3,717.36 8,504.97 10,182.00 -1,677.03 -16.5% 83.5% - Deslocações e Transportes 1,220.05 1,220.05 1,500.00 -279.95 -18.7% 81.3% - Estadias e Refeições 0.00 0.00 0.00 n.a. n.a. - Ajudas de Custo 0.00 0.00 0.00 n.a. n.a. - Outras Despesas 144.39 144.39 835.00 -690.61 -82.7% 17.3% - Alugueres 0.00 1,000.00 -1,000.00 -100.0% 0.0% - Aquis ição de Equipam ento 0.00 0.00 0.00 n.a. n.a. - Acerto para Orçam ento Inic ial 0.00 29.40 -29.40 -100.0% 0.0%

Total Custos 93,361.92 3,996.94 550.28 97,909.14 115,000.00 -17,090.86 -14.9% 85.1%

Receitas de Bilheteira 55,028.36 0.00 0.00 55,028.36 30,375.00 24,653.36 81.2% 181.2%

Taxa de Cobertura 58.9% 0.0% 0.0% 56.2% 26.4%Fo nte: DA F - Co ntabilidade Geral e A nalit ica

Menina JúliaDesv io

Exec.Orç. %

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TNDM II, EPE - Relatório de Gestão e Contas 2009 54

Projecto: "O Camareiro"Tipologia: Co-Produção TNDM II / Comuna Teatro de PesquisaPeríodo de Apresentação: 10 de Setembro a 25 de OutubroEspaço de Exibição: Sala Garrett

Unidade: €

Real Real Real Real Orçamento1º Sem.09 3º T 4º T 09 Acum. Dez.09 Acum.Dez.09 Valor %

- Co-Produções 0.00 0.00 0.00 n.a. n.a. - Criativ os 2,339.18 42,233.37 16,751.63 61,324.18 65,453.50 -4,129.32 -6.3% 93.7% - Construção e Montagem 8,240.50 11,715.20 1,038.00 20,993.70 64,375.00 -43,381.30 -67.4% 32.6% - Ex ibição / Manutenção do Espectáculos 10,225.55 10,418.82 20,644.37 10,365.64 10,278.73 99.2% 199.2% - Acolhimento Público Segurança 2,785.32 8,918.80 11,704.12 12,302.00 -597.88 -4.9% 95.1% - Deslocações e Transportes 830.42 830.42 1,100.00 -269.58 -24.5% 75.5% - Estadias e Refeições 0.00 0.00 0.00 n.a. n.a. - Ajudas de Custo 0.00 0.00 0.00 n.a. n.a. - Outras Despesas 501.60 0.00 501.60 690.00 -188.40 -27.3% 72.7% - Alugueres 0.00 0.00 0.00 n.a. n.a. - Aquisição de Equipamento 0.00 0.00 0.00 n.a. n.a. - Acerto para Orçamento Inicial 0.00 713.86 -713.86 -100.0% 0.0%

Total Custos 10,579.68 68,291.46 37,127.25 115,998.39 155,000.00 -39,001.61 -25.2% 74.8%

Receitas de Bilheteira 0.00 35,634.76 67,456.91 103,091.67 36,975.00 66,116.67 178.8% 278.8%

Taxa de Cobertura 0.0% 52.2% 181.7% 88.9% 23.9%

Fonte: DA F - Contabilidade Geral e Analitica

DesvioExec.Orç. %"The Dresser"

Projecto: "August: Osage County"Tipologia: Co-Produção TNDM II / Escola de Mulheres-Oficina de TeatroPeríodo de Apresentação: 24 de Junho a 2 de AgostoEspaço de Exibição: Sala Garrett

Unidade: €

Real Real Real Real Orçamento1º Sem.09 3º T 4º T 09 Acum. Dez.09 Acum.Dez.09 Valor %

- Co-Produções 0.00 0.00 0.00 n.a. n.a. - Criativ os 70,847.64 25,925.86 232.00 97,005.50 102,863.90 -5,858.40 -5.7% 94.3% - Construção e Montagem 52,878.87 1,169.15 380.00 54,428.02 89,800.00 -35,371.98 -39.4% 60.6% - Ex ibição / Manutenção do Espectáculos 3,330.01 4,185.71 7,515.72 11,970.12 -4,454.40 -37.2% 62.8% - Acolhimento Público Segurança 1,080.00 3,839.08 4,919.08 11,550.00 -6,630.92 -57.4% 42.6% - Deslocações e Transportes 316.40 1,861.50 2,177.90 2,830.00 -652.10 -23.0% 77.0% - Estadias e Refeições 0.00 480.00 -480.00 -100.0% 0.0% - Ajudas de Custo 0.00 99.99 -99.99 -100.0% 0.0% - Outras Despesas 144.39 32.76 177.15 360.00 -182.85 -50.8% 49.2% - Alugueres 0.00 0.00 0.00 n.a. n.a. - Aquisição de Equipamento 0.00 0.00 0.00 n.a. n.a. - Acerto para Orçamento Inicial 0.00 45.99 -45.99 -100.0% 0.0%

Total Custos 128,597.31 37,014.06 612.00 166,223.37 220,000.00 -53,776.63 -24.4% 75.6%

Receitas de Bilheteira 0.00 6,160.37 0.00 6,160.37 32,625.00 -26,464.63 -81.1% 18.9%

Taxa de Cobertura 0.0% 16.6% 0.0% 3.7% 14.8%

Fonte: DA F - Contabilidade Geral e Analitica

Desvio"August: Osage County" Exec.Orç. %

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TNDM II, EPE - Relatório de Gestão e Contas 2009 55

Projecto: "FIMFA LX9"Tipologia: Co-Produção TNDM II / A TarumbaPeríodo de Apresentação: 27 a 31 de MaioEspaço de Exibição: Sala Garrett

Unidade: €

Real Real Real Real Orçamento1º Sem.09 3º T 4º T 09 Acum. Dez.09 Acum.Dez.09 Valor %

- Co-Produções 35,000.00 35,000.00 35,000.00 0.00 0.0% 100.0% - Criativ os 0.00 0.00 0.00 n.a. n.a. - Construção e Montagem 0.00 500.00 -500.00 -100.0% 0.0% - Ex ibição / Manutenção do Espectáculos 0.00 600.00 -600.00 -100.0% 0.0% - Acolhimento Público Segurança 1,270.72 1,270.72 2,478.00 -1,207.28 -48.7% 51.3% - Deslocações e Transportes 260.00 260.00 460.00 -200.00 -43.5% 56.5% - Estadias e Refeições 0.00 0.00 0.00 n.a. n.a. - Ajudas de Custo 0.00 0.00 0.00 n.a. n.a. - Outras Despesas 0.00 15.00 -15.00 -100.0% 0.0% - Alugueres 0.00 0.00 0.00 n.a. n.a. - Aquisição de Equipamento 0.00 0.00 0.00 n.a. n.a. - Acerto para Orçamento Inicial 0.00 947.00 -947.00 -100.0% 0.0%

Total Custos 36,530.72 0.00 0.00 36,530.72 40,000.00 -3,469.28 -8.7% 91.3%

Receitas de Bilheteira 4,367.62 0.00 0.00 4,367.62 4,500.00 -132.38 -2.9% 97.1%

Taxa de Cobertura 12.0% n.a. 12.0% 11.3%

Exec.Orç. %"FIMFA LX 9"Desvio

Projecto: "Afonso Henriques"Tipologia: Co-Produção TNDM II / Teatro O BandoPeríodo de Apresentação: 14 de Out. a 17 de Dez.Espaço de Exibição: Sala Garrett

Real Real Real Real Orçamento1º Sem.09 3º T 4º T 09 Acum. Dez.09 Acum.Dez.09 Valor %

- Co-Produções 36,890.00 15,810.00 52,700.00 52,700.00 0.00 0.0% - Criativ os 0.00 0.00 0.00 n.a. - Construção e Montagem 20.66 20.66 400.00 -379.34 -94.8% - Ex ibição / Manutenção do Espectáculos 586.71 586.71 2,793.92 -2,207.21 -79.0% - Acolhimento Público Segurança 7,197.44 7,197.44 13,534.00 -6,336.56 -46.8% - Deslocações e Transportes 60.00 60.00 500.00 -440.00 -88.0% - Estadias e Refeições 0.00 0.00 0.00 n.a. - Ajudas de Custo 0.00 0.00 0.00 n.a. - Outras Despesas 0.00 15.00 -15.00 -100.0% - Alugueres 0.00 0.00 0.00 n.a. - Aquisição de Equipamento 0.00 0.00 0.00 n.a. - Acerto para Orçamento Inicial 0.00 57.08 -57.08 -100.0%

Total Custos 0.00 36,890.00 23,674.81 60,564.81 70,000.00 -9,435.19 -13.5%

Receitas de Bilheteira 0.00 0.00 33,316.89 33,316.89 28,050.00 5,266.89 18.8%

Taxa de Cobertura n.a. 0.0% 140.7% 55.0% 40.1%

Fonte: DAF - Contabilidade Geral e Analitica

"Afonso Henriques"Desvio

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TNDM II, EPE - Relatório de Gestão e Contas 2009 56

Projecto: "O Ano do Pensamento Mágico"Tipologia: Produção TNDM IIPeríodo de Apresentação: 12 de Nov. a 20 de Dez.Espaço de Exibição: Sala Garrett

Unidade: €

Real Real Real Real Orçamento Exec.Orç. %1º Sem.09 3º T 4º T 09 Acum. Dez.09 Acum.Dez.09 Valor % %

- Co-Produções 0.00 0.00 n.a. n.a. - Criativ os 12,230.84 61,016.64 73,247.48 64,304.34 8,943.14 13.9% 113.9% - Construção e Montagem 1,869.00 10,867.28 12,736.28 13,500.00 -763.72 -5.7% 94.3% - Ex ibição / Manutenção do Espectáculos 6,042.82 6,042.82 3,601.76 2,441.06 67.8% 167.8% - Acolhimento Público Segurança 12,464.12 12,464.12 11,182.00 1,282.12 11.5% 111.5% - Deslocações e Transportes 1,552.00 1,552.00 2,385.00 -833.00 -34.9% 65.1% - Estadias e Refeições 166.00 166.00 0.00 166.00 n.a. n.a. - Ajudas de Custo 0.00 0.00 0.00 n.a. n.a. - Outras Despesas 1,218.64 1,218.64 540.00 678.64 125.7% 225.7% - Alugueres 0.00 0.00 0.00 n.a. n.a. - Aquisição de Equipamento 0.00 0.00 0.00 n.a. n.a. - Acerto para Orçamento Inicial 0.00 -5,513.10 5,513.10 -100.0% 0.0%

Total Custos 0.00 14,099.84 93,327.50 107,427.34 90,000.00 17,427.34 19.4% 119.4%

Receitas de Bilheteira 0.00 89,278.26 89,278.26 36,975.00 52,303.26 141.5% 241.5%

Taxa de Cobertura n.a. 0.0% 95.7% 83.1% 41.1%

Fonte: DA F - Contabilidade Geral e Analitica

"O Ano do Pensamento Mágico"Desvio

Projecto: "Darwin…Tra Le Nuvole"Tipologia: Compra de EspectáculoPeríodo de Apresentação: 31 de Outubro e 1 de NovembroEspaço de Exibição: Sala Garrett

Unidade: €

Real Real Real Real Orçamento1º Sem.09 3º T 4º T 09 Acum. Dez.09 Acum.Dez.09 Valor %

- Co-Produções 23,150.06 23,150.06 23,000.00 150.06 0.7% 100.7% - Criativ os 870.20 870.20 5,000.00 -4,129.80 -82.6% 17.4% - Construção e Montagem 0.00 400.00 -400.00 -100.0% 0.0% - Ex ibição / Manutenção do Espectáculos 427.72 427.72 1,335.00 -907.28 -68.0% 32.0% - Acolhimento Público Segurança 1,610.86 1,610.86 2,810.00 -1,199.14 -42.7% 57.3% - Deslocações e Transportes 375.00 375.00 2,150.00 -1,775.00 -82.6% 17.4% - Estadias e Refeições 0.00 0.00 0.00 n.a. n.a. - Ajudas de Custo 0.00 0.00 0.00 n.a. n.a. - Outras Despesas 696.91 696.91 55.00 641.91 1167.1% 1267.1% - Alugueres 0.00 0.00 0.00 n.a. n.a. - Aquisição de Equipamento 0.00 250.00 -250.00 -100.0% 0.0% - Acerto para Orçamento Inicial 0.00 0.00 n.a. n.a.

Total Custos 0.00 0.00 27,130.75 27,130.75 35,000.00 -7,869.25 -22.5% 77.5%

Receitas de Bilheteira 0.00 0.00 1,974.01 1,974.01 4,500.00 -2,525.99 -56.1% 43.9%

Taxa de Cobertura n.a. n.a. 7.3% 7.3% 12.9%

Fonte: DA F - Contabilidade Geral e Analitica

"Darwin…Tra Le Nuvole" Exec.Orç. %Desvio

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TNDM II, EPE - Relatório de Gestão e Contas 2009 57

Projecto: "A Noite"Tipologia: Co-Produção TNDM II / Teatro O BandoPeríodo de Apresentação: 12 de Março a 5 de AbrilEspaço de Exibição: Sala Estúdio

Unidade: €

Real Real Real Real Orçamento1º Sem.09 3º T 4º T 09 Acum. Dez.09 Acum.Dez.09 Valor %

- Co-Produções 20,000.00 20,000.00 20,000.00 0.00 0.0% 100.0% - Criativ os 0.00 0.00 0.00 n.a. n.a. - Construção e Montagem 0.00 500.00 -500.00 -100.0% 0.0% - Ex ibição / Manutenção do Espectáculos 225.89 225.89 2,935.00 -2,709.11 -92.3% 7.7% - Acolhimento Público Segurança 1,856.60 1,856.60 2,950.00 -1,093.40 -37.1% 62.9% - Deslocações e Transportes 351.00 351.00 600.00 -249.00 -41.5% 58.5% - Estadias e Refeições 0.00 0.00 0.00 n.a. n.a. - Ajudas de Custo 0.00 0.00 0.00 n.a. n.a. - Outras Despesas 0.00 15.00 -15.00 -100.0% 0.0% - Alugueres 0.00 0.00 0.00 n.a. n.a. - Aquisição de Equipamento 0.00 0.00 0.00 n.a. n.a. - Acerto para Orçamento Inicial 0.00 -3,742.00 3,742.00 -100.0% 0.0%

Total Custos 22,433.49 0.00 0.00 22,433.49 23,258.00 -824.51 -3.5% 96.5%

Receitas de Bilheteira 4,011.82 0.00 0.00 4,011.82 4,257.00 -245.18 -5.8% 94.2%

Taxa de Cobertura 17.9% n.a. n.a. 17.9% 18.3%

Fonte: DA F - Contabilidade Geral e Analitica

"A Noite"Desvio

Exec.Orç. %

Projecto: "The Cachorro Manco Show"Tipologia: Parceria TNDM II / FUNARTE / DGARTES / ICPeríodo de Apresentação: 8 a 19 de AbrilEspaço de Exibição: Sala Estúdio

Unidade: €

Real Real Real Real Orçamento1º Sem.09 3º T 4º T 09 Acum. Dez.09 Acum.Dez.09 Valor %

- Co-Produções 0.00 0.00 n.a. n.a. - Criativ os 0.00 0.00 0.00 n.a. n.a. - Construção e Montagem 0.00 550.00 -550.00 -100.0% 0.0% - Ex ibição / Manutenção do Espectáculos 49.76 49.76 530.00 -480.24 -90.6% 9.4% - Acolhimento Público Segurança 957.48 957.48 1,520.00 -562.52 -37.0% 63.0% - Deslocações e Transportes 261.50 261.50 600.00 -338.50 -56.4% 43.6% - Estadias e Refeições 7,266.39 7,266.39 7,800.00 -533.61 -6.8% 93.2% - Ajudas de Custo 0.00 0.00 0.00 n.a. n.a. - Outras Despesas 0.00 0.00 0.00 n.a. n.a. - Alugueres 0.00 0.00 0.00 n.a. n.a. - Aquisição de Equipamento 0.00 0.00 0.00 n.a. n.a. - Acerto para Orçamento Inicial 0.00 0.00 n.a. n.a.

