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Fundação de Apoio à Tecnologia Cafeeira (Fundação Procafé)
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RELATÓRIO SAFRA 2019/2020
Varginha-MG 2020
Fundação de Apoio à Tecnologia Cafeeira (Fundação Procafé)
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Fundação de Apoio à Tecnologia Cafeeira
Relatório do ensaio ‘Bioestimulante e indutor de resistência para em cafeeiro (Coffea arábica L.) com presença de pseudômonas e fungos
oportunistas’’.
Eng. Agro/pesquisador científico responsável: André Luiz Alvarenga Garcia1 [email protected] – (35) 98859-0345
Varginha-MG 2020
Relatório contendo resultados do ensaio experimental conduzido pela unidade Fazenda Experimental de Varginha (FEV) da Fundação Procafé, em capo conveniado.
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1- Introdução A planta absorve nutrientes pelo sistema radicular e pelas folhas e isso já é bem
conhecido pelos técnicos e pesquisadores do setor cafeeiro, assim como o controle de
pragas e doenças já é conhecido e bem feito na cafeicultura tecnificada.
De acordo com Zambolim (2015), as doenças que incidem no cafeeiro, podem ser de
natureza biótica, ou infecciosa, e abióticas, ou não infecciosa. As doenças de biologia
bióticas, geralmente estendem-se desde o viveiro até ao campo. As principais são:
Ferrugem do cafeeiro (Hemileia vastatrix Berk. Et Br.); mancha-de-olho-pardo ou
cercosporiose (Cercospora coffeicola Berk. & Cooke); ascochyta (Ascochyta coffeae);
phoma (Phoma tarda); mal-de-quatro-anos (Rosellinia pepo); mancha-aureolada
(Pseudomonas syringae pv. Garçae); mancha-anular; atrofia dos ramos do cafeeiro
(Xylella fastidiosa); entre outras.
O manejo químico destas doenças está em constante adequação visto que estão
diretamente interagidos com fatores climáticos e da etiologia da doença. Desta forma é
de fundamental importância o desenvolvimento de tecnologias de aplicações que
potencializem a ação destes ativos, em principal dos adjuvantes e protetores.
O suprimento de micronutrientes via foliar do cafeeiro na grande maioria da
cafeicultura no Brasil, é realizado em média de 3 a 4 aplicações foliares ao ano. Dentre
os nutrientes de maior demanda estão o Boro e o Zinco, aplicados em formulações
prontas ou então na concentração de 0,5% de sais em uma vazão média de 400 litros de
calda por hectare.
O boro influi diretamente no crescimento do cafeeiro e na fecundação das flores,
partocipando da divisão celular, do crescimento das células e da parede celular. Os
sintomas de carência se concentram em folhas novas, que se apresentam deformadas,
afiladas, pequenas com bordos arredontados. As superfícies das folhas ficam
granuladas, ocorre morte das gemas apicais e superbrotamento. O nível foliar adequado
de boro está entre 40 a 80 ppm.
O zinco participa como catalizador na síntese de triptofano, precursor do ácido indol
acético, hormônio responsável pelo crescimento meristemático, influindo, portanto, no
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crescimento da parte aérea do cafeeiro. Em deficiencia as folhas ficam pequenas, com
pontuações mais claras, ficando levemente coriáceas e quebradiças. Os internódios das
extremidades ficam curtos. O teor adequado de Zinco e de 10 a 20 ppm.
Nas aplicações foliares deste nutriente é de grande importância a mistura com
adjuvantes que proporcionem o máximo de aproveitamento na penetração destes
nutrientes. Os adjuvantes tem a função de quebrar a tensão superficial da folha, ajustar
Ph, interagir na proteção das gotas formadas e distribuição sobre o tecido foliar, e
também na proteção contra intempéries climáticos em principal a chuvas e altas
temperaturas. Neste sentido e de extrema importância a utilização de ajuvantes que
promovam um melhor aproveitamento dos nutrientes e ativos de cada de aplicação.
2-
Figuras 1 e 2. Aspecto de pústulas e ocorrência da desfolha em virtude do ataque de
ferrugem. Fonte: Google imagens.
2- Objetivo
O trabalho tem por objetivo avaliar o efeito de bioestimulante e indutor de
resistência em lavoura no controle de bacteriose e fungos oportunistas e
desenvolvimento fenológico das plantas.
