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DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril Publicação: sexta-feira, 24 de abril SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL Praça dos Três Poderes Brasília - DF CEP: 70175-900 Telefone: (61) 3217-3000 www.stf.jus.br Ministro Ricardo Lewandowski Presidente Ministra Cármen Lúcia Vice-Presidente Amarildo Vieira de Oliveira Diretor-Geral ©2015 PRESIDÊNCIA DISTRIBUIÇÃO Ata da Septuagésima Sexta Distribuição realizada em 22 de abril de 2015. Foram distribuídos os seguintes feitos, pelo sistema de processamento de dados: AÇÃO CAUTELAR 3.858 (1) ORIGEM : AC - 234420146030007 - TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL PROCED. : AMAPÁ RELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKI AUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA RÉU(É)(S) : J M N B ADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS AGRAVO DE INSTRUMENTO 862.462 (2) ORIGEM : PROC - 200904000156271 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO PROCED. : SANTA CATARINA RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : UNIÃO SERVIÇOS COMERCIAIS S/A ADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO MULLER E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : UNIÃO PROC.(A/S)(ES) :PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL AGRAVO DE INSTRUMENTO 862.515 (3) ORIGEM : MS - 20060020008318 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS PROCED. : DISTRITO FEDERAL RELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKI AGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS AGDO.(A/S) : PAULO FERREIRA GARCIA ADV.(A/S) : DIRCEU DE FARIA E OUTRO(A/S) AGRAVO DE INSTRUMENTO 862.517 (4) ORIGEM :EIAC - 20010110611309 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS PROCED. : DISTRITO FEDERAL RELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKI AGDO.(A/S) :COOPERFORTE - COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS FUNCIONÁRIOS DE INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS PÚBLICAS FEDERAIS LTDA ADV.(A/S) : GUILHERME DE MORAIS FALEIRO ADV.(A/S) : MARLON RONY FONSECA E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ESPÓLIO DE BENEDITO PETRÔNIO TEIXEIRA ADV.(A/S) : LUCIANO NACAXE CAMPOS MELO E OUTRO(A/S) AGRAVO DE INSTRUMENTO 862.527 (5) ORIGEM : AC - 10090080195549002 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR :MIN. LUIZ FUX AGTE.(S) : CAP - CONSULTORIA EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA VILLE S/C LTDA ADV.(A/S) :ANA FLÁVIA SANTOS PATRUS DE SOUZA E OUTRO(A/ S) AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS AGRAVO DE INSTRUMENTO 862.528 (6) ORIGEM :AC - 10079041223110001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR :MIN. LUIZ FUX AGTE.(S) : MARCELO NOCCI MARANGON DE OLIVEIRA ADV.(A/S) : HÉLIO ANTÔNIO CAMPOS ABREU E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : BANCO RURAL S/A ADV.(A/S) :JOSÉ AUGUSTO LACERTA BERNARDES E OUTRO(A/S) AGRAVO DE INSTRUMENTO 862.543 (7) ORIGEM : AC - 10024081579351001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS PROCED. : MINAS GERAIS RELATORA :MIN. ROSA WEBER AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE AGDO.(A/S) :HÉRCULES EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES LTDA ADV.(A/S) : RAFAEL TRIGINELLI NERY MIRAGLIA E OUTRO(A/S) AGRAVO DE INSTRUMENTO 862.562 (8) ORIGEM : AC - 20060009769 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL PROCED. : MATO GROSSO DO SUL RELATOR :MIN. DIAS TOFFOLI AGTE.(S) : ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL PROC.(A/S)(ES) :PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL AGDO.(A/S) : JONY CÂNDIDO DE ANDRADE E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : MARIA HENRIQUETA DE ALMEIDA HABEAS CORPUS 127.771 (9) ORIGEM : APM - 862220127010101 - SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATORA :MIN. ROSA WEBER PACTE.(S) :EDUARDO DE CARVALHO DA SILVA IMPTE.(S) :DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO PROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERAL COATOR(A/S)(ES) :SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR HABEAS CORPUS 127.772 (10) ORIGEM : AP - 354520157000000 - SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR PROCED. : BAHIA Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO ......2015/04/23  · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N : 76/2015 Divulgação: quinta-feira,

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DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICOREPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

N°: 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril Publicação: sexta-feira, 24 de abril

SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

Praça dos Três PoderesBrasília - DF

CEP: 70175-900Telefone: (61) 3217-3000

www.stf.jus.br

Ministro Ricardo LewandowskiPresidente

Ministra Cármen LúciaVice-Presidente

Amarildo Vieira de OliveiraDiretor-Geral

©2015

PRESIDÊNCIA

DISTRIBUIÇÃO

Ata da Septuagésima Sexta Distribuição realizada em 22 de abril de 2015.

Foram distribuídos os seguintes feitos, pelo sistema de processamento de dados:

AÇÃO CAUTELAR 3.858 (1)ORIGEM : AC - 234420146030007 - TRIBUNAL REGIONAL

ELEITORALPROCED. : AMAPÁRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIAUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICARÉU(É)(S) : J M N BADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

AGRAVO DE INSTRUMENTO 862.462 (2)ORIGEM : PROC - 200904000156271 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : UNIÃO SERVIÇOS COMERCIAIS S/AADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO MULLER E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 862.515 (3)ORIGEM : MS - 20060020008318 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOSPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO DISTRITO FEDERAL E

TERRITÓRIOSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO

FEDERAL E TERRITÓRIOSAGDO.(A/S) : PAULO FERREIRA GARCIAADV.(A/S) : DIRCEU DE FARIA E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 862.517 (4)ORIGEM : EIAC - 20010110611309 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOSPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKI

AGDO.(A/S) : COOPERFORTE - COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS FUNCIONÁRIOS DE INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS PÚBLICAS FEDERAIS LTDA

ADV.(A/S) : GUILHERME DE MORAIS FALEIROADV.(A/S) : MARLON RONY FONSECA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESPÓLIO DE BENEDITO PETRÔNIO TEIXEIRAADV.(A/S) : LUCIANO NACAXE CAMPOS MELO E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 862.527 (5)ORIGEM : AC - 10090080195549002 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE MINAS GERAISPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : CAP - CONSULTORIA EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

VILLE S/C LTDAADV.(A/S) : ANA FLÁVIA SANTOS PATRUS DE SOUZA E OUTRO(A/

S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

MINAS GERAIS

AGRAVO DE INSTRUMENTO 862.528 (6)ORIGEM : AC - 10079041223110001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE MINAS GERAISPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : MARCELO NOCCI MARANGON DE OLIVEIRAADV.(A/S) : HÉLIO ANTÔNIO CAMPOS ABREU E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : BANCO RURAL S/AADV.(A/S) : JOSÉ AUGUSTO LACERTA BERNARDES E

OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 862.543 (7)ORIGEM : AC - 10024081579351001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE MINAS GERAISPROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE BELO

HORIZONTEAGDO.(A/S) : HÉRCULES EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES

LTDAADV.(A/S) : RAFAEL TRIGINELLI NERY MIRAGLIA E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 862.562 (8)ORIGEM : AC - 20060009769 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO MATO GROSSO DO SULPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : ESTADO DE MATO GROSSO DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE MATO

GROSSO DO SULAGDO.(A/S) : JONY CÂNDIDO DE ANDRADE E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MARIA HENRIQUETA DE ALMEIDA

HABEAS CORPUS 127.771 (9)ORIGEM : APM - 862220127010101 - SUPERIOR TRIBUNAL

MILITARPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. ROSA WEBERPACTE.(S) : EDUARDO DE CARVALHO DA SILVAIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR

HABEAS CORPUS 127.772 (10)ORIGEM : AP - 354520157000000 - SUPERIOR TRIBUNAL

MILITARPROCED. : BAHIA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

Page 2: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO ......2015/04/23  · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N : 76/2015 Divulgação: quinta-feira,

STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 2

RELATOR :MIN. GILMAR MENDESPACTE.(S) : GERSANDRO FRANCISCO REIS CONCEIÇÃOIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

HABEAS CORPUS 127.794 (11)ORIGEM : HC - 304400 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOPACTE.(S) : VALQUIRIA COSTA DA SILVAIMPTE.(S) : GUILHERME DE ARAUJO FERES E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 304.400 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 127.795 (12)ORIGEM : resp - 1418754 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIPACTE.(S) : TÚLIO SILVA NEIVAPACTE.(S) : EDUARDO OLIVEIRA COSTAIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 127.796 (13)ORIGEM : HC - 320078 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : MARIO HENRIQUE BERMUDE BARBOSAIMPTE.(S) : LEONARDO MANSUR LUNARDI DANESI E

OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 320.078 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 127.797 (14)ORIGEM : ARESP - 1391333 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIPACTE.(S) : AILTON MOREIRA DOS SANTOSIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 127.804 (15)ORIGEM : PROC - 25020067030303 - SUPERIOR TRIBUNAL

MILITARPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESPACTE.(S) : MARCIO PIRES DE ARAUJOIMPTE.(S) : MAURICIO MICHAELSENCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR

HABEAS CORPUS 127.805 (16)ORIGEM : RESP - 1479846 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIPACTE.(S) : ANDRÉ MORGÃO NOGUEIRAIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 127.806 (17)ORIGEM : ARESP - 1511445 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOPACTE.(S) : DENILSON WILDNERIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 127.807 (18)ORIGEM : RHC - 50560 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOPACTE.(S) : LUCIANO FERNANDES DE OLIVEIRAIMPTE.(S) : LEANDRO BALCONE PEREIRACOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

HABEAS CORPUS 127.808 (19)ORIGEM : ARESP - 566965 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : SANTA CATARINARELATORA :MIN. ROSA WEBERPACTE.(S) : DANIEL ROBERTO KIEVEL SCHNAMBACHIMPTE.(S) : RUBENS GRACIOLLICOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 127.809 (20)ORIGEM : RHC - 58078 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIPACTE.(S) : EDUARDO FERNANDES DE OLIVEIRAIMPTE.(S) : EBERTHE VIEIRA DE SOUZA GOMES E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO RHC Nº 58.078 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTICA

HABEAS CORPUS 127.810 (21)ORIGEM : HC - 321554 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : GOIÁSRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAPACTE.(S) : NAIANY RODRIGUES DE AMORIMIMPTE.(S) : LUÍS ALEXANDRE RASSI E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 321.554 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 127.811 (22)ORIGEM : RHC - 56179 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIPACTE.(S) : MARIA JOSÉ DE JESUS RODRIGUESIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

INQUÉRITO 4.029 (23)ORIGEM : PROC - 00221231420138150011 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : PARAÍBARELATOR :MIN. GILMAR MENDESAUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAINVEST.(A/S) : VENEZIANO VITAL DO REGO SEGUNDO NETOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : VANDERLEI MEDEIROS DE OLIVEIRAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

MANDADO DE SEGURANÇA 33.578 (24)ORIGEM : PAD - 000000001571201394 - CONSELHO NACIONAL

DO MINISTÉRIO PÚBLICOPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. GILMAR MENDESIMPTE.(S) : JOÃO ELIAS DA SILVA FILHOADV.(A/S) : ARTHUR BENVINDO PINTO DE SOUZA E OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : CONSELHO NACIONAL DO MINISTERIO PUBLICOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECLAMAÇÃO 20.356 (25)ORIGEM : RR - 15022720125030007 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECLTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAISRECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOPROC.(A/S)(ES) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : JOSÉ SERGIO XAVIER DE SOUZAADV.(A/S) : CLÉBER FIGUEIREDOINTDO.(A/S) : EFICIÊNCIA CONSTRUTORA LTDAADV.(A/S) : RACHEL RIBEIRO SEMIÃO

RECLAMAÇÃO 20.357 (26)ORIGEM : AIRR - 00005487420105020040 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECLTE.(S) : HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA FACULDADE DE

MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOPROC.(A/S)(ES) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : MIGUELA CANDADO REISADV.(A/S) : CARLOS AUGUSTO GALAN KALYBATASINTDO.(A/S) : CAPITAL SERVIÇOS DE VIGILÂNCIA E SEGURANÇA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

Page 3: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO ......2015/04/23  · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N : 76/2015 Divulgação: quinta-feira,

STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 3

LTDAADV.(A/S) : FELIPE TOLEDO DEL POÇO DA CRUZINTDO.(A/S) : EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E

TELEGRAFOS - ECTADV.(A/S) : DAMIÃO DINIZ GIANFRATTI

RECLAMAÇÃO 20.358 (27)ORIGEM : AIRR - 5598220105150124 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECLTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : ELIANA ALEIS DE OLIVEIRAADV.(A/S) : CIRO LOPES JÚNIORINTDO.(A/S) : ADSERVIS MULTIPERFIL LTDAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

RECLAMAÇÃO 20.359 (28)ORIGEM : AIRR - 00006567320115020362 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECLTE.(S) : CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA

PAULA SOUZA - CEETEPSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOPROC.(A/S)(ES) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : PEDRO AUGUSTO DA SILVAADV.(A/S) : WINDSOR VIEIRA DA SILVAINTDO.(A/S) : SEPATRI OPERACIONAL SEGURANÇA PATRIMONIAL

LTDAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

RECLAMAÇÃO 20.360 (29)ORIGEM : AIRR - 00005330320125140008 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : RONDÔNIARELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECLTE.(S) : ESTADO DE RONDÔNIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE RONDÔNIARECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOPROC.(A/S)(ES) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : ELISÂNGELA PASSOS DO NASCIMENTOADV.(A/S) : MÁRCIA APARECIDA DE MELLO ARTUSOINTDO.(A/S) : ROMAR PRESTADORA DE SERVIÇOS LTDAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

RECLAMAÇÃO 20.361 (30)ORIGEM : AIRR - 6296020115020081 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECLTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : RAIMUNDO LUIZ DE SOUZA INÁCIOADV.(A/S) : JORGE MARINHO PEREIRA JUNIORINTDO.(A/S) : HSBC BANK BRASIL S/A - BANCO MÚLTIPLOADV.(A/S) : ROBINSON NEVES FILHOINTDO.(A/S) : CENTURION SEGURANÇA E VIGILÂNCIA LTDAADV.(A/S) : SERGIO DA SILVA TOLEDO

RECLAMAÇÃO 20.362 (31)ORIGEM : AIRR - 6615420115020020 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECLTE.(S) : CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA

PAULA SOUZA - CEETEPSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : ANGELA MARIA RODRIGUES LEALADV.(A/S) : TSUMYOSHI HARADAINTDO.(A/S) : SEPATRI OPERACIONAL SEGURANÇA PATRIMONIAL

LTDAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

RECLAMAÇÃO 20.363 (32)ORIGEM : AIRR - 446620125010512 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECLTE.(S) : FUNDAÇÃO DE APOIO À ESCOLA TÉCNICA DO

ESTADO DO RIO DE JANEIRO - FAETECPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : DELMA DA SILVAADV.(A/S) : NILTON DE OLIVEIRA CANTOINTDO.(A/S) : BSI DO BRASIL LTDA. (EM RECUPERACAO JUDICIAL)ADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

RECLAMAÇÃO 20.366 (33)ORIGEM : RCL - 21904 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECLTE.(S) : MARIA SANTO CRISTO PACHECO BAGUINHO DINIZADV.(A/S) : HAROLDO EDEM DA COSTA SPINULARECLDO.(A/S) : RELATOR DA RCL Nº 21.904 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : TV ÔMEGA LTDAADV.(A/S) : RIOLANDO DE FARIA GIÃO JUNIOR

RECLAMAÇÃO 20.367 (34)ORIGEM : AIRR - 1925320125030017 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECLTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAISRECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : BANCO DO BRASIL S/AADV.(A/S) : VINICIUS BARROS REZENDEINTDO.(A/S) : PERGUINO MACHADOADV.(A/S) : ROBSON DAMASCENO DA ROCHAINTDO.(A/S) : CONSTRUTORA LANCE LTDAADV.(A/S) : ERNESTO DE MEIRELLES SALVO

RECLAMAÇÃO 20.368 (35)ORIGEM : AIRR - 1156920115010038 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECLTE.(S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : ARCA DA ALIANÇA VIGILÂNCIA E SEGURANÇA LTDAADV.(A/S) : KARLA LUIZA CAIANA GOMES DE BRITO SOUZAINTDO.(A/S) : LAERTE BRAZ FEITOSAADV.(A/S) : ALBERTO BENOLIEL

RECLAMAÇÃO 20.369 (36)ORIGEM : AIRR - 00006963520115020013 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECLTE.(S) : ESTADO DE SAO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOPROC.(A/S)(ES) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : EVANIA DOS SANTOS ALVESADV.(A/S) : STELA RODIGHIERO PACILÉOINTDO.(A/S) : SUPORTE SERVIÇOS LTDAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

RECLAMAÇÃO 20.370 (37)ORIGEM : AIRR - 00007206620115020012 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECLTE.(S) : ESTADO DE SAO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOPROC.(A/S)(ES) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : ADEMAR A AMORIM DA SILVAADV.(A/S) : ALEXANDRE JOSÉ CORDEIRO DA SILVA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 4

INTDO.(A/S) : SEPATRI OPERACIONAL SEGURANÇA PATRIMONIAL LTDA

ADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

RECLAMAÇÃO 20.372 (38)ORIGEM : AIRR - 00007399220115020361 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECLTE.(S) : CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA

PAULA SOUZA - CEETEPSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOPROC.(A/S)(ES) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : SINVALDO DE MIRANDA DIASADV.(A/S) : CARLOS EDUARDO MASSERANINTDO.(A/S) : SEPATRI OPERACIONAL SEGURANÇA PATRIMONIAL

LTDAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

RECLAMAÇÃO 20.373 (39)ORIGEM : AIRR - 7618520125020242 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECLTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : P. S. SERVICE SYSTEM TEMPORÁRIA LTDAADV.(A/S) : TEÓFILO ANTÔNIO DOS SANTOS FILHOINTDO.(A/S) : MARIA APARECIDA CORDEIRO DA SILVAADV.(A/S) : CÉLIA BIONDO POLOTTO

RECLAMAÇÃO 20.374 (40)ORIGEM : AIRR - 5604220115020432 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECLTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : PROFESSIONAL CLEAN SERVIÇOS DE ASSEIO E

CONSERVAÇÃO LTDAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : NEUSA LOURDES DE SOUSA BISERRAADV.(A/S) : MARCELO ALEXANDRE TRUMANN SILVA

RECLAMAÇÃO 20.375 (41)ORIGEM : TST-AIRR - 2259020115010063 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECLTE.(S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : FACILITY CENTRAL DE SERVIÇOS LTDAADV.(A/S) : KARLA CABIZUCA BERNARDES NETTOINTDO.(A/S) : REGINALDO DE OLIVEIRA MADALENAADV.(A/S) : HAMILCAR DE CAMPOS FILHO

RECLAMAÇÃO 20.376 (42)ORIGEM : AIRR - 6919520105020482 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECLTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : ALDA MARIA DO NASCIMENTO LIMAADV.(A/S) : FÁBIO BORGES BLAS RODRIGUESINTDO.(A/S) : CONSTRUTORA APTA PAULISTA LTDAADV.(A/S) : DENILTON ALVES DO SANTOSINTDO.(A/S) : TRIUNFU'S SERVIÇOS TERCEIRIZADOS LTDA

RECLAMAÇÃO 20.377 (43)ORIGEM : AIRR - 27301220115020068 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : SÃO PAULO

RELATORA :MIN. ROSA WEBERRECLTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : LE BARON ALIMENTAÇÃO LTDAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : ROMILDA ALVES DO NASCIMENTOADV.(A/S) : AMÍLCAR ALBIERI PACHECO E OUTRO(A/S)

RECLAMAÇÃO 20.378 (44)ORIGEM : RR - 1884420115030019 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECLTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAISRECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : JOSÉ GONZAGA TEIXEIRA COSTAADV.(A/S) : MARCIO LOURES DE FRANÇAINTDO.(A/S) : AUTOPLAN LOCAÇÃO DE VEÍCULOS LTDA.ADV.(A/S) : MARLI LOPES DA SILVA

RECLAMAÇÃO 20.379 (45)ORIGEM : AIRR - 19016320105020004 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECLTE.(S) : HOSPITAL DAS CLINICAS DA FACULDADE DE

MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE SAO PAULOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : MARIA DA CONCEIÇÃO MENDES SILVAADV.(A/S) : JUSSARA MORSELLIINTDO.(A/S) : CENTRO SANEAMENTO E SERVIÇOS AVANÇADOS

LTDAADV.(A/S) : MARIA HELENA VILLELA AUTUORI

RECLAMAÇÃO 20.380 (46)ORIGEM : AIRR - 19134020105020372 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECLTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : PAULO SÉRGIO VALEADV.(A/S) : CLAUDIA APARECIDA DE LIMA FRANCO GODÓI

CINTRAINTDO.(A/S) : ART SERVICE MÃO DE OBRA TERCEIRIZADA LTDAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

RECLAMAÇÃO 20.381 (47)ORIGEM :PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECLTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : MARVIN SEGURANÇA PATRIMONIAL LTDAADV.(A/S) : RICARDO WEHBA ESTEVESINTDO.(A/S) : NELCI FELIPE DE AGUIARADV.(A/S) : DANIEL GONÇALVES ORTEGA

RECLAMAÇÃO 20.383 (48)ORIGEM : AIRR - 23244820115020049 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECLTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : BANCO DO BRASIL S/AADV.(A/S) : FLAVIO OLIMPIO DE AZEVEDOINTDO.(A/S) : JOSÉ ANTUNES DE MORAESADV.(A/S) : MAURÍCIO NAHAS BORGESINTDO.(A/S) : ALBATROZ SEGURANÇA E VIGILÂNCIA LTDAADV.(A/S) : ROSELY CURY SANCHESINTDO.(A/S) : FUNDAÇÃO CENTRO DE ATENDIMENTO SÓCIO-

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 5

EDUCATIVO AO ADOLESCENTE - FUNDAÇÃO CASA/SP

ADV.(A/S) : NAZÁRIO CLEODON DE MEDEIROS

RECLAMAÇÃO 20.385 (49)ORIGEM : PROC - 00324555820138190066 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECLTE.(S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : ROBERTO CAMPOS MACHADOADV.(A/S) : CARLOS HENRIQUE DE OLIVEIRA MORAES E

OUTRO(A/S)

RECLAMAÇÃO 20.388 (50)ORIGEM : AIRR - 701020125040018 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECLTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : ANTÔNIO CARLOS GRACIANO COELHOADV.(A/S) : OSCAR CANSANINTDO.(A/S) : EMPRESA DE TRENS URBANOS DE PORTO ALEGRE

S/A - TRENSURBADV.(A/S) : EDUARDO FLECK BAETHGEN

RECLAMAÇÃO 20.389 (51)ORIGEM : PROC - 00102902520128190010 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIROPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECLTE.(S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : JOSUEL DE ALMEIDAADV.(A/S) : CORINTHO AMARAL DE OLIVEIRA

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECLAMAÇÃO 20.390 (52)ORIGEM : AIRR - 109020125120052 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECLTE.(S) : ESTADO DE SANTA CATARINAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SANTA

CATARINARECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : DEBORA CRISTINA DE OLIVEIRAADV.(A/S) : HERNANDO JOSÉ TOMAZELLI

RECLAMAÇÃO 20.391 (53)ORIGEM : ARR - 675620115040029 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECLTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULRECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOINTDO.(A/S) : SONIA MARILIA DAS CHAGASADV.(A/S) : EVARISTO LUIZ HEISINTDO.(A/S) : START SERVICE LTDAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

RECLAMAÇÃO 20.394 (54)ORIGEM : AIRR - 4089820125110014 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : AMAZONAS

RELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECLTE.(S) : ESTADO DO AMAZONASPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO AMAZONASRECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : JOHNSON HELEN SOARES MICHILESADV.(A/S) : ALEXANDRE LUCACHINSKI E OUTRO(A/S)

RECLAMAÇÃO 20.395 (55)ORIGEM : AIRR - 15324520105020012 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECLTE.(S) : UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - USPPROC.(A/S)(ES) : MAURICIO EVANDRO CAMPOS COSTARECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : NERIVAN SANTANA DA SILVAADV.(A/S) : EDUARDO DE OLIVEIRA CERDEIRAINTDO.(A/S) : CORPORAÇÃO GUTTY DE SEGURANÇA

PATRIMONIAL E VIGILÂNCIA LTDAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

RECLAMAÇÃO 20.396 (56)ORIGEM : AIRR - 19679220115020041 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECLTE.(S) : UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - USPPROC.(A/S)(ES) : MAURICIO EVANDRO CAMPOS COSTARECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : DEVELIN BATISTA SOARESADV.(A/S) : ELI ALVES NUNESINTDO.(A/S) : CENTURION SEGURANÇA E VIGILÂNCIA LTDAADV.(A/S) : SERGIO DA SILVA TOLEDO

RECLAMAÇÃO 20.399 (57)ORIGEM : ARR - 16215820115120011 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECLTE.(S) : ESTADO DE SANTA CATARINAPROC.(A/S)(ES) : FERNANDO ALVES FILGUEIRAS DA SILVARECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : CLAUDIA REGINA HOMEM DE SOUZAADV.(A/S) : ARI LEITE SILVESTREINTDO.(A/S) : CONVIDA ALIMENTAÇÃO LTDAADV.(A/S) : VIVIANE MIKAMI FREIRE

RECLAMAÇÃO 20.400 (58)ORIGEM : (Gr/CInt) - 13629084 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO PARANÁPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECLTE.(S) : SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS

MUNICIPAIS DE CURITIBA - SISMUCADV.(A/S) : LUDIMAR RAFANHIM E OUTRO(A/S)RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE CURITIBAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE CURITIBA

RECLAMAÇÃO 20.403 (59)ORIGEM : AIRR - 00009513020125150034 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECLTE.(S) : ESTADO DE SAO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : LAIRCE DE BARROS VITAL MATIASADV.(A/S) : RODRIGO PARPAIOLIINTDO.(A/S) : FRT COMÉRCIO E SERVIÇOS LTDA MEADV.(A/S) : FERNANDO CESAR BERTO

RECLAMAÇÃO 20.404 (60)ORIGEM : AIRR - 02307005220095020042 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKI

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 6

RECLTE.(S) : ESTADO DE SAO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : JOSÉ VALMIR BARBOSA DE JESUSADV.(A/S) : MAURÍCIO NAHAS BORGESINTDO.(A/S) : ALSA FORT SEGURANCA S/C LTDA.ADV.(A/S) : MÁRCIO EDUARDO GARCIA LEITE

RECLAMAÇÃO 20.405 (61)ORIGEM : AIRR - 00005647720115150154 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECLTE.(S) : ESTADO DE SAO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : CARINA RIBEIROADV.(A/S) : FERNANDA BALDUÍNO BOMBARDAINTDO.(A/S) : BRASILPORTE COMERCIAL LTDAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

RECLAMAÇÃO 20.406 (62)ORIGEM : AIRR - 00000550920115150135 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECLTE.(S) : ESTADO DE SAO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : LUCIANA CASSIANO DOS SANTOSADV.(A/S) : ALESSANDRA MARTINELLIINTDO.(A/S) : PEDRO SIMÃO FRUTUOSO ANTUNES - MEADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

RECLAMAÇÃO 20.407 (63)ORIGEM : AIRR - 00009720220125150003 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECLTE.(S) : ESTADO DE SAO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : SÉRGIO ALEXANDRE CARDOSOADV.(A/S) : MÁRCIO TOMAZELAINTDO.(A/S) : ALBATROZ SEGURANÇA E VIGILÂNCIA LTDAADV.(A/S) : ROSELY CURY SANCHES

RECLAMAÇÃO 20.408 (64)ORIGEM : AIRR - 00000619520115150141 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECLTE.(S) : ESTADO DE SAO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : ANTONINHO DE ROQUEADV.(A/S) : MARCELO TADEU NETTOINTDO.(A/S) : CORDEIRO LOPES E CIA LTDA - MEADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

RECLAMAÇÃO 20.409 (65)ORIGEM : AIRR - 00006328820115150069 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECLTE.(S) : ESTADO DE SAO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : ODETE APARECIDA RIBEIRO DIASADV.(A/S) : ELISIO FREIRE DA SILVAINTDO.(A/S) : COOPERATIVA DE TRABALHO DOS PROFISSIONAIS

DAS ÁREAS OPERACIONAIS EM INSTITUIÇÕES DE ENSINO - UNICOOPE TIETE E VALE

ADV.(A/S) : CARLOS CÉSAR RIBEIRO DA SILVA

RECLAMAÇÃO 20.410 (66)ORIGEM : AIRR - 3030820105150103 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECLTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : ADSERVIS MULTIPERFIL LTDAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : ELZA DE OLIVEIRA CASTROADV.(A/S) : CIRO LOPES JÚNIOR

RECLAMAÇÃO 20.411 (67)ORIGEM : AIRR - 00003800520115150031 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECLTE.(S) : ESTADO DE SAO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : SEPATRI OPERACIONAL SEGURANÇA PATRIMONIAL

LTDAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : FABIANO DE OLIVEIRA VENÂNCIOADV.(A/S) : GIULIANO MARCELO DE CASTRO VIEIRA

RECLAMAÇÃO 20.428 (68)ORIGEM : AIRR - 4857520125020041 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECLTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : ATLANSEG SEGURANÇA E VIGILANCIA LTDAADV.(A/S) : PRISCILLA ALMADA NASCIMENTO MONTEINTDO.(A/S) : SARITA PRATES LUIZADV.(A/S) : VALDELIZ PEREIRA LOPES

RECLAMAÇÃO 20.431 (69)ORIGEM : AIRR - 12096820115150133 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECLTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : PROFESSIONAL CLEAN SERVIÇOS DE ASSEIO E

CONSERVAÇÃO LTDAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : NELCINA MARIA DE SOUZAADV.(A/S) : DALLI CARNEGIE BORGHETTI

RECLAMAÇÃO 20.432 (70)ORIGEM : AIRR - 13608420125020319 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECLTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : MORAES SERVIÇOS TERCEIRIZADOS E LIMPEZA

LTDAADV.(A/S) : TEÓFILO ANTÔNIO DOS SANTOS FILHOINTDO.(A/S) : GISLAINE BRITO DE ASSISADV.(A/S) : MOHAMAD ALI KHATIB

RECLAMAÇÃO 20.433 (71)ORIGEM : AIRR - 14923420105150034 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECLTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : LUIZ CARLOS DOS SANTOSADV.(A/S) : ALDARY GARCIAINTDO.(A/S) : FUTURA SERVIÇOS E SANEAMENTOS LTDAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 7

RECLAMAÇÃO 20.434 (72)ORIGEM : AIRR - 17978120115150131 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECLTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : ALEXANDRE DA SILVA AURELIANOADV.(A/S) : JOÃO ADALBERTO CORDEIROINTDO.(A/S) : BRASILPORTE COMERCIAL LTDAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

RECLAMAÇÃO 20.441 (73)ORIGEM : AIRR - 199520105020447 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECLTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : SUPORTE SERVIÇOS LTDAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : ELENICE CORREA DOS SANTOSADV.(A/S) : JOÃO GOMES DA SILVA NETO

RECLAMAÇÃO 20.445 (74)ORIGEM : AIRR - 1354620105020433 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECLTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : PATRIMONIAL SERVIÇOS DE CONTROLE DE ACESSO

LTDAADV.(A/S) : ROSINÉIA ANGELA MAZA COMISSÁRIOINTDO.(A/S) : MARIA DA CONCEIÇÃO ROCHA DE JESUSADV.(A/S) : VANESSA PORTO RIBEIRO PÓSTUMO

RECLAMAÇÃO 20.446 (75)ORIGEM : RR - 1536420105020434 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECLTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : PATRIMONIAL SERVIÇOS DE CONTROLE DE ACESSO

LTDAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : ELIANA NOGUEIRA OLIMPIOADV.(A/S) : VANESSA PORTO RIBEIRO PÓSTUMO

RECLAMAÇÃO 20.450 (76)ORIGEM : AIRR - 1774920125020070 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECLTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : JOSÉ GOMES PEREIRAADV.(A/S) : ADAUTO LUIZ SIQUEIRAINTDO.(A/S) : ATLANSEG SEGURANÇA E VIGILANCIA LTDAADV.(A/S) : PRISCILLA DE ALMADA NASCIMENTO MONTE

RECLAMAÇÃO 20.452 (77)ORIGEM : AIRR - 732720125020080 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECLTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : ALESSANDRO DE SOUSA

ADV.(A/S) : THAIS APARECIDA INFANTEINTDO.(A/S) : ATLANSEG SEGURANÇA E VIGILANCIA LTDAADV.(A/S) : PRISCILLA ALMADA NASCIMENTO MONTE

RECLAMAÇÃO 20.464 (78)ORIGEM : AIRR - 2125009720095150021 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECLTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : BRASERV VIGILÂNCIA E SEGURANÇA PATRIMONIAL

LTDAADV.(A/S) : PRISCILLA DE ALMADA NASCIMENTO MONTEINTDO.(A/S) : PAULO JESUS CÉSAR MONTEIROADV.(A/S) : JÚLIO CÉSAR MONTEIRO

RECLAMAÇÃO 20.488 (79)ORIGEM : AIRR - 2398004320095150018 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECLTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : SIMAC MANUTENÇÃO E SERVIÇOS LTDA - MEADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : MÁRCIA REGINA PEREIRA DE SOUZA CAMARGOADV.(A/S) : LUANA LABIUC PIRES VASCONCELOSINTDO.(A/S) : COOPERATIVA DE TRABALHO DOS PROFISSIONAIS

DAS ÁREAS OCUPACIONAIS EM INSTITUIÇÕES DE ENSINO - SUDESTE

ADV.(A/S) : LUIZ ALBERTO MARTINS DE AGUIARINTDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES DA ESCOLA

ESTADUAL PROFESSOR BENE TEIXEIRA DO AMARAL GURGEL

ADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

RECLAMAÇÃO 20.491 (80)ORIGEM : AIRR - 2671002920085020033 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECLTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : LIMA SANTOS SERVICOS LTDAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : GILVANDRA PAULINA DA SILVAADV.(A/S) : ALVARO PEDRO PEREIRA PRAZERES

RECLAMAÇÃO 20.492 (81)ORIGEM : AIRR - 2801004820095020070 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECLTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - USPADV.(A/S) : DANIEL D'EMIDIO MARTINSINTDO.(A/S) : ROGÉRIO DE OLIVEIRA LINSADV.(A/S) : CARLOS AUGUSTO GALAN KALYBATASINTDO.(A/S) : CORPORAÇÃO GUTTY DE SEGURANÇA

PATRIMONIAL E VIGILÂNCIA LTDAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

RECLAMAÇÃO 20.495 (82)ORIGEM : AIRR - 11961520105150130 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECLTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : RODRIGO LOPESADV.(A/S) : MARCO AURÉLIO MOREIRA JÚNIORINTDO.(A/S) : CORPORAÇÃO GUTTY DE SEGURANÇA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 8

PATRIMONIAL E VIGILÂNCIA LTDA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

RECLAMAÇÃO 20.498 (83)ORIGEM : AIRR - 15530520125020318 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECLTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : MORAES SERVIÇOS TERCEIRIZADOS E LIMPEZA

LTDAADV.(A/S) : TEÓFILO ANTÔNIO DOS SANTOS FILHOINTDO.(A/S) : MARIA CILENE DE VASCONCELOSADV.(A/S) : JOÃO MARCELO DA COSTA AUGUSTO

RECLAMAÇÃO 20.499 (84)ORIGEM : AIRR - 16140320115150005 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECLTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : BUZATI E BUZATI SEGURANÇA LTDAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : RODOLFO SOARES CORRÊAADV.(A/S) : MÁRIO CEZAR BARBOSA

RECLAMAÇÃO 20.500 (85)ORIGEM : AIRR - 1731920115150059 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECLTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : CERPOLL SERVIÇOS DE SEGURANÇA E VIGILÂNCIA

LTDAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : JEFFERSON DOUGLAS APARECIDO DA SILVAADV.(A/S) : LUCIO ROBERTO FALCE

RECLAMAÇÃO 20.503 (86)ORIGEM : AIRR - 3177420115150129 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECLTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : SETE PRODUTOS DE LIMPEZA LTDAADV.(A/S) : RICARDO DEL GROSSI HERNANDEZINTDO.(A/S) : DEUSANIRA COSTA DA SILVAADV.(A/S) : WASHINGTON SHAMISTHER HEITOR PELICERI

REBELLATO

RECLAMAÇÃO 20.504 (87)ORIGEM : AIRR - 3973420115150001 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECLTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : BANCO DO BRASIL S/AADV.(A/S) : LEONARDO GAULAND MAGALHÃES BORTOLUZZI E

OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : ALBATROZ SEGURANÇA E VIGILÂNCIA LTDAADV.(A/S) : ROSELY CURY SANCHESINTDO.(A/S) : FRANCISCO DAS CHAGAS RODRIGUES SOARESADV.(A/S) : ANTONIO VIEIRA FILHO

RECLAMAÇÃO 20.505 (88)ORIGEM : Ag-AIRR - 4667120105150043 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : SÃO PAULO

RELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECLTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : FORTIN SEGURANÇA PATRIMONIAL LTDAADV.(A/S) : ROSINÉIA ANGELA MAZA COMISSÁRIOINTDO.(A/S) : SINDICATO DA CATEGORIA PROFISSIONAL DOS

EMPREGADOS E DE TRABALHADORES EM VIGILÂNCIA NA SEGURANÇA PRIVADA, CONEXOS, SIMILARES E AFINS DE CAMPINAS E REGIÃO

ADV.(A/S) : ADEVAIR ANDRÉ

RECLAMAÇÃO 20.509 (89)ORIGEM : Ag-Ag-RR - 9308220115020056 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECLTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : COOPERATIVA DE TRABALHO DOS PROFISSIONAIS

DAS ÁREAS OPERACIONAIS EM INSTRUÇÕES DE ENSINO - UNICOOPE METROPOLITANA

ADV.(A/S) : ALEXANDRE JOSÉ ZANARDIINTDO.(A/S) : ESCOLA ESTADUAL TITO PRATES FONSECAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : EVANI FERREIRA DE MELOADV.(A/S) : ADEÍSE MAGALI ASSIS BRASIL

RECLAMAÇÃO 20.510 (90)ORIGEM : AIRR - 9613120115150092 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECLTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : ATLANSEG SEGURANÇA E VIGILANCIA LTDAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : CLEITON RODRIGUES PRADOADV.(A/S) : ANA MARIA PEREIRA

RECLAMAÇÃO 20.511 (91)ORIGEM : AIRR - 11923220115150133 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECLTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : MARCOS GUBOLINADV.(A/S) : DALLI CARNEGIE BORGHETTIINTDO.(A/S) : PROFESSIONAL CLEAN SERVIÇOS DE ASSEIO E

CONSERVAÇÃO LTDAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

RECLAMAÇÃO 20.512 (92)ORIGEM : Ag-AIRR - 14397720115150047 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECLTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOINTDO.(A/S) : LÚCIA APARECIDA DOS SANTOS MACIEL OLIVEIRAADV.(A/S) : JAIR DE JESUS MELO CARVALHOINTDO.(A/S) : CAMILO DE LÉLIS CARNEVALEADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

RECLAMAÇÃO 20.513 (93)ORIGEM : AIRR - 15419220115150114 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECLTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : ATLANSEG SEGURANÇA E VIGILANCIA LTDAADV.(A/S) : PRISCILLA DE ALMADA NASCIMENTO MONTE

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 9

INTDO.(A/S) : JOSÉ MEIRA DE ALMEIDAADV.(A/S) : ANA MARIA PEREIRA

RECLAMAÇÃO 20.514 (94)ORIGEM : AIRR - 758001220095150152 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECLTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : TEREZA CRISTINA ZABALAADV.(A/S) : CELSO ANTONIO D'AVILA ARANTESINTDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO E ASSISTÊNCIA

CARCERÁRIA - APACADV.(A/S) : MARIA CAROLINA HELENA

RECLAMAÇÃO 20.515 (95)ORIGEM : AIRR - 1670005420075150093 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECLTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : GERSON FRANCISCO DE ARAÚJOADV.(A/S) : MARCELO HORTA DE LIMA AIELLOINTDO.(A/S) : CENTURION SEGURANÇA E VIGILÂNCIA LTDA E

OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : SERGIO DA SILVA TOLEDOINTDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE CAMPINASADV.(A/S) : ODAIR LEAL SEROTINIINTDO.(A/S) : SERVIÇOS TÉCNICOS GERAIS - SETECADV.(A/S) : CELSO LORENA DE MELLO

RECLAMAÇÃO 20.516 (96)ORIGEM : Ag-AIRR - 1795009120085150005 - TRIBUNAL

SUPERIOR DO TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECLTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : ALBATROZ SEGURANÇA E VIGILÂNCIA LTDAADV.(A/S) : SANDRA ESTER AREIAINTDO.(A/S) : ANDRÉ LUIZ APARECIDO ALVESADV.(A/S) : JOSÉ HERMANN DE B. SCHROEDER JÚNIOR

RECLAMAÇÃO 20.530 (97)ORIGEM : AIRR - 857008920065020021 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECLTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

PAULOINTDO.(A/S) : FORTES SEGURANÇA E VIGILÂNCIA LTDAADV.(A/S) : ANA PAULA RIBEIRO RUASINTDO.(A/S) : SILVIO ARAUJO DO NASCIMENTOADV.(A/S) : MAURÍCIO NAHAS BORGES

RECLAMAÇÃO 20.531 (98)ORIGEM : AIRR - 776004020085020001 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECLTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

PAULOINTDO.(A/S) : ALSA - FORT SEGURANÇA S/C LTDAADV.(A/S) : MARCO MILLER FERLININTDO.(A/S) : JOÃO BAPTISTA BRUNO LUCIANOADV.(A/S) : MAURÍCIO NAHAS BORGES

RECLAMAÇÃO 20.533 (99)ORIGEM : AIRR - 937009520045020038 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECLTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECLDO.(A/S) : COSNAL COZINHA NACIONAL LTDAADV.(A/S) : LUIS TELLES DA SILVAINTDO.(A/S) : MARIA DO SOCORRO MOREIRA SANTOS DA SILVAADV.(A/S) : DANIELA CARDOSO BETTONI

RECLAMAÇÃO 20.535 (100)ORIGEM : AIRR - 948003220055020303 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECLTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : OFFICIO SERVIÇOS GERAIS LTDAADV.(A/S) : MARCUS AUGUSTUS MOIA GAMAINTDO.(A/S) : JOSEFA MARIA DE MELO DOS SANTOSADV.(A/S) : NEUZA CLÁUDIA SEIXAS ANDRÉ

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 601.580 (101)ORIGEM : AMS - 200771010015590 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RIO

GRANDE - FURGPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : RODRIGO DA SILVA SOARESADV.(A/S) : DARCY FERNANDO BRUM

REDISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 871.485 (102)ORIGEM : PROC - 13053 - TJES - 3ª TURMA RECURSAL -

CAPITALPROCED. : ESPÍRITO SANTORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : BV FINANCEIRA S/A - CRÉDITO, FINANCIAMENTO E

INVESTIMENTOADV.(A/S) : BERESFORD MARTINS MOREIRA NETO E

OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : SANDRO DA COSTA SILVAADV.(A/S) : MARCELO CLEMENTE GARCIA WERNERSBACH E

OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 871.497 (103)ORIGEM : PROC - 12700 - TJES - 3ª TURMA RECURSAL -

CAPITALPROCED. : ESPÍRITO SANTORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : BV FINANCEIRA S/A - CRÉDITO, FINANCIAMENTO E

INVESTIMENTOADV.(A/S) : BERESFORD MARTINS MOREIRA NETO E

OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : JOSÉ LEONARDO COMPERADV.(A/S) : EDUARDO VAGO DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 873.381 (104)ORIGEM : PROC - 811712 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECTE.(S) : MUNICÍPIO DE UBARANAADV.(A/S) : IVES GANDRA DA SILVA MARTINS E OUTRO(A/S)RECTE.(S) : MUNICÍPIO DE PROMISSÃOADV.(A/S) : ELCIO BERQUÓ CURADO BROMRECDO.(A/S) : OS MESMOS

REDISTRIBUÍDO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 874.045 (105)ORIGEM : AC - 10433092761157001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE MINAS GERAISPROCED. : MINAS GERAIS

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 10

RELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : ELÍSIO MENDES DOS SANTOS JUNIORADV.(A/S) : DANIELLA CRISTIANE RODRIGUES FERREIRA E

OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE MONTES CLAROSADV.(A/S) : JOSÉ NILO DE CASTRO E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 875.371 (106)ORIGEM : PROC - 00063614920124014300 - TRF1 - TO - 1ª

TURMA RECURSALPROCED. : TOCANTINSRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : FRANCISCA SOARES DA SILVAPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 879.735 (107)ORIGEM : AC - 00080643520144049999 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : MARIA IRIS HUNNINGADV.(A/S) : ROSÂNGELA ANGST E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 880.522 (108)ORIGEM : AC - 200971050018019 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : VERGÍLIO DE MORAESADV.(A/S) : JOÃO VICENTE FEREGUETE

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 881.088 (109)ORIGEM : MS - 20080006972 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO AMAZONASPROCED. : AMAZONASRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : ESTADO DO AMAZONASPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO AMAZONASRECDO.(A/S) : EDLANE TEREZINHA FREIRE DA SILVAADV.(A/S) : ANA ESMERALDINA MENEZES DE MELO E OUTRO(A/

S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 881.089 (110)ORIGEM : MS - 20070018936 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO AMAZONASPROCED. : AMAZONASRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : ESTADO DO AMAZONASPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO AMAZONASRECDO.(A/S) : FRANCISCO MIELIO PACHECO SAMPAIOADV.(A/S) : ANA ESMERALDINA MENEZES DE MELO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 881.155 (111)ORIGEM : AC - 10133110069456001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE MINAS GERAISPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : MARIA LUIZA DA SILVA CAMPOSADV.(A/S) : ANDERSON FIGUEIREDO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE CARANGOLAADV.(A/S) : MARY ANE ANUNCIAÇÃO IANQUE E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 881.728 (112)ORIGEM : AI - 0123168701 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO

DE PERNAMBUCOPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : ESTADO DE PERNAMBUCOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE

PERNAMBUCORECDO.(A/S) : ANGELA BARBOSA CARNEIRO LEÃOADV.(A/S) : MARCO ANTONIO DE ALBUQUERQUE MEIRA E

OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 881.733 (113)ORIGEM : PROC - 88462013 - TJES - 3ª TURMA RECURSAL -

CAPITAL

PROCED. : ESPÍRITO SANTORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : TIM CELULAR S/AADV.(A/S) : CARLOS ROBERTO SIQUEIRA CASTRO E

OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : NEIMARQUES DOS SANTOS GUSMÃO BALBINORECDO.(A/S) : ELISEU CARVALHO AGUM FILHOADV.(A/S) : ELISEU CARVALHO AGUM FILHO E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 881.909 (114)ORIGEM : AC - 00090981719994058100 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL 5A. REGIAOPROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEFADV.(A/S) : MARIA DAS GRAÇAS DE OLIVEIRA CARVALHO E

OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : NORMA ESTELA TEIXEIRA DA CUNHAPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 881.970 (115)ORIGEM : AC - 200400131706 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO RIO DE JANEIROPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : FEBRABAN - FEDERAÇÃO BRASILEIRA DAS

ASSOCIAÇÕES DE BANCOSADV.(A/S) : EDUARDO ARRUDA ALVIM E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : SECRETÁRIO MUNICIPAL DE DEFESA DO

CONSUMIDORRECDO.(A/S) : ASSESSOR DE FISCALIZAÇÃO DA SECRETARIA

MUNICIPAL DE DEFESA DO CONSUMIDORPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE CAMPOS

DOS GOYTACAZES

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 882.031 (116)ORIGEM : AC - 50026860220134047104 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : BANCO MONEO S/AADV.(A/S) : CARLOS HAMILTON GENRO BINSRECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 882.091 (117)ORIGEM : AC - 00253856020084047100 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : LUCY COSTA SAMRSLAADV.(A/S) : DEMÓSTENES ANILDO MARTINS PINTO E OUTRO(A/

S)

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 882.178 (118)ORIGEM : AI - 50099328420144040000 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : REJANE DE FÁTIMA GEMELLI E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MÁRCIO LOCKS FILHO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 882.187 (119)ORIGEM : AC - 50411155920134047000 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : FASE GME IND.COM.EQUIPAMENTOS MECÂNICOS

LTDA0ADV.(A/S) : XANDRUS TEIXEIRA RIZZO E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 882.242 (120)ORIGEM : PROC - 10000130409063000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 11

DO ESTADO DE MINAS GERAISPROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : HELIOMAR DOS SANTOS FREIRESADV.(A/S) : JOÃO PAULO NEWTON SAUL E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 882.306 (121)ORIGEM : AC - 10024077828028001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE MINAS GERAISPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAISRECDO.(A/S) : V C SADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO FERREIRA MENDES DA SILVA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 882.350 (122)ORIGEM : MS - 70022901797 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULRECDO.(A/S) : SERVIPOL - SINDICATO DOS SERVIDORES DA

POLÍCIA CIVIL DO RIO GRANDE DO SULADV.(A/S) : RONALDO COSTALUNGA GOTUZZO E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 882.356 (123)ORIGEM : AC - 50033465120134047215 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE MOLAS BRUSQUE LTDAADV.(A/S) : JOÃO JOQUIM MARTINELLI E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 882.370 (124)ORIGEM : AC - 50029561720134047107 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : SAN MARINO ÔNIBUS E IMPLEMENTOS LTDAADV.(A/S) : JOÃO JOAQUIM MARTINELLI E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 882.384 (125)ORIGEM : AC - 200881030008986 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL 5A. REGIAOPROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : IGOR COSTA DE MIRANDAADV.(A/S) : MILENA COSTA DE MIRANDA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 882.387 (126)ORIGEM : AC - 50011816220114047001 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : VIAÇÃO GARCIA LTDAADV.(A/S) : CELSO UMBERTO LUCHESI E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 882.396 (127)ORIGEM : AC - 00423901120098260053 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : RONALDO RODRIGUES DE LIMAADV.(A/S) : EDILBERTO ACÁCIO DA SILVA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

PAULO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 882.397 (128)ORIGEM : AMS - 50118152220134047107 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : SUSIN FRANCESCUTTI METALÚRGICA LTDAADV.(A/S) : LUIZ CARLOS BRANCO E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 882.408 (129)ORIGEM : AC - 00009832920124058204 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL 5A. REGIAOPROCED. : PARAÍBARELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SERRA DA RAIZADV.(A/S) : JOHNSON GONÇALVES DE ABRANTES E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 882.455 (130)ORIGEM : AC - 50015861720104047007 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : ESTADO DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁRECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : CENTRO PASTORAL EDUCACIONAL E ASSISTENCIA

DOM CARLOS - FACULDADE VIZINHANCA VALE DO IGUACU - VIZIVALI

ADV.(A/S) : LUIZ RODRIGUES WAMBIER E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 882.456 (131)ORIGEM : AC - 10384110002506001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE MINAS GERAISPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : NATALIA DE SOUZA ANDRADEADV.(A/S) : GUILHERME LOUREIRO MÜLLER PESSOA E

OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE LEOPOLDINAADV.(A/S) : PAULO HENRIQUE DE MATTOS STUDART E

OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 882.494 (132)ORIGEM : AC - 00011807520124058400 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL 5A. REGIAOPROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : IVALDO FARIAS SILVAADV.(A/S) : DENYS DE MIRANDA BARRETO E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO

NORTE - UFRNPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 882.627 (133)ORIGEM : AC - 50588430720134047100 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECTE.(S) : AUTOMASAFETY CONSULTORIA, INDUSTRIA E

COMERCIO DE EQUIPAMENTOS DE SEGURANCA LTDA

ADV.(A/S) : JOSÉ CARLOS BRAGA MONTEIRO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : OS MESMOS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 882.652 (134)ORIGEM : AC - 50033504220134047101 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : EDISON BARRETO MARTINSADV.(A/S) : ANA PAULA MEDEIROS VALÉRIO JACOBS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 882.660 (135)ORIGEM : AMS - 50570158220134047000 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 12

PROCED. : PARANÁRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECTE.(S) : BARIGUI COMPANHIA HIPOTECARIAADV.(A/S) : NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES E OUTRO(A/

S)RECDO.(A/S) : OS MESMOS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 882.661 (136)ORIGEM : PROC - 20147005309121 - TJRJ - PRIMEIRA TURMA

RECURSAL FAZENDÁRIAPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRORECDO.(A/S) : LUIZ AURÉLIO MARTINS EIRASADV.(A/S) : CARLOS HENRIQUE DE OLIVEIRA IVANTES E

OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 882.682 (137)ORIGEM : AC - 048050002061 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO ESPÍRITO SANTOPROCED. : ESPÍRITO SANTORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : MUNICÍPIO DE SERRAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SERRARECDO.(A/S) : IGREJA CRISTÃ MARANATA PRESBITÉRIO ESPÍRITO

SANTENSEADV.(A/S) : JOSÉ DOMINGOS DE ALMEIDA E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 882.686 (138)ORIGEM : AC - 50014992620134047114 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : CARLOS ALEXANDRE DA SILVA JUNIORADV.(A/S) : ULISSES COLETTI

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 882.691 (139)ORIGEM : AC - 50116170220104047200 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉADV.(A/S) : KARINA DA SILVA GRACIOSA E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 882.728 (140)ORIGEM : AC - 50031945720134047003 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : CRIVIALLI BRASIL LTDAADV.(A/S) : MÁRCIO RODRIGO FRIZZO E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 882.758 (141)ORIGEM : AC - 50017524720134047200 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : PAULO CESAR BRITO GUIMARAESADV.(A/S) : MURILO JOSÉ BORGONOVO E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 882.777 (142)ORIGEM : AC - 50074846020144047107 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : CLAUDIA DANIELA BRAGA LANZARINADV.(A/S) : IVANDRO ROBERTO POLIDORO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 882.778 (143)ORIGEM : AC - 50131397420134047001 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : BRAZILIAN PET FOODS LICENSEE LTDA.ADV.(A/S) : MÁRCIO RODRIGO FRIZZO E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 882.781 (144)ORIGEM : AC - 48050077105 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO ESPÍRITO SANTOPROCED. : ESPÍRITO SANTORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : IGREJA CRISTÃ MARANATA PRESBITÉRIO ESPÍRITO

SANTENSEADV.(A/S) : PATRÍCIA SANTOS DA SILVEIRA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MUNICIPIO DE SERRAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SERRA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 882.797 (145)ORIGEM : PROC - 000515322201380080014 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTOPROCED. : ESPÍRITO SANTORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : WAGUINER ANSELMO FIENNIPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO

ESPÍRITO SANTORECDO.(A/S) : ESTADO DO ESPÍRITO SANTOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO ESPÍRITO

SANTO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 882.798 (146)ORIGEM : AC - 200982010021270 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL 5A. REGIAOPROCED. : PARAÍBARELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR - ANSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : UNIMED PATOS COOPERATIVA DE TRABALHO

MEDICOADV.(A/S) : CAIUS MARCELLUS LACERDA E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 882.800 (147)ORIGEM : AC - 50725166720134047100 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : LEODOVINA PEDROSO SOARESADV.(A/S) : MARCOS LAGUNA PEREIRARECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 882.802 (148)ORIGEM : AMS - 50000911720144047000 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : PARTY POPPER EIRELI EPPADV.(A/S) : RAFAEL CONRAD ZAIDOWICZ E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 882.811 (149)ORIGEM : AC - 024090210501 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO ESPÍRITO SANTOPROCED. : ESPÍRITO SANTORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : WILLIAM ROBERT DE OLIVEIRARECTE.(S) : WAGNER CORDEIRO CARVALHORECTE.(S) : HUMBERTO NUNES DE MORAES JÚNIORADV.(A/S) : PEDRO DE OLIVEIRARECDO.(A/S) : ESTADO DO ESPÍRITO SANTOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO ESPÍRITO

SANTO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 882.817 (150)ORIGEM : AC - 50005863720144047202 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 13

PROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : SERGIO ANTONIO SELAADV.(A/S) : SIBELI APARECIDA ZEFERINO E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 882.825 (151)ORIGEM : AC - 10313092820684001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE MINAS GERAISPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : ADÃO RODRIGUES DA SILVAADV.(A/S) : HUMBERTO MARCIAL FONSECA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE IPATINGAADV.(A/S) : RODRIGO HENRIQUE DOS SANTOS DINIZ E

OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 882.852 (152)ORIGEM : PROC - 03940375520118190001 - TJRJ - PRIMEIRA

TURMA RECURSAL FAZENDÁRIAPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRORECDO.(A/S) : MARIA DE FÁTIMA LIMEIRA GRUTES DA SILVAADV.(A/S) : CARLOS ROBERTO DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 883.202 (153)ORIGEM : APCRIM - 00198208420118190011 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIROPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO DE JANEIRORECDO.(A/S) : AILTON MANHAES DA SILVAPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 883.334 (154)ORIGEM : RESP - 1102270 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : MARCOS PAULO DA SILVA ROCHAADV.(A/S) : JOÃO CARLOS CASTELLAR E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 883.388 (155)ORIGEM : APCRIM - 70029494515 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO SULRECDO.(A/S) : SEBASTIAO ALEXANDRE GORETZ MACIELRECDO.(A/S) : MARCIO JOSE WEIHPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SUL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 883.617 (156)ORIGEM : proc - 10024121341739001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DO ESTADO DE MINAS GERAISPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : FUNDAÇÃO EZEQUIEL DIAS - FUNEDADV.(A/S) : ABDALA LÔBO ANTUNESRECDO.(A/S) : MARTA ANTONIA RAMOS SILVAADV.(A/S) : FABIANA SALGADO RESENDE E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 883.671 (157)ORIGEM : HC - 0525140208790 - TJMG - TURMA RECURSAL DE

POUSO ALEGREPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : WANDA MARIA CAMARGO MARIOSAADV.(A/S) : LAZARO CELIS MARIOSARECDO.(A/S) : JUIZ DE DIREITO DO SEGUNDO JUIZADO ESPECIAL

CRIMINAL DE POUSO ALEGRE

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 715.703 (158)ORIGEM : AC - 00000477520104058300 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL 5A. REGIAOPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : MUNICIPIO DE FLORESADV.(A/S) : MOACIR ALFREDO GUIMARÃES NETO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 804.962 (159)ORIGEM : AC - 10471081014568001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE MINAS GERAISPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS

(NO INTERESSE DE MARIA LUZIA CONCEIÇÃO MELO AGUIAR)

PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS

RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE PARÁ DE MINASPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE PARÁ DE

MINAS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 831.571 (160)ORIGEM : AC - 10675444 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO

DO PARANÁPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINAADV.(A/S) : MARINETE VIOLIN E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ANTÔNIA AUGUSTA DE AMARINS ALMEIDAADV.(A/S) : WILLIAM CANTUÁRIA DA SILVA E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 850.105 (161)ORIGEM : AC - 10024100021732001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE MINAS GERAISPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE BELO

HORIZONTERECDO.(A/S) : CRISTINA SILVA ALMEIDAADV.(A/S) : EDUARDO MACHADO DIAS E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 870.697 (162)ORIGEM : PROC - 05151683820144058400 - TRF5 - RN - TURMA

RECURSAL ÚNICAPROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : SILVANA DE MEDEIROS PAIVA ALBUQUERQUEADV.(A/S) : IGOR SILVÉRIO FREIRE E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 872.272 (163)ORIGEM : PROC - 00036069720098260009 - TJSP - 4º COLÉGIO

RECURSAL DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : BANCO DO BRASIL S/AADV.(A/S) : FLÁVIO OLÍMPIO DE AZEVEDO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MARIA LADISLAU CORREIRA LOPESADV.(A/S) : CLEONICE PEREIRA DE ANDRADE

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 872.486 (164)ORIGEM : PROC - 05149397820144058400 - TRF5 - RN - TURMA

RECURSAL ÚNICAPROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : EULALIA MARIA CHAVES MAIAADV.(A/S) : RONIE PETERSON RODRIGUES DE FRANÇA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 872.513 (165)ORIGEM : PROC - 05149544720144058400 - TRF5 - RN - TURMA

RECURSAL ÚNICAPROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : UNIÃO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 14

PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : OZIMAR DOS SANTOSADV.(A/S) : RONIE PETERSON RODRIGUES DE FRANÇA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 872.518 (166)ORIGEM : PROC - 05149882220144058400 - TRF5 - RN - TURMA

RECURSAL ÚNICAPROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : LUZIA PESSOA DE ARAUJOADV.(A/S) : RONIE PETERSON RODRIGUES DE FRANÇA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 872.532 (167)ORIGEM : PROC - 05142486420144058400 - TRF5 - RN - TURMA

RECURSAL ÚNICAPROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : JOSE MARIA LUCASADV.(A/S) : RONIE PETERSON RODRIGUES DE FRANÇA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 872.630 (168)ORIGEM : PROC - 05150688320144058400 - TRF5 - RN - TURMA

RECURSAL ÚNICAPROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : SULANE OLIVEIRA DE MACEDOADV.(A/S) : RONIE PETERSON RODRIGUES DE FRANÇA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 873.270 (169)ORIGEM : PROC - 05190813720144058300 - TRF5 - PE - 1ª

TURMA RECURSALPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : RICARDO RIBEIRO COSTAADV.(A/S) : LEANDRO VICENTE SILVARECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 874.184 (170)ORIGEM : AMS - 200083000155755 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL 5A. REGIAOPROCED. : PERNAMBUCORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : PRODUTOS ALIMENTÍCIOS PILAR LTDAADV.(A/S) : SILVANA RESCIGNO GUERRA BARRETTO E

OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 874.867 (171)ORIGEM : PROC - 05188813020144058300 - TRF5 - PE - 1ª

TURMA RECURSALPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : GIVALDO DUARTE DE SOUZAADV.(A/S) : LEANDRO VICENTE SILVARECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : OS MESMOS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 874.879 (172)ORIGEM : PROC - 05158673820144058300 - TRF5 - PE - 1ª

TURMA RECURSALPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : JOSE SILVIO NOGUEIRAADV.(A/S) : LEANDRO VICENTE SILVARECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 874.898 (173)ORIGEM : PROC - 05164121120144058300 - TRF5 - PE - 1ª

TURMA RECURSALPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : JOÃO DINIZ DA SILVAADV.(A/S) : LEANDRO VICENTE SILVA

RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 875.359 (174)ORIGEM : PROC - 00062527820128260008 - TJSP - 5º COLÉGIO

RECURSAL DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : CENTRO TRASMONTANO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : DENYS CHIPPNIK BALTADUONIS E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : REGINA CELIA DA SILVA PEREIRAADV.(A/S) : ELIANE MARTINS FERREIRA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 879.657 (175)ORIGEM : AC - 10024110052107001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE MINAS GERAISPROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAISRECDO.(A/S) : ALICE RODRIGUES VIEIRA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : FREDERICO GARCIA GUIMARÃES E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 879.945 (176)ORIGEM : PROC - 50001353920104047206 - TRIBUNAL

REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : GENUINO SONDARECTE.(S) : NARCISO SONDAADV.(A/S) : GELSON GUILHERME WERLANG E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 879.985 (177)ORIGEM : PROC - 201130105724 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO PARÁPROCED. : PARÁRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : ESTADO DO PARÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARÁRECDO.(A/S) : PETERSON ACACIO DE ARAUJOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO PARÁ

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.173 (178)ORIGEM : PROC - 10129986720138260053 - COLÉGIO

RECURSAL CENTRAL DA CAPITAL/SPPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECDO.(A/S) : SANDRA MARIA GREGER TAVARESADV.(A/S) : HELENA DO NASCIMENTO GOLDMAN

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.205 (179)ORIGEM : PROC - 00276054620138260007 - TJSP - 5º COLÉGIO

RECURSAL DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : TELEFÔNICA BRASIL S/AADV.(A/S) : HELDER MASSAAKI KANAMARU E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : CRISTINA RODRIGUES DE SOUZAADV.(A/S) : CRISTINA RODRIGUES DE SOUZA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.495 (180)ORIGEM : PROC - 1051120002312001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DO ESTADO DE MINAS GERAISPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : MUNICÍPIO DE PIRAPETINGAADV.(A/S) : FRANCISCO GALVÃO DE CARVALHO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

MINAS GERAIS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.511 (181)ORIGEM : AC - 00107743020054036100 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : GELRE TRABALHO TEMPORÁRIO S/AADV.(A/S) : ANDRÉ FELIX RICOTTA DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 15

RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.576 (182)ORIGEM : AC - 00151886720114013400 - TRF1 - DF - 2ª TURMA

RECURSALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : MAURIZIL OTHON NEVES GONZAGAADV.(A/S) : SEBASTIÃO MORAES DA CUNHA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.711 (183)ORIGEM : PROC - 05196939420134058013 - TRF5 - AL - TURMA

RECURSAL ÚNICAPROCED. : ALAGOASRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : MUNICÍPIO DE MACEIÓ-ALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE MACEIÓ-ALRECDO.(A/S) : W DA S REPRESENTADO POR EDVANIA ANTONIA DA

SILVA MORAESADV.(A/S) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.726 (184)ORIGEM : AC - 20100620267 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE SANTA CATARINAPROCED. : SANTA CATARINARELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : UNIÃO MOTORES ELÉTRICOS LTDAADV.(A/S) : JOSÉ MANUEL FREITAS DA SILVA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ESTADO DE SANTA CATARINAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SANTA

CATARINA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.757 (185)ORIGEM : PROC - 05015726920144058308 - TRF5 - PE - 2ª

TURMA RECURSALPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-

ESTRUTURA DE TRANSPORTESPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : LEONIDAS JOSE DE SOUZAADV.(A/S) : MARCOS ANTÔNIO INÁCIO DA SILVA E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.766 (186)ORIGEM : AC - 992090641867 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : CONDOMÍNIO EDIFÍCIO DAS BANDEIRASADV.(A/S) : JOSÉ MARCELO BRAGA NASCIMENTO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : COMPANHIA DE SANEAMENTO BÁSICO DO ESTADO

DE SÃO PAULO - SABESPADV.(A/S) : OSMAR MENDES PAIXÃO CÔRTES E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : PRISCILA CÉLIA CASTELO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.773 (187)ORIGEM : AC - 200035000207194 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1ª REGIAOPROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS MEMBROS DAS

CARREIRAS DA ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO - ANAJUR

ADV.(A/S) : RODRIGO ALBUQUERQUE DE VICTOR E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.786 (188)ORIGEM : AC - 00347961820128260577 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : VALDIR RODRIGUES DOS SANTOSADV.(A/S) : ROBISON MOREIRA FRANÇA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : BANCO ITAÚ S/AADV.(A/S) : LEDA MARIA DE ANGELIS PINTO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.806 (189)ORIGEM : AC - 20120162383 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

PROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : AYMORÉ CRÉDITO, FINANCIAMENTO E

INVESTIMENTO S/AADV.(A/S) : ELÍSIA HELENA DE MELO MARTINI E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MARIA ELIZABETE EVANGELISTAADV.(A/S) : LÚCIO FRANKLIN GURGEL MARTINIANO E OUTRO(A/

S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.822 (190)ORIGEM : AC - 01493674620108260100 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : CONDOMÍNIO EDIFÍCIO CAMBUÍADV.(A/S) : BEATRIZ VERÍSSIMO DE SENA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JOSÉ MARCELO BRAGA NASCIMENTO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : COMPANHIA DE SANEAMENTO BÁSICO DO ESTADO

DE SÃO PAULO - SABESPADV.(A/S) : OSMAR MENDES PAIXÃO CÔRTES E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.985 (191)ORIGEM : AC - 200251010061016 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 2ª REGIÃOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : PREVUNIÃO SOCIEDADE DE PREVIDÊNCIA PRIVADAADV.(A/S) : PEDRO LUCIANO MARREY JÚNIOR E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.998 (192)ORIGEM : PROC - 10037391420148260053 - COLÉGIO

RECURSAL CENTRAL DA CAPITAL/SPPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECDO.(A/S) : RUBENS ORSI DE CAMPOS FILHOADV.(A/S) : ARTHUR JORGE SANTOS E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.063 (193)ORIGEM : AC - 10024010875151001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE MINAS GERAISPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

MINAS GERAISRECDO.(A/S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES DO

ESTADO DE MINAS GERAIS - IPSEMGADV.(A/S) : LAURIMAR LEÃO VIANA FILHO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MARIA ESTELA BARBOSA FIGUEIREDO FERREIRARECDO.(A/S) : ADRIANE VIEIRA BRITO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : WILLIAM DOS SANTOS E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.109 (194)ORIGEM : PROC - 50139426720124047009 - TRF4 - PR - 4ª

TURMA RECURSALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : RUI LAZAROTTO DE OLIVEIRAADV.(A/S) : WILLYAN ROWER SOARESRECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.121 (195)ORIGEM : PROC - 50087094720114047002 - TRF4 - PR - 3ª

TURMA RECURSALPROCED. : PARANÁRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : MANOEL COMINO NETOADV.(A/S) : MARLEI PEREIRA DOS REIS E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.135 (196)ORIGEM : PROC - 05160781120134058300 - TRF5 - PE - 1ª

TURMA RECURSALPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : MARIA TEREZA CARVALHO DE AMORIMADV.(A/S) : ROBERTO JOSÉ AMORIM CAMPOS E OUTRO(A/S)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 16

RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : OS MESMOS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.144 (197)ORIGEM : AC - 00057027720108190031 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DO ESTADO DO RIO DE JANEIROPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : MUNICÍPIO DE MARICÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE MARICÁRECDO.(A/S) : ABEL DAMASCENO BASTOSADV.(A/S) : MARCELO CORRÊA RIBEIRO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.175 (198)ORIGEM : PROC - 05082012020134058300 - TRF5 - PE - 2ª

TURMA RECURSALPROCED. : PERNAMBUCORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : ALUISIO GALVÃO DE LIRA FILHOADV.(A/S) : FERNANDA LUCENA GONZAGA BARBOSA E

OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.236 (199)ORIGEM : AC - 007371985200980500010 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIAPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : ESTADO DA BAHIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA BAHIARECDO.(A/S) : GEOVALDO DOS SANTOSADV.(A/S) : FABIANO SAMARTIN FERNANDES E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.277 (200)ORIGEM : PROC - 03206694220138190001 - TJRJ - PRIMEIRA

TURMA RECURSAL FAZENDÁRIAPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRORECDO.(A/S) : JORGE DOLEJSI FILHOADV.(A/S) : MANOEL BARCELOS DE AGUIAR E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.358 (201)ORIGEM : PROC - 01924683220138190001 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIROPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : FRANCISCO ROLAND DE BIASEADV.(A/S) : LEONARDO DE CARVALHO BARBOZARECDO.(A/S) : PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRASADV.(A/S) : HÉLIO SIQUEIRA JÚNIOR E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.400 (202)ORIGEM : PROC - 50161492320134047003 - TRF4 - PR - 4ª

TURMA RECURSALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : JOÃO LUIZ DE OLIVEIRAADV.(A/S) : ERNANI JOSÉ PERA JUNIOR E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.420 (203)ORIGEM : AC - 990103234529 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : DROGARIA FARMACENTER DE SALTO LTDA MEADV.(A/S) : FRANCISCO CARLOS TIRELI DE CAMPOS E

OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : SERVIMED COMERCIAL LTDAADV.(A/S) : LUÍS EDUARDO FOGOLIN PASSOS E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.568 (204)ORIGEM : PROC - 201103990112532 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : JOSÉ AIRTON BEZERRA

ADV.(A/S) : LEACI DE OLIVEIRA SILVA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.588 (205)ORIGEM : AC - 199801000753309 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1ª REGIAOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : LEOPOLDINA PAULA FUERTESADV.(A/S) : JÚLIO ROMÁRIO DA SILVARECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.651 (206)ORIGEM : AC - 10024096953864001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE MINAS GERAISPROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : JÚLIO CEZAR COSTAADV.(A/S) : HUMBERTO LUCCHESI DE CARVALHO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.700 (207)ORIGEM : AI - 10024031823974003 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE MINAS GERAISPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAISRECDO.(A/S) : NORBERTO BRUNELLI CALDASADV.(A/S) : ALESSANDRA PINHEIRO TOCAFUNDO SANCHES E

OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.705 (208)ORIGEM : AC - 10024122511942001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE MINAS GERAISPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAISRECDO.(A/S) : SÉRGIO CARVALHO DE CASTROADV.(A/S) : LUÍS ANDRÉ DE ARAÚJO VASCONCELOS E

OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.723 (209)ORIGEM : AC - 20090310350220 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1ª REGIAOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : OI S/AADV.(A/S) : FÁBIO HENRIQUE GARCIA DE SOUZA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : CARDOSO & SIMÕES ODONTOLOGIA LTDA-MEADV.(A/S) : LUDMILA DE JESUS BARROS E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.732 (210)ORIGEM : PROC - 20147005137838 - TJRJ - PRIMEIRA TURMA

RECURSAL FAZENDÁRIAPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRORECDO.(A/S) : JOÃO BATISTA BYRONADV.(A/S) : MARCOS JOSÉ NOVAES DOS SANTOS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.772 (211)ORIGEM : AI - 01017832120128260000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : DIFASA INDÚSTRIA E COMÉRCIO S/AADV.(A/S) : ANTONIO LUIZ MAZZILLIADV.(A/S) : HERON ALVARENGA BAHIARECDO.(A/S) : ESPÓLIO DE HÉLIO MÁRCIO ARRUDAADV.(A/S) : RICARDO DE CARVALHO APRIGLIANO E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.773 (212)ORIGEM : AC - 70039220389 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 17

RECTE.(S) : GOOGLE BRASIL INTERNET LTDAADV.(A/S) : EDUARDO LUIZ BROCK E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : CLÁUDIA RODRIGUES BIGLIAADV.(A/S) : CLÓVIS RODRIGUES DA SILVA JÚNIOR

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.810 (213)ORIGEM : PROC - 201003990057942 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : DANIELE KARINA DOS SANTOS LIMAADV.(A/S) : KAREN PATRICIA POZZA DE OLIVEIRA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.833 (214)ORIGEM : EIAC - 9072301742009826000050001 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : EDITORA CARAS S/AADV.(A/S) : ALEXANDRE FIDALGO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ALVARO AFFONSO DE MIRANDA NETOADV.(A/S) : ERNESTO BELTRAMI FILHO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : DANIELA MAROCCOLO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.835 (215)ORIGEM : AI - 7092911 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

PARANÁPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : CMA CGM DO BRASIL AGÊNCIA MARÍTIMA LTDARECTE.(S) : CMA CGMADV.(A/S) : LEANDRO MARINS DE SOUZA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : FEDERACÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DO

PARANÁADV.(A/S) : CESAR AUGUSTO GUIMARÃES PEREIRA E OUTRO(A/

S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.844 (216)ORIGEM : AC - 20040110474100 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOSPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : A S Q 06 C D D D P LADV.(A/S) : DJALMA NOGUEIRA DOS SANTOS FILHO E OUTRO(A/

S)RECDO.(A/S) : P D SADV.(A/S) : WERNER GRAU NETO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : R L R E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : CARLA CARINE GONÇALVES ROSA BAETA E

OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.872 (217)ORIGEM : PROC - 50022291420114047015 - TRF4 - PR - 1ª

TURMA RECURSALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : JOSE CARLOS RAMIRESADV.(A/S) : MARCIO GENOVESI MARQUES E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.904 (218)ORIGEM : PROC - 06078632720118260016 - COLÉGIO

RECURSAL CENTRAL DA CAPITAL/SPPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : BANCO SAFRA S/ARECTE.(S) : SAFRA LEASING S/A ARRENDAMENTO MERCANTILADV.(A/S) : EDUARDO FLÁVIO GRAZIANO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : SÉRGIO DA SILVA BARROSADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.938 (219)ORIGEM : AC - 20130909289 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE SANTA CATARINAPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : DANIELA BENEDET PASSINIADV.(A/S) : ISABELA DE VILLA FERNANDES E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE MELEIROPROC.(A/S)(ES) : THIAGO MANFREDINI ZANETTE

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.943 (220)ORIGEM : AC - 200772000010810 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : NAZARENO RAMOS KÖCHEADV.(A/S) : PAULO ARMÍNIO TAVARES BUECHELE E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.952 (221)ORIGEM : AC - 20140325352 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE SANTA CATARINAPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : FERNANDA ZARDINELLO DE OLIVEIRAADV.(A/S) : MARILEI MARTINS DE QUADROS E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ESTADO DE SANTA CATARINAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SANTA

CATARINARECDO.(A/S) : FUNDAÇÃO CATARINENSE DE EDUCAÇÃO ESPECIAL

FCEEADV.(A/S) : ANA PAULA DAROS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.961 (222)ORIGEM : AC - 11129434 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO

DO PARANÁPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : ESTADO DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁRECDO.(A/S) : IVO COMARADV.(A/S) : ALEX CAETANO DOS REIS E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.005 (223)ORIGEM : MS - 201030076265 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO PARÁPROCED. : PARÁRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : ESTADO DO PARÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARÁRECDO.(A/S) : ANA CARMEM PALHETA ALVES E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : RICARDO JERÔNIMO DE OLIVEIRA FROES

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.027 (224)ORIGEM : ARESP - 1430403 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : CODIME COMÉRCIO E DISTRIBUIÇÃO DE

MERCADORIAS LTDARECTE.(S) : SOUTH SERVICE TRADING S/AADV.(A/S) : CÉSAR PEREIRA DE SOUZA E OUTRO(A/S)RECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : OS MESMOS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.032 (225)ORIGEM : AC - 200861000056080 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICARECDO.(A/S) : ANTONIO LUIZ DE CAMPOS GURGELRECDO.(A/S) : ARTHUR RIDOLFO NETORECDO.(A/S) : HAROLDO CLEMENTE GIACOMETTIRECDO.(A/S) : MANOEL AMIRATTI PEREZADV.(A/S) : RENATO LAZZARINI E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : EDUARDO NEWMAN DE MATTERA GOMESRECDO.(A/S) : KARINA ALESSANDRA DE MATTERA GOMESRECDO.(A/S) : MAURÍCIO ZANETTI LEITEADV.(A/S) : FABIANA MUSSATO DE OLIVEIRA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.061 (226)ORIGEM : AC - 00007414020054047203 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : INDÚSTRIA DE MADEIRAS VENSÃO LTDA - EPPRECTE.(S) : MADEPAR S/A ONDÚSTRIA E COMÉRCIOADV.(A/S) : MARILICE PERAZZOLI COLLIN E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 18

RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS - IBAMAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.074 (227)ORIGEM : AI - 50157768320124040000 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : DANILO BORTOLUZZI DELPIZZOADV.(A/S) : ANTONIO CARLOS BRASIL PINTO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.090 (228)ORIGEM : ARESP - 44065 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : ESTADO DO AMAPÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO AMAPÁRECDO.(A/S) : INSTITUTO DOS ADVOGADOS DO AMAPÁ - IAAPADV.(A/S) : ALEXANDRE OLIVEIRA KOCH E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO AMAPÁPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO AMAPÁ

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.102 (229)ORIGEM : PROC - 04887294320108060001 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DO CEARÁPROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : MARIA NÁLPLIA XAVIER FEIJÃOADV.(A/S) : GLAUBER FURTADO TEIXEIRARECDO.(A/S) : MARIA JOSÉ LEITEADV.(A/S) : ANTONIO EVERARDO ALEXANDRE DE ABREU E

OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.128 (230)ORIGEM : PROC - 05139351520144058300 - TRF5 - PE - 1ª

TURMA RECURSALPROCED. : PERNAMBUCORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : EDJANE BARBOSA DE MELOADV.(A/S) : LEANDRO VICENTE SILVARECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.162 (231)ORIGEM : AC - 9602333642 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA

2ª REGIÃOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : VALE S/AADV.(A/S) : CARLOS ROBERTO SIQUEIRA CASTRO E

OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEFADV.(A/S) : LUIZ FERNANDO PADILHA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.166 (232)ORIGEM : EIAC - 199734000100759 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1ª REGIAOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : VILMA LOPES MEDEIROS DE SOUZA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ANDRESSA MIRELLA CASTRO DIAS E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.176 (233)ORIGEM : AC - 200985020001029 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL 5A. REGIAOPROCED. : SERGIPERELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E

REFORMA AGRÁRIA - INCRAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : RAIMUNDO JULIANO SOUTO SANTOSADV.(A/S) : ANDREA SOBRAL VILA-NOVA DE CARVALHO E

OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.217 (234)ORIGEM : PROC - 201301978357 - SUPERIOR TRIBUNAL DE

JUSTICA

PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : ROBERTO FERREIRA ARAUJOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : BANCO BRADESCO S/AADV.(A/S) : GISALDO DO NASCIMENTO PEREIRA E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.222 (235)ORIGEM : PROC - 200503990000869 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : MARIA ISABEL DE MORAES ALMEIDAADV.(A/S) : CÁSSIA MARTUCCI MELILLO BERTOZO E

OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.252 (236)ORIGEM : PROC - 00689755720098190001 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIROPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : DELTA AIR LINES INCADV.(A/S) : RAFAEL FERNANDES GURJÃO TERCEIROADV.(A/S) : RICARDO BERNARDI E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : DÉA DOREA ZANINE CALDASADV.(A/S) : JORGE BARROSO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.255 (237)ORIGEM : PROC - 00359963720128190001 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIROPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : LUCINDA DE MIRANDA DO NASCIMENTOADV.(A/S) : MANOEL MESSIAS PEIXINHO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.267 (238)ORIGEM : PROC - 20147005878656 - TJRJ - 5ª TURMA

RECURSALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : CLARO S/A, INCORPORADORA DE NET SERVIÇOS

DE COMUNICAÇÃO S/A E EMBRATELADV.(A/S) : RODRIGO DE LIMA CASAES E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : TÂNIA REGINA BAIONETA DA SILVAADV.(A/S) : TÂNIA REGINA BAIONETA DA SILVA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.273 (239)ORIGEM : AC - 10223120142987001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE MINAS GERAISPROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : MAURO LÚCIO DOS SANTOSADV.(A/S) : GUILHERME FULGÊNCIO VIEIRA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE DIVINÓPOLISADV.(A/S) : LUCIANO DE ARAÚJO FERRAZ E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.274 (240)ORIGEM : AI - 10024111809794001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE MINAS GERAISPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : SEAC - SINDICATO DAS EMPRESAS DE ASSEIO E

CONSERVAÇÃO DE MGADV.(A/S) : ARTHUR JOSÉ RAMOS GASPERONI E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE BELO

HORIZONTE

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.281 (241)ORIGEM : AI - 70058023854 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : MARILENA BIDINOTTOADV.(A/S) : MARÍLIA PINHEIRO MACHADO BUCHABQUI E

OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 19

DO SUL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.295 (242)ORIGEM : PROC - 70033916487 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : MARÍLIA RODRIGUES DA COSTAADV.(A/S) : DIOGO SCHENATTO IRION E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : CAIXA DE PREVIDÊNCIA DOS FUNCIONÁRIOS DO

BANCO DO BRASIL - PREVIADV.(A/S) : FABRÍCIO ZIR BOTHOMÉ E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.313 (243)ORIGEM : PROC - 51540177120128090062 - TJGO - 1ª TURMA

RECURSAL DA 1ª REGIÃO - GOIÂNIAPROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : EBM INCORPORAÇÕES S/ARECTE.(S) : SPE GOIÂNIA INCORPORAÇÃO 14 LTDARECTE.(S) : CONSTRUTORA SURYA LTDAADV.(A/S) : DANILO DI REZENDE BERNARDES E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : PAULO RAFAEL FENELON ABRÃOADV.(A/S) : PAULO RAFAEL FENELON ABRÃO E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.347 (244)ORIGEM : AC - 20060110081006 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOSPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : ANA PAULA PEDROSA DE LIMA NOGUEIRA CORRÊA

MARQUESRECTE.(S) : WILTON CORRÊA MARQUESADV.(A/S) : MÁRIO GILBERTO DE OLIVEIRARECDO.(A/S) : COMPANHIA IMOBILIÁRIA DE BRASÍLIA - TERRACAPADV.(A/S) : VIVIAN VITALI MENDES ROCHA E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.357 (245)ORIGEM : PROC - 200450010038920 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 2ª REGIÃOPROCED. : ESPÍRITO SANTORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : PAULO BOUHID E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : PAULO GUILHERME LUNA VENANCIO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.362 (246)ORIGEM : PROC - 201161830118651 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : ANTONIO OLLER PUTTIADV.(A/S) : GUILHERME DE CARVALHO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.364 (247)ORIGEM : AC - 00067666020078190021 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DO ESTADO DO RIO DE JANEIROPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : BRF S/AADV.(A/S) : JOSÉ LUIZ MATTHES E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.365 (248)ORIGEM : MS - 20130167238 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTEPROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO NORTERECDO.(A/S) : CREUSA COÊLHO DE ARAÚJO FILHAADV.(A/S) : JOSÉ LUCIANO FIUZA RODRIGUES

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.373 (249)ORIGEM : AC - 50105866120124047204 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINA

RELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : ESTADO DE SANTA CATARINAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SANTA

CATARINARECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.374 (250)ORIGEM : MS - 00033737320138050000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DO ESTADO DA BAHIAPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : ESTADO DA BAHIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA BAHIARECDO.(A/S) : ALDEMIRO DA SILVA FONSECARECDO.(A/S) : ORLANDO JOSÉ MORAISRECDO.(A/S) : WALTER FREITAS MOREIRAADV.(A/S) : ANTONIO AMÉRICO BARBOSA DOS SANTOS E

OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.375 (251)ORIGEM : AC - 00037291020114058201 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL 5A. REGIAOPROCED. : PARAÍBARELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA ESTRUTURA

DE TRANSPORTES - DNITPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : JOSÉ CUNEGUNDES ARAÚJO DE BRITOADV.(A/S) : FILENO DE MEDEIROS MARTINS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.376 (252)ORIGEM : AC - 50197142020124047200 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : ZORAIDE BOABAIDADV.(A/S) : RICARDO ALVES CAVALHEIRO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.379 (253)ORIGEM : AC - 200882010001290 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL 5A. REGIAOPROCED. : PARAÍBARELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : MUNICÍPIO DE SANTO ANDRÉADV.(A/S) : MOACIR GUIMARÃES E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERALADV.(A/S) : VITOR YURI ANTUNES MACIEL E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.383 (254)ORIGEM : AC - 200351010148710 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 2ª REGIÃOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : MARIA ELIETE MACEDO SILVAADV.(A/S) : GETÚLIO VARGAS DE LABORDA IZELRECDO.(A/S) : EUTALIA LIMA DE ALMEIDAADV.(A/S) : CARLOS HENRIQUE DE SOUZA JUND E OUTRO(S) E

OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.390 (255)ORIGEM : AC - 50037705420124047207 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : BENTO VIEIRAADV.(A/S) : DÉRLIO LUIZ DE SOUZA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.392 (256)ORIGEM : AC - 00008253320104058401 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL 5A. REGIAOPROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATOR :MIN. GILMAR MENDES

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 20

RECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : ANTONIA MEDEIROS CABRAL E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : DÁRIO SILVA E LIMA E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.395 (257)ORIGEM : AI - 0000120018262 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE RORAIMAPROCED. : RORAIMARELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : MUNICÍPIO DE BOA VISTAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE BOA VISTARECDO.(A/S) : ROBERT DA COSTA ANTUNESPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DE

RORAIMA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.402 (258)ORIGEM : AC - 201051010046061 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 2ª REGIÃOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : ETE - ENGENHARIA DE TELECOMUNICACOES E

ELETRICIDADE LTDAADV.(A/S) : NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES E OUTRO(A/

S)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.409 (259)ORIGEM : AC - 50006858820114047112 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : LORI PASQUAL DOS PASSOSADV.(A/S) : CRISTIANE BOHN E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.412 (260)ORIGEM : AC - 00453088520098260053 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECDO.(A/S) : ANDERSON WILLIANS ARAÚJO DE LIMAADV.(A/S) : RENATO CARDOSO E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.418 (261)ORIGEM : AC - 201161830076036 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : SEVERINO CABRAL DE ARAUJOADV.(A/S) : GUILHERME DE CARVALHO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.419 (262)ORIGEM : AC - 201261830031653 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : EVANILDA LORANDI BARBALARGAADV.(A/S) : GUILHERME DE CARVALHO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.441 (263)ORIGEM : AI - 200905000498871 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL 5A. REGIAOPROCED. : ALAGOASRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : COMPANHIA AÇUCAREIRA CENTRAL SUMAÚMAADV.(A/S) : MARIA FERNANDA VILELA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.452 (264)ORIGEM : RR - 5304120115150045 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. LUIZ FUX

RECTE.(S) : PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRASADV.(A/S) : FREDERICO DE OLIVEIRA FERREIRA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : JEFERSON FREITAS AZEVEDOADV.(A/S) : JOSÉ HENRIQUE COURA ROCHA E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.463 (265)ORIGEM : PROC - 201161000075849 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : FERNANDA FERRETI GARDENALADV.(A/S) : DECIO CABRAL ROSENTHAL E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : TREVO DE OURO LOTERIAS LTDA - MEADV.(A/S) : SILVIA MARIA GOMES BERNARDO E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.464 (266)ORIGEM : PROC - 201203000288585 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : CELIO RODRIGUES PEREIRAADV.(A/S) : MARIA LÚCIA DUTRA RODRIGUES PEREIRA E

OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEFADV.(A/S) : MAURICIO OLIVEIRA SILVA E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.466 (267)ORIGEM : AC - 200703990400455 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : SPAL INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BEBIDAS S/AADV.(A/S) : MÁRCIO SEVERO MARQUES E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.480 (268)ORIGEM : PROC - 00027007920144050000 - TRIBUNAL

REGIONAL FEDERAL 5A. REGIAOPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE BREJÃOADV.(A/S) : LUCICLÁUDIO GÓIS DE OLIVEIRA SILVA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.485 (269)ORIGEM : PROC - 00008011620148260004 - COLÉGIO

RECURSAL CENTRAL DA CAPITAL/SPPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : TELEFÔNICA BRASIL S/AADV.(A/S) : HELDER MASSAAKI KANAMARU E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : RUBENS ALVES DE SOUZAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.488 (270)ORIGEM : PROC - 01746731320138190001 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIROPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : SANDRA REGINA DO NASIMENTOADV.(A/S) : PATRÍCIA ALVES MOREIRA MARQUESRECDO.(A/S) : OAS EMPREENDIMENTOS S/AADV.(A/S) : ANDRÉ LUIZ CINTRA SANTOS E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.490 (271)ORIGEM : PROC - 50040001720124047201 - TRIBUNAL

REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : ADRIANA DE LIZ CARNEIRO LINSADV.(A/S) : LUIZ FELIPE WINTER E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.506 (272)ORIGEM : PROC - 71005084405 - TJRS - 1ª TURMA RECURSAL

DA FAZENDA PÚBLICAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : MARINA JUSSARA RODRIGUESADV.(A/S) : CLARISSA KOLLET BRENNER E OUTRO(A/S)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 21

RECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.509 (273)ORIGEM : PROC - 70061374286 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULRECDO.(A/S) : NILVA SMANIOTTOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SUL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.514 (274)ORIGEM : PROC - 00156987920138260361 - TJSP - COLÉGIO

RECURSAL - MOGI DAS CRUZESPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECDO.(A/S) : MAURIMAR BATALHAADV.(A/S) : DIRCEU AUGUSTO DA CÂMARA VALLE E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.516 (275)ORIGEM : PROC - 30026420220138260595 - TJSP - TURMA

RECURSAL - 54ª CJ - AMPAROPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : TELEFÔNICA BRASIL S/AADV.(A/S) : THAIS DE MELLO LACROUX E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : JOSÉ CARLOS BOTELHO BRAGATTOADV.(A/S) : MARIA CECÍLIA SILOTTO BEGHINI E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.517 (276)ORIGEM : PROC - 00570320720138190000 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIROPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : CÂMARA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIROADV.(A/S) : JÂNIA MARIA DE SOUZARECDO.(A/S) : PREFEITO DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DO RIO DE

JANEIRO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.524 (277)ORIGEM : AC - 70043014851 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : MUNICÍPIO DE CANDELÁRIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE

CANDELÁRIARECDO.(A/S) : ALBERI LOPESADV.(A/S) : JULIANA SAVI E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.547 (278)ORIGEM : AC - 70030724314 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : CAIXA DE PREVIDÊNCIA DOS FUNCIONÁRIOS DO

BANCO DO BRASIL - PREVIADV.(A/S) : FABRÍCIO ZIR BOTHOMÉ E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ADALBERTO LUIZ ZUGLIANI E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : LÚCIO LAUSER MORAES E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.565 (279)ORIGEM : PROC - 20130020111734 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOSPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : DISTRITO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERALRECDO.(A/S) : MARIA ELINEUSA AMORIM TORRESADV.(A/S) : CARLOS EMANUEL ASCENÇÃO VERAS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.571 (280)ORIGEM : AC - 00086841320134036183 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULO

RELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : ANTONIO BENIGNO LOPES BARBOSAADV.(A/S) : GUILHERME DE CARVALHO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.580 (281)ORIGEM : AC - 00080005220144039999 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : CESAR VEDIXOSQUIADV.(A/S) : GUILHERME DE CARVALHO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.599 (282)ORIGEM : AI - 00507629820128190000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DO ESTADO DO RIO DE JANEIROPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRORECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO DE JANEIRO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.600 (283)ORIGEM : AC - 70051224467 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : FUNDAÇÃO BANRISUL DE SEGURIDADE SOCIALADV.(A/S) : FABRÍCIO ZIR BOTHOMÉ E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : SOLDINEY ROSA MARQUESADV.(A/S) : ROGÉRIO CALAFATI MOYSES E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.605 (284)ORIGEM : PROC - 559146420118190000 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIROPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : BANCO SANTANDER BRASIL S/AADV.(A/S) : LIANA LOPES MARTINS E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : CLEUBER MACIEL BARBOSAADV.(A/S) : MARCELO PEREIRA DA SILVA E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.606 (285)ORIGEM : AC - 00032809220088190066 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIROPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : FUNDAÇÃO PETROBRÁS DE SEGURIDADE SOCIAL -

PETROSADV.(A/S) : LÚCIA PORTO NORONHA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : VILMA DE FATIMA EDUARDOADV.(A/S) : MARIA CARMÉM SANTOS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.608 (286)ORIGEM : AC - 70053736872 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : FERNANDO LUIZ SARTORIADV.(A/S) : DAMIANA ORIQUES SCHARDOSIM E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MAURA CARNEIRO CRUZADV.(A/S) : ROSSANO SANTOS FREITAS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.613 (287)ORIGEM : PROC - 00601337420118170001 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCOPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : MOINHO PETINHO INDUSTRIA E COMERCIO LTDAADV.(A/S) : ALÍRIO RIO LIMA MORAES DE MELO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ESTADO DE PERNAMBUCOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE

PERNAMBUCO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.614 (288)ORIGEM : PROC - 10024102442696001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 22

DO ESTADO DE MINAS GERAISPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAISRECDO.(A/S) : DINA DEE GOMES SIMPSONADV.(A/S) : GUILHERME ABREU LIMA DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.620 (289)ORIGEM : PROC - 50131294720144040000 - TRIBUNAL

REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : MERLE NELSON DE OLIVEIRAADV.(A/S) : REGINA FARES POMP E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.626 (290)ORIGEM : AI - 200905000142584 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL 5A. REGIAOPROCED. : ALAGOASRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : ILDEFONSO MAIA DE OMENA GUEDES NOGUEIRAADV.(A/S) : RITA VALÉRIA CAVALCANTE MENDONÇA E OUTRO(A/

S)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.634 (291)ORIGEM : AC - 10024120199823001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE MINAS GERAISPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : JOSE VIEIRAADV.(A/S) : ANGELO PETTERSEM FERREIRA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : EDUARDO AUGUSTO MONTEIRO SILVEIRA E

OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.640 (292)ORIGEM : AC - 00071515820094036183 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : EDSON MENEGHELLOADV.(A/S) : GUILHERME DE CARVALHO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.648 (293)ORIGEM : PROC - 00429533020098260562 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : LUIZ BEZERRA DOS SANTOS FILHOADV.(A/S) : JOSEPH ROBERT TERRELL ALVES DA SILVA E

OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SANTOSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SANTOS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.662 (294)ORIGEM : PROC - 50471345220114047000 - TRF4 - PR - 2ª

TURMA RECURSALPROCED. : PARANÁRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ - UFPRPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : ADEMAR KRUEGERADV.(A/S) : LIGIA MARA LIMA CORRÊA E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.667 (295)ORIGEM : PROC - 50026227520114047002 - TRF4 - PR - 2ª

TURMA RECURSALPROCED. : PARANÁRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : REINOLDO DILLEMBURGERADV.(A/S) : JAQUELINE DAL MORO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.671 (296)ORIGEM : AC - 00133652420114019199 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1ª REGIAOPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : JESUÍNA CLARA DE JESUSADV.(A/S) : ADRIANA DE FREITAS BARBOSA DE OLIVEIRA E

OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.672 (297)ORIGEM : AC - 70037590718 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : CAIXA DE PREVIDÊNCIA DOS FUNCIONÁRIOS DO

BANCO DO BRASIL - PREVIADV.(A/S) : FABRÍCIO ZIR BOTHOMÉ E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : AZELAR KISSMANNADV.(A/S) : EDSOM DAMETTO E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.673 (298)ORIGEM : AC - 244179720108080024 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTOPROCED. : ESPÍRITO SANTORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : CHARLES NYLO DE AGUIARADV.(A/S) : LEONARDO JOSÉ TONANE TON E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : CARLOS ALBERTO TRADADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO DUARTE E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.675 (299)ORIGEM : AC - 200470000373110 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : KLEVERSON CORDEIRO DE FREITASADV.(A/S) : TERESINHA PEREIRA DE BRITO DE OLIVEIRA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.678 (300)ORIGEM : PROC - 02119925620098260002 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : MARCELO PAULO VACCARI MAZZETTIADV.(A/S) : PAULO OLIVER E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : NEUZA MARIA QUEIROZADV.(A/S) : ALEXANDRE CASSAR E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.679 (301)ORIGEM : AC - 00168701720108260602 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : ZEZO MIGUEL EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS E

CONSTRUÇÕES LTDAADV.(A/S) : CLAUDINEI VERGÍLIO BRASIL BORGES E

OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : CELSO APARECIDO FATTORI JUNIORRECDO.(A/S) : MARISA PERES FATTORIRECDO.(A/S) : FLORIVALDO ZACHARIASRECDO.(A/S) : MARIA LYGIA KERBEG ZACHARIASRECDO.(A/S) : ARNALDO SCOTTORECDO.(A/S) : SANDRA SCOTTORECDO.(A/S) : MARIO CANDIDO DE OLIVEIRA GOMESRECDO.(A/S) : EVANI MARIA PEREIRA GOMESRECDO.(A/S) : DARIO DORETTORECDO.(A/S) : IRMA MARIA MORA DORETTORECDO.(A/S) : BRASILIA GEMENTE SANCHESRECDO.(A/S) : CLOVIS BERTOLUCI DE MORAESRECDO.(A/S) : NEISE APARECIDA SENNE DE MORAESRECDO.(A/S) : DEBORAH REGINA CUNHA SIMISADV.(A/S) : CARLA CRISTINA PAVANATO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.680 (302)ORIGEM : AI - 00219369120148190000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DO ESTADO DO RIO DE JANEIROPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : GP INVESTMENTS LTDRECTE.(S) : SMILES LLCADV.(A/S) : MÁRCIO VINÍCIUS COSTA PEREIRA E OUTRO(A/S)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 23

RECDO.(A/S) : NAIR SOUZA DE OLIVEIRAADV.(A/S) : EUGÊNIA DE PEREIRA VIGNE

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.689 (303)ORIGEM : AC - 50039161020124047009 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : EDSON PIRESADV.(A/S) : MÁRCIO ROBERTO PORTELA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.690 (304)ORIGEM : AC - 50013539520114047100 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : RENATO SILVA DE ALMEIDAADV.(A/S) : FELIPE NÉRI DRESCH DA SILVEIRA E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.693 (305)ORIGEM : AC - 3123773 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

PERNAMBUCOPROCED. : PERNAMBUCORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : GILBERTO LEONCIO DA SILVA FILHOADV.(A/S) : ELIZABETH CARVALHO DE SIPLICIO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ESTADO DE PERNAMBUCORECDO.(A/S) : FUNDAÇÃO DE APOSENTADORIAS E PENSÕES DOS

SERVIDORES DO ESTADO DE PERNAMBUCO - FUNAPE

RECDO.(A/S) : FUNDO FINANCEIRO DE APOSENTADORIAS E PENSÕES DOS SERVIDORES DO ESTADO DE PERNAMBUCO - FUNAFIN

PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE PERNAMBUCO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.694 (306)ORIGEM : AI - 03108383 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO

DE PERNAMBUCOPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : LUIZ ALVARO RODRIGUESADV.(A/S) : ELIZABETH CARVALHO DE SIPLICIO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ESTADO DE PERNAMBUCOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE

PERNAMBUCO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.696 (307)ORIGEM : AC - 70054955521 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : BANCO VOLKSWAGEM S/AADV.(A/S) : ANA PAULA CAPITANI E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : NELSINDA FLORESADV.(A/S) : RENATA DEVICARI CELLA E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.709 (308)ORIGEM : AC - 90030009180 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL

DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : TERMOMECÂNICA SÃO PAULO S/AADV.(A/S) : RENATA ADELI FRANHAN PARIZOTTO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.715 (309)ORIGEM : AC - 10521070602565001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE MINAS GERAISPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : GOOGLE BRASIL INTERNET LTDAADV.(A/S) : EDUARDO LUIZ BROCK E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : VANDER TEIXEIRA PATAROADV.(A/S) : WELLINGTON QUEIROZ DE CASTRO E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.717 (310)ORIGEM : AC - 40032243320138260482 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : EDNA DE MOURA PAULAADV.(A/S) : MARCELO FLÁVIO JOSÉ DE SOUZA CEZÁRIO E

OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MERIDIONAL PRAIA CLUBEADV.(A/S) : MARISA REGINA AMARO MIYASHIRO E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.718 (311)ORIGEM : AC - 200240000027119 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1ª REGIAOPROCED. : PIAUÍRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ -

FUFIPPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : IRACILDE MARIA DE MOURA FÉ LIMAADV.(A/S) : SÍLVIO AUGUSTO DE MOURA FÉ

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.719 (312)ORIGEM : AMS - 200792358961 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE GOIÁSPROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : CCB- CIMPOR CIMENTOS DO BRASIL LTDAADV.(A/S) : LUIZ GUSTAVO ROCHA OLIVEIRA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ESTADO DE GOIÁSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE GOIÁS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.721 (313)ORIGEM : REsp - 200983000156295 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL 5A. REGIAOPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES DO PODER

JUDICIÁRIO FEDERAL DE PERNAMBUCO - SINTRAJUF

ADV.(A/S) : FRANCISCO DE ASSIS PEREIRA VITÓRIO E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.722 (314)ORIGEM : AC - 10701130283123001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE MINAS GERAISPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : BANCO SANTANDER BRASIL S/AADV.(A/S) : RAFAEL BARRETO BORNHAUSEN E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.723 (315)ORIGEM : PROC - 05130407720114058100 - TRF5 - CE - 1ª

TURMA RECURSAL - CEARÁPROCED. : CEARÁRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E

REFORMA AGRÁRIA - INCRAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : MERCEDES BATISTA LIMAADV.(A/S) : PATRÍCIO WILLIAM ALMEIDA VIEIRA E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.730 (316)ORIGEM : AC - 002153639 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO

DE PERNAMBUCOPROCED. : PERNAMBUCORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : G E MEDEIROS LTDARECTE.(S) : MARIA SINEIDE SIQUEIRA DE MEDEIROSRECTE.(S) : GERALDO EZEQUIEL DE MEDEIROSRECTE.(S) : LUIZ SOARES DE OLIVEIRAADV.(A/S) : JAIME PIRES DE MENEZES E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : BANCO BRADESCO S/AADV.(A/S) : WILSON SALES BELCHIOR E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.731 (317)ORIGEM : AC - 10024081856916001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE MINAS GERAISPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : MARIA DAS DORES LEITE E OUTRO(A/S)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 24

ADV.(A/S) : FELIPE AZEVEDO DE PAULA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE BELO

HORIZONTE

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.735 (318)ORIGEM : AC - 00040255320118080008 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTOPROCED. : ESPÍRITO SANTORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : CAIXA BENEFICENTE DOS MILITARES ESTADUAIS

DO ESPIRITO SANTOADV.(A/S) : FÁBIO DAHER BORGESRECDO.(A/S) : ACIR PAIVAADV.(A/S) : LUIZ ANTÔNIO TARDIN RODRIGUES E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.736 (319)ORIGEM : AC - 200981000006062 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL 5A. REGIAOPROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : CAPTAR SERVIÇOS TÉCNICOS LTDAADV.(A/S) : NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES E OUTRO(A/

S)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.738 (320)ORIGEM : AC - 70035669662 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : FUNDAÇÃO BANRISUL DE SEGURIDADE SOCIALADV.(A/S) : ALEXANDRE LUIZ DE CENÇO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MARLI TEREZINHA MACHADO SEBASTIÃOADV.(A/S) : ROGÉRIO CALAFATI MOYSÉS E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.740 (321)ORIGEM : PROC - 20080033853331 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO CEARÁPROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : C V L REPRESENTADA POR R C V DA SRECTE.(S) : H J L J F REPRESENTADO POR R C V DA SADV.(A/S) : REGINA COELI VIANA DA SILVA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MARIA ALBENI DE FREITAS VASCONCELOS

ESTEVÃOADV.(A/S) : FRANCISCA MAYANA DE FREITAS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.746 (322)ORIGEM : AI - 03920110011960001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DA PARAÍBAPROCED. : PARAÍBARELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : RITA NUNES PEREIRAADV.(A/S) : ANTÔNIO EUDES NUNES DA COSTA FILHO E

OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA PARAÍBAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA

PARAÍBA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.748 (323)ORIGEM : AC - 10647090962059001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE MINAS GERAISPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : CURTIDORA NOSSA SENHORA APARECIDA LTDAADV.(A/S) : JOSÉ ROBÉRIO DE PAULA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.770 (324)ORIGEM : AC - 20110441358 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE SANTA CATARINAPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : ESTADO DE SANTA CATARINAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SANTA

CATARINARECDO.(A/S) : TRANS KARNOPP SERVICOS DE TRANSPORTES

LTDAADV.(A/S) : CYBELLE REGINA BENJAMIM JARES

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.772 (325)ORIGEM : AC - 79492080200080600011 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DO ESTADO DO CEARÁPROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : UNISYS BRASIL LTDAADV.(A/S) : ROBERTO TRIGUEIRO FONTES E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE FORTALEZAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE

FORTALEZA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.775 (326)ORIGEM : AC - 00028012220124036183 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : REGINA RAMOS DA SILVAADV.(A/S) : GUILHERME DE CARVALHO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.776 (327)ORIGEM : AC - 00175007820094036100 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : CLAUDINES RISCO LOPESADV.(A/S) : GUILHERME DE CARVALHO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : CAIXA ECONOMICA FEDERALADV.(A/S) : MAURICIO LIVEIRA SILVA E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.780 (328)ORIGEM : AC - 50165494320134047001 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : MARIA HELENA GUILHERMEADV.(A/S) : JOSÉ ANTÔNIO SPADÃO MARCATTORECDO.(A/S) : CAIXA SEGURADORA S/AADV.(A/S) : MONICA FERREIRA MELLO BEGGIORA E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.783 (329)ORIGEM : AI - 2051906442013 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : BANCO DO BRASIL S/AADV.(A/S) : FLÁVIO OLIMPIO DE AZEVEDO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : LAUREZ DELLETEZEADV.(A/S) : NOBUAKI HARA E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.785 (330)ORIGEM : AREsp - 17268252 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE GOIÁSPROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : IGREJA UNIVERSAL DO REINO DE DEUSADV.(A/S) : LUCIANA CARLA DOS SANTOS VAZ E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : JUBIANE MOURA MIRANDA LOPESADV.(A/S) : ALVARO JORGE BRUM PIRES

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.786 (331)ORIGEM : AC - 00159244320108260053 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : JOAO BARBOSA DOS SANTOSADV.(A/S) : YANNE SGARZI ALOISE DE MENDONÇA E

OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

PAULO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.787 (332)ORIGEM : AC - 1154681120108090042 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DO ESTADO DE GOIÁSPROCED. : GOIÁSRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : ELÍSIO DE ALMEIDAADV.(A/S) : ÁTILA GONTIJO GONÇALVES E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : BANCO DO BRASIL S/AADV.(A/S) : GUSTAVO AMATO PISSINI

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 25

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.788 (333)ORIGEM : AC - 00256872320108260068 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : MUNICÍPIO DE BARUERIPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR -GERAL DO MUNICÍPIO DE BARUERIRECDO.(A/S) : ALEXANDRE REGINALDO BRITOADV.(A/S) : ALEXSANDER LUIZ GUIMARÃES

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.789 (334)ORIGEM : AC - 70041657586 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : BANCO SANTANDER BRASIL S/AADV.(A/S) : JOSÉ MANOEL DE ARRUDA ALVIM NETTORECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO SUL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.791 (335)ORIGEM : AC - 0101041702008826005350002 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECDO.(A/S) : MARLI FERREIRA DE SOUZA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : THAIS HELENA BLANC SIMOES SAYEGH E OUTRO(A/

S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.792 (336)ORIGEM : REsp - 431025804 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO PARANÁPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

PARANÁRECDO.(A/S) : ALEXANDRE ANTÔNIO SAAD GEBRAN NETOADV.(A/S) : OSCAR SILVÉRIO DE SOUZA E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.793 (337)ORIGEM : AC - 10313072174524001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE MINAS GERAISPROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

MINAS GERAISRECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE IPATINGAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE IPATINGARECDO.(A/S) : FRANCISCO CARLOS CHICO FERRAMENTA DELFINOADV.(A/S) : KARLESSO SANTOS NUNES E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ADEMIR ALVES FERNANDESRECDO.(A/S) : FERNANDO CARVALHO DE PAULARECDO.(A/S) : SALVADOR GOMES DA SILVARECDO.(A/S) : WANESSA ALVES DE ARAÚJOADV.(A/S) : RUBEN AMERICANO DA COSTA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : SEBASTIÃO DE BARROS QUINTÃOADV.(A/S) : JESUS NASCIMENTO DA SILVA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ANDERSON MARTINS DE JESUSRECDO.(A/S) : SIRLEI MARTINS GUADALUPERECDO.(A/S) : CLÁUDIO BARBOSA SILVARECDO.(A/S) : FABIANE LOURDES SIMONETTORECDO.(A/S) : MARISTANE NUNES FIGUEIREDORECDO.(A/S) : VITÓRIO ROMANIADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.794 (338)ORIGEM : AC - 01317057420078260100 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : ROBERTO SANTOS VASQUESADV.(A/S) : LUÍS FLÁVIO AUGUSTO LEALRECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.806 (339)ORIGEM : AC - 01197094020118260100 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : ASSOCIAÇÃO AUXILIADORA DAS CLASSES

LABORIOSASADV.(A/S) : FÁBIO ALEXANDRE CHERNIAUSKAS E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : EUNICE ANNUNCIATA GASPON TEBAADV.(A/S) : MARCIO DA CUNHA LEOCÁDIO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.807 (340)ORIGEM : AC - 00035588520108260274 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : UNIMED IBITINGA - COOPERATIVA DE TRABALHO

MÉDICOADV.(A/S) : RICARDO SORDI MARCHI E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : IVONE GAMBERINI ROQUEADV.(A/S) : JESUÍNO ORLANDINI JÚNIOR E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.808 (341)ORIGEM : MS - 00036609520138100000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DO ESTADO DO MARANHÃOPROCED. : MARANHÃORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGASADV.(A/S) : DÉCIO FLAVIO GONÇALVES TORRES FREIRE E

OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : DELCITA GONCALVES CHAGAS DE SOUSAADV.(A/S) : JOÃO JOSÉ CHAGAS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.809 (342)ORIGEM : AC - 70050526482 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : FUNDAÇÃO BANRISUL DE SEGURIDADE SOCIALADV.(A/S) : FABRÍCIO ZIR BOTHOMÉ E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : NELITA LOURDES CORVO DA TRINDADEADV.(A/S) : NORBERTO BARUFFALDI E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.818 (343)ORIGEM : AI - 70041031188 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : CONFIANÇA COMPANHIA DE SEGUROSADV.(A/S) : LEONARDO GONÇALVES MURARO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ROGERIO LIEBERTRECDO.(A/S) : ROSMÉRI MARIA LIEBERTADV.(A/S) : MARCOS LAERTE GRITTI E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.835 (344)ORIGEM : AMS - 33192014 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA MILITAR DO

ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : ROGERIO FELIPEADV.(A/S) : RAFAEL LOPES DOS SANTOS E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.898 (345)ORIGEM : AC - 50012475820104047007 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECTE.(S) : ESTADO DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁRECDO.(A/S) : OS MESMOSRECDO.(A/S) : FUNDAÇÃO FACULDADE VIZINHANÇA VALE DO

IGUAÇU - VIZIVALIADV.(A/S) : LUIZ RODRIGUES WAMBIER E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MARCIA BONIADV.(A/S) : EWERTON LINEU BARRETO RAMOS E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.905 (346)ORIGEM : PROC - 20140026502000100 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DO ESTADO DE SANTA CATARINAPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. ROBERTO BARROSO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 26

RECTE.(S) : BANCO DO BRASIL S/AADV.(A/S) : MARIANA SALIM GOMES MONGUILHOTTI E

OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : SANTO TALAUADV.(A/S) : FRANK DA SILVA E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.908 (347)ORIGEM : AI - 20635395220138260000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : SANDRO ROBERTO CHAIM PEREIRAADV.(A/S) : FÁBIO SURJUS GOMES PEREIRARECDO.(A/S) : SERASA S/AADV.(A/S) : ANTÔNIO CARLOS BUDOIA E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.909 (348)ORIGEM : AC - 00294097720118030001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DO ESTADO DO AMAPÁPROCED. : AMAPÁRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : BANCO ITAULEASING S/AADV.(A/S) : CELSO MARCON E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : JONAS CORRÊA MARTINSADV.(A/S) : JOÃO PAULO VAZ CAVALCANTE E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.910 (349)ORIGEM : AC - 00053177620118260136 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : JANDIRA CRISTINA BATISTAADV.(A/S) : ROBERTO VALENTE LAGARES E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : COMPANHIA EXCELSIOR DE SEGUROS S/AADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.911 (350)ORIGEM : AC - 10024110678745001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE MINAS GERAISPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : MAGNO PASSOS GARCIAADV.(A/S) : ANTÔNIO MOREIRA DE SOUZARECDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.915 (351)ORIGEM : AC - 200438000007620 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1ª REGIAOPROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : TÚLIO MÁRCIO SANTOS DA TRINDADEADV.(A/S) : ANTÔNIO DE PAULA OLIVEIRA E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.917 (352)ORIGEM : MS - 00164754120148190000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DO ESTADO DO RIO DE JANEIROPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : BERKANA DEFENSE E SECURITY LLCADV.(A/S) : GILBERTO MANARIN E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.918 (353)ORIGEM : AC - 00109659320118030001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DO ESTADO DO AMAPÁPROCED. : AMAPÁRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : CRISTIAN SOCORRO DA SILVA GUERREIROADV.(A/S) : CÉSAR FARIAS DA ROSA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ESTADO DO AMAPÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO AMAPÁ

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.920 (354)ORIGEM : AC - 50003151820114047013 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : CETEC - CENTRO EDUCACIONAL TECNOLOGICO DE

ENSINO E CULTURA LTDAADV.(A/S) : LEANDRO JOSÉ GODINHO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.921 (355)ORIGEM : AC - 200333000205357 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1ª REGIAOPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E

TELÉGRAFOS - ECTADV.(A/S) : AGNALDO NUNES DA SILVA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ALBRAN COMÉRCIO DE SOLDAS E FERRAGENS

LTDAADV.(A/S) : JOSÉ ANTÔNIO DE MENDONÇA E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.926 (356)ORIGEM : AI - 00050472020114040000 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : TETTO, D'MACEDO E MEES ADVOGADOSADV.(A/S) : JULIANO FRANÇA TETTO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.927 (357)ORIGEM : PROC - 00090982020088190003 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIROPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : MUNICÍPIO DE ANGRA DOS REISPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE ANGRA

DOS REISRECDO.(A/S) : ANDRÉ DE OLIVEIRA MELOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.932 (358)ORIGEM : AI - 20148861920138260000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : LOTÁRIO JOSÉ DE SOUSA SOARESADV.(A/S) : DANIEL OLIVEIRA MATOSRECDO.(A/S) : BANCO PECÚNIA S/AADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.946 (359)ORIGEM : PROC - 2058189492014826000050000 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : LUIS APARECIDO GOMES DE OLIVEIRAADV.(A/S) : DANIEL OLIVEIRA MATOSRECDO.(A/S) : BANCO SANTANDER BRASIL S/AADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.954 (360)ORIGEM : PROC - 02125647320108190001 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIROPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : DANIELLE LIMA TOURINHOADV.(A/S) : EDUARDO SERAFIM TAVARES E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : CONDOMÍNIO DO EDIFÍCIO VILLARINOADV.(A/S) : MARCOS ANDRÉ MONTEIRO DA ROCHA LOPES E

OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.990 (361)ORIGEM : AC - 50003123920104047000 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : ALTEVIR PERCICOTTYADV.(A/S) : WILLYAN ROWER SOARESRECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 883.026 (362)ORIGEM : APCRIM - 0057032682007826011450001 - TRIBUNAL

DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 27

PROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : CARLOS EDUARDO TOZZI NOGUEIRARECTE.(S) : JOSE CARLOS BOLINGER NOGUEIRA FILHORECTE.(S) : LUCIANO TOZZI NOGUEIRAADV.(A/S) : ALEXIS AUGUSTO COUTO DE BRITO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 883.031 (363)ORIGEM : PROC - 67012013 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA MILITAR

DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : ANGELO LUIZ CESÁRIOADV.(A/S) : ELIEZER PEREIRA MARTINSRECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 883.055 (364)ORIGEM : ARE - 4007520125210004 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULRECDO.(A/S) : NAJA OLIVEIRA FIGUEIREDOADV.(A/S) : MANOEL BATISTA DANTAS NETO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : COMPANHIA DE PROCESSAMENTO DE DADOS DO

RIO GRANDE DO NORTE - DATANORTEADV.(A/S) : CAMILA MAIA LOPES DA CUNHA E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 883.056 (365)ORIGEM : ARE - 13739420125220103 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : ESTADO DO PIAUÍPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PIAUÍRECDO.(A/S) : MARIA DAS GRAÇAS DOS SANTOSADV.(A/S) : JOSÉLIO SÁLVIO OLIVEIRA E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 883.062 (366)ORIGEM : AC - 00051188020104036112 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : ROSANGELA DOS SANTOS DOMINGUESADV.(A/S) : LOURDES NAKAZONE SEREGHETTI E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 883.064 (367)ORIGEM : AC - 200951010050931 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 2ª REGIÃOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : SERGIO LUIZ DA ROCHA FERREIRAADV.(A/S) : JOSÉ MANUEL DUARTE CORREIA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 883.067 (368)ORIGEM : AC - 024020110284 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO ESPÍRITO SANTOPROCED. : ESPÍRITO SANTORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : SINDSAÚDE - SINDICATO DOS SERVIDORES DA

SAÚDE NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTOADV.(A/S) : JALINE IGLEZIAS VIANA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ESTADO DO ESPÍRITO SANTOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO ESPÍRITO

SANTO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 883.068 (369)ORIGEM : ARE - 493005420095090093 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : NOVA AMÉRICA S/A - AGRÍCOLA

ADV.(A/S) : THAIS TAKAHASHI E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MARCOS ANTONIO DA SILVAADV.(A/S) : GUILHERME JOSÉ THEODORO DE CARVALHO E

OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 883.089 (370)ORIGEM : PROC - 00111473320148190000 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIROPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : FUNDO DE SAUDE DOS SERVIDORES PUBLICOS DO

MUNICIPIO DE PETROPOLISADV.(A/S) : ANDERSON PEREIRA LESSARECDO.(A/S) : MARIA DO CEU LELLI PAMPLONARECDO.(A/S) : BIANCA LELLI PAMPLONAADV.(A/S) : LUÍS BORGES DA SILVA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL

DO SERVIDOR PÚBLICO DO MUNICÍPIO DE PETRÓPOLIS - INPAS

ADV.(A/S) : NÉIA CRISTINA MARTINS DOS SANTOS E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 883.091 (371)ORIGEM : AC - 20120181101 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTEPROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : BANCO DO NORDESTE DO BRASIL S/AADV.(A/S) : SORAIDY CRISTINA DE FRANÇARECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE NATALADV.(A/S) : FLÁVIO DE ALMEIDA OLIVEIRARECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO NORTE

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 883.092 (372)ORIGEM : RMS - 20080000736 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO AMAZONASPROCED. : AMAZONASRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : ESTADO DO AMAZONASPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO AMAZONASRECTE.(S) : FUNDO PREVIDENCIÁRIO DO ESTADO DO

AMAZONAS - AMAZONPREVADV.(A/S) : FÁBIO MARTINS RIBEIRO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : JOSÉ GOMES DOS SANTOSADV.(A/S) : MARTHA MAFRA GONZALES

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 883.097 (373)ORIGEM : AC - 00142649420044036100 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : JOSE INACIO DE SA GONCALVESADV.(A/S) : ANDERSON DA SILVA SANTOSRECDO.(A/S) : MAGDA DOS SANTOS GONCALVESADV.(A/S) : ANA CAROLINA DOS SANTOS MENDONÇA E

OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL- CEFADV.(A/S) : MANOEL MESSIAS FERNANDES DE SOUZA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 883.099 (374)ORIGEM : AC - 20080110063184 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOSPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : ALUIZIO DUARTEADV.(A/S) : LEANDRO MADUREIRA SILVA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : FUNDAÇÃO SISTEL DE SEGURIDADE SOCIALADV.(A/S) : ADELMO DA SILVA EMERENCIANO E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 883.100 (375)ORIGEM : PROC - 20110020161856 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOSPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : CAIXA DE PREVIDÊNCIA DOS FUNCIONÁRIOS DO

BANCO DO BRASIL PREVIADV.(A/S) : MARCOS VINÍCIUS BARROS OTTONI E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ANDRE LUIS MARINHOADV.(A/S) : JOSÉ EYMARD LOGUERCIO E OUTRO(A/S)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 28

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 883.101 (376)ORIGEM : AC - 20090111976638 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOSPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : ANDRE VIEIRA ROMAO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ORLANDO MESSINA DA CUNHA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : CAIXA DE PREVIDÊNCIA DOS FUNCIONÁRIOS DO

BANCO DO BRASIL PREVIADV.(A/S) : SÉGIO FISHER E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 883.143 (377)ORIGEM : PROC - 02129908520108190001 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIROPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : LUIZA NAPOLEÃO REZENDE DE FARIAADV.(A/S) : LEONARDO DE CARVALHO BARBOZA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : TRANSPORTADORA BRASILEIRA GASODUTO

BOLÍVIA-BRASIL S/A - TBGADV.(A/S) : THIAGO RONDINELLI E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 883.146 (378)ORIGEM : PROC - 50564204920144047000 - TRIBUNAL

REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : JEFFERSON AMAURI SIQUEIRA CAMPOSADV.(A/S) : JEFFERSON AMAURI DE SIQUEIRARECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 883.149 (379)ORIGEM : PROC - 00099027320148260361 - TJSP - COLÉGIO

RECURSAL - MOGI DAS CRUZESPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : TELEFÔNICA BRASIL S/AADV.(A/S) : HELDER MASSAAKI KANAMARU E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ADAILTON DE OLIVEIRAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 883.169 (380)ORIGEM : PROC - 200738090008317 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1ª REGIAOPROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : DIMAS FABIANO TOLEDOADV.(A/S) : ROGÉRIO MARCOLINI E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 883.238 (381)ORIGEM : APCRIM - 70054580337 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO SULRECDO.(A/S) : LEONARDO CASSEMIROPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SUL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 883.244 (382)ORIGEM : APCRIM - 07685998720088260577 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : JUAN ANTONIO MORENO GRANGEIROADV.(A/S) : HAMILTON BONELLERECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 883.245 (383)ORIGEM : PROC - 20120020265130 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOSPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : JACKSON DE QUEIROZ CAVALCANTEADV.(A/S) : IGOR MARTINS CARVALHO RODRIGUES

RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS

PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 883.279 (384)ORIGEM : EIAPCRIM - 10024056483209002 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAISPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : GERALDO ANTONIO DA SILVAADV.(A/S) : GERALDO MARCELO ALVES CASSINIRECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

MINAS GERAIS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 883.301 (385)ORIGEM : APCRIM - 10026080356434001 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAISPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : SIDNEY DOMICIANOADV.(A/S) : DÓRIO HENRIQUE FERREIRA GROSSIRECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

MINAS GERAIS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 883.386 (386)ORIGEM : APCRIM - 70049035124 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO SULRECDO.(A/S) : SHIRLEI SARAIVA MEIRELESPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SUL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 883.387 (387)ORIGEM : APCRIM - 70055898159 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : PAULO HENSADV.(A/S) : DEIVI TROMBKARECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO SUL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 883.433 (388)ORIGEM : ARESP - 579077 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : U M NADV.(A/S) : CESAR ODAIR WELZELRECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICARECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO DISTRITO FEDERAL E

TERRITÓRIOSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO

FEDERAL E TERRITÓRIOS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 883.465 (389)ORIGEM : AC - 20130110808238 - TJDFT - 2ª TURMA RECURSALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : FERNANDO HENRIQUE OLIVEIRA DE MACEDOADV.(A/S) : FLÁVIO JOSÉ DA ROCHA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : DISTRITO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 883.533 (390)ORIGEM : PROC - 00000512820148039001 - TJAP - TURMA

RECURSAL ÚNICAPROCED. : AMAPÁRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : PEDRO DOS SANTOS MARTINSADV.(A/S) : CÍCERO BORDALO JUNIOR E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 29

AMAPÁ

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 883.538 (391)ORIGEM : PROC - 12051935 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO PARANÁPROCED. : PARANÁRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : P C L JADV.(A/S) : EDSON APARECIDO STADLERRECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

PARANÁ

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 883.545 (392)ORIGEM : PROC - 00005275920138190076 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIROPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : JANIR FERREIRA DE OLIVEIRAADV.(A/S) : JANIR FERREIRA DE OLIVEIRARECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ DO VALE DO RIO PRETOADV.(A/S) : ALEXANDRE QUINTELLA GAMA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 883.566 (393)ORIGEM : APCRIM - 0418382013 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO MARANHÃOPROCED. : MARANHÃORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : ANA NERY SILVA DA COSTAPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO

MARANHÃORECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO MARANHÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

MARANHÃO

MINISTRO DISTR REDIST TOT

MIN. CELSO DE MELLO 47 1 48

MIN. MARCO AURÉLIO 30 0 30

MIN. GILMAR MENDES 52 0 52

MIN. RICARDO LEWANDOWSKI 0 1 1

MIN. CÁRMEN LÚCIA 42 0 42

MIN. DIAS TOFFOLI 46 0 46

MIN. LUIZ FUX 38 0 38

MIN. ROSA WEBER 43 0 43

MIN. TEORI ZAVASCKI 45 0 45

MIN. ROBERTO BARROSO 48 0 48

TOTAL 391 2 393

Nada mais havendo, foi encerrada a presente Ata de Distribuição. ADAUTO CIDREIRA NETO, Coordenador de Processamento Inicial, JOÃO BOSCO MARCIAL DE CASTRO, Secretário Judiciário.

Brasília, 22 de abril de 2015.

DECISÕES E DESPACHOS

AGRAVO DE INSTRUMENTO 862.283 (394)ORIGEM : PROC - 2081162006 - TJBA - 5ª TURMA RECURSALPROCED. : BAHIAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/AADV.(A/S) : MARCOS ALCÂNTARA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MARIA NEUZA DOS SANTOSADV.(A/S) : JOÃO GONÇALVES DE OLIVEIRA

O recurso extraordinário versa sobre temas já examinados por esta Corte na sistemática da repercussão geral (RE 571.572-RG - Tema 17 e RE 567.454-RG – Tema 35).

Isso posto, determino a devolução destes autos à origem para que seja observado o disposto no art. 543-B e parágrafos do Código de Processo Civil.

Publique-se. Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI Presidente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 862.288 (395)ORIGEM : PROC - 2576802006 - TJBA - 1ª TURMA RECURSALPROCED. : BAHIAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/AADV.(A/S) : MARCOS ALCÂNTARA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : JOSÉ EDUARDO TRINDADEADV.(A/S) : MARIA LUIZA NEVES NUNES MOREIRA E OUTRO(A/S)

O recurso extraordinário versa sobre tema já examinado por esta Corte na sistemática da repercussão geral (RE 571.572-RG - Tema 17).

Isso posto, determino a devolução destes autos à origem para que seja observado o disposto no art. 543-B e parágrafos do Código de Processo Civil.

Publique-se. Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI Presidente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 862.291 (396)ORIGEM : MS - 3267632007 - TJBA - 1ª TURMA RECURSALPROCED. : BAHIAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/AADV.(A/S) : VOKTON JORGE RIBEIRO ALMEIDA E OUTRO(A/S)AGTE.(S) : ESTADO DA BAHIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA BAHIA

O recurso extraordinário versa sobre temas já examinados por esta Corte na sistemática da repercussão geral (RE 571.572-RG - Tema 17 e RE 567.454-RG – Tema 35).

Isso posto, determino a devolução destes autos à origem para que seja observado o disposto no art. 543-B e parágrafos do Código de Processo Civil.

Publique-se. Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI Presidente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 862.298 (397)ORIGEM : MS - 45133920071 - TJBA - 4ª TURMA RECURSALPROCED. : BAHIAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/AADV.(A/S) : JOÃO RODRIGUES VIEIRA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DA BAHIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA BAHIA

O recurso extraordinário versa sobre tema já examinado por esta Corte na sistemática da repercussão geral (RE 571.572-RG - Tema 17).

Isso posto, determino a devolução destes autos à origem para que seja observado o disposto no art. 543-B e parágrafos do Código de Processo Civil.

Publique-se. Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI Presidente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 862.300 (398)ORIGEM : PROC - 5652452005 - TJBA - 1ª TURMA RECURSALPROCED. : BAHIAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/AADV.(A/S) : MARCOS ALCÂNTARA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : GILDELINA SANTOS SILVAADV.(A/S) : GABRIELA VIEIRA ANDRADE

O recurso extraordinário versa sobre tema já examinado por esta Corte na sistemática da repercussão geral (RE 571.572-RG - Tema 17).

Isso posto, determino a devolução destes autos à origem para que seja observado o disposto no art. 543-B e parágrafos do Código de Processo Civil.

Publique-se. Brasília, 14 de abril de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI Presidente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 862.306 (399)ORIGEM : PROC - 4631592006 - TJBA - 1ª TURMA RECURSALPROCED. : BAHIAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/AADV.(A/S) : ANDRÉA MAIANA SILVA DE ASSIS E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : O ARABE BAR E LANCHONETE LTDA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

Page 30: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO ......2015/04/23  · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N : 76/2015 Divulgação: quinta-feira,

STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 30

ADV.(A/S) : MARIA JOSÉ DA SILVA OLIVEIRA

O recurso extraordinário versa sobre temas já examinados por esta Corte na sistemática da repercussão geral (RE 571.572-RG - Tema 17 e RE 567.454-RG – Tema 35).

Isso posto, determino a devolução destes autos à origem para que seja observado o disposto no art. 543-B e parágrafos do Código de Processo Civil.

Publique-se. Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI Presidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 870.583 (400)ORIGEM : PROC - 20050020082750 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOSPROCED. : DISTRITO FEDERALREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : DISTRITO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERALRECDO.(A/S) : JOÃO CARLOS DA SILVA BUENOADV.(A/S) : ROSITTA MEDEIROS MARQUES DE OLIVEIRA E

OUTRO(A/S)

Petição 12982/2015-STFO recorrido, por meio desta petição (fl. 233), noticia a realização de

acordo entre as partes e alega que o presente recurso extraordinário perdeu o objeto.

Isso posto, intime-se o recorrente para que informe se ainda tem interesse no prosseguimento do feito.

Publique-se.Brasília, 15 de abril de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPRESIDENTE

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 871.453 (401)ORIGEM : AC - 8386247 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO

DO PARANÁPROCED. : PARANÁREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BANCO SANTANDER BRASIL S/AADV.(A/S) : JAMES MARQUES MACHADO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE CURITIBAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE CURITIBA

O recurso extraordinário versa sobre tema já examinado por esta Corte na sistemática da repercussão geral (RE 784.439-RG - Tema 296).

Isso posto, determino a devolução destes autos ao tribunal de origem para que seja observado o disposto no art. 543-B e parágrafos do Código de Processo Civil.

Publique-se. Brasília, 15 de abril de 2015.

Ministro Ricardo Lewandowski Presidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 879.235 (402)ORIGEM : PROC - 54704665420148090064 - TJGO - 1ª TURMA

RECURSAL DA 2ª REGIÃO - TRINDADEPROCED. : GOIÁSREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : KARLA LORENA PEDROSO GALIZIADV.(A/S) : RENATA LEANDRO DE MORAISRECDO.(A/S) : BANCO BRADESCO S/AADV.(A/S) : WILSON SALES BELCHIOR E OUTRO(A/S)

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c , do RISTF).

Publique-se. Brasília, 15 de abril de 2015.

Ministro Ricardo Lewandowski Presidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 880.555 (403)ORIGEM : PROC - 15400 - TJES - 3ª TURMA RECURSAL -

CAPITALPROCED. : ESPÍRITO SANTOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BV FINANCEIRA S/A - CRÉDITO, FINANCIAMENTO E

INVESTIMENTOADV.(A/S) : BERESFORD MARTINS MOREIRA NETO E

OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : IEDA BASILIO DE ALMEIDA SOUZA

ADV.(A/S) : PAULO ROBERTO ALVES DAMACENO

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c , do RISTF).

Publique-se. Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministro Ricardo Lewandowski Presidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 881.685 (404)ORIGEM : AC - 00136505320144049999 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : PARANÁREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : IRENE TRULIAADV.(A/S) : LUIZ CARLOS RICATTO

O recurso extraordinário versa sobre tema já examinado por esta Corte na sistemática da repercussão geral (RE 870.947-RG - Tema 810).

Isso posto, determino a devolução destes autos à origem para que seja observado o disposto no art. 543-B e parágrafos do Código de Processo Civil.

Publique-se. Brasília, 17 de abril de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI Presidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 881.935 (405)ORIGEM : AC - 00034923620144049999 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : LÍDIA ALICE WONTROBAADV.(A/S) : FRANCIELI ZASTAWNY

O recurso extraordinário versa sobre tema já examinado por esta Corte na sistemática da repercussão geral (RE 870.947-RG - Tema 810).

Isso posto, determino a devolução destes autos à origem para que seja observado o disposto no art. 543-B e parágrafos do Código de Processo Civil.

Publique-se. Brasília, 17 de abril de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI Presidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 881.942 (406)ORIGEM : AC - 00023145220144049999 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : PARANÁREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : ROSANE LEITE DA SILVAADV.(A/S) : MARCELO MARTINS DE SOUZA

O recurso extraordinário versa sobre tema já examinado por esta Corte na sistemática da repercussão geral (RE 870.947-RG - Tema 810).

Isso posto, determino a devolução destes autos à origem para que seja observado o disposto no art. 543-B e parágrafos do Código de Processo Civil.

Publique-se. Brasília, 17 de abril de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI Presidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 656.543 (407)ORIGEM : AC - 20108048250 - TJMS - 2ª TURMA RECURSALPROCED. : MATO GROSSO DO SULREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : MARLENE ROSA BATISTA LOZANOADV.(A/S) : JÁDER EVARISTO TONELLI PEIXER E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : BANCO VOLKSWAGEN S/AADV.(A/S) : GUSTAVO CALÁBRIA RONDON

Com efeito, a orientação firmada pelo Supremo Tribunal Federal é de que não cabe o agravo previsto no art. 544 do Código de Processo Civil da decisão que aplica o entendimento firmado nesta Corte em leading case de repercussão geral, nos termos do art. 543-B do Código de Processo Civil.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

Page 31: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO ......2015/04/23  · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N : 76/2015 Divulgação: quinta-feira,

STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 31

Nesse sentido, confira-se a ementa do acórdão proferido pelo Plenário no AI 760.358-QO/SE, de relatoria do Ministro Presidente:

“Questão de Ordem. Repercussão Geral. Inadmissibilidade de agravo de instrumento ou reclamação da decisão que aplica entendimento desta Corte aos processos múltiplos. Competência do Tribunal de origem. Conversão do agravo de instrumento em agravo regimental.

1. Não é cabível agravo de instrumento da decisão do tribunal de origem que, em cumprimento do disposto no § 3º do art. 543-B, do CPC, aplica decisão de mérito do STF em questão de repercussão geral.

2. Ao decretar o prejuízo de recurso ou exercer o juízo de retratação no processo em que interposto o recurso extraordinário, o tribunal de origem não está exercendo competência do STF, mas atribuição própria, de forma que a remessa dos autos individualmente ao STF apenas se justificará, nos termos da lei, na hipótese em que houver expressa negativa de retratação.

3. A maior ou menor aplicabilidade aos processos múltiplos do quanto assentado pela Suprema Corte ao julgar o mérito das matérias com repercussão geral dependerá da abrangência da questão constitucional decidida.

4. Agravo de instrumento que se converte em agravo regimental, a ser decidido pelo tribunal de origem.”

Nesse sentido, menciono as seguintes decisões: Rcl 7.569/SP, Rel. Min. Ellen Gracie; ARE 694.491/RJ e ARE 674.019/PR, Rel. Min. Presidente; ARE 763.484/MG, Rel. Min. Celso de Mello; ARE 739.022/MS, Rel. Min. Luiz Fux; AI 820.365/PR, Rel. Min. Cármen Lúcia; ARE 641.914/AM, Rel. Min. Marco Aurélio; ARE 760.390/RS, de minha relatoria; ARE 760.564/RS, Rel. Min. Teori Zavascki; e ARE 734.010/BA, Rel. Min. Dias Toffoli.

Assim, compete aos tribunais e turmas recursais de origem, em exercício de atribuição própria conferida pela lei, a adequação do acórdão recorrido ao entendimento firmado por esta Corte. Apenas nos casos em que o Tribunal a quo , motivadamente, não se retratar, caberá recurso para o Supremo Tribunal Federal, nos termos do art. 543-B, § 4º, do CPC.

Isso posto, não conheço do presente agravo.Publique-se. Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 661.354 (408)ORIGEM : AC - 20108053543 - TJMS - 2ª TURMA RECURSALPROCED. : MATO GROSSO DO SULREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : ALEXANDRO AMORIM DA SILVAADV.(A/S) : JÁDER EVARISTO TONELLI PEIXERRECDO.(A/S) : AYMORÉ CRÉDITO, FINANCIAMENTO E

INVESTIMENTO S/AADV.(A/S) : THIAGO NORONHA BENITO E OUTRO(A/S)

Com efeito, a orientação firmada pelo Supremo Tribunal Federal é de que não cabe o agravo previsto no art. 544 do Código de Processo Civil da decisão que aplica o entendimento firmado nesta Corte em leading case de repercussão geral, nos termos do art. 543-B do Código de Processo Civil. Nesse sentido, transcrevo a redação da ementa do acórdão proferido pelo Plenário no AI 760.358-QO/SE, de relatoria do Ministro Presidente:

Questão de Ordem. Repercussão Geral. Inadmissibilidade de agravo de instrumento ou reclamação da decisão que aplica entendimento desta Corte aos processos múltiplos. Competência do Tribunal de origem. Conversão do agravo de instrumento em agravo regimental.

1. Não é cabível agravo de instrumento da decisão do tribunal de origem que, em cumprimento do disposto no § 3º do art. 543-B, do CPC, aplica decisão de mérito do STF em questão de repercussão geral.

2. Ao decretar o prejuízo de recurso ou exercer o juízo de retratação no processo em que interposto o recurso extraordinário, o tribunal de origem não está exercendo competência do STF, mas atribuição própria, de forma que a remessa dos autos individualmente ao STF apenas se justificará, nos termos da lei, na hipótese em que houver expressa negativa de retratação.

3. A maior ou menor aplicabilidade aos processos múltiplos do quanto assentado pela Suprema Corte ao julgar o mérito das matérias com repercussão geral dependerá da abrangência da questão constitucional decidida.

4. Agravo de instrumento que se converte em agravo regimental, a ser decidido pelo tribunal de origem.

Nesse sentido, menciono as seguintes decisões: Rcl 7.569/SP, Rel. Min. Ellen Gracie; ARE 694.491/RJ e ARE 674.019/PR, Rel. Min. Presidente; ARE 763.484/MG, Rel. Min. Celso de Mello; ARE 739.022/MS, Rel. Min. Luiz Fux; AI 820.365/PR, Rel. Min. Cármen Lúcia; ARE 641.914/AM, Rel. Min. Marco Aurélio; ARE 760.390/RS, de minha relatoria; ARE 760.564/RS, Rel. Min. Teori Zavascki; e ARE 734.010/BA, Rel. Min. Dias Toffoli.

Portanto, reexaminados os autos verifica-se que o Supremo Tribunal Federal já devolveu os autos à origem em duas oportunidade, pois compete aos tribunais e turmas recursais de origem, em exercício de atribuição própria conferida pela lei, a adequação do acórdão recorrido ao entendimento firmado por esta Corte. Apenas nos casos em que o Tribunal a quo, motivadamente, não se retratar, caberá recurso para o Supremo Tribunal Federal, nos termos do art. 543-B, § 4º, do CPC.

Isso posto, não conheço do agravo Publique-se. Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 871.374 (409)ORIGEM : EIEXEC - 00330542620108260577 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : SÃO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ

DOS CAMPOSRECDO.(A/S) : SANTA FE LAVA RÁPIDO S/A LTDA MEADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

O recurso extraordinário versa sobre tema já examinado por esta Corte na sistemática da repercussão geral (RE 591.033-RG - Tema 109).

Isso posto, determino a devolução destes autos à origem para que seja observado o disposto no art. 543-B e parágrafos do Código de Processo Civil.

Publique-se. Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministro Ricardo Lewandowski Presidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 871.421 (410)ORIGEM : EIEXEC - 00329061020138260577 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : SÃO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ

DOS CAMPOSRECDO.(A/S) : JOSE CARLOS DE MACEDO MANUTENCAO MERECDO.(A/S) : JOSE CARLOS MACEDOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

O recurso extraordinário versa sobre tema já examinado por esta Corte na sistemática da repercussão geral (RE 591.033-RG - Tema 109).

Isso posto, determino a devolução destes autos à origem para que seja observado o disposto no art. 543-B e parágrafos do Código de Processo Civil.

Publique-se. Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministro Ricardo Lewandowski Presidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 872.384 (411)ORIGEM : EIEXEC - 00412804920128260577 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : SÃO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ

DOS CAMPOSRECDO.(A/S) : THIAGO LUVINO FORTUNATOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

O recurso extraordinário versa sobre tema já examinado por esta Corte na sistemática da repercussão geral (RE 591.033-RG – Tema 109).

Isso posto, determino a devolução destes autos à origem para que seja observado o disposto no art. 543-B e parágrafos do Código de Processo Civil.

Publique-se. Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministro Ricardo Lewandowski Presidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 873.505 (412)ORIGEM : PROC - 71004967899 - TJRS - 1ª TURMA RECURSAL

DA FAZENDA PÚBLICAPROCED. : RIO GRANDE DO SULREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULRECDO.(A/S) : MÔNICA SORIA DA ROSAADV.(A/S) : JACSON SIMON E OUTRO(A/S)

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c , do RISTF).

Publique-se. Brasília, 16 de abril de 2015.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 32

Ministro Ricardo Lewandowski Presidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 874.064 (413)ORIGEM : PROC - 00032262320128190055 - TJRJ - 5ª TURMA

RECURSALPROCED. : RIO DE JANEIROREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : ROBSON GOMES DE LIMAPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRORECDO.(A/S) : BANCO BRADESCO S/AADV.(A/S) : CARLOS EDUARDO CAVALCANTE RAMOS E

OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : BRACOM CAMPOS VEÍCULOS LTDAADV.(A/S) : FRANCISCO CARLOS ESPINOSA E OUTRO(A/S)

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 875.348 (414)ORIGEM : PROC - 00222785420128260008 - TJSP - 5º COLÉGIO

RECURSAL DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : CENTRO TRASMONTANO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : DENYS CHIPPNIK BALTADUONIS E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : VICENTINA FERRARI BOARETTIADV.(A/S) : DAUBER FERRARI CARRARA

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 15 de abril de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 875.842 (415)ORIGEM : PROC - 201361030033428 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : JOSE NEWTON RABELOADV.(A/S) : LÍGIA APARECIDA SIGIANI PASCOTERECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 6 de abril de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 875.914 (416)ORIGEM : AMS - 10384120059769002 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DO ESTADO DE MINAS GERAISPROCED. : MINAS GERAISREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : MUNICÍPIO DE LEOPOLDINAADV.(A/S) : BERNARDO PESSOA DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : JOSE ANTONIO ABREU MARTINSPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DE MINAS

GERAIS

O recurso extraordinário versa sobre tema já examinado por esta Corte na sistemática da repercussão geral (RE 855.178-RG - Tema 793).

Isso posto, determino a devolução destes autos ao tribunal de origem para que seja observado o disposto no art. 543-B e parágrafos do Código de Processo Civil.

Publique-se. Brasília, 15 de abril de 2015.

Ministro Ricardo Lewandowski Presidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 876.313 (417)ORIGEM : PROC - 05012766220144058400 - TRF5 - RN - TURMA

RECURSAL ÚNICAPROCED. : RIO GRANDE DO NORTEREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : VICTOR HUGO DA SILVEIRA MOURAPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA

EDUCAÇÃO - FNDEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALINTDO.(A/S) : UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ - CÂMARA

CASCUDO (SOCIEDADE DE ENSINO SUPERIOR, MÉDIO E FUNDAMENTAL LTDA)

ADV.(A/S) : JULIANO LIRA GUIMARÃES E OUTRO(A/S)

A orientação firmada pelo Supremo Tribunal Federal é de que não cabe o agravo previsto no art. 544 do Código de Processo Civil da decisão que aplica o entendimento firmado nesta Corte em leading case de repercussão geral, nos termos do art. 543-B do CPC. Nesse sentido, confira-se a ementa do acórdão proferido pelo Plenário no AI 760.358-QO/SE, de relatoria do Ministro Presidente:

“Questão de Ordem. Repercussão Geral. Inadmissibilidade de agravo de instrumento ou reclamação da decisão que aplica entendimento desta Corte aos processos múltiplos. Competência do Tribunal de origem. Conversão do agravo de instrumento em agravo regimental.

1. Não é cabível agravo de instrumento da decisão do tribunal de origem que, em cumprimento do disposto no § 3º do art. 543-B, do CPC, aplica decisão de mérito do STF em questão de repercussão geral.

2. Ao decretar o prejuízo de recurso ou exercer o juízo de retratação no processo em que interposto o recurso extraordinário, o tribunal de origem não está exercendo competência do STF, mas atribuição própria, de forma que a remessa dos autos individualmente ao STF apenas se justificará, nos termos da lei, na hipótese em que houver expressa negativa de retratação.

3. A maior ou menor aplicabilidade aos processos múltiplos do quanto assentado pela Suprema Corte ao julgar o mérito das matérias com repercussão geral dependerá da abrangência da questão constitucional decidida.

4. Agravo de instrumento que se converte em agravo regimental, a ser decidido pelo tribunal de origem.”

Nesse sentido, menciono as seguintes decisões: Rcl 7.569/SP, Rel. Min. Ellen Gracie; ARE 694.491/RJ e ARE 674.019/PR, Rel. Min. Presidente; ARE 763.484/MG, Rel. Min. Celso de Mello; ARE 739.022/MS, Rel. Min. Luiz Fux; AI 820.365/PR, Rel. Min. Cármen Lúcia; ARE 641.914/AM, Rel. Min. Marco Aurélio; ARE 760.390/RS, de minha relatoria; ARE 760.564/RS, Rel. Min. Teori Zavascki; e ARE 734.010/BA, Rel. Min. Dias Toffoli.

Assim, compete aos tribunais e turmas recursais de origem, em exercício de atribuição própria conferida pela lei, a adequação do acórdão recorrido ao entendimento firmado por esta Corte. Apenas nos casos em que o Tribunal a quo, motivadamente, não se retratar, caberá recurso para o Supremo Tribunal Federal, nos termos do art. 543-B, § 4º, do CPC.

Ademais, ambas as Turmas deste Tribunal já fixaram entendimento de que após 19.11.2009, data em que julgado o AI 760.358-QO/SE, a interposição do agravo previsto no art. 544 do CPC configura erro grosseiro, sendo inaplicável a remessa dos autos à origem para julgamento do recurso como agravo interno. Nesse sentido: Rcl 9.471-AgR/MG, Rel. Min. Gilmar Mendes; ARE 741.867-AgR/RR, Rel. Min. Rosa Weber; Rcl 16.356/DF, Rel. Min. Cármen Lúcia; ARE 768.243/RS, de minha relatoria; ARE 640.066/SP, Rel. Min. Ellen Gracie; e ARE 769.350/RS, Rel. Min. Celso de Mello.

Isso posto, não conheço do presente agravo.Publique-se.Brasília, 17 de abril de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 876.350 (418)ORIGEM : PROC - 05118707220134058400 - TRF5 - RN - TURMA

RECURSAL ÚNICAPROCED. : RIO GRANDE DO NORTEREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : FABIANA FAUSTINO DE LIMA CAVALCANTEADV.(A/S) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA

EDUCAÇÃO - FNDEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : BANCO DO BRASIL S/AADV.(A/S) : LOUISE RAINER PEREIRA GIONÉDIS E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEFADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSRECDO.(A/S) : FACULDADE ESTÁCIO DE NATALADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 17 de abril de 2015.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 33

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 876.358 (419)ORIGEM : PROC - 05045489820134058400 - TRF5 - RN - TURMA

RECURSAL ÚNICAPROCED. : RIO GRANDE DO NORTEREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : RAIMUNDO LOPES CAVALCANTE FILHOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA

EDUCAÇÃO - FNDEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : BANCO DO BRASIL S/AADV.(A/S) : DANIELA REIS RODRIGUES E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : FACULDADE ESTÁCIO DE NATALADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 17 de abril de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 876.423 (420)ORIGEM : PROC - 05096579320134058400 - TRF5 - RN - TURMA

RECURSAL ÚNICAPROCED. : RIO GRANDE DO NORTEREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : JOSENILDO MELO DA SILVAPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA

EDUCAÇÃO - FNDEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : BANCO DO BRASIL S/AADV.(A/S) : DANIELA REIS RODRIGUES E OUTRO(A/S)

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 17 de abril de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 877.383 (421)ORIGEM : Processo - 70063756514 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROCED. : RIO GRANDE DO SULREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : SILVIA FERNANDES DA ROSAADV.(A/S) : MAURÍCIO LINDENMEYER BARBIERI E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 879.230 (422)ORIGEM : PROC - 10076324220148260011 - TJSP - 4º COLÉGIO

RECURSAL DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : RESTAURANTE YASHIRO LTDA - EPPADV.(A/S) : JOSÉ LUIZ POLASTRORECDO.(A/S) : COMPANHIA ULTRAGAZ S/AADV.(A/S) : HAROLDO DEL REI ALMENDRO E OUTRO(A/S)

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 879.314 (423)ORIGEM : AC - 70061241097 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROCED. : RIO GRANDE DO SULREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : DAIANA DA SILVA CARPESADV.(A/S) : MAURÍCIO LINDENMEYER BARBIERI E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 879.361 (424)ORIGEM : AC - 00001541820098080062 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTOPROCED. : ESPÍRITO SANTOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : UNIMED VITÓRIA COOPERATIVA DE TRABALHO

MÉDICOADV.(A/S) : GUSTAVO SICILIANO CANTISANO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : JOEL FERNANDES DE LIMAADV.(A/S) : PEDRO RAUL EDUARDO MIRACCA E OUTRO(A/S)

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se. Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 879.601 (425)ORIGEM : AC - 201361030014240 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : MARIA IMACULADA DO CARMOADV.(A/S) : LÍGIA APARECIDA SIGIANI PASCOTERECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se. Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministro Ricardo Lewandowski Presidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.091 (426)ORIGEM : PROC - 00389171420128260602 - TJSP - COLÉGIO

RECURSAL - SOROCABAPROCED. : SÃO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : JOSÉ MAX STEINERT DE ALMEIDAADV.(A/S) : CLÁUDIO JOSÉ DIAS BATISTA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : BANCO ITAÚ UNIBANCO S/AADV.(A/S) : EDUARDO CHALFIN E OUTRO(A/S)

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se. Brasília, 17 de abril de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI Presidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.098 (427)ORIGEM : PROC - 10039284020138260016 - COLÉGIO

RECURSAL CENTRAL DA CAPITAL/SPPROCED. : SÃO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : DELTA AIR LINES INCADV.(A/S) : CARLA CHRISTINA SCHNAPP E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : LINDA JAMIL KLAIET E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ROSANA KAJIKAWA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

Page 34: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO ......2015/04/23  · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N : 76/2015 Divulgação: quinta-feira,

STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 34

O recurso extraordinário versa sobre tema já examinado por esta Corte na sistemática da repercussão geral (RE 636.331-RG - Tema 210).

Isso posto, determino a devolução destes autos à origem para que seja observado o disposto no art. 543-B e parágrafos do Código de Processo Civil.

Publique-se. Brasília, 17 de abril de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI Presidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.190 (428)ORIGEM : AC - 02647354920098260000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : PETROLEUM DISTRIBUIDORA E COMÉRCIO DE

COMBUSTÍVEIS LTDAADV.(A/S) : JOSÉ FRANCISCO RODRIGUES FILHO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.204 (429)ORIGEM : PROC - 8220115 - TJMA - 1ª TURMA RECURSAL - SÃO

LUIZPROCED. : MARANHÃOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BANCO SCHAHIN S/AADV.(A/S) : JOSÉ EDGARD DA CUNHA BUENO FILHO E

OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : PEDRO BARBOSA DO NASCIMENTOADV.(A/S) : NILTON DA CRUZ VIEIRA

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se. Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministro Ricardo Lewandowski Presidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.225 (430)ORIGEM : PROC - 30052248620138260073 - TJSP - TURMA

RECURSAL - 24ª CJ - AVARÉPROCED. : SÃO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BANCO DO BRASIL S/AADV.(A/S) : KARINA DE ALMEIDA BATISTUCI E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : CARLOS EDUARDO DA SILVAADV.(A/S) : ANDRÉ LUIZ JÓIA DA FONSECA

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c , do RISTF).

Publique-se. Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministro Ricardo Lewandowski Presidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.254 (431)ORIGEM : AC - 00138282720118100001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DO ESTADO DO MARANHÃOPROCED. : MARANHÃOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : ESTADO DO MARANHÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO MARANHÃORECDO.(A/S) : ANTÔNIO SÉRGIO SANTOS CORREA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : DORIANA DOS SANTOS CAMELLO E OUTRO(A/S)

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c , do RISTF).

Publique-se. Brasília, 17 de abril de 2015.

Ministro Ricardo Lewandowski

Presidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.858 (432)ORIGEM : AC - 200961830133049 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : FERNANDO HENRIQUE MARTINS GOMESADV.(A/S) : PATRÍCIA CONCEIÇÃO MORAISRECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se. Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministro Ricardo Lewandowski Presidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.890 (433)ORIGEM : AI - 201003000210964 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : TEREZINHA JESUS DE MATOS SILVAADV.(A/S) : GUILHERME DE CARVALHORECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.893 (434)ORIGEM : AI - 201103000091323 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : WILSON FERNANDES VIVEIROSADV.(A/S) : GUILHERME DE CARVALHORECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.904 (435)ORIGEM : PROC - 10001875520148260016 - TJSP - TURMA

RECURSAL - 7ª CJ - MOGI MIRIMPROCED. : SÃO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : TELEFÔNICA BRASIL S/AADV.(A/S) : THAIS DE MELLO LACROUX E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : FELIPE CECCONELLO MACHADORECDO.(A/S) : GRAYCE CAROLINE VAROTTI PEREIRA

CECCONELLO MACHADOADV.(A/S) : SERGIO DOMINGOS PITTELLI E OUTRO(A/S)

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se. Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministro Ricardo Lewandowski Presidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.975 (436)ORIGEM : AC - 201161830093617 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : SANDOVAL JOSÉ POMPEUADV.(A/S) : GUILHERME DE CARVALHORECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 35

PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se. Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministro Ricardo Lewandowski Presidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.993 (437)ORIGEM : AC - 201061830027434 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : SEBASTIÃO RIBEIRO DE CASTRO FILHOADV.(A/S) : GUILHERME DE CARVALHORECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.011 (438)ORIGEM : AC - 201261230022800 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : ROBERTO DONATIADV.(A/S) : MARCUS ANTONIO PALMA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.281 (439)ORIGEM : AC - 200961140049488 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : FRANCISCO DE ASSIS ALVES DE SOUSAADV.(A/S) : GUILHERME DE CARVALHORECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.295 (440)ORIGEM : AC - 201061830063530 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : TERESA MARIA DOS SANTOS PRADOADV.(A/S) : GUILHERME DE CARVALHORECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.310 (441)ORIGEM : AC - 201261830046036 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : MARIA INES DE MATTOSADV.(A/S) : GUILHERME DE CARVALHORECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.330 (442)ORIGEM : AC - 200961830070544 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : EUFRÁZIO ALMEIDA MATOSADV.(A/S) : GUILHERME DE CARVALHORECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

PROCESSOS DE COMPETÊNCIA DA PRESIDÊNCIA

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 816.372 (443)ORIGEM : AC - 20098087052 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS

ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : REINALDO RODRIGUESADV.(A/S) : JÁDER EVARISTO TONELLI PEIXERAGDO.(A/S) : AYMORÉ CRÉDITO, FINANCIAMENTO E

INVESTIMENTO S/AADV.(A/S) : MARCO ANDRÉ HONDA FLORES E OUTRO(A/S)

Com efeito, a orientação firmada pelo Supremo Tribunal Federal é de que não cabe o agravo previsto no art. 544 do Código de Processo Civil da decisão que aplica o entendimento firmado nesta Corte em leading case de repercussão geral, nos termos do art. 543-B do Código de Processo Civil. Nesse sentido, confira-se a ementa do acórdão proferido pelo Plenário no AI 760.358-QO/SE, de relatoria do Ministro Presidente:

“Questão de Ordem. Repercussão Geral. Inadmissibilidade de agravo de instrumento ou reclamação da decisão que aplica entendimento desta Corte aos processos múltiplos. Competência do Tribunal de origem. Conversão do agravo de instrumento em agravo regimental.

1. Não é cabível agravo de instrumento da decisão do tribunal de origem que, em cumprimento do disposto no § 3º do art. 543-B, do CPC, aplica decisão de mérito do STF em questão de repercussão geral.

2. Ao decretar o prejuízo de recurso ou exercer o juízo de retratação no processo em que interposto o recurso extraordinário, o tribunal de origem não está exercendo competência do STF, mas atribuição própria, de forma que a remessa dos autos individualmente ao STF apenas se justificará, nos termos da lei, na hipótese em que houver expressa negativa de retratação.

3. A maior ou menor aplicabilidade aos processos múltiplos do quanto assentado pela Suprema Corte ao julgar o mérito das matérias com repercussão geral dependerá da abrangência da questão constitucional decidida.

4. Agravo de instrumento que se converte em agravo regimental, a ser decidido pelo tribunal de origem.”

Nesse sentido, menciono as seguintes decisões: Rcl 7.569/SP, Rel. Min. Ellen Gracie; ARE 694.491/RJ e ARE 674.019/PR, Rel. Min. Presidente; ARE 763.484/MG, Rel. Min. Celso de Mello; ARE 739.022/MS, Rel. Min. Luiz Fux; AI 820.365/PR, Rel. Min. Cármen Lúcia; ARE 641.914/AM, Rel. Min. Marco Aurélio; ARE 760.390/RS, de minha relatoria; ARE 760.564/RS, Rel. Min. Teori Zavascki; e ARE 734.010/BA, Rel. Min. Dias Toffoli.

Assim, compete aos tribunais e turmas recursais de origem, em exercício de atribuição própria conferida pela lei, a adequação do acórdão recorrido ao entendimento firmado por esta Corte. Apenas nos casos em que o Tribunal a quo , motivadamente, não se retratar, caberá recurso para o Supremo Tribunal Federal, nos termos do art. 543-B, § 4º, do CPC.

Isso posto, não conheço do presente agravo.Publique-se.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 36

Brasília, 16 de abril de 2015.Ministro RICARDO LEWANDOWSKI

Presidente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 862.259 (444)ORIGEM : AC - 200871000101245 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : HELENA GOBBATOADV.(A/S) : ISABEL CRISTINA TRAPP FERREIRA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 15 de abril de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 862.287 (445)ORIGEM : PROC - 9352005 - TJBA - 5ª TURMA RECURSALPROCED. : BAHIAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/AADV.(A/S) : HARIANNA DOS SANTOS BARRETO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MARTINHO CAPOBIANGOADV.(A/S) : ELIEZER QUEIROZ DOURADO E OUTRO(A/S)

O recurso extraordinário versa sobre tema já examinado por esta Corte na sistemática da repercussão geral (RE 571.572-RG - Tema 17).

Isso posto, determino a devolução destes autos à origem para que seja observado o disposto no art. 543-B e parágrafos do Código de Processo Civil.

Publique-se. Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI Presidente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 862.296 (446)ORIGEM : PROC - 610342006 - TJBA - 2ª TURMA RECURSALPROCED. : BAHIAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/AADV.(A/S) : ANDRÉA MAIANA SILVA DE ASSIS E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : DILZA DOS SANTOS QUEIROZADV.(A/S) : MARIA JOSÉ DA SILVA OLIVEIRA

O recurso extraordinário versa sobre temas já examinados por esta Corte na sistemática da repercussão geral (RE 571.572-RG - Tema 17 e RE 567.454-RG – Tema 35).

Isso posto, determino a devolução destes autos à origem para que seja observado o disposto no art. 543-B e parágrafos do Código de Processo Civil.

Publique-se. Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI Presidente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 862.302 (447)ORIGEM : PROC - 7502005 - TJBA - 4ª TURMA RECURSALPROCED. : BAHIAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/AADV.(A/S) : HARIANNA DOS SANTOS BARRETO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MARILDA BATISTA DA SILVA NEVESADV.(A/S) : ELIEZER QUEIROZ DOURADO E OUTRO(A/S)

O recurso extraordinário versa sobre tema já examinado por esta Corte na sistemática da repercussão geral (RE 571.572-RG - Tema 17).

Isso posto, determino a devolução destes autos à origem para que seja observado o disposto no art. 543-B e parágrafos do Código de Processo Civil.

Publique-se. Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI Presidente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 862.317 (448)ORIGEM : PROC - 200801000383250 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1ª REGIAOPROCED. : MINAS GERAIS

REGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : T C F D REPRESENTADA POR M DADV.(A/S) : JÚLIO CÉZAR PEREIRA CAMPOS E OUTRO(A/S)

O recurso extraordinário versa sobre tema já examinado por esta Corte na sistemática da repercussão geral (RE 855.178-RG -Tema 793).

Isso posto, determino a devolução destes autos à origem para que seja observado o disposto no art. 543-B e parágrafos do Código de Processo Civil.

Publique-se. Brasília, 15 de abril de 2015.

Ministro Ricardo Lewandowski Presidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 869.726 (449)ORIGEM : AC - 6172476 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO

DO PARANÁPROCED. : PARANÁREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BANCO BANESTADO S/AADV.(A/S) : BRAULIO BELINATI GARCIA PEREZ E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE LONDRINAADV.(A/S) : RITA DE CÁSSIA MAISTRO TENÓRIO E OUTRO(A/S)

O recurso extraordinário versa sobre temas já examinados por esta Corte na sistemática da repercussão geral (RE 784.439 - RG – Tema 296).

