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ESAF Fundos de Investimento Mobiliário RELATÓRIO E CONTAS FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ESPÍRITO SANTO PPR – FUNDO DE INVESTIMENTO ABERTO PLANO PARTICULAR DE REFORMA 2013

RELATÓRIO E CONTAS - CMVM€¦ · 2009 15,0735 1.100.891,55 2010 15,4916 995.913,14 2011 15,7191 793.432,86 2012 19,3899 691.639,59 2013 20,9209 672.676,33 2.3 Rendibilidades 1 e

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ESAF Fundos de Investimento Mobiliário

RELATÓRIO E CONTAS

FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ESPÍRITO SANTO PPR

– FUNDO DE INVESTIMENTO ABERTO PLANO PARTICULAR DE

REFORMA

2013

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F. I. M. Espírito Santo PPR

ESAF - Espírito Santo Fundos de Investimento Mobiliário

1 CARACTERIZAÇÃO DO FUNDO

1.1 Objectivo e política de investimento

O Espírito Santo PPR – Fundo de Investimento Aberto Plano Particular de Reforma, adiante

designado por Fundo, é um Fundo de Investimento Mobiliário Aberto, gerido pela ESAF –

Espírito Santo Fundos de Investimento Mobiliário, S.A..

O Fundo foi constituído por tempo indeterminado, tendo iniciado a sua actividade em 22

de Novembro de 1991.

O objectivo de investimento do Fundo é o de alcançar, numa perspectiva de longo prazo, a

valorização do capital com vista ao pagamento de pensões de reforma, invalidez ou

sobrevivência do participante e do seu agregado familiar, visando a sua maximização de

bem estar futuro.

Com vista à prossecução dos seus objectivos, o fundo investe maioritariamente em dívida

pública, investindo parcialmente no mercado accionista europeu. Adicionalmente, o Fundo

poderá investir em Instrumentos Financeiros Derivados com fins diferentes dos de

cobertura, nomeadamente com o objectivo de incrementar a sua rendibilidade, podendo daí

resultar um acréscimo de risco no património do Fundo.

O Fundo poderá ficar exposto ao risco cambial.

1.2 Perfil do investidor

O Fundo adequa-se a investidores cujo objectivo é a aplicação das suas poupanças numa

perspectiva de longo prazo ou como complemento de reforma, durante um período mínimo

de 5 anos, usufruindo de uma atractiva poupança fiscal, quer para o Fundo quer para o

participante.

1.3 Risco associado ao investimento

O risco de um Fundo de investimento varia de acordo com o risco implícito dos activos de

base que constituem a carteira de investimentos do Fundo.

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Sendo um fundo que investe maioritariamente em divida pública, o risco de maior

expressão é de subida nas curvas de taxa de juro, sendo a variação desta inversamente

proporcional à variação dos preços das obrigações que compõem a carteira do Fundo.

Também está presente neste fundo risco de crédito, ou seja, o risco de incumprimento por

parte dos emitentes dos activos em carteira, derivado da exposição a obrigações emitidas

por empresas.

O investimento em títulos do mercado accionista, expõe Fundo ao risco inerente às

empresas em que está investido bem como ao mercado em que estas empresas se inserem.

O Fundo poderá investir em Instrumentos Financeiros Derivados com fins diferentes de

cobertura, podendo daí resultar um acréscimo de risco.

Por norma é efectuada cobertura cambial para os activos denominados em moedas não

Euro, não deixando o fundo exposto ao risco cambial. No entanto, de forma a aproveitar

possíveis valorizações de moeda, o Fundo poderá estrategicamente não cobrir este risco na

totalidade.

Dada a flexibilidade de opções de investimento, o risco tende a ser diversificado entre os

vários instrumentos disponíveis, resultando num nível de risco total inferior à soma de todos

os riscos individuais a que este Fundo poderá estar exposto.

2 EVOLUÇÃO DA ACTIVIDADE DO FUNDO

No decorrer de 2013 o Fundo continuou a apresentar um comportamento bastante

satisfatório, beneficiando do desempenho do mercado accionista europeu e do processo de

estreitamento de prémio de risco da dívida pública de Portugal e da Grécia, apesar do

impacto negativo da volatilidade dos mercados financeiros no período de Junho a

Setembro. Do lado mais negativo, de registar a subida das taxas de juro sem risco,

constituindo-se como a principal fonte de perdas do Fundo e factor de aumento da

volatilidade da carteira no período apreço.

Para ano de 2014 as perspectivas de rentabilidade mantêm-se positivas, num contexto de

presença moderadora ou até de apoio activo do Banco Central Europeu, aos activos

financeiros do seu espaço económico.

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O quadro infra apresenta a evolução do Fundo no decorrer dos últimos três anos de

actividade, no que concerne ao VLGF, comissões suportadas pelo Fundo e pelos

Participantes, bem como total de proveitos e custos.

2013 2012 2011

Comissões de Gest ão 154.908 € 143.446 € 157.985 €

Comissões de Depósit o 6.885 € 6.375 € 7.022 €

Cust os de Transacção 4.425 € 2.481 € 3.807 €

Comissões suport adas pelos part icipant es - 416 € -

Comissões de Subscrição - - -

Comissões de Resgat e - 416 € -

Proveit os 9.001.872 € 9.948.904 € 6.184.525 €

Cust os 7.958.216 € 7.275.279 € 5.991.600 €

Valor Líquido Global do Fundo 14.072.978 € 13.410.814 € 12.472.058 €

2.1 Valor em 31 de Dezembro de 2013

O Fundo atingiu, a 31 de Dezembro de 2013, um valor líquido global de 14.072.977,62

Euros. A esta data o valor da unidade de participação era de 20,9209 Euros, a que

corresponde uma valorização anualizada desde o início do Fundo de 6,69% líquida de

impostos e comissões de gestão e de depositário.

