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Renovação das Concessões de Geração
Maio - 2008
HISTÓRICO
CONDIÇÃO ATUAL
PERSPECTIVAS
RISCOS
CONSIDERAÇÕES FINAIS
HISTÓRICO
L e i 9 . 0 7 4 d e 0 7 / 0 7 / 9 5
M P V 1 4 4 d e 1 0 / 1 2 / 0 3
L e i 1 0 . 8 4 8 d e 1 5 / 0 3 / 0 4
A r t i g o 4 º
§ 2 º
A s c o n c e s s õ e s d e g e r a ç ã o d e e n e r g i a e l é t r i c a , c o n t r a t a d a s a p a r t i r d e s t a L e i , t e r ã o o p r a z o n e c e s s á r i o à a m o r t i z a ç ã o d o s i n v e s t i m e n t o s , l im i t a d o a t r i n t a e c i n c o a n o s ,c o n t a d o d a d a t a d e a s s i n a t u r a d o i m p r e s c i n d í v e l c o n t r a t o , p o d e n d o s e r p r o r r o g a d o n o m á x im o p o r i g u a l p e r í o d o , a c r i t é r i o d o p o d e r c o n c e d e n t e , n a s c o n d i ç õ e s e s t a b e l e c i d a s n o c o n t r a t o .
A r t i g o 8 º q u e a l t e r a o A r t i g o 4 º d a L e i 9 0 7 4
§ 2 º A s c o n c e s s õ e s d e g e r a ç ã o d e e n e r g i a e l é t r i c a , c o n t r a t a d a s a p a r t i r d e s t a L e i , t e r ã o o p r a z o n e c e s s á r i o à a m o r t i z a ç ã o d o s i n v e s t i m e n t o s , l im i t a d o a t r i n t a e c i n c o a n o s , c o n t a d o d a d a t a d e a s s i n a t u r a d o i m p r e s c i n d í v e l c o n t r a t o .
A r t i g o 8 º q u e a l t e r a o A r t i g o 4 º d a L e i 9 0 7 4
§ 2 º A s c o n c e s s õ e s d e g e r a ç ã o d e e n e r g i a e l é t r i c a a n t e r i o r e s a 1 1 d e d e z e m b r o d e 2 0 0 3t e r ã o o p r a z o n e c e s s á r i o à a m o r t i z a ç ã o d o s i n v e s t i m e n t o s , l i m i t a d o a 3 5 ( t r i n t a e c i n c o ) a n o s , c o n t a d o d a d a t a d e a s s i n a t u r a d o i m p r e s c i n d í v e l c o n t r a t o , p o d e n d o s e r p r o r r o g a d o p o r a t é 2 0 ( v i n t e ) a n o s , a c r i t é r i o d o P o d e r C o n c e d e n t e , o b s e r v a d a s a s c o n d i ç õ e s e s t a b e l e c i d a s n o s c o n t r a t o s .
HISTÓRICO
Em razão das alterações legislativas introduzidas pela Lei nº.
10.848 de 2004, entendeu-se que o legislador quis vedar
qualquer possibilidade de prorrogação do prazo dos contratos de
concessão de geração de energia elétrica celebrados após 11 de
dezembro de 2003.
ficou estabelecido que as concessões outorgadas após
2003, terão prazo de validade de 35 anos, sem o direito a
uma prorrogação.
apesar da publicação da Lei 10.848, não foram estabelecidos
critérios pertinentes para embasar as decisões de prorrogação pelo
Poder Concedente.
CONDIÇÃO ATUAL
0
2,000
4,000
6,000
8,000
10,000
12,000
14,000
16,000
18,000
20,000
22,000
2005
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2020
2021
2022
2023
2024
2025
2026
2027
2028
2029
2030
2032
2033
2034
2035
2036
2037
2038
MW
of
Inst
alle
d C
apac
ity
When Most "Old Energy" Contracts Expire
30% of Concessions Up for Renewal
Término das concessões de geração no Brasil
30% destas concessões podem ser renovadasFim da
maioria das concessões de energia
velha
(BearStearns – Abril/2008)
CA
PA
CID
AD
E I
NS
TA
LAD
A (
MW
)
PERSPECTIVAS (Cenário 1)
Concessões são prorrogadas sem restrições
- mais atrativo para os geradores;
- forte oposição do orgão regulador;
- exige alteração na legislação vigente;
- conflita com a modicidade tarifária.
possibilidade de postergar este assunto para as próximas
eleições de 2010
(Análise BearStearns – Abril/2008)
PERSPECTIVAS (Cenário 2)
Concessões são prorrogadas com cobrança de taxas
(Uso do Bem Público)
- menor expectativa de lucro das geradoras;
- recolhimento de taxas significativas similares à CCC ou RGR
para subsidiar o setor;
- cenário que se tornaria mais provável caso os recursos do
BNDES diminuam e/ou o Brasil não mantenha o grau de
investimento.
(Análise BearStearns – Abril/2008)
PERSPECTIVAS (Cenário 3)
Concessões são prorrogadas, mas com mecanismos de
compensação tarifária
- governo fixaria um preço da energia nos leilões;
- governo firmaria um contrato a parte para limitar os preços
das tarifas;
- consumidores livres voltariam a ser cativos.
