RELATÓRIO E CONTAS - Europ Assistance · 2006. 7. 20. · Relatório e Contas do Exercício de 2005 2 No exercício de 2005 a Europ Assistance manteve a tendência de crescimento

RELATÓRIO E CONTAS

2005

EUROP ASSISTANCE Companhia Portuguesa de Seguros de Assistência,S.A.

ORGÃOS SOCIAIS

Assembleia Geral

Presidente Giovanni Maria Incisa di Camerana

Vice-Presidente Rui Manuel Duarte Sousa da Silveira

Secretário Gian Paolo Incisa di Camerana

Conselho de Administração

Presidente Pedro Guilherme Beauvillian de Brito e Cunha

Vice-Presidente Martin Vial

Vogal José Manuel Pinheiro Espírito Santo Silva

Vogal Manrico Iachia

Vogal Carlos Manuel Espírito Santo Beirão da Veiga

Vogal João Carlos Nunes Fervença da Silva

Fiscal Único

Pricewaterhousecoopers & Associados (SROC 183) representada por Ricardo

Filipe de Frias Pinheiro (ROC 739)

Suplente José Manuel Henriques Bernardo (ROC 903)

__________ ,, _________

O Director Administrativo e Financeiro : Frederico Miguel Pinto de Freitas Oom

O Técnico Oficial de Contas : Frederico Miguel Pinto de Freitas Oom

Relatório e Contas do Exercício de 2005

1

RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Senhores Accionistas,

Contrariando as expectativas generalizadas, a economia portuguesa em 2005 sofreu uma

nova desaceleração, adiando a tão ansiada retoma e a não menos esperada convergência

com a média de crescimento da União Europeia.

Com efeito, o crescimento económico (PIB) não deverá ter excedido os 0,3% em 2005,

resultando esta desaceleração de uma diminuição acentuada da procura interna decorrente

em especial da quebra do investimento (-3,1%) e do abrandamento do consumo público.

Este crescimento praticamente nulo da economia reflecte o efeito de choques económicos

significativos, principalmente o aumento extraordinário do preço do petróleo nos últimos

dois anos que nos afecta mais do que a outros países (estima-se uma redução de 0,6 pontos

percentuais no crescimento do PIB anual). A coincidência da fase mais exigente da

indispensável consolidação orçamental e da quase duplicação dos preços do petróleo

contribuiu para este período de fraca conjuntura económica.

A taxa média anual de crescimento da inflação deverá quedar-se pelos 2,1% - mantendo a

tendência de descida registada nos últimos anos, apesar do aumento da taxa normal do IVA

de 19% para 21% no 2º semestre

situando-se ao nível da média verificada nos restantes

países da União Europeia.

Em 2005 o sector segurador, nos ramos não-vida, apresentou um crescimento de 2,3%. No

ramo automóvel, ramo com o qual o mercado de assistência mantém uma relação de

dependência muito forte, verificou-se um acréscimo de cerca de 2,6%.


2

No exercício de 2005 a Europ Assistance manteve a tendência de crescimento sustentado

verificada ao longo dos últimos anos, consolidando a sua posição no mercado de

assistência e conservando uma quota próxima de 30%.

O total de prémios brutos emitidos alcançou os 22,2 milhões de Euros, o que representa um

crescimento de 10,9% relativamente ao ano anterior, apesar da difícil conjuntura

económica que o país persiste em atravessar e das crescentes dificuldades criadas por uma

concorrência cada vez mais agressiva no mercado de assistência. Os prémios líquidos, por

sua vez, apresentaram um crescimento de 7,9% alcançando o valor de 20,5 milhões de

Euros. A boa prestação comercial que estes números reflectem assenta num esforço de

fidelização da base de clientes existente, através de um elevado nível de qualidade do

serviço prestado e do desenvolvimento de novos produtos que satisfaçam as necessidades

apercebidas junto do mercado. Simultaneamente continua a desenvolver-se um trabalho de

constante prospecção de mercado com o objectivo de conquistar novos clientes.

Ao nível dos recursos humanos a Europ Assistance tem adoptado uma política de grande

racionalidade e rigor, apostando em pessoal qualificado, investindo na constante formação

e valorização dos seus recursos e prosseguindo com uma busca incessante por ganhos de

produtividade. Em 2005 o quadro de pessoal aumentou ligeiramente, consequência do

crescimento de actividade verificado.

Também a nível tecnológico, factor de grande importância nesta actividade, a aposta tem

sido numa criteriosa avaliação e selecção dos investimentos quer ao nível informático quer

das telecomunicações, tendo sempre em atenção a rápida e constante evolução que se

observa neste sector.


3

O ano de 2005 ficará marcado como o ano da renovação da imagem da Europ Assistance

através de uma nova identidade corporativa. Além da evolução do símbolo distintivo da

Companhia, todas as ferramentas de comunicação foram redesenhadas, redefinindo-se uma

nova plataforma de marca. O novo logotipo mantém as cores de referência, mas tornam-se

mais quentes e alegres, simbolizando eficiência e empatia e, simultaneamente, ganha uma

forma mais arredondada que pretende reforçar a proximidade pela sensação táctil que

transmite. Também o site foi totalmente renovado, disponibilizando funcionalidades de

venda online para além de informação diversa sobre as várias actividades da Companhia.

A sinistralidade verificada ao longo do ano de 2005 acompanhou o crescimento verificado

nos prémios e manteve a tendência que se tem vindo a observar nos últimos anos,

consequência da maior divulgação do conceito de assistência. Ao longo do ano de 2005

foram abertos mais de 350 mil processos de assistência, tendo sido recebidas cerca de 1

milhão de chamadas.

Facto relevante na actividade da Companhia em 2005 foi a renovação da certificação de

qualidade de conformidade com o normativo ISO 9001:2000.

O sistema de gestão de qualidade é considerado pela Administração uma ferramenta da

maior importância pelo que se procede ao seu continuo acompanhamento e avaliação

através de frequentes auditorias internas e externas.

De assinalar a preocupação que é dedicada à gestão da rede de fornecedores, garante da

qualidade do serviço prestado ao cliente final, seja através de uma criteriosa selecção como

de uma permanente avaliação. Este cuidado tem, naturalmente, a sua expressão máxima

quando se trata de estruturas médicas e hospitalares.


4

Do lado dos custos, em 2005 deu-se continuidade à política de rigoroso controlo dos custos

com sinistros e dos custos fixos de estrutura. Do lado dos proveitos, para além da já

referida performance dos prémios, é de assinalar a melhoria verificada no resultado

financeiro, consequência da política de investimentos seguida e do bom comportamento

dos mercados financeiros. O exercício encerrou com um resultado líquido de 1,060

milhões de Euros.

Na vertente internacional, registou-se um significativo resultado na filial Brasileira e a

subsidiária Argentina recuperou dos prejuízos verificados no ano transacto. Assinale-se

também o arranque da actividade de uma nova filial no Chile.

Para 2006 antecipa-se uma recuperação muito moderada da economia para uma taxa de

crescimento do PIB de 0,8%, adiando novamente a convergência real com o crescimento

médio dos países da Zona Euro (onde é esperado um crescimento de 1,5%).

No que respeita à taxa de inflação as previsões apontam na direcção de um aumento para

2,5%. Este aumento deve sentir-se particularmente na parte inicial do ano, influenciado

pelo crescimento dos preços dos bens energéticos na segunda metade de 2005 e pelo

aumento dos impostos indirectos (principalmente o aumento da taxa normal do IVA), cujo

impacto apenas se dissipará durante a segunda metade do ano de 2006.

Em 2006 é nossa convicção que a Europ Assistance irá continuar com o seu processo de

crescimento, consolidando a sua quota de mercado e, no mínimo, mantendo os níveis de

rentabilidade que vêm sendo habituais.

Nos termos e para efeitos do D.L. nº 411/91 de 17 de Outubro, o Conselho de

Administração declara que a sociedade não tem dívidas vencidas perante a Segurança

Social.


5

O Conselho de Administração propõe aos Senhores Accionistas a seguinte aplicação do

resultado líquido de 1.059.575,44:

Reserva Legal 105.957,54

Dividendos 900.000,00

Resultados Transitados 53.617,90

Lisboa, 24 de Fevereiro de 2006.

