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2 editorial agricultura e energia, dois setores

surpreendemente relacionados

4 espaço opinião Portugal e a Energia (2.º documento IPES)

vozes do mercado6 energia e indústria agropecuária: um mundo

de oportunidades por explorar

8 espaço qualidade que lições tiramos do que vivemos?

10 espaço riscos renováveis agricultura e pecuária

12 espaço apesf PV GRID: recomendações-chave para uma

melhor integração da energia fotovoltaica nas redes de distribuição europeias

14 espaço apisolar o mercado fotovoltaico e da produção de energia elétrica estão em plena mudança

16 notícias

32 dossier energias renováveis na agricultura e pecuária

33 autossuficiência nas explorações agrícolas intensivas

36 potencial energético do biogás através de efluentes da agropecuária

mundo académico40 técnicas de modelação e previsão de séries

temporais para aplicação a sistemas de energia solar

case-study46 3 passos para aumentar a competitividade

48 produção própria de energia a partir de fontes renováveis. Cooperfrutas: a boa aposta nas energias renováveis

50 Lusiaves – um exemplo de sustentabilidade energética na indústria alimentar

52 ilhas remotas e isoladas: aumento da penetração de renováveis para a sustentabilidade e desenvolvimento económico

FICHA TÉCNICArenováveis magazine 17

1.º trimestre de 2014

DiretorCláudio Monteiro

[email protected]

Corpo EditorialCoordenador Editorial: Sara Biscaia

T. +351 220 934 [email protected]

Diretor Comercial: Júlio AlmeidaT. +351 225 899 626

[email protected] Chefe de Redação: Helena Paulino

T. +351 220 933 [email protected]

Design Daniel Dias

Webdesign Ana Pereira

[email protected]

AssinaturasT. +351 220 104 872

[email protected]

Conselho Redatorial Alexandre Fernandes (ISEG)

Álvaro Rodrigues (FEUP/InEGI)Ana Estanqueiro (LnEG)

António Joyce (LnEG)António Sá da Costa (APREn)

António Lobo Gonçalves (EDP REnOVÁVEIS)João Abel Peças Lopes (FEUP/Inesc)

João Bernardo (DGEG)Joaquim Borges Gouveia (UA)

José Carlos Quadrado (ISEL)nuno Moreira (UTAD)

Maria Teresa Ponce Leão (FEUP/LnEG)Rui Castro (IST)

Colaboração Cláudio Monteiro, Manuel Collares Pereira,

João Pedro Azevedo, Maria Manuel Costa, Jorge Mafalda, Tiago Oliveira, João Coimbra,

Sílvia Orquidea, Rosana Tavares, Amadeu Borges, Olga Constante Pinheiro, José Boaventura-Cunha,

Custódio João Pais Dias, Valter Calvário, Paula Vide, nuno Gil, José Almeida, César Tavares, António Sérgio Silva,

Ricardo Sá e Silva, Sara Biscaia, Ana Pereira e Helena Paulino

Tiragem5000 Exemplares

PeriodicidadeTrimestral

Redação, Edição e AdministraçãoCIE – Comunicação e Imprensa Especializada, Lda.®

Grupo PublindústriaTel.: +351 225 899 626/8 . Fax: +351 225 899 629

[email protected] . www.cie-comunicacao.pt

PropriedadePublindústria – Produção de Comunicação, Lda.

Empresa Jornalística Registo n.º 243 163Praça da Corujeira, 38 . Apartado 3825

4300-144 PortoTel.: +351 225 899 620 . Fax: +351 225 899 629

Publicação PeriódicaRegisto n.º 125808

Depósito Legal n.º 305733/10

INPIRegisto n.º 452220

ISSn: 1647-6255

Os artigos assinados são da exclusiva responsabilidade dos seus autores.

renováveis

magazinerevista técnico-profissional de energias renováveis

54 tecnologias associadas às smart grids

e smart metering

entrevista58 Ana Belda, Country Manager da

RS Components: “RS e o seu conjunto

de recursos de desenho online aceleram

o caminho entre a conceção e a produção”

62 Deodato Taborda Vicente, Diretor Geral

da Weidmüller Portugal: “satisfazer os clientes

e estar na vanguarda da inovação e tendências

de mercado”

reportagem66 “Rittal – The System on Tour”

– mais um sucesso na sua 6.ª edição

68 autoconsumo nas jornadas de formação

UniKrannich

70 projeto OTEO: transformar a costa

portuguesa num potencial energético

informação técnico-comercial72 WEIDMÜLLER Indústria 4.0

74 SMA Solar Technology AG e DAnFOSS A/S

criam aliança mundial de conversores

76 SEW-EURODRIVE PORTUGAL:

classe de eficiência energética IE4

para instalações descentralizadas

78 AXPO IBÉRIA: centro de geração e medição

de energia em tempo real

80 VEnTIL: aplicação de caldeiras a biomassa

nos setores agroindustriais e pecuária

84 KRAnnICH SOLAR: painéis solares chineses

– como importar sem risco

86 IGUS: casquilhos iglidur dão a volta ao mundo

88 produtos e tecnologias

98 barómetro das renováveis

100 bibliografia

102 calendário de eventos

104 links

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www.renovaveismagazine.pt

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agricultura e energia, dois setores surpreendentemente relacionadosA história do desenvolvimento humano está fortemente ligado ao desenvolvimento das atividades agríco-las. É curioso observar que o desenvolvimento atual só é possível graças à libertação de recursos humanos do setor agrícola para a criação de novos valores noutros setores. Por outro lado, o enorme incremento de produtividade e eficiência agrícola tem um custo: o crescente consumo energético da mecanização inten-siva, a energia dos sistemas modernos de regas e a enorme quantidade de energia gasta na indústria quí-mica associada aos fertilizantes agrícolas. No fundo, numa perspetiva de desenvolvimento do setor agrícola, a humanidade paga a eficiência em produzir alimentos com gasto de energia, o que pode ser crítico se não se tentar encontrar um equilíbrio sustentável.

Cláudio MonteiroDiretor

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As fontes de energia renovável são um recurso distribuído que requer espaço para ser captado e requer infraestrutura para o coletar.

editorial

ESTATUTO EDITORIAL

TíTulo

“renováveis magazine” – revista técnico- -profissional.

objeTo

Tecnologias atuais e futuras de produção de energia através de Sistemas de Energias Renováveis.

objeTivo

Difundir tecnologia, produtos, boas práticas e serviços para profissionais com responsabilidades na conceção, execução e manutenção de instalações de Energias Renováveis.

enquadramenTo Formal

A “renováveis magazine” respeita os princípios deontológicos da imprensa e a ética profissional, de modo a não poder prosseguir apenas fins comerciais, nem abusar da boa fé dos leitores, encobrindo ou deturpando informação.

CaraTerização

Publicação periódica especializada.

esTruTura redaTorial

Diretor – Docente de reconhecido mérito científico.

Coordenador Editoral – Profissional no ramo de engenharia afim ao objeto da revista.Conselho Redatorial – Órgão de consulta e seleção de conteúdos.Colaboradores – Investigadores e técnicos profissionais que exerçam a sua atividade no âmbito do objeto editorial, instituições de formação e organismos profissionais.

seleção de ConTeúdos

A seleção de conteúdos é da exclusiva responsabilidade do Diretor, apoiada pelo Conselho Editorial. O noticiário técnico- -informativo é proposto pelo Coordenador Editorial. A revista poderá publicar peças noticiosas com caráter publicitário nas seguintes condições:

› identificadas com o título de Publi-Reportagem;› formato de notícia com a aposição no texto do termo Publicidade.

organização ediTorial

Sem prejuízo de novas áreas temáticas que venham a ser consideradas, a estrutura de base da organização editorial da revista compreende:

› Sumário› Editorial› Espaço Opinião› Carta Aberta› Espaço Qualidade› Espaço Ventos de Bruxelas› Espaço Riscos Renováveis› Vozes do Mercado› Espaço COGEn› Espaço Biomassa

› Notícias› Dossier Temático› Visita Técnica› Artigo Técnico› nota Técnica› Investigação e Tecnologia › Mundo Académico› Case-Study› Entrevista› Reportagem› Publi-Reportagem› Informação Técnico-Comercial› Produtos e Tecnologias › Tabela Comparativa (edição online)› Renováveis em Casa› Barómetro das Renováveis› Bibliografia › Calendário de Eventos› Links › Publicidade

espaço publiCiTário

A Publicidade organiza-se por espaços de páginas e frações, encartes e Publi-Reportagens. A Tabela de Publicidade é válida para o espaço económico europeu. A percentagem de Espaço Publicitário não poderá exceder 1/3 da paginação. A direção da revista poderá recusar Publicidade nas seguintes condições:

› A mensagem não se coadune com o seu objeto editorial;› O anunciante indicie práticas danosas das regras de

concorrência, não cumprimento dos normativos ambientais e sociais.

Curiosamente a agricultura e as energias renováveis partilham uma mesma caraterística, que é a eficiên-cia na utilização de recurso distribuído. As fontes de energia renovável são um recurso distribuído que requer espaço para ser captado e requer infraestru-tura para o coletar. Esse espaço é algo que está dis-ponível em grande medida no setor agrícola. Além disso, o consumo distribuído dos equipamentos agrí-colas podem ser eficientemente supridos por ener-gias renováveis, minimizando custos da distribuição, como é o caso dos sistemas de rega. Os combustí-veis usados na maquinaria podem usar biocombustí-veis, em alguns casos resultantes do aproveitamento de resíduos agrícolas.

São muitos os exemplos de aplicações e utilizações energéticas no setor agrícola, é cada vez mais comum observar casos de preocupação e procura de soluções

energéticas eficientes no setor agrícola. É natural que tal aconteça, pois sendo o setor agrícola um setor cada vez mais intensivo quanto ao consumo energético, será crítico encontrar soluções energeticamente eficientes e, em simultâneo, maximizar o aproveitamento dos recur-sos disponíveis no contexto da exploração agrícola.

neste número da Renováveis Magazine apresen-taremos alguns casos emblemáticos e diversos sobre aproveitamento de recursos e implementação de solu-ções energéticas relacionadas com o setor agrícola e pecuário. Claramente, existe um grande potencial para a aplicação de tecnologias energéticas existentes mas também para o desenvolvimento de novas soluções para este importante relacionamento entre a agricul-tura e a energia.

Cláudio Monteiro, Diretor

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espaço opinião

Portugal e a Energia (2.º documento IPES) RESOLUçãO DO COnSELHO DE MInISTROS (10/03/2013): PnAEE E PnAER

No primeiro documento procurámos explicar porque é que a Política Energética deve-ria corresponder a uma postura ativa na área da Energia, em contraste com a alternativa que seria a de uma postura puramente reativa. Num segundo documento pensávamos começar a aprofundar algumas consequências dessa escolha, no sentido de ajudar a definir as respetivas políticas energéticas e os seus benefícios. Entretanto, fomos con-frontados com a publicação da Resolução em epígrafe e optámos por fazer um com-passo de espera, comentando-a.

na realidade, o que a carateriza é um ponto de partida desculpabilizante, o da situação de crise em que vivemos, para uma opção que se situa praticamente próximo da política reativa que referimos no documento anterior, mas sem ser equivalente a uma escolha dessa natureza já que, como explicámos, optar por desenvolver prioritariamente outras áreas e conviver com os custos que a energia tiver no futuro tinha a sua lógica na gera-ção de riqueza associada a essas áreas e na expetativa de que essa riqueza ajudasse a cobrir esses custos.

Ora, como explicámos, o ponto de partida de uma postura ativa nesta área tem um sentido oposto e pretende ver, nesta questão da energia, uma oportunidade e não um fardo com custos. Mais precisamente, uma contribuição para nos ajudar a sair da situação de crise em que estamos.

na realidade, ao explorarmos as Energias Renováveis estaremos a reduzir importa-ções por explorarmos um recurso próprio, a investir, dentro da nossa própria economia, a gerar atividade económica, a criar emprego, a criar know-how, no limite a gerar oportu-nidades para exportar tecnologia, engenharia, equipamentos.

Esta atitude é bem diferente do que a Resolução propõe. Começa logo por secunda-rizar as Renováveis face à Eficiência Energética, porque funde os dois documentos num só e invoca um argumento de necessidade de investimento para estabelecer prioridades que deixam as Renováveis, claramente, em segundo plano.

É evidente que o exercício da Eficiência Energética é um dado adquirido para qual-quer política energética, o ponto de partida, o pano de fundo. E isto quer se aposte nas fontes convencionais (que importamos e, por isso, queremos manter sob controlo) quer nas Renováveis. Esgotar as verbas disponíveis na Eficiência Energética primeiro fica fácil (há tanto para fazer e as verbas que o Governo quer disponibilizar são tão poucas…) e às Renováveis não se chega…

Parece que há aqui uma opção ideológica anti-renovável, apesar do discurso ser, aqui e ali, em contrário. Uma forma prática de diminuir o potencial da sua contribuição, sem o dizer de forma explícita.

Esta interpretação é reforçada pelo facto de se afirmar (por exemplo na pág. 2026) que existe uma relação entre o investimento nas FER (Fontes de Energia Renováveis) e a evolução (negativa?!) da intensidade energética final do PIB nos últimos anos, ligação que nos escapa em absoluto. A Resolução afirma que “…Na realidade, o elevado investimento feito por Portugal em tecnologias que exploram FER e o reduzido consumo energético no setor residencial, comparativamente com o resto da Europa, encobrem uma intensidade energética da economia produtiva 27% superior à média da União Europeia”. nunca tivemos acesso a qualquer estudo que suporte esta inferência de causalidade no que diz respeito à influên-cia do investimento nas FER. A Figura 1 reproduz os dados do EUROSTAT sobre esta matéria e nada aponta para que, daqueles dados, se possa vir a extrair qualquer conclu-são nesse sentido. Verificamos, isso sim, uma evolução da intensidade energética final do PIB que aumenta ou diminui de 1995 a 2010, independentemente do investimento muito desigual que houve em FER ao longo de todos estes anos!

na página 2026, Ponto 2.2, pode ler-se que a principal linha adotada na revisão dos Planos foi a (alínea b) da “eliminação de medidas de dif ícil implementação ou quantifica-ção ou com impacto reduzido e sua substituição por novas medidas ou por um reforço de medidas já existentes de menor custo e maior facilidade de implementação”. Para além da grande margem de subjetividade que se consagra nesta formulação, a questão do

Manuel Collares [email protected]

Na realidade, ao explorarmos as Energias Renováveis, estaremos a reduzir importações por explorarmos um recurso próprio, a investir, dentro da nossa própria economia, a gerar atividade económica, a criar emprego, a criar know-how, no limite a gerar oportunidades para exportar tecnologia, engenharia, equipamentos.

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espaço opinião

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custo ser alto ou baixo não é determinante só por si: importa saber que resultado gera. Também a questão da facilidade ou dificuldade, por si só, não constitui um critério relevante de escolha, desligado do resul-tado. Esta é mais uma forma de se tentar justificar que a Resolução se concentre sobre a Eficiência Energética, deixando pouco espaço para as Renováveis.

Depois desta apreciação genérica que fazemos da Resolução, é menos importante que se faça uma crítica da especialidade do extenso texto da mesma. No entanto alguns aspectos merecem uma referência neste breve texto.

Alguns aspectos técnicos: • As Tabelas (sugere-se o uso da palavra Quadros, mais correto em por-

tuguês) 13, 27, 33 e outras, referem medidas cujo impacto é calculado em termos de energia final e indicam um valor igual para energia pri-mária; algo não está correto; por exemplo: quando se poupam litros de combustível, isto é, energia final, poupa-se um maior número de litros de petróleo (fração do barril importado), ou seja, energia primária, já que transformar petróleo em diesel ou gasolina e transportá-lo para a bomba de abastecimento tem um custo energético específico e perdas, que devem ser contabilizadas; idem para o gás natural poupado lá em casa, e que é inferior ao gás correspondente ao que o origina quando entra em Portugal, entre outros aspetos.

• Isto é, a poupança em energia primária estimada no final da Resolu-ção peca por defeito, e de forma substâncial; parece que os autores só se preocuparam com a retroconversão de eletricidade final em energia primária, como se às outras formas de energia final não fosse necessá-rio fazer o mesmo…

• A eletricidade aparece referida como fonte de energia (pág. 2025); cor-reto seria como forma de energia.

Outros aspectos: • Uma das principais oportunidades para o desenvolvimento da Energia

Solar é o seu aproveitamento em edifícios. Este assunto será objeto de um outro documento do IPES. Fazemos aqui notar que, na Resolução, ele está sobretudo tratado a nível de medidas tipo PNAEE e não do tipo PnAER e numa perspetiva muito redutora.

• Também se ignora a contribuição explícita da água quente sanitária solar, pois embora se refiram números objetivos da ordem de 2 mm2 de cole-tores em 2020 (número mesmo assim muito aquém do potencial) não se refere qualquer medida de política energética para conseguir esse obje-tivo. A referência ao programa de 2009 (Água quente solar) não é crítica do que se passou e não retira quaisquer lições para o futuro.

• Uma das áreas que começa a dar passos noutros locais do Mundo e que poderia ter um grande impacto na indústria portuguesa é a possibili-dade da energia solar contribuir para a produção de calor de processo para a indústria, possibilidade que está praticamente omissa na Resolução.

• Quanto à eletricidade solar, os pressupostos que apresenta já estão ultra-passados em muitos aspectos e as metas que traça estão muito aquém do desejável e do possível, quer na via fotovoltaica quer na via termoelé-trica. Abordamos também este tema num outro documento.

A ligação do fotovoltaico à questão da mobilidade eléctrica, ao armaze-namento de energia, à gestão da procura e da oferta em redes inteligentes, são outros tantos temas a cuja exploração voltaremos.

Valorizamos, apesar de tudo, a Resolução quando não fecha a porta a alguns dos ingredientes da postura ativa que preconizamos para a nossa futura Política Energética. Estamos convictos que nada é imutável e que haverá forma de fazer evoluir a própria Resolução, para outra com natu-reza e dinâmica diferentes.

Mas não queremos deixar de repetir que precisamos de outra Política Energética apesar ou, até mesmo, devido à crise que atravessamos.

Figura 1 Intensidade energética de Portugal e média europeia.

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energia e indústria agropecuária: um mundo de oportunidades por explorar

A indústria agropecuária e a energia são dois macro-seto-res que, ao longo de muitos anos, basearam a sua relação numa perspetiva cliente-fornecedor, sem olharem mutua-mente para as infindáveis oportunidades de criação de valor que esta relação pode proporcionar. Na realidade, há uma miríade de oportunidades de negócio que decor-re de uma visão mais atenta e transversal da relação entre estas duas indústrias, seja dentro do negócio da indústria agropecuária propriamente dito, mas também a montante e jusante da cadeia de valor.

Podemos começar pelo conceito básico de eficiência ener-gética e pela procura de melhorar o uso das fontes de energia. E, neste campo, muito se tem feito no combate ao desperdício de energia e utilização de fontes alternativas mais eficientes. Mas do que conheço da realidade da indús-tria há ainda um longo caminho a percorrer, com imensas oportunidades de negócio no percurso. E se quisermos complicar um pouco mais, e pretendermos medir a eficiên-cia energética numa linha de produção que produz multi-produto e perceber o consumo real por produto, por lote de produção, qual o impacto da composição e da fórmula do produto no consumo energético ou ainda da dimen-são do lote na eficiência, então aí diria que estamos ape-nas no início do esboço das ideias. Na realidade, pouco ou nada se tem feito. na Soja de Portugal temos tentado explorar a base de todos estes princípios e pretendemos brevemente introduzir o conceito de inteligência na ges-tão da energia. Qual o objetivo? É simples. Queremos fazer uma gestão proativa da energia e evidentemente da pro-dução, dos stocks de produto acabado e intermédio, em vez de nos limitarmos a monitorizar o que estamos a fazer, mesmo que seja online. Um sistema inteligente permite--nos antecipar o impacto previsível das nossas ações e esse conhecimento prévio pode levar-nos a tomar decisões dife-rentes. na realidade, a energia é um recurso demasiado caro e com demasiado peso na sustentabilidade para não ser gerido de forma inteligente.

Podemos também olhar para o potencial do aproveita-mento energético de subprodutos, decorrentes do pro-cesso industrial. E, neste campo, as oportunidades e as soluções tecnológicas são de uma variedade absoluta-mente espantosa. Invoquemos dois exemplos genéricos, a biomassa e o biogás. Começando pelo primeiro, é natural que num processo industrial existam desperdícios, subpro-dutos, que não podem ser reprocessados e cujo valor final é muito baixo e até, por vezes, negativo. nos últimos anos, a tecnologia de queima de biomassa tem desenvolvido sis-temas altamente flexíveis, que permitem a queima separada ou conjunta de matérias-primas dificilmente manuseáveis. E mesmo o problema das partículas, que inviabilizava mui-tos processos de queima pela violação dos “vle’s” constantes nas licenças ambientais está, hoje, muitíssimo mais contro-lado devido ao desenvolvimento da tecnologia de controlo

de emissão de partículas (e, já agora, alguma desta tecnologia é portuguesa). Quanto ao biogás, a questão é certamente mais complexa em termos tecnológicos, mas a oportuni-dade é imensa, até porque poderemos juntar à valorização de alguns subprodutos, os efluentes pecuários ou outros efluentes líquidos. E nesta última situação, estamos a falar de um enorme custo económico da indústria e de um passivo ambiental que a tecnologia tem tentado transformar numa fonte de receita. Já existem casos de enorme sucesso por esse mundo fora e não tenho dúvidas que algumas limita-ções destes sistemas, e da falta de flexibilidade que de forma geral apresentam, serão ultrapassadas com os fortes inves-timentos em inovação, investigação e desenvolvimento. na Soja de Portugal, neste momento, mais de 80% da ener-gia térmica que produzimos tem origem na biomassa. no entanto, apesar de termos vários projetos de investigação e desenvolvimento no domínio do aproveitamento dos sub-produtos para fins energéticos, reconhecemos que este não é um caminho fácil. Em primeiro lugar, a produção de ener-gia a partir deste tipo de biomassa (subprodutos animais) só pode ser feita em sistema de coincineração por motivos legais. Desta forma, a atratividade do projeto fica altamente comprometida face a outras alternativas que se nos depa-ram. Por outro lado, se pensarmos no biogás, a tecnologia atualmente existente exige uma estabilidade e uma homoge-neidade de subprodutos que não é compatível com a varia-ção qualitativa de subprodutos que, na realidade, existe na indústria. E essa realidade torna o risco médio deste tipo de projetos bastante elevado. Neste domínio, resta-nos conti-nuar a trabalhar para encontrar melhores soluções, que não tenho dúvidas que a ciência ajudará a descobrir.

E, claro, há todo o setor das renováveis, que permite apro-veitar as infraestruturas e o espaço físico já pré-existente para produzir energia solar ou eólica através das inúmeras possibilidades tecnológicas disponíveis no mercado. E, neste caso, para além do negócio da energia, que deve ser anali-sado caso a caso e que depende obviamente do enquadra-mento legal do espaço geográfico onde estamos inseridos, há um potencial de capitalizar na marca ou no produto o menor impacte ambiental que o processo permite.

Podemos dar muitos outros exemplos de zonas de inter-seção entre a energia e a indústria agropecuária, como por exemplo os biocombustíveis e a energia hídrica, mas a lista é extensa e não é objetivo deste artigo enumerar todas as oportunidades.

O ponto é que qualquer um destes temas pode ter um significativo impacto no negócio base, seja pela via dos cus-tos, dos processos, dos proveitos ou da imagem e do posi-cionamento da marca ou do produto. E isso pode ser absolutamente determinante para a competitividade e sus-tentabilidade de uma organização num contexto global, fortemente competitivo, em que os vários atores buscam incessantemente fatores de diferenciação. Desta forma, penso que cada vez mais a energia não deve ser olhada como um

João Pedro AzevedoPresidente do Conselho de Administração da Soja de Portugal

Queremos fazer uma gestão proativa da energia e evidentemente da produção, dos stocks de produto acabado e intermédio, em vez de nos limitarmos a monitorizar o que estamos a fazer, mesmo que seja online.

vozes do mercado

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vozes do mercado

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mero custo de produção inevitável e inamovível no negócio da agropecuária. Cada vez mais, a energia deve também ser vista como um negócio, como uma enorme fonte de vantagem competitiva e, nesse sentido, deve ser parte inte-grante do próprio modelo de negócio. As empresas que melhor souberem rentabilizar esta vertente, agarrar as oportunidades, transformar alguns pro-blemas, por vezes muito graves, como são, por exemplo, os de cariz ambien-tal, em enormes fontes de receita, são as empresas que poderão ambicionar ter um futuro mais sustentável na criação de valor.

Chegados a este ponto, urge colocar uma questão central: como desen-volver estas oportunidades? Deverão as organizações da indústria agro-pecuária desenvolver competências internas no sentido de conseguir agarrar algumas dessas oportunidades que os seus negócios encerra-ram? Para mim, a resposta é muito clara. Em qualquer organização, após definir o caminho que se pretende seguir, uma das decisões estratégicas mais importantes é olhar para os recursos e competências necessárias para conseguir executar a estratégia. E neste tema, “energia” versus “indús-tria agropecuária”, a decisão é muitíssimo crítica. Olhando para a diversi-dade e complexidade da ciência envolvida em todos os processos ligados à energia acima descritos (e que são uma ínfima parte do potencial) é evidente que muitas organizações poderão desistir deste caminho logo numa primeira abordagem por suposta falta de capacidade. no entanto, nem todas as capacidades podem e devem ser internalizadas na organiza-ção, e neste caso, não devem. Face à enorme quantidade e qualidade de organizações que existem no mercado para a apoiar a desenvolver solu-ções na área da energia, desde empresas privadas, instituições do meio científico e tecnológico, universidades, associações e até spin-offs do meio

universitário, não faz qualquer sentido não aproveitar este manancial de conhecimento como parte dos recursos que temos à nossa disposição para executar a nossa estratégia.

O caminho é criar um ecossistema entre os setores da energia e da indústria agropecuária. E é adequado falar em ecossistema, aludindo à com-plexa dinâmica de interações entre as diferentes organizações, ao caráter evolutivo do contexto competitivo, à necessidade de adaptação constante e ainda à co-evolução permanente das organizações, do próprio negócio e do ambiente competitivo. Há que formar uma comunidade de organiza-ções robusta, que inclua fornecedores, universidades, instituições do meio científico e tecnológico, clientes e até concorrentes, e que consiga respon-der a esta enorme diversidade de desafios e oportunidades que temos pela frente. É preciso alinhar as capacidades de cada uma destas organiza-ções, do seu papel e do seu contributo individual. Mas é também crucial definir pragmaticamente as lideranças. Nem todas as organizações esta-rão ao mesmo nível e é necessário a emergência de líderes cujo papel é fundamental porque permite a todos os participantes partilhar uma visão comum e encontrar um modelo de colaboração que permita gerir e repar-tir, simultaneamente, custos e proveitos. Nenhuma organização ficará com a totalidade do bolo e da receita, mas também nenhuma terá que supor-tar a totalidade dos custos e dos riscos. O modelo terá que ser win-win e a filosofia de success fee é basilar para todas as organizações integrantes no ecossistema. É neste tipo de relação entre o setor energético e a indústria agropecuária que acredito que esteja o futuro, porventura mais muito pró-ximo do que genericamente se julga, e que portanto, é premente come-çar a construir desde já.

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espaço qualidade

que lições tiramos do que vivemos?

Hoje, gostaria de fazer uma breve reflexão sobre o que estamos todos a viver versus o que retiramos dessas mesmas experiências.

Ouvimos frequentemente os governantes deste país, e inclusivamente alguns ilustres que ocupam funções em Bruxelas, falar convictamente de que a única forma de sairmos desta "crise" é apostarmos claramente no aumento da competitividade do nosso país. Ora, a competitividade é um "palavrão" que provavelmente nem todos sabemos como desdobrar em práticas reais, e efetivas, para aplicarmos nas empresas que gerimos.

O tecido empresarial português tem claramente um longo caminho a percorrer, no sentido da melhoria, da disponibilidade para a cooperação e, no sentido de entreajuda e troca efetiva.

Todos queremos sobreviver mas continuamos a não definir estratégias, a não identificar objetivos e métricas para a monitorização dos resultados, a não apostarmos nas pessoas que fazem parte das nossas equipas. Ape-sar de tudo há ainda muitas empresas que continuam a não ver interesse na qualidade do produto ou do serviço, na inovação, no fortalecimento da equipa, na atenção ao cliente...

Pessoalmente não sei como sair desta crise económica, social e huma-na, sem darmos as mãos! não entendo porque nos fechamos, porque não estamos disponíveis, como se de repente todos os problemas financeiros e de tesouraria que as empresas vivem, se solucionassem com esta pos-tura empresarial.

Somos portugueses, historicamente descobrimos o mundo, conquis-tamos territórios, instruímos povos, ajudamos a alavancar economias, desbravamos terra e mar e, hoje, estamos recolhidos numa pequena concha, cobertos de medos e de inseguranças, com medo até da nossa própria sombra...

não tenho a solução para resolver os problemas, mas tenho uma cer-teza pessoal e transmissível de que temos que aprender com os erros do passado. Vamos aprender a sermos melhores com quem nos pode ensinar, vamos unir esforços e partilhar boas práticas empresariais com quem tem interesse nisso, vamos trocar contactos que podem gerar negócio, vamos ouvir e aprender como internacionalizar e, por último, vamos definitiva-mente crescer, em qualidade do produto e do serviço, selar a qualidade da nossa organização e termos ferramentas de gestão que nos ajudem a per-ceber se estamos no bom ou mau caminho...

Maria Manuel Costa [email protected]

O tecido empresarial português tem claramente um longo caminho a percorrer, no sentido da melhoria, da disponibilidade para a cooperação e, do sentido de entreajuda e troca efetiva.

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espaço riscos renováveis

agricultura e pecuária

Jorge Mafalda [email protected]

Não querendo fazer deste artigo de opinião um registo de próximos capítulos, mas devido à proximidade temporal não posso deixar de referir que a abordagem ao tema em análise, vai dar alguma continuidade ao artigo publicado na edição 15 da "renováveis magazine". Assim, ao abordar novamente o tema Agricultura e Pecuária e dado que a última análise foi conjunta, vou tentar fazê-lo agora, referindo as especificidades para cada uma e de forma autónoma.

Iniciando pela Agricultura, julgo que todos nós e de uma forma intuitiva, percebemos que numa fase imediata, temos como aproveitamento primário, toda a matéria lenhosa que resulta da atividade normal da exploração, isto é, quer os resíduos naturais originados pelo ciclo do cultivo, quer por força da limpeza periódica do arvoredo.

• neste caso e devido à sazonalidade na obtenção da matéria-prima e, em particular, para as Prumoìdeas e Prunóideas, será de vital importância a definição de um calendário onde possamos estabelecer quais os períodos do ano em que a obtenção da maté-ria lenhosa poderá contribuir para a produtividade energética (biomassa). Uma das formas de podermos alargar esta sazonalidade será a criação de zonas de armazenagem, que aconselho vivamente que seja feita na forma de estilha dada a volumetria de ocupação que esta matéria obriga na forma bruta, oriunda da poda/desbaste.

• Para este enquadramento terá certamente um posi-cionamento diferenciado os Silvicultores, dada a sua vocação principal de produção de lenha

Passando à atividade Pecuária, no meu ponto de vista, inverte-se aqui um pouco o raciocínio estabelecido para a atividade agrícola, dado que a produção de matéria-prima será diária. Contudo convém estabelecer alguma diferen-ciação, por força do tipo de ativo pecuário que se pos-sui, isto é, como todos sabemos e não querendo entrar aqui em áreas de bioquímica, que não domino, a produ-ção energética oriunda dos dejetos de gado suíno não é o mesmo do vacum, nem do ovino ou caprino, entre outros.

• Assim, será conveniente e em função do tipo de exploração que se tem, ou seja, criação livre ou em estábulo, analisar o potencial energético de cada exploração para uma tomada de decisão consciente e equilibrada. Intuitivamente, poderemos facilmente concluir que a produção energética (biogás ou bio-massa) terá uma melhor combinação com a explo-ração que adote o regime de estábulo e a produção de adubo natural para a agricultura com o regime de pastoreio livre.

• Neste caso particular, e a título de curiosidade, gosta-ria de referir que já existe em Portugal uma unidade de produção de Biodiesel, que utiliza como matéria-prima a gordura animal, em alternativa às plantas oleaginosas,

o que poderá ser uma boa fonte de escoamento e valorização do que tradicionalmente é considerado um desperdício.

Passando agora para o plano dos riscos seguráveis;

• Para todos os que estão nesta atividade não será cer-tamente novidade quando refiro a dificuldade que têm na obtenção de soluções, quer por inexistência de seguro ou o elevado nível do prémio, ou quando se deparam com o desajustamento do nível de cober-turas e franquias.

• Enquadro aqui os seguros:– Agrícola;– Pecuário;– Colheitas.

No meu ponto de vista, esta situação fica a dever-se a 3 grandes razões:

• A primeira, por força da redução que a atividade agro-pecuária sofreu nas últimas décadas e que, felizmente, parece tender a inverter-se, o que contribuirá para um maior equilíbrio do poder negocial.

• A segunda, por força de falta de capacidade técnica ao nível dos vários interlocutores do mercado segu-rador, em explicar e saber ouvir as várias realidades dos intervenientes diretos (agricultores) para poste-riormente se construírem soluções equilibradas, ao nível das coberturas, franquias e prémios, para que em caso de sinistro se produzam indemnizações ajus-tadas às realidades das perdas.

• A terceira, por força de algum marasmo legislativo, que também acredito se venha a inverter num futuro próximo, regulando todo este processo, nomeada-mente ao nível do seguro de Colheitas.

A título conclusivo, e na expetativa de ter atingido o propósito a que me destinei, ou seja estabelecer uma rela-ção tripartida entre a atividade Agropecuária, as Soluções Energéticas e as Coberturas de Seguro, expresso o meu desejo sincero, que a tão malfadada crise nos tenha, pelo menos, despertado para nos redirecionarmos nos princí-pios dos nossos antepassados, em que a nossa principal riqueza é a terra.

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PV GRID: recomendações-chave para uma melhor integração da energia fotovoltaica nas redes de distribuição europeias

O consórcio do PV GRID, que compreende vários paí-ses europeus, publicou um Documento de Consulta Europeu, que contém recomendações-chave para a adoção de soluções técnicas que facilitam a integra-ção da energia fotovoltaica (FV) na rede de distribui-ção. Durante os próximos três meses, terão lugar 15 workshops nacionais (ou reuniões bilaterais) pela Europa fora, apresentando e discutindo as conclusões do projeto.

Desde maio de 2012 que o consórcio do Projeto PV GRID tem trabalhado na identificação e destaque de soluções técnicas para aumentar a capacidade de receção da ener-gia fotovoltaica nas redes de distribuição. Após uma aná-lise cuidada das barreiras, as recomendações regulatórias e normativas para a facilitação da adoção destas solu-ções são agora apresentadas num Documento de Con-sulta Europeu.

num sistema de evolução energética, onde a geração de energia com base em fontes de energias renováveis desempenha um papel cada vez mais central, são reque-ridas novas capacidades para operar na rede de distri-buição. Os desafios compreendidos no Documento de Consulta Europeu do PV GRID são as seguintes:

• Garantir condições justas à restrição do uso da ener-gia fotovoltaica;

• O desenvolvimento de um esquema adequado do fotovoltaico num regime de autoconsumo;

• A exploração das capacidades avançadas dos inver-sores fotovoltaicos;

• A promoção do desenvolvimento de soluções de armazenamento, tanto ao nível dos operadores de sistemas de distribuição (DSO), como ao nível do produtor/consumidor (prosumer);

• A promoção de aplicações de gestão inteligente de energia;

• O desenvolvimento de um enquadramento de con-tagem coerente;

• O incentivo ao desenvolvimento de smart grids.

Até abril de 2014, os parceiros nacionais do PV GRID irão organizar workshops ou reuniões bilaterais em todos os países participantes para discutir com as entidades--chave nacionais, as soluções mais adequadas a ser imple-mentadas em cada país, tendo em conta as especificidades nacionais. O resultado das discussões será divulgado numa versão atualizada do Documento de Consulta Europeu, que será publicado durante o verão de 2014. O consórcio

do Projeto PV GRID convida todos os intervenientes europeus a colaborar com comentários quanto ao con-teúdo do Documento de Consulta Europeu.

Sobre o PV GRIDO objetivo final do Projeto PV GRID é ajudar na redu-ção de barreiras que estão a atrasar ou a complicar a integração, em larga escala, de sistemas fotovoltaicos nas infraestruturas de distribuição de eletricidade na Europa. O objetivo será alcançado pela análise de barreiras e soluções, e formulando recomendações regulatórias e normativas. O PV GRID iniciou-se em maio de 2012 e terminará em outubro de 2014. O Projeto PV GRID dá seguimento ao Projeto PV LEGAL, concluído em feve-reiro de 2012.

O Projeto PV GRID é um esforço conjunto dos parcei-ros seguintes:

• Coordenador: German Solar Industry Association (BSW--Solar);

• European Photovoltaic Industry Association (EPIA);• Eclareon Management Consultants (Alemanha); • Catorze associações nacionais do setor fotovoltaico:

UnEF (Espanha), APESF (Portugal), assoRinnovabili (Itália), BPVA (Bulgária), CZEPHO (República Checa), EnERPLAn (França), HELAPCO (Grécia), Holland Solar (Holanda), PTPV (Polónia), PV Austria (Áustria), EDORA (Bélgica), SvenskSolenergi (Suécia), SAPI (Eslováquia), STA (Reino Unido);

• DERlab (European Distributed Energy Resources Labora-tories) (Alemanha);

• Dois operadores de sistemas de distribuição: EnEL Dis-tribuzione (Itália), RWE Deutschland (Alemanha);

• Universidade Pontifical Comillas (Espanha).

O objetivo final do Projeto PV GRID é ajudar na redução de barreiras que estão a atrasar ou a complicar a integração em larga escala de sistemas fotovoltaicos, nas infraestruturas de distribuição de eletricidade na Europa.

Associação Portuguesa das Empresas do SectorFotovoltaico

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Um novo paradigma avizinha-se com o surgimento do autoconsumo de eletri-cidade, ou seja, vamos poder produzir e consumir a nossa própria eletricidade.

As soluções que utilizem os painéis fotovoltaicos serão as que terão a melhor integração em sistemas de autoconsumo, caso o consumo seja predominan-temente de dia. Nestas circunstâncias vai ser possível reduzir para metade, no mínimo, a nossa fatura de eletricidade, com a possibilidade de se potenciar a poupança, caso se desloquem os consumos para as horas de maior radiação solar. Outra vantagem da tecnologia fotovoltaica está na orientação dos pai-néis, pois esta também pode ser ajustada ao perfil de consumo do produtor e, assim, melhorar o desempenho de todo o sistema, bem como conseguir redu-zir custos finais da instalação. Temos então que encarar esta mudança como uma oportunidade, e fazer renascer este setor, que nos últimos anos tem dado mostras de muita evolução e fiabilidade.

no fundo, as soluções a implementar no autoconsumo utilizam os mesmos componentes chave que as soluções de produção direta para a rede, micro e minigeração, com a vantagem de não existir o custo da execução do ramal de ligação à rede publica de distribuição, pois a interligação faz-se diretamente no Quadro Elétrico da instalação.

A crescente utilização da eletricidade nas nossas casas e empresas, com um respetivo aumento da fatura de eletricidade, tem-se tornado comum atual-mente.

O melhor rendimento dos equipamentos, quando comparados com os homólogos, mas alimentados a combustível fóssil (gás ou petróleo), tem sido o motivo principal pela troca por estes mais eficientes. Assim torna-se cada vez mais necessário produzirmos a nossa energia e, assim, tornarmo-nos menos dependentes da rede pública, bem como dos preços que os operadores nos cobram pela energia consumida.

Sendo já uma realidade em Portugal, pois é possível e legal fazer-se autocon-sumo desde que seja garantida a não injeção de excedentes na rede pública, resta-nos esperar pelo Diploma que irá legislar o autoconsumo e assim enca-rar esta medida sem as limitações que neste momento ainda existem.

De acordo com declarações do Ministro Moreira da Silva este diploma está para breve e "vai levar mais longe a aposta na microgeração já não tanto para o abastecimento da rede pública, mas para a satisfação de necessidades que existem nas nossas habitações", o que sem dúvida é aquilo que todos espe-ramos.

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Tiago Oliveira

Vice-Presidente da APISOLAR

– Associação Portuguesa

da Indústria Solar

Solar Fotovoltaico

o mercado fotovoltaico e da produção de energia elétrica estão em plena mudança

A crescente utilização da eletricidade nas nossas casas e empresas, com um respetivo aumento da fatura de eletricidade, tem-se tornado comum atualmente.

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SMA Solar Technology e Danfoss A/S criam aliança mundial de conversoresSMA Ibérica Tecnologia Solar, S.L.U.Tel.: +34 902 142 424 � Fax: +34 936 753 [email protected] � www.sma-iberica.com

A SMA Solar Technology AG (SMA/FWB:S92) e a Danfoss A/S pretendem estabelecer uma parceria estratégica para aumentar a competi-tividade das empresas. Ambos os especialistas em tecnologia de sistema pretendem tirar todo o partido de economias de escala para redu-zirem os custos, bem como utilizar melhor a experiência conjunta no desenvolvimento de produtos. neste contexto, a Danfoss participa com 20% na SMA e planeia a venda de toda a área de negócios de inversores fotovoltaicos à SMA. “A cooperação estratégica com a Dan-foss reforça a posição de liderança da SMA no mercado fotovoltaico global. Encontramo-nos num mercado extremamente competitivo, exposto a grandes pressões de preços. Neste contexto, podemos beneficiar da longa experiência da Dan-foss na área dos conversores e o grupo Danfoss orientou a sua estratégia para a contínua redução de custos mediante a utilização das possibilidades globais de aquisição e com recurso a inovações. Ambas as empresas podem beneficiar da aliança estratégica e reduzir os custos de forma sustentá-vel”, afirmou o Chief Executive Officer da SMA, Pierre-Pascal Urbon. A SMA aumentará a atratividade do seu porte-fólio de produtos ao adquirir a área de negócios de inversores fotovoltaicos da Danfoss. Após a aprovação da transação, a SMA irá introdu-zir novos produtos no segmento de mercado dos sistemas fotovoltaicos de tamanho médio, em forte crescimento na Europa, nos EUA e na China. “Com esta parceria, os dois especialis-tas em tecnologia de sistema formarão a maior aliança mundial na área dos conversores. A parti-cipação de 20% na SMA constitui um forte sinal e confirma o nosso contínuo empenho e confiança no setor fotovoltaico. Iremos transpor a nossa experiência na tecnologia de conversores para a área dos inversores fotovoltaicos, aumentando a velocidade da inovação. A Danfoss irá beneficiar da integração do volume de compras e das eleva-das taxas de crescimento da indústria fotovoltaica

nos próximos anos”, explica niels B. Christian-sen, Presidente e CEO da Danfoss. A Danfoss adquirirá 6,94 milhões de ações da SMA Solar Technology AG, ao preço de 43,57 euros, dos fundadores da empresa, suas famílias e fundações. O preço de compra a pronto cor-responde a um prémio de 50% relativamente ao preço médio ponderado pelo volume dos últimos 60 dias. O volume de transação é de 302,38 milhões de euros. Após a conclusão da transação, o volume de ações dispersas da SMA livremente transacionáveis no mercado será de 25,05%. Os fundadores da SMA, as suas fun-dações e famílias deterão 54,95% das ações da SMA no final desta transação. Nos próximos 2 anos, a Danfoss não comprará nem venderá ações da SMA (lock-up period). A transação só terá efeito caso aprovada pelas entidades com-petentes. Espera-se que a compra de ações e o acordo de cooperação sejam celebrados no 3.º trimestre de 2014.

Portugal no ranking da eletricidade renovávelAPRENTel.: +351 213 151 621 � Fax: +351 213 151 [email protected] � www.apren.pt

Segundo as recentes estatísticas do Eurostat, Portugal está pelo 2.º ano consecutivo no 3.º lugar no ranking de incorporação de reno-váveis no consumo de eletricidade, corres-pondendo a 47,6%. Desta forma, Portugal fica apenas atrás da Suécia e da Áustria, países com mais eletricidade de origem hídrica na Europa, representando em ambos mais de 45% do consumo elétrico, quando em Portugal este foi apenas de 21,7%. Um novo conjunto de estatís-ticas do SHARES 2012 results apresenta dados mais completos relativo aos anos de 2012 e anteriores.Em termos do peso da energia eólica no con-sumo de eletricidade, Portugal está no 2.º lugar com 19,4%, atrás da Dinamarca com 26,0%, e à frente de Espanha com 16,8%, não apenas a nível europeu mas também a nível mundial. A 10 de março de 2014 o Eurostat divulgou as suas estatísticas de energia relativas a 2012 que indicaram que Portugal perdeu uma posição entre os países europeus que mais incorporam renováveis no consumo final de energia, pas-sando de 6.º para 7.º lugar entre 2011 e 2012.

Mas o que conta para a meta Europeia para 2020 é a incorporação de renováveis no con-sumo final de energia, o setor em que Portugal lidera é na incorporação de renováveis no con-sumo de eletricidade. E, neste caso, a posição de Portugal muda de figura.

F.Fonseca apresenta soluções de análise e deteção de gases da ADOSF.Fonseca, S.A. Tel.: +351 234 303 900 � Fax: +351 234 303 [email protected] � www.ffonseca.com

/FFonseca.SA.Solucoes.de.Vanguarda

Dispondo de sistemas de medição fixos e por-táteis, a ADOS apresenta uma gama de produ-tos adequada a todas as aplicações de análise e deteção de um vasto número de substâncias, mesmo para baixas concentrações. A ADOS possui equipamentos sofisticados para requisitos específicos e aplicações univer-sais. Possui soluções para acondicionamento e amostragem de gases e acessórios para as mais vastas aplicações, assegura a maior fiabilidade e precisão no controlo de H

2S, CO2, CH4, O2, H2 em processos de tratamento de resíduos e biogás, analisadores multicanal em processos de fermentação, analisadores nDIR para pro-cessos de compostagem e sistemas de monito-rização de biogás.

EWEA: energia eólica vai empregar 520 mil pessoas até 2020EWEA: The European Wind Energy AssociationTel.: +32 22 131 811 � Fax: +32 22 231 [email protected] � www.ewea.org

A energia eólica esteve em destaque na con-ferência anual da European Wind Energy Asso-ciation (EWEA), que este ano decorreu de 10 a 13 de março em Barcelona. Mais de 400 expositores e cerca de 8500 participantes da cadeira de distribuição estiveram presentes neste importante evento europeu do setor da energia eólica. Além das metas já alcançadas foram ainda apresentadas as novas metas para

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2020 e 2050. Um dos objetivos da associação é assegurar que o setor contrate cerca de 520 mil pessoas até 2020. Em 2010, a energia eólica empregava cerca de 249 mil pessoas e o número de empregos gerados pelas empresas do setor cresceu 30% entre 2007 e 2010. De acordo com a EWEA, a energia eólica contri-buiu com €32 mil milhões para a economia comunitária em 2010, e entre 2007 e 2010 o setor aumentou em 33% a contribuição para o PIB europeu. Em 2012, a União Europeia era responsável por 37,5% do mercado da energia eólica.Por cada quilowatt de energia eólica utilizada é evitada a emissão de 696 gramas de dióxido de carbono. Em 2012, a energia eólica evitou €9,6 mil milhões de custos em combustíveis fósseis. Até 2020, a EWEA estima que o setor evite custos anuais com os combustíveis fósseis na ordem dos €22 a 27 mil milhões e que esse valor possa aumentar em 2030. Durante os quatro dias intensivos de conferências, exposi-ções e encontros de networking foram realiza-dos novos negócios. Reconhecida como ponto de debate de temas fundamentais para o setor, como as políticas europeias, os mercados e as condições de financiamento, na EWEA partici-param líderes governamentais e decisores da indústria europeia.

