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página 1 de 3 MOZAMBIQUE PORTUGUESE REMUNERAÇÃO E BENEFÍCIOS LICENÇAS 1. Visão Geral A política visa reconhecer e regulamentar as licenças de acordo com a legislação e os acordos correntes. 2. Monitoria, reporte, divulgação 2.1 Responsabilidades e Deveres do Director e / ou Chefe de Equipa no respeitante a absentismo: 2.1.1 Garantir que os trabalhadores, seus subordinados, estejam cientes do que se espera deles no respeitante a assiduidade no local de trabalho, o que inclui o que são as suas horas de entrada, a duração dos intervalos para almoço e qual é a hora de terminar o trabalho. 2.1.2 Quando os trabalhadores estiverem adequadamente informados destes requisitos, o director ou o chefe de equipa deve monitorar o cumprimento e agir com justeza, mas decidida e consistentemente quando ocorrerem desvios, não excluindo o recurso a procedimentos disciplinares quando justificado. 2.1.3 Cada caso deve ser tratado quanto aos seus méritos e deve ser dada a consideração devida ao motivo da ausência. Nos casos em que haja ausência intencional ou deliberada sem permissão, esta ausência pode resultar em procedimentos disciplinares adequados a serem instaurados contra o trabalhador ou na aprovação de licença sem vencimento em relação às suas faltas. 2.1.4 É aconselhável que os directores e os chefes de equipas usem um registo de horas adequado e garantam que os registos de assiduidade relevantes sejam mantidos de modo a poderem monitorar as tendências, bem como para servirem de referência em caso de disputas. 2.1.5 É da responsabilidade dos chefes de equipas e dos directores monitorarem proactivamente a assiduidade e identificarem quaisquer padrões de absentismo que possam indicar o uso frívolo de licenças por doença ou um problema clínico subjacente que exija investigação e gestão. 2.1.6 Os chefes de equipas e os directores devem efectuar e documentar entrevistas de regresso ao trabalho depois de cada incidente de licença por doença usada pelo trabalhador. O propósito da entrevista é dar a conhecer aos trabalhadores a abordagem proactiva da empresa da gestão de licenças por doença e investigar cada incidente de modo a identificar proactivamente aincapacitação clínica, bem como problemas pessoais e sociais que estejam a impactar o desempenho e a assiduidade, e que requeiram intervenção de bem-estar social. 2.1.7 Quando for concluída uma entrevista de regresso ao trabalho, a Administração deverá avaliar criticamente as informações prestadas pelos trabalhadores relativamente aos motivos das ausências. Se houver alguma indicação de problemas médicos, sociais ou pessoais que impactem a assiduidade, ou se o director achar que é necessária uma investigação adicional do problema, será implementada uma referência formal.

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MOZAMBIQUE PORTUGUESE

REMUNERAÇÃO E BENEFÍCIOS

LICENÇAS

1. Visão Geral

A política visa reconhecer e regulamentar as licenças de acordo com a legislação e os acordos correntes.

2. Monitoria, reporte, divulgação

2.1 Responsabilidades e Deveres do Director e / ou Chefe de Equipa no respeitante a absentismo:

2.1.1 Garantir que os trabalhadores, seus subordinados, estejam cientes do que se espera deles no respeitante a assiduidade no local de trabalho, o que inclui o que são as suas horas de entrada, a duração dos intervalos para almoço e qual é a hora de terminar o trabalho.

2.1.2 Quando os trabalhadores estiverem adequadamente informados destes requisitos, o director ou o chefe de equipa deve monitorar o cumprimento e agir com justeza, mas decidida e consistentemente quando ocorrerem desvios, não excluindo o recurso a procedimentos disciplinares quando justificado.

2.1.3 Cada caso deve ser tratado quanto aos seus méritos e deve ser dada a consideração devida ao motivo da ausência. Nos casos em que haja ausência intencional ou deliberada sem permissão, esta ausência pode resultar em procedimentos disciplinares adequados a serem instaurados contra o trabalhador ou na aprovação de licença sem vencimento em relação às suas faltas.

2.1.4 É aconselhável que os directores e os chefes de equipas usem um registo de horas adequado e garantam que os registos de assiduidade relevantes sejam mantidos de modo a poderem monitorar as tendências, bem como para servirem de referência em caso de disputas.

