26
GGH PARTNERS PORTUGAL – SOCIEDADE GESTORA DE PATRIMÓNIOS, S.A. GGH PARTNERS PORTUGAL – SOCIEDADE GESTORA DE PATRIMÓNIOS, S.A. RUA BARATA SALGUEIRO, 30 – 7º ESQ./8º | 1250-044 LISBOA | TEL: +351 21 359 21 80 | FAX: +351 21 359 21 89 CAPITAL SOCIAL € 375.000 | NÚMERO ÚNICO DE MATRÍCULA E PESSOA COLECTIVA 506 900 088 REGISTO CMVM Nº 311 | REGISTO BANCO DE PORTUGAL Nº 299 Relatório e Contas 2017

Relatório e Contas 2017 - Banco de Portugal · Consultoria para Investimentos. A atividade comercial foi essencialmente desenvolvida pelo Conselho de Administração e teve duas

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G G H P A R T N E R S P O R T U G A L – S O C I E D A D E G E S T O R A D E P A T R I M Ó N I O S , S . A . R U A B A R A T A S A L G U E I R O , 3 0 – 7 º E S Q . / 8 º | 1 2 5 0 - 0 4 4 L I S B O A | T E L : + 3 5 1 2 1 3 5 9 2 1 8 0 | F A X : + 3 5 1 2 1 3 5 9 2 1 8 9

C A P I T A L S O C I A L € 3 7 5 . 0 0 0 | N Ú M E R O Ú N I C O D E M A T R Í C U L A E P E S S O A C O L E C T I V A 5 0 6 9 0 0 0 8 8 R E G I S T O C M V M N º 3 1 1 | R E G I S T O B A N C O D E P O R T U G A L N º 2 9 9

Relatório e Contas

2017

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ÍNDICE

MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO .................................................................. 3 GESTÃO DE RISCOS ..................................................................................................................... 4 ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO EM 2017 .................................................................. 6 PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS ........................................................................ 7 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS .............................................................................................. 8 ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 ................. 12 RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO .......................................................................... 21

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MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Actividade Ao longo do ano de 2017 a equipa participou ativamente na promoção e manutenção da sua atividade – Consultoria para Investimentos. A atividade comercial foi essencialmente desenvolvida pelo Conselho de Administração e teve duas vertentes distintas: por um lado a manutenção dos clientes existentes e, por outro lado, a angariação de novos clientes para o serviço de consultoria de investimentos e family office da Guggenheim. O ano de 2017 terminou com excelentes perspetivas em termos da captação de clientes, que se irão materializar no primeiro semestre do próximo ano. Em 2018 a empresa tem como principais objetivos: i) o reforço da equipa comercial e a consequente captação de novos clientes, ii) reforço da equipa de operações.  Situação Económica e Financeira A GGH encerrou o ano de 2017 com o Capital de € 373.795,45 ainda que com Fundos Próprios abaixo do limite legalmente exigível (€ 250.000), sendo da expectativa do Conselho de Administração, que os Fundos Próprios venham a superar o limite no primeiro trimestre de 2018. O Resultado Líquido da Sociedade foi de € 297.315,22. A equipa de gestão continuará a empenhar-se no crescimento da Sociedade, garantindo que os seus interesses estarão sempre alinhados com os interesses tanto de accionistas como de clientes. O Conselho de Administração agradece a todos os seus Clientes, Colaboradores, Fornecedores e Parceiros de Negócio o apoio demonstrado e a confiança depositada.

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GESTÃO DE RISCOS

A GGH Partners Portugal – Sociedade Gestora de Patrimónios, S.A. é uma instituição detida a 100% por accionistas que não são instituições financeiras, não havendo assim lugar a qualquer consolidação para efeitos contabilísticos ou prudenciais. A GGH não detém qualquer sucursal. Objectivos e políticas de gestão de risco

