Reorganização Das Escolas

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Reorganização Das Escolas

Citation preview

  • EDUCAAO BSICA NO ESTADO DE SO PAULO Avanos e Desafios

    Reorganizao das escolas estaduais paulistas: um novo modelo pedaggico e a municipalizao

    Rose Neubauer

    26 e 27/05/2014

  • 2

    PRINCIPAIS PROBLEMAS ENCONTRADOS

    GIGANTISMO /ESTRUTURA MOROSA E INEFICIENTE

    DISFUNES E EXCESSIVA CENTRALIZAO / DUPLICIDADE DAS INSTNCIAS

    ADMINISTRATIVAS

    ALTOS NDICES DE RETENO E EVASO (1 MILHO E 500 MIL ALUNOS/ANO)

    MAIORIA 10 ANOS NA ESCOLA ESCOLARIDADE MDIA 6. SRIE

    USO INADEQUADO DOS EQUIPAMENTOS ESCOLARES

    PRESENA INCIPIENTE DE MAT. DIDTICOS PEDAGGICOS

    INSIGNIFICANTE PARTICIPAO DOS MUNICPIOS NA OFERTA DO ENSINO

    PROFUNDA DESIGUALDADE NA PRESTAO DOS SERVIOS (ESCOLA PADRO

    JORNADA NICA x COMUM)

  • 3

    A. RACIONALIZAO ORGANIZACIONAL

    B. MUDANA NOS PADRES DE GESTO

    C. MELHORIA DA QUALIDADE DE ENSINO

    EIXOS NORTEADORES

  • MODELO PEDAGGICO EM 1995

    DIFERENTES FAIXAS ETRIAS NUMA MESMA ESCOLA ENTRAVES A PROJETOS ADEQUADOS A CADA SEGMENTO

    DIVERSIDADE DE SRIES ATENDIDAS EM ESC. PEQUENAS - 5 A 10 SALAS DE AULA

    CONDIES DE TRABALHO DOS PROFESSORES AFETADAS TRS OU QUATRO ESCOLAS PARA COMPLETAR JORNADA

    AMBIENTES ESCOLARES IMPOSSIBILITAVA BOA ORGANIZAO PEDAGGICA

    MAIORIA DAS ESCOLAS COM JORNADAS ESCOLARES ENCURTADAS

    OCIOSIDADE NA OCUPAO DE SALAS DE AULA EM ESCOLAS PRXIMAS

    NOVO MODELO PEDAGGICO SEPARAR ALUNOS DE FAIXAS ETRIAS EM DIFERENTES ESCOLAS

    ADEQUAR AMBIENTES PEDAGGICOS

    GARANTIR REFORO PARA APRENDIZAGEM EM PROGRESSO CONTINUADA

  • 5

    REORGANIZAO DA REDE

    AO DE MAIOR IMPACTO DA S.E.E.

    OBJETIVO: IMPLANTAR UM NOVO MODELO PEDAGGICO

    PROCEDIMENTOS

    PLANEJAMENTO E DISCUSSO NOS RGOS CENTRAIS, COORDENADORIAS E

    DELEGACIAS

    APRESENTAO E DISCUSSO COM USURIOS DA ESCOLA E INSTNCIAS DA SOCIEDADE

    (LEGISLATIVO, UNIVERSIDADE, JUDICIRIO)

