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R ELATÓRIO E CONTAS 2006

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RELATÓRIO E CONTAS 2006

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I - ÍNDICE

II - INTRODUÇÃO – MENSAGEM DO BASTONÁRIO ROGÉRIO ALVES

III -EVOCAÇÃO DOS COLEGAS FALECIDOS DURANTE O ANO

IV -PELOUROS E ACTIVIDADES DO CONSELHO GERAL

A) REPRESENTAÇÕES INTERNAS E EXTERNAS B) RELAÇÕES INTERNACIONAIS > CCBE > FBE > IBA > UIA > UIBA > UALP

C) RELAÇÕES COM OUTRAS ORDENS E INSTITUIÇÕES > Conselho Nacional das Ordens Prof issionais

> Comissão de Acesso aos Document os Administ rat ivos > Comissão de Prot ecção às Vít imas de Crimes > Comissão Nacional de Ét ica para as Ciências da Vida

D) ASSEMBLEIAS-GERAIS E REUNIÕES DO CONSELHO GERAL E DA COMISSÃO EXECUTIVA

E) ACTIVIDADE REGULAMENTAR

V – CONSELHO SUPERIOR

A) SECÇÃO DE LAUDOS B) SECÇÃO DISCIPLINAR > Processos de Apreciação Liminar > Processos de Inquérit o > Processos Discipl inares > Processos de Recurso > Processos de Parecer

VI – CONSELHOS DISTRITAIS

> Est ágio > Procuradoria Il ícit a

VII – CONSELHOS DE DEONTOLOGIA

> Processos de Apreciação Liminar > Processos de Inquérit o > Processos Discipl inares > Penas Apl icadas

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VIII – ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS PELOS DEPARTAMENTOS DO CONSELHO GERAL

BIBLIOTECA

Fundo Document al

Pesquisas efect uadas na sala de leit ura Leit ura Presencial Emprést imos Domici l iários Trat ament o Document al Informat izado Port al Serviço de Fot ocópias Comunicações Regulament o da Bibl iot eca Informát ica Encadernações Bibl iot eca do Conselho Dist r i t al do Port o da Ordem dos Advogados

DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO Volume de Expedient e do Conselho Geral Moviment o das Inscrições em Vigor Inscrições em Vigor Evolução das Inscrições de Advogados por Conselhos Dist ri t ais

DEPARTAMENTO EDITORIAL Revist a Bolet im

DEPARTAMENTO FINANCEIRO

DEPARTAMENTO INFORMÁTICO

DEPARTAMENTO JURÍDICO

DEPARTAMENTO DE NOVAS INICIATIVAS

DEPARTAMENTO DE PROCESSOS

Sociedades de Advogados Processos de Inscrição de Advogados e Advogados Est agiários Moviment o de Processos

GABINETE DO BASTONÁRIO

Assessoria de Comunicação Assessoria Jurídica

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IX – COMISSÕES E INSTITUTOS

> Comissão dos Direit os Humanos > Comissão Nacional Cont ra a Procuradoria Il ícit a > Comissão Nacional de Aval iação > Comissão Nacional de Est ágio e Formação > Gabinet e de Est udos | Pareceres > Inst it ut o de Advogados de Empresa > Inst it ut o dos Advogados Em Prát ica Isolada > Inst it ut o das Sociedades de Advogados

X – APOIO JUDICIÁRIO

XI – ASSEMBLEIAS-GERAIS EXTRAORDINÁRIAS

XII – RECURSOS HUMANOS

XIII – CONCLUSÕES

XIV – RELATÓRIO DE CONTAS

CONTAS DO CONSELHO GERAL > Relat ório sobre as cont as do Conselho Geral > Balanço - Act ivo > Balanço - Passivo e Capit al Próprio > Demonst ração de Result ados > Anexo ao Balanço e à Demonst ração de Result ados > Análise Comparat iva dos Result ados > Execução orçament al e respect iva anál ise

CONTAS CONSOLIDADAS > Relat ório sobre as cont as consolidadas > Balanço - Act ivo > Balanço - Passivo e Capit al Próprio > Demonst ração de Result ados > Anexo ao Balanço e à Demonst ração de Result ados

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II - INTRODUÇÃO

Caras e Caros Colegas,

Apresent o-vos o Relatório de Act ividades da Ordem dos Advogados relat ivo ao ano de 2006.

O Relatório const it ui uma sínt ese das muit as act ividades realizadas e um ret rat o, ainda que

em t ópicos, do ext raordinário serviço que prestamos aos cidadãos, no quadro das at ribuições

legais que nos est ão comet idas.

Vivemos uma época fort ement e marcada pela crise económica e f inanceira. Vivemos,

igualment e, um período caract erizado por const ant es ataques aos direit os, l iberdades e

garant ias dos cidadãos, que a Ordem, ainda que cont ra a corrente, est á empenhada em

defender, preservar e desenvolver.

Nest e quadro se incorpora a defesa da advocacia e das suas prerrogat ivas e imunidades,

nomeadament e do segredo prof issional e das garant ias de independência. Só com advogados

l ivres e independent es os cidadãos podem assegurar a defesa dos seus direit os. Por isso t emos

insist ido para est a verdade element ar: em t odos os locais, ent idades e inst âncias onde se

discut am direit os e deveres, o advogado t em de est ar present e, assist indo, esclarecendo,

requerendo e recorrendo, exigindo, com a sua acção, um t rat ament o dado a cada caso e a

cada pessoa compat ível com o próprio de um est ado de direit o, um estado respeit ador da

cidadania.

At ravés dos seus meios próprios de comunicação, nomeadament e o Port al e o Bolet im, de

mensagens regularment e enviadas e mediant e o recurso à comunicação social, a Ordem t em

vindo a assumir-se como a principal e a mais credível voz na exigência das reformas capazes

de edif icar um sist ema de j ust iça mais barato, mais célere e acessível a t odos.

Test emunho disso mesmo se pode encont rar em inúmeras t omadas de posição dos órgãos

respect ivos, incluindo-se aqui, com t oda a j ust iça, a par daqueles que a lei consagra

(Congresso, Assembleia-Geral, Bast onário, Conselho Geral, Conselhos Dist rit ais e Delegações),

o Gabinet e de Est udos, a CDHOA, a CNEF, a CNA e os Inst it utos (dos Advogados de Empresa,

das Sociedades de Advogados e dos Advogados em Prát ica Isolada). Todos est es órgãos

souberam imprimir, ao longo do ano de 2006, uma ext raordinária dinâmica ao t rabalho

colect ivo, ao serviço da advocacia e dos cidadãos.

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Também os órgãos discipl inares merecem j usto dest aque. Conf ront ados com um copioso

número de pendências, quer o Conselho Superior, quer os conselhos de deont ologia,

apresent am, regra geral, um excelent e t rabalho, em quant idade e qual idade. Será

segurament e um dos sectores a reclamar algumas alt erações legislat ivas e regulament ares,

que auxil iem a sua act ividade e a t ornem cada vez mais prof ícua e ef icaz.

Hoj e a Ordem está mais ef icaz, respondendo mais e melhor a quem sol icit a os seus serviços.

Como exemplo elegeria a forma pront a e segura como foi criada e inst alada a apl icação

informát ica, na qual se registam diariament e milhares de act os prat icados por advogados,

act os esses que corresponderam ao alargament o das suas competência, em cont ra ciclo com o

que vinha acont ecendo nos últ imos anos. O recente lançamento do SinOA veio dar mais um

passo de gigant e nesse caminho da ef iciência.

O t rabalho f ica agora apresent ado, t est emunhando o muit o que foi feit o e lançando, ao

mesmo t empo, os alicerces do t ambém muito que t eremos ainda que fazer.

Rogério Alves

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III - EVOCAÇÃO DOS COLEGAS FALECIDOS DURANTE O ANO

Como é nossa t radição, evocamos com saudade e respeit o a memória dos Colegas que

faleceram durant e o ano de 2006, expressando sent idas condolências às respect ivas famíl ias:

Abel Vaz

Adriano Pereira

Albano de Magalhães

Alcino Barreto

Américo Seixas

Ant ónio Henriques

Ant ónio Meireles

Ant ónio Morais Manso

Ant ónio Pedro Ort et

Ant ónio Tavares

Ari Carvalho

Art ur Varat oj o

Cândida Quelhas

Carlos Olavo

Daniel Pereira Bast os

Eduardo Plácido

F P Lobat o Bourbon

Fausto Morais

Fernando Almodovar

Figueiredo Silva

Fonseca Dias

Germano da Costa

Henrique Caixinha

Isabel Jal les

J Machado Gonçalves

J Port ugal Dias

Jacint o Lobo Branco

João Cabral

João Carlos Zoio

João Morais Leit ão

João Murias

João Paulo Falcão e Silva

Jorge Azeredo Osório

José Marques do Carmo

L Vivas Azevedo

Leonardo Ribeiro de Almeida

Luís Gameiro

M Cruz Mariano

M S Pereira

Madeira Ant unes

Mahomed Karim Vakil

Maria do Carmo Tel les de Freit as

Maria Fernanda Gonçalves

Maria João Coelho Almeida

Mário Guerreiro da Cunha

Marisa Carvalho

Paulo César Mart ins

Pedro Sobreira

Reinaldo Caldeira

Senador Viegas

Tit o de Magalhães

Tracana de Carvalho

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IV - PELOUROS E ACTIVIDADES DO CONSELHO GERAL

A) REPRESENTAÇÕES INTERNAS E EXTERNAS

Na sequência da renúncia ao cargo apresent ada pelo Dr. João Vieira de Almeida, foi

del iberado pelo Conselho Geral designar o Dr. Carlos Pint o de Abreu para o cargo de vogal do

Conselho Geral;

O Conselho del iberou designar para o cargo de President e do Inst it ut o das Sociedades de

Advogados (ISA) o Dr. Rui Pena;

Foi deliberado designar o Dr. José Adalbert o Alves como responsável pelo Proj ect o do Museu

da Advocacia;

Pelo Conselho Geral foi del iberada a seguint e dist ribuição de pelouros, para acompanhament o

dos principais t emas em debat e durant e o ano de 2006:

> Reforma do Processo Penal - Dr. Carlos Pint o de Abreu e Dr. Rui da Silva Leal;

> Reforma do Processo Civil , Acção Execut iva, Recursos e Lit igância de Massa –

Coordenação Dr. Macedo Varela em colaboração com o Dr. João Melo Ferreira, Dr.

Carlos D’ Almeida, Dr. Vít or S. Guedes, Dr. Miguel Pereira Mont eiro, Dr. Fernando

Moura e Dr. Carlos Sant os;

> Reforma do Acesso ao Direit o – Dr. Ant ónio Cost eira Faust ino, Dr. Rogério Paulo

Moura, Dr. Almeida Correia, Dr. João Paulo Falcão e Silva e Dra. Ana Isabel Barona;

> Reforma do Mapa Judiciário – Dr. João Melo Ferreira e President es dos Conselhos

Dist rit ais;

> Meios Alt ernat ivos de Resolução de Lit ígios e Mediação Penal – Dr. Luís Miguel Cort es

Mart ins, Dr. Daniel Andrade e Dr. João Perry da Câmara;

> Gera-Normas (apresentação de propostas legislat ivas) – Dr. Macedo Varela;

> Desformal ização dos actos not ariais – Dr. Carlos Santos e Dr. António Cabrit a;

> Código das Cust as – Bastonário e Dr. Carlos D’ Almeida;

> Caixa de Previdência – Bastonário;

> Código da Cont rat ação Públ ica – Dr. Ant ónio Cost eira Faust ino;

> Imunidades do Advogado - Bast onário

O Conselho Geral del iberou designar o Dr. Rui Elói Ferreira como representante da Ordem dos

Advogados na Comissão de Prot ecção às Vít imas de Crimes e manter o Dr. Sebast ião Honorato

como suplente;

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Foi nomeado o Dr. Pedro Cassiano para fazer part e do j úri da especial idade em Direit o

Financeiro;

Na sequência da renúncia apresent ada pela Dra. Maria Cast elos, foi deliberado pelo Conselho

Geral designar a Dra. Maria João Adegas para o cargo de vogal do Conselho Geral;

Na sequência da renúncia ao cargo apresent ada pelo Dr. José Mário Ferreira de Almeida, foi

del iberado pelo Conselho Geral designar o Dr. Agost inho Cardoso Guedes para o lugar de

President e da Comissão Nacional de Aval iação;

O Conselho Geral deliberou nomear o Sr. Juiz Desembargador Jubilado Dr. Manuel August o

Mout inho da Silva Pereira, como President e da Comissão Instaladora do Cent ro de Arbit ragens

da Ordem dos Advogados;

Del iberou o Conselho Geral designar para o j úri do Prémio Nacional de Deont ologia os Srs.

Drs. Macedo Varela e Almeida Correia, como represent ant es do Conselho Geral, Pedro

Marinho Falcão e Miguel Cort e-Real, como represent ant es da Comissão Nacional de Est ágio e

Formação e Adriano Garção Soares;

O Conselho Geral designou o Dr. Duart e Rodrigues Silva como represent ant e da OA na

Comissão de Acesso aos Document os Administ rat ivos, em subst it uição do Dr. Bernardo Diniz

de Ayala;

Foi del iberado pelo Conselho Geral designar o Dr. João Melo Ferreira como represent ant e da

Ordem dos Advogados no Grupo de Trabalho dest inado à revisão do Mapa Judiciário do

Minist ério da Just iça;

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B) RELAÇÕES INTERNACIONAIS

O pelouro das Relações Int ernacionais cont inuou a ser assegurado, ao nível do Conselho Geral,

pelo Bastonário e pelos Drs. José de Freit as e Dr. João Perry da Câmara, designadament e no

âmbit o das organizações int ernacionais da qual a Ordem dos Advogados é membro:

CCBE – Conselho das Ordens de Advogados da Europa

• A Ordem dos Advogados est eve presente em t odas as reuniões do Comit é Permanente

do CCBE durant e o ano de 2006, bem como nas duas Sessões Plenárias realizadas;

• Durant e o ano de 2006 foram discut idas e aprovadas as posições do CCBE

relat ivament e a diplomas europeus de elevada import ância e implicação no exercício

da advocacia europeia, t ais como, a Direct iva dos Serviços, a Terceira Direct iva de

Branqueament o de Capit ais e a Direct iva de Ret enção de Dados;

• A nível int erno do CCBE, de ent re os est udos feit os, document os aprovados,

resoluções t omadas e recomendações adopt adas, realça-se a aprovação do novo

Código de Deont ologia do CCBE, na Sessão Plenária que t eve lugar no Port o, a 19 e 20

de Maio, e a adopção de um t ext o recomendado para a regulament ação da Formação

Cont ínua dos advogados;

• Nas Sessões do Comit é Permanent e est eve present e o Chefe da Delegação Port uguesa,

Dr. José de Freit as, as quais t iveram lugar em:

- 23.02.2006 Viena de Áust ria;

- 31.03.2006 Bruxelas;

- 23.06.2006 Ist ambul;

- 15.09.2006 Bruxelas;

- 13.10.2006 Bruxelas.

• As Sessões Plenárias t iveram lugar em 19/ 20.05.2006 no Port o e em 13/ 14.10.2006,

em Bruxelas, nas quais est iveram present es, para além do Dr. José de Freit as, o

Bast onário e o Dr. João Perry da Câmara;

• Paralelamente à Sessão do Comit é Permanent e de 23.02.2006 em Viena, decorreu a

34. ª Conferência dos Bast onários das Ordens Europeias, em que est eve present e e

int erveio o Bast onário, e onde foram abordados t emas t ais como um fut uro regime

europeu de cont ratos, de direit o penal e processo penal;

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• De assinalar que, durant e o ano de 2006, o CCBE foi presidido pelo Dr. Manuel

Cavaleiro Brandão, cargo que desempenhou com elevada e reconhecida dignidade e

compet ência, prest igiando, nessa medida, a advocacia port uguesa;

• Como reconheciment o desse desempenho o Conselho Geral, na sua reunião de 30 de

Novembro, del iberou, por unanimidade, “ aprovar um vot o de louvor e de

reconheciment o pelo desempenho do Colega Dr. Manuel Cavaleiro Brandão como

President e do CCBE, e convidá-lo para colaborar com a delegação port uguesa j unt o

dest a organização” .

FBE – Fédérat ion dês Barreaux d’ Europe

• A Ordem dos Advogados est eve presente e int erveio no encont ro da FBE que ocorreu

em Barcelona, em Fevereiro de 2006, nas Trobades de Barcelona, cuj o t ema principal

foi o Fut uro da advocacia na Europa e a forma como a act ividade se desenvolverá no

fut uro, no espaço europeu;

• Decorreu igualment e no Port o, nos dias 18 a 21 de Outubro, um Congresso

Int ernacional do FBE.

IBA – Int ernat ional Bar Associat ion

• A Ordem dos Advogados est eve represent ada ao seu mais al t o nível na Conferência de

Líderes da IBA, que decorreu em Londres, de 23 a 26 de Maio, e que t eve um

part icular enfoque nos efeit os do relat ório Clement i na auto regulação da nossa

act ividade e das medidas a implement ar por força do mesmo, em part icular pelo

impact e do mesmo no espaço europeu;

• A Ordem dos Advogados fez-se represent ar no Congresso da IBA que decorreu em

Chicago, de 17 a 22 de Setembro.

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UIBA - União Iberoamericana de Colégios e Associações de Advogados

• O Bast onário est eve present e no XVII Congresso da UIBA que se real izou na Cidade do

Panáma, no Panáma, de 26 a 29 de Abril ;

• Decorreram em Madrid as Comemorações do 30.º Aniversário da UIBA nos dias 23, 24 e

25 de Out ubro de 2006;

• O Bast onário est eve present e em vários act os comemorat ivos nos dias 24 e 25 de

Out ubro, encerrando as comemorações com uma audiência concedida pelo Rei de

Espanha a t odos os President es/ Bast onários convidados;

• O Bast onário part icipou, como orador convidado, na conferência sobre os desaf ios

act uais da l iberdade de expressão, int egrada nos cursos de Verão da Universidade Rei

Juan Carlos em Madrid, no dia 12 de Julho.

UIA - Union Int ernat ional des Avocat s

• O Bastonário est eve present e na Conferência de President es de Ordens e

Organizações de Advogados e sessão informat iva real izada nos dias 20 e 21 de

Janeiro, em Haia;

• O Bastonário representou a Ordem no 50. º Congresso da UIA que decorreu em S.

Salvador da Baía, de 31 de Out ubro a 4 de Novembro.

UALP – União dos Advogados de Língua Port uguesa

O Dr. Luís Fil ipe Carvalho é o representant e da Ordem dos Advogados na UALP.

• Em Julho a Ordem dos Advogados da Guiné-Bissau organizou uma Cimeira sobre

Direit o Const it ucional, que decorreu em Bissau, e que cont ou com a part icipação dos

membros da UALP;

• Também em Julho, nos dias 22 e 23, t eve lugar a reunião da Assembleia-Geral

Ext raordinária da UALP, em Bissau;

• Aut onomização do sit e da UALP, com a disponibil ização de um endereço próprio

www.ualp.oa.pt ;

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• De 24 a 27 de Out ubro a Ordem dos Advogados de Angola organizou a Conferência

“ Ét ica e Deont ologia Prof issional ” , em Luanda, t endo como orador o Professor França

Van-Dunen e o vogal do Conselho Geral, Dr. Luís Fi l ipe Carvalho;

• A Ordem dos Advogados de Moçambique organizou uma Conferência que se real izou

em Maput o, no âmbit o dos Direit os Humanos, t endo como orador o Dr. Carlos Pint o de

Abreu, vogal do Conselho Geral e President e da CDHOA;

• Foram desenvolvidos contact os com o secret ariado execut ivo da CPLP com vist a a

apurar a viabil idade da apresent ação da sua candidat ura a Observador Consult ivo da

CPLP;

• A Associação dos Advogados de Macau organizou uma Conferência subordinada ao

t ema “ Advocacia – Uma Anat omia da Prof issão” , que decorreu nos dias 24 e 25 de

Novembro, com a presença dos Bast onários e President es membros da UALP e ainda

com a int ervenção e part icipação de Ordens de Advogados da China, da Região

Administ rat iva Especial de Hong-Kong e de Taiwan;

• Também em Novembro foi feit o o lançament o da brochura inst it ucional da UALP, em

língua port uguesa e inglesa, dist ribuída aos part icipant es da conferência referida no

pont o precedent e, em que consta um breve resumo hist órico sobre cada um dos

membros;

• Em 26 de Novembro realizou-se, em Macau, a Assembleia-Geral da UALP que, ent re

out ros t emas, t eve como ordem de t rabalhos: > Eleição dos Órgãos Sociais >

Alt eração dos Est at ut os da UALP para formal izar a criação do Secret ariado

Permanent e e > Análise do Estat ut o do Advogado nos Estados das Associações e

def inição dos princípios da UALP sobre a exercício da Advocacia;

• Na referida Assembleia-Geral, onde est eve present e o Bastonário, a Ordem dos

Advogados de Port ugal foi eleit a President e da Direcção da UALP para o ano de 2007.

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Relat ório e Cont as 2006 14

OUTRAS ACTIVIDADES:

> O Bast onário represent ou a Ordem na cerimónia de Abert ura do Ano Judicial , em Londres,

no dia 2 de Out ubro;

> Recepção e acompanhament o de uma delegação de Advogados da Repúbl ica Popular da

China;

> Recepção e acompanhamento da Vice-President e da Federação Ibero-Americana de

Advogados;

> Deslocação ao Colégio de Advogados de Múrcia, no âmbit o de um proj ecto europeu a ser

desenvolvido em conj unt o com a OA;

> Deslocação ao aniversário do Consej o General de la Abogacia Española em Madrid;

> O Bastonário foi agraciado com a Grande Medalha da Inconf idência. Dist inção conferida pelo

Est ado de Minas Gerais, no dia 20 de Abril ;

> O Bast onário part icipou no Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil , onde

proferiu uma palest ra subordinada ao t ema do Cont rolo Ext erno da Magist rat ura em Port ugal,

a Advocacia Brasileira em Port ugal e Perspect ivas na UE;

> O Bastonário part icipou e int erveio, no dia 23 de Abril , no Encont ro de President es das

Seccionais da Ordem dos Advogados do Brasil , onde foram debat idos, ent re out ros t emas, a

organização e est rut ura das ordens, a defesa das prerrogat ivas do advogado e a formação;

> O Bast onário part icipou, em Junho, num encont ro organizado pelo European Inst it ut e of

Publ ic Administ rat ion, no Luxemburgo, sobre os meios al t ernat ivos de resolução de conf l i t os

na União Europeia.

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C) RELAÇÕES COM OUTRAS ORDENS E INSTITUIÇÕES

CNOP – Conselho Nacional das Ordens Prof issionais

Durant e o ano de 2006 a Ordem dos Advogados cont inuou a acompanhar as

act ividades do CNOP que faz part e do Conselho Económico e Social Port uguês e est á

t ambém represent ado no Comit é Económico e Social Europeu (CESE), por int ermédio

do Presidente do Conselho Execut ivo, Dr. Carlos Pereira Mart ins.

O CNOP - Conselho Nacional das Ordens Prof issionais result a da t ransformação – por

escrit ura de Set embro de 2006 – do ant erior Conselho Nacional das Prof issões Liberais

(CNPL) e t em como obj ect ivos defender os valores ét icos e deontológicos das

prof issões l iberais regulament adas, bem como as suas característ icas e int eresses;

criar e coordenar os meios de act uação dest inados a fort alecer, promover e divulgar

as prof issões l iberais regulamentadas, bem como o seu aperfeiçoament o, e

representar o conj unt o das prof issões dela part icipant es j unt o dos organismos

públ icos e privados e das organizações nacionais e int ernacionais.

As act ividades do CNOP, do qual a Ordem dos Advogados é fundadora, foram

acompanhadas pelo Bast onário e pelo Dr. Miguel de Almeida Mot t a.

CADA – Comissão de Acesso aos Document os Administ rat ivos

A Comissão de Acesso aos Document os Administ rat ivos foi criada por int ermédio da

Lei do Acesso aos Document os Administ rat ivos (LADA, aprovada pela Lei n. º 65/ 93, de

26 de Agosto, com as al t erações int roduzidas pela Lei n. º 8/ 95, de 29 de Março, pela

Lei n. º 94/ 99, de 16 de Julho, e pela Lei n. º 19/ 2006, de 12 de Julho).

Nos t ermos do respect ivo art igo 19. º cabe à Ordem dos Advogados designar um dos

seus membros.

Durant e o ano de 2006, a Ordem dos Advogados foi represent ada na CADA pelo Dr.

Bernardo Diniz de Ayala, at é Set embro, e daí em diant e pelo Dr. Duart e Rodrigues

Silva, f igurando como membro suplente o Dr. Luís Malt a Vacas.

À CADA cabe zelar pelo cumprimento do regime de acesso, pelo públ ico em geral, aos

document os det idos ou produzidos pela Administ ração Públ ica ou, genericament e,

det idos por ent idades privadas que exerçam funções ou poderes públ icos e que não

est ej am incluídos em procediment os em curso ou, estando neles incluídos, que

t enham sido produzidos há mais de um ano.

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Nos t ermos do art igo 20. º da LADA, compet e à CADA:

a. Elaborar a sua regulamentação int erna;

b. Apreciar as queixas que lhe sej am dirigidas pelos int eressados ao abrigo da LADA;

c. Dar parecer sobre o acesso aos document os nominat ivos, a sol icit ação do

int eressado ou do serviço requerido;

d. Dar parecer sobre a comunicação de document os nominat ivos ent re serviços e

organismos da Administ ração em caso de dúvida sobre a admissibil idade dessa

revelação;

e. Pronunciar-se sobre o sist ema de classif icação de document os;

f . Dar parecer sobre a aplicação do present e diploma e bem como sobre a elaboração

e apl icação de diplomas complement ares, a sol icit ação da Assembleia da Repúbl ica,

do Governo e dos órgãos da Administ ração;

g. Elaborar um relat ório anual sobre a apl icação da present e lei e a sua act ividade, a

enviar à Assembleia da Repúbl ica para publ icação e apreciação e ao Primeiro-

Minist ro;

h. Cont ribuir para o esclareciment o e divulgação das diferent es vias de acesso aos

document os administ rat ivos no âmbit o do princípio da administ ração abert a.

No âmbit o das suas compet ências, durant e o ano de 2006, a CADA foi chamada a

pronunciar-se por 310 vezes, (i) t endo apreciado 140 queixas de cidadãos quanto à recusa

administ rat iva de acesso a document ação administ rat iva sol icit ada, (i i) t endo emit ido 110

pareceres solicit ados pelas ent idades requeridas previament e à prolação de decisão sobre

o acesso, (i i i) t endo emit ido 52 pareceres relat ivos ao acesso a document os cont endo

dados nominat ivos de t erceiros, e (iv) t endo-se pronunciado 8 vezes sobre out ras mat érias

no âmbit o das suas compet ências.

CPVC – Comissão de Prot ecção às Vít imas de Crimes

Durant e o ano de 2006 a Ordem dos Advogados foi representada na Comissão para a

Inst rução dos Pedidos de Indemnização às Vít imas de Crimes Violentos,

abreviadament e designada Comissão de Protecção às Vít imas de Crimes, pelo Dr.

Sebast ião Honorato, at é Set embro, e daí em diant e, pelo Dr. Rui Elói Ferreira.

O Dr. Rui Elói Ferreira foi designado por despacho de Sua Excelência o Secret ário de

Est ado da Just iça dat ado de 30 de Junho de 2006, e t omou posse no dia 15 de

Set embro de 2006, mant endo-se como membro suplent e o Dr. Sebast ião Honorat o.

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Relat ório e Cont as 2006 17

Da act ividade do ano de 2006 result a que a Comissão inst ruiu processos relat ivos às

vít imas de crimes violentos e processos relat ivos aos adiantament os às vít imas de

violência domést ica, em virt ude do alargamento de compet ências verif icado no início

de 2001.

O rit mo de t rabalho pautou-se por reuniões semanais e quinzenais dado o elevado

número de processos inst ruídos e prontos para elaboração de parecer, ist o apesar do

volume de ent rada de processos t er-se mant ido abaixo dos 150 por ano, f rut o do

desconheciment o, por part e das vít imas, dest e direit o.

O t empo de duração da inst rução dos processos varia ent re os 3 e os 6 meses,

conforme se t rat e de casos em que é propost o, sem mais, o arquivamento; ou de

processos em que vem a ser propost a a at ribuição de indemnização. Nest es úl t imos

casos é necessário sol icit ar a colaboração de out ras ent idades, com os inerent es

at rasos daí result ant es.

Os pareceres emit idos pela Comissão podem ser int erlocutórios ou f inais, podendo os

primeiros ser subdivididos em pareceres sobre a caducidade ou a at ribuição de

provisão e os segundos em pareceres que at ribuem ou que negam a at ribuição de

indemnização. Est es úl t imos podem ter como fundamento a caducidade ou a fal t a de

requisit os da pret ensão.

Assim, durant e o ano de 2006, a Comissão aprovou um tot al de 125 pareceres, sendo

56 a t ít ulo de adiant ament os às vít imas de violência domést ica e 69 a t ít ulo de

indemnizações relat ivas às vít imas de crimes violent os, donde result ou a atribuição

do mont ant e de € 559.347,20 euros.

No ano de 2006 foram efectivamente pagas indemnizações no valor de €589.376,23

euros.

CNECV – Conselho Nacional de Ét ica para as Ciências da Vida

1. Introdução

No decurso do ano de 2006, a Ordem dos Advogados foi represent ada no Conselho

Nacional de Ét ica para as Ciências da Vida pela Dra. Rit a Amaral Cabral.

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Relat ório e Cont as 2006 18

2. Reuniões plenárias

O CNECV reúne ordinariament e em plenário uma vez por mês. No decurso do ano de

2006, real izaram-se onze sessões plenárias conforme as dat as e as ordens de t rabalhos

seguint es:

24 de Janeiro (128.ª Reunião Plenária) - Cont inuação da discussão do relatório sobre

«Clonagem em seres humanos» com vist a à elaboração de Parecer.

14 de Fevereiro (129.ª Reunião Plenária) - Cont inuação da discussão do relat ório

sobre clonagem em seres humanos com vist a à elaboração de Parecer, apresent ação

do relat ório sobre «Impl icações Ét icas do Diagnóst ico Genét ico Pré-Implant ação» e

apreciação do pedido do Senhor Minist ro da Saúde sobre a propost a de Lei n. º 65/ X

relat iva à colheit a e t ransplant e de órgãos, t ecidos e células de origem humana.

14 de Março (130.ª Reunião Plenária) - Cont inuação da discussão do relatório sobre

clonagem em seres humanos com vist a à elaboração de Parecer.

11 de Abril (131.ª Reunião Plenária) - Cont inuação da discussão do relatório sobre

clonagem em seres humanos com vist a à elaboração de Parecer e discussão da

proposta de parecer sobre «A execução do t est e de det ecção do VIH após exposição

ocupacional».

9 de Maio (132.ª Reunião Plenária) - Discussão e del iberação acerca da propost a de

parecer sobre «A execução do t est e de det ecção do VIH após exposição ocupacional»

e cont inuação da discussão sobre as impl icações ét icas do Diagnóst ico Genét ico Pré-

Implant ação com vist a à elaboração do relat ório.

6 de Junho (133.ª Reunião Plenária) - Discussão e del iberação acerca da propost a de

parecer sobre «A execução do t est e de det ecção do VIH após exposição ocupacional»

e cont inuação da ref lexão sobre as impl icações ét icas do Diagnóst ico Genét ico Pré-

Implant ação com vist a à elaboração do relatório e subsequent e aprovação do

correspondent e parecer.

6 de Junho (134.ª Reunião Plenária) - Discussão e del iberação acerca da propost a de

parecer sobre «A execução do t est e de det ecção do VIH após exposição ocupacional»

e cont inuação da ref lexão sobre as impl icações ét icas do Diagnóst ico Genét ico Pré-

Implant ação com audição de especial ist as.

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Relat ório e Cont as 2006 19

26 de Setembro (135.ª Reunião Plenária) – Ref lexão sobre a proposta de Lei n. º 65/ X

relat iva à colheit a e t ransplant e de órgãos, t ecidos e células de origem humana e

cont inuação da ref lexão sobre as implicações ét icas do Diagnóst ico Genét ico Pré-

Implant ação.

10 de Outubro (136.ª Reunião Plenária) – Ref lexão sobre a proposta de Lei n. º 65/ X

relat iva à colheit a e t ransplant e de órgãos, t ecidos e células de origem humana e

cont inuação da ref lexão sobre as implicações ét icas do Diagnóst ico Genét ico Pré-

Implant ação e discussão do relat ório com vist a à elaboração de parecer.

14 de Novembro (137.ª Reunião Plenária) – Ref lexão sobre a propost a de Lei n. º

65/ X relat iva à colheit a e t ransplant e de órgãos, t ecidos e células de origem humana

e cont inuação da ref lexão sobre as impl icações ét icas do Diagnóst ico Genét ico Pré-

Implant ação.

12 de Dezembro (138.ª Reunião Plenária) – Cont inuação da ref lexão sobre a

proposta de Lei n. º 65/ X relat iva à colheit a e t ransplant e de órgãos, t ecidos e células

de origem humana e discussão do relatório com vist a à aprovação do parecer sobre as

implicações ét icas do Diagnóst ico Genét ico Pré-Implant ação.

3. Comissão Coordenadora

A Comissão Coordenadora reuniu seis vezes, no mesmo dia das reuniões plenárias, e

t em procedido à reorganização int erna do Conselho, no que respeit a ao Cent ro de

Document ação, act ualização do sit e e relançament o das publ icações do Conselho.

4. Pareceres

O CNECV elaborou e concluiu no decurso do ano os t rês seguint es pareceres:

Parecer 48/ CNECV/ 2006 sobre a clonagem humana.

Est e parecer foi da iniciat iva do próprio Conselho que t eve como relatores os

Conselheiros Professores Maria do Céu Pat rão Neves e Pedro Fevereiro. Foi aprovado

na reunião plenária de 11 de Abri l de 2006.

Parecer 49/CNECV/ 2006 sobre a execução do teste de detecção do VIH após

exposição ocupacional.