1. Estratégias e processos de gestão de risco

Os riscos relacionados com a actividade de gestão de carteiras e de consultoria de investimentos, considerados materialmente mais relevantes são: Risco Operacional: Relativamente a este tipo de risco, a ocorrência de erros operacionais terão um peso elevado com consequências consideráveis ao nível da gestão de carteiras, pois esses erros poderão originar ordens mal dadas para o mercado que potencialmente poderão resultar em perdas, ou numa má performance ao nível dos resultados da gestão. Por outro lado, se estes erros não forem detectados a tempo, poderão originar a produção de reporte com informação errada para clientes, ou mesmo em informação contabilística distorcida, com o consequente reporte incorrecto para entidades reguladoras. Risco de Sistemas de Informação: O correcto funcionamento das Áreas de Operações e Contabilidade depende em grande parte dos elementos presentes nos sistemas de informação, ferramentas fundamentais sem as quais seria impossível a estas duas áreas desempenharem o seu papel. Este é um tipo de risco, em relação ao se pode quase mitigar na íntegra o aparecimento de situações potencialmente perigosas, quer através da produção de backups regulares da informação existente, quer através da manutenção constante das bases de dados. Risco de Compliance: Um reporte deficiente, não atempado, ou que origine dúvidas quanto ao correcto funcionamento da empresa, poderá comprometer a sua viabilidade, quer em termos financeiros no caso de aplicações de coimas, quer em termos da continuidade da licença para Gestão Discricionária de Carteiras e Consultoria de Investimentos. Risco de Estratégia: Existe uma forte ligação entre a estratégia da empresa e as áreas de negócio. Uma má decisão ao nível da estratégia da empresa poderá pôr em risco a sobrevivência da mesma. Risco de Reputação: Do rigor da gestão e da criação de valor para clientes, quer pelas performances atingidas, quer pela qualidade da consultoria fornecida, depende o sucesso da empresa que vai contribuir para a sua reputação. Da mesma forma, se a empresa tiver uma fraca reputação, a captação de clientes vai tornar-se mais difícil, se não impossível, resultando na não existência de activos para gerir e sobre os quais aconselhar. Risco de Contraparte: A Sociedade incorre no risco de contraparte ao realizar aplicações financeiras em outras instituições financeiras ou directamente no Estado. No caso de incumprimento, a Sociedade tem como garantia do Fundo de Garantia de Depósitos até 100.000,00 euros por cada depósito efectuado numa instituição de crédito portuguesa. Também no caso de default do Estado emissor de Obrigações ou outros títulos do Tesouro, a Sociedade poderia incorrer numa perda de rendimento e/ou capital.

2. Estrutura e organização da função relevante de gestão de risco ou de outros mecanismos adequados

A Área de Controlo de Gestão, Risco e Compliance é uma Área intermédia, que controla a actividade das Áreas de Negócio e que estabelece mecanismos de cross-check e reconciliação aos vários níveis entre estas primeiras e as Áreas de Apoio. As suas principais responsabilidades são:

a) Controlo e supervisão tanto do front office como do back office, nomeadamente no que respeita ao cumprimento dos contratos de gestão de carteiras e das normas legais, regulamentares e deontológicas aplicáveis, bem como no que respeita às decisões de investimento e aos reports/research elaborados na Área de consultoria;

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b) Controlo e supervisão do cumprimento das regras relativas à autonomia e não interferência entre as actividades de gestão discricionária de carteiras e de consultoria para investimentos em valores mobiliários;

c) Identificação, monitorização e controlo dos diversos riscos associados à actividade da GGH e dos seus clientes;

d) Efectuar o reporte a entidades reguladoras; e) Due-dilligence, no âmbito de movimentos nas contas de clientes e novos processos de abertura de

conta; f) O responsável pela supervisão e controlo das actividades de intermediação financeira, tem

autonomia para poder solicitar informação relevante sem o consentimento de terceiros, e reporta directamente ao Conselho de Administração;

g) Elaboração do Comité de Risco. O Comité de Risco é o órgão responsável pelas decisões estruturais em matéria de controlo interno, dele fazendo parte:

a) Todos os membros do Conselho de Administração; b) O responsável pela Área de risco; c) Outros elementos cuja presença pontual se julgar oportuna.

O Comité de Risco, reúne-se com uma periodicidade mínima mensal e deverá abordar, entre outras, as seguintes questões:

a) A avaliação do sistema de controlo interno implementado; b) As fragilidades detectadas ao nível das estruturas de apoio à actividade da empresa; c) A necessidade de auditorias específicas; d) As situações de risco operacional; e) O cumprimento dos limites e das normas prudenciais; f) A evolução das carteiras, em termos de resultados e riscos; g) A análise, formulação e implementação do Plano de Acção Integrado.

3. Políticas de cobertura e de redução do risco Entre as técnicas utilizadas para redução dos riscos destacamos os “Testes de Esforço” sobre os diversos riscos, as check-lists implementadas nas Áreas de Apoio assim como a avaliação contínua das diversas categorias de risco em sede de Comité de Risco. 4. Estratégias e processos de monitorização da eficácia sustentada das operações de cobertura e dos factores de redução do risco Na GGH, a estratégia global de monitorização dos riscos baseia-se na identificação antecipada de eventos que possam desencadear problemas para o normal funcionamento da Sociedade e do nível dos seus Fundos Próprios.