2.1.5 É da responsabilidade dos chefes de equipas e dos directores monitorarem proactivamente a assiduidade e identificarem quaisquer padrões de absentismo que possam indicar o uso frívolo de licenças por doença ou um problema clínico subjacente que exija investigação e gestão.

2.1.6 Os chefes de equipas e os directores devem efectuar e documentar entrevistas de regresso ao trabalho depois de cada incidente de licença por doença usada pelo trabalhador. O propósito da entrevista é dar a conhecer aos trabalhadores a abordagem proactiva da empresa da gestão de licenças por doença e investigar cada incidente de modo a identificar proactivamente aincapacitação clínica, bem como problemas pessoais e sociais que estejam a impactar o desempenho e a assiduidade, e que requeiram intervenção de bem-estar social.

2.1.7 Quando for concluída uma entrevista de regresso ao trabalho, a Administração deverá avaliar criticamente as informações prestadas pelos trabalhadores relativamente aos motivos das ausências. Se houver alguma indicação de problemas médicos, sociais ou pessoais que impactem a assiduidade, ou se o director achar que é necessária uma investigação adicional do problema, será implementada uma referência formal.

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2.2 Responsabilidades e Deveres do Trabalhador:

2.2.1 Cada trabalhador tem o dever de apresentar-se ao trabalho a horas e de cumprir o horário acordado.

2.2.2 É dever e responsabilidade de cada trabalhador cumprir os termos do seu contrato de trabalho e informar atempadamente o seu director de qualquer falta ao trabalho e obter a autorização necessária a este respeito. Quando for possível, deve ser feito um acordo prévio com o director ou o chefe da equipa em relação a ausências previstas, e no caso de ausências imprevistas, o director ou o chefe de equipa devem ser notificados da ausência e da sua duração logo que possível.

2.2.3 Não cumprir os requisitos da política pode resultar em acção disciplinar.

2.3 Condições de Férias Gerais

2.3.1 Geralmente é exigido que os trabalhadores gozem as férias quando for conveniente que a Grindrod conceda as férias. Não será razoavelmente recusado que os trabalhadores gozem férias, mas deve ser dada a consideração devida às necessidades operacionais da actividade.

A concessão de férias, em particular os feriados, não será em detrimento da actividade.

2.3.2 O trabalhador que estiver ausente do trabalho deve notificar o seu gestor de linha imediato / chefe de equipa sobre a ausência (ex.: de preferência telefónica ou electronicamente) logo que possível, mas não depois das 10h00 da data em que o trabalho deveria ter começado, excepto quando prevalecerem circunstâncias excepcionais. No evento de o trabalhador não poder notificar o seu supervisor ou o gestor de linha, um familiar seu pode fazê- lo. O trabalhador é sempre responsável por certificar-se de que o seu supervisor / gestor de linha receba a notificação. O trabalhador é responsável pelo risco de o seu supervisor / gestor de linha não receber uma mensagem enviada indirectamente ao seu supervisor / gestor de linha.

2.3.3 Uma licença não pode ser gozada antes de o supervisor / gestor de linha a ter aprovado.

2.3.4 O trabalhador que não se apresentar ao trabalho após expirar o período de licença autorizado será considerado faltoso ao trabalho sem autorização. A excepção será em relação a trabalhadores em licença por doença com atestado medico, não obstante a licença não estar registada.

2.3.5 Qualquer licença não autorizada será tratada como sem vencimento e pode estar sujeita a acção disciplinar.

3. Férias Anuais

Os trabalhadores têm direito a férias anuais, com remuneração por inteiro, de acordo com a tabela seguinte:

Direito a Férias

Anual- Dias uteis Acumulado por mês

Primeiro ano de serviço 10 0.83

Segundo ano de serviço 18 1.5

Terceiro ano de serviço 22 1.83

3.1 Os trabalhadores contratados por um período fixo superior a três meses, mas inferior a um ano, terão direito a férias de um dia por cada mês de serviço efectivo.

3.2 O empregador e o trabalhador podem acordar, por escrito, a acumulaçao de um maximo de quinze dias de férias por cada doze meses de service a efectivo, desde que as férias acumuladas sejam gozadas no ano em que perfaçam o limite fixado no nimero seguinte.

Nao é permitida a antecipação de mais do que trinta dias de férias, nem a acumulação, no mesmo ano, de mais de quarenta e quatro dias uteis de férias, sob pena de caducidade.

