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kvasquez1979
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7/13/2019 Rel de Distncia
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RELS DE DISTNCIA
1. Tipos
Rel de Impedncia Rel de Reatncia Rel de Admitncia Rels Poligonais
2. Rel de Impedncia
Tem restrio por tenso e atuao por corrente, conforme figura a seguir:
VI
Restrio
Balana de torques
Operao
Mola
A equao de torques dada por:
C K I K V K= 1
2
2
2
3
Onde:
K1e K2so constantes de proporcionalidade K3 a constante de mola C o conjugado total na balana
Quando:
C > 0 os contatos fecham (operao) C < 0 os contatos abrem (bloqueio) C = 0 limiar de operao (definio da caracterstica operao/bloqueio)
Finalidade da mola manter contatos abertos em condies de pequenos sinais.
Para traar a caracterstica operao bloqueio deve-se fazer:
C = 0
K3= KMOLA= 0
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Desta forma, obtm-se:
V
I
K
KZ cons te= = =1
2
tan
Como:
Z R X cons te= + =2 2 tan
No plano R-X, tem-se a equao de uma circunferncia centrada na origem,conforme a figura abaixo:
R
X
Z
Operao
Bloqueio
X
R
O rel tipo impedncia, por sua vez, constitudo de vrias partes:
unidade de partida direcional (67); unidades de medida de impedncia (Z1, Z2 e Z3) de alta velocidade e ajustveis
independentemente; unidades de temporizao por zona (T1, T2 e T3, onde T1 instantneo),
ajustveis independentemente; unidades auxiliares para sinalizao (bandeirola - B), selo - S, etc.
A figura abaixo mostra a unidade direcional recortando a rea de operaodas zonas de distncia. O ngulo de mximo torque ajustvel.
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Operao
Bloqueio
X
R
T1T2
T3
Z1
Z2
Z3 C -
C +
A proteo tpica por zona em rels de distncia eletromecnicos :
Zona de Proteo Percentagem da Linha TemporizaoZ1 80 % instantneaZ2 120 % 0,5 sZ3 200 % 1,0 s
Sendo que a primeira no deve sobrepor proteo de barra e dosequipamentos situados na outra ponta da linha. As outras zonas, a princpiotrabalham em retaguarda da primeira, alm de servir a propsitos de teleproteo.
Considerando trs trechos de impedncia em cascata trechos definidos pelospontos A - B - C - D, o rel de distncia enxerga da seguinte maneira:
T1
T2
T3
Z1 Z2 Z3
A B C D
tempo
distncia
E o diagrama fsico fica:
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T1
T2
T3
Z1
Z2
Z3
21
Carga
52
O diagrama funcional do rel mostrado na figura a seguir:
T2 T3
Z1 Z2 Z3
T1
T1 T2 T3
67
S
S
52-a
B1 B2 B3
+
-
125 VCC
21
52 BO
No sentido de viso do rel direcional (67), acontecendo uma falha na terceirazona, apenas a terceira unidade de medio (Z3) parte. As trs unidades detemporizao (T1, T2 e T3) partem simultaneamente. Ao fechar T1 nada
acontece. Ao fechar T2 nada acontece. Ao fechar T3, cria-se um caminho para aatuao do disjuntor (52) que est, neste momento, fechado.
Idem, ainda no sentido de viso do rel direcional (67), acontecendo uma falhana segunda zona, as segunda e terceira unidades de medio (Z2 e Z3) partem.Por causa da partida de Z3 as trs unidades de temporizao (T1, T2 e T3)partem simultaneamente. Ao fechar T1 nada acontece. Ao fechar T2 cria-se umcaminho para a abertura de disjuntor (52). Ao fechar T3, cria-se um outrocaminho para a atuao do disjuntor (52) servido ento de retaguarda.
Idem, ainda no sentido de viso do rel direcional (67), acontecendo uma falha
na primeira zona, todas as unidades de medio (Z1, Z2 e Z3) partem. Por causada partida de Z3 as trs unidades de temporizao (T1, T2 e T3) partem
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simultaneamente. Ao fechar T1 cria-se um caminho para a abertura do disjuntor(52). Ao fechar T2 cria-se um outro caminho para a abertura de disjuntor, idemao fechar T3. Estas duas zonas servem ento de retaguarda da primeira.
Para se proteger a totalidade da linha de transmisso (100% LT),normalmente usa-se dois rels igualmente ajustados, um olhando para o outro,conforme mostra a figura a seguir:
21 21
G
Z1 80% LT; 0s
Z2 120% LT; 0,5s
Z3 200% LT; 1,0s
Z1 80% LT; 0s
Z2 120% LT; 0,5s
Z3 200% LT; 1,0s
3. Rel de Reatncia
Tem restrio direcional e atuao por corrente, conforme figura a seguir:
I
RestrioOperao
MolaV
A equao de torques dada por:
C K I K V I K= 1
2
2 3cos( )
Onde:
K1e K2so constantes de proporcionalidade
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K3 a constante de mola C o conjugado total na balana VI cos(- ) o conjugado da unidade direcional
Quando:
C > 0 os contatos fecham (operao) C < 0 os contatos abrem (bloqueio) C = 0 limiar de operao (definio da caracterstica operao/bloqueio)
Supondo inicialmente = 90oobtm-se:
C K I K V I sen K= 1
2
2 3( )
Para traar a caracterstica operao bloqueio deve-se fazer:
C = 0K3= KMOLA= 0
Desta forma, obtm-se:
K I K V sen V
Isen
K
Kcons te
1 2
1
2
= = = tan
Ento:
Z sen X cons te = = tan
No plano R-X, tem-se uma reta paralela ao eixo das abcissas, conforme afigura a abaixo:
X
RR
X
= 90o 90o
a) b)
Pode-se, no entanto, conseguir inclinaes diferentes para a reta, fazendo ongulo de mximo torque diferente de 90o, conforme mostra a figura b.
