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Relatório de Atividades Ano 200 Ano 200 Ano 200 Ano 2004 Uma organização de interesse público. Uma organização de interesse público. Uma organização de interesse público. Uma organização de interesse público. Março/2005 .

Relatório de Atividades€¦ · INSTITUTO MAYTENUS para o desenvolvimento da Agricultura Sustentável no decorrer do ano de 2004. Estas ações, na sua grande maioria foram realizadas

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Page 1: Relatório de Atividades€¦ · INSTITUTO MAYTENUS para o desenvolvimento da Agricultura Sustentável no decorrer do ano de 2004. Estas ações, na sua grande maioria foram realizadas

Relatório de Atividades

Ano 200Ano 200Ano 200Ano 2004444

Uma organização de interesse público.Uma organização de interesse público.Uma organização de interesse público.Uma organização de interesse público.

Março/2005.

Page 2: Relatório de Atividades€¦ · INSTITUTO MAYTENUS para o desenvolvimento da Agricultura Sustentável no decorrer do ano de 2004. Estas ações, na sua grande maioria foram realizadas

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Apresentação

O presente relatório descreve as ações realizadas pelo

INSTITUTO MAYTENUS para o desenvolvimento da Agricultura

Sustentável no decorrer do ano de 2004.

Estas ações, na sua grande maioria foram realizadas a partir

de uma metodologia desenvolvida especialmente para grupos

de agricultores familiares, que desejavam fazer o denominado

processo de conversão da produção convencional para a

Agricultura Orgânica Sustentável. Este conjunto de ações

resultou em efeitos satisfatórios, no que se refere a questões

sociais, ambientais e econômicas, bem como preconizou o

surgimento de Associações de Agricultores Orgânicos.

A finalidade maior deste relatório é apresentar resultados que

justificam a existência de organizações que atuam

diretamente com grupos informais ou formais de agricultores,

planejando e desenvolvendo projetos que promovem o

desenvolvimento local.

Este relatório também pretende ser um facilitador da avaliação

do INSTITUTO MAYTENUS, o qual se submete a opinião do seu

público beneficiário e sociedade em geral, para cada vez ser

mais reconhecido enquanto organização que tem uma função

social a ser desempenhada.

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Agradecimentos

As atividades desenvolvidas pelo Instituto Maytenus, Instituto Maytenus, Instituto Maytenus, Instituto Maytenus, que

estão descritas nesse documento, somente foram possíveis

devido a grande mobilização de atores sociais e parceiros que

acreditaram nas nossas idéias e apoiaram das mais diversas

formas, todas as ações aqui relatadas.

Nesse contexto, destacamos e agradecemos:

• A todos os agricultores/produtores empenhados nos

projetos;

• O SEBRAE/PR, principal agente de desenvolvimento que

acreditou e investiu nas nossas idéias;

• As Prefeituras Municipais, que disponibilizaram apoio e

suporte local, especialmente profissionais empenhados;

• Ao SENAR e EMATER, que complementaram e reforçaram

o time de parceiros;

• A competente e comprometida EEEEquipe de quipe de quipe de quipe de TTTTrabalhorabalhorabalhorabalho, que

abraçou a causa e não mediu esforços no auxilio aos

grupos de agricultores, na busca dos resultados;

Nossos agradecimentos também se estendem a todos aqueles

não nominados, mas que de forma direta ou indireta,

contribuíram para o sucesso de realizações em 2004.

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ÍNDICE

SOBRE O INSTITUTO MASOBRE O INSTITUTO MASOBRE O INSTITUTO MASOBRE O INSTITUTO MAYTENUSYTENUSYTENUSYTENUS ...............................................................................................................................6

ATIVIDADES SOCIAISATIVIDADES SOCIAISATIVIDADES SOCIAISATIVIDADES SOCIAIS.....................................................................................................................................................8

I.I.I.I. FORMAÇÃOFORMAÇÃOFORMAÇÃOFORMAÇÃO DEDEDEDE PRODUTORESPRODUTORESPRODUTORESPRODUTORES EMEMEMEM AGROECOLOGIAAGROECOLOGIAAGROECOLOGIAAGROECOLOGIA ..................................................................................8

2.2.2.2. FORMAÇÃOFORMAÇÃOFORMAÇÃOFORMAÇÃO DEDEDEDE APICULTORESAPICULTORESAPICULTORESAPICULTORES –––– PRODUÇÃOPRODUÇÃOPRODUÇÃOPRODUÇÃO EEEE TRANSFORMAÇÃOTRANSFORMAÇÃOTRANSFORMAÇÃOTRANSFORMAÇÃO ..........................................................9

3.3.3.3. CAPACITAÇÃOCAPACITAÇÃOCAPACITAÇÃOCAPACITAÇÃO DEDEDEDE PROFISSIONAISPROFISSIONAISPROFISSIONAISPROFISSIONAIS PARAPARAPARAPARA OOOO PROCESSOPROCESSOPROCESSOPROCESSO DEDEDEDE CERTIFICAÇÃOCERTIFICAÇÃOCERTIFICAÇÃOCERTIFICAÇÃO..........................................10

4.4.4.4. ASSESORIAASSESORIAASSESORIAASSESORIA ÀÀÀÀ ORGANIZAÇÃOORGANIZAÇÃOORGANIZAÇÃOORGANIZAÇÃO RURALRURALRURALRURAL .............................................................................................................10

5.5.5.5. ASSESSORIAASSESSORIAASSESSORIAASSESSORIA ÀÀÀÀ CERTIFICAÇÃOCERTIFICAÇÃOCERTIFICAÇÃOCERTIFICAÇÃO DEDEDEDE ÁREASÁREASÁREASÁREAS EEEE CULTURASCULTURASCULTURASCULTURAS ORGÂNICASORGÂNICASORGÂNICASORGÂNICAS......................................................12

6.6.6.6. SENSIBIIZAÇÃOSENSIBIIZAÇÃOSENSIBIIZAÇÃOSENSIBIIZAÇÃO DEDEDEDE CONSUMIDORESCONSUMIDORESCONSUMIDORESCONSUMIDORES ..............................................................................................................12

7.7.7.7. EVENTOSEVENTOSEVENTOSEVENTOS EEEE EXPOSIÇÕESEXPOSIÇÕESEXPOSIÇÕESEXPOSIÇÕES ....................................................................................................................................13

8.8.8.8. ENCONTROSENCONTROSENCONTROSENCONTROS REGIONAISREGIONAISREGIONAISREGIONAIS DEDEDEDE PRODUTORESPRODUTORESPRODUTORESPRODUTORES...................................................................................................14

9.9.9.9. ASSESSORIAASSESSORIAASSESSORIAASSESSORIA TECNOLÓGICATECNOLÓGICATECNOLÓGICATECNOLÓGICA .............................................................................................................................14

12.12.12.12. REPRESENTAÇÃOREPRESENTAÇÃOREPRESENTAÇÃOREPRESENTAÇÃO INSTITUCIONALINSTITUCIONALINSTITUCIONALINSTITUCIONAL ...............................................................................................................17

13131313.... FORMAÇÃOFORMAÇÃOFORMAÇÃOFORMAÇÃO DEDEDEDE FACILITADORESFACILITADORESFACILITADORESFACILITADORES ...................................................................................................................18

14.14.14.14. PUBLICAÇÕESPUBLICAÇÕESPUBLICAÇÕESPUBLICAÇÕES .....................................................................................................................................................18

15.15.15.15. PROJETOSPROJETOSPROJETOSPROJETOS ESPECÍFICOSESPECÍFICOSESPECÍFICOSESPECÍFICOS ...................................................................................................................................19

16.16.16.16. ASSESSORIAASSESSORIAASSESSORIAASSESSORIA AAAA COMERCIALIZAÇÃOCOMERCIALIZAÇÃOCOMERCIALIZAÇÃOCOMERCIALIZAÇÃO..............................................................................................................19

17.17.17.17. CASOSCASOSCASOSCASOS DEDEDEDE DESTAQUEDESTAQUEDESTAQUEDESTAQUE ......................................................................................................................................24

18.18.18.18. APLICAÇÃOAPLICAÇÃOAPLICAÇÃOAPLICAÇÃO DOSDOSDOSDOS RECURSOSRECURSOSRECURSOSRECURSOS ..........................................................................................................................31

CONSIDERAÇÕES FINAISCONSIDERAÇÕES FINAISCONSIDERAÇÕES FINAISCONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................................................................31

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Sobre o Instituto Maytenus

Nossa Missão

“Promover o Desenvolvimento sustentável através de ações

que Valorizem o Ser Humano e Respeitem o Meio ambiente.”

A Instituição

O Instituto Maytenus Para o Desenvolvimento da Agricultura Sustentável Instituto Maytenus Para o Desenvolvimento da Agricultura Sustentável Instituto Maytenus Para o Desenvolvimento da Agricultura Sustentável Instituto Maytenus Para o Desenvolvimento da Agricultura Sustentável é

uma instituição do terceiro setor, sem fins lucrativos, da iniciativa privada,

fundada em 16 de abril de 2001, com independência administrativa e

financeira, inscrita no CNPJ sob nº 04.401.102/0001-70, caracterizada como

Organização da Sociedade Civil de Interesse Publico-OSCIP, e rege-se pelo

presente estatuto, pela Lei Federal n° 9.790/99, de 23/03/99 e pelo Decreto

Federal n° 3.100/99, de 30/06/99 e pela legislação que lhe for aplicável. Sua

sede está situada no Município de Toledo, na Rua J.J. Muraro, 1208 possuindo

Escritório Regional na Cidade de Londrina, na Rua Harry Prochet.

Reúne uma experiente equipe multidisciplinar que respeita o saber popular e utilizam os avanços do conhecimento tecnológico para a promoção

do desenvolvimento sustentável. Compõem nosso quadro profissional

Agricultores Mestres, Engenheiros Agrônomos, Técnicos em Agropecuária,

Engenheiros Agrícolas, Zootecnistas, Administradores Rurais, Pedagogos,

Nutricionistas e Economistas Domésticos.

