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RENEGOCIAÇÃO DAS DÍVIDAS ESTADUAIS RENEGOCIAÇÃO DAS DÍVIDAS ESTADUAIS E FUNDO DE PARTICIPAÇÃO DOS ESTADOS: E FUNDO DE PARTICIPAÇÃO DOS ESTADOS: SITUAÇÃO ATUAL DAS DISCUSSÕES NO SITUAÇÃO ATUAL DAS DISCUSSÕES NO CONGRESSO NACIONAL CONGRESSO NACIONAL Audiência Pública na ALERJ Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro Renato Villela 16 de abril de 2012 Recte Rempublican Gerere Gerindo a coisa pública corretamente

RENEGOCIAÇÃO DAS DÍVIDAS ESTADUAIS E FUNDO DE PARTICIPAÇÃO DOS ESTADOS: SITUAÇÃO ATUAL DAS DISCUSSÕES NO CONGRESSO NACIONAL Audiência Pública na ALERJ

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RENEGOCIAÇÃO DAS DÍVIDAS ESTADUAISRENEGOCIAÇÃO DAS DÍVIDAS ESTADUAIS E FUNDO DE PARTICIPAÇÃO DOS ESTADOS: E FUNDO DE PARTICIPAÇÃO DOS ESTADOS:

SITUAÇÃO ATUAL DAS DISCUSSÕES NOSITUAÇÃO ATUAL DAS DISCUSSÕES NO CONGRESSO NACIONAL CONGRESSO NACIONAL

Audiência Pública na ALERJAssembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro

Renato Villela16 de abril de 2012

Recte Rempublican Gerere Gerindo a coisa pública corretamente

RENEGOCIAÇÃO DAS

DÍVIDAS ESTADUAIS

Contexto Macroeconômico à época das renegociações das dívidas

estaduais

A Lei nº 9.496/97 estabeleceu critérios para a consolidação, a assunção e o refinanciamento, pela União, de diversas dívidas financeiras de responsabilidade de Estados e do Distrito Federal.

Com isso, os Estados e Distrito Federal conseguiram reduzir os saldos devedores de suas dívidas financeiras por meio do alongamento do prazo de pagamento, redução dos encargos financeiros incidentes e/ou concessão de subsídio.

Em contrapartida a estes benefícios, os Estados comprometeram-se a observar o adimplemento no pagamento das prestações da dívida refinanciada e a estabelecer e cumprir Programas de Reestruturação e Ajuste Fiscal (PAF).

Contexto Macroeconômico (cont.)

O Governo Estadual, com base na Lei federal 9496/97, pode recalcular o estoque da dívida, o que permitiu uma redução no seu montante de 18,5 bilhões para R$ 13,2 bilhões, além de condições extremamente mais favoráveis ao Estado do Rio de Janeiro. A estratégia da administração financeira do Estado do Rio de Janeiro em 1999, foi de amortizar no ato da renegociação, um valor de R$ 2,3 bilhões, correspondente a 20% da dívida renegociada. Isto possibilitou que a redução da taxa de juros incidente sobre a dívida fosse de 9% ao ano, inicialmente acordado, para 6% ao ano, além da prorrogação do prazo da dívida para 30 anos.

Com isso o Estado recebeu um subsídio da União no valor de R$ 3.3 bilhões, que permitiu que o refinanciamento tomasse por base o saldo da dívida mobiliária retroagindo a 30.09.97 e da contratual retroagindo 120 dias.

(5,0)

-

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

INDICADORES

IGPDI

IPCA

SELIC

Valor da Dívida Refinanciada 18.536.808.277,61 Pagamento da Conta Gráfica 2.039.209.613,36 Valor do subsídio recebido da União 3.290.385.105,03 Valor Residual do Refinanciamento 13.207.213.559,22

Condições de PagamentoPrazo 30 anos (360 parcelas mensais)Índice de Correção IGP-DITaxa de Juros 6% ao anoSistema de Amortização tabela Price

-

5.000,00

10.000,00

15.000,00

20.000,00

25.000,00

30.000,00

18.536,81

8.938,04 Milh

ões

ESTOQUE DA DÍVIDA M 29.10.99

Outros Contratos

Valor da Dívida Ref inanciada

33%

67%

Contexto Macroeconômico (cont.)