Total Custos 8,535.13 0.00 0.00 8,535.13 11,000.00 -2,464.87 -22.4% 77.6%

Receitas de Bilheteira 1,761.90 0.00 0.00 1,761.90 2,200.00 -438.10 -19.9% 80.1%

Taxa de Cobertura 20.6% n.a. n.a. 20.6% 20.0%

Fonte: DA F - Contabilidade Geral e Analitica

"The Cachorro Manco Show"Desvio

Exec.Orç. %

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TNDM II, EPE - Relatório de Gestão e Contas 2009 58

Projecto: "Harper Reagan"Tipologia: Produção TNDM II Período de Apresentação: 7 de Maio a 14 de JunhoEspaço de Exibição: Sala Estúdio

Real Real Real Orçamento1º Sem.09 4º T 09 Acum. Dez.09 Acum.Dez.09 Valor %

- Co-Produções 0.00 0.00 n.a. n.a. - Criativ os 52,974.09 395.80 53,369.89 57,606.00 -4,236.11 -7.4% 92.6% - Construção e Montagem 15,131.75 -56.00 15,075.75 19,000.00 -3,924.25 -20.7% 79.3% - Ex ibição / Manutenção do Espectáculos 2,669.15 2,669.15 6,724.52 -4,055.37 -60.3% 39.7% - Acolhimento Público Segurança 1,699.78 260.00 1,959.78 3,370.00 -1,410.22 -41.8% 58.2% - Deslocações e Transportes 932.20 642.50 1,574.70 1,200.00 374.70 31.2% 131.2% - Estadias e Refeições 402.12 402.12 0.00 402.12 n.a. n.a. - Ajudas de Custo 0.00 0.00 0.00 n.a. n.a. - Outras Despesas 0.00 85.00 -85.00 -100.0% 0.0% - Alugueres 0.00 2,000.00 -2,000.00 -100.0% 0.0% - Aquisição de Equipamento 0.00 0.00 0.00 n.a. n.a. - Acerto para Orçamento Inicial 0.00 14.48 -14.48 -100.0% 0.0%

Total Custos 73,809.09 902.50 339.80 75,051.39 90,000.00 -14,948.61 -16.6% 83.4%

Receitas de Bilheteira 5,496.38 0.00 0.00 5,496.38 6,960.00 -1,463.62 -21.0% 79.0%

Taxa de Cobertura 7.4% 0.0% 0.0% 7.3% 7.7%

Fonte: DA F - Contabilidade Geral e Analitica

DesvioReal 3ºT 09

"Harper Reagan" Exec.Orç. %

Projecto: "Emergentes Geopolítica do Caos"Tipologia: Co-Produção TNDM II / FITAPeríodo de Apresentação: 22 a 26 de JulhoEspaço de Exibição: Sala Estúdio

Unidade: €

Real Real Real Orçamento1º Sem.09 4º T 09 Acum. Dez.09 Acum.Dez.09 Valor %

- Co-Produções 20,000.00 20,000.00 20,000.00 0.00 0.0% 100.0% - Criativ os 0.00 0.00 0.00 n.a. n.a. - Construção e Montagem 2.61 2.61 500.00 -497.39 -99.5% 0.5% - Ex ibição / Manutenção do Espectáculos 613.50 588.96 1,202.46 1,130.00 72.46 6.4% 106.4% - Acolhimento Público Segurança 491.01 491.01 870.00 -378.99 -43.6% 56.4% - Deslocações e Transportes 0.00 250.00 -250.00 -100.0% 0.0% - Estadias e Refeições 0.00 0.00 0.00 n.a. n.a. - Ajudas de Custo 0.00 0.00 0.00 n.a. n.a. - Outras Despesas 144.39 144.39 20.00 124.39 622.0% 722.0% - Alugueres 0.00 0.00 0.00 n.a. n.a. - Aquisição de Equipamento 0.00 0.00 0.00 n.a. n.a. - Acerto para Orçamento Inicial 0.00 2,230.00 -2,230.00 -100.0% 0.0%

Total Custos 613.50 21,226.97 0.00 21,840.47 25,000.00 -3,159.53 -12.6% 87.4%

Receitas de Bilheteira 0.00 591.43 0.00 591.43 1,100.00 -508.57 -46.2% 53.8%

Taxa de Cobertura 0.0% 2.8% n.a. 2.7% 4.4%

Fonte: DA F - Contabilidade Geral e Analitica

"Emergentes - Geopolítica do Caos"Real

3ºT 09Desvio

Exec.Orç. %

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TNDM II, EPE - Relatório de Gestão e Contas 2009 59

Projecto: "Emergentes Film Noir"Tipologia: Co-Produção TNDM II / FITAPeríodo de Apresentação: 8 a 12 de JulhoEspaço de Exibição: Sala Estúdio

Unidade: €

Real Real Real Orçamento1º Sem.09 4º T 09 Acum. Dez.09 Acum.Dez.09 Valor %

- Co-Produções 20,000.00 20,000.00 20,000.00 0.00 0.0% 100.0% - Criativos 0.00 0.00 0.00 n.a. n.a. - Construção e Montagem 5.55 5.55 500.00 -494.45 -98.9% 1.1% - Ex ibição / Manutenção do Espectáculos 220.86 220.86 1,130.00 -909.14 -80.5% 19.5% - Acolhimento Público Segurança 560.96 560.96 870.00 -309.04 -35.5% 64.5% - Deslocações e Transportes 0.00 250.00 -250.00 -100.0% 0.0% - Estadias e Refeições 0.00 0.00 0.00 n.a. n.a. - Ajudas de Custo 0.00 0.00 0.00 n.a. n.a. - Outras Despesas 0.00 20.00 -20.00 -100.0% 0.0% - Alugueres 0.00 0.00 0.00 n.a. n.a. - Aquisição de Equipamento 0.00 0.00 0.00 n.a. n.a. - Acerto para Orçamento Inicial 0.00 2,230.00 -2,230.00 -100.0% 0.0%

Total Custos 0.00 20,787.37 0.00 20,787.37 25,000.00 -4,212.63 -16.9% 83.1%

Receitas de Bilheteira 0.00 1,159.04 0.00 1,159.04 1,100.00 59.04 5.4% 105.4%

Taxa de Cobertura n.a. 5.6% n.a. 5.6% 4.4%

Fonte: DA F - Contabilidade Geral e Analitica

"Emergentes - Film Noir"DesvioReal

3ºT 09Exec.Orç. %

Projecto: "On Ego"Tipologia: Produção TNDM II Período de Apresentação: 3 de Setembro a 11 de OutubroEspaço de Exibição: Sala Estúdio

Unidade: €

"On Ego" Real Real Real Orçamento Exec.Orç. %Custos c/ Produção - Variáveis 1º Sem.09 4º T 09 Acum. Dez.09 Acum.Dez.09 Valor % %

- Co-Produções 0.00 0.00 n.a. n.a. - Criativos 1,500.00 35,584.57 2,365.14 39,449.71 41,175.00 -1,725.29 -4.2% 95.8% - Construção e Montagem 4,612.16 1,080.36 5,692.52 9,000.00 -3,307.48 -36.7% 63.3% - Ex ibição / Manutenção do Espectáculos 1,947.41 411.25 2,358.66 1,193.00 1,165.66 97.7% 197.7% - Acolhimento Público Segurança 1,212.10 700.00 1,912.10 3,328.00 -1,415.90 -42.5% 57.5% - Deslocações e Transportes 510.00 510.00 1,900.00 -1,390.00 -73.2% 26.8% - Estadias e Refeições 596.86 596.86 0.00 596.86 n.a. n.a. - Ajudas de Custo 0.00 0.00 0.00 n.a. n.a. - Outras Despesas 333.38 333.38 85.00 248.38 292.2% 392.2% - Alugueres 0.00 1,000.00 -1,000.00 -100.0% 0.0% - Aquisição de Equipamento 0.00 0.00 0.00 n.a. n.a. - Acerto para Orçamento Inicial 0.00 2,319.00 -2,319.00 -100.0% 0.0%

Total Custos 1,500.00 44,286.48 5,066.75 50,853.23 60,000.00 -9,146.77 -15.2% 84.8%

Receitas de Bilheteira 0.00 4,201.91 3,194.27 7,396.18 6,380.00 1,016.18 15.9% 115.9%

Taxa de Cobertura 0.0% 9.5% 63.0% 14.5% 10.6%

Fonte: DAF - Contabilidade Geral e Analitica

DesvioReal 3ºT 09

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TNDM II, EPE - Relatório de Gestão e Contas 2009 60

Projecto: "ESTC"Tipologia: Parceria TNDM II / Escola Superior de Teatro e Cinema Período de Apresentação: 23 a 28 de JunhoEspaço de Exibição: Sala Estúdio

Unidade: €

Real Real Real Orçamento1º Sem.09 4º T 09 Acum. Dez.09 Acum.Dez.09 Valor %

- Co-Produções 0.00 0.00 n.a. n.a. - Criativ os 0.00 0.00 0.00 n.a. n.a. - Construção e Montagem 0.00 0.00 0.00 n.a. n.a. - Ex ibição / Manutenção do Espectáculos 7.40 7.40 0.00 7.40 n.a. n.a. - Acolhimento Público Segurança 120.00 199.12 319.12 1,250.00 -930.88 -74.5% 25.5% - Deslocações e Transportes 86.50 86.50 0.00 86.50 n.a. n.a. - Estadias e Refeições 0.00 0.00 0.00 n.a. n.a. - Ajudas de Custo 0.00 0.00 0.00 n.a. n.a. - Outras Despesas 0.00 1,250.00 -1,250.00 -100.0% 0.0% - Alugueres 0.00 0.00 0.00 n.a. n.a. - Aquisição de Equipamento 0.00 0.00 0.00 n.a. n.a. - Acerto para Orçamento Inicial 0.00 0.00 0.00 n.a. n.a.

Total Custos 120.00 293.02 0.00 413.02 2,500.00 -2,086.98 -83.5% 16.5%

Receitas de Bilheteira 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 n.a. n.a.

Taxa de Cobertura 0.0% 0.0% n.a. 0.0% 0.0%

Fonte: DAF - Contabilidade Geral e Analitica

Exec.Orç. %DesvioReal

3ºT 09"ESTC"

Projecto: "Mama" e "Van e Gogh"Tipologia: Co-Produção TNDM II / Peripécia Teatro e Teatro de Vila RealPeríodo de Apresentação: 14 de Outubro a 8 de NovembroEspaço de Exibição: Sala Estúdio

Unidade: €

Real Real Real Orçamento1º Sem.09 4º T 09 Acum. Dez.09 Acum.Dez.09 Valor %

- Co-Produções 13,800.00 13,800.00 10,000.00 3,800.00 38.0% 138.0% - Criativ os 7,550.00 7,550.00 0.00 7,550.00 n.a. n.a. - Construção e Montagem 22.08 22.08 0.00 22.08 n.a. n.a. - Ex ibição / Manutenção do Espectáculos 739.80 739.80 1,920.96 -1,181.16 -61.5% 38.5% - Acolhimento Público Segurança 1,965.60 1,965.60 2,108.00 -142.40 -6.8% 93.2% - Deslocações e Transportes 88.50 88.50 800.00 -711.50 -88.9% 11.1% - Estadias e Refeições 1,170.00 1,170.00 14,280.00 -13,110.00 -91.8% 8.2% - Ajudas de Custo 0.00 0.00 0.00 n.a. n.a. - Outras Despesas 0.00 20.00 -20.00 -100.0% 0.0% - Alugueres 0.00 0.00 0.00 n.a. n.a. - Aquisição de Equipamento 0.00 0.00 0.00 n.a. n.a. - Acerto para Orçamento Inicial 0.00 871.04 -871.04 -100.0% 0.0%

Total Custos 0.00 0.00 25,335.98 25,335.98 30,000.00 -4,664.02 -15.5% 84.5%

Receitas de Bilheteira 0.00 0.00 3,638.10 3,638.10 4,400.00 -761.90 -17.3% 82.7%

Taxa de Cobertura n.a. n.a. 14.4% 14.4% 14.7%

Fonte: DAF - Contabilidade Geral e Analitica

Desvio"Mama" e "Van e Gogh"

Real 3ºT 09

Exec.Orç. %

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TNDM II, EPE - Relatório de Gestão e Contas 2009 61

Projecto: "Limiar"Tipologia: Acolhimento - Grupo de Teatro Terapêutico do Hosp.Júlio de MatosPeríodo de Apresentação: 12 a 15 de NovembroEspaço de Exibição: Sala Estúdio

Unidade: €

Real Real Real Orçamento1º Sem.09 4ºT 09 Acum. Dez.09 Acum.Dez.09 Valor %

- Co-Produções 0.00 1,600.00 -1,600.00 -100.0% 0.0% - Criativ os 0.00 0.00 0.00 n.a. n.a. - Construção e Montagem 13.68 13.68 0.00 13.68 n.a. n.a. - Ex ibição / Manutenção do Espectáculos 271.14 271.14 0.00 271.14 n.a. n.a. - Acolhimento Público Segurança 414.40 414.40 0.00 414.40 n.a. n.a. - Deslocações e Transportes 92.50 92.50 0.00 92.50 n.a. n.a. - Estadias e Refeições 0.00 0.00 0.00 n.a. n.a. - Ajudas de Custo 0.00 0.00 0.00 n.a. n.a. - Outras Despesas 289.44 289.44 0.00 289.44 n.a. n.a. - Alugueres 0.00 0.00 0.00 n.a. n.a. - Aquisição de Equipamento 0.00 0.00 0.00 n.a. n.a. - Acerto para Orçamento Inicial 0.00 0.00 0.00 n.a. n.a.

Total Custos 0.00 0.00 1,081.16 1,081.16 1,600.00 -518.84 -32.4% 67.6%

Receitas de Bilheteira 0.00 0.00 289.53 289.53 0.00 289.53 n.a. n.a.