O Conselho de Administração:

Pedro Guilherme Beauvillain de Brito e Cunha

Martin Vial

José Manuel Pinheiro Espírito Santo Silva

Manrico Iachia

Carlos Manuel Espírito Santo Beirão da Veiga

João Carlos Nunes Fervença da Silva

ANEXO AO RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

1) Participações dos membros dos Orgãos de Administração e de Fiscalização ( Artº 447º do Código

das Sociedades Comerciais ) :

Conselho de Administração Acções detidas em 31.12.2005

Martin Vial 4

Manrico Iachia 2

2) Participações de Accionistas ( Artº 448 do Código das Sociedades Comerciais ) :

A Companhia de Seguros Tranquilidade-Vida, S.A.,era detentora em 31 de Dezembro de 2005 de 240.000 acções.

A Europ Assistance Holding, S.A. ( França ), era detentora em 31 de Dezembro de 2005 de 529.994

acções.

O Banco Espírito Santo, S.A., era detentor em 31 de Dezembro de 2005 de 230.000 acções.

BALANÇO GERAL EM 31 de Dezembro de 2005

(em euros)

EXERCÍCIO

EXERCÍCIO

ACTIVO

Amortizações

ANTERIOR

Activo Bruto e Provisões Activo Líquido Activo Líquido

Imobilizações incorpóreas

718.541,37 567.711,99 150.829,38 248.959,95

Investimentos

19.676.248,10

19.676.248,10 17.363.251,42

Terrenos e edifícios 0,00 0,00 0,00 De serviço próprio 0,00 0,00 0,00 De rendimento 0,00 0,00 0,00 Imobilizações em curso e adiantamentos por conta 0,00 0,00 0,00

Investimentos em empresas do grupo e associadas 3.034.806,02 3.034.806,02 3.434.602,69

Partes de capital em empresas do grupo 1.243.454,12 1.243.454,12 1.193.812,74 Obrigações e outros empréstimos a empresas do grupo 1.791.351,90 1.791.351,90 2.240.789,95

Partes de capital em empresas associadas 0,00 0,00 0,00 Obrigações e outros empréstimos a empresas associadas 0,00 0,00 0,00

Outros investimentos financeiros 16.641.442,08 16.641.442,08 13.928.648,73 Acções, outros títulos de rendimento variável e unidades

de participação em fundos de investimento 4.489.600,72 4.489.600,72 1.318.510,23

Obrigações e outros títulos de rendimento fixo 10.901.841,36 10.901.841,36 12.610.138,50

Empréstimos hipotecários 0,00 0,00 0,00

Outros empréstimos 0,00 0,00 0,00

Depósitos em instituições de crédito 1.250.000,00 1.250.000,00 0,00

Outros 0,00 0,00 0,00

Depósitos junto de empresas cedentes 0,00 0,00 0,00 Provisões técnicas de resseguro cedido

0,00 0,00 0,00 69.165,50 Provisão para prémios não adquiridos 0,00 0,00 69.165,50 Provisão para sinistros 0,00 0,00 0,00 Provisão para participação nos resultados 0,00 0,00 0,00 Outras provisões técnicas 0,00 0,00 0,00 Devedores

3.002.273,36 0,00 3.002.273,36 2.762.150,84 Por operações de seguro directo Empresas do grupo 0,00 0,00 0,00 Empresas participadas e participantes 1.800,00 1.800,00 0,00 Outros devedores 910.474,47 910.474,47 791.793,74 Por operações de resseguro Empresas do grupo 60.202,18 60.202,18 3.246,89 Empresas participadas e participantes 0,00 0,00 0,00 Outros devedores 1.921.763,57 1.921.763,57 1.806.317,62 Por outras operações Empresas do grupo 0,00 0,00 0,00 Empresas participadas e participantes 0,00 0,00 0,00 Outros devedores 108.033,14 108.033,14 160.792,59 Subscritores de capital 0,00 0,00 0,00 Outros elementos do activo

2.706.846,99 1.827.726,11 879.120,88 905.209,51 Imobilizações corpóreas e existências 2.567.733,64 1.827.726,11 740.007,53 777.443,83 Depósitos bancários e caixa 139.113,35 139.113,35 127.765,68 Outros 0,00 0,00 0,00 Acréscimos e diferimentos

183.517,49 0,00 183.517,49 258.988,02 Juros a receber 93.242,60 93.242,60 98.168,02 Outros acréscimos e diferimentos 90.274,89 90.274,89 160.820,00

Total do Activo 26.287.427,31 2.395.438,10 23.891.989,21 21.607.725,24

BALANÇO GERAL EM 31 de Dezembro de 2005

(em euros)

PASSIVO

Exercício

Exercício

Anterior

Capital próprio

8.198.706,17

7.629.340,38 Capital 5.000.000,00 5.000.000,00 Prémios de emissão 0,00 0,00 Reservas de reavaliação Reavaliação regulamentar 788.325,57 428.535,22 Reavaliação legal 0,00 0,00 Reservas Reserva legal 541.628,84 440.564,45 Reserva estatutária 0,00 0,00 Outras reservas 0,00 0,00 Resultados transitados 809.176,32 749.596,84 Resultado do exercício 1.059.575,44 1.010.643,87 Passivos subordinados

0,00

0,00

Provisões técnicas

13.587.646,31

11.741.318,20 Provisão para prémios não adquiridos 8.657.237,99 7.489.112,13 Provisão para sinistros De acidentes de trabalho 0,00 0,00 De outros 4.840.069,71 4.127.777,83 Provisão para participação nos resultados 90.338,61 124.428,24 Provisão para desvios de sinistralidade 0,00 0,00 Outras provisões técnicas 0,00 0,00 Provisões para outros riscos e encargos

88.992,14

82.922,11 Provisões para pensões 0,00 0,00 Provisões para impostos 0,00 0,00 Outras provisões 88.992,14 82.922,11 Depósitos recebidos de resseguradores

0,00

0,00

Credores

1.027.377,11

1.388.335,84 Por operações de seguro directo Empresas do grupo 0,00 0,00 Empresas participadas e participantes 0,00 0,00 Outros credores 24.927,17 22.577,12 Por operações de resseguro Empresas do grupo 0,00 0,00 Empresas participadas e participantes 0,00 0,00 Outros credores 11.413,57 11.413,57 Empréstimos bancários De empresas do grupo 0,00 0,00 De empresas participadas e participantes 0,00 0,00 Outros credores 0,00 0,00 Estado e outros entes públicos 492.020,10 525.727,78 Credores diversos Empresas do grupo 0,00 0,00 Empresas participadas e participantes 0,00 0,00 Outros credores 499.016,27 828.617,37 Acréscimos e diferimentos

989.267,48

765.808,71

Total do Passivo 23.891.989,21 21.607.725,24

31 de Dezembro de 2005 (em euros)

CONTA DE GANHOS E PERDAS

Exercício

Exercício Anterior

CONTA TÉCNICA DO SEGURO NÃO-VIDA

Prémios adquiridos líquidos de resseguro Prémios brutos emitidos 22.219.852,90 20.028.388,80 Prémios de resseguro cedido -455.000,00 21.764.852,90 -477.050,95 19.551.337,85 Provisão para prémios não adquiridos (variação) -1.218.467,49 -527.729,22 Provisão para prémios não adquiridos, parte dos resseguradores (variação) -69.165,50 -1.287.632,99 20.477.219,91 -41.215,03 -568.944,25 18.982.393,60 Proveitos dos investimentos Rendimentos de partes de capital Relativos a empresas do grupo 0,00 0,00

Outros 0,00 0,00 0,00 0,00 Rendimentos de outros investimentos Relativos a empresas do grupo 0,00 0,00 Outros 380.824,75 380.824,75 364.877,73 364.877,73 Ganhos realizados em investimentos 94.454,01 475.278,76 121.903,99 486.781,72 Mais-valias não realizadas de investimentos 104.547,93 105.581,05 Outros proveitos técnicos, líquidos de resseguro 0,00 0,00 Proveitos técnicos

