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RELATÓRIO E CONTAS 2006 EUROP ASSISTANCE – Companhia Portuguesa de Seguros de Assistência,S.A.

RELATÓRIO E CONTAS 2006 - Europ Assistance · 2016. 10. 25. · Relatório e Contas do Exercício de 2006 2 aumentos do Imposto sobre o Tabaco e os efeitos desfasados associados

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  • RELATÓRIO E CONTAS

    2006

    EUROP ASSISTANCE – Companhia Portuguesa de Seguros de Assistência,S.A.

  • ORGÃOS SOCIAIS Assembleia Geral

    • Presidente Giovanni Maria Incisa di Camerana • Vice-Presidente Rui Manuel Duarte Sousa da Silveira • Secretário Gian Paolo Incisa di Camerana

    Conselho de Administração

    • Presidente Pedro Guilherme Beauvillian de Brito e Cunha • Vice-Presidente Martin Vial • Vogal José Manuel Pinheiro Espírito Santo Silva • Vogal Manrico Iachia • Vogal Carlos Manuel Espírito Santo Beirão da Veiga • Vogal João Carlos Nunes Fervença da Silva

    Fiscal Único

    “Pricewaterhousecoopers & Associados“ (SROC 183) representada

    por Ricardo Filipe de Frias Pinheiro (ROC 739)

    • Suplente José Manuel Henriques Bernardo (ROC 903)

    __________ ,, _________

    O Director Administrativo e Financeiro : Frederico Miguel Pinto de Freitas Oom

    O Técnico Oficial de Contas : Frederico Miguel Pinto de Freitas Oom

  • Relatório e Contas do Exercício de 2006

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    RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

    Senhores Accionistas,

    Em 2006 deu-se o que se espera venha a ser o início da recuperação da economia

    portuguesa, acompanhado de uma efectiva consolidação orçamental que, apesar de ter

    efeitos temporariamente restritivos, é essencial para melhorar as perspectivas de

    crescimento económico a médio prazo. Esta recuperação é, no entanto, ainda

    insuficiente para permitir o reinício do processo de convergência real em relação à área

    euro, o qual foi interrompido no início da década.

    Com efeito, o crescimento económico (PIB) deverá alcançar em 2006 os 1,3%,

    consequência fundamentalmente de uma evolução muito favorável do comércio externo

    e, em particular, de um forte crescimento das exportações, que deverão ter evoluído em

    linha com a procura externa, após as significativas perdas de quota de mercado

    registadas nos anos anteriores. A procura interna apresenta uma fraca dinâmica na

    actual fase ascendente do ciclo económico, reflectindo as limitações impostas pelas

    condições de solvabilidade decorrentes das restrições orçamentais que, nos últimos

    anos, se terão tornado particularmente activas quer para as famílias, quer para a

    Administração Pública.

    A taxa média anual de crescimento da inflação deverá cifrar-se em 3,0%. Este aumento

    da inflação de cerca de 1 ponto percentual terá sido determinado não apenas pela

    aceleração significativa dos preços de importação de bens não energéticos, como terá

    ainda reflectido a aceleração dos preços de alguns bens alimentares, o impacto dos

  • Relatório e Contas do Exercício de 2006

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    aumentos do Imposto sobre o Tabaco e os efeitos desfasados associados ao aumento da

    taxa normal do IVA introduzido em Julho de 2005.

    Em 2006 o sector segurador, nos ramos não-vida, apresentou um crescimento de 1,2%.

    No ramo automóvel, ramo com o qual o mercado de assistência mantém uma relação de

    dependência muito forte, verificou-se um ligeiro acréscimo de cerca de 0,3%.

    No exercício de 2006 a Europ Assistance registou mais um ano de crescimento

    assinalável, mantendo a sua quota no mercado de assistência a um nível próximo dos

    30%.

    O total de prémios brutos emitidos alcançou os 25,5 milhões de Euros, o que representa

    um considerável crescimento de 14,6% relativamente ao ano anterior. Esta performance

    é tanto mais de realçar quanto a conjuntura é adversa, seja em termos da economia do

    país que permanece com crescimentos marginais, seja em termos do mercado de

    assistência no qual a Europ Assistance enfrenta uma concorrência extraordinariamente

    agressiva. Os prémios líquidos, por sua vez, apresentaram um crescimento de 13,1%

    alcançando o valor de 23,2 milhões de Euros. Comercialmente o ano de 2006 ficou

    marcado pela conquista de alguns clientes de dimensão importante e pela manutenção

    da base de clientes existente, através de um esforço contínuo de fidelização e de procura

    de novos produtos e novas soluções que respondam às necessidades do mercado.

    Em termos de recursos humanos, como consequência directa do crescimento da

    actividade, verificou-se um aumento do quadro de pessoal da Europ Assistance. É de

    realçar a preocupação que sempre tem existido ao nível dos recursos humanos, com a

    adopção de políticas que privilegiam uma rigorosa selecção de pessoal apostando em

  • Relatório e Contas do Exercício de 2006

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    pessoal qualificado, um constante investimento em formação procurando valorizar os

    recursos existentes e uma busca incessante de ganhos de produtividade.

    A nível tecnológico, e dada a sua relevância na nossa actividade, manteve-se a constante

    preocupação com a actualização do nosso parque tanto a nível informático como das

    telecomunicações, tendo sempre presente uma rigorosa avaliação do retorno dos

    investimentos.

    Facto de grande relevância na actividade da Europ Assistance em 2006 foi a mudança

    para novas instalações situadas no Edifício Pórtico em Lisboa, consequência do

    crescimento verificado ao longo dos últimos anos e que veio proporcionar melhores

    condições de trabalho a todos os colaboradores da Companhia, principalmente a nível

    da plataforma operacional com o que se espera poder ainda aumentar a qualidade dos

    serviços prestados aos clientes.

    Em 2006 verificou-se um significativo aumento da sinistralidade, acentuando a

    tendência já observada nos últimos anos, fruto da maior divulgação dos serviços de

    assistência e das condições meteorológicas particularmente severas que se fizeram sentir

    no Verão (temperaturas muito elevadas) e no Outono (chuvas intensas). Ao longo do

    ano de 2006 foram abertos mais de 460.000 processos de assistência, tendo sido

    recebidas cerca de 1.350.000 chamadas.

    O sistema de gestão de qualidade continua a ser considerado pela Administração uma

    ferramenta da maior importância pelo que se procede ao seu contínuo acompanhamento

    e avaliação através de frequentes auditorias internas e externas. Recorde-se que a Europ

    Assistance é certificada de conformidade com o normativo ISSO 9001:2000.

    Em complemento, e por forma a ir de encontro ao estabelecido na Norma nº14/2005-R

    do ISP, encontra-se em fase de elaboração e estará concluído, formalizado e

  • Relatório e Contas do Exercício de 2006

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    implementado até ao final de 2007, o Sistema de Gestão de Riscos e Controlo Interno

    da Europ Assistance.

    A gestão da rede de fornecedores, tanto na área técnica quanto médica, é sempre objecto

    de um permanente acompanhamento e avaliação com vista a garantir a prestação de

    serviços de grande qualidade aos nossos clientes finais.

    O controlo de custos foi claramente uma prioridade da gestão da Europ Assistance,

    incidindo quer sobre os custos com sinistros, através de um rigoroso monitoramento e

    de uma política de contenção nas negociações com os prestadores de serviços, quer

    sobre os custos fixos de estrutura, que foram objecto de um programa especifico

    visando a sua racionalização e que apresentou resultados francamente positivos. Os

    resultados financeiros apresentaram uma melhoria, consequência da política de

    investimentos adoptada e do bom comportamento dos mercados financeiros. O

    exercício encerrou com um resultado líquido de 1,082 milhões de Euros.

    Na vertente internacional, registou-se novamente um resultado significativo na filial

    Brasileira, a subsidiária Argentina apresentou pelo segundo ano consecutivo resultados

    positivos e no primeiro ano completo de actividade, a filial do Chile apresentou,

    naturalmente, um pequeno prejuízo.

    As perspectivas para a evolução da economia portuguesa em 2007 apontam para uma

    aceleração gradual da actividade económica, com uma taxa de crescimento do PIB

    prevista de 1,8% (abaixo da União Europeia, que deverá atingir 2,4%), num contexto de

    alguma correcção dos desequilíbrios macroeconómicos internos e de um crescimento

    moderado dos preços no consumidor. Projecta-se uma desaceleração das exportações e

    um maior crescimento da procura interna, determinado em larga medida pela

  • Relatório e Contas do Exercício de 2006

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    recuperação do investimento e adicionalmente por alguma aceleração do consumo

    privado.

    A actual projecção da taxa de inflação aponta para uma descida em 2007 para 2,3%,

    decorrente da forte desaceleração do preço dos bens energéticos e da dissipação do

    efeito de base relacionado com o aumento da taxa normal de IVA em meados de 2005.