Proposta do Governo Federaltroca indexador de IGP+6% por Selic

0,00

10.000,00

20.000,00

30.000,00

40.000,00

50.000,00

60.000,00

2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021

2022

2023

2024

2025

2026

2027

2028

2029

Milh

ões

Comparativo da Trajetória Anual do Estoque

IGPDI + 6% LIM. 13% SELIC - LIM. 13%

CONTRATO ATUAL PROPOSTA GOVERNOAno IGPDI + 6% LIM. 13% SELIC - LIM. 13%2012 45.820.963.325,53 44.657.116.023,73 2013 48.066.639.021,27 45.565.818.705,81 2014 50.003.857.721,02 46.175.757.614,92 2015 51.715.411.022,24 46.544.467.163,73 2016 53.086.579.690,46 46.632.326.719,38 2017 54.121.817.414,89 46.386.798.761,87 2018 54.762.276.671,47 45.749.466.549,39 2019 54.931.036.674,97 44.654.962.430,25 2020 54.325.021.838,67 43.023.116.072,46 2021 54.136.522.544,32 40.767.489.763,40 2022 53.438.808.824,84 37.791.623.821,94 2023 52.140.257.851,74 33.983.758.322,71 2024 50.169.593.886,74 29.251.851.277,64 2025 47.352.234.111,75 23.391.242.149,01 2026 43.594.206.473,89 16.278.069.466,73 2027 38.751.025.208,47 13.621.146.273,38 2028 31.908.837.180,60 11.424.598.800,33 2029 22.751.548.407,19 9.276.955.135,42

COMPARATIVODO ESTOQUE PROPOSTA GOVERNO

Proposta do Governo Federal (cont.)

-

2.000.000,00

4.000.000,00

6.000.000,00

8.000.000,00

10.000.000,00

12.000.000,00

2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021

2022

2023

2024

2025

2026

2027

2028

2029

Milh

ares

Comparativo Anual do Serviço

IGPDI + 6% LIM. 13% SELIC - LIM. 13%

CONTRATO ATUAL PROPOSTA GOVERNOAno IGPDI + 6% LIM. 13% SELIC - LIM. 13%

2012 2.556.635.311,14 2.556.635.311,14 2013 2.609.367.504,92 2.609.367.504,92 2014 3.021.049.201,03 3.021.049.201,03 2015 3.349.848.687,72 3.349.848.687,72 2016 3.690.573.995,07 3.690.573.995,07 2017 4.049.090.312,80 4.049.090.312,80 2018 4.425.165.340,00 4.425.165.340,00 2019 4.818.571.805,97 4.818.571.805,97 2020 5.238.764.909,41 5.238.764.909,41 2021 5.680.763.223,69 5.680.763.223,69 2022 6.143.585.920,16 6.143.585.920,16 2023 6.632.438.073,72 6.632.438.073,72 2024 7.116.791.343,89 7.116.791.343,89 2025 7.688.340.674,75 7.688.340.674,75 2026 8.250.326.673,44 8.250.326.673,44 2027 8.838.564.945,87 8.838.564.945,87 2028 10.241.210.992,50 5.867.965.488,82 2029 10.401.221.570,40 2.499.691.724,09

COMPARATIVODO ESTOQUE PROPOSTA GOVERNO

Obs. No serviço SELIC - Limite de 13%, em 2028 o saldo do resíduo é quitado e o Estado começa a pagar apenas a tabela price.

Propostas em tramitação no Senado Federal

COMPARATIVO ESTOQUE

-

10.000,00

20.000,00

30.000,00

40.000,00

50.000,00

60.000,00

Milh

ões

PROJETO DE LEI DO SENADO N.86/2012

PROJETO DE LEI DO SENADO N.86/2012 (40 ANOS -LIMITE 9%)

PROJETO DE LEI DO SENADO N.86/2012 (40 ANOS -LIMITE 10%)

PROJETO DE LEI DO SENADO N.86/2012 (40 ANOS -LIMITE 11%)

JUROS DE 6% E 3% A PARTIR DA PROMULGAÇÃO DALEI E ATUALIZ RETROATIVA E FUTURAPELO IPCA

CONTRATO ATUAL

Propostas em tramitação no Senado Federal

EVOLUÇÃO DO SERVIÇO DA DÍVIDA

-

2.000,00

4.000,00

6.000,00

8.000,00

10.000,00

12.000,00

Milh

ões

PROJETO DE LEI DO SENADO N.86/2012

PROJETO DE LEI DO SENADO N.86/2012 (40ANOS - LIMITE 9%)

PROJETO DE LEI DO SENADO N.86/2012 (40ANOS - LIMITE 10%)

PROJETO DE LEI DO SENADO N.86/2012 (40ANOS - LIMITE 11%)