    ELABORAO E DIVULGAO DE MATERIAIS P/ESCOLAS, PAIS,ALUNOS

  • 6

    CADASTRAMENTO

    OBJETIVOS

    IMPEDIR A DUPLICAO DE MATRCULAS INICIAIS: CENSO 1991

    286 MIL MATRICULAS FANTASMAS

    TER SEGURANA DA OCUPAO DAS SALAS DE AULA E ESCOLAS

    MAIOR CONTROLE DE FLUXO E TOMADA DE DECISES

    ATINGIU-SE 8 MILHES DE ALUNOS DE 1o. E 2o. GRAU

    ESTADUAL/MUNICIPAL/PARTICULAR

  • 7

    PERFIL DAS ESCOLAS

    67% DAS ESCOLAS

    ORGANIZADAS NUM

    MODELO PEDAGGICO

    ADEQUADO S

    NECESSIDADES DAS

    DIFERENTES FAIXAS ETRIAS

    TIPO DE ESCOLA 1995 1996

    CB a 4a. SRIE 559 3.025

    5a. a 8a. - 410

    5a a 8a e 2o. grau - 1.066

    2o grau (+ CEFAM) 104 137

    CB a 8a. e 2o. grau com separao de ambiente

    - 295

    CB a 8a. srie 3.659 1.008

    CB a 8a. e 2o. grau 2.461 779

    TOTAIS 6.783 6.720

  • 8

    RACIONALIZAO NO USO DOS EQUIPAMENTOS

    MENOR NMERO DE TURNOS

    No. de Turnos

    Escolas 1995

    Escolas 1996

    Variao %

    4 1.039 537 -48%

    3 D 254 125 -51%

    2 D + N 4.344 3.385 -22%

    2 999 2.373 +138%

    1 147 300 +104%

    TOTAL 6.783 6.720

  • 9

    MELHOR PLANEJAMENTO DA REDE FSICA

    DESATIVAO DE 148 ESCOLAS OCIOSAS E DESNECESSRIAS

    CONSTRUO DE ESCOLAS E SALAS DE AULA EM LOCAIS COM DEMANDA REAL

  • 10

    MELHORES CONDIES ENSINO E APRENDIZAGEM

    4,5 milhes de alunos com 5 horas de aula por dia

    Instalao de salas-ambiente

    Fixao do professor em uma nica escola

    3 horas semanais para os alunos de recuperao paralela

    Coordenador pedaggico em todas escolas diurno e noturno

    2 horas semanais de trabalho coletivo do prof. na escola

  • 0500.000

    1.000.000

    1.500.000

    2.000.000

    2.500.000

    85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99

    CRESCIMENTO DA MATRCULAEnsino Fundamental (5 a 8 sries) e Ensino Mdio

    DIURNO NOTURNO DIURNO NOTURNO

    FUNDAMENTAL MDIO

  • Indicadores

    ENSINO FUNDAMENTAL

    1978 68,5 24,3

    1994 77,0 14,1

    1997 90,8 3,8 + 13,8%

    +8,5%

    Promoo Reteno

    7,2

    8,9

    5,4

    Evaso

    +1,7%

    - 3,5%

  • 8

    Promoo Reteno Evaso

    1978 67,6 17,1 13,3

    1994 70,3 10,8 18,9

    1997 83,6 3,6 12,8+15,5

    =

    +2,7

    Indicadores

    ENSINO MDIO

    +13,3

    +5,6

    -6,1

  • APRENDIZAGEM EM PROGRESSO CONTINUADA

    Deliberao CEE n 9/97 regime de progresso continuada para o ensino fundamental

    Resoluo 04/98, SEE adota regime de progresso continuada em dois ciclos

    Mudanas que criaram as bases para a progresso continuada

    Duas horas semanais remuneradas do docente na escola

    SARESP/SP permitia a escola identificar pontos frgeis e corrigir rumos

    Programas de reforo e recuperao (fundamental e mdio)

    Recuperao Paralela - 3h/semana fora do horrio das aulas entre um turno e outro

    Recuperao de Frias - 100 horas a mais em janeiro

    Classes de recuperao -nmero menor de alunos (entre 10 e 15)

  • 15

    RECUPERAO NAS FRIAS Escola nas Frias

    Reprovados Alunos Alunos Taxa de Reprovados

    no final do ano Inscritos Aprovados Aprovao aps o Projeto

    CB a 4a. 261.897 77.250 29.485 38,2 % 232.412

    5a. A 8a. 291.111 160.688 90.563 56,4 % 200.548

    TOTAL 553.008 237.938 120.048 50,4 % 432.960

  • PROGRESSO: PROPOSTA POLMICA

    Sistema de ciclos antigo: na rede estadual SP- 1968 (nveis I e II) 1984 Ciclo Bsico e na rede municipal - em 1990, Lusa Erundina, trs ciclos: 1 3 , 4 6, 7 e 8 sries

    Imprensa, professores e pais de alunos reagiram contra ela. O mito das vantagens da repetncia prevalecia, embora estudos tericos e pesquisas ( Poppovic, Costa Ribeiro) apontassem, h dcadas, suas consequncias deletrias no desenvolvimento cognitivo e na motivao para aprender.

    Sistema de ciclos adotado nos sistemas de ensino de 12 estados do Brasil

    O alunos no sistema de progresso continuada em ciclos tem DESEMPENHO SEMELHANTE AO DE ALUNOS DO SISTEMA SERIADO. Entretanto, TAXAS DE EVASO SO MENORES E MAIORES CHANCES DE CONCLUSO DO ENSINO FUNDAMENTAL E MDIO. MAIOR MOTIVAO PARA MANTER-SE NA ESCOLA.