21.057.046,60

19.574.756,37

Custos com sinistros, líquidos de resseguro Montantes pagos Montantes brutos 13.620.011,78 13.375.594,83 Parte dos resseguradores -17.625,88 13.602.385,90 -7.352,53 13.368.242,30 Provisão para sinistros (variação) Montante bruto 712.291,88 -163.789,17 Parte dos resseguradores 0,00 712.291,88 14.314.677,78 0,00 -163.789,17 13.204.453,13 Outras provisões técnicas, líquidas de resseguro (variação) 0,00 0,00 Participação nos resultados, líquida de resseguro 146.191,43 51.680,45 Custos de exploração líquidos Custos de aquisição 2.411.307,32 2.276.185,33 Custos de aquisição diferidos (variação) -50.341,63 -56.700,88 Custos administrativos 2.739.561,40 2.669.853,76 Comissões e participação nos resultados 0,00 5.100.527,09 0,00 4.889.338,21 de resseguro Custos com investimentos Custos de gestão de investimentos 20.917,00 19.303,57 Perdas realizadas em investimentos 86.887,46 107.804,46 673,23 19.976,80 Menos-valias não realizadas de investimentos 0,00 0,00 Outros custos técnicos, líquidos de resseguro 0,00 2.542,76 Provisão pra desvios de sinistralidade (variação) 0,00 0,00 Custos técnicos

19.669.200,76

18.167.991,35

Resultado da Conta Técnica do Seguro Não-Vida 1.387.845,84 1.406.765,02

31 de Dezembro de 2005 (em euros)

CONTA DE GANHOS E PERDAS

Exercício

Exercício Anterior

CONTA NÃO TÉCNICA

Resultado da conta técnica não-vida

1.387.845,84

1.406.765,02

Proveitos dos investimentos

Rendimentos de partes de capital

Relativos a empresas do grupo 0,00 0,00 Outros 0,00 0,00 0,00 0,00

Rendimentos de outros investimentos

Relativos a empresas do grupo 0,00 0,00 Outros 89.288,95 89.288,95 33.098,87 33.098,87 Ganhos realizados em investimentos 111.888,97 201.177,92 73.465,71 106.564,58

Mais-valias não realizadas de investimentos 278.273,26 118.778,67

Outros proveitos 99.560,66 54.032,89

Proveitos não técnicos

579.011,84

279.376,14

Custos com investimentos

Custos de gestão de investimentos 9.411,61 11.009,65

Perdas realizadas em investimentos 5.076,14 14.487,75 12.088,24 23.097,89

Menos-valias não realizadas de investimentos 23.030,84 36.062,23

Outros custos, incluindo provisões 27.549,26 37.228,07

Custos não técnicos

65.067,85

96.388,19

Resultado da actividade corrente 1.901.789,83 1.589.752,97

Proveitos e ganhos extraordinários 26.658,02 113.598,51

Custos e perdas extraordinários 20.336,29 33.766,04

Resultado extraordinário 6.321,73 79.832,47

Dotação ou utilização da reserva de

reavaliação regulamentar -359.790,35 -188.297,49

Recuperação de mais e menos-valias

realizadas de investimentos 0,00 0,00

Resultado antes de impostos 1.548.321,21 1.481.287,95

Imposto sobre o rendimento 488.745,77 470.644,08

Resultado Líquido do Exercício 1.059.575,44 1.010.643,87

1

ANEXO AO BALANÇO E À CONTA DE GANHOS E PERDAS

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2005

(VALORES EXPRESSOS EM EUROS)

INTRODUÇÃO

A Europ Assistance - Companhia Portuguesa de Seguros de Assistência, S.A. foi fundada em 1 de

Julho de 1993, tendo por objecto social o exercício da actividade de seguros e resseguros do ramo

Assistência, para a qual obteve as devidas autorizações por parte do Instituto de Seguros de Portugal.

A sua sede social encontra-se na Av. Álvares Cabral, 41 - 3º , 1250-015 Lisboa.

As notas às contas incluídas no presente anexo respeitam à ordem estabelecida no Plano de

Contas para as Empresas de Seguros, sendo de referir que os números que não são indicados não

têm aplicação por inexistência de valores ou situações a reportar, ou não são relevantes.

1. COMPARABILIDADE DAS DEMONTRAÇÕES FINANCEIRAS

Não existiram ajustamentos nas contas do balanço e de ganhos e perdas relativamente aos valores

apresentados no exercício anterior. Os valores do exercício de 2005 são comparáveis, em todos os

aspectos significativos, com os do ano transacto.

2

3. CRITÉRIOS DE VALORIMETRIA E MÉTODOS DE CÁLCULO UTILIZADOS

As demonstrações financeiras foram preparadas com base nos livros e registos

contabilísticos da Companhia, de harmonia com os princípios contabilísticos definidos no

Plano de Contas para as Empresas de Seguros, aprovado pela Norma nº 7/94-R, de 27 de

Abril, e subsequentes Normas específicas emanadas pelo Instituto de Seguros de Portugal,

nomeadamente, da continuidade, da consistência, da especialização dos exercícios, do custo

histórico (modificado pela adopção do princípio do valor actual relativamente a títulos de

rendimento variável) da prudência, da substância sobre a forma e da materialidade.

Os principais critérios valorimétricos e métodos de cálculo utilizados na preparação das

demonstrações financeiras foram os seguintes:

a) Imobilizações Incorpóreas

Estão valorizadas ao custo de aquisição líquido das amortizações efectuadas pela aplicação do

método das quotas constantes pelo período de 3 anos e de 25 anos no caso dos direitos de cedência

temporária para dois postos de acostagem.

b) Imobilizações Corpóreas

Estão contabilizadas ao custo histórico de aquisição, incluindo todos os gastos adicionais necessários

para a sua entrada em funcionamento.

As amortizações são calculadas através da aplicação do método das quotas constantes, com base nas

seguintes taxas anuais, as quais reflectem, de forma razoável a vida útil estimada dos bens:

Equipamento Administrativo 10% a 20% Máquinas e Ferramentas 10% a 20% Equipamento Informático 25% a 33,3% Instalações Interiores 10% a 12,5%

3

Material de Transporte 25% Equipamento Hospitalar 20% Outras Imobilizações Corpóreas 12,5% a 25%

c) Investimentos

Estão valorizados de acordo com o princípio do valor actual, à excepção dos títulos de rendimento

fixo que são apresentados ao valor de aquisição quando emitidos com base no valor nominal. O

prémio ou desconto verificado aquando da compra é amortizado linearmente pelo período que

decorre até à data de vencimento dos títulos, por contrapartida de resultados.

Os títulos de rendimento variável, quando cotados, estão valorizados pelo seu valor de mercado. Os

títulos para os quais não existe cotação da Bolsa de Valores, encontram-se valorizados pelo método

contabilístico da proporção dos capitais próprios de acordo com o último balanço aprovado, critério

este que também se aplica à subsidiária Ponte Alta. As participações detidas no estrangeiro pela

Ponte Alta encontram-se relevadas pelo custo de aquisição.

O aumento ou diminuição do valor dos investimentos resultante da sua actualização para o valor de

mercado é contabilizado na conta de ganhos e perdas, nas rúbricas de mais e menos-valias não

realizadas de investimentos, respectivamente, sendo as mais-valias não realizadas transferidas para a

conta Reserva de Reavaliação Regulamentar e as menos-valias não realizadas compensadas pelo

saldo da mesma reserva.

A reserva de Reavaliação Regulamentar apenas pode ser utilizada para os fins e de acordo com a

seguinte ordem de prioridades que se indicam:

1º Compensação de menos-valias não realizadas de investimentos;

2º Cobertura de prejuízos até ao fim do exercício em que foi constituída;

3º Registo das mais-valias realizadas de investimentos na rubrica de Recuperação de mais e

menos-valias realizadas de investimentos ou incorporação no capital social.

4

As mais e menos-valias realizadas que resultam da venda de títulos de rendimento são reconhecidas

como resultados no exercício em que ocorrem.

Os rendimentos das acções em carteira são contabilizados aquando do recebimento dos dividendos

atribuídos; em relação às obrigações e outros títulos, procede-se à especialização dos seus

rendimentos no final do exercício.

d) Especialização de exercícios

Os custos e os proveitos são contabilizados no exercício a que dizem respeito, independentemente da

data do seu pagamento ou recebimento com excepção para o rendimento das acções em carteira (ver

alínea c) acima).