JUROS DE 6% E 3% A PARTIR DA PROMULGAÇÃODA LEI E ATUALIZ RETROATIVA PELO IPCA

CONTRATO ATUAL

FUNDO DE PARTICIPAÇÃO DOS ESTADOS

Contexto

Recte Rempublican Gerere Gerindo a coisa pública corretamente

• A declaração da inconstitucionalidade, de fevereiro de 2010, pelo Supremo Tribunal Federal, do art. 2º e do Anexo Único da Lei Complementar nº 62/1989, limitando os seus efeitos até 31 de dezembro de 2012 acarretou a proposição de vários projetos de lei no Congresso Nacional que visam fixar novos critérios de repartição dos recursos do Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal (FPE).

•  Em geral, os diferentes projetos possuem argumentos técnicos que favorecem determinados grupos de Estados. Na maioria dos casos, sua eventual aprovação poderia prejudicar o percentual do fundo destinado ao Estado do Rio de Janeiro (ERJ).

 

Importância do FPE

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Modelos de Partilha

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Para disciplinar a partilha dos recursos do FPE, dois tipos de modelo (ou sistema, ou, ainda, método) são utilizados, a saber: redistributivo e equalização.  •Modelo RedistributivoRefere-se àquele composto por uma determinada cesta de indicadores sócio-econômicos (como população, renda, PIB, IDH, território...) ponderados por pesos definidos a priori. A participação de cada estado no FPE depende de seu “desempenho” relativo, visto pelo conjunto dos indicadores escolhidos.  •Modelo EqualizaçãoNo caso dos modelos de equalização, define-se uma variável orçamentária (receita corrente, receita tributária, receita corrente livre de vinculação...) que se pretende equalizar, ou seja, eliminar ou mitigar as diferenças entre os estados, por meio da distribuição de recursos do FPE. A participação de cada estado no FPE depende do “desvio relativo” de sua receita em relação a um padrão definido como desejável (por exemplo, a receita média per capita dos estados, a maior receita estadual, etc.).

•Modelo MistoCombina os dois métodos anteriores.

GEFPE

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• O Conselho Nacional de Política Fazendária – CONFAZ incorporou a questão da nova redistribuição do FPE às suas prioridades. Foi então criado o Grupo Especial de Estudo do Fundo de Participação dos Estados – GEFPE, com o propósito de elaboração de estudos e análises para subsidiar a construção de uma nova alternativa para a destinação do FPE.

• Da mesma forma do que vem ocorrendo no Congresso Nacional, instalou-se no

GEFPE forte embate entre os Estados, de forma que não foi firmado nenhum tipo de consenso. As resoluções do grupo foram tomadas por maioria simples.

 

GEFPE

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  • Os representantes do Estado do Rio de Janeiro posicionaram-se sistematicamente contra uma série de premissas que foi sendo incorporada aos diferentes modelos simulados por técnicos dos diferentes estados, por conta das eventuais deficiências técnicas, pelas manobras políticas realizadas por alguns estados e, principalmente, pelo claro objetivo de desvincular completamente o debate do FPE de qualquer outro assunto intimamente relacionado a ele (royalties do petróleo, por exemplo), como se fosse possível desvincular o FPE de outras questões federativas de igual ou maior importância.

 • Por conta desta incongruência conceitual e da posição firme de representantes

de alguns estados durante o debate, o Estado do Rio de Janeiro, manifestou-se e exigiu que constasse nas atas de cada reunião realizada seu enfático repúdio à grande maioria dos estudos realizados.

Simulações do GEFPE

Recte Rempublican Gerere Gerindo a coisa pública corretamente

AC 3,421 3,544 0,626 3,510AL 4,160 4,217 4,570 4,860AM 2,790 4,002 0,399 2,560AP 3,412 3,237 0,581 3,070BA 9,396 5,163 17,555 8,240CE 7,337 4,523 12,269 6,910DF 0,690 0,938 0,042 0,760ES 1,500 1,750 0,261 1,640GO 2,843 2,973 1,315 3,070MA 7,218 5,125 10,550 6,470MG 4,455 5,054 2,442 3,850MS 1,332 2,641 0,225 2,380MT 2,308 2,979 0,312 2,080PA 6,112 5,311 9,560 6,180PB 4,789 4,080 5,217 5,030PE 6,900 3,996 10,561 6,410PI 4,321 5,440 5,331 5,070PR 2,883 2,983 3,590 2,970RJ 1,528 3,330 1,249 1,460RN 4,178 3,391 2,931 4,410RO 2,816 3,067 0,180 2,940RR 2,481 3,259 0,288 2,910RS 2,355 3,053 1,238 2,370SC 1,280 2,105 2,288 2,320SE 4,155 3,102 1,744 3,790SP 1,000 7,082 3,674 1,230TO 4,340 3,655 1,003 3,510Total 100,000 100,000 100,000 100,000