Objetivos Sociais:

O Instituto MaytenusInstituto MaytenusInstituto MaytenusInstituto Maytenus tem por objetivos sociais:

I.I.I.I. Promover a qualidade de vida e da saúde do ser humano e a defesa e

preservação do meio ambiente pelo desenvolvimento da Agricultura Sustentável;

II.II.II.II. difundir conhecimento e apoiar a implantação de sistemas orgânicos de

produção agropecuária e industrial que otimizem o uso de recursos naturais e sócio-

econômicos, respeitem a integridade cultural, promovam a maximização dos benefícios

sociais e a minimização da dependência de energia não renovável;

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III.III.III.III. promover estudos, pesquisas, conhecimento e projetos científicos e

socioeconômicos nas áreas da ecologia e biologia, atendendo as demandas da

Agricultura Orgânica, Agroecologica, Ecológica, Biológica, Natural, Biodinâmica,

Permacultura e outras a fins;

IV.IV.IV.IV. oferecer apoio técnico e estimulo à implantação de programas de

desenvolvimento sustentável que atendam as necessidades das comunidades locais,

regionais, do Estado e do País;

V.V.V.V. dirigir, administrar e manter instituições educacionais, promovendo a oferta de

programas regulares de capacitação através de cursos, seminários, palestras e atividades

correlatas;

VI.VI.VI.VI. promover a formação e a requalificação profissional dos cidadãos para a sua

inserção e reinserção no mercado de trabalho;

VII.VII.VII.VII. promover e apoiar debates que incentivem o questionamento de idéias, teorias

e modelos visando o aperfeiçoamento da visão holística do ser humano;

VIII.VIII.VIII.VIII. promover a assistência social através de programas de alimentação e

segurança alimentar e nutricional, baseados na utilização de produtos orgânicos de

origem vegetal e animal;

IX.IX.IX.IX. produzir, organizar, manter e divulgar literatura, informações, estatísticas e

conhecimentos técnico-científicos de comprovado valor elucidativo e científico para o

desenvolvimento da agricultura sustentável e seus efeitos na melhoria da qualidade de

vida e da saúde humana;

X.X.X.X. promover exposições, conferências, debates, feiras, festividades populares e

outros eventos relacionados com o desenvolvimento socioeconômico e técnico-científico

regional e nacional;

XI.XI.XI.XI. promover o voluntariado para atuação nas atividades mencionadas neste

estatuto ou em outras de interesse público;

XII.XII.XII.XII. promover a experimentação não-lucrativa de novos modelos socioprodutivos e

de sistemas alternativos de produção, comércio, emprego e crédito;

XIII.XIII.XIII.XIII. promover e prestar assistência técnica integrada e consultoria através de

programas de cooperação e prestação de serviços nas áreas que digam respeito às

atividades mencionadas neste artigo;

XIV.XIV.XIV.XIV. promover ajuda e cooperação financeira a programas e projetos sociais e

suprir demandas ocasionadas pela expansão das atividades da entidade, captando

recursos por intermédio de acordos, intercâmbios e convênios.

Para consecução dos seus objetivos, o Instituto MaytenusInstituto MaytenusInstituto MaytenusInstituto Maytenus poderá

articular-se e firmar convênios, contratos, termos de parceria e de cooperação com

outras entidades sócio-culturais, com órgãos ou entidades públicas e privadas, nacionais

e estrangeiras, pela forma conveniente, de modo a assegurar a coordenação e execução

de seus objetivos sociais.

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Atividades sociais

Em consonância com os objetivos propostos em seus estatutos, o Instituto Maytenus apresenta

neste relatório as contribuições sociais e ambientais que vem desenvolvendo através da

implementação de programas e estratégias descritas a seguir:

I.I.I.I. FORMAÇÃO DE PRODUTORES EM AGROECOLOGIAFORMAÇÃO DE PRODUTORES EM AGROECOLOGIAFORMAÇÃO DE PRODUTORES EM AGROECOLOGIAFORMAÇÃO DE PRODUTORES EM AGROECOLOGIA

Realizado em parceria com o SEBRAE-PR, EMATER, SENAR, Prefeituras e outras entidades

municipais , o programa visa estimular o desenvolvimento local em bases sustentáveis com ações

que promovam o Capital Social, Ambiental e Econômico.

Nesse contexto o Instituto Maytenus participa do programa atendendo, capacitando e

organizando grupos de agricultores em torno da Agricultura Orgânica, pois entende que esse

modelo de produção, além de resgatar a auto-estima dos envolvidos, atua melhorando e

potencializando as dimensões sociais, ambientais e econômicas, principais pilares da

sustentabilidade.

Na tabela abaixo estão descritas as atividades de formação ocorridas no Estado de São Paulo:

MunicípioMunicípioMunicípioMunicípio Número de ProdutoresNúmero de ProdutoresNúmero de ProdutoresNúmero de Produtores Carga HoráriaCarga HoráriaCarga HoráriaCarga Horária ParceirosParceirosParceirosParceiros

BarretosBarretosBarretosBarretos 27272727 56565656 SEBRAE SEBRAE SEBRAE SEBRAE ---- ABD ABD ABD ABD

BebedouroBebedouroBebedouroBebedouro 16161616 40404040 SEBRAE SEBRAE SEBRAE SEBRAE ---- ABD ABD ABD ABD

GuairaGuairaGuairaGuaira 16161616 56565656 SEBRAE SEBRAE SEBRAE SEBRAE ---- ABD ABD ABD ABD

OlímpiaOlímpiaOlímpiaOlímpia 20202020 24242424 SEBRAE SEBRAE SEBRAE SEBRAE ---- ABD ABD ABD ABD

ColômbiaColômbiaColômbiaColômbia 13131313 8888 SEBRAE SEBRAE SEBRAE SEBRAE ---- ABD ABD ABD ABD

São José do Rio PretoSão José do Rio PretoSão José do Rio PretoSão José do Rio Preto 20202020 8888 SEBRAE SEBRAE SEBRAE SEBRAE ---- ABD ABD ABD ABD

Bady BassitBady BassitBady BassitBady Bassit 12121212 8888 SEBRAE SEBRAE SEBRAE SEBRAE ---- ABD ABD ABD ABD

TOTAL 124 200 SEBRAE - ABD

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Durante o ano de 2004, foram inúmeras as ações que beneficiaram comunidades de diversas

regiões do Paraná, conforme pode ser observado no quadro abaixo:

MunicípioMunicípioMunicípioMunicípio Número de ProdutoresNúmero de ProdutoresNúmero de ProdutoresNúmero de Produtores Carga HoráriaCarga HoráriaCarga HoráriaCarga Horária ParceirosParceirosParceirosParceiros

AltAltAltAltônia 1 e 2ônia 1 e 2ônia 1 e 2ônia 1 e 2 16 669 SEBRAE –EMATER - SENAR

Alto PiquiriAlto PiquiriAlto PiquiriAlto Piquiri 08 466 SEBRAE –EMATER - SENAR

Barbosa Ferraz 1 e 2Barbosa Ferraz 1 e 2Barbosa Ferraz 1 e 2Barbosa Ferraz 1 e 2 30 674 SEBRAE –EMATER - SENAR

Campina Da LagoaCampina Da LagoaCampina Da LagoaCampina Da Lagoa 08 426 SEBRAE –EMATER - SENAR

Campo MourãoCampo MourãoCampo MourãoCampo Mourão 25 207 SEBRAE –EMATER - SENAR

CianorteCianorteCianorteCianorte 20 207 SEBRAE –EMATER - SENAR

Corumbataí Do SulCorumbataí Do SulCorumbataí Do SulCorumbataí Do Sul 08 412 SEBRAE –EMATER - SENAR

Cruzeiro D'oesteCruzeiro D'oesteCruzeiro D'oesteCruzeiro D'oeste 47 100 SEBRAE –EMATER - SENAR

Diamante Do Norte 2Diamante Do Norte 2Diamante Do Norte 2Diamante Do Norte 2 15 187 SEBRAE –EMATER - SENAR

Esperança NovaEsperança NovaEsperança NovaEsperança Nova 08 419 SEBRAE –EMATER - SENAR

Francisco Alves 1 e 2 Francisco Alves 1 e 2 Francisco Alves 1 e 2 Francisco Alves 1 e 2 14 628 SEBRAE –EMATER - SENAR

Goioerê 1 e 2Goioerê 1 e 2Goioerê 1 e 2Goioerê 1 e 2 13 631 SEBRAE –EMATER - SENAR

Iporã 1e 2Iporã 1e 2Iporã 1e 2Iporã 1e 2 19 662 SEBRAE –EMATER - SENAR

Jandaia Do SulJandaia Do SulJandaia Do SulJandaia Do Sul 08 470 SEBRAE –EMATER - SENAR

Paranavaí 1 e 2Paranavaí 1 e 2Paranavaí 1 e 2Paranavaí 1 e 2 28 624 SEBRAE –EMATER - SENAR

PérolaPérolaPérolaPérola 28 240 SEBRAE –EMATER - SENAR

São Jorge Do Patrocínio 1 e 2São Jorge Do Patrocínio 1 e 2São Jorge Do Patrocínio 1 e 2São Jorge Do Patrocínio 1 e 2 14 672 SEBRAE –EMATER - SENAR

TamboaraTamboaraTamboaraTamboara 14 196 SEBRAE –EMATER - SENAR

Terra RicaTerra RicaTerra RicaTerra Rica 15 203 SEBRAE –EMATER - SENAR

Umuarama 1 e 2Umuarama 1 e 2Umuarama 1 e 2Umuarama 1 e 2 30 163 SEBRAE –EMATER - SENAR

Querencia Do NorteQuerencia Do NorteQuerencia Do NorteQuerencia Do Norte 15 56 SEBRAE –EMATER - SENAR

ColoradoColoradoColoradoColorado 15 180 SEBRAE –EMATER - SENAR

MarialvaMarialvaMarialvaMarialva 18 221 SEBRAE –EMATER - SENAR

Maringá 1 e 2Maringá 1 e 2Maringá 1 e 2Maringá 1 e 2 31 753 SEBRAE –EMATER - SENAR

Nova EsperançaNova EsperançaNova EsperançaNova Esperança 08 436 SEBRAE –EMATER - SENAR

PlanaltoPlanaltoPlanaltoPlanalto 15 32 SEBRAE e Prefeitura Municipal

TOTAL 445 9.934

2. FORMAÇÃO DE APICULTORES 2. FORMAÇÃO DE APICULTORES 2. FORMAÇÃO DE APICULTORES 2. FORMAÇÃO DE APICULTORES –––– PRODUÇÃO E TRANSFORMAÇÃO PRODUÇÃO E TRANSFORMAÇÃO PRODUÇÃO E TRANSFORMAÇÃO PRODUÇÃO E TRANSFORMAÇÃO

MunicípioMunicípioMunicípioMunicípio NúmeroNúmeroNúmeroNúmero de de de de

ProdutoresProdutoresProdutoresProdutores

Carga HoráriaCarga HoráriaCarga HoráriaCarga Horária ParceirosParceirosParceirosParceiros

Diamante do Norte 1Diamante do Norte 1Diamante do Norte 1Diamante do Norte 1 20 196 SEBRAE –EMATER - SENAR

Porto Rico 1Porto Rico 1Porto Rico 1Porto Rico 1 30 928 SEBRAE –EMATER - SENAR

São Pedro do PrSão Pedro do PrSão Pedro do PrSão Pedro do Pr 25 148 SEBRAE –EMATER - SENAR

Diamante do Norte 3Diamante do Norte 3Diamante do Norte 3Diamante do Norte 3 18 72 SEBRAE –EMATER - SENAR

Porto Rico 2Porto Rico 2Porto Rico 2Porto Rico 2 15 462 SEBRAE –EMATER - SENAR

Porto Rico 3Porto Rico 3Porto Rico 3Porto Rico 3 15 24 SEBRAE –EMATER - SENAR

TOTAL 123 1.830 SEBRAE –EMATER - SENAR

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3333. CAPACITAÇÃO DE PROFISSIONAIS PARA O PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO. CAPACITAÇÃO DE PROFISSIONAIS PARA O PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO. CAPACITAÇÃO DE PROFISSIONAIS PARA O PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO. CAPACITAÇÃO DE PROFISSIONAIS PARA O PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO

MunicípioMunicípioMunicípioMunicípio Número de Número de Número de Número de

ProfissionaisProfissionaisProfissionaisProfissionais

Carga HoráriaCarga HoráriaCarga HoráriaCarga Horária ParceirosParceirosParceirosParceiros

UmuaramaUmuaramaUmuaramaUmuarama----PRPRPRPR 25252525 12121212 SEBRAE SEBRAE SEBRAE SEBRAE ---- IB IB IB IBDDDD

BebedouroBebedouroBebedouroBebedouro----SPSPSPSP 9 9 9 9 16161616 SEBRAE SEBRAE SEBRAE SEBRAE ---- IBD IBD IBD IBD

TOTAL 34 28 SEBRAE - IBD

4444. ASSESORIA À ORGANIZAÇÃO RURAL. ASSESORIA À ORGANIZAÇÃO RURAL. ASSESORIA À ORGANIZAÇÃO RURAL. ASSESORIA À ORGANIZAÇÃO RURAL

O desenvolvimento associativo nos grupos de agricultores acompanhados pela Maytenus, tem

como fundamentação básica a inclusão social e a disseminação de atitudes colaborativas e

cooperativas entre membros dos grupos, visando a sustentabilidade coletiva.