Uma vez que os prémios de seguro directo são reconhecidos como proveitos na data da emissão ou

renovação da respectiva apólice e os sinistros são registados aquando da participação, são realizadas

no final de cada exercício determinadas especializações contabilísticas de custos e proveitos, como

segue:

d.1) Provisão para prémios não adquiridos

A provisão para prémios não adquiridos inclui a parte dos prémios brutos emitidos, relativamente a

cada um dos contratos em vigor, a imputar a um ou vários exercícios seguintes e é apurada mediante

a aplicação do método pro-rata temporis , de acordo com a Norma nº 19/94-R de 6 de Dezembro do

Instituto de Seguros de Portugal.

d.2) Provisão para Sinistros

A provisão para sinistros corresponde ao valor previsível dos encargos com sinistros ainda não

regularizados ou já regularizados mas ainda não liquidados no final do exercício, bem como a

5

responsabilidade estimada por sinistros ocorridos antes de 31 de Dezembro de 2005 e ainda não

participados.

Esta provisão é determinada com base no custo estimado de cada sinistro ocorrido, e a estimativa

para as responsabilidades provenientes de sinistros ocorridos mas não declarados à data do balanço,

calculada de acordo com o disposto na Norma nº 3/96-R de 18 de Janeiro do Instituto de Seguros de

Portugal (aplicação de uma taxa genérica ao valor dos custos do exercício relativos a sinistros não

declarados - 4% para o seguro directo e 10% para o resseguro aceite).

d.3) Provisão para riscos em curso

A provisão para riscos em curso corresponde ao montante necessário para fazer face a

prováveis indemnizações e encargos a suportar após o termo do exercício, que exceda os

prémios imputáveis a exercícios seguintes e fraccionados de contratos em vigor ainda não

emitidos.

De acordo com o estipulado pelo Instituto de Seguros de Portugal, o montante da provisão

para riscos em curso a constituir deverá ser igual ao produto da soma dos prémios brutos

emitidos imputáveis ao(s) exercício(s) seguinte(s) ( prémios não adquiridos ) e dos prémios

exigíveis ainda não processados relativos a contratos em vigor, por um rácio, que tem por

base o somatório dos rácios de sinistralidade, despesas e cedência, deduzido do rácio de

investimentos. A provisão para riscos em curso é constituída sempre que a soma dos rácios

for superior a 1.

Para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2005 não foi necessário constituir esta

provisão.

6

d.4) Comissões de Mediação

As comissões de mediação são representadas pela remuneração atribuída aos mediadores pela

angariação de prémios de seguro e são registadas como custos no momento de processamento dos

respectivos prémios.

d.5) Responsabilidades por férias e subsídio de férias

Incluída na rubrica de Acréscimos e Diferimentos do passivo, corresponde a dois meses e

respectivos encargos, baseados nos valores do respectivo exercício, e destinam-se a

reconhecer as responsabilidades legais existentes no final de cada período perante os

empregados pelos serviços prestados até àquela data, a regularizar posteriormente.

e) Responsabilidade por pensões complementares de reforma

Em conformidade com o contrato colectivo de trabalho vigente na actividade seguradora a

Companhia assumiu o compromisso de conceder aos seus empregados, admitidos até Junho

de 1995 na actividade seguradora, prestações pecuniárias para o complemento de reformas

atribuídas pela Segurança Social.

As responsabilidades daí resultantes são determinadas de acordo com o estipulado pelo

Instituto de Seguros de Portugal e, para esse efeito, foi contratada uma apólice de renda

vitalícia (ver nota 19).

7

f) Imposto sobre o Rendimento

O imposto sobre o rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) é determinado com base em

declarações de auto-liquidação, elaboradas de acordo com as normas fiscais vigentes, que

ficam sujeitas a inspecção e eventual ajustamento pelas autoridades fiscais durante um

período de quatro anos, contado a partir dos exercícios a que respeitam. Não se esperam

ajustamentos significativos aos apuramentos de anos anteriores.

O conceito de impostos diferidos, resultante das diferenças temporárias entre as bases

contabilísticas e as fiscalmente aceites para efeitos de tributação em IRC, não é adoptado

pela Companhia aquando da apresentação anual de contas.

4. OPERAÇÕES EM MOEDA ESTRANGEIRA

Os valores dos activos e passivos expressos em moeda de países não participantes na

U.E.M. foram convertidos para euros, utilizando o câmbio de referência indicado pelo

Banco de Portugal a 31 de Dezembro de 2005.

8

6. DADOS RELATIVOS A EMPRESAS DO GRUPO E ASSOCIADAS

NOME/SEDE CLASSIFI

-CAÇÃO

PARTICIPAÇÃO

DIRECTA/EFECTIVA

CAPITAL

PRÓPRIO

2005

CAPITAL

PRÓPRIO

2004

RESULTADO

EXERCICIO

2005

EUROP ASSISTANCE - Cia

Port.Seguros Assistência, S.A.

Av. Álvares Cabral, 41-3º 1250 Lisboa

Empresa

Mãe

8.198.706 7.629.340 1.059.575

EUROP ASSISTANCE - Serviços

Assistência Personalizados,S.A.

Av. Álvares Cabral, 41-3º 1250 Lisboa

Empresa

do Grupo

99,9% / 99,9% 581.724 519.115 62.609

PONTE ALTA - Comércio e

Consultadoria, Lda.

Rua João Tavira, Nº 22-2ºF

9000 Funchal

Empresa

do Grupo

100% / 100% 957.171 724.858 232.313

PRIMEIRA CRUZ - Comércio e

Consultadoria, Lda.

Rua João Tavira, Nº 22-2ºF

9000 Funchal

Empresa

do Grupo

/ 60% 1.379.004 634.290 744.714

WORLDWIDE ASSISTANCE -

Serviços Assistência Personalizados,

SA.

Av. Presidente Wilson, 231 - 6º

Rio de Janeiro

Brasil

Empresa

do Grupo

/ 60% 2.094.553* 836.361 987.099*

EUROP ASSISTANCE,S.A ( CHILE)

Los Conquistadores 1700 Piso

8,Oficina 8B

Santiago do Chile

Empresa

do Grupo

/ 25,50%** 214.905 - (185.911)

EUROP ASSISTANCE

ARGENTINA,SA.

Carlos Pellegrini,1149 -8º

Buenos Aires

Argentina

Empresa

do Grupo

/ 66% 187.264 142.377 8.736

* Nos valores apresentados já estão deduzidos os dividendos antecipados de R$ 2.000.000 (equivalente a

749.063), considerados na Sociedade Primeira Cruz, Lda.

** Na Europ Assistance Chile tem igualmente uma participação de 25,50% a Europ Assistance Holding

(França).

9

As principais movimentações ocorridas nos capitais próprios das empresas participadas

directa ou indirectamente pela Empresa-Mãe podem ser resumidas da seguinte forma:

A Companhia detém uma participação na Ponte Alta - Comércio e Consultadoria, Lda que se

encontra valorizada de acordo com o método da proporção dos capitais próprios. Esta

empresa participa por sua vez na Primeira Cruz - Comércio e Consultadoria, Lda - sócia

maioritária da empresa brasileira WWA e detém uma participação na sociedade Argentina

EAA.

A Sociedade Ponte Alta expandiu os serviços de consultoria internacional, tendo tido um

forte incremento, apresentando resultados de 232.313.

A subsidiária Brasileira registou uma performance notável no corrente exercício, tendo um

lucro líquido que se cifrou em cerca de R$ 4.982.000 (equivalente a cerca de 1.650.000)

praticamente o dobro do exercício anterior. Este resultado decorre fundamentalmente do

lucro apurado pelo consórcio Dia e Noite - no qual a WWA detém uma participação de

50%- celebrado com a principal seguradora do Brasil, que é responsável pela exploração do

principal contrato de assistência automóvel daquele País.

Foi deliberado pelos accionistas a distribuição de um dividendo antecipado por conta dos

resultados do exercício no montante de R$ 2.000.000. Este valor equivalente a cerca de

749.000 foi responsável pelo resultado apurado na Sociedade Primeira Cruz que detém a

Sociedade Brasileira.

Os dividendos recebidos pela Sociedade Primeira Cruz foram utilizados para reembolsar

parcialmente os empréstimos dos accionistas.