Tabela 1 - Comparativo dos coeficientes modelados no GEPFE

UF ATUAL REDISTRIBUTIVO EQUALIZAÇÃO MISTO

Recte Rempublican Gerere Gerindo a coisa pública corretamente

 

AC 8 8 – 8AL 9 9 9 9AM 8 8 – – AP 8 – – – BA 39 – 39 – CE 22 – 22 – DF 8 8 – 8ES 10 10 – 10GO 17 17 – 17MA 18 – 18 – MG 53 53 – – MS 8 8 – 8MT 8 8 – – PA 16 – 16 16PB 12 – 12 12PE 25 – 25 – PI 10 10 10 10PR 31 31 31 31RJ 46 46 – – RN 8 – – 8RO 8 8 – 8RR 8 8 – 8RS 31 31 – 31SC 16 16 16 16SE 8 – – – SP 70 70 70 70TO 8 – – – CD 513 349 268 270SF 81 51 33 48COEF. RJ 3,3303 1,2494 1,4600

Tabela 2 - Votação potencial dos projetos

UF BANCADA REDISTRIBUTIVO EQUALIZAÇÃO MISTO

Outras Propostas em Debate

Recte Rempublican Gerere Gerindo a coisa pública corretamente

 A fim de facilitar a comparação dos diversos projetos que emergem neste debate nacional, foram reunidos nesta seção os dados referentes aos: •Projetos de lei em tramitação no Congresso Nacional.

•Proposta original do CTN.

•Propostas de consultores do Senado Federal (Marcos Mendes e Alexandre Rocha).

Os dados sobre projetos de lei em tramitação no Congresso Nacional foram retirados dos estudos de C. Alexandre A. Rocha, TD 102 e 111 do Núcleo de Estudos e Pesquisas do Senado Federal.

Resumo das Propostas Viáveis no Congresso

Recte Rempublican Gerere Gerindo a coisa pública corretamente

 PLS 761/2011 (Ricardo Ferraço/ES)35% distribuído pelo inverso da renda per capita em relação à renda per capita nacional, 10% pelo tamanho da população20% pelo tamanho do territórioSoma-se aos valores encontrados nos itens anteriores o valor percentual de 3,7037% para cada unidade federada;Faz-se o ajuste do índice de participação encontrado com o percentual destinado às Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, que é de 85% (oitenta e cinco por cento) e das Regiões Sul e Sudeste, que é de 15% (quinze por cento).Ao ERJ caberia um coeficiente de 3,042%, que representa ganho de 99,12% frente ao percentual atual.PLP 50/99 (Wilson Santos/MT)Divide-se o País em dois grupos distintos: Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, que ficam com 85% dos recursos do FPE, e Regiões Sul e Sudeste, que ficam com 15%;Peso de 22% a população do estado dentro do grupo a que pertençaPeso de 71% ao inverso da renda per capita da unidade federada em relação à renda per capita do grupo a que pertencePeso de 7% ao território da unidade federal no território total do grupo a que pertence;Ao ERJ teria o coeficiente de 1,84% - cerca de 20% superior ao índice atual. Projeto Marcos Mendes (consultor do Senado Federal)Propõe o uso de uma única variável: o inverso da receita corrente líquida (RCL) per capita, descontada a cota-parte de cada ente no rateio em tela. Como enfatizado por seu idealizador, essa proposta precisaria ser complementada por várias outras medidas, destinadas: (i) a elevar temporariamente o aporte de recursos federais como compensação para os estados perdedores; (ii) a minorar o caráter pró-cíclico dos recursos entregues; e (iii) a evitar qualquer desestímulo ao esforço de arrecadação própria de cada ente, entre outras preocupações. Os cálculos efetuados basearam-se em dados disponibilizados pela STN, referentes ao exercício de 2009.Ao ERJ caberia o coeficiente de 2,57%, que implica um ganho de 68,23% em relação ao atual.

Resumo das Propostas Viáveis (Cont.)