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ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO EM 2017

Economia e Eventos Principais No geral, os ativos de risco tiveram um mês positivo em Dezembro, após um rally baseado na aprovação da legislação tributária nos EUA, que diminuirá a carga fiscla para as empresas. O projecto de lei cortou a taxa de imposto corporativa de 35% para 21% , realçando a posição dos EUA face a outras economias industrializadas, que possuem uma taxa de imposto corporativa média de 22,5%. No que diz respeito aos bancos centrais, a FED seguiu um aumento esperado da taxa de juros e aumentou a sua previsão do crescimento económico para 2018, mesmo com a projecção de três subidas das taxas de juro em 2018. Por outro lado, o BCE deixou as taxas de juros inalteradas como o mercado esperava, mesmo que o crescimento da região tenha acelerado mais do que o previsto no final de 2017. Ainda sobre a Europa, o Reino Unido e a UE chegaram a um acordo no início de Dezembro para desbloquear as negociações de divórcio, que abre o caminho para discussões no início de 2018 sobre os novos termos de troca. Divisas O USD caiu contra a maioria de seus pares em Dezembro, apesar das subidas das taxas de juro por parte do FED, e apontando para três subidas em 2018. O USD caiu substancialmente em 2017, uma vez que a FED aumentou as taxas mais lentamente do que se esperava no início do ano. O EUR subiu frente ao USD e à GBP continuando sua tendência positiva em relação ao mês anterior. O JPY ficou inalterado no mês contra o USD, enquanto o Banco do Japão manteve as configurações políticas inalteradas, já que o banco central espera uma recuperação da inflação. Acções As acções dos EUA tiveram um bom desempenho em Dezembro, com o S&P500 subindo um pouco mais de 1% no mês, já que as alterações fiscais foram vistas favoravelmente pelos participantes do mercado. As acções dos EUA tiveram um ano muito positivo em 2017, já que o crescimento do PIB dos EUA foi forte na segunda metade do ano e os ganhos realizados acima das expectativas. As acções europeias caíram em Dezembro, quando o EUR subiu contra seus pares mais significativos. Para o ano, as acções europeias ficaram aquem de outras regiões, porém ainda subiram 10% em 2017. As acções do Reino Unido subiram em resposta ao progresso nas negociações comerciais. As acções asiáticas tiveram um bom desempenho em Dezembro, levando a um ganho anual de quase 37%. A região foi apoiada por um crescimento mundial e uma abordagem lenta dos principais bancos centrais na retirada dos estímulos monetários. As acções japonesas apresentaram desempenho particularmente positivo em 2017, com ganhos de dois dígitos, já que o crescimento global ajudou a melhorar os ganhos das empresas. Obrigações As obrigações em geral ficaram inalteradas no mês, embora tenham sido obtidos ganhos leves em títulos sensíveis ao crédito devido ao plano fiscal aprovado nos EUA. Apesar dos ganhos um pouco relevantes nos mercados de High Yield dos EUA em Dezembro, os investidores ao longo do mês retiraram deste tipo de ativos em favor de títulos de Investment Grade. Os títulos do Tesouro dos Estados Unidos ficaram inalterados, já que o aumento da taxa do Fed em Dezembro ocorreu conforme o mercado esperava. Matérias-Primas No geral, as matérias-primas tiveram um ano sem grandes oscilações em 2017 com os ganhos mais significativos provenientes dos mercados de energia e metal. Os metais de base apresentaram os maiores retornos entre as matérias-primas em 2017, liderados principalmente pelo cobre, alumínio, zinco e níquel, no Bloomberg Commodity. Os avanços foram alimentados por uma procura mais rápida e interrupções no fornecimento, incluindo as paragens de unidades na China, enquanto a imprensa pressionam contra a poluição. O petróleo aumentou mais de 12% em 2017, tendo entrado num mercado Bull em Setembro. Os ganhos do ano foram impulsionados pelos cortes na produção da OPEP, juntamente com as tensões geopolíticas no Oriente Médio e as interrupções do pipeline do Mar do Norte para o Canadá e a Líbia. O ouro teve um ano positivo em 2017 em torno de 13% à medida que o metal se beneficiou com a queda do USD e da campanha do Fed para apertar a política monetária.

Capital Markets Review

Currencies Performance

World Fixed Income Performance

World Equity Performance

Commodities & Other Asset Class Performance

Index descriptions available upon request.

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GGH PÂRTNERS PORTUGÂL - SOCIE,DITDE GESTORA DE PATRIUÓNTOS, S.A.

PROPOSTA DE APLICAçÃO DE RESULTADOS

A GGH Partners Portugal - Sociedade Gestora de Patrimónios, S.A. registou em 2017 um resultado líquidopositivo de 297.315,22 euros.

O Conselho de Administração propÕe à Assembleia Ge,ral, a seguinte aplicação de resultados:

297 .31 5,22 euros para Resultados Transitados.