Nesse contexto, durante o ano de 2004 a Maytenus colaborou diretamente na organização e

no planejamento de 16 grupos associativos, os quais destacamos abaixo:

NONONONOMEMEMEME SÓCIOSSÓCIOSSÓCIOSSÓCIOS PRINCIPAISPRINCIPAISPRINCIPAISPRINCIPAIS CULTURASCULTURASCULTURASCULTURAS

Associação dos Produtores Orgânicos de Alto Piquiri 11 Hortaliças, cana, soja.

Agro Orgânica Ilha Grande (Altônia) 15 Café, hortaliças, algodão, feijão,

pupunha.

Associação dos Produtores Agroecológicos de Barbosa

Ferraz (Apraecol)

24 Hortaliças, feijão, milho, soja, café,

leite, maracujá, mandioca, arroz,

frango.

Assoc. dos Produtores Orgânicos de Francisco Alves 08 Café, hortaliças, leite, frutas, grãos.

Assoc. de Prod. Orgânicos de Goioerê (Organovida) 15 Hortaliças, soja, café, cana.

Associação dos Produtores Orgânicos de Iporã 16 Hortaliças, café, coco, urucum.

Assoc. dos Prod. Orgânicos de Jandaia do Sul (Apojas) 10 Hortaliças, café, frutas.

Assoc. dos Prod. Org. Luz do Sol (Apolus - Nova Esperança) 10 Café, hortaliças.

Assoc.de Produtores Orgânicos de Paranavaí (Apropar) 22 Hortaliças, café, mandioca, pecuária,

soja, girassol.

Associação Sanjorgense de Produtores Orgânicos (São Jorge

do Patrocínio)

13 Café, frutas.

Associação de Produtores Orgânicos Terra Amiga (Campina

da Lagoa)

15 Hortaliças, grãos.

Associação dos Produtores Orgânicos Vida e Saúde

Esperança Nova (Aprovisen)

10 Café, acerola, hortaliças.

Terra Viva Orgânicos (Corumbataí do Sul) 12 Café, frutas, mandioca, cana.

Assoc. de Produtores Orgânicos de Maringá (Pomar) 17 Hortaliças, uva, tilápia.

Assoc. Portoriquense de Apicultores (Apa - Porto Rico) 32 Mel, própolis, cera, pão de mel.

Grupo de Prod. Orgânicos Assentados (Querência do Norte) 10 Leite, arroz.

TotalTotalTotalTotal 240 240 240 240

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Também trabalhou na assessoria para criação, formalização e planejamento estratégico

participativo das Associações/Grupos listados abaixo, que além dos trabalhos descritos receberam

assessoria constante do Instituto Maytenus:

Associação/GrupoAssociação/GrupoAssociação/GrupoAssociação/Grupo MunicípioMunicípioMunicípioMunicípio SóciosSóciosSóciosSócios Assessoria RealizadaAssessoria RealizadaAssessoria RealizadaAssessoria Realizada

Associação de Agricultores

Orgânicos de Pérola D’Oeste

Pérola D’Oeste 23 Formalização. Atestado de utilidade

pública. Assessoria ao planejamento.

Associação de Agricultores

Orgânicos de Palmas

Palmas 18 Formalização. Atestado de utilidade

pública. Assessoria ao planejamento.

Associação de Agricultores

Orgânicos de Pato Branco

Pato Branco 18 Formalização. Atestado de utilidade

pública. Assessoria ao planejamento.

Associação de Agricultores

Orgânicos de Flor da Serra do

Sul

Flor da Serra do

Sul

14 Formalização. Atestado de utilidade

pública. Assessoria ao planejamento.

Associação Municipal de

Agricultores Orgânicos de

Santo Antônio do Sudoeste

Santo Antônio do

Sudoeste

20 Formalização. Atestado de utilidade

pública. Assessoria ao planejamento.

Grupo de Agricultores

orgânicos de Clevelândia

Clevelândia 10 Assessoria à formalização e

planejamento.

Grupo de Agricultores

Orgânicos de Realeza

Realeza 9 Articulação do grupo.

Assentamento José Dias Inácio Martins 12 Formalização da Associação.

Atestado de Utilidade publica.

Formalização

Projeto CONAB

Associação de Produtores

orgânicos de Ivai Ivai 8 Formalização

Projeto CONAB.

Comercialização em mercado local

Associação de Produtores

Agroecológicos de Porto

Vitória

Porto Vitória 8 Assessoria a comercialização com

restaurante industrial.

Vila Rural Inácio Martins 6 Assessoria a comercialização no

mercado local

Assentamento Bananas

Guarapuava 15 Assessoria a comercialização no

mercado local.

Planejamento da produção

Grupo Água Mineral Irati Organização e rearticulação do

grupo.

Assentamento José Dias Inácio Martins 12 Formalização da Associação.

Atestado de Utilidade publica.

Projeto CONAB

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Outra grande ação resultante dos trabalhos do Instituto Maytenus, com relação às associações,

foi a articulação junto aos produtores para a criação de três grandes associações regionais,

visando principalmente a integração das ações, redução de custos de certificação e maior

representatividade territorial. Após 14 reuniões nos mais diversos municípios do projeto, ficou

decidido pala criação das seguintes associações regionais:

• APROAP APROAP APROAP APROAP –––– Associação dos Produtores Orgânicos das Águas dos Rios Paraná Associação dos Produtores Orgânicos das Águas dos Rios Paraná Associação dos Produtores Orgânicos das Águas dos Rios Paraná Associação dos Produtores Orgânicos das Águas dos Rios Paraná/Piquiri,/Piquiri,/Piquiri,/Piquiri,

abrangendo os produtores dos municípios de Alto Piquiri, Francisco Alves, Iporã, Altônia,

São Jorge do Patricínio, Pérola, Esperança Nova e Cruzeiro do Oeste;

• ASSOCIAÇÃO ALTERNATIVA PÉ NA TERRA,ASSOCIAÇÃO ALTERNATIVA PÉ NA TERRA,ASSOCIAÇÃO ALTERNATIVA PÉ NA TERRA,ASSOCIAÇÃO ALTERNATIVA PÉ NA TERRA, abrangendo os municípios de Maringá, Nova

Esperança, Jandaia do Sul, Goioerê, Barbosa Ferraz, Campina da Lagoa e Corumataí do Sul;

• APOMOP APOMOP APOMOP APOMOP –––– Associação dos Produtores Orgânicos Associação dos Produtores Orgânicos Associação dos Produtores Orgânicos Associação dos Produtores Orgânicos do Médio Oeste do Paraná, do Médio Oeste do Paraná, do Médio Oeste do Paraná, do Médio Oeste do Paraná, abrangendo os

municípios de Palotina, Iracema do Oeste e Assis Chateaubriand.

Junto ao Território do ProCaxiasTerritório do ProCaxiasTerritório do ProCaxiasTerritório do ProCaxias houve trabalho de acompanhamento e assessoria ao Grupo Grupo Grupo Grupo

Gestor de Agricultores Gestor de Agricultores Gestor de Agricultores Gestor de Agricultores OOOOrgânicosrgânicosrgânicosrgânicos, instância deliberativas de agricultores orgânicos dos municípios

de São Jorge do Oeste, Cruzeiro do Iguaçu, Salto do Lontra, Capitão Leônidas Marque s e Nova

Prata do Iguaçu.

5555. ASSESSORIA À CERTIFICAÇÃO DE ÁREAS E CULTURAS ORGÂNICAS. ASSESSORIA À CERTIFICAÇÃO DE ÁREAS E CULTURAS ORGÂNICAS. ASSESSORIA À CERTIFICAÇÃO DE ÁREAS E CULTURAS ORGÂNICAS. ASSESSORIA À CERTIFICAÇÃO DE ÁREAS E CULTURAS ORGÂNICAS

A assessoria aos processos de certificação realizados pelo Instituto Maytenus, ocorre quando

os grupos de produtores decidem oficializar a opção pelas causas relativas a agroecologia e expor

essa condição ao reconhecimento público.

Nesse sentido, durante o ano de 2004, foram conduzidos 16 projetos de certificação de

grupos de produtores orgânicos, dos quais mais de 100% das propriedades tiveram suas áreas

inspecionadas muitos já estão em vias de receber o Selo de Qualidade de Orgânico.

6666. SENSIBIIZAÇÃO DE CONSUMIDORES. SENSIBIIZAÇÃO DE CONSUMIDORES. SENSIBIIZAÇÃO DE CONSUMIDORES. SENSIBIIZAÇÃO DE CONSUMIDORES

Na Região Sudoeste do Paraná, com o objetivo de divulgar os benefícios da alimentação

orgânica para a saúde do consumidor foram organizados jantares orgânicos, promovidos pelas

Associações locais de agricultores orgânicos. Ocorreram jantares nos municípios de Santo Antônio

do Sudoeste, Pato Branco e Flor da Serra do Sul.

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7. 7. 7. 7. EVENTOS E EXPOSIÇÕESEVENTOS E EXPOSIÇÕESEVENTOS E EXPOSIÇÕESEVENTOS E EXPOSIÇÕES

Expor nos principais eventos realizados no do Paraná tem se constituído em uma excelente

vitrina para mostrar, divulgar a variedade do plantio e sensibilizar a sociedade sobre a importância

de se consumir alimentos mais nutritivos e saudáveis. A cada nova edição é maior o número de

visitantes nos espaços reservados para associações de orgânicos.