Est e parecer foi elaborado na sequência do pedido de parecer provenient e do

Conselho de Administ ração do Hospit al do Mont i j o e t eve como relat ores os

Conselheiros Professores José de Ol iveira Ascensão e Rui Nunes. Foi aprovado na

reunião plenária de 11 de Julho de 2006.

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Relat ório e Cont as 2006 20

Parecer 50/CNECV/ 2006 sobre a Proposta de Lei n.º 65/ X – Alteração à Lei n. º

12/ 93, de 22 de Abril – Colheita e transplante de órgãos e tecidos de origem

humana.

Est e parecer foi elaborado na sequência do pedido de parecer provenient e da

Comissão de Saúde da Assembleia da Repúbl ica e t eve como relat ores os Conselheiros

Professor Jorge Soares e Dra. Rit a Amaral Cabral. Foi aprovado na reunião plenária de

12 de Dezembro de 2006.

5. X Seminário Nacional do CNECV

À semelhança dos anos ant eriores, o CNECV organizou o seu décimo seminário

nacional dedicado ao t ema «Ét ica e invest igação nas ciências da vida» que decorreu

nos dias 24 e 25 de Novembro de 2006 na Alfândega do Port o, cont ando para o efeit o

com especial ist as nacionais e est rangeiros. Part iciparam os Professores Susan Haack,

Alexandre Quint anilha, Pëter Zilgavis e Adela Cort ina.

6. Projecto «Despertar para a Bioética»

O CNECV promoveu um proj ecto-pilot o no sent ido de suscit ar o int eresse de alunos e

professores do ensino secundário para a aprendizagem da bioét ica, real izando um

encont ro no Audit ório do Inst it ut o da Juvent ude subordinado ao t ema «Clonagem:

depois da Dol ly, nós?»

7. Publicações

Foram publ icados, no decurso de 2006, o 10. º volume da «Colecção Bioét ica» e o 10. º

volume da Document ação do CNECV.

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Relat ório e Cont as 2006 21

D) ASSEMBLEIAS-GERAIS E REUNIÕES

A 28 de Abri l de 2006 real izou-se a Assembleia-Geral para discussão e vot ação do Relat ório e

Cont as do Conselho Geral relat ivo ao ano de 2005;

A 30 de Set embro de 2006 real izou-se a Assembleia-Geral Ext raordinária, para debat e sobre a

est rut ura e funcionament o da OA;

A 18 de Novembro de 2006 real izou-se a Assembleia-Geral para discussão e vot ação do

orçamento relat ivo ao ano de 2007;

Também a 18 de Novembro de 2006, real izou-se a Assembleia-Geral Ext raordinária, para

discussão da t emát ica do f inanciament o, est rut ura e funcionament o da CPAS;

Durant e o Ano de 2006 real izaram-se 21 reuniões do Conselho Geral;

A Comissão Execut iva do Conselho Geral real izou 22 reuniões em 2006.

E) ACTIVIDADE REGULAMENTAR

Por força da ent rada em vigor do novo Est at ut o da Ordem dos Advogados, aprovado pela Lei

n. º 15/ 2005, de 26 de Janeiro, incumbe ao Conselho Geral a aprovação dos regulament os

necessários à execução dest e diploma. Em cumpriment o dessa at ribuição, e na sequência do

t rabalho iniciado em 2005, foram aprovados, durant e o ano de 2006, os seguint es

regulament os:

> Regulamento da Bibl iot eca da Ordem dos Advogados

> Regulamento Geral das Especial idades

> Regulament o de Inscrição de Jurist as de Reconhecido Mérit o, Mest res e Dout ores em

Direit o, para a Prát ica de Actos de Consult a Jurídica

> Regulamento de Dispensa de Segredo Prof issional

> Regulamento do Traj o e Insígnia Prof issional

> Tabela de Emolument os e Preços devidos pela emissão de document os e prát ica de act os no

âmbit o dos serviços da Ordem dos Advogados

Na sequência da del iberação do Conselho Geral foram também aprovados o regulament o do

“ Prémio Nacional de Deont ologia” , bem como o regulamento do “ Prémio Lit erário da Ordem

dos Advogados” .

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Relat ório e Cont as 2006 22

V - CONSELHO SUPERIOR

As act ividades do Conselho Superior da Ordem dos Advogados são asseguradas pelo

Depart amento de Processos.

Durant e o ano de 2006 realizaram-se 12 reuniões do Pleno do Conselho Superior

A) SECÇÃO DE LAUDOS

Processos de Laudo

375

401776

416360

Transit ados de 2005

Aut uados

Dist ribuidos

Julgados

Transit am para 2007

6

B) SECÇÃO DISCIPLINAR

No ano de 2006 foram aut uados 297 novos processos.

Processos de Apreciação Liminar

54

72

126

74

52

Transit ados

de 2005

Aut uados Dist ribuidos Julgados Transit am

para 2007

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Relat ório e Cont as 2006 23

Processos de Inquérit o

1

3

4 4

0

Transitados de2005

Autuados Distribuidos Julgados Transitam para2007

Processos Discipl inares

16

1

17

7

10

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

Transi t ados de

2005

Aut uados Dist r ibuidos Julgados Transi t am

para 2007

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Relat ório e Cont as 2006 24

Processos de Recurso

118

218

336

176160

Transit adosde 2005

Aut uados Dist ribuidos Julgados Transit ampara 2007

Processos de Parecer

4

3

7

4

3

Transit ados de2005

Aut uados Dist ribuidos Julgados Transit ampara 2007

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Relat ório e Cont as 2006 25

VI – CONSELHOS DISTRITAIS

ESTÁGIO

Durant e o Ano de 2006 real izaram-se, nos diversos Cent ros Dist rit ais de Est ágio, 2 cursos de

est ágio, com excepção da Madeira onde se real izou 1 único curso de est ágio, os quais

envolveram um universo de 1.736 Advogados Est agiários inscrit os.

Evolução do número de Advogados Estagiários com a inscrição em vigor de 2003 a 2006

Advogados Est agiários com a inscrição no act ivo por Conselho Dist rit al

1791

1323

541

112 7540 33

CDL CDP CDC CDE CDF CDM CDA

2374

21892079

1736

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

2003 2004 2005 2006

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Relat ório e Cont as 2006 26

COMBATE À PROCURADORIA ILÍCITA

Ainda, no âmbit o da est reit a colaboração ent re os diversos Conselhos Dist rit ais e o Conselho

Geral, t ambém aqui se publ ica a act ividade dos Conselhos Dist rit ais no âmbito da

procuradoria i l ícit a.

Conselhos Dist rit ais – Procuradoria Il ícit a

296

343

131

350

579

170

358

190

298

10379

62

119 10486

35 2412

37 36 21

Aut uados Pendent es Julgados

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Relat ório e Cont as 2006 27

VII – CONSELHOS DE DEONTOLOGIA

À semelhança do ano anterior procurou-se opt imizar os recursos dos Conselhos de Deont ologia

que desenvolveram int ensa act ividade f iscalizadora e discipl inar, expressa na est at íst ica do

moviment o processual facult ada pelos Conselho de Deont ologia:

Conselho de Deont ologia – Apreciações Prévias

0

89

0

189

0

15

0

88 116

0

6 5

12

2

88

2385

0

203

23

3

11

10

100

1000

10000

Lisboa Port o Coimbra Évora Faro Madeira Açores

Aut uados Pendent es Julgados

Conselhos de Deont ologia – Processos de Inquérit o

296 350 358

103 119

35 37

343579

190

79104

2436

131170

298

6286

1221

1

10

100

1000

Lisboa Port o Coimbra Évora Faro Madeira Açores

Autuados Pendent es Julgados

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Relat ório e Cont as 2006 28

Conselhos de Deont ologia – Processos Discipl inares

1316

411

147

82

25 23

11

2771

1119

181138

57

202

30

594

361

161106

47

3

17

1

10

100

1000

10000

Lisboa Port o Coimbra Évora Faro Madeira Açores

Autuados Pendentes Julgados

Durant e o ano de 2006 pelos diversos Conselhos de Deont ologia foram apl icadas as seguint es

penas:

Penas Apl icadas

0 0 0 1 0 0 0

6 5 5

12

1 0 1

2825

811 10

25

52

10

24

108

0 0

24

1720

2 1 1 00

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

55

Lisboa Port o Coimbra Évora Faro Madeira Açores

Expulsão Suspensão Mult a Advert ência Censura

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Relat ório e Cont as 2006 29

VIII– ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS PELOS DEPARTAMENTOS DO CONSELHO GERAL

A) BIBLIOTECA

Vogais Responsáveis: Dr. João Perry da Câmara | Dr. Luís Fi l ipe Carvalho

1. FUNDO DOCUMENTAL

1.1 Aquisição de publicações

Seguindo a polít ica de aquisições dos úl t imos anos, foi dada prioridade à aquisição das

monograf ias j urídicas nacionais.

O quadro resumo de aquisições dos úl t imos 10 anos é o seguint e:

Anos 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Monograf ias

adquiridas

888 910 1033 1214 1072 1002 397 448 351 321

Das 321 monograf ias que deram ent rada em 2006, apenas 196 foram compradas. As rest ant es

foram oferecidas, result aram de download, foram produzidas na Bibl iot eca ou no CDJ ou

result aram da assinat ura de periódicos.

Tendo em cont a a classif icação por Ramos do Direit o, sal ient amos, ent re out ras, a ent rada de

39 monograf ias de Advocacia; 22 de Direit o do Trabalho; 17 de Direit o Penal; 15 de Processo

Civi l ; 14 de Arrendament o e 14 de Organização Judiciária.

A Bibl iot eca assina 5 bases de dados on-l ine (LEGIX, Diário da Repúbl ica Elect rónico, 1ª e 2ª

séries, Acórdãos do STA – apêndices do D.R. e JusNet , est a úl t ima desde Set embro de 2006).

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Relat ório e Cont as 2006 30

Quadro da evolução da aplicação da verba do orçamento destinada a aquisições

Tipo de documento

2004 2005 2006

Monograf ias

€ 5 927,10

€ 5 289,20

€ 6 171,54

Publ icações periódicas (assinat uras)

-------------- € 5 289,49 € 3 678,72

Monograf ias em folhas móveis

(assinat uras)

*€ 31 128,10 € 5 930,78 € 1 297,32

Bases de dados on-l ine / CD-ROM

(assinat uras)

------------- € 5 966,20 € 4 995,72

Tot al em Euros

€ 37 055,20 € 22 429,41 € 16 143,30

*Assinat uras (soma das publ icações per iódicas, monograf ias act ual izáveis e bases de

dados, seguindo o t rat ament o dado pelo Depar t ament o Financeiro).

Embora a quebra nas assinat uras das publ icações periódicas e das monograf ias em folhas

móveis surj a em 2006, a selecção das mesmas foi real izada em 2005.

1.2 Organização do acervo documental da Biblioteca

A Bibl iot eca é uma das mais val iosas bibl iot ecas j urídicas do nosso país. Do seu rico acervo

fazem part e:

a) Monograf ias – 39 000 t ít ulos, classif icados e ordenados por ramos do direit o e organizados

por ordem crescent e do respect ivo número de regist o.

b) Publ icações periódicas – 1086 t ít ulos de revist as nacionais e est rangeiras, 167 das quais no

act ivo. A maioria das publ icações periódicas act ivas result am de ofert a 74, sendo 37

assinadas, 55 permut adas, 17 compradas e 1 provenient e de download.

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Relat ório e Cont as 2006 31

c) Base Bibl iográf ica – 58 272 regist os bibl iográf icos, cat alogados at é Dezembro de 2006. A

Base Bibl iográf ica é compost a por um signif icat ivo volume de informação, incluindo

referências bibl iográf icas de monograf ias, obras de referência, analít icos de monograf ia e

analít icos de periódicos – permit indo o acesso a um vast o e act ual izado conj unt o de

informação j urídica e necessit ando de act ualização permanent e.

d) Mat erial não l ivro – colecção de disquet es e CD-ROM, que inclui enciclopédias, dicionários,

bases de dados de legislação e j urisprudência, códigos e t rat ados int ernacionais.

e) Fundos document ais especiais:

I - Bibl iot eca do Bast onário Adel ino da Palma Carlos – Fundo const it uído por

publ icações j urídicas e de hist ória universal (7335 volumes, a que correspondem cerca

de 6000 monograf ias) que foi doado à Bibl iot eca pelos f i lhos do Bast onário em 1994. O

fundo foi arrumado na ant iga Sala do Conselho.

II - Fundo document al de Livro Ant igo - Est e acervo document al é compost o por 810

t ít ulos, a que correspondem 1468 volumes, com dat as de edição compreendidas ent re

1534 e 1800. Est e fundo é const it uído, maiorit ariament e, por obras de dout rina

j urídica (de j urisconsult os célebres), mas t ambém por obras de legislação e

j urisprudência.

III - Espól ios document ais pessoais: Est es espól ios compreendem a document ação

produzida, recebida e reunida por cert as individual idades, no decurso da sua vida

pessoal e prof issional, sendo const it uídos, principalment e por apont ament os pessoais,

fot ograf ias, correspondência e recort es de imprensa.

IV - Manuscrit os – Est ão ordenados e devidament e acondicionados, em mat erial

apropriado a assegurar a sua conservação, cerca de 50 manuscrit os e document os

impressos com dat as compreendidas ent re os séculos XV e XIX.

1.3. Oferta, permuta e doação de documentos

No decorrer de 2006 aut ores, edit ores e l ivreiros, bem como part iculares, ofereceram à

Bibl iot eca 166 títulos (92 monograf ias e 74 publ icações periódicas).

A Bibl iot eca, por sua vez, procedeu à ofert a de um t ot al de 311 volumes, 121 monograf ias,

177 periódicos e 13 CD-ROM. Foram dest inat árias dest as ofert as a Bibl iot eca do Conselho

Dist rit al do Port o, a Bibl iot eca do Conselho Dist rit al de Coimbra e a fut ura Faculdade de

Direit o de Timor.

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Relat ório e Cont as 2006 32

2. PESQUISAS EFECTUADAS NA SALA DE LEITURA

2.1 Fontes de informação

À semelhança dos anos ant eriores, as pesquisas efect uadas pelos ut i l izadores, t iveram como

principais font es de informação a base de dados bibl iográf icos da Bibl iot eca da Ordem dos

Advogados - (2484 pesquisas em 2006 / 1961 pesquisas em 2005 / 1484 pesquisas 2004) e a

base de referências legislat ivas e de j urisprudência LEGIX (2601 pesquisas em 2006 / 2127

pesquisas em 2005 / 1408 pesquisas 2004).

2.2 Utilizadores

Em 2006 est avam regist ados 2819 ut i l izadores da Bibl iot eca, t endo-se verif icado o regist o de

208 novos ut i l izadores (211 em 2005 / 295 em 2004).

Em 2006 a Bibl iot eca regist ou a presença de 4625 ut i l izadores (4137 em 2005), sendo 63,75%

advogados e 8,17% advogados est agiários.

Ut i l izadores da sala de leit ura: % do t ot al por prof issão

(prof issões com maior expressão)

63,75%

8,17%1,94%

1,56% 2,27%

A dvo gado s A dvo gado sEstagiário s

Juristas Estudantes M agistrado s eA udito res de

Justiça

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Relat ório e Cont as 2006 33

3. LEITURA PRESENCIAL

3.1 Tipo de documentos consultados

À semelhança dos anos ant eriores, as publ icações periódicas (7149 em 2006 / 8821 em 2005

/ 10 201 em 2004), foram os document os que regist aram um maior número de consult as na

sala de leit ura.

Vist o que algumas das publ icações mais consult adas est ão em regime de l ivre acesso na sala

de leit ura, não nos é possível recolher t odos os dados relat ivos à leit ura presencial das

mesmas.

3.1.1 Publicações periódicas

O Diário da Repúbl ica, o Bolet im do Minist ério da Just iça, a Colect ânea de

Jurisprudência, a Revist a da Ordem dos Advogados, os Acórdãos Dout rinais do STA, o

Bolet im do Trabalho e Emprego, o Bolet im da Ordem dos Advogados, bem como a

Revist a de Legislação e Jurisprudência e a Revist a de Direit o e Est udos Sociais foram

os t ít ulos mais consult ados ent re as publ icações periódicas.

3.1.2 Monografias

Em 2006 foram regist ados 4817 pedidos na consult a presencial de monograf ias (5986

em 2005 / 6054 em 2004)

3.1.3 Obras de referência

Em 2006 foram regist ados 75 pedidos de obras de referência (150 em 2005 / 184 em

2004)

3.2.1 Consultas por ramos do Direito

O Direi t o Administ rat ivo foi o ramo do direit o mais consult ado em 2006 com 8,5% do

t ot al das consult as regist adas.

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Relat ório e Cont as 2006 34

Consult as: % do t ot al por ramos do Direit o

(ramos mais consult ados)

8,50%

7,22%7,09%

6,74%

6,24%

5,29%4,98%

4,31%

Dir eit o Administ r at ivo

Dir eit o Penal

Dir eit o Comer c ial

Pr ocesso Civ i l

Pr ocesso Penal

Dir eit o do Tr abalho

Dir eit o das Obr igações

Dir eit o Civ i l

Out ros ramos t radicionais, como o Direito Penal (7,22%), o Direito Comercial (7,09%) e o

Processo Civil (6,74%) cont inuam a ser muit o pesquisados.

3.3 Acesso aos expositores

A Bibl iot eca cont inuou a disponibil izar, regularment e, nos exposit ores da Sala de Leit ura,

document os e compilações produzidos pelos t écnicos da Bibl iot eca, bem como j ornais,

exemplares do Bolet im, diversos cat álogos bibl iográf icos e prospect os de cursos, congressos e

seminários de âmbit o j urídico.

4. EMPRÉSTIMOS DOMICILIÁRIOS

A Bibl iot eca regist ou um pequeno decréscimo no serviço de emprést imos domici l iários (2076

em 2006 face a 2311 em 2005).

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Relat ório e Cont as 2006 35

Emprést imos por prof issão

1410

491

9 38 49 22 13 10 34

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

Advogados

Advogados Est agiár i os

Audi t ores de Just i ça

Docum ent ali st as

Est udant es

Jur i st as

Magist rados

Prof essores

Out ros

5. TRATAMENTO DOCUMENTAL INFORMATIZADO

Em Dezembro de 2006 est avam carregados 58 272 regist os bibl iográf icos: 27 949 analít icos de

periódico; 21 933 monograf ias; 8372 analít icos de monograf ia e 18 regist os mult imédia.

Document os cat alogados at é ao f im de 2006

21933

8372

27949

18

0

5000

10000

15000

20000

25000

30000

Monogr af ias

Analít icos de Monogr af ia

Analít icos de Per íodico

Regist os Mult imédia

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Relat ório e Cont as 2006 36

5.1 Classificação e indexação de documentos

Procedeu-se à indexação e classif icação de um t ot al de 1183 document os, correspondent es a

monograf ias, analít icos de monograf ias e art igos de publ icações periódicas.

5.2 Carregamento informático da base bibliográfica

Procedeu-se à cat alogação de 1079 regist os bibl iográf icos, t endo sido corrigidos 214.

6. PORTAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS

Durant e o ano de 2006, cont inuaram os t rabalhos de act ualização periódica das páginas da

Bibl iot eca no port al da Ordem dos Advogados.

A base de dados bibl iográf icos – BOA, que permit e a pesquisa ao espól io document al

disponível para consult a na Bibl iot eca, est á acessível on-l ine desde Agost o de 2001. Em

Dezembro de 2006, est a base de dados era const it uída por 58 272 regist os bibl iográf icos (57

189 em 2005).

Em 2006 foram edit adas 233 gazet as j urídicas diárias, relat ivas à legislação e regulament ação

nacionais e comunit ária, e 47 gazet as j urídicas semanais, que, além disso, incluem

referências de direit o int ernacional, de j urisprudência, de processo legislat ivo, de relat órios,

de guias e referências de not ícias relacionadas com o exercício da prof issão.

7. SERVIÇO DE FOTOCÓPIAS

Em 2006, foi apurada uma receit a de € 4377,64 (€ 4375,98 em 2005) correspondent e a 46 080

fot ocópias (40 565 em 2005).

Catalogação 2006

Monograf ias 286

Analít icos de monograf ias 199

Analít icos de periódicos 594

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Relat ório e Cont as 2006 37

8. COMUNICAÇÕES

8.1 Serviço de telecópia

Desde 1998 que é prest ado o serviço de envio grat uit o (a advogados) de t elecópias cont endo

document ação j urídica, at é ao l imit e de 5 páginas para Lisboa e 10 para out ros dest inos.

Em 2006 foram enviadas 1088 telecópias (935 em 2005), sendo que a grande maioria dest as

correspondem ao envio de result ados de pesquisas de document ação j urídica v.g. diplomas

legais, acórdãos, art igos de publ icações periódicas, et c.

8.2 Correspondência

O conj unt o de correspondência expedida (75 em 2006 / 116 em 2005) e recebida (228 em

2006 / 333 em 2005) t eve como result ado um t ot al de 303 cart as (449 em 2005). A maior

part e da correspondência t rocada diz respeit o à aquisição e cancelament o de assinat uras de

publ icações, incluindo o agradeciment o das ofert as, e t em regist ado sucessivos decréscimos

nos úl t imos anos, vist o que o correio elect rónico é act ualment e o meio preferencial de

comunicação.

Em 2006 foram enviados 47 Correios j urídicos. O Correio Jurídico da Ordem dos Advogados é a

versão em correio elect rónico e abreviada da Gazet a Jurídica Semanal disponível no Port al da

Ordem.

9. REGULAMENTO DA BIBLIOTECA

O Conselho Geral, reunido em plenário de 8 de Set embro de 2006, aprovou o Novo

Regulament o da Bibl iot eca da Ordem dos Advogados, publ icado no Diário da Repúbl ica, 2. ª

série, n. º 218, de 13 de Novembro de 2006 (Regulament o n. º 209/ 2006 OA (2. ª série), de 24

de Out ubro).

10. INFORMÁTICA

O novo sof t ware de gest ão da Bibl iot eca (BIBLIOBASE), com os módulos de cat alogação e

pesquisa, de circulação e emprést imo, de KARDEX, e de Int erface www, foi adquirido em Abri l

de 2006.

Com a aquisição de novos comput adores, 1 post o de t rabalho em 10 de Maio de 2006, e 4

post os para os ut i l izadores da Sala de Leit ura, a Bibl iot eca passou a dispor de 5 comput adores

na sala de leit ura e de 6 post os de t rabalho.

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Relat ório e Cont as 2006 38

11. ENCADERNAÇÕES

Durant e o ano de 2006, procedeu-se à encadernação de 99 volumes (95 publ icações

periódicas e 4 monograf ias).

12. BIBLIOTECA DO CONSELHO DISTRITAL DO PORTO DA ORDEM DOS ADVOGADOS

De salient ar, t ambém, a cooperação com a Bibl iot eca do Conselho Dist rit al do Port o que se

t raduziu, à semelhança dos anos ant eriores, no envio regular de informação bibl iográf ica e

j urídica.

B) DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO

Vogal Responsável: Dr. Luís Fil ipe Carvalho

> ARQUIVO

Verif icou-se uma grande evolução no processo de act ualização do arquivo, na l inha do que se

iniciou em 2005, mant endo-se as dif iculdades logíst icas para suport ar o arquivo mort o e o

rest ant e acervo document al.

> SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS

Adapt ação e implement ação de novas funcional idades na base de of ícios (para cont agem

anual do t ipo de of ícios e comunicações) com l igação à base geral de advogados (SinOA);

Criação da base de comunicações das al t erações requeridas pelos Advogados at ravés de uma

l igação ao SinOA;

Maior complexidade do regist o de ent rada e saída de correspondência, com a ut i l ização do

novo sist ema informát ico, devido à exigência de int rodução de mais dados, o que facil i t ará a

pesquisa de ant ecedent es e anál ises est at íst icas.

> COMISSÕES E INSTITUTOS

Apoio de secret ariado e logíst ico a reuniões, seminários e conferências.

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Relat ório e Cont as 2006 39

> UNIÃO DOS ADVOGADOS DE LÍNGUA PORTUGUESA (UALP)

Apoio aos membros de t odas as Ordens e Associações membros da UALP, designadament e no

proj ect o de criação de sit es próprios de alguns dos membros da UALP (que est ão aloj ados no

port al da O.A. ) e no proj ect o de desenvolviment o do espaço do port al da UALP e na ent rada

aut ónoma no port al da UALP.

> CÉDULAS

Foram emit idas durant e o ano de 2006 as seguint es cédulas prof issionais:

- 2005 Novas cédulas

- 135 Segundas vias (por al t eração de dados prof issionais, ext ravio ou danif icação das

ant eriores)

Das cédulas enviadas, 1507 foram com leitor de cartão chipcard e 498 sem leitor, est as na

sequência de del iberação adopt ada pelo Conselho Geral, em 30 de Novembro de 2006.

Nest a mat éria, além da regular emissão de cédulas previst a para o ano de 2007, realça-se o

fact o das primeiras cédulas prof issionais, emit idas em 2003 (aproximadament e 11 000)

começarem a caducar a part ir de Set embro de 2007, o que provocará uma acumulação de

t rabalho result ant e do processo de renovação dest as cédulas.

> VOLUME DE EXPEDIENTE DO CONSELHO GERAL

Deram ent rada no Depart ament o Administ rat ivo mais de 18.200 cart as, of ícios e

requeriment os, dir igidos aos serviços do Conselho Geral e do Conselho Superior.

Ent rada de Expedient e

5096

6417

3062

39

1653

396

1054

73 425

Bast onário Dep.

Administ rat ivo

Dep. de

Processos

Dep.

Informát ico

Dep.

Financeiro

Com. Direit os

Humanos

Soc. de

Advogados

Dep. Edit orial Out ros

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Relat ório e Cont as 2006 40

Expedição de Correspondência

1540

15959

5480

3000

5563

Bast onár io Depart ament o

Admini st rat i vo

Depart am ent o de

Processos

Depart ament o

Inf ormát i co

Depart am ent o

Financei ro

Foram expedidas mais de 31.000 cart as, of ícios e circulares.

Expedient e

422

5479

179

1220

640 53198 93

Comunicações aos Conselhos Distritais Comunicações à Caixa de Previdência

Certidões emitidas Informações aos Ministérios / Tribunais

Ofícios de esclarecimento Notificações de quotas em débito

Ofícios para os Conselhos Distritais Outros

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Relat ório e Cont as 2006 41

Movimento de inscrição de Advogados No que respeit a ao moviment o de inscrição de Advogados, assinalamos o seguint e:

Moviment o das inscrições em vigor

11 97

449

2092

122 136

1090

124 135

Cancelamentos Comunicação de 2º escritórioLevantamentos de suspensão Mudanças de escritórioMudanças de residência ReformasSuspensões Alteração do nome completo e profissional2ªs vias de Cédula Profissional

Tot al de Advogados Inscrit os

508 1175 940 1929

12508

24578

0

5000

10000

15000

20000

25000

Reformados Ref . Com aut . Adv. Art º 10 RIAAE Falecidos Insc. suspensa Insc. em vigor

At ent a a evolução do número de inscrições de Advogados, const at amos que em 2006 foi deferida a inscrição 1.917 Advogados.

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Relat ório e Cont as 2006 42

Evolução das inscrições de Advogados

1917

2284

19711986

1700

1800

1900

2000

2100

2200

2300

2400

2003 2004 2005 2006

Advogados Inscrit os por Conselho Dist rit al

964

655

180

27 6128 2

C.D.L. C.D.P. C.D.C. C.D.E. C.D.F. C.D.M. C.D.A.

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Relat ório e Cont as 2006 43

C) DEPARTAMENTO EDITORIAL

Vogal Responsável: Dr. Miguel de Almeida Mot t a

REVISTA

> O Direct or da Revist a da Ordem dos Advogados, Dr. Carlos Olavo, faleceu dia 14 de

Novembro de 2006. Figura grada do mundo de Direit o dir igia, desde 1995, a Revist a.

> Em 2006 publ icaram-se dois números da Revist a da Ordem dos Advogados (I/ 2006 e II/ 2006)

t endo-se dado início à preparação do número III/ 2006;

> Grande part e do acervo da Revist a da Ordem dos Advogados encont ra-se colocada no port al ,

except o as Revist as correspondent es aos anos ent re 1948-1997, cuj o t rat ament o para esse f im

se encont ra em curso;

> Act ual ização permanent e das bases de dados para envio das publ icações da OA;

BOLETIM

> Em 2006 foram publ icadas cinco edições do Bolet im da Ordem dos Advogados com uma

t iragem de 30.500 exemplares cada um;

> Num universo de 71 aut ores de art igos publ icados nos Bolet ins publ icados em 2006, 52 de

ent re eles eram Advogados, eram 3 Advogados Est agiários, e 16 pessoas convidadas para o

efeit o e exercendo prof issões ext eriores à Ordem.

> Todas as edições do Bolet im da Ordem dos Advogados publ icadas em 2005 e 2006 est ão

disponibi l izadas on l ine.

ARQUIVO FOTOGRÁFICO

> Act ual ização cont ínua da Base Fot ográf ica da Ordem.

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Relat ório e Cont as 2006 44

NOVO PORTAL

O novo port al foi lançado em Fevereiro de 2006. O port al é f rut o de um t rabalho conj unt o

ent re o Conselho Geral e os Conselhos Dist rit ais da OA e apresent a uma nova imagem,

rubricas inédit as e novas funcionalidades. A profunda reest rut uração do si t e acompanhou a

evolução da imagem inst it ucional da OA.

Na concepção do novo si t e, houve a preocupação de mant er uma unidade gráf ica ent re as

páginas dos diversos Conselhos (Geral e Dist ri t ais) e Delegações, sem prej uízo das

part icularidades de organização e de cont eúdos de cada um.

O novo port al t em uma navegabil idade mais acessível, ut i l izando menus em cascata e

permit indo a visual ização do caminho percorrido e o acesso direct o e imediat o a t odas as suas

áreas.

No que respeit a à forma de organização dos cont eúdos, dest aca-se:

> O agrupament o da informação no menor número possível de menus, por forma a que cada

um deles cont enha informação exclusiva;

> O caráct er mais sint ét ico da informação disponibil izada na página de abert ura, com o

obj ect ivo de proporcionar maior rot at ividade e act ual idade de cont eúdos;

> A criação de um arquivo segment ado por t emas e dat as, permit indo uma pesquisa

direccionada.

Quant o à int erl igação com out ros serviços, o obj ect ivo foi possibi l i t ar a int egração das bases

de dados do Sist ema de Informação da Ordem dos Advogados (SInOA) com o Port al ,

permit indo a consult a e al t eração de dados pessoais de advogados, est agiários e sociedades

de advogados e a recolha de informação para det erminados serviços do SInOA, de t al modo

que o port al possa ser um verdadeiro int erface de comunicação ent re os advogados e o

sist ema de informação.

No que respeit a aos cont eúdos, o novo port al mant ém t oda a informação que o ut i l izador

encont rava no sit e ant igo, agora organizada de um modo que se acredit a ser mais simples e

int uit ivo.

Os fóruns de discussão cont inuam aloj ados na área reservada dispondo de renovadas

funcionalidades de not if icação de novas mensagens e de resumos diários.

O Port al da OA at ingiu records hist óricos de visit as, que al iás foram superados j á em 2007.

Ent re Fevereiro e Dezembro de 2006, o port al recebeu 2.232.961 visit as. Foram visual izadas

48.468.784 páginas.

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Relat ório e Cont as 2006 45

Em 2006 foram inseridos 4919 art igos, ent re not ícias, comunicados, pareceres, regulament os

e prot ocolos. Disponibi l izaram-se ainda 2547 f icheiros para download.

O aument o das visit as ao Port al da Ordem vem conf irmar a import ância crescent e da Int ernet

no t rabalho dos Advogados. Cada vez mais o Port al é encarado como um meio privi legiado de

obt enção de informação no meio j urídico, e como um inst rument o de t rabalho que permit e

de forma mais rápida, acessível e sem rest rição de horários t er acesso a um número cada vez

maior de serviços, indispensáveis no dia a dia do advogado.

Evolução das visit as ao port al da Ordem dos Advogados ent re Fevereiro e Dezembro de 2006

126.583

198.755

162.045

211.614

182.473

209.116

162.696

249.000

265.142

263.413

202.124

Fev.

M ar.

A br.

M ai.

Jun.

Jul.

A go .

Set.

Out.

No v.

Dez.

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Relat ório e Cont as 2006 46

D) DEPARTAMENTO FINANCEIRO

Vogal Responsável: Dr. Luís Fil ipe Carvalho

Durant e o ano de 2006 o Depart ament o Financeiro mant eve o exercício das suas at ribuições,

com especial dest aque para o seguint e:

> Recebiment o de quot izações e gest ão do processo de cont rolo;

> Pagament o de bens e serviços com respect ivo cont rolo;

> Processament o e pagament o de remunerações e avenças;

> Recepção, cont rolo e regist o de t oda a document ação cont abil íst ica e reconcil iação de

cont as corrent es;

> Cont rolo de procediment os, que precedem a cont abil ização e o pagament o de bens e

serviços;

> Apurament o e pagament o de cont ribuições e impost os;

> Execução orçament al e respect iva anál ise periódica e permanent e;

> Produção de relat órios para anál ise int erna e para disponibil ização a ent idades públ icas;

> Int egração e cont rolo do processament o cont abil íst ico e af ins e apurament o de impost os a

nível nacional;

> Real ização das operações cont abil íst icas e f inanceiras ent re o Conselho Geral e os Conselhos

Dist rit ais;

> Levant ament o dos procediment os pela SROC que procederá à cert i f icação de cont as;

> Processo de audit oria em curso aos procediment os cont abil íst icos e aos procediment os de

cont rolo int erno com vist a à cert if icação de cont as.

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Relat ório e Cont as 2006 47

E) DEPARTAMENTO INFORMÁTICO

Vogal Responsável: Dr. Ant ónio Cost eira Faust ino

> Implement ação do SinOA:

- 20 Acções de formação

- 30 Reuniões com Key-users

- 2024 Emails t rocados na l ist a de dist ribuição do proj ect o

- 27 Font es de dados migradas

> Para disponibil izar a 190 ut i l izadores dist ribuídos por:

- Conselho Geral

- 5 Conselhos Dist r i t ais

- 11 Grandes Delegações

> O acesso a 17 módulos funcionais uniformizados a nível nacional. Est e processo ainda não

est á concluído.