    Pesquisa IPEA. Resultados semelhantes so apontados por Sergei Suarez Dillon Soares, em sobre a repncia no contexto internacional (IPEA, agosto, 2007).

  • Taxas de evaso e aprovao

    Seriado Ciclo Brasil Ciclo SP

    Ensino fundamental

    evaso 12,29 6,73 3,66

    aprovao 75,19 86,54 91,29

    reprovao 12,51 6,73 5,05

    SAEB 2001 EFEITOS DO CICLO

    Pesquisa Narcio Menezes-Filho (FEA/USP) analisa efeitos do ciclo na

    evaso e desempenho escolar em vrios Estados do Brasil

  • COM RELAO TAXA DE EVASO

    ... mostra que a durao do regime de ciclo mostra efeito

    positivo, enquanto o nmero de ciclos, efeito negativo.

    Estes resultados sugerem que quanto mais longo o

    ciclo, e quanto menor o nmero de ciclos, maior o

    impacto sobre a taxa de evaso....

  • PROBABILIDADE

    Com ciclos

    (%)

    Sem ciclos

    (%)

    do aluno atingir a 8 srie sem

    reprovao 38,5 20,0

    do aluno atingir 8 srie com

    reprovao 55,0 45,0

    do aluno completar o ensino mdio

    com reprovao 33,0 22,0

    COM RELAO AO FLUXO NOS CICLOS

  • COM RELAO A ADOO DE CICLOS

    ... o efeito da progresso continuada no negativo sobre o desempenho escolar medido por testes de aptido... A adoo do programa de progresso continuada, tem atingido seus objetivos de aumentar o incentivo para a permanncia do aluno na escola, o que tem como consequncia direta a melhora direta da renda futura do pas e tambm a uma menor desigualdade

    Existe consenso na literatura sobre a relao positiva entre nvel de

    escolaridade e salrio...

  • MUNICIPALIZAO

    Gigantismo - um dos mais graves problemas da rede estadual

    Descentralizao - um dos eixos da reforma proposta em 1995

    Reorganizao - cria condies para incio do processo de municipalizao

    Municpios parceiros privilegiados na oferta de ensino fundamental

    Participao pequena dos Municpios na oferta de ensino fundamental regular

    Brasil 30% So Paulo- 11% RJ 60% PR 46% RS 33%

    Somente 72 entre os 645 Municpios - 646.500 dos 5.909.612 da rede pblica

  • 22

    CONSTITUIO DE 1988

    A Unio, Estados e os Municpios organizaro seus

    Sistemas de Ensino em regime de colaborao (art. 211)

    Os Municpios atuaro, prioritariamente, no ensino

    fundamental e pr-escola (art. 211 2o.)

  • 23

    AES EM 1995

    ESTUDO DO PERFIL SCIO-ECONMICO EDUCACIONAL DOS

    MUNICPIOS (SEE/SEADE/FUNDAP)

    AMPLO PROCESSO DE NEGOCIAO ESTADO / MUNICPIO

    3 Municipalizaes em 1995 e 44 em 1996

  • 24

    MUDANAS CONSTITUCIONAIS - EMENDA 14/96

    Definio clara sobre as competncias e responsabilidades das trs esferas de

    Governo

    Estabelecimento de subvinculaes dos recursos da Educao

    Criao do Fundo de Desenvolvimento e Manuteno do Ensino Fundamental e

    Valorizao do Magistrio

    Lei 9424/96-regulamenta o FUNDEF

  • 25

    SUBVINCULAO DOS RECURSOS DA EDUCAO

    ENSINO FUNDAMENTAL: Estados e municpios devem investir 60%

    do total de recursos destinados educao.

    OBJETIVOS:

    Universalizar o atendimento neste nvel de ensino

    Oferecer remunerao condigna aos profissionais da educao.

    Corrigir distores regionais

    Estabelecer gasto mnimo por aluno/ano - poltica redistributiva.

  • 26

    FUNDO

    COMPOSIO DO FUNDO: Estado e municpios contribuem com 15%

    ICMS, FPE, FPM e IPI exportao.