    Estamos plenamente convictos que em 2007 a Europ Assistance prosseguirá com o seu

    processo de crescimento, consolidando a sua quota de mercado e, no mínimo, mantendo

    os níveis de rentabilidade que vêm sendo habituais.

    Nos termos e para efeitos do D.L. nº 411/91 de 17 de Outubro, o Conselho de

    Administração declara que a sociedade não tem dívidas vencidas perante a Segurança

    Social.

    O Conselho de Administração propõe aos Senhores Accionistas a seguinte aplicação do

    resultado líquido de € 1.082.014,47:

    • Reserva Legal € 108.201,45

    • Dividendos € 900.000,00

    • Resultados Transitados € 73.813,02

    Lisboa, 26 de Fevereiro de 2007.

  • Relatório e Contas do Exercício de 2006

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    O Conselho de Administração:

    Pedro Guilherme Beauvillain de Brito e Cunha

    Martin Vial

    José Manuel Pinheiro Espírito Santo Silva

    Manrico Iachia

    Carlos Manuel Espírito Santo Beirão da Veiga

    João Carlos Nunes Fervença da Silva

    Odile Collignon

  • ANEXO AO RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

    1) Participações dos membros dos Orgãos de Administração e de Fiscalização ( Artº

    447º do Código das Sociedades Comerciais ) :

    Conselho de Administração Acções detidas em 31.12.2006

    Martin Vial 4

    Manrico Iachia 2

    2) Participações de Accionistas ( Artº 448 do Código das Sociedades Comerciais ) :

    A Companhia de Seguros Tranquilidade, S.A.,era detentora em 31 de Dezembro de 2006

    de 240.000 acções.

    A Europ Assistance Holding, S.A. ( França ), era detentora em 31 de Dezembro de 2006

    de 529.994 acções.

    O Banco Espírito Santo, S.A., era detentor em 31 de Dezembro de 2006 de 230.000

    acções.

  • BALANÇO GERAL EM 31 de Dezembro de 2006(em euros)

    EXERCÍCIO EXERCÍCIO

    ACTIVO Amortizações ANTERIORActivo Bruto e Ajustamentos Activo Líquido Activo Líquido

    Imobilizações incorpóreas 1.081.703,12 635.213,82 446.489,30 150.829,38

    Investimentos 22.626.399,62 22.626.399,62 19.676.248,10

    Terrenos e edifícios 0,00 0,00 0,00

    De serviço próprio 0,00 0,00 0,00

    De rendimento 0,00 0,00 0,00

    Imobilizações em curso e adiantamentos por conta 0,00 0,00 0,00

    Investimentos em empresas do grupo e associadas 3.035.664,66 3.035.664,66 3.034.806,02

    Partes de capital em empresas do grupo 1.538.312,76 1.538.312,76 1.243.454,12

    Obrigações e outros empréstimos a empresas do grupo 1.497.351,90 1.497.351,90 1.791.351,90

    Partes de capital em empresas associadas 0,00 0,00 0,00

    Obrigações e outros empréstimos a empresas associadas 0,00 0,00 0,00

    Outros investimentos financeiros 19.590.734,96 19.590.734,96 16.641.442,08

    Acções, outros títulos de rendimento variável e unidades

    de participação em fundos de investimento 4.532.562,43 4.532.562,43 4.489.600,72

    Obrigações e outros títulos de rendimento fixo 13.243.195,26 13.243.195,26 10.901.841,36

    Empréstimos hipotecários 0,00 0,00 0,00

    Outros empréstimos 0,00 0,00 0,00

    Depósitos em instituições de crédito 550.000,00 550.000,00 1.250.000,00

    Outros 0,00 0,00 0,00

    Depósitos junto de empresas cedentes 1.264.977,27 1.264.977,27 0,00

    Provisões técnicas de resseguro cedido 664.251,26 0,00 664.251,26 0,00

    Provisão para prémios não adquiridos 661.400,74 661.400,74 0,00

    Provisão para sinistros 2.850,52 2.850,52 0,00

    Provisão para participação nos resultados 0,00 0,00 0,00

    Outras provisões técnicas 0,00 0,00 0,00

    Devedores 4.181.981,52 246.671,54 3.935.309,98 2.913.281,22

    Por operações de seguro directo

    Empresas do grupo 0,00 0,00 0,00

    Empresas participadas e participantes 83.506,25 83.506,25 1.800,00

    Outros devedores 1.048.307,82 236.620,85 811.686,97 831.533,02

    Por operações de resseguro

    Empresas do grupo 483.267,31 483.267,31 60.202,18

    Empresas participadas e participantes 0,00 0,00 0,00

    Outros devedores 2.418.192,02 2.418.192,02 1.921.763,57

    Por outras operações

    Empresas do grupo 0,00 0,00 0,00

    Empresas participadas e participantes 0,00 0,00 0,00

    Outros devedores 148.708,12 10.050,69 138.657,43 97.982,45

    Subscritores de capital 0,00 0,00 0,00

    Outros elementos do activo 2.713.258,28 1.706.172,55 1.007.085,73 879.120,88

    Imobilizações corpóreas e existências 2.566.591,39 1.706.172,55 860.418,84 740.007,53

    Depósitos bancários e caixa 146.666,89 146.666,89 139.113,35

    Outros 0,00 0,00 0,00

    Acréscimos e diferimentos 237.690,19 0,00 237.690,19 183.517,49

    Juros a receber 100.226,47 100.226,47 93.242,60

    Outros acréscimos e diferimentos 137.463,72 137.463,72 90.274,89

    Total do Activo 31.505.283,99 2.588.057,91 28.917.226,08 23.802.997,07

  • BALANÇO GERAL EM 31 de Dezembro de 2006(em euros)

    PASSIVO Exercício ExercícioAnterior

    Capital próprio 8.995.867,87 8.198.706,17

    Capital 5.000.000,00 5.000.000,00

    Prémios de emissão 0,00 0,00

    Reservas de reavaliação

    Reavaliação regulamentar 1.403.472,80 788.325,57

    Reavaliação legal 0,00 0,00

    Reservas

    Reserva legal 647.586,38 541.628,84

    Reserva estatutária 0,00 0,00

    Outras reservas 0,00 0,00

    Resultados transitados 862.794,22 809.176,32

    Resultado do exercício 1.082.014,47 1.059.575,44

    Passivos subordinados 0,00 0,00

    Provisões técnicas 16.355.711,50 13.587.646,31

    Provisão para prémios não adquiridos 10.444.375,98 8.657.237,99

    Provisão para sinistros

    De acidentes de trabalho 0,00 0,00

    De outros 5.792.149,82 4.840.069,71

    Provisão para participação nos resultados 119.185,70 90.338,61

    Provisão para desvios de sinistralidade 0,00 0,00

    Outras provisões técnicas 0,00 0,00

    Provisões para outros riscos e encargos 0,00 0,00

    Provisões para pensões 0,00 0,00

    Provisões para impostos 0,00 0,00

    Outras provisões 0,00 0,00

    Depósitos recebidos de resseguradores 0,00 0,00

    Credores 1.802.965,71 1.027.377,11

    Por operações de seguro directo

    Empresas do grupo 0,00 0,00

    Empresas participadas e participantes 0,00 0,00

    Outros credores 36.043,30 24.927,17

    Por operações de resseguro

    Empresas do grupo 0,00 0,00

    Empresas participadas e participantes 0,00 0,00

    Outros credores 651.660,83 11.413,57

    Empréstimos bancários

    De empresas do grupo 0,00 0,00

    De empresas participadas e participantes 0,00 0,00

    Outros credores 0,00 0,00

    Estado e outros entes públicos 588.985,75 492.020,10

    Credores diversos

    Empresas do grupo 0,00 0,00

    Empresas participadas e participantes 0,00 0,00

    Outros credores 526.275,83 499.016,27

    Acréscimos e diferimentos 1.762.681,00 989.267,48

    Total do Passivo 28.917.226,08 23.802.997,07

  • 31 de Dezembro de 2006 (em euros)CONTA DE GANHOS E PERDAS Exercício Exercício Anterior

    CONTA TÉCNICA DO SEGURO NÃO-VIDA

    Prémios adquiridos líquidos de resseguro

    Prémios brutos emitidos 25.467.920,02 22.219.852,90

    Prémios de resseguro cedido -1.132.547,92 24.335.372,10 -455.000,00 21.764.852,90

    Provisão para prémios não adquiridos (variação) -1.842.611,94 -1.218.467,49

    Provisão para prémios não adquiridos,

    parte dos resseguradores (variação) 661.400,74 -1.181.211,20 23.154.160,90 -69.165,50 -1.287.632,99 20.477.219,91