> Aquisição de novo hardware para responder adequadament e ao acréscimo provocado pela

implement ação do SinOA, pelo cresciment o no acesso aos serviços prest ados aos Advogados e

ainda a novos serviços.

> Opt imização da rede de comunicações nacional adicionando ainda 11 grandes delegações à

rede privada da OA.

> Disponibil ização on-l ine de “ Regist o de Aut ent icações e Cert if icações” t endo sido

efect uados 1.358.195 regist os no sist ema desde 10 de Julho, at é 31 de Dezembro.

> At endiment o t elefónico para suport e t écnico no âmbit o da ut i l ização dos serviços

informát icos disponibi l izados pela OA de 11.422 chamadas no ano de 2006 a um t ot al de

6.379 Advogados.

Gest ão de cerca de 19.500 cont as de correio elect rónico at ribuídas pela OA.

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Relat ório e Cont as 2006 48

F) DEPARTAMENTO JURÍDICO

No t riénio 2005/ 2007 est e depart ament o encont ra-se int egrado na est rut ura do Gabinet e do

Bast onário.

Estrutura

O Depart ament o Jurídico est á int egrado no âmbit o da est rut ura organizat iva dos Serviços do

Conselho Geral.

Fazem part e int egrant e do Depart ament o Jurídico do Conselho Geral dois Jurist as com a

cat egoria prof issional de Assessores Jurídicos.

O Depart ament o Jurídico const it ui o suport e t écnico que apoia o Bast onário e o Conselho

Geral no desenvolviment o da sua act ividade própria.

Âmbito da Actividade

Compet e aos Assessores Jurídicos:

a) Prest ar apoio t écnico especial izado no âmbit o dos assunt os e proj ect os desenvolvidos no

Conselho Geral;

b) Exercer funções no domínio de informação j urídica aos cidadãos que sol icit em a

int ervenção do Bast onário ou do Conselho Geral;

c) Emit ir pareceres j urídicos sobre os assunt os que lhe forem submet idos pelo Bast onário e

pelos Vogais do Conselho Geral;

d) Preparar os proj ect os de respost as a assunt os conf iados pelo Bast onário;

e) Acompanhar os processos cuj a t ramit ação observe mat érias da compet ência do Conselho

Geral e neles promover as dil igências necessárias;

f ) Acompanhar e promover as necessárias di l igências em quaisquer out ros processos

designados pelo Bast onário;

g) Verif icar a redacção f inal dos t ext os relat ivos a del iberações do Conselho Geral e promover

a preparação das respect ivas not if icações e publ icações;

h) Prest ar a assessoria j urídica aos depart ament os do Conselho Geral, no quadro do

desenvolviment o das respect ivas act ividades;

i) Assessoria no âmbit o das Relações Int ernacionais da Ordem dos Advogados, designadament e

Ordens congéneres, Organizações/ Associações Int ernacionais;

j ) Art iculação com os Mandat ários da Ordem em t odas as mat érias em que a Ordem sej a part e

(processos discipl inares, acções administ rat ivas - providências caut elares e processos variados

- execuções …).

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Relat ório e Cont as 2006 49

Actividades desenvolvidas no ano de 2006

No período compreendido ent re 2 de Janeiro de 2006 a 14 de Dezembro de 2006, de ent re as

act ividades desenvolvidas pelo Depart ament o Jurídico, dest acam-se, designadament e, as

seguint es:

> Anál ise e respost a de 173 (cent o e set ent a e t rês) requeriment os, relat ivos a

pedidos apresent ados por cidadãos (nacionais e est rangeiros), sobre a mat éria do

Apoio Judiciário;

> Anál ise e respost a de 86 (oit ent a e seis) requeriment os, apresent ados por Advogados

e Advogados Est agiários no âmbit o de mat érias do Apoio Judiciário;

> Análise e respost a de 89 (oit ent a e nove) requeriment os, relat ivos a pedidos de

esclareciment o apresent ados por várias ent idades públ icas e part iculares (Tribunais,

Procuradoria Geral da Repúbl ica, Provedor, ent re out ras), sobre mat érias do Apoio

Judiciário, quest ões processuais, esclareciment os de mat érias pendent es em j uízo e

pedidos de informações diversas;

> Anál ise e respost a de 42 (quarent a e dois) requeriment os, referent es a pedidos de

esclareciment os apresent ados por Advogados e Advogados Est agiários (nacionais e

est rangeiros), sobre a mat éria das inscrições na Ordem dos Advogados;

> Anál ise e respost a de 75 (set ent a e cinco) requeriment os, relat ivos a pedidos de

esclareciment os apresent ados por Advogados e Advogados Est agiários (nacionais e

est rangeiros), sobre quest ões diversas relacionadas com o exercício da prof issão;

> Em art iculação com o Depart ament o Novas Iniciat ivas, anál ise e respost a de 34

(t r int a e quat ro) requeriment os, relat ivos a pedidos de esclareciment os apresent ados

por Advogados, no âmbit o de quest ões sobre o seguro de responsabil idade civi l

prof issional;

> Anál ise e respost a de 95 (novent a e cinco) requeriment os, relat ivos a pedidos de

esclareciment os apresent ados no âmbit o de quest ões sobre o regist o de act os dos

Advogados em mat éria de cert if icação e aut ent icação de document os;

> Análise e propost a de decisão (indeferiment o) no âmbit o de 17 (dezasset e Processos

de Inscrição;

> Anál ise e propost a de decisão no âmbit o de 20 (vint e) Processos de Averiguação de

Incompat ibi l idades;

> Análise e propost a de decisão no âmbit o de 14 (cat orze) Processos de Parecer;

> Anál ise e propost a de decisão no âmbit o de 24 (vint e e quat ro) Processos de

Recurso;

> Est udo e compilação das sugest ões apresent adas por diversos Advogados sobre a

propost a de alt eração de Lei do Acesso ao Direit o;

> Est udo e compilação das sugest ões apresent adas pelos Órgãos da Ordem dos

Advogados (Conselhos Dist rit ais e Delegações), sobre a úl t ima propost a de al t eração

de Lei do Acesso ao Direit o;

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Relat ório e Cont as 2006 50

> Anál ise, redacção de coment ários e elaboração da nova sugest ão de al t eração da Lei

do Acesso ao Direit o e aos Tribunais;

> Redacção da propost a do Regulament o de Organização e Funcionament o dos

Serviços do Conselho Geral;

> Preparação da propost a de Regulament o sobre a mat éria previst a no art igo 88º do

EOA – “ Discussão Públ ica de quest ões prof issionais” ;

> Em art iculação com o Vogal do Conselho Geral, Senhor Dr. Miguel Pereira Mont eiro,

redacção da propost a do Regulament o de Inscrição de Advogados e Advogados

Est agiários;

> Redacção da propost a da Tabela de Emolument os e Preços no âmbit o dos serviços

prest ados pela Ordem dos Advogados;

> Redacção do Regulament o do Prémio Nacional de Deont ologia da OA e

acompanhament o da t ramit ação dos processos de candidat uras;

> Est udo e propost a de al t eração do Regulament o de Inscrição de Jurist as de

Reconhecido Mérit o, Mest res e Dout ores em Direit o, para a Prát ica de Act os de

Consult a Jurídica;

> Est udo, compilação de document ação e elaboração de Relat ório sobre a mat éria

relat iva ao “ Exame de Aval iação do sist ema de prevenção do branqueament o de

capit ais” em Port ugal, t rabalho sol icit ado pelo Minist ério da Just iça;

> Anál ise e redacção de, aproximadament e, 120 (cent o e vint e) propost as de decisão

e informações sobre mat érias diversas para apreciação e decisão do plenário do

Conselho Geral ou/ e da Comissão Execut iva;

> Por indicação do Vogal com o pelouro dos Recursos Humanos, preparação e

redacção de 59 (cinquent a e nove) informações int ernas;

> Respost a a, aproximadament e, 50 (cinquent a) mensagens de e.mail apresent adas

por Advogados, Advogados Est agiários, Ent idades e Cidadãos, sobre mat érias variadas;

> Esclareciment os vários a Advogados e Advogados Est agiários que cont act am

t elefonicament e o Conselho Geral;

> Art iculação com as Secret árias Gerais dos Conselhos Dist rit ais, sobre mat érias

diversas;

> Por indicação do Senhor Vice-President e do Conselho Geral com o pelouro da

Informát ica, part icipação no acompanhament o do proj ect o SInOA, part icipação essa

que se verif icou at é ao dia 8 de Set embro de 2006, no que em concret o se refere à

implement ação dos módulos do Apoio Judiciário, int egrados no referido Sist ema

Informát ico;

> Preparação e real ização de reuniões com os Conselhos Dist ri t ais sobre a mat éria das

Inscrições e SInOA;

> Acompanhament o e anál ise de 58 (cinquent a e oit o) Processos de Inscrição de

Advogados e Advogados Est agiários do Conselho Dist ri t al da Madeira e do Conselho

Dist ri t al dos Açores;

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Relat ório e Cont as 2006 51

> Acompanhament o da implement ação de modelos cont rat uais a serem ut i l izados pela

Ordem dos Advogados, e pelo Conselho Geral em part icular, (consult as a t erceiros,

concursos, recepção e anál ise de propost as cont rat uais comerciais e f inanceiras,

adj udicações), relat ivament e às seguint es mat érias:

i. Forneciment o de inf ra-est rut ura de hardware com vist a à inst alação e

implement ação do SinOA – Sist ema de Informação da OA.

ii. Aquisição de equipament o informát ico para os serviços do Conselho Geral;

iii. Cont rat o de seguro de acident es pessoais dos t i t ulares e membros dos

órgãos da OA.

> Redacção e acompanhament o da execução de cont rat os de forneciment o de bens e

serviços, bem como de cont rat os de assist ência t écnica;

> Redacção da propost a de def inição e implement ação de normas, modelos e prát icas

de cont rat ação públ ica;

> Supervisão das act ividades desenvolvidas em mat éria de segurança, higiene e saúde

no t rabalho nos diversos est abeleciment os da Ordem dos Advogados;

> Em art iculação com o Depart ament o de Novas Iniciat ivas, preparação e

acompanhament o, da candidat ura da Ordem dos Advogados ao Programa Agis 2006;

> Redacção e acompanhament o da execução de Prot ocolos celebrados pela Ordem dos

Advogados (v.g. Prot ocolos com o Minist ério da Just iça);

> Acompanhament o e implement ação de del iberações, recomendações e

regulament os aprovados pelo Conselho Geral, j unt o dos serviços, bem como j unt o dos

diversos conselhos dist rit ais da Ordem dos Advogados;

> Redacção e envio de act os correspondent es a regulament ação emergent e dos órgãos

da Ordem que careçam de publ icação obrigat ória na 2. ª Série do Diário da Repúbl ica.

> Em art iculação com o Depart ament o Informát ico, implement ação e

acompanhament o, do sist ema de regist o on-l ine dos act os dos advogados no âmbit o

da aut ent icação e cert if icação de document os;

> Represent ação do Conselho Geral e do Senhor Bast onário em reuniões e dil igências

diversas.

Estatística

At ent a a nat ureza das mat érias subj acent es aos assunt os acompanhados por est e

Depart ament o, não é possível, com rigor, fornecer os dados est at íst icos de t odo o t rabalho

real izado.

Nesse cont ext o, a t ít ulo merament e indicat ivo, disponibil izam-se os element os com maior

relevância e expressão numérica.

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Relat ório e Cont as 2006 52

Processos

1720

14

24

0

5

10

15

20

25

30

Processos de

Indef er iment o da

Inscr i ção

Processos de

Aver iguação das

Incompat ibi li dades

Processos de Parecer Processos de Recursos

(não se encont ram cont abi l izados os 58 processos de inscrição de Advogados e Advogados Est agiários, provenient es

dos Conselhos Dist ri t ais da Madeira e dos Açores)

Document os respondidos

382

173

8659

120

Respost as a r equer iment os apr esent ados por Advogados e Advogados Est agiár ios Respost as a pedidos de esc lar ec iment os apr esent ados por Cidadãos (nac ionais e est r angeir os)Respost as a pedidos de esc lar ec iment os apr esent ados por ent idades diver sas Redacção de inf or mações int er nas Redacção de inf or mações par a dec isão do Conselho Ger al

Represent ação em percent agem

Tot al : 820

47%21%

10%

7% 15%

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Relat ório e Cont as 2006 53

G) DEPARTAMENTO DE NOVAS INICIATIVAS

Vogal Responsável: Dr. Luís Fil ipe Carvalho

Foi criado em 2005 e t em como principais funções a organização de event os promovidos pelo

Conselho Geral, quer em exclusivo quer em colaboração com os rest ant es órgãos da Ordem

dos Advogados e com diversas inst it uições ext ernas, a implement ação de novos proj ect os

e/ ou alargament o a nível nacional de iniciat ivas dos Conselhos Dist ri t ais e ainda o

desenvolviment o dos Benef ícios dos Advogados.

Durant e o ano de 2006 foram desenvolvidas as seguint es act ividades:

BENEFÍCIOS DOS ADVOGADOS

Dando sequência ao t rabalho desenvolvido no ano ant erior foram est abelecidos diversos

acordos com vist a à at ribuição de condições especiais para os advogados na aquisição de bens

e serviços, dest acando-se em 2006 as diversas parcerias obt idas na área da assist ência sénior.

CATEGORIAS: Art e e Lazer > 203 | Aut omóveis > 73 | Cooperação Inst it ucional > 11 |

Ensino e Act ividades > 33 | Informação e Mult imédia > 146 / Moda > 147 | Produt os

Financeiros > 13 | Saúde e Assist ência > 69 | Turismo e Rest auração > 256

TOTAL: 951 Benefícios

PROTOCOLOS

Celebração de Prot ocolos relevant es para a act ividade dos Advogados dos quais se dest acam

os prot ocolos est abelecidos com inst it uições bancárias – Banco Best , BES, Mil lennium bcp e

Banco Big. O Prot ocolo de Cooperação com o Mil lennium bcp deu origem ao Prémio Nacional

de Deont ologia

ORGANIZAÇÃO DE CONFERÊNCIAS

O Advogado perant e o Tribunal Europeu dos Direit os do Homem – 26 de Janeiro

A Reforma do Arrendament o Urbano – 2 de Março

Fundos de Invest iment o – 4 de Maio

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Relat ório e Cont as 2006 54

PARTICIPAÇÃO EM PROGRAMAS TELEVISIVOS

RTP 2 – Celebrada a parceria com o Programa SOCIEDADE CIVIL, que originou a criação de um

espaço próprio da Ordem dos Advogados que t em a designação de “ DIREITO À JUSTIÇA” , onde

semanalment e (t odas as quart as-feiras) est á presente em est údio um advogado indicado pela

OA, que aborda, de forma genérica e a t ít ulo de informação j urídica, t emas def inidos pela

Ordem dos Advogados.

Colaboraram no programa SOCIEDADE CIVIL em 2006 os Colegas: A. Raposo Subt i l

Albuquerque Dias

Amílcar de Melo

Ant ónio Laranj eira

Ant ónio Sant os Vicent e

Benj amim Mendes

Carlos Pint o de Abreu

Carlos Sequeira

Daniel Andrade

Faust o Leit e

Francisco Macedo

João Perry da Câmara

Luís Fil ipe Carvalho

Luís Menezes Leit ão

Luís Silveira Rodrigues

Mant eigas Mart ins

Manuel Lopes da Rocha

Maria Crist ina Port ugal

Maria da Glória Leit ão

Maria Riveiro Vilar

Miguel Machet e

Pedro Furt ado Mart ins

Pedro Raposo

Rogério Alves

Rui Elói Ferreira

Teresa Barret o Xavier

Tiago Ferreira de Lima

SIC Notícias – Just iça na Ordem – série de 20 programas com quest ões colocadas ao Bast onário

Dr. Rogério Alves.

LOJA DA ORDEM DOS ADVOGADOS

Dest aca-se a criação de novos produt os em colaboração com a Vist a Alegre e com o est i l ist a

José Ant ónio Tenent e que se j unt aram ao conj unt o de out ros produt os e art igos que são

comercial izados no edif ício do Conselho Geral e durant e a realização de cert os event os.

PREPARAÇÃO DA CANDIDATURA AO PROGRAMA AGIS 2006

Trat a-se de um Programa da União Europeia ao abrigo do qual foi apresent ada uma

candidat ura para a real ização, em Out ubro de 2007, de um seminário sobre direit o penal que

seria int egrado na presidência port uguesa da União Europeia.

CRIAÇÃO E INAUGURAÇÃO DA SALA DO CONSELHO

A Ordem dos Advogados t em fort es mot ivos para se orgulhar do seu passado e para preservar

a sua memória hist órica. Para isso procedeu ao levant ament o de obj ect os de valor hist órico,

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Relat ório e Cont as 2006 55

art íst ico e document al , relacionados com o exercício da prof issão e o percurso da Ordem,

com o propósit o de celebrar e mant er viva a memória da Advocacia Port uguesa.

No dia 5 de Maio de 2006 foi inaugurada a Sala do Conselho da Ordem dos Advogados,

localizada no 3. º piso da Sede do Conselho Geral, no Largo de São Domingos, em Lisboa.

Est e espaço, onde j á funcionou o Rest aurant e da OA, foi t ransformado em sala de reuniões

para um elevado número de part icipant es, como sucede com as reuniões plenárias do

Conselho Geral. Est a Sala t em t ambém uma component e de núcleo museológico, acolhendo os

primeiros element os que int egram o espólio da Ordem, desde fot ograf ias do Palácio da

Regaleira do início do século XX, às i lust rações da Dra. Regina Quint anilha (a primeira

Advogada port uguesa) passando pelos exemplares dos primeiros números de diversas

publ icações j urídicas.

Est ão t ambém reunidas as condecorações at ribuídas à OA, como a de Grande-Of icial da

Ordem de Sant ’ Iago da Espada, dist inguindo o mérit o l i t erário, cient íf ico e art íst ico, e o

Medalhão de Membro Honorário da Ordem da Liberdade, realçando os serviços relevant es

prest ados em defesa dos valores da civil ização, em prol da dignif icação do homem e da causa

da l iberdade.

A Sala do Conselho represent a o primeiro passo rumo a um obj ect ivo mais ambicioso: a

criação de um fut uro Museu da Advocacia.

CAMPANHA DA ADVOCACIA PREVENTIVA

Est a campanha foi est rut urada para se real izar em dois moment os dist int os. A 18 de Maio

real izou-se o Primeiro Dia da Consult a Jurídica Grat uit a, com a part icipação de vários

Conselhos Dist ri t ais (Lisboa, Coimbra e Évora) que t iveram as suas port as abert as para a

prest ação de Consult a Jurídica o que foi assegurado pela part icipação de um elevado número

de Colegas que se disponibil izaram a prest ar a sua colaboração, t endo-se regist ado uma

ampla adesão de cidadãos que procuraram e t iveram por assegurada est a consult a j urídica.

No dia 13 de Outubro real izou-se o Segundo Dia da Consult a Jurídica Grat uit a que decorreu

nos Conselhos Dist rit ais do Port o, Coimbra, Évora, Faro e Madeira. Est e segundo dia de

Consult a Jurídica est eve int egrado numa semana, de 9 a 13 de Outubro, que a Ordem dos

Advogados dedicou à Advocacia Prevent iva.

Est a Campanha da Advocacia Prevent iva, dest inou-se a sensibi l izar os cidadãos e as empresas

para a import ância da informação, da consult a j urídica e do aconselhament o por um

Advogado, como forma de garant ir direit os e evit ar l i t ígios, promovendo a consciência da

cidadania e reforçando a imagem do advogado e da advocacia j unt o dos cidadãos.

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Relat ório e Cont as 2006 56

A Campanha da Advocacia Prevent iva assent ou, em especial , numa ampla campanha

publ icit ária, na imprensa, em out doors e em rádios (nacionais e regionais), a que se j unt ou a

dist ribuição de brochuras e af ixação de cart azes em inst it uições públicas. A Campanha da

Advocacia Prevent iva foi ainda reforçada at ravés da realização de ent revist as, conferências,

encont ros com j ornal ist as, debat es radiofónicos e art igos de opinião que foram amplament e

divulgados em vários meios de comunicação social .

DIA DO ADVOGADO - Port o, 19 de Maio

Celebrou-se no dia 19 de Maio o dia de Sant o Ivo, Pat rono dos Advogados. As comemorações

do Dia do Advogado t iveram lugar na cidade do Port o, numa organização conj unt a ent re o

Conselho Geral e o Conselho Dist rit al do Port o.

O event o iniciou-se com uma missa de suf rágio, na igrej a da Lapa, pela memória dos

Advogados falecidos. Seguiu-se a realização de uma Sessão do Conselho Geral, na Cadeia da

Relação, abert a a t odos os colegas.

No f inal do dia t eve lugar a Sessão Solene de Comemoração do Dia do Advogado, com a

at ribuição das Medalhas aos Advogados que complet aram 50 Anos de Exercício da Advocacia.

O event o t erminou com um Jant ar-Concert o na Alfândega do Port o.

SEMANA CULTURAL DA PENA

A Junt a de Freguesia da Pena organizou a semana cult ural “ Fest as da Pena ao Redor de

Sant ’ Ana” , que t eve lugar de 23 a 28 de Julho. Durant e est e período real izaram-se visit as

guiadas às diversas inst it uições da f reguesia.

A iniciat iva t rouxe at é às inst alações do Conselho Geral da Ordem dos Advogados (Palácio

Regaleira) um vast o conj unt o de cidadãos visit ant es que t iveram a oport unidade de conhecer

as inst alações e as salas emblemát icas dest e edif ício. Deu-se assim mais um passo na abert ura

e na aproximação da Ordem aos cidadãos.

COMEMORAÇÕES DOS 80 ANOS DA ORDEM DOS ADVOGADOS

I Convenção dos Órgãos Eleit os e Sessão Solene dos 80 anos da Ordem dos Advogados

Em 2006 a Ordem dos Advogados complet ou 80 anos. Criada em 1926, pelo Decret o n. º 11

715, de 12 de Junho, a Ordem dos Advogados t eve origem na Associação dos Advogados de

Lisboa, cuj os Est at ut os dat am de 1838. A comemoração dos 80 anos assumiu especial

relevância, não só para t odos os Advogados, como para o sist ema j udiciário e para os

cidadãos.

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Relat ório e Cont as 2006 57

As Comemorações dos 80 anos da OA decorreram em Coimbra. Iniciaram-se a 29 de Set embro

com a real ização da I Convenção dos Órgãos Eleit os. Durant e est a sessão vários órgãos

apresent aram o t rabalho real izado desde o início do t riénio e as principais preocupações e

obj ect ivos at é ao t ermo do mandat o. Est iveram present es aproximadament e 130 Advogados,

ent re membros do Conselho Superior, Conselho Geral, Conselhos Dist rit ais, Conselhos de

Deont ologia e Delegações.

No dia 30 de Set embro, real izou-se a Assembleia-Geral Ext raordinária cuj a ordem de

t rabalhos int egrou o (i) Debat e sobre a est rut ura e o funcionament o da OA; e (i i) a

Del iberação sobre as al t erações a int roduzir na est rut ura e funcionament o da OA, com vist a a

cont ribuir para um cada vez melhor desempenho das suas múlt iplas at ribuições.

Após a reunião da Assembleia-Geral Ext raordinária t eve lugar a Sessão Solene de

Encerrament o que cont ou com a act uação do Coro Advocal (coro do Conselho Dist rit al de

Coimbra) que abriu a Sessão com o hino nacional. Regist aram-se as int ervenções do

President e do Conselho Dist rit al de Coimbra, Dr. Daniel Andrade, do President e da Câmara

Municipal de Coimbra, Dr. Carlos Encarnação, do Secret ário de Est ado Adj unt o e da Just iça,

Dr. José Conde Rodrigues, da Vice-Reit ora da Universidade de Coimbra, Prof . Dout ora Crist ina

Maria da Silva Robalo Cordeiro, do Bast onário mais ant igo, Dr. Mário Raposo, e do Bast onário

Dr. Rogério Alves.

É ainda de assinalar que em 2006 se complet aram 70 Anos sobre o faleciment o do primeiro

Bast onário da Ordem dos Advogados, Dr. Vicent e Rodrigues Mont eiro. Em 1926 o Dr. Vicent e

Rodrigues Mont eiro, ent ão President e da Associação dos Advogados de Lisboa, foi incumbido

pelo Minist ro da Just iça de criar a Ordem dos Advogados, t ornando-se no primeiro Bast onário

da Ordem dos Advogados, no t r iénio de 1927-1929. Para assinalar est a dat a foi criado, num

proj ect o ent re a OA e os CTT, um selo alusivo a est a efeméride.

PRÉMIOS

Prémio Nacional de Deont ologia

Em Março de 2006 o Conselho Geral del iberou inst it uir o Prémio Nacional de Deont ologia. Est a

iniciat iva visa dist inguir Advogados que t enham cont ribuído, de forma excepcional, para a

promoção e divulgação públ ica da Deont ologia Prof issional, e/ ou dissert ações no âmbit o da

t emát ica da Deont ologia Prof issional. A criação dest e Prémio pret ende, acima de t udo,

cont ribuir para o reconheciment o e prest ígio do papel da Deont ologia no adequado exercício

da Advocacia.

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Relat ório e Cont as 2006 58

O Prémio Nacional de Deont ologia 2006 foi const it uído por uma component e pecuniária no

valor de 7.500€ pat rocinada, no present e ano, pelo Mil lennium bcp.

A dissert ação apresent ada pelo Dr. João Trigo Morais, “ O Advogado perant e a Inj ust iça da Lei

e da Causa – o Poder de Escusa” , venceu est a edição do Prémio. A menção de dist inção

carreira prof issional foi at r ibuída ao Dr. Valério Bexiga e ao Dr. Fernando Sousa Magalhães. A

t odos os homenageados foi at r ibuído um diploma comprovat ivo do Prémio.

A cerimónia de ent rega do Prémio Nacional Deont ologia 2006 realizou-se no dia 30 de

Novembro no Salão Nobre da Ordem dos Advogados, t endo sido presidida pelo Bast onário Dr.

Rogério Alves e pelo Secret ário-Geral do Mil lennium bcp, Prof . Dout or Fernando Adão da

Fonseca.

Prémio Lit erário da Ordem dos Advogados

Na sessão de 19 de Out ubro de 2006 o Conselho Geral del iberou inst it uir o Prémio Lit erário da

Ordem dos Advogados com o obj ect ivo de galardoar, anualment e, duas obras l i t erárias

inédit as, uma na vert ent e de narrat iva e out ra na vert ent e de poesia.

As obras l i t erárias que vencerem o Prémio serão publ icadas ao abrigo do Prot ocolo celebrado

com a Principia Edit ora. Na primeira edição, o Prémio Lit erário recebeu a concurso 18 obras

ent re poesia e narrat iva. O j úri dest a edição foi const it uído pela Prof . Dout ora Paula Crist ina

Cost a, Dr. Henrique Mot a e Dr. José Manuel de Vasconcelos.

A ent rega do Prémio Lit erário da Ordem dos Advogados aos aut ores galardoados, assim como

o lançament o do l ivro, real izar-se-á no dia 19 de Maio de 2007, inseridos nas comemorações

do Dia do Advogado de 2007.

MEDALHA DE OURO DA ORDEM DOS ADVOGADOS

No dia 4 de Dezembro de 2006 t eve lugar a cerimónia de at ribuição da Medalha de Ouro da

Ordem dos Advogados, a t ít ulo póst umo, ao Dr. Francisco Sá Carneiro.

A Cerimónia real izou-se no Palácio da Bolsa no Port o e cont ou com a part icipação de cerca de

300 pessoas, ent re Advogados e convidados. Usaram da palavra o Dr. Rui da Silva Leal,

President e do Conselho Dist ri t al do Port o, o Dr. Miguel Veiga, Advogado, o Dr. Francisco Sá

Carneiro, Advogado f i lho do homenageado, o Dr. August o Aguiar-Branco, Vice-President e do

Conselho Superior e o Bast onário Dr. Rogério Alves.

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Relat ório e Cont as 2006 59

Nest a Cerimónia procedeu-se ao lançament o da fot obiograf ia Francisco Sá Carnei ro - Um

homem de Causas, obra que correspondeu a um proj ect o desenvolvido pela Ordem dos

Advogados conj unt ament e com a edit ora Lex.

A at ribuição dest a Medalha de Ouro foi del iberada pelo Conselho Geral, nos t ermos que a

seguir se t ranscreve:

“ Del iberação do Conselho Geral de 19 de Maio de 2006:

Nos t ermos do dispost o na al ínea dd) do n. º 1 do art igo 45. º do Est at ut o da Ordem dos

Advogados e do Regulament o da Medalha de Ouro da Ordem dos Advogados, aprovado por

Del iberação do Conselho Geral de 10 de Novembro de 1989, o Conselho Geral em reunião

plenária de 19 de Maio de 2006, del ibera at ribuir, a t ít ulo póst umo, a Medalha de Ouro da

Ordem dos Advogados ao Senhor Dr. Francisco Sá Carneiro, Advogado, que foi t i t ular da

Cédula Prof issional n. º 870, com os seguint es fundament os:

1. O Dr. Francisco Sá Carneiro inscreveu-se na Ordem dos Advogados no ano de 1956, t endo

exercido a prof issão com reconheciment o general izado dos seus pares com grande honra e

dignidade durant e mais de 20 anos, conforme se const at a da Not a Biográf ica elaborada pela

Bibl iot eca da Ordem dos Advogados, a qual se anexa à present e Del iberação, fazendo part e

int egrant e da mesma.

2. No exercício da advocacia dirigiu a revist a dos Tribunais, a qual cont ribuiu de forma

elevada para a formação dos advogados port ugueses;

3. Foi vogal do Conselho Geral da Ordem dos Advogados no t riénio de 1972 a 1974, designado

pelo Bast onário Ângelo de Almeida Ribeiro;

4. Em simult âneo foi eleit o para a Assembleia Nacional como membro da chamada “ Ala

Liberal” , t endo-se dest acado nessas funções, ent re out ras, at ravés da coraj osa apresent ação

de uma propost a de “ Lei da Imprensa” , “ o Proj ect o de Lei n. º 6/ X– Revisão Const it ucional” e

“ requeriment o sobre presos polít icos, em 22 de Janeiro de 1971” onde propunha profundas

al t erações às medidas rest rit ivas de direit os, l iberdades e garant ias exist ent es e a sua ampla

e fundament ada consagração, nomeadament e pela abol ição dos Tribunais Plenários e a

abol ição do sist ema de censura prévia, o que lhe mereceu o maior apoio por part e da Ordem

dos Advogados e o reconheciment o dos seus pares;

5. Também no I Congresso dos Advogados Port ugueses apresent ou e defendeu a sua propost a

de al t eração à lei processual penal a qual foi amplament e debat ida e suport ada pelos seus

pares e consagrada at ravés de inúmeras recomendações aprovadas na respect iva secção;

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Relat ório e Cont as 2006 60

6. Já após o 25 de Abri l de 1974 foi uma das personagens incont ornáveis do processo

democrát ico port uguês e cont ribuiu t ambém de forma decisiva quer enquant o deput ado, quer

enquant o membro do Governo para a implement ação do sist ema const it ucional port uguês

vigent e com a def init iva consagração de muit as das ideias e valores por si defendidos

enquant o advogado. De realçar que à excepção dos moment os em que foi chamado a

desempenhar al t os cargos da Nação, sempre est eve inscrit o como advogado, prof issão que

amou profundament e e à qual sempre deu o seu melhor;

7. O Dr. Francisco Sá Carneiro pela sua acção e mérit o pessoal, cont ribuiu de forma relevant e

para a defesa dos direit os, l iberdades e garant ias dos cidadãos, ident if icando-se com os ideais

de Just iça, da defesa do acesso ao Direit o e da const rução do Est ado de Direit o, pelo que é

merecedor do reconheciment o público da Ordem dos Advogados at ravés da at ribuição a t ít ulo

póst umo da Medalha de Ouro da Ordem dos Advogados.”

LANÇAMENTO DO LIVRO CASA DAS SEMENTES

No dia 21 de Dezembro real izou-se no Salão Nobre da Ordem dos Advogados a sessão de

lançament o do l ivro Casa das Sement es - poesia escolhida, da aut oria do Poet a e Bast onário

Ant ónio Osório de Cast ro. A cerimónia foi organizada pela Ordem dos Advogados em

colaboração com a edit ora Assírio & Alvim.

A sessão foi presidida pelo Bast onário Dr. Rogério Alves e a apresent ação do l ivro f icou a

cargo do Dr. José Manuel de Vasconcelos. O act or João Grosso fez a leit ura de uma selecção

de poemas dest a obra.

AGENDA DO ADVOGADO 2007

Durant e o t erceiro t r imest re de 2006 desenvolveu-se, uma vez mais, o proj ect o de criação da

Agenda do Advogado 2007, que começou a ser comercial izada em Out ubro de 2006. Nest a

Agenda foram, a part ir do t rabalho desenvolvido em 2005 (para a Agenda de 2006),

desenvolvidos os cont eúdos, t ornando a Agenda do Advogado 2007 uma ferrament a de

ext rema ut i l idade pois permit e fazer o planning diário e assinalar os prazos j udiciais. Cont ém

um direct ório act ualizado de t r ibunais, ent idades públ icas, bem como diversos l inks de

âmbit o j urídico. At é ao f inal do ano de 2006 foram vendidos vários exemplares dest a Agenda,

at ravés dos serviços do Conselho Geral e dos Conselhos Dist rit ais.

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Relat ório e Cont as 2006 61

H) DEPARTAMENTO DE PROCESSOS

SOCIEDADES DE ADVOGADOS

Vogal Responsável: Dr. Miguel de Almeida Mot t a

No ano de 2006 encont ram-se regist adas no Conselho Geral da Ordem dos Advogados, 1010

sociedades de advogados, dest as 830 est ão no act ivo e 180 dissolvidas:

> Em 2006 foram const it uídas 82 novas sociedades, das quais 75 adopt aram o regime de

Responsabil idade Limit ada (RL) e 5 o Regime de Responsabil idade Il imit ada (RI). Const it uíram-

se, ainda, 2 Agrupament os Complement ares de Empresas;

> Foram efect uados 529 regist os de al t eração do pact o social , 283 adopt aram o regime de RL

e 27 o regime de RI e ainda 272 al t erações indiferenciadas;

> Dissolveram-se 28 sociedades de advogados;

> Foram aprovadas 81 al t erações de pact os sociais, que aguardam o respect ivo regist o;

> Foram emit idas 145 cert idões avulsas.