3.3 O empregador, em coordenação como o orgao sindical, deve elaborar o plano de ferias.

3.4 Qulaquer pedido de férias deve ser feito no formulário previsto para pedido de férias e entregue à Administração não mais tarde que três semanas antes do período de férias pretendido.

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3.5 As férias anuais não podem decorrer concorrentemente com qualquer outra licença ou durante qualquer período de aviso de rescisão do contrato de trabalho.

3.6 Os trabalhadores têm o direito de gozar as suas férias num período único ininterrupto. O empregador pode repartir `o período em partes desde que o trabalhador concorde e que cada uma das partes não seja inferior a 6 dias.

3.7 Se um feriado público coincidir com um dia de férias anuais do trabalhador, durante o qual ele teria trabalhado normalmente, não é exigido que o trabalhador use esse dia como férias.

3.8 As férias anuais não podem ser vendidas excepto aquando da rescisão do contrato de trabalho.

3.9 Todas as férias acumuladas até à data de rescisão do contrato de trabalho serão pagas ao trabalhador segundo a taxa de remuneração à data da rescisão, com base no TCOE Os trabalhadores de nível 17 ou superior podem acumular 25 dias de trabalho depois do quinto ciclo de férias.

3.10 A Grindrod não encerra durante o ano e os trabalhadores devem pedir férias para quaisquer períodos de celebração religiosa ou étnica.

3.11 A administração pode pedir que o trabalhador regresse ao trabalho quando estiver em férias anuais. O registo de férias do trabalhador será creditado e as perdas monetárias relativas ao regresso do trabalhador serão reembolsadas.

3.12 Os dias de doença, não, contam como dias de ferias, quando a doença, devidamente certificada por entidade competente, se tenha declarado durante o periodo de ferias e o empregador seja imediatamente informado. Neste caso, o trabalhador reinicia, apos a alta, o gozo do periodo de ferias em falta, se o empregador nao marcar outra data para o seu reinicio

3.13 O trabalhador só poderá gozar férias anuais até ao seu acumulado e se solicitar férias adicionais estas serão tratadas como licença sem vencimento.

3.14 O trabalhador pode pedir um adiantamento do seu salário antes de entrar de férias. Este pedido deve ser indicado no formulário de pedido de férias.

3.15 O adiantamento providenciado é estabelecido até ao máximo de quarenta e cinco por cento (45%) do valor dos dias de férias disponíveis, após os impostos.

4. Férias de ‘Prontidão’

4.1 Esta forma de férias é concedida em critério exclusivo da Administração.

4.2 Os trabalhadores a quem for solicitado para estarem em prontidão durante vinte e quatro (24) horas por dia, sete dias (7) por semana, poderão ter cinco (5) dias de férias adicionais por ano.

4.3 Tal será concedido somente quando:

4.3.1 O trabalhador estiver de prontidão em todos os momentos e estiver disponível documentação verificável

4.3.2 Houver uma ocorrência regular de trabalho executado fora das horas normais de trabalho

4.3.3 O dito trabalhador não tiver direito a pagamento de horas extras ou folga de compensação das horas extras trabalhadas

4.4 Essas férias não são acumuláveis e serão perdidas se não forem gozadas dentro de 12 meses após serem devidas.

5. Licença por Doença

5.1 Uma falta devido a doença é considerada como falta justificada no caso de licença por doença:

Quando não for possível que o trabalhador compareça ao trabalho por razões fora do seu controlo, tais como doença ou acidente.

Quando os trabalhadores, como pais, acompanharem os seus filhos menores sob sua responsabilidade e que estejam internados em hospitais. Estes períodos de ausência podem ser compensados quer por dedução de um número de dias equivalente das férias do trabalhador, até ao máximo de dez dias por cada ano de serviço efectivo, ou se o trabalhador assim o preferir, descontando-os da remuneração do trabalhador.

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5.2 Se o trabalhador estiver ausente por mais de dois dias consecutivos de uma só vez, ou em mais de duas ocasiões durante um período de oito semanas (independentemente do número de dias), deverá apresentar um atestado médico. a

5.3 O atestado médico é obrigatório quando a licença por doença for usada numa Segunda-Feira ou no dia útil imediatamente anterior ou posterior a um feriado público ou dia de férias.