Isso posto, determino a devolução destes autos à origem para que seja observado o disposto no art. 543-B e parágrafos do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 870.179 (450)ORIGEM : PROC - 0525140074895 - TJMG - TURMA RECURSAL

DE POUSO ALEGREPROCED. : MINAS GERAISREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : MARCOS AURÉLIO BLAESEADV.(A/S) : LUIZ GUSTAVO DESENZIRECDO.(A/S) : JULIANO DE ANDRADEADV.(A/S) : NIRLEI VILELA DE ANDRADE JUNQUEIRA JÚNIOR E

OUTRO(A/S)

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 15 de abril de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 870.421 (451)ORIGEM : PROC - 20080020026429 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOSPROCED. : DISTRITO FEDERALREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : DISTRITO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERALRECDO.(A/S) : SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS DA

ADMINISTRAÇÃO DIRETA, AUTARQUIAS, FUNDAÇÕES E TRIBUNAL DE CONTAS DO DISTRITO FEDERAL - SINDIRETA - DF

ADV.(A/S) : ROSITTA MEDEIROS MARQUES DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S)

O recurso extraordinário versa sobre temas já examinados por esta Corte na sistemática da repercussão geral (AI 842.063-RG - Tema 435 e RE 729.107 – Tema 792).

Isso posto, determino a devolução destes autos ao tribunal de origem para que seja observado o disposto no art. 543-B e parágrafos do Código de Processo Civil.

Publique-se. Brasília, 15 de abril de 2015.

Ministro Ricardo Lewandowski Presidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 870.599 (452)ORIGEM : PROC - 20080020112185 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOSPROCED. : DISTRITO FEDERAL

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

Page 37: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO ......2015/04/23  · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N : 76/2015 Divulgação: quinta-feira,

STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 37

REGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : DISTRITO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERALRECDO.(A/S) : SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS DA

ADMINISTRAÇÃO DIRETA, AUTARQUIAS, FUNDAÇÕES E TRIBUNAL DE CONTAS DO DISTRITO FEDERAL - SINDIRETA/DF

ADV.(A/S) : ROSITTA MEDEIROS MARQUES DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S)

O recurso extraordinário versa sobre temas já examinados por esta Corte na sistemática da repercussão geral (AI 842.063-RG - Tema 435 e RE 729.107 – Tema 792).

Isso posto, determino a devolução destes autos ao tribunal de origem para que seja observado o disposto no art. 543-B e parágrafos do Código de Processo Civil.

Publique-se. Brasília, 15 de abril de 2015.

Ministro Ricardo Lewandowski Presidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 871.877 (453)ORIGEM : EIEXEC - 05636002820128260127 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : SÃO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : MUNICÍPIO DE CARAPICUÍBAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE

CARAPICUÍBARECDO.(A/S) : MARLENE MARIA DUARTE BENTINADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

O recurso extraordinário versa sobre tema já examinado por esta Corte na sistemática da repercussão geral (RE 591.033-RG – Tema 109).

Isso posto, determino a devolução destes autos à origem para que seja observado o disposto no art. 543-B e parágrafos do Código de Processo Civil.

Publique-se. Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministro Ricardo Lewandowski Presidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 871.907 (454)ORIGEM : EIEXEC - 05023679320138260127 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : SÃO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : MUNICÍPIO DE CARAPICUÍBAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE

CARAPICUÍBARECDO.(A/S) : SOC INGAI DE IMOVEIS LTDAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

O recurso extraordinário versa sobre tema já examinado por esta Corte na sistemática da repercussão geral (RE 591.033-RG – Tema 109).

Isso posto, determino a devolução destes autos à origem para que seja observado o disposto no art. 543-B e parágrafos do Código de Processo Civil.

Publique-se. Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministro Ricardo Lewandowski Presidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 871.908 (455)ORIGEM : EIEXEC - 05010600720138260127 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : SÃO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : MUNICÍPIO DE CARAPICUÍBAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE

CARAPICUÍBARECDO.(A/S) : MELQUIADES MANOEL DE ANDRADEADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

O recurso extraordinário versa sobre tema já examinado por esta Corte na sistemática da repercussão geral (RE 591.033-RG – Tema 109).

Isso posto, determino a devolução destes autos à origem para que seja observado o disposto no art. 543-B e parágrafos do Código de Processo Civil.

Publique-se. Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministro Ricardo Lewandowski Presidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 871.956 (456)ORIGEM : EIEXEC - 05542909520128260127 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : SÃO PAULO

REGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : MUNICÍPIO DE CARAPICUÍBAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE

CARAPICUÍBARECDO.(A/S) : LEONEL FIGUEIRA DOS SANTOSADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

O recurso extraordinário versa sobre tema já examinado por esta Corte na sistemática da repercussão geral (RE 591.033 - RG – Tema 109).

Isso posto, determino a devolução destes autos ao tribunal de origem para que seja observado o disposto no art. 543-B e parágrafos do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 871.964 (457)ORIGEM : AC - 7541699 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO

DO PARANÁPROCED. : PARANÁREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BANCO ITAÚ UNIBANCO S/AADV.(A/S) : ADILSON DE CASTRO JUNIOR E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE MARINGÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE MARINGÁ

O recurso extraordinário versa sobre tema já examinado por esta Corte na sistemática da repercussão geral (RE 784.439-RG - Tema 296).

Isso posto, determino a devolução destes autos ao tribunal de origem para que seja observado o disposto no art. 543-B e parágrafos do Código de Processo Civil.

Publique-se. Brasília, 15 de abril de 2015.

Ministro Ricardo Lewandowski Presidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 873.760 (458)ORIGEM : AC - 00049416020094047200 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : ESTADO DE SANTA CATARINAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SANTA

CATARINARECDO.(A/S) : ALICE REGINA DE SOUZAADV.(A/S) : RADAMÉS LENOIR DOS SANTOS

O recurso extraordinário versa sobre tema já examinado por esta Corte na sistemática da repercussão geral (RE 855.178-RG – Tema 793).

Isso posto, determino a devolução destes autos à origem para que seja observado o disposto no art. 543-B e parágrafos do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 876.580 (459)ORIGEM : PROC - 4442012 - TJSP - TURMA RECURSAL - 32ª CJ -

BAURUPROCED. : SÃO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECDO.(A/S) : ELAINE CRISTINA CLARO DE LIMA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : DANIEL DEPERON DE MACEDO E OUTRO(A/S)

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 877.936 (460)ORIGEM : EIEXEC - 05582081020128260127 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : SÃO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : MUNICÍPIO DE CARAPICUÍBAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 38

CARAPICUÍBARECDO.(A/S) : JAILSON P MELORECDO.(A/S) : MARIA B C DA SILVAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

O recurso extraordinário versa sobre tema já examinado por esta Corte na sistemática da repercussão geral (RE 591.033-RG - Tema 109).

Isso posto, determino a devolução destes autos à origem para que seja observado o disposto no art. 543-B e parágrafos do Código de Processo Civil.

Publique-se. Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministro Ricardo Lewandowski Presidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 877.940 (461)ORIGEM : EIEXEC - 05521343720128260127 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : SÃO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : MUNICÍPIO DE CARAPICUÍBAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE

CARAPICUÍBARECDO.(A/S) : ALBERTO KENWORTHYADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

O recurso extraordinário versa sobre tema já examinado por esta Corte na sistemática da repercussão geral (RE 591.033-RG - Tema 109).

Isso posto, determino a devolução destes autos à origem para que seja observado o disposto no art. 543-B e parágrafos do Código de Processo Civil.

Publique-se. Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministro Ricardo Lewandowski Presidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 879.211 (462)ORIGEM : PROC - 20090020057690 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOSPROCED. : DISTRITO FEDERALREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : DISTRITO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERALRECDO.(A/S) : SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS DA

ADMINISTRAÇÃO DIRETA, AUTARQUIAS, FUNDAÇÕES E TRIBUNAL DE CONTAS DO DISTRITO FEDERAL - SINDIRETA - DF

ADV.(A/S) : MARCONI MEDEIROS MARQUES DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S)

O recurso extraordinário versa sobre tema já examinado por esta Corte na sistemática da repercussão geral (AI 842.063-RG - Tema 435).

Isso posto, determino a devolução destes autos ao tribunal de origem para que seja observado o disposto no art. 543-B e parágrafos do Código de Processo Civil.

Publique-se. Brasília, 15 de abril de 2015.

Ministro Ricardo Lewandowski Presidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 879.716 (463)ORIGEM : PROC - 145140074603 - TJMG - TURMA RECURSAL DE

JUIZ DE FORA - 4ª TURMAPROCED. : MINAS GERAISREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : CIONE LOURDES COSTA DO CARMOADV.(A/S) : SANDRO VILELA DAMASCENORECDO.(A/S) : BANCO BRADESCO S/AADV.(A/S) : FELIPE GAZOLA VIEIRA MARQUES E OUTRO(A/S)

O recurso extraordinário versa sobre tema já examinado por esta Corte na sistemática da repercussão geral (AI 791.292-QO-RG – Tema 339).

Isso posto, determino a devolução destes autos à origem para que seja observado o disposto no art. 543-B e parágrafos do Código de Processo Civil.

Publique-se. Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministro Ricardo Lewandowski Presidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 881.933 (464)ORIGEM : AC - 00192456720134049999 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROCED. : RIO GRANDE DO SULREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTE

RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : MARIA TERESINHA DA SILVAADV.(A/S) : ADRIANO JOSÉ OST E OUTRO(A/S)

O recurso extraordinário versa sobre tema já examinado por esta Corte na sistemática da repercussão geral (RE 870.947-RG - Tema 810).

Isso posto, determino a devolução destes autos à origem para que seja observado o disposto no art. 543-B e parágrafos do Código de Processo Civil.

Publique-se. Brasília, 17 de abril de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI Presidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 871.052 (465)ORIGEM : EIEXEC - 00030861420118260577 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : SÃO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ

DOS CAMPOSRECDO.(A/S) : ANTÔNIO DONIZETI DOS SANTOSADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

O recurso extraordinário versa sobre tema já examinado por esta Corte na sistemática da repercussão geral (RE 591.033-RG - Tema 109).

Isso posto, determino a devolução destes autos ao tribunal de origem para que seja observado o disposto no art. 543-B e parágrafos do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 871.366 (466)ORIGEM : EIEXEC - 00318235620138260577 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : SÃO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ

DOS CAMPOSRECDO.(A/S) : PROLAR EMP INC E PART S/C LTDARECDO.(A/S) : ROSANA CRISTINA NUNESADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

O recurso extraordinário versa sobre tema já examinado por esta Corte na sistemática da repercussão geral (RE 591.033-RG - Tema 109).

Isso posto, determino a devolução destes autos à origem para que seja observado o disposto no art. 543-B e parágrafos do Código de Processo Civil.

Publique-se. Brasília, 6 de abril de 2015.

Ministro Ricardo Lewandowski Presidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 872.267 (467)ORIGEM : PROC - 00120090127208 - TJMA - 1ª TURMA

RECURSAL - SÃO LUIZPROCED. : MARANHÃOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BANCO SANTANDER BRASIL S/AADV.(A/S) : PAULA RODRIGUES DA SILVA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : VANESSA LUCIA LINS ARAÚJO VIDIGALADV.(A/S) : JOSÉ HERBERTO DIAS JÚNIOR E OUTRO(A/S)

O recurso extraordinário versa sobre temas já examinados por esta Corte na sistemática da repercussão geral (AI 791.292-QO-RG – Tema 339, ARE 675.505 - RG – Tema 614 e ARE 743.771-RG – Tema 655).

Isso posto, determino a devolução destes autos à origem para que seja observado o disposto no art. 543-B e parágrafos do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 872.827 (468)ORIGEM : PROC - 20065151021454003 - TRF2 - RJ - 2ª TURMA

RECURSALPROCED. : RIO DE JANEIROREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

Page 39: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO ......2015/04/23  · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N : 76/2015 Divulgação: quinta-feira,

STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 39

RECDO.(A/S) : TEREZINA MATERA BASILE REPRESENTADA POR BLAYZETTI CAPARELLI DA CONCEIÇÃO

ADV.(A/S) : MARIA MADALENA GUEDES

O recurso extraordinário versa sobre tema já examinado por esta Corte na sistemática da repercussão geral (RE 855.178-RG - Tema 793 ).

Isso posto, determino a devolução destes autos ao tribunal de origem para que seja observado o disposto no art. 543-B e parágrafos do Código de Processo Civil.

Publique-se. Brasília, 15 de abril de 2015.

Ministro Ricardo Lewandowski Presidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 874.077 (469)ORIGEM : MS - 99920110005850 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DA PARAÍBAPROCED. : PARAÍBAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : ESTADO DA PARAÍBAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA PARAÍBARECDO.(A/S) : ANAHILZA SILVEIRA TARGINO DE FREITASADV.(A/S) : ISABELLA GONDIM DO NASCIMENTO AIRES E

OUTRO(A/S)

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 15 de abril de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 875.229 (470)ORIGEM : EIEXEC - 00403040820138260577 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : SÃO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ

DOS CAMPOSRECDO.(A/S) : ALVES E JERONIMO LANCHONETE LTDA MEADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

O recurso extraordinário versa sobre tema já examinado por esta Corte na sistemática da repercussão geral (RE 591.033-RG - Tema 109).

Isso posto, determino a devolução destes autos à origem para que seja observado o disposto no art. 543-B e parágrafos do Código de Processo Civil.

Publique-se. Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministro Ricardo Lewandowski Presidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 875.526 (471)ORIGEM : PROC - 05069505520134058400 - TRF5 - RN - TURMA

RECURSAL ÚNICAPROCED. : RIO GRANDE DO NORTEREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : RENATO LEANDRO SILVA DE FARIASPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA

EDUCAÇÃO - FNDEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 17 de abril de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 876.406 (472)ORIGEM : PROC - 05104157220134058400 - TRF5 - RN - TURMA

RECURSAL ÚNICAPROCED. : RIO GRANDE DO NORTEREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : KAMILLA NAYARA DA SILVA MIRANDAPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA

EDUCAÇÃO - FNDEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECDO.(A/S) : APEC - SOCIEDADE PONTIGUAR DE EDUCAÇÃO E CULTURA LTDA

ADV.(A/S) : CRISTINE MARTINS DA SILVA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : BANCO DO BRASIL S/AADV.(A/S) : LOUISE RAINER PEREIRA GIONÉDIS E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : CAIXA - CAIXA ECONOMICA FEDERALADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 17 de abril de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 876.726 (473)ORIGEM : PROC - 05199018120134058400 - TRF5 - RN - TURMA

RECURSAL ÚNICAPROCED. : RIO GRANDE DO NORTEREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : FAGNER BRAGA DO NASCIMENTOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA

EDUCAÇÃO - FNDEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 17 de abril de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 879.726 (474)ORIGEM : AC - 10024097556914001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE MINAS GERAISPROCED. : MINAS GERAISREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : NELSON CHIUFFAADV.(A/S) : HUMBERTO ACCIOLY DOMINGUES E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.102 (475)ORIGEM : AI - 01017332420138269000 - COLÉGIO RECURSAL

CENTRAL DA CAPITAL/SPPROCED. : SÃO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECDO.(A/S) : ROBERTO SALOMÃO JÚNIORADV.(A/S) : THAÍS PAES SALOMÃO E OUTRO(A/S)

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se. Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministro Ricardo Lewandowski Presidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.872 (476)ORIGEM : AC - 200961190100039 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : MANOEL FERREIRA DE MELOADV.(A/S) : GUILHERME DE CARVALHORECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 40

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se. Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.892 (477)ORIGEM : AC - 201061830027422 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : JAIR DA SILVAADV.(A/S) : GUILHERME DE CARVALHORECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.977 (478)ORIGEM : AC - 201261830080834 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : JANDIR CAMARA SILVAADV.(A/S) : PÉRISSON LOPES DE ANDRADE E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.987 (479)ORIGEM : AC - 201161330093630 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : MARIA MITIKO SUTOADV.(A/S) : GUILHERME DE CARVALHORECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.326 (480)ORIGEM : AC - 201361030029449 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : HIROSHI TAROMARUADV.(A/S) : LÍGIA APARECIDA SIGIANI PASCOTERECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

PLENÁRIO

Decisões

Ação Direta de Inconstitucionalidade e Ação Declaratória de Constitucionalidade

(PUBLICAÇÃO DETERMINADA PELA LEI Nº 9.868, DE 10.11.1999)

JULGAMENTOS

QUESTÃO DE ORDEM NA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 2.949

(481)

ORIGEM : ADI - 97460 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAREQTE.(S) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAREQDO.(A/S) : GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAISREQDO.(A/S) : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MINAS

GERAIS

Decisão: Apresentada questão de ordem pelo Senhor Ministro Gilmar Mendes, que encaminhava no sentido de aguardar a presença do Senhor Ministro Eros Grau para colher seu voto relativamente à modulação de efeitos na decisão da ADI 2.949-5/MG, no que foi seguido pelo Senhor Ministro Menezes Direito, e após os votos dos Senhores Ministros Joaquim Barbosa (Relator) e Marco Aurélio, entendendo já concluído o julgamento, pediu vista dos autos o Senhor Ministro Ricardo Lewandowski. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Eros Grau. Presidência da Senhora Ministra Ellen Gracie. Plenário, 27.9.2007.

Decisão: Após o voto do Ministro Ricardo Lewandowski (Presidente), que resolvia a questão de ordem no sentido do encerramento do julgamento, no que foi acompanhado pela Ministra Cármen Lúcia, pediu vista dos autos o Ministro Roberto Barroso. Plenário, 05.03.2015.

Decisão: O Tribunal, por maioria, resolveu a questão de ordem no sentido de entender que o julgamento foi concluído na sessão do Plenário do dia 26 de setembro de 2007, não havendo a possibilidade de reabertura do julgamento após a proclamação do resultado, vencidos os Ministros Gilmar Mendes, Menezes Direito e Teori Zavascki. Não votou o Ministro Dias Toffoli, sucessor do Ministro Menezes Direito. Redigirá o acórdão o Ministro Marco Aurélio. Ausentes, justificadamente, o Ministro Celso de Mello e, participando do 3º Seminário luso-brasileiro de Direito, em Portugal, o Ministro Gilmar Mendes. Presidiu o julgamento o Ministro Ricardo Lewandowski. Plenário, 08.04.2015.

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 5.163 (482)ORIGEM : ADI - 5163 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. LUIZ FUXREQTE.(S) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAINTDO.(A/S) : GOVERNADOR DO ESTADO DE GOIÁSADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE GOIÁSADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSAM. CURIAE. : ASSOCIAÇÃO DE CABOS E SOLDADOS DA PM E BM

DO ESTADO DE GOIÁS - ACS/PM/BM - GOADV.(A/S) : ANA CAROLINE DE OLIVEIRA FERREIRAAM. CURIAE. : ASSOCIAÇÃO DOS SUBTENENTES E SARGENTOS

DA PM E BM DO ESTADO DE GOIÁS - ASSEGOADV.(A/S) : ANA CAROLINE DE OLIVEIRA FERREIRA

Decisão: O Tribunal, por unanimidade e nos termos do voto do Ministro Luiz Fux (Relator), julgou procedente o pedido formulado na ação, para declarar a inconstitucionalidade formal e material da Lei nº 17.882, de 27 de dezembro de 2012, da Assembléia Legislativa do Estado de Goiás. Após o voto do Relator, que modulava a decisão para que lhe fosse dada eficácia a partir de novembro de 2015, no que foi acompanhado pela maioria, exceto pelo Ministro Marco Aurélio, que não modulava, e pela Ministra Cármen Lúcia, que modulava apenas para que outras forças fossem convocadas, de imediato, pelo Estado de Goiás, até no máximo o mês de novembro de 2015, com a nomeação, o Tribunal, vencido o Ministro Marco Aurélio, decidiu suspender o julgamento para aguardar o voto do Ministro Ricardo Lewandowski (Presidente), que se encontra em viagem oficial. Falaram, pelo Governador do Estado de Goiás, o Dr. Bruno Bizerra de Oliveira – OAB/GO 13.552, e, pelos amici curiae Associação de Cabos e Soldados da PM e BM do Estado de Goiás – ACS/PM/BM-GO, e Associação dos Subtenentes e Sargentos da PM e BM do Estado de Goiás – ASSEGO, a Dra. Ana Caroline de Oliveira Ferreira, OAB/GO 37.962. Ausente, justificadamente, o Ministro Ricardo Lewandowski (Presidente), em viagem oficial à República Popular da China, para participar do Fórum de Justiça do BRICS (bloco de países composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), e de outros eventos. Presidência da Ministra Cármen Lúcia (Vice-Presidente). Plenário,

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 41

26.03.2015.Decisão: Colhido o voto do Ministro Ricardo Lewandowski

(Presidente), que acompanhou a Ministra Cármen Lúcia no sentido de que outras forças fossem convocadas de imediato, pelo Estado de Goiás, até no máximo o mês de novembro de 2015, com a nomeação dos concursados, não foi atingido o quorum para modulação dos efeitos da declaração de inconstitucionalidade. Ausentes, justificadamente, o Ministro Celso de Mello e, participando do 3º Seminário luso-brasileiro de Direito, em Portugal, o Ministro Gilmar Mendes. Plenário, 08.04.2015.

ACÓRDÃOS

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.967 (483)ORIGEM : ADI - 4967 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : PARÁRELATOR :MIN. LUIZ FUXREQTE.(S) : FEDERAÇÃO NACIONAL DE ENTIDADES DE OFICIAIS

MILITARES ESTADUAIS - FENEME E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ANA PAULA REIS CARDOSO E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : GOVERNADOR DO ESTADO DO PARÁINTDO.(A/S) : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ

Decisão: O Tribunal, por maioria e nos termos do voto do Relator, não conheceu da ação direta por falta de legitimidade ativa ad causam, vencido, em parte, o Ministro Marco Aurélio, que reconhecia a legitimidade apenas da Federação Nacional de Entidades de Oficiais Militares Estaduais – FENEME. Ausentes, justificadamente, o Ministro Roberto Barroso e, neste julgamento, o Ministro Gilmar Mendes. Presidiu o julgamento o Ministro Ricardo Lewandowski. Plenário, 05.02.2015.

EMENTA: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. DIREITO CONSTITUCIONAL E PREVIDENCIÁRIO. LEI COMPLEMENTAR Nº 39/2002 DO ESTADO DO PARÁ. AUSÊNCIA DE LEGITIMIDADE ATIVA AD CAUSAM DAS ENTIDADES AUTORAS. NÃO CONHECIMENTO DO PEDIDO. FEDERAÇÃO NACIONAL DE ENTIDADES DE OFICIAIS MILITARES ESTADUAIS (FENEME). INSTITUIÇÃO QUE NÃO ABRANGE A TOTALIDADE DOS CORPOS MILITARES ESTADUAIS, COMPOSTOS DE PRAÇAS E OFICIAIS. ILEGITIMIDADE. CLUBE DOS OFICIAIS DA POLÍCIA MILITAR DO PARÁ (COPMPA), CLUBE DOS OFICIAIS DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO PARÁ (COCB), ASSOCIAÇÃO DOS CABOS E SOLDADOS DA POLÍCIA MILITAR E DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO PARÁ (ASSUBSAR). ASSOCIAÇÃO DE SUBTENENTES E SARGENTOS DA POLÍCIA MILITAR DO PARÁ. INSTITUTO DE DEFESA DOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS E MILITARES DO ESTADO DO PARÁ (INDESPCMEPA). ENTIDADES COM ATUAÇÃO LIMITADA AO ESTADO DO PARÁ. AUSÊNCIA DE CARÁTER NACIONAL NOS TERMOS DA JURISPRUDÊNCIA DO STF. PEDIDO DE INTERVENÇÃO DE TERCEIROS EM ADI. NÃO CABIMENTO. ART. 7º, CAPUT, DA LEI Nº 9.868/99. AÇÃO DIRETA NÃO CONHECIDA.

1. A Federação Nacional de Entidades de Oficiais Militares Estaduais (FENEME) não ostenta legitimidade ativa ad causam para ajuizar ação direta de inconstitucionalidade questionando o sistema previdenciário aplicável a todos os servidores militares do Estado do Pará uma vez que sua representatividade da categoria é apenas parcial. Precedente do STF: ADI nº 4.733, rel. Min. Dias Toffoli, Plenário, Dje de 31.07.2012.

2. O Clube dos Oficiais da Polícia Militar do Pará (COPMPA), o Clube dos Oficiais do Corpo de Bombeiros Militar do Pará (COCB), a Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar do Pará (ASSUBSAR) e o Instituto de Defesa dos Servidores Públicos Civis e Militares do Estado do Pará (INDESPCMEPA) são entidades com atuação limitada ao Estado do Pará, de modo que não apresentam caráter nacional necessário ao enquadramento no art. 103, IX, da Constituição da República, consoante pacífica jurisprudência do STF (cf., dentre outros, ADI nº 108/DF-QO, rel. Min. Celso de Mello, DJ de 5/6/92, ADI nº 3.381/DF, rel. Min. Cármen Lúcia, Pleno, DJ 29.6.2007; ADI-AgR nº 3.606/DF, rel. Min. Gilmar Mendes, Pleno, DJ 27.10.2006).

3. O rito procedimental da ação direta de inconstitucionalidade não comporta pedido de intervenção de terceiros, qualquer que seja a modalidade de que se cuide, ex vi do art. 7º, caput, da Lei nº 9.868/99.

4. Ação direta de inconstitucionalidade não conhecida.

SECRETARIA JUDICIÁRIAJOÃO BOSCO MARCIAL DE CASTRO

SECRETÁRIO

PAUTA DE JULGAMENTOS

PAUTA Nº 20 - Elaborada nos termos do art. 83 do Regimento Interno, para julgamento do(s) processo(s) abaixo relacionado(s):

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 3.943 (484)ORIGEM : ADI - 127954 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIA

REQTE.(S) : ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS MEMBROS DO MINISTÉRIO PÚBLICO-CONAMP

ADV.(A/S) : ARISTIDES JUNQUEIRA ALVARENGAINTDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOINTDO.(A/S) : CONGRESSO NACIONALAM. CURIAE. : ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE DEFENSORES

PÚBLICOS - ANADEPADV.(A/S) : PIERPAOLO CRUZ BOTTINIAM. CURIAE. : ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS DEFENSORES

PÚBLICOS DA UNIÃO - ANDPUADV.(A/S) : RAFAEL DA CÁS MAFFINIAM. CURIAE. : INSTITUTO BRASILEIRO DE ADVOCACIA PÚBLICA -

IBAPADV.(A/S) : FERNANDO CAVALCANTI WALCACERAM. CURIAE. : ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS PROCURADORES DA

REPÚBLICA - ANPRADV.(A/S) : JULIANA LÔBO DE ALMEIDA SANTOSAM. CURIAE. : ASSOCIAÇÃO DIREITOS HUMANOS EM REDE -

CONECTAS DIREITOS HUMANOSADV.(A/S) : MARCOS ROBERTO FUCHS E OUTRO(A/S)AM. CURIAE. : CONSELHO FEDERAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS

DO BRASIL - CFOABADV.(A/S) : OSWALDO PINHEIRO RIBEIRO JUNIOR E OUTRO(A/S)

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServiçosDefensoria Pública

ARGÜIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL 131

(485)

ORIGEM : ADPF - 20550 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. GILMAR MENDESREQTE.(S) : CONSELHO BRASILEIRO DE ÓPTICA E OPTOMETRIA

- CBOOADV.(A/S) : ADALGISA ROCHA CAMPOSINTDO.(A/S) : CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA - CFMADV.(A/S) : GISELLE CROSARA LETTIERI GRACINDO E OUTRO(A/

S)INTDO.(A/S) : CONSELHO BRASILEIRO DE OFTALMOLOGIA - CBOADV.(A/S) : JOSE ALEJANDRO BULLON SILVA E OUTRO(A/S)

ARGÜIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL 333

(486)

ORIGEM : PROC - 00131350420084047000 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO

PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAREQTE.(S) : ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EMISSORAS DE RÁDIO

E TELEVISÃO - ABERTADV.(A/S) : GUSTAVO BINENBOJMINTDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Brasília, 22 de abril de 2015.Fabiane Pereira de Oliveira Duarte

Assessora-Chefe do Plenário

SESSÃO ORDINÁRIA

Ata da 8ª (oitava) sessão ordinária, realizada em 08 de abril de 2015.Presidência do Senhor Ministro Ricardo Lewandowski. Presentes à

sessão os Senhores Ministros Marco Aurélio, Cármen Lúcia, Dias Toffoli, Luiz Fux, Rosa Weber, Teori Zavascki e Roberto Barroso.

Ausentes, justificadamente, o Ministro Celso de Mello e, participando do 3º Seminário luso-brasileiro de Direito, em Portugal, o Ministro Gilmar Mendes.

Procurador-Geral da República, Dr. Rodrigo Janot Monteiro de Barros.

Secretária, Fabiane Pereira de Oliveira Duarte.Abriu-se a sessão às quatorze horas, sendo lida e aprovada a ata da

sessão anterior. OBSERVAÇÃO: CONSTAM DESTA ATA ESCLARECIMENTOS A

SEREM INSERIDOS APÓS A REVISÃO (PROPOSTA MIN. FUX SOBRE SÚMULA VINCULANTE E ESCLARECIMENTOS SOBRE ESTUDO NO NOVO CPC)

REGISTROO SENHOR MINISTRO RICARDO LEWANDOWSKI (PRESIDENTE) -

Anuncio, com satisfação, que estão presentes neste plenário os alunos das seguintes instituições de ensino: Faculdades Integradas da União Educacional do Planalto Central - FACIPLAC, Gama Leste, Distrito Federal - e

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 42

Universidade Evangélica de Anápolis, Goiás. Sejam todos muito bem-vindos.

JULGAMENTOS

QUESTÃO DE ORDEM NA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 2.949

(487)

ORIGEM : ADI - 97460 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAREQTE.(S) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAREQDO.(A/S) : GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAISREQDO.(A/S) : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MINAS

GERAIS

Decisão: Apresentada questão de ordem pelo Senhor Ministro Gilmar Mendes, que encaminhava no sentido de aguardar a presença do Senhor Ministro Eros Grau para colher seu voto relativamente à modulação de efeitos na decisão da ADI 2.949-5/MG, no que foi seguido pelo Senhor Ministro Menezes Direito, e após os votos dos Senhores Ministros Joaquim Barbosa (Relator) e Marco Aurélio, entendendo já concluído o julgamento, pediu vista dos autos o Senhor Ministro Ricardo Lewandowski. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Eros Grau. Presidência da Senhora Ministra Ellen Gracie. Plenário, 27.9.2007.

Decisão: Após o voto do Ministro Ricardo Lewandowski (Presidente), que resolvia a questão de ordem no sentido do encerramento do julgamento, no que foi acompanhado pela Ministra Cármen Lúcia, pediu vista dos autos o Ministro Roberto Barroso. Plenário, 05.03.2015.

Decisão: O Tribunal, por maioria, resolveu a questão de ordem no sentido de entender que o julgamento foi concluído na sessão do Plenário do dia 26 de setembro de 2007, não havendo a possibilidade de reabertura do julgamento após a proclamação do resultado, vencidos os Ministros Gilmar Mendes, Menezes Direito e Teori Zavascki. Não votou o Ministro Dias Toffoli, sucessor do Ministro Menezes Direito. Redigirá o acórdão o Ministro Marco Aurélio. Ausentes, justificadamente, o Ministro Celso de Mello e, participando do 3º Seminário luso-brasileiro de Direito, em Portugal, o Ministro Gilmar Mendes. Presidiu o julgamento o Ministro Ricardo Lewandowski. Plenário, 08.04.2015.

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 5.163 (488)ORIGEM : ADI - 5163 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. LUIZ FUXREQTE.(S) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAINTDO.(A/S) : GOVERNADOR DO ESTADO DE GOIÁSADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE GOIÁSADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSAM. CURIAE. : ASSOCIAÇÃO DE CABOS E SOLDADOS DA PM E BM

DO ESTADO DE GOIÁS - ACS/PM/BM - GOADV.(A/S) : ANA CAROLINE DE OLIVEIRA FERREIRAAM. CURIAE. : ASSOCIAÇÃO DOS SUBTENENTES E SARGENTOS

DA PM E BM DO ESTADO DE GOIÁS - ASSEGOADV.(A/S) : ANA CAROLINE DE OLIVEIRA FERREIRA

Decisão: O Tribunal, por unanimidade e nos termos do voto do Ministro Luiz Fux (Relator), julgou procedente o pedido formulado na ação, para declarar a inconstitucionalidade formal e material da Lei nº 17.882, de 27 de dezembro de 2012, da Assembléia Legislativa do Estado de Goiás. Após o voto do Relator, que modulava a decisão para que lhe fosse dada eficácia a partir de novembro de 2015, no que foi acompanhado pela maioria, exceto pelo Ministro Marco Aurélio, que não modulava, e pela Ministra Cármen Lúcia, que modulava apenas para que outras forças fossem convocadas, de imediato, pelo Estado de Goiás, até no máximo o mês de novembro de 2015, com a nomeação, o Tribunal, vencido o Ministro Marco Aurélio, decidiu suspender o julgamento para aguardar o voto do Ministro Ricardo Lewandowski (Presidente), que se encontra em viagem oficial. Falaram, pelo Governador do Estado de Goiás, o Dr. Bruno Bizerra de Oliveira – OAB/GO 13.552, e, pelos amici curiae Associação de Cabos e Soldados da PM e BM do Estado de Goiás – ACS/PM/BM-GO, e Associação dos Subtenentes e Sargentos da PM e BM do Estado de Goiás – ASSEGO, a Dra. Ana Caroline de Oliveira Ferreira, OAB/GO 37.962. Ausente, justificadamente, o Ministro Ricardo Lewandowski (Presidente), em viagem oficial à República Popular da China, para participar do Fórum de Justiça do BRICS (bloco de países composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), e de outros eventos. Presidência da Ministra Cármen Lúcia (Vice-Presidente). Plenário, 26.03.2015.

Decisão: Colhido o voto do Ministro Ricardo Lewandowski (Presidente), que acompanhou a Ministra Cármen Lúcia no sentido de que outras forças fossem convocadas de imediato, pelo Estado de Goiás, até no máximo o mês de novembro de 2015, com a nomeação dos concursados, não foi atingido o quorum para modulação dos efeitos da declaração de inconstitucionalidade. Ausentes, justificadamente, o Ministro Celso de Mello e, participando do 3º Seminário luso-brasileiro de Direito, em Portugal, o Ministro Gilmar Mendes. Plenário, 08.04.2015.

AG.REG. NA PROGRESSÃO DE REGIME NA EXECUÇÃO PENAL 12

(489)

ORIGEM : AP - 470 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : ROMEU FERREIRA QUEIROZADV.(A/S) : MARCELO LEONARDO

Decisão: Preliminarmente, o Tribunal, por maioria, não acolheu o pedido de sustentação oral formulado pela defesa, vencido o Ministro Marco Aurélio, que o acolhia. Em seguida, o Tribunal, por maioria, negou provimento ao agravo regimental, vencido o Ministro Marco Aurélio, que o provia. Ausentes, justificadamente, o Ministro Celso de Mello e, participando do 3º Seminário luso-brasileiro de Direito, em Portugal, o Ministro Gilmar Mendes. Presidiu o julgamento o Ministro Ricardo Lewandowski. Plenário, 08.04.2015.

PROPOSTA DE SÚMULA VINCULANTE 102 (490)ORIGEM : PSV - 102 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALPROPTE.(S) : SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

Decisão: O Tribunal, por maioria, mediante a conversão da Súmula nº 685, aprovou a proposta da edição da Súmula vinculante nº 43, nos seguintes termos: “É inconstitucional toda modalidade de provimento que propicie ao servidor investir-se, sem prévia aprovação em concurso público destinado ao seu provimento, em cargo que não integra a carreira na qual anteriormente investido”, vencidos os Ministros Marco Aurélio e Cármen Lúcia apenas no que tange à redação. Ausentes, justificadamente, o Ministro Celso de Mello e, participando do 3º Seminário luso-brasileiro de Direito, em Portugal, o Ministro Gilmar Mendes. Presidiu o julgamento o Ministro Ricardo Lewandowski. Plenário, 08.04.2015.

PROPOSTA DE SÚMULA VINCULANTE 103 (491)ORIGEM : PSV - 103 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALPROPTE.(S) : SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

Decisão: O Tribunal, por unanimidade, mediante a conversão da Súmula nº 686, aprovou a proposta da edição da Súmula vinculante nº 44, nos seguintes termos: “Só por lei se pode sujeitar a exame psicotécnico a habilitação de candidato a cargo público”. Ausentes, justificadamente, o Ministro Celso de Mello e, participando do 3º Seminário luso-brasileiro de Direito, em Portugal, o Ministro Gilmar Mendes. Presidiu o julgamento o Ministro Ricardo Lewandowski. Plenário, 08.04.2015.

PROPOSTA DE SÚMULA VINCULANTE 105 (492)ORIGEM : PSV - 105 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALPROPTE.(S) : SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

Decisão: O Tribunal, por unanimidade, mediante a conversão da Súmula nº 721, aprovou a proposta da edição da Súmula vinculante nº 45, nos seguintes termos: “A competência constitucional do tribunal do júri prevalece sobre o foro por prerrogativa de função estabelecido exclusivamente pela Constituição Estadual”. Ausentes, justificadamente, o Ministro Celso de Mello e, participando do 3º Seminário luso-brasileiro de Direito, em Portugal, o Ministro Gilmar Mendes. Presidiu o julgamento o Ministro Ricardo Lewandowski. Plenário, 08.04.2015.

Brasília, 08 de abril de 2015.Fabiane Pereira de Oliveira Duarte

Assessora-Chefe do Plenário

ACÓRDÃOS

Quinquagésima Quarta Ata de Publicação de Acórdãos, realizada nos termos do art. 95 do RISTF.

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.791 (493)ORIGEM : ADI - 4791 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIREQTE.(S) : CONSELHO FEDERAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS

DO BRASIL - CFOABADV.(A/S) : OSWALDO PINHEIRO RIBEIRO JÚNIOR E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARANÁ

Decisão: O Tribunal, por maioria e nos termos do voto do Relator, julgou parcialmente procedente o pedido formulado, apenas para declarar a inconstitucionalidade das expressões “processar e julgar o Governador... nos crimes de responsabilidade”, presente no art. 54, e “...ou perante a própria Assembleia Legislativa, nos crimes de responsabilidade”, esta última contida na segunda parte do art. 89, ambos da Constituição do Estado do Paraná,

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 43

vencido o Ministro Marco Aurélio, que julgava improcedente a ação em relação à atribuição da Assembléia quanto aos crimes de responsabilidade, e procedente para afastar a necessidade de licença para ter-se a persecussão criminal contra Governador nos crimes comuns. Ausentes o Ministro Ricardo Lewandowski (Presidente), em viagem oficial a Roma, na Itália, para participar do “8º Congresso Internacional da Anamatra” e de audiências com diversas autoridades daquele país, e, justificadamente, o Ministro Gilmar Mendes. Falaram, pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil – CFOAB, o Dr. Oswaldo Pinheiro Ribeiro Júnior, OAB/DF 16.275, e, pelo Ministério Público Federal, a Dra. Ela Wiecko Volckmer de Castilho, Vice-Procuradora-Geral da República. Presidiu o julgamento a Ministra Cármen Lúcia (Vice-Presidente). Plenário, 12.02.2015.

EMENTA: CONSTITUCIONAL E PROCESSUAL PENAL. RESPONSABILIDADE PENAL DE GOVERNADOR DE ESTADO. DENÚNCIAS POR CRIMES COMUNS E DE RESPONSABILIDADE. ADMISSÃO SUJEITA A CONTROLE LEGISLATIVO. LICENÇA-PRÉVIA. PREVISÃO EM CONSTITUIÇÃO ESTADUAL. OBRIGATORIEDADE. NECESSIDADE DE OBSERVÂNCIA DA COMPETÊNCIA DA UNIÃO PARA DISPOR SOBRE PROCESSO E JULGAMENTO POR CRIMES DE RESPONSABILIDADE.

1. A competência para dispor legislativamente sobre processo e julgamento por crimes de responsabilidade é privativa da União, que o fez por meio da Lei 1.079/50, aplicável aos Governadores e Secretários de Estado, razão pela qual são inconstitucionais as expressões dos arts. 54 e 89 da Constituição do Estado do Paraná que trouxeram disciplina discrepante na matéria, atribuindo o julgamento de mérito de imputações do tipo à Assembleia Legislativa local. Precedentes.

2. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é no sentido de considerar legítimas as normas de Constituições Estaduais que subordinam a deflagração formal de um processo acusatório contra o Governador do Paraná a um juízo político da Assembleia Legislativa local. Eventuais episódios de negligência deliberada das Assembleias Legislativas não constituem fundamento idôneo para justificar a mudança dessa jurisprudência, cabendo considerar que a superveniência da EC 35/01, que suprimiu a necessidade de autorização legislativa para processamento de parlamentares, não alterou a situação jurídica dos Governadores. Precedente.

3. Ação direta de inconstitucionalidade julgada procedente em parte.

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.792 (494)ORIGEM : ADI - 4792 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : ESPÍRITO SANTORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAREQTE.(S) : CONSELHO FEDERAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS

DO BRASILADV.(A/S) : OSWALDO PINHEIRO RIBEIRO JÚNIORINTDO.(A/S) : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO

SANTO

Decisão: O Tribunal, por maioria e nos termos do voto da Relatora, julgou parcialmente procedente o pedido formulado para declarar a inconstitucionalidade do inciso XXI do art. 56 (“processar e julgar o Governador e o Vice-Governador do Estado nos crimes de responsabilidade e os Secretários de Estado nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles”), e da segunda parte do art. 93 (“ou perante a Assembleia Legislativa, nos crimes de responsabilidade”), ambos os artigos da Constituição do Estado do Espírito Santo, vencido o Ministro Marco Aurélio, que julgava improcedente a ação em relação à atribuição da Assembleia quanto aos crimes de responsabilidade, e procedente para afastar a necessidade de licença para ter-se a persecussão criminal contra Governador nos crimes comuns. Ausentes o Ministro Ricardo Lewandowski (Presidente), em viagem oficial a Roma, na Itália, para participar do “8º Congresso Internacional da Anamatra” e de audiências com diversas autoridades daquele país, e, justificadamente, o Ministro Gilmar Mendes. Falaram, pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil – CFOAB, o Dr. Oswaldo Pinheiro Ribeiro Júnior, OAB/DF 16.275, e, pelo Ministério Público Federal, a Dra. Ela Wiecko Volckmer de Castilho, Vice-Procuradora-Geral da República. Presidiu o julgamento a Ministra Cármen Lúcia (Vice-Presidente). Plenário, 12.02.2015.

EMENTA: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. ARTS. 56, INC. XXI, E 93 DA CONSTITUIÇÃO DO ESPÍRITO SANTO. INCOMPETÊNCIA DE ESTADO-MEMBRO PARA LEGISLAR SOBRE PROCESSAMENTO E JULGAMENTO DE CRIMES DE RESPONSABILIDADE COMETIDOS POR GOVERNADOR. EXIGÊNCIA DE AUTORIZAÇÃO PRÉVIA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA PARA INSTAURAÇÃO DE PROCESSO CONTRA O GOVERNADOR POR PRÁTICA DE CRIMES DE RESPONSABILIDADE.

1. Inconstitucionalidade formal decorrente da incompetência dos Estados-membros para legislar sobre processamento e julgamento de crimes de responsabilidade (art. 22, inc. I, da Constituição da República).

2. Constitucionalidade das normas estaduais que, por simetria, exigem a autorização prévia da assembleia legislativa como condição de procedibilidade para instauração de ação contra governador (art. 51, inc. I, da Constituição da República).

3. Ação julgada parcialmente procedente para declarar inconstitucional o inc. XXI do art. 56 (“processar e julgar o governador e o

vice-governador do estado nos crimes de responsabilidade e os secretários de estado nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles”); e da segunda parte do art. 93 da Constituição do Estado do Espírito Santo (“ou perante a assembleia legislativa, nos crimes de responsabilidade”).

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.800 (495)ORIGEM : ADI - 4800 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RONDÔNIARELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAREQTE.(S) : CONSELHO FEDERAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS

DO BRASIL - CFOABADV.(A/S) : OSWALDO PINHEIRO RIBEIRO JUNIORINTDO.(A/S) : ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE

RONDÔNIA

Decisão: O Tribunal, por maioria e nos termos do voto da Relatora, julgou parcialmente procedente o pedido formulado para declarar a inconstitucionalidade do inciso XVI do art. 29 (redação originária e redação da Emenda Constitucional nº 43/2006), e da segunda parte do art. 67 (“ou perante a Assembleia Legislativak, nos crimes de responsabilidade”), ambos os artigos da Constituição do Estado de Rondônia, vencido o Ministro Marco Aurélio, que julgava improcedente a ação em relação à atribuição da Assembleia quanto aos crimes de responsabilidade, e procedente para afastar a necessidade de licença para ter-se a persecussão criminal contra Governador nos crimes comuns. Ausentes o Ministro Ricardo Lewandowski (Presidente), em viagem oficial a Roma, na Itália, para participar do “8º Congresso Internacional da Anamatra” e de audiências com diversas autoridades daquele país, e, justificadamente, o Ministro Gilmar Mendes. Falaram, pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil – CFOAB, o Dr. Oswaldo Pinheiro Ribeiro Júnior, OAB/DF 16.275, e, pelo Ministério Público Federal, a Dra. Ela Wiecko Volckmer de Castilho, Vice-Procuradora-Geral da República. Presidiu o julgamento a Ministra Cármen Lúcia (Vice-Presidente). Plenário, 12.02.2015.

EMENTA: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. CONSTITUCIONAL. ARTS. 29, INCS. XIII E XVI, E 67 DA CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DE RONDÔNIA. INCOMPETÊNCIA DE ESTADO-MEMBRO PARA LEGISLAR SOBRE PROCESSAMENTO E JULGAMENTO DE CRIMES DE RESPONSABILIDADE COMETIDOS POR GOVERNADOR. EXIGÊNCIA DE AUTORIZAÇÃO PRÉVIA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA PARA INSTAURAÇÃO DE PROCESSO CONTRA O GOVERNADOR POR PRÁTICA DE CRIMES DE RESPONSABILIDADE.

1. Inconstitucionalidade formal decorrente da incompetência dos Estados-membros para legislar sobre processamento e julgamento de crimes de responsabilidade (art. 22, inc. I, da Constituição da República).

2. Constitucionalidade das normas estaduais que, por simetria, exigem a autorização prévia da assembleia legislativa como condição de procedibilidade para instauração de ação contra governador (art. 51, inc. I, da Constituição da República).

3. Ação julgada parcialmente procedente para declarar a inconstitucionalidade do inc. XVI do art. 29 (norma originária e norma alterada pela emenda constitucional n. 43/2006) e da segunda parte do art. 67 da Constituição do Estado de Rondônia (“ou perante a assembleia legislativa nos crimes de responsabilidade”).

Brasília, 22 de abril de 2015.Guaraci de Sousa Vieira

Coordenador de Acórdãos

PRIMEIRA TURMA

ACÓRDÃOS

Quinquagésima Quarta Ata de Publicação de Acórdãos, realizada nos termos do art. 95 do RISTF.

AG.REG. NA AÇÃO RESCISÓRIA 2.388 (496)ORIGEM : ARE - 659824 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : ARIVANDO JOSÉ DE CARVALHOADV.(A/S) : MIRIAN GONTIJO MOREIRA DA COSTA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : PAOLA JARDIM ANDRADE DE SOUZA AMARALADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSAGDO.(A/S) : DANNIEL SOUZA ANDRADEADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência da Senhora Ministra Rosa Weber. 1ª Turma, 7.4.2015.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NA AÇÃO RESCISÓRIA. RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO. DELEGATÁRIOS. ART. 37, § 6º, DA CF/88. INEXISTÊNCIA DE VIOLAÇÃO A LITERAL DISPOSIÇÃO DE LEI. SÚMULA Nº 343 DO STF. INCIDÊNCIA TAMBÉM NOS CASOS EM QUE A

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 44

CONTROVÉRSIA DE ENTENDIMENTOS DIZ RESPEITO À APLICAÇÃO DE NORMA CONSTITUCIONAL. JURISPRUDÊNCIA DO STF QUE AFIRMA A TEORIA DA DUPLA GARANTIA. ARGUMENTOS JÁ ANALISADOS E AFASTADOS PELA PRÓPRIA DECISÃO RESCINDENDA. MERA REDISCUSSÃO DE MATÉRIA JÁ APRECIADA POR ESTE TRIBUNAL. INVIABILIDADE. INADEQUAÇÃO DA VIA PROCESSUAL DA AÇÃO RESCISÓRIA PARA TAL FIM. PRECEDENTES. AGRAVO A QUE SE NEGA PROVIMENTO.

1. A ação rescisória é via processual inadequada à mera rediscussão de matérias já assentadas pelo Tribunal à época do julgamento do qual decorreu a decisão que se quer ver desconstituída.

2. In casu, não restou demonstrada a alegação de que a decisão rescindenda incorreu em manifesta violação a dispositivo de lei, notadamente em razão de a jurisprudência desta Corte afirmar a teoria da dupla garantia (art. 37, § 6º, da CF/88).

3. Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NOS EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 686.284

(497)

ORIGEM :PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : JOSE GOMES DAMACENOADV.(A/S) : MARIA DA GRAÇA LUCIANO DA SILVA

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto da Relatora. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, o Senhor Ministro Luiz Fux. Presidência da Senhora Ministra Rosa Weber. 1ª Turma, 7.4.2015.

EMENTADIREITO PREVIDENCIÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. BENEFÍCIO.

REVISÃO. DECADÊNCIA. AGRAVO REGIMENTAL. INSURGÊNCIA VEICULADA CONTRA A APLICAÇÃO DA SISTEMÁTICA DA REPERCUSSÃO GERAL – RE 626.489-RG/SE (ARTS. 543-B DO CPC E 328 DO RISTF). ACÓRDÃO RECORRIDO PUBLICADO EM 08.6.2011.

Exaustivamente examinados os argumentos veiculados no agravo regimental, porque adequada à espécie, merece manutenção a sistemática da repercussão geral aplicada (arts. 543-B do CPC e 328 do RISTF).

Agravo regimental conhecido e não provido.

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 124.677 (498)ORIGEM : HC - 199086 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : WINSTON JOSÉ TRISTÃO OU WISNTON JOSÉ

TRISTÃOADV.(A/S) : PEDRO HENRIQUE MENEZES NAVES E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: Por maioria de votos, a Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator, vencido o Senhor Ministro Marco Aurélio, que o provia. Presidência da Senhora Ministra Rosa Weber. 1ª Turma, 7.4.2015.

EMENTA: PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL EM HABEAS CORPUS. DELAÇÃO ANÔNIMA. TRANCAMENTO DE INQUÉRITO POLICIAL. AUSÊNCIA DE ILEGALIDADE OU ABUSO DE PODER.

1. O julgamento monocrático do habeas corpus pelo Ministro Relator, na linha da jurisprudência da Corte, não viola o princípio da colegialidade. Precedentes.

2. A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal consolidou entendimento no sentido da inadmissibilidade do uso do habeas corpus em substituição ao recurso ordinário previsto na Constituição Federal.

3. Hipótese em que a mera instauração formal do inquérito policial não acarretou restrição a direito constitucionalmente protegido do paciente, limitando-se a polícia judiciária à adoção de providências preliminares para averiguar a idoneidade da delação anônima. Precedentes.

4. Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 126.734 (499)ORIGEM : HC - 305865 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : ROMARIO MARIM DA SILVAADV.(A/S) : MAURO EVANDO GUIMARAESAGDO.(A/S) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: Por maioria de votos, a Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator, vencido o Senhor Ministro Marco Aurélio. Não participou, justificadamente, deste julgamento, o Senhor Ministro Luiz Fux. Presidência da Senhora Ministra Rosa Weber. 1ª Turma, 7.4.2015.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM HABEAS CORPUS SUBSTITUTIVO DE RECURSO ORDINÁRIO. PRISÃO PREVENTIVA. FUNDAMENTAÇÃO IDÔNEA. AGRAVO REGIMENTAL NÃO PROVIDO.

1. A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal consolidou entendimento no sentido da inadmissibilidade do uso da ação de habeas corpus em substituição ao recurso ordinário previsto na Constituição Federal (v.g HC 109.956, Rel. Min. Marco Aurélio; e HC 104.045, Rel.ª Min.ª Rosa Weber). 2. A fundada probabilidade de reiteração criminosa constitui fundamento idôneo para a prisão preventiva (v.g. HC 125.596-AgR, de minha Relatoria; HC 124.535, Rel. Min. Teori Zavascki; HC 123.721, Rel. Min. Gilmar Mendes). 3. Agravo regimental não provido.

AG.REG. EM MANDADO DE SEGURANÇA 31.912 (500)ORIGEM : TC - 01671120122 - TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : TALAL DIBADV.(A/S) : ADOVALDO DIAS DE MEDEIROS FILHO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOINTDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto da Relatora. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, o Senhor Ministro Luiz Fux. Presidência da Senhora Ministra Rosa Weber. 1ª Turma, 7.4.2015.

EMENTAAGRAVO REGIMENTAL EM MANDADO DE SEGURANÇA.

JURISPRUDÊNCIA CONSOLIDADA. PODERES DO RELATOR. CONCESSÃO DE APOSENTADORIA. ATO COMPLEXO. TERMO INICIAL DO PRAZO PREVISTO NO ART. 54 DA LEI 9.784/1999. RELAÇÃO JURÍDICA CONTINUATIVA. MODIFICAÇÃO DO ESTADO DE FATO OU DE DIREITO. EXAURIMENTO DA EFICÁCIA DE SENTENÇA ACOBERTADA PELA COISA JULGADA. PRINCÍPIO DA IRREDUTIBILIDADE DE VENCIMENTOS.

1. O art. 205 do Regimento Interno desta Suprema Corte, na redação conferida pela Emenda Regimental nº 28/2009, expressamente autoriza o Relator a julgar monocraticamente o mandado de segurança quando a matéria em debate for objeto de jurisprudência consolidada do Supremo Tribunal Federal.

2. O ato de concessão de aposentadoria é complexo, de modo que só se aperfeiçoa com o exame de sua legalidade e subsequente registro pelo Tribunal de Contas da União. Assim, enquanto não aperfeiçoado o ato concessivo de aposentadoria, com o respectivo registro perante a Corte de Contas da União, não há falar na fluência do prazo do art. 54 da 9.784/99, referente ao lapso de tempo de que dispõe a administração pública para promover a anulação de atos de que resultem efeitos favoráveis aos destinatários. Precedentes: MS 25561, Rel. Min. Marco Aurélio, Tribunal Pleno, DJe de 21.11.2014; MS 27296, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe de 18.6.2014; e MS 28576, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Segunda Turma, DJe de 11.6.2014.

3. Ao julgamento do RE 596.663, esta Suprema Corte decidiu o tema nº 494 da Repercussão Geral, assentando a seguinte tese: “A sentença que reconhece ao trabalhador ou a servidor o direito a determinado percentual de acréscimo remuneratório deixa de ter eficácia a partir da superveniente incorporação definitiva do referido percentual nos seus ganhos.”

4. No caso, o Tribunal de Contas da União registrou que a parcela atinente ao percentual de 28,86%, objeto de decisão judicial transitada em julgado em 06.3.1996, foi ulteriormente absorvida por reestruturações remuneratórias ocorridas na carreira do impetrante.

5. Balizada na compreensão de que não há direito adquirido a regime jurídico, a jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal, reafirmada ao julgamento, sob a sistemática da repercussão geral, do RE 563.965, reputa revestida de legitimidade constitucional a alteração na estrutura dos vencimentos de servidores públicos, desde que com eficácia ex nunc e sem redução nominal de estipêndios.

Agravo regimental conhecido e não provido.

AG.REG. EM MANDADO DE SEGURANÇA 32.727 (501)ORIGEM : PCA - 000000000661201368 - CONSELHO NACIONAL

DO MINISTÉRIO PÚBLICOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : MARCOS RANULFO FERREIRAADV.(A/S) : JOSÉ CARDOSO DUTRA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Decisão: Por indicação da Relatora, a Turma adiou o julgamento do processo. Unânime. Presidência da Senhora Ministra Rosa Weber. 1ª Turma, 17.3.2015.

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto da Relatora. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, o Senhor Ministro Luiz Fux. Presidência da Senhora Ministra Rosa Weber. 1ª Turma, 7.4.2015.

EMENTA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 45

AGRAVO REGIMENTAL EM MANDADO DE SEGURANÇA. DELIBERAÇÃO NEGATIVA DO CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO. NÃO CABIMENTO DA IMPETRAÇÃO.

A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é pacífica no sentido de que a previsão constitucional estabelecida no art. 102, I, ‘r’, da Constituição Federal exclui os casos em que a deliberação proferida pelo CNJ ou CNMP, dentro das competências de tais órgãos, resulta na manutenção dos provimentos administrativos oriundos das instâncias fiscalizadas pelos Conselhos. Precedente.

Agravo regimental conhecido e não provido.

AG.REG. EM MANDADO DE SEGURANÇA 32.875 (502)ORIGEM : TC - 02162720092 - TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : ÍTRIO RODRIGUES DA SILVAADV.(A/S) : RAQUEL CRISTINA RIEGER E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto da Relatora. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, o Senhor Ministro Luiz Fux. Presidência da Senhora Ministra Rosa Weber. 1ª Turma, 7.4.2015.

EMENTAAGRAVO REGIMENTAL EM MANDADO DE SEGURANÇA.

JURISPRUDÊNCIA CONSOLIDADA. PODERES DO RELATOR. CONCESSÃO DE PENSÃO. ATO COMPLEXO. TERMO INICIAL DO PRAZO PREVISTO NO ART. 54 DA LEI 9.784/1999. RELAÇÃO JURÍDICA CONTINUATIVA. MODIFICAÇÃO DO ESTADO DE FATO OU DE DIREITO. EXAURIMENTO DA EFICÁCIA DE SENTENÇA ACOBERTADA PELA COISA JULGADA. PRINCÍPIO DA IRREDUTIBILIDADE DE VENCIMENTOS.

1. O art. 205 do Regimento Interno desta Suprema Corte, na redação conferida pela Emenda Regimental nº 28/2009, expressamente autoriza o Relator a julgar monocraticamente o mandado de segurança quando a matéria em debate for objeto de jurisprudência consolidada do Supremo Tribunal Federal.

2. O ato de concessão de pensão é complexo, de modo que só se aperfeiçoa com o exame de sua legalidade e subsequente registro pelo Tribunal de Contas da União. Assim, enquanto não aperfeiçoado o ato concessivo de pensão, com o respectivo registro perante a Corte de Contas da União, não há falar na fluência do prazo do art. 54 da 9.784/99, referente ao lapso de tempo de que dispõe a administração pública para promover a anulação de atos de que resultem efeitos favoráveis aos destinatários. Precedentes: MS 25561, Rel. Min. Marco Aurélio, Tribunal Pleno, DJe de 21.11.2014; MS 27296, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe de 18.6.2014; e MS 28576, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Segunda Turma, DJe de 11.6.2014.

3. Ao julgamento do RE 596.663, esta Suprema Corte decidiu o tema nº 494 da Repercussão Geral, assentando a seguinte tese: “A sentença que reconhece ao trabalhador ou a servidor o direito a determinado percentual de acréscimo remuneratório deixa de ter eficácia a partir da superveniente incorporação definitiva do referido percentual nos seus ganhos.”

4. No caso, o Tribunal de Contas da União registrou que a parcela atinente ao percentual de 28,86%, objeto de decisão judicial transitada em julgado em 06.3.1996, foi ulteriormente absorvida por reestruturações remuneratórias ocorridas na carreira da instituidora da pensão.

5. Balizada na compreensão de que não há direito adquirido a regime jurídico, a jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal, reafirmada ao julgamento, sob a sistemática da repercussão geral, do RE 563.965, reputa revestida de legitimidade constitucional a alteração na estrutura dos vencimentos de servidores públicos, desde que com eficácia ex nunc e sem redução nominal de estipêndios.

Agravo regimental conhecido e não provido.

AG.REG. EM MANDADO DE SEGURANÇA 33.097 (503)ORIGEM : TC - 01480320100 - TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : SUELI OLIVIA ANDREO SERRAADV.(A/S) : RODRIGO DA SILVA CASTRO E OUTRO(S)AGDO.(A/S) : PRESIDENTE DA 1ª CÂMARA DO TRIBUNAL DE

CONTAS DA UNIÃOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto da Relatora. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, o Senhor Ministro Luiz Fux. Presidência da Senhora Ministra Rosa Weber. 1ª Turma, 7.4.2015.

EMENTAAGRAVO REGIMENTAL EM MANDADO DE SEGURANÇA.

JURISPRUDÊNCIA CONSOLIDADA. PODERES DO RELATOR. CONCESSÃO DE APOSENTADORIA. ATO COMPLEXO. TERMO INICIAL DO PRAZO PREVISTO NO ART. 54 DA LEI 9.784/1999. RELAÇÃO

JURÍDICA CONTINUATIVA. MODIFICAÇÃO DO ESTADO DE FATO OU DE DIREITO. EXAURIMENTO DA EFICÁCIA DE SENTENÇA ACOBERTADA PELA COISA JULGADA. PRINCÍPIO DA IRREDUTIBILIDADE DE VENCIMENTOS.

1. O art. 205 do Regimento Interno desta Suprema Corte, na redação conferida pela Emenda Regimental nº 28/2009, expressamente autoriza o Relator a julgar monocraticamente o mandado de segurança quando a matéria em debate for objeto de jurisprudência consolidada do Supremo Tribunal Federal.

2. O ato de concessão de aposentadoria é complexo, de modo que só se aperfeiçoa com o exame de sua legalidade e subsequente registro pelo Tribunal de Contas da União. Assim, enquanto não aperfeiçoado o ato concessivo de aposentadoria, com o respectivo registro perante a Corte de Contas da União, não há falar na fluência do prazo do art. 54 da 9.784/99, referente ao lapso de tempo de que dispõe a administração pública para promover a anulação de atos de que resultem efeitos favoráveis aos destinatários. Precedentes: MS 25561, Rel. Min. Marco Aurélio, Tribunal Pleno, DJe de 21.11.2014; MS 27296, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe de 18.6.2014; e MS 28576, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Segunda Turma, DJe de 11.6.2014.

3. Ao julgamento do RE 596.663, esta Suprema Corte decidiu o tema nº 494 da Repercussão Geral, assentando a seguinte tese: “A sentença que reconhece ao trabalhador ou a servidor o direito a determinado percentual de acréscimo remuneratório deixa de ter eficácia a partir da superveniente incorporação definitiva do referido percentual nos seus ganhos.”

4. No caso, o Tribunal de Contas da União registrou que a parcela atinente ao percentual de 28,86%, objeto de decisão judicial transitada em julgado em 06.3.1996, foi ulteriormente absorvida por reestruturações remuneratórias ocorridas na carreira da impetrante.

5. Balizada na compreensão de que não há direito adquirido a regime jurídico, a jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal, reafirmada ao julgamento, sob a sistemática da repercussão geral, do RE 563.965, reputa revestida de legitimidade constitucional a alteração na estrutura dos vencimentos de servidores públicos, desde que com eficácia ex nunc e sem redução nominal de estipêndios.

Agravo regimental conhecido e não provido.

AG.REG. EM MANDADO DE SEGURANÇA 33.173 (504)ORIGEM : PROC - 00073034120132000000 - CONSELHO

NACIONAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : IOLANDA SEBASTIANA DE JESUS DOS REISADV.(A/S) : KASLA GARCIA GOMES TIAGO DE SOUZAAGDO.(A/S) : CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : PRESIDENTE DA COMISSÃO DE CONCURSO DO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DA BAHIAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Decisão: A Turma conheceu do agravo regimental para declarar prejudicado o pedido, em face da perda de objeto do mandado de segurança, nos termos do voto da Relatora. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, o Senhor Ministro Luiz Fux. Presidência da Senhora Ministra Rosa Weber. 1ª Turma, 7.4.2015.

EMENTAAGRAVO REGIMENTAL EM MANDADO DE SEGURANÇA.

CONCURSO PÚBLICO PARA DELEGAÇÃO DE SERVENTIAS EXTRAJUDICIAIS E DE REGISTRO. CRITÉRIOS DE APROVAÇÃO NA PRIMEIRA FASE. SUPOSTA ILEGALIDADE PRATICADA PELO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA, NA FISCALIZAÇÃO DO EDITAL DO CERTAME. DEFICIÊNCIA DE FORMAÇÃO DO LASTRO PROBATÓRIO. AUSÊNCIA DE PROVAS DO DIREITO ALEGADO. AUSÊNCIA DE PEDIDO LIMINAR PARA QUE A CANDIDATA SE SUBMETESSE ÀS FASES SUBSEQUENTES DO CONCURSO, ATÉ JULGAMENTO FINAL DA IMPETRAÇÃO. PERDA DE OBJETO.

A insuficiência do lastro probatório acarreta o insucesso da impetração, presentes as particularidades da ação mandamental, em que, como é cediço, se exige demonstração de direito líquido e certo.

A impetrante não requereu concessão de liminar para que fosse mantida nas fases subsequentes do certame, a título provisório. O concurso teve trâmite regular, sendo realizada a segunda fase em data anterior à interposição do próprio agravo regimental, gerando situação de fato irreversível.

Agravo regimental conhecido para declarar prejudicado o pedido, em face da perda de objeto do mandado de segurança.

AG.REG. EM MANDADO DE SEGURANÇA 33.230 (505)ORIGEM : MS - 33230 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : NEI MOREIRA DA SILVAADV.(A/S) : RAQUEL CRISTINA RIEGER E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 46

ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto da Relatora. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, o Senhor Ministro Luiz Fux. Presidência da Senhora Ministra Rosa Weber. 1ª Turma, 7.4.2015.

EMENTAAGRAVO REGIMENTAL EM MANDADO DE SEGURANÇA.

JURISPRUDÊNCIA CONSOLIDADA. PODERES DO RELATOR. CONCESSÃO DE APOSENTADORIA. ATO COMPLEXO. TERMO INICIAL DO PRAZO PREVISTO NO ART. 54 DA LEI 9.784/1999. RELAÇÃO JURÍDICA CONTINUATIVA. MODIFICAÇÃO DO ESTADO DE FATO OU DE DIREITO. EXAURIMENTO DA EFICÁCIA DE SENTENÇA ACOBERTADA PELA COISA JULGADA. PRINCÍPIO DA IRREDUTIBILIDADE DE VENCIMENTOS.

1. O art. 205 do Regimento Interno desta Suprema Corte, na redação conferida pela Emenda Regimental nº 28/2009, expressamente autoriza o Relator a julgar monocraticamente o mandado de segurança quando a matéria em debate for objeto de jurisprudência consolidada do Supremo Tribunal Federal.

2. O ato de concessão de aposentadoria é complexo, de modo que só se aperfeiçoa com o exame de sua legalidade e subsequente registro pelo Tribunal de Contas da União. Assim, enquanto não aperfeiçoado o ato concessivo de aposentadoria, com o respectivo registro perante a Corte de Contas da União, não há falar na fluência do prazo do art. 54 da 9.784/99, referente ao lapso de tempo de que dispõe a administração pública para promover a anulação de atos de que resultem efeitos favoráveis aos destinatários. Precedentes: MS 25561, Rel. Min. Marco Aurélio, Tribunal Pleno, DJe de 21.11.2014; MS 27296, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe de 18.6.2014; e MS 28576, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Segunda Turma, DJe de 11.6.2014.

3. Ao julgamento do RE 596.663, esta Suprema Corte decidiu o tema nº 494 da Repercussão Geral, assentando a seguinte tese: “A sentença que reconhece ao trabalhador ou a servidor o direito a determinado percentual de acréscimo remuneratório deixa de ter eficácia a partir da superveniente incorporação definitiva do referido percentual nos seus ganhos.”

4. No caso, o Tribunal de Contas da União registrou que a parcela atinente ao percentual de 28,86%, objeto de decisão judicial transitada em julgado em 06.3.1996, foi ulteriormente absorvida por reestruturações remuneratórias ocorridas na carreira do impetrante.

5. Balizada na compreensão de que não há direito adquirido a regime jurídico, a jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal, reafirmada ao julgamento, sob a sistemática da repercussão geral, do RE 563.965, reputa revestida de legitimidade constitucional a alteração na estrutura dos vencimentos de servidores públicos, desde que com eficácia ex nunc e sem redução nominal de estipêndios.

Agravo regimental conhecido e não provido.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 482.723 (506)ORIGEM : AC - 1609029 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : ESTADO DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁAGDO.(A/S) : JOSÉ LOURENÇO DA SILVAADV.(A/S) : LUCI R. DAMAZIO

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência da Senhora Ministra Rosa Weber. 1ª Turma, 7.4.2015.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO – LEGISLAÇÃO LOCAL. A apreciação do recurso extraordinário faz-se considerada a Constituição Federal, descabendo interpretar normas locais visando a concluir pelo enquadramento no permissivo do inciso III do artigo 102 da Carta da República.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO – MATÉRIA FÁTICA E LEGAL. O recurso extraordinário não é meio próprio ao revolvimento da prova, também não servindo à interpretação de normas estritamente legais.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 482.771 (507)ORIGEM : ADI - 11185904 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO PAULOADV.(A/S) : PAULO AUGUSTO BACCARINAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOINTDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência da Senhora Ministra Rosa Weber. 1ª Turma, 7.4.2015.

CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE – TRIBUNAL DE JUSTIÇA – ATUAÇÃO – REVISÃO. Ante a possibilidade de vir à balha

entendimento que possua ligação com a Constituição Federal, como ocorre quanto aos preceitos sensíveis, de adoção obrigatória pela Carta estadual, admissível é o recurso extraordinário – Recurso Extraordinário nº 199.293/SP, de minha relatoria, e Questão de Ordem na Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 1.529/MT, da relatoria do ministro Octavio Gallotti.

LEI MUNICIAL – SERVIDORES – DEVERES. Descabe, em lei municipal de iniciativa parlamentar, a normatização de deveres dos servidores, porquanto a prática acaba por afrontar a iniciativa do Chefe do Poder Executivo – Ações Diretas de Inconstitucionalidade nº 2.944/PR, relatada pela ministra Cármen Lúcia, 3.176/AP, 3.295/AM, relatadas pelo ministro Cezar Peluso, e 3.362/BA, de minha relatoria.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 621.474 (508)ORIGEM : AC - 200251010015330 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 2ª REGIÃOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : OSMAR SOUZA DAMASCENOADV.(A/S) : GERSON LUCCHESI BRITO DE OLIVEIRAAGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência da Senhora Ministra Rosa Weber. 1ª Turma, 7.4.2015.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO – MATÉRIA FÁTICA E LEGAL. O recurso extraordinário não é meio próprio ao revolvimento da prova, também não servindo à interpretação de normas estritamente legais.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 862.194 (509)ORIGEM : PROC - 40028829320138260038 - TJSP - TURMA

RECURSAL - 10ª CJ - LIMEIRAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : EDERALDO BAPTISTA DE BARROSADV.(A/S) : RENATA MAFFEI CAVALCANTE E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência da Senhora Ministra Rosa Weber. 1ª Turma, 7.4.2015.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO - MOLDURA FÁTICA. Na apreciação do enquadramento do recurso extraordinário em um dos permissivos constitucionais, parte-se da moldura fática delineada pelo Tribunal de origem. Impossível é pretender substituí-la para, a partir de fundamentos diversos, chegar-se a conclusão sobre a ofensa a dispositivo da Lei Básica Federal.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 863.442 (510)ORIGEM : PROC - 0001400119900 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE RORAIMAPROCED. : RORAIMARELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : ESTADO DE RORAIMAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE RORAIMAAGDO.(A/S) : CELIDALVA PEDROSA MONTEIROADV.(A/S) : DIRCINHA CARREIRA DUARTE

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência da Senhora Ministra Rosa Weber. 1ª Turma, 7.4.2015.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO – MATÉRIA FÁTICA E LEGAL. O recurso extraordinário não é meio próprio ao revolvimento da prova, também não servindo à interpretação de normas estritamente legais.

PREQUESTIONAMENTO – CONFIGURAÇÃO – RAZÃO DE SER. O prequestionamento não resulta da circunstância de a matéria haver sido arguida pela parte recorrente. A configuração pressupõe debate e decisão prévios pelo Colegiado, ou seja, emissão de entendimento. O instituto visa o cotejo indispensável a que se diga enquadrado o recurso extraordinário no permissivo constitucional.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.622

(511)

ORIGEM : PROC - 021040041911 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : ESPÍRITO SANTORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/AADV.(A/S) : GUSTAVO TOSI E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE GUARAPARIPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE

GUARAPARI

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

Page 47: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO ......2015/04/23  · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N : 76/2015 Divulgação: quinta-feira,

STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 47

termos do voto do Relator. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, o Senhor Ministro Luiz Fux. Presidência da Senhora Ministra Rosa Weber. 1ª Turma, 7.4.2015.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAODINÁRIO COM AGRAVO. INTERDIÇÃO DE IMÓVEL. ALVARÁ DE FUNCIONAMENTO. COBRANÇA INDEVIDA DE TRIBUTO NÃO COMPROVADA. SÚMULA 279/STF.

1. O acórdão recorrido apontou que não houve comprovação de que a interdição noticiada nos autos tenha sido motivada por suposta cobrança indevida do tributo. Logo, o acolhimento da pretensão demandaria o revolvimento do acervo fático e probatório. Incidência da Súmula 279/STF.

2. Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 684.931

(512)

ORIGEM : RESE - 401302010 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : MATO GROSSORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : PIO DE ALMEIDA GONZAGAADV.(A/S) : DELVINO FERRAZ DE OLIVEIRAAGDO.(A/S) : MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DE MATO

GROSSOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

MATO GROSSO

Decisão: A Turma não conheceu do agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, o Senhor Ministro Luiz Fux. Presidência da Senhora Ministra Rosa Weber. 1ª Turma, 7.4.2015.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PETIÇÃO ELETRÔNICA. TRANSMISSÃO INCOMPLETA. ÔNUS DO USUÁRIO DO SISTEMA DE TRANSMISSÃO DE DADOS. NÃO CONHECIMENTO.

1. A Resolução nº 427/2010, que regulamenta o peticionamento eletrônico no âmbito do STF, estabelece que “a correta formação do processo eletrônico é responsabilidade do advogado ou procurador”.

2. O agravante não apresentou o inteiro teor da petição do agravo regimental, mesmo após a sua intimação para suprir tal deficiência. Precedente.

3. Agravo regimental não conhecido.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 760.204

(513)

ORIGEM : PROC - 00044419720074047059 - TURMA REGIONAL DE UNIFORMIZAÇÃO DOS JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DA 4º REGIÃO

PROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : TEREZA MARKIEWICZ DA SILVAADV.(A/S) : JOÃO LUIZ ARZENO DA SILVA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MARCELO TRINDADE DE ALMEIDAAGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência da Senhora Ministra Rosa Weber. 1ª Turma, 7.4.2015.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO – AUSÊNCIA DE ENQUADRAMENTO NO PERMISSIVO CONSTITUCIONAL. Estando o acórdão proferido pelo Tribunal de origem em consonância com a Constituição Federal, descabe dar sequência ao extraordinário.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 818.060

(514)

ORIGEM : AC - 200982010013909 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL 5A. REGIAO

PROCED. : PARAÍBARELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : SÔNIA ELIZABETE DE MELOADV.(A/S) : FERNNANDO FERNANDES MANO E OUTRO(A/S)

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência da Senhora Ministra Rosa Weber. 1ª Turma, 7.4.2015.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO – MATÉRIA FÁTICA E LEGAL. O recurso extraordinário não é meio próprio ao revolvimento da prova, também não servindo à interpretação de normas estritamente legais.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 835.976

(515)

ORIGEM : PROC - 50362707220134047100 - TRF4 - RS - 1ª

TURMA RECURSALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : CARMEN SILVIA CUNHA BIRRIELADV.(A/S) : DAISSON SILVA PORTANOVA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, o Senhor Ministro Luiz Fux. Presidência da Senhora Ministra Rosa Weber. 1ª Turma, 7.4.2015.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO. ATUALIZAÇÃO. ÍNDICE DE CORREÇÃO MONETÁRIA. ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL.

1. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é firme no sentido de que a controvérsia acerca da aplicação de índices de correção monetária para atualização de benefícios previdenciários passa, necessariamente, pela análise da legislação infraconstitucional.

2. Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 841.619

(516)

ORIGEM : PROC - 05010283020134058401 - TRF5 - RN - TURMA RECURSAL ÚNICA

PROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : CARLOS ANTONIO DOS SANTOSADV.(A/S) : VENÍCIO BARBALHO NETO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto da Relatora. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, o Senhor Ministro Luiz Fux. Presidência da Senhora Ministra Rosa Weber. 1ª Turma, 7.4.2015.

EMENTADIREITO ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. SERVIDOR

PÚBLICO. PENSÃO POR MORTE CONCEDIDA APÓS A EC 41/2003. DIREITO À PARIDADE E INTEGRALIDADE. AGRAVO REGIMENTAL. INSURGÊNCIA VEICULADA CONTRA A APLICAÇÃO DA SISTEMÁTICA DA REPERCUSSÃO GERAL – RG 603.580-RG/RJ (ARTS. 543-B DO CPC E 328 DO RISTF). ACÓRDÃO RECORRIDO PUBLICADO EM 22.01.2014.

Exaustivamente examinados os argumentos veiculados no agravo regimental, porque adequada à espécie, merece manutenção a sistemática da repercussão geral aplicada (arts. 543-B do CPC e 328 do RISTF).

Agravo regimental conhecido e não provido.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 842.381

(517)

ORIGEM : AC - 00004990520038260543 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : MARIA DO ROZARIO LIRA DE FREITASADV.(A/S) : IVONETE APARECIDA DE OLIVEIRAAGDO.(A/S) : IRMANDADE DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE

SANTA ISABELADV.(A/S) : FERNANDA SANTIAGO LEZZI CORRÊA LEITE E

OUTRO(A/S)

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, o Senhor Ministro Luiz Fux. Presidência da Senhora Ministra Rosa Weber. 1ª Turma, 7.4.2015.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. NECESSIDADE DE REEXAME DO MATERIAL PROBATÓRIO. SÚMULA 279/STF.

1. Divergir do entendimento firmado pelo Tribunal de origem sobre a aplicação de inversão do ônus da prova demandaria o reexame dos fatos e do material probatório constantes nos autos, o que é vedado em recurso extraordinário. Incidência da Súmula 279/STF. Precedentes.

2. Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 849.277

(518)

ORIGEM : ARESP - 473458 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : M M DOS SADV.(A/S) : WALDIR VILELAAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 48

PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, o Senhor Ministro Luiz Fux. Presidência da Senhora Ministra Rosa Weber. 1ª Turma, 7.4.2015.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. RECURSO QUE NÃO ATACA OS FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA. CONTROVÉRSIA DECIDIDA COM BASE NA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL PERTINENTE E NO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO DOS AUTOS. SÚMULA 279/STF. AUSÊNCIA DE VIOLAÇÃO AO ART. 93, IX, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL.

1. A petição de agravo regimental não impugnou os fundamentos da decisão agravada. Nesses casos é inadmissível o agravo, conforme orientação do Supremo Tribunal Federal. Precedente.

2. O Supremo Tribunal Federal afasta o cabimento de recurso extraordinário para o questionamento de alegadas violações à legislação infraconstitucional sem que se discuta o seu sentido à luz da Constituição. Precedente.

3. Para chegar a conclusão diversa do acórdão recorrido, seria necessária a reapreciação dos fatos e do material probatório constante dos autos (Súmula 279/STF), procedimento inviável em recurso extraordinário. Precedente.

4. Quanto à alegação de ofensa ao art. 93, IX, da Constituição, o Plenário deste Tribunal já assentou o entendimento de que as decisões judiciais não precisam ser necessariamente analíticas, bastando que contenham fundamentos suficientes para justificar suas conclusões.

5. Não foi ofendida a garantia da inafastabilidade do controle jurisdicional, uma vez que a parte recorrente teve acesso a todos os meios de impugnação previstos na legislação processual, havendo o acórdão recorrido examinado todos os argumentos e motivado suas conclusões de forma satisfatória.

6. Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 849.441

(519)

ORIGEM : AC - 01847323120118190001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROAGDO.(A/S) : LEONARDO GUIMARAES DE ALBUQUERQUEADV.(A/S) : CRISTIANO MESCOLIN DO CARMO E OUTRO(A/S)

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Roberto Barroso. Presidência da Senhora Ministra Rosa Weber. 1ª Turma, 24.3.2015.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO – MATÉRIA FÁTICA E LEGAL. O recurso extraordinário não é meio próprio ao revolvimento da prova, também não servindo à interpretação de normas estritamente legais.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 852.104

(520)

ORIGEM : AC - 00250113720078100000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO

PROCED. : MARANHÃORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : CAFÉ TOCANTINO LTDAAGTE.(S) : ANTÔNIO RAIMUNDO SILVA TORRESADV.(A/S) : JOSÉ ORNELAS DE MELO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : VALE S/AADV.(A/S) : NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES E OUTRO(A/

S)

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, o Senhor Ministro Luiz Fux. Presidência da Senhora Ministra Rosa Weber. 1ª Turma, 7.4.2015.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. DANO MORAL. MODIFICAÇÃO DE VALOR DE CONDENAÇÃO POR DANO MATERIAL E MORAL. AUSÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL.

1. Para chegar a conclusão diversa do acórdão recorrido, imprescindíveis seriam a análise da legislação infraconstitucional pertinente e uma nova apreciação dos fatos e do material probatório constantes dos autos (Súmula 279/STF), procedimentos inviáveis em sede de recurso extraordinário.

2. O Supremo Tribunal Federal já assentou a ausência de repercussão geral da questão acerca de modificação de valor fixado a título de indenização por danos morais (ARE 743.771, Rel. Min. Gilmar Mendes).

3. O art. 543-A, § 5º, do CPC, bem como os arts. 326 e 327 do

RI/STF, dispõe que a decisão desta Corte quanto à inexistência de repercussão geral valerá para todos os casos que versem sobre questão idêntica.

4. Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 857.551

(521)

ORIGEM : AIRR - 9169020115050161 - TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRASADV.(A/S) : LÍVIA MARIA M V SALDANHAAGDO.(A/S) : JOSSELITO BARBOSA BRITOADV.(A/S) : RAIMUNDO CEZAR BRITTO ARAGÃO E OUTRO(A/S)

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto da Relatora. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, o Senhor Ministro Luiz Fux. Presidência da Senhora Ministra Rosa Weber. 1ª Turma, 7.4.2015.

EMENTADIREITO DO TRABALHO. INTERPRETAÇÃO DE CLÁUSULA DE

ACORDO COLETIVO. REMUNERAÇÃO MÍNIMA POR NÍVEL E REGIME. COMPOSIÇÃO DA PARCELA. ARTS. 5º, CAPUT, E 7º, XXVI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. SÚMULA 454/STF. EVENTUAL OFENSA REFLEXA NÃO VIABILIZA O MANEJO DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ACÓRDÃO PUBLICADO EM 14.02.2014.

O exame da alegada ofensa aos arts. 5º, caput, e 7º, XXVI, da Constituição Federal, nos moldes em que solvida a controvérsia, dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional e da interpretação conferida pelo Tribunal de origem a cláusula de instrumento normativo – acordo coletivo de trabalho –, o que é vedado a esta instância extraordinária, a teor do art. 102, III, da Lei Maior e da Súmula 454/STF (“simples interpretação de cláusulas contratuais não dá lugar a recurso extraordinário”). Precedentes.

As razões do agravo regimental não se mostram aptas a infirmar os fundamentos que lastrearam a decisão agravada, mormente no que se refere à ausência de ofensa direta e literal a preceito da Constituição da República.

Agravo regimental conhecido e não provido.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 859.238

(522)

ORIGEM : RR - 2401820115110019 - TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : PETROLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRASADV.(A/S) : LÍVIA MARIA MORAIS VASCONCELOS SALDANHA E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : LUIZ CLAUDIO RIBEIRO DOS REISADV.(A/S) : ALINE MARIA PEREIRA MENDONÇA

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto da Relatora. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, o Senhor Ministro Luiz Fux. Presidência da Senhora Ministra Rosa Weber. 1ª Turma, 7.4.2015.

EMENTADIREITO DO TRABALHO. INTERPRETAÇÃO DE CLÁUSULA DE

ACORDO COLETIVO. REMUNERAÇÃO MÍNIMA POR NÍVEL E REGIME. COMPOSIÇÃO DA PARCELA. ARTS. 5º, CAPUT, E 7º, XXVI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. SÚMULA 454/STF. EVENTUAL OFENSA REFLEXA NÃO VIABILIZA O MANEJO DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ACÓRDÃO PUBLICADO EM 22.11.2013.

O exame da alegada ofensa aos arts. 5º, caput, e 7º, XXVI, da Constituição Federal, nos moldes em que solvida a controvérsia, dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional e da interpretação conferida pelo Tribunal de origem a cláusula de instrumento normativo – acordo coletivo de trabalho –, o que é vedado a esta instância extraordinária, a teor do art. 102, III, da Lei Maior e da Súmula 454/STF (“simples interpretação de cláusulas contratuais não dá lugar a recurso extraordinário”). Precedentes.

As razões do agravo regimental não se mostram aptas a infirmar os fundamentos que lastrearam a decisão agravada, mormente no que se refere à ausência de ofensa direta e literal a preceito da Constituição da República.

Agravo regimental conhecido e não provido.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 861.545

(523)

ORIGEM : AC - 00084287420118190003 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE ANGRA DOS REISPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE ANGRA

DOS REISAGDO.(A/S) : COMPANHIA DOCAS DO RIO DE JANEIRO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

Page 49: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO ......2015/04/23  · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N : 76/2015 Divulgação: quinta-feira,

STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 49

ADV.(A/S) : SONILTON FERNANDES CAMPOS FILHO E OUTRO(A/S)

Decisão: Por maioria de votos, a Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator, vencido o Senhor Ministro Marco Aurélio. Não participou, justificadamente, deste julgamento, o Senhor Ministro Luiz Fux. Presidência da Senhora Ministra Rosa Weber. 1ª Turma, 7.4.2015.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. IMUNIDADE RECÍPROCA. IPTU. SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA. PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS. PRETENSÃO CUJO ACOLHIMENTO DEMANDARIA REEXAME DE FATOS E PROVAS. SÚMULA 279/STF. PRECEDENTES.

1. O Supremo reconheceu a possibilidade de extensão da imunidade recíproca sobre a renda, os bens e o patrimônio de sociedade de economia mista que desempenha serviço de interesse público em caráter exclusivo.

2. A instância ordinária apontou preenchimento dos requisitos necessários para a incidência da imunidade tributária prevista no art. 150, VI, a, da Constituição Federal . O acolhimento da pretensão demandaria um novo exame do acervo fático-probatório. Incide, no caso, a Súmula 279/STF.

3. Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 864.025

(524)

ORIGEM : AC - 10024096923115001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS

PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : BANCO ITAÚ S/A E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : PAULO ANDRÉ ROHRMANN E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, o Senhor Ministro Luiz Fux. Presidência da Senhora Ministra Rosa Weber. 1ª Turma, 7.4.2015.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. TAXA DE SEGURANÇA PÚBLICA. BASE DE CÁLCULO. PRETENSA IDENTIDADE COM O IPVA. INOCORRÊNCIA.

1. O critério material da taxa de segurança pública é o exercício do poder de polícia pelas autoridades de trânsito. O fato de o sujeito passivo ser o proprietário do veículo automotor decorre do objeto da fiscalização, que é o veículo a ser licenciado. A situação não está a revelar identidade com o IPVA, na medida em que o fato imponível do imposto é o simples fato de ser proprietário do veículo, independentemente de qualquer atuação estatal.

2. Agravo regimental a que se nega provimento.

EMB.DECL. NO AG.REG. NA AÇÃO RESCISÓRIA 2.304 (525)ORIGEM : RE - 601076 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. LUIZ FUXEMBTE.(S) : CORIOLANDO DA SOLEDADE RIBEIRO AFONSO E

OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : LUIZA RIBEIRO XAVIER E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Decisão: A Turma rejeitou os embargos de declaração, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência da Senhora Ministra Rosa Weber. 1ª Turma, 7.4.2015.

EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL NA AÇÃO RESCISÓRIA. INEXISTÊNCIA DE DOCUMENTO NOVO CAPAZ DE ENSEJAR O CABIMENTO DA VIA RESCISÓRIA. ARGUMENTOS JÁ ANALISADOS E AFASTADOS PELA PRÓPRIA DECISÃO RESCINDENDA. MERA REDISCUSSÃO DE MATÉRIA JÁ APRECIADA POR ESTE TRIBUNAL. INADEQUAÇÃO DESTA VIA PROCESSUAL. CARÁTER INFRINGENTE. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO REJEITADOS.

1. A omissão, contradição ou obscuridade, quando inocorrentes, tornam inviável a revisão da decisão em sede de embargos de declaração, em face dos estreitos limites do art. 535 do CPC.

2. O magistrado não está obrigado a rebater, um a um, os argumentos trazidos pela parte, desde que os fundamentos utilizados tenham sido suficientes para embasar a decisão.

3. A revisão do julgado, com manifesto caráter infringente, revela-se inadmissível em sede de embargos. Precedentes: AI 799.509-AgR-ED, Rel. Min. Marco Aurélio, 1ª Turma, DJe de 8/9/2011; RE 591.260-AgR-ED, Rel. Min. Celso de Mello, 2ª Turma, DJe de 9/9/2011.

4. Embargos de declaração REJEITADOS.

EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 805.729 (526)ORIGEM : MS - 200930063918 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUAL

PROCED. : PARÁRELATORA :MIN. ROSA WEBEREMBTE.(S) : ESTADO DO PARÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARÁEMBDO.(A/S) : MARCOS EVANDRO LISBOA DE MORAES E OUTRO(A/

S)ADV.(A/S) : ARMANDO SOUTELLO CORDEIRO E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : SECRETÁRIO DE ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DO

PARÁ

Decisão: A Turma acolheu os embargos de declaração, com efeitos modificativos, nos termos do voto da Relatora. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, o Senhor Ministro Luiz Fux. Presidência da Senhora Ministra Rosa Weber. 1ª Turma, 7.4.2015.

E M E N T AEMBARGOS DE DECLARAÇÃO. DIREITO ADMINISTRATIVO.

SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL. GRATIFICAÇÃO POR DESEMPENHO DE ATIVIDADE EM EDUCAÇÃO ESPECIAL. LEI 5.810/1994 DO ESTADO DO PARÁ. REPERCUSSÃO GERAL DA MATÉRIA RECONHECIDA NO RE 745.811-RG. CONCESSÃO EXCEPCIONAL DE EFEITOS INFRINGENTES PARA ADEQUAÇÃO DA HIPÓTESE À JURISPRUDÊNCIA DO STF. APLICAÇÃO DO ART. 543-B DO CPC. PRECEDENTES. ACÓRDÃO RECORRIDO PUBLICADO EM 15.10.2009.

Verificada a identidade entre o tema vertente e a matéria analisada no bojo do RE 745.811-RG (Rel. Min. Gilmar Mendes, Tribunal Pleno, DJe 06.11.2013), admite-se a concessão excepcional de efeitos infringentes aos declaratórios, para o fim de adequação da hipótese à jurisprudência do STF. Aplicação dos arts. 328 do Regimento Interno e 543-B do Código de Processo Civil. Precedentes.

Embargos de declaração acolhidos para, concedendo-lhes efeitos modificativos, anular o acórdão embargado e determinar a devolução dos autos à Corte de origem, para os fins previstos no art. 543-B do Código de Processo Civil.

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 802.647

(527)

ORIGEM : PROC - 50150450920124047107 - TRF4 - RS - 2ª TURMA RECURSAL

PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOEMBTE.(S) : CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E

AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL - CREA/RS

ADV.(A/S) : LEONARDO LAMACHIA E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : PATRÍCIA DOS REIS SCHMITSADV.(A/S) : PRISCILA RICK PRATES

Decisão: A Turma rejeitou os embargos de declaração, nos termos do voto do Relator. Unânime. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Roberto Barroso. Presidência da Senhora Ministra Rosa Weber. 1ª Turma, 24.3.2015.

EMBARGOS DECLARATÓRIOS – ACÓRDÃO – INEXISTÊNCIA DE VÍCIO – DESPROVIMENTO. Uma vez voltados os embargos declaratórios ao simples rejulgamento de certa matéria, inexistindo, no acórdão proferido, qualquer dos vícios que os respaldam – omissão, contradição e obscuridade –, impõe-se o desprovimento.

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 831.770

(528)

ORIGEM : AI - 0206029302 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO

PROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOEMBTE.(S) : JOSE COSTA DO NASCIMENTOADV.(A/S) : ELIZABETH DE CARVALHO SIMPLÍCIO E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : ESTADO DE PERNAMBUCOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE

PERNAMBUCO

Decisão: A Turma rejeitou os embargos de declaração, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência da Senhora Ministra Rosa Weber. 1ª Turma, 7.4.2015.

EMBARGOS DECLARATÓRIOS – ACÓRDÃO – INEXISTÊNCIA DE VÍCIO – DESPROVIMENTO. Uma vez voltados os embargos declaratórios ao simples rejulgamento de certa matéria, inexistindo, no acórdão proferido, qualquer dos vícios que os respaldam – omissão, contradição e obscuridade –, impõe-se o desprovimento.

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 840.665

(529)

ORIGEM : AC - 00564607320118170001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO

PROCED. : PERNAMBUCORELATORA :MIN. ROSA WEBER

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 50

EMBTE.(S) : JOSE PEDRO DA SILVA FILHOADV.(A/S) : ELIZABETH DE CARVALHO SIMPLÍCIO E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : ESTADO DE PERNAMBUCOEMBDO.(A/S) : FUNDAÇÃO DE APOSENTADORIAS E PENSÕES DOS

SERVIDORES DO ESTADO DE PERNAMBUCO - FUNAPE

PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE PERNAMBUCO

Decisão: A Turma rejeitou os embargos de declaração, nos termos do voto da Relatora. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, o Senhor Ministro Luiz Fux. Presidência da Senhora Ministra Rosa Weber. 1ª Turma, 7.4.2015.

E M E N T AEMBARGOS DE DECLARAÇÃO. DIREITO ADMINISTRATIVO.

MILITAR. PROVENTOS. GRAU HIERÁRQUICO SUPERIOR. EVENTUAL OFENSA REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NECESSIDADE DE INTERPRETAÇÃO DE LEGISLAÇÃO LOCAL. APLICAÇÃO DA SÚMULA 280/STF. OMISSÃO INOCORRENTE. CARÁTER INFRINGENTE.

Não se prestam os embargos de declaração, não obstante sua vocação democrática e a finalidade precípua de aperfeiçoamento da prestação jurisdicional, para o reexame das questões de fato e de direito já apreciadas no acórdão embargado.

Ausente omissão justificadora da oposição de embargos declaratórios, nos termos do art. 535 do CPC, a evidenciar o caráter meramente infringente da insurgência.

Embargos de declaração rejeitados.

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 841.415

(530)

ORIGEM : AI - 28144420115020090 - TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ROSA WEBEREMBTE.(S) : SOZIGINES WASHINGTON JESUS DA SILVAADV.(A/S) : ANTONIO JOSÉ FERNANDES VELOZOADV.(A/S) : LÍLIAM REGINA PASCINI E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : PARNOX INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDAADV.(A/S) : SANDRA REGINA FREIRE LOPES E OUTRO(A/S)

Decisão: A Turma rejeitou os embargos de declaração, nos termos do voto da Relatora. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, o Senhor Ministro Luiz Fux. Presidência da Senhora Ministra Rosa Weber. 1ª Turma, 7.4.2015.

E M E N T AEMBARGOS DE DECLARAÇÃO. DIREITO DO TRABALHO E

PROCESSUAL CIVIL. RECURSO QUE NÃO ATACA TODOS OS FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA. IRREGULARIDADE FORMAL. ART. 317, § 1º, REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. OMISSÃO INOCORRENTE. CARÁTER INFRINGENTE.

Não se prestam os embargos de declaração, não obstante sua vocação democrática e a finalidade precípua de aperfeiçoamento da prestação jurisdicional, para o reexame das questões de fato e de direito já apreciadas no acórdão embargado.

Ausente omissão justificadora da oposição de embargos declaratórios, nos termos do art. 535 do CPC, a evidenciar o caráter meramente infringente da insurgência.

Embargos de declaração rejeitados.

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 843.213

(531)

ORIGEM : RESP - 1327167 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ROSA WEBEREMBTE.(S) : COMPANHIA DE SANEAMENTO BÁSICO DO ESTADO

DE SÃO PAULO - SABESPADV.(A/S) : OSMAR MENDES PAIXÃO CÔRTES E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : EDIFÍCIO QUADRA IBIRAPUERA INTELLIGENT FLATADV.(A/S) : JOSÉ MARCELO BRAGA NASCIMENTO E OUTRO(A/S)

Decisão: A Turma rejeitou os embargos de declaração, nos termos do voto da Relatora. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, o Senhor Ministro Luiz Fux. Presidência da Senhora Ministra Rosa Weber. 1ª Turma, 7.4.2015.

E M E N T AEMBARGOS DE DECLARAÇÃO. DIREITO ADMINISTRATIVO E

PROCESSUAL CIVIL. FORNECIMENTO DE ÁGUA. EVENTUAL OFENSA REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NECESSIDADE DE INTERPRETAÇÃO DE LEGISLAÇÃO LOCAL. APLICAÇÃO DA SÚMULA 280/STF. OMISSÃO E CONTRADIÇÃO INOCORRENTES. CARÁTER INFRINGENTE.

Inexistente descompasso lógico entre os fundamentos adotados e a conclusão do julgado, a afastar a tese veiculada nos embargos declaratórios

de que contraditório o decisum.Não se prestam os embargos de declaração, não obstante sua

vocação democrática e a finalidade precípua de aperfeiçoamento da prestação jurisdicional, para o reexame das questões de fato e de direito já apreciadas no acórdão embargado.

Ausente omissão e contradição justificadoras da oposição de embargos declaratórios, nos termos do art. 535 do CPC, a evidenciar o caráter meramente infringente da insurgência.

Embargos de declaração rejeitados.

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 849.263

(532)

ORIGEM : AC - 00119085020119130001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS

PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOEMBTE.(S) : ADILSON SANT'ANNA FILHOADV.(A/S) : MOISÉS ELIAS PEREIRA E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Decisão: A Turma rejeitou os embargos de declaração, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência da Senhora Ministra Rosa Weber. 1ª Turma, 7.4.2015.

EMBARGOS DECLARATÓRIOS – ACÓRDÃO – INEXISTÊNCIA DE VÍCIO – DESPROVIMENTO. Uma vez voltados os embargos declaratórios ao simples rejulgamento de certa matéria, inexistindo, no acórdão proferido, qualquer dos vícios que os respaldam – omissão, contradição e obscuridade –, impõe-se o desprovimento.

EMB.DECL. EM MANDADO DE SEGURANÇA 32.208 (533)ORIGEM : TC - 00961720132 - TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ROSA WEBEREMBTE.(S) : NORMANDO GOMES FILGUEIRASADV.(A/S) : LUIZ GUEDES DA LUZ NETO E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : RELATOR DO TC Nº 009.617/2013-2 DO TRIBUNAL DE

CONTAS DA UNIÃOEMBDO.(A/S) : PRESIDENTE DA 1ª CÂMARA DO TRIBUNAL DE

CONTAS DA UNIÃOEMBDO.(A/S) : PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃOEMBDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Decisão: Por maioria de votos, a Turma converteu os embargos de declaração em agravo regimental, vencido, nessa parte, o Senhor Ministro Marco Aurélio. Por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto da Relatora. Não participou, justificadamente, deste julgamento, o Senhor Ministro Luiz Fux. Presidência da Senhora Ministra Rosa Weber. 1ª Turma, 7.4.2015.

EMENTAEMBARGOS DE DECLARAÇÃO RECEBIDOS COMO AGRAVO

REGIMENTAL. MANDADO DE SEGURANÇA. JURISPRUDÊNCIA CONSOLIDADA. PODERES DO RELATOR. RELAÇÃO JURÍDICA CONTINUATIVA. MODIFICAÇÃO DO ESTADO DE FATO OU DE DIREITO. EXAURIMENTO DA EFICÁCIA DE SENTENÇA ACOBERTADA PELA COISA JULGADA. PRINCÍPIO DA IRREDUTIBILIDADE DE VENCIMENTOS.

1. O art. 205 do Regimento Interno desta Suprema Corte, na redação conferida pela Emenda Regimental nº 28/2009, expressamente autoriza o Relator a julgar monocraticamente o mandado de segurança quando a matéria em debate for objeto de jurisprudência consolidada do Supremo Tribunal Federal.

2. Ao julgamento do RE 596.663, esta Suprema Corte decidiu o tema nº 494 da Repercussão Geral, assentando a seguinte tese: “A sentença que reconhece ao trabalhador ou a servidor o direito a determinado percentual de acréscimo remuneratório deixa de ter eficácia a partir da superveniente incorporação definitiva do referido percentual nos seus ganhos.”

3. No caso, o Tribunal de Contas da União registrou que as parcelas atinentes a planos econômicos, objeto de decisão transitada em julgado em 12.7.1991, foram posteriormente absorvidas por reestruturações remuneratórias ocorridas na carreira do impetrante.

4. Balizada na compreensão de que não há direito adquirido a regime jurídico, a jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal, reafirmada ao julgamento, sob a sistemática da repercussão geral, do RE 563.965, reputa revestida de legitimidade constitucional a alteração na estrutura dos vencimentos de servidores públicos, desde que com eficácia ex nunc e sem redução nominal de estipêndios.

Embargos de declaração recebidos como agravo regimental, ao qual se nega provimento.

EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 686.282

(534)

ORIGEM : PROC - 200971550006742 - TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DA 4º REGIÃO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 51

PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOEMBTE.(S) : NERI MACHADO SILVAADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO BORRÉ E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Decisão: Por maioria de votos, a Turma converteu os embargos de declaração em agravo regimental, vencido, nessa parte, o Senhor Ministro Marco Aurélio. Por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Não participou, justificadamente, deste julgamento, o Senhor Ministro Luiz Fux. Presidência da Senhora Ministra Rosa Weber. 1ª Turma, 7.4.2015.

EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO RECEBIDOS COMO AGRAVO REGIMENTAL. PEDIDO DE REVISÃO. BENEFÍCIO CONCEDIDO APÓS A EDIÇÃO DA MP Nº 1.523/97. DECADÊNCIA. MATÉRIA DE NATUREZA INFRACONSTITUCIONAL. CONTROVÉRSIA ACERCA DO TERMO “REVISÃO” DO ART. 103 DA LEI Nº 8.213/1991. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL.

A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é firme no sentido de que é de índole infraconstitucional a controvérsia quanto à decadência do pedido de revisão dos benefícios concedidos após a edição da MP nº 1.523/97. Precedentes.

Situa-se no plano da legalidade, e não da constitucionalidade, a controvérsia trazida pela parte recorrente, referente à interpretação do termo “revisão” constante no art. 103 da Lei nº 8.213/1991.

Embargos de declaração conhecidos como agravo regimental a que se nega provimento.

Brasília, 22 de abril de 2015.Guaraci de Sousa Vieira

Coordenador de Acórdãos

SEGUNDA TURMA

PAUTA DE JULGAMENTOS

PAUTA Nº 11 - Elaborada nos termos do art. 83 do Regimento Interno, para julgamento a partir da sessão de cinco de maio de 2015, contendo os seguintes processos:

MANDADO DE SEGURANÇA 32.759 (535)ORIGEM : PDA - 00060250520132000000 - CONSELHO

NACIONAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAIMPTE.(S) : JOÃO BOSCO COSTA SOARES DA SILVAADV.(A/S) : HERCILIO DE AZEVEDO AQUINO E OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOLIT.PAS.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

MANDADO DE SEGURANÇA 32.958 (536)ORIGEM : TC - 04182420121 - TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAIMPTE.(S) : BRUNO FALCÃO FEITOSA MASSA FILHO

REPRESENTADO POR BRUNO FALCÃO FEITOSA MASSA

ADV.(A/S) : FABRICIO BELTRAO DE BRITTO E OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOLIT.PAS.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Brasília, 22 de abril de 2015Ravena Siqueira

Secretária

ACÓRDÃOS

Quinquagésima Quarta Ata de Publicação de Acórdãos, realizada nos termos do art. 95 do RISTF.

AG.REG. EM MANDADO DE SEGURANÇA 29.003 (537)ORIGEM : PCA - 38441 - CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : PEDRO LOBO JUNIORADV.(A/S) : RENATO ANDRADE E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : CORREGEDOR NACIONAL DE JUSTIÇAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Decisão: A Turma, por votação unânime, negou provimento ao recurso de agravo, nos termos do voto do Relator. 2ª Turma, 03.03.2015.

E M E N T A: MANDADO DE SEGURANÇA – ATO EMANADO DO CORREGEDOR NACIONAL DE JUSTIÇA QUE DECLAROU A VACÂNCIA DE SERVENTIA EXTRAJUDICIAL – INGRESSO NA ATIVIDADE NOTARIAL E DE REGISTRO APÓS A PROMULGAÇÃO DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 – IMPRESCINDIBILIDADE DE PRÉVIA APROVAÇÃO EM CONCURSO PÚBLICO DE PROVAS E TÍTULOS (CF, ART. 236, § 3º) – RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO.

– A jurisprudência constitucional do Supremo Tribunal Federal, considerada a norma inscrita no art. 236, § 3º, da Carta Política, tem proclamado, sem maiores disceptações, que o ingresso na atividade notarial e registral depende, necessariamente, para legitimar-se, de prévia aprovação em concurso público de provas e títulos, sob pena de invalidade jurídica da outorga, pelo Poder Público, da delegação estatal ao notário público e ao oficial registrador. Precedentes.

AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 19.061 (538)ORIGEM : RESP - 1379409 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : MARCO ANTONIO AMARAL DE CAMPOS E OUTRO(A/

S)ADV.(A/S) : ROSELI JAWOROSKI DE CAMPOSAGDO.(A/S) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROC.(A/S)(ES) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Decisão: A Turma, por votação unânime, negou provimento ao recurso de agravo, nos termos do voto do Relator. 2ª Turma, 24.02.2015.

E M E N T A: RECLAMAÇÃO – ALEGADO DESRESPEITO A DECISÕES PROFERIDAS PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL EM PROCESSOS DE ÍNDOLE SUBJETIVA, QUE VERSARAM CASOS CONCRETOS NOS QUAIS A PARTE RECLAMANTE NÃO FIGUROU COMO SUJEITO PROCESSUAL – INADMISSIBILIDADE – INADEQUAÇÃO DO EMPREGO DA RECLAMAÇÃO COMO SUCEDÂNEO DE AÇÃO RESCISÓRIA, DE RECURSOS OU DE AÇÕES JUDICIAIS EM GERAL – EXTINÇÃO DO PROCESSO DE RECLAMAÇÃO – PRECEDENTES – RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO.

– Não se revela admissível a reclamação quando invocados, como paradigmas, julgamentos do Supremo Tribunal Federal proferidos em processos de índole subjetiva que versaram casos concretos nos quais a parte reclamante sequer figurou como sujeito processual. Precedentes.

– Não cabe reclamação quando utilizada com o objetivo de fazer prevalecer a jurisprudência desta Suprema Corte em situações nas quais os julgamentos do Supremo Tribunal Federal não se revistam de eficácia vinculante, exceto se se tratar de decisão que o STF tenha proferido em processo subjetivo no qual haja intervindo, como sujeito processual, a própria parte reclamante.

– O remédio constitucional da reclamação não pode ser utilizado como um (inadmissível) atalho processual destinado a permitir, por razões de caráter meramente pragmático, a submissão imediata do litígio ao exame direto do Supremo Tribunal Federal. Precedentes.

– A reclamação, constitucionalmente vocacionada a cumprir a dupla função a que alude o art. 102, I, “l”, da Carta Política (RTJ 134/1033), não se qualifica como sucedâneo recursal nem configura instrumento viabilizador do reexame do conteúdo do ato reclamado, eis que tal finalidade revela-se estranha à destinação constitucional subjacente à instituição dessa medida processual. Precedentes.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 854.017 (539)ORIGEM : EARESP - 36011 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : BARBARA LOPES FERREIRA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : SEVERINO ALVES FERREIRAAGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

PAULO

Decisão: A Turma, por votação unânime, negou provimento ao recurso de agravo, nos termos do voto do Relator. Presidência do Senhor Ministro Teori Zavascki. 2ª Turma, 24.03.2015.

E M E N T A: RECURSO EXTRAORDINÁRIO – ALEGADA VIOLAÇÃO A PRECEITOS INSCRITOS NA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA – AUSÊNCIA DE OFENSA DIRETA À CONSTITUIÇÃO – DIREITO LOCAL – CONTROVÉRSIA SUSCITADA NO RE 632.767- -RG/SP – MATÉRIA A CUJO RESPEITO NÃO SE RECONHECEU A EXISTÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL – RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 869.070 (540)ORIGEM : PROC - 200071000174390 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SUL

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

Page 52: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO ......2015/04/23  · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N : 76/2015 Divulgação: quinta-feira,

STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 52

RELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR - ANSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : WMS SUPERMERCADOS DO BRASIL LTDAADV.(A/S) : RAFAEL PANDOLFO E OUTRO(A/S)

Decisão: A Turma, por votação unânime, negou provimento ao recurso de agravo, nos termos do voto do Relator. Presidência do Senhor Ministro Teori Zavascki. 2ª Turma, 24.03.2015.

E M E N T A: RECURSO EXTRAORDINÁRIO – APELO EXTREMO DEDUZIDO COM FUNDAMENTO EM ALEGADA VIOLAÇÃO AO ART. 93, IX, E AO ART. 97 DA CONSTITUIÇÃO – AUSÊNCIA DE OFENSA DIRETA À CONSTITUIÇÃO – CONTENCIOSO DE MERA LEGALIDADE – ACÓRDÃO QUE NÃO DECLAROU A INCONSTITUCIONALIDADE DE QUALQUER ATO ESTATAL – INVIABILIDADE DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO – RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO.

– As alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da plenitude de defesa e da motivação dos atos decisórios, por dependerem de exame prévio e necessário da legislação comum, podem configurar, quando muito, situações caracterizadoras de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição, o que não basta, só por si, para viabilizar o acesso à via recursal extraordinária. Precedentes.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 832.262

(541)

ORIGEM : MS - 20110020012918 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS

PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : EDITORA CORTE LTDAADV.(A/S) : PEDRO IVO RODRIGUES VELLOSO CORDEIRO E

OUTRO(A/S)

Decisão: A Turma, por votação unânime, negou provimento ao recurso de agravo, nos termos do voto do Relator. Presidência do Senhor Ministro Teori Zavascki. 2ª Turma, 24.03.2015.

E M E N T A: RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO (LEI Nº 12.322/2010) – EMENDA REGIMENTAL Nº 21/2007 (STF) – INTIMAÇÃO DO ACÓRDÃO RECORRIDO EM DATA POSTERIOR A 03/05/2007 – EXIGÊNCIA DE DEMONSTRAÇÃO FORMAL E FUNDAMENTADA, EM CAPÍTULO AUTÔNOMO, NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO, DA REPERCUSSÃO GERAL DAS QUESTÕES CONSTITUCIONAIS – INOCORRÊNCIA – RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO.

– A repercussão geral, nos termos em que instituída pela Constituição e regulamentada em sede legal (Lei nº 11.418/2006), constitui pré-requisito de admissibilidade do recurso extraordinário, cuja cognição, pelo Supremo Tribunal Federal, depende, para além da constatação dos pressupostos recursais que lhe são inerentes, do reconhecimento da existência de controvérsia constitucional impregnada de alta e relevante transcendência política, econômica, social ou jurídica, que ultrapasse, por efeito de sua própria natureza, os interesses meramente subjetivos em discussão na causa.

– Incumbe, desse modo, à parte recorrente, quando intimada do acórdão recorrido em data posterior à publicação da Emenda Regimental nº 21/2007 (03/05/2007), a obrigação de proceder, em capítulo autônomo, à prévia demonstração, formal e fundamentada, no recurso extraordinário interposto, da repercussão geral das questões constitucionais discutidas, sob pena de incognoscibilidade do apelo extremo. Precedente.

– Assiste, ao Presidente do Tribunal recorrido, competência para examinar, em sede de controle prévio de admissibilidade do recurso extraordinário, a demonstração formal e fundamentada, em capítulo autônomo, da repercussão geral, só não lhe competindo o poder – que cabe, exclusivamente, ao Supremo Tribunal Federal (CPC, art. 543-A, § 2º) – de decidir sobre a efetiva existência, ou não, em cada caso, da repercussão geral suscitada. Doutrina. Precedentes.

SEGUNDO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 838.001

(542)

ORIGEM : PROC - 50085227820124047204 - TRF4 - SC - 1ª TURMA RECURSAL

PROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : VANICE DAROSADV.(A/S) : VINICIUS ALEXANDRE REZENDES FABRICIO DA

SILVAADV.(A/S) : RUI REZENDES FABRICIO DA SILVA FILHOAGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Decisão: A Turma, por votação unânime, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Presidência do Senhor Ministro Teori Zavascki. 2ª Turma, 24.03.2015.

Segundo agravo regimental em recurso extraordinário com agravo. 2. Direito Processual Civil. Critérios de concessão de justiça gratuita. Lei nº 1.060/50. 3. Ofensa aos princípios do contraditório, da ampla defesa e do devido processo legal. Precedente: ARE-RG 748.371, Tema 660. 4. Preenchimento dos critérios. Necessidade de revolvimento do acervo fático-probatório. Súmula 279. 5. Ausência de argumentos suficientes a infirmar a decisão recorrida. 6. Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 840.446

(543)

ORIGEM : PROC - 0005040852007402515301 - TRF2 - RJ - 1ª TURMA RECURSAL

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : MARIA DAS GRAÇAS VIANA NUNESADV.(A/S) : PAULO GUILHERME LUNA VENANCIOAGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Decisão: A Turma, por votação unânime, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Presidência do Senhor Ministro Teori Zavascki. 2ª Turma, 24.03.2015.

EMENTAAgravo regimental no recurso extraordinário com agravo. Direito

previdenciário. Aposentadoria por idade rural. Fatos e provas. Reexame. Impossibilidade. Legislação infraconstitucional. Ofensa reflexa. Precedentes.

1. Inadmissível, em recurso extraordinário, o reexame dos fatos e das provas dos autos e a análise da legislação infraconstitucional. Incidência das Súmulas nºs 279 e 636/STF.

2. Agravo regimental não provido.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 863.302

(544)

ORIGEM : AC - 01033716520068190001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIAGTE.(S) : J T S MADV.(A/S) : CELMO MÁRCIO DE ASSIS PEREIRA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : J A S MADV.(A/S) : JULIO MATUCH DE CARVALHO E OUTRO(A/S)

Decisão: A Turma, por votação unânime, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Celso de Mello e Gilmar Mendes. Presidência do Senhor Ministro Teori Zavascki. 2ª Turma, 07.04.2015.

EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PRELIMINAR DE REPERCUSSÃO GERAL. FUNDAMENTAÇÃO DEFICIENTE. ÔNUS DO RECORRENTE. VIOLAÇÃO AO ART. 93, IX, DA CF/88. OMISSÃO NÃO CONFIGURADA. FUNDAMENTAÇÃO DO JULGADO RECORRIDO NOS TERMOS DAS DIRETRIZES FIXADAS NO AI 791.292 RG (REL. MIN. GILMAR MENDES, TEMA 339). OFENSA AOS PRINCÍPIOS DO CONTRADITÓRIO, DA AMPLA DEFESA E DO DEVIDO PROCESSO LEGAL. QUESTÃO INFRACONSTITUCIONAL. REPERCUSSÃO GERAL NEGADA (ARE 748.371, REL. MIN. GILMAR MENDES, TEMA 660). ANÁLISE DE MATÉRIA FÁTICO-PROBATÓRIA. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 279/STF.

AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 865.479

(545)

ORIGEM : PROC - 00057926220134036303 - TRF3 - SP - 1ª TURMA RECURSAL

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : ELISEU ALVES DE SOUZAADV.(A/S) : MICHELE CRISTINA FELIPE SIQUEIRAAGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Decisão: A Turma, por votação unânime, negou provimento ao recurso de agravo, nos termos do voto do Relator. Presidência do Senhor Ministro Teori Zavascki. 2ª Turma, 24.03.2015.

E M E N T A: RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO (LEI Nº 12.322/2010) – ALEGADA VIOLAÇÃO A PRECEITOS INSCRITOS NA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA – AUSÊNCIA DE OFENSA DIRETA À CONSTITUIÇÃO – CONTENCIOSO DE MERA LEGALIDADE – RECURSO IMPROVIDO.

– A situação de ofensa meramente reflexa ao texto constitucional, quando ocorrente, não basta, só por si, para viabilizar o acesso à via recursal extraordinária. Precedentes.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

Page 53: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO ......2015/04/23  · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N : 76/2015 Divulgação: quinta-feira,

STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 53

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 865.555

(546)

ORIGEM : PROC - 00076945020134036303 - TRF3 - SP - 1ª TURMA RECURSAL

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : ANTONIO ARSENIO DA SILVAADV.(A/S) : MICHELE CRISTINA FELIPE SIQUEIRAAGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Decisão: A Turma, por votação unânime, negou provimento ao recurso de agravo, nos termos do voto do Relator. Presidência do Senhor Ministro Teori Zavascki. 2ª Turma, 24.03.2015.

E M E N T A: RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO (LEI Nº 12.322/2010) – ALEGADA VIOLAÇÃO A PRECEITOS INSCRITOS NA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA – AUSÊNCIA DE OFENSA DIRETA À CONSTITUIÇÃO – CONTENCIOSO DE MERA LEGALIDADE – RECURSO IMPROVIDO.

– A situação de ofensa meramente reflexa ao texto constitucional, quando ocorrente, não basta, só por si, para viabilizar o acesso à via recursal extraordinária. Precedentes.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 865.556

(547)

ORIGEM : PROC - 00076892820134036303 - TRF3 - SP - 5ª TURMA RECURSAL

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : ELIAS IVANOVADV.(A/S) : MICHELE CRISTINA FELIPE SIQUEIRAAGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Decisão: A Turma, por votação unânime, negou provimento ao recurso de agravo, nos termos do voto do Relator. Presidência do Senhor Ministro Teori Zavascki. 2ª Turma, 24.03.2015.

E M E N T A: RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO (LEI Nº 12.322/2010) – ALEGADA VIOLAÇÃO A PRECEITOS INSCRITOS NA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA – AUSÊNCIA DE OFENSA DIRETA À CONSTITUIÇÃO – CONTENCIOSO DE MERA LEGALIDADE – RECURSO IMPROVIDO.

– A situação de ofensa meramente reflexa ao texto constitucional, quando ocorrente, não basta, só por si, para viabilizar o acesso à via recursal extraordinária. Precedentes.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 865.570

(548)

ORIGEM : PROC - 00034122420134036317 - TRF3 - SP - 3ª TURMA RECURSAL

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : FRANCISCO EVARISTOADV.(A/S) : MICHELE CRISTINA FELIPE SIQUEIRAAGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Decisão: A Turma, por votação unânime, negou provimento ao recurso de agravo, nos termos do voto do Relator. Presidência do Senhor Ministro Teori Zavascki. 2ª Turma, 24.03.2015.

E M E N T A: RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO (LEI Nº 12.322/2010) – ALEGADA VIOLAÇÃO A PRECEITOS INSCRITOS NA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA – AUSÊNCIA DE OFENSA DIRETA À CONSTITUIÇÃO – CONTENCIOSO DE MERA LEGALIDADE – RECURSO IMPROVIDO.

– A situação de ofensa meramente reflexa ao texto constitucional, quando ocorrente, não basta, só por si, para viabilizar o acesso à via recursal extraordinária. Precedentes.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 867.239

(549)

ORIGEM : PROC - 08002477220138240090 - TJSC - 1ª TURMA RECURSAL - CAPITAL

PROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : SERASA S/AADV.(A/S) : SELMA LÍRIO SEVERI E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : LEONARDO LUIZ RIBEIROADV.(A/S) : IVO BORCHARDT E OUTRO(A/S)

Decisão: A Turma, por votação unânime, negou provimento ao recurso de agravo, nos termos do voto do Relator. Presidência do Senhor Ministro Teori Zavascki. 2ª Turma, 24.03.2015.

E M E N T A: RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO (LEI Nº

12.322/2010) – ALEGADA VIOLAÇÃO A PRECEITOS CONSTITUCIONAIS – AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO – OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO – CONTENCIOSO DE MERA LEGALIDADE – REEXAME DE FATOS E PROVAS – IMPOSSIBILIDADE – SÚMULA 279/STF – RECURSO IMPROVIDO.

– A ausência de efetiva apreciação do litígio constitucional, por parte do Tribunal de que emanou o acórdão impugnado, não autoriza – ante a falta de prequestionamento explícito da controvérsia jurídica – a utilização do recurso extraordinário.

– A situação de ofensa meramente reflexa ao texto constitucional, quando ocorrente, não basta, só por si, para viabilizar o acesso à via recursal extraordinária.

– Não cabe recurso extraordinário, quando interposto com o objetivo de discutir questões de fato ou de examinar matéria de caráter probatório.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 867.640

(550)

ORIGEM : AC - 50019714920114047000 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO

PROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : NOSSA SERVIÇO TEMPORÁRIO E GESTÃO DE

PESSOAS LTDAADV.(A/S) : FELIPE CORDELLA RIBEIRO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Decisão: A Turma, por votação unânime, negou provimento ao recurso de agravo, nos termos do voto do Relator. Presidência do Senhor Ministro Teori Zavascki. 2ª Turma, 24.03.2015.

E M E N T A: RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO (LEI Nº 12.322/2010) – ALEGADA VIOLAÇÃO A PRECEITO CONSTITUCIONAL – OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO – CONTENCIOSO DE MERA LEGALIDADE - REEXAME DE FATOS E PROVAS – IMPOSSIBILIDADE – SÚMULA 279/STF – RECURSO IMPROVIDO.

– A situação de ofensa meramente reflexa ao texto constitucional, quando ocorrente, não basta, só por si, para viabilizar o acesso à via recursal extraordinária.

– Não cabe recurso extraordinário, quando interposto com o objetivo de discutir questões de fato ou de examinar matéria de caráter probatório.

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 744.985

(551)

ORIGEM : AC - 00203282320088190209 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIEMBTE.(S) : D DE S DOS SEMBTE.(S) : S C DOS S JADV.(A/S) : MANOEL LOPES DE SOUSA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ACÉLIO JACOB ROEHRSEMBDO.(A/S) : S C DOS SADV.(A/S) : SÉGIO FISHER E OUTRO(A/S)

Decisão: A Turma, por votação unânime, rejeitou os embargos de declaração, nos termos do voto do Relator. Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Celso de Mello e Gilmar Mendes. Presidência do Senhor Ministro Teori Zavascki. 2ª Turma, 07.04.2015.

EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. INEXISTÊNCIA DE QUAISQUER DOS VÍCIOS DO ART. 535 DO CPC.

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO REJEITADOS.

HABEAS CORPUS 124.562 (552)ORIGEM : HC - 290071 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. GILMAR MENDESPACTE.(S) : FERNANDO DE SOUZA PIMENTELIMPTE.(S) : JORGE DA SILVA NEVES JUNIORCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma, por votação unânime, conheceu em parte do pedido e, nessa parte, denegou a ordem, nos termos do voto do Relator. Presidência do Senhor Ministro Teori Zavascki. 2ª Turma, 24.03.2015.

Habeas corpus. 2. Roubo majorado e formação de quadrilha (art. 157, § 2º, incisos I, II e IV, e art. 288, todos do CP). Prisão preventiva. 3. Alegação de ausência dos requisitos autorizadores da custódia cautelar (art. 312 do CPP). 4. Demonstrada a necessidade da segregação provisória para garantir a ordem pública. Fundado receio de reiteração delitiva. 5. A jurisprudência desta Corte consolidou o entendimento de ser idônea a prisão decretada com base em fatos concretos observados pelo juiz na instrução processual, notadamente a periculosidade, não só em razão da gravidade do crime, mas também do modus operandi da conduta delituosa. 6. Excesso de prazo no encerramento da instrução criminal. Matéria não analisada nas instâncias precedentes, razão pela qual o conhecimento originário importaria em

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

Page 54: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO ......2015/04/23  · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N : 76/2015 Divulgação: quinta-feira,

STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 54

indevida supressão de instância. 7. Writ conhecido parcialmente e, nessa parte, ordem denegada.

HABEAS CORPUS 125.603 (553)ORIGEM : AREsp - 522783 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : MATO GROSSORELATOR :MIN. GILMAR MENDESPACTE.(S) : FRANCIMAR ALVES PEREIRAIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma, por votação unânime, denegou a ordem, nos termos do voto do Relator. Presidência do Senhor Ministro Teori Zavascki. 2ª Turma, 24.03.2015.

Habeas corpus. 2. Dano cometido contra o patrimônio do Estado de Mato Grosso (destruição das vidraças da Casa do Albergado). Condenação. 3. Aplicação do princípio da insignificância. Impossibilidade. Ausência dos vetores de reduzido grau de reprovabilidade do comportamento e de ausência de periculosidade social da ação. 4. Ordem denegada.

Brasília, 22 de abril de 2015.Guaraci de Sousa Vieira

Coordenador de Acórdãos

SECRETARIA JUDICIÁRIA

Decisões e Despachos dos Relatores

PROCESSOS ORIGINÁRIOS

MEDIDA CAUTELAR NA AÇÃO CAUTELAR 3.802 (554)ORIGEM : RE - 851421 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO DISTRITO FEDERAL E

TERRITÓRIOSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO

FEDERAL E TERRITÓRIOSRÉU(É)(S) : CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERALADV.(A/S) : SERGIO LUIZ DA SILVA NOGUEIRARÉU(É)(S) : DISTRITO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERAL

DECISÃOIMPOSTO SOBRE CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E

SERVIÇOS – ICMS – “GUERRA FISCAL” – BENEFÍCIOS FISCAIS DECLARADOS INCONSTITUCIONAIS – CONVALIDAÇÃO SUPERVENIENTE MEDIANTE NOVA DESONERAÇÃO – ADMISSÃO NA ORIGEM – AÇÃO CAUTELAR – RECURSO EXTRAORDINÁRIO – EFEITO SUSPENSIVO ATIVO – LIMINAR DEFERIDA.

1. O assessor Dr. Carlos Alexandre de Azevedo Campos prestou as seguintes informações:

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios – MPDFT busca o empréstimo de eficácia suspensiva ao Recurso Extraordinário nº 851.421/DF, da relatoria de Vossa Excelência, distribuído em 11 de novembro de 2014.

Segundo narra, formalizou ação direta de inconstitucionalidade perante o Tribunal de Justiça do Distrito Federal, impugnando a redação originária da Lei nº 4.732, de 29 de dezembro de 2011, bem como as alterações promovidas pela Lei nº 4.969, de 21 de novembro de 2012, ambas do Distrito Federal, por meio das quais foram implementadas a suspensão da exigibilidade e, ao término desta, a remissão de créditos tributários relativos ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS.

Disse corresponderem esses créditos à diferença considerado o que deveria ter sido pago sob o regime normal de apuração do imposto e o efetivamente recolhido sob os regimes fiscais mais benéficos – Termos de Acordo de Regime Especial-TARE e Regimes Especiais de Apuração-REA –, estabelecidos, sem prévio consenso entre as unidades da Federação, pelas Leis distritais nº 2.381 e nº 2.483, ambas de 1999. A primeira teve a inconstitucionalidade incidental reconhecida em diversas decisões, já transitadas em julgado, proferidas em ações civis públicas no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios. A segunda foi declarada parcialmente inconstitucional na Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 2.549/DF, da relatoria do ministro Ricardo Lewandowski, Diário da Justiça de 3 de outubro de 2011, estando pendente de apreciação declaratórios a versar pedido de modulação dos efeitos do pronunciamento. Nos dois casos, os fundamentos veiculados foram a afronta ao artigo 155, § 2º, inciso XII, alínea “g”, da Carta da República.

Apontou que a lei impugnada, de nº 4.732, de 2011, respaldou-se nos Convênios ICMS nº 84 e 86, ambos de 2011, por meio dos quais o Conselho

Nacional de Política Fazendária – CONFAZ autorizou o Distrito Federal a proceder à suspensão da exigibilidade e à remissão questionadas. Aduziu afronta aos artigos 126, inciso V, 131 e 135, § 5º, incisos VII e VIII, da Lei Orgânica do Distrito Federal, normas de repetição obrigatória das contidas na Carta da República. Sustentou não poderem ser os débitos, aos quais alude a Lei nº 4.732, de 2011, objetos de “nova remissão”, porquanto decorrem de benefícios fiscais inconstitucionais, concedidos em clara “guerra fiscal”. Alegou tratar-se de manobra equivalente a negar efetividade aos preceitos da Carta tidos como violados, implicando grave prejuízo ao Fisco distrital na ordem de aproximadamente dez bilhões de reais.

Anota ter o Conselho Especial do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, por maioria, julgado improcedente o pedido. O acórdão foi assim ementado:

CONSTITUCIONAL. AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. LEI DISTRITAL 4.732/2011 E 4969/2012. SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE E REMISSÃO DE CRÉDITO TRIBUTÁRIO DO ICMS. PRO-DF. TARE. PRINCÍPIO DA SEGURANÇA JURÍDICA. AÇÃO JULGADA IMPROCEDENTE.

1. A Lei Distrital 4.732/2011 suspendeu a exigibilidade e concedeu remissão dos créditos tributários do ICMS, provenientes da diferença entre o regime normal de apuração e o tratamento tributário concedido para empreendimentos econômicos produtivos no âmbito do Programa PRO-DF e daqueles decorrentes da opção do contribuinte pelos regimes implementados nos Termos de Acordo de Regime Especial - TARE. Convênios 84 e 86 do CONFAZ.

2. A Lei Distrital 4.969/2012 acrescentou o parágrafo 3° ao artigo 1° e parágrafo 2° ao artigo 2°, ambos da Lei Distrital n. 4.732/2011.

3. Atos Normativos impugnados sob alegada violação a dispositivos da Lei Orgânica do Distrito Federal por se permitir que créditos oriundos de benefícios ilegais e inconstitucionais sejam suscetíveis de remissão posterior.

4. O julgamento da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental 198, em curso perante o Supremo Tribunal Federal, não é essencial para o julgamento da inconstitucionalidade das Leis Distritais 4.732/2011 e 4.969/2012. Preliminar de sobrestamento do feito rejeitada.

5. A conexão entre os Convênios 84 e 86 do Ministério da Fazenda, conquanto apresentem conexão com as leis impugnadas, destas não são interdependentes. Trata-se de pacto harmônico entre os Entes da Federação que simplesmente autoriza remissão de débitos, mas nada determina. Preliminar de não conhecimento da Ação por falta de impugnação de todo o bloco normativo rejeitada.

6. Em que pese segmento dentro da generalidade da sociedade a ser atingido pelas leis impugnadas, estas não veiculam efeitos concretos. Critérios de impessoalidade, generalidade e abstração atendidos. Ressalva do ponto de vista do Relator Designado. Preliminar rejeitada por maioria.

7. O princípio da segurança jurídica é sobreprincípio do qual derivam todos os demais princípios. Encontra-se acima da própria Constituição e merece observância quando atos ou situações jurídicas são constituídas sob a presunção de constitucionalidade da norma e quando o desfazimento se afigura mais prejudicial do que a própria manutenção do ato.

8. Os benefícios fiscais instituídos pelo regime especial de tributação do ICMS, embora posteriormente atingidos pelo reconhecimento de sua ilegalidade e inconstitucionalidade, ensejaram a instalação de empresas no Distrito Federal, que realizaram investimentos, fomentaram a atividade industrial, propiciaram o aumento da arrecadação tributária e, reflexamente, o implemento de políticas públicas.

9. A isenção e remissão dos créditos tributários não configura ofensa a princípios diretos da Lei Orgânica do Distrito Federal, mas atende ao sobreprincípio da segurança jurídica, que também é vigente para a Constituição local.

10. Preliminares rejeitadas. Ação Direta de Inconstitucionalidade julgada improcedente. Maioria.

Assevera ter formalizado extraordinário no qual defende a repercussão geral da matéria e sustenta haver o Tribunal de origem decidido em sentido contrário ao entendimento pacífico do Supremo quanto à inconstitucionalidade de normas da espécie. Consoante salienta, o legislador distrital, em última análise, implementou “novo benefício” em substituição aos ilegais e inconstitucionais anteriormente estabelecidos, daí por que o recurso merece ser provido.

Aponta a particularidade de a suspensão da exigibilidade e a remissão seguinte, versadas na lei impugnada, terem sido precedidas de deliberação dos Estados e do Distrito Federal no âmbito do Conselho Nacional de Política Fazendária – CONFAZ. Alega que a regularidade do procedimento, entretanto, não se revela capaz de afastar a inconstitucionalidade ante a impossibilidade de créditos oriundos de benefícios fiscais ilegítimos serem posteriormente perdoados. Aduz que “admitir o contrário seria tornar letra morta todo o arcabouço constitucional de limitações ao poder de tributar, além de implicar medida de fomento à odiosa 'guerra fiscal' travada entre as unidades da Federação em relação ao ICMS”.

Segundo afirma, ao privilegiar a segurança jurídica, o Tribunal de origem contrariou o disposto nos artigos 146, inciso III, alínea “b”, 150, § 6º, e 155, § 2º, inciso XII, alínea “g”, da Constituição da República e preceitos da Lei Complementar nº 24, de 1975. Enfatiza a fraude praticada por meio da Lei nº 4.732, de 2011, ao pretender-se “convalidar a inconstitucionalidade dos referidos benefícios”. Cita como precedente a Ação Civil Originária nº 541/DF, relator ministro Gilmar Mendes, Diário da Justiça de 30 de junho de 2006.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

Page 55: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO ......2015/04/23  · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N : 76/2015 Divulgação: quinta-feira,

STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 55

Sob o ângulo do risco, alude ao prejuízo contra o Fisco distrital em aproximadamente dez bilhões de reais, em valores atualizados, o que pode favorecer, sobretudo, no momento atual de crise financeira, o atraso na remuneração mensal de servidores públicos e prestadores de serviços públicos essenciais. Ressalta a insegurança jurídica decorrente da enxurrada de ações e reclamações envolvendo a dispensa de pagamento do imposto em relação a benefícios fiscais declarados inconstitucionais mediante decisões já transitadas em julgado. Postula a concessão de medida acauteladora visando o empréstimo de eficácia suspensiva ao citado extraordinário e a suspensão de todos os processos, inclusive em instância especial, em que sejam impugnadas a Lei nº 4.732, de 29 de dezembro de 2011, e alterações promovidas pela Lei nº 4.969, de 21 de novembro de 2012, até o julgamento definitivo, no Pleno, do mencionado Recurso Extraordinário nº 851.421/DF. No mérito, pleiteia a declaração de procedência do pedido, confirmando-se a liminar deferida.

2. A controvérsia envolve a redação originária da Lei nº 4.732, de 2011, e as alterações resultantes da Lei nº 4.969, de 2012, ambas do Distrito Federal, por meio das quais foram previstas a suspensão da exigibilidade e, após encerrada esta, a remissão de créditos tributários relativos ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS, concernentes ao que deixou de ser recolhido aos cofres públicos em razão dos benefícios fiscais versados nas Leis nº 2.483/99 e nº 2.381/99.

A suspensão da exigibilidade seguida da remissão, estabelecida em favor dos contribuintes do Distrito Federal, teve motivo único: os aludidos benefícios fiscais foram reconhecidos como inconstitucionais, implicando saldo devedor do imposto estadual.

Com relação à Lei nº 2.483, o Supremo, na Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 2.549/DF, da relatoria do ministro Ricardo Lewandowski, Diário da Justiça de 3 de outubro de 2011, assentou a inconstitucionalidade, por afronta ao artigo 155, § 2º, inciso XII, alínea “g”, da Carta da República, dos artigos 2º, inciso I, § 2º e § 3º, 5º, incisos I, II e III e parágrafo único, inciso I, 6º, e 7º § 1º e § 2º, no que conferidos benefícios fiscais sem prévio consenso, mediante convênio, dos Estados e do Distrito Federal. A decisão ficou assim resumida:

CONSTITUCIONAL E TRIBUTÁRIO. AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. PRELIMINARES DE INÉPCIA DA INICIAL, DE INCINDIBILIDADE DA LEI, E DE IMPOSSIBILIDADE DE CONTROLE CONCENTRADO DE DECRETO REGULAMENTAR REJEITADAS. PRELIMINAR DE AUSÊNCIA DE PERTINÊNCIA TEMÁTICA PARCIALMENTE ACOLHIDA. DECRETOS ATACADOS QUE FORAM REVOGADOS OU CUJOS EFEITOS SE EXAURIRAM. CARÊNCIA SUPERVENIENTE DA AÇÃO. INTERESSE PROCESSUAL. UTILIZAÇÃO DE POLÍTICA DESONERATÓRIA PELO DF. ICMS. GUERRA FISCAL. ARTIGO 155, § 2º, INCISO XII, g , DA CF. LEI COMPLEMENTAR 24/75. NECESSIDADE DE CONSENSO DE TODOS OS ENTES FEDERATIVOS. PARCIAL PROCEDÊNCIA.

[…]VII - O art. 155, § 2º, inciso XII, g , da Constituição Federal dispõe

competir à lei complementar, mediante deliberação dos Estados membros e do Distrito Federal, a regulamentação de isenções, incentivos e benefícios fiscais a serem concedidos ou revogados, no que diz respeito ao ICMS. Evidente necessidade de consenso entre os entes federativos, justamente para evitar o deflagramento da perniciosa guerra fiscal entre eles. À lei complementar restou discricionária apenas a forma pela qual os Estados e o Distrito Federal implementarão o ditame constitucional. A questão, por sua vez, está regulamentada pela Lei Complementar 24/1975, que declara que as isenções a que se faz referência serão concedidas e revogadas nos termos dos convênios celebrados e ratificados pelos Estados e pelo Distrito Federal.

VIII - Necessidade de aprovação pelo CONFAZ de qualquer política extrafiscal que implique na redução ou qualquer outra forma de desoneração do contribuinte em relação ao ICMS. Precedentes do STF.

IX - O Decreto 20.957, de 13 de janeiro de 2000 teve os seus efeitos integralmente exauridos, enquanto que os Decretos 21.077/00, 21.082/00 e 21.107/00 foram revogados, fato que implicou na carência superveniente da ação. Interesse processual.

X - Parcial procedência da ação para declarar a inconstitucionalidade do artigo 2º, inciso I e seus §§ 2º e 3º; do artigo 5º, seus incisos I, II e III e seu parágrafo único, inciso I; do artigo 6º, na sua integralidade; e dos parágrafos 1º e 2º, do artigo 7º, todos da Lei 2.483, de 19 de novembro de 1999.

No tocante à Lei nº 2.381, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal, em diversas ações civis públicas, também por violação ao artigo 155, § 2º, inciso XII, alínea “g”, da Carta de 1988, reconheceu a inconstitucionalidade da norma e declarou a nulidade de correlatos Termos de Acordo de Regime Especial – TARE. Essas decisões foram atacadas, por meio de extraordinários, pelos contribuintes e pelo Distrito Federal, sendo a mim distribuídos muitos dos agravos voltados ao trânsito desses recursos. Desprovi os Recursos Extraordinários com Agravo nº 788.299, 756.139, 753.280, e 751.175, em 19 de dezembro de 2013, tendo ocorrido o trânsito em julgado dos pronunciamentos sem interposição de regimental. Com relação aos Recursos Extraordinários com Agravo nº 752.603, 774.821 e 775.426, os contribuintes e o Distrito Federal formalizaram regimentais contra os atos de desprovimento. A Primeira Turma, por unanimidade, manteve-os em acórdãos, já transitados em julgado, que receberam as seguintes ementas:

LEGITIMIDADE ATIVA – AÇÃO CIVIL PÚBLICA – MINISTÉRIO PÚBLICO DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS – TERMO DE ACORDO DE REGIME ESPECIAL – POSSÍVEL LESÃO AO PATRIMÔNIO PÚBLICO. O Supremo, no julgamento do Recurso Extraordinário nº 576.155/DF, relator ministro Ricardo Lewandowski, ocorrido em 12 de agosto de 2010, sob o ângulo da repercussão geral, assentou o cabimento de ação civil pública e a legitimidade do Ministério Público para buscar anulação de Termo de Acordo de Regime Especial – TARE formalizado pelo ente federativo e pelo contribuinte, presente violação ao patrimônio público. IMPOSTO SOBRE A CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SERVIÇOS – BENEFÍCIO FISCAL – TERMO DE ACORDO DE REGIME ESPECIAL – “GUERRA FISCAL”– INCONSTITUCIONALIDADE – PRECEDENTES. É inconstitucional a concessão unilateral de benefícios fiscais, ausente convênio interestadual prévio, por ofensa ao artigo 155, § 2º, inciso XII, alínea “g”, da Carta da República. Precedentes: Ações Diretas de Inconstitucionalidade nº 2.548, relator ministro Gilmar Mendes, Diário da Justiça de 15 de junho de 2007, nº 2.352, relator ministro Sepúlveda Pertence, Diário da Justiça de 9 de março de 2001, nº 2.357, relator ministro Ilmar Galvão, Diário da Justiça de 7 de novembro de 2003, e nº 2.906, de minha relatoria, Diário da Justiça de 29 de junho de 2011. RECURSO EXTRAORDINÁRIO – MATÉRIA FÁTICA E LEGAL. Na origem, a natureza de benefício fiscal da concessão implementada veio a ser proclamada com base nos elementos fáticos constantes do processo e na legislação local. O recurso extraordinário não é meio próprio ao revolvimento da prova, também não servindo à interpretação de normas estritamente legais. MULTA – AGRAVO – ARTIGO 557, § 2º, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. Surgindo do exame do agravo o caráter manifestamente infundado, impõe-se a aplicação da multa prevista no § 2º do artigo 557 do Código de Processo Civil. (Agravo Regimental no Recurso Extraordinário com Agravo nº 752.603/DF, de minha relatoria, Primeira Turma, Diário da Justiça de 30 de abril de 2014)

IMPOSTO SOBRE A CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SERVIÇOS – BENEFÍCIO FISCAL – TERMO DE ACORDO DE REGIME ESPECIAL – “GUERRA FISCAL”– INCONSTITUCIONALIDADE – PRECEDENTES. É inconstitucional a concessão unilateral de benefícios fiscais, ausente convênio interestadual prévio, por ofensa ao artigo 155, § 2º, inciso XII, alínea “g”, da Carta da República. Precedentes: Ações Diretas de Inconstitucionalidade nº 2.548, relator ministro Gilmar Mendes, Diário da Justiça de 15 de junho de 2007, nº 2.352, relator ministro Sepúlveda Pertence, Diário da Justiça de 9 de março de 2001, nº 2.357, relator ministro Ilmar Galvão, Diário da Justiça de 7 de novembro de 2003, e nº 2.906, de minha relatoria, Diário da Justiça de 29 de junho de 2011. RECURSO EXTRAORDINÁRIO – MATÉRIA FÁTICA E LEGAL. Na origem, a natureza de benefício fiscal da concessão implementada veio a ser proclamada com base nos elementos fáticos constantes do processo e na legislação local. O recurso extraordinário não é meio próprio ao revolvimento da prova, também não servindo à interpretação de normas estritamente legais. MULTA – AGRAVO – ARTIGO 557, § 2º, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. Surgindo do exame do agravo o caráter manifestamente infundado, impõe-se a aplicação da multa prevista no § 2º do artigo 557 do Código de Processo Civil. (Agravo Regimental no Recurso Extraordinário com Agravo nº 774.821/DF, de minha relatoria, Primeira Turma, Diário da Justiça de 14 de maio de 2014)

IMPOSTO SOBRE A CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SERVIÇOS – BENEFÍCIO FISCAL – TERMO DE ACORDO DE REGIME ESPECIAL – “GUERRA FISCAL”– INCONSTITUCIONALIDADE – PRECEDENTES. É inconstitucional a concessão unilateral de benefícios fiscais, ausente convênio interestadual prévio, por ofensa ao artigo 155, § 2º, inciso XII, alínea “g”, da Carta da República. Precedentes: Ações Diretas de Inconstitucionalidade nº 2.548, relator ministro Gilmar Mendes, Diário da Justiça de 15 de junho de 2007, nº 2.352, relator ministro Sepúlveda Pertence, Diário da Justiça de 9 de março de 2001, nº 2.357, relator ministro Ilmar Galvão, Diário da Justiça de 7 de novembro de 2003, e nº 2.906, de minha relatoria, Diário da Justiça de 29 de junho de 2011. RECURSO EXTRAORDINÁRIO – MATÉRIA FÁTICA E LEGAL. Na origem, a natureza de benefício fiscal da concessão implementada veio a ser proclamada com base nos elementos fáticos constantes do processo e na legislação local. O recurso extraordinário não é meio próprio ao revolvimento da prova, também não servindo à interpretação de normas estritamente legais. MULTA – AGRAVO – ARTIGO 557, § 2º, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. Surgindo do exame do agravo o caráter manifestamente infundado, impõe-se a aplicação da multa prevista no § 2º do artigo 557 do Código de Processo Civil. (Agravo Regimental no Recurso Extraordinário com Agravo nº 775.426/DF, de minha relatoria, Primeira Turma, Diário da Justiça de 5 de setembro de 2014)

Em síntese, por meio da Lei nº 4.732, de 2011, o Distrito Federal pretende perdoar dívidas tributárias surgidas em decorrência do gozo de benefícios fiscais, concedidos no âmbito da chamada “guerra fiscal do ICMS”, reconhecidos inconstitucionais mediante decisões judiciais transitadas em julgado, inclusive do Supremo. O legislador buscou legitimar benefícios fiscais estabelecidos em clara afronta à Carta de 1988.

O legislador distrital, olvidando pronunciamentos emanados do Judiciário e as disposições da Constituição da República, implementou nova desoneração relativa ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS, sob a forma de suspensão da exigibilidade dos créditos, seguida de remissão, como meio de, na prática, restabelecer os efeitos dos benefícios fiscais das Leis nº 2.483 e nº 2.381, ambas de 1999, anteriormente declaradas

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 56

inconstitucionais. Buscou, assim, tornar legítima medida de “guerra fiscal”, “driblando” os atos formalizados em sede de controle tanto difuso como concentrado, do Supremo. Desprezou, em suma, a autoridade decisória do Tribunal Maior.

O Supremo já apreciou caso similar, tendo afastado prática legislativa da espécie. Na ocasião, esteve envolvida lei do Estado do Rio de Janeiro por meio da qual foi dispensado o pagamento de multa e de juros da mora relativos ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS, que passou a ser cobrado em virtude da suspensão de benefício fiscal por decisão do próprio Tribunal – Medida Cautelar na Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 1.179/SP, da relatoria do ministro Carlos Velloso. Por unanimidade, o Pleno assentou tratar-se de “drible” à liminar deferida. O acórdão foi assim ementado:

[…]GUERRA FISCAL PRONUNCIAMENTO DO SUPREMO DRIBLE.

Surge inconstitucional lei do Estado que, para mitigar pronunciamento do Supremo, implica, quanto a recolhimento de tributo, dispensa de acessórios multa e juros da mora e parcelamento. Inconstitucionalidade da Lei nº 3.394, de 4 de maio de 2000, regulamentada pelo Decreto nº 26.273, da mesma data, do Estado do Rio de Janeiro. (Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 2.906/RJ, de minha relatoria, Diário da Justiça de 29 de junho de 2011)

Em voto como relator, fiz ver:O Plenário, conforme o acórdão de folha 28 a 39, proclamou a

inconstitucionalidade da Lei nº 2.273, de 27 de junho de 1994, regulamentada pelo Decreto nº 20.326, de 9 de agosto de 1994, ambos do Estado do Rio de Janeiro. A citada lei versava prazo especial para pagamento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - ICMS. Concluiu-se pela configuração de verdadeira guerra fiscal presente a norma da alínea “g” do inciso XII do § 2º do artigo 155 da Carta Federal bem como a previsão do artigo 10 da Lei Complementar nº 24/75.

Essa decisão, de 13 de novembro de 2002, acabou por gerar a edição da lei atacada mediante esta ação direta de inconstitucionalidade, versando-se parcelamento do débito decorrente do pronunciamento judicial e exclusão de acessórios – multa e juros da mora. Tudo ocorreu ante a medida cautelar suspendendo a eficácia da citada Lei nº 2.273/94, que veio, alfim, a ser fulminada.

A toda evidência, está-se diante de diploma a merecer censura não só em razão do conflito com a Carta da República, considerada a denominada guerra fiscal, mas também do fato de haver implicado o drible a decisão liminar do Supremo. Em outras palavras, a lei ora impugnada e o decreto que a ela se seguiu mostraram-se viciados a mais não poder, porquanto revelaram desprezo à instituição maior que é o Supremo.

A inconstitucionalidade da Lei nº 4.732, de 2011, revela-se, assim, manifesta tanto por visar a legitimação de benefícios fiscais conferidos em clara “guerra fiscal”, vindo a tornar sem efetividade o comando constitucional do artigo 155, § 2º, inciso XII, alínea “g”, como por afrontar a autoridade interpretativa e decisória do Supremo.

No mais, o vício não pode ser considerado superado em razão de a edição da lei impugnada ter sido previamente autorizada pelas demais unidades federativas, no âmbito do Conselho Nacional de Política Fazendária – CONFAZ, por meio dos Convênios ICMS nº 84 e nº 86, de 2011. Esses atos normativos interestaduais não são capazes de tornar válidas normas nascidas inconstitucionais.

O Pleno, em 9 novembro de 2005, nos Recursos Extraordinários nº 390.840/MG, 357.950/RS, 358.273/RS, todos de minha relatoria, e 346.084/PR, relator ministro Ilmar Galvão, acórdão por mim redigido, proclamou a inconstitucionalidade do § 1º do artigo 3º da Lei nº 9.718, de 27 de novembro de 1998, por concluir ter a norma disciplinado a base de incidência da Cofins – receita bruta de qualquer natureza – em desconformidade com o previsto – faturamento – no artigo 195, inciso I, da Carta da República, na redação anterior à modificação introduzida pela Emenda Constitucional nº 20, de 15 de dezembro de 1998. Embora tenha sido reconhecido que o dispositivo atacado guardava harmonia com o texto do artigo 195, inciso I, modificado pela Emenda Constitucional nº 20, a maioria entendeu que o vício deveria ser assentado porque a emenda constitucional foi publicada posteriormente à Lei nº 9.718. Consignou a impossibilidade de validação superveniente pela citada emenda, declarando a inconstitucionalidade originária insuperável da norma impugnada. Quanto a essa vedação, ressaltei:

Descabe, também, partir para o que seria a repristinação, a constitucionalização de diploma que, ao nascer, mostrou-se em conflito com a Constituição Federal. Admita-se a inconstitucionalidade progressiva. No entanto, a constitucionalidade posterior contraria a ordem natural das coisas. A hierarquia das fontes legais, a rigidez da Carta, a revelá-la documento supremo, conduz à necessidade de as leis hierarquicamente inferiores observarem-na, sob pena de transmudá-la, com nefasta inversão de valores. Ou bem a lei surge no cenário jurídico em harmonia com a Constituição Federal, ou com ela conflita, e aí afigura-se írrita, não sendo possível o aproveitamento, considerado texto constitucional posterior e que, portanto, à época não existia. Está consagrado que o vício da constitucionalidade há de ser assinalado em face dos parâmetros maiores, dos parâmetros da Lei Fundamental existentes no momento em que aperfeiçoado o ato normativo. A constitucionalidade de certo diploma legal deve se fazer presente de acordo com a ordem jurídica em vigor, da jurisprudência, não cabendo reverter a

ordem natural das coisas. Daí a inconstitucionalidade do § 1º do artigo 3º da Lei nº 9.718/98.

Se uma emenda constitucional, fruto do exercício do poder constituinte derivado, não possui tal aptidão, o que dizer de Convênios firmados entre as unidades federativas? Ao permitir novas desonerações do imposto, o Conselho Nacional de Política Fazendária – CONFAZ, em verdadeiro “jeitinho”, acabou por favorecer a convalidação de normas do Distrito Federal produzidas em ofensa ao artigo 155, § 2º, inciso XII, alínea “g”, da Carta. Autorizou tornar constitucional o que veio ao mundo eivado de nulidade, flexibilizando a Constituição Federal. O Supremo rechaçou tal poder ao constituinte derivado, devendo ser negado, com muito mais razão, ao Conselho Nacional de Política Fazendária – CONFAZ.

Na prática, o aludido Conselho e o legislador do Distrito Federal modularam, no tempo, os efeitos das decisões de declaração de inconstitucionalidade, retirando-lhes a efetividade em relação aos fatos passados. Sem prejuízo de considerar ilegítima a técnica da modulação, em qualquer caso, consigno ser de competência exclusiva do Pleno do Supremo, no controle de constitucionalidade das leis, definir se deve utilizá-la, quando e em qual extensão.

Ressaltando o caráter preparatório do pleito, a flagrante inconstitucionalidade da Lei distrital nº 4.732, de 2011, e o possível prejuízo contra o Fisco no valor aproximado de dez bilhões de reais, tenho como subsistente a pretensão cautelar veiculada.

3. Implemento o efeito suspensivo ativo ao recurso extraordinário protocolado pelo autor visando impugnar o acórdão formalizado pelo Conselho Especial do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, para suspender, por ora, os efeitos da Lei distrital nº 4.732, de 2011, e sobrestar todos os processos tratando da matéria por esta disciplinada, até julgamento de mérito do Recurso Extraordinário nº 851.421/DF.

4. Submeto a análise desta cautelar ao Plenário, isso por versar, como pano de fundo, a inconstitucionalidade de ato normativo.

5. Insiram o tema constante do aludido extraordinário no Plenário Virtual, para a manifestação do Colegiado.

6. Citem o Distrito Federal.7. Publiquem.Brasília, 17 de abril de 2015.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

MEDIDA CAUTELAR NA AÇÃO CAUTELAR 3.828 (555)ORIGEM : PROC - 00063361220108260053 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAUTOR(A/S)(ES) : DISTRIBUIDORA AUTOMOTIVA S/AADV.(A/S) : MARCO ANTÔNIO GOMES BEHRNDT E OUTRO(A/S)RÉU(É)(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

DECISÃOCOMPETÊNCIA – AÇÃO CAUTELAR – RECURSO

EXTRAORDINÁRIO – EFICÁCIA SUSPENSIVA – REPERCUSSÃO GERAL – SUPREMO – PECULIARIDADES DO CASO – LIMINAR DEFERIDA.

1. O assessor Dr. Carlos Alexandre de Azevedo Campos prestou as seguintes informações:

Distribuidora Automotiva S/A busca o empréstimo de eficácia suspensiva ao recurso extraordinário interposto, em 13 de fevereiro de 2015, no Processo nº 0006336-12.2010.8.26.0053, pendente de admissibilidade no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.

Segundo narra, formalizou, em ação ordinária, pedido de tutela desconstitutiva do Auto de Infração e Imposição de Multa – AIIM nº 3.038.208-7, no qual exigido pelo Estado de São Paulo débito relativo ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS. Aponta ter a autoridade fiscal praticado o lançamento tributário por considerar indevida a apropriação de créditos do imposto decorrentes de aquisição de mercadorias junto a contribuintes localizados no Distrito Federal, porquanto as operações teriam ocorrido sob regime, alegadamente em conflito com a Carta de 1988, de benefício fiscal implementado pela segunda unidade federativa.

Diz haver aduzido, na demanda proposta, ser inconstitucional impedir a utilização do crédito no montante total destacado nas notas fiscais que acobertaram os atos mercantis realizados. Alegou não poder a circunstância de o Distrito Federal ter concedido benefício fiscal ao vendedor das mercadorias implicar alteração do cálculo do crédito do imposto em operações interestaduais.

Consoante afirma, o Juízo julgou procedente o pedido, afastando a possibilidade de glosa dos créditos pelo Estado de São Paulo e obstando a cobrança constante do auto de infração. Explicita haver a 10ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça reformado a decisão. Assevera ter formalizado declaratórios, os quais foram desprovidos, vindo, então, a interpor recursos especial e extraordinário.

Noticia a existência de execução fiscal relativa ao mencionado auto de infração, distribuída em 17 de janeiro de 2014, sob o nº 1522586-27.2014.8.26.0014, à Vara de Execuções Fiscais Estaduais da Comarca de São Paulo.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 57

Ressalta a excepcionalidade da situação a justificar o deferimento de tutela cautelar pelo Supremo, para atribuir efeito suspensivo ao extraordinário, mesmo pendente juízo de admissibilidade. Enfatiza ser entendimento do Supremo a inviabilidade, nesses casos, de glosa de créditos do imposto estadual sem ajuizamento prévio de ação direta de inconstitucionalidade contra norma a prever benefício fiscal sem que tenha havido consenso anterior entre as unidades federativas – Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 3.312/MT, relator ministro Eros Grau, julgada em 16 de novembro de 2006. Reporta-se ao reconhecimento da repercussão geral da matéria no Recurso Extraordinário nº 628.075/RS, da relatoria do ministro Joaquim Barbosa.

Sob o ângulo do risco, alude à iminência da penhora de bens em razão da sequência da execução fiscal. Argumenta estar o débito atualizado no valor de R$ 119.813.257,37 (cento e dezenove milhões, oitocentos e treze mil, duzentos e cinquenta e sete reais e trinta e sete centavos). Salienta que o cumprimento de garantia a este montante acarretaria enorme prejuízo, tornando-a incapaz de dispor livremente dos bens penhorados como contrapartida ao negócio que realiza. Destaca a possibilidade de o gravame alcançar ativos financeiros, o que inviabilizaria movimentações bancárias, o cumprimento dos deveres contratuais e o pagamento de folhas de salários e encargos sociais.

Postula a concessão de medida acauteladora visando emprestar eficácia suspensiva ao citado extraordinário, determinando-se a suspensão da execução fiscal. No mérito, pleiteia a declaração de procedência do pedido para suspender os efeitos do acórdão recorrido até a apreciação definitiva do extraordinário.

2. Em termos de competência para o julgamento de ação cautelar objetivando o empréstimo de eficácia suspensiva a recurso, o Supremo, interpretando o artigo 800 do Código de Processo Civil, editou os Verbetes nº 634 e 635 da Súmula. O citado artigo prevê:

Art. 800. As medidas cautelares serão requeridas ao juiz da causa; e, quando preparatórias, ao juiz competente para conhecer da ação principal.

Parágrafo único. Interposto o recurso, a medida cautelar será requerida diretamente ao tribunal.

Relativamente à disciplina da cautelar considerado recurso, ao disposto no parágrafo único transcrito, o Supremo abandonou a interpretação gramatical, que, sendo a de imediata percepção, por vezes seduz. A partir de método mais eficaz de interpretação e aplicação do Direito, vislumbrou, na expressão “interposto recurso”, a devolutividade, ou seja, a necessidade de a matéria, mediante ato positivo de admissibilidade recursal ou, no caso de negado seguimento ao recurso, protocolação de agravo, estar sob o crivo do Tribunal. Daí os verbetes mencionados revelarem as seguintes ópticas:

Verbete nº 634Não compete ao Supremo Tribunal Federal conceder medida cautelar

para dar efeito suspensivo a recurso extraordinário que ainda não foi objeto de juízo de admissibilidade na origem.

Verbete nº 635Cabe ao presidente do tribunal de origem decidir o pedido de medida

cautelar em recurso extraordinário ainda pendente do seu juízo de admissibilidade.

Ressalto à exaustão: premissa básica dos verbetes é a ausência de devolução do tema ao Tribunal, é o fato de a matéria estampada no acórdão formalizado e impugnado por meio do extraordinário ainda não se encontrar submetida ao Tribunal. Eis o enfoque consentâneo com os princípios da razão suficiente, da causalidade e do determinismo. O Direito, especialmente o instrumental, é orgânico e dinâmico, valendo notar a necessidade de, tanto quanto possível, observar a faculdade inerente à cidadania – a de obter jurisdição. O Supremo, órgão Judiciário máximo da República, possui o papel preponderante de tornar efetiva, concreta, a Constituição Federal.

Retorno ao objetivo precípuo da ação cautelar, sobretudo em se tratando de pendência de recurso: resguardar campo propício à eficácia concreta de pronunciamento judicial. Há mais de 2500 anos, os primeiros filósofos materialistas gregos lançaram as ideias básicas do princípio da razão suficiente. No único fragmento de Leucipo preservado, tem-se que nada nasce sem causa, mas tudo surge por algum motivo e em virtude de uma necessidade. Demócrito, discípulo de Leucipo e pai da teoria atômica, dizia: “Nada nasce do nada e nada volta ao nada. Tudo acontece pelo destino, de tal forma que este destino traz consigo a força da necessidade”. Nesse contexto, é estreme de dúvidas que, no tocante à impugnação de certo acórdão, a eficácia suspensiva a ser atribuída ao recurso e também a suspensiva ativa estão direcionadas à preparação de seara própria a haver as consequências da reversão do quadro decisório.

Atentem, então, para o caso concreto. A autora formalizou ação ordinária. Pretendeu afastar a cobrança de débitos do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS, constituídos por meio de Auto de Infração e Imposição de Multa, originários de glosas de créditos praticadas por Estado de destino de mercadorias adquiridas em outra unidade federada, supostamente envolvida a chamada “guerra fiscal”. O Juízo assentou procedente o pedido de desconstituição da exigência tributária, vindo a reconhecer a inconstitucionalidade da determinação unilateral do estorno. O Tribunal de origem proveu apelação do Estado de São Paulo.

O recurso extraordinário, protocolado em 13 de fevereiro de 2015, ainda se encontra pendente do crivo de admissibilidade. A autora ressalta o risco da demora, fazendo prova do trâmite de execução fiscal e da iminência da penhora de bens ou de ativos financeiros na ordem de aproximadamente

R$ 120.000.000,00 (cento e vinte milhões de reais).Cumpre lembrar a existência de precedentes favoráveis à tese

apresentada. O Pleno do Supremo, em 16 de novembro de 2006, no julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 3.312/MT, relator ministro Eros Grau, proclamou a inconstitucionalidade de decreto por meio do qual o Governador do Estado de Mato Grosso consignou fosse negado aos contribuintes estabelecidos no respectivo território o direito ao crédito total do ICMS destacado nas notas fiscais de aquisição de mercadorias provenientes dos Estados do Espírito Santo, de Goiás e de Pernambuco, bem como do Distrito Federal, limitada a apropriação ao percentual de 7%. Ao justificar o ato, o Governador defendeu o objetivo de inibir a “guerra fiscal” praticada pelas aludidas unidades da Federação. O Tribunal afastou o argumento, ante a violação ao princípio da não cumulatividade. Consoante salientou o ministro Sepúlveda Pertence, na Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 2.377/MG, da qual fui relator, acórdão publicado no Diário da Justiça de 7 de novembro de 2003, “o propósito de retaliar preceito de outro Estado, inquinado da mesma balda, não valida a retaliação: inconstitucionalidades não se compensam”.

O tema teve a repercussão geral reconhecida no Recurso Extraordinário nº 628.075/RS, da relatoria do ministro Joaquim Barbosa, fato a resultar no sobrestamento de processos, na origem, que já tenham recurso extraordinário interposto.

A toda evidência, a situação leva a afastar a observância dos Verbetes nº 634 e 635 da Súmula do Supremo, como fiz na Ação Cautelar nº 3.141/RJ, decisão publicada no Diário da Justiça de 30 de setembro de 2013, em compreensão que acabou referendada, sem discrepância de votos:

COMPETÊNCIA – AÇÃO CAUTELAR – TEMA SUBMETIDO À REPERCUSSÃO GERAL EM PROCESSO DIVERSO. Tendo sido reconhecida a repercussão geral do tema, cumpre ao Supremo examinar pedido de empréstimo de eficácia suspensiva a recurso extraordinário ainda não submetido ao crivo do juízo primeiro de admissibilidade. Alcance dos Verbetes nº 634 e 635 da Súmula do Supremo, ante a nova disciplina constitucional do extraordinário.

IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA JURÍDICA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LÍQUIDO – SOCIEDADES CONTROLADAS E COLIGADAS NO EXTERIOR. Surge relevante articulação a partir da inexistência de disponibilidade econômica e jurídica do lucro ainda não definido quanto ao destino de sociedades controladas e coligadas situadas no exterior.

Ressaltando o caráter preparatório do pleito, a pendência da controvérsia no âmbito do Supremo, muito embora em processo que não envolve diretamente a autora, a iminência do sobrestamento do extraordinário na origem para aguardar o pronunciamento do Supremo, tenho como aberta a apreciação da cautelar veiculada.