AVEBIOM organiza 1.ª edição da EXPOBIOMASAExPobiomAsA 2014Tel.: +34 975 102 020 � Tlm.: +34 689 859 789www.expobiomasa.es

A Associação Espanhola de Valorização Ener-gética da Biomassa (AVEBIOM) assume a liderança do encontro setorial anual do sul da Europa, que decorrerá de 21 a 23 de outubro de 2014 em Valladolid. Durante três intensos dias de feira, congresso, atividades parale-las, visitas técnicas, reuniões, palestras, entre muitas outras atividades, a EXPOBIOMASA congregará profissionais relacionados ou inte-ressados em introduzir-se no pujante mercado da biomassa. Empresas de maquinaria florestal e indústrias de biocombustíveis sólidos e pel-lets; fabricantes, distribuidores e instaladores de sistemas de climatização, sobretudo soluções com lareiras e caldeiras; indústrias e grandes consumidores de calor, água quente e vapor de processamento, serão os grandes protagonistas de uma mostra focalizada nos usos térmicos.Ou seja, a EXPOBIOMASA vai ser o ponto de encontro da mais importante representação de profissionais que possibilitam uma notável poupança aos consumidores de energia tér-mica graças às diferentes aplicações tecnológi-cas da biomassa. Após oito anos consecutivos

coorganizando, com êxito, em conjunto com a Fundação Cesefor a feira anual da Bioe-nergia no sul da Europa, a AVEBIOM aposta em manter uma convocatória que considera “essencial”, uma vez finalizada a relação con-tratual com a sua parceira no evento durante todo este tempo. neste sentido, o Presidente da Associação, Javier Díaz, insiste em que “é absolutamente crucial continuar a organizar uma Feira Profissional que dinamize e impulsione um setor que está a criar interessantíssimas opor-tunidades de negócio no mercado energético.” Díaz está plenamente convencido de que “mais um ano, Valladolid vai acolher uma feira altamente especializada e com destacadas novidades tecno-lógicas. ExPobIoMASA, de 21 a 23 de outubro, é a feira dos profissionais.”

Rittal na Feira de Hanover 2014 – no caminho para “Industry 4.0”Rittal PortugalTel.: +351 256 780 210 � Fax: +351 256 780 [email protected] � www.rittal.pt

A Rittal, juntamente com as empresas do seu grupo Cideon, Eplan e Kiesling, apresenta solu-ções pioneiras para as cadeias de valor inte-gradas na construção de quadros e armários eletrificados. Estas soluções foram apresenta-das na Feira de Hanover sobre o slogan “Next Level for Industry”, num novo stand com 2000 m² de área. Em destaque estiveram as ferramentas de engenharia end-to-end, os sistemas standar-dizados e máquinas de processos automáticos, que tornarão ainda mais eficiente a cadeia de processos do início ao fim. Com o seu amplo portefólio de produtos de infraestruturas TI, a Rittal apresentou também soluções para a integração das Tecnologias de Informação na Indústria – desde as racks de servidores até ao datacenter standard Rimatrix S. “Mesmo que ainda leve alguns anos à implementação da ideia ‘Industry 4.0’ no mercado, algumas aborda-gens promissoras já foram alcançadas pela Rittal, Cideon, Eplan e Kiesling”, explica Uwe Scharf, Vice-Presidente Executivo da Gestão de Pro-duto da Rittal. O objetivo é aumentar a inte-gração dos processos de desenvolvimento do produto e da produção, bem como melhorar a convergência entre o virtual e o real. Dentro do Grupo Friedhelm Loh, empresas como a Rittal, Eplan, Ciedon e Kiesling Maschi-nentechnik já estão a oferecer soluções alta-mente avançadas. A ideal sincronização das empresas do grupo representa uma grande vantagem para quadristas e integradores. Hoje em dia, a eficiência na eletrificação de quadros e armários poderá ser melhorada, significativa-mente, através do software de produto (RiCAD e EPLAn Data Portal), ferramentas de software

em redes (EPLAn Electric P8, EPLAn Pro Panel, Rittal Therm e Rittal Power Engineering), bem como através da tecnologia de máquinas automatizadas da Kiesling, como por exemplo o robot de passar fios Avarex que já está pronto para produção em série. Durante a Feira de Hanover, a Rittal apresentou o RiCAD 3D com a lista de produtos atualizada, para além das apps Eplan View, Rittal Therm e EPLAn Data Portal. A Rittal, com o seu programa de desen-volvimento de parceiros baseado na plataforma Ri4Power demonstra como o controlo e a apa-relhagem podem ser construídos segundo a norma DIn En 61439, e como a cooperação com as empresas de renome no setor de apa-relhagem elétrica pode ser. Em 2014, empre-sas como ABB, Eaton, GE, Siemens e Terasaki, bem como os intergradores Frako, Janitza, Kes-sehult, Trips e MAJO (empresa Portuguesa) estão novamente presentes como parceiros. A Rittal Portugal, como já é habitual, acompa-nhou um grupo de clientes e parceiros de negó-cios, ligados à área da Indústria, Automação e Energia, que tiveram a presenciar todas as novi-dades e produtos expostos no stand da Rittal.

Schneider Electric seleciona Top 100 das equipas Go Green in the City 2014schneider Electric Portugal Tel.: +351 217 507 100 � Fax: +351 217 507 101pt-comunicacao@schneider-electric.comwww.schneiderelectric.com/pt

no âmbito do Dia nacional do Estudante, celebrado a 24 de março de 2014, a Schnei-der Electric concluiu a seleção das 100 equipas qualificadas para as semifinais do desafio global Go Green in the City 2014 para estudantes de todo o mundo, que contabiliza nesta edição mais de 12 000 estudantes de 462 universidades. As equipas apuradas para as semifinais têm de apresentar um case study sobre soluções ener-géticas para cidades, com o apoio de um mentor da Schneider Electric. As equipas, compostas por dois elementos, um dos quais tem obrigatoria-mente de ser do género feminino, são desafiadas

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a criarem soluções viáveis para a gestão de ener-gia em setores críticos para as cidades, como habitação, universidades, retalho, água e hospitalar. A edição deste ano do Go Green in the City abriu o desafio a países de todo o mundo, alargando o acesso a estudantes de zonas como África, Ásia e Pacífico. O resultado culminou em 12 581 pré--inscrições de estudantes de 143 países. As 100 equipas selecionadas têm agora quatro semanas para elaborarem os seus case studies com a ajuda de um mentor da Schneider Elec-tric que apoiará com o seu know-how e orien-tação no desenvolvimento da sinopse e de um business case em vídeo. A 17 de abril serão selecionadas por um júri composto por mem-bros da Schneider Electric, as 12 equipas com melhor desempenho que passarão à final, con-cretizada em junho, em Paris. A equipa ven-cedora do desafio Go Green in the City 2014 viajará pelo mundo, visitando as várias insta-lações da Schneider Electric e conhecendo os seus especialistas e gestores. Aos vencedores será ainda oferecida uma oportunidade de car-reira na Schneider Electric. Para mais informa-ções sobre esta edição do Go Green in the City, visite o website, www.gogreeninthecity.com.

EFACEC lança nova tecnologia para sistemas fotovoltaicosEfacec Capital, s.G.P.s. s.A.Tel.: +351 229 562 300 � Fax: +351 229 562 [email protected] � www.efacec.pt

O EFASOLAR PV Hybrid System foi especial-mente concebido pela Efacec para aplicação em soluções híbridas, permitindo ainda implementa-ção de sistemas de autoconsumo. Desenvolvido no âmbito da aplicação de energia fotovoltaica, o novo EFASOLAR PV Hybrid System foi espe-cialmente concebido pela Efacec para soluções híbridas com fotovoltaico e grupos diesel, per-mitindo também implementar soluções de autoconsumo, garantindo assim uma redução significativa dos custos associados ao consumo energético nos diferentes tipos de instalações.Otimizado para um funcionamento conjunto com a gama de inversores EFASOLAR, o EFA-SOLAR PV Hybrid System assegura uma ins-talação simples, assim como a possibilidade de

uma futura expansão do sistema fotovoltaico de acordo com a gama de potência dos inver-sores EFASOLAR. nas aplicações fotovoltaicas para autoconsumos, esta tecnologia possibi-lita a gestão otimizada da produção fotovol-taica, assegurando as necessidades de consumo energético locais e a consequente redução da procura de energia proveniente da rede elé-trica, podendo ainda garantir uma proteção ativa contra a injeção do excedente de ener-gia na rede. Para soluções híbridas o novo pro-duto permite combinar o funcionamento de instalações fotovoltaicas com grupos gerado-res e sistemas de armazenamento de energia. Através de um controlo inteligente dos dife-rentes recursos energéticos é possível assegu-rar a maximização da produção fotovoltaica, reduzindo o tempo de operação dos grupos geradores e o consequente consumo de com-bustível.

115 campos de futebol: área equivalente ao parque solar doméstico em PortugalAPISOLAR – Associação Portuguesa da Indústria SolarTel.: +351 218 053 890 � Tlm: +351 961 853 [email protected] � www.apisolar.pt

Os preparativos para Os Dias Europeus do Sol estão em marcha pelos coordenadores europeus do projeto, os quais, há mais de uma década pretendem sensibilizar a sociedade-civil para a potencialidade da energia solar. Entre 1 e 18 de maio, empresas do setor, Agências de Energia, OnGs, escolas, entre outras enti-dades organizadoras, promovem eventos que permitem espalhar pela Europa as mais variadas saudações ao sol. Em Portugal, a estratégia de comunicação está vocacionada para a demons-tração de casos concretos no país e para a ava-liação dos benefícios económicos que advêm da utilização de equipamentos de produção de energia por fonte solar. O facto da sociedade--civil mostrar-se cada vez mais interessada em entender como pode ser mais eficiente na sua habitação e como pode poupar recursos financeiros reflete-se, ano após ano, ao nível

da capacidade nacional instalada. No final de 2013 cerca de 512 mil pessoas utilizavam aque-cimento de águas sanitárias por sistemas sola-res térmicos e 25 mil e 500 pessoas produziam a sua eletricidade, através de sistemas solares fotovoltaicos. Em termos comparativos pode dizer-se genericamente que o parque solar para fins domésticos totaliza uma área equiva-lente a 115 campos de futebol.O consumidor, a dinâmica do mercado libe-ralizado de energia e a consequente vulnera-bilidade e indefinição de custos associados ao seu consumo, vem fomentando a curiosidade para a introdução de alternativas de produção de energia. Segundo as estatísticas de anos anteriores, grande parte dos participantes em eventos promovidos nos Dias Europeus do Sol responderam que tinham interesse em insta-lar, no futuro, energia solar nas suas casas. João Carvalho, Presidente da APISOLAR considera que “a sociedade-civil está amplamente prepa-rada para uma mudança de paradigma, até por-que, é a redução da fatura energética que está em causa.” Para João Carvalho os consumidores precisam apenas de orientação para tomarem as melhores opções. Para mais informação, poderá consultar o website dos Dias Europeus do Sol em www.diaseuropeusdosol.apisolar.pt. Os Dias Europeus do Sol, um projeto compar-ticipado pela Comissão Europeia no âmbito do programa Intelligent Energy Europe, visa sensi-bilizar e promover a utilização da energia solar em cada Estado Membro junto da sociedade--civil.

B&W Energy Ibéria abre a sua filial comercial em Sesimbra, Portugalb&W Energy GmbH & Co.KGTel.: +351 212 683 193 � Fax: +351 212 683 193Tlm.: +351 934 871 [email protected] � www.bw-energy.de

Soluções de energia inteligentes para produção de eletricidade “Made in Germany” estão agora disponíveis para Portugal e Espanha. Reduzir os custos de energia para diminuir a dependência energética é o pensamento central de clientes empresariais tal como de clientes particulares.

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Com o foco principal no autoconsumo, a B&W Energy GmbH & Co. KG trabalha, há algum tempo, com contratos chave-na--mão em toda a área do fotovoltaico para projetos na Alema-nha e Europa. O portefólio inclui, por exemplo, soluções de armazenamento, bombas de aquecimento, eletromobilidade, energia eólica e rede inteligente de energia. Como parceiro no planeamento e implementação de sistemas fotovoltaicos, a B&W Energy oferece soluções personalizadas especialmente para o comércio, indústria, turismo, condomínios e também para prestadores de serviços e particulares. Em paralelo ofe-recem também os serviços de monitorização para controlo e otimização dos fluxos de eletricidade. Os custos de energia oti-mizados aumentam a produtividade e a competitividade. Com o potencial solar da península Ibérica acreditam que podem criar um futuro mais verde e sustentável.

Bresimar eleita a 19.ª Melhor Empresa para Trabalhar em Portugalbresimar Automação, s.A. Tel.: +351 234 303 320 � Fax: +351 234 303 328 / 9 Tlm: +351 939 992 222 [email protected] � www.bresimar.com

A Bresimar Automação foi eleita uma das melhores empresas para trabalhar pelo estudo da Revista Exame e a consultora Accenture pelo 3.º ano consecutivo. Com o 22.º e 25.º lugar alcançados em 2012 e 2013, ascendeu agora ao 19.º lugar. Este estudo avalia as empresas com as melhores práticas de Gestão e Recursos Humanos, tendo a Bresimar obtido um grau de compromisso geral dos colaboradores de 76,69%. A Bresimar Automação, fundada em 1982 e com mais de 40 colaboradores, dedica-se à comercialização de equipamentos e sistemas para a Automação Industrial, engenharia de automação e fabrico de sensores e transmissores de temperatura e sistemas wireless industriais.Como principais fatores de satisfação dos colaboradores des-tacam-se os momentos informais promovidos pela empresa, a forma como a Bresimar se diferencia das restantes empresas e a grande aposta na formação contínua. Outras medidas con-tribuem também para este sucesso: a oferta do dia de aniver-sário ou o almoço com leitão sempre que são atingidas metas. Juntamente com o ambiente descontraído e informal criam-se bases para a permanência da equipa que, neste momento, está já com uma antiguidade média de 12 anos, facto que comprova o contentamento que os colaboradores nutrem pela Bresimar Automação e a aposta da empresa na estabilidade familiar dos seus colaboradores. Com mais de 30 anos de existência a Bre-simar Automação é uma das principais empresas em Portugal na sua área de atuação.

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ELESA + GANTER: Pegas Tubulares de Elevada ResistênciaREimAN – Comércio de Equipamentos indus-triais, Lda.Tel.: +351 229 618 090 � Fax: +351 229 618 [email protected] � www.reiman.pt

A nova pega tubular M.1043-HEI é caraterizada por ser uma pega em tecnopolímero de polia-mida reforçado com fibra de vidro. A utiliza-ção deste material, além da elevada resistência mecânica, permite também o isolamento elé-trico da pega. Estas novas pegas estão disponí-veis em Portugal pela REIMAn.

INGETEAM galardoada com instalação fotovoltaicaiNGETEAm PoWER TECHNoLoGY, s.A.Tel.: +34 948 288 [email protected] � www.ingeteam.com

A InGETEAM em consórcio com a SAFT, fabri-cante de baterias, e a Corex Solar assinaram um contrato de muitos milhões para o forneci-mento da maior instalação fotovoltaica do CRE (Commission de Régulation de l’Énergie) Francês armazenamento de energia, reforçando a sua posição de destaque no campo das redes elé-tricas insulares. A instalação Bardzour é o maior projeto do grupo de 16 projetos de instalação solar premiados em 2012 no âmbito do con-curso CRE Francês para um total de 50 MW de capacidade de produção de energia solar fotovoltaica com armazenamento na Córsega e nos Departamentos Ultramarinos franceses. Este projeto, promovido pela empresa francesa Akuo Energy, está localizado na ilha de La Réunion no Oceano Índico. A sua capacidade de produção de 9 MW é equivalente ao consumo médio de 13 500 pessoas. no que diz respeito ao sistema de armazenamento, a InGETEAM é responsável pelo fornecimento de equipamentos de eletró-nica de potência para as instalações, EMS (Energy Management System), AAC (Advanced Automation Controller), aparelhagem de Média Tensão, instala-ção, comissionamento, formação e um contrato de funcionamento e manutenção que assegurará a disponibilidade e o desempenho do sistema de bateria com uma capacidade de armazena-mento de 9 MWh. A InGETEAM fornecerá todos os inversores da instalação fotovoltaica.O armazenamento elétrico ligado às instalações de geração de energia renovável em ambientes

com redes fracas, como ocorre na ilha de La Réunion, permite uma maior integração de energia renovável e prepara o sistema elétrico com uma melhor capacidade de gestão graças à entrega previsível e estável de energia, inde-pendentemente da intermitência do recurso renovável, minimizando assim os desvios em relação à previsão da energia. neste sentido, o sistema de controlo fornecido pela InGETEAM é um elemento fundamental para garantir uma gestão eficaz dos fluxos de energia no sistema e para a rede, de acordo com as exigentes espe-cificações técnicas. Os desvios na produção são penalizados. Assim, Akuo Energy irá depender de uma gestão precisa do sistema energético bem como do funcionamento de um sistema estável ao longo do tempo para garantir os resultados e o ROI segundo os seus objetivos. Este tipo de instalação faz parte do universo de redes inteligentes – redes elétricas que permi-tem uma gestão inteligente e avançada da ener-gia elétrica disponível. Este novo projeto tem uma instalação com armazenamento de ener-gia de 1 MW/3 MW (também com a tecnolo-gia das baterias SAFT Li-ion), encomendadas em 2013 em Gran Canaria (Espanha) tal como o projeto de grande capacidade de 4 MW/6s também projetado em 2013 na La Palma (Espa-nha), para minimizar a perda de capacidade e evitar os apagões. Todos estes projetos enfa-tizam a posição de destaque da InGETEAM como o fornecedor de equipamentos de auto-mação e soluções avançadas de eletrónica e potência para redes insulares.

Formação exclusiva dos novos I/Os da WeidmüllerWeidmüller – sistemas de interface, s.A. Tel.: +351 214 459 191 � Fax: +351 214 455 [email protected] � www.weidmuller.pt

Consciente da crescente necessidade de for-mação, aliada aos constantes desenvolvimen-tos e inovações, a Weidmüller irá organizar duas sessões de formação sobre, os sistemas I/O remotos. no dia 8 de maio decorrerá uma sessão no Hotel Cristal na Marinha Grande, das 10 às 13 horas e das 15 às 17 horas, e no dia seguinte a equipa de profissionais especia-listas da Weidmüller estarão presentes na Pou-sada D. Maria I em Queluz, no mesmo horário, para mais duas sessões de formação e esclareci-mentos. Estas acções formativas terão o apoio do novo Bus de demonstração da Weidmüller Let´s Connect. A complexidade das máquinas e sistemas tem aumentado as exigências sobre a moderna tec-nologia de automação. Os profissionais procu-ram cada vez mais uma transmissão de sinais e dados rápida, fiável e sem problemas. Para

isso é imprescindível a existência de compo-nentes cada vez mais pequenos e adaptáveis que possam ser interligados e que se adaptem aos vários tipos de instalação. Ou seja, as cara-terísticas imprescindíveis nestas soluções são a flexibilidade no design, a facilidade de cablagem dos seus sistemas, a fiabilidade e rapidez na transmissão de sinais e de dados, e soluções mais compactas. Exigências às quais os sistemas de I/O remotos da Weidmüller, para os graus de proteção IP20 e IP67, respondem com faci-lidade. A u-remote IP20 para ambientes IP20 e o SAI Active para proteção IP67 serão os produtos em destaque nestas quatro ações de formação da Weidmüller. Mais informações contacte [email protected].

Ganhos pela NetAbb, s.A.Tel.: +351 214 256 000 � Fax: +351 214 256 [email protected] � www.abb.pt

Durante as últimas décadas, a ABB concebeu e instalou um extenso conjunto de sistemas de controlo industrial para uma vasta gama de indústrias dispersas pelo mundo. Estes sistemas apresentam, além da complexidade técnica da sua interação com os processos de produção que controlam, também uma complexidade não trivial de aspetos admi-nistrativos e de suporte: licenciamento de software, proteção atualizada contra software pirata, ferramentas de diagnóstico e manu-tenção, módulos de formação, relatórios de monitorização de segurança e muitos mais. Até há pouco tempo a obtenção de uma visão de conjunto sobre o estado do sistema era dificul-tada pela dispersão da informação relevante. A nova aplicação web da ABB My Control System permite aos utilizadores manterem--se a par de muitos aspetos do seu sistema de controlo pela net, através de uma ferramenta simples e cómoda.My Control System é uma plataforma web com elevados níveis de segurança de acesso e de uti-lização que fornece, de uma forma centralizada e abrangente, informação e serviços para os sis-temas de controlo ABB em operação nas instala-ções dos seus clientes. O website, www.abb.com,

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disponibiliza áreas de cliente com acesso seguro onde cada cliente da ABB pode obter informa-ção detalhada sobre o seu sistema, a partir de qualquer browser e de praticamente qualquer dispositivo tal como um computador pessoal, um tablet ou, brevemente, um smartphone. A aplicação My Control System disponibiliza um painel de controlo onde, com apenas alguns cliques, os clientes da ABB podem obter infor-mação importante sobre subscrições e licen-ças de software dos seus sistemas de controlo, em termos de conteúdos, datas de expiração, ferramentas e descarregamento de chaves de licenciamento. A página de entrada também lista informação de contacto do serviço local ABB. Através do My Control System, os clien-tes poderão descarregar documentação e atua-lizações de software para os seus sistemas de controlo, visionar vídeos de material formativo, executar relatórios de benchmarking do sistema e aceder a todos os relatórios de segurança, alertas ou documentação relevante de pro-duto. Uma identificação rápida de problemas, possibilitada pelo acesso em tempo real ao pai-nel de controlo, é uma das grandes vantagens do My Control System.

TEKTÓNICA e BRICKOGARDEN de 6 a 10 de maioFIL – Feira Internacional de Lisboa Tel.: +351 218 921 500 � Fax: +351 218 921 [email protected] � www.tektonica.fil.pt

na FIL, de 6 a 10 de maio, irá decorrer a TEKTÓnICA – Salão Internacional de Cons-trução e Obras Públicas em simultâneo com o BRICKOGARDEn - Salão de Bricolagem e Jardim, um projeto inovador com sugestões de construção e reabilitação acessíveis para todos. A TEKTÓnICA 2014, na sua 16.ª edição, é a feira de referência no setor da construção e que dinamiza atividades que contribuem para a revitalização do setor. Em termos de exposição teremos a SK dedicada à cerâmica, cozinha e banho; SIMAC com materiais e equipamentos; SIROR para pedras naturais; TEKGREEN para as energias renováveis e a construção susten-tável; TEKWOOD que contém a madeira e a

cortiça; TEKELECTRO para os materiais elétri-cos; e a TEKMÁQUINAS dedicada às máquinas. na TEKTÓnICA terá ainda uma academia com ações teóricas e práticas de formação profissio-nal em áreas específicas do setor da construção e setores afins e que terão a envolvência de entidades certificadas na área. Os profissionais participam nestas iniciativas com imenso inte-resse uma vez que o mercado atual exige que os mesmos sejam o mais polivalentes e flexí-veis possíveis, correspondendo às exigências do mesmo. A revitalização da construção e setores afins, sobretudo no mundo da Lusofonia, estará em foco na TEKTÓnICA 2014 com o Fórum da Lusofonia na Construção, Imobiliário e Segu-rança. Os organismos setoriais, governamentais e empresariais identificam as oportunidades de recuperação do setor para otimizar estratégias de sucesso, como a reabilitação de imóveis, entre outras.A BRICKOGARDEn já tem uma forte pre-sença no mercado uma vez que há um aumento na procura de materiais de construção, brico-lagem e jardim. O consumidor final decide, cada vez mais, a compra para as suas obras de reabilitação e construção, recorrendo à oferta diversificada de produtos e procurando escla-recimentos. Este Salão de Bricolage e Jardim terá em exposição máquinas e ferramentas, jardins e piscinas, decoração e materiais de construção. Poderemos ainda encontrar uma área de experimentação e workshops para toda a família que representam uma oportunidade para apreender a utilização prática de diversos materiais e técnicas sob a orientação dos pro-fissionais. Haverá ainda um Grande Congresso nacional de Bricolage que reunirá todos os stakeholders do mercado para a apresentação de novidades e casos de sucesso. Para destacar a excelência dos produtos inovadores nestes setores serão organizados os Prémios BRICKO- GARDEn.

FuturSolutions prossegue projetos de miniproduçãoFutursolutions – sistemas Eléctricos e Domótica, Lda.Tel./Fax: +351 244 471 636 [email protected] � www.futursolutions.pt

Os projetos de miniprodução da FuturSolu-tions prosseguem dentro do prazo. Depois da implementação de uma solução de miniprodu-ção no supermercado Intermarché de Marinha da Guia em Pombal, a empresa iniciou recen-temente o projeto de miniprodução previsto para o município de Ourém. A solução de mini-produção do referido supermercado distingue--se por utilizar painéis amorfos de película fina, mais eficazes na captação de radiação solar em

condições adversas de orientação. A potência instalada é de 110 kW que permitirá produzir anualmente cerca de 133 MWh de energia.Recentemente a empresa iniciou a implemen-tação de uma solução de miniprodução de 23 kW nas piscinas de Caxarias. Esta solução irá produzir, anualmente, cerca de 30 MWh de energia e insere-se num conjunto de inter-venções a realizar no município de Ourém no âmbito da miniprodução fotovoltaica. Além das piscinas estão também previstos trabalhos nos estaleiros municipais da cidade e no edifício do centro de negócios e piscinas municipais. O projeto de miniprodução do município de Ourém será composto, na sua globalidade, por 966 painéis, tendo uma potência instalada de 241,5 kWp que permite a produção de cerca de 346 MWh anuais. As soluções de minipro-dução a implementar permitirão uma redu-ção das emissões de dióxido de carbono em 303 toneladas, o correspondente a cerca de 50% das emissões e o equivalente à plantação de oito hectares de floresta.

EWEA: Eólicas economizam águaEWEA: The European Wind Energy AssociationTel.: +32 22 131 811 � Fax: +32 22 231 [email protected] � www.ewea.org

Um novo estudo patrocinado pela Associação Europeia de Energia Eólica (EWEA) sugeriu que os países deveriam apostar na substituição de fábricas a carvão, a gás natural e nucleares para economizar água e prevenir a falta de energia futura devido aos sistemas de geração elétrica hidrointensiva. O relatório “Economizando Água com Energia Eólica” (Saving Water with Wind Energy) mostra que a geração térmica e nuclear consome cerca de 44% dos recursos hídricos da Europa, principalmente para refri-geração dos sistemas. Esta quantidade de água seria suficiente para suprir 82 milhões de lares durante um ano com o recurso, praticamente uma Alemanha inteira. “Todos os verões, milha-res de lares enfrentam uma proibição de uso de mangueiras, enquanto uma quantidade de água suficiente para encher três piscinas olímpicas é consumida a cada minuto para resfriar as usinas nucleares, a carvão e a gás da Europa”, afirma

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Angeliki Koulouri, analista de meio ambiente e planeamento da EWEA, e continua: “turbi-nas eólicas não consomem água, e este relatório mostra a enorme diferença que a energia eólica pode fazer para o precioso suprimento hídrico na Europa.”O relatório recomenda que a União Europeia reduza o consumo de água pelo setor elétrico de três formas: incentivar uma maior eficiência no uso de recursos hídricos, incluindo na ela-boração de políticas energéticas; implementar metas obrigatórias para as energias renováveis até 2030 que envolva reduzir a importância de tecnologias intensivas em água como termoelé-tricas e aumentar tecnologias como a de vento que quase não usam água, e ainda promover uma política de preços adequados ao uso e ao con-sumo de água. O relatório da EWEA concluiu que a energia eólica evitou o uso de 1,2 bilhão de metros cúbicos de água em 2012, equiva-lente ao consumo anual de quase 22 milhões de pessoas. A entidade calcula que até 2030 o custo a ser evitado pela redução do consumo de água, resultado do aumento do consumo de energia eólica poderia chegar a algo entre €11,8 bilhões e €17,4 bilhões naquele ano. Segundo um estudo a OCDE, 40% da população mundial sofrerá de falta de água até 2050.

Como adicionar valor à cadeia da biomassa?CbE – Centro da biomassa para a EnergiaTel.: +351 239 532 436 � Fax: +351 239 532 [email protected] � www.centrodabiomassa.pt

O Centro da Biomassa para a Energia (CBE), realizou a 26 de março, nas suas instalações em Miranda do Corvo, o workshop, “Como adicionar valor à cadeia da biomassa?” Este evento, assistido por uma plateia de mais de 100 pessoas, permi-tiu abordar, de uma forma transversal, questões como a utilização sustentável da biomassa para a energia, a credibilidade e confiança nos bio-combustíveis comercializados, na cadeia de for-necimento de biomassa, nas tecnologias, nos equipamentos e no profissionalismo dos instala-dores. As apresentações encontram-se disponí-veis para consulta em www.centrodabiomassa.pt.

O CBE é um Centro de competências na área da biomassa, designadamente para a investi-gação, certificação e coordenação global do sector da biomassa. O seu Laboratório Especia-lizado em Biocombustíveis Sólidos (LEBS.CBE) realiza ensaios à biomassa, de acordo com as Normas Europeias para os Biocombustíveis Sólidos e segundo com os requisitos do sis-tema de certificação de pellets Enplus e Selo de Qualidade BIOmasud. O CBE aposta num fornecimento de um conjunto de serviços às empresas que garante a produção e forneci-mento de biomassas de qualidade ao mercado consumidor, aspecto que considera fundamen-tal para o crescimento do mercado. A experiên-cia do CBE permite-lhe ser uma interface entre a produção e o consumo de biocombustíveis sóli-dos, numa perspetiva de garantia de qualidade e de apoio técnico.

Fotovoltaica: complemento para grupos eletrogéneosKrannich solarTel.: +351 256 109 139 � Fax: +34 961 594 686http://pt.krannich-solar.com

As instalações híbridas são, cada vez mais, ha-bituais no setor fotovoltaico até porque esta energia renovável é uma das mais flexíveis e adaptáveis devido à sua descentralização e à versatilidade das potências do gerador. Foi em 2007 quando Arturo Andrés, responsável do Departamento Técnico da Krannich Espanha, levou a cabo a sua primeira instalação híbrida combinando painéis solares com grupos ele-trogéneos. Desde então foram desenvolvidos muitos projetos de hibridação pelos engenhei-ros da Krannich: desde as simples instalações isoladas com acumulação até às instalações de 500 kW conetadas à rede, todas elas compa-rando as virtudes do diesel com as da fotovol-taica. “A energia fotovoltaica é um complemento perfeito para as instalações com grupos eletrogé-nios porque além da sua grande adaptabilidade à envolvente natural e às necessidades energéticas do consumidor, reduz tanto as emissões da instalação

à atmosfera como o contínuo investimento no combustível, um aspeto crucial sobretudo quando o preço do petróleo aumenta”, comentou Arturo Andrés, e “graças à sua flexibilidade este tandem de energias é a solução inigualável para suprir as necessidades das populações localizadas nas re-giões onde não chega a rede elétrica.”Hibridação com energias renováveis foi uma das mesas redondas da Jornada Genset Meeting 2014, organizada pela revista Energética XXI a 11 de fevereiro em Madrid. Arturo Andrés partilhou os seus conhecimentos e experiências abordando o papel dos grupos eletrogéneos nos sistemas híbridos com e sem armazena-mento. A apresentação mostrou “como se fez uso destes equipamentos para melhorar a disponibilidade energética nas estações do ano com melhor contributo fotovoltaico, assim como para otimizar o rendimento dos componentes da instalação solar como o gerador elétrico e o acumulador.” As soluções de projetos híbridos para o presente e o futuro foram apresentados como sendo o tipo de instalações de abasteci-mento elétrico nas quais a energia fotovoltaica serve como complemento ao fornecimento total com diesel e as que podem operar a um custo inferior do que os sistemas que traba-lham com grupos eletrogéneos exclusivamente.

Plano de Formação 2014F.Fonseca, S.A. Tel.: +351 234 303 900 � Fax: +351 234 303 [email protected] � www.ffonseca.com

/FFonseca.SA.Solucoes.de.Vanguarda

Com muito agrado e orgulho a F.Fonseca apre-senta o seu plano de formação para 2014. Con-trariando a crise e o desânimo em que vivemos, o conhecimento diferenciador promovido pela F.Fonseca continua a alargar-se pela indústria portuguesa e pelos seus profissionais. O ano de 2013 foi muito especial para a F.Fonseca porque nunca tantas empresas lhes confiaram a formação e desenvolvimento dos seus cola-boradores. F.Fonseca deixa um profundo agra-decimento por tamanha honra.Para 2014 a F.Fonseca continua a inovar e a reforçar a sua oferta formativa. À excelência dos conteúdos técnicos, juntou a riqueza e interesse da formação comportamental, que tanto impacto pode ter nas organizações atuais. A competência e experiência de quem ministra

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estas ações são garantes de experiências formativas enriquecedo-ras. Este será também o primeiro ano em que os membros da Ordem dos Engenheiros Técnicos usufruem de um desconto de 10% nas ações promovidas pela F.Fonseca. O Plano de Formação 2014 está já disponível online em www.ffonseca.com. Mais novida-des serão anunciadas brevemente, incluindo novas ações e par-cerias. Todas as formações no plano são adaptáveis à realidade individual de cada organização. Poderá consultar a F.Fonseca para preparação e dinamização de formação em formato intra-empresa através do email, [email protected].

Portugal com recorde na produção de eletricidade renovável e de emissões de CO2 evitadasQuercus – Associação Nacional de Conservação da NaturezaTel.: +351 217 788 474 � Fax: +351 217 787 [email protected] � www.quercus.pt

APRENTel.: +351 213 151 621 � Fax: +351 213 151 [email protected] � www.apren.pt

A Quercus – Associação nacional de Conservação da natureza e a APREn – Associação Portuguesa de Energias Renováveis mos-tram como o investimento em fontes de energia renovável é vital para a independência económica e energética do País, além do respeito pelos compromissos climáticos internacionais. Os valores apresentados tiveram por base os dados de produção de eletri-cidade em Portugal Continental, em 2013, publicados pela REn – Redes Energéticas nacionais a 2 de janeiro de 2014. Em 2013 a produção de eletricidade a partir de fontes renováveis em Portugal foi responsável por 58,3% do total de energia elétrica consumida, com um aumento de 20% em relação a 2012. Considerando apenas a produção nacional, a contribuição das renováveis cifrou-se no valor recorde de 61,7%, havendo assim uma redução do valor de eletricidade importada em 2,8 vezes, o que na prática se traduz num decréscimo de 10% do total consumido. O contraste entre 2012 (um ano muito seco, 58% abaixo da média) e 2013 (relati-vamente húmido, 17% acima da média) fez com que a produção de eletricidade renovável da grande hídrica mais que duplicasse. E 2013 foi também favorável em termos de vento, conduzindo a um aumento de quase 20% da produção de eletricidade a partir desta fonte. na fotovoltaica, o aumento da capacidade instalada permitiu um aumento de 25% em relação a 2012, apesar de ainda não ter atingido 1% do consumo, o que revela um enorme potencial de crescimento.A produção de eletricidade de origem renovável em regime espe-cial (a PRE-FER, ou seja, toda a renovável à exceção da grande hídrica) aumentou em relação a 2012, tendo sido responsável por 32% de toda a eletricidade produzida em Portugal Continental em 2013 comparativamente aos 27% de 2012. Este aumento deve-se sobretudo à energia eólica que garantiu 23% da produção elétrica. Em cada hora de consumo de eletricidade em 2013, 19 minutos tiveram origem nestas centrais renováveis (PRE-FER), dos quais 14 minutos foram produzidos pela energia eólica. A produção de eletricidade de origem renovável em regime especial (PRE-FER) em 2013 permitiu poupar 806 milhões de euros na importação de com-bustíveis fósseis (gás natural e carvão) e 40 milhões de euros em licenças de emissão de CO

2. no total, a produção de eletricidade renovável por produtores independentes permitiu uma poupança de 846 milhões de euros. É de salientar que as centrais a gás natural

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apenas produziram 3% do total do consumo de eletricidade, enquanto a produção das cen-trais a carvão supriu 22% das necessidades de energia elétrica. As emissões associadas à pro-dução de energia elétrica somaram 13 milhões de toneladas de CO

2 em 2013, cerca de 20% do total de emissões de gases de efeito de estufa atuais de Portugal.

Rittal Micro Datacenter Level ERittal PortugalTel.: +351 256 780 210 � Fax: +351 256 780 [email protected] � www.rittal.pt

O Micro Datacenter Level E da Rittal é um datacenter seguro e adequado para as PMEs que necessitam de proteger a sua infraestru-tura TI em 42 ou 47 U’s de altura. As aplicações e os dados críticos das empresas não estão só expostos a ataques de hackers e vírus. O Micro Datacenter Level E da Rittal protege contra os perigos físicos como fogo, água, pó, fumo e acesso não autorizado, proporcionando assim uma proteção robusta e fiável e, ao mesmo tempo flexível. Esta solução é totalmente com-patível com o novo rack TS IT de 19’’. Com uma vasta gama de acessórios, este Micro Datacenter pode ser ampliado, corres-pondendo assim às necessidades do cliente, podendo o investimento ser feito gradual-mente e de forma ajustada ao crescimento da empresa. A sua estrutura modular permite a montagem em lugares de difícil acesso, ou a ser integrada no centro de processamento de dados já existente.Nem todas as empresas têm a necessidade ou o orçamento para construir um datacenter com 30 ou mais m², querendo simplesmente cons-truir um à medida das necessidades, garantindo a máxima proteção e segurança com o mínimo investimento possível. Se necessário, o Micro Datacenter Level E pode ser desmontado e voltar a ser montado noutro local. Esta funcionalidade é a maior garantia de que o investimento está sempre assegurado. Para mais informação contacte o seu gestor de conta ou envie um pedido de esclarecimento para [email protected].

CERTIEL debate pontos de carregamento de veículos elétricos em instalações domésticasCERTiEL – Associação Certificadora de instala-ções EléctricasTel.: +351 213 183 289 � Fax: +351 213 183 [email protected] � www.certiel.pt

A CERTIEL – Associação Certificadora de Ins-talações Eléctricas reuniu a 28 de março com meia centena de engenheiros eletrotécnicos onde foram debatidas, entre outras, soluções relacionadas com a introdução de pontos de carregamento para veículos elétricos em ins-talações domésticas. O encontro permitiu a troca de experiências e know-how entre os participantes sobre o desenvolvimento de ins-talações para o carregamento de baterias de veículos elétricos em diferentes contextos, além da análise do paradigma da mobilidade elétrica em Portugal e de projetos associados. Concluiu-se que as instalações domésticas para o carregamento de veículos elétricos devem ser adaptadas ao tipo de edifício mas nos edifí-cios antigos podem ocorrer constrangimentos ao nível da arquitetura e instalações elétricas. Foram igualmente abordados tipos de soluções técnicas para instalações públicas como par-ques de estacionamento com acesso ao público em geral. Carlos Ferreira Botelho, Diretor--geral da CERTIEL, considera que “o percurso da mobilidade elétrica em Portugal tem sofrido altos e baixos, desde a criação do Programa para a Mobilidade Elétrica em 2009, sendo que alguns dos retrocessos associados a este percurso estão relacionados com o contexto de crise e imposições da troika. Mas a recente revisão do enquadra-mento da mobilidade elétrica poderá trazer um novo fôlego.” Rui Marques, secretário-geral da APVE – Associação Portuguesa do Veículo Elétrico, abordou o desenvolvimento de um paradigma de mobilidade elétrica em Portugal, expli-cando que esta “tem-se desenvolvido devagar mas acreditamos que daqui a dois ou três anos estejam criadas condições que permitam uma maior competitividade dos veículos elétricos.” Sobre as soluções de postos de carregamento de veículos elétricos para a rede pública, Maria do Rosário Calado, professora do Departa-mento de Engenharia Eletromecânica da

Universidade da Beira Interior (UBI), apre-sentou um projeto desenvolvido em par-ceria com a Enforce, o LES, um posto de carregamento de veículos elétricos com pro-dução de energia fotovoltaica, injetada direta-mente na rede elétrica. Foi apresentado por Celso Menaia, o veículo elétrico Veeco (tem baterias de iões de lítio e pode circular até 160 km/h), desenvolvido em Portugal. Sí lvia Antunes, da CERTIEL, apresentou os diversos cenários no âmbito da possibilidade de ins-talação de pontos de conexão para veículos elétricos em instalações de acesso privado e público, para uso exclusivo ou partilhado (moradias, garagens de prédios, hotéis e res-taurantes), com a abordagem de todas as questões técnicas inerentes, respeitando a legislação vigente. José Caldeirinha, também da CERTIEL, questionou a eficiência energé-tica nestes cenários. Após a realização dos trabalhos técnicos sobre os cenários analisa-dos, João Bencatel, Presidente da CERTIEL, encerrou o encontro, salientando o desafio e a missão assumida pela CERTIEL e pelos seus profissionais ao colocar o seu know-how ao serviço da sociedade.

Postos de trabalho à medida para indústria e desporto automóvelFLUiDoTRoNiCA – Equipamentos Industriais, Lda.Tel.: +351 256 681 955 � Fax: +351 256 681 [email protected]

A MiniTec fornece uma ampla gama de equipa-mento não só para indústria automóvel como para oficinas, garagens e boxes para responder às diversas necessidades de equipas de corrida, entusiastas do desporto motorizado e toda a indústria automóvel. Desde o chão da fábrica à sala de reuniões, as empresas inteligentes fornecem mais do que um bom ambiente de trabalho. Um grande nível de ergonomia está diretamente ligado a um design de excelência e a uma logística de qualidade para fornecer tra-balho, materiais e serviços exatamente onde e quando necessário, de forma rápida e eficiente.

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Se há local onde se pode dizer que a ergonomia é levada a sério é no mundo do automobilismo e da indústria automóvel, onde os tempos de reação podem fazer a diferença entre um bom e um mau carro ou entre o pódio e uma pole position.O sistema modular de perfis MiniTec é, essen-cialmente, um kit completo de perfis técnicos e respetivos elementos de ligação entre eles, proporcionando um conceito de construção/montagem LEGO®, permitindo a este tipo de indústria a possibilidade de criar soluções à medida das suas necessidades como postos ou bancadas de trabalho, bancos de apoio, trol-leys para ferramentas, suportes ou trolleys para transporte de pneus, entre outros. Para que a conceção seja adequada e na montagem tudo encaixe, a MiniTec disponibiliza, de forma gra-tuita, um software de desenho dedicado (iCAD Assembler). Assim, poderá desenvolver solu-ções de uma forma extremamente simples.

Parlamento Europeu adota meta de energias renováveis para 2030

O Parlamento Europeu votou e aprovou no iní-cio de fevereiro de 2014, o relatório de políticas de energia e clima para 2030. O relatório pede ao Conselho Europeu e à Comissão Europeia a adoção de três metas vinculativas de 40% de redução das emissões de gases com efeito de estufa, 30% de energias renováveis e 40% de eficiência energética. Esta é uma mensagem essencial do Parlamento que aumenta o nível de ambição europeu depois de uma proposta fraca da Comissão Europeia ter sido apresen-tada no final de janeiro.Segundo a Comissão Europeia, uma meta de 30% de renováveis gera a nível europeu mais 568 mil empregos em 2030 e poupa 260 mil milhões de euros extra em importações de combustíveis fósseis entre 2011 e 2030, compa-rando com um cenário sem meta de renováveis. Em relação aos próximos passos, António Sá da Costa, Presidente da APREn refere: “espera-mos que o Conselho Europeu de março mantenha esta ambição do Parlamento Europeu. Portugal já deu o primeiro passo nesse sentido definindo a sua posição de apoio às três metas vinculativas para 2030, incluindo uma meta de 40% de ener-gias renováveis e propondo uma meta adicional de 25% de interligações, tal como foi reiterado na reunião inaugural da Coligação para o Cres-cimento Verde. A APREN vê com muito agrado o papel cada vez mais relevante de Portugal nas negociações europeias neste pacote, juntando-se a outros Estados Membros mais ambiciosos em termos de políticas de renováveis como a Alema-nha, a Dinamarca, a Irlanda e a bélgica.”

SMA lança novo micro-inversorSMA Ibérica Tecnologia Solar, S.L.U.Tel.: +34 902 142 424 � Fax: +34 936 753 [email protected] � www.sma-iberica.com

A SMA Solar Technology AG (SMA) disponibi-liza o micro-inversor Sunny Boy 240 também no mercado português. Com este micro-inver-sor, os operadores de sistemas fotovoltaicos têm acesso a uma solução modular, fácil de ins-talar e expansível a várias aplicações, incluindo subcadeias configuradas de forma diferente ou sistemas com módulos sombreados segundo as regras. Com o sistema micro-inversor, ao invés de um inversor de strings “grande”, os micro--inversores colocados diretamente no módulo são utilizados para converter a corrente direta em corrente alternada. O completamente ino-vador Sunny Boy 240 segue este conceito.Todos os sistemas podem ser facilmente expandidos uma vez que o princípio de conce-ção modular do Sunny Boy 240 permite que os operadores expandam os sistemas fotovoltai-cos que pretendam adicionar inversores para módulos a um sistema de strings existente e àqueles que procuram um sistema com apenas inversores para módulos. O sistema pode ser expandido ou modificado, passo a passo, con-soante as necessidades e os recursos financei-ros do operador. Uma das maiores vantagens do Sunny Boy 240 e de todo o sistema é a sua simplicidade. Graças ao desenvolvimento do seu excecional conceito, o Sunny Boy 240 possui cerca de menos 50% dos componentes que os produtos concorrentes, o que resulta numa simples instalação Plug and Play, e num funcionamento do sistema eficiente. Através do Sunny Multigare, a interface para a grelha de utilitários, o Sunny Boy 240 também garante a análise, o diagnóstico e a monitorização da pro-dução através do Sunny Portal ou localmente através do Sunny Explorer. O acesso ao SMA Online Portal é fornecido com o sistema e ofe-rece uma opção para reparações simples. Por exemplo, os problemas com sobras ou módu-los podem ser rapidamente identificados e resolvidos. Com uma combinação entre módu-los individuais e o Sunny Boy 240 até as aplica-ções mais exigentes podem ser concretizadas. Estas incluem sombras parciais, estruturas de

telhado complexas, sistemas extremamente pequenos ou combinações de orientações de telhado diferentes. Graças ao seu princípio de conceção modular, o sistema oferece um custo inicial baixo para eletricidade auto-gerada e, portanto, um acesso à transição energética de baixo custo para aqueles que se interessam por painéis fotovoltaicos.