5.4 Atestados médicos

5.4.1 Os atestados médicos devem ser emitidos por uma pessoa ou um médico que esteja autorizado a diagnosticar e tratar pacientes, e que esteja registado num organismo profissional conforme estabelecido na lei

5.4.2 Os atestados médicos devem indicar o papel timbrado do médico, nome clínico, detalhes de contacto e qualificações

5.4.3 Os atestados médicos não são aceites se a data de doença não corresponder à data do atestado e quando o texto indicar que o médico não examinou o paciente ou que nenhuma doença foi diagnosticada

5.4.4 A Grindrod reserva-se do direito de investigar a validade de um atestado e da falta em questão. Qualquer fraude possível ou indicação falsa poderá levar a acção disciplinar

5.4.5 Os trabalhadores não serão pagos por qualquer licença de doença quando não forem apresentados atestados médicos, como exigido, e quando não cumprirem os padrões

6. Apresentação à Junta Médica

6.1 Quando o trabalhador estiver ausente por um período ininterrupto de mais de quinze dias o empregador pode submeter o trabalhador à junta médica ou outro organismo devidamente licenciado, para obter uma decisão sobre a capacidade de trabalho do trabalhador.

6.2 O trabalhador pode, por iniciativa sua ou a pedido do trabalhador, submeter à junta médica ou outro organismo devidamente licenciado, para os mesmos propósitos mencionados no parágrafo anterior, os trabalhadores cuja capacidade de trabalho seja afectada por questões de saúde ou que estejam ausentes intermitentemente devido a doença no total de cinco dias num trimestre.

7. Licença de Luto

7.1 As faltas podem, ainda, ser justificadas pelo seguinte:

7.1.1 Cinco dias pelo falecimento do cônjuge, pai, mãe, filhos, enteados, irmãos, avós, padrasto ou madrasta do trabalhador

7.1.2 Dois dias por falecimento dos sogros, tios, tias, primos, sobrinhas, sobrinhos, netos, genros, noras, cunhados e cunhadas.

7.1.3 O trabalhador deverá apresentar prova razoável do evento para o qual a licença é solicitada.

8. Casamento

8.1 5 dias por motivo de casamento

9. Licença de Parto

9.1 No evento de gravidez, as trabalhadoras, incluindo as aprendizes sob contrato de aprendizagem, terão direito a (2) meses consecutivos de licença de parto. A licença de ausência por sessenta dias aplica-se igualmente a casos de partos normais ou prematuros, independentemente de ser um nado vivo ou um nado morto.

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9.2 Durante o período de gravidez, e após o parto, as trabalhadoras terão os seguintes direitos:

9.2.1 Não executar trabalho que seja clinicamente desaconselhável;

9.2.2 A partir do terceiro mês de gravidez, não executar trabalho nocturno, excepcional e horas extras;

9.2.3 Durante o máximo de um ano, interromper o trabalho diário de modo a amamentar o filho, durante dois períodos de meia hora cada ou por um período único de uma hora quando o trabalho for executado num turno único sem intervalo, sem perda de remuneração em qualquer dos casos.

10. Remuneraçao durante licença de Parto

10.1 A trabalhadora que tiver completado um (1) ano de serviço ininterrupto com a Grindrod à data de conceber terá direito a receber o salário completo e os benefícios.

10.2 As que tiverem menos de um (1) ano (12 meses) de serviço terão direito somente ao benefícios providenciados nos regulamentos do INSS.

10.3 Início da Licença

10.3.1 A licença pode começar em qualquer momento a partir de vinte (20) dias antes da data de parto prevista (a menos que acordado de outro modo) ou

10.3.2 Numa data que o médico ou a parteira certificarem que é necessário para a saúde da trabalhadora ou do seu filho por nascer

10.3.3 Quando houver o risco clínico para a trabalhadora ou o filho, que impeça a trabalhadora de trabalhar, ela terá direito a licença antes do parto, pelo período que for necessário para evitar o risco e que for prescrito pelo médico, sem prejuízo da licença de parto estabelecida no parágrafo 1 deste artigo.

10.4 Licença de paternidade

O pai terá direito a licença de paternidade de um dia, a cada dois anos, e este dia será gozado imediatamente a seguir ao parto.

10.5 Regresso de licença

10.5.1 Ao regressar da licença a trabalhadora retomará o mesmo posto ou um semelhante ao que tinha antes de iniciar a licença de parto

10.6 Se o seu posto não estiver disponível, devido a quaisquer requisitos operacionais válidos, a Grindrod terá direito a colocá-la em qualquer outro posto de nível e estatuto semelhantes para o qual ela esteja razoavelmente qualificada por formação e / ou experiência

10.7 Aborto espontâneo

• Os períodos de convalescença em casos de abortos ou abortos espontâneos que ocorram em mais de sete meses antes do parto serão considerados como faltas justificadas.