Acresce que o Tribunal de origem, ante o quadro, recusa-se a analisar pedidos semelhantes, no que voltados ao exame de empréstimo de efeito suspensivo a recurso extraordinário interposto em processo sobrestado, tendo a parte, como frisado acima, direito à jurisdição.

3. Implemento a eficácia suspensiva ao recurso extraordinário protocolado pela autora visando impugnar o acórdão formalizado pela 10ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo no julgamento da Apelação nº 0006336-12.2010.8.26.0053, afastando, por ora, a exigibilidade do crédito do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS constituído por meio do Auto de Infração e Imposição de Multa – AIIM nº 3.038.208-7 e cobrado nos autos da Execução Fiscal nº 1522586-27.2014.8.26.0014, que tramita na Vara de Execuções Fiscais Estaduais da Comarca de São Paulo.

4. Submeto a análise desta cautelar ao Plenário, isso por versar, como pano de fundo, a inconstitucionalidade de ato normativo.

5. Citem a União.6. Publiquem.Brasília, 17 de abril de 2015.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AÇÃO CAUTELAR 3.846 (556)ORIGEM : ac - 3846 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : AMAPÁRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAUTOR(A/S)(ES) : ESTADO DO AMAPÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO AMAPÁRÉU(É)(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHO AÇÃO CAUTELAR. INSCRIÇÃO DO ESTADO DO AMAPÁ NO

SISTEMA INTEGRADO DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA – SIAFI E NO CADASTRO INFORMATIVO DE CRÉDITOS NÃO QUITADOS DO SETOR PÚBLICO FEDERAL – CADIN. PROVIDÊNCIAS PROCESSUAIS.

Relatório 1. Ação cautelar preparatória, com requerimento de medida liminar,

ajuizada pelo Estado do Amapá, em 13.4.2015, contra a União para obter o Certificado de Regularidade Previdenciária – CRP e a Certidão Positiva com Efeitos de Negativa – CPD-EN em nome daquele Estado, ou, alternativamente, a suspensão dos os efeitos de inscrições desse Estado

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 58

como inadimplente no Sistema Integrado de Administração Financeira – SIAFI, no Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal – CADIN e no Cadastro Único de Convênios – CAUC.

2. O Estado do Amapá relata ter solicitado “à Secretaria da Receita Federal a emissão de certidão de regularidade fiscal, para realizar operação de crédito, consistente na liberação de parcelas de empréstimos já contratado com o BNDES, no valor total de cerca de 3 bilhões de reais” (fl. 2 da petição inicial).

Explica serem as parcelas depositadas mensalmente, mas que, a liberação dessas parcelas depende da “obtenção das certidões negativas (que atestem a regularidade fiscal – CND e CRP) por parte da União, uma vez que o BNDES condiciona o seu depósito à evidência de que não apenas o ente federado, mas todos os órgãos e entidades do complexo da administração direta do Estado do Amapá, figurem como adimplentes nos cadastros federais relativos a pagamento de tributos, empréstimos e financiamentos, além de prestações de contas” (fl. 2 da petição inicial, grifos no original).

Informa ter a União, em afronta ao postulado da intranscendência, apontado pendências “não do CNPJ próprio do ESTADO DO AMAPÁ, mas de órgãos de seu complexo administrativo, chegando ao ponto de incluir como pendência do ESTADO DO AMAPÁ questão relacionada à Assembleia legislativa e do Tribunal de Justiça, integrantes de poder distinto” (fl. 3 da petição inicial).

Anota utilizar-se a Ré de “cadastros cujas inserções não foram objeto de prévia comunicação ao ente federado, constantes do sistema SIAFI (SIAFI/CAUC/CONCONV/CADIN), ofendendo, assim, o devido processo legal, garantia aplicável inclusive à seara administrativa” (fl. 3 da petição inicial, grifos no original).

Noticia a propositura da Ação Cautelar n. 3.775/AP, da qual sou Relatora, e explica que, apesar de deferida a medida liminar naquela ação, não obteve o Certificado de Regularidade Previdenciária – CRP e a Certidão Positiva com Efeitos de Negativa – CPD-EN.

Esclarece ter protocolizado ofícios na Receita Federal “com o objetivo de obter esclarecimentos acerca de existência de quais pendências seriam impeditivas da emissão da certidão” e explica que a “Secretaria da Receita Federal no Amapá apresentou o Ofício nº 129/2015 – SACAT/DRF/MCA”, indicando as pendências que estariam a impossibilitar a expedição da Certidão Positiva com Efeitos de Negativa – CPD-EN, as quais enumera às fls. 7-8 da petição inicial (fls. 6-7 da petição inicial).

Afirma que ingressará “em juízo contra a União buscando obter provimento jurisdicional com carga eficacial de declaração de inexistência de relação jurídica obrigacional que seja impeditiva da realização das operações de crédito que este ente pretende celebrar com a instituição acima referida” (fl. 10 da petição inicial).

Alega não ter “restrições perante a Secretaria da Receita Federal ou outros órgãos da administração federal”, pelo que haveria afronta ao princípio da intranscendência, pois débitos de terceiros não poderiam impedir a emissão de certidões.

Sustenta terem sido as “restriç[ões] lançada[s] sem a precedente e indispensável comunicação ao ente interessado e afetado pelo cadastro” (fl. 16 da petição inicial, grifos no original).

Pondera que a plausibilidade jurídica da pretensão cautelar estaria demonstrada, porque “a indicação de pendências que podem dar ensejo à recusa de concessão de certidão negativa necessária para a operação de crédito, revela-se inaceitável, seja porque se ampara em ato normativo inconstitucional, seja, ainda, porque viola os postulados constitucionais da ampla defesa, do devido processo legal e da intranscendência em tema de sanções administrativas” (fl. 21 da petição inicial).

Aponta perigo de demora, pois “a negativa da União em conceder o necessário aval (certidões negativas) inviabilizará a obtenção do crédito (pagamento de parcelas) que o Estado do Amapá firmou com o BNDES em valores que giram em torno do bilhão de reais, além de diversos outros convênios” (fl. 23 da petição inicial).

Requer “seja determinada a Secretaria da Receita Federal que emita, imediatamente, certidão positiva com efeito de negativa de débitos (CND e CRP) referentes ao Estado do Amapá” (fl. 25 da petição inicial).

Requer, alternativamente, “seja determinada a suspensão de todas as restrições em desfavor

do Estado do Amapá, existentes até a presente data – ou seja, tanto as listadas nessa exordial, quanto as demais que existirem até a data da efetiva emissão das certidões e que não foram mencionadas em razão de o Estado não ter sido corretamente cientificado das mesmas (…) assim como dos órgãos, entidades e poderes a ele vinculados constantes do sistema SIAFI/CAUC/CADIN e em todo e qualquer sistema utilizado pela União Federal, oriundas da verificação de adimplência para a concessão de garantias e avais, inclusive nas transferências de recursos e operações de crédito em favor do Estado do Amapá” (fls. 25-26 da petição inicial, grifos no original).

Pede, ao final, seja confirmada a medida liminar e “seus efeitos, suspendendo-se ou desconsiderando-se as limitações e restrições apontadas pela União para o prosseguimento dos repasses financeiros na operação de crédito referida, com o BNDES e com a CAIXA, bem com para permitir a celebração de novos convênios e transferências voluntárias e, em especial, para permitir o repasse dos recursos oriundos das parcelas subsequentes dos

empréstimos firmados com a CAIXA e com o BNDES” (fl. 26 da petição inicial, grifos no original).

3. O Autor lista a fls. 7-8 da petição inicial as inadimplências que estariam a impedir a emissão de certidões necessárias ao recebimento de parcelas relativas ao contrato firmado entre o Estado do Amapá e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES.

Não explica, entretanto, no que consistiriam essas inadimplências, não esclarece as providências adotadas para regularizá-las e não traz documentos pertinentes a essas irregularidades, o que impede, neste momento processual, a aferição dos requisitos ensejadores da medida liminar.

4. Pelo exposto, intime-se o Autor para, querendo, emendar a inicial no prazo de dez dias (art. 284 do Código de Processo Civil) suprindo os documentos necessários na forma acima apontada.

Publique-se. Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

AÇÃO CAUTELAR 3.857 (557)ORIGEM : AI - 0031982120158190000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DO ESTADO DO RIO DE JANEIROPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAUTOR(A/S)(ES) : JADSON MANDARINO BARCELLOS E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ANDREIA FURTADO DIASRÉU(É)(S) : CONDOMINIO DO EDIFICIO PARQUE RESIDENCIAL

DEYSE LUCY BOLELLIADV.(A/S) : ELIZABETH HELENA DA SILVA BRAYNER E OUTRO(A/

S)

DECISÃO: Trata-se de ação cautelar, com pedido de medida liminar, na qual se pretende a concessão de efeito suspensivo ao recurso extraordinário interposto contra decisão da 10ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, que, em 11.3.2015, negou provimento ao Agravo de Instrumento n. 0003198-21.2015.8.19.0000, em acórdão assim ementado:

“AGRAVO INTERNO. Decisão monocrática que negou seguimento ao agravo de instrumento interposto pelos réus. Ação de cobrança de cotas condominiais. Fase de cumprimento de sentença. Decisão que indeferiu pedido dos réus de suspensão da segunda praça de leilão de imóvel. Determinação pelo magistrado a quo de intimação pessoal dos réus para regularização da representação processual. Impossibilidade de realização de diligência em virtude da mudança de endereço, não comunicada ao Juízo. Inteligência do artigo 238, parágrafo único, do Código de Processo Civil. Intimação que se reputa válida na espécie. Ademais, os réus manejaram impugnação à execução, sendo, portanto, descabida a alegação de violação aos princípios do contraditório e da ampla defesa. Agravo interno que não apresenta elementos novos aptos a modificar a decisão da relatora, que se mantém. RECURSO A QUE SE NEGA PROVIMENTO” (eDOC 32).

Relatam que, com o não provimento do referido agravo, manteve-se decisão que designou leilão de imóvel de sua propriedade, em primeira praça, no dia 8.4.2015 e, em segunda praça, para 22.4.2015.

Narram que a realização do referido leilão causará danos irreparáveis a eles e a terceiros, daí a necessidade de interposição da presente ação “para impedir sua realização, sobrestando-o até o trânsito em julgado dos recursos interpostos” (eDOC 2, p. 2).

É o relatório.Dispenso a remessa dos autos à Procuradoria-Geral da República,

por entender que o processo já está em condições de julgamento (art. 52, parágrafo único, RISTF).

Decido.Ao verificar o andamento do processo aqui citado pelos autores no

site do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, verifico que o recurso extraordinário ainda não foi processado por aquele Tribunal.

Assim, nos termos do Enunciado 634 da Súmula desta Corte, “não compete ao Supremo Tribunal Federal conceder medida cautelar para dar efeito suspensivo a recurso extraordinário que ainda não foi objeto de juízo de admissibilidade na origem”.

Por igual razão, entendo que também não compete ao STF apreciar qualquer outra medida que tenha por objeto recurso extraordinário ainda não admitido na origem. O processamento, nesta Corte, de pedidos atinentes a recurso extraordinário ainda não submetido, na origem, a juízo de admissibilidade transformaria o STF em instância recursal ordinária de decisões proferidas por Cortes locais.

Ante o exposto, nego seguimento a esta medida cautelar, com fundamento no art. 21, §1º, do RISTF, prejudicado o pedido liminar.

Publique-se. Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente

AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 942 (558)ORIGEM : ACO - 150105 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : PERNAMBUCO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 59

RELATOR :MIN. LUIZ FUXAUTOR(A/S)(ES) : ESTADO DE PERNAMBUCOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE

PERNAMBUCORÉU(É)(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHO: Remetam-se os autos ao Ministério Público Federal.Publique-se.Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente

AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 1.590 (559)ORIGEM : PROC - 581739200240582 - CÂMARA DE

CONCILIAÇÃO E ARBITRAGEM DA ADM. FEDERAL-CCAF/AGU

PROCED. : PARAÍBARELATOR :MIN. LUIZ FUXAUTOR(A/S)(ES) : EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA

AGROPECUÁRIA - EMBRAPAADV.(A/S) : NEWTON RAMOS CHAVES E OUTRO(A/S)RÉU(É)(S) : ESTADO DA PARAÍBAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA PARAÍBARÉU(É)(S) : COMPANHIA ESTADUAL DE HABITAÇÃO POPULAR -

CEHAPADV.(A/S) : JOACIL FREIRE DA SILVA E OUTRO(A/S)

AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA. DISCUSSÃO DE NATUREZA MERAMENTE PATRIMONIAL. NÃO INCIDÊNCIA DO DISPOSTO NO ART. 102, I, f, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. O MERO CONFLITO ENTRE ENTES FEDERADOS, INCAPAZ DE VULNERAR O PRINCÍPIO FEDERATIVO, NÃO É CAUSA BASTANTE A JUSTIFICAR A COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA DESTA CORTE. PRECEDENTES. AÇÃO À QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. REMESSA DOS AUTOS AO ÓRGÃO COMPETENTE DA JUSTIÇA FEDERAL.

DECISÃO: Trata-se de ação de reintegração de posse proposta pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – EMBRAPA em face do Instituto de Previdência do Estado da Paraíba – IPEP, na qual se discute a posse de área de 17,71 hectares de imóvel denominado “Estação Experimental de Mangabeira”. Requereu a autora, ainda, a condenação do réu ao ressarcimento de perdas e danos decorrentes do suposto esbulho, bem como o desfazimento da obra realizada na área em questão.

A autora alega, em síntese, que a área sobre a qual paira a presente controvérsia tem por finalidade a pesquisa agropecuária e foi invadida pelo réu, que ali edificou conjunto habitacional.

Citado, o IPEP alegou ser parte ilegítima para o feito, em razão de lei estadual ter transferido o gerenciamento das áreas imobiliárias e de capitalização antes a ele vinculadas à Companhia Estadual de Habitação Popular – CEHAP. Esta, por sua vez, alegou também sua ilegitimidade passiva, razão pela qual se promoveu a citação do Estado da Paraíba.

Em resposta, o Estado da Paraíba apresentou contestação e reconvenção, na qual levanta uma série de fatos novos, requerendo, ao fim, a declaração de reversão do imóvel ao seu domínio.

Com base nas alegações promovidas pelo Estado da Paraíba em sua reconvenção, determinou-se a citação da Universidade Federal da Paraíba – UFPB e da União, tendo ambas apresentado suas manifestações. A União, em sua contestação, alega sua ilegitimidade passiva, solicitando, porém, seu ingresso na lide como assistente da EMBRAPA.

A ação foi inicialmente proposta perante a 3ª Vara Federal da Seção Judiciária da Paraíba, juízo que se deu por incompetente sob a alegação de que com “o potencial conflito envolvendo, de um lado, a União, a UFPB e a EMBRAPA, e do outro, o Estado da Paraíba, firma-se a competência do Supremo Tribunal Federal para processar e julgar a demanda” (fls. 254).

Vieram-me, então, os autos conclusos.É relatório. Decido. Consoante o disposto pelo artigo 102, I, f, da Constituição Federal, ao

Supremo Tribunal Federal compete conhecer e julgar originariamente “as causas e os conflitos entre a União e os Estados, a União e o Distrito Federal, ou entre uns e outros, inclusive as respectivas entidades da administração indireta”.

Em interpretação ao dispositivo acima citado, a jurisprudência desta Suprema Corte se firmou no sentido de que a competência originária prevista na referida norma constitucional se circunscreve apenas aos casos em que se divisa potencial lesão à harmonia do pacto federativo. A propósito, colaciono os seguintes precedentes:

“QUESTÃO DE ORDEM NA AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA. TÍTULOS DE PROPRIEDADE. ORIGEM EM OUTORGAS REALIZADAS PELO ESTADO DO PARANÁ. ÁREA PERTENCENTE À UNIÃO. QUESTÃO DECIDIDA NA APELAÇÃO CÍVEL N. 9.621/PR. COISA JULGADA. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. DECLARAÇÃO DE NULIDADE DESSES TÍTULOS. CONFLITO FEDERATIVO. INEXISTÊNCIA. AUSÊNCIA DE HIPÓTESE INSTAURADORA DA COMPETÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

(ART. 102, INC. I, AL. F, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA). 1. A única questão envolvendo a contraposição de interesses substanciais entre a União e o Estado do Paraná já foi apreciada e definitivamente resolvida por este Supremo Tribunal no julgamento dos Embargos de Terceiros opostos na Apelação Cível n. 9.621/PR (RTJ 31/59 e 32/73). Declarada a inexistência de qualquer direito do Estado do Paraná sobre essas terras em acórdão já transitado em julgado, não há falar em sua atuação como litisconsorte, seja nas ações civis públicas, seja nas ações de desapropriação e seus incidentes. 2. A ausência do ente federado alienante como antecessor imediato na cadeia dominial em relação aos expropriados impede a sua intervenção no feito, por denunciação à lide. Precedentes. 3. Os limites da discussão que envolve o interesse jurídico do Estado do Paraná na causa equiparam-no a um assistente simples ad adjuvandum e não litisconsorcial, o que, segundo entendimento assentado por este Supremo Tribunal, afasta a incidência do permissivo constitucional da alínea f . Precedentes. 4. O tema referente à nulidade dos títulos de propriedade outorgados pelo Estado do Paraná na área discutida na Apelação Cível n. 9.621/PR está sob apreciação deste Supremo Tribunal nas Reclamações ns. 1.074 (Rel. Min. Sepúlveda Pertence) e 2.788 (Rel. Min. Cezar Peluso), ambas com julgamento já iniciado, o que torna recomendável o sobrestamento das várias ações nas quais suscitada essa questão até o trânsito em julgado dessas reclamações. Questão de ordem que se resolve no sentido de declarar a incompetência do Supremo Tribunal Federal, determinando o retorno dos autos ao juízo de origem e comunicando a Procuradoria-Geral da República para que providencie a devolução a este Supremo Tribunal dos autos de ações nas quais se apresente a mesma questão, sem a necessidade de juntada de parecer.” (ACO 1.480 QO, Rel. Min. Cármen Lúcia, DJe de 20/08/2010)

“EMENTA: RECLAMAÇÃO. USURPAÇÃO DE COMPETÊNCIA. INVALIDAÇÃO DE CONTRATO DE CONFISSÃO, ASSUNÇÃO, CONSOLIDAÇÃO E REFINANCIAMENTO DE DÍVIDAS FIRMADO ENTRE O ESTADO DE ALAGOAS E A UNIÃO. INEXISTÊNCIA DE CONFLITO FEDERATIVO. INCOMPETÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. RECLAMAÇÃO JULGADA IMPROCEDENTE. AGRAVO REGIMENTAL PREJUDICADO. 1. A excepcional competência prevista no art. 102, inc. I, alínea f, da Constituição da República restringe-se as hipóteses em que o litígio instaurado entre os entes federativos possa, efetivamente, vulnerar o pacto federativo . Precedentes. 2. O ato impugnado pelo autor da Ação Popular foi defendido pela União e pelo Estado de Alagoas, que figuram no mesmo pólo da ação. Não há, nos autos, provas de que o possível desfecho das questões postas em debate naquela ação poderia abalar o equilíbrio e a harmonia da Federação. 3. O Supremo Tribunal Federal é incompetente para processar e julgar ação popular. 4. Reclamação julgada improcedente.” (Rcl 3.152, Rel. Min. Cármen Lúcia, DJe de 13/03/2009)

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA. CONFLITO ENTRE AUTARQUIA FEDERAL E ESTADO-MEMBRO. AUSÊNCIA DE RISCO AO PACTO FEDERATIVO. INAPLICABILIDADE DO ARTIGO 102, I, ‘F’, DA CB/88. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL. 1. O Supremo Tribunal Federal fixou entendimento no sentido de que a competência originária que lhe é atribuída pelo artigo 102, I, ‘f’, da Constituição do Brasil, tem caráter de absoluta excepcionalidade, restringindo-se a sua incidência às hipóteses de litígios cuja potencialidade ofensiva revele-se apta a vulnerar a harmonia do pacto federativo. Precedentes. 2. Incompetência deste Supremo Tribunal para processar e julgar, originariamente, causas entre Estado-membro e autarquia federal com sede ou estrutura regional de representação no território estadual respectivo. Competência da Justiça Federal. Precedentes. Agravo regimental a que se nega provimento.” (RE 512.468 AgR, Rel. Min. Eros Grau, DJe de 06/06/2008)

“EMENTA: AÇÃO DE EXECUÇÃO MOVIDA POR SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA CONTROLADA PELO ESTADO DE SÃO PAULO CONTRA O ESTADO DO MARANHAO - INCOMPETENCIA DO STF - INTELIGENCIA DO ART. 102, I, F, DA CONSTITUIÇÃO - INEXISTÊNCIA DE CONFLITO FEDERATIVO - PEDIDO NÃO CONHECIDO. - O art. 102, I, f, da Constituição confere ao STF a posição eminente de Tribunal da Federação, atribuindo-lhe, nessa condição, o poder de dirimir as controvérsias que, irrompendo no seio do Estado Federal, oponham as unidades federadas umas as outras. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, na definição do alcance dessa regra de competência originaria da Corte, tem enfatizado o seu caráter de absoluta excepcionalidade, restringindo a sua incidência as hipóteses de litígios cuja potencialidade ofensiva revele-se apta a vulnerar os valores que informam o princípio fundamental que rege, em nosso ordenamento jurídico, o pacto da Federação. Ausente qualquer situação que introduza a instabilidade no equilíbrio federativo ou que ocasione a ruptura da harmonia que deve prevalecer nas relações entre as entidades integrantes do Estado Federal, deixa de incidir, ante a inocorrência dos seus pressupostos de atuação, a norma de competência prevista no art. 102, I, f, da Constituição. - Causas de conteúdo estritamente patrimonial, fundadas em títulos executivos extrajudiciais, sem qualquer substrato político, não justificam se instaure a competência do Supremo Tribunal Federal prevista no art. 102, I, f, da Constituição, ainda que nelas figurem, como sujeitos da relação litigiosa, uma pessoa estatal e um ente dotado de paraestatalidade.” (ACO 359 QO, Rel. Min. Celso de Mello, DJ de 11/03/1994)

Tenho que a presente causa trata de interesse incapaz de fragilizar os aspectos inerentes ao pacto federativo. Isso porque a discussão aqui travada tem caráter meramente patrimonial, relativa à posse de terreno e eventuais

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 60

verbas indenizatórias decorrentes de suposto esbulho.Assim, a lide se cinge a matéria desvinculada de qualquer questão

político-institucional capaz de vulnerar o princípio federativo, restando afastada a incidência do disposto pelo art. 102, I, f, da Constituição Federal.

Ademais, não se pode confundir conflito federativo com conflito de entes federados. Essa é a orientação adotada pela jurisprudência desta Corte, conforme os seguintes julgados: ACO 1.364, Rel. Min. Celso de Mello, Pleno, DJe de 6/8/2010; ACO 1.140, Rel. Min. Gilmar Mendes, DJe de 26/5/2010; ACO 1.295-AgR, Rel. Min. Dias Toffoli, Pleno, DJe de 2/12/2010, este último assim ementado:

“Ação civil originária. Infraero contra município. Imunidade recíproca. Ausência de conflito federativo. Literalidade da competência originária do Supremo Tribunal Federal. Art. 102, I, ‘f’. Agravo regimental não provido.

1. Não compete a esta Corte, em sede originária, processar e julgar causas que antagonizem empresa pública federal a município. A literalidade do art. 102, I, ‘f’, da Constituição não indica os municípios no rol de entes federativos aptos a desencadear o exercício da jurisdição originária deste Tribunal.

2. Nos termos da jurisprudência desta Corte, ‘[a] aplicabilidade da norma inscrita no art. 102, I, f, da Constituição estende-se aos litígios cuja potencialidade ofensiva revela-se apta a vulnerar os valores que informam o princípio fundamental que rege, em nosso ordenamento jurídico, o pacto da Federação’ (ACO 1.048-QO, Relator o Ministro Celso de Mello, Plenário, DJ de 31/10/07). Contudo, esse entendimento não tem o efeito de ampliar a competência definida no art. 102, I, ‘f’, da Carta Magna, às causas envolvendo municípios.

3. Diferença entre conflito entre entes federados e conflito federativo: enquanto no primeiro, pelo prisma subjetivo, observa-se a litigância judicial promovida pelos membros da Federação, no segundo, para além da participação desses na lide, a conflituosidade da causa importa em potencial desestabilização do próprio pacto federativo. Há, portanto, distinção de magnitude nas hipóteses aventadas, sendo que o legislador constitucional restringiu a atuação da Corte à última delas, nos moldes fixados no Texto Magno, e não incluiu os litígios e as causas envolvendo municípios como ensejadores de conflito federativo apto a exigir a competência originária da Corte. Precedente.

4. Agravo regimental a que se nega provimento.” (grifos meus)Nessa senda, não comporta a regra do art. 102, I, f, da Carta Política

exegese que desloque para o Supremo Tribunal Federal o julgamento de todo e qualquer litígio entre entes federados. Tal regra de competência somente se aplica nos casos em que se divisa potencialidade lesiva apta a vulnerar a harmonia do pacto federativo, o que não se verifica na hipótese em análise.

Ex positis, em face da incompetência originária desta Corte para apreciar a presente demanda, nego seguimento à ação, com base no artigo 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, determinando a remessa dos autos ao órgão jurisdicional competente da Justiça Federal.

Publique-se. Intimem-se. Brasília, 17 de abril de 2015.

Ministro LUIZ FUX Relator

Documento assinado digitalmente

AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 1.591 (560)ORIGEM : PROC - 200282000058355 - CÂMARA DE

CONCILIAÇÃO E ARBITRAGEM DA ADM. FEDERAL-CCAF/AGU

PROCED. : PARAÍBARELATOR :MIN. LUIZ FUXAUTOR(A/S)(ES) : EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA

AGROPECUÁRIA - EMBRAPAADV.(A/S) : LEONARDO JOSÉ MONTEIRO DE MACÊDO E

OUTRO(A/S)RÉU(É)(S) : ESTADO DA PARAÍBAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA PARAÍBAINTDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOINTDO.(A/S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA - UFPBPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALINTDO.(A/S) : COMPANHIA ESTADUAL DE HABITAÇÃO POPULAR -

CEHAPADV.(A/S) : JOACIL FREIRE DA SILVA E OUTRO(A/S)

AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA. DISCUSSÃO DE NATUREZA MERAMENTE PATRIMONIAL. NÃO INCIDÊNCIA DO DISPOSTO NO ART. 102, I, f, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. O MERO CONFLITO ENTRE ENTES FEDERADOS, INCAPAZ DE VULNERAR O PRINCÍPIO FEDERATIVO, NÃO É CAUSA BASTANTE A JUSTIFICAR A COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA DESTA CORTE. PRECEDENTES. AÇÃO À QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. REMESSA DOS AUTOS AO ÓRGÃO COMPETENTE DA JUSTIÇA FEDERAL.

DECISÃO: Trata-se de ação de reintegração de posse proposta pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – EMBRAPA em face do Instituto de Previdência do Estado da Paraíba – IPEP, na qual se discute a posse de área de 17,71 hectares de imóvel denominado “Estação

Experimental de Mangabeira”. A autora requereu, ainda, a condenação do réu ao ressarcimento de perdas e danos decorrentes do suposto esbulho, bem como o desfazimento da obra realizada na área em questão.

A autora alega, em síntese, que a área sobre a qual paira a presente controvérsia tem por finalidade a pesquisa agropecuária e foi invadida pelo réu, que ali edificou conjunto habitacional.

A matéria aqui discutida é a mesma veiculada na ACO 1.590, também de minha relatoria.

Citado, o IPEP alegou ser parte ilegítima para o feito, em razão de lei estadual ter transferido o gerenciamento das áreas imobiliárias e de capitalização antes a ele vinculadas à Companhia Estadual de Habitação Popular – CEHAP. Esta, por sua vez, alegou também sua ilegitimidade passiva, razão pela qual se promoveu a citação do Estado da Paraíba.

Em resposta, o Estado da Paraíba apresentou contestação e reconvenção, na qual levanta uma série de fatos novos, requerendo, ao fim, a declaração de reversão do imóvel ao seu domínio.

Com base nas alegações promovidas pelo Estado da Paraíba em sua reconvenção, determinou-se a citação da Universidade Federal da Paraíba – UFPB e da União, tendo ambas apresentado suas manifestações. A União, em sua contestação, alega sua ilegitimidade passiva, solicitando, porém, seu ingresso na lide como assistente da EMBRAPA.

A ação foi inicialmente proposta perante a 3ª Vara Federal da Seção Judiciária da Paraíba, juízo que se deu por incompetente, sob a alegação de que com “o potencial conflito envolvendo, de um lado, a União, a UFPB e a EMBRAPA, e do outro, o Estado da Paraíba, firma-se a competência do Supremo Tribunal Federal para processar e julgar a demanda” (fls. 254).

Vieram-me, então, os autos conclusos.É relatório. Decido. Consoante o disposto pelo artigo 102, I, f, da Constituição Federal, ao

Supremo Tribunal Federal compete conhecer e julgar originariamente “as causas e os conflitos entre a União e os Estados, a União e o Distrito Federal, ou entre uns e outros, inclusive as respectivas entidades da administração indireta”.

Em interpretação ao dispositivo acima citado, a jurisprudência desta Suprema Corte se firmou no sentido de que a competência originária prevista na referida norma constitucional se circunscreve apenas aos casos em que se divisa potencial lesão à harmonia do pacto federativo. A propósito, colaciono os seguintes precedentes:

“QUESTÃO DE ORDEM NA AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA. TÍTULOS DE PROPRIEDADE. ORIGEM EM OUTORGAS REALIZADAS PELO ESTADO DO PARANÁ. ÁREA PERTENCENTE À UNIÃO. QUESTÃO DECIDIDA NA APELAÇÃO CÍVEL N. 9.621/PR. COISA JULGADA. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. DECLARAÇÃO DE NULIDADE DESSES TÍTULOS. CONFLITO FEDERATIVO. INEXISTÊNCIA. AUSÊNCIA DE HIPÓTESE INSTAURADORA DA COMPETÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (ART. 102, INC. I, AL. F, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA). 1. A única questão envolvendo a contraposição de interesses substanciais entre a União e o Estado do Paraná já foi apreciada e definitivamente resolvida por este Supremo Tribunal no julgamento dos Embargos de Terceiros opostos na Apelação Cível n. 9.621/PR (RTJ 31/59 e 32/73). Declarada a inexistência de qualquer direito do Estado do Paraná sobre essas terras em acórdão já transitado em julgado, não há falar em sua atuação como litisconsorte, seja nas ações civis públicas, seja nas ações de desapropriação e seus incidentes. 2. A ausência do ente federado alienante como antecessor imediato na cadeia dominial em relação aos expropriados impede a sua intervenção no feito, por denunciação à lide. Precedentes. 3. Os limites da discussão que envolve o interesse jurídico do Estado do Paraná na causa equiparam-no a um assistente simples ad adjuvandum e não litisconsorcial, o que, segundo entendimento assentado por este Supremo Tribunal, afasta a incidência do permissivo constitucional da alínea f . Precedentes. 4. O tema referente à nulidade dos títulos de propriedade outorgados pelo Estado do Paraná na área discutida na Apelação Cível n. 9.621/PR está sob apreciação deste Supremo Tribunal nas Reclamações ns. 1.074 (Rel. Min. Sepúlveda Pertence) e 2.788 (Rel. Min. Cezar Peluso), ambas com julgamento já iniciado, o que torna recomendável o sobrestamento das várias ações nas quais suscitada essa questão até o trânsito em julgado dessas reclamações. Questão de ordem que se resolve no sentido de declarar a incompetência do Supremo Tribunal Federal, determinando o retorno dos autos ao juízo de origem e comunicando a Procuradoria-Geral da República para que providencie a devolução a este Supremo Tribunal dos autos de ações nas quais se apresente a mesma questão, sem a necessidade de juntada de parecer.” (ACO 1.480 QO, Rel. Min. Cármen Lúcia, DJe de 20/08/2010)

“EMENTA: RECLAMAÇÃO. USURPAÇÃO DE COMPETÊNCIA. INVALIDAÇÃO DE CONTRATO DE CONFISSÃO, ASSUNÇÃO, CONSOLIDAÇÃO E REFINANCIAMENTO DE DÍVIDAS FIRMADO ENTRE O ESTADO DE ALAGOAS E A UNIÃO. INEXISTÊNCIA DE CONFLITO FEDERATIVO. INCOMPETÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. RECLAMAÇÃO JULGADA IMPROCEDENTE. AGRAVO REGIMENTAL PREJUDICADO. 1. A excepcional competência prevista no art. 102, inc. I, alínea f, da Constituição da República restringe-se as hipóteses em que o litígio instaurado entre os entes federativos possa, efetivamente, vulnerar o pacto federativo . Precedentes. 2. O ato impugnado pelo autor da Ação Popular foi defendido pela União e pelo Estado de Alagoas, que figuram no mesmo pólo da ação. Não há, nos autos, provas de que o possível desfecho

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 61

das questões postas em debate naquela ação poderia abalar o equilíbrio e a harmonia da Federação. 3. O Supremo Tribunal Federal é incompetente para processar e julgar ação popular. 4. Reclamação julgada improcedente.” (Rcl 3.152, Rel. Min. Cármen Lúcia, DJe de 13/03/2009)

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA. CONFLITO ENTRE AUTARQUIA FEDERAL E ESTADO-MEMBRO. AUSÊNCIA DE RISCO AO PACTO FEDERATIVO. INAPLICABILIDADE DO ARTIGO 102, I, ‘F’, DA CB/88. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL. 1. O Supremo Tribunal Federal fixou entendimento no sentido de que a competência originária que lhe é atribuída pelo artigo 102, I, ‘f’, da Constituição do Brasil, tem caráter de absoluta excepcionalidade, restringindo-se a sua incidência às hipóteses de litígios cuja potencialidade ofensiva revele-se apta a vulnerar a harmonia do pacto federativo. Precedentes. 2. Incompetência deste Supremo Tribunal para processar e julgar, originariamente, causas entre Estado-membro e autarquia federal com sede ou estrutura regional de representação no território estadual respectivo. Competência da Justiça Federal. Precedentes. Agravo regimental a que se nega provimento.” (RE 512.468 AgR, Rel. Min. Eros Grau, DJe de 06/06/2008)

“EMENTA: AÇÃO DE EXECUÇÃO MOVIDA POR SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA CONTROLADA PELO ESTADO DE SÃO PAULO CONTRA O ESTADO DO MARANHAO - INCOMPETENCIA DO STF - INTELIGENCIA DO ART. 102, I, F, DA CONSTITUIÇÃO - INEXISTÊNCIA DE CONFLITO FEDERATIVO - PEDIDO NÃO CONHECIDO. - O art. 102, I, f, da Constituição confere ao STF a posição eminente de Tribunal da Federação, atribuindo-lhe, nessa condição, o poder de dirimir as controvérsias que, irrompendo no seio do Estado Federal, oponham as unidades federadas umas as outras. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, na definição do alcance dessa regra de competência originaria da Corte, tem enfatizado o seu caráter de absoluta excepcionalidade, restringindo a sua incidência as hipóteses de litígios cuja potencialidade ofensiva revele-se apta a vulnerar os valores que informam o princípio fundamental que rege, em nosso ordenamento jurídico, o pacto da Federação. Ausente qualquer situação que introduza a instabilidade no equilíbrio federativo ou que ocasione a ruptura da harmonia que deve prevalecer nas relações entre as entidades integrantes do Estado Federal, deixa de incidir, ante a inocorrência dos seus pressupostos de atuação, a norma de competência prevista no art. 102, I, f, da Constituição. - Causas de conteúdo estritamente patrimonial, fundadas em títulos executivos extrajudiciais, sem qualquer substrato político, não justificam se instaure a competência do Supremo Tribunal Federal prevista no art. 102, I, f, da Constituição, ainda que nelas figurem, como sujeitos da relação litigiosa, uma pessoa estatal e um ente dotado de paraestatalidade.” (ACO 359 QO, Rel. Min. Celso de Mello, DJ de 11/03/1994)

Tenho que a presente causa trata de interesse incapaz de fragilizar os aspectos inerentes ao pacto federativo. Isso porque a discussão aqui travada tem caráter meramente patrimonial, relativa à posse de terreno e eventuais verbas indenizatórias decorrentes de suposto esbulho.

Assim, a lide se cinge a matéria desvinculada de qualquer questão político-institucional capaz de vulnerar o princípio federativo, afastando a incidência do disposto no art. 102, I, f, da Constituição Federal.

Ademais, não se pode confundir conflito federativo com conflito de entes federados. Essa é a orientação adotada pela jurisprudência desta Corte, conforme os seguintes julgados: ACO 1.364, Rel. Min. Celso de Mello, Pleno, DJe de 6/8/2010; ACO 1.140, Rel. Min. Gilmar Mendes, DJe de 26/5/2010; ACO 1.295-AgR, Rel. Min. Dias Toffoli, Pleno, DJe de 2/12/2010, este último assim ementado:

“Ação civil originária. Infraero contra município. Imunidade recíproca. Ausência de conflito federativo. Literalidade da competência originária do Supremo Tribunal Federal. Art. 102, I, ‘f’. Agravo regimental não provido.

1. Não compete a esta Corte, em sede originária, processar e julgar causas que antagonizem empresa pública federal a município. A literalidade do art. 102, I, ‘f’, da Constituição não indica os municípios no rol de entes federativos aptos a desencadear o exercício da jurisdição originária deste Tribunal.

2. Nos termos da jurisprudência desta Corte, ‘[a] aplicabilidade da norma inscrita no art. 102, I, f, da Constituição estende-se aos litígios cuja potencialidade ofensiva revela-se apta a vulnerar os valores que informam o princípio fundamental que rege, em nosso ordenamento jurídico, o pacto da Federação’ (ACO 1.048-QO, Relator o Ministro Celso de Mello, Plenário, DJ de 31/10/07). Contudo, esse entendimento não tem o efeito de ampliar a competência definida no art. 102, I, ‘f’, da Carta Magna, às causas envolvendo municípios.

3. Diferença entre conflito entre entes federados e conflito federativo: enquanto no primeiro, pelo prisma subjetivo, observa-se a litigância judicial promovida pelos membros da Federação, no segundo, para além da participação desses na lide, a conflituosidade da causa importa em potencial desestabilização do próprio pacto federativo. Há, portanto, distinção de magnitude nas hipóteses aventadas, sendo que o legislador constitucional restringiu a atuação da Corte à última delas, nos moldes fixados no Texto Magno, e não incluiu os litígios e as causas envolvendo municípios como ensejadores de conflito federativo apto a exigir a competência originária da Corte. Precedente.

4. Agravo regimental a que se nega provimento.” (grifos meus)Nessa senda, não comporta a regra do art. 102, I, f, da Carta Política

exegese que desloque para o Supremo Tribunal Federal o julgamento de todo

e qualquer litígio entre entes federados. Tal regra de competência somente se aplica nos casos em que se divisa potencialidade lesiva apta a vulnerar a harmonia do pacto federativo, o que não ocorre na hipótese em análise.

Ex positis, em face da incompetência originária desta Corte para apreciar a presente demanda, nego seguimento à ação, com base no artigo 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, determinando a remessa dos autos ao órgão jurisdicional competente da Justiça Federal.

Publique-se. Intimem-se. Brasília, 17 de abril de 2015.

Ministro LUIZ FUX Relator

Documento assinado digitalmente

AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 2.496 (561)ORIGEM : PROC - 012014000018400 - MINISTÉRIO PÚBLICO DO

ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTEPROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO NORTEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO NORTERÉU(É)(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

DECISÃO: Trata-se de conflito de atribuições instaurado entre o Ministério Público estadual (comarca de Ceará-Mirim/RN) e o Ministério Público Federal (Seção Judiciária do Estado do Rio Grande do Norte).

Cabe verificar, preliminarmente, se a presente causa inclui-se, ou não, na esfera de competência originária do Supremo Tribunal Federal.

Como se sabe, o Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao julgar a Pet 3.528/BA, Rel. Min. MARCO AURÉLIO, revendo anterior orientação jurisprudencial, reconheceu assistir a esta Suprema Corte competência originária para dirimir conflito de atribuições instaurado entre o Ministério Público Federal, de um lado, e o Ministério Público estadual, de outro:

“COMPETÊNCIA – CONFLITO DE ATRIBUIÇÕES – MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ‘VERSUS’ MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL. Compete ao Supremo a solução de conflito de atribuições a envolver o Ministério Público Federal e o Ministério Público Estadual.

CONFLITO NEGATIVO DE ATRIBUIÇÕES – MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ‘VERSUS’ MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL – ROUBO E DESCAMINHO. Define-se o conflito considerado o crime de que cuida o processo. A circunstância de, no roubo, tratar-se de mercadoria alvo de contrabando não desloca a atribuição, para denunciar, do Ministério Público Estadual para o Federal.” (grifei)

Observo que esse julgamento vem orientando as decisões proferidas, no âmbito desta Corte, a propósito de idêntica questão (ACO 852/BA, Rel. Min. AYRES BRITTO – ACO 889/RJ, Rel. Min. ELLEN GRACIE – ACO 911/SP, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI – ACO 1.041/SP, Rel. Min. GILMAR MENDES – ACO 1.079/SP, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI – ACO 1.193/PI, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA – ACO 1.239/DF, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI, v.g.).

Não obstante a minha pessoal convicção em sentido contrário (ACO 946/RR – ACO 947/RR – Pet 3.101/RJ, v.g.), devo ajustar o meu entendimento à diretriz jurisprudencial prevalecente nesta Suprema Corte, em respeito e em atenção ao princípio da colegialidade.

Vale destacar, de outro lado, ainda em caráter preliminar, que o Supremo Tribunal Federal tem reconhecido a possibilidade jurídico-processual de membros do Ministério Público estadual atuarem, embora excepcionalmente, perante esta Corte Suprema, notadamente quando se instaurar litígio que possa afetar o normal desenvolvimento e a prática regular de atribuições funcionais cometidas ao “Parquet” estadual, como sucede, p. ex., nas hipóteses de ajuizamento de reclamação ou, até mesmo, de impetração de “habeas corpus”:

“MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL. LEGITIMIDADE ATIVA PARA AJUIZAR RECLAMAÇÃO PERANTE O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (…).

– O Ministério Público dos Estados-membros dispõe de legitimidade ativa ‘ad causam’ para ajuizar, originariamente, perante o Supremo Tribunal Federal, reclamação destinada a fazer prevalecer a autoridade de enunciado constante de súmula vinculante, cujo teor normativo tenha sido concretamente desrespeitado por ato emanado do Poder Executivo ou do Poder Judiciário.

– Inexiste qualquer relação de dependência ou de subordinação entre o Ministério Público dos Estados-membros e o Procurador- -Geral da República, considerada a prerrogativa de autonomia institucional de que também se acha investido, por efeito de explícita outorga constitucional (CF, art. 127, § 1º), o ‘Parquet’ estadual.

– Inadmissível, desse modo, exigir-se que a atuação processual do Ministério Público local se faça por intermédio do Procurador-Geral da República, que não dispõe de poder de ingerência na esfera orgânica do ‘Parquet’ estadual, pois lhe incumbe, unicamente, por expressa definição constitucional (CF, art. 128, § 1º), a Chefia do Ministério Público da União.”

(Rcl 8.907-MC/RS, Rel. Min. CELSO DE MELLO)

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 62

“Recurso de ‘habeas corpus’. Impetração pelo Ministério Público. Impetração de ‘habeas corpus’ como qualquer pessoa e como promotor público. Garantia constitucional da liberdade, tem o Ministério Público o direito de impetrá-lo e, conforme as circunstâncias, o dever de fazê-lo, se tem conhecimento de coação ilegal. Recurso de ‘habeas corpus’ conhecido e provido para que o Tribunal de Justiça aprecie o mérito do pedido.”

(RT 603/432, Rel. Min. OSCAR CORRÊA – grifei)“‘Habeas corpus’. Impetração, pelo Ministério Público, em favor

do réu. Legitimidade ativa ‘ad causam’ em qualquer grau de jurisdição. Inteligência do art. 654 do CPP. (...) O Ministério Público, em qualquer grau de jurisdição, tem legitimidade ativa ‘ad causam’ para impetrar ‘habeas corpus’ em favor do réu, por força do disposto no art. 654 do CPP.”

(RT 764/485, Rel. Min. MOREIRA ALVES – grifei) “‘HABEAS CORPUS’ – IMPETRAÇÃO ORIGINÁRIA, PERANTE O

SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, POR MEMBRO DE PRIMEIRA INSTÂNCIA DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS – LEGITIMIDADE ATIVA RECONHECIDA – DOUTRINA – JURISPRUDÊNCIA – (…) – PEDIDO DEFERIDO.”

(HC 84.279/DF, Rel. Min. CELSO DE MELLO) “– O representante do Ministério Público Militar de primeira

instância dispõe de legitimidade ativa para impetrar ‘habeas corpus’, originariamente, perante o Supremo Tribunal Federal, especialmente para impugnar decisões emanadas do Superior Tribunal Militar. Precedentes.”

(HC 94.809-MC/RS, Rel. Min. CELSO DE MELLO) Não tem sentido, por implicar ofensa manifesta à autonomia

institucional do Ministério Público dos Estados-membros, exigir-se que a sua atuação processual se faça por intermédio do Senhor Procurador-Geral da República, que não dispõe de poder de ingerência na esfera orgânica do “Parquet” estadual, pois lhe incumbe, unicamente, por expressa definição constitucional (CF, art. 128, § 1º), a Chefia do Ministério Público da União.

É importante assinalar, porque juridicamente relevante, que o postulado da unidade institucional (que também se estende ao Ministério Público dos Estados-membros) reveste-se de natureza constitucional (CF, art. 127, § 1º), a significar que o Ministério Público estadual não é representado – muito menos chefiado – pelo Senhor Procurador-Geral da República, eis que é plena a autonomia do “Parquet” local em face do eminente Chefe do Ministério Público da União.

Mostra-se fundamental insistir na asserção de que o Ministério Público dos Estados-membros não está vinculado nem subordinado, no plano processual, administrativo e/ou institucional, à Chefia do Ministério Público da União, o que lhe confere ampla possibilidade de postular, autonomamente, em sede originária, perante o Supremo Tribunal Federal.

Assinalo, por necessário, que esse entendimento tem sido acolhido, mesmo implicitamente, em inúmeras decisões de Ministros desta Suprema Corte proferidas em sede de conflito de atribuições, cujos julgamentos, por isso mesmo, têm examinado o próprio fundo da controvérsia (ACO 852/BA, Rel. Min. AYRES BRITTO – ACO 1.079/SP, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI – ACO 1.193/PI, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA – ACO 1.281/SP, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA – ACO 1.607/SP, Rel. Min. TEORI ZAVASCKI – ACO 1.673/RJ, Rel. Min. DIAS TOFFOLI – ACO 1.720/ES, Rel. Min. CELSO DE MELLO, v.g.).

Por tal razão, entendo assistir plena legitimidade ao representante do Ministério Público estadual para atuar, diretamente perante o Supremo Tribunal Federal, no pertinente conflito de atribuições em face do Ministério Público Federal.

Definida, assim, a competência originária deste Tribunal para processar e julgar a presente causa e reconhecida, ainda, a legitimidade ativa do representante do “Parquet” estadual, passo à analise do pedido.

O Ministério Público Federal, em pronunciamento da lavra do eminente Procurador-Geral da República, Dr. RODRIGO JANOT MONTEIRO DE BARROS, assim resumiu e apreciou o presente conflito negativo de atribuições (fls. 161/164):

“No presente caso, tem razão o Ministério Público Federal. A argumentação do Ministério Público do Estado do Rio Grande

do Norte parece partir de premissa fática equivocada.Embora o procedimento administrativo que deu causa à

instauração do conflito tenha como objeto inicial a apuração de possível improbidade administrativa na demolição de imóvel construído no âmbito do Programa de Subsídio à Habitação de Interesse Social, que teria como beneficiária Maria Aparecida da Silva, a instrução do feito acabou por demonstrar que o repasse de recursos federais que beneficiaria o Município de Ceará-Mirim não se concretizou.

Conforme publicação juntada pela Companhia Estadual de Habitação e Desenvolvimento Urbano do Estado do Rio Grande do Norte:

‘O Banco Industrial e Comercial S/A – BICBANCO, inscrito no CNPJ sob o nº 07.450.604/0001-89, pelo presente edital, que faz publicar em jornal de ampla circulação, torna público aos beneficiários abaixo relacionados que, por impossibilidade de se concretizar a implementação do Programa de Subsídio à Habitação de Interesse Social – PSH, nos municípios de Ceará-Mirim, Extremoz, Macaíba e Parnamirim, no Estado do Rio Grande do Norte, em razão da ineficácia do Termo de Cooperação e Parceria nº 02/2008, firmado entre o BIC e o Governo do Estado do Rio Grande do Norte, ficam canceladas as inscrições, rescindidos e distratados 712 contratos e documentos para efeito de participação no referido Programa, sendo assim

substituídos por outras pessoas em outros municípios, em consonância com as Portarias Interministeriais nº 335/2005 e 580/2008, dos Ministérios da Fazenda e das Cidades, conforme relação de beneficiários abaixo discriminados por nome e CPF: (…).’

O Termo de Cooperação e Parceria nº 02/2008 a que faz menção a referida publicação tinha como objeto a viabilização, no Estado do Rio Grande do Norte, de ações para a implementação do PSH.

A Portaria Interministerial 335/2005 (Ministérios da Fazenda e das Cidades) prevê a troca de beneficiários pelas instituições financeiras, obedecidos alguns requisitos:

‘PARTICIPANTES E ATRIBUIÇÕESOs participantes do PSH e suas respectivas atribuições são:(…) 4.2 INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS OU AGENTES FINANCEIROS

DO SFH:(…)o) As instituições financeiras e os agentes do SFH poderão substituir

beneficiários, se observadas as seguintes condições:i) tanto a renda do novo mutuário, como as condições do

financiamento ou parcelamento, deverão ser iguais àquelas originalmente informadas;

ii) não haverá novo aporte de recursos pela União;iii) o relatório de alteração contratual, deverá ser encaminhado pela

Instituição Financeira para a STN e o Ministério das Cidades;iv) o novo beneficiário deverá ser inscrito no Cadastro Nacional de

Mutuários – CADMUT, mantendo-se a inscrição do antigo beneficiário;v) seja dada publicidade sobre a desistência do antigo beneficiário e

a troca deste pelo novo.’ A Caixa Econômica Federal confirma, em ofício encaminhado ao

Ministério Público Federal, que ‘não encontrou nenhuma operação destinada a produção de unidades habitacionais para o Município de Ceará-Mirim para o ano de 2010’. Afirma, ainda, que, ‘em pesquisa realizada no Cadastro Nacional de Mutuários – CADMUT também não foi encontrado nenhum registro em nome da Sra. Maria Aparecida da Silva, CPF 064.671.178-40’.

O motivo pelo qual o PSH deixou de ser implementado no Município de Ceará-Mirim e a razão porque demolida a casa da requerente são desconhecidos. Não há indícios, entretanto, pelo que dos autos consta, de que a demolição do imóvel investigada – embora realizada em condições até o momento bastante obscuras – tenha afetado o patrimônio ou interesse da União.

A apuração do caso específico da derrubada, que dará resposta à requerente Maria Aparecida da Silva, está inserida, assim, no âmbito de atuação do Ministério Público do Estado do Rio Grande do Norte, o que não exclui a possibilidade de, em se verificando o envolvimento concreto de verbas federais, ser o feito encaminhado ao Ministério Público Federal.

A despeito disso, considero prudente o encaminhamento, desde já, de cópia do referido procedimento à Procuradoria da República no Rio Grande do Norte, para exame da regularidade da troca de beneficiários efetivada pelo Banco Industrial e Comercial S/A – BICBANCO, bem como da atuação da instituição financeira na implementação do PSH nos municípios que teriam substituído, entre outros, o Município de Ceará-Mirim.

Ante o exposto, o Procurador-Geral da República restitui os autos para baixa do feito no âmbito do Supremo Tribunal Federal e ulterior devolução, para encaminhamento ao Ministério Público do Estado do Rio Grande do Norte, com cópia para o Ministério Público Federal/Procuradoria da República no Rio Grande do Norte, nos termos indicados.” (grifei)

Entendo assistir plena razão à douta Procuradoria-Geral da República no ponto em que se pronuncia pelo reconhecimento da atribuição do Ministério Público do Estado do Rio Grande do Norte para atuar no caso.

A análise da questão suscitada na presente sede processual evidencia que não se revela acolhível a pretensão deduzida pelo ilustre Promotor de Justiça estadual, eis que o pronunciamento da douta Procuradoria-Geral da República ajusta-se à orientação jurisprudencial que este Supremo Tribunal Federal firmou sobre a matéria:

“A competência da Justiça Federal na esfera cível somente se verifica quando a União tiver legítimo interesse para atuar como autora, ré, assistente ou opoente, conforme disposto no art. 109, inciso I, da Constituição. A princípio, a União não teria legítimo interesse processual, pois, além de não lhe pertencerem os recursos desviados (diante da ausência de repasse de recursos federais a título de complementação), tampouco o ato de improbidade seria imputável a agente público federal.”

(ACO 1.109/SP, Red. p/ o acórdão Min. LUIZ FUX – grifei)“MINISTÉRIO PÚBLICO. Conflito negativo de atribuições. Ação

civil de reparação de dano ao erário. Improbidade administrativa. Desvio de recursos do FUNDEF. Inexistência de complementação de verbas federais e de interesse da União. Feito da atribuição do Ministério Público estadual. Conflito conhecido e acolhido, para esse fim. É atribuição do Ministério Público estadual atuar em ação de reparação de dano ao erário, por improbidade administrativa concernente a desvio de recursos do FUNDEF, quando não tenha havido complementação de verbas federais.”

(RTJ 217/102, Rel. Min. CEZAR PELUSO – grifei)É inquestionável, na linha do parecer da douta Procuradoria-Geral

da República, que não está configurado, na presente controvérsia, interesse

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 63

jurídico da União Federal ou de autarquia ou empresa pública federal, apto a atrair a competência da Justiça Federal (CF, art. 109, I), cabendo, portanto, ao Ministério Público estadual atuar no caso, eis que se cuida de matéria que refoge, por esse motivo, à esfera de atribuição do Ministério Público Federal.

Sendo assim, pelas razões expostas, acolhendo a manifestação da douta Procuradoria-Geral da República e considerando, ainda, os precedentes firmados por este Supremo Tribunal Federal, conheço do presente conflito, para, dirimindo-o, reconhecer a atribuição do Ministério Público estadual (3ª Promotoria de Justiça da comarca de Ceará- -Mirim/RN) para apurar os fatos descritos no Inquérito Civil Público nº 1.28.000.001142/2012-08.

2. Encaminhem-se os presentes autos à douta Procuradoria-Geral de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte para a adoção das medidas pertinentes.

3. De outro lado, a Secretaria Judiciária deverá providenciar a extração de cópia integral dos presentes autos e a remessa de mencionada cópia à Procuradoria Regional da República no Estado do Rio Grande do Norte, nos termos do que consignado no parecer da douta Procuradoria-Geral da República a fls. 164.

Publique-se.Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministro CELSO DE MELLORelator

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 5.159 (562)ORIGEM : ADI - 5159 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAREQTE.(S) : PARTIDO REPUBLICANO PROGRESSISTA - PRPADV.(A/S) : JOELSON DIAS E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAINTDO.(A/S) : CONGRESSO NACIONALPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHO1. Ação direta de inconstitucionalidade, sem requerimento de medida

cautelar, ajuizada em 4.9.2014, pelo Partido Republicano Progressista e pelo Partido Trabalhista Nacional contra os incs. I e II do § 2º do art. 47 da Lei n. 9.504/1997, alterado pela Lei n. 12.875, publicada em 30.10.2013.

2. Em 12.9.2014, deferi prazo de cinco dias para o Partido Trabalhista Nacional, coautor da presente ação, juntar procuração com poderes específicos do advogado subscritor da inicial, sob pena de exclusão do processo.

Decorrido o prazo (certidão, doc. 16), o Partido Trabalhista Nacional não regularizou sua representação no processo.

3. Em suas manifestações, a Advocacia-Geral da União e a Procuradoria-Geral da República suscitaram preliminar de irregularidade na representação também do primeiro Autor, o Partido Republicano Progressista, cuja procuração “não confere aos advogados signatários da petição inicial poderes específicos para impugnar os dispositivos legais hostilizados” (fl. 6, doc. 23).

4. Pelo exposto, defiro prazo de cinco dias para o Autor remanescente, o Partido Republicano Progressista, regularizar sua representação processual, sob pena de extinção do feito.

5. Exclua-se o Partido Trabalhista Nacional do polo ativo da presente ação.

Publique-se. Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 5.244 (563)ORIGEM : ADI - 5244 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIREQTE.(S) : SOLIDARIEDADEADV.(A/S) : TIAGO CEDRAZ LEITE OLIVEIRA E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : GOVERNADOR DO ESTADO DE PERNAMBUCOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE

PERNAMBUCOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

DECISÃO: Vistos.Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade ajuizada pelo partido

político SOLIDARIEDADE, tendo por objeto as seguintes disposições legais, editadas pelo Estado de Pernambuco:

“(i) Art. 5º, caput e §§ 1º, 4º, 5º e 7º, art. 7º, inciso I e § 1º e art. 10, inciso II da redação original da Lei Ordinária Estadual nº 11.675 de 11/10/1999;

(ii) Art. 1º da Lei Ordinária Estadual nº 11.937 de 04/01/2001, na parte em que acrescentou o art. 5º, caput, IV e § 10 da Lei nº 11.675/1999 e que conferiu nova redação ao art. 5º, §§ 5º e 7º, ao art. 6º, caput, ao art. 7º, inciso

I e § 1º, ao art. 9º, inciso II, § 1º e ao art. 10, I e II da mesma Lei nº 11.675/1999;

(iii) Art. 1º da Lei Ordinária Estadual nº 12.075 de 02/10/2001, na parte em acrescentou o art. 9º, § 6º e o art. 10, § 4º da Lei nº 11.675/1999 e deu nova redação ao art. 9º, II da mesma Lei nº 11.675/1999;

(iv) Art. 2º da Lei Ordinária Estadual nº 12.266 de 20/09/2002, na parte em que conferiu nova redação ao art. 9º, § 1º da Lei nº 11.675/1999;

(v) Art. 1º da Lei Ordinária Estadual nº 12.528 de 30/12/2003, na parte em que conferiu nova redação ao art. 10, II, da Lei nº 11.675/1999;

(vi) Art. 1º da Lei Ordinária Estadual nº 13.280 de 17/08/2007, na parte em que acrescentou o art. 10, inciso III, da Lei nº 11.675/1999 e que conferiu nova redação ao art. 5º, caput, II e III, §§ 1º e 7º, ao art. 7º, caput e inciso I, § 1º e ao art. 10, caput da mesma Lei nº 11.675/1999;

(vii) Art. 1º da Lei Ordinária Estadual nº 13.449 de 19/05/2008, na parte em que acrescentou o art. 5º, §§ 15, 16 e 17 da Lei nº 11.675/1999 e que conferiu nova redação ao art. 5º, caput, III, § 7º, III e ao art. 10, III da mesma Lei nº 11.675/1999;

(viii) Art. 1º da Lei Ordinária Estadual nº 13.485 de 29/06/2008, na parte em que acrescentou o art. 5º, § 1º, II, “c” e § 18 da Lei nº 11.675/1999 e que conferiu nova redação ao art. 5º, § 1º, caput, II da mesma Lei nº 11.675/1999;

(ix) Art. 1º da Lei Ordinária Estadual nº 13.956 de 15/12/2009, na parte em que acrescentou o art. 5º, § 19 da Lei nº 11.675/1999 e que conferiu nova redação ao art. 5º, § 16, caput, II e ao art. 10, caput da mesma Lei nº 11.675/1999;

(x) Art. 1º da Lei Ordinária Estadual nº 14.054 de 07/05/2010, na parte em que acrescentou o art. 5º, §§ 20 e 21 da Lei nº 11.675/1999; e

(xi) Art. 1º da Lei Ordinária Estadual nº 14.126 de 24/08/2010, na parte em que acrescentou o art. 5º, § 1º, II, “d” da Lei nº 11.675/1999 e que conferiu nova redação ao art. 5º, § 1º, caput, II da mesma Lei nº 11.675/1999.

(xii) Art. 1º da Lei nº 14.505, de 07/12/2011, na parte em que conferiu nova redação ao art. 5º, §§ 1º e 22 da mesma Lei nº 11.675/1999; e

(xiii) Art. 1º da Lei 15.183, de 12/12/2013, na parte em que conferiu nova redação ao art. 5º, §§ 7º e 14 da mesma Lei nº 11.675/1999”.

Em síntese, afirma o autor que, sob o pálio de organizar e regular o Programa de Desenvolvimento de Pernambuco – PRODEPE, alguns dispositivos da Lei nº 11.675/99 e suas modificações posteriores previram benefícios fiscais referentes ao ICMS sem prévio convênio interestadual autorizador, em afronta ao art. 155, § 2º, XII, “g” da Lei Maior.

O autor sustenta a identidade de objetos em relação à ADI 4722/PE e requer o aproveitamento de todos os atos processuais já praticados no bojo da referida ação direta.

É o breve relato. Observo que não há absoluta identidade de objetos entre a presente

ação direta e a ADI 4722/PE. Com efeito, na presente ação impugna-se, também, o art. 1º da Lei nº 14.505, de 07/12/2011, na parte em que conferiu nova redação ao art. 5º, §§ 1º e 22 da mesma Lei nº 11.675/1999, e o art. 1º da Lei 15.183, de 12/12/2013, na parte em que conferiu nova redação ao art. 5º, §§ 7º e 14 da mesma Lei nº 11.675/1999, dispositivos que sequer estavam vigentes à época de ajuizamento da ADI 4722/PE. Tendo isso em vista, faz-se necessária a colheita de novas informações e da manifestação das autoridades referidas no art. 8º da Lei 9.868/99.

Portanto, e não havendo pedido de medida cautelar, solicitem-se informações ao requerido (art. 6º da Lei 9.868/99) e, após, abra-se vista, sucessivamente, ao Advogado-Geral da União e ao Procurador-Geral da República (art. 8º da Lei 9.868/99).

Publique-se. Intime-se.Brasília, 24 de fevereiro de 2015.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE POR OMISSÃO 25 (564)ORIGEM : ADO - 25 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. GILMAR MENDESREQTE.(S) : GOVERNADOR DO ESTADO DO PARÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARÁINTDO.(A/S) : CONGRESSO NACIONALADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAM. CURIAE. : ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL - SEÇÃO DO

PARÁADV.(A/S) : MARCELO AUGUSTO TEIXEIRA DE BRITO NOBRE E

OUTRO(A/S)AM. CURIAE. : ESTADO DA BAHIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA BAHIAAM. CURIAE. : DISTRITO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERALAM. CURIAE. : ESTADO DO ESPÍRITO SANTOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO ESPÍRITO

SANTOAM. CURIAE. : ESTADO DE GOIÁSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE GOIÁSAM. CURIAE. : ESTADO DO MARANHÃO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 64

PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO MARANHÃOAM. CURIAE. : ESTADO DE MATO GROSSOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE MATO

GROSSOAM. CURIAE. : ESTADO DO PARÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARÁAM. CURIAE. : ESTADO DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁAM. CURIAE. : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROAM. CURIAE. : ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO NORTEAM. CURIAE. : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULAM. CURIAE. : ESTADO DE RONDÔNIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE RONDÔNIAAM. CURIAE. : ESTADO DE SANTA CATARINAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SANTA

CATARINAAM. CURIAE. : ESTADO DE SERGIPEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SERGIPEAM. CURIAE. : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULOAM. CURIAE. : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE MINAS

GERAIS

DESPACHO: Por meio da Petição 53.705/2014, o Estado de Minas Gerais requer seu ingresso no feito na qualidade de amicus curiae.

Tendo em vista a relevância da questão constitucional discutida e a representatividade do ente postulante, defiro, com fundamento no art. 7º, § 2º, da Lei 9.868/1999, o pedido do Estado de Minas Gerais, para que possa intervir no feito na condição de amicus curiae, podendo apresentar memorial e proferir sustentação oral.

À Secretaria, para a inclusão do nome do interessado e de seus patronos.

Publique-se.Brasília, 17 de abril de 2015.

Ministro GILMAR MENDESRelator

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AÇÃO ORIGINÁRIA 1.949 (565)ORIGEM : MS - 20060020055381 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOSPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAUTOR(A/S)(ES) : JOÃO GARCIAADV.(A/S) : JOÃO GARCIARÉU(É)(S) : PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

DISTRITO FEDERAL E DOS TERRITÓRIOSADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSLIT.ATIV.(A/S) : ROBSON BARBOSA DE AZEVEDOADV.(A/S) : MARIA EUFRÁSIA DA SILVALIT.ATIV.(A/S) : ÁLVARO LUIS DE ARAÚJO CIARLINI E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : RONALD MAIA CIARLINILIT.ATIV.(A/S) : IRACEMA MIRANDA E SILVAADV.(A/S) : VALDIR DE CASTRO MIRANDALIT.ATIV.(A/S) : NELSON FERREIRA JÚNIOR E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : GIOVANA GARCIA OLIVEIRALIT.ATIV.(A/S) : JANSEN FIALHO DE ALMEIDA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ARNALDO SIQUEIRA DE LIMALIT.ATIV.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃO MANDADO DE SEGURANÇA. RESOLUÇÃO N. 13 DO CONSELHO

NACIONAL DE JUSTIÇA. ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO. PROVIDÊNCIAS PROCESSUAIS.

Relatório 1. Mandado de segurança preventivo, com requerimento de medida

liminar, impetrado, em 6.6.2006, por João Garcia contra ato do Presidente do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, que, em cumprimento à decisão do Conselho Nacional de Justiça, determinou a supressão dos proventos do Impetrante do adicional por tempo de serviço.

O caso 2. Em 6.6.2006, João Garcia impetrou, no Tribunal de Justiça do

Distrito Federal e dos Territórios, o Mandado de Segurança preventivo n. 2006.00.2.005538-1 contra o Presidente daquele Tribunal, argumentando haver, na glosa do adicional por tempo de serviço, determinada pela Resolução n. 13 do Conselho Nacional de Justiça, “diversos vícios de

inconstitucionalidade, ofendendo, a um só passo, diversos preceitos e garantias constitucionais, tais como o disposto no art. 37, XI, da CF (…) bem como a irredutibilidade do valor dos proventos, vencimentos ou remuneração, além do ato jurídico perfeito e do direito adquirido” (fl. 7).

Sustentou ter o Conselho Nacional de Justiça atribuição “meramente administrativa” e ser a resolução por ele editada ato “simplesmente administrativo, sem força de lei”, pelo que não poderia revogar o art. 37, inc. XI, da Constituição da República (fl. 7).

Alegou que os arts. 3º e 4º da Resolução n. 13 do Conselho Nacional de Justiça teriam “extirpad[o] as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza” sem essas terem sido excluídas do art. 37, inc. XI, da Constituição da República (fl. 8).

Enfatizou haver “flagrante violação à garantia constitucional da irredutibilidade assegurada pelos incisos XI e XV do art. 37 da [Constituição da República]” (fl. 9).

Suscitou ofensa ao ato jurídico perfeito e ao direito adquirido, pois “o adicional por tempo de serviço [teria se] incorpor[ado] ao patrimônio econômico-jurídico do Impetrante” (fl. 9).

Aduziu, ainda, que “a supressão do adicional por tempo de serviço imposta pela inconstitucional Resolução n. 13/2006” constituiria “enriquecimento ilícito e sem causa a favor da União, caracterizando-se confisco financeiro ilegal” (fl. 12, grifos no original).

Requereu medida liminar para se determinar “à autoridade coatora que se abstivesse da exclusão do adicional por tempo de serviço, incidente sobre os proventos do Impetrante, obedecido o teto constitucional, (…) mantendo-se assim, inalterados os seus proventos, até decisão definitiva sobre o mérito” (fl. 13).

No mérito, pediu “a concessão da segurança, declarando-se a inconstitucionalidade incidental dos arts. 3º, 4º, inciso III, a letra ‘a’, incs. VII, letra ‘c’, VIII e art. 12, todos da resolução n. 13, de 21.03.06, determinando à autoridade coatora que se abstenha, definitivamente, da exclusão do adicional por tempo de serviço, incidente sobre os proventos do Impetrante, obedecido o teto constitucional, conforme seu contracheque e declaração expedida pela Subsecretaria de Pagamento de pessoa do Eg TJDFT” (fl. 13).

3. Em 9.6.2006, a Desembargadora Relatora do Mandado de Segurança n. 2006.00.2.005538-1 no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios deferiu a medida liminar para “determinar que a d. autoridade acoimada coatora se abst[ivesse] de praticar qualquer ato que v[iesse] a ensejar os descontos nos proventos do Requerente, mantendo inalteradas as parcelas estampadas em seu demonstrativo de pagamento referente ao mês 05/2006, até que [fosse] julgado em definitivo o presente mandamus” (fl. 24).

Robson Barbosa de Azevedo (fls. 27-29), Alvaro Luis de Araujo Ciarlini, Rita de Cássi Lima Rocha Ciarlini (fls. 43-46), Iracema Miranda e Silva (fls. 119-125), Nelso Ferreira Junior e outros (fls. 130-132) e Jansen Fialho de Almeida (fls. 135-136) requereram o ingresso no feito como litisconsortes e a extensão da medida liminar, o que lhes foi deferido (fls. 40, 103,119, 130 e 135).

4. Em 26.6.2006, a União interpôs agravo contra a decisão pela qual foi deferida a medida liminar (fl. 106-117).

5. O Presidente do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, apontado como autoridade coatora, prestou as informações requisitadas (fls. 145-150).

6. Em 8.8.2006, o Conselho Especial do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios não conheceu do agravo interposto pela União por não ser parte no feito.

7. A Associação Nacional dos Magistrados Estaduais – Anamages requereu seu ingresso no feito como assistente dos Impetrantes (fls. 297-301), o que foi indeferido (fls. 320-321).

8. Em 23.10.2006, a União ajuizou a Reclamação n. 4.731-MC/DF, informando tramitar no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, em usurpação da competência deste Supremo Tribunal Federal, o Mandado de Segurança n. 2006.00.2.006544-5, ajuizado pela Associação dos Magistrados do Distrito Federal e Territórios – AMAGIS contra a Resolução n. 13 do Conselho Nacional de Justiça.

Em 26.10.2006, deferi a medida liminar na Reclamação n. 4.731-MC/DF para suspender o trâmite do Mandado de Segurança 2006.00.2.006544-5.

Em 5.8.2014, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal julgou procedente a Reclamação n. 4.731/DF e determinou viessem os autos do Mandado de Segurança n. 2006.00.2.006544-5, impetrado pela Associação dos Magistrados do Distrito Federal e Territórios – Amagis-DF.

9. Em 21.8.2014, o Relator do Mandado de Segurança n. 2006.00.2.005538-1, no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, reconheceu “a conexão por identidade de objeto e de causa de pedir com o Mandado de Segurança n. 2006.00.2.006544-5” e, pelo que decidido na Reclamação n. 4.731/DF, determinou a remessa dos autos a este Supremo Tribunal Federal, o que se deu em 25.9.2014.

10. Reconheço a competência deste Supremo Tribunal Federal para conhecer do presente mandado de segurança (n. 2006.00.2.005538-1), com fundamento no art. 102, inc. I, al. r, da Constituição da República, assim como se deu na Reclamação n. 4.731/DF.

11. Notifique-se o Conselho Nacional de Justiça para, querendo, prestar informações no prazo máximo de dez dias (art. 7º, inc. I, da Lei n. 12.016/2009 c/c art. 203 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

12. Pelo decurso do tempo, oficie-se o Presidente do Tribunal de

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 65

Justiça do Distrito Federal e dos Territórios para prestar esclarecimentos sobre a atual situação de recebimento do adicional por tempo de serviço pelo Impetrante e pelos litisconsortes naquele Tribunal.

13. Intime-se a Advocacia-Geral da União, nos termos do art. 7º, inc. II, da Lei n. 12.016/2009.

À Secretaria Judiciária para reautuar a ação fazendo constar como Impetrante João Garcia e, como Impetrado, o Conselho Nacional de Justiça.

Publique-se. Brasília, 25 de março de 2015.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

AÇÃO PENAL 865 (566)ORIGEM : INQ - 2915 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : PARÁRELATOR :MIN. LUIZ FUXREVISORA :MIN. ROSA WEBERQTE.(S) : ANTÔNIO NAZARÉ ELIAS CORREAADV.(A/S) : CLÁUDIO RONALDO BARROS BORDALOQDO.(A/S) : WLADIMIR AFONSO DA COSTA RABELOADV.(A/S) : ANDRÉ LUIZ EIRÓ DO NASCIMENTO E OUTRO(A/S)

INTIMA PARTES PARA APRESENTAÇÃO DE ALEGAÇÕES FINAIS. EM SEGUIDA, VISTA AO MPF.

Despacho: Nos termos do art. 11 da Lei 8.038/90, c/c artigo 241 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, intimem-se Querelante e Querelado para que apresentem, sucessivamente, suas alegações finais, no prazo de 15 dias cada.

Apresentadas as respectivas alegações ou decorrido in albis o prazo para manifestação, encaminhem-se os autos à Procuradoria-Geral da República, para manifestação, nos termos do art. 11, §2º, da Lei 8.038/90, c/c art. 242 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal.

Publique-se. Cumpra-se.Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministro Luiz FuxRelator

Documento assinado digitalmente

AÇÃO PENAL 917 (567)ORIGEM : PROC - 00006197420054036000 - JUIZ FEDERAL DA 3º

REGIÃOPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAREVISOR :MIN. DIAS TOFFOLIAUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICARÉU(É)(S) : DAGOBERTO NOGUEIRA FILHOADV.(A/S) : JULICEZAR NOCETI BARBOSARÉU(É)(S) : DEJANIRA MACHADO RECALDEADV.(A/S) : GISELE DE PAULA DIASRÉU(É)(S) : JOÃO ROBERTO BAIRDADV.(A/S) : GUSTAVO MARQUES FERREIRARÉU(É)(S) : JUAREZ LOPES CANÇADOADV.(A/S) : DEUSIMAR SILVA FAGUNDESRÉU(É)(S) : ROBERTO TELES BARBOSAADV.(A/S) : ALESSANDER DEUSDETH LUIZ HENRIQUE CHAVES

FADINI

DESPACHOAÇÃO PENAL. DEPUTADO FEDERAL. CRIMES DE FRAUDE

CONTRA A LEI DE LICITAÇÕES, DE APROPRIAÇÃO INDÉBITA E DE FORMAÇÃO DE QUADRILHA. VISTA AO PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA.

1. Ação penal proposta pelo Ministério Público Federal contra Dejanira Machado Recalde, João Roberto Baird, Juarez Lopes Cançado, Roberto Teles Barbosa e Dagoberto Nogueira Filho, este último empossado no cargo de deputado federal em 1º.2.2015.

2. Aos denunciados, imputa-se a prática dos crimes previstos nos arts. 288 e 312, caput, do Código Penal e art. 16, caput, da Lei n. 7.492/1986, na forma do art. 29 do Código Penal.

3. Atribui-se, ainda, aos réus Dagoberto Nogueira Filho e Dejanira Machado Recalde, a prática do crime do art. 89, caput, da Lei n. 8.666/1993, e aos réus Roberto Teles Barbosa e João Roberto Baird, a prática do crime do art. 89, parágrafo único, da Lei n. 8.666/1993.

4. A denúncia foi recebida pelo juízo da Terceira Vara Federal Criminal de Campo Grande (fls. 1666-1669), seguindo-se a citação dos réus (fls. 1684, 1685, 1688, 1690, 2024), e apresentação das defesas preliminares (fls. 1691-1704, 1706-1721, 1723-1737, 1740-1783, 1828-1874).

5. Realizada a instrução processual, o juízo de origem determinou “vista ao MPF, por três dias úteis, para pedidos de diligências. Se houver pedidos, conclusos. Não havendo, vista à defesa, pelo prazo individual de três dias úteis, mediante intimações sucessivas, para os mesmos fins. Se nenhuma das partes requerer diligências, o processo irá com vista para

alegações finais, pelo prazo individual de 08 (oito) dias úteis, mediante sucessivas intimações da defesa” (fls. 2719-2720).

6. Em 6.2.2015, o juízo da Terceira Vara Federal Criminal de Campo Grande determinou “a remessa dos autos e de eventuais apensos, cautelares e outras medidas ao Supremo Tribunal Federal”, porque o réu “Dagoberto [Nogueira Filho] veio a ser diplomado [no cargo de deputado federal]” (fl. 2.789).

7. Os autos chegaram neste Supremo Tribunal em 9.3.2015 (fl. 2798), vindo-me conclusos em 24.3.2015 (fl. 2801verso).

8. Manifeste-se o Procurador-Geral da República.Publique-se.Brasília,15 de abril de 2015.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

AÇÃO PENAL 918 (568)ORIGEM : AP - 20120111994506 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAREVISOR :MIN. TEORI ZAVASCKIAUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICARÉU(É)(S) : CARLOS EDUARDO GABASADV.(A/S) : PIERPAOLO CRUZ BOTTINIADV.(A/S) : IGOR TAMASAUSKAS

DESPACHOAÇÃO PENAL. MINISTRO DE ESTADO. CRIME DE FALSO

TESTEMUNHO. VISTA AO PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA. 1. Ação penal proposta pelo Ministério Público do Distrito Federal e

Territórios contra Carlos Eduardo Gabas, empossado no cargo de ministro de estado da previdência social em 1º.1.2015.

2. Ao denunciado, imputa-se a prática do crime previsto no art. 342 do Código Penal, por ter, supostamente, feito “afirmação falsa, como testemunha, em processo judicial”.

3. A denúncia foi recebida pelo juízo da Quinta Vara Criminal de Brasília (fl. 235), seguindo-se a citação do réu (fl. 268), e apresentação da defesa preliminar (fls. 241-267).

4. Em 9.10.2014, foi realizada audiência na qual foi concedido “ao réu, já qualificado nos autos, o benefício do instituto previsto no art. 89 da Lei 9.099/95 (Lei dos Juizados Especiais), e, em consequência [foi suspenso] este processo pelo prazo de 2 (dois) anos, mediante o cumprimento das seguintes condições: 01) Não ser processado criminalmente; 02) Proibição de frequentar determinados lugares, tais como, casas de prostituição, de jogos de azar, ou quaisquer outros lugares que induzam à prática de atos ilícitos; 03) Proibição de ausentar-se do Distrito Federal, por prazo superior a trinta dias, sem autorização do juízo; 04) comparecimento pessoal e obrigatório ao juízo, BIMESTRALMENTE, para informar e justificar suas atividades; e 05) Manter seu endereço atualizado” (fls. 328).

5. Em 19.1.2015, o juízo da Quinta Vara Criminal de Brasília declinou “da competência em favor do Supremo Tribunal Federal, com fulcro no art. 69, inciso VII, do CPP c/c art. 102, I, c, da CF/88”, porque o acusado “se encontra exercendo o cargo de Ministro de Estado da Previdência social e como tal, por força do art. 102, I, c, da Constituição Federal, tem foro por prerrogativa de função junto ao Supremo Tribunal Federal” (fl. 354).

6. Os autos chegaram neste Supremo Tribunal em 10.3.2015 (fl. 361), vindo-me conclusos em 11.3.2015 (fl. 361verso).

7. Manifeste-se o Procurador-Geral da República.Publique-se.Brasília,16 de abril de 2015.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

AG.REG. NA AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 1.027 (569)ORIGEM : ACO - 94225 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

DECISÃO: Cite-se.Publique-se. Int..Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente

AG.REG. EM TUTELA ANTECIPADA NA AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 2.091

(570)

ORIGEM : ACO - 2091 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERAL

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 66

RELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : ESTADO DO PIAUÍPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PIAUÍAGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃO: Trata-se de “ação civil originária” ajuizada pelo Estado do Piauí com a finalidade de suspender “a cobrança de valores objeto da presente demanda, impedindo a [sua] inscrição (...) no SIAFI/CAUC”, e, ao final, “obstar a cobrança objeto do Acórdão TCU 8.806/2012”.

O autor sustenta, em síntese, para justificar sua pretensão, o que se segue:

“No presente momento, o Estado do Piauí depara-se na iminência de ser inscrito no SIAFI/CAUC – Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal/Cadastro Único de Convênio, o que lhe impedirá de continuar percebendo os repasses voluntários indispensáveis à sobrevivência da própria unidade federativa estatal.

O Estado do Piauí foi notificado através do Aviso nº 257- -SESES/TCU/2ª Câmara, para que pague, até o dia 15/02/2013, o valor de R$ 451.705,03 (quatrocentos e cinquenta e um mil, setecentos e cinco reais e três centavos), sob pena de ter seu nome inscrito no SIAFI/CAUC. Tal condenação origina-se do Processo de Tomada de Contas nº 026.136/2010-4 (Acórdão nº 8806/2012 TCU – 2ª Câmara, em anexo), julgado pela Segunda Câmara do Tribunal de Contas da União.

Referida condenação decorre de má gestão do Hospital Estadual Dr. João Pacheco Cavalcante (localizado no Município de Corrente/Estado do Piauí), no período de 13/01/2003 a 25/01/2004. O DENASUS (Departamento Nacional de Auditoria do SUS), através de auditoria, verificou irregularidades na utilização de verbas do SUS pelos administradores do referido nosocômio, nestes termos: ‘cobrança irregular de procedimentos do Sistema de Informações Ambulatoriais do Sistema Único de Saúde (SIA/SUS) e Autorizações de Internações Hospitalares (AIH’s) pelo Hospital Regional Dr. João Pacheco Cavalcante, nas gestões do Sr. José Francisco Bezerra Nunes e da Sra. Flávia Rejane Félix’.

O acórdão do TCU foi ementado nos seguintes termos:‘TOMADA DE CONTAS ESPECIAL. VALORES GLOSADOS POR

AUDITORIA DO DENASUS. CITAÇÃO. ACOLHIMENTO. ALEGAÇÕES DE DEFESA DO ESTADO DO PIAUÍ E DE UM DOS RESPONSÁVEIS. CONTAS REGULARES COM RESSALVAS E REGULARES. ALEGAÇÕES DE DEFESA QUE NÃO ELIDEM AS IRREGULARIDADES QUANTO AO TERCEIRO RESPONSÁVEL, CONQUANTO AFASTEM O DÉBITO. CONTAS IRREGULARES. MULTA.’

Com base na má gestão dos recursos repassados pelo SUS ao referido Hospital Regional, o TCU condenou, equivocadamente, o Estado do Piauí à devolução dos valores acima apontados. De fato, a condenação deveria ter recaído sobre os gestores da época, que aplicaram indevidamente os valores. Estes, por sua vez, foram inocentados pelo TCU, recaindo a obrigação de ressarcimento apenas sobre o Estado do Piauí, que também foi lesado pela má administração do Hospital.

A presente Ação Civil Originária tem por fundamento o fato de que o Requerente está na iminência de ser incluído no SIAFI em descompasso com as disposições da Lei nº 8.443/92 c/c a Instrução Normativa nº 01/97, da Secretaria do Tesouro Nacional.

Além do mais, tal medida decorre de atos de governos anteriores e traz consequências gravíssimas para o Estado do Piauí, localizado numa das regiões mais carentes do Brasil, vez que importa na suspensão da transferência de recursos federais decorrentes da celebração de convênios.” (grifei)

Por entender inocorrentes, na espécie, os pressupostos necessários ao acolhimento dessa postulação (CPC, art. 273, na redação dada pela Lei nº 8.952/94), o eminente Ministro JOAQUIM BARBOSA, então Presidente desta Suprema Corte, indeferiu o pedido de antecipação dos efeitos da tutela formulado pelo Estado do Piauí.

Em razão desse ato decisório, foi interposto o pertinente recurso de agravo.

O Ministério Público Federal, em pronunciamento da lavra do eminente Procurador-Geral da República, Dr. RODRIGO JANOT MONTEIRO DE BARROS, opinou pelo não provimento do “agravo regimental”.

Sendo esse o contexto, passo a analisar a postulação deduzida na presente sede processual. E, ao fazê-lo, observo que os elementos produzidos pelo autor revelam-se suficientes para justificar o acolhimento de sua pretensão.

É que a inscrição, no SIAFI/CAUC, do Estado do Piauí, com todas as sérias restrições jurídicas que daí derivam, ocasiona risco que pode comprometer, de modo grave e/ou irreversível, a continuidade da execução de políticas públicas ou a prestação de serviços essenciais à coletividade.

Impende referir, por oportuno, que, em situações semelhantes à que se registra na presente causa, esta Suprema Corte tem acolhido a pretensão deduzida em processos instaurados por iniciativa do próprio Estado- -membro (RTJ 192/767-768, Rel. Min. CELSO DE MELLO – AC 39-AgR/PR, Rel. Min. ELLEN GRACIE – AC 1.033-AgR-QO/DF, Rel. Min. CELSO DE MELLO – ACO 900/RJ, Rel. Min. GILMAR MENDES – ACO 1.048-QO/RS, Rel. Min. CELSO DE MELLO – ACO 1.123/DF, Rel. Min. CELSO DE MELLO – ACO 1.350/AC, Rel. Min. TEORI ZAVASCKI – ACO

1.562/DF, Rel. Min. CELSO DE MELLO – ACO 2.073/DF, Rel. Min. CELSO DE MELLO, v.g.), determinando, então, a adoção da mesma providência que ora se postula nesta sede processual:

“(…) BLOQUEIO DE RECURSOS CUJA EFETIVAÇÃO COMPROMETE A EXECUÇÃO, NO ÂMBITO LOCAL, DE PROGRAMA ESTRUTURADO PARA VIABILIZAR A IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS.

– O Supremo Tribunal Federal, nos casos de inscrição de entidades estatais, de pessoas administrativas ou de empresas governamentais em cadastros de inadimplentes organizados e mantidos pela União, tem ordenado a liberação e o repasse de verbas federais (ou, então, determinado o afastamento de restrições impostas à celebração de operações de crédito em geral ou à obtenção de garantias), sempre com o propósito de neutralizar a ocorrência de risco que possa comprometer, de modo grave e/ou irreversível, a continuidade da execução de políticas públicas ou a prestação de serviços essenciais à coletividade. Precedentes.”

(ACO 1.576-TA-REF/MG, Rel. Min. CELSO DE MELLO, Pleno) “AGRAVO REGIMENTAL NA AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA.

CONFLITO FEDERATIVO. NEGATIVA DE EXPEDIÇÃO DE CERTIFICADO DE REGULARIDADE PREVIDENCIÁRIA PARA ESTADO-MEMBRO. O EXAME DA COMPATIBILIZAÇÃO DAS NORMAS ESTADUAIS COM A CONSTITUIÇÃO FEDERAL É MATÉRIA COMPLEXA. UTILIZAÇÃO IRREGULAR DE PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO COMO SUCEDÂNEO DE AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE PARA NEGAR-SE A CONCESSÃO DO REFERIDO CERTIFICADO. PRECEDENTES. SITUAÇÃO SEMELHANTE À DE INSCRIÇÃO DO ESTADO EM CADASTROS DE INADIMPLÊNCIA FEDERAIS. JURISPRUDÊNCIA ABUNDANTE DA SUPREMA CORTE CONCEDENDO-SE AS MEDIDAS DE URGÊNCIA REQUERIDAS PARA SE PRESERVAR O FUNCIONAMENTO DE SERVIÇOS ESSENCIAIS PRESTADOS À POPULAÇÃO DOS ESTADOS. LIMINAR CONFIRMADA. AGRAVO A QUE SE NEGA PROVIMENTO.”

(ACO 1.062-AgR/DF, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI – grifei) Vale observar, ainda, que o Supremo Tribunal Federal, em

recentíssimos julgamentos (ACO 1.600-AgR/PE, Rel. Min. CELSO DE MELLO – ACO 1.612-AgR/MS, Rel. Min. CELSO DE MELLO – ACO 1.822-AgR/PE, Rel. Min. CELSO DE MELLO), ao examinar recursos de agravo sobre essa mesma controvérsia jurídica, negou-lhes provimento, mantendo, em consequência, decisões impregnadas do mesmo conteúdo veiculado na presente decisão:

“– O Supremo Tribunal Federal, nos casos de inscrição de entidades estatais, de pessoas administrativas ou de empresas governamentais em cadastros de inadimplentes organizados e mantidos pela União, tem ordenado a liberação e o repasse de verbas federais (ou, então, determinado o afastamento de restrições impostas à celebração de operações de crédito em geral ou à obtenção de garantias), sempre com o propósito de neutralizar a ocorrência de risco que possa comprometer, de modo grave e/ou irreversível, a continuidade da execução de políticas públicas ou a prestação de serviços essenciais à coletividade. Precedentes.”

(ACO 1.848-AgR/MA, Rel. Min. CELSO DE MELLO)Cumpre não perder de perspectiva, no ponto, que o direito público

subjetivo à saúde representa prerrogativa jurídica indisponível assegurada à generalidade das pessoas pela própria Constituição da República. Traduz bem jurídico constitucionalmente tutelado, por cuja integridade deve velar, de maneira responsável, o Poder Público, a quem incumbe formular – e implementar – políticas sociais e econômicas que visem a garantir aos cidadãos o acesso universal e igualitário à assistência médico-hospitalar.

O caráter programático da regra inscrita no art. 196 da Carta Política – que tem por destinatários todos os entes políticos que compõem, no plano institucional, a organização federativa do Estado brasileiro (JOSÉ CRETELLA JÚNIOR, “Comentários à Constituição de 1988”, vol. VIII/4.332-4.334, item n. 181, 1993, Forense Universitária) – não pode converter-se em promessa constitucional inconsequente, sob pena de o Poder Público, fraudando justas expectativas nele depositadas pela coletividade, substituir, de maneira ilegítima, o cumprimento de seu impostergável dever por um gesto irresponsável de infidelidade governamental ao que determina a própria Lei Fundamental do Estado.

Nesse contexto, incide sobre o Poder Público a gravíssima obrigação de tornar efetivas as prestações de saúde, incumbindo-lhe promover, em favor das pessoas e das comunidades, medidas – preventivas e de recuperação – que, fundadas em políticas públicas idôneas, tenham por finalidade viabilizar e dar concreção ao que prescreve, em seu art. 196, a Constituição da República.

O sentido de fundamentalidade do direito à saúde – que representa, no contexto da evolução histórica dos direitos básicos da pessoa humana, uma das expressões mais relevantes das liberdades reais ou concretas – impõe ao Poder Público um dever de prestação positiva que somente se terá por cumprido, pelas instâncias governamentais, quando se adotarem providências destinadas a promover, em plenitude, a satisfação efetiva da determinação ordenada pelo texto constitucional.

Com efeito, mais do que a simples positivação dos direitos sociais – que traduz estágio necessário ao processo de sua afirmação constitucional e atua como pressuposto indispensável à sua eficácia jurídica (JOSÉ AFONSO DA SILVA, “Poder Constituinte e Poder Popular”, p. 199, itens ns.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 67

20/21, 2000, Malheiros) –, recai sobre o Estado inafastável vínculo institucional consistente em conferir real efetividade a tais prerrogativas básicas, em ordem a permitir às pessoas, nos casos de injustificável inadimplemento da obrigação estatal, o acesso a um sistema organizado de garantias instrumentalmente vinculado à realização, por parte das entidades governamentais, da tarefa que lhes impôs a própria Constituição.

Não basta, portanto, que o Estado meramente proclame o reconhecimento formal de um direito. Torna-se essencial que, para além da simples declaração constitucional desse direito, seja ele integralmente respeitado e plenamente garantido, especialmente naqueles casos em que o direito – como o direito à saúde – qualifica-se como prerrogativa jurídica de que decorre o poder do cidadão de exigir do Estado a implementação de prestações positivas impostas pelo próprio ordenamento constitucional.

Cumpre assinalar, por relevante, que a essencialidade do direito à saúde fez com que o legislador constituinte qualificasse, como prestações de relevância pública, as ações e serviços de saúde (CF, art. 197), em ordem a legitimar a atuação do Ministério Público e do Poder Judiciário naquelas hipóteses em que os órgãos estatais, anomalamente, deixassem de respeitar o mandamento constitucional, frustrando-lhe, arbitrariamente, a eficácia jurídico-social, seja por intolerável omissão, seja por qualquer outra inaceitável modalidade de comportamento governamental desviante.

Vale enfatizar, por isso mesmo, que o Supremo Tribunal Federal, nos casos de inscrição de entidades estatais, de pessoas administrativas ou de empresas governamentais em cadastros de inadimplentes organizados e mantidos pela União, tem ordenado a liberação e o repasse de verbas federais (ou, então, determinado o afastamento de restrições impostas à celebração de convênios em geral ou à obtenção de garantias), sempre com o propósito de neutralizar a ocorrência de risco que possa comprometer, de modo grave e/ou irreversível, a continuidade da execução de políticas públicas ou a prestação de serviços essenciais à coletividade:

“CAUC – INCLUSÃO, NESSE CADASTRO FEDERAL, DO ESTADO DO PIAUÍ – IMPOSIÇÃO, AO ESTADO-MEMBRO, DE LIMITAÇÕES DE ORDEM JURÍDICA, EM VIRTUDE DE NÃO APLICAÇÃO DO PERCENTUAL MÍNIMO DE 12% DA RECEITA DE IMPOSTOS EM AÇÕES E SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE – EXISTÊNCIA DE PLAUSIBILIDADE JURÍDICA – OCORRÊNCIA, NA ESPÉCIE, DE SITUAÇÃO CONFIGURADORA DE ‘PERICULUM IN MORA’ – RISCO À NORMAL EXECUÇÃO, NO PLANO LOCAL, DE SERVIÇOS PÚBLICOS ESSENCIAIS À COLETIVIDADE – LITÍGIO QUE SE SUBMETE À ESFERA DE COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL – HARMONIA E EQUILÍBRIO NAS RELAÇÕES INSTITUCIONAIS ENTRE OS ESTADOS-MEMBROS E A UNIÃO FEDERAL – O PAPEL DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL COMO TRIBUNAL DA FEDERAÇÃO – POSSIBILIDADE, NA ESPÉCIE, DE CONFLITO FEDERATIVO – MEDIDA CAUTELAR DEFERIDA – DECISÃO DO RELATOR REFERENDADA PELO PLENÁRIO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL.”

(AC 3.389-REF-MC/PI, Rel. Min. CELSO DE MELLO)“A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é firme no sentido

de que, apesar do caráter meramente programático atribuído ao art. 196 da Constituição Federal, o Estado não pode se eximir do dever de propiciar os meios necessários ao gozo do direito à saúde dos cidadãos.

O Supremo Tribunal Federal assentou o entendimento de que o Poder Judiciário pode, sem que fique configurada violação ao princípio da separação dos Poderes, determinar a implementação de políticas públicas nas questões relativas ao direito constitucional à saúde.

O Supremo Tribunal Federal entende que, na colisão entre o direito à vida e à saúde e interesses secundários do Estado, o juízo de ponderação impõe que a solução do conflito seja no sentido da preservação do direito à vida.”

(ARE 801.676-AgR/PE, Rel. Min. ROBERTO BARROSO – grifei)Em suma: tenho para mim que os fundamentos subjacentes à

presente ação cível originária ajustam-se aos critérios que a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal consagrou na matéria ora em exame.

Impende assinalar, finalmente, considerado o conteúdo da presente decisão, que assiste ao Ministro Relator, no exercício dos poderes processuais de que dispõe, competência plena para exercer, monocraticamente, o controle das ações, pedidos ou recursos dirigidos a esta Corte, legitimando-se, em consequência, os atos decisórios que nessa condição venha a praticar (RTJ 139/53 – RTJ 168/174-175 – RTJ 185/581-582 – RTJ 187/576, v.g.).

Nem se alegue que esse preceito legal implicaria transgressão ao princípio da colegialidade, eis que o postulado em questão sempre restará preservado ante a possibilidade de submissão da decisão singular ao controle recursal dos órgãos colegiados no âmbito do Supremo Tribunal Federal, consoante esta Corte tem reiteradamente proclamado (RTJ 181/1133-1134, Rel. Min. CARLOS VELLOSO – AI 159.892-AgR/SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO – RE 302.839-AgR/GO, Rel. Min. CARLOS VELLOSO, v.g.).

Sendo assim, em face das razões expostas, defiro o pedido formulado nesta causa, tão somente para determinar à União Federal que se abstenha de inscrever o Estado do Piauí no SIAFI/CAUC em razão do Acórdão nº 8.806/2012, emanado da 2ª Câmara do E. Tribunal de Contas da União, restando prejudicado, em consequência, o exame do recurso de agravo interposto nesta sede processual.

2. Comunique-se, com urgência, o teor da presente decisão, para imediato cumprimento, ao Senhor Advogado-Geral da União, ao Senhor Secretário do Tesouro Nacional e ao Senhor Presidente do Tribunal de Contas da União (Acórdão nº 8.806/2012 – 2ª Câmara).

Arquivem-se os presentes autos.Publique-se.Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministro CELSO DE MELLORelator

EXECUÇÃO CONTRA A FAZENDA PÚBLICA NA AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 1.532

(571)

ORIGEM : ACO - 1532 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. LUIZ FUXEXQTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOEXCDO.(A/S) : ESTADO DE SANTA CATARINAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SANTA

CATARINA

EXECUÇÃO DE VERBA SUCUMBENCIAL. COMPETÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL PARA EXECUTAR AS DECISÕES PROFERIDAS NOS PROCESSOS DA SUA COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA. DELEGAÇÃO DOS ATOS PROCESSUAIS EXECUTIVOS. PROVIDÊNCIA AUTORIZADA TANTO PELO TEXTO CONSTITUCIONAL (ART. 102, I, m, DA CF/88), QUANTO PELO REGIMENTAL (ART. 21, II, DO RISTF). EXPEDIÇÃO DE CARTA DE ORDEM.

DECISÃO: Trata-se de ação cível originária ajuizada pelo Estado de Santa Catarina em face da União, à qual neguei seguimento, sendo a decisão mantida pela Primeira Turma desta Corte. O trânsito em julgado se deu em 7/4/2015.

Por meio da Petição nº 15.862/2015 (fls. 340), a União requer o cumprimento da decisão, na parte em que condenou o Estado autor ao pagamento dos honorários advocatícios, fixados em 10% sobre o valor atualizado da causa.

Nos termos do art. 102, I, m, do texto constitucional, compete ao Supremo Tribunal Federal a condução da fase de cumprimento das decisões proferidas em feitos que lhe são submetidos originariamente. Veja-se, a propósito, a redação do indicado dispositivo constitucional:

“Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

I - processar e julgar, originariamente:m) a execução de sentença nas causas de sua competência

originária, facultada a delegação de atribuições para a prática de atos processuais;”

Reconheço, portanto, a competência desta Corte para a execução das verbas sucumbenciais a que se refere a mencionada petição.

Ultrapassada essa questão, ressalto que, apesar de se estabelecer a competência desta Corte para o processamento das fases executivas de seus julgados originários, é facultado ao Ministro relator, nos termos da segunda parte do citado dispositivo constitucional, “a delegação de atribuições para a prática de atos processuais”. Nesse mesmo sentido se coloca a previsão do Regimento Interno desta Corte, que, em seu art. 21, II, assim dispõe (grifos meus):

“Art. 21. São atribuições do Relator:II – executar e fazer cumprir os seus despachos, suas decisões

monocráticas, suas ordens e seus acórdãos transitados em julgado, bem como determinar às autoridades judiciárias e administrativas providências relativas ao andamento e à instrução dos processos de sua competência, facultada a delegação de atribuições para a prática de atos processuais não decisórios a outros Tribunais e a juízos de primeiro grau de jurisdição;”

Sendo assim, tendo em vista, inclusive, o princípio da razoável duração do processo (art. 5º, LXXVIII, da CF/88) e analisando a conveniência da medida no caso concreto, entendo ser o caso de delegação dos atos processuais executivos.

Ex positis, reconheço a competência do STF para a fase de cumprimento de sentença e delego a prática dos atos processuais executivos ao juízo competente da Justiça Federal da capital do Estado de Santa Catarina.

À Secretaria para que expeça Carta de Ordem ao Diretor da Subseção Judiciária de Florianópolis, nos termos dos arts. 202 e seguintes do CPC.

Publique-se. Intimem-se.Brasília, 17 de abril de 2015.

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente

HABEAS CORPUS 111.190 (572)ORIGEM : HC - 222210 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : EDMIR CHRISTOFORO KABBACH

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 68

IMPTE.(S) : RICARDO PONZETTOCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Petição/STF nº 62.279/2013DECISÃOHABEAS CORPUS – DESISTÊNCIA – HOMOLOGAÇÃO.1. O assessor Dr. Alexandre Freire prestou as seguintes informações:Buscou-se com a impetração a nulidade do acórdão da apelação.

Vossa Excelência formalizou despacho, em 2 de dezembro de 2013, determinando a manifestação do impetrante, o qual, por meio da Petição/STF nº 62.279/2013, requer a desistência.

O processo está no Gabinete.2. Ante o quadro, homologo o pedido de desistência para que

produza os efeitos legais.3. Publiquem.Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

HABEAS CORPUS 118.465 (573)ORIGEM : APM - 00000382620127090009 - JUIZ AUDITOR

MILITAR DA 9º CJMPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : JOHNNY EDER SANCHES OZUNAIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR

Petição/STF nº 4.249/2014DECISÃOHABEAS CORPUS – DESISTÊNCIA – HOMOLOGAÇÃO.1. O assessor Dr. Alexandre Freire prestou as seguintes informações:Buscou-se com a impetração a suspensão dos efeitos do acórdão

proferido pelo Superior Tribunal Militar, referente ao Processo nº 0000038-26.2012.7.09.0009. Vossa Excelência formalizou despacho, em 27 de janeiro de 2014, determinando a manifestação da Defensoria Pública da União, a qual, por meio da Petição/STF nº 4.249/2014, requer a desistência.

O processo está no Gabinete.2. Ante o quadro, homologo o pedido de desistência para que

produza os efeitos legais.3. Publiquem.Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

HABEAS CORPUS 118.840 (574)ORIGEM : HC - 271175 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : SAMUEL CESAR DE CASTRO FALCAOIMPTE.(S) : PRISCILA APRILECOATOR(A/S)(ES) : RELATORA DO HC Nº 271.175 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Petição/STF nº 13.103/2014DECISÃOHABEAS CORPUS – DESISTÊNCIA – HOMOLOGAÇÃO.1. O assessor Dr. Alexandre Freire prestou as seguintes informações:Buscou-se com a impetração a liberdade provisória. Vossa

Excelência formalizou despacho, em 21 de março de 2014, determinando a manifestação da impetrante, a qual, por meio da Petição/STF nº 13.103/2014, requer a desistência.

O processo está no Gabinete.2. Ante o quadro, homologo o pedido de desistência para que

produza os efeitos legais.3. Publiquem.Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

HABEAS CORPUS 123.939 (575)ORIGEM : HC - 294394 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : JOSÉ VALMI BRITOADV.(A/S) : SILSI DE OLIVEIRA MENDES HENRIQUE BARBOSAIMPTE.(S) : SILSI DE OLIVEIRA MENDES HENRIQUE BARBOSACOATOR(A/S)(ES) : RELATORA DO HC 294394 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

DESPACHOHABEAS CORPUS – PEÇAS ESSENCIAIS. 1. Noto a ausência de cópias das decisões formalizadas nos habeas

corpus impetrados no Juízo de Origem, no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo e no Superior Tribunal de Justiça. À míngua de elementos, não se pode apreciar o pleito de concessão da ordem.

2. À impetrante, para providenciar a juntada das mencionadas peças.3. Publiquem.Brasília, 17 de abril de 2015.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

HABEAS CORPUS 124.232 (576)ORIGEM : HC - 290306 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : JOÃO BATISTA MONTEIRO MARTINSIMPTE.(S) : ADEMIR LAERTECOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DESPACHOHABEAS CORPUS – PEÇA ESSENCIAL.1. Com a inicial não veio cópia do inteiro teor da denúncia, referente

ao Processo nº 369/08, que tramita na 2ª Vara Criminal da Comarca de Poá/SP. À míngua de elementos, não se pode apreciar o pleito de concessão de liminar.

2. Ao impetrante, para providenciar a juntada da mencionada peça.3. Publiquem.Brasília, 13 de abril de 2015.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

HABEAS CORPUS 124.281 (577)ORIGEM : HC - 300593 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : JOSE APARECIDO CELESTINO SILVAIMPTE.(S) : LEONEL AUGUSTO GONCALVES DA SILVACOATOR(A/S)(ES) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DESPACHOHABEAS CORPUS – PEÇAS ESSENCIAIS.1. Noto a ausência de cópia do auto de prisão em flagrante, referente

ao Processo nº 0002684-23.2014.8.26.0222, que tramita na 2ª Vara Criminal de Guariba/SP. Também não veio a reprodução da decisão formalizada pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo no Habeas Corpus nº 2120004-47.2014.8.26.0000. À míngua de elementos, não se pode apreciar o pleito de concessão de liminar.

2. Ao impetrante, para providenciar a juntada dos documentos.3. Publiquem.Brasília, 17 de abril de 2015.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

HABEAS CORPUS 124.405 (578)ORIGEM : RHC - 43610 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : ESPÍRITO SANTORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : MARQUES DIONE FRANCISCO DOS SANTOSIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO ESPÍRITO

SANTOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO

ESPÍRITO SANTOCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DESPACHOHABEAS CORPUS – PEÇA ESSENCIAL.1. Noto a ausência de cópia do auto de prisão em flagrante, referente

ao Processo nº 0000212-14.2013.8.08.0019, que tramita na 2ª Vara Criminal da Comarca de Ecoporanga/ES. À míngua de elementos, não se pode apreciar o pleito de concessão de liminar.

2. À Defensoria Pública do Estado do Espírito Santo, para providenciar a juntada do documento.

3. Publiquem.Brasília, 13 de abril de 2015.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

HABEAS CORPUS 124.669 (579)ORIGEM : HC - 305785 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : TIAGO HENRIQUE BORGESPACTE.(S) : ANTONIO GILMAR MANGUSSI FILHOIMPTE.(S) : ADRIANA COELHO E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 305.785 DO SUPERIOR

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 69

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DESPACHOHABEAS CORPUS – PREJUÍZO – ELUCIDAÇÃO.1. Ante a notícia da expedição do alvará de soltura, em favor dos

pacientes, pelo Juízo da 1ª Vara da Comarca de Espírito Santo do Pinhal/SP, no dia 13 de março de 2015, digam os impetrantes sobre o interesse no prosseguimento deste processo, requerendo a desistência, se pertinente.

2. Publiquem.Brasília, 17 de abril de 2015.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

HABEAS CORPUS 124.679 (580)ORIGEM : HC - 306068 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : BLAISY ROSSYA MONIZ MUTAMPUKAIMPTE.(S) : MARCO ANTONIO DE SOUZA E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 306068 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

DESPACHOHABEAS CORPUS – PEÇA ESSENCIAL.1. Noto a ausência de cópia do auto de prisão em flagrante, referente

ao Processo nº 0066987-77.2014.8.26.0050, que tramita na 18ª Vara Criminal da Barra Funda/SP. À míngua de elementos, não se pode apreciar o pleito de concessão de liminar.

2. Aos impetrantes, para providenciar a juntada do documento.3. Publiquem.Brasília, 13 de abril de 2015.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

HABEAS CORPUS 124.851 (581)ORIGEM : RHC - 49865 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : MARCO AURÉLIO FLORES CARONEIMPTE.(S) : SANDRA DE MORAES RIBEIROCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO RHC Nº 49.865 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSITÇACOATOR(A/S)(ES) : JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA CRIMINAL DA COMARCA

DE BELO HORIZONTE

DESPACHOHABEAS CORPUS – PREJUÍZO – ELUCIDAÇÃO.1. Ante a notícia da expedição do alvará de soltura, em favor do

paciente, pelo Juízo da 2ª Vara Criminal da Comarca de Belo Horizonte/MG, no dia 3 de novembro de 2014, diga a impetrante sobre o interesse no prosseguimento deste processo, requerendo a desistência, se pertinente.

2. Publiquem.Brasília, 17 de abril de 2015.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

HABEAS CORPUS 125.005 (582)ORIGEM : HC - 303269 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : LINDASONY SALGADO PEREIRAIMPTE.(S) : ANTÔNIO JOSÉ CARVALHO SILVEIRACOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 303.269 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DESPACHOHABEAS CORPUS – PEÇAS ESSENCIAIS. 1. Com a inicial não veio cópia do auto de prisão e do ato no qual foi

convertido o flagrante em preventiva, alusivos ao Processo nº 0012554-98.2012.4.03.6119, que tramita na 4ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Guarulhos/SP. À míngua de elementos, não se pode apreciar o pleito de concessão de liminar.

2. Ao impetrante, para providenciar a juntada das peças.3. Publiquem.Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministro MARCO AURÉLIO Relator

HABEAS CORPUS 125.552 (583)ORIGEM : HC - 308422 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : VINICIUS SOARES DE ANDRADEIMPTE.(S) : CASSIO TADEU DOS SANTOS

COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 308.422 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Petição/STF nº 3.156/2015DECISÃOHABEAS CORPUS – DESISTÊNCIA – HOMOLOGAÇÃO.1. Buscou-se com a impetração a revogação da preventiva. Por meio

da Petição/STF nº 3.156/2015, requer-se a desistência.2. Ante o quadro, homologo o pedido de desistência e revogo a

liminar anteriormente deferida.3. Publiquem.Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

HABEAS CORPUS 125.695 (584)ORIGEM : RHC - 51588 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : RICARDO DOS SANTOS SOUZAIMPTE.(S) : KARINA NUNES DE VINCENTI DOMINGUES E

OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DESPACHOHABEAS CORPUS – PEÇAS ESSENCIAIS. 1. Com a inicial não veio cópia do auto de prisão, do ato no qual foi

convertido o flagrante em preventiva e da denúncia, alusivos ao Processo nº 0058754-62.2012.8.26.0050, que tramita na 14ª Vara Criminal da Barra Funda/SP. Além disso, a reprodução da sentença condenatória encontra-se ilegível. À míngua de elementos, não se pode apreciar o pleito de concessão de liminar.

2. Aos impetrantes, para providenciar a juntada das peças.3. Publiquem.Brasília, 17 de abril de 2015.

Ministro MARCO AURÉLIO Relator

HABEAS CORPUS 125.900 (585)ORIGEM : HC - 307365 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOPACTE.(S) : RONIVAL DUTRA GOMESIMPTE.(S) : GUILHERME CAVALCANTI DE OLIVEIRACOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO: Registro, preliminarmente, por necessário, que o Supremo Tribunal Federal, mediante edição da Emenda Regimental nº 30, de 29 de maio de 2009, delegou expressa competência ao Relator da causa para, em sede de julgamento monocrático, denegar ou conceder a ordem de “habeas corpus”, “ainda que de ofício”, desde que a matéria versada no “writ” em questão constitua “objeto de jurisprudência consolidada do Tribunal” (RISTF, art. 192, “caput”, na redação dada pela ER nº 30/2009).

Ao assim proceder, fazendo-o mediante interna delegação de atribuições jurisdicionais, esta Suprema Corte, atenta às exigências de celeridade e de racionalização do processo decisório, limitou-se a reafirmar princípio consagrado em nosso ordenamento positivo (RISTF, art. 21, § 1º; Lei nº 8.038/90, art. 38; CPC, art. 557) que autoriza o Relator da causa a decidir, monocraticamente, o litígio, sempre que este referir-se a tema já definido em “jurisprudência dominante” no Supremo Tribunal Federal.

Nem se alegue que essa orientação implicaria transgressão ao princípio da colegialidade, eis que o postulado em questão sempre restará preservado ante a possibilidade de submissão da decisão singular ao controle recursal dos órgãos colegiados no âmbito do Supremo Tribunal Federal, consoante esta Corte tem reiteradamente proclamado (RTJ 181/1133-1134, Rel. Min. CARLOS VELLOSO – AI 159.892-AgR/SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO, v.g.).

A legitimidade jurídica desse entendimento decorre da circunstância de o Relator da causa, no desempenho de seus poderes processuais, dispor de plena competência para exercer, monocraticamente, o controle das ações, pedidos ou recursos dirigidos ao Supremo Tribunal Federal, justificando-se, em consequência, os atos decisórios que, nessa condição, venha a praticar (RTJ 139/53, Rel. Min. CARLOS VELLOSO – RTJ 168/174-175, Rel. Min. CELSO DE MELLO – RTJ 173/948, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE – HC 96.821/SP, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI – HC 104.241-AgR/SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO, v.g.).

Tendo em vista essa delegação regimental de competência ao Relator da causa, impõe-se reconhecer que a controvérsia ora em exame ajusta-se à jurisprudência que o Supremo Tribunal Federal firmou na matéria em análise, o que possibilita seja proferida decisão monocrática sobre o litígio em questão.

Trata-se de “habeas corpus” impetrado contra decisão que, emanada do E. Superior Tribunal de Justiça, acha-se consubstanciada em acórdão assim ementado:

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 70

“’HABEAS CORPUS’. SUBSTITUTIVO DE RECURSO ESPECIAL. ROUBO CIRCUNSTANCIADO. RÉU CONDENADO À PENA DE 8 ANOS DE RECLUSÃO. REGIME INICIAL FECHADO FIXADO NA SENTENÇA. RECURSO EXCLUSIVO DA DEFESA. NOVOS FUNDAMENTOS APRESENTADOS PELO TRIBUNAL DE ORIGEM PARA A MANUTENÇÃO DO REGIME FECHADO. ALEGADA ‘REFORMATIO IN PEJUS’. INOCORRÊNCIA. EFEITO DEVOLUTIVO AMPLO DA APELAÇÃO CRIMINAL. SITUAÇÃO DO RÉU INALTERADA. AUSÊNCIA DE CONSTRANGIMENTO ILEGAL. ‘HABEAS CORPUS’ NÃO CONHECIDO.

1. O Superior Tribunal de Justiça, seguindo o entendimento firmado pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal, não admite a impetração de ‘habeas corpus’ em substituição ao recurso próprio previsto no ordenamento jurídico. Contudo, nos casos de flagrante ilegalidade, a ordem poderá ser concedida de ofício.

2. Esta Corte Superior de Justiça já decidiu no sentido de que o Tribunal de origem não está adstrito aos fundamentos da sentença de 1º grau, uma vez que a apelação criminal tem efeito devolutivo amplo, possibilitando ao Juízo ‘ad quem’ a ponderação, segundo seu prudente arbítrio, acerca da dosimetria da pena ou do regime inicialmente imposto, ainda que com novos argumentos, desde que respeitados os limites da pena estabelecida no juízo de origem.

3. No caso ‘sub judice’, a alteração dos fundamentos para justificar a manutenção do regime prisional, em recurso exclusivo da defesa, não ofende o princípio da ‘ne reformatio in pejus’, visto que não houve o agravamento da situação do réu.

4. ‘Habeas corpus’ não conhecido.”(HC 307.365/PR, Rel. Min. WALTER DE ALMEIDA GUILHERME,

Desembargador Convocado do TJ/SP – grifei)O Ministério Público Federal, em pronunciamento da lavra da ilustre

Subprocuradora-Geral da República Dra. CLÁUDIA SAMPAIO MARQUES, opinou, quanto ao mérito, pela denegação da ordem de “habeas corpus” em parecer que está assim ementado:

“PENAL. ROUBO QUALIFICADO. ‘HABEAS CORPUS’ SUBSTITUTIVO DE REVISÃO CRIMINAL. NÃO CONHECIMENTO. FIXAÇÃO DE REGIME INICIAL FECHADO, EM SEDE DE APELAÇÃO. FUNDAMENTAÇÃO SUFICIENTE. PENA ACIMA DO MÍNIMO LEGAL. EXISTÊNCIA DE CIRCUNSTÂNCIA JUDICIAL DESFAVORÁVEL. DESVALOR ACENTUADO DA CONDUTA. CULPABILIDADE ACENTUADA. INOCORRÊNCIA DE ‘REFORMATIO IN PEJUS’. AMPLO EFEITO DEVOLUTIVO DA APELAÇÃO. PARECER PELO NÃO CONHECIMENTO DO PEDIDO E, NO MÉRITO, PELA DENEGAÇÃO DA ORDEM.”(grifei)

Sendo esse o contexto, passo a examinar a causa ora em julgamento. E, ao fazê-lo, observo que os elementos produzidos nesta sede processual revelam-se insuficientes para justificar, na espécie, o acolhimento da pretensão deduzida pela parte impetrante.

Cumpre ter presente que o Supremo Tribunal Federal tem entendido que o fato de o sentenciado ter sofrido condenação a pena igual ou inferior a 08 (oito) anos de reclusão não lhe confere, só por si, o direito público subjetivo à obtenção de regime prisional menos gravoso (RTJ 148/490-491, Rel. Min. SYDNEY SANCHES).

É que o preceito inscrito no art. 33, § 2º, “b”, do Código Penal não obriga o magistrado sentenciante, mesmo tratando-se de réu primário e sujeito a pena não superior a oito anos de prisão, a fixar, desde logo, o regime penal semiaberto.

Como se sabe, a norma legal em questão permite ao juiz impor ao sentenciado regime penal mais severo, desde que o faça, no entanto, em decisão suficientemente motivada (RTJ 151/212 – RTJ 141/545). A opção pelo regime menos gravoso, desse modo, constitui mera faculdade legal reconhecida ao magistrado, consoante enfatizado pela jurisprudência do Supremo Tribunal Federal:

“O cumprimento em regime mais brando (…) não é decorrência automática da duração da pena, mas simples faculdade do juiz, que pode e deve evitá-lo, quando não satisfeitos os pressupostos estabelecidos no ‘caput’ do art. 59 do Código Penal.”

(HC 66.950/RO, Rel. Min. OCTAVIO GALLOTTI – grifei)“(…) O direito positivo brasileiro permite ao juiz impor ao sentenciado

regime penal mais severo, desde que o faça em decisão suficientemente motivada (…).”

(RTJ 154/103, Rel. Min. CELSO DE MELLO)Convém enfatizar, por relevante, que o Poder Judiciário – em face

do que prescreve o art. 33, § 3º, do Código Penal – deve justificar, de modo adequado e satisfatório, a imposição do regime inicialmente fechado, quando cabível, em tese, como no caso, a aplicação de regime penal menos gravoso.

Cabe ressaltar, neste ponto, por oportuno, que, em sessão realizada em 24/09/2003, o Plenário desta Corte aprovou o Enunciado nº 719 da Súmula de sua jurisprudência predominante, que assim dispõe:

“A imposição do regime de cumprimento mais severo do que a pena aplicada permitir exige motivação idônea.” (grifei)

Desse modo, embora tratando-se de paciente primário, condenado à pena de 08 (oito) anos de reclusão, nada impede a manutenção, no caso, quanto a tal sentenciado, do regime inicial fechado, eis que o preceito inscrito no art. 33, § 2º, “b”, do Código Penal tornou meramente facultativa, consoante firme jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, a concessão do

regime semiaberto para o condenado não reincidente sujeito a pena cujo “quantum” seja superior a 04 (quatro) anos (limite mínimo) e não exceda a 08 (oito) anos (limite máximo):

“‘Habeas Corpus’. Regime de cumprimento da pena imposta. Faculdade do Magistrado de elegê-lo, atento às circunstâncias e conseqüências do crime. Juízo que não comporta revisão em sede de ‘habeas corpus’.

Ordem denegada.” (RTJ 125/578, Rel. Min. CÉLIO BORJA – grifei) “‘Habeas corpus’. Pena. Regime de cumprimento. Questões

insusceptíveis de se verem revisadas em ‘habeas corpus’.Fixação da pena e do seu regime de cumprimento, segundo

parâmetros legais e no âmbito da discrição legítima do magistrado singular. Hipótese estranha aos limites do ‘habeas corpus’.”

(RTJ 119/668, Rel. Min. FRANCISCO REZEK – grifei) “(…) 2. Não é o ‘habeas corpus’ instrumento adequado para

reavaliação das condições subjetivas do paciente para efeito de regime de prisão, matéria, ademais, a ser submetida, primeiramente, ao juízo da execução.

3. ‘Habeas corpus’ indeferido.”(RT 666/389, Rel. Min. SYDNEY SANCHES – grifei) “(...) 4. Regime inicial de cumprimento de pena. Com base no art.

33, § 2º, ‘c’, do Código Penal, a despeito de a condenação aplicada ser inferior a quatro anos, há a presença de circunstâncias desfavoráveis ao paciente, o que possibilita a aplicação de regime mais gravoso para o cumprimento da pena do que aquele previsto no art. 33, § 2º, ‘c’, do Código Penal, devendo ser mantido o regime semiaberto. 5. ‘Habeas Corpus’ indeferido.”

(HC 100.695/SP, Rel. Min. GILMAR MENDES – grifei)Não se pode perder de perspectiva o que se contém no art. 33, §

3º, do Código Penal, que manda observar, na determinação do regime inicial de cumprimento da pena, além de outros, também os critérios previstos no art. 59 do CP. No caso, as circunstâncias judiciais mostraram-se desfavoráveis ao ora paciente, o que legitimou a correta manutenção, no caso, do regime penal fechado.

Vale transcrever, ainda, no tocante à alegada ocorrência de “reformatio in pejus” no julgamento proferido pelo E. Tribunal de Justiça local, trecho do parecer do Ministério Público Federal, cujo teor acolho como razão de decidir:

“12. No mérito, a irresignação não merece prosperar.13. De início, importa destacar que não há qualquer ilegalidade no

acórdão do Tribunal de Justiça do Paraná que, mesmo reduzindo a pena aplicada, manteve de forma fundamentada, diga-se, a aplicação do regime fechado.

14. Tendo em vista o efeito devolutivo amplo do recurso de apelação, é permitido que o Tribunal de Justiça redimensione a pena e fixe o regime inicial com base no disposto nos artigos 33 e 59 do Código Penal. Ademais, como bem ressaltou o acórdão do Superior Tribunal de Justiça, ‘não houve um agravamento do regime prisional estipulado no édito condenatório’ (fls. 1.401), inexistindo, no caso, ‘reformatio in pejus’.” (grifei)

Observo, de outro lado, por relevante, que essa manifestação do Ministério Público Federal ajusta-se, com absoluta fidelidade, no que concerne ao tema de fundo, à diretriz jurisprudencial que o Supremo Tribunal Federal consagrou na apreciação de controvérsias assemelhadas à ora em análise (HC 72.527/SP, Rel. Min. CARLOS VELLOSO – HC 76.156/SP, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE, v.g.):

“PENAL E PROCESSUAL PENAL. RECURSO ORDINÁRIO EM ‘HABEAS CORPUS’. CRIME DE ESTELIONATO EM CONTINUIDADE DELITIVA (ART. 171, C/C ART. 71, AMBOS DO CP). REGIME INICIAL FECHADO. CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS DESFAVORÁVEIS. IMPOSIÇÃO DE REGIME MAIS GRAVOSO. POSSIBILIDADE. SUBSTITUIÇÃO DA PENA CORPORAL POR RESTRITIVAS DE DIREITO. IMPOSSIBILIDADE. AUSÊNCIA DOS REQUISITOS DO ART. 44, III, DO CÓDIGO PENAL. INEXISTÊNCIA DE ‘REFORMATIO IN PEJUS’. FIXAÇÃO DE REGIME INICIAL SEMIABERTO EM RAZÃO DAS CIRCUNSTÂNCIAS DO CASO. RECURSO ORDINÁRIO EM ‘HABEAS CORPUS’ A QUE SE NEGA PROVIMENTO. ORDEM CONCEDIDA DE OFÍCIO.

…...................................................................................................5. A apelação exclusiva da defesa devolve integralmente o

conhecimento da causa ao Tribunal ‘ad quem’ nos limites em que impugnada (‘tantum devolutum quantum appellatum’), podendo o órgão julgador reafirmar, infirmar ou alterar os motivos da sentença apelada, com limitações apenas de não agravar a pena aplicada na sentença condenatória ou piorar a situação do réu. Precedentes: HC 76.156/SP, Primeira Turma, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJ de 8/5/1998; HC 99.972/PR, Rel. Min. Cármen Lúcia, Primeira Turma, DJe de 13/9/2011; HC 72.527/SP, Segunda Turma, Rel. Min. Carlos Velloso, DJ de 17/11/1995.

6. A doutrina acerca dos limites ao exame da apelação pelo Tribunal ‘ad quem’, assenta que ‘No tocante aos poderes do juízo ‘ad quem’, restrições não existem, embora incindindo sôbre área litigiosa menor que aquela do juízo ‘a quo’. O novo exame é sempre integral, ainda que verse sôbre parte da demanda. Pode-se dizer que o efeito devolutivo é total ou parcial quanto à extensão, e sempre integral quanto à profundidade. A apelação investe o juízo ‘ad quem’ de amplos podêres para o exame do litígio

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 71

decidido em primeiro grau, desde que se trate de apelação plena; e; e se fôr limitada, o princípio do ‘tantum devolutum quantum appeellatum’ dá iguais podêres ao juízo do recurso, embora para projetá-los na área demarcada pelo pedido de reexame contido no procedimento recursal. (…) Proíbe-se o chamado ‘jus novorum’ no juízo de apelação. É que o juízo ‘ad quem’ não cria novos elementos no litígio penal a ser decidido, continuando jungido às questões que foram ou podiam ter sido ventiladas no juízo ‘a quo’. Não se deve daí inferir que a causa, em grau de apelação, tenha de ser decidida nos limites apenas das controvérsias que o juízo de primeiro grau focalizou na sentença recorrida. Desde que se não extravasem as balizas demarcadas pela imputação e pela devolução recursal, irrestrito é o poder jurisdicional do juízo ‘ad quem’ no tocante à decisão que deva proferir’ (MARQUES, José Frederico, Elementos de Direito Processual Penal, Rio de Janeiro: Forense, 1965, 1ª ed., p. 231-234 e 270-271 – ...). ‘(...) nos limites do pedido (matéria impugnada), é permitido ao tribunal analisar todas as questões a ele relativas, não podendo apenas desbordar para outros aspectos do processo não abordados na irresignação (…). Portanto, a alteração do fundamento da condenação (se pugnado pela defesa absolvição, por exemplo) em nada infringe o princípio da ‘reformatio in pejus’, na medida em que, submetida integralmente a decisão à instância superior, pode o tribunal manter o édito condenatório por fundamentos diversos, ou reformá-lo por outros não declinados no recurso da acusação’ (PACELLI, Eugênio; FISCHER, Douglas. Comentários ao Código de Processo Penal e sua Jurisprudência. São Paulo: Atlas, 2013, 5ª ed. rev. e atual., p. 1.248 – ...).

7. Recurso ordinário em ‘habeas corpus’ desprovido. Ordem concedida de ofício para fixar o regime inicial semiaberto para o cumprimento da pena.”

(RHC 118.658/SP, Rel. Min. LUIZ FUX – grifei)Cabe assinalar, finalmente, por necessário, que o remédio

constitucional do “habeas corpus” não se caracteriza como instrumento jurídico processualmente adequado ao exame dos critérios de índole subjetiva subjacentes à determinação do regime prisional inicial. O “writ” não constitui – ante o caráter sumaríssimo de que se reveste – meio processual idôneo à reavaliação dos motivos pelos quais o órgão apontado como coator fixou, de modo regular e fundamentado, o regime inicial do cumprimento da pena.

Não custa relembrar que a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se, há muito, no sentido de que a via sumaríssima do remédio constitucional do “habeas corpus” não se mostra compatível com o exame de requisitos de perfil subjetivo (RTJ 119/668 – RTJ 125/578 – RTJ 158/866 – RT 721/550, v.g.), cabendo tal análise ao juízo do processo de conhecimento ou, até mesmo, quando for o caso, ao juízo da execução penal (LEP, art. 66, III, “b”).

Vê-se, bem por isso, que se revela inviável, em consequência, a análise do pedido sucessivo formulado pela parte impetrante (a pretendida colocação do paciente em estabelecimento prisional compatível com o regime semiaberto), tendo em vista a impossibilidade jurídica de acolher-se o pedido anterior.

Sendo assim, pelos fundamentos expostos, e acolhendo, ainda, como razão de decidir, o parecer da douta Procuradoria-Geral da República (AI 825.520-AgR-ED/SP – HC 54.513/DF – RE 585.932-AgR/RJ, v.g.), indefiro o pedido de “habeas corpus”.

Arquivem-se os presentes autos.Publique-se.Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministro CELSO DE MELLORelator

HABEAS CORPUS 125.920 (586)ORIGEM : ARESP - 525731 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : CARLOS ANDRÉ ALVES TEIXEIRAPACTE.(S) : ELVIS GONÇALVES LIMAIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DESPACHO 1. Não há pedido formal de concessão de liminar. Estando no

processo as peças indispensáveis à compreensão da controvérsia, colham o parecer da Procuradoria Geral da República.

2. Publiquem. Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministro MARCO AURÉLIO Relator

HABEAS CORPUS 126.040 (587)ORIGEM : HC - 126040 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : PAULO HENRIQUE DA SILVAIMPTE.(S) : FLAVIO ALEXANDRE MARTINS BERTIN

DESPACHOHABEAS CORPUS – PEÇAS ESSENCIAIS.1. Noto a ausência de cópias das seguintes peças: o ato mediante o

qual foi determinada a preventiva, com o mandado devidamente cumprido, referentes ao Processo nº 5025558-37.2010.407.7000, que tramita na 3ª Vara Federal Criminal da Curitiba/PR. Também não vieram cópias das iniciais dos habeas corpus impetrados no Tribunal Regional Federal da 4ª Região e no Superior Tribunal de Justiça, bem como as decisões formalizadas. À míngua de elementos, não se pode apreciar o pleito de concessão de liminar.

2. Ao impetrante, para providenciar a juntada dos documentos.3. Publiquem.Brasília, 17 de abril de 2015.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

HABEAS CORPUS 126.082 (588)ORIGEM : PROCESSO - 403620137030103 - SUPERIOR

TRIBUNAL MILITARPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : GUSTAVO OLIVEIRA DA COSTAIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR

DESPACHO HABEAS CORPUS – PEÇA ESSENCIAL. 1. Com a inicial não veio cópia do inteiro teor do acórdão formalizado

pelo Superior Tribunal Militar no julgamento da Apelação nº 46-36.2013.7.03.0103/RS. À míngua de elementos, não se pode apreciar o pleito de concessão de liminar.

2. Intimem a Defensoria Pública da União, para providenciar a juntada da peça.

3. Publiquem. Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministro MARCO AURÉLIO Relator

HABEAS CORPUS 126.409 (589)ORIGEM : HC - 312525 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : MARIA LÚCIA RODRIGUEZ DA SILVAIMPTE.(S) : RONALDO FIGUEIREDO BRITOCOATOR(A/S)(ES) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 312.525 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DESPACHOHABEAS CORPUS – PEÇAS ESSENCIAIS.1. Noto a ausência de reprodução das seguintes peças: o ato

mediante o qual foi determinada a preventiva, com o mandado devidamente cumprido, referentes ao Processo nº 0433104-90.2012.8.19.0001, que tramita na 4ª Vara Criminal da Comarca da Capital/RJ. Também não vieram cópias das iniciais dos habeas corpus impetrados no Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro e no Superior Tribunal de Justiça, bem como as decisões formalizadas. À míngua de elementos, não se pode apreciar o pleito de concessão de liminar.

2. Ao impetrante, para providenciar a juntada dos documentos.3. Publiquem.Brasília, 17 de abril de 2015.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 126.815 (590)ORIGEM : HC - 314586 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : LEANDRO LUIZ DE OLIVEIRAIMPTE.(S) : MARCELO GERALDO DE OLIVEIRACOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 314586 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇACOATOR(A/S)(ES) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS

GERAISCOATOR(A/S)(ES) : JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA CRIMINAL DA COMARCA

DE BOA ESPERANÇA

DESPACHOHABEAS CORPUS – AUTUAÇÃO – CORREÇÃO.1. Observem que a competência do Supremo é definida pela atuação

de tribunal superior, sendo que a decisão por este proferida substitui as anteriores. Daí a impropriedade de lançar, como órgãos coatores, o Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais e o Juiz de Direito da 2ª Vara Criminal

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 72

da Comarca de Boa Esperança.2. Retifiquem a autuação.3. Publiquem.Brasília, 22 de abril de 2015.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 127.058 (591)ORIGEM : RHC - 54931 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. CELSO DE MELLOPACTE.(S) : MARCONDES POSSAMAIIMPTE.(S) : MARIO CESAR FELIPPI FILHOCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇACOATOR(A/S)(ES) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SANTA

CATARINA

DECISÃO: Registro, preliminarmente, por necessário, que o Supremo Tribunal Federal, mediante edição da Emenda Regimental nº 30, de 29 de maio de 2009, delegou expressa competência ao Relator da causa para, em sede de julgamento monocrático, denegar ou conceder a ordem de “habeas corpus”, “ainda que de ofício”, desde que a matéria versada no “writ” em questão constitua “objeto de jurisprudência consolidada do Tribunal” (RISTF, art. 192, “caput”, na redação dada pela ER nº 30/2009).

Ao assim proceder, fazendo-o mediante interna delegação de atribuições jurisdicionais, esta Suprema Corte, atenta às exigências de celeridade e de racionalização do processo decisório, limitou-se a reafirmar princípio consagrado em nosso ordenamento positivo (RISTF, art. 21, § 1º; Lei nº 8.038/90, art. 38; CPC, art. 557) que autoriza o Relator da causa a decidir, monocraticamente, o litígio, sempre que este referir-se a tema já definido em “jurisprudência dominante” no Supremo Tribunal Federal.

Nem se alegue que essa orientação implicaria transgressão ao princípio da colegialidade, eis que o postulado em questão sempre restará preservado ante a possibilidade de submissão da decisão singular ao controle recursal dos órgãos colegiados no âmbito do Supremo Tribunal Federal, consoante esta Corte tem reiteradamente proclamado (RTJ 181/1133-1134, Rel. Min. CARLOS VELLOSO – AI 159.892-AgR/SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO, v.g.).

A legitimidade jurídica desse entendimento decorre da circunstância de o Relator da causa, no desempenho de seus poderes processuais, dispor de plena competência para exercer, monocraticamente, o controle das ações, pedidos ou recursos dirigidos ao Supremo Tribunal Federal, justificando-se, em consequência, os atos decisórios que, nessa condição, venha a praticar (RTJ 139/53, Rel. Min. CARLOS VELLOSO – RTJ 168/174-175, Rel. Min. CELSO DE MELLO – RTJ 173/948, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE – HC 96.821/SP, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI – HC 104.241-AgR/SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO, v.g.).

Tendo em vista essa delegação regimental de competência ao Relator da causa, impõe-se reconhecer que a controvérsia ora em exame ajusta-se à jurisprudência que o Supremo Tribunal Federal firmou na matéria em análise, o que possibilita seja proferida decisão monocrática sobre o litígio em questão.

Trata-se de “habeas corpus”, com pedido de medida cautelar, impetrado, originariamente, perante o Supremo Tribunal Federal, no qual se sustenta a ocorrência de excesso de prazo no julgamento, pelo E. Superior Tribunal de Justiça, do RHC 54.931/SC.

Tenho ressaltado, em diversos julgamentos, que o réu – especialmente aquele que se acha sujeito a medidas cautelares de privação de sua liberdade – tem o direito público subjetivo de ser julgado em prazo razoável, sem dilações indevidas, sob pena de caracterizar-se situação de injusto constrangimento ao seu “status libertatis” (HC 84.254/PI, Rel. Min. CELSO DE MELLO, v.g.).

Na realidade, esse direito ao julgamento em tempo oportuno, que não exceda nem supere, de modo irrazoável, os prazos processuais, qualifica-se como insuprimível prerrogativa de ordem jurídica, fundada tanto em norma de índole constitucional (CF, art. 5º, LXXVIII) quanto em cláusula de natureza convencional (Pacto de São José da Costa Rica, Art. 7º, ns. 5 e 6).

Ocorre, no entanto, que inexiste, no presente caso, a alegada situação de injusta demora na resolução do recurso ordinário interposto em favor do ora paciente.

Com efeito, em consulta à página oficial mantida pelo E. Superior Tribunal de Justiça na “Internet”, verifica-se que o RHC 54.931/SC, distribuído em 02/01/2015, encontra-se, presentemente, preparado para julgamento, com parecer do Ministério Público Federal, desde 27/01/2015.

Tal circunstância leva-me a concluir, desse modo, que o tempo de duração do litígio em causa encontra-se, até o presente momento, em conformidade com padrões de estrita razoabilidade, tal como esta Corte tem reconhecido em diversos precedentes:

“‘HABEAS CORPUS’. PROCESSUAL PENAL. ALEGAÇÃO DE DEMORA NO JULGAMENTO DO MÉRITO DE ‘HABEAS CORPUS’ PELO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. EXCESSO DE IMPETRAÇÕES NO STJ PENDENTES DE JULGAMENTO. FLEXIBILIZAÇÃO DA DESEJÁVEL CELERIDADE NO JULGAMENTO QUE SE MOSTRA COMPREENSÍVEL.

INSTRUÇÃO PROCESSUAL DEFICIENTE. CONSTRANGIMENTO ILEGAL NÃO CARACTERIZADO. ORDEM DENEGADA.

I – O excesso de trabalho que assoberba o STJ permite a flexibilização, em alguma medida, da desejável celeridade processual.

II – Instrução processual que se mostra deficiente, inviabilizando a apreciação do pleito.

III – A concessão da ordem para determinar o julgamento do ‘writ’ na Corte ‘a quo’, ademais, poderia redundar na injustiça de se determinar que a impetração manejada em favor do paciente seja colocada em posição privilegiada em relação a de outros jurisdicionados.

IV – Ordem denegada.”(HC 100.299/SP, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI – grifei)“‘Habeas corpus’. 2. Excesso de prazo para formação da culpa.

Instrução criminal encerrada, inclusive com prolação de sentença condenatória. 3. Demora na realização do julgamento de mérito do ‘habeas corpus’ impetrado no Superior Tribunal de Justiça. Excesso de trabalho que assoberba os Tribunais Superiores. Razoabilidade. Flexibilização do princípio da celeridade. Ausência de desídia do Estado-juiz. 4. Constrangimento não evidenciado. 5. Ordem denegada.”

(HC 103.333/SP, Rel. Min. GILMAR MENDES – grifei) Impende ressaltar, por oportuno, que essa mesma orientação vem

de ser reafirmada pela colenda Primeira Turma desta Suprema Corte, em julgamento que restou consubstanciado em acórdão assim ementado:

“(...) 4. É direito público subjetivo do Paciente que o julgamento de ‘habeas corpus’ impetrado no Superior Tribunal de Justiça ocorra em prazo razoável.

5. O reconhecimento da razoabilidade reclama o exame pormenorizado das peculiaridades que envolvem a situação, não havendo meios de se estabelecer, aprioristicamente, um prazo definido para a totalidade dos casos. Precedentes.

6. A determinação ao Superior Tribunal de Justiça para que aprecie ‘habeas corpus’ nele impetrado deve ocorrer em situações excepcionais, caracterizadas por uma injustificável dilação, evitando que se estabeleça um critério discriminatório na ordem de julgamentos daquela instância. Precedente.

7. Ordem denegada quanto ao excesso de prazo e não conhecida quanto ao decreto de prisão preventiva.”

(HC 106.426/MG, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA – grifei)De outro lado, no que se refere à prisão preventiva, devo observar

que a Corte Superior sequer examinou os fundamentos em que se apoia a presente impetração.

Cumpre destacar, por relevante, que os fundamentos que dão suporte à presente impetração, para serem conhecidos pelo Supremo Tribunal Federal, em sede de “habeas corpus”, precisam constituir objeto de prévio exame por parte do E. Superior Tribunal de Justiça, sob pena de configurar-se inadmissível supressão de instância, consoante tem advertido o magistério jurisprudencial desta Suprema Corte:

“EXECUÇÃO PENAL. ‘HABEAS CORPUS’. PROGRESSÃO DE REGIME. CUMPRIMENTO DE UM SEXTO DA PENA. QUESTÃO NÃO APRECIADA PELO TRIBUNAL ‘A QUO’. SUPRESSÃO DE INSTÂNCIAS. PRECEDENTES. ‘WRIT’ NÃO CONHECIDO.

1. A presente impetração visa ao reconhecimento do direito do paciente em progredir de regime prisional em razão do cumprimento de um sexto da pena.

2. A questão suscitada pelo impetrante no presente ‘habeas corpus’ não foi sequer apreciada pelo Superior Tribunal de Justiça, já que não tinha sido submetida anteriormente ao crivo do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

3. Desse modo, o conhecimento da matéria, neste momento, pelo Supremo Tribunal Federal acarretaria inadmissível supressão de instâncias.

4. A jurisprudência dessa Suprema Corte é firme no sentido de que ‘não se conhece de ‘habeas corpus’ cujas questões não foram apreciadas pela decisão contra a qual é impetrado.’ (HC 93.904/RS, Rel. Min. Cezar Peluso, DJe 094).

5. ‘Writ’ não conhecido.”(HC 97.761/RJ, Rel. Min. ELLEN GRACIE – grifei)Sendo assim, em face das razões expostas, indefiro o pedido de

“habeas corpus”, restando prejudicado, em consequência, o exame do pedido de medida liminar.

Arquivem-se os presentes autos.Publique-se.Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministro CELSO DE MELLORelator

HABEAS CORPUS 127.628 (592)ORIGEM : HC - 317348 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : PAULO HENRIQUE DIASIMPTE.(S) : LUCIANO CESAR PEREIRA E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 317.348 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 73

DESPACHOHABEAS CORPUS – PEÇAS ESSENCIAIS. 1. Noto que as cópias do auto de prisão e da decisão na qual foi

convertido o flagrante em preventiva encontram-se ilegíveis. À míngua de elementos, não se pode apreciar o pleito de concessão de liminar.

2. Aos impetrantes, para providenciar a juntada das peças.3. Publiquem.Brasília, 17 de abril de 2015.

Ministro MARCO AURÉLIO Relator

HABEAS CORPUS 127.673 (593)ORIGEM : HC - 320206 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIPACTE.(S) : GUILHERME ESTEVES DE JESUSIMPTE.(S) : JUAREZ ESTEVAM XAVIER TAVARES E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 320.206 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO: 1. Trata-se de habeas corpus, com pedido de liminar, impetrado contra decisão do Ministro Newton Trisotto (Desembargador Convocado do TJ/SC), do Superior Tribunal de Justiça, que negou seguimento ao HC 320.206/PR.

Consta dos autos, em síntese, que: (a) o paciente foi preso preventivamente em 27.3.2015 em razão do suposto envolvimento na prática dos crimes previstos no art. 333 do Código Penal e no art. 1° da Lei 9.613/1998; (b) inconformada, a defesa impetrou habeas corpus no Tribunal Regional Federal da 4ª Região, ocasião em que o Relator indeferiu o pedido de liminar; e (c) contra essa decisão, foi impetrado outro HC no Superior Tribunal de Justiça, mas o Ministro Relator negou seguimento ao pedido, em decisão assim fundamentada:

“01. Conforme ‘orientação pacífica neste Superior Tribunal, é incabível habeas corpus contra indeferimento de medida liminar, salvo em casos de flagrante ilegalidade ou teratologia da decisão impugnada, sob pena de incidir-se em indevida supressão de instância (Enunciado n. 691 da Súmula do STF)’ (AgRg no HC 285.647/CE, Rel. Ministro Jorge Mussi, Quinta Turma, julgado em 12/08/2014; HC 284.999/SP Rel. Ministra Maria Thereza de Assis Moura, Sexta Turma, julgado em 23/09/2014).

Os precedentes se aplicam ao caso em exame. Não há, nos autos, elementos a indicar a existência de flagrante ilegalidade no ato impugnado, de modo a justificar o processamento do habeas corpus.

Para rejeitar a pretensão dos impetrantes, valho-me dos fundamentos do decisum impugnado:

‘A decisão que determinou a segregação cautelar encontra-se suficiente e adequadamente fundamentada, havendo prova da materialidade, indícios suficientes de autoria para sua decretação. Confira-se (ev. 17, autos originários).

[...]Acrescento que:a) De acordo com o Supremo Tribunal Federal, se reveste ‘de plena

legitimidade jurídico-constitucional a utilização, pelo Poder Judiciário, da técnica da motivação per relationem, que se mostra compatível com o que dispõe o art. 93, IX, da Constituição da República. A remissão feita pelo magistrado – referindo-se, expressamente, aos fundamentos (de fato e/ou de direito) que deram suporte a anterior decisão (ou, então, a pareceres do Ministério Público ou, ainda, a informações prestadas por órgão apontado como coator) – constitui meio apto a promover a formal incorporação, ao ato decisório, da motivação a que o juiz se reportou como razão de decidir’ (AI n. 825.520-AgR-Ed, Rel. Min. Celso de Mello, Segunda Turma, DJe 12/09/2011; RE n. 614.967 AgR/AM, Rel. Min. Luiz Fux, Primeira Turma, DJe 19/03/2013; ARE n. 727.030 AgR/RS, Rel. Min. Gilmar Mendes, Segunda Turma, DJe 03/12/2013).

b) carece de consistência jurídica a afirmação de que a custódia preventiva foi decretada sem a demonstração do fumus comissi delicti.

No decreto prisional estão concretamente indicados os fundamentos que justificam a custódia preventiva; as razões que a recomendam. Não só por conveniência da instrução criminal, mas, notadamente, para garantia da ‘ordem pública’. Os requisitos do art. 312 do Código de Processo Penal encontram-se presentes;

c) igualmente não procede a assertiva de que o paciente não está sendo investigado pela prática dos crimes de corrupção ativa e de lavagem de dinheiro. Extraio dos autos (fl. 105) que o inquérito policial foi instaurado para apuração dos referidos crimes, além da conduta prevista no art. 22, parágrafo único, da Lei n. 7.492/1986;

d) é certo que a prisão preventiva foi decretada quando decorridos em torno de dois meses do cumprimento do mandado de busca e apreensão realizada na residência do paciente. Todavia, o magistrado esclareceu que, por cautela, entendeu necessário o prévio exame do material apreendido; avaliar se havia provas corroborando as declarações de Pedro Barusco. Disse que, ‘em vista do acúmulo dos trabalhos de investigação, a análise sumária desse material tardou a chegar ao Juízo’ e que ‘a demora na reação institucional à subtração de provas não significa, porém, que ela não se faz necessária, tendo sido ela promovida com toda a rapidez que foi possível ‘;

e) a versão de que não teria havido pagamento de propina a funcionários ou diretores da Petrobrás não se sustenta. Está inscrito na decisão decretatória da prisão preventiva que o paciente pagou propina a agentes da Petrobrás por intermédio de transferência de valores no exterior através de offshore por ele controlada.

02. A respeito dos pressupostos autorizadores da prisão cautelar o Supremo Tribunal Federal e esta Corte têm decidido que:

a) ‘a fundada probabilidade de reiteração na prática criminosa constitui fundamento idôneo para a decretação da prisão preventiva’ (STF, HC n. 113.793/MG, Segunda Turma, Rel. Ministra Cármen Lúcia, DJe de 28/05/13; HC n. 106.702/RJ, Primeira Turma, Rel. Ministra Cármen Lúcia, DJe de 27/05/11);

b) ‘a custódia preventiva visando à garantia da ordem pública, por conveniência da instrução criminal e para assegurar a aplicação da lei penal, legitima-se quando presente a necessidade de acautelar-se o meio social ante a concreta possibilidade de reiteração criminosa e as evidências de que, em liberdade, o agente empreenderá esforços para escapar da aplicação da lei penal’ (STF, HC 109.723/PI, Rel. Ministro Luiz Fux, Primeira Turma, julgado em 12/06/12);

c) ‘a prisão preventiva fundou-se na garantia da ordem pública, dado o risco da reiteração criminosa por parte do paciente. 2. Como já decidiu esta Corte, 'a garantia da ordem pública, por sua vez, visa, entre outras coisas, evitar a reiteração delitiva, assim resguardando a sociedade de maiores danos' (STF, HC 84.658/PE, Rel. Min. Joaquim Barbosa, 2ª Turma, DJ 03.06.2005). Nessa linha, deve-se considerar também o 'perigo que o agente representa para a sociedade como fundamento apto à manutenção da segregação' (HC 90.398/SP, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, 1ª Turma, DJe 17.05.2007)’ (STF, HC n. 106.816/PE, Rel. Ministra Ellen Gracie, Segunda Turma, julgado em 31/05/2011);

d) ‘decretação da prisão preventiva, baseada na garantia da ordem pública, na conveniência da instrução criminal e na necessidade de assegurar a aplicação da lei penal, devidamente fundamentada em fatos concretos a justificar a prisão cautelar, especialmente em razão da participação da Paciente em organização criminosa, da possibilidade de reiteração delituosa e da fuga do distrito da culpa, situação que perdura até a presente data” (STF, HC n. 106702/RJ, Rel. Ministra Cármen Lúcia, Primeira Turma, julgado em 26/04/2011);

e) ‘o habeas corpus constitui remédio processual inadequado para a análise da prova, para o reexame do material probatório produzido, para a reapreciação da matéria de fato e, também, para a revalorização dos elementos instrutórios coligidos no processo penal de conhecimento’ (STF, RHC 111.327, Rel. Ministra Cármen Lúcia, Segunda Turma, julgado em 12/03/2013);

f) ‘para a decretação da prisão preventiva não se exige prova concludente da autoria delitiva, reservada à condenação criminal, mas apenas indícios suficientes desta, que, pelo cotejo dos elementos que instruem os autos, se fazem presentes. 3. A análise acerca da negativa de participação no ilícito é questão que não pode ser dirimida em sede de habeas corpus, por demandar o reexame aprofundado das provas a serem produzidas na instrução criminal, vedado na via sumária eleita’ (STJ, HC 307.577/SP, Rel. Ministro Jorge Mussi, Quinta Turma, julgado em 10/02/2015).

03. Por derradeiro, anoto que, em 17/03/2015, ao julgar o Habeas Corpus n. 312.683/PR, impetrado em favor de José Ricardo Nogueira Breghirolli, decidiu a Quinta Turma:

‘CONSTITUCIONAL. PENAL. PROCESSO PENAL. HABEAS CORPUS IMPETRADO EM SUBSTITUIÇÃO A RECURSO PRÓPRIO. OPERAÇÃO 'LAVA-JATO'. PACIENTE PRESO PREVENTIVAMENTE E DEPOIS DENUNCIADO POR INFRAÇÃO AO ART. 2º, CAPUT, § 4º, INCS. II, III, IV E V, C/C O ART. 1º, § 1º, DA LEI N. 12.850/2013, E AO ART. 333, CAPUT (POR VINTE VEZES), NA FORMA DO ART. 69, AMBOS DO CÓDIGO PENAL. HABEAS CORPUS NÃO CONHECIDO’

[…]Também denegou os Habeas Corpus ns. 302.604/PR, 312.684/P e

312.368/PR, impetrados em favor de João Procópio Junqueira Pacheco de Almeida Prado, Agenor Franklin Magalhães Medeiros e Ricardo Ribeiro Pessoa, todos originários da ‘Operação Lava Jato’.

04. À vista do exposto, valendo-me da autorização contida nos arts. 38 da Lei n. 8.038/1990 e 34, inc. XVIII, do Regimento Interno desta Corte, nego seguimento ao habeas corpus”.

Os impetrantes alegam, em síntese, que: (a) diante da manifesta ilegalidade a que está submetido o paciente, o caso é de superação da Súmula 691/STF; (b) estão ausentes os requisitos legais para decretação da custódia cautelar; (c) “decretou-se a prisão preventiva sem a demonstração do pressuposto consistente no fumus comissi delicti (prova da materialidade). Outrossim, no decisum impugnado, não se explicita porque a liberdade do acautelado ocasiona risco iminente à instrução criminal”; (d) a custódia cautelar foi decretada com base em depoimentos prestados por Pedro Barusco no âmbito de acordo de colaboração premiada, contudo este colaborador afastou a participação do paciente em supostos pagamentos de propinas a funcionários da Petrobras; (e) o decreto prisional “baseou-se em presunção de que foram escondidos documentos úteis a investigação […] sem que tenha apontado fato atual a indicar essa circunstância”; (f) “a decretação da prisão preventiva para evitar a dissipação patrimonial não encontra previsão legal e é medida que viola o princípio da excepcionalidade

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 74

e necessidade […] isso porque é plenamente possível a utilização de cautelar de constrição de bens e valores”, como já ocorreu; e (g) não houve fundamentação acerca do cabimento de outras medidas cautelares.

Requerem, liminarmente, a revogação da prisão preventiva, com possibilidade de fixação de outras medidas cautelares e, ao final, pedem a confirmação do pedido liminar, a fim de que o paciente possa responder ao processo em liberdade.

2. O caso é de não conhecimento do pedido. O habeas corpus foi impetrado diretamente contra decisão monocrática emanada de Ministro do STJ. Essa decisão tem o respaldo formal do art. 38 da Lei 8.038/1990, a saber:

“O Relator, no Supremo Tribunal Federal ou no Superior Tribunal de Justiça, decidirá o pedido ou o recurso que haja perdido seu objeto, bem como negará seguimento a pedido ou recurso manifestamente intempestivo, incabível ou improcedente ou, ainda, que contrariar, nas questões predominantemente de direito, Súmula do respectivo Tribunal”.

Dispõe a mesma Lei, no dispositivo seguinte: “Art. 39. Da decisão do Presidente do Tribunal, de Seção, de Turma

ou de Relator que causar gravame à parte, caberá agravo para o órgão especial, Seção ou Turma, conforme o caso, no prazo de cinco dias”.

Ambos os dispositivos estão reproduzidos, tanto no Regimento Interno do STF (arts. 192 e 317), quanto no Regimento do STJ (arts. 34, XVIII, e 258). Aliás, é recorrente a utilização dessa regra no âmbito desta Corte para negar seguimento a pedidos da espécie. Em casos tais, o exaurimento da jurisdição e o atendimento ao princípio da colegialidade, pelo tribunal prolator, se dá justamente mediante o recurso de agravo interno, previsto em lei, que não pode simplesmente ser substituído por outra ação de habeas corpus, de competência de outro tribunal. A se admitir essa possibilidade estar-se-á atribuindo ao impetrante a faculdade de eleger, segundo conveniências próprias, qual tribunal irá exercer o juízo de revisão da decisão monocrática: se o STJ, juízo natural indicado pelo art. 39 da Lei 8.038/1990, ou o STF, por via de habeas corpus substitutivo. De regra, o recurso interno para o órgão colegiado é, em verdade, medida indispensável não só para dar adequada atenção ao princípio do juiz natural, como para exaurir a instância recorrida, pressuposto para inaugurar a competência do STF (HC 118.189, Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Segunda Turma, julgado em 19/11/2013, DJe 24-04-2014; RHC 111.935, Relator(a): Min. LUIZ FUX, Primeira Turma, julgado em 10/09/2013, DJe 30-09-2013; HC 97009, Relator(a): Min. MARCO AURÉLIO, Relator(a) p/ Acórdão: Min. TEORI ZAVASCKI, Tribunal Pleno, julgado em 25/04/2013, DJe 04-04-2014).

3. Salvo em hipóteses excepcionais (HC 122.670, Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Segunda Turma, julgado em 05/08/2013, DJe 15-08-2014; HC 121.181, Relator(a): Min. LUIZ FUX, Primeira Turma, julgado em 22/04/2014, DJe 13-05-2014), o conhecimento do pedido por esta Corte implicaria dupla supressão de instância, já que acarretaria a deliberação de matéria que sequer foi objeto de apreciação definitiva pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região, o que não é admitido pela jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (HC 115266, Relator(a): Min. GILMAR MENDES, Segunda Turma, DJe de 24-09-2013; HC 116717, Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Segunda Turma, DJe de 26-09-2013; RHC 117301, Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI, Primeira Turma, DJe de 16-10-2013; HC 111773, Relator(a): Min. CÁRMEN LÚCIA, Segunda Turma, DJe de 21-03-2013).

4. Pelo exposto, nego seguimento ao habeas corpus. Arquive-se.Publique-se. Intime-se.Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministro TEORI ZAVASCKIRelator

Documento assinado digitalmente

HABEAS CORPUS 127.705 (594)ORIGEM : HC - 319780 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXPACTE.(S) : ENDYLIS TABITA BARROS DA SILVAIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DE SÃO

PAULOCOATOR(A/S)(ES) : RELATORA DO HC Nº 319780 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

PENAL E PROCESSO PENAL. HABEAS CORPUS IMPETRADO CONTRA DECISÃO QUE INDEFERIU PLEITO CAUTELAR NO BOJO DE IDÊNTICA AÇÃO CONSTITUCIONAL. TRÁFICO DE ENTORPECENTES – ARTIGO 33 DA LEI N. 11.343/2006. PRISÃO PREVENTIVA CONVERTIDA EM CUSTÓDIA CAUTELAR. GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA. POSSIBILIDADE, PRIMA FACIE, DE REITERAÇÃO DELITUOSA. FUNDAMENTO IDÔNEO. INEXISTÊNCIA DE TERATOLOGIA NA DECISÃO QUE INDEFERIU A LIMINAR. INVIABILIDADE DA ATUAÇÃO EX OFFICIO DO STF.

- Seguimento negado, com fundamento na Súmula 691/STF; análise do pedido de liminar prejudicada.

- Ciência ao Ministério Público Federal.DECISÃO: Trata-se de habeas corpus, com pedido de liminar, impetrado

contra decisão de Relatora, do STJ, que indeferiu pleito cautelar no bojo de idêntica ação constitucional, in litteris:

“Trata-se de habeas corpus, com pedido liminar, impetrado pela

Defensoria Pública em favor de ENDYLIS TABITA BARROS SILVA, apontando-se como autoridade coatora o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (Habeas Corpus nº 2160912-49.2014.8.26.0000).

Colhe-se dos autos que a paciente teve a prisão em flagrante convertida em preventiva, em 29.08.2014, pela suposta prática do delito descrito no art. 33, caput, da Lei nº 11.343/06. Eis o teor da decisão (fls. 25/26):

‘1. Auto de prisão em flagrante delito formal e substancialmente em ordem. Procedidas às oitivas do condutor e das testemunhas; interrogados os autuados, entregue-lhes notas de culpa (CPP, arts. 304 e 306, § 2º). Situação de flagrância configurada (CPP, art. 302), havendo correspondência entre o fato relatado e os elementos informativos até então coligidos. Materialidade estabelecida por meio de auto de constatação prévia da natureza das substâncias lavrado por pessoa idônea *Lei 11.343/06, art. 50, § 1º). Capitulação jurídica sustentada pela Autoridade Policial em despacho fundamentado. Assim, afastada a hipótese de relaxamento imediato da prisão, aguarde-se em cartório, pelo prazo legal (30 dias Lei 11.343/06, art. 51, 1ª parte), a chegada do respectivo inquérito policial, ao qual deverá ser apensado o presente expediente de comunicação.

2. Em sede de análise cognitiva superficial, considerando os elementos informativos colhidos pela Autoridade Policial, até o momento, mostram-se presentes os requisitos genéricos e específicos, pressupostos e fundamentos legais para a conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva. Há indícios suficientes de autoria para sustentar o enquadramento em provável delito de tráfico de drogas. As peculiares circunstâncias da hipótese os autuados estavam de madrugada, em atitude suspeita, em cidade da região onde está sendo realizada Festa do Peão (local propício para venda de droga); consta também que, ao serem abordados pelos Policiais, alegaram terem encontrado no chão a droga com eles apreendida – e a posse de entorpecente (substância de elevada capacidade destrutiva e rápido poder viciante) em quantidade relevante (22 porções de cocaína embaladas individualmente para venda, além de uma porção de maconha), denotam elevado potencial de disseminação, ressaltando-se que a difusão de drogas no seio da comunidade constitui potencial reflexo para outros e sucessivos crimes (crimes consectários, normalmente decorrentes do tráfico e consumo de entorpecente, furtos, roubos, receptações, etc.), situação que ocasiona risco à ordem pública e enseja a custódia cautelar. Paralelamente, consta, ainda, que no celular de Endylis, com quem foi encontrado um ‘dechavador’, havia uma mensagem de texto, recebida há aproximadamente duas horas, com conteúdo que sugere a traficância (e aí, tem?). Como já se decidiu, ‘a garantia da ordem pública, por sua vez, visa, entre outras coisas, evitar a reiteração delitiva, assim resguardando a sociedade de maiores danos’ (HC 84.658/PE, rel. Min. Joaquim Barbosa, DJ 03/06/2005), além de se caracterizar ‘pelo perigo que o agente representa para a sociedade com fundamento apto à manutenção da segregação’ (HC 90.398/SP, rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJ 18/05/2007). Por fim, tais fatores revelam a inviabilidade de aplicação de medidas alternativas à prisão, sem adequação e insuficientes frente à notória gravidade do crime, às circunstâncias do fato e às condições pessoais dos autos. Nestes termos, estando presente os requisitos, pressupostos e fundamentos legais, converto em prisão preventiva a prisão em flagrante de WILSON THIAGO BARBOSA, MURILO AUGUSTO DA SILVA e ENDYLIS TABATA BARROS SILVA, nos termos dos arts. 282, § 6º, 310, II, e 312, ‘caput’, todos do Código de Processo Penal, reservada nova apreciação após o término das investigações. Expeçam-se mandados de prisão.”

Impetrado prévio mandamus na Corte de origem, a ordem foi denegada. Eis a ementa do acórdão (fl. 18).

HABEAS CORPUS. Pretensão de que seja reformada decisão que converteu prisão em flagrante em preventiva – Descabimento. Circunstâncias do delito que justificam a manutenção da custódia.

ORDEM DENEGADA.No presente mandamus, o impetrante aduz que a paciente é primário,

tem 18 anos, já teve dois vínculos empregatícios em sua carteira de trabalho, possui dois filhos menores de seis anos e foi abordada efetivamente com uma porção de maconha (dois gramas) e um dechavador de maconha, utensílio utilizado para uso da referida droga, além de ter sido presa em local diverso do qual os outros foram abordados.

Alega que os fundamentos da prisão cautelar baseaiam-se em vaga e singela repetição dos requisitos previsto no art. 312 do CPP, sem menção a qualquer fato concreto para justificar a manutenção da medida extrema, além da gravidade abstrata do suposto delito.

Defende que ‘prejudicar a paciente negando-lhe seu direito constitucional à liberdade somente pela vedação contida em legislação infraconstitucional, ante a natureza do crime que lhe é imputado – sendo que ao final pode ser absolvido ou até que haja sentença condenatória deve ser considerado inocente – mostra-se efetivamente como uma disparidade legal que deve ser evitada, sob pena de afronta à dignidade da pessoa humana, presunção de inocência e a obrigatoriedade de fundamentação das ordens de prisão’ (fl. 5).

Sustenta que não basta a alegação da natureza do delito de tráfico de drogas, apontado como hediondo, para fundamentar a manutenção do cárcere da paciente, se ausentes os requisitos específicos da custódia cautelar.

Assere que a prisão preventiva deve ser declarada apenas como

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 75

último instrumento a ser utilizado, quando inadequadas ou insuficientes as medidas cautelares diversas da prisão, com demonstração concreta e cabal no processo da real necessidade do encarceramento, não servindo a existência de meras ilações.

Afirma que, ‘in casu, não houve na decisão combatida, o apontamento de qualquer fato concreto a ensejar a manutenção da paciente no cárcere, bem como para justificar a inadequação ou insuficiência das medidas cautelares diversas da prisão, sendo, portanto, impossível qualquer presunção em sentido contrário ao seu estado de liberdade’ (fl. 12).

Requer, liminarmente e no mérito, que a paciente possa aguardar em liberdade o julgamento da ação penal, ou cumprindo medidas cautelares diversas da prisão.

É o relatório.Decido.Inicialmente, cumpre informar que estes autos foram a mim

distribuídos por prevenção do RHC nº 55.895/SP, interposto pelo corréu, com vista ao Ministério Público Federal.

A despeito de se tratar de writ substitutivo de recurso ordinário, entendo prudente, excepcionalmente, dar-lhe seguimento, diante do teor das alegações constantes da impetração.

No caso em apreço, não se pode afirmar, primo oculi, que o encarceramento cautelar da paciente seja totalmente carente de substrato,m uma vez que foram mencionados fatos concretos, extraídos dos autos, que podem indicar a necessidade da custódia para garantia da ordem pública.

Com efeito, o Juízo de 1º grau consignou ‘a posse de entorpecente (substância de elevada capacidade destrutiva e rápido poder viciante) em quantidade relevante (22 porções de cocaína embaladas individualmente para venda, além de uma porção de maconha’, ‘situação que ocasiona risco à ordem pública e enseja a custódia cautelar’, além de enfatizar que no celular da paciente, ‘com que foi encontrado um ‘dechavador’, havia uma mensagem de texto, recebida há aproximadamente duas horas, com conteúdo que sugere a traficância’ (fl. 26).