Taxa de Cobertura n.a. n.a. 26.8% 26.8% 0.0%

Fonte: DAF - Contabilidade Geral e Analitica

Real 3ºT 09

"Limiar"Desvio

Exec.Orç. %

Projecto: "Vulcão"Tipologia: Co-Produção TNDM II / ACE / Teatro do BolhãoPeríodo de Apresentação: 26 de Npvembro a 20 de DezembroEspaço de Exibição: Sala Estúdio

Unidade: €

Real Real Real Orçamento1º Sem.09 4ºT 09 Acum. Dez.09 Acum.Dez.09 Valor %

- Co-Produções 35,000.00 35,000.00 35,000.00 0.00 0.0% 100.0% - Criativ os 350.00 350.00 0.00 350.00 n.a. n.a. - Construção e Montagem 50.15 50.15 500.00 -449.85 -90.0% 10.0% - Ex ibição / Manutenção do Espectáculos 10.20 10.20 1,868.42 -1,858.22 -99.5% 0.5% - Acolhimento Público Segurança 1,617.76 1,617.76 1,714.00 -96.24 -5.6% 94.4% - Deslocações e Transportes 37.15 37.15 100.00 -62.85 -62.9% 37.2% - Estadias e Refeições 0.00 0.00 0.00 n.a. n.a. - Ajudas de Custo 0.00 0.00 0.00 n.a. n.a. - Outras Despesas 595.20 595.20 20.00 575.20 2876.0% 2976.0% - Alugueres 0.00 750.00 -750.00 -100.0% 0.0% - Aquisição de Equipamento 0.00 0.00 0.00 n.a. n.a. - Acerto para Orçamento Inicial 0.00 47.58 -47.58 -100.0% 0.0%

Total Custos 0.00 0.00 37,660.46 37,660.46 40,000.00 -2,339.54 -5.8% 94.2%

Receitas de Bilheteira 0.00 0.00 3,556.18 3,556.18 4,180.00 -623.82 -14.9% 85.1%

Taxa de Cobertura n.a. n.a. 9.4% 9.4% 10.5%

Fonte: DA F - Contabilidade Geral e Analitica

Desvio"Vulcão"

Real 3ºT 09

Exec.Orç. %

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TNDM II, EPE - Relatório de Gestão e Contas 2009 62

Projecto: "TEIA"Tipologia: Actividades Complementares e Transversais à Programação Período de Apresentação: Março a DezembroEspaço de Exibição: Diversos Espaços do TNDM II

Unidade: €

Real Real Real Orçamento1º Sem.09 4º T 09 Acum. Dez.09 Acum.Dez.09 Valor %

"A Visita" 11,109.07 243.57 2,489.68 13,842.32 24,000.00 -10,157.68 -42.3% 57.7% - Co-Produções 0.00 0.00 n.a. n.a. - Criativ os 7,750.00 1,154.60 8,904.60 11,900.00 -2,995.40 -25.2% 74.8% - Construção e Montagem 1,834.56 429.88 2,264.44 2,975.00 -710.56 -23.9% 76.1% - Ex ibição / Manutenção do Espectáculos 1,230.28 243.57 247.20 1,721.05 2,530.36 -809.31 -32.0% 68.0% - Acolhimento Público Segurança 294.23 658.00 952.23 1,200.00 -247.77 -20.6% 79.4% - Deslocações e Transportes 0.00 50.00 -50.00 -100.0% 0.0% - Estadias e Refeições 0.00 0.00 0.00 n.a. n.a. - Ajudas de Custo 0.00 0.00 0.00 n.a. n.a. - Outras Despesas 0.00 185.00 -185.00 -100.0% 0.0% - Alugueres 0.00 0.00 0.00 n.a. n.a. - Aquisição de Equipamento 0.00 0.00 0.00 n.a. n.a. - Acerto para Orçamento Inicial 0.00 5,159.64 -5,159.64 -100.0% 0.0%Actividades Complementares 11,976.30 8,405.45 29,285.44 49,667.19 76,000.00 -26,332.81 -34.6% 65.4% - Activ idades Complementares + Edições 11,976.30 8,405.45 29,285.44 49,667.19 76,000.00 -26,332.81 -34.6% 65.4%

Total Custos 23,085.37 8,649.02 31,775.12 63,509.51 100,000.00 -36,490.49 -36.5% 63.5%

Receitas de Bilheteira 1,137.14 3,003.80 1,590.95 5,731.89 4,123.00 1,608.89 39.0% 139.0%

"A Visita" 470.47 611.43 419.05 1,500.95 2,625.00 -1,124.05 -42.8% 57.2%Actividades Complementares 666.67 2,392.37 1,171.90 4,230.94 1,498.00 2,732.94 182.4% 282.4%

Taxa de Cobertura 4.9% 34.7% 5.0% 9.0% 4.1%

Fonte: DAF - Contabilidade Geral e A nalitica

"TEIA"Real

3ºT 09Exec.Orç. %

Desvio

Unidade: €

Real Real Real Real Orçamento1º Sem.09 3º T 4º T 09 Acum. Dez.09 Acum.Dez.09 Valor %

"École des Maitres" 6,729.29 615.00 7,344.29 15,000.00 -7,655.71 -51.0% 49.0% "OPART - Festival ao Largo" 9,393.89 1,056.43 10,450.32 0.00 10,450.32 n.a. n.a. "L' Européenne" 0.00 0.00 0.00 25,203.00 -25,203.00 -100.0% 0.0% Espectáculos de Exercícios Anteriores 450.00 4,349.60 4,799.60 0.00 4,799.60 n.a. n.a.

Total Custos 0.00 16,573.18 6,021.03 22,594.21 40,203.00 -17,608.79 -43.8% 56.2%

Receitas de Venda de Espectáculos 0.00 10,335.15 0.00 10,335.15 0.00 10,335.15 n.a. n.a."École des Maitres" 0.00 0.00 0.00 0.00 n.a. n.a."OPART - Festival ao Largo" 8,550.00 8,550.00 0.00 8,550.00 n.a. n.a."L' Européenne" 0.00 0.00 0.00 0.00 n.a. n.a."Espectáculos de Exercícios Anteriores" 1,785.15 1,785.15 0.00 1,785.15 n.a. n.a.

Taxa de Cobertura n.a. 62.4% 0.0% 45.7% 0.0%

Fonte: DAF - Contabilidade Geral e Analitica

Outras Actividades Exec.Orç. %Desvio

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TNDM II, EPE - Relatório de Gestão e Contas 2009 63

8.3.3. Honorários Para além dos honorários incluídos na rubrica de “Programação”, esta componente de custos incorpora apenas os encargos com o pessoal de apoio à estrutura permanente do Teatro, nomeadamente ao nível jurídico, informático, assessoria artística e de comunicação e imagem, entre outros, atingiu no final do ano o montante de €170.408,35, correspondendo a um peso de 3,2% nos custos totais. A generalidade dos valores está de acordo com as previsões efectuadas, verificando-se um desvio favorável de 5,3%, o que se traduziu numa redução de custos face ao inicialmente previsto de € 9.591,65.

8.3.4. Comunicação e Imagem A taxa de execução apurada de 60,7% reflecte a preocupação em reduzir custos para fazer face à ausência dos proveitos de mecenato previstos para 2009, conforme já explicado anteriormente. Ao analisar o quadro detalhado sobre os gastos de Comunicação e Imagem, observam-se desvios favoráveis em praticamente todos os espectáculos, cifrando-se a diferença total em menos €117.750,91 face ao valor projectado para o exercício de 2009.

Unidade: €

Real Orçamento

1º Sem.09 Acum.Dez.09 Valor %

"Esta Noite Improv isa-se" 9,460.50 9,460.50 12,382.00 -2,921.50 -23.6% 76.4%"Menina Júlia" 15,246.30 15,246.30 18,500.00 -3,253.70 -17.6% 82.4%"A Noite" 5,203.50 5,203.50 5,904.00 -700.50 -11.9% 88.1%"The Cachorro Manco Show " 3,047.80 3,047.80 4,200.00 -1,152.20 -27.4% 72.6%"Harpen Regan" 10,635.30 440.00 11,075.30 13,000.00 -1,924.70 -14.8% 85.2%"FIMFA" 3,827.00 3,827.00 8,500.00 -4,673.00 -55.0% 45.0%"Agosto em Osage" 4,711.60 12,109.20 16,820.80 22,101.60 -5,280.80 -23.9% 76.1%"Camareiro" 11,197.91 3,992.30 15,190.21 20,000.00 -4,809.79 -24.0% 76.0%"Afonso Henriques" 230.00 8,927.16 9,157.16 10,200.00 -1,042.84 -10.2% 89.8%"O Ano do Pensamento Mágico" 26,585.55 26,585.55 20,000.00 6,585.55 32.9% 132.9%"Darw in…Tra Le Nuv ole" 4,340.42 4,340.42 4,500.00 -159.58 -3.5% 96.5%"Ego" 5,530.20 827.60 6,357.80 11,000.00 -4,642.20 -42.2% 57.8%"Mama; Van e Gogh" 150.00 5,002.67 5,152.67 9,600.00 -4,447.33 -46.3% 53.7%"Limiar" 563.00 563.00 3,000.00 -2,437.00 -81.2% 18.8%"Vulcão" 5,783.50 5,783.50 6,000.00 -216.50 -3.6% 96.4%"Emergentes" 463.50 2,969.60 3,433.10 8,000.00 -4,566.90 -57.1% 42.9%Escola Superior de Teatro e Cinema 0.00 3,000.00 -3,000.00 -100.0% 0.0%Prpjecto "TEIA" 5,826.40 2,909.30 2,550.00 11,285.70 25,000.00 -13,714.30 -54.9% 45.1%"Outras Activ idades" 25.00 25.00 1,500.00 -1,475.00 -98.3% 1.7%Comunicação Geral do Teatro 10,100.50 6,328.78 13,264.50 29,693.78 93,612.40 -63,918.62 -68.3% 31.7%

Total Custos 68,522.40 41,889.99 71,836.70 182,249.09 300,000.00 -117,750.91 -39.3% 60.7%

Fonte: DAF - Contabilidade Geral e Analitica

Comunicação e ImagemDesvio

Exec.Orç. %Real

3ºT 09Real

Acum. Dez.09Real

4ºT 09

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TNDM II, EPE - Relatório de Gestão e Contas 2009 64

8.3.5. Pessoal A rubrica de custos com Pessoal contribuiu com a percentagem mais significativa, cerca de 52,7%, no cômputo dos custos totais. Se a esta percentagem acrescentarmos a respeitante a “Honorários” (3,2%) e deduzirmos o respeitante ao elenco de actores externos com contratos a termo (1,5%), a mesma totaliza 54,4%. A este nível, verificou-se uma poupança total de 31.915,96€, correspondendo a um desvio favorável de 1,5%.

Realizado Acum. Dez.09

Orçamento Acum. Dez.09

Desvio Exec.Orç. % Valor %

Pessoal Funcionamento Geral 2.744.537,70 2.850.000,00 -105.462,30 -3,7% 96,3% Honorários de Apoio ao Funcionamento Geral

170.408,35 180.000,00 -9.591,65 -5,3% 94,7%

Total 2.914.946,05 3.030.000,00 -115.053,95 -3,8% 96,2%

Conforme já referido anteriormente, a opção de não considerar os custos directos com o pessoal afectos à Programação deriva do facto de este valor estar orçamentado na rubrica de “FSE’s Programação”, além de ser um custo variável (quando o espectáculo acaba, o vínculo a estas pessoas também cessa de imediato). No entanto, na óptica da contabilidade geral, considerando tudo o que foi imputado à conta 64, esta manifesta, mesmo assim, um desvio favorável de 0,8%. Seguindo o princípio da especialização, o TNDM II efectuou os acréscimos de custos com Férias e Subsídio de Férias relativos ao exercício de 2010, no montante global de 324.754,30€. Foi dedicada a melhor atenção à situação do pessoal existente no TNDM II. Ele é maioritariamente pouco qualificado (49,4% do total efectivo apenas tem habilitações até o 9º ano de escolaridade – ver detalhe no ponto anterior relativo ao Balanço Social). Foi efectuada uma reorganização funcional da equipa do Teatro, no sentido de aproximar as valências e o desempenho de cada serviço à tipologia específica do funcionamento da actividade teatral. O equilíbrio que se procura alcançar e para o qual contribuirá a futura avaliação de desempenho, liga-se com outras intervenções na gestão dos recursos humanos que estão em curso e que apostam na qualificação e rentabilidade / produtividade da equipa permanente e efectiva do Teatro. Reflexo desta política, são os 56 trabalhadores que foram abrangidos por acções ao longo do ano de 2009 (65,9% do número total de trabalhadores), quando o objectivo anual apontava para 9 trabalhadores (10% da força de trabalho) Registaram-se no decurso deste ano doze novas admissões a que se contrapuseram catorze saídas (ver detalhe no ponto anterior relativo ao Balanço Social), correspondendo a força de trabalho do TNDM II a 85 pessoas no final de Dezembro.

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TNDM II, EPE - Relatório de Gestão e Contas 2009 65

Unidade: €

Real Real Real Real1º Sem.09 3º T 09 4º T 09 Acum. Dez.09

641101 REMUNERAÇÕES CONSELHO ADMINISTRAÇÃO 87,190.01 36,710.50 38,355.00 162,255.51

641102 SUBSÍDIO DE FÉRIAS 20,153.84 -747.50 19,406.34641103 SUBSÍDIO DE NATAL 126.72 13,906.25 14,032.97

641104 SUBSÍDIO DE REFEIÇÃO 5,230.40 5,230.40641110 RETRIBUIÇÃO DE FÉRIAS VENCIDAS E NÃO GOZADAS 0.00

641111 AJUDAS DE CUSTO 1,031.62 12.50 527.50 1,571.62641190 FÉRIAS - ESPECIALIZAÇÃO -3,270.00 3,570.00 300.00

641191 SUB.FÈRIAS - ESPECIALIZAÇÃO -9,095.00 3,570.00 -5,525.00641192 SUB.NATAL - ESPECIALIZAÇÃO 10,710.00 -10,710.00 0.00

64511 CONTRIBUIÇÕES P/SEG. SOCIAL - ENT.EMPREG. (21,25%) 22,294.47 7,622.90 10,709.24 40,626.61

64513 CONTRIBUIÇÕES P/SEG. SOCIAL - ENT.EMPREG. (21,25%) - ESPECIALIZAÇÃO -413.28 -743.78 -1,157.06TOTAL ORGÃOS SOCIAS 130,796.66 42,277.62 63,667.11 236,741.39

642201 RETRIBUIÇÕES PESSOAL SUJEITO AO REGIME F.PÚBLICA 38,022.00 18,996.00 18,964.16 75,982.16

642202 SUBSÍDIO DE FÉRIAS 6,332.00 6,332.00642203 SUBSÍDIO DE NATAL 6,332.00 6,332.00

642204 SUBSÍDIO DE REFEIÇÃO 2,645.50 1,083.50 1,204.50 4,933.50642206 ABONO PARA FALHAS 448.02 224.01 224.01 896.04

642211 ABONO DE FAMÍLIA 198.54 106.38 101.64 406.56642212 TRABALHO SUPLEMENTAR 0.00

642213 COM. SERV./IS. HORÁRIO/OUTROS ABONOS 11,766.00 5,898.00 5,898.00 23,562.00642290 FÉRIAS - ESPECIALIZAÇÃO -1,402.99 1,583.01 180.02

642291 SUB.FÈRIAS - ESPECIALIZAÇÃO -1,402.99 1,583.01 180.02642292 SUB.NATAL - ESPECIALIZAÇÃO 4,749.01 -4,749.01 0.00

642293 OUTRAS ESPECIALIZAÇÕES -1,914.50 -1,914.5064851 DESPESAS DE SAÚDE 499.34 499.34

6453 CONTRIBUIÇÕES DA ENT. EMPREG. PARA C.G.A. (15%) 6,138.41 2,630.73 3,507.64 12,276.78

64524 CONTRIBUIÇÕES DA ENT. EMPREG. PARA C.G.A. (15%) - ESPECIALIZAÇÃO 268.55 -219.26 49.29TOTAL FUNÇÃO PUBLICA 65,550.47 29,235.70 34,929.04 129,715.21

642101 RETRIBUIÇÕES PESSOAL SUJEITO AO REGIME C.I.T. 705,060.14 338,167.45 321,097.99 1,364,325.58

642102 SUBSÍDIO DE FÉRIAS 121,841.55 4,581.42 737.20 127,160.17642103 SUBSÍDIO DE NATAL 4,135.70 4,311.07 103,897.92 112,344.69

642104 SUBSÍDIO DE REFEIÇÃO 56,479.15 22,539.00 24,116.05 103,134.20642106 ABONO PARA FALHAS 1,929.63 817.44 1,210.44 3,957.51