Nesse contexto, a Maytenus esteve presente em 3 grandes eventos de exposições que

ocorrem no Noroeste do Paraná

• 5° Show Tecnológico do Arenito Caiuá 5° Show Tecnológico do Arenito Caiuá 5° Show Tecnológico do Arenito Caiuá 5° Show Tecnológico do Arenito Caiuá –––– Fev./04. Fev./04. Fev./04. Fev./04.---- Umuarama Umuarama Umuarama Umuarama

• Exposição Agropecuária de Londrina 2004Exposição Agropecuária de Londrina 2004Exposição Agropecuária de Londrina 2004Exposição Agropecuária de Londrina 2004---- Abr./04 Abr./04 Abr./04 Abr./04 ---- Londrina Londrina Londrina Londrina

• Expo Agropecuária de Maringá 2004 Expo Agropecuária de Maringá 2004 Expo Agropecuária de Maringá 2004 Expo Agropecuária de Maringá 2004 –––– Mai./04 Mai./04 Mai./04 Mai./04 ---- Maringá Maringá Maringá Maringá

Além do Instituto Maytenus estar presente nos eventos como expositor, também assessorou

Associações de Agricultores orgânicos na participação em feiras como expositores, na Região

Sudoeste do Paraná houveram participações no seguintes eventos:

• ExpoSanto ExpoSanto ExpoSanto ExpoSanto –––– Exposição Feira de Santo Antônio do Sudoeste Exposição Feira de Santo Antônio do Sudoeste Exposição Feira de Santo Antônio do Sudoeste Exposição Feira de Santo Antônio do Sudoeste –––– participação da AP participação da AP participação da AP participação da APROSANTOROSANTOROSANTOROSANTO

• ExpoPato ExpoPato ExpoPato ExpoPato ---- Exposição Feira de Pato Branco Exposição Feira de Pato Branco Exposição Feira de Pato Branco Exposição Feira de Pato Branco –––– participação da APROVIDA participação da APROVIDA participação da APROVIDA participação da APROVIDA

• ExpoPalmas ExpoPalmas ExpoPalmas ExpoPalmas ---- Exposição Feira de PalmasExposição Feira de PalmasExposição Feira de PalmasExposição Feira de Palmas–––– participação da APROPAL participação da APROPAL participação da APROPAL participação da APROPAL

• Salão Mundo Orgânico Salão Mundo Orgânico Salão Mundo Orgânico Salão Mundo Orgânico ---- Exposição Feira de Alimentos Orgânicos em Cascavel. Exposição Feira de Alimentos Orgânicos em Cascavel. Exposição Feira de Alimentos Orgânicos em Cascavel. Exposição Feira de Alimentos Orgânicos em Cascavel.

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8. 8. 8. 8. ENCONTROS REGIONAIS DE PRODUTORESENCONTROS REGIONAIS DE PRODUTORESENCONTROS REGIONAIS DE PRODUTORESENCONTROS REGIONAIS DE PRODUTORES

Promover encontros regionais foi outro mecanismo colocado em prática para incentivar e

fortalecer os grupos de orgânicos. Em 2004, foram realizados diversos eventos do gênero, que

reuniram, ao todo, mais de 1500 participantes. O Instituto Maytenus esteve presente em todos

eles como um dos principais organizadores.

Encontros regionaisEncontros regionaisEncontros regionaisEncontros regionais ParticipantesParticipantesParticipantesParticipantes

I Encontro Regional de Agricultura Orgânica da ExpoLondrina 2004 450

I Encontro de Produtores Orgânicos do 5° Show Tecnológico do Arenito Caiuá 600

I Encontro Regional de Agricultores Orgânicos da ExpoMaringá 2004 730

I Encontro Encontro Regional de Apicultores de Porto Rico 310

I Seminário de Apicultura da Região da Ilha Grande 150

I Seminário de Apicultores de Porto Figueira 190

I Seminário pro Pró – Amusep – Agricultura Orgânica 650

9. 9. 9. 9. ASSESSORIA TECNOLÓGICAASSESSORIA TECNOLÓGICAASSESSORIA TECNOLÓGICAASSESSORIA TECNOLÓGICA

Para produtores que buscam especializar a produção, o Instituto Maytenus aciona o Programa

de Modernização Tecnológica do Sebrae e disponibiliza seu corpo técnico para o repasse

tecnológico da produção. Nesse aspecto, atendemos os seguintes municípios e regiões no ano de

2004:

o Região Norte do Paraná: Programa de Modernização Tecnológica da Produção de Soja

Orgânica, beneficiando 07 famílias de agricultores do município de Cornélio Procópio.

o Região Sudoeste do Paraná: Programa de Modernização Tecnológica da Produção de

Hortaliças Orgânicas, beneficiando 09 famílias de agricultores do município de Santo

Antônio do Sudoeste;

o Região Sudoeste do Paraná: Programa de Modernização Tecnológica da Produção de

Morango Orgânico, beneficiando 09 famílias de agricultores do município de Palmas;

o Região Sudoeste do Paraná: Clínica Tecnológica de Nutrição de Plantas no Sistema

Orgânico de Produção, beneficiando 12 famílias de agricultores do município de Pato

Branco;

o Região Oeste do Paraná: Clínica Tecnológica de Transformação da Cana, beneficiando 6

famílias de agricultores do município de Capitão Leônidas Marques;

o Região Litoral do Paraná: Adequação de produto as normas de produção orgânica,

beneficiando 2 famílias de Morretes-PR;

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o Região Centro Sul do Paraná: Cana Orgânica de Bituruna, beneficiando 19 famílias de

agricultores;

o Região Centro Sul do Paraná: Cana Orgânica de Cruz Machado, beneficiando 14 famílias

de agricultores;

o Clínica Tecnológica sobre Derivados da Cana em Prudentópolis, beneficiando 20

famílias de agricultores;

Na região Oeste do Paraná foi desenvolvida Consultoria Tecnológica para diversos agricultores

conforme descrito no quadro abaixo:

Nome do ProjetoNome do ProjetoNome do ProjetoNome do Projeto ObjetivoObjetivoObjetivoObjetivo MunicípiosMunicípiosMunicípiosMunicípios N. Produtores N. Produtores N. Produtores N. Produtores

BenefiBenefiBenefiBeneficiadosciadosciadosciados

Projeto Projeto Projeto Projeto Derivados da Derivados da Derivados da Derivados da

CanaCanaCanaCana Oeste II Oeste II Oeste II Oeste II

SEBRAETECSEBRAETECSEBRAETECSEBRAETEC

Promover a adequação tecnológica da

estrutura de produção da cana, com

vistas a garantir melhoria de

produtividade e de qualidade;

Promover a adequação tecnológica da

estrutura de processamento da cana

com vistas a garantir o padrão físico e

as características organolépticas e

sanitárias do produtos;

Adequar os sistemas de produção da

cana e o processamento de derivados

em conformidade com as normas e

diretrizes de produção orgânica.

Cascavel

Nova Aurora

Tupãsi

Assis Chateaubriand

Palotina

Toledo

Guaraniaçu

Santa Helena

Itaipulândia

Missal

Santa Teresinha do

Itaipu

Céu Azul

Matelândia

São Miguel do Iguaçu

Nova Santa Rosa

Bragabey

2

2

1

1

2

2

1

1

1

1

1

1

1

2

1

1

10. 10. 10. 10. CARAVANAS DE AGRICULTORECARAVANAS DE AGRICULTORECARAVANAS DE AGRICULTORECARAVANAS DE AGRICULTORESSSS

Caravanas são instrumentos metodológicos utilizados pelo Instituto Maytenus para

aprofundamento e aprimoramento do aprendizado dos agricultores, permitindo a vivência em

situações concretas e a troca de experiências com outros grupos de agricultores.

Em Setembro de 2004, com o apoio do SEBRAE/PR e da EMATER, organizamos uma importante

caravana com 120 produtores e técnicos para o maior evento de Agricultura Orgânica da América

Latina - Biofach América Latina 2004, Biofach América Latina 2004, Biofach América Latina 2004, Biofach América Latina 2004, realizado no Rio de Janeiro no mês de Setembro. Foram

mobilizados agricultores de todas as regiões do Estado do Paraná. Foram 3 dias de muitos

contatos e apresentação dos produtos orgânicos produzidos no Paraná, além da participação

regular dos agricultores nas diversas palestras que ocorreram no período.

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Também foi organizada caravana para a Feira dos Sabores em Curitiba com agricultores da

Região Oeste do Paraná.

11. 11. 11. 11. PARCERIAS DE COOPERAÇÃOPARCERIAS DE COOPERAÇÃOPARCERIAS DE COOPERAÇÃOPARCERIAS DE COOPERAÇÃO

O Instituto Maytenus tem como estratégia de operação, agregar parceiros aos projetos

desenvolvidos, visando assim o reforço no atendimento aos grupos de agricultores e a

disseminação do espírito colaborativo.

Da mesma forma que temos parceiros em projetos da Maytenus, também colaboramos em

projetos de outras entidades.

Em 2004, unimos força com as seguintes entidades cooperadoras:

A) A) A) A) Para desenvolvimento do projeto : Café Orgânico de LerrovillePara desenvolvimento do projeto : Café Orgânico de LerrovillePara desenvolvimento do projeto : Café Orgânico de LerrovillePara desenvolvimento do projeto : Café Orgânico de Lerroville

• IAPAR – Instituto Agronômico do Paraná

• , EMATER - Londrina

• ACAL - Associação dos Cafeicultores da Água da Limeira,

• APRALA - Associação dos Produtores Rurais da Água da Laranja Azeda,

• IAP, Instituto Ambiental do Paraná

• Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento do Município de Londrina

O objetivo do Acordo de Cooperação: Implementação de atividades voltadas para o

desenvolvimento rural em sistemas de produção de café orgânico para o comércio ético e

solidário, visando o fortalecimento da agricultura familiar, o aumento de oportunidades de

trabalho e de renda no meio rural e a sustentabilidade dessa atividade, com conseqüente melhoria

das condições de vida das populações beneficiadas pelas ações previstas neste instrumento.

DataDataDataData: M: M: M: Março 2004arço 2004arço 2004arço 2004

B) B) B) B) Para o fortalecimento das ações de desenvolvimento da produção orgânica no Estado de Para o fortalecimento das ações de desenvolvimento da produção orgânica no Estado de Para o fortalecimento das ações de desenvolvimento da produção orgânica no Estado de Para o fortalecimento das ações de desenvolvimento da produção orgânica no Estado de

São Paulo: São Paulo: São Paulo: São Paulo:

• Associação Brasileira de Agricultura Biodinâmica - ABD

O objetivo do Acordo de Cooperação: Implementação de atividades voltadas para o

desenvolvimento rural sustentável, pautado nos sistemas de produção orgânico e biodinâmico,

visando o fortalecimento da agricultura, o aumento de oportunidades de trabalho e de renda no meio

Page 16: Relatório de Atividades€¦ · INSTITUTO MAYTENUS para o desenvolvimento da Agricultura Sustentável no decorrer do ano de 2004. Estas ações, na sua grande maioria foram realizadas

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rural e a sustentabilidade dessa atividade, com conseqüente melhoria das condições de vida das

populações beneficiadas pelas ações previstas neste instrumento.

Data Junho de 2004Data Junho de 2004Data Junho de 2004Data Junho de 2004

C) Para a formação profissional: C) Para a formação profissional: C) Para a formação profissional: C) Para a formação profissional:

• Centro Federal de Educação Tecnológica - CEFET

O objetivo do convênio está na recepção e acompanhamento de formandos do curso de

Agronomia em estágios curriculares, dando aos egressos condições de dialogarem com a realidade

aprimorando sua formação profissional, no campo do conhecimento da agroecologia;

D) Para Articulação Territorial D) Para Articulação Territorial D) Para Articulação Territorial D) Para Articulação Territorial

• Secretaria de Desenvolvimento Territorial do Ministério do Desenvolvimento Agrário

O objetivo do convênio é promover a articulação local na Região do Vale do Ribeira no Paraná

para a configuração do Território do Vale do Ribeira.