Já o Tribunal de origem enalteceu a decisão de 1º grau, registrando que ‘as circunstâncias apontam para a necessidade de manutenção da custódia cautelar, para a garantia da ordem pública e regula instrução criminal’ (fl. 20), pois ‘com o grupo teriam sido encontradas 223 porções de cocaína, embaladas individualmente, além de uma porção de maconha’ (fl. 19), bem como que ‘no celular que estava com a paciente há respostas de mensagens que indicam a traficância’ (fl. 19).

Ademais, o pedido aduzido no mandamus confunde-se com o mérito da impetração. Mostra-se prudente, portanto, reservar-lhe o exame ao órgão colegiado, conforme entendimento já exarado por esta Corte:

PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO RECEBIDO COMO AGRAVO REGIMENTAL NO HABEAS CORPUS. LIMINAR. INDEFERIMENTO. NÃO CABIMENTO. RECURSO NÃO CONHECIDO.

1. A aplicação do princípio da fungibilidade recursal permite o recebimento do pedido de reconsideração como agravo regimental. Precedentes.

2. Em que pesem os argumentos exarados no pedido de reconsideração, permanece o fundamento da decisão impugnada no sentido de que o pleito formulado em sede liminar confunde-se com o mérito da impetração.

3. A jurisprudência desta Corte é pacífica no sentido de que não cabe recurso contra a decisão do relator que, em habeas corpus, defere ou indefere a liminar, de forma motivada.

4. Agravo regimental no habeas corpus não conhecido.(RCD no HC 306.181/SP, Rel. Ministro NEFI CORDEIRO, SEXTA

TURMA, julgado em 21/10/2014, DJe 04/11/2014)Ante o exposto, indefiro a liminar.Solicitem-se informações à autoridade apontada como coatora e ao

juízo de origem sobre o alegado na presente impetração, encarecendo o envio de documentos relevantes ao deslinde da questão ora em apreço, bem como a cópia das decisões posteriores sobre a custódia cautelar.

Devem tais autoridades, ainda, informar a esta Corte a ocorrência de qualquer alteração relevante no quadro fático.

Após, ao Ministério Público para parecer.[…].”A impetrante, Defensoria Pública do Estado de São Paulo, reproduz

as razões do writ impetrado no STJ, relatadas entre aspas no decisum supratranscrito, por isso que não serão aqui novamente relatadas, para evitar tautologia, e acresce o fato de o Ministério Público de São Paulo ter opinado favoravelmente à liberdade provisória em duas ocasiões, por isso que cabe mitigar a Súmula 691/STF, ante a situação teratológica encampada pelo Tribunal a quo.

Requer, liminarmente e no mérito, a concessão da ordem a fim de que a paciente seja posta imediatamente em liberdade ou para que seja aplicada medida(s) cautelar(es) alternativa(s) à privação da liberdade.

É o relatório.DECIDO.O conhecimento deste habeas corpus enquanto pendente de exame

o mérito do HC impetrado no Tribunal a quo traduz supressão de instância e, por conseguinte, violação das regras constitucionais definidoras da competência dos tribunais superiores, consoante pacífica jurisprudência desta Corte:

HABEAS CORPUS. DIREITO PENAL E PROCESSUAL PENAL. QUESTÕES NÃO CONHECIDAS PELO STJ. AUTORIDADE COATORA. TRIBUNAL DE JUSTIÇA. INCOMPETÊNCIA DO STF. NEGATIVA AO DIREITO DE RECORRER EM LIBERDADE FUNDAMENTADA. PRISÃO ANTES DO TRÂNSITO EM JULGADO. INSTRUÇÃO CRIMINAL ENCERRADA. EXCESSO DE PRAZO. PREJUDICADO. ORDEM DENEGADA. 1. O Superior Tribunal de Justiça não se manifestou acerca do regime prisional imposto ao paciente no que concerne ao crime de tráfico de drogas e da possibilidade de aplicação da causa de diminuição de pena prevista no art. 22, § 4º, da Lei 11.343/06. 2. No que diz respeito aos temas não abordados pela Corte Superior, a autoridade coatora é o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. Com efeito, não compete a esta Suprema Corte conhecer dessas matérias, sob pena de supressão de instância. Precedentes. 3. A proibição ao direito de o paciente recorrer em liberdade foi devidamente fundamentada. Ademais, o paciente foi preso em flagrante e permaneceu preso durante toda a instrução criminal. 4. A alegação de excesso de prazo fica prejudicada pelo fim da instrução penal e pela prolação de sentença condenatória. Precedentes. 5. Writ conhecido em parte e denegado. (HC 100595/SP, Relatora Min. ELLEN GRACIE, Segunda Turma, julgado em 22/2/2011, DJ de 9/3/2011).

HABEAS CORPUS. PEDIDO DE LIBERDADE. SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA. REINCIDÊNCIA. REGIME FECHADO. POSSIBILIDADE. ORDEM PARCIALMENTE CONHECIDA E, NESSA PARTE, DENEGADA. O impetrante, embora também tenha requerido a liberdade do paciente, não apresentou qualquer fundamento para tanto. Simplesmente fez o pedido. Além disso, o STJ não se manifestou sobre a questão. Portanto, não há como o habeas corpus ser conhecido nesse ponto, sob pena de supressão de instância. Quanto ao pedido de fixação do regime prisional aberto ou semi-aberto, o TJSP, ao impor o regime fechado, considerou o fato de o paciente ser, de acordo com a sentença, multi-reincidente. Tal fundamento está em harmonia com o disposto nas alíneas b e c do § 2º do art. 33 do Código Penal, segundo as quais tanto o regime aberto, quanto o semi-aberto são reservados aos réus não reincidentes. Habeas corpus parcialmente conhecido e, nessa parte, denegado. (HC 100616 / SP - Relator Min. JOAQUIM BARBOSA, Segunda Turma, Julgamento em 08/02/2011, DJ de 14/3/2011).

HABEAS CORPUS. PROCESSUAL PENAL. PEDIDO DE COMUTAÇÃO DE PENA. JUÍZO DE ORIGEM. APRECIAÇÃO. AUSÊNCIA. IMPOSSIBILIDADE DE SEU EXAME PELO STF SOB PENA DE SUPRESSÃO DE INSTÂNCIAS. ALEGAÇÃO DE DEMORA NO JULGAMENTO DO MÉRITO DE WRIT PELO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. excesso DE IMPETRAÇÕES NA CORTE SUPERIOR PENDENTES DE JULGAMENTO. FLEXIBILIZAÇÃO DO PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA RAZOÁVEL DURAÇÃO DO PROCESSO QUE SE MOSTRA COMPREENSÍVEL. APOSENTADORIA DO RELATOR DOS FEITOS MANEJADOS EM FAVOR DO PACIENTE. ORDEM CONCEDIDA DE OFÍCIO PARA DETERMINAR SUA REDISTRIBUIÇÃO. I O pedido de comutação da pena não pode ser conhecido, uma vez que esta questão não foi sequer analisada pelo juízo de origem. Seu exame por esta Suprema Corte implicaria indevida supressão de instância e extravasamento dos limites de competência do STF descritos no art. 102 da Constituição Federal. II O excesso de trabalho que assoberba o STJ permite a flexibilização, em alguma medida, do princípio constitucional da razoável duração do processo. Precedentes. III - A concessão da ordem para determinar o julgamento do writ na Corte a quo poderia redundar na injustiça de determinar-se que a impetração manejada em favor do paciente seja colocada em posição privilegiada com relação a de outros jurisdicionados. IV Ordem concedida de ofício para determinar a redistribuição dos habeas corpus manejados no STJ em favor do paciente, em razão da aposentadoria do então Relator. (HC 103835/SP Relator: Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Primeira Turma, Julgamento em 14/12/2010, DJ de 8/2/2011).

Habeas corpus. Homicídio. Prisão ordenada independentemente de trânsito em julgado. Superveniência do trânsito em julgado. Writ prejudicado. Fixação de regime inicialmente fechado. Questão não submetida ao crivo do STJ. supressão de instância. Habeas corpus não conhecido. 1. Prejudicialidade do writ impetrado perante Tribunal Superior fundada em decisão liminar, precária e efêmera, obtida pelo paciente perante esta Suprema Corte inocorrente. 2. Superveniência de trânsito em julgado da decisão condenatória, a ensejar o reconhecimento da prejudicialidade de ambas as impetrações. 3. A questão relativa à propriedade do regime prisional imposto ao paciente pela decisão condenatória não foi submetida ao crivo do Superior Tribunal de Justiça, não se admitindo a apreciação do tema por esta Suprema Corte, de forma originária, sob pena de configurar verdadeira supressão de instância. Precedentes. 4. Writ não conhecido. (HC 98616/SP, Relator: Min. DIAS TOFFOLI, Órgão Julgador: Primeira Turma, Julgamento em 14/12/2010).

Embora seja possível a concessão de habeas corpus de ofício em casos de teratologia ou de flagrante ilegalidade, a hipótese sub examine não comporta a atuação excepcional desta Corte.

In casu, conforme demonstrado na decisão impugnada, não deve ser considerada apenas a pequena quantidade de maconha (2g) encontrada com a paciente, mas também o suposto envolvimento com outros traficantes, com os quais foi apreendida considerável quantidade de entorpecente de alto poder deletério (22 papelotes de cocaína), circunstâncias que podem indicar,

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 76

ainda, sua participação em associação criminosa constituída para o tráfico ilícito de entorpecentes, por isso que, prima facie, a prisão cautelar avulta-se como necessária à garantia da ordem pública, eis que ameaçada com a possibilidade de reiteração delituosa.

A primariedade e os bons antecedentes, como é cediço, não obstam a prisão cautelar quando demonstrada sua necessidade.

De resto, não cabe, em sede de habeas corpus, projetar a quantidade da pena para afirmar a desproporcionalidade entre a prisão cautelar e eventual condenação.

Ex positis, NEGO SEGUIMENTO ao writ, com fundamento na Súmula 691/STF, restando prejudicado o exame do pedido de liminar.

Dê-se ciência ao Ministério Público Federal.Publique-se. Int..Brasília, 22 de abril de 2015.

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente

HABEAS CORPUS 127.733 (595)ORIGEM : HC - 320691 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIPACTE.(S) : A.A.S.IMPTE.(S) : ALCEMIR DA SILVA MORAESCOATOR(A/S)(ES) : RELATORA DO HC Nº 320691 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO: Vistos.Habeas corpus, com pedido de liminar, impetrado em favor de A. A.

S., apontando como autoridade coatora a Ministra Maria Thereza de Assis Moura, do Superior Tribunal de Justiça, que indeferiu liminarmente a inicial do HC nº 320.691/SP.

Sustenta o impetrante, inicialmente, que o caso concreto autoriza a mitigação do enunciado da Súmula nº 691/STF.

No mais, assevera, em síntese, a presença de constrangimento ilegal, pois a medida socioeducativa de internação provisória aplicada à paciente seria incabível, uma vez que o ato infracional supostamente praticado (equiparado ao tráfico de entorpecentes) seria desprovido de violência ou grave ameaça à pessoa, estando, portanto, em discordância com a legislação extravagante.

Requer, liminarmente, a concessão da ordem para que seja revogada a medida de internação provisória aplicada à paciente.

Examinados os autos, decido.Há óbice jurídico-processual para o conhecimento do habeas

corpus.No caso, a Ministra Maria Thereza de Assis Moura indeferiu

liminarmente aquele habeas corpus, pois questionava decisão indeferitória de liminar no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.

Transcrevo o teor daquela decisão: “Trata-se de habeas corpus, com pedido de liminar, impetrado em

favor de A. A. S., indicando como autoridade coatora o Desembargador-Relator do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (HC n.º 2058828-33.2015.8.26.0000).

Depreende-se dos autos que a paciente foi apreendida em flagrante no dia 24/3/2015 pela suposta prática de atos infracionais análogos aos crimes previstos nos arts. 33 e 35 da Lei n.º 11.343/06, porque, juntamente com o maior C. A. L., transportava, para fins de tráfico, 40 (quarenta) tijolos de cocaína com peso total de 43,178kg.

Posteriormente, a adolescente foi representada pela suposta prática dos atos infracionais análogos aos delitos de tráfico e de associação para o tráfico.

Quando do recebimento da representação, o Magistrado decretou a internação provisória da adolescente pelos seguintes fundamentos (fl. 45):

RECEBO a representação contra a adolescente A. A. S., pois presentes os pressupostos legais de materialidade c indícios suficientes de autoria.

O Ministério Público pleiteia a aplicação de medida de internação provisória com fundamento no art. 108, do ECA.

Há indícios de autoria, pois a menor, agindo com unidade de desígnios com o maior imputável C. A. L., transportavam, para fins de tráfico, 40 (quarenta) tijolos de cocaína, com peso aproximado de 41 quilogramas, sem autorização e cm desacordo com determinação legal ou regulamentar.

Neste contexto, reputo que a internação provisória se justifica na medida em que a adolescente coloca em risco a ordem pública, não sendo recomendável a aplicação de medidas em meio aberto.

Por todo o exposto, nos termos do art. 108, parágrafo único e art. 174, ambos do ECA, decreto a INTERNAÇÃO PROVISÓRIA da representada, pelo prazo de 45 (quarenta e cinco dias), determinando-se que este seja recolhida em local provisório apropriado, separado de presas adultas, até a remoção a uma das unidades da FUNDAÇÃO CASA.

A defesa então impetrou habeas corpus objetivando a desinternação da menor, tendo sido a liminar indeferida nos seguintes termos (fls. 56/57):

Vistos.

Cuida-se de habeas corpus, com pedido de liminar, impetrado pelo advogado Everton Silveira dos Reis, em favor da adolescente A. A. S., aduzindo, em síntese, a ilegalidade da decisão que decretou a internação provisória da jovem por ocasião do recebimento de representação contra ela oferecida pelo Ministério Público do Estado de São Paulo, pela suposta prática de ato infracional análogo aos tipos previstos nos artigos 33, caput, e 35, caput, ambos da lei n° 11.343/06.

Em análise preliminar, sem resvalar no mérito da ordem, não vislumbro ilegalidade na r. decisão, que não se apresenta teratológica, mas suficientemente fundamentada.

Indefiro, portanto, a liminar pleiteada.Solicitem-se informações à digna autoridade reputada coatora, a

serem prestadas em 10 (dez) dias.Daí o presente mandamus, no qual o impetrante alega que a paciente

sofre constrangimento ilegal em sua liberdade de locomoção decorrente da determinação de sua internação provisória pela prática de atos infracionais análogos aos crimes de tráfico e de associação para o tráfico eis que tais atos não permitem nem mesmo a internação definitiva por não implicarem violência ou grave ameaça à pessoa, bem como por não ter a adolescente nenhum antecedente infracional, o que demonstra o não cabimento da medida ora adotada.

Pondera que deve ser superado o óbice constante da Súmula n.º 691 do Supremo Tribunal Federal, pois a análise do pleito apenas quando do julgamento do mérito do writ causará a perda de seu objeto visto ser a internação provisória de duração máxima de 45 (quarenta e cinco) dias.

Requer, em liminar, a imediata colocação da paciente em liberdade. No mérito, pleiteia a revogação da medida de internação provisória de forma definitiva.

É o relatório. Decido.Vê-se, desde logo, que a pretensão não pode ser acolhida por esta

Corte Superior de Justiça, pois a matéria não foi examinada no Tribunal de origem, que ainda não julgou o mérito do writ originário, sob pena de indevida supressão de instância.

Com efeito, a jurisprudência deste Tribunal firmou-se no sentido de que não cabe habeas corpus contra indeferimento de pedido liminar em outro writ, salvo no caso de flagrante ilegalidade.

Confiram-se, a propósito, os seguintes precedentes:‘PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO HABEAS

CORPUS. WRIT INDEFERIDO LIMINARMENTE . SÚMULA 691 DO STF. DECISÃO DO RELATOR ORIGINÁRIO DEVIDAMENTE FUNDAMENTADA NA SATISFATIVIDADE E NA AUSÊNCIA DE DOCUMENTAÇÃO APTA A AUTORIZAR A CONCESSÃO DA MEDIDA LIMINAR. MITIGAÇÃO DA SÚMULA NÃO-AUTORIZADA, NO CASO. AGRAVO REGIMENTAL CONHECIDO E NÃO PROVIDO.

1. A jurisprudência deste Tribunal firmou-se no sentido do não-cabimento de habeas corpus contra indeferimento de pedido liminar em outro writ, sob pena de supressão de instância (Súmula 691 do STF).

2. 'O Superior Tribunal de Justiça vem entendendo que, em situações absolutamente excepcionais, vale dizer, no caso de flagrante ilegalidade decorrente de decisão judicial teratológica ou carente de fundamentação, é possível a mitigação do referido enunciado' (HC 134.390/MG, Rel. Min. OG FERNANDES, DJe 31/8/09), caso não evidenciado na espécie.

3. Agravo regimental conhecido e não provido.’(AgRg no HC 156.889/SP, Rel. Ministro ARNALDO ESTEVES LIMA,

QUINTA TURMA, julgado em 16/03/2010, DJe 19/04/2010).(…)No mesmo sentido, o enunciado sumular n.º 691 do Supremo Tribunal

Federal, litteris:‘Não compete ao Supremo Tribunal Federal conhecer de habeas

corpus contra decisão do relator que, em habeas corpus requerido a Tribunal Superior, indefere a liminar.’

Na hipótese, não vislumbro manifesta ilegalidade a autorizar que se excepcione a aplicação do referido verbete sumular.

Com efeito, verifica-se que o decisum que indeferiu o pleito liminar formulado no habeas corpus impetrado na origem, longe de afigurar-se teratológico, reservou ao mérito à análise da questão ventilada, por entender, em um primeiro lanço, que não havia patente ilegalidade apta a ensejar o deferimento do pleito preambular ante as peculiaridades do caso e por se encontrar a decisão de primeiro grau bem fundamentada quanto à necessidade de dar continuidade à medida de internação provisória, o que não constitui manifesto constrangimento ilegal capaz de excepcionar a aplicação do referido verbete sumular.

Sendo assim, o pedido revela-se manifestamente incabível, não havendo como dar prosseguimento ao writ, a teor do disposto nos artigos 38 da Lei n.º 8.038/90 e no art. 34, VXIII, do Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça, in verbis:

‘Art. 38. O Relator, no Supremo Tribunal Federal ou no Superior Tribunal de Justiça, decidirá o pedido ou o recurso que haja perdido seu objeto, bem como negará seguimento a pedido ou recurso manifestamente intempestivo, incabível ou, improcedente ou ainda, que contrariar, nas questões predominantemente de direito, Súmula do respectivo Tribunal.’

‘Art. 34. São atribuições do relator:XVIII - negar seguimento a pedido ou recurso manifestamente

intempestivo, incabível, improcedente, contrário a súmula do Tribunal, ou

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 77

quando for evidente a incompetência deste.’Nesse sentido, confiram-se algumas decisões monocráticas

proferidas por Ministros de ambas as Turmas que julgam matéria penal nesta Corte:

"Trata-se de habeas corpus impetrado, com pedido liminar, em favor de KILLY CLIFFORD OKONKWO NNADIKA, preso em flagrante desde 13/4/10 pela prática de tráfico de entorpecentes e associação para o tráfico.

Insurge-se o impetrante contra decisão proferida pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo que, nos autos do HC 990.10.199647-2, indeferiu o pedido liminar, quando buscava a liberdade provisória do paciente.

Insiste, agora, nos mesmos argumentos ainda não apreciados pelo Tribunal estadual.

Sumariamente relatado. Decido.Não obstante as razões deduzidas na petição inicial encontrarem

óbice no entendimento firmado pela 3ª Seção desta Corte (HC 76.779/MT, Rel. Min. FELIX FISCHER), não vejo como dar seguimento à presente impetração, sob pena de supressão de instância.

A jurisprudência deste Tribunal firmou-se no sentido do não-cabimento de habeas corpus contra indeferimento de pedido liminar em outro writ, salvo no caso de flagrante ilegalidade na decisão proferida em sede liminar, circunstância não verificada na hipótese.

Nesse sentido, os seguintes precedentes: HC 37.894/SP, Rel. Min. GILSON DIPP, DJ de 10/9/04; HC 35.163/MG, Rel. Min. SÁLVIO DE FIGUEIREDO TEIXEIRA, DJ de 21/5/04; HC 30.373/SP, Rel. Min. PAULO MEDINA, DJ de 15/5/04.

Vale citar, também, a Súmula 691 do STF.Por oportuno, convém destacar que o Regimento Interno do Superior

Tribunal de Justiça possui status de lei federal e prevê:Art. 210 – Quando o pedido for manifestamente incabível, ou for

manifesta a incompetência do Tribunal para dele tomar conhecimento originariamente, ou for reiteração de outro com os mesmos fundamentos, o relator o indeferirá liminarmente .

Ante o exposto, com base nos arts. 38 da Lei 8.038/90 e 210 do RISTJ, indefiro liminarmente a petição inicial deste habeas corpus por manifesta incompetência deste STJ.’ (MINISTRO ARNALDO ESTEVES LIMA, Relator, 19/05/2010, HC Nº 170.398/SP).

(…)Ante o exposto, com base no 210 do RISTJ, indefiro liminarmente o

presente habeas corpus.Cientifique-se o Ministério Público Federal.Publique-se.Sem recurso, arquive-se os autos” (fls. 1 a 6 do anexo 4 – grifos da

autora). Não há o que ser censurado nessa decisão. Percebe-se que o habeas corpus foi indeferido liminarmente pelo

Superior Tribunal de Justiça, pois a questão levada para discussão e trazida no presente writ não teria sido objeto de análise de forma definitiva por aquele Tribunal de Justiça estadual. Com efeito, sua apreciação, de forma originária, neste ensejo, configuraria verdadeira dupla supressão de instância não admitida.

Segundo a remansosa jurisprudência da Corte, “não compete ao Supremo Tribunal Federal conhecer de habeas

corpus impetrado contra decisão de Relator que, em HC requerido a Tribunal Superior, indefere liminarmente o pedido com supedâneo na Súmula 691 desta Corte. Essa circunstância impede o exame da matéria por este Tribunal, sob pena de se incorrer em dupla supressão de instância, com evidente extravasamento dos limites da competência descritos no art. 102 da Carta Magna” (HC nº 117.761/SP, Segunda Turma, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, DJe de 4/10/13).

Perfilhando esse entendimento, destaco os precedentes seguintes: HC nº 113.172/SP, Primeira Turma, de minha relatoria, DJe de 17/4/13; HC nº 118.836/PA-AgR, Segunda Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJe de 8/10/13; HC nº 116.857/ES-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Teori Zavascki, DJe de 21/5/13; HC nº 114.583/MS, Segunda Turma, Relator o Ministro Cezar Peluso, DJe de 27/8/12; HC nº 92.264/SP, Primeira Turma, Relator o Ministro Menezes Direito, DJ de 14/12/07; e HC nº 90.654/SP, Primeira Turma, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 25/5/07, entre outros.

Ademais, vale registrar que a impetração volta-se contra decisão singular proferida pela Ministra Relatora no HC nº 320.691/SP.

Portanto, incide, na espécie, o entendimento de que “é inadmissível o habeas corpus que se volta contra decisão

monocrática do Relator da causa no Superior Tribunal de Justiça não submetida ao crivo do colegiado por intermédio do agravo interno, por falta de exaurimento da instância antecedente” (HC nº 101.407/PR, Primeira Turma, de minha relatoria, DJe de 19/3/14).

No mesmo sentido: HC nº 118.189/MG, Segunda Turma, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, DJe de 24/4/14; e RHC nº 111.395/DF, Primeira Turma, Relator o Ministro Luiz Fux, DJe de 30/9/13, entre outros.

Ante o exposto, nos termos dos arts. 38 da Lei nº 8.038/90 e 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, nego seguimento ao presente habeas corpus, ficando, por consequência, prejudicado o pedido de liminar.

Publique-se.

Brasília, 17 de abril de 2015.Ministro DIAS TOFFOLI

RelatorDocumento assinado digitalmente

MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 127.744 (596)ORIGEM : RHC - 57530 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOPACTE.(S) : RAUL DA SILVA QUINARELIIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO: Trata-se de “habeas corpus”, com pedido de medida liminar, impetrado contra decisão que, emanada do E. Superior Tribunal de Justiça, acha-se consubstanciada em acórdão assim ementado:

“PROCESSO PENAL. RECURSO ORDINÁRIO EM ‘HABEAS CORPUS’. ROUBO DUPLAMENTE QUALIFICADO. TENTATIVA. PRISÃO PREVENTIVA. DECISÃO ADEQUADAMENTE FUNDAMENTADA. GRAVIDADE CONCRETA. ORDEM PÚBLICA. REITERAÇÃO DELITIVA. AUSÊNCIA DE ILEGALIDADE MANIFESTA. RECURSO A QUE SE NEGA PROVIMENTO.

1. Conforme reiterada jurisprudência desta Corte Superior de Justiça, toda custódia imposta antes do trânsito em julgado de sentença penal condenatória exige concreta fundamentação, nos termos do disposto no art. 312 do Código de Processo Penal.

2. Hipótese em que não há flagrante ilegalidade a ser reconhecida. Na espécie, a custódia cautelar foi mantida para o resguardo da ordem pública, em razão da periculosidade concreta do agente, cuja folha de antecedentes registra reincidência.

3. Recurso a que se nega provimento.”(RHC 57.530/SP, Rel. Min. MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA –

grifei)Busca-se, em sede cautelar, seja assegurado ao ora paciente o

direito de estar em liberdade.O exame dos fundamentos em que se apoia este “writ” constitucional

parece descaracterizar, ao menos em juízo de estrita delibação, a plausibilidade jurídica da pretensão deduzida nesta sede processual.

Cumpre assinalar, por relevante, que o deferimento da medida liminar, resultante do concreto exercício do poder geral de cautela outorgado aos juízes e Tribunais, somente se justifica em face de situações que se ajustem aos seus específicos pressupostos: a existência de plausibilidade jurídica (“fumus boni juris”), de um lado, e a possibilidade de lesão irreparável ou de difícil reparação (“periculum in mora”), de outro.

Sem que concorram esses dois requisitos – que são necessários, essenciais e cumulativos –, não se legitima a concessão da medida liminar.

Sendo assim, e sem prejuízo de ulterior reapreciação da matéria no julgamento final do presente “writ” constitucional, indefiro o pedido de medida liminar.

Publique-se.Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministro CELSO DE MELLORelator

INQUÉRITO 3.621 (597)ORIGEM : PROC - 13286020108100001 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : MARANHÃORELATORA :MIN. ROSA WEBERAUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAINVEST.(A/S) : WEVERTON ROCHA MARQUES DE SOUSAADV.(A/S) : FABIANO RODRIGUES JÚNIORADV.(A/S) : ADEMAR BORGES DE SOUZA FILHO E OUTRO(A/S)

Vistos etc.1. Despacho por delegação da eminente Ministra Rosa Weber,

conforme decisão à fl. 1.589.2. Considerando que o investigado complementou sua resposta à

acusação via petição às fls. 1.601-41, intime-se o Procurador-Geral da República para se manifestar a respeito, no prazo de 5 (cinco) dias (art. 5º da Lei nº 8.038/90).

Publique-se. Intime-se.Brasília, 10 de abril de 2015.Mateus de Freitas Cavalcanti Costa Juiz Federal - Magistrado Instrutor

INQUÉRITO 3.908 (598)ORIGEM : IPL - 1212010 - JUIZ ELEITORALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAINVEST.(A/S) : AELTON JOSÉ DE FREITAS

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 78

ADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

DECISÃO: O Ministério Público Federal, em pronunciamento subscrito pelo eminente Senhor Procurador-Geral da República, Dr. RODRIGO JANOT MONTEIRO DE BARROS, manifestou-se pelo arquivamento deste procedimento penal, instaurado contra o Deputado Federal Aelton José de Freitas, em promoção assim fundamentada (fls. 122/128):

“INQUÉRITO. SUPOSTO CRIME DE COMPRA DE VOTOS IMPUTADO A PARLAMENTAR FEDERAL. ART. 299 DO CÓDIGO ELEITORAL.

1. Investigações iniciadas por requisição do Ministério Público Estadual em razão da apresentação de denúncia, baseando-se, unicamente, em depoimentos de testemunhas.

2. Excessiva mora no encaminhamento dos autos ao Supremo Tribunal Federal. Perecimento de eventuais provas.

3. Fragilidade da imputação. Ausência de prova da existência do fato. Ausência de justa causa para prosseguimento das investigações.

4. Requerimento de arquivamento do feito.O Procurador-Geral da República vem expor e requerer o que se

segue.I – RelatórioTrata-se de inquérito policial instaurado por requisição,

originariamente, do Ministério Público do Estado de Minas Gerais visando apurar a suposta prática do crime tipificado no art. 299 do Código Eleitoral pelo então candidato e atual Deputado Federal Aelton José de Freitas no pleito eleitoral de 2010.

As investigações tiveram início a partir de denúncia (‘em tese anônima, porque não localizada o nome do suposto denunciante’) encaminhada ao Ministério Público Estadual noticiando que Aelton Freitas, na condição de candidato ao cargo de deputado federal, estaria oferecendo a quantia de R$ 40,00 (quarenta reais) a diversos eleitores para que nele votassem, no pleito eleitoral de 2010. Consta da referida denúncia com o nome dos supostos ‘fiscais’ responsáveis por angariar os dados dos eleitores interessados e lista com nomes de eleitores que teriam vendido seus votos.

Na condução daquelas investigações, a autoridade policial buscou identificar e ouvir os indivíduos constantes da lista. A pessoa apontada como denunciante, Ione S. Medeiros, não foi encontrada para prestar depoimento.

Adeilson Emmanoel de Assis Coelho, apontado como um dos ‘fiscais’ responsáveis por angariar os dados dos eleitores, alegou que:

‘[...] o declarante votou pela manhã, na Escola Lopes Franco, situada no Bairro Carijós, nesta cidade; que à tarde o declarante e sua genitora, Eliane Aparecida Gomes Coelho, acompanharam a avó daquele até sua seção eleitoral, na E M Napoleão Reis e depois passaram em frente à Escola Lopes Franco, onde se encontrava o avô para votar; que enquanto conversava na Escola Lopes Franco o declarante e sua genitora foram convidados por dois homens, que se identificaram como do partido de Aelton de Freitas, para trabalharem como fiscais de partido, uma vez que ali não havia nenhum; que o declarante e sua genitora aceitaram trabalhar como fiscal de partido e permaneceram no local das 13:30 até as 16:00 e depois foram dispensados para ir embora; que os dois homens se identificaram, mas devido ao prazo decorrido, o declarante não se recorda mais os nomes deles; que o declarante e sua genitora foram apresentados nas seções que funcionavam na E Lopes Franco como fiscais de partido e ocasionalmente se dirigiam para a entrada das seções, permanecendo o resto do tempo do lado de fora da escola; que perguntado se distribuíram algum material, abordaram eleitores ou tiveram alguma orientação nesse sentido, respondeu que não a tudo […].’

Eliane Aparecida Gomes Coelho, genitora de Adeilson Emmanoel de Assis Coelho, também apontada como uma das ‘fiscais’ responsáveis por angariar os dados dos eleitores que venderiam seus votos, ratificou, na íntegra, as declarações de Adeilson, afirmando que apenas ficaram tomando conta da mesa, observando se alguém iria fazer boca de urna ou distribuir alguma propaganda.

Das pessoas constantes da lista de eleitores que teriam vendido seus votos, foram inquiridos, afirmando que:

i) Solange Guilherme Coelho de Souza:‘Que conhece o candidato Aelton Freitas somente de vista, relatando

que na última eleição que houve para deputado, o mesmo compareceu no bairro em que reside a declarante, Rua Vinte e Um, na própria via pública, em um carro comum […], quando então Aelton fez uma reunião pedindo votos dos populares […]; Que não sabe se o mesmo ofereceu dinheiro publicamente para os eleitores; Que na mesma época, não recordando a data exata, recebeu uma ligação telefônica de sua cunhada, a Sra. Eliana Aparecida Gomes Coelho, na qual a mesma disse para a declarante que ‘eu ganharia R$ 40,00 (quarenta reais) para votar e fazer propaganda para o candidato Aelton, bastava eu mandar o título de eleitor para ela. Mas eu não aceitei.’ […]. Que a declarante relata ter votado no candidato Aelton, mas nega ter recebido qualquer quantia do mesmo, relatando que seu esposo Sebastião também não recebeu nenhuma quantia para votar no candidato Aelton, tendo também seu cônjuge votado no investigado […].’

ii) Sebastião Abdon de Souza:‘Que desconhece o candidato Aelton de Freitas, relatando que se

recorda que o referido candidato esteve no Bairro Paulo IV em meados de

2010 e que houve comentários de que o mesmo esteve na casa de alguns moradores com intuito de comprar votos; Que Aelton não procurou o declarante, reafirmando o declarante desconhecer tal candidato […].’

iii) Aparecida de Fátima Bacharel:‘Que conhece o candidato a Deputado Aelton Freitas, relatando que

Eliane trabalhava para o referido candidato, e que Eliane organizou uma reunião na casa de Lia […], tendo Eliane chamado a depoente e dito para a mesma de que quem fosse na reunião receberia a quantia de R$ 40,00 (quarenta reais) para votar no candidato Aelton Freitas; Que a depoente compareceu à referida reunião marcada um dia antes das eleições de 2010, ocasião em que a declarante conheceu o candidato Aelton de Freitas, e que o mesmo disse que pagaria R$ 40,00 para quem trabalhasse para o mesmo no dia das eleições, sendo ‘fiscal’, nos postos de votação; Que a depoente não trabalhou para o candidato, nem recebeu do mesmo R$ 40,00 para votar nele, relatando inclusive que votou em outro candidato […].’

iv) Agnaldo Neves Souza Junior:‘Que não conhece o candidato a Deputado Aelton de Freitas,

relatando que não sabia que houve uma reunião/comício pedindo votos para o referido candidato a troco da quantia de R$ 40,00 na época das eleições de 2010 […]. Que conforme se recorda, somente no dia das eleições de 2010, sua vizinha Solange pediu ao depoente que votasse no candidato Aelton de Freitas para dar ‘apoio moral’ ao mesmo, tendo Solange mostrado ao depoente o número de votação para o referido candidato; Que Solange não ofereceu nenhum dinheiro ao depoente da referida ocasião, relatando que não votou em ninguém e que chegou a anular seu voto […].’

Visualizando possível envolvimento do parlamentar nas condutas delituosas, o Ministério Público do Estado de Minas Gerais requereu, em 21/8/2014, a remessa dos autos ao Supremo Tribunal Federal.

Foi aberta vista à Procuradoria-Geral da República.II – FundamentaçãoInicialmente, imperioso destacar, respeitosamente, a mora do

‘Parquet’ Estadual em requerer a remessa dos autos ao Supremo Tribunal Federal, uma vez que a suposta conduta delituosa teria ocorrido no ano de 2010, às vésperas das eleições daquele ano, prejudicando, sobremaneira, a persecução de eventual prática de crime pelo parlamentar investigado.

As investigações levadas a efeito pela autoridade policial estadual, sob supervisão do Ministério Público Estadual, basearam-se, tão somente, na oitiva de testemunhas constantes da lista com nomes de alguns eleitores que teriam vendido seus votos, apresentada pela denunciante (ao que parece anônima e com nome inexistente) Ione S. Medeiros.

Com efeito, a mencionada denunciante sequer foi encontrada para prestar depoimento, sendo que, no endereço informado como sua residência, os moradores do local não a conheciam, conforme comunicação de negativa de localização de testemunha de fl. 8.

Nenhuma das testemunhas ouvidas afirmaram, peremptoriamente, ter recebido qualquer quantia do então candidato Aelton Freitas com a finalidade de vender seus votos naquele pleito eleitoral, constatando-se, inclusive, o fornecimento de informações confusas e desencontradas entre cada um dos depoentes.

Dessa forma, verifica-se a fragilidade da imputação de compra de votos ao investigado com base unicamente em lista apresentada por denunciante que, reitere-se, nem mesmo foi encontrada no endereço informado para prestar esclarecimentos. As demais testemunhas ouvidas, em vez de corroborar alegações constantes da denúncia, acabaram por enfraquecê-las.

Registre-se, ainda, que o tempo transcorrido entre a data dos supostos acontecimentos e a data do recebimento dos autos na Suprema Corte, culminou no perecimento de eventuais provas, ante a natureza do delito previsto no art. 299 do Código Eleitoral.

Com efeito, não há justa causa para o prosseguimento das investigações, merecendo o feito ser arquivado.

III – ConclusãoAnte o exposto, o Procurador-Geral da República requer o

arquivamento do feito em relação ao investigado com base nos arts. 386, II, e 395, III, ressalvando-se o disposto no art. 18, todos do Código de Processo Penal.” (grifei)

Sendo esse o contexto, passo a examinar a proposta de arquivamento formulada pelo Ministério Público Federal. E, ao fazê-lo, tenho-a por acolhível, pois o Supremo Tribunal Federal não pode recusar pedido de arquivamento, sempre que deduzido pelo próprio Procurador-Geral da República (RTJ 57/155 – RTJ 69/6 – RTJ 73/1 – RTJ 116/7, v.g.), que entendeu inocorrente, na espécie, a presença de elementos essenciais e autorizadores da formação da “opinio delicti”:

“ARQUIVAMENTO DE INQUÉRITO, A PEDIDO DO PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA, POR AUSÊNCIA DE ‘OPINIO DELICTI’ – IRRECORRIBILIDADE DA DECISÃO QUE O DEFERE – REQUISITOS QUE CONDICIONAM A REABERTURA DAS INVESTIGAÇÕES PENAIS.

– É irrecorrível a decisão que acolhe pedido de arquivamento de inquérito policial ou de peças consubstanciadoras de ‘notitia criminis’ (RT 422/316), quando deduzido pelo Procurador-Geral da República, motivado pelo fato de não dispor de elementos que lhe possibilitem o reconhecimento da existência de infração penal, pois essa promoção – precisamente por emanar do próprio Chefe do Ministério Público – traduz providência de atendimento irrecusável pelo Supremo Tribunal Federal

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 79

(…). Doutrina. Precedentes.”(RTJ 190/894, Rel. Min. CELSO DE MELLO)“O PEDIDO DE ARQUIVAMENTO DE INQUÉRITO POLICIAL,

MOTIVADO PELA AUSÊNCIA DE ELEMENTOS QUE PERMITAM AO PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA FORMAR A ‘OPINIO DELICTI’, NÃO PODE SER RECUSADO PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL.

– Se o Procurador-Geral da República requer o arquivamento de inquérito policial, de peças de informação ou de expediente consubstanciador de ‘notitia criminis’, motivado pela ausência de elementos que lhe permitam formar a ‘opinio delicti’, por não vislumbrar a existência de infração penal (ou de elementos que a caracterizem), essa promoção não pode deixar de ser acolhida pelo Supremo Tribunal Federal, pois, em tal hipótese, o pedido emanado do Chefe do Ministério Público da União é de atendimento irrecusável. Doutrina. Precedentes.”

(RTJ 192/873, Rel. Min. CELSO DE MELLO)Sendo assim, e tendo em consideração as razões expostas, acolho

a promoção formulada pelo eminente Procurador-Geral da República, determinando, em consequência, o arquivamento dos presentes autos (Lei nº 8.038/90, art. 3º, I), ressalvando, no entanto, nos termos do art. 18 do CPP, a possibilidade de reabertura das investigações penais, desde que haja provas substancialmente novas (RTJ 91/831 – RT 540/393 – RT 674/356 – Súmula 524/STF, v.g.).

Comunique-se a presente decisão ao eminente Chefe do Ministério Público da União.

Publique-se.Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministro CELSO DE MELLORelator

INQUÉRITO 3.961 (599)ORIGEM : PROC - 100000011361201430 - MINISTÉRIO PUBLICO

FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. LUIZ FUXAUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAINVEST.(A/S) : IVO NARCISO CASSOLADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Despacho: Tendo em vista a certidão de fls. 160, reitere-se, inclusive via fax, o teor do Ofício 7083/2015, expedido à 1ª Vara Criminal de Porto Velho/RO, com prazo de 15 dias para envio dos documentos requisitados, ressaltando a urgência das informações, dada a natureza do presente feito.

Publique-se. Cumpra-se.Brasília, 22 de abril de 2015.

Ministro Luiz FuxRelator

Documento assinado digitalmente

MANDADO DE SEGURANÇA 33.549 (600)ORIGEM : pca - 00000884320152000000 - CONSELHO NACIONAL

DE JUSTIÇAPROCED. : PARANÁRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAIMPTE.(S) : ALCEMIR DA SILVA MORAESADV.(A/S) : ALCEMIR DA SILVA MORAESIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOIMPDO.(A/S) : RELATOR DO PCA 0000088-43.2015.2.00.0000 DO

CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃOMANDADO DE SEGURANÇA. CONSELHO NACIONAL DE

JUSTIÇA. PROCEDIMENTO DE CONTROLE ADMINISTRATIVO. CONCURSO PÚBLICO PARA MAGISTRATURA. CORREÇÃO DE PROVAS. ANULAÇÃO DE QUESTÕES. MATÉRIAS SUBMETIDAS AO EXAME JUDICIAL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO PARANÁ. PROCEDIMENTO DE CONTROLE INDEFERIDO. MATÉRIA JUDICIALIZADA. DELIBERAÇÃO NEGATIVA DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA. REDUÇÃO TELEOLÓGICA DA NORMA DO ART. 102, INC. I, AL. R, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA: PRECEDENTES. MANDADO DE SEGURANÇA INDEFERIDO.

Relatório1. Mandado de segurança, com requerimento de medida liminar,

impetrado por Alcemir da Silva Moraes, em 1º.4.2015, contra decisão pela qual o Conselho Nacional de Justiça indeferiu o Procedimento de Controle Administrativo n. 000008843.2015.2.00.0000.

O caso2. O Impetrante relata ter se inscrito no concurso público para

ingresso na magistratura paranaense e que, embora habilitado na primeira etapa do certame, foi surpreendido na fase subsequente com alteração do edital da seleção, no qual se passou a estipular pesos distintos para algumas

disciplinas que seriam avaliadas na prova teórica (discursiva) e na elaboração de sentenças.

Assinala que a alteração dos critérios de avaliação após a conclusão da primeira fase do certame e a circunstância de ter sua prova teórica abrangido conteúdo não contemplado no edital levaram à sua reprovação na segunda fase do concurso.

Narra que a ausência de divulgação do espelho de correção das provas subjetivas pela banca examinadora e de motivação para as notas atribuídas aos candidatos foram objeto de inúmeros mandados de segurança, nos quais teria o Tribunal de Justiça do Paraná “declar[ado] ilegal a reprovação de vários candidatos na fase teórica e de sentença” (fl. 4), em contrariando-se o princípio da isonomia, e que não foi aplicado no julgamento do recurso administrativo interposto pelo Impetrante.

Afirma ter impetrado o Mandado de Segurança n. 1164105-7 e obtido medida liminar para se determinar a correção de sua prova prática de sentença, o que permitiu-lhe prosseguir no certame e realizar a prova oral. A reprovação nessa fase, no entanto, resultou na impetração de novo Mandado de Segurança (n. 1213307-4), cujo requerimento de medida liminar foi indeferido.

A notícia de ter sido o Impetrante reprovado na fase oral do concurso levou o Relator do Mandado de Segurança n. 1164105-7 a extinguir a ação, sem julgamento de mérito, por perda superveniente do interesse de agir, decisão mantida na apreciação dos sucessivos pedidos de reconsideração formulados naquela ação.

Inconformado, o Impetrante apresentou o Procedimento de Controle Administrativo n. 000008843.2015.2.00.0000 no Conselho Nacional de Justiça, para apurar pretensas irregularidades perpetradas no concurso público realizado pelo Tribunal de Justiça do Paraná.

O procedimento foi indeferido pelo Conselheiro Relator, por estar a questão submetida ao exame judicial do Tribunal de Justiça do Paraná, decisão objeto de recurso administrativo a aguardar apreciação pelo Plenário do Conselho Nacional de Justiça.

Contra essa decisão se impetra o presente mandado de segurança.3. O Impetrante sustenta ter o Tribunal de Justiça do Paraná

desrespeitado o princípio da vinculação ao edital ao alterar as regras de correção da prova teórica após o início do certame e a ausência de espelho de correção ter permitido a adoção de critérios subjetivos pela banca examinadora, a evidenciar a nulidade dos atos que importaram em sua reprovação no concurso.

Pondera que, “se para vários candidatos foi reconhecida a ilegalidade na correção das provas subjetivas (teórica e sentença), ante a ausência de motivação específica na atribuição de notas, certo é que o ato administrativo de correção das provas subjetivas do Impetrante também não foi motivado, motivo pelo qual, em homenagem ao princípio da igualdade, deve ser considerado ilegal e, por consequência, seja determinada a aprovação do candidato nestas etapas, até porque não é isonômico aprovar os demais candidatos e reprovar o Impetrante, se as ilegalidades também atingiram este” (fl. 21).

Requer medida liminar para “determinar que o impetrante permaneça no certame, realizando as próximas etapas [ou] determinar às Autoridades Impetradas que apreciem o mérito do Procedimento de Controle Administrativo no CNJ, eis que a judicialização da questão em debate não impede a reanálise, na via administrativa, da questão sub judice” (fl. 26).

No mérito, apresenta pedidos sucessivos e alternativos de anulação de questões formuladas na prova teórica e de atribuição de nota máxima do Impetrante. Pede alternativamente

“a concessão da ordem, para fins de determinar a concessão de nota máxima a cada questão respondida, ou, caso entender diversamente, seja determinado o prosseguimento do Impetrante no certame, com nota mínima da fase (6,0), em homenagem ao princípio da igualdade, isto porque o TJPR por diversas vezes entendeu ilegal a reprovação sem motivação na atribuição de notas, o que culminou na aprovação dos vários candidatos que estavam em condições análogas ao do Impetrante, conforme acórdãos inclusos;

f) no caso de outro entendimento, requer que seja determinada nova correção da prova do Impetrante, com motivação da atribuição da nota (...)

g) caso seja afastado os pedidos acima, requer que sejam anuladas as questões do certame (...)

h) subsidiariamente, caso não seja acatados os pedidos acima, requer a atribuição das notas pugnadas nos recursos administrativos acostados e, por consequência, seja determinada a aprovação do Impetrante, isto porque atingirá a nota mínima necessária para a aprovação na fase teórica (6,0), sendo que, caso restar outro entendimento, requer que seja determinada a realização de nova correção da prova, por membro não prevento, observado o parágrafo único, do art. 72, da Resolução n. 75/2009, do CNJ;

i) por fim, em última análise, seja determinada às Autoridades Impetradas que apreciem o mérito do Procedimento de Controle Administrativo no CNJ, eis que a judicialização da questão em debate não impede a reanálise, na via administrativa, da questão sub judice ” (fl. 29, grifos nossos).

Examinados os elementos havidos nos autos, DECIDO.4. A inicial desta ação veicula irresignação do Impetrante com a

decisão pela qual contrariados seus interesses, circunstância insuficiente para instaurar a competência deste Supremo Tribunal, que não pode se converter

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 80

em instância revisora de qualquer ato do Conselho Nacional de Justiça.5. Pelo presente mandado de segurança, questiona-se decisão do

Conselho Nacional de Justiça restrita ao indeferimento de procedimento de controle administrativo por estar a matéria submetida ao exame do Tribunal de Justiça do Paraná. Restringiu-se a autoridade apontada como coatora a recusar o exame administrativo de controvérsia jurídica submetida ao cuidado de órgão do Poder Judiciário.

A decisão impugnada adota os seguintes termos:“A este Conselho Nacional de Justiça compete ’o controle da atuação

administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes’, nos termos do § 4º do Art. 103B da Constituição Federal de 1988.

No entanto, o que se pode extrair da análise dos fatos e dos pedidos formulados é que o requerente busca revisão de matéria de cunho jurisdicional, que indeferiu determinado pedido seu. A questão que aqui se discute está judicializada nos mandados de segurança impetrados junto ao Tribunal requerido e tratando-se de matéria jurisdicional não cabe ao Conselho Nacional de Justiça, em regra, agir.

Ainda assim, a matéria sob exame, na configuração fática em que se apresenta, não se enquadra na competência deste Conselho Nacional de Justiça, razão pela qual, INDEFIRO A LIMINAR e com fundamento no inciso X, do art. 25, do Regimento Interno do Conselho Nacional de Justiça, DETERMINO O ARQUIVAMENTO LIMINAR do presente feito” (doc. 41).

6. O indeferimento do procedimento de controle administrativo consubstancia deliberação negativa do Conselho Nacional de Justiça. Por ela, não se modificou a situação jurídica do Impetrante, pelo que a presente ação não pode ter trânsito no Supremo Tribunal Federal. A pretensão deduzida na presente ação volta-se, na verdade, contra atos que somente podem ser atribuídos aos membros da banca examinadora do concurso público em foco e aos Desembargadores Relatores dos Mandados de Segurança ns. 1164105-7 e1213307-4 no Tribunal de Justiça do Paraná.

Essa percepção é corroborada pelo Impetrante, que assim resume a pretensão jurídica deduzida nesta ação: “a concessão de liminar, para fins de aprovar, em caráter precário, o Impetrante na fase teórica, e, no mérito, a concessão da ordem, para fins de anular a fase teórica e aprovar o Impetrante, ante os argumentos acima elencados” (fls. 9-10).

7. No dia 2.8.2007, no julgamento da Questão de Ordem suscitada pelo Ministro Sepúlveda Pertence na Medida Cautelar no Mandado de Segurança n. 26.710/DF (em conjunto com o Mandado de Segurança n. 26.749/DF), ficou assentado, conforme notícia veiculada no Informativo n. 474:

“O Tribunal iniciou julgamento de questão de ordem suscitada pelo Min. Sepúlveda Pertence em dois mandados de segurança, dos quais relator, impetrados contra o Conselho Nacional de Justiça - CNJ, que julgara improcedente Procedimento de Controle Administrativo - PCA, formulado com o objetivo de trancar procedimento disciplinar instaurado, contra o impetrante, juiz federal, no TRF da 3ª Região, para apurar supostas ilegalidades no processamento e julgamento de habeas corpus. O Min. Sepúlveda Pertence, relator, resolveu a questão de ordem no sentido de referendar a decisão de indeferimento da liminar e não conhecer da segurança. Salientou, inicialmente, a necessidade de se proceder a uma redução teleológica da alínea r do inciso I do art. 102 da CF, aditada pela EC 45/2004, que conferiu ao Supremo a competência originária para processar e julgar as ações contra o CNJ, de modo a não converter a Corte, por meio do mandado de segurança, em verdadeira instância ordinária de revisão de toda e qualquer decisão do Conselho. Asseverou, no ponto, ser preciso distinguir as deliberações do CNJ que implicam intervenção na órbita da competência ordinária confiada, em princípio, aos juízos ou tribunais submetidos ao seu controle das que traduzem a recusa de intervir. Esclareceu, quanto às primeiras, as positivas, não haver dúvida de que o CNJ se torna responsável pela eventual lesão ou ameaça de lesão a direito consequentes, submetidas ao controle jurisdicional do Supremo, como, por exemplo, as que avoquem processos disciplinares em curso nos tribunais, apliquem sanções administrativas, desconstituam ou revejam decisões deles ou lhes ordene providências, mas que, diversamente, quanto às segundas, as negativas, o Conselho não substitui por ato seu o ato ou a omissão dos tribunais, objeto da reclamação, que, por conseguinte, remanescem na esfera de competência ordinária destes. O relator considerou que, no caso, o CNJ, ao recusar o pedido do interessado de ordenar ao TRF que não instaurasse o processo disciplinar cogitado, nada decidira a respeito de sua instauração ou não, deixando à deliberação do órgão judicial reclamado. Ressaltou que nem mesmo a motivação da decisão negativa do CNJ vincularia o tribunal federal, que estaria livre para acolher qualquer das alegações do interessado, seja mediante decisão administrativa de não instaurar o processo disciplinar, seja, a fortiori, no exercício do controle jurisdicional de deliberação administrativa em sentido contrário, o qual, mediante mandado de segurança, é de sua competência originária (LOMAN, art. 21, VI). Desse modo, afirmou que a ameaça de abertura do processo disciplinar, contra a qual se insurge o impetrante, continuaria imputável exclusivamente ao tribunal a que está subordinado, e que careceria o Supremo de competência originária para conhecer do pedido de mandado de segurança. Após, pediu vista dos autos o Min. Cezar Peluso”.

Na decisão liminar, o Ministro Sepúlveda Pertence asseverou:“A EC 45/04 instituiu o Conselho Nacional de Justiça e o inseriu na

estrutura orgânica do Poder Judiciário, entre o Supremo Tribunal Federal e os demais órgãos da função jurisdicional da União e dos Estados (CF, art. 92, I-A). Ao definir-lhe, porém, as atribuições – CF, art. 103 – B, § 4º -, a Emenda deixou inequívoco que não outorgou ao CNJ poderes jurisdicionais, mas, apenas, atribuições de ‘controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes’, dentre as quais são de realçar as previstas nos incisos II e III da mesma disposição constitucional:

‘II. zelar pela observância do art. 37 e apreciar, de ofício ou mediante provocação, a legalidade dos atos administrativos praticados por membros ou órgãos do Poder Judiciário (…) III. – receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do Poder Judiciário, inclusive contra seus serviços auxiliares, serventias e órgãos prestadores de serviços notariais e de registro que atuem por delegação do poder público ou oficializados, sem prejuízo da competência disciplinar e correicional dos tribunais, podendo avocar processos disciplinares...’

Sob essa perspectiva é que se há de entender a alínea r do art. 102, I, da Constituição – também aditada pela EC 45/04 -, que conferiu ao Supremo Tribunal a competência originária de ‘processar e julgar as ações contra o Conselho Nacional de Justiça’.

Estou em que é de proceder a uma redução teleológica da letra dessa nova cláusula de competência do Supremo Tribunal, de modo a não convertê-lo, mediante o mandado de segurança, em verdadeira instância ordinária de revisão de toda e qualquer decisão do Conselho Nacional de Justiça.

É preciso distinguir entre as deliberações do CNJ que impliquem intervenção na órbita da competência ordinária confiada, em princípio, aos juízos ou tribunais submetidos ao seu controle daquelas que, pelo contrário, traduzam a recusa de intervir.

Quanto às primeiras, as positivas, não há dúvida de que o CNJ se torna responsável pela eventual lesão ou ameaça de lesão a direito consequentes, submetidas ao controle jurisdicional do Supremo Tribunal Federal: assim, por exemplo, as que avoquem processos disciplinares em curso nos tribunais, apliquem sanções administrativas, desconstituam ou revejam decisões deles ou lhes ordene providências.

Diversamente, com as da segunda categoria, as negativas, o Conselho não substitui por ato seu o ato ou omissão dos tribunais, objeto da reclamação, que, por conseguinte, remanescem na esfera de competência ordinária destes. Assim, o ato ora questionado.

Nele, o CNJ, ao recusar o pedido do interessado de ordenar ao TRF que não instaurasse o processo disciplinar cogitado, nada decidiu quanto à sua instauração ou não, que deixa simplesmente à deliberação do órgão judicial reclamado.

Sequer a motivação da decisão negativa do CNJ vinculará o Tribunal Federal, que, assim, está livre para acolher qualquer das alegações do interessado, seja mediante decisão administrativa de não instaurar o processo disciplinar, seja, a fortiori, no exercício do controle jurisdicional de deliberação administrativa em sentido contrário, o qual, mediante mandado de segurança, é de sua competência originária (LOMAN, art. 21, VI).

Desse modo, a ameaça de abertura do processo disciplinar, contra a qual se insurge o impetrante, continua imputável exclusivamente ao Tribunal a que está subordinado.

Esse o quadro, estou convencido de que carece o Supremo Tribunal de competência originária para conhecer do pedido de mandado de segurança.

Inédita, porém, a questão, pretendo submetê-la em questão de ordem ao Plenário do Tribunal e propor que, de logo, não conheça do pedido. Entretanto, não houve oportunidade de fazê-lo, antes das férias, hoje iniciadas. Por ora, basta-me, contudo, o entendimento declinado para indeferir a liminar e determinar seja o caso posto em Mesa, na primeira sessão plenária após as férias para suscitar questão de ordem” (DJ 1º.8.2007).

Apesar de não concluído o julgamento do Mandado de Segurança n. 26.710/DF quanto à questão de ordem mencionada, pelo pedido de vista do Ministro Cezar Peluso e posterior desistência do Impetrante, os Ministros do Supremo Tribunal Federal têm-se valido dos fundamentos expendidos pelo Ministro Sepúlveda Pertence para confirmar a impossibilidade de converter-se este Supremo Tribunal Federal em instância revisora de decisões proferidas pelo Conselho Nacional de Justiça.

No julgamento da Medida Cautelar no Mandado de Segurança n. 27.077/DF, Relator o Ministro Ayres Britto, o Ministro Gilmar Mendes averbou:

“a necessidade de proceder a uma redução do âmbito de proteção do art. 102, I, ‘r’, da Constituição de 1988 (tal como proposta pelo Min. Sepúlveda Pertence em QO nos MS nº 26710 e MS nº 26749), pois o Supremo Tribunal Federal não pode ser transformado em instância revisora das decisões do Conselho Nacional de Justiça. (...)

Assim, como no presente caso houve deliberação negativa por parte do Conselho Nacional de Justiça e estão pendentes de apreciação, pelo plenário deste Supremo Tribunal Federal, as Questões de Ordem nos MS nº 26.710 e MS nº 26.749, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, nas quais o relator do feito levou à apreciação da Corte seu entendimento de que, nestes casos (deliberação negativa do CNJ), não cabe a esta Corte conhecer do mandado de segurança, apresenta-se, no mínimo, duvidosa a plausibilidade jurídica do pedido.

Ora, em prevalecendo a tese do Min. Sepúlveda Pertence, haverá de

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se reconhecer a inexistência de qualquer ato coator praticado pelo CNJ em situações como a dos autos. Isso porque, na verdade, o ato que se busca reverter, no presente mandado de segurança, é uma Portaria do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas (Portaria nº 3.068/2007 - TJ/AM) (fl.38), o que não se admite.

Ademais, ressalte-se que a ordem constitucional assegura ao Conselho Nacional de Justiça espectro de poder suficiente para o exercício de suas competências (art. 103-B, CF/88), não podendo esta Corte substituí-lo no exame discricionário dos motivos determinantes de suas decisões, quando estas não ultrapassem os limites da legalidade e da razoabilidade” (DJ 20.2.2008).

8. Em 16.9.2014, no julgamento do Mandado de Segurança n. 27.980-AgR/DF, de minha relatoria, essa orientação foi confirmada nos seguintes termos:

“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO MANDADO DE SEGURANÇA. CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA. PROCEDIMENTO DE CONTROLE ADMINISTRATIVO. APURAÇÃO DE IRREGULARIDADE NA COMPOSIÇÃO DO QUORUM DE DELIBERAÇÃO SOBRE A INSTAURAÇÃO DE PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR E AFASTAMENTO DE MAGISTRADO. QUORUM FORMADO PELO NÚMERO DE MEMBROS EFETIVOS APTOS A VOTAR. EXCLUSÃO DE JUÍZES CONVOCADOS. MANUTENÇÃO DA DECISÃO PROFERIDA PELO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA SEGUNDA REGIÃO. SITUAÇÃO JURÍDICA DO IMPETRANTE INALTERADA. DELIBERAÇÃO NEGATIVA DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA. NÃO CABIMENTO DE MANDADO DE SEGURANÇA PARA O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (grifos nossos).

Confiram-se, ainda, os precedentes a seguir:“EMENTA (...) Ato do Conselho Nacional de Justiça. Deliberação

negativa. Remessa dos autos ao órgão competente. Impossibilidade. Agravo regimental a que se nega provimento. 1. A autoridade apontada para figurar no polo passivo do mandamus é o presidente do Conselho Nacional de Justiça, cujos atos estão submetidos a exame originário pelo STF em sede de mandado de segurança (art. 102, I, r, CF/88). Contudo, a jurisprudência da Suprema Corte se posicionou no sentido de que, as decisões negativas do CNJ não atraem a competência do STF, pois não têm o condão de determinar, ordenar, invalidar, substituir ou suprir atos ou omissões imputáveis ao órgão que proferiu a decisão impugnada perante aquele conselho. Precedentes. (...). 2. Agravo regimental não provido”(MS 28.548-ED, Relator o Ministro Dias Toffoli, Plenário, DJe 26.11.2013, grifos nossos).

“Ementa: AGRAVO REGIMENTAL. MANDADO DE SEGURANÇA. CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA. PEDIDO DE PROVIDÊNCIAS. DELIBERAÇÃO NEGATIVA DO CNJ. IMPOSSIBILIDADE DE CONHECIMENTO. AGRAVO DESPROVIDO. I – A jurisprudência desta Corte firmou-se no sentido de que as deliberações negativas do Conselho Nacional de Justiça não estão sujeitas a revisão por meio de mandado de segurança impetrado diretamente no Supremo Tribunal Federal. II – Agravo regimental a que se nega provimento” (MS 27.764-AgR, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, Plenário, DJe 21.2.2013).

Na mesma linha, as seguintes decisões monocráticas: MS 28.431/SP, de minha relatoria, DJ 2.4.2012; MS 27.820/DF, de minha relatoria, DJe 24.2.2012; MS 28.879/DF, de minha relatoria, DJ 22.6.2010; MS 27.714/DF, de minha relatoria, DJe 25.5.2010; MS 28.345/DF, de minha relatoria, DJe 20.11.2009; MS 28.083/DF, de minha relatoria, decisão monocrática, DJe 3.8.2009; MS 31.149/ES, Relator o Ministro Gilmar Mendes, DJe 8.5.2012; MS 27.531/DF, Relator o Ministro Joaquim Barbosa, DJe 24.4.2012; MS 31.202/DF, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, DJe 20.3.2012; MS 27.979/DF, Relator o Ministro Celso de Mello, DJe 10.6.2009; MS 27.764/DF, Relator o Ministro Cezar Peluso, DJ 8.5.2009; MS 27.895/DF, Relatora a Ministra Ellen Gracie, DJ 7.4.2009; MS 26.797/DF, Relatora a Ministra Ellen Gracie, DJ 13.4.2009; MS 27.795/DF, Relatora a Ministra Ellen Gracie, DJ 23.3.2009; MS 27.376/DF, Relator o Ministro Joaquim Barbosa, DJ 1º.8.2008; e MS 27.712/DF, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ 4.12.2008.

9. Este Supremo Tribunal assentou ter o Conselho Nacional de Justiça atribuições de natureza exclusivamente administrativas, não lhe sendo permitido decidir questões submetidas à análise judicial:

“EMENTA: MANDADO DE SEGURANÇA. ATO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA. PROCEDIMENTO DE CONTROLE ADMINISTRATIVO SOBRE MATÉRIA SUBMETIDA À APRECIAÇÃO DO PODER JUDICIÁRIO. IMPOSSIBILIDADE DE ATUAÇÃO DO CONSELHO, POR DISPOR DE ATRIBUIÇÕES EXCLUSIVAMENTE ADMINISTRATIVAS. SEGURANÇA CONCEDIDA” (MS 27650, de minha relatoria, Segunda Turma, DJe 7.8.2014).

9. Pelo exposto, indefiro este mandado de segurança (art. 10 da Lei n. 12.016/2009 e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal), prejudicado, por óbvio, o requerimento de medida liminar.

Intime-se.Arquive-se.Brasília, 13 de abril de 2015.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

PETIÇÃO 5.584 (601)ORIGEM : PROC - 00058948219768020001 - JUIZ DE DIREITO

PROCED. : BAHIARELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIREQTE.(S) : NORMA CELESTE SOUZAADV.(A/S) : RAFAEL GONDIM FIALHO GUEDESREQDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOREQDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSREQDO.(A/S) : ESTADO DA BAHIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA BAHIA

DECISÃO: Vistos.Cuida-se de petição nominada “ação originária cumulada com

obrigação de fazer”, com pedido de liminar, proposta por Norma Celeste Souza em face da União, do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia e do Estado da Bahia, em razão de alegado excesso de prazo na tramitação de processo ajuizado perante o Tribunal de Justiça do Estado da Bahia.

A peticionante alega, em síntese, que está “inconstitucional, ilegal, imoral e injustamente privada de receber o

que lhe é de direito há mais de 40 (quarenta) anos, o que, na situação que se encontra a Autora, IDOSA, é para ela perverso, aumentando-lhe os prejuízos morais e financeiros, além da angústia, e exist[em], indícios de morosidade na tramitação do processo nº 0005894.82.1976.8.05.001 em trâmite na 3ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Salvador do Estado da Bahia, o qual foi distribuído em 03/05/1976 e, até a presente data, não houve a efetiva entrega da tutela jurisdicional, conforme se verifica e comprova no Despacho proferido em 25/02/2015 nos autos da REPRESENTAÇÃO POR EXCESSO DE PRAZO 000061240.2015.2.00.0000 em trâmite no egrégio Conselho Nacional de Justiça” (fls. 04)

Requer a concessão de medida liminar para “1.1. obrigar a UNIÃO a tomar todas as providências cabíveis,

pertinentes e consequentes para o fim de o(a) Coordenador(a) da Central de Cálculos do TJ/BA prestar as informações ordenadas a ele(a) pelo doutro magistrado estadual no Ofício nº 78/2014 anexo (doc. 4), datado em 03//06/2014, portanto, em prazo superior a 200 (duzentos) dias, contados a partir do dia 03/06/2014, considerando parâmetro razoável para se verificar e comprovar a morosidade injustificada, com a maior brevidade possível, no prazo razoável e exequível que deve ser determinado pelo(a) douto(a) Ministro(a) do Colendo STF, com fundamento no art. 5º, XXXIII, da CF/88 cumulado com o art. 1º e seguintes da Lei Federal nº 12.257 (…);

1.2. obrigar o Estado da Bahia a prestar as informações constantes das notificações de fls. 858, 860, 924, 952 e das petições juntadas em 03/02/2015 (…), a fim de dar andamento ao processo nº 0005894-82.1976.8.05.001 em trâmite perante a 3ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Salvador (…), uma vez que está a obstaculizar a concretização do cumprimento da sentença de folhas 264/283 anexo (doc. 6), transitada em julgado, conforme Certidão de Trânsito em Julgado anexa (…);

1.3. obrigar o Tribunal de Justiça do Estado da Bahia a tomar todas as providências cabíveis, pertinentes e consequentes para o fim de o(a) Coordenador(a) da Central de Cálculos do TJ/BA prestar as informações ordenadas a ele(a) pelo douto magistrado estadual no Ofício nº 78/2014 anexo (…);

1.4. enviar cópia destes autos ao egrégio Ministério Público e à egrégia Polícia Federal e Ordem dos Advogados do Brasil (…);

1.5. ordenar à autoridade competente que efetive a busca e apreensão das guias de arrecadação de todos os Registros Públicos do Estado da Bahia e a real destinação deste valor, durante todo período em que os Registros Públicos do Estado da Bahia estão ou estavam inconstitucionalmente oficializados, ou seja, no período abrangido entre 01/03/1973, data em que entrou em vigor a Lei Estadual nº 3.075/72, e a data da efetiva privatização de todos os Registros Públicos do Estado da Bahia (…);

1.6. ordenar à União, ao Tribunal de Justiça do Estado da Bahia e Estado da Bahia que enviem, para o Colendo STF, com a maior brevidade possível, no prazo razoável e exequível que deve ser determinado pelo(a) douto(a) Ministro(a) do Colendo STF, cópia autenticada das guias de arrecadação de todos Registros Públicos do Estado da Bahia e de todos documentos necessários para o fim de verificar e comprovar qual foi o valor real arrecadado de todos os Registros Públicos da Bahia e a real destinação deste valor, durante todo período em que os Registros Públicos do Estado da Bahia estão ou estavam inconstitucionalmente oficializados (…), bem como para o fim de assegurar a razoável duração do processos e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação, com fundamento no art. 5º, inciso LXXVIII, da CF/88, que o Colendo STF, inclusive ex oficio, também:

a) Proceda a apuração e correção dos valores referentes ao valor total dos emolumentos e das taxas recolhidos pelo Ofício do Registro de Imóveis de Candeias, em consonância com as respectivas guias de arrecadação, no período abrangido entre 14/01/1971 e 31/12/1998 e 01/01/1999 e 28/06/2007 (…);

b) Devem ser observados os seguintes padrões monetários vigentes nos respectivos períodos (…), e atualizando o valor total encontrado ate a presente data, com juros de mora e correção monetária, para que seja cumprida a sentença de fls. 264/283 anexa (doc. 6), transitada em julgado,

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 82

conforme Certidão de Trânsito em Julgado anexa (doc. 7)” (fls. 47 a 51).No mérito, requer a concessão dos benefícios da assistência jurídica

gratuita, com fundamento no art. 5º, LXXIV, da CF/88 e no art. 2º, caput e parágrafo único e seguintes da Lei nº 1.060/50; a prioridade na tramitação da demanda, uma vez que possui 67 (sessenta e sete) anos de idade; o provimento em definitivo dos pedidos requeridos liminarmente; e, ainda:

“6. que seja o Tribunal de Justiça do Estado da Bahia obrigado a fornecer e enviar para o Colendo STF o VOTO VENCIDO DO M.D. DESEMBARGADOR LOURUIVAL TRINDADE, as NOTAS TAQUIGRÁFICAS RELATIVAS AO MESMO E A TODO JULGAMENTO DO MANDADO DE SEGURANÇA Nº 0001195-69.2004.8.05.0000 EM TRÂMITE PERANTE O EGRÉGIO TJ/BA REALIZADO EM 28/01/2015 QUE FAZEM PARTE DO JULGAMENTO e o AÚDIO DA SESSÃO DE JULGAMENTO DO MANDADO DE SEGURANÇA (…) REALIZADA EM 28/01/2015 (…), com fundamento no art. 5º, XXXIII, da CF/88, cumulado com o art. 1º e seguintes da Lei Federal nº 12.527, de 18 de novembro de 2011 (Lei de Acesso à Informação) e para o fim de assegurar o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes, com fundamento no art. 5º, LV, da CF/88;

7. que seja a UNIÃO obrigada a tomar todas as providências cabíveis, pertinentes e consequentes para o fim de o egrégio Conselho Nacional de Justiça assegurar o competente, razoável e célere desenvolvimento válido e regular da REP 000061240.2015.2.00.0000, REP 0001165-87.2015.2.00.0000, REP 0001033-30.2015.2.00.0000 e REP 0000908-62.2015.2.00.0000 em trâmite perante o egrégio CNJ, com a maior brevidade possível (…);

8. que seja ordenado ao egrégio Conselho Nacional de Justiça que assegure o competente, razoável e célere desenvolvimento válido e regular da REP 0001335028.2015.2.0000 (…) em trâmite perante o egrégio CNJ (…) para o fim de assegurar o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes, com fundamento no art. 5º, LV, da CF/88, bem como anulada a decisão que, por um lapso, determinou o arquivamento sumário da REP 0001033-30.2015.2.00.0000 em trâmite perante o egrégio CNJ, uma vez que é insofismável que não se deve determinar o arquivamento da mencionada Representação (…), ante a manifesta procedência de todos pedidos constantes a aludida Representação, uma vez que é insofismável que a citada Representação está sustentada em argumentos irreprocháveis e devidamente esgrimados, portanto, deve ser assegurado o competente, razoável e célere andamento, prosseguimento, desenvolvimento válido e regular da referida Representação;

9. que seja a UNIÃO obrigada a intervir no Estado da Bahia para prover a execução da decisão judicial transitada em julgado e assegurar a observância dos direitos da pessoa humana, conforme dispõe o art. 36, inciso II, combinado com o artigo 34, caput, incisos VI e VII, ‘b’, da CF, bem como assegurar que seja imediatamente efetivada a entrega da tutela jurisdicional à Autora (…);

(…)13. a notificação da UNIÃO, do TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO

DA BAHIA e ESTADO DA BAHIA, na pessoa do(a) seu(sua) respectivo(a) representante legal, para oferecer a resposta que entender pertinente, no prazo de Lei, sob pena de revelia e confissão” (fls. 51 a 59).

É o relatório. Decido.De início, defiro os benefícios da assistência judiciária gratuita (Lei nº

1.060/50).Adentrando na apreciação da demanda, destaco não ser

competência originária do Supremo Tribunal Federal o processo e julgamento da presente ação.

De fato, a competência desta Corte se submete a regime de direito estrito e não inclui a apreciação de representação por excesso de prazo processual na esfera de atribuições jurisdicionais originárias do Supremo Tribunal Federal, as quais estão taxativamente elencadas no art. 102, inciso I, da CF.

Transcrevo, por oportuno, julgado do Plenário que bem pontua a natureza restritiva da competência do Supremo Tribunal Federal:

“A COMPETÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL - CUJOS FUNDAMENTOS REPOUSAM NA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA - SUBMETE-SE A REGIME DE DIREITO ESTRITO. (…) O regime de direito estrito, a que se submete a definição dessa competência institucional, tem levado o Supremo Tribunal Federal, por efeito da taxatividade do rol constante da Carta Política, a afastar, do âmbito de suas atribuições jurisdicionais originárias, o processo e o julgamento de causas de natureza civil que não se acham inscritas no texto constitucional (ações populares, ações civis públicas, ações cautelares, ações ordinárias, ações declaratórias e medidas cautelares), mesmo que instauradas contra o Presidente da República ou contra qualquer das autoridades, que, em matéria penal (CF, art. 102, I, b e c), dispõem de prerrogativa de foro perante a Corte Suprema ou que, em sede de mandado de segurança, estão sujeitas à jurisdição imediata do Tribunal (CF, art. 102, I, d). Precedentes.” (Pet nº 1.738-AgR/MG, Relator o Ministro Celso de Mello, Tribunal Pleno, DJ de 1º/9/99).

Confira-se também a decisão monocrática na Pet nº 3.959/DF:“Trata-se de representação formulada por Antonio Leão Carneiro

contra o Ministro de Estado da Previdência Social. 2. Sustenta que vem sendo vítima de “altivez exagerada por parte do

Sr. Ministro da Previdência Social deste país”. Afirma que a autoridade representada não considerou como tempo de contribuição o período em que

ocupou o cargo de vereador do Município de Riachão do Jacuípe - BA, entre 1977 e 1981.

3. Alega que, durante o mandato, renunciou ao recebimento de qualquer remuneração pelo exercício da vereança. O montante teria sido cedido e sub-rogado à Previdência Social, complementando o período de contribuição pendente.

4. Requer seja julgada procedente a representação, para a concessão de aposentadoria no valor de dez salários mínimos mensais, retroativos a maio de 2006.

5. A Ministra Presidente deferiu o benefício da justiça gratuita ao requerente [fl. 25].

6. É o relatório. Decido.7. A competência originária do Supremo Tribunal Federal está

definida no art. 102, I, da Constituição do Brasil. Não há previsão, naquele preceito, do processamento de representação contra Ministro de Estado.

8. O ato da autoridade apontada como representada não pode ser analisado por esta Corte.

Nego seguimento à presente Petição com fundamento no art. 21, § 1º, do RISTF.” (Pet nº 3.959/DF, Relator o Min. Eros Grau, DJe 3/5/07)

Ressalte-se, ademais, que a existência de representação por excesso de prazo relativamente a processo que tramita no Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, apresentada, segundo alega a autora, perante o Conselho Nacional de Justiça, não atrai a competência desta Corte, uma vez que compete ao mencionado Conselho, em concorrência com o Tribunal local, o conhecimento de reclamações ou representações contra órgãos do Poder Judiciário:

“Art. 103-B (…)§ 4º Compete ao Conselho o controle da atuação administrativa e

financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe, além de outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura:

(…) III - receber e conhecer das reclamações contra membros ou

órgãos do Poder Judiciário, inclusive contra seus serviços auxiliares, serventias e órgãos prestadores de serviços notariais e de registro que atuem por delegação do poder público ou oficializados, sem prejuízo da competência disciplinar e correicional dos tribunais, podendo avocar processos disciplinares em curso e determinar a remoção, a disponibilidade ou a aposentadoria com subsídios ou proventos proporcionais ao tempo de serviço e aplicar outras sanções administrativas, assegurada ampla defesa” (grifei)

Nesse sentido, já decidiu esta Corte:“Agravo regimental em mandado de segurança. Incompetência do

Supremo Tribunal Federal. Ato questionado proveniente do Tribunal de Justiça do Estado do Pará. Agravo regimental não provido.

1. A competência originária da Suprema Corte submete-se a regime de direito estrito, estando fixada, em numerus clausus, no rol do art. 102, inciso I, da Constituição Federal.

2. A apreciação de mandado de segurança cujo objeto seja a observância por Tribunal local das garantias do contraditório e da ampla defesa, no bojo de processo administrativo ali instaurado, é de competência daquele Tribunal, ainda que o respectivo processo tenha-se iniciado a partir de deliberação do Conselho Nacional de Justiça. Ausência de competência originária da Suprema Corte.

3. Agravo regimental não provido.” (MS nº 32.467-AgR/PA, Primeira Turma, minha relatoria, DJe 18/11/14).

Cumpre observar, ainda, que não foram juntados aos autos os documentos elencados ao final da petição.

Desse modo, não é possível verificar se houve qualquer decisão do Conselho Nacional de Justiça a respeito da questão narrada que pudesse, eventualmente, configurar situação ensejadora de ação contra o CNJ a ser apreciada pelo Supremo Tribunal Federal, com base na alínea “r” do inciso I do art. 102 da Constituição. E ainda que houvesse, deveria a autora se valer da via judicial adequada para questionar eventual ato ilegal do Conselho, deduzindo especificamente seu pleito para esse fim.

Tendo, todavia, o requerimento sido apresentado por mera petição, deveria ter sido dirigido ao CNJ, a quem compete apreciar requerimentos administrativos acerca de seus próprios atos, inclusive aqueles voltados a imprimir maior celeridade aos procedimentos ali em trâmite.

Do exposto, com fundamento no art. 21, § 1º, do RISTF e na esteira dos precedentes transcritos, não conheço da ação por incompetência desta Corte para seu julgamento, prejudicado o pedido liminar.

Sem custas, ante o deferimento da assistência judiciária gratuita (lei nº 1060/50).

Publique-se. Brasília, 17 de abril de 2015.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

RECLAMAÇÃO 11.824 (602)ORIGEM : ROMS - 1002920055190000 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 83

PROCED. : ALAGOASRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECLTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOINTDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO DOS SERVIDORES DO TRIBUNAL

REGIONAL DO TRABALHO DA 19ª REGIÃOADV.(A/S) : RICARDO LÔBO C DE ALBUQUERQUE

DECISÃORECLAMAÇÃO – AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE

Nº 3.395-6 – IMPROPRIEDADE – NEGATIVA DE SEGUIMENTO.1. O assessor Dr. Vinicius de Andrade Prado prestou as seguintes

informações:A União afirma haver o Tribunal Superior do Trabalho, no Recurso

Ordinário em Mandado de Segurança nº 100-29.2005.5.19.0000, inobservado o que decidido na Medida Cautelar na Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 3.395.

Segundo narra, entidade sindical representativa de servidores públicos da Justiça do Trabalho impetrou, originariamente perante o Tribunal Regional do Trabalho da 19ª Região, mandado de segurança “objetivando o reconhecimento do direito à incorporação de gratificação por exercício de função comissionada, de que trata a Medida Provisória 2.225-45/2001 (quintos).” Deferida a segurança, sobreveio recurso ordinário, o qual foi desprovido pelo Superior do Trabalho. Eis a ementa confeccionada:

RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. INCORPORAÇÃO DE QUINTOS – A Medida Provisória nº 2.225-45/2001, ao determinar a inclusão do artigo 62-A à Lei nº 8.112/90, autorizou novamente a incorporação da gratificação relativa ao exercício de função comissionada de 08/04/1998 a 05/09/2001. Portanto, apenas a partir da edição da MP nº 2.225-45/2001 foi extinto o direito à incorporação das funções comissionadas. Precedentes do Tribunal Pleno e Seção Administrativa. Recurso Ordinário em Mandado de Segurança a que se nega provimento.

(Processo nº TST-RXOF e ROMS-1/2005-000-19-00.3, Órgão Especial, relator ministro Carlos Alberto Reis de Paula, Diário da Justiça eletrônico de 12 de setembro de 2008)

Desprovidos os declaratórios, foi protocolado recurso extraordinário, o qual, inadmitido, ensejou a interposição de agravo de instrumento, pendente de exame.

Entende desrespeitado o que proclamado no paradigma, presente vínculo de natureza jurídico-administrativa, a envolver os substituídos processuais, servidores públicos da União, e a Administração Pública. Sustenta a competência da Justiça Federal para apreciar o mandado de segurança, considerado o fato de a autoridade dita coatora pertencer aos quadros de Regional do Trabalho. Afirma não ter o Supremo, na mencionada ação direta, procedido à distinção considerados ritos processuais. Segundo argumenta, a opção entre procedimentos não pode ser fator decisivo quanto à fixação da competência em razão da matéria, delineada na Carta da República. Refere-se ao tratamento diferenciado a servidores públicos e trabalhadores privados. Diz da impropriedade de adotar tratamento divergente entre servidores públicos, submetendo alguns à Justiça do Trabalho e outros à Comum. Consoante pondera, a observância da regra prevista no artigo 21, inciso VI, da Lei Complementar nº 35/79 implica indevida mitigação da competência em razão da matéria preconizada na Constituição Federal.

Sob o ângulo do risco, assevera estar compelida ao pagamento de verbas de difícil repetição, presente o caráter alimentar. Alude ao prejuízo decorrente do início da execução, porquanto o recurso extraordinário não possui efeito suspensivo.

Requer, em sede liminar, a suspensão do ato impugnado e, alfim, a cassação do pronunciamento, bem como a fixação da competência da Justiça Federal.

A autoridade reclamada, nas informações, transcreveu as razões do ato impugnado.

A reclamante juntou, em 13 de fevereiro de 2015, o inteiro teor do acórdão formalizado na Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 3.395.

2. Não concorre a pertinência do pleito. A medida acauteladora implementada na Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 3.395 ficou restrita ao afastamento de interpretação do inciso I do artigo 114 da Carta Federal, na redação dada pela Emenda Constitucional nº 45/2004, que implique admissão da competência da Justiça do Trabalho, em razão da matéria, para apreciar questões atinentes a regime especial, de caráter jurídico-administrativo.

O Supremo, na aludida ação direta, não adotou óptica sobre o que preconizado no inciso VI do artigo 114 da Lei Maior, a versar a competência da Justiça Trabalhista para decidir “os mandados de segurança, habeas corpus e habeas data, quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição”. Também não emitiu juízo sobre a competência, em razão da pessoa, para examinar impetrações a envolver atos dos Presidentes, Câmaras, Turmas ou Seções dos Tribunais, considerado o teor do artigo 21, inciso VI, da Lei Complementar nº 35/79.

Observem a organicidade e a instrumentalidade do Direito. No caso, parte-se de exercício interpretativo para guindar, com queima de etapas, controvérsia ao Supremo.

3. Ante o quadro, nego seguimento ao pedido formulado na reclamação.

4. Publiquem.Brasília, 15 de abril de 2015.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECLAMAÇÃO 17.852 (603)ORIGEM : PROC - 00000448220135070021 - TRIBUNAL

REGIONAL DO TRABALHO DA 7º REGIÃOPROCED. : CEARÁRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECLTE.(S) : EDLENE TEIXEIRA COSTA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : FRANCISCO EIMAR CARLOS DOS SANTOS JUNIOR E

OUTRO(A/S)RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 7ª REGIÃOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE BATURITÉADV.(A/S) : FELIPE AUGUSTO BARBOSA PINHEIRO E

OUTRO(A/S)

Dê-se ciência desta reclamação às partes interessadas e, nos termos do art. 14, I, da Lei 8.038/1990, requisitem-se informações ao órgão jurisdicional reclamado.

Após o recebimento das informações, apreciarei o pedido liminar. Publique-se.Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministra Rosa WeberRelatora

RECLAMAÇÃO 17.978 (604)ORIGEM : RCL - 17978 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : MARANHÃORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECLTE.(S) : PAULO AFONSO PEREIRA DO NASCIMENTOADV.(A/S) : EVELINE SILVA NUNESADV.(A/S) : CARLOS SERGIO DE CARVALHO BARROSRECLDO.(A/S) : JUÍZA DE DIREITO DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE

GOVERNADOR NUNES FREIREADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

DECISÃOINQUÉRITO – ELEMENTOS – ACESSO DO ENVOLVIDO –

VERBETE VINCULANTE Nº 14 DA SÚMULA DO SUPREMO – PROCEDÊNCIA DO PEDIDO.

1. O assessor Dr. Vinicius de Andrade Prado assim revelou as balizas do caso:

Em 5 de setembro de 2014, ao deferir a medida acauteladora, Vossa Excelência fez ver:

INQUÉRITO – ELEMENTOS – ACESSO DO ENVOLVIDO – VERBETE VINCULANTE Nº 14 DA SÚMULA DO SUPREMO – LIMINAR DEFERIDA.

1. O assessor Dr. Vinicius de Andrade Prado prestou as seguintes informações:

Paulo Afonso Pereira do Nascimento afirma haver o Juízo da Vara Única da Comarca de Governador Nunes Freire/MA, no Inquérito Policial nº 786-33.2014.8.10.0088, olvidado o teor do Verbete Vinculante nº 14 da Súmula do Supremo.

Segundo narra, a investigação visa a apuração das circunstâncias da morte do então vereador Paulo Lopes Sales, ocorrida em 10 de março de 2014. Assevera haver sido aventada a hipótese de homicídio doloso, tendo o reclamante figurado como um dos principais suspeitos do delito, no que “submetido a diversos procedimentos inquisitoriais que não condizem com a qualidade de mera testemunha”. Consoante aponta, foi ouvido pela autoridade policial em duas oportunidades, voltadas todas as perguntas à comprovação da prática do mencionado crime e à existência de contradições nos depoimentos. Afirma haver entregado o próprio automóvel para exame pericial, no intuito de serem identificados vestígios de sangue da vítima. Ressalta que todas as pessoas por si mencionadas nos depoimentos foram inquiridas pela polícia.

Conforme relata, em 17 de março de 2013, apresentou, por meio de advogada, pedido de cópia do procedimento investigatório, indeferido pela autoridade policial. Destaca haver postulado verbalmente, mediante novo causídico, acesso aos autos, não tendo logrado êxito ante o argumento de estar o inquérito sob segredo de justiça. Diz da emissão de certidão pela autoridade policial, na qual consignada a disponibilização apenas das peças alusivas ao reclamante, considerado o segredo de justiça, evitando-se o vazamento de informações relativas a outros investigados. Assinala a submissão, em 14 de maio de 2014, do pleito ao Juízo local, o qual, ao deixar de acolhê-lo, em 6 de junho seguinte, argumentou “que o procedimento investigatório está em andamento, não tendo o delegado indiciado qualquer pessoa, e, por isso, não havendo que se falar em direito de defesa.”

Sustenta que, embora não figure formalmente como indiciado, tem recebido tratamento como tal, considerada a apresentação do veículo próprio para realização de perícia e a tomada de depoimento de todas as pessoas por si referidas nos depoimentos. Consoante aduz, o indiciamento somente

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 84

ocorre ao final das investigações, quando possível a análise técnico-jurídica do fato.

Argui a inobservância ao teor do Verbete Vinculante nº 14 da Súmula do Supremo. Aponta a impropriedade de permitir o acesso aos autos apenas aos indiciados. Segundo pondera, nos precedentes que culminaram com a publicação do citado enunciado, não se fez distinção quanto à condição de suspeito, investigado ou indiciado, ficando assegurado o acesso, por meio de advogado, a qualquer envolvido. Refere-se ao disposto no artigo 7º do Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil. Sublinha que o segredo de justiça subsiste somente em relação a elementos de prova ainda não documentados no inquérito. Diz haver o interesse da defesa tanto quanto a provas relacionadas ao investigado, como no tocante à integralidade do inquérito. Evoca jurisprudência.

Sob o ângulo do risco, frisa que foi submetido a diversos atos inquisitoriais. Alude à possibilidade de virem a ser decretadas medidas privativas de liberdade sem o conhecimento dos elementos de informações constantes do inquérito.

Requer, em sede liminar, a suspensão do ato impugnado para permitir o acesso amplo e irrestrito aos elementos de prova juntados aos autos do mencionado inquérito policial, inclusive mediante a obtenção de cópia de todos os dados nele presentes e demais diligências, tão logo sejam concluídas. Postula, alfim, a confirmação do pronunciamento.

O Órgão reclamado, ao prestar as informações solicitadas pelo Presidente em exercício, ministro Ricardo Lewandowski, esclareceu terem sido enviados os autos do inquérito à Superintendência da Polícia Civil em São Luís/MA, ante a complexidade do caso e a existência de interesses políticos, visando a designação de delegado especial para dar continuidade às investigações policiais. Complementa que não foi negado ao reclamante acesso total aos autos, mas somente às informações obtidas em diligências ainda em curso e não documentadas, como as interceptações telefônicas. Estas, segundo afirma, devem ser autuadas em apartado, consoante disposto na Lei nº 9.296/96, objetivando “evitar o acesso indevido e frustrante de possíveis diligências vindouras e elucidativas que apontem a autoria do ilícito penal, campanas, acompanhamento de suspeitos à distância e levantamento de informações, ação controlada, quebra de sigilo fiscal e bancário, decretação de prisão cautelar, dentre outras.”

Em manifestação protocolada em 13 de agosto de 2014, o reclamante insiste em asseverar que não foi viabilizado o acesso ao inquérito. Explicou haver restringido o pleito somente aos elementos de informação já documentados nos autos e, quanto às demais diligências, à medida que formalizadas. Frisou haver o Órgão reclamado fundamentado o indeferimento de vista do inquérito, por não figurar o reclamante como indiciado. Reiterou a apreciação do pedido de medida acauteladora.

O processo está concluso no Gabinete.2. Atentem para as balizas da espécie. O reclamante argui a

inobservância ao teor do Verbete Vinculante nº 14 da Súmula do Supremo pelo Juízo da Vara Única da Comarca de Governador Nunes Freire/MA relativamente ao Inquérito Policial nº 786-33.2014.8.10.0088. Verifico que, após se tecer considerações sobre o sigilo do procedimento investigatório, o fundamento da negativa de acesso fez-se assentado no fato de o reclamante não ostentar, sob a óptica da autoridade reclamada, a condição formal de investigado. Confiram o seguinte trecho do ato mediante o qual lhe foi negado acesso aos autos:

[...]Ressalta-se que no inquérito policial em comento, ainda está sendo

apurado as causas da morte do ex-vereador Paulo Lopes, não tendo o Delegado de Polícia local indiciado nenhuma pessoa, portanto, não havendo em que se falar em direito de defesa, haja vista apenas terem sido ouvidas testemunhas. (sic)

Assim sendo, toda e qualquer testemunha que for ouvida no âmbito da investigação policial terá direito de receber cópia de seu testemunho, por ser direito garantido constitucionalmente, previsto no art. 5º, XXXIV, “b”, da CF/88, o que percebe-se que foi devidamente cumprido, uma vez que o próprio requerente juntou cópia das peças do inquérito que lhe são pertinentes aos seu requerimento. (sic)

Decido.Diante do exposto, com fundamento no art. 20, do CPP, INDEFIRO o

pedido de acesso amplo e irrestrito dos autos do inquérito policial, por não ser o requerente, PAULO AFONSO PEREIRA DO NASCIMENTO, indiciado nos autos do INQUÉRITO POLICIAL Nº 019/2014.

Nada, absolutamente nada, respalda ocultar de suposto envolvido – como é o caso do reclamante, consideradas as declarações prestadas à autoridade policial – os dados contidos em autos de inquérito ou em processo a revelar ação penal, pouco importando estarem cobertos pelo sigilo. Este diz respeito a terceiros não envolvidos nas investigações. Daí o Supremo haver editado o Verbete Vinculante nº 14 da Súmula. Eis o teor:

É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa.

Com maior razão, há a pertinência da óptica quando o ato a implicar a vedação decorre de órgão investido do ofício judicante.

3. Defiro a liminar pretendida para que o reclamante, considerado o envolvimento no inquérito em curso, tenha acesso irrestrito aos elementos

nele já documentados, e aos que vierem a sê-lo, à medida que as diligências forem concluídas, assegurando-lhe, inclusive, a obtenção de cópia.

4. Colham o parecer da Procuradoria Geral da República.5. Publiquem.O Procurador-Geral da República opina pela improcedência do

pedido. Ressalta que a negativa de acesso aos elementos de prova juntados ao inquérito decorreu da existência de diligências em curso, cujo conhecimento poderia implicar a frustração destas.

2. Procede a irresignação. A leitura do ato impugnado, especialmente da parte dispositiva, revela que o acesso do reclamante ao inquérito foi negado uma vez ausente a condição de indiciado. Consoante fiz ver ao deferir a medida acauteladora, a situação implica inobservância ao Verbete Vinculante nº 14 da Súmula do Supremo, porque deve ser assegurado a qualquer envolvido o conhecimento dos dados contidos em autos de inquérito ou em processo criminal. A providência não importa no comprometimento das diligências em curso, porquanto, considerado o teor do verbete dito olvidado, o acesso restringe-se aos elementos já documentados nos autos do inquérito.

3. Ante o quadro, julgo procedente o pedido para cassar a eficácia da decisão proferida, em 6 de junho de 2014, pelo Juízo da Vara Única da Comarca de Governador Nunes Freire/MA e assegurar o acesso irrestrito do reclamante aos elementos juntados ao Inquérito Policial nº 786-33.2014.8.10.0088 e aos que vierem a sê-lo, à medida que as diligências forem concluídas, inclusive mediante a obtenção de cópia.

4. Publiquem.Brasília, 14 de abril de 2015.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECLAMAÇÃO 18.114 (605)ORIGEM : PROC - 00003908420145050431 - JUIZ DO TRABALHO

DA 5º REGIÃOPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECLTE.(S) : MUNICÍPIO DE IGRAPIUNAADV.(A/S) : LUIS MARCOS DOS SANTOSRECLDO.(A/S) : JUIZ DO TRABALHO DA VARA DO TRABALHO DE

VALENÇAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : MAXIMINO QUEIROZ VIDALADV.(A/S) : CESAR AUGUSTO GUERRA E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : ISADE - INSTITUTO SOCIAL DE APOIO AO

DESENVOLVIMENTO E EMPREGO E OUTROADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

DECISÃORECLAMAÇÃO – IMPROPRIEDADE – NEGATIVA DE

SEGUIMENTO AO PEDIDO.1. O assessor Dr. Vinicius de Andrade Prado prestou as seguintes

informações:O Município de Igrapiúna/BA articula com o desrespeito ao acórdão

do Supremo prolatado na Ação Declaratória de Constitucionalidade nº 16/DF. Visa anular a sentença formalizada da Reclamação Trabalhista nº 0000390-84.2014.5.05.0431 pelo Juízo da Vara do Trabalho de Valença/BA por meio do qual restou afastada a vigência do § 1º do artigo 71 da Lei nº 8.666/93, considerada a jurisprudência consolidada nos itens IV e V do Enunciado nº 331 do Tribunal Superior do Trabalho.

Requer a concessão de medida acauteladora para suspender, até o julgamento final desta reclamação, a tramitação do processo trabalhista, e, alfim, busca ver cassada a sentença questionada, de modo a garantir a autoridade do pronunciamento formalizado na Ação Declaratória de Constitucionalidade nº 16/DF.

O Órgão reclamado, nas informações, aponta a ocorrência do trânsito em julgado do ato impugnado em 27 de junho de 2014 em relação ao reclamante. A medida foi formalizada somente em 11 de julho de 2014.

O processo está concluso no Gabinete.2. É impróprio utilizar a reclamação para atacar decisão já coberta

pelos efeitos da coisa julgada. Observem o disposto no Verbete nº 734 da Súmula do Tribunal:

Não cabe reclamação quando já houver transitado em julgado o ato judicial que se alega tenha desrespeitado decisão do Supremo Tribunal Federal.

3. Ante o quadro, nego seguimento ao pedido formulado na reclamação.

4. Publiquem.Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 18.723 (606)ORIGEM : PROC - 46537020124014200 - JUIZ FEDERAL DA 1º

REGIÃOPROCED. : RORAIMARELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECLTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 85

PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICARECLDO.(A/S) : JUIZ FEDERAL DA 1ª VARA FEDERAL DA SEÇÃO

JUDICIÁRIA DE RORAIMAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : ESTADO DE RORAIMAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE RORAIMAINTDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E

REFORMA AGRÁRIA - INCRAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALINTDO.(A/S) : INSTITUTO DE TERRAS DE RORAIMA - ITERAIMAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

DECISÃO: Trata-se de reclamação, com pedido de medida liminar, na qual se sustenta que o ato ora questionado – emanado do Senhor Juiz Federal da 1ª Vara Federal da Seção Judiciária de Roraima (Processo nº 4653- -70.2012.4.01.4200) – teria usurpado a competência originária desta Corte Suprema prevista no art. 102, I, “f”, da CF, ao apreciar questão relativa à “transferência de terras da União para o Estado de Roraima” (grifei).

O Ministério Público Federal sustenta, em síntese, para justificar sua pretensão, o que se segue:

“(…) a presente demanda encerra tema que se insere entre aqueles que atraem a competência originária do Supremo Tribunal Federal, nos termos do art. 102, I, ‘f’, da Constituição Federal.

Isso porque o caso envolve discussões quanto à transferência de terras da União para o Estado de Roraima.

…..................................................................................................O Supremo Tribunal Federal apreciou casos análogos ao

presente, oportunidades em que consignou sua competência para o tema em debate. (…)

…...................................................................................................Nesses precedentes, assim como no caso em tela, reconheceu-se

que o cerne da controvérsia, no que envolve a contraposição de interesses federal e estadual, decorrente da transferência de terras da União para o Estado de Roraima, demanda a atuação do Supremo Tribunal Federal como verdadeiro guardião do equilíbrio que deve reger o pacto de harmonia entre os diversos entes federativos.” (grifei)

Ao prestar as informações que lhe foram solicitadas, a autoridade judiciária reclamada produziu os seguintes esclarecimentos:

“1. O Ministério Público Federal ajuizou a Ação Civil Pública nº 4653-70.2012.4.01.4200, perante este Juízo, em face do Estado de Roraima, do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) e do Instituto de Terras de Roraima (ITERAIMA);

2. A lide tem como causa de pedir a ausência do georreferenciamento de áreas que ainda devam permanecer sob o domínio da União por força da Lei nº 10.304/2001, e pedido de declaração de nulidade da certificação das Glebas Barauana, BR-210 II, Normandia, Quitauau, Tacutu e Murupu, bem como aos atos de transferências e registro em nome do Estado de Roraima das Glebas Cauamé, Caracaraí, Barauana, BR-210 II, Normandia, Murupu e Quitauau;

3. As partes formularam acordo em audiência, cujos termos estão expressos na decisão anexa. Após o decurso do prazo, declarou-se a validade do georreferenciamento e da certificação das Glebas Barauana, BR-210 II, Quitauau, Tacutu e Murupu, e autorizou-se a continuação do processo de transferência do domínio e titulação dessas áreas, determinando-se ao INCRA que informe o estado atual da certificação do georreferenciamento em relação às demais Glebas e respectivas áreas;

4. O pedido de envio dos autos ao STF, formulado pelo Ministério Público Federal com fundamento no art. 102, inciso I, ‘f’, da Constituição Federal, foi indeferido por não se identificar na lide conflito de federação entre a União, através de sua autarquia (INCRA), e o Estado de Roraima e sua autarquia (ITERAIMA).” (grifei)

Sendo esse o contexto, cabe verificar, antes de mais nada, em face do contexto que ora se examina, se a norma inscrita no art. 102, I, “f”, da Constituição da República autorizaria o reconhecimento da competência originária do Supremo Tribunal Federal para processar e julgar a ação civil pública ajuizada pelo próprio Ministério Público Federal perante o Juízo Federal de primeiro grau.

Sabemos que o preceito constitucional em questão confere ao Supremo Tribunal Federal a posição eminente de Tribunal da Federação, atribuindo a esta Corte, em tal condição institucional, o poder de dirimir as controvérsias que, ao irromperem no seio do Estado Federal, culminam, perigosamente, por antagonizar as unidades que compõem a Federação.

Essa magna função jurídico-institucional da Suprema Corte impõe-lhe o gravíssimo dever de velar pela intangibilidade do vínculo federativo e de zelar pelo equilíbrio harmonioso das relações políticas entre as pessoas estatais que integram a Federação brasileira.

Daí a observação constante do magistério doutrinário (MANOEL GONÇALVES FERREIRA FILHO, “Comentários à Constituição Brasileira de 1988”, vol. 2/219-220, 1992, Saraiva), cuja lição, ao ressaltar essa qualificada competência constitucional do Supremo Tribunal Federal, acentua:

“Reponta aqui o papel do Supremo Tribunal Federal como órgão de equilíbrio do sistema federativo. Pertencente embora à estrutura da União, o Supremo tem um caráter nacional que o habilita a decidir, com

independência e imparcialidade, as causas e conflitos de que sejam partes, em campos opostos, a União e qualquer dos Estados federados.” (grifei)

Cabe assinalar que o Supremo Tribunal Federal, ao interpretar a norma de competência inscrita no art. 102, I, “f”, da Carta Política, tem proclamado que “o dispositivo constitucional invocado visa a resguardar o equilíbrio federativo” (RTJ 81/330-331, Rel. Min. XAVIER DE ALBUQUERQUE – grifei), advertindo, por isso mesmo, não ser qualquer causa que legitima a invocação do preceito constitucional referido, mas, exclusivamente, aquelas controvérsias das quais possam derivar situações caracterizadoras de conflito federativo (RTJ 81/675 – RTJ 95/485 – RTJ 132/109 – RTJ 132/120, v.g.).

O alcance dessa regra de competência originária do Supremo Tribunal Federal foi claramente exposto pelo eminente Ministro SEPÚLVEDA PERTENCE, que, ao julgar a ACO 417-QO/PA, destacou a “ratio” subjacente à norma constitucional em questão, assinalando-lhe o caráter de absoluta excepcionalidade:

“(…) a jurisprudência da Corte traduz uma audaciosa redução do alcance literal da alínea questionada da sua competência original: cuida-se, porém, de redução teleológica e sistematicamente bem fundamentada, tão manifesta, em causas como esta, se mostra a ausência dos fatores determinantes da excepcional competência originária do S.T.F. para o deslinde jurisdicional dos conflitos federativos.”

(RTJ 133/1059-1062, 1062 – grifei)Esse entendimento jurisprudencial evidencia que a aplicabilidade

da norma inscrita no art. 102, I, “f”, da Carta Política restringe-se àqueles litígios cuja potencialidade ofensiva revela-se apta a vulnerar os valores que informam o princípio fundamental que rege, em nosso ordenamento jurídico, o pacto da Federação, em ordem a viabilizar a incidência da norma constitucional que atribui a esta Suprema Corte o papel eminente de Tribunal da Federação (AC 1.700-MC/SE, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI – AC 2.156-REF-MC/SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO – ACO 597-AgR/SC, Rel. Min. CELSO DE MELLO – ACO 925-REF-MC/RN, Rel. Min. CELSO DE MELLO, v.g.).

A diretriz jurisprudencial prevalecente no Supremo Tribunal Federal, firmada a partir da exegese da regra inscrita no art. 102, I, “f”, da Constituição, resultou de sucessivas decisões que não têm reconhecido, na mera instauração de processos judiciais, a possibilidade de ocorrência de conflito federativo, notadamente quando se tratar de causas promovidas (a) por sociedade de economia mista federal contra entidade da administração indireta de Estado-membro (RTJ 132/109, Rel. Min. SYDNEY SANCHES – RTJ 132/120, Rel. Min. SYDNEY SANCHES), ou (b) por sociedade de economia mista federal contra Estado-membro da Federação (RTJ 98/5, Rel. Min. LEITÃO DE ABREU), ou (c) por sociedade de economia mista, instituída pelo Distrito Federal, contra Estado-membro (ACO 597-AgR/SC, Rel. Min. CELSO DE MELLO), ou (d) por Estado-membro contra sociedade de economia mista federal (ACO 193/PE, Rel. Min. DJACI FALCÃO), ou (e) por autarquia federal contra Estado-membro (RTJ 133/1059, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE – ACO 482/RJ, Rel. Min. CARLOS VELLOSO), ou (f) por empresa pública federal contra o Distrito Federal (ACO 428/DF, Rel. Min. CARLOS VELLOSO), ou (g) por empresa pública federal contra Estado-membro (ACO 1.360/SP, Rel. Min. ELLEN GRACIE), ou (h) por Estado-membro contra autarquia federal (RTJ 62/563, Rel. Min. BILAC PINTO – ACO 450/PE, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE), ou, ainda, (i) por autarquia estadual contra autarquia federal (ACO 509-AgR/DF, Rel. Min. CARLOS VELLOSO), mesmo porque – consoante tem sido sempre enfatizado – tais controvérsias não caracterizam, só por si, “conflito de interesses capaz de pôr em risco a harmonia federativa” (ACO 537/MG, Rel. Min. NELSON JOBIM), valendo referir, entre outros, julgamento plenário que confirma a orientação ora exposta:

“AÇÃO PROMOVIDA PELA EMPRESA BRASILEIRA DE INFRAESTRUTURA AEROPORTUÁRIA (INFRAERO) CONTRA MUNICÍPIO – AUSÊNCIA DE CONFLITO FEDERATIVO – FALTA DE COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL – EXEGESE DO ART. 102, I, ‘f’, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA – REGRA CONSTITUCIONAL DE DIREITO ESTRITO – RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO.

– O Supremo Tribunal Federal, em face da regra de direito estrito consubstanciada no art. 102, I, da Constituição da República (RTJ 171/101-102), não dispõe, por ausência de previsão normativa, de competência para processar e julgar, em sede originária, causas instauradas entre Municípios, de um lado, e a União, autarquias federais e/ou empresas públicas federais, de outro. Em tal hipótese, a competência para apreciar esse litígio pertence à Justiça Federal de primeira instância. Precedentes.”

(ACO 1.364-AgR/SE, Rel. Min. CELSO DE MELLO – Pleno)Assentadas tais premissas e considerando o contexto em exame,

não vislumbro, na espécie, a ocorrência de situação apta a gerar conflito federativo, capaz de romper a harmonia e de afetar o convívio institucional no âmbito da Federação brasileira, eis que não se registra a existência de relação de polaridade conflitante entre as pessoas políticas envolvidas.

Com efeito, o exame dos presentes autos evidencia, tal como assinalado pelo magistrado federal de primeiro grau, que não se registrou, na espécie, qualquer colidência entre as posições defensivas dos litisconsortes passivos.

É que a mera circunstância de unidades federadas diversas

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 86

figurarem como litisconsortes passivos na relação processual não induz, por si só, à configuração da colidência de interesses, que não é de presumir-se, na medida em que se impõe a efetiva comprovação de que a defesa produzida pelos sujeitos processuais apoiou-se em pontos conflitantes.

Impõe-se que se tenha presente, no ponto, a jurisprudência desta Suprema Corte, que, a propósito do tema ora em análise, tem advertido revelar-se necessária, para eventual configuração de conflito federativo, a adoção, pelos entes federativos que figuram como parte na relação processual, de posições conflitantes, evidenciadas estas pela existência, em cada caso ocorrente, de teses jurídicas antagônicas, valendo destacar, por extremamente relevante, julgamento que está assim ementado:

“AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA. AUSÊNCIA DE OPOSIÇÃO ENTRE UNIÃO E ESTADO-MEMBRO. INCOMPETÊNCIA ORIGINÁRIA DO STF. 1. A excepcional competência prevista no art. 102, I, ‘f’, da Constituição exige: (i) que haja contraposição entre as teses deduzidas nos autos pelos entes previstos naquele dispositivo; e (ii) que o conflito seja capaz de abalar o pacto federativo. 2. Havendo harmonia entre as teses defendidas pelos entes políticos, não há conflito que justifique a competência originária do STF. 3. Ao promover ação civil pública, o ‘Parquet’ não atua como substituto processual de ente político, mas de toda a sociedade. 4. Devolução dos autos à Justiça Federal, por incompetência originária do STF.”

(ACO 1.009/ES, Rel. Min. ROBERTO BARROSO – grifei)Nem se diga, de outro lado, que a alegada existência de conflito

federativo decorreria da circunstância de o Ministério Público Federal, no caso, estar atuando na defesa de interesses supostamente titularizados pela União Federal, a justificar a sua atuação como substituto processual ou, até mesmo, como representante dessa pessoa política.

É que o Ministério Público, quando promove a ação civil pública, longe de defender o interesse de determinada entidade estatal, busca, na realidade, viabilizar a tutela jurisdicional de um interesse difuso ou de um interesse coletivo:

“AGRAVO REGIMENTAL NA AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA. CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DE CARGO DE PROFESSOR PARA MAGISTÉRIO INDÍGENA. INCOMPETÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. ART. 102, INC. I, ALÍNEA ‘F’, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. RETORNO DOS AUTOS À ORIGEM. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.

1. O Agravante não infirma os fundamentos da decisão agravada. 2. A circunstância de o Ministério Público Federal ser um dos

autores da presente Ação Civil Pública não é, por si só, suficiente para patentear o potencial conflito federativo que atrai a competência do Supremo Tribunal Federal com fundamento no art. 102, inc. I, alínea ‘f’, da Constituição da República.

3. Agravo Regimental ao qual se nega provimento.”(ACO 1.191-AgR/RR, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA – grifei) Cabe observar que a Lei da ação civil pública conferiu legitimidade

ativa concorrente, entre outras entidades e órgãos, ao Ministério Público, de um lado, e à União Federal, de outro, o que permite ao “Parquet”, sempre que o entender necessário, valer-se desse importante instrumento processual de defesa dos interesses ou direitos de caráter metaindividual.

Atuando nessa específica condição, age o Ministério Público em nome próprio e por autoridade própria, na promoção da tutela jurisdicional de direitos identificados pela nota da metaindividualidade, e não em nome ou na representação de qualquer pessoa jurídica de direito público, como a União Federal, por exemplo, o que, de resto, é expressamente vedado pela própria Constituição da República (art. 129, IX, “in fine”).

É por tal razão que também não vislumbro, neste ponto, a ocorrência de hipótese de antagonismo entre a União Federal (que não é nem pode ser representada pelo Ministério Público) e o Estado de Roraima, pois a situação de conflito efetivamente existente ter-se-ia instaurado entre essas pessoas políticas, que figuram como litisconsortes passivos, de um lado, e o Ministério Público Federal, de outro, cujo representante – insista-se – não pode atuar, até mesmo por efeito de expressa vedação constitucional (CF, art. 129, IX, “in fine”), em nome da União ou de qualquer outra pessoa jurídica de direito público.

Impende rememorar, por pertinente, decisão proferida pelo eminente Ministro RICARDO LEWANDOWSKI em situação extremamente semelhante à ora em análise:

“Chamo o feito à ordem e reconheço que esta Suprema Corte é incompetente para o julgamento do feito.

Não há conflito federativo a justificar, de qualquer modo, o deslocamento do processo, com fundamento no art. 102, I, ‘f’, da Constituição Federal.

Tal regra de competência originária é de aplicação restrita, destinando-se tão-somente a litígios verdadeiros estabelecidos entre entidades da federação.

São exemplos disto as causas em que dois ou mais Estados- -Membros discutem entre si, ou com a União, transferências constitucionais, convênios administrativos, obrigações tributárias ou limites territoriais.

Nestas hipóteses, independentemente da ‘gravidade’ da questão, está em risco alguma diretriz do pacto federativo, o que justifica o deslocamento da competência.

Mas não é este o caso.Aqui, trata-se de ação civil pública convencional, proposta nos

termos da Lei 7.347/1985 e Lei 8.078/1990, por legitimado ativo regular, na defesa de interesses específicos da coletividade.

Nada de extraordinário, ademais, nota-se no pedido deduzido pelo autor, que busca interdição de bingos e providências correlatas (fls. 29/30).

Tudo está a indicar a competência Justiça Federal (em razão da matéria), que não se altera por conta da assistência litisconsorcial, de natureza facultativa.

O ingresso da União no feito não lhe confere a condição de litigante principal, nem se pode afirmar que se estabeleceu, em razão disto, conflito com o Distrito Federal.

Em meu ver, a questão ‘fechamento de bingos’ posta nesta ação interessa, em primeiro plano, à coletividade, devidamente representada pelo Ministério Público, em legitimação extraordinária ou substituição processual.

Em condição secundária, o interesse jurídico da União no feito – relativo à fiscalização das atividades ou eventual usurpação de competência legislativa – não sobrepuja os interesses coletivos ou difusos lesados.”

(ACO 1.133/DF, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI – grifei) Vale destacar, finalmente, que a competência originária do

Supremo Tribunal Federal, por qualificar-se como um complexo de atribuições jurisdicionais de extração essencialmente constitucional – e ante o regime de direito estrito a que se acha submetida –, não comporta a possibilidade de ser estendida a situações que extravasem os rígidos limites fixados, em “numerus clausus”, pelo rol exaustivo inscrito no art. 102, I, da Carta Política, consoante adverte a doutrina (MANOEL GONÇALVES FERREIRA FILHO, “Comentários à Constituição Brasileira de 1988”, vol. 2/217, 1992, Saraiva) e proclama a jurisprudência desta própria Corte (RTJ 43/129 – RTJ 44/563 – RTJ 50/72 – RTJ 53/776).

A “ratio” subjacente a esse entendimento, que acentua o caráter absolutamente estrito da competência constitucional do Supremo Tribunal Federal, vincula-se à necessidade de inibir indevidas ampliações descaracterizadoras da esfera de atribuições institucionais desta Suprema Corte, conforme ressaltou, a propósito do tema em questão, em voto vencedor, o saudoso Ministro ADALÍCIO NOGUEIRA (RTJ 39/56-59, 57).

Vê-se, portanto, que, por mais essa razão, também não assiste ao Supremo Tribunal Federal, presente o contexto em análise, competência originária para processar e julgar o litígio que foi instaurado, corretamente, perante o Juízo Federal de primeiro grau.

Sendo assim, pelas razões expostas, e considerando, ainda, a orientação firmada pelo Plenário desta Suprema Corte (ACO 1.191- -AgR/RR, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA), nego seguimento à presente reclamação, restando prejudicado, em consequência, o exame do pedido de medida liminar.

Arquivem-se os presentes autos.Publique-se.Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministro CELSO DE MELLORelator

RECLAMAÇÃO 18.791 (607)ORIGEM : PROC - 1325020125040018 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECLTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : CARLOS SARMENTO GUIMARÃESADV.(A/S) : OSCAR CANSANINTDO.(A/S) : EMPRESA DE TRENS URBANOS DE PORTO ALEGRE

S/A - TRENSURBADV.(A/S) : EDUARDO FLECK BAETHGEN

Dê-se ciência desta reclamação às partes interessadas e, nos termos do art. 14, I, da Lei 8.038/1990, requisitem-se informações ao Tribunal Superior do Trabalho acerca da alegada afronta à decisão proferida na ADI 3.395-MC pelo acórdão prolatado no RR-132-50.2012.5.04.0018.

Após o recebimento das informações, apreciarei o pedido liminar. Publique-se.Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministra Rosa WeberRelatora

RECLAMAÇÃO 18.792 (608)ORIGEM : RO - 00028233720125150016 - TRIBUNAL REGIONAL

DO TRABALHO DA 15º REGIÃOPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECLTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 15ª REGIÃO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 87

ADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : MARIA ESTELA BASSOADV.(A/S) : NELSON CAMARAINTDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Dê-se ciência desta reclamação às partes interessadas e, nos termos do art. 14, I, da Lei 8.038/1990, requisitem-se informações ao Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região acerca da alegada afronta à decisão proferida na ADI 3.395-MC pelo acórdão prolatado, ao julgamento do recurso ordinário, no processo 0002823-37.2012.5.15.0016.

Após o recebimento das informações, apreciarei o pedido liminar. Publique-se.Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministra Rosa WeberRelatora

RECLAMAÇÃO 18.959 (609)ORIGEM : PROC - 00675201410503006 - TRIBUNAL REGIONAL

DO TRABALHO DA 3º REGIÃOPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECLTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAISRECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 3ª REGIÃOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : MAURICIO VENÂNCIO TRINDADEADV.(A/S) : SÁVIO TUPINAMBÁ VALLEINTDO.(A/S) : ALFA GESTÃO DE SERVIÇOS LTDAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

DESPACHORECLAMAÇÃO – INTERESSADA – CIÊNCIA.1. Deem ciência, via postal, desta reclamação à interessada Alfa

Gestão de Serviços Ltda., no endereço fornecido.2. Publiquem.Brasília, 17 de abril de 2015.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECLAMAÇÃO 18.973 (610)ORIGEM : HC - 10000140849639000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE MINAS GERAISPROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECLTE.(S) : DOMINGOS SÁVIO FERREIRAADV.(A/S) : FABIO WILLIAM JOSE DE ASSIS E OUTRO(A/S)RECLDO.(A/S) : RELATOR DO HC Nº 1.0000.14.084963-9/000 DO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS

ADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Referente à Petição STF 2.194/2015.Domingos Sávio Ferreira, representado neste ato pelo advogado

Fábio William José de Assis e outra, propôs a presente Reclamação contra ato exarado pelo Relator do HC 1.0000.14.084963-9/000 do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais.

Todavia, o Reclamante, por intermédio da mencionada petição, requer a desistência do feito.

Homologo o pedido de desistência deduzido. Publique-se. Arquivem-se.Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministra Rosa WeberRelatora

MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 19.299 (611)ORIGEM : PROC - 00009888020135050493 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECLTE.(S) : EMPRESA BRASILEIRA DE INFRA-ESTRUTURA

AEROPORTUARIAADV.(A/S) : DERYCK COSTA DUARTERECLDO.(A/S) : JUIZ DO TRABALHO DA 3ª VARA DO TRABALHO DE

ILHÉUSADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : SINDICATO NACIONAL DOS AEROVIÁRIOSADV.(A/S) : GEOVANA BARROSO DE SOUZA SANTOSINTDO.(A/S) : TREVO SERVIÇOS AUXILIARES DE TRANSPORTE

AÉREO LTDA - EPPADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

DECISÃORECLAMAÇÃO – AFASTAMENTO DE PRECEITO LEGAL –

AUSÊNCIA DE INCIDENTE DE INCONSTITUCIONALIDADE – AÇÃO

DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE Nº 16 – LIMINAR DEFERIDA.

1. A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária - Infraero articula com o desrespeito ao acórdão do Supremo prolatado na Ação Declaratória de Constitucionalidade nº 16/DF. Visa anular a sentença formalizada no Processo nº 0000998-80.2013.5.05.0493 pelo Juízo da 3ª Vara do Trabalho de Ilhéus/BA, por meio da qual restou afastada a vigência do § 1º do artigo 71 da Lei nº 8.666/93, considerada a jurisprudência consolidada nos itens IV e V do Enunciado nº 331 do Tribunal Superior do Trabalho.

Requer a concessão de medida acauteladora para suspender, até o julgamento final desta reclamação, a tramitação do processo trabalhista. No mérito, busca ver cassada a sentença questionada, de modo a garantir a autoridade do pronunciamento formalizado na Ação Declaratória de Constitucionalidade nº 16/DF.

2. Nota-se haver sido afastado o § 1º do artigo 71 da Lei nº 8.666/93, no que exclui a responsabilidade subsidiária da tomadora dos serviços.

Saliento que, em 24 de novembro de 2010, o Plenário do Supremo julgou procedente o pedido formulado na Ação Declaratória de Constitucionalidade nº 16/DF e assentou a harmonia do citado parágrafo com a Constituição Federal.

3. Defiro a liminar para suspender, até a decisão final desta reclamação, a eficácia da sentença formalizada pelo Juízo da 3ª Vara do Trabalho de Ilhéus/BA no Processo nº 0000988-80.2013.5.05.0493, no tocante ao reconhecimento de responsabilidade subsidiária da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária.

4. Deem ciência, via postal, desta reclamação aos interessados e solicitem informações. Com o recebimento, colham o parecer da Procuradoria Geral da República.

5. Publiquem.Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECLAMAÇÃO 19.664 (612)ORIGEM : RO - 00010874220145180141 - TRIBUNAL REGIONAL

DO TRABALHO DA 18º REGIÃOPROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECLTE.(S) : MUNICÍPIO DE CATALÃOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE CATALÃORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 18ª REGIÃOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : ANTONIO ARRUDA ALVESADV.(A/S) : MARILIA R. NAHAS DE ANDRADEADV.(A/S) : LADY BADEN POWELL MENDESINTDO.(A/S) : PAULO HENRIQUE ARRUDA BARBOSA - MEADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

DESPACHORECLAMAÇÃO – DESRESPEITO A ACÓRDÃO DO SUPREMO –

AUSÊNCIA DE JUNTADA DE PEÇA.1. Noto a ausência de juntada do inteiro teor do ato dito inobservado.

Providencie o reclamante a citada peça, sob pena de indeferimento da inicial. 2. Publiquem.Brasília, 17 de abril de 2015.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECLAMAÇÃO 19.709 (613)ORIGEM : PROC - 00363029520108160021 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECLTE.(S) : IRONI SIEBREADV.(A/S) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO

PARANÁRECLDO.(A/S) : JUIZ DE DIREITO DA VARA DE EXECUÇÕES PENAIS

DA COMARCA DE CASCAVELADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

PARANÁ

DECISÃO: Trata-se de reclamação na qual se sustenta que o ato judicial ora questionado teria desrespeitado a autoridade da Súmula Vinculante nº 26/STF, que possui o seguinte teor:

“Para efeito de progressão de regime no cumprimento de pena por crime hediondo, ou equiparado, o juízo da execução observará a inconstitucionalidade do art. 2º da Lei n. 8.072, de 25 de julho de 1990, sem prejuízo de avaliar se o condenado preenche, ou não, os requisitos objetivos e subjetivos do benefício, podendo determinar, para tal fim, de modo fundamentado, a realização de exame criminológico.” (grifei)

Aduz a parte reclamante, para justificar o alegado desrespeito ao enunciado sumular vinculante em questão, os seguintes fundamentos:

“Conforme consta nos autos, o sentenciado iniciou o

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 88

cumprimento de sua reprimenda em regime fechado, tendo sido beneficiado, após manifestação do Ministério Público, por meio da decisão objeto da presente reclamação, com a progressão de seu regime prisional, para o semiaberto.

No entanto, não obstante seja fato notório que na comarca de Cascavel/PR inexiste estabelecimento prisional adequado ao cumprimento da pena em regime semi-aberto, o juízo da Vara de Execuções Penais requisitou à direção da unidade prisional em que se encontra custodiado o sentenciado, a realização de exame criminológico a fim de, posteriormente, viabilizar a sua permanência, ainda que temporariamente, em regime aberto.

…...................................................................................................O que se tem, portanto, e com o devido respeito aos que possam

entender diferentemente, é uma decisão calcada na gravidade abstrata do delito que já ensejou a prolação de uma sentença penal condenatória e em fatores inerentes à execução do crime, totalmente alheios à execução da pena.” (grifei)

O Ministério Público Federal, em manifestação da lavra da ilustre Subprocuradora-Geral da República Dra. CLÁUDIA SAMPAIO MARQUES, opinou pela improcedência da presente reclamação em parecer que restou assim ementado:

“RECLAMAÇÃO. ALEGADA AFRONTA À SÚMULA VINCULANTE Nº 26. PROGRESSÃO DE REGIME. MOTIVAÇÃO INDIVIDUALIZADA E CONCRETA DESTACANDO-SE A IMPRESCINDIBILIDADE DO EXAME. PARECER PELA IMPROCEDÊNCIA DA RECLAMAÇÃO.” (grifei)

Sendo esse o contexto, passo a apreciar a presente postulação. E, ao fazê-lo, entendo assistir razão à douta Procuradoria-Geral da República, eis que, considerados os elementos contidos nestes autos, o ato objeto da presente reclamação não desrespeitou a autoridade da Súmula Vinculante nº 26/STF.

É que as razões de decidir invocadas no ato judicial ora questionado (ainda mais se se considerar o contexto em que proferido) revelam-se em conformidade com aquelas que deram suporte à Súmula Vinculante nº 26/STF, o que basta para afastar a alegação de desrespeito à autoridade daquele pronunciamento sumular do Supremo Tribunal Federal.

Com efeito, a decisão proferida pelo MM. Juiz de Direito da Vara das Execuções Penais da comarca de Cascavel/PR, objeto desta reclamação, está assim fundamentada:

“Considerando a natureza do crime desta execução, definido como homicídio qualificado, entendo imperiosa a realização de exame criminológico para eventual concessão de progressão de regime; (…).

Ressalta-se que, no caso específico dos autos, a medida se mostra pertinente, excepcionalmente, em virtude da elevada periculosidade demonstrada pelo meio de execução do delito, visto que o crime foi praticado por motivo fútil e de forma cruel, causando sofrimento desnecessário à vítima.” (grifei)

Esse entendimento, aliás, foi exposto pelo Ministério Público Federal em sua douta manifestação, no sentido de que “(...) é evidente a falta de pertinência da reclamação, uma vez que o exame criminológico, muito embora não seja mais exigido de maneira automática em todos os casos – dada a nova redação do art. 112 da LEP pela Lei nº 10.792/2003 –, pode e deve ser realizado se o juiz da execução, diante das peculiaridades do caso, entender pela sua necessidade, tal como pronunciado pela Súmula Vinculante nº 26 do Supremo Tribunal Federal” (grifei).

Vê-se, desse modo, que o ato decisório ora reclamado ajusta-se ao conteúdo do enunciado sumular alegadamente transgredido, eis que a deliberação emanada da autoridade judiciária reclamada apoiou-se em fundamentação que tem por suporte o reconhecimento (expressamente autorizado pela decisão desta Suprema Corte) da possibilidade de realização do exame criminológico, para aferir se o reclamante preenche, ou não, os requisitos subjetivos inerentes ao benefício legal em questão.

Cumpre acentuar, ainda, que a diretriz consagrada no enunciado sumular vinculante em referência tem sido reafirmada por esta Suprema Corte em casos nos quais se instaurou controvérsia virtualmente idêntica à que ora se examina (Rcl 9.996-MC/SP, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI – Rcl 13.733-MC/PA, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA – Rcl 16.060-MC/SP, Rel. Min. ROBERTO BARROSO – Rcl 17.956-MC/SP, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI – Rcl 18.014-MC/SP, Rel. Min. TEORI ZAVASCKI – Rcl 18.158-MC/SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO – Rcl 18.522-MC/SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO, v.g.):

“RECLAMAÇÃO. EXECUÇÃO PENAL. PROGRESSÃO DE REGIME. ALEGADO DESCUMPRIMENTO DA SÚMULA VINCULANTE N. 26 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. EXAME CRIMINOLÓGICO DETERMINADO DE FORMA FUNDAMENTADA. MANIFESTA IMPROCEDÊNCIA. RECLAMAÇÃO À QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.”

(Rcl 18.371/SP, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA – grifei)“RECLAMAÇÃO. PENAL. SÚMULA VINCULANTE N. 26.

PROGRESSÃO DE REGIME. EXAME CRIMINOLÓGICO. DECISÃO FUNDAMENTADA. LIMINAR SATISFATIVA.

– Liminar indeferida.”(Rcl 18.400-MC/SP, Rel. Min. LUIZ FUX – grifei)Em suma: resulta claro, na espécie, que inexiste ofensa à Súmula

Vinculante nº 26/STF, o que inviabiliza a utilização do instrumento constitucional da reclamação no caso ora em exame.

Sendo assim, pelas razões expostas, e acolhendo, ainda, o parecer da douta Procuradoria-Geral da República, julgo improcedente a presente reclamação.

Arquivem-se os presentes autos.Publique-se.Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministro CELSO DE MELLORelator

RECLAMAÇÃO 19.770 (614)ORIGEM : AIRR - 00011354720115040512 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECLTE.(S) : MUNICÍPIO DE BENTO GONÇALVESPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE BENTO

GONÇALVESRECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : SOLANGE TEREZINHA DAMA DA LUZADV.(A/S) : ANDREY RICARDO GRAZZIA E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : COOPERATIVA MISTA DOS TRABALHADORES

AUTÔNOMOS DO ALTO URUGUAI - COOMTAAUADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

DESPACHORECLAMAÇÃO – INTERESSADA – CIÊNCIA.1. Deem ciência, via postal, desta reclamação à interessada

Cooperativa Mista dos Trabalhadores Autônomos do Alto Uruguai Ltda. – COOMTAAU, no endereço fornecido.

2. Publiquem.Brasília, 17 de abril de 2015.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECLAMAÇÃO 19.915 (615)ORIGEM : PROC - 00004039020145240096 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DO MATO GROSSO DO SULPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECLTE.(S) : MUNICÍPIO DE BATAGUASSUADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE

BATAGUASSURECLDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MATO

GROSSO DO SULPROC.(A/S)(ES) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : JUAREZ RUASADV.(A/S) : LUIZ FRANCISCO DOS SANTOS E OUTRO(A/S)

DECISÃORECLAMAÇÃO – AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE

Nº 3.395-6 – IMPROPRIEDADE – NEGATIVA DE SEGUIMENTO.1. O assessor Dr. Vinicius de Andrade Prado prestou as seguintes

informações:O Município de Botuguassu/MS afirma haver a Primeira Câmara Cível

do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul, no Processo nº 0000403-90.2014.5.24.0096, inobservado o que decidido na Medida Cautelar na Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 3.395.

Segundo narra, o interessado, Juarez Ruas, ajuizou contra si ação trabalhista visando o reconhecimento de vínculo contratual, de 2 de agosto de 2009 a 30 de outubro de 2012, e o pagamento de verbas trabalhistas decorrentes, ante a admissão, sem concurso público, para o exercício da função de gari/coletor de lixo urbano. Relata o acolhimento, pelo Tribunal Regional do Trabalho da 24ª Região, da preliminar de incompetência da Justiça Trabalhista, tendo o processo sido remetido à Justiça Comum estadual. Assevera haver o Tribunal de Justiça local, em sede de apelação, determinado o retorno do caso à Justiça Especializada, surgindo daí o alegado desrespeito.

Entende olvidado o paradigma, no que assentado caber à Justiça Trabalhista a apreciação das demandas a envolver o Poder Público e servidores regidos por vínculo jurídico-administrativo. Evoca jurisprudência.

Sob o ângulo do risco, alude à possibilidade de condenação por Juízo incompetente.

Requer, em sede liminar, a suspensão do curso do processo na origem e, alfim, o reconhecimento da incompetência da Justiça Trabalhista e a remessa do caso à Justiça Comum estadual.

O processo está concluso no Gabinete.2. Não concorre a pertinência do pedido. A medida acauteladora

implementada na Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 3.395 ficou restrita ao afastamento de interpretação do inciso I do artigo 114 da Carta Federal, na redação dada pela Emenda Constitucional nº 45/2004, que implique admissão da competência da Justiça do Trabalho para apreciar questões atinentes a regime especial, de caráter jurídico-administrativo.

Conforme se depreende da leitura dos documentos trazidos com a

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 89

inicial, o interessado postulou, na origem, o pagamento de verbas de natureza notadamente trabalhista, a saber: adicional de insalubridade, descanso semanal remunerado, depósitos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, entre outros pleitos.

Está presente a articulação, como causa de pedir, da regência celetista do vínculo. Não há, portanto, o arguido desrespeito ao assentado no processo objetivo. Define-se a competência segundo a ação proposta. Se a causa de pedir é a relação de natureza celetista, pretendendo-se parcelas trabalhistas, a análise do tema cabe à Justiça do Trabalho, e não à Justiça Comum. Àquela incumbe, inclusive, examinar possível carência da ação.

Observem a organicidade e a instrumentalidade do Direito. No caso, parte-se de exercício interpretativo para, com isso, guindar, com queima de etapas, controvérsia ao Supremo.

3. Ante o quadro, nego seguimento ao pedido.4. Publiquem.Brasília, 14 de abril de 2015.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECLAMAÇÃO 20.114 (616)ORIGEM : PROC - 201400798382 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECLTE.(S) : LUSIMEIRE ALVES GOMIDESADV.(A/S) : GUILHERME MENEZES NAVES E OUTRO(A/S)RECLDO.(A/S) : JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE

JARAGUÁ DO SULADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

GOIÁSINTDO.(A/S) : IVAL DANILO AVELARADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE JARAGUÁ DO SULADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

DECISÃONEPOTISMO – VERBETE VINCULANTE Nº 13 DA SÚMULA DO

SUPREMO – ALCANCE – DESRESPEITO – INEXISTÊNCIA – NEGATIVA DE SEGUIMENTO AO PEDIDO.

RECLAMAÇÃO – ACÓRDÃO – RELAÇÃO PROCESSUAL SUBJETIVA – AUSÊNCIA DE PARTICIPAÇÃO DO RECLAMANTE.

1. O assessor Dr. Vinicius de Andrade Prado prestou as seguintes informações:

Lusimeire Alves Gomides afirma haver o Juízo da 2ª Vara da Comarca de Jaraguá/GO, no Processo nº 201400798382, inobservado o teor do Verbete Vinculante nº 13 da Súmula do Supremo e o decidido no Recurso Extraordinário nº 579.951/RN.

Segundo argumenta, o Ministério Público do Estado de Goiás ajuizou ação civil pública, por improbidade administrativa, contra si e o Prefeito do Município de Jaraguá/GO visando, entre outras providências, o próprio afastamento do cargo de Procuradora-Geral do Município, porque ostenta a condição de nora do nomeante. Diz do implemento de liminar pelo Órgão reclamado, surgindo daí o alegado desrespeito.

Sustenta que a nomeação teria ocorrido antes da contração do matrimônio com o filho do Prefeito, no que excluída a prática do nepotismo. Assevera não se configurar o parentesco com base na qualidade de namorada ou noiva do filho do Chefe do Executivo local. Destaca, sucessivamente, a natureza política do cargo para o qual foi nomeada, não estando enquadrado na vedação contida no mencionado verbete, independentemente do vínculo de parentesco. Cita o assentado na Reclamação nº 14.497, relator ministro Joaquim Barbosa. Reputa não violados os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade e eficiência. Ressalta a própria aptidão para o desempenho das funções. Entende olvidado o decidido, em sede de repercussão geral, no Recurso Extraordinário nº 579.951/RN, no qual o Tribunal teria proclamado a inexistência de nepotismo no tocante a cargos de natureza política. Discorre sobre as funções do cargo de Procurador-Geral do Município.

Sob o ângulo do risco, alude ao prejuízo decorrente do afastamento.Requer, em sede liminar, a suspensão do ato impugnado e o retorno

ao cargo. Postula, alfim, a confirmação da providência e a cassação do pronunciamento atacado.

O processo está concluso no Gabinete.2. Percebam as balizas do caso concreto. O Ministério Público do

Estado de Goiás formalizou ação civil pública contra o Prefeito de Jaraguá/GO e a reclamante visando fosse esta última afastada do cargo de Procuradora-Geral do Município ante a alegada prática de nepotismo. Recebida a inicial, o Órgão reclamado deferiu a medida acauteladora por meio das seguintes razões:

[...]O fumus boni iuris é um sinal de que o direito pleiteado de fato existe.

Tal requisito se extrai da análise dos documentos de fls. 33/35, 36, 90/92, 99/100, 101/105, em que se percebe claramente os indícios de prática de improbidade administrativa do nepotismo. (sic)

Quanto ao periculum in mora, também está presente, uma vez que a situação narrada tem caráter urgente, pois se não houve a concessão da liminar, maiores danos o erário sofrerá.

Isto posto, RECEBO A PETIÇÃO INICIAL E DEFIRO o pedido liminar formulado pelo Ministério Público para determinar o afastamento sem remuneração da requerida Luzimeire Alves Gomides Avelar do cargo comissionado de Procuradora Geral do Município até o julgamento final desta lide.

[...]Não procede a irresignação. Embora a nomeação e a posse da

reclamante no referido cargo, realizadas em 1º de abril de 2013, tenham ocorrido pouco antes da formalização do matrimônio, em 29 de maio seguinte, a leitura dos documentos juntados ao processo – e citados pelo Órgão reclamado no ato impugnado – revela a existência de controvérsia sobre o estado conjugal da reclamante à época da nomeação, considerados indícios de união estável constituída em data anterior à da assunção do cargo.

Além de imprópria a discussão de provas nesta via, tem-se que a vedação contida no verbete dito olvidado alcança a situação versada no caso, presente a suspeita concernente à existência de vínculo de afinidade próximo entre nomeada e nomeante, decorrente da condição de companheira do filho do Chefe do Executivo municipal. Confiram o teor do Verbete Vinculante nº 13 da Súmula do Supremo:

A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal.

No mais, verifico que o preceito transcrito no verbete não contém exceção quanto a qualquer cargo, especialmente o de Procurador-Geral de Município, no que irrelevante a natureza do posto ocupado para o fim de se aferir o desrespeito alegado.

Relativamente ao decidido no Recurso Extraordinário nº 579.951/RN, a reclamante não participou da relação subjetiva processual nele formada. Ao apreciar a Reclamação nº 10.793, relatora ministra Ellen Gracie, o Tribunal assentou o não cabimento da reclamação com fundamento na inobservância a acórdão atinente a julgamento de mérito de extraordinário submetido ao regime da repercussão geral. Esta é a ementa:

RECLAMAÇÃO. ALEGAÇÃO DE INOBSERVÂNCIA POR MAGISTRADO DE PRIMEIRA INSTÂNCIA DA DECISÃO PROFERIDA PELO PLENÁRIO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL NO JULGAMENTO DO MÉRITO DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 583.955-RG/RJ. INSTITUTO DA REPERCUSSÃO GERAL. COMPETÊNCIA DOS TRIBUNAIS DE ORIGEM PARA SOLUCIONAR CASOS CONCRETOS. CORREÇÃO DA EVENTUAL DESOBEDIÊNCIA À ORIENTAÇÃO ESTABELECIDA PELO STF PELA VIA RECURSAL PRÓPRIA, EM JULGADOS DE MÉRITO DE PROCESSOS COM REPERCUSSÃO GERAL RECONHECIDA. RECLAMAÇÃO NÃO CONHECIDA. 1. As decisões proferidas pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal quando do julgamento de recursos extraordinários com repercussão geral vinculam os demais órgãos do Poder Judiciário na solução, por estes, de outros feitos sobre idêntica controvérsia. 2. Cabe aos juízes e desembargadores respeitar a autoridade da decisão do Supremo Tribunal Federal tomada em sede de repercussão geral, assegurando racionalidade e eficiência ao Sistema Judiciário e concretizando a certeza jurídica sobre o tema. 3. O legislador não atribuiu ao Supremo Tribunal Federal o ônus de fazer aplicar diretamente a cada caso concreto seu entendimento. 4. A Lei 11.418/2006 evita que o Supremo Tribunal Federal seja sobrecarregado por recursos extraordinários fundados em idêntica controvérsia, pois atribuiu aos demais Tribunais a obrigação de os sobrestarem e a possibilidade de realizarem juízo de retratação para adequarem seus acórdãos à orientação de mérito firmada por esta Corte. 5. Apenas na rara hipótese de que algum Tribunal mantenha posição contrária à do Supremo Tribunal Federal, é que caberá a este se pronunciar, em sede de recurso extraordinário, sobre o caso particular idêntico para a cassação ou reforma do acórdão, nos termos do art. 543-B, § 4º, do Código de Processo Civil. 6. A competência é dos Tribunais de origem para a solução dos casos concretos, cabendo-lhes, no exercício deste mister, observar a orientação fixada em sede de repercussão geral. 7. A cassação ou revisão das decisões dos Juízes contrárias à orientação firmada em sede de repercussão geral há de ser feita pelo Tribunal a que estiverem vinculados, pela via recursal ordinária. 8. A atuação do Supremo Tribunal Federal, no ponto, deve ser subsidiária, só se manifesta quando o Tribunal a quo negasse observância ao leading case da repercussão geral, ensejando, então, a interposição e a subida de recurso extraordinário para cassação ou revisão do acórdão, conforme previsão legal específica constante do art. 543-B, § 4º, do Código de Processo Civil. 9. Nada autoriza ou aconselha que se substituam as vias recursais ordinária e extraordinária pela reclamação. 10. A novidade processual que corresponde à repercussão geral e seus efeitos não deve desfavorecer as partes, nem permitir a perpetuação de decisão frontalmente contrária ao entendimento vinculante adotado pelo Supremo Tribunal Federal. Nesses casos o questionamento deve ser remetido ao Tribunal competente para a revisão das decisões do Juízo de primeiro grau a fim de que aquela Corte o aprecie como o recurso cabível,

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 90

independentemente de considerações sobre sua tempestividade. 11. No caso presente tal medida não se mostra necessária. 12. Não-conhecimento da presente reclamação.

(Reclamação nº 10.793, relatora ministra Ellen Gracie, Tribunal Pleno, julgada em 13 de abril de 2011, acórdão publicado no Diário da Justiça eletrônico de 6 de junho de 2011)

Observem a organicidade e a instrumentalidade do Direito. Na espécie, parte-se de exercício interpretativo para, com isso, guindar, com queima de etapas, controvérsia ao Supremo.

3. Ante o quadro, nego seguimento ao pedido.4. Publiquem.Brasília, 13 de abril de 2015.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECLAMAÇÃO 20.174 (617)ORIGEM : RMS - 27091 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECLTE.(S) : ITALO GOMES DE MELOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALRECLDO.(A/S) : VICE-PRESIDENTE DO SUPERIOR TRIBUNAL DE

JUSTIÇAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : ESTADO DO CEARÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO CEARÁ

DESPACHORECLAMAÇÃO – CONTRADITÓRIO – INFORMAÇÕES –

PARECER DA PROCURADORIA GERAL DA REPÚBLICA.1. Deem ciência desta reclamação ao interessado e solicitem

informações. Com o recebimento, colham o parecer do Procurador-Geral da República.

2. Publiquem.Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 20.175 (618)ORIGEM : Busca e apreensão - 50144746320154047000 - JUIZ

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECLTE.(S) : PEDRO DA SILVA CORRÊA DE OLIVEIRA ANDRADE

NETOADV.(A/S) : MICHEL SALIBA OLIVEIRA E OUTRO(A/S)RECLDO.(A/S) : JUIZ FEDERAL DA 13ª VARA FEDERAL DA SUBSEÇÃO

JUDICIÁRIA DE CURITIBAPROC.(A/S)(ES) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

DECISÃO: 1. Trata-se de reclamação, com pedido liminar, ajuizado por Pedro da Silva Corrêa de Oliveira Andrade Neto em face de ato do juízo da 13ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Curitiba, nos autos do Pedido de Busca e Apreensão 5014474-63.2015.4.04.7000/PR.

Em linhas gerais, alega-se, em síntese, que: (a) houve violação da competência do Supremo Tribunal Federal e da autoridade de suas decisões em razão da autoridade reclamada ter decretado a prisão preventiva do reclamante “pelos mesmos e exatos fatos” que estão sendo investigados nesta Corte nos autos do Inq 3.989; (b) a prisão preventiva do reclamante foi decretada com base em depoimentos prestados no âmbito de colaborações premiadas homologadas no Supremo Tribunal Federal nos autos de Pet 5.245 e Pet 5.210; (c) em relação ao reclamante, apesar de não haver autorização para prosseguimento das investigações perante o juízo da 13ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Curitiba, este continuou deferindo diligências e colhendo provas; (d) os fatos citados na decisão reclamada “dizem respeito à suposta distribuição de propina ao PP e a seus agentes políticos. Tais fatos, todavia foram igualmente examinados e delineados por esta Suprema Corte quando da abertura do Inquérito 3989”; (e) a decisão proferida por esta Corte no Inquérito 3.989 determinou “a reunião das investigações sobre aqueles fatos, até mesmo com relação aos [investigados] que não tinham prerrogativa de foro”, como é o caso do reclamante.

Requer-se, liminarmente, a suspensão dos efeitos da decisão reclamada e “qualquer ato investigatório até aqui praticado”. No mérito, pede-se a anulação da decisão que determinou a prisão preventiva do reclamante e de todos os atos investigatórios praticados perante o juízo reclamado.

2. A concessão de medida liminar também no âmbito da reclamação (arts. 14, II, da Lei 8.038/1990 e 158 do RISTF) exige, além da comprovação da urgência da medida, a demonstração inequívoca e imediata da plausibilidade do direito invocado, requisito que no caso não se mostra presente.

3. Ao menos neste juízo preliminar, é possível verificar que a autoridade reclamada deferiu pedido do Ministério Público Federal e decretou a prisão preventiva do reclamante e outras medidas cautelares nos autos do Pedido de Busca e Apreensão 5014474-63.2015.4.04.7000/PR. A atuação do

juízo reclamado, à primeira vista, deu-se com base em decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal em 19.12.2014, nos autos de Pet 5.210 e Pet 5.245 que, acolhendo manifestação do Procurador-Geral da República, dominus litis, deferiu “os requerimentos de cisão processual, mantendo-se no Supremo Tribunal Federal aqueles termos em que figurem detentores de prerrogativa de foro correspondente (item VII, h), com remessa dos demais aos juízos e tribunais indicados”.

Cumpre destacar que o reclamante foi mencionado em diversos “termos” dos depoimentos prestados no âmbito de acordo de colaboração premiada homologados nesta Corte (autos de Pets 5.210 e 5.245). Em relação a ele, conforme requerido pelo Ministério Público, houve encaminhamento de cópias desses termos ao juízo da 13ª Vara Federal de Curitiba para prosseguimento das investigações. Ressalta-se, ainda, que no pedido de instauração de Inquérito 3.989 o Procurador-Geral da República não requereu o retorno das peças encaminhadas ao juízo reclamado para prosseguimento das investigações no Supremo Tribunal Federal dos fatos em que o reclamante é mencionado, como ocorreu em relação a outros investigados não detentores de foro por prerrogativa de função nesta Corte.

4. Desse modo, apesar de os fatos investigados nesta Corte, no âmbito do Inq 3.989, possuírem clara correlação com aqueles que ensejaram a decretação da custódia cautelar do reclamante, não se evidenciam hipóteses concretas que autorizem, liminarmente, a suspensão da decisão reclamada, porque não é possível, de plano, constatar perfeita identidade entre eles. Consideradas as circunstâncias da causa, o exame da pretensão será feito no momento próprio, em caráter definitivo, após serem prestadas as informações necessárias.

5. Ante o exposto, indefiro o pedido de liminar. Requisitem-se informações, com cópia da petição inicial, à autoridade

reclamada, a teor do art. 14, I, da Lei 8.038/1990. Com as informações, dê-se vista à Procuradoria-Geral da República a fim de que, como Chefe do Ministério Público Federal, também esclareça os fatos descritos nesta reclamação.

Cumpra-se com urgência e prioridade.Publique-se. Intime-se.Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministro TEORI ZAVASCKIRelator

Documento assinado digitalmente

MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 20.299 (619)ORIGEM : AIRR - 21434420105020029 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECLTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOPROC.(A/S)(ES) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : ADNILSON FERREIRA SANTOSADV.(A/S) : DÁRIO AYRES MOTAINTDO.(A/S) : SERVIÇO SOCIAL DA CONSTRUÇÃO CIVIL DO

ESTADO DE SÃO PAULO - SECONCI/SPADV.(A/S) : JOSÉ REINALDO NOGUEIRA DE OLIVEIRA JÚNIOR

DECISÃO: Trata-se de reclamação, com pedido de medida liminar, na qual se sustenta que o ato ora questionado – emanado do E. Tribunal Superior do Trabalho (Ag-AIRR nº 2143-44.2010.5.02.0029) – teria usurpado a competência desta Corte Suprema, ao apreciar agravo interposto contra juízo de inadmissibilidade de recurso extraordinário, na medida em que, “(...) ao invés de determinar o processamento do agravo e a sua remessa a esse Colendo Supremo Tribunal Federal, como previsto no artigo 544, § 2º, do Código de Processo Civil (...), converteu o mesmo em agravo regimental e negou-lhe provimento, determinando a baixa dos autos à origem e aplicando multa de 10% (dez por cento) do valor corrigido da causa (...)” (grifei).

A decisão questionada nesta sede reclamatória restou consubstanciada em acórdão assim ementado:

"RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DO TOMADOR DE SERVIÇO – ENTE PÚBLICO – CULPA RECONHECIDA.

1. Com o julgamento proferido pelo Supremo Tribunal Federal na ADC 16 (Relator Min. Cezar Peluso, Tribunal Pleno, DJE de 09/09/11), restou fixada a interpretação constitucionalmente adequada a ser conferida ao art. 71 da Lei 8.666/93, segundo a qual a previsão legal de inexistência de responsabilidade de ente público pelos débitos trabalhistas de seus contratados não impede a sua condenação subsidiária nas causas em que for comprovada a culpa do contratante pelo inadimplemento das obrigações trabalhistas por parte do prestador de serviços.

2. O julgamento da ADC 16 foi posterior ao reconhecimento da repercussão geral pertinente à responsabilidade trabalhista de ente público na condição de tomador de serviços (T-246 da Tabela de Repercussão Geral do STF). Assim, dado o caráter vinculante da decisão proferida no controle concentrado de constitucionalidade, o Tema 246 restou solucionado, por coerência lógica, no que tange à responsabilidade subsidiária da Administração Pública na hipótese de comprovada culpa,

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 91

remanescendo apenas a questão relativamente às hipóteses de culpa presumida, de não demonstração de culpa ou de silêncio sobre a culpabilidade.

3. O sistema de repercussão geral, instituído a partir da Emenda Constitucional 45, impõe filtro processual por meio do qual se torna desnecessário o julgamento repetitivo e individualizado de demandas de idêntico conteúdo jurídico pelo STF, sendo possível resolver o conflito no âmbito do Tribunal Superior do Trabalho.

4. No caso presente, a Agravante foi responsabilizada subsidiariamente em relação aos créditos reconhecidos judicialmente, em razão de sua comprovada culpa, decisão que se amolda aos uníssonos precedentes do STF, em sede da ADC 16 e de diversas reclamações constitucionais que a esta seguiram.

5. Assim, a hipótese dos autos se amolda ao Tema 246 da Tabela de Repercussão Geral do STF, mas no sentido de já estar solucionado pelo Pretório Excelso em direção contrária à pretensão recursal.

6. Logo, o agravo não trouxe nenhum argumento que infirmasse a conclusão a que se chegou no despacho agravado, razão pela qual não merece provimento. Ademais, revelando-se manifestamente infundado o apelo, impõe-se a condenação da Parte Agravante ao pagamento de multa, nos termos do art. 557, § 2º, do CPC.

Recurso recebido como agravo regimental, ao qual se nega provimento, com determinação de baixa dos autos à origem e aplicação de multa.” (grifei)

A parte ora reclamante alega que o órgão judiciário em questão teria incidido em comportamento usurpador da competência desta Suprema Corte, sustentando, em síntese, o que se segue:

“No presente caso, a reclamação visa a preservação da competência dessa Colenda Corte, a qual foi usurpada pelo acórdão do Órgão Especial do Tribunal Superior do Trabalho, que, de forma indevida, promoveu exame de admissibilidade e julgou o mérito do agravo interposto com fundamento no artigo 544 do Código de Processo Civil.

Nesse particular é importante considerar que a análise dos autos deixa muito evidente que no caso não ocorre a hipótese de conversão do agravo do artigo 544 do Código de Processo Civil em agravo interno a ser julgado pelo Tribunal de origem.

É certo que no julgamento da Questão de Ordem no AI nº 760.358/SE o Plenário desse Colendo Supremo Tribunal Federal assentou entendimento no sentido de que ‘Não é cabível agravo de instrumento da decisão do tribunal de origem que, em cumprimento do disposto no § 3º do art. 543-B, do CPC, aplica decisão de mérito do STF em questão de repercussão geral’, hipótese em que seria cabível apenas ‘agravo regimental, a ser decidido pelo tribunal de origem’.

Entretanto, no caso dos autos a negativa de seguimento ao recurso extraordinário não decorreu da aplicação da sistemática da repercussão geral. (…):

…..........................................................................................Além do fundamento acima o despacho agravado ainda afirmou

que ’o recurso extraordinário do ente público está fadado ao insucesso’, embora a competência para fazer essa afirmação seja exclusiva desse Colendo Supremo Tribunal Federal.

Assim, é inquestionável que o recurso cabível na hipótese dos autos é o agravo nos próprios autos, como previsto no artigo 544 do Código de Processo Civil:

…...................................................................................................Aliás, a impropriedade da conversão do agravo cabível em agravo

regimental pode ser claramente constatada no entendimento sintetizado no item 5 da ementa do acórdão, que está assim redigido: ‘5. Assim, a hipótese dos autos se amolda ao Tema 246 da Tabela de Repercussão Geral do STF, mas no sentido de já estar solucionado pelo Pretório Excelso em direção contrária à pretensão recursal’.

Nota-se que ao fazer tal afirmação o Ministro Relator deixa muito clara a intenção de contornar a realidade dos autos para consolidar a usurpação da competência do Supremo Tribunal Federal.

…...................................................................................................E disso resulta clara a ocorrência de usurpação de competência,

pois o Plenário desse Colendo Supremo Tribunal Federal já assentou que ‘O agravo visando à subida de recurso extraordinário, pouco importando defeito que apresente, há de ser encaminhado ao Supremo, para o exame cabível’ (Rcl 2.826/RS. Relator(a): Min. MARCO AURÉLIO. Julgamento: 13/09/2007. Órgão Julgador: Tribunal Pleno. Publicação DJe-142 DIVULG 13-11-2007 PUBLIC 14-11-2007 DJ 14-11-2007 PP-00042 EMENT VOL-02299-01 PP-00085).” (grifei)

Busca-se, nesta sede cautelar, “(...) a concessão de medida liminar ‘inaudita altera pars’ para afastar a determinação de baixa imediata dos autos e a exigência do recolhimento da multa aplicada com base no artigo 557, § 2º, do Código de Processo Civil” (grifei).

Sendo esse o contexto, passo a analisar a postulação cautelar deduzida pela parte reclamante. E, ao fazê-lo, entendo, em juízo de estrita delibação, que se acham presentes os requisitos autorizadores da concessão da medida liminar em referência.

É que os elementos produzidos na presente sede reclamatória parecem evidenciar que o órgão judiciário reclamado teria incidido em comportamento usurpador da competência do Supremo Tribunal Federal, eis

que não lhe era lícito interceptar o acesso, a esta Suprema Corte, do agravo (previsto e disciplinado na Lei nº 12.322/2010) deduzido contra a decisão que negara trânsito ao recurso extraordinário interposto pela parte ora reclamante.

Vê-se, portanto, que estaria aparentemente configurada, no caso, típica hipótese de usurpação da competência desta Suprema Corte, razão pela qual se revela inteiramente cabível a presente reclamação, que foi promovida com o objetivo de afastar decisão que teria frustrado o processamento de agravo deduzido contra ato judicial que negou trânsito ao apelo extremo.

Cabe ressaltar, finalmente, por necessário, que o entendimento que venho de referir tem o beneplácito da jurisprudência que o Supremo Tribunal Federal firmou em casos rigorosamente idênticos ao da presente reclamação (Rcl 19.976/DF, Rel. Min. DIAS TOFFOLI – Rcl 19.987/SP, Rel. Min. GILMAR MENDES – Rcl 19.989/SP, Rel. Min. LUIZ FUX – Rcl 19.997/SP, Rel. Min. DIAS TOFFOLI – Rcl 20.068/MS, Rel. Min. LUIZ FUX, v.g.):

“RECLAMAÇÃO JULGADA PROCEDENTE, PORQUE, NÃO ADMITIDO O RECURSO EXTRAORDINÁRIO (QUALQUER QUE FOSSE O FUNDAMENTO DO INDEFERIMENTO) E INTERPOSTO AGRAVO DE INSTRUMENTO, IMPERIOSA SE MOSTRAVA A REMESSA DESTE À DELIBERAÇÃO DO SUPREMO TRIBUNAL.”

(RTJ 128/21, Rel. Min. OCTAVIO GALLOTTI – grifei)“Pelo fato de não considerá-lo cabível, não pode o magistrado

deixar de encaminhar, ao Supremo Tribunal, o agravo de instrumento interposto contra decisão que, na origem, indeferiu recurso extraordinário.”

(RTJ 166/63, Rel. Min. OCTAVIO GALLOTTI – grifei)“AGRAVO DE INSTRUMENTO INTERPOSTO ANTE A

INADMISSÃO DE RECURSO EXTRAORDINÁRIO. DECISÃO DO JUÍZO ‘A QUO’ DETERMINANDO SEU ARQUIVAMENTO. ALEGADA USURPAÇÃO DE COMPETÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL.”

(Rcl 1.772/SP, Rel. Min. ILMAR GALVÃO – grifei)Sendo assim, em face das razões expostas, e sem prejuízo da

ulterior reapreciação da matéria, defiro o pedido de medida liminar, em ordem a suspender, cautelarmente, até final julgamento da presente reclamação, a eficácia do acórdão proferido pelo Órgão Especial do E. Tribunal Superior do Trabalho nos autos do Ag-AIRR nº 2143-44.2010.5.02.0029.

Comunique-se, com urgência, transmitindo-se cópia da presente decisão ao E. Tribunal Superior do Trabalho (Ag-AIRR nº 2143- -44.2010.5.02.0029).

Publique-se.Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministro CELSO DE MELLORelator

MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 20.321 (620)ORIGEM : RR - 2713020135030071 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECLTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAISRECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : MARCIA MARIA SANTOS E SILVAADV.(A/S) : CLÉVER ALVES DE ARAÚJOINTDO.(A/S) : SETSYS - SERVIÇOS GERAIS EIRELIADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

DECISÃO: Trata-se de reclamação, com pedido de medida liminar, na qual se sustenta que o ato ora questionado – emanado do E. Tribunal Superior do Trabalho (Ag-ED-RR nº 271-30.2013.5.03.0071) – teria usurpado a competência desta Corte Suprema, ao apreciar agravo interposto contra juízo de inadmissibilidade de recurso extraordinário, na medida em que “(...) recusou a remessa de agravo em recurso extraordinário ao Supremo Tribunal Federal, bem como o conheceu como agravo interno, desprovendo-o, com aplicação de multa no importe de 10% do valor da causa atualizado” (grifei).

A decisão questionada nesta sede reclamatória restou consubstanciada em acórdão assim ementado:

“RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DO TOMADOR DE SERVIÇO – ENTE PÚBLICO – CULPA RECONHECIDA.

1. Com o julgamento proferido pelo Supremo Tribunal Federal na ADC 16 (Relator Min. Cezar Peluso, Tribunal Pleno, DJE de 09/09/11), restou fixada a interpretação constitucionalmente adequada a ser conferida ao art. 71 da Lei 8.666/93, segundo a qual a previsão legal de inexistência de responsabilidade de ente público pelos débitos trabalhistas de seus contratados não impede a sua condenação subsidiária nas causas em que for comprovada a culpa do contratante pelo inadimplemento das obrigações trabalhistas por parte do prestador de serviços.

2. O julgamento da ADC 16 foi posterior ao reconhecimento da repercussão geral pertinente à responsabilidade trabalhista de ente público na condição de tomador de serviços (T-246 da Tabela de

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 92

Repercussão Geral do STF). Assim, dado o caráter vinculante da decisão proferida no controle concentrado de constitucionalidade, o Tema 246 restou solucionado, por coerência lógica, no que tange à responsabilidade subsidiária da Administração Pública na hipótese de comprovada culpa, remanescendo apenas a questão relativamente às hipóteses de culpa presumida, de não demonstração de culpa ou de silêncio sobre a culpabilidade.

3. O sistema de repercussão geral, instituído a partir da Emenda Constitucional 45, impõe filtro processual por meio do qual se torna desnecessário o julgamento repetitivo e individualizado de demandas de idêntico conteúdo jurídico pelo STF, sendo possível resolver o conflito no âmbito do Tribunal Superior do Trabalho.

4. No caso presente, a Parte Agravante foi responsabilizada subsidiariamente em relação aos créditos reconhecidos judicialmente, em razão de sua comprovada culpa, decisão que se amolda aos uníssonos precedentes do STF, em sede da ADC 16 e de diversas reclamações constitucionais que a esta seguiram.

5. Assim, a hipótese dos autos se amolda ao Tema 246 da Tabela de Repercussão Geral do STF, mas no sentido de já estar solucionado pelo Pretório Excelso em direção contrária à pretensão recursal.

6. Logo, o agravo não trouxe nenhum argumento que infirmasse a conclusão a que se chegou no despacho agravado, razão pela qual não merece provimento. Ademais, revelando-se manifestamente infundado o apelo, impõe-se a condenação da Parte Agravante ao pagamento de multa, nos termos do art. 557, § 2º, do CPC.

Recurso recebido como agravo regimental, ao qual se nega provimento, com determinação de baixa dos autos à origem e aplicação de multa.” (grifei)

A parte ora reclamante alega que o órgão judiciário em questão teria incidido em comportamento usurpador da competência desta Suprema Corte, sustentando, em síntese, o que se segue:

“Inicialmente, cumpre ressaltar que o recurso apresentado pelo Estado de Minas Gerais (agravo em recurso extraordinário) não foi destinado ao Tribunal Superior do Trabalho, mas sim ao Supremo Tribunal Federal, nos termos do art. 544 do CPC.

O Min. Vice-Presidente do Tribunal Superior do Trabalho, em vez de proceder nos termos do art. 544, § 3º do CPC, achou por bem em incluir o recurso na pauta de julgamento do Órgão Especial do TST, recusando-se a remetê-lo ao Supremo Tribunal Federal.

Com todo respeito ao entendimento equivocado do Min. Vice-Presidente do TST, a competência para apreciação do agravo em recurso extraordinário é exclusiva do Supremo Tribunal Federal. Tal entendimento é, inclusive, sedimentado na súmula 727/STF (…):

…...................................................................................................Cumpre-se destacar que o tema ‘responsabilidade subsidiária da

Administração Pública por encargos trabalhistas gerados pelo inadimplemento de empresa prestadora de serviço’ (Tema de Repercussão Geral nº 246 – RE 760.931), NÃO FOI JULGADO pelo Supremo Tribunal Federal, restando ainda pendente de julgamento, de forma que a apreciação do mérito da questão diretamente pelo Tribunal Superior do Trabalho constitui flagrante usurpação da competência do Supremo Tribunal Federal.

Com efeito, compete ao Tribunal Superior do Trabalho ou determinar o sobrestamento dos recursos até o julgamento do Recurso Extraordinário com Repercussão Geral (RE 760.931), ou remeter os autos ao Supremo Tribunal Federal. Jamais poderia julgar o mérito do agravo em recurso extraordinário, usurpando a competência da Suprema Corte.

…...................................................................................................Todavia, não é isso que vem ocorrendo atualmente no âmbito do

Tribunal Superior do Trabalho, eis que a Corte Superior Trabalhista, antecipando-se à apreciação da repercussão geral, tem realizado o próprio julgamento de mérito dos recursos extraordinários e agravos interpostos, em flagrante usurpação da competência desse Supremo Tribunal Federal.

…...................................................................................................A aplicação da multa ao Estado de Minas Gerais, no caso em

questão, é totalmente descabida.Em primeiro lugar, o ora Reclamante em nenhum momento

interpôs Agravo Interno perante o Órgão Especial do Tribunal Superior do Trabalho. O recurso interposto nos autos trata-se de agravo em recurso extraordinário, dirigido ao Supremo Tribunal Federal.

Como se observa do art. 557, § 2º do CPC, a aplicação da multa prevista no dispositivo somente é devida ao agravo interno manifestamente incabível ou infundado. Ou seja, não pode ser aplicada a outros recursos, como, no caso dos autos, agravo em recurso extraordinário.

Em segundo lugar, como pode o Tribunal Superior do Trabalho julgar e aplicar multa a recurso dirigido a outro Tribunal, no caso ao Supremo Tribunal Federal? Assim como falta competência ao TST para julgar o recurso, falta-lhe também para imputar a multa aplicada.

Além do mais, não há que se falar em interposição de recurso infundado ou manifestamente incabível, uma vez que o recurso interposto pelo Estado de Minas Gerais é perfeitamente adequado e com fundamentação amparada no entendimento do Supremo Tribunal Federal.” (grifei)

Busca-se, nesta sede cautelar, “(...) a suspensão liminar da decisão

proferida pelo Tribunal Superior do Trabalho, evitando-se o cumprimento de decisão proferida por juízo absolutamente incompetente, bem como seja determinada a remessa dos autos do agravo em recurso extraordinário ao STF” (grifei).

Sendo esse o contexto, passo a analisar a postulação cautelar deduzida pela parte reclamante. E, ao fazê-lo, entendo, em juízo de estrita delibação, que se acham presentes os requisitos autorizadores da concessão da medida liminar em referência.