Vulcano lança app pedagógica para criançasVulcanoTel.: +351 218 500 300 � Fax: +351 218 500 [email protected] � www.vulcano.pt

A Vulcano em parceria com a Criamagin, agên-cia de multimédia para conteúdos infantis, lançou no mercado a aplicação móvel (app) Aprender Tecnologia e Energia. Trata-se de uma app educativa e gratuita, destinada a crian-ças dos 6 aos 12 anos, que promove o conhe-cimento nestas áreas, de forma interativa e dinâmica. nesta aplicação, os mais pequenos são convidados a aprender, de forma divertida, conteúdos relacionados com Energia (eficiência energética, energias alternativas e formas de poupar energia), e Tecnologia (funcionamento de equipamentos tecnológicos, grandes inven-ções, introdução aos computadores, à Internet e às comunicações). Os conceitos são trans-mitidos num ambiente colorido, com cenários futuristas e heróis cheios de conhecimento, com música e locução a conferir dinâmica ao conteúdo. Os textos desenvolvidos em língua portuguesa foram testados em sala de aula, e aprovados pela Associação nacional de Pro-fessores. na escola ou em casa, a aplicação promove horas lúdicas entre crianças, pais e professores, através de vídeos, jogos, exercí-cios, testes, sugestões de trabalhos manuais ou experiências. Pode ainda ser utilizada como apoio a trabalhos ou projetos, uma vez que dis-põe de áreas informativas, repletas de textos e imagens, numa linguagem acessível. Para nadi Batalha, Diretora de Marketing da Vulcano “a nossa marca tem bem presente a importância da eficiência energética, energias renováveis e preocupação com o meio ambiente. Estes valores estão presentes não só no nosso

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portefólio de produtos mas também na nossa atuação, enquanto marca portuguesa socialmente responsável, através da transmissão de conheci-mento em várias iniciativas que realizamos todos os anos. Neste sentido, este projeto materializa a nossa aposta em consciencializar os mais novos para estas questões, com uma aplicação simulta-neamente divertida e pedagógica que os ensina a poupar energia e proteger o ambiente.” Esta apli-cação está disponível, gratuitamente, na App Store, para dispositivos móveis com sistemas iOS – iPhone e iPad. Depois de descarregar a app para o dispositivo móvel, não é neces-sária uma ligação à Internet. Para saber como funciona a app, Aprender Tecnologia e Ener-gia, aceda a: https://itunes.apple.com/pt/app/ id784438713?mt=8&affId=1860684.

União da agricultura com a energia solar fotovoltaica discutida em seminário

Sob o tema “Energia Solar na Agricultura”, vários profissionais analisaram e discutiram as diver-sas soluções tecnológicas e aplicações para a sustentabilidade no meio agrícola no 1.º Semi-nário de Energia Solar na Agricultura, reali-zado na Escola Superior Agrária de Coimbra (ESAC) a 21 de março. O evento, que contou com a presença de cerca de 150 participantes, teve início com Rui Amaro, Vice-Presidente da ESAC, que mostrou total recetividade em relação a algumas das soluções propostas pelas várias empresas. José Manuel Gonçalves, igual-mente da ESAC, abriu a sessão abordando o tema da utilização eficiente da água e energia em regadio como um desafio, uma vez que, como o próprio referiu: “para regar bem é necessário a modernização das tecnologias, inves-timento, energia, conhecimento e a participação dos agricultores.”Representante da empresa organizadora do seminário, ZEHP SOLAR, Hirllany Lago, apre-sentou algumas soluções tecnológicas que podem ser utilizadas na agricultura, com o objetivo de poupar no pagamento da fatura de energia elétrica, dando um exemplo de um projeto que a empresa está atualmente a desenvolver no Chile. Alexandre Cruz da SMA centrou-se na produção autónoma, lançando um desafio a todos os presentes: “Porque é que temos que depender de uma rede elétrica que aumenta os preços quando quer? Porque não podemos produzir, nós próprios, a energia elétrica que consumimos?” Rui Faria foi o espe-cialista que se seguiu e que abordou a bom-bagem solar e as outras aplicações inerentes à mesma. E, de seguida, foram explicados e visualizados dois casos práticos: Miguel Rodas explicou um sistema de monitorização remota

desenvolvido sobretudo para a agricultura e Filipe Pereira da CICCOPn enumerou todos os passos de implementação, numa Quinta em Felgueiras, de um sistema solar fotovoltaico totalmente autónomo. As importantes linhas de apoios financeiros, atuais e futuros, foram abordadas por Eugénio Rangel da DRAPC. O evento terminou com um debate moderado por José Ferreira dos Santos, representante da ABOFHBM, onde a audiência apresen-tou diversas questões. Luísa Leite, da ZEHP SOLAR, encerrou o seminário confessando que “tenho muita esperança na união promis-sora da agricultura com a energia solar fotovol-taica.”

SKF organiza Asset Management Conference 2014, 16 a 18 de junho, em PragasKF Portugal – Rolamentos, Lda.Tel.: +351 214 247 000 � Fax: +351 214 173 [email protected] � www.skf.pt

A SKF convida-o a participar na Conferência Asset Management 2014, a decorrer de 16 a 18 de junho, em Praga, República Checa. Este é um evento de referência mundial que visa a partilha das mais recentes inovações na indús-tria e, simultaneamente, o debate sobre a Ges-tão de Ativos. Com o foco na produtividade, apresenta-ção de novos desenvolvimentos tecnológicos, modernos conceitos, abordagens de gestão e análise de casos reais transversal aos diferen-tes segmentos, esta será uma oportunidade única de partilha de experiências. Será tam-bém uma possibilidade para desenvolver a sua rede de contactos em vários segmentos indus-triais como mineiro, cimento, siderúrgico, pasta e papel, marítimo e alimentar. No seguimento das conferências realizadas em anos anterio-res, este evento terá por base a apresentação de casos reais através de profissionais e espe-cialistas de referência global suportada por uma área de exposição tecnológica que visa dar a conhecer os mais recentes avanços industriais. Para saber mais sobre este evento registe-se em http://assetmanagement2014.com.

RS Components e Make-A-Wish, juntas a realizar desejosRS Components Tel.: +351 800 102 037 � Fax: +351 800 102 [email protected]

A RS Components (RS) lançou uma campanha solidária em Portugal com o objetivo de desti-nar 1% dos fundos angariados durante os dias 11, 12 e 13 de março à Make-A-Wish Portu-gal, IPSS/Fundação dedicada a realizar os dese-jos de crianças e jovens, entre os 3 e os 18 anos, com doenças que colocam as suas vidas em risco. Esta iniciativa realizou-se em conjunto com Itá-lia e Espanha, que também contribuíram com a mesma percentagem de faturação durante este período a associações similares. Para promover esta iniciativa, a RS não só a comunicou aos seus clientes, como também lhes ofereceu 15% de desconto em todas as compras realizadas durante esses três dias. O índice de resposta e participação foi superior ao esperado, garantindo o sucesso da ação, com um contributo total de 3000 euros que será destinado a concretizar o desejo da Daniela, de 10 anos, de ir à Disneylân-dia Paris. A entrega do donativo realizou-se num ato especial no qual assistiram representantes de ambas entidades.Ana Belda, Country Manager da RS Components para Espanha e Portugal comentou que “o nosso compromisso diário é satisfazer todos os dese-jos dos nossos clientes. Com esta ação, queremos levar esta filosofia mais além, e concretizar tam-bém os desejos de crianças com doenças que colo-cam as suas vidas em risco. Não podíamos prever uma melhor resposta por parte dos nossos clientes, demonstrando que a solidariedade também existe no setor industrial, onde este tipo de iniciativas não é tão frequente.” Mariana Carreira, Diretora Exe-cutiva da Make-A-Wish Portugal, afirmou: “Esta-mos muito satisfeitos com o contributo da RS Components que sem dúvida nos vai ajudar a con-cretizar os sonhos de muitas crianças. Estas iniciati-vas do setor privado são cada vez mais necessárias e vitais para a consecução dos nossos objetivos, e permitem-nos levar momentos de esperança, força e alegria a estas crianças quando mais precisam.”

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Novo catálogo Resol com novos produtosREsoLTel.: +49 023 249 648-0Fax: +49 490 232 496 [email protected] � www.resol.de

A RESOL apresentou o seu novo catálogo para 2014. As novidades em destaque são: a série de reguladores DeltaSol® CS e o novo DeltaSol® SLL que oferecem soluções fiáveis e sem complicações para sistemas térmicos e de aquecimento standard, nos quais estão a ser amplamente utilizadas as bombas de calor. Outra novidade é o conversor de sinal da série PSW que oferece a possibilidade de ligar um regulador a uma bomba de forma simples, rá-pida e com baixos custos. Também disponível como um kit completo com uma bomba de ele-vada eficiência Wilo Yonos PARA. O módulo de comunicação KM1 é uma solução Plug&Play para ligar os controladores RESOL à Internet. O sensor de radiação global CS-I é utilizado para uma medição precisa e fiável da radiação solar e é outra das novidades presentes neste catálogo. O controlo remoto RTA12 permite um ajuste confortável da curva de aquecimento numa sala de estar. O sensor integrado mede a temperatura ambiente.

Crystal: centro de sustentabilidade urbana da Siemens com certificaçãoSiemens, S.A.Tel.: +351 214 178 000 � Fax: +351 214 178 044www.siemens.pt

O Crystal, centro global para o desenvolvi-mento urbano construído pela Siemens em Londres, recebeu o LEED Platinum (Leadership in Energy and Environmental Design Platinum) que reconhece os edifícios que cumprem os requisitos mais elevados ao nível da construção sustentável. Assim, o Crystal passa a ser o único edifício do mundo com classificação máxima em dois sistemas de certificação: LEED Platinum e a BREEAM (building Research Establishment

Environmental Assessment) na categoria de outstanding (Excecional) atribuída em julho de 2013. Construído com a forma de um cristal, com ângulos e paredes inclinadas que garantem iluminação natural e sombra interior, o Crystal é um exemplo de eficiência energética com um sistema de ventilação natural com 150 aberturas de fachada, janelas de vidros triplos com valor g de 0,3 que maximizam o isolamento do edifício, e ainda uma recolha e purificação da água da chuva e águas cinzentas e águas negras (águas residuais com diferentes níveis de contamina-ção) e um avançado sistema de automação de edifícios Desigo da Siemens, que controla e monitoriza todos os parâmetros de funciona-mento do edifício, enquanto o Siemens Advan-tage operation Center (AOC), em Frankfurt, na Alemanha, gere a manutenção remota Os visitantes do Crystal podem ver, em tempo real, nos monitores do sistema Green Building Monitor da Siemens, os consumos de energia e água do edifício. Um conjunto de parâme-tros inovadores presentes desde a conceção, construção e operação do edifício e que con-tribuíram para a certificação LEED Platinum na categoria nova Construção e Grandes Remodelações (v2009). O Crystal recebeu a pontuação máxima nas categorias de eficiência ao nível das águas (10/10), inovação em design (6/6), prioridades regionais (4/4) e pontuações elevadas nos restantes parâmetros analisados: locais sustentáveis (24/26), qualidade ambien-tal interior (10/15), energia e ambiente (28/35). O edifício funciona como centro de conferên-cias, plataforma para o diálogo urbano e centro de tecnologia e inovação.

Lançamento da nova gama OPTIMUMATERsA – Aplicaciones Técnicas de la Energía, s.L.Tel.: +34 915 178 452 � Fax: +34 914 747 [email protected] � www.atersa.com

Para responder às necessidades dos clientes, a ATERSA lançou a sua nova gama de módulo OPTIMUM. A gama, projetada para otimizar o desempenho da instalação, oferece qualidade a um bom preço. Existem dois modelos disponí-veis, o GSE para a Europa e o GS para o resto do mundo (exceto os EUA e Porto Rico onde

a ATERSA vende módulos especiais adaptados às regulamentações locais). Esta nova e compe-titiva gama pode ser utilizada em qualquer tipo de sistema fotovoltaico.Ambos os modelos estão disponíveis em versões de 60 e 72 células, dependendo dos requisitos energéticos do sistema. A gama OPTIMUM é fabricada, como um produto OEM, de acordo com os critérios de qualidade da ATERSA em fábricas em Taiwai e na China. A ATERSA também continua a fabricar a gama ULTRA tanto em Almussafes, em Valência e, recentemente inaugurada fábrica na Mauritâ-nia. As duas gamas de módulos da ATERSA, ULTRA e OPTIMUM, respondem a diferentes requisitos do sistema. Ambos os produtos têm a garantia standard da ATERSA com o know--how e experiência de fabrico de módulos há mais de 30 anos.

Bresimar Automação com excelên-cia a triplicarbresimar Automação, s.A. Tel.: +351 234 303 320 � Fax: +351 234 303 328/9 Tlm: +351 939 992 222 [email protected] � www.bresimar.com

A Bresimar Automação alcançou o 4.º lugar na categoria de Pequenas Empresas e o 1.º no Setor da Tecnologia, Media e Telecomuni-cações nos Prémios Excelência no Trabalho, estudo de clima organizacional e desenvolvi-mento do capital humano desenvolvido pela Heidrick&Struggles em parceria com o Econó-mico e o InDEG - ISCTE, através do qual se analisa o estado de arte das práticas de recur-sos humanos em Portugal e se premeiam as entidades que mais investem e apostam nesta área. Depois de em 2013 ter conseguido o 7.º lugar na categoria de Pequenas Empresas, subiu agora 3 lugares, tendo conseguido manter

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o 1.º lugar setorial num estudo onde se ava-lia o contentamento dos colaboradores face à empresa. num universo de 222 empresas, a Bresimar Automação conseguiu sair-se vito-riosa pela preocupação que tem com os seus colaboradores, desde o seguro de saúde fami-liar, eventos empresariais radicais ou mesmo festas comemorativas dos recordes atingidos. O Prémio Excelência no Trabalho pretende contribuir para alertar o tecido empresarial português para a importância das temáticas relacionadas com o clima organizacional e a gestão estratégica do ativo humano. Adicional-mente a esse prémio, a Bresimar Automação conseguiu renovar mais uma vez o seu lugar entre as PMEs Excelência. A PME Excelência é um estatuto de qualificação empresarial criado pelo IAPMEI, numa parceria com o Turismo de Portugal e o setor bancário português. As PMEs Excelência são selecionadas pelo IAPMEI e pelo Turismo de Portugal, com base no universo das PMEs Líder. Com critérios mais rigorosos, as PMEs Excelência são avaliadas pelos primeiros níveis de crescimento do volume de negócios, rendibilidade e autonomia financeira. Das 1100 empresas portuguesas distinguidas, os dis-tritos do Porto e Lisboa, seguidos de Aveiro, Braga e Leiria, com respetivamente 202, 184, 156, 144 e 93 empresas, são os que reúnem a maior concentração das PMEs Excelência 2013. Com mais de 30 anos de existência, a Bresimar Automação é uma das principais empresas de referência em Portugal na sua área de atuação.

TGB Group: Redutores de Anel – Soluções para Seguidores SolaresREimAN – Comércio de Equipamentos Industriais, Lda.Tel.: +351 229 618 090 � Fax: +351 229 618 [email protected] � www.reiman.pt

Os Redutores de Anel da TGB são a solução adequada para aplicação em sistemas de segui-mento solar, dada a sua elevada precisão de movimento, capacidade de carga, fiabilidade e reduzida manutenção. Uma das suas principais caraterísticas é a sua aplicação simples e rápida, uma vez que as fixa-ções no anel exterior e interior permitem uma aplicação direta na superfície desejada benefi-ciando, assim, de uma redução considerável do

tempo de montagem. Os Redutores de Anel são divididos em três grupos: redutores de anel sem engrenagem (SD), redutores de anel com engrenagem externa (E) e redutores de anel com engrenagem interna (I). Os produtos TGB são disponibilizados em Portugal pela REIMAn.

Let’s Connect da Weidmüler premeia distribuidoresWeidmüller – sistemas de interface, s.A. Tel.: +351 214 459 191 � Fax: +351 214 455 [email protected] � www.weidmuller.pt

A promoção Let´s Connect da Weidmüller premeia mensalmente os distribuidores que mais se distinguiram nas vendas dos produtos constantes dessa promoção com estadias nas Pousadas de Portugal. No mês de março foram premiadas a Rexel e a MVA, empresas que receberam o premio das mãos de José Cata-rino responsável pela rede de distribuição da Weidmüller, S.A. Por parte da Rexel recebeu o prémio a Eng.ª Maria João Santos e como repre-sentante da MVA, o Eng.º Rui Marques.O Let´s Connect é uma promoção de produtos de Electrónica e de alguns complementos que a Weidmüller tem vindo a lançar no mercado, tendo tido um enorme sucesso junto dos seus clientes. Esta promoção é valida até dezembro de 2014, pelo que muitos distribuidores da Weidmüller irão usufruir de estadias numa das muitas excelentes Pousadas de Portugal.

INGETEAM fornece 1 MW de inversores fotovoltaicos ARRAiNGETEAm PoWER TECHNoLoGY, s.A.Tel.: +34 948 288 [email protected] � www.ingeteam.com

A InGETEAM forneceu para Jefferson, Wiscon-sin, os seus novos inversores Ingecon Sun Power-Max 500 kW. O projeto fotovoltaico de 1,2 MW entrou em funcionamento em dezembro de 2013 e é um dos maiores daquele estado. Esta instalação de grandes dimensões foi construída em Chicago pela empresa Half Moon Ventures e apresenta os primeiros inversores flexíveis

fotovoltaicos ARRA que foram montados na nova fábrica da InGETEAM em Milwaukee. Javier Pérez, Vice-Presidente da InGETEAM Inc, reve-lou que “estamos orgulhosos por ter participado neste projeto uma vez que nos permitiu produzir os nossos inversores fotovoltaicos flexíveis ARRA. Acreditamos que irão surgir novas oportunidades, não apenas em Wisconsin mas no resto do país.”Graças a esta instalação de energia solar, a empresa elétrica regional receberá energia suficiente para abastecer 150 casas. Os painéis solares, cerca de 3500 unidades, foram cons-truídos na cidade de Jefferson para este pro-jeto. Com mais de 3 GW de inversores solares fotovoltaicos fornecidos em todo o mundo, a InGETEAM tem desenvolvido os seus novos inversores centrais Ingecon Sun PowerMax especificamente para o mercado da América do norte, segundo a norma UL-1741. Estes inversores apresentam níveis de eficiência máxima de 98,6%, 1000 Vdc, gama de prote-ção nEMA 3R, desconexões DC e AC, e estão disponíveis com uma saída de potência até 880 kW. O modelo do inversor instalado em Jeffer-son é o Ingecon Sun 500 TL U X275 Outdoor.

Vulcano lança campanha para esquentadores da gama SensorVulcanoTel.: +351 218 500 300 � Fax: +351 218 500 [email protected] � www.vulcano.pt

Quer ir ao Mundial de Futebol no Brasil? A Vul-cano lança de 15 de fevereiro a 15 de maio, a campanha “Mundial da Poupança Vulcano”, onde oferece três viagens ao Brasil para apoiar Portu-gal. Para isso, os consumidores têm de adquirir um esquentador Sensor e afinar a voz pela sele-ção. Sob o mote “Poupe no gás e na água mas não poupe no grau de apoio à nossa seleção” a cam-panha promove os esquentadores Sensor, refor-çando a portugalidade da marca e o orgulho que

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tem na equipa nacional. A iniciativa será divul-gada através de uma campanha multimeios com forte presença na rádio e no ponto de venda.A gama Sensor, através da sua tecnologia ter-mostática, permite selecionar a temperatura desejada grau a grau, mantendo-a estável ao longo da utilização sem junção de água fria. Esta caraterística, além de garantir o conforto tér-mico, permite uma poupança de gás até 35% e a redução do consumo de água até 60 litros por dia. Paralelamente, os esquentadores da gama Sensor apresentam um valor reduzido de potência mínima, proporcionando uma pou-pança energética adicional. Para participarem no passatempo, os interessados têm de comprar um esquentador da gama Sensor, altamente eficiente e inovador na redução dos consumos energéticos. Após a aquisição do equipamento, basta fazer o registo no microsite da campa-nha www.mundialdapoupancavulcano.pt, onde deverá gravar um relato de futebol de 15 segun-dos, usando as palavras “Vulcano” e “Esquentador e/ou Sensor”. Os três relatos com mais votos no microsite Vulcano, ganham 1 viagem ao Mundial 2014 no Brasil para apoiar a Seleção nacional.

Centro de inspeção de veículos de Águeda energeticamente sustentávelsunEnergyTel.: +351 808 450 045www.sunenergy.pt

A InspeÁgueda, centro de inspeção de veícu-los automóveis de Águeda, tornou-se energe-ticamente sustentável com a instalação de um sistema de minigeração, que permite produzir energia elétrica a partir do sol. A instalação foi feita pela SunEnergy, empresa que opera no setor das energias renováveis, sendo instalados 96 módulos fotovoltaicos na cobertura do cen-tro, o que evita a emissão de 328 toneladas de dióxido de carbono nos próximos 25 anos.De acordo com o gestor da SunEnergy respon-sável pelo projeto, Rui Oliveira, o “sistema irá per-mitir à InspeÁgueda produzir cerca de 33 mil kWh de energia por ano e injetá-la na rede pública, evitando assim a emissão de cerca de 13 tonela-das de Co

2 por ano para a atmosfera”, segundo

ditou a empresa em comunicado. A minigeração

consiste na produção descentralizada de eletrici-dade em pequena escala, recorrendo a recursos renováveis, entregando contra remuneração a eletricidade à rede pública.

Gama de rolamentos SKF Nautilus aumenta fiabilidade, melhora o projeto e contribui para a redução do custo de energia em turbinas eólicassKF Portugal – Rolamentos, Lda.Tel.: +351 214 247 000 � Fax: +351 214 173 [email protected] � www.skf.pt

A vasta gama de ro-lamentos SKF nau-tilus oferece avança- das e versáteis so- luções integradas como resposta às crescentes necessi-dades da indústria eólica. Os rolamen-tos SKF nautilus podem ser monta-dos no veio ou apa-rafusados na estru-

tura circundante, e permitem que o projetista tenha liberdade para desenvolver uma grande variedade de turbinas quer de transmissão di-reta, quer equipados com caixa de engrenagens e com rotação dos anéis interno ou externo. A tendência da indústria em aumentar o tama-nho das turbinas e trabalhar em locais remotos, com severas condições leva a uma crescente procura pelos maiores avanços tecnológicos, na-celles mais compactas e leves, e componentes com elevada fiabilidade e facilidade de manuten-ção. “Com esta gama de rolamentos SKF Nautilus, a SKF continua a estar na vanguarda das inovações. O desenvolvimento beneficia fabricantes e o setor dos serviços de manutenção, e contribui para redu-zir o custo da energia”, ditou Andreas Urban, En-genheiro da SKF Energias Renováveis.A SKF é um importante fornecedor para a indús-tria de energia eólica. Em colaboração com fabri-cantes e consultores de design, diversos projetos de turbinas eólicas foram desenvolvidos com os rolamentos SKF Nautilus. Esta vasta experiên-cia contribuiu para o desenvolvimento da gama SKF nautilus para otimizar o projeto de turbi-nas e a sua operação. Com o SKF nautilus pode incluir o anel interno aparafusado, eliminando assim as influências de folgas e tolerâncias na estrutura circundante, reduzindo as variações de pré-carga e resultando numa maior fiabilidade e segurança de operação. Outra caraterística é o vedante integrado e pré-lubrificado que pro-porciona uma lubrificação otimizada, reduzindo o risco de contaminação e fugas. O SKF nautilus

foi desenhado para permitir uma fácil substitui-ção do vedante no topo da turbina, se necessário. Uma vedação de borracha ou poliuretano leva a uma alta performance e durabilidade, aumen-tando os intervalos de manutenção. Ao fornecer o SKF nautilus com o anel interno aparafusado e vedação integrada, a montagem e desmontagem, em geral, é muito simplificada, economizando tempo e esforço. A SKF desenvolveu tratamentos de superfície específicos para proteger contra a corrosão e aumentar a fricção entre as superfí-cies de contacto levando a uma maior transmis-são de binário. Como parte integrante da sua oferta, a SKF permite ter uma gaiola segmentada de janela simples para um maior grau de flexibi-lidade, prevenindo as deformações que ocorrem nas condições operacionais contribuindo, assim, para uma maior fiabilidade do equipamento.

Sistema de gestão de energia fotovoltaicaHARTiNG iberia, s.A.Tel.: +34 933 638 484 � Fax: +34 933 638 [email protected] � www.harting.es

A Han-Eco® prova ser uma solução de ligação indicada para instalações autónomas de energia solar. no futuro, os sistemas solares autónomos serão cada vez mais utilizados como sistemas de abastecimento de potência adjuntos, o que também exige soluções seguras e eficientes em relação aos conetores. no outono de 2012, a especialista em armazenamento de energia baseado em Saxony, AXXELLOn, introduziu o sistema de gestão solar SLM 24, que coneta dispositivos de armazenamento de energia com a instalação solar, de modo a disponibilizar ele-tricidade para utilizadores em linha com altos níveis de procura. Para conetar as interfaces, a AXXELLOn depende dos conetores Han-Eco® da HARTInG. Devido ao seu design modular, o Han-Eco® no sistema SLM 24 permite a transmissão de cor-rentes de carga e sinais de controlo utilizados para a gestão de bateria. E o design industrial moderno do Han-Eco®, sendo mais leve do que os conetores montados em carcaças metálicas, torna-o ainda mais atraente para essa aplicação.

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ABB registou mais pedidos de patentes na Europa em 2013Abb, s.A.Tel.: +351 214 256 000 � Fax: +351 214 256 247 [email protected] � www.abb.pt

A ABB registou mais pedidos de patentes no Instituto Europeu de Patentes (EPO) em 2013 do que qualquer outra empresa com sede na Suíça. Do total de 6651 pedidos de patentes na Suíça, 455 foram feitas pela ABB, seguida pela nestlé, Alstom e Roche. Anualmente, a ABB investe cerca de 1,5 mil milhões de dóla-res em investigação e desenvolvimento e é considerada uma referência na inovação tec-nológica nas suas principais áreas de atividade. A sua herança de 125 anos de inovação foi ainda mais realçada em 2013, quando a agência internacional Thomson Reuters e a publicação científica MIT - Technology Review reconhe-ceram a ABB como uma das empresas mais inovadoras do mundo. “A Abb é mundialmente conhecida como inovadora em tecnologia e pela qualidade de seus produtos”, disse o Diretor de Tecnologia da ABB, Claes Rytoft. “Regozijo-me por ver a Abb no topo da lista de pedidos de registo de patentes, porque isso é uma confirma-ção dos nossos esforços para respondermos ao mercado com produtos e soluções inovadoras.” A ABB está ativa em investigação e desenvolvi-mento em mais de 30 países com mais de 8500 técnicos no mundo. Também mantém sete cen-tros de investigação corporativos, um em Dätt- wil nos arredores de Zurique. O laboratório de investigação global da ABB é especializado em nove áreas de pesquisa, incluindo eletrónica de potência, software, sensores, e materiais. Os pedidos de registos de patentes no EPO cresceram 2,8% em 2013 e atingiram outro recorde, provando que a Europa continua a ser o principal mercado de inovação. A Suíça teve o maior número de pedidos por milhão de habitantes na Europa, à frente da Suécia e da Finlândia. Com quase 7000 colaboradores, o EPO é uma das maiores instituições europeias de serviços públicos, tendo a sede em Munique, e escritórios em Berlim, Bruxelas, Haia e Viena. O EPO foi fundado para reforçar a coopera-ção entre os estados europeus no domínio das patentes. Através do processo centralizado de

concessão de patentes do EPO, os inventores podem conseguir a proteção de patentes nos 38 estados membros da Organização Europeia de Patentes com base num único pedido de patente europeu.

F.Fonseca assina protocolo de colaboração com a ordem dos engenheiros técnicosF.Fonseca, S.A. Tel.: +351 234 303 900 � Fax: +351 234 303 [email protected] � www.ffonseca.com

/FFonseca.SA.Solucoes.de.Vanguarda

A F.Fonseca estabeleceu com a Secção Regional do norte da Ordem dos Engenheiros Técni-cos um protocolo de colaboração no âmbito da formação profissional destinada a profissionais da engenharia.Assim, daqui em diante, os membros da Ordem usufruem de um desconto imediato de 10% sobre o valor de inscrição em qualquer ação promovida pelo Departamento de Formação Profissional da F.Fonseca. Em aberto fica tam-bém a possibilidade da F.Fonseca organizar em parceria com a Ordem ações orientadas para as áreas de atuação da empresa e membros da Ordem. Este protocolo comprova a aposta na formação técnica e comportamental dos pro-fissionais de engenharia inscritos na Ordem dos Engenheiros Técnicos e reconhece a prepon-derância destes profissionais no crescimento e enriquecimento do Departamento de Forma-ção Profissional da F.Fonseca.

“German Design Award 2014”: Prémio Alemão de Design 2014Weidmüller – sistemas de interface, s.A. Tel.: +351 214 459 191 � Fax: +351 214 455 [email protected] � www.weidmuller.pt

O Prémio Alemão de Design 2014 é uma distin-ção Premium internacional concedida pelo Con-selho Alemão de Design. O Conselho Alemão de Design é um centro de competência em matéria de Design. Apenas o próprio Conselho,

os membros da sua fundação e os Ministérios de Economia dos estados federados alemães podem nomear empresas e designers para o Prémio de Design alemão. O u-remote foi eleito o “Vence-dor” na categoria “Produtos e Materiais Industriais”.O Conselho Alemão de Design é uma instituição global e independente que apoia empresas no seu objetivo de comunicar o design de forma eficiente, e tem como objetivo ampliar a cons-ciência e a compreensão para o design entre o público em geral. Estabelecido como uma funda-ção em 1953, por iniciativa do Parlamento Fede-ral alemão, o Conselho premeia o bom design com seus concursos, exposições, conferências, seminários e publicações. Atualmente cerca de 200 empresas alemãs e internacionais, que empregam mais de 1,8 milhões de pessoas, estão entre os patronos da fundação.

Schaffner entrega o prémio de melhor distribuidor à RSRS Components Tel.: +351 800 102 037 � Fax: +351 800 102 [email protected]

A RS Components (RS) foi nomeada “Distri-buidor do Ano 2013” pela Schaffner, fornece-dor de referência em componentes de EMC/EMI, filtros harmónicos e componentes mag-néticos. Este prémio reconhece o esforço sig-nificativo da equipa de produto da RS, que trabalhou de perto com a Schaffner, para con-seguir um crescimento de vendas excecional para a marca durante os últimos doze meses. “Este prémio representa um grande estímulo para a nossa equipa e é uma prova do nosso trabalho em conjunto com a Schaffner para acrescentar mais valor aos nossos clientes”, comentou Kevin McCormack, Global Head of IP&E da RS Com-ponents. “os produtos da Schaffner são mundial-mente reconhecidos pela sua eficiência energética e fiabilidade. É para nós ainda mais importante ser reconhecidos por contribuir para o crescimento de um negócio que privilegia a tecnologia verde.”Os componentes da Schaffner estão presentes em variadores e controladores de motores de baixo consumo, de sistemas de energia eólica e

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notícias

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fotovoltaica, tecnologia ferroviária, ferramentas de máquinas e robots, bem como em fontes de alimentação para numerosos dispositivos ele-trónicos em setores como tecnologia médica e telecomunicações. A RS conta atualmente com mais de 600 referências da Schaffner disponíveis em stock com entrega em 24 horas. “Um dos muitos benefícios da distribuição dos nossos pro-dutos através da RS é o acesso fácil e rápido que oferece aos seus clientes através de um sistema avançado de pesquisa interativa e compra online”, comentou Paul Dixon, Sales Director EMEA, da Schaffner. “A RS conta também com um programa impressionante de introdução de novos produtos, o que significa que os clientes podem encontrar as nossas novidades mais recentes praticamente no momento em que saem da linha de produção.”

SMA Solar Technology recebe NOVA Achievement Award 2013 da First SolarSMA Ibérica Tecnologia Solar, S.L.U.Tel.: +34 902 142 424 � Fax: +34 936 753 [email protected] � www.sma-iberica.com

A empresa norte-americana First Solar, uma das empresas de referência mundial em sistemas fotovoltaicos, divulgou o vencedor do prémio de excelência NOVA Achievement Award 2013, atribuído a parceiros e fornecedores. A SMA foi distinguida pela sua contínua cooperação numa série de importantes iniciativas estratégicas. Entre outros, pelo apoio que tem concedido, a nível mundial, às atividades de distribuição da First Solar, dando especial atenção à qualidade e à otimização de custos.“os nossos parceiros e fornecedores desempe-nham um papel decisivo no que concerne à criação de valor sustentável, também no futuro, mediante o fornecimento de eletricidade solar limpa e a pre-ços acessíveis”, referiu Shellie Molina, Vice-Presi-dente da Global Supply Chain da First Solar. “Nós estimamos o empenho excecional dos premiados NoVA e o valor que criam através dos mais ele-vados padrões de qualidade, custos e serviços nos ambientes de produção e EPC.” A First Solar atri-bui o prémio nOVA desde 2011 para reconhe-cer as prestações dos parceiros e fornecedores

que atuam em prol da missão da empresa. Para além da SMA Solar Technology AG, as empre-sas OMCO Solar, Airgas USA, LLC e Air Liquide Malysia Sdn. Bhd. são distinguidas pela coo-peração contínua e sustentável com a produ-ção da First Solar e atividades de projetos EPC.

EFACEC lança nova gama EFASOLAR para energia fotovoltaicaEfacec Capital, s.G.P.s. s.A.Tel.: +351 229 562 300 � Fax: +351 229 562 [email protected] � www.efacec.pt

Com base na sua larga experiência e know-how no desenvolvimento de sistemas de conversão de energia, a Efacec apresenta um novo por-tefólio de inversores e soluções inovadoras de elevado desempenho, otimizadas para centrais fotovoltaicas. Os inversores EFASOLAR, que integram plataformas de controlo e eletrónica de potência, de última geração, são disponibiliza-dos em múltiplos mercados pela empresa atra-vés da sua vasta estrutura internacional. Com potência entre 100 e 730 kW abrangem uma ampla gama de aplicações para os segmentos da minigeração, sistemas híbridos PV-Diesel e para centrais fotovoltaicas de grande potência. Dis-ponibilizam ainda soluções de inversores para ligação em Baixa Tensão para autoconsumo, sis-temas com grupos diesel ou que necessitem de integração de armazenamento de energia, asse-gurando uma elevada performance e a estabili-dade da aplicação.Para centrais fotovoltaicas de grande potên-cia, as PVStations EFASOLAR assumem a glo-balidade do processo de conversão de energia elétrica entre os módulos fotovoltaicos e a rede elétrica. As PVStations integradas EFA-SOLAR permitem disponibilizar soluções one--stop shop, incluindo inversores, aparelhagem de Média Tensão e transformadores, com pro-dutos de tecnologia cem por cento Efacec, possibilitando a otimização global da solução e garantindo competitividade com elevados níveis de desempenho e fiabilidade. Esta nova gama de inversores pode ser complemen-tada por aplicações de monitorização, inte-grando vários componentes podendo assumir

o controlo dinâmico da potência da central e a interligação ao despacho do operador da rede. A gama de inversores EFASOLAR disponibiliza funcionalidades avançadas de suporte à rede elétrica, assegurando o desempenho otimizado das centrais fotovoltaicas nos mercados mais exigentes.

FREZITE – ENERGIA E AMBIENTE e Crédito Agrícola auxiliam agricultores a reduzir custos energéticos em locais sem acesso à rede elétricaFREZiTE – ENERGiA E AmbiENTETel.: +351 252 400 758 � Fax: +351 252 401 [email protected] � www.energia.frezite.com

Para aumentar a competitividade do setor agrí-cola e a otimização dos recursos disponíveis, a FREZITE – EnERGIA E AMBIEnTE estabeleceu um protocolo com o Crédito Agrícola para asse-gurar aos agricultores condições especiais de financiamento na aquisição de soluções para a geração de energia e bombagem de água por fon-tes renováveis. Apresentando alternativas autó-nomas – para locais sem acesso à rede elétrica, económicas e amigas do ambiente – a FREZITE – EnERGIA E AMBIEnTE garante aos agricultores tecnologias que permitem a bombagem solar e acumuladores de energia que asseguram a inde-pendência da rede elétrica, além de evitarem os elevados custos de instalação de ligação à rede. O protocolo entre a FREZITE – EnERGIA E AMBIENTE e o Crédito Agrícola, instituição ban-cária com forte ligação ao setor agrícola, permite revolucionar a agricultura nacional num momento em que o aumento das tarifas energéticas e os custos inerentes à rega fazem com que o forne-cimento energético represente a mais significa-tiva fatia dos custos de exploração da atividade.A conjuntura económica obriga à racionalização dos meios e a FREZITE – EnERGIA E AMBIEnTE surge no mercado como um player de referência em tecnologias off-grid, apresentando soluções inteligentes que permitem retirar do sol e do vento a energia necessária para bombear água e gerar a energia com total autonomia. Assim, os agricultores podem rentabilizar os recursos natu-rais gratuitos que advêm das ótimas condições de insolação de que Portugal beneficia pela sua localização geográfica.

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dossier energias renováveis na agricultura e pecuária

autossuficiência nas explorações agrícolas intensivasJoão Coimbra

potencial energético do biogás através de efluentes da agropecuáriaSílvia Orquidea, Rosana Tavares, Amadeu Borges,Escola de Ciências e Tecnologia, UTAD

energias renováveis na agricultura e pecuária

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dossier energias renováveis na agricultura e pecuária

autossuficiência nas explorações agrícolas intensivas

Com a subida constante dos preços da energia da eléctrica em Portugal, muito superior aos aumentos dos preços dos produtos agrícolas, as explorações de regadio em Portugal perdem anualmente competitividade em relação aos seus congéneres do norte da Europa, dos Estados Unidos e do brasil. A necessidade de regar as culturas no nosso clima mediterrâneo, tem um custo suplementar de produção de 30%, dos quais 20% em energia eléctrica. Uma das formas de contornar este problema é encontrar condições para que estas possam tornar-se auto-suficiente em energia eléctrica. Portugal tem recursos imensos em água e energia solar. A competitividade da agricultura de regadio em Portugal passa por encontrar formas de colocar esta energia ao serviço da agricultura de regadio

João Coimbra, agricultor

[email protected]

http://milhoamarelo.blogspot.pt/

A produção agrícola destina-se essencialmente à produção de alimentos e fibras. No caso dos alimentos, o processo produtivo é exclusivamente um processo de transferência de energia de uma determinada fonte para outra. Os alimentos são, pois, formas de armazenar energia que, quando consu-midos por via da alimentação animal ou humana, vão deslocar essa energia para as necessidades básicas da vida. Podem também transformar-se nova-mente em energia produzindo calor ou combustíveis.

O agricultor tenta tornar este processo o mais rápido e de baixo custo, incorporando várias fontes de energia nos seus produtos da forma mais eficiente possível.

A fonte de energia que se pretende que seja a mais representativa deverá ser a energia solar pelo processo da fotossíntese. O processo gira à volta de encontrar a forma de captar a maior energia solar e, para isso, temos necessidade de utilizar muitas outras fontes de energia para criar condi-ções às plantas para que estas acumulem a maior quantidade de energia ao mais baixo preço.

As mobilizações do solo, os agroquímicos, e os transportes são altamente consumidores de energia, e esta vai sendo incorporada no processo pro-dutivo até ao seu consumo final.

A grande preocupação dos agricultores está, pois, relacionada com os custos da energia e os preços dos alimentos que vendem. A agricultura de clima mediterrâneo tem um desafio suplementar à sua frente, pois na época em que as condições de temperatura e radiação a serem acumuladas pelas plantas são ótimas, é exatamente quando não existe precipitação nestas regiões. A disponibilidade de água é fundamental para o processo metabó-lico das plantas, só com esta água poderão acumular a energia solar. Assim temos uma necessidade energética suplementar, que é de colocar à dis-posição destas plantas a água que elas necessitam para poderem aprovei-tar a energia solar. Este é o processo da irrigação.

A rega é um processo que consome água e energia. A água, sendo um recurso nobre e escasso é, no caso português, um recurso abundante (Portugal tem a maior disponibilidade de água por habitante da Europa). O problema é o custo da energia e dos equipamentos para armazenar, trans-portar e distribuir essa água. no nosso caso temos um problema de com-petitividade com os nossos concorrentes do norte da Europa, da América

do norte, do Brasil e da Argentina, onde acontece exatamente o contrário, uma vez que nessas regiões chove quando existe radiação e temperatura.

A maioria pensa que deveríamos manter somente as culturas mediter-râneas que são, naturalmente, as mais preparadas para resistir a este pro-blema (vinha, olival, floresta, entre outros).

na nossa exploração foi dada prioridade ao regadio, e são as culturas regadas que melhor produzem alimentos de primeira necessidade, nos quais o país é altamente deficitário.

A nossa opção foram os cereais regados, essencialmente o milho grão: temos realmente condições excelentes para a sua produção, os consumi-dores estão perto da produção, evitamos gastos de transporte de regiões longínquas e podemos tornar-nos competitivos se resolvermos o pro-blema da energia.

A rega representa, no nosso caso, cerca de 30% dos custos totais de pro-dução da cultura do milho, a energia elétrica pode chegar aos 20%. Também as nossas produtividades podem ser superiores aos nossos concorrentes em cerca de 20 a 50%, assim o país tem possibilidades de competir prin-cipalmente para suprir em absoluto as necessidades de importação deste cereal (Portugal importa cerca de 60% do seu consumo de milho).

O problema que se põe é, pois, a grande dependência da energia neste processo produtivo.

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dossier energias renováveis na agricultura e pecuária

Foi por esta razão que na nossa exploração decidimos (para poder-mos manter o nosso modelo de negócio) que teríamos de garantir que o preço da energia elétrica não aumentaria de forma descontrolada e des-conhecida. Se conseguirmos isto podemos ser competitivos, mesmo com os nossos maiores concorrentes, pois as nossas condições climáticas, sem precipitação no verão, reduzem os riscos introduzidos pelas alterações cli-máticas. Assim, se assegurarmos o acesso à água necessária conseguimos produzir sem os riscos climatéricos. Este fenómeno de extremos climáticos tem sido o que mais tem influenciado a formação dos preços internacio-nais dos cereais. A grande volatilidade dos preços é já uma consequência destas alterações climáticas.

Põe-se a questão, qual a melhor forma de poder controlar o preço da energia?

A nossa resposta foi claramente virarmo-nos para as energias renováveis, já que acrescido ao incremento de custos de produção devido à neces-sidade de regar, tínhamos também perda de competitividade no nível de emissões de CO

2. Este fator que parece de menor importância será deci-sivo muito rapidamente. O balanço das emissões deverá ser a soma da totalidade do ciclo dos alimentos, desde a produção, transporte, transfor-mação e distribuição.

Colocava-se a questão, quais as energias renováveis que se ajustavam às nossas necessidades e economicamente mais interessantes?

Foi escolhida claramente a energia fotovoltaica. Esta forma de produzir ener-gia elétrica de fontes renováveis adapta-se perfeitamente à nossa exploração, já que temos uma das melhores radiações solares da Europa, temos espaços não agricultados para a instalação dos parques fotovoltaicos, são estruturas simples na construção e manutenção, produzindo a energia perto do seu consumo.

As necessidades anuais de um sistema de rega variam de 1500 e os 3000 kWh por hectare regado. Em Portugal produzimos nos parques fotovoltaicos cerca de 1500 kWh por kWp instalado, estamos a falar de 1 a 2 kWp instalados por hectare regado. A área ocupada por estes par-ques são cerca de 10 m2 por hectare, ou seja, com a radiação solar de 0,1% da área regada, podemos ser autossuficientes para a totalidade das necessidades de energia elétrica para os nossos sistemas de rega.

Quais os modelos de negócio que podem tornar possível a autossuficiên-cia em energia elétrica das explorações agrícolas de regadio?

A irrigação deve ser efetuada preferencialmente de noite, pois temos menos evaporação, menos vento, logo conseguimos poupanças de água muito significativas ou seja, uma melhor eficácia da energia e da água. Assim o modelo de negócio do autoconsumo que se espera que venha a ser implementado em Portugal, não serve de forma nenhuma à agri-cultura, porque só há necessidade de regar durante 4 a 6 meses por ano, e normalmente de noite. necessitamos sempre de usar a rede elétrica

como bateria para regular a nossa capacidade de produção e as necessi-dades ótimas de consumo.

O sistema totalmente desligado da rede (off-grid), também não se adapta às necessidades instantâneas dos nossos sistemas de rega pois temos con-sumos de pico extremamente elevado e, assim, teríamos de instalar grandes parques que estariam sobredimensionados para o consumo total anual, sendo totalmente antieconómicos. (ver gráfico produção diária versus consumo).

O sistema de “medida líquida” (net-metering) deverá ser o futuro, quando a paridade da rede for uma realidade, o único que se adapta ao perfil do consumo da agricultura, mas continua ainda por regulamentar em Portugal (ver gráfico de produção mensal versus consumo).

O sistema que melhor responde às nossas necessidades é, pois, o sistema atual de tarifa ou do regime geral (na microprodução). A produção é ven-dida na totalidade à rede e é comprada de forma independente à mesma rede elétrica (feed-in tariff).

Foi este o modelo de negócio que a nossa exploração adotou nos últimos 4 anos, através do regime da micro e da miniprodução: tornámo-nos autos-suficientes em energia elétrica nos nossos 350 hectares de regadio, reduzi-mos as nossas emissões de CO

2 em mais de 40%, e temos a possibilidade de sermos hoje muito mais competitivos, já que podemos assegurar um ren-dimento que vai cobrir as subidas expetáveis da energia nos próximos anos.

As grandes descidas no preço da tarifa da micro e miniprodução no ano de 2013 e principalmente neste ano de 2014, retiraram a competitividade da produção da energia fotovoltaica em Portugal. A agricultura, tal como as outras indústrias e serviços, aguardam com muita esperança o novo qua-dro comunitário de apoio (QCA) que está atualmente em revisão. Todos os cenários apontam para a necessidade do aumento das energias renová-veis associado à redução de emissões.

Se houver vontade política para escolher o caminho da descarboniza-ção da atividade produtiva e se quisermos todos coletivamente reduzir, de forma consistente, as nossas emissões de CO

2, ficando menos dependen-tes das importações de energia, deverão ser encontradas formas de apoiar a construção destes parques para que possamos ser realmente competiti-vos e ambientalmente sustentáveis, contribuindo de forma decisiva para a redução das alterações climáticas.

A agricultura portuguesa com os seus 400 000 hectares de regadio pode ser autossuficiente em energia elétrica de fontes renováveis com a construção de cerca de 400 mWp de potência instalada em fotovol-taico. Esta meta está realmente ao nosso alcance se todos desempenha-rem o seu papel.

AUTOSSUFICIênCIA nAS EXPLORAçõES AGRÍCOLAS InTEnSIVAS

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dossier energias renováveis na agricultura e pecuária

potencial energético do biogás através de efluentes da agropecuária

Um dos maiores desafios que os produtores de gado enfrentam é o tratamento de estrume e o processamento da água, de forma a proteger a qualidade do ambiente e a controlar os odores. os digestores anaeróbios podem ajudar os produtores a controlar este desafio.

Sílvia orquidea, Rosana Tavares, Amadeu borges,

Escola de Ciências e Tecnologia, UTAD

[email protected]

O tratamento de efluentes agropecuários através do processo de bio-digestão permite a valorização deste recurso através da transformação de uma parte da matéria orgânica em biogás. Além de se reduzir a carga poluente do efluente, o efluente resultante fica ainda em boas condições para a adubação de terras. O gás produzido pode ser utilizado para pro-dução de calor ou energia elétrica ou, simultaneamente, para a produção de energia elétrica e calor.