642107 TRABALHO SUPLEMENTAR 4,193.54 4,293.07 0.00 8,486.61642108 ISENÇÃO DE HORÁRIO 66,367.30 34,337.99 33,765.44 134,470.73

642112 COMPENSAÇÃO CADUCIDADE CONTRATO 55,236.14 12,858.60 27,675.86 95,770.60642114 RETRIBUIÇÃO DE FÉRIAS NÃO GOZADAS 8,332.14 7,679.21 737.20 16,748.55

642005 AJUDAS DE CUSTO 416.88 252.98 37.50 707.36642118 Ajudas DE CUSTO (PERDIES) 1,312.45 1,312.45

642190 FÉRIAS - ESPECIALIZAÇÃO -21,041.74 27,980.72 6,938.98

642191 SUB.FÈRIAS - ESPECIALIZAÇÃO -21,041.74 27,980.76 6,939.02642192 SUB.NATAL - ESPECIALIZAÇÃO 83,942.26 -83,942.26 0.00

642193 OUTRAS ESPECIALIZAÇÕES -9,435.00 -9,435.0064521 CONTRIBUIÇÕES P/SEG.SOCIAL - ENT.EMP.(15,30% E 23,75%) 212,917.60 91,942.52 104,055.48 408,915.60

64523 CONTRIBUIÇÕES P/SEG.SOCIAL - ENT.EMP.(15,30% E 23,75%) - ESPECIALIZAÇÃO 7,502.44 -6,497.53 1,004.91TOTAL C.I .T. 1,236,909.77 563,019.42 582,852.77 2,382,781.96

ROC 7,800.00 3,900.00 3,900.00 15,600.00SEGURO DE ACIDENTES DE TRABALHO 9,347.06 5,163.90 1,128.38 15,639.34

OUTROS CUSTOS C/ PESSOAL 17,543.09 2,727.29 25,818.47 46,088.85

TOTAL REALIZADO 1,467,947.05 646,323.93 712,295.77 2,826,566.75

TOTAL ORÇAMENTO 1,443,497.43 615,675.70 790,826.87 2,850,000.00

Desvio em Valor 24,449.62 30,648.23 -78,531.10 -23,433.25Desvio em % 1.7% 5.0% -9.9% -0.8%

Exceução Orçamental 101.7% 105.0% 90.1% 99.2%

Fonte: DAF - Contabilidade Geral

CONT

RATO

S DE

TRA

BALH

ONº CONTA DESIGNAÇÃO DA CONTA

ORG.

SOC

IAIS

FUNÇ

ÃO P

ÚBLI

CA

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TNDM II, EPE - Relatório de Gestão e Contas 2009 66

Unidade: €

Real Orçamento1º S em.09 Acum.Dez.09 V alor %10,508.55 4,306.70 10,196.70 25,011.95 25,000.00 11.95 0.0% 100.0%

2,575,447.45 1,293,229.33 1,436,437.95 5,305,114.73 5,178,571.41 126,543.32 2.4% 102.4%111,161.74 50,751.31 206,080.25 367,993.30 250,000.00 117,993.30 47.2% 147.2%

10,335.15 -1,785.15 8,550.00 0.00 8,550.00 n.a. n.a.2,464,285.71 1,232,142.87 1,232,142.85 4,928,571.43 4,928,571.41 0.02 0.0% 100.0%

26,304.85 5,852.48 5,574.19 37,731.52 25,000.00 12,731.52 50.9% 150.9%24,450.00 3,250.00 4,000.00 31,700.00 12,000.00 19,700.00 164.2% 264.2%1,854.85 2,602.48 1,574.19 6,031.52 13,000.00 -6,968.48 -53.6% 46.4%252.69 55.50 83.58 391.77541.66 55.00 2,077.50 2,674.16

1,060.50 2,491.98 -586.89 2,965.593,534.00 19,615.00 -9,243.76 13,905.24 258,500.00 -244,594.76 -94.6% 5.4%3,534.00 19,615.00 -9,243.76 13,905.24 8,500.00 5,405.24 63.6% 163.6%

0.00 0.00 0.00 0.00 250,000.00 -250,000.00 -100.0% 0.0%29.17 0.00 0.00 29.17 0.00 29.17 n.a. n.a.

- Reversões de Amortizações e Provisões 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 n.a. n.a.2,345.19 0.00 241.67 2,586.86 0.00 2,586.86 n.a. n.a.

0.00 22,593.49 78,442.52 101,036.01 0.00 101,036.01 n.a. n.a.

2,618,169.21 1,345,597.00 1,521,649.27 5,485,415.48 5,487,071.41 -1,655.93 0.0% 100.0%

Fo nte: D A F - Co ntabilidade Geral

- Outros

- Bilheteira

- Vendas Livraria

DesvioReal 3ºT 09

Real Acum. Dez.09

Real 4ºT 09

- Indemnização Compensatória

- Patrocinios

Estrutura de Proveitos

- Proveitos S uplementares - Aluguer de Espaços

- Fotocópias

- Venda de Espectáculos

- Prestação de Serviços

Exec.Orç. %

- Programas - Outros

Total Proveitos

- Proveitos Financeiros - Proveitos Extraordinários

- Mecenato - Outros Proveitos Operacionais

- S ubsíd ios à Exp loração

8.4. Análise Estrutura Proveitos A execução orçamental do total de proveitos no final de 2009 situou-se praticamente nos 100% (real de €5.485.415,48 vs orçamento de € 5.487.071,14), apresentando um insignificante desvio desfavorável de €1.655,93. O desvio negativo de 244.594,76€ que está espelhado nas rubricas de mecenato e patrocínios deriva da difícil situação económica que o País atravessa, o que tem condicionado os fundos que as várias entidades da Sociedade Civil têm disponibilizado para este fim. O CA e DA procuraram suprimir esta falta de verba com:

Um incremento nas receitas de bilheteira e venda de espectáculos de 50,6% (+ € 126.543,32 face ao orçamento), fruto do aumento de público para os espectáculos exibidos pelo TNDM II;

Um desvio positivo de €12.731,52 em proveitos suplementares, em particular, no aluguer de espaços para diversos eventos;

Proveitos extraordinários de €101.036,01.

O valor dos proveitos extraordinários é explicado fundamentalmente pelas seguintes componentes:

Redução de 26.500€ de provisões para processos em contencioso com a SPA, em virtude de terem chegado ao fim os processos “Fungaga” e “Casa da Lanha”;

Reembolso em 2009 de IVA referente ao ano de 2004, no valor de €38.903,33, o qual já não estava reflectido na contabilidade;

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TNDM II, EPE - Relatório de Gestão e Contas 2009 67

Correcção líquida de €6.093,46 relativo a facturas recebidas em 2009 pelo Fornecedor TEBO (Teatro Villaret), as quais já tinham sido consideradas em 2008, em virtude de se saber antecipadamente que o contrato de exploração iria ser rescindido;

Rectificação de saldos dos Fornecedores TEBO e RUL, antigos espaços explorados pelo TNDM II (Teatro Villaret e Politécnica), no montante total de €18.630,63, ficando definitivamente regularizadas todas as dívidas para com estes dois espaços;

Proveito de €5.312,40, proporcional à amortização de um tapete de grandes dimensões para o Salão Nobre do TNDM II, o qual foi oferecido pela Presidência do Conselho de Ministros em Dezembro de 2008 (considerado subsídio ao investimento), no montante total de €19.615;

O TNDM apresentou uma taxa de cobertura total (receitas de bilheteira vs custos directos de programação) de 35,1%, quando o estipulado para o final do ano era de 19,5%. Para este resultado, contribuiu em muito um excelente 4º trimestre, no qual se obteve uma taxa de cobertura na casa dos 70%. Neste ano assistiu-se a um incremento do ticket médio face aos anos anteriores, fechando o ano com um valor médio anual de €6,88 (Volume de facturação a dividir pelo nº de espectadores, incluindo os convites). Este ticket médio é muito influenciado pela política de preços do TNDM II, a qual, no âmbito do serviço público que presta, apresenta um nível considerável de bilhetes com descontos (61,6% dos bilhetes vendidos foram com desconto vs 38,4% sem qualquer dedução). O TNDM II conseguiu reduzir a percentagem de convites para 24,6%, quando o objectivo anual fixado foi de 35%. A taxa média de ocupação das salas Garrett e Estúdio no final do ano foi de 67,4% muito influenciado pelo 4ª trimestre em que este indicador se cifrou em 74,3%, muito acima dos valores apresentados no 1º semestre (64,9%) e de 54% no 3º trimestre, fruto do enorme sucesso das peças “O Camareiro” e “Ano do Pensamento Mágico”. Toda a tipologia de ingressos para os espectáculos e respectiva repartição por espectadores encontra-se no quadro da página seguinte:

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TNDM II, EPE - Relatório de Gestão e Contas 2009 68

Nº SessõesLotação Máx ima

Vendas Inteiro

Vendas C/Desc.

Sub-TotalEntrada Liv re

Conv iteTotal

Espectadores

Ticket Médio

c/Conv ites

Ticket Médio

s/Conv ites

% Conv ites

Tx . Ocup. Sala

% Bilh. Inteiros

% Bilh. Desconto

SG 24 390 1,573 2,657 4,230 2,399 6,629 5.94 9.30 36.2% 70.8% 37.2% 62.8%SG 27 440 2,285 3,388 5,673 1,629 7,302 7.54 9.70 22.3% 61.5% 40.3% 59.7%SG 2 403 139 93 232 248 480 4.60 9.52 51.7% 59.6% 59.9% 40.1%SG 2 403 140 85 225 210 435 4.97 9.60 48.3% 54.0% 62.2% 37.8%SG 4 435 55 48 103 474 577 1.95 10.90 82.1% 33.2% 53.4% 46.6%SE 19 52 200 271 471 303 774 5.18 8.52 39.1% 78.3% 42.5% 57.5%SE 10 50 89 105 194 214 408 4.32 9.08 52.5% 81.6% 45.9% 54.1%SE 6 52 0 0 0 294 0 294 0.0% 94.2%SE 27 52 232 466 698 449 1,147 4.79 7.87 39.1% 81.7% 33.2% 66.8%

121 4,713 7,113 11,826 294 5,926 18,046 6.16 9.40 32.8% 64.9% 39.9% 60.1%

SG 12 435 165 356 521 747 1,268 3.97 9.67 58.9% 24.3% 31.7% 68.3%SG 15 440 1,879 1,746 3,625 1,090 4,715 8.00 10.40 23.1% 71.4% 51.8% 48.2%SE 20 52 220 303 523 319 842 5.25 8.45 37.9% 81.0% 42.1% 57.9%SE 5 52 20 179 199 61 260 4.46 5.82 23.5% 100.0% 10.1% 89.9%SE 5 52 34 32 66 73 139 4.25 8.96 52.5% 53.5% 51.5% 48.5%

57 2,318 2,616 4,934 0 2,290 7,224 6.77 9.91 31.7% 54.0% 47.0% 53.0%

SG 19 440 2,645 3,644 6,289 676 6,965 8.53 9.45 9.7% 83.3% 42.1% 57.9%SG 1 400 393 0 393 0 393 15.24 15.24 0.0% 98.3% 100.0% 0.0%SG 22 332 13 3,375 3,388 461 3,849 5.01 5.70 12.0% 52.7% 0.4% 99.6%SG 8 435 293 1,442 1,735 533 2,268 6.18 8.08 23.5% 65.2% 16.9% 83.1%SG 3 440 89 103 192 383 575 3.43 10.28 66.6% 43.6% 46.4% 53.6%SG 29 440 4,086 5,125 9,211 1,510 10,721 8.33 9.70 14.1% 84.0% 44.4% 55.6%SE 9 52 115 274 389 71 460 6.47 7.65 15.4% 98.3% 29.6% 70.4%SE 4 50 13 23 36 144 180 1.61 8.04 80.0% 90.0% 36.1% 63.9%SE 10 50 86 79 165 184 349 4.32 9.13 52.7% 69.8% 52.1% 47.9%SE 10 50 122 108 230 183 413 5.16 9.27 44.3% 82.6% 53.0% 47.0%SE 19 63 158 278 436 504 940 3.78 8.16 53.6% 78.5% 36.2% 63.8%

134 8,013 14,451 22,464 0 4,649 27,113 7.39 8.93 17.1% 74.3% 35.7% 64.3%

312 15,044 24,180 39,224 294 12,865 52,383 6.88 9.19 24.6% 67.4% 38.4% 61.6%

SG 168 13,755 22,062 35,817 0 10,360 46,177 7.20 9.29 22.4% 65.9% 38.4% 61.6%

SE 144 1,289 2,118 3,407 294 2,505 6,206 4.50 8.19 40.4% 81.3% 37.8% 62.2%

48 1,557

18 505

76 6,630

454 61,075

Fonte: Departamento de Relações ExternasLegenda: SG - Sala Garrett; SE - Sala Estudio

LimiarMamã

O Ano do Pensamento Mágico

Projecto TEIA 1º Semestre 09

Total Acumulado a Dez. 09

Emergentes - " Filme Noir "

O CamareiroO Camareiro ( Ex tra )

Vincent, Van e GoghVulcão

Total ( 4º trimestre )

Afonso Henriques (Escolas)Afonso Henriques (Publico em geral)

Darw in… Tra le Nuvole

Ego

Total Salas + Teia

Projecto TEIA 3º Trimestre 09

Emergentes - " Geopolítica do Caos "

O CamareiroEGO

Sala Garrett

Sala Estúdio

Projecto TEIA 4º Trimestre 09

Sub-Total 3º Trimestre 09

Emergentes - "Hotel Paradiso"Emergentes - "Vampy r"

Loca

lNº de EspectadoresEspectáculos

ESTC

RÁCIOS

Agosto em Osage

A Noite

Harper Regan

The Cachorro Manco Show

Esta Noite Improv isa-se

Sub-Total 1º Semestre 09

Agosto em Osage

Menina Júlia

Durante o ano de 2009, o nº total de espectadores do projecto TEIA, que desenvolve actividades transversais às várias matérias que envolvem a arte teatral, em estreita relação com a programação, atingiu 8.742 espectadores. Este serviço apresentou 143 sessões por todo o Teatro, procurando estimular e desenvolver competências criativas, críticas e expressivas, proporcionar experiências de formação, partilha e lazer e transmitir conceitos e práticas, sobretudo através da educação não formal. O nº total de espectadores no decorrer do ano de 2009 atingu 61.125, ultrapassando o objectivo de público fixado para 2009 de 38.000, uma variação de 60,9%.