É que os elementos produzidos na presente sede reclamatória parecem evidenciar que o órgão judiciário reclamado teria incidido em comportamento usurpador da competência do Supremo Tribunal Federal, eis que não lhe era lícito interceptar o acesso, a esta Suprema Corte, do agravo (previsto e disciplinado na Lei nº 12.322/2010) deduzido contra a decisão que negara trânsito ao recurso extraordinário interposto pela parte ora reclamante.

Vê-se, portanto, que estaria aparentemente configurada, no caso, típica hipótese de usurpação da competência desta Suprema Corte, razão pela qual se revela inteiramente cabível a presente reclamação, que foi promovida com o objetivo de afastar decisão que teria frustrado o processamento de agravo deduzido contra ato judicial que negou trânsito ao apelo extremo.

Cabe ressaltar, finalmente, por necessário, que o entendimento que venho de referir tem o beneplácito da jurisprudência que o Supremo Tribunal Federal firmou em casos rigorosamente idênticos ao da presente reclamação (Rcl 19.976/DF, Rel. Min. DIAS TOFFOLI – Rcl 19.987/SP, Rel. Min. GILMAR MENDES – Rcl 19.989/SP, Rel. Min. LUIZ FUX – Rcl 19.997/SP, Rel. Min. DIAS TOFFOLI – Rcl 20.068/MS, Rel. Min. LUIZ FUX, v.g.):

“RECLAMAÇÃO JULGADA PROCEDENTE, PORQUE, NÃO ADMITIDO O RECURSO EXTRAORDINÁRIO (QUALQUER QUE FOSSE O FUNDAMENTO DO INDEFERIMENTO) E INTERPOSTO AGRAVO DE INSTRUMENTO, IMPERIOSA SE MOSTRAVA A REMESSA DESTE À DELIBERAÇÃO DO SUPREMO TRIBUNAL.”

(RTJ 128/21, Rel. Min. OCTAVIO GALLOTTI – grifei)“Pelo fato de não considerá-lo cabível, não pode o magistrado

deixar de encaminhar, ao Supremo Tribunal, o agravo de instrumento interposto contra decisão que, na origem, indeferiu recurso extraordinário.”

(RTJ 166/63, Rel. Min. OCTAVIO GALLOTTI – grifei)“AGRAVO DE INSTRUMENTO INTERPOSTO ANTE A

INADMISSÃO DE RECURSO EXTRAORDINÁRIO. DECISÃO DO JUÍZO ‘A QUO’ DETERMINANDO SEU ARQUIVAMENTO. ALEGADA USURPAÇÃO DE COMPETÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL.”

(Rcl 1.772/SP, Rel. Min. ILMAR GALVÃO – grifei)Sendo assim, em face das razões expostas, e sem prejuízo da

ulterior reapreciação da matéria, defiro o pedido de medida liminar, em ordem a suspender, cautelarmente, até final julgamento da presente reclamação, a eficácia do acórdão proferido pelo Órgão Especial do E. Tribunal Superior do Trabalho nos autos do Ag-ED-RR nº 271-30.2013.5.03.0071.

Comunique-se, com urgência, transmitindo-se cópia da presente decisão ao E. Tribunal Superior do Trabalho (Ag-ED-RR nº 271- -30.2013.5.03.0071).

Publique-se.Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministro CELSO DE MELLORelator

RECURSOS

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 445.530 (621)ORIGEM : EIAC - 10024027530245002 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : OTHON EMPREENDIMENTOS HOTELEIROS S/AADV.(A/S) : HENRIQUE RODRIGUES DA SILVA E OUTRO(A/S)AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTEADV.(A/S) : CRISTIANO REIS JULIANIAGDO.(A/S) : OS MESMOS

AGRAVOS REGIMENTAIS. PREJUÍZO. DECISÃO AGRAVADA SEM EFEITO. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. TRIBUTÁRIO. EMBARGOS À EXECUÇÃO. IPTU. MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE - MG. LEI MUNICIPAL Nº 5.641/1989. IMÓVEL EDIFICADO NÃO RESIDENCIAL. EXERCÍCIOS DE 1997 E 1998. PROGRESSIVIDADE DE ALÍQUOTAS. MATÉRIA EXAMINADA SOB O ENFOQUE DA REPERCUSSÃO GERAL. TEMA Nº 155. RE 601.234. FIXAÇÃO DE ALÍQUOTAS MÍNIMAS. MATÉRIA QUE AGUARDA O EXAME SOB O ENFOQUE DA REPERCUSSÃO GERAL. TEMA Nº 226. RE 602.347. DEVOLUÇÃO DO FEITO À ORIGEM (ARTIGO 328, PARÁGRAFO ÚNICO, DO RISTF).

DECISÃO: Trata-se de dois agravos regimentais (fls. 672 e 687) interpostos de decisão (fl. 652) que meu antecessor, o Ministro Eros Grau, deu parcial provimento ao recurso extraordinário, “para declarar inexigível a cobrança da Taxa de Limpeza Pública [TLP] instituída pela Lei n. 5.641/89, do

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

Page 93: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO ......2015/04/23  · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N : 76/2015 Divulgação: quinta-feira,

STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 93

Município de Belo Horizonte, impondo-se a repetição dos valores pagos individualmente [artigo 557, § 1º-A, do Código de Processo Civil].”.

Inconformados, o contribuinte alega o desacerto da decisão agravada na medida em que não reconhece a progressividade; e a Fazenda Municipal aduz julgamento extra petita uma vez que afastou a cobrança da TLP e impôs, consequentemente, a repetição de indébito.

Assim, em face dos argumentos apresentados, TORNO SEM EFEITO a decisão agravada e, por conseguinte, JULGO PREJUDICADOS os referidos agravos regimentais.

Passo à análise do recurso extraordinário.As matérias versadas no recurso extraordinário são objeto de exame

por esta Corte na sistemática da repercussão geral (Tema nº 155, RE 601.234, Rel. Min. Ellen Gracie; e Tema nº 226, RE 602.347, Rel. Min. Ricardo Lewandowski).

Ex positis, com fundamento no artigo 328, parágrafo único, do RISTF (na redação da Emenda Regimental nº 21/2007), determino a DEVOLUÇÃO do feito à origem, para que seja observado o disposto no artigo 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 17 de abril de 2015.

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 737.337 (622)ORIGEM : AC - 3756325300 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO

DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : BANCO DO BRASIL S/AADV.(A/S) : MARLY FIGUEIREDO MUBARAC E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ANGÉLICA MARIA PEREIRA BARBOZA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ROBERTO MOHAMED AMIN JUNIORAGDO.(A/S) : ESPÓLIO DE DIRCE LIBUTTI DE ALMEIDAADV.(A/S) : ROBERTO MOHAMED AMIN JUNIOR

DESPACHO: Tendo em vista os termos da certidão de fls. 1.534, a qual informa a ausência de intimação de um dos recorridos do julgamento proferido no agravo regimental, em razão de erro na autuação, intime-se o ESPÓLIO DE DIRCE LIBUTTI DE ALMEIDA do acórdão publicado em 25/3/2015.

Após o prazo legal, certifique-se o o trânsito em julgado e retornem os autos à origem.

Publique-se.Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 747.701 (623)ORIGEM : AI - 00094189020124040000 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : MARCOS DALMONICOADV.(A/S) : ANDRE LUIZ PINTOAGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Vistos etc. Contra a decisão monocrática, na qual foi negado seguimento ao

recurso extraordinário, maneja agravo regimental Marcos Dalmonico.É o relatório. Verifico que a matéria restou submetida ao Plenário Virtual para

análise quanto à existência de repercussão geral no RE 870.947.Ante o exposto, torno sem efeito a decisão recorrida para aplicar o

paradigma da repercussão geral. Devolvam-se os autos ao Tribunal a quo para os fins previstos no art.

543-B do CPC. Publique-se. Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministra Rosa WeberRelatora

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 873.307 (624)ORIGEM : AC - 50406521120134047100 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALAGDO.(A/S) : VALDECI DOS SANTOS SILVAADV.(A/S) : FÁBIO BOLDRINI AZEVEDO

DECISÃO: Reconsidero a decisão ora agravada, restando

prejudicado, em consequência, o exame do recurso contra ela interposto.Passo, desse modo, a apreciar o presente agravo.O Plenário do Supremo Tribunal Federal, em sessão realizada por

meio eletrônico, apreciando o RE 855.091-RG/RS, Rel. Min. DIAS TOFFOLI, reconheceu existente a repercussão geral da questão constitucional nele suscitada, e que coincide, em todos os seus aspectos, com a mesma controvérsia jurídica ora versada na presente causa.

O tema objeto do recurso extraordinário representativo de mencionada controvérsia jurídica, passível de se reproduzir em múltiplos feitos, refere-se à “Incidência de imposto de renda sobre juros de mora recebidos por pessoa física” (Tema nº 808 – www.stf.jus.br – Jurisprudência – Repercussão Geral).

Sendo assim, e pelas razões expostas, determino, nos termos do art. 328 do RISTF, na redação dada pela Emenda Regimental nº 21/2007, a devolução dos presentes autos ao Tribunal de origem, para que, neste, seja observado o disposto no art. 543-B e respectivos parágrafos do CPC (Lei nº 11.418/2006).

Publique-se.Brasília, 17 de abril de 2015.

Ministro CELSO DE MELLORelator

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 872.643

(625)

ORIGEM : PROC - 00462881320114036301 - TRF3 - SP - 2ª TURMA RECURSAL

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : CARMEM MURCIA LOPESADV.(A/S) : LÍGIA DE PAULA ROVIRA MORAIS E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DESPACHOAGRAVO – CONTRADITÓRIO. 1. Ante a garantia constitucional do contraditório, abro vista à parte

agravada para, querendo, manifestar-se.2. Publiquem.Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 755.406 (626)ORIGEM : AC - 70013798533 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : TRAFO EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS S/AAGTE.(S) : SUPLAY COMPONENTES E SUPRIMENTO LTDAADV.(A/S) : GERALDINE FLÁVIA PEROTTONI E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SUL

DECISÃO: O Superior Tribunal de Justiça, consoante indicam os registros processuais que essa Alta Corte judiciária mantém em sua página oficial na “Internet”, ao apreciar recurso especial deduzido pelo Estado do Rio Grande do Sul, parte ora agravada, dele conheceu para dar-lhe provimento.

Com o trânsito em julgado dessa decisão, resultou sem objeto o recurso extraordinário a que se refere o presente agravo de instrumento.

Sendo assim, e ante a superveniência de fato processualmente relevante, julgo prejudicado o presente agravo de instrumento.

Publique-se.Brasília, 15 de abril de 2015.

Ministro CELSO DE MELLORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 810.157 (627)ORIGEM : AMS - 200334000243215 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1ª REGIAOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : EUNICE FRANÇA DE ANDRADEADV.(A/S) : EGOMAR ROEPKE E OUTRO(A/S)

DECISÃO: O recurso extraordinário a que se refere o presente agravo de instrumento revela-se processualmente inviável, eis que se insurge contra acórdão que decidiu a causa em estrita conformidade com a orientação jurisprudencial que o Supremo Tribunal Federal firmou na matéria em exame.

Com efeito, a colenda Primeira Turma desta Suprema Corte, ao julgar o AI 801.096-AgR/DF, Rel. Min. LUIZ FUX, fixou entendimento que desautoriza a pretensão recursal deduzida pela parte ora agravante:

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

Page 94: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO ......2015/04/23  · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N : 76/2015 Divulgação: quinta-feira,

STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 94

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. CONSTITUCIONAL, ADMINISTRATIVO E PREVIDENCIÁRIO. ACUMULAÇÃO DE APOSENTADORIAS MILITAR E CIVIL. INGRESSO NO SERVIÇO PÚBLICO ANTES DA EDIÇÃO DA EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 20 DE 1998. POSSIBILIDADE. HIPÓTESE PREVISTA NA RESSALVA DETERMINADA PELO ART. 11 DA REFERIDA EMENDA. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO.

1. A restrição inaugurada pelo art. 11 da EC nº 20/98, no que pertine à impossibilidade de acumulação de proventos de aposentadoria dos servidores civis e dos militares, não se aplicam àqueles que tenham retornado ao serviço público antes da edição da referida emenda, ressalvado, em qualquer caso, o limite do teto remuneratório previsto no art. 37, XI, da CF. Precedentes: ADI 1.328, Plenário, Rel. Min. ELLEN GRACIE, DJ 18.6.2004; AI 483.076- -AgR-AgR, rel. Min. GILMAR MENDES, Segunda Turma, DJe 1º.12.2010; RE 382.389-AgR, Segunda Turma, Rel. Min. ELLEN GRACIE, DJe de 10.11.2006.

…...................................................................................................3. Agravo regimental desprovido.”Cumpre ressaltar, por necessário, que esse entendimento vem

sendo observado em sucessivos julgamentos, proferidos no âmbito desta Corte, a propósito de questão virtualmente idêntica à que ora se examina na presente causa (ARE 680.149/RJ, Rel. Min. GILMAR MENDES – RE 527.714-AgR/RJ, Rel. Min. EROS GRAU – RE 577.184-ED/RJ, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, v.g.).

O exame da presente causa evidencia que o acórdão impugnado em sede recursal extraordinária ajusta-se à diretriz jurisprudencial que esta Suprema Corte firmou na matéria em referência.

Sendo assim, e considerando as razões expostas, nego provimento ao presente agravo de instrumento, eis que se revela inviável o recurso extraordinário a que ele se refere.

Publique-se.Brasília, 09 de abril de 2015.

Ministro CELSO DE MELLORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 862.127 (628)ORIGEM : AC - 10024043732171001 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAISAGDO.(A/S) : REGINA CÉLIA CONTIN E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ADRIANA CASTANHEIRA

Despacho: Vistos. Nos termos dos artigos 29 e 30 da Resolução nº 427/10 deste

Supremo Tribunal Federal, determino a digitalização dos autos e a conversão do presente agravo de instrumento em processo eletrônico.

Publique-se. Brasília, 8 de abril de 2015.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 862.274 (629)ORIGEM : APCRIM - 200805006496 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO RIO DE JANEIROPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : GERALDO MARCOS DA SILVAADV.(A/S) : PEDRO MAURITY SANTOS E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO DE JANEIRO

AGRAVO DE INSTRUMENTO. PENAL E PROCESSUAL PENAL. CRIME DE ROUBO TRIPLAMENTE QUALIFICADO. DEFICIÊNCIA NA FUNDAMENTAÇÃO DA PRELIMINAR DE REPERCUSSÃO GERAL. ARTIGOS 543-A, § 2º, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL E 327, § 1º, DO RISTF. AGRAVO DESPROVIDO.

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento interposto com fundamento no art. 544 do Código de Processo Civil, objetivando a reforma de decisão que inadmitiu recurso extraordinário, manejado com arrimo na alínea a do permissivo constitucional, contra acórdão que assentou, verbis:

“ROUBO DE CARGA - PRISÃO EM FLAGRANTE DE TRÊS ROUBADORES - POSTERIOR PRISÃO PREVENTIVA DE OUTRO COMPARSA – AUTORIA BEM DEFINIDA COM RELAÇÃO A TODOS – VÍTIMAS FORÇADAS A DESCARREGAR AS MERCADORIAS MANTIDAS NO INTERIOR DE MATO - CAMINHÃO LEVADO PARA OUTRO LOCAL - CONSUMAÇÃO - MAJORANTES DO EMPREGO DE ARMA DE FOGO, CONCURSO DE PESSOAS E RESTRIÇÃO DE LIBERDADE DAS VÍTIMAS CONFIGURADAS - DESINFLUENTE A NÃO APREENSÃO DA ARMA DE

FOGO OU O TEMPO DE PRIVAÇÃO DA LIBERDADE – AJUSTE NA DOSIMETRIA PENAL.”

Os embargos de declaração opostos foram rejeitados.Nas razões do apelo extremo, sustenta preliminar de repercussão

geral e, no mérito, alega violação ao artigo 5º, LV, da Constituição Federal.O Tribunal a quo negou seguimento ao recurso extraordinário, por

entender que eventual ofensa à Constituição, se existente, seria meramente reflexa.

É o relatório. DECIDO.O recurso não merece prosperar.O agravante não fundamentou adequadamente a preliminar de

repercussão geral, deixando de observar o disposto no artigo 543-A, § 2º, do Código de Processo Civil, introduzido pela Lei nº 11.418/06.

Não basta a simples afirmação de que o tema tenha repercussão geral; faz-se necessária fundamentação adequada que supra as exigências do disposto pelo artigo 543-A, § 2º, do Código de Processo Civil, introduzido pela Lei nº 11.418/06, e pelo artigo 327, § 1º, do RISTF.

In casu, o agravante não se desonerou de demonstrar a existência de questões relevantes do ponto de vista econômico, político, social ou jurídico que ultrapassem os interesses subjetivos da causa, deixando inócua a preliminar apresentada.

O Supremo Tribunal Federal, por ocasião do julgamento da Questão de Ordem no AI nº 664.567, relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 6/9/2007, fixou o seguinte entendimento:

“I. Questão de ordem. Recurso extraordinário, em matéria criminal e a exigência constitucional da repercussão geral.

[...] II. Recurso extraordinário: repercussão geral: juízo de

admissibilidade: competência. 1 . Inclui-se no âmbito do juízo de admissibilidade - seja na origem,

seja no Supremo Tribunal - verificar se o recorrente, em preliminar do recurso extraordinário, desenvolveu fundamentação especificamente voltada para a demonstração, no caso concreto, da existência de repercussão geral (C.Pr.Civil, art. 543-A, § 2º; RISTF, art. 327).

2. Cuida-se de requisito formal, ônus do recorrente, que, se dele não se desincumbir, impede a análise da efetiva existência da repercussão geral, esta sim sujeita à apreciação exclusiva do Supremo Tribunal Federal (Art. 543-A, § 2º).

III. Recurso extraordinário: exigência de demonstração, na petição do RE, da repercussão geral da questão constitucional: termo inicial.

[...] 4. Assim sendo, a exigência da demonstração formal e

fundamentada, no recurso extraordinário, da repercussão geral das questões constitucionais discutidas só incide quando a intimação do acórdão recorrido tenha ocorrido a partir de 03 de maio de 2007, data da publicação da Emenda Regimental n. 21, de 30 de abril de 2007.”

Insta ressaltar, por fim, que a intimação do recorrente quanto ao acórdão impugnado ocorreu em data posterior à fixada no citado julgamento.

Ex positis, DESPROVEJO o agravo, com fundamento no disposto no artigo 21, § 1º, do RISTF.

Publique-se. Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 862.420 (630)ORIGEM : AI - 00055290220104040000 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : ROQUE MOREIRAADV.(A/S) : ISABEL CRISTINA TRAPP FERREIRA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento interposto em face de decisão que inadmitiu a subida de recurso extraordinário.

Verifico que o Superior Tribunal de Justiça deu provimento ao recurso especial interposto concomitantemente ao extraordinário (fls. 120v-122v). Essa decisão transitou em julgado em 3.3.2015 (fl. 130).

Ante o exposto, julgo prejudicado o presente recurso, por perda superveniente do objeto (art. 21, IX, do RISTF).

Publique-se. Brasília, 17 de abril de 2015.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 862.504 (631)ORIGEM : AC - 200772160007447 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. GILMAR MENDES

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

Page 95: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO ......2015/04/23  · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N : 76/2015 Divulgação: quinta-feira,

STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 95

AGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : ADELAIDE EVARISTOADV.(A/S) : CARLA DE SOUZA SILVEIRA DE COELHO E OUTRO(A/

S)

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento interposto em face de decisão que inadmitiu a subida de recurso extraordinário.

Verifico que o Superior Tribunal de Justiça deu provimento ao recurso especial interposto concomitantemente ao extraordinário (fls. 243-246). Essa decisão transitou em julgado em 23.3.2015 (fl. 249v).

Ante o exposto, julgo prejudicado o presente recurso, por perda superveniente do objeto (art. 21, IX, do RISTF).

Publique-se. Brasília, 17 de abril de 2015.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente

EMB.DECL. NO AG.REG. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 599.271

(632)

ORIGEM : AI - 200404010067005 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL

PROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. LUIZ FUXEMBTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOEMBDO.(A/S) : DIRCÉA NASCIMENTO ABDNOR E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JOÃO LUIZ ARZENO DA SILVA E OUTRO(A/S)

DESPACHO: Tendo em vista pedido de concessão de efeitos infringentes à decisão embargada, dê-se vista dos autos aos embargados.

Publique-se.Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente

EMB.DIV. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 814.740 (633)ORIGEM : AI - 200705000357427 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL 5A. REGIAOPROCED. : ALAGOASRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOEMBTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALEMBDO.(A/S) : CASAL - COMPANHIA DE SANEAMENTO DE ALAGOASADV.(A/S) : ALBERTO NONÔ DE CARVALHO LIMA FILHO E

OUTRO(A/S)

DESPACHO: À parte ora embargada, para impugnar, no prazo de 15 (quinze) dias, os presentes embargos de divergência (RISTF, art. 335, “caput”, na redação dada pela Emenda Regimental nº 47/2012).

Publique-se.Brasília, 14 de abril de 2015.

Ministro CELSO DE MELLO Relator

MEDIDA CAUTELAR NOS EMB.DIV. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 729.631

(634)

ORIGEM : RESP - 1281454 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIEMBTE.(S) : ESTADO DO ESPÍRITO SANTOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO ESPÍRITO

SANTOEMBDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO DOS PROCURADORES DO ESTADO DO

ESPÍRITO SANTOADV.(A/S) : SÉRGIO FERRAZ E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Vistos.Cuida-se de pedido de medida liminar, formulado pelo Estado do

Espírito Santo, nos autos do RE nº 729.631-AgR-ED-EDv, por meio do qual se pretende a “suspensão do pagamento de precatório cuja exequibilidade é discutida no processo principal até que se ultime o seu julgamento” (documento eletrônico nº 46).

O requerente aduz que o precatório cuja exequibilidade é discutida desde a origem totalizava, em abril de 2014, R$ 141.992.138,30 (cento de quarenta e um milhões, novecentos e noventa e dois mil, cento e trinta e oito reais e trinta centavos). Assevera que o referido precatório figura como o primeiro da lista de pagamentos a cargo do Estado do Espírito Santo. Aduz, ademais, que os valores destinados ao pagamento de precatórios pelo Estado constam de conta vinculada, por força do regime especial instituído pela EC nº 62/2009, de modo que o pagamento em questão decorrerá de ato do Tribunal

de Justiça. Sendo assim, o pagamento do referido montante poderá ser efetivado a qualquer momento.

O embargado manifestou-se nos autos no sentido do indeferimento do pedido, tendo em vista o seu indeferimento pelo Ministro Marco Aurélio na AC nº 3.723.

Em nova petição, o embargante reitera o pedido de medida liminar, acrescentando ainda que o Tribunal de Justiça do Estado do Espírito Santo, o Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo e o Governo do Estado do Espírito Santo celebraram o “Termo de Cooperação Técnica para Apuração dos Valores dos Denominados Precatórios da Trimestralidade”, “com o fito de viabilizar fórmula de cálculo para apuração dos valores devidos pelo Estado aos beneficiários dos chamados precatórios da trimestralidade, por meio de operação de reliquidação (sic) dos valores (Cláusula Primeira)” (documento eletrônico nº 53/54).

É o breve relato. Decido.Considerando o risco de imediato pagamento do precatório cuja

exequibilidade é discutida neste processo e a apresentação de novos fundamentos, nesta análise prefacial, entendo ser o caso de deferimento da medida cautelar requerida.

Com efeito, a medida faz-se necessária ante os altos valores envolvidos (R$ 141.992.138,30) que se encontram em discussão, além de se tratar do precatório mais antigo entre os pagamentos a cargo do Estado do Espírito Santo e o risco de irreversibilidade caso efetivado o seu pagamento.

Ademais, conforme evidenciado, foi realizado termo de cooperação entre o Tribunal de Justiça do Estado do Espírito Santo, o Tribunal de Contas e o Governo do Estado voltado exatamente à definição da forma de cálculo dos valores devidos, sendo prudente aguardar a apuração desses novos cálculos.

Ante o exposto, defiro a medida liminar para sustar, até a decisão dos embargos de divergência (Nesse sentido: Pet 1.586, Rel. Min. Carlos Velloso, DJ de 26/10/98; Pet 2.427, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJ de 31/8/01), o pagamento do precatório nº 200970000523, discutido neste processo.

Comunique-se com urgência. Oficie-se o Presidente do Tribunal de Justiça do Espírito Santo.Publique-se. Brasília, 17 de abril de 2015.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

EMB.DIV. NOS EMB.DECL. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 860.047

(635)

ORIGEM : AC - 10024045382728003 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS

PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOEMBTE.(S) : MUNICÍPIO DE TEÓFILO OTONIADV.(A/S) : RITA DE CÁSSIA COSTA SOUTOADV.(A/S) : ERICK NILSON SOUTOEMBDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

DECISÃO: Os presentes embargos de divergência não se revelam suscetíveis de conhecimento, uma vez que a parte ora recorrente deixou de recolher a multa de 1% que lhe foi imposta pelo acórdão ora embargado.

Cumpre relembrar, neste ponto, a jurisprudência que o Supremo Tribunal Federal firmou a propósito do sentido e do alcance do parágrafo único do art. 538 do CPC, na qual enfatizou que o depósito da multa traduz pressuposto de admissibilidade do novo recurso (RTJ 186/706-708, v.g.):

“O DEPÓSITO PRÉVIO DA MULTA CONSTITUI PRESSUPOSTO OBJETIVO DE ADMISSIBILIDADE DE NOVOS RECURSOS.

.......................................................................................................A ausência de comprovado recolhimento do valor da multa

importará em não-conhecimento do recurso interposto, eis que a efetivação desse depósito prévio atua como pressuposto objetivo de recorribilidade. Doutrina. Precedente.

- A exigência pertinente ao depósito prévio do valor da multa, longe de inviabilizar o acesso à tutela jurisdicional do Estado, visa a conferir real efetividade ao postulado da lealdade processual, em ordem a impedir que o processo judicial se transforme em instrumento de ilícita manipulação pela parte que atua em desconformidade com os padrões e critérios normativos que repelem atos atentatórios à dignidade da justiça (CPC, art. 600) e que repudiam comportamentos caracterizadores de litigância maliciosa, como aqueles que se traduzem na interposição de recurso com intuito manifestamente protelatório (CPC, art. 17, VII). (...).”

(RTJ 175/816-817, Rel. Min. CELSO DE MELLO)Sendo assim, e tendo em consideração as razões expostas, não

conheço dos presentes embargos de divergência.Publique-se.Brasília, 13 de abril de 2015.

Ministro CELSO DE MELLORelator

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Page 96: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO ......2015/04/23  · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N : 76/2015 Divulgação: quinta-feira,

STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 96

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 220.239 (636)ORIGEM : AC - 6299578 - 1º TRIBUNAL DE ALCADAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

PAULORECDO.(A/S) : BANCO ANTÔNIO DE QUEIROZ S/AADVDOS. : JOSÉ CARLOS VALLE E OUTROS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO. TRIBUTÁRIO. AÇÃO ORDINÁRIA. ISS. MUNICÍPIO DE SÃO PAULO - SP. NULIDADE. AUTO DE INFRAÇÃO DECORRENTE DO NÃO RECOLHIMENTO DO TRIBUTO INCIDENTE SOBRE O RECEBIMENTO DE BILHETES DE SEGURO. LEI MUNICIPAL Nº 10.423/1987 APOIADA NA LEI COMPLEMENTAR Nº 56/1987. INCONSTITUCIONALIDADE FORMAL DA LEI FEDERAL DECLARADA PELO ÓRGÃO FRACIONÁRIO. DEFICIÊNCIA DO RECURSO. IMPUGNAÇÃO CIRCUNSCRITA APENAS AO MÉRITO, SEM INVOCAR O VÍCIO DE PROCEDIMENTO (ARTIGO 97 DA CF). RECURSO DESPROVIDO.

DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário (fl. 204), manejado em 27/3/1996 com arrimo na alínea a do permissivo constitucional, contra acórdão (fl. 187) que assentou, verbis:

“ANULATÓRIA - DÉBITO FISCAL - INCONFORMISMO DO INSURGENTE EM TER SIDO AUTUADO PELA MUNICIPALIDADE POR NÃO HAVER RECOLHIDO ISS SOBRE RECEBIMENTO DE BILHETES DE SEGURO - ACOLHIDO - LEI QUE ENGLOBA A LISTAGEM DOS SERVIÇOS TRIBUTADOS, RESULTA INCONSTITUCIONAL, POR NÃO TER SIDO APROVADA POR MAIORIA ABSOLUTA DOS CONGRESSISTAS, MAS SIM, POR VOTAÇÃO SIMBÓLICA - A IMPOSIÇÃO DO ISS É APANÁGIO DA UNIÃO - RECURSO PROVIDO.”

Não foram opostos embargos de declaração e tampouco interposto recurso especial.

Nas razões do apelo extremo aponta violação aos artigos 50 da Constituição de 1967 e 153, V, da Constituição de 1988. Sustenta a constitucionalidade da Lei Complementar nº 56/1987. Aduz ainda que não há “que se confundir a atividade de ‘cobrança e recebimento de bilhetes de seguro’, com a ‘operação de seguro’. Tais atividades são distintas, independentes entre si, sujeitando-se, por isso, a tributos diferentes: operação de seguro - contrato realizado entre a seguradora e o segurado - sujeita-se ao IOF; o recebimento do bilhete de seguro - contrato de prestação de serviços realizado entre a seguradora e o banco - submete-se ao ISS” (cf. fl. 212).

A Procuradoria Geral da República opinou pelo improvimento do recurso (fl. 235).

É o relatório. DECIDO.O recurso sub examine visa impugnar acórdão, exarado pela Quinta

Câmara do Primeiro Tribunal de Alçada Cível do Estado de São Paulo, no qual declarou a inconstitucionalidade formal da Lei Complementar nº 56/1987, fulminando, por conseguinte, a Lei Municipal nº 10.423/1987. Além disso, a Corte a quo asseverou que o recebimento de bilhetes é acessório da operação de seguro, sendo, portanto inválida a incidência do ISS.

É incognoscível o apelo extremo, porquanto a recorrente não suscitou a nulidade do acórdão em face da evidente ofensa ao artigo 97 da Constituição, limitando-se apenas a contestar a questão de fundo. Nesse sentido, confiram:

“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. LANÇAMENTO DE OFÍCIO. MULTA PUNITIVA DE 50%. DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE POR ÓRGÃO FRACIONÁRIO. NÃO ALEGAÇÃO DE VIOLAÇÃO AO ART. 97 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. REQUISTO FORMAL DE CONHECIMENTO.

Não se pode conhecer do recurso extraordinário nas hipóteses em que o Tribunal de origem declara a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo sem observar a aplicação da cláusula de reserva de plenário, e a parte recorrente deixa de suscitar violação ao art. 97 da Constituição Federal.

Agravo regimental a que se nega provimento.” (AI 738038-AgR, Rel. Min. Roberto Barroso, Primeira Turma, DJe de 5/2/2015)

“EMENTA: I. Controle incidente de constitucionalidade de normas: reserva de plenário (CF, art. 97): viola o dispositivo constitucional o acórdão proferido por órgão fracionário, que declara a inconstitucionalidade de lei, sem que haja declaração anterior proferida por órgão especial ou plenário.

II. Recurso extraordinário: limitação temática às questões suscitadas na interposição.

O juízo de conhecimento do recurso extraordinário, como é da sua natureza, circunscreve-se às questões suscitadas na sua interposição: não aventada nesta a nulidade do acórdão recorrido, que teria declarado a inconstitucionalidade de lei, sem observância do art. 97 da Constituição, é impossível conhecer do recurso para declarar o vício não alegado.” (RE 255.147-AgR, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ de 23/3/2007)

“Recurso extraordinário. Decisão da Corte a quo que, por um de seus órgãos fracionários, declara a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo. Interposição pela alínea “b” do inciso III do art. 102 da Lei Maior. Impossibilidade. Inteligência do art. 97 da Constituição, que exige seja

adotado tal procedimento apenas pelo plenário ou órgão especial do tribunal. Hipótese de cabimento de extraordinário, pela letra “a” do permissivo constitucional, por infringência à reserva de plenário, que, na espécie, não se encontra prequestionada.

Agravo regimental desprovido.” (RE 273.672-AgR, Rel. Min Ellen Gracie, Primeira Turma, DJ de 27/9/2002).

Ex positis, DESPROVEJO o recurso, com fundamento no artigo 21, § 1º, do RISTF.

Publique-se.Brasília, 17 de abril de 2015.

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 430.024 (637)ORIGEM : AC - 200005000131390 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : ANA LILIAN DE ANDRADE SOUZA RIBEIRO E

OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MARIA LÚCIA C. JALES SOARES

DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário, interposto com fundamento no art. 102, III, “a”, da Constituição, contra acórdão proferido pelo Tribunal Regional da 5ª Região, assim ementado:

“ADMINISTRATIVO. CONSTITUCIONAL. CONVERSÃO SALARIAL EM URV. MP nº 434/94, MP 457/94, 482/94 e LEI 8.880/94. 11,98%. VIOLAÇÃO AOS ARTS. 37, XV, 95, III E 168 DA CF.

Os funcionários dos Poderes Legislativo, Judiciário e Ministério Público, sempre tiveram e continuam tendo seus vencimentos pagos, mês a mês, entre os dias 20 a 23 pois é o que dispõe o art. 168, da Constituição Federal, ao tratar das Finanças Públicas, em suas normas gerais, Capítulo II, do Título VI, (Da Tributação e do Orçamento).

A fórmula de conversão dos vencimentos pela URV, no momento em que deixou de considerar o dia 20 de cada mês para o pagamento dos vencimentos e proventos de seu pessoal, violou os arts. 37, XV, 95, III, e 168 da CF, reduzindo tais vencimentos em 11,98% do valor devido.

Apelação e remessa oficial improvidas.”Ao recurso especial interposto foi negado provimento (fls. 121).Nas razões do recurso extraordinário, alega-se violação aos arts. 5º,

XXXVI; 62; 37, XV; 95, III; 168 e 169, § 1º, I, II, da Constituição, bem como ao enunciado da Súmula 339/STF. Sustenta-se não socorrer aos recorrentes o direito pleiteado. Pugna-se pelo provimento do recurso extraordinário para que o pedido da ação ordinária seja julgado improcedente, ou, alternativamente, para que o direito dos magistrados à incidência do índice de 11,98% ocorra a partir de abril de 1994 até fevereiro de 1995, e até dezembro de 1996 para os servidores.

O Ministro Cezar Peluso, então relator, negou seguimento ao recurso (fls. 127).

Dessa decisão, a União interpôs agravo regimental (fls. 132/137).O Relator reconsiderou parcialmente sua decisão inicial para

conhecer, em parte, do recurso extraordinário e, nessa parte, limitar a condenação até a entrada em vigor da Lei nº 9.421/96 (fls.139/140).

Contra essa decisão a recorrida Ana Lilian de Andrade Souza Ribeiro interpôs agravo regimental (fls. 146/151/154).

A Procuradoria-Geral da República manifestou-se pelo desprovimento do agravo (fls. 162/163).

O Ministro Cezar Peluso determinou o sobrestamento do feito até a conclusão do julgamento do RE 561.836, Rel. Min. Eros Grau, incluído na sistemática da repercussão geral (fls. 171). Em seguida, determinou a devolução dos autos ao Tribunal de origem para os fins do art. 543-B do CPC (fls. 177/178).

Na oportunidade do juízo de retratação, o Tribunal a quo manteve o acórdão recorrido, sob os seguintes fundamentos:

“Não é o caso de fazer a adaptação sugerida pela Vice-Presidência às fls. 186 porque o acórdão defere o índice de 11,98% (e o STF também), e é silente sobre o termo ad quem de sua incidência, daí porque não se pode afirmar que o teor do julgado afronte o paradigma indicado pela douta Vice-Presidência, que limitou a incidência do índice a mudanças ulteriores dos padrões remuneratórios dos servidores. Na verdade, o acórdão não se preocupou com a situação posterior a mudanças legislativas, até porque não é próprio de sentenças/acórdãos fazê-lo, dado que ser mero exercício de previsão de prognóstico” (fls. 187).

Contra essa decisão a União interpôs agravo interno ao qual foi negado provimento (fls. 146).

A União reiterou os termos do recurso extraordinário, e requereu que o acórdão recorrido seja adaptado ao que decidido no RE 561.836-RG (fls. 199). O recurso foi admitido e os autos foram novamente remetidos a este Supremo Tribunal Federal (fls. 201/203).

Decido.Com razão, em parte, a recorrente.

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Page 97: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO ......2015/04/23  · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N : 76/2015 Divulgação: quinta-feira,

STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 97

O Supremo Tribunal Federal apreciou a questão referente à incorporação à remuneração de servidores públicos do percentual de 11,98%, decorrente da conversão do Cruzeiro Real para a URV, no julgamento do RE 561.836-RG, Rel. Min. Luiz Fux, DJe 10.2.2014, que restou assim ementado:

“1) Direito monetário. Conversão do padrão monetário: Cruzeiro Real em URV. Direito aos 11,98%, ou do índice decorrente do processo de liquidação, e a sua incorporação. Competência privativa da União para legislar sobre a matéria. Art. 22, inciso VI, da Constituição da República. Inconstitucionalidade formal da lei estadual nº 6.612/94 que regula o tema da conversão do Cruzeiro Real em URV. 2) O direito ao percentual de 11,98%, ou do índice decorrente do processo de liquidação, na remuneração do servidor, resultante da equivocada conversão do Cruzeiro Real em URV, não representa um aumento na remuneração do servidor público, mas um reconhecimento da ocorrência de indevido decréscimo no momento da conversão da moeda em relação àqueles que recebem seus vencimentos em momento anterior ao do término do mês trabalhado, tal como ocorre, verbi gratia, no âmbito do Poder Legislativo e do Poder Judiciário por força do art. 168 da Constituição da República. 3) Consectariamente, o referido percentual deve ser incorporado à remuneração dos aludidos servidores, sem qualquer compensação ou abatimento em razão de aumentos remuneratórios supervenientes. 4) A limitação temporal do direito à incorporação dos 11,98% ou do índice decorrente do processo de liquidação deve adstringir-se ao decisum na ADI nº 2.323-MC/DF e na ADI nº 2.321/DF. 5) O término da incorporação dos 11,98%, ou do índice obtido em cada caso, na remuneração deve ocorrer no momento em que a carreira do servidor passa por uma restruturação remuneratória, porquanto não há direito à percepção ad aeternum de parcela de remuneração por servidor público. 6) A irredutibilidade estipendial recomenda que se, em decorrência da reestruturação da carreira do servidor, a supressão da parcela dos 11,98%, ou em outro percentual obtido na liquidação, verificar-se com a redução da remuneração, o servidor fará jus a uma parcela remuneratória (VPNI) em montante necessário para que não haja uma ofensa ao princípio, cujo valor será absorvido pelos aumentos subsequentes. 7) A reestruturação dos cargos no âmbito do Poder Judiciário Federal decorreu do advento da Lei nº 10.475/2002, diploma legal cuja vigência deve servir de termo ad quem para o pagamento e incorporação dos 11,98% no âmbito do referido Poder. 8) Inconstitucionalidade. 9) Recurso extraordinário interposto pelo estado do Rio Grande do Norte conhecido e parcialmente provido, porquanto descabida a pretensa compensação do percentual devido ao servidor em razão da ilegalidade na conversão de Cruzeiros Reais em URV com aumentos supervenientes a título de reajuste e revisão de remuneração, restando, por outro lado, fixado que o referido percentual será absorvido no caso de reestruturação financeira da carreira, e declarada incidenter tantum a inconstitucionalidade da Lei n° 6.612, de 16 de maio de 1994, do estado do Rio Grande do Norte.

No tocante à limitação temporal do direito à incorporação do índice em questão, o voto condutor do acórdão manifestou-se da seguinte forma:

“Os aumentos remuneratórios supervenientes concedidos aos servidores não podem acarretar a compensação pretendida pelo Recorrente em relação ao índice de 11,98%. O índice de 11,98% é devido em decorrência de um equívoco na conversão da moeda, o que não impede o seu acúmulo com índices de aumento posteriormente concedidos aos servidores para assegurar o poder de compra da moeda. Por sua vez, a incorporação do índice de 11,98%, ou do eventual índice obtido por processo de liquidação, não poderá subsistir quando a remuneração do servidor tiver sofrido uma reestruturação financeira que inviabilize a sua perpetuação, tal como verificado, à guisa de ilustração, no caso da lei que criou o subsídio como forma de retribuição no âmbito do Ministério Público da União e da Magistratura da União.

Com a entrada em vigor da Lei nº 10.475/2002, que reestruturou as carreiras dos cargos efetivos da Justiça Federal, os valores das parcelas decorrentes de decisões administrativas e judiciais foram absorvidas pela nova tabela de vencimentos. É que o regime jurídico do servidor público pode sofrer alterações, o que impede a tese de que o montante de 11,98% deve ser mantido ad aeternum no contracheque do servidor público.

(…)(…). Caso a supressão dos 11,98%, ou do índice devido em caso,

realizada após a aludida reestruturação remuneratória acarrete uma diminuição dos vencimentos de um servidor específico, ele terá direito a uma parcela de vantagem a ser paga transitoriamente com o exclusivo propósito de evitar uma ofensa ao princípio da irredutibilidade, parcela que será absorvida com os futuros aumentos da categoria”

Assim, o acórdão recorrido está em dissonância com o que decidido por esta Corte no que se refere à limitação temporal da incorporação do índice de 11,98% pelos servidores públicos que dele fazem jus em razão de indevido decréscimo remuneratório no momento da conversão da moeda de Cruzeiro Real em URV.

Ante o exposto, dou parcial provimento ao recurso extraordinário para limitar a condenação até a entrada em vigor da Lei 10.475/2002.

Publique-se.Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 533.053 (638)ORIGEM : PROC - 2005830051113517 - TURMA REC. JUIZADOS

ESPECIAIS FEDERAISPROCED. : PERNAMBUCORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : FRANCISCO DE QUEIROZ BEZERRA CAVALCANTIADV.(A/S) : BRUNO NOVAES BEZERRA CAVALCANTI

DESPACHO1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, al.

a, da Constituição da República contra o seguinte julgado da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais de Pernambuco, que manteve, por maioria, sentença pela qual foi

“declarad[a] incidentalmente a inconstitucionalidade formal da alteração do art. 3º, inc. VI, da Constituição Federal determinada pela Emenda Constitucional n. 20/1998, [e] julg[ado] procedente o pedido, no sentido de declarar o direito do [Recorrido] de se aposentar sob as regras do texto constitucional anterior à modificação da Emenda Constitucional n. 20/1998” (fl. 105).

2. A Recorrente alega ter o Tribunal de origem contrariado os arts. 60, § 2º, e 93, inc. VI, da Constituição da República.

3. No sítio do Tribunal Regional Federal da Quinta Região consta notícia de que o Recorrido, Desembargador Francisco de Queiroz Bezerra Cavalcanti, teria se aposentado em 29.8.2014.

4. Intime-se a União para manifestar-se sobre a existência de interesse recursal, sob pena de extinção do processo (art. 267, inc. VI, do Código de Processo Civil).

Publique-se.Brasília, 14 de abril de 2015.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 604.472 (639)ORIGEM : AMS - 9902143512 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : STAR HIGH YIELD FUND LTDADV.(A/S) : EUNYCE PORCHAT SECCO FAVERETRECDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DECISÃO:Trata-se de recurso extraordinário interposto contra acórdão do

Tribunal Regional Federal da 2ª Região, assim ementado:“TRIBUTÁRIO. IPMF. ART. 8º, IV DA LC 77/93. CARTEIRA DE

INVESTIDOR ESTRANGEIRO. ALÍQUOTA ZERO.1. O Supremo Tribunal Federal, ao julgar a ADIN nº 939-7/93,

declarou a inconstitucionalidade da IPMF apenas nos pontos em que determinou a incidência do tributo no mesmo ano de sua instituição e deixou de reconhecer as imunidades previstas no artigo 150, VI, a, b, c, e d, da Constituição Federal.

2. A legislação tributária que concede um benefício fiscal deve ser interpretada literalmente (CTN, art. 111). Assim, somente as sociedades de investimento e fundos de investimento constituídos nos termos dos artigos 49 e 50 da Lei nº 4.728, de 14 de julho de 1965 estão sujeitas à alíquota zero do IPMF, o que não é a hipótese dos autos.

3. As instruções normativas da Secretaria da Receita Federal nºs 70/93 e 106/93 estão em sintonia com a Lei Complementar nº 77/93.

4. Afastada a tese de violação ao princípio da isonomia, tendo em vista que não se impõe tratamento desigual a contribuintes na mesma situação.

5. Apelação improvida."A pretensão deduzida pela parte não encontra amparo na

jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal. De início, cumpre registrar que é firme o entendimento da Corte no sentido de que o Poder Judiciário não pode atuar como legislador positivo para estender benefício tributário a quem não foi beneficiado por lei. Confiram-se, a propósito, os seguintes julgados:

“DIREITO TRIBUTÁRIO. EXTINTA IMPF. AMPLIAÇÃO DE ISENÇÕES POR EQUIPARAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE DE O PODER JUDICIÁRIO ATUAR COMO LEGISLADOR POSITIVO. PRECEDENTES. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL. ARTIGO 93, IX, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. NULIDADE. INOCORRÊNCIA. RAZÕES DE DECIDIR EXPLICITADAS PELO ÓRGÃO JURISDICIONAL. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO ART. 5º, XXXV E LV, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA. NATUREZA INFRACONSTITUCINAL DA CONTROVÉRSIA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA NÃO VIABILIZA O MANEJO DE RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ACÓRDÃO RECORRIDO PUBLICADO EM 07.5.2009.

Inexiste violação do artigo 93, IX, da Constituição Federal. O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pelas partes.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

Page 98: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO ......2015/04/23  · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N : 76/2015 Divulgação: quinta-feira,

STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 98

Obstada a análise da suposta afronta aos incisos XXXV e LV do artigo 5º da Carta Magna, porquanto dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, procedimento que refoge à competência jurisdicional extraordinária desta Corte Suprema, a teor do art. 102 da Magna Carta.

Esta Suprema Corte entende ser vedado ao Poder Judiciário, sob pretexto de atenção ao princípio da igualdade, atuar como legislador positivo estabelecendo isenções tributárias não previstas em lei. Tal interpretação se amolda ao presente caso, em que se almeja o deferimento da alíquota zero para efeito de incidência do extinto IPMF,a despeito de inexistir lei outorgando essa benesse.

As razões do agravo regimental não se mostram aptas a infirmar os fundamentos que lastrearam a decisão agravada, mormente no que se refere à ausência de ofensa direta e literal a preceito da Constituição da República. Agravo regimental conhecido e não provido.” (AI 831.965-AgR, Rel.ª Min. Rosa Weber)

“TRIBUTÁRIO. PARCELAMENTO DE DÉBITOS PREVIDENCIÁRIOS. EXTENSÃO DE BENEFÍCIO CONCEDIDO APENAS A EMPRESAS PÚBLICAS E SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA. IMPOSSIBILIDADE.

I - Não é dado ao Poder Judiciário atuar como legislador positivo, mas apenas como legislador negativo nas hipóteses de declaração de inconstitucionalidade.

II - Impossibilidade de extensão, às demais empresas, do prazo concedido pela Lei 8.620/93 às empresas públicas e sociedades de economia mista para parcelamento de débitos previdenciários.

III - Agravo regimental improvido” (RE 493.234-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski)

Ademais, no caso dos autos, dissentir das conclusões adotadas pelo Tribunal de origem demandaria o reexame do acervo probatório constante dos autos e da legislação infraconstitucional correlata, providência vedada nesta fase processual. No mesmo sentido, veja-se ementa do AI 549.118-AgR, julgado sob relatoria da Ministra Cármen Lúcia:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. TRIBUTÁRIO. EXIGÊNCIA DO IMPOSTO PROVISÓRIO SOBRE MOVIMENTAÇÃO FINANCEIRA – IPMF. IMPOSSIBILIDADE DE ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL. IMPOSSIBILIDADE DE ATUAR O PODER JUDICIÁRIO COMO LEGISLADOR POSITIVO. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.”

Por fim, anoto que o Plenário deste Tribunal já assentou o entendimento de que as decisões judiciais não precisam ser necessariamente analíticas, bastando que contenham fundamentos suficientes para justificar suas conclusões (AI 791.292-QO-RG, Rel. Min. Gilmar Mendes)

Diante do exposto, com base no art. 557 do CPC e no art. 21, § 1º, do RI/STF, nego seguimento ao recurso.

Publique-se.Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministro LUÍS ROBERTO BARROSORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 607.290 (640)ORIGEM : AC - 10313082675734001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE MINAS GERAISPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : MUNICÍPIO DE IPATINGAADV.(A/S) : RODRIGO HENRIQUE DOS SANTOS DINIZ E

OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : JOSÉ MARTINS DA SILVAADV.(A/S) : GUSTAVO RODRIGO ALMEIDA MEDEIROS E

OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO. TRIBUTÁRIO. IPTU. MUNICÍPIO DE IPATINGA/MG. RECONHECIMENTO DO CARÁTER SELETIVO DAS ALÍQUOTAS PREVISTAS NA LEI MUNICIPAL Nº 1.206/1991. TRIBUTAÇÃO NO EXERCÍCIO DE 2007 NOS TERMOS DA LEI MUNICIPAL Nº 2.257/2006, DE 28/12/2006. ALEGAÇÕES RECURSAIS QUE DEMANDAM O REEXAME DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL. RECURSO DESPROVIDO.

DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário (fl. 190) manejado com arrimo na alínea a do permissivo constitucional contra acórdão (fl. 164) que assentou, verbis:

“Apelação Cível - IPTU - Progressividade - Lei Municipal 1206/91 - Inconstitucionalidade - Taxa de Serviços Urbanos - Inconstitucionalidade - Lei Municipal 2257/06 - Majoração - Princípio da Anterioridade Nonagesimal - Inobservância - Exigência Com Base na Alíquota de 0,1% Prevista na Lei 1.206/91 - Possibilidade. A base de cálculo do IPTU cobrado pelo Município de Ipatinga, nos termos da Lei Municipal nº 1.206/91, padece de inconstitucionalidade à medida que prevê como critérios a natureza da ocupação, a existência de edificação e melhoramentos no imóvel, conferindo a ele a progressividade, quando ainda não era admitida. A exigência da Fazenda Pública Municipal de Ipatinga quanto taxa de serviços urbanos não pode ser mantida, vez que estão a revelar uma contraprestação a serviços indivisíveis, prestados a comunidade como um todo, afrontando a tipificação

constitucional de taxas, para as quais se exige serviços prestados uti singuli. Pelo principio da anterioridade nonagesimal, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, cobrar tributos, antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os institui ou os aumentou, e, ainda, no mesmo exercício financeiro. Admite-se a cobrança do IPTU relativo ao exercício de 2007, aplicando-se a alíquota mínima de 0,1%, previstas na Lei n° 1.206/91.”

Opostos embargos de declaração que foram rejeitados (fl. 184).Nas razões do apelo extremo, sustenta preliminar de repercussão

geral e, no mérito, aponta ofensa ao disposto nos artigos 145, § 1º, 150, III, c, e 156, I e § 1º, da Constituição Federal. Assevera que a hipótese é de seletividade visto que a variação das alíquotas considera a destinação do imóvel - residencial, não residencial ou não edificado. Pleiteia alternativamente a exigibilidade da alíquota mínima para cada espécie de imóvel. Alega ainda que a tributação com base na Lei municipal nº 2.257/2006, no exercício de 2007, é constitucional porque não instituiu ou majorou alíquota do IPTU frente a Lei municipal nº 1.206/1991. Assinala que a cobrança somente se deu a partir de 30/3/2007.

É o relatório. DECIDO.Ab initio, a repercussão geral pressupõe recurso admissível sob o

crivo dos demais requisitos constitucionais e processuais de admissibilidade (art. 323 do RISTF). Consectariamente, se o recurso é inadmissível por outro motivo, não há como se pretender seja reconhecida a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso (art. 102, III, § 3º, da CF).

Em casos análogos, nos quais litigam o Município de Ipatinga/MG, esta Corte tem reiteradamente decidido que as controvérsias referentes ao não reconhecimento do caráter seletivo do IPTU, instituído pela Lei municipal nº 1.206/1991, bem como a impossibilidade de cobrança no exercício de 2007, fundada na Lei municipal nº 2.257/2006, demandam a prévia análise da legislação infraconstitucional aplicável à espécie, o que inviabiliza o extraordinário. Nesse sentido, confiram: AI 758.776-AgR, Rel. Min. Cármen Lúcia, Primeira Turma, DJe de 23/10/2009, e RE 633.101-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Segunda Turma, DJe de 14/5/2012, os quais possuem as seguintes ementas, respectivamente:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. TRIBUTÁRIO. IMPOSTO PREDIAL E TERRITORIAL URBANO - IPTU. LEI MUNICIPAL N. 1.206/1991. INCONSTITUCIONALIDADE DA PROGRESSIVIDADE ANTES DA EMENDA CONSTITUCIONAL N. 29/2000 (SÚMULA 668 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL). ALEGAÇÃO DE ALÍQUOTA SELETIVA: IMPOSSIBILIDADE DA ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO LOCAL. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. SÚMULA 280 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO”.

“AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. TRIBUTÁRIO. IPTU. PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE NONAGESIMAL. INDISPENSÁVEL A ANÁLISE DAS LEIS MUNICIPAIS 1.105/1989 E 2.257/2006. OFENSA REFLEXA. SÚMULA 280 DO STF. NECESSIDADE DO EXAME DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO. SÚMULA 279 DO STF. AGRAVO IMPROVIDO. I A existência, ou não, de ofensa ao princípio da anterioridade nonagesimal, no caso, demanda o reexame do conjunto fático-probatório constante dos autos, o que atrai a incidência da Súmula 279 do STF, bem como requer a interpretação da legislação infraconstitucional local aplicável à espécie (Leis Municipais 1.105/1989 e 2.257/2006), o que inviabiliza o extraordinário, nos termos da Súmula 280 desta Corte. Precedentes. II Agravo regimental improvido”.

Ex positis, DESPROVEJO o recurso, com fundamento no artigo 21, § 1º, do RISTF.

Publique-se. Brasília, 17 de abril de 2015.

Ministro LUIZ FUX Relator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 611.701 (641)ORIGEM : AC - 199651010725640 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 2ª REGIÃOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : BANCO SULAMÉRICA S/AADV.(A/S) : FERNANDO NABAIS DA FURRIELARECTE.(S) : JOANA SILVEIRA DE PADUA LEMOSADV.(A/S) : FRANCISCO DAS CHAGAS PAIVA RIBEIRORECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DECISÃO:Trata-se de dois recursos extraordinários interpostos contra acórdão

do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, assim ementado:“TRIBUTÁRIO. TDA – TÍTULO DA DÍVIDA AGRÁRIA. NÃO

INCIDÊNCIA DE IMPOSTO DE RENDA NA HIPÓTESE DE DESAPROPRIAÇÃO. NEGOCIAÇÃO DAS TDA’S. OPERAÇÃO REALIZADA NO CHAMADO OPEN MARKET. OPERAÇÃO FINANCEIRA SUSCETÍVEL DE GERAR RENDIMENTO TRIBUTÁVEL. CABIMENTO DA EXAÇÃO.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 99

O caráter indenizatório, na hipótese de desapropriação mediante pagamento por TDA – Títulos da Dívida Agrária exclui a incidência de Imposto de Renda, por não caracterizada a incidência do art. 43 do CTN.

No caso dos autos, trata-se de operação de negociação das TDA’S, uma operação financeira como outra qualquer, suscetível de gerar rendimento tributável.

Aqui não se cuida de resgate de juros gerados por TDA’S, mas de negociação em operação realizada no chamado open market, em que não mais se cuida de ‘indenização’, mas de produto do capital (CTN, art. 43, I).

A tributação incide não sobre as TDA’S, no seu recebimento, mas sobre o resultado de sua alienação no mercado financeiro, como ocorreria com a venda direta do imóvel, se não tivesse sido expropriado, em operação que resultasse lucro.

Mantida a sucumbência das custas e honorários em relação ao apelante, invertendo o ônus no mesmo percentual em favor da União Federal, a ser suportado pela Apelada."

A pretensão deduzida pelas partes não encontra amparo na jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal. Com efeito, é firme o entendimento desta Corte no sentido de que a imunidade tributária prevista no art. 184, §5º, da Constituição Federal, é concedida somente aos proprietários expropriados, não sendo extensível ao terceiro adquirente do título, circunstância que implicaria desvio da finalidade do dispositivo constitucional. Nesse sentido, confiram-se os seguintes precedentes:

“Recurso extraordinário. Alcance da imunidade tributária relativa aos títulos da dívida agrária. - Há pouco, em 28.09.99, a Segunda Turma desta Corte, ao julgar o RE 169.628, relator o eminente Ministro Maurício Corrêa, decidiu, por unanimidade de votos, que o § 5º do artigo 184 da Constituição, embora aluda a isenção de tributos com relação às operações de transferência de imóveis desapropriados para fins de reforma agrária, não concede isenção, mas, sim, imunidade, que, por sua vez, tem por fim não onerar o procedimento expropriatório ou dificultar a realização da reforma agrária, sendo que os títulos da dívida agrária constituem moeda de pagamento da justa indenização devida pela desapropriação de imóveis por interesse social e, dado o seu caráter indenizatório, não podem ser tributados. Essa imunidade, no entanto, não alcança terceiro adquirente desses títulos, o qual, na verdade, realiza com o expropriado negócio jurídico estranho à reforma agrária, não sendo assim também destinatário da norma constitucional em causa.

- Dessa orientação divergiu o acórdão recorrido.Recurso extraordinário conhecido e provido.” (RE 168.110, Rel. Min.

Moreira Alves)“RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONSTITUCIONAL.

ADMINISTRATIVO. DESAPROPRIAÇÃO. TÍTULO DA DÍVIDA AGRÁRIA. IMUNIDADE TRIBUTÁRIA. EXTENSÃO AO TERCEIRO POSSUIDOR. IMPOSSIBILIDADE.

1. A isenção de tributos de que trata o § 5º do artigo 184 da Constituição Federal, deferida às operações relativas às transferências de imóveis desapropriados, há de ser entendida como imunidade e tem por fim não onerar o procedimento expropriatório ou dificultar a realização da reforma agrária, de competência exclusiva da União Federal.

2. Os títulos da dívida agrária constituem moeda de pagamento da justa indenização devida pela desapropriação de imóveis por interesse social e, dado o seu caráter indenizatório, não podem ser tributados.

3. Terceiro adquirente de títulos da dívida agrária. Imunidade. Extensão. Impossibilidade. O benefício alcança tão-somente o expropriado. O terceiro adquirente, que com ele realiza ato mercantil, em negócio estranho à reforma agrária, não é destinatário da norma constitucional.” (RE 169.628, Rel. Min. Maurício Corrêa)

Dessa orientação não divergiu o acórdão recorrido.Ademais, para dissentir das conclusões adotadas pelo Tribunal de

origem quanto à natureza da operação realizada entre partes seria necessário o reexame do acervo probatório constante dos autos, providência vedada nesta fase processual.

Diante do exposto, com base no art. 557 do CPC e no art. 21, § 1º, do RI/STF, nego seguimento aos recursos.

Publique-se.Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministro LUÍS ROBERTO BARROSORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 635.872 (642)ORIGEM : AC - 70172837 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : BANCO DO BRASIL S/AADV.(A/S) : ENEIDA DE VARGAS E BERNARDESRECDO.(A/S) : CONSTRUMAR CONSTRUTORA S/C LTDAADV.(A/S) : ELLEN COELHO VIGNINI

RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONSTITUCIONAL E CIVIL. CAPITALIZAÇÃO DE JUROS COM PERIODICIDADE INFERIOR A UM ANO POR INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS. MATÉRIA JÁ EXAMINADA SOB O ENFOQUE DA REPERCUSSÃO GERAL. TEMA Nº 33. RE 592.377. DEVOLUÇÃO DO FEITO À ORIGEM (ARTIGO 328, PARÁGRAFO ÚNICO,

DO RISTF).DECISÃO: A matéria versada no recurso extraordinário já foi objeto

de exame por esta Corte na sistemática da repercussão geral (Tema nº 33, RE 592.377, Rel. Min. Marco Aurélio).

Ex positis, com fundamento no artigo 328, parágrafo único, do RISTF (na redação da Emenda Regimental nº 21/2007), determino a DEVOLUÇÃO do feito à origem, para que seja observado o disposto no artigo 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 747.741 (643)ORIGEM : PROC - 00038318720124040000 - TRIBUNAL

REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : ANTONIO AMBROZIO DA SILVARECTE.(S) : SL DE COSTA, SAVARIS E ADVOGADOS ASSOCIADOSADV.(A/S) : SILVIO LUIZ DE COSTA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Vistos etc. Contra a decisão monocrática, na qual foi negado seguimento ao

recurso extraordinário, manejam agravo regimental Antonio Ambrozio da Silva e SL de Costa, Savaris e Advogados Associados.

É o relatório. Verifico que a matéria restou submetida ao Plenário Virtual para

análise quanto à existência de repercussão geral no RE 870.947.Ante o exposto, torno sem efeito a decisão recorrida para aplicar o

paradigma da repercussão geral. Devolvam-se os autos ao Tribunal a quo para os fins previstos no art.

543-B do CPC. Publique-se. Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministra Rosa WeberRelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 760.518 (644)ORIGEM : AI - 50201270220124040000 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : PAESE, FERREIRA, KLIEMANN E ADVOGADOS

ASSOCIADOSADV.(A/S) : THIAGO CHECCHINI BRUNETTO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOINTDO.(A/S) : ANA MARIA JANELLI RUAS E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ROBERTO DE FIGUEIREDO CALDAS E OUTRO(A/S)

Vistos etc. Contra a decisão monocrática, na qual foi negado seguimento ao

recurso extraordinário, maneja agravo regimental Paese, Ferreira, Kliemann e Advogados Associados.

É o relatório. Verifico que a matéria restou submetida ao Plenário Virtual para

análise quanto à existência de repercussão geral no RE 870.947.Ante o exposto, torno sem efeito a decisão recorrida para aplicar o

paradigma da repercussão geral. Devolvam-se os autos ao Tribunal a quo para os fins previstos no art.

543-B do CPC. Publique-se. Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministra Rosa WeberRelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 765.359 (645)ORIGEM : AI - 00171055520114040000 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : IZOLETE TERESINHA VESTERLON E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : THIAGO CECCHINI BRUNETTO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Vistos etc. Contra a decisão monocrática, na qual foi negado seguimento ao

recurso extraordinário, manejam agravo regimental Izolete Teresinha Vesterlon e Outros.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 100

É o relatório. Verifico que a matéria restou submetida ao Plenário Virtual para

análise quanto à existência de repercussão geral no RE 870.947.Ante o exposto, torno sem efeito a decisão recorrida para aplicar o

paradigma da repercussão geral. Devolvam-se os autos ao Tribunal a quo para os fins previstos no art.

543-B do CPC. Publique-se. Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministra Rosa WeberRelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 782.376 (646)ORIGEM : AMS - 10024110565371004 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DO ESTADO DE MINAS GERAISPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : BRF - BRASIL FOODS S/AADV.(A/S) : MARIA HELENA TAVARES DE PINHO TINOCO SOARES

E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

DECISÃO: O presente recurso extraordinário foi interposto contra acórdão que, proferido pelo E. Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, está assim ementado (fls. 370):

“MANDADO DE SEGURANÇA PREVENTIVO – DENEGAÇÃO DA SEGURANÇA, SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO – MATÉRIA TRIBUTÁRIA – CABIMENTO DA MODALIDADE PREVENTIVA – LEGITIMIDADE PASSIVA DA AUTORIDADE COATORA – DECRETO ESTADUAL 45.515/2010 – CONSTITUCIONALIDADE – APELAÇÃO – PROVIMENTO DO RECURSO PARA CASSAR A SENTENÇA E, COM FULCRO NO ART. 515, § 3º, DO CPC, DENEGAR A SEGURANÇA.”

A parte ora recorrente, ao deduzir este apelo extremo, sustentou que o Tribunal “a quo” teria transgredido preceitos inscritos na Constituição da República.

O Ministério Público Federal, em parecer da lavra do ilustre Subprocurador-Geral da República Dr. ODIM BRANDÃO FERREIRA, ao opinar pelo improvimento do recurso extraordinário em questão, formulou parecer assim ementado (fls. 523):

“Recurso extraordinário. Tributário. Alíquota da ICMS. Incongruência entre a causa de pedir – a inconstitucionalidade de

certo benefício tributário – e o pedido de sua extensão a quem a reconhece.Impossibilidade jurídica do pedido de extensão de vantagem, cuja

inconstitucionalidade o próprio recorrente tem como pacífica desde sempre.Parecer pelo desprovimento do recurso extraordinário.”Entendo assistir razão ao parecer da douta Procuradoria-Geral da

República, no ponto em que opina pelo não provimento do presente recurso extraordinário, cujos termos adoto como fundamento desta decisão, valendo-me, para tanto, da técnica da motivação “per relationem”, reconhecida como plenamente compatível com o texto da Constituição (AI 738.982/PR, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA – AI 809.147/ES, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA – AI 814.640/RS, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI – ARE 662.029/SE, Rel. Min. CELSO DE MELLO – HC 54.513/DF, Rel. Min. MOREIRA ALVES – MS 28.989-MC/PR, Rel. Min. CELSO DE MELLO – RE 37.879/MG, Rel. Min. LUIZ GALLOTTI – RE 49.074/MA, Rel. Min. LUIZ GALLOTTI, v.g.):

“Reveste-se de plena legitimidade jurídico-constitucional a utilização, pelo Poder Judiciário, da técnica da motivação ‘per relationem’, que se mostra compatível com o que dispõe o art. 93, IX, da Constituição da República. A remissão feita pelo magistrado – referindo-se, expressamente, aos fundamentos (de fato e/ou de direito) que deram suporte a anterior decisão (ou, então, a pareceres do Ministério Público ou, ainda, a informações prestadas por órgão apontado como coator) – constitui meio apto a promover a formal incorporação, ao ato decisório, da motivação a que o juiz se reportou como razão de decidir. Precedentes.”

(AI 825.520-AgR-ED/SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO)Cumpre ressaltar, ainda, que não assiste razão à parte ora

recorrente quando sustenta que “apenas com o reconhecimento desse E. STF, é que a Recorrente (também produtora do Estado mineiro) poderá exercer suas atividades econômicas, notadamente a comercialização de produtos como leites, manteigas, queijos, iogurtes, bebidas lácteas, carnes (bovina, bufalina, suína, ovina, caprina, de aves e de peixes), linguiça, mortadela, salsicha (exceto as de lata), dentre outros, mediante os mesmos benefícios fiscais garantidos aos produtos alimentícios produzidos no território mineiro, ou seja, usufruindo do mesmo tratamento tributário, independentemente da origem do produto” (fls. 446).

Sabemos, tal como já decidiu o Supremo Tribunal Federal (RTJ 136/444, Rel. p/ o acórdão Min. CELSO DE MELLO), que o princípio da isonomia – cuja observância vincula, incondicionalmente, todas as manifestações do Poder Público – deve ser considerado, em sua precípua função de obstar discriminações e de extinguir privilégios (RDA 55/114), sob duplo aspecto: a) o da igualdade na lei e b) o da igualdade perante a lei.

A igualdade na lei – que se registra numa fase de generalidade

puramente abstrata – constitui exigência destinada ao legislador, que, no processo de formação do ato legislativo, nele não poderá incluir fatores de discriminação responsáveis pela ruptura da ordem isonômica.

A igualdade perante a lei, de outro lado, pressupondo lei já elaborada, traduz imposição destinada aos demais poderes estatais, que, na aplicação da norma legal, não poderão subordiná-la a critérios que ensejem tratamento seletivo ou discriminatório.

A eventual inobservância desse postulado, pelo Poder Público, em qualquer das dimensões referidas, imporá, ao ato estatal, a eiva de inconstitucionalidade.

Esse vício jurídico, contudo, em face das razões e dos motivos que vêm de ser expostos, não inquina de invalidade o preceito legal em causa.

É preciso não perder de perspectiva, de outro lado – tal como já decidiu a colenda Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal – que “A isenção fiscal decorre do implemento da política fiscal e econômica, pelo Estado, tendo em vista o interesse social. É ato discricionário que escapa ao controle do Poder Judiciário e envolve juízo de conveniência e oportunidade do Poder Executivo” (RE 157.228/SP, Rel. Min. PAULO BROSSARD).

Impende destacar, neste ponto, que a exigência constitucional de lei formal, para a veiculação de isenções em matéria tributária, atua como insuperável obstáculo à postulação da parte recorrente, eis que a extensão dos benefícios isencionais, por via jurisdicional, encontra, na espécie destes autos, limitação absoluta no dogma da separação de poderes.

Não se pode desconhecer, tal como adverte HUGO DE BRITO MACHADO (“Curso de Direito Tributário”, p. 150, 7ª ed., 1993, Malheiros), que, ordinariamente, “A isenção é sempre decorrente de lei. Está incluída na área da denominada reserva legal, sendo a lei, em sentido estrito, o único instrumento hábil para a sua instituição (...)” (grifei). Esse entendimento doutrinário é também perfilhado, dentre outros eminentes autores, por ALIOMAR BALEEIRO (“Direito Tributário Brasileiro”, p. 586, 10ª ed., 1993, Forense) e PAULO DE BARROS CARVALHO (“Curso de Direito Tributário”, p. 335/336, 4ª ed., 1991, Saraiva).

Os magistrados e Tribunais – que não dispõem de função legislativa – não podem conceder, por isso mesmo, ainda que sob fundamento de isonomia, o benefício da exclusão do crédito tributário em favor daqueles a quem o legislador, com apoio em critérios impessoais, racionais e objetivos, não quis contemplar com a vantagem da isenção. Entendimento diverso, que reconhecesse aos magistrados essa anômala função jurídica, equivaleria, em última análise, a converter o Poder Judiciário em inadmissível legislador positivo, condição institucional esta que lhe foi recusada pela própria Lei Fundamental do Estado.

É de acentuar, neste ponto, que, em tema de controle de constitucionalidade de atos estatais, o Poder Judiciário só atua como legislador negativo (RTJ 146/461, Rel. Min. CELSO DE MELLO).

A eventual inconstitucionalidade relativa ou parcial das leis, decorrente da exclusão de benefício, com ofensa ao princípio da isonomia, não permite, em nosso sistema de direito positivo, que se estendam, aos grupos ou categorias supostamente discriminados em virtude de injusta preterição, as vantagens legalmente concedidas a terceiros.

O exame da presente causa evidencia que o acórdão ora impugnado ajusta-se à diretriz jurisprudencial que esta Suprema Corte firmou na matéria em referência.

Sendo assim, e considerando as razões expostas, conheço do presente recurso extraordinário, para negar-lhe provimento.

Publique-se.Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministro CELSO DE MELLORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 808.467 (647)ORIGEM : AC - 50001452420124047203 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : LEONILDO SPIASSIADV.(A/S) : OLIR MARINO SAVARIS E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Vistos etc. Contra a decisão monocrática, na qual foi negado seguimento ao

recurso extraordinário, maneja agravo regimental Leonildo Spiassi.É o relatório. Verifico que a matéria restou submetida ao Plenário Virtual para

análise quanto à existência de repercussão geral no RE 870.947.Ante o exposto, torno sem efeito a decisão recorrida para aplicar o

paradigma da repercussão geral. Devolvam-se os autos ao Tribunal a quo para os fins previstos no art.

543-B do CPC. Publique-se. Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministra Rosa WeberRelatora

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 101

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 810.086 (648)ORIGEM : AC - 00177055220114049999 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : ADAIR VOLFFADV.(A/S) : SILVIO LUIZ DE COSTA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Vistos etc. Contra a decisão monocrática, na qual foi negado seguimento ao

recurso extraordinário, maneja agravo regimental Adair Volff.É o relatório. Verifico que a matéria restou submetida ao Plenário Virtual para

análise quanto à existência de repercussão geral no RE 870.947.Ante o exposto, torno sem efeito a decisão recorrida para aplicar o

paradigma da repercussão geral. Devolvam-se os autos ao Tribunal a quo para os fins previstos no art.

543-B do CPC. Publique-se. Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministra Rosa WeberRelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 812.203 (649)ORIGEM : AMS - 10079099215182001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DO ESTADO DE MINAS GERAISPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : ALIANÇA DE ATACADOS E SUPERMERCADOS S/AADV.(A/S) : PAULO ROBERTO COIMBRA SILVA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

DECISÃO: O presente recurso extraordinário foi interposto contra acórdão que, proferido pelo E. Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, está assim ementado (fls. 290):

“APELAÇÃO CÍVEL – MANDADO DE SEGURANÇA PREVENTIVO – CRÉDITO DE ICMS – MERCADORIA DETERIORADA – IMPOSSIBILIDADE – ESTORNO – LEI COMPLEMENTAR 87/96 – AUSÊNCIA DE DIREITO LÍQUIDO E CERTO – ORDEM DENEGADA – APELO DESPROVIDO.

– O creditamento do ICMS em razão da deterioração da mercadoria que adentrou o estabelecimento mercantil encontra óbice no art. 21, IV, da Lei Complementar 87/96, que, além de cumprir sua função constitucional de disciplinar a matéria, em nada ofende o princípio da não-cumulatividade.”

A parte recorrente, ao deduzir este apelo extremo, sustentou que o Tribunal “a quo” teria transgredido preceitos inscritos na Constituição da República.

O Ministério Público Federal, em parecer da lavra do ilustre Subprocurador-Geral da República Dr. PAULO GUSTAVO GONET BRANCO, ao opinar pelo improvimento do recurso extraordinário em questão, formulou parecer assim ementado (fls. 366):

“Recurso extraordinário. Constitucionalidade do art. 21, IV, da LC nº 87/96. A deterioração, o perecimento e o extravio da mercadoria equiparam-se à ‘não-incidência’ do imposto. Anulação do crédito das operações anteriores prevista no art. 155, §2º, II, ‘b’, da CF. Parecer pelo desprovimento do recurso.”

Entendo assistir razão ao parecer da douta Procuradoria-Geral da República, no ponto em que opina pelo não provimento do presente recurso extraordinário, cujos termos adoto como fundamento desta decisão, valendo-me, para tanto, da técnica da motivação “per relationem”, reconhecida como plenamente compatível com o texto da Constituição (AI 738.982/PR, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA – AI 809.147/ES, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA – AI 814.640/RS, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI – ARE 662.029/SE, Rel. Min. CELSO DE MELLO – HC 54.513/DF, Rel. Min. MOREIRA ALVES – MS 28.989-MC/PR, Rel. Min. CELSO DE MELLO – RE 37.879/MG, Rel. Min. LUIZ GALLOTTI – RE 49.074/MA, Rel. Min. LUIZ GALLOTTI, v.g.):

“Reveste-se de plena legitimidade jurídico-constitucional a utilização, pelo Poder Judiciário, da técnica da motivação ‘per relationem’, que se mostra compatível com o que dispõe o art. 93, IX, da Constituição da República. A remissão feita pelo magistrado – referindo-se, expressamente, aos fundamentos (de fato e/ou de direito) que deram suporte a anterior decisão (ou, então, a pareceres do Ministério Público ou, ainda, a informações prestadas por órgão apontado como coator) – constitui meio apto a promover a formal incorporação, ao ato decisório, da motivação a que o juiz se reportou como razão de decidir. Precedentes.”

(AI 825.520-AgR-ED/SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO)Cabe registrar, por oportuno, em face de sua extrema pertinência e

ante a inquestionável procedência de suas observações, a seguinte passagem do voto proferido pelo eminente Ministro OCTAVIO GALLOTTI, por ocasião do julgamento do RE 105.666/SP:

“O direito de abatimento do contribuinte, ao se revelar como

direito contra o Estado, de cunho patrimonial e natureza constitucional-financeira, tem como meta servir de instrumento para dedução realizada ulteriormente, no pagamento do débito tributário, oriundo da circulação de mercadorias. A pretensão do contribuinte se faz válida, portanto, à medida em que a via compensatória do montante do ICM, referente às operações anteriores, é exercitada por ocasião da saída tributável da mercadoria. Não havendo saída, em razão do consumo imediato ou durável, pela integração da mercadoria no ativo fixo da empresa, desaparece o crédito lançado pelo contribuinte.

…...................................................................................................O processo circulatório dos bens sujeitos à mercância

configura, sob tal prisma, condição indispensável à incidência do tributo ora em exame. Nesse sentido, o direito, constitucionalmente garantido, da não-cumulatividade, para repartição ideal da carga tributária, só existe ao se considerar presente o trato sucessivo das operações realizadas pelo contribuinte com a mesma mercadoria. Tal circunstância é decorrência natural do próprio conceito de ‘mercadoria’, o qual é também fixado nas suas linhas maiores pelo magistério de Carvalho de Mendonça ao afirmar que ‘(o produto) passa a ser mercadoria logo que é objeto de comércio do produtor ou do comerciante que a adquirisse para revender a outro comerciante ou ao consumidor; deixa de ser mercadoria logo que sai da circulação comercial e se acha no poder ou propriedade do consumidor’ (vol. V, parte I, pág. 29).

Dai concluir-se que a não-cumulatividade só tem razão de ser se ocorrente a multiplicidade de operação tributáveis, realizadas por comerciantes, industriais e produtores. É essa a presunção constitucional, que não surte efeitos quando o processo econômico se exaure numa só operação. Importaria, por conseguinte, a descaracterização do sistema jurídico constitucional do ICM fazer incidir este tributo sobre atos que não integram o ciclo plurifásico de estágios da circulação de mercadorias.

…...................................................................................................Dessarte, a não-cumulatividade, como princípio informativo da

sistemática do ICM, tem a sua aplicação restrita aos momentos intermédios que antecedem a entrega da mercadoria ao seu consumidor final. Este, a seu turno, absorverá, como parte integrante do preço, o valor até então acumulado do imposto incidente sobre as operações anteriores, sendo-lhe vedada, em razão da sua própria qualidade no processo, qualquer compensação creditícia pelo montante despendido.

A deterioração, o perecimento, a destruição da mercadoria são circunstâncias excepcionais que acarretam a quebra do encadeamento natural de etapas, na tributação do ICM, equiparando-se ao consumo de mercadoria, pela sua precoce retirada do processo de circulação.” (grifei)

O exame da presente causa evidencia que o acórdão impugnado nesta sede recursal ajusta-se à orientação jurisprudencial prevalecente nesta Suprema Corte.

Sendo assim, e considerando as razões expostas, conheço do presente recurso extraordinário, para negar-lhe provimento.

Publique-se.Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministro CELSO DE MELLORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 824.306 (650)ORIGEM : AC - 50001980520124047009 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : JOÃO BATISTA ARAÚJOADV.(A/S) : WILLYAN ROWER SOARESRECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : OS MESMOS

As matérias restaram submetidas ao Plenário Virtual para análise quanto à existência de repercussão geral nos REs 788.092 e 870.947.

O art. 328 do RISTF autoriza a devolução dos recursos extraordinários e dos agravos de instrumento aos Tribunais ou Turmas Recursais de origem para os fins previstos no art. 543-B do CPC.

Devolvam-se os autos à Corte de origem. Publique-se.Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministra Rosa WeberRelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 829.917 (651)ORIGEM : PROC - 10016695820138260053 - COLÉGIO

RECURSAL CENTRAL DA CAPITAL/SPPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECDO.(A/S) : MARIA BERNADETE SANTA ROSAADV.(A/S) : MAURO BERGAMINI LEVI

Vistos etc.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 102

Contra a decisão monocrática, na qual foi negado seguimento ao recurso extraordinário, maneja agravo regimental o Estado de São Paulo.

É o relatório. Verifico que a matéria restou submetida ao Plenário Virtual para

análise quanto à existência de repercussão geral no RE 870.947.Ante o exposto, torno sem efeito a decisão recorrida para aplicar o

paradigma da repercussão geral. Devolvam-se os autos ao Tribunal a quo para os fins previstos no art.

543-B do CPC. Publique-se. Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministra Rosa WeberRelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 831.378 (652)ORIGEM : AC - 50008503120124047103 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : OSCAR FERNANDESADV.(A/S) : AUGUSTINHO GERVASIO GÖTTEMS TELÖKEN E

OUTRO(A/S)

Vistos etc. Contra a decisão monocrática, na qual foi negado seguimento ao

recurso extraordinário, maneja agravo regimental o Instituto Nacional do Seguro Social - INSS.

É o relatório. Verifico que a matéria restou submetida ao Plenário Virtual para

análise quanto à existência de repercussão geral no RE 870.947.Ante o exposto, torno sem efeito a decisão recorrida para aplicar o

paradigma da repercussão geral. Devolvam-se os autos ao Tribunal a quo para os fins previstos no art.

543-B do CPC. Publique-se. Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministra Rosa WeberRelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 847.666 (653)ORIGEM : AC - 50049565020144047108 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : JOSE BENJAMIN VIEIRAADV.(A/S) : VILMAR LOURENÇO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

A matéria restou submetida ao Plenário Virtual para análise quanto à existência de repercussão geral no RE 870.947.

O art. 328 do RISTF autoriza a devolução dos recursos extraordinários e dos agravos de instrumento aos Tribunais ou Turmas Recursais de origem para os fins previstos no art. 543-B do CPC.

Devolvam-se os autos à Corte de origem. Publique-se. Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministra Rosa WeberRelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 852.373 (654)ORIGEM : AC - 50055303420134047003 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : ARMANDO MACHADO BORGESADV.(A/S) : WILLYAN ROWER SOARES E OUTRO(A/S)

A matéria restou submetida ao Plenário Virtual para análise quanto à existência de repercussão geral no RE 870.947.

O art. 328 do RISTF autoriza a devolução dos recursos extraordinários e dos agravos de instrumento aos Tribunais ou Turmas Recursais de origem para os fins previstos no art. 543-B do CPC.

Devolvam-se os autos à Corte de origem. Publique-se.Brasília, 14 de abril de 2015.

Ministra Rosa WeberRelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 855.363 (655)ORIGEM : AC - 10145041945562001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE MINAS GERAISPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DO

ESTADO DE MINAS GERAIS - DER/MGPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAISRECDO.(A/S) : GILBERTO AUGUSTO LEANDRO DOS SANTOSADV.(A/S) : ALVARO CÍRICO E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO. DIREITO ADMINISTRATIVO. EXTENSÃO DO REAJUSTE DE 10% CONCEDIDO PELO DECRETO ESTADUAL Nº 36.829/1995 AOS SERVIDORES DA FUNED. MATÉRIA JÁ EXAMINADA SOB O ENFOQUE DA REPERCUSSÃO GERAL. TEMA Nº 427. AI 844.143. DEVOLUÇÃO DO FEITO À ORIGEM (ARTIGO 328, PARÁGRAFO ÚNICO, DO RISTF).

DECISÃO: A matéria versada no recurso extraordinário já foi objeto de exame por esta Corte na sistemática da repercussão geral (Tema nº 427, AI 844.143, Rel. Min. Cezar Peluso).

Ex positis, com fundamento no artigo 328, parágrafo único, do RISTF (na redação da Emenda Regimental nº 21/2007), determino a DEVOLUÇÃO do feito à origem, para que seja observado o disposto no artigo 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 17 de abril de 2015.

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 867.805 (656)ORIGEM : PROC - 0064117352011 - TJMG - TURMA RECURSAL

DE CURVELOPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : SKY BRASIL SERVIÇOS LTDAADV.(A/S) : ALESSANDRA FRANCISCO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : RONALDO RAJÃO SANTIAGO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MATHEUS DE MENDONÇA GONÇALVES LEITE

DESPACHO: Com a prolação do ato decisório de fls. 350/351, que transitou em julgado (fls. 353), exauriu-se o ofício jurisdicional do Relator, nada mais havendo a prover, portanto, nesta causa.

Devolvam-se, pois, os presentes autos, à origem.Publique-se.Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministro CELSO DE MELLORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 870.095 (657)ORIGEM : MS - 20100061652 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO AMAZONASPROCED. : AMAZONASRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : ESTADO DO AMAZONASPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO AMAZONASRECDO.(A/S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES DA JUSTIÇA DO

AMAZONAS - SINTJAMADV.(A/S) : SAMUEL CAVALCANTE DA SILVA

DECISÃO: O assunto versado no recurso extraordinário corresponde ao tema 439 da sistemática da repercussão geral, cujo paradigma é o RE 606.199, Rel. Min. Teori Zavascki. Assim, devolvam-se os autos ao tribunal de origem, para que observe o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se. Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 871.760 (658)ORIGEM : AC - 00024188820118160167 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : LUZIA PEREIRA DE AZEVEDOADV.(A/S) : CLAUDIO MARCIO DE ARAUJO

DECISÃO: Trata-se de processo em que se discute a constitucionalidade da

aplicação dos critérios de correção monetária relativos à caderneta de

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

Page 103: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO ......2015/04/23  · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N : 76/2015 Divulgação: quinta-feira,

STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 103

poupança (Taxa Referencial – TR) sobre os débitos da Fazenda Pública. O Supremo Tribunal Federal, nos autos do RE 870.947-RG, julgado

sob a relatoria do Ministro Luiz Fux, reconheceu a existência de repercussão geral da controvérsia relativa à validade da correção monetária e dos juros moratórios incidentes sobre condenações impostas à Fazenda Pública, tanto na fase de conhecimento quanto na fase de execução, conforme determina o art. 1º-F da Lei nº 9.494/1997, com redação dada pela Lei nº 11.960/2009 (Tema 810).

Diante do exposto, com base no art. 328, parágrafo único, do RI/STF, determino o retorno dos autos à origem, a fim de que sejam observadas as disposições do art. 543-B, do CPC.

Publique-se.Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministro LUÍS ROBERTO BARROSORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 871.764 (659)ORIGEM : AC - 00149634920144049999 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : GENECI SCHWANKE ALVES LOPESADV.(A/S) : MARCELO GOELLNER E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Trata-se de processo em que se discute a constitucionalidade da

aplicação dos critérios de correção monetária relativos à caderneta de poupança (Taxa Referencial – TR) sobre os débitos da Fazenda Pública.

O Supremo Tribunal Federal, nos autos do RE 870.947-RG, julgado sob a relatoria do Ministro Luiz Fux, reconheceu a existência de repercussão geral da controvérsia relativa à validade da correção monetária e dos juros moratórios incidentes sobre condenações impostas à Fazenda Pública, tanto na fase de conhecimento quanto na fase de execução, conforme determina o art. 1º-F da Lei nº 9.494/1997, com redação dada pela Lei nº 11.960/2009 (Tema 810).

Diante do exposto, com base no art. 328, parágrafo único, do RI/STF, determino o retorno dos autos à origem, a fim de que sejam observadas as disposições do art. 543-B, do CPC.

Publique-se.Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministro LUÍS ROBERTO BARROSORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 872.997 (660)ORIGEM : AC - 00147036920144049999 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : ARTIR FLORÃOADV.(A/S) : VOLNEY SEBASTIÃO SPRICIGO E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Trata-se de processo em que se discute a constitucionalidade da

aplicação dos critérios de correção monetária relativos à caderneta de poupança (Taxa Referencial – TR) sobre os débitos da Fazenda Pública.

O Supremo Tribunal Federal, nos autos do RE 870.947-RG, julgado sob a relatoria do Ministro Luiz Fux, reconheceu a existência de repercussão geral da controvérsia relativa à validade da correção monetária e dos juros moratórios incidentes sobre condenações impostas à Fazenda Pública, tanto na fase de conhecimento quanto na fase de execução, conforme determina o art. 1º-F da Lei nº 9.494/1997, com redação dada pela Lei nº 11.960/2009 (Tema 810).

Diante do exposto, com base no art. 328, parágrafo único, do RI/STF, determino o retorno dos autos à origem, a fim de que sejam observadas as disposições do art. 543-B, do CPC.

Publique-se.Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministro LUÍS ROBERTO BARROSORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 873.714 (661)ORIGEM : AMS - 200471000069370 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : CLÍNICA MÉDICA PADRE CHAGAS LTDAADV.(A/S) : ALESSANDRA LIMA COSTA BEBER E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO. TRIBUTÁRIO. MANDADO DE SEGURANÇA. CONTRIBUIÇÃO SOCIAL. COFINS. ISENÇÃO. SOCIEDADES CIVIS. REVOGAÇÃO DO ARTIGO 6º, II, DA LEI COMPLEMENTAR Nº 70/1991. CONSTITUCIONALIDADE DO ARTIGO 56 DA LEI Nº 9.430/1996. MATÉRIA JÁ EXAMINADA SOB O ENFOQUE DA REPERCUSSÃO GERAL. TEMA Nº 71. RE 377.457. DEVOLUÇÃO DO FEITO À ORIGEM (ARTIGO 328, PARÁGRAFO ÚNICO, DO RISTF).

DECISÃO: A matéria versada no recurso extraordinário já foi objeto de exame por esta Corte na sistemática da repercussão geral (Tema nº 71, RE 377.457, Rel. Min. Gilmar Mendes).

Ex positis, com fundamento no artigo 328, parágrafo único, do RISTF (na redação da Emenda Regimental nº 21/2007), determino a DEVOLUÇÃO do feito à origem, para que seja observado o disposto no artigo 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministro LUIZ FUXRelator

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RECURSO EXTRAORDINÁRIO 874.049 (662)ORIGEM : PROC - 10210090641403002 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DO ESTADO DE MINAS GERAISPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : JOSÉ VITOR ARCANJOADV.(A/S) : HEDER LAFETÁ MARTINS E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE PEDRO LEOPOLDOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE PEDRO

LEOPOLDO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ADMINISTRATIVO. CONTRATO TEMPORÁRIO. EXONERAÇÃO. FGTS. RECOLHIMENTO. INCURSIONAMENTO NO CONTEXTO FÁTICO-PROBATÓRIO DOS AUTOS. SÚMULA Nº 279 DO STF. REPERCUSSÃO GERAL NÃO EXAMINADA EM FACE DE OUTROS FUNDAMENTOS QUE OBSTAM A ADMISSÃO DO APELO EXTREMO. RECURSO DESPROVIDO.

DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário, manejado com arrimo na alínea a do permissivo constitucional, contra acórdão que assentou, verbis:

“SERVIDOR PÚBLICO - CONTRATO TEMPORÁRIO - FUNDO DE GARANTIA - REGIME ESTATUTÁRIO - RECURSO - CONFRONTO COM JURISPRUDÊNCIA DOMINANTE DO RESPECTIVO TRIBUNAL - SEGUIMENTO NEGADO. - Segundo dispõe o Art. 557 do CPC, o relator negará seguimento a recurso manifestamente inadmissível, improcedente, prejudicado ou em confronto com súmula ou com jurisprudência dominante do respectivo tribunal, do Supremo Tribunal Federal, ou de Tribunal Superior. - Aos contratos administrativos regidos pelo Direito Público não se aplicam as regras da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT. Logo, não é devido o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, uma vez que se trata de verba de natureza celetista.”

Nas razões do apelo extremo aponta violação ao artigo 37, II, IX e § 2º, da Constituição Federal.

É o relatório. DECIDO. Ab initio, a repercussão geral pressupõe recurso admissível sob o

crivo dos demais requisitos constitucionais e processuais de admissibilidade (art. 323 do RISTF). Consectariamente, se o recurso é inadmissível por outro motivo, não há como se pretender seja reconhecida a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso (art. 102, § 3º, da CF).

O Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS, quando sub judice a controvérsia sobre o recolhimento dos valores vinculados à conta de servidores temporários cujo contrato firmado com a Administração Pública seja declarado válido, encerra a análise de normas infraconstitucionais locais e o reexame do conjunto fático-probatório dos autos. Nesse sentido, menciono as seguintes decisões: RE 793.580, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJe de 13/5/2014, RE 761.066, Rel. Min. Cármen Lúcia, DJe de 6/3/2014, RE 753.341, Rel. Min. Rosa Weber, DJe de 16/12/2013, RE 785.190, Rel. Min. Teori Zavascki, DJe de 9/12/2013, ARE 727.375, Rel. Min. Roberto Barroso, DJe de 5/12/2013, e AI 546.752-AgR, Rel. Ministro Cézar Peluso, Primeira Turma, DJ de 24/3/2006, este último assim ementado:

“RECURSO. Extraordinário. Inadmissibilidade. Depósitos de FGTS. Condenação. Alegação de ofensa ao art. 37, II, § 2º, da Constituição Federal. Ofensa constitucional indireta. Agravo regimental não provido. Aplicação da súmula 279. Não cabe recurso extraordinário que teria por objeto alegação de ofensa que, irradiando-se de má interpretação, aplicação, ou, até, inobservância de normas infraconstitucionais, seria apenas indireta à Constituição da República, e, muito menos, de reexame de provas.”

Por fim, destaco que a controvérsia posta neste agravo não guarda pertinência com a tratada no RE 596.478-RG, Redator p/ o acórdão Min. Dias Toffoli, cuja repercussão geral foi reconhecida, na qual se discutiu o direito de trabalhador, contratado sem concurso público, ao depósito do FGTS, considerada a nulidade do contrato firmado com a Administração Pública. A presente demanda trata de situação diversa, uma vez que a discussão gira em torno da percepção de FGTS por servidores temporários, cujos contratos firmados com a Administração Pública não foram declarados nulos pelo

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

Page 104: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO ......2015/04/23  · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N : 76/2015 Divulgação: quinta-feira,

STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 104

Tribunal a quo . Ex positis, DESPROVEJO o recurso, com fundamento no disposto no

artigo 21, § 1º, do RISTF. Publique-se. Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 874.294 (663)ORIGEM : AMS - 50055518320134047205 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : BLUKIT METALURGICA LTDAADV.(A/S) : JORGE ANDRÉ RITZMANN DE OLIVEIRA E OUTRO(A/

S)

DECISÃOREPERCUSSÃO GERAL ADMITIDA – MATÉRIA SIMILAR – BAIXA

À ORIGEM.1. O Tribunal, no Recurso Extraordinário nº 593.068/SC, da relatoria

do ministro Luís Roberto Barroso, concluiu pela repercussão geral do tema relativo à incidência de contribuição previdenciária sobre parcelas de natureza transitória percebidas por servidor sob o ângulo do caráter indenizatório ou remuneratório das verbas. O que for decidido no paradigma alcançará a controvérsia versada neste processo, no que envolvido o tributo devido pela empresa contribuinte.

2. Ante o quadro, considerado o fato de o recurso veicular matéria similar, tendo a intimação do acórdão impugnado ocorrido posteriormente à data em que iniciada a vigência do sistema da repercussão geral, bem como presente o objetivo maior do instituto – evitar que o Supremo, em prejuízo dos trabalhos, tenha o tempo tomado com questões repetidas –, determino a devolução do processo à origem. Faço-o com fundamento no artigo 328, parágrafo único, do Regimento Interno deste Tribunal, para os efeitos do artigo 543-B do Código de Processo Civil.

3. Publiquem.Brasília, 17 de abril de 2015.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 874.441 (664)ORIGEM : AC - 50277615420144049999 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : ALFREDO DA SILVAADV.(A/S) : GEMERSON JÚNIOR DA SILVA

A matéria restou submetida ao Plenário Virtual para análise quanto à existência de repercussão geral no RE 870.947-RG, verbis:

“DIREITO CONSTITUCIONAL. REGIME DE ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA E JUROS MORATÓRIOS INCIDENTE SOBRE CONDENAÇÕES JUDICIAIS DA FAZENDA PÚBLICA. ART. 1º-F DA LEI Nº 9.494/97 COM A REDAÇÃO DADA PELA LEI Nº 11.960/09.

1. Reveste-se de repercussão geral o debate quanto à validade da correção monetária e dos juros moratórios incidente sobre condenações impostas à Fazenda Pública segundo os índices oficiais de remuneração básica da caderneta de poupança (Taxa Referencial - TR), conforme determina o art. 1º-F da Lei nº 9.494/97 com redação dada pela Lei nº 11.960/09.

2. Tendo em vista a recente conclusão do julgamento das ADIs nº 4.357 e 4.425, ocorrida em 25 de março de 2015, revela-se oportuno que o Supremo Tribunal Federal reitere, em sede de repercussão geral, as razões que orientaram aquele pronunciamento da Corte, o que, a um só tempo, contribuirá para orientar os tribunais locais quanto à aplicação do decidido pelo STF, bem como evitará que casos idênticos cheguem a esta Suprema Corte.

3. Manifestação pela existência da repercussão geral.”O art. 328 do RISTF autoriza a devolução dos recursos

extraordinários e dos agravos de instrumento aos Tribunais ou Turmas Recursais de origem para os fins previstos no art. 543-B do CPC.

Devolvam-se os autos à Corte de origem.Publique-se.Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministra Rosa WeberRelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 874.485 (665)ORIGEM : AC - 00006542320144049999 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : MARIA AUGUSTA PADILHAADV.(A/S) : GISELE APARECIDA SPANCERSKI E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Trata-se de processo em que se discute a constitucionalidade da

aplicação dos critérios de correção monetária relativos à caderneta de poupança (Taxa Referencial – TR) sobre os débitos da Fazenda Pública.

O Supremo Tribunal Federal, nos autos do RE 870.947-RG, julgado sob a relatoria do Ministro Luiz Fux, reconheceu a existência de repercussão geral da controvérsia relativa à validade da correção monetária e dos juros moratórios incidentes sobre condenações impostas à Fazenda Pública, tanto na fase de conhecimento quanto na fase de execução, conforme determina o art. 1º-F da Lei nº 9.494/1997, com redação dada pela Lei nº 11.960/2009 (Tema 810).

Diante do exposto, com base no art. 328, parágrafo único, do RI/STF, determino o retorno dos autos à origem, a fim de que sejam observadas as disposições do art. 543-B, do CPC.

Publique-se.Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministro LUÍS ROBERTO BARROSORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 874.505 (666)ORIGEM : AI - 00049658120144040000 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : PEDRO ROBERTO DE FREITASADV.(A/S) : FABIANA ELIZA MATTOS E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Trata-se de processo em que se discute a constitucionalidade da

aplicação dos critérios de correção monetária relativos à caderneta de poupança (Taxa Referencial – TR) sobre os débitos da Fazenda Pública.

O Supremo Tribunal Federal, nos autos do RE 870.947-RG, julgado sob a relatoria do Ministro Luiz Fux, reconheceu a existência de repercussão geral da controvérsia relativa à validade da correção monetária e dos juros moratórios incidentes sobre condenações impostas à Fazenda Pública, tanto na fase de conhecimento quanto na fase de execução, conforme determina o art. 1º-F da Lei nº 9.494/1997, com redação dada pela Lei nº 11.960/2009 (Tema 810).

Diante do exposto, com base no art. 328, parágrafo único, do RI/STF, determino o retorno dos autos à origem, a fim de que sejam observadas as disposições do art. 543-B, do CPC.

Publique-se.Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministro LUÍS ROBERTO BARROSORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 874.517 (667)ORIGEM : AC - 00151679320144049999 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : CATARINA ROSA EISINGADV.(A/S) : VILMAR BAZOTTI FERNANDES

DECISÃO: Trata-se de processo em que se discute a constitucionalidade da

aplicação dos critérios de correção monetária relativos à caderneta de poupança (Taxa Referencial – TR) sobre os débitos da Fazenda Pública.

O Supremo Tribunal Federal, nos autos do RE 870.947-RG, julgado sob a relatoria do Ministro Luiz Fux, reconheceu a existência de repercussão geral da controvérsia relativa à validade da correção monetária e dos juros moratórios incidentes sobre condenações impostas à Fazenda Pública, tanto na fase de conhecimento quanto na fase de execução, conforme determina o art. 1º-F da Lei nº 9.494/1997, com redação dada pela Lei nº 11.960/2009 (Tema 810).

Diante do exposto, com base no art. 328, parágrafo único, do RI/STF, determino o retorno dos autos à origem, a fim de que sejam observadas as disposições do art. 543-B, do CPC.

Publique-se.Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministro LUÍS ROBERTO BARROSORelator

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 105

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 874.542 (668)ORIGEM : AC - 00112437420144049999 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : OSVALDO KELMADV.(A/S) : ADRIANO JOSÉ OST E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Trata-se de processo em que se discute a constitucionalidade da

aplicação dos critérios de correção monetária relativos à caderneta de poupança (Taxa Referencial – TR) sobre os débitos da Fazenda Pública.

O Supremo Tribunal Federal, nos autos do RE 870.947-RG, julgado sob a relatoria do Ministro Luiz Fux, reconheceu a existência de repercussão geral da controvérsia relativa à validade da correção monetária e dos juros moratórios incidentes sobre condenações impostas à Fazenda Pública, tanto na fase de conhecimento quanto na fase de execução, conforme determina o art. 1º-F da Lei nº 9.494/1997, com redação dada pela Lei nº 11.960/2009 (Tema 810).

Diante do exposto, com base no art. 328, parágrafo único, do RI/STF, determino o retorno dos autos à origem, a fim de que sejam observadas as disposições do art. 543-B, do CPC.

Publique-se.Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministro LUÍS ROBERTO BARROSORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 874.579 (669)ORIGEM : AC - 00090490420144049999 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : MAURICIO MULLERADV.(A/S) : IRACILDO BINICHESKI E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Trata-se de processo em que se discute a constitucionalidade da

aplicação dos critérios de correção monetária relativos à caderneta de poupança (Taxa Referencial – TR) sobre os débitos da Fazenda Pública.

O Supremo Tribunal Federal, nos autos do RE 870.947-RG, julgado sob a relatoria do Ministro Luiz Fux, reconheceu a existência de repercussão geral da controvérsia relativa à validade da correção monetária e dos juros moratórios incidentes sobre condenações impostas à Fazenda Pública, tanto na fase de conhecimento quanto na fase de execução, conforme determina o art. 1º-F da Lei nº 9.494/1997, com redação dada pela Lei nº 11.960/2009 (Tema 810).

Diante do exposto, com base no art. 328, parágrafo único, do RI/STF, determino o retorno dos autos à origem, a fim de que sejam observadas as disposições do art. 543-B, do CPC.

Publique-se.Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministro LUÍS ROBERTO BARROSORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 874.583 (670)ORIGEM : AC - 00112324520144049999 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : RAQUEL DOS SANTOS FREITASADV.(A/S) : HELIO HENRIQUE DE CAMARGO

DECISÃO: Trata-se de processo em que se discute a constitucionalidade da

aplicação dos critérios de correção monetária relativos à caderneta de poupança (Taxa Referencial – TR) sobre os débitos da Fazenda Pública.

O Supremo Tribunal Federal, nos autos do RE 870.947-RG, julgado sob a relatoria do Ministro Luiz Fux, reconheceu a existência de repercussão geral da controvérsia relativa à validade da correção monetária e dos juros moratórios incidentes sobre condenações impostas à Fazenda Pública, tanto na fase de conhecimento quanto na fase de execução, conforme determina o art. 1º-F da Lei nº 9.494/1997, com redação dada pela Lei nº 11.960/2009 (Tema 810).

Diante do exposto, com base no art. 328, parágrafo único, do RI/STF, determino o retorno dos autos à origem, a fim de que sejam observadas as disposições do art. 543-B, do CPC.

Publique-se.

Brasília, 20 de abril de 2015.Ministro LUÍS ROBERTO BARROSO

Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 874.585 (671)ORIGEM : AC - 00048547320144049999 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : VALÉRIA MARIA SCHONINGER POTHINADV.(A/S) : EVERSON BAMBERG E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Trata-se de processo em que se discute a constitucionalidade da

aplicação dos critérios de correção monetária relativos à caderneta de poupança (Taxa Referencial – TR) sobre os débitos da Fazenda Pública.

O Supremo Tribunal Federal, nos autos do RE 870.947-RG, julgado sob a relatoria do Ministro Luiz Fux, reconheceu a existência de repercussão geral da controvérsia relativa à validade da correção monetária e dos juros moratórios incidentes sobre condenações impostas à Fazenda Pública, tanto na fase de conhecimento quanto na fase de execução, conforme determina o art. 1º-F da Lei nº 9.494/1997, com redação dada pela Lei nº 11.960/2009 (Tema 810).

Diante do exposto, com base no art. 328, parágrafo único, do RI/STF, determino o retorno dos autos à origem, a fim de que sejam observadas as disposições do art. 543-B, do CPC.

Publique-se.Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministro LUÍS ROBERTO BARROSORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 874.593 (672)ORIGEM : AC - 00009958320134049999 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : SUCESSÃO DE SÔNIA TERESINHA OTTOADV.(A/S) : HENRIQUE WINCKLER

DECISÃO: Trata-se de processo em que se discute a constitucionalidade da

aplicação dos critérios de correção monetária relativos à caderneta de poupança (Taxa Referencial – TR) sobre os débitos da Fazenda Pública.

O Supremo Tribunal Federal, nos autos do RE 870.947-RG, julgado sob a relatoria do Ministro Luiz Fux, reconheceu a existência de repercussão geral da controvérsia relativa à validade da correção monetária e dos juros moratórios incidentes sobre condenações impostas à Fazenda Pública, tanto na fase de conhecimento quanto na fase de execução, conforme determina o art. 1º-F da Lei nº 9.494/1997, com redação dada pela Lei nº 11.960/2009 (Tema 810).

Diante do exposto, com base no art. 328, parágrafo único, do RI/STF, determino o retorno dos autos à origem, a fim de que sejam observadas as disposições do art. 543-B, do CPC.

Publique-se.Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministro LUÍS ROBERTO BARROSORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 874.610 (673)ORIGEM : AC - 00121635320114049999 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : RAINOLDO MAYADV.(A/S) : ROSALINA SACRINI PIMENTEL E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Trata-se de processo em que se discute a constitucionalidade da

aplicação dos critérios de correção monetária relativos à caderneta de poupança (Taxa Referencial – TR) sobre os débitos da Fazenda Pública.

O Supremo Tribunal Federal, nos autos do RE 870.947-RG, julgado sob a relatoria do Ministro Luiz Fux, reconheceu a existência de repercussão geral da controvérsia relativa à validade da correção monetária e dos juros moratórios incidentes sobre condenações impostas à Fazenda Pública, tanto na fase de conhecimento quanto na fase de execução, conforme determina o art. 1º-F da Lei nº 9.494/1997, com redação dada pela Lei nº 11.960/2009 (Tema 810).

Diante do exposto, com base no art. 328, parágrafo único, do RI/STF,

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 106

determino o retorno dos autos à origem, a fim de que sejam observadas as disposições do art. 543-B, do CPC.

Publique-se.Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministro LUÍS ROBERTO BARROSORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 874.616 (674)ORIGEM : AC - 00147097620144049999 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : MARIA GENI FILDELIS DE OLIVEIRAADV.(A/S) : MICHELE CRISTIANE GUBIANI

DECISÃO: Trata-se de processo em que se discute a constitucionalidade da

aplicação dos critérios de correção monetária relativos à caderneta de poupança (Taxa Referencial – TR) sobre os débitos da Fazenda Pública.

O Supremo Tribunal Federal, nos autos do RE 870.947-RG, julgado sob a relatoria do Ministro Luiz Fux, reconheceu a existência de repercussão geral da controvérsia relativa à validade da correção monetária e dos juros moratórios incidentes sobre condenações impostas à Fazenda Pública, tanto na fase de conhecimento quanto na fase de execução, conforme determina o art. 1º-F da Lei nº 9.494/1997, com redação dada pela Lei nº 11.960/2009 (Tema 810).

Diante do exposto, com base no art. 328, parágrafo único, do RI/STF, determino o retorno dos autos à origem, a fim de que sejam observadas as disposições do art. 543-B, do CPC.

Publique-se.Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministro LUÍS ROBERTO BARROSORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 874.624 (675)ORIGEM : AC - 00217896220124049999 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : GILMAR JOSÉ TIRELLIADV.(A/S) : DARCÍSIO A MÜLLER

DECISÃO: Trata-se de processo em que se discute a constitucionalidade da

aplicação dos critérios de correção monetária relativos à caderneta de poupança (Taxa Referencial – TR) sobre os débitos da Fazenda Pública.

O Supremo Tribunal Federal, nos autos do RE 870.947-RG, julgado sob a relatoria do Ministro Luiz Fux, reconheceu a existência de repercussão geral da controvérsia relativa à validade da correção monetária e dos juros moratórios incidentes sobre condenações impostas à Fazenda Pública, tanto na fase de conhecimento quanto na fase de execução, conforme determina o art. 1º-F da Lei nº 9.494/1997, com redação dada pela Lei nº 11.960/2009 (Tema 810).

Diante do exposto, com base no art. 328, parágrafo único, do RI/STF, determino o retorno dos autos à origem, a fim de que sejam observadas as disposições do art. 543-B, do CPC.

Publique-se.Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministro LUÍS ROBERTO BARROSORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 874.638 (676)ORIGEM : PROC - 00148076120144049999 - TRIBUNAL

REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : GENIVAL SEVERINO MOURAADV.(A/S) : LUIZ CARLOS RICATTO

DECISÃO: Trata-se de processo em que se discute a constitucionalidade da

aplicação dos critérios de correção monetária relativos à caderneta de poupança (Taxa Referencial – TR) sobre os débitos da Fazenda Pública.

O Supremo Tribunal Federal, nos autos do RE 870.947-RG, julgado sob a relatoria do Ministro Luiz Fux, reconheceu a existência de repercussão geral da controvérsia relativa à validade da correção monetária e dos juros moratórios incidentes sobre condenações impostas à Fazenda Pública, tanto na fase de conhecimento quanto na fase de execução, conforme determina o

art. 1º-F da Lei nº 9.494/1997, com redação dada pela Lei nº 11.960/2009 (Tema 810).

Diante do exposto, com base no art. 328, parágrafo único, do RI/STF, determino o retorno dos autos à origem, a fim de que sejam observadas as disposições do art. 543-B, do CPC.

Publique-se.Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministro LUÍS ROBERTO BARROSORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 874.661 (677)ORIGEM : AC - 00074953420144049999 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : VANILDA BAZARELLOADV.(A/S) : CLÁUDIO SIDINEY DE LIMA E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Trata-se de processo em que se discute a constitucionalidade da

aplicação dos critérios de correção monetária relativos à caderneta de poupança (Taxa Referencial – TR) sobre os débitos da Fazenda Pública.

O Supremo Tribunal Federal, nos autos do RE 870.947-RG, julgado sob a relatoria do Ministro Luiz Fux, reconheceu a existência de repercussão geral da controvérsia relativa à validade da correção monetária e dos juros moratórios incidentes sobre condenações impostas à Fazenda Pública, tanto na fase de conhecimento quanto na fase de execução, conforme determina o art. 1º-F da Lei nº 9.494/1997, com redação dada pela Lei nº 11.960/2009 (Tema 810).

Diante do exposto, com base no art. 328, parágrafo único, do RI/STF, determino o retorno dos autos à origem, a fim de que sejam observadas as disposições do art. 543-B, do CPC.

Publique-se.Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministro LUÍS ROBERTO BARROSORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 874.717 (678)ORIGEM : AC - 00123679220144049999 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : IVO ARGEU FRANCISCO DA SILVAADV.(A/S) : MARIA ANGÉLICA ORSI E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Trata-se de processo em que se discute a constitucionalidade da

aplicação dos critérios de correção monetária relativos à caderneta de poupança (Taxa Referencial – TR) sobre os débitos da Fazenda Pública.

O Supremo Tribunal Federal, nos autos do RE 870.947-RG, julgado sob a relatoria do Ministro Luiz Fux, reconheceu a existência de repercussão geral da controvérsia relativa à validade da correção monetária e dos juros moratórios incidentes sobre condenações impostas à Fazenda Pública, tanto na fase de conhecimento quanto na fase de execução, conforme determina o art. 1º-F da Lei nº 9.494/1997, com redação dada pela Lei nº 11.960/2009 (Tema 810).

Diante do exposto, com base no art. 328, parágrafo único, do RI/STF, determino o retorno dos autos à origem, a fim de que sejam observadas as disposições do art. 543-B, do CPC.

Publique-se.Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministro LUÍS ROBERTO BARROSORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 874.736 (679)ORIGEM : AC - 00178650920134049999 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : MARIA CERLY PEREIRA FAGUNDESADV.(A/S) : ELIS REGINA DOS SANTOS PARIZOTTO E

OUTRO(A/S)

DECISÃO: Trata-se de processo em que se discute a constitucionalidade da

aplicação dos critérios de correção monetária relativos à caderneta de poupança (Taxa Referencial – TR) sobre os débitos da Fazenda Pública.

O Supremo Tribunal Federal, nos autos do RE 870.947-RG, julgado

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

Page 107: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO ......2015/04/23  · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N : 76/2015 Divulgação: quinta-feira,

STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 107

sob a relatoria do Ministro Luiz Fux, reconheceu a existência de repercussão geral da controvérsia relativa à validade da correção monetária e dos juros moratórios incidentes sobre condenações impostas à Fazenda Pública, tanto na fase de conhecimento quanto na fase de execução, conforme determina o art. 1º-F da Lei nº 9.494/1997, com redação dada pela Lei nº 11.960/2009 (Tema 810).

Diante do exposto, com base no art. 328, parágrafo único, do RI/STF, determino o retorno dos autos à origem, a fim de que sejam observadas as disposições do art. 543-B, do CPC.

Publique-se.Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministro LUÍS ROBERTO BARROSORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 874.764 (680)ORIGEM : AC - 00095959320134049999 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : ANTONIO HILARIO DOS SANTOSADV.(A/S) : ABIMAEL BALDANI

DECISÃO: Trata-se de processo em que se discute a constitucionalidade da

aplicação dos critérios de correção monetária relativos à caderneta de poupança (Taxa Referencial – TR) sobre os débitos da Fazenda Pública.

O Supremo Tribunal Federal, nos autos do RE 870.947-RG, julgado sob a relatoria do Ministro Luiz Fux, reconheceu a existência de repercussão geral da controvérsia relativa à validade da correção monetária e dos juros moratórios incidentes sobre condenações impostas à Fazenda Pública, tanto na fase de conhecimento quanto na fase de execução, conforme determina o art. 1º-F da Lei nº 9.494/1997, com redação dada pela Lei nº 11.960/2009 (Tema 810).

Diante do exposto, com base no art. 328, parágrafo único, do RI/STF, determino o retorno dos autos à origem, a fim de que sejam observadas as disposições do art. 543-B, do CPC.

Publique-se.Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministro LUÍS ROBERTO BARROSORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 874.770 (681)ORIGEM : AC - 00097142020144049999 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : JACINTA INELGA DE MOURAADV.(A/S) : CARLOS AUGUSTO SARTORI MARAN E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Trata-se de processo em que se discute a constitucionalidade da

aplicação dos critérios de correção monetária relativos à caderneta de poupança (Taxa Referencial – TR) sobre os débitos da Fazenda Pública.

O Supremo Tribunal Federal, nos autos do RE 870.947-RG, julgado sob a relatoria do Ministro Luiz Fux, reconheceu a existência de repercussão geral da controvérsia relativa à validade da correção monetária e dos juros moratórios incidentes sobre condenações impostas à Fazenda Pública, tanto na fase de conhecimento quanto na fase de execução, conforme determina o art. 1º-F da Lei nº 9.494/1997, com redação dada pela Lei nº 11.960/2009 (Tema 810).

Diante do exposto, com base no art. 328, parágrafo único, do RI/STF, determino o retorno dos autos à origem, a fim de que sejam observadas as disposições do art. 543-B, do CPC.

Publique-se.Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministro LUÍS ROBERTO BARROSORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 875.240 (682)ORIGEM : AC - 00231317420134049999 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : CECILIA DE SOUZA RODRIGUES OLIVEIRAADV.(A/S) : NILTON GARCIA DA SILVA E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Trata-se de processo em que se discute a constitucionalidade da

aplicação dos critérios de correção monetária relativos à caderneta de poupança (Taxa Referencial – TR) sobre os débitos da Fazenda Pública.

O Supremo Tribunal Federal, nos autos do RE 870.947-RG, julgado sob a relatoria do Ministro Luiz Fux, reconheceu a existência de repercussão geral da controvérsia relativa à validade da correção monetária e dos juros moratórios incidentes sobre condenações impostas à Fazenda Pública, tanto na fase de conhecimento quanto na fase de execução, conforme determina o art. 1º-F da Lei nº 9.494/1997, com redação dada pela Lei nº 11.960/2009 (Tema 810).

Diante do exposto, com base no art. 328, parágrafo único, do RI/STF, determino o retorno dos autos à origem, a fim de que sejam observadas as disposições do art. 543-B, do CPC.

Publique-se.Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministro LUÍS ROBERTO BARROSORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 875.283 (683)ORIGEM : AC - 00139155520144049999 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : VALDEMAR FERNANDES RODRIGUESADV.(A/S) : LEANDRO MELLO DE VARGAS E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Trata-se de processo em que se discute a constitucionalidade da

aplicação dos critérios de correção monetária relativos à caderneta de poupança (Taxa Referencial – TR) sobre os débitos da Fazenda Pública.

O Supremo Tribunal Federal, nos autos do RE 870.947-RG, julgado sob a relatoria do Ministro Luiz Fux, reconheceu a existência de repercussão geral da controvérsia relativa à validade da correção monetária e dos juros moratórios incidentes sobre condenações impostas à Fazenda Pública, tanto na fase de conhecimento quanto na fase de execução, conforme determina o art. 1º-F da Lei nº 9.494/1997, com redação dada pela Lei nº 11.960/2009 (Tema 810).

Diante do exposto, com base no art. 328, parágrafo único, do RI/STF, determino o retorno dos autos à origem, a fim de que sejam observadas as disposições do art. 543-B, do CPC.

Publique-se.Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministro LUÍS ROBERTO BARROSORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 875.295 (684)ORIGEM : AC - 00118959120144049999 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : REGINA MARIA DE OLIVEIRAADV.(A/S) : ALEXANDRE TEIXEIRA E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Trata-se de processo em que se discute a constitucionalidade da

aplicação dos critérios de correção monetária relativos à caderneta de poupança (Taxa Referencial – TR) sobre os débitos da Fazenda Pública.

O Supremo Tribunal Federal, nos autos do RE 870.947-RG, julgado sob a relatoria do Ministro Luiz Fux, reconheceu a existência de repercussão geral da controvérsia relativa à validade da correção monetária e dos juros moratórios incidentes sobre condenações impostas à Fazenda Pública, tanto na fase de conhecimento quanto na fase de execução, conforme determina o art. 1º-F da Lei nº 9.494/1997, com redação dada pela Lei nº 11.960/2009 (Tema 810).

Diante do exposto, com base no art. 328, parágrafo único, do RI/STF, determino o retorno dos autos à origem, a fim de que sejam observadas as disposições do art. 543-B, do CPC.

Publique-se.Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministro LUÍS ROBERTO BARROSORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 875.370 (685)ORIGEM : AC - 00141216920144049999 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : JOÃO DA SILVA PEREIRAADV.(A/S) : PAULO CESAR VOLTOLINI

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

Page 108: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO ......2015/04/23  · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N : 76/2015 Divulgação: quinta-feira,

STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 108

DECISÃO: Trata-se de processo em que se discute a constitucionalidade da

aplicação dos critérios de correção monetária relativos à caderneta de poupança (Taxa Referencial – TR) sobre os débitos da Fazenda Pública.

O Supremo Tribunal Federal, nos autos do RE 870.947-RG, julgado sob a relatoria do Ministro Luiz Fux, reconheceu a existência de repercussão geral da controvérsia relativa à validade da correção monetária e dos juros moratórios incidentes sobre condenações impostas à Fazenda Pública, tanto na fase de conhecimento quanto na fase de execução, conforme determina o art. 1º-F da Lei nº 9.494/1997, com redação dada pela Lei nº 11.960/2009 (Tema 810).

Diante do exposto, com base no art. 328, parágrafo único, do RI/STF, determino o retorno dos autos à origem, a fim de que sejam observadas as disposições do art. 543-B, do CPC.

Publique-se.Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministro LUÍS ROBERTO BARROSORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 876.402 (686)ORIGEM : AC - 200603990183683 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : CESAR AUGUSTO GUIMARÃESRECDO.(A/S) : SILVIO ROBERTO AURICINORECDO.(A/S) : EDGAR DO SANTOSADV.(A/S) : JORGE TADEO GOFFI FLAQUER SCARTEZZINI E

OUTRO(A/S)

Vistos etc.Contra o acórdão prolatado pelo Tribunal de origem, maneja recurso

extraordinário, com base no art. 102, III, da Lei Maior, a União. Aparelhado o recurso na violação dos arts. 5º, LV, e 37, I e II, da Constituição Federal.

É o relatório. Decido. Preenchidos os pressupostos extrínsecos. Da detida análise dos fundamentos adotados pelo Tribunal de origem,

por ocasião do julgamento do apelo veiculado na instância ordinária, em confronto com as razões veiculadas no extraordinário, concluo que nada colhe o recurso.

Inicialmente, ante o parcial provimento do recurso especial da parte ora recorrente pelo Superior Tribunal de Justiça “(...) para determinar como termo inicial dos efeitos financeiros/funcionais a data da posse e efetivo exercício dos autores/recorridos nos respectivos cargos” (REsp 1.337.259), julgo prejudicado o presente recurso, no ponto (RISTF, art. 21, IX).

O exame de eventual ofensa aos princípios da proteção ao devido processo legal, ao contraditório e à ampla defesa (art. 5º da Lei Maior) demanda, em primeiro plano, a interpretação das normas infraconstitucionais aplicáveis à espécie, de tal modo que, se afronta ocorresse, seria indireta, o que não atende à exigência do art. 102, III, “a”, da Lei Maior, nos termos da remansosa jurisprudência deste egrégio Supremo Tribunal Federal, verbis:

"RECURSO. Extraordinário. Inadmissibilidade. Alegação de ofensa ao art. 5º, XXII, XXIII, XXIV, LIV e LV, da Constituição Federal. Violações dependentes de reexame prévio de normas inferiores. Ofensa constitucional indireta. Matéria fática. Súmula 279. Agravo regimental não provido. É pacífica a jurisprudência desta Corte, no sentido de não tolerar, em recurso extraordinário, alegação de ofensa que, irradiando-se de má interpretação, aplicação, ou, até, inobservância de normas infraconstitucionais, seria apenas indireta à Constituição da República, e, muito menos, de reexame de provas" (STF-AI-AgR-495.880/SP, Relator Ministro Cezar Peluso, 1ª Turma, DJ 05.8.2005).

"Recurso extraordinário: descabimento: acórdão recorrido, do Tribunal Superior do Trabalho, que decidiu a questão à luz de legislação infraconstitucional: alegada violação ao texto constitucional que, se ocorresse, seria reflexa ou indireta; ausência de negativa de prestação jurisdicional ou de defesa aos princípios compreendidos nos arts. 5º, II, XXXV, LIV e LV e 93, IX, da Constituição Federal." (STF-AI-AgR-436.911/SE, Relator Ministro Sepúlveda Pertence, 1ª Turma, DJ 17.6.2005)

"CONSTITUCIONAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO: ALEGAÇÃO DE OFENSA À C.F., art. 5º, II, XXXV, XXXVI, LIV e LV. I. - Ao Judiciário cabe, no conflito de interesses, fazer valer a vontade concreta da lei, interpretando-a. Se, em tal operação, interpreta razoavelmente ou desarrazoadamente a lei, a questão fica no campo da legalidade, inocorrendo o contencioso constitucional. II. - Decisão contrária ao interesse da parte não configura negativa de prestação jurisdicional (C.F., art. 5º, XXXV). III. - A verificação, no caso concreto, da existência, ou não, do direito adquirido, situa-se no campo infraconstitucional. IV. - Alegação de ofensa ao devido processo legal: C.F., art. 5º, LIV e LV: se ofensa tivesse havido, seria ela indireta, reflexa, dado que a ofensa direta seria a normas processuais. E a ofensa a preceito constitucional que autoriza a admissão do recurso extraordinário é a ofensa

direta, frontal. V. - Agravo não provido" (STF-RE-AgR-154.158/SP, Relator Ministro Carlos Velloso, 2ª Turma, DJ 20.9.2002).

A verificação da ocorrência de eventual afronta aos preceitos constitucionais invocados no apelo extremo demanda prévio reexame da interpretação conferida pelo Tribunal de origem a cláusulas contratuais, bem como o revolvimento do quadro fático delineado, o que é vedado a esta instância extraordinária, a teor das Súmulas 279 e 454/STF:“Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário” e “Simples interpretação de cláusulas contratuais não dá lugar a recurso extraordinário”. Nesse sentido: ARE 698.390-AgR/RS, Rel. Min. Cármen Lúcia, 2ª Turma, DJe 21.11.2012; AI 721.595-AgR/DF, Rel. Min. Dias Tóffoli, 1ª Turma, DJe 14.9.2012; e AI 788.628-AgR/GO, Rel. Min. Luiz Fux, 1ª Turma, DJe 08.11.2012, cuja ementa transcrevo:

“AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ADMINISTRATIVO. CONCURSO PÚBLICO. EXISTÊNCIA DE CARGOS VAGOS A SEREM PREENCHIDOS. CONTRATAÇÃO PRECÁRIA DE PESSOAL. CONTROVÉRSIA ACERCA DA CONFIGURAÇÃO DA SITUAÇÃO. QUESTÃO INFRACONSTITUCIONAL LOCAL. NECESSIDADE DE ANÁLISE DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO E DE CLÁUSULAS DE EDITAL. SÚMULAS 279 E 454 DO STF. ENTENDIMENTO DO ACÓRDÃO RECORRIDO DE QUE HOUVE PRETERIÇÃO DE CANDIDATO. DIREITO À NOMEAÇÃO. AGRAVO IMPROVIDO. I – Para dissentir do acórdão recorrido quanto ao entendimento de que existem cargos vagos a serem preenchidos, bem como de que houve a contratação de servidores comissionados e temporários pela Administração, seria necessário o reexame do conjunto fático-probatório constante dos autos e das cláusulas do edital do certame, o que atrai a incidência das Súmulas 279 e 454 do STF, e seria imprescindível a análise de norma infraconstitucional local (Lei Estadual 15.745/2006), o que inviabiliza o extraordinário, a teor da Súmula 280 do STF. II – O STF possui orientação no sentido de que a contratação em caráter precário, para o exercício das mesmas atribuições do cargo para o qual foi promovido concurso público, implica em preterição de candidato habilitado, quando ainda subsiste a plena vigência do referido concurso, o que viola o direito do concorrente aprovado à respectiva nomeação. Precedentes. III - Agravo regimental improvido.”

Nesse sentir, não merece seguimento o recurso extraordinário, consoante também se denota dos fundamentos da decisão que desafiou o recurso, aos quais me reporto e cuja detida análise conduz à conclusão pela ausência de ofensa direta e literal a preceito da Constituição da República.

Ante o exposto, julgo prejudicado o recurso quanto aos efeitos financeiros e funcionais da condenação e nego seguimento ao recurso extraordinário quanto às demais questões (CPC, art. 557, caput).

Publique-se.Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministra Rosa WeberRelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 876.577 (687)ORIGEM : PROC - 5302012 - TJSP - TURMA RECURSAL - 32ª CJ -

BAURUPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : THIAGO MENDESADV.(A/S) : ELIEZER PEREIRA MARTINS E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : CAIXA BENEFICENTE DA POLÍCIA MILITAR DO

ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

DECISÃO: O presente recurso extraordinário revela-se processualmente inviável, eis que se insurge contra acórdão que decidiu a causa em estrita conformidade com a orientação jurisprudencial que o Supremo Tribunal Federal firmou na matéria em exame.

Com efeito, a colenda Primeira Turma desta Suprema Corte, ao julgar o ARE 656.632-AgR/MG, Rel. Min. LUIZ FUX, fixou entendimento que desautoriza a pretensão de direito material deduzida pela parte ora recorrente:

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. DIREITO TRIBUTÁRIO. INCONSTITUCIONALIDADE DO DESCONTO COMPULSÓRIO PARA CUSTEIO DE SERVIÇOS DE SAÚDE AOS SERVIDORES ATIVOS E INATIVOS DO ESTADO DE MINAS GERAIS. TEMA N.º 55 DA GESTÃO POR TEMAS DA REPERCUSSÃO GERAL DO STF. CONTRIBUIÇÃO SOBRE A REMUNERAÇÃO TOTAL DOS DOIS CARGOS OCUPADOS POR SERVIDORA PÚBLICA ESTADUAL. ALEGAÇÃO DE VIOLAÇÃO DOS ARTIGOS 2º, 60, § 4º, 97, 175, III, PARÁGRAFO ÚNICO, E 195, INCISO III, DA CF. CONTRIBUIÇÃO FACULTATIVA. PEDIDO DE SOBRESTAMENTO DOS AUTOS ATÉ O JULGAMENTO DA ADI N.º 3.106. INVIABILIDADE. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. AUSÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL. TEMA N.º 407. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO.

1. O acórdão recorrido está em sintonia com o entendimento do Supremo Tribunal Federal no sentido de que as contribuições previdenciárias para custeio de serviços de assistência médica, hospitalar, odontológica, social e farmacêutica não podem ser instituídos de forma compulsória pelo Estado-Membro por lhe faltar competência constitucional para tanto.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

Page 109: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO ......2015/04/23  · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N : 76/2015 Divulgação: quinta-feira,

STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 109

(Precedentes: RE n.º 573.540, DJe de 11.06.10, Relator Ministro Gilmar Mendes, cuja repercussão geral foi reconhecida, e ADI n.º 3.106, da relatoria do Ministro Eros Grau).

2. O Supremo Tribunal Federal decidiu, no RE n.º 633.329/RS, Relator o Ministro Cezar Peluso, que a questão da restituição do indébito decorrente do reconhecimento da inconstitucionalidade da cobrança compulsória de contribuição possui natureza infraconstitucional e não possui repercussão geral. Trata-se do Tema n.º 407 do Sistema da Repercussão Geral do STF. Destarte, inviável a análise da questão no presente recurso, o que afasta, de igual forma, o pleito quanto necessidade do sobrestamento do processo até o julgamento dos embargos de declaração opostos pelo Estado de Minas Gerais nos autos da ADI n.º 3.106/MG, da relatoria do Ministro Luiz Fux.

…...................................................................................................4. Agravo regimental a que se nega provimento.”O exame da presente causa evidencia que o acórdão impugnado em

sede recursal extraordinária ajusta-se à diretriz jurisprudencial que esta Suprema Corte firmou na análise da matéria em referência.

Sendo assim, e considerando as razões expostas, conheço do presente recurso extraordinário, para negar-lhe provimento.

Publique-se.Brasília,17 de abril de 2015.

Ministro CELSO DE MELLORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 876.595 (688)ORIGEM : PROC - 00083168420128260453 - TJSP - TURMA

RECURSAL - 32ª CJ - BAURUPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECDO.(A/S) : JOSÉ HUMBERTO DIAS DE LIMAADV.(A/S) : DANIEL DEPERON DE MACEDO E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL. ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO. QUINQUÊNIO. BASE DE CÁLCULO. INCIDÊNCIA SOBRES OS VENCIMENTOS INTEGRAIS, INCLUINDO OS ADICIONAIS E AS GRATIFICAÇÕES DE NATUREZA PERMANENTE. MATÉRIA JÁ EXAMINADA SOB O ENFOQUE DA REPERCUSSÃO GERAL. TEMA Nº 702. RE 764.332. DEVOLUÇÃO DO FEITO À ORIGEM (ARTIGO 328, PARÁGRAFO ÚNICO, DO RISTF).

DECISÃO: A matéria versada no recurso extraordinário já foi objeto de exame por esta Corte na sistemática da repercussão geral (Tema nº 702, RE 764.332, Rel. Min. Joaquim Barbosa).

Ex positis, com fundamento no artigo 328, parágrafo único, do RISTF (na redação da Emenda Regimental nº 21/2007), determino a DEVOLUÇÃO do feito à origem, para que seja observado o disposto no artigo 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 876.596 (689)ORIGEM : PROC - 10732012 - TJSP - TURMA RECURSAL - 32ª CJ

- BAURUPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : LUIZ ANTONIO COSTA MARTINSADV.(A/S) : ELIEZER PEREIRA MARTINS E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : CAIXA BENEFICENTE DA POLÍCIA MILITAR DO

ESTADO DE SÃO PAULO - CBPMPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO. TRIBUTÁRIO. RESTITUIÇÃO DOS VALORES DESCONTADOS COMPULSORIAMENTE A TÍTULO DE CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA DECLARADA INCONSTITUCIONAL. MATÉRIA JÁ EXAMINADA SOB O ENFOQUE DA REPERCUSSÃO GERAL. TEMA Nº 407. RE 633.329. DEVOLUÇÃO DO FEITO À ORIGEM (ARTIGO 328, PARÁGRAFO ÚNICO, DO RISTF).

DECISÃO: A matéria versada no recurso extraordinário já foi examinada por esta Corte na sistemática da repercussão geral (Tema nº 407, RE 633.329, Rel. Min. Presidente).

Ex positis, com fundamento no artigo 328, parágrafo único, do RISTF (na redação da Emenda Regimental nº 21/2007), determino a DEVOLUÇÃO do feito à origem, para que seja observado o disposto no artigo 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 876.612 (690)ORIGEM : AMS - 200561000015592 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : JERRE CARLOS DE OLIVEIRAADV.(A/S) : APARECIDO INÁCIO FERRARI DE MEDEIROS E

OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO - UNIFESPPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO. DIREITO ADMINISTRATIVO. NULIDADE DE EXONERAÇÃO DE SERVIDOR EM ESTÁGIO PROBATÓRIO. REEXAME DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO CARREADO AOS AUTOS. IMPOSSIBILIDADE. INCIDÊNCIA DA SÚMULA Nº 279 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. ALEGADA VIOLAÇÃO AO ARTIGO 93, IX, DA CF. INEXISTÊNCIA. RECURSO DESPROVIDO.

DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário, manejado com arrimo na alínea a do permissivo constitucional, contra acórdão que assentou, verbis:

“ADMINISTRATIVO. SERVIDOR. MANDADO DE SEGURANÇA. DIREITO LÍQUIDO E CERTO. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO. ESTÁGIO PROBATÓRIO. AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO. CHEFIA IMEDIATA. ADMISSIBILIDADE. ILEGALIDADE. FALTA DE MOTIVAÇÃO. INOCORRÊNCIA.

1. Para fazer jus à ordem de segurança, o impetrante deve demonstrar a presença dos seus pressupostos específicos, que em última análise se resolvem na existência de direito líquido e certo (MEIRELLES, Hely Lopes, Mandado de segurança, ação popular, ação civil pública, mandado de injunção, ‘habeas data’, 16ª ed., São Paulo, Malheiros, 1995, p. 28-29, n. 4; STJ, Edcl no RMS n. 24137-RS, Rel. Min. Denise Arruda, j. 06.08.09).

2. É admissível que a avaliação de desempenho de servidor em estágio probatório seja realizada pelo seu superior hierárquico imediato (STJ, RMS n. 23.504, Rel. Min. Laurita Vaz, j. 22.06.10; RMS n. 16.153, Rel. P/ acórdão Min. Arnaldo Esteves Lima, j. 03.04.08).

3. Não ocorreram ofensa ao contraditório e à ampla defesa ou a falta de motivação alegados. O ato de exoneração observou o devido processo legal, tendo em vista ter sido precedido de avaliação, a qual apurou a falta de aptidão e capacidade para o exercício do cargo. O impetrante teve oportunidade de manifestar por escrito sua discordância. A decisão que recomendou a exoneração foi fundamentada e proferida por autoridade competente.

4. É de se ponderar a legalidade do ato administrativo que, à míngua de comprovação de vício ou ilegalidade, promove a avaliação de aptidão e capacidade do servidor em estágio probatório, nos termos do art. 20 da Lei n. 8.112/90, porquanto esse se insere no âmbito do poder discricionário da administração (TRF da 4ª Região, AG n. 200904000420004, Rel. Des. Fed. Sérgio Renato Tejada Garcia, j. 03.03.10; AC n. 199970070025998, Rel. Des. Márcio Antônio Rocha, j. 30.11.05).

5. A questão de que as faltas, em razão de problemas pessoais, teriam sido comunicadas ao superior, bem como a ocorrência de problemas no registro do ponto, ocasionado por problemas técnicos, são alegações que demandam dilação probatória, descabidas no âmbito do mandado de segurança.

6. Recurso de apelação do impetrante não provido.”Opostos embargos de declaração, foram rejeitados.Nas razões do apelo extremo, sustenta a preliminar de repercussão

geral e, no mérito, aponta violação aos artigos 5º, LIV e LV, e 93, IX, da Constituição Federal.

É o relatório. DECIDO. O recurso não merece prosperar. É certo que esta Corte firmou entendimento no sentido de que a

exoneração de servidor público, mesmo em estágio probatório, deve ser precedida de procedimento administrativo, no qual lhe sejam garantidos a ampla defesa e o contraditório, sob pena de ofensa ao princípio constitucional do devido processo legal (RE 378.041, Rel. Min. Ayres Britto, Primeira Turma, DJ de 11/2/2005).

No entanto, no presente caso, o acórdão recorrido afirmou que: “O ato de exoneração observou o devido processo legal, tendo em

vista ter sido precedido de avaliação, a qual apurou a falta de aptidão e capacidade para o exercício do cargo. O impetrante teve oportunidade de manifestar por escrito sua discordância. A decisão que recomendou a exoneração foi fundamentada e proferida por autoridade competente.”

Nesse contexto, verifica-se que, para se acatar as razões do ora recorrente, seria necessário o revolvimento dos fatos e provas colacionados nos autos, o que não pode ser revisto pela Suprema Corte, em face da incidência da Súmula nº 279 do STF, que dispõe, verbis: “Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário”.

Não se revela cognoscível, em sede de recurso extraordinário, a insurgência que tem como escopo o incursionamento no contexto fático-probatório engendrado nos autos, porquanto referida pretensão não se amolda à estreita via do apelo extremo, cujo conteúdo se restringe à discussão eminentemente de direito, face ao óbice erigido pela Súmula nº 279

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 110

do STF. No mesmo sentido dos autos: “AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO.

ADMINISTRATIVO. EXONERAÇÃO DE SERVIDOR PÚBLICO. NECESSIDADE DE OBSERVÂNCIA DOS PRINCÍPIOS DA AMPLA DEFESA E DO CONTRADITÓRIO. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.

1. Para a exoneração de servidor público, ainda que em estágio probatório, é imprescindível a observância do devido processo legal com as garantias a ele inerentes. Precedentes.

2. Impossibilidade de reexame de provas em recurso extraordinário: incidência da Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal.” (AI 623.854-AgR, Rel. Min. Cármen Lúcia, Primeira Turma, DJe de 23/10/2009).

Sob esse enfoque, ressoa inequívoca a vocação para o insucesso do apelo extremo, por força do óbice intransponível do verbete sumular supra, que veda a esta Suprema Corte, em sede de recurso extraordinário, sindicar matéria fática.

Por oportuno, vale destacar preciosa lição de Roberto Rosas acerca da Súmula nº 279 do STF:

“Chiovenda nos dá os limites da distinção entre questão de fato e questão de direito. A questão de fato consiste em verificar se existem as circunstâncias com base nas quais deve o juiz, de acordo com a lei, considerar existentes determinados fatos concretos.

A questão de direito consiste na focalização, primeiro, se a norma, a que o autor se refere, existe, como norma abstrata (Instituições de Direito Processual, 2a ed., v. I/175).

Não é estranha a qualificação jurídica dos fatos dados como provados (RT 275/884 e 226/583). Já se refere a matéria de fato quando a decisão assenta no processo de livre convencimento do julgador (RE 64.051, Rel. Min. Djaci Falcão, RTJ 47/276); não cabe o recurso extraordinário quando o acórdão recorrido deu determinada qualificação jurídica a fatos delituosos e se pretende atribuir aos mesmos fatos outra configuração, quando essa pretensão exige reexame de provas (ERE 58.714, Relator para o acórdão o Min. Amaral Santos, RTJ 46/821). No processo penal, a verificação entre a qualificação de motivo fútil ou estado de embriaguez para a apenação importa matéria de fato, insuscetível de reexame no recurso extraordinário (RE 63.226, Rel. Min. Eloy da Rocha, RTJ 46/666).

A Súmula 279 é peremptória: Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário. Não se vislumbraria a existência da questão federal motivadora do recurso extraordinário. O juiz dá a valoração mais conveniente aos elementos probatórios, atendendo aos fatos e circunstâncias constantes dos autos, ainda que não alegados pelas partes. Não se confunda com o critério legal da valorização da prova (RTJ 37/480, 56/65) (Pestana de Aguiar, Comentários ao Código de Processo Civil, 2a ed., v. VI/40, Ed. RT; Castro Nunes, Teoria e Prática do Poder Judiciário, 1943, p. 383). V. Súmula STJ-7.“ (Direito Sumular. São Paulo: Malheiros, 2012, 14ª Edição, p. 137-138).

Por fim, relativamente à alegada violação ao artigo 93, IX, da Constituição Federal, o Supremo Tribunal Federal firmou jurisprudência no sentido de que a decisão judicial tem que ser fundamentada, ainda que sucintamente, sendo prescindível que o decisum se funde na tese suscitada pela parte. Nesse sentido, AI 791.292-QO-RG, Rel. Min. Gilmar Mendes, Tribunal Pleno, DJe de 13/8/2010.

Ex positis, DESPROVEJO o recurso, com fundamento no disposto no artigo 21, § 1º, do RISTF.

Publique-se. Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 876.871 (691)ORIGEM : AC - 00010432720114058401 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL 5A. REGIAOPROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : ENALDO DOS SANTOSADV.(A/S) : LINDOCASTRO NOGUEIRA DE MORAIS E OUTRO(A/S)

DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, em sessão realizada por meio eletrônico, apreciando o RE 870.947-RG/SE, Rel. Min. LUIZ FUX, reconheceu existente a repercussão geral da questão constitucional nele suscitada, e que coincide, com a matéria veiculada no apelo extremo deduzido.

O tema objeto do recurso extraordinário representativo de mencionada controvérsia jurídica, passível de se reproduzir em múltiplos feitos, refere-se à “Validade da correção monetária e dos juros moratórios incidentes sobre as condenações impostas à Fazenda Pública, conforme previstos no art. 1º-F da Lei 9.494/1997, com a redação dada pela Lei 11.960/2009” (Tema nº 810 – www.stf.jus.br – Jurisprudência – Repercussão Geral).

Isso significa que se impõe, nos termos do art. 328 do RISTF, na redação dada pela Emenda Regimental nº 21/2007, a devolução destes autos ao Tribunal de origem, para que, neste, seja observado o disposto no

art. 543-B e respectivos parágrafos do CPC (Lei nº 11.418/2006).Publique-se.Brasília, 17 de abril de 2015.

Ministro CELSO DE MELLORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 877.384 (692)ORIGEM : AC - 00085338120144049999 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : JOSÉ GABRIEL BELMONTEADV.(A/S) : ALCESTE JOÃO THEOBALD E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO. DIREITO CONSTITUCIONAL. REGIME DE ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA E JUROS MORATÓRIOS INCIDENTE SOBRE CONDENAÇÕES JUDICIAIS DA FAZENDA PÚBLICA. ARTIGO 1º-F DA LEI Nº 9.494/1997 COM A REDAÇÃO DADA PELA LEI Nº 11.960/2009. MATÉRIA QUE AGUARDA O EXAME SOB O ENFOQUE DA REPERCUSSÃO GERAL. TEMA Nº 810. RE 870.947. DEVOLUÇÃO DO FEITO À ORIGEM (ARTIGO 328, PARÁGRAFO ÚNICO, DO RISTF).

DECISÃO: A matéria versada no recurso extraordinário é objeto de exame por esta Corte na sistemática da repercussão geral (Tema nº 810, RE 870.947, Rel. Min. Luiz Fux).

Ex positis, com fundamento no artigo 328, parágrafo único, do RISTF (na redação da Emenda Regimental nº 21/2007), determino a DEVOLUÇÃO do feito à origem, para que seja observado o disposto no artigo 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 17 de abril de 2015.

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 877.434 (693)ORIGEM : PROC - 00065955120144049999 - TRIBUNAL

REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : NATAL MONTEIROADV.(A/S) : GEONIR EDVARD FONSECA VINCENSI

RECURSO EXTRAORDINÁRIO. DIREITO CONSTITUCIONAL. REGIME DE ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA E JUROS MORATÓRIOS INCIDENTE SOBRE CONDENAÇÕES JUDICIAIS DA FAZENDA PÚBLICA. ARTIGO 1º-F DA LEI Nº 9.494/1997 COM A REDAÇÃO DADA PELA LEI Nº 11.960/2009. MATÉRIA QUE AGUARDA O EXAME SOB O ENFOQUE DA REPERCUSSÃO GERAL. TEMA Nº 810. RE 870.947. DEVOLUÇÃO DO FEITO À ORIGEM (ARTIGO 328, PARÁGRAFO ÚNICO, DO RISTF).

DECISÃO: A matéria versada no recurso extraordinário é objeto de exame por esta Corte na sistemática da repercussão geral (Tema nº 810, RE 870.947, Rel. Min. Luiz Fux).

Ex positis, com fundamento no artigo 328, parágrafo único, do RISTF (na redação da Emenda Regimental nº 21/2007), determino a DEVOLUÇÃO do feito à origem, para que seja observado o disposto no artigo 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 17 de abril de 2015.

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 877.441 (694)ORIGEM : proc - 00154866120144049999 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : JOSENITO ALVES MOREIRAADV.(A/S) : JOÃO DE PAULA XAVIER E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Trata-se de processo em que se discute a constitucionalidade da

aplicação dos critérios de correção monetária relativos à caderneta de poupança (Taxa Referencial – TR) sobre os débitos da Fazenda Pública.

O Supremo Tribunal Federal, nos autos do RE 870.947-RG, julgado sob a relatoria do Ministro Luiz Fux, reconheceu a existência de repercussão geral da controvérsia relativa à validade da correção monetária e dos juros moratórios incidentes sobre condenações impostas à Fazenda Pública, tanto

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

Page 111: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO ......2015/04/23  · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N : 76/2015 Divulgação: quinta-feira,

STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 111

na fase de conhecimento quanto na fase de execução, conforme determina o art. 1º-F da Lei nº 9.494/1997, com redação dada pela Lei nº 11.960/2009 (Tema 810).

Diante do exposto, com base no art. 328, parágrafo único, do RI/STF, determino o retorno dos autos à origem, a fim de que sejam observadas as disposições do art. 543-B, do CPC.

Publique-se.Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministro LUÍS ROBERTO BARROSORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 877.465 (695)ORIGEM : AI - 169392014 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO

DO MATO GROSSOPROCED. : MATO GROSSORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : JEFSSON LEYLSON DA SILVA MAGALHÃESRECTE.(S) : ELISANGELA SILVA DOS ANJOSPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO MATO

GROSSORECDO.(A/S) : BRF S/AADV.(A/S) : VINICIUS DIOGO SCHIRMER DE PAULA E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CIVIL E PROCESSO CIVIL. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA COMUM. AÇÃO DE DESPEJO. CONTRATO DE LOCAÇÃO ATRELADO AO CONTRATO DE TRABALHO. NECESSIDADE DE REEXAME DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO CARREADO AOS AUTOS. INCIDÊNCIA DA SÚMULA Nº 279 DO STF. REPERCUSSÃO GERAL NÃO EXAMINADA EM FACE DE OUTROS FUNDAMENTOS QUE OBSTAM A ADMISSÃO DO APELO EXTREMO. RECURSO DESPROVIDO.

DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário manejado com arrimo na alínea a do permissivo constitucional, contra acórdão assim ementado:

“AGRAVO – AÇÃO DE DESPEJO – CONTRATO DE LOCAÇÃO PARA MORADIA DESTINADA A EMPREGADO – RESCISÃO DO CONTRATO DE TRABALHO – COMPETÊNCIA PARA JULGAMENTO DA AÇÃO – JUSTIÇA ESTADUAL – RECURSO PROVIDO.”

Nas razões do apelo extremo, sustentam preliminar de repercussão geral e, no mérito, alegam violação ao artigo 114, I e IX, da Constituição Federal.

É o relatório. DECIDO. Ab initio, a repercussão geral pressupõe recurso admissível sob o

crivo dos demais requisitos constitucionais e processuais de admissibilidade (art. 323 do RISTF). Consectariamente, se o recurso é inadmissível por outro motivo, não há como se pretender seja reconhecida “a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso” (art. 102, § 3º, da CF).

Não merece prosperar o recurso.O Tribunal de origem, ao apreciar a controvérsia, assim se manifestou

(fl. 167 verso):“Da leitura atenta ao contrato de locação, verifica-se que não constitui

cláusula encartada no contrato de trabalho, mas instrumento particular, que prevê o desligamento da empresa como cláusula resolutiva do pacto.

Vale registrar que embora eventual discordância entre as partes em relação ao contrato de locação, durante a vigência da relação empregatícia, atraia a competência da Justiça do Trabalho para solucionar a controvérsia, nos termos definidos pelo art. 114 da Constituição Federal, o mesmo não ocorre quando o vínculo empregatício se desfaz.

Desta feita, ressalta-se, por oportuno, que a partir da rescisão do contrato de trabalho houve a desvinculação do contrato de locação, de modo que, no presente caso, a questão debatida acerca da desocupação do imóvel locado se mostra afeta à Justiça Comum.”

Assim, para dirimir a questão concernente à vinculação do contrato de trabalho ao contrato de locação, necessário seria o reexame do conjunto fático-probatório dos autos, bem como a interpretação das cláusulas contratuais, o que não se amolda à estreita via do apelo extremo, face aos óbices erigidos pelas Súmulas 279 e 454 do STF, verbis: “Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário” e “Simples interpretação de cláusulas contratuais não dá lugar a recurso extraordinário”.

Não se revela cognoscível, em sede de recurso extraordinário, a insurgência que tem como escopo o incursionamento no contexto fático-probatório engendrado nos autos, porquanto referida pretensão não se amolda à estreita via do apelo extremo, cujo conteúdo se restringe a discussão eminentemente de direito.

Sob esse enfoque, ressoa inequívoca a vocação para o insucesso do apelo extremo, por força do óbice intransponível do referido verbete sumular, que veda a esta Suprema Corte, em sede de recurso extraordinário, sindicar matéria fática. Por oportuno, vale destacar preciosa lição de Roberto Rosas acerca da Súmula 279 do STF:

“Chiovenda nos dá os limites da distinção entre questão de fato e questão de direito. A questão de fato consiste em verificar se existem as circunstâncias com base nas quais deve o juiz, de acordo com a lei, considerar existentes determinados fatos concretos.

A questão de direito consiste na focalização, primeiro, se a norma, a que o autor se refere, existe, como norma abstrata (Instituições de Direito

Processual, 2a ed., v. I/175). Não é estranha a qualificação jurídica dos fatos dados como

provados (RT 275/884 e 226/583). Já se refere a matéria de fato quando a decisão assenta no processo de livre convencimento do julgador (RE 64.051, Rel. Min. Djaci Falcão, RTJ 47/276); não cabe o recurso extraordinário quando o acórdão recorrido deu determinada qualificação jurídica a fatos delituosos e se pretende atribuir aos mesmos fatos outra configuração, quando essa pretensão exige reexame de provas (ERE 58.714, Relator para o acórdão o Min. Amaral Santos, RTJ 46/821). No processo penal, a verificação entre a qualificação de motivo fútil ou estado de embriaguez para a apenação importa matéria de fato, insuscetível de reexame no recurso extraordinário (RE 63.226, Rel. Min. Eloy da Rocha, RTJ 46/666).

A Súmula 279 é peremptória: Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário. Não se vislumbraria a existência da questão federal motivadora do recurso extraordinário. O juiz dá a valoração mais conveniente aos elementos probatórios, atendendo aos fatos e circunstâncias constantes dos autos, ainda que não alegados pelas partes. Não se confunda com o critério legal da valorização da prova (RTJ 37/480, 56/65) (Pestana de Aguiar, Comentários ao Código de Processo Civil, 2a ed., v. VI/40, Ed. RT; Castro Nunes, Teoria e Prática do Poder Judiciário, 1943, p. 383). V. Súmula STJ-7.“ (Direito Sumular. São Paulo: Malheiros, 2012, 14ª Edição, p. 137-138).

Nesse mesmo sentido, AI 763.373, Rel. Min. Joaquim Barbosa, DJe de 23/2/2011, e AI 781.321, Rel. Min. Dias Toffoli, DJe de 2/3/2012.

Ex positis, DESPROVEJO o recurso, com fundamento no artigo 21, § 1º, do RISTF.

Publique-se. Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministro LUIZ FUX Relator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 877.472 (696)ORIGEM : proc - 00169346920144049999 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : FRANCISCO MARCELINO SOUZA FILHOADV.(A/S) : MARCOS DE QUEIROZ RAMALHO

DECISÃO: Trata-se de processo em que se discute a constitucionalidade da

aplicação dos critérios de correção monetária relativos à caderneta de poupança (Taxa Referencial – TR) sobre os débitos da Fazenda Pública.

O Supremo Tribunal Federal, nos autos do RE 870.947-RG, julgado sob a relatoria do Ministro Luiz Fux, reconheceu a existência de repercussão geral da controvérsia relativa à validade da correção monetária e dos juros moratórios incidentes sobre condenações impostas à Fazenda Pública, tanto na fase de conhecimento quanto na fase de execução, conforme determina o art. 1º-F da Lei nº 9.494/1997, com redação dada pela Lei nº 11.960/2009 (Tema 810).

Diante do exposto, com base no art. 328, parágrafo único, do RI/STF, determino o retorno dos autos à origem, a fim de que sejam observadas as disposições do art. 543-B, do CPC.

Publique-se.Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministro LUÍS ROBERTO BARROSORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 877.477 (697)ORIGEM : PROC - 15054 - TJES - 3ª TURMA RECURSAL -

CAPITALPROCED. : ESPÍRITO SANTORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : AVISTA S/A ADMINISTRADORA DE CARTÕES DE

CRÉDITOADV.(A/S) : MANUELA INSUNZA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MIRTES BRUNOWADV.(A/S) : MICHELA FERREIRA DIAS E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO. DIREITO DO CONSUMIDOR. COBRANÇA DE TARIFAS POR OPERADORA DE CARTÃO DE CRÉDITO. NEGATIVAÇÃO INDEVIDA DO NOME. DANO MORAL CONFIGURADO. MATÉRIA JÁ EXAMINADA SOB O ENFOQUE DA REPERCUSSÃO GERAL. TEMA Nº 232. RE 602.136-RG. DEVOLUÇÃO DO FEITO À ORIGEM (ARTIGO 328, PARÁGRAFO ÚNICO, DO RISTF).

DECISÃO: A matéria versada no recurso extraordinário já foi objeto de exame por esta Corte na sistemática da repercussão geral (Tema nº 232, RE 602.136-RG, Rel. Min. Ellen Gracie).

Ex positis, com fundamento no artigo 328, parágrafo único, do RISTF (na redação da Emenda Regimental nº 21/2007), determino a DEVOLUÇÃO do feito à origem, para que seja observado o disposto no artigo 543-B do Código de Processo Civil.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

Page 112: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO ......2015/04/23  · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N : 76/2015 Divulgação: quinta-feira,

STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 112

Publique-se.Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 877.590 (698)ORIGEM : AC - 50180405520134047108 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : CARLOS ANTONIO FERREIRA DA ROCHAADV.(A/S) : VILMAR LOURENÇO E OUTRO(A/S)

A matéria restou submetida ao Plenário Virtual para análise quanto à existência de repercussão geral no RE 870947-RG, verbis:

“DIREITO CONSTITUCIONAL. REGIME DE ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA E JUROS MORATÓRIOS INCIDENTE SOBRE CONDENAÇÕES JUDICIAIS DA FAZENDA PÚBLICA. ART. 1º-F DA LEI Nº 9.494/97 COM A REDAÇÃO DADA PELA LEI Nº 11.960/09.

1. Reveste-se de repercussão geral o debate quanto à validade da correção monetária e dos juros moratórios incidente sobre condenações impostas à Fazenda Pública segundo os índices oficiais de remuneração básica da caderneta de poupança (Taxa Referencial - TR), conforme determina o art. 1º-F da Lei nº 9.494/97 com redação dada pela Lei nº 11.960/09.

2. Tendo em vista a recente conclusão do julgamento das ADIs nº 4.357 e 4.425, ocorrida em 25 de março de 2015, revela-se oportuno que o Supremo Tribunal Federal reitere, em sede de repercussão geral, as razões que orientaram aquele pronunciamento da Corte, o que, a um só tempo, contribuirá para orientar os tribunais locais quanto à aplicação do decidido pelo STF, bem como evitará que casos idênticos cheguem a esta Suprema Corte.

3. Manifestação pela existência da repercussão geral.”O art. 328 do RISTF autoriza a devolução dos recursos

extraordinários e dos agravos de instrumento aos Tribunais ou Turmas Recursais de origem para os fins previstos no art. 543-B do CPC.

Devolvam-se os autos à Corte de origem.Publique-se.Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministra Rosa WeberRelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 877.596 (699)ORIGEM : ADI - 00482337220138190000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DO ESTADO DO RIO DE JANEIROPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO - ALERJADV.(A/S) : SÉRGIO EDUARDO LEAL CARNEIRORECDO.(A/S) : FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DO RIO

DE JANEIRO - FIRJANADV.(A/S) : DIOGO DE SOUZA E MELLO E OUTRO(A/S)

Vistos etc.Contra o acórdão prolatado pelo Tribunal de origem, maneja recurso

extraordinário, com base no art. 102, III, da Lei Maior, a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). Aparelhado o recurso na afronta aos arts. 5º, caput, 22, I, 24, VIII, e 125, § 2º, da Lei Maior.

É o relatório. Decido. Preenchidos os pressupostos extrínsecos. Da detida análise dos fundamentos adotados pelo Tribunal de origem,

por ocasião do julgamento do apelo veiculado na instância ordinária, em confronto com as razões veiculadas no extraordinário, concluo que nada colhe o recurso.

O entendimento adotado no acórdão recorrido não diverge da jurisprudência firmada no âmbito deste Supremo Tribunal Federal. Nesse sentido:

“CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE – TRIBUNAL DE JUSTIÇA – ATUAÇÃO – REVISÃO. Ante a possibilidade de vir à balha entendimento que possua ligação com a Constituição Federal, como ocorre quanto aos preceitos sensíveis, de adoção obrigatória pela Carta estadual, admissível é o recurso extraordinário – Recurso Extraordinário nº 199.293/SP, de minha relatoria, e Questão de Ordem na Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 1.529/MT, da relatoria do ministro Octavio Gallotti. LEI ORGÂNICA DE MUNICÍPIO – SERVIDORES – DIREITOS. Descabe, em lei orgânica de município, a normatização de direitos dos servidores, porquanto a prática acaba por afrontar a iniciativa do Chefe do Poder Executivo – Ações Diretas de Inconstitucionalidade nº 2.944/PR, relatada pela ministra Cármen Lúcia, 3.176/AP, 3.295/AM, relatadas pelo ministro Cezar Peluso, e 3.362/BA,

de minha relatoria.” (RE 590829, Rel. Min. Marco Aurélio, Tribunal Pleno, DJe 30.3.2015)

“Antes de adentrar no mérito da questão aqui debatida, anoto que, muito embora não tenha o constituinte incluído o Distrito Federal no art. 125, § 2º, que atribui competência aos Tribunais de Justiça dos Estados para instituir a representação de inconstitucionalidade em face das constituições estaduais, a Lei Orgânica do Distrito Federal apresenta, no dizer da doutrina, a natureza de verdadeira Constituição local, ante a autonomia política, administrativa e financeira que a Carta confere a tal ente federado. Por essa razão, entendo que se mostrava cabível a propositura da ação direta de inconstitucionalidade pelo MPDFT no caso sob exame.” (RE 577.025, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJe 06.3.2009)

“Competência. Ação direta de inconstitucionalidade. Lei municipal contestada em face da Carta do Estado, no que repete preceito da CF. O § 2º do art. 125 do Diploma Maior não contempla exceção. A competência para julgar a ação direta de inconstitucionalidade é definida pela causa de pedir lançada na inicial. Em relação ao conflito da norma atacada com a Lei Máxima do Estado, impõe-se concluir pela competência do Tribunal de Justiça, pouco importando que o preceito questionado mostre-se como mera repetição de dispositivo, de adoção obrigatória, inserto na Carta da República. Precedentes: Rcl. 383/SP e Rcl. 425-AgR, relatados pelos Ministros Moreira Alves e Néri da Silveira, com acórdãos publicados no DJ de 21- 5-1993 e 22-10-1993, respectivamente." (RE 199.293, Rel. Min. Marco Aurélio, DJ 06.8.2004).

Também não diverge quanto à competência da União Federal para legislar sobre direito civil, razão pela qual não se divisa a alegada ofensa aos dispositivos constitucionais suscitados. Nesse sentido:

“AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. LEI ESTADUAL QUE FIXA PRAZOS MÁXIMOS, SEGUNDO A FAIXA ETÁRIA DOS USUÁRIOS, PARA A AUTORIZAÇÃO DE EXAMES PELAS OPERADORAS DE PLANOS DE SAÚDE. 1. Encontra-se caracterizado o direito de propositura. Os associados da requerente estão unidos pela comunhão de interesses em relação a um objeto específico (prestação do serviço de assistência suplementar à saúde na modalidade autogestão). Esse elemento caracteriza a unidade de propósito na representação associativa, afastando a excessiva generalidade que, segundo esta Corte, impediria o conhecimento da ação. 2. Por mais ampla que seja, a competência legislativa concorrente em matéria de defesa do consumidor (CF/88, art. 24, V e VIII) não autoriza os Estados-membros a editarem normas acerca de relações contratuais, uma vez que essa atribuição está inserida na competência da União Federal para legislar sobre direito civil (CF/88, art. 22, I). 3. Os arts. 22, VII e 21, VIII, da Constituição Federal atribuem à União competência para legislar sobre seguros e fiscalizar as operações relacionadas a essa matéria. Tais previsões alcançam os planos de saúde, tendo em vista a sua íntima afinidade com a lógica dos contratos de seguro, notadamente por conta do componente atuarial. 4. Procedência do pedido.” (ADI 4701, Relator(a): Min. ROBERTO BARROSO, Tribunal Pleno, julgado em 13/08/2014, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-163 DIVULG 22-08-2014 PUBLIC 25-08-2014)”

Nesse sentir, não merece seguimento o recurso extraordinário, consoante também se denota dos fundamentos da decisão que desafiou o recurso, aos quais me reporto e cuja detida análise conduz à conclusão pela ausência de ofensa direta e literal a preceito da Constituição da República.

Nego seguimento ao recurso extraordinário (CPC, art. 557, caput). Publique-se.Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministra Rosa WeberRelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 878.346 (700)ORIGEM : AC - 50029221320114047107 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : FERROTEC INDÚSTRIA METALÚRGICA LTDAADV.(A/S) : MARCIO LEANDRO WILDNER E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Vistos etc.Contra o acórdão prolatado pelo Tribunal de origem, maneja recurso

extraordinário, com base no art. 102, III, da Lei Maior, Ferrotec Indústria Metalúrgica Ltda. Aparelhado o recurso na violação dos arts. 5º, LIV, 149, 150, IV, 165, § 9º, 167, IX, 195, I, e 246 da Constituição Federal.

É o relatório. Decido. Preenchidos os pressupostos extrínsecos. Da detida análise dos fundamentos adotados pelo Tribunal de origem,

por ocasião do julgamento do apelo veiculado na instância ordinária, em confronto com as razões veiculadas no extraordinário, concluo que nada colhe o recurso.

O exame de eventual ofensa aos princípios do devido processo legal, ao contraditório e à ampla defesa (art. 5º da Lei Maior) demanda, em primeiro plano, a interpretação das normas infraconstitucionais aplicáveis à espécie, de tal modo que, se afronta ocorresse, seria indireta, o que não atende à

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 113

exigência do art. 102, III, “a”, da Lei Maior, nos termos da remansosa jurisprudência deste egrégio Supremo Tribunal Federal, verbis:

"RECURSO. Extraordinário. Inadmissibilidade. Alegação de ofensa ao art. 5º, XXII, XXIII, XXIV, LIV e LV, da Constituição Federal. Violações dependentes de reexame prévio de normas inferiores. Ofensa constitucional indireta. Matéria fática. Súmula 279. Agravo regimental não provido. É pacífica a jurisprudência desta Corte, no sentido de não tolerar, em recurso extraordinário, alegação de ofensa que, irradiando-se de má interpretação, aplicação, ou, até, inobservância de normas infraconstitucionais, seria apenas indireta à Constituição da República, e, muito menos, de reexame de provas" (STF-AI-AgR-495.880/SP, Relator Ministro Cezar Peluso, 1ª Turma, DJ 05.8.2005).