10

Tal como deliberado pela Administração da Sociedade Argentina, procedeu-se a um

saneamento da carteira de clientes que apresentavam rentabilidades negativas. Por este

motivo o volume de negócios permaneceu praticamente inalterado em relação ao ano

anterior mas permitiu que a empresa encerrasse o exercício com um resultado de 8.736 .

A Sociedade Chilena iniciou a actividade no 1º semestre do ano em curso. O prejuízo

apurado decorre das despesas de instalação da Sociedade. É de realçar no entanto que a

partir do 4º trimestre a subsidiária já obtém resultados de exploração positivos.

Apesar do Chile ser um mercado de pequena dimensão, espera-se que a associação feita com

os nossos parceiros Chilenos permita que a Sociedade venha a deter uma importante quota

de mercado a médio prazo.

A Administração está segura que as subsidiárias continuarão a manter um crescimento

sustentado, para o que será importante a continuidade da estabilidade económica que se vive

nos países em causa.

7. NÚMERO MÉDIO DE TRABALHADORES AO SERVIÇO NO EXERCÍCIO

O número médio de pessoas ao serviço na companhia em 2005 foi de 84 (2004: 79),

repartido pelas seguintes categorias profissionais:

2005 2004

Directores e Responsáveis de departamento 8 8

Administrativos 76 71

11

8. MONTANTE DOS CUSTOS COM O PESSOAL REFERENTES AO EXERCÍCIO

CONTAS RUBRICAS 2005 2004

Remunerações

6800

Dos Orgãos sociais 236.850 240.750

6801

Do Pessoal 2.720.320 2.420.069

6802 Encargos sobre remunerações 481.642 440.270

Custos com Pensões

6804

Prémios e Contribuições para pensões 106.323 108.594

10. IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS

Os valores líquidos das Imobilizações Incorpóreas encontram-se detalhados da seguinte

forma:

2005 2004

Despesas em Edifícios Arrendados 34.808 126.493

Outras Imobilizações Incorpóreas 116.021 122.467

15. DECOMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL

A totalidade do capital é representada por 1.000.000 acções escriturais nominativas de valor

nominal unitário de 5 Euros, integralmente subscritas e realizadas.

12

19. COMPROMISSOS FINANCEIROS RELEVANTES PARA A APRECIAÇÃO DA

SITUAÇÃO FINANCEIRA, QUE NÃO FIGURAM NO BALANÇO

O valor actuarial dos compromissos referentes a complementos de reforma, apurado nos

termos da Norma nº26/95-R de 14 de Dezembro do ISP, está totalmente coberto por uma

apólice de seguro, cuja provisão matemática totaliza 1.009.552 Euros (2004: 878.185 Euros)

e ascende em 31 de Dezembro de 2005 a 1.009.552 Euros (2004: 878.185 Euros).

Este compromisso foi determinado de acordo com os seguintes pressupostos:

Tábua de mortalidade GKF95

Taxa evolução Salarial 3%

Taxa rendimento 6%

Taxa técnica de juro 3%

20. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

Diferença entre a carga fiscal imputada ao exercício e aos dois exercícios anteriores e a

carga fiscal já paga ou a pagar com referência a estes exercícios:

ANO IMPOSTO ESTIMADO VALOR PAGO VALOR A PAGAR

2003 417.671 419.542

2004 470.644 467.451

2005 488.746 488.746

A diferença entre o imposto (IRC) estimado e o imposto apurado e liquidado referente aos

exercícios de 2003 e 2004, foi registado na rúbrica Outros proveitos e ganhos

extraordinários e em Outros Custos e perdas extraordinárias .

Relativamente ao imposto estimado do exercício de 2005, os pagamentos por conta

totalizaram 317.019.

13

22. INVENTÁRIO DE TÍTULOS E PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS

Ver mapa anexo nº 1

22. A AVALIAÇÃO DE DETERMINADOS INSTRUMENTOS FINANCEIROS AO JUSTO VALOR

Tipo de Instrumento Financeiro Valor de Balanço

Justo Valor Participações em empresas do grupo e associadas

3.034.806

3.034.806

Acções e outros títulos de rendimento variável 4.489.601

4.489.601

Títulos de rendimento fixo (1) 10.901.841

10.956.329

Total

18.426.248

18.480.736

Diferença entre o valor de Balanço e o Justo valor -54.488

(1)- Inclui títulos de rendimento fixo com derivados embutidos, cuja valorização não está directamente e próximamente

relacionada com a valorização do título hospedeiro, no montante de 1.896.260 euros e de 1.897.433 euros de valor de

balanço e justo valor, respectivamente.

A 31 de Dezembro de 2005 os investimentos financeiros, incluindo os relativos a empresas associadas, encontram-se registados e o justo valor apurado de acordo com os critérios do ISP e o

disposto no capitulo III da Norma Regulamentar n º 23/2003 R de 26 de Dezembro:

- Os títulos cotados são valorizados de acordo com as cotações de uma bolsa oficial de valores mobiliários à data do balanço, ou quando esta data não for dia de bolsa, do último dia de

negociação em bolsa que a precede, desde que os títulos tenham obtido cotação nos últimos 90

dias.

- As acções não cotadas são valorizadas de acordo com o valor que proporcionalmente lhes corresponde nos capitais próprios da respectiva empresa, de acordo com o último balanço que

se encontre disponível.

- O justo valor dos títulos de rendimento fixo não cotados é calculado e fornecido por instituições financeiras especializadas.

14

23. IMOBILIZAÇÕES E OUTROS INVESTIMENTOS FINANCEIROS

Ver mapas anexos nºs 2 e 4.

24. MOVIMENTOS RELATIVOS A REAVALIAÇÕES

RUBRICAS

IMOBILIZAÇÕES

CORPÓREAS INVESTIMENTOS TOTAL

Reserva de Reavaliação

Início do exercício - 428.535 428.535

Aumentos - 382.821 382.821

Diminuições - 23.031 23.031

Incorp. capital social

Outras 23.031 23.031

Fim do exercício - 788.325 788.325

Custo histórico - 4.689. 679 4.689.679

Reavaliações - 1.043.376 1.043.376

Valores contabilísticos reavaliados - 5.733.055 5.733.055

25. TRATAMENTO FISCAL DAS RESERVAS DE REAVALIAÇÃO

As mais e menos-valias fiscais a apurar aquando da venda dos investimentos, de acordo com

o artigo 42º do código do IRC, resultam da diferença entre o valor de aquisição e o valor da

venda, pelo que, as valorizações intercalares com o consequente apuramento de mais e

menos-valias não realizadas e a eventual constituição da reserva de reavaliação, não são

tributadas. De igual modo, a diminuição da reserva, por utilização, de acordo com os

critérios estabelecidos no Plano de Contas, não é considerada para efeitos fiscais.

15

28. DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS

Os resultados extraordinários dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2005 e 2004 tem a seguinte composição

Custos e Perdas

Exercícios

2005 2004

Proveitos e Ganhos

Exercícios

2005 2004

69100 Donativos 5.500 10.625

79100 Restituição de impostos 0 0

69101 Mecenato 0 0 79101 Recuperação de dívidas 0 2.205

69102 Despesas não documentadas 0 0 79102 Reduções de Amortiz.

provisões

0 0

69103 Perdas imobilizações corpóreas 3.775 0 79103 Ganhos imobilizações

corpóreas

1.250 15.666

69104 Ofertas a clientes 0 0 79107 Correcções

relat.exerc.anteriores

0 0

69105 Dívidas incobráveis 0 0 79108 Outros prov.ganhos

extraordin.

25.408 95.727

69106 Multas e penalidades 444 57

69107 Quotizações diversas 9.020 7.210

69108 Correcções relat.exerc.anteriores 1.581 1.871

69109 Outros custos e perdas extraord. 16 14.003

83 Resultados extraordinários 6.322 79.832

26.658 113.598 26.658 113.598

29. PROPORÇÃO DO IMPOSTO SOBRE OS LUCROS RELATIVAMENTE AOS

RESULTADOS CORRENTES E EXTRAORDINÁRIOS

O Imposto estimado sobre os lucros apurado em 2005 incide exclusivamente sobre os

resultados correntes.