    DISTRIBUIO DOS RECURSOS DO FUNDO:

    Proporcional s matrculas nas redes de ensino fundamental regular

  • RESULTADOS DO FUNDEF

    AUMENTO DOS RECURSOS P/ ENSINO FUNDAMENTAL

    MELHORIA SALARIAL DOS PROFESSORES

    GASTO MNIMO NACIONAL CUSTO ALUNO/ANO

    AUMENTO PARTICIPAO MUNICPIOS NO ENSINO FUNDAMENTAL

    TRANSPARNCIA NA APLICAO DOS RECURSOS DA EDUCAO

  • 28

    DISTRIBUIO DOS RECURSOS DO FUNDO NO ESTADO DE SO PAULO (ESTIMATIVA - 1997)

    FUNDO R$ 3.770 bilhes 2.660 Estado (70%)

    1.110 Municpios (30%)

    ALUNOS 5.805.243 R$ 5.078.539 Estado (87,5%)

    R$ 726.704 Municpios (12,5%)

    PER-CAPITA R$ 649,46

    ESTADO R$ 3.300 bilhes (Ganha R$ 640 milhes)

    MUNICPIOS R$ 470 milhes

  • CRTICAS, RESISTNCIAS E AMPLA ADESO

    Em So Paulo a maioria dos Municpios teria recursos retidos no Fundo e s poderiam reaver atendendo alunos no ensino fundamental, o que estimulou a municipalizao

    Acirrada oposio de prefeitos. Afirmavam que com os 10% restantes da vinculao era impossvel fazer investimento expressivo no ensino infantil e no supletivo.

    O sindicato dos professores promoveu intensa mobilizao, afirmando que a

    municipalizao implicaria dispensa de docentes, em especial dos no efetivos.

    Jornais noticiaram concluses de polticos da oposio firmadas em conceitos que, mais tarde, se revelaram totalmente equivocados.

    Nos municpios mais pobres do Estado, a transferncia para a rede municipal de alunos da rede estadual significava retirada de recursos pelo Municpio muito maior do que a fora retida no Fundo, o que possibilitava gerar empregos e prestao de servios locais

    O Programa, em 1997, j tinha deslanchado e caminhou a passos largos.

  • PERFIL DA MUNICIPALIZAO EM SO PAULO

    Equipe responsvel com apoio FUNDAP - visitas, encontros, publicaes

    Inexistncia de modelo nico, obrigatrio para todos

    Anlise caso a caso com autoridades municipais das peculiaridades locais.

    Os convnios estabeleciam que:

    a adeso voluntria do municpio

    os prdios, materiais e equipamentos das escolas municipalizadas seriam doados e incorporados ao patrimnio municipal

    os professores efetivos do Estado ficavam disposio das prefeituras

    o Estado permanecia responsvel pela aposentadoria dos docentes efetivos

    as secretarias municipais realizariam concursos para contratao de novos docentes, quando o nmero de efetivos se tornasse insuficiente