"Recurso extraordinário: descabimento: acórdão recorrido, do Tribunal Superior do Trabalho, que decidiu a questão à luz de legislação infraconstitucional: alegada violação ao texto constitucional que, se ocorresse, seria reflexa ou indireta; ausência de negativa de prestação jurisdicional ou de defesa aos princípios compreendidos nos arts. 5º, II, XXXV, LIV e LV e 93, IX, da Constituição Federal." (STF-AI-AgR-436.911/SE, Relator Ministro Sepúlveda Pertence, 1ª Turma, DJ 17.6.2005)

"CONSTITUCIONAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO: ALEGAÇÃO DE OFENSA À C.F., art. 5º, II, XXXV, XXXVI, LIV e LV. I. - Ao Judiciário cabe, no conflito de interesses, fazer valer a vontade concreta da lei, interpretando-a. Se, em tal operação, interpreta razoavelmente ou desarrazoadamente a lei, a questão fica no campo da legalidade, inocorrendo o contencioso constitucional. II. - Decisão contrária ao interesse da parte não configura negativa de prestação jurisdicional (C.F., art. 5º, XXXV). III. - A verificação, no caso concreto, da existência, ou não, do direito adquirido, situa-se no campo infraconstitucional. IV. - Alegação de ofensa ao devido processo legal: C.F., art. 5º, LIV e LV: se ofensa tivesse havido, seria ela indireta, reflexa, dado que a ofensa direta seria a normas processuais. E a ofensa a preceito constitucional que autoriza a admissão do recurso extraordinário é a ofensa direta, frontal. V. - Agravo não provido" (STF-RE-AgR-154.158/SP, Relator Ministro Carlos Velloso, 2ª Turma, DJ 20.9.2002).

Quanto à aplicação da taxa Selic e ao alegado caráter confiscatório da multa fiscal, o entendimento adotado no acórdão recorrido não diverge da jurisprudência firmada no âmbito deste Supremo Tribunal Federal, razão pela qual não se divisa a alegada ofensa aos dispositivos constitucionais suscitados. Nesse sentido:

“1. Recurso extraordinário. Repercussão geral. 2. Taxa Selic. Incidência para atualização de débitos tributários. Legitimidade. Inexistência de violação aos princípios da legalidade e da anterioridade. Necessidade de adoção de critério isonômico. No julgamento da ADI 2.214, Rel. Min. Maurício Corrêa, Tribunal Pleno, DJ 19.4.2002, ao apreciar o tema, esta Corte assentou que a medida traduz rigorosa igualdade de tratamento entre contribuinte e fisco e que não se trata de imposição tributária. 3. ICMS. Inclusão do montante do tributo em sua própria base de cálculo. Constitucionalidade. Precedentes. A base de cálculo do ICMS, definida como o valor da operação da circulação de mercadorias (art. 155, II, da CF/1988, c/c arts. 2º, I, e 8º, I, da LC 87/1996), inclui o próprio montante do ICMS incidente, pois ele faz parte da importância paga pelo comprador e recebida pelo vendedor na operação. A Emenda Constitucional nº 33, de 2001, inseriu a alínea “i” no inciso XII do § 2º do art. 155 da Constituição Federal, para fazer constar que cabe à lei complementar “fixar a base de cálculo, de modo que o montante do imposto a integre, também na importação do exterior de bem, mercadoria ou serviço”. Ora, se o texto dispõe que o ICMS deve ser calculado com o montante do imposto inserido em sua própria base de cálculo também na importação de bens, naturalmente a interpretação que há de ser feita é que o imposto já era calculado dessa forma em relação às operações internas. Com a alteração constitucional a Lei Complementar ficou autorizada a dar tratamento isonômico na determinação da base de cálculo entre as operações ou prestações internas com as importações do exterior, de modo que o ICMS será calculado "por dentro" em ambos os casos. 4. Multa moratória. Patamar de 20%. Razoabilidade. Inexistência de efeito confiscatório. Precedentes. A aplicação da multa moratória tem o objetivo de sancionar o contribuinte que não cumpre suas obrigações tributárias, prestigiando a conduta daqueles que pagam em dia seus tributos aos cofres públicos. Assim, para que a multa moratória cumpra sua função de desencorajar a elisão fiscal, de um lado não pode ser pífia, mas, de outro, não pode ter um importe que lhe confira característica confiscatória, inviabilizando inclusive o recolhimento de futuros tributos. O acórdão recorrido encontra amparo na jurisprudência desta Suprema Corte, segundo a qual não é confiscatória a multa moratória no importe de 20% (vinte por cento). 5. Recurso extraordinário a que se nega provimento.” (RE 582461, Relator(a): Min. GILMAR MENDES, Tribunal Pleno, julgado em 18/05/2011, REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-158 DIVULG 17-08-2011 PUBLIC 18-08-2011 EMENT VOL-02568-02 PP-00177)

“Agravo regimental no recurso extraordinário com agravo. Tributário. Prequestionamento. Ausência. Negativa de prestação jurisdicional. Não ocorrência. Débitos tributários. Juros. Taxa SELIC. Legitimidade. Multa. Caráter confiscatório. Reexame de fatos e provas. Impossibilidade. Precedentes. 1. Não se admite o recurso extraordinário quando o dispositivo constitucional que nele se alega violado não está devidamente prequestionado. Incidência das Súmulas nºs 282 e 356/STF. 2. A jurisdição foi prestada pelo Tribunal de origem mediante decisão suficientemente fundamentada. 3. O Plenário desta Corte, enfrentando o assunto à luz do

princípio da isonomia, firmou entendimento no sentido da legitimidade da incidência da taxa SELIC na atualização de débito tributário, desde que exista lei legitimando o uso desse índice. 4. O caráter confiscatório da multa, no caso em exame, somente seria aferível mediante reexame do quadro fático-probatório. Incidência da Súmula nº 279 desta Corte. 5. Agravo regimental ao qual se nega provimento.” (ARE 722.727 AgR, Relator Min. Dias Toffoli, 1ª Turma, DJe 18.3.2013 – destaquei).

Não há falar em afronta aos demais preceitos constitucionais indicados nas razões recursais, porquanto, no caso, a suposta ofensa somente poderia ser constatada a partir da análise da legislação infraconstitucional apontada no apelo extremo, o que torna oblíqua e reflexa eventual ofensa, insuscetível, portanto, de viabilizar o conhecimento do recurso extraordinário. Dessarte, desatendida a exigência do art. 102, III, “a”, da Lei Maior, nos termos da remansosa jurisprudência deste egrégio Supremo Tribunal Federal. Nesse sentido:

“Agravo regimental em recurso extraordinário com agravo. 2. Tributário. Nulidade de CDA. 3. Incidência do Enunciado 279 da Súmula do STF. 4. Necessidade de exame prévio de normas infraconstitucionais. Ofensa reflexa. 5. Multa confiscatória. Prequestionamento. Precedentes 6. Taxa Selic. Débitos tributários. Legitimidade. Precedentes 7. Agravo regimental a que se nega provimento.” (ARE 839366 AgR, Relator(a): Min. GILMAR MENDES, Segunda Turma, julgado em 03/02/2015, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-031 DIVULG 13-02-2015 PUBLIC 18-02-2015)

“PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. VIOLAÇÃO AOS PRINCÍPIOS DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULAS 282 E 356 DO STF. OFENSA CONSTITUCIONAL REFLEXA. REAPRECIAÇÃO DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO DOS AUTOS. INVIABILIDADE. SÚMULA 279/STF. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO.” (AI 775229 AgR, Relator(a): Min. TEORI ZAVASCKI, Segunda Turma, julgado em 05/08/2014, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 19-08-2014 PUBLIC 20-08-2014)

“RECURSO EXTRAORDINÁRIO – NULIDADE – PRESTAÇÃO JURISDICIONAL – DEVIDO PROCESSO LEGAL. Se, de um lado, é possível haver situação concreta em que transgredido o devido processo legal a ponto de enquadrar o recurso extraordinário no permissivo que lhe é próprio, de outro, descabe confundir a ausência de aperfeiçoamento da prestação jurisdicional com a entrega de forma contrária a interesses. RECURSO EXTRAORDINÁRIO – MATÉRIA FÁTICA E LEGAL. O recurso extraordinário não é meio próprio ao revolvimento da prova, também não servindo à interpretação de normas estritamente legais.” (ARE 737884 AgR, Relator(a): Min. MARCO AURÉLIO, Primeira Turma, julgado em 18/03/2014, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-071 DIVULG 09-04-2014 PUBLIC 10-04-2014)

“AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. TRIBUTÁRIO. EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE. CERTIDÃO DE DÍVIDA ATIVA. PRESCRIÇÃO. NULIDADE. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA REFLEXA. NECESSIDADE DO REEXAME DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 279/STF. A pretensão recursal ampara-se em pretenso equívoco na contagem do prazo prescricional, o que decorreria da adoção de termo inadequado. A matéria não encontra repercussão imediata na Constituição Federal. Ademais, as razões de decidir assentadas pela instância ordinária só poderiam ser revistas mediante o revolvimento das provas constantes dos autos. Agravo regimental a que se nega provimento.” (AI 811250 AgR, Relator(a): Min. ROBERTO BARROSO, Primeira Turma, julgado em 25/02/2014, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-063 DIVULG 28-03-2014 PUBLIC 31-03-2014)

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. TRIBUTÁRIO. EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL. CERTIDÃO DE DÍVIDA ATIVA. NULIDADE. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA REFLEXA. NECESSIDADE DO REEXAME DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 279/STF. VIOLAÇÃO AOS PRINCÍPIOS DA AMPLA DEFESA E DO CONTRADITÓRIO. MATÉRIA COM REPERCUSSÃO GERAL REJEITADA PELO PLENÁRIO DO STF NO ARE Nº 748.371. CONTROVÉRSIA DE ÍNDOLE INFRACONSTITUCIONAL. 1. A nulidade da certidão da dívida ativa, quando sub judice a controvérsia, demanda a análise de normas infraconstitucionais e do conjunto fatico-probatório dos autos. Precedentes: ARE 816.159-AgR, Rel. Min. Dias Toffoli, Primeira Turma, DJe 21/3/2013 e ARE 738.162-AgR, Rel. Min. Cármen Lúcia, Segunda Turma, DJe 30/8/2013. 2. O recurso extraordinário não se presta ao exame de questões que demandam revolvimento do contexto fático-probatório dos autos, adstringindo-se à análise da violação direta da ordem constitucional. 3. A violação reflexa e oblíqua da Constituição Federal decorrente da necessidade de análise de malferimento de dispositivo infraconstitucional torna inadmissível o recurso extraordinário. 4. Os princípios da ampla defesa, do contraditório, do devido processo legal e dos limites da coisa julgada, quando debatidos sob a ótica infraconstitucional, não revelam repercussão geral apta a tornar o apelo extremo admissível, consoante decidido pelo Plenário virtual do STF, na análise do ARE nº 748.371, da Relatoria do Min. Gilmar Mendes. 5. In casu, o acórdão recorrido assentou: “EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL – Multa por distribuição de panfletos em via pública – Município de São Paulo – Certidão da dívida ativa formalmente em ordem – Ausência de especificação do fato constitutivo – Exigência não prevista em lei – Respeito ao artigo 2°, § 5°, da Lei n° 6.830/80 _ inexistência de nulidades – Sentença mantida – Apelo do contribuinte improvido”. 6.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 114

Agravo regimental DESPROVIDO.” (ARE 741496 AgR, Relator(a): Min. LUIZ FUX, Primeira Turma, julgado em 29/10/2013, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-226 DIVULG 14-11-2013 PUBLIC 18-11-2013)

Nesse sentir, não merece seguimento o recurso extraordinário, consoante também se denota dos fundamentos da decisão que desafiou o recurso, aos quais me reporto e cuja detida análise conduz à conclusão pela ausência de ofensa direta e literal a preceito da Constituição da República.

Nego seguimento ao recurso extraordinário (CPC, art. 557, caput). Publique-se.Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministra Rosa WeberRelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 878.368 (701)ORIGEM : AMS - 50161150520144047200 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : PADOIN ENGENHARIA E PROJETOS ELETRICOS

LTDAADV.(A/S) : GLEISON MACHADO SCHÜTZADV.(A/S) : LUCAS HECK

Vistos etc.Contra o acórdão prolatado pelo Tribunal de origem, maneja recurso

extraordinário, com base no art. 102, III, da Lei Maior, a União. Aparelhado o recurso na violação dos arts. 97, 103-A, 150, § 6º, 194, 195, I, “a”, e 201, caput, § 11, da Lei Maior.

É o relatório. Decido. Preenchidos os pressupostos extrínsecos. Da detida análise dos fundamentos adotados pelo Tribunal de origem,

por ocasião do julgamento do apelo veiculado na instância ordinária, em confronto com as razões veiculadas no extraordinário, concluo que nada colhe o recurso.

Não há falar em ofensa aos arts. 97 e 103-A da Carta Maior ou em contrariedade à Súmula Vinculante 10, porquanto não declarada, na hipótese, a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público. Com efeito, a Corte de origem solveu a questão à luz da aplicação das regras de hermenêutica no âmbito infraconstitucional, sem, portanto, declarar a incompatibilidade entre a Constituição Federal e a norma legal que se pretende ver incidir à espécie. Nesse sentido: RE 639.866-AgR/RS, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, 2ª Turma, DJe 16.9.2011, e AI 848.332-AgR/RJ, Rel. Min. Dias Toffoli, 1ª Turma, DJe 24.4.2012, este assim ementado:

“Agravo regimental no agravo de instrumento. Constitucional. Artigo 97 da Constituição Federal. Súmula Vinculante nº 10. Violação. Inexistência. Artigo 5º, inciso XXXII. Ofensa reflexa. Precedentes. 1. Pacífica a jurisprudência desta Corte de que não há violação do art. 97 da Constituição Federal e da Súmula Vinculante nº 10 do STF quando o Tribunal de origem, sem declarar a inconstitucionalidade da norma e sem afastá-la sob fundamento de contrariedade à Constituição Federal, limita-se a interpretar e aplicar a legislação infraconstitucional ao caso concreto. 2. Inadmissível, em recurso extraordinário, a análise de ofensa indireta ou reflexa à Constituição. 3. Agravo regimental não provido.”

Verifico, por seu turno, que as demais matérias tratadas no presente recurso restaram submetidas ao Plenário Virtual para análise quanto à existência de repercussão geral no RE 593.068-RG/SC, no ARE 745.901-RG/RS e no RE 611.505-RG/SC, verbis:

“CONSTITUCIONAL. REPERCUSSÃO GERAL. TRIBUTÁRIO. SERVIDOR PÚBLICO FEDERAL. REGIME PREVIDENCIÁRIO. CONTRIBUIÇÃO. BASE DE CÁLCULO. TERÇO CONSTITUCIONAL DE FÉRIAS. GRATIFICAÇÃO NATALINA (DÉCIMO-TERCEIRO SALÁRIO). HORAS EXTRAS. OUTROS PAGAMENTOS DE CARÁTER TRANSITÓRIO. LEIS 9.783/1999 E 10.887/2004. CARACTERIZAÇÃO DOS VALORES COMO REMUNERAÇÃO (BASE DE CÁLCULO DO TRIBUTO). ACÓRDÃO QUE CONCLUI PELA PRESENÇA DE PROPÓSITO ATUARIAL NA INCLUSÃO DOS VALORES NA BASE DE CÁLCULO DO TRIBUTO (SOLIDARIEDADE DO SISTEMA DE CUSTEIO). 1. Recurso extraordinário em que se discute a exigibilidade da contribuição previdenciária incidente sobre adicionais e gratificações temporárias, tais como 'terço de férias', 'serviços extraordinários', 'adicional noturno', e 'adicional de insalubridade'. Discussão sobre a caracterização dos valores como remuneração, e, portanto, insertos ou não na base de cálculo do tributo. Alegada impossibilidade de criação de fonte de custeio sem contrapartida de benefício direto ao contribuinte. Alcance do sistema previdenciário solidário e submetido ao equilíbrio atuarial e financeiro (arts. 40, 150, IV e 195, § 5º da Constituição). 2. Encaminhamento da questão pela existência de repercussão geral da matéria constitucional controvertida.”

“PROCESSUAL CIVIL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. AVISO PRÉVIO INDENIZADO. INCIDÊNCIA DE CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. NATUREZA JURÍDICA DA VERBA. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. AUSÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL. 1. A controvérsia relativa à incidência de contribuição previdenciária sobre as

verbas pagas a título de aviso prévio indenizado, fundada na interpretação da Lei 8.212/91 e do Decreto 6.727/09, é de natureza infraconstitucional. 2. É cabível a atribuição dos efeitos da declaração de ausência de repercussão geral quando não há matéria constitucional a ser apreciada ou quando eventual ofensa à Carta Magna ocorra de forma indireta ou reflexa (RE 584.608 RG, Min. ELLEN GRACIE, DJe de 13/03/2009). 3. Ausência de repercussão geral da questão suscitada, nos termos do art. 543-A do CPC.”

“REPERCUSSÃO GERAL. TRIBUTÁRIO. CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. INCIDÊNCIA SOBRE VALORES PAGOS PELO EMPREGADOR NOS PRIMEIROS QUINZE DIAS DE AUXÍLIO-DOENÇA. AUSÊNCIA DE MATÉRIA CONSTITUCIONAL. INEXISTÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL. I – A discussão sobre a incidência, ou não, de contribuição previdenciária sobre valores pagos pelo empregador nos primeiros quinze dias de auxílio-doença situa-se em âmbito infraconstitucional, não havendo questão constitucional a ser apreciada. II – Repercussão geral inexistente.”

O art. 328 do RISTF autoriza a devolução dos recursos extraordinários e dos agravos de instrumento aos Tribunais ou Turmas Recursais de origem para os fins previstos no art. 543-B do CPC.

Assim, com relação à alegada ofensa aos arts. 97 e 103-A da Lei Fundamental, nego seguimento ao recurso (CPC, art. 557, caput). Quanto aos temas submetidos à repercussão geral, devolvam-se os autos à Corte de origem.

Publique-se.Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministra Rosa WeberRelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 878.373 (702)ORIGEM : AC - 50124154420114047000 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : VAGNER DE LARAADV.(A/S) : TAYSSA HERMONT OZON E OUTRO(A/S)

A matéria restou submetida ao Plenário Virtual para análise quanto à existência de repercussão geral no RE 870.947-RG, verbis:

“DIREITO CONSTITUCIONAL. REGIME DE ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA E JUROS MORATÓRIOS INCIDENTE SOBRE CONDENAÇÕES JUDICIAIS DA FAZENDA PÚBLICA. ART. 1º-F DA LEI Nº 9.494/97 COM A REDAÇÃO DADA PELA LEI Nº 11.960/09.

1. Reveste-se de repercussão geral o debate quanto à validade da correção monetária e dos juros moratórios incidente sobre condenações impostas à Fazenda Pública segundo os índices oficiais de remuneração básica da caderneta de poupança (Taxa Referencial - TR), conforme determina o art. 1º-F da Lei nº 9.494/97 com redação dada pela Lei nº 11.960/09.

2. Tendo em vista a recente conclusão do julgamento das ADIs nº 4.357 e 4.425, ocorrida em 25 de março de 2015, revela-se oportuno que o Supremo Tribunal Federal reitere, em sede de repercussão geral, as razões que orientaram aquele pronunciamento da Corte, o que, a um só tempo, contribuirá para orientar os tribunais locais quanto à aplicação do decidido pelo STF, bem como evitará que casos idênticos cheguem a esta Suprema Corte.

3. Manifestação pela existência da repercussão geral.”O art. 328 do RISTF autoriza a devolução dos recursos

extraordinários e dos agravos de instrumento aos Tribunais ou Turmas Recursais de origem para os fins previstos no art. 543-B do CPC.

Devolvam-se os autos à Corte de origem.Publique-se.Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministra Rosa WeberRelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 878.374 (703)ORIGEM : PROC - 50007180420134047114 - TRIBUNAL

REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : FAROS INDUSTRIA DE FARINHA DE OSSOS LTDARECDO.(A/S) : FAROS TRANSPORTES E COMERCIO LTDARECDO.(A/S) : BASE INDUSTRIA E COMERCIO DE OLEOS E

PROTEINAS LTDAADV.(A/S) : MARGUID SCHMIDT E OUTRO(A/S)

Vistos etc.Contra o acórdão prolatado pelo Tribunal de origem, maneja recurso

extraordinário, com base no art. 102, III, da Lei Maior, a União. Aparelhado o recurso na violação dos arts. 2º, 5º, LIV e LV, 93, IX, 97, 103-A, 150, § 6º, 194,

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Page 115: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO ......2015/04/23  · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N : 76/2015 Divulgação: quinta-feira,

STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 115

195, I, “a”, e 201, caput, § 11, da Constituição Federal.É o relatório. Decido. Preenchidos os pressupostos extrínsecos. Da detida análise dos fundamentos adotados pelo Tribunal de origem,

por ocasião do julgamento do apelo veiculado na instância ordinária, em confronto com as razões veiculadas no extraordinário, concluo que nada colhe o recurso.

Da leitura dos fundamentos do acórdão prolatado na origem, constato explicitados os motivos de decidir, a afastar o vício da nulidade por negativa de prestação jurisdicional arguido. Destaco que, no âmbito técnico-processual, o grau de correção do juízo de valor emitido na origem não se confunde com vício ao primado da fundamentação, notadamente consabido que a disparidade entre o resultado do julgamento e a expectativa da parte não sugestiona lesão à norma do texto republicano. Precedentes desta Suprema Corte na matéria:

“Fundamentação do acórdão recorrido. Existência. Não há falar em ofensa ao art. 93, IX, da CF, quando o acórdão impugnado tenha dado razões suficientes, embora contrárias à tese da recorrente.” (AI 426.981-AgR, Relator Ministro Cezar Peluso, DJ 05.11.04; no mesmo sentido: AI 611.406-AgR, Relator Ministro Carlos Britto, DJE 20.02.09)

“Omissão. Inexistência. O magistrado não está obrigado a responder todos os fundamentos alegados pelo recorrente. PIS. Lei n. 9.715/98. Constitucionalidade. A controvérsia foi decidida com respaldo em fundamentos adequados, inexistindo omissão a ser suprida. Este Tribunal fixou entendimento no sentido de que o magistrado não está vinculado pelo dever de responder todo s os fundamentos alegados pela parte recorrente. Precedentes. Esta Corte afastou a suposta inconstitucionalidade das alterações introduzidas pela Lei n. 9.715/98, admitindo a majoração da contribuição para o PIS mediante a edição de medida provisória. Precedentes.” (RE 511.581-AgR, Relator Ministro Eros Grau, DJE 15.8.08)

“O que a Constituição exige, no art. 93, IX, é que a decisão judicial seja fundamentada; não, que a fundamentação seja correta, na solução das questões de fato ou de direito da lide: declinadas no julgado as premissas, corretamente assentadas ou não, mas coerentes com o dispositivo do acórdão, está satisfeita a exigência constitucional.” (AI 402.819-AgR, Relator Ministro Sepúlveda Pertence, DJ 05.9.03)

O exame de eventual ofensa aos princípios da proteção ao devido processo legal, ao contraditório e à ampla defesa (art. 5º da Lei Maior) demanda, em primeiro plano, a interpretação das normas infraconstitucionais aplicáveis à espécie, de tal modo que, se afronta ocorresse, seria indireta, o que não atende à exigência do art. 102, III, “a”, da Lei Maior, nos termos da remansosa jurisprudência deste egrégio Supremo Tribunal Federal, verbis:

"RECURSO. Extraordinário. Inadmissibilidade. Alegação de ofensa ao art. 5º, XXII, XXIII, XXIV, LIV e LV, da Constituição Federal. Violações dependentes de reexame prévio de normas inferiores. Ofensa constitucional indireta. Matéria fática. Súmula 279. Agravo regimental não provido. É pacífica a jurisprudência desta Corte, no sentido de não tolerar, em recurso extraordinário, alegação de ofensa que, irradiando-se de má interpretação, aplicação, ou, até, inobservância de normas infraconstitucionais, seria apenas indireta à Constituição da República, e, muito menos, de reexame de provas" (STF-AI-AgR-495.880/SP, Relator Ministro Cezar Peluso, 1ª Turma, DJ 05.8.2005).

"Recurso extraordinário: descabimento: acórdão recorrido, do Tribunal Superior do Trabalho, que decidiu a questão à luz de legislação infraconstitucional: alegada violação ao texto constitucional que, se ocorresse, seria reflexa ou indireta; ausência de negativa de prestação jurisdicional ou de defesa aos princípios compreendidos nos arts. 5º, II, XXXV, LIV e LV e 93, IX, da Constituição Federal." (STF-AI-AgR-436.911/SE, Relator Ministro Sepúlveda Pertence, 1ª Turma, DJ 17.6.2005)

"CONSTITUCIONAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO: ALEGAÇÃO DE OFENSA À C.F., art. 5º, II, XXXV, XXXVI, LIV e LV. I. - Ao Judiciário cabe, no conflito de interesses, fazer valer a vontade concreta da lei, interpretando-a. Se, em tal operação, interpreta razoavelmente ou desarrazoadamente a lei, a questão fica no campo da legalidade, inocorrendo o contencioso constitucional. II. - Decisão contrária ao interesse da parte não configura negativa de prestação jurisdicional (C.F., art. 5º, XXXV). III. - A verificação, no caso concreto, da existência, ou não, do direito adquirido, situa-se no campo infraconstitucional. IV. - Alegação de ofensa ao devido processo legal: C.F., art. 5º, LIV e LV: se ofensa tivesse havido, seria ela indireta, reflexa, dado que a ofensa direta seria a normas processuais. E a ofensa a preceito constitucional que autoriza a admissão do recurso extraordinário é a ofensa direta, frontal. V. - Agravo não provido" (STF-RE-AgR-154.158/SP, Relator Ministro Carlos Velloso, 2ª Turma, DJ 20.9.2002).

Não há falar em ofensa aos arts. 97 e 103-A da Carta Maior ou em contrariedade à Súmula Vinculante 10, porquanto não declarada, na hipótese, a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público. Com efeito, a Corte de origem solveu a questão à luz da aplicação das regras de hermenêutica no âmbito infraconstitucional, sem, portanto, declarar a incompatibilidade entre a Constituição Federal e a norma legal que se pretende ver incidir à espécie. Nesse sentido: RE 639.866-AgR/RS, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, 2ª Turma, DJe 16.9.2011; e AI 848.332-AgR/RJ, Rel. Min. Dias Toffoli, 1ª Turma, DJe 24.4.2012, este assim ementado:

“Agravo regimental no agravo de instrumento. Constitucional. Artigo

97 da Constituição Federal. Súmula Vinculante nº 10. Violação. Inexistência. Artigo 5º, inciso XXXII. Ofensa reflexa. Precedentes. 1. Pacífica a jurisprudência desta Corte de que não há violação do art. 97 da Constituição Federal e da Súmula Vinculante nº 10 do STF quando o Tribunal de origem, sem declarar a inconstitucionalidade da norma e sem afastá-la sob fundamento de contrariedade à Constituição Federal, limita-se a interpretar e aplicar a legislação infraconstitucional ao caso concreto. 2. Inadmissível, em recurso extraordinário, a análise de ofensa indireta ou reflexa à Constituição. 3. Agravo regimental não provido.”

Inexistente a alegada violação do art. 2º da Lei Fundamental, entendendo o Supremo Tribunal Federal que o exame da legalidade dos atos administrativos pelo Poder Judiciário não viola o princípio da separação de Poderes. Nesse sentido: RE 634.900-AgR/PI, Rel. Min. Dias Toffoli, 1ª Turma, DJe 22.5.2013; e ARE 757.716-AgR/BA, Rel. Min. Celso de Mello, 2ª Turma, DJe 07.10.2013, assim ementado:

"RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO (LEI Nº 12.322/2010) – CONTROLE DE LEGALIDADE DOS ATOS ADMINISTRATIVOS PELO PODER JUDICIÁRIO – ANÁLISE DOS REQUISITOS LEGAIS DO ATO PRATICADO – POSSIBILIDADE – AUSÊNCIA DE VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DA SEPARAÇÃO DOS PODERES – REEXAME DE FATOS E PROVAS, EM SEDE RECURSAL EXTRAORDINÁRIA – INADMISSIBILIDADE – RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO.”

Verifico, por seu turno, que as demais matérias tratadas no presente recurso restaram submetidas ao Plenário Virtual para análise quanto à existência de repercussão geral no ARE 745.901-RG/RS e no RE 593.068-RG/SC, verbis:

“PROCESSUAL CIVIL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. AVISO PRÉVIO INDENIZADO. INCIDÊNCIA DE CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. NATUREZA JURÍDICA DA VERBA. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. AUSÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL. 1. A controvérsia relativa à incidência de contribuição previdenciária sobre as verbas pagas a título de aviso prévio indenizado, fundada na interpretação da Lei 8.212/91 e do Decreto 6.727/09, é de natureza infraconstitucional. 2. É cabível a atribuição dos efeitos da declaração de ausência de repercussão geral quando não há matéria constitucional a ser apreciada ou quando eventual ofensa à Carta Magna ocorra de forma indireta ou reflexa (RE 584.608 RG, Min. ELLEN GRACIE, DJe de 13/03/2009). 3. Ausência de repercussão geral da questão suscitada, nos termos do art. 543-A do CPC.”

“CONSTITUCIONAL. REPERCUSSÃO GERAL. TRIBUTÁRIO. SERVIDOR PÚBLICO FEDERAL. REGIME PREVIDENCIÁRIO. CONTRIBUIÇÃO. BASE DE CÁLCULO. TERÇO CONSTITUCIONAL DE FÉRIAS. GRATIFICAÇÃO NATALINA (DÉCIMO-TERCEIRO SALÁRIO). HORAS EXTRAS. OUTROS PAGAMENTOS DE CARÁTER TRANSITÓRIO. LEIS 9.783/1999 E 10.887/2004. CARACTERIZAÇÃO DOS VALORES COMO REMUNERAÇÃO (BASE DE CÁLCULO DO TRIBUTO). ACÓRDÃO QUE CONCLUI PELA PRESENÇA DE PROPÓSITO ATUARIAL NA INCLUSÃO DOS VALORES NA BASE DE CÁLCULO DO TRIBUTO (SOLIDARIEDADE DO SISTEMA DE CUSTEIO). 1. Recurso extraordinário em que se discute a exigibilidade da contribuição previdenciária incidente sobre adicionais e gratificações temporárias, tais como 'terço de férias', 'serviços extraordinários', 'adicional noturno', e 'adicional de insalubridade'. Discussão sobre a caracterização dos valores como remuneração, e, portanto, insertos ou não na base de cálculo do tributo. Alegada impossibilidade de criação de fonte de custeio sem contrapartida de benefício direto ao contribuinte. Alcance do sistema previdenciário solidário e submetido ao equilíbrio atuarial e financeiro (arts. 40, 150, IV e 195, § 5º da Constituição). 2. Encaminhamento da questão pela existência de repercussão geral da matéria constitucional controvertida.”

O art. 328 do RISTF autoriza a devolução dos recursos extraordinários e dos agravos de instrumento aos Tribunais ou Turmas Recursais de origem para os fins previstos no art. 543-B do CPC.

Assim, com relação à alegada ofensa aos arts. 2º, 5º, LIV e LV, 93, IX, 97 e 103-A da Lei Fundamental, nego seguimento ao recurso (CPC, art. 557, caput). Quanto aos temas submetidos à repercussão geral, devolvam-se os autos à Corte de origem.

Publique-se.Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministra Rosa WeberRelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 878.375 (704)ORIGEM : AC - 50201150320134047000 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : NEWTON CONSENTINOADV.(A/S) : IVAN CARLOS ROBERTO REIS E OUTRO(A/S)

A matéria restou submetida ao Plenário Virtual para análise quanto à existência de repercussão geral no RE 870.947-RG, verbis:

“DIREITO CONSTITUCIONAL. REGIME DE ATUALIZAÇÃO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 116

MONETÁRIA E JUROS MORATÓRIOS INCIDENTE SOBRE CONDENAÇÕES JUDICIAIS DA FAZENDA PÚBLICA. ART. 1º-F DA LEI Nº 9.494/97 COM A REDAÇÃO DADA PELA LEI Nº 11.960/09.

1. Reveste-se de repercussão geral o debate quanto à validade da correção monetária e dos juros moratórios incidente sobre condenações impostas à Fazenda Pública segundo os índices oficiais de remuneração básica da caderneta de poupança (Taxa Referencial - TR), conforme determina o art. 1º-F da Lei nº 9.494/97 com redação dada pela Lei nº 11.960/09.

2. Tendo em vista a recente conclusão do julgamento das ADIs nº 4.357 e 4.425, ocorrida em 25 de março de 2015, revela-se oportuno que o Supremo Tribunal Federal reitere, em sede de repercussão geral, as razões que orientaram aquele pronunciamento da Corte, o que, a um só tempo, contribuirá para orientar os tribunais locais quanto à aplicação do decidido pelo STF, bem como evitará que casos idênticos cheguem a esta Suprema Corte.

3. Manifestação pela existência da repercussão geral.”O art. 328 do RISTF autoriza a devolução dos recursos

extraordinários e dos agravos de instrumento aos Tribunais ou Turmas Recursais de origem para os fins previstos no art. 543-B do CPC.

Devolvam-se os autos à Corte de origem.Publique-se.Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministra Rosa WeberRelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 878.446 (705)ORIGEM : AC - 50071348420144047200 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : ZANEMARI SCHEFFELADV.(A/S) : IVAN CARLOS ROBERTO REIS

A matéria restou submetida ao Plenário Virtual para análise quanto à existência de repercussão geral no RE 870.947.

O art. 328 do RISTF autoriza a devolução dos recursos extraordinários e dos agravos de instrumento aos Tribunais ou Turmas Recursais de origem para os fins previstos no art. 543-B do CPC.

Devolvam-se os autos à Corte de origem. Publique-se.Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministra Rosa WeberRelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 878.508 (706)ORIGEM : AC - 50220185520134047200 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : ROHDEN PORTAS E PAINÉIS LTDAADV.(A/S) : SILVIO LUIZ DE COSTA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

A matéria restou submetida ao Plenário Virtual para análise quanto à existência de repercussão geral no RE 571.184 RG, verbis:

“CONSTITUCIONAL. ARTIGOS 1º E 2º DA LEI COMPLEMENTAR N. 110/2001. ART. 37, § 6º, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. CORREÇÃO MONETÁRIA DO FGTS: ÍNDICES ABAIXO DA INFLAÇÃO REAL. RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO ESTADO. IMPOSSIBILIDADE DE SE INSTITUIR TRIBUTO PARA CUSTEAR O ÔNUS FINANCEIRO DECORRENTE DA RESPONSABILIDADE OBJETIVA. MANIFESTAÇÃO PELA AUSÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL. A tese suscitada no recurso extraordinário, segundo a qual a correção monetária de determinados períodos de correção do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço por índices abaixo da inflação real caracterizaria responsabilidade objetiva do Estado, razão pela qual o ônus financeiro decorrente daquele ato não pode ser custeado pela instituição de novos tributos, não tem repercussão geral dada a existência de várias decisões no Supremo Tribunal Federal pela constitucionalidade dos arts. 1º e 2º da Lei Complementar n. 110/2001.”

O art. 328 do RISTF autoriza a devolução dos recursos extraordinários e dos agravos de instrumento aos Tribunais ou Turmas Recursais de origem para os fins previstos no art. 543-B do CPC.

Devolvam-se os autos à Corte de origem.Publique-se.Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministra Rosa WeberRelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 878.513 (707)ORIGEM : AC - 50020328620114047103 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : CIRLEI SOARES TROJANRECTE.(S) : ELÓY ARCÍDIO TROJANADV.(A/S) : FRANK GIULIANI KRÁS BORGES E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DECISÃO: A parte ora recorrente, ao deduzir o presente apelo extremo, sustentou que o Tribunal “a quo” teria transgredido preceitos inscritos na Constituição da República.

O exame da presente causa, no entanto, evidencia que o recurso extraordinário não se mostra processualmente viável, eis que a controvérsia nele suscitada traduz situação configuradora de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição.

Com efeito, a suposta ofensa ao texto constitucional, caso existente, apresentar-se-ia por via reflexa, eis que a sua constatação reclamaria – para que se configurasse – a formulação de juízo prévio de legalidade, fundado na vulneração e infringência de dispositivos de ordem meramente legal. Não se tratando de conflito direto e frontal com o texto da Constituição, como exigido pela jurisprudência da Corte (RTJ 120/912, Rel. Min. SYDNEY SANCHES – RTJ 132/455, Rel. Min. CELSO DE MELLO), torna-se inviável o trânsito do recurso extraordinário.

Impõe-se registrar, ainda, no que concerne à própria controvérsia ora suscitada, que o entendimento exposto na presente decisão tem sido observado em julgamentos proferidos no âmbito desta Suprema Corte (AI 854.533/PR, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI – RE 811.540/PR, Rel. Min. GILMAR MENDES, v.g.).

Sendo assim, e em face das razões expostas, não conheço do presente recurso extraordinário.

Publique-se.Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministro CELSO DE MELLORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 878.569 (708)ORIGEM : AC - 00135564220134049999 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : FRANCISCO CENCIADV.(A/S) : ANE PAULA HENDGES E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO. DIREITO CONSTITUCIONAL. REGIME DE ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA E JUROS MORATÓRIOS INCIDENTE SOBRE CONDENAÇÕES JUDICIAIS DA FAZENDA PÚBLICA. ARTIGO 1º-F DA LEI Nº 9.494/1997 COM A REDAÇÃO DADA PELA LEI Nº 11.960/2009. MATÉRIA QUE AGUARDA O EXAME SOB O ENFOQUE DA REPERCUSSÃO GERAL. TEMA Nº 810. RE 870.947. DEVOLUÇÃO DO FEITO À ORIGEM (ARTIGO 328, PARÁGRAFO ÚNICO, DO RISTF).

DECISÃO: A matéria versada no recurso extraordinário é objeto de exame por esta Corte na sistemática da repercussão geral (Tema nº 810, RE 870.947, Rel. Min. Luiz Fux).

Ex positis, com fundamento no artigo 328, parágrafo único, do RISTF (na redação da Emenda Regimental nº 21/2007), determino a DEVOLUÇÃO do feito à origem, para que seja observado o disposto no artigo 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 17 de abril de 2015.

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 878.654 (709)ORIGEM : AC - 00192132820144049999 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : ANA PAULA VARGAS BELLINIADV.(A/S) : LUIZ GILBERTO GATTI E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO. DIREITO CONSTITUCIONAL. REGIME DE ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA E JUROS MORATÓRIOS INCIDENTE SOBRE CONDENAÇÕES JUDICIAIS DA FAZENDA PÚBLICA. ARTIGO 1º-F DA LEI Nº 9.494/1997 COM A REDAÇÃO DADA PELA LEI Nº 11.960/2009. MATÉRIA QUE AGUARDA O EXAME SOB O ENFOQUE DA REPERCUSSÃO GERAL. TEMA Nº 810. RE 870.947. DEVOLUÇÃO DO FEITO À ORIGEM (ARTIGO 328, PARÁGRAFO ÚNICO, DO RISTF).

DECISÃO: A matéria versada no recurso extraordinário é objeto de

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

Page 117: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO ......2015/04/23  · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N : 76/2015 Divulgação: quinta-feira,

STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 117

exame por esta Corte na sistemática da repercussão geral (Tema nº 810, RE 870.947, Rel. Min. Luiz Fux).

Ex positis, com fundamento no artigo 328, parágrafo único, do RISTF (na redação da Emenda Regimental nº 21/2007), determino a DEVOLUÇÃO do feito à origem, para que seja observado o disposto no artigo 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 17 de abril de 2015.

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 878.672 (710)ORIGEM : proc - 00145616520144049999 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : ERONIDES JOSÉ DE OLIVEIRAADV.(A/S) : IVO BERNARDES DE ALMEIDA FERNANDES DE

ANDRADE

RECURSO EXTRAORDINÁRIO. DIREITO CONSTITUCIONAL. REGIME DE ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA E JUROS MORATÓRIOS INCIDENTE SOBRE CONDENAÇÕES JUDICIAIS DA FAZENDA PÚBLICA. ARTIGO 1º-F DA LEI Nº 9.494/1997 COM A REDAÇÃO DADA PELA LEI Nº 11.960/2009. MATÉRIA QUE AGUARDA O EXAME SOB O ENFOQUE DA REPERCUSSÃO GERAL. TEMA Nº 810. RE 870.947. DEVOLUÇÃO DO FEITO À ORIGEM (ARTIGO 328, PARÁGRAFO ÚNICO, DO RISTF).

DECISÃO: A matéria versada no recurso extraordinário é objeto de exame por esta Corte na sistemática da repercussão geral (Tema nº 810, RE 870.947, Rel. Min. Luiz Fux).

Ex positis, com fundamento no artigo 328, parágrafo único, do RISTF (na redação da Emenda Regimental nº 21/2007), determino a DEVOLUÇÃO do feito à origem, para que seja observado o disposto no artigo 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 17 de abril de 2015.

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 878.834 (711)ORIGEM : AC - 201093912162 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE GOIÁSPROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : MUNICÍPIO DE ITUMBIARAADV.(A/S) : APARÍCIO VASCONCELOS MONTES E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : IONE ANDRADE DA SILVAADV.(A/S) : LORENA FIGUEIREDO MENDES

RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO MUNICIPAL. HORAS EXTRAS. BASE DE CÁLCULO. INTERPRETAÇÃO DE LEGISLAÇÃO LOCAL. SÚMULA Nº 280 DO STF. INCIDÊNCIA. REPERCUSSÃO GERAL NÃO EXAMINADA EM FACE DE OUTROS FUNDAMENTOS QUE OBSTAM A ADMISSÃO DO APELO EXTREMO. RECURSO DESPROVIDO.

DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário interposto com fundamento no art. 544 do Código de Processo Civil, objetivando a reforma da decisão que inadmitiu seu recurso extraordinário, manejado com arrimo na alínea a do permissivo constitucional, contra acórdão que assentou, verbis:

“AGRAVO REGIMENTAL EM APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE COBRANÇA. SERVIDOR PÚBLICO. HORAS EXTRAS. BASE DE CÁLCULO. REMUNERAÇÃO. A remuneração e não o vencimento é a base de cálculo da hora extra, pois este é composto do valor da hora normal, acrescido de verbas de natureza salarial habituais. II – DECISÃO MONOCRÁTICA. POSSIBILIDADE. ENTENDIMENTO DOMINANTE. É perfeitamente possível ao relator negar seguimento ou dar provimento pela via monocrática (art. 557, caput e 1º-A), concernente a matéria cujo entendimento é dominante no respectivo Tribunal ou nos Tribunais Superiores (STF e STJ). III – ARTIGO 543-B DO CPC. INAPLICABILIDADE. Considerando que a matéria de repercussão geral não coaduna com a discutida nos autos, são inaplicáveis as disposições do artigo 543-B do Código de Processo Civil. É que o cálculo das horas extras já se encontra regulado por lei específica. IV – AUSÊNCIA DE FATOS NOVOS. Nega-se provimento ao Agravo Regimental quando as razões nele elencadas não impingirem dúvida no acerto da decisão vergastada, não demonstrando qualquer fato novo capaz de modificar o entendimento do julgador. AGRAVO REGIMENTAL CONHECIDO E DESPROVIDO.”

Opostos embargos de declaração, foram rejeitados.Nas razões do apelo extremo sustenta preliminar de repercussão

geral e, no mérito, alega violação ao artigo 37, X e XIV, da Constituição

Federal.É o relatório. DECIDO.Ab initio, a repercussão geral pressupõe recurso admissível sob o

crivo dos demais requisitos constitucionais e processuais de admissibilidade (art. 323 do RISTF). Consectariamente, se o recurso é inadmissível por outro motivo, não há como se pretender seja reconhecida “a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso” (art. 102, § 3º, da CF).

Não merece prosperar o recurso.As horas extras pagas a servidor público municipal, quando sub

judice a controvérsia sobre a sua base de cálculo, implicam a análise da legislação infraconstitucional local aplicável à espécie, o que encontra óbice na Súmula nº 280/STF. Nesse sentido:

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ADMINISTRATIVO. HORAS EXTRAS. BASE DE CÁLCULO. FUNDAMENTO INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.” (RE 728.440-AgR, Rel. Min. Cármen Lúcia, Segunda Turma, DJe de 28/10/2013).

A propósito, menciono as lições do ilustre professor Roberto Rosas sobre a Súmula nº 280 desta Corte:

“A interpretação do direito local ou então a violação de direito local para possibilitar o recurso extraordinário é impossível, porque o desideratum do legislador e a orientação do STF são no sentido de instituir o apelo final no âmbito da lei federal, mantendo a sua supremacia. A Súmula 280, seguindo nessa esteira, afirma que por ofensa a direito local não cabe recurso extraordinário. Ressalte-se que, quando as leis estaduais conflitam no tempo, a matéria já está no plano do direito federal, porquanto o Direito Intertemporal é do âmbito da lei federal (RE 51.680, Rel. Min. Luiz Gallotti, DJU 1.8.1963). Quanto às leis municipais adota-se o mesmo ponto concernente às leis estaduais. As Leis de Organização Judiciária são locais, estaduais, portanto não podem ser invocadas para a admissão de recurso extraordinário, sendo comum os casos onde surgem problemas no concernente ao julgamento da causa pelo tribunal a quo, discutindo-se a sistemática nos julgamentos: juízes impedidos, convocação de juízes etc. (RE 66.149, RTJ 49/356).” (Direito Sumular. São Paulo: Malheiros, 2012, 14ª Edição, p. 138).

Ex positis, DESPROVEJO o recurso, com fundamento no disposto no artigo 21, § 1º, do RISTF.

Publique-se. Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 878.851 (712)ORIGEM : AC - 50105729820124047100 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : DARCI DITER WEBERADV.(A/S) : DAISSON SILVA PORTANOVA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO. DIRETIO PREVIDENCIÁRIO. ÍNDICE NEGATIVO DE CORREÇÃO MONETÁRIA. MATÉRIA JÁ EXAMINADA SOB O ENFOQUE DA REPERCUSSÃO GERAL. TEMA Nº 749. RE 729.011-RG. DEVOLUÇÃO DO FEITO À ORIGEM (ARTIGO 328, PARÁGRAFO ÚNICO, DO RISTF).

DECISÃO: A matéria versada no recurso extraordinário já foi objeto de exame por esta Corte na sistemática da repercussão geral (Tema nº 749, RE 729.011. Rel. Min. Teori Zavascki).

Ex positis, com fundamento no artigo 328, parágrafo único, do RISTF (na redação da Emenda Regimental nº 21/2007), determino a DEVOLUÇÃO do feito à origem, para que seja observado o disposto no artigo 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 878.853 (713)ORIGEM : AC - 50066949820134047111 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECTE.(S) : HOUSE - SOLUCOES IMOBILIARIAS LTDAADV.(A/S) : JOÃO CARLOS BLUM E OUTRO(A/S)

Verifico que a matéria restou submetida ao Plenário Virtual para análise quanto à existência de repercussão geral no RE 593.068-RG/SC, verbis:

“CONSTITUCIONAL. REPERCUSSÃO GERAL. TRIBUTÁRIO.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

Page 118: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO ......2015/04/23  · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N : 76/2015 Divulgação: quinta-feira,

STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 118

SERVIDOR PÚBLICO FEDERAL. REGIME PREVIDENCIÁRIO. CONTRIBUIÇÃO. BASE DE CÁLCULO. TERÇO CONSTITUCIONAL DE FÉRIAS. GRATIFICAÇÃO NATALINA (DÉCIMO-TERCEIRO SALÁRIO). HORAS EXTRAS. OUTROS PAGAMENTOS DE CARÁTER TRANSITÓRIO. LEIS 9.783/1999 E 10.887/2004. CARACTERIZAÇÃO DOS VALORES COMO REMUNERAÇÃO (BASE DE CÁLCULO DO TRIBUTO). ACÓRDÃO QUE CONCLUI PELA PRESENÇA DE PROPÓSITO ATUARIAL NA INCLUSÃO DOS VALORES NA BASE DE CÁLCULO DO TRIBUTO (SOLIDARIEDADE DO SISTEMA DE CUSTEIO). 1. Recurso extraordinário em que se discute a exigibilidade da contribuição previdenciária incidente sobre adicionais e gratificações temporárias, tais como 'terço de férias', 'serviços extraordinários', 'adicional noturno', e 'adicional de insalubridade'. Discussão sobre a caracterização dos valores como remuneração, e, portanto, insertos ou não na base de cálculo do tributo. Alegada impossibilidade de criação de fonte de custeio sem contrapartida de benefício direto ao contribuinte. Alcance do sistema previdenciário solidário e submetido ao equilíbrio atuarial e financeiro (arts. 40, 150, IV e 195, § 5º da Constituição). 2. Encaminhamento da questão pela existência de repercussão geral da matéria constitucional controvertida.”

O art. 328 do RISTF autoriza a devolução dos recursos extraordinários e dos agravos de instrumento aos Tribunais ou Turmas Recursais de origem para os fins previstos no art. 543-B do CPC.

Devolvam-se os autos à Corte de origem.Publique-se.Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministra Rosa WeberRelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 878.974 (714)ORIGEM : AC - 00633358420128152004 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DO ESTADO DA PARAÍBAPROCED. : PARAÍBARELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : ESTADO DA PARAÍBAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA PARAÍBARECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA PARAÍBAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA

PARAÍBA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. OBRIGAÇÕES DE FAZER. IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS. EDUCAÇÃO. OMISSÃO DO ESTADO. VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DA SEPARAÇÃO DE PODERES. INOCORRÊNCIA. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO DE DISPOSITIVOS CONSTITUCIONAIS. INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS Nº 282 E Nº 356 DO STF. REEXAME DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO CARREADO AOS AUTOS. IMPOSSIBILIDADE. INCIDÊNCIA DA SÚMULA Nº 279 DO STF. RECURSO DESPROVIDO.

DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário, manejado com arrimo na alínea a do permissivo constitucional, contra acórdão que assentou, verbis:

“APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. INCONFORMISMO DO ESTADO DA PARAÍBA. REFORMA DE ESCOLA ESTADUAL. PRECARIEDADE VERIFICADA EM RELAÇÃO À SEGURANÇA E ESTRUTURA DO IMÓVEL. VISTORIA REALIZADA PELA PROMOTORIA DE DEFESA DOS DIREITOS DA EDUCAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO. RISCO À INCOLUMIDADE FÍSICA DOS ALUNOS E PROFESSORES QUE FREQUENTAM A INSTITUIÇÃO DE ENSINO. AUSÊNCIA DE VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DA SEPARAÇÃO DOS PODERES. CONHECIMENTO DO REEXAME NECESSÁRIO E DA APELAÇÃO. DESPROVIMENTO. - A educação, por ser um direito de todos e dever do estado (art. 205 da CF), deve ser prestada de forma eficiente. - Não há falar em afronta ao princípio da separação dos poderes quando o Judiciário limita-se a determinar o cumprimento de mandamento constitucional que obriga o estado a garantir condições físicas básicas ao adequado funcionamento das suas escolas. - DESPROVIMENTO.”

Nas razões de apelo extremo, sustenta a preliminar de repercussão geral e, no mérito, alega violação aos artigos 2º e 165 da Constituição da República.

É o relatório. DECIDO.O recurso não merece prosperar.Ab initio, verifica-se que o artigo 165 da Constituição da República,

que o agravante considera violado, não foi debatido no acórdão recorrido. Além disso, não foram opostos embargos de declaração para sanar tal omissão, faltando, ao caso, o necessário prequestionamento dessas questões constitucionais, o que inviabiliza a pretensão de exame do recurso extraordinário. Incide, portanto, o óbice das Súmulas nº 282 e nº 356 do STF: “É inadmissível o recurso extraordinário, quando não ventilada, na decisão recorrida, a questão federal suscitada” e “o ponto omisso da decisão, sobre o qual não foram opostos embargos declaratórios, não pode ser objeto de recurso extraordinário, por faltar o requisito do prequestionamento”.

A respeito da aplicação das aludidas súmulas, assim discorre Roberto Rosas:

“A Constituição de 1891, no art. 59, III, a, dizia: 'quando se questionar sobre a validade de leis ou aplicação de tratados e leis federais, e a decisão for contra ela'.

De forma idêntica dispôs a Constituição de 1934, no art. 76, III, a: ‘quando a decisão for contra literal disposição de tratado ou lei federal, sobre cuja aplicação se haja questionado’.

Essas Constituições eram mais explícitas a respeito do âmbito do recurso extraordinário. Limita-se este às questões apreciadas na decisão recorrida. Se foi omissa em relação a determinado ponto, a parte deve opor embargos declaratórios. Caso não o faça, não poderá invocar essa questão não apreciada na decisão recorrida. (RTJ 56/70; v. Súmula 356 do STF e Súmula 211 do STJ; Nelson Luiz Pinto, Manual dos Recursos Cíveis, Malheiros Editores, 1999, p. 234; Carlos Mário Velloso, Temas de Direito Público, p. 236).

(...)Os embargos declaratórios visam a pedir ao juiz ou juízes prolatores

da decisão que espanquem dúvidas, supram omissões ou eliminem contradições. Se esse possível ponto omisso não foi aventado, nada há que se alegar posteriormente no recurso extraordinário. Falta o prequestionamento da matéria.

A parte não considerou a existência de omissão, por isso não opôs os embargos declaratórios no devido tempo, por não existir matéria a discutir no recurso extraordinário sobre essa questão (RE 77.128, RTJ 79/162; v. Súmula 282).

O STF interpretou o teor da Súmula no sentido da desnecessidade de nova provocação, se a parte opôs os embargos, e o tribunal se recusou a suprir a omissão (RE 176.626, RTJ 168/305; v. Súmula 211 do STJ).” (Direito Sumular. São Paulo: Malheiros, 2012, 14ª Edição, p. 139-140 e 175-176).

Nesse sentido, ARE 738.029-AgR, Rel. Min. Rosa Weber, Primeira Turma, DJe de 25/6/2013, e ARE 737.360-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Segunda Turma, DJe de 24/6/2013, assim ementado:

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PROCESSUAL CIVIL. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULAS 282 E 356 DO STF. AGRAVO IMPROVIDO. I – É inadmissível o recurso extraordinário se a questão constitucional suscitada não tiver sido apreciada no acórdão recorrido. Ademais, não opostos embargos declaratórios para suprir a omissão, é inviável o recurso, nos termos da Súmula 356 do STF. II – Agravo regimental improvido.”

Quanto à alegação de ocorrência de afronta ao artigo 2º da Constituição, assevere-se que esta Suprema Corte tem entendimento assente de que a determinação, em ação coletiva, de medidas para implementação de direitos fundamentais e indisponíveis não viola o princípio da separação dos poderes. Nesse sentido foram as seguintes decisões, proferidas por ambas as Turmas deste Tribunal:

“DIREITO CONSTITUCIONAL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. DEFENSORIA PÚBLICA. AMPLIAÇÃO DA ATUAÇÃO. OMISSÃO DO ESTADO QUE FRUSTA DIREITOS FUNDAMENTAIS. IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS. CONTROLE JURISDICIONAL. POSSIBILIDADE. PRINCÍPIO DA SEPARAÇÃO DOS PODERES. OFENSA NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO PUBLICADO EM 22.10.2007.

Emerge do acórdão que ensejou o manejo do recurso extraordinário que o Tribunal a quo manteve a sentença que condenou o Estado a designar um defensor público para prestar serviços de assistência jurídica gratuita aos hipossuficientes da Comarca de Demerval Lobão consoante os arts. 5º, LXXIV, 127, caput, 129, III e IX e 134 da Constituição Federal.

No caso de descumprimento da obrigação, fixou multa diária. O acórdão recorrido não divergiu da jurisprudência da Suprema Corte

no sentido de que é lícito ao Poder Judiciário, em face do princípio da supremacia da Constituição, em situações excepcionais, determinar que a Administração Pública adote medidas assecuratórias de direitos constitucionalmente reconhecidos como essenciais, sem que isso configure violação do princípio da separação dos Poderes. Precedentes.

O exame da legalidade dos atos administrativos pelo Poder Judiciário não ofende o princípio da separação dos Poderes. Precedentes.

Agravo regimental conhecido e não provido.” (AI 739.151-AgR, Rel. Min. Rosa Weber, Primeira Turma, DJe de 11/6/2014).

“DIREITO CONSTITUCIONAL. SEGURANÇA PÚBLICA AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. PROSSEGUIMENTO DE JULGAMENTO. AUSÊNCIA DE INGERÊNCIA NO PODER DISCRICIONÁRIO DO PODER EXECUTIVO. ARTIGOS 2º, 6º E 144 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL.

1. O direito a segurança é prerrogativa constitucional indisponível, garantido mediante a implementação de políticas públicas, impondo ao Estado a obrigação de criar condições objetivas que possibilitem o efetivo acesso a tal serviço.

2. É possível ao Poder Judiciário determinar a implementação pelo Estado, quando inadimplente, de políticas públicas constitucionalmente previstas, sem que haja ingerência em questão que envolve o poder discricionário do Poder Executivo. Precedentes.

3. Agravo regimental improvido.” (RE 559.646-AgR, Rel. Min. Ellen Gracie, Segunda Turma, DJe de 24/6/2011).

“AMPLIAÇÃO E MELHORIA NO ATENDIMENTO À POPULAÇÃO NO HOSPITAL MUNICIPAL SOUZA AGUIAR – DEVER ESTATAL DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE RESULTANTE DE NORMA CONSTITUCIONAL – OBRIGAÇÃO JURÍDICO-CONSTITUCIONAL QUE SE IMPÕE AOS MUNICÍPIOS (CF, ART. 30, VII) – CONFIGURAÇÃO, NO CASO, DE TÍPICA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 119

HIPÓTESE DE OMISSÃO INCONSTITUCIONAL IMPUTÁVEL AO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO/RJ – DESRESPEITO À CONSTITUIÇÃO PROVOCADO POR INÉRCIA ESTATAL (RTJ 183/818-819) – COMPORTAMENTO QUE TRANSGRIDE A AUTORIDADE DA LEI FUNDAMENTAL DA REPÚBLICA (RTJ 185/794-796) – A QUESTÃO DA RESERVA DO POSSÍVEL: RECONHECIMENTO DE SUA INAPLICABILIDADE, SEMPRE QUE A INVOCAÇÃO DESSA CLÁUSULA PUDER COMPROMETER O NÚCLEO BÁSICO QUE QUALIFICA O MÍNIMO EXISTENCIAL (RTJ 200/191-197) – O PAPEL DO PODER JUDICIÁRIO NA IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS INSTITUÍDAS PELA CONSTITUIÇÃO E NÃO EFETIVADAS PELO PODER PÚBLICO – A FÓRMULA DA RESERVA DO POSSÍVEL NA PERSPECTIVA DA TEORIA DOS CUSTOS DOS DIREITOS: IMPOSSIBILIDADE DE SUA INVOCAÇÃO PARA LEGITIMAR O INJUSTO INADIMPLEMENTO DE DEVERES ESTATAIS DE PRESTAÇÃO CONSTITUCIONALMENTE IMPOSTOS AO PODER PÚBLICO – A TEORIA DA ‘RESTRIÇÃO DAS RESTRIÇÕES’ (OU DA ‘LIMITAÇÃO DAS LIMITAÇÕES’) – CARÁTER COGENTE E VINCULANTE DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS, INCLUSIVE DAQUELAS DE CONTEÚDO PROGRAMÁTICO, QUE VEICULAM DIRETRIZES DE POLÍTICAS PÚBLICAS, ESPECIALMENTE NA ÁREA DA SAÚDE (CF, ARTS. 6º, 196 E 197) – A QUESTÃO DAS ‘ESCOLHAS TRÁGICAS’ – A COLMATAÇÃO DE OMISSÕES INCONSTITUCIONAIS COMO NECESSIDADE INSTITUCIONAL FUNDADA EM COMPORTAMENTO AFIRMATIVO DOS JUÍZES E TRIBUNAIS E DE QUE RESULTA UMA POSITIVA CRIAÇÃO JURISPRUDENCIAL DO DIREITO – CONTROLE JURISDICIONAL DE LEGITIMIDADE DA OMISSÃO DO PODER PÚBLICO: ATIVIDADE DE FISCALIZAÇÃO JUDICIAL QUE SE JUSTIFICA PELA NECESSIDADE DE OBSERVÂNCIA DE CERTOS PARÂMETROS CONSTITUCIONAIS (PROIBIÇÃO DE RETROCESSO SOCIAL, PROTEÇÃO AO MÍNIMO EXISTENCIAL, VEDAÇÃO DA PROTEÇÃO INSUFICIENTE E PROIBIÇÃO DE EXCESSO) – DOUTRINA – PRECEDENTES DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL EM TEMA DE IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS DELINEADAS NA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA (RTJ 174/687 – RTJ 175/1212-1213 – RTJ 199/1219-1220) – EXISTÊNCIA, NO CASO EM EXAME, DE RELEVANTE INTERESSE SOCIAL – AÇÃO CIVIL PÚBLICA: INSTRUMENTO PROCESSUAL ADEQUADO À PROTEÇÃO JURISDICIONAL DE DIREITOS REVESTIDOS DE METAINDIVIDUALIDADE – LEGITIMAÇÃO ATIVA DO MINISTÉRIO PÚBLICO (CF, ART. 129, III) – A FUNÇÃO INSTITUCIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO COMO ‘DEFENSOR DO POVO’ (CF, ART. 129, II) – DOUTRINA – PRECEDENTES – RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO.” (AI 759.543-AgR, Rel. Min. Celso de Mello, Segunda Turma, DJe de 12/2/2014).

Ademais, rever a avaliação da necessidade de implementação das medidas ora pleiteadas e da precaridade da situação sub judice implicaria o reexame do conjunto fático-probatório dos autos, o que inviabiliza o recurso extraordinário nos termos da Súmula nº 279 do STF. Nesse sentido, entre outros:

“Agravo regimental no agravo de instrumento. Impossibilidade de reexame de legislação infraconstitucional e de fatos e provas dos autos. Ação civil pública. Implementação de políticas públicas. Possibilidade. Violação do princípio da separação dos poderes. Não ocorrência. Precedentes.

1. O recurso extraordinário não se presta ao reexame da legislação infraconstitucional e de fatos e provas dos autos. Incidência das Súmulas nºs 636 e 279 desta Corte.

2. O Poder Judiciário, em situações excepcionais, pode determinar que a Administração Pública adote medidas assecuratórias de direitos constitucionalmente reconhecidos como essenciais, sem que isso configure violação do princípio da separação de poderes.

3. Agravo regimental não provido.” (AI 593.676-AgR, Rel. Min. Dias Toffoli, Primeira Turma, DJe de 10/4/2012).

Sob esse enfoque, ressoa inequívoca a vocação para o insucesso do apelo extremo, por força do óbice intransponível do referido verbete sumular, que veda a esta Suprema Corte, em recurso extraordinário, sindicar matéria fática.

Por oportuno, vale destacar preciosa lição de Roberto Rosas acerca da Súmula nº 279/STF:

“Chiovenda nos dá os limites da distinção entre questão de fato e questão de direito. A questão de fato consiste em verificar se existem as circunstâncias com base nas quais deve o juiz, de acordo com a lei, considerar existentes determinados fatos concretos.

A questão de direito consiste na focalização, primeiro, se a norma, a que o autor se refere, existe, como norma abstrata (Instituições de Direito Processual, 2a ed., v. I/175).

Não é estranha a qualificação jurídica dos fatos dados como provados (RT 275/884 e 226/583). Já se refere a matéria de fato quando a decisão assenta no processo de livre convencimento do julgador (RE 64.051, Rel. Min. Djaci Falcão, RTJ 47/276); não cabe o recurso extraordinário quando o acórdão recorrido deu determinada qualificação jurídica a fatos delituosos e se pretende atribuir aos mesmos fatos outra configuração, quando essa pretensão exige reexame de provas (ERE 58.714, Relator para o acórdão o Min. Amaral Santos, RTJ 46/821). No processo penal, a verificação entre a qualificação de motivo fútil ou estado de embriaguez para a apenação importa matéria de fato, insuscetível de reexame no recurso extraordinário (RE 63.226, Rel. Min. Eloy da Rocha, RTJ 46/666).

A Súmula 279 é peremptória: Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário. Não se vislumbraria a existência da questão federal motivadora do recurso extraordinário. O juiz dá a valoração mais conveniente aos elementos probatórios, atendendo aos fatos e circunstâncias constantes dos autos, ainda que não alegados pelas partes. Não se confunda com o critério legal da valorização da prova (RTJ 37/480, 56/65) (Pestana de Aguiar, Comentários ao Código de Processo Civil, 2a ed., v. VI/40, Ed. RT; Castro Nunes, Teoria e Prática do Poder Judiciário, 1943, p. 383). V. Súmula STJ-7.“ (Direito Sumular. São Paulo: Malheiros, 2012, 14ª Edição, p. 137-138).

Ainda nesse sentido cito as seguintes decisões monocráticas: RE 864.509, Rel. Min. Roberto Barroso, DJe de 19/2/2015, e ARE 869.955, Rel. Min. Cármen Lúcia, DJe de 26/3/2015, verbis:

“RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PROCESSUAL CIVIL. IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS PELO JUDICIÁRIO. DIREITO À EDUCAÇÃO. HARMONIA DO ACÓRDÃO RECORRIDO COM A JURISPRUDÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.”

Ex positis, DESPROVEJO o recurso extraordinário, com fundamento no artigo 21, § 1º, do RISTF.

Publique-se.Brasília, 17 de abril de 2015.

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 879.576 (715)ORIGEM : AC - 200134000330243 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1ª REGIAOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : ABACARY CHAVES SUBSTITUÍDO

PROCESSUALMENTE PELO UNAFISCO SINDICAL - SINDICATO NACIONAL DOS AUDITORES FISCAIS DA RECEITA FEDERAL E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : RACKEL LUCENA BRANCO DE MEDEIROS E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ADMINISTRATIVO. GRATIFICAÇÃO DE DESEMPENHO DE ATIVIDADE TRIBUTÁRIA – GDAT. EXTENSÃO AOS SERVIDORES INATIVOS. PERCENTUAL MÁXIMO. NECESSIDADE DE REVOLVIMENTO DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO. INCIDÊNCIA DA SÚMULA Nº 279 DO STF. VIOLAÇÃO AO ART. 5º, XXXVI, DA CF. OFENSA CONSTITUCIONAL REFLEXA. RECURSO DESPROVIDO.

DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário, manejado com arrimo na alínea a do permissivo constitucional, contra acórdão que assentou, verbis:

“CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. GRATIFICAÇÃO DE DESEMPENHO DE ATIVIDADE TRIBUTÁRIA – GDAT. SERVIDORES INATIVOS E PENSIONISTAS. MEDIDA PROVISÓRIA Nº 1.915/1999 E REEDIÇÕES. ART. 40, § 8º, DA CF-88. LIMITAÇÃO EM 30% E ATÉ A DATA DA EDIÇÃO DA LEI Nº 10.593/2002. 20% DO VENCIMENTO BÁSICO. PARCELA VARIÁVEL INDEVIDA AOS INATIVOS. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA MANTIDA. APELAÇÃO NÃO PROVIDA.”

Opostos embargos de declaração, foram rejeitados.Nas razões do apelo extremo, o recorrente sustenta a preliminar de

repercussão geral e, no mérito, alega violação dos artigos 5º, XXXVI, 37, XV e 40, caput e § 8º, da Constituição Federal. Defende o direito de receber a Gratificação de Desempenho de Atividade Tributária – GDAT em seu percentual máximo (50%).

É o relatório. DECIDO.O recurso não merece prosperar. Esta Suprema Corte, quando do julgamento do RE 597.154-QO-RG

(Rel. Min. Gilmar Mendes, DJe de 29/5/2009), reconhecendo a repercussão geral da questão e reafirmando sua jurisprudência, pacificou o entendimento de que, no que diz respeito à GDATA, uma vez consignado seu caráter genérico, devem ser aplicados aos servidores inativos os mesmos critérios de cálculo estabelecidos para os servidores em atividade, “de acordo com a sucessão de leis de regência”. Nesse passo, sedimentando a orientação do Supremo Tribunal Federal, foi editada a Súmula Vinculante n° 20, assim ementada:

“A GRATIFICAÇÃO DE DESEMPENHO DE ATIVIDADE TÉCNICO-ADMINISTRATIVA GDATA, INSTITUÍDA PELA LEI Nº 10.404/2002, DEVE SER DEFERIDA AOS INATIVOS NOS VALORES CORRESPONDENTES A 37,5 (TRINTA E SETE VÍRGULA CINCO) PONTOS NO PERÍODO DE FEVEREIRO A MAIO DE 2002 E, NOS TERMOS DO ARTIGO 5º, PARÁGRAFO ÚNICO, DA LEI Nº 10.404/2002, NO PERÍODO DE JUNHO DE 2002 ATÉ A CONCLUSÃO DOS EFEITOS DO ÚLTIMO CICLO DE AVALIAÇÃO A QUE SE REFERE O ARTIGO 1º DA MEDIDA PROVISÓRIA Nº 198/2004, A PARTIR DA QUAL PASSA A SER DE 60 (SESSENTA) PONTOS.”

Outrossim, observa-se que no julgamento do RE 633.933-RG, cuja repercussão geral foi reconhecida, o Supremo Tribunal Federal concluiu pela extensão da Gratificação de Desempenho de Atividade Técnico-Administrativa

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 120

e de Suporte - GDPGTAS aos servidores inativos, sob fundamento de que há manifesta a semelhança do disposto no § 7º do art. 7º da Lei nº 11.357/2006, que cuida desta gratificação, com o disposto no art. 6º da Lei nº 10.404/2002 e no art. 1º da Lei nº 10.971/2004, que tratam da GDATA, cuja decisão restou assim ementada:

“RECURSO. Extraordinário. Gratificação de Desempenho de Atividade Técnico-Administrativa e de Suporte GDPGTAS. Critérios de cálculo. Extensão. Servidores públicos inativos. Repercussão geral reconhecida. Precedentes. Reafirmação da jurisprudência. Recurso improvido. É compatível com a Constituição a extensão, aos servidores públicos inativos, dos critérios de cálculo da Gratificação de Desempenho de Atividade Técnico-Administrativa e de Suporte GDPGTAS estabelecidos para os servidores públicos em atividade.” (RE 633.933-RG, Rel. Min. Cezar Peluzo, DJe de 1º/9/2011).

Assim, firmou-se a possibilidade de extensão aos inativos dos mesmos critérios de cálculo para o pagamento da GDPGTAS, previstos aos servidores ativos, enquanto não regulamentada a gratificação, dado o seu caráter genérico.

No presente caso, o Tribunal de origem, com fundamento na jurisprudência desta Corte, procedeu à análise da legislação pertinente à Gratificação de Desempenho de Atividade Tributária (GDAT) e das circunstâncias fáticas do caso, para decidir nos seguintes termos:

“É de se destacar que a Medida Provisória n. 1.915/1999, ao instituir a Gratificação de Desempenho de Atividade Tributária – GDAT, estabeleceu, em seu art. 11, que as vantagens pecuniárias incidiam, também, sobre os proventos de aposentadoria e as pensões. Constata-se, pois, que tais benefícios ingressaram no patrimônio dos seus destinatários. Portanto, tornaram-se direito adquirido e não podiam ser suprimidos nas reedições da aludida medida provisória sem ofender a garantia constitucional inserta no art. 5º, XXXVI, CF/1988.

No entanto, ao ser reeditada em 29/07/1999, com o n. 1.915-1/1999, a Medida Provisória referida, por meio do § 5º do seu art. 16, restringiu a incidência da Gratificação de Desempenho de Atividade Tributária – GDAT, às aposentadorias e pensões concedidas até 30/06/1999, de servidores da Carreira de Auditoria da Receita Federal; e até 30/06/1999, para servidores da Carreira da Auditoria-Fiscal da Previdência Social e Carreira de Fiscalização do Trabalho. Com efeito, conclui-se que tal determinação criou uma situação de desigualdade entre servidores ativos, inativos e pensionistas, infringindo, assim, o disposto no art. 40, § 8º da Constituição Federal, que determina que sejam estendidos aos inativos quaisquer benefícios ou vantagens posteriormente concedidos aos servidores em atividade.

Nesses termos, os inativos e pensionistas da Carreira de Auditoria da Receita Federal, da Carreira de Auditoria-Fiscal da Previdência Social e Carreira de Fiscalização do Trabalho têm direito assegurado constitucionalmente à percepção da Gratificação de Desempenho de Atividade Tributária – GDAT, fazendo-se necessário, para tanto, afastar, por inconstitucionalidade, a aplicação do parágrafo 5º do art. 16 da Medida Provisória n. 1.915-1/99, e suas reedições.

Prossigo observando que, no tocante ao percentual aplicável à gratificação estendida aos inativos, analisando a legislação de regência, considero que o percentual a ser observado é de 30% (trinta por cento) do vencimento básico do servidor. Isso porque a MP n. 1.915/99, que instituiu a gratificação, fixou esse percentual, no seu § 3º do art. 7º, para vigorar até que fosse regulamentado o pagamento da vantagem. E a aludida regulamentação se deu através do Decreto n. 3.390, de 23/03/2000. Logo, no período de agosto/99 a março/2000 a GDAT deveria ser paga no mesmo percentual de 30% para todos os servidores beneficiados, ativos ou inativos.

Com o advento da referida regulamentação, foram estabelecidos critérios diferenciados para o pagamento da GDAT aos servidores ativos. Em relação àqueles que se encontravam cedidos a outros órgãos do Poder Executivo e, portanto, não se encontravam no exercício direto de atividades fiscais, foi mantido o pagamento da vantagem no percentual de 30%, conforme o disposto no art. 6º, II, ‘b’. De se ver que na composição originária desta gratificação, que restou consolidada na Lei n.º 10.593, de 6 de dezembro de 2002, parte da vantagem era atribuída em função do desempenho individual do servidor (30%) e parte em função do alcance das metas de arrecadação e resultados de fiscalização (20%). Esse o motivo pelo qual os servidores ativos, cedidos a outros órgãos, não participavam da parcela relativa ao alcance da segunda meta descrita.”

Portanto, divergir do acórdão recorrido demandaria reexame do conjunto fático-probatório.

Não se revela cognoscível, em sede de recurso extraordinário, a insurgência que tem como escopo o incursionamento no contexto fático-probatório engendrado nos autos, porquanto referida pretensão não se amolda à estreita via do apelo extremo, cujo conteúdo se restringe à discussão eminentemente de direito, face ao óbice erigido pela Súmula nº 279 do STF.

Sob esse enfoque, ressoa inequívoca a vocação para o insucesso do apelo extremo, por força do óbice intransponível do verbete sumular supra, que veda a esta Suprema Corte, em sede de recurso extraordinário, sindicar matéria fática.

Por oportuno, vale destacar preciosa lição de Roberto Rosas acerca da Súmula nº 279 do STF:

“Chiovenda nos dá os limites da distinção entre questão de fato e

questão de direito. A questão de fato consiste em verificar se existem as circunstâncias com base nas quais deve o juiz, de acordo com a lei, considerar existentes determinados fatos concretos.

A questão de direito consiste na focalização, primeiro, se a norma, a que o autor se refere, existe, como norma abstrata (Instituições de Direito Processual, 2a ed., v. I/175).

Não é estranha a qualificação jurídica dos fatos dados como provados (RT 275/884 e 226/583). Já se refere a matéria de fato quando a decisão assenta no processo de livre convencimento do julgador (RE 64.051, Rel. Min. Djaci Falcão, RTJ 47/276); não cabe o recurso extraordinário quando o acórdão recorrido deu determinada qualificação jurídica a fatos delituosos e se pretende atribuir aos mesmos fatos outra configuração, quando essa pretensão exige reexame de provas (ERE 58.714, Relator para o acórdão o Min. Amaral Santos, RTJ 46/821). No processo penal, a verificação entre a qualificação de motivo fútil ou estado de embriaguez para a apenação importa matéria de fato, insuscetível de reexame no recurso extraordinário (RE 63.226, Rel. Min. Eloy da Rocha, RTJ 46/666).

A Súmula 279 é peremptória: Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário. Não se vislumbraria a existência da questão federal motivadora do recurso extraordinário. O juiz dá a valoração mais conveniente aos elementos probatórios, atendendo aos fatos e circunstâncias constantes dos autos, ainda que não alegados pelas partes. Não se confunda com o critério legal da valorização da prova (RTJ 37/480, 56/65) (Pestana de Aguiar, Comentários ao Código de Processo Civil, 2a ed., v. VI/40, Ed. RT; Castro Nunes, Teoria e Prática do Poder Judiciário, 1943, p. 383). V. Súmula STJ-7.“ (Direito Sumular. São Paulo: Malheiros, 2012, 14ª Edição, p. 137-138).

Nesse sentido foi a decisão proferida, em caso igual, RE 755.135, Rel. Min. Teori Zavascki, DJe de 29/8/2014.

Ademais, no que se refere à alegada violação ao art. 5º, XXXVI, da Constituição Federal, a jurisprudência desta Corte se orienta no sentido de que o direito adquirido e o ato jurídico perfeito, quando objeto de verificação de cada caso concreto acerca da ocorrência ou não de violação, não desafiam a instância extraordinária, por implicarem análise de matéria infraconstitucional. Nesse sentido:

“DIREITO ADMINISTRATIVO. CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DE TRANSPORTE PÚBLICO COLETIVO. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDISCIONAL NÃO CONFIGURADA. ALEGAÇÃO DE OFENSA AOS PRINCÍPIOS DA LEGALIDADE, DA INAFASTABILIDADE DA PRESTAÇÃO JURISDICIONAL, DA PROTEÇÃO AO DIREITO ADQUIRIDO, AO ATO JURÍDICO PERFEITO E À COISA JULGADA, BEM COMO AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. INTERPRETAÇÃO DE CONTRATO. ÓBICE DA SÚMULA 454/STF. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA NÃO VIABILIZA O MANEJO DE RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ACÓRDÃO RECORRIDO PUBLICADO EM 3.10.2007. O exame da alegada ofensa ao art. 5º, XXXV, XXXVI e LV, da Constituição Federal, dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal. Inexiste violação do artigo 93, IX, da CF/88. O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pelas partes. As razões do agravo regimental não são aptas a infirmar os fundamentos que lastrearam a decisão agravada, mormente no que se refere à análise de normas infraconstitucionais e cláusulas contratuais, a inviabilizar o trânsito do recurso extraordinário. A pretensão da recorrente de obter decisão em sentido diverso encontra óbice na Súmula 454/STF: ‘Simples interpretação de cláusulas contratuais não dá lugar a recurso extraordinário’. Agravo regimental conhecido e não provido.” (AI 741.038-AgR, Rel. Min. Rosa Weber, Primeira Turma, DJe de 21/8/2013)

Ex positis, DESPROVEJO o recurso, com fundamento no art. 21, § 1º, do RISTF.

Publique-se.Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 879.668 (716)ORIGEM : AC - 10024121337232001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE MINAS GERAISPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : FUNDAÇÃO EZEQUIEL DIAS - FUNEDADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAISRECDO.(A/S) : ELIETE ALVES RAMOSADV.(A/S) : FABIANA SALGADO RESENDE E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. GRATIFICAÇÃO DE INCENTIVO À EFICIENTIZAÇÃO DOS SERVIÇOS – GIEFS. 13° SALÁRIO E TERÇO DE FÉRIAS. INCLUSÃO NA BASE DE CÁLCULO. CONTROVÉRSIA DECIDIDA COM BASE EM LEGISLAÇÃO LOCAL. INCIDÊNCIA DA SÚMULA Nº 280 DO STF.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 121

REPERCUSSÃO GERAL NÃO EXAMINADA EM FACE DE OUTROS FUNDAMENTOS QUE OBSTAM A ADMISSÃO DO APELO EXTREMO. RECURSO DESPROVIDO.

DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário, manejado com arrimo na alínea a do permissivo constitucional, contra acórdão que assentou, verbis:

“SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL. PRESCRIÇÃO DO FUNDO DE DIREITO. INAPLICABILIDADE. PRESTAÇÃO DE TRATO SUCESSIVO. INCIDÊNCIA DA GRATIFICAÇÃO DE INCENTIVO À EFICIENTIZAÇÃO DOS SERVIDORES – GIEFS PARA CÁLCULO DO DÉCIMO TERCEIRO, TERÇO CONSTITUCIONAL DE FÉRIAS E QUINQUÊNIOS ADQUIRIDOS ANTES DA EC 19/98. POSSIBILIDADE. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA.”

Os embargos de declaração opostos foram rejeitados.Nas razões do apelo extremo, sustenta a preliminar de repercussão

geral e, no mérito, alega violação ao artigo 37, XIV, da Constituição Federal. É o relatório. DECIDO. Ab initio, a repercussão geral pressupõe recurso admissível sob o

crivo dos demais requisitos constitucionais e processuais de admissibilidade (art. 323 do RISTF). Consectariamente, se inexiste questão constitucional, não há como se pretender seja reconhecida a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso (art. 102, § 3º, da CF).

A inclusão da Gratificação de Incentivo à Eficientização dos Serviços - GIEFS na base de cálculo do 13° salário do servidor, quando sub judice a controvérsia, implica a análise de legislação infraconstitucional aplicável à espécie, o que encontra óbice na Súmula nº 280 do STF. Nesse sentido, RE 794.486, Rel. Min. Cármen Lúcia, DJe de 12/2/2014, e ARE 777.237, Rel. Min. Roberto Barroso, DJe de 10/3/2014, cujo trecho da decisão transcrevo a seguir:

“A decisão agravada negou seguimento ao recurso, sob o fundamento de que a Turma Julgadora decidiu a questão posta nos autos com fundamento na Lei Estadual n. 11.406/94, de modo que a apreciação do recurso exigiria o exame de norma de direito local que também serviu de fundamento à decisão recorrida, providência que não se revela adequada aos estreitos limites da via escolhida, a teor da orientação contida no verbete n° 280 da Súmula do STF.

O recurso extraordinário não deve ser provido, tendo em conta que, para divergir do Tribunal de origem acerca da incidência da vantagem denominada GIEFS na base de cálculo do terço de férias, se faz necessário rever a interpretação dada à Lei estadual 11.406/1994, providência que não tem lugar neste momento processual. Incide, no caso, a Súmula 280/STF, in verbis:

‘Por ofensa a direito local não cabe recurso extraordinário.’Nesse sentido, menciono os seguintes julgados relativos a casos

análogos ao dos autos: ARE 757.737, Relª Minª Cármen Lúcia; ARE 671.793, Rel. Min. Rosa Weber; ARE 678.095, Rel. Min. Gilmar Mendes.”

A propósito, menciono as lições do ilustre professor Roberto Rosas sobre a Súmula nº 280 desta Corte:

“A interpretação do direito local ou então a violação de direito local para possibilitar o recurso extraordinário é impossível, porque o desideratum do legislador e a orientação do STF são no sentido de instituir o apelo final no âmbito da lei federal, mantendo a sua supremacia. A Súmula 280, seguindo nessa esteira, afirma que por ofensa a direito local não cabe recurso extraordinário. Ressalte-se que, quando as leis estaduais conflitam no tempo, a matéria já está no plano do direito federal, porquanto o Direito Intertemporal é do âmbito da lei federal (RE 51.680, Rel. Min. Luiz Gallotti, DJU 1.8.1963). Quanto às leis municipais adota-se o mesmo ponto concernente às leis estaduais. As Leis de Organização Judiciária são locais, estaduais, portanto não podem ser invocadas para a admissão de recurso extraordinário, sendo comum os casos onde surgem problemas no concernente ao julgamento da causa pelo tribunal a quo, discutindo-se a sistemática nos julgamentos: juízes impedidos, convocação de juízes etc. (RE 66.149, RTJ 49/356).” (Direito Sumular. São Paulo: Malheiros, 2012, 14ª Edição, p. 138).

Ex positis, DESPROVEJO o recurso, com fundamento no artigo 21, § 1º, do RISTF.

Publique-se. Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministro LUIZ FUX Relator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 879.745 (717)ORIGEM : PROC - 200738007104235 - TRF1 - MG - 1ª REGIÃO -

1ª TURMA RECURSALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : CARMENZITA DA SILVAADV.(A/S) : DIOGO BATISTA DE SOUZA OLIVEIRA E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO. DIREITO CONSTITUCIONAL. REGIME DE ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA E JUROS MORATÓRIOS INCIDENTE SOBRE CONDENAÇÕES JUDICIAIS DA FAZENDA PÚBLICA. ARTIGO 1º-F DA LEI Nº 9.494/1997 COM A REDAÇÃO DADA PELA LEI Nº

11.960/2009. MATÉRIA QUE AGUARDA O EXAME SOB O ENFOQUE DA REPERCUSSÃO GERAL. TEMA Nº 810. RE 870.947. DEVOLUÇÃO DO FEITO À ORIGEM (ARTIGO 328, PARÁGRAFO ÚNICO, DO RISTF).

DECISÃO: A matéria versada no recurso extraordinário é objeto de exame por esta Corte na sistemática da repercussão geral (Tema nº 810, RE 870.947, Rel. Min. Luiz Fux).

Ex positis, com fundamento no artigo 328, parágrafo único, do RISTF (na redação da Emenda Regimental nº 21/2007), determino a DEVOLUÇÃO do feito à origem, para que seja observado o disposto no artigo 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 17 de abril de 2015.

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 880.019 (718)ORIGEM : AC - 50016120420134047203 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : CONSTRUTORA FETZ LTDAADV.(A/S) : SILVIO LUIZ DE COSTA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Vistos etc.Contra o acórdão prolatado pelo Tribunal de origem, maneja recurso

extraordinário, com base no art. 102, III, da Lei Maior, Construtora Fetz Ltda. Aparelhado o recurso na violação do art. 195, I, “a”, da Lei Maior.

É o relatório. Decido. Preenchidos os pressupostos extrínsecos. Da detida análise dos fundamentos adotados pelo Tribunal de origem,

por ocasião do julgamento do apelo veiculado na instância ordinária, em confronto com as razões veiculadas no extraordinário, concluo que nada colhe o recurso.

Observo que o Tribunal de origem decidiu pela incidência da contribuição previdenciária em razão do não enquadramento nas hipóteses previstas no art. 28, § 9º, da Lei nº 8.212/1991, bem como por considerar que as férias gozadas teriam natureza eminentemente salarial, nos termos do art. 148 da CLT.

Nesse contexto, não prospera a insurgência pelo prisma dos dispositivos constitucionais suscitados, uma vez que, no caso, a alegada infringência somente poderia ser constatada a partir da análise de legislação infraconstitucional apontada no apelo extremo (art. 28, § 9º, da Lei nº 8.212/1991 e art. 148 da CLT), a tornar oblíqua e reflexa eventual ofensa, insuscetível, portanto, de viabilizar o conhecimento do recurso extraordinário. Nesse sentido, o RE 827.447-AgR/PR, Rel. Ministra Cármen Lúcia, 2ª Turma, DJe 29.9.2014; e o RE 776.933-AgR/SC, da minha lavra, 1ª Turma, DJe 29.8.2014, cuja ementa transcrevo:

“DIREITO PROCESSUAL CIVIL, PREVIDENCIÁRIO E ADMINISTRATIVO. RESERVA DE PLENÁRIO. ALEGAÇÃO DE VIOLAÇÃO DO ART. 97 DA LEI MAIOR. INOCORRÊNCIA. MERA INTERPRETAÇÃO DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL APLICÁVEL. SERVIDOR PÚBLICO CIVIL. EXECUÇÃO DE SENTENÇA. INCIDÊNCIA DE CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. DISCUSSÃO ACERCA DA NATUREZA DA PARCELA. EVENTUAL OFENSA REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 17.11.2010. Não há falar em ofensa ao art. 97 da Carta Maior ou em contrariedade à Sumula Vinculante 10, porquanto não declarada, na hipótese, a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público. Com efeito, a Corte de origem solveu a questão à luz da aplicação das regras de hermenêutica no âmbito infraconstitucional, sem, portanto, declarar a incompatibilidade entre a Constituição Federal e a norma legal discutida na espécie. Precedentes. Emerge do acórdão que ensejou o manejo do recurso extraordinário que o Tribunal a quo se limitou ao exame da matéria à luz de normas infraconstitucionais. A jurisprudência desta Corte é firme no sentido de que eventual ofensa reflexa a norma constitucional não viabiliza o trânsito do recurso extraordinário. Agravo conhecido e não provido.”

Ademais, verifico que o fundamento infraconstitucional suficiente para a manutenção do acórdão recorrido restou precluso em virtude do não provimento do recurso especial pelo Superior Tribunal de Justiça. Aplicação da Súmula 283/STF: “É inadmissível o recurso extraordinário, quando a decisão recorrida assenta em mais de um fundamento suficiente e o recurso não abrange todos eles”. Colho precedentes:

“EMENTA Agravo regimental no recurso extraordinário. Tributário. ICMS. Transporte intermunicipal e interestadual de mercadorias destinadas à exportação. Isenção. Fundamento infraconstitucional suficiente. Súmula nº 283 do STF. Precedentes. 1. É pacífica a jurisprudência desta corte no sentido de não se admitir recurso extraordinário contra acórdão que contenha fundamento infraconstitucional suficiente à sua manutenção. Orientação da Súmula nº 283/STF. 2. Agravo regimental não provido.” (RE 611560 AgR, Relator(a): Min. Dias Toffoli, 1ª Turma, DJe 27-06-2013)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

Page 122: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO ......2015/04/23  · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N : 76/2015 Divulgação: quinta-feira,

STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 122

“Agravo regimental em agravo de instrumento. 2. Acórdão do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo fundado em fundamento constitucional e infraconstitucional. 3. Interposição simultânea de recurso especial e extraordinário. Recurso não-provido no Superior Tribunal de Justiça. Manutenção dos fundamentos infraconstitucionais. Incidência da Súmula 283 do STF. Precedentes. 4. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI 487.379-AgR/SP, Rel. Min. Gilmar Mendes, 2ª Turma, DJe 21.11.2008).

Nesse sentir, não merece seguimento o recurso extraordinário, consoante também se denota dos fundamentos da decisão que desafiou o recurso, aos quais me reporto e cuja detida análise conduz à conclusão pela ausência de ofensa direta e literal a preceito da Constituição da República.

Nego seguimento ao recurso extraordinário (CPC, art. 557, caput). Publique-se.Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministra Rosa WeberRelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 880.216 (719)ORIGEM : PROC - 13794 - TJES - 3ª TURMA RECURSAL -

CAPITALPROCED. : ESPÍRITO SANTORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : AVISTA S/A ADMINISTRADORA DE CARTÕES DE

CRÉDITOADV.(A/S) : MANUELA INSUNZA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : REGIANE PINTO DE ANDRADE MULLERADV.(A/S) : MARCIA HELENA CALIARI E OUTRO(A/S)

Vistos etc.Contra o acórdão prolatado pelo Tribunal de origem, maneja recurso

extraordinário, com base no art. 102, III, da Lei Maior, Avista S/A Administradora de Cartões de Crédito. Aparelhado o recurso na afronta aos arts. 5º, LII, LIV, LV e 93, IX, da Constituição Federal.

É o relatório. Decido. Preenchidos os pressupostos extrínsecos. Da detida análise dos fundamentos adotados pelo Tribunal de origem,

por ocasião do julgamento do apelo veiculado na instância ordinária, em confronto com as razões veiculadas no extraordinário, concluo que nada colhe o recurso.

Inexiste violação do artigo 93, IX, da Constituição Federal de 1988. Na compreensão desta Suprema Corte, o texto constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões de seu convencimento, sem necessidade, contudo, do exame detalhado de cada argumento esgrimido pelas partes. Cito precedentes:

“Questão de ordem. Agravo de Instrumento. Conversão em recurso extraordinário (CPC, art. 544, §§ 3º e 4º). Alegação de ofensa aos incisos XXXV e LX do art. 5º e ao inciso IX do art. 93 da Constituição Federal. Inocorrência. O art. 93, IX, da Constituição Federal exige que o acórdão ou decisão sejam fundamentados, ainda que sucintamente, sem determinar, contudo, o exame pormenorizado de cada uma das alegações ou provas, nem que sejam corretos os fundamentos da decisão. Questão de ordem acolhida para reconhecer a repercussão geral, reafirmar a jurisprudência do Tribunal, negar provimento ao recurso e autorizar a adoção dos procedimentos relacionados à repercussão geral” (AI 791.292-QO-RG, Rel. Min. Gilmar Mendes, Tribunal Pleno, por maioria, DJe 13.8.2010).

“RECURSO EXTRAORDINÁRIO MATÉRIA FÁTICA E LEGAL. O recurso extraordinário não é meio próprio ao revolvimento da prova, também não servindo à interpretação de normas estritamente legais. RE LEGAL CURSO EXTRAORDINÁRIO PRESTAÇÃO JURISDICIONAL DEVIDO PROCESSO. Se, de um lado, é possível ter-se situação concreta em que transgredido o devido processo legal a ponto de se enquadrar o recurso extraordinário no permissivo que lhe é próprio, de outro, descabe confundir a ausência de aperfeiçoamento da prestação jurisdicional com a entrega de forma contrária aos interesses do recorrente. AGRAVO ARTIGO 557, § 2º, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL MULTA. Se o agravo é manifestamente infundado, impõe-se a aplicação da multa prevista no § 2º do artigo 557 do Código de Processo Civil, arcando a parte com o ônus decorrente da litigância de má-fé” (ARE 721.783-AgR/RS, Rel. Min. Marco Aurélio, 1ª Turma, Dje 12.3.2013).

A suposta ofensa aos postulados constitucionais invocados no apelo extremo somente poderia ser constatada a partir da análise da legislação infraconstitucional local, o que torna oblíqua e reflexa eventual ofensa, insuscetível, portanto, de viabilizar o conhecimento do recurso extraordinário.

Nesse sentir, o exame de eventual ofensa aos preceitos constitucionais indicados nas razões recursais, consagradores dos princípios da legalidade, da proteção ao direito adquirido, ao ato jurídico perfeito e à coisa julgada, bem como ao devido processo legal, ao contraditório e à ampla defesa (art. 5º da Lei Maior), demanda, em primeiro plano, a interpretação das normas infraconstitucionais aplicáveis à espécie, de tal modo que, se afronta ocorresse, seria indireta, o que não atende à exigência do art. 102, III, “a”, da Lei Maior, nos termos da remansosa jurisprudência deste egrégio Supremo Tribunal Federal (STF-AI-AgR-495.880/SP, Relator Ministro Cezar Peluso, 1ª Turma, DJ 05.8.2005; STF-AI-AgR-436.911/SE, Relator Ministro Sepúlveda

Pertence, 1ª Turma, DJ 17.6.2005; STF-RE-AgR-154.158/SP, Relator Ministro Carlos Velloso, 2ª Turma, DJ 20.9.2002 e STF-RE-153.781/DF, Relator Ministro Ilmar Galvão, 1ª Turma, DJ 02.02.2001).

Nesse sentir, não merece seguimento o recurso extraordinário, consoante também se denota dos fundamentos da decisão que desafiou o recurso, aos quais me reporto e cuja detida análise conduz à conclusão pela ausência de ofensa direta e literal a preceito da Constituição da República.

Nego seguimento ao recurso extraordinário (CPC, art. 557, caput). Publique-se.Brasília, 17 de abril de 2015.

Ministra Rosa WeberRelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 880.672 (720)ORIGEM : AC - 50008535120104047007 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : ESTADO DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁRECDO.(A/S) : MARIA SALUTE MAZUCOADV.(A/S) : RODRINEI CRISTIAN BRAUN E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : CENTRO PASTORAL EDUCACIONAL E ASSISTÊNCIA

DOM CARLOS - FACULDADE VIZINHANÇA VALE DO IGUAÇU - VIZIVALI

ADV.(A/S) : LUIZ RODRIGUES WAMBIER E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Vistos etc.Contra o acórdão prolatado pelo Tribunal de origem, maneja recurso

extraordinário, com base no art. 102, III, da Lei Maior, o Estado do Paraná. Aparelhado o recurso na afronta ao art. 37, § 6º , da Constituição Federal.

É o relatório. Decido. Preenchidos os pressupostos extrínsecos. Da detida análise dos fundamentos adotados pelo Tribunal de origem,

por ocasião do julgamento do apelo veiculado na instância ordinária, em confronto com as razões veiculadas no extraordinário, concluo que nada colhe o recurso.

Está no acórdão recorrido:“ADMINISTRATIVO. APELAÇÕES. RECURSO ESPECIAL

REPETITIVO. ORIENTAÇÃO CONSOLIDADA NO STJ. JUÍZO DE RETRATAÇÃO. 543-C, § 7º, DO CPC. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL. ALINHAMENTO À JURISPRUDÊNCIA DO STJ. AÇÃO ORDINÁRIA - ENTREGA DE DIPLOMA DE CURSO SUPERIOR SEMI-PRESENCIAL REALIZADO PELA FACULDADE VIZIVALI NO ÂMBITO DO PROGRAMA ESPECIAL DE CAPACITAÇÃO PARA A DOCÊNCIA DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL E DA EDUCAÇÃO INFANTIL INSTITUÍDO PELO ESTADO DO PARANÁ. INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. PRESCRIÇÃO - INOCORRÊNCIA. INVALIDADE DA AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO DO CURSO OUTORGADA PELO ESTADO DO PARANÁ - USURPAÇÃO DE COMPETÊNCIA DA UNIÃO. AUSÊNCIA DE RESPONSABILIDADE CIVIL DA UNIÃO. PROGRAMA RESTRITO AOS PROFESSORES COM VÍNCULO EMPREGATÍCIO - REALIZAÇÃO DO CURSO PELA PARTE AUTORA COM O PREENCHIMENTO DO REQUISITO SUBJETIVO - AUSÊNCIA DE RESPONSABILIDADE CIVIL DA VIZIVALLI. INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS DEVIDA PELO ESTADO DO PARANÁ PREQUESTIONAMENTO.

1. Presente o dissenso entre o acórdão proferido pelo Tribunal e a decisão paradigmática do Superior Tribunal de Justiça, impõe-se a realização de juízo de retratação, na forma do artigo 543-C, § 7º , II, do CPC.

2. Estabelecida a competência da Justiça Federal em face da inegável presença de interesse jurídico da União em demanda em que se discute a ausência/obstáculo de credenciamento da instituição de ensino superior pelo Ministério da Educação como condição de expedição de diploma aos estudantes.

3. A expectativa para a obtenção do diploma, uma vez que a parte autora exercia a docência com vínculo empregatício, somente foi atendida após um longo período de dúvida e angústia, caracterizando o dano moral.

4. O Estado do Paraná equivocadamente autorizou a Faculdade Vizivali a implementar o Programa Especial de Capacitação para a Docência dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental e da Educação Infantil, invadindo competência privativa da União, motivo pelo qual os prejuízos resultantes de tal conduta não podem ser imputados à União.

5. No caso dos alunos que exerciam a docência com vínculo empregatício, a responsabilidade pelo dano não cabe à Faculdade Vizivali, pois o Estado do Paraná autorizou o funcionamento do curso, tendo a Vizivali observado os requisitos do Programa Especial de Capacitação para a Docência dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental e da Educação Infantil.

6. Hipótese em que a responsabilidade civil deve ser atribuída exclusivamente ao Estado do Paraná, dada a sua incompetência para autorizar o oferecimento de curso na modalidade semipresencial e o fato de tal conduta ter impossibilitado o registro do diploma daqueles alunos

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 123

regularmente admitidos no Programa Especial.7. Demonstrado o dano, a irregularidade da conduta do Estado e o

nexo entre conduta e dano, há de ser condenado o Estado do Paraná ao pagamento de indenização em favor da parte autora, fixada em R$ 10.000,00 (dez mil reais).”

O Tribunal de origem, na hipótese em apreço, lastreou-se na prova produzida para firmar seu convencimento, razão pela qual aferir a ocorrência de eventual afronta aos preceitos constitucionais invocados no apelo extremo exigiria o revolvimento do quadro fático delineado, procedimento vedado em sede extraordinária. Aplicação da Súmula 279/STF: “Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário.”

Nesse sentir, não merece seguimento o recurso extraordinário, consoante também se denota dos fundamentos da decisão que desafiou o recurso, aos quais me reporto e cuja detida análise conduz à conclusão pela ausência de ofensa direta e literal a preceito da Constituição da República.

Nego seguimento ao recurso extraordinário (CPC, art. 557, caput). Publique-se.Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministra Rosa WeberRelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 880.826 (721)ORIGEM : AMS - 50407088720124047000 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : CRC - CENTRO DE RECICLAGEM CURITIBA LTDAADV.(A/S) : SAMUEL GAERTNER EBERHARDT E OUTRO(A/S)

A matéria restou submetida ao Plenário Virtual para análise quanto à existência de repercussão geral no RE 611.505-RG/SC, no ARE 745.901-RG/RS e no RE 593.968-RG/SC.

O art. 328 do RISTF autoriza a devolução dos recursos extraordinários e dos agravos de instrumento aos Tribunais ou Turmas Recursais de origem para os fins previstos no art. 543-B do CPC.

Devolvam-se os autos à Corte de origem. Publique-se.Brasília, 17 de abril de 2015.

Ministra Rosa WeberRelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 880.915 (722)ORIGEM : PROC - 00562194320064013400 - TRF1 - DF - 1ª

TURMA RECURSALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : ANA MARIA BARBOSA DE ALCANTARA AGUIAR

COELHOADV.(A/S) : MAURÍCIO VERDEJO GONÇALVES JÚNIORRECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Decisão: Trata-se de recurso extraordinário que impugna acórdão da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais – SJDF, assim ementado no que interessa:

“PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. TEMPESTIVIDADE DO RECURSO INOMINADO. DESCONSIDERAÇÃO DE PORTARIA. SUSPENSÃO DOS PRAZOS PROCESSUAIS. NULIDADE DO ACÓRDÃO. ADMINISTRATIVO. PAGAMENTO DE ADICIONAL DE TEMPO DE SERVIÇO. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO ACOLHIDOS COM ATRIBUIÇÃO DE EFEITOS INFRINGENTES AO JULGADO. RECURSO IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA (…).” (fl. 95)

No recurso extraordinário, interposto com fundamento no art. 102, inciso III, alínea a, da Constituição Federal, sustenta-se, em preliminar, a repercussão geral da matéria deduzida no recurso. No mérito, alega-se violação aos artigos 5º, XXII; e 37, XI c/c 39, § 4º, do Texto Constitucional.

Defende-se, em síntese, que “no presente caso não se busca a manutenção do regime jurídico anterior à implantação do subsídio, mas a garantia do direito de propriedade das vantagens pessoais obtidas legal e legitimamente em conformidade com a lei vigente da época.”(fl. 110)

Decido. O recurso não merece prosperar. Isso porque o acórdão recorrido está em sintonia com a

jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, que pacificou o entendimento no sentido de que, uma vez respeitada a irredutibilidade dos vencimentos, não existe direito adquirido a regime jurídico.

Nesse sentido, confiram-se os seguintes precedentes: “ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. FIXAÇÃO DE

SUBSÍDIOS. MANUTENÇÃO DA REMUNERAÇÃO TOTAL. DIREITO ADQUIRIDO A REGIME JURÍDICO. INEXISTÊNCIA. AGRAVO REGIMENTAL IMPROVIDO. I – A jurisprudência desta Corte firmou-se no sentido de que, ante a ausência de direito adquirido a regime jurídico, é legítimo que lei

superveniente modifique a composição dos vencimentos dos servidores públicos, desde que não haja decesso remuneratório. II – Agravo regimental improvido.” (RE 597.838-AgR/DF, Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Primeira Turma, DJe 24.2.11).

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ADMINISTRATIVO. MAGISTRADO. ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO. ABSORÇÃO POR SUBSÍDIO. INEXISTÊNCIA DE DIREITO ADQUIRIDO A FÓRMULA DE COMPOSIÇÃO DA REMUNERAÇÃO. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.” (RE 601.985-AgR/MG, Min. CÁRMEN LÚCIA, Primeira Turma, DJe 1.10.10).

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL. ALTERAÇÃO NA FORMA DE COMPOSIÇÃO SALARIAL. PRESERVAÇÃO DO VALOR NOMINAL. OFENSA AO PRINCÍPIO DA IRREDUTIBILIDADE DE VENCIMENTOS. INOCORRÊNCIA. 1. Não há direito adquirido a regime jurídico, sendo possível, portanto, a redução ou mesmo a supressão de gratificações ou outras parcelas remuneratórias, desde que preservado o valor nominal da remuneração. Precedentes. 2. Reexame de fatos e provas. Inviabilidade do recurso extraordinário. Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal. Agravo regimental a que se nega provimento.” (RE-AgR 593.711, Rel. Min. Eros Grau, Segunda Turma, DJe 17.4.2009)

Ante o exposto, nego seguimento ao recurso (arts. 21, § 1º, do RISTF e 557, caput, do CPC).

Publique-se. Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministro Gilmar Mendes Relator

Documento assinado digitalmente.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 882.115 (723)ORIGEM : AC - 549416 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL 5A.

REGIAOPROCED. : PERNAMBUCORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : TEREZINHA ANDRADE MORATO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : RICARDO JOSÉ LUCAS PRAGANA FILHORECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Vistos etc.Contra o acórdão prolatado pelo Tribunal de origem, manejam

recurso extraordinário, com base no art. 102, III, da Lei Maior, Terezinha Andrade Morato e outro(a/s). Aparelhado o recurso na afronta aos arts. 5º, caput, IV, IX e XIV, 93, IX, e 220 da Constituição Federal.

É o relatório. Decido. Preenchidos os pressupostos extrínsecos. Da detida análise dos fundamentos adotados pelo Tribunal de origem,

por ocasião do julgamento do apelo veiculado na instância ordinária, em confronto com as razões veiculadas no extraordinário, concluo que nada colhe o recurso.

A matéria constitucional versada no recurso extraordinário (arts. 5º, IV, IX e XIV, 93, IX, e 220) não foi analisada pelas instâncias ordinárias, tampouco mencionada nos embargos de declaração opostos para satisfazer o requisito do prequestionamento. Aplicável, na hipótese, o entendimento jurisprudencial vertido nas Súmulas 282 e 356/STF: “É inadmissível o recurso extraordinário, quando não ventilada, na decisão recorrida, a questão suscitada” e “O ponto omisso da decisão, sobre o qual não foram opostos embargos declaratórios, não pode ser objeto de recurso extraordinário, por faltar o requisito do prequestionamento”. Nesse sentido, o AI 743.256-AgR/SP, Rel. Min. Dias Toffoli, 1ª Turma, DJe 08.3.2012; e o AI 827.894-AgR/RJ, Rel. Min. Marco Aurélio, 1ª Turma, unânime, DJe 07.11.2011, cuja ementa transcrevo:

"RECURSO EXTRAORDINÁRIO prequestionamento CONFIGURAÇÃO RAZÃO DE SER. O prequestionamento não resulta da circunstância de a matéria haver sido arguida pela parte recorrente. A configuração do instituto pressupõe debate e decisão prévios pelo Colegiado, ou seja, emissão de juízo sobre o tema. O procedimento tem como escopo o cotejo indispensável a que se diga do enquadramento do recurso extraordinário no permissivo constitucional. Se o Tribunal de origem não adotou tese explícita a respeito do fato jurígeno veiculado nas razões recursais, inviabilizado fica o entendimento sobre a violência ao preceito evocado pelo recorrente. AGRAVO ARTIGO 557, § 2º, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL MULTA. Se o agravo é manifestamente infundado, impõe-se a aplicação da multa prevista no § 2º do artigo 557 do Código de Processo Civil, arcando a parte com o ônus decorrente da litigância de má-fé".

Ademais, não há falar em afronta aos preceitos constitucionais indicados nas razões recursais, porquanto, no caso, a suposta ofensa somente poderia ser constatada a partir da análise da legislação infraconstitucional, o que torna oblíqua e reflexa eventual ofensa, insuscetível, portanto, de viabilizar o conhecimento do recurso extraordinário. Dessarte, desatendida a exigência do art. 102, III, “a”, da Lei Maior, nos termos da remansosa jurisprudência deste egrégio Supremo Tribunal Federal.

O Tribunal de origem, na hipótese em apreço, lastreou-se na prova

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 124

produzida para firmar seu convencimento, razão pela qual aferir a ocorrência de eventual afronta aos preceitos constitucionais invocados no apelo extremo exigiria o revolvimento do quadro fático delineado, procedimento vedado em sede extraordinária. Aplicação da Súmula 279/STF: “Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário”. Colho precedentes:

“AGRAVO REGIMENTAL EM RECUSO EXTRAORDINÁRIO. PROCESSUAL CIVIL. TAXA DE OCUPAÇÃO. TERRENO DA MARINHA. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. SÚMULA 279/STF. Os preceitos constitucionais tidos por violados, inscritos nos arts. 1º e 5º, LIII, não foram objetos de análise pelo Tribunal de origem. Tampouco foram suscitados nos embargos de declaração opostos. Portanto, nesse ponto, o recurso carece de prequestionamento (Súmulas 282 e 356/STF). Não foi ofendida a garantia da inafastabilidade do controle jurisdicional, uma vez que a parte recorrente teve acesso aos meios de impugnação previstos na legislação processual, havendo o acórdão recorrido examinado todos os argumentos e motivado suas conclusões de forma satisfatória. A controvérsia dos autos, referente à cobrança de taxa de ocupação sobre terrenos da marinha, foi decidida pelas instâncias de origem com base no material fático probatório dos autos e na legislação infraconstitucional pertinente, p que torna inviável o processamento do recurso extraordinário, nos termos da Súmula 279/STF. Agravo regimental a que se nega provimento” (RE 524.764-AgR/ES, Rel. Min. Roberto Barroso, 1ª Turma, DJe 26.5.2014).

Nesse sentir, não merece seguimento o recurso extraordinário, consoante também se denota dos fundamentos da decisão que desafiou o recurso, aos quais me reporto e cuja detida análise conduz à conclusão pela ausência de ofensa direta e literal a preceito da Constituição da República.

Nego seguimento ao recurso extraordinário (CPC, art. 557, caput). Publique-se.Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministra Rosa WeberRelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 773.312 (724)ORIGEM : AC - 20110112035447 - TJDFT - 2ª TURMA RECURSALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : ROZEANY DE JESUS BRITORECTE.(S) : ELAINE CRISTINA DE MACÊDO DOMINGOSPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO DISTRITO FEDERAL

E TERRITÓRIOSRECDO.(A/S) : DISTRITO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERAL

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. CONSTITUCIONAL.

LICENÇA MATERNIDADE. LEI N. 10.029/2000 E LEI DISTRITAL N. 3.398/2007. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO: SÚMULA N. 282 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo nos autos principais contra inadmissão de recurso

extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, al. a, da Constituição da República contra o seguinte julgado da Turma Recursal dos Juizados Especiais do Distrito Federal:

“Juizado de Fazenda Pública. Pedido de extensão do direito à licença gestante remunerada aos prestadores de serviços voluntários. Pleito recursal que se funda na tese de inconstitucionalidade da Lei 10.029/2000 e da supra legalidade dos tratados internacionais sobre direitos humanos. Impossibilidade de inovação em sede recursal. Recurso conhecido e improvido. Sentença mantida.

1. Inviável acolher a tese deduzida no recurso inominado, consistente na possibilidade de extensão do direito à licença maternidade remunerada aos prestadores de serviços voluntários com base na inconstitucionalidade da Lei 10.0291/2000 e na prevalência dos tratados de direitos humanos, pois é vedado à parte lançar argumentos novos no recurso, sob pena de inovar a lide quando as razões de seu pleito recursal não impugnam especificamente os fundamentos da sentença que pretende reformar.

2. A recorrente deverá arcar com o pagamento das custas e honorários advocatícios que fixo em 10% (dez por cento) do valor da causa, cuja exigibilidade resta suspensa porquanto milita sob o pálio da gratuidade de justiça”.

Os embargos de declaração opostos pelas Agravantes foram rejeitados.

2. As Agravantes alegam ter a Turma Recursal contrariado os arts. 7º, inc. XVIII, 22, inc. XXI, e 37, incs. I, II e IX, da Constituição da República.

Sustentam terem sido contratadas “para desempenhar uma função contínua na administração pública; por meio de seleção pública, não pode haver apenas verba indenizatória, mas sim remuneração pela prestação efetiva de um serviço público, garantindo às recorrentes não só o direito ao gozo da licença maternidade, mas a todos os direitos trabalhistas”.

3. O recurso extraordinário foi inadmitido ao fundamento de incidência das Súmulas ns. 279 e 282 do Supremo Tribunal Federal.

4. Em 18.11.2013, determinei vista dos autos ao Procurador-Geral da

República, que opinou, em 19.3.2015, pelo não conhecimento do recurso, nos seguintes termos:

“Recurso extraordinário com agravo. Licença-maternidade. Trabalhadoras voluntárias da PMDF. Inconstitucionalidade da Lei 10.029/2000 e da Lei Dist. 3.398/2007.

Ausência de prequestionamento das questões constitucionais supostamente violadas: incidência das Súmulas 282 e 356 do STF.

Parecer pelo não conhecimento do recurso”.Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO.5. O art. 544 do Código de Processo Civil, com as alterações da Lei

n. 12.322/2010, estabelece que o agravo contra inadmissão de recurso extraordinário processa-se nos autos do recurso, ou seja, sem a necessidade da formação de instrumento, sendo este o caso.

Analisam-se, portanto, os argumentos postos no agravo, de cuja decisão se terá, na sequência, se for o caso, exame do recurso extraordinário.

6. Razão jurídica não assiste às Agravantes. 7. A matéria constitucional, suscitada no recurso extraordinário, não

foi objeto de debate e decisão prévios na Turma Recursal, tampouco o foram objeto dos embargos de declaração opostos com a finalidade de comprovar ter havido, no momento processual próprio, o prequestionamento. Incide na espécie vertente a Súmula n. 282 do Supremo Tribunal Federal:

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PROCESSUAL CIVIL. PREQUESTIONAMENTO NÃO DEMONSTRADO. SÚMULAS NS. 282 E 356 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (ARE 819.406-AgR, de minha relatoria, Segunda Turma, DJe 13.2.2015) .

Em caso análogo ao presente, a seguinte decisão monocrática transitada em julgado: AI 738.548, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, DJe 29.3.2011.

Nada há, pois, a prover quanto às alegações das Agravantes.8. Pelo exposto, nego seguimento ao agravo (art. 544, § 4º, inc. II,

al. a, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 15 de abril de 2015.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 798.489 (725)ORIGEM : AC - 200683000124682 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL 5A. REGIAOPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : LUCIENE CELESTE DA COSTA LIRA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : VÂNIA AFFONSO DE MELLO E OUTRO(A/S)

DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao resolver questão de ordem suscitada no AI 664.567/RS, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE, decidiu “(...) que a exigência da demonstração formal e fundamentada no recurso extraordinário da repercussão geral das questões constitucionais discutidas só incide quando a intimação do acórdão recorrido tenha ocorrido a partir de 03 de maio de 2007, data da publicação da Emenda Regimental nº 21, de 30 de abril de 2007 (...)” (grifei).

Cumpre observar que a parte ora agravante foi intimada do acórdão recorrido em data posterior à publicação da Emenda Regimental nº 21/2007 (27/04/2010, fls. 284v.), o que faz incidir, sobre ela, consoante definido em mencionado julgamento plenário, o ônus processual de proceder, em capítulo destacado e autônomo, à demonstração formal e fundamentada, no recurso extraordinário que deduziu, da repercussão geral das questões constitucionais.

É importante registrar, ainda, segundo decidido nesse mesmo julgamento (AI 664.567-QO/RS, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE, Pleno), que o Presidente do Tribunal recorrido, no exercício do controle prévio de admissibilidade recursal, dispõe de competência para verificar, em relação aos casos nos quais a intimação do acórdão recorrido tenha se verificado a partir de 03/05/2007, se o recorrente procedeu, ou não, à demonstração formal e fundamentada, em capítulo autônomo, no recurso extraordinário interposto, da repercussão geral das questões discutidas.

Essa visão do tema – que bem reflete a diretriz jurisprudencial firmada por esta Suprema Corte – foi exposta, de modo claro, por GLAUCO GUMERATO RAMOS (“Repercussão Geral na Teoria dos Recursos. Juízo de Admissibilidade. Algumas Observações”, “in” Revista Nacional de Direito e Jurisprudência nº 84, ano 7, dezembro/2006, p. 53), em lição na qual reconhece assistir, ao Presidente do Tribunal “a quo”, competência para examinar, em sede de controle prévio de admissibilidade, a verificação da demonstração formal e fundamentada, em capítulo autônomo, da repercussão geral, só não lhe competindo o poder – que cabe, exclusivamente, ao Supremo Tribunal Federal (CPC, art. 543-A, § 2º) – de decidir sobre a efetiva existência, no caso, da repercussão geral.

Esse mesmo entendimento é perfilhado por GUILHERME BEUX NASSIF AZEM (“A Súmula 126 do STJ e o Instituto da Repercussão Geral”, p. 91/95, item n. 2, “in” “Revista Jurídica” nº 358, agosto de 2007) e

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 125

CARLOS AUGUSTO DE ASSIS (“Repercussão Geral como Requisito de Admissibilidade do Recurso Extraordinário – Lei 11.418/2006”, p. 32/46, item V, “in” “Revista Dialética de Direito Processual” nº 54, setembro 2007).

É claro que o juízo prévio de admissibilidade do recurso extraordinário, a ser exercido, em um primeiro momento, pela Presidência do Tribunal recorrido, não se confunde com o reconhecimento de que a matéria arguida no apelo extremo possui, ou não, relevância do ponto de vista econômico, político, social ou jurídico, pois, quanto a esse aspecto, somente o Supremo Tribunal Federal dispõe de competência para apreciar, em cada caso, a existência, ou não, da repercussão geral.

O exame dos presentes autos evidencia que a parte ora agravante, ao interpor o recurso extraordinário, não demonstrou, de forma fundamentada, “em preliminar do recurso” (CPC, art. 543-A, § 2º), a existência, na espécie, da repercussão geral, o que torna incognoscível o apelo extremo em questão.

Com efeito, não se indicaram, na espécie, os motivos que justificariam, no processo em exame, o reconhecimento de repercussão geral da controvérsia constitucional alegadamente existente na causa em referência, como se vê da própria leitura do capítulo com que a parte ora agravante pretendeu satisfazer a exigência inscrita no art. 543-A, § 2º, do CPC, acrescentado pela Lei nº 11.418/2006 (fls. 304/306):

“Cumprindo o que dispõe o art. 543-A e parágrafos, do CPC, introduzido pela Lei nº 11.418, de 19 de dezembro de 2006, com vigência a partir de 19 de fevereiro de 2007, é cabível o Recurso Extraordinário aviado ante a repercussão geral que os efeitos do acórdão ocasionará nos cofres públicos em face do efeito multiplicador.

Eis a novel regra de cabimento do remédio extremo, ‘in verbis’:‘Art. 543-A. O Supremo Tribunal Federal, em decisão irrecorrível, não

conhecerá do recurso extraordinário, quando a questão constitucional nele versada não oferecer repercussão geral, nos termos deste artigo.

§ 1º Para efeito da repercussão geral, será considerada a existência, ou não, de questões relevantes do ponto de vista econômico, político, social ou jurídico, que ultrapassem os interesses subjetivos da causa.

§ 2º O recorrente deverá demonstrar, em preliminar do recurso, para apreciação exclusiva do Supremo Tribunal Federal, a existência da repercussão geral.’

O próprio CPC apresenta nortes interpretativos para que seja preenchido esse conceito jurídico indeterminado diante das situações concretas.

Nessa linha de raciocínio, depreende-se que a hipótese versada nos autos encontra-se revestida de repercussão geral, tendo em vista que o tema discutido no recurso, possui uma relevância que transcende este caso concreto, revestindo-se de interesse geral, institucional, semelhantemente ao que já ocorria, no passado, quando vigorava no sistema processual brasileiro, o instituto da arguição de relevância, amoldando-se plenamente às exigências contidas nos §§ 1º e 2º, do art. 543-A, do CPC.

Justifica-se, portanto, a atuação desse Augusto Supremo Tribunal Federal no caso presente, eis que se trata de caso de interesse geral, cuja decisão não se confina à esfera subjetiva de direitos exclusivamente dos litigantes do presente processo, mas sim se revela útil a grupos inteiros e a uma grande quantidade de pessoas.

Presente assim a repercussão geral, porque certamente a decisão a ser proferida por esse Supremo Tribunal Federal exercerá influência em julgamentos futuros e poderá até abrir caminho para a edição de uma súmula vinculante.

Frise-se que a questão ora versada ultrapassa a esfera meramente subjetiva dos litigantes, apresentando relevância geral sob o prisma econômico.

Acrescente-se o EFEITO MULTIPLICADOR, haja vista que, tratando-se da União, cuja postulação, em regra, envolve temas de grande relevância econômica e, ainda, que são discutidos em inúmeros processos.

A questão ora versada igualmente apresenta repercussão geral do ponto de vista político e social, na medida em que a decisão a ser prolatada influenciará na existência de maior ou menor verba a ser destinada à implementação das políticas públicas e sociais.

Com efeito, a r. decisão judicial causará grave lesão à economia pública, por isso que, se mantida, com absoluta certeza pode-se afirmar milhares de ações idênticas serão propostas em todo o País, em busca dos mesmos privilégios.

E essa proliferação já é fato concreto, tendo em vista que centenas de idênticas medidas judiciais vêm sendo propostas, fato que só por si, repise-se, justifica o deferimento do efeito suspensivo aos recursos como forma de obstar a execução do julgado, hipótese já determinada no acórdão, configurando, assim, ameaça de grave lesão à economia pública federal.

Patente, pois, que o recurso extraordinário preenche o requisito da repercussão geral inserto no art. 543-A do CPC, eis que se trata de questão com incidência nos campos econômico, político, social e jurídico, consoante alhures demonstrado.

Pelo exposto, devidamente demonstrado, de forma específica, a repercussão geral da controvérsia versada nos presentes autos, pugna a UNIÃO pela admissão do presente recurso extraordinário, pelo que de tudo logo requer.”

Vê-se, portanto, que se mostra insatisfatório, no caso, o cumprimento da prescrição legal consubstanciada no § 2º do art. 543-A do

CPC, acrescentado pela Lei nº 11.418/2006.É por isso que o Supremo Tribunal Federal tem enfatizado caber “à

parte recorrente demonstrar, de forma expressa e acessível, as circunstâncias que poderiam configurar a relevância – do ponto de vista econômico, político, social ou jurídico – das questões constitucionais invocadas no recurso extraordinário”, sob pena de a deficiência (quando não a ausência) da fundamentação inviabilizar o apelo extremo interposto (RE 611.023- -AgR/RJ, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA, v.g.).

Cabe registrar, finalmente, que o entendimento ora exposto tem sido observado, em sucessivas decisões proferidas no âmbito do Supremo Tribunal Federal, a propósito dessa exigência formal concernente ao mencionado pré-requisito de admissibilidade do recurso extraordinário (AI 667.027/PI, Rel. Min. CELSO DE MELLO – RE 559.059/AC, Rel. Min. MARCO AURÉLIO – RE 565.119/MG, Rel. Min. MENEZES DIREITO – RE 566.728/BA, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA – RE 793.850/SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO, v.g.).

Sendo assim, e tendo em consideração as razões expostas, conheço do presente agravo, para negar seguimento ao recurso extraordinário, por manifestamente inadmissível (CPC, art. 544, § 4º, II, “b”, na redação dada pela Lei nº 12.322/2010).

Publique-se.Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministro CELSO DE MELLORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 824.991 (726)ORIGEM : PROC - 200871000159545 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : HONIRA GUIMARÃES MAGGI E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : LAURA MARCHETTO BAPTISTA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Vistos etc. Contra a decisão monocrática, na qual foi negado seguimento ao

recurso, opõem embargos de declaração Honira Guimarães Maggi e Outros.É o relatório. Verifico que a matéria restou submetida ao Plenário Virtual para

análise quanto à existência de repercussão geral no RE 870.947.Ante o exposto, torno sem efeito a decisão embargada para aplicar o

paradigma da repercussão geral. Devolvam-se os autos ao Tribunal a quo para os fins previstos no art.

543-B do CPC. Publique-se. Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministra Rosa WeberRelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 848.542 (727)ORIGEM : REsp - 1380323 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAISRECTE.(S) : INSTITUTO DE DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES

MILITARES DE MINAS GERAIS - IPSMPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAISRECDO.(A/S) : FERNANDO CESAR MOREIRA DOS SANTOSADV.(A/S) : WAGNER ANDRADE VIEIRA DUTRA E OUTRO(A/S)

DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, em sessão realizada por meio eletrônico, apreciando o RE 870.947-RG/SE, Rel. Min. LUIZ FUX, reconheceu existente a repercussão geral da questão constitucional nele suscitada, que coincide, em todos os seus aspectos, com a mesma controvérsia jurídica ora versada na presente causa.

O tema objeto do recurso extraordinário representativo de mencionada controvérsia jurídica, passível de se reproduzir em múltiplos feitos, refere-se à questão pertinente à “Validade da correção monetária e dos juros moratórios incidentes sobre as condenações impostas à Fazenda Pública, conforme previstos no art. 1º-F da Lei 9.494/1997, com a redação dada pela Lei 11.960/2009” (Tema nº 810 – www.stf.jus.br – Jurisprudência – Repercussão Geral).

Sendo assim, e pelas razões expostas, determino, nos termos do art. 328 do RISTF, na redação dada pela Emenda Regimental nº 21/2007, a devolução dos presentes autos ao Tribunal de origem, para que, neste, seja observado o disposto no art. 543-B e respectivos parágrafos do CPC (Lei nº 11.418/2006).

Publique-se.Brasília, 17 de abril de 2015.

Ministro CELSO DE MELLORelator

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

Page 126: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO ......2015/04/23  · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N : 76/2015 Divulgação: quinta-feira,

STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 126

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 853.015 (728)ORIGEM : PROC - 00081539820128260358 - TJSP - TURMA

RECURSAL - 16ª CJ - SÃO JOSÉ DO RIO PRETOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : JOÃO VICTOR DE SAMPAIOADV.(A/S) : THIAGO ROGÉRIO BALDINRECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PENAL E PROCESSUAL PENAL. CRIME PREVISTO NO ARTIGO 307 DO CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO. AUSÊNCIA DO NECESSÁRIO PREQUESTIONAMENTO. REPERCUSSÃO GERAL NÃO EXAMINADA EM FACE DE OUTROS FUNDAMENTOS QUE OBSTAM A ADMISSÃO DO APELO EXTREMO. AGRAVO DESPROVIDO.

DECISÃO: Trata-se de agravo nos próprios autos interposto com fundamento no art. 544 do Código de Processo Civil, objetivando a reforma de decisão que inadmitiu recurso extraordinário, manejado com arrimo na alínea a do permissivo constitucional, contra acórdão que assentou, verbis:

“ARTIGO 307 CTB – AUSÊNCIA DE REALIZAÇÃO DO CURSO DE RECICLAGEM – SUBSISTÊNCIA DA PENALIDADE DE SUSPENSÃO MESMO APÓS DECURSO DO PRAZO – PENA BEM DOSADA – SENTENÇA MANTIDA – RECURSO NÃO PROVIDO.”

Os embargos de declaração opostos foram rejeitados.Nas razões do apelo extremo, sustenta preliminar de repercussão

geral e, no mérito, alega violação ao artigo 5º, XXXIX e XLVI, da Constituição Federal.

O Tribunal a quo negou seguimento ao recurso extraordinário, por entender que não há violação ao texto constitucional.

É o relatório. DECIDO. Ab initio, a repercussão geral pressupõe recurso admissível sob o

crivo dos demais requisitos constitucionais e processuais de admissibilidade (art. 323 do RISTF). Consectariamente, se o recurso é inadmissível por outro motivo, não há como se pretender seja reconhecida “a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso” (art. 102, § 3º, da CF).

Quanto ao mérito, razão não assiste ao agravante.Esta Corte já firmou entendimento no sentido de que a alegação

tardia, só suscitada na oposição dos embargos de declaração no Tribunal de origem, acerca da matéria versada pelos dispositivos constitucionais, não supre a falta do requisito do prequestionamento, viabilizador da abertura da instância extraordinária. No caso, incide o óbice erigido pelo enunciado da Súmula 282 do STF, de seguinte teor: “É inadmissível o recurso extraordinário, quando não ventilada na decisão recorrida, a questão federal suscitada”. Nesse sentido:

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ADMINISTRATIVO. INCORPORAÇÃO DE GRATIFICAÇÃO. LEI COMPLEMENTAR ESTADUAL N. 13/94. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO DA MATÉRIA CONSTITUCIONAL (SÚMULA 282). IMPOSSIBILIDADE DA ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO LOCAL. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 280 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.

O cumprimento do requisito do prequestionamento dá-se quando oportunamente suscitada a matéria constitucional, o que ocorre em momento processualmente adequado, nos termos da legislação vigente. A inovação da matéria em sede de embargos de declaração é juridicamente inaceitável para os fins de comprovação de prequestionamento. Precedentes.” (RE 598.123-AgR, Rel. Min. Cármen Lúcia, Primeira Turma, DJe de 30/4/2010)

“DIREITO CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. ART. 7º, LV, DA CF. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. QUESTÃO DE ORDEM PÚBLICA. NECESSIDADE. SÚMULAS STF 282 E 356.

1. São inviáveis os embargos de declaração opostos para fins de prequestionamento quando o tema constitucional não tiver sido ventilado previamente no recurso interposto perante o Tribunal de origem.

2. E a circunstância de a matéria poder ser suscitada em qualquer momento processual ou grau de jurisdição, por se tratar de questão de ordem pública, como afirmado pela recorrente, não afasta o preenchimento de tal requisito, inerente ao cabimento do recurso de natureza extraordinária. Precedentes.

3. Agravo regimental improvido.” (AI 521.577-AgR, Rel. Min. Ellen Gracie, Segunda Turma, DJe de 16/4/2010)

Ex positis, DESPROVEJO o agravo, com fundamento no disposto no artigo 21, § 1º, do RISTF.

Publique-se.Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 853.413 (729)ORIGEM : PROC - 1652014 - TJSP - TURMA RECURSAL - 37ª CJ -

ANDRADINAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECDO.(A/S) : JOÃO GONÇALVESADV.(A/S) : CLAUDEMIR LIBERALE

DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, em sessão realizada por meio eletrônico, apreciando o RE 870.947-RG/SE, Rel. Min. LUIZ FUX, reconheceu existente a repercussão geral da questão constitucional nele suscitada, que coincide, em todos os seus aspectos, com a mesma controvérsia jurídica ora versada na presente causa.

O tema objeto do recurso extraordinário representativo de mencionada controvérsia jurídica, passível de se reproduzir em múltiplos feitos, refere-se à questão pertinente à “Validade da correção monetária e dos juros moratórios incidentes sobre as condenações impostas à Fazenda Pública, conforme previstos no art. 1º-F da Lei 9.494/1997, com a redação dada pela Lei 11.960/2009” (Tema nº 810 – www.stf.jus.br – Jurisprudência – Repercussão Geral).

Sendo assim, e pelas razões expostas, determino, nos termos do art. 328 do RISTF, na redação dada pela Emenda Regimental nº 21/2007, a devolução dos presentes autos ao Tribunal de origem, para que, neste, seja observado o disposto no art. 543-B e respectivos parágrafos do CPC (Lei nº 11.418/2006).

Publique-se.Brasília, 17 de abril de 2015.

Ministro CELSO DE MELLORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 853.540 (730)ORIGEM : AC - 10713130002395001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE MINAS GERAISPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : MUNICÍPIO VIÇOSAADV.(A/S) : FRANCISCO GALVÃO DE CARVALHO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ELIZETH DA SILVA ARAUJOADV.(A/S) : LUCIANO CASTRO DE SOUZA

DECISÃO: Trata-se de agravo cujo objeto é decisão que negou seguimento ao

recurso extraordinário interposto contra acórdão do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais.

O agravo não pode ser conhecido, tendo em vista a ausência nos autos de procuração ou substabelecimento outorgando poderes ao advogado que assina o substabelecimento de fls. 136 e confere poderes ao patrono subscritor da petição de agravo.

Essa situação obsta a apreciação do recurso, conforme firme jurisprudência desta Corte. Nessa linha, veja-se a ementa AI 684.839 AgR, julgado sob a relatoria do Ministro Ayres Britto:

“AGRAVO REGIMENTAL. MATÉRIA PROCESSUAL. AUSÊNCIA DE PROCURAÇÃO OUTORGADA AO ADVOGADO SUBSCRITOR DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. RECURSO CONSIDERADO INEXISTENTE. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO.

1. Nos termos da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, o recurso interposto por advogado sem procuração nos autos é de ser considerado inexistente.

2. Agravo regimental desprovido.”Ademais, é firme o entendimento do Supremo Tribunal Federal no

sentido de que não é aplicável ao recurso extraordinário a norma inscrita no art. 13 do CPC. Nesse sentido, veja-se a ementa do ARE 802.113-AgR, julgado sob a relatoria do Ministro Gilmar Mendes:

“Agravo regimental em recurso extraordinário com agravo. 2. Recurso subscrito por advogado sem procuração. Recurso inexistente. Inaplicabilidade dos arts. 13 e 37 do CPC. Precedentes. 3. Agravo regimental a que se nega provimento.”

Diante do exposto, com base no art. 544, § 4º, I, do CPC e no art. 21, § 1º, do RI/STF, não conheço do agravo.

Publique-se. Brasília, 17 de abril de 2015.

Ministro LUÍS ROBERTO BARROSO Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 856.208 (731)ORIGEM : AC - 70046122388 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : GOOGLE BRASIL INTERNET LTDAADV.(A/S) : EDUARDO LUIZ BROCK E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : CRISTÓVAM DIONÍSIO DE BARROS CAVALCANTI

JÚNIORADV.(A/S) : JOSÉ DIONISIO DE BARROS CAVALCANTI NETO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

Page 127: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO ......2015/04/23  · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N : 76/2015 Divulgação: quinta-feira,

STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 127

DESPACHO : Declaro minha suspeição, nos termos do art. 135, parágrafo único, do

Código de Processo Civil, e do art. 277, caput, do RI/STF. À Presidência, para redistribuição.

Publique-se. Brasília, 15 de abril de 2015.

Ministro LUÍS ROBERTO BARROSO Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 858.276 (732)ORIGEM : PROC - 2083720146270000 - TRIBUNAL SUPERIOR

ELEITORALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : COLIGAÇÃO A MUDANÇA QUE A GENTE VÊADV.(A/S) : RAFAEL MOREIRA MOTA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MARCELO DE CARVALHO MIRANDAADV.(A/S) : SOLANO DONATO CARNOT DAMACENA E

OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : PARTIDO DO MOVIMENTO DEMOCRÁTICO

BRASILEIRO (PMDB) - DIRETÓRIO NACIONALADV.(A/S) : GUSTAVO DO VALE ROCHA E OUTRO(A/S)

DECISÃO: A decisão de que se recorre negou trânsito a apelo extremo interposto pela parte ora agravante, no qual esta sustenta que o Tribunal “a quo” teria transgredido preceitos inscritos na Constituição da República.

O exame da presente causa evidencia que o recurso extraordinário em questão não se mostra processualmente viável, eis que a controvérsia nele suscitada traduz situação configuradora de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição.

Com efeito, a suposta ofensa ao texto constitucional, caso existente, apresentar-se-ia por via reflexa, eis que a sua constatação reclamaria – para que se configurasse – a formulação de juízo prévio de legalidade, fundado na vulneração e infringência de dispositivos de ordem meramente legal. Não se tratando de conflito direto e frontal com o texto da Constituição, como exigido pela jurisprudência da Corte (RTJ 120/912, Rel. Min. SYDNEY SANCHES – RTJ 132/455, Rel. Min. CELSO DE MELLO), torna-se inviável o trânsito do recurso extraordinário, cujo processamento foi corretamente denegado na origem.

Cabe acentuar, por oportuno, que essa diretriz jurisprudencial – fundada no reconhecimento de que a ofensa reflexa ao texto da Constituição torna inviável o apelo extremo – revela-se igualmente aplicável a decisões, que, ao interpretarem, como no caso, diplomas legislativos de natureza infraconstitucional (como a Lei nº 9.504/97 e a Lei Complementar nº 64/90), culminam por resolver, com apoio em estrita exegese da legislação comum (ordinária ou complementar), controvérsias suscitadas perante a Justiça Eleitoral, registrando-se, consequentemente, em tal hipótese, situações configuradoras, quando muito, de possível transgressão meramente indireta ao que se contém na Lei Fundamental da República (AI 166.792-AgR/GO, Rel. Min. SYDNEY SANCHES – AI 351.868-AgR/MS, Rel. Min. SYDNEY SANCHES – RE 140.423/PB, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE):

“(...) Na verdade, é pacífica a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, no sentido de não admitir, em R.E., alegação de ofensa indireta à Constituição Federal, por má interpretação ou aplicação e mesmo inobservância de normas infraconstitucionais, como são as que regulam o direito eleitoral material e processual, inclusive a Lei de Inelegibilidade.”

(AI 352.496-AgR/TO, Rel. Min. SYDNEY SANCHES – grifei)“Não é passível de impugnação em recurso extraordinário decisão

fundada em normas eleitorais ordinárias, dado que eventual ofensa à Constituição Federal somente de forma indireta ocorreria. (...).”

(AI 423.778-AgR-ED-ED/AC, Rel. Min. MAURÍCIO CORRÊA – grifei)“Os pronunciamentos jurisdicionais do Tribunal Superior Eleitoral,

que se esgotem na esfera do ordenamento positivo infraconstitucional, qualificam-se como manifestações revestidas de definitividade, insuscetíveis, em consequência, de revisão pelo Supremo Tribunal Federal na via recursal extraordinária, cuja instauração pressupõe, sempre, a ocorrência de conflito direto, imediato e frontal com o texto da Constituição.”

(RTJ 154/247, Rel. Min. CELSO DE MELLO)Nem se alegue, neste ponto, que a suposta transgressão ao

ordenamento legal – derivado da interpretação que lhe deu o Tribunal “a quo” – teria importado em desrespeito ao princípio constitucional da legalidade.

Não se pode desconsiderar, quanto a tal postulado, a orientação firmada pelo Supremo Tribunal Federal, cuja jurisprudência vem proclamando, a propósito desse tema, que o procedimento hermenêutico do Tribunal inferior – quando examina o quadro normativo positivado pelo Estado e dele extrai a interpretação dos diversos diplomas legais que o compõem, para, em razão da inteligência e do sentido exegético que lhes der, obter os elementos necessários à exata composição da lide – não transgride, diretamente, o princípio da legalidade (AI 161.396-AgR/SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO – AI 192.995-AgR/PE, Rel. Min. CARLOS VELLOSO – AI

307.711/PA, Rel. Min. CELSO DE MELLO).É por essa razão – ausência de conflito imediato com o texto da

Constituição – que a jurisprudência desta Corte vem enfatizando que “A boa ou má interpretação de norma infraconstitucional não enseja o recurso extraordinário, sob color de ofensa ao princípio da legalidade (CF, art. 5º, II)” (RTJ 144/962, Rel. Min. CARLOS VELLOSO – grifei):

“E é pacífica a jurisprudência do S.T.F., no sentido de não admitir, em R.E., alegação de ofensa indireta à Constituição Federal, por má interpretação de normas infraconstitucionais, como as trabalhistas e processuais (...).”

(AI 153.310-AgR/RS, Rel. Min. SYDNEY SANCHES – grifei)“A alegação de ofensa ao princípio da legalidade, inscrito no art.

5º, II, da Constituição da República, não autoriza, só por si, o acesso à via recursal extraordinária, pelo fato de tal alegação tornar indispensável, para efeito de sua constatação, o exame prévio do ordenamento positivo de caráter infraconstitucional, dando ensejo, em tal situação, à possibilidade de reconhecimento de hipótese de mera transgressão indireta ao texto da Carta Política. Precedentes.”

(RTJ 189/336-337, Rel. Min. CELSO DE MELLO)Não foi por outro motivo que o eminente Ministro MOREIRA ALVES,

Relator, ao apreciar o tema pertinente ao postulado da legalidade, em conexão com o emprego do recurso extraordinário, assim se pronunciou:

“A alegação de ofensa ao artigo 5º, II, da Constituição, por implicar o exame prévio da legislação infraconstitucional, é alegação de infringência indireta ou reflexa à Carta Magna, não dando margem, assim, ao cabimento do recurso extraordinário.”

(AI 339.607/MG, Rel. Min. MOREIRA ALVES – grifei)Cumpre acentuar, neste ponto, que essa orientação acha-se

presentemente sumulada por esta Corte, como resulta claro da Súmula 636 do Supremo Tribunal Federal, cuja formulação possui o seguinte conteúdo:

“Não cabe recurso extraordinário por contrariedade ao princípio constitucional da legalidade, quando a sua verificação pressuponha rever a interpretação dada a normas infraconstitucionais pela decisão recorrida.” (grifei)

Sendo assim, e tendo em consideração as razões expostas, conheço do presente agravo, para negar seguimento ao recurso extraordinário, por manifestamente inadmissível (CPC, art. 544, § 4º, II, “b”, na redação dada pela Lei nº 12.322/2010).

Publique-se.Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministro CELSO DE MELLORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 859.476 (733)ORIGEM : AC - 70056294242 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : JOÃO PAULO IBANEZ LEAL E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : LEOPOLDINA JOSEFA KARASEKADV.(A/S) : JOSÉ VECCHIO FILHO E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Trata-se de agravo cujo objeto é decisão que negou seguimento ao

recurso extraordinário. A decisão agravada está correta e alinhada aos precedentes firmados

por esta Corte. Ademais, para chegar a conclusão diversa do acórdão recorrido,

imprescindível seria a análise da legislação infraconstitucional e uma nova apreciação dos fatos e do material probatório constante dos autos (Súmula 279/STF), o que é inviável em recurso extraordinário.

Diante do exposto, com base no art. 544, § 4º, II, b, do CPC e no art. 21, § 1º, do RI/STF, conheço do agravo, mas lhe nego provimento.

Publique-se. Brasília, 17 de abril de 2015.

Ministro LUÍS ROBERTO BARROSO Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 860.171 (734)ORIGEM : AIRR - 23161420125220103 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : ESTADO DO PIAUÍPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PIAUÍRECDO.(A/S) : ANTONIO REIS BARROSADV.(A/S) : KENNY ROGERS DE MOURA LEAL E OUTRO(A/S)

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. TRABALHISTA.

SERVIDOR CELETISTA. CONTRATO DE TRABALHO ANTERIOR À ATUAL CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. DIREITO AO RECEBIMENTO DE VERBAS TRABALHISTAS. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO:

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

Page 128: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO ......2015/04/23  · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N : 76/2015 Divulgação: quinta-feira,

STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 128

PRECEDENTES. ALEGAÇÃO DE NULIDADE DO CONTRATO DE TRABALHO. SÚMULA N. 284 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo nos autos principais contra inadmissão de recurso

extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, al. a, da Constituição da República contra o seguinte julgado do Tribunal Superior do Trabalho:

“AGRAVO DE INSTRUMENTO.1. JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE A QUO. EXAME DO MÉRITO

RECURSAL. COMPETÊNCIA. NÃO PROVIMENTO.A autoridade responsável pelo recebimento do recurso de revista está

obrigada ao exame do preenchimento de todos os pressupostos necessário à admissibilidade do recurso de revista, entre os quais se incluem, no processo de conhecimento, a demonstração de manifesto dissenso jurisprudencial e efetiva violação a dispositivo de lei federal, nos termos das alíneas ‘a’ e ‘c’ do artigo 896 da CLT.

Agravo de instrumento a que se nega provimento.2. INCOMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO.

TRANSMUDAÇÃO DE REGIME. CONCURSO PÚBLICO. NECESSIDADE. NÃO PROVIMENTO.

Esta Corte Superior, seguindo orientação do excelso Supremo Tribunal Federal, tem entendido que é inviável a conversão automática de regime jurídico do empregado público contratado antes da vigência da Constituição Federal de 1988 sem a devida aprovação em concurso público, ante o óbice contido no artigo 37, II, da Constituição Federal, pelo que mesmo na implantação de regime administrativo para os funcionários do Estado ou Município, tal empregado público continua regido pelo regime da CLT. Precedentes.

Assim, forçoso concluir que esta Justiça Especializada é competente para julgar a demanda em que a contratação do servidor se deu antes da Constituição Federal de 1988 e não houve aprovação em concurso público para a mudança de regime.

Agravo de instrumento a que se nega provimento.3. PRESCRIÇÃO. FGTS. EMPREGADO CELETISTA.

TRANSMUDAÇÃO DE REGIME. INEXISTÊNCIA. NÃO PROVIMENTO.Inexistindo transmutação de regime jurídico celetista para estatutário,

não há falar na incidência da Súmula nº 382, a qual dispõe que na referida mudança ocorre a extinção do contrato de trabalho, fluindo o prazo da prescrição bienal a partir da alteração. Também, estando o contrato de trabalho em plena vigência, não se cogita na aplicação da Súmula nº 362, na parte que manda observar o prazo de dois anos, contados da data da extinção pacto laboral, para o ajuizamento de ação reclamando o recolhimento dos depósitos do FGTS.

Não sendo cabível a prescrição bienal de que trata o artigo 7º, XXIX, da Constituição Federal, inviável revela-se o reconhecimento de ofensa ao seu texto.

Agravo de instrumento a que se nega provimento”.Os embargos de declaração opostos foram rejeitados.2. No recurso extraordinário, o Agravante alega contrariados os arts.

5º, inc. XXXVI, 7º, inc. III, 18, caput, 37, inc. II e § 2º, 39, inc. IX, 114 e 169, § 1º, da Constituição da República.

Argumenta ter “o Supremo Tribunal Federal (…) entendido que cabe à Justiça comum apreciar litígios envolvendo prestadores de serviço irregulares, que não tenham se submetido a processo seletivo regular, concurso público, para cargo público”.

Sustenta ser “sabido que se o contrato é nulo, retornam as partes ao status quo ante. Não há como anular determinado contrato, declarando sua inexistência, e garantir, ao mesmo tempo, alguns de seus efeitos”.

3. Na decisão agravada, adotou-se como fundamento para a inadmissibilidade do recurso extraordinário a incidência da Súmula n. 284 do Supremo Tribunal Federal.

Examinados os elementos havidos no processo, DECIDO.4. O art. 544 do Código de Processo Civil, com as alterações da Lei

n. 12.322/2010, estabelece que o agravo contra inadmissão de recurso extraordinário processa-se nos autos, ou seja, sem a necessidade de formação de instrumento, sendo este o caso.

Analisam-se, portanto, os argumentos postos no agravo, de cuja decisão se terá, na sequência, se for o caso, exame do recurso extraordinário.

5. Razão jurídica não assiste ao Agravante.6. Este Supremo Tribunal assentou ser competente a Justiça do

Trabalho para julgar causas instauradas entre entidade estatal e o servidor regido pela Consolidação das Leis do Trabalho:

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. TRABALHISTA. SERVIDOR ESTABILIZADO. REGIME CELETISTA. ART. 19 DO ADCT. COMPETÊNCIA. JUSTIÇA DO TRABALHO. PRECEDENTES. 1. É competente a Justiça do Trabalho para julgar ação que envolva o Poder Público e servidor regido pela Consolidação das Leis do Trabalho. Precedentes: Rcl 16.458-AgR, Rel. Min. Rosa Weber, Primeira Turma, DJe de 9/9/2014; Rcl 16.893-AgR, Rel. Min. Dias Toffoli, Primeira Turma, DJe de 10/10/2014; e Rcl 8.406-AgR, Rel. Min. Marco Aurélio, Primeira Turma, DJe de 29/5/2014. 2. In casu, o acórdão recorrido assentou: ‘AGRAVO - COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - TRANSMUDAÇÃO DE REGIME - PRESCRIÇÃO – FGTS A decisão agravada foi proferida em estrita observância aos arts. 896, § 5º, da CLT e 557, caput,

do CPC, razão pela qual é insuscetível de reforma ou reconsideração. Agravo a que se nega provimento.’ 3. Agravo regimental DESPROVIDO” (ARE 853.339-AgR, Relator o Ministro Luiz Fux, Primeira Turma, DJe 14.4.2015).

“CONSTITUCIONAL, TRABALHISTA E PROCESSUAL CIVIL. SERVIDOR PÚBLICO QUE INGRESSOU NOS QUADROS DO ESTADO DO PIAUÍ, SEM CONCURSO, ANTES DO ADVENTO DA CONSTITUIÇÃO DE 1988. RELAÇÃO CELETISTA. COMPETÊNCIA PARA PROCESSAR E JULGAR A CAUSA. JUSTIÇA DO TRABALHO. ART. 114, I, DA CF/88, NA REDAÇÃO DA EC 45/04. PRECEDENTES. INAPLICABILIDADE DO DECIDIDO NA ADI 3.395-MC (REL. MIN. CEZAR PELUSO, PLENÁRIO, DJ DE 10/11/2006) E NO RE 573.202 (REL. MIN. RICARDO LEWANDOWSKI, DJE DE 5/12/2008). RECOLHIMENTO DO FGTS. CONSTITUCIONALIDADE DO ART. 19-A DA LEI 8.036/90. FUNDAMENTAÇÃO RECURSAL DEFICIENTE. INCIDÊNCIA DO ÓBICE DA SÚMULA 284/STF. 1. O Plenário do Supremo Tribunal Federal, na ADI 3.395-MC (Rel. Min. CEZAR PELUSO, DJ de 10/11/2006) referendou decisão que concedera medida liminar para, conferindo interpretação conforme a Constituição, suspender qualquer interpretação dada ao art. 114, I, da CF/88, na redação da EC 45/04, que incluísse na competência da Justiça Trabalhista demandas instauradas entre o Poder Público e os servidores a ele vinculados por relação jurídica de natureza estatutária. 2. Posteriormente, com base nesse precedente e em diversos julgados do Tribunal, o Pleno, ao apreciar o RE 573.202 (Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI, DJe de 5/12/2008, Tema 43), submetido ao regime do art. 543-B do CPC, explicitou estarem excluídas da Justiça do Trabalho as ‘causas instauradas entre o Poder Público e seus servidores submetidos a regime especial disciplinado por lei local’. 3. O caso dos autos não se subsume a nenhuma das hipóteses enfrentadas nesses precedentes. Não se trata de vínculo subordinado a relação estatutária e nem de trabalho temporário submetido a lei especial. Trata-se, sim, de contrato de trabalho celebrado em 1972, em época em que se admitia a vinculação, à Administração Pública, de servidores sob regime da CLT. A competência, portanto, é da Justiça do Trabalho. 4. Agravo regimental a que se nega provimento” (ARE 834.964-AgR, Relator o Ministro Teori Zavascki, Segunda Turma, DJe 6.4.2015).

7. Quanto à alegada nulidade do contrato de trabalho, no acórdão recorrido não consta ter sido discutido a matéria, estando, pois deficiente a argumentação do recurso extraordinário. Incide, na espécie, a Súmula n. 284 do Supremo Tribunal Federal:

“EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. EFEITOS INFRINGENTES. CONVERSÃO EM AGRAVO REGIMENTAL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. PROCESSUAL CIVIL. RAZÕES DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO DISSOCIADAS DOS FUNDAMENTOS DO JULGADO RECORRIDO: SÚMULA N. 284 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (ARE 772.266-AgR, de minha relatoria, Segunda Turma, DJe 11.11.2013).

“PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. COMPETÊNCIA JURISDICIONAL. SERVIDOR PÚBLICO. DEFINIÇÃO DO REGIME JURÍDICO DA RELAÇÃO DE TRABALHO (CELETISTA OU ESTATUTÁRIO). RAZÕES RECURSAIS DISSOCIADAS DO JULGADO RECORRIDO. SÚMULA 284 DO STF. REEXAME DE MATÉRIA FÁTICO-PROBATÓRIA. SÚMULA 279. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO”. (RE 575.933-AgR, Relator o Ministro Teori Zavascki, Segunda Turma, DJe 13.2.2014).

Nada há, pois, a prover quanto às alegações do Agravante.8. Pelo exposto, nego seguimento ao agravo (art. 544, § 4º, inc. II,

al. a, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 861.787 (735)ORIGEM : PROC - 05243194220114058300 - TRF5 - PE - 1ª

TURMA RECURSALPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : CARLOS COCRI DA COSTAADV.(A/S) : RODRIGO MUNIZ DE BRITO GALINDO E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Tendo em vista o preenchimento dos pressupostos de admissibilidade, dou provimento ao agravo.

Ademais, verifico que os assuntos versados no recurso extraordinário correspondem aos temas 351 e 810 da sistemática da repercussão geral, cujos paradigmas são, respectivamente, RE-RG 631.389, Rel. Min. Marco Aurélio, DJe 3.6.2014 e RE-RG 870.947, Rel. Min. Luiz Fux. Assim, devolvam-se os autos ao tribunal de origem, para que observe o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se. Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministro GILMAR MENDES

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

Page 129: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO ......2015/04/23  · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N : 76/2015 Divulgação: quinta-feira,

STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 129

RelatorDocumento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 862.766 (736)ORIGEM : PROC - 00020051520148260451 - TJSP - COLÉGIO

RECURSAL - PIRACICABAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : ADRIANA APARECIDA DIASADV.(A/S) : RODRIGO BUENO DE GODOY E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : TELEFÔNICA BRASIL S/AADV.(A/S) : THAIS DE MELLO LACROUX E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário com agravo remetido ao Tribunal de origem, por meio da decisão de fl. 367, que determinou a devolução dos autos para que se cumprisse o disposto no art. 543-B do CPC, uma vez que a controvérsia suscitada no extraordinário estaria representada na sistemática de repercussão geral, no tema 657, cujo paradigma é o ARE-RG 739.382, de minha relatoria, DJe 3.6.2013.

Encaminhados os autos ao Tribunal a quo, este devolveu o processo ao STF, por considerar que a questão nele tratada não se amolda ao paradigma indicado (fl. 369).

Após detida análise, verifico que houve equívoco na vinculação ao precedente indicado. Desse modo, reconsidero a decisão de fl. 367 e passo a julgar o recurso.

Trata-se de agravo contra decisão de inadmissibilidade de recurso extraordinário que impugna acórdão cujo trecho da ementa transcrevo:

“AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER E INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL. Autora que alega que tinha linha telefônica pelo sistema WLL, que foi trocado sem seu consentimento pelo sistema FWT. Desde então, a linha telefônica não tem funcionamento. Requereu a reparação da linha telefônica e indenização por dano moral (…)

(…) No mérito, entendo não ser cabível a indenização por danos morais.Embora a autora tenha tido o número de sua linha telefônica trocado,

o serviço de telefonia não teve interrupção.A empresa prestadora de serviço público tem o dever de prestá-lo,

mas a forma como isso é feito está dentro dos aspectos técnicos, financeiros e sociais que cabe à concessionária optar.

No caso em tela, a empresa substituiu a tecnologia por cabos (WLL) por outra sem fios (FWT), mas manteve o serviço.

O único transtorno da autora foi a substituição do número de sua linha telefônica que, contudo, é mero aborrecimento incapaz de gerar dano moral.

Assim, como não ocorreu interrupção na prestação do serviço, entendo incabível a indenização por dano moral pleiteada, que deve ser afastada.

Quanto à multa diária, tendo em vista que só foi arguida no segundo recurso, não é possível sua análise.

Recurso provido, para afastar a indenização por danos morais e não conhecer do segundo recurso de fls. 201/223”. (fl. 300)

No recurso extraordinário, interposto com fundamento no art. 102, inciso III, alínea a, da Constituição Federal, aponta-se violação dos artigos 5º, caput, incisos X e XXXVI; 21, XI; 37, caput, e § 6º; e 175 do texto constitucional.

Nas razões recursais, sustenta-se que houve defeito na prestação de serviço público essencial.

É o relatório.Decido. O recurso não merece prosperar.Inicialmente, ressalto que a orientação sumulada desta Corte é no

sentido de que é inadmissível o recurso extraordinário quando a deficiência na sua fundamentação não permitir a exata compreensão da controvérsia.

No caso, verifica-se que a parte recorrente não demonstrou de que forma o acórdão recorrido teria afrontado a Constituição da República, cingindo-se apenas a indicar os preceitos constitucionais acima citados.

Registre-se que é necessária, para a admissão do recurso extraordinário, a demonstração efetiva de ofensa à Constituição Federal, o que não ocorreu no caso dos autos, motivo pelo qual incide, na hipótese, o Enunciado 284 da Súmula do STF. Confira-se, a propósito, o AI-AgR 786.680, Rel. Min. Ellen Gracie, Segunda Turma, DJe 30.6.2011, assim ementado:

“PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. AUSÊNCIA DE INDICAÇÃO DE VIOLAÇÃO DE DISPOSITIVOS CONSTITUCIONAIS. DEFICIÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO RECURSAL. SÚMULAS STF 284 E 287. 1. Razões do agravo regimental que não atacam o fundamento da decisão impugnada. 2. É imprescindível para a admissão do apelo extremo previsto no art. 102, III, da Constituição Federal que a demonstração de ofensa à norma constitucional seja posta com clareza, o que não foi suficientemente feito pela parte recorrente. Súmulas STF 284 e 287. Precedentes. 3. Recurso Extraordinário interposto com base no art. 102, III, a e c, da Constituição Federal, sem indicação de dispositivos constitucionais na petição do recurso. 4. Inexistência de argumento capaz de infirmar a decisão agravada, que deve ser mantida pelos seus próprios

fundamentos. 5. Agravo regimental a que se nega provimento”. (grifei)Ainda que superado esse óbice, ressalto que a jurisprudência do

Supremo Tribunal Federal é no sentido de que a discussão referente ao cabimento e ao valor de multa depende do prévio exame de normas processuais. Desse modo, a ofensa à Constituição, se existente, seria reflexa ou indireta, o que inviabiliza o processamento do presente recurso. Confira-se, a propósito, o seguinte julgado desta Corte:

“AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. CONTRATO BANCÁRIO. PROCESSO CIVIL. ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA. RECURSO CONTRA DECISÃO DE NATUREZA PRECÁRIA. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 735/STF. MULTA (ASTREINTES) PELO DESCUMPRIMENTO DE OBRIGAÇÃO DE NÃO FAZER. VALOR EXCESSIVO. DISPOSITIVOS CONSTITUCIONAIS TIDOS POR VIOLADOS NÃO PREQUESTIONADOS. AUSÊNCIA DE MATÉRIA CONSTITUCIONAL. REAPRECIAÇÃO DOS FATOS E DO MATERIAL PROBATÓRIO CONSTANTES DOS AUTOS. SÚMULA 279/STF (…)”. (ARE 711698 AgR, Rel. Min. Roberto Barroso, Primeira Turma, DJe 27.5.2014)

Por fim, com relação à condenação por danos morais, verifico que o Supremo Tribunal Federal já apreciou essa matéria no julgamento do ARE-RG 739.382 (Tema 657), oportunidade em que rejeitou a repercussão geral, tendo em vista a natureza infraconstitucional da questão posta.

Ante o exposto, reconsidero a decisão de fl. 367 e conheço do presente agravo para negar seguimento ao recurso extraordinário (art. 544, § 4º, II, “b”, do CPC).

Publique-se. Brasília, 17 de abril de 2015.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 863.294 (737)ORIGEM : AI - 9813570 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

PARANÁPROCED. : PARANÁRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : BANCO DO BRASIL S/AADV.(A/S) : ADRIANE HAKIM PACHECO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MARCELO CAVALHEIRO SCHAURICHRECDO.(A/S) : DIVINO AFONSO DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : CASSEMIRO DE MEIRA GARCIA

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. AÇÃO CIVIL

PÚBLICA. JUÍZO COMPETENTE PARA EXECUÇÃO. FORO DO DOMICÍLIO DO CONSUMIDOR. ALEGADA AFRONTA AOS ARTS. 18 E 125 DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA: REPERCUSSÃO GERAL REJEITADA: RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO N. 796.473. AUSÊNCIA DE OFENSA CONSTITUCIONAL DIRETA. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo nos autos principais contra inadmissão de recurso

extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, al. a, da Constituição da República contra o seguinte julgado do Tribunal de Justiça do Paraná:

“AGRAVO DE INSTRUMENTO – IMPUGNAÇÃO AO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA – AÇÃO CIVIL PÚBLICA PROMOVIDA PELA IDEC – ILEGITIMIDADE ATIVA – INOCORRÊNCIA – DESNECESSIDADE DE COMPROVAÇÃO DE VÍNCULO COM O INSTITUTO – CARÊNCIA DA AÇÃO – NÃO CONFIGURAÇÃO – TÍTULO JUDICIAL COM EFICÁCIA NACIONAL – PLEITO DE SUSPENSÃO DO FEITO – IMPOSSIBILIDADE – O CASO CONCRETO NÃO SE ENQUADRA NAS HIPÓTESES DE CABIMENTO – PRESCRIÇÃO QUINQUIENAL AFASTADA – PRAZO VINTENÁRIO – INTELIGÊNCIA DO DISPOSTO NO ARTIGO 177 DO CC/1916 – JUROS REMUNERATÓRIOS – INCIDÊNCIA ATÉ O EFETIVO PAGAMENTO – JUROS CAPITALIZADOS DEVIDOS ATÉ O EFETIVO PAGAMENTO DOS VALORES DEVIDOS – JUROS MORATÓRIOS INCIDENTES DESDE A CITAÇÃO DA AÇÃO COLETIVA – EXCESSO DE EXECUÇÃO – INOCORRÊNCIA – IMPUGNAÇÃO AOS CÁLCULOS DEVIDAMENTE AFASTADA – RECURSO DE AGRAVO DE INSTRUMENTO CONHECIDO E DESPROVIDO” (Volume n. 3, fl. 235, e-STJ, grifos nossos).

Os embargos de declaração opostos foram rejeitados.2. O Agravante alega contrariedade aos arts. 2º, 18 e 125 da

Constituição da República.Sustenta que“A autonomia dos Estados está posta em xeque no presente caso,

onde está sendo admitida a interferência de uma unidade da Federação - o Distrito Federal - no Estado do Rio Grande do Sul. Ao artigo 18 da Constituição Federal, aqui combalido, junta-se o artigo 125 da Carta política eis que o instrumento pelo qual materializa-se a interferência é a complacência do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul ao admitir executar uma sentença em Ação Civil Pública cuja tramitação e julgamento ocorreu no Judiciário do Distrito Federal” (Volume n. 3, fl. 296, e-STJ).

3. O Tribunal de origem inadmitiu o recurso extraordinário ao fundamento de incidência da Súmula n. 282 do Supremo Tribunal Federal.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

Page 130: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO ......2015/04/23  · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N : 76/2015 Divulgação: quinta-feira,

STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 130

Examinados os elementos havidos no processo, DECIDO.4. O art. 544 do Código de Processo Civil, com as alterações da Lei

n. 12.322/2010, estabeleceu que o agravo contra inadmissão de recurso extraordinário processa-se nos autos do recurso, ou seja, sem a necessidade de formação de instrumento, sendo este o caso.

Analisam-se, portanto, os argumentos postos no agravo, de cuja decisão se terá, na sequência, se for o caso, exame do recurso extraordinário.

5. Inicialmente, cumpre afastar os fundamentos da decisão agravada, pois a questão posta à apreciação foi suscitada em momento processual adequado.

A superação desse fundamento, todavia, não é suficiente para o acolhimento da pretensão do Agravante, não lhe assistindo razão jurídica.

6. No julgamento do Recurso Extraordinário com Agravo n. 796.473, Relator o Ministro Gilmar Mendes, este Supremo Tribunal assentou inexistir repercussão geral da questão discutida nestes autos:

“PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. LIMITES TERRITORIAIS DA COISA JULGADA. ALEGAÇÃO DE VIOLAÇÃO AOS ARTIGOS 18 E 125 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. INTERPRETAÇÃO DE NORMAS INFRACONSTITUCIONAIS. IMPOSSIBILIDADE. REPERCUSSÃO GERAL REJEITADA” (DJe 21.10.2014).

Declarada a ausência de repercussão geral, os recursos extraordinários e agravos que suscitarem a mesma questão constitucional devem ter o seu seguimento negado pelos respectivos relatores, conforme o art. 327, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal.

Nada há, pois, a prover quanto às alegações do Agravante.7. Pelo exposto, nego seguimento ao agravo (art. 544, § 4º, inc. II,

al. a, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 865.689 (738)ORIGEM : PROC - 00298096320114039301 - TRF3 - SP - 5ª

TURMA RECURSALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário interposto com base no art. 102, III, da Constituição Federal em que a parte recorrente sustenta, preliminarmente, a existência de repercussão geral da matéria e aponta ofensa, pelo juízo recorrido, a dispositivos constitucionais.