    Proveitos dos investimentos

    Rendimentos de partes de capital

    Relativos a empresas do grupo 0,00 0,00

    Outros 0,00 0,00 0,00 0,00

    Rendimentos de outros investimentos

    Relativos a empresas do grupo 0,00 0,00

    Outros 461.187,36 461.187,36 380.824,75 380.824,75

    Ganhos realizados em investimentos 170.218,96 631.406,32 94.454,01 475.278,76

    Mais-valias não realizadas de investimentos 153.173,70 104.547,93

    Outros proveitos técnicos, líquidos de resseguro 0,00 0,00

    Proveitos técnicos 23.938.740,92 21.057.046,60

    Custos com sinistros, líquidos de resseguro

    Montantes pagos

    Montantes brutos 15.701.652,19 13.620.011,78

    Parte dos resseguradores -37.497,54 15.664.154,65 -17.625,88 13.602.385,90

    Provisão para sinistros (variação)

    Montante bruto 952.080,11 712.291,88

    Parte dos resseguradores 0,00 952.080,11 16.616.234,76 0,00 712.291,88 14.314.677,78

    Outras provisões técnicas, líquidas

    de resseguro (variação) 0,00 0,00

    Participação nos resultados, líquida de resseguro 137.668,88 146.191,43

    Custos de exploração líquidos

    Custos de aquisição 2.393.755,94 2.411.307,32

    Custos de aquisição diferidos (variação) -55.473,95 -50.341,63

    Custos administrativos 3.155.926,65 2.739.561,40

    Comissões e participação nos resultados 0,00 5.494.208,64 0,00 5.100.527,09

    de resseguro

    Custos com investimentos

    Custos de gestão de investimentos 48.643,27 20.917,00

    Perdas realizadas em investimentos 57.339,60 105.982,87 86.887,46 107.804,46

    Menos-valias não realizadas de investimentos 0,00 0,00

    Outros custos técnicos, líquidos de resseguro 0,00 0,00

    Provisão pra desvios de sinistralidade (variação) 0,00 0,00

    Custos técnicos 22.354.095,15 19.669.200,76

    Resultado da Conta Técnica do Seguro Não-Vida 1.584.645,77 1.387.845,84

  • 31 de Dezembro de 2006 (em euros)CONTA DE GANHOS E PERDAS Exercício Exercício AnteriorCONTA NÃO TÉCNICA

    Resultado da conta técnica não-vida 1.584.645,77 1.387.845,84

    Proveitos dos investimentos

    Rendimentos de partes de capital

    Relativos a empresas do grupo 0,00 0,00

    Outros 0,00 0,00 0,00 0,00

    Rendimentos de outros investimentos

    Relativos a empresas do grupo 0,00 0,00

    Outros 83.086,72 83.086,72 89.288,95 89.288,95

    Ganhos realizados em investimentos 68.409,89 151.496,61 111.888,97 201.177,92

    Mais-valias não realizadas de investimentos 480.616,54 278.273,26

    Outros proveitos 59.820,58 99.560,66

    Proveitos não técnicos 691.933,73 579.011,84

    Custos com investimentos

    Custos de gestão de investimentos 21.352,43 9.411,61

    Perdas realizadas em investimentos 24.374,83 45.727,26 5.076,14 14.487,75

    Menos-valias não realizadas de investimentos 18.643,01 23.030,84

    Outros custos, incluindo ajustamentos 180.794,78 27.549,26

    Custos não técnicos 245.165,05 65.067,85

    Resultado da actividade corrente 2.031.414,45 1.901.789,83

    Proveitos e ganhos extraordinários 424.425,89 26.658,02

    Custos e perdas extraordinários 139.797,22 20.336,29

    Resultado extraordinário 284.628,67 6.321,73

    Dotação ou utilização da reserva de

    reavaliação regulamentar -615.147,23 -359.790,35

    Recuperação de mais e menos-valias

    realizadas de investimentos 0,00 0,00

    Resultado antes de impostos 1.700.895,89 1.548.321,21

    Imposto sobre o rendimento 618.881,42 488.745,77

    Resultado Líquido do Exercício 1.082.014,47 1.059.575,44

  • 1

    ANEXO AO BALANÇO E À CONTA DE GANHOS E PERDAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006

    (VALORES EXPRESSOS EM EUROS)

    INTRODUÇÃO

    A Europ Assistance - Companhia Portuguesa de Seguros de Assistência, S.A. foi fundada em 1

    de Julho de 1993, tendo por objecto social o exercício da actividade de seguros e resseguros do

    ramo Assistência, para a qual obteve as devidas autorizações por parte do Instituto de Seguros de

    Portugal.

    A sua sede social encontra-se na Av. Álvares Cabral, 41 - 3º , 1250-015 Lisboa.

    As notas às contas incluídas no presente anexo respeitam à ordem estabelecida no Plano de

    Contas para as Empresas de Seguros, sendo de referir que os números que não são indicados não

    têm aplicação por inexistência de valores ou situações a reportar, ou não são relevantes.

    1. COMPARABILIDADE DAS DEMONTRAÇÕES FINANCEIRAS Não existiram ajustamentos nas contas do balanço e de ganhos e perdas relativamente aos valores

    apresentados no exercício anterior. Os valores do exercício de 2006 são comparáveis, em todos

    os aspectos significativos, com os do ano transacto.

  • 2

    3. CRITÉRIOS DE VALORIMETRIA E MÉTODOS DE CÁLC ULO UTILIZADOS

    As demonstrações financeiras foram preparadas com base nos livros e registos

    contabilísticos da Companhia, de harmonia com os princípios contabilísticos definidos

    no Plano de Contas para as Empresas de Seguros, aprovado pela Norma nº 7/94-R, de 27

    de Abril, e subsequentes Normas específicas emanadas pelo Instituto de Seguros de

    Portugal, nomeadamente, da continuidade, da consistência, da especialização dos

    exercícios, do custo histórico (modificado pela adopção do princípio do valor actual

    relativamente a títulos de rendimento variável) da prudência, da substância sobre a

    forma e da materialidade.

    Os principais critérios valorimétricos e métodos de cálculo utilizados na preparação das

    demonstrações financeiras foram os seguintes:

    a) Imobilizações Incorpóreas Estão valorizadas ao custo de aquisição líquido das amortizações efectuadas pela aplicação do

    método das quotas constantes pelo período de 3 anos e de 25 anos no caso dos direitos de

    cedência temporária para dois postos de acostagem.

    b) Imobilizações Corpóreas Estão contabilizadas ao custo histórico de aquisição, incluindo todos os gastos adicionais

    necessários para a sua entrada em funcionamento.

    As amortizações são calculadas através da aplicação do método das quotas constantes, com base

    nas seguintes taxas anuais, as quais reflectem, de forma razoável a vida útil estimada dos bens:

    Equipamento Administrativo 10% a 20% Máquinas e Ferramentas 10% a 20% Equipamento Informático 25% a 33,3% Instalações Interiores 10% a 12,5%

  • 3

    Material de Transporte 25% Equipamento Hospitalar 20% Outras Imobilizações Corpóreas 12,5% a 25% c) Investimentos Estão valorizados de acordo com o princípio do valor actual, à excepção dos títulos de

    rendimento fixo que são apresentados ao valor de aquisição quando emitidos com base no valor

    nominal. O prémio ou desconto verificado aquando da compra é amortizado linearmente pelo

    período que decorre até à data de vencimento dos títulos, por contrapartida de resultados.

    Os títulos de rendimento variável, quando cotados, estão valorizados pelo seu valor de mercado.

    Os títulos para os quais não existe cotação da Bolsa de Valores, encontram-se valorizados pelo

    método contabilístico da proporção dos capitais próprios de acordo com o último balanço

    aprovado, critério este que também se aplica à subsidiária Ponte Alta. As participações detidas no

    estrangeiro pela Ponte Alta encontram-se relevadas pelo custo de aquisição.

    O aumento ou diminuição do valor dos investimentos resultante da sua actualização para o valor

    de mercado é contabilizado na conta de ganhos e perdas, nas rúbricas de mais e menos-valias não

    realizadas de investimentos, respectivamente, sendo as mais-valias não realizadas transferidas

    para a conta Reserva de Reavaliação Regulamentar e as menos-valias não realizadas

    compensadas pelo saldo da mesma reserva.

    A reserva de Reavaliação Regulamentar apenas pode ser utilizada para os fins e de acordo com a

    seguinte ordem de prioridades que se indicam:

    1º Compensação de menos-valias não realizadas de investimentos;

    2º Cobertura de prejuízos até ao fim do exercício em que foi constituída;

    3º Registo das mais-valias realizadas de investimentos na rubrica de Recuperação de mais e

    menos-valias realizadas de investimentos ou incorporação no capital social.

  • 4

    As mais e menos-valias realizadas que resultam da venda de títulos de rendimento são

    reconhecidas como resultados no exercício em que ocorrem.

    Os rendimentos das acções em carteira são contabilizados aquando do recebimento dos

    dividendos atribuídos; em relação às obrigações e outros títulos, procede-se à especialização dos

    seus rendimentos no final do exercício.

    d) Especialização de exercícios Os custos e os proveitos são contabilizados no exercício a que dizem respeito,

    independentemente da data do seu pagamento ou recebimento com excepção para o rendimento

    das acções em carteira (ver alínea c) acima).