3- Material e métodos
O experimento foi instalado inicialmente em setembro de 2018 em uma lavoura da
cultivar Mundo Novo Acaiá, espaçamento 3,6 m por 0,7 m, na Fazenda Experimental de
Varginha - MG. Este ciclo 2019/2020 compreende ao segundo ano agrícola de
reaplicação dos tratamentos e avaliações na área experimental. O delineamento
experimental adotado foi blocos ao acaso, com 4 repetições e parcelas experimentais
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com 45 plantas estruturadas em 3 linhas de 15 plantas. As coleta de dados foram
realizadas somente nas plantas das linhas centrais, sendo as laterais consideradas como
bordadura.
As aplicações dos tratamentos realizadas no ano agrícola 2019/2020 estão
apresentadas na tabela 1. O equipamento de aplicação foi o turbo atomizador
motorizado costal com vazão de 400 L /ha. O delineamento utilizado foi em blocos ao
acaso (DBC), com 6 tratamentos e 4 repetições, totalizando 24 parcelas constituídas de
3 linhas de 15 plantas sendo as 7 centrais da linha do meio consideradas úteis para
avaliações.
Os teores de macronutrientes e correções de solo foram fornecidos após a
análise de solo com base no manual de recomendações ‘’Cultura de café no
Brasil: manual de recomendações (Matiello et. al 2016)’’ do MAPA/Fundação Procafé.
Tabela 1. Descrição dos tratamentos do ensaio experimental. Fazenda Experimental,
Varginha – MG. Safra 2019/2020.
Tratamentos Doses /há Datas das Aplicações
1 Testemunha sem cobre
2 Stark + Proton
1,0 + 0,7
0,8 + 0,7
0,6 + 0,7
Setembro: 11/09/2019
Outubro: 17/10/2019
Dezembro: 13/12/2019
3 Stark + Proton
1,0 + 0,7
0,8 + 0,7
0,6 + 0,7
Outubro: 17/10/2019
Novembro: 13/11/2019
Janeiro: 09/01/2020
4 Stark + Proton
1,0 + 0,7
0,8 + 0,7
0,6 + 0,7
Dezembro: 13/12/2019
Janeiro: 09/01/2020
Março: 17/03/2020
5 Hidróxido de cobre 2,0
2,0
Dezembro: 13/12/2019
Janeiro: 09/01/2020
6 Stark + Proton
1,0 + 0,7
1,0 + 0,7
1,0 + 0,7
Outubro: 17/10/2019
Novembro: 13/11/2019
Janeiro: 09/01/2020
Cronograma e variáveis avaliadas:
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VARIÁVEIS
ANALISADAS
OBJETO
DE
ANÁLISE
QUANTIDADE UNIDADE
MEDIDA
DATAS DAS
AVALIAÇÕES
Incidência de
ferrugem,
cercospora e
Pseudomonas
Folhas 12 ramos por
parcela %
Antes: 11/09/2019
Outubro: 17/10/2019
Maio: 29/05/2020
Julho: 06/07/2020
Sintoma visual de
Pseudomonas
Seca de
ponteiro
Nota da
parcela 1-5
Antes: 11/09/2019
Maio: 29/05/2020
Julho: 06/07/2020
Crescimento Ramos e
folhas
12 ramos por
parcela Nº e cm
Maio: 29/05/2020
Julho: 06/07/2020
Desfolha em
ramos
Folhas
do terço
médio
12 ramos por
parcela %
Maio: 29/05/2020
Julho: 06/07/2020
Produtividade Frutos
Colheita das
plantas da
parcela útil
Sacas/ha Colheita: 30/06/2020
Os dados das variáveis avaliadas no experimento foram tabulados e submetidos
à análise estatística com auxílio do programa Sisvar®, utilizando o teste de Skott-Knott a
10% de significância para comparação de médias, como estão apresentados a seguir.
Figura 3 e 4. Exemplo de segmentação teórica da planta para realização das avaliações e pares de folhas avaliados nos ramos. Fonte: Fundação Procafé.
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4- Resultados e discussão
Os resultados do ensaio encontram-se nas tabelas e gráficos a seguir, com suas respectivas discussões. Na tabela 2 estão apresentadas as médias percentuais de folhas com incidência
de ferrugem ao longo do ciclo de evolução da doença. Podemos observar que a partir
de maio os índices evoluíram acima de 30% de infecção. A análise estatística identificou
diferença entre os tratamentos somente ao final do ciclo em julho.