12. 12. 12. 12. REPRESENTAÇÃO INSTITUCIONALREPRESENTAÇÃO INSTITUCIONALREPRESENTAÇÃO INSTITUCIONALREPRESENTAÇÃO INSTITUCIONAL

Visando promover as relações do Instituto Maytenus e a manutenção da qualificação técnica

dos profissionais instrutores/consultores, participamos nos mais importantes eventos técnicos

realizados no ano de 2004, onde além das apresentações, também participamos das reuniões de

discussões que ocorreram em torno da atividade de produção orgânica e desenvolvimento

sustentável. Entre os eventos e reuniões, destacamos:

Como Participantes: Como Participantes: Como Participantes: Como Participantes:

o Biofach América Latina 2004 – Rio de Janeiro/RJ

o III Encontro de Produtores IBD/ Poços de Caldas/MG

o Salão Mundo Orgânico – Cascavel/PR

o Seminário Liderança e Emprendendorismo – Curitiba/PR

o Seminário Biofach América Latina – Curitiba/PR

o Seminário Pró- Orgânico – Jaguariúna/PR

o Slow Food - Torino – Itália

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Como Palestrante: Como Palestrante: Como Palestrante: Como Palestrante:

o I Encontro Regional de Agricultura Orgânica – Londrina/PR

o I Seminário de Agricultura Orgânica de Paranapuã/SP

o Semana de Educação a Mundialidade – Ancona Itália

o X Encontro Regional de Estudantes de Agronomia – Pato Branco-PR

o Seminário Nacional de Projeto Político Pedagógico da Agronomia – Viçosa-MG

o Semana Acadêmica da Agronomia – Pato Branco - PR

Como membro:Como membro:Como membro:Como membro:

o Comissão de Agricultura Sustentável Comissão de Agricultura Sustentável Comissão de Agricultura Sustentável Comissão de Agricultura Sustentável –––– Agenda 21 de Londrina Agenda 21 de Londrina Agenda 21 de Londrina Agenda 21 de Londrina –––– Londrina/PR Londrina/PR Londrina/PR Londrina/PR

o Comissão de OrgaComissão de OrgaComissão de OrgaComissão de Organização do I Encontro de Produtores Orgânicos do Norte do Paraná nização do I Encontro de Produtores Orgânicos do Norte do Paraná nização do I Encontro de Produtores Orgânicos do Norte do Paraná nização do I Encontro de Produtores Orgânicos do Norte do Paraná ––––

Londrina/PRLondrina/PRLondrina/PRLondrina/PR

13. 13. 13. 13. FORMAÇÃO DE FACILITADORESFORMAÇÃO DE FACILITADORESFORMAÇÃO DE FACILITADORESFORMAÇÃO DE FACILITADORES

No ano de 2004, dois importantes cursos foram promovidos e realizados pelo Instituto

Maytenus, para formação de facilitadores de treinamento. Focados para o desenvolvimento da

equipe de trabalho, os cursos proporcionaram o aprendizado sobre técnicas de moderação de

reuniões e desenvolvimento do auto-conhecimento. Realizados em várias regiões para

proporcionar a participação de todos os consultores:

• Técnicas de Visualização MóvelTécnicas de Visualização MóvelTécnicas de Visualização MóvelTécnicas de Visualização Móvel – 16 hs, realizado em Guarapuava no mês de Março

de 2004;

• Formação de Facilitadores de TreinamentoFormação de Facilitadores de TreinamentoFormação de Facilitadores de TreinamentoFormação de Facilitadores de Treinamento – 32 hs, realizados em Londrina e

Toledo, nos meses de Junho, Agosto, Setembro e Novembro:

14. 14. 14. 14. PUBLICAÇÕESPUBLICAÇÕESPUBLICAÇÕESPUBLICAÇÕES

Através das ações do Instituto Maytenus, foi possível a viabilização um jorrnal/tablóide que

reporta as atividades desenvolvidas pelo Projeto de Agricultura Orgânica do Paraná, promovido

pelo Sebrae, Senar e Emater, com execução do Instituto Maytenus:

• Jornal Terra FortTerra FortTerra FortTerra Forte e e e –––– Lançado em Maio de 2004 na região Noroeste Lançado em Maio de 2004 na região Noroeste Lançado em Maio de 2004 na região Noroeste Lançado em Maio de 2004 na região Noroeste –––– 16 páginas; 16 páginas; 16 páginas; 16 páginas;

Page 18: Relatório de Atividades€¦ · INSTITUTO MAYTENUS para o desenvolvimento da Agricultura Sustentável no decorrer do ano de 2004. Estas ações, na sua grande maioria foram realizadas

19

15. 15. 15. 15. PROJETOS ESPECÍFICOSPROJETOS ESPECÍFICOSPROJETOS ESPECÍFICOSPROJETOS ESPECÍFICOS

Além dos projetos de desenvolvimento da Agricultura orgânica, a Maytenus desenvolveu um

importante papel em projetos de Apicultura na região Noroeste:

• Nas áreas do entorno do Parque Nacional da Ilha Grande, o foram mobilizados os

apicultores para construção de um novo modelo de produção apícola , prevendo a

capacitação para a melhoria de produtividade e a relocação das colméias para as áreas do

entorno do Parque, juntamente com um plano de recuperação da mata ciliar e de reserva

legal. Esse projeto, abrange os núcleos de apicultores dos municípios de Pérola, Altônia,

Guaíra e Alto Paraíso.

• Na região do Médio Paraná, outro projeto de importância apícola que está sendo

estabelecido, foca no Arranjo Produtivo Local – APL , que está promovendo a integração de

ações de diversos parceiros nesse território, que abrange os municípios de Diamante do

Norte, Porto Rico, São Pedro do Paraná e Marilena.

• Na região Sudoeste do Paraná o Instituto Maytenus deu suprte tecnológico à agricultores

familiares produtores de cachaça artesanal, importante fonte de renda para o público

beneficiário.

16. 16. 16. 16. ASSESSORIA A COMERCIALIZAÇÃOASSESSORIA A COMERCIALIZAÇÃOASSESSORIA A COMERCIALIZAÇÃOASSESSORIA A COMERCIALIZAÇÃO

No atendimento aos grupos de produtores onde o Instituto Maytenus assessora a

comercialização de produtos orgânicos, diversos resultados foram conquistados no ano de 2004,

como os que relatamos abaixo.

Nos municípios da tabela abaixo a assessoria foi focada na organização dos grupos para o

comércio local e institucional com participação no programa de Compra Antecipada da Agricultura

Familiar e para a comercialização local em Feiras Livres e Quiosques.

Page 19: Relatório de Atividades€¦ · INSTITUTO MAYTENUS para o desenvolvimento da Agricultura Sustentável no decorrer do ano de 2004. Estas ações, na sua grande maioria foram realizadas

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GrupoGrupoGrupoGrupo Antes da assessoriaAntes da assessoriaAntes da assessoriaAntes da assessoria Depois da assessoriaDepois da assessoriaDepois da assessoriaDepois da assessoria

Assentamento Bananas

Guarapuava-PR

Não vendia regularmente

produtos

Dispõem de mix minímo de produtos para

venda

Assoc. de produtores

orgânicos de Ivai

Não participava do programa

de compra governamental.

Participação do programa

Assoc. Agricultores

Agroecológicos de

Porto Vitória

Comércio irregular com

restaurante industrial de

União da Vitória.

Regularidade da produção e acordo trimestral

de preços.

APROPAL-Palmas Não possuía local definido

para comercialização;

Tinha poucos produtos

disponíveis;

Inaugurou o Quiosque da Agricultura

Orgânica no centro da cidade em func. toda

quinta-feira e todo sábado pela manhã.

Possui um mix variado de produtos.

APROC-Clevelândia Não possuía local definido

para comercialização;

Criação da Feira Municipal da Agricultura

Familiar;

APROVIDA-Pato

Branco

A produção orgânica não era

valorizada como tal pelos

consumidores.

A produção recebeu selo de certificação

orgânica. A produção é comercializada com

destaque na Feira Livre Municipal;

ECOFLOR-Flor da Serra

do Sul

Não comercializava a

produção orgânica

Passou a comercializar em quiosque em

Supermercado. Teve projeto elaborado para

comercialização junto à CONAB; Está se

especializando na produção de medicinais;

APROSANTO-Santo

Antônio do Sudoeste

Poucos produtores

comercializando na feira

municipal

Dobrou o número de feirantes. Hoje 50% das

hortaliças comercializadas no município são

orgânicas.

APOP-Pérola d’Oeste Cada produtor negociava

individualmente sua

produção de soja orgânica.

Fizeram negociação coletivas da soja,

comercializando a saca de soja a US$2,50 a

mais.

Assoc. dos Produtores

Orgânicos de Capitão

Leonidas Marques

Estoque de 30 T. de capim

limão e Hortelã – sem venda,

Vendas da Associação R$

300,00 mês

Venda do estoque

Venda CADAF R$ 2.500,00.

Pré-venda de 200toneladas das essências.

Venda CADAF 20% a mais

Assoc. dos produtores

Orgânicos de Nova

Prata do Iguaçu

Vendas locais da associação

no mercado local de R$

800,00 mês

Venda CADAF R$ 4.500,00.

Vendas Regional mais 45%

Assoc. dos Prod. Org.

de Salto do Lontra

Vendas da assoc. no mercado

local de R$ 400,00 mês

Venda CADAF R$ 2.500,00.

Associação dos

produtores Orgânicos

de São Jorge do Oeste

Vendas da assoc. no mercado

local de R$ 800,00 mês

Venda CADAF R$ 1.500,00.

Vendas Regional mais 20%

Associação dos

produtores Orgânicos

de Cruzeiro do Iguaçu

Vendas da associação no

mercado local de R$

2.000,00 mês

Venda CADAF R$ 3.00,00.