    Uma vez que os prémios de seguro directo são reconhecidos como proveitos na data da emissão

    ou renovação da respectiva apólice e os sinistros são registados aquando da participação, são

    realizadas no final de cada exercício determinadas especializações contabilísticas de custos e

    proveitos, como segue:

    d.1) Provisão para prémios não adquiridos

    A provisão para prémios não adquiridos inclui a parte dos prémios brutos emitidos, relativamente

    a cada um dos contratos em vigor, a imputar a um ou vários exercícios seguintes e é apurada

    mediante a aplicação do método “pro-rata temporis”, de acordo com a Norma nº 19/94-R de 6 de

    Dezembro do Instituto de Seguros de Portugal.

    d.2) Provisão para Sinistros

    A provisão para sinistros corresponde ao valor previsível dos encargos com sinistros ainda não

    regularizados ou já regularizados mas ainda não liquidados no final do exercício, bem como a

  • 5

    responsabilidade estimada por sinistros ocorridos antes de 31 de Dezembro de 2006 e ainda não

    participados.

    Esta provisão é determinada com base no custo estimado de cada sinistro ocorrido, e a estimativa

    para as responsabilidades provenientes de sinistros ocorridos mas não declarados à data do

    balanço, calculada de acordo com o disposto na Norma nº 3/96-R de 18 de Janeiro do Instituto de

    Seguros de Portugal (aplicação de uma taxa genérica ao valor dos custos do exercício relativos a

    sinistros não declarados - 4% para o seguro directo e 10% para o resseguro aceite).

    d.3) Provisão para riscos em curso A provisão para riscos em curso corresponde ao montante necessário para fazer face a

    prováveis indemnizações e encargos a suportar após o termo do exercício, que exceda os

    prémios imputáveis a exercícios seguintes e fraccionados de contratos em vigor ainda

    não emitidos.

    De acordo com o estipulado pelo Instituto de Seguros de Portugal, o montante da

    provisão para riscos em curso a constituir deverá ser igual ao produto da soma dos

    prémios brutos emitidos imputáveis ao(s) exercício(s) seguinte(s) ( prémios não

    adquiridos ) e dos prémios exigíveis ainda não processados relativos a contratos em

    vigor, por um rácio, que tem por base o somatório dos rácios de sinistralidade, despesas

    e cedência, deduzido do rácio de investimentos. A provisão para riscos em curso é

    constituída sempre que a soma dos rácios for superior a 1.

    Para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2006 não foi necessário constituir esta

    provisão.

  • 6

    d.4) Ajustamentos de recibos por cobrar e créditos de cobrança duvidosa O ajustamento de recibos por cobrar tem por objectivo ajustar o montante dos prémios em

    cobrança para o seu valor estimado de realização. O cálculo deste ajustamento é efectuado com

    base no valor dos recibos por cobrar, segundo a aplicação dos critérios definidos pelo Instituto de

    Seguros de Portugal.

    O ajustamento de créditos de cobrança duvidosa é efectuado mediante a aplicação de uma

    percentagem em função da antiguidade de saldos, ao abrigo da norma 30 / 95-R do I.S.P,

    encontrando-se constituído um ajustamento de 100% para estes créditos.

    d.5) Comissões de Mediação

    As comissões de mediação são representadas pela remuneração atribuída aos mediadores pela

    angariação de prémios de seguro e são registadas como custos no momento de processamento

    dos respectivos prémios.

    d.6) Responsabilidades por férias e subsídio de férias

    Incluída na rubrica de “Acréscimos e Diferimentos “ do passivo, corresponde a dois

    meses e respectivos encargos, baseados nos valores do respectivo exercício, e destinam-

    se a reconhecer as responsabilidades legais existentes no final de cada período perante

    os empregados pelos serviços prestados até àquela data, a regularizar posteriormente.

    e) Responsabilidade por pensões complementares de reforma

    Em conformidade com o contrato colectivo de trabalho vigente na actividade seguradora

    a Companhia assumiu o compromisso de conceder aos seus empregados, admitidos até

    Junho de 1995 na actividade seguradora, prestações pecuniárias para o complemento de

    reformas atribuídas pela Segurança Social.

  • 7

    As responsabilidades daí resultantes são determinadas de acordo com o estipulado pelo

    Instituto de Seguros de Portugal e, para esse efeito, foi contratada uma apólice de renda

    vitalícia (ver nota 19).

    f) Imposto sobre o Rendimento

    O imposto sobre o rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) é determinado com base em

    declarações de auto-liquidação, elaboradas de acordo com as normas fiscais vigentes,

    que ficam sujeitas a inspecção e eventual ajustamento pelas autoridades fiscais durante

    um período de quatro anos, contado a partir dos exercícios a que respeitam. Não se

    esperam ajustamentos significativos aos apuramentos de anos anteriores.

    O conceito de impostos diferidos, resultante das diferenças temporárias entre as bases

    contabilísticas e as fiscalmente aceites para efeitos de tributação em IRC, não é

    adoptado pela Companhia aquando da apresentação anual de contas.

    4. OPERAÇÕES EM MOEDA ESTRANGEIRA

    Os valores dos activos e passivos expressos em moeda de países não participantes na

    U.E.M. foram convertidos para euros, utilizando o câmbio de referência indicado pelo

    Banco de Portugal a 31 de Dezembro de 2006.

  • 8

    6. DADOS RELATIVOS A EMPRESAS DO GRUPO E ASSOCIADAS

    NOME/SEDE

    CLASSIFI

    -CAÇÃO

    PARTICIPAÇÃO

    DIRECTA/EFECTIVA

    CAPITAL

    PRÓPRIO

    2006

    CAPITAL

    PRÓPRIO

    2005

    RESULTADO

    EXERCICIO

    2006

    EUROP ASSISTANCE - Cia

    Port.Seguros Assistência, S.A.

    Av. Álvares Cabral, 41-3º 1250

    Lisboa

    Empresa

    Mãe

    8.995.868

    8.198.706

    1.082.014

    EUROP ASSISTANCE - Serviços

    Assistência Personalizados,S.A.

    Av. Álvares Cabral, 41-3º 1250

    Lisboa

    Empresa

    do Grupo

    99,9% / 99,9%

    646.441

    581.724

    64.717

    PONTE ALTA - Comércio e

    Consultadoria, Lda.

    Rua João Tavira, Nº 22-2ºF

    9000 Funchal

    Empresa

    do Grupo

    100% / 100%

    1.081.427

    957.171

    124.257

    PRIMEIRA CRUZ - Comércio e

    Consultadoria, Lda.

    Rua João Tavira, Nº 22-2ºF

    9000 Funchal

    Empresa

    do Grupo

    / 60%

    1.863.962

    1.379.004

    484.958

    WORLDWIDE ASSISTANCE -

    Serviços Assistência Personalizados,

    SA.

    Av. Presidente Wilson, 231 - 6º

    Rio de Janeiro – Brasil

    Empresa

    do Grupo

    / 60%

    2.483.735*

    2.094.553

    424.912*

    EUROP ASSISTANCE,S.A ( CHILE)

    Los Conquistadores 1700 Piso

    8,Oficina 8B

    Santiago do Chile

    Empresa

    do Grupo

    / 25,50%**

    147.117

    214.905

    (21.875)

    EUROP ASSISTANCE

    ARGENTINA,SA.

    Carlos Pellegrini,1149 -8º

    Buenos Aires – Argentina

    Empresa

    do Grupo

    / 66%

    374.041

    187.264

    14.148

    * Nos valores apresentados já estão deduzidos os dividendos antecipados de R$ 1.000.000

    (equivalente a € 366.704), considerados na Sociedade Primeira Cruz, Lda.

  • 9

    ** Na Europ Assistance Chile tem igualmente uma participação de 25,50% a Europ Assistance

    Holding (França).

    As principais movimentações ocorridas nos capitais próprios das empresas participadas

    directa ou indirectamente pela Empresa-Mãe podem ser resumidas da seguinte forma:

    A Companhia detém uma participação na Ponte Alta - Comércio e Consultadoria, Lda

    que se encontra valorizada de acordo com o método da proporção dos capitais próprios.

    Esta empresa participa por sua vez na Primeira Cruz - Comércio e Consultadoria, Lda -

    sócia maioritária da empresa brasileira WWA e detém uma participação na sociedade

    Argentina EAA.

    A Sociedade Ponte Alta expandiu os serviços de consultoria internacional, tendo tido

    um forte incremento, apresentando resultados de € 124.257.

    A subsidiária Brasileira registou uma performance notável no corrente exercício, tendo

    um lucro líquido que se cifrou em cerca de R$ 2.158.736 (equivalente a cerca de €

    791.616). Este resultado decorre fundamentalmente do lucro apurado pelo consórcio

    ”Dia e Noite”- no qual a WWA detém uma participação de 50%- celebrado com a

    principal seguradora do Brasil, que é responsável pela exploração do principal contrato

    de assistência automóvel daquele País.