Recte Rempublican Gerere Gerindo a coisa pública corretamente

 PLS 192/11 (Vanessa Grazziotin/AM)1) divide-se as unidades federadas em dois grupos distintos, os que têm renda per capita inferior à renda per capita média nacional, que ficam com 80% (oitenta por cento) dos recursos do fundo, e os que têm renda per capita igual ou superior à renda per capita média nacional, que ficam com 10% (dez por cento) dos recursos do fundo;2) calcula-se a participação relativa do inverso do IDH da unidade federada em relação ao IDH nacional, aplicando sobre o valor encontrado o peso de 50% (cinqüenta por cento);3) calcula-se a participação relativa do inverso da renda per capita da unidade federada em relação à renda per capita nacional, aplicando sobre o valor encontrado o peso de 50% (cinqüenta por cento);4) ajusta-se os valores encontrados para 80% (oitenta por cento), no caso das unidades com renda per capita inferior à média, e para 10% (dez por cento), no caso das unidades federadas com renda per capita superior à média;5) atribui-se as 5 (cinco) unidades federadas mais populosas, que se encontram no grupo de renda per capita inferior à média, o valor de 1,6% (um inteiro e seis décimos por cento).Tem-se, com esse procedimento, o valor percentual de 98% (noventa e oito por cento). Os 2% (dois por cento) restantes são destinados aos Estados que possuem área de conservação da natureza ou terras indígenas demarcadas, cuja metodologia de distribuição será explicitada em regulamento. Esse PLS prevê que nenhuma das unidades federadas perceberá mais do que 20% (vinte por cento) dos recursos destinados ao FPE.A participação do ERJ seria de apenas 1,337%, sendo reduzida em 12,5%.

Retorno ao Código Tributário Nacional

Recte Rempublican Gerere Gerindo a coisa pública corretamente

 Ainda no regime militar, o Código Tributário Nacional – CTN disciplinou a partilha do FPE com a seguinte estrutura de indicadores e pesos:

Fator Peso Limites (Piso e Teto)

Superfície 5% Piso: 2% Teto: 10%

População 47,5%

Renda Per Capita (inverso)

47,5% Piso: 0,4 Teto: 2,5

Caráter dinâmico à repartição, prevendo a redução gradativa de aporte de recursos naqueles entes que tivessem melhoria nos seus indicadores. Da proposta do CTN derivam duas simulações:a)CTN “Original” - são respeitados os limites de piso e teto para superfície e renda per capita, cujo principal efeito é o de conter os índices dos estados populosos com renda mais elevada.b)CTN “Sem travas” - Não existem limites de piso e teto para superfície e renda per capita. Vale ressaltar que esta simulação reproduz rigorosamente o PLS 35/2012, do Senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB/SP), projeto apresentado recentemente no Senado Federal.Conforme já apresentado na tabela 3, na primeira hipótese o Rio de Janeiro teria participação de 4,61%, em vez do 1,52% atual. Na hipótese “sem travas”, o índice de participação do Estado do Rio de Janeiro alcançaria 4,66%.

Proposta do BID/Ministério da Fazenda

Recte Rempublican Gerere Gerindo a coisa pública corretamente

 Foram realizadas cinco simulações, a saber:a) Equalização de receitas básicas per capita com a redistribuição máxima – o ERJ deixaria de receber recursos do FPE;b) Equalização de receitas básicas per capita com um VR equivalente a 105 por cento da receita básica do DF – o ERJ teria um ganho de 355,24% no FPE per capita;c) Combinação das Simulações 1 e 2 (opção recomendada pela autora do estudo) - Nesta simulação presume-se que dois terços do FPE seriam distribuídos com base no critério da redistribuição máxima da Simulação “a”, e um terço de acordo com a Simulação “b”. O ERJ teria um ganho de 51,84% no FPE per capita;d) Simulação que inclui uma recompensa para os esforços destinados a aumentar a arrecadação tributária própria – o ERJ teria ganho de 67,42% do FPE per capita;e) Articulação das transferências do FPE com as macrovariáveis - Nesta simulação foi explorada uma abordagem alternativa utilizando macrovariáveis (a população da área e o inverso do PIB per capita de cada Estado), em vez das receitas básicas per capita. O ERJ teria um ganho de 190,93% no FPE per capita.

VIABILIDADE POLÍTICA DAS PROPOSTASEm todas as simulações propostas, o número de estados beneficiados ficaria muito aquém do necessário para aprovação no Senado Federal. A Simulação 1 beneficia 9 estados, a Simulação 2 beneficia 6 estados, e as simulações 3, 4 e 5 beneficiam 10 estados.