Lisboa, 1 de Fevereiro de 20í8

o CoNSELHO DE /\DMtNtSTRAÇÃO

Ricardo Martin

l^- L^-vÍ.l orge lvt-@et e Cbst4 Reganha

Vogal

João

i'

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GGH PÂRTNERS PORTUGAL - SOCIEDhDE GESTORA DE PÂf'RIMONIOS, S.A

DEMONSTRAÇOES FINANCETRAS

BALANÇO EM 3í DE DEZEMBRO DE 2017(Montantes expressos em Euros)

31112t2017 31t1?i2016

Activo l.lotas

Valor antesde provisões,

inparidade e

anDrtizaçóes

Provisões,irÍparidade e Valor líquido Ano anterioranDrtlzaçóes

Caixa e disponibilidades em bancos centraisDsponibilidades em outras instituiÇóes de crédiloOutros activos financêiros ao iusto valor através de resultadosAplicaçôes em instituiÇóes de créditoOutros activos tangíveisActivos por inpostos correntesActivos por inpostos difendosOutros âctivôs

Total do Activo

Capital e Passivo

517,827

31t12t2017 31t1i,2016

:l

4

rj(l

7

i3

i3

9

1541 02,996

1.118

142,594

6,613

I 15,489

154

102,996

1,1 18

27,104

6,613

517,827

431

30,533

1,063

33,497

4,996

14,577

2U,263

l.lctas

làssrvos por inpostos correntes

Outros passivos

Total do Passlvo

Cápital

Outros instrurYEntos de capitalOutras reservas e rêsultados transitados

Resultado do êxercbiô

Total do Capital

Total do Passivo e Capital

O CONTABILISTA CERTIFICADO

,0

O anexo taz pafte integrani'e desÍas demonstraçôes.

o

I9

83,008

199,0086,475

286,405

282,017 292,881

375,000200.000

( 498,520)

375,000200,000

( 490,412)

297,31s ( 8,108)

373,795 76,480

655,8í2 369,361

J*",

ft,*L_

B

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GGH PARTNERS PORTUGÂL - SOCIEDhDE GESTORA DE PATRIMONIOS, S.Â.

DEMONSTRAçÃO DO RENDTMENTO INTEGRAL EM 3í DE DEZEiíBRO DE 2Oí7(Montantes expressos em Euros)

Mtas 3111212017 3111212016

Juros e rendirÍEntos similaresJuros e encargos similares

Margem financeira

Rendirrcntos de serviços e conissôesEncargos com serviços e comissÕes

Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valoratravés de resultados (líquido)

Resultados de reavaliação canüial (lQuirio)

Outros resultados de exploraçâo

Produto bancário

Custos com pessoel

Gastos gerais adninistrativosA nnrtizaçÕes do exercícioCorrecções de valor associadas ao crédito a clientes e valores a receber dtdevedores (lQuidas de reposiçóes e anulaçÕes)

Resultado antes de impostos

lÍrpostos

CorrentesDferidos

Resultado após im postos

Outro rendinrento integral

Rendimento lntegral do exercício = Resultado líquido do exercício

O anexo faz parte integrani'e desras demonstrações.

O CONTABI CERTIFICADO oco

11

11

13

14

44 45

12

12

5

44

1,327,832

1,000

(4)

45

703,312

569( 40)

(3,027) ( 3,3e7)

1,323,84s 699,350

't5

16

7

540,134

379,399

9,410

83,00814,577

401,312

286,492

12,867

( 1,321)

6,4753í1

8

I

297,315

0

( 8,108)

0

297,315 ( 8,108)

DE

êL- \^

L

I

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GGH PÀRTNERS PORTUGÂL _ SOCIEDÂDE GE,STORÂ DE, PATRIMONIOS, S.Â

DEMoNSTRnçÃo DE ALTERAçoES No cAptrAL pRopRto(Montantes expressos em Euros)

Oútras

Capital

Outrosinstrurentos

de (:apital

Reserya oe - reservas eReseruâ LeoetreavaliaÇão - resultados

Resultado

liluido doexercício

Total

tÍansitados

375,000 200,000 0 22,602 ( 344,085) ( 168,930) 84,588

TrensÍerênciâ para outras reseÍvas e resultados trensitados

TransÍerência para reseryas legais

Constituiçâo de prestaçóes suplerentares

Resultado lhuido do exercicio

Saldo êm 3í de Dgzembro d€ 2016

Transferência para outras reservas e resultados trânsitados

Transferência para reservas legais

Constituiçáo de prestações suplerentares

Resultado lhuido do exercício

Saldo em 3í de Dêzêmbro dê 20í7

O CONTABILISTA CERTIFICADO

( 8,108) ( 8,108)

( 8,108) 8,108 0

0

0

o

297,315 297.315

NTSTRAÇÃO

L.§ 7

( 168,930) 168,930 0

0

0

10

375,000 200.000 0 22 bO2 Í 521 122], 297 315 373 795

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GGH PÂRf'NERS PORTUGÂL _ SOCIEDÂDE GE,STORÂ DE, PÂTRIMONIOS, S.Â.