Os tratamentos 3 e 4 onde o StarK +Proton que iniciaram aplicação a partir de
outubro e dezembro respectivamente, apresentaram eficiência superior a testemunha
sem cobre, ao tratamento 2 com início mais cedo em setembro e 6 onde a dose do Stark
foi mais elevada. O tratamento convencional com Hidróxido de cobre apresentou
incremento semelhante aos tratamentos 3 e 4.
Tabela 2. Médias percentuais do total de folhas infectadas com ferrugem conforme épocas avaliadas. Fazenda Experimental (Varginha-MG), safra 2019/2020.
Tratamentos Set Out Mai Jul
1 Testemunha sem cobre 0,5 13,5 29,5 36,25 b
2 Stark +próton 3apl 0,5 13,0 31,0 36,75 b
3 Stark +próton 3apl 0,5 13,0 32,0 31,75 a
4 Stark + Proton 3 apl. 0,0 13,5 28,0 31,75 a
5 Hidróxido de cobre 2 apl. 1,5 14,5 28,0 29,25 a
6 Stark +próton 3 apl. 0,5 15,5 29,0 36,50 b CV (%) 80 29 19 12
Médias seguidas da mesma letra minúscula não diferem entre si na coluna, pelo Teste Scott-Knott a 10 % de probabilidade.
Gráfico 1. Gráfico demonstrativos das médias percentuais do total de folhas infectadas com ferrugem conforme épocas avaliadas. Fazenda Experimental (Varginha - MG), safra 2019-2020.
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Médias seguidas da mesma letra minúscula não diferem entre si na coluna, pelo Teste Scott-Knott a 10 % de probabilidade
Na tabela a seguir estão apresentadas as medias percentuais de folhas com
cercóspora. Os índices evoluíram a partir de maio de maneira crescente para julho. A
análise de variância não identificou diferença entre os tratamentos testados.
Tabela 3. Médias percentuais do total de folhas infectadas com cercospora conforme épocas avaliadas. Fazenda Experimental (Varginha-MG), safra 2019/2020.
Tratamentos Set Out Mai Jul
1 Testemunha sem cobre 0,0 0,0 3,5 9,75
2 Stark +próton 3apl 0,5 0,5 4,0 6,25
3 Stark +próton 3apl 0,0 1,0 3,0 8,75
4 Stark + Proton 3 apl. 0,5 1,0 2,0 3,75
5 Hidróxido de cobre 2 apl. 0,5 1,0 2,5 7,25
6 Stark +próton 3 apl. 0,5 0,0 2,5 6,50 CV (%) 210 160 91 37
Médias seguidas da mesma letra minúscula não diferem entre si na coluna, pelo Teste Scott-Knott a 10 % de probabilidade.
0
2,5
5
7,5
10
12,5
15
17,5
20
22,5
25
27,5
30
32,5
35
37,5
40
Setembro Outubro Maio Julho
Tratamento 1 Tratamento 2 Tratamento 3 Tratamento 4 Tratamento 5 Tratamento 6
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Gráfico 2. Gráfico demonstrativos das médias percentuais do total de folhas infectadas com cercospora conforme épocas avaliadas. Fazenda Experimental (Varginha - MG), safra 2019-2020.
Médias seguidas da mesma letra minúscula não diferem entre si na coluna, pelo Teste Scott-Knott a 10 % de probabilidade.
Na tabela a seguir estão apresentadas as médias de folhas infectadas com
bacteriose (Pseudomonas). O ciclo 2019/2020 foi marcado por anormalidade na
distribuição de chuvas onde as precipitações foram significativamente baixas a partir de
abril, época esta onde normalmente as quedas de temperaturas associadas a umidade
induzem a evolução da doença. Em resumo, mesmo em áreas com histórico de alta
pressão e elevados danos, o ano de 2020 não apresentou incidência danosa.
A análise de variância em outubro identificou significância entre os tratamentos.
Mesmo para os baixos índices constatados o teste de médias aponta que os tratamentos
com StarK+Proton apresentaram eficiência de controle de bacteriose superior a
testemunha sem cobre e ao tratamento convencional com hidróxido de cobre.
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
Setembro Outubro Maio Julho
Tratamento 1 Tratamento 2 Tratamento 3 Tratamento 4 Tratamento 5 Tratamento 6
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Tabela 4. Médias percentuais do total de folhas infectadas com pseudômonas conforme épocas avaliadas. Fazenda Experimental (Varginha-MG), safra 2019/2020.