Observa-se que a caracterstica do rel de reatncia aberta, sendo bastanteproblemtica para oscilaes de potncia. Porm uma das grandes vantagens a
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sua imunidade aos efeitos dos arcos voltaicos, pois, estes so puramente resistivos,conforme mostra a figura abaixo:
X
R
Rarco
LT
LT + arco
Bloqueio
Operao
Este tipo de rel adequado para linhas curtas de tenses no muito altas.Fazendo uma comparao com o rel de impedncia, temos o resultado abaixo:
LT protegida a 80%
Rarco
Operao
Oper.
R
X
OBS:
1) uma carga do tipo Z = R + j X, conectada em uma barra de tenso V que
demanda uma potncia S = P + j Q, pode ser representada por:
R V P
P Qe X V
Q
P Q=
+=
+
2
2 2
2
2 2
ou seja, a oscilao de potncia pode ser representada por oscilao deimpedncia.2) A resistncia de um arco voltaico pode ser dada pela expresso (Warrington):
R L
IARCO =
287071,4
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Onde:
L - o comprimento do arco (normalmente distncia -ou -terra) em metrosI - a corrente de curto circuito no arco em Ampres
Caso haja vento o comprimento L deve ser corrigido para L e v t= + . onde:L - o comprimento do arco com o ventoe - o espaamento originalt - tempo de falta decorrido
4. Rel de admitncia (MHO)
Por definio um rel com restrio por tenso e atuao por unidadedirecional, conforme figura a seguir:
I
RestrioOperao
MolaV
A equao de torques dada por:
C K VI K V K= 1 2
2
3cos( )
Onde:
K1e K2so constantes de proporcionalidade K3 a constante de mola C o conjugado total na balana VI cos (- ) o conjugado da unidade direcional
Quando:
C > 0 os contatos fecham (operao) C < 0 os contatos abrem (bloqueio) C = 0 limiar de operao (definio da caracterstica operao/bloqueio)
Para traar a caracterstica operao bloqueio deve-se fazer:
C = 0
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K3= KMOLA= 0
Desta forma, obtm-se:
K VI K V1 2
2cos( ) =
Ou
V
IZ
K
K= = 1
2
cos ( )
Uma vez que um ngulo qualquer entre 0 e 360o, no plano R-X, tem-se aequao de uma circunferncia, com inclinao , tangenciando a origem, dedimetro K1/K2conforme a figura abaixo:
operao
K1/K2
bloqueio
X
R
XTR
ZLT
ZCARGA
Na verdade, pela equao de Z so geradas duas circunferncias, uma
sendo espelho da outra. neste caso apenas a de sentido de viso direta utilizada.
Algumas observaes para o rel de admitncia:
1. um rel inerentemente direcional;2. ocupa uma menor rea no plano R-X, fato que o torna adequado para linhas
longas de alta tenso, sujeitas a severas oscilaes de potncia;3. pode fazer uma boa acomodao do arco voltaico, pelo fato de podermos
inclinar sua caracterstica circular (10 a 20o);
Problemas a serem levados em considerao nos rels de distncia:
oscilao de potncia; efeitos infeed / outfeed;
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capacitncias de compensao; resistncia de arco; resistncia de terra; impedncia mtua; falta de transposio; linhas multiterminais (derivaes); faltas muito prximas (tenso muito baixa); impedncia de curto circuito elevada.
Esses fenmenos podero fazer com que o rel sub ou sobre-alcance.
Sub-alcance:impedncia medida pelo rel maior que a real. Em outras palavras,seria como se a caracterstica circular encolhesse. O rel bloqueia quando deveriaoperar.
Sobre-alcance: impedncia medida pelo rel menor que a real. Em outraspalavras, seria como se a caracterstica circular ficasse maior. O rel opera quandodeveria bloquear.
5. Rels Poligonais
So formados a partir de retas no plano R-X. Essas retas podem serunidades direcionais ou unidades de reatncia modificadas para 90o. Asfiguras abaixo mostram a formao de um rel poligonal.
Operao
X
R
Caractersticas direcionais
Operao
X
R
Caractersticas de distncia
a) Caractersticas direcionais b) Caractersticas de distncia
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X
R
LT
TR
Carga
c) Rel poligonal
X
R
LT
TR
Carga
d) Rel paralelogramo
6. Uso de TPs e TCs
Seja a figura abaixo
21
G
ZREL
ZFALTA
I2
E2
E1
I1
KTC
KTP
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Neste caso:
Z E
Ie Z
E
IFALTA RELE
= =1
1
2
2
mas: E E
KTPe I
I
KTC2
1
2
1= =
ento:
Z
E
KTPI
KTC
E
I
KTC
KTPZ
KTC
KTPRELE FALTA
= = =
1
1
1
1
Finalmente:
Z Z KTC
KTPRELE FALTA
=