As explorações agropecuárias produzem essencialmente dois tipos de efluentes: o estrume (mistura das camas dos animais, com parte dos excrementos) e o chorume (líquido formado pelas dejeções totais e misturado com as águas de lavagem dos pavilhões). Embora se notem diferenças quer ao nível do teor em sólidos, matéria orgânica e nutrien-tes, quer ao nível da facilidade de degradação. Dentro do mesmo tipo de atividade pecuária, as caraterísticas dos resíduos podem também variar em quantidade, concentração e biodegradabilidade, de acordo com a composição das dietas, o plano de alimentação, os sistemas de limpeza dos estábulos, a distribuição dos animais e o tipo de estabu-lação praticado.

Os benefícios ambientais e económicos do tratamento de efluentes agropecuários com o objetivo da produção de energia incluem:

• A redução dos custos de tratamento em relação aos sistemas con-vencionais (exigências mais baixas no que diz respeito ao volume

total, que reduz os preços de escavação e o terreno exigido para os sistemas de tratamentos de resíduos e custos mais baixos de cober-tura devido à menor superfície das lagoas);

• A valorização de recursos, nomeadamente a captação do biogás como fonte de energia renovável, a fibra como composto e o líquido digerido como fertilizante líquido;

• Economias em termos de custos evitados com energia e fertilizan-tes sintéticos;

• O controlo odorífero e de emissões de gases com efeito de estufa;• A flexibilidade de tratamento melhorado de nutrientes e• A diminuição da poluição por nitratos de cursos de água, pela redu-

zida lixiviação, resultante de uma aplicação melhorada de nutrien-tes no solo.

Potencial energético do biogás através dos efluentes agropecuários

Através dos valores expressos na Tabela 1 e do efetivo total por ani-mal (Bovinos: 1 519 000, Suínos: 1 985 000, Galinhas: 35 351 548, dados de 2011), pode estimar-se a produção máxima de biogás. Estima-se tam-bém o valor da potência elétrica, obtido pelo produto do caudal más-sico de biogás pelo seu poder calorífico inferior (PCI biogás = 20 934 kJ/m3).

na Tabela 1 é possível verificar o biogás que se pode obter por bio-digestão a partir dos resíduos gerados por cada animal, segundo Steffen R. et al. (2000) e Stohr, U. and Werner, U. (1989).

Pressupondo a implementação de um único sistema coletivo para a ges-tão dos resíduos gerados pelas boviniculturas, suiniculturas e aviculturas, seria possível obter uma produção de biogás de cerca de 587 833 m3/dia.

Considerando uma eficiência de 30% para a conversão do biogás seria possível injetar na rede elétrica nacional 374,30 GWh/ano, através de um potencial disponível de 42,73 MW de potência elétrica. As bovinicultu-ras representam cerca de 44% deste valor, seguidas das aviculturas com 30% e, por último, as suiniculturas com 26%.

No entanto, caso fosse considerada a hipótese de limpeza e purifica-ção do biogás seriam obtidos 352 700 m3/dia de metano, possível de ser injetado na rede de gás natural.

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dossier energias renováveis na agricultura e pecuária

CASO DE ESTUDO: BOVINICULTURA

Caraterização da exploração agropecuária em estudo A bovinicultura de produção de leite em estudo, pertencente a Maria Eduarda Mourão Coelho e a Augusto Coelho, encontra-se localizada em Chão Grande, freguesia da Campeã, concelho de Vila Real.

A exploração conta um efetivo de bovinos para produção de leite de 30 cabeças, encontrando-se geralmente estabuladas em permanência, movi-mentando-se numa área limitada e sobre um ripado de cimento (Figura 1).

A água é o alimento de maior requisição quantitativa para as vacas lei-teiras, pois a água ingerida pelos bovinos tem a função de nutrir o tecido celular e compensar as perdas ocorridas no leite, fezes, urina, saliva, eva-poração, regulando ainda a temperatura do corpo e dos órgãos internos.

A água fornecida é limpa, fresca, com níveis baixos de sólidos e de alca-linidade e é isenta de compostos tóxicos. Os picos de consumo são tam-bém observados após as ordenhas.

O leite produzido por uma vaca leiteira é considerado como um sub-produto da sua função reprodutiva e dependente de uma dieta controlada.

A dieta dos animais da exploração em estudo é constituída por silagem de milho e feno e, para uma maior produtividade por animal, é acrescida com uma mistura de concentrados, minerais e algumas vitaminas. Os ani-mais têm acesso, durante todo o período produtivo, ao alimento que é misturado e distribuído nos comedouros duplos.

O estrume, constituído pela mistura das camas dos animais (palha, serradura, entre outros.) com parte dos excrementos é recolhido por arraste manual do estábulo e acumulado (Figura 2), para posteriormente se proceder à sua aplicação em terrenos agrícolas como fertilizante.

O chorume, constituído por excrementos e urina, gerados pelas vacas leiteiras estabuladas, e pelas águas de lavagem do estábulo, cai através

dos espaços existentes no ripado de cimento para uma fossa que se encontra abaixo deste. Este chorume é também aplicado nos terrenos agrícolas para fertirrigação.

Capacidade de produção de biogásA capacidade de produção para resíduos agropecuários de vaca leiteira com 600 kg de peso, de acordo com Santos (2000), é de 0,980 m3/animal.

A propriedade em estudo possui um sistema de confinamento de gado leiteiro com 30 cabeças, que resulta numa produção de 29,4 m3/dia de biogás, disponível para ser transformado em alguma forma de energia.

Estudo da viabilidade técnico-económica do uso do biogás da exploração de produção de leiteUma análise de viabilidade técnico-económica do aproveitamento do biogás foi efetuada em dois cenários distintos: a) utilização como com-bustível para a produção de eletricidade e calor e b) utilização como gás natural. A avaliação destes cenários será feita recorrendo a três critérios de desempenho financeiro:

i) Payback; ii) Valor Atualizado Líquido (VAL);iii) Taxa Interna de Rentabilidade (TIR).

a) Sistema de cogeraçãoFoi estimado para a exploração uma produção diária de 29,4 m3

de bio-gás, correspondendo a uma média horária de 1,23 m3/h. neste caso, a potência instalada será de 2,1 kW, que corresponde a uma produção de 18 396 kWh/ano de energia elétrica.

Tabela 1 Estimativa de produção de biogás (Steffen et al., 2000 and Stohr, U. and Werner, U., 1989).

AnimalPeso do corpo

(kg)

Excreta diária relativamente

ao peso do corpo

Excreta (kg/dia)

Sólidos Totais (%)

Sólidos Voláteis (%)

Rendimento de biogás (m3/kg SV)

Biogás(m3/dia.cabeça)

bovino 200 5% 10 8,5% 80% 0,25 0,17

Suíno 50 10% 5 5,5% 75% 0,375 0,077

Galinha 1,5 4,5% 0,0675 20% 75% 0,475 0,005

Figura 1 (a) Ripado de cimento, (b) Comedouros duplos.

a) b)

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dossier energias renováveis na agricultura e pecuária

O investimento necessário diz respeito ao equipamento necessário, desde a produção do biogás ao equipamento de conversão e de interliga-ção com a rede elétrica nacional (grupo moto-gerador, tubagens, acessó-rios, compressores, permutadores, quadro elétrico, detetores de metano, bombas, quantificador de biogás, entre outros), incluindo ainda os filtros e gasómetro. Tendo em conta valores de referência, o investimento esti-mado é de 1980 €/kW de potência instalada. Neste valor está incluída a respetiva instalação.

Além deste equipamento é necessário também um tanque de homo-geneização e transferência, dois digestores anaeróbios e um tanque de armazenamento do produto digerido.

O tanque de homogeneização e transferência destina-se à receção dos resíduos (chorume + estrume), permitindo ainda uma solubilização dos resíduos, tornando-os mais acessíveis à degradação biológica.

O digestor é o elemento central do sistema, sendo aí que decorre quase na sua totalidade a decomposição da matéria orgânica e a produção

de biogás. Seriam necessários dois digestores para o caso em estudo, com uma capacidade total de 30 m3, de construção em betão. O sis-tema adotado seria o sistema mesófilo, em que os digestores opera-riam na gama de temperaturas de 32-37º C, com tempo de retenção entre 10 a 30 dias.

O tanque de armazenamento torna-se necessário para o armazena-mento do líquido final depurado, para posterior espalhamento em solos agrícolas.

O custo de manutenção de um sistema de cogeração poderá ser esti-mado em 0,033 €/kWh de energia elétrica produzida.

A receita proporcionada pela venda da energia elétrica produzida poderá ser estimada com o valor de 0,1317 €/kWh (tarifa simples EDP).

A energia térmica produzida seria utilizada para o aquecimento do digestor e a excedente utilizada nos edifícios adjacentes à exploração.

na Tabela 2 apresenta-se o resumo dos resultados obtidos da imple-mentação do sistema de cogeração.

POTEnCIAL EnERGÉTICO DO BIOGÁS ATRAVÉS DE EFLUEnTES DA AGROPECUÁRIA

Figura 2 (a) cama do animal, e (b) acumulação de estrume.

a) b)

CUSTOS DE INVESTIMENTO

Sistema de limpeza e purificação 32 194,00€

Biodigestores (2 x 15,3 m3) 11 000,00€

Tanque de homogeneização e transferência 4400,00€

Tanque de armazenamento do produto digerido 4400,00€

Investimento total 51 994,00€

DESPESA DE MANUTENÇÃO ANUAL

Sistema de limpeza e purificação 1610,00€

RECEITA ANUAL

Venda de biometano 5392,00€

INDICADORES ECONÓMICOS

Payback (anos) 13,75

VAL 4272,61€

TIR 3,87%

INVESTIMENTO

Sistema de cogeração 4158,00€

Biodigestores (2 x 15,3 m3) 11 000,00€

Tanque de homogeneização e transferência 4400,00€

Tanque de armazenamento do produto digerido 4400,00€

Investimento total 23 958,00€

DESPESA DE MANUTENÇÃO ANUAL

Sistema de cogeração 608,00€

RECEITA ANUAL

Venda da energia elétrica produzida 2423,00€

INDICADORES ECONÓMICOS

Payback (anos) 13,20

VAL 3044,62€

TIR 4,33%

Tabela 2 Custos de investimento, receitas e despesas da instalação do sistema de cogeração. Tabela 3 Custos de investimento, receitas e despesas da instalação do sistema de purificação.

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dossier energias renováveis na agricultura e pecuária

b) sistema de limpeza e purificação A limpeza e purificação do biogás têm como finalidade a produção de um gás com caraterísticas que permitam a sua colocação em redes de gás natural e o aproveitamento potencial do CO

2 contido no biogás. A limpeza e a purificação do biogás são feitas mediante a utilização de um purificador que possui, normalmente, uma membrana semipermeá-vel, que permite o escoamento de CO

2, H2S e H2O enquanto é retido o CH4.

Tendo em conta os valores de referência em função da produção anual de biogás estima-se um investimento na ordem dos 3,00 €/m3

de bio-gás purificado.

O custo de manutenção com a instalação de um sistema de purifica-ção poderá ser estimado em 5% ao ano do valor de investimento inicial em equipamento eletromecânico.

no que se refere à receita proporcionada pela venda do biometano poderá ser estimado com base no preço de comercialização apresentado pela Duriensegás para o Escalão 4, considerando que o biogás gerado é constituído por 60% em metano.

na Tabela 3 apresenta-se o resumo dos resultados obtidos da instala-ção do sistema de purificação.

ConclusõesA exploração em estudo conta com um efetivo de bovinos, de produ-ção de leite, de 30 cabeças, em regime intensivo e uma produção diária de 29,4 m3 de biogás.

O estudo da viabilidade técnico-económica apontou a implementação do sistema de cogeração como a solução mais vantajosa e tecnicamente viável, embora sejam necessários 13 anos para a recuperação do capital investido no projeto. Da análise do resultado do VAL apercebemo-nos que o excedente de fundos gerados pelo projeto é de 3045€, uma vez remunerado e reembolsado o capital investido à TIR de 4,33%.

A produção de biometano poderia tornar-se num investimento mais interessante no caso do efetivo de bovinos ser maior, ganhando-se efeito de escala no investimento associado ao sistema de limpeza e puri- ficação.

Salienta-se ainda, que não foi considerado qualquer incentivo na venda de energia elétrica, nem tão pouco considerado o valor de utilização do calor recuperado através do sistema de cogeração.

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PUB

.

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40

mundo académico

técnicas de modelação e previsão de séries temporais para aplicação a sistemas de energia solar

1. IntroduçãoA aquisição de sinais ao longo do tempo constitui a base para caraterizar um sistema observado e para prever o seu comportamento futuro. O processa-mento de séries temporais tem aplicações na previsão, modelação e carateri-zação de processos em vários domínios de investigação científica, como por exemplo nos sistemas de energia, na medicina, na meteorologia, entre outros.

Este artigo tem como objetivo investigar e comparar métodos de esti-mação de parâmetros de modelos usados para a previsão de séries tem-porais. Os métodos implementados são comparados sob o ponto de vista da adequabilidade e robustez das previsões e da facilidade de implementa-ção computacional à resolução do problema da previsão da radiação solar.

Este artigo está organizado da seguinte forma: na secção 2 é feita uma introdução a conceitos relacionados com as séries temporais; na secção 3 são apresentados os métodos implementados para a estimação não recursiva e recursiva dos parâmetros do modelo de previsão; a secção 4 apresenta algumas das várias simulações que foram efetuadas com estes algoritmos.; finalmente a secção 5 apresenta as principais conclusões deste trabalho e perspetivas para um trabalho futuro.

2. Séries TemporaisO conceito de séries temporais está relacionado com um conjunto de observações de uma determinada variável feita em períodos sucessivos de tempo e ao longo de um determinado intervalo. nos métodos de modela-ção utilizados para descrever e/ou prever o comportamento de séries tem-porais pode assumir-se que os processos subjacentes à geração da sequência

de dados experimentais são determinísticos ou estocásticos, isto é, pro-cessos controlados por leis probabilísticas. Qualquer que seja a classifica-ção que se faça para os modelos de séries temporais pode-se considerar um número muito grande de modelos distintos, para descrever o compor-tamento de vários fatores, tais como o comportamento do fenómeno ou o conhecimento à priori que temos da sua natureza e do objetivo da aná-lise. na prática, depende, também da existência de métodos apropriados de estimação dos parâmetros dos modelos e da disponibilidade de ferramen-tas de software adequadas.

Uma abordagem clássica do problema da modelação de séries tem-porais consiste na sua dissociação em componentes fundamentais, isto é, assume-se que uma série temporal pode ser decomposta em quatro com-ponentes fundamentais [Mendenhall, 1993], nomeadamente:

• Componente Tendencial;• Componente Sazonal;• Componente Cíclica;• Componente Aleatória.

O relacionamento entre as diversas componentes da série temporal pode ser expressa através da seguinte relação:

y(k) = ƒ [T(k), S(k), C(k), E(k)] (2.1)

Onde T(k) se refere à tendência, S(k) à componente sazonal, C(k) à com-ponente cíclica e E(k) à componente aleatória (ou ruído). A função ƒ é uma função de combinação que, normalmente, se resume à soma ou produto

Olga Constante Pinheiro1,

José Boaventura-Cunha2,

Custódio João Pais Dias3

1Institute of Engineering /Polytechnic of Porto (ISEP/IPP)

Dept. of Electrical Engineering

[email protected]

2INESC TEC – INESC Technology and Science (formerly INESC Porto) and ECT – School

of Science and Technology, University of Trás-os-Montes e Alto Douro, Portugal

[email protected]

3 Institute of Engineering /Polytechnic of Porto (ISEP/IPP)

Dept. of Electrical Engineering

[email protected]

Palavras-Chave

Estimação de parâmetros, Modelação, Radiação Solar, Séries temporais.

Resumo

A implementação de técnicas de análise e de previsão de séries temporais a sistemas de

energia solar insere-se nas correntes atualmente emergentes, que apontam para o desen-

volvimento de técnicas de previsão mais adequadas à determinação da evolução das car-

gas térmicas em edifícios e da evolução da irradiação incidente, disponível em centrais de

produção fotovoltaica, entre outras aplicações. nesta linha de pensamento, este artigo

apresenta uma metodologia de desenvolvimento e implementação de modelos de previ-

são da radiação solar. Os modelos propostos são do tipo ARMA – Auto Regressive Moving

Average, tendo-se implementado algoritmos de estimação não-recursivos e recursivos dos

seus parâmetros. Os desempenhos dos modelos de previsão da radiação solar foram ava-

liados mediante a análise das propriedades estatísticas do erro de previsão. Foi ainda ava-

liada a capacidade do modelo em descrever o comportamento dinâmico da série para

diferentes horizontes temporais no futuro.

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mundo académico

41

das diversas componentes. Com esta metodologia é possível criar modelos separados para cada uma destas componentes, conseguindo-se uma melhor compreensão do comportamento da série temporal.

Existem diversos métodos que podem ser usados na modelização e previsão de séries temporais complexas. neste trabalho propõe-se utilizar modelos baseados em estruturas parâmetricas do tipo AR e técnicas de estimação recursiva dos seus parâmetros para a previsão da radiação solar.

2.1 modelo Auto-Regressivo (AR)O modelo AR de uma série y(k) é o modelo de Box-JenKins mais simples, sendo definido por:

y(k) = a0 + �

a=1

p

aa y(k – )+ e(k) (2.1.1)

Onde y(k) representa o valor estimado da série temporal no instante discreto kT

S, sendo T

S o período de amostragem, a0…a

p representam os

parâmetros ou coeficientes do modelo AR, e(k) é o erro de estimação e p é a ordem do modelo. Desta forma, o modelo AR assume que o valor presente da série temporal y(k) é dependente dos valores passados y(k-1), y(k-2), …, y(k-p).

Existem vários métodos para calcular os parâmetros do modelo AR. A escolha de um desses métodos deve levar em consideração tanto o grau de dificuldade na determinação dos parâmetros e a velocidade de proces-samento exigida na aplicação, como a estacionaridade do sinal.

Entre os principais métodos para o cálculo dos parâmetros do modelo AR destacam-se o método da auto-correlação (ou método de Yule-Walker),

através do algoritmo de Burg e, assumindo que o sinal e(k) não está correla-cionado com versões atrasadas de y(k), o método dos mínimos quadrados.

2.2 método dos mínimos quadrados O método dos mínimos quadrados é um método estatístico de trata-mento de dados que permite obter os parâmetros de uma função linear que melhor aproximam os pontos experimentais dos pontos calculados pelo modelo. Este método foi formulado no final do século dezoito por Karl Friedrich Gauss que o aplicou na determinação de órbitas de planetas e asteróides. Segundo Gauss, citado por Aström (1990), o método dos míni-mos quadrados consiste na determinação dos parâmetros desconhecidos dum modelo matemático tais que a soma quadrática das diferenças entre os dados observados e calculados, multiplicada por fatores que meçam o grau de precisão, é mínima.

Existem inúmeros métodos de identificação de sistemas disponíveis podendo ser classificados em métodos offline e online. Os métodos offline, não recursivos requerem a existência prévia da matriz de dados, enquanto nos métodos online as estimações são fornecidas de modo recursivo à medida que os dados vão sendo obtidos no processo.

3. Método dos mínimos quadrados – estimação recursivaOs métodos de estimação de parâmetros offline (não recursivos) reque-rem a disponibilidade de um conjunto de dados do sistema a modelar. Estes métodos apresentam limitações quando o número de amostras de dados é bastante elevado, uma vez que a inversão da matriz ФT Ф se torna proibitiva.

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42

Os algoritmos recursivos surgem de forma a contornar este problema. São algoritmos que utilizam o conhecimento do comportamento passado dos parâmetros de forma a estimar, para cada nova amostra adicionada, um novo conjunto de parâmetros que minimize a soma do erro quadrá-tico (Åström e Wittenmark, 1985).

Estes métodos apresentam vantagens em relação aos métodos não recursivos, uma vez que, com as técnicas utilizadas na identificação recur-siva se consegue que a carga computacional inerente à inversão da matriz de grandes dimensões seja reduzida. Uma outra vantagem destas técni-cas é a de se conseguir lidar com casos em que os parâmetros do sistema variam no tempo.

A estimação de parâmetros pelos algoritmos recursivos pode ser feita em tempo real, visto que as estimações obtidas na amostra (k-1) são usa-das para obter os parâmetros no instante atual (k).

Considere-se um processo descrito pelo modelo AR,

y(k)+a1y(k-1)+...+a

nay(k-na)=e(k) (3.1)

As estimações obtidas com base nas observações até ao instante de amostragem k-1 são dadas por (Åström e Wittenmark, 1985):

Ө (k –1) = [ФT(k–1)Ф(k–1)]–1 ФT(k–1)Y(k–1) (3.2)

Sempre que é obtida uma medida adicional na amostra k é adicionada uma linha, com o vetor de regressão фT(k) à matriz de regressão Ф e um elemento, y(k), ao vetor de dados Y,

Ф(k)=[ Ф(k–1)

фT(k) ], Y(k)=[ Y(k–1)

y(k) ] (3.3)

onde фT(k)= [y(k-1) y(k-2) y(k-na)] constitui o vetor de dados de regressão.

A equação que descreve o processo no instante k será então:

[ Y(k–1)

y(k) ]=[ Ф(k–1)

фT(k) ] Ө(k)+ [ E(k–1)

є(k) ] (3.4)

Sendo o vetor de regressão para t=KTs,

ф(k)= [ y(k–1) – y(k–2) . . . – y(k–na) ]T (3.5)

O vetor dos parâmetros estimado pelo método dos mínimos quadra-dos, Ө(k) é determinado por:

Ө(k)= [ [ Ф(k–1)

фT(k) ]T [ Ф(k–1)

фT(k) ] ]–1

[ Ф(k–1)

фT(k) ]T [ Y(k–1)

y(k) ] (3.6)

Ө(k)= [ ФT(k–1) Ф(k–1) + ф(k) фT(k)]–1 × [ ФT(k–1) Y(k–1) + ф(k) y(k)]

(3.7)

Definindo a matriz de covariância P(k),

P(k) = (ФT(k) Ф(k))–1 = (� i =1k ф(i) фT(i))–1 = (P–1(k–1) + ф(k) фT(k))–1

(3.8)

e sendo o vetor dos parâmetros estimados na amostra (k–1) calculado de acordo com a equação (3.2), é possível demonstrar (Åström e Witten-mark, 1990) que a estimação de parâmetros pelo método recursivo dos mínimos quadrados é sintetizada pelo seguinte conjunto de expressões:

Ө(k)= Ө(k–1) + K(k) [ y(k) – фT(k) Ө(k–1)] (3.9)

K(k) = P(k–1) ф(k) [ I + фT(k) P(k–1) ф(k)]–1 (3.10)

P(k) = [ I – K(k) фT(k)] P(k–1) (3.11)

em que K(k) é o ganho do estimador (constituído por coeficientes de peso que indicam o modo como a correção e o vetor estimado na amos-tra anterior são combinados) e P(k) é a matriz de covariância dos parâme-tros estimados.

Através da expressão (3.9) percebe-se que a estimação no instante de tempo correspondente à amostra k é obtida, adicionando à estimação ante-rior um fator de correção proporcional ao erro de estimação:

y(k) – фT(k) Ө(k –1) (3.12)

Caso o número de amostras seja inferior ao número de parâmetros a estimar (k<na), a matriz P(k) não é definida (note-se que ela é definida se a matriz ФT(k) Ф(k) for não singular). Para que se consiga obter uma condi-ção inicial para a matriz P(k) é necessário escolher k=k

0, tal que ФT(k) Ф(k)

seja não singular. Desta forma é possível utilizar as expressões recursivas (3.9 a 3.11) para

k>kn em que as condições iniciais são dadas pelas expressões:

P(k0 )= (ФT(k0

) Ф(k0 ))–1 (3.13)

Ө(k0 ) = P(k0

) ФT(k0 ) Y(k0

) (3.14)

Quando se utilizar as expressões recursivas para qualquer amostra k pode-se partir da condição inicial P(0)=P

0, onde P

0 é definida positiva.

3.1 métodos recursivos para sistemas variantes no tempoO algoritmo recursivo dos mínimos quadrados, descrito na seção 3, aplica--se a sistemas cujos parâmetros do processo sejam invariantes no tempo. Caso esta condição não se verifique, este algoritmo não pode ser direta-mente utilizado, uma vez que a matriz P(k) e o ganho K(k) tendem para zero com o progressivo aumento do número de novas observações.

É, por isso, que se torna fundamental a existência de métodos capazes de dotar o estimador com caraterísticas que lhe permitam seguir as varia-ções da dinâmica do processo, nomeadamente o método dos mínimos quadrados com fator de esquecimento exponencial e o filtro de Kalman, entre outros. A estimação recursiva com fator de esquecimento λ ∈ ]0;1] dá uma maior importância às observações mais recentes em prejuízo das passadas (Ljung, 1987), dotando assim o modelo de capacidade em seguir as variações do processo. Este algoritmo de estimação recursiva pode ser implementado usando as seguintes equações:

Ө(k)= Ө(k–1) + K(k) [ y(k) – фT(k) Ө(k–1)] (3.1.1)

K(k) = P(k–1) ф(k) [ λI + фT(k) P(k–1) ф(k)]–1 (3.1.2)

P(k) = 1 λ

[ I – K(k) фT(k)] P(k–1)

(3.1.3)

A implementação deste algoritmo deve garantir que a matriz de cova-riância P(k) não cresça de modo exponencial sempre que não haja per-sistência nos sinais de dados evitando-se, deste modo, variações bruscas, e sem sentido, nos parâmetros calculados.,

na implementação ralizada para este trabalho, em que se usou λ=0,99, este problema foi resolvido alterando λ=1 sempre que o vetor de regres-são não continha informação persistente, o que evita o esquecimento da informação passada e o crescimento da matriz P.

TÉCnICAS DE MODELAçãO E PREVISãO DE SÉRIES TEMPORAIS PARA APLICAçãO A SISTEMAS DE EnERGIA SOLAR

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43

4. Simulações A forma de como um determinado modelo se adequa aos dados expe-rimentais pressupõe a definição de critérios de desempenho que permi-tam avaliar esse modelo quanto à sua capacidade de previsão. no que se refere aos resultados de simulações apresentados serão considerados os critérios de desempenho: raiz quadrada do erro quadrático médio (RMSE), desvio padrão do erro (s

erro) , erro médio (e_) e a proporção da variação

total do sinal y(k) que é descrita pelo modelo PDM, calculados de acordo com as expressões:

RMSE = �� k=1

Na (y(k) – y (k))2

Na (4.1)

serro

=

1

Na� � i=1

Na (e(i) – e_)2 (4.2)

e_ = mean (y(k) – y (k)) (4.3)

PDM=[1– � k=1

Na (y(k) – y (k))2

� k=1

Na y2 (k)

] x 100% (4.4)

Onde y(k) e y (k) representam a saída medida e simulada na amostra k e Na representa o número de amostras.

As simulações apresentadas nesta seção permitem comparar o desempe-nho dos modelos AR para os casos em que os parâmetros do modelo são determinados usando métodos não recursivos e recursivos. Os modelos AR considerados utilizam 2 parâmetros e são usados para efetuar previsões de um a cinco passos à frente, ou seja, entre cinco a vinte e cinco minu-tos no futuro, respetivamente. Foi ainda incorporado no modelo AR uma componente referente à média móvel MA de ordem 1 por ter demons-trado que a sua incorporação originava melhores resultados de previsão. Assim o modelo usado ARMA (2,1) – Auto Regressive Moving Average tem a estrutura seguinte:

y(k) = �a=1

2

a y(k – )+ b

1e(k–1) (4.5)

A opção pela utilização deste modelo com estrutura de 3 parâmetros resultou da realização de um conjunto de ensaios onde se compararam os desempenhos de modelos AR, envolvendo estruturas de 1 a 10 parâme-tros combinados com o modelo MA de ordem 1. O modelo ARMA (2,1) revelou ter os melhores desempenhos na modelação da série de dados da radiação solar sob várias condições climáticas.

Seguidamente mostram-se os resultados obtidos com este modelo em que os parâmetros foram determinados de modo recursivo (eqs. 3.11 a 3.13). Após estes ensaios procedeu-se à incorporação da informação da radiação solar do dia anterior e da radiação solar extraterrestre para quan-tificar as potenciais melhorias para a qualidade das previsões. A radiação solar extraterrestre foi determinada usando as equações da geometria solar (Åstrom, A., 1924).

modelo ARmA(2,1) com estimação recursiva dos parâmetrosA Tabela 1 representa os desempenhos obtidos com o modelo ARMA de ordem (2,1) em que se utilizou o algoritmo de estimação de parâmetros recursivo. Os desempenhos são mostrados para horizontes de previsão (HP) de 1 a 5 amostras que correspondem a intervalos de tempo de pre-visão de 5 a 25 minutos. Os dados usados foram registados em 2 meses típicos de inverno, em janeiro e fevereiro, usando-se um intervalo de amos-tragem de 5 minutos.

HP 1 3 5

RMSE 0,0079 0,0148 0,0195

e_ -2,9x10-4 -6,2x10-4 -9,5x10-4

PDM 99,4 97,6 95,8

Tabela 1

Por forma a ilustrar o desempenho desta metodologia, na Figura 1 apre-sentam-se as curvas reais (a preto) e as previstas com o modelo (a verme-lho) para os instantes de tempo entre as 10h35 e as 10h45 para o gráfico a); entre as 12h05 e 12h15 para o gráfico b); e entre as 18h35 e 18h45 para o gráfico c), de um dia de fevereiro.

Figura 1 Curvas das previsões (modelo ARMA(2,1) recursivo) e da radiação solar medida

para três periodos temporais de um dia de fevereiro.

Grá

fico

a)

Grá

fico

b)

Grá

fico

c)

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44

Os gráficos apresentados permitem visualizar que o comportamento dinâmico da radiação solar é, em alguns casos, convenientemente descrito pelo modelo e, em outros casos, as previsões não são tão adequadas. Veri-fica-se que a previsão da tendência da radiação solar no gráfico c), que representa o final do dia em questão, apresenta melhores resultados face ao gráfico a) e b), que representam o início e o meio do dia, uma vez que descreve de forma mais precisa as tendências de subida e descida da radia-ção solar. Dos resultados da Tabela 1 constata-se, como era de esperar, que este modelo apresenta melhores resultados no que se refere à previsão de 5 minutos no futuro. Como é óbvio, o erro de estimação vai-se degradando à medida que o modelo de previsão é aplicado para horizontes mais lon-gos, já que cada previsão gerada pelo modelo é fornecida ao modelo para gerar a previsão seguinte.

Modelos ARMA com informação do dia anterior e da radiação extraterrestrenesta secção faz-se a análise comparativa dos resulatados obtidos com o modelo anterior (modelo M1) e com outros 2 modelos ARMA. num dos casos introduziu-se no vetor de regressão a informação da radiação solar medida (Rad

med) à mesma hora do dia anterior ao instante da previsão a realizar (modelo M2). no outro caso foi incoporada a informação da radia-ção extraterrestre, (Rad

ext) calculada para o mesmo dia e hora da previsão a realizar (modelo M3). Para os 3 modelos os parâmetros foram determina-dos usando o algoritmo de estimação recursivo apresentado na secção 3.1.

na Figura 2 mostram-se as curvas da radiação medida e da radiação extraterrestre para 2 dias de fevereiro. Este gráfico permite observar que, neste caso em particular, a radiação do 1.º dia considerado difere significa-tivamente da registada no 2.º dia. Assim, nestes casos, a incorporação dos dados de radiação solar medida no dia anterior pode não constituir uma mais valia no modelo de previsão.

Figura 2 Radiação mediada (azul) e calculada com o modelo de radiação extraterrestre

(vermelho) para 2 dias de fevereiro.

no que se refere à inclusão da informação de Radext no modelo de previ-são é de esperar obter melhores desempenhos. De facto, o cálculo da radia-ção extraterrestre permite conhecer com precisão os instantes de tempo correspondentes ao início e término do dia, o comportamento de baixa frequência da radiação solar que chega ao solo, entre outros, o que poten-cia uma melhor capacidade de previsão.

na Tabela 2 apresentam-se os desempenhos obtidos com o modelo ARMA incorporando a informação do dia anterior (M2) e a informação da radiação extraterrestre (M3).

De forma a facilitar a comparação dos desempenhos dos 3 modelos de previsão mostra-se, na Figura 3, o gráfico do RMSE obtido para horizontes

de previsão de 1 a 5 passos à frente (5 a 25 minutos). Como é possível verificar, o modelo ARMA, que utiliza a informação da Radiação solar que chega ao topo da atmosfera, revela um melhor desempenho.

Figura 3 Desempenhos (RMSE) obtidos com os 3 modelos considerados para horizontes

de previsão HP = 1,3 e 5 passos à frente.

5. Conclusões e perspetivas de trabalho futuroAs várias simulações efetuadas permitem concluir que o modelo M3, auto-regressivo de média deslizante ARMA, que incorpora na sua estru-tura a informação da radiação solar extraterrestre apresenta o melhor desempenho para a previsão da radiação solar inciente ao nível do solo. note-se que o desempenho do algoritmo recursivo de estimação dos parâmetros do modelo está intimamente ligado ao fator de esqueci-mento escolhido. Assim, foram também implementados e testados vários valores para o fator de esquecimento λ. Os vários ensaios rea-lizados permitiram concluir que a escolha de λ=0,99 é a que permite estimar os modelos com melhores desempenhos. É ainda de referir que, para evitar o problema de windup do estimador, foi necessário imple-mentar um mecanismo para inibir o esquecimento da informação pas-sada sempre que não existia informação persistente na série de dados da radiação solar. Isto foi feito mediante a avaliação da energia con-tida no sinal. Sempre que esta possuia um valor baixo era feito o reset do fator de esquecimento, i.e λ=1. Como trabalho futuro pretende-se implementar e avaliar a utilização de outros métodos, como os modelos difusos, modelos baseados em algoritmos genéticos, entre outras técni-cas de soft. Computing. no futuro espera-se que estas técnicas possam vir a ser usadas para otimizar os processos que utilizam como fonte de energia a radiação solar.

TÉCnICAS DE MODELAçãO E PREVISãO DE SÉRIES TEMPORAIS PARA APLICAçãO A SISTEMAS DE EnERGIA SOLAR

Mo

de

lo M

2

HP 1 3 5

RMSE 0,0087 0,0149 0,0191

e_ 1,1×10-4 1,9×10-4 2,6×10-4

PDM(%) 99,3 97,7 96,1

Mo

de

lo M

3

HP 1 3 5

RMSE 0,0058 0,0133 0,0177

e_ 7,9×10-5 2,4×10-4 3,9×10-4

PDM(%) 99,7 98,1 96,6

Tabela 2

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mundo académico

45

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PUB

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Page 48: Renováveis Magazine

46

case-study

3 passos para aumentar a competitividade

Uma distribuidora de fruta da região de Faro propôs-se reduzir os custos de exploração com o objetivo de aumentar a sua competitividade. Após analisar o último balanço compreendeu que o segundo conceito mais ele-vado foi o gasto de eletricidade que, ao estar acompanhado pelo constante crescimento das tarifas elétricas, repercutia negativamente na competitivi-dade da organização quando comparada com os importadores de fruta estrangeiros. Esta é a razão pela qual se planeou instalar um sistema de autoconsumo fotovoltaico (FV).

Passo 1: Análise das faturas da eletricidade e do consumo energéticonaquele momento a empresa tinha um consumo elétrico relevante devido às suas câmaras de refrigeração e de tratamento da fruta. Ao realizar o estudo, a potência contratada da empresa foi de pequena indústria de 41,4 kVA, com uma tarifa tipo >20,7 com 3 períodos de faturação (lon-gas utilizações):

Figura 1 Produção versus Consumo.

O Departamento Técnico da Krannich Solar analisou detalhadamente as faturas e leituras do consumo elétrico, detetando que o último tinha um perfil quase idêntico quer nos dias de trabalho e feriados com uma média

de 6939 kWh ao dia, já que a maior necessidade elétrica se devia aos com-pressores das câmaras de frio. Além disso, notou-se um uso de energia mais elevado no verão do que no inverno, devido à climatologia da zona. Ao finalizar o ano, o termo de energia da fatura de eletricidade da distribuidora ascendia a 11 483 euros, com um total de 83 273 kWh consumidos ao ano.

Passo 2: Desenho da solução fotovoltaica à medidaCom estes dados de partida, a Krannich Solar levou a cabo uma exaustiva análise e para otimizar a futura instalação fotovoltaica, um dimensionamento que melhor se ajustava ao perfil de consumo. Tudo isto para aumentar a rentabilidade do investimento. num dia de janeiro a produção solar do sis-tema fotovoltaico proposto seria como demonstrado na Figura 1.

A solução técnica deste caso foi a execução de uma instalação fotovoltaica de 10 kWp, ajustando-se ao estabelecido no Decreto-Lei n.º 215-B/2012. O contributo anual do sistema fotovoltaico no que diz respeito às necessidades totais seria de 21,3%, aproveitando a totalidade da energia. Quanto à análise económica da proposta apresentada, tiveram-se em conta os seguintes dados:

Figura 2 Fluxo de caixa.

Com estes números obtêm-se 15,3% de TiR do investimento a 25 anos que se amortiza em 6 anos (Figura 2) e tudo isso sem ter em conta as eventuais subvenções e benefícios fiscais.

Como uma distribuidora de fruta reduziu os seus custos de exploração, cortando os gastos de eletricidade anuais em mais de 20% e poupando quase 15 toneladas de CO2 ao ano. Krannich Solar

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Passo 3: Arranque da instalação solar fotovoltaica para a poupança instantânea Após realizar o estudo, e ao receber a aprovação da proposta por parte da distribuidora de fruta, um instalador autorizado da rede de colaboradores da Krannich Solar levou a cabo a montagem e arran-que do sistema fotovoltaico com as seguintes caraterísticas:

Potência fotovoltaica instalada 10 kWp

Energia fotovoltaica anual gerada 14 836 kWh

Energia gerada em 25 anos 370 MWh

Preço médio de compra do kWh atualmente 0,166 €/kWh

Preço “Pack” do kWh gerado em 25 anos 0,075 €/kWh

Poupança média anual gerada 2463€

Poupança gerada em 25 anos 61 575€

Poupança de CO2 anual comparada

com a geração de carvão14,5t

Desde o arranque da instalação fotovoltaica, a totalidade da fatura do mês de julho de 2013, por exemplo, da distribuidora de fruta reduziu-se em mais de 17,15%:

Conceito Antes Depois

Termo de potência 225€ 225€

Termo de energia 1363€ 1091€

impostos sobre eletricidade (0,001 €/kWh) 8€ 6€

base incidência 1596€ 1322€

iVA (23%) 367€ 304€

Contribuição para audiovisual 2,25€ 2,25€

iVA (6%) 0,14€ 0,14€

Total fatura 1965€ 1628€

Definitivamente, a distribuidora de fruta conseguiu poupar uma quinta parte da sua fatura de eletricidade e, o mais importante, incre-mentou a sua competitividade comparativamente aos importado-res estrangeiros. Futuramente, e tendo em conta a constante subida da tarifa elétrica, a poupança da empresa será mais significativa.

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A Krannich Solar levou a cabo uma exaustiva análise e para otimizar a futura instalação fotovoltaica, um dimensionamento que melhor se ajustava ao perfil de consumo.

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case-study

produção própria de energia a partir de fontes renováveisCOOPERFRUTAS: A BOA APOSTA nAS EnERGIAS REnOVÁVEIS

A Cooperfrutas – Cooperativa de Produtores de Fruta e Produtos Hortícolas de Alcobaça desen-volve a sua atividade através da conservação, seleção, embalamento e comercialização da pro-dução dos seus 105 produtores de maçã e pera rocha. As instalações localizam-se em Alcobaça, no antigo edifício da estação Fruteira Natividade. Esta central fruteira ocupa uma área bruta de aproximadamente, 18 mil m2.

nos últimos anos, a Cooperfrutas desenvol-veu um conjunto de ações para melhorar o seu desempenho ambiental e reduzir os cus-tos de energia das suas instalações. no ano de 2012 obteve, inclusive, a certificação ambiental ISO 14001 e pôs em prática um plano de racio-nalização de energia elétrica, através da instala-ção de um sistema de monitorização e gestão de consumos de energia.

Em 2013, a Cooperfrutas instalou um sistema de produção de energia a partir de fontes reno-váveis, com a implantação de um parque foto-voltaico.

numa primeira fase, a Cooperfrutas estudou a opção de autoconsumo, mas esta opção foi colocada de lado devido às diferentes necessi-dades de consumo de energia ao longo do ano relativamente aos períodos de maior produção fotovoltaica, entre maio e julho. Os consumos de energia na atividade da Cooperfrutas são cara-terizados por oscilações durante o ano, uma vez que os maiores consumos se verificam na rece-ção e armazenamento em câmaras frigoríficas de pera rocha – principalmente durante as últi-mas semanas de agosto, e de maçã em meados de setembro. Posteriormente, os consumos vão diminuindo ao longo do ano, com saída do pro-duto para o mercado nacional e exportação até finais do mês de maio.

Desta forma a Cooperfrutas optou por um sistema que, para além de diminuir fortemente os custos de energia, melhora o desempenho

ambiental da central, representando ainda uma fonte de receita para a cooperativa. Uma vez que a instalação se encontrava registada como mini--produtora, permite a venda à rede da sua pro-dução de energia.

Foram instalados cerca de 1020 módulos foto-voltaicos na cobertura da central fruteira com uma área total de 2040 m2, sendo que a área ocu-pada pelo campo fotovoltaico seja de 2200 m2. A inclinação do parque fotovoltaico é de 15%, com orientação 5.ª nascente e com uma potên-cia de ligação à rede de 250 kW.

A instalação é ainda constituída pelas estrutu-ras de fixação dos módulos, 17 inversores trifá-sicos e por um Posto de Transformador Elevador (PTP) com respetivo sistema de ligação e con-tagem de Média Tensão. O sistema fotovoltaico entrou em funcionamento em julho de 2013 e está, desde então, a produzir em pleno.

A Cooperfrutas segue, assim, a estratégia de apostar nas energias renováveis com o objetivo de rentabilizar os seus ativos e contribuir para a sustentabilidade do seu negócio.

A monitorização da instalação é realizada pela empresa instaladora e pela própria empresa e tem demonstrado que o investimento na cons-trução da instalação fotovoltaica foi uma estraté-gia bem-sucedida. Além do retorno económico positivo permite valorizar a imagem da Coopera-tiva, contribuindo positivamente para o ambiente, numa altura em que tanto se fala do aquecimento global.

A Cooperfrutas acredita no impulsionamento e valorização da economia verde como driver de crescimento económico sustentável. neste sen-tido, esta Cooperativa pretende ser um exemplo a seguir por várias outras empresas portuguesas deste e de outros setores, principalmente num

Com a aposta na produção de energia a partir de fontes renováveis, a Cooperfrutas assume-se como uma empresa inovadora e defensora da sustentabilidade ambiental

Cooperfrutas – Cooperativa de Produtores de Fruta e Produtos Hortícolas de Alcobaça

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case-study

contexto económico em que tantas empresas procuram inovar para conseguirem ser mais competitivas. A instalação do sistema fotovol-taico permitiu dar ainda utilidade e rentabilizar os seus ativos através de um espaço que não interfere com a sua atividade.

Atualmente, são muitos os empresários do setor agrícola que começam a ter uma preocu-pação ambiental cada vez maior e estão cada vez mais propensos à adoção de soluções tec-nológicas inovadoras. A Cooperfrutas perce-beu que o investimento no solar fotovoltaico é uma solução inovadora e que permite eliminar o risco de flutuações dos preços de energia. É um investimento rentável e sustentável. O apoio do fornecedor do sistema, tanto durante a fase de instalação como no processo de monitori-zação, tem sido essencial para a Cooperfrutas

compreender a importância de investir numa energia limpa, de forma rentável.

Segundo os últimos dados da monitorização, o sistema fotovoltaico instalado na cobertura das instalações da Cooperfrutas está a produzir valo-res de energia superiores ao estimado, pelo que o retorno será também superior àquele que foi inicialmente estimado. Este é um dado que sa-tisfaz a Cooperfrutas, porque a empresa sente que a estratégia que tem vindo a seguir relativa-mente à sustentabilidade ambiental tem revelado resultados. “Quando temos uma ligação tão forte à

Terra, é natural que nos preocupemos com os recur-sos naturais e com a sua sustentabilidade”, garan-tem os responsáveis desta Cooperativa.

A decisão de apostar na produção de ener-gia a partir de energias renováveis é, hoje, uma aposta ganha e vai continuar a sê-lo nos próxi-mos anos. Como empresa portuguesa, a Coo-perfrutas quer continuar a acompanhar uma tendência global na batalha da sustentabili-dade ambiental. A instalação do sistema de produção fotovoltaico foi um dos primeiros passos.

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Os números do projeto

início do projeto: dezembro de 2012

Conclusão do projeto: julho 2013

Potência instalada: 290,7 kWP

Consumo de eletricidade da Cooperfrutas: 3241 MWh/ano

Redução de 84,5 toneladas de Co2, equivalente a 19 ha de floresta

Autonomia: x 12%

Retorno do investimento: 5 anos

A Cooperfrutas acredita no impulsionamento e valorização da economia verde como driver de crescimento económico sustentável.

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case-study

Lusiaves – um exemplo de sustentabilidade energética na indústria alimentar

Este projeto integrou várias competências e equipas técnicas da Smart- watt nas mais diversas áreas, desde a eficiência energética, passando pela customização do software de monitorização e controlo, desenvol-vido e detido pela Smartwatt, até ao projeto e instalação das unidades de miniprodução.

O grupo Lusiaves, possuindo no total 34 instalações de miniprodução com uma potência instalada de 4,76 MW, assume-se como um dos prin-cipais produtores de energia elétrica em Portugal no âmbito da mini-produção.

1. GRUPO LUSIAVES

AtividadeDesde 1986 que o Grupo Lusiaves cresce de uma forma sustentável, acompanhando os desejos e necessidades dos seus clientes, proporcio-nando-lhes os melhores produtos e serviços, gerando valor e criando riqueza. Como atividades:

• Produção de alimentos compostos para animais;• Produção de ovos para incubação;• Incubação de ovos e produção de pintos;• Produção avícola de frango, frango do campo e perus;• Abate de aves;• Transformação de produtos alimentares;• Armazenamento e comercialização;• Valorização de subprodutos.

Motivação Responsabilidade e sustentabilidade ambientalProsseguindo uma política de desenvolvimento sustentável e socialmente responsável, otimizando e preservando os recursos naturais, o grupo Lusiaves integra os impactos económicos, sociais e ambientais nas suas atividades, estratégias e comportamentos.

Principais objetivos:• Redução do consumo de energia por tonelada de produto produ-

zido;• Reduzir o consumo específico de energia através da implementação

de medidas de eficiência energética;• Diminuição do consumo de combustíveis fósseis;

• Aumento da utilização de energia renovável;• Reduzir o custo com a energia elétrica a longo prazo (instalações

solares fotovoltaicas);• Controlar e melhorar o desempenho energético de todas as suas

instalações;• Melhoria progressiva na gestão dos resíduos e redução da produ-

ção dos RSUs.

