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Paulo Pedrosa Presidente Executivo 15 de junho de 2011 Concessões do Setor Elétrico Reunião conjunta das Comissões de Serviços de Infraestrutura e Assuntos Econômicos do Senado Federal

Concessões do Setor Elétrico - Paulo Pedrosa - Abrace

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Apresentação: Concessões do Setor Elétrico - Paulo Pedrosa - Abrace.

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Page 1: Concessões do Setor Elétrico - Paulo Pedrosa - Abrace

Paulo Pedrosa Presidente

Executivo 15 de junho de

2011

Concessões do Setor Elétrico

Reunião conjunta das Comissões de Serviços de Infraestrutura e Assuntos Econômicos do Senado Federal

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Fundada em agosto de 1984 50 Associadas (+500 unidades de consumo) Focada na competitividade e no

desenvolvimento sustentável do País e na modernização, transparência e integração competitiva do setor de energia

Quem somos

Energia Elétrica

Energia Térmica

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Associadas ABRACE

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Concessões

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Modicidade de Preços e Tarifas

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Modicidade de Preços e Tarifas

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Fonte: Key World Energy Statistics – 2010 (IEA); tarifas Brasil: Aneel

Inclui impostos

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Tarifas Mundiais

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Tarifa Industrial Aumento Acumulado IGP-M IPCA

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[R$/

MW

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Aum

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Acu

mul

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Estima-se aumento de 20% até 2020

Fonte: Aneel (s/ICMS)

Evolução das Tarifas de Energia Elétrica

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2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 20100

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-1.

1.

2.

3.

8295

132

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Tarifa Industrial Aumento Acumulado IGP-M IPCA

Tari

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[R$/

MW

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Aum

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Acu

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ado

Estima-se aumento de 20% até 2020

Fonte: Aneel (s/ICMS)

Evolução das Tarifas de Energia Elétrica

Penalização da indústria, perda de competitividade da produção

nacional

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PEC – Projeto Energia Competitiva

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Cenário de aperfeiçoament

o

Aumento da competitivida

de da indústria

balança comercial mais

equilibrada

• PIB do setor de serviços • de utilidade pública cresceria a 4,7% ao ano

até 2020

4,6 milhões empregos

adicionais até o final do período

Mais R$ 695 bilhões até 2020, equivalente ao PIB

da Argentina

IGP-M recua , em média, de 5,11%

para 4,37% ao ano

Crescimento das exportações passaria de

4,30% para 5,17% ao ano

29º lugar no IDH em 2020, frente a 34º do

cenário de continuidade

Incremento de R$ 238 bilhões na arrecadação do governo em 2020

Efeitos na Economia

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Se os ganhos em termos de PIB

forem trazidos a valor presente

acumularíamos US$ 1 trilhão,

valor 8,6 vezes maior que a

redução dos custos da energia

Redução no preço da energia é

um investimento de custo e

riscos desprezíveis, com

retorno para todos os

brasileiros

Os Resultados do PEC na Prática

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Marco Regulatório

• Complexo, impreciso e muito voltado a questões pontuais

(dúvidas até sobre a possibilidade legal de renovação).

• Falhou ao não promover a modicidade - consumidores

assumiram custos de políticas públicas e equilíbrio fiscal.

• Tratamento das Concessões em favor da modicidade é a

grande oportunidade de reversão desta tendência.

• Tarifas e preços da energia embutiam redução ao fim do

período.

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Marco Regulatório

8631/93

8987/95

9074/95

9648/98

Fim da remuneração GarantidaEncontro de contas de US$ 26 bi

Lei Geral das ConcessõesTarifas pelo preço

Lei de Concessões do setor elétricoEstabeleceu possibilidade de prorrogação

Livre Comercialização para PIEs e Concessionários de Serviço Público com odecaimento dos Contratos Iniciais tarifados

10848/04 Regras relativas a prorrogaçãoNovas Concessões sem renovação

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Marco Regulatório

Geração de Serviço PúblicoEquilíbrio asseguradoTarifa Pelo Custo (o&m+r+d)Renovação como caminho natural, com benefícios para os consumidoresIndenização ao final da Concessão

Produção IndependenteLivre negociação por conta e risco do agenteIndenização em situações específicasReversão como caminho natural

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Marco Regulatório

Geração de Serviço PúblicoEquilíbrio asseguradoTarifa Pelo Custo (o+r+d)Renovação como caminho natural, com benefícios para os consumidoresIndenização ao final da Concessão

Produção IndependenteLivre negociação por conta e risco do agenteIndenização em situações específicasReversão como caminho natural

Geração de Serviço Público

vendendo em livre negociação

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Marco Regulatório

• A depreciação aplicável é eventual e residual. Deve

considerar investimentos prudentes, o equacionamento de

passivos de 1993 e o período de livre negociação.

• O conceito de depreciação regulatória (distinto da fiscal e

contábil) e de indenização ao final da Concessão corresponde

ao compromisso de equilíbrio do modelo de tarifas pelo

custo.

• Não pode ser transposto para o modelo de livre negociação e

tarifas pelo preço – até mesmo porque seria a negação da

nova lógica à qual os geradores aderiram.

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Conclusão

• Não há nenhum compromisso dos consumidores em relação

ao equilíbrio das empresas concessionárias, muito menos em

relação à capitalização para investimentos futuros.

• Para os consumidores a questão relevante não é a

propriedade dos ativos, mas o custo da energia e seu acesso

isonômico.

• Para a distribuição o modelo tarifário já captura os benefícios

da depreciação para as tarifas e a lógica de investimentos é

distinta.

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Conclusão

• Na geração os benefícios devem ser capturados na oferta de

energia a preços baixos a todos os consumidores – na

proporção de seus consumos.

• Alternativamente os benefícios podem ser dirigidos

diretamente para o abatimento de custos comuns

(transmissão – não encargos!).

• O Congresso tem grande oportunidade de, ao analisar o tema

das concessões, garantir os melhores resultados para a

sociedade – com a reversão de distorções e a oferta de

energia competitiva.

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www.abrace.org.br

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