ANEXO

COMPARATIVO DAS PROPOSTAS

Recte Rempublican Gerere Gerindo a coisa pública corretamente

 

PLS 744/11 PLS 192/11

DEVOLUTIVO ANEXO Eduardo

Cunha/RJGarotinho/

RJWilson

Santos/MTNazareno

Fonteles/PIRose de

Fre itas/ES Crivel la/RJ Ricardo Ferraço/ES

Aloysio Ferre ira/SP

Wilson Santos/MT

Júlio César/PI

Vanessa Grazziotin/AM

Vanessa Grazziotin/AM

Randolfe Rodrigues/AP

AC 3,421 0,751 1,825 4,077 3,667 4,686 0,027 2,859 0,552 3,139 4,021 4,077 4,127 4,871 2,250 2,580 2,637 2,765AL 4,160 3,196 1,428 5,342 5,152 4,852 0,097 3,507 3,140 5,247 6,389 5,342 4,550 5,095 3,392 6,680 3,974 4,187AM 2,790 3,568 7,541 3,240 4,656 4,642 0,788 6,700 2,472 4,126 2,839 3,240 3,430 4,585 2,543 3,050 2,982 2,997AP 3,412 0,686 1,786 3,678 3,045 4,449 0,024 3,118 0,462 2,823 3,606 3,678 3,778 4,559 1,974 3,290 2,313 2,425BA 9,396 14,354 4,105 5,924 6,998 5,329 0,977 4,982 10,760 6,997 4,749 5,924 5,917 5,317 10,054 5,500 12,255 8,697CE 7,337 8,656 2,219 6,664 6,228 4,814 0,741 3,840 7,496 5,989 5,595 6,664 6,523 4,862 8,021 6,140 9,397 9,476DF 0,690 2,632 4,397 1,058 0,274 2,330 13,903 1,952 0,352 1,196 0,865 1,058 1,023 1,232 0,544 1,170 0,637 0,671ES 1,500 0,489 2,030 1,321 0,800 1,505 0,835 2,647 1,110 1,565 1,967 1,321 1,322 1,427 1,107 2,290 0,600 0,891GO 2,843 6,148 2,962 3,312 2,521 3,035 0,724 3,477 3,106 3,827 3,090 3,312 3,446 3,160 2,793 3,300 3,272 3,718MA 7,218 6,733 2,693 7,488 9,515 5,456 0,133 4,394 6,910 6,375 6,519 7,488 5,647 5,580 6,103 7,870 7,150 7,507MG 4,455 2,728 5,380 3,170 3,036 3,125 4,785 4,767 8,928 3,036 2,796 3,170 4,934 2,769 8,447 3,270 4,576 3,511MS 1,332 2,508 2,685 3,181 2,697 2,893 0,102 3,278 1,286 2,839 2,804 3,181 3,340 3,047 1,830 2,400 2,145 2,228MT 2,308 3,108 4,756 1,505 2,591 3,306 0,000 4,670 1,586 3,020 2,219 1,505 1,521 3,480 1,881 2,440 2,047 2,074PA 6,112 7,763 6,096 6,277 8,264 5,179 0,000 6,369 6,645 6,288 4,978 6,277 6,199 5,405 6,269 5,750 7,347 7,462PB 4,789 3,857 1,571 5,084 4,735 4,308 0,201 3,213 3,453 4,996 5,795 5,084 4,941 4,385 3,409 4,820 3,994 4,205PE 6,900 9,008 2,167 6,122 4,191 4,468 1,210 3,709 6,857 5,556 4,934 6,122 6,099 4,566 6,405 4,820 7,503 8,401PI 4,321 3,193 2,256 6,219 9,717 5,166 0,096 3,751 3,766 6,155 7,406 6,219 5,139 5,289 3,524 4,990 4,129 4,329PR 2,883 1,454 3,671 1,430 1,646 2,079 4,040 3,227 3,963 2,162 2,350 1,430 1,444 1,895 3,763 2,740 1,874 2,533RJ 1,528 2,226 8,423 1,338 0,711 2,365 18,669 3,042 4,636 1,854 1,840 1,338 1,337 2,119 4,617 2,570 2,190 1,924RN 4,178 3,244 1,554 4,356 3,467 3,891 0,197 3,053 2,439 4,190 4,851 4,356 5,724 3,980 2,732 4,240 3,201 3,369RO 2,816 1,600 2,178 3,673 2,772 3,764 0,067 3,151 0,953 2,904 3,322 3,673 3,778 4,244 2,030 3,040 2,379 2,485RR 2,481 0,461 2,086 3,663 3,014 4,022 0,020 3,192 0,369 2,668 3,359 3,663 3,795 4,103 2,022 2,690 2,370 2,477RS 2,355 1,489 3,951 1,341 1,663 1,927 4,131 3,357 3,793 2,093 2,165 1,341 1,351 1,871 3,812 2,800 2,065 2,568SC 1,280 0,870 2,693 1,294 0,830 1,446 2,010 2,625 1,968 1,673 1,953 1,294 1,299 1,471 1,785 2,240 1,055 1,564SE 4,155 2,118 1,407 4,017 2,587 3,904 0,176 2,919 1,331 3,363 4,069 4,017 4,069 3,907 2,174 3,790 2,546 2,682SP 1,000 5,744 15,831 1,235 1,053 2,552 46,045 4,875 10,663 2,616 1,627 1,235 1,223 2,215 4,197 2,430 2,640 2,009TO 4,340 1,417 2,310 3,992 4,169 4,507 0,003 3,329 1,007 3,301 3,892 3,992 4,045 4,566 2,324 3,130 2,723 2,844Total 100,000 100,000 100,000 100,000 100,000 100,000 100,000 100,000 100,000 100,000 100,000 100,000 100,000 100,000 100,000 100,030 100,000 100,000