No quadro seguinte apresenta-se a demonstração do património em 31 de Dezembro de

2013:

Rubrica Mont ant e (euros)

Valores Mobiliários 12.724.906,18

Saldos Bancários 974.948,77

Out ros Act ivos 413.635,71

Total act ivos 14.113.490,66

Passivo -40.513,04

Valor Líquido do Invent ário 14.072.977,62

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2.2 Evolução da Cotação (em Euros)

Ano Valor da UP N.º de UPs em Circulação

2009 15,0735 1.100.891,55

2010 15,4916 995.913,14

2011 15,7191 793.432,86

2012 19,3899 691.639,59

2013 20,9209 672.676,33

2.3 Rendibilidades 1 e Risco Histórico 2

No quadro em baixo apresentam-se as rentabilidades e nível de risco do Fundo:

1 As Rendibilidades divulgadas representam dados passados, não constituindo garantia de rendibilidade futura, porque o valor das

unidades de participação pode aumentar ou diminuir em função do nível de risco que varia entre 1 (risco mínimo) e 7 (risco

máximo).

Estas rendibilidades apenas seriam obtidas se o investimento tivesse sido efectuado durante o período de referência indicado e têm

como base os valores das unidades de participação calculados no último dia do ano e/ou semestre, conforme aplicável, tendo

como base os valores das unidades de participação calculadas no último dia útil do ano e/ou semestre.

As rendibilidades apresentadas não são líquidas de eventuais comissões de subscrição e resgate, aplicando-se as comissões em

vigor na altura da subscrição e/ou resgate.

2 O nível de risco varia consoante os seguintes intervalos de volatilidade: Classe de Risco 1 [0% - 0,5%], Classe de Risco 2 [0,5% -

2%], Classe de Risco 3 [2% - 5%], Classe de Risco 4 [5% - 10%], Classe de Risco 5 [10% - 15%], Classe de Risco 6 [15% - 25%] e

Classe de Risco 7 [> 25%]. Para informação detalhada do perfil de risco e de remuneração do FUNDO, deverá ser consultado o

respectivo IFI e prospecto.

18,0000

18,5000

19,0000

19,5000

20,0000

20,5000

21,0000

21,5000

22,0000

2012‐12‐31

2013‐01‐31

2013‐02‐28

2013‐03‐31

2013‐04‐30

2013‐05‐31

2013‐06‐30

2013‐07‐31

2013‐08‐31

2013‐09‐30

2013‐10‐31

2013‐11‐30

2013‐12‐31

Evolução da UP

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AnoRendibilidade

(%)Classe de

RiscoAno

Rendibilidade (%)

Classe de Risco

2003 4,48% 3 2009 3,79% 3

2004 4,10% 2 2010 2,89% 3

2005 5,89% 2 2011 1,47% 3

2006 3,01% 3 2012 23,21% 4

2007 1,34% 3 2013 7,90% 4

2008 -0,39% 3 Desde início 6,69% 3

2.4 Composição da carteira de aplicações em 31 de Dezembro de 2013 e movimentos

ocorridos nos títulos durante o ano de 2013

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No final do exercício de 2013, segundo um critério geográfico e de sector económico, o

Fundo detinha uma carteira de títulos com a seguinte composição:

1.1.00076.0000 % VLGF % Act ivo Tot al

Valores mobiliár ios admit idos à cot ação oficia l de uma bolsa de valores 92,02% 91,90%

America do Nort e 3,46% 3,46%

Basic Materials 0,11% 0,11%

Government / public sector 3,35% 3,35%

Out ros 0,00% 0,00%

Emergent es 5,09% 5,08%

Basic Materials 0,04% 0,04%

Energy 0,20% 0,20%

Out ros 4,85% 4,84%

Europa 59,28% 59,20%

Basic Materials 0,84% 0,84%

Communicat ions 0,37% 0,37%

Consumer Cyclical 1,62% 1,62%

Consumer Non-cyclical 0,71% 0,71%

Diversified 0,20% 0,19%

Energy 0,65% 0,65%

Financial 2,41% 2,41%

Government / public sector 49,37% 49,30%

Healt hcare 1,26% 1,26%

Indust rial 1,20% 1,20%

Out ros 0,00% 0,00%

Technology 0,30% 0,30%

Ut ilit ies 0,35% 0,35%

Port ug al 24,19% 24,16%

Basic Materials 2,03% 2,03%

Consumer Non-cyclical 0,10% 0,09%

Financial 0,72% 0,72%

Government / public sector 21,34% 21,32%

Out rosTít ulos 0,00% 0,00%

Europa 0,00% 0,00%

Indust rial 0,00% 0,00%

Durante o ano de 2013 verificaram-se os seguintes movimentos na composição dos títulos

em carteira3:

Moviment os de Ent rada (eur) Moviment os de Saída (eur)

Acções 1.651.705,14 2.433.206,49

Cert ificados

Obrigações 233.474.879,92 233.358.815,19

Opções 18,00

Papel Comercial

Unidades de Part icipação

Fut uros 730.830.931,00 724.120.634,00

Out ros

3 Para os movimentos em futuros e opções são utilizados os preços de referência e valor dos prémios respectivamente.

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3 MONTANTE DOS COMPROMISSOS, POR CATEGORIA DE OPERAÇÕES, NA ACEÇÃO

DO ARTIGO 138.º, REALIZADAS PELO OICVM NO DECURSO DO PERÍODO DE

REFERÊNCIA

Dat a da Operação

Descrição do Cont rat o Cont rapart e Venciment oNº de

Cont rat osPosição Líquida

(C/V)Valor Nocional

(eur)

2013-12-30 US ULTRA BOND Mar 14 - CM CSFB 2014-03-20 4 V 396.001,02

2013-12-27 EURO-BUND FT Mar 14 - EX CSFB 2014-03-06 3 V 417.510,00

2013-12-05 EURO-BTP FUT Mar 14 - EX CSFB 2014-03-06 1 V 114.820,00

2013-12-05 EURO-BTP FUT Mar 14 - EX CSFB 2014-03-06 2 V 229.640,00

2013-12-06 EURO-BTP FUT Mar 14 - EX CSFB 2014-03-06 2 V 229.640,00

2013-12-06 EURO-BTP FUT Mar 14 - EX CSFB 2014-03-06 2 V 229.640,00

2013-12-12 EURO-BTP FUT Mar 14 - EX CSFB 2014-03-06 3 V 344.460,00

2013-12-23 EURO-BTP FUT Mar 14 - EX CSFB 2014-03-06 1 V 114.820,00

2013-12-23 EURO-BTP FUT Mar 14 - EX CSFB 2014-03-06 1 V 114.820,00

2013-12-27 EURO-BTP FUT Mar 14 - EX CSFB 2014-03-06 1 V 114.820,00

2013-12-05 EURO-BOBL FUT Mar 14 - EX MLIN 2014-03-06 11 C 1.368.730,00

2013-12-05 EURO-BOBL FUT Mar 14 - EX CSFB 2014-03-06 27 C 3.359.610,00

2013-12-05 EURO-BOBL FUT Mar 14 - EX CSFB 2014-03-06 13 C 1.617.590,00

2013-12-19 EURO-BOBL FUT Mar 14 - EX MLIN 2014-03-06 8 C 995.440,00

2013-12-27 EURO-BOBL FUT Mar 14 - EX CSFB 2014-03-06 10 C 1.244.300,00

4 INFORMAÇÃO RELATIVA À EXPOSIÇÃO GLOBAL EM INSTRUMENTOS FINANCEIROS

DERIVADOS

Para o cálculo da exposição global em instrumentos financeiros derivados o Fundo adopta a

abordagem baseada no método dos compromissos.