    as prefeituras deveriam criar Conselhos Municipais de Educao

  • EVOLUO DA MUNICIPALIZAO

    Ano Municpios Matrculas por Rede de Ensino

    com E.F. Estadual Municipal Total

    1995 72 5.263.112 646.500 5.909.612

    1996 121 5.078.539 736.704 5.805.243

    2002 538 3.285.418 1.935.191 5.220.519

    2005 557 2.954.426 2.127.994 5.082.420

    2013 629 2.452.968 2.490.180 4.943.148

    Fonte: CIE Centro de Informaes

  • 32

    EDUCAO INFANTIL REDE MUNICIPAL

    Creche Pr-Escola Total

    1996 - - 827.000

    1999 137.891 915.651 1.053.542

    2002 156.579 1.039.902 1.196.481

    2005 207.812 1.141.282 1.349.094

    2007 232.092 1.002.604 1.234.696

    2013 467.223 829.018 1.296.241

    +65,0

    Fonte: CIE Sistema de Informaes da SEE-SP

  • 33

    ENSINO MDIO REDE ESTADUAL

    REGULAR EJA TOTAL

    1995 1.179.297 26.233 1.205.530

    1998 1.529.328 226.638 1.755.966

    2002 1.750.465 350.584 2.101.049

    2007 1.449.387 451.118 1.900.505

    2013 1.521.102 218.662 1.739.764

    Fonte: CIE Censo Escolar

    +80,0

  • Centro de Polticas Pblicas

    Qualidade da Educao em So Paulo Anlises do IDEB

    Prof. Narcio Mendes Filho

  • 3,0

    3,5

    4,0

    4,5

    5,0

    5,5

    6,0

    IDEB 2011 4a-srie - Redes Municipais

    Fonte: MEC/Inep - Grfico: Elaborao Prpria

    Centro de Polticas Pblicas Qualidade da Educao em So Paulo

  • Fonte: MEC/Inep - Grfico: Elaborao Prpria

    Centro de Polticas Pblicas Qualidade da Educao em So Paulo

  • Fonte: MEC/Inep - Grfico: Elaborao Prpria

    Centro de Polticas Pblicas Qualidade da Educao em So Paulo

  • Fonte: MEC/Inep - Grfico: Elaborao Prpria

    Centro de Polticas Pblicas Qualidade da Educao em So Paulo

  • Fonte: MEC/Inep - Grfico: Elaborao Prpria

    Centro de Polticas Pblicas Qualidade da Educao em So Paulo

  • Fonte: MEC/Inep - Grfico: Elaborao Prpria

    Centro de Polticas Pblicas Qualidade da Educao em So Paulo

  • MELHORIA DO FLUXO ESCOLAR DISTORO IDADE SRIE- ENSINO FUNDAMENTAL

    Todas as redes 1996 1998 2002 2006

    2008

    2010

    Brasil 47,0 46,6 36,3 28,6 22,1 23,6

    So Paulo 30,5 26,4 16,3 9,7 10,0 8,4

    Fonte: IBGE/Pnad

  • MELHORIA DO FLUXO ESCOLAR

    DISTORO IDADE SRIE- ENSINO MDIO

    Todas as redes 1996 1998 2002 2006 2008 2010

    Brasil 55,2 53,9 51,1 44,9 33,7 34,5

    So Paulo 48,5 43,5 36,9 22,6 19,1 18,1

    Fonte: IBGE/Pnad

  • DISTORO IDADE-SRIE

    43,5

    16,3

    57,9

    35,5

    1998 2002 2007 2012

    Ensino Mdio

    Estado de So Paulo

    Brasil sem Estado de So Paulo

    16,7

    4,5

    47,0

    19,3

    1998 2002 2007 2012

    Fundamental - ciclo 1

    Estado de So Paulo

    Brasil sem Estado de So Paulo

    36,1

    11,1

    57,3

    33,8

    1998 2002 2007 2012

    Fundamental - ciclo 2

    Estado de So Paulo

    Brasil sem Estado de So Paulo

  • ENSINO FUNDAMENTAL

    1978 68,5 24,3

    1994 77,0 14,1

    2002 92,0 5,1 + 15,0

    +8,5

    Promoo Reteno

    7,2

    8,9

    2,9

    Evaso

    2008 92,0 6,6 1,4

    + 1,7

    - 6,0

    + 1,0 - 0,8

    2012 93,0 4,9 2,1 Fonte: CIE Sistema de Informaes da SEE-SP

  • 8

    ENSINO MDIO

    Promoo Reteno Evaso

    1978 67,6 17,1 13,3

    1994 70,3 10,8 18,9

    2002 82,3 9,3 8,4

    2008 78,6 16,0 5,4

    2012 78,7 13,2 7,0

    +15,5

    =+2,7

    +12,0

    +5,6

    +10,5

    Fonte: CIE Sistema de Informaes da SEE-SP

    - 3,6 - 1,4

  • CONSIDERAES FINAIS

    Estatsticas educacionais de SP bem melhores que as do Brasil Indicadores de desempenho (IDEB) entre os melhores mas ainda sofrveis Reorganizao consolidou-se (82% em 2013), mas houve retrocessos no modelo

    Progresso continuada manteve-se mas com retrocessos:

    Recuperao paralela e nas frias foram descontinuadas a partir de 2003, comprometendo muito o desempenho dos alunos em progresso

    em 2012 pela ampliao de um ciclo (desconsiderando o efeito negativo do nmero de ciclos apontados em estudos e pesquisas)

    Organizao das salas em ambientes de aprendizagem desaparece

    As classes de acelerao para defasagem idade srie foram ignoradas

    Municipalizao desacelera: 600 mil alunos de Ciclo I na rede estadual quando h cerca 1 milho e 800 mil na rede Municipal

    Ausncia de poltica efetiva e adequada para o ensino mdio - aumento das taxas de reteno e evaso no ensino mdio