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TNDM II, EPE - Relatório de Gestão e Contas 2009 69

N º d e S essõ es N º d e Esp ectado res

11 3841 55

" C onfer. /C olóquios /C onv ers as " - C om is sário R égio C osta P ereira 1 372 1141 422 1051 1451 1701 702 791 631 661 231 695 1215 66

" Lançam ento Liv ro " - Jaim e S alaz ar S am paio 1 57

48 1,557

4 1241 1651 181 191 591 201 608 4018 5059 312

" C onfer. /C olóquios /C onv ers as " - A rte e Terapia 1 53" C onv ersas com artis tas " - A no P ensam ento M ágico 1 227

1 431 1141 221 271 55

" D e que falam os quando falam os de C ientis tas " 2 238" D ram artugia V iv a " - O s V iv os , o M orto e o P eix e F rito 1 190

1 5933 4,4591 831 781 261 1411 9

" O fic ina de Im agem /M ov im ento/C ena " - J oana P upo 1 72 431 923 220

" C onfer. /C olóquios /C onv ers as " - Teatro e E duc aç ão 1 7610 5676 6,630

142 8,692F o nte: D ep artam en to d e R elaç õ es E xte rna s

" Lançam ento de Liv ro " - S hakespeare entre nós

S u b -T otal - 4º T rim estre

" O Teatro M oderno de Lisboa "" O fic ina de E sc rita " - M ic k G ordon

" O fic ina-A s P ersonagens H is tória Teatro "" P oes ia, C ontos e R eligiões " - C atolic is m o" R eflex ão P rática de um Trajec to "

" V is itas G uiadas " - E spaç os do TN D M I I

" C onv ersas com artis tas " - V ulcão" C ruzam entos " - H elena S ac adura C abral

" D ram artugia V iv a " - Zorra Zúbia" E x posição " - E unice M uñoz" G randes Tex tos - S allinger "" Is lam ism o - M undo Á rabe "

" F otobiografias do S éc . XX " - S alão N obre" Q ue Teatro N acional para o S éc. XXI " S alão N obre

" C om édia A ulegrafia "

" A V is ita " - E spaç os do TN D M I I

" C onv ersas com artis tas " - Lim iar

" A V is ita " - E spaç os do TN D M I I" N ão m e Lem bro de N ada " - S alão N obre" Teatro c om cruzam entos " - G en. Loureiro dos S antos

" Teatro c om C ruz am entos " - A lex andre Q uintanilha/H elena R os eta

" P roc es sos da C riação " - A na N av e e Luísa C ruz - S ala E stúdio

P r ojecto "T EIA " / C on fer ên cias / O u tras A ctiv id ades

" A V is ita " - E spaç os do TN D M I I" C onfer. /C olóquios /C onv ers as " - R oberto A longe

" M as ter C las s | Jorge S ilv a M elo " - P alc o

" V is ita na P ris ão " - S alão N obre

" C ontos e P oes ia contem pôranea A m eric ana " - S alão N obre" O B igode " - S alão N obre

" P rocessos da C riação " - JS M /A lbano J. - B eatriz B . - Isabel A .

" E x posição D . J oão da C âm ara "

" O fic ina de Teatro " João M ota

" V is itas G uiadas " - E s paços do TN D M I IS u b -T otal - 3º T rim estre

T o tal A cu m u lad o D ez . 09

" C ruzam entos - Teatro e J us tiça " - S alão N obre

" S uzy / Léah " S alão N obre" Turcaret " - S alão N obre" V is itas G uiadas " - E s paços do TN D M I I

S ub -T o tal - 1º S em estre

" C onv ers as com artis tas " - E G O / S ala E stúdio

" C onv ersas com artis tas " - O C am areiro" C onv ersas com artis tas " - P eripéc ia

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TNDM II, EPE - Relatório de Gestão e Contas 2009 70

A evolução dos proveitos também está reflectida na boa performance conseguida com os alugueres de espaços do TNDM II, os quais atingiram 31.700€, apresentando os proveitos suplementares uma taxa de execução orçamental de 150,9%.

Como já foi referido, no que respeita à indemnização compensatória, não obstante ter sido recebida a sua totalidade em 2009, verificou-se um atraso significativo no pagamento das três primeiras tranches, as quais só aconteceram em Outubro de 2009, originando grandes dificuldades de tesouraria. Importa referir que a indemnização compensatória apresenta um peso de cerca de 90% no total dos proveitos. Com a regularização do recebimento das diversas fases da indemnização compensatória no final do ano, o Teatro conseguiu reembolsar a totalidade dos empréstimos de curto prazo que tinha contraído junto da Direcção Geral do Tesouro e Finanças, no valor de 2.293.750. No que respeita ao mecenato e a parcerias previstos em Plano de Actividades e Orçamento, há que referir que foram satisfatórias para o controlo dos custos de produção de espectáculos e de manutenção do edifício as contribuições pontuais conseguidas através de descontos comerciais significativos. Todavia, os apoios mecenáticos previstos não se concretizaram, provavelmente devido aos seguintes factores: a situação económica difícil que o País atravessa, o que tem condicionado os fundos que as várias entidades da Sociedade Civil têm disponibilizado para este fim; a necessidade do TNDM II recuperar a sua credibilidade, a qual passa muito por toda a reorganização estratégica implementada ao longo de 2009, sendo que os resultados se repercutem a longo prazo. Apesar de ter sido estudado, em conjunto com a DGI (Direcção-Geral dos Impostos), qual o regime do Mecenato que se aplica ao TNDM II, uma vez que é uma Entidade Pública Empresarial, é evidente que os benefícios fiscais previstos na lei não são de molde a cativar instituições privadas para este tipo de apoio, tanto mais que não possuem uma cultura de responsabilidade pela dinamização do sector cultural.

Unidade: €

Cedências de Espaços Evento ReceitaLançamento de Estudo da Amnistia Internacional Aminst. Int. Port. 100.00 €Filmagens Optimus MCAA Filmes 1,100.00 €Filmahem Amália Hoje La Folie Gift 500.00 €Lançamento Dicionário doJudaismo Português Ed. Presença 750.00 €Ting der Grobakquisiteure Allianz / Aims 13,000.00 €Comemorações do Dia da Europa Comissão Europeia 1,500.00 €Lançamento de Produto - Estée Lauder Socosmet 1,500.00 €Aluguer de Restaurante Simebeca 12,000.00 €Filmagens de Spot Publicitário MTC Artists Group 250.00 €Natal Grupo Águas de Portugal Ev ent Maker 1,000.00 €

Total 31,700.00 €Fonte: Departamento de Relações Externas + DAF

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TNDM II, EPE - Relatório de Gestão e Contas 2009 71

Espera-se vivamente que a programação prevista para a temporada de 2010/2011, bem como os resultados para os quais aponta o presente Relatório, possam ser a base para que as empresas e as instituições públicas venham a interessar-se por apoiar projectos do TNDM II. Todavia, não se prevendo que a conjuntura económica do país melhore nos próximos meses e tendo sido inviabilizada a proposta de aumento da indemnização compensatória solicitada no Plano de Actividades e Orçamento para o triénio (2010-2012) às tutelas, algumas das iniciativas previstas terão de ser adiadas e só o condicionamento da actividade, associado a uma gestão muitíssimo controlada dos custos, poderá permitir uma aproximação a resultados semelhantes aos alcançados em 2009. É no entanto fundamental ter em conta que o Teatro deverá funcionar com pelo menos uma margem equivalente a 3 meses de actividade, em virtude da maioria das despesas associadas a cada peça ocorrer antes da sua estreia. Aliás, é recomendável que neste tipo de actividades as tranches das indemnizações compensatórias sejam pagas no início e não no fim do trimestre.

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TNDM II, EPE - Relatório de Gestão e Contas 2009 72

8.5. Investimento Salienta-se o esforço financeiro realizado no sentido de dotar os espaços do Teatro com infra-estruturas necessárias à prossecução da sua actividade, como seja a intervenção na sala Garrett, a reorganização funcional da bilheteira, a remodelação das instalações sanitárias, de diversos camarins e dos gabinetes da Manutenção e das Relações Externas. O investimento realizado em tecnologias de informação atingiu os € 34.402,47, correspondendo a 16% do investimento total, quando o objectivo anual fixado em termos da promoção da gestão integrada da informação apontava para 5% do orçamento anual (€12.686). A taxa de execução orçamental no exercício de 2009 face ao investimento anual total aprovado foi de 85%, tendo este valor sido influenciado pelos constrangimentos e incertezas que pairaram sobre a gestão de tesouraria do Teatro (muito dependente da entrega das diversas tranches da indemnização compensatória).

Unidade: €

Real Orçamento1º Sem.09 Acum.Dez.09 Valor %

Imterv enção Espaço Acolhimento / Iinstalações Sanitárias /Sist. Comb..Incêndios 1,614.41 42,836.84 30,697.42 75,148.67 93,000.00 -17,851.33 -19.2% 80.8%Interv enção Sala Garrett 51,573.51 4,566.18 0.00 56,139.69 41,861.20 14,278.49 34.1% 134.1%Rorganização Funcional da Bilheteira / Recepção 3,686.82 1,297.63 4,984.45 4,500.00 484.45 10.8% 110.8%Cumprimento Regulamentar Espaço Restauração 3,074.00 0.00 3,074.00 27,394.00 -24,320.00 -88.8% 11.2%Grandes Reparações/Benfeitorias em Edifícios 7,059.00 7,059.00 0.00 7,059.00 n.a. n.a.Remodelação Gabinete de Manutenção 2,701.43 2,701.43 0.00 2,701.43 n.a. n.a.Remodelação Gabinete de Relações Ex ternas 920.00 920.00 0.00 920.00 n.a. n.a.

T otal Edifício e Outras Construções 59,948.74 54,462.02 35,616.48 150,027.24 166,755.20 -16,727.96 -10.0% 90.0%

Condições Conserv ação Espólio Guarda - Roupa 0.00 0.00 0.00 34,000.00 -34,000.00 -100.0% 0.0%Total Obras em Edifícios Alheios 0.00 0.00 0.00 0.00 34,000.00 -34,000.00 -100.0% 0.0%

Aquisição de Equipamento 6,222.80 2,846.50 7,994.70 17,064.00 9,200.00 7,864.00 85.5% 185.5%Total Equipamento Básico 6,222.80 2,846.50 7,994.70 17,064.00 9,200.00 7,864.00 85.5% 185.5%

Aquisição de Ferramentas e Utensílios 926.00 926.00 0.00 926.00 n.a. n.a.Total Ferramentas e Utensílios 0.00 0.00 926.00 926.00 0.00 926.00 n.a. n.a.

Informática 2,924.58 378.90 19,112.16 22,415.64 8,517.50 13,898.14 163.2% 263.2%Mobiliário 2,728.40 9,090.98 11,819.38 7,150.00 4,669.38 65.3% 165.3%Informática - Centro de Documentação (Liv + Bib) 624.73 338.00 962.73 0.00 962.73 n.a. n.a.Outros Equipamentos 319.00 339.01 658.01 319.00 339.01 106.3% 206.3%

T otal Equipamento Administrativo 5,971.98 1,003.63 28,880.15 35,855.76 15,986.50 19,869.26 124.3% 224.3%

Projecto de Plano de Emergência (IGAC) 0.00 0.00 10,000.00 -10,000.00 -100.0% 0.0%Projectos Licenciamento Concessão + Outros Proj. Arquitectura 782.00 782.00 3,782.00 -3,000.00 -79.3% 20.7%Licenças de Softw are Professional (Office + Autocad) 6,807.60 6,807.60 11,500.00 -4,692.40 -40.8% 59.2%Sw para Centro de Documentação (Liv . + Bib.) 1,819.00 2,397.50 4,216.50 0.00 4,216.50 n.a. n.a.Softw are de Gestão Integrada (ERP) 0.00 0.00 2,500.00 -2,500.00 -100.0% 0.0%

Total Imob. Incorpóreas 7,589.60 1,819.00 2,397.50 11,806.10 27,782.00 -15,975.90 -57.5% 42.5%

Total Investimento 2009 79,733.12 60,131.15 75,814.83 215,679.10 253,723.70 -38,044.60 -15.0% 85.0%Fonte: DAF - Contabilidade Geral

Imob. Incorpóreas

Investimento 2009

Edifício e Outras Construções

Obras em Edifícios Alheios

Equipamento Básico

Equipamento Administrativo

Ferramentas e Utensílios

Real 3ºT 09

Real Acum. Dez.09

DesvioExec.Orç. %

Real 4ºT 09

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TNDM II, EPE - Relatório de Gestão e Contas 2009 73

8.6. Proposta de Aplicação dos Resultados e Gestão do Risco Financeiro

8.6.1. Proposta de Aplicação de Resultados Face ao resultado líquido positivo do exercício no montante de 112.312,53 euros, o Conselho de Administração propõe que seja distribuído da seguinte forma:

Para Reservas Legais (5%) 5.615,63 euros Para Resultados Transitados 106.696,90 euros

Com esta proposta, o Conselho de Administração pretende reforçar os Capitais Próprios do Teatro minorando o impacto desfavorável do valor negativo reflectido nos Resultados de Exercícios Anteriores de 906.980,82 euros.

8.6.2. Gestão do Risco Financeiro A este nível, o TNDM II tem seguido uma estratégia de minimização do risco financeiro, não possuindo qualquer nível de endividamento remunerado, apostando numa estrutura equilibrada entre fundos próprios e alheios, bem evidenciado nos 65,2% de rácio de autonomia financeira. A própria proposta de aplicação de resultados, apresentada no ponto anterior, reflecte a intenção do Conselho de Administração em reforçar os Capitais Próprios do Teatro. A maioria das operações financeiras do TNDM II são efectuadas via Tesouro (IGCP), nomeadamente os empréstimos de curto prazo não remunerados para suprir dificuldades pontuais de tesouraria (sempre por conta das indemnizações compensatórias a receber) ou as aplicações a prazo em CEDIC’s sem qualquer risco de volatilidade da taxa de juro. Em termos de operações em moeda estrangeira, estas são praticamente inexistentes, não existindo qualquer risco cambial significativo. Por fim, uma chamada de atenção para a enorme importância que a Indemnização Compensatória representa ao nível das receitas, tendo em conta o serviço público que o TNDM II presta.

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TNDM II, EPE - Relatório de Gestão e Contas 2009 74

8.7. Contas do Exercício

BALANÇOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 E 2008 (Montantes expressos em Euros)

2 Páginas

Dez. 2009Activo Amortizações Activo

Activo Notas bruto e ajustamentos líquido Dez. 2008

IMOBILIZADO:Imobilizações incorpóreas:

Despesas de investigação e de desenvolvimento 10 66.103,38 49.707,46 16.395,92 14.464,44Propriedade industrial e outros direitos 10 10.042,20 6.640,59 3.401,61 5.706,27

76.145,58 56.348,05 19.797,53 20.170,71Imobilizações corpóreas:

Edifícios e outras construções 10 e 14 360.982,63 97.889,27 263.093,36 140.508,99Equipamento básico 10 1.368.316,44 923.666,22 444.650,22 595.646,87Equipamento de transporte 10 8.013,13 8.013,13 - 2.003,29Ferramentas e utensílios 10 11.702,35 8.923,76 2.778,59 3.654,77Equipamento administrativo 10 225.552,40 153.015,81 72.536,59 53.876,72Outras imobilizações corpóreas 10 44.125,86 22.058,91 22.066,95 31.713,49Imobilizações em curso - - - -

2.018.692,81 1.213.567,10 805.125,71 827.404,13

CIRCULANTE:Existências:

Mercadorias 41 17.973,50 - 17.973,50 28.672,9317.973,50 - 17.973,50 28.672,93

Dívidas de terceiros - Curto prazo: - -Clientes, conta corrente 1.205,50 1.205,50 22.797,50clientes de cobrança duvidosa 22.372,00 22.372,00 -Outros accionistas - -Estado e outros entes públicos 184.560,86 184.560,86 570.397,72Outros devedores 27.298,67 23.219,15 4.079,52 31.750,09

235.437,03 45.591,15 189.845,88 624.945,31

Depósitos bancários e caixa:Depósitos bancários 48.3 2.125.967,79 2.125.967,79 1.337.687,99Caixa 48.3 2.849,50 2.849,50 1.000,00

2.128.817,29 2.128.817,29 1.338.687,99ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS: - -

Acréscimos de proveitos 48.2 - - -Custos diferidos 48.2 72.626,25 72.626,25 61.717,45

72.626,25 72.626,25 61.717,45

Total de amortizações 1.269.915,15 Total de ajustamentos 45.591,15 Total do activo 4.549.692,46 1.315.506,30 3.234.186,16 2.901.598,52

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TNDM II, EPE - Relatório de Gestão e Contas 2009 75