PLS 192/11 PLS 289/11 MENDESPLS 761/11 PLS 35/12 (CTN sem TRAVA)

Tabela 3 - Comparativo dos coeficientes propostosRO CHA (CTN +

DL1.881)

CTN O RIGINALUF PLP 97/11 PLP 107/11 PLP 129/12 PLP 135/12 PLS 137/12 RO CHA

(CTN)ATUAL PLP 50/99 PLP 565/10

Recte Rempublican Gerere Gerindo a coisa pública corretamente

 

PLS 744/11 PLS 192/11DEVOLUTIVO ANEXO

Eduardo Cunha/RJ

Garotinho/RJ

Wilson Santos/MT

Nazareno Fonteles/PI

Rose de Freitas/ES Crive lla/RJ Ricardo

Ferraço/ESAloysio

Ferre ira/SPWilson

Santos/MTJúlio

César/PIVanessa

Grazziotin/AMVanessa

Grazziotin/AMRandolfe

Rodrigues/AP

AC –78,04% –46,64% 19,18% 7,20% 36,99% –99,23% –16,42% –83,87% –8,24% 17,53% 19,18% 20,64% 42,38% -34,22% –24,58% –22,93% –19,17%AL –23,19% –65,66% 28,42% 23,84% 16,62% –97,67% –15,71% –24,52% 26,12% 53,58% 28,42% 9,38% 22,48% -18,46% 60,57% –4,47% 0,65%AM 27,86% 170,24% 16,12% 66,87% 66,37% –71,76% 140,09% –11,41% 47,87% 1,75% 16,12% 22,93% 64,33% -8,87% 9,30% 6,85% 7,41%AP –79,91% –47,66% 7,81% –10,76% 30,38% –99,30% –8,63% –86,45% –17,25% 5,70% 7,81% 10,73% 33,62% -42,13% –3,58% –32,20% –28,92%BA 52,76% –56,31% –36,96% –25,52% –43,29% –89,60% –46,98% 14,52% –25,54% –49,46% –36,96% –37,03% –43,41% 7,00% –41,47% 30,42% –7,44%CE 17,97% –69,76% –9,18% –15,11% –34,39% –89,90% –47,67% 2,17% –18,38% –23,75% –9,18% –11,10% –33,74% 9,32% –16,31% 28,08% 29,15%DF 281,33% 537,04% 53,27% –60,24% 237,55% 1914,34% 182,74% –49,02% 73,31% 25,38% 53,27% 48,18% 78,56% -21,24% 69,52% –7,73% –2,81%ES –67,38% 35,35% –11,94% –46,64% 0,34% –44,32% 76,46% –25,99% 4,33% 31,12% –11,94% –11,85% –4,88% -26,17% 52,67% –60,00% –40,63%GO 116,25% 4,17% 16,48% –11,34% 6,77% –74,52% 22,31% 9,24% 34,60% 8,67% 16,48% 21,19% 11,13% -1,78% 16,07% 15,09% 30,77%MA –6,72% –62,70% 3,74% 31,82% –24,41% –98,16% –39,13% –4,27% –11,68% –9,69% 3,74% –21,77% –22,70% -15,45% 9,03% –0,94% 4,00%MG –38,76% 20,77% –28,83% –31,85% –29,84% 7,42% 7,01% 100,42% –31,84% –37,24% –28,83% 10,75% –37,83% 89,62% –26,59% 2,74% –21,19%MS 88,28% 101,60% 138,84% 102,45% 117,17% –92,33% 146,13% –3,48% 113,12% 110,53% 138,84% 150,77% 128,76% 37,40% 80,18% 61,02% 67,25%MT 34,67% 106,08% –34,80% 12,26% 43,26% –100,00% 102,35% –31,29% 30,87% –3,83% –34,80% –34,09% 50,78% -18,51% 5,72% –11,31% –10,15%PA 27,02% –0,26% 2,70% 35,21% –15,26% –100,00% 