16

33. PROVISÕES TÉCNICAS / CUSTOS DE AQUISIÇÃO DIFERIDOS

RUBRICAS MONTANTE

CALCULADO

CUSTOS AQUISIÇÃO

DIFERIDOS

VALOR DE

BALANÇO

N

VALOR DE

BALANÇO

N-1

Provisão p/prémios não adquiridos 9.544.860 887.622 8.657.238 7.489.112

Provisão matemática 0 0 0 0

Provisão para riscos em curso 0 0 0 0

34. PROVISÃO PARA SINISTROS OCORRIDOS EM EXERCÍCIOS ANTERIORES,

SEUS REAJUSTAMENTOS E CUSTOS COM SINISTROS

Ver mapas anexos nºs 5 e 7

35. REAJUSTAMENTOS MAIS RELEVANTES RELATIVOS AO

DESENVOLVIMENTO DA PROVISÃO PARA SINISTROS OCORRIDOS EM

EXERCÍCIOS ANTERIORES

O saldo positivo de reajustamento de 1.336.594 no anexo nº5 está essencialmente

relacionado com a provisão para sinistros não declarados calculada de acordo com a Norma

nº 3/96 R de 18 de Janeiro. O saldo desta provisão, existente em 31de Dezembro de 2004,

no montante de 1.087.732, não foi utilizado no exercício corrente.

36. MÉTODOS DE VALORIMETRIA APLICADOS AOS INVESTIMENTOS

Os métodos de valorimetria aplicados aos investimentos encontram-se especificados no

ponto nº 3 c).

17

40.INFORMAÇÕES RELATIVAS AO SEGURO NÃO-VIDA

Ver mapa anexo nº 6

41. PRÉMIOS

Os prémios brutos emitidos de seguro directo são integralmente provenientes de contratos

celebrados em Portugal e totalizam 6.491.237 (2004: 5.996.868).

O relato por segmentos de negócio é analisado, como se segue:

Contas a considerar Rubrica Ramo Assistência

70 Prémios brutos emitidos 22.219.853

71 Prémios de resseguro cedido -455.000

70 +/- 6110 +/- 6130 Prémios brutos adquiridos 21.001.385

74 + 75 + 76 - 64 - 65 - 66

Resultado dos investimentos 913.955

600 + 601 + 602 + 603 Custos com sinistros brutos 14.332.303

63 Custos de exploração brutos 5.100.528

800 / 801 Resultado Técnico 1.387.846

Activos afectos à representação das provisões técnicas

14.973.198

Provisões técnicas 13.587.646

Nota: A informação acima descrita inclui valores de seguro directo e resseguro aceite.

43. COMISSÕES RELATIVAS AO SEGURO DIRECTO

O montante das comissões relativas ao seguro directo totaliza 110.157 (2004: 95.395).

18

44. INVESTIMENTOS SEGUNDO A SUA AFECTAÇÃO

RUBRICAS

SEGURO DE VIDA

(contas 20,21 e 240)

SEGURO NÃO VIDA

(contas 22 e 241)

LIVRES

(conta 23)

Terrenos e edifícios - 0 0

Investimentos em empresas do grupo

e associadas - 0 3.034.806

Outros investimentos financeiros - 14.973.198 1.668.244

Depósitos junto de empresas

cedentes - 0 0

TOTAL - 14.973.198 4. 703.050

45.OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS RELEVANTES

45.1

Movimentos ocorridos nas contas de capital próprio

Descrição Saldo Inicial

Aumentos

Diminuições Saldo Final

Capital 5.000.000

-

-

5.000.000

Reserva Reav. Regulamentar

428.535

382.821

23.030

788.326

Reserva Legal 440.564

101.065

-

541.629

Resultados Transitados 749.597

59.579

-

809.176

Resultado do Exercício 1.010.644

1.059.575

1.010.644

1.059.575

Total 7.629.340

1.603.040

1.033.674

8.198.706

A legislação portuguesa aplicável ao sector segurador exige que a Reserva Legal, que não é

passível de distribuição, seja reforçada com pelo menos 10% do lucro líquido anual, até à

concorrência do capital social.

19

A Assembleia Geral de 30 de Março de 2005, deliberou aplicar o resultado positivo do

exercício de 2004 como segue:

Reserva Legal 101.065

Dividendos 850.000

Resultados Transitados 59.579

1.010.644

45.2

Relações com Empresas do Grupo

Os saldos no final do exercício corrente, sumarizam-se como segue:

Contas de Balanço A receber A pagar

Credores Diversos

Europ Assistance Holding

Devedores Diversos

Europ Assistance Holding.

Transações

Custos

Proveitos

EA Serviços de Assistência, SA 32.098 -

Europ Assistance Holding 323.629 -

INVENTÁRIO DE TÍTULOS E PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS

Ano: 2005 Empresa de Seguros: Europ Assistance-Cia.Portuguesa de Seguros de Assistência,S.A. Nº de identificação: 503034975 Valores em euros Ident. do resp. pela informação: Frederico Oom

Anexo 1

IDENTIFICAÇÃO DOS TÍTULOS Valor de balanço

CÓDIGO DESIGNAÇÃO

Quantidade Montante do valor nominal

% do valor nominal

Preço médio de aquisição

Valor total de aquisição

unitário Total

1 - TÍTULOS DE EMPRESAS DO GRUPO E ASSOCIADAS

1.1 - Nacionais

1.1.1 - Partes de capital em empresas do grupo 921 074 194 651 E.A.-Serviços de Assistência Personalizados,S.A. 49.950 5 100% 5 249.750 10 518.596

971 052 990 451 Ponte Alta-Comércio e Consultoria(Sociedade

Unipessoal),Lda - 400.000 100% 400.000 400.000 724.858 724.858

sub-total 49.950

649.750

1.243.454

1.1.2 - Obrigações de empresas do grupo

...

sub-total

1.1.3 - Outros títulos de empresas do grupo

...

sub-total

1.1.4 - Partes de capital em empresas associadas

...

sub-total

1.1.5 - Obrigações de empresas associadas

...

sub-total

1.1.6 - Outros títulos de empresas associadas

...

sub-total

sub-total 49.950

649.750

1.243.454

1.2 - Estrangeiras

1.2.1 - Partes de capital em empresas do grupo

...

sub-total

1.2.2 - Obrigações de empresas do grupo

...

sub-total

1.2.3 - Outros títulos de empresas do grupo

...

sub-total

1.2.4 - Partes de capital em empresas associadas

sub-total

1.2.5 - Obrigações de empresas associadas




% do valor nominal



unitário Total

...

sub-total

1.2.6 - Outros títulos de empresas associadas

...

sub-total

sub-total

total 49.950

649.750

1.243.454

2 - OUTROS TÍTULOS

2.1 - Nacionais

2.1.1 - Títulos de rendimento fixo

2.1.1.1 - De dívida pública

sub-total 0

0

0

2.1.1.2 - De outros emissores públicos

sub-total 0

0

0

2.1.1.3 - De outros emissores XSO156886532 ES Inv 3.47 02-10/2017 300.000 1 1 300.000 1 300.000 PTTRVBOE0000 Comp.Tranquilidade Perp.02/49 280.000 1 1 280.000 1 280.000 PTESSVXE0006 BESI 03-10/2033 300.000 1 1 302.755 1 302.753 PTMOCGOE0008 MOD.CONTINENTE 04-03/2009 495.000 1 1 495.000 1 495.000 PTPETECM0004 PARPÚBLICA 2,69-12/2010 250.000 1 1 250.000 1 250.000 PTPTICOE0008 PORTUCEL Float 10/2012 380.000 1 1 380.000 1 380.000 PTCPP3XE0015 TOTTA M 4,55 03/2007 83.000 1 1 84.253 1 84.154

sub-total 2.088.000

2.092.008

2.091.907

sub-total 2.088.000

2.092.008

2.091.907

2.1.2 - Títulos de rendimento variável

2.1.2.1 - Acções PTPTCOAM0009 Portugal Telecom 9.000 1 9 80.811 9 76.950 PTEDP0AM0009 EDP 10.000 1 2 21.271 3 26.000 121 065 007 802 B.E.S.C.L. 2.051 5 13 26.226 14 27.894 PTPTMOAM0008 PT MULTIMEDIA,SGPS 3.600 5 9 32.071 10 34.740 PTBCP0AM0007 BCP 10.000 1 2 19.755 2 23.300 PTBRI0AM0000 Brisa 10.000 5 6 64.918 7 71.600 PTBCP0AM0007 Capital BCP 2005 23.640 2 2 50.000 2 55.081

sub-total 68.291

295.052

315.565

2.1.2.2 - Títulos de participação

...