Vendas Regional mais 15%

Page 20: Relatório de Atividades€¦ · INSTITUTO MAYTENUS para o desenvolvimento da Agricultura Sustentável no decorrer do ano de 2004. Estas ações, na sua grande maioria foram realizadas

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Na Região Oeste do Paraná e no Território do Pró-Caxias foram desenvolvidas as seguintes

atividades de consultoria à comercialização:

ProjetoProjetoProjetoProjeto

Ações ReaAções ReaAções ReaAções Realizadaslizadaslizadaslizadas

Café Café Café Café ---- Território Médio Território Médio Território Médio Território Médio

OesteOesteOesteOeste

Palotina, Terra Roxa, Assis

Chateaubriand, Tupãssi, Jesuítas,

Formosa do Oeste, Iracema do

Oeste, Nova Aurora, Corbélia,

Anahy e Iguatu

Avaliação quanto a participação em eventos realizados para comercialização;

Foi incentivado a divulgação das ações em cada comunidade com palestras e

trabalhos como projetos em escola municipal ;

Assessoria e realização de palestras educacionais para públicos específicos

nos municípios de Santa Helena, pato Bragado, Quatro pontes;

Analise junto com cada associação quanto ao atual portfólio de produtos

ofertados aos mercados locais e regionais;

Orgânicos Território Orgânicos Território Orgânicos Território Orgânicos Território

ProCaxias ProCaxias ProCaxias ProCaxias

Capitão Leônidas das Marques,

Nova Prata do Iguaçu, Salto do

Lontra, Boa Vista da Aparecida,

Cruzeiro do Iguaçu, São Jorge do

Oeste, Três Barras do Paraná e

Quedas do Iguaçu, Boa

Esperança, do Iguaçu

Foi criado e implementado uma planilha (mapa) de produção preenchida pelo

produtor;

Implementação de um mix nos Pontos Fixos de vendas, com incremento de

novos produtos ;

Foi definido cronograma de produção anual, conforme perfil dos produtores

escolhidos

Foi Incluido a comercialização de insumos orgânicos básicos nos Pontos fixos

de vendas;

Orgânicos Território Orgânicos Território Orgânicos Território Orgânicos Território

Médio OesteMédio OesteMédio OesteMédio Oeste

Palotina, Assis Chateaubriand e

Iracema do Oeste

Capacitação dos produtores envolvidos no processo de atendimento dos

municípios de Santa Helena, Salto do Lontra, capitão L. Maruqes;

Assessoria junto com a associação de Palotina para capacitação de merendeiras

de Palotina minsitrado pela associação de Assis Chateaubriand;

Assessoria para a Realização de caravanas para Curitiba, Cascavel, Rio de janeiro

para participação das Feiras referente comercialização junto com as associações;

Orgânicos Território Bacia Orgânicos Território Bacia Orgânicos Território Bacia Orgânicos Território Bacia

do Rio Paraná IIIdo Rio Paraná IIIdo Rio Paraná IIIdo Rio Paraná III

Quatro Pontes, Nova Santa Rosa,

Mercedes, Pato Bragado, Santa

Helena, Missal, São Miguel do

Iguaçu e Medianeira

Assessoria junto ao SEBRAE na realização do Salão Mundo Orgânico em

Cascavel;

Assessoria na abertura de novos pontos e associações em Santa Helena,

Capitão, Salto do Lontra;

Assessoria na Venda coletiva do soja orgânico pelos municípios de palotina,

Assis, Iracema, Nova Santa Rosa.

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Após 6 meses de reuniões de debates sobre um nome e uma logomarca que identificasse

as iniciativas dos produtores em ofertar para o mercado um produto saudável , ocorreu o

lançamento oficial da marca BIO SABOR, em um grande evento realizado durante a

ExpoMaringá.

Essa marca surgiu da seleção de várias propostas dos agricultores, sendo portanto hoje,

motivo de orgulho de todos eles, pois estão apresentando seus produtos para os

consumidores, identificado com algo que eles ajudaram a criar.

Várias ações já ocorreram em 2004, para divulgar a marca BIO SABOR e assim ganhar

aceitação dos consumidores. Dentre essas ações , destacamos a presença na Biofach América

Latina 2004, no Rio de Janeiro/RJ e o Salão Mundo Orgânico, realizado em Cascavel/PR..

Mercearia dos agricultoresMercearia dos agricultoresMercearia dos agricultoresMercearia dos agricultores

No dia 27 de março de 2004, foi inaugurada, em Barbosa Ferraz, a Central de Produtos

Orgânicos. A “mercearia” é um ponto fixo, de venda permanente de alimentos produzidos sem

o uso de agrotóxicos e adubos químicos.

Com a oferta de cerca de 80 itens, a Central é administrada pela Associação dos

Produtores Agroecológicos de Barbosa Ferraz, a Apraecol. A entidade, criada em 2003, reúne

24 agricultores.

A proposta dos integrantes da Associação foi a de oferecer um local de referência, onde a

população tivesse acesso a alimentos mais saudáveis e saborosos. Na “mercearia”, pode-se

encontrar conservas artesanais; mel; café torrado e moído; arroz; feijão; soja; milho de

pipoca; e hortigranjeiros.

Para se ter uma idéia da repercussão do início das atividades da Central, logo no primeiro

dia a “mercearia” foi visitada por mais de 150 pessoas, que deixaram R$ 670,00, no “caixa”.

Isso, em quatro horas de funcionamento, pois a inauguração ocorreu em um sábado.

Transformação dos Produtos Apícolas no Município de Porto Rico Transformação dos Produtos Apícolas no Município de Porto Rico Transformação dos Produtos Apícolas no Município de Porto Rico Transformação dos Produtos Apícolas no Município de Porto Rico

Com o início do projeto de apicultura orgânica do Sebrae/Maytenus, em 2002, e com o

aumento da produtividade e profissionalização da atividade ao longo do período, os

apicultores sentiram necessidade também de ampliar a diversidade de produtos apícolas, até

então sendo o mel responsável pela maior receita.

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23

Assim, a partir de julho de 2003 com o apoio do Sebrae/Maytenus, um grupo de 15

mulheres, composto por esposas e filhas dos apicultores, passou a receber orientações sobre

a transformação do mel e os produtos que poderiam ser fabricados tendo o mel como

ingrediente principal, de forma que pudessem agregar mais valor ao produto e melhorar a

renda familiar.

Apesar do pouco tempo de trabalho, e com reuniões quinzenais, o grupo tem alcançado

grandes resultados. Os temas dos trabalhados foram nas áreas de panificação e de cosmética.

Previamente o grupo foi treinado nas tecnologias de manipulação dos produtos, e

posteriormente os trabalhos foram iniciados com a área de Panificação, onde as participantes

do grupo foram instruídas a preparar extratos e matérias primas, Pão de Mel, Granolas,

Biscoitos de Mel.

Na fase atual o grupo inicia a parte de Cosmético, já tendo preparado cera depilatória,

Xampus e Condicionadores de Mel e de Própolis e Sabonetes de Mel. Para todos os produtos

estão sendo apresentadas as embalagens e rotulagens adequadas para a comercialização.

A partir do mês de janeiro de 2004 até março de 2004, foi iniciado um levantamento dos

produtos que o grupo já fabrica e os valores de comercialização obtidos com estas vendas

(quadro 1), mostrando que em pouco tempo o resultados já são positivos, considerando

limitações de cada participante do grupo.

A agregação de valor dos produtos transformados em função do trabalho e da tecnologia

empregada, possibilita um aumento na receita familiar. Para exemplificar, enquanto o quilo do

mel é vendido a R$ 5,00 a granel, quando utilizado na confecção de pão-de-mel, o quilo

passa para R$ 18,00; no caso do composto, para R$ 20,00.

Na área de cosmético, podemos usar o exemplo da cera de Abelhas usada na cera de

Depilação passa de R$ 15,00/kg vendida normalmente para R$ 35,00/kg. Para o extrato de

própolis o ganho é considerável, já que antes de iniciar o curso, o Própolis produzido não era

aproveitado. Com estes pequenos resultados queremos demonstrar o imenso potencial que é

possível desenvolver em grupos que trabalham agregando valores aos produtos apícolas.

A Expansão da AcerolaA Expansão da AcerolaA Expansão da AcerolaA Expansão da Acerola –––– Ouro Verde Ouro Verde Ouro Verde Ouro Verde

Os produtores orgânicos de acerola assistidos pela Maytenus, especialmente os produtores

das Associações de Pérola e Cruzeiro do Oeste, estão comemorando.

Apesar de todas as dificuldades que ocorreram no período, conseguiram o feito de

comercializar 200 toneladas de acerola orgânica ao valor de R$ 960,00 a Ton., o que

proporcionou uma considerável renda para esses agricultores.

Essa acerola foi comercializada verde, para industria farmacêutica de extração de Vitamina

C, que segundo os produtores, somente foi possível esse volume de comercialização porque o

produto era orgânico, caso contrário teriam muita dificuldade em conseguir a venda.

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17171717. . . . CASOS DE DESTAQUECASOS DE DESTAQUECASOS DE DESTAQUECASOS DE DESTAQUE

Porto RicoPorto RicoPorto RicoPorto Rico ---- Prepara para Conquistar Grandes MercadosPrepara para Conquistar Grandes MercadosPrepara para Conquistar Grandes MercadosPrepara para Conquistar Grandes Mercados

Com a atividade da pesca passando por momentos difíceis pela diminuição na oferta do

pescado no Rio Paraná, os moradores ribeirinhos e ilhéus começaram a investir em outra

atividade, a apicultura, para que pudessem aumentar a renda familiar.

Como a região possui condições climáticas e ambientais favoráveis, a atividade foi crescendo

gradativamente. Entretanto, apesar de produzir um mel de altíssima qualidade, com um

“bouquet” de flores naturais silvestres, vinha sendo comercializado no município ou a grande

atacadistas.

Depois de 20 meses de muita dedicação dos apicultores, e apesar das condições

meteorológicas não colaborarem com a apicultura neste período na região Noroeste do

Paraná, ainda assim o grupo tem alcançado produtividade crescente.

Como resultado dos investimentos de aproximadamente R$60.000,00 neste período,

podemos perceber que os apicultores mais antigos, que já possuíam suas colméias habitadas

desde o início de 2002, e por conseqüência, adotaram algumas das práticas de manejo

recomendadas, alcançaram índices de produtividade de 23,47 Kg de mel por colméia

habitada, contra os 21,30 Kg alcançados na safra 2002, e 14,81 Kg que produziam antes do

início do projeto. Isto representa um aumento de 60 % na produção de mel em relação à

produtividade inicial e 10% sobre a safra anterior.

Entretanto se considerarmos apenas os apicultores que têm dedicação exclusiva ao

empreendimento constatamos que passaram de uma produtividade de 14,81 Kg por colméia

habitada no início de 2002, para 35,29 Kg em 2004, um aumento de 240%. Já a produção dos

produtores iniciantes ocorreu em enxames novos, capturados a partir de novembro de 2003,

não podendo assim ser avaliada por enquanto. Do investimento feito no período, cerca de 43%

foi feito por apicultores iniciantes, mostrando que a atividade está crescendo e os apicultores

se profissionalizando.

Outra etapa importante para ser vencida é a construção da “casa do mel”, local onde o

produto é processado e embalado antes de seguir para os pontos de venda. A partir da seção

de uso de um terreno feita por um produtor do município, e com apoio do Sebrae e da

Prefeitura Municipal, os apicultores elaboraram o projeto da construção do barracão. O projeto

foi apresentado ao Governo Federal, que irá destinar aproximadamente R$ 100.000,00 para a

obra, que beneficiará os 32 sócios da APA.

ALTÔNIA ALTÔNIA ALTÔNIA ALTÔNIA ---- NOVO PERFUME NO AR NOVO PERFUME NO AR NOVO PERFUME NO AR NOVO PERFUME NO AR

Dois anos e meio atrás quando foi convidado a participar do grupo de agricultores que

deixaria de usar agrotóxicos e adubos químicos na lavoura e adotaria o método de produção

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orgânica de alimentos, o casal Aílton José e Augusta Silveira Gouveia nem imaginava o tamanho da

transformação prestes a ocorrer na vida dele. Residentes em Altônia, desde 1976, marido e

mulher vivem em uma propriedade rural de 7,3 hectares, localizada a oito quilômetros da cidade.