Evolução das Sociedades de Advogados

388436 419

455496

531604

699

791860

932

1010

0

100

200

300

400

500

600

700

800

900

1000

1100

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Est ão adapt adas ao novo regime legal int roduzido pelo Decret o-Lei n. º 229/ 2004, de 10 de

Dezembro, 529 (81,40%) sociedades de advogados, fal t ando adapt ar-se 123 (18,60%).

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Relat ório e Cont as 2006 62

PROCESSOS DE INSCRIÇÃO DE ADVOGADOS E ADVOGADOS ESTAGIÁRIOS

Vogal Responsável: Dr. Ant ónio Cost eira Faust ino

Relat ivament e aos processos de inscrição de advogados e advogados est agiários o moviment o

foi o seguint e:

Processos de inscrição de Advogados Est agiários relat ados por:

785473

221

28 29

1

10

100

1000

Dr. Ant ónio

Cost eira Faust ino

Dr. Almeida

Correia

Dr. Miguel Pereira

Mont eiro

Dra. Ana Isabel

Barona

Dr. Carlos Sant os

Processos de inscrição de Advogados relat ados por:

1019

655

188

3763

1

10

100

1000

Dr. Ant ónio Cost eira

Faust ino

Dr . Almeida Cor reia Dr . Miguel Pereira

Mont eiro

Dra. Ana Isabel Barona Dr . Car los Sant os

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Relat ório e Cont as 2006 63

Em 2006 o t ot al de processos relat ados foi de 3.498.

Cont inuam a ser inst ruídos nest e Depart ament o processos relacionados com o

Reconheciment o de Especial idades, Emissão de Pareceres, Recursos de Sigilo Prof issional,

Recursos de Inscrição e out ros Recursos.

Moviment o de Processos

Processos de Especial idades

92

28

120

57 63

0

20

40

60

80

100

120

Processost ransit ados de

2005

Aut uados Dist r ibuídos Julgados Processos quet ransit aram para

2007

Processos de Parecer

20

14

34

23

11

0

5

10

15

20

25

30

35

Processos

t ransit ados de 2005

Aut uados Dist r ibuídos Julgados Processos que

t ransit aram para

2007

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Relat ório e Cont as 2006 64

Pareceres mais signif icat ivos aprovados no ano de 2006:

Processo de Parecer N.º E-16/ 04

Relator: DR. LUÍS MIGUEL CORTES MARTINS

Aprovação: Sessão plenária de 28 de Julho de 2006

Assunto: Despesas com a cit ação edit al em vist a de not if icação ao mandant e de

renúncia ao mandat o

Processo de Parecer N.º E-19/ 04

Relator: DR. LUÍS MIGUEL CORTES MARTINS

Aprovação: Sessão plenária de 28 de Julho de 2006

Assunto: Cont act o direct o ent re l iquidat ário j udicial e credores, represent ados por

advogado; pagament o direct o aos credores, represent ados por advogado.

Processo de Parecer N.º E-21/ 04

Relator: DR. JOSÉ DE FREITAS

Aprovação: Sessão plenária de 30 de Novembro de 2006

Assunto: Incompat ibi l idade ou impediment o ent re a função de secret ário de uma

sociedade anónima e a de advogado da mesma sociedade.

Processo de Parecer N.º E-23/ 04

Relator: DR. JOSÉ DE FREITAS

Aprovação: Sessão plenária de 21 de Dezembro de 2006

Assunto: Consequência j urídico - processual decorrent e do não cumpriment o do

dispost o no art igo 229-A do Código do Processo Civi l ; Saber se deve a

responsabil idade pela omissão do dispost o no art igo 229-A do CPC recair sobre

o mandat ário.

Processo de Parecer N.º E-15/ 05

Relator: DR. JOSÉ DE FREITAS

Aprovação: Sessão plenária de 30 de Novembro de 2006

Assunto: Incompat ibi l idade ent re o desempenho da função quer de president e quer de

vice-president e da mesa da assembleia-geral de uma sociedade anónima

cumulat ivament e com as funções de advogado da mesma sociedade.

Processo de Parecer n. º E-19/ 05

Relator: DR. BERNARDO DINIZ DE AYALA E DR. RICARDO GUIMARÃES

Aprovação: Sessão plenária de 17 de Fevereiro de 2006

Assunto: Responsabil idade sol idária dos gest ores de bens ou direit os.

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Relat ório e Cont as 2006 65

Processo de Parecer n. º E-22/ 05

Relator: DR. BERNARDO DINIZ DE AYALA E DR. RICARDO GUIMARÃES

Aprovação: Sessão plenária de 17 de Fevereiro de 2006

Assunto: Responsabil idade sol idária dos gest ores de bens ou direit os.

Processo de Parecer n. º E-1/ 06

Relator: DR. ALMEIDA CORREIA

Aprovação: Sessão plenária de 07 de Abri l de 2006

Assunto: Pedido de aut orização para a prát ica de act os próprios dos advogados e dos

sol icit adores por uma Cooperat iva de Sol idariedade Social .

Processo de Parecer N.º E-08/ 06

Relator: DR. CARLOS SANTOS

Aprovação: Sessão plenária de 10 de Novembro de 2006

Assunto: Regime de Reconheciment o de Assinat uras e Aut ent icação e Tradução de

Document os.

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Relat ório e Cont as 2006 66

Processos de Recurso de Segredo Prof issional

2

2527

24

3

0

10

20

30

Processostransitados de

2005

Autuados Distribuídos Julgados Processos quetransitaram para

2007

Processos de Recurso de Inscrição

4

6

10

9

1

0

4

8

12

Processost ransit ados de

2005

Aut uados Dist r ibuídos Julgados Processos quet ransit aram para

2007

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Relat ório e Cont as 2006 67

Out ros Recursos

1

1011

7

4

0

4

8

12

Processostransitados de

2005

Autuados Distribuídos Julgados Processos quetransitaram para

2007

Foram regist adas 19 prest ações ocasionais de serviços prof issionais de advocacia em Port ugal

por advogados da União Europeia, nos t ermos dos art igos 197. º e 198. º do EOA.

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Relat ório e Cont as 2006 68

I) GABINETE DO BASTONÁRIO

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO

> Comunicação Externa

www.oa.pt

> Manut enção e act ualização diária de cont eúdos;

> Lançament o do novo port al ;

> Criação inicial de 10 de novos sit es para as Delegações;

> Real ização de 6 acções de formação no âmbit o dos Conselhos Dist rit ais e Delegações.

Comunicação social

> Promoção dos event os e divulgação das mensagens/ posições da Ordem dos Advogados;

> Recolha de informação, preparação e aprovação dos comunicados de imprensa.

Imagem corporat iva

> Det erminação de imagem e criação de peças para event os da Ordem: 80 anos da OA,

Medalha de Ouro, Prémio de Deont ologia;

> Sala do Conselho; Agenda da OA; Campanha da Advocacia Prevent iva;

> Implement ação do rodapé nas cont as de email do CG;

> CD Rom com visit a virt ual às inst alações do CG – Port uguês e Inglês;

> Cat álogo produt os da Loj a OA; Brochura da Sala do Conselho.

UALP

> Brochura Inst it ucional;

> Criação de 3 si t es próprios: UALP, Cabo Verde e Guiné-Bissau.

> Comunicação Interna

1. Quest ionário às Delegações, sobre serviços desenvolvidos pelo CG – Revist a de Imprensa,

Fórum, Est acionário e Sit es e encaminhament o dos pedidos ident if icados:

> 132 novos ut i l izadores incluídos na l ist a de dist r ibuição da Revist a de Imprensa;

> Criação de 53 novos sit es aut ónomos para as Delegações;

> 146 Delegações receberam t emplat e e indicações sobre a forma de implement ação

de est acionário OA;

>Credit ação de 83 novas Delegações no Fórum das Delegações.

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Relat ório e Cont as 2006 69

2. Invent ário do Espólio da OA

3. Gest ão e Administ ração dos fóruns do CG e das Delegações

4. Dist ribuição diária da Revist a de Imprensa

ASSESSORIA JURÍDICA

Durant e o ano de 2006 o Gabinet e passou a cont ar com mais uma Colega, que acompanha

igualment e o expedient e do Bast onário, nomeadament e, no âmbit o de exposições de Colegas

e de part iculares.

Tendo present e que o Bast onário é, por inerência, President e do Conselho Geral, as funções

do Gabinet e compreendem, t ambém por inerência, para além da t arefa principal de

assessoria ao Bast onário, a assessoria ao Conselho Geral.

Embora não exist a uma def inição est anque dos pelouros a que cada um dos membros do

Gabinet e est á adst rit o, a act ividade empreendida durant e o ano de 2006 revelou, à

semelhança do ocorrido em 2005, a def inição de algumas áreas de act uação das quais se

dest acam as seguint es:

Relações Internacionais

> Art iculação com os represent ant es da Ordem dos Advogados nas organizações int ernacionais

das quais est a é membro (CCBE, FBA, IBA, UIA, UIBA, AIJA, UALP), na anál ise e respost a aos

document os de t rabalho recebidos, com especial dest aque para a act ividade do CCBE.

> Respost a (ou colaboração na respost a) a quest ionários de organizações int ernacionais ou de

Ordens ou Associações de Advogados est rangeiras, dos quais se dest acam:

CCBE - Humans Right s Quest ionnaire (em colaboração com a Comissão dos Direit os Humanos

da Ordem dos Advogados - CDHOA);

CCBE - European Cont ract Law (em colaboração com o Gabinet e de Est udos);

CCBE - Prof essional Indemni t y Insurance;

CCBE - Updat e of st at ist ics on t he number of lawyers.

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Relat ório e Cont as 2006 70

CCBE - Colaboração com o Gabinet e de Est udos da O.A. na apresent ação de coment ários à

posição do CCBE sobre - Propost a do Conselho de revisão do REGULATION (EC) NO 2201/ 2003

/ Propost a de regulament ação em mat éria de reconheciment o e execução de decisões em

mat éria de obrigações al iment ares / Livro Verde sobre conf l i t os de j urisdição sobre regimes

de bens – Tradução parcial para Inglês do Parecer emit ido.

> Pol ish Bar Associat ion - Quest ionário sobre a Prát ica da Advocacia em Port ugal.

> Ordem dos Advogados da Hungria - Quest ionário sobre a Prát ica da Advocacia em

Sociedade em Port ugal, Organização e f inanciament o da Ordem dos Advogados.

> Ordem dos Advogados da Holanda - Quest ionário sobre a Prát ica da Advocacia com o

t ít ulo prof issional de origem (com a colaboração dos Serviços do CG e dos diferent es

Conselhos Dist rit ais);

> Quest ionário do Colégio de Advogados de Múrcia, sobre o sist ema Judicial

Port uguês;

> Quest ionário da Ordem dos Advogados da Suécia (via CCBE) sobre preceit os

const it ucionais e inf ra const it ucionais que consagram a independência do advogado.

Presença em reuniões com represent ant es de organismos int ernacionais que visit aram a

Ordem, acompanhando o Bast onário ou, pont ualment e, em represent ação dest e,

nomeadament e a Ordre de Met z.

Part icipação no exercício de Aval iação da implement ação da Convenção “ Ant i-Suborno” ,

conduzida por observadores da OCDE, a convit e do Gabinet e para as Relações Int ernacionais,

Europeias e de Cooperação (GRIEC) do Minist ério da Just iça (em cooperação com o

Depart ament o Jurídico).

Recepção de uma equipa de aval iação do Conselho Europeu e da Comissão Europeia no âmbit o

da “ 4ª Ronda de Aval iações Mút uas” dedicada à aval iação da implement ação do Mandat o de

Det enção Europeu, em Port ugal, a convit e e sol icit ação do GRIEC.

Part icipação na “ Conf erence on Free Movement of Workers” , dest inada a prof issionais

j urídicos, que t eve lugar em Praga, 10-11 Novembro, a convit e da Comissão Europeia.

Anál ise de propost as de parceria com organizações int ernacionais.

Esclareciment os a advogados, sociedades de advogados e cidadãos, no est rangeiro, sobre a

prát ica da advocacia em Port ugal, nomeadament e sobre os regimes de inscrição na Ordem

dos Advogados e Deont ologia Prof issional.

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Relat ório e Cont as 2006 71

Acompanhament o e colaboração nos t rabalhos de t radução da Revisão do Código de

Deont ologia do CCBE, aprovada na Sessão Plenária do CCBE, no Port o, em 19 de Maio.

Análise de exposições de Particulares

Nest e âmbit o compreende-se a respost a e encaminhament o às exposições de ent idades

of iciais, bem como de part iculares; as quais na sua maioria t raduziram pedidos de

esclareciment os e/ ou de consult a j urídica, est es últ imos necessariament e indeferidos, com a

sugest ão de consult a de um advogado, e ainda de conf irmação da regularidade de inscrição

de advogados.

Art iculação com os órgãos e serviços da Ordem dos Advogados na resolução das quest ões

suscit adas.

Anál ise, t rat ament o e elaboração de respost as aos exponent es/ part icipant es, e quando assim

se j ust if ica, reencaminhament o das quest ões para os órgãos com compet ência

est at ut ariament e def inida.

Audiências a cidadãos para esclareciment o e encaminhament o no âmbit o dos órgãos da

Ordem.

Análise de exposições de Colegas

As exposições apresent adas ao Bast onário e dist ribuídas ao Gabinet e report am-se, na sua

maioria, ao funcionament o de t r ibunais, de conservat órias, de serviços de f inanças ou

relacionadas com o próprio exercício da advocacia e funcionament o da Ordem.

Compilação dos element os recebidos dos Colegas e das diferent es delegações da Ordem dos

Advogados relat ivas aos honorários devidos no âmbit o do apoio j udiciário, com vist a a inst ruir

as dil igências do Bast onário j unt o do Minist ério da Just iça e do Inst it ut o de Gest ão Financeira

e Pat rimonial da Just iça.

Anál ise de requeriment os e inst rução do respect ivo procediment o decisório.

Esclareciment o de quest ões no âmbit o do novo sist ema de regist o informát ico de cert if icações

e aut ent icações prat icadas por Advogados, at ravés de cont act o t elefónico ou por meio de e-

mai l ;

Esclareciment o de quest ões da compet ência do Conselho Geral ou encaminhament o para o

respect ivo Conselho Dist rit al .

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Relat ório e Cont as 2006 72

Análise e resposta de ofícios de entidades e organismos públicos

Nest e âmbit o foram respondidos ou encaminhados of ícios de ent idades t ão diversas como a

Casa Civi l do President e da República, Assembleia da Repúbl ica, Tribunais, Provedoria de

Just iça, diferent es Minist érios, em especial do Minist ério da Just iça, Conselho Superior da

Magist rat ura, Procuradoria-Geral da Repúbl ica, Polícia Judiciária, Conservat órias e out ras.

Esclareciment os no âmbit o do novo sist ema de regist o informát ico de cert if icações e

aut ent icações prat icadas por Advogados a Conservat órias e Cart órios Not ariais.

Foram t ambém respondidos diversos quest ionários relat ivos ao exercício da prof issão,

nomeadament e à Assembleia da Repúbl ica e ao Conselho Nacional dos Julgados de Paz.

Assessoria jurídica ao Conselho Geral

Presença em 19 das 21 reuniões do Conselho Geral real izadas durant e 2006, de forma a

apresent ar as informações preparadas pelo Gabinet e ou pelo Depart ament o Jurídico e

respect ivo f ol low-up, com vist a à rápida implement ação ou divulgação das del iberações al i

adopt adas.

Nest e âmbit o é possível dest acar, a t ít ulo de exemplo, as seguint es informações/ Pareceres

preparadas pelo Gabinet e:

> Propost a de del iberação sobre dois pedidos de concessão do pat rocínio da Ordem dos

Advogados;

> Informação/ Parecer sobre coexist ência de nomes prof issionais abreviados idênt icos –

Aprovado pelo Conselho Geral em 8 de Set embro de 2006.

Colaboração na redacção dos proj ect os dos regulament os a aprovar pelo Conselho Geral, sob

orient ação do respect ivo Relat or/ Vogal do Conselho Geral, designadament e no:

- Ant eproj ect o de Regulament o de Inscrição de Advogados e Advogados Est agiários

(em colaboração com o Depart ament o Jurídico);

- Proj ect o de Regulament o de Inscrição de Jurist as de Reconhecido Mérit o, Mest res e

out ros Dout ores em Direit o, para a prát ica de act os de consult a j urídica;

- Proj ect o de Regulament o de Dispensa de Sigilo Prof issional.

Acompanhament o e implement ação das del iberações, recomendações e regulament os

aprovados em Conselho Geral em art iculação com os serviços e com os conselhos dist ri t ais.

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Relat ório e Cont as 2006 73

Acompanhament o dos grupos de t rabalho das reformas em curso criados por del iberação do

Conselho Geral de 14.01.2006, no sent ido de disponibi l izar os document os de t rabalho que

vão sendo publ icados (em art iculação com a Bibl iot eca).

Art iculação com os mandat ários da Ordem dos Advogados no quadro do pat rocínio por est es

assegurado.

Articulação com os Conselhos de Deontologia

Recepção e anál ise das decisões dos Conselhos de Deont ologia, aferindo a viabil idade de

int erposição de recurso.

Art iculação com os serviços dos Conselhos de Deont ologia para a uniformização quant o ao:

- Modelo único de relat órios t r imest rais;

- Not if icação ao Bast onário dos acórdãos, t rânsit os em j ulgado, cumpriment o de

penas, et c.

Cobrança Coerciva de Quotas

Desenvolviment o e consol idação do proj ect o de recuperação coerciva de quot as iniciado em

2005;

Art iculação com o Depart ament o Financeiro, bem como com os Mandat ários com os quais a

OA celebrou cont rat os de prest ação de serviços com vist a à recuperação coerciva de quot as,

com recurso à via j udicial , quando se most re necessário, para cumpriment o da obrigação

est at ut ária de pagament o de quot as.

Colaboração em iniciativas da Ordem dos Advogados

Colaboração no processo de recepção e inserção em t emplat e das comunicações à Convenção

do Órgãos Eleit os, Coimbra, 29 de Set embro.

Colaboração no processo de recepção e inserção em t emplat e das comunicações às

Assembleias-Gerais Ext raordinárias de 30 de Set embro, Coimbra; e de 18 de Novembro,

Lisboa.

Recepção/ validação de procurações de Colegas, para efeit os de represent ação nas

mencionadas assembleias (em colaboração com os Serviços).

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Colaboração na elaboração do relat o / act as:

> Da Convenção dos Órgãos eleit os, Coimbra, 29 de Set embro;

> Assembleia-Geral Ext raordinária, Coimbra, 30 de Set embro;

> Assembleia-Geral de discussão e aprovação do Orçament o para 2007, Lisboa, 18 de

Novembro.

> Assembleia-Geral Ext raordinária, Lisboa, 18 de Novembro.

Part icipação na cerimónia de comemoração dos 80 anos da Ordem dos Advogados.

Objectivos Alcançados em 2006

Colaboração no processo de Aprovação de Regulament os:

> Regulament o n. º 204/ 2006 - Regulament o Geral das Especial idades, Diár io da Repúbl ica, II

Série, n. º 209, de 30 de Out ubro;

> Regulament o n. º 111/ 2006 - Regulament o de Inscrição de Jurist as de Reconhecido Mérit o,

Mest res e out ros Dout ores em Direit o, para a prát ica de act os de consult a j urídica, Diár io da

Repúbl ica, II Série, n. º 120, de 23 de Junho;

> Regulament o n. º 94/ 2006 – Regulament o de Dispensa de Sigilo Prof issional, Diár io da

Repúbl ica, II Série, n. º 113, de 12 de Junho;

> Regulament o n. º 31/ 2006 – Regulament o do Traj o e Insígnia Prof issional, Diár io da

Repúbl ica, II Série, de 26 de Abri l ;

> Regulament o n. º 209/ 2006, Regulament o da Bibl iot eca da Ordem dos Advogados, Diár io da

Repúbl ica, II Série, de 24 de Out ubro.

Increment o signif icat ivo da capacidade de respost a do Gabinet e ao nível das relações

int ernacionais, correspondendo à def inição dest a área como priorit ária pelo Bast onário e pelo

Conselho Geral.

Dinamização da divulgação e implement ação das deliberações do Conselho Geral.

Dinamização da remessa às ent idades requerent es dos Pareceres do Gabinet e de Est udos,

bem como da recepção/ dist ribuição dos pedidos (em est reit a colaboração com os Serviços e

com o Gabinet e de Est udos).

Dinamização do Fórum do Conselho Geral, com criação de algumas novas cat egorias e

aument o da regularidade da act ual ização dos cont eúdos (em cooperação com o Gabinet e de

Comunicação).

Dinamização do e-mai l como forma de comunicação com out ros órgãos da OA.

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Relat ório e Cont as 2006 75

Increment o da cooperação com o Depart ament o Administ rat ivo donde result ou

nomeadament e a adopção por est e Depart ament o de um novo t emplat e de informações, que

facil i t a a inst rução do processo e respect iva decisão pelo Conselho Geral ou pelo vogal com

compet ência delegada na mat éria.

Com referência às áreas de act ividade acima elencadas foram anal isadas e respondidas 763

exposições/ requeriment os, a que correspondeu o envio de 1125 of ícios de respost a e/ ou

encaminhament o, sem cont abil izar os esclareciment os pont uais prest ados presencialment e,

por t elefone, ou por e-mai l .

Foram anal isados aproximadament e 1900 acórdãos e recursos not if icados ao Bast onário pelos

diferent es conselhos de deont ologia e pelo Conselho Superior.

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IX – COMISSÕES E INSTITUTOS

COMISSÃO DOS DIREITOS HUMANOS

Para além do normal, vasto, dif íci l e desint eressado t rabalho real izado por t odos os membros

da Comissão dos Direit os Humanos da Ordem dos Advogados (CDHOA) e da Subcomissão de

Colaboradores da Comissão dos Direit os Humanos da Ordem dos Advogados (SCDHOA),

sobret udo o feit o em prol dos mais desfavorecidos, designadament e os mais pobres, os

est rangeiros indocumentados e os presos, a quem aqui se agradece, foram, em sínt ese e no

ano de 2007:

• Criadas a est rut ura e organização do Serviço de Reencaminhament o para o

Cidadão (a ent rar em funcionament o em 2007, conj unt ament e com o CDL) e o

respect ivo Guia de Recursos (a ser brevement e f inal izado) e a composição e o

regulament o do Observat ór io das Pr isões (cuj o primeiro proj ecto foi a

elaboração de um inquérit o a real izar a t odos os reclusos e de um inquérit o aos

est abeleciment os prisionais), bem como iniciado o funcionament o em pleno da

Subcomissão de Colaboradores da Comissão de Direi t os Humanos da Ordem dos

Advogados (que foi sucessiva e empenhadamente coordenada pelas Dras.

Vanessa Cunha e Inês Carvalho Sá);

• Feit as int ervenções várias, designadament e na preparação e na leccionação no

âmbit o do proj ecto Euj ust Lex – Management Invest igat ion Course, para meia

cent ena de j uízes e of iciais superiores de polícia de invest igação criminal

iraquianos (com módulos de Direit os Humanos e Ét ica Prof issional na

invest igação criminal, de direcção da invest igação criminal e de t écnicas ou

t áct icas de invest igação criminal);

• Apoiados os proj ect os de const it uição, organização e instalação da Comissão

dos Direi t os Humanos da Ordem dos Advogados de Moçambique e de

funcionament o de uma l inha permanent e de apoio e consul t a j ur ídica às

queixas encaminhadas pelo Conselho Super ior da Magist rat ura e pela Amnist ia

Int ernacional ;

• Propost as, e enviadas para event ual adopção, a t odos os Conselhos Dist rit ais da

Ordem dos Advogados, as Regras comuns de inst alação de Gabinet es de

Consul t a Jur ídica nos Est abeleciment os Pr isionais;

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• Efect uadas visit as a t odos os Cent ros de Inst alação Temporár ia do país,

designadament e de Lisboa, Port o e Faro, e os respect ivos relat órios, e ainda a

visit a, a t ít ulo experiment al, às Of icinas de São José no Port o, e o

correspondent e relat ório; bem como uma visi t a ao Est abeleciment o Pr isional

Especial São João de Deus – Hospi t al Pr isional de Caxias (por ocasião da

apresent ação do Plano Nacional cont ra a Droga e as Toxicodependências);

• Preparado o calendário e o programa de visit as, pelo Observat ório das Prisões e

em 2007, a t odos os Est abeleciment os Pr isionais Cent rais, Regionais e Especiais

do país;

• Finalizados e propost os à DGSP um Prot ocolo de cooperação um Inquér i t o aos

Reclusos, de caráct er universal, bem como um Inquér i t o a t odos os

Est abeleciment os Pr isionais (e desde Junho e at é agora sem respost a); est ando

ainda a ser preparadas as iniciat ivas de visit as, em 2007, a inst it uições de

acolhiment o de idosos e de crianças em perigo;

• Feit as int ervenções várias, ent re out ras, no decurso da part icipação na Unidade

de Missão para a Ref orma Penal e na elaboração da Lei-Quadro da Pol ít ica

Cr iminal , da l ist a provisória de crimes de invest igação priorit ária, dos diversos

proj ect os de al t eração dos Códigos Penal e Processual Penal e da Lei sobre

Corrupção no Fenómeno Desport ivo;

• Apresent adas posições, propost as e crít icas na Assembleia da Repúbl ica sobre

quest ões relacionadas com o combat e à t oxicodependência e com a promoção e

a prot ecção de menores em per igo e vít imas de abusos e menores

inst i t ucional izados;

• Feit as int ervenções várias, ent re out ras, no âmbit o do lançament o do Relat ór io

de 2006 sobre a Liberdade Rel igiosa no Mundo e no lançament o do Serviço de

At endiment o Permanent e const it uído na sequência da inst it uição da Bolsa de

Psicólogos Forenses e Cl ínicos;

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Relat ório e Cont as 2006 78

• Elaborados e divulgados, ent re out ros, designadament e os art igos na rubrica

Casos e Causas – a hist ór ia t ambém se repet e no BOA, vários document os,

relat órios ou pareceres e t ext os de sínt ese sobre Direi t o à vida- a bat alha das

palavras, Direi t os Humanos em geral - redimensionament o dos di rei t os

humanos: para uma arqui t ect ura plural , As act uais ameaças à l iberdade de

imprensa, o Relat ór io sobre o Fórum Direi t os Fundament ais nos Processos

Penais na Europa, sobre o Relat ór io da Ordem dos Advogados de Par is sobre as

quest ões da det enção provisór ia em França, sobre como Melhorar a

Cooperação Europeia em Mat ér ia de Just iça Penal , sobre Just iça divina, j ust iça

humana e j ust iça Despor t iva, sobre As propost as que visam ref orçar a ef icácia,

a int eroperabi l idade e as sinergias ent re as bases de dados europeias e a

ut i l ização da biomet r ia nas bases de dados e nos document os de viagem, sobre

A apl icação do mandat o de det enção europeu pelos t r ibunais por t ugueses – os

casos em que Por t ugal é Est ado de execução, sobre As pol ícias, a pol ícia

j udiciár ia e o sist ema de j ust iça penal , sobre a necessidade de proceder em

mat éria de j ust iça penal à Aval iação psicológica – conhecer para int ervir , sobre

o Est udo elaborado a propósi t o das inst alações de det enção secret a e o

t ranspor t e clandest ino e int er -est adual de pr isioneiros pela Comissão

Europeia, sobre a Del inquência e Just iça de Menores, sobre Democracia e

mul t icul t ural idade, sobre A l iberdade rel igiosa ent re o j usposi t ivismo

const i t ucional e o plural ismo conf essional , como Os out ros somos nós e,

f inalment e, sobre Direi t os Fundament ais - mul t icul t ural ismo e rel igiões;

• Preparados, divulgados e leccionados, ent re out ros, e com disponibil ização de

element os de est udo de nat ureza t eórica e prát ica, os seguint es cursos: Curso

de Direi t os Humanos – Moçambique, Del inquência e Just iça de Menores e Curso

sobre o Envelheciment o e o Papel do Advogado na Promoção dos Direi t os das

Pessoas em si t uação de Dependência e Incapacidade;

• Proferidas várias conferências, designadament e sobre O regime peni t enciár io

(Jornal ist as), Os meios de obt enção de prova nas empresas (Universidade

Cat ólica), O segredo de j ust iça (Universidade Lusíada), O Homem no epicent ro

do diálogo (Universidade Lusófona), O acesso ao processo no inquér i t o e na

inst rução (CEJ), A relação do def ensor com os órgãos de pol ícia cr iminal (GNR),

A direcção e coordenação da invest igação cr iminal (PJ), Os recursos em

processo penal (Vida Económica), O direi t o e a j uvent ude (Câmara Municipal de

Sint ra) e sobre As al t erações ao Código Penal e ao Código de Processo Penal , O

branqueament o de capi t ais e os novos deveres do advogado, A ref orma penal ,

Os meios de obt enção de provas no processo penal , A prova por conf issão, A

inst rução, A perda de inst rument os, produt os e vant agens dos cr imes e das

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Relat ório e Cont as 2006 79

cont ra-ordenações e A execução de penas (t odas para advogados e advogados

est agiários);

• Feit as várias int ervenções t elevisivas e nos j ornais, designadament e na RTP

(sobret udo na RTPN e no programa Sociedade Civi l ) e SIC (sobret udo nos

programas Revist a de Imprensa e Opinião Pública), designadament e sobre a

reforma penal, processual penal e penit enciária em curso, as prisões, a

t oxicodependência, a violência domést ica, a vídeo-vigi lância, a privacidade e a

int imidade da vida privada, os maus t rat os a crianças, a pena de mort e, a

corrupção, a vida nos bairros degradados, o t rat ament o dos imigrant es e a

invest igação pol icial ;

• Foram elaborados e difundidos vários comunicados sobre o recurso abusivo às

escut as t elefónicas – O Est ado cont rolado pelo t elef one. . . ou o descont rolo do

Est ado com a paranóia do t elef one; sobre a l iberdade de expressão e de

criação a propósit o dos car t oons ou da polémica das caricat uras – Freedom or

of fence versus f reedom and of fence; sobre o excesso e abuso dos poderes

int rusivos do Est ado – Buscas – nem sempre o que é legal é j ust o, adequado e

proporcionado; sobre a necessidade de legalidade, legit imidade, racional idade

e proporcional idade no combat e ao t errorismo – Guant anamo: inércia,

vergonha e ret rocesso civi l izacional ; sobre o t rat ament o discriminat ório dos

emigrant es e dos imigrant es pelos Est ados – Um Governo num t elhado de vidro;

sobre a general ização de meios excepcionais e int romissivos de invest igação

criminal e sobre declarações xenófobas – SMS aber t o. . . às aut or idades

pol iciais, j udiciár ias e j udiciais; sobre a crescent e discriminação em virt ude da

nacionalidade – Xenof obia e desinf ormação. . . uma ment ira mi l vezes repet ida

não deixa de ser uma ment i ra; sobre a violência nas prisões e o erguer de

vedações ent re os povos do Nort e e do Sul – Brasi l : mot ins de rua,

peni t enciár ias amot inadas e barr is de pólvora - EUA/ México: o erguer de

vedações e muros da vergonha em vez da const rução de laços e de pont es;

sobre a falácia do sigi lo das invest igações e a manipulação de informação

privi legiada – Segredo de j ust iça: a implosão f inal de um mit o ou a

int erminável cont inuação da hipocr isia; sobre a violência, int olerável,

comet ida cont ra agent es da j ust iça – Advogados assassinados, def esa

imprat icável , j ust iça impossível , sobre o caso Gisbert a – Fal t a de educação =

del inquência j uveni l – uma equação (mani f est ament e) simples, mas (mui t o)

per igosa; sobre a necessidade de promoção da igualdade de género – Sobre a

lei da par idade; sobre a escusada violência pol icial – Cuidado com o recurso a

arma de f ogo em acção pol icial – é pref er ível pecar por def ei t o que por

excesso, porque, depois, é t arde de mais; sobre os ataques sangrent os à

l iberdade de expressão e de imprensa – Mort e de Anna Pol i t kovskia: recordar o

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Relat ório e Cont as 2006 80

30º dia. . . e recordar para sempre; sobre o eclodir dos conf l i t os regionais e a

necessidade de paz – A escalada (crescent e) do conf l i t o israelo-arabe e o

impasse (excruciant e) da comunidade int ernacional : uma mist ura (mui t o)

explosiva; sobre a responsabil idade int ernacional no t ransport e de det idos

clandest inos – A pol ít ica da avest ruz: mais vale ignorar que enf rent ar – pr isões

arbi t rár ias e secret as, t ranspor t es i legais de presos, voos da CIA, t or t ura como

t écnica de int errogat ór io, condenações sem j ulgament o, def esas sem

advogado, decisões sem lei nem j uiz; e

• Realizadas, ent re out ras, as seguint es iniciat ivas: Workshop sobre a Imigração,

Ciclo de Conf erências sobre Prot ecção Int ernacional dos Direi t os Humanos que

se real izou durant e o mês de Dezembro em que foram real izadas quat ro

conferências, com igual número de oradores, e cuj os t emas foram os seguint es:

A Prát ica do Comit é da ONU cont ra a Tor t ura e a Comparação ent re a

Prot ecção Int ernacional e Europeia, Os Direi t os Humanos como Inst rument os

de Ligação ent re o Indivíduo e o Mundo, O Conselho de Direi t os Humanos da

ONU e os seus Ant ecedent es, Queixas perant e os Comit és de Direi t os Humanos

e o Prot ocolo Adicional ao Pact o Int ernacional de Direi t os Económicos, Sociais

e Cul t urais (em que, ent re out ras matérias, se ensinaram a apresent ar queixas

individuais ao TEDH, aos Comit és de cont rolo e prot ecção dos direit os

humanos, designadamente aos Comit és dos Direit os Humanos, para El iminação

da Discriminação Racial , para a El iminação da Violência Cont ra as Mulheres e

ao Comit é Cont ra a Tort ura) e Cer imónia solene de celebração do 58º

aniversár io da Declaração Universal dos Direi t os do Homem com a at ribuição

do Prémio Angelo d’ Almeida Ribeiro-2006 à Associação Luís Pereira da Mot a e

da menção honrosa, a t ít ulo póst umo, da Dra. Idal ina Gomes.