5 VALORIZAÇÃO DO PATRIMÓNIO DO FUNDO

1. No âmbito do legalmente estabelecido, a Entidade Gestora considera os seguintes

critérios para a valorização de instrumentos financeiros negociados em mercado

regulamentado:

a. Os valores mobiliários, os instrumentos derivados e os restantes

instrumentos cotados numa Bolsa de Valores ou admitidos à negociação

num mercado regulamentado, serão avaliados ao preço disponível no

momento de referência ou ao preço de fecho desses mercados se a sessão

tiver encerrado antes das 17 horas de Portugal Continental. Se um activo

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estiver cotado em mais de uma Bolsa ou mercado, o valor a considerar na

avaliação do respectivo activo deverá reflectir o preço praticado no mercado

onde o mesmo é normalmente transaccionado pela entidade gestora;

b. Para a valorização de Obrigações cotadas ou admitidas à negociação num

mercado regulamentado, será considerado o preço disponível às 16 horas

de Portugal Continental do dia a que respeita a valorização. Caso não exista

preço disponível, será considerada a última oferta de compra difundida

através dos meios de informação especializados, como sejam o Bloomberg,

a Reuters e outros. Na indisponibilidade desta, o presumível valor de oferta

de compra firme ou, na impossibilidade da sua obtenção, o valor médio das

ofertas de compra, difundidas por entidades financeiras de reconhecida

credibilidade no mercado em que os activos em causa se enquadram, desde

que:

i. Estas entidades não se encontrem em relação de domínio ou de

grupo, nos termos dos artigos 20º e 21º do Código dos Valores

Mobiliários, com a Entidade Gestora;

ii. As médias não incluam valores resultantes de ofertas das entidades

referidas na alínea anterior ou cuja composição e critérios de

ponderação não sejam conhecidos;

Na indisponibilidade do referido acima, será considerado o valor resultante

da aplicação de modelos teóricos que a Entidade Gestora considere mais

apropriados atendendo às características do título, nomeadamente o modelo

dos cash-flows descontados. No caso das obrigações que distem menos de

90 dias para o prazo de vencimento será aplicado, para efeitos de avaliação,

o modelo de custo amortizado em conformidade com o número 3 do

presente artigo;

c. Para a valorização dos instrumentos financeiros derivados, cotados numa

Bolsa de Valores ou admitidos à negociação num mercado regulamentado,

será considerado o preço de referência do dia a que respeita a valorização,

considerando o disposto na alínea a) do presente número;

2. No âmbito do legalmente estabelecido, a Entidade Gestora considera os seguintes

critérios para a valorização de instrumentos financeiros não negociados em mercado

regulamentado:

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a. Para a valorização das Acções e Obrigações não cotadas nem admitidas à

negociação em mercado regulamentado, será considerado o presumível

valor de oferta de compra firme ou, na impossibilidade da sua obtenção, o

valor médio das ofertas de compra, difundidas por entidades financeiras de

reconhecida credibilidade no mercado em que os activos em causa se

enquadram, desde que:

i. Estas entidades não se encontrem em relação de domínio ou de

grupo, nos termos dos artigos 20º e 21º do Código dos Valores

Mobiliários, com a Entidade Gestora;

ii. As médias não incluam valores resultantes de ofertas das entidades

referidas na alínea anterior ou cuja composição e critérios de

ponderação não sejam conhecidos;

Na indisponibilidade deste, será considerado o valor resultante da aplicação

de modelos de avaliação universalmente aceites nos mercados financeiros

que a Entidade Gestora considere mais apropriados atendendo às

características dos títulos. No caso das obrigações que distem menos de 90

dias para o prazo de vencimento será aplicado, para efeitos de avaliação, o

modelo de custo amortizado em conformidade com o número 3 do

presente artigo;

b. Para a valorização de instrumentos financeiros derivados OTC, será

considerado o preço de compra ou de venda, consoante se trate de

posições compradas ou vendidas respectivamente, difundido através dos

meios de informação especializados, como sejam o Bloomberg, a Reuters e

outros; na indisponibilidade deste será considerado, o valor médio das

ofertas de compra ou venda, difundidas por entidades financeiras de

reconhecida credibilidade no mercado em que os activos em causa se

enquadram, desde que estas entidades não se encontrem em relação de

domínio ou de grupo, nos termos dos artigos 20º e 21º do Código dos

Valores Mobiliários, com a Entidade Gestora e na ausência deste último, será

considerado o valor resultante da aplicação do modelo de avaliação Black-

Scholes;

3. No âmbito do legalmente estabelecido, a Entidade Gestora considera os seguintes

critérios para a valorização de instrumentos representativos de dívida de curto

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prazo, nomeadamente instrumentos do mercado monetário com maturidade inferior

a 90 dias:

a. Na falta de preços de mercado, será efectuada a respectiva valorização com

base no reconhecimento diário do juro inerente à operação;

b. Para a valorização de instrumentos do mercado monetário, sem

instrumentos financeiros derivados incorporados, que distem menos de 90

dias do prazo de vencimento, a entidade gestora poderá considerar para

efeitos de avaliação o modelo do custo amortizado, desde que:

i. Os instrumentos do mercado monetário possuam um perfil de risco,

incluindo riscos de crédito e de taxa de juro, reduzido;

ii. A detenção dos instrumentos do mercado monetário até à

maturidade seja provável ou, caso esta situação não se verifique,

seja possível em qualquer momento que os mesmos sejam vendidos

e liquidados pelo seu justo valor;

iii. Se assegure que a discrepância entre o valor resultante do método

do custo amortizado e o valor de mercado não é superior a 0,5%.