10.8 Notificação

Para propósitos de exercer os seus direitos nos termos da licença de parto:

10.8.1 A trabalhadora grávida – significa qualquer mulher que informe o empregador, por escrito, do seu estado de gravidez

10.8.2 A trabalhadora parturiente – significa qualquer mulher que estiver em trabalho de parto e durante o período de seis dias imediatamente a seguir ao parto, desde que ela informe a sua empregador, por escrito, da sua condição

10.8.3 A trabalhadora lactante – significa qualquer mulher que esteja a amamentar o seu filho e informa ao seu empregador, por escrito, por escrito, da sua condição

10.8.4 A trabalhadora deve notificar o seu director logo que seja conhecedora da sua gravidez e da sua intenção de pedir a licença de parto mas, em qualquer caso, dentro de pelo menos seis (6) meses antes de pretender iniciar a sua licença de parto

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10.8.5 O pedido de licença de parto deve ser feito usando-se os formulários autorizados, indicando a data em que ela pretende começar a licença de parto e a data na qual regressará ao trabalho após a licença de parto

10.8.6 Este formulário de pedido deve ser preenchido e submetido ao seu director, juntamente com um atestado médico, dentro de pelo menos quatro (4) semanas antes de pretender começar a licença de parto

10.8.7 Nos casos de notificações atrasadas, a Grindrod pode, em seu critério, escolher não implementar as disposições desta política e cumprir os requisitos estatutários mínimos aplicáveis ao tempo da notificação

10.9 Benefícios

Ferias requiridas por motivos de cuidar de filhos

• As faltas das trabalhadoras até trinta dias por ano, para acompanharem os seus filhos ao médico em casos de acidentes ou doenças, serão consideradas faltas justificadas e não resultarão em perda de direitos, excepto no relativo a remuneração. O INSSapagará uma parte e a Grindrod a outra.

11. Licença de Estudo

11.1 A Licença de Estudo é concedida ao critério da Administração com base em um dia de licença no dia de exame mais um dia adicional, ex.: o dia antes do exame para propósitos de estudo.

11.2 A licença de estudo é concedida num máximo de oito dias por ano.

11.3 Se a data do exame calhar numa Segunda-Feira e / ou imediatamente a seguir a um Feriado Público, o requerente qualificar-se-á somente para um dia de licença de estudo, ex.: a data do exame.

11.4 Pode ser concedido um prolongamento da licença a um trabalhador que esteja a prestar mais que um exame num dia em particular, desde que o máximo de oito dias não seja excedido.

11.5 A licença não será concedida para repetir um exame ou para cumprir um período de aviso, caso em que a licença pode ser descontada das férias anuais ou ser licença sem vencimento.

11.6 O trabalhador deve fazer prova do exame e prova de participação quando regrasar.

11.7 É trabalhador-estudante, aquele que presta actividade sob autoridade e direccao do empregador, estando por este autorizado a frequentar, em instituicao de ensino, curso para desenvolver e aperfeicoar as suas aptidoes, em especial, as tecnico- profissionais. O trabalhador-estudante tem direito a ausentar-se do servico durante o periodo de prestação de provas de exame, sem perda de remuneração, devendo comunicar ao empregador com antecedência de, pelo menos, sete dias.

12. Licença de Desporto

12.1 A licença remunerada para desporto pode ser concedida a um trabalhador que tenha sido seleccionado para representar uma equipa desportiva reconhecida a nível nacional / provincial ou um organismo profissional.

12.2 Esta licença é limitada a três (3) dias por ano, no respeitante a representação provincial, e a mais três (3) dias por ano quando for exigida a representação nacional.

13. Licença Sem Vencimento

13.1 A Administração tem o direito exclusivo de aprovar as licenças sem vencimento.

13.2 O trabalhador, em circunstâncias especiais, pode precisar de uma licença superior à que tem direito. O trabalhador pode pedir essas férias adicionais que serão sem vencimento.

13.3 O trabalhador com pelo menos três (3) anos de serviço pode pedir duas (2) semanas de licença sem vencimento a cada três (3) anos.

13.4 De modo a que lhe seja concedida a licença sem vencimento, o trabalhador deve ter gozado já as férias anuais a que tem direito nesse ano de calendário.

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