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Relat ório e Cont as 2006 81

COMISSÃO NACIONAL CONTRA A PROCURADORIA ILÍCITA

> A CNCPI t em por obj ect ivos def inir, incent ivar e coordenar a nível nacional as acções de

combat e à procuradoria i l ícit a e a promoção da advocacia prevent iva;

> Em 2006 t iveram lugar seis reuniões da CNCPI – cinco na Sede da OA e uma em Cast ro Daire.

Trabalhos desenvolvidos:

Coordenação da act ividade de prevenção e combat e à procuradoria i l ícit a, discussão de

mét odos e uniformização de procediment os;

- Desenvolviment o de um processo de regist o de dados, cent ral izado no

Conselho Dist rit al de Lisboa, para onde são dir igidos mensalment e t odas as

informações relat ivas aos processos exist ent es nos Cent ros Cont ra a Procuradoria

Il ícit a de t odos os Conselhos Dist rit ais, o que const it uirá a fut ura base de dados, a ser

int egrada no SinOA;

- Campanha da Advocacia Prevent iva

Sensibil ização de diversas inst it uições e associações para a i l icit ude da prát ica de

act os próprios dos advogados e dos sol icit adores;

- Part icipação na elaboração do Bolet im 42 – A Procuradoria Il ícit a

Est abeleciment o de cont act os com a Direcção Geral de Cont ribuições e

Impost os para a emissão de inst ruções às Repart ições de Finanças de regras de

prevenção e perseguição de prát icas de procuradoria i l ícit a, à semelhança do j á

obt ido j unt o do Minist ério da Just iça e da Direcção Geral dos Regist os e Notariado;

- Cont actos com Minist ério da Administ ração Int erna e a Direcção da Polícia de

Segurança Públ ica, no sent ido de obt er a sua colaboração nos processos de

procuradoria i l ícit a;

- Início do est udo sobre a compet ência para o encerrament o de escrit órios de

procuradoria i l ícit a – sol icit ação de parecer à Procuradoria-Geral da Repúbl ica;

- Propost a apresent ada ao Conselho Geral para criação de uma vinhet a ou out ra forma

de ident if icação dos actos próprios dos advogados.

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Relat ório e Cont as 2006 82

COMISSÃO NACIONAL DE AVALIAÇÃO

At é Abri l de 2006 a Comissão Nacional de Aval iação era compost a pelos seguint es membros:

José Mário Ferreira de Almeida

(President e)

Ana Paula Cost a e Silva

Crist ina Correia

Olga da Cruz Landim

Paulo Joaquim Mot a Osório Dá Mesquit a

Raul Soares da Veiga

Soares Ramos

A Comissão reuniu por t rês vezes. Os t rabalhos efectuados foram essencialment e dedicados:

• À discussão e aprovação do enunciado da prova escrit a do exame f inal de aval iação e

agregação de 11 de Fevereiro;

• À discussão e aprovação das respect ivas grelhas de correcção;

• À del iberação sobre mat érias da sua compet ência;

• À rat if icação dos act os do President e prat icados nos períodos int erlocut órios,

designadament e as decisões de homologação das classif icações f inais at ribuídas pelos

Cent ros de Est ágio às mesmas provas, nos t ermos do Regulament o da Comissão.

Para o exame foi divulgado, como habit ualment e, um comunicado cont endo t odas as regras

relevant es para a boa realização da prova.

Est e exame foi realizado nos seguint es Conselhos Dist ri t ais: Port o, Coimbra, Lisboa, Évora,

Faro e Açores.

O President e da Comissão apresent ou ainda ao Bast onário e ao Presidente da CNEF um

proj ecto de regulamento que reformula a orgânica e o funcionament o da Comissão Nacional

de Aval iação, reformulação est a t ornada necessária pela aproximação do momento em que

ent rará em pleno vigor, no que à aval iação f inal respeit a, o Regulament o Nacional de Est ágio.

A partir de Maio de 2006

Os novos membros da Comissão Nacional de Avaliação foram designados pelo Conselho Geral,

na sua reunião de dia 19 de Maio de 2006, em cerimónia presidida pelo Bastonário, que t eve

lugar no Conselho Dist ri t al do Port o:

Agost inho Cardoso Guedes (President e)

Crist ina Correia

Mário Diogo

José António Covas

Gil Moreira dos Santos

Isabel Pais Mart ins

José Tavares de Sousa

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Relat ório e Cont as 2006 83

A CNA reuniu quat ro vezes, com os seguint es obj ect ivos:

> A discussão e aprovação dos enunciados das provas escrit as do exame f inal de aval iação e

agregação de 8 de Julho e 4 de Novembro de 2006;

> A discussão e aprovação das respect ivas grelhas de correcção;

> A del iberação sobre matérias da sua competência;

> A rat if icação dos act os do President e prat icados nos períodos int erlocut órios,

designadament e as decisões de homologação das classif icações f inais at ribuídas pelos

Cent ros de Est ágio às mesmas provas, nos t ermos do Regulament o da Comissão.

Foram emit idos para os referidos exames os respect ivos comunicados at inent es à boa

real ização da prova.

O exame de 8 de Julho de 2006 foi realizado nos seguint es Conselhos Dist rit ais: Port o,

Coimbra, Lisboa, Évora, Faro e Açores.

O exame de 4 de Novembro de 2006 t eve lugar nos Conselhos Dist ri t ais do Port o, Coimbra,

Lisboa, Évora, Faro e Madeira.

COMISSÃO NACIONAL DE ESTÁGIO E FORMAÇÃO

A CNEF é const it uída pelos seus membros permanent es, Dr. Pedro Marinho Falcão

(President e), Dr. Jorge Leit e da Cunha, Dr. Miguel Cort e Real e Dra. Paula Trindade Mart ins.

Os membros permanent es da comissão reuniram regularment e sob convocatória do seu

President e, para discussão e preparação dos assuntos relacionados com a formação na Ordem

dos Advogados.

O President e da CNEF part icipou ou fez-se represent ar por um dos membros permanent es em

t odas as reuniões do Conselho Geral que t rat aram de t emas relacionados com a formação.

> A CNEF reuniu em plenário no Port o, no dia 27 de Junho de 2006.

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Relat ório e Cont as 2006 84

Foram abordados os seguint es t emas:

1- Foi, pelo Senhor Bastonário, dada posse aos novos membros da Comissão Nacional de

Aval iação: Dr. Gil Moreira dos Santos, Dra. Crist ina Correia, Dr. Mário Diogo, Dr. José Ant ónio

Covas, Prof . José Tavares de Sousa e Desembargadora Isabel Pais Mart ins;

2- Foram anal isadas e discut idas as propost as de programas da 2ª fase de est ágio,

apresent adas pelos membros permanent es da CNEF, t endo sido por unanimidade del iberado

aprovar esses cont eúdos programát icos, com as seguint es cargas horárias:

a) PP Tribut árias: 18 horas;

b) PP Administ rat ivas: 18 horas;

c) PP Laborais: 16 horas;

d) Processo de Insolvência: 18 horas;

e) Cont ratos: 16 horas;

f ) Regist os e Notariado: 16 horas;

g) Direit o das Sociedades: 18 horas.

Foi ainda del iberado:

a) Incluir no programa de cada curso os obj ect ivos prát icos a at ingir pelos formandos;

b) Int roduzir no curso de Direit o das Sociedades um 4º capít ulo, dedicado ao t ema das

sociedades unipessoais.

3- Foram t ambém aprovados os programas de PPC I e II e PPP para a fase de formação inicial

apresent ados pelos membros permanent es da CNEF, com alguns aj ust ament os, bem como foi

mandat ado o Dr. Orlando Guedes da Cost a para proceder à al t eração do programa de DP. Foi

ainda aprovada para a área de DP uma carga horária mínima de 35 horas e máxima de 40

horas;

4- Foi ainda del iberado por unanimidade f ixar como data de novo exame nacional, o dia 4 de

Novembro de 2006.

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Relat ório e Cont as 2006 85

A CNEF reuniu novamente em plenário, em Évora, no dia 23 de Set embro, t endo sido

abordados os seguint es t emas:

1. Fixação da carga horária dos programas de PPC E PPP:

A) Relat ivament e à área de PPC, f icou del iberado est abelecer-se uma carga horária mínima

de 80h e máxima de 100h, t endo ainda sido del iberado que cada Conselho Dist rit al incluísse

as mat érias relat ivas à Organização Judiciária na área do Processo Civi l ou na área da

Deont ologia e, por essa razão, admit indo-se uma variação máxima de 10h em relação a cada

uma delas;

B) Relat ivament e ao Processo Penal, f icou del iberado f ixar-se a carga horária ent re um

mínimo de 50 e um máximo de 70 horas.

Sal ient am-se aqui as seguint es del iberações:

> Em decorrência da aprovação das cargas horárias para as diversas áreas, entendeu-se que as

t urmas em cada uma das áreas e em cada um dos Conselhos Dist rit ais fossem formadas por 30

Advogados Est agiários;

> Foi del iberado mandat ar a CNEF para sol icit ar ao CG um reforço da verba para a formação

inicial e complement ar, em result ado do que agora f icou del iberado, devendo cada Conselho

Dist ri t al t ransmit ir à Comissão a respect iva previsão orçamental.

2- Foi aprovado o programa de Deontologia Prof issional propost o pelo Senhor Dr. Orlando

Guedes da Cost a na sequência da últ ima reunião da Comissão, com as alt erações result ant es

do cont ributo apresentado pelo Senhor Dr. Ant ónio Arnaut ;

Est e programa, bem como os de PPC e PPP j á aprovados na úl t ima reunião e cuj a carga

horária foi present ement e aprovada, serão apl icados a part ir do I Curso de Est ágio de 2007.

3- Foi int roduzido para discussão o t ema da Formação Cont ínua, para recolha das opiniões dos

membros da CNEF, concluindo-se pela exist ência de alguns pont os fundament ais que lhe estão

subj acent es, e que carecem de def inição:

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Relat ório e Cont as 2006 86

3.1 Qual a formação pret endida:

a)- A formação deverá ser disponibil izada pela própria OA e por ent idades ext ernas

acredit adas pela Ordem?

b)-Como implement ar esta formação, especialment e nos CDs com grande abrangência

t errit orial? Qual a formação exigível aos Advogados?

c)- Quem credit a a formação?

d)- Quem minist ra efect ivament e est a formação e quem aval ia esse Formador?

e)- Em t ermos logíst icos e f inanceiros, quem suport ará os cust os acrescidos com est a

formação?

3.2 Quais as consequências do não cumpriment o dest a obrigação.

4- Foram anal isados os result ados da prova escrit a do exame f inal de aval iação e agregação

real izada no passado dia 8 de Julho, t endo-se verif icado que, em t odos os Conselhos Dist rit ais

em que est a se real izou, os result ados foram posit ivos e acima da média dos exames

ant eriores.

Int ervenções do Presidente da CNEF no âmbit o da formação

> Part icipação nas deliberações respeit ant es a requeriment os apresent ados pelos Advogados

Est agiários;

> Part icipação na elaboração do Regulament o da Formação Cont ínua.

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Relat ório e Cont as 2006 87

GABINETE DE ESTUDOS

O Conselho Geral agradece reconhecidament e o cont ribut o dos Colegas que compõem o

Gabinet e de Est udos da Ordem.

Actividades desenvolvidas pelo Gabinete:

> Apreciação e elaboração de pareceres sol icit ados pelas seguint es ent idades:

- Minist ério da Just iça;

- Comit é Económico e Social Europeu;

- Conselho Geral, Conselho Dist rit al de Lisboa.

> Dest acam-se algumas das mat érias que foram abordadas nos pareceres do GE:

- Propost a de revisão do regime de recursos em Processo Civi l ;

- Ant eproj ecto de Regulament o de Custas Processuais;

- Propost a de t ransposição para o direit o port uguês da Direct iva 2004/ 48/ CE

(Direct iva Enforcement );

- Ant eproj ecto sobre mediação penal;

- Ant eproj ecto de combat e à corrupção desport iva.

> Const it uição de um grupo de t rabalho para avaliar a t ransposição da Direct iva Enforcement

(Direct iva 2004/ 48/ CE do Parlament o Europeu e do Conselho de 29 de Abri l de 2004, relat iva

ao respeit o pelos direit os de propriedade int elect ual) para o direit o int erno.

> Comunicação e cont actos est abelecidos com o Minist ério da Just iça, designadament e, j unt o

do Gabinet e do Minist ro e dos Secret ários de Est ado, do Gabinet e de Relações de Relações

Europeias e Int ernacionais e do Gabinete de Planeament o e Polít ica Legislat iva.

> Preparação da candidatura ao Programa de Apoio Comunit ário “ AGIS” , para apresent ação

do proj ecto de organização de um seminário europeu sobre “ Reconheciment o e Execução de

Penas Alt ernat ivas à Pena de Prisão e Penas Suspensas” .

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Relat ório e Cont as 2006 88

Gabinet e de Est udos

Pareceres

23

21

Pareceres distribuídos Pareceres aprovados

Enumera-se a l ist a dos principais pareceres:

GE/ 01/ 06 – Ant eproj ecto de Revisão do Regime dos Recursos em processo Civil

Proj ecto de Propost a de Lei que autoriza o Governo a al t erar o regime dos recursos em

processo civi l e o regime dos conf l i t os de compet ência

Relat or: Prof . Dout or José Lebre de Freit as

Aprovação: 13/ 02/ 06 e 30/ 05/ 06

GE/ 04/ 06 – Propost a de Regulamento sobre Reconheciment o e Execução de Decisões em

mat éria de Obrigações Al iment ares

Relat or: Dr. Alexandre Sousa Machado e Dr. Sérgio Saraiva Direit o

Aprovação: 07/ 04/ 06

GE/ 05/ 06 – Ant eproj ecto sobre Mediação Penal

Proj ecto de diploma sobre Mediação Penal

Relat or: Prof . Dout or Germano Marques da Silva

Aprovação: 09/ 03/ 06 e 09/ 10/ 06

GE/ 06/ 06 – Transposição da Direct iva 2004/ 48/ CE (Direct iva “ Enforcement ” )

1º Ant eproj ect o e 2º Ant eproj ecto

Relat or: Dr. Manuel Lopes Rocha e Dr. Vict or Cast ro Rosa

Aprovação: 26/ 06/ 06 e 03/ 10/ 06

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GE/ 07/ 06 – Proj ecto de Decret o-lei relat ivo à ext inção de 3 Juízos do Tribunal de Pequena

Inst ância Civi l Liquidatária de Lisboa, Criado pelo nº 2 do Art igo 8º do Decret o-lei nº

178/ 2000, de 9 de Agost o

Relat or: Prof . Dout or Germano Marques da Silva

Aprovação: 15/ 05/ 06

GE/ 08/ 06 – Proj ecto de Decret o-Lei de Alt eração ao Código do Impost o de Selo aprovado pelo

Decret o-lei nº 150/ 99, de 11 de Set embro

Relat or: Prof . Dout or Germano Marques da Silva

Aprovação: 15/ 05/ 06

GE/ 09/ 06 – Proj ecto de Decret o-Lei que cria a “ empresa on-l ine” e a “ marca na hora”

Relat or: Dr. Luís Brit o Correia

Aprovação: 04/ 07/ 06

GE/ 10/ 06 – Revisão das Direct ivas Recursos (89/ 655/ CEE e 93/ 13/ CEE)

Relat or: Dr. Nuno Brit o Correia

Aprovação: 18/ 12/ 06

GE/ 11/ 06 – Ant eproj ecto de Regulament o das Cust as Processuais

Relat or: Dr. Joaquim Taveira da Fonseca

Aprovação: 05/ 12/ 06

GE/ 13/ 06 – Tribut ação dos reconheciment os de assinat uras, cert i f icações de fot ocópias e

t ermos de t radução

Relat or: Prof . Dout or Germano Marques da Silva

Aprovação: 29/ 08/ 06

GE/ 14/ 06 – Livro Verde sobre o Regulament o relat ivo aos Conf l i t os de Leis em Mat éria de

Regimes Mat rimoniais, Trat ando da Competência Judiciária e do Reconhecimento Mút uo -

Regulament o (CE) nº 2201/ 03

Relat or: Dr. Alexandre Sousa Machado e Dr. Sérgio Saraiva Direit o

Aprovação: 22/ 11/ 06

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Relat ório e Cont as 2006 90

GE/ 16/ 06 – Proj ecto de Decret o-Lei que alt era o regime j urídico da redução do capit al social

de ent idades comerciais, el iminando a int ervenção j udicial obrigatória e promovendo a

simpl if icação global do regime

Relat or: Dr. Luís Brit o Correia e Dr. José Paulo Vieira Duque

Aprovação: 16/ 11/ 06

GE/ 17/ 06 – Ant eproj ecto da Lei cont ra a corrupção desport iva

Relat or: Prof . Dout or Germano Marques da Silva

Aprovação: 27/ 10/ 06

GE/ 18/ 06 – Proj ecto de Decret o-lei que cria a Informação Empresarial Simplif icada (IES)

Relat or: Dr. Rogério M. Fernandes Ferreira e Dra. Joana Lança

Aprovação: 13/ 11/ 06

GE/ 19/ 06 – Apreciação dos Divorce Papers

- Propost as de Leis Comunit árias

Relat or: Dr. Alexandre Sousa Machado e Dr. Sérgio Saraiva Direit o

Aprovação: 17/ 11/ 06

GE/ 20/ 06 – Al inhamento das compet ências do Tribunal de Just iça em mat éria do Tít ulo IV do

Trat ado da Comunidade Europeia (Just iça e Assunt os Int ernos) com o regime geral do Trat ado

Relat or: Dr. José Luís da Cruz Vilaça

Aprovação: 18/ 12/ 06

GE/ 21/ 06 – Proj ecto de Propost a de Lei que aprova um regime especial de const it uição

imediata de associações e act ual iza o regime geral de const it uição de associações previst o no

Código Civi l

Relat or: Dr. Luís Brit o Correia

Aprovação: 17/ 11/ 06

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Relat ório e Cont as 2006 91

INSTITUTO DOS ADVOGADOS E EMPRESA

Actividades desenvolvidas pelo Instituto

> Lançamento concreto do "Inquérit o/ Recenseament o dos Advogados/ Jurist as de Empresa";

> Recolha, t rat ament o e anál ise dos respect ivos dados;

> Preparação da Publicação do Inquérit o/ Recenseament o, com sist emat ização dos respect ivos

dados, conclusões e perspect ivas;

> Adapt ação do local do IAE, no âmbit o do novo f igurino do Port al da Ordem dos Advogados;

> Reest rut uração dos Painel dos Advogados/ Jurist as de Empresa (em curso);

> Elaboração do Proj ect o f inal do "Regulamento dos Advogados de Empresa", aprovado pelo

Conselho Geral em 19/ 10/ 2006;

> Implementação do Novo Regulamento (em curso), designadament e at ravés da recomposição

da Direcção do IAE e da preparação de uma operat iva funcional de inscrição dos Advogados de

Empresa como "Membros do Inst it ut o do Advogados de Empresa", at ravés do Port al da Ordem

dos Advogados;

> Elaboração de pareceres, est udos e anál ises, relat ivos aos assunt os e t emas específ icos dos

Advogados de Empresa.

INSTITUTO DOS ADVOGADOS EM PRÁTICA ISOLADA

Actividades desenvolvidas pelo Instituto:

> Mant eve-se o contacto imediat o e direct o com os colegas que exercem a sua act ividade em

prát ica isolada;

> Real izou-se no dia 29 de Abri l o III Encont ro Nacional do IAPI, em Set úbal com a presença do

Bast onário. Est iveram present es cerca de 100 Advogados oriundos de t odo o país;

> Teve lugar no dia 17 de Novembro, no Cent ro Cult ural de Cast ro Daire, o IV Colóquio

Nacional do IAPI, dest a vez abert o aos sol icit adores. O event o cont ou com a presença do

Bast onário, do Presidente da Câmara dos Sol icit adores e com cerca de 118 colegas e 60

sol icit adores de t odos os pont os do país;

> Part icipação act iva nas reuniões da Comissão Nacional de Combat e à Procuradoria Il ícit a.

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Relat ório e Cont as 2006 92

INSTITUTO DAS SOCIEDADES DE ADVOGADOS

Na sequência da demissão do Dr. Luís Sáragga Leal, foi deliberado pelo Conselho Geral

nomear o Dr. Rui Pena para president e do Inst it ut o.

A nova direcção t omou posse em 22 de Maio de 2006 e passou a ser const it uída pelos

seguint es membros:

Rui Pena (President e)

Rui Medeiros

João Azevedo Neves

Carlos Maria Pinheiro Torres

José Carlos Bot elho Moniz

Ant ónio Magalhães Cardoso

Frederico Pereira Cout inho

Gonçalo Gama Lobo Xavier

Luís Loureiro

João Anacoret a Correia

Pedro Quint as - Secret ário (não membro)

João Ghirardi

Actividades desenvolvidas pelo Instituto

> O ISA real izou cinco reuniões plenárias.

Na reunião de 30 de Outubro foi aprovado o parecer do Prof . Dout or Rui Medeiros sobre a

al t eração de est at ut os da sociedade Gonçalves Pereira, Cast elo Branco & Associados,

sol icit ado pelo Conselho Geral.

> De acordo com as orientações acordadas e def inidas na sua primeira reunião, o ISA recebeu,

em 10 de Julho, a Drª Joana Pascoal, em represent ação da ANJAP com quem discut iu algumas

quest ões de int eresse para os j ovens advogados, na vert ent e da sua int egração em sociedades

de advogados, designadament e ao nível de formação e perspect iva de carreira.

> Mant eve ainda um relacionament o inst it ucional com a ASAP, com cuj a Direcção discut iu

preocupações comuns às duas inst it uições e def iniu programas de fut ura colaboração.

> Como t emas preferenciais de est udo e discussão, a Direcção elegeu o Código de Condut a, o

relacionament o ent re as sociedades de advogados e os seus advogados associados e

est agiários e o regime f iscal das sociedades de advogados.

> Com vist a a implementar est e úl t imo est udo, foi acordado pedir a colaboração dos colegas

Dr. Vasco Valdez, Dr. Diogo Ort igão Ramos, Dr. Francisco Sousa da Câmara, Dr. Nuno Azevedo

Neves, Dr. Manuel Faust ino, Dr. João Marques Pint o e Dr. Nuno Pena.

> Em plenário e at ravés de cada um dos seus membros o ISA desenvolveu e cont inua a

desenvolver est udos que serão oport unament e submet idos ao Conselho Geral.

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Relatório e Contas 2006 93

X – APOIO JUDICIÁRIO

Os mont ant es devidos aos Advogados a t ít ulo de cont rapart ida pelas nomeações of iciosas, no

âmbit o do Apoio Judiciário, t êm sido um dos principais problemas dos Advogados port ugueses,

o que leva a que a Ordem dos Advogados receba, nos últ imos anos e de forma sist emát ica, um

vult uoso número de legít imas reclamações dos Advogados.

Estes at rasos eram crónicos e at ingiam um elevado número de Advogados que, por t odo o

país, prestam os seus serviços no âmbito do Apoio Judiciário.

Do histórico exist ente, verif icava-se que as t ransferências de verbas realizadas pelo Minist ério

da Just iça (at ravés do Inst it ut o de Gestão Financeira e Pat rimonial da Just iça – IGFPJ) para

que os t ribunais l iquidassem estes valores aos Advogados não t inham em conta os montantes

efect ivamente apurados e devidos, mas t ão só as disponibil idades f inanceiras do IGFPJ.

Para além disso, constatava-se que, uma vez realizadas aquelas t ransferências para os

diversos t ribunais, alguns destes acabavam por afectar t ais montantes a out ras rubricas e

necessidades.

O ano de 2005 marcou uma viragem nesta t endência, como resultado de um int enso t rabalho

desenvolvido pela Ordem dos Advogados j unto do Minist ério da Just iça e do IGFPJ.

Primeiro houve que convencer os responsáveis polít icos que o Estado Português deveria, com

carácter de urgência, recuperar os elevados valores em dívida, boa part e deles, com um

at raso muito signif icat ivo. Depois, haveria que dotar o sist ema de informação permanente e

act ualizada, sobre os valores a pagar a Advogados no âmbit o do Apoio Judiciário, de modo a

que o Estado Português e a Ordem dos Advogados pudessem passar a saber, em cada

momento, qual o montante a l iquidar. De seguida, deveriam ser criados mecanismos para que

os montantes a pagar passassem a ser pagos directamente pelo IGFPJ aos Advogados,

el iminando-se as t ransferências do IGFPJ para os t ribunais para que fossem estes a pagar

(com os at rasos e riscos inerentes, de afectação destas verbas a out ras despesas).

Com esta l inha de rumo, foi possível recuperar, durante o ano 2005, os at rasos que estavam

inventariados, com o que o IGFPJ l iquidou, durante o ano de 2005, um montante t ot al de

45.245.000,00€ (aprox.), respeit ant e a serviços prestados por Advogados no âmbit o do Apoio

Judiciário. Também em 2005 iniciaram-se os pagamentos directos do IGFPJ aos Advogados, o

que passou a ser regra.

Este montante permit iu recuperar muit o do at raso verif icado, correspondente à l iquidação

das notas chegadas dos t ribunais e out ros locais onde a nossa act ividade se desenvolve.

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Relatório e Contas 2006 94

Recorde-se, a t ít ulo de exemplo, que nos dois anos ant eriores foram pagas para este efeit o,

respect ivamente, as quant ias de 28.633.000,00€ em 2003 (aprox. ) e 27.520.000,00€ em 2004

(aprox.).

Ainda em 2005 f icaram por pagar os valores correspondentes àquelas act ividades das quais

não foi dado conhecimento ao IGFPJ pelos serviços compet entes e, por via disso, não foi

sol icit ada a competente verba.

Em 2006 os pagamentos passaram a ser efectuados directamente pelo IGFPJ. Com esta

mudança de sist ema o IGFPJ viu-se a braços com dif iculdades para lançar t oda a

documentação chegada, nomeadamente, dos t ribunais. Daí que se t enham verif icado at rasos

que se começaram a sent ir sobretudo após o mês de Março de 2006 e até ao f inal de Agosto

de 2006.

No exercício de 2006 o valor t ot al l iquidado pelo IGFPJ, a t ít ulo de serviços prestados por

Advogados no âmbito do Apoio Judiciário cif rou-se em cerca de 22.725.000,00€.

A Ordem colaborou no esforço de lançamento das notas at rasadas, o que permit iu que,

gradualmente, a sit uação fosse recuperando durante o ano de 2006. A par dist o, t ambém se

regist ou um elevado envolvimento dos Conselhos Dist rit ais e das Delegações da Ordem dos

Advogados.

Contudo todo este sist ema cont inua com uma falha importante: só são considerados os

valores dos quais o Inst it ut o t em conhecimento, mediante a informação veiculada pelos

Tribunais e demais ent idades onde desenvolvemos a nossa act ividade.

A omissão do envio dessa informação, gera, por si só, at rasos no pagamento.

Por t udo ist o a Ordem está a concluir as negociações com o Governo, no sent ido de alt erar

este estado de coisas, passando a ser a própria Ordem quem envia ao Inst it uto as nomeações

e quem garante a informação rápida e completa sobre t oda a nossa act ividade no quadro do

Apoio Judiciário.

Esta alt eração fará parte, assim o esperamos, do conj unto de reformas a int roduzir no

sist ema de acesso ao direit o que se espera poder concret izar em f inais de 2007.

A Ordem dos Advogados manifest a a sua máxima sol idariedade com todos aqueles que, pelos

serviços prestados, são credores do Estado, esperando e desesperando pelo pagamento que

lhes é devido.

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Relat ório e Cont as 2006 95

XI – ASSEMBLEIAS-GERAIS EXTRAORDINÁRIAS

Assembleia-Geral Extraordinária

30 de Set embro

A 30 de Setembro realizou-se, no Audit ório da Reit oria da Universidade de Coimbra, a

Assembleia-Geral Ext raordinária da Ordem dos Advogados com a seguint e Ordem de

Trabalhos:

> Debat e sobre a est rut ura e o funcionamento da Ordem dos Advogados;

> Del iberação sobre as al t erações a int roduzir na est rut ura e funcionament o da Ordem dos

Advogados, com vist a a cont ribuir para um cada vez melhor desempenho das suas múlt iplas

at ribuições.

A mesa da Assembleia-Geral foi compost a pelo Bast onário, Dr. Rogério Alves, pelo President e

do Conselho Superior, Dr. Luís Laureano Santos, e pelos President es dos Conselhos Dist ri t ais,

respect ivament e, Dr. Daniel Andrade, de Coimbra; Dr. Rui da Silva Leal, do Port o; Dr. Ant ónio

Raposo Subt i l , de Lisboa; Dr. Carlos D’ Almeida, de Évora e Dr. Ant ónio Cabrit a, de Faro.

Est iveram present es 225 Advogados, representando um t ot al de 471 vot os.

Conclusões das Moções aprovadas:

I – Seguros de Acident es Pessoais

Proponent e: Dr. José Ant ónio Belchior de Sousa

Tendo em cont a que as Delegações da Ordem dos Advogados são compost as por um President e

e, pelo menos, dois Vogais, t odos que, grat uit ament e, desenvolvem act ividades no exercício

das suas funções, no uso de compet ências próprias ou delegadas pelos respect ivos Conselhos

Dist ri t ais, assim cont ribuindo para um cada vez melhor desempenho das múlt iplas funções da

Ordem dos Advogados, e considerando ainda que na Ordem exist e um orçament o geral, deve

o Conselho Geral, no prazo de t rês meses, dil igenciar no sent ido de serem incluídos os Vogais

das Delegações e os Delegados da Ordem em cont rat o de seguro de acident es pessoais

passando estes a gozar de igual direit o ao dos President es das Delegações.

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Relat ório e Cont as 2006 96

II – Em Defesa da Pequena Delegação e da Comarca

Proponent e: Dr. João Sevivas

1º A reest ruturação dos órgãos da Ordem dos Advogados não deverá passar pela ext inção das

pequenas delegações em que o número de advogados inscrit os sej a diminut o;

2º As pequenas delegações, t al como as grandes, desempenham um papel vit al para t odos os

advogados e cidadãos sendo decisivo fact or de uma melhor prát ica j udiciária e de uma mais

produt iva administ ração da j ust iça;

3º A Ordem dos Advogados deverá fort alecer e incent ivar a criação, manut enção e

desenvolviment o das delegações por t odo o país, prest ando-lhes t odo o auxíl io possível no

exercício das suas act ividades em prol dos advogados e dos cidadãos;

4º A Ordem dos Advogados deverá ser ouvida previament e sobre a anunciada reforma do

mapa j udiciário por part e do governo e não permit ir que sej am ext int as as pequenas

comarcas sem ant es ver, f irmement e, assegurada para t odos os cidadãos e seus advogados

alt ernat iva segura e credível que garant a um pleno e parit ário acesso de t odos aos t ribunais e

à administ ração da j ust iça.

III – Est rut ura e Funcionament o da Ordem dos Advogados

Proponent e: Conselho Geral

A Assembleia del ibera:

a) Reit erar a independência da j urisdição discipl inar e reconhecer a necessidade de

opt imização do funcionament o e da act ividade dos órgãos discipl inares da Ordem dos

Advogados – Conselho Superior e Conselhos de Deont ologia – dotando-os dos meios humanos e

mat eriais que possibil i t em o correct o e at empado j ulgamento e decisão das mat érias que lhe

são conf iadas, t endo em vist a:

1) Garant ir a imprescindível, j ust a e ef icaz aut o regulação da prof issão;

2) Permit ir a adequada prossecução do int eresse públ ico do exercício da advocacia e

f iscalização t écnica e deont ológica dos seus prof issionais;

3) Salvaguardar os legít imos int eresses dos cidadãos e as necessárias prerrogat ivas dos

advogados na defesa do Est ado de Direit o Democrát ico e dos direit os, l iberdades e

garant ias individuais.

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Relat ório e Cont as 2006 97

b) Reit erar a import ância e imprescindibil idade dos órgãos locais da Ordem dos Advogados –

Delegações e respect ivos Agrupament os, e dos órgãos regionais – Conselhos Dist rit ais, e

reconhecer a necessidade prement e de clarif icação da repart ição das suas compet ências e de

art iculação ent re si e com os órgãos cent rais, por forma a promover a crescent e uniformidade

de crit érios de act uação e evit ar a sobreposição de compet ências, designadament e na

aquisição e na cont ratação de meios, na elaboração de pareceres, na gest ão do apoio

j udiciário, no combat e à procuradoria i l ícit a e, em geral, no cumpriment o dos deveres

est at ut ários de cada órgão;

c) Reconhecer a necessidade de reest rut uração dos serviços da Ordem dos Advogados por

forma a criar, int egrar ou art icular est rut uras permanent es e prof issionais que assegurem e

agil izem a gest ão corrent e e a preparação da t omada de decisões pelos órgãos estat ut ários,

permit indo assim a cont inuidade e a l igação ent re mandat os e uma respost a mais rigorosa,

ef icaz e rápida, bem como a l ibert ação dos órgãos eleit os para as t arefas de condução e

coordenação polít ica e decisão est rat égica.

Criar para o efeit o um Grupo de Trabalho, a designar pelo Conselho Geral e represent at ivo

das várias est rut uras da Ordem dos Advogados, que apresent e o seu relatório e conclusões no

prazo máximo de 120 dias para que possa ser obj ect o de discussão públ ica e t omada de

posição em Assembleia-Geral a convocar para o efeit o.

Assembleia-Geral Extraordinária

18 de Novembro

No dia 18 de Novembro t eve lugar no Salão Nobre da Ordem dos Advogados, em Lisboa, a

Assembleia-Geral Ext raordinária com um único ponto na Ordem de Trabalhos:

> Financiament o, Est rutura e Funcionament o da Caixa de Previdência dos Advogados e

Sol icit adores.

Ant es do início dos t rabalhos, os present es prest aram homenagem aos colegas falecidos Dr.

João Paulo Falcão e Silva e Dr. Carlos Olavo, fazendo um minuto de silêncio em sua memória.