2. O PROJETO FOTOVOLTAICOCom a publicação do Decreto-Lei n.º 25/2013, referente ao regime de Miniprodução de energia, é possível vender a energia produzida à rede elétrica em tarifas bonificadas, e inclusive reduzir os custos energéticos através da implementação de medidas de eficiência energética. Esta legis-lação permitiu ao Grupo Lusiaves ir de encontro à sua Estratégia, em termos de Sustentabilidade e Politica Energética, reforçando assim a sua competitividade nas suas áreas de negócio.

Número de instalações (n.º) 34 un.

Potência nominal (kW) 4002 kW

Potência pico (kWp) 4760 kWp

Número módulos (n.º) 18 513 un.

Superfície (m2) 31 472,1 m2

Estimativa de Produção Anual (mWh) 6573 MWh

Estimativa de Produção ao fim de 15 anos (mWh) 92 864 MWh

Tabela 1 o projeto fotovoltaico do Grupo Lusiaves.

2.1 Engenharia do projetoCentrais FotovoltaicasO projeto teve uma duração de cerca de 70 semanas, comportando os trabalhos de levantamento, conceção, projeto, procurement, instalação e controlo de qualidade de 29 centrais de miniprodução, tendo sido neces-sários 45 técnicos e 3 engenheiros para a sua concretização (Figura 1).

A Smartwatt desenvolveu uma solução integrada de produção de energia solar fotovoltaica no grupo Lusiaves, constituída por 29 instalações de miniprodução e um sistema de monitorização e controlo de todas as centrais fotovoltaicas.

Smartwatt

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case-study

Auditorias EnergéticasCom o intuito de caraterizar as condições de utilização de energia nas ins-talações e identificar oportunidades de melhoria do desempenho ener-gético das mesmas, reduzindo o peso da fatura energética da estrutura de custos globais, foi aplicada a seguinte metodologia:

Esquema 1 Procedimento nas Auditorias Energéticas.

Para as 24 auditorias energéticas efetuadas às unidades de consumo associadas às centrais fotovoltaicas, de acordo com o enquadramento legal, efetuaram-se 725 000 registos em 14 semanas de monitorização/avaliação, resultando em 1100 horas de engenharia referentes a 3 enge-nheiros. Foram obtidas mais de 100 oportunidades de melhoria com reduções médias de 4% por instalação.

Sistema de MonitorizaçãoTodas as centrais fotovoltaicas comunicam com um sistema de monitori-zação, desenvolvido e detido pela Smartwatt, com o intuito de controlar em tempo real as unidades de produção de energia e todas as suas com-ponentes, tirando o melhor proveito das mesmas. Assim sendo, foram necessários 2 engenheiros, para um total próximo de 1000 horas de engenharia de desenvolvimento, implementação e customização do sis-tema de monitorização à medida das necessidades do projeto.

O sistema de monitorização implementado nas centrais fotovoltaicas ins-taladas pela Smartwatt – myGen, desenvolvido pelo Departamento de Inovação da Smartwatt permite:

• Incorporar várias instalações em locais diferentes;• Analisar e visualizar dados técnico-económicos;• Monitorizar cada instalação individualmente;• Configurar relatórios técnico-económicos;• Gerar alertas e anomalias.

A monitorização de cada instalação permite ainda:• Comparar a produção de energia, diária, mensal e anual, individual-

mente ou em grupo;• Analisar vários períodos (dias);• Verificar a performance real face à performance de projeto;• Detetar problemas de operação;• Monitorizar inversor a inversor.

As unidades fabris funcionaram sempre em plena capacidade durante toda a implementação!

ConclusõesAssim, em resumo:

• O projeto que associa a Smartwatt à Lusiaves resulta na instalação de 15 mil e 733 painéis solares, numa área equivalente a 3 estádios de futebol;

• No primeiro ano, a produção estimada será de 5486 MWh;• A monitorização e controlo de todas as unidades através da mesma

plataforma permitem uma otimização e eficiência na gestão e ope-ração das instalações;

• Através das auditorias energéticas efetuadas obtiveram-se mais de 100 oportunidades de melhoria com reduções médias de 4% por instalação;

• Para a cota de mercado nacional disponível para 2012 (potência atri-buída), no regime de Miniprodução, o Grupo Lusiaves possui 4,5% do Escalão II (20 a 100 kW);

• Para 2013, no regime de Miniprodução, a Lusiaves possui 6,2% do Escalão II, e 12,2% do Escalão III (100 kW a 250 kW);

• As emissões poupadas em 15 anos é o equivalente a 3760 voltas ao mundo com uma mota com mais de 500 cc de cilindrada.

Fonte: renováveis na hora.

Gestão de utilização de energia Recuperação de calor

Sistemas acionados por motores elétricos

Produção calor/frio Iluminação

Análise da utilização de energia elétrica

Análise da utilização de energia térmica

IDEnTIFICAçãO DE MEDIDAS DE RACIOnALIZAçãO EnERGÉTICA

AnÁLISE TÉCnICO-FInAnCEIRA DAS SOLUçõES DE MELHORIA A PROPOR

Figura 1 Centrais fotovoltaicas instaladas.

O grupo Lusiaves, possuindo no total 34 instalações de miniprodução com uma potência instalada de 4,76 MW, assume-se como um dos principais produtores de energia elétrica em Portugal, no âmbito da miniprodução.

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case-study

ilhas remotas e isoladasAUMEnTO DA PEnETRAçãO DE REnOVÁVEIS PARA

A SUSTEnTABILIDADE E DESEnVOLVIMEnTO ECOnÓMICO

Questões económicas e ambientais impelem cada vez mais os operadores que atuam em ilhas remotas ou isoladas a esforçarem-se para a substituição do diesel por energia renovável. No entanto, o principal desafio da integração das energias renováveis nestes casos é a com-plexidade resultante do equilíbrio entre a rede e a manutenção da sua fiabilidade e estabili-dade, que pode limitar a quantidade de energia renovável integrada de forma eficiente.

Dos cinquenta e dois Pequenos Estados Insu-lares em Desenvolvimento, seis encontram-se localizados ao longo do continente africano: Cabo Verde, Comores, Guiné-Bissau, Maurícia, São Tomé e Príncipe e Seicheles. Além de estes estados serem ilhas isoladas ou remotas, alguns deles são ainda compostos por uma multiplici-dade de ilhas, o que torna ainda mais complexo e dispendioso o acesso à energia. As Seicheles, por exemplo, são compostas por 115 peque-nas ilhas e a Guiné-Bissau por cerca de 80 ilhas.

Para dar resposta à problemática do acesso energético nestas ilhas, um fator que funciona atualmente como uma barreira ao desenvol-vimento e sustentabilidade destes estados, a Schneider Electric e a DOnG Energy estabe-lecem uma parceria tecnológica para permitir o aumento de penetração de renováveis, o equilí-brio das redes de energia e a redução de emis-sões de carbono.

As soluções de gestão de redes de distribui-ção da Schneider Electric e a tecnologia de cen-trais de energia virtuais da DOnG Energy estão a permitir a criação de uma nova plataforma para a monitorização, controlo, previsão de procura e geração de energia em tempo real.

A Power Hub, uma planta de energia virtual desenhada e desenvolvida especialmente para

só na Europa existem, pelo menos, 286 ilhas remotas distantes das redes de distribuição de energia existentes no continente. As redes existentes nestas ilhas são, em muitos dos casos, fortemente dependentes do diesel, incorrendo em elevados custos com energia elétrica, sujeitos ainda à flutuação do preço dos combustíveis. Estes custos têm sido, ao longo dos tempos, uma barreira para o desenvolvimento económico local, que impede a melhoria dos padrões de vida e a redução de emissões de carbono.

Schneider Electric Portugal

permitir o acesso a energias renováveis em ilhas remotas e/ou isoladas, agrega a capacidade de carga e de geração de energia para uma maior flexibilidade da rede através de uma plataforma de software. A integração da Power Hub com a plataforma de software de gestão de redes de energia da Schneider Electric permite a disponi-bilização global de uma solução única, que vem dar resposta ao enorme desafio da gestão de um sistema elétrico isolado de forma segura, econó-mica e sustentável. Este sistema já demonstrou com sucesso o seu valor na otimização, gestão e melhoria da estabilidade de micro-redes remo-tas nas Ilhas Faroé, onde já se encontra a ser aplicado.

A solução desenhada pela Schneider Electric e pela DOnG Energy, uma plataforma de software que transforma a rede já existente numa planta de energia virtual, torna possível uma aborda-gem única e inovadora, que permite ultrapassar o desafio constante do equilíbrio entre a oferta e a procura de energia, incluindo na sua arquite-tura aplicações do Sistema Avançado de Geren-ciamento de Distribuição (ADMS), do Sistema de Controlo de Energia (PCS) e do Centro de Controlo de Renováveis (RCC).

As centrais de energia virtuais não são mera-mente unidades de produção mas antes redes de micro-centrais de energia tornadas mais inteligen-tes através da sua interligação. Caraterizadas por sistemas descentralizados de geração de energia, ligados e a gerirem pequenas unidades de pro-dução, funcionam como uma única unidade para minimizar perdas de energia, prevendo os níveis de energia necessário e adaptando a sua produ-ção, para a otimização.

De acordo com um estudo da Pike Research, realizado em 2012, prevê-se que até 2017 a capa-

cidade das centrais de energia virtuais aumente 65%, crescendo de 55,6 GW para 91,7 GW.

Como já está a acontecer nas Ilhas Faroé, a Power Hub está a ajustar a produção de energia de acordo com as necessidades reais, adaptando a produção às flutuações da procura, para que não voltem a existir cenários de excesso de pro-dução ou de produção insuficiente de energia. Graças às funcionalidades de previsão meteoro-lógica e de carregamento rápido, os operadores em ilhas remotas passam a beneficiar de siste-mas energéticos sustentáveis, eficientes e eco-nomicamente viáveis beneficiando, por sua vez, as comunidades locais.

Entre os principais benefícios, a solução per-mite uma maior penetração de energias reno-váveis, a diminuição do custo do consumo energético e dos custos com automação, aumen-tar o retorno da geração de energia, tal como o retorno de serviços auxiliares, o tempo de vida dos recursos utilizados e a segurança e fiabili-dade dos processos. É ainda possível automati-zar processos operacionais e reduzir as emissões de CO

2. A implementação de redes de energia inte-

ligentes é uma condição indispensável para um sistema energético estável e descentralizado. O crescente número de edifícios de energia positiva, bem como a crescente dependência de energias renováveis e sua ligação às redes locais criaram uma nova dinâmica, bem como uma nova procura, que as centrais de energia virtuais reúnem. A implementação bem-sucedida de um modelo deste tipo requer um investimento con-sistente e coordenado, tanto na instalação de sis-temas de medição inteligente de consumo como na criação de um ambiente de rede adequado a fontes de energia renováveis.

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tecnologias associadas às smart grids e smart metering

no caso de Portugal, as principais fontes de ener-gia elétrica são as centrais a combustíveis fósseis (por exemplo a de carvão de Sines), as grandes centrais hídricas (por exemplo, do Alqueva) e os parques eólicos (por exemplo, da Serra dos Candeeiros). Os locais de produção são, normal-mente, distantes dos de consumo, conduzindo a elevadas perdas nas linhas.

Atendendo à situação presente e à necessi-dade de alterar o paradigma de gestão da rede foram estudadas e dimensionadas redes elétri-cas inteligentes.

1. Conceito Smart Grid é o conceito de gestão de energia numa rede elétrica através de diversas tecnolo-gias, de tal modo que permita ajustar de forma otimizada a produção ao cliente final. Fazem parte das smart grids, os sistemas de monitoriza-ção e supervisão em tempo real para obtenção de informação do estado da rede. Esta informa-ção é enviada por intermédio de sistemas de telecomunicação, reunindo dados necessários à tomada de decisão com relação à gestão da rede, permitindo avaliar como deverá ser gerida, de forma otimizada, a produção, colmatando os consumos, reduzindo perdas, minimizando cus-tos e reduzindo emissões [adaptado de IEC SMB Smart Grid Strategic Group (SG3), 2010].

Smart metering é definido como um sistema de contagem de energia ao nível do consumidor final (moradias ou indústrias), com gestão local.

2. Arquitetura de uma smart gridUma rede inteligente de energia deve ser estru-turada desde a produção até aos consumos (Esquema 1).

Deve ser privilegiada a produção de energia a partir de fontes renováveis.

Para efetuar esta gestão é necessário con-siderar sistemas de proteção e controlo auto-mático (HVDC – High Voltage Direct Current) e (FACTS – Flexible Alternating Current Transmission Systems), [Apostolov, 2011].

Junto à produção, tipicamente, existirá uma subestação MAT (Muito Alta Tensão) ou AT (Alta Tensão), que integra diversas tecnologias de medida. Estas permitem verificar valores de tensão nas fases, analisar o estado da rede, filtrar a corrente, armazenar dados e efetuar o despa-cho da potência até à subestação MT (Média

Tensão). neste será efetuada a distribuição de potência pelos vários ramais, que conduzem a unidades industriais ou a PTs urbanos [Wang et al., 2011]. Ambas as subestações devem ser pro-tegidas conforme a norma IEC61850 [Aposto-lov, 2011].

Após a distribuição na subestação MT, a potência é conduzida aos PTs, que devem con-ter TI (Transformadores de Corrente) ou unida-des inteligentes de medição que promovem a monitorização da rede com o objetivo de pro-teção do equipamento de falhas de corrente,

O panorama energético mundial está em constante mudança. É do conhecimento geral que a dependência energética aumenta de geração em geração. Este fator, aliado à escassez dos recursos para os combustíveis fósseis, obrigam a que se procure novas soluções para lidar com os aumentos de carga.

Eng.º Valter Calvário, Dr.ª Paula Vide, Dr. Nuno Gil

Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Leiria.

Produção

Proteção automática por controlo HDV e FACTS

Transporte

Automação e sistema de controlo da subestação MT

Distribuição

Sistemas de decisão e suporte

Sistemas de monitorização da rede

Sistemas de controlo eletrónico

Monitorização das fontes de energia

Gestão das moradias

Contador inteligente

Sistemas de informação e comunicação

Segurança dos dados

Segurança da moradia

Possível produção local e

armazenamento

Assitência técnica

Sistemas de gestão da distribuição

Transformadores

POR

Sistemas de gestão de energia

Controlo, medida, proteção e gravação

de dados

Esquema 1 Tipo de controlo e gestão numa smart grid [com base em Wang et al., 2011 e IEC SMb Smart Grid Strategic

Group (SG3), 2010].

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case-study

instabilidade e apagões. Estes sistemas de moni-torização da rede, reduzem custos e períodos de manutenção, funcionando de forma indepen-dente da operação, controlo e manuseamento, [Apostolov, 2011].

Ao nível dos clientes finais é aconselhável a automatização da casa, recorrendo a sistemas de domótica, nomeadamente os contadores bidire-cionais que permitem monitorizar a quantidade e qualidade de energia, adequando os consumos às tarifas (smart metering). A informação reco-lhida é posteriormente enviada por intermédio de um sistema GSM ou equivalente (Esquema 1) [Usman e Shami, 2012].

3. Smart Grid - InovGrid, o Caso de ÉvoraEm Portugal existe apenas um projeto de smart grid (a Inovgrid), implementado pelo consórcio da EDP Inovação, InESC Porto, EFACEC, LOGICA e a JAnZ/COnTAR no ano de 2010 (Esquema 2). Este projeto teve início em 2007, tendo ficado concluído em 2010.

O projeto consistiu na implementação de con-tadores inteligentes (smart meters), cuja finalidade

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Esquema 2 Gestão da smart grid de Évora com o sistema InovCity [Matos, 2012] .

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TECnOLOGIAS ASSOCIADAS àS SMART GRIDS E SMART METERING

Tabela 1 Equipamentos de análise e controlo de uma smart grid.

Smart Grid Equipamento Descrição Imagem

Equipamentos de análise e controlo da produção

Inversor (com ou sem) transformador

Inversor de Corrente Contínua (DC) para Alterna (AC), com a possibilidade de aumentar ou diminuir a tensão, conforme pretendido, dentro de valores limite do próprio inversor.

[Siemens, 2012]

Regulador automático

Regulador de tensão automático até um limite de 1000 V em DC.

[Cooper Power Systems, 2013]

Equipamentos de análise e controlo da subestação

Transformadores da subestação

Transformadores de energia para elevar ou diminuir a tensão.

[C&S Electric Limited, 2013]

Arquitetura nRI-TMS

Um dos softwares SCADA utilizado nas subestações para monitorização.

Shahbazi e Vadiati, 2011]

Equipamentos de análise e controlo da distribuição

Controlador de condensadores para controlo nas linhas de distribuição (sistema wireless incorporado)

Sistema acoplado aos condensadores para controlar energia reativa. Permite controlo e envio de dados wireless, com a possibilidade de acoplar uma fonte externa para gerir este controlo.

[C&S Electric Limited, 2013]

Transformador de distribuição

Transformadores abaixadores de tensão para responder às necessidades dos consumidores finais.

[Cooper Power Systems, 2013]

Controlador do transformador de distribuição

Equipamento desenvolvido pela EFACEC e ISEP, para estabelecer a comunicação entre os transformadores e os contadores inteligentes.

[Messias, 2009]

Equipamentos de análise e contagem do consumo

Contador bidirecional

Contador de energia digital com comunicação GSM integrada ou externa (dependendo do aparelho). Permite medir os consumos e a possível produção local.

[ Janzce, 2013]

é de gerir e automatizar a potência é consumida nas habitações. Esta gestão é efetuada com base no tarifário em vigor [Matos, 2012], potenciando possíveis reduções nos custos (Esquema 2).

Analisando o Esquema 2 é possível verificar que o sistema implementado em Évora teve por base uma smart grid.

O objetivo era implementar sistemas de moni-torização e supervisão, desde a produção até ao consumidor final (Tabela 1). no entanto, e até hoje, apenas foi implementada a gestão de redes ao nível da distribuição e os consumido-res domésticos.

Uma smart grid tem por base um conjunto de equipamentos ao nível da análise da produção, como os inversores e reguladores de carga, que atuam diretamente na potência produzida, limi-tando-a e convertendo-a para AC ou DC, con-forme o tipo de transporte. Ao nível da subestação existe um equipamento de análise associado ao despacho de potência, ao controlo de trânsitos de reativa e a sua conversão para proceder ao trans-porte, sendo que ao nível da distribuição exis-tirá a comunicação com os pontos de consumo.

O consórcio mencionado optou por desen-volver o protótipo de um controlador para os transformadores localizados nos PTs de distri-buição. Este hardware permite determinar qual a proveniência da potência disponível ao consumi-dor final (Tabela 1).

4. Smart MeteringO smart metering tem por base a monitorização e controlo dos consumos. Existem vários siste-mas que permitem identificar quais os locais de maior consumo e otimizar a eficiência energé-tica. Os sistemas de gestão têm por base softwa-res de aquisição de dados em tempo real para monitorização e aparelhos programáveis para ajuste de consumos a tarifários menos dispen-diosos (Tabela 2).

5. Vantagens e Desvantagens

VantagensOs sistemas de gestão inteligente de energia “smart” permitem verificar consumos em tempo real. Possibilitam mecanismos que permitem automatizar a rede elétrica, reduzindo perdas e as emissões de Gases com efeito de estufa. Uma das vantagens, por exemplo, seria potenciar a utilização de energia nas horas de vazio para o armazenamento em Veículos Elétricos [Verbong et al., 2013].

DesvantagensAs desvantagens dos sistemas de gestão de ener-gia “smart” resultam principalmente do elevado custo associado aos equipamentos de medi-ção e gestão utilizados. Sendo os sistemas de

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comunicação complexos e falíveis poderão introduzir erros nos dados, con-duzindo a falhas na gestão otimizada da rede. Obriga, assim, à criação e manu-tenção de infraestruturas para envio da comunicação [Depuru et al., 2011].

6. ConclusãoOs sistemas de automação e monitorização das redes elétricas são de dois tipos: as smart grid e o smart metering.

As smart grids são sistemas de gestão das redes, desde a produção até ao consumidor final.

O smart metering baseia-se na monitorização e supervisão dos consumos. Ainda não existe nenhuma rede implementada em Portugal, seguindo

totalmente os parâmetros de uma smart grid, mas o caso de Évora apre-senta-se como um bom ponto de partida.

7. BibliografiaApostolov, A P. (2011). IEC 61850 Based Components, Interfaces and Servi-

ces for a Smart Grid. IEEE: 1–6;Benito, Tomás Perales. (2012). Práticas De Energia Eólica. Primeira Edição.

Porto: Publindústria;Castro, Rui. (2011). Uma Introdução às Energias Renováveis: Eólica, Fotovol-

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Tabela 2 Equipamentos de análise e controlo para smart metering.

Smart Metering Equipamento Descrição Imagem

Equipamentos de análise e controlo do consumo nas moradias

Monitorização das fontes de alimentação

Software ligado a um chip, colocado nas tomadas, que permite gerir o funcionamento dos aparelhos e regular consumos e produções.

[Kunold et al., 2011]

Termóstatos programáveis Termóstatos para regular o funcionamento de aparelhos de climatização.

[Cooper Power Systems, 2013]

Tomadas de energia inteligentes

Tomadas que permitem ajustar os horários de funcionamento e verificar qual o custo da energia. LED vermelho representa custo em ponta, amarelo é o custo em cheia e verde, o custo em vazio.

[Cooper Power Systems, 2013]

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entrevista

“RS e o seu conjunto de recursos de desenho online aceleram o caminho entre a conceção e a produção”Ana belda, Country Manager da Rs Components para Espanha e Portugal, explicou à revista “renováveis magazine” o segredo do enorme sucesso do software DesignsparK Mechanical. Ainda abordou a estratégia global da empresa, não esquecendo o crescimento contínuo do eCommerce e os clientes, pontos fundamentais para a RS Components.

por Helena Paulino

“renováveis magazine” (rm): A RS de-senvolveu um software que tem tido um enorme sucesso mundial, o DesignSpark Mechanical. De-limitaram alguma estratégia de marketing para este produto em 2014? Ana Belda (AB): Os clientes podem esperar uma versão atualizada em 2014 mas os pormeno-res deste projeto não podem ainda ser revelados. Como é habitual nas ferramentas e recursos que desenvolvemos primeiro ouvimos o feedback dos utilizadores e, posteriormente, implementamos novas funcionalidades que ajudem os engenheiros a criar os seus produtos o mais facilmente possí-vel. Por exemplo, o sucesso na adoção do Design- Spark Mechanical foi o resultado dos comentários dos utilizadores, indicando a necessidade de uma maior integração entre o DesignSpark Mechanical e o DesignSpark PCB. Como resposta, a versão 6.0 do DesignSpark PCB, lançada recentemente, permite a exportação IDF simplificada para DesignSpark Mechanical. Este novo interface torna a transferência de projetos mais simples e, graças a diversos parâmetros pré-configurados permite a exportação de desenhos mais rapidamente, mini-mizando o risco de erro por parte dos utilizadores.

rm: Sentiram da parte do mercado a necessidade de existir um produto com estas caraterísticas?AB: A nossa base de clientes engenheiros neces-sita de ter o melhor produto no menor espaço de tempo, e ao menor custo possível. Assim,

procuram investir o seu tempo e dinheiro a ino-var e diferenciar os seus produtos, em vez de perder tempo com ferramentas muito compli-cadas ou de baixa qualidade, ou na pesquisa e compra de componentes. A RS e o seu conjunto de recursos de desenho online aceleram o cami-nho entre a conceção e a produção, o que signi-fica que os nossos clientes podem criar produtos ainda melhores e mais rapidamente.

rm: Qual é o feedback que obtém dos enge-nheiros que utilizam este produto? Ficam satis-feitos e aconselham o software? AB: A resposta tem sido muito positiva. Oferece-mos a possibilidade de desenhar em 3D a milha-res de engenheiros em todo o mundo a custo zero. Isto levou à adoção genérica do Design- Spark Mechanical em diversas aplicações de eletrónica e desenho industrial, particularmente na área da prototipagem com impressoras 3D. A RS lançou recentemente o kit de impressora em 3D Ormerod da RepRapPro a baixo custo que, combinado com o DesignSpark Mechanical, torna os benefícios da impressão 3D mais acessível do que nunca a todos os engenheiros.

rm: Há algum caso específico de um cliente que tenha alterado a sua forma de trabalhar ao incorporar o Designspark mechanical?AB: Sim, já vimos vários exemplos de clientes que mudaram o seu fluxo de trabalho graças à

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adoção do DesignSpark Mechanical – variando desde grandes empresas de engenharia onde o desenho mecânico era um obstáculo até peque-nas organizações onde os custos e tempo de aprendizagem eram as principais barreiras à utili-zação do desenho 3D CAD. Estamos a trabalhar em casos de estudo específicos que irão comple-mentar o excelente feedback recebido pelos utili-zadores e já partilhado em www.designspark.com.

“estratégia global com presença local”

rm: Como distribuidor mundial, a RS Compo-nents implementou uma estratégia de globaliza-ção na indústria ao construir um modelo global de operações. Quais os benefícios para os mer-cados a nível local com esta estratégia?AB: Os benefícios de ser um grande concor-rente no mercado de distribuição a nível global são evidentes: as necessidades dos clientes são similares em todo o mundo, os principais forne-cedores da nossa indústria são globais e a Inter-net permite um marketing global. Temos uma presença global tal como relações com os forne-cedores e as capacidades de comércio eletrónico

necessárias para aproveitar estas tendências. à medida que globalizamos a nossa oferta podemos oferecer mais produtos a mais clien-tes em todo o mundo, entregues de forma fiá-vel e com um serviço de excelência. No entanto, reconhecemos a importância vital das equipas locais de vendas e de atendimento ao cliente, que estão em contacto contínuo com os clien-tes para identificar as suas necessidades e ofe-recer soluções que acrescentem valor aos seus negócios, ganhando assim uma vantagem dife-renciadora. Essa é a razão pela qual desenvolve-mos uma estratégia global com presença local.

rm: A estratégia de marketing que delimitaram para 2014 passa por melhorar o posiciona-mento do Designspark mechanical no mercado?AB: Vamos continuar a desenvolver o nosso centro de recursos de desenho com ferramen-tas avançadas que ajudam a economizar tempo e dinheiro aos engenheiros durante todo o ciclo do produto, desde a conceção à produção. Muitos dos nossos utilizadores e fornecedores estão desejosos de colaborar e ajudar a levar o DesignSpark Mechanical a todo o mundo. Por isso, fiquem à espera de novas parcerias, colabo-rações e histórias de sucesso em 2014.

“alcançamos a excelência de eCommerce ao revolucionar a forma como interagimos com os nossos clientes”

rm: O eCommerce da RS é um fator de dife-renciação graças ao ‘toque humano’ que lhe imprime. Quais são os fatores chave da estra-tégia de comércio eletrónico? Esta é uma abor-dagem que vai continuar no futuro?AB: nos últimos anos, o comportamento dos nossos clientes mudou. A Internet permite o acesso rápido e fácil à nossa gama de produtos

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e a outros recursos, como as reputadas ferra-mentas de desenho e a nossa comunidade online DesignSpark.com, aos nossos softwares Design- Spark PCB e DesignSpark Mechanical e à nossa biblioteca de modelos 3D CAD. O eCommerce é o grande motor deste comportamento e que-remos aumentar o tráfego do nosso website. Em relação ao ‘toque humano’ queremos que os nos-sos clientes sintam que atrás de todas estas tecno-logias inovadoras há pessoas dispostas a ajudar e a superar as suas expetativas. Por isso, vamos con-tinuar a melhorar a nossa oferta online para um acesso seguro, rápido e fácil aos nossos produtos e informação técnica para facilitar ao máximo o dia a dia dos nossos clientes.

rm: Tudo isto distingue a RS de outros distribui-dores e coloca-a num patamar diferente. Pensam ainda em inovar e melhorar o canal de comuni-cação com o mercado? AB: Alcançamos a excelência de eCommerce ao revolucionar a forma como interagimos com os nossos clientes. Essa é a razão pela qual é importante conhecer e entender as suas neces-sidades. Temos utilizado com sucesso as técnicas de Search Engine Marketing (SEM), Search Engine optimisation (SEo), redes sociais, segmentação comportamental e campanhas de email automa-tizadas para gerar biliões de impressões, incen-tivar relacionamentos com clientes mais longos, aumentar as vendas e melhorar o reconheci-mento da marca. Os nossos recursos de dese-nho estão em constante evolução para apoiar a inovação no mundo da engenharia.

rm: Aumentar o tráfego e as vendas online é um dos objetivos de eCommerce. Qual será a estratégia em 2014 para aumentar ainda mais estes fatores? AB: Continuamos a investir na melhoria da nossa funcionalidade de eCommerce, marketing digital e técnico para tornar a nossa oferta mais atra-tiva para os nossos clientes. Vamos otimizar a

experiência online dos nossos clientes tornando mais fácil a forma de trabalharem connosco, o que aumentará a conversão de visitantes em clientes e de tráfego de pesquisa em vendas.

“fornecer o produto que o cliente necessita”

rm: O mercado, e em concreto, os clientes são a vossa prioridade. Como garantem a satisfação dos vossos clientes ao longo do tempo?AB: Estamos comprometidos em prestar um serviço de excelência em todos os lugares onde a RS está presente. Este lema está presente desde o primeiro dia – há mais de 75 anos ao nível do Grupo – e continua a ser o centro do nosso negó-cio hoje em dia. Esta experiência é parte da histó-ria da RS. A chave para tal é fornecer uma extensa gama de produtos dos principais fornecedores, juntamente com um serviço fiável de entrega em 24 horas. Os nossos produtos são embala-dos para responder às necessidades dos nossos clientes e estão disponíveis em formato de pro-dução. Oferecer aos clientes liberdade de esco-lha é vital. A nossa abordagem multicanal atende a cada uma das suas necessidades: online, catálogo e presencial, por telefone, LiveChat, fax ou email.

rm: Os clientes acreditam que a RS nunca os vai dececionar e que procura sempre soluções. Pode explicar o que significa e como garante essa realidade?AB: Estamos dedicados à excelência do atendi-mento e a satisfazer todas as necessidades dos nossos clientes. Concentramo-nos em três ele-mentos chave: cumprir com a nossa promessa, conseguir uma interação fluída em todos os canais que utilizamos e comunicar, de forma proativa, com os nossos clientes.Aperfeiçoamos continuamente a nossa oferta ao cliente melhorando o nosso serviço para tor-nar mais fácil a forma dos clientes trabalharem

connosco. Além disso, identificamos continua-mente oportunidades e proporcionamos solu-ções relevantes que acrescentam valor aos nossos clientes.

rm: A RS é conhecida por oferecer a gama mais abrangente de produtos, distinguindo-se dos seus concorrentes. Em 2014, e nos anos vindouros, pretendem continuar a defender esta reputação?AB: A nossa presença a nível global ajuda-nos a garantir a entrega de cada vez mais produtos a mais clientes. O mais importante é ser capaz de fornecer o produto que o cliente necessita. O nosso objetivo é disponibilizar 75-85% da nossa gama de produtos aos clientes de todo o mundo, sem comprometer a entrega rápida e fiável e o alto nível do nosso serviço. Fornece-mos produtos líderes do mercado em termos de inovação e desenho.

rm: O ‘toque humano’ (não só em eCommerce) estará presente no seu dia a dia. Como afetará o seu relacionamento com os clientes? Com o desenvolvimento do canal eCommerce haverá alguma mudança no relacionamento com os clientes?AB: Os clientes estão no centro de tudo o que fazemos. O eCommerce é um grande impul-sionador do comportamento dos nossos clien-tes e é por isso que o queremos converter no ponto de partida de um relacionamento de longa duração. Procuramos melhorar continuamente a experiência online dos nossos clientes com a inte-ração humana relevante. Um grande exemplo disso é o nosso serviço de Live Chat, que poupa tempo e dinheiro aos clientes, oferecendo-lhes ajuda ao navegar, pesquisar e comprar no nosso website. Este serviço melhorou a satisfação dos mesmos e, ao mesmo tempo, aumentou o valor médio de encomendas e a taxa de conversão de visitas em vendas.As nossas equipas locais de vendas e o atendi-mento ao cliente trabalham de perto com os clientes para identificar oportunidades e ofere-cer soluções relevantes que acrescentem valor aos seus negócios. Esta é uma importante vanta-gem competitiva. Esta estratégia global, impulsio-nada pelo eCommerce, e complementada com o ‘toque humano’, está a ser bem-sucedida e a trazer muitos benefícios. Portugal é um exce-lente exemplo, onde em apenas um ano, a RS cresceu 17%.

“RS E o SEU CoNJUNTo DE RECURSoS DE DESENHo oNLINE ACELERAM o CAMINHo ENTRE A CoNCEção E A PRoDUção”

"Concentramo-nos em três elementos chave: cumprir com a nossa promessa, conseguir uma interação fluída em todos os canais que utilizamos e comunicar de forma proativa com os nossos clientes."

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entrevista

“satisfazer os clientes e estar na vanguarda da inovação e tendências de mercado”Com a soma de mais de duas décadas de presença em Portugal, Deodato Taborda Vicente, resume o sucesso da Weidmüller como o resultado da parceria estratégica com distribuidores e clientes, sempre apostando nas melhores parcerias. O mercado das energias renováveis encara a Weidmüller como inovadora nas soluções eólicas, fotovoltaicas, hídricas, solar térmica, biomassa que apresenta, algo que se reflete nos resultados positivos que têm tido, ao longo dos anos, em Portugal.

por Helena Paulino

“renováveis magazine” (rm): Como re-sume os 22 anos de presença da Weidmüller em Portugal?Deodato Taborda Vicente (DTV): Custa a crer que já passaram 22 anos desde que inicia-mos este projeto. A Weidmüller instalou-se dire-tamente em Portugal em 1992. A inauguração da filial portuguesa do grupo veio consolidar uma presença que se tinha iniciado nos anos 60 atra-vés de um representante. A altura escolhida para iniciar o projeto não foi das mais propícias uma vez que 1992/93 foram anos de enorme recessão, o que em muito dificultou o início da nossa ativi-dade e o lançamento das duas empresas que fun-dámos (Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A. e DOMOCOnTROL – Controlo e Domótica para Edifícios, S.A.). O ano de 1995 foi o ano da viragem que tem como base dois fatores principais: o primeiro pas-sou por criar uma política de distribuição e fomos praticamente o primeiro país dentro da Weidmül-ler a criar essa política. Além disso, implementamos aquele que ainda hoje é um pilar importante: o Quadrista Oficial Weidmüller. Esses foram os dois pilares muito fortes que permitiram à empresa conquistar quota de mercado e, a partir de 1996, passar a ser líder de mercado em Portugal. Até esse ano vivíamos, essencialmente, de e para projetos com uma política de clientes e não de distribuição. Em 2002 voltamos a inovar com a criação do Clube do Instalador Weidmüller, entrando num

mercado também pouco conhecido para a Weid-müller, o mercado da instalação. Esta foi mais uma aposta ganha! Por fim, em 2009, entrámos em força num novo mercado que começava a des-pontar, o mercado das energias renováveis, que contribuiu em muito pelo sucesso dos últimos anos. Em resumo, estes 22 anos ficaram pautados pela constante procura em satisfazer os nossos clientes e estar sempre na vanguarda da inova-ção e das tendências de mercado.

rm: Que estratégia de crescimento delineou a Weidmüller para o futuro?DTV: Centramos todas as nossas atenções e energias no cimentar da parceria estratégica com a distribuição, no desenvolvimento do programa dos Integradores Oficiais, na parceria e esforço de for-mação que fazemos juntos dos nossos clientes, no acompanhamento do crescente desenvolvimento do mercado e da sua cada vez maior competên-cia e exigência. Os quadros e as instalações elétri-cas desenvolveram-se consideravelmente, tudo se quer medir e controlar, o número de sinais a tra-tar aumenta, a comunicação tende a ter sistemas de bus cada vez mais abertos, e queremos acom-panhar e liderar essa evolução. Para isto estamos a lançar uma nova e diferenciadora gama de módulos de I/O u-remote que, juntamente, com as gamas completas de produtos de eletrónica e de produ-tos de Ethernet Industrial de elevada qualidade nos colocam na vanguarda tecnológica em sistemas

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de interface. É na variedade da gama comerciali-zada com mais de 35 000 produtos disponíveis, na abrangência da nossa clientela, qualidade dos pro-dutos, na confiança na marca e na equipa, e ainda na relação de familiaridade e confiança com os clientes que reside a força da marca Weidmüller no mercado nacional. E quanto maior é a oferta maior a influencia destes valores na decisão de compra. Estas são as nossas “receitas” para conti-nuar a encarar o futuro com otimismo e confiança.

“o mercado sabe que pode ter acesso a qualquer produto Weidmüller sempre e onde dele necessitar”

rm: Como resume o ano de 2013? se tivesse de o caraterizar numa única palavra qual seria?DTV: O ano de 2013 foi um ano atípico que me traz à memória sentimentos distintos. Por um lado, e pela primeira vez em muitos anos, não cresce-mos em faturação mas, por outro lado, o resultado do exercício foi o melhor de sempre. Tivemos um resultado líquido de 2 dígitos percentuais sobre as vendas ao nível das melhores empresas do grupo.

rm: Para 2014 pretendem fazer formações para os clientes e instaladores como sucedeu em anos anteriores? Esta é mais uma forma de sucesso da Weidmüller para se aproximar mais dos seus clientes e parceiros?DTV: As formações da Weidmüller já fazem parte do programa de formação de muitos dos técnicos, de professores e de estudantes em Portugal. Tem sido assim nos últimos anos e tudo faremos para que assim continue. São ações de formação que

ultrapassam em muito a informação e divulgação da gama de produtos da Weidmüller, para serem formações em tecnologia e em novas áreas de negócio na área elétrica. Para este semestre temos agendadas formações da nossa gama de I/Os u–remote do novo serviço de telemanutenção de máquinas e equipamentos m-Watcher. Além destas formações vamos manter a parceria com a SMA e estão agendadas para maio três sessões de esclare-cimento sobre as novas perspetivas no setor foto-voltaico. Por último vamos realizar, conjuntamente com a ePlan, seis sessões de um workshop dedi-cado ao tema “otimize o seu processo produtivo.”

rm: A política de distribuição e relação pró-xima com os clientes, caraterísticas da Weid-müller, fizeram a diferença perante as empresas concorrentes ao longo dos anos. Continuarão a apostar nisto no futuro?DTV: A política de distribuição que iniciámos em 1996 é, claramente, um fator distintivo entre a Weidmüller e algumas das marcas nossas concor-rentes. A Weidmüller encara a sua rede de distri-buição como um prolongamento natural da sua estrutura e estamos, permanentemente, empe-nhados no reforço dessa parceria. Os distribuido-res contam com a Weidmüller como um parceiro estratégico do seu negócio, numa sinergia em que ambas as entidades saem beneficiadas. Temos uma política de distribuição coerente e aceite pelas principais empresas deste mercado, não desco-brimos agora este canal nem temos uma política casuística e oportunista em relação à distribuição. O objetivo da Weidmüller é ter o seu produto acessível em qualquer ponto de Portugal, e por isso, na nossa política de distribuição estão

claramente definidos critérios de seleção nacional, regional e local de modo a que sempre que exista a necessidade de um produto Weidmüller, essa necessidade seja satisfeita de forma imediata e próxima. Este esforço é compensado pois o mer-cado sabe que pode ter acesso a qualquer pro-duto Weidmüller sempre e onde dele necessitar.

“Weidmüller como O parceiro em soluções e não apenas como um fornecedor de componentes”

rm: Cada vez mais urge trabalhar em consonân-cia com os clientes na busca de soluções para os seus problemas. Têm conseguido efetuar essa cooperação com os vossos clientes e parceiros? DTV: Os resultados que temos obtido nos últi-mos anos levam-me a um claro Sim à sua per-gunta. O mercado reconhece a Weidmüller como O parceiro em soluções e não apenas como um fornecedor de componentes, um reconhecimento que tem sido uma das principais razões do sucesso da Weidmüller ao longo de todos estes anos. Os clientes hoje procuram soluções concretas para as suas necessidades e não produtos sol-tos. A elevada capacidade técnica que temos no nosso Departamento de Engenharia de produtos especiais e soluções em Barcelona (AS – Aplica-tion Solutions) faz toda a diferença para apresen-tarmos a solução adaptada às necessidades do cliente, independentemente do setor de atividade onde trabalhe o nosso parceiro. neste sentido temos uma equipa de 30 engenheiros alta-mente qualificados prontos a dar a melhor solu-ção às necessidades que nos colocam. Foi aí que

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desenvolvemos muitas das soluções que são, hoje, standards de mercado como, por exemplo, os Transclinics que monitorizam hoje mais de 4 GW de instalações fotovoltaicas em todo o mundo.

rm: o programa integrador oficial e o Clube do instalador da Weidmüller também são projetos diferentes e que vos diferenciam num mercado com muita concorrência e onde a Weidmüller se tem pautado por um crescimento sustentado?DTV: Como já referi esses foram, em períodos diferentes, dois pilares importantes no cresci-mento da Weidmüller Portugal. Se em relação ao Clube do Instalador e devido à atual situação de mercado de instalação não temos desenvolvido muitas atividades, à exceção da Viagem Anual do Clube do Instalador que este ano decorrerá em abril com a realização de um cruzeiro. no que se refere ao programa do Integrador Oficial Weidmüller a situação é diferente, o facto de pertencer ao programa de Integrador Oficial Weidmüller é uma das principais vantagens que podemos oferecer aos nossos clientes. Os clien-tes reconhecem as vantagens competitivas, os benefícios mútuos e a verdadeira relação win-win que esta parceria introduz nas relações comer-ciais que mantêm com a Weidmüller. Este pro-grama tem já 16 anos de existência e nele estão representadas os melhores e mais inovadores Integradores e Quadristas nacionais.

rm: A Weidmüller possui alguma estratégia de expansão relativamente aos mercados de Angola e moçambique?DTV: na região sul da Europa onde a Weid-müller Portugal está inserida somos responsá-veis pelos mercados dos países do Magreb e por Angola. neste mercado temos participado nas principais feiras nacionais e regionais e efetuado

varias visitas a clientes finais, principalmente na área da Energia, Indústria e Processo. Estas par-ticipações em feiras e visitas a clientes inserem--se numa perspetiva de consolidação do mercado local e do negócio dos nossos clientes em Portugal. Efetuámos ainda nos últimos anos uma série de seminários em Luanda e nas Províncias muito diri-gidos a Técnicos, a estudantes e professores numa perspetiva pedagógica de divulgação de novas soluções tecnológicas e para responder às inú-meras dúvidas sobre as novas tecnologias e novos mercados como, por exemplo, o das energias renováveis. Tem sido imensamente gratificante efetuar estas sessões técnicas em locais onde a informação não chega com facilidade e onde as pessoas estão àvidas de receber formação.

“no mercado fotovoltaico está presente em 3 áreas: ligação, proteção e controlo”

rm: O mercado das energias renováveis em Portugal está estagnado neste momento. Como está a Weidmüller a lidar com esta situação?DTV: Está a acompanhar sobretudo os proje-tos internacionais dos principais players portugue-ses mas não nos podemos queixar pois o ano de 2013 foi um ano excelente para a Weidmül-ler Portugal, nomeadamente no setor fotovoltaico. Os clientes reconheceram claramente que, apesar de existirem no mercado soluções bastante mais baratas de monitorização, no início experimenta-ram, agora não querem arriscar e voltam a preferir o sistema Transclinics da Weidmüller que é o único que lhes dá garantias de fiabilidade ao longo da vida da instalação. Prova disso são os mais de 4 GW instalados nos últimos anos pela Weidmüller em todo o mundo. Só nos últimos 6 meses protege-mos e monitorizamos para empresas portugue-sas cerca de 100 MW de instalações fotovoltaicas. rm: Como estão a decorrer os projetos em Portugal onde a Weidmüller está implicada?DTV: Como referi anteriormente embora este-jamos atualmente envolvidos em alguns dos par-ques de 2 MW a serem construídos em Portugal, a maioria das nossas vendas são feitas para pro-jetos internacionais das maiores empresas portu-guesas deste setor.

rm: Quais as mais-valias que os produtos Weid- müller aportam a uma instalação fotovoltaica?DTV: A Weidmüller no mercado fotovoltaico está presente em 3 áreas: ligação, proteção e con-trolo. Para a ligação começamos com a caixa de interligação entre os módulos solares, JB (Junction box), onde desenvolvemos e fabricamos o produto que é hoje considerado o mais avançado tecnolo-gicamente no mercado, certificado pela TÜV, e tes-tado pelas principais fábricas de módulos solares na Europa. A tecnologia e desenvolvimento da “JB”

custaram à Weidmüller cerca de 1 milhão de euros. A grande vantagem da nossa JB é a elevada faci-lidade de instalação e eficácia na reparação, por-que a caixa não tem de ser removida do módulo, basta a reposição direta da placa eletrónica.Outra das vantagens da Weidmüller são as caixas de strings, quer para os grandes parques fotovol-taicos quer para instalações de micro ou mini--geração onde concebemos e fabricamos caixas de strings à medida de cada cliente e projeto. Estas caixas, além de reunirem todos os strings servem também para a proteção a toda a insta-lação, através da inclusão de fusíveis, interruptores de corte e, especialmente, da gama DST que a Weidmüller desenvolveu especialmente para este mercado. Por fim temos uma gama completa de sistemas de monitorização de parques fotovol-taicos. Com o sistema Clinics e Transclinics pode-mos otimizar o funcionamento de uma instalação até ao nível do módulo, evitando assim perdas de produtividade e reduzindo drasticamente o tempo de deteção e reparação de avarias. Um bom sistema de monitorização é, atualmente, imprescindível para a rentabilização do investi-mento, e todos os estudos apontam para que o sistema se pague em menos de um ano. A grande vantagem dos sistemas desenvolvidos pela Weid-müller prende-se com o facto de poderem tra-balhar até aos 70º C, e permitirem uma macro e micro monitorização da instalação. Mesmo em par-ques já instalados podemos colocar um sistema de monitorização, sem necessidade de efetuar novas cablagens uma vez que o sistema pode funcionar por wireless. Com toda esta gama de produtos, a Weidmüller é hoje um dos principais parceiros dos fabricantes de módulos, dos investidores, projetis-tas e instaladores de qualquer parque fotovoltaico.

rm: Que medidas são necessárias para que esta área volte a ser desenvolvida em Portugal?DTV: Estou plenamente convencido que com a saída do Decreto-Lei que irá regulamentar o autoconsumo e com o atingir do patamar da Grid Parity, o mercado fotovoltaico dentro de um ano estará a retomar o seu dinamismo ao nível dos últimos anos.

rm: Quais as oportunidades que a Weidmüller encara para o futuro neste mercado?DTV: O mercado das energias renováveis foi uma aposta ganha por parte da Weidmüller. Temos solu-ções inovadoras que são mais-valias para este mer-cado, quer sejam para soluções eólicas, fotovoltaicas, hídricas, solar térmica, biomassa… O mercado reconhece a Weidmüller como uma empresa ino-vadora que apresenta soluções que vão de encon-tro às necessidades do mercado e são importantes para os clientes. Só no desenvolvimento de solu-ções inovadoras para as instalações fotovoltaicas temos uma equipa com mais de 10 engenheiros permanentemente a desenvolver soluções para a proteção e monitorização das instalações.