    Foi deliberado pelos accionistas a distribuição de um dividendo antecipado por conta

    dos resultados do exercício no montante de R$ 1.000.000. Este valor equivalente a cerca

    de € 366.700 foi responsável pelo resultado apurado na Sociedade Primeira Cruz que

    detém a Sociedade Brasileira.

    Os dividendos recebidos pela Sociedade Primeira Cruz foram utilizados para reembolsar

    parcialmente os empréstimos dos accionistas.

  • 10

    Após saneamento da carteira de clientes que apresentavam rentabilidades negativas na

    Europ Assistance Argentina o volume de negócios cresceu cerca de 5,6%. O resultado da

    empresa quase duplicou o resultado positivo do ano anterior encerrando o exercício com

    um resultado de 14.148€.

    A Sociedade Chilena teve o seu primeiro ano completo de actividade operacional. O

    pequeno prejuízo apurado ( 21.875€) decorre essencialmente das despesas de instalação

    da Sociedade ocorridas em 2006.

    Apesar do Chile ser um mercado de pequena dimensão, espera-se que a associação feita

    com os nossos parceiros Chilenos permita que a Sociedade venha a deter uma

    importante quota de mercado a médio prazo.

    A Administração está segura que as subsidiárias continuarão a manter um crescimento

    sustentado, para o que será importante a continuidade da estabilidade económica que se

    vive nos países em causa.

    7. NÚMERO MÉDIO DE TRABALHADORES AO SERVIÇO NO EXER CÍCIO

    O número médio de pessoas ao serviço na companhia em 2006 foi de 113 (2005: 84),

    repartido pelas seguintes categorias profissionais:

    2006 2005

    Directores e Responsáveis de departamento 8 8

    Administrativos 105 76

  • 11

    8. MONTANTE DOS CUSTOS COM O PESSOAL REFERENTES AO

    EXERCÍCIO

    CONTAS

    RUBRICAS

    2006

    2005

    Remunerações

    6800 • Dos Orgãos sociais 247.050 236.850

    6801 • Do Pessoal 3.152.430 2.720.320

    6802 Encargos sobre remunerações 570.144 481.642

    Custos com Pensões

    6804 • Prémios e Contribuições para pensões 125.094 106.323

    10. IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS

    Os valores líquidos das Imobilizações Incorpóreas encontram-se detalhados da seguinte

    forma:

    2006 2005

    Despesas em Edifícios Arrendados 336.914 34.808

    Outras Imobilizações Incorpóreas 109.575 116.021

    12. VALOR DAS DÍVIDAS DE COBRANÇA DUVIDOSA

    O valor das dívidas classificadas de cobrança duvidosa pela Companhia (as quais

    estão totalmente provisionadas - Nota 26), incluídas em cada uma das rubricas de

    dívidas de terceiros, é como segue:

    2006 2005

    Por operações Seguro Directo

    413 Mediadores

    403 Segurados 92.900,01 78.941.45

    Por outras operações

    47469 Outros Devedores 10.050,69 10.050,69

    102.950,70 88.992,14

  • 12

    15. DECOMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL

    A totalidade do capital é representada por 1.000.000 acções escriturais nominativas de

    valor nominal unitário de 5 Euros, integralmente subscritas e realizadas.

    19. COMPROMISSOS FINANCEIROS RELEVANTES PARA A APRECIAÇ ÃO

    DA SITUAÇÃO FINANCEIRA, QUE NÃO FIGURAM NO BALANÇO

    O valor actuarial dos compromissos referentes a complementos de reforma, apurado nos

    termos da Norma nº26/95-R de 14 de Dezembro do ISP, é de 1.174.068 Euros (2005:

    1.009.552 Euros), e está totalmente coberto por uma apólice de seguro, cuja provisão

    matemática ascende em 31 de Dezembro de 2006 a 1.182.527 Euros (2005: 1.009.552

    Euros).

    Este compromisso foi determinado de acordo com os seguintes pressupostos:

    Tábua de mortalidade GKF95

    Taxa evolução Salarial 2,25%

    Taxa rendimento 4,75%

    Taxa técnica de juro 3,00%

  • 13

    20. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

    Diferença entre a carga fiscal imputada ao exercício e aos dois exercícios anteriores e a

    carga fiscal já paga ou a pagar com referência a estes exercícios:

    ANO IMPOSTO ESTIMADO VALOR PAGO VALOR A PAGAR

    2004 470.644 467.451

    2005 488.746 492.382

    2006 618.881 618.881

    A diferença entre o imposto (IRC) estimado e o imposto apurado e liquidado referente

    aos exercícios de 2004 e 2005, foi registado na rubrica “Outros proveitos e ganhos

    extraordinários” e em “Outros Custos e perdas extraordinárias”.

    Relativamente ao imposto estimado do exercício de 2006, os “pagamentos por conta”

    totalizaram € 367.851.

    22. INVENTÁRIO DE TÍTULOS E PARTICIPAÇÕES FINANCEIR AS

    Ver mapa anexo nº 1

    22. A AVALIAÇÃO DE DETERMINADOS INSTRUMENTOS FINANC EIROS AO JUSTO VALOR

    Tipo de Instrumento Financeiro Valor de Balanço Justo Valor Participações em empresas do grupo e associadas 3.035.665 3.035.665 Acções e outros títulos de rendimento variável 5.041.962 5.041.962 Títulos de rendimento fixo 12.733.795 12.687.028 Total

    20.811.422 20.764.655 Diferença entre o valor de Balanço e o Justo valor -46.767

    A 31 de Dezembro de 2006 os investimentos financeiros, incluindo os relativos a empresas

    associadas, encontram-se registados e o justo valor apurado de acordo com os critérios do

  • 14

    ISP e o disposto no capitulo III da Norma Regulamentar n º 23/2003 – R de 26 de

    Dezembro:

    - Os títulos cotados são valorizados de acordo com as cotações de uma bolsa oficial de

    valores mobiliários à data do balanço, ou quando esta data não for dia de bolsa, do último

    dia de negociação em bolsa que a precede, desde que os títulos tenham obtido cotação nos

    últimos 90 dias.

    - As acções não cotadas são valorizadas de acordo com o valor que proporcionalmente lhes

    corresponde nos capitais próprios da respectiva empresa, de acordo com o último balanço

    que se encontre disponível.

    - O justo valor dos títulos de rendimento fixo não cotados é calculado e fornecido por

    instituições financeiras especializadas.

    23. IMOBILIZAÇÕES E OUTROS INVESTIMENTOS FINANCEIRO S

    Ver mapas anexos nºs 2 e 4.

    24. MOVIMENTOS RELATIVOS A REAVALIAÇÕES

  • 15

    RUBRICAS

    IMOBILIZAÇÕES

    CORPÓREAS

    INVESTIMENTOS

    TOTAL

    Reserva de Reavaliação

    Início do exercício - 788.325 788.325

    Aumentos - 633.791 633.791

    Diminuições - 18.643 18.643

    Incorp. capital social

    Outras 18.643 18.643

    Fim do exercício - 1.403.473 1.403.473

    Custo histórico - 4.984.005 4.984.005

    Reavaliações - 1.596.270 1.596.270

    Valores contabilísticos reavaliados - 6.580.275 6.580.275

    25. TRATAMENTO FISCAL DAS RESERVAS DE REAVALIAÇÃO

    As mais e menos-valias fiscais a apurar aquando da venda dos investimentos, de acordo

    com o artigo 42º do código do IRC, resultam da diferença entre o valor de aquisição e o

    valor da venda, pelo que, as valorizações intercalares com o consequente apuramento de

    mais e menos-valias não realizadas e a eventual constituição da reserva de reavaliação,

    não são tributadas. De igual modo, a diminuição da reserva, por utilização, de acordo

    com os critérios estabelecidos no Plano de Contas, não é considerada para efeitos

    fiscais.

    26. CONTAS DE AJUSTAMENTOS

  • 16

    O movimento ocorrido durante o exercício de 2006 nas contas de ajustamentos abaixo

    indicadas foi o seguinte:

    Contas Saldo Inicial Aumento Redução Saldo Final

    490 Ajustamentos de recibos por cobrar 143.720,84 143.720,84

    491 Ajustamentos de créditos de cobrança duvidosa (Nota 12) 88.992,14 13.958,56 102.950,70

    492 Outras provisões

    4922 Impostos

    4923 Outros riscos e encargos

    28. DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS

    Os resultados extraordinários dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 tem a

    seguinte composição

    Custos e Perdas

    Exercícios

    2006 2005

    Proveitos e Ganhos

    Exercícios

    2006 2005

    69100 Donativos 0 5.500 79100 Restituição de impostos 0 0

    69101 Mecenato 0 0 79101 Recuperação de dívidas 0 0

    69102 Despesas não documentadas 0 0 79102 Reduções de Amortiz.

    provisões

    0 0

    69103 Perdas imobilizações corpóreas 49.324 3.775 79103 Ganhos imobilizações

    corpóreas

    450 1.250

    69104 Ofertas a clientes 0 0 79107 Correcções

    relat.exerc.anteriores

    0 0

    69105 Dívidas incobráveis 0 0 79108 Outros prov.ganhos

    extraordin.