A mesa da Assembleia-Geral Ext raordinária foi compost a pelo Bast onário Dr. Rogério Alves,

pelo President e do Conselho Superior, Dr. Luís Laureano Santos e pelos President es dos

Conselhos Dist ri t ais, respect ivament e, Dr. Daniel Andrade, de Coimbra; Dr. Rui da Silva Leal,

do Port o; Dr. Carlos D’ Almeida, de Évora; Dr. Ant ónio Raposo Subt i l , de Lisboa, e pelo

President e da Direcção da Caixa de Previdência dos Advogados e Sol icit adores (CPAS), Dr.

Ant ónio Soares de Oliveira.

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Relat ório e Cont as 2006 98

A Assembleia-Geral Ext raordinária durou cerca de 5 horas e regist ou a presença de 153

Advogados, representando um t ot al de 400 vot os.

Os t rabalhos iniciaram-se com uma int ervenção do Bast onário Rogério Alves, que apresent ou o

ret rat o da sit uação act ual no que respeit a às int enções do governo manifest adas na propost a

de alt eração legislat iva do diploma que def ine o dest ino da t axa de j ust iça, e subl inhou os

riscos por que passa o f inanciamento da Caixa de Previdência.

O Bast onário expl icou as propost as apresent adas ao Governo (e que permanecem em

negociação), visando encont rar formas alt ernat ivas de f inanciament o da CPAS,

nomeadament e:

> A isenção da CPAS do pagament o de impostos, em especial do IRS relat ivo aos

rendiment os de capit ais, como acont ece com os Fundos de pensões;

> Aplicação do novo regime previst o na Proposta de Lei do Orçament o de Est ado apenas

aos processos que derem ent rada em Juízo a part ir de 1 de Janeiro de 2007, de forma a

garant ir um período de t ransição que permit a est udar soluções al t ernat ivas de

f inanciamento.

> Int rodução de um sist ema de cert if icação dos act os próprios de advogado mediant e a

aposição de vinhet a – mecanismo que permit irá combat er a procuradoria i l ícit a e ao

mesmo t empo fornecer uma font e de f inanciament o al t ernat ivo para a CPAS.

Seguiu-se uma apresentação do Dr. Ant ónio Soares de Oliveira, President e da CPAS, com a

hist ória, funcionamento e cont as da Caixa de Previdência dos Advogados e Solicit adores, cuj a

document ação foi ent regue a t odos os part icipant es.

No período de debat e subsequent e int ervieram diversos Colegas present es. No f inal foram

colocadas à vot ação as propost as de del iberação apresent adas. Apenas a Moção apresent ada

pelo Conselho Geral foi aprovada, por larga maioria.

Moção apresentada pelo Conselho Geral

A Caixa de Previdência dos Advogados e Sol icit adores (CPAS) é uma inst it uição de previdência

reconhecida pela Lei nº 2.115, de 18 de Junho de 1962 e regulament ada pela Port aria nº

487/ 83, de 27 de Abri l , e, na part e em que est e diploma for omisso, pelas disposições em

vigor do Decret o nº 46.548, de 23 de Set embro, e demais legislação apl icável às caixas de

reforma ou de previdência. Foram revogados os Decret os-Lei nºs 36.550, de 22 de Out ubro de

1947; 43.274, de 28 de Outubro de 1960; 402/ 78, de 15 de Dezembro; as Port arias nºs 402/ 79,

de 7 de Agost o; 157/ 80, de 5 de Abri l ; 754/ 80, de 30 de Set embro; e 837/ 81, de 24 de

Set embro. Ant es dest as port arias revogadas o Regulamento da Caixa de Previdência da Ordem

dos Advogados const ava da Port aria nº 13.872, de 8 de Março de 1952.

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Relat ório e Cont as 2006 99

As f inalidades essenciais da CPAS são as seguint es:

> Concessão de pensões de reforma por velhice aos benef iciários;

> Concessão de subsídios por mort e às respect ivas famíl ias.

No ent anto, e de harmonia com as disponibil idades anuais do fundo de assist ência, a CPAS

poderá ainda conceder:

> Subsídios por inval idez aos benef iciários;

> Subsídios de sobrevivência aos respect ivos famil iares;

> Subsídios de doença aos benef iciários;

> Subsídios de assist ência aos benef iciários.

A CPAS é, pois, est rut ural e essencialment e uma caixa de previdência, um fundo de reforma,

e só subsidiária e conj unt uralment e, uma caixa de assist ência, um fundo de benef icência.

Tant o assim é que a CPAS não assegura mas deve promover, com inst it uições de seguro,

cont rat os de grupo, com vist a à cobert ura de riscos dos seus benef iciários, nomeadament e os

de mort e, doença, inval idez, e acident es pessoais, int ernament o; assist ência médica e

medicament osa e incapacidade t emporária para o t rabalho.

Essas cobert uras de risco são uma responsabil idade individual do advogado e do solicit ador

que decorre, al iás, da nat ureza l iberal das suas prof issões.

As receit as da CPAS são:

a) As cont ribuições dos benef iciários;

b) A part e que lhe caiba das verbas at ribuídas a t ít ulo de procuradoria e de remuneração

relat iva ao pat rocínio of icioso, nos t ermos da lei;

c) A part e que lhe caiba nas mult as processuais, quer em cível, quer no crime, ou out ros, nos

t ermos da lei;

d) O produto das penas pecuniárias apl icadas pelas instâncias discipl inares da Ordem dos

Advogados e da Câmara dos Solicit adores;

e) Os j uros e out ros rendiment os dos valores e bens próprios;

f ) Os subsídios, donat ivos, legados ou heranças est abelecidos a seu favor;

g) As pensões e subsídios prescrit os.

A CPAS é const it uída pelos seguint es órgãos: a Direcção, o Conselho Geral e as Assembleias da

Ordem dos Advogados e da Câmara dos Sol icit adores.

Logo, a present e assembleia só pode propor medidas ou al t erações para as quais não t em

compet ência própria e que, por isso, não poderão ser por si só apresentadas e del iberadas

nem del inear est rat égias ou t omar posições de princípio ou programát icas que t erão que ser

em sede própria assumidas.

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Relat ório e Cont as 2006 100

Est a assembleia, reunida em 18 de Novembro de 2006, está marcada conj unt uralment e pela

apresent ação da propost a de Orçament o do Est ado para o ano 2007, na qual, às receit as da

CPAS, se ret iram as derivadas da procuradoria e das t axas de j ust iça cível. Há pois um

problema de f inanciamento que t em que ser enf rentado.

A análise da CPAS pode ser realizada em t ermos est át icos (verif icando as cont as de um

qualquer exercício) ou em t ermos dinâmicos (anal isando as cont as de vários exercícios e

evolução).

Est ão disponíveis os números relat ivos aos t rês úl t imos exercícios a que respeit am as cont as j á

aprovadas, ist o é 2002, 2003 e 2004.

Vej amos apenas a sit uação a que report a o ano de 2004:

Os benef iciários inscrit os eram 37.696 dos quais 34.612 eram advogados e 3.084 solicit adores,

sendo 21.657 os benef iciários com pagamento de cont ribuições e 16.039 os benef iciários sem

pagamento de cont ribuições.

Vej amos agora os custos com as várias pensões:

-Os pensionist as com direit o a ref orma eram, em 2004, 1.628 o que correspondeu um cust o

t ot al de 14.172.288,53 Euros (catorze milhões cento e set ent a e dois mil duzent os e oit ent a e

oit o euros e cinquent a e t rês cênt imos), sendo o cust o t ot al das pensões de inval idez e de

sobrevivência de 525.410,25 Euros (quinhent os e vint e e cinco mil quat rocent os e dez euros e

vint e e cinco cênt imos) e de 2.396.778, 79 Euros (dois milhões t rezent os e novent a e seis mil

set ecentos e set ent a e oit o euros e set ent a e nove cênt imos), respect ivament e, num

montant e global f inal de 17.094.477,55 Euros (dezasset e milhões novent a e quat ro mil

quat rocent os e set ent a e set e euros e cinquent a e cinco cênt imos).

-Os benef ícios de nasciment o eram, em 2004, 283.244,50 Euros (duzent os e oit ent a e t rês mil

duzent os e quarent a e quat ro euros e cinquent a cênt imos), os benef ícios de mat ernidade

493.325,90 Euros (quat rocent os e novent a e t rês mil t rezent os e vint e e cinco euros e novent a

cênt imos); as compart icipações nas despesas de int ernament o hospit alar por mat ernidade

129.581,40 Euros (cent o e vint e e nove mil quinhent os e oit ent a e um euros e quarent a

cênt imos);

-As compart icipações nas despesas de int ernament o hospit alar por doença 264.797,71 Euros

(duzent os e sessent a e quat ro mil set ecentos e novent a e set e euros e set ent a e um

cênt imos): os benef ícios de recuperação 298.260,40 Euros (duzent os e novent a e oit o mil

duzent os e sessent a euros e quarent a cênt imos); as compart icipações nas despesas de

assist ência médica e medicamentosa 35.452,15 Euros (t rint a e cinco mil quat rocentos e

cinquent a e dois euros e quinze cênt imos);

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Relat ório e Cont as 2006 101

-Os subsídios por mort e 168.006,38 Euros (cento e sessent a e oit o mil seis euros e t rint a e

oit o cênt imos); as compart icipações nas despesas de funeral 30.150,13 Euros (t rint a mil cent o

e cinquent a euros e t reze cênt imos), os subsídios de assist ência 135.378,00 Euros (cent o e

t r int a e cinco mil t rezent os e set ent a e oit o euros);

-As bolsas de est udo 7.157,78 Euros (set e mil cent o e cinquent a e set e euros e set ent a e oit o

cênt imos).

Tudo no mont ant e global de 1.845.354,65 Euros (um milhão oit ocentos e quarent a e cinco mil

t rezent os e cinquent a e quat ro euros e sessent a e cinco cênt imos).

Vej amos agora as receit as, ou melhor, o t ot al dos proveit os e ganhos:

Em 2004, os proveit os operacionais orçaram em 46.734.627,16 Euros (quarent a e seis milhões

set ecentos e t rint a e quat ro mil seiscent os e vint e e set e euros e dezasseis cênt imos); os

proveit os f inanceiros em 9.720.605,90 Euros (nove milhões set ecent os e vint e mil seiscent os e

cinco euros e noventa cênt imos) e os proveit os ext raordinários em 630.447,57 Euros

(seiscent os e t r int a mil quat rocent os e quarent a e set e euros e cinquent a e set e cênt imos),

t udo no mont ant e global de 57.873.623,33 Euros (cinquent a e set e milhões oit ocentos e

set ent a e t rês mil seiscentos e vint e e t rês euros e t r int a e t rês cênt imos).

Est e valor global de proveit os e ganhos decompõe-se da forma seguint e:

1- Os proveit os e ganhos operacionais (46.734.627,16 Euros) incluem 40.204.567, 21 Euros de

cont ribuições volunt árias; 6.528.771,95 Euros de procuradoria e t axas de j ust iça cível; e

1.288,00 Euros de receit as de assist ência;

2- Os proveit os e ganhos f inanceiros (10.412.613,86 Euros) incluem 3.747.323,33 Euros de

rendiment os de apl icações f inanceiras; 2.280.181,15 Euros de rendiment os de imóveis; e

4.385.109,38 Euros de proveit os e ganhos f inanceiros ext raordinários;

3- Os proveit os e ganhos ext raordinários (726.382,31 Euros) incluem 577.476,42 Euros j uros de

mora; 8.367,63 Euros de mult as; 11.199,71 Euros de rest it uição de impostos; 12.041,95 Euros

de correcções relat ivas a exercícios ant eriores; e 117.296,600 Euros de out ros proveit os e

ganhos ext raordinários.

Em 2004 o valor t ot al l íquido da cobrança de cont ribuições ascendeu a 35.936.770,10 Euros

(t r int a e cinco milhões novecent os e t rint a e seis mil set ecent os euros e dez cênt imos), sendo

que o valor l íquido da emissão de cont ribuições do próprio ano foi de 40.253.086,97 Euros só

t endo sido efect ivament e cobrado, t ambém do próprio ano, o valor l íquido de 33.169.764,38

Euros.

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Relat ório e Cont as 2006 102

No ano de 2004 f icou em dívida, desse exercício, o valor de 7.083.322,59 Euros, sendo que o

valor da dívida acumulada das cont ribuições não pagas ascendeu, t ambém em 2004, ao valor

global de 32.839.382,16 Euros (t r int a e dois milhões oit ocentos e t r int a e nove mil t rezent os e

oit ent a e dois euros e dezasseis cênt imos).

Das cont as aprovadas, e mais concret ament e da evolução dos números de 2002, 2003 e 2004,

const at a-se um cresciment o acent uado da dívida acumulada de cont ribuições não pagas, um

decréscimo acent uado do peso relat ivo dos rendiment os dos imóveis no conf ront o com os

rest ant es proveit os e ganhos e, obviament e, para o que agora e conj unturalment e nos

int eressa, no fut uro muit o próximo, o cort e abrupto, e inesperado, das receit as provindas da

rubrica da procuradoria e das t axas de j ust iça cíveis. Face à anál ise sumária da sit uação supra

descrit a e à const at ação de que vai ser, por força do Orçament o de Est ado para 2007,

ret irada uma signif icat iva part e da receit a da CPAS, ist o é, cerca de 13,97% dos seus proveit os

e ganhos no próximo ou similar ao de 2004 que então ascendeu a 6.528.771,95 Euros (seis

milhões quinhent os e vint e e oit o mil set ecent os e set ent a e um euros e novent a e cinco).

Tendo ainda em conta que a exist ência da Caixa de Previdência dos Advogados e Sol icit adores

const it ui condição essencial da independência da advocacia. Tendo ainda em conta que os

montant es t ransferidos para a CPAS não const it uem receit as do Est ado, mas sim mont antes

pagos pelas part es.

Conclusões

Propõe-se:

1. Que o Bast onário e os membros do Conselho Geral da Ordem dos Advogados, em conj unt o

com o Conselho Geral da Caixa de Previdência dos Advogados promovam e proponham a

criação de font es al t ernat ivas de f inanciamento, designadamente com recurso a isenções de

impostos e at ravés da obt enção de novos recursos, nomeadament e pela implement ação do

sist ema usualment e designado como de vinhet a;

2. Para t anto as ent idades referidas em 1 deverão apresent ar uma propost a concret a de

implement ação desse sist ema, usualment e designado como de vinhet a, ou out ro que possa

cumprir função semelhant e, no prazo máximo de 6 meses, cont ados da dat a da present e

del iberação;

3. Que sej a promovido j unt o do poder polít ico, at ravés dos órgãos compet ent es da Ordem dos

Advogados e da CPAS, que a apl icação do que agora se dispõe no OGE em matéria de cessação

das t ransferências da t axa de j ust iça cível para a CPAS, se report e apenas aos processos

ent rados em t ribunal a part ir de 2007, criando as condições para a implement ação e

adaptação da CPAS às novas vias de f inanciament o;

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Relat ório e Cont as 2006 103

4. Exort ar t odos os benef iciários a que cumpram, escrupulosa e pont ualment e, com o

pagamento das cont ribuições devidas à CPAS, sob pena de t erem de ser accionados os meios

de cobrança coerciva e de ser accionada a responsabil idade discipl inar adequada.

5. Sol icit ar à direcção da CPAS que, no prazo de sessenta dias, apresent e uma propost a de

reaj ust e da t axa cont ribut iva act ualment e em vigor. ”

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Relatório e Contas 2006 104

XII – RECURSOS HUMANOS

Em 2005 procedeu-se a uma profunda reest ruturação dos serviços do Conselho Geral, pelo que

em 2006 o desempenho dos serviços acabou por corresponder ao que se esperava serem os

result ados daquela reforma.

Foram cont ratados pontualmente alguns colaboradores, para proj ectos específ icos, como

sucedeu com a criação da Legislação On-Line. Por out ro lado, e face ao at raso que se estava a

registar por parte do Inst it uto de Gestão Financeira e Pat rimonial da Just iça (IGFPJ) no

processamento das notas de honorários e pagamentos ainda não processadas pelo Habilus

(sendo processadas em suporte de papel), a OA decidiu afectar prestadores de serviços ao

IGFPJ, o que permit iu um signif icat ivo incremento e celeridade dos pagamentos a realizar aos

advogados no âmbito do Apoio Judiciário.

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Relat ório e Cont as 2006 105

XIII – CONCLUSÕES

O Relatório de 2006, ano em que a Ordem dos Advogados complet ou 80 anos, é demonst rat ivo

do amplo t rabalho que foi desenvolvido, t ant o a nível int erno como j unt o dos Advogados, da

sociedade e dos cidadãos.

As Contas de 2006 t ambém são diferent es de t odas as out ras. Pela primeira vez, em 80 anos

de exist ência, a OA t em as suas contas cert if icadas por uma ent idade independent e (uma

Sociedade de Revisores de Of iciais de Cont as), o que implicou um redobrado esforço para

que, durant e est e exercício, se t enham implement ado, em t odos os órgãos da OA, as

exigent es e adequadas regras cont abil íst icas, f inanceiras, administ rat ivas e procediment ais. E

o que forçará a que se mant enha um permanent e e at urado t rabalho de consolidação e

cumpriment o dest as mesmas regras.

O ano de 2006 t ambém foi o ano do SinOA. Pela primeira vez a OA viu nascer e, ainda mais

dif íci l , viu ser implement ada uma verdadeira e única apl icação informát ica em que t odos os

órgãos passaram a t rabalhar e a lançar os dados, a informação e os cont eúdos que geram.

Est a é uma reforma est rut urant e que passará a permit ir um t ot al cont rolo e uma efect iva

gest ão de t oda a Ordem dos Advogados a nível, em especial, de informação, de est at íst ica, de

processos, de informát ica, das decisões, dos pareceres e dos recursos humanos. Por força do

SinOA nada será como dant es, est ando criadas as condições para um melhor desempenho da

OA.

Est e t ambém foi um exercício em que se implement aram novos procediment os e iniciat ivas

que acarret aram um exigent e esforço adicional aos serviços do Conselho Geral da OA, como

sucedeu com:

> Depósit o na OA das contas das Sociedades de Advogados de Responsabil idade Limit ada;

> Regist o informát ico de cert if icações e aut ent icações prat icadas por Advogados;

> Lançamento do Inquérit o aos Advogados de Empresa;

> Criação da Legislação OnLine e da Base de Dados de Jurisprudência, proj ect os que est arão

concluídos em 2007.

O ano de 2006 foi marcado pela realização de um vast o número de event os e cerimónias que

em muit o cont ribuíram para uma grande aproximação da Ordem aos advogados, aos membros

dos órgãos e aos cidadãos em geral. Dest aque especial para as duas Assembleias-Gerais

Ext raordinárias em que foram colocados a debate dois t emas de elevada import ância: A

Est rut ura da OA e a Caixa de Previdência dos Advogados e Solicit adores.

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Relat ório e Cont as 2006 106

Merecem ainda dest aque a cerimónia dos 80 anos da OA, a cerimónia de at ribuição da

Medalha de Ouro da Ordem dos Advogados ao Dr. Francisco Sá Carneiro, a Campanha da

Advocacia Prevent iva e a inst it uição de novos Prémios Nacionais (de Deontologia e Lit erário).

Palavra especial para as inúmeras iniciat ivas desenvolvidas pelos Conselhos Dist rit ais, pelas

Delegações e pelos Inst it ut os e Comissões.

Est e Relat ório mant ém a t radicional referência aos Colegas falecidos. De ent re eles e

representando t odos eles, aqui f ica a referência, com uma palavra de agradeciment o por t udo

o que deram à Ordem, ao Dr. Carlos Olavo (President e do VI Congresso dos Advogados

Port ugueses e Direct or da Revist a da Ordem dos Advogados) e ao Dr. João Paulo Falcão e Silva

(Vice-President e do Conselho Dist rit al de Évora).

Aos membros de t odos os órgãos da OA coube a espinhosa missão de dot ar a Ordem dos

Advogados das condições e meios para que fosse possível apresent ar os result ados que aqui

const am, em que a par do rigor f inanceiro est eve o esforço de dignif icar a inst it uição, em

benef ício dos Advogados, dos Cidadãos, da Sociedade e do Sist ema de Just iça.

A palavra f inal é de agradeciment o aos t rabalhadores e colaboradores da Ordem dos

Advogados pelo empenho que demonst raram e pela respost a muit o posit iva que souberam dar

aos desaf ios que foram lançados.

Luís Fil ipe Carvalho

Vogal Tesoureiro

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Relat ório e Cont as 2006 107

XV – RELATÓRIO DE CONTAS

CONTAS DO CONSELHO GERAL

RELATÓRIO SOBRE AS CONTAS DO CONSELHO GERAL

1. INTRODUÇÃO

1. As cont as do Conselho Geral da Ordem dos Advogados estão organizadas de acordo com o

POC, adapt ado à especif icidade dest a Associação e respeit ando as orient ações emanadas,

nest a mat éria, do órgão competent e, seguindo a base da cont inuidade, t endo sido observados

os princípios cont abil íst icos da prudência, consist ência, subst ância sobre a forma, da

ent idade, da mat erial idade e da compet ência dos exercícios, segundo crit érios de rigor

suport ados por um sist ema organizat ivo e de cont rolo int erno apropriados.

2. Est as demonst rações f inanceiras ref lect em, assim, uma imagem verdadeira e apropriada

dos result ados, bem como da sit uação pat rimonial do Conselho Geral.

3. Em anexo apresent a-se as seguint es demonst rações contabilíst icas:

• Balanço analít ico

• Demonst ração de Result ados analít ica

• Anexo ao Balanço e à Demonst ração de Result ados

• Demonst ração desenvolvida dos result ados, comparat iva com os anos ant eriores

• Execução orçament al e respect iva anál ise

Em t ermos de apreciação global, e comparat ivament e com o ano ant erior, o result ado é

f rancament e mais favorável, i lust rado pelos diversos indicadores a que se fará referência, dos

quais se dest aca o result ado l íquido do exercício que se f ixou em 257 425,35 €, posit ivo,

cont ra um result ado negat ivo do ano ant erior de (-) 245 954,51 €.

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2. PROVEITOS E GANHOS

Desde logo, os proveit os t ot ais cresceram quase 7,5% para o que foi det erminant e o aument o

de 5% dos proveit os estatut ários, mas sobret udo o aumento da Receit a da Procuradoria em

cerca de 17%.

Com excepção dos pat rocínios, que t iveram uma quebra de 33%, em t odas as demais rubricas

de proveit os verif icou-se um cresciment o relat ivament e ao exercício precedent e.

Cust os e proveit os t ot ais – evolução

0

2000000

4000000

6000000

8000000

10000000

12000000

14000000

16000000

2002 2003 2004 2005 2006

Pr oveit os t ot ais

Cust os t ot ais

Quot as emit idas anualment e

0

2000000

4000000

6000000

8000000

10000000

12000000

2002 2003 2004 2005 2006

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Relat ório e Cont as 2006 109

Receit a da procuradoria

0

500000

1000000

1500000

2000000

2500000

3000000

2002 2003 2004 2005 2006

Tendo sido est a a evolução das principais rubricas de proveit os, é a seguint e a sua est rut ura:

Est rut ura dos proveit os

70%

21%

9%

Quot izações - 70,70%

Pr ocur ador ia - 20,75%

Out r as r eceit as - 8,55%

Relat ivamente às duas principais rubricas de proveit os, represent ando mais de 90% do t ot al,

dest aca-se a diferença ent re ambas pelo impact o que cada uma delas t em na t esouraria.

Enquant o a receit a da procuradoria corresponde aos mont ant es efect ivament e recebidos, as

quot izações respeit am aos valores “ fact urados” , mas de que não há a garant ia de que se vão

receber. Com efeit o uma parcela dos valores gerados em cada ano não é recebida, por

circunst âncias diversas. A est e propósit o remet e-se para a anál ise da execução orçamental,

onde se detalha o desempenho da cobrança respect iva.

Para as quot as com mais de cinco anos de mat uridade foram, por isso, const it uídos

aj ust ament os que t ot al izam nest e moment o 830 860,03 €.

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Relat ório e Cont as 2006 110

3. CUSTOS E PERDAS

Os custos cresceram, em termos globais, 3,43%, l igeirament e mais do que no ano ant erior, e

em redor da t axa de inf lação.

A general idade das rubricas t eve uma variação favorável.

Except uam-se e dá-se dest aque às seguint es:

Comparticipações estatutárias, cuj o cresciment o está em l igação direct a com o

cresciment o das quot izações, uma vez que 50% dest as const it uem dotação para os

Conselhos Dist rit ais, na medida em que forem sendo recebidas.

Honorários, com um aument o de 40% result ante da cont rat ação de prest adores de

serviços pelo incremento de diversas act ividades, como o serviço de apoio à cobrança de

quot as e da sua colocação no Minist ério da Just iça para efeit os de recuperação de t arefas

relacionadas com o Acesso ao Direit o, passando est e cust o de 209 401,83 € para 293

441,10 €, o que não é signif icat ivo, em t ermos globais.

Trabalhos especializados, com um aument o de 73%, em virt ude da imput ação de cust os

diferidos de anos ant eriores relat ivos, sobret udo, aos cert if icados digit ais, cédulas e

serviços de informát ica.

Conservação e reparação, com uma variação posit iva de 46%, pelas mesmas razões:

imputação a est e exercício de gastos com obras de readaptação, diferidas dos anos

ant eriores, sendo a imput ação feit a por t rês exercícios, incluindo o da real ização da

despesa.

Os custos financeiros t iveram um crescimento de 7,43%, em result ado do aumento de

15% dos encargos com cobrança de quot as (em que não se inclui cust as com processos

nem honorários de mandat ários) e do aumento de 7% dos descont os concedidos pelo

recebimento ant ecipado de quot as, em virt ude de maior adesão a est a modal idade de

pagamento comparat ivament e com o ano ant erior.

No que respeit a a out ros cust os não desembolsáveis, a redução das amort izações em 44,50%

deve-se à circunst ância de o imobil izado adquirido há mais t empo est ar progressivament e

t ot alment e amort izado. Quant o aos aj ust ament os para dívidas a receber, apenas se reaj ustou

o valor t ransit ado para o correspondent e ao das quotas com mais de cinco anos de

mat uridade – 69 358,09 € - e const it uíram-se aj ust amentos para dívidas de cl ient es e

devedores de pat rocínios que, apesar do acordado e da emissão das not as de débit o,

necessárias para o efeit o, o pagament o ainda não nos t er sido efect uado, apesar das

insist ências nesse sent ido.

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Relat ório e Cont as 2006 111

Para melhor i lust ração e anál ise, apresent a-se a est rut ura dos cust os:

Est rut ura dos cust os

10%

2%

10%

4%

25%

49%

Dot ações par a CD´ s - 48%

Cust os com pessoal - 10%

Honor ár ios - 2%

Segur o - 10%

Amor t izações e aj ust ament os - 4%

Out r os cust os - 25%

No gráf ico seguint e apresent a-se a evolução dos indicadores que se relacionam ent re si (o

aut o-f inanciament o gerado, o result ado l íquido e o invest iment o real izado nos úl t imos anos):

O cash f low e os invest iment os

-1500000

-1000000

-500000

0

500000

1000000

1500000

2000000

2002 2003 2004 2005 2006

Invest iment os

Amor t izações e

aj ust ament os

Aut of inanciament o

Result ado líquido

Contas do Balanço

Relat ivamente às cont as do balanço, nada de relevant e há a relat ar, remet endo-se para o

Anexo ao Balanço e à Demonst ração de Result ados.

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Relat ório e Cont as 2006 112

4. CONCLUSÕES

O salt o de um result ado negat ivo para um result ado posit ivo é sint omát ico da exist ência de

um equil íbrio ent re os custos e os proveit os.

Não t endo a Associação f inal idade lucrat iva, não deixa, por isso, de ser necessário que, mais

numa ópt ica de equil íbrio f inanceiro do que numa ópt ica de rent abil idade, deva exist ir esse

equil íbrio que é t anto mais import ant e quant o o mesmo result e da ut i l ização racional de

meios e do rigor e discipl ina na sua administ ração, de modo a que os obj ect ivos da

Inst it uição, consignados nos EOA, sej am prosseguidos.

O auto-f inanciamento gerado, e que cresceu 3% relat ivament e ao ano ant erior, é t ambém

indiciador dessa t endência de equilíbrio económico e f inanceiro, conf irmado est e pela

aut onomia f inanceira de 47% e uma l iquidez geral de 1,33.

Evolução do aut o-f inanciament o

-400000

-200000

0

200000

400000

600000

800000

1000000

2004 2005 2006

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Relat ório e Cont as 2006 113

BALANÇO –ACTIVO

BALANÇO ANALÍTICO

Cont ribuint e f iscal nº 500 965 099

Código das cont as Exercícios 2006 2005

CEE POC Descrição AB (a) AA (b) AL (c) AL(c)

ACTIVO C Imobil izado: I Imobil izações incorpóreas 431 Despesas inst alação expansão 0,00 0,00 0,00 0,00 433 Propriedade indust rial 0,00 0,00 0,00 0,00 434 Trespasses 0,00 0,00 0,00 0,00

444 Adiant ament o conta imobil izações incorpóreas 0,00 0,00 0,00 0,00

0,00 0,00 0,00 0,00 II Imobil izações corpóreas 422 Edif ícios out ras const ruções 343.409,88 66.691,27 276.718,61 211.402,77 423 Equipament o básico 0,00 0,00 0,00 0,00 424 Equipament o de t ransport e 40.000,00 30.000,00 10.000,00 20.000,00 425 Ferrament as e ut ensíl ios 2.941,11 602,71 2.338,40 2.338,40 426 Equipament o administ rat ivo 1.983.320,58 1.611.932,15 371.388,43 201.017,85 428 Out ras imobil . corpóreas 1.352.428,60 860.805,42 491.623,18 523.916,90 441 Imobil izações em curso 326.437,38 0,00 326.437,38 0,00

449 Adiant ament o cont a imobil izações corpóreas 0,00 0,00 0,00 1.381,00

4.048.537,55 2.570.031,55 1.478.506,00 960.056,92 III Invest iment os f inanceiros 411 Part es de capit al 0,00 0,00 0,00 0,00 413 Emprést imos de f inanciament o 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 D Circulant e I Exist ências II 32 Mercadorias 73.506,84 73.506,84 3.997,50 36 Mat érias primas subs. consumo 0,00 37 Adiant ament o cont a compras 0,00 0,00 73.506,84 0,00 73.506,84 3.997,50 Dívidas de t erceiros curt o prazo 211 Cl ient es c/ c 66.017,29 66.017,29 36.912,27 218 Cl ient es cobrança duvidosa 34.254,88 34.254,88 0,00

252 a 254 Advogados c/ quot izações 1.355.434,35 1.355.434,35 944.838,25

255 Advogados - quot izações em mora 830.860,03 830.860,03 0,00 0,00

2641 a 2649 Conselhos Dist rit ais e Delegações 578.867,74 578.867,74 451.392,24

22 Adiant ament os a fornecedores 2.489,26 2.489,26 1.742,35 24 Est ado e out ros entes públ icos 763,98 763,98 6.669,83 26 Out ros devedores e credores 24.805,60 24.805,60 40.433,19 2.893.493,13 865.114,91 2.028.378,22 1.481.988,13

15+18 Tít ulos negociáveis e out ras apl icações t esouraria 760.069,53 760.069,53 211.331,73

III Depósit os bancários e caixa 12 a 14 Depósit os bancários 395.803,04 395.803,04 3.394.983,49

IV 11 Caixa 6.000,00 6.000,00 6.000,00 1.161.872,57 0,00 1.161.872,57 3.612.315,22 E Acréscimos e diferiment os: 271 Acréscimos de Proveit os 168.460,23 168.460,23 227.795,12 272 Cust os diferidos 612.330,73 612.330,73 510.563,42 780.790,96 0,00 780.790,96 738.358,54

Tot al de amort izações 2.570.031,55 Tot al de provisões 865.114,91

TOTAL DO ACTIVO 8.958.201,05 3.435.146,46 5.523.054,59 6.796.716,31

O Técnico Of icial de Cont as, O Vogal Tesoureiro,

Rui Elísio Luís Fil ipe Carvalho

(a) AB - Act ivo Brut o

(b) AA - Amort izações e Aj ustamentos

(c) AL - Act ivo Líquido

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Relat ório e Cont as 2006 114

BALANÇO – PASSIVO E CAPITAL PRÓPRIO

BALANÇO ANALÍTICO

Cont ribuint e f iscal nº 500 965 099

Código das cont as

Exercícios

POC 2006 2005

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

CAPITAL PRÓPRIO

511 Fundo social 1.978.418,43 1.978.418,43

Reservas

55 Aj ust ament os de part es de capit al 0,00 0,00

56 Reservas de reaval iação

571 Reservas legais 54.226,42 54.226,42

574 Out ras reservas 93.604,91 93.604,91

59 Result ados t ransit ados 206.958,56 1.973.079,47

Subt ot al 2.333.208,32 4.099.329,23

881 Result ado l íquido do exercício 257.425,35 -245.954,51 TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO 2.590.633,67 3.853.374,72

PASSIVO

291 Provisões para pensões 250.000,00

Dívidas a t erceiros médio e longo prazo

231 Dívidas a inst it uições de crédit o

221 Fornecedores c/ c

264 Conselhos Dist rit ais e Delegações

261 Fornecedores de imobil izado c/ c

262 a 268 Out ros credores 0,00 0,00

Dívidas a t erceiros curt o prazo

211 Cl ient es

232 Dívidas a inst it uições de crédit o

221 Fornecedores c/ c 850.870,60 198.719,19

25 Advogados cont a corrent e 80.321,66 95.962,58

261 Fornecedores de imobil izado c/ c 11.860,55 19.059,44

2641 a 2649 Conselhos Dist rit ais e Delegações 1.418.409,12 1.004.305,90

24 Est ado e out ros ent es públ icos 60.834,67 50.757,93

262 a 268 Out ros credores 23.735,67 1.873,73

2.446.032,27 1.370.678,77

Acréscimos e diferiment os

273 Acréscimos de cust os 208.193,81 169.485,73

274 Proveit os diferidos 28.194,84 1.403.177,09

236.388,65 1.572.662,82

TOTAL DO PASSIVO 2.932.420,92 2.943.341,59

TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO 5.523.054,59 6.796.716,31

O Técnico Of icial de Cont as, O Vogal Tesoureiro,

Rui Elísio Luís Fil ipe Carvalho

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Relat ório e Cont as 2006 115

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

Cont ribuint e f iscal nº 500 965 099

Código das cont as

Exercícios

CEE POC Cust os e Perdas 2006 2005

A

2.a) 61 Cust o mercadorias vendidas mat érias consumidas

Mercadorias 16.112,67 1.617,87 Mat érias primas 16.112,670 1.617,87

2.b) 62 Forneciment os serviços ext ernos 8.603.064,260 7.768.859,09 3 Cust os com pessoal:

3.a) 641+642 Remunerações 1.114.191,47 1.007.593,66

3.b) 643 a 648 Encargos Sociais 293.076,44 416.777,38

Pensões 43.908,10 45.781,52 Out ros 249.168,34 1.407.267,91 370.995,86 1.424.371,04

4.a) 66.2 Amort izações do exercício 439.028,71 791.020,88 4.a) 66.6 Aj ust ament os do exercício 103.612,97 231.353,81 4.b) 67 Provisões 542.641,68 1.022.374,69

5 63 Impost os 43.649,03 26.402,97 5 65 Out ros cust os perdas operacionais 1.711.349,89 1.754.998,92 1.703.318,20 1.729.721,17

(A) 12.324.085,44 11.946.943,86

6 683+684 Amort izações provisões apl icações invest iment os f inanceiros

7 681+685

a 688 Juros e cust os similares 1.111.587,36 1.111.587,36 1.034.737,00 1.034.737,00 (C) 13.435.672,80 12.981.680,86 10 69 Cust os e perdas ext raordinárias 57.444,92 63.488,07 (E) 13.493.117,72 13.045.168,93 8+11 86 Impost o sobre rendiment o exercício 6.199,67 5.598,19 (G) 13.499.317,39 13.050.767,12 13 88 Result ado Líquido Exercício 257.425,35 -245.954,51 13.756.742,74 12.804.812,61 B Proveit os e Ganhos

1 71 Vendas e prest ações de serviços 711 Mercadorias diversas 19.316,25 6.537,71 713/ 715 Prest ação de serviços de apoio a advogados 229.749,03 249.065,28 238.255,02 244.792,73 721 Receit as est at ut árias - Quot izações 9.725.953,04 9.187.256,70

725 Receit as est at ut árias - Compart . t axas de inscrição 118.808,24 9.844.761,28 183.057,18 9.370.313,88

3 75 Trabalhos para a própria empresa 73 Proveit os suplement ares 2.987.217,43 2.658.661,00 4 74 Subsídios à exploração 4 76 Out ros proveit os e ganhos operacionais 55.025,82 3.042.243,25 749,87 2.659.410,87 (B) 13.136.069,81 12.274.517,48 5 784 Rendiment os de part icipações de capit al

6 Rendiment os t ít ulos negociáveis e out ras apl icações f inanceiras

7 781 a 788 Out ros j uros e proveit os similares 538.734,60 538.734,60 505.966,59 505.966,59

(D) 13.674.804,41 12.780.484,07 9 79 Proveit os e ganhos ext raordinários 81.938,33 24.328,54

(F) 13.756.742,74 12.804.812,61 Resumo: Result ados Operacionais (B) - (A) 811.984,37 327.573,62 Result ados Financeiros (D-B)-C-A) -572.852,76 -528.770,41 Result ados Corrent es (D)-(C) 239.131,61 -201.196,79 Result ados Ant es de Impost os (F)-(E) 263.625,02 -240.356,32 Result ado Liquido do Exercício (F)-(G) 257.425,35 -245.954,51

O Técnico Of icial de Cont as, O Vogal Tesoureiro,

Rui Elísio Luís Fil ipe Carvalho

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Relat ório e Cont as 2006 116

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

Relat ivo às cont as individuais do exercício de dois mil e seis, do Conselho Geral da Ordem dos

Advogados, pessoa colect iva públ ica, com o NIF 500 965 099.