“SATISFAzER oS CLIENTES E ESTAR NA VANGUARDA DA INoVAção E TENDêNCIAS DE MERCADo”

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reportagem

“Rittal – The System on Tour”– mais um sucesso na sua 6.ª ediçãoA equipa da Rittal Portugal voltou, pelo 6.º ano consecutivo, às estradas nacionais com o “Rittal – The System on Tour”.

por Helena Paulino

A Rittal viajou de norte a sul de Portugal com a sua exposição itinerante e interativa, apresen-tando o seu portefólio de produtos, com muitas novidades, a todos os seus clientes e ao mer-cado em geral.

“Rittal – The System” iniciou a sua viagem em Braga, a 31 de janeiro, passando pelo Porto, Aveiro, Leiria, Marinha Grande, Lisboa, Loures e Odivelas, terminando a sua viagem na manhã do dia 7 de Fevereiro no Seixal, tendo estado junto dos maio-res players do mercado português.

Mais de 170 profissionais visitaram esta expo-sição itinerante da Rittal e partilharam as mais recentes novidades apresentadas, com destaque para as soluções de armários e acessórios para automação industrial e quadros elétricos, bem como as soluções de climatização para armários de automação industrial e TI, sem esquecer as soluções para datacenters e salas de alta segu-rança. O feedback do evento foi muito positivo, tal como nos anos anteriores.

Os profissionais, um pouco por todo o país, tiveram a oportunidade de conhecer melhor e verificar in loco as caraterísticas e funcionalida-des das soluções e produtos da Rittal, com os especialistas sempre disponíveis para o esclare-cimento de qualquer dúvida sobre um determi-nado produto.

Os novos armários SE8, armários de distribui-ção de energia ISV, rodapés Flex-Block, sistemas de braços articulados para interfaces Homem--Máquina, sistemas de barramentos, o novo Top Therm Chiller, racks 19” TS IT, as PDU, o sistema

de monitorização CMC III, foram algumas das soluções apresentadas.

A Rittal agradece a todos os que contribuí-ram para o sucesso desta iniciativa, em particu-lar aos seus parceiros de negócio (Distribuidores, Integradores, Quadristas, Instaladores e Clientes Finais), e espera poder contar com igual entu-siasmo em iniciativas futuras.

Rittal PortugalTel.: +351 256 780 210 � Fax: +351 256 780 [email protected] � www.rittal.pt

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reportagem

autoconsumo nas jornadas de formação UniKrannich

“dois tipos de autoconsumo fotovoltaico: isolado e conexão à rede” foi o título do último evento da Krannich solar, onde temas como o autoconsumo energético, aspetos legais e técnicos foram os focos práticos mais abordados.

por Helena Paulino

O setor fotovoltaico português está agitado após a publicação das novas tarifas para micro e minigeração. Para acalmar as preocupa-ções dos profissionais e mostrar as possíveis oportunidades de negócio no mercado luso, a Krannich Solar organizou a UniKrannich, a 18 e 19 de fevereiro no Porto e Lisboa, respeti-vamente. Como já é habitual, a distribuidora alemã convidou especialistas para uma partilha de informação e formação com os cerca de 150 profissionais presentes.

Sandra Albornoz, Responsável dos Merca-dos de Língua Oficial Portuguesa ditou que “com os seminários da UniKrannich pretendemos estar o mais próximo possível dos nossos clientes lusos, sobretudo nos momentos como o que esta-mos a atravessar agora, quando a incerteza reina no setor. A Krannich Solar sempre se diferenciou pelo seu otimismo, por isso queremos transmiti-lo aos nossos clientes apresentando-lhes as oportu-nidades do negócio na nova conjuntura do mer-cado assim como os produtos fotovoltaicos de última geração e as soluções técnicas mais ino-vadoras.” Relativamente ao assunto abordado nestas jornadas de formação, Sandra Albor-noz explicou que o objetivo era mesmo solu-cionar todas as dúvidas existentes sobre o autoconsumo fotovoltaico em Portugal, “tal como facilitar aos nossos clientes as ferramentas práticas e os conhecimentos que nos solicitam para realizar as suas instalações.” E concluiu, “neste sentido podemos afirmar que as jorna-das celebradas no Porto e em Lisboa foram um enorme sucesso!”

João Carvalho, gerente da Coeptum, cuja par-ticipação gerou uma grande expetativa por parte dos assistentes, analisou o passado, presente e futuro da regulação para este tipo de sistemas fotovoltaicos. Bom conhecedor das envolventes legais e lobbies políticos, João Carvalho fez uma intervenção que recebeu um excelente acolhi-mento, idêntico ao que aconteceu no passado mês de outubro. A legalidade do autoconsumo ficou totalmente esclarecida por este profis-sional porque, segundo este, de acordo com o Decreto-Lei 215-B/2012 ao tratar-se de uma instalação em regime especial devem reunir--se certas condições que serão verificadas pela DREs (Direcção Regional de Economia) quando se solicita uma licença para implementar um sis-tema fotovoltaico de autoconsumo.

Como otimizar o rendimento?Arturo Andrés, Responsável pelo Departamento Técnico da Krannich Solar, aprofundou os deta-lhes tecnológicos e enumerou alguns conselhos práticos exemplares para configurar um inver-sor carregador numa instalação fotovoltaica iso-lada. Apresentou ferramentas que facilitam, de forma significativa, o trabalho dos instaladores no dimensionamento de um sistema ou na configu-ração de um inversor carregador.

Um sistema híbrido fotovoltaico-diesel com acumulação é composto por painéis fotovoltai-cos, um grupo eletrogéneo, baterias e inverso-res, caraterizando-se por não ter ligação à rede ou tendo uma rede instável e onde o inversor

de rede isolada é o principal componente por-que forma a microrede e controla a produção, além de converter DC/AC e AC/DC e contro-lar o processo de carga da bateria para alargar a sua vida útil. Por outro lado, caraterizou os sis-temas híbridos com acumulação como tendo uma gama de inversores carregadores de 800 a 10 000 kVA, um máximo de 6 equipamentos em paralelo e 18 em regime trifásico, além de duas entradas CA e duas saídas CA, uma limita-ção de potência fotovoltaica linear e uma potên-cia fotovoltaica 1:1 na potência do inversor. E os sistemas híbridos são fáceis de utilizar, além de robustos e flexíveis, permitindo instalações do tamanho de três até 300 kWp, um sistema multicluster. Todos estes sistemas têm carate-rísticas em comum: os picos de consumo (que podem ser resolvidos com o fotovoltaico e as baterias, o gerador diesel) e a inexistência de uma rede elétrica viável. A otimização da utilização do grupo eletrogéneo aumenta o rendimento, reduz o número de horas de funcionamento e aumenta a vida útil, e a otimização das bate-rias também é de extrema importância uma vez que reduz a sua capacidade e a sua inversão

Com os seminários da UniKrannich pretendemos estar o mais próximo possível dos nossos clientes lusos, sobretudo nos momentos como o que estamos a atravessar agora, quando a incerteza reina no setor.

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inicial e otimiza a carga compensatória em cada 30 ciclos, evitando descargas profundas. Arturo Andrés enumerou alguns exemplos de instala-ções deste género, destacando as reduções dos custos energéticos num restaurante em Ibiza e num hotel rural em Toledo.

Por outro lado existem os sistemas híbri-dos fotovoltaicos diesel sem acumulação com-posto por um ou vários grupos eletrogéneos, painéis fotovoltaicos, sistema de controlo e monitorização e inversores, caraterizando-se pela comunicação rápida entre os componen-tes do sistema para controlar e gerir a energia, a sincronização e o funcionamento em paralelo, não esquecendo a importante monitorização do estado e o rendimento dos componentes individuais e de todo o sistema. neste caso, o gerador ou geradores diesel encarregam-se de formar a rede. Há, assim, consumos elevados e contínuos e uma elevada poupança económica e uma maior sustentabilidade.

Arturo Andrés explicou ainda como deve ser desenhada uma instalação fotovoltaica de auto-consumo. Em primeiro lugar devem ser medi-dos os consumos que, posteriormente, devem ser analisados denotando a energia consumida diariamente e onde é consumida. Depois deve ser contabilizado o período de amortização do investimento, que geralmente é de 7 a 8 anos. E de seguida pesquisar os melhores produ-tos de instalação existentes no mercado, as várias marcas e o que as mesmas oferecem em

termos de soluções que se adequem melhor às nossas necessidades. As baterias são um assunto que não deve ser descurado porque são uma alternativa ao autoconsumo instantâneo, uma vez que deve existir uma compensação eco-nómica para tornar rentável um autoconsumo com baterias.

A tecnologia das instalações fotovoltaicas de conexão à rede também se enquadrou na apresentação de Mario Murillo, responsável de suporte técnico internacional da SolareDaten- Systeme, fabricante da Solar Log (um dos pou-cos sistemas de comunicação universais com-patíveis com a maioria dos inversores fotovol-taicos do mercado). Extraordinário especialista em monitorização, Murillo, apresentou a nova geração de equipamentos de comunicação incluindo as soluções para autoconsumo da marca, realizou uma prática demonstração do arranque e respondeu a múltiplas perguntas que surgiram na audiência.

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Krannich SolarTel.: +351 256 109 139 � Fax: +34 961 594 686http://pt.krannich-solar.com

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reportagem

Projeto OTEO: transformar a costa portuguesa num potencial energético

No âmbito do projeto oTEo – observatório Tecnológico para as Energias offshore, o iNEGi, o WavEC e o EnergyiN realizaram uma sessão de apresentação de resultados no dia 28 de março, no Forte de são João baptista, no Porto.

por Helena Paulino

Com a presença de cerca de 100 pessoas, o evento contou com a apresentação das conclu-sões e resultados do projeto OTEO que envol-veu a participação dos principais players do setor renovável offshore português, contando na glo-balidade com mais de sessenta entidades e que pretendeu fazer uma caraterização do mesmo. Tiago Morais, do InEGI, apresentou as conclu-sões e os resultados do projeto que liderou e que pretendeu promover o conhecimento tec-nológico e da cadeia de valor, identificando potenciais mercados e carências da cadeia e atuando sobre as linhas de ação a seguir, tudo isto para contribuir para o desenvolvimento do setor renovável offshore em Portugal.

O OTEO surgiu para responder à neces-sidade de um maior conhecimento nacional e internacional no que diz respeito às tecnologias de aproveitamento energético offshore e das tec-nologias de apoio. Este conhecimento é impres-cindível para promover o empreendedorismo e a competitividade no setor. O OTEO tem 3 objetivos fulcrais, segundo ditou Tiago Morais: criar uma rede de técnicos experientes nacionais e internacionais em projetos offshore através do acompanhamento das atividades realizadas nos principais centros de I&D europeus; identificar oportunidades e ameaças, pontos fortes e fra-cos em termos de desenvolvimento das tecnolo-gias para um melhor aproveitamento energético

offshore desde a conceção à fase de instalação; analisar projetos de investimento de aprovei-tamento energético offshore. Assim, através do OTEO pretende-se que Portugal se transforme num país que aproveita o potencial energético da sua costa, e num produtor e exportador rele-vante das tecnologias de base e de suporte do setor.

As atividades previstas e elaboradas neste pro-jeto, e que foram abordadas neste workshop, pas-saram pela elaboração de um relatório sobre o

estado de arte, um estudo de mercado e levan-tamento de oportunidades de negócio na área das energias renováveis offshore, análise de siste-mas de aproveitamento energético offshore em todo o mundo e identificação das competên-cias necessárias ao desenvolvimento de projetos de aproveitamento energético offshore. Um dos seus objetivos também passou pela construção de um Diretório com as entidades portuguesas com competências no desenvolvimento de pro-jetos de aproveitamento energético offshore e o desenvolvimento de um imprescindível road-map tecnológico que identifica as ações, calen-dários e custos de forma a desenvolver o setor nacional de energias renováveis offshore e assim, maximizar a cadeia de valor nacional. Fomentar o debate para incentivar à criação de parcerias e projetos na área do aproveitamento energé-tico offshore foi também uma iniciativa planeada.

Deste projeto, segundo Tiago Morais, fez parte muita investigação e desenvolvimento uma vez que há nas estruturas flutuantes muitos aspe-tos a serem desenvolvidos e estudados como os sistemas de conversão e transmissão de ener-gia, os sistemas de monitorização e controlo, os sistemas de amarração nas estruturas fixas ou flutuantes, sem nunca esquecer as relevantes embarcações de apoio (com várias dimensões e que necessitam de responder a múltiplos requi-sitos). Os custos associados tanto à investigação

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em si como ao tipo de tecnologia utilizada é igualmente de suma importância tal como a pro-ximidade à estrutura, o efeito de escala, a distân-cia à costa, a profundidade e o efeito que pode provocar. Tiago Morais abordou investimentos elevados e que poderão ser sustentados atra-vés de instrumentos de incentivo da Comissão Europeia e ao nível do Quadro Horizonte 2020, mas para isso é necessário conceber um ótimo projeto, com tarifas competitivas para responder a estes investimentos.

“Portugal é Renovável”Jorge Seabra, Presidente do InEGI, destacou o empenho e interesse do organismo que preside uma vez que a economia proveniente da costa portuguesa é de grande interesse e está suba-proveitada. Agradeceu a importante colabora-ção de todos os parceiros do projeto OTEO pela sua empenhada ação, e um agradecimento especial ao Prof. Augusto Barata da Rocha, que presidia o InEGI quando começou este projeto e no qual se empenhou grandemente.

António Sarmento, Presidente da WavEC, mostrou-se orgulhoso por este projeto ter che-gado ao fim com resultados tão positivos, con-siderando o oceano como uma grande riqueza e uma oportunidade de desenvolvimento para o país, com garantias económicas como ficou demonstrado pelas conclusões do projeto OTEO. Custódio Miguens, Presidente do Ener-gyIn, destacou a importância internacional deste projeto e que nos permite liderar algumas equi-pas internacionais na área pelo conhecimento adquirido. Tiago Morais terminou a sessão de apresentação e boas-vindas declarando, com veemência, que “isto não é um fecho de um pro-jeto mas a promoção das energias renováveis e a continuação de uma aposta nas mesmas!”

Augusto Barata da Mota da FEUP relem-brou que este projeto, desde o início, foi uma oportunidade dada à energia offshore, mui-tas vezes esquecida no nosso país. Começou a sua apresentação por relembrar a todos os presentes o panorama mundial: crescimento demográfico, escassez de água, fome, evolu-ção do consumo energético sobretudo em paí-ses emergentes como a Índia e a China, não esquecendo o crescimento do preço do petró-leo (um produto finito). Perante este pano-rama há, segundo Augusto Barata da Mota, “um desafio de energia devido à necessidade de uma maior eficiência e poupança energéti-cas, havendo metas importantes estabelecidas pela União Europeia para 2020.” Relembrou a importância do recurso, mar, e ditou que não é possível investir no mesmo se não houver uma política concertada de investimento, tal como a criação de valor com mais empregos, energia e maiores benefícios. O futuro do offshore é, para este especialista, muito positivo e com grandes

crescimentos, apesar dos problemas tecnológi-cos que estão a tentar ser sanados.

Paulo Chainho da WavEC offshore Renewables apresentou um estudo de mercado das ener-gias renováveis offshore em que participaram 67 empresas. Enumerou as vantagens e desvan-tagens do desenvolvimento do setor renovável segundo as conclusões do estudo e enume-rou algumas recomendações para aumentar a competitividade do país neste setor, e que está intimamente ligado a outros como o setor meta-lúrgico, a indústria naval, entre outros. Concluiu ditando que a instabilidade legislativa atrasa o investimento uma vez que tarda a implemen-tação de uma política e um plano estratégico nesta área.

Cluster nacional de energias offshore?Teresa Bertrand da EnergyIn apresentou a base de dados que detém, ou seja, um diretório das entidades nacionais com competência para o aproveitamento energético eficiente. Afirmou veementemente que é possível criar um clus-ter de energias renováveis offshore em Portugal. E lançou este desafio a todos os presentes relembrando que já existe um cluster transnacio-nal de energias offshore (Atlantic Power Cluster).

O roadmap tecnológico OTEO foi abordado por nuno Matos da WavEC offshore Renewa-bles destacando o waveroller, winfloat, e a zona piloto de São Pedro de Moel como bons exem-plos da implementação de tecnologia. Este roa-dmap é um estudo de mercado com empresas com conhecimento na área, e que possuem equipamentos e serviços, simplificam o licencia-mento do projeto. Foram detetadas oportuni-dades ao analisar e comparar o eólico com o offshore relativamente aos impactos e na energia produzida. Nuno Matos ditou que o nosso país tem capacidades para revitalizar setores rela-cionados como a construção e a reparação de

navios, desenvolvendo sinergias entre as ener-gias das ondas e a eólica offshore, os serviços de manutenção e reparação. É imprescindível um plano de ação de todos e o envolvimento de stakeholders.

O livro, offshore Renewable Energy – Current Status. Future Perspective for Portugal, foi apresen-tado por António Sarmento da WavEC offshore Renewables que apresenta as vantagens em investir no offshore em Portugal e com exem-plos práticos de investimentos feitos em Portu-gal neste âmbito. A sessão de apresentação de resultados do OTEO encerrou com uma visão empresarial do offshore por parte de Joao Maciel da EDP Inovação que abordou o eólico offshore, Rui Barros, Consultor que examinou a energia das ondas, e ainda de António Sá da Costa da APREn que avaliou a capacidade produtiva por-tuguesa.

OTEO – Observatório Tecnológico para as Energias OffshoreTel.: +351 229 578 [email protected] · www.oteo.inegi.up.pt

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As TIC são a principal força motriz por trás do desenvolvimento como parte da tendência diri-gida para a Indústria 4.0. O objetivo do desenvol-vimento da Weidmüller é ligar essas tecnologias de forma sensata com componentes e aplicativos dos clientes, de modo a criar soluções. A Indús-tria 4.0 ainda está na sua infância, com diversas empresas e instituições de pesquisa a trabalhar numa série de conceitos e em busca de diferentes ambições. O objetivo, a longo prazo, é criar uma estrutura de automação que – com instalações de produção extremamente versáteis – responda de forma rápida, simples e competitiva às neces-sidades do cliente. Para este fim, todos os com-ponentes estão ligados através de uma rede na qual comunicam uns com os outros – isto aplica--se especialmente a todos os componentes ele-trónicos envolvidos no processo de automação.

Se uma unidade de produção, no futuro, estará a fabricar peças em série em pequena escala, até mesmo para um tamanho de lote de 1, de acordo com as exigências específicas do cliente, não é ainda claro no presente. O conceito básico da Indústria 4.0, no entanto, abre o caminho para soluções atraentes: a pirâmide de automação clássica é substituída por uma rede constituída por vários componentes inteligentes que inte-ragem e comunicam entre si dentro desta rede. Enquanto as instalações de produção modernas

fabricam tantas partes iguais quanto possível e tão eficientemente quanto possível, as necessi-dades individuais de cada cliente cada vez mais estão no centro do palco. Como parte da pro-dução automóvel, cada carro está agora a ser feito sob medida – de acordo com os requisi-tos dos diferentes clientes. Esta configuração será também possível, no futuro, para muitos outros produtos.

As exigências colocadas acerca da flexibilidade do sistema de produção estão a aumentar expo-nencialmente, dando origem à necessidade de configurações mais versáteis. No futuro, o controlo não será mais de cima para baixo, mas as “maté-rias-primas” receberão, desde logo, informações

sobre quais as diferentes etapas de produção que vão passar, até que, no final, um produto persona-lizado esteja pronto para entrega.

Um desafio particular será a proteção da rede da Indústria 4.0 contra qualquer tipo de inter-venção não autorizada. Afinal, os novos con-ceitos de automação serão caraterizados por um número significativamente maior de intera-ções e também, de longe, por um maior con-trolo autónomo de equipamentos de fabrico e de troca de dados. De um modo geral, a Indús-tria 4.0 só entra em ação quando o próprio com-ponente sabe quais os dados de que necessita. O objetivo é desenvolver estes, até então indis-poníveis, métodos e mecanismos.

Weidmüller Indústria 4.0

Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A.

Desafios no caminho para um novo mundo de produção. Tecnologia de informação e comunicação como o principal motor do desenvolvimento futuro. integração dos produtos existentes e dos novos no mundo da indústria 4.0 ou torná-los adequados para a indústria 4.0.

Figura 1 os sistemas de produção de amanhã serão

caraterizados pela sua máxima flexibilidade. A configuração

dessas máquinas e dos sistemas tem de ser altamente

versátil.

Figura 2 A fábrica do futuro organiza-se a si própria. Ela baseia-se numa rede de componentes de comunicação com

capacidade e várias tecnologias-chave.

Legenda:

1. Sistemas em rede para o processamento de informação local descentralizada.

2. Miniaturização progressiva que permite sensores e atuadores pequenos, de baixo custo e de alto desempenho.

3. Auto-ID para fabrico de produtos personalizados – identificação única e ligação com o mundo virtual.

4. Dispositivos de campo inteligentes – o software permite a distribuição dinâmica global de funcionalidade e é uma parte

integrante do sistema de integração.

5. Mobile Device Management (MDM) – interface Homem-Máquina para a operação intuitiva de sistemas complexos,

mesmo sem treino especial.

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informação técnico-comercial

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O software e a tecnologia de comunicação assu-mem um papel fundamental no mundo da Indús-tria 4.0: o hardware, mais tarde, apenas uma

interface de processo, será atualizado com soft- ware em constante evolução e assumirá tarefas completamente diferentes. A comunicação entre todos os dispositivos, sistemas e soluções de soft- ware envolvidos ocorre através da “Internet of things”. São necessárias normas a este respeito, segundo as quais os sistemas terão que provar ser adaptáveis e capazes de aprender. O mesmo se aplica à segurança, manutenção e acesso remoto aos sistemas.

Essencialmente, trata-se de uma produção fle-xível, ou por outras palavras, modelos mais varia-dos e mais personalizados em menos tempo. Os sistemas de automação de amanhã, portanto, não vão simplesmente aumentar a sua produ-ção ou tornar-se ainda mais eficientes (cerca de 150 em vez de 100 máquinas de café por uni-dade de tempo, por exemplo), mas as máquinas de café também serão fabricadas com especifi-cações mais personalizadas numa única fábrica. Outro exemplo possível é uma oficina de pin-tura, que envia cerca de doze diferentes tipos de tinta através das instalações. Se isso fosse pos-sível, traduzir-se-ia numa vantagem competitiva formidável como parte da orientação mais fle-xível para o cliente.

A Weidmüller está a trabalhar na questão de como integrar produtos novos ou já exis-tentes no mundo da Indústria 4.0. O objetivo, nesse sentido, é tornar os produtos Weidmüller compatíveis com as tecnologias de informação e comunicação – caso contrário, estes não seriam adequados para a Indústria 4.0.

Tomemos, por exemplo, o Gigabit Security Router da Weidmüller, que foi propositadamente construído para redes industriais: o router IPv6 suporta comunicações seguras e fiáveis entre máquinas e sistemas baseados em Ethernet, bem como redes de nível superior. Além de uma ampla gama de recursos de segurança para pro-teger contra o acesso não autorizado, o Gigabit Security Router suporta funções integradas VPn de manutenção remota. Ele também fornece um acesso remoto seguro aos componentes e siste-mas na rede LAn, quer através de um cabo ou de uma conexão de Internet sem fios.

Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A. Tel.: +351 214 459 191 � Fax: +351 214 455 [email protected] � www.weidmuller.pt

Figura 3 Gigabit Security Router da Weidmüller:

a comunicação segura entre redes Ethernet com funções

integradas de manutenção remota VPN em redes industriais.

Detalhe 1: Uma ligaçao VPN pré-configurada pode ser

ativada ou desativada e as ligações com a porta WAN

desligadas utilizando uma entrada digital no router ou através

do servidor TCP Modbus integrado, com recurso a software.

Detalhe 2: A tecnologia Gigabit em ambas as portas Ethernet

suporta a máxima transferência de dados, mesmo com

transmissões VPN encriptadas.

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Ambos os especialistas, referências de mercado em tecnologia de sistema pretendem tirar todo o partido de economias de escala para redu-zirem os custos, bem como utilizar melhor a experiência conjunta no desenvolvimento de produtos. neste contexto, a Danfoss participa com 20% na SMA e planeia a venda de toda a área de negócios de inversores fotovoltaicos à SMA.

“A cooperação estratégica com a Danfoss reforça a posição de liderança da SMA no mercado fotovol-taico global. Encontramo-nos num mercado extre-mamente competitivo, exposto a grandes pressões de preços. Neste contexto, podemos beneficiar da longa experiência da Danfoss na área dos conver-sores. Neste setor a concorrência é feroz há já muito tempo. Por conseguinte, o grupo Danfoss orientou a sua estratégia para a contínua redução de cus-tos, mediante utilização das possibilidades globais de aquisição e com recurso a inovações. Ambas as empresas podem beneficiar grandemente da aliança estratégica e reduzir os custos de forma sustentável”, afirmou o Chief Executive Officer da SMA, Pierre-Pascal Urbon.

Além disso, a SMA irá aumentar a atrativi-dade do seu portefólio de produtos ao adquirir a área de negócios de inversores fotovoltaicos da Danfoss. Após a aprovação da transação, a SMA irá introduzir novos produtos no seg-mento de mercado dos sistemas fotovoltaicos de tamanho médio, que está em forte cresci-mento, na Europa, nos EUA e na China. “Com esta parceria, os dois especialistas líderes em tec-nologia de sistema formarão a maior aliança mun-dial na área dos conversores. A participação de 20% na SMA constitui um forte sinal e confirma o nosso contínuo empenho e confiança no setor fotovoltaico. Iremos transpor a nossa experiên-cia na tecnologia de conversores para a área dos

SMA Solar Technology AG e Danfoss A/S criam aliança mundial de conversores

SMA Ibérica Tecnologia Solar, S.L.U.Danfoss, Lda.

A smA solar Technology AG (smA/FWb: s92) e a Danfoss A/s têm como objetivo estabelecer uma estreita parceria estratégica para aumentarem a competitividade das empresas.

SMA SOLAR TECHNOLOGY AG

Tendo registado um volume de negócios superior a 0,9 mil milhões de euros no ano de 2013, o grupo SMA é uma referência mundial em inversores fotovoltaicos, um componente central em todos os sistemas de energia solar, oferecendo também, enquanto consórcio de gestão de energia, tecnologias de ponta inovadoras para futuras estruturas de abas-tecimento de energia. O grupo tem sede em niestetal, Kassel, e está representado em 21 países. A nível mundial tem mais de 5000 colaboradores. A SMA produz uma vasta gama de modelos de inversores, oferecendo a solução mais adequada para cada tipo de módulo fotovoltaico utilizado e para todas as categorias de potência de sistemas fotovoltaicos. A sua gama de produtos inclui tecnologia de sistema, quer para instalações fotovoltaicas liga-das à rede elétrica pública quer para sistemas híbridos e de rede isolada. O leque é comple-tado com uma ampla prestação de serviços e a operação de grandes centrais fotovoltaicas. A empresa-mãe SMA Solar Technology AG está cotada, desde 2008, no Prime Standard da Bolsa de Valores de Frankfurt (S92) e no TecDAX.

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inversores fotovoltaicos, aumentando assim a velocidade da inovação. A Danfoss irá beneficiar da integração do volume de compras e das eleva-das taxas de crescimento da indústria fotovoltaica nos próximos anos”, explica niels B. Christiansen, Presidente e CEO da Danfoss.

A Danfoss irá adquirir 6,94 milhões de ações da SMA Solar Tech-nology AG, ao preço de 43,57 euros, dos fundadores da empresa, suas famílias e fundações. O preço de compra a pronto corres-ponde a um prémio de 50% relativamente ao preço médio pon-derado pelo volume dos últimos 60 dias. O volume de transação é de 302,38 milhões de euros. Após a conclusão da transação, o volume de ações dispersas da SMA livremente transacionáveis no mercado será de 25,05%. Os fundadores da SMA, as suas funda-ções e famílias deterão 54,95% das ações da SMA no final desta transação. nos próximos dois anos, a Danfoss não comprará nem venderá ações da SMA (lock-up period). A transação só terá efeito caso aprovada pelas entidades competentes. Espera-se que a com-pra de ações e o acordo de cooperação sejam celebrados no ter-ceiro trimestre de 2014.

Danfoss, Lda.Tel.: +351 214 248 934 � 916 639 960 � Fax: +351 214 173 [email protected] � www.danfoss.com/portugal

SMA Ibérica Tecnologia Solar, S.L.U.Tel.: +34 902 142 424 � Fax: +34 936 753 [email protected] � www.sma-iberica.com

DANFOSS A/S

Enquanto empresa de referência mundial, a Danfoss especia-lizou-se em soluções eficientes em termos de energia para poupança de custos e energia e para redução de emissões poluentes. Com o seu vasto leque de produtos e serviços, a empresa serve, sobretudo, os setores da refrigeração de pro-dutos alimentares, tecnologia de climatização, aquecimento de edifícios, comando de motores elétricos e tecnologia de acionamento para instalações móveis. A área de negócios Danfoss Solar Inverters desenvolve e produz uma vasta gama de inversores fotovoltaicos ligados à rede para todas as apli-cações fotovoltaicas e dispõe de uma das maiores instala-ções de testes industriais existentes. Além disso, a Danfoss está ativa no setor da energia eólica, assim como na infra--estrutura de climatização e aquecimento urbano e municipal. O grupo Danfoss emprega cerca de 22 500 colaboradores em todo o mundo e comercializa os seus produtos em mais de 100 países. Em 2012, a empresa alcançou um volume de negócios líquido de 4,56 mil milhões de euros.

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A cooperação estratégica com a Danfoss reforça a posição de liderança da SMA no mercado fotovoltaico global. Nós encontramo-nos num mercado extremamente competitivo, exposto a grandes pressões de preços. Neste contexto, podemos beneficiar da longa experiência da Danfoss na área dos conversores.

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A EficiênciaSistemas de acionamento mecatrónico com Classe de Eficiência iE4.As instalações descentralizadas já são utilizadas desde o final da década de 90 como uma alter-nativa, rentável, às soluções centralizadas para grandes máquinas ou sistemas de produção. É, em particular, em grandes unidades de produ-ção que os conceitos de instalação descentrali-zada podem ajudar a obter uma impressionante redução de custos. Ao contrário das soluções centralizadas, o espaço do quadro elétrico e a quantidade de cabos é, significativamente, redu-zida. Por exemplo, o sistema de acionamento mecatrónico MOVIGEAR® ou o motor eletró-nico DRC com comunicação SnI (Instalação em rede de linha única) requer apenas um cabo para a transferência de energia e informação.

Os componentes descentralizados da SEW--EURODRIVE sempre foram inovadores. O MOVI-

MOT®, motorredutor com conversor de fre-quência integrado, é utilizado com sucesso há décadas em muitos sistemas de transporte e nos mais diversos setores. O sistema de acio-namento mecatrónico MOVIGEAR® e o motor eletrónico DRC são duas soluções da SEW--EURODRIVE com Classe de Eficiência Energé-tica IE4.

Duas soluções com IE4: MOVIGEAR® e motor eletrónico DRCCom o MOVIGEAR®, sistema de acionamento mecatrónico para a tecnologia de movimenta-ção horizontal de materiais, a SEW-EURODRIVE estabeleceu, já em 2008, padrões totalmente novos em termos de rentabilidade e de funcio-nalidade. O MOVIGEAR® não só combina um redutor com um motor e os componentes ele-trónicos num único produto, como também, e acima de tudo, garante que as vantagens técni-cas e económicas destes três componentes de acionamento sejam mantidas e utilizadas de uma forma otimizada. Além disso, o MOVIGEAR®

está em conformidade com a Classe de Eficiên-cia IE4 (Super Premium Efficiency).

Desde o início de 2012 que o motor eletró-nico DRC deu um novo impulso às instalações descentralizadas: o seu campo de utilização ver-sátil, devido à sua flexibilidade na montagem em qualquer tipo de redutor e freio mecânico opcional, fazem com que o motor eletrónico DRC represente a tecnologia inovadora de acio-namento e um produto de elevada qualidade “made by SEW-EURODRIVE”.

A melhor eficiência energética possível reduz os custos de energia e de operaçãoO recurso a qualquer oportunidade para eco-nomizar energia não é apenas uma contribui-ção importante para a conservação do meio ambiente, pois também compensa financei-ramente. Isso afeta a seleção e o projeto da moderna tecnologia de acionamentos. A tecno-logia de acionamento utilizada e a sua eficiência global desempenham um papel crucial na redu-ção, de forma sustentável, do consumo de ener-gia em aplicações industriais.

Uma equação simples ilustra isso:

PEntrada = PSaída+ PPerdas

Isto significa que os custos da energia elétrica à entrada (PEntrada) são calculados a partir da ener-gia mecânica efetivamente necessária (PSaída), jun-tamente com as perdas resultantes da eficiência global (P

Perdas). O seguinte aplica-se se não con-siderarmos a aplicação e o sistema: os custos de energia só podem ser reduzidos se as perdas de energia durante a operação da instalação forem mantidas o mais baixo possível.

classe de eficiência energética IE4 para instalações descentralizadasSISTEMAS DE ACIOnAMEnTO MECATRÓnICO: MOVIGEAR® E MOTOR ELETRÓnICO DRC

SEW-EURoDRIVE PoRTUGAL

o aumento dos preços da energia não é a única razão para os fabricantes e operadores de máquinas fazerem face aos desafios da economia de energia. A redução de custos e o aumento da rentabilidade também são tidos em conta quando se planeiam novos sistemas ou a expansão de unidades de produção existentes.

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informação técnico-comercial

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O potencial de poupança de energia até 50% reconhecido por entidades independentes

Duas entidades independentes reconheceram o potencial de economia de energia do aciona-mento mecatrónico MOVIGEAR®: o Departa-mento de Ciências Aplicadas à Engenharia da Universidade de Ciências Aplicadas de Kaisers-lautern e a TÜV SÜD.

“Uma comparação dos resultados dos testes mostra uma vantagem significativa de eficiência do acionamento MoVIGEAR® ao longo de todo o per-fil carga.”

A TÜV SÜD confirma que o MOVIGEAR® requer até 50% menos energia, em compara-ção com outros sistemas de acionamento dis-poníveis no mercado, e atribui ao sistema de acionamento mecatrónico o certificado “Energy--Efficient Plant Technology”.

SEW-EURODRIVE PORTUGALTel.: +351 231 209 670 � Fax: +351 231 203 [email protected] � www.sew-eurodrive.pt

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O MOVIGEAR® não só combina um redutor com um motor e os componentes eletrónicos num único produto, como também, e acima de tudo, garante que as vantagens técnicas e económicas destes três componentes de acionamento sejam mantidas e utilizadas de uma forma otimizada.

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informação técnico-comercial

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Fornecerá de uma forma mais eficaz, e em tempo real, os seus mais de 2800 MW repartidos por um grande número de instalações de geração de energia como parques eólicos, centrais hidráulicas, instalações de energia solar, parques fotovoltaicos, instalações de cogeração e biomassa, e subes-tações transformadoras distribuídas em toda a Espanha.

A Axpo Iberia, subsidiária suíça do Grupo Swiss, começou recentemente a operação no Centro de Controlo de Geração e Funcionamento de Ener-gia (CECOGEL) que inclui um novo conceito dos serviços do centro de controlo, monitorização e optimização para fornecer uma atenção mais eficaz em tempo real ao seu portefólio em mais de 2800 MW, distribuí-dos por um grande número de instalações (tanto instalações eólicas como centrais hidráulicas, instalações termosolares, parques fotovoltaicos, parques termosolares, instalações de cogeração e biomassa) e subestações transfor-madoras (SET), distribuídas ao longo de todo o território espanhol.

Segundo declarações de Ignacio Soneira, Diretor-Geral da Axpo Iberia, este novo serviço reforça a liderança atual da empresa no setor, uma vez que a Axpo Iberia gere atualmente uma grande quantidade de instalações de regime especial em Espanha, com uma potência instalada que supera os 7000 MW: “esta aposta tecnológica situa-nos na vanguarda da inovação neste tipo de serviços no setor. A partir de agora irá proporcionar sempre um valor acrescentado aos nossos clientes, garantindo aos produtores associados impor-tantes poupanças nos custos adicionais de desvios tal como nos interessantes produtos para a gestão de risco do mercado.”

A Axpo Iberia continua a trabalhar para se converter numa referência dentro do setor energético, tanto em Espanha como em Portugal, onde acumula uma longa trajetória e experiência como fornecedor de eletrici-dade, gás natural e biomassa.

Centro de Controlo de Geração O Centro de Controlo e Funcionamento da Geração de Energia da Axpo Iberia (CECOGEL) está certificado em conformidade com a legislação em vigor e fornecerá serviços de forma contínua 24 horas por dia, 365 dias por ano. Oferece os principais serviços:

• Serviços do Centro de Controlo e Despacho;• monitorização da subestação, controlo e operação;• Captura e tratamento da informação em tempo real;• Supervisão e Controlo do funcionamento de equipamentos de

Comunicações;• informações de operações diárias, semanais e mensais;

centro de geração e medição de energia em tempo real

Axpo Iberia, S.L.

Axpo iberia abre o seu Centro de Controlo de Geração e Funcionamento de Energia (CEGoGEL).

• monitorização do estado das instalações e produção em tempo real;• Serviços de valor acrescentado a produtores e consumidores;• Simulação de provas de acreditação de gestão e participação em ser-

viços complementares;• Área de Regulamentação (secundária), terciária e gestão de serviços;• Rearme de sET e arranque de máquinas de instalações eólicas em

tempo real;• Controlo remoto e instalações com controlo remoto;• Ferramenta de Gestão e otimização de Ativos de Produção Elétrica.

Sistema de Controlo em Tempo RealO Sistema de Controlo em Tempo Real da Axpo Iberia oferece as seguin-tes soluções diferenciadoras aos seus clientes:• Elevada disponibilidade com base nas tecnologias standard redundan-

tes (adaptadas aos principais protocolos de comunicação como Mod-bus, IEC-60870-5-102, IEC-60870-5-104, OPC, entre outros), sendo uma solução robusta, adaptável e evolutiva;

• Comunicações seguras entre as instalações e o Centro de Controlo uma vez que é realizada através de VPNs, garantindo a confidencialidade na transmissão de informação;

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• melhoria no rendimento das instalações e subestações, otimizando a distribuição das restrições (valores nominais) para as instalações ligadas a um mesmo módulo (tempo de resposta e disponibilidade 24x7 para todos os clientes);

• Acesso dos clientes à Web (Extranet privada) para poder seguir online, e em tempo real, a produção das instalações e os principais sinais rece-bidos;

• informações diárias que incluem as produções, limitações, alarmes e informação operativa, disponíveis também na web;

• Ferramenta integrada de otimização em tempo real da operação, ges-tão e produtividade das instalações de produção.

CECOGELUma pessoa pode imaginar o quão intenso o sol irá brilhar em Espa-nha ao olhar pela janela em Madrid. Mas como pode imaginar o quão forte é o vento na Polónia neste momento? Um centro de operação e controlo para a geração de energia em Madrid fornece estes dados.

O vento começou a soprar e a energia oriunda da torre eólica a 650 (ou mais) quilómetros de Madrid começou com o simples aper-tar de um botão. O Centro de Controlo e Operação para a Geração de Energia (CECOGEL), em Madrid, faz tudo isto como se fosse um jogo de criança.

O Centro de Controlo e Operação torna possíveis as medições em tempo real e o controlo remoto das instalações. Com este sistema de controlo, a Axpo Iberia oferece aos seus clientes inúmeros servi-ços exclusivos. Estes incluem a otimização em tempo real das opera-ções, gestão e produtividade das instalações solares, através de uma ferramenta desenvolvida pela Axpo. Com esta tecnologia, a Axpo Ibe-ria oferece um serviço totalmente novo e inovador à indústria, e pode posicionar-se como uma referência de mercado no setor da energia espanhola.

O mundo em resumo: pensar global – agir globalOs clientes incluem um grande número de diferentes tipos de instalações de geração de energia como a eólica, hidráulica, solar térmica, fotovoltaica, e as instalações de energia de cogeração ou biomassa, tal como os pos-tos de transformação solar. no entanto, estas instalações não estão loca-lizadas em Espanha: o Centro de Controlo pode monitorizar e controlar

remotamente qualquer instalação de geração de energia no mundo. E, uma vez que os clientes descansam tão pouco como o tempo e a energia, podem rastrear os dados mais importantes da geração de energia, em tempo real na Internet.

Este dado é igualmente importante. O CECOGEL recebe sinais desde as instalações conetadas e encaminha-os em tempo real para o Ope-rador do Sistema Espanhol (REE). Por seu lado, o CECOGEL recebe valores definidos para o ajuste da geração de energia a partir do ope-rador do sistema, e encaminha-os para as instalações de energia cone-tadas. Isto garante o equilíbrio entre o fornecimento e a procura em tempo real.

A Axpo é uma empresa energética suíça com raízes locais e um foco europeu. Detida a 1005 por cantões do noroeste da Suíça, a Axpo é ativa na produção, distribuição e venda de eletricidade, tal como no comércio internacional de energia. Além disso, a Axpo oferece servi-ços inovadores relacionados com a energia a clientes da Suíça e Europa.

A Axpo Iberia abrange uma ampla gama de produtos e serviços abran-gidos pela venda de eletricidade e gás; a gestão da energia de produtores em regime especial; e a comercialização de eletricidade, biomassa e CO

2. Com um fornecimento a clientes industriais superior a 3,5 TWh anuais e a gestão do conjunto das maiores instalações de regime especial de Espanha, a Axpo Iberia conta também com ativos próprios de geração na Península, com 46% do Parque Eólico de Peñuca (Burgos).

Axpo Iberia, S.L.Tel.: +34 915 947 170 � Fax: +34 915 947 [email protected] � www.axpo.com

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A produção agrícola em estufas de flores, vege-tais e hortícolas pode ser altamente rentabilizada por sistemas de aquecimento que permitam a sua utilização de uma forma competitiva ao longo de todo o ano. Também no setor da pecuária, os níveis de produtividade, rentabilidade das produ-ções e conforto animal são consideravelmente potenciados pela eficiência dos sistemas utiliza-dos. O recurso a combustíveis fósseis (gasóleo, GPL ou gás natural) implica custos cada vez maio-res e tornou-se uma opção irracional do ponto de vista económico e ambiental para soluções de aquecimento. As caldeiras VEnTIL permitem produzir calor na forma de água quente a custos muito inferiores através da utilização de biomassa nas suas diferentes formas: pellets, estilha e diver-sos resíduos agroflorestais.

BiomassaA combustão de biomassa é um processo bem caraterizado e desenvolvido, que fornece a ener-gia necessária quando é necessária. Sendo uma fonte de energia renovável, limpa e de baixo custo, não se encontra condicionada por outros fatores de disponibilidade, como a energia solar e eólica. A biomassa pode ser armazenada num silo e utilizada quando a caldeira VEnTIL dela necessitar. Ao contrário dos combustíveis de origem fóssil (gasóleo, gás e carvão), os preços da biomassa têm-se mantido estáveis em níveis relativamente baixos, estando disponível de uma forma generalizada com várias especificações.

Que tipo de biomassa pode ser utilizada?As caldeiras VEnTIL podem utilizar diferentes tipos de biomassa: pellets, estilha, biomassa resultante

de culturas dedicadas e resíduos ou sub-produ-tos resultantes de diferentes processos industriais ou agroflorestais (resíduos de madeira, resíduos florestais, bagaço e caroço de azeitona, cascas de frutos secos...). Quanto menor o conteúdo em humidade, maior a quantidade de energia útil que pode ser obtida dessa biomassa.

Aplicações das caldeiras Ventil no setor agrícola: estufas agrícolasO aquecimento de estufas agrícolas, nomeada-mente nas culturas de flores, vegetais e hortícolas, permite rentabilizar o investimento nas infraes-truturas e o prolongamento das épocas de cul-tura. O aquecimento destas estufas através de sistemas de aquecimento do ar representa cus-tos superiores, perdas energéticas muito relevan-tes (através das aberturas) e o aquecimento inútil de todo o ar ambiente que não promove o cres-cimento das culturas. A utilização de sistemas de aquecimento com recurso a água quente pro-porciona a temperatura adequada no substrato ou junto à secção aérea da planta em que se pretende otimizar a temperatura. Através destes

sistemas minimizam-se as perdas energéticas para o exterior e viabiliza-se economicamente a cul-tura ao longo de todo o ano.

A utilização de combustíveis de origem fóssil nestes sistemas é totalmente incomportável do ponto de vista económico. Os sistemas VEnTIL com utilização de biomassa permitem prolongar a disponibilidade dos corretos níveis de aqueci-mento, potenciando os níveis de produção e a rentabilidade da exploração.

aplicação de caldeiras a biomassa nos setores agroindustriais e pecuária

José Almeida e César Tavares

VENTIL – Engenharia do Ambiente, Lda.

O setor primário inclui atividades agrícolas, pecuárias e agroindustriais que incluem consumos de energia térmica relevantes e que condicionam a rentabilidade desses setores.

Figura 1 Sistema de aquecimento do substrato numa

estufa com caldeira VENTIL.

Figura 2 Sistema de aquecimento da secção aérea da

planta numa estufa com caldeira VENTIL.

Figura 3 Depósito de inércia (70 m3) numa estufa com

caldeira VENTIL.

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Figura 4 Caldeiras VENTIL (2x1450 kW) numa estufa de vegetais.

As caldeiras e sistemas VEnTIL permitem integrar um conjunto de vantagens essenciais para as explorações agrícolas:

– utilização de combustível com menores custos;– reduzido prazo de recuperação do investimento;– maximização dos níveis de produção pela disponibilidade de tem-

peraturas adequadas ao longo de maiores períodos do ano;

A VEnTIL instalou um conjunto relevante de caldeiras para o aque-cimento de estufas em Portugal e Espanha, que contribuem para a competitividade e rentabilidade dessas explorações agrícolas. Como exemplo, apresentam-se dois casos de aplicação destes sistemas VENTIL. Em ambos, os períodos de retorno do investimento (PRI) são bastante reduzidos, em comparação com a utilização de com-bustíveis fósseis.

Tabela 1 Exemplos de aplicação de caldeiras Ventil em estufas agrícolas.

Sistema 1 sistema 2

Área coberta da estufa 4500 m2 15 790 m2

Tipo de cultura Tomate Vegetais

Estimativa de consumo energético anual 1 255 200 kWh 4 140 000 kWh

Potência térmica instalada 580 kW 2 x 1450 kW

Combustível Estilha Estilha

PRI (comparação com combustíveis fósseis)

18 meses (gasóleo)

12 meses (gasóleo)24 meses (gás natural)

As caldeiras VENTIL permitem produzir calor na forma de água quente a custos muito inferiores através da utilização de biomassa nas suas diferentes formas: pellets, estilha e diversos resíduos agroflorestais.

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Figura 5 Implantação das caldeiras VENTIL numa estufa

de vegetais.

Processos agroindustriaisO processamento dos produtos agroindustriais pode implicar o consumo de relevantes quan-tidades de energia térmica. Como exemplo, refere-se um conjunto de caldeiras VEnTIL ins-taladas em processos de secagem de tabaco, com uma potência total de 14 MW

th onde os níveis de controlo e eficiência são muito superio-res aos dos sistemas utilizados tradicionalmente por este setor de atividade, diminuindo consi-deravelmente os custos de manutenção. As cal-deiras VEnTIL podem igualmente fornecer água quente para utilização noutros processos indus-triais de secagem ou processamento de produ-tos agrícolas e alimentares, com potencial de valorização energética de sub-produtos e resí-duos agrícolas das próprias fileiras produtivas.