Tratamentos Set Out Mai Jul
1 Testemunha sem cobre 0,0 1,5 b 0,5 0,0
2 Stark +próton 3apl 0,0 0,5 a 0,0 0,0
3 Stark +próton 3apl 0,0 0,5 a 0,0 0,0
4 Stark + Proton 3 apl. 0,0 0,5 a 0,5 0,0
5 Hidróxido de cobre 2 apl. 0,0 1,5 b 0,0 0,0
6 Stark +próton 3 apl. 0,0 0,5 a 0,0 0,0 CV (%) 0 94 0 0
Médias seguidas da mesma letra minúscula não diferem entre si na coluna, pelo Teste Scott-Knott a 10 % de probabilidade.
Gráfico 3. Gráfico demonstrativos das médias percentuais do total de folhas infectadas com pseudômonas conforme épocas avaliadas. Fazenda Experimental (Varginha - MG), safra 2019-2020.
Médias seguidas da mesma letra minúscula não diferem entre si na coluna, pelo Teste Scott-Knott a 10 % de probabilidade.
Na tabela abaixo os sintomas visuais de incidência de bacteriose nas folhas foram
pontuados visualmente. Não foi possível detectar diferença entre tratamentos nesta
metodologia de avaliação.
0
0,5
1
1,5
2
Setembro Outubro Maio Julho
Tratamento 1 Tratamento 2 Tratamento 3 Tratamento 4 Tratamento 5 Tratamento 6
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Tabela 5. Médias dos níveis de sintomas visuais de pseudômonas conforme épocas avaliadas. Fazenda Experimental (Varginha-MG), safra 2019/2020.
Tratamentos Out Mai Jul
1 Testemunha sem cobre 5,00 4,75 5,00
2 Stark +próton 3apl 5,00 5,00 5,00
3 Stark +próton 3apl 4,75 5,00 5,00
4 Stark + Proton 3 apl. 4,50 4,50 5,00
5 Hidróxido de cobre 2 apl. 5,00 5,00 5,00
6 Stark +próton 3 apl. 5,00 5,00 5,00 CV (%) 6 7 6
Médias seguidas da mesma letra minúscula não diferem entre si na coluna, pelo Teste Scott-Knott a 10 % de probabilidade.
Na tabela 6 estão apresentadas as médias de produtividades de 2019 e 2020. Até
o presente momento não foram detectadas diferenças entre os tratamentos.
Tabela 6. Resultados produtividade de 2020 (colheita válida). Fazenda Experimental (Varginha-MG), safra 2019/2020.
Tratamentos Sacas de 60 kg /hectare
2019 2020 Media
1 Testemunha sem cobre 34 25,3 29,65
2 Stark +próton 3apl 27 28,6 27,8
3 Stark +próton 3apl 36 21,6 28,8
4 Stark + Proton 3 apl. 39 26,8 32,9
5 Hidróxido de cobre 2 apl. 33 29,4 31,2
6 Stark +próton 3 apl. 29 20,5 24,75
CV (%)
Médias seguidas da mesma letra minúscula não diferem entre si na coluna, pelo Teste Scott-Knott a 10 % de probabilidade.
Os índices de desfolha na área foram significativamente elevados (tabela 7)
chegando a aproximados 80% em julho. De maneira geral não foi detectado diferença
significativa entre os tratamentos.
Tabela 7. Média percentual de desfolha, conforme época avaliada. Fazenda Experimental (Varginha-MG), safra 2019/2020.
Tratamentos Mai Jul
1-Testemunha sem cobre 69,0 79,9
2-Stark + Proton 70,5 81,9
3- Stark + Proton 63,1 83,3
4- Stark + Proton 68,5 79,1
5-Hidróxido de cobre 50, 60,3
6- Stark + Proton 62,1 75,3
CV (%) 5,5 12,5
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Médias seguidas da mesma letra minúscula não diferem entre si na coluna, pelo Teste Scott-Knott a 10 % de probabilidade.
Nas tabelas a seguir estão apresentadas as médias fenológicas de número de nós
(tabela 8) e comprimento dos ramos (tabela 9) formados na região de crescimento do
ano. Para as duas variáveis não foram detectadas diferenças entre os tratamentos.
Tabela 8. Média do crescimento do ramo em número de nós, conforme época avaliada. Fazenda Experimental (Varginha-MG), safra 2019/2020.
Tratamentos Mai Jul
1-Testemunha sem cobre 4,22 4,25
2-Stark + Proton 4,33 4,40
3- Stark + Proton 4,42 4,42
4- Stark + Proton 4,08 4,22
5-Hidróxido de cobre 4,05 4,22
6- Stark + Proton 4,03 4,30
CV (%) 12 13
Médias seguidas da mesma letra minúscula não diferem entre si na coluna, pelo Teste Scott-Knott a 10 % de probabilidade.