(Análise BearStearns – Abril/2008)
PERSPECTIVAS (Cenário 4)
Concessões não são prorrogadas
– facilitaria novas privatizações no setor;
- pior cenário;
- concessões são retornadas ao governo e licitadas
novamente;
- não está claro em que bases ocorreria a nova licitação
destas concessões;
- a linha atual do governo não tem sido esta até o momento,
apesar do orgão regulador demonstrar o contrário.
(Análise BearStearns – Abril/2008)
RISCOS ASSOCIADOS À NÃO PRORROGAÇÃO
Confiabilidade
Inibir a capacidade de investimento em modernização do setor;
Restringir as grandes manutenções nas usinas;
Colocar em risco o atendimento do SIN.
RISCOS ASSOCIADOS À NÃO PRORROGAÇÃO
Econômico-Financeiro
Desequilíbrio econômico-financeiro do Contrato de Concessão;
Elevados custos de reversão das usinas não totalmente
depreciadas;
Não existe mecanismo claro da forma de ressarcimento do ativo
imobilizado líquido (p.ex.: correção monetária);
Risco de exposição contratual na contabilização da CCEE;
Instabilidade do investidor (acionista).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nenhuma das alternativas encontra-se regulamentada;
Necessidade de consolidação de alternativa ainda neste
governo;
Qualquer que seja a alternativa, terá forte impacto sobre o
setor e afeta a todos os agentes;
ABRAGE tem papel importante na formulação da alternativa a
ser adotada.
Obrigado!Fernando Schuffner Neto
Condição atual imposta pela Legislação
Apresentado o pedido do interessado, a critério da União, poderão ser prorrogadas por 20 anos, firmando-se novo instrumento contratual.
Válidas pelo prazo fixado no contrato ou no ato de outorga.
Outorgadas antes de 07 de julho de 1995
Em hipótese, não caberia prorrogação e, e eventual nova outorga, mesmo ratificadora de situação de fato verificada, esbarraria nas previsões das Leis 8987/1995 e 9074/1995.
Se não formalizada a prorrogação nos termos do Decreto 1717/1995 e não expedido o ato de outorga de prorrogação a partir de 07.07.1995, tais concessões, em face da Lei estariam formalmente extintas.
Outorgadas antes de 07 de julho de 1995 e com prazo de vigência expirado também antes de 07.07.1995.
Em hipótese, não caberia prorrogação e, e eventual nova outorga, mesmo ratificadora de situação de fato verificada, esbarraria nas previsões das Leis 8987/1995 e 9074/1995.
Válidas pelo prazo de vinte anos contados a partir de 07 de julho de 1995, desde que prorrogadas segundo o Decreto 1717/1995.
Outorgadas antes de 07 de julho de 1995 e com prazo de vigência expirado também antes de 07.07.1995.
Prorrogação MáximaVigência MáximaData da Concessão
Condição atual imposta pela Legislação
Prorrogação MáximaVigência MáximaData da Concessão
Até 20 anos a critério do Poder Concedente, dependendo das disposições contratuais (art. 4º, §2º, Lei 9.074/1995)
Amortização limitada a 35 anos.
Anteriores a 11 de dezembro de 2003
Poderão ser prorrogadas pelo prazo necessário a amortização limitado a 35 anos, firmando-se novo instrumento contratual com renuncia de direitos, desde que atendidas as determinações legais. (art. 20 da Lei nº. 9.074/1995). Não é possível nova prorrogação, considerando que se entende que se trata da mesma relação de concessão, ainda que tenha novo instrumento.
Outorgadas antes de 1988 sem licitação, cujas obras foram iniciadas até 8 de julho de 1995
Condição atual imposta pela Legislação
Prorrogação MáximaVigência MáximaData da Concessão
Possibilidade de uma única prorrogação por um prazo máximo igual ao prazo do CCEAR ou 20 anos.
Os contratos terão vigência limitada a 35 anos.
Até 15 de março de 2004Concessões de UBP enquadradas no artigo 17 da Lei 10.848, de 15 de março de 2004
Alternativamente, prorrogação por prazos diferenciados de forma que todas as concessões detidas pela empresa privatizada sejam coincidentes, firmando-se novo instrumento contratual com renuncia de direito. Até 30 anos. (art. 27,28,29 e 30 da Lei nº. 9.074/1995)
Concessões resultantes de privatização de pessoa jurídica controlada direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal ou Municípios.
Não poderá ser prorrogada. (advento da Lei nº. 10.848/2004)
Amortização limitada a 35 anos.
Contratadas a partir de 11 de dezembro de 2003
Condição atual imposta pela Legislação
Prorrogação MáximaVigência MáximaData da Concessão
A possibilidade de prorrogação deve ser analisada caso a caso, tomando-se por base os contratos originários.
Igual ao prazo remanescente do contrato de concessão original.
Concessões de que trata a Lei 11.488/2007, art. 24, que alterou o art. 20 da Lei 10.848/2004Data originária da concessão
de serviço público de geração. Não importa para esses fins a data em que o regime foi alterado para produção independente e assinado o contrato de concessão de uso de bem público.
Possibilidade de prorrogação, limitada ao prazo do CCEAR. Observância dos critérios estabelecidos no Decreto 5911/2006. Aplicável somente aos casos do artigo 17 da lei 10.848/2004.
Vigência em face dos CCEARs.
Concessões de que trata o Decreto 5911/2006Não se refere à data da concessão, mas à data de celebração do respectivo CCEAR.