    423.976 25.408

    69106 Multas e penalidades 0 444

    69107 Quotizações diversas 9.491 9.020

    69108 Correcções relat.exerc.anteriores 80.981 1.581

    69109 Outros custos e perdas extraord. 1 16

    83 Resultados extraordinários 284.629

    6.322

    424.426

    26.658

    424.426 26.658

  • 17

    29. PROPORÇÃO DO IMPOSTO SOBRE OS LUCROS RELATIVAMENTE AOS

    RESULTADOS CORRENTES E EXTRAORDINÁRIOS

    O Imposto estimado sobre os lucros apurado em 2006 incide exclusivamente sobre os

    resultados correntes.

    33. PROVISÕES TÉCNICAS / CUSTOS DE AQUISIÇÃO DIFERIDOS

    RUBRICAS

    MONTANTE

    CALCULADO

    CUSTOS AQUISIÇÃO

    DIFERIDOS

    VALOR DE

    BALANÇO

    N

    VALOR DE

    BALANÇO

    N-1

    Provisão p/prémios não adquiridos 11.387.472 943.096 10.444.376 8.657.238

    Provisão matemática 0 0 0 0

    Provisão para riscos em curso 0 0 0 0

    34. PROVISÃO PARA SINISTROS OCORRIDOS EM EXERCÍCIOS

    ANTERIORES, SEUS REAJUSTAMENTOS E CUSTOS COM SINISTROS

    Ver mapas anexos nºs 5 e 7

    35. REAJUSTAMENTOS MAIS RELEVANTES RELATIVOS AO

    DESENVOLVIMENTO DA PROVISÃO PARA SINISTROS OCORRIDO S EM

    EXERCÍCIOS ANTERIORES

    O saldo positivo de reajustamento de €1.034.442 no anexo nº5 está essencialmente

    relacionado com a provisão para sinistros não declarados calculada de acordo com a

    Norma nº 3/96 R de 18 de Janeiro. O saldo desta provisão, existente em 31de Dezembro

    de 2005, no montante de €1.188.066, não foi utilizado no exercício corrente.

  • 18

    36. MÉTODOS DE VALORIMETRIA APLICADOS AOS INVESTIME NTOS

    Os métodos de valorimetria aplicados aos investimentos encontram-se especificados no

    ponto nº 3 c).

    40.INFORMAÇÕES RELATIVAS AO SEGURO NÃO-VIDA

    Ver mapa anexo nº 6

    41. PRÉMIOS

    Os prémios brutos emitidos de seguro directo são integralmente provenientes de

    contratos celebrados em Portugal e totalizam € 6.272.692 (2005: € 6.491.237).

    O relato por segmentos de negócio é analisado, como se segue:

    Contas a considerar Rubrica Ramo Assistência

    70 Prémios brutos emitidos 25.467.920

    71 Prémios de resseguro cedido -1.132.548

    70 +/- 6110 +/- 6130 Prémios brutos adquiridos 23.625.308

    74 + 75 + 76 - 64 - 65 - 66 Resultado dos investimentos 1.246.340

    600 + 601 + 602 + 603 Custos com sinistros brutos 16.653.732

    63 Custos de exploração brutos 5.494.209

    800 / 801 Resultado Técnico 1.584.646

    Activos afectos à representação das provisões técnicas

    17.525.828

    Provisões técnicas 16.355.712

    Nota: A informação acima descrita inclui valores de seguro directo e resseguro aceite.

  • 19

    43. COMISSÕES RELATIVAS AO SEGURO DIRECTO

    O montante das comissões relativas ao seguro directo totaliza €132.282 (2005:

    €110.157).

    44. INVESTIMENTOS SEGUNDO A SUA AFECTAÇÃO

    RUBRICAS

    SEGURO DE VIDA

    (contas 20,21 e 240)

    SEGURO NÃO VIDA

    (contas 22 e 241)

    LIVRES

    (conta 23)

    Terrenos e edifícios - 0 0

    Investimentos em empresas do

    grupo e associadas

    -

    0

    3.035.665

    Outros investimentos financeiros - 16.260.850 2.064.907

    Depósitos junto de empresas

    cedentes

    -

    1.264.977

    0

    TOTAL - 17.525.828 5.100.572

    45.OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS RELEVANTES

    45.1 – Movimentos ocorridos nas contas de capital próprio

    Descrição Saldo Inicial Aumentos Diminuições Saldo Final

    Capital 5.000.000 - - 5.000.000

    Reserva Reav. Regulamentar 788.326 633.790 18.643 1.403.473

    Reserva Legal 541.629 105.957 - 647.586

    Resultados Transitados 809.176 53.618 - 862.794

    Resultado do Exercício 1.059.575 1.082.014 1.059.575 1.082.014

    Total 8.198.706 1.875.379 1.078.218 8.995.867

  • 20

    A legislação portuguesa aplicável ao sector segurador exige que a Reserva Legal, que

    não é passível de distribuição, seja reforçada com pelo menos 10% do lucro líquido

    anual, até à concorrência do capital social.

    A Assembleia Geral de 30 de Março de 2006, deliberou aplicar o resultado positivo do

    exercício de 2005 como segue:

    Reserva Legal 105.957

    Dividendos 900.000

    Resultados Transitados 53.618

    1.059.575

    45.2 – Relações com Empresas do Grupo

    Os saldos no final do exercício corrente, sumarizam-se como segue:

    Contas de Balanço

    A receber

    A pagar

    Credores Diversos

    Europ Assistance Holding

    Devedores Diversos

    Europ Assistance Holding.

    Transações Custos

    Proveitos

    EA–Serviços de Assistência, SA 21.548 -

    Europ Assistance Holding 373.978 -

  • INVENTÁRIO DE TÍTULOS E PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS

    Ano: 2006Empresa de Seguros: Europ Assistance-Cia.Portuguesa de Seguros de Assistência,S.A.

    Nº de identificação: 503034975 Valores em euros

    Ident. do resp. pela informação: Frederico OomAnexo 1

    IDENTIFICAÇÃO DOS TÍTULOS Quantidade Montante do % do valor Preço médio Valor total Valor de balançoCÓDIGO DESIGNAÇÃO valor nominal nominal de aquisição de aquisição unitário Total

    1 - TÍTULOS DE EMPRESAS DO GRUPO E ASSOCIADAS 1.1 - Nacionais 1.1.1 - Partes de capital em empresas do grupo

    921 074 194 651 E.A.-Serviços de Assistência Personalizados,S.A. 49.950 5 100% 5 249.750 12 581.142971 052 990 451 Ponte Alta-Comércio e Consultoria(Sociedade Unipessoal),Lda - 400.000 100% 400.000 400.000 957.171 957.171

    sub-total 49.950 649.750 1.538.313 1.1.2 - Obrigações de empresas do grupo

    ...sub-total

    1.1.3 - Outros títulos de empresas do grupo...

    sub-total 1.1.4 - Partes de capital em empresas associadas

    ...sub-total

    1.1.5 - Obrigações de empresas associadas...

    sub-total 1.1.6 - Outros títulos de empresas associadas

    ...sub-totalsub-total 49.950 649.750 1.538.313

    1.2 - Estrangeiras 1.2.1 - Partes de capital em empresas do grupo

    ...sub-total

    1.2.2 - Obrigações de empresas do grupo...

    sub-total 1.2.3 - Outros títulos de empresas do grupo

    ...sub-total

    1.2.4 - Partes de capital em empresas associadas

    sub-total 1.2.5 - Obrigações de empresas associadas

    ...sub-total

    1.2.6 - Outros títulos de empresas associadas...

    sub-totalsub-total

    total 49.950 649.750 1.538.3132 - OUTROS TÍTULOS 2.1 - Nacionais 2.1.1 - Títulos de rendimento fixo 2.1.1.1 - De dívida pública

    PTPBTKGE0005 PORTB 09/21/07 1.290.000 1 1 1.247.069 1 1.256.630sub-total 1.290.000 1.247.069 1.256.630

    2.1.1.2 - De outros emissores públicos

    sub-total 0 0 0 2.1.1.3 - De outros emissores

    XSO156886532 ES Inv 3.47 02-10/2017 300.000 1 1 300.000 1 300.000PTTRVBOE0000 Comp.Tranquilidade Perp.02/49 280.000 1 1 280.000 1 280.000PTESSVXE0006 BESI 03-10/2033 300.000 1 1 302.755 1 302.654

  • IDENTIFICAÇÃO DOS TÍTULOS Quantidade Montante do % do valor Preço médio Valor total Valor de balançoCÓDIGO DESIGNAÇÃO valor nominal nominal de aquisição de aquisição unitário Total