Tabela 9. Média do comprimento do ramo em centímetro, conforme época avaliada. Fazenda Experimental (Varginha-MG), safra 2019/2020.
Tratamentos Mai Jul
1-Testemunha sem cobre 9,92 9,97
2-Stark + Proton 10,07 10,93
3- Stark + Proton 10,05 10,82
4- Stark + Proton 8,47 10,55
5-Hidróxido de cobre 9,13 10,90
6- Stark + Proton 9,95 9,87
CV (%)
Médias seguidas da mesma letra minúscula não diferem entre si na coluna, pelo Teste Scott-Knott a 10 % de probabilidade.
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5- Considerações finais Este ciclo 2019/2020 foi marcado por precipitações significativamente abaixo da
média a partir de abril onde doenças como bacteriose e phoma não apresentaram
comportamento de baixa incidência na área experimental assim como nas áreas
comercias da cafeicultura do Sul de Minas Gerais.
Para as condições locais onde foi conduzido o experimento, em baixa pressão de
ataque de bacteriose (Pseudomonas) foi possível detectar que a combinação de Stark
com proton em 3 aplicações a partir de setembro apresentam efeito de controle
superior ao tratamento convencional de hidróxido de cobre. Entretanto para validação
desta informação com eficiência é necessário observar os resultados em condições de
alta pressão da doença, como ferramenta de controle de áreas problema.
As demais variáveis fitossanitárias e fenológicas não apresentaram diferenças entre
os tratamentos neste biênio de condução da área experimental.
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6- Referências bibliográficas
CARVALHO, Vicente Luiz de; CHALFOUN, Sara Maria; CUNHA, Rodrigo Luz da.
Introdução. In: CARVALHO, Vicente Luiz de; CHALFOUN, Sara Maria; CUNHA, Rodrigo Luz
da. Doenças do cafeeiro: diagnose e controle. Belo Horizonte: Epamig, 2013. p. 12.
Ferreira, Daniel Furtado. Sisvar: a computer statistical analysis system. Ciência e
Agrotecnologia (UFLA), v. 35, n.6, p. 1039-1042, 2011.
MAPA/FUNDAÇÃO PROCAFÉ. Boletim de avisos fitossanitário - Alta Mogiana. Dados de
outubro de 2018 a maio de 2019. Disponível em:
<http://fundacaoprocafe.com.br/estacao-e-avisos/alta-mogiana/boletim-de-aviso>.
Acesso em: 04 jul. 2019.
MATIELLO, José Braz et al. Manejo de cafezais: Controle de pragas, doenças e distúrbios
do cafeeiro. In: MATIELLO, José Braz et al. Cultura de café no Brasil: manual de
recomendações. São Paulo: Futurama/Fundação Procafé, 2016. p. 317-342.
7. Anexos
Quadro 1. Dados climáticos no período mensal de execução do ensaio nas condições dos boletins de aviso fitossanitário do Sul de Minas. Fazenda Experimental de Varginha-MG (FEV-Procafé), safra 2019/2020.
Mês/ano Faz. Experimental de Varginha
Acumulado mês (mm) Temperatura média mensal (°C)
out/19 51,6 22,7
nov/19 151,6 21,9
dez/19 273,6 22,2
jan/20 220,0 22,2
fev/20 503,8 21,7
mar/20 113,6 21,5
abr/20 30,8 20,2
mai/20 15,8 17,1
Total e média
1360,8 21,2
Fonte: Boletim de avisos fitossanitário - Varginha. Dados de outubro de 2019 a maio de 2020. MAPA/Fundação Procafé, 2019.
Este protocolo e relatório foi conduzido e elaborado por:
Fundação de Apoio à Tecnologia Cafeeira (Fundação Procafé)
15
FUNDAÇÃO DE APOIO À TECNOLOGIA CAFEEIRA CNPJ: 04420652000136 - Insc. Estadual: Isento
Alameda do Café, nº 1000 - Vila Verônica - CEP 37026-400, Varginha, Minas Gerais - Brasil
+55 (35) 3214-1411
www.fundacaoprocafe.com.br
“Agradecimentos aos parceiros e colaboradores da MAX CROP Fertilizantes LTDA, pela troca
de informações, experiências e confiança”.
______________________________________________________
Varginha-MG, 18 de dezembro de 2020.