Na área, o casal cultiva hortaliças, café, amora para alimentar a criação de bicho-da-seda, e

“tem um pouco de pasto”. Quando aplicavam herbicidas, inseticidas e fungicidas, para fazer o

controle de pragas e “ervas daninhas”, era comum Aílton se queixar de dor de estômago e de

cabeça. Em conseqüência, as visitas aos consultórios médicos eram freqüentes. Agora, livres dos

efeitos maléficos dos produtos tóxicos, dizem estar “muito satisfeitos e felizes” com a opção que

fizeram.

“Foi um renascer. O Orgânico exige uma dedicação maior. Mas é uma atividade

realizada com prazer”, justificam. A recuperação da saúde pessoal é um dos sinais

evidentes provocados pelo novo sistema. A lista se completa com o “fortalecimento” da

terra, o reforço no “caixa da empresa” e a melhora no sabor de verduras e legumes. “A

reação do solo é incrível. Inclusive, o cheiro é outro. Igual a um perfume. É como se a

natureza agradecesse o fim da agressão. O visual, então! Dá gosto de ver”, comentam.

Na feira, onde, há 11 anos, Aílton e Augusta vendem o que colhem, pode-se comprovar a

mudança no comportamento da população. “Eles querem saber se as verduras são da horta lá de

casa. Afirmam que o sabor mudou, preferem o atual e têm mais confiança no que consome. Nossa

banca fica vazia. Falta mercadoria e sobra gente para comprar”, revelam. Além de acabar com o

“estoque”, os Gouveia produzem a custo inferior ao registrado no modelo tradicional, pois

preparam a maioria dos insumos na propriedade.

Com tantas novidades, o sítio do casal passou a ser uma atração na cidade. Alunos das escolas

visitam o local para conhecer como funciona e como é o trabalho do casal. Agricultores de

municípios vizinhos e de várias regiões do Paraná interessados em saber mais sobre Agricultura

Orgânica chegam em caravanas técnicas para verificarem os resultados alcançados pelo casal. “É

um orgulho receber as pessoas. Abrir nossa casa e mostrar que é possível ter uma vida mais

saudável, em harmonia com a natureza”, destacam.

Animados e dispostos a produzir quantidades maiores, Aílton e Augusta têm muitos planos

para o futuro. As prioridades são a compra de um sistema de irrigação e tela suficiente para

sombrear os canteiros das hortaliças. Por causa de estar próxima às margens do Rio Paraná, a

região sofre com a grande incidência de raios solares e das altas temperaturas. “Tudo para

oferecer um tratamento especial para a terra e dar as condições necessárias para a colheita de

bons frutos”, frisam.

Alto Paraná Alto Paraná Alto Paraná Alto Paraná ---- “Roça” urbana “Roça” urbana “Roça” urbana “Roça” urbana

Um terreno do perímetro urbano, com um hectare, onde existia um viveiro de mudas de café,

é, hoje, a principal fonte de alimentos orgânicos de Alto Paraná. Na segunda metade da década de

noventa do século passado, com a cotação do “ouro verde” em baixa, José Dadalto, concluiu que

havia chegado a hora de mudar. Meio perdido, sem saber o que fazer, começou a participar dos

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cursos preparatórios para migrar do sistema convencional para o de produção de alimentos sem o

uso de agrotóxicos e adubos químicos.

Filho de uma família, com tradição no cultivo do café, Dadalto ingressou no grupo como uma

“experiência a mais”. “Foi pela curiosidade, porque nem pensei em como ia vender os produtos”,

revela. O agricultor foi atraído, justamente, pelo fato de o cultivo ser feito sem a adição “dos

químicos”. Ele que, no passado, amargara a experiência de ficar em coma durante três dias, vítima

de uma intoxicação, depois de manusear cinco mil quilos de veneno, buscava uma alternativa para

ficar livre dos herbicidas, inseticidas e fungicidas.

Aos poucos Dadalto colocou o aprendizado em prática e a “roça urbana” dele se transformou

em uma bela horta. Próximo da primeira colheita, teve a idéia de comprar um carrinho de mão e

contratar uma pessoa para vender as verduras pelas ruas dos bairros vizinhos. A iniciativa foi um

sucesso. Com o comércio em alta e decidido a ampliar a variedade de produtos, o agricultor

aproveitou o vendedor ambulante para fazer uma pesquisa com a população. “Assim, ficou mais

fácil de escolher o quê plantar”, resume.

Os novos canteiros produziram. Outro carrinho, com vendedor, foi incorporado à frota.

Dadalto, que desde o início contava com a companhia de um ajudante, remanescente do antigo

viveiro de mudas, contratou mais duas pessoas. É que, além da venda em domicílio, a “sede da

empresa” se transformou em um ponto de comercialização. “Muitas pessoas gostam de ir à horta.

O terreno tornou-se uma atração turística”, comenta, com um certo exagero.

Sobre o trabalho, o agricultor confessa que a atividade anterior era mais exigente. A atual,

Dadalto, considera “mais tranqüila, menos complicada, mais compensadora”. O futuro? Continuar

com a horta. Ampliá-la e incluir mais itens na relação da lista de compras dos clientes. “Quanto

maior a diversidade, melhor. Evita-se problemas com pragas e a safra gira mais rápido”,

argumenta, com a expectativa de ter os produtos nas gôndolas de um supermercado, que

recentemente inaugurou uma loja em Alto Paraná.

Alto PiAlto PiAlto PiAlto Piquiri quiri quiri quiri ---- Solo recuperado Solo recuperado Solo recuperado Solo recuperado

Quando aceitou o convite para participar do grupo de agricultores que converteriam as

propriedades para o sistema de produção de alimentos orgânicos, Carlos Inácio dos Santos, de

Alto Piquiri, tinha duas preocupações. A primeira era com a saúde, motivada por três intoxicações,

provocadas por agrotóxicos, sendo que uma o deixou inativo por dias, em uma cama de hospital.

A segunda era com o solo, pobre em nutrientes e com problemas de degradação. “Uma terra

‘sofrida’. Explorada de forma irresponsável, por trinta e cinco anos. Com erosão e sem

microorganismos”, acentua.

Depois dos primeiros cursos, Santos estabeleceu que em quatro ou cinco anos seria possível

recuperar a área de meio hectare, localizado na Vila Rural. Era final do ano de 2001. Para a

surpresa do agricultor, a reação foi mais rápida do que imaginava. Em 30 meses, a “propriedade”

se transformou. “Foi trabalhoso. Mas compensador. Tenho orgulho”, confessa. A receita? Seguir as

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orientações técnicas; mudar o comportamento, “abrir a cabeça”, nas palavras do produtor; ter

confiança no que faz; e saber onde vai chegar. Santos revela ainda que, em princípio, pensava

apenas em produzir para a subsistência. Nem esperava o reforço de caixa, que pode variar de 300

a 600 reais, por mês, fruto da venda das hortaliças, do feijão, da mandioca, do milho verde e do

mamão cultivados por ele e a mulher. A comercialização é feita na Feira do Produtor e no próprio

“sítio”. “Tem muitas pessoas que vão lá em casa para ver os canteiros. Inclusive, algumas até

pedem para fazer a colheita”, enfatiza.

Os clientes são atraídos também pelo “clima” da propriedade. Santos afirma que a Agricultura

Orgânica “deixa o ar mais fresco”, por causa dos sistemas de barreiras contra o vento e o sol em

abundância. “A terra fica mais protegida. Por exemplo, ao fim de 30 dias sem chuva, o solo com

cobertura terá mais umidade do que o do modelo convencional. É um diferencial importante para

a nossa região”, frisa.

Barbosa Ferraz Barbosa Ferraz Barbosa Ferraz Barbosa Ferraz ---- Economizar Economizar Economizar Economizar

Luiz Carlos Cafisso é um dos fundadores da Apraecol. O agricultor trabalha com o pai em uma

propriedade com 20,6 hectares, localizada a 13 quilômetros da cidade. Na área existem seis mil

pés de café adensado; mandioca; e gado de corte.

De acordo com Cafisso, duas foram as razões que o motivaram a abandonar o modelo

convencional e ingressar na Agricultura Orgânica. Primeiro, o alto custo de produção. “Os insumos

estão muito caro”, destaca. Segundo, os problemas de sensibilidade no manuseio dos “venenos”. O

agricultor conta que teve três graves crises de intoxicação, provocadas pelos “tóxicos”. Em uma

delas, ficou 15 dias internados, em um hospital. “Sou alérgico. Se permaneço no sistema anterior,

seria obrigado a mudar da roça”, resume. Sem conhecimento sobre o assunto, Cafisso buscou nos

livros, a fonte de inspiração para converter a propriedade. Por coincidência, na época, surgiu a

oportunidade de fazer os cursos e ter o acompanhamento dos técnicos do Programa de

Agricultura Orgânica. Após seguir os passos recomendados pelo Programa, logo na primeira safra

de café, o agricultor sentiu a diferença. No bolso, na plantação e na qualidade do fruto colhido. O

custo “despencou” de R$ 1.500, 00, para R$ 250,00. A economia foi possível porque pararam as

despesas com os “químicos”. Nos grãos de café, o cheiro está diferente. Muito mais encorpado. A

secagem, que antes era feita em 12 dias, em média, agora leva oito. Em relação ao teor de bebida,

as amostras revelam mais concentração, o que pode render um preço melhor no mercado. Sobre

as dificuldades no manejo da cultura, Cafisso declara que houve, inclusive, uma menor incidência

de pragas. “Chega a ser engraçado. Quanto mais veneno jogava, mais a cultura sofria.

Principalmente com o bicho mineiro. Agora, tanto eu, quanto a lavoura temos mais saúde”,

confessa, orgulhoso.

Esperança Nova Esperança Nova Esperança Nova Esperança Nova ---- Frutos da persistência Frutos da persistência Frutos da persistência Frutos da persistência

O sonho da maioria dos trabalhadores rurais é comprar “um pedaço de chão”. Em 2000,

Antônio Cichocki, depois de um longo período como “bóia-fria” em Iguatemi, distrito de Maringá,

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viu seu desejo materializado. Ele nem acreditou quando o caminhão da mudança parou em frente

ao terreno de meio hectare, localizado na Vila Rural 21 de Dezembro, no município de Esperança

Nova. “Foi uma grande emoção”, lembra.

Quatro anos passados, quem visita a “propriedade” de Cichocki nota que ali reside alguém

preocupado em viver “de bem” com a terra. Na área, existem pés de pimenta, de maracujá, de

café, de caqui e hortaliças. Tudo produzido pelo sistema orgânico. “Sempre imaginei plantar, sem

usar veneno. No início, meu filho, que é funcionário de uma loja de produtos agropecuários, falou

que era ‘uma fria’”, recorda.

Apesar dos comentários contrários, o agricultor decidiu continuar. Fruto da persistência,

“teimosia”, nas palavras de Cichocki, hoje, o “herdeiro” tem uma moto para ir trabalhar, comprada

com o dinheiro da venda da colheita, principalmente, de pimentas, cultivadas em um solo livre de

agrotóxicos e adubos químicos. “Nem penso em abandonar a atividade. Pretendo, sim, é ampliar a

produção”, frisa.

Iporã Iporã Iporã Iporã ---- Cafezal em flor Cafezal em flor Cafezal em flor Cafezal em flor

A família Foganholo, de Iporã, vive momentos de expectativa para contabilizar o resultado da

colheita do café. É que este ano, os agricultores vão oferecer ao mercado, os frutos da primeira

safra, produzida de acordo com os padrões da Agricultura Orgânica. Na área convertida de 14

hectares, são 35 mil pés, no sistema adensado, e quatro mil, no tradicional.