Aviários e explorações pecuáriasNo setor de produção avícola os sistemas de aquecimento são indispensáveis mas os custos associados à sua operação podem representar uma componente muito significativa dos cus-tos totais. Ao longo dos últimos anos, a VEnTIL contribuiu para a reestruturação, moderniza-ção e viabilização de grande parte do setor produtivo em Portugal, instalando inúmeras caldeiras para o aquecimento das unidades dos principais produtores, com recurso a estilha ou pellets.

Figura 8 Caldeira VENTIL (1750 kW) para aquecimento

de um conjunto de 4 aviários.

A solução tecnológica global inclui não só o sistema de produção de água quente para aque-cimento, mas também todo o aviário, incluindo o sistema interior de aquecimento, ventilação e controlo de temperatura e humidade, bem como sistemas complementares de alimentação, com base no mais avançado sistema de controlo desenvolvido para esta aplicação numa parceria entre a VEnTIL e a TECSISEL. Este sistema foi sujeito a uma análise técnica e económica glo-bal por parte de entidades externas e indepen-dentes. Das principais conclusões da conversão dos aviários para este tipo de tecnologia des-tacam-se:

– redução superior a 50% nos custos de aque-cimento;

– redução de 40% nos custos com pessoal;– redução de 18% noutros custos variáveis;– redução de 2% na taxa de mortalidade

(melhoria das condições de conforto animal);– redução de 10% nos custos totais;– incremento de 58% na Margem Bruta;– Taxa Interna de Rentabilidade (TIR) > 19%;– Período de Retorno do Investimento (PRI)

< 4 anos.

Assim, a tecnologia de aquecimento dos aviá-rios através de caldeiras VEnTIL com a utiliza-ção de biomassa, de uma forma integrada com

o controlo das variáveis de operação de todo o sistema, gera poupanças significativas, aumen-tando a competitividade de toda a exploração.

Conversão de sistemas existentes (gasóleo, GPL ou gás natural) para biomassaAs caldeiras existentes que atualmente utili-zam combustíveis de origem fóssil podem ser substituídas por caldeiras VENTIL, o que per-mite elevadas poupanças nos custos com com-bustíveis (até 75%) e constitui um investimento com rápido retorno. A rentabilidade de pro-cessos energeticamente intensivos pode ser largamente amplificada através da conversão destes equipamentos. A VEnTIL tem apoiado o mercado na substituição destes equipamen-tos, através de soluções que minimizam os cus-tos iniciais de investimento, com garantias de rentabilidade do processo de conversão.

Instalações de referência na utilização de biomassaA VEnTIL já fabricou e instalou cerca de 700 cal-deiras, correspondentes a um total de 700 MW de potência instalada, em toda a Europa mas prin-cipalmente em Portugal e Espanha que são os mercados mais próximos. A VEnTIL desenvol-veu várias obras pioneiras e de referência, como por exemplo instalações de aquecimento de pis-cinas municipais que utilizam biomassa dos pró-prios municípios (Sines, Alcácer do Sal, Torrão, São Brás de Alportel) ou redes de calor em Olvega e Soria (Espanha) que aquecem conjuntos de equipamentos municipais, habitações e indústrias através de redes de distribuição de água quente produzida por caldeiras VEnTIL (9,2 MW e 7 MW, respetivamente), encontrando-se outros projetos de maior dimensão em fase de instalação e arran-que. no setor industrial, a aplicação das caldeiras VEnTIL ocorre numa ampla gama de setores e aplicações.

A integração dos processos de produção de energia térmica para os setores agroindustriais e pecuários com necessidades de outros proces-sos é perfeitamente viável, contribui para a redu-ção da fatura energética e fomenta a criação de um mercado com a utilização de recursos pró-prios. Num tempo de limitações financeiras não constitui uma opção continuar a gastar volumo-sos recursos em combustíveis fósseis importados. A viabilização dos processos industriais, serviços e atividades também passa por tomar opções inte-ligentes para a redução de custos. As caldeiras e sistemas VEnTIL oferecem essa oportunidade.

Figura 7 Sistema de aquecimento e sistemas comple-

mentares num aviário.

Figura 6 Aviário com sistema completo VENTIL/TECSISEL.

VENTIL – Engenharia do Ambiente, Lda.Tel.: +351 234 325 085 � Fax: +351 234 325 [email protected] � www.ventil.pt

APLICAçãO DE CALDEIRAS A BIOMASSA nOS SETORES AGROInDUSTRIAIS E PECUÁRIA

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A importação de painéis solares deverá reger--se pela nova regulamentação 1357/2013 da Comissão Europeia que entrou em vigor a 25 de dezembro. Segundo esta atualização do compro-misso europeu, a procedência do painel fotovol-taico já não determina o país de fabrico ou de assemblagem do mesmo, mas o país de elabora-ção da célula, quer dizer, o país no qual o wafer se converte em célula. Esta é a etapa decisiva que determinará a origem do painel solar.

Se um wafer chinês se transforma em célula no Japão, seguindo esta premissa, esta célula fotovol-taica considerar-se-ia japonesa. E, por diante, se dita célula é utilizada para fabricar um painel solar em qualquer outro país, este módulo fotovoltaico considerar-se-ia, pelo critério da União Europeia, como japonês. No caso de um painel solar foto-voltaico fabricado com células provenientes de diferentes países, a origem do mesmo será deter-minada pelas células que apareçam em maior proporção. Por isso, o fabricante deve ser capaz de demonstrar a proveniência das suas células.

Para os painéis solares importados da China, independentemente de qual seja a sua origem, serão aplicados impostos antidumping e anti--subsídio segundo o undertaking, quer dizer, do compromisso oferecido em conexão com o pro-cedimento antidumping relativo à importação de módulos fotovoltaicos de silício cristalino e os seus componentes chave originários ou expor-tados desde a China. neste caso, a Câmara de Comércio Chinesa emitirá o certificado corres-pondente (Export Undertaking Certificate), e assim, aqueles fabricantes e importadores chineses que nãO se tenham inscrito no pacto continuarão a pagar os impostos antidumping de 47,6% (os que colaboraram na investigação mas não facilitaram amostras) e de 67,9% (os que não cooperaram).

Alguns painéis solares compostos por células de fabricação chinesa declaram-se com a pro-veniência dos países desde os quais importam.

Recomenda-se não arriscar ser acusado por um delito de importação ilícita, por isso, o importa-dor deve ter muito claro qual o local de fabrico das células que se compram. no caso de duvidar de onde são originárias as células (por exemplo, por um preço muito baixo do produto), é conve-niente exigir a documentação que demonstre, de forma inquestionável, a sua nacionalidade, até por-que um certificado de origem não seria suficiente.

Além disso, muitos dos painéis fotovoltaicos que chegam às alfândegas europeias estão a ser atualmente comprovados para verificar a sua proveniência. Um exemplo recente é o Porto de Roterdão, onde foram detidos vários conten-tores por suspeita de módulos fotovoltaicos de origem chinesa. Isto provoca atrasos nos prazos de entrega e, por isso, é fundamental ter toda a documentação requerida para evitar cair no risco de perder a mercadoria, receber multas ou, no pior dos caso, ser acusado de um delito.

O Departamento de Compras da Krannich Solar conta com uma equipa com mais de 20 anos de experiência a trabalhar nos mercados asiáti-cos, que tenta negociar o preço mais baixo de módulos solares como também visitar as fábri-cas, testar o material e comprovar a documen-tação necessária para verificar a procedência do produto. A multinacional alemã protege os seus clientes da subida de preços, oferecendo uma ampla variedade de marcas de painéis solares a um custo competitivo. Um instalador fotovoltaico, em função das suas necessidades, pode encon-trar no portefólio da distribuidora germânica pai-néis solares europeus ou asiáticos que não estão submetidos ao pagamento dos impostos anti-dumping. Entre estes últimos fala-se muito dos painéis fotovoltaicos fabricados pelos produtores do gigante asiático que assinaram o acordo com a CE, como os módulos fotovoltaicos de outros países do continente, por exemplo os recém--incorporados Hyundai.

Conselhos para evitar os riscos da importação de painéis solares de duvidosa proveniência Se encontrar um painel suspeitosamente barato, Sonia Salgado, responsável de Compras da Kran-nich Solar, recomenda não tomar decisões preci-pitadas: “é muito importante verificar a proveniência das células do painel solar que vamos a adquirir, e de igual modo, solicitar sempre um certificado de origem e um certificado IEC do fabricante”, avisa. “Devemos igualmente desconfiar dos preços infe-riores aos 0,56€/Wp para painéis fotovoltaicos chi-neses, já que segundo o Compromisso adotado pela Comissão Europeia isto seria legalmente impossí-vel”, acrescenta. no caso de receber propostas DDP (Entregues Direitos Pagos, do inglês Delivery Duty Paid) seria recomendável solicitar a fatura de importação ou do pagamento do IVA para verificar que essa mercadoria tenha sido devida-mente importada.

Por último, tal como indica Sonia Salgado, também é necessário comprovar o certificado TÜV do fabricante. neste documento poderia surgir um endereço de fabrico da Europa mas isso não implica, necessariamente, que a pro-veniência do módulo fotovoltaico seja europeia já que, como se assinalou antes, esta será defi-nida pelo país em que se fabricaram as células fotovoltaicas.

O programa de Quality Managment da Kran-nich Solar oferece aos seus clientes o melhor produto a um preço competitivo, e brinda-os com uma garantia de qualidade para que não tenham de preocupar-se nem arriscar com as suas compras.

painéis solares chineses: como importar sem risco

Krannich Solar

Krannich SolarTel.: +351 256 109 139 � Fax: +34 961 594 686http://pt.krannich-solar.com

A procedência dos painéis fotovoltaicos não dependerá do seu lugar de assemblagem mas do país em que se fabricaram as células, segundo a redefinição do acordo da Comissão Europeia. os módulos fotovoltaicos, compostos por células de diferentes países, adotarão a origem daquelas que tenham em maior proporção.

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A igus, especialista em tribopolímeros, está a aproveitar o 30.° aniversário dos materiais igli-dur e o 50.º aniversário da empresa para com-provar a resistência e o potencial dos plásticos especiais. no dia 20 de janeiro na Escola Supe-rior Profissional de Colónia (Fachhochschule) terminou a remodelação do pequeno automó-vel com numerosos casquilhos iglidur. Este auto-móvel iniciou a sua viagem de volta ao mundo em janeiro de 2014.

O funcionamento a seco e com baixo atrito representa uma solução moderna para um grande número de aplicações em movimento. Por esta razão, há décadas que a igus investiga esta tecnologia no seu laboratório de testes, o maior deste ramo industrial, com o objetivo de continuar a aperfeiçoar continuamente os seus produtos. Para comprovar a tecnologia inova-dora de plásticos especiais, testados e compro-vados para altos desempenhos, a igus decidiu realizar uma viagem à volta do mundo com um carro equipado com casquilhos iglidur. A ideia é dar a conhecer a todo o mundo o lema “plastics for longer life”. A primeira paragem do veículo foi na Índia onde foi apresentado na Feira Auto Expo. A seguir viajará para a China, onde durante um mês irá visitar vários destinos diferentes.

Os países que se seguem são o Japão, Coreia do Sul e Tailândia antes do veículo ser enviado para a América. Aí está prevista uma viagem de costa a costa através do Canadá e dos EUA. O destino seguinte será a Europa, onde várias filiais, clientes e feiras serão visitados. Todas as paragens e todo o itinerário pode ser seguido, em detalhe, através do blog : “blog.igus.eu/ /iglidurontour”.

As medidas da remodelação: “Plastificação” do pequeno automóvelA realização deste evento não seria possível sem a remodelação efetuada pela equipa da Univer-sidade de Fachhochschule, em Colónia, sob a

direção de Johannes Thomé e do engenheiro da igus, Michael Krug. A ideia base era substituir todos os componentes do veículo que tecnica-mente podem ser trocados pelos polímeros da igus e cumprir todos os requisitos da TÜV.

Os casquilhos metálicos do pedal do tra-vão, do limpa pára-brisas, dos vidros elé-tricos, dos assentos, do travão de mão, do motor de arranque, da borboleta do acele-rador e da capota foram substituídos por cas-quilhos em polímero. Muitos módulos tiveram de ser totalmente desmontados para substi-tuir os novos casquilhos. Em muitos casos foi possível aplicar casquilhos standard da igus. Em alguns casos foi necessário conceber peças especiais para efetuar a troca direta. Para isso realizaram-se desenhos CAD dos componen-tes e maquinaram-se os varões de material igli-dur com a geometria pretendida. Dentro da gama de 45 diferentes materiais, muitos foram usados no veículo. Os casquilhos auto-lubrifi-cados foram instalados em 56 pontos diferen-tes. Até mesmo a aparência dos casquilhos foi um ponto a ter em atenção como, por exem-plo, no ajuste do assento. Todas as altera-ções foram realizadas com sucesso. A equipa

composta por engenheiros de automóveis e investigadores de polímeros estava ansiosa pela realização da viagem.

Polímeros otimizados em relação ao atrito: um potencial para a indústria automóvelHá cada vez mais fabricantes a descobrir as qua-lidades dos componentes em tribo polímeros económicos e de elevada performance. Os “plásti-cos para movimento” são utilizados em várias apli-cações, desde assentos ou capotas, sistemas de dobradiças, componentes do motor ou mesmo no chassis. Esta tendência será ainda maior no futuro. Uma vez que os casquilhos em polí-mero não requerem qualquer lubrificação adi-cional, são isentos de manutenção e de corrosão e pesam 7 vezes menos do que os rolamentos metálicos, são cada vez mais utilizados na indús-tria automóvel. Estes casquilhos são amigos do ambiente e da carteira, uma vez que eles redu-zem os custos de produção e aumentam a dura-ção de vida graças à sua resistência ao desgaste.

Os casquilhos são excelentes para a aplicação no interior dos automóveis devido às suas pro-priedades de absorção de vibrações. Ao mesmo tempo a sua robustez e resistência também os tornam “pré-destinados” para a aplicação no exte-rior dos veículos. Todas estas caraterísticas estão a ser postas à prova nesta viagem à volta do mundo sob diferentes condições climatéricas, altitudes e condições das estradas. O campo de aplicações possíveis com os casquilhos em polímero ainda está longe de ficar definido. Talvez este teste com os casquilhos em polímero à volta do mundo ins-pire mais engenheiros e projetistas a realizar mais soluções e conceitos inovadores.

casquilhos iglidur dão a volta ao mundo

igus, Lda.

igus®, Lda.Tel.: +351 226 109 000 � Fax: +351 228 328 [email protected] � www.igus.pt

Começou o teste de resistência transcontinental dos casquilhos em polímero iglidur.

Figura 1 o pequeno automóvel remodelado irá visitar

mais de 20 países em nove meses (Fonte: igus).

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Personalização de veículos com perfis de alumínio MiniTecFLUiDoTRoNiCA – Equipamentos industriais, Lda.Tel.: +351 256 681 955 � Fax: +351 256 681 [email protected] � www.fluidotronica.com

A organização é um fator vital nos veículos especiais, desde estantes para biblioteca iti-nerantes até armários para equipamentos em veículos de resgate, passando por cai-xas de ferramentas para veículos de ser-viço, uma vez que é muito importante ter acesso a tudo de força rápida e conve-niente. Os veículos especiais têm de ser multifacetados: inúmeros itens têm de ser guardados em segurança tendo sempre em conta a organização e a ergonomia no acesso. A MiniTec apresenta uma solução

para esta questão através do seu sistema modular e flexível de perfis de alumínio, um sistema que permite um sem número de opções de configu-ração que respondem às mais variadas necessidades de personalização de veículos para diferentes aplicações.As vantagens em usar este sistema são inúmeras: flexibilidade, baixo custo, construção modular, componentes de grande qualidade, facilidade de uso, para além de ser um sistema com várias provas dadas, em vários tipos de indústria, ao longo de vários anos. O sistema de perfis de alumínio MiniTec é, muitas vezes, utilizado no desenvolvido de veículos especiais, bem como para equipar garagens e instalações de serviço. Também é adequado para a personalização de veículos usados em organizações de resgate, bombeiros, veículos de demonstração, veículos de apoio médico móvel, bibliotecas iti-nerantes ou veículos de transporte para desportos motorizados.

INGETEAM na GENERA 2014iNGETEAm PoWER TECHNoLoGY, s.A.Tel.: +34 948 288 [email protected] � www.ingeteam.com

A InGETEAM participa, mais uma vez, na GEnERA, que se irá realizar na IFEMA em Madrid, de 6 a 8 de maio. Como todos os anos, a InGETEAM pretende apresen-tar ao mercado as suas principais novida-des no que diz respeito aos inversores solares, soluções para a gestão energética, conversores micro-eólicos, inversores de baterias, inversores para redes isoladas e micro-redes, e estações de carregamento para veículos elétricos. No que diz res-

peito aos inversores solares, a InGETEAM apresentará a sua nova gama de equipamentos monofásicos e trifásicos pequenos destinados às instalações domésticas (de 2,5 a 6 kW) e comerciais (de 10 a 20 kW). Estes inverso-res, comercializados com as marcas InGECOn SUn 1Play e 3Play respeti-vamente, apresentam um novo design e melhores prestações.Por outro lado, os participantes na feira podem conhecer a restante gama de inversores monofásicos da InGETEAM: o equipamento para redes isoladas e micro-redes INGECON HYBRIC AC-Link (de 2,4 a 6 kW), o inversor de baterias InGECOn EMS Home (de 2,4 a 6 kW) e o con-versor para instalações micro-eólicas InGECOn μwind (de 2,5 a 6 kW). A InGETEAM também apresentará a sua nova estação de carregamento para

veículos elétricos, a estação INGEREV GARAGE Basic (de 3,7 a 22 kW) que permite ao utilizador um manuseamento mais simples tal como um acesso mais imediato à caixa de proteções em caso de avaria. Este modelo é fornecido com a mangueira incluída. Nesta edição de 2014, a INGETEAM irá participar no Fórum GEnERA com uma apresentação a 7 de maio por Julen Alzate, Responsável de Vendas da Área Solar da InGETEAM, que apre-sentará a solução para a fusão diesel-fotovoltaica, sobretudo desenvolvida para facilitar a integração de sistemas fotovoltaicos em redes diesel de forma a reduzir o consumo de combustível. Em 2014 também haverá um seminá-rio, organizado pela UnEF, no qual a InGETEAM terá duas apresentações: no dia 6 de maio por Roberto González, Diretor Técnico da Área Solar da InGETEAM que abordará os Sistemas Inteligentes para a Gestão de Energia para o Autoconsumo, e no dia 7 de maio, José Luiz Gonzalez, Diretor Comer-cial da Área Solar da InGETEAM, dará a conhecer a nova Power Station ou Centro de Média Tensão, especialmente concebida para as áreas desertas.

F.Fonseca apresenta Multitec® BioControl da SewerinF.Fonseca, S.A. Tel.: +351 234 303 900 � Fax: +351 234 303 [email protected] � www.ffonseca.com /FFonseca.SA.Solucoes.de.Vanguarda

Todos os operadores de instalações que produzem energia a partir do bio-gás visam otimizar pro-cessos e, assim, garantir uma maior eficiência. Ao mesmo tempo, os com-ponentes prejudiciais do biogás devem obrigato-riamente ser mantidos a

um nível mínimo. Só um acompanhamento constante da composição do biogás pode indicar alterações relevantes e evitar interrupções prolonga-das na produção e custos de reparação dos motores elevados. O Multitec BioControl é um instrumento de medição combinado, compreendendo uma unidade fixa - o Multitec BioControl - e o dispositivo de medição portátil, o Multitec 540. Esta solução oferece aos operadores uma boa fle-xibilidade aliada à facilidade de utilização. Dependendo da versão, a com-posição e volume do biogás pode ser monitorizado automaticamente até oito locais de medição. O Multitec 540 efetua as medições de forma se-quencial e transfere-as para o Multitec BioControl através de uma inter-face de comunicação digital.Os locais de medição podem ser fixos ou móveis. As medições móveis permitem a integração de pontos remotos, do processo ou das instala-ções, garantido toda a informação da instalação de forma fiável, centra-lizada e económica. O Multitec BioControl permite a configuração de ciclos de autoteste intercalados com a operação normal, oferecendo uma solução fiável, precisa e duradoura para a caraterização do biogás. Estão ainda disponíveis transmissores ATEX de caudal e temperatura do bio-gás que podem ser instalados de forma permanente, permitindo a com-pensação da pressão, temperatura e humidade. Estes acessórios permitem a determinação dos valores instantâneos, acumulados e a energia asso-ciada do biogás. Com uma consola táctil de grandes dimensões e uma estrutura de menus claramente definida, o Multitec BioControl é um instrumento de medição fácil e intuitivo de operar. O Multitec BioCon-trol é configurável para as necessidades individuais de cada utilizador, sendo todos os ajustes protegidos através de uma senha. Todos os valo-res e configurações de medição são automaticamente armazenados num

produtos e tecnologias

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dispositivo USB em intervalos regulares, para evitar a perda de dados. O Multitec BioControl também pode ser mantido e diagnosticado remota-mente através da Internet. Em regime de contrato de aluguer operacional ou venda, sempre com o suporte do nosso serviço técnico especializado, a família de analisadores Multitec® da Sewerin é a solução adequada às suas necessidades.

Rolamentos auto-compensadores de Rolos Vedados SKF Explorer reduzem custos de manutençãosKF Portugal – Rolamentos, Lda.Tel.: +351 214 247 000 � Fax: +351 214 173 [email protected] � www.skf.pt

Os rolamentos auto-compensadores de rolos vedados, SKF Explorer, permitem aumentar os intervalos de manutenção, reduzir o uso de lu-brificante e diminuir o impacto ambiental. A SKF alargou a sua gama de rolamentos auto-compensadores de rolos vedados, aumentando signifi-cativamente o número de aplicações onde podem ser utilizados. Devido à sua construção vedada, estes rolamentos reduzem a necessidade de manutenção enquanto oferecem, consistentemente, um elevado desem-penho sob as condições mais exigentes. na maioria dos casos, a opção vedada é intermutável com rolamentos abertos permitindo que os equi-pamentos sejam atualizados de forma simples e económica. Durante a instalação, manutenção e funcionamento, os rolamentos abertos podem ser expostos a contaminantes, o que reduz significativamente a sua vida útil. Com os rolamentos auto-compensadores de rolos vedados da SKF garante um elevado grau de limpeza, o que aumenta significativamente a sua vida útil. Em ambientes contaminados, estes podem durar até quatro vezes mais, quando comparados com rolamentos abertos.

Sob determinadas condições de funcionamento, os rolamentos auto-com-pensadores de rolos vedados, SKF Explorer, podem não necessitar de relu-brificação. Atendendo a que estes rolamentos não necessitam de vedantes externos, a sua instalação pode ser simplificada levando a uma redução dos custos de manutenção. Adicionalmente, a sua vedação elimina o risco de fuga de lubrificante, frequentemente associada com a utilização de rola-mentos abertos convencionais e vedações externas, minimizando o impacto ambiental. Os SKF Explorer vedados apresentam uma vedação de lábio duplo, em borracha NBR e massa lubrificante SKF de alta qualidade. A SKF oferece também uma versão para altas temperaturas, com vedantes em HNBR e massa lubrificante SKF específica para estas condições extremas de funcionamento. Tal como sucede em todos os rolamentos auto-compen-sadores de rolos SKF Explorer, a opção vedada tem uma série de caraterís-ticas que a torna adequada para aplicações muito exigentes. Toda a gama de rolamentos auto-compensadores de rolos, SKF Explorer, foi atualizada com um novo processo de tratamento térmico patenteado, aumentando ainda mais a sua vida útil em ambientes contaminados ou com condições de lubrificação pobres.

RS com kit MCU de menor consumo energético da indústria baseado no ARM Cortex-MO+RS ComponentsTel.: +351 800 102 037 � Fax: +351 800 102 [email protected] � pt.rs-online.com

A RS Components (RS) já dispõe do kit de iniciação EFM32™ Zero Gecko de Silicon Labs, uma ótima fer-ramenta que permite aos engenheiros a familiariza-ção com os microcontro-ladores (MCUs) de 32 bits EFM32™ Zero Gecko, os MCUs de menor consumo

de energia do mercado baseados no processador ARM® Cortex®-M0+. O kit de iniciação EFM32ZG-STK3200 contém sensores e periféricos para demonstrar algumas das muitas capacidades dos microcontroladores e pode servir como ponto de partida para o desenvolvimento de aplicações. O kit inclui um depurador SEGGER J-Link e um sistema avançado de controlo de energia que permite aos engenheiros programar, depurar e realizar, em tempo real, o perfil atual de uma aplicação sem utilizar ferramentas externas.Outras caraterísticas importantes deste kit são condensador backup para modo RTC, interface USB para host/device/OTG, LESEnSE (Low Energy Sensor Interface) para demonstrações, sensores de luz, LC (indutivo) e táteis e versões gratuitas de compilador de avaliação. O kit de iniciação Zero Gecko é compatível com o software Simplicity Studio, um ambiente completo de interface gráfico de utilizador para as principais platafor-mas informáticas, incluindo Microsoft® Windows®, Linux e Mac/OS X. Disponível gratuitamente com o kit, Simplicity Studio, proporciona aos programadores acesso a toda a informação, documentação, ferramen-tas energyAware, software e bibliotecas de código fonte necessárias para desenvolver rapidamente aplicações energeticamente eficientes. O kit de iniciação EFM32 Zero Gecko da Silicon Labs está disponível em pt.rs-online.com com entrega em 24 horas.

Energia fotovoltaica à conquista do continente africanoKrannich solarTel.: +351 256 109 139 � Fax: +34 961 594 686http://pt.krannich-solar.com

O autoconsumo fotovoltaico está a esten-der-se a todo o mundo. Frequentemente são empresas espanholas que partilham o seu “saber fazer” da tecnologia solar com os empreendedores locais. Um bom exemplo é o sistema de autoconsumo de 24 kW na nigéria por um grupo empresarial tarraco-nense, a Sun Systems, em colaboração com a Krannich que forneceu material fotovol-taico. A instalação solar gerará 30,4 MWh

ao ano, eletricidade equivalente ao consumo anual de 253 nigerianos. Com esta potência estarão asseguradas as necessidades do templo e poupar-se--ão 29,7 toneladas de dióxido de carbono anuais, enquanto com os exce-dentes da energia produzida se apoiará a rede elétrica local. O sistema fotovoltaico decorreu em Ila Orangun, uma cidade do estado Osun, pela Sun Systems em colaboração com eletricistas locais. A instalação foi montada sobre 160 m2 da cobertura de uma igreja com residência anexa

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e é composta por 105 painéis solares policristalinos Luxor EcoLine de 230 W, dois inversores solares Kostal Piko 10.0 e um 4.2, e estrutura de montagem K2 Systems. Com a aposta na energia solar fotovoltaica, a paróquia pre-tende assegurar o seu fornecimento elétrico sem recurso aos combustíveis fósseis. A capacidade de produção de eletricidade do país há 5 anos foi de 19,8 TWh, segundo a IRENA – Agência Internacional de Energias Renováveis. Contando com uma radiação solar diária de 5,25 kWh/m2, o país africano pro-pôs-se chegar a 18% de energia elétrica oriunda de fontes renováveis em 2025, das quais 4000 MW de potência instalada corresponderiam à fotovoltaica.

Accuride: nova corrediça com sistema de amortecimento no fecho da gavetaREimAN – Comércio de Equipamentos industriais, Lda.Tel.: +351 229 618 090 � Fax: +351 229 618 [email protected] � www.reiman.pt

Com uma capacidade de carga até 55 kg por par, as corredi-ças 5417EC da Accuride têm um sistema de amortecimento para aplicações que exijam o fecho suave das gavetas. Este mecanismo atua nos últimos 45 mm da corrediça, o que permite que as gavetas fechem

lentamente, de uma forma controlada e suave a partir deste ponto, sem inter-venção do utilizador. O mesmo sistema está disponível nas corrediças 3832EC para cargas até 36 kg, e nas corrediças 5321EC para cargas até 100 kg. A gama Industrial e Eletrónica da Accuride são distribuídas em Portugal pela REIMAN.

PIKO 12: a nova alternativaKosTAL solar Electric ibérica, s.L.Tel.: +34 961 824 934 � Fax: +34 961 824 831www.kostal-solar-electric.com

A KOSTAL apresenta o novo inversor trifásico PIKO 12, o primeiro inver-sor trifásico PIKO da nova geração de inversores. O PIKO 12 incorpora os conceitos estabelecidos pela KOSTAL, desde um inversor string flexível, comunicativo e prático.

Quais são as vantagens desse inversor para a instalação, o operador do sis-tema de fotovoltaico e o proprietário? Em primeiro lugar mais flexibilidade que passa por faturas de eletricidade mais baixas por um aumento no auto-consumo derivado de um controlo dinâmico de potência ativa e do sensor PIKO BA que deteta o consumo em tempo real, adaptando a potência de saída segundo a respetiva configuração. Há também um maior rendimento por seguidores PMP independentes que permitem uma operação simultâ-nea de diferentes strings e compatibilidade com os módulos existentes e as futuras gerações. E os equipamentos são compatíveis em quase todos os paí-ses europeus, algo que é facilmente configurável a partir do visor de display. A segunda vantagem passa pelas amplas opções de comunicação através do

smartphone que permite a integração de sistemas avançados de automação. O PIKO 12 é totalmente compatível com EEBus, uma comunicação direta com o controlo EEBus dos aparelhos elétricos e permite um networking de inversores PIKO e uma integração rápida e fácil graças ao switch integrado. Permite uma monitoração e supervisão de produção web sem custo, atra-vés de um datalogger integrado e do PIKO Portal Solar, tendo um serviço técnico remoto eficaz graças à análise de dados registados no Portal Solar PIKO, e os seus componentes adicionais não têm custos através da conetivi-dade direta a vários dispositivos como interface de controlo de potência, dis-play externo, wi-fi, o adaptador D-LAn ou um relé para o controlo de carga de uma bomba de calor, resistência elétrica ou ar-condicionado. Esta é uma opção simples, leve, com alças laterais e uma área de ligação com acesso fácil para uma instalação rápida.

THERMISOL SUN: fluídos de transferência de calor para painéis solares térmicosFUCHs Lubrificantes Unip. Lda.Tel.: +351 229 479 360 � Fax: +351 229 487 [email protected] � www.fuchs.pt

A FUCHS é uma empresa de referência que desenvolve produtos para a indústria das energias renováveis, entre elas a indús-tria de painéis solares térmicos. A FUCHS desenvolveu uma gama de produtos THERMISOL SUn, formulados expressa-mente para cumprir com as normas rela-tivas a instalações térmicas de edifícios, as quais impõem que os fluidos de transfe-rência de calor a utilizar em painéis sola-res térmicos não sejam tóxicos.As vantagens destes fluídos passam por serem formulados com aditivos não tóxi-cos e de tipo alimentar, evita problemas

de contaminação da água potável com fluidos tóxicos, e está disponível em diferentes embalagens. Além disso há a possibilidade de uma utiliza-ção diluída (30%), tendo uma elevada capacidade de arrefecimento e capa-cidade anti-corrosiva. A FUCHS é uma empresa autorizada para o fabrico de produtos de qualidade alimentar. A FUCHS dispõe de uma ampla gama de fluidos de transferência de calor que permitem cobrir todas as suas necessidades, tanto em relação ao tipo de glicol (monoetilenoglicol, pro-pilenoglicol técnico ou propilenoglicol alimentar), como ao tipo de anti--corrosivos (orgânicos, inorgânicos, alimentares, e outros). É por isso fácil adaptar os produtos da FUCHS às Normas e exigências legislativas.

Sistemas de alumínio para a indústria solarExTRUsAL PRo soLARoPExiL – Exportação e importação, Lda.Tel.: +351 234 884 494 � Fax: +351 234 880 [email protected] � www.opexil.pt

A EXTRUSAL PRO SOLAR propõe levar a todo o mercado o know-how que foi acumulando ao longo de mais de 3 décadas na indústria de extru-são de ligas de alumínio, oferecendo inovadoras estruturas em alumínio para a montagem dos seus painéis ou coletores solares. Os vetores essen-ciais que caraterizam as estruturas de alumínio TRIAL 1 da EXTRUSAL são

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.

a sua facilidade de montagem, a elevada durabilidade, a maximização da resistência e a capacidade de personalização.O sistema TRIAL 1 oferece as melhores soluções para instalações em telhado inclinado de telhas ou de chapa sandwich. A capaci-dade de personalização deste sistema premite instalações com o melhor ângulo de exposição solar em centrais a montar em solo plano ou coberturas planas. Uma equipa especializada está à sua disposição e pode ser contactada através dos contactos acima referidos.

Painéis de Comando Rittal com proteção industrial para ecrã TFT até 24”Rittal PortugalTel.: +351 256 780 210 � Fax: +351 256 780 [email protected] � www.rittal

As empresas de engenha-ria e produção estão, cada vez mais, a usar monitores TFT convencionais de escri-tório nas suas soluções de automação e maquinaria, devido ao custo relativa-mente elevado dos moni-tores TFT industriais, o leva a que não sejam sempre a

primeira escolha para a solução de interface Homem-Máquina. Em ambientes industriais agressivos, com pó e humidade, estes monito-res precisam de um painel de comando com um índice de proteção muito elevado para mantê-los a funcionar de forma confiável. Assim, os painéis de comando da Rittal para ecrã TFT oferecem uma ótima proteção IP65 e um design atrativo. Os painéis de comando da Rittal são desenhados para acomodar monitores de TFT até 24” (medida na diagonal) nos formatos panorâmicos mais usados (16:9 e 16:10). A janela de visualização, feita a partir de um painel de vidro de segu-rança, maximiza a área do display. A combinação do perfil de acaba-mento arredondado com os punhos em alumínio previne estragos e dá ao operador da máquina uma aparência atrativa.Os painéis de comando com monitores TFT podem ser montados rápida e eficientemente graças a um suporte de montagem com padrão de furo VESA 75/100. Uma porta articulada na parte de trás do envolvente proporciona um fácil acesso ao dispositivo. Com 650 x 450 x 155 mm o envolvente é feito de chapa de aço. Para ofe-recer outras maneiras de ligação a uma máquina, segundo as neces-sidades da aplicação, o painel de comando pode ser montado num sistema de braços articulados CP 60/120/180 da Rittal. Com os bra-ços articulados excentricamente montados, o painel de comando pode ser colocado em várias posições. Para auxílio do instalador exis-tem pré-perfurações na placa de reforço, podendo usar essas mar-cações como guia. O envolvente é fixo ao braço articulado com um mecanismo de bloqueio através de um parafuso, podendo ser

smartphone que permite a integração de sistemas avançados de automação. O PIKO 12 é totalmente compatível com EEBus, uma comunicação direta com o controlo EEBus dos aparelhos elétricos e permite um networking de inversores PIKO e uma integração rápida e fácil graças ao switch integrado. Permite uma monitoração e supervisão de produção web sem custo, atra-vés de um datalogger integrado e do PIKO Portal Solar, tendo um serviço técnico remoto eficaz graças à análise de dados registados no Portal Solar PIKO, e os seus componentes adicionais não têm custos através da conetivi-dade direta a vários dispositivos como interface de controlo de potência, dis-play externo, wi-fi, o adaptador D-LAn ou um relé para o controlo de carga de uma bomba de calor, resistência elétrica ou ar-condicionado. Esta é uma opção simples, leve, com alças laterais e uma área de ligação com acesso fácil para uma instalação rápida.

THERMISOL SUN: fluídos de transferência de calor para painéis solares térmicosFUCHs Lubrificantes Unip. Lda.Tel.: +351 229 479 360 � Fax: +351 229 487 [email protected] � www.fuchs.pt

A FUCHS é uma empresa de referência que desenvolve produtos para a indústria das energias renováveis, entre elas a indús-tria de painéis solares térmicos. A FUCHS desenvolveu uma gama de produtos THERMISOL SUn, formulados expressa-mente para cumprir com as normas rela-tivas a instalações térmicas de edifícios, as quais impõem que os fluidos de transfe-rência de calor a utilizar em painéis sola-res térmicos não sejam tóxicos.As vantagens destes fluídos passam por serem formulados com aditivos não tóxi-cos e de tipo alimentar, evita problemas

de contaminação da água potável com fluidos tóxicos, e está disponível em diferentes embalagens. Além disso há a possibilidade de uma utiliza-ção diluída (30%), tendo uma elevada capacidade de arrefecimento e capa-cidade anti-corrosiva. A FUCHS é uma empresa autorizada para o fabrico de produtos de qualidade alimentar. A FUCHS dispõe de uma ampla gama de fluidos de transferência de calor que permitem cobrir todas as suas necessidades, tanto em relação ao tipo de glicol (monoetilenoglicol, pro-pilenoglicol técnico ou propilenoglicol alimentar), como ao tipo de anti--corrosivos (orgânicos, inorgânicos, alimentares, e outros). É por isso fácil adaptar os produtos da FUCHS às Normas e exigências legislativas.

Sistemas de alumínio para a indústria solarExTRUsAL PRo soLARoPExiL – Exportação e importação, Lda.Tel.: +351 234 884 494 � Fax: +351 234 880 [email protected] � www.opexil.pt

A EXTRUSAL PRO SOLAR propõe levar a todo o mercado o know-how que foi acumulando ao longo de mais de 3 décadas na indústria de extru-são de ligas de alumínio, oferecendo inovadoras estruturas em alumínio para a montagem dos seus painéis ou coletores solares. Os vetores essen-ciais que caraterizam as estruturas de alumínio TRIAL 1 da EXTRUSAL são

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montado por uma pessoa. Isto também se aplica à montagem em pedes-tais, disponíveis na nova linha de produto. As versões móveis de pedestais são equipadas com rodas e condutas de cabos abertas dentro da secção do suporte para que os cabos possam ser encaminhados de forma rápida e eficiente. Esta é uma grande vantagem, especialmente durante as manu-tenções e reparações.

Nova fonte de alimentação 1000 Vdc/24 Vdc: Transclinic BKE 1k0.4Weidmüller – sistemas de interface, s.A. Tel.: +351 214 459 191 � Fax: +351 214 455 [email protected] � www.weidmuller.pt

Uma fonte de alimenta-ção com uma elevada en-trada de tensão DC/DC, concebida para monito-rizar diretamente dispo-sitivos de energia dentro de Caixas Combinadoras para acompanhar o de-sempenho dos strings fo-tovoltaicos. A fonte tem

um residual consumo de energia, tendo uma separação segura dos circuitos primários e secundários e circuitos secundários do tipo-SELV e uma indica-ção de operação através de LED, montagem em calha DIn.A principal aplicação da fonte de alimentação 1000 Vdc Transclinic BKE 1k0.4 é o fornecimento direto da energia recebida dos módulos fotovol-taicos para alimentação do sistema de monitorização. A grande vantagem deste produto da Weidmüller é a enorme poupança da instalação, uma vez que, ao utilizarmos esta fonte de alimentação não necessitamos de uma linha de alimentação de 230 Vac para alimentar as caixas de strings numa instalação fotovoltaica. Problemas como quebras de energia ou cabos inter-rompidos deixam de ser problema. A energia está descentralizada. O Trans-clinic BKE 1k0.4 é de fácil utilização, com uma entrada de 300-1000 Vdc sem necessidade de ajustes e uma saída 3 x 24 Vdc/400 mA.As novas fontes de alimentação Transclinic BKE 1k0.4 têm uma tensão de entrada DC 300-1000 Vdc e uma corrente de entrada DC com um máximo de 40 mA, e incluem proteção contra a inversão da polaridade e um fusível de entrada interno. A tensão de saída de 24 VDC é ajustável em +/- 7% com linha e carga adicional, uma corrente de saída máxima de 400 mA, uma potência de saída de 10 W e uma proteção de curto-circuito. A temperatura de operação varia dos -20 aos +70º C, com uma máxima eficiência de 86,5% e IP20 como grau de proteção.

Vulcano lança Bomba de Calor com novo grau de eficiênciaVulcanoTel.: +351 218 500 300 � Fax: +351 218 500 [email protected] � www.vulcano.pt

A Vulcano procura oferecer tecnologias que contribuam para o con-forto dos utilizadores, através de recursos energéticos alternativos que minimizem o impacto ambiental. neste sentido, a Vulcano acaba de lan-çar no mercado a nova Bomba de Calor AquaEco de 2.ª geração, uma máquina termodinâmica que utiliza a energia acumulada no ar, e com um compressor amplifica-a e transforma-a para produzir água quente.

Desta forma, permite poupanças até 70% comparativamente a outros sistemas de aquecimento de água. não produzindo gases de combustão, esta novo produto destaca-se também pelo seu caráter eco-lógico, quando comparado com equipa-mentos que funcionam a gás ou a gasóleo. Com uma grande capacidade de armaze-namento de água (270 litros) e um alto nível de eficiência (até 430%), esta bomba de calor tem um coeficiente de desempe-nho (COP) de 4,3, ou seja, consome ape-nas 1 kW para fornecer mais de 4 kW para o aquecimento de água. Paralela-

mente, caso seja instalada numa área interior, a Bomba de Calor AquaEco de 2.ª geração garantirá a renovação do ar e a sua desumidificação. Esta tecnologia é de fácil instalação e tem componentes de alta qualidade, podendo o módulo e o tanque ser substituídos separadamente. A insta-lação pode ainda ser feita em diferentes condições e está disponível em 2 modelos: sem serpentina e com serpentina indicada para funcionar em compatibilidade com sistemas solares e outras fontes de energia comple-mentares, como as caldeiras, assegurando-se uma maior poupança ener-gética e um menor tempo de recuperação. Ao juntar bombas de calor à tecnologia solar, por exemplo, aproveitam-se duas fontes de energia renovável, maximizando a eficiência e a poupança energética, estando a AquaEco de 2.ª geração preparada para ser desligada automaticamente quando a água é aquecida por um sistema solar ou caldeira. Com estas opções, os clientes da Vulcano poderão recorrer ao Gabinete de Estu-dos e Dimensionamento que tem como principais funções o aconselha-mento, preparação e concretização de projetos. Disponível está também a informação técnico-comercial sobre o produto para comunicar e dotar os clientes de conhecimento e esclarecer todas as suas dúvidas. A Vul-cano tem à disposição dos seus clientes uma assistência pós-venda espe-cializada com cobertura em todo o país. Com mais de 30 anos de história, a Vulcano tem uma identidade própria que passa, na sua essência, por ser uma marca portuguesa que aposta no seu país. Como tal, as Bom-bas de Calor AquaEco de 2.ª geração serão produzidas na fábrica em Aveiro para estimular o desenvolvimento de Portugal. A Vulcano desen-volveu um selo de Portugalidade que começa a estar presente em toda a sua comunicação e produtos. Ao escolherem a nova Bomba de Calor AquaEco de 2.ª geração da Vulcano, os clientes utilizam a energia do ar, um recurso gratuito e sempre disponível, garantindo o conforto térmico e contribuindo para a sustentabilidade ambiental.

F.Fonseca apresenta soluções iNet da Industrial ScientificF.Fonseca, S.A. Tel.: +351 234 303 900 � Fax: +351 234 303 [email protected] � www.ffonseca.com

/FFonseca.SA.Solucoes.de.Vanguarda

Tem a garantia que os seus operadores estão a usar detetores de gases opera-cionais? Identifique os detetores que estão a ser utilizados sem calibração ou teste de reação adequados. Com informação detalhada, ao nível de cada sen-sor instalado nos detetores de gases, poderá determinar a existência de equi-pamentos em falha e, consequentemente, operadores em risco. Os detetores de gases estão a ser usados corretamente? Verifique se algum operador des-ligou o detetor durante um evento de alarme. Avalie se as configurações de alarme e da frequência de aquisição de dados foram alterados indevidamente.Consegue quantificar o risco associado à exposição de gases nas suas

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instalações? Identifique os equipamentos com even-tos de alarmes e deter-mine onde e quando ocorreram. Utilize esta informação para identifi-car locais ou operações com maior risco associado e estabeleça as ações cor-retivas adequadas. Com os

programas iNet e iNet InSite da Industrial Scientific, os responsáveis ou téc-nicos de segurança podem configurar e gerir a frota de detetores de gases sob a sua responsabilidade, através do inet Control, uma aplicação web, acessível a partir de qualquer PC com uma conexão à Internet. Com as soluções iNet da Industrial Scientific mantenha-se informado e controle a sua frota de detetores de gases com inúmeras vantagens.

Leque de soluções para a indústria automóvelFLUiDoTRoNiCA – Equipamentos industriais, Lda.Tel.: +351 256 681 955 � Fax: +351 256 681 [email protected] � www.fluidotronica.com

A FLUIDOTROnICA tem na sua gama uma variada oferta de produtos para responder às necessidades da indústria automóvel, seja na área de compo-nentes plásticos, de metal, de vidro, ou mesmo no processo final de fabrico. Todas as marcas represen-

tadas pela FLUIDOTROnICA apresentam soluções que se encaixam na indústria automóvel, como por exemplo: a MiniTec apresenta uma quanti-dade infindável de soluções desde bancadas de trabalho a transportadores passando por proteções de segurança; na indústria automóvel, a operação Pick and Place tem de ser executada com elevado dinamismo e segurança. Para melhorar esta combinação a FIPA tem, na sua gama, uma panóplia de soluções de vácuo, onde pode encontrar geradores de vácuo ou compen-sadores telescópicos sobre os quais se aplicam as ventosas (das mais varia-das geometrias e materiais). Poderá também encontrar um variado leque de componentes ligados ao End-of-Arm-Tooling (Mãos Presas) como as pinças de aperto mecânico ou pinças de vácuo para responder a todo o tipo de aplicações. Desde o esboço inicial, passando pela conceção e implementação até ao suporte pós-venda, a FT desenvolve alimentadores vibratórios com a plena cons-ciência que cada linha de produção é única e, por isso mesmo, o obje-tivo passa por definir a solução mais rentável e económica numa atitude de parceira com o cliente. na Hepco poderá encontrar várias soluções de guiamentos lineares como a gama MHD, especialmente desenvol-vida para o transporte de robots e equipamentos de automação de carga pesada sobre guias lineares para efetuar operações de montagem na indústria automóvel e indústrias cuja manipulação de cargas pesadas é frequente. A E2 Systems é especialista na conceção e produção de uni-dades de furação, roscagem e fresagem e pneumáticos/hidráulicos para a área de automação industrial, segundo a especificação do cliente e são várias as marcas, na área da indústria automóvel, que contam com os seus produtos como a General Motors, a Honda, a Rolls Royce, a SKF e a Volvo, por exemplo.

INVERTEK adiciona Função de Osciloscópio Integrado ao OptiTools StudioREimAN – Comércio de Equipamentos industriais, Lda.Tel.: +351 229 618 090 � Fax: +351 229 618 [email protected] � www.reiman.pt

A introdução desta funcionalidade no software OptiTools ajuda na instalação e resolução de proble-mas, bem como na monitorização da energia utilizada. A função do Osciloscópio permite ao utiliza-dor monitorizar constantemente os sinais variáveis em tempo real e analisar esses dados num gráfico a duas dimensões. Os resultados

dão informações úteis a vários níveis acerca do variador, como corrente de saída, tensão no barramento DC, níveis analógicos de entrada, entre outros.O responsável técnico, Kes Beech, explica que “a função osciloscópio per-mite que os utilizadores sejam capazes de visualizar os dados recolhidos em tempo real e também os dados registados anteriormente, até mesmo a altas velocidades. Como em todos os produtos INVERTEK, a facilidade de manu-seamento é fundamental e essencial para que os nossos clientes espalhados pelo mundo consigam utilizá-lo facilmente. Pode ser utilizado juntamente com os variadores E2, P2, HVAC, Eco e Elevator.” Com o lançamento do firmware V1.30, todos os variadores P2 e HVAC contarão com um registo de dados a alta velocidade, permitindo taxas de amostras tão reduzidas como 1 ms, e esta caraterística será implementada nos futuros Elevator e Eco Drives. O novo firmware P2 e o HVAC podem ser descarregados diretamente do Optitools Studio para permitir a função Osciloscópio a grandes velocida-des. A REIMAn comercializa e presta apoio técnico e comercial a todos os produtos InVERTEK.