4. Para a valorização diária de contratos forwards cambiais, serão considerados para o

apuramento do seu valor, a respectiva taxa de câmbio spot, as taxas de juro a prazo

das respectivas moedas e o prazo remanescente do contrato;

5. Tratando-se de valores em processo de admissão à cotação numa Bolsa de Valores

ou num mercado regulamentado, será considerado o valor utilizado para a

valorização de valores mobiliários da mesma espécie, emitidos pela mesma entidade

e admitidos à cotação, tendo em conta as características de fungibilidade e liquidez

entre as emissões;

6. Relativamente a valores cotados admitidos à negociação numa Bolsa de Valores ou

transaccionados em mercados regulamentados, que não sejam transaccionados nos

15 dias que antecedem a respectiva avaliação, serão utilizados os critérios de

valorização definidos para os valores não cotados;

7. Para a valorização de valores mobiliários que não sejam transaccionados

regularmente poderá a Entidade Gestora, de acordo com os princípios de

adequabilidade, consistência e controlo da valorimetria dos activos, não considerar o

difundido através dos meios de informação especializados sempre que entender que

esse valor, não sendo representativo ou não correspondendo ao presumível valor de

realização, tenha, um impacto relevante no valor da unidade de participação.

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F. I. M. Espírito Santo PPR

ESAF - Espírito Santo Fundos de Investimento Mobiliário

8. Para a valorização das unidades de participação dos fundos que compõem a

carteira, será considerado o último valor conhecido e divulgado pela respectiva

Entidade Gestora no dia de valorização do fundo, e disponível no momento de

referência.

6 MOVIMENTOS OCORRIDOS NOS ACTIVOS DO OICVM

Os movimentos ocorridos nos activos do Fundo durante o exercício de 2013 foram os

seguintes:

Rubrica Mont ant e (euros)

Rendiment o do Invest iment o 2.263.363,87

Out ros Rendiment os 0,00

Cust os de gest ão -154.908,43

Cust os de depósit o -6.884,87

Out ros encargos t axas e impost os -46.970,86

Cust os de negociação -4.425,12

Aument o ou diminuição da cont a de capit al 662.163,62

Mais valias ou menos valias de invest imentos 865.610,78

Alt eração que afet e os at ivos e passivos 0,00

Lucro líquido 1.043.655,72

7 MONTANTES PAGOS AO FUNDO E AOS PARTICIPANTES COM CARÁCTER

COMPENSATÓRIO

Em resultado dos erros ocorridos na valorização no ano de 2013, o Fundo foi compensado

pela Sociedade Gestora em 1,41 Euros.

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Espírito Santo PPR

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

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Espírito Santo PPR

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Espírito Santo PPR

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Espírito Santo PPR

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Espírito Santo PPR

FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ESPÍRITO SANTO - PPR – FUNDO DE INVESTIMENTO ABERTO PLANO PARTICULAR DE REFORMA ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 e 2012 INTRODUÇÃO

O Espírito Santo PPR – Fundo de Investimento Aberto Plano Particular de Reforma adiante designado por Fundo, é um Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de poupança reforma, gerido pela ESAF – Espírito Santo Fundos de Investimento Mobiliário, S.A.. Foi constituído por tempo indeterminado, tendo iniciado a sua actividade em 22 de Novembro de 1991. O objectivo de investimento do Fundo é o de alcançar, numa perspectiva de longo prazo, a valorização do capital, visando a maximização do bem-estar futuro dos participantes. O Fundo poderá recorrer a produtos derivados, com o objectivo de incrementar a sua rentabilidade, limitando a utilização destes produtos a uma exposição máxima dos activos subjacentes correspondente a 10% do valor líquido global do Fundo. O presente anexo obedece, em estrutura, ao disposto no Regulamento nº16/2003 da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) de 26 de Janeiro de 2004, que estabelece o Plano Contabilístico dos Organismos de Investimento Colectivo (OIC). As notas cujos números não são indicados neste anexo não têm aplicação por inexistência ou irrelevância dos valores a reportar, com excepção da Nota 4 cuja divulgação se encontra apresentada nas Bases de Apresentação e Principais Políticas Contabilísticas.

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Espírito Santo PPR

BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS (a) Bases de apresentação As demonstrações financeiras foram preparadas e estão apresentadas com base nos registos contabilísticos do Fundo, mantidos de acordo com o Plano Contabilístico dos Organismos de Investimento Colectivo, emitido pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, e regulamentação complementar emitida por esta entidade, na sequência das competências que lhe foram atribuídas pelo Decreto-Lei nº 252/2003, de 17 de Outubro. As demonstrações financeiras e o respectivo anexo que fazem parte integrante do presente Relatório sobre a actividade anual do Fundo apresentam diferenças nos arredondamentos em diversos valores. Esta situação prende-se com o facto de o sistema de informação - SGC - efectuar a truncagem dos cêntimos de euro. Assim, as demonstrações financeiras, quando comparadas, podem apresentar diferenças não significativas. (b) Especialização dos exercícios O Fundo respeita, na preparação das suas contas, o princípio contabilístico da especialização diária dos custos e proveitos. Assim, os custos e os proveitos são contabilizados no exercício a que dizem respeito, independentemente da data do seu pagamento ou recebimento. (c) Aplicações em títulos No âmbito do legalmente estabelecido, e para a valorização dos activos que integram o Fundo, a Entidade Gestora considerará o seguinte:

1. Os valores mobiliários, os instrumentos derivados e os restantes instrumentos cotados numa Bolsa de Valores ou admitidos à negociação num mercado regulamentado, serão avaliados ao preço disponível no momento de referência ou ao preço de fecho desses mercados se a sessão tiver encerrado antes das dezassete horas de Portugal Continental. Se um activo estiver cotado em mais de uma Bolsa ou mercado, o valor a considerar na avaliação do respectivo activo deverá reflectir o preço praticado no mercado onde o mesmo é normalmente transaccionado pela entidade gestora;