sub-total

2.1.2.3 - Unidades de participação em fundos de investimento

sub-total

2.1.2.4 - Outros PTYESPLM0000 ES-Monetário-FT 56.627 5 6 352.389 6 353.443

sub-total 56.627

352.389

353.443

sub-total 124.918

647.441

669.008

total 2.212.918

2.739.450

2.760.915




% do valor nominal



unitário Total

2.2 - Estrangeiros

2.2.1 - Títulos de rendimento fixo

2.2.1.1 - De dívida pública

...

sub-total

2.2.1.2 - De outros emissores públicos

...

sub-total

2.2.1.3 - De outros emissores

XS0096276182 SGA Port. 99-04/12 250.000 1 1 250.000 1 238.525 XS0184596392 Corsair Jersey 04-05/2008 250.000 1 1 249.700 1 249.834 XS0185150082 Morgan Stanley 02/2010 250.000 1 1 249.025 1 249.311 ES0213770011 B.Pastor Perpetual 04-06/49 300.000 1 1 300.000 1 300.000 XS0194703855 Euro Cred FL04-06/2009 400.000 1 1 400.000 1 400.000 XS0107588823 BNP 7,2-00-02/2015 250.000 1 1 250.000 1 250.000 XS0201573051 TPEIR FL 04-09/2014 250.000 1 1 249.058 1 249.179 XS0191082105 France Telecom 04-05/2009 400.000 1 1 398.000 1 398.538 XS0202197694 SCH Finance FL 2049 150.000 1 1 147.765 1 148.271 XS0207184044 DB Co 04-12/2009 150.000 1 1 150.000 1 150.000 US67575MAB19 ODB 04-10/2007 400.000 1 1 402.761 1 402.835 XS0174674332 Eirles Tranche C9 300.000 1 1 298.560 1 299.178 XS0163527483 Montpi Fl 03-02/2013 280.000 1 1 278.768 1 279.117 USU3456R1006 Fortis Fl 04/2049 130.000 1 1 123.565 1 123.945 DE0001254621 Dresdner Fl 99-04/09 370.000 1 1 370.037 1 370.036 XS0177140406 Corsjy Fl 03-06/2006 300.000 1 1 297.060 1 299.459 XS0096198956 Barclays Fl 99-04/2009 200.000 1 1 199.720 1 199.830 XS0237303598 Telecom Itália 02-12/2012 350.000 1 1 350.000 1 350.000 XS0230957424 CXGD Fl 49 29/09/2015 250.000 1 1 250.025 1 250.024

XS02330151614 ES Inv Fl 06-20/09/2006 200.000 1 1 198.672 1 199.056 XS0180047127 Merrill Lynch 03-12/2009 345.000 1 1 315.710 1 316.414 XS0219062634 CXGD 05-05/2020 290.000 1 1 290.000 1 290.000 XS0208463306 Banif Finance 12/2014 166.000 1 1 166.017 1 166.016 XS0155451510 GE 1,75 02-09/2010 300.000 1 1 275.700 1 279.037 XS0223340349 Cofina 05-08/2010 150.000 1 1 150.000 1 150.000 XS0236610985 DCX 3,375 05-05/2008 250.000 1 1 249.818 1 249.824 XS0096198956 DEXGROUP 05-03/2015 160.000 1 1 158.800 1 158.811 XS0221913659 BMEBMZ 5,125 05-06/2006 220.000 1 1 219.471 1 219.768 XS0211216659 Rabobank 02/2012 300.000 1 1 298.500 1 298.622 XS0231422790 Eirles FL 04/2024 200.000 1 1 200.000 1 200.000 XS0162230006 XENON Cap Float 2007 300.000 1 1 305.430 1 305.006 XS0237607469 Societe Generale 14/01/2008 200.000 1 1 197.120 1 197.212 XS0097084726 BVBK 4,5 99-05/2014 316.000 1 1 314.452 1 314.521 XS0143582269 BPIIM Co 02-02/2008 210.000 1 1 194.412 1 196.089 XS0234564515 NIBCAP 05-11/2015 300.000 1 1 300.000 1 300.000

sub-total 9.137.000

9.048.144

9.048.459

sub-total 9.137.000

9.048.144

9.048.459

2.2.2 - Títulos de rendimento variável




% do valor nominal



unitário Total

2.2.2.1 - Acções

ES0113900J37 B.Santander 1.950 5 11 21.643 11 21.743 FR0000120628 AXA 1.400 5 18 24.633 27 38.164 CH0012032030 UBS AG 250 62 15.574 80 20.111 FR0000120271 Total 400 172 68.818 212 84.880 FL0009000681 Nokia OYJ 2.400 5 15 36.368 15 37.080 DE0005140008 Deutsche Bank AG 710 2 54 38.605 82 58.149 FR0000130809 Societe Generale 350 5 70 24.571 104 36.365 FR0000133308 France Telecom 2.300 23 53.933 21 48.277 SE0000108656 Ericsson Ab 10.700 3 28.144 3 31.114 DE0007236101 Siemens Ag 400 67 26.717 72 28.960 NL0000303600 ING Groep N.V 1.000 22 22.389 29 29.300 CH0012032048 Roche Holding Ag 470 85 39.809 127 59.630 GB0007980591 BP Amoco Plc 700 74 51.575 90 63.228 GB0007192106 Vodafone Airtouch Plc 63.000 2 127.117 2 115.373 GB0008706128 Lloyd's TSB plc 5.200 6 31.617 7 37.067 NL0000009470 Royal Dutch Petrol. 1.700 21 35.674 26 43.826 GB0009895292 Astrazeneca Plc 555 35 19.181 41 22.911 ES0178401016 Telefonica Moviles 2.400 8 19.961 9 21.288 CH0012005267 Novartis AG 900 34 30.798 44 39.962 GB0009252882 Glaxosmithkline Plc 3.400 18 62.867 21 72.882 NL0000301109 ABN AMRO Holding Nv 2.900 19 56.241 22 64.061 FR0000130007 Alcatel 2.200 11 23.178 10 23.034 CH0012138530 Credit Suisse 1.400 30 41.656 43 60.318 FR0000120578 Sanofi-Synthelabo,S.A 450 58 26.072 74 33.300 FR0000045072 Credit Agricole 900 27 24.217 27 23.949 GB0007547838 Royal Bank Scotland 2.334 23 54.835 26 59.772 GB0030587504 HBOS,Plc 2.200 15 32.122 14 31.878 GB0005405286 HSCB Holdings 5.200 12 62.812 14 70.795 CH0012056047 NESTLE S.A 200 208 41.552 253 50.543 ES0143416115 Gamesa Corp. Tecnolog 2.000 12 24.421 12 24.720

sub-total 119.969

1.167.098

1.352.679

2.2.2.2 - Títulos de participação

...

sub-total

2.2.2.3 - Unidades de participação em fundos de investimento

LU0124811018 Caravela Defensive 6.335 1 108 684.773 122 773.804 LU0124811109 Caravela Aggressive 6.507 1 106 690.603 122 792.536 IE0005322577 GLG Convert 2.515 1 139 350.000 154 388.537 LU0209317873 Active Allocation-I 49.020 1 5 248.531 6 274.512

sub-total 64.377

1.973.907

2.229.388

2.2.2.4 - Outros

...

sub-total 184.346

3.141.006

3.582.068

total 9.321.346

12.189.149

12.630.527

3 - TOTAL GERAL 11.584.214

15.578.349

16.634.896

IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS E IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS

Ano: 2005

Empresa de Seguros: Europ Assistance-Cia.Portuguesa de Seguros de Assistência,S.A.