Escola de Barcelona aposta na instalação de autoconsumo no telhadoSMA Ibérica Tecnologia Solar, S.L.U.Tel.: +34 902 142 424 � Fax: +34 936 753 [email protected] � www.sma-iberica.com

Está em crescimento o in-teresse pelo consumo de energia fotovoltaica para reduzir a fatura de eletrici-dade: municípios, universi-dades, casas particulares, instalações industriais, entre outros. Um caso re-cente, e de relevo, encon-tra-se numa Escola de

Barcelona, que acaba de ligar 53 Kwp relativamente ao autoconsumo. A en-genharia alemã com sede em Barcelona, CentroPlan España S.L., realizou a instalação que tem como principal caraterística uma elevada taxa de auto-consumo energético. Em primeiro lugar, o CentroPlan estudou o perfil de consumo de energia da escola, e com base nestes dados, estabeleceu uma produção de energia solar que permite aperfeiçoar a taxa de autoconsumo. Isto permite à escola beneficiar de uma redução significativa na fatura da luz e uma menor dependência da fonte de alimentação externa.Na instalação foram utilizados três inversores fotovoltaicos SMA Sunny Tripower 15000TL, adequados para o autoconsumo uma vez que possuem

Desta forma, permite poupanças até 70% comparativamente a outros sistemas de aquecimento de água. não produzindo gases de combustão, esta novo produto destaca-se também pelo seu caráter eco-lógico, quando comparado com equipa-mentos que funcionam a gás ou a gasóleo. Com uma grande capacidade de armaze-namento de água (270 litros) e um alto nível de eficiência (até 430%), esta bomba de calor tem um coeficiente de desempe-nho (COP) de 4,3, ou seja, consome ape-nas 1 kW para fornecer mais de 4 kW para o aquecimento de água. Paralela-

mente, caso seja instalada numa área interior, a Bomba de Calor AquaEco de 2.ª geração garantirá a renovação do ar e a sua desumidificação. Esta tecnologia é de fácil instalação e tem componentes de alta qualidade, podendo o módulo e o tanque ser substituídos separadamente. A insta-lação pode ainda ser feita em diferentes condições e está disponível em 2 modelos: sem serpentina e com serpentina indicada para funcionar em compatibilidade com sistemas solares e outras fontes de energia comple-mentares, como as caldeiras, assegurando-se uma maior poupança ener-gética e um menor tempo de recuperação. Ao juntar bombas de calor à tecnologia solar, por exemplo, aproveitam-se duas fontes de energia renovável, maximizando a eficiência e a poupança energética, estando a AquaEco de 2.ª geração preparada para ser desligada automaticamente quando a água é aquecida por um sistema solar ou caldeira. Com estas opções, os clientes da Vulcano poderão recorrer ao Gabinete de Estu-dos e Dimensionamento que tem como principais funções o aconselha-mento, preparação e concretização de projetos. Disponível está também a informação técnico-comercial sobre o produto para comunicar e dotar os clientes de conhecimento e esclarecer todas as suas dúvidas. A Vul-cano tem à disposição dos seus clientes uma assistência pós-venda espe-cializada com cobertura em todo o país. Com mais de 30 anos de história, a Vulcano tem uma identidade própria que passa, na sua essência, por ser uma marca portuguesa que aposta no seu país. Como tal, as Bom-bas de Calor AquaEco de 2.ª geração serão produzidas na fábrica em Aveiro para estimular o desenvolvimento de Portugal. A Vulcano desen-volveu um selo de Portugalidade que começa a estar presente em toda a sua comunicação e produtos. Ao escolherem a nova Bomba de Calor AquaEco de 2.ª geração da Vulcano, os clientes utilizam a energia do ar, um recurso gratuito e sempre disponível, garantindo o conforto térmico e contribuindo para a sustentabilidade ambiental.

F.Fonseca apresenta soluções iNet da Industrial ScientificF.Fonseca, S.A. Tel.: +351 234 303 900 � Fax: +351 234 303 [email protected] � www.ffonseca.com

/FFonseca.SA.Solucoes.de.Vanguarda

Tem a garantia que os seus operadores estão a usar detetores de gases opera-cionais? Identifique os detetores que estão a ser utilizados sem calibração ou teste de reação adequados. Com informação detalhada, ao nível de cada sen-sor instalado nos detetores de gases, poderá determinar a existência de equi-pamentos em falha e, consequentemente, operadores em risco. Os detetores de gases estão a ser usados corretamente? Verifique se algum operador des-ligou o detetor durante um evento de alarme. Avalie se as configurações de alarme e da frequência de aquisição de dados foram alterados indevidamente.Consegue quantificar o risco associado à exposição de gases nas suas

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funções integradas de gestão da rede e também um sistema de injeção tri-fásica que facilita a planificação do sistema. A instalação também conta com mais de 200 módulos fotovoltaicos Centrosolar Professional de 235 Wp, localizados no telhado da escola. A potência da instalação é de 53 kWp e a sua capacidade de produção de 74 000 kWh anuais, uma quantidade de energia equivalente ao consumo de cerca de 30 casas unifamiliares. Atual-mente, a instalação possui excedentes que são vendidos à rede sem rece-ber compensação. Iniciativas como a deste colégio mostram que a troca de modelo energético está a tornar-se numa realidade. E os corajosos são aque-les que optam pelo autoconsumo mas que, pouco a pouco, geram e conso-mem a sua própria energia renovável que já se encontra muito presente na vida de todos. neste cenário, a SMA apresenta-se como um ótimo aliado.

Alta eficiência para todos os controladores com conversor de sinalREsoLTel.: +49 023 249 648-0 � Fax: +49 490 232 496 [email protected] � www.resol.de

Com os conversores de sinal da série PSW é fácil, rápido e económico mudar para bombas de alta eficiência. Os conver-sores de sinal PSW Basic, PSW Premium e PSW Universal oferecem a possibili-dade de ligar uma bomba de alta eficiên-cia, com entrada de sinal PSW ou 0-10 V para o controlo de velocidade a um regu-lador sem saída PSW ou 0-10 V. Assim, já é possível substituir a atual bomba de cir-culação por uma de alta eficiência, sem ter de tocar no regulador.Adicionalmente, o conversor de sinal

PSW Premium está disponível como um kit completo e já inclui uma bomba Wilo Yonos PARA. Este conjunto está disponível em vários tama-nhos nominais e já vem pré-ligado permitindo, desta forma, uma poupança de tempo e esforço na sua ligação. Para mais informações sobre os con-versores de sinal para bombas de alta eficiência da série PSW, assim como todo o portefólio de produtos da Resol visite o website www.resol.com.

Painéis solares da Hyundai voltam à KrannichKrannich solarTel.: +351 256 109 139 � Fax: +34 961 594 686http://pt.krannich-solar.com

Os painéis fotovoltaicos da Hyundai a partir de abril de 2014 serão distri-buídos pela Krannich Solar, graças à renovação do acordo de colaboração entre ambas as empresas. A empresa alemã incorporará no seu porte-fólio os painéis solares de silício cristalino da série MG da casa coreana, e assim, o distribuidor alemão facilita aos seus clientes um produto de grande qualidade, livre de impostos antidumping e salvaguardado por um nome de referência internacional. Os módulos fotovoltaicos da Hyundai Heavy Industries são um seguro quanto à qualidade e garantias, tanto no caso dos monocristalinos (255-265 W) como dos policristalinos (245- -250 W), todos os painéis solares do fabricante asiático, que doravante distribuirá a Krannich Solar, contam com a totalidade dos certificados possíveis. Entre eles destaca a sua resistência à Degradação Potencial

Induzida (PID, pelas suas siglas em inglês) à corrosão por amoníaco, ao ambiente salino, às altas temperaturas e à abrasividade por areia. Tam-bém possuem as certificações locais: UL, MCS, CE, JET, VDE e PV Cycle.Com esta aliança comercial, a Krannich Solar faz um esforço por conti-nuar a oferecer aos seus clientes o melhor produto a um preço compe-titivo. na Hyundai realiza-se um forte investimento em matéria de I+D, e os controlos a que se submetem os seus produtos durante o processo de elaboração garantem uma alta qualidade. Este é um produto de fabrico coreano e está totalmente livre de qualquer taxa antidumping, o que ofe-rece ao comprador uma grande segurança. A Hyundai Heavy Industries, fundada em abril de 1972, é um fabricante verticalmente integrado, isto é, encarrega-se desde a purificação do silício até à construção de instalações solares. Desde que começou a produzir painéis fotovoltaicos em 2005 houve um grande crescimento, e atualmente fabrica 600 MW de células e 600 MW de painéis solares anuais. A empresa coreana conta atualmente com uma equipa de 45 000 empregados que trabalham em 7 áreas de negó-cio, incluindo a Green Energy (sistemas híbridos de energia solar e eólica).

Destaca a sua trajetória no âmbito da construção naval, setor no qual é uma referência no mercado e ocupa o posto 203 na lista das empre-sas mais importantes do mundo, Fortune 500. Graças à incorporação da série MG dos painéis solares da Hyundai, a Krannich Solar faz crescer o seu catálogo de produtos, brindando os seus clientes com a possibili-dade de comprar módulos fotovoltaicos livres de impostos antidumping. A multinacional alemã encontra na Hyundai Heavy Industries um par-ceiro adequado numa situação conjuntural tão complicada como a atual.

Schneider Electric apresenta ferramenta gratuita que avalia eficiência dos Centros de Dadosschneider Electric Portugal Tel.: +351 217 507 100 � Fax: +351 217 507 [email protected] � www.schneiderelectric.com/pt

A Schneider Electric apresenta o Quoficiente de Eficiência para Cen-tros de Dados™, uma ferramenta online e gratuita que permite auscul-tar a sua eficiência. A ferramenta do Quociente de Eficiência da Schnei-der Electric traduz-se numa forma simples para os gestores de centros de dados e de TI perceberem melhor onde e como reduzir as suas faturas

de eletricidade e aumentar a eficiência. Assim, basta o preenchimento de um questionário online que facultará uma pontuação, numa escala de 1 a 5, que define quais as áreas que necessitam de ser melhoradas, dados comparati-vos do seu Centro de Dados com os de empresas semelhantes, recomenda-ções passo-a-passo para reduzir os custos de energia e melhorar a eficiência e acesso a soluções para o Centro de Dados e soluções EcoStruxure™.Este questionário permitirá tomar os passos adequados e escolher as melhores soluções, evitando passos em falso ou pequenas alterações na infraestrutura que podem não surtir o efeito desejado e acabar por gastar

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ainda mais energia. “Todas as notícias sobre o crescimento da procura global de energia estão a dar origem a novas preocupações com a eficiência ener-gética, levando as empresas, por sua vez, a procurar novas formas de reduzir o consumo energético nos seus Centros de Dados”, referiu João Rodrigues, Vice-Presidente do IT Business da Schneider Electric. “Daí surge a importân-cia deste tipo de ferramentas, que permitem evitar uma ineficiência energética contínua e incrementar o retorno do investimento.” A ferramenta online gra-tuita já se encontra disponível para empresas de qualquer ponto do mundo.

Nova geração de Top Therm Chiller da RittalRittal PortugalTel.: +351 256 780 210 � Fax: +351 256 780 [email protected] � www.rittal

A Rittal para responder às necessidades de cada setor industrial, onde os perfis de exigência para o uso de sistemas de refrige-ração (chillers) são variados, desenvolveu uma nova geração de Top Therm Chil-lers dentro das categorias de 8 a 40 kW. Com a termodinâmica otimizada e packs de opções extensíveis, as exigências dos clientes podem ser satisfeitas de forma mais flexível. Com o Top Therm Chil-ler, a Rittal oferece uma solução de refri-geração standard baseada no sistema de armários TS8. A série é composta por

algumas unidades modulares como módulos de água e refrigeração e módulos de controlo elétrico, e suficientemente flexível para permitir que as saídas de refrigeração habituais de 8 a 40 kW sejam cobertas por sete tamanhos. Para integrar os chillers nos armários, a Rittal apresenta a nova geração na indústria para uma profundidade 600 mm, em vez dos 800 mm usados anteriormente. Os engenheiros da Rittal obtiveram sucesso na otimização da termodinâmica com o ventilador do conden-sador no teto do armário em vez de o instalar dentro do mesmo, como tem sido hábito. O calor pode, assim, ser dissipado para o exterior e uma carga de calor no módulo eletrónico dentro do armário pode ser evitada. Outra caraterística é o controlo de temperatura através de um valor fixo ou valor de diferença ou de um micro controlador. A nova lógica do controlador reduz os ciclos de on/off dos principais com-ponentes - compressor, do ventilador do condensador e da bomba de refri-geração – aumentando a eficiência energética. Para aumentar a segurança e a disponibilidade do sistema, uma função de monitorização foi integrada para prevenir formação de gelo na placa do permutador de calor e uma tela de proteção de contacto na entrada de ar. Com os packs de opções extensíveis, as necessidades dos clientes podem ser satisfeitas de forma ainda mais flexível. Por exemplo, uma tensão de controlo de 24V DC res-ponde às exigências da indústria e automação. Um condensador refrige-rado a água com um regulador da velocidade do fluxo de água melhora a eficiência energética do sistema de refrigeração e evita a carga térmica do ar ambiente. Caso a temperatura do líquido refrigerante tiver de ser con-trolada com precisão junto do sistema máquina-ferramenta, a Rittal ofe-rece um controlo por derivação de gás quente como um pacote opcional suplementar. A seleção pode ser feita entre bombas com 4 e 6 bar, moni-tor de fluxo, monitorização do nível de água, tubagem resistente à oxida-ção, controlo de temperatura ambiente, base pré-montada e o RAL para o exterior do armário e peças. Outras opções incluem os sistemas para a temperatura ambiente de -5º C ou -20º C, com ventiladores de con-densação de velocidade variável e componentes elétricos nas versões UL.

EPP: um verdadeiro sucesso de vendas na Alemanhab&W Energy GmbH & Co. KGTel.: 351 212 683 193 � Fax: 351 212 683 193Tlm.: +351 934 871 [email protected] � www.bw-energy.de

Devido à escassez de es-paço nos topos de pré-dios e ainda ao elevado custo na remodelação de fachadas com fotovoltaico, a B&W Energy criou um sistema denominado Easy Power Pack para a aplica-ção nas fachadas (e não

só) dos edifícios ajudando, assim, a uma redução nas despesas com eletri-cidade das famílias.O sistema consiste em 1 a 4 painéis, cada um com seu microinversor, leves suportes de alumínio que servem para fixar ou pendurar os painéis em diver-sas posições e um cabo de 5 metros com tomada. A instalação passa por apenas fixar o microinversor na traseira do painel, fixar os suportes e basta ligar a uma tomada da casa. Este simples sistema tem sido um sucesso de vendas na Alemanha. Fácil, barato, prático e reduz os custos com eletricidade.

SKF oferece gama de retentores HSS de borracha reforçadossKF Portugal – Rolamentos, Lda.Tel.: +351 214 247 000 � Fax: +351 214 173 [email protected] � www.skf.pt

A alteração das condições meteoroló-gicas, elevadas solicitações, localização remota e limitada acessibilidade são ape-nas alguns dos desafios operacionais com que a indústria eólica se depara conti-nuamente. Consciente das constantes di-ficuldades impostas pelas condições de funcionamento destas turbinas, a SKF desenvolveu a gama de retentores HSS de borracha reforçados. Estes oferecem uma ótima combinação de alto desem-penho e fiabilidade, e uma fácil instalação e substituição. Em resposta aos requisi-

tos de limitação de espaço existente nas turbinas, estes retentores per-mitem uma redução do tamanho e peso das chumaceiras. O corpo integral em borracha garante um ajuste perfeito mesmo em caixas com algumas imperfeições, garantindo um elevado nível de vedação estática.Os retentores HSS são fabricados em SKF Duratemp, borracha nitrí-lica hidrogenada desenvolvida pela SKF, utilizada nos casos mais exigen-tes devido à sua ótima resistência ao ozono, desgaste e envelhecimento. O lábio é constituído por um material com dureza standard, e o corpo tem uma dureza superior para facilitar a montagem e aumentar a estabili-dade em funcionamento. Equipados com uma mola no lábio garantem um elevado desempenho de vedação radial e podem incluir uma cobertura SKF Springcover, para manter a mola na sua posição correta. Este modelo encontra-se disponível nas versões “solid” e “split” para uma maior facilidade de instalação. São produzidos com dimensões ligeiramente superiores ao diâmetro da caixa e fixos à mesma através de uma tampa, permitindo assim uma maior estabilidade e desempenho. Produzidos através de processos de

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fabrico flexíveis, os retentores HSS de borracha reforçados da SKF estão disponíveis com dimensões customizadas, sem quantidade mínima, sem limi-tes superiores de tamanhos e com reduzidos prazos de entrega. A SKF ofe-rece a produtores e utilizadores de turbinas eólicas não só uma fonte de rolamentos, retentores e lubrificantes que o ajudam a simplificar a aquisi-ção de componentes de substituição, como também uma vasta gama de serviços de consultoria de engenharia que o apoiam no desenvolvimento de projetos para a otimização do desempenho dos seus equipamentos.

F.Fonseca apresenta o transmissor de oxigénio TRANSIC100LP da SickF.Fonseca, S.A. Tel.: +351 234 303 900 � Fax: +351 234 303 [email protected] � www.ffonseca.com

/FFonseca.SA.Solucoes.de.Vanguarda

O transmissor de oxigénio TRAnSIC100LP da Sick foi desenvolvido para monito-rizar as concentrações de oxigénio em gases agressi-vos e com elevada humi-dade, de forma económica e eficiente. Este transmis-sor de oxigénio integra um espectrómetro de gases

compacto, com tecnologia TDLAS (Tunable Diode Laser Absorption Spectros-copy). Ajustado para um comprimento de onda caraterístico das moléculas de oxigénio, a medição é feita através da quantificação da atenuação da intensi-dade do laser quando este atravessa a zona de medição. A atenuação medida permite a deteção do oxigénio com uma elevada seletividade. Esta tecnologia de medição é bem conhecida e insuperável em durabilidade e estabilidade da medição. Em muitas aplicações, o transmissor de oxigénio TRAnSIC100LP da Sick pode ser aplicado diretamente no processo, o que permite a visuali-zação de valores em tempo real. Para processos com elevadas temperaturas e pressões ou com condições de instalação difíceis, o TRANSIC100LP pode ser configurado com uma célula de medição opcional, permitindo a medição e análise extrativa dos gases. O TRAnSIC100LP combina a robustez e simplicidade de um equipamento de campo com as vantagens da tecnologia laser in situ, numa configuração para zonas normais e classificadas a um preço de referência. O transmissor de oxigénio TRAnSIC100LP da Sick tem aplicabilidade na monitorização e controlo de processos de inertização, na determinação do nível de oxi-génio em gases de processo e gases combustíveis; no controlo de proces-sos de fermentação, bio-reatores e biogás; vigilância de aplicações com risco de explosão; na monitorização de ambientes deficitários em oxigénio e no controlo de qualidade na produção de gás/separação de ar. A tecnologia do TRAnSIC100LP garante custos de manutenção reduzidos, os lasers semi-condutores foram submetidos a extensos testes de envelhecimento para fornecer uma vida útil média, acima dos 10 anos de operação contínua. Esta caraterística reduz significativamente os custos operacionais da medição de oxigénio, tornando o TRAnSIC100LP no equipamento adequado para a substituição de analisadores extrativos de oxigénio, com células paramagnéti-cas ou eletroquímicas. Um filtro de malha de aço inoxidável e um filtro PTFE opcional garantem a proteção dos componentes da sonda contra partículas e sujidade. Um algoritmo de medição inteligente auxilia na minimização dos efeitos agressivos da amostra e na previsão de eventos de manutenção. As verificações e calibrações do transmissor podem ser realizadas no local com ar ambiente ou com gases de calibração. O intervalo de calibração é de 12 meses.

MELLOR: Série AC T6REimAN – Comércio de Equipamentos industriais, Lda.Tel.: +351 229 618 090 � Fax: +351 229 618 [email protected] � www.reiman.pt

A MELLOR oferece uma ampla gama de motores com-pactos sendo o AC UBT6 uma das séries mais versáteis. Este modelo está disponível em 4 versões diferentes que se enquadram numa vasta gama de aplicações. Utilizado essencialmente em bombas peristálticas, atuadores de vál-

vulas, máquinas de venda e displays animados, este motor é adequado para qualquer aplicação que exija um motor silencioso e fiável.Esta série está disponível com alimentação AC com seis tamanhos dife-rentes de estator, AC e DC síncrona e ainda versões DC sem esco-vas. O comprimento e o diâmetro do veio de saída são produzidos de acordo com os requisitos de cada cliente. O binário de saída atinge até 8 Nm, dependendo do tamanho e da velocidade do motor, disponí-vel entre as 2,4 e as 290 RPM. Estes motores são comercializados pela REIMAn em Portugal.

Sistema de energia solar híbrida na Mauritânia e sistema de bombas no Rio SenegalATERsA – Aplicaciones Técnicas de la Energía, s.L.Tel.: +34 915 178 452 � Fax: +34 914 747 [email protected] � www.atersa.com

A ATERSA começou o ano com um sistema de bombagem de água a par-tir do rio Senegal para os moradores locais e através da instalação de um sis-tema de refrigeração híbrido que for-nece energia, de forma ininterrupta, para um centro de refrigeração utili-zado para manter as culturas em óti-mas condições até que esteja pronto para venda ou consumo. O sistema de refrigeração gera a sua energia a partir de um conjunto de módulos fotovoltai-

cos de 290-Wp (APVM-290P), feitos na fábrica da ATERSA na Mauritâ-nia. Estes são apoiados por um conjunto de baterias e uma entrada AC que, automaticamente, carrega as baterias sempre que os níveis de radia-ção solar sejam reduzidos ou quando o consumo de energia é elevado. O sistema, instalado na região de Kaedi, foi construído para o desenvol-vimento da OnG espanhola, Cives Mundi, e o seu homólogo mauritano AMAD. O projeto foi financiado pelo departamento local da agência de cooperação internacional para o desenvolvimento de Espanha.O sistema híbrido, com uma capacidade de 2,03 kWp está equipado com um inversor híbrido de alta performance ATERSA BCCR 3000-24 com uma saída máxima de 6000 W. A instalação combina, de forma adequada, a principal rede elétrica AC e a energia solar para proteger o sistema de refrigeração contra as constantes quebras de rede local, garantindo um funcionamento ininterrupto. Além disso, a 18 km de Kaedi, nas margens do rio Senegal, a ATERSA instalou um sistema de bombagem submersível pro-jetado, inicialmente, para fornecer água ao sistema de irrigação de 100 m

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aos agricultores da Califórnia, a partir das margens do rio. O sistema tem a capacidade de 1,16 kWp (quatro módulos APVM-290P) e está ligado a uma unidade de bombagem Grundfos, concebida sobretudo para lidar com as enormes diferenças sazonais registadas no fluxo do rio. O desen-volvimento oferece uma média de 103 000 litros de água diários para os agricultores locais, um número acima das expetativas iniciais. Este sis-tema é pioneiro na região onde, até agora, os motores nas bombas eram a única tecnologia utilizada para captar água do rio Senegal. Este sistema de bombagem de energia da ATERSA é o primeiro no rio e é um ótimo exemplo do desenvolvimento sustentável que podemos extrair do mesmo.

INGETEAM prepara-se para a Intersolar EuropeiNGETEAm PoWER TECHNoLoGY, s.A.Tel.: +34 948 288 [email protected] � www.ingeteam.com

A InGETEAM participa em mais uma edição da Intersolar Europe, que se realiza em 2014 na Messe München International de Munich entre os dias 4 e 6 de junho. Como decorreu em anos transatos, a InGETEAM pretende apresentar ao mercado internacional as suas principais novida-des no que diz respeito aos inversores solares, soluções para a gestão energética, conversores micro-eólicos, inversores de baterias, inversores para redes isoladas e micro-redes, e estações de carregamento para veí-culos elétricos. no que diz respeito aos inversores solares, a InGETEAM apresentará em Munique a sua nova gama de equipamentos monofási-cos e trifásicos pequenos, destinados a instalações domésticas (de 2,5 a 6 kW) e comerciais (de 10 a 20 kW). Estes inversores, comercializados segundo as marcas InGECOn SUn 1Play e 3Play, respetivamente, apre-sentam um novo design e melhores prestações, e destacam-se no mer-cado pela sua fiabilidade e atrativa relação qualidade-preço.Por outro lado, os participantes da feira podem conhecer a restante gama de inversores monofásicos da InGETEAM: o equipamento para redes isoladas e micro-redes INGECON HYBRID AC-Link (de 2,4 a 6 kW), o inversor de baterias InGECOn EMS Home (de 2,4 a 6 kW) e o conversor para instalações micro-eólicas InGECOn μWind (de 2,5 a 6 kW). E a InGETEAM ainda apresentará ao mercado a sua nova estação de carregamento para veículos elétricos, a estação INGEREV GARAGE Basic (de 3,7 a 22 kW) que permite ao utilizador um manu-seamento muito simples tal como um acesso mais imediato à caixa de proteções em caso de avaria. Além disso, este modelo é fornecido com a mangueira incluída.

RS Components assina acordo mundial com Red PitayaRS Components Tel.: +351 800 102 037 � Fax: +351 800 102 [email protected] � pt.rs-online.com

A RS Components (RS) assinou um acordo de exclusividade com Red Pitaya, novo e destacado player no campo da prova e medida, para distribuir o produto inovador e revolucionário da empresa: uma simples placa, com uma plataforma aberta para instrumentação e controlo, capaz de substituir, por menos de 400 euros, muitos instrumentos de laboratório dispendiosos. Red Pitaya recebeu um apoio incrível na comunidade de engenharia, graças a uma campanha de financiamento de Kickstarter, que quintuplicou o obje-tivo esperado. O interesse extraordinário por Red Pitaya pode ser atribuído ao seu ecossistema que combina uma plataforma de hardware baseada em

Xilinx, com um conjunto de aplicações online de código aberto como gera-dor de formas de onda, osciloscópio e analisador de espetro. Red Pitaya pretende estimular a inde-pendência e a criatividade e tornar a instrumentação aberta e acessível a um grupo mais amplo de utili-zadores, desde entusiastas,

professores e start-ups até aos utilizadores dos setores de I&D industrial. A primeira produção comercial de Red Pitaya estará disponível breve-mente, exclusivamente na RS. Red Pitaya está baseada no sistema opera-tivo GNU/ Linux e pode ser programada em diferentes níveis, utilizando uma variedade de interfaces de software, incluindo: HDL, C/C++, scripts e interfaces web, baseadas em HTML.O ecossistema de Red Pitaya é constituído pelos seguintes elementos: instrumento configurável, do tamanho de um cartão de crédito, que rea-liza o processamento de sinal sobre uma placa Xilinx Zynq™ System-on--Chip (SoC), combinando a capacidade de programação de software de um dual ARM Cortex™-A9 MPCore com a capacidade de programação de hardware de uma FPGA, proporcionando um rendimento de sistema. O instrumento dispõe de duas E/S analógicas de RF, quatro E/S analógi-cas para uma menor largura de banda, assim como 16 portas de E/S digi-tais. É compatível com Ethernet e inclui uma entrada Micro SD. Possui ainda um Bazaar cloud Marketplace, um conjunto de aplicações de código aberto para prova e medida, que incluem um osciloscópio, um analisador de espetro e um gerador de formas de onda, que podem ser acedidas através da maioria dos navegadores a partir de um tablet ou computador. E ainda o Backyard, um repositório de código aberto, instruções de utili-zação e ferramentas de desenvolvimento que permite à comunidade de engenheiros partilhar e colaborar em novas aplicações.

WIPRO: sistema de teste para proteção em subestações de Média e Alta TensãoWeidmüller – sistemas de interface, s.A. Tel.: +351 214 459 191 � Fax: +351 214 455 [email protected] � www.weidmuller.pt

A WIPRO é uma forma segura de verificar e tes-tar relés de proteção, equipamentos de medi-ção e medidores. Os operadores de rede têm de satisfazer requisitos de tecnologia de prote-ção muito rigorosa em subestações de Alta e Média Tensão. As funções de proteção

das subestações devem ser verificadas numa base regular, não apenas antes de entrarem em funcionamento mas também durante o funcio-namento. O WIPRO, Interface de relé para proteção Weidmüller, é um sistema de teste de ligação universal, indicado para uma ampla gama de situações de medição. O sistema inovador de interface inclui funções como desligar secções individuais e curto-circuito automático.

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barómetro das renováveis

SOLAR FOTOVOLTAICO

SOLAR TÉRMICO

EÓLICA

Para mais informações sobre cada um dos indicadores http://energizair.apren.pt

Figura 2 Energia produzida mensalmente pelas Fontes de Energias Renováveis (FER), até final de fevereiro de 2014.

Fonte: baseado na informação de produção diária disponível no website da REN.

Consumo Mensal (GWh)

Licenciada

Instalada

Potência Instalada FER (MW)(dezembro 2013)

Produção não renovável

PRE Ondas

PRE Fotovoltaica

PRE Hidráulico

Albufeira SEP

PRE Térmico

Fio Água SEP

PRE Eólico

barómetro das renováveis fevereiro 2014

Até setembro de 2013 passaram a estar insta-lados 11 198 MW de renovável, 5181 MW de grande hídrica, 4630 MW de eólica, 408 MW de fotovoltaica, 359 de mini-hídrica, 113 MW de biomassa sem cogeração, 352 MW de bio-massa com cogeração e mais 64 MW de biogás e 88 MW de aproveitamento de resíduos sólidos urbanos. no total, um incremento relativamente ao último trimestre de 171 MW distribuídos por eólica (138 MW) e fotovoltaico (32 MW).

nos últimos 3 meses, dezembro de 2013 a fevereiro 2014, relativamente aos meses homó-logos do ano anterior, o consumo subiu 3,2%, a produção de eólica subiu cerca de 33%, a produ-ção fotovoltaica subiu 18% e a hídrica subiu 44%. no total a produção renovável subiu 30% relati-vamente aos mesmos 3 meses do ano anterior.

no último ano móvel, comparativamente com o ano anterior, o consumo passou a subir 1,66%. A produção térmica reduziu 46%, a renovável incluindo grande hídrica aumentou 51%, repre-sentando 60% do consumo. Relativamente ao ano anterior, a produção hídrica foi 92% superior, a eólica 18% superior e a fotovoltaica foi 30% superior. A PRE térmica (cogeração) representa 17% do consumo, aproximando-se dos 23% da grande térmica. A hídrica representou 34% do consumo, a eólica 26% e a fotovoltaica 0,86%.

O Barómetro das Energias Renováveis pretende manter informados os nossos leitores sobre a evolução das potências instaladas e das correspondentes produções de energia. A informação apresentada sobre potências instaladas tem como fonte as estatísticas rápidas da DGEG de dezembro de 2013 e a informação sobre produção têm como fonte a informação de produção diária desagregada disponibilizada no website da REN até finais de fevereiro. Também disponibilizamos o Boletim das Energias Renováveis fornecido pela APREN.

EnergizAIRindicadores para a média

de janeiro a março de 2014

Lisboa: 83%

Portugal Continental4 466 333 habitações

Lisboa: 47%

Cláudio Monteiro e António Sérgio Silva

Figura 1 Potência instalada da Fontes de Energias Renováveis (FER) em dezembro de 2013.

Fonte: baseado nas estatísticas rápidas da DGEG.

Tabela 1 Energia consumida e produzida anualmente até final de fevereiro de 2014.

Fonte: baseado na informação de produção diária disponível no website da REN.

Grande Hídrica (>10 mW)

biomassa (c/ cogeração)

biomassa (s/ cogeração)

biogás Eólica offshore

Ondas/ marés

PCH (<=10 mW)

Resíduos sólidos urbanos

FotovoltaicaEólica

mar12-fev13 mar13-fev14 variação % % do consumo

Consumo (GWh) 48 413 49 214 1,66% 100,00%

Térmica (GWh) 20 764 11 289 -45,63% 22,94%

Renovável (GWh) 19 585 29 498 50,62% 59,94%

Total Hídrica (GWh) 8594 16 491 91,89% 33,51%

Total PRE (GWh) 19 970 22 841 14,38% 46,41%

PRE Eólica (GWh) 10 665 12 583 17,99% 25,57%

PRE Hídrica (GWh) 915 1407 53,73% 2,86%

PRE Térmica (GWh) 8064 8427 4,51% 17,12%

PRE Fotovoltaica (GWh) 326 423 29,98% 0,86%

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100

bibliografia

€ 19,46

Autores: Francisco Javier Rey martínez, Eloy Velasco Gómez ISBN: 8497323955 Editora: PARANiNFoNúmero de Páginas: 192 Edição: 2005(obra em Espanhol)Venda online em www.engebook.com

Bombas de Calor y Energías Renovables en Edificios

O objetivo deste livro é apresentar as diferentes possibilidades existentes na integração das tecnologias baseadas na bomba de calor com as energias renováveis (solar, térmica e geotérmica) aplicadas aos edifícios. Ainda que este livro contenha aspetos teóricos, que permitem estabelecer as bases para conseguir melhorias técnicas, a finalidade dos auto-res é que seja eminentemente prático, introduzindo alguns sistemas reais de integração de energias renováveis com bombas de calor, assim como as vantagens e conclusões que dele deriva para poder proporcionar ao leitor a informa-ção básica necessária que permita utilizar estas alternativas nas instalações térmicas aplicadas aos edifícios.

Índice: Prólogo. Eficiencia energética en los edifícios. La bomba de calor. Refrigerantes. El cop de una bomba de calor. Tipos de bombas de calor

y su aplicación en edificios. Energía solar. Energía geotérmica. Recuperación de energía en sistemas de climatización. Combinación de tecnolo-

gías: energía solar com bomba de calor. Ejemplos prácticos. Bibliografía. Índice Analítico. Información de fabricantes.

inclui 10% descontoPVP €21,62

Autores: Raúl sánchez Calvo, Guillermo Castañón Lión, maría Gil Rodríguez ISBN: 9788428334471 Editora: PARANiNFoNúmero de Páginas: 124Edição: 2014(obra em Espanhol)Venda online em www.engebook.com

Montaje de Redes de Distribución de Agua

Esta obra oferece uma visão completa sobre a montagem de redes de distribuição de água. De uma forma clara, rigo-rosa e simples, os autores revelam as chaves relativas à organização da montagem de redes de água, bem como dos seus equipamentos e técnicas de montagem. neste livro são abordados aspetos tão diversos e importantes como as especificações da montagem, a manutenção, a sua preparação e as fases que o integram, a organização do plano de trabalho, a qualidade na montagem, com especial atenção para os aspetos económicos e estratégicos. Algumas das questões abordadas são a documentação técnica e o manual de procedimentos.Esta obra tem também uma parte dedicada aos equipamentos e técnicas de montagem de redes de distribuição de água e presta especial atenção a questões referentes à identificação de equipamentos e elementos para a montagem de redes, partindo de planos da instalação. Analisam-se as ferramentas e os meios usados na montagem de redes, e as técnicas de utilização. Há ainda uma parte destinada aos tipos de uniões, métodos de soldadura, sistemas de isolamento térmico, proteções de tubagens, proteção catódica, caraterísticas e equipamentos intervenientes, como tubagens e vál-vulas, depósitos, instrumentos de medida, bombas, grupos de pressão. O livro está complementado com uma ampla seleção de fotografias, desenhos, gráficos, tabelas e diagramas que facilitam a compreensão e colocação em prática da matéria apresentada. Há ainda um capítulo a encerrar a obra, com a bibliografia e normas de referência, imprescindí-veis para profissionais e para todos os que aspiram adquirir competências no setor da produção.

Índice: Organización del montaje de redes de distribución de agua. Equipos y técnicas de montaje de redes de distribución de agua. Biblio-

grafía y normativa de referencia.

€ 13,36

inclui 10% descontoPVP €14,84

Instalaciones Eléctricas de Baja Tensión en el Sector Agrario y Agroalimentario

Este livro surge da necessidade de suprimir a falta de um livro técnico específico que sirva, aos alunos e profissionais das várias engenharias vinculadas com o setor agrágrio, como elemento de ajuda ao desenho de instalações elétricas, parte fundamental e sempre presente neste setor. Os temas tratados estruturam a totalidade de uma instalação elétrica, come-çando no ponto de abastecimento de energia na rede pública, passando pela instalação de união, até à instalação recetora. Os autores tiveram um especial cuidado em tratar, de forma equilibrada, a componente teórica com a prática em todos os temas do livro. Desse modo, conseguiu-se desenvolver matematicamente o cálculo necessário para carate-rizar os componentes de uma instalação elétrica e os seus critérios de eleição.

Índice: El proyecto eléctrico en baja tensión. Cables eléctricos. Líneas de distribución e instalaciones de enlace. Instalaciones interiores. Apara-

menta de maniobra de baja tensión. Protecciones. Seguridad en las instalaciones eléctricas de baja tensión. Cálculo del alumbrado de interio-

res. Cálculo del alumbrado de exteriores. Receptores de fuerza: el motor asíncrono. Grupos electrógenos. Energía solar fotovoltaica. Ejemplo

de proyecto eléctrico. Electrificación de una central hortofrutícola. Instalaciones eléctricas de interés en el sector agroalimentario. Medida de

la energía eléctrica. Tarifas eléctricas. Links sector eléctrico. Bibliografía.

Autores: J.L. García, L. Luna sánchez ISBN: 9788484763246 Editora: mUNDi-PRENsA Número de Páginas: 542 Edição: 2008(obra em Espanhol)Venda online em www.engebook.com

€ 46,53

inclui 10% descontoPVP €51,70

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bibliografia

a sua livraria técnica!

w w w. e n g e b o o k . c o m

€ 14,90

Autor: Manuel dos Santos Delgado ISBN: 9789897230165 Editora: PUbLiNDUsTRiANúmero de Páginas: 148Edição: 2014(obra em Português)Venda online em www.engebook.com

Proteção de Instalações de Produção Elétricas Centralizadas e Descentralizadas

Este livro examina diversos problemas ligados à proteção das instalações de produção elétricas clássicas (centrais a combustíveis fósseis, centrais nucleares,…) e das centrais de produção que utilizam, principalmente, fontes de energias renováveis e o princípio de cogeração. Nos seus 13 capítulos são examinados temas como: necessidade de proteção, tipos comuns de ocorrências que afetam as instalações (tais como os curto-circuitos e outros defeitos), estruturação e filosofia de aplicação das proteções, medidas a tomar no seguimento da atuação das proteções, estudo da proteção dos grupos de produção elétrica clássica (centralizada), ligações dos alternadores às redes elétricas (consideradas como fatores de influência na escolha e na organização das proteções dos grupos de produção elétrica), distinção, do ponto de vista das proteções, entre o esquema de ligação direta dos alternadores às redes a Média Tensão e o esquema de ligação indireta à rede a Alta Tensão, delimitação de zonas dos defeitos, proteções do rotor, proteções do estator, pro-teção de terra restrita, proteções contra os curto-circuitos entre fases na rede, contra sobretensões, contra um fluxo excessivo, contra uma dissimetria na rede, contra o retorno de potência, contra sobre velocidades, contra frequência excessiva, contra mínimo de frequência, e ainda contra o escorregamento dos pólos. Não foram esquecidos tópicos como a proteção contra a colocação em tensão acidental de um alternador parado fora de tensão, contra defeitos de barramentos, a proteção de reserva dos disjuntores, proteção dos grupos de produção de eletricidade baseados nas energias renováveis e na cogeração, as condições de ligação desses grupos às redes elétricas, bem como as consi-derações sobre os esquemas de ligações dos alternadores às redes elétricas como fatores de influência na escolha e na organização das proteções nas instalações de produção descentralizada, as proteções do rotor, proteções contra os curto-circuitos polifásicos do lado do grupo, contra o efeito de rutura em enrolamentos, contra os defeitos mono-fásicos do lado do grupo, contra os defeitos monofásicos ou polifásicos do lado da rede, proteções contra o retorno de energia ativa, contra o efeito de um desequilíbrio na rede, contra as falhas dos disjuntores e contra defeitos de barramentos. O autor aborda ainda a adaptação das proteções das ligações existentes nas redes de ligação do grupo descentralizado (a proteção de barramentos a Média Tensão e as proteções de grupos de socorro e de pequenos alternadores privados). O livro apresenta esquemas de proteção elétricos correspondentes a alguns casos de aplica-ção na geração de potência. O livro termina com 3 apêndices e uma lista de obras de referência.

Índice: Objetivo. Considerações gerais. Condições estruturais a respeitar para um bom comportamento funcional das instalações elétricas. Aspe-

tos fundamentais na aplicação de proteção nas instalações de produção elétricas. Qualidades exigidas das proteções e sistemas de proteção.

Delimitação de zonas de proteção. Princípio da dupla proteção. Estruturação e filosofia de aplicação das proteções das instalações de produção

elétricas. Medidas a tomar no seguimento da atuação das proteções das instalações de produção elétricas. Estudo geral da proteção dos grupos

de produção elétrica centralizada. Estudo geral da proteção dos grupos de produção elétrica descentralizada. Grupos de socorro e pequenos

alternadores privados. Esquemas de proteção elétrica de instalações de produção descentralizada à base de energia clássica e energia eólica.

€ 31,48

Autores: Al Costa ISBN: 9788496709997 Editora: AmVNúmero de Páginas: 210 Edição: 2013(obra em Espanhol)Venda online em www.engebook.com

Biomasa y Biocombustibles

A biomassa é uma fonte de energia renovável que o homem utiliza há muito tempo. Atualmente há países, como por exemplo o Brasil, que utilizam com sucesso fontes vegetais (cana-de-açúcar) para produzir etanol para a automação. Espanha também está a trabalhar para produzir biocombustíveis a partir de resíduos, entre outros. Neste livro, o autor faz um estudo das diversas fontes de biomassa e os seus aproveitamentos energéticos oferecendo, além disso, uma visão completa das tecnologias utilizadas na transformação da biomassa em biocombustível. Trata também o modelo brasileiro de bioetanol, que pode servir de guia para os programas energéticos espanhóis. A abordagem estende-se a outras fontes de energia renováveis como hidrogénio, pilhas de combustível, entre outros. Além disso, oferece uma ampla visão das mudanças climáticas do mercado mundial de carbono. Contém ainda um glos-sário de termos relacionados com a biomassa e inclui a legislação espanhola e internacional sobre este recurso reno-vável. Este livro é de grande interesse para os profissionais do setor, empresas agroflorestais, empresas agroalimentares, agricultores, fabricantes de equipamentos, cursos de formação e ainda para todos aqueles que se interessem pelo tema.

Índice: Introducción: Importancia de los biocombustibles como fuente energética limpia y renovable. Los biocombustibles. La biomasa como

fuente de biocombustibles. Procesos de obtención de biocombustibles. Plantas apropiadas para la Producción de biocombustíveis. Biocom-

bustibles a partir de basuras y desechos. La caña de azúcar. Generación renovable de energía (hidrógeno, pilas de combustible, biogás, bio-

diesel, bioetanol). El mercado de carbono. El cambio climático. El modelo brasileño de biocombustibles. España, su dependencia energética y

los biocombustibles. Energía: tipos y unidades de medida. Glosario de términos relacionados con la biomasa. Legislación nacional e interna-

cional sobre biomasa.

inclui 10% descontoPVP €34,98

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calendário de eventos

FORMAÇÃO, SEMINÁRIOS E CONFERÊNCIAS

Designação Temática Local Data Contacto

Manuseamento de Gases Fluorados em Equipamentos de Refrigeração

Refrigeração e Climatização

Marinha Grande, Portugal

26 abril 2014

Ixus Formação e Consultoria [email protected] www.ixus.pt

Implementação de Sistemas Integrados de Qualidade, Ambiente e SST

Sistemas de Gestão da Qualidade, Ambiente e Segurança

Lisboa, Portugal

5 a 26 maio2014

APEMETA - Associação Portuguesa de Empresas de Tecnologias Ambientais [email protected] www.apemeta.pt

Gestão Técnica: Módulo de Eficiência Energética

Formação em Eficiência Energética

Palmela, Portugal

7 a 9maio2014

ATEC – Academia de Formação [email protected] www.atec.pt

Manuseamento de Gases Fluorados em Equipamentos de Refrigeração

Refrigeração e Climatização

Lisboa, Portugal

16 maio2014

Ixus Formação e Consultoria [email protected] www.ixus.pt

Auditores Internos ISO TS 16949:2009

Formação em Sistema de Gestão da Qualidade

Porto, Portugal

2 a 6 junho2014

ATEC – Academia de Formação [email protected] www.atec.pt

Manutenção de Sistemas Solares Térmicos

Formação em Energia Solar

Lisboa, Portugal

18 a 19 julho2014

APISOLAR – Associação Portuguesa da Indústria [email protected]

FEIRAS

Designação Temática Local Data Contacto

Genera Feira Internacional de Energias Renováveis e Ambiente

Madrid, Espanha

6 e 8 maio 2014

IFEMA [email protected] www.ifema.es/web/ferias/genera/default.html

Tektónica Feira de Construção e Obras Públicas

Lisboa, Portugal

6 a 10 maio2014

FIL – Feira Internacional de Lisboa [email protected] www.tektonica.fil.pt

Solar Expo Feira de Energia Solar Milão, Itália

7 a 9 maio2014

Expoenergie [email protected] www.solarexpo.com

All-Energy Feira de Energias Renováveis

Aberdeen, Reino Unido

21 a 22 maio 2014

Reed Exhibitions Limited [email protected] www.all-energy.co.uk

World Bioenergy 2014 Feira de Tecnologia e Bioenergia

Jönköping, Suécia

3 a 5 junho2014

Elmia AB [email protected] www.elmia.se

Energy & Environment Expo Feira de Energia e Ambiente

Londres, Reino Unido

17 a 19 junho 2014

Facilities Show [email protected] www.facilitiesshow.com

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links

The WindPower – Website com um vasto conjunto de bases de dados sobre parques eólicos, promotores, aerogeradores, fabricantes, entre outros. Para os parques eólicos disponibiliza uma completa base de dados, com quase todos os parques eólicos do mundo, mapeados geograficamente.

The WindPower – Wind Turbines and wind farms database

www.thewindpower.net

SWERA – Organização ligada à OnU, destinada a fazer o mapeamento de recursos solares e eólicos de todo o mundo, mas com especial foco em países em desenvolvimento. O website permite selecionar o país fornecendo importantes informações sobre os recursos energéticos, eólico e solar.

SWERA – Solar and Wind Energy Resource Assessment

http://en.openei.org/apps/SWERA/

EnF – Website de consultora sediada no Reino Unido e China, disponibilizando um vasto conjunto de bases de dados sobre equipamentos e agentes de mercado. Apresenta uma indicação de preços associados aos produtos.

EnF – List of PV solar products

www.enfsolar.com

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