2. Para a valorização de Obrigações cotadas ou admitidas à negociação num mercado regulamentado, será considerado o preço disponível às 16 horas de Portugal continental do dia a que respeita a valorização. Caso não exista preço disponível, será considerada a última oferta de compra difundida através dos meios de informação especializados, como sejam o Bloomberg, a Reuters e outros. Na indisponibilidade desta, o presumível valor de oferta de compra firme ou, na impossibilidade da sua obtenção, o valor médio das ofertas de compra, difundidas por entidades financeiras de reconhecida credibilidade no mercado em que os activos em causa se enquadram, desde que estas entidades não se encontrem em relação de domínio ou de grupo, nos termos dos artigos 20.º e 21.º do Código dos Valores Mobiliários, com a Entidade Gestora, e as médias não incluam valores resultantes de ofertas das entidades com relação de domínio ou de grupo ou cuja composição e critérios de ponderação não sejam conhecidos. Na indisponibilidade do referido acima, será considerado o valor resultante da aplicação de modelos teóricos que a Entidade Gestora considere mais apropriados atendendo às características do título, nomeadamente o modelo dos cash-flows descontados. No caso das obrigações que distem menos de 90 dias para o prazo de vencimento será aplicado, para efeitos de avaliação, o modelo de custo amortizado;

3. Para a valorização dos instrumentos financeiros derivados, cotados numa Bolsa de Valores ou admitidos à negociação num mercado regulamentado, será considerado o preço de referência do dia a que respeita a valorização, considerando o disposto no ponto 1) desta alínea;

4. Para a valorização das Acções e Obrigações não cotadas nem admitidas à negociação em mercado regulamentado, será considerado o presumível valor de oferta de compra firme ou, na impossibilidade da sua obtenção, o valor médio das ofertas de compra, difundidas por entidades financeiras de reconhecida credibilidade no mercado em que os activos em causa se enquadram desde que, estas entidades não se encontrem em relação de domínio ou de grupo, nos termos dos artigos 20º e 21º do Código dos Valores Mobiliários, com a Entidade Gestora, e as médias não incluam valores resultantes de ofertas das entidades com relação de domínio ou de grupo com a entidade gestora ou cuja composição e critérios de ponderação não sejam conhecidos. Na

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Espírito Santo PPR

indisponibilidade deste, será considerado o valor resultante da aplicação de modelos de avaliação universalmente aceites nos mercados financeiros que a Entidade Gestora considere mais apropriados atendendo às características dos títulos, exceptua-se o caso das obrigações que distem menos de 90 dias para o prazo de vencimento será aplicado, para efeitos de avaliação, o modelo de custo amortizado;

5. Para a valorização de instrumentos financeiros derivados OTC, será considerado o preço de compra ou de venda, consoante se trate de posições compradas ou vendidas respectivamente difundido através dos meios de informação especializados, como sejam o Bloomberg, a Reuters e outros. Na indisponibilidade deste, será considerado o valor médio das ofertas de compra e venda difundidas por entidades financeiras de reconhecida credibilidade no mercado em que os activos em causa se enquadram desde que estas entidades não se encontrem em relação de domínio ou de grupo, nos termos dos art.º 20º e 21º do Código dos Valores Mobiliários, com entidade gestora e na ausência deste ultimo será considerado o valor resultante da aplicação do modelo de avaliação Black-Sholes,;

6. Para a valorização de instrumentos representativos de dívida de curto prazo, nomeadamente instrumentos do mercado monetário com maturidade inferior a 90 dias, na falta de preços de mercado, será efectuada a respectiva valorização com base no reconhecimento diário do juro inerente à operação. Para a valorização de instrumentos do mercado monetário, sem instrumentos financeiros derivados incorporados, que distem menos de 90 dias do prazo de vencimento, a entidade gestora poderá considerar para efeitos de avaliação o modelo do custo amortizado, desde que, os instrumentos do mercado monetário possuam um perfil de risco, incluindo riscos de crédito e de taxa de juro, reduzido. A detenção dos instrumentos do mercado monetário até à maturidade seja provável ou, caso esta situação não se verifique, seja possível em qualquer momento que os mesmos sejam vendidos e liquidados pelo seu justo valor. Se assegure que a discrepância entre o valor resultante do método do custo amortizado e o valor de mercado não é superior a 0,5%.

7. Para a valorização diária de contratos forwards cambiais, serão considerados para o apuramento do seu valor, a respectiva taxa de câmbio spot, as taxas de juro a prazo das respectivas moedas e o prazo remanescente do contrato;

8. Tratando-se de valores em processo de admissão à cotação numa Bolsa de Valores ou num mercado regulamentado, será considerado o valor utilizado para a valorização de valores mobiliários da mesma espécie, emitidos pela mesma entidade e admitidos à cotação, tendo em conta as características de fungibilidade e liquidez entre as emissões;

9. Relativamente a valores cotados admitidos à negociação numa Bolsa de Valores ou transaccionados em mercados regulamentados, que não sejam transaccionados nos 15 dias que antecedem a respectiva avaliação, serão utilizados os critérios de valorização definidos para os valores não cotados;

10. Para a valorização de valores mobiliários que não sejam transaccionados regularmente poderá a Entidade Gestora, de acordo com os princípios de adequabilidade, consistência e controlo da valorimetria dos activos, não considerar o difundido através dos meios de informação especializados sempre que entender que esse valor, não sendo representativo ou que não corresponda ao presumível valor de realização, tenha um impacto relevante no valor da unidade de participação.

11. Para a valorização das unidades de participação dos fundos que compõem a carteira, será considerado o último valor conhecido e divulgado pela respectiva Entidade Gestora no dia de valorização do Fundos, e disponível no momento de referência.