3. As demonst rações f inanceiras apresent adas t êm como suport e os l ivros, regist os

cont abil íst icos e respect iva document ação, t endo-se adopt ado na sua preparação os princípios

cont abil íst icos geralment e aceit es const ant es do Plano Of icial de Cont abil idade, adapt ado à

especif icidade da Ordem dos Advogados.

Os crit érios valorimét ricos ut i l izados relat ivament e às cont as do Balanço e da Demonst ração

de Result ados são os do cust o hist órico. As amort izações do exercício foram efect uadas com

base em quot as constant es, calculadas pelas t axas máximas consideradas para efeit os f iscais,

de acordo com o Decret o Regulamentar n. º 2/ 90, de 12 de Janeiro.

6. A Ordem dos Advogados est á suj eit a a impost o sobre o rendiment o das pessoas colect ivas

e, de acordo com a legislação em vigor, as declarações f iscais f icam suj eit as a inspecção e

event ual aj ust amento por part e da Administ ração Fiscal, durante um período de quat ro anos

a contar do exercício a que respeit am.

O Conselho Geral apurou nas suas contas individuais IRC no mont ant e de 6 199,67 €, imposto

aut ónomo incluído.

Est e montante será aj ust ado com base no IRC apurado nos Conselhos Dist rit ais, no processo

de int egração das contas da Ordem.

7. O Conselho Geral da O.A. t eve, em média, ao seu serviço, 47 empregados.

10. Moviment os ocorridos nas rubricas do act ivo imobil izado const ant es do balanço e nas

respect ivas amort izações e aj ust amentos, de acordo com o mapa seguint e:

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Relat ório e Cont as 2006 117

ACTIVO BRUTO

Rubricas Saldo inicial

Reaval iações Aument os Al ienações Transferências

e abat es Saldo f inal

Imobilizações incorpóreas:

Despesas de inst alação 0 0

Despesas invest igação e desenvolviment o 0 0

Propriedade indust rial e out ros direit os 0 0

Trespasses 0 0 0

Imobil izações em curso 0 0

Adiant ament os p/ cont a imobil iz. incorpóreas 0 0

0 0 0 0 0 0

Imobilizações corpóreas:

Terrenos e recursos nat urais 0 0

Edif ícios e out ras const ruções 264.949 78.461 343.410

Equipament o básico 0 0

Equipament o de t ransport e 40.000 40.000

Ferrament as e ut ensíl ios 2.941 2.941

Equipament o administ rat ivo 1.393.358 589.963 0 1.983.321

Obj ect os de art e 2.879 2.879

Bibl iot eca 760.836 14.394 0 775.229

Out ras imobil izações corpóreas 574.320 574.320

Imobil izações em curso 0 326.437 326.437

Adiant ament os p/ cont a imobil iz. corpóreas 0 0

3.039.283 0 1.009.255 0 0 4.048.538

Investimentos financeiros:

Part es de capit al em empresas de grupo 0 0

Emprést imos a empresas de grupo 0 0

Part es capit al em empresas associadas 0 0 0

Emprést imos a empresas associadas 0 0 0

Tít ulos e out ras apl icações f inanceiras 0 0

Out ros emprést imos concedidos 0 0

Imobil izações em curso 0 0

Adiant ament os p/ cont a invest . f inanceiros 0 0

0 0 0 0 0 0

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Relat ório e Cont as 2006 118

AMORTIZAÇÕES E AJUSTAMENTOS

Rubricas Saldo inicial Reforço Anulação/ Reversão

Saldo f inal

Imobilizações incorpóreas:

Despesas de inst alação 0 0 Despesas de invest igação e de desenvolviment o

0 0

Propriedade indust rial e out ros direit os 0 0

Trespasses 0 0 0

0 0 0 0 Imobilizações corpóreas:

Terrenos e recursos nat urais 0 0

Edif ícios e out ras const ruções 53.546 13.145 66.691

Equipament o básico 0 0

Equipament o de t ransport e 20.000 10.000 30.000

Ferrament as e ut ensíl ios 603 0 603

Equipament o administ rat ivo 1.192.340 419.592 1.611.932

Obj ect os de art e 700 0 700

Bibl iot eca 255.880 38.761 294.642

Out ras imobil izações corpóreas 557.538 7.926 0 565.464

2.080.607 489.424 0 2.570.032 Investimentos financeiros:

Tít ulos e out ras apl icações f inanceiras 0 0

Out ros emprést imos concedidos 0 0

0 0 0 0

14. Os bens do act ivo imobil izado encont ram-se afect os às act ividades desenvolvidas pelos

diversos serviços do Conselho Geral.

15. Bens em regime de locação f inanceira:

BENS EM REGIME DE LOCAÇÃO FINANCEIRA

Descrição Valor de aquisição

Amort izações do exercício

Amort izações acumuladas

Valor cont abil íst ico

Valor em dívida

Viat ura 66-99-XJ 40.000 10.000 30.000 10.000 11.860,55

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21. Moviment os ocorridos nas cont as de “ Aj ustament os do act ivo circulante” , conforme o

mapa seguinte:

AJUSTAMENTOS

Rubricas Saldo inicial Reforço Reversão Saldo f inal

Existências:

Mat érias-primas, subsidiárias e de consumo 0 0

Produt os e t rabalhos em curso 0 0

Subprodut os, desperdícios, resíduos e refugos 0 0

Produt os acabados e int ermédios 0 0

Mercadorias 0 0

0 0 0 0 Dívidas de terceiros - Curto prazo:

Cl ient es, c/ c 0 0

Cl ient es - Tít ulos a receber 0 0

Cl ient es de cobrança duvidosa 0 34.255 34.255

Empresas do grupo 0 0

Empresas part icipadas e part icipant es 0 0

Advogados 761.502 69.358 830.860

Est ado e out ros ent es públ icos 0 0

Out ros devedores 0 0

Subscrit ores de capit al 0 0 761.502 103.613 0 865.115 Títulos negociáveis:

Acções em empresas do grupo 0 0

Obrigações e t ít ulos part icipação empresas do grupo 0 0

Acções em empresas associadas 0 0 Obrigações e t ít ulos part icipação empresas associadas 0 0

Out ros t ít ulos negociáveis 0 0

Out ras apl icações de t esouraria 0 0

0 0 0 0

23. As dívidas de cobrança duvidosa respeit am a devedores diversos, conforme processos

individuais respect ivos – 34 255,00 euros – e advogados com quot as em at raso por um prazo

superior a cinco anos.

34. Desdobrament o das cont as de provisões e expl icit ação dos moviment os ocorridos no

exercício, como segue:

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Relat ório e Cont as 2006 120

PROVISÕES

Cont as Saldo inicial Aument o Redução Saldo f inal

291 - Provisões para pensões 0 250.000 250.000

292 - Provisões para impost os 0 0

293 - Provisões para processos j udiciais em curso 0 0

294 - Provisões para acident es de t rabalho 0 0

295 - Provisões para garant ias a cl ient es 0 0

298 - Out ras provisões 0 0

0 250.000 0 250.000

A const it uição das provisões t em origem nos compromissos que a Ordem dos Advogados t em

para com pensionist as, quer a t ít ulo de pensão, quer a t ít ulo de complement os de reforma.

Est a provisão pret ende abranger t odos os reformados ou pensionist as a nível nacional,

considerando a circunstância de est a provisão não t er estado a ser const it uída em qualquer

dos Conselhos Dist ri t ais.

O mont ant e das pensões e complement os de reforma respeit am a 11 indivíduos, com idades

compreendidas ent re os 58 e os 83 anos, a que corresponde, actualment e, um encargo anual

de cerca de 60 000,00 euros.

A provisão const it uída é uma mera est imat iva, estando em curso o cálculo mais rigoroso dest a

responsabil idade fut ura a cargo de um act uário, a f im de se efect uar o aj ust ament o

adequado.

40. Movimento dos capit ais próprios

DEMONSTRAÇÃO DA VARIAÇÃO DOS CAPITAIS PRÓPRIOS

Moviment os Saldo inicial Aument os Diminuições Saldo f inal

Fundo social 1.978.418 0 0 1.978.418

Aj ust ament os part es capit al f i l iais e associadas 0 0 0 0

Reservas de reaval iação 0

Reservas legais 54.226 0 0 54.226

Reservas est at ut árias 0

Reservas cont rat uais 0

Reservas Livres 93.605 0 0 93.605

Subsídios 0

Doações 0

Result ados t ransit ados 1.973.079 316.553 2.082.674 206.959

Result ado l íquido do exercício -245.955 257.425 -245.955 257.425

Tot al do capit al próprio 3.853.375 573.979 1.836.720 2.590.634

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Relat ório e Cont as 2006 121

41. Demonst ração do custo das mercadorias vendidas e das mat érias consumidas

CUSTO DE MERCADORIAS VENDIDAS E MATÉRIAS CONSUMIDAS

Moviment os Mercadorias Mat érias-primas, subsidiárias e de

consumo Tot al

Exist ências iniciais 3.998 0 3.998

Compras 21.292 0 21.292

Regularização de exist ências 64.330 0 64.330

Exist ências f inais 73.507 0 73.507

Cust o no exercício 16.113 0 16.113

43. Os t it ulares dos cargos não são remunerados.

44. Repart ição do valor l íquido das vendas e das prest ações de serviços.

VENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS POR MERCADOS

Moviment os Mercado nacional

Mercado int racomunit ário

Mercado países t erceiros

Tot al

Mercadorias 19.316 19.316

Produt os acabados e int ermédios 0 Subprodut os, desperdícios, resíduos e refugos 0

Prest ações de serviços 229.749 229.749 Cust o das vendas e das prest ações de serviços 249.065 0 0 249.065

45. Demonst ração dos Result ados Financeiros, como segue:

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS FINANCEIROS

Exercícios Exercícios Cust os e perdas

2006 2005 Proveit os e ganhos

2006 2005

68.1 Juros suport ados 8.535 6.212 78.1 Juros obt idos 1.582 764

68.2 Perdas empresas do grupo e associadas 78.2 Ganhos empresas grupo e associadas

68.3 Amort izações invest iment os em imóveis 78.3 Rendiment os de imóveis

68.4 Aj ust ament os apl icações f inanceiras 0 78.4 Rendiment os part icipações de capit al

68.5 Diferenças de câmbio desfavoráveis 78.5 Diferenças câmbio favoráveis 0 39

68.6 Descontos pront o pagam concedidos 1.043.400 976.693 78.6 Descontos pront o pagam obt idos

68.7 Perdas al ienação apl icações t esouraria 59.652 51.831 78.7 Ganhos al ienação apl icações t esouraria 15.877 487.376

68.8 Out ros cust os perdas f inanceiras 78.8 Reversões e out ros proveit os f inanceiros

Result ados f inanceiros -572.853 -59.182 78.9 Out ros proveit os e ganhos f inanceiros 521.275 487.376

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Relat ório e Cont as 2006 122

46. Demonst ração dos Result ados Ext raordinários, como segue:

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS

Exercícios Exercícios Cust os e perdas

2006 2005 Proveit os e ganhos

2006 2005

69.1 Donat ivos 9.914 15.610 79.1 Rest it uição de impost os 0

69.2 Dívidas incobráveis 79.2 Recuperação de dívidas

69.3 Perdas em exist ências 79.3 Ganhos em exist ências 64.330

69.4 Perdas em imobil izações 79.4 Ganhos em imobil izações

69.5 Mult as e penal idades 6.202 1.340 79.5 Benef ícios penal idades cont rat uais

69.6 Aument os de amort izações 79.6 Reduções de provisões

69.7 Correcções exercícios ant eriores 41.312 33.326 79.7 Correcções exercícios ant eriores 3.332 24.071

69.8.1 Insuf iciência est imat iva impost os s/ lucros 16 13.213 79.8.1

Excesso de est imat iva impost os s/ lucros

69.8.2 Diferenças de câmbio ext raordinárias 79.8.2 Diferenças de câmbio ext raordinárias

69.8 Out ros não especif icados 79.8.3 Subsídios para invest iment os

Result ados ext raordinários 24.493 -39.160 79.8.8 Out ros não especif icados 14.276 257

47. Em cumprimento do que dispõe o Decret o Lei n.º 411/ 91, de 17 de Out ubro, se relata que

a dívida corrent e à Segurança Social à data do encerramento de cont as é de € 23 638,51,

correspondent e a dívida não vencida.

48. Não exist em dívidas ao Est ado em mora.

Relat ivamente aos rest ant es números do “ ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE

RESULTADOS” , nada há a declarar ou a coment ar, por não se apl icarem à Inst it uição, não

respeit arem a fact os ou sit uações não mat erialmente relevant es ou por não t erem ocorrido no

exercício.

O Técnico Of icial de Cont as, O Vogal Tesoureiro,

Rui Elísio Luís Fil ipe Carvalho

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Relat ório e Cont as 2006 123

ANÁLISE COMPARATIVA DOS RESULTADOS

Descrição 2006 2005 2004 Variação

2005/ 2006 (%)

CUSTOS E PERDAS

Comparticipações estatuárias 4.862.976,99 4.593.628,65 4.185.253,55 5,86%

CDL 2.298.906,26 2.187.300,42 1.982.757,89 5,10%

CDP 1.453.134,23 1.368.470,89 1.269.265,53 6,19%

CDC 589.453,09 556.102,62 506.652,09 6,00%

CDE 246.612,48 234.339,65 201.059,63 5,24%

CDF 158.768,65 141.757,07 129.437,31 12,00%

CDA 36.272,56 34.589,83 30.900,05 4,86%

CDM 79.829,72 71.068,17 65.181,05 12,33%

Fornecimentos e serviços externos 3.783.687,04 3.201.555,11 3.143.042,27 18,18%

Elect ricidade 22.146,39 18.311,23 12.293,13 20,94%

Combust ível 1.922,95 1.851,72 774,91 3,85%

Água 1.459,98 2.044,75 2.045,95 -28,60%

Ferrament as ut ensíl ios desgast e rápido 4.313,39 4.278,35 2.465,96 0,82%

Livros document ação t écnica 305,33 3.036,36 375,83 -89,94%

Mat erial escrit ório 31.812,88 67.241,57 54.903,30 -52,69%

Art igos para ofert a 11.290,59 6.364,81 3.020,99 77,39%

Rendas e alugueres 50.599,70 60.300,69 65.447,07 -16,09%

Despesas represent ação 12.586,62 32.612,14 16.333,36 -61,41%

Comunicação 474.002,13 413.017,19 392.003,49 14,77%

Seguros 1.360.794,10 1.348.247,21 1.304.275,41 0,93%

Transport e mat erial equipament o 1.329,08 11.293,27 219,96 -88,23%

Transport es pessoal 4.326,48 3.776,80 3.374,84 14,55%

Deslocações est adas pessoal 12.754,71 16.088,57 30.493,69 -20,72%

Deslocações est adas t i t ulares cargos 171.211,98 162.674,99 116.070,89 5,25%

Comissões 203,00 24.994,71 3.541,00 -99,19%

Honorários 293.441,10 209.401,83 169.787,76 40,13%

Cont encioso not ariado 829,16 4.967,51 830,79 -83,31%

Conservação reparação 104.324,78 71.321,54 59.613,86 46,27%

Publ icações (anúncios, edit ais e avisos) 22.918,81 14.408,91 38.846,55 59,06%

Limpeza, higiene e confort o 44.546,68 42.945,45 37.767,49 3,73%

Vigilância e segurança 17.195,29 11.020,89 n/ a

Trabalhos especial izados 1.106.464,38 636.921,94 797.002,39 73,72%

Águas, cafés e out ros 15.707,22 14.634,42 13.839,22 7,33%

Não especif icados 17.200,31 19.798,26 17.714,43 -13,12%

Custos com pessoal 1.407.267,91 1.424.371,04 1.319.115,03 -1,20%

Remunerações 1.114.191,47 1.007.593,66 1.075.946,53 10,58%

Encargos sobre remunerações 211.357,49 196.277,91 199.546,49 7,68%

Out ros cust os com pessoal 81.718,95 220.499,47 43.622,01 -62,94%

Outros custos perdas operacionais 1.727.462,56 1.705.014,37 2.072.787,61 1,32%

Quot izações f i l iação 60.578,25 54.568,41 56.586,00 11,01%

Subsídios Conselhos Dist ri t ais 1.625.820,69 1.623.658,18 1.981.732,83 0,13%

Subsídios, bolsas e prémios 15.538,47 27.779,65 n/ a

Inscrições em event os 6.707,06 7.160,90 1.466,89 -6,34%

Despesas não especif icadas 18.818,09 19.626,88 5.222,24 -4,12%

Amortizações e ajustamentos 439.028,71 791.020,88 727.124,30 -44,50%

Ajustamentos de dívidas a receber 103.612,97 231.353,81 -55,21%

Custos e perdas financeiras 1.111.587,36 1.034.737,00 1.210.481,12 7,43%

dos quais: Descont o recebiment o ant ecipado quot izações 1.042.399,56 973.631,72 936.457,43 7,06%

Encargos com cobrança quot izações 56.623,33 49.251,81 63.756,00 14,97%

Custos e perdas extraordinárias 57.494,18 63.488,07 22.284,94 -9,44%

dos quais

Donat ivos 9.913,97 15.609,80 8.500,00 -36,49%

TOTAL DE CUSTOS 13.493.117,72 13.045.168,93 12.680.088,82 3,43%

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Relat ório e Cont as 2006 124

Descrição 2006 2005 2004 Variação

2005/ 2006 (%)

PROVEITOS GANHOS

Proveitos estatutários 9.844.761,28 9.370.313,88 8.591.925,73 5,06%

Quot izações 9.725.953,04 9.187.256,70 8.399.020,58 5,86% Compart icipação t axas inscrição advogados 118.808,24 183.057,18 192.905,15 -35,10%

Receita da Procuradoria 2.854.894,53 2.442.041,97 2.380.223,09 16,91%

Vendas prestações serviços (apoio a advogados) 249.065,28 244.792,73 217.515,62 1,75%

Patrocínios 90.448,85 135.395,53 25.750,00 -33,20%

Inscrições em eventos 8.624,00 2.201,71 -100,00%

Outros proveitos e ganhos 178.838,20 97.677,91 61.194,29 83,09%

Proveitos e ganhos financeiros 538.734,60 505.966,59 478.548,33 6,48%

dos quais: Relat ivos a recebiment o ant ecipado quot izações imput ável aos CD´ s 521.199,80 486.815,88 468.428,78 7,06%

TOTAL DE PROVEITOS 13.756.742,74 12.804.812,61 11.757.358,77 7,43%

RESULTADO ANTES DE IMPOSTOS 263.625,02 -240.356,32 -922.730,05 209,68%

IRC e Imposto autónomo 6.199,67 5.598,19 3.403,15 10,74%

RESULTADO LÍQUIDO 257.425,35 -245.954,51 -926.133,20 204,66%

VALOR ACRESCENTADO 1.715.292,96 1.238.717,22 458.428,90 38,47%

AUTO-FINANCIAMENTO GERADO 800.067,03 776.420,18 -199.008,90 3,05%

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Relat ório e Cont as 2006 125

EXECUÇÃO ORÇAMENTAL E RESPECTIVA ANÁLISE

1. NOTA PRÉVIA

Est e document o, ao cont rário do precedent e, cuj o obj ect ivo é a anál ise do pont o de vist a

económico, t em como f inal idade a anál ise das cont as na ópt ica f inanceira, não estando

cont empladas, ent re out ras, rubricas relat ivas aos cust os não desembolsáveis.

A execução do orçament o pautou-se pela observância dos princípios orientadores que

presidiram à sua elaboração, designadament e a discipl ina e o rigor na realização das despesas

e um part icular esforço na real ização das receit as.

Est e facto pode ser constat ado pelo result ado f inal.

2. ANÁLISE GLOBAL

Com efeit o, em t ermos globais, a execução do orçament o foi encerrada com um saldo f inal

posit ivo de cerca de 77 000,00 euros, cont ra um orçamento aprovado apont ando para um

saldo f inal negat ivo de cerca de 200 000,00 euros.

Est e result ado é conseguido com a conj ugação de um desvio favorável nas receit as na ordem

dos 6% com um desvio desfavorável nas despesas t ot ais de cerca de 4,7%.

As receit as corrent es t ot al izaram 11 639 567,32 euros e as despesas t otais at ingiram 11 671

592,10 euros, conforme o mapa seguinte:

EXECUÇÃO ORÇAMENTAL – 2006

SÍNTESE

Desvio Descrição Orçament o Real ização

Valor %

Receit as t ot ais 10.975.650,21 11.639.567,32 663.917,11 6,05%

Excedent e gerado 859.983,35 1.049.253,44 189.270,09 22,01%

Out ras receit as 0,00 109.166,88 109.166,88 n/ a

Despesas corrent es t ot ais 10.115.666,86 10.590.313,88 474.647,02 4,69%

Despesas de invest iment o 1.071.056,73 1.081.278,22 10.221,49 0,95%

Saldo orçament al f inal -211.073,38 77.142,10 288.215,48 136,55%

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Relat ório e Cont as 2006 126

As despesas de capit al , a que a seguir se fará referência, t ambém se f ixaram, em t ermos

globais, dent ro do orçament o. O excedent e gerado foi prat icament e suf icient e, embora

t ot alment e absorvido, para f inanciar as despesas de invest iment o realizadas, ao cont rário do

que fora proj ect ado no orçament o.

Execução orçament al

0

2000000

4000000

6000000

8000000

10000000

12000000

14000000

Receit as cor r ent es Despesas cor r ent es Excedent e ger ado

Or çament ado

Realizado

Despesas de capit al e excedent e gerado

0

200000

400000

600000

800000

1000000

1200000

Or çament ado Realizado

Despesas de capit al

Excedent e ger ado

3. RECEITAS CORRENTES

O desvio favorável nas receit as deve-se fundamentalment e à Receit a da Procuradoria, cuj o

montant e real izado se sit uou acima do previst o em cerca de 27%.

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Relat ório e Cont as 2006 127

RECEITAS CORRENTES

Desvio Descrição Orçament o Real ização Valor %

Quot izações est at ut árias 8.131.265,64 8.141.868,88 10.603,24 0,13%

Compart icipação em t axas de inscrição de advogados 139.384,57 190.735,12 51.350,55 36,84%

Receit a da Procuradoria 2.300.000,00 2.914.229,42 614.229,42 26,71%

Publ icidade 100.000,00 58.828,64 -41.171,36 -41,17%

Pat rocínios 40.000,00 26.854,91 -13.145,09 -32,86%

Rest ant es receit as 265.000,00 307.050,35 42.050,35 15,87%

Receit as t ot ais 10.975.650,21 11.639.567,32 663.917,11 6,05%

Por out ro lado, as receit as estat ut árias, que represent am pouco mais de 70% das receit as

t ot ais, t iveram bom desempenho, t endo sido recebido prat icament e o orçament ado ao nível

das quot izações, enquanto a compart icipação em taxas de inscrição de advogados apresent am

um desvio favorável de cerca de 36%.

O desvio desfavorável verif icado na publ icidade e em pat rocínios, embora signif icat ivo em

t ermos relat ivos, t em pouco peso em t ermos absolut os.

No que respeit a ainda às quot izações pese embora a circunstância de se t er real izado o

orçamento, a verdade é que, em virt ude de o número de advogados act ivos inscrit os t er sido

superior ao previst o no orçament o, o montant e de quot as que deveria t er sido recebido (mais

6,8%) t ambém deveria t er sido superior. Assim, e conforme se demonst ra no quadro seguint e,

as dívidas de quot as aument aram cerca de 540 000,00 euros, embora se t enham recuperado

de dívidas ant igas cerca de 460 000,00 euros.

Mont ant e orçament ado 8.131.265,64

Quot as do ano fact uradas 8.683.554,31

Mont ant e t ot al recebido 8.141.868,88

> Dest as, respeit ando ao ano em anál ise 7.679.317,36

> E respeit ando aos períodos ant eriores 462.551,52

Aumento da dívida 541.685,43

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Relat ório e Cont as 2006 128

4. DESPESAS CORRENTES

No quadro seguint e desenvolvem-se as principais rubricas das despesas corrent es e

respect ivos desvios face ao orçament o:

DESPESAS CORRENTES

Desvio Descrição Orçament o Real ização

Valor %

Compart icipações dos Conselhos Dist rit ais em quot izações 4.065.632,82 3.899.109,47 -166.523,35 -4,10%

Subsídios aos Conselhos Dist rit ais 1.600.000,00 1.625.460,69 25.460,69 1,59%

Seguro de responsabil idade prof issional 1.346.730,00 1.329.194,95 -17.535,05 -1,30%

Seguro de acident es pessoais de t i t ulares de cargos 21.000,00 28.077,78 7.077,78 n/ a

Deslocações e est adas de t i t ulares de cargos 100.000,00 129.931,79 29.931,79 29,93%

Comissões e act ividades programát icas 187.672,36 413.788,55 226.116,19 120,48%

Despesas com Pessoal

Remunerações 1.044.045,24 1.091.770,63 47.725,39 4,57%

Encargos sociais 195.094,67 207.239,00 12.144,33 6,22%

Pensões e complement os de reforma 37.975,54 43.908,10 5.932,56 15,62%

Out ras despesas com pessoal 110.158,00 39.091,17 -71.066,83 -64,51%

Tot al das despesas com pessoal 1.387.273,45 1.382.008,90 -5.264,55 -0,38%

Honorários 245.929,81 293.367,60 47.437,79 19,29%

Trabalhos especial izados 602.847,50 509.191,50 -93.656,00 -15,54%

Rendas e alugueres 46.557,60 49.938,16 3.380,56 7,26%

Comunicação 370.000,00 456.690,95 86.690,95 23,43%

Conservação e reparação 36.489,89 39.467,97 2.978,08 8,16%

Out ras despesas corrent es (em anexo) 293.205,78 434.085,57 140.879,79 48,05%

Tot al de despesas corrent es 10.115.666,86 10.590.313,88 474.647,02 4,69%

Embora as diversas rubricas apresent em comport ament o variável, com desvios desfavoráveis

em algumas delas e favoráveis em out ras, o desvio f inal global é apenas de 4,69%, como se

referiu.

De realçar que as rubricas com maior peso no orçament o (seguro de responsabil idade

prof issional, dot ações para os Conselhos Dist rit ais e despesas com pessoal) não apresentam,

prat icament e, qualquer desvio. Por out ro lado, se expurgarmos os gast os com comissões e

act ividades programát icas, o desvio nas despesas corrent es é nulo (-0,6%).

Apresent a-se o desdobrament o, por nat ureza ou por cent ros de act ividade, conforme os

casos, das rubricas com desvio mais signif icat ivo – comunicação, honorários e t rabalhos

especial izados:

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Relat ório e Cont as 2006 129

Comunicação

Por natureza

Telefone e fax 30.823,54 6,75%

Telemóveis 15.707,61 3,44%

Correio f ísico e mail l ing 254.982,13 55,83%

Int ernet 996,68 0,22%

TV Cabo 536,87 0,12%

Dados - GPRS / CDS 153.644,12 33,64%

Total 456.690,95 100,00%

Honorários (com Iva incluído)

Por centro de actividade

Gabinet e de Apoio ao Bastonário 36.500,00 14,61%

Gabinet e de Apoio Jurídico 8.250,00 3,30%

Gabinet e de Est udos 6.000,00 2,40%

Inst it ucional 2.380,56 0,95%

Conselho Geral 15.510,00 6,21%

Sit e 8.845,00 3,54%

Financeiro 61.098,50 24,45%

Processos 104.749,25 41,93%

Bibliot eca 3.508,02 1,40%

Bolet im 3.000,00 1,20%

Total 249.841,33 100,00%

Trabalhos especializados

Por centro de custo

Est rut ura 17.520,66 3,44%

Bast onário e Inst it ucional 38.216,25 7,51%

Gabinet e de Apoio ao Bastonário 760,39 0,15%

Conselho Geral 2.654,74 0,52%

Financeiro 44.875,42 8,81%

Bibliot eca 3.406,15 0,67%

Processos 24.321,00 4,78%

Informát ica 36.081,06 7,09%

Edit orial 6.911,67 1,36%

Sit e 13.429,75 2,64%

Bolet im 197.706,80 38,83%

Revist a 123.307,61 24,22%

Total 509.191,50 100,00%

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Relat ório e Cont as 2006 130

Quant o aos gast os realizados com comissões, inst it ut os, associações int ernacionais e

act ividades programát icas, a sua dist ribuição apresent a a seguint e est rut ura:

Comissões 30.416,32

Inst it ut os 2.489,44

Associações int ernacionais 12.416,69

Act ividades programát icas 153.023,37

Observat ório da advocacia 22.022,00

Advocacia prevent iva 193.420,73

Total 413.788,55

Act ividades programát icas

1%7%

3%

37%

5%

47%

Comissões (7%)

Inst it ut os (1%)

Associações int er nacionais (3%)

Act ividades pr ogr amát icas (37%)

Obser vat ór io da Advocacia (5%)

Advocacia Pr event iva (47%)

5. DESPESAS DE CAPITAL

Quant o às despesas de capit al realça-se a circunst ância de as despesas de invest iment o t erem

f icado aquém do orçament o cerca de 15%. As rest ant es despesas respeit am às rendas de

locação f inanceira da viat ura, pagament o do serviço de dívida por cont a e a receber do

Conselho Dist rit al de Faro e ainda o pagament o do emprést imo hipot ecário cont raído para

aquisição da Delegação de Bragança.

Paralelamente foi o Conselho Geral reembolsado de part e do subsídio para invest iment os

oport unament e concedido ao Conselho Dist rit al da Madeira.

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Relat ório e Cont as 2006 131

Os gastos em invest iment os dist ribuíram-se por t rês grandes grupos:

• Cert if icados digit ais e cédulas prof issionais, represent ando 27% do t ot al daquelas

despesas, cuj o custo é diferido para um período de t rês anos.

• Programas de informát ica, de que se destaca o SINOA – Sist ema de Informação da

Ordem dos Advogados – l icenças de ut i l ização, upgrades e equipamento,

representando uma fat ia de 59%.

• Os rest ant es 14% dest inaram-se a diverso equipament o, obras de readaptação e à

Bibl iot eca.