DEMoNSTRAçÃo oe FLUxos DE cAtxA(Montantes expressos em Euros)

3111212017 31t12t2016

FLUXOS DECAXA DAS ACTMIDADES OPERACIOMIS:RecebinEnto de serviços e coÍÍissóesJuros e rendinEntos simlares recebidos

Juros e encargos simlares pagos

làganEnto ao pessoal e íornecedoresPagarÍEnto/recebinEnto de inpostosOutros resultados

Caixa Líquida das Actlvidades Operacionais

FLUXO DE CAXA DAS ACTMIDADES DE ITWESTMENTO:

Aquisição/reenüolso de activos f inanceiros

AquisiçÕes de activos tangíveis e intangíveis, líquidas de abates

Caixa Líquida das Actividades de lnvestimênto

Aumento (diminuição) líquido de caixa e seus equivalentes

Caixa e seus equivalentes no início do períodoCaixa e seus equivalentes no fim do período

o CERTIFICADO

949,10243

( 864,600)( 6,353)( 4,027)

586,532

( 63s,s90)( 9,864)( 4,047)

40

74,165 ( 62,929)

( 5s)( í,86e)

40(2,127)

| 1,9241 ( 2,086)

72,241 ( 65,0í5)

32,027

104,269

97,04232,027

o ADMI

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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 (Montantes expressos em Euros) 1. NOTA INTRODUTÓRIA A GGH Partners Portugal – Sociedade Gestora de Patrimónios, S.A., foi constituída em 14 de Setembro de 2004, com a denominação social de Blue Activos Financeiros – Sociedade Gestora de Patrimónios, S.A.. A GGH tem como objecto social o exercício da actividade de administração de conjuntos de bens, designados por carteiras, pertencentes a terceiros e a prestação de serviços de consultoria em matéria de investimentos em valores mobiliários. Em 30 de Agosto de 2013, foi alterada a designação social para GGH Partners Portugal – Sociedade Gestora de Patrimónios, S.A. 2. RESUMO DAS PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS As demonstrações financeiras individuais da GGH foram preparadas, a partir de 1 de Janeiro de 2017, pela primeira vez de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS) conforme endossadas pela União Europeia (U.E.). As IFRS incluem as normas (standards) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) bem como as interpretações emitidas pelo International Financial Reporting Interpretations Committee (IFRIC) e pelos respectivos órgãos antecessores. A alteração das políticas contabilísticas, das Normas de Contabilidade Ajustadas (NCA) para as IFRS, não tiveram qualquer impacto nas demonstrações financeiras da GGH. As demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com o princípio do custo histórico, modificado pela aplicação do justo valor para os instrumentos financeiros. As principais políticas contabilísticas utilizadas são apresentadas abaixo. Os principais critérios de avaliação aplicados às diversas rubricas da contabilidade, são os seguintes: 2.1. Especialização de exercícios

Os custos e proveitos são registados no período a que se referem independentemente do seu pagamento ou recebimento, de acordo com o princípio contabilístico da especialização dos períodos. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas são registadas nas rubricas de Outros activos ou passivos conforme sejam valores a receber ou a pagar. 2.2. Activos em moeda estrangeira As transacções em moeda estrangeira são convertidas à taxa de câmbio em vigor na data da transacção. Os activos e passivos monetários expressos em moeda estrangeira são convertidos para Euros à taxa de câmbio em vigor na data do balanço. As diferenças cambiais resultantes desta conversão são reconhecidas nos resultados. 2.3. Instrumentos financeiros

A GGH classifica os seus activos financeiros na data da negociação, data em que a GGH se compromete a adquirir ou alienar o activo. Os activos financeiros são classificados como ao justo valor através de resultados, avaliado consoante a sua cotação de mercado (de acordo com a IAS 39). Subsequentemente, o justo valor dos instrumentos financeiros é reavaliado numa base regular, sendo os ganhos ou perdas resultantes dessa reavaliação registados directamente em resultados do exercício. 2.4. Impostos sobre os rendimentos

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A GGH está sujeita ao regime fiscal consignado no Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (CIRC). O imposto corrente é reconhecido como um custo com base na taxa aplicável no exercício em que os lucros foram gerados. Os efeitos nos impostos futuros por prejuízos fiscais reportáveis são reconhecidos como activos por impostos diferidos na medida em que é provável a existência de lucros fiscais no futuro que permitam a utilização dessas perdas fiscais. Os activos e passivos por impostos diferidos são calculados e avaliados numa base anual, utilizando as taxas de tributação que se encontram em vigor à data da sua contabilização.

2.5. Comissão de Gestão e/ou Consultoria O serviço prestado no âmbito da gestão de carteiras por conta de outrem e o serviço de consultoria, são remunerados sob forma de comissões de gestão e comissões de consultoria respectivamente, cuja taxa é estabelecida no contrato de gestão de carteira e/ou no contrato de consultoria para investimentos em valores, celebrado entre a GGH e o Cliente. Estas comissões são calculadas automaticamente pelos sistemas da GGH, sendo que o cálculo corresponde à aplicação directa da taxa acordada ao valor da carteira apurado no último dia útil do mês ou do trimestre, deduzindo as novas entregas e adicionando os levantamentos efectuados no respectivo mês em termos Pró-Rata Temporis. O cálculo e a cobrança das comissões de gestão e/ou consultoria são realizadas numa base mensal ou trimestral, no último dia útil de cada mês ou de cada trimestre de calendário (Março, Junho, Setembro e Dezembro). 2.6. Activos tangíveis