As mais e menos valias apuradas são registadas nas rubricas de mais e menos valias no activo a acrescer e a deduzir, respectivamente, ao valor bruto da carteira de títulos por contrapartida de resultados. Os juros decorridos dos títulos em carteira são registados em proveitos a receber na rubrica de Contas de regularização do activo por contrapartida de resultados. Os valores relativos a operações de compra e venda de títulos realizadas, mas cuja liquidação ainda não ocorreu à data do balanço, encontram-se registados na rubrica Outras contas de regularização, do passivo e do activo, respectivamente. (d) Operações em moeda estrangeira

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Os activos e passivos expressos em moeda estrangeira são convertidos para Euros com base nos câmbios indicativos à vista divulgados pelo Banco de Portugal. As diferenças de câmbio assim apuradas são registadas em resultados. A reavaliação da posição cambial a prazo registada em perdas e ganhos em operações financeiras é efectuada tendo por base o método do estorno, procedimento este que, embora não afecte o apuramento do resultado líquido do período, origina a subavaliação dos saldos acumulados daquelas rubricas por montante cuja quantificação não é praticável. (e) Valorização das unidades de participação O valor da unidade de participação é calculado diariamente nos dias úteis e determina-se pela divisão do valor líquido global do Fundo pelo número de unidades de participação em circulação. O valor líquido global do Fundo é apurado deduzindo à soma dos valores que o integram, o montante de comissões e encargos até ao momento da valorização da carteira. Para efeitos da determinação dos preços aplicáveis dos activos que integram o Fundo e determinação da carteira do mesmo, a Sociedade Gestora considerará o cálculo do valor da unidade de participação às dezassete horas de Lisboa. O valor da unidade de participação, para efeitos de subscrição, será o conhecido e divulgado no dia útil seguinte àquele a que o pedido de subscrição se refere. O pedido de subscrição é realizado a preço desconhecido. O valor da unidade de participação para efeitos de resgate será o conhecido e divulgado no dia útil seguinte àquele a que o pedido de resgate se refere. O pedido de resgate é realizado a preço desconhecido. (f) Comissão de gestão e de depositário Pelo exercício da sua actividade, a Sociedade Gestora recebe do Fundo uma comissão anual de 1,125% (um vírgula cento e vinte cinco por cento) - Componente fixa, calculada diariamente sobre o valor do património líquido do Fundo e cobrada mensalmente. Pelo exercício das suas funções, a entidade depositária recebe do Fundo uma comissão anual de 0,05% (zero vírgula zero cinco por cento), calculada diariamente sobre o valor do património líquido do Fundo e cobrada trimestralmente. (g) Taxa de supervisão O Fundo está sujeito a uma taxa de supervisão no valor de 0,0133‰ (com um mínimo de 200 euros e um máximo de 20.000 euros). Esta taxa, calculada sobre o valor líquido global do fundo no final de cada mês, deverá ser entregue mensalmente à CMVM. De acordo com o previsto no nº3 do artigo 4º da Portaria nº913-I/2003 de 30 de Agosto, nos primeiros 6 meses de actividade os fundos de investimento estão isentos do pagamento da taxa de supervisão. (h) Contratos de forwards Os contratos de forwards realizados para efeitos de cobertura de risco de variação cambial, são reavaliados diariamente com base na diferença entre a taxa contratada e a taxa de mercado em vigor na data de reavaliação, sendo as eventuais flutuações registadas nas rubricas de ganhos em operações financeiras ou perdas em operações financeiras, conforme aplicável, da demonstração dos resultados. A reavaliação da posição cambial a prazo registada em perdas e ganhos em operações financeiras é tratada conforme descrito em (d). (i) Regime Fiscal Os rendimentos obtidos por fundos de poupança reforma, constituídos e que operem de acordo com a legislação nacional estão isentos de tributação em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC).

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Poderão ser tributados, à taxa de 25%, os lucros distribuídos por entidades sujeitas a IRC, quando as partes sociais a que respeitam os lucros não tenham permanecido na titularidade do Fundo, de modo ininterrupto, durante o ano anterior à data da sua colocação à disposição e não venham a ser mantidas durante o tempo necessário para completar esse período. Os prédios integrados em fundos de poupança-reforma que se constituam e operem de acordo com a legislação nacional ficam isentos de IMI e de IMT mas estão sujeitos às taxas gerais de Imposto do Selo.

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NOTA 1 – CAPITAL DO FUNDO O património do Fundo é composto por unidades de participação, as quais conferem aos seus titulares o direito de propriedade sobre os valores do Fundo, proporcionalmente ao número de unidades que representam. As variações registadas no valor líquido global e unitário do OIC no exercício de 2013, podem ser verificadas através do seguinte detalhe:

A evolução do valor líquido global e unitário do OIC registada nos últimos exercícios é apresentada, como segue:

O número de participantes por escalão em 31 de Dezembro de 2013 apresenta-se no seguinte quadro:

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NOTA 2 – VOLUME DE TRANSACÇÕES

Durante o exercício de 2013, o volume de transacções efectuadas pelo fundo, por tipo de valor mobiliário, são os que conforme se seguem:

Durante o exercício de 2013, o valor dos resgates e o valor das comissões de resgate cobradas aos participantes foi o seguinte:

NOTA 3 – INVENTÁRIO DA CARTEIRA DE TÍTULOS O detalhe da carteira de títulos em 31 de Dezembro de 2013 é apresentado no Anexo I. O movimento ocorrido nas rubricas de disponibilidades durante o exercício de 2013, foi o seguinte:

NOTA 4 – CRITÉRIOS DE VALORIZAÇÃO DOS ACTIVOS Os critérios utilizados na valorização dos activos integrantes da carteira do OIC já foram mencionados e encontram-se atrás explicitados.

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NOTA 5 – COMPONENTES DO RESULTADO DO FUNDO Em 31 de Dezembro de 2013, as rubricas de proveitos têm a seguinte composição:

Em 31 de Dezembro de 2013, as rubricas de custos têm a seguinte composição:

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NOTA 9 – IMPOSTOS Nos exercícios findos em 2013 e 2012, os montantes suportados pelo Fundo referente a impostos são compostos por:

NOTA 11 – EXPOSIÇÃO AO RISCO CAMBIAL A posição cambial aberta do Fundo e os respectivos instrumentos de cobertura utilizados, expressos em moeda estrangeira, são os que abaixo se detalham:

NOTA 12 – EXPOSIÇÃO AO RISCO DE TAXA DE JURO Esta nota pretende expressar o total de activos com taxa de juro fixa, durante toda a vida da operação, bem como as operações extrapatrimoniais efectuadas para a cobertura do risco de taxa de juro. Desta forma, à data de 31 de Dezembro de 2013 e 2012, o Fundo tinha a seguinte posição:

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NOTA 13 – COBERTURA DO RISCO DE COTAÇÕES A volatilidade associada aos investimentos em acções, obriga à realização de operações de cobertura tendo em vista a redução do risco em carteira. A composição da carteira de acções do Fundo em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, assim como as operações extrapatrimoniais realizadas e a posição de risco não coberta, são as que a seguir se decompõem:

NOTA 14 – EXPOSIÇÃO GLOBAL De acordo com o artigo 17º do regulamento da CMVM nº5/2013, o cálculo da exposição global em instrumentos financeiros derivados através da abordagem baseada nos compromissos corresponde ao somatório em valores absolutos à data de 31 de Dezembro de 2013.