4,20% 8,72% 2,88% –18,55% 2,70% 1,42% –11,57% 2,57% –5,92% 20,20% 22,09%PB –19,46% –67,19% 6,16% –1,13% –10,04% –95,80% –32,91% –27,90% 4,33% 21,01% 6,16% 3,18% –8,44% -28,81% 0,65% –16,60% –12,19%PE 30,55% –68,60% –11,28% –39,27% –35,25% –82,47% –46,25% –0,63% –19,49% –28,50% –11,28% –11,62% –33,82% -7,18% –30,15% 8,74% 21,75%PI –26,10% –47,80% 43,92% 124,85% 19,54% –97,78% –13,19% –12,86% 42,44% 71,38% 43,92% 18,92% 22,38% -18,46% 15,47% –4,46% 0,17%PR –49,57% 27,31% –50,41% –42,90% –27,89% 40,11% 11,91% 37,46% –25,00% –18,48% –50,41% –49,92% –34,26% 30,52% –4,97% –35,00% –12,13%RJ 45,71% 451,32% –12,45% –53,46% 54,84% 1122,02% 99,09% 203,44% 21,34% 20,46% –12,45% –12,51% 38,69% 202,22% 68,23% 43,37% 25,96%RN –22,35% –62,80% 4,26% –17,01% –6,87% –95,28% –26,92% –41,63% 0,30% 16,10% 4,26% 37,00% –4,74% -34,61% 1,49% –23,39% –19,36%RO –43,17% –22,63% 30,45% –1,54% 33,67% –97,64% 11,91% –66,16% 3,14% 17,99% 30,45% 34,19% 50,73% -27,90% 7,97% –15,52% –11,72%RR –81,40% –15,92% 47,68% 21,50% 62,12% –99,18% 28,66% –85,13% 7,56% 35,41% 47,68% 53,00% 65,40% -18,48% 8,44% –4,48% –0,15%RS –36,78% 67,79% –43,07% –29,36% –18,17% 75,41% 42,56% 61,06% –11,10% –8,06% –43,07% –42,64% –20,53% 61,86% 18,91% –12,30% 9,03%SC –32,03% 110,41% 1,09% –35,14% 12,97% 57,08% 105,12% 53,80% 30,76% 52,63% 1,09% 1,53% 14,93% 39,44% 75,03% –17,60% 22,24%SE –49,04% –66,15% –3,32% –37,75% –6,06% –95,77% –29,75% –67,97% –19,06% –2,08% –3,32% –2,07% –5,97% -47,69% –8,79% –38,72% –35,45%SP 474,41% 1483,11% 23,47% 5,29% 155,25% 4504,49% 387,52% 966,28% 161,61% 62,69% 23,47% 22,31% 121,48% 319,69% 143,00% 163,96% 100,90%TO –67,36% –46,77% –8,02% –3,94% 3,86% –99,92% –23,30% –76,81% –23,95% –10,32% –8,02% –6,80% 5,20% -46,46% –27,88% –37,26% –34,46%TOTAL 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,03% 0,00% 0,00%

PLP 50/99 MENDES RO CHA (CTN +

DL1.881)

CTN O RIGINAL

Tabela 4 - Variação percentual dos coeficientes propostos em relação ao atual

PLS 289/11 ROCHA (CTN)UF PLP 97/11 PLP 107/11 PLP 129/12 PLP 135/12 PLS 137/12 PLS 761/11

PLS 35/12 (CTN sem TRAVA)

PLP 565/10 PLS 192/11

Niterói Campos Costa VerdeTeresópolis

Rio de Janeiro, o melhor lugar para trabalhar

e viver

[email protected]

Rio de Janeiro

Recte Rempublican Gerere Gerindo a coisa pública corretamente