Capital próprio e passivo Notas Dez. 2009 Dez. 2008

CAPITAL PRÓPRIO:

Capital 35, 36 e 40 1.000.000,00 1.000.000,00Outras Reservas 40 1.902.988,87 1.902.988,87Resultados transitados 40 (906.980,82) -

1.996.008,05 2.902.988,87

Resultado líquido do exercício 40 112.312,53 (906.980,82)

Total do capital próprio 2.108.320,58 1.996.008,05

PASSIVO:

PROVISÕES PARA RISCOS E ENCARGOSOutras provisões para riscos e encargos 34 371.616,72 110.736,82

371.616,72 110.736,82

DÍVIDAS A TERCEIROS - Curto prazo:Fornecedores, conta corrente 132.713,90 238.193,69Fornecedores de imobilizado, conta corrente 41.845,58 24.680,97Estado e outros entes públicos 95.902,14 94.685,56Emprestimos obtidos -Outros credores 16 35.531,49 27.244,30

305.993,11 384.804,52ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS:

Acréscimos de custos 48.2 332.635,00 386.511,13Proveitos diferidos 48.2 115.620,75 23.538,00

448.255,75 410.049,13

Total passivo 1.125.865,58 905.590,47 Total do capital próprio e do passivo 3.234.186,16 2.901.598,52

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

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TNDM II, EPE - Relatório de Gestão e Contas 2009 76

DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS POR NATUREZAS DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 E 2008

(Montantes expressos em Euros)

CUSTOS E PERDAS Notas 2009 2008

Custo das matérias consumidasMercadorias 41 17.508,37 17.508,37 15.484,24 15.484,24

Fornecimentos e serviços externos 1.788.976,16 3.521.868,87

Custos com o pessoal:Remunerações 43 2.302.623,09 2.124.237,88Encargos sociais 523.943,66 2.826.566,75 477.109,33 2.601.347,21

Amortizações do imobilizado corpóreo 10 225.523,21 297.125,99Provisões 34 331.772,08 110.736,82Ajustamentos 21 45.591,15 602.886,44 - 407.862,81

Impostos 9.353,39 5.809,39Outros custos e perdas operacionais 178,02 9.531,41 - 5.809,39

(A) 5.245.469,13 6.552.372,52

Juros e custos similares 45 21.208,38 21.208,38 26.105,98 26.105,98(C) 5.266.677,51 6.578.478,50

Custos e perdas extraordinários 46 99.350,39 463.415,20(E) 5.366.027,90 7.041.893,70

Imposto sobre o rendimento do exercício 6 7.075,05 3.899,12(G) 5.373.102,95 7.045.792,82

Resultado líquido do exercício 112.312,53 (906.980,82)5.485.415,48 6.138.812,00

PROVEITOS E GANHOS Notas 2009 2008

VendasMercadorias 44 25.011,95 22.135,36

Prestações de serviços 44 5.305.114,73 5.330.126,68 5.204.048,86 5.226.184,22

Proveitos suplementares 37.731,52 15.383,77

Subsídios à exploração 13.905,24 373.428,46

Outros proveitos e ganhos operacionais 29,17 51.665,93 - 388.812,23

Reversões de ajustamentos - -(B) 5.381.792,61 5.614.996,45

Juros e proveitos similares 45 2.586,86 -(D) 5.384.379,47 5.614.996,45

Proveitos e ganhos extraordinários 46 101.036,01 523.815,55

(F) 5.485.415,48 6.138.812,00

Resultados operacionais: (B) - (A) 136.323,48 (937.376,07)Resultados financeiros: (D-B) - (C-A) (18.621,52) (26.105,98)Resultados correntes: (D) - (C) 117.701,96 (963.482,05)Resultados antes de impostos: (F) - (E) 119.387,58 (903.081,70)Resultado líquido do exercício: (F) - (G) 112.312,53 (906.980,82)

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOO TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS

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TNDM II, EPE - Relatório de Gestão e Contas 2009 77

DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS POR FUNÇÕES DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 E 2008

(Montantes expressos em Euros)

Notas 2009 2008

Vendas e prestações de serviços 44 5.330.126,68 5.226.184,22Custo das vendas e das prestações de serviços (2.990.236,65) (5.449.360,35)

Resultado bruto 2.339.890,03 (223.176,13)

Outros proveitos operacionais 152.701,49 883.540,23Custos de distribuição - -Custos administrativos (1.425.503,82) -Outros custos e perdas operacionais (934.817,27) (1.542.090,09)

Resultado operacional 132.270,43 (881.725,99)

Custo líquido de financiamento 45 (12.882,85) (21.355,71)Ganhos/(perdas) em filiais e associadas - -Resultados não usuais ou não frequentes 46 -

Resultado corrente 119.387,58 (903.081,70)

Imposto sobre o resultado corrente 6 (7.075,05) (3.899,12)Resultado corrente após impostos 112.312,53 (906.980,82)

Resultados extraordinários

Imposto sobre resultados extraordinários

Resultado liquido 112.312,53 (906.980,82)

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

O Anexo faz parte integrante da Demonstração dos Resultados por funções do exercício findo em 31 de Dezembro de 2009.

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TNDM II, EPE - Relatório de Gestão e Contas 2009 78

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 E 2008

(Montantes expressos em Euros) Método Directo

RUBRICAS 2009 2008

Recebimentos de clientes + 5.323.931,02 5.262.984,74Pagamentos a fornecedores - 1.878.126,47 4.378.850,50Pagamentos ao pessoal - 2.828.902,23 2.618.894,17

FLUXO GERADO PELAS OPERAÇÕES = 616.902,32 -1.734.759,93Pagamento / recebimento do imposto sobre o rendimento - 32.270,44 -15.015,19Outros recebimentos / pagamentos relativ os à activ idade operacional - 395.109,40 1.104.844,80

FLUXOS GERADOS ANTES DAS RUBRICAS EXTRAORDINÁRIAS = 979.741,28 -614.899,94Recebimentos relacionados com rubricas ex traordinárias + 33.631,43 494.728,00Pagamentos relacionados com rubricas ex traordinárias - 6.777,85 460,00

FLUXOS DAS ACTIVIDADES OPERACIONAIS (1) = 1.006.594,86 -120.631,94

RECEBIMENTOS PROVENIENTES DE:Inv estimentos financeiros + 0,00 0,00Imobilizações corpóreas + 659,00 0,00Imobilizações incorpóreas + 0,00 0,00Subsídios de inv estimento + 0,00 23.538,00Juros e prov eitos similares + 0,00 0,00Div idendos + 0,00 0,00 PAGAMENTOS RESPEITANTES A:Inv estimentos financeiros - 0,00 0,00Imobilizações corpóreas - 186.708,39 258.928,85Imobilizações incorpóreas - 11.806,10 11.147,21

FLUXOS DAS ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO (2) = -197.855,49 -246.538,06

RECEBIMENTOS PROVENIENTES DE:Empréstimos obtidos + 0,00Aumento de capital, prestações suplementares e prémios de emissão + 1.370.240,00Subsídios e doações +Venda de acções (quotas) próprias +Cobertura de prejuízos +Juros e prov eitos similares + 2.586,86 PAGAMENTOS RESPEITANTES A:Empréstimos obtidos -Amortização de contratos de locação financeira -

Juros e custos similares - 21.196,93 26.105,98Div idendos - 0,00Reduções de capital e prestações suplementares -

Aquisição de acções (quotas) próprias -FLUXOS DAS ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO (3) = -18.610,07 1.344.134,02

Variação de caixa e seus equivalentes (4) = (1)+(2)+(3) + 790.129,30 976.964,02Caix a e seus equiv alentes no início do período 1.338.687,99 361.723,97Caix a e seus equiv alentes no fim do período 2.128.817,29 1.338.687,99

O Técnico de Contas O Conselho de Administração

ACTIVIDADES INVESTIMENTO

ACTIVIDADES FINANCIAMENTO

ACTIVIDADES OPERACIONAIS

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TNDM II, EPE - Relatório de Gestão e Contas 2009 79

8.8. Anexo ao Balanço e demonstração de Resultados – Exercício de 2009 Introdução O Teatro Nacional D. Maria II (TNDMII) foi transformado, pelo Decreto-Lei nº158/2007 de 27 de Abril, de sociedade anónima para entidade pública empresarial (EPE), rege-se pelos estatutos inseridos no referido diploma e, subsidiariamente, pelo regime jurídico do Sector Empresarial do Estado. O objecto social do TNDMII, conforme definido nos seus estatutos, consiste em assegurar a prestação de serviço público na área da cultura teatral. Indicações Gerais As notas seguintes respeitam a numeração definida no Plano Oficial de Contabilidade, sendo que algumas não foram incluídas por não serem aplicáveis ou relevantes para a compreensão das demonstrações financeiras. Os valores indicados são expressos, salvo indicação em contrário, em Euros. Nota 3 – Base de apresentação e principais critérios valorimétricos As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, segundo o qual os activos devem ser realizados e os passivos liquidados no decurso normal das operações e a partir dos livros e registos contabilísticos do Teatro, mantidos de acordo com princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal. Os principais critérios valorimétricos utilizados na preparação das demonstrações financeiras foram os seguintes: a) Imobilizações incorpóreas As imobilizações incorpóreas, que compreendem as despesas de investigação e desenvolvimento, propriedade industrial e outros direitos, e software informático encontram-se registadas ao custo de aquisição e são amortizadas pelo método das quotas constantes durante um período de três anos. b) Imobilizações corpóreas O “Edifício do Teatro Nacional”, sito em Lisboa, não se encontra integrado no património do Teatro, conforme disposto no Decreto-Lei n.º 158/2007, de 27 de Abril. As imobilizações corpóreas que entraram no património do Teatro, enquanto entidade do Sector Público Administrativo, entre 1999 e 2003 encontram-se registadas pelo montante que detinham na listagem de inventário elaborada com referência à data de publicação do Decreto-Lei n.º 65/2004, de 23 de Março (transformação do Teatro em sociedade anónima). As imobilizações corpóreas adquiridas posteriormente a Abril de 2004 encontram-se registadas ao custo de aquisição. As amortizações são calculadas pelo método das quotas constantes, de acordo com as taxas máximas admitidas pelo Decreto Regulamentar nº 2/90. c) Existências

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TNDM II, EPE - Relatório de Gestão e Contas 2009 80

As mercadorias são compostas por livros e DVD’s que se encontram à venda na livraria do Teatro e encontram-se valorizadas ao custo médio de aquisição. No entendimento do Conselho de Administração não existem situações justificativas do reconhecimento de ajustamentos para fazer face a perdas em existências. d) Especialização de exercícios As receitas e despesas são registadas de acordo com o princípio da especialização de exercícios, pelo qual são reconhecidas à medida que são geradas, independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas geradas são registadas nas rubricas de acréscimos e diferimentos (Nota 48.2). e) Encargos com férias e subsídio de férias Os encargos com férias e subsídio de férias vencidos no ano e a pagar no ano seguinte foram contabilizados em custos com pessoal, por contrapartida de Acréscimo de Custos, no Passivo (Nota 48.2). f) Prestações de serviços (Indemnização compensatória) O Teatro regista a indemnização compensatória que lhe é atribuída para fazer face aos custos que incorre com serviços de interesse público, relacionados com o Contrato Programa relativo à Prestação de Serviço Público Teatral, celebrado entre o Estado e o Teatro Nacional D. Maria II, na rubrica de “Prestações de serviços” do exercício, de uma forma mensal com base em duodécimos, independentemente do momento em que as várias tranches são recebidas. g) Subsídios à exploração Os subsídios atribuídos a fundo perdido para fazer face às operações desenvolvidas pelo Teatro, são registadas como proveitos na demonstração dos resultados na rubrica “Subsídios à Exploração” do exercício a que corresponde a sua atribuição independentemente do momento do seu pagamento. h) Subsídios ao Investimento Os subsídios ao investimento a fundo perdido são contabilizados como proveitos na demonstração de resultados na rubrica “Proveitos e Ganhos Extraordinários” na parte proporcional à correspondente amortização do bem em questão, para que exista uma comparabilidade em termos de timings entre a assunção de proveitos e custos relacionados. A componente ainda não relevada a proveitos encontra-se registada no passivo em “Proveitos Diferidos”. i) Ajustamentos Para Cobranças Duvidosas Foram constituídos ajustamentos para cobranças duvidosas de acordo com o critério económico, tendo por base os riscos de cobrabilidade identificados no exercício. j) Provisão Para Outros Riscos e Encargos Tendo em conta a existência de responsabilidades e contingências relacionadas com processos judiciais em curso e outras contingências jurídicas decorrentes de acções movidas contra o Teatro, foram constituídas provisões para outros riscos e encargos com base na probabilidade da sua ocorrência.

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TNDM II, EPE - Relatório de Gestão e Contas 2009 81

Nota 6 – Situações que afectem impostos futuros Em termos de matéria colectável, o Teatro encontra-se sujeita ao Regime Geral do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (“IRC”) à taxa de 25%, acrescida de Derrama até ao limite máximo de 1,5% sobre o lucro tributável, resultando numa taxa de imposto agregada máxima de 26,5%. Nos termos do artigo 88º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas, o Teatro encontra-se sujeito a tributação autónoma sobre um conjunto de encargos às taxas previstas no artigo mencionado. De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (cinco anos para a Segurança Social), excepto quando tenham havido prejuízos fiscais, tenham sido concedidos benefícios fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são alongados ou suspensos. Deste modo, as declarações fiscais do Teatro dos anos de 2006 a 2009 poderão vir ainda ser sujeitas a revisão. O Conselho de Administração entende que eventuais correcções resultantes de revisões/inspecções por parte das autoridades fiscais àquelas declarações de impostos, não poderão ter um efeito significativo nas demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2009. Nos termos da legislação em vigor, os prejuízos fiscais são reportáveis durante um período de seis anos após a sua ocorrência e susceptíveis de dedução a lucros fiscais gerados durante esse período. Não obstante a existência de prejuízos fiscais passados reportáveis que poderiam, eventualmente, ser reconhecidos como imposto diferido activo, de acordo com a Directiva Contabilística nº 28, o TNDMII não procede ao reconhecimento de impostos diferidos, em virtude das expectativas futuras não apontarem para a possibilidade de existência de lucros susceptíveis de assegurar o aproveitamento desse reporte. Nota 7 – Pessoal ao serviço da empresa O número de trabalhadores ao serviço na empresa em 31 de Dezembro de 2009 era de 89 (90 em 2008), tendo o número médio de pessoas ao longo do ano se cifrado em 91. Paralelamente existiu um número considerável de prestadores de serviços em regime de trabalho independente, nomeadamente pessoal criativo, artístico e técnico. Nota 10 – Movimentos no activo imobilizado, amortizações e ajustamentos

Rubricas Saldo inicial Aumentos Abates Regulariz e Transf.