NOTA 15 – CUSTOS IMPUTADOS AO FUNDO Os custos imputados ao Fundo durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, apresentam o seguinte detalhe:

NOTA 16 – VALORES COMPARATIVOS As demonstrações financeiras são comparáveis em todos os aspectos e conteúdos com as do exercício anterior. NOTA 17 – OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES

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Informação sobre os erros de valorização das unidades de participação do OIC e os respectivos montantes pagos aos OIC e aos participantes com carácter compensatório deles decorrentes, relativamente ao exercício 2013:

ANEXO I Inventário da carteira de títulos em 31 de Dezembro de 2013.

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INVENTÁRIO DA CARTEIRA

em 31 de Dezembro de 2013

ES-Plano Poupança Reforma (Valores em Euros)

Preço de aquisição

Mais valias

Valor da carteira Descrição dos Títulos

menos valias

Juros corridos

SOMA

1 - VALORES MOBILIÁRIOS COTADOS

1.1 - Mercado de bolsa nacional

1.1.1 - Titulos de Dívida Pública

890 658 878 492 23 934 902 426 PGB 4.75 09-06/19 (12 166)

1 995 909 2 036 816 64 008 2 100 824 PGB 3.85 05-04/21 40 907

394 394 PGB 3.35 05-10/15

3 003 644 88 336 2 915 308 (12 166) 40 907 2 886 567 Sub-Total:

1.1.3 - Obrigações diversas

300 000 285 000 1 028 286 028 SEMAPL Float 16 (15 000)

286 028 1 028 285 000 (15 000) - 300 000 Sub-Total:

1.1.4 - Acções

397 043 101 518 101 518 Esp.Sant Fin(BVL)-Po (295 525)

13 993 13 377 13 377 Jer.Martins-Po (616)

114 895 - 114 895 (296 141) - 411 036 Sub-Total:

1.3 - Merc de bolsa de Estados Membros UE

1.3.1 - Titulos de Dívida Pública

1 517 562 1 508 988 9 638 1 518 626 NETHER 1.25 13-01/19 (8 574)

545 795 586 670 17 297 603 967 GGB Step 12-02/2028 40 875

99 000 127 440 3 834 131 274 GGB Step 12-02/2029 28 440

75 250 97 597 2 983 100 580 GGB Step 12-02/2030 22 347

75 250 95 734 2 982 98 716 GGB Step 12-02/2031 20 484

1 470 115 1 529 780 50 186 1 579 966 GGB Step 12-02/2036 59 665

1 420 215 1 443 460 11 716 1 455 176 BTPS 2.55 09-09/2041 23 245

781 249 778 019 3 805 781 824 BTPS 2.55 12-10/16 (3 230)

6 270 129 102 441 6 167 688 (11 804) 195 056 5 984 436 Sub-Total:

1.3.2 - Outros Fundos Públicos e Equiparados

620 000 644 527 32 670 677 197 HELNRR 5.46 02-01/14 24 527

677 197 32 670 644 527 - 24 527 620 000 Sub-Total:

1.3.4 - Acções

16 470 31 290 31 290 ANHEUSER-BUSCH INBEV 14 820

5 069 6 877 6 877 INGENICO 1 808

33 849 33 399 33 399 BG GROUP PLC (450)

7 567 12 862 12 862 LVMH MOET HENNESSY 5 295

20 727 21 553 21 553 Royal Dutch Shell EU 826

12 320 12 610 12 610 ENI SPA 290

10 430 15 601 15 601 ARKEMA 5 171

12 666 17 185 17 185 HENNES & MAURITZ-AB 4 519

8 512 13 423 13 423 KINGFISHER PLC 4 911

Page 31: RELATÓRIO E CONTAS - CMVM€¦ · 2009 15,0735 1.100.891,55 2010 15,4916 995.913,14 2011 15,7191 793.432,86 2012 19,3899 691.639,59 2013 20,9209 672.676,33 2.3 Rendibilidades 1 e

Espírito Santo PPR

INVENTÁRIO DA CARTEIRA

em 31 de Dezembro de 2013

ES-Plano Poupança Reforma (Valores em Euros)

Preço de aquisição

Mais valias

Valor da carteira Descrição dos Títulos

menos valias

Juros corridos

SOMA

15 446 24 665 24 665 SHIRE PLC 9 219

10 674 14 602 14 602 GEA GROUP AG 3 928

14 536 14 477 14 477 RIO TINTO PLC-REG (59)

12 782 16 681 16 681 SIEMENS AG 3 899

6 924 7 667 7 667 INDITEX 743

14 044 14 706 14 706 SUEZ ENVIRONNEMENT 662

13 926 13 873 13 873 ENEL SPA (53)

10 516 14 149 14 149 GRIFOLS SA 3 633

9 740 10 968 10 968 TECHNIP SA 1 228

13 820 19 295 19 295 PERNOD-RICARD SA 5 475

21 849 20 669 20 669 BHP BILLITON PLC-Gbp (1 180)

6 764 6 772 6 772 VALLOUREC 8

5 015 6 785 6 785 SOLVAY SA 1 770

7 057 6 485 6 485 SERCO GROUP PLC (572)

13 560 14 559 14 559 CARLSBERG AS-B 999

7 022 8 054 8 054 BAYER AG 1 032

7 136 5 733 5 733 VEDANTA RESOURCES (1 403)

14 666 15 569 15 569 ELEMENTIS PLC 903

8 669 7 188 7 188 BWIN.PARTY DIGITAL (1 481)

19 915 24 266 24 266 BABCOCK INTL GROUP 4 351

19 764 20 802 20 802 DEUTSHE LUFTHANSA 1 038

9 846 15 049 15 049 ROLLS-ROYCE HOLDINGS 5 203

11 106 12 664 12 664 TELEFONICA S.A. 1 558

8 822 16 687 16 687 EUROPEAN AERONAUTIC 7 865

12 240 16 698 16 698 VODAFONE GROUP PLC 4 458

14 045 13 558 13 558 B SANTANDER SA (487)