    PTMOCGOE0008 MOD.CONTINENTE 04-03/2009 495.000 1 1 495.000 1 495.000PTPTICOE0008 PORTUCEL Float 10/2012 380.000 1 1 380.000 1 380.000PTCPP3XE0015 TOTTA M 4,55 03/2007 83.000 1 1 84.253 1 83.226PTPTIAOE0000 PORTUCEL 2005-2010 130.000 1 1 130.065 1 130.058

    PTSEMCOE0006 SEMAPA 20/04/2016 400.000 1 1 400.000 1 400.000sub-total 2.368.000 2.372.073 2.370.938sub-total 3.658.000 3.619.142 3.627.568

    2.1.2 - Títulos de rendimento variável 2.1.2.1 - Acções

    PTPTCOAM0009 Portugal Telecom 9.000 1 9 80.811 10 88.560121 065 007 802 B.E.S.C.L. 3.417 5 10 35.684 14 46.540PTPTMOAM0008 PT MULTIMEDIA,SGPS 3.600 5 9 32.071 10 35.136PTGAL0AM0009 GALP 5.000 5 6 29.050 7 34.700PTPT10AM0006 PORTUCEL 20.000 2 2 43.208 2 48.000

    sub-total 41.017 220.824 252.936 2.1.2.2 - Títulos de participação

    ...sub-total

    2.1.2.3 - Unidades de participação em fundos de investimentosub-total

    2.1.2.4 - OutrosPTYESPLM0000 ES-Monetário-FT 63.730 5 6 403.705 6 405.336

    sub-total 63.730 403.705 405.336sub-total 104.747 624.529 658.271

    total 3.762.747 4.243.672 4.285.839 2.2 - Estrangeiros 2.2.1 - Títulos de rendimento fixo 2.2.1.1 - De dívida pública

    ES0L00706223 SGLT 06/22/07 870.000 1 1 844.815 1 856.440sub-total 870.000 844.815 856.440

    2.2.1.2 - De outros emissores públicosXS0161880264 EIB Var 03-02/2011 300.000 1 1 299.550 1 299.615XS0163648198 EIB Var 03-03/2011 220.000 1 1 214.247 1 214.791

    sub-total 520.000 513.797 514.407 2.2.1.3 - De outros emissores

    XS0096276182 SGA Port. 99-04/12 500.000 1 1 476.775 1 509.400XS0184596392 Corsair Jersey 04-05/2008 250.000 1 1 249.700 1 249.904XS0185150082 Morgan Stanley 02/2010 250.000 1 1 249.025 1 249.478ES0213770011 B.Pastor Perpetual 04-06/49 300.000 1 1 300.000 1 300.000XS0194703855 Euro Cred FL04-06/2009 400.000 1 1 400.000 1 400.000XS0202197694 SCH Finance FL 2049 150.000 1 1 147.765 1 148.732XS0207184044 DB Co 04-12/2009 150.000 1 1 150.000 1 150.000US67575MAB19 ODB 04-10/2007 400.000 1 1 402.761 1 401.286XS0163527483 Montpi Fl 03-02/2013 280.000 1 1 278.768 1 279.240USU3456R1006 Fortis Fl 04/2049 130.000 1 1 123.565 1 124.085XS0230957424 CXGD Fl 49 29/09/2015 200.000 1 1 200.020 1 200.018XS0180047127 Merrill Lynch 03-12/2009 345.000 1 1 315.710 1 323.561XS0219062634 CXGD 05-05/2020 290.000 1 1 290.000 1 290.000XS0155451510 GE 1,75 02-09/2010 300.000 1 1 275.700 1 283.449XS0231422790 Eirles FL 04/2024 200.000 1 1 200.000 1 200.000XS0237607469 Societe Generale 14/01/2008 200.000 1 1 197.120 1 198.581XS0143582269 BPIIM Co 02-02/2008 210.000 1 1 194.412 1 202.744XS0234564515 NIBCAP 05-11/2015 300.000 1 1 300.000 1 300.000XS0262946147 BANCO FINANTIA 07/16 400.000 1 1 400.040 1 400.039XS0280064204 BANIF FL 12/2049 195.000 1 1 195.000 1 195.000XS0270326308 SAGPL 06-10/2009 200.000 1 1 157.372 1 157.238XS0274894350 DCX FL 03/2010 500.000 1 1 499.210 1 499.239XS0094800132 NINVBK DENIB 16/02/2009 400.000 1 1 395.750 1 396.332FR0010369637 Vivendi FL 06-10/2011 400.000 1 1 399.845 1 399.852XS0268649760 BPN CAYMAN LTD 09/09 250.000 1 1 249.858 1 249.870XS0263448085 ES Inv 06-03/2012 300.000 1 1 279.930 1 281.359XS0174851567 Peugeot Var 03-09/2008 420.000 1 1 397.782 1 399.153XS0173495895 BPIN 08/08/2008 250.000 1 1 243.400 1 244.850XS0260882088 NIBCAP 20/09/2008 226.000 1 1 207.378 1 211.372

  • IDENTIFICAÇÃO DOS TÍTULOS Quantidade Montante do % do valor Preço médio Valor total Valor de balançoCÓDIGO DESIGNAÇÃO valor nominal nominal de aquisição de aquisição unitário Total

    sub-total 8.396.000 8.176.885 8.244.781sub-total 9.786.000 9.535.496 9.615.627

    2.2.2 - Títulos de rendimento variável 2.2.2.1 - Acções

    ES0113900J37 B.Santander 1.950 5 11 21.643 14 27.573FR0000120628 AXA 1.555 5 18 27.702 31 47.692FR0000120271 Total 1.600 43 68.818 55 87.440DE0005140008 Deutsche Bank AG 710 2 54 38.605 101 71.951FR0000130809 Societe Generale 350 5 70 24.571 129 45.010SE0000108656 Ericsson Ab 16.700 3 45.613 3 51.077DE0007236101 Siemens Ag 800 72 57.765 75 60.112NL0000303600 ING Groep N.V 1.600 26 41.363 34 53.744CH0012032048 Roche Holding Ag 590 93 54.728 136 80.226GB0007980591 BP Amoco Plc 13.000 8 105.273 8 109.866GB0007192106 Vodafone Airtouch Plc 72.625 2 143.814 2 153.037GB0008706128 Lloyd's TSB plc 7.600 7 50.959 9 64.682NL0000009470 Royal Dutch Petrol. 3.100 23 71.176 27 82.639GB0009895292 Astrazeneca Plc 855 39 32.926 41 34.939CH0012005267 Novartis AG 1.900 40 75.103 44 83.064GB0009252882 Glaxosmithkline Plc 3.400 18 62.867 20 68.051CH0012138530 Credit Suisse 1.000 27 27.367 53 53.052FR0000120578 Sanofi-Synthelabo,S.A 700 63 44.044 70 48.965GB0007547838 Royal Bank Scotland 3.734 25 92.294 30 110.824GB0005405286 HSCB Holdings 5.200 12 62.812 14 72.095DE0008404005 Allianz, Ag 600 134 80.601 155 92.856CH0012056047 NESTLE S.A 200 208 41.552 269 53.893GB0000566504 BHP Biliiton,Plc 2.500 14 36.079 14 34.792ES0115056139 Bolsa & Mercados ESP 2.687 29 77.971 31 84.184FR0000124141 Veolia Environnement 1.000 43 43.309 58 58.400DE0007164600 SAP, Ag 1.000 40 40.495 40 40.260GB0005227086 Logica, Plc 15.000 3 38.976 3 41.549

    sub-total 161.956 1.508.425 1.811.972 2.2.2.2 - Títulos de participação

    ...sub-total

    2.2.2.3 - Unidades de participação em fundos de investimentoLU0124811018 Caravela Defensive 6.335 1 108 684.773 129 816.501LU0124811109 Caravela Aggressive 6.507 1 106 690.603 128 834.115IE0005322577 GLG Convert 2.515 1 139 350.000 164 411.704

    sub-total 15.357 1.725.376 2.062.320 2.2.2.4 - Outros

    ...sub-total 177.313 3.233.801 3.874.291

    total 9.963.313 12.769.298 13.489.9193 - TOTAL GERAL 13.776.010 17.662.719 19.314.070

  • IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS E IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS

    Ano: 2006Empresa de Seguros: Europ Assistance-Cia.Portuguesa de Seguros de Assistência,S.A.Nº de Identificação: 503034975 Valores em eurosIdentificação do responsável pela informação: Frederico Oom

    Anexo 2

    Saldo Inicial Aumentos Transferências Alienações Amortizações do exercício Saldo Final

    RUBRICAS Valor Bruto Amortizações Aquisições Reavaliações e abates Reforço Regularizações (valor líquido)

    IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS

    Despesas de constituição e instalação 0 0 0 0 0 0 0 0 0

    Despesas de investigação e desenvolvimento 0 0 0 0 0 0 0 0 0

    Despesas em edifícios arrendados 557.401 522.593 392.763 0 0 29.601 80.788 19.732 336.914