Invest iment os

27%

59%

14%

Cer t if icados digit ais e cédulas

Invest iment os na ár ea

infor mát ica

Rest ant es invest iment os

Em anexo:

• Mapa das despesas de capit al

• Desenvolviment o de “ out ras despesas corrent es”

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Relat ório e Cont as 2006 132

DESPESAS DE CAPITAL

Desvio Descrição Orçament o Real ização

Valor %

Cert if icados digit ais 380.872,06 212.339,27 -168.532,79 -44,25%

Novas Cédulas 48.858,00 32.369,43 -16.488,57 -33,75%

Nova apl icação informát ica 161.931,96 169.871,50 7.939,54 4,90%

Equipament o de informát ica, incluindo hardware SINOA 202.517,70 224.453,54 21.935,84 10,83%

Programas de informát ica, upgrades e l icenças 152.852,65 134.011,13 -18.841,52 -12,33%

Mobil iário e equipament o administ rat ivo 19.000,00 23.806,29 4.806,29 25,30%

Out ro equipament o de informát ica 0,00 3.174,50 3.174,50 n/ a

Out ro equipament o 5.000,00 5.053,70 53,70 1,07%

Obras de rest auro 20.000,00 75.024,11 55.024,11 275,12%

Livros e assinat uras 30.000,00 14.393,65 -15.606,35 -52,02%

Sit e 42.350,00 0,00 -42.350,00 -100,00%

Subt ot al 1.063.382,37 894.497,12 -168.885,25 -15,88%

Rendas de locação f inanceira - viat ura 7.674,36 7.792,54 118,18 1,54%

Serviço de dívida de cont a do CDF 0,00 53.848,80 53.848,80 n/ a

Serviço de dívida de cont a da Delegação Bragança 0,00 125.139,76 125.139,76 n/ a

TOTAL DE DESPESAS DE CAPITAL 1.071.056,73 1.081.278,22 10.221,49 0,95%

FINANCIAMENTOS

Reembolso do subsídio do CDM (part e) 0,00 109.166,88 109.166,88 n/ a

Excedent e gerado no período 859.983,35 1.049.253,44 189.270,09 22,01%

TOTAL DE FINANCIAMENTOS 859.983,35 1.158.420,32 298.436,97 34,70%

SALDO FINAL DA EXECUÇÃO ORÇAMENTAL -211.073,38 77.142,10 288.215,48 -136,55%

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Relat ório e Cont as 2006 133

OUTRAS DESPESAS CORRENTES

Desvio Descrição Orçament o Real ização

Valor %

Elect ricidade 13.500,00 21.082,21 7.582,21 56,16%

Água 2.150,00 1.700,71 -449,29 -20,90%

Ferrament as e ut ensíl ios de desgast e rápido 3.000,00 4.313,39 1.313,39 43,78%

Livros e document ação t écnica 2.000,00 305,33 -1.694,67 -84,73%

Mat erial de escrit ório 47.900,00 25.962,45 -21.937,55 -45,80%

Art igos para ofert a 100,00 3.943,65 3.843,65 3843,65%

Aluguer de equipament o 0,00 740,00 740,00 n/ a

Despesas de represent ação 9.000,00 10.943,22 1.943,22 21,59%

Seguro mult i-r iscos 2.000,00 1.994,29 -5,71 -0,29%

Transport es de mat erial e equipament o 5.000,00 1.329,08 -3.670,92 -73,42%

Transport es de pessoal 3.300,00 4.326,48 1.026,48 31,11%

Deslocações e est adas do pessoal 12.700,00 12.754,71 54,71 0,43%

Cont encioso e not ariado 1.000,00 829,16 -170,84 -17,08%

Divulgação obrigat ória e inst it ucional 11.500,00 3.213,24 -8.286,76 -72,06%

Serviço de vigi lância 15.895,78 17.103,45 1.207,67 7,60%

Limpeza, higiene e confort o 42.500,00 44.546,68 2.046,68 4,82%

Ornament ação e decoração 0,00 1.352,76 1.352,76 n/ a

Águas, cafés e out ros 3.000,00 15.375,28 12.375,28 412,51%

Jornais e revist as 660,00 13,10 -646,90 -98,02%

Gast os com viat ura 5.000,00 6.332,02 1.332,02 26,64%

Refeições conv. serviço t i t ulares de cargos na Ordem 7.000,00 11.261,25 4.261,25 60,88%

Não especif icados 500,00 35.764,41 35.264,41 7052,88%

Impost os 500,00 49,26 -450,74 -90,15%

Quot izações j unt o de Associações Int ernacionais 52.500,00 12.686,51 -39.813,49 -75,84%

Subsídios, bolsas, prémios e donat ivos 0,00 10.910,43 10.910,43 n/ a

Inscrições em event os 0,00 2.879,54 2.879,54 n/ a

Despesas f inanceiras 52.500,00 69.084,21 16.584,21 31,59%

dos quais, c/ cobranças de quot as 42.500,00 56.623,33 14.123,33 33,23%

Pagament o de impost os dos CD´ s 0,00 113.288,75 113.288,75 n/ a

TOTAL 293.205,78 434.085,57 140.879,79 48,05%

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Relat ório e Cont as 2006 134

PUBLICAÇÕES DA ORDEM DOS ADVOGADOS

RESULTADOS

Descrição Edições Bolet im Revist a Tot al Geral

Bolet im nº 39 52.085,78 52.085,78

Bolet im nº 40 45.748,99 45.748,99

Bolet im nº 41 49.572,20 49.572,20

Bolet im nº 42 54.262,41 54.262,41

Bolet im nº 43 45.126,72 45.126,72

Bolet im nº 44 45.842,20 45.842,20

Revist a nº III-2005 38.093,67 38.093,67

Revist a nº I-2006 43.849,27 43.849,27

Concepção, produção e dist ribuição Revist a nº II-2006 71.567,56 71.567,56

Subt ot al

292.638,30 153.510,50 446.148,80

Receit as de publ icidade

76.874,05 76.874,05

Cust o l íquido f inal

215.764,25 153.510,50 369.274,75

Tot al de exemplares

181.000 181.000

Cust o médio de cada exemplar

1,62

RESUMO

Descrição

Bolet im Revist a Publ icidade Obs

Orçament ado

264.000,00

78.750,00

100.000,00

Realizado

292.638,30

153.510,50

76.874,05

Desvio

28.638,30

74.760,50

-23.125,95

Desfavorável

10,85%

94,93%

-23,13%

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Relat ório e Cont as 2006 135

CONTAS CONSOLIDADAS

RELATÓRIO SOBRE AS CONTAS CONSOLIDADAS

1. INTRODUÇÃO

1. As cont as individuais de cada um dos Conselhos Dist rit ais são da responsabil idade de cada

um dest es órgãos a quem compet e a sua preparação e envio, após aprovação, para o Conselho

Geral, para efeit os da sua int egração com as cont as do Conselho Geral, const it uindo est a

int egração um documento único de relat o f inanceiro quer para f ins int ernos, quer para o

cumpriment o de obrigações legais.

2. As respect ivas demonst rações f inanceiras deverão ser divulgadas, conj unt ament e com o

relat ório de act ividades, nas datas e locais próprios, previst o no EOA.

3. O plano de cont abil idade, a discipl ina, os crit érios, os princípios e os procediment os a

adoptar na preparação das cont as individuais são de apl icação geral e uniforme por t odas as

ent idades cont abil íst icas (Conselhos Dist ri t ais e Delegações com contabil idade organizada,

apl icando-se os procediment os previst os no Guia de Procedimentos das Delegações, quando

não possuam cont abil idade organizada, sendo est e o caso mais geral), enquadrado no sist ema

organizat ivo de cada uma dessas ent idades.

4. Por est as razões, as cont as de t odos os Conselhos Dist rit ais, que j á int egram as cont as das

Delegações da sua j urisdição, devem ser revist as e event ualmente reformuladas, do ponto de

vist a t écnico, a f im de possibil i t ar a sua int egração, de forma a que o document o f inal

t raduza f ielment e a sit uação pat rimonial , de result ados e de demonst ração do cumpriment o

das obrigações legais a que a Inst it uição est á obrigada.

5. Assim, este relat o é compost o pelas seguint es demonst rações cont abil íst icas e f inanceiras:

a. Balanço analít ico

b. Demonst ração de result ados analít ica

c. Anexo ao balanço e à demonst ração de result ados

2. APRECIAÇÃO GLOBAL

Resultados

O result ado l íquido consol idado, f ixado em 157 551,93 euros negat ivos, é prat icament e

idênt ico ao do ano ant erior (157 880,92 euros negat ivos), ist o porque, quer os proveit os, quer

os cust os, cresceram no mesmo mont ant e (cerca de 4%).

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Relat ório e Cont as 2006 136

Anal isando cada uma das rubricas constat a-se t ambém que a sua variação é mínima, sit uando-

se abaixo daqueles l imit es. Apenas os result ados ext raordinários (custos e perdas) t iveram

uma variação maior, num caso e nout ro.

Estrutura de capitais

Apesar de t erem sido efect uados invest iment os globais de cerca de 1 350 000,00 euros,

quando o cash f low gerado foi inferior a 900 000,00 euros, a autonomia f inanceira da

Associação, que se sit ua nos 65%, não foi afectada.

A redução dos valores em Caixa, Depósit os e Apl icações, em cerca de 2 340 000,00 euros é

i lusória, porquant o essa diminuição result a da circunst ância de não t er sido recebido, ainda

em 2006, o valor ant ecipado das quot as de 2007, como geralment e ocorre, at raso provocado

pela implement ação do SINOA (Sist ema de Informação da Ordem dos Advogados), o que

originou o alargamento do prazo l imit e para pagament o das quot as anuais para 31 de Janeiro

de 2007.

A sit uação é, por conseguint e de equil íbrio.

Peso do quadro de pessoal

0

0,05

0,1

0,15

0,2

0,25

0,3

0,35

0,4

0,45

CG CDL CDP CDC CDE CDF CDA CDM

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Relat ório e Cont as 2006 137

Peso do cust o

0

0,05

0,1

0,15

0,2

0,25

0,3

0,35

CG CDL CDP CDC CDE CDF CDA CDM

Outras considerações

Delegações

Esclarece-se que a verba de 314 291,85, const ant e no Act ivo, na rubrica Conselhos Dist rit ais e

Delegações, respeit a aos saldos contabil íst icos de Caixa e Depósit os bancários das Delegações.

As Delegações t êm, em média, um peso no orçament o de 10% a 12%, pelo que aquele saldo

corresponde a cerca de 20% do orçament o das Delegações.

Quant o à verba de 59 171,55 €, const ant e no Passivo, na mesma rubrica, respeit a a saldos

credores contabil íst icos de Caixa e Depósit os bancários.

Est as sit uações que, em alguns casos revelam cont ingência nas cont as, devem merecer a

nossa at enção.

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Relat ório e Cont as 2006 138

Conselhos de Deontologia

As contas apresent adas pelos Conselhos Dist ri t ais revelam a seguint e execução f inanceira,

relat ivament e aos Conselhos de Deontologia, ent re cust os direct os e custos indirectos:

DESPESAS REALIZADAS PELOS CONSELHOS DE DEONTOLOGIA

Conselho Dist rit al de Lisboa 446.554,56

Conselho Dist rit al do Port o 208.902,77

Conselho Dist rit al de Coimbra 85.454,66

Conselho Dist rit al de Évora 42.076,60

Conselho Dist rit al de Faro 23.238,58

Conselho Dist rit al dos Açores 6.054,63

Conselho Dist rit al da Madeira 3.190,36

Total 815.472,16

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Relat ório e Cont as 2006 139

BALANÇO – ACTIVO

BALANÇO ANALÍTICO (contas integradas)

Cont ribuint e f iscal nº 500 965 099

Exercícios Código das cont as

2006

2005 CEE POC AB (a) AA (b) AL (c) AL(c)

ACTIVO C Imobil izado: I Imobil izações incorpóreas 431 Despesas inst alação expansão 511,85 511,85 0,00 0,00 433 Propriedade indust rial 0,00 0,00 0,00 0,00 434 Trespasses 400.000,00 320.000,00 80.000,00 160.000,00

444 Adiant ament o conta imobil izações incorpóreas 0,00 0,00 0,00 0,00

400.511,85 320.511,85 80.000,00 160.000,00 II Imobil izações corpóreas 421 Terrenos e recursos nat urais 97.265,59 97.265,59 422 Edif ícios out ras const ruções 2.846.771,49 337.235,69 2.509.535,80 2.568.477,08 423 Equiipament o básico 0,00 0,00 0,00 0,00 424 Equipament o de t ransport e 60.500,00 40.250,00 20.250,00 35.375,00 425 Ferrament as e ut ensil ios 7.094,48 1.652,27 5.442,21 5.716,31 426 Equipament o administ rat ivo 4.499.114,96 3.696.983,76 802.131,20 762.316,76 427 Bibl iot eca 1.039.057,08 192.193,47 846.863,61 237.325,82 428 Obj ect os de art e 8.768,51 0,00 8.768,51 1.350,00 429 Out ras imobil . corpóreas 1.575.632,02 1.481.842,33 93.789,69 699.598,95 441 Imobil izações em curso 330.424,43 0,00 330.424,43 0,00

449 Adiant ament o cont a imobil izações corpóreas 0,00 0,00 0,00 1.591,44

10.464.628,56 5.750.157,52 4.714.471,04 4.311.751,36 III Invest iment os f inanceiros 411 Part es de capit al 0,00 0,00 0,00 0,00 413 Emprést imos de f inanciament o 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 D Circulant e I Exist ências II 32 Mercadorias 140.661,33 0,00 140.661,33 74.135,91 36 Mat érias primas subs. consumo 0,00 0,00 0,00 0,00 37 Adiant ament o cont a compras 0,00 0,00 0,00 0,00 140.661,33 0,00 140.661,33 74.135,91 Dívidas de t erceiros curt o prazo 211 Cl ient es c/ c 113.455,83 34.254,88 79.200,95 47.240,51 252 a 254 Advogados c/ quot izações 1.355.434,35 0,00 1.355.434,35 944.838,25 255 Advogados - quot izações em mora 830.860,03 830.860,03 0,00 0,00

2641 a 2649 Conselhos Dist rit ais e Delegações 314.291,85 0,00 314.291,85 281.360,15

22 Adiant ament os a fornecedores 2.843,90 0,00 2.843,90 1.792,35 24 Est ado e out ros entes públ icos 6.382,26 0,00 6.382,26 15.720,96 26 Out ros devedores e credores 526.286,63 0,00 526.286,63 477.850,75 3.149.554,85 865.114,91 2.284.439,94 1.768.802,97

15+18 Tít ulos negociáveis e out ras apl icações t esouraria 1.506.516,95 0,00 1.506.516,95 745.240,67

III Depósit os bancários e caixa 0,00 0,00 0,00 0,00 12 a 14 Depósit os bancários 2.182.551,05 0,00 2.182.551,05 5.281.615,17

IV 11 Caixa 15.081,90 0,00 15.081,90 20.180,97 3.704.149,90 0,00 3.704.149,90 6.047.036,81 E Acréscimos e diferiment os: 271 Acréscimos de Proveit os 395.732,10 0,00 395.732,10 582.481,61 272 Cust os diferidos 1.007.946,29 0,00 1.007.946,29 1.203.698,32 1.403.678,39 0,00 1.403.678,39 1.786.179,93

Tot al de amort izações 0,00 6.070.669,37 0,00 0,00 Tot al de provisões 0,00 865.114,91 0,00 0,00 TOTAL DO ACTIVO 19.263.184,88 6.935.784,28 12.327.400,60 14.147.906,98

O Técnico Of icial de Cont as, O Vogal Tesoureiro,

Rui Elísio Luís Fil ipe Carvalho

(a) AB - Act ivo Brut o

(b) AA - Amort izações e Aj ustamentos

(c) AL - Act ivo Líquido

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Relat ório e Cont as 2006 140

BALANÇO ANALÍTICO (contas integradas)

Cont ribuint e f iscal nº 500 965 099 Código das

cont as Exercícios

POC 2006 2005

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

CAPITAL PRÓPRIO

511 Fundo social 1.978.418,43 1.978.418,43

Reservas 0,00 0,00

55 Aj ust ament os de part es de capit al 0,00 0,00

56 Reservas de reaval iação 0,00 0,00

571 Reservas legais 0,00 0,00

574 Out ras reservas 347.189,21 347.189,21

59 Result ados t ransit ados 5.797.280,46 6.853.169,80

DIFERENÇAS DE CONSOLIDAÇÃO 126.230,68

Subt ot al 8.122.888,10 9.305.008,12

881 Result ado l íquido do exercício -157.551,93 -157.880,82

TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO 7.965.336,17 9.147.127,30

PASSIVO

291 Provisões para pensões 250.000,00

Dívidas a t erceiros médio e longo prazo

231 Dívidas a inst it uições de crédit o 625.000,00 708.291,51

211 Associados c/ c 0,00 0,00

221 Fornecedores c/ c 0,00 0,00

264 Conselho Geral 0,00 0,00

261 Fornecedores de imobil izado c/ c 0,00 0,00

262 a 268 Out ros credores 0,00 0,00

625.000,00 708.291,51

Dívidas a t erceiros curt o prazo

211 Cl ient es 0,00 0,00

232 Dívidas a inst it uições de crédit o 76.813,84 62.160,89

221 Fornecedores c/ c 1.059.888,82 409.050,87

25 Advogados 80.321,66 95.962,58

261 Fornecedores de imobil izado c/ c 66.718,79 44.143,21

2641 a 2649 Conselho Geral 0,00 0,00

2641 a 2649 Conselhos Dist rit ais e Delegações 59.171,55 43.745,71

24 Est ado e out ros ent es públ icos 194.258,34 221.061,89

262 a 268 Out ros credores 584.519,84

269 Adiant ament o cont a vendas 16.191,33 443.565,21

2.137.884,17 1.319.690,36

Acréscimos e diferiment os

273 Acréscimos de cust os 797.961,99 560.735,21

274 Proveit os diferidos 551.218,27 2.412.062,60

1.349.180,26 2.972.797,81

TOTAL DO PASSIVO 4.362.064,43 5.000.779,68

TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO 12.327.400,60 14.147.906,98

O Técnico Of icial de Cont as, O Vogal Tesoureiro,

Rui Elísio Luís Fil ipe Carvalho

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Relat ório e Cont as 2006 141

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS (contas integradas)

Cont ribuint e f iscal nº 500 965 099

Código das cont as

Exercícios

CEE POC Cust os e Perdas 2006

2005 A

2.a) 61 Cust o mercadorias vendidas mat érias consumidas Mercadorias 41.943,78 18.924,68 Mat érias primas 0,00 41.943,78 0,00 18.924,68

2.b) 62 Forneciment os serviços ext ernos 7.791.857,16 7.702.510,44 Forneciment os serviços ext ernos 7.791.857,16 7.702.510,44 Compart icipação t axas de inscrição 0,00 0,00 Compart icipação est at ut ária 0,00 0,00

3 Cust os com pessoal: 0,00 3.a) 641+642 Remunerações 4.031.590,66 3.855.472,75

3.b) 643 a 648 Encargos Sociais 971.518,72 1.033.369,72

Pensões 60.250,74 61.003,10 Out ros 911.267,98 5.003.109,38 972.366,62 4.888.842,47

4.a) 662 Amort izações imobil izado corpóreo e incorpóreo 937.312,01 1.272.442,08 4.b) 666 Aj ust ament os dívidas a receber 103.612,97 1.040.924,98 231.353,81 1.503.795,89

5 63 Impost os 235.234,92 220.132,87 5 65 Out ros cust os perdas operacionais 120.140,23 355.375,15 129.267,31 349.400,18

(A) 14.233.210,45 14.463.473,66

6 683+684 Amort izações provisões apl icações invest iment os f inanceiros 0,00

7 681+685

a 688 Juros e cust os similares 1.151.238,48 1.151.238,48 1.024.682,89 1.024.682,89 (C) 15.384.448,93 15.488.156,55 10 69 Cust os e perdas ext raordinárias 815.267,55 106.011,69 (E) 16.199.716,48 15.594.168,24 8+11 86 Impost o sobre rendiment o exercício 8.979,95 12.511,40 (G) 16.208.696,43 15.606.679,64 13 88 Result ado Líquido Exercício -157.551,93 -157.880,82 16.051.144,50 15.448.798,82 B Proveit os e Ganhos

1 71 Vendas e prest ações de serviços 711 Mercadorias diversas 47.546,49 222.410,56 713/ 715 Prest ação de serviços de apoio a advogados 352.779,55 400.326,04 363.145,64 585.556,20 721 Receit as est at ut árias - Quot izações 9.725.953,04 9.948.362,47

725 Receit as est at ut árias - Compart . t axas de inscrição 1.547.271,12 11.273.224,16 1.097.036,29 11.045.398,76

3 75 Trabalhos para a própria empresa 0,00 0,00 73 Proveit os suplement ares 3.276.736,31 2.991.169,75 4 74 Subsídios à exploração 186.795,07 230.414,91 4 76 Out ros proveit os e ganhos operacionais 329.308,99 3.792.840,37 404.288,37 3.625.873,03 (B) 15.466.390,57 15.256.827,99 5 784 Rendiment os de part icipações de capit al 0,00 0,00

6 Rendiment os t ít ulos negociáveis e out ras apl icações f inanceiras 0,00 0,00

7 781 a 788 Out ros j uros e proveit os similares 68.376,56 68.376,56 62.308,65 62.308,65

(D) 15.534.767,13 15.319.136,64 9 79 Proveit os e ganhos ext raordinários 516.377,37 129.662,18

(F) 16.051.144,50 15.448.798,82

Resumo:

Result ados Operacionais (B) - (A) 1.233.180,12 793.354,33

Result ados Financeiros (D-B)-C-A) -1.082.861,92 -962.374,24

Result ados Correntes (D)-(C) 150.318,20 -169.019,91

Result ados ant es de impost os (F)-(E) -148.571,98 -145.369,42

Result ado Líquido do Exercício (F)-(G) -157.551,93 -157.880,82

O Técnico Of icial de Cont as, O Vogal Tesoureiro,

Rui Elísio Luís Fil ipe Carvalho

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Relat ório e Cont as 2006 142

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

Relat ivo às cont as int egradas do exercício de dois mil e seis, da Ordem dos Advogados, pessoa

colect iva públ ica, com o NIF 500 965 099.

3. As demonst rações f inanceiras apresent adas t êm como suport e os l ivros, regist os

cont abil íst icos e respect iva document ação, t endo-se adopt ado na sua preparação os princípios

cont abil íst icos geralment e aceit es const ant es do Plano Of icial de Cont abil idade, adapt ado à

especif icidade da Ordem dos Advogados.

Os crit érios valorimét ricos ut i l izados relat ivament e às cont as do Balanço e da Demonst ração

de Result ados são os do cust o hist órico. As amort izações do exercício foram efect uadas com

base em quotas const ant es, calculadas pelas t axas máximas consideradas para efeit os f iscais,

de acordo com o Decret o Regulamentar 2/ 90 de 12 de Janeiro.

6. A Ordem dos Advogados est á suj eit a a impost o sobre o rendiment o das pessoas colect ivas

e, de acordo com a legislação em vigor, as declarações f iscais f icam suj eit as a inspecção e

event ual aj ust amento por part e da Administ ração Fiscal, durante um período de quat ro anos

a contar do exercício a que respeit am.

Foi calculado IRC no montant e de 6 199,67 €, incluindo impost o aut ónomo.

7. A Associação t eve, em média, ao seu serviço, 233 t rabalhadores (não incluindo prestadores

de serviços), assim dist ribuídos:

Conselho Geral 47

Conselho Dist rit al de Lisboa 89

Conselho Dist rit al do Port o 56

Conselho Dist rit al de Coimbra 16

Conselho Dist rit al de Évora 16

Conselho Dist rit al de Faro 5

Conselho Dist rit al dos Açores 2

Conselho Dist rit al da Madeira 2

TOTAL 233

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Relat ório e Cont as 2006 143

10. Movimentos ocorridos nas rubricas do act ivo imobil izado const ant es do balanço e nas

respect ivas amort izações e aj ust amentos, de acordo com o mapa seguint e:

ACTIVO BRUTO

Rubricas Saldo inicial Reaval iações Aument os Al ienações Transferências

e abat es Saldo f inal

Imobilizações incorpóreas:

Despesas de inst alação 512 512

Despesas invest igação e desenvolviment o 0 0

Propriedade indust rial e out ros direit os 0 0

Trespasses 400.000 0 400.000

Imobil izações em curso 0 0

Adiant ament os p/ cont a imobil iz. incorpóreas 0 0

400.512 0 0 0 0 400.512 Imobilizações corpóreas:

Terrenos e recursos nat urais 97.266 97.266

Edif ícios e out ras const ruções 2.740.530 106.241 2.846.771

Equipament o básico 0 0

Equipament o de t ransport e 60.500 60.500

Ferrament as e ut ensíl ios 7.094 7.094

Equipament o administ rat ivo 3.668.101 831.014 0 4.499.115

Obj ect os de art e 1.350 7.419 8.769

Bibl iot eca 266.418 14.394 0 280.812

Out ras imobil izações corpóreas 2.337.000 3.122 2.333.877

Imobil izações em curso 0 330.424 330.424

Adiant ament os p/ cont a imobil iz. corpóreas 1.591 1.591 0

9.179.850 0 1.289.492 3.122 1.591 10.464.629

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Relat ório e Cont as 2006 144

AMORTIZAÇÕES E AJUSTAMENTOS

Rubricas Saldo inicial Reforço Anulação/ Reversão

Saldo f inal

Imobilizações incorpóreas:

Despesas de inst alação 0 0

Despesas de invest igação e de desenvolviment o 0 0

Propriedade indust rial e out ros direit os 0 0

Trespasses 0 0 0

0 0 0 0 Imobilizações corpóreas:

Terrenos e recursos nat urais 0 0

Edif ícios e out ras const ruções 269.319 67.917 337.236

Equipament o básico 0 0

Equipament o de t ransport e 25.125 15.125 40.250

Ferrament as e ut ensíl ios 1.378 274 1.652

Equipament o administ rat ivo 2.851.230 645.753 3.496.984

Obj ect os de art e 700 0 700

Bibl iot eca 28.392 163.801 192.193

Out ras imobil izações corpóreas 1.637.401 44.442 0 1.681.842

4.813.545 937.312 0 5.750.857 Investimentos financeiros:

Tít ulos e out ras apl icações f inanceiras 0 0

Out ros emprést imos concedidos 0 0

0 0 0 0

14. Os bens do act ivo imobil izado encont ram-se afect os às act ividades desenvolvidas pelos

diversos serviços do Conselho Geral, dos Conselhos Dist rit ais e Delegações, est ando alguns dos

bens local izados nos Tribunais para apoio aos Senhores Advogados.

15. Bens em regime de locação f inanceira:

BENS EM REGIME DE LOCAÇÃO FINANCEIRA

Descrição Valor de aquisição

Amort izações do exercício

Amort izações acumuladas

Valor cont abil íst ico

Valor em dívida

Viat ura 66-99-XJ 40.000 10.000 30.000 10.000 11.860,55

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21. Moviment os ocorridos nas cont as de “ Aj ustament os do act ivo circulante” , conforme o

mapa seguinte:

AJUSTAMENTOS

Rubricas Saldo inicial

Reforço Reversão Saldo f inal

Existências:

Mat érias-primas, subsidiárias e de consumo 0 0

Produt os e t rabalhos em curso 0 0

Subprodut os, desperdícios, resíduos e refugos 0 0

Produt os acabados e int ermédios 0 0

Mercadorias 0 0

0 0 0 0 Dívidas de terceiros - Curto prazo:

Client es, c/ c 0 0

Cl ient es - Tít ulos a receber 0 0

Cl ient es de cobrança duvidosa 0 34.255 34.255

Empresas do grupo 0 0

Empresas part icipadas e part icipant es 0 0

Advogados 761.502 69.358 830.860

Est ado e out ros ent es públ icos 0 0

Out ros devedores 0 0

Subscrit ores de capit al 0 0

761.502 103.613 0 865.115 Títulos negociáveis:

Acções em empresas do grupo 0 0 Obrigações e t ít ulos part icipação empresas do grupo 0 0

Acções em empresas associadas 0 0 Obrigações e t ít ulos part icipação empresas associadas 0 0

Out ros t ít ulos negociáveis 0 0

Out ras apl icações de t esouraria 0 0

0 0 0 0

23. As dívidas de cobrança duvidosa respeit am a devedores diversos, em especial referentes a

pat rocínios ainda não pagos à Ordem dos Advogados, conforme processos individuais

respect ivos – 34 255,00 euros – e advogados com quot as em at raso por um prazo superior a

cinco anos.

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Relat ório e Cont as 2006 146

34. Desdobrament o das cont as das provisões e expl icit ação dos moviment os ocorridos no

exercício, como segue:

PROVISÕES

Cont as Saldo inicial

Aumento Redução Saldo f inal

291 – Provisões para pensões 0 250.000 250.000 292 – Provisões para impost os 0 0 293 – Provisões para processos j udiciais em curso 0 0 294 – Provisões para acident es de t rabalho 0 0 295 – Provisões para garant ias a cl ient es 0 0 298 - Out ras provisões 0 0

0 250.000 0 250.000

A const it uição das provisões t em origem nos compromissos que a Ordem dos Advogados t em

para com pensionist as, quer a t ít ulo de pensão, quer a t ít ulo de complement os de reforma.

Est a provisão pret ende abranger t odos os reformados ou pensionist as a nível nacional,

considerando a circunstância de est a provisão não t er estado a ser const it uída em qualquer

dos Conselhos Dist ri t ais.

O mont ant e das pensões e complement os de reforma respeit am a 11 indivíduos, com idades

compreendidas ent re os 58 e os 83 anos, a que corresponde um encargo anual de cerca de

60 000,00 euros.

A provisão const it uída é uma mera est imat iva, estando em curso o cálculo mais rigoroso dest a

responsabil idade fut ura a cargo de um act uário, a f im de se efect uar o aj ust ament o

adequado.

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Relat ório e Cont as 2006 147

40. Movimento dos capit ais próprios

DEMONSTRAÇÃO DA VARIAÇÃO DOS CAPITAIS PRÓPRIOS

Moviment os

Saldo inicial

Aument os Diminuições Saldo f inal

Fundo social 1.978.418 0 0 1.978.418

Aj ust ament os part es capit al f i l iais e associadas 0 0 0

Reservas de reaval iação 0

Reservas legais 0 0 0

Reservas est at ut árias 0

Reservas cont rat uais 0

Reservas Livres 347.189 0 0 347.189

Subsídios 0

Doações 0

Result ados t ransit ados 6.979.400 -157.881 1.024.239 5.797.280

Result ado l íquido do exercício -157.881 -157.552 -157.881 -157.552

Tot al do capit al próprio 9.147.127 -315.433 866.358 7.965.336

41. Demonst ração do custo das mercadorias vendidas e das mat érias consumidas

CUSTO DE MERCADORIAS VENDIDAS E MATÉRIAS CONSUMIDAS

Moviment os Mercadorias

Mat érias-primas, subsidiárias e de

consumo

Tot al

Exist ências iniciais 74.136 0 74.136

Compras 44.140 0 44.140

Regularização de exist ências 64.330 0 64.330

Exist ências f inais 140.661 0 140.661

Cust o no exercício 41.944 0 41.944

43. Os t it ulares dos cargos não são remunerados.

44. Repart ição do valor l íquido das vendas e das prest ações de serviços.

VENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS POR MERCADOS

Moviment os Mercado nacional

Mercado int racomunit ário

Mercado países

t erceiros

Tot al

Mercadorias 47.546 47.546

Produt os acabados e int ermédios 0

Subprodut os, desperdícios, resíduos e refugos 0

Prest ações de serviços 352.780 352.780

Cust o das vendas e das prest ações de serviços 400.326 0 0 400.326

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Relat ório e Cont as 2006 148

45. Demonst ração dos Result ados Financeiros, como segue:

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS FINANCEIROS

Exercícios Exercícios Cust os e perdas

2006 2005 Proveit os e ganhos

2006 2005

68.1 Juros suport ados 39.888 37.634 78.1 Juros obt idos 37.861 31.543

68.2 Perdas empresas do grupo e associadas 78.2 Ganhos empresas grupo e associadas

68.3 Amort izações invest iment os em imóveis 78.3 Rendiment os de imóveis 4.815

68.4 Aj ust ament os apl icações f inanceiras 78.4 Rendiment os part icipações de capit al

68.5 Diferenças de câmbio desfavoráveis 78.5 Diferenças câmbio favoráveis 39

68.6 Descont os pront o pagam concedidos 1.043.400 1.413.805 78.6 Descont os pront o pagam obt idos 1.783 4.504

68.7 Perdas al ienação apl icações t esouraria 67.950 60.060 78.7 Ganhos al ienação apl icações t esouraria 28.656 20.677

68.8 Out ros cust os perdas f inanceiras 78.8 Reversões e out ros proveit os f inanceiros

Result ados f inanceiros -

1.082.862 -962.545 78.9 Out ros proveit os e ganhos f inanceiros 76 487.376

46. Demonst ração dos Result ados Ext raordinários, como segue:

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS

Exercícios Exercícios

Cust os e perdas 2006 2005

Proveit os e ganhos 2006 2005

69.1 Donat ivos 10.749 17.590 79.1 Rest it uição de impost os

69.2 Dívidas incobráveis 79.2 Recuperação de dívidas

69.3 Perdas em exist ências 79.3 Ganhos em exist ências 64.330 2.083

69.4 Perdas em imobil izações 1.437 2.711 79.4 Ganhos em imobil izações 996

69.5 Mult as e penal idades 6.203 1.607 79.5

Benef ícios penal idades cont rat uais

69.6 Aument os de amort izações 59 79.6 Reduções de provisões

69.7 Correcções exercícios ant eriores 349.256 53.664 79.7 Correcções exercícios ant eriores 128.397 58.536

69.8.1 Insuf iciência est imat iva impost os s/ lucros 79.8.1

Excesso de est imat iva impost os s/ lucros

69.8.2 Diferenças de câmbio ext raordinárias 79.8.2 Diferenças de câmbio ext raordinárias

69.8 Out ros não especif icados 447.564 15.243 79.8.3 Subsídios para invest iment os

Result ados ext raordinários -288.890 24.881 79.8.8 Out ros não especif icados 332.655 55.077

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Relat ório e Cont as 2006 149

47. Em sat isfação do que dispõe o Dec. Lei n. º411/ 91, de 17 de Out ubro, se relat a que a

dívida corrent e à Segurança Social à data do encerrament o de cont as é de € 96 460,46.

48. Não exist em dívidas ao Est ado em mora.

Relat ivamente aos rest ant es números do “ ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE

RESULTADOS” , nada há a declarar ou a coment ar, por não se apl icarem à Inst it uição, não

respeit arem a fact os ou sit uações não mat erialmente relevant es ou por não t erem ocorrido no

exercício.

O Técnico Of icial de Cont as, O Vogal Tesoureiro,

Rui Elísio Luís Fil ipe Carvalho