Saldo Final

Imobilizações incorpóreas Desp. Investigação 15.760,09 782,00 16.542,09 Software 38.537,19 11.024,10 49.561,29 Prop. Industr. / Outros Direitos 10.042,20 10.042,20

Total 64.339,48 11.806,10 76.145,58

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TNDM II, EPE - Relatório de Gestão e Contas 2009 82

Imobilizações corpóreas: Edifícios e outras construções 210.955,39 150.027,24 360.982,63 Equipamento Básico 1.351.252,44 17.064,00 1.368.316,44 Equipamento de Transporte 8.013,13 8.013,13 Ferramentas e Utensílios 10.776,35 926,00 11.702,35 Equipamento Administrativo 189.696,64 35.855,76 225.552,40 Outras Imob. Corpóreas 44.125,86 44.125,86 Imobilizações em Curso

Total 1.814.819,81 203.873,00 2.018.692,81

TOTAL GERAL 1.879.159,29 215.679,10 2.094.838,39

O movimento mais significativo registado em imobilizações corpóreas, no exercício de 2009, respeita às beneficiações de remodelação realizadas no edifício do TNDM II (€150.027,24). Foram tomadas medidas no sentido de modernizar ou simplesmente cuidar de um edifício que é património do país. As intervenções assentaram fundamentalmente na dignificação dos espaços de acolhimento de público e artistas, camarins, sala de ensaio/multifunções, instalações sanitárias para deficientes, e em obras de melhoria das condições de segurança e comodidade na sala Garrett. Uma segunda área de actuação a que o TNDM II dedicou bastante atenção foi ao investimento nas designadas “Tecnologias de Informação e Comunicação” (TIC’s). Após a realização de uma auditoria aos Sistemas e Tecnologia de Informação do Teatro, foi iniciado um processo de profunda reestruturação da infra-estrutura básica e dos serviços associados á exploração da rede informática do Teatro, a qual resultou num investimento total de €34.402,47.

Amortizações acumuladas

Rubricas Saldo inicial Aumentos Abates Regulariz e Transf.

Saldo Final

Imobilizações incorpóreas: Desp. Investig./Desenv. 5.189,50 5.491,75 759,92 11.441,17 Software 34.643,34 3.580,45 42,50 38.266,29 Prop. Industr. / Outros Direitos 4.335,93 2.347,16 -42,50 6.640,59

Total 44.168,77 11.419,36 759,92 56.348,05

Imobilizações corpóreas: Edifícios e outras construções 70.446,40 26.645,36 797,51 97.889,27 Equipamento Básico 755.605,57 158.580,57 9.480,08 923.666,22

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TNDM II, EPE - Relatório de Gestão e Contas 2009 83

Equipamento de Transporte 6.009,84 2.003,29 8.013,13 Ferramentas e Utensílios 7.121,58 1.802,18 8.923,76 Equipamento Administrativo 135.819,92 17.084,46 111,43 153.015,81 Outras Imob. Corpóreas 12.412,37 7.987,99 1.658,55 22.058,91

Total 987.415,68 214.103,85 12.047,57 1.213.567,10

TOTAL GERAL 1031.584,45 225.523,21 12.807,49 1.269.915,15

Nota 21 – Movimentos Ocorridos nos Ajustamentos do Activo Circulante Durante o ano findo em 31 de Dezembro de 2009, ocorreram os seguintes movimentos na rubrica de ajustamentos:

Rubricas Saldo inicial Reforço Reversão Saldo Final

Existências: Mercadorias - - - -

Total - - - -

Dívidas de Terceiros: Dívidas de Cobrança Duvidosa - 45.591,15 - 45.591,15

Total - 45.591,15 - 45.591,15

TOTAL GERAL - 45.591,15 - 45.591,15

Nota 22 – Existências fora da empresa (consignadas / transito / a guarda de terceiros) Em 31 de Dezembro de 2009, o TNDM II não possuía existências fora das suas instalações à guarda de terceiros. No entanto, e conforme é prática no sector Livreiro, o TNDM II tinha em seu poder livros e CD’s consignados por terceiros na sua Livraria no montante de €33.432,46€. Nota 23 – Valor global das dívidas de cobrança duvidosa Em 31 de Dezembro de 2009 existiam dívidas de cobrança duvidosa (Clientes e Outros Devedores), no montante de €45.591,15, para as quais foi constituído ajustamento no mesmo montante (Nota 21). Nota 31 – Compromissos financeiros que não figurem no balanço O TNDM II tinha a 31 de Dezembro de 2009 responsabilidades não espelhadas no balanço no valor total de €27.447 relativas a rendas vincendas de um contrato de renting de uma viatura ligeira de passageiros, cuja data de termo é 25 de Junho de 2012.

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TNDM II, EPE - Relatório de Gestão e Contas 2009 84

Nota 34 - Movimentos ocorridos nas provisões Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2009 ocorreram os seguintes movimentos nas rubricas de provisões:

Desdobramento da Conta de Provisões Saldos iniciais

Reforço Redução Utilização Saldos finais

293 – Provisões para Processos Judiciais em curso 97.192,18 65.958,80 26.500,00 44.392,18 92.258,80 299 – Outros Provisões 13.544,64 265.813,28 - - 279.357,92

Total 110.736,82 331.772,08 26.500,00 44.392,18 371.616,72

As provisões constituídas destinam-se, essencialmente, para fazer face a processos judiciais em curso ou em vias de se tornarem processos judiciais, estimadas com base nos pareceres dos consultores legais do Teatro, correspondendo o seu montante a 50% dos valores reclamados. Nota 36 – Capital O capital estatutário, no montante de €1.000.000,00, é totalmente detido pelo Estado e está integralmente realizado. Nota 40 – Movimentos dos capitais próprios O movimento ocorrido no exercício de 2009, apresenta-se como segue:

Rubricas Saldo Inicial Aumentos Diminuições Transferências Saldo Final 51 - Capital 1.000.000,00 1.000.000,00 57 - Reservas 57.4 - Reservas Livres 418.134,36 418.134,36 57.7 - Outras Reservas 1.484.854,51 1.484.854,51 59 - Resultados Transitados -906.980,82 -906.980,82 88 - Resultado do exercício -906.980,82 112.312,53 906.980,82 112.312,53

Total 1.996.008,05 112.312,53 0,00 2.108.320,58

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O resultado líquido negativo do exercício findo em 31 de Dezembro de 2008, foi transferido para a rubrica “Resultados transitados”. Nota 41 – Demonstração do custo das mercadorias vendidas

Mercadorias

1 Existências Iniciais 28.672,93 2 Compras 25.655,72 3 Regularização de existências -18.846,78 4 Existências finais 17.973,50 5 C.M.V.M.C. ( 5=1+2+3-4 ) 17.508,37

Estes valores respeitam à actividade desenvolvida pela livraria do Teatro Nacional, a qual pratica uma margem média de comercialização dos produtos na ordem dos 30%. Nota 43 – Remunerações atribuídas aos membros dos órgãos sociais As remunerações, encargos sociais e outras regalias e compensações atribuídas aos membros dos órgãos sociais no exercício de 2009 foram as seguintes

O Fiscal Único, representado por Vitor Almeida & Associados, SROC, Lda., auferiu durante 2009 o valor total de 15.600€, acrescido à taxa legal de IVA em vigor.

Unid.: €

TEATRO NACIONAL D.MARIA II E.P.E.Maria João Brilhante

(Presidente CA)

Mónica Almeida (Vogal CA)

Maria do Pilar Lourinho 01 de Jan. a 01 de Nov.09

(Vogal CA)

João Villa-Lobos 01 de Dez. a 31 de Dez.09

(Vogal CA)

1. Remuneração 1.1. Remuneração base/Fixa 77,124.31 € 65,153.13 € 48,558.63 € 4,858.75 €1.2. Acumulação de funções de gestão1.3. Prémios de gestão1.4. Outras

2. Outras regalias e compensações2.1. Gastos de utilização de telefones 975.51 € 999.36 € 948.44 € 63.80 €2.2. Valor de aquisição/renda da viatura de serviço2.3. Valor do combustível gasto com a viatura de serviço2.4. Subsídio de deslocação2.5. Subsídio de refeição 1,871.80 € 1,849.80 € 1,398.80 € 110.00 €2.6. Outros (Ajudas de Custo + Km Viat.Própria) 1,172.05 € 849.17 €

3. Encargos com benefícios sociais3.1. Segurança social obrigatório 15,430.29 € 13,845.12 € 10,318.71 € 1,032.48 €3.2. Seguros de saúde3.3. Seguros de vida3.4. Outros

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TNDM II, EPE - Relatório de Gestão e Contas 2009 86

Nota 44 – Repartição das vendas e prestações de serviços No exercício de 2009, as vendas e prestações de serviços foram integralmente realizadas no mercado interno, e decompõe-se como segue:

Natureza: Valor

Livraria 25.011,95 Bilheteira e Venda de Espectáculos 376.543,30 Indemnização Compensatória 4.928.571,43

Total 5.330.126,68

Nota 45 – Demonstração dos Resultados Financeiros

Código Conta

Ano n Ano n-1

2009 2008

CUSTOS E PERDAS 681 Juros Suportados 15.469,71 21.355,71 685 Diferenças de Câmbio Desfavoráveis 11,45 0,00 688 Outros custos e perdas financeiros 5.727,22 4.750,27 82 Resultados Financeiros -18.621,52 -26.105,98

Total 2.586,86 -

PROVEITOS E GANHOS 781 Juros Obtidos 2.586,86 - 788/9 Reversões e Outros Proveitos e Ganhos Financ. - -

Total 2.586,86 -

A rubrica de juros suportados releva principalmente os juros de mora e compensatórios que o TNDMII teve de suportar por não ter efectuado os pagamentos atempadamente do IRS de diversos meses entre Dezembro de 2006 e Outubro de 2008, bem como da rectificação de uma declaração de IVA de 2005 que permitiu que o Teatro conseguisse desbloquear diversos pedidos de reembolso que totalizaram 365.118,99€. Na rubrica de outros custos financeiros estão evidenciados essencialmente os custos inerentes aos terminais de pagamento automático disponibilizados ao público.

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TNDM II, EPE - Relatório de Gestão e Contas 2009 87

Os juros obtidos advêm de diversas aplicações financeiras de curto prazo que o TNDMII foi efectuando ao longo do ano de 2009, no sentido de optimizar a sua gestão de tesouraria. Estas aplicações foram efectuadas exclusivamente num instrumento financeiro disponibilizado pelo Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público denominado CEDIC. Nota 46 – Demonstração dos Resultados Extraordinários

Código Conta

Ano n Ano n-1

2009 2008

CUSTOS E PERDAS 691 Donativos 5.944,54 0,00 693 Perdas em Existências 18.846,78 0,00 694 Perdas em imobilizações 0,00 197.271,00 695 Multas e penalidades 833,31 460,00 696 Aumento de Amortizações (Nota 10) 12.807,65 0,00 697 Correcções relativas a exercícios anteriores 60.877,10 243.568,38 698 Outros custos e perdas extraordinárias 41,01 22.115,82 84 Resultados Extraordinários 1.685,62 60.400,35

Total 101.036,01 523.815,55

PROVEITOS E GANHOS 791 Restituição de impostos - - 794 Ganhos em imobilizações 659,00 - 796 Redução de Provisões 26.500,00 797 Correcções relativas a exercícios anteriores 67.717,44 29.087,55 798/9 Outros proveitos e ganhos extraordinários 6.159,57 494.728,00

Total 101.036,01 523.815,55

Os custos extraordinários são marcados fundamentalmente pela imputação de diversos custos referentes a anos anteriores que o actual Conselho de Administração decidiu assumir, por forma a regularizar o maior número de situações com Terceiros e assim contribuir para um aumento da sua imagem e credibilidade. Destacam-se:

uma correcção de IVA de 2005 no montante de € 15.523;

custos com as auditorias do Tribunal de Contas aos exercícios de 2006 e 2007 no montante de € 17.184;

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TNDM II, EPE - Relatório de Gestão e Contas 2009 88

direitos de autor no valor de 11.500€ relativos aos processos de “DVD’s da Peça Fungagá” de 2008 e “Criadas para Todo o Serviço” de 2007.

Ao nível dos custos extraordinários, importa ainda mencionar que foi efectuado um acerto de 18.846,78€ em existências da Livraria com o intuito de corrigir os stocks, uma correcção de amortizações de exercícios anteriores no valor de 12.807,65€ e a contribuição para a casa do artista de 5.945€ referente à receita de bilheteira de uma sessão da peça “O Camareiro”. O valor dos proveitos extraordinários é explicado fundamentalmente pelas seguintes componentes:

Redução de 26.500€ de provisões para processos em contencioso com a SPA, em virtude de terem chegado ao fim os processos “Fungaga” e “Casa da Lenha”;

Reembolso em 2009 de IVA referente ao ano de 2004, no valor de €38.903, o qual já não estava reflectido na contabilidade;

Correcção líquida de €6.093 relativo a facturas recebidas em 2009 pelo Fornecedor TEBO (Teatro Villaret), as quais já tinham sido consideradas em 2008, em virtude de se saber antecipadamente que o contrato de exploração iria ser rescindido;

Rectificação de saldos dos Fornecedores TEBO e RUL, antigos espaços explorados pelo TNDM II (Teatro Villaret e Politécnica), no montante total de €18.630, ficando definitivamente regularizadas todas as dívidas para com estes dois espaços;

Proveito de €5.312, proporcional à amortização de um tapete de grandes dimensões para o Salão Nobre do TNDM II, o qual foi oferecido pela Presidência do Conselho de Ministros em Dezembro de 2008 (considerado subsídio ao investimento), no montante total de €19.615;

Nota 48 – Outras Informações Nota 48.1 - Meios Libertos Líquidos (Cash Flow) Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, os meios libertos líquidos apresentam-se como segue:

2009 2008

Resultado do exercício 112.312,53 -906.980,82 Amortizações e Provisões 602.886,44 297.125,99

715.198,97 -609.854,83

Uma gestão muito rigorosa do ponto de vista de custos e proveitos, a par da ausência de espectáculos nos dois primeiros meses do ano, permitiu que o TNDM II conseguisse gerar meios libertos líquidos positivos de 715.198,97€

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TNDM II, EPE - Relatório de Gestão e Contas 2009 89

Nota 48.2 - Acréscimos e Diferimentos Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, os saldos destas rubricas apresentam-se como segue:

2009 2008

Custos diferidos: Seguros 2.966,96 6.717,45 Rendas 2.750,00 5.000,00 Espectáculos 66.909,29 50.000,00

72.626,25 61.717,45

Acréscimos de custos: Remunerações a liquidar 324.754,30 327.193,58 Outros 7.880,70 59.317,55

332.635,00 386.511,13

Proveitos diferidos: Subsídios à Exploração 100.000,00 0,00 Subsídios ao Investimento 14.302,60 23.538,00 Receitas de Bilheteira 1.318,15 0,00

115.620,75 23.538,00

No tocante aos custos diferidos a parcela mais significativa traduz o diferimento dos encargos incorridos em 2009 com os espectáculos “Um Eléctrico Chamado Desejo”, ”Rei Édipo”, “Breve Sumário de uma História de Deus”, “Num dia Igual aos Outros”, “Blackbird” e “Digressão do Ano do Pensamento Mágico” referente a peças a apresentar no exercício de 2010. Os acréscimos de custos traduzem essencialmente a especialização ao nível de encargos com férias e subsídio de férias. A rubrica Proveitos Diferidos incorpora o remanescente do montante do subsídio ao investimento atribuído ao TNDM II, E.P.E. para aquisição de um tapete para o Salão Nobre, o qual entrou em utilização no final de 2008, bem como um subsídio à exploração da DGArtes, no montante de 100.000 €, obtido no âmbito do prémio Luso Brasileiro de Dramaturgia “António José da Silva” e que irá permitir financiar em 50% a produção e exibição da peça “Jardim Suspenso” em 2010, em Portugal e no Brasil. Nota 48.3 - Anexo à Demonstração de Fluxos de Caixa A discriminação de caixa e seus equivalentes, em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, e a reconciliação entre o seu valor e o montante de disponibilidades constantes do balanço naquelas datas, apresenta-se da seguinte forma:

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TNDM II, EPE - Relatório de Gestão e Contas 2009 90