Nº de Identificação: 503034975

Valores em

euros

Identificação do responsável pela informação: Frederico Oom

Anexo 2

Saldo Inicial Aumentos Transferências

Alienações Amortizações do exercício Saldo Final

RUBRICAS Valor Bruto Amortizações Aquisições Reavaliações e abates Reforço Regularizações

(valor líquido)

IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS

Despesas de constituição e instalação 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Despesas de investigação e desenvolvimento

0 0 0 0 0 0 0 0 0

Despesas em edifícios arrendados 556.689 430.196 712 0 0 0 92.397 0 34.808

Trespasses 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Outras imobilizações incorpóreas 161.140 38.674 0 0 0 0 6.446 0 116.021

Imobilizações em curso 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Adiantamentos por conta 0 0 0 0 0 0 0 0 0

sub-total

717.829 468.869 712 0 0 0 98.843 0 150.829

IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS

Equipamento administrativo 421.068 244.978 20.011 0 0 0 39.725 0 156.376

Máquinas e ferramentas 266.420 141.863 36.642 0 0 0 31.685 0 129.514

Equipamento informático 972.494 886.906 55.592 0 0 0 62.969 0 78.211

Instalações interiores 356.255 216.306 24.485 0 0 0 32.891 0 131.542

Material de transporte 63.566 60.791 0 0 0 6.385 925 6.385 1.850

Equipamento hospitalar 20.597 20.597 0 0 0 0 0 0 0

Outras imobilizações corpóreas 335.815 87.330 1.174 0 0 0 7.145 0 242.514

Imobilizações em curso 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Adiantamentos por conta 0 0 0 0 0 0 0 0 0

sub-total

2.436.215 1.658.771 137.904 0 0 6.385 175.340 6.385 740.008

Total

3.154.044 2.127.640 138.616 0 0 6.385 274.183 6.385 890.837

TERRENOS E EDIFÍCIOS

Ano: 2005


Nº de Identificação 503034975 Valores em

euros

Ident. do resp. pela informação: Frederico Oom

Anexo 3

Saldo Inicial Transferências (*) Alienações Saldo Final

RUBRICAS Valor de aquisição

(1)

Valor de balanço

(2)

Aquisições e

beneficiações (3)

Reavaliações e

diminuições de valor

(4)

Valor de aquisição

(5)

Valor de

balanço (6)


(7)

Valor de

balanço (8)


(9) = (1)+(3)+(5)-(7)

Valor de balanço

(10)=(2)+(3)+(4)+(6)-(8)

De serviço próprio

Terrenos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Edifícios 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

De rendimento

Terrenos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Edifícios 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Imobilizações em curso 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Adiantamentos por conta 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

NOTA:

(*) As saídas são inscritas com valor negativo

INVESTIMENTOS EM EMPRESAS DO GRUPO E ASSOCIADAS E OUTROS INVESTIMENTOS FINANCEIROS (EXCEPTO TÍTULOS)

Ano: 2005


Nº de identificação: 503034975 Valores em

euros Ident. do resp. pela informação: Frederico Oom

Anexo 4

Saldo inicial Aumentos Diminuições Alienações ou Saldo final

RUBRICAS de valor reembolsos

(1) (2) (3) (4) (5)

Investimentos em empresas do grupo e associadas

Empréstimos a empresas do grupo 2.240.790 0 449.438 0 1.791.352

Empréstimos a empresas associadas 0 0 0 0 0

Outros investimentos financeiros 0 0 0 0 0

Empréstimos hipotecários 0 0 0 0 0

Outros empréstimos 0 0 0 0 0

Empréstimos sobre apólices 0 0 0 0 0

Empréstimos sobre títulos 0 0 0 0 0

...

...

Depósitos em instituições de crédito 0 1.250.000 0 0 1.250.000

Outros 0 0 0 0 0

...

Depósitos junto de empresas cedentes 0 0 0 0 0

Total 2.240.790 1.250.000 449.438 0 3.041.352

DESENVOLVIMENTO DA PROVISÃO PARA SINISTROS RELATIVA A SINISTROS OCORRIDOS EM EXERCÍCIOS ANTERIORES E DOS SEUS REAJUSTAMENTOS (CORRECÇÕES)

Ano: 2005


Nº de identificação: 503034975 Valores em euros

Ident. do resp. pela informação: Frederico Oom

Anexo 5

Provisão para sinistros Custos com sinistros * Provisão para sinistros * Reajustamentos

RAMOS/GRUPOS DE RAMOS em 31/12/N-1 montantes pagos no

exercício em 31/12/N

(1) (2) (3) (3)+(2)-(1)

VIDA 0 0 0 0

NÃO VIDA

ACIDENTES E DOENÇA 0 0 0 0

INCÊNDIO E OUTROS DANOS 0 0 0 0

AUTOMÓVEL

-RESPONSABILIDADE CIVIL 0 0 0 0

-OUTRAS COBERTURAS 0 0 0 0

MARÍTIMO, AÉREO E TRANSPORTES 0 0 0 0

RESPONSABILIDADE CIVIL GERAL 0 0 0 0

CRÉDITO E CAUÇÃO 0 0 0 0

PROTECÇÃO JURÍDICA 0 0 0 0

ASSISTÊNCIA 4.127.778 1.120.480 1.670.704 -1.336.594

DIVERSOS 0 0 0 0

TOTAL 4.127.778 1.120.480 1.670.704 -1.336.594

TOTAL GERAL 4.127.778 1.120.480 1.670.704 -1.336.594

NOTAS:

* Sinistros ocorridos no ano N-1 e anteriores

DISCRIMINAÇÃO DE ALGUNS VALORES POR RAMOS

Ano: 2005


Nº de identificação: 503034975 Valores em euros Identificação do responsável pela informação: Frederico Oom

Anexo 6

RAMOS/GRUPOS DE RAMOS Prémios brutos Prémios brutos Custos com sinistros Custos de exploração Saldo de resseguro

emitidos adquiridos brutos* brutos*

SEGURO DIRECTO

ACIDENTES E DOENÇA 0 0 0 0 0

INCÊNDIO E OUTROS DANOS 0 0 0 0 0

AUTOMÓVEL

- RESPONSABILIDADE CIVIL 0 0 0 0 0

- OUTRAS COBERTURAS 0 0 0 0 0

MARÍTIMO, AÉREO E TRANSPORTES 0 0 0 0 0

RESPONSABILIDADE CIVIL GERAL 0 0 0 0 0

CRÉDITO E CAUÇÃO 0 0 0 0 0

PROTECÇÃO JURÍDICA 0 0 0 0 0

ASSISTÊNCIA 6.491.237 6.217.233 3.924.558 1.688.625 -197.703

DIVERSOS 0 0 0 0 0

TOTAL 6.491.237 6.217.233 3.924.558 1.688.625 -197.703

RESSEGURO ACEITE 15.728.616 14.784.152 10.407.746 3.411.902 -326.463

TOTAL GERAL 22.219.853 21.001.385 14.332.304 5.100.527 -524.166

NOTAS: * Sem dedução da parte dos resseguradores

DISCRIMINAÇÃO DOS CUSTOS COM SINISTROS

Ano: 2005 Empresa de Seguros: Europ Assistance-Cia.Portuguesa de Seguros de Assistência,S.A.

Nº de identificação: 503034975 Valores em euros

Ident. do responsável pela informação: Frederico Oom

Anexo 7

RAMOS/GRUPOS DE RAMOS Montantes pagos - Montantes pagos - custos de Variação da Custos com sinistros

- prestações gestão de sinistros imputados provisão para sinistros

(1) (2) (3) (4)=(1)+(2)+(3)

SEGURO DIRECTO

ACIDENTES E DOENÇA 0 0 0 0

INCÊNDIO E OUTROS DANOS 0 0 0 0

AUTOMÓVEL

- RESPONSABILIDADE CIVIL 0 0 0 0

- OUTRAS COBERTURAS 0 0 0 0

MARÍTIMO, AÉREO E TRANSPORTES 0 0 0 0

RESPONSABILIDADE CIVIL GERAL 0 0 0 0

CRÉDITO E CAUÇÃO 0 0 0 0

PROTECÇÃO JURÍDICA 0 0 0 0

ASSISTÊNCIA 2.880.183 985.919 58.455 3.924.558

DIVERSOS 0 0 0 0

TOTAL 2.880.183 985.919 58.455 3.924.558

RESSEGURO ACEITE 7.609.337 2.144.572 653.836 10.407.746

TOTAL GERAL 10.489.520 3.130.492 712.292 14.332.304

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RELATÓRIO E CONTAS - Europ Assistance · 2006. 7. 20. · Relatório e Contas do Exercício de 2005 2 No exercício de 2005 a Europ Assistance manteve a tendência de crescimento