12 067 14 492 14 492 BARRATT DEVELOPMENTS 2 425

15 108 22 109 22 109 ING GROEP N. V. 7 001

15 855 11 301 11 301 TULLOW OIL PLC (4 554)

3 938 7 790 7 790 JOHNSON MATTHEY PLC 3 852

10 607 12 250 12 250 STADA ARZNEIMITTEL 1 643

13 494 14 412 14 412 LUXOTTICA GROUP SPA 918

15 101 21 279 21 279 SOCIETE GENERALE-A 6 178

13 485 13 558 13 558 DEUTSCHE BANK AG 73

16 478 20 624 20 624 INTESA SANPAOLO 4 146

11 483 23 324 23 324 FRESENIUS SE 11 841

4 090 7 607 7 607 HIKMA PHARMAC.PLC 3 517

14 026 13 180 13 180 HEIDELBERGCEMENT AG (846)

13 523 15 473 15 473 AEGON NV 1 950

13 489 16 774 16 774 DEUTSCHE POST AG-REG 3 285

20 275 20 395 20 395 GDF SUEZ 120

Page 32: RELATÓRIO E CONTAS - CMVM€¦ · 2009 15,0735 1.100.891,55 2010 15,4916 995.913,14 2011 15,7191 793.432,86 2012 19,3899 691.639,59 2013 20,9209 672.676,33 2.3 Rendibilidades 1 e

Espírito Santo PPR

INVENTÁRIO DA CARTEIRA

em 31 de Dezembro de 2013

ES-Plano Poupança Reforma (Valores em Euros)

Preço de aquisição

Mais valias

Valor da carteira Descrição dos Títulos

menos valias

Juros corridos

SOMA

10 764 14 209 14 209 SABMILLER PLC 3 445

6 562 15 816 15 816 PRUDENTIAL PLC 9 254

20 045 22 511 22 511 WPP PLC 2 466

21 914 29 458 29 458 BNP PARIBAS 7 544

7 116 7 091 7 091 ROTORK PLC (25)

6 806 7 690 7 690 INFINEON TECHNOLOGIE 884

14 090 14 790 14 790 COMP SAINT GOBAIN 700

5 865 7 402 7 402 B.POPULAR ESPANOL 1 537

1 217 656 656 OSRAM LICHT AG (561)

8 138 14 599 14 599 ALLIANZ AG 6 461

14 451 23 585 23 585 AXA 9 134

13 554 15 715 15 715 ASSICURAZIONI GENERA 2 161

14 119 17 033 17 033 VICTREX PLC 2 914

12 100 16 210 16 210 AFREN PLC 4 110

7 202 7 508 7 508 HOME RETAIL GROUP 306

13 497 13 833 13 833 SAP AG 336

18 461 21 303 21 303 SCHNEIDER SA 2 842

9 400 13 336 13 336 ASML HOLDING NV 3 936

10 483 14 575 14 575 SANOFI-AVENTIS 4 092

14 736 15 360 15 360 QIAGEN N.V. 624

7 168 7 818 7 818 SMITH & NEPHEW PLC 650

21 314 20 618 20 618 HSBC Holdings (696)

13 127 21 067 21 067 LLOYDS BK 7 940

20 280 25 062 25 062 BARCLAYS PLC 4 782

20 918 24 294 24 294 VOLKSWAGEN AG-PFD 3 376

32 738 36 815 36 815 BMW AG 4 077

11 968 21 454 21 454 NOVO NORDISK A/S-B 9 486

22 140 21 101 21 101 ALSTOM (1 039)

13 065 14 325 14 325 BRITISH SKY PLC 1 260

7 116 8 177 8 177 ASHTEAD GROUP PLC 1 061

6 891 7 550 7 550 HEXAGON AB-B SHS 659

7 877 15 285 15 285 ADIDAS AG 7 408

14 714 13 196 13 196 PREMIER OIL PLC (1 519)

1 291 431 - 1 291 431 (14 924) 246 006 1 060 349 Sub-Total:

1.5 - Merc.bolsa de Estados não membros EU

1.5.1 - Titulos de Dívida Pública

471 764 471 451 400 471 851 T 0.25 12-02/14 (313)

471 851 400 471 451 (313) - 471 764 Sub-Total:

1.5.4 - Acções

11 020 13 021 13 021 CIE FIN RICHEMON BR 2 001

Page 33: RELATÓRIO E CONTAS - CMVM€¦ · 2009 15,0735 1.100.891,55 2010 15,4916 995.913,14 2011 15,7191 793.432,86 2012 19,3899 691.639,59 2013 20,9209 672.676,33 2.3 Rendibilidades 1 e

Espírito Santo PPR

INVENTÁRIO DA CARTEIRA

em 31 de Dezembro de 2013

ES-Plano Poupança Reforma (Valores em Euros)

Preço de aquisição

Mais valias

Valor da carteira Descrição dos Títulos

menos valias

Juros corridos

SOMA

21 032 20 745 20 745 NESTLE SA REG (SU) (287)

12 830 22 127 22 127 ROCHE HOLDING AG 9 296

7 048 13 926 13 926 THE SWATCH GROUP AG 6 878

14 093 14 951 14 951 ZURICH FIN. SERVICE 858

27 694 24 795 24 795 UBS AG-REGISTERED (2 899)

18 069 19 859 19 859 CREDIT SUISSE 1 790

14 921 22 564 22 564 TELENOR ASA 7 643

151 988 - 151 988 (3 186) 28 467 126 707 Sub-Total:

2 - OUTROS VALORES

2.2 - Val.Mobiliários Estrangeiros não Cotados

2.2.4 - Acções

102 102 ROLLS-ROYCE HOLD- C 102

102 - 102 - 102 - Sub-Total:

3 - UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO DE (OIC)

3.2 - OIC domiciliados num Estado-membro da EU

670 999 682 516 682 516 ES-Africa R Dis EUR 11 517

682 516 - 682 516 - 11 517 670 999 Sub-Total:

Total 12 531 858 546 582 (353 534) 12 724 906 224 875 12 949 781

Page 34: RELATÓRIO E CONTAS - CMVM€¦ · 2009 15,0735 1.100.891,55 2010 15,4916 995.913,14 2011 15,7191 793.432,86 2012 19,3899 691.639,59 2013 20,9209 672.676,33 2.3 Rendibilidades 1 e
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