2009 2008

Numerário 2.849,50 1.000,00 Depósitos bancários 2.125.967,79 1.337.687,99

Caixa e seus equivalentes 2.128.817,29 1.338.687,99

Disponibilidades constantes do balanço 2.128.817,29 1.338.687,99

Lisboa, 31 de Março de 2010 O Técnico Oficial de Contas Pedro Amaro

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TNDM II, EPE - Relatório de Gestão e Contas 2009 91

9. Conclusão Em face do exposto no presente relatório conclui-se que:

A Actividade Artística, com a excepção da carreira do espectáculo “Agosto em Osage”, decorreu na íntegra, dentro dos parâmetros definidos, quer em termos do cumprimento dos prazos de realização da mesma, quer em termos orçamentais;

A estrutura de custos do Teatro apresentou em todas as rubricas que a integram, desvios favoráveis face aos montantes orçamentados, situação reveladora da manifesta preocupação do Conselho de Administração (CA) e da Direcção Artística (DA) em pautar a sua actuação segundo rigorosos critérios de contenção de custos;

A estratégia de atracção e fidelização de públicos no âmbito do novo projecto artístico delineada pelo CA e DA, alcançou excelentes resultados durante o exercício de 2009;

As acções de captação de fundos no âmbito do mecenato não apresentaram resultados no exercício de 2009, tendo o CA e a DA trabalhado no sentido de compensar a ausência desta fonte de receita, através de um incremento dos proveitos de bilheteira e, simultaneamente, de uma redução de diversos custos de funcionamento;

As intervenções no âmbito do investimento assentaram fundamentalmente em dotar os espaços do Teatro com infra-estruturas necessárias à prossecução da sua actividade, bem como em tecnologias de informação;

Do ponto de vista económico e financeiro, o TNDM II conseguiu apresentar no final de 2009 uma estrutura equilibrada. No entanto, é preciso frisar que durante os primeiros 9 meses do ano o TNDM II se encontrou numa situação muito débil em termos de Tesouraria. Não só a ausência do recebimento das três primeiras tranches da indemnização compensatória de 2009, como também a existência de um nítido desfasamento de timing entre o que são as necessidades financeiras da actividade teatral, cujas produções são pagas quase integralmente antes dos espectáculos se iniciarem, e a forma como as diversas tranches da indemnização compensatória são disponibilizadas ao TNDM II (no final de cada trimestre), têm contribuído para esta situação menos favorável. Acresce ainda o desequilíbrio dos fluxos monetários provocados por IVA dedutível a 20% vs IVA liquidado a 5%, o que torna o TNDM II um crónico credor do Estado a este nível.

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No final do exercício de 2009, o prazo médio de pagamentos (p.m.p) a fornecedores e prestadores de serviços foi drasticamente reduzido, dando cumprimento ao objectivo do programa “Pagar a Tempo e Horas”, estando o Teatro a pagar hoje a 43 dias;

O esforço desenvolvido em diferentes domínios no sentido de requalificar e revalorizar a imagem do Teatro, foi sem dúvida alcançado, conforme demonstram os indicadores estratégicos associados, sobretudo os respeitantes à atracção e fidelização de novos públicos.

Lisboa, 23 de Julho de 2010

O Conselho de Administração do TNDM II, EPE

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TNDM II, EPE - Relatório de Gestão e Contas 2009 93

ANEXOS

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CONSELHO DE

ADMINISTRAÇÃO

CA CA CA

ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA

DOCUMENTAÇÃO - Biblioteca - Livraria

RELAÇÕES EXTERNAS

FRENTE DE CASA

COMUNICAÇÃO E IMAGEM

PRODUÇÃO

DIRECÇÃO DE CENA

DIRECÇÃO TÉCNICA MANUTENÇÃO

ASSESSORIA GERAL

SECRETARIADO MOTORISTAS

APOIO ADMINISTRATIVO

FISCAL ÚNICO

ROC

DIRECÇÃO ARTÍSTICA

NÚCLEO DE ACTORES

Organograma TNDM II – 2009

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Actividade Artística – Síntese / Calendário SALA GARRETT

ESTA NOITE IMPROVISA-SE [5 DE MAR A 5 DE ABR] de LUIGI PIRANDELLO tradução LUÍS MIGUEL CINTRA e OSÓRIO MATEUS encenação JORGE SILVA MELO co-produção ARTISTAS UNIDOS e TNDM II

MENINA JÚLIA [16 DE ABR A 24 DE MAI] de AUGUST STRINDBERG tradução AUGUSTO SOBRAL encenação RUI MENDES produção TNDM II

FIMFA LX9 - FESTIVAL INTERNACIONAL DE MARIONETAS E FORMAS ANIMADAS direcção artística LUÍS VIEIRA co-produção A TARUMBA e TNDM II

HOTEL PARADISO [28 E 29 DE MAI] companhia FAMILIE FLOZ (ALEMANHA)

VAMPYR [30 E 31 DE MAI] companhia STUFFED PUPPET THEATRE (HOLANDA)

AGOSTO EM OSAGE [25 DE JUN A 18 JUL] de TRACY LETTS tradução PEDRO GORMAN encenação FERNANDA LAPA co-produção ESCOLA DE MULHERES-OFICINA DE TEATRO e TNDM II

O CAMAREIRO [10 DE SET A 25 DE OUT] de RONALD HARWOOD tradução MARIA JOÃO ROCHA AFONSO encenação JOÃO MOTA co-produção COMUNA-TEATRO DE PESQUISA e TNDM II

AFONSO HENRIQUES [14 DE OUT A 19 DE DEZ] a partir de textos coligidos por ANTÓNIO JOSÉ SARAIVA dramaturgia, encenação e espaço cénico JOÃO BRITES co-produção TEATRO O BANDO E TNDM II

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DARWIN… TRA LE NUVOLE [31 DE OUT A 1 DE NOV] encenação STEFANO DE LUCA produção NUOVO PICCOLO TEATRO DI MILANO O ANO DO PENSAMENTO MÁGICO [12 DE NOV A 20 DE DEZ] de JOAN DIDION tradução PEDRO GORMAN encenação DIOGO INFANTE produção TNDM II

SALA ESTÚDIO

A NOITE [12 DE MAR A 5 DE ABR] a partir de Apresentação da Noite e outros textos de AL BERTO dramaturgia, encenação e espaço cénico JOÃO BRITES criação TEATRO O BANDO em co-produção TNDM II THE CACHORRO MANCO SHOW [8 A 19 DE ABR] texto FÁBIO MENDES encenação MOACIR CHAVES parceria FUNARTE/ DGARTES/ IC/ TNDM II HARPER REGAN [7 DE MAI A 14 DE JUN] .de SIMON STEPHENS tradução JORGE CARVALHO encenação ANA NAVE produção TNDM II AR ESCOLA SUPERIOR DE TEATRO E CINEMA - EXERCÍCIO FINAL [23 A 28 DE JUN] direcção pertence ao coreógrafo Francisco Camacho parceria ESCOLA SUPERIOR DE TEATRO E CINEMA E TNDM II EMERGENTES CICLO NOVOS CRIADORES / NOVAS LINGUAGENS [8 A 26 DE JUL] produção TNDM II em colaboração com o Festival de Almada

FILM NOIR [8 A 12 DE JUL] texto, encenação, cenografia e figurinos ANDRÉ MURRAÇAS co-produção TEATRO NACIONAL D. MARIA II e METAMORFOSE TOTAL em co-apresentação com o FESTIVAL DE ALMADA

GEOPOLÍTICA DO CAOS [22 A 26 DE JUL] co-produção TNDM II e ESTRUTURA em co-apresentação com o FESTIVAL DE ALMADA criação e interpretação CÁTIA PINHEIRO E JOSÉ NUNES

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EGO [3 SET A 11 DE OUT] de MICK GORDON E PAUL BROKS encenação JOÃO PEDRO VAZ produção TNDM II

CICLO DE ESPECTÁCULOS DO GRUPO PERIPÉCIA [14 DE OUT A 8 DE NOV] VINCENT, VAN E GOGH

[14 A 25 NOV] encenação JOSÉ CARLOS GARCIA produção PERIPÉCIA

MAMÃ [28 OUT A 8 NOV] encenação ÁNGEL FRAGUA co-produção PERIPÉCIA TEATRO e TEATRO DE VILA REAL

LIMIAR [12 A 15 NOV] Espectáculo do grupo de teatro terapêutico do Hospital Júlio de Matos. encenação JOÃO SILVA

O VULCÃO [26 DE NOV A 20 DE DEZ] de ABEL NEVES encenação JOÃO GROSSO com CUSTÓDIA GALLEGO co-produção TEATRO DO BOLHÃO e TNDM II

TEIA TEATRO, EXPERIMENTAÇÃO, INOVAÇÃO, ACÇÃO

DIA MUNDIAL DO TEATRO [27 de MAR]

ÀS TERÇAS IMPROVISA-SE! MASTER CLASS | DE JORGE SILVA MELO

1ª SESSÃO: O CAMINHO MAIS CURTO [24 DE MAR] SALA GARRETT

2ª SESSÃO: OS ACTORES COMEÇAM DEPOIS DO QUE É DITO [31 DE MAR] SALA GARRETT

A VISITA [MAR A DEZ] 27 MAR / 3 e 17 ABR / 8, 15 e 22 MAI / 5, 6, 26 e 27 JUN / 10 e 11 JUL / 17, 18 19, 24, 25 e 26 SET / 1, 2, 3, 10, 16, 22 e 23 OUT / 13 e 27 NOV / 18 DEZ texto ABEL NEVES coordenação artística NATÁLIA LUÍZA produção TNDM II

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VISITAS GUIADAS AO TNDM II [MAI A JUL / SET A DEZ] DRAMATURGIA VIVA [ABR A DEZ] SALÃO NOBRE

[14 DE ABR] VISITA NA PRISÃO OU O ÚLTIMO SERMÃO DE ANTÓNIO VIEIRA texto ARMANDO NASCIMENTO ROSA

O BIGODE [19 DE MAI] SALÃO NOBRE texto AUGUSTO SOBRAL

ZORRA ZÚBIA [13 DE OUT] SALÃO NOBRE texto JOÃO INÁCIO PAIVA

GRANDES TEXTOS [JUN A DEZ] SALÃO NOBRE

TURCARET [16 DE JUN] texto ALAIN-RENÉ LESAGE tradução LUÍS VASCO

NÃO ME LEMBRO DE NADA [28 DE JUL] texto ARTHUR MILLER tradução MARGARIDA GIL DOS REIS

COMÉDIA AULEGRAFIA [15 DE SET] texto JORGE FERREIRA DE VASCONCELOS

SALLINGER [10 DE NOV] de BERNARD-MARIE KOLTÈS

OS PROCESSOS DA CRIAÇÃO / CONVERSAS COM ARTISTAS [ABR A DEZ] SALAS GARRETT E ESTÚDIO

1º ENCONTRO [4 DE ABR] | JORGE SILVA MELO 2º ENCONTRO [17 DE MAI] | ALBANO JERÓNIMO, BEATRIZ BATARDA, ISABEL ABREU 3º ENCONTRO [7 DE JUN] | ANA NAVE, LUISA CRUZ 4º ENCONTRO [19 DE JUL] | FERNANDA LAPA, LIA GAMA, MARGARIDA MARINHO 5º ENCONTRO [27 DE SET] com o elenco de EGO 6º ENCONTRO [11 DE OUT] com o elenco de O CAMAREIRO 7º ENCONTRO [25 DE OUT] com o elenco de GRUPO DE TEATRO PERIPÉCIA 8º ENCONTRO [15 DE NOV] com o elenco de LIMIAR 9º ENCONTRO [29 DE NOV] com o elenco de O ANO DO PENSAMENTO MÁGICO 10º ENCONTRO [13 DE DEZ] com o elenco de VULCÃO

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TNDM II, EPE - Relatório de Gestão e Contas 2009 99

TEATRO COM CRUZAMENTOS [ABR A DEZ] SALÃO NOBRE

TEATRO E CIÊNCIA [21 DE ABR] | PROF. DR. ALEXANDRE QUINTANILHA TEATRO E ARQUITECTURA [2 DE JUN] | ARQUITECTA HELENA ROSETA TEATRO E GUERRA [14 DE JUL] | GENERAL LOUREIRO DOS SANTOS TEATRO E JUSTIÇA [29 DE SET] | LABORINHO LÚCIO TEATRO E COMUNICAÇÃO [24 DE NOV] | HELENA SACADURA CABRAL

POESIA E CONTOS [MAI A DEZ] SALÃO NOBRE

[5 DE MAI] SUZY, DE ANTÓNIO PATRÍCIO E LÉAH, DE JOSÉ RODRIGUES MIGUÉIS leitura de textos BEATRIZ BATARDA e ISABEL ABREU

[30 DE JUN] CONTOS E POESIA CONTEMPORÂNEA AMERICANA selecção de textos DR.ª TERESA ALVES e DR.ª TERESA CID

POESIA, CONTOS E RELIGIÕES

ISLAMISMO – MUNDO ÁRABE [27 DE OUT] selecção de textos PAULO MENDES PINTO

CATOLICISMO [22 DE DEZ] selecção de textos CONCEIÇÃO CALEIRO

CONFERÊNCIAS / COLÓQUIOS [OUT A DEZ] SALÃO NOBRE

TEATRO E EDUCAÇÃO [6 DE OUT] convidados EUGÉNIA VASQUES, JOÃO MOTA, NATÁLIA PAIS e MIGUEL FALCÃO

ARTE E TERAPIA [3 DE DEZ] convidados ANA RITA BARATA, FRANCISCO BRÁS, JOÃO SILVA e MARCO PAIVA

OFICINAS / WORKSHOP / ACÇÕES DE FORMAÇÃO [SET A DEZ]

OFICINA DE TEATRO / JOÃO MOTA [21-25 SET, 28 SET-2 OUT] OFICINA DE ESCRITA / MICK GORDON [3-4 OUT]

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TNDM II, EPE - Relatório de Gestão e Contas 2009 100

OFICINA IMAGEM / MOVIMENTO / CENA / JOANA PUPO [7, 9, 12, 14, 19, 21, 26, 28, 30 OUT] REFLEXÃO PRÁTICA DE UM TRAJECTO / JOÃO BRITES E OUTROS COLABORADORES DE o Bando [7, 14, 21 NOV] OFICINA AS PERSONAGENS DA HISTÓRIA E DO TEATRO / LIA NOGUEIRA E RUI ATALAIA [16, 17, 23, 24 NOV, 7, 14, 15 DEZ]

OUTRAS ACTIVIDADES [OUT A NOV]

DE QUE FALAMOS QUANDO FALAMOS DE CIENTISTAS? [20 OUT E 17 NOV] de DAVID MARÇAL, JOANA LOBO ANTUNES E ROMEU COSTA direcção JOANA LOBO ANTUNES E ROMEU COSTA O TEATRO MODERNO DE LISBOA (1961-1965) [1 OUT]

OUTRAS INICIATIVAS

FESTIVAL AO LARGO LARGO DE SÃO CARLOS parceria TNDM II e OPART

MENINA JÚLIA [16 de Jul] de AUGUST STRINDBERG tradução AUGUSTO SOBRAL encenação RUI MENDES produção TNDM II RECITAL E TAL [17 E 18 DE JUL] textos satíricos, numa selecção de NUNO ARTUR SILVA e INÊS FONSECA SANTOS com RITA BLANCO, MIGUEL GUILHERME e DIOGO DÓRIA AMOR [19 DE JUL] de ANDRÉ SANT'ANNA encenação MARCOS BARBOSA produção TEATRO OFICINA

XVIII EDIÇÃO DA NOVA ÉCOLE DES MAÎTRES / APRESENTAÇÃO PÚBLICA CASA DE BONECA [5 DE SET] PISO O TNDM II encenação HENRIK IBSEN