    Trespasses 0 0 0 0 0 0 0 0 0

    Outras imobilizações incorpóreas 161.140 45.119 0 0 0 0 6.446 0 109.575

    Imobilizações em curso 0 0 0 0 0 0 0 0 0

    Adiantamentos por conta 0 0 0 0 0 0 0 0 0

    sub-total 718.541 567.712 392.763 0 0 29.601 87.234 19.732 446.489

    IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS

    Equipamento administrativo 441.079 284.703 180.729 0 0 178.753 55.344 148.344 251.352

    Máquinas e ferramentas 303.062 173.548 136.432 0 35.560 168.900 26.429 100.466 135.522

    Equipamento informático 1.028.087 949.875 103.149 0 0 0 82.184 0 99.176

    Instalações interiores 380.739 249.197 49.290 0 13.909 15.343 33.328 20.381 138.633

    Material de transporte 57.181 55.331 5.495 0 0 3.700 1.374 1.850 4.121

    Equipamento hospitalar 20.597 20.597 0 0 0 0 0 0 0

    Outras imobilizações corpóreas 336.989 94.475 0 0 52.408 7.664 4.719 53.892 231.615

    Imobilizações em curso 0 0 0 0 0 0 0 0 0

    Adiantamentos por conta 0 0 0 0 0 0 0 0 0

    sub-total 2.567.734 1.827.726 475.095 0 101.877 374.360 203.379 324.932 860.419

    Total 3.286.275 2.395.438 867.858 0 101.877 403.961 290.613 344.664 1.306.908

  • Ano: 2006

    Empresa de Seguros: Europ Assistance-Cia.Portuguesa de Seguros de Assistência,S.A.

    Nº de Identificação 503034975 Valores em euros

    Ident. do resp. pela informação: Frederico Oom

    Anexo 3

    Saldo Inicial Aquisições Reavaliações Transferências (*) Alienações Saldo Final

    RUBRICAS Valor de Valor de e e diminuições Valor de Valor de Valor de Valor de Valor de Valor de

    aquisição balanço beneficiações de valor aquisição balanço aquisição balanço aquisição balanço

    (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) = (1)+(3)+(5)-(7) (10)=(2)+(3)+(4)+(6)-(8)

    De serviço próprio

    Terrenos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

    Edifícios 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

    De rendimento

    Terrenos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

    Edifícios 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

    Imobilizações em curso 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

    Adiantamentos por conta 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

    Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

    NOTA:

    (*) As saídas são inscritas com valor negativo

    TERRENOS E EDIFÍCIOS

  • INVESTIMENTOS EM EMPRESAS DO GRUPO E ASSOCIADAS E OUTROS INVESTIMENTOS FINANCEIROS (EXCEPTO TÍTULOS)

    Ano: 2006Empresa de Seguros: Europ Assistance-Cia.Portuguesa de Seguros de Assistência,S.A.Nº de identificação: 503034975 Valores em eurosIdent. do resp. pela informação: Frederico Oom

    Anexo 4

    Saldo inicial Aumentos Diminuições Alienações ou Saldo final

    RUBRICAS de valor reembolsos

    (1) (2) (3) (4) (5)

    Investimentos em empresas do grupo e associadas

    Empréstimos a empresas do grupo 1.791.352 0 294.000 0 1.497.352

    Empréstimos a empresas associadas 0 0 0 0 0

    Outros investimentos financeiros 0 0 0 0 0

    Empréstimos hipotecários 0 0 0 0 0

    Outros empréstimos 0 0 0 0 0

    Empréstimos sobre apólices 0 0 0 0 0

    Empréstimos sobre títulos 0 0 0 0 0

    ...

    ...

    Depósitos em instituições de crédito 1.250.000 550.000 0 1.250.000 550.000

    Outros 0 0 0 0 0

    ...

    Depósitos junto de empresas cedentes 0 1.264.977 0 0 1.264.977

    Total 3.041.352 1.814.977 294.000 1.250.000 3.312.329

  • DESENVOLVIMENTO DA PROVISÃO PARA SINISTROS RELATIVA A SINISTROS OCORRIDOS EM EXERCÍCIOS ANTERIORES E DOS SEUS REAJUSTAMENTOS (CORRECÇÕES)

    Ano: 2006

    Empresa de Seguros: Europ Assistance-Cia.Portuguesa de Seguros de Assistência,S.A.

    Nº de identificação: 503034975 Valores em euros

    Ident. do resp. pela informação: Frederico Oom

    Anexo 5

    Provisão para sinistros Custos com sinistros * Provisão para sinistros * Reajustamentos

    RAMOS/GRUPOS DE RAMOS em 31/12/N-1 montantes pagos no exercício em 31/12/N

    (1) (2) (3) (3)+(2)-(1)

    VIDA 0 0 0 0

    NÃO VIDA

    ACIDENTES E DOENÇA 0 0 0 0

    INCÊNDIO E OUTROS DANOS 0 0 0 0

    AUTOMÓVEL

    -RESPONSABILIDADE CIVIL 0 0 0 0

    -OUTRAS COBERTURAS 0 0 0 0

    MARÍTIMO, AÉREO E TRANSPORTES 0 0 0 0

    RESPONSABILIDADE CIVIL GERAL 0 0 0 0

    CRÉDITO E CAUÇÃO 0 0 0 0

    PROTECÇÃO JURÍDICA 0 0 0 0

    ASSISTÊNCIA 4.840.070 1.912.490 1.893.138 -1.034.442

    DIVERSOS 0 0 0 0

    TOTAL 4.840.070 1.912.490 1.893.138 -1.034.442

    TOTAL GERAL 4.840.070 1.912.490 1.893.138 -1.034.442

    NOTAS:

    * Sinistros ocorridos no ano N-1 e anteriores

  • DISCRIMINAÇÃO DE ALGUNS VALORES POR RAMOS

    Ano: 2006

    Empresa de Seguros: Europ Assistance-Cia.Portuguesa de Seguros de Assistência,S.A.

    Nº de identificação: 503034975 Valores em euros

    Identificação do responsável pela informação: Frederico Oom

    Anexo 6

    RAMOS/GRUPOS DE RAMOS Prémios brutos Prémios brutos Custos com sinistros Custos de exploração Saldo de resseguro

    emitidos adquiridos brutos* brutos*

    SEGURO DIRECTO

    ACIDENTES E DOENÇA 0 0 0 0 0

    INCÊNDIO E OUTROS DANOS 0 0 0 0 0

    AUTOMÓVEL

    - RESPONSABILIDADE CIVIL 0 0 0 0 0

    - OUTRAS COBERTURAS 0 0 0 0 0

    MARÍTIMO, AÉREO E TRANSPORTES 0 0 0 0 0

    RESPONSABILIDADE CIVIL GERAL 0 0 0 0 0

    CRÉDITO E CAUÇÃO 0 0 0 0 0

    PROTECÇÃO JURÍDICA 0 0 0 0 0

    ASSISTÊNCIA 6.272.692 6.006.846 3.943.960 1.816.769 -144.685

    DIVERSOS 0 0 0 0 0

    TOTAL 6.272.692 6.006.846 3.943.960 1.816.769 -144.685

    RESSEGURO ACEITE 19.195.228 17.618.462 12.709.772 3.677.440 -326.463

    TOTAL GERAL 25.467.920 23.625.308 16.653.732 5.494.209 -471.147

    NOTAS:

    * Sem dedução da parte dos resseguradores

  • DISCRIMINAÇÃO DOS CUSTOS COM SINISTROS

    Ano: 2006Empresa de Seguros: Europ Assistance-Cia.Portuguesa de Seguros de Assistência,S.A.

    Nº de identificação: 503034975 Valores em euros

    Ident. do responsável pela informação: Frederico Oom

    Anexo 7

    RAMOS/GRUPOS DE RAMOS Montantes pagos - Montantes pagos - custos de Variação da Custos com sinistros

    - prestações gestão de sinistros imputados provisão para sinistros

    (1) (2) (3) (4)=(1)+(2)+(3)

    SEGURO DIRECTO

    ACIDENTES E DOENÇA 0 0 0 0

    INCÊNDIO E OUTROS DANOS 0 0 0 0

    AUTOMÓVEL

    - RESPONSABILIDADE CIVIL 0 0 0 0

    - OUTRAS COBERTURAS 0 0 0 0

    MARÍTIMO, AÉREO E TRANSPORTES 0 0 0 0

    RESPONSABILIDADE CIVIL GERAL 0 0 0 0

    CRÉDITO E CAUÇÃO 0 0 0 0

    PROTECÇÃO JURÍDICA 0 0 0 0

    ASSISTÊNCIA 2.599.571 1.201.097 143.292 3.943.960

    DIVERSOS 0 0 0 0

    TOTAL 2.599.571 1.201.097 143.292 3.943.960

    RESSEGURO ACEITE 9.107.634 2.793.350 808.788 12.709.772

    TOTAL GERAL 11.707.205 3.994.447 952.080 16.653.732