Os activos tangíveis são registados ao custo de aquisição, líquido de amortizações e perdas por imparidade acumuladas. As amortizações do exercício são calculadas pelo método das quotas constantes, de acordo com as taxas fiscalmente aceites como custo, as quais não diferem da vida útil estimada do imobilizado, que são:

Activos tangíveis Anos de vida útil Imóveis Obras em imóveis arrendados 8 Equipamento Mobiliário e material 4 a 8 Máquinas e ferramentas 5 a 8 Equipamento informático 3 a 4 Instalações interiores 10 Equipamento de segurança 4

2.7. Provisões para férias e subsídio de férias

Considerando que as férias e o subsídio de férias a pagar aos colaboradores em determinado exercício são um direito por eles adquirido no ano imediatamente anterior, a GGH regista contabilisticamente no final do ano, o valor das férias e subsídio de férias e respectivos encargos sociais a pagar no ano seguinte.

2.8. Despesas com custo diferido

As despesas incorridas com seguros são registadas como despesas com custo diferido, e são amortizadas linearmente por contrapartida de custos durante o ano seguinte.

As rendas pagas referente ao arrendamento do imóvel do escritório da GGH, é registado em cada mês, a renda do mês seguinte como despesa com custo diferido.

As despesas incorridas com outros fornecedores, são essencialmente despesas com gastos gerais administrativos que são registadas como despesas com custo diferido, sendo amortizadas linearmente por contrapartida de custos durante o período a que dizem respeito.

2.9. Valores recebidos para gestão por conta de outrem

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As carteiras de clientes sob gestão da GGH, encontram-se registados nas contas extrapatrimoniais valorizadas ao último preço de mercado, na data de referência (Nota 17). 2.10. Supervisão

De acordo com o regulamento da CMVM nº 7/2003, é devida, pela GGH à CMVM a taxa mensal de supervisão. Conforme o disposto no artigo 6º da Portaria nº 913-I/2003, a taxa de supervisão incide sobre o valor total administrado no último dia de cada mês, no valor de 0,01 (por mil), não podendo a colecta mensal ser inferior a 250 euros nem superior a 25.000 euros. Esta taxa foi registada como custo, na rubrica “Serviços especializados - Supervisão”.

2.11. Sistema de Indemnização aos Investidores

Em Junho de 1999, foi criado o Sistema de Indemnização aos Investidores, cujo objectivo é garantir a entrega ao Sistema, em caso de accionamento deste, dos montantes necessários para pagamento das indemnizações que forem devidas aos investidores. Nos exercícios de 2016 e 2017, ao abrigo do disposto no nº 1 do artigo 4º do regulamento da CMVM nº 2/2000, a GGH incorreu no custo de 1.500 euros e 3.000 euros por ano respectivamente, destinada a assegurar as despesas de funcionamento do Sistema. 3. CAIXA E DISPONIBILIDADES EM BANCOS CENTRAIS Em 31 de Dezembro de 2017, o saldo em Caixa corresponde a existência física em notas e moedas em euros. 4. DISPONIBILIDADES EM OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO

Em 31 de Dezembro de 2017, esta rubrica corresponde ao saldo dos seguintes depósitos à ordem:

Instituição M ontante M oeda

Novo Banco 1,102 EUR

Banco BPI 101,894 EUR

102,996 5. OUTROS ACTIVOS FINANCEIROS AO JUSTO VALOR ATRAVÉS DE RESULTADOS

Em 31 de Dezembro de 2017, a carteira de títulos da GGH tem a seguinte composição:

Categoria de Activo (Instr.

BoP 23/2004)Código do título

Tipo de emitente

País do emitente

Cotado / Não

cotado

M ercado organizado relevante

Cotação QuantidadeValor

nominalCritério

valorimétricoValor de Balanço

Instrumento s de dí vida

Outros activos

financeiros ao justo valor através de resultados

PTOTECOE0029 Outras Portugal S

M ercado Especial de

Dívida Pública

111.82% 100,000 0.01Valor de mercado

1,118O.T. 4,8% Junho/2020

D e dí v ida pública po rtuguesa

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Em 31 de Dezembro de 2017, e em 31 de Dezembro de 2016, verificou-se o seguinte resultado de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados (líquido):

Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor ( 4) ( 40)através de resultados (líquido)

31/12/2017 31/12/2016

6. APLICAÇÕES EM INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO

Em 31 de Dezembro de 2017, não existem saldos em depósitos a prazo. 7. ACTIVOS TANGÍVEIS

O movimento nesta rubrica em 2017 foi o seguinte:

Bens Tangíveis Valor BrutoAmortizações Acumuladas

Valor Liquído Aquisições

Abates / Vendas

Amortizações do exercício Valor Bruto

Amortizações Acumuladas

Valor Liquído

Obras em Imóveis arrendados 41,361 20,681 20,681 5,170 41,361 25,851 15,511Mobiliário e material 17,071 9,388 7,683 1,232 2,024 18,303 11,412 6,891Máquinas e ferramentas 7,429 7,178 251 94 7,429 7,273 156Equipamento informático 67,292 65,589 1,703 1,786 1149 1,592 67,929 66,032 1,897Instalações interiores 7,299 4,120 3,179 530 7,299 4,650 2,650Equipamento de segurança 272 272 0 0 272 272 0

140,725 107,228 33,497 3,018 1,149 9,410 142,594 115,489 27,104

Saldo em 31/12/2017Saldo em 31/12/2016 2017

8. IMPOSTOS CORRENTES E IMPOSTOS DIFERIDOS A GGH está sujeita a tributação em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC). De acordo com o artigo 88º do Código do Imposto Sobre as Pessoas Colectivas, as despesas de representação, os custos com viaturas suportadas pela GGH, as despesas de deslocação em viatura própria, e as despesas com ajudas de custo, são tributadas no exercício de 2017 autonomamente conforme a taxa aplicável em vigor. As autoridades fiscais têm a possibilidade de rever a situação fiscal durante um período de quatro anos, podendo resultar devido a diferentes interpretações da legislação, eventuais correcções ao exercício de 2017. Dada a natureza das eventuais correcções, que poderão ser efectuadas, não é possível quantificá-las neste momento. No entanto, na opinião do Conselho de Administração, não é previsível que qualquer correcção seja significativa para as demonstrações financeiras. O detalhe destas rubricas é o seguinte:

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Impostos correntesProvisão para impostos sobre lucros 83,008 6,475

Retenção de imposto e pagamentos por conta ( 6,613) ( 4,996)

Impostos diferidosActivos por impostos diferidos - 14,577

Encargos por impostos diferidos 14,577 311

31/12/2017 31/12/2016

Em 2017 a GGH utilizará a totalidade dos prezuízos fiscais de anos anteriores pelo que não haverá lugar ao registo de ativos por impostos diferidos no final de 2017. 9. OUTROS ACTIVOS E OUTROS PASSIVOS Em 31 de Dezembro de 2017 e 2016 a rubrica de outros ativos e outros passivos era constituida pelos seguintes valores:

Outros Activos

Aplicações - conta caução 6,513 6,513Sector Público Administrativo: IVA a recuperar 9,487 4,557Devedores diversos 227,292 -Fundo Compensação do Trabalho 574 308Outros juros e rendimentos similares a receber 26 24Outros rendimentos a receber 257,128 257,740Despesas com encargo diferido: Seguros 4,800 4,605 Outras rendas 3,982 3,965 Outros fornecedores 8,026 6,552

517,827 284,263

Outros Passivos

Sector Público Administrativo: IVA a pagar - - Retenção de impostos na fonte 7,626 5,161 Segurança Social 8,748 6,598Fornecedores 61,508 197,414Credores diversos 673 828Encargos a pagar: Por gastos com pessoal 62,306 46,993 Por gastos gerais administrativos 58,147 29,412Receitas com rendimento diferido - -

199,008 286,405

31/12/2017 31/12/2016

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10. CAPITAL Em 31 de Dezembro de 2017, e em 31 de Dezembro de 2016, o capital social da GGH encontrava-se representado por 75 mil acções, com um valor nominal de 5 euros cada, as quais encontram-se totalmente subscritas e realizadas por um accionista único:

nº de acções montante % nº de acções montante %

LJ GP Partnership Limited 75000 375,000 100.00% 75000 375,000 100.00%

75,000 375,000 100% 75,000 375,000 100%

31/12/2017 31/12/2016

11. MARGEM FINANCEIRA Em 31 de Dezembro de 2017, e em 31 de Dezembro de 2016, esta rubrica corresponde a:

Juros e rendimentos similares Juros de disponibilidades e aplicações em instituições de crédito - - Juros de activos f inanceiros ao justo valor através de resultados 44 45

44 45

Juros e encargos similares Juros de credores e outros recursos - -

0 0

Margem Financeira 44 45

31/12/2017 31/12/2016

12. RENDIMENTOS E ENCARGOS DE E COM SERVIÇOS E COMISSÕES Em 31 de Dezembro de 2017, e em 31 de Dezembro de 2016, esta rubrica corresponde a:

Rendimentos de serviços e comissões Comissões de gestão de carteiras - - Comissões de serviços de consultoria de investimentos 1,327,832 703,312

1,327,832 703,312

Encargos com serviços e comissões Serviços bancários prestados por terceiros 1,000 569

1,000 569

31/12/2017 31/12/2016

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13. RESULTADOS DE REAVALIAÇÃO CAMBIAL Esta rubrica inclui os resultados decorrentes da reavaliação cambial das notas e moedas estrangeiras existentes em Caixa (Nota 3) expressos em moeda estrangeira de acordo com a política contabilística descrita na Nota 2.2. 14. OUTROS RESULTADOS DE EXPLORAÇÃO Em 31 de Dezembro de 2017, e em 31 de Dezembro de 2016, esta rubrica corresponde a:

Outros rendimentos e receitas operacionais - -

0 0

Contribuições para o Sistema de Indemnização aos Investidores 3,000 1,500Perdas em activos tangíveis - -Imposto do selo 27 11Outros encargos e gastos operacionais - 1,886

3,027 3,397

Outros Resultados de Exploração ( 3,027) ( 3,397)

31/12/2017 31/12/2016

15. CUSTOS COM PESSOAL Em 31 de Dezembro de 2017, e em 31 de Dezembro de 2016, os custos com pessoal correspondem a:

Orgãos de gestão e f iscalização: Remunerações 276,356 185,108

Empregados: Remunerações 151,595 131,841

Encargos Sociais: Segurança Social 98,269 70,205 Fundo de Garantia de Compensação do Trabalhador 22 22 Seguros de acidentes de trabalho 2,345 2,522 Seguros de saúde 11,379 11,299 Medicina do trabalho 170 315

540,134 401,312

31/12/2017 31/12/2016

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Em 31 de Dezembro de 2017, e em 31 de Dezembro de 2016, o número de efectivos ao serviço da GGH, foi o seguinte:

2017 2016

Administradores remunerados 2 2Administradores não remunerados 1 1Directores 1 1Técnicos 3 3

7 7 Política de remuneração A política de remunerações da GGH segue os princípios e regras dispostos no Aviso do Banco de Portugal n.º 10/2011, a fim de garantir que a estrutura de remuneração não incentiva a assunção excessiva e imprudente de riscos e é compatível com os interesses de longo prazo da GGH. 16. GASTOS GERAIS ADMINISTRATIVOS Em 31 de Dezembro de 2017, e em 31 de Dezembro de 2016, esta rubrica tem a seguinte composição:

Água, energia e combustíveis 7,256 7,791Material de consumo corrente 5,266 3,123Rendas e alugueres 81,477 76,298Comunicações 6,171 7,771Deslocações, estadas e representação 98,050 7,143Conservação e reparação 222 388Transportes 6,601 621Formação de pessoal 3,940 99Seguros 306 297Serviços especializados: Avenças e honorários 15,649 33,915 Judiciais contencioso e notariado 230 704 Informática 36,797 33,845 Limpeza 3,723 3,588 Consultores e auditores externos (*) 110,561 108,509 Supervisão 3,150 2,400

379,399 286,492

31/12/2017 31/12/2016

(*) Durante o ano de 2017, a sociedade de revisores oficiais de contas, BDO & Associados, SROC facturou € 3.000,00 pelo serviço de Revisão Oficial de Contas.

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17. RUBRICAS EXTRAPATRIMONIAIS

Garantias prestadas e outros passivos eventuaisActivos dados em garantia 1,118 1,063

Compromissos perante terceirosSistema de Indemnização aos Investidores 15 381

Responsabilidades por prestação de serviçosValores administrados pela instituição (Nota 2.9.) - 29,345

31/12/2017 31/12/2016

Em 31 de Dezembro de 2017, o saldo da rubrica “Compromissos perante terceiros – Sistema de Indemnização aos Investidores” corresponde à responsabilidade potencial para com o Sistema de Indemnização aos Investidores (SII), em caso de accionamento deste, dos montantes necessários para pagamento das indemnizações que forem devidas aos investidores, conforme o estabelecido no artigo 6º do regulamento da CMVM nº 2/2000. Em 31 de Dezembro de 2017, o saldo da rubrica “Activos dados em garantia” corresponde a Obrigações do Tesouro (Nota 5) penhoradas a favor do SII para fazer face à referida responsabilidade potencial perante o SII, de acordo com o artigo 8º do regulamento da CMVM nº 2/2000. A Sociedade está actualmente a conduzir um processo de transformação da Sociedade com vista a que esta se torne exclusivamente um a sociedade de consultoria para investimento. Este processo envolve o processo junto da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (a “CMVM”) relativo ao pedido de registo da Sociedade como sociedade de consultoria para investimento e respectivo dossier de informação, e por outro, a coordenação dos processos de revogação da autorização da Sociedade junto do Banco de Portugal. Espera-se que a transformação da sociedade vá ocorrer num curto espaço de tempo e no contexto deste processo de transformação a Sociedade irá proceder a uma revisão do seu contrato de sociedade, que incluirá, entre outras alterações, a alteração do tipo societário, e por consequência a um menor requisito de Fundos Próprios. Eventos após a data de balanço O Conselho de Administração autorizou a emissão das demonstrações financeiras em 31 de Janeiro de 2018. Não são do conhecimento da Administração da GGH quaisquer eventos subsequentes à data de relato das demonstrações financeiras que afectem ou condicionem de alguma forma a posição económica e financeira da GGH tal como se encontra expressa nas presentes demonstrações financeiras.

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RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO

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CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS

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