Em uma avaliação preliminar, José Roberto, um dos Foganholo mais entusiasmados com a

oportunidade de abandonar o uso de agrotóxicos e de adubos químicos na lavoura, prevê um bom

lucro. “Tivemos problemas com a seca e com ataque de fungos, na parte do tradicional, por causa

da falta de experiência, mas ainda assim, teremos uma quantidade de sacas acima do esperado”,

adianta. Outro motivo, que justifica o otimismo da família, é a possibilidade de se conseguir uma

remuneração melhor, se comparada ao valor pago pelo produto do sistema convencional. Para

vender a um preço maior, além de a cultura estar livre dos “venenos” e dos “químicos”, a colheita,

a secagem e a armazenagem são obrigadas a cumprirem as rigorosas normas do processo

orgânico. José Roberto recorda que a família deixou de aplicar adubos industrializados, herbicidas,

fungicidas e inseticidas em 2000. “Tudo ficou caro demais. A cotação em baixa, inviabilizou a

compra desses itens”, comenta. O primeiro contato com o orgânico, no entanto, ocorreu em 2002,

quando recebeu o convite para freqüentar os cursos, onde seriam apresentados os conceitos e as

técnicas de manejo. Na família, só um irmão de José Roberto demonstrou resistência. No início.

Depois aderiu ao projeto. O pai, incentivou-o a continuar. Ao pontuar a trajetória dos dois anos de

conversão, o agricultor revela um comportamento comum entre os envolvidos com o resgate do

método usado por gerações anteriores. “O trabalho é dobrado, mas gratificante. É surpreendente

acompanhar a transformação da propriedade”, declara.

Mais do que nos pés de café, os reflexos da mudança estão espalhados por toda à parte. Na

terra e no ar. O solo está revigorado. A coloração; o volume de massa orgânica; a facilidade para

se encontrar minhocas, caramujos, pequenos organismos vivos, dão a impressão de renascimento.

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Nas árvores plantadas, para servirem de barreira natural, pássaros, há muito ausentes, cantam e

se esbaldam com os alimentos em abundância.

Jandaia do Sul Jandaia do Sul Jandaia do Sul Jandaia do Sul ---- Herança ecológica Herança ecológica Herança ecológica Herança ecológica

Dois séculos antes de a preservação do meio ambiente se tornar o assunto da moda, na

Alemanha, a bisavó de Lauro Wittmann já era uma defensora das causas ecológicas. Hoje, em

Jandaia do Sul, a herança trazida da Europa é um dos exemplos mais destacados de convivência

harmoniosa entre homem e natureza. Em 12,1 hectares, há mata ciliar e reserva legal acima do

estabelecido por lei; uma coleção de 80 espécies de ervas medicinais; a colheita de diversos tipo

de cereais, só de feijão são 20 variedades; uma “bela” plantação de morangos, a principal fonte de

renda; entre outras culturas. Considerada modelo, a propriedade dos Wittmann é visitada, com

freqüência, por alunos, agricultores, pesquisadores e, até, por funcionários de empresas químicas.

Apenas de estudantes, o livro de registro indica que o número ultrapassa os dois mil. São grupos

interessados em conhecer, em ver de perto, como a família vive e como é possível plantar, colher

e, principalmente, sobreviver do cultivo, sem o uso de agrotóxicos e adubos químicos. “Nunca nos

adaptamos aos ‘venenos’. O que nós fizemos foi resgatar os ensinamentos dos nossos

antepassados”, diz Lauro.

Os Wittmann são pioneiros na atividade da Agricultura Orgânica. Os primeiros passos foram

dados cinco anos atrás. Com pouco material técnico disponível em Jandaia, a família buscou

informações em revistas especializadas, livros, cursos em outras localidades, e, em testes

realizados por conta própria. “A mata ciliar e a reserva legal, meu pai, que foi madeireiro, fez

questão de preservar. Na década de sessenta, enquanto a maioria derruba árvores, meu pai

plantava mudas de peroba, por exemplo. Foi chamado de louco”, recorda. O resulta são belos

exemplares e um reflorestamento, que mais parece mata nativa.

O plantio dos cereais, do morango, foi, de acordo, com o tempo. “Sofremos muito, por causa

do desconhecimento. Atualmente, desenvolvemos as mudas e, inclusive, formas para antecipar a

colheita”, revela. Grande parte da produção é comercializada na Feira do Produtor de Jandaia do

Sul. E, é comum faltar “mercadoria” para atender a demanda. Tanto que para este ano, a área de

morangos foi ampliada. De cinco mil, a família passou a cultivar dez mil pés. O investimento R$

300,00. Se fosse no convencional o custo seria de três mil reais.

Segundo, o agricultor, as visitas dos alunos foram responsáveis pelo aumento das vendas. “As

crianças são excelentes divulgadoras”, destaca. A idéia de abrir a propriedade para o público

surgiu nas reuniões do Fórum de Desenvolvimento. “Nunca havíamos pensado em receber

pessoas”, afirma. Além dos métodos de cultivo e tratamento das plantações, os “turistas”

conhecem parte da história da família. São equipamentos e objetos usados pelos Wittmann desde

a chegada à Jandaia. A trilhadeira, precursora das colheitadeiras da atualidade, em perfeito estado

de conservação e funcionamento, é uma raridade. “Foi a segunda unidade da região”, afirma

Lauro.

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Todas as atividades no campo são realizadas por Lauro, a esposa, os dois filhos do casal, uma

irmã e o pai. Para os Wittmann o trabalho em família só é possível por causa do sistema orgânico,

que pressupõe a fixação do homem no campo. “No modelo convencional fica difícil manter todos

unidos”, opina. Perguntado se os morangos exigem muito, o agricultor explica ter uma

preocupação maior com os fungos. Mas, confessa que o melhor remédio é tratar bem do solo.

“Bem nutrida, a terra é igual ao ser humano: cria uma imunidade maior e fica mais resistente às

doenças”, filosofa.

Paranavaí Paranavaí Paranavaí Paranavaí ---- De filho para pai De filho para pai De filho para pai De filho para pai

Antônio Rodrigues divide um sítio de 1,5 hectares (15 mil metros quadrados), localizado na cidade

de Paranavaí, com o filho Augusto. Em 80% da área há canteiros, onde são cultivadas hortaliças.

Até março de 2002, o método de produção era o convencional. Foi quando o jovem resolveu

implantar o sistema orgânico, na parte do terreno (cinco mil metros quadrados) dele.

Em um primeiro momento, Antônio preferiu continuar no modelo tradicional. Depois,

convencido pelos fatos e pelos resultados observados na “terra” do filho, rendeu-se à realidade e,

também, interrompeu o uso de agrotóxicos e adubos químicos. Para explicar a decisão, o pai

recorre ao ditado popular: “contra os números não há argumentos”. Ao adotar a nova técnica, os

agricultores começaram a notar que o investimento na horta era cada vez menor. As perdas? Na

“roça” eram semelhantes ou inferiores, se comparadas ao plantio convencional. Nas gôndolas dos

supermercados, no entanto, a diferença era considerável. Enquanto o desperdício dos orgânicos

era de apenas dois por cento, o dos “concorrentes” variava de 10 a 30%. Outro diferencial foi a

mudança de atitude do consumidor. “O cliente passou a optar pelos produtos orgânicos. Hoje, só

compram do tradicional, após minha banca estar vazia”, comenta, orgulhoso, o agricultor.

Conclusão? Aumento nas vendas de 20%, sem “mexer” nos preços. A tabela é única; para as

verduras livres dos “venenos” e para as que recebem aplicação química. Com o cenário favorável e

toda a propriedade convertida, houve uma inversão de papéis na Família Rodrigues. Filho

transformou-se em “professor” do “antigo mestre”. “É uma experiência ‘esquisita’. Eu me

espelhava no trabalho do meu pai. Seguia as recomendações dele. Daí, ensinar quem sempre me

orientou, foi complicado”, revela Augusto. Respeitados e admirados pelos clientes, os dois têm o

compromisso de entregar, durante seis dias da semana, alface, almeirão, cheiro-verde e couve

folha, a três supermercados da cidade. Eventualmente, de acordo com a época do ano, vendem

almeirão branco, beterraba, cenoura e coentro. “É uma responsabilidade gratificante, mas exige

muito esforço e dedicação”, declaram. A preferência da população levou ainda a dupla a ganhar

uma gôndola, com direito a identificação visual exclusiva, para expor os produtos orgânicos. “Ao

escolher as verduras colhidas lá em casa, o consumidor sabe a origem, porque a placa tem o

nosso nome, telefone e um selo próprio”, finaliza Augusto.

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18. APLICAÇÃO DOS RECURSOS18. APLICAÇÃO DOS RECURSOS18. APLICAÇÃO DOS RECURSOS18. APLICAÇÃO DOS RECURSOS

DESPESAS 2004 - POR AGRUPAMENTO

8,59%

10,55%

78,20%

PROGRAMAS E PROJETOS

REPRESENTAÇÃOINSTITUCIONALDESPESAS ADMINISTRATIVAS

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os resultados observados, no que se refere às questões econômicas, sociais e ambientais, têm

proporcionado ao INSTITUTO MAYTENUS o reconhecimento dos seus beneficiários, principalmente

dos agricultores e das Associações de Agricultores Orgânicos. Esta aceitação e os resultados que

são constantemente apresentados pelos consumidores, agricultores e técnicos locais que

acompanham o processo de conversão da produção convencional para a Agricultura Orgânica, tem

permitido que os profissionais que atuam através do INSTITUTO MAYTENUS, desenvolvam a sua

formação voltada para o Desenvolvimento Local Sustentável.

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A mudança do padrão tecnológico na produção agrícola está acontecendo com resultados

satisfatórios quanto à produtividade e redução nos custos de produção, sendo que se nota uma

certa dificuldade na oferta de insumos principalmente para controle de insetos pragas e doenças, e

maquinário, o que move agricultores e técnicos locais a desenvolverem “maneiras” simples de

contornar situações difíceis.

Os projetos das Associações de Agricultores Orgânicos idealizados até o momento, e alguns

sendo implementados, demonstram ter uma ”vida própria”, animando o processo que se

retroalimentará com resultados cada vez mais satisfatórios. Estes “Projetos de Vida” das

Associações de Agricultores Orgânicos, desde já se demonstram referencias municipais e

regionais, principalmente no que se refere à agricultura, influenciando outros setores da

sociedade.

A aceitação é grande por parte da população em geral, tanto do ambiente rural quanto urbano,

gerando um certo “conflito social” que estimula a todos a evoluírem. Provavelmente a conseqüência

será o fortalecimento e surgimento das organizações municipais e regionais que darão cada vez

mais suporte aos projetos de Agricultura Orgânica em andamento.

O INSTITUTO MAYTENUS, em dialogo próximo e harmonioso com estas inúmeras organizações

voltadas para o Desenvolvimento Local Sustentável, também evoluirá gradativamente, cada vez

mais sofisticando seus métodos e formando o ser humano para pensar e fazer o futuro de toda a

vida da Terra algo maravilhoso.