2. O Supremo Tribunal Federal firmou entendimento no sentido de que é ônus do recorrente a demonstração formal e fundamentada de repercussão geral da matéria constitucional discutida no recurso extraordinário, com indicação específica das circunstâncias reais que evidenciem, no caso concreto, a relevância econômica, política, social ou jurídica. Não bastam, portanto, para que seja atendido o requisito previsto nos artigos 102, § 3º, da CF/88 e 543-A, § 2º, do CPC, alegações genéricas a respeito do instituto, como a mera afirmação de que (a) a matéria controvertida tem repercussão geral; (b) o tema goza de importância econômica, política, social ou jurídica; (c) a questão ultrapassa os interesses subjetivos da parte ou tem manifesto potencial de repetitividade; (d) a repercussão geral é consequência inevitável de suposta violação a dispositivo constitucional; ou, ainda, (e) há jurisprudência pacífica desta Corte quanto ao tema discutido. Nesse sentido: ARE 691.595 AgR, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Segunda Turma, DJe de 25/02/2013; ARE 696.347-AgR-segundo, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, Segunda Turma, DJe de 14.2.2013; ARE 696.263-AgR/MG, Rel. Min. LUIZ FUX, Primeira Turma, DJe de 19.02.2013; AI 717.821 AgR, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA, Segunda Turma, DJe de 13/08/2012.

Ora, no caso, a alegação de repercussão geral não está acompanhada de fundamentação demonstrativa nos moldes exigidos pela jurisprudência do STF.

3. Ademais, é inviável a apreciação, em recurso extraordinário, de alegada violação ao direito adquirido, ao ato jurídico perfeito e à coisa julgada ou aos princípios da legalidade, do contraditório, da ampla defesa e do devido processo legal, uma vez que, se houvesse, seria meramente reflexa, já que é imprescindível o exame de normas infraconstitucionais (ARE 748.371-RG/MT, Min. GILMAR MENDES, Tema 660).

4. No que tange ao art. 5º, LXIX, da CF/88, eventual ofensa à Constituição também seria meramente indireta. Nesse sentido:

Ementa: Requisitos de admissibilidade. Mandado de segurança. Revisão. Recurso Extraordinário. Não cabimento. Matéria infraconstitucional. Inexistência de repercussão geral. (AI 800074 RG / SP, REPERCUSSÃO GERAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO, Relator(a): Min. GILMAR MENDES, DJe de 6/12/2010)

Ementa: RECURSO. Extraordinário. Inadmissibilidade. Alegação de ofensa ao art. 5º, LXIX, da Constituição Federal. Mandado de segurança. Cabimento. Juizado Especial Federal. Ofensa indireta. Agravo regimental não

provido. As alegações de desrespeito aos postulados do devido processo legal, do contraditório e da prestação jurisdicional, se dependentes de reexame prévio de normas inferiores, podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição. (RE 542938 AgR / RS, Relator(a): Min. CEZAR PELUSO, Órgão Julgador: Segunda Turma, DJe de 9/5/2008)

5. Diante do exposto, nego provimento ao agravo.Publique-se. Intime-se.Brasília, 22 de abril de 2015.

Ministro TEORI ZAVASCKIRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 865.696 (739)ORIGEM : PROC - 00043138920134036317 - TRF3 - SP - 3ª

TURMA RECURSALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : ROGERIO DUZZIADV.(A/S) : MICHELE CRISTINA FELIPE SIQUEIRARECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DECISÃO: Trata-se de agravo cujo objeto é decisão que negou seguimento ao

recurso extraordinário. A decisão agravada está correta e alinhada aos precedentes firmados

por esta Corte. Diante do exposto, com base no art. 544, § 4º, II, a, do CPC e no art.

21, § 1º, do RI/STF, conheço do agravo, mas lhe nego provimento. Publique-se. Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministro LUÍS ROBERTO BARROSO Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 865.750 (740)ORIGEM : PROC - 00076321020134036303 - TRF3 - SP - 2ª

TURMA RECURSALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : BENEDITO BUENO SOBRINHOADV.(A/S) : MICHELE CRISTINA FELIPE SIQUEIRARECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DECISÃO: Trata-se de agravo cujo objeto é decisão que negou seguimento ao

recurso extraordinário. A decisão agravada está correta e alinhada aos precedentes firmados

por esta Corte. Diante do exposto, com base no art. 544, § 4º, II, a, do CPC e no art.

21, § 1º, do RI/STF, conheço do agravo, mas lhe nego provimento. Publique-se. Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministro LUÍS ROBERTO BARROSO Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 865.760 (741)ORIGEM : PROC - 00143719420114039301 - TRF3 - SP - 4ª

TURMA RECURSALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃO: Trata-se de agravo cujo objeto é decisão que negou seguimento ao

recurso extraordinário. A decisão agravada está correta e alinhada aos precedentes firmados

por esta Corte. Diante do exposto, com base no art. 544, § 4º, II, a, do CPC e no art.

21, § 1º, do RI/STF, conheço do agravo, mas lhe nego provimento. Publique-se. Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministro LUÍS ROBERTO BARROSO Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 865.763 (742)ORIGEM : MS - 00343330620114039301 - TRF3 - SP - 5ª TURMA

RECURSALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 131

RECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DECISÃO: Trata-se de agravo cujo objeto é decisão que negou seguimento ao

recurso extraordinário. A decisão agravada está correta e alinhada aos precedentes firmados

por esta Corte. Diante do exposto, com base no art. 544, § 4º, II, a, do CPC e no art.

21, § 1º, do RI/STF, conheço do agravo, mas lhe nego provimento. Publique-se. Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministro LUÍS ROBERTO BARROSO Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 865.788 (743)ORIGEM : AC - 00076381720134036303 - TRF3 - SP - 2ª TURMA

RECURSALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : AVILMAR ALVES SANTANAADV.(A/S) : MICHELE CRISTINA FELIPE SIQUEIRARECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DECISÃO: Trata-se de agravo cujo objeto é decisão que negou seguimento ao

recurso extraordinário. A decisão agravada está correta e alinhada aos precedentes firmados

por esta Corte. Diante do exposto, com base no art. 544, § 4º, II, a, do CPC e no art.

21, § 1º, do RI/STF, conheço do agravo, mas lhe nego provimento. Publique-se. Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministro LUÍS ROBERTO BARROSO Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 866.692 (744)ORIGEM : PROC - 50077147020124047205 - TRF4 - SC - 1ª

TURMA RECURSALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : VERONICA TOMAZADV.(A/S) : DOUGLAS ROBERTO SILVA CUBAS

DECISÃO: Trata-se de agravo cujo objeto é decisão que negou seguimento ao

recurso extraordinário. A decisão agravada está correta e alinhada aos precedentes firmados

por esta Corte. Diante do exposto, com base no art. 544, § 4º, II, a, do CPC e no art.

21, § 1º, do RI/STF, conheço do agravo, mas lhe nego provimento. Publique-se. Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministro LUÍS ROBERTO BARROSO Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 866.702 (745)ORIGEM : PROC - 00032321420134036315 - TRF3 - SP - 2ª

TURMA RECURSALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : MARIA CELIA DE OLIVEIRAADV.(A/S) : ANDERSON MACOHIN SIEGEL E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DECISÃO: Trata-se de agravo cujo objeto é decisão que negou seguimento ao

recurso extraordinário. A decisão agravada está correta e alinhada aos precedentes firmados

por esta Corte. Diante do exposto, com base no art. 544, § 4º, II, a, do CPC e no art.

21, § 1º, do RI/STF, conheço do agravo, mas lhe nego provimento. Publique-se. Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministro LUÍS ROBERTO BARROSO Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 866.908 (746)ORIGEM : PROC - 05019424220094058302 - TRF5 - PE - 1ª

TURMA RECURSAL

PROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : ROSILENE MARIA DA SILVA REPRESENTADA POR

MARIA SEBASTIANA DA SILVAADV.(A/S) : MARCOS ANTONIO INÁCIO DA SILVA E OUTRO(A/S)

DECISÃO: O presente recurso não impugna o único fundamento em que se apoia o ato decisório ora questionado.

Isso significa que a parte agravante, ao assim proceder, descumpriu uma típica obrigação processual que lhe incumbia atender, pois, como se sabe, impõe-se, ao recorrente, afastar, pontualmente, cada uma das razões invocadas como suporte da decisão agravada (AI 238.454-AgR/SC, Rel. Min. CELSO DE MELLO, v.g.).

O descumprimento desse dever jurídico – ausência de impugnação de cada um dos fundamentos em que se apoia o ato decisório agravado – conduz, nos termos da orientação jurisprudencial firmada por esta Suprema Corte, ao desacolhimento do agravo interposto (RTJ 126/864 – RTJ 133/485 – RTJ 145/940 – RTJ 146/320):

“RECURSO EXTRAORDINÁRIO – DECISÃO QUE NEGA SEGUIMENTO AO APELO EXTREMO – INTERPOSIÇÃO DE AGRAVO QUE NÃO IMPUGNA AS RAZÕES DESSE ATO DECISÓRIO – AGRAVO IMPROVIDO.

– Impõe-se, à parte recorrente, quando da interposição do agravo de instrumento, a obrigação processual de impugnar todas as razões em que se assentou a decisão veiculadora do juízo negativo de admissibilidade do recurso extraordinário. Precedentes.”

(AI 428.795-AgR/RJ, Rel. Min. CELSO DE MELLO)Não basta, portanto, considerada a diretriz jurisprudencial referida,

que a parte agravante, ao deduzir a sua impugnação, restrinja-lhe o conteúdo, limitando-o a alegações extremamente vagas, sem desenvolver, de modo consistente, as razões que apenas genericamente enunciou.

Cabe insistir, neste ponto, que se impõe, a quem recorre, como indeclinável dever processual, o ônus da impugnação especificada, sem o que se tornará inviável a apreciação do recurso interposto.

Sendo assim, e tendo em consideração as razões expostas, não conheço do presente agravo, por não atacado, especificamente, o único fundamento da decisão agravada (CPC, art. 544, § 4º, I, segunda parte, na redação dada pela Lei nº 12.322/2010).

Publique-se.Brasília, 17 de abril de 2015.

Ministro CELSO DE MELLORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 866.913 (747)ORIGEM : PROC - 00444792520138190000 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIROPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : GENERAL ELECTRIC DO BRASIL LTDAADV.(A/S) : ANTÔNIO DE OLIVEIRA TAVARES PAES JÚNIOR E

OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : END TEST ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS E SOLDAS

LTDAADV.(A/S) : ROBERTO ALGRANTI E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Trata-se de agravo cujo objeto é decisão que negou seguimento ao

recurso extraordinário. A decisão agravada está correta e alinhada aos precedentes firmados

por esta Corte. Diante do exposto, com base no art. 544, § 4º, II, a, do CPC e no art.

21, § 1º, do RI/STF, conheço do agravo, mas lhe nego provimento. Publique-se. Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministro LUÍS ROBERTO BARROSO Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 867.306 (748)ORIGEM : AC - 991080058974 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : BANCO BRADESCO S/AADV.(A/S) : JOSÉ EDGARD DA CUNHA BUENO FILHO E OUTRO(A/

S)ADV.(A/S) : GISALDO DO NASCIMENTO PEREIRA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : LEILO MAZI LEILÕES RURAIS E COMÉRCIO DE

ANIMAIS LTDAADV.(A/S) : ANTÔNIO PAULO GRASSI TERMENTÓCIO E

OUTRO(A/S)

DECISÃO:

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 132

Trata-se de agravo cujo objeto é decisão que negou seguimento ao recurso extraordinário.

A decisão agravada está correta e alinhada aos precedentes firmados por esta Corte.

Diante do exposto, com base no art. 544, § 4º, II, a, do CPC e no art. 21, § 1º, do RI/STF, conheço do agravo, mas lhe nego provimento.

Publique-se. Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministro LUÍS ROBERTO BARROSO Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 867.310 (749)ORIGEM : AC - 70044404341 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : FUNDAÇÃO CEEE DE SEGURIDADE SOCIAL -

ELETROCEEEADV.(A/S) : SERGIO ROBERTO JUCHEM E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ARGEU SILVAADV.(A/S) : DULCE MARIA FAVERO

DECISÃO: Trata-se de agravo cujo objeto é decisão que negou seguimento ao

recurso extraordinário. A decisão agravada está correta e alinhada aos precedentes firmados

por esta Corte. Diante do exposto, com base no art. 544, § 4º, II, a, do CPC e no art.

21, § 1º, do RI/STF, conheço do agravo, mas lhe nego provimento. Publique-se. Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministro LUÍS ROBERTO BARROSO Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 867.356 (750)ORIGEM : AC - 200661030049869 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : INES RODRIGUES DA SILVAADV.(A/S) : JOSÉ OMIR VENEZIANI JÚNIOR E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Trata-se de agravo cujo objeto é decisão que negou seguimento ao

recurso extraordinário. A decisão agravada está correta e alinhada aos precedentes firmados

por esta Corte. Diante do exposto, com base no art. 544, § 4º, II, a, do CPC e no art.

21, § 1º, do RI/STF, conheço do agravo, mas lhe nego provimento. Publique-se. Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministro LUÍS ROBERTO BARROSO Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 867.386 (751)ORIGEM : PROC - 00008268420138160184 - TJPR - 1ª TURMA

RECURSALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : ANA CAROLINE PEREIRA NUNESADV.(A/S) : MARCELO KÜSTER DE ALMEIDA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : RÁDIO E TELEVISÃO IGUAÇU S/ARECDO.(A/S) : PAULO ROBERTO DA COSTAADV.(A/S) : CARLOS HENRIQUE DE MATTOS SABINO E

OUTRO(A/S)

DECISÃO: Trata-se de agravo cujo objeto é decisão que negou seguimento ao

recurso extraordinário. A decisão agravada está correta e alinhada aos precedentes firmados

por esta Corte. Diante do exposto, com base no art. 544, § 4º, II, a, do CPC e no art.

21, § 1º, do RI/STF, conheço do agravo, mas lhe nego provimento. Publique-se. Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministro LUÍS ROBERTO BARROSO Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 867.428 (752)ORIGEM : PROC - 50014873020134047205 - TRF4 - SC - 1ª

TURMA RECURSALPROCED. : SANTA CATARINA

RELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : MARIA OSMARINA DIASADV.(A/S) : DEIVID LINCOLN MENDES ALVES NOGUEIRA

DECISÃO: Trata-se de agravo cujo objeto é decisão que negou seguimento ao

recurso extraordinário. A decisão agravada está correta e alinhada aos precedentes firmados

por esta Corte. Diante do exposto, com base no art. 544, § 4º, II, a, do CPC e no art.

21, § 1º, do RI/STF, conheço do agravo, mas lhe nego provimento. Publique-se. Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministro LUÍS ROBERTO BARROSO Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 867.438 (753)ORIGEM : PROC - 201390070140 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE GOIÁSPROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : MARCOS LEAL FERNANDESADV.(A/S) : ALESSANDRA REIS E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MDM SEMENTES DE ALGODÃO LTDAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

DECISÃO: Trata-se de agravo cujo objeto é decisão que negou seguimento ao

recurso extraordinário. A decisão agravada está correta e alinhada aos precedentes firmados

por esta Corte. Ademais, o Plenário do Supremo Tribunal Federal já decidiu que as decisões judiciais não precisam ser necessariamente analíticas, bastando que contenham fundamentos suficientes para justificar suas conclusões (AI 791.292-QO-RG, Rel. Min. Gilmar Mendes).

Diante do exposto, com base no art. 544, § 4º, II, b, do CPC e no art. 21, § 1º, do RI/STF, conheço do agravo para negar seguimento ao recurso extraordinário.

Publique-se. Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministro LUÍS ROBERTO BARROSO Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 867.573 (754)ORIGEM : AC - 00225138620028190001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DO ESTADO DO RIO DE JANEIROPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : FUNDAÇÃO SISTEL DE SEGURIDADE SOCIALADV.(A/S) : JOÃO JOAQUIM MARTINELLI E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ROBERTO TRIGUEIRO FONTESRECDO.(A/S) : TELEMAR NORTE LESTE S/AADV.(A/S) : ANDERSON ELÍSIO CHALITA DE SOUZA E

OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : PAULO ELÍSIO DE SOUZARECDO.(A/S) : PAULO ROBERTO DE OLIVEIRAADV.(A/S) : JOEL GOMES SOARES JUNIOR E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Trata-se de agravo cujo objeto é decisão que negou seguimento ao

recurso extraordinário. A decisão agravada está correta e alinhada aos precedentes firmados

por esta Corte. Diante do exposto, com base no art. 544, § 4º, II, a, do CPC e no art.

21, § 1º, do RI/STF, conheço do agravo, mas lhe nego provimento. Publique-se. Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministro LUÍS ROBERTO BARROSO Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 867.920 (755)ORIGEM : AC - 08013001220148120018 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DO ESTADO DO MATO GROSSO DO SULPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : PAULINA DIASADV.(A/S) : ROGER QUEIROZ RODRIGUESRECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE PARANAÍBAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE

PARANAÍBA

DECISÃO: Trata-se de agravo cujo objeto é decisão que negou seguimento ao

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

Page 133: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO ......2015/04/23  · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N : 76/2015 Divulgação: quinta-feira,

STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 133

recurso extraordinário. A decisão agravada está correta e alinhada aos precedentes firmados

por esta Corte. Diante do exposto, com base no art. 544, § 4º, II, a, do CPC e no art.

21, § 1º, do RI/STF, conheço do agravo, mas lhe nego provimento. Publique-se. Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministro LUÍS ROBERTO BARROSO Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 868.662 (756)ORIGEM : PROC - 50041800920124047209 - TRF4 - SC - 2ª

TURMA RECURSALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : JOSE TAUSCHERADV.(A/S) : JULIO CESAR DOS SANTOS

DECISÃO: Trata-se de agravo cujo objeto é decisão que negou seguimento ao

recurso extraordinário. A decisão agravada está correta e alinhada aos precedentes firmados

por esta Corte. Diante do exposto, com base no art. 544, § 4º, II, a, do CPC e no art.

21, § 1º, do RI/STF, conheço do agravo, mas lhe nego provimento. Publique-se. Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministro LUÍS ROBERTO BARROSO Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 868.740 (757)ORIGEM : PROC - 50098881820134047205 - TRF4 - SC - 2ª

TURMA RECURSALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : LUIZ DOS PASSOS MEDEIROSADV.(A/S) : PAULO OSCAR ZIMMERMANN NEGROMONTE E

OUTRO(A/S)

DECISÃO: Trata-se de agravo cujo objeto é decisão que negou seguimento ao

recurso extraordinário. A decisão agravada está correta e alinhada aos precedentes firmados

por esta Corte. Diante do exposto, com base no art. 544, § 4º, II, a, do CPC e no art.

21, § 1º, do RI/STF, conheço do agravo, mas lhe nego provimento. Publique-se. Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministro LUÍS ROBERTO BARROSO Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 868.760 (758)ORIGEM : AC - 10027071184942001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE MINAS GERAISPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAISRECDO.(A/S) : ELZENY SOUZA SANTOSADV.(A/S) : WESLEY WLADMIR REGLY E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Trata-se de agravo cujo objeto é decisão que negou seguimento ao

recurso extraordinário. A decisão agravada está correta e alinhada aos precedentes firmados

por esta Corte. Incide, ainda, a Súmula 279/STF.Diante do exposto, com base no art. 544, § 4º, II, b, do CPC e no art.

21, § 1º, do RI/STF, conheço do agravo para negar seguimento ao recurso extraordinário.

Publique-se. Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministro LUÍS ROBERTO BARROSO Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 868.764 (759)ORIGEM : PROC - 50045430820124047205 - TRF4 - SC - 1ª

TURMA RECURSALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : ROSANE TOME MARCELINOADV.(A/S) : TÂNIA PIAZZA E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Trata-se de agravo cujo objeto é decisão que negou seguimento ao

recurso extraordinário. A decisão agravada está correta e alinhada aos precedentes firmados

por esta Corte. Diante do exposto, com base no art. 544, § 4º, II, a, do CPC e no art.

21, § 1º, do RI/STF, conheço do agravo, mas lhe nego provimento. Publique-se. Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministro LUÍS ROBERTO BARROSO Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 868.788 (760)ORIGEM : PROC - 50133112020124047205 - TRF4 - SC - 2ª

TURMA RECURSALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : MARILSA AMERICO DAVIDADV.(A/S) : FABRÍCIO BITTENCOURT E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Trata-se de agravo cujo objeto é decisão que negou seguimento ao

recurso extraordinário. A decisão agravada está correta e alinhada aos precedentes firmados

por esta Corte. Diante do exposto, com base no art. 544, § 4º, II, a, do CPC e no art.

21, § 1º, do RI/STF, conheço do agravo, mas lhe nego provimento. Publique-se. Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministro LUÍS ROBERTO BARROSO Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 868.800 (761)ORIGEM : AC - 20090235961 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE SANTA CATARINAPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : PEDRO MACHADO SCARPARIADV.(A/S) : EDMAR VIANA E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Trata-se de agravo cujo objeto é decisão que negou seguimento ao

recurso extraordinário. A decisão agravada está correta e alinhada aos precedentes firmados

por esta Corte. Diante do exposto, com base no art. 544, § 4º, II, a, do CPC e no art.

21, § 1º, do RI/STF, conheço do agravo, mas lhe nego provimento. Publique-se. Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministro LUÍS ROBERTO BARROSO Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 868.816 (762)ORIGEM : RESP - 1111077 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : ASSOCIAÇÃO BRASILIENSE DE APOSENTADOS DO

BANCO CENTRAL - ABACEADV.(A/S) : LYCURGO LEITE NETO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : FUNDACAO BANCO CENTRAL DE PREVIDENCIA

PRIVADA CENTRUSADV.(A/S) : CRISTIANE ROMANO E OUTRO(A/S)

DECISÃO: O Supremo Tribunal Federal, apreciando a ocorrência, ou não, de controvérsia alegadamente impregnada de transcendência e observando o procedimento a que se refere a Lei nº 11.418/2006, entendeu destituída de repercussão geral a questão suscitada no RE 598.365-RG/MG, Rel. Min. AYRES BRITTO, por tratar-se de litígio referente a matéria infraconstitucional, fazendo-o em decisão assim ementada:

“PRESSUPOSTOS DE ADMISSIBILIDADE DE RECURSOS DA COMPETÊNCIA DE OUTROS TRIBUNAIS. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. AUSÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL.

A questão alusiva ao cabimento de recursos da competência de outros Tribunais se restringe ao âmbito infraconstitucional. Precedentes.

Não havendo, em rigor, questão constitucional a ser apreciada por esta nossa Corte, falta ao caso ‘elemento de configuração da própria

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

Page 134: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO ......2015/04/23  · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N : 76/2015 Divulgação: quinta-feira,

STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 134

repercussão geral’, conforme salientou a ministra Ellen Gracie, no julgamento da Repercussão Geral no RE 584.608.”

O não atendimento desse pré-requisito de admissibilidade recursal, considerado o que dispõe o art. 322 do RISTF, na redação dada pela Emenda Regimental nº 21/2007, inviabiliza, nesse específico ponto, o conhecimento do recurso extraordinário interposto pela parte ora agravante.

Cumpre salientar, de outro lado, que a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal tem enfatizado, a propósito da questão pertinente à transgressão constitucional indireta, que, em regra, as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, do devido processo legal, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações caracterizadoras de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição, hipóteses em que também não se revelará admissível o recurso extraordinário (AI 165.054/SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO – AI 174.473/MG, Rel. Min. CELSO DE MELLO – AI 182.811/SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO – AI 188.762-AgR/PR, Rel. Min. SYDNEY SANCHES – AI 587.873-AgR/RS, Rel. Min. EROS GRAU – AI 610.626-AgR/RJ, Rel. Min. CEZAR PELUSO – AI 618.795-AgR/RS, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA – AI 687.304-AgR/PR, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA – AI 701.567-AgR/SP, Rel. Min. DIAS TOFFOLI – AI 748.884-AgR/SP, Rel. Min. LUIZ FUX – AI 832.987-AgR/DF, Rel. Min. ELLEN GRACIE – RE 236.333/DF, Rel. Min. MARCO AURÉLIO – RE 599.512-AgR/SC, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI, v.g.).

Finalmente, cabe ter presente que a verificação da procedência, ou não, das alegações deduzidas pela parte recorrente implicará necessário reexame dos fatos e das provas existentes nos autos, circunstância esta que impede o conhecimento do apelo extremo, nos termos da Súmula 279/STF.

Sendo assim, e tendo em consideração as razões expostas, conheço do presente agravo, para negar seguimento ao recurso extraordinário, por manifestamente inadmissível (CPC, art. 544, § 4º, II, “b”, na redação dada pela Lei nº 12.322/2010).

Publique-se.Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministro CELSO DE MELLORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 869.017 (763)ORIGEM : RHC - 44727 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : LUZIANE GIL DIAS DA SILVAADV.(A/S) : JOSÉ ELMO DA SILVA MONTEIRO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. NÃO INFIRMADOS

OS FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA: INVIABILIDADE. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo nos autos principais contra inadmissão de recurso

extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, al. a, da Constituição da República contra o seguinte julgado do Superior Tribunal de Justiça:

“PROCESSUAL PENAL. ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA, CORRUPÇÃO PASSIVA E LAVAGEM DE DINHEIRO. DENÚNCIA. DESCRIÇÃO FÁTICA SUFICIENTE. DEMONSTRAÇÃO DE INDÍCIOS DE AUTORIA E DA MATERIALIDADE. INÉPCIA. NÃO OCORRÊNCIA. AÇÃO PENAL. FALTA DE JUSTA CAUSA. ATIPICIDADE. TRANCAMENTO. REVOLVIMENTO FÁTICO. IMPOSSIBILIDADE NA VIA ELEITA.

1. Devidamente descritos os fatos delituosos (indícios de autoria e materialidade), não há como reconhecer inepta a denúncia.

2. Possibilidade de exercício do direito de defesa, em face do cumprimento dos requisitos do art. 41 do Código de Processo Penal.

3. O habeas corpus não se apresenta como via adequada ao trancamento da ação penal, quando o pleito se baseia em falta justa causa (atipicidade), não relevada, primo oculi. Intento, em tal caso, que demanda revolvimento fático-probatório, não condizente com a via angusta do writ.

4. Recurso não provido”. 2. No recurso extraordinário, o Agravante alega ter o Tribunal de

origem contrariado os arts. 5º, incs. XXXV, XXXIX, LIV, LV e LXVIII, e 109, inc. IV, da Constituição da República.

Sustenta “não h[aver] nos autos nenhuma prova, sequer indício de que HILDETE MUNIZ DOS SANTOS tenha cometido os ilícitos que lhe são imputados”.

Afirma “inexist(ir) qualquer prova ou mesmo indício de ilegalidades cometidas por LUZIANE GIL DIAS DA SILVA, inexiste base para a acusação, exceto as mentiras (aferíveis de plano) plantadas dolosamente no relatório da Autoridade Policial”.

Este o teor dos pedidos:“Ante o exposto, demonstrado o cabimento do apelo, confia a

Recorrente que V. Exas., conhecerão e darão provimento ao presente RECURSO EXTRAORDINÁRIO, para o fim de determinar a reforma do Acórdão recorrido reconhecendo a absoluta INÉPCIA DA INICIAL ACUSATÓRIA bem como CARÊNCIA DE JUSTA CAUSA e determinando o

TRANCAMENTO DA AÇÃO PENAL de no. 0000431-32.2010.4.05.8302, movida contra o recorrente, ora em trâmite perante a 37ª. Vara Federal em Caruaru/PE, fazendo valerem assim os incisos XXXV, XXXIX, LIV, LV e principalmente o inciso LXVIII, do art. 5º. e art. 109, IV da Constituição Federal”.

3. Inadmitiu-se o recurso extraordinário sob os seguintes fundamentos: a) a ofensa constitucional, se tivesse ocorrido, seria indireta e dependeria de análise de legislação infraconstitucional; b) ausência de prequestionamento (Súmula n. 282 do Supremo Tribunal Federal).

Examinados os elementos havidos no processo, DECIDO.4. No art. 544 do Código de Processo Civil, com as alterações da Lei

n. 12.322/2010, estabeleceu-se que o agravo contra inadmissão de recurso extraordinário processa-se nos autos do recurso, ou seja, sem a necessidade de formação de instrumento, sendo este o caso.

Analisam-se, portanto, os argumentos postos no agravo, de cuja decisão se terá, na sequência, se for o caso, exame do recurso extraordinário.

5. Razão jurídica não assiste ao Agravante.6. O agravo não pode ter seguimento por ter o Agravante se limitado

a repetir os fundamentos do recurso extraordinário, não infirmando os fundamentos da decisão agravada, os quais, por esse motivo, subsistem.

Este Supremo Tribunal Federal assentou ser incabível o agravo no qual não se infirmam todos os fundamentos da decisão agravada:

“Agravo regimental no recurso extraordinário com agravo. Recurso extraordinário. Decisão de inadmissibilidade. Fundamentos não impugnados. Precedentes. 1. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é firme no sentido de que devem ser impugnados, na petição de agravo, todos os fundamentos da decisão com que não se admitiu o apelo extremo. 2. Agravo regimental não provido” (ARE 711.585-AgR, Relator o Ministro Dias Toffoli, Primeira Turma, DJe 10.12.2012).

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. DEVER DE IMPUGNAR TODOS OS FUNDAMENTOS DA DECISÃO DE ADMISSIBILIDADE DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. INOBSERVÂNCIA. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 287. AGRAVO IMPROVIDO. I - O agravo não atacou os fundamentos da decisão que inadmitiu o recurso extraordinário, o que o torna inviável, conforme a Súmula 287 do STF. Precedentes. II - Agravo regimental improvido” (ARE 654.292-AgR, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, Segunda Turma, DJe 25.10.2011).

“AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO EXTRAORDINÁRIO QUE NÃO ATACOU OS FUNDAMENTOS DO ARESTO IMPUGNADO, NEM PROCEDEU À INDICAÇÃO DO DISPOSITIVO CONSTITUCIONAL QUE TERIA SIDO VIOLADO. INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS 283 E 284 DO STF. Agravo regimental desprovido” (AI 552.131-AgR, Relator o Ministro Ayres Britto, Primeira Turma, DJ 17.11.2006).

“1. RECURSO. Embargos de declaração. Deficiência na fundamentação do recurso. Súmula 284. Embargos rejeitados. Há fundamentação deficiente de recurso, quando não revele correlação entre as suas razões e os fundamentos da decisão recorrida. 2. RECURSO. Embargos de declaração. Caráter meramente protelatório. Litigância de má-fé. Imposição de multa. Aplicação do art. 538, § único, c.c. arts. 14, II e III, e 17, VII, do CPC. Quando abusiva a oposição de embargos de declaração manifestamente protelatórios, deve o Tribunal condenar o embargante a pagar multa ao embargado” (RE 511.693-ED, Relator o Ministro Cezar Peluso, Segunda Turma, DJe 19.12.2008).

7. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 38 da Lei n. 8.038/1990 e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 871.710 (764)ORIGEM : AC - 6810704000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO

DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : MARCOS KATSUYOSHI KAKUNAKA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ROBSON CAVALIERIRECDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO DE PROPRIETÁRIOS AMIGOS DA

PORTA DO SOL - APAPSADV.(A/S) : GILBERTO CESAR DURO LUCCAADV.(A/S) : FÁBIO RODRIGO TRALDI E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. CIVIL. ASSOCIAÇÃO. LOTEAMENTO URBANO. COBRANÇA DE TAXAS DE MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO DE PROPRIETÁRIO NÃO ASSOCIADO. MATÉRIA JÁ EXAMINADA SOB O ENFOQUE DA REPERCUSSÃO GERAL. TEMA Nº 492, RE 695.911-RG. DEVOLUÇÃO DO FEITO À ORIGEM (ARTIGO 328, PARÁGRAFO ÚNICO, DO RISTF).

DECISÃO: A matéria versada no recurso extraordinário já foi objeto de exame por esta Corte na sistemática da repercussão geral (Tema nº 492, RE 695.911-RG, Rel. Min. Dias Toffoli).

Ex positis, com fundamento no artigo 328, parágrafo único, do RISTF (na redação da Emenda Regimental nº 21/2007), determino a DEVOLUÇÃO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 135

do feito à origem, para que seja observado o disposto no artigo 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 872.412 (765)ORIGEM : APCRIM - 70054763636 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : FELIPE PAZ DE ÁVILAADV.(A/S) : JOSÉ ANTÔNIO FARIAS DE ALMEIDA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO SUL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PENAL E PROCESSUAL PENAL. CRIME DE ROUBO CIRCUNSTANCIADO. ARTIGO 157, § 2º, II, DO CÓDIGO PENAL. RECURSO INTEMPESTIVO.

DECISÃO: Trata-se de agravo nos próprios autos interposto com fundamento no art. 544 do Código de Processo Civil, objetivando a reforma de decisão que inadmitiu recurso extraordinário, manejado com arrimo na alínea a do permissivo constitucional, contra acórdão que assentou, verbis:

“APELAÇÃO CRIMINAL. CRIME CONTRA O PATRIMÓNIO. ROUBO MAJORADO PELO CONCURSO DE PESSOAS. MÉRITO. Inequívocas a materialidade e a autoria do delito diante da consistente palavra das vítimas e testemunhas, que tomaram induvidoso, do mesmo modo, o concurso de agentes. RECONHECIMENTO. Mantido o reconhecimento efetuado pelas vítimas, porque ratificado em juízo, de forma firme e consistente. APENAMENTO. Pena-base fixada no mínimo legal. Menoridade. Impedimento de diminuição da pena por força da Súmula 231 do STJ. Conservado, por fim, a fração mínima aplicada atinente à majorante do concurso de agentes. Apenamento mantido. RECURSO DESPROVIDO.”

Nas razões do apelo extremo, o recorrente sustenta preliminar de repercussão geral e, no mérito, alega violação ao artigo 5º, XLVI, da Constituição Federal.

O Tribunal a quo negou seguimento ao recurso extraordinário, por entender que o apelo extremo é intempestivo.

O Ministério Público Federal opinou pelo desprovimento do recurso.É o relatório. DECIDO. Não merece prosperar o recurso.Verifica-se que o acórdão recorrido foi publicado em 25/09/2014, de

modo que o prazo para interposição do apelo extremo começou a fluir em 26/09/2014, encerrando-se no dia 10/10/2014. Ocorre que a petição de recurso extraordinário somente foi recebida pelo protocolo do Tribunal de origem no dia 31/10/2014, após decorrido o prazo para a interposição do aludido recurso.

Destaco que esta Corte já firmou entendimento no sentido de que a data a ser considerada para se aferir a tempestividade do recurso é aquela do efetivo ingresso da petição no protocolo do tribunal, sendo irrelevante a data da postagem do recurso nos Correios. Nesse sentido:

“AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO NOS PRÓPRIOS AUTOS. MATÉRIA PROCESSUAL CIVIL. PETIÇÃO ENCAMINHADA POR MEIO DO SERVIÇO DE POSTATAGEM DA EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS — ECT. AGRAVO REGIMENTAL INTEMPESTIVO. 1. Nos termos da jurisprudência desta Casa de Justiça, a tempestividade do recurso é de ser aferida pela data de protocolo da petição na Secretaria deste Tribunal e não pela data de postagem na Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – ECT. Precedentes. 2. Agravo regimental não conhecido.” (ARE 702.331-AgR, Rel. Min. Ayres Britto, Plenário, DJe 30/11/2012)

Ex positis, DESPROVEJO o agravo, com fundamento no artigo 21, § 1º, do RISTF.

Publique-se. Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 872.724 (766)ORIGEM : PROC - 0013333892012812000150000 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DO MATO GROSSO DO SULPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : PLAENGE EMPREENDIMENTOS LTDAADV.(A/S) : GUSTAVO PASSARELLI DA SILVA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : JORNAL MIDIAMAX - CEN COMERCIAL LTDARECDO.(A/S) : CARLOS EDUARDO BELINETI NAEGELEADV.(A/S) : JOSEPHINO UJACOW

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. CIVIL.

RESPONSABILIDADE CIVIL. DIREITO DE IMAGEM. INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL. MATÉRIA JÁ EXAMINADA SOB O ENFOQUE DA REPERCUSSÃO GERAL. TEMA Nº 657, ARE 739.382-RG. PRINCÍPIOS DA AMPLA DEFESA, DO CONTRADITÓRIO E DO DEVIDO PROCESSO LEGAL. MATÉRIA JÁ EXAMINADA SOB O ENFOQUE DA REPERCUSSÃO GERAL. TEMA Nº 660. ARE 748.371-RG. DEVOLUÇÃO DO FEITO À ORIGEM (ARTIGO 328, PARÁGRAFO ÚNICO, DO RISTF).

DECISÃO: As matérias versadas no recurso extraordinário já foram objeto de exame por esta Corte na sistemática da repercussão geral (Tema nº 657, ARE 739.382-RG, e Tema nº 660, ARE 748.371-RG, ambos de relatoria do Min. Gilmar Mendes).

Ex positis, com fundamento no artigo 328, parágrafo único, do RISTF (na redação da Emenda Regimental nº 21/2007), determino a DEVOLUÇÃO do feito à origem, para que seja observado o disposto no artigo 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 873.318 (767)ORIGEM : AC - 200381000150602 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL 5A. REGIAOPROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : JOSÉ FERREIRA DUARTEADV.(A/S) : ALINE DE CARVALHO CAVALCANTE E OUTRO(A/S)

DECISÃO: O Superior Tribunal de Justiça, ao apreciar recurso especial, deduzido pela parte ora agravante, dele conheceu para dar-lhe parcial provimento.

Com o trânsito em julgado dessa decisão, que foi favorável à pretensão jurídica deduzida pela parte ora agravante, resultou sem objeto o recurso extraordinário a que se refere o presente agravo.

Sendo assim, e tendo em consideração as razões expostas, conheço do presente agravo, para negar seguimento ao recurso extraordinário, por este se achar prejudicado (CPC, art. 544, § 4º, II, “b”, na redação dada pela Lei nº 12.322/2010).

Publique-se.Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministro CELSO DE MELLORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 873.607 (768)ORIGEM : AI - 02745769720118260000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : BANCO SANTANDER (BRASIL) S/AADV.(A/S) : CLÁUDIA NAHSSEN DE LACERDA FRANZE E

OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : LILIAN SOARES ARAÚJO SANTANAADV.(A/S) : DANIELA LISBOA DOS SANTOS BUENO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. BLOQUEIO DE VALORES. PRINCÍPIOS DA AMPLA DEFESA, DO CONTRADITÓRIO E DO DEVIDO PROCESSO LEGAL. MATÉRIA JÁ EXAMINADA SOB O ENFOQUE DA REPERCUSSÃO GERAL. TEMA Nº 660. ARE 748.371-RG. DEVOLUÇÃO DO FEITO À ORIGEM (ARTIGO 328, PARÁGRAFO ÚNICO, DO RISTF).

DECISÃO: A matéria versada no recurso extraordinário já foi objeto de exame por esta Corte na sistemática da repercussão geral (Tema nº 660, ARE 748.371-RG, Rel. Min. Gilmar Mendes).

Ex positis, com fundamento no artigo 328, parágrafo único, do RISTF (na redação da Emenda Regimental nº 21/2007), determino a DEVOLUÇÃO do feito à origem, para que seja observado o disposto no artigo 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 873.978 (769)ORIGEM : AC - 20100187217 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE SANTA CATARINAPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : FUNDAÇÃO CODESC DE SEGURIDADE SOCIAL -

FUSESC

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

Page 136: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO ......2015/04/23  · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N : 76/2015 Divulgação: quinta-feira,

STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 136

ADV.(A/S) : GIOVANA MICHELIN LETTI E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ADELMO JOSÉ LAUSRECDO.(A/S) : ANÍBAL PAES E LIMA NETORECDO.(A/S) : CHILDERICO BITTENCOURT HOSTERNORECDO.(A/S) : JACI JOSÉ DE SOUZARECDO.(A/S) : LUIZ CARLOS FILOMENORECDO.(A/S) : ZELI FAZOLO BETTOADV.(A/S) : RAPHAEL FRANCALACCI SCHAMBECK LUZ E

OUTRO(A/S)

DECISÃO: O Superior Tribunal de Justiça, ao apreciar agravo em recurso especial, deduzido pela parte ora agravante, dele conheceu para dar provimento ao recurso especial.

Com o trânsito em julgado dessa decisão, que foi favorável à pretensão jurídica deduzida pela parte ora agravante, resultou sem objeto o recurso extraordinário a que se refere o presente agravo.

Sendo assim, e tendo em consideração as razões expostas, conheço do presente agravo, para negar seguimento ao recurso extraordinário, por este se achar prejudicado (CPC, art. 544, § 4º, II, “b”, na redação dada pela Lei nº 12.322/2010).

Publique-se.Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministro CELSO DE MELLORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 874.880 (770)ORIGEM : PROC - 03275738320108190001 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIROPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : SANDRA MARA DE OLIVEIRA LIMA E SILVAADV.(A/S) : MARCOS AURÉLIO LOUREIRORECDO.(A/S) : TANIA VINHAS CHAVESADV.(A/S) : RICARDO MARQUES DE ABREU E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE TERCEIRO. BEM DE FAMÍLIA. IMPENHORABILIDADE. ALEGADA VIOLAÇÃO AOS PRINCÍPIOS DA AMPLA DEFESA E DO CONTRADITÓRIO. INDEFERIMENTO DE DILIGÊNCIA PROBATÓRIA. MATÉRIA JÁ EXAMINADA SOB O ENFOQUE DA REPERCUSSÃO GERAL. TEMA Nº 424. ARE 639.228-RG. DEVOLUÇÃO DO FEITO À ORIGEM (ARTIGO 328, PARÁGRAFO ÚNICO, DO RISTF).

DECISÃO: A matéria versada no recurso extraordinário já foi objeto de exame por esta Corte na sistemática da repercussão geral (Tema nº 424, ARE 639.228-RG, Rel. Min. Cezar Peluso).

Ex positis, com fundamento no artigo 328, parágrafo único, do RISTF (na redação da Emenda Regimental nº 21/2007), determino a DEVOLUÇÃO do feito à origem, para que seja observado o disposto no artigo 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 874.923 (771)ORIGEM : AC - 10027100234973002 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE MINAS GERAISPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : HEMISFÉRIO HOLDING LTDA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ISMAIL ANTONIO VIEIRA SALLES E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE BETIMPROC.(A/S)(ES) : ANA PAULA FLAVINA SILVA ASSIS E OUTRO(A/S)

Petição/STF nº 17.655/2015DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO – DESISTÊNCIA –

HOMOLOGAÇÃO.1. Hemisfério Holding Ltda. e Asa Consulting Aquisição e Venda de

Aeronaves Ltda. formulam desistência do recurso.2. Ante o disposto no Regimento Interno desta Corte, homologo o

pedido de desistência do recurso para que produza os efeitos legais.3. Publiquem.Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 874.976 (772)ORIGEM : MS - 201294219944 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE GOIÁSPROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. CELSO DE MELLO

RECTE.(S) : ESTADO DE GOIÁSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE GOIÁSRECDO.(A/S) : MARIA JOSÉ ALVES DOS ANJOSADV.(A/S) : ANDERSON FELICIANO FREITAS ALCÂNTARA E

OUTRO(A/S)

DECISÃO: A decisão de que se recorre negou trânsito a apelo extremo interposto pela parte ora agravante, no qual esta sustenta que o Tribunal “a quo” teria transgredido preceitos inscritos na Constituição da República.

O exame da presente causa evidencia que o recurso extraordinário não se revela viável.

É que o acórdão recorrido decidiu a controvérsia à luz dos fatos e das provas existentes nos autos, circunstância esta que obsta o próprio conhecimento do apelo extremo, em face do que se contém na Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal.

De outro lado, cabe enfatizar que a questão ora em exame foi decidida com base no direito local, sem qualquer repercussão direta no plano normativo da Constituição da República, configurando, por isso mesmo, situação que inviabiliza, por completo, por efeito do que dispõe a Súmula 280/STF, a possibilidade de utilização do recurso extraordinário.

Sendo assim, pelas razões expostas, e considerando, ainda, a existência de precedente específico sobre a matéria em exame (ARE 637.318-AgR/GO, Rel. Min. GILMAR MENDES), conheço do presente agravo, para negar seguimento ao recurso extraordinário, por manifestamente inadmissível (CPC, art. 544, § 4º, II, “b”, na redação dada pela Lei nº 12.322/2010).

Publique-se.Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministro CELSO DE MELLORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 875.482 (773)ORIGEM : AI - 08250906 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO

DO PARANÁPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : BANCO INDUSTRIAL DO BRASIL S/AADV.(A/S) : MARCOS DE REZENDE ANDRADE JÚNIOR E

OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : PAULO HIROSHI KIMURAADV.(A/S) : PAULO HIROSHI KIMURA (EM CAUSA PRÓPRIA)RECDO.(A/S) : DISMAR - DISTRIBUIDORA MARINGÁ DE

ELETRODOMÉSTICOS LTDARECDO.(A/S) : MARKOELETRO COMÉRCIO DE

ELETRODOMÉSTICOS LTDAADV.(A/S) : CLEVERSON MARCEL COLOMBO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO EXTRAVIADO NO TRIBUNAL DE ORIGEM. RECONSTITUIÇÃO DOS AUTOS. AGRAVO NÃO CONHECIDO POR AUSÊNCIA DE CÓPIAS DAS PEÇAS ESSENCIAIS. PRINCÍPIOS DA AMPLA DEFESA, DO CONTRADITÓRIO E DO DEVIDO PROCESSO LEGAL. MATÉRIA JÁ EXAMINADA SOB O ENFOQUE DA REPERCUSSÃO GERAL. TEMA Nº 660. ARE 748.371-RG. DEVOLUÇÃO DO FEITO À ORIGEM (ARTIGO 328, PARÁGRAFO ÚNICO, DO RISTF).

DECISÃO: A matéria versada no recurso extraordinário já foi objeto de exame por esta Corte na sistemática da repercussão geral (Tema nº 660, ARE 748.371-RG, Rel. Min. Gilmar Mendes).

Ex positis, com fundamento no artigo 328, parágrafo único, do RISTF (na redação da Emenda Regimental nº 21/2007), determino a DEVOLUÇÃO do feito à origem, para que seja observado o disposto no artigo 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministro LUIZ FUXRelator

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RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 875.500 (774)ORIGEM : AI - 1272052013 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO

DO MATO GROSSOPROCED. : MATO GROSSORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : BANCO BRADESCO S/AADV.(A/S) : MAURO PAULO GALERA MARI E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ADAUTO TEIXEIRA DE SOUZA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : LEONARDO FRANÇA ARAÚJO E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PROCESSUAL CIVIL. PRINCÍPIOS DA AMPLA DEFESA E DO CONTRADITÓRIO. MATÉRIA JÁ EXAMINADA SOB O ENFOQUE DA REPERCUSSÃO GERAL. TEMA Nº 660. ARE 748.371. DEVOLUÇÃO DO FEITO À ORIGEM (ARTIGO 328, PARÁGRAFO ÚNICO, DO RISTF).

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

Page 137: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO ......2015/04/23  · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N : 76/2015 Divulgação: quinta-feira,

STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 137

DECISÃO: A matéria versada no recurso extraordinário já foi objeto de exame por esta Corte na sistemática da repercussão geral (Tema nº 660, ARE 748.371, Rel. Min. Gilmar Mendes).

Ex positis, com fundamento no artigo 328, parágrafo único, do RISTF (na redação da Emenda Regimental nº 21/2007), determino a DEVOLUÇÃO do feito à origem, para que seja observado o disposto no artigo 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 876.041 (775)ORIGEM : PROC - 02771560 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE PERNAMBUCOPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : ESTADO DE PERNAMBUCOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE

PERNAMBUCORECDO.(A/S) : CANDIDO MACHADO FREIRE E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MARTA MARIA BARRETO VIEIRA GUIMARÃES E

OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR. GRATIFICAÇÃO DE RISCO DE POLICIAMENTO OSTENSIVO. EXTENSÃO AOS INATIVOS. CONTROVÉRSIA DECIDIDA COM BASE EM LEGISLAÇÃO LOCAL. INCIDÊNCIA DA SÚMULA Nº 280 DO STF. VIOLAÇÃO À CLÁUSULA DE RESERVA DE PLENÁRIO. INEXISTÊNCIA. REPERCUSSÃO GERAL NÃO EXAMINADA EM FACE DE OUTROS FUNDAMENTOS QUE OBSTAM A ADMISSÃO DO APELO EXTREMO. AGRAVO DESPROVIDO.

DECISÃO: Trata-se de agravo nos próprios autos interposto com fundamento no art. 544 do Código de Processo Civil, objetivando a reforma da decisão que inadmitiu recurso extraordinário, manejado com arrimo na alínea a do permissivo constitucional, contra acórdão que assentou, verbis:

“RECURSO DE AGRAVO. DIREITO ADMINISTRATIVO. POLICIAL MILITAR. LEGITIMIDADE PASSIVA AD CAUSAM DO ESTADO DE PERNAMBUCO. PRESCRIÇÃO. INOCORRÊNCIA. TRATO SUCESSO. APLICABILIDADE DA SÚMULA Nº. 85 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. GRATIFICAÇÃO DE RISCO DE POLICIAMENTO OSTENSIVO. CARÁTER GERAL. EXTENSÃO AOS PENSIONISTAS. ADMISSIBILIDADE. RECURSO DESPROVIDO. DECISÃO UNANIME.

1. Não merece guarida a alegação do Estado de Pernambuco sobre a sua ilegitimidade para figurar no polo passivo da demanda, sob o argumento de que a ré da ação originária teria que ser a FUNAPE - Fundação de Aposentadorias e Pensões dos Servidores do Estado de Pernambuco.

2. Isso porque, em que pese a criação da FUNAPE como fonte pagadora dos proventos dos inativos, a Lei Complementar Estadual nº. 28/2000, em seus artigos 1º, caput, e 94 prevê a responsabilidade solidária do Estado e da referida Fundação.

3. Inocorrência da prescrição, pois, sendo a relação de trato sucessivo, aplica-se a Súmula nº. 85 do STJ: ‘Nas relações jurídicas de trato sucessivo em que a Fazenda Pública figure como devedora, quando não tiver sido negado o próprio direito reclamado, a prescrição atinge apenas as prestações vencidas antes do quinquênio anterior à propositura da ação’.

4. A Gratificação de Risco de Policiamento Ostensivo tem caráter de generalidade, essencial para que seja incorporado aos proventos dos policiais militares inativos e pensionistas.

5. Este Egrégio Tribunal, por meio das suas Câmaras de Direito Público, em diversas oportunidades, decidiram pelo caráter genérico de tal Gratificação, já que devida a todos os policiais da ativa, indistintamente.

6. Por fim, em relação à suposta declaração de inconstitucionalidade de dispositivos da LC 59/2004, verifico que, em nenhum momento, a decisão vergastada afirmou qualquer inconstitucionalidade. O que ocorre é uma divergência na forma de interpretar os artigos da LC 59 que tratam da Gratificação de Risco de Policiamento Ostensivo.

7. Recurso desprovido, para manter a decisão terminativa atacada.”Nas razões de recurso extraordinário sustenta preliminar de

repercussão geral e, no mérito, alega ofensa aos artigos 37, X, 40, § 7º e § 8º, e 97 da Constituição Federal. Sustenta que a gratificação não possui natureza geral e, nesse sentido, o acórdão recorrido importou em violação ao art. 97 da Constituição Federal, porquanto afastou a aplicação da Lei Complementar 59/2004.

O Tribunal a quo negou seguimento ao apelo extremo por entender que o recorrente não fundamentou a preliminar de repercussão geral, que a análise da matéria requer a incursão na legislação infraconstitucional local e que o acórdão recorrido encontra-se em consonância com a jurisprudência desta Corte.

É o relatório. DECIDO. Ab initio, a repercussão geral pressupõe recurso admissível sob o

crivo dos demais requisitos constitucionais e processuais de admissibilidade (art. 323 do RISTF). Consectariamente, se inexiste questão constitucional,

não há como se pretender seja reconhecida a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso (art. 102, § 3º, da CF).

A discussão sobre a extensão aos policiais militares inativos da Gratificação de Risco de Policiamento Ostensivo, quando sub judice a controvérsia, implica a análise de legislação infraconstitucional local aplicável à espécie, o que encontra óbice na Súmula nº 280 do STF. Nesse sentido são os seguintes precedentes de ambas as Turmas desta Corte:

“Agravo regimental em recurso extraordinário com agravo. 2. Direito Administrativo. Policial militar. Gratificação de risco de policiamento ostensivo. Extensão aos inativos. 3. Natureza da gratificação. Necessidade de revolvimento da interpretação dada à legislação local. Súmula 280. 4. Ausência de argumentos suficientes a infirmar a decisão recorrida. 5. Agravo regimental a que se nega provimento.” (ARE 844.056-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, Segunda Turma, DJe de 17/3/2015)

“AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. INCORPORAÇÃO DA GRATIFICAÇÃO DE RISCO DE POLICIAMENTO OSTENSIVO. LEI COMPLEMENTAR ESTADUAL Nº 59/2004. CARÁTER GENÉRICO. PRECEDENTES. Dissentir da conclusão adotada pelo Tribunal de origem quanto à natureza jurídica das vantagens concedidas aos servidores, se genéricas ou pro labore faciendo exige o exame da legislação local pertinente (incidência da Súmula 280/STF). Agravo regimental a que se nega provimento.” (ARE 771.319-AgR, Rel. Min. Roberto Barroso, Primeira Turma, DJe de 26/5/2014)

A propósito, menciono as lições do ilustre professor Roberto Rosas sobre a Súmula nº 280 desta Corte:

“A interpretação do direito local ou então a violação de direito local para possibilitar o recurso extraordinário é impossível, porque o desideratum do legislador e a orientação do STF são no sentido de instituir o apelo final no âmbito da lei federal, mantendo a sua supremacia. A Súmula 280, seguindo nessa esteira, afirma que por ofensa a direito local não cabe recurso extraordinário. Ressalte-se que, quando as leis estaduais conflitam no tempo, a matéria já está no plano do direito federal, porquanto o Direito Intertemporal é do âmbito da lei federal (RE 51.680, Rel. Min. Luiz Gallotti, DJU 1.8.1963). Quanto às leis municipais adota-se o mesmo ponto concernente às leis estaduais. As Leis de Organização Judiciária são locais, estaduais, portanto não podem ser invocadas para a admissão de recurso extraordinário, sendo comum os casos onde surgem problemas no concernente ao julgamento da causa pelo tribunal a quo, discutindo-se a sistemática nos julgamentos: juízes impedidos, convocação de juízes etc. (RE 66.149, RTJ 49/356).” (Direito Sumular. São Paulo: Malheiros, 2012, 14ª Edição, p. 138).

Por fim, não que há falar em inobservância da cláusula de reserva de plenário, pois o Tribunal a quo não declarou a inconstitucionalidade de norma legal ou afastou sua aplicação sem observância do art. 97 da Constituição, mas apenas interpretou a norma infraconstitucional que disciplina a matéria. Nesse sentido, menciono os seguintes precedentes:

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PREVIDENCIÁRIO. GRATIFICAÇÃO DE RISCO DE POLICIAMENTO OSTENSIVO. 1) Vantagem de caráter geral: extensão aos inativos. Precedentes. 2) Natureza da gratificação. Impossibilidade de análise de legislação local. Súmula n. 280 do Supremo Tribunal Federal. 3) Ausência de contrariedade ao art. 97 da Constituição da República. 4) Agravo regimental ao qual se nega provimento.” (ARE 676.661-AgR, Rel. Min. Cármen Lúcia, Primeira Turma, DJe de 16/5/2012)

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. ADMINISTRATIVO. GRATIFICAÇÃO DE RISCO DE POLICIAMENTO OSTENSIVO. LEI COMPLEMENTAR ESTADUAL 59/2004. EXTENSÃO AOS INATIVOS E PENSIONISTAS. REEXAME DE INTERPRETAÇÃO DE NORMAS INFRACONSTITUCIONAIS LOCAIS. OFENSA REFLEXA. SÚMULA 280 DO STF. RESERVA DE PLENÁRIO. VIOLAÇÃO AO ART. 97 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. INEXISTÊNCIA. AGRAVO A QUE SE NEGA PROVIMENTO. I - A verificação da alegada ofensa ao texto constitucional envolve o reexame da interpretação dada pelo juízo a quo à legislação infraconstitucional local aplicável ao caso (Lei Complementar estadual 59/2004). A afronta à Constituição, se ocorrente, seria indireta. Incidência da Súmula 280 do STF. Precedentes. II - Não há violação ao princípio da reserva de plenário quando o acórdão recorrido apenas interpreta norma infraconstitucional, sem declará-la inconstitucional ou afastar sua aplicação com apoio em fundamentos extraídos da Lei Maior. III - Agravo regimental a que se nega provimento.” (ARE 784.179-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Segunda Turma, DJe de 17/2/2014)

Ex positis, DESPROVEJO o agravo, com fundamento no artigo 21, § 1º, do RISTF.

Publique-se.Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 876.162 (776)ORIGEM : PROC - 20141007565 - TJSC - 1ª TURMA RECURSAL -

CAPITALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : TAÍSA ROSANA NASCIMENTO LISBOA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

Page 138: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO ......2015/04/23  · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N : 76/2015 Divulgação: quinta-feira,

STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 138

ADV.(A/S) : ELEAZAR MIGUEL DO NASCIMENTO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ENIKS DE SOUZARECDO.(A/S) : FERNANDA STEFFENS DE SOUZAADV.(A/S) : FELLIP STEFFENS

DECISÃO: Tendo em vista o preenchimento dos pressupostos de admissibilidade, dou provimento ao agravo.

Ademais, verifico que o assunto versado no recurso extraordinário corresponde ao tema 657 da sistemática da repercussão geral, cujo paradigma é o ARE-RG 739.382, de minha relatoria, DJe 3.6.2013. Assim, devolvam-se os autos ao tribunal de origem, para que observe o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se. Brasília, 17 de abril de 2015.

Ministro GILMAR MENDESRelator

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RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 876.170 (777)ORIGEM : PROC - 00068951320128260533 - TJSP - TURMA

RECURSAL - 53ª CJ - AMERICANAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : LIDERPRIME - ADMINISTRADORA DE CARTOES DE

CREDITO LTDAADV.(A/S) : RICARDO MALACHIAS CICONELO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : PAULO CÉSAR D'ELBOUXADV.(A/S) : TORQUATO DE GODOY E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Tendo em vista o preenchimento dos pressupostos de admissibilidade, dou provimento ao agravo.

Ademais, verifico que o assunto versado no recurso extraordinário corresponde ao tema 657 da sistemática da repercussão geral, cujo paradigma é o ARE-RG 739.382, de minha relatoria, DJe 3.6.2013. Assim, devolvam-se os autos ao tribunal de origem, para que observe o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se. Brasília, 17de abril de 2015.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 876.197 (778)ORIGEM : PROC - 00001318320148260357 - TJSP - TURMA

RECURSAL - 28ª CJ - PRESIDENTE VENCESLAUPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : CLÁUDIO CAVALCANTE DOURADO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : HENRIQUE BARALDI TAVARES DE MELLO E

OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

DECISÃO: A decisão de que se recorre negou trânsito a apelo extremo interposto pela parte ora agravante, no qual esta sustenta que o órgão judiciário de origem teria transgredido preceitos inscritos na Constituição da República.

Cabe enfatizar que a questão ora em exame foi decidida com base no direito local, sem qualquer repercussão direta no plano normativo da Constituição da República, configurando, por isso mesmo, situação que inviabiliza, por completo, por efeito do que dispõe a Súmula 280/STF, a possibilidade de utilização do recurso extraordinário.

Sendo assim, pelas razões expostas, conheço do presente agravo, para negar seguimento ao recurso extraordinário, por manifestamente inadmissível (CPC, art. 544, § 4º, II, “b”, na redação dada pela Lei nº 12.322/2010).

Publique-se.Brasília, 13 de abril de 2015.

Ministro CELSO DE MELLORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 876.272 (779)ORIGEM : APCRIM - 00627122220138260050 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : MAHER MOHAMMAD ODEHADV.(A/S) : RALPH MARIANO DA SILVA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. NÃO INFIRMADOS

TODOS OS FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA: INVIABILIDADE. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo nos autos principais contra inadmissão de recurso

extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, al. a, da Constituição da República contra o seguinte julgado do Tribunal de Justiça de São Paulo:

“TÓXICO. Tráfico. Preliminar de cerceamento de defesa. Indeferimento de pedido de juntada de ficha funcional dos policiais que participaram da ocorrência. Nulidade processual inexistente. Prova robusta da autoria e materialidade. Inexistência de coação irresistível ou do estado de necessidade. Condenação mantida. Penas mínimas, bem afastada a aplicação do redutor previsto no art. 33, § 4º, da Lei 11.343/06, devido à grande quantidade e variedade de entorpecentes comercializados pelo réu. Caráter hediondo do delito que não é afastado pela redução das penas, daí a impossibilidade de mitigação do regime prisional, fixado corretamente para o fechado, e da substituição da corporal por restritivas de direitos. Pena pecuniária e condenação ao pagamento das custas processuais fixados nos valores mínimos legais, cabendo ao réu comprovar eventual impossibilidade de pagamento perante o juízo da execução. Apelo improvido, afastada a matéria preliminar”.

Os embargos de declaração opostos foram rejeitados (fl. 198).2. No recurso extraordinário, o Agravante alega ter o Tribunal de

origem contrariado o art. 5º, incs. IV, XII, LVII e XLVI, da Constituição da República, art. XI, inc. I. da Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948, art. 14, inc. III, al. b, do Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos de 1966, art. 8º, inc. II, al. c, 25, 29 e 62, do Pacto de San José da Costa Rica.

Afirma ter-lhe causado prejuízo o indeferimento da produção de prova.

Sustenta ser aplicável a “causa de diminuição de pena prevista no parágrafo 4º do artigo 33 da Lei de Drogas”.

Assevera inexistir justificativa para a imposição de regime fechado para o início de cumprimento da pena.

3. Inadmitiu-se o recurso extraordinário sob os seguintes fundamentos: a) ausência de prequestionamento (Súmula n. 282 do Supremo Tribunal Federal); b) a ofensa constitucional, se tivesse ocorrido, seria indireta e dependeria de análise de legislação infraconstitucional; c) necessidade de análise das provas (Súmula n. 279 do Supremo Tribunal Federal); d) inexistência de repercussão geral.

Examinados os elementos havidos no processo, DECIDO.4. O art. 544 do Código de Processo Civil, com as alterações da Lei

n. 12.322/2010, estabeleceu que o agravo contra inadmissão de recurso extraordinário processa-se nos autos do recurso, ou seja, sem a necessidade de formação de instrumento, sendo este o caso.

Analisam-se, portanto, os argumentos postos no agravo, de cuja decisão se terá, na sequência, se for o caso, exame do recurso extraordinário.

5. Razão jurídica não assiste ao Agravante.6. O agravo não pode ter seguimento, pois o Agravante não infirmou

um dos fundamentos da decisão agravada (incidência da Súmula n. 279 deste Supremo Tribunal), o qual, por esse motivo, subsiste.

Este Supremo Tribunal Federal assentou ser incabível o agravo no qual não se infirmam todos os fundamentos da decisão agravada:

“Agravo regimental no recurso extraordinário com agravo. Recurso extraordinário. Decisão de inadmissibilidade. Fundamentos não impugnados. Precedentes. 1. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é firme no sentido de que devem ser impugnados, na petição de agravo, todos os fundamentos da decisão com que não se admitiu o apelo extremo. 2. Agravo regimental não provido” (ARE 711.585-AgR, Relator o Ministro Dias Toffoli, Primeira Turma, DJe 10.12.2012).

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. DEVER DE IMPUGNAR TODOS OS FUNDAMENTOS DA DECISÃO DE ADMISSIBILIDADE DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. INOBSERVÂNCIA. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 287. AGRAVO IMPROVIDO. I - O agravo não atacou os fundamentos da decisão que inadmitiu o recurso extraordinário, o que o torna inviável, conforme a Súmula 287 do STF. Precedentes. II - Agravo regimental improvido” (ARE 654.292-AgR, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, Segunda Turma, DJe 25.10.2011).

“AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO EXTRAORDINÁRIO QUE NÃO ATACOU OS FUNDAMENTOS DO ARESTO IMPUGNADO, NEM PROCEDEU À INDICAÇÃO DO DISPOSITIVO CONSTITUCIONAL QUE TERIA SIDO VIOLADO. INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS 283 E 284 DO STF. Agravo regimental desprovido” (AI 552.131-AgR, Relator o Ministro Ayres Britto, Primeira Turma, DJ 17.11.2006).

“1. RECURSO. Embargos de declaração. Deficiência na fundamentação do recurso. Súmula 284. Embargos rejeitados. Há fundamentação deficiente de recurso, quando não revele correlação entre as suas razões e os fundamentos da decisão recorrida. 2. RECURSO. Embargos de declaração. Caráter meramente protelatório. Litigância de má-fé. Imposição de multa. Aplicação do art. 538, § único, c.c. arts. 14, II e III, e 17, VII, do CPC. Quando abusiva a oposição de embargos de declaração manifestamente protelatórios, deve o Tribunal condenar o embargante a pagar multa ao embargado” (RE 511.693-ED, Relator o Ministro Cezar Peluso, Segunda Turma, DJe 19.12.2008).

7. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 38 da Lei n.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

Page 139: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO ......2015/04/23  · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N : 76/2015 Divulgação: quinta-feira,

STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 139

8.038/1990 e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 17 de abril de 2015.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 876.477 (780)ORIGEM : AREsp - 10911000007916 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : BANCO DO BRASIL S/AADV.(A/S) : ELOI CONTINI E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : VIANEI SANDRIADV.(A/S) : NELSO ANTONIO BONAFÉ E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. DIREITO PRIVADO. CONTRATO BANCÁRIO. REVISÃO. MATÉRIA JÁ EXAMINADA SOB O ENFOQUE DA REPERCUSSÃO GERAL. TEMA Nº 798, ARE 837.318-RG. DEVOLUÇÃO DO FEITO À ORIGEM (ARTIGO 328, PARÁGRAFO ÚNICO, DO RISTF).

DECISÃO: A matéria versada no recurso extraordinário já foi objeto de exame por esta Corte na sistemática da repercussão geral (Tema nº 798, ARE 837.318-RG, Rel. Min. Teori Zavascki).

Ex positis, com fundamento no artigo 328, parágrafo único, do RISTF (na redação da Emenda Regimental nº 21/2007), determino a DEVOLUÇÃO do feito à origem, para que seja observado o disposto no artigo 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 876.529 (781)ORIGEM : AC - 00019629120138080038 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DO ESTADO DE SANTA CATARINAPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : CAIXA BENEFICENTE DOS MILITARES ESTADUAIS

DO ESPÍRITO SANTOADV.(A/S) : FÁBIO DAHER BORGESRECDO.(A/S) : SAMUEL TAVARES MADUREIRAADV.(A/S) : LUIZ ANTONIO TARDIN RODRIGUES E OUTRO(A/S)

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário sob as seguintes razões: (a) deficiência recursal, a teor da Súmula 284 do STF; e (b) eventual ofensa constitucional seria meramente reflexa.

Na peça recursal, sustenta-se, em síntese, que (a) o Tribunal de origem admitiu recurso sobre mesma matéria em lide anterior; e (b) demonstrou-se a efetiva repercussão geral do caso.

2. Como se vê, a parte agravante não impugnou especificamente os fundamentos suficientes para manter a decisão agravada, o que acarreta o não conhecimento do presente recurso, a teor do que dispõe o art. 544, § 4º, I, do CPC.

3. Diante do exposto, não conheço do agravo em recurso extraordinário.

Publique-se. Intime-se.Brasília, 22 de abril de 2015.

Ministro TEORI ZAVASCKIRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 876.659 (782)ORIGEM : PROC - 3368972 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO

DE PERNAMBUCOPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : ESTADO DE PERNAMBUCORECTE.(S) : FUNAPE - FUNDAÇÃO DE APOSENTADORIAS E

PENSÕES DOS SERVIDORES DO ESTADO DE PERNAMBUCO

PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE PERNAMBUCO

RECDO.(A/S) : ALZIRA DURCELINA DE OLIVEIRA CAVALCANTI E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : PATRÍCIA CARLA DA COSTA LIRA

DECISÃO:Trata-se de agravo cujo objeto é decisão que negou seguimento a

recurso extraordinário interposto contra acórdão que assentou o caráter geral da Gratificação de Risco de Policiamento Ostensivo, devendo, desse modo,

ser estendida aos inativos e pensionistas.O recurso não deve ser provido, tendo em vista que a decisão

proferida pelo Tribunal de origem está alinhada à jurisprudência desta Corte (AI 836.453-AgR, Rel.ª Min.ª Rosa Weber; ARE 753.796-AgR, Rel.ª Min.ª Cármem Lúcia).

Diante do exposto, com base no art. 544, § 4º, II, a, do CPC e no art. 21, § 1º, do RI/STF, conheço do agravo, mas lhe nego provimento.

Publique-se. Brasília, 17 de abril de 2015.

Ministro LUÍS ROBERTO BARROSORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 876.763 (783)ORIGEM : APCRIM - 50012491820124047117 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : F MADV.(A/S) : JAIRO MOURA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PENAL.

IMPOSSIBILIDADE DE ANÁLISE DE PROVAS. SÚMULA N. 279 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo nos autos principais contra inadmissão de recurso

extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, als. a e c, da Constituição da República contra o seguinte julgado do Tribunal Regional Federal da Quarta Região:

“DIREITO PENAL E PROCESSUAL. PRELIMINARES DE INCOMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL, NULIDADES DAS TRANSCRIÇÕES DAS INTERCEPTAÇÕES TELEFÔNICAS E DA NECESSIDADE DE JULGAMENTO CONJUNTO COM OUTRA AÇÃO PENAL AFASTADAS. TRÁFICO DE DROGAS. COAUTORIA. DELITO CONSUMADO. DESNECESSIDADE DE APREENSÃO DO ENTORPECENTE. PENA-BASE EXASPERADA. NATUREZA E QUANTIDADE DAS SUBSTÂNCIAS APREENDIDAS. MAUS ANTECEDENTES. PROCESSO EM ANDAMENTO DESCONSIDERADO. CAUSA DE AUMENTO DO ART. 40, I, DA LEI Nº 11.343/06 FIXADA NO MESMO PATAMAR PARA TODOS OS ACUSADOS. REGIME INICIAL DE CUMPRIMENTO DAS REPRIMENDAS CORPORAIS. SUBSTITUIÇÃO POR RESTRITIVAS DE DIREITOS. DESCABIMENTO.

1. A competência para processar e julgar o feito é da Justiça Federal. A droga era obtida junto ao fornecedor no Paraguai de nome 'Orlando'.

2. Plenamente válidas as interceptações telefônicas e as respectivas degravações. Não se exige que órgãos independentes ou peritos oficiais procedam à constatação das vozes e transcrição dos diálogos e tampouco realização de perícia.

3. No que tange ao julgamento conjunto da presente ação penal e a de nº 5001948-09.2012.404.7117, à qual também respondem todos os acusados pela prática de tráfico internacional de entorpecentes, não se pode concluir que todos os fatos a eles imputados constituem um único tráfico de entorpecentes ou se trata de crime continuado. Inobstante serem da mesma espécie, são distintos os modos de execução e as circunstâncias fático delitivas.

4. O tráfico de drogas é delito de ação múltipla, ou seja, possui vários verbos nucleares e pode ser caracterizado com a prática de qualquer uma das ações enumeradas no artigo 33 da Lei nº 11.343/06. Sobre essa figura típica se aplica o princípio da alternatividade, segundo o qual a prática de mais de um verbo nuclear, em um mesmo contexto fático - concomitantemente ou em espaço temporal diminuto - configura crime único. Embora as tratativas para remessas de drogas tenham sido ininterruptas, a consumação de cada delito imputado aos corréus se deu em momentos e circunstâncias diversas. 5. Mesmo se considerada a conexão probatória em razão das interceptações telefônicas, o presente processo já foi sentenciado. Assim, a unificação se dará tão somente no Juízo da Execução Penal, quando as penas se tornarem definitivas (artigos 66, III, 'a', e 111 da Lei nº 7.210/84).

6. Materialidade e autoria em relação a todos os apelantes são incontestes, conforme se depreende dos elementos informativos colhidos na fase inquisitorial e da prova produzida em juízo.

7. O fato de não ter sido apreendido entorpecente em poder de alguns corréus não afasta a caracterização do tráfico, pois praticados em concurso de agentes.

8. O art. 42 da Lei nº 11.343/06 determina que o juiz, na fixação das penas, considerará, com preponderância sobre o previsto no art. 59 do CP, a natureza e a quantidade da substância. In casu, foram apreendidos 11 kg de cocaína, enorme quantidade de substância extremamente nociva à saúde dos usuários e causadora de grande dependência física.

9. À luz da Súmula nº 444 do Superior Tribunal de Justiça, outra ação penal a que ainda responde Adilson não deve ser considerada como maus antecedentes, porquanto não há condenação com trânsito em julgado.

10. Em relação ao corréu Edemar, o fato de manter contato direto

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 140

com o fornecedor de entorpecentes do Paraguai não justifica o aumento do quantum da majorante da transnacionalidade. Logo, deve ser reduzida para 1/6 (um sexto), mesmo patamar fixado para os demais acusados.

11. À exceção do acusado Paulo, o regime inicial de cumprimento das reprimendas corporais fixadas aos demais acusados permanece o fechado, porquanto foram levadas em consideração as circunstâncias judiciais desfavoráveis consistentes na natureza e quantidade da substância entorpecente apreendida.

12. Pelos mesmos motivos, descabida a substituição da pena privativa de liberdade por restritivas de direitos.

13. Não obstante a detração do período em que os acusados estão presos provisoriamente, conforme determina a Lei nº 12.736/12, constata-se que ainda não cumpriram o período de pena necessário para a imediata progressão para o regime semiaberto”.

2. O Agravante alega ter o Tribunal de origem contrariado o art. 5º, incs. XLVI e LVII, da Constituição da República.

Afirma que, “se houve a participação do recorrente para a prática do ilícito, esta foi de menor expressão, não detendo qualquer poder sobre os fatos ocorridos. Assim, o acórdão ao não diminuir a pena do réu, consoante previsto no §1° do artigo 29 do Código Penal, à medida que a sua participação para consumação do crime não foi decisiva para seu deslinde, restou por violar o disposto no inciso XLVI do artigo 5° da Constituição Federal”.

Sustenta que, “ao condenar o acusado, ora recorrente, fê-lo exclusivamente com base em provas indiciárias, negando vigência ao disposto no artigo 5°, LVII, da Constituição Federal”.

3. Inadmitiu-se o recurso extraordinário ao fundamento de necessidade de análise das provas (Súmula n. 279 do Supremo Tribunal).

Examinados os elementos havidos no processo, DECIDO.4. No art. 544 do Código de Processo Civil, com as alterações da Lei

n. 12.322/2010, estabeleceu-se que o agravo contra inadmissão de recurso extraordinário processa-se nos autos do recurso, ou seja, sem a necessidade de formação de instrumento, sendo este o caso.

Analisam-se, portanto, os argumentos postos no agravo, de cuja decisão se terá, na sequência, se for o caso, exame do recurso extraordinário.

5. Razão jurídica não assiste ao Agravante. 6. Ao julgar o recurso de apelação, concluindo pela coautoria do

Agravante, o Tribunal Regional Federal da Quarta Região decidiu:“A materialidade restou cabalmente comprovada pelo Auto de

Apreensão, Laudo Preliminar de Constatação e de Química Forense (eventos 01 e 34 do inquérito policial nº 5000314-75.2012.404.7117) bem como pelas interceptações telefônicas, que principiaram em julho de 2011 e perduraram até fevereiro de 2012 (pedido de quebra de sigilo de dados e/ou telefônicos nº 5000858-97.2011.404.7117). A perícia concluiu que os 11 kg (onze quilos) da substância apreendida eram de cocaína.

A autoria em relação a todos os apelantes também é inconteste, conforme se depreende dos elementos informativos colhidos na fase inquisitorial e da prova produzida em juízo. O MM. Juízo a quo explicitou e analisou inúmeros diálogos interceptados, bem como destacou declarações das testemunhas acusatórias para fundamentar a condenação de todos.

Portanto, tendo em vista que o conjunto probatório foi exaustivamente analisado pelo magistrado sentenciante, transcrevo parte da sentença que examinou as condutas de cada um dos ora recorrentes, adotando os fundamentos como razões de decidir: (…)

2.3.5. Fábio Miglioli:A peça incoativa atribui ao acusado Fábio Miglioli a conduta de ser

'responsável por preparar do veículo transportador, empregando as dependências da oficina mecânica de sua propriedade, em Foz do Iguaçu/PR, para tal fim; além disso, orientou EDEMAR na forma como proceder para resolver um problema no farol do VW/GOL pouco antes de iniciar o transporte da substância'.

A defesa, de sua parte (evento 142, ALEGAÇÕES1), nega a autoria. Sustenta, em síntese: a) inexistir provas de que o veículo mencionado esteve nas dependências da oficina do réu; além disso, assinala b) dessumir-se do teor das próprias testemunhas de acusação (especificamente, Rodolpho Mario Lenci Araújo - evento 79, VIDEO12), a assertiva de que a droga apreendida estava junto ao ar condicionado - do que infere não ter existido compartimento falso. Por fim, c) invoca (à luz das fotografias do evento 83) a inverdade do depoimento de Gustavo Berton, quando este assinalou que a oficina mecânica de propriedade do corréu ficava em local de difícil localização.

Em seu interrogatório (evento 79, VIDEO5) o réu Fábio Miglioli assinalou que não conhece Adilson Alves da Rocha e não tem qualquer relação de amizade com Edemar Ângelo Taborda, tendo apenas prestado serviço para ele. Admitiu que gerencia a oficina mecânica, mas salientou que nunca preparou o VW Gol onde foi apreendida a droga. Salientou que nunca falou com Paulo Cristiano Gonçalves Schuster e também não teve contato com Edemar Ângelo Taborda a respeito do veículo. Aduziu que intermediou o empréstimo do veículo Palio para Edemar, com quem conversou a respeito de alegado não funcionamento do farol. Salientou que trabalhou para Valdir Alves da Rocha no conserto de um veículo Celta prata; negou que Edemar tenha cobrado o valor do conserto do Celta para Valdir ou que tenha prestado serviço para ele.

Contrariando as assertivas do réu, destaco a existência de elementos

apontando sua efetiva participação na preparação do automóvel utilizado no transporte da droga apreendida.

Nesse sentido, o diálogo entretido por Fábio Miglioli com o corréu Edemar Ângelo Taborda em 23.01.2012 (evento 1 PROCADM3, pág. 452), em que aquele promete a entrega do automóvel 'para amanhã cedo':

(...)Em 25.01.2012 (um dia antes da apreensão), Fábio Miglioli conversa

com o corréu Edemar Ângelo Taborda; na ocasião, ambos combinam de se encontrar na oficina, onde possivelmente será feita a preparação do veículo transportador (evento 1, PROCADM3, pág. 460):(...)

A circunstância de ter havido diálogo em que Fabio Miglioli e o corréu Edemar Ângelo Taborda conversam especificamente sobre um automóvel vermelho que seria transportado com drogas (caso do VW Gol onde encontrados os 11 kg de cocaína) contraria a tese defensiva de que tal réu sequer sabia da existência de aludido veículo ou trabalhara neste.

Além disso, o fato de a droga ter sido encontrada em um compartimento para ar condicionado (como asseverado pela prova testemunhal) não torna inverossímil que alguém com experiência no preparo do material (caso do réu Fábio Miglioli) tivesse trabalhado no veículo para melhor acondicionamento.

Destaco, no ponto, que nada obstante a constatação de que a droga estava no espaço do ar condicionado, a testemunha Rodolpho Mario Lenci Araújo (evento 79, VIDEO12) confirma que se fez necessário retirar todo o painel do veículo para que fosse apreendida (menção no minuto 08'35) - o que demonstra a necessidade de prévio conhecimento técnico para a colocação do tóxico no veículo.

O laudo pericial anexado no evento 34, LAUDO7 do inquérito policial em anexo (5000314-75.2012.404.7117) deixa claro que houve a prévia preparação de todo o espaço destinado ao ar-condicionado do veículo para criação de um compartimento destinado ao transporte de drogas - o que demanda conhecimentos de mecânica -, e não mera utilização do equipamento para acondicioná-las, 'in verbis': 'Os peritos examinaram o interior do veículo e encontraram um compartimento adredemente preparado escondido sob o painel frontal do veículo, com acesso pelo capô. A sequência de fotos 08 até 15 ilustra o compartimento adrede. O acesso era feito pelo capô, próximo à bateria. Após a retirada de uma grade presa por parafusos, havia uma chapa metálica preta, com dimensões de 11 x 15 cm, que dava acesso a um tubo plástico com 14 x 12,5 x 40cm (altura x largura x comprimento), o qual conectava-se com uma caixa metálica de 45x22x20 cm (altura x largura x comprimento).

Esse conjunto foi criado artificialmente com a retirada do tubo interno de alimentação do ar do sistema de ventilação, criando um vão. Neste espaço é possível abrigar um material de forma dissimulada, ficando originalmente escondido sob o painel frontal, de forma que não ficava perceptível visualmente'. (fl. 5)

Em outra conversa no mesmo dia, após o início da viagem, ambos (Fábio Miglioli e Edemar Ângelo Taborda) voltam a se falar, ocasião em que Fábio questiona se está tudo bem (evento 1, PROCAM3, pág. 465):

(...)Em outro diálogo, Fabio Miglioli diz a Edemar Ângelo Taborda (vulgo

'Polaquinho') que se o farol do carro não acender, é para ele mexer direto no soquete na parte de trás; Fábio, na ocasião, deixa claro que acompanha o transcorrer da viagem de 'Polaquinho' e Paulo Cristiano Gonçalves Schuster (evento1, PROCADM3, págs. 466-467): (...)

Como se verifica dos excertos transcritos, não se confirma a assertiva do réu de que não mantinha contato com Edemar Ângelo Taborda ou desconhecia a preparação dos veículos utilizados para o transporte. Tal réu, como se evidencia do contexto probatório dos autos, não era mero mecânico contratado para preparar os automóveis. Antes, se inteirava em relação às práticas da organização, cuidando de detalhes das operações de remessa de drogas mediante contato telefônico com os corréus Adilson Alves da Rocha e Edemar Ângelo Taborda.

A confirmar tal constatação, visualiza-se, no diálogo a seguir, travado em 17.01.2012 pelo corréu Fábio Miglioli com Edemar Abgelo Taborda ('Polaquinho') a respeito da apreensão realizada pela Polícia Federal em Chapecó. As expressões utilizadas (v.g: 'o bagulho azedou') deixam claro que o réu Fábio Miglioli participava ativamente das negociações para remessa da droga: (...)

A prova testemunhal, mais uma vez, corrobora a autoria delitiva. O policial federal Luiz Evaldo Miotto (evento 79, VIDEO11) confirmou que o VW Gol foi preparado na oficina do Fábio Miglioli (vulgo 'Fabinho') (menção no minuto 08:00) e asseverou a participação ativa deste na preparação dos automóveis (minuto 10'00). Não dissente, o testemunho de Gustavo Luiz Berton dos Santos (evento 79, VIDEO10).

Corroborando sua participação como elemento integrante da organização criminosa - e não mero mecânico preparador de automóveis -, são verificados vários diálogos do corréu Fábio Miglioli com Juliano Alves da Rocha, Valdir Alves da Rocha e Edemar Ângelo Taborda. Em tais diálogos (seguidos de prévio resumo), o corréu Fábio Miglioli atua intermediando carga de drogas, preparando veículos e é informado sobre o sucesso das operações de remessa, 'in verbis': (...)

Tenho como comprovada, portanto, a autoria em relação ao corréu Fábio Miglioli”.

A apreciação do pleito recursal demandaria análise prévia do conjunto

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 141

fático-probatório, fazendo incidir na espécie a Súmula n. 279 deste Supremo Tribunal Federal.

7. Pelo exposto, nego seguimento ao agravo (art. 544, § 4º, inc. II, al. a, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 876.872 (784)ORIGEM : AC - 00000992220114058402 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL 5A. REGIAOPROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS

RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS - IBAMAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE JARDIN DE PIRANHASADV.(A/S) : GABRIELLA DE MORAES CARDOSO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

DECISÃO: A parte ora agravante, ao deduzir o recurso extraordinário a que se refere o presente agravo, sustentou que o Tribunal “a quo” teria transgredido preceitos inscritos na Constituição da República.

Ausente o indispensável prequestionamento da matéria constitucional, que não se admite implícito (RTJ 125/1368 – RTJ 131/1391 – RTJ 144/300 – RTJ 153/989), incidem as Súmulas 282 e 356 desta Corte (RTJ 159/977).

Não ventilada, no acórdão recorrido, a matéria constitucional suscitada pelo recorrente, deixa de configurar-se, tecnicamente, o prequestionamento do tema, necessário ao conhecimento do recurso extraordinário.

Sendo assim, e tendo em consideração as razões expostas, conheço do presente agravo, para negar-lhe provimento, eis que correta a decisão que não admitiu o recurso extraordinário a que ele se refere (CPC, art. 544, § 4º, II, “a”, na redação dada pela Lei nº 12.322/2010).

Publique-se.Brasília, 13 de abril de 2015.

Ministro CELSO DE MELLORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 876.955 (785)ORIGEM : AC - 10770257 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO

DO PARANÁPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINAADV.(A/S) : MARINETE VIOLIN E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : JUAREZ NARDO DA SILVAADV.(A/S) : EDSON CHAVES FILHO E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. BASE DE CÁLCULO. INTERPRETAÇÃO DE LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL LOCAL. SÚMULA Nº 280/STF. INCIDÊNCIA. REPERCUSSÃO GERAL NÃO EXAMINADA EM FACE DE OUTROS FUNDAMENTOS QUE OBSTAM A ADMISSÃO DO APELO EXTREMO. AGRAVO DESPROVIDO.

DECISÃO: Trata-se de agravo nos próprios autos interposto com fundamento no art. 544 do Código de Processo Civil, objetivando a reforma da decisão que inadmitiu recurso extraordinário, manejado com arrimo na alínea a do permissivo constitucional, contra acórdão que assentou, verbis:

“Ação de cobrança – Servidor público estadual – Universidade Estadual de Londrina.

1. Gratificação de insalubridade – Base de cálculo – Pretensão de que tal verba incida sobre o vencimento-base dos servidores, não sobre o vencimento inicial da tabela do Quadro Geral do Estado – Possibilidade – Lei Estadual n.º 15.050/2006, que em seu artigo 29, inciso IV, e parágrafo 4º, fixou o vencimento-base como parâmetro para o cálculo das vantagens percebidas pelos servidores públicos integrantes da carreira técnica universitária – Gratificação de insalubridade que se amolda no conceito de vantagens – Lei Estadual n.º 6.174/1970, arts. 169, inciso II, e 172, inc. XI – Artigo 10 da Lei Estadual n.º 10.692/1993 que, no caso, tornou-se inaplicável – Prevalência da norma especial – Lei Estadual n.º 15.050/2006, art. 29, inc. IV, e par. 4ª – Lex specialis derogat lex generalis – Norma que trata especificamente da estrutura remuneratória dos integrantes das carreira técnica universitária, devendo, portanto, se sobrepor a norma geral (Lei Estadual n.º 10.692/1993, art. 10) – Diferenças devidas.

2. Reflexos da condenação sobre as férias e gratificação natalina – Possibilidade – Previsão legal expressa – Lei Estadual n.º 6.174/1970, art. 34, inc. IX e X .”

Nas razões do apelo extremo sustenta preliminar de repercussão

geral e, no mérito, alega violação aos artigos 37, caput e X, e 39, § 1º, I, II e III, da Constituição Federal.

O Tribunal a quo negou seguimento ao recurso extraordinário por entender que o conhecimento do recurso encontra óbice nas Súmulas nº 280 e nº 282 desta Corte.

É o relatório. DECIDO. Ab initio, a repercussão geral pressupõe recurso admissível sob o

crivo dos demais requisitos constitucionais e processuais de admissibilidade (art. 323 do RISTF). Consectariamente, se o recurso é inadmissível por outro motivo, não há como se pretender seja reconhecida “a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso” (art. 102, § 3º, da CF).

O adicional de insalubridade de servidor público estadual, quando sub judice a controvérsia sobre sua base de cálculo, não viabiliza o acesso à via recursal extraordinária, por envolver discussão de tema de caráter eminentemente infraconstitucional. Nesse sentido, ARE 677.144-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Segunda Turma, DJe de 29/5/2012, que possui a seguinte ementa:

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL. VANTAGEM PESSOAL. BASE DE CÁLCULO. GRATIFICAÇÃO POR TEMPO DE SERVIÇO. LEI ESTADUAL 10.470/1991. REAPRECIAÇÃO DE INTERPRETAÇÃO DE NORMA INFRACONSTITUCIONAL LOCAL. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 280 DO STF. AGRAVO IMPROVIDO. I - É inadmissível o recurso extraordinário quando sua análise implica rever a interpretação de norma infraconstitucional local que fundamenta a decisão a quo. Incidência da Súmula 280 desta Corte. Precedentes. II - Agravo regimental improvido.”

No mesmo sentido, em casos análogos, menciono as seguintes decisões: ARE 841.765, Rel. Min. Gilmar Mendes, DJe de 21/10/2014, e ARE 843.027, Rel. Min. Rosa Weber, DJe de 24/10/2014.

Ex positis, DESPROVEJO o agravo, com fundamento no disposto no artigo 21, § 1º, do RISTF.

Publique-se. Brasília, 17 de abril de 2015.

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 876.984 (786)ORIGEM : AC - 11254232 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO

DO PARANÁPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINAADV.(A/S) : MARINETE VIOLIN E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : CELSO FERNANDES RUIZADV.(A/S) : WILLIAM CANTUÁRIA DA SILVA E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. BASE DE CÁLCULO. INTERPRETAÇÃO DE LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL LOCAL. SÚMULA Nº 280/STF. INCIDÊNCIA. REPERCUSSÃO GERAL NÃO EXAMINADA EM FACE DE OUTROS FUNDAMENTOS QUE OBSTAM A ADMISSÃO DO APELO EXTREMO. AGRAVO DESPROVIDO.

DECISÃO: Trata-se de agravo nos próprios autos interposto com fundamento no art. 544 do Código de Processo Civil, objetivando a reforma da decisão que inadmitiu recurso extraordinário, manejado com arrimo na alínea a do permissivo constitucional, contra acórdão que assentou, verbis:

“Ação de cobrança – Servidor público estadual – Universidade Estadual de Londrina.

Gratificação de insalubridade – Base de cálculo – Pretensão de que tal verba incida sobre o vencimento-base dos servidores, não sobre o vencimento inicial da tabela do Quadro Geral do Estado – Possibilidade – Lei Estadual n.º 15.050/2006 que fixou, em seu artigo 29, inciso IV, e parágrafo 4.º, o vencimento-base como parâmetro para o cálculo das vantagens percebidas pelos servidores públicos integrantes da carreira técnica universitária – Gratificação de insalubridade que se amolda no conceito de vantagens – Lei Estadual n.º 6.174/1970, arts. 169, inciso II, e 172, inc. XI – Artigo 10 da Lei Estadual n.º 10.692/1993 que, no caso, tornou-se inaplicável após a vigência da Lei Estadual n,º 15.050/2006 – Prevalência da norma especial – Lei Estadual n.º 15.050/2006, art. 29, inc. IV, e par. 4.º – Lex specialis derogat lex generalis – Norma que trata especificamente da estrutura remuneratória dos integrantes da carreira técnica universitária, devendo, portanto, se sobrepor à norma geral (Lei Estadual n.º 10.692/1993, art. 10) – Diferenças devidas.

(...)4. Honorários advocatícios – Fixação em valor elevado – Redução –

Causa em que é vencida a Fazenda Pública – Emprego de equidade – CPC, artigo 20, parágrafo 4.º – Princípio da justa remuneração do trabalho profissional.

5. Recurso desprovido e sentença parcialmente reformada em sede de reexame necessário.”

Nas razões do apelo extremo sustenta preliminar de repercussão

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 142

geral e, no mérito, alega violação aos artigos 37, caput e X, e 39, § 1º, I, II e III, da Constituição Federal.

O Tribunal a quo negou seguimento ao recurso extraordinário por entender que o conhecimento do recurso encontra óbice na Súmula nº 280 desta Corte.

É o relatório. DECIDO. Ab initio, a repercussão geral pressupõe recurso admissível sob o

crivo dos demais requisitos constitucionais e processuais de admissibilidade (art. 323 do RISTF). Consectariamente, se o recurso é inadmissível por outro motivo, não há como se pretender seja reconhecida “a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso” (art. 102, § 3º, da CF).

O adicional de insalubridade de servidor público estadual, quando sub judice a controvérsia sobre sua base de cálculo, não viabiliza o acesso à via recursal extraordinária, por envolver discussão de tema de caráter eminentemente infraconstitucional. Nesse sentido, ARE 677.144-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Segunda Turma, DJe de 29/5/2012, que possui a seguinte ementa:

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL. VANTAGEM PESSOAL. BASE DE CÁLCULO. GRATIFICAÇÃO POR TEMPO DE SERVIÇO. LEI ESTADUAL 10.470/1991. REAPRECIAÇÃO DE INTERPRETAÇÃO DE NORMA INFRACONSTITUCIONAL LOCAL. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 280 DO STF. AGRAVO IMPROVIDO. I - É inadmissível o recurso extraordinário quando sua análise implica rever a interpretação de norma infraconstitucional local que fundamenta a decisão a quo. Incidência da Súmula 280 desta Corte. Precedentes. II - Agravo regimental improvido.”

No mesmo sentido, em casos análogos, menciono as seguintes decisões: ARE 841.765, Rel. Min. Gilmar Mendes, DJe de 21/10/2014, e ARE 843.027, Rel. Min. Rosa Weber, DJe de 24/10/2014.

Ex positis, DESPROVEJO o agravo, com fundamento no disposto no artigo 21, § 1º, do RISTF.

Publique-se. Brasília, 17 de abril de 2015.

Ministro LUIZ FUXRelator

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RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 877.469 (787)ORIGEM : AC - 200861820072450 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

PAULORECDO.(A/S) : EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E

TELÉGRAFOS - ECTADV.(A/S) : MAURY IZIDORO E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. TRIBUTÁRIO. TAXA DE LOCALIZAÇÃO, INSTALAÇÃO E FUNCIONAMENTO – TLIF. MUNICÍPIO DE SÃO PAULO. LEI MUNICIPAL Nº 9.670/1983. BASE DE CÁLCULO. NÚMERO DE EMPREGADOS EXISTENTES NO ESTABELECIMENTO. IMPOSSIBILIDADE. ELEMENTO ESTRANHO AO CUSTO DA ATIVIDADE ESTATAL. AGRAVO DESPROVIDO.

DECISÃO: Trata-se de agravo nos próprios autos interposto com fundamento no artigo 544 do Código de Processo Civil, objetivando a reforma de decisão que inadmitiu recurso extraordinário, manejado com arrimo na alínea a do permissivo constitucional, contra acórdão que manteve decisão monocrática que assentou a ilegitimidade da cobrança da Taxa de Localização, Instalação e Funcionamento, com fundamento na Lei nº 9.670/1983 do Município de São Paulo, uma vez que a base de cálculo da exação seria o número de empregados do estabelecimento, o que viola o disposto nos artigos 77 e 78 do Código Tributário Nacional.

Nas razões do apelo extremo, o Município sustenta preliminar de repercussão geral e, no mérito, aponta violação ao artigo 145, II e § 2º, da Constituição Federal.

O Tribunal a quo negou seguimento ao recurso extraordinário por entender que o acórdão recorrido está em consonância com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal.

É o Relatório. DECIDO.A irresignação não merece prosperar.O Tribunal de origem assentou que a Taxa de Localização, Instalação

e Funcionamento, prevista na Lei nº 9.670/1983 do Município de São Paulo, tem por base de cálculo o número de empregados do estabelecimento.

Nesse contexto, o acórdão recorrido, ao concluir pela ilegitimidade da exação, não destoou da jurisprudência desta Corte, firmada no sentido de que as taxas de localização, instalação e funcionamento não podem ter por base de cálculo o número de empregados existentes no estabelecimento, porquanto tal elemento é estranho ao custo da atividade estatal relativa ao exercício do poder de polícia. Trago à colação julgados de ambas as Turmas da Corte:

“AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. TAXA

DE FISCALIZAÇÃO DE LOCALIZAÇÃO, INSTALAÇÃO E FUNCIONAMENTO. LEI MUNICIPAL Nº 9.670/1983. BASE DE CÁLCULO. NÚMERO DE EMPREGADOS. IMPOSSIBILIDADE. PRECEDENTES.

É pacífico nesta Corte o entendimento de que não se pode admitir a utilização do número de empregados como critério válido para fixação da base de cálculo das taxas de funcionamento e fiscalização instituídas pelos Municípios.

Agravo regimental a que se nega provimento.” (AI 470.124-AgR-segundo, Rel. Min. Roberto Barroso, Primeira Turma, DJe de 31/10/2014)

“Agravo regimental em recurso extraordinário com agravo. 2. Direito Tributário. Taxa de fiscalização de localização, instalação e funcionamento. Lei municipal 9.670/83. Base de cálculo. Número de empregados. Impossibilidade. Precedentes. 3. Ausência de argumentos capazes de infirmar a decisão agravada. 4. Agravo regimental a que se nega provimento.” (ARE 803.725-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, Segunda Turma, DJe de 1º/7/2014)

“Recurso Extraordinário. Taxa de Licença para Localização, Funcionamento e Instalação (TLIF). Base de cálculo. Número de empregados. Dado insuficiente para aferir o efetivo Poder de Polícia. Artigo 6º da Lei nº 9.670/83. Inconstitucionalidade. Jurisprudência pacífica da Corte.

1. A taxa é um tributo contraprestacional (vinculado) usado na remuneração de uma atividade específica, seja serviço ou exercício do poder de polícia e, por isso, não se atém a signos presuntivos de riqueza. As taxas comprometem-se tão somente com o custo do serviço específico e divisível que as motiva, ou com a atividade de polícia desenvolvida.

2. A base de cálculo proposta no art. 6º da Lei nº 9.670/83 atinente à taxa de polícia se desvincula do maior ou menor trabalho ou atividade que o Poder Público se vê obrigado a desempenhar em decorrência da força econômica do contribuinte. O que se leva em conta, pois, não é a efetiva atividade do Poder Público, mas, simplesmente, um dado objetivo, meramente estimativo ou presuntivo de um ônus à Administração Pública.

3. No tocante à base de cálculo questionada nos autos, é de se notar que, no RE 88.327/SP, Rel. Min. Décio Miranda (DJ 28/9/79), o Tribunal Pleno já havia assentado a ilegitimidade de taxas cobradas em razão do número de empregados. Essa jurisprudência vem sendo mantida de forma mansa e pacífica.

4. Recurso extraordinário não provido.” (RE 554.951, Rel. Min. Dias Toffoli, Primeira Turma, DJe de 19/11/2013)

“DIREITO TRIBUTÁRIO. EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL. TAXA DE INSTALAÇÃO, LOCALIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO. BASE DE CÁLCULO. NÚMERO DE EMPREGADOS DO ESTABELECIMENTO. ELEMENTO ESTRANHO AO CUSTO DA ATIVIDADE ESTATAL NO REGULAR EXERCÍCIO DO PODER DE POLÍCIA. INCONSTITUCIONALIDADE. DECISÃO REGIONAL EM HARMONIA COM A JURISPRUDÊNCIA DO STF. PRECEDENTES. ACÓRDÃO REGIONAL DISPONIBILIZADO EM 01.12.2011.

As razões do agravo regimental não são aptas a infirmar os fundamentos da decisão agravada, mormente no que se refere à conformidade do entendimento regional com a jurisprudência do STF, a inviabilizar o trânsito do recurso extraordinário.

Agravo regimental conhecido e não provido.” (RE 727.579-AgR, Rel. Min. Rosa Weber, Primeira Turma, DJe de 15/8/2013)

“TAXA – LOCALIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DE ESTABELECIMENTO INDUSTRIAL E COMERCIAL – BASE DE CÁLCULO – NÚMERO DE EMPREGADOS. Não se coaduna com a natureza do tributo o cálculo a partir do número de empregados – Precedente: Recurso Extraordinário nº 88.327, relatado pelo Ministro Décio Miranda, perante o Tribunal Pleno, tendo sido publicado na Revista Trimestral de Jurisprudência nº 91/967.” (RE 202.393, Rel. Min. Marco Aurélio, Segunda Turma, DJ de 24/10/1997)

Ex positis, DESPROVEJO o agravo, com fundamento no disposto no artigo 21, § 1º, do RISTF.

Publique-se.Brasília, 17 de abril de 2015.

Ministro LUIZ FUXRelator

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RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 877.470 (788)ORIGEM : AC - 00516148120118152001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DO ESTADO DA PARAÍBAPROCED. : PARAÍBARELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : ESTADO DA PARAÍBAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA PARAÍBARECDO.(A/S) : MANOEL CARLOS DA SILVA JUNIOR E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : RICARDO NASCIMENTO FERNANDES E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. ADMINISTRATIVO. CONCURSO PÚBLICO. EXAME PSICOTÉCNICO. CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA. PREVALÊNCIA DO LAUDO PSICOLÓGICO. REPERCUSSÃO GERAL RECONHECIDA PELO PLENÁRIO NO AI 758.533-QO-RG. REAFIRMAÇÃO DA JURISPRUDÊNCIA. SUBMISSÃO A NOVO TESTE. NECESSIDADE DE REEXAME DO CONJUNTO FÁTICO-

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 143

PROBATÓRIO. SÚMULA Nº 279 DO STF. AGRAVO DESPROVIDO. DECISÃO: Trata-se de agravo nos próprios autos interposto com

fundamento no art. 544 do Código de Processo Civil, objetivando a reforma da decisão que inadmitiu recurso extraordinário, manejado com arrimo na alínea a do permissivo constitucional, contra acórdão que possui a seguinte ementa:

“AÇÃO ORDINÁRIA DE OBRIGAÇÃO DE FAZER – CONCURSO PÚBLICO – CURSO DE FORMAÇÃO DE SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR – EXAME PSICOLÓGICO – CANDIDATOS CONTRAINDICADOS – PROCEDÊNCIA – TEORIA DO FATO CONSUMADO – INAPLICABILIDADE – AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO DO ATO QUE REPROVOU OS CANDIDATOS – ILEGALIDADE – MANUTENÇÃO DA SENTENÇA POR FUNDAMENTO DIVERSO – RECURSO ADESIVO – MAJORAÇÃO DA VERBA HONORÁRIA – CABIMENTO – DESPROVIMENTO DA APELAÇÃO E DA REMESSA E PROVIMENTO PARCIAL DO RECURSO ADESIVO. - 56050401 – AGRAVO DE INSTRUMENTO. CONCURSO PÚBLICO PARA SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR DA PARAÍBA. EXAME PSICOLÓGICO. CONTRAINDICAÇÃO. AUSÊNCIA DE REQUISITOS OBJETIVOS. INEXISTÊNCIA DE DEMONSTRAÇÃO DOS MOTIVOS QUE ENSEJARAM A ELIMINAÇÃO DO CANDIDATO. SUBJETIVIDADE CARACTERIZADA. INVIABILIDADE DO EXERCÍCIO DO DIREITO DE DEFESA. CONFIRMAÇÃO DO DIREITO À PARTICIPAÇÃO NAS DEMAIS FASES DO CERTAME, INCLUSIVE, CURSO DE FORMAÇÃO DE SOLDADOS ATÉ COMPROVAÇÃO DE EVENTUAL ILEGALIDADE. DESPROVIMENTO DO RECURSO. Malgrado seja certo que administração pública é livre para estabelecer as bases do concurso e exigir a realização de exame psicológico, com o fito de apurar características de personalidade incompatíveis com certo cargo público, o que não se pode autorizar é adoção de critérios obscuros e subjetivos. (..) (TJPB; AI 200.2012.100857-3/001; Quarta Câmara Especializada Cível; Rel. Des. João Alves da Silva; DJPB 01/08/2013; Pag. 16).”

Nas razões do apelo extremo, sustenta preliminar de repercussão geral e, no mérito, alega violação aos artigos 5º, caput, e 37, caput, I e II, da Constituição Federal.

O Tribunal a quo negou seguimento ao recurso por entender que não houve correlação entre o que restou decidido pelo acórdão e o que consta da redação dos artigos alegados como violados.

É o relatório. DECIDO.O acórdão recorrido está de acordo com a jurisprudência do STF no

sentido de que o exame psicotécnico em concurso público, quando exigível, demanda previsão em lei e observância de critérios objetivos, conforme reafirmação da jurisprudência desta Corte feita pelo Plenário nos autos do AI 758.533-QO-RG, Rel. Min. Gilmar Mendes, DJe de 13/8/2010, que possui a seguinte ementa:

“Questão de ordem. Agravo de Instrumento. Conversão em recurso extraordinário (CPC, art. 544, §§ 3° e 4°). 2. Exame psicotécnico. Previsão em lei em sentido material. Indispensabilidade. Critérios objetivos. Obrigatoriedade. 3. Jurisprudência pacificada na Corte. Repercussão Geral. Aplicabilidade. 4. Questão de ordem acolhida para reconhecer a repercussão geral, reafirmar a jurisprudência do Tribunal, negar provimento ao recurso e autorizar a adoção dos procedimentos relacionados à repercussão geral.“

Ademais, verificar a controvérsia sobre a submissão do candidato a novo exame psicotécnico demanda o reexame do conjunto fático-probatório dos autos, o que encontra óbice na Súmula nº 279 desta Corte. Nesse sentido, RE 743.659-AgR, Rel. Min. Teori Zavascki, Segunda Turma, DJe de 12/8/2013, que possui a seguinte ementa:

“PROCESSUAL CIVIL. CONCURSO PÚBLICO. POLICIAL MILITAR. EXAME PSICOTÉCNICO. CRITÉRIOS SUBJETIVOS DE AVALIAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE DE DEFESA. ILEGITIMIDADE. AI 758.533 (MIN. REL. GILMAR MENDES, DJe DE 13/8/2010). TEMA 338 DA REPERCUSSÃO GERAL. REPETIÇÃO DO TESTE. OFENSA MERAMENTE REFLEXA À CONSTITUIÇÃO. INUTILIDADE DA MEDIDA. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO.”

Não se revela cognoscível, em sede de recurso extraordinário, a insurgência que tem como escopo o incursionamento no contexto fático-probatório engendrado nos autos, porquanto referida pretensão não se amolda à estreita via do apelo extremo, cujo conteúdo restringe-se a fundamentação vinculada de discussão eminentemente de direito, face ao óbice erigido pela Súmula nº 279 do STF.

Ex positis, DESPROVEJO o agravo, com fundamento no disposto no artigo 21, § 1º, do RISTF.

Publique-se. Brasília, 17 de abril de 2015.

Ministro LUIZ FUXRelator

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RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 877.778 (789)ORIGEM : ARESP - 1162127 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : HIROSHI KAMEYAMA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : LYCURGO LEITE NETO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECDO.(A/S) : COMPANHIA IMOBILIÁRIA DE BRASÍLIA - TERRACAPADV.(A/S) : VICENTE AUGUSTO JUNGMANN E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Trata-se de recursos – recurso extraordinário, de um lado, e agravo (CPC, art. 544), de outro –, ambos interpostos por Hiroshi Kameyama e outros. O apelo extremo em questão, deduzido contra acórdão emanado do E. Tribunal Regional Federal da 1ª Região, sofreu juízo positivo de admissibilidade, sendo que o recurso de agravo foi interposto contra decisão da Vice-Presidência do E. Superior Tribunal de Justiça, que não admitiu recurso extraordinário manifestado contra acórdão dessa Alta Corte.

O exame da presente causa, no entanto, evidencia que os recursos extraordinários (tanto o admitido quanto o que não o foi) não se mostram processualmente viáveis.

É que a suposta ofensa ao texto constitucional, caso existente, apresentar-se-ia por via reflexa, eis que a sua constatação reclamaria – para que se configurasse – a formulação de juízo prévio de legalidade, fundado na vulneração e infringência de dispositivos de natureza infraconstitucional. Não se tratando de conflito direto e frontal com o texto da Constituição, como exigido pela jurisprudência da Corte (RTJ 120/912, Rel. Min. SYDNEY SANCHES – RTJ 132/455, Rel. Min. CELSO DE MELLO), torna-se inviável o acesso à via recursal extraordinária.

De outro lado, no tocante à questão relativa ao termo “a quo” da ocupação dos imóveis objeto da lide, a verificação da procedência, ou não, das alegações deduzidas pela parte recorrente implicará necessário reexame dos fatos e das provas existentes nos autos, circunstância esta que impede o conhecimento do apelo extremo, nos termos da Súmula 279/STF.

Sendo assim, e tendo em consideração as razões expostas, não conheço do apelo extremo interposto contra o acórdão emanado do E. Tribunal Regional Federal da 1ª Região, conhecendo, de outro lado, do agravo deduzido contra a decisão da E. Vice-Presidência do Superior Tribunal de Justiça, para negar seguimento ao recurso extraordinário a que ele se refere, por manifestamente inadmissível (CPC, art. 544, § 4º, II, “b”, na redação dada pela Lei nº 12.322/2010).

Publique-se.Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministro CELSO DE MELLORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 877.989 (790)ORIGEM : AC - 11246214 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO

DO PARANÁPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINAADV.(A/S) : MARINETE VIOLIN E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ADRIANA APARECIDA BRINGELADV.(A/S) : WILLIAM CANTUÁRIA DA SILVA E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. BASE DE CÁLCULO. INTERPRETAÇÃO DE LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL LOCAL. SÚMULA Nº 280/STF. INCIDÊNCIA. REPERCUSSÃO GERAL NÃO EXAMINADA EM FACE DE OUTROS FUNDAMENTOS QUE OBSTAM A ADMISSÃO DO APELO EXTREMO. AGRAVO DESPROVIDO.

DECISÃO: Trata-se de agravo nos próprios autos interposto com fundamento no art. 544 do Código de Processo Civil, objetivando a reforma da decisão que inadmitiu recurso extraordinário, manejado com arrimo na alínea a do permissivo constitucional, contra acórdão que assentou, verbis:

“Administrativo e Processo Civil. Servidores públicos estaduais. Adicional de insalubridade. Base de cálculo. Vencimento básico do servidor. Conflito aparente de normas. Lei n. 10.692/93. Norma geral. Lei n. 15.050/06. Art. 29, IV, e § 4º alterou regras do regime remuneratório para carreira técnica universitária. Norma especial. Estrutura remuneratória dos integrantes da carreira técnica universitária alocados nas instituições de ensino superior do Estado do Paraná. Critério da especialidade das leis. Juros de mora e correção monetária. Matérias de ordem pública. Novos parâmetros fixados pelo Resp 1270439/PR. Reexame Necessário. Honorários advocatícios. Readequação. Proporcionalidade e razoabilidade.

Apelação monetária alterada de ofício.Sentença parcialmente reformada em reexame necessário.”Nas razões do apelo extremo sustenta preliminar de repercussão

geral e, no mérito, alega violação aos artigos 37, caput e X, e 39, § 1º, I, II e III, da Constituição Federal.

O Tribunal a quo negou seguimento ao recurso extraordinário por entender que o conhecimento do recurso encontra óbice nas Súmulas nº 280 e nº 282 desta Corte.

É o relatório. DECIDO. Ab initio, a repercussão geral pressupõe recurso admissível sob o

crivo dos demais requisitos constitucionais e processuais de admissibilidade (art. 323 do RISTF). Consectariamente, se o recurso é inadmissível por outro motivo, não há como se pretender seja reconhecida “a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso” (art. 102, § 3º, da CF).

O adicional de insalubridade de servidor público estadual, quando

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

Page 144: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO ......2015/04/23  · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N : 76/2015 Divulgação: quinta-feira,

STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 144

sub judice a controvérsia sobre sua base de cálculo, não viabiliza o acesso à via recursal extraordinária, por envolver discussão de tema de caráter eminentemente infraconstitucional. Nesse sentido, ARE 677.144-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Segunda Turma, DJe de 29/5/2012, que possui a seguinte ementa:

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL. VANTAGEM PESSOAL. BASE DE CÁLCULO. GRATIFICAÇÃO POR TEMPO DE SERVIÇO. LEI ESTADUAL 10.470/1991. REAPRECIAÇÃO DE INTERPRETAÇÃO DE NORMA INFRACONSTITUCIONAL LOCAL. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 280 DO STF. AGRAVO IMPROVIDO. I - É inadmissível o recurso extraordinário quando sua análise implica rever a interpretação de norma infraconstitucional local que fundamenta a decisão a quo. Incidência da Súmula 280 desta Corte. Precedentes. II - Agravo regimental improvido.”

No mesmo sentido, em casos análogos, menciono as seguintes decisões: ARE 841.765, Rel. Min. Gilmar Mendes, DJe de 21/10/2014, e ARE 843.027, Rel. Min. Rosa Weber, DJe de 24/10/2014.

Ex positis, DESPROVEJO o agravo, com fundamento no disposto no artigo 21, § 1º, do RISTF.

Publique-se. Brasília, 17 de abril de 2015.

Ministro LUIZ FUXRelator

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RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 878.021 (791)ORIGEM : PROC - 10747236 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO PARANÁPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINAADV.(A/S) : MARINETE VIOLIN E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MARIA CLARETE VIEIRA ALVESADV.(A/S) : MAURÍLIO CAVALHEIRO NETO E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. BASE DE CÁLCULO. INTERPRETAÇÃO DE LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL LOCAL. SÚMULA Nº 280/STF. INCIDÊNCIA. REPERCUSSÃO GERAL NÃO EXAMINADA EM FACE DE OUTROS FUNDAMENTOS QUE OBSTAM A ADMISSÃO DO APELO EXTREMO. AGRAVO DESPROVIDO.

DECISÃO: Trata-se de agravo nos próprios autos interposto com fundamento no art. 544 do Código de Processo Civil, objetivando a reforma da decisão que inadmitiu recurso extraordinário, manejado com arrimo na alínea a do permissivo constitucional, contra acórdão que assentou, verbis:

“ADMINISTRATIVO. APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE COBRANÇA. SERVIDORA DA CARREIRA TÉCNICA UNIVERSITÁRIA DO ESTADO DO PARANÁ. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. BASE DE CÁLCULO. INCIDÊNCIA DO ART. 29, IV E § 4º DA LEI 15.505/06. CÁLCULO SOBRE O VENCIMENTO BÁSICO. INCIDÊNCIA DO ART. 10 DA LEI 10.692/1993 AFASTADA. APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA ESPECIALIDADE DAS LEIS. LEI QUE REGULA A CARREIRA DA APELANTE QUE TRAZ EXPRESSAMENTE A DETERMINAÇÃO DE QUE A BASE DE CÁLCULO DE TODAS AS VANTAGENS SEJA O VENCIMENTO BÁSICO. CONDENAÇÃO DA UNIVERSIDADE DE LONDRINA A RESTITUIR AS DIFERENÇAS DO ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. CORREÇÃO MONETÁRIA INCIDENTE SOBRE AS DIFERENÇAS DEVIDAS A PARTIR DE CADA VENCIMENTO PELO IPCA DO IBGE. JUROS DE MORA A PARTIR DA CITAÇÃO VÁLIDA. INCIDÊNCIA DOS JUROS APLICADOS À CADERNETA DE POUPANÇA. APLICAÇÃO DOA RT. 1º-F DA LEI 9.494/97 COM REDAÇÃO DADA PELA LEI 11.690/09. INVERSÃO DO ÔNUS DE SUCUMBÊNCIA. VERBA HONORÁRIA. CORREÇÃO MONETÁRIA PELO IPCA A PARTIR DA FIXAÇÃO. JUROS DE MORA A PARTIR DO TRÂNSITO EM JULGADO. APLICAÇÃO DOS JUROS APLICÁVEIS À INCIDENTES SOBRE POUPANÇA. ART. 1º-F DA LEI 9.494/97 COM REDAÇÃO DADA PELA LEI 11.690/09. RECURSO PROVIDO.”

Nas razões do apelo extremo sustenta preliminar de repercussão geral e, no mérito, alega violação aos artigos 37, caput e X, e 39, § 1º, I, II e III, da Constituição Federal.

O Tribunal a quo negou seguimento ao recurso extraordinário por entender que o conhecimento do recurso encontra óbice nas Súmulas nº 280 e nº 282 desta Corte.

É o relatório. DECIDO. Ab initio, a repercussão geral pressupõe recurso admissível sob o

crivo dos demais requisitos constitucionais e processuais de admissibilidade (art. 323 do RISTF). Consectariamente, se o recurso é inadmissível por outro motivo, não há como se pretender seja reconhecida “a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso” (art. 102, § 3º, da CF).

O adicional de insalubridade de servidor público estadual, quando sub judice a controvérsia sobre sua base de cálculo, não viabiliza o acesso à via recursal extraordinária, por envolver discussão de tema de caráter eminentemente infraconstitucional. Nesse sentido, ARE 677.144-AgR, Rel.

Min. Ricardo Lewandowski, Segunda Turma, DJe de 29/5/2012, que possui a seguinte ementa:

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL. VANTAGEM PESSOAL. BASE DE CÁLCULO. GRATIFICAÇÃO POR TEMPO DE SERVIÇO. LEI ESTADUAL 10.470/1991. REAPRECIAÇÃO DE INTERPRETAÇÃO DE NORMA INFRACONSTITUCIONAL LOCAL. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 280 DO STF. AGRAVO IMPROVIDO. I - É inadmissível o recurso extraordinário quando sua análise implica rever a interpretação de norma infraconstitucional local que fundamenta a decisão a quo. Incidência da Súmula 280 desta Corte. Precedentes. II - Agravo regimental improvido.”

No mesmo sentido, em casos análogos, menciono as seguintes decisões: ARE 841.765, Rel. Min. Gilmar Mendes, DJe de 21/10/2014, e ARE 843.027, Rel. Min. Rosa Weber, DJe de 24/10/2014.

Ex positis, DESPROVEJO o agravo, com fundamento no disposto no artigo 21, § 1º, do RISTF.

Publique-se. Brasília, 17 de abril de 2015.

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 878.034 (792)ORIGEM : AC - 20140160017 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTEPROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO NORTERECDO.(A/S) : ALBA DA ROCHA BEZERRAADV.(A/S) : LUZINALDO ALVES DE OLIVEIRA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL. INEXISTÊNCIA DE DIREITO ADQUIRIDO A REGIME JURÍDICO. REDUÇÃO DE CARGA HORÁRIA. REENQUADRAMENTO. MANUTENÇÃO. DECESSO REMUNERATÓRIO. IMPOSSIBILIDADE. REPERCUSSÃO GERAL RECONHECIDA NO RE 606.199-RG. REAFIRMAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA. AGRAVO DESPROVIDO.

DECISÃO: Trata-se de agravo nos próprios autos interposto com fundamento no art. 544 do Código de Processo Civil, objetivando a reforma da decisão que inadmitiu seu recurso extraordinário, manejado com arrimo na alínea a do permissivo constitucional, contra acórdão que assentou, verbis:

“ADMINISTRATIVO, PREVIDENCIÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL E REEXAME NECESSÁRIO. PRELIMINAR DE PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. ARGUIDA PELOS DEMANDADOS. REJEIÇÃO. MÉRITO. FUNCIONÁRIA PÚBLICA DA REDE ESTADUAL APOSENTADA. APOSENTADORIA CONCEDIDA COM BASE EM 40 HORAS SEMANAIS. ENQUADRAMENTO PARA 30 HORAS APÓS A EDIÇÃO DA LCE Nº 322/2006. AFRONTA AOS ARTS. 5º, XXXVI E 40, § 4º, TODOS DA CF. REDUÇÃO DE VENCIMENTOS CONFIGURADA. INEXISTÊNCIA DE DIREITO ADQUIRIDO A REGIME JURÍDICO, DESDE QUE PRESERVADA A IRREDUTIBILIDADE DE VENCIMENTOS. PRECEDENTES. LEI COMPLEMENTAR Nº 164, DE 08 DE ABRIL DE 1999, QUE REDUZIU A CARGA HORÁRIA DOS PROFESSORES PARA TRINTA (30) HORAS SEMANAIS. INAPLICABILIDADE. PARTE AUTORA QUE JÁ SE ENCONTRAVA APOSENTADA DESDE FEVEREIRO DE 1994. DIREITO ADQUIRIDO À CARGA HORÁRIA DE QUARENTA (40) HORAS. JUROS MORATÓRIOS. ÍNDICE OFICIAL DE REMUNERAÇÃO BÁSICA E JUROS APLICADOS À CADERNETA DE POUPANÇA. A PARTIR DA CITAÇÃO. CORREÇÃO MONETÁRIA. BASE NO IPCA, POR FORÇA DA DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE PARCIAL AO ART. 5º DA LEI Nº 11.960/09. PRECEDENTE DO STJ AGRG NO RECURSO ESPECIAL Nº 1.422.349-SP (2013/0393430-7). CONHECIMENTO E DESPROVIMENTO DA APELAÇÃO CÍVEL. PROVIMENTO PARCIAL DA REMESSA NECESSÁRIA.”

Opostos embargos de declaração, foram rejeitados. Nas razões do apelo extremo sustenta preliminar de repercussão

geral e, no mérito, alega violação ao artigo 40, § 2º e § 8º, da Constituição Federal.

O Tribunal a quo negou seguimento ao recurso extraordinário por entender que incidem, na hipótese, as Súmulas nº 279 e 280 do STF.

É o relatório. DECIDO. Esta Corte já firmou entendimento no sentido de que o servidor

inativo não possui direito adquirido à inalterabilidade do regime jurídico pertinente à composição dos vencimentos e à reestruturação da carreira, desde que eventual modificação introduzida por ato normativo superveniente preserve o montante global da remuneração e, em consequência, não viole a irredutibilidade salarial, consoante reafirmação da jurisprudência desta Corte feita pelo Plenário nos autos do RE 606.199-RG, Rel. Min. Teori Zavascki, DJe de 13/2/2009. O acórdão restou assim ementado:

“CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. EXTENSÃO, A SERVIDORES APOSENTADOS, DE VANTAGENS CONCEDIDAS A

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 145

SERVIDORES ATIVOS. REESTRUTURAÇÃO DE CARREIRA. ARTIGO 40, § 8º, DA CONSTITUIÇÃO (REDAÇÃO ANTERIOR À EC 41/03). INEXISTÊNCIA DE DIREITO ADQUIRIDO A REGIME JURÍDICO. PECULIARIDADES DA REESTRUTURAÇÃO DA CARREIRA DECORRENTE DA LEI 13.666/02 DO ESTADO DO PARANÁ. RECURSO EXTRAORDINÁRIO PARCIALMENTE PROVIDO.

1. Segundo a jurisprudência firmada em ambas as Turmas do STF, não há direito adquirido a regime jurídico. Assim, desde que mantida a irredutibilidade, não tem o servidor inativo, embora aposentado na última classe da carreira anterior, o direito de perceber proventos correspondentes aos da última classe da nova carreira, reestruturada por lei superveniente. Precedentes.

2. Todavia, relativamente à reestruturação da carreira disciplinada pela Lei 13.666/02, do Estado do Paraná, assegura-se aos servidores inativos, com base no artigo 40, § 8º, da Constituição Federal (redação anterior à da EC 41/03), o direito de ter seus proventos ajustados, em condições semelhantes aos servidores da ativa, com base nos requisitos objetivos decorrentes do tempo de serviço e da titulação, aferíveis até a data da inativação.

3. Recurso extraordinário a que se dá parcial provimento.”Assim, muito embora seja possível alterar unilateralmente o regime

jurídico dos servidores ativos e inativos, essa modificação não pode, tal como na hipótese dos autos, reduzir os seus proventos.

O Tribunal a quo não divergiu desse entendimento. Ex positis, DESPROVEJO o agravo, com fundamento no artigo 21, §

1º, do RISTF. Publique-se. Brasília, 17 de abril de 2015.

Ministro LUIZ FUX Relator

documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 878.077 (793)ORIGEM : AC - 10024130420235001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE MINAS GERAISPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : FUNDAÇÃO EZEQUIEL DIAS - FUNEDPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAISRECDO.(A/S) : ANTÔNIO SILVEIRA ALMEIDA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MARIA SOCORRO GANGANA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. GRATIFICAÇÃO DE INCENTIVO À EFICIENTIZAÇÃO DOS SERVIÇOS – GIEFS. 13° SALÁRIO E TERÇO DE FÉRIAS. INCLUSÃO NA BASE DE CÁLCULO. CONTROVÉRSIA DECIDIDA COM BASE EM LEGISLAÇÃO LOCAL. INCIDÊNCIA DA SÚMULA Nº 280 DO STF. REPERCUSSÃO GERAL NÃO EXAMINADA EM FACE DE OUTROS FUNDAMENTOS QUE OBSTAM A ADMISSÃO DO APELO EXTREMO. AGRAVO DESPROVIDO.

DECISÃO: Trata-se de agravo nos próprios autos interposto com fundamento no art. 544 do Código de Processo Civil, objetivando a reforma da decisão que inadmitiu seu recurso extraordinário, manejado com arrimo na alínea a do permissivo constitucional, contra acórdão que assentou, verbis:

“APELAÇÃO. AÇÃO ORDINÁRIA. SERVIDORES PÚBLICOS ESTADUAIS. FUNED. ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO. QUINQUÊNIO. EMENDA À CONTITUIÇÃO Nº 19, DE 1998. CONCESSÃO ANTERIOR. BASE DE CÁLCULO. VANTAGENS PESSOAIS CONCEDIDAS À ÉPOCA. GIEFS. VANTAGEM PESSOAL. TRANSITÓRIA – DJ. INCORREÇÃO. CONCESSÃO POSTERIOR. BASE DE CÁLCULO. VENCIMENTO BÁSICO DO SERVIDOR. GIEFS. VANTAGEM PESSOAL TRANSITÓRIA – DJ. VANTAGENS PESSOAIS TRANSITÓRIAS. NÃO INCORPORAÇÃO AO VENCIMENTO.”

Os embargos de declaração opostos foram rejeitados.Nas razões do apelo extremo, sustenta a preliminar de repercussão

geral e, no mérito, alega violação ao artigo 37, XIV, da Constituição Federal. O Tribunal a quo negou seguimento ao apelo extremo por entender

que incidem, no caso, as Súmulas nº 279 e nº 280 do STF.É o relatório. DECIDO. Ab initio, a repercussão geral pressupõe recurso admissível sob o

crivo dos demais requisitos constitucionais e processuais de admissibilidade (art. 323 do RISTF). Consectariamente, se inexiste questão constitucional, não há como se pretender seja reconhecida a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso (art. 102, § 3º, da CF).

A inclusão da Gratificação de Incentivo à Eficientização dos Serviços - GIEFS na base de cálculo do 13° salário do servidor, quando sub judice a controvérsia, implica a análise de legislação infraconstitucional aplicável à espécie, o que encontra óbice na Súmula nº 280 do STF. Nesse sentido, RE 794.486, Rel. Min. Cármen Lúcia, DJe de 12/2/2014, e ARE 777.237, Rel. Min. Roberto Barroso, DJe de 10/3/2014, cujo trecho da decisão transcrevo a seguir:

“A decisão agravada negou seguimento ao recurso, sob o fundamento de que a Turma Julgadora decidiu a questão posta nos autos com fundamento na Lei Estadual n. 11.406/94, de modo que a apreciação do

recurso exigiria o exame de norma de direito local que também serviu de fundamento à decisão recorrida, providência que não se revela adequada aos estreitos limites da via escolhida, a teor da orientação contida no verbete n° 280 da Súmula do STF.

O recurso extraordinário não deve ser provido, tendo em conta que, para divergir do Tribunal de origem acerca da incidência da vantagem denominada GIEFS na base de cálculo do terço de férias, se faz necessário rever a interpretação dada à Lei estadual 11.406/1994, providência que não tem lugar neste momento processual. Incide, no caso, a Súmula 280/STF, in verbis:

‘Por ofensa a direito local não cabe recurso extraordinário.’Nesse sentido, menciono os seguintes julgados relativos a casos

análogos ao dos autos: ARE 757.737, Relª Minª Cármen Lúcia; ARE 671.793, Rel. Min. Rosa Weber; ARE 678.095, Rel. Min. Gilmar Mendes.”

A propósito, menciono as lições do ilustre professor Roberto Rosas sobre a Súmula nº 280 desta Corte:

“A interpretação do direito local ou então a violação de direito local para possibilitar o recurso extraordinário é impossível, porque o desideratum do legislador e a orientação do STF são no sentido de instituir o apelo final no âmbito da lei federal, mantendo a sua supremacia. A Súmula 280, seguindo nessa esteira, afirma que por ofensa a direito local não cabe recurso extraordinário. Ressalte-se que, quando as leis estaduais conflitam no tempo, a matéria já está no plano do direito federal, porquanto o Direito Intertemporal é do âmbito da lei federal (RE 51.680, Rel. Min. Luiz Gallotti, DJU 1.8.1963). Quanto às leis municipais adota-se o mesmo ponto concernente às leis estaduais. As Leis de Organização Judiciária são locais, estaduais, portanto não podem ser invocadas para a admissão de recurso extraordinário, sendo comum os casos onde surgem problemas no concernente ao julgamento da causa pelo tribunal a quo, discutindo-se a sistemática nos julgamentos: juízes impedidos, convocação de juízes etc. (RE 66.149, RTJ 49/356).” (Direito Sumular. São Paulo: Malheiros, 2012, 14ª Edição, p. 138).

Ex positis, DESPROVEJO o agravo, com fundamento no artigo 21, § 1º, do RISTF.

Publique-se. Brasília, 17 de abril de 2015.

Ministro LUIZ FUX Relator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 878.096 (794)ORIGEM : AC - 02173897720108040001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DO ESTADO DO AMAZONASPROCED. : AMAZONASRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : MUNICIPIO DE MANAUSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE MANAUSRECDO.(A/S) : JORGE CONSTANTINO DA SILVAADV.(A/S) : ADEMÁRIO DO ROSÁRIO AZEVEDO E OUTRO(A/S)

DECISÃOVistos. Trata-se de agravo contra a decisão que não admitiu recurso

extraordinário interposto contra acórdão da Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas, assim ementado:

“REMESSA EX OFFICIO. APELAÇÕES CÍVEIS INTERPOSTAS POR AMBAS AS PARTES. DIREITO ADMINISTRATIVO. DEMISSÃO DE SERVIDOR PÚBLICO. NULIDADE NO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR. EXISTÊNCIA. AUSÊNCIA DE PORTARIA INSTAURADORA DO PROCESSO. CERCEAMENTO DE DEFESA. EXISTÊNCIA. DEMISSÃO POR CONDUTA DIVERSA DAS QUE MOTIVARAM A ABERTURA DO PROCESSO. DANOS MORAIS. INEXISTÊNCIA. EXTENSO HISTÓRICO DE FALTAS DISCIPLINARES. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS NÃO CONDIZENTES COM O GRAU DE ZELO DO ADVOGADO. OCORRÊNCIA.

1. O art. 241 da Lei n. 1118/71 dispõe que o processo administrativo deve ser instaurado por autoridade competente, mediante portaria, que especifique seu objeto e designe a autoridade processante. Essa determinação legal não pode ser afastada por prévia existência de comissão permanente de regime disciplinar no órgão processante.

2. Fica caracterizado o cerceamento de defesa, quando acrescidas acusações durante a instrução, diversas das que motivaram a instauração do processo disciplinar, sem que seja dada oportunidade do acusado de se defender da nova acusação, sobretudo quando esta é apenada com demissão.

3. Recurso de apelação do Sr. Jorge Constantino da Silva parcialmente provido na parte que trata dos honorários advocatícios. Demais termos da sentença recorrida mantidos.”

Opostos embargos de declaração, foram rejeitados.No recurso extraordinário, sustenta-se violação do artigo 37, caput,

da Constituição Federal. Decido.Anote-se, inicialmente, que o recurso extraordinário foi interposto

contra acórdão publicado após 3/5/07, quando já era plenamente exigível a demonstração da repercussão geral da matéria constitucional objeto do recurso, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 146

nº 664.567/RS, Tribunal Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de 6/9/07.

Todavia, apesar da petição recursal haver trazido a preliminar sobre o tema, não é de se proceder ao exame de sua existência, uma vez que, nos termos do artigo 323 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, com a redação introduzida pela Emenda Regimental nº 21/07, primeira parte, o procedimento acerca da existência da repercussão geral somente ocorrerá “quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”.

A irresignação não merece prosperar.A jurisprudência desta Corte está consolidada no sentido de que as

alegações de afronta aos princípios da legalidade, do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependentes de reexame de normas infraconstitucionais, podem configurar apenas ofensa indireta ou reflexa à Constituição Federal, o que não enseja reexame em recurso extraordinário. Nesse sentido:

“AGRAVO DE INSTRUMENTO - ALEGAÇÃO DE OFENSA AO POSTULADO DA MOTIVAÇÃO DOS ATOS DECISÓRIOS - INOCORRÊNCIA - AUSÊNCIA DE OFENSA DIRETA À CONSTITUIÇÃO - RECURSO IMPROVIDO. O Supremo Tribunal Federal deixou assentado que, em regra, as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição, circunstância essa que impede a utilização do recurso extraordinário. Precedentes” (AI nº 360.265/RJ-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 20/9/02).

Ressalte-se, também, que as instâncias de origem decidiram a lide amparadas na legislação local pertinente (Lei Municipal nº 1.118/71). Assim, a afronta ao dispositivo constitucional suscitado no recurso extraordinário seria, se ocorresse, indireta ou reflexa, o que é insuficiente para amparar o apelo extremo. Ademais, o acolhimento da pretensão recursal demandaria o reexame do conjunto fático-probatório dos autos, o que se mostra incabível em sede extraordinária. Incidência das Súmulas nºs 279 e 280 desta Corte. Sobre o tema:

“EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. CONVERSÃO EM AGRAVO REGIMENTAL. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL. PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR. CONTROVÉRSIA SOBRE A OBSERVÂNCIA DOS PRINCÍPIOS DA AMPLA DEFESA E DO CONTRADITÓRIO: IMPOSSIBILIDADE DO REEXAME DE PROVAS E DE LEGISLAÇÃO LOCAL. SÚMULAS N. 279 E 280 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (ARE nº 689.777/MG-AgR, Segunda Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJe de 7/11/12).

“Agravo regimental no agravo de instrumento. Servidor público. Militar. Processo administrativo disciplinar. Princípio do devido processo legal. Violação. Legislação infraconstitucional. Ofensa reflexa. Reexame de fatos e provas. Impossibilidade. Precedentes. 1. O Tribunal de origem concluiu, com base em regulamentação militar e nos fatos e nas provas dos autos, que foi violado o princípio do devido processo legal no processo administrativo disciplinar. 2. Divergir desse entendimento demandaria a análise de norma infraconstitucional e o reexame do conjunto fático-probatório da causa, o que é inadmissível em recurso extraordinário. Incidência da Súmula nº 279/STF. 3. Agravo regimental não provido” (AI nº 720.110/PR-AgR, Primeira Turma, de minha relatoria, DJe de 23/8/12).

“CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. SERVIDOR PÚBLICO MILITAR. DEMISSÃO. LEGALIDADE. APRECIAÇÃO DE MATÉRIA FÁTICA E INTERPRETAÇÃO DA LEI ESTADUAL 5.301/1969. SÚMULAS STF 279 E 280. 1. Rever a conclusão do Tribunal a quo que concluiu pela legalidade da demissão do autor, precedida de processo administrativo disciplinar, observados os princípios constitucionais do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, envolve, necessariamente, a apreciação de matéria probatória e de legislação infraconstitucional. 2. A ofensa aos postulados constitucionais da ampla defesa, do devido processo legal, do contraditório e da prestação jurisdicional, se existente, seria, segundo entendimento deste Supremo Tribunal, meramente reflexa ou indireta. Precedentes. 3. Inexistência de argumento capaz de infirmar a decisão agravada, que deve ser mantida pelos seus próprios fundamentos. 4. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI nº 804.428/MG-AgR, Segunda Turma, Relatora a Ministra Ellen Gracie, DJe de 18/8/11).

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. ADMINISTRATIVO. DEMISSÃO DE SERVIDOR PÚBLICO. NULIDADE DE PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR. IMPOSSIBILIDADE DO REEXAME DE PROVAS (SÚMULA 279 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL). AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (AI nº 712.362/PE, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJe de 4/6/10).

Ante o exposto, conheço do agravo para negar seguimento ao recurso extraordinário.

Publique-se.Brasília, 10 de abril de 2015.

Ministro DIAS TOFFOLI

RelatorDocumento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 878.209 (795)ORIGEM : PROC - 05103447920134058300 - TRF5 - PE - 2ª

TURMA RECURSALPROCED. : PERNAMBUCORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : JONAS FRANCISCO DE OLIVEIRAADV.(A/S) : LEANDRO VICENTE DA SILVARECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

A matéria restou submetida ao Plenário Virtual para análise quanto à existência de repercussão geral no RE 564.354, verbis:

“PREVIDENCIÁRIO. REVISÃO DE BENEFÍCIO. TETO. ALTERAÇÃO. EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 20/98. APLICAÇÃO AOS BENEFÍCIOS ANTERIORMENTE CONCEDIDOS. EXISTÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL”.

O art. 328 do RISTF autoriza a devolução dos recursos extraordinários e dos agravos de instrumento aos Tribunais ou Turmas Recursais de origem para os fins previstos no art. 543-B do CPC.

Devolvam-se os autos à Corte de origem. Publique-se.Brasília, 13 de abril de 2015.

Ministra Rosa WeberRelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 878.493 (796)ORIGEM : AC - 50025363720124047013 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : HUMBERTO ANTONIO VILA NOVA PURGERADV.(A/S) : PEDRO VINHA E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. ADMINISTRATIVO. GRATIFICAÇÃO DE DESEMPENHO DE ATIVIDADE DE MÉDICO-PERICIAL – GDAMP E GRATIFICAÇÃO DE DESEMPENHO DE ATIVIDADE DE PERÍCIA MÉDICA PREVIDENCIÁRIA – GDAPMP. EXTENSÃO AOS SERVIDORES INATIVOS. NATUREZA GERAL DA GRATIFICAÇÃO. POSSIBILIDADE. ARTIGO 40, § 8º, DA CF. PRECEDENTES. AGRAVO DESPROVIDO.

DECISÃO: Trata-se de agravo nos próprios autos interposto com fundamento no art. 544 do Código de Processo Civil, objetivando a reforma da decisão que inadmitiu recurso extraordinário, manejado com arrimo na alínea a do permissivo constitucional, contra acórdão que assentou, verbis:

“ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. GDAMP. GDAPMP. APOSENTADOS E PENSIONISTAS. PARIDADE. JUROS DE MORA. O plenário do STF (RE 476.279-0) já decidiu que as gratificações pro labore faciendo, enquanto não regulamentados os critérios de avaliação do desempenho ou da atividade, revelam natureza de gratificação de caráter geral, devendo ser pagas aos aposentados e pensionistas nos mesmos parâmetros em que é paga aos servidores ativos.

Juros de mora e correção monetária nos termos do art. 1º -F da Lei nº 9.494/97, com a redação dada pela Lei nº 11.960/09, a contar da vigência desta.”

Não foram opostos embargos de declaração.Nas razões do apelo extremo, o recorrente sustenta a preliminar de

repercussão geral e, no mérito, alega violação do artigo 40, caput e § 8º, da Constituição Federal e Súmula nº 339/STF. Defende que a gratificação de desempenho não é vantagem genérica, mas sim de caráter pessoal e inerente ao exercício funcional da atividade do servidor.

O Tribunal a quo negou seguimento ao apelo extremo sob fundamento de que a decisão impugnada se amolda à diretriz jurisprudencial do STF.

É o relatório. DECIDO.Não merece prosperar o presente recurso. Esta Suprema Corte, ao apreciar gratificações no âmbito da

administração pública federal, com natureza jurídica análoga à presente – gratificações por desempenho de atividade -, firmou jurisprudência no sentido de que, no período em que tais vantagens não forem regulamentadas com critérios e procedimentos específicos que possibilitem a avaliação de desempenho pessoal servidor, as mesmas são dotadas de caráter genérico e, por essa razão, extensíveis aos servidores aposentados, sob pena de afronta ao art. 40, § 8°, da Constituição (redação anterior à EC nº 41/2003). Aplica-se à espécie vertente a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal relativa à extensão aos inativos da Gratificação de Desempenho de Atividade Técnico-Administrativa - GDATA. Nesse sentido, destaco o RE 476.279, Plenário, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, cuja ementa transcrevo a seguir:

“Gratificação de Desempenho de Atividade Técnico-Administrativa -

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

Page 147: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO ......2015/04/23  · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N : 76/2015 Divulgação: quinta-feira,

STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 147

GDATA - instituída pela L. 10.404/2002: extensão a inativos: pontuação variável conforme a sucessão de leis regentes da vantagem. RE conhecido e provido, em parte, para que a GDATA seja deferida aos inativos nos valores correspondentes a 37,5 (trinta e sete vírgula cinco) pontos no período de fevereiro a maio de 2002 e nos termos do art. 5º, parágrafo único, da L. 10.404/2002, para o período de junho de 2002 até a conclusão dos efeitos do último ciclo de avaliação a que se refere o art. 1º da MPv. 198/2004, a partir da qual passa a ser de 60 (sessenta) pontos.”

Nesse passo, sedimentando a orientação do Supremo Tribunal Federal, foi editada a Súmula Vinculante n° 20 do STF, assim ementada:

“A GRATIFICAÇÃO DE DESEMPENHO DE ATIVIDADE TÉCNICO-ADMINISTRATIVA – GDATA, INSTITUÍDA PELA LEI Nº 10.404/2002, DEVE SER DEFERIDA AOS INATIVOS NOS VALORES CORRESPONDENTES A 37,5 (TRINTA E SETE VÍRGULA CINCO) PONTOS NO PERÍODO DE FEVEREIRO A MAIO DE 2002 E, NOS TERMOS DO ARTIGO 5º, PARÁGRAFO ÚNICO, DA LEI Nº 10.404/2002, NO PERÍODO DE JUNHO DE 2002 ATÉ A CONCLUSÃO DOS EFEITOS DO ÚLTIMO CICLO DE AVALIAÇÃO A QUE SE REFERE O ARTIGO 1º DA MEDIDA PROVISÓRIA Nº 198/2004, A PARTIR DA QUAL PASSA A SER DE 60 (SESSENTA) PONTOS.”

Nessa linha, especificamente sobre a GDAMP e a GDAPMP, destaco as seguintes decisões monocráticas: ARE 828.366, Rel. Min. Rosa Weber, DJe de 25/9/2014, RE 764.305, Rel. Min. Roberto Barroso, DJe de 31/7/2014, RE 774.539, Rel. Min. Dias Toffoli, DJe de 27/5/2014, e RE 736.818, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJe de 9/5/2013.

Assim, ante a similaridade entre a gratificação sub examine e a GDATA e a vasta e tranquila jurisprudência sedimentada nesta Corte, não há óbice à extensão da GDAMP e da GDAPMP aos servidores públicos aposentados, no período em que não regulamentados os critérios e procedimentos específicos para avaliação de desempenho pessoal dos servidores da ativa.

Ex positis, DESPROVEJO o agravo, com fundamento no disposto no artigo 21, § 1º, do RISTF.

Publique-se.Brasília, 17 de abril de 2014.

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 878.625 (797)ORIGEM : AMS - 00011401420128050138 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIAPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : AMARILDO DE SOUZA TEIXEIRARECTE.(S) : NILTON BASTOS DE SANTANAADV.(A/S) : MARCOS JOSÉ SANTOS DE ARAÚJO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : FERNANDA DOS SANTOS MUSSIADV.(A/S) : CRISTIANO MOREIRAINTDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE JAGUAQUARAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE

JAGUAQUARA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. ADMINISTRATIVO. CONCURSO PÚBLICO. INTERPRETAÇÃO DE NORMAS EDITALÍCIAS. PRINCÍPIOS DA AMPLA DEFESA E DO CONTRADITÓRIO. MATÉRIA COM REPERCUSSÃO GERAL REJEITADA PELO PLENÁRIO DO STF NO ARE 748.371. REEXAME DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO CARREADO AOS AUTOS. IMPOSSIBILIDADE. INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS Nº 279 E Nº 454 DO STF. REPERCUSSÃO GERAL NÃO EXAMINADA EM FACE DE OUTROS FUNDAMENTOS QUE OBSTAM A ADMISSÃO DO APELO EXTREMO. AGRAVO DESPROVIDO.

DECISÃO: Trata-se de agravo nos próprios autos interposto com fundamento no art. 544 do Código de Processo Civil, objetivando a reforma da decisão que inadmitiu recurso extraordinário, manejado com arrimo na alínea a do permissivo constitucional, contra acórdão assim ementado:

“APELAÇÃO EM MANDADO DE SEGURANÇA. NULIDADE DA SENTENÇA POR AUSÊNCIA DE LITISCONSORTES NECESSÁRIOS. NÃO OCORRÊNCIA. NULIDADE DA SENTENÇA POR JULGAMENTO EXTRA PETITA. REJEIÇÃO. CANDIDATO APROVADO EM CONCURSO PÚBLICO. INOBSERVÂNCIA DOS REQUISITOS DO EDITAL PELOS CANDIDATOS QUE FORAM NOMEADOS E EMPOSSADOS. SENTENÇA CONCESSIVA DA SEGURANÇA PARA NOMEAR A APELADA PARA O CARGO DE PROFESSOR DE MATEMÁTICA NÍVEL III. MANUTENÇÃO. RECURSO PROVIDO EM PARTE, APENAS PARA RETIRAR O EXCESSO CONSTANTE NA DECISÃO REFERENTE A ORDEM DE CONVOCAÇÃO DO 5º E DO 7º COLOCADOS.“

Nas razões do apelo extremo, sustenta preliminar de repercussão geral e, no mérito, alega violação aos artigos 5º, XXXVI, e 37, II, da Constituição Federal.

É o relatório. DECIDO. Ab initio, a repercussão geral pressupõe recurso admissível sob o

crivo dos demais requisitos constitucionais e processuais de admissibilidade (art. 323 do RISTF). Consectariamente, se o recurso é inadmissível por outro motivo, não há como se pretender seja reconhecida “a repercussão geral das

questões constitucionais discutidas no caso” (art. 102, § 3º, da CF). Os princípios da ampla defesa, do contraditório, do devido processo

legal e os limites da coisa julgada, quando debatidos sob a ótica infraconstitucional, não revelam repercussão geral apta a tornar o apelo extremo admissível, consoante decidido pelo Plenário Virtual do STF, na análise do ARE 748.371, da Relatoria do Min. Gilmar Mendes, DJe de 1º/8/2013, conforme se pode destacar do seguinte trecho da manifestação do referido julgado:

“Ante o exposto, manifesto-me pela rejeição da repercussão geral do tema relativo à suposta violação aos princípios do contraditório, da ampla defesa, dos limites da coisa julgada e do devido processo legal, quando o julgamento da causa depender de prévia análise da adequada aplicação das normas infraconstitucionais.”

Ademais, verifica-se que a presente pretensão demanda a análise das normas do edital do certame, o que encerra violação reflexa e oblíqua, tornando inadmissível o recurso extraordinário. Incide, mutatis mutandis, o óbice da Súmula nº 454 do STF: “simples interpretação de cláusulas contratuais não dá lugar a recurso extraordinário”.

Demais disso, não se revela cognoscível, em sede de recurso extraordinário, a insurgência que tem como escopo o incursionamento no contexto fático-probatório engendrado nos autos, porquanto referida pretensão não se amolda à estreita via do apelo extremo, cujo conteúdo restringe-se à fundamentação vinculada de discussão eminentemente de direito, face ao óbice erigido pela Súmula nº 279 do STF, de seguinte teor: “Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário”.

Nesse sentido, ARE 647.064-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, Segunda Turma, DJe de 11/10/2011 e ARE 757.852-AgR, Rel. Min. Cármen Lúcia, Segunda Turma, DJe de 16/9/2013, com a seguinte ementa:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. ADMINISTRATIVO. CONCURSO PÚBLICO. OBSERVÂNCIA DAS REGRAS DO EDITAL. IMPOSSIBILIDADE DE ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL E DO REEXAME DE PROVAS E DE CLÁUSULAS EDITALÍCIAS. INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS N. 279 E 454 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.”

Ademais, esta Corte já firmou entendimento no sentido de que não viola o princípio constitucional da separação dos poderes o controle jurisdicional dos atos administrativos discricionários. Nesse sentido:

“ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. ART. 557 DO CPC. APLICABILIDADE. ALEGADA OFENSA AO ART. 2º DA CF. ATO ADMINISTRATIVO DISCRICIONÁRIO. ILEGALIDADE. CONTROLE JUDICIAL. POSSIBILIDADE. APRECIAÇÃO DE FATOS E PROVAS. SÚMULA STF 279.

1. Matéria pacificada nesta Corte possibilita ao relator julgá-la monocraticamente, nos termos do art. 557 do Código de Processo Civil e da jurisprudência iterativa do Supremo Tribunal Federal.

2. A apreciação pelo Poder Judiciário do ato administrativo discricionário tido por ilegal e abusivo não ofende o Princípio da Separação dos Poderes. Precedentes. 3. É incabível o Recurso Extraordinário nos casos em que se impõe o reexame do quadro fático-probatório para apreciar a apontada ofensa à Constituição Federal. Incidência da Súmula STF 279.

4. Agravo regimental improvido.” (AI 777.502-AgR, Rel. Min. Ellen Gracie, Segunda Turma, DJe de 25/10/2010).

Ex positis, DESPROVEJO o agravo, com fundamento no disposto no artigo 21, § 1º, do RISTF.

Publique-se.Brasília, 17 de abril de 2015.

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 878.822 (798)ORIGEM : APCRIM - 10024082624768001 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAISPROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : MARCELO DE ANDRADE DAUROADV.(A/S) : ANTÔNIO FRANCISCO PATENTE JÚNIOR E OUTRO(A/

S)RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

MINAS GERAIS

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. NÃO INFIRMADOS

OS FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA: INVIABILIDADE. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo nos autos principais contra inadmissão de recurso

extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, al. a, da Constituição da República contra o seguinte julgado do Tribunal de Justiça de Minas Gerais:

“EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL - HOMICÍDIO CULPOSO NO TRÂNSITO - NULIDADE DA SENTENÇA - REJEIÇÃO - ABSOLVIÇÃO -

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 148

IMPOSSIBILIDADE - PROVAS INEQUÍVOCAS DA CULPA DO ACUSADO. - Se a sentença examinou todas as teses da defesa e as rejeitou,

ainda que de forma implícita, culminando com a condenação, não existe nulidade no decisum.

- O agente que, ao dirigir veículo automotor sob o efeito de bebida alcoólica, perde o controle direcional e atropela a vítima, causando a sua morte, AGE com imprudência e deve responder pelo crime de homicídio culposo”.

Os primeiros embargos de declaração foram rejeitados (fl. 433). Os segundos embargos de declaração foram acolhidos para corrigir erro material quanto à prestação pecuniária (fl. 450).

2. No recurso extraordinário, o Agravante alega ter o Tribunal de origem contrariado os arts. 5º, inc. LIV, e 93, inc. IX, da Constituição da República.

Sustenta que “a entrega da prestação jurisdicional é diametralmente oposta ao exercício da mera dedução, mormente tendo em vista que a fundamentação da sentença se insere no princípio do devido processo legal”.

Alega que “a decisão hostilizada encontra-se completamente despida de fundamentação, além de afrontosa ao devido processo legal”.

3. Inadmitiu-se o recurso extraordinário sob os seguintes fundamentos: a) a ofensa constitucional, se tivesse ocorrido, seria indireta e dependeria de análise de legislação infraconstitucional e b) necessidade de análise das provas (Súmula n. 279 do Supremo Tribunal Federal).

Examinados os elementos havidos no processo, DECIDO.4. O art. 544 do Código de Processo Civil, com as alterações da Lei

n. 12.322/2010, estabeleceu que o agravo contra inadmissão de recurso extraordinário processa-se nos autos do recurso, ou seja, sem a necessidade de formação de instrumento, sendo este o caso.

Analisam-se, portanto, os argumentos postos no agravo, de cuja decisão se terá, na sequência, se for o caso, exame do recurso extraordinário.

5. Razão jurídica não assiste ao Agravante.6. O agravo não pode ter seguimento por ter o Agravante se limitado

a repetir os fundamentos do recurso extraordinário, não infirmando os fundamentos da decisão agravada, os quais, por esse motivo, subsistem.

Este Supremo Tribunal Federal assentou ser incabível o agravo no qual não se infirmam todos os fundamentos da decisão agravada:

“Agravo regimental no recurso extraordinário com agravo. Recurso extraordinário. Decisão de inadmissibilidade. Fundamentos não impugnados. Precedentes. 1. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é firme no sentido de que devem ser impugnados, na petição de agravo, todos os fundamentos da decisão com que não se admitiu o apelo extremo. 2. Agravo regimental não provido” (ARE 711.585-AgR, Relator o Ministro Dias Toffoli, Primeira Turma, DJe 10.12.2012).

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. DEVER DE IMPUGNAR TODOS OS FUNDAMENTOS DA DECISÃO DE ADMISSIBILIDADE DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. INOBSERVÂNCIA. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 287. AGRAVO IMPROVIDO. I - O agravo não atacou os fundamentos da decisão que inadmitiu o recurso extraordinário, o que o torna inviável, conforme a Súmula 287 do STF. Precedentes. II - Agravo regimental improvido” (ARE 654.292-AgR, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, Segunda Turma, DJe 25.10.2011).

“AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO EXTRAORDINÁRIO QUE NÃO ATACOU OS FUNDAMENTOS DO ARESTO IMPUGNADO, NEM PROCEDEU À INDICAÇÃO DO DISPOSITIVO CONSTITUCIONAL QUE TERIA SIDO VIOLADO. INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS 283 E 284 DO STF. Agravo regimental desprovido” (AI 552.131-AgR, Relator o Ministro Ayres Britto, Primeira Turma, DJ 17.11.2006).

“1. RECURSO. Embargos de declaração. Deficiência na fundamentação do recurso. Súmula 284. Embargos rejeitados. Há fundamentação deficiente de recurso, quando não revele correlação entre as suas razões e os fundamentos da decisão recorrida. 2. RECURSO. Embargos de declaração. Caráter meramente protelatório. Litigância de má-fé. Imposição de multa. Aplicação do art. 538, § único, c.c. arts. 14, II e III, e 17, VII, do CPC. Quando abusiva a oposição de embargos de declaração manifestamente protelatórios, deve o Tribunal condenar o embargante a pagar multa ao embargado” (RE 511.693-ED, Relator o Ministro Cezar Peluso, Segunda Turma, DJe 19.12.2008).

7. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 38 da Lei n. 8.038/1990 e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 17 de abril de 2015.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 878.964 (799)ORIGEM : AC - 20038000072307 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1ª REGIAOPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE CONGONHASADV.(A/S) : MARIA GERALDA ZACARIAS E OUTRO(A/S)

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO – MATÉRIA FÁTICA –

INTERPRETAÇÃO DE NORMAS LEGAIS – INVIABILIDADE – DESPROVIMENTO DO AGRAVO.

1. A recorribilidade extraordinária é distinta daquela revelada por simples revisão do que decidido, na maioria das vezes procedida mediante o recurso por excelência – a apelação. Atua-se em sede excepcional à luz da moldura fática delineada soberanamente pelo Tribunal de origem, considerando-se as premissas constantes do acórdão impugnado. A jurisprudência sedimentada é pacífica a respeito, devendo-se ter presente o Verbete nº 279 da Súmula do Supremo:

Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário.As razões do extraordinário partem de pressupostos fáticos estranhos

ao acórdão atacado, buscando-se, em última análise, o reexame dos elementos probatórios para, com fundamento em quadro diverso, assentar a viabilidade do recurso.

A par desse aspecto, descabe confundir a ausência de entrega aperfeiçoada da prestação jurisdicional com decisão contrária aos interesses defendidos. A violência ao devido processo legal não pode ser tomada como uma alavanca para alçar a este Tribunal conflito de interesses com solução na origem. A tentativa acaba por fazer-se voltada à transformação do Supremo em mero revisor dos atos dos demais tribunais do País. Na espécie, o Colegiado de origem procedeu a julgamento fundamentado de forma consentânea com a ordem jurídica.

Acresce que o acórdão impugnado mediante o extraordinário revela interpretação de normas estritamente legais, não ensejando campo ao acesso ao Supremo. À mercê de articulação sobre a violência à Carta da República, pretende-se submeter a análise matéria que não se enquadra no inciso III do artigo 102 da Constituição Federal. Este agravo somente serve à sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria ser utilizado na apreciação de outro processo.

2. Conheço do agravo e o desprovejo.3. Publiquem.Brasília, 14 de abril de 2015.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 878.981 (800)ORIGEM : AC - 20100110135700 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOSPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : DISTRITO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERALRECDO.(A/S) : FARLEY THIAGO CARNEIRO DE SOUSAADV.(A/S) : CASSIUS CLEY BARBOSA DA SILVA

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. TRIBUTÁRIO.

IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS – ISS. FATO GERADOR. LEI COMPLEMENTAR N. 116/2003. IMPOSSIBILIDADE DE REEXAME DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO: INCIDÊNCIA DA SÚMULA N. 279 DESTE SUPREMO TRIBUNAL. NECESSIDADE DE PRÉVIA ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL: AUSÊNCIA DE OFENSA CONSTITUCIONAL DIRETA. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo nos autos principais contra inadmissão de recurso

extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, al. a, da Constituição da República contra o seguinte julgado do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios:

“TRIBUTÁRIO. AGRAVO RETIDO. NÃO CONHECIDO. APELAÇÃO. IMPOSTO SOBRE CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS. AUSÊNCIA DE FATO GERADOR. IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS. HIPÓTESE DE INCIDÊNCIA. AUTO DE INFRAÇÃO. DESCONSTITUIÇÃO PARCIAL. RECURSO DESPROVIDO.

I - A Lei Complementar n. 116/2003 estabelece os fatos geradores atinentes ao Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, dentre os quais se encontram os serviços de intermediação e congêneres, que tem como exemplo a venda de veículos em consignação, por ser hipótese de prestação de serviço.

II - Restou demonstrado que a operação subsume-se à previsão de contrato estimatório, nos termos do artigo 534 e seguintes do Código Civil, hipótese diversa da circulação de mercadoria característica da compra e venda.

III - É inconteste a incidência da multa em decorrência do não recolhimento do tributo, bem como em relação à irregularidade da inscrição do estabelecimento comercial, razão pela qual o auto de infração fora desconstituído apenas parcialmente” (Volume n. 4).

Os embargos de declaração opostos foram rejeitados.2. O Agravante alega contrariedade ao art. 155, inc. II, da

Constituição da República.Assevera “não constar da lista de serviços [da Lei Complementar n.

116/2003] a operação de venda de veículos em consignação [como fato

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

Page 149: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO ......2015/04/23  · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N : 76/2015 Divulgação: quinta-feira,

STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 149

gerador do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISS]” (Volume n. 4).

3. O Tribunal de origem inadmitiu o recurso extraordinário ao fundamento de incidência da Súmula n. 282 do Supremo Tribunal Federal.

Examinados os elementos havidos nos autos, DECIDO.4. No art. 544 do Código de Processo Civil, com as alterações da Lei

n. 12.322/2010, estabeleceu-se que o agravo contra inadmissão de recurso extraordinário processa-se nos autos do recurso, ou seja, sem a necessidade de formação de instrumento, sendo este o caso.

Analisam-se, portanto, os argumentos postos no agravo, de cuja decisão se terá, na sequência, se for o caso, exame do recurso extraordinário.

5. Inicialmente, cumpre afastar o fundamento da decisão agravada, pois a questão posta à apreciação foi suscitada em momento processual adequado.

A superação desse fundamento, todavia, não é suficiente para o acolhimento da pretensão do Agravante, não lhe assistindo razão jurídica.

6. A apreciação do pleito recursal demandaria a análise prévia da legislação infraconstitucional aplicável à espécie (Lei Complementar n. 116/2003) e o reexame do conjunto fático-probatório do processo. A alegada contrariedade à Constituição da República, se tivesse ocorrido, seria indireta, o que inviabiliza o processamento do recurso extraordinário. Incide, na espécie, a Súmulas n. 279 do Supremo Tribunal Federal:

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. TRIBUTÁRIO. IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS – ISS. FATO GERADOR. LEI COMPLEMENTAR N. 116/2003. IMPOSSIBILIDADE DE REEXAME DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO E DE ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL. SÚMULA N. 279 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (RE 843.799-AgR, de minha relatoria, Segunda Turma, DJe 19.12.2014).

“DIREITO CONSTITUCIONAL E TRIBUTÁRIO. ISS. IMUNIDADE PREVISTA NO ART. 150, VI, “D”, DA LEI MAIOR. EXTENSÃO ÀS LISTAS TELEFÔNICAS. PRECEDENTES. ALEGAÇÃO DE FATO GERADOR DIVERSO. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. SÚMULA 279/STF. REELABORAÇÃO DA MOLDURA FÁTICA DELINEADA NA ORIGEM. ACÓRDÃO RECORRIDO PUBLICADO EM 19.12.2012. O entendimento adotado no acórdão recorrido não diverge da jurisprudência firmada no âmbito deste Supremo Tribunal Federal, no sentido de que a imunidade tributária prevista em prol de livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão, alcança as listas telefônicas. Divergir do entendimento de que o fato gerador da exação é a edição de listas telefônicas demandaria a reelaboração da moldura fática delineada no acórdão de origem, o que torna oblíqua e reflexa eventual ofensa, insuscetível, portanto, de viabilizar o conhecimento do recurso extraordinário. Aplicação da Súmula 279/STF: “Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário.” Agravo regimental conhecido e não provido” (ARE 778.643-AgR, Relatora a Ministra Rosa Weber, Primeira Turma, DJe 1º.8.2014, grifos nossos).

“AGRAVO REGIMENTAL. TRIBUTÁRIO. ICMS. DISTRIBUIÇÃO DE FILMES EM FITAS CASSETE (VIDEOTAPES). REATRIBUIÇÃO DO DEVER PROBATÓRIO. REEXAME DE FATOS E PROVAS. IMPOSSIBILIDADE. Segundo a jurisprudência desta Suprema Corte, se a circulação do suporte físico resulta da venda de produto padronizado, posto indistintamente à disposição geral de qualquer consumidor, incide o Imposto sobre Operações de Circulação de Mercadorias e Serviços de Comunicação e de Transporte Intermunicipal e Interestadual. Por outro lado, se o suporte físico contém material personalizado, elaborado segundo especificações de consumidor específico, há a incidência do ISS. Para que fosse possível reverter o acórdão recorrido nos moldes sustentados nas razões de recurso extraordinário, baseadas na falta de provas apresentadas pelo contribuinte sobre a inexistência do fato gerador do ICMS e a caracterização do fato gerador do ISS, seria necessário reexaminar fatos e provas (Súmula 279/STF), ou reatribuir o dever probatório (Súmula 473/STF, RE 599.194-AgR e RE 259.976-AgR-EDcl). Agravo regimental ao qual se nega provimento” (RE 555.796-AgR, Relator o Ministro Joaquim Barbosa, Segunda Turma, DJe 8.5.2012, grifos nossos).

Nada há, pois, a prover quanto às alegações do Agravante.7. Pelo exposto, nego seguimento ao agravo (art. 544, § 4º, inc. II,

al. a, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 21 de abril de 2015.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 879.627 (801)ORIGEM : PROC - 03432814220118190001 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIROPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : CONDOMÍNIO DO SUPER SHOPPING CENTER DA

GUANABARAADV.(A/S) : RAPHAEL PEREIRA TEIXEIRA DA SILVA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

Petição/STF nº 17.480/2015DECISÃORETIFICAÇÃO – AUTUAÇÃO.1. Condomínio do Edifício do Shopping Center da Gávea, por meio de

petição eletrônica assinada digitalmente por advogada regularmente credenciada, aponta equívoco na autuação. Pleiteia a reautuação, para que conste como recorrente, e indica o nome da Dra. Carolina Pederneiras Lopes para as futuras intimações.

2. Retifiquem a autuação. 3. Publiquem. Brasília, 15 de abril de 2015.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 879.661 (802)ORIGEM : AC - 00588737320098190001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DO ESTADO DO RIO DE JANEIROPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : FUNDO ÚNICO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DO ESTADO

DO RIO DE JANEIRO - RIOPREVIDÊNCIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRORECDO.(A/S) : KATIA REGINA DA SILVA SANTOS E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ANDRÉ LUIZ MARTINS CAMBESES E OUTRO(A/S)

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. REVISÃO DE

PENSÃO POR MORTE. NATUREZA DAS VERBAS REMUNERATÓRIAS. INCLUSÃO NA BASE DE CÁLCULO. IMPOSSIBILIDADE DE ANÁLISE DE LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL E DE REEXAME DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO: SÚMULA N. 279 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AUSÊNCIA DE OFENSA CONSTITUCIONAL DIRETA. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo nos autos principais contra inadmissão de recurso

extraordinário interposto com base na al. a do inc. III do art. 102 da Constituição da República.

2. A Quarta Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro decidiu:

“APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO PREVIDENCIÁRIO. REVISÃO DE PENSÃO POR MORTE. TEMPUS REGIT ACTUM. SÚMULA 340 DO STJ.

1. O instituidor da pensão faleceu em 1983, quando em vigor legislação que regulava possibilidade de concessão de pensão à filha maior solteira.

2. Os benefícios previdenciários são regidos pelo princípio tempus regit actum, de modo a incidir a lei vigente no momento em que preenchidos os requisitos necessários para a sua concessão, ainda que as leis posteriores tornem defesas novas concessões.

3. A pensão deverá observar as normas jurídicas constitucionais contidas no artigo 40, § 4º, em sua redação original, garantindo-se às pensionistas o mesmo que seria percebido pelo servidor, se vivo fosse.

4. Inconformismo do apelante limitado à incidência do reajuste sobre as parcelas relativas ao Abono Fixo do Decreto n. 24.445/98, os Encargos SJU, a Gratificação de Atividade Operacional - SJU L. 1.659/90 e a GLP-SJU E-06/10.793/2000.

5. As verbas impugnadas têm natureza remuneratória, sendo pagas a todos os servidores da Secretaria de Justiça, indistintamente. Logo, devem integrar a base de cálculo da pensão a ser reajustada.

6. Recurso parcialmente provido recurso para afastar a condenação da Rioprevidência ao pagamento da taxa judiciária em razão do instituo da confusão (art. 381 do Código Civil)”.

Os embargos declaratórios opostos foram assim julgados:“EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO CÍVEL. REVISÃO

DE PENSÃO POR MORTE DE SERVIDOR. VERBAS REMUNERATÓRIAS DE CARÁTER GENÉRICO. MERO INCONFORMISMO COM O JULGADO. INEXISTÊNCIA DE CONTRARIEDADE AO ART. 37, INC. X, DA C.F.

1. Inocorrência das hipóteses capituladas no artigo 535 do CPC. Inexistência de argumentos capazes de infirmar o que foi decidido pelo Colegiado.

2. As parcelas denominadas Abono Fixo e Encargos Especiais - SJU possuem natureza remuneratória e genérica, pagas a todos os servidores da Secretaria de Justiça devendo integrar a base de cálculo da pensão a ser reajustada.

3. É pueril o argumento de que se tais gratificações não foram criadas por lei e, por isso, não podem servir de base para o cálculo da pensão. Ora, se foram criadas por decreto e por um processo administrativo, é porque há leis que assim autorizaram tais decisões.

4. De outra parte, se o Estado paga essas gratificações, aos servidores em atividade, deve também considerá-las no cálculo dos vencimentos que o instituidor da pensão receberia, se vivo, em obediência ao texto constitucional vigente na época do falecimento, que previa a paridade e a integralidade.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

Page 150: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO ......2015/04/23  · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N : 76/2015 Divulgação: quinta-feira,

STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 150

5. Não houve, assim, contrariedade ao art. 37, inc. X, da Constituição Federal.

6. Recurso conhecido e improvido”.3. Na decisão agravada, adotou-se como fundamento para a

inadmissibilidade do recurso extraordinário a incidência da Súmula n. 280 do Supremo Tribunal Federal.

4. O Agravante argumenta que“a parte autora ajuizou ação ordinária alegando que seu benefício de

pensão previdenciária deixada por ex-servidor estadual não corresponde à totalidade da remuneração a que faria jus o instituidor se vivo fosse.

Com efeito, no que toca às parcelas GRAT. ATIV. OPER., SJU 1659/1990, ENCARGOS SJU, ABONO FIXO e GLP-SJU, é imperativo que as mesmas não podem integrar a base de cálculo da pensão das autoras, uma vez que foram criadas pelo Decreto n. 24.455/98 e por meio de processo administrativo (E-06/10793/2000), o que viola frontalmente o art. 37, X da Carta Magna.

Logo, resta cristalina a violação direta perpetrada pelo v. acórdão recorrido ao Texto Maior, não havendo que se falar em violação a lei local”.

No recurso extraordinário, alega-se ter o Tribunal de origem contrariado o art. 37, inc. X, da Constituição da República.

Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO.5. O art. 544 do Código de Processo Civil, com as alterações da Lei

n. 12.322/2010, estabelece que o agravo contra inadmissão de recurso extraordinário processa-se nos autos do recurso, ou seja, sem a necessidade da formação de instrumento.

Sendo este o caso, analisam-se os argumentos expostos no agravo, de cuja decisão se terá, então, se for o caso, exame do recurso extraordinário.

6. Razão jurídica não assiste ao Agravante. A apreciação do pleito recursal dependeria do reexame de provas,

procedimento inviável em recurso extraordinário, nos termos da Súmula n. 279 deste Supremo Tribunal.

Novo exame do julgado impugnado exigiria, ainda, análise prévia de legislação infraconstitucional aplicada à espécie (Decretos ns. 16.675/1991 e 24.455/1998). A alegada contrariedade à Constituição da República, se tivesse ocorrido, seria indireta, a inviabilizar o processamento do recurso extraordinário:

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PREVIDENCIÁRIO. REVISÃO DE PENSÃO. IMPOSSIBILIDADE DA ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. REEXAME DE PROVAS. SÚMULA N. 279 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (ARE 861.587-AgR/RJ, de minha relatoria, Segunda Turma, DJe 6.3.2015).

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. ADMINISTRATIVO. ADICIONAL DE PERMANÊNCIA. CARÁTER GENÉRICO E IMPESSOAL. INCLUSÃO NA BASE DE CÁLCULO DA PENSÃO POR MORTE. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL LOCAL. SÚMULA 280 DO STF. REEXAME DE FATOS E PROVAS. SÚMULA 279 DO STF. AGRAVO IMPROVIDO I - O Tribunal de origem dirimiu a controvérsia dos autos com fundamento na análise da legislação infraconstitucional pertinente e do acervo probatório existente nos autos. Assim, firmar entendimento diverso implicaria revisão do conjunto fático-probatório constante do processo, bem como novo exame da legislação local, o que inviabiliza o extraordinário, com base nas Súmulas 279 e 280 do STF. Precedentes. II – Agravo regimental improvido” (ARE 737.686-AgR/RJ, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, Segunda Turma, DJe 21.8.2013).

“DIREITO PREVIDENCIÁRIO. REVISÃO DE PENSÃO POR MORTE. ÂMBITO INFRACONSTITUCIONAL DO DEBATE. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA NÃO VIABILIZA O MANEJO DE RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PRECEDENTES. ACÓRDÃO RECORRIDO PUBLICADO EM 05.7.2010. Não cuidou o agravante de infirmar os fundamentos que lastrearam a decisão agravada, mormente no que se refere ao âmbito infraconstitucional do debate, a inviabilizar o trânsito do recurso extraordinário. A suposta afronta aos preceitos constitucionais indicados nas razões recursais dependeria da análise de legislação infraconstitucional, o que torna oblíqua e reflexa eventual ofensa, insuscetível, portanto, de viabilizar o conhecimento do recurso extraordinário, considerada a disposição do art. 102, III, “a”, da Lei Maior. Agravo regimental conhecido e não provido” (AI 858.663-AgR, Relatora a Ministra Rosa Weber, Primeira Turma, DJe 14.8.2013).

“AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. DIREITO PREVIDENCIÁRIO. REVISÃO DE PENSÃO POR MORTE. FILHA SOLTEIRA. OFENSA À CONSTITUIÇÃO FEDERAL NÃO CONFIGURADA. APLICAÇÃO DE LEGISLAÇÃO LOCAL. SÚMULA 280/STF. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO. I – É inadmissível o recurso extraordinário quando sua análise implica rever a interpretação de normas infraconstitucionais locais que fundamentam a decisão a quo. Incidência da Súmula 280 desta Corte. Precedentes. II – Agravo regimental a que se nega provimento” (ARE 720.465-AgR/RJ, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, Segunda Turma, DJe 17.12.2013).

A decisão agravada, embasada nos dados constantes do acórdão recorrido, harmoniza-se com a jurisprudência deste Supremo Tribunal, nada havendo a prover quanto às alegações do Agravante.

7. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 544, § 4º, inc.

II, al. a, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 15 de abril de 2015.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 879.708 (803)ORIGEM : PROC - 71004949095 - TJRS - 1ª TURMA RECURSAL

DA FAZENDA PÚBLICAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : JAQUELINE SANDRA RIGON PETRYADV.(A/S) : FRANCISCO ALF DE CARVALHO E SILVA E OUTRO(A/

S)RECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

Vistos etc.Contra o juízo negativo de admissibilidade do recurso extraordinário,

exarado pela Presidência do Tribunal a quo, foi manejado agravo. Na minuta, sustenta-se que o recurso extraordinário reúne todos os requisitos para sua admissão. Aparelhado o recurso na afronta aos arts. 5º, XXXV, 9º e 37, VI, da Constituição Federal.

É o relatório. Decido. Da detida análise dos fundamentos da decisão denegatória de

seguimento do recurso extraordinário, bem como à luz das razões de decidir adotadas pelo Tribunal de origem, por ocasião do julgamento do recurso veiculado na instância ordinária, concluo que nada colhe o agravo.

Relativamente à alegação de cerceamento de defesa o Tribunal de origem inadmitiu o apelo extremo fazendo incidir a sistemática da repercussão geral, considerado o ARE 748.371.

Firmou-se o entendimento desta Suprema Corte no sentido de que incabível agravo de instrumento ou reclamação de decisão que, na origem, aplica o disposto no art. 543-B do CPC. Contra decisão desse teor reputa-se admissível apenas agravo regimental no âmbito do próprio Tribunal a quo.

Forte no princípio da fungibilidade recursal, determinada em um primeiro momento a conversão dos agravos e das reclamações em agravo regimental, a ser julgado pelo Tribunal de origem (v.g. AI 760.358-QO, Pleno, Rel. Min. Gilmar Mendes, DJe 19.12.2009, e Rcls 7.547 e 7.569, Pleno, Rel. Min. Ellen Gracie, DJe 11.12.2009). Posteriormente, a jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal consolidou-se no sentido de que somente possível a conversão em agravo regimental quanto aos recursos interpostos e reclamações ajuizadas até a data do julgamento dos referidos processos, qual seja, 19.11.2009. Nesse sentido, Rcl 11.633-AgR, Pleno, Rel. Min. Gilmar Mendes, DJe 13.9.2011 e Rcl 9.471, 2ª Turma, Rel. Min. Gilmar Mendes, DJe 13.8.2010:

“Agravo regimental em reclamação. 2. Indeferimento da inicial. Ausência de documento necessário à perfeita compreensão da controvérsia. 3. Reclamação em que se impugna decisão do tribunal de origem que, nos termos do art. 328-A, § 1º, do RISTF, aplica a orientação que o Supremo Tribunal Federal adotou em processo paradigma da repercussão geral (RE 598.365-RG). Inadmissibilidade. Precedentes. AI 760.358, Rcl 7.569 e Rcl 7.547. 4. Utilização do princípio da fungibilidade para se determinar a conversão em agravo regimental apenas para agravos de instrumento e reclamações propostos anteriormente a 19.11.2009. 5 Agravo regimental a que se nega provimento”.

Ainda, exemplificativamente, as seguintes decisões monocráticas: ARE 713.609, Rel. Min. Celso de Mello, DJe 03.4.2013, ARE 737.931, Rel. Min. Gilmar Mendes, DJe 03.4.2013, ARE 720.845, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJe 15.3.2013, ARE 703.326, Rel. Min. Joaquim Barbosa, DJe 02.10.2012, ARE 654.045, Rel. Min. Luiz Fux, DJ 1º.3.2012, e ARE 646.211, Rel. Min. Cármen Lúcia, DJe 02.8.2012.

Nessa linha, em se tratando, o presente, de agravo interposto após 19.11.2009, manifesto o seu descabimento, consoante a compreensão jurisprudencial consolidada nesta Casa, assim como incabível sua conversão em agravo regimental.

De outra parte, Não há falar em afronta aos preceitos constitucionais indicados nas razões recursais, porquanto, no caso, a suposta ofensa somente poderia ser constatada a partir da análise da legislação infraconstitucional local apontada no apelo extremo Lei estadual 13.787/2011), o que torna oblíqua e reflexa eventual ofensa, insuscetível, portanto, de viabilizar o conhecimento do recurso extraordinário.

Dessarte, desatendida a exigência do art. 102, III, a, da Lei Maior, nos termos da remansosa jurisprudência deste egrégio Supremo Tribunal Federal. Aplicação da Súmula 280/STF: “Por ofensa a direito local não cabe recurso extraordinário”. Nesse sentido:

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO MUNICIPAL. COMPLEMENTAÇÃO DE APOSENTADORIA. LEIS COMPLEMENTARES ESTADUAIS NS. 954/2003 E 1.012/2007. IMPOSSIBILIDADE DE ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO LOCAL: SÚMULA N. 280 DO SUPREMO TRIBUNAL

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 151

FEDERAL. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (ARE-AgR 813.173, Rel. Min. Cármen Lúcia, 2ª Turma, DJe 07.8.2014).

“DIREITO ADMINISTRATIVO. CONTRIBUIÇÃO SOBRE PROVENTOS DE INATIVOS E PENSIONISTAS APÓS A EMENDA CONSTITUCIONAL 41/2003. CONSTITUCIONALIDADE. DESCONTOS INSTITUÍDOS PELA LEI COMPLEMENTAR ESTADUAL 954/2003. ALEGAÇÃO DE NÃO INCIDÊNCIA DA CONTRIBUIÇÃO APÓS O ADVENTO DA LEI COMPLEMENTAR ESTADUAL 1.012/2007. DEBATE DE ÂMBITO INFRACONSTITUCIONAL. SÚMULA 280/STF. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL NÃO VIABILIZA O MANEJO DE RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ACÓRDÃO RECORRIDO PUBLICADO EM 05.09.2011” (ARE-AgR 685.591, de minha lavra, 1ª Turma, DJe 21.8.2013).

Nesse sentir, não merece processamento o apelo extremo, consoante também se denota dos fundamentos da decisão que desafiou o recurso, aos quais me reporto e cuja detida análise conduz à conclusão pela ausência de ofensa direta e literal a preceito da Constituição da República.

Nego seguimento (art. 21, § 1º, do RISTF).Publique-se.Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministra Rosa WeberRelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 879.744 (804)ORIGEM : PROC - 07010881920118040015 - TJAM - 1ª TURMA

RECURSALPROCED. : AMAZONASRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : EMPRESA DE JORNAIS CALDERARO LTDAADV.(A/S) : WALTER SIQUEIRA BRITO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : GERSON SILVA DE OLIVEIRA JÚNIORADV.(A/S) : SORAIA LIMA ARAÚJO GÓES E OUTRO(A/S)

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO – MATÉRIA FÁTICA –

INVIABILIDADE – DESPROVIMENTO DO AGRAVO.1. A recorribilidade extraordinária é distinta daquela revelada por

simples revisão do que decidido, na maioria das vezes procedida mediante o recurso por excelência – a apelação. Atua-se em sede excepcional à luz da moldura fática delineada soberanamente pelo Tribunal de origem, considerando-se as premissas constantes do acórdão impugnado. A jurisprudência sedimentada é pacífica a respeito, devendo-se ter presente o Verbete nº 279 da Súmula do Supremo:

Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário.As razões do extraordinário partem de pressupostos fáticos estranhos

ao acórdão atacado, buscando-se, em última análise, o reexame dos elementos probatórios para, com fundamento em quadro diverso, assentar a viabilidade do recurso.

A par desse aspecto, descabe confundir a ausência de entrega aperfeiçoada da prestação jurisdicional com decisão contrária aos interesses defendidos. A violência ao devido processo legal não pode ser tomada como uma alavanca para alçar a este Tribunal conflito de interesses com solução na origem. A tentativa acaba por fazer-se voltada à transformação do Supremo em mero revisor dos atos dos demais tribunais do País. Na espécie, o Colegiado de origem procedeu a julgamento fundamentado de forma consentânea com a ordem jurídica.

2. Conheço do agravo e o desprovejo.3. Publiquem.Brasília, 15 de abril de 2015.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 879.792 (805)ORIGEM : PROC - 71004990404 - TJRS - 1ª TURMA RECURSAL

DA FAZENDA PÚBLICAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : MARIA LUCIA DOS SANTOS MOUSQUERADV.(A/S) : FRANCISCO ALF DE CARVALHO E SILVA E OUTRO(A/

S)RECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

DECISÃO: O presente recurso não impugna todos os fundamentos em que se apoia o ato decisório ora questionado.

Isso significa que a parte agravante, ao assim proceder, descumpriu uma típica obrigação processual que lhe incumbia atender, pois, como se sabe, impõe-se, ao recorrente, afastar, pontualmente, cada uma das razões invocadas como suporte da decisão agravada (AI 238.454-AgR/SC, Rel. Min. CELSO DE MELLO, v.g.).

O descumprimento desse dever jurídico – ausência de impugnação de cada um dos fundamentos em que se apoia o ato decisório agravado – conduz, nos termos da orientação jurisprudencial firmada por esta Suprema

Corte, ao reconhecimento da inadmissibilidade do agravo interposto (RTJ 126/864 – RTJ 133/485 – RTJ 145/940 – RTJ 146/320):

“RECURSO EXTRAORDINÁRIO – DECISÃO QUE NEGA SEGUIMENTO AO APELO EXTREMO – INTERPOSIÇÃO DE AGRAVO QUE NÃO IMPUGNA AS RAZÕES DESSE ATO DECISÓRIO – AGRAVO IMPROVIDO.

– Impõe-se, à parte recorrente, quando da interposição do agravo de instrumento, a obrigação processual de impugnar todas as razões em que se assentou a decisão veiculadora do juízo negativo de admissibilidade do recurso extraordinário. Precedentes.”

(AI 428.795-AgR/RJ, Rel. Min. CELSO DE MELLO)Cabe insistir, neste ponto, que se impõe, a quem recorre, como

indeclinável dever processual, o ônus da impugnação especificada, sem o que se tornará inviável a apreciação do recurso interposto.

Sendo assim, e tendo em consideração as razões expostas, não conheço do presente agravo, por não atacados, especificamente, os fundamentos da decisão agravada (CPC, art. 544, § 4º, I, segunda parte, na redação dada pela Lei nº 12.322/2010).

Publique-se.Brasília, 13 de abril de 2015.

Ministro CELSO DE MELLORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 879.908 (806)ORIGEM : APCRIM - 993070291486 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : CICERO ROSSATTOADV.(A/S) : MARIA INÊS BARRETORECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PROCESSUAL

PENAL. SÚMULA N. 699 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. INTEMPESTIVIDADE. AGRAVO NÃO CONHECIDO.

Relatório1. Agravo nos autos principais contra inadmissão de recurso

extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, al. a, da Constituição da República contra julgado do Tribunal de Justiça de São Paulo, pelo qual foi negado provimento à apelação da defesa, mantendo-se a condenação do Agravante à pena de quatro anos de reclusão, pela prática do delito previsto no art. 168, § 1º, inc. III, na forma do art. 71 do Código Penal.

2. Inadmitiu-se o recurso extraordinário ao fundamento de ausência de preliminar formal de repercussão geral.

3. No recurso extraordinário, o Agravante afirma ter o Tribunal de origem contrariado o art. 5º, inc. LV, da Constituição da República.

Examinados os elementos havidos no processo, DECIDO.4. No art. 544 do Código de Processo Civil, com as alterações da Lei

n. 12.322/2010, estabeleceu-se que o agravo contra inadmissão de recurso extraordinário processa-se nos autos do recurso, ou seja, sem a necessidade de formação de instrumento, sendo este o caso.

Analisam-se, portanto, os argumentos postos no agravo, de cuja decisão se terá, na sequência, se for o caso, exame do recurso extraordinário.

5. Razão jurídica não assiste ao Agravante.6. O agravo é intempestivo.A decisão recorrida foi publicada em 29.4.2014 (terça-feira). O prazo

começou a fluir em 30.4.2014 (quarta-feira) e terminou em 4.5.2014 (domingo), prorrogando-se para o próximo dia útil, 5.5.2015 (segunda-feira).

O agravo foi protocolizado em 9.5.2014 (fl. 258), quando exaurido o prazo previsto no art. 28 da Lei n. 8.038/1990, nos termos da Súmula n. 699 do Supremo Tribunal Federal, na qual se dispõe ser “o prazo para interposição de agravo, em processo penal, (...) de cinco dias, de acordo com a Lei 8.038/90, não se aplicando o disposto a respeito nas alterações da Lei 8.950/94 ao Código de Processo Civil”.

Confiram-se, entre outros, os seguintes julgados: “PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE

INSTRUMENTO. INTEMPESTIVIDADE: INCIDÊNCIA DA SÚMULA 699 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de que é de cinco dias o prazo para a interposição do agravo de instrumento em recurso extraordinário criminal, conforme o art. 28 da Lei n. 8.038/90, não revogado, em matéria penal, pela Lei n. 8.950/94, de âmbito normativo restrito ao Código de Processo Civil. Incide, no caso, a Súmula 699 do Supremo Tribunal Federal. 2. Agravo Regimental desprovido” (AI 640.461-AgR, de minha relatoria, DJ 22.6.2007).

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. MATÉRIA CRIMINAL. INTEMPESTIVIDADE DO AGRAVO. INAPLICABILIDADE DO PRAZO DA LEI 12.322/2010. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 699 DESTA CORTE. Agravo intempestivo. O Plenário desta Corte, no julgamento da questão de ordem suscitada no ARE 639.846, rel. p/ o acórdão, min. Luiz Fux, reafirmou o enunciado constante da Súmula 699/STF,

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 152

que prevê ser de 05 (cinco) dias o prazo para interposição do agravo no processo penal, nos termos da Lei 8.038/1990, não se aplicando a alteração trazida pela Lei 12.322/2010 ao art. 544, caput, do Código de Processo Civil. Agravo regimental a que se nega provimento” (ARE 659.028-AgR, Relator o Ministro Joaquim Barbosa, Segunda Turma, DJe 25.5.2012).

No mesmo sentido: AI 655.692-AgR, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, DJ 31.8.2007, e AI 476.707-AgR, Relator o Ministro Cezar Peluso, DJ 11.3.2005.

7. Ressalte-se a inaplicabilidade do prazo de dez dias da Lei n. 12.322/2010 ao processo penal:

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PRAZO. LEI Nº 12.322/2010. MATÉRIA CRIMINAL. INAPLICABILIDADE DO ART. 544 DO CPC. INCIDÊNCIA DO ART. 28 DA LEI Nº 8.038/90. PRECEDENTES. QUESTÃO DE ORDEM REJEITADA E AGRAVO NÃO CONHECIDO. 1. A alteração promovida pela Lei nº 12.322, de 9 de setembro de 2010, não se aplica aos recursos extraordinários e agravos que versem sobre matéria penal e processual penal, de modo que o prazo do Agravo em Recurso Extraordinário criminal é o de 5 (cinco) dias previsto no art. 28 da Lei nº 8.038/90, e não o de 10 (dez) dias, conforme o art. 544 do CPC. Precedentes (AG 197.032-RS, rel. Min. Sepúlveda Pertence, 5.11.97; AG (AgRg) 234.016-SP, rel. Min. Ilmar Galvão, 8.6.99). 2. Questão de ordem rejeitada para não conhecer do recurso de agravo” (ARE 639.846-AgR-QO, Redator para o acórdão o Ministro Luiz Fux, Plenário, DJe 20.3.2012).

8. Pelo exposto, não conheço deste agravo (art. 38 da Lei n. 8.038/1990 e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 17 de abril de 2015.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 879.912 (807)ORIGEM : PROC - 05165013420144058300 - TRF5 - PE - 2ª

TURMA RECURSALPROCED. : PERNAMBUCORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : IVA MARIA DE MELOADV.(A/S) : LEANDRO VICENTE SILVARECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PROCESSUAL

CIVIL. FUNDAMENTO DA DECISÃO AGRAVADA NÃO IMPUGNADO. SÚMULA N. 287 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo nos autos principais contra inadmissão de recurso

extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, al. a, da Constituição da República contra o seguinte julgado da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais de Pernambuco:

“PREVIDENCIÁRIO.PROCESSUAL CIVIL. DECADÊNCIA DO DIREITO DE REVISÃO. ART. 103, CAPUT, LEI Nº 8.213/91. CONSUMAÇÃO DO PRAZO DECENAL. DECADÊNCIA RECONHECIDA DE OFÍCIO. RECURSO INOMINADO IMPROVIDO”.

2. A Agravante afirma ter a Turma Recursal contrariado os arts. 5º, inc. XXXVI, e 201, § 1º e § 7º, da Constituição da República.

3. O recurso extraordinário foi inadmitido ao fundamento de ausência de ofensa constitucional direta.

4. No agravo, a Agravante limitou-se a afirmar ter sido“a nossa Constituição Federal, no seu Art. 5º, XXXV, estabelece que

cabe ao Poder Judiciário á apreciação de demandas, não se abstendo da presente competência e responsabilidade.

(…)Importante salientar que, no caso em tela, não se trata de erro

grosseiro, subsistindo o fato de o teor da presente demanda ter maior relevância no tocante ao teor do presente recurso interposto.

(…)Ora V. Excelência, estando presentes os requisitos do presente

recurso, enquanto fator primordial, dentre estes, se encontram, a dúvida objetiva, a inexistência de erro grosseiro e a tempestividade, é perfeitamente cabível a reforma do presente recurso.

Por fim, há que se falar no tocante ao princípio da fungibilidade recursal, que garante à parte agravante, sem prejuízo da agravada, a substituição dos recursos com a existência de um processo mais célere e efetivo”.

Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO.5. O art. 544 do Código de Processo Civil, com as alterações da Lei

n. 12.322/2010, estabelece que o agravo contra inadmissão de recurso extraordinário processa-se nos autos do recurso, ou seja, sem a necessidade de formação de instrumento, sendo este o caso.

Analisam-se, portanto, os argumentos postos no agravo, de cuja decisão se terá, na sequência, se for o caso, exame do recurso extraordinário.

6. Razão jurídica não assiste à Agravante.

7. A Agravante não infirmou o fundamento da decisão agravada, não se manifestando sobre a circunstância de que a alegada contrariedade à Constituição da República, se ocorrida, seria indireta.

A jurisprudência deste Supremo Tribunal consolidou-se no sentido de dever ser negado seguimento ao agravo no qual não se impugnam os fundamentos da decisão agravada. Incide, na espécie, a Súmula n. 287 do Supremo Tribunal Federal:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO ESPECÍFICA DOS FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. A Agravante tem o dever de impugnar, de forma específica, todos os fundamentos da decisão agravada, sob pena de não provimento do agravo regimental” (AI 681.329-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 2.10.2009).

“AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA. Nos termos da orientação firmada nesta Corte, cabe à parte agravante impugnar todos os fundamentos da decisão agravada, o que não ocorreu no caso. Agravo regimental a que se nega provimento” (ARE 765.870-AgR, Relator o Ministro Joaquim Barbosa, Plenário, DJe 21.3.2014).

Nada há, pois, a prover quanto às alegações da Agravante.8. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 544, § 4º, inc.

I, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se. Brasília, 15 de abril de 2015.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.001 (808)ORIGEM : PROC - 05022541520144058311 - TRF5 - PE - 1ª

TURMA RECURSALPROCED. : PERNAMBUCORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : LUIZ CARLOS CARNEIRO DA SILVAADV.(A/S) : MARCOS ANTONIO INÁCIO DA SILVA E OUTRO(A/S)

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PREVIDENCIÁRIO.

AÇÃO COLETIVA. SUSPENSÃO DE AÇÃO INDIVIDUAL: AUSÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL: ARE N. 738.109. PRESCRIÇÃO. AUSÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL: ARE 750.489. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo nos autos principais contra inadmissão de recurso

extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, al. a, da Constituição da República contra o seguinte julgado da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais de Pernambuco:

“PREVIDENCIÁRIO. REVISÃO DE RENDA MENSAL INICIAL DE BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO. ARTIGO 29, INCISO II, DA LEI Nº 8.213, DE 1991. RECURSO IMPROVIDO.

Trata-se de recurso inominado interposto contra sentença exarada em sede de ação especial com a qual se objetiva a condenação do INSS na obrigação de pagar as diferenças decorrentes da revisão efetuada no benefício previdenciário da parte Autora, ante a aplicação do art. 29, II, da Lei nº 8.213/91.

Inicialmente, anoto que inexiste carência de ação, por falta de interesse de agir, tento em vista que a existência de ação civil pública (ACP) não retira dos particulares o interesse de ajuizar ações individuais, sob pena de afronta ao princípio do acesso amplo à Justiça.

No tocante à prescrição, a TNU, em sessão realizada no dia 12/03/2014, reafirmou o entendimento de que o marco inicial da prescrição do direito à revisão da RMI dos benefícios previdenciários pelo artigo 29, II, da Lei nº 8.213/91, é o Memorando-Circular Conjunto nº 21/DIRBEN/PFEINSS, de 15 de abril de 2010, que declarou o direito.

No julgamento em questão (processo nº 5001752-48.2012.4.04.7211, de relatoria da juíza federal Kyu Soon Lee), restou decidido que:

a) a publicação do Memorando- Circular Conjunto nº 21 /DIRBEN/PFEINSS, de 15/04/2010 é o marco inicial da prescrição do direito à revisão pelo art. 29, II, da Lei nº 8.213/91, importando a renúncia tácita por parte do INSS aos prazos prescricionais em curso, que deverão voltar a correr integralmente a partir de sua publicação, e não pela metade;

b) para pedidos administrativos ou judiciais formulados dentro do período de 5 (cinco) anos da publicação do referido Memorando-Circular, não incide prescrição, retroagindo os efeitos financeiros da revisão à data de concessão do benefício.

Sendo assim, não estão prescritos os atrasados reconhecidos em favor da parte autora.

Quanto à questão do art. 29, II, da Lei n. 8.213/91, com a redação dada pela Lei n. 9.876/99, tenho que o INSS procedeu indevidamente na concessão do benefício previdenciário vindicado, na medida em que utilizava norma infralegal do Decreto n. 3.048/99 dissonante com a Lei que deveria

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 153

regulamentar. Em consequência disso, todos os benefícios previdenciários cujos salários de benefícios foram calculados nos termos dos revogados art. 32, §2º, e art. 188-A, §4º, ambos do Decreto nº 3.048/99, devem ser revisados para que seja adotada a sistemática de cálculo prevista no art. 29, II, da Lei nº 8.213/91.

Sentença meritória que analisou perfeitamente a lide, sendo desnecessárias novas considerações além das já lançadas no bojo do ato monocrático recorrido, razão pela qual a mantenho pelos seus próprios fundamentos, com lastro no que se contém no art. 46, da Lei nº 9.099/95, norma de acordo com os princípios que regem os juizados especiais federais.

Recurso do INSS improvido”.2. O Agravante alega ter a Turma Recursal contrariado os arts. 2º, 5º,

caput e incs. XXXV, XXXVI e LIV, 6º, 24, inc. II, 100, § 12, 102, inc. I, al. l, 127, 129, 163, 164, 165, 166, 167, 168, 169, 201, 202 da Constituição da República, argumentando:

“Em resumo, entendeu o acórdão recorrido por afastar os efeitos de acordo realizado em Ação Civil Pública e, por outro, de considerar seus efeitos no que toca à prescrição (...).

(...)O art. 104 da Lei 8078/90, aplicável às ações civis públicas por força

do art. 21 da Lei 7.347/85, consagra a independência entre as ações coletivas e as individuais, estipulando que a existência das primeiras não induz litispendência para as últimas.

Por isso, prevê que a coisa julgada da ação civil pública somente beneficiará os autores das ações individuais que expressamente se manifestarem, através do requerimento de suspensão do processo individual.

Entretanto, a decisão do Superior Tribunal de Justiça no Agravo Regimental no Agravo Regimental no Agravo em Recurso Especial nº 210.738/RS, de 18 de outubro de 2012, assentou que ‘ajuizada a ação coletiva atinente à macrolide geradora de processos multitudinários, suspendem-se as ações individuais, ainda que de ofício’.

(...)Perfeitamente aplicável, portanto, o entendimento do Superior

Tribunal de Justiça, que se fundamenta na compatibilização dos arts. 103 e 104 do Código de Defesa do Consumidor com o art. 543-C, do Código de Processo Civil, diante da necessidade de uniformidade de julgamentos, bem como de se evitar o congestionamento do Judiciário, inviabilizando a célere tramitação de processos.

Entretanto, caso a parte insista em dar prosseguimento à sua ação individual, buscando afastar a incidência da ação coletiva, para obter provimento próprio, não poderá utilizar a data da citação nesta última como marco para contagem da prescrição.

(…)Dessa maneira, impossível contar a prescrição na ação individual a

partir da citação na ação civil pública – já que a propositura da ação civil pública não tem o condão de afastar a inércia da parte autora – exceto se a parte aceitar todos os seus termos, nos moldes da citada decisão do Superior Tribunal de Justiça que admite a extensão da decisão proferida em ação civil pública às ações individuais.

Diante do exposto, encontram-se prescritas as parcelas anteriores aos cinco anos que precedem o ajuizamento da presente ação.

(…)Nesse passo, observe-se que o acordo na ACP foi o meio

considerado adequado pelas partes, Ministério Público Federal e o competente órgão do Poder Judiciário a garantir os direitos da totalidade de indivíduos com benefícios elegíveis à revisão. O cronograma de pagamentos estabelecido foi apenas a condição - ditada pela realidade dos orçamentos públicos – a ser respeitada para que o Estado pudesse efetivamente assegurar a concessão daqueles direitos a todos os indivíduos a que a ele fizessem jus. Lesão a direitos individuais poderia existir, portanto, e em grande escala se não tivesse havido o acordo na ACP em referência.

É dizer: A busca pela pretendida revisão e as diferenças devidas em ação individual não mais se justifica”.

3. O recurso extraordinário foi inadmitido ao fundamento de ausência de ofensa constitucional direta.

Examinados os elementos havidos no processo, DECIDO.4. O art. 544 do Código de Processo Civil, com as alterações da Lei

n. 12.322/2010, estabelece que o agravo contra inadmissão de recurso extraordinário processa-se nos autos, ou seja, sem a necessidade da formação de instrumento, sendo este o caso.

Analisam-se, portanto, os argumentos postos no agravo, de cuja decisão se terá, na sequência, se for o caso, exame do recurso extraordinário.

5. Razão jurídica não assiste ao Agravante.6. Quanto ao requerimento de suspensão da ação, de se observar

que, no julgamento do Agravo em Recurso Extraordinário n. 738.109, Relator o Ministro Teori Zavascki, este Supremo Tribunal reconheceu inexistir repercussão geral da questão referente à suspensão da ação individual em decorrência do ajuizamento de ação civil pública com a mesma finalidade, assentando a natureza infraconstitucional dessa matéria:

“PROCESSUAL CIVIL E CONSTITUCIONAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. SUSPENSÃO DE AÇÃO INDIVIDUAL EM RAZÃO DE AJUIZAMENTO DE AÇÃO CIVIL PÚBLICA COM A MESMA FINALIDADE. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. AUSÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL (ART. 543-A DO CPC).

1. A controvérsia a respeito da viabilidade da suspensão de ação individual, por força de propositura de ação coletiva é de natureza infraconstitucional não havendo, portanto, matéria constitucional a ser analisada (AI 830.805-AgR/DF, Relatora a Ministra ROSA WEBER, Primeira Turma, DJe 23.5.2012; ARE 642.119-AgR/DF, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, Primeira Turma, DJe 15.3.2012; AI 807.715-AgR/SP, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Primeira Turma, DJe 25.11.2010; AI 789.312-AgR/MG, Relatora a Ministra ELLEN GRACIE, Segunda Turma, DJe 25.10.2010).

2. Não há violação ao art. 5º, inciso XXXV, da Constituição Federal, por suposta omissão não sanada pelo acórdão recorrido ante o entendimento da Corte que exige, tão somente, sua fundamentação, ainda que sucinta (AI 791.292 QO-RG/PE, Relator o Ministro GILMAR MENDES, DJe de 13.8.2010), nem ao seus incisos II, XXXVI, LIV e LV, em razão de necessidade de revisão de interpretação de norma infraconstitucional (AI 796.905-AgR/PE, Relator o Ministro LUIZ FUX, Primeira Turma, DJe 21.5.2012; AI 622.814-AgR/PR, Rel. Min. DIAS TOFFOLI, Primeira Turma, DJe 08.3.2012; ARE 642.062-AgR/RJ, Relatora a Ministra ELLEN GRACIE, Segunda Turma, DJe 19.8.2011).

3. A matéria infraconstitucional utilizada como razão de decidir pelo acórdão recorrido tendo sido confirmada, definitivamente, pelo Superior Tribunal de Justiça, torna-se imutável e, sendo suficiente para sua manutenção, faz incidir o óbice da Súmula/STF 283.

4. Norma definidora de princípios fundantes da República, por ser disposição demasiado genérica, é insuficiente para infirmar o juízo formulado pelo acórdão recorrido.

5. É cabível a atribuição dos efeitos da declaração de ausência de repercussão geral quando não há matéria constitucional a ser apreciada ou quando eventual ofensa à Constituição Federal se dê de forma indireta ou reflexa (RE 584.608-RG/SP, Relatora a Ministra ELLEN GRACIE, Pleno, DJe 13.3.2009).

6. Ausência de repercussão geral da questão suscitada, nos termos do art. 543-A do CPC” (DJe 1º.8.2013).

7. No julgamento do Recurso Extraordinário com Agravo n. 750.489, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, este Supremo Tribunal concluiu inexistir repercussão geral da questão referente ao prazo prescricional aplicável às execuções individuais de sentença prolatada em processo coletivo pela natureza infraconstitucional da matéria:

“PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. OFENSA AOS ARTS. 5º, XXXII, XXXV E XXXVI, E 7º DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. OFENSA INDIRETA À CARTA DA REPÚBLICA. REPERCUSSÃO GERAL. INEXISTÊNCIA” (DJ 2.10.2013).

Nada há, pois, a prover quanto às alegações do Agravante. 8. Pelo exposto, nego seguimento ao agravo (art. 544, § 4º, inc. II,

al. a, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se. Brasília, 15 de abril de 2015.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.086 (809)ORIGEM : PROC - 00400747920098190001 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIROPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : FUNDO ÚNICO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DO ESTADO

DO RIO DE JANEIRO - RIOPREVIDÊNCIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRORECDO.(A/S) : SÔNIA MARIA DE SOUZAADV.(A/S) : ANDRÉ LUIZ MARTINS CAMBESES E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Trata-se agravo cujo objeto é decisão que negou seguimento a

recurso extraordinário interposto contra acórdão do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, assim ementado:

“REVISÃO DE BENEFÍCIO. Pensão por morte. Benefício recebido por legatária. Inconstitucionalidade do art. 286 da Constituição Estadual e da Lei Estadual nº 1.951/92 declarada pelo Supremo Tribunal Federal. Inaplicabilidade a situações pretéritas. Óbito anterior à CF de 1988. Aplicação do enunciado nº 340, da Súmula do STJ. Paridade. Tempus regit actum. Verba atinente à incorporação de cargo comissionado. Integração à base de cálculo do benefício. Correção e juros de mora que devem observar o art. 1º-F, da Lei nº 9.494/97 e alterações posteriores. Norma de natureza processual. Aplicação imediata aos processos em curso. Recurso parcialmente provido e sentença mantida em reexame necessário.”

O recurso é inadmissível, tendo em vista que a decisão proferida pelo Tribunal de origem está alinhada com a jurisprudência desta Corte (ARE 773.378, Rel.ª Min.ª Cármen Lúcia; ARE 852.204, Rel. Min. Gilmar Mendes; ARE 699.864, Rel. Min. Teori Zavascki; e ARE 734.342, Rel. Min. Luiz Fux).

Diante do exposto, com base no art. 544, § 4º, II, b, do CPC e no art. 21, § 1º, do RI/STF, conheço do agravo e nego seguimento ao recurso extraordinário.

Publique-se.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 154

Brasília, 17 de abril de 2015.Ministro LUÍS ROBERTO BARROSO

Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.103 (810)ORIGEM : PROC - 71005067954 - TJRS - 2ª TURMA RECURSAL

CÍVELPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : DEIVSON LUIS RAMIRES DE SOUZAADV.(A/S) : TSUYOSHI RAFAEL LOPES MAEDA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MARCELO GULARTE DA SILVAADV.(A/S) : FILIPE MENEGON

DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao resolver questão de ordem suscitada no AI 664.567/RS, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE, decidiu “(...) que a exigência da demonstração formal e fundamentada no recurso extraordinário da repercussão geral das questões constitucionais discutidas só incide quando a intimação do acórdão recorrido tenha ocorrido a partir de 03 de maio de 2007, data da publicação da Emenda Regimental nº 21, de 30 de abril de 2007 (...)” (grifei).

Cumpre observar que a parte ora agravante foi intimada do acórdão recorrido em data posterior à publicação da Emenda Regimental nº 21/2007 (30/09/2014), o que faz incidir, sobre ela, consoante definido em mencionado julgamento plenário, o ônus processual de proceder, em capítulo destacado e autônomo, à demonstração formal e fundamentada, no recurso extraordinário que deduziu, da repercussão geral das questões constitucionais.

É importante registrar, ainda, segundo decidido nesse mesmo julgamento (AI 664.567-QO/RS, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE, Pleno), que o Presidente do Tribunal recorrido, no exercício do controle prévio de admissibilidade recursal, dispõe de competência para verificar, em relação aos casos nos quais a intimação do acórdão recorrido tenha se verificado a partir de 03/05/2007, se o recorrente procedeu, ou não, à demonstração formal e fundamentada, em capítulo autônomo, no recurso extraordinário interposto, da repercussão geral das questões discutidas.

Essa visão do tema – que bem reflete a diretriz jurisprudencial firmada por esta Suprema Corte – foi exposta, de modo claro, por GLAUCO GUMERATO RAMOS (“Repercussão Geral na Teoria dos Recursos. Juízo de Admissibilidade. Algumas Observações”, “in” Revista Nacional de Direito e Jurisprudência nº 84, ano 7, dezembro/2006, p. 53), em lição na qual reconhece assistir, ao Presidente do Tribunal “a quo”, competência para examinar, em sede de controle prévio de admissibilidade, a verificação da demonstração formal e fundamentada, em capítulo autônomo, da repercussão geral, só não lhe competindo o poder – que cabe, exclusivamente, ao Supremo Tribunal Federal (CPC, art. 543-A, § 2º) – de decidir sobre a efetiva existência, no caso, da repercussão geral.

Esse mesmo entendimento é perfilhado por GUILHERME BEUX NASSIF AZEM (“A Súmula 126 do STJ e o Instituto da Repercussão Geral”, p. 91/95, item n. 2, “in” “Revista Jurídica” nº 358, agosto de 2007) e CARLOS AUGUSTO DE ASSIS (“Repercussão Geral como Requisito de Admissibilidade do Recurso Extraordinário - Lei 11.418/2006”, p. 32/46, item V, “in” “Revista Dialética de Direito Processual” nº 54, setembro 2007).

É claro que o juízo prévio de admissibilidade do recurso extraordinário, a ser exercido, em um primeiro momento, pela Presidência do Tribunal recorrido, não se confunde com o reconhecimento de que a matéria arguida no apelo extremo possui, ou não, relevância do ponto de vista econômico, político, social ou jurídico, pois, quanto a esse aspecto, somente o Supremo Tribunal Federal dispõe de competência para apreciar, em cada caso, a existência, ou não, da repercussão geral.

O exame dos presentes autos evidencia que a parte ora agravante, ao interpor o recurso extraordinário, não demonstrou, de forma fundamentada, “em preliminar do recurso” (CPC, art. 543-A, § 2º), a existência, na espécie, da repercussão geral, o que torna incognoscível o apelo extremo em questão.

Com efeito, não se indicaram, na espécie, os motivos que justificariam, no processo em exame, o reconhecimento de repercussão geral da controvérsia constitucional alegadamente existente na causa em referência, como se vê da própria leitura do capítulo com que a parte ora agravante pretendeu satisfazer a exigência inscrita no art. 543-A, § 2º, do CPC, acrescentado pela Lei nº 11.418/2006 (fls. 120):

“4 – DA REPERCUSSÃO GERALA decisão contraria expressamente o previsto no artigo 736 do CPC

onde há a previsão expressa da não necessidade de garantia do juízo, além disso, o recorrente suplicante no momento em que compareceu a audiência de conciliação foi simplesmente proibido de apresentar os embargos sem a r. garantia, assim como foi proibido de fazer constar em ata de audiência que estava opondo os embargos à execução.

Muitas pessoas serão prejudicadas pela referida conduta, tendo seus processos prejudicados da apreciação do melhor direito.”

Vê-se, portanto, que se mostra insatisfatório, no caso, o cumprimento da prescrição legal consubstanciada no § 2º do art. 543-A do CPC, acrescentado pela Lei nº 11.418/2006.

É por isso que o Supremo Tribunal Federal tem enfatizado caber “à

parte recorrente demonstrar, de forma expressa e acessível, as circunstâncias que poderiam configurar a relevância – do ponto de vista econômico, político, social ou jurídico – das questões constitucionais invocadas no recurso extraordinário”, sob pena de a deficiência (quando não a ausência) da fundamentação inviabilizar o apelo extremo interposto (RE 611.023- -AgR/RJ, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA, v.g.).

Cabe registrar, finalmente, que o entendimento ora exposto tem sido observado, em sucessivas decisões proferidas no âmbito do Supremo Tribunal Federal, a propósito dessa exigência formal concernente ao mencionado pré-requisito de admissibilidade do recurso extraordinário (AI 667.027/PI, Rel. Min. CELSO DE MELLO – RE 559.059/AC, Rel. Min. MARCO AURÉLIO – RE 565.119/MG, Rel. Min. MENEZES DIREITO – RE 566.728/BA, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA – RE 793.850/SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO, v.g.).

Sendo assim, e tendo em consideração as razões expostas, conheço do presente agravo, para negar seguimento ao recurso extraordinário, por manifestamente inadmissível (CPC, art. 544, § 4º, II, “b”, na redação dada pela Lei nº 12.322/2010).

Publique-se.Brasília, 14 de abril de 2015.

Ministro CELSO DE MELLORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.106 (811)ORIGEM : AC - 70061677852 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : SUCESSÃO DE PEDRO RENATO SANTOS LEONADV.(A/S) : EDGARD LOPES LUCASRECDO.(A/S) : LUIZ CARLOS GOMES E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JOÃO OLIVIER SALIBA E OUTRO(A/S)

Vistos etc.Contra o juízo negativo de admissibilidade do recurso extraordinário,

exarado pela Presidência do Tribunal a quo, foi manejado agravo. Na minuta, sustenta-se que o recurso extraordinário reúne todos os requisitos para sua admissão. Aparelhado o recurso na afronta ao art. 5º, XXXVI, da Constituição Federal.

É o relatório. Decido. Preenchidos os pressupostos extrínsecos. Da detida análise dos fundamentos da decisão denegatória de

seguimento do recurso extraordinário, bem como à luz das razões de decidir adotadas pelo Tribunal de origem, por ocasião do julgamento do recurso veiculado na instância ordinária, concluo que nada colhe o agravo.

A discussão travada nos autos não alcança status constitucional. O exame da alegada ofensa ao art. 5º, XXXVI, da Constituição Federal, dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal. Cito precedentes:

“DIREITO PROCESSUAL TRABALHISTA. ALEGAÇÃO DE VIOLAÇÃO DOS PRINCÍPIOS DO DEVIDO PROCESSO LEGAL, DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. REEXAME INCABÍVEL NO ÂMBITO DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. DECISÃO FUNDAMENTADA. Impossibilidade de exame em recurso extraordinário de alegada violação, acaso existente, situada no âmbito infraconstitucional. A simples contrariedade da parte não configura ausência de fundamentação. Agravo regimental a que se nega provimento”(AI 842.445-AgR/RJ, de minha relatoria, 1ª Turma, DJe 16.4.2012).

“A afronta aos princípios do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, quando depende, para ser reconhecida como tal, da análise de normas infraconstitucionais, configura apenas ofensa indireta ou reflexa à Constituição da República” (AI 745.285-AgR/PE, Rel. Min. Dias Toffoli, 1ª Turma, unânime, DJe 1º.02.2012).

Nesse sentir, não merece processamento o apelo extremo, consoante também se denota dos fundamentos da decisão que desafiou o recurso, aos quais me reporto e cuja detida análise conduz à conclusão pela ausência de ofensa direta e literal a preceito da Constituição da República.

Nego seguimento (art. 21, § 1º, do RISTF).Publique-se.Brasília, 17 de abril de 2015.

Ministra Rosa WeberRelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.166 (812)ORIGEM : PROC - 00004177320128260602 - TJSP - COLÉGIO

RECURSAL - SOROCABAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : FUNDAÇÃO DA SEGURIDADE SOCIAL DOS

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

Page 155: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO ......2015/04/23  · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N : 76/2015 Divulgação: quinta-feira,

STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 155

SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS DE SOROCABAADV.(A/S) : AIRLENE DE SOUZA ELIAS E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MARGARETE FARIA DA SILVARECDO.(A/S) : LEANDRO TADEU MESSIASADV.(A/S) : DANIEL HENRIQUE MOTA DA COSTA E OUTRO(A/S)

DECISÃO: A decisão de que se recorre negou trânsito a apelo extremo interposto pela parte ora agravante, no qual esta sustenta que o órgão judiciário de origem teria transgredido preceitos inscritos na Constituição da República.

A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal tem enfatizado, a propósito da questão pertinente à transgressão constitucional indireta, que, em regra, as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, do devido processo legal, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações caracterizadoras de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição, hipóteses em que não se revelará admissível o recurso extraordinário (AI 165.054/SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO – AI 174.473/MG, Rel. Min. CELSO DE MELLO – AI 182.811/SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO – AI 188.762-AgR/PR, Rel. Min. SYDNEY SANCHES – AI 587.873-AgR/RS, Rel. Min. EROS GRAU – AI 610.626- -AgR/RJ, Rel. Min. CEZAR PELUSO – AI 618.795-AgR/RS, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA – AI 687.304-AgR/PR, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA – AI 701.567-AgR/SP, Rel. Min. DIAS TOFFOLI – AI 748.884- -AgR/SP, Rel. Min. LUIZ FUX – AI 832.987-AgR/DF, Rel. Min. ELLEN GRACIE – RE 236.333/DF, Rel. Min. MARCO AURÉLIO – RE 599.512- -AgR/SC, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI, v.g.).

A espécie ora em exame não foge aos padrões acima mencionados, refletindo, por isso mesmo, possível situação de ofensa indireta às prescrições da Carta Política, circunstância essa que impede – como precedentemente já enfatizado – o próprio conhecimento do recurso extraordinário (RTJ 120/912, Rel. Min. SYDNEY SANCHES – RTJ 132/455, Rel. Min. CELSO DE MELLO).

De outro lado, cabe enfatizar que a verificação da procedência, ou não, das alegações deduzidas pela parte recorrente implicará necessário reexame dos fatos e das provas existentes nos autos, circunstância esta que impede o conhecimento do apelo extremo, nos termos da Súmula 279/STF.

Impõe-se observar, ainda, no que se refere à alegada transgressão ao postulado constitucional que impõe, ao Poder Judiciário, o dever de motivar suas decisões (CF, art. 93, IX), que o Supremo Tribunal Federal – embora sempre enfatizando a imprescindibilidade da observância dessa imposição da Carta Política (RTJ 170/627-628) – não confere, a tal prescrição constitucional, o alcance que lhe pretende dar a parte ora recorrente, pois, na realidade, segundo entendimento firmado por esta própria Corte, “O que a Constituição exige, no art. 93, IX, é que a decisão judicial seja fundamentada; não, que a fundamentação seja correta, na solução das questões de fato ou de direito da lide: declinadas no julgado as premissas, corretamente assentadas ou não, mas coerentes com o dispositivo do acórdão, está satisfeita a exigência constitucional” (RTJ 150/269, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE – grifei).

Vale ter presente, a respeito do sentido que esta Corte tem dado à norma inscrita no inciso IX do art. 93 da Constituição, que os precedentes deste Tribunal desautorizam a abordagem hermenêutica feita pela parte ora recorrente, como se dessume de diversos julgados (AI 731.527-AgR/RJ, Rel. Min. GILMAR MENDES – AI 838.209-AgR/MA, Rel. Min. GILMAR MENDES – AI 840.788-AgR/SC, Rel. Min. LUIZ FUX – AI 842.316-AgR/RJ, Rel. Min. LUIZ FUX, v.g.), notadamente daqueles referidos pelo eminente Relator do AI 791.792-QO-RG/PE, Rel. Min. GILMAR MENDES, em cujo âmbito se reconheceu, a propósito da cláusula constitucional mencionada, a existência de repercussão geral (RTJ 150/269, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE – AI 529.105-AgR/CE, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA – AI 637.301-AgR/GO, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA – RE 327.143-AgR/PE, Rel. Min. CARLOS VELLOSO, v.g.).

Sendo assim, e tendo em consideração as razões expostas, conheço do presente agravo, para negar seguimento ao recurso extraordinário, por manifestamente inadmissível (CPC, art. 544, § 4º, II, “b”, na redação dada pela Lei nº 12.322/2010).

Publique-se.Brasília, 14 de abril de 2015.

Ministro CELSO DE MELLORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.174 (813)ORIGEM : PROC - 71005102918 - TJRS - 1ª TURMA RECURSAL

DA FAZENDA PÚBLICAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : CENI PETRY LEWANDOVSKIADV.(A/S) : FRANCISCO ALF DE CARVALHO E SILVA E OUTRO(A/

S)RECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

DECISÃO: O presente recurso não impugna todos os fundamentos em que se apoia o ato decisório ora questionado.

Isso significa que a parte agravante, ao assim proceder, descumpriu uma típica obrigação processual que lhe incumbia atender, pois, como se sabe, impõe-se, ao recorrente, afastar, pontualmente, cada uma das razões invocadas como suporte da decisão agravada (AI 238.454-AgR/SC, Rel. Min. CELSO DE MELLO, v.g.).

O descumprimento desse dever jurídico – ausência de impugnação de cada um dos fundamentos em que se apoia o ato decisório agravado – conduz, nos termos da orientação jurisprudencial firmada por esta Suprema Corte, ao reconhecimento da inadmissibilidade do agravo interposto (RTJ 126/864 – RTJ 133/485 – RTJ 145/940 – RTJ 146/320):

“RECURSO EXTRAORDINÁRIO – DECISÃO QUE NEGA SEGUIMENTO AO APELO EXTREMO – INTERPOSIÇÃO DE AGRAVO QUE NÃO IMPUGNA AS RAZÕES DESSE ATO DECISÓRIO – AGRAVO IMPROVIDO.

– Impõe-se, à parte recorrente, quando da interposição do agravo de instrumento, a obrigação processual de impugnar todas as razões em que se assentou a decisão veiculadora do juízo negativo de admissibilidade do recurso extraordinário. Precedentes.”

(AI 428.795-AgR/RJ, Rel. Min. CELSO DE MELLO)Cabe insistir, neste ponto, que se impõe, a quem recorre, como

indeclinável dever processual, o ônus da impugnação especificada, sem o que se tornará inviável a apreciação do recurso interposto.

Sendo assim, e tendo em consideração as razões expostas, não conheço do presente agravo, por não atacados, especificamente, os fundamentos da decisão agravada (CPC, art. 544, § 4º, I, segunda parte, na redação dada pela Lei nº 12.322/2010).

Publique-se.Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministro CELSO DE MELLORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.187 (814)ORIGEM : PROC - 10057445720138260016 - COLÉGIO

RECURSAL CENTRAL DA CAPITAL/SPPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : ECON CONSTRUTORA E INCORPORADORA LTDAADV.(A/S) : MARIANA HAMAR VALVERDE GODOY E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MARCELO GOMES MOISES E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : NATALI ARAÚJO DOS SANTOS MARQUES

DECISÃO: A parte ora agravante, ao deduzir o recurso extraordinário a que se refere o presente agravo, sustentou que o órgão judiciário de origem teria transgredido preceitos inscritos na Constituição da República.

Ausente o indispensável prequestionamento da matéria constitucional, que não se admite implícito (RTJ 125/1368 – RTJ 131/1391 – RTJ 144/300 – RTJ 153/989), incidem as Súmulas 282 e 356 desta Corte (RTJ 159/977).

Não ventilada, no acórdão recorrido, a matéria constitucional suscitada pelo agravante, deixa de configurar-se, tecnicamente, o prequestionamento do tema, necessário ao conhecimento do recurso extraordinário.

De outro lado, cumpre ressaltar que a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal tem enfatizado, a propósito da questão pertinente à transgressão constitucional indireta, que, em regra, as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, do devido processo legal, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações caracterizadoras de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição, hipóteses em que não se revelará admissível o recurso extraordinário (AI 165.054/SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO – AI 174.473/MG, Rel. Min. CELSO DE MELLO – AI 182.811/SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO – AI 188.762-AgR/PR, Rel. Min. SYDNEY SANCHES – AI 587.873-AgR/RS, Rel. Min. EROS GRAU – AI 610.626-AgR/RJ, Rel. Min. CEZAR PELUSO – AI 618.795-AgR/RS, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA – AI 687.304- -AgR/PR, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA – AI 701.567-AgR/SP, Rel. Min. DIAS TOFFOLI – AI 748.884-AgR/SP, Rel. Min. LUIZ FUX – AI 832.987- -AgR/DF, Rel. Min. ELLEN GRACIE – RE 236.333/DF, Rel. Min. MARCO AURÉLIO – RE 599.512-AgR/SC, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI, v.g.).

Cabe registrar, ainda, no que se refere à alegada transgressão ao postulado constitucional que impõe, ao Poder Judiciário, o dever de motivar suas decisões (CF, art. 93, IX), que o Supremo Tribunal Federal – embora sempre enfatizando a imprescindibilidade da observância dessa imposição da Carta Política (RTJ 170/627-628) – não confere, a tal prescrição constitucional, o alcance que lhe pretende dar a parte ora recorrente, pois, na realidade, segundo entendimento firmado por esta própria Corte, “O que a Constituição exige, no art. 93, IX, é que a decisão judicial seja fundamentada; não, que a fundamentação seja correta, na solução das questões de fato ou de direito da lide: declinadas no julgado as premissas, corretamente assentadas ou não, mas coerentes com o dispositivo do acórdão, está satisfeita a exigência constitucional” (RTJ 150/269, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE – grifei).

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

Page 156: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO ......2015/04/23  · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N : 76/2015 Divulgação: quinta-feira,

STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 156

Vale ter presente, a propósito do sentido que esta Corte tem dado à cláusula inscrita no inciso IX do art. 93 da Constituição, que os precedentes deste Tribunal, mesmo afastando-se, por mera concessão dialética, a questão da ofensa reflexa, desautorizam a abordagem hermenêutica feita pela parte ora agravante, como se dessume de diversos julgados (AI 731.527-AgR/RJ, Rel. Min. GILMAR MENDES – AI 838.209-AgR/MA, Rel. Min. GILMAR MENDES – AI 840.788-AgR/SC, Rel. Min. LUIZ FUX – AI 842.316-AgR/RJ, Rel. Min. LUIZ FUX, v.g.), notadamente daqueles referidos, em sua manifestação, pelo eminente Relator do processo em cujo âmbito se reconheceu a existência de repercussão geral da controvérsia em causa (RTJ 150/269, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE – AI 529.105-AgR/CE, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA – AI 637.301-AgR/GO, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA – RE 327.143-AgR/PE, Rel. Min. CARLOS VELLOSO, v.g.).

Cabe destacar, de outro lado, que o acórdão recorrido decidiu a controvérsia à luz dos fatos e das provas existentes nos autos, fundando-se, ainda, para resolver o litígio, em interpretação de cláusula contratual, circunstância esta que obsta o próprio conhecimento do apelo extremo, em face do que se contém nas Súmulas 279 e 454 do Supremo Tribunal Federal.

Sendo assim, e tendo em consideração as razões expostas, conheço do presente agravo, para negar seguimento ao recurso extraordinário, por manifestamente inadmissível (CPC, art. 544, § 4º, II, “b”, na redação dada pela Lei nº 12.322/2010).

Publique-se.Brasília, 15 de abril de 2015.

Ministro CELSO DE MELLORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.262 (815)ORIGEM : AMS - 200150010074144 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 2ª REGIÃOPROCED. : ESPÍRITO SANTORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : CARLOS ROBERTO GONCALVES CARPESADV.(A/S) : PEDRO CRUZEIRO CARPES

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. CONSTITUCIONAL

E TRIBUTÁRIO. AUTORIDADE INCOMPETENTE. EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO. INEXISTÊNCIA DA ALEGADA CONTRARIEDADE AO ART. 97 DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo nos autos principais contra inadmissão de recurso

extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, al. a, da Constituição da República contra o seguinte julgado do Tribunal Regional Federal da Segunda Região:

“TRIBUTARIO. IMPOSTO DE RENDA PESSOA FISICA. PORTARIA MF Nº 416/2000. RECURSO ADMINISTRATIVO. AUTORIDADE JULGADORA INCOMPETENTE. DECISÃO NULA. EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO DELA DECORRENTE.

1. O impetrante foi autuado em Vitória e apresentou recurso administrativo, que lhe foi favorável, consoante decisão proferida pela Delegacia da Receita Federal/RJ n° 0772/97. Posteriormente, foi novamente autuado e apresentou recurso administrativo, que, dessa vez, foi apreciado pela Delegacia da Receita Federal de Fortaleza-CE, cujo resultado lhe foi desfavorável.

2. O domicílio fiscal do impetrante (Vitória/ES) estaria vinculado à 78 Região Fiscal, cuja Delegacia da Receita Federal de Julgamento é a do Rio de Janeiro (Portarias n.0s 227, de 03/09/1998, e 95, de 30/04/2007). O princípio que rege a questão da competência para julgamento é o domicílio do contribuinte, ou o mais próximo possível, que, no caso, não foi observado pela autoridade administrativa, tendo em vista que a decisão do recurso administrativo em questão foi proferida pela Delegacia da Receita Federal de Fortaleza/CE, com base na Portaria MF n° 416, de 21.11.2000, que alterou a competência e a jurisdição das delegacias especializadas.

3. A finalidade de se estabelecer a competência perante o domicilio fiscal, ou o mais próximo possível, reside em facilitar para o interessado - contribuinte ou parte - a sua defesa e o exercício do contraditório, em local próximo à sua residência ou ao centro de suas atividades profissionais. Não se concebe a remessa do segundo recurso do impetrante para Fortaleza-CE, a milhares de quilômetros do seu domicilio fiscal, em detrimento da Delegacia da Receita Federal de Julgamento do Rio de Janeiro (73 Região Fiscal), que se encontrava preventa, por ter apreciado ·anteriormente o recurso versando acerca da mesma matéria tributável, mesmo fato gerador e sujeito passivo.

4. In casu, a alteração da jurisdição fiscal traz consequências ao contribuinte, que terá dificuldades em promover sua defesa, tendo em vista a distância entre Vitória/ES e Fortaleza/CE, violando, dessa forma, os princípios da razoabilidade, do devido processo legal e da ampla defesa.

5. Ademais, ao que tudo indica, o impetrante foi realmente prejudicado com o cerceamento de defesa, ao ser indeferida diligência que a matéria impugnada, por sua complexidade, exigia. Destarte, no mínimo faltou fundamentação adequada no indeferimento desse pedido, que foi

considerado prescindível na ementa e no corpo do voto, item III das Preliminares.

6. Decisão administrativa nula, eis que proferida por autoridade incompetente (art. 59, II, do Decreto n° 70.235/72) e sem adequada fundamentação, o que resulta, por conseguinte, na nulidade do crédito tributário dela decorrente.

7. Precedentes desta Corte.8. Remessa necessária e apelo conhecidos e desprovidos" (Volume

n. 10, grifos nossos).Os embargos de declaração opostos foram rejeitados.2. A Agravante alega contrariedade ao art. 97 da Constituição da

República, afirmando ser “constitucional o art. 2º da Lei n. 8.748/93 c/c a Portaria MF 416/2000”, [no ponto relativo ao] “critério da competência especializada das delegacias da Receita Federal, é de se dizer que este observa o princípio constitucional da eficiência do serviço público, inserto no artigo 37, caput, da CRFB/88” (Volume n. 13).

3. O Tribunal de origem inadmitiu o recurso extraordinário ao fundamento de ausência de ofensa direta à Constituição da República.

Examinados os elementos havidos nos autos, DECIDO.4. O art. 544 do Código de Processo Civil, com as alterações da Lei

n. 12.322/2010, estabeleceu que o agravo contra inadmissão de recurso extraordinário processa-se nos autos do recurso, ou seja, sem a necessidade de formação de instrumento, sendo este o caso.

Analisam-se, portanto, os argumentos postos no agravo, de cuja decisão se terá, na sequência, se for o caso, exame do recurso extraordinário.

5. Inicialmente, cumpre afastar o fundamento da decisão agravada, pois a questão posta à apreciação, em caso análogo, foi julgada por este Supremo Tribunal, demonstrando-se cuidar de matéria constitucional, única a autorizar a análise em recurso extraordinário.

A superação desse fundamento, todavia, não é suficiente para o acolhimento da pretensão da Agravante, não lhe assistindo razão jurídica.

6. Este Supremo Tribunal assentou afrontar a cláusula de reserva de plenário (art. 97 da Constituição da República e Súmula Vinculante n. 10) o afastamento da norma aplicável à espécie sob alegação de incompatibilidade com a Constituição da República, não significando juízo de inconstitucionalidade a motivação decisória fundamentada em princípios constitucionais:

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. CONSTITUCIONAL E PREVIDENCIÁRIO. LEI N. 8.213/1991. RESTITUIÇÃO DE VALORES CONCEDIDOS POR FORÇA DE DECISÃO JUDICIAL. 1. Reserva de plenário. Ausência de contrariedade ao art. 97 da Constituição da República. Inexistência de declaração de inconstitucionalidade de lei federal. Precedentes. 2. Inexistência de repercussão geral. 3. Agravo regimental ao qual se nega provimento” (ARE 736.891-AgR, de minha relatoria, Segunda Turma, DJe 13.6.2013).

“PROCESSUAL CIVIL. CONSTITUCIONAL. ENSINO SUPERIOR. SUPLETIVO. IDADE MÍNIMA NÃO ALCANÇADA. SÚMULA STF 10. ART. 97, CF: INAPLICABILIDADE. 1. Para a caracterização de ofensa ao art. 97 da Constituição, que estabelece a reserva de plenário (full bench), é necessário que a norma aplicável à espécie seja efetivamente afastada por alegada incompatibilidade com a Constituição Federal. 2. Não incidindo a norma no caso e não tendo sido ela discutida, não se caracteriza ofensa à súmula vinculante 10, do Supremo Tribunal Federal. 3. O embasamento da decisão em princípios constitucionais não resulta, necessariamente, em juízo de inconstitucionalidade. 4. Agravo regimental a que se nega provimento” (RE 566.502-AgR, Relatora a Ministra Ellen Gracie, Segunda Turma, DJe 24.3.2011).

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PROCESSUAL CIVIL. RESERVA DE PLENÁRIO. AUSÊNCIA DE CONTRARIEDADE AO ARTIGO 97 DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. INEXISTÊNCIA DE DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE DE LEI FEDERAL. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. Inexistência de declaração de inconstitucionalidade pelo Tribunal a quo . Não há falar em ofensa ao art. 97 da Constituição da República nem em incidência da Súmula Vinculante 10 do Supremo Tribunal Federal” (RE 612.721-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 26.11.2010).

Nada há, pois, a prover quanto às alegações da Agravante.7. Pelo exposto, nego seguimento ao agravo (art. 544, § 4º, inc. II,

al. a, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 21 de abril de 2015.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.266 (816)ORIGEM : AI - 201202010119538 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 2ª REGIÃOPROCED. : ESPÍRITO SANTORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA

NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE - INMETROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

Page 157: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO ......2015/04/23  · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N : 76/2015 Divulgação: quinta-feira,

STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 157

RECDO.(A/S) : INFISA INFINITY ITAUNAS AGRICOLA S/AADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

DECISÃO: O Supremo Tribunal Federal, apreciando a ocorrência, ou não, de controvérsia alegadamente impregnada de transcendência e observando o procedimento a que se refere a Lei nº 11.418/2006, entendeu destituída de repercussão geral a questão suscitada no ARE 840.432/RJ, Rel. Min. TEORI ZAVASCKI, por tratar-se de litígio referente a matéria infraconstitucional, fazendo-o em decisão assim ementada:

“PROCESSUAL CIVIL. COMPETÊNCIA DELEGADA DA JUSTIÇA ESTADUAL (LEI 5.010/66, ART. 15, I, ANTES DA REVOGAÇÃO OPERADA PELA LEI 13.043/2014). EXECUÇÃO FISCAL AJUIZADA EM LOCAL DIVERSO DO FORO DO DOMICÍLIO DO RÉU. LEGITIMIDADE DO CONHECIMENTO DE OFÍCIO DA INCOMPETÊNCIA PARA SEU PROCESSAMENTO. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. AUSÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL.

1. A controvérsia relativa à possibilidade, ou não, do conhecimento de ofício da incompetência para o processamento de execução fiscal ajuizada em local diverso do foro do domicílio do réu, fundada na interpretação do Código de Processo Civil, é de natureza infraconstitucional.

2. É cabível a atribuição dos efeitos da declaração de ausência de repercussão geral quando não há matéria constitucional a ser apreciada ou quando eventual ofensa à Carta Magna se dê de forma indireta ou reflexa (RE 584.608 RG, Min. ELLEN GRACIE, DJe de 13/03/2009).

3. Ausência de repercussão geral da questão suscitada, nos termos do art. 543-A do CPC.”

O não atendimento desse pré-requisito de admissibilidade recursal, considerado o que dispõe o art. 322 do RISTF, na redação dada pela Emenda Regimental nº 21/2007, inviabiliza o conhecimento do recurso extraordinário interposto pela parte ora agravante.

Com efeito, o Supremo Tribunal Federal recusará o apelo extremo sempre que se registrar hipótese, como sucede na espécie, na qual a controvérsia jurídica não se qualifique como tema revestido de repercussão geral.

A rejeição, em causa anterior (ARE 748.371-RG/MT), do pretendido reconhecimento da existência de repercussão geral referente ao mesmo litígio ora renovado nesta sede recursal impede que se conheça do recurso extraordinário em questão, mesmo porque a repercussão geral supõe, necessariamente, apelo extremo cognoscível, situação de todo inocorrente no caso, eis que o julgamento da causa em análise depende de prévio exame concernente à aplicação de diplomas infraconstitucionais, a evidenciar, quando muito, a ocorrência de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição.

Cumpre destacar, ainda, o que dispõe o art. 326 do RISTF, na redação dada pela Emenda Regimental nº 21/2007, que veicula regra no sentido de que a decisão que proclama inexistente a repercussão geral, como aquela proferida no ARE 748.371-RG/MT, a que anteriormente aludi (em tudo aplicável ao presente caso), vale “para todos os recursos sobre questão idêntica”, tal como tem advertido o Plenário desta Corte Suprema (RE 659.109-RGED/BA, Rel. Min. LUIZ FUX), motivo pelo qual se mostra evidente a inadmissibilidade, na espécie, do recurso extraordinário em causa.

Sendo assim, e tendo em consideração as razões expostas, conheço do presente agravo, para negar seguimento ao recurso extraordinário, por manifestamente inadmissível (CPC, art. 544, § 4º, II, “b”, na redação dada pela Lei nº 12.322/2010).

Publique-se.Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministro CELSO DE MELLORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.324 (817)ORIGEM : PROC - 10004846220148260016 - COLÉGIO

RECURSAL CENTRAL DA CAPITAL/SPPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : TELEFÔNICA BRASIL S/AADV.(A/S) : THAIS DE MELLO LACROUX E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : DERNIVAL FIRMINO DE SOUZAADV.(A/S) : LOURIVAL ALVES DE OLIVEIRA JÚNIOR

Vistos etc.Contra o juízo negativo de admissibilidade do recurso extraordinário,

exarado pela Presidência do Tribunal a quo, foi manejado agravo. Na minuta, sustenta-se que o recurso extraordinário reúne todos os requisitos para sua admissão. Aparelhado o recurso na afronta aos arts. 5º, X, LIV e LV, e 37 da Constituição Federal.

É o relatório. Decido. Preenchidos os pressupostos extrínsecos. Da detida análise dos fundamentos da decisão denegatória de

seguimento do recurso extraordinário, bem como à luz das razões de decidir adotadas pelo Tribunal de origem, por ocasião do julgamento do recurso veiculado na instância ordinária, concluo que nada colhe o agravo.

O exame de eventual ofensa aos preceitos constitucionais indicados nas razões recursais, consagradores dos princípios do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa (art. 5º da Lei Maior), demanda, em primeiro plano, a interpretação das normas infraconstitucionais aplicáveis à espécie, de tal modo que, se afronta ocorresse, seria indireta, o que não atende à exigência do art. 102, III, “a”, da Lei Maior, nos termos da remansosa jurisprudência deste egrégio Supremo Tribunal Federal, verbis:

"RECURSO. Extraordinário. Inadmissibilidade. Alegação de ofensa ao art. 5º, XXII, XXIII, XXIV, LIV e LV, da Constituição Federal. Violações dependentes de reexame prévio de normas inferiores. Ofensa constitucional indireta. Matéria fática. Súmula 279. Agravo regimental não provido. É pacífica a jurisprudência desta Corte, no sentido de não tolerar, em recurso extraordinário, alegação de ofensa que, irradiando-se de má interpretação, aplicação, ou, até, inobservância de normas infraconstitucionais, seria apenas indireta à Constituição da República, e, muito menos, de reexame de provas" (STF-AI-AgR-495.880/SP, Relator Ministro Cezar Peluso, 1ª Turma, DJ 05.8.2005).

"Recurso extraordinário: descabimento: acórdão recorrido, do Tribunal Superior do Trabalho, que decidiu a questão à luz de legislação infraconstitucional: alegada violação ao texto constitucional que, se ocorresse, seria reflexa ou indireta; ausência de negativa de prestação jurisdicional ou de defesa aos princípios compreendidos nos arts. 5º, II, XXXV, LIV e LV e 93, IX, da Constituição Federal." (STF-AI-AgR-436.911/SE, Relator Ministro Sepúlveda Pertence, 1ª Turma, DJ 17.6.2005)

"CONSTITUCIONAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO: ALEGAÇÃO DE OFENSA À C.F., art. 5º, II, XXXV, XXXVI, LIV e LV. I. - Ao Judiciário cabe, no conflito de interesses, fazer valer a vontade concreta da lei, interpretando-a. Se, em tal operação, interpreta razoavelmente ou desarrazoadamente a lei, a questão fica no campo da legalidade, inocorrendo o contencioso constitucional. II. - Decisão contrária ao interesse da parte não configura negativa de prestação jurisdicional (C.F., art. 5º, XXXV). III. - A verificação, no caso concreto, da existência, ou não, do direito adquirido, situa-se no campo infraconstitucional. IV. - Alegação de ofensa ao devido processo legal: C.F., art. 5º, LIV e LV: se ofensa tivesse havido, seria ela indireta, reflexa, dado que a ofensa direta seria a normas processuais. E a ofensa a preceito constitucional que autoriza a admissão do recurso extraordinário é a ofensa direta, frontal. V. - Agravo não provido" (STF-RE-AgR-154.158/SP, Relator Ministro Carlos Velloso, 2ª Turma, DJ 20.9.2002).

"TRABALHISTA. ACÓRDÃO QUE NÃO ADMITIU RECURSO DE REVISTA, INTERPOSTO PARA AFASTAR PENHORA SOBRE BENS ALIENADOS FIDUCIARIAMENTE EM GARANTIA DE FINANCIAMENTO POR MEIO DE CÉDULA DE CRÉDITO À EXPORTAÇÃO. DECRETO-LEI 413/69 E LEI 4.728/65. ALEGADA AFRONTA AO ART. 5º, II, XXII, XXXV E XXXVI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. Questão insuscetível de ser apreciada senão por via da legislação infraconstitucional que fundamentou o acórdão, procedimento inviável em sede de recurso extraordinário, onde não cabe a aferição de ofensa reflexa e indireta à Carta Magna. Recurso não conhecido" (STF-RE-153.781/DF, Relator Ministro Ilmar Galvão, 1ª Turma, DJ 02.02.2001).

Não há falar em afronta aos preceitos constitucionais indicados nas razões recursais, porquanto, no caso, a suposta ofensa somente poderia ser constatada a partir da análise da legislação infraconstitucional local apontada no apelo extremo, o que torna oblíqua e reflexa eventual ofensa, insuscetível, portanto, de viabilizar o conhecimento do recurso extraordinário.

Ademais, o Tribunal de origem, na hipótese em apreço, lastreou-se na prova produzida para firmar seu convencimento, razão pela qual somente mediante o revolvimento do quadro fático delineado seria possível aferir a ocorrência de eventual afronta ao preceito constitucional invocado no apelo extremo. Inadmissível, pois, o recurso extraordinário, em face do óbice da Súmula 279/STF: “Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário.” Colho precedente:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO DO CONSUMIDOR E DIREITO CIVIL. INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. IMPOSSIBILIDADE DA ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL E DO REEXAME DE PROVAS. SÚMULA 279 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.”( AI 794.129-AgR, 1ª Turma, Rel. Min. Cármen Lúcia, DJe 24.9.2010).

Nesse sentir, não merece processamento o apelo extremo, consoante também se denota dos fundamentos da decisão que desafiou o recurso, aos quais me reporto e cuja detida análise conduz à conclusão pela ausência de ofensa direta e literal a preceito da Constituição da República.

Nego seguimento (art. 21, § 1º, do RISTF).Publique-se.Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministra Rosa WeberRelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.344 (818)ORIGEM : AC - 2011213902 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO

DE SERGIPEPROCED. : SERGIPERELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : FREDERICO LEMOS TORRES

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 158

ADV.(A/S) : SAULO NUNES DOS SANTOS E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SERGIPEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SERGIPE

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PROCESSUAL

CIVIL. INEXISTÊNCIA DE CONTRARIEDADE AO ART. 93, INC. IX, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. ADMINISTRATIVO. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. IMPOSSIBILIDADE DE REEXAME DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO E DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL: SÚMULA N. 279 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AUSÊNCIA DE OFENSA CONSTITUCIONAL DIRETA. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo nos autos principais contra inadmissão de recurso

extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, al. a, da Constituição da República contra o seguinte julgado do Tribunal de Justiça de Sergipe:

“Apelação Cível. Ação de Improbidade Administrativa. Diversas irregularidades: contratação de bandas, ausência de licitação, aquisição de materiais sem o procedimento legal e sem comprovação do seu destino. O debate sobre a necessidade do dolo genérico ou específico perde consistência na presente causa, posto que, ao contrário daquelas em que se perquire apenas enriquecimento próprio ou ferimento a princípios, esta demanda cinge-se também à análise do prejuízo ao erário, item pata o qual o art. 10 da Lei n. 8.429/1992 e a jurisprudência do STJ dispensam a existência de dolo, em qualquer modalidade”.

2. O Agravante afirma ter o Tribunal de origem contrariado o art. 37 da Constituição da República.

3. O recurso extraordinário foi inadmitido ao fundamento de ausência de ofensa constitucional direta.

Examinados os elementos havidos no processo, DECIDO.4. O art. 544 do Código de Processo Civil, com as alterações da Lei

n. 12.322/2010, estabeleceu que o agravo contra inadmissão de recurso extraordinário processa-se nos autos do recurso, ou seja, sem a necessidade de formação de instrumento, sendo este o caso.

Analisam-se, portanto, os argumentos postos no agravo, de cuja decisão se terá, na sequência, se for o caso, exame do recurso extraordinário.

5. Razão jurídica não assiste ao Agravante.6. A apreciação do pleito recursal demandaria o reexame do conjunto

fático-probatório constante do processo e da legislação infraconstitucional aplicável à espécie (Lei n. 8.429/1992, Código de Processo Civil e a Lei Orgânica municipal), procedimento inviável em recurso extraordinário. Incide, na espécie, a Súmula n. 279 do Supremo Tribunal Federal:

“EMBARGOS DE DECLARAÇÃO OPOSTOS DE DECISÃO MONOCRÁTICA. CONVERSÃO EM AGRAVO REGIMENTAL. ADMINISTRATIVO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO DO ART. 14 DA CF. SÚMULAS 282 E 356 DO STF. ALEGAÇÃO DE OFENSA AOS PRINCÍPIOS DA AMPLA DEFESA E DO CONTRADITÓRIO. OFENSA REFLEXA. REAPRECIAÇÃO DE INTERPRETAÇÃO DE NORMA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA INDIRETA. NECESSIDADE DE REEXAME DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO. SÚMULA 279 DO STF. AGRAVO IMPROVIDO” (RE 631.228-ED, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, Segunda Turma, DJe 21.3.2012).

“EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. CONVERSÃO EM AGRAVO REGIMENTAL. ADMINISTRATIVO. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. SÚMULA N. 279 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (ARE 687.571-ED/RO, de minha relatoria, Segunda Turma, DJ 18.12.2012).

7. Pelo exposto, nego seguimento ao agravo (art. 544, § 4º, inc. II, al. a, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.386 (819)ORIGEM : PROC - 50029672020114047009 - TRF4 - PR - 2ª

TURMA RECURSALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : OZORIO FLAUSINO CRUZADV.(A/S) : GENI KOSKUR E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DECISÃO:Trata-se de agravo cujo objeto é decisão que negou seguimento a

recurso extraordinário interposto contra acórdão da Segunda Turma dos Juizados Especiais Federais do Estado do Paraná que manteve sentença

que, ao acolher a prejudicial de decadência, julgou extinto o processo, nos termos do art. 269, IV, do Código de Processo Civil.

O recurso extraordinário busca fundamento no art. 102, III, a, da Constituição Federal. A parte recorrente alega violação ao art. 5º, XXXVI, da Constituição. Afirma possuir direito de “aposentar-se observando o melhor benefício, mediante o reconhecimento de tempo de serviço rural exercido em regime de economia familiar, bem como o tempo especial”.

O recurso extraordinário não merece acolhimento. Isso porque o Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao apreciar o mérito do RE 626.489, com repercussão geral reconhecida, (Tema 313 - Aplicação do prazo decadencial previsto na Medida Provisória nº 1.523/97 a benefícios concedidos antes da sua edição), decidiu que o prazo decadencial de dez anos, instituído pela Medida Provisória nº 1.523, de 28.06.1997, tem como termo inicial o dia 1º de agosto de 1997, por força de disposição nela expressamente prevista. Tal regra incide, inclusive, sobre benefícios concedidos anteriormente, sem que isso importe em retroatividade vedada pela Constituição. Veja-se, nesse sentido, a ementa do referido RE 626.489:

“RECURSO EXTRAODINÁRIO. DIREITO PREVIDENCIÁRIO. REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL (RGPS). REVISÃO DO ATO DE CONCESSÃO DE BENEFÍCIO. DECADÊNCIA. 1. O direito à previdência social constitui direito fundamental e, uma vez implementados os pressupostos de sua aquisição, não deve ser afetado pelo decurso do tempo. Como consequência, inexiste prazo decadencial para a concessão inicial do benefício previdenciário. 2. É legítima, todavia, a instituição de prazo decadencial de dez anos para a revisão de benefício já concedido, com fundamento no princípio da segurança jurídica, no interesse em evitar a eternização dos litígios e na busca de equilíbrio financeiro e atuarial para o sistema previdenciário. 3. O prazo decadencial de dez anos, instituído pela Medida Provisória 1.523, de 28.06.1997, tem como termo inicial o dia 1º de agosto de 1997, por força de disposição nela expressamente prevista. Tal regra incide, inclusive, sobre benefícios concedidos anteriormente, sem que isso importe em retroatividade vedada pela Constituição. 4. Inexiste direito adquirido a regime jurídico não sujeito a decadência. 5. Recurso extraordinário conhecido e provido.”

Desse modo, incide o prazo decadencial instituído pela Medida Provisória nº 1.523, de 28.06.1997. Com efeito, levando em consideração que o ato de concessão do benefício discutido nestes autos ocorreu antes do advento da mencionada MP 1.523, no caso em 24.10.1996, conta-se o prazo de 10 (dez) anos a partir de 1º.08.1997. No entanto, a ação revisional da qual decorre o presente recurso foi ajuizada somente em 04.07.2011, quando o direito pleiteado já se encontrava extinto.

Ademais, ao apreciar o mencionado RE 626.489, esta Corte decidiu pela inexistência de prazo decadencial para a formulação de requerimento inicial de concessão de benefício previdenciário, uma vez que corresponde ao exercício de um direito fundamental relacionado à mínima segurança social do indivíduo.

No entanto, tal entendimento não se aplica ao presente caso, no qual a parte agravante já formulou requerimento inicial de concessão de benefício. Em verdade, a pretensão deduzida nos autos refere-se tão somente à revisão do benefício concedido, para que seja recalculado de modo mais vantajoso, consideradas todas as datas de exercício possíveis desde o preenchimento dos requisitos para a aposentadoria.

Diante do exposto, com base no art. 544, § 4º, II, b, do CPC e no art. 21, § 1º, do RI/STF, conheço do agravo para negar seguimento ao recurso extraordinário.

Publique-se.Brasília, 17 de abril de 2015.

Ministro LUÍS ROBERTO BARROSORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.408 (820)ORIGEM : AC - 70059034793 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : DANIELA SAGRILO FRIZZOADV.(A/S) : RICARDO DALSIN FRANCO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

DECISÃO: Trata-se de agravo cujo objeto é decisão que negou seguimento ao

recurso extraordinário. A decisão agravada está correta e alinhada aos precedentes firmados

por esta Corte. Diante do exposto, com base no art. 544, § 4º, II, a, do CPC e no art.

21, § 1º, do RI/STF, conheço do agravo, mas lhe nego provimento. Publique-se. Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministro LUÍS ROBERTO BARROSO Relator

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 159

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.454 (821)ORIGEM : PROC - 50006474420134047003 - TRF4 - PR - 2ª

TURMA RECURSALPROCED. : PARANÁRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : JOSÉ ALVESADV.(A/S) : MARIA ISABEL WATANABE DE PAULA E OUTRO(A/S)

Vistos etc.Contra o juízo negativo de admissibilidade do recurso extraordinário,

exarado pela Presidência do Tribunal a quo, foi manejado agravo. Na minuta, sustenta-se que o recurso extraordinário reúne todos os requisitos para sua admissão. Aparelhado o recurso na afronta aos arts. 1º, IV, 2º, 5º, caput, LIV e LV, 37, caput, 93, IX, 195, § 5º, e 201, caput, § 1º, da Constituição Federal.

É o relatório. Decido. Preenchidos os pressupostos extrínsecos. Da detida análise dos fundamentos da decisão denegatória de

seguimento do recurso extraordinário, bem como à luz das razões de decidir adotadas pelo Tribunal de origem, por ocasião do julgamento do recurso veiculado na instância ordinária, concluo que nada colhe o agravo.

Da leitura dos fundamentos do acórdão prolatado na origem, constato explicitados os motivos de decidir, a afastar o vício da nulidade por negativa de prestação jurisdicional arguido. Destaco que, no âmbito técnico-processual, o grau de correção do juízo de valor emitido na origem não se confunde com vício ao primado da fundamentação, notadamente consabido que a disparidade entre o resultado do julgamento e a expectativa da parte não sugestiona lesão à norma do texto republicano. Precedentes desta Suprema Corte na matéria:

“Fundamentação do acórdão recorrido. Existência. Não há falar em ofensa ao art. 93, IX, da CF, quando o acórdão impugnado tenha dado razões suficientes, embora contrárias à tese da recorrente.” (AI 426.981-AgR, Relator Ministro Cezar Peluso, DJ 05.11.04; no mesmo sentido: AI 611.406-AgR, Relator Ministro Carlos Britto, DJE 20.02.09)

“Omissão. Inexistência. O magistrado não está obrigado a responder todos os fundamentos alegados pelo recorrente. PIS. Lei n. 9.715/98. Constitucionalidade. A controvérsia foi decidida com respaldo em fundamentos adequados, inexistindo omissão a ser suprida. Este Tribunal fixou entendimento no sentido de que o magistrado não está vinculado pelo dever de responder todo s os fundamentos alegados pela parte recorrente. Precedentes. Esta Corte afastou a suposta inconstitucionalidade das alterações introduzidas pela Lei n. 9.715/98, admitindo a majoração da contribuição para o PIS mediante a edição de medida provisória. Precedentes.” (RE 511.581-AgR, Relator Ministro Eros Grau, DJE 15.8.08)

“O que a Constituição exige, no art. 93, IX, é que a decisão judicial seja fundamentada; não, que a fundamentação seja correta, na solução das questões de fato ou de direito da lide: declinadas no julgado as premissas, corretamente assentadas ou não, mas coerentes com o dispositivo do acórdão, está satisfeita a exigência constitucional.” (AI 402.819-AgR, Relator Ministro Sepúlveda Pertence, DJ 05.9.03)

Não há falar em afronta aos preceitos constitucionais indicados nas razões recursais, porquanto, no caso, a suposta ofensa somente poderia ser constatada a partir da análise da legislação infraconstitucional, a tornar oblíqua e reflexa eventual ofensa, insuscetível, portanto, de viabilizar o conhecimento do recurso extraordinário. Nesse sentido: ARE 788.456-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, 2ª Turma, DJe 28.4.2014; e ARE 668.513-AgR, Rel. Min. Cármen Lúcia, 1ª Turma, DJe 28.3.2012, com a seguinte ementa:

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PREVIDENCIÁRIO. CRITÉRIOS PARA RECONHECIMENTO DE ATIVIDADE ESPECIAL. NECESSIDADE DO REEXAME DE LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL E DO CONJUNTO PROBATÓRIO. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. INCIDÊNCIA DA SÚMULA N. 279 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.”

Nesse sentir, não merece processamento o apelo extremo, consoante também se denota dos fundamentos da decisão que desafiou o recurso, aos quais me reporto e cuja detida análise conduz à conclusão pela ausência de ofensa direta e literal a preceito da Constituição da República.

Nego seguimento (art. 21, § 1º, do RISTF).Publique-se.Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministra Rosa WeberRelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.484 (822)ORIGEM : PROC - 02996805 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE PERNAMBUCOPROCED. : PERNAMBUCORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : FUNDAÇÃO DE APOSENTADORIA E PENSÕES DO

ESTADO DE PERNAMBUCO-FUNAPEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE

PERNAMBUCORECDO.(A/S) : MARIA JOSÉ DOS PASSOSADV.(A/S) : JOSÉ OMAR MELO JUNIOR

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. ADMINISTRATIVO.

GRATIFICAÇÃO DE RISCO DE POLICIAMENTO OSTENSIVO. EXTENSÃO A INATIVOS E A PENSIONISTAS: LEI COMPLEMENTAR ESTADUAL N. 59/2004. SÚMULA N. 280 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo nos autos principais contra inadmissão de recurso

extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, al. a, da Constituição da República contra o seguinte julgado do Tribunal de Justiça de Pernambuco:

“ADMINISTRATIVO E CONSTITUCIONAL. INCORPORAÇÃO DA GRATIFICAÇÃO DE POLICIAMENTO EXTENSIVO AOS PROVENTOS DOS INATIVOS E PENSIONISTAS. GRATIFICAÇÃO DE CARÁTER GERAL. ART. 40, § 7º E 8º, DA CF/88. RELAÇÃO JURÍDICA DE TRATO SUCESSIVO. SÚMULA Nº 85/STJ. AUSÊNCIA DE PRÉVIA E EXPRESSA NEGATIVA DA ADMINISTRAÇÃO. PRETENSA OFENSA À CLÁUSULA DA RESERVA DE PLENÁRIO. NÃO OCORRÊNCIA. RECURSO IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.

1. Para além de não estarmos diante de uma lei de efeitos concretos, consoante entendimento jurisprudencial consolidado neste TJPE, não se vislumbra dos autos a presença de uma negativa prévia e expressa da Administração Pública acerca da pretensão deduzida pela parte autora/recorrida, circunstâncias que evidenciam a renovação periódica (mês a mês) da suposta lesão ao direito da aludida parte, fazendo incidir, por conseguinte, a aplicação da Súmula nº 85/STJ.

2. Acerca da aplicação da Súmula nº 85/STJ em hipóteses deste jaez, onde é certo que a Lei Complementar Estadual nº 59/04, instituidora da Gratificação de Risco de Policiamento Ostensivo (GRPO) em favor dos militares estaduais da ativa, não causou efeitos concretos sobre direitos já adquiridos pelos inativos e pensionistas da PMPE, mas sim se configurou em uma nova vantagem que ora se pretende fazer estender, no caso concreto, e sob argumento do caráter generalizado dessa gratificação, à parte ora recorrida justamente na qualidade de pensionista de ex-militar da PMPE, temos como consolidada a orientação jurisprudencial do STJ e deste próprio TJPE, através dos precedentes citados no voto condutor deste julgado.

3. A gratificação de risco de Policiamento Ostensivo, criada pela Lei Complementar Estadual no 59/2004, por se tratar de gratificação de caráter geral, haja vista que consubstancia vantagem inerente a todo o efetivo da Polícia Militar em decorrência da atividade fim da corporação, conforme disposto nos parágrafos 7º e 8º do art. 40 CF/88, há de ser paga também aos militares reformados ou transferidos para a reserva remunerada, bem como a seus pensionistas.

4. De fato, a gratificação em apreço é paga em decorrência do exercício de atribuições próprias do cargo, mediante prestação de serviço em condições normais, não estando sob a dependência de aspectos individuais ou circunstâncias peculiares às atribuições funcionais dos servidores que a percebem na ativa, o que deflui da literalidade dos artigos da própria LC no 59/04 que explicitam a estrutura da Polícia Militar do Estado de Pernambuco.

5. No que concerne à suposta afronta à cláusula de reserva de plenário, é certo que, malgrado o Supremo Tribunal Federal, nos autos do Recurso Extraordinário nº 678627, tenha anulado acórdão da 8ª Câmara Cível (atual 2º Câmara de Direito Público) deste Tribunal, exarado nos autos da Apelação Civil nº 229.802-0, da Relatoria do Des. Francisco Bandeira de Mello, por entender que ele foi proferido em afronta à Súmula Vinculante nº 10 do STF, dando ensejo à arguição de inconstitucionalidade perante a Corte Especial deste TJPE, mantenho firme meu entendimento no sentido de rechaçar a alegação de quebra da citada cláusula, porquanto a garantia da gratificação em apreço decorre por si só do reconhecimento do seu caráter geral, em virtude da autoaplicabilidade da regra constitucional, independentemente de qualquer discussão a respeito da constitucionalidade da lei que rege a matéria.

6. À unanimidade de votos, negou-se provimento ao presente recurso”.

Os embargos de declaração opostos foram rejeitados.2. No recurso extraordinário, a Agravante alega ter o Tribunal de

origem contrariado os arts. 37, inc. X, 40, § 7º e § 8º, e 97 da Constituição da República.

Sustenta ser “clara a redação do art. 8º da LC 59/04, a parcela remuneratória é

devida somente aos militares em serviço ativo na Polícia Militar que desenvolvam as atividades previstas no art. 2º da LC 59/04, e que, cumulativamente, estejam lotados nas Unidades Operacionais da Corporação (Batalhões e Companhias Independentes) e nos Órgãos de Direção Executiva (Comando de Policiamento), mediante ato de designação específico, cumprindo escala permanente de policiamento ostensivo, como o art. 8º da Lei Complementar n. 59/2004”.

3. Na decisão agravada, adotaram-se como fundamentos para a inadmissibilidade do recurso extraordinário: (a) a circunstância de não ter a Agravante demonstrado, de forma suficiente, a repercussão geral da controvérsia trazida nos autos e (b) a incidência da Súmula n. 280 do

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 160

Supremo Tribunal Federal.Examinados os elementos havidos no processo, DECIDO.4. No art. 544 do Código de Processo Civil, com as alterações da Lei

n. 12.322/2010, estabeleceu-se que o agravo contra inadmissão de recurso extraordinário processa-se nos autos do recurso, ou seja, sem a necessidade de formação de instrumento, sendo este o caso.

Analisam-se, portanto, os argumentos postos no agravo, de cuja decisão se terá, na sequência, se for o caso, exame do recurso extraordinário.

5. Razão jurídica não assiste à Agravante.6. No voto condutor do julgado recorrido, o Desembargador Relator

afirmou:“Segundo a jurisprudência consolidada deste Egrégio TJPE, não

obstante a vedação expressa no art. 14 da Lei Complementar 59/04, quanto à incorporação de tal gratificação aos proventos ou pensões dos referidos militares, ela, indubitavelmente, detém verdadeiro caráter geral, haja vista consubstanciar, na prática, e de acordo com a interpretação do seu conteúdo na norma de regência, uma vantagem inerente a todo o efetivo da PMPE em decorrência do exercício de atividade fim da Corporação.

(…)A conclusão no sentido de que as atividades de ‘Policiamento

Ostensivo’ são de caráter geral para os que integram a Polícia Militar do Estado de Pernambuco igualmente se extrai da literalidade dos artigos 4º, 5º e 6º da LC nº 59/04”.

A apreciação do pleito recursal demandaria a análise prévia da legislação infraconstitucional aplicável à espécie (Lei Complementar estadual n. 59/2004). A alegada contrariedade à Constituição da República, se ocorrida, seria indireta, a inviabilizar o processamento do recurso extraordinário. Incide, na espécie, a Súmula n. 280 do Supremo Tribunal Federal:

“Agravo regimental em recurso extraordinário com agravo. 2. Administrativo. 3. Gratificação de Risco de Policiamento Ostensivo. Lei Complementar estadual 59/2004. Extensão aos inativos e pensionistas. 4. Impossibilidade de análise da legislação local. Incidência do Enunciado 280 da Súmula desta Corte. 5. Ausência de violação ao art. 97 da Constituição Federal. 6. Ausência de argumentos capazes de infirmar a decisão agravada. 7. Agravo regimental a que se nega provimento” (ARE 826.489-AgR, Relator o Ministro Gilmar Mendes, Segunda Turma, DJe 13.10.2014).

“AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. INCORPORAÇÃO DA GRATIFICAÇÃO DE RISCO DE POLICIAMENTO OSTENSIVO. LEI COMPLEMENTAR ESTADUAL N. 59/2004. CARÁTER GENÉRICO. PRECEDENTES. Dissentir da conclusão adotada pelo Tribunal de origem quanto à natureza jurídica das vantagens concedidas aos servidores, se genéricas ou pro labore faciendo exige o exame da legislação local pertinente (incidência da Súmula 280/STF). Agravo regimental a que se nega provimento” (ARE 771.319-AgR, Relator o Ministro Roberto Barroso, Primeira Turma, DJe 26.5.2014).

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. ADMINISTRATIVO. GRATIFICAÇÃO DE RISCO DE POLICIAMENTO OSTENSIVO. LEI COMPLEMENTAR ESTADUAL 59/2004. EXTENSÃO AOS INATIVOS E PENSIONISTAS. REEXAME DE INTERPRETAÇÃO DE NORMAS INFRACONSTITUCIONAIS LOCAIS. OFENSA REFLEXA. SÚMULA 280 DO STF. RESERVA DE PLENÁRIO. VIOLAÇÃO AO ART. 97 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. INEXISTÊNCIA. AGRAVO A QUE SE NEGA PROVIMENTO. I – A verificação da alegada ofensa ao texto constitucional envolve o reexame da interpretação dada pelo juízo a quo à legislação infraconstitucional local aplicável ao caso (Lei Complementar estadual 59/2004). A afronta à Constituição, se ocorrente, seria indireta. Incidência da Súmula 280 do STF. Precedentes. II – Não há violação ao princípio da reserva de plenário quando o acórdão recorrido apenas interpreta norma infraconstitucional, sem declará-la inconstitucional ou afastar sua aplicação com apoio em fundamentos extraídos da Lei Maior. III – Agravo regimental a que se nega provimento” (ARE 784.179-AgR, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, Segunda Turma, DJe 17.2.2014).

7. Ademais, este Supremo Tribunal assentou que “o princípio da reserva de plenário resta indene nas hipóteses em que não há declaração de inconstitucionalidade por órgão fracionário do Tribunal de origem, mas apenas a interpretação e a conclusão de que a lei invocada não é aplicável ao caso em apreço. Precedentes: AI 684.976-AgR, Rel. Min. Cármen Lúcia, Primeira Turma, DJe de 02/06/2010; e RE 612.800-AgR, Rel. Min. Ayres Britto, Segunda Turma, DJe de 05/12/2011” (ARE 676.006-AgR, Relator o Ministro Luiz Fux, Primeira Turma, DJe 6.6.2012).

Nada há, pois, a prover quanto às alegações da Agravante.8. Pelo exposto, nego seguimento ao agravo (art. 544, § 4º, inc. II,

al. a, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 21 de abril de 2015.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.540 (823)ORIGEM : AI - 16396420116000000 - TRIBUNAL SUPERIOR

ELEITORALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CELSO DE MELLO

RECTE.(S) : PARTIDO DO MOVIMENTO DEMOCRÁTICO BRASILEIRO - PMDB

ADV.(A/S) : WEDERSON ADVÍNCULA SIQUEIRA E OUTRO(A/S)

DECISÃO: O Supremo Tribunal Federal, apreciando a ocorrência, ou não, de controvérsia alegadamente impregnada de transcendência e observando o procedimento a que se refere a Lei nº 11.418/2006, entendeu destituída de repercussão geral a questão suscitada no RE 598.365-RG/MG, Rel. Min. AYRES BRITTO, por tratar-se de litígio referente a matéria infraconstitucional, fazendo-o em decisão assim ementada:

“PRESSUPOSTOS DE ADMISSIBILIDADE DE RECURSOS DA COMPETÊNCIA DE OUTROS TRIBUNAIS. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. AUSÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL.

A questão alusiva ao cabimento de recursos da competência de outros Tribunais se restringe ao âmbito infraconstitucional. Precedentes.

Não havendo, em rigor, questão constitucional a ser apreciada por esta nossa Corte, falta ao caso ‘elemento de configuração da própria repercussão geral’, conforme salientou a ministra Ellen Gracie, no julgamento da Repercussão Geral no RE 584.608.” (grifei)

O não atendimento desse pré-requisito de admissibilidade recursal, considerado o que dispõe o art. 322 do RISTF, na redação dada pela Emenda Regimental nº 21/2007, inviabiliza o conhecimento do recurso extraordinário interposto pela parte ora agravante.

Com efeito, o Supremo Tribunal Federal recusará o apelo extremo sempre que se registrar hipótese, como sucede na espécie, na qual a controvérsia jurídica não se qualifique como tema revestido de repercussão geral.

A rejeição, em causa anterior (RE 598.365-RG/MG), do pretendido reconhecimento da existência de repercussão geral referente ao mesmo litígio ora renovado nesta sede recursal impede que se conheça do recurso extraordinário em questão, mesmo porque a repercussão geral supõe, necessariamente, apelo extremo cognoscível, situação de todo inocorrente no caso, eis que o julgamento da causa em análise depende de prévio exame concernente à aplicação de diplomas infraconstitucionais, a evidenciar, quando muito, a ocorrência de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição.

Cumpre destacar, ainda, o que dispõe o art. 326 do RISTF, na redação dada pela Emenda Regimental nº 21/2007, que veicula regra no sentido de que a decisão que proclama inexistente a repercussão geral, como aquela proferida no RE 598.365-RG/MG, a que anteriormente aludi (em tudo aplicável ao presente caso), vale “para todos os recursos sobre questão idêntica”, tal como tem advertido o Plenário desta Corte Suprema (RE 659.109-RGED/BA, Rel. Min. LUIZ FUX), motivo pelo qual se mostra evidente a inadmissibilidade, na espécie, do recurso extraordinário em causa.

Sendo assim, e tendo em consideração as razões expostas, conheço do presente agravo, para negar seguimento ao recurso extraordinário, por manifestamente inadmissível (CPC, art. 544, § 4º, II, “b”, na redação dada pela Lei nº 12.322/2010).

Publique-se.Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministro CELSO DE MELLORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.543 (824)ORIGEM : RELEIT - 1652220126190056 - TRIBUNAL SUPERIOR

ELEITORALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : RICARDO RAMALHO MELLOADV.(A/S) : WILFRIDO AUGUSTO MARQUES E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAINTDO.(A/S) : MÁRCIO ROBERTO PALHARES NAMIADV.(A/S) : ALEX CALVO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. ELEITORAL. ELEIÇÕES DE 2012. CARGO DE PREFEITO. INDEFERIMENTO DE REGISTRO DE CANDIDATURA. INELEGIBILIDADE. REJEIÇÃO DE CONTAS. ARTIGO 1º, I, G, DA LEI COMPLEMENTAR Nº 64/1990. PETIÇÃO DE AGRAVO RECEBIDA PELO PROTOCOLO APÓS O TRÍDUO LEGAL. INTEMPESTIVIDADE. ARTIGO 282 DO CÓDIGO ELEITORAL. SÚMULA Nº 728 DO STF. AGRAVO NÃO CONHECIDO.

DECISÃO: Trata-se de agravo nos próprios autos interposto por RICARDO RAMALHO MELLO, com fundamento no artigo 544 do Código de Processo Civil, objetivando a reforma de decisão que inadmitiu recurso extraordinário, manejado com arrimo na alínea a do permissivo constitucional, contra acórdão que assentou, verbis:

“ELEIÇÕES 2012. CANDIDATO A PREFEITO. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL ELEITORAL. REGISTRO DE CANDIDATURA INDEFERIDO. INELEGIBILIDADE DO ART. 1º, INCISO I, ALÍNEA g, DA LEI COMPLEMENTAR N° 64/1990. MATÉRIAS NÃO PREQUESTIONADAS. NÃO INCIDÊNCIA NA CAUSA DE INELEGIBILIDADE. REEXAME DE PROVAS. DESCUMPRIMENTO DA LEI DE

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

Page 161: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO ......2015/04/23  · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N : 76/2015 Divulgação: quinta-feira,

STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 161

RESPONSABILIDADE FISCAL. DESPROVIMENTO DO RECURSO.1. Não decididas pelo TRE as supostas ausências de capacidade

postulatória do impugnante e de manifestação da Câmara de Vereadores sobre o novo pronunciamento do Tribunal de Contas; ausente o prequestionamento. Incidência das Súmulas nº 282 e 356/STF.

2. Matérias de ordem pública também exigem o necessário debate pelo Tribunal de origem. Precedentes do TSE e do STF.

3. A inelegibilidade do art. 1º, inciso I, alínea g, da LC n° 64/1990 não é imposta na decisão da Câmara de Vereadores que desaprova contas, mas pode ser efeito secundário dessa decisão administrativa, verificável no momento em que o cidadão se apresentar candidato em determinada eleição.

4. Nem toda desaprovação de contas enseja a causa de inelegibilidade do art. 1º, inciso I, alínea g, da Lei Complementar n° 64/1990, somente as que preenchem os requisitos cumulativos constantes dessa norma, assim enumerados: I) decisão do órgão competente; II) decisão irrecorrível no âmbito administrativo; III) desaprovação devido à irregularidade insanável; IV) irregularidade que configure ato doloso de improbidade administrativa; V) prazo de oito anos contados da decisão não exaurido; VI) decisão não suspensa ou anulada pelo Poder Judiciário.

5. Na linha da jurisprudência deste Tribunal, para fins de incidência da causa de inelegibilidade prevista no art. 1º, inciso I, alínea g, da LC n° 64/1990, exige-se “o dolo genérico, relativo ao descumprimento dos princípios e normas que vinculam a atuação do administrador público” (ED-AgR-REspe n° 267-43/MG, rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 9.5.2013).

6. O Tribunal Regional Eleitoral, analisando o conjunto probatório dos autos, concluiu pela existência dos requisitos da causa de inelegibilidade do art. 1º, inciso I, alínea g, da LC n° 64/1990. Inviável o reenquadramento jurídico dos fatos no caso concreto.

7. O TSE tem entendido que o descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal configura vício insanável e ato doloso de improbidade administrativa. Precedentes.

8. Agravo regimental desprovido.”Nas razões do apelo extremo, sustenta preliminar de repercussão

geral e, no mérito, aponta violação ao artigo 93, IX, da Constituição Federal.O Tribunal a quo negou seguimento ao recurso extraordinário por

entender que o acórdão recorrido foi devidamente motivado e que não foram atacados todos os fundamentos da decisão impugnada.

É o Relatório. DECIDO.Não merece conhecimento o agravo.Verifica-se que a publicação da decisão agravada ocorreu em

10/02/2015 (terça feira), conforme certidão de fls. 759. A petição de agravo, no entanto, somente foi recebida pelo protocolo do Tribunal a quo em 20/02/2015 (sexta feira), por conseguinte, após decorrido o tríduo legal.

Observe-se, por oportuno, que, em matéria eleitoral, o prazo para interposição do agravo contra a decisão que inadmite o apelo extremo é de 3 (três) dias, conforme estabelecido pelo artigo 282 do Código Eleitoral. Incide, in casu, a Súmula nº 728 do STF, que dispõe, verbis: “É de três dias o prazo para a interposição de recurso extraordinário contra decisão do Tribunal Superior Eleitoral, contando, quando for o caso, a partir da da publicação do acórdão, na própria sessão de julgamento, nos termos do art. 12 da Lei 6.055/1974, que não foi revogado pela Lei 8.950/1994”. Nesse sentido:

“EMENTA: Agravo regimental em agravo de instrumento. 2. Recurso extraordinário. Intempestividade. 3. Matéria eleitoral. Aplicação do Código Eleitoral Brasileiro. 4. Interposição de recurso extraordinário. Prazo: 3 (três) dias. 5. Legislação eleitoral. Norma especial prevalece sobre norma geral. Precedentes. 6. Agravo regimental a que se nega provimento.” (AI 780.479-AgR, Rel. Min. Presidente, Plenário, DJe de 14/5/2010)

“MATÉRIA ELEITORAL - RECURSO EXTRAORDINÁRIO CONTRA ACÓRDÃO EMANADO DO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL - PRAZO DE INTERPOSIÇÃO: TRÊS (3) DIAS - INTEMPESTIVIDADE - AGRAVO DE INSTRUMENTO DEDUZIDO CONTRA A DECISÃO DO PRESIDENTE DO TSE QUE NÃO ADMITIU O APELO EXTREMO - INTEGRAL CORREÇÃO DESSE ATO DECISÓRIO - AGRAVO IMPROVIDO.

- Em matéria eleitoral, o prazo de interposição do recurso extraordinário é de três (3) dias. A norma legal que define esse prazo recursal (Lei nº 6.055/74, art. 12) - por qualificar-se como lex specialis - não foi derrogada pelo art. 508 do CPC, na redação que lhe deu a Lei nº 8.950/94. Doutrina. Precedentes.

- É também de três (3) dias, consoante prescreve o Código Eleitoral (art. 282), o prazo de interposição do agravo de instrumento, cabível contra decisão da Presidência do Tribunal Superior Eleitoral, que nega trânsito a recurso extraordinário deduzido contra acórdão emanado dessa alta Corte judiciária. Doutrina. Precedentes.” (AI 816.288-AgR, Rel. Min. Celso de Mello, Segunda Turma, DJe de 16/12/2010 – grifos originais)

Ex positis, NÃO CONHEÇO do agravo.Publique-se.Brasília, 17 de abril de 2015.

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.593 (825)ORIGEM : AC - 00994721020108050001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DO ESTADO DA BAHIA

PROCED. : BAHIARELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : BERNARDINO SOUZA FERREIRAADV.(A/S) : WAGNER VELOSO MARTINS E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ESTADO DA BAHIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA BAHIA

DECISÃO: A decisão de que se recorre negou trânsito a apelo extremo interposto pela parte ora agravante, no qual esta sustenta que o Tribunal "a quo" teria transgredido preceitos inscritos na Constituição da República.

Cumpre ressaltar que a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal tem reiteradamente enfatizado que, em princípio, as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, do devido processo legal, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações caracterizadoras de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição (RTJ 147/251 – RTJ 159/328 – RTJ 161/284 – RTJ 170/627-628 – AI 126.187-AgR/ES, Rel. Min. CELSO DE MELLO – AI 153.310-AgR/RS, Rel. Min. SYDNEY SANCHES – AI 185.669-AgR/RJ, Rel. Min. SYDNEY SANCHES – AI 192.995-AgR/PE, Rel. Min. CARLOS VELLOSO – AI 257.310-AgR/DF, Rel. Min. CELSO DE MELLO – RE 254.948/BA, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE, v.g.), o que não basta, só por si, para viabilizar o acesso à via recursal extraordinária.

A espécie ora em exame não foge aos padrões acima mencionados, refletindo, por isso mesmo, possível situação de ofensa indireta às prescrições da Carta Política, circunstância essa que impede – como precedentemente já enfatizado – o próprio conhecimento do recurso extraordinário (RTJ 120/912, Rel. Min. SYDNEY SANCHES – RTJ 132/455, Rel. Min. CELSO DE MELLO).

De outro lado, cabe enfatizar que a verificação da procedência, ou não, das alegações deduzidas pela parte recorrente implicará necessário reexame dos fatos e das provas existentes nos autos, circunstância esta que impede o conhecimento do apelo extremo, nos termos da Súmula 279/STF.

Sendo assim, e tendo em consideração as razões expostas, conheço do presente agravo, para negar seguimento ao recurso extraordinário, por manifestamente inadmissível (CPC, art. 544, § 4º, II, “b”, na redação dada pela Lei nº 12.322/2010).

Publique-se.Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministro CELSO DE MELLORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.664 (826)ORIGEM : AC - 10024123057077001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE MINAS GERAISPROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : ANNITA MEIMBERG PORTOADV.(A/S) : PRISCILA PAULA DE CASTRO REIS E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTEADV.(A/S) : RICARDO PEREIRA PEREZ

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. ADMINISTRATIVO.

SERVIDOR. JORNADA COMPLEMENTAR. BASE DE CÁLCULO DE FÉRIAS-PRÊMIO. IMPOSSIBILIDADE DE REEXAME DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO E DA LEGISLAÇÃO MUNICIPAL: SÚMULAS NS. 279 E 280 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo nos autos principais contra inadmissão de recurso

extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, als. a e c, da Constituição da República contra o seguinte julgado do Tribunal de Justiça de Minas Gerais:

“EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO ORDINÁRIA - PRELIMINAR - NÃO CONHECIMENTO DO SEGUNDO RECURSO - AUSÊNCIA DE INTERESSE RECURSAL - ACOLHIDA - PRIMEIRO RECURSO - MÉRITO - SERVIDORA MUNICIPAL - JORNADA COMPLEMENTAR - BASE DE CÁLCULO DAS FÉRIAS PRÊMIO CONVERTIDAS EM ESPÉCIE - INCLUSÃO NO CÁLCULO - IMPOSSIBILIDADE - BENEFÍCIO SEM CARÁTER PERMANENTE - LEI Nº 6560/94 E DECRETO Nº 7816/94 - SENTENÇA MANTIDA.

Não se conhece de recurso de apelação quando o recorrente questiona direito não reconhecido ao recorrido, insurgindo-se contra decisão que julgou improcedente o pedido inicial e que, portanto, lhe foi favorável, o que revela a ausência de interesse recursal.

A "jornada complementar" definida na Lei Municipal nº 6560/94 e regulamentada pelo Decreto nº 7816/94, constitui-se em vantagem de natureza propter laborem; com efeito, não pode ser incluída na base de cálculo das férias prêmio convertidas em pecúnia”.

Os embargos de declaração opostos foram rejeitados.2. A Agravante alega ter o Tribunal de origem contrariado os arts. 5º,

37 e 97 da Constituição da República.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 162

3. O recurso extraordinário foi inadmitido pelo Tribunal de origem sob os fundamentos de incidência das Súmulas ns. 280 e 284 do Supremo Tribunal Federal e de ausência de ofensa constitucional direta.

Examinados os elementos havidos no processo, DECIDO.4. O art. 544 do Código de Processo Civil, com as alterações da Lei

n. 12.322/2010, estabeleceu que o agravo contra inadmissão de recurso extraordinário processa-se nos autos do recurso, ou seja, sem a necessidade de formação de instrumento, sendo este o caso.

Analisam-se, portanto, os argumentos postos no agravo, de cuja decisão se terá, na sequência, se for o caso, exame do recurso extraordinário.

5. Razão jurídica não assiste à Agravante.6. A apreciação do pleito recursal demandaria o reexame do conjunto

fático-probatório constante do processo e da legislação municipal aplicável à espécie (Lei n. 6.560/1994 e Decreto n. 7.186/1994), procedimento inviável em recurso extraordinário. Incidem as Súmulas ns. 279 e 280 do Supremo Tribunal Federal:

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. CONCESSÃO DE FÉRIAS-PRÊMIO. 1. Impossibilidade de análise de legislação local: Súmula n. 280 do Supremo Tribunal Federal. 2. Inadmissibilidade de inovação de argumentos no agravo regimental. Precedentes. 3. Agravo regimental ao qual se nega provimento” (ARE 60-789-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 10.4.2014).

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO MUNICIPAL. FÉRIAS-PRÊMIO. BASE DE CÁLCULO. LEIS 6.560/1994, 7.169/1996 E 7.971/2000 DO MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE. CONTROVÉRSIA INFRACONSTITUCIONAL LOCAL. SÚMULA 280 DO STF. ALEGADA OFENSA AO PRINCÍPIO DA LEGALIDADE. SÚMULA 636 DO STF. AGRAVO A QUE SE NEGA PROVIMENTO. I – Inviável o recurso extraordinário quando sua apreciação demanda reexame, por esta Corte, da legislação infraconstitucional local aplicável à espécie. Incidência da Súmula 280 do STF. Precedentes. II – Esta Corte entende não ser cabível a interposição de RE por contrariedade ao princípio da legalidade quando a verificação da ofensa envolva a reapreciação de interpretação dada a normas infraconstitucionais pelo Tribunal a quo (Súmula 636 do STF). Precedentes. III – Agravo regimental a que se nega provimento” (ARE 782.389-AgR, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, Segunda Turma, DJe 17.2.2014).

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. ADMINISTRATIVO. REMUNERAÇÃO DE SERVIDOR PÚBLICO MUNICIPAL. IMPOSSIBILIDADE DA ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO LOCAL. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 280 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (AI 541.800-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 18.9.2009).

“EMENTA Agravo regimental no recurso extraordinário. Legislação infraconstitucional. Lei Municipais n. 7.169/96 e 8.690/03. Súmulas n. 279 e 280. Precedentes. 1. Inadmissível em recurso extraordinário a análise da legislação infraconstitucional (Lei Municipais nºs 7.169/96 e 8.690/03) e o reexame dos fatos e das provas dos autos. Incidência da Súmulas n. 279 e 280/STF. 2. Agravo regimental não provido” (RE 627.731-AgR, Relator o Ministro Dias Toffoli, Primeira Turma, DJ 17.6.2011).

7. Pelo exposto, nego seguimento ao agravo (art. 544, § 4º, inc. II, al. a, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 15 de abril de 2015.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.706 (827)ORIGEM : PROC - 05207701920144058300 - TRF5 - PE - 2ª

TURMA RECURSALPROCED. : PERNAMBUCORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : SEVERINO ANTÔNIO VIEIRAADV.(A/S) : JOÃO CAMPIELLO VARELLA NETO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Vistos etc.Contra o juízo negativo de admissibilidade do recurso extraordinário,

exarado pela Presidência do Tribunal a quo, foi manejado agravo. Na minuta, sustenta-se que o recurso extraordinário reúne todos os requisitos para sua admissão. Aparelhado o recurso na afronta ao art. 5º, XXXVI, da Constituição Federal.

É o relatório. Decido. Preenchidos os pressupostos extrínsecos. Da detida análise dos fundamentos da decisão denegatória de

seguimento do recurso extraordinário, bem como à luz das razões de decidir adotadas pelo Tribunal de origem, por ocasião do julgamento do recurso veiculado na instância ordinária, concluo que nada colhe o agravo.

Não há falar em afronta aos preceitos constitucionais indicados nas razões recursais, porquanto, no caso, a suposta ofensa somente poderia ser

constatada a partir da análise da legislação infraconstitucional, a tornar oblíqua e reflexa eventual ofensa, insuscetível, portanto, de viabilizar o conhecimento do recurso extraordinário. Nesse sentido, ARE 849.043, Rel. Min. Cármen Lúcia, DJe 12.02.2015, com a seguinte decisão:

“RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PREVIDENCIÁRIO. REVISÃO DE CONCESSÃO DE BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO: DECADÊNCIA. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. AUSÊNCIA DE OFENSA CONSTITUCIONAL DIRETA. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.”

Nesse sentir, não merece processamento o apelo extremo, consoante também se denota dos fundamentos da decisão que desafiou o recurso, aos quais me reporto e cuja detida análise conduz à conclusão pela ausência de ofensa direta e literal a preceito da Constituição da República.

Nego seguimento (art. 21, § 1º, do RISTF).Publique-se.Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministra Rosa WeberRelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.778 (828)ORIGEM : AI - 73675028 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO

DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : BANCO SANTANDER BRASIL S/AADV.(A/S) : OSMAR MENDES PAIXÃO CÔRTES E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : LUIZ GASTÃO DE OLIVEIRA ROCHA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ADRIANO GILIOLI PRANDINIADV.(A/S) : JOÃO CARLOS DE ALMEIDA PRADO E PICCINO

DECISÃO: A parte ora agravante, ao deduzir o recurso extraordinário a que se refere o presente agravo, sustentou que o Tribunal "a quo" teria transgredido preceitos inscritos na Constituição da República.

Ausente o indispensável prequestionamento da matéria constitucional, que não se admite implícito (RTJ 125/1368 – RTJ 131/1391 – RTJ 144/300 – RTJ 153/989), incidem as Súmulas 282 e 356 desta Corte (RTJ 159/977).

Não ventilada, no acórdão recorrido, a matéria constitucional suscitada pelo agravante, deixa de configurar-se, tecnicamente, o prequestionamento do tema, necessário ao conhecimento do recurso extraordinário.

De outro lado, cumpre ressaltar que a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal tem enfatizado, a propósito da questão pertinente à transgressão constitucional indireta, que, em regra, as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, do devido processo legal, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações caracterizadoras de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição, hipóteses em que também não se revelará admissível o recurso extraordinário (AI 165.054/SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO – AI 174.473/MG, Rel. Min. CELSO DE MELLO – AI 182.811/SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO – AI 188.762-AgR/PR, Rel. Min. SYDNEY SANCHES – AI 587.873-AgR/RS, Rel. Min. EROS GRAU – AI 610.626-AgR/RJ, Rel. Min. CEZAR PELUSO – AI 618.795-AgR/RS, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA – AI 687.304-AgR/PR, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA – AI 701.567-AgR/SP, Rel. Min. DIAS TOFFOLI – AI 748.884-AgR/SP, Rel. Min. LUIZ FUX – AI 832.987-AgR/DF, Rel. Min. ELLEN GRACIE – RE 236.333/DF, Rel. Min. MARCO AURÉLIO – RE 599.512-AgR/SC, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI, v.g.).

A espécie ora em exame não foge aos padrões acima mencionados, refletindo, por isso mesmo, possível situação de ofensa indireta às prescrições da Carta Política, circunstância essa que impede – como precedentemente já enfatizado – o próprio conhecimento do recurso extraordinário (RTJ 120/912, Rel. Min. SYDNEY SANCHES – RTJ 132/455, Rel. Min. CELSO DE MELLO).

Daí revelar-se inteiramente ajustável, ao caso ora em exame, o entendimento jurisprudencial desta Corte Suprema, no sentido de que “O devido processo legal – CF, art. 5º, LV – exerce-se de conformidade com a lei” (AI 192.995-AgR/PE, Rel. Min. CARLOS VELLOSO – grifei ), razão pela qual a alegação de desrespeito à cláusula do devido processo legal, por traduzir transgressão “indireta, reflexa, dado que a ofensa direta seria a normas processuais” (AI 215.885-AgR/SP, Rel. Min. MOREIRA ALVES – AI 414.167/RS, Rel. Min. CEZAR PELUSO – RE 257.533-AgR/RS, Rel. Min. CARLOS VELLOSO), não autoriza o acesso à via recursal extraordinária:

“’DUE PROCESS OF LAW’ E PRINCÍPIO DA LEGALIDADE.– A garantia do devido processo legal exerce-se em conformidade

com o que dispõe a lei, de tal modo que eventual desvio do ato decisório configurará, quando muito, situação tipificadora de conflito de mera legalidade, apto a desautorizar a utilização do recurso extraordinário. Precedentes.”

(RTJ 189/336-337, Rel. Min. CELSO DE MELLO)“– Alegação de ofensa ao devido processo legal: C.F., art. 5º, LV:

se ofensa tivesse havido, seria ela indireta, reflexa, dado que a ofensa direta seria a normas processuais. E a ofensa a preceito constitucional que autoriza a admissão do recurso extraordinário é a ofensa direta, frontal.”

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

Page 163: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO ......2015/04/23  · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N : 76/2015 Divulgação: quinta-feira,

STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 163

(AI 427.186-AgR/DF, Rel. Min. CARLOS VELLOSO – grifei)“Inviável o processamento do extraordinário para debater matéria

infraconstitucional, sob o argumento de violação ao disposto nos incisos LIV e LV do artigo 5º da Constituição.

Agravo regimental improvido.”(AI 447.774-AgR/CE, Rel. Min. ELLEN GRACIE – grifei)Nem se alegue, neste ponto, que a suposta transgressão ao

ordenamento legal – derivada da interpretação que lhe deu o órgão judiciário de origem – teria importado em desrespeito ao princípio constitucional da legalidade.

Não se pode desconsiderar, quanto a tal postulado, a orientação firmada pelo Supremo Tribunal Federal, cuja jurisprudência vem proclamando, a propósito desse tema, que o procedimento hermenêutico do Tribunal inferior – quando examina o quadro normativo positivado pelo Estado e dele extrai a interpretação dos diversos diplomas legais que o compõem, para, em razão da inteligência e do sentido exegético que lhes der, obter os elementos necessários à exata composição da lide – não transgride, diretamente, o princípio da legalidade (AI 161.396-AgR/SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO – AI 192.995-AgR/PE, Rel. Min. CARLOS VELLOSO – AI 307.711/PA, Rel. Min. CELSO DE MELLO).

É por essa razão – ausência de conflito imediato com o texto da Constituição – que a jurisprudência desta Corte vem enfatizando que “A boa ou má interpretação de norma infraconstitucional não enseja o recurso extraordinário, sob color de ofensa ao princípio da legalidade (CF, art. 5º, II)” (RTJ 144/962, Rel. Min. CARLOS VELLOSO – grifei):

“E é pacífica a jurisprudência do S.T.F., no sentido de não admitir, em R.E., alegação de ofensa indireta à Constituição Federal, por má interpretação de normas infraconstitucionais, como as trabalhistas e processuais (...).”

(AI 153.310-AgR/RS, Rel. Min. SYDNEY SANCHES – grifei)“A alegação de ofensa ao princípio da legalidade, inscrito no art.

5º, II, da Constituição da República, não autoriza, só por si, o acesso à via recursal extraordinária, pelo fato de tal alegação tornar indispensável, para efeito de sua constatação, o exame prévio do ordenamento positivo de caráter infraconstitucional, dando ensejo, em tal situação, à possibilidade de reconhecimento de hipótese de mera transgressão indireta ao texto da Carta Política. Precedentes.”

(RTJ 189/336-337, Rel. Min. CELSO DE MELLO)Desse modo, qualquer que seja o ângulo sob o qual se examine a

pretensão recursal deduzida pela parte ora agravante, o fato é que essa postulação encontra obstáculo de ordem técnica na jurisprudência firmada pelo Supremo Tribunal Federal, consoante resulta claro de decisão, que, emanada desta Corte, reflete, com absoluta fidelidade, o entendimento jurisprudencial prevalecente no âmbito do Tribunal:

“Inviável o processamento do extraordinário para debater matéria infraconstitucional, sob o argumento de violação ao disposto nos artigos 5º, II, XXXV, XXXVI, LIV e LV, e 93, IX, da Constituição.

Agravo regimental improvido.”(AI 437.201-AgR/SP, Rel. Min. ELLEN GRACIE – grifei)Cumpre ressaltar, finalmente, que o acórdão recorrido decidiu a

controvérsia à luz dos fatos e das provas existentes nos autos, circunstância esta que obsta o próprio conhecimento do apelo extremo, em face do que se contém na Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal.

Sendo assim, e tendo em consideração as razões expostas, conheço do presente agravo, para negar seguimento ao recurso extraordinário, por manifestamente inadmissível (CPC, art. 544, § 4º, II, “b”, na redação dada pela Lei nº 12.322/2010).

Publique-se.Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministro CELSO DE MELLORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.793 (829)ORIGEM : AC - 201061200112175 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : JOSÉ CARLOS DE MOURAADV.(A/S) : RITA DE CASSIA THOMAZ DE AQUINORECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DECISÃO: O presente recurso não impugna todos os fundamentos em que se apoia o ato decisório ora questionado.

Isso significa que a parte agravante, ao assim proceder, descumpriu uma típica obrigação processual que lhe incumbia atender, pois, como se sabe, impõe-se, ao recorrente, afastar, pontualmente, cada uma das razões invocadas como suporte da decisão agravada (AI 238.454-AgR/SC, Rel. Min. CELSO DE MELLO, v.g.).

O descumprimento desse dever jurídico – ausência de impugnação de cada um dos fundamentos em que se apoia o ato decisório agravado – conduz, nos termos da orientação jurisprudencial firmada por esta Suprema Corte, ao reconhecimento da inadmissibilidade do agravo interposto (RTJ 126/864 – RTJ 133/485 – RTJ 145/940 – RTJ 146/320):

“RECURSO EXTRAORDINÁRIO – DECISÃO QUE NEGA SEGUIMENTO AO APELO EXTREMO – INTERPOSIÇÃO DE AGRAVO QUE NÃO IMPUGNA AS RAZÕES DESSE ATO DECISÓRIO – AGRAVO IMPROVIDO.

– Impõe-se, à parte recorrente, quando da interposição do agravo de instrumento, a obrigação processual de impugnar todas as razões em que se assentou a decisão veiculadora do juízo negativo de admissibilidade do recurso extraordinário. Precedentes.”

(AI 428.795-AgR/RJ, Rel. Min. CELSO DE MELLO)Cabe insistir, neste ponto, que se impõe, a quem recorre, como

indeclinável dever processual, o ônus da impugnação especificada, sem o que se tornará inviável a apreciação do recurso interposto.

Sendo assim, e tendo em consideração as razões expostas, não conheço do presente agravo, por não atacados, especificamente, os fundamentos da decisão agravada (CPC, art. 544, § 4º, I, segunda parte, na redação dada pela Lei nº 12.322/2010).

Publique-se.Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministro CELSO DE MELLORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.811 (830)ORIGEM : AREsp - 556946 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : ANTERO PAES DE BARROS NETOADV.(A/S) : RAQUEL BOTELHO SANTORO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PROCESSUAL

CIVIL. PRESSUPOSTOS DE ADMISSIBILIDADE DE RECURSO DE COMPETÊNCIA DE TRIBUNAL DIVERSO: INEXISTÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL. INEXISTÊNCIA DE CONTRARIEDADE AO ART. 93, INC. IX, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo nos autos principais contra inadmissão de recurso

extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, al. a, da Constituição da República contra o seguinte julgado do Tribunal Regional Federal da Primeira Região:

“PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO INTERPOSTO CONTRA DESPACHO DE MERO EXPEDIENTE. INADMISSIBILIDADE. AGRAVO REGIMENTAL IMPROVIDO.

1. Diante da inexistência de decisão interlocutória na qual o juízo a quo se manifeste expressamente sobre a questão da competência da Justiça Federal e a inclusão da União no polo passivo, assentando as premissas que subsidiem seu entendimento, não pode este Tribunal conhecer e dar provimento a agravo de instrumento interposto em face de mero despacho de especificação de provas, para declarar a incompetência da Justiça Federal. Precedente (AG 94.01.17399-0/BA).

2. A determinação para que as partes especifiquem as provas que pretendem produzir constitui despacho de mero expediente, sem qualquer conteúdo decisório, razão pela qual não pode ser desafiado por agravo de instrumento (art. 504 do CPC).

3. Mantida a decisão que negou seguimento ao recurso, em face da sua manifesta inadmissibilidade (fls. 356/357).

4. Agravo regimental improvido”.Os embargos de declaração opostos foram rejeitados.2. O Agravante alega contrariados os arts. 93, inc. IX, e 109, inc. I, da

Constituição da República, sustentando ter “o v. acórdão recorrido, nada obstante as diversas alegações expostas no transcorrer do recurso, especialmente o motivo pelo qual os autos da ação originária foram encaminhados para a Justiça Federal, tão somente para manifestação acerca da existência ou não de interesse da União e, via de consequência, sobre a competência para julgar o feito, deix[ado] de apreciar diversos pontos de suma importância ao caso em comento e, data máxima vênia, proferiu decisão sem qualquer fundamentação legal”.

3. O recurso extraordinário foi inadmitido sob os fundamentos de ausência de ofensa constitucional direta e de incidência da Súmula n. 279 do Supremo Tribunal Federal.

Examinados os elementos havidos no processo, DECIDO.4. O art. 544 do Código de Processo Civil, com as alterações da Lei

n. 12.322/2010, estabeleceu que o agravo contra inadmissão de recurso extraordinário processa-se nos autos do recurso, ou seja, sem a necessidade de formação de instrumento, sendo este o caso.

Analisam-se, portanto, os argumentos postos no agravo, de cuja decisão se terá, na sequência, se for o caso, exame do recurso extraordinário.

5. Razão jurídica não assiste ao Agravante.6. A alegação de nulidade do acórdão por contrariedade ao art. 93,

inc. IX, da Constituição da República não pode prosperar. Embora em sentido contrário à pretensão do Agravante, o acórdão recorrido apresentou suficiente fundamentação.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 164

Conforme a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, “o que a Constituição exige, no art. 93, IX, é que a decisão judicial seja fundamentada; não, que a fundamentação seja correta, na solução das questões de fato ou de direito da lide: declinadas no julgado as premissas, corretamente assentadas ou não, mas coerentes com o dispositivo do acórdão, está satisfeita a exigência constitucional” (RE 140.370, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, RTJ 150/269).

7. O Tribunal de origem limitou-se ao exame do cabimento de recurso da respectiva competência.

No julgamento do Recurso Extraordinário n. 598.365, Relator o Ministro Ayres Britto, o Supremo Tribunal Federal assentou inexistir repercussão geral na questão discutida neste processo:

“PRESSUPOSTOS DE ADMISSIBILIDADE DE RECURSOS DA COMPETÊNCIA DE OUTROS TRIBUNAIS. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. AUSÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL. A questão alusiva ao cabimento de recursos da competência de outros Tribunais se restringe ao âmbito infraconstitucional. Precedentes. Não havendo, em rigor, questão constitucional a ser apreciada por esta nossa Corte, falta ao caso ‘elemento de configuração da própria repercussão geral’, conforme salientou a ministra Ellen Gracie, no julgamento da Repercussão Geral no RE 584.608” (DJe 23.6.2010).

Declarada a ausência de repercussão geral, os recursos extraordinários e agravos nos quais suscitada a mesma questão constitucional devem ter o seguimento negado pelos respectivos relatores, conforme o § 1º do art. 327 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal.

Nada há a prover quanto às alegações do Agravante.8. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 327, § 1º, do

Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).Publique-se.Brasília, 15 de abril de 2015.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.909 (831)ORIGEM : PROC - 00340805320134013400 - TRF1 - DF - 1ª

TURMA RECURSALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : ANA MARIA RIBEIRO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : SOLANGE MARIA DE CARVALHO CAVALCANTE E

OUTRO(A/S)

Decisão: Tendo em vista o preenchimento dos pressupostos de admissibilidade, dou provimento ao agravo.

Ademais, verifico que o assunto versado no recurso extraordinário corresponde ao tema 719 da sistemática da repercussão geral, cujo paradigma é o ARE-RG 800.721, Rel. Min. Teori Zavascki. Assim, devolvam-se os autos ao Tribunal de origem, para que observe o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se. Brasília, 17 de abril de 2015.

Ministro Gilmar Mendes Relator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.001 (832)ORIGEM : PROC - 30024013620138260269 - TJSP - TURMA

RECURSAL - 22ª CJ - ITAPETININGAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : RAQUEL MARIA MATARAZZO DE MELLO VIEIRAADV.(A/S) : LUCAS AMERICO GAIOTTO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : RAFAEL HENRIQUE GARCIAADV.(A/S) : MILTON LOPES DE OLIVEIRA NETTO E OUTRO(A/S)

DECISÃO: A parte ora agravante, ao deduzir o recurso extraordinário a que se refere o presente agravo, sustentou que o órgão judiciário de origem teria transgredido preceitos inscritos na Constituição da República.

Ausente o indispensável prequestionamento da matéria constitucional, que não se admite implícito (RTJ 125/1368 – RTJ 131/1391 – RTJ 144/300 – RTJ 153/989), incidem as Súmulas 282 e 356 desta Corte (RTJ 159/977).

Não ventilada, no acórdão recorrido, a matéria constitucional suscitada pelo agravante, deixa de configurar-se, tecnicamente, o prequestionamento do tema, necessário ao conhecimento do recurso extraordinário.

De outro lado, cumpre ressaltar que a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal tem enfatizado, a propósito da questão pertinente à transgressão constitucional indireta, que, em regra, as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, do devido processo legal, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito,

situações caracterizadoras de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição, hipóteses em que também não se revelará admissível o recurso extraordinário (AI 165.054/SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO – AI 174.473/MG, Rel. Min. CELSO DE MELLO – AI 182.811/SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO – AI 188.762-AgR/PR, Rel. Min. SYDNEY SANCHES – AI 587.873-AgR/RS, Rel. Min. EROS GRAU – AI 610.626-AgR/RJ, Rel. Min. CEZAR PELUSO – AI 618.795-AgR/RS, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA – AI 687.304-AgR/PR, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA – AI 701.567-AgR/SP, Rel. Min. DIAS TOFFOLI – AI 748.884-AgR/SP, Rel. Min. LUIZ FUX – AI 832.987-AgR/DF, Rel. Min. ELLEN GRACIE – RE 236.333/DF, Rel. Min. MARCO AURÉLIO – RE 599.512-AgR/SC, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI, v.g.).

A espécie ora em exame não foge aos padrões acima mencionados, refletindo, por isso mesmo, possível situação de ofensa indireta às prescrições da Carta Política, circunstância essa que impede – como precedentemente já enfatizado – o próprio conhecimento do recurso extraordinário (RTJ 120/912, Rel. Min. SYDNEY SANCHES – RTJ 132/455, Rel. Min. CELSO DE MELLO).

Daí revelar-se inteiramente ajustável, ao caso ora em exame, o entendimento jurisprudencial desta Corte Suprema, no sentido de que “O devido processo legal – CF, art. 5º, LV – exerce-se de conformidade com a lei” (AI 192.995-AgR/PE, Rel. Min. CARLOS VELLOSO – grifei ), razão pela qual a alegação de desrespeito à cláusula do devido processo legal, por traduzir transgressão “indireta, reflexa, dado que a ofensa direta seria a normas processuais” (AI 215.885-AgR/SP, Rel. Min. MOREIRA ALVES – AI 414.167/RS, Rel. Min. CEZAR PELUSO – RE 257.533-AgR/RS, Rel. Min. CARLOS VELLOSO), não autoriza o acesso à via recursal extraordinária:

“’DUE PROCESS OF LAW’ E PRINCÍPIO DA LEGALIDADE.– A garantia do devido processo legal exerce-se em conformidade

com o que dispõe a lei, de tal modo que eventual desvio do ato decisório configurará, quando muito, situação tipificadora de conflito de mera legalidade, apto a desautorizar a utilização do recurso extraordinário. Precedentes.”

(RTJ 189/336-337, Rel. Min. CELSO DE MELLO)“– Alegação de ofensa ao devido processo legal: C.F., art. 5º, LV:

se ofensa tivesse havido, seria ela indireta, reflexa, dado que a ofensa direta seria a normas processuais. E a ofensa a preceito constitucional que autoriza a admissão do recurso extraordinário é a ofensa direta, frontal.”

(AI 427.186-AgR/DF, Rel. Min. CARLOS VELLOSO – grifei)“Inviável o processamento do extraordinário para debater matéria

infraconstitucional, sob o argumento de violação ao disposto nos incisos LIV e LV do artigo 5º da Constituição.

Agravo regimental improvido.”(AI 447.774-AgR/CE, Rel. Min. ELLEN GRACIE – grifei)Nem se alegue, neste ponto, que a suposta transgressão ao

ordenamento legal – derivada da interpretação que lhe deu o órgão judiciário de origem – teria importado em desrespeito ao princípio constitucional da legalidade.

Não se pode desconsiderar, quanto a tal postulado, a orientação firmada pelo Supremo Tribunal Federal, cuja jurisprudência vem proclamando, a propósito desse tema, que o procedimento hermenêutico do Tribunal inferior – quando examina o quadro normativo positivado pelo Estado e dele extrai a interpretação dos diversos diplomas legais que o compõem, para, em razão da inteligência e do sentido exegético que lhes der, obter os elementos necessários à exata composição da lide – não transgride, diretamente, o princípio da legalidade (AI 161.396-AgR/SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO – AI 192.995-AgR/PE, Rel. Min. CARLOS VELLOSO – AI 307.711/PA, Rel. Min. CELSO DE MELLO).

É por essa razão – ausência de conflito imediato com o texto da Constituição – que a jurisprudência desta Corte vem enfatizando que “A boa ou má interpretação de norma infraconstitucional não enseja o recurso extraordinário, sob color de ofensa ao princípio da legalidade (CF, art. 5º, II)” (RTJ 144/962, Rel. Min. CARLOS VELLOSO – grifei):

“E é pacífica a jurisprudência do S.T.F., no sentido de não admitir, em R.E., alegação de ofensa indireta à Constituição Federal, por má interpretação de normas infraconstitucionais, como as trabalhistas e processuais (...).”

(AI 153.310-AgR/RS, Rel. Min. SYDNEY SANCHES – grifei)“A alegação de ofensa ao princípio da legalidade, inscrito no art.

5º, II, da Constituição da República, não autoriza, só por si, o acesso à via recursal extraordinária, pelo fato de tal alegação tornar indispensável, para efeito de sua constatação, o exame prévio do ordenamento positivo de caráter infraconstitucional, dando ensejo, em tal situação, à possibilidade de reconhecimento de hipótese de mera transgressão indireta ao texto da Carta Política. Precedentes.”

(RTJ 189/336-337, Rel. Min. CELSO DE MELLO)Desse modo, qualquer que seja o ângulo sob o qual se examine a

pretensão recursal deduzida pela parte ora agravante, o fato é que essa postulação encontra obstáculo de ordem técnica na jurisprudência firmada pelo Supremo Tribunal Federal, consoante resulta claro de decisão, que, emanada desta Corte, reflete, com absoluta fidelidade, o entendimento jurisprudencial prevalecente no âmbito do Tribunal:

“Inviável o processamento do extraordinário para debater matéria infraconstitucional, sob o argumento de violação ao disposto nos artigos 5º, II, XXXV, XXXVI, LIV e LV, e 93, IX, da Constituição.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 165

Agravo regimental improvido.”(AI 437.201-AgR/SP, Rel. Min. ELLEN GRACIE – grifei)Cabe registrar, ainda, no que se refere à alegada transgressão ao

postulado constitucional que impõe, ao Poder Judiciário, o dever de motivar suas decisões (CF, art. 93, IX), que o Supremo Tribunal Federal – embora sempre enfatizando a imprescindibilidade da observância dessa imposição da Carta Política (RTJ 170/627-628) – não confere, a tal prescrição constitucional, o alcance que lhe pretende dar a parte ora recorrente, pois, na realidade, segundo entendimento firmado por esta própria Corte, “O que a Constituição exige, no art. 93, IX, é que a decisão judicial seja fundamentada; não, que a fundamentação seja correta, na solução das questões de fato ou de direito da lide: declinadas no julgado as premissas, corretamente assentadas ou não, mas coerentes com o dispositivo do acórdão, está satisfeita a exigência constitucional” (RTJ 150/269, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE – grifei).

Vale ter presente, a propósito do sentido que esta Corte tem dado à cláusula inscrita no inciso IX do art. 93 da Constituição, que os precedentes deste Tribunal, mesmo afastando-se, por mera concessão dialética, a questão da ofensa reflexa, desautorizam a abordagem hermenêutica feita pela parte ora agravante, como se dessume de diversos julgados (AI 731.527-AgR/RJ, Rel. Min. GILMAR MENDES – AI 838.209-AgR/MA, Rel. Min. GILMAR MENDES – AI 840.788-AgR/SC, Rel. Min. LUIZ FUX – AI 842.316-AgR/RJ, Rel. Min. LUIZ FUX, v.g.), notadamente daqueles referidos, em sua manifestação, pelo eminente Relator do processo em cujo âmbito se reconheceu a existência de repercussão geral da controvérsia em causa (RTJ 150/269, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE – AI 529.105-AgR/CE, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA – AI 637.301-AgR/GO, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA – RE 327.143-AgR/PE, Rel. Min. CARLOS VELLOSO, v.g.).

Cumpre ressaltar, finalmente, que o acórdão recorrido decidiu a controvérsia à luz dos fatos e das provas existentes nos autos, circunstância esta que obsta o próprio conhecimento do apelo extremo, em face do que se contém na Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal.

Sendo assim, e tendo em consideração as razões expostas, conheço do presente agravo, para negar seguimento ao recurso extraordinário, por manifestamente inadmissível (CPC, art. 544, § 4º, II, “b”, na redação dada pela Lei nº 12.322/2010).

Publique-se.Brasília, 15 de abril de 2015.

Ministro CELSO DE MELLORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.030 (833)ORIGEM : AC - 50458064420124047100 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : MARIA ELIANE BARREIRA ORLINGADV.(A/S) : MATEUS BARREIRA DE OLIVEIRA

DECISÃO: A decisão de que se recorre negou trânsito a apelo extremo, no qual a parte ora agravante sustenta que o Tribunal “a quo” teria transgredido o art. 97 da Constituição da República.

O exame da presente causa evidencia que o recurso extraordinário não se revela viável.

É que a análise do acórdão recorrido evidencia que, na espécie, não houve qualquer declaração de inconstitucionalidade de diploma legislativo ou de ato normativo a ele equivalente, em clara demonstração de que se revela impertinente, na espécie, a fundamentação com que a parte ora agravante pretendeu justificar a interposição do recurso extraordinário.

No caso em apreciação, como já enfatizado, não houve qualquer declaração de inconstitucionalidade, tanto que o acórdão impugnado em sede recursal extraordinária resultou de julgamento efetuado por órgão fracionário do E. Tribunal Regional Federal da 4ª Região, considerada, na espécie, a inaplicabilidade da cláusula inscrita no art. 97 da Constituição da República, cuja prescrição – ressalte-se – somente incidirá na hipótese de a decisão do Tribunal importar em proclamação da invalidade constitucional de determinado ato estatal (RTJ 95/859 – RTJ 96/1188 – RT 508/217 – RF 193/131):

“Nenhum órgão fraccionário de qualquer Tribunal dispõe de competência, no sistema jurídico brasileiro, para declarar a inconstitucionalidade de leis ou atos emanados do Poder Público. Essa magna prerrogativa jurisdicional foi atribuída, em grau de absoluta exclusividade, ao Plenário dos Tribunais ou, onde houver, ao respectivo Órgão Especial. Essa extraordinária competência dos Tribunais é regida pelo princípio da reserva de Plenário, inscrito no artigo 97 da Constituição da República.

Suscitada a questão prejudicial de constitucionalidade perante órgão fraccionário de Tribunal (Câmaras, Grupos, Turmas ou Seções), a este competirá, em acolhendo a alegação, submeter a controvérsia jurídica ao Tribunal Pleno.”

(RTJ 150/223-224, Rel. Min. CELSO DE MELLO)Vê-se, portanto, no que se refere à alegada transgressão ao art. 97

da Constituição, que não se revela viável o recurso extraordinário interposto pela parte ora agravante, em face da própria ausência de declaração de inconstitucionalidade, efetivamente inexistente na espécie ora em exame.

Torna-se forçoso concluir, portanto, que se revela inviável o apelo extremo em questão, cabendo ressaltar, por necessário, que esse entendimento tem prevalecido na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, cujas decisões, na matéria, acentuam a inviabilidade processual do recurso extraordinário, quando, interposto com fundamento em alegada violação ao art. 97 da Carta Política, impugna, como no caso, decisão que não declarou a inconstitucionalidade dos diplomas normativos questionados (AI 654.893-ED/SP, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI – AI 684.976-AgR/MG, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA – AI 733.334-AgR/RJ, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA – AI 736.977-AgR/CE, Rel. Min. ELLEN GRACIE – AI 769.804-AgR/DF, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA – AI 791.673-AgR/SC, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI – RE 527.814-AgR/PR, Rel. Min. EROS GRAU, v.g.):

“EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. ALEGADA CONTRADIÇÃO DO ACÓRDÃO EMBARGADO QUE AFASTOU A OFENSA AO ART. 97 DA CF.

Balda que não se verificou, explicitado que se acha, no aresto embargado, que o Tribunal a quo afastou a aplicação, na hipótese, de norma infraconstitucional, sem, contudo, declará-la inconstitucional.

Embargos rejeitados.”(AI 230.990-AgR-AgR-ED/DF, Rel. Min. ILMAR GALVÃO)“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO.

PROCESSUAL CIVIL E CONSTITUCIONAL. INEXISTÊNCIA DE DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE PELO TRIBUNAL ‘A QUO’. AUSÊNCIA DE CONTRARIEDADE AO ART. 97 DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.”

(AI 799.809-AgR/PE, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA)Cumpre ressaltar, por necessário, que esse entendimento vem

sendo observado em sucessivos julgamentos, proferidos no âmbito desta Corte, a propósito de questão essencialmente idêntica à que ora se examina nesta sede recursal (ARE 835.464/RS, Rel. Min. DIAS TOFFOLI – ARE 866.676/RS, Rel. Min. ROBERTO BARROSO – RE 744.409/RJ, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, v.g.).

Sendo assim, e tendo em consideração as razões expostas, conheço do presente agravo, para negar seguimento ao recurso extraordinário, por manifestamente inadmissível (CPC, art. 544, § 4º, II, “b”, na redação dada pela Lei nº 12.322/2010).

Publique-se.Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministro CELSO DE MELLORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.044 (834)ORIGEM : AI - 10024111184123002 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE MINAS GERAISPROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : JÚLIO CÉSAR GOMES DOS SANTOSADV.(A/S) : WEDERSON ADVÍNCULA SIQUEIRA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

MINAS GERAIS

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PROCESSUAL

CIVIL. DISCUSSÃO SOBRE LITISPENDÊNCIA E CONEXÃO. IMPOSSIBILIDADE DE REEXAME DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL. ALEGAÇÃO DE CONTRARIEDADE AO ART. 5º, INC. XXXV, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA: AUSÊNCIA DE OFENSA CONSTITUCIONAL DIRETA. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo nos autos principais contra inadmissão de recurso

extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, al. a, da Constituição da República contra o seguinte julgado do Tribunal de Justiça de Minas Gerais:

“AGRAVO DE INSTRUMENTO - AÇÃO CIVIL PÚBLICA – IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA - DECISÃO QUE DECLINOU A COMPETÊNCIA PARA O MAGISTRADO QUE DESPACHOU EM PRIMEIRO LUGAR - IRRESIGNAÇÃO - ALEGAÇÃO DE CONEXÃO E LITISPENDÊNCIA COM OUTRAS AÇÕES. RECURSO NÃO PROVIDO. Não se afigura razoável deferir a reunião de processos quando inexiste nos autos a comprovação de identidade de objetos e causa de pedir, sob o frágil argumento de economia processual ou decisões conflitantes”.

Os embargos de declaração foram rejeitados.2. O Agravante alega ter o Tribunal de origem contrariado o art. 5º,

inc. XXXV, da Constituição da República.3. O recurso extraordinário foi inadmitido ao fundamento de ausência

ofensa constitucional direta.Examinados os elementos havidos no processo, DECIDO.4. No art. 544 do Código de Processo Civil, com as alterações da Lei

n. 12.322/2010, estabeleceu-se que o agravo contra inadmissão de recurso

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 166

extraordinário processa-se nos autos do recurso, ou seja, sem a necessidade de formação de instrumento, sendo este o caso.

Analisam-se, portanto, os argumentos postos no agravo, de cuja decisão se terá, na sequência, se for o caso, exame do recurso extraordinário.

5. Razão jurídica não assiste ao Agravante.6. A apreciação do pleito recursal demandaria o reexame da

legislação infraconstitucional aplicável à espécie (Código de Processo Civil), procedimento inviável de ser adotado nesta senda recursal:

“EMENTA DIREITO ADMINISTRATIVO. CONVERSÃO EM PECÚNIA. PERÍODO DE FÉRIAS NÃO GOZADAS. ANÁLISE DE EVENTUAL CONEXÃO ENTRE AÇÕES. REQUISIÇÃO DE PEQUENO VALOR. EVENTUAL OFENSA REFLEXA NÃO VIABILIZA O MANEJO DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ART. 102 DA LEI MAIOR. ACÓRDÃO RECORRIDO PUBLICADO EM 12.12.2013. (...). 5. Agravo regimental conhecido e não provido” (RE 819.404- AgR/RJ, Relatora a Ministra Rosa Weber, Primeira Turma, DJ 25.3.2015).

“EMENTA Agravo regimental no recurso extraordinário com agravo. Processual Civil. Prequestionamento. Ausência. Propositura de ações contra o Estado do Rio de Janeiro. Discussão quanto à identidade dos pleitos. Conexão. Legislação processual. Ofensa reflexa. Reexame de fatos e provas. Impossibilidade. Precedentes. 1. Os dispositivos constitucionais tidos como violados não foram examinados pelo Tribunal de origem. Incidência das Súmulas nºs 282 e 356 do Supremo Tribunal Federal. 2. Inadmissível, em recurso extraordinário, a análise da legislação infraconstitucional ou o reexame dos fatos e das provas dos autos. Incidência das Sumulas nºs 636 e 279/STF. 3. Agravo regimental não provido”(RE 826.592-AgR/RJ, Relator o Ministro Dias Toffoli, Primeira Turma, DJ 9.4.2015).

“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. EXECUÇÃO. LITISPENDÊNCIA. AUSÊNCIA DE QUESTÃO CONSTITUCIONAL. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal afasta o cabimento de recurso extraordinário para o questionamento de alegadas violações à legislação infraconstitucional sem que se discuta o seu sentido à luz da Constituição. Ausência de argumentos capazes de infirmar a decisão agravada. Agravo regimental a que se nega provimento” (ARE 774.081-AgR/PR, Relator o Ministro Roberto Barroso, Primeira Turma, DJ 18.9.2014).

“Ementa: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PROCESSUAL CIVIL. LITISPENDÊNCIA E COISA JULGADA. NECESSIDADE DE REEXAME DE PROVAS E NORMAS INFRACONSTITUCIONAIS. SÚMULA 279 DO STF. OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO. PRESCRIÇÃO ADMINISTRATIVA. CONTROVÉRSIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA REFLEXA. ACÓRDÃO RECORRIDO APOIADO EM FUNDAMENTOS INFRACONSTITUCIONAIS MANTIDOS COM A NEGATIVA DE SEGUIMENTO AO RECURSO ESPECIAL. SÚMULA 283 DO STF. AGRAVO A QUE SE NEGA PROVIMENTO” ( RE 639.773-AgR/SC, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, Segunda Turma, DJ 27.5.2014).

7. Ademais, este Supremo Tribunal Federal assentou que a alegação de contrariedade ao art. 5º, incs. XXXV, da Constituição da República, se dependente do exame da legislação infraconstitucional (Código de Processo Civil), poderia configurar, se fosse o caso, ofensa constitucional indireta:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. FUNDAMENTAÇÃO DO JULGADO RECORRIDO: INEXISTÊNCIA DE AFRONTA AO ART. 93, INC. IX, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. PRECEDENTES. ALEGAÇÃO DE AFRONTA AO ART. 5º, INC. XXXV, XXXVI, LIV E LV, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (AI 806.616-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 24.11.2010).

8. Pelo exposto, nego seguimento ao agravo (art. 544, § 4º, inc. II, al. a, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 21 de abril de 2015.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.056 (835)ORIGEM : PROC - 05000806720134058311 - TRF5 - PE - 1ª

TURMA RECURSALPROCED. : PERNAMBUCORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : EDMAR FRANCISCO DOS SANTOSADV.(A/S) : MARCO AURÉLIO FARIAS

Vistos etc.Contra o juízo negativo de admissibilidade do recurso extraordinário,

exarado pela Presidência do Tribunal a quo, foi manejado agravo. Na minuta, sustenta-se que o recurso extraordinário reúne todos os requisitos para sua admissão. Aparelhado o recurso na afronta aos arts. 2º, caput, 84, IV, 93, IX, 194, III, 195 e 201 da Constituição Federal.

É o relatório.

Decido. Preenchidos os pressupostos extrínsecos. Da detida análise dos fundamentos da decisão denegatória de

seguimento do recurso extraordinário, bem como à luz das razões de decidir adotadas pelo Tribunal de origem, por ocasião do julgamento do recurso veiculado na instância ordinária, concluo que nada colhe o agravo.

Da leitura dos fundamentos do acórdão prolatado na origem, constato explicitados os motivos de decidir, a afastar o vício da nulidade por negativa de prestação jurisdicional arguido. Destaco que, no âmbito técnico-processual, o grau de correção do juízo de valor emitido na origem não se confunde com vício ao primado da fundamentação, notadamente consabido que a disparidade entre o resultado do julgamento e a expectativa da parte não sugestiona lesão à norma do texto republicano. Precedentes desta Suprema Corte na matéria:

“Fundamentação do acórdão recorrido. Existência. Não há falar em ofensa ao art. 93, IX, da CF, quando o acórdão impugnado tenha dado razões suficientes, embora contrárias à tese da recorrente.” (AI 426.981-AgR, Relator Ministro Cezar Peluso, DJ 05.11.04; no mesmo sentido: AI 611.406-AgR, Relator Ministro Carlos Britto, DJE 20.02.09).

“Omissão. Inexistência. O magistrado não está obrigado a responder todos os fundamentos alegados pelo recorrente. PIS. Lei n. 9.715/98. Constitucionalidade. A controvérsia foi decidida com respaldo em fundamentos adequados, inexistindo omissão a ser suprida. Este Tribunal fixou entendimento no sentido de que o magistrado não está vinculado pelo dever de responder todo s os fundamentos alegados pela parte recorrente. Precedentes. Esta Corte afastou a suposta inconstitucionalidade das alterações introduzidas pela Lei n. 9.715/98, admitindo a majoração da contribuição para o PIS mediante a edição de medida provisória. Precedentes.” (RE 511.581-AgR, Relator Ministro Eros Grau, DJE 15.8.08).

“O que a Constituição exige, no art. 93, IX, é que a decisão judicial seja fundamentada; não, que a fundamentação seja correta, na solução das questões de fato ou de direito da lide: declinadas no julgado as premissas, corretamente assentadas ou não, mas coerentes com o dispositivo do acórdão, está satisfeita a exigência constitucional.” (AI 402.819-AgR, Relator Ministro Sepúlveda Pertence, DJ 05.9.03).

O Tribunal de origem, na hipótese em apreço, lastreou-se na prova produzida para firmar seu convencimento, razão pela qual aferir a ocorrência de eventual afronta aos preceitos constitucionais invocados no apelo extremo exigiria o revolvimento do quadro fático delineado, procedimento vedado em sede extraordinária. Aplicação da Súmula 279/STF: “Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário”. Nesse sentido: ARE 842.130, Rel. Min. Gilmar Mendes, DJe 22.10.2014; RE 861.348, Rel. Min. Cármen Lúcia, DJe 23.02.2015; e ARE 666.962-AgR, Rel. Min. Cármen Lúcia, 1ª Turma, DJe 29.3.2012, com a seguinte ementa:

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA ESPECIAL. CONFIGURAÇÃO DA ESPECIALIDADE DA ATIVIDADE LABORAL. INVIABILIDADE DE REEXAME DE FATOS E PROVAS. INCIDÊNCIA DA SÚMULA N. 279 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.”

Nesse sentir, não merece processamento o apelo extremo, consoante também se denota dos fundamentos da decisão que desafiou o recurso, aos quais me reporto e cuja detida análise conduz à conclusão pela ausência de ofensa direta e literal a preceito da Constituição da República.

Nego seguimento (art. 21, § 1º, do RISTF).Publique-se.Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministra Rosa WeberRelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.062 (836)ORIGEM : AC - 00088361820118030001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DO ESTADO DO AMAPÁPROCED. : AMAPÁRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : ESTADO DO AMAPÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO AMAPÁRECDO.(A/S) : SETRA SEGURANÇA E TRANSPORTES DE VALORES

LTDAADV.(A/S) : VICENTE MANOEL PEREIRA GOMES E OUTRO(A/S)

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PROCESSUAL

CIVIL. EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO. FALTA DE INTERESSE DE AGIR. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO: SÚMULAS NS. 282 E 356 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. INEXISTÊNCIA DE CONTRARIEDADE AO ART. 93, INC. IX, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório 1. Agravo nos autos principais contra inadmissão de recurso

extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, al. a, da Constituição da República contra julgado do Tribunal de Justiça do Amapá:

“PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO. AÇÃO ANULATÓRIA. ACORDO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

Page 167: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO ......2015/04/23  · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N : 76/2015 Divulgação: quinta-feira,

STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 167

EXTRAJUDICIAL. EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO. FALTA DE INTERESSE DE AGIR.

1) Consistindo o interesse de agir em uma das condições para o legítimo exercício do direito de ação, a ausência daquele resulta no impedimento da análise da pretensão do autor e na extinção do processo sem julgamento de mérito. 2) Em se tratando de sentença terminativa em demanda desprovida de complexidade, que não exigiu qualquer atuação excepcional do causídico, não há razão para majoração dos honorários advocatícios fixados na sentença. 3) Apelos não providos”.

Os embargos de declaração opostos foram rejeitados.2. O Agravante alega contrariados os arts. 5º, incs. XXXV e LV, 93,

inc. IX, 100 e 167 da Constituição da República, argumentando: “seja qual for a Ação ou Instituto utilizado, Ação Anulatória ou Querela Nullitatis lnsanabilis, não haveria razões para que houvesse pura e simplesmente a extinção do processo sem a resolução do mérito. A posição do Recorrentes está em perfeita sintonia com a jurisprudência e melhor doutrina brasileira”.

3. O recurso extraordinário foi inadmitido ao fundamento de incidência da Súmula n. 284 do Supremo Tribunal Federal.

Examinados os elementos havidos no processo, DECIDO.4. O art. 544 do Código de Processo Civil, com as alterações da Lei

n. 12.322/2010, estabeleceu que o agravo contra inadmissão de recurso extraordinário processa-se nos autos do recurso, ou seja, sem a necessidade de formação de instrumento, sendo este o caso.

Analisam-se, portanto, os argumentos postos no agravo, de cuja decisão se terá, na sequência, se for o caso, exame do recurso extraordinário.

5. Inicialmente, cumpre-se afastar o fundamento da decisão agravada de incidência da Súmula n. 284 do Supremo Tribunal Federal, pois a fundamentação do recurso extraordinário permite a compreensão da controvérsia.

A superação desse fundamento, todavia, não é suficiente para o acolhimento da pretensão do Agravante, não lhe assistindo razão de direito.

6. A alegação de nulidade do acórdão por contrariedade ao art. 93, inc. IX, da Constituição da República não pode prosperar. Embora em sentido contrário à pretensão do Agravante, o acórdão recorrido apresentou suficiente fundamentação.

Conforme a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, “o que a Constituição exige, no art. 93, IX, é que a decisão judicial seja fundamentada; não, que a fundamentação seja correta, na solução das questões de fato ou de direito da lide: declinadas no julgado as premissas, corretamente assentadas ou não, mas coerentes com o dispositivo do acórdão, está satisfeita a exigência constitucional” (RE 140.370, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, RTJ 150/269).

7. Quanto à alegação de contrariedade aos arts. 5º, incs. XXXV e LV, 100 e 167 da Constituição da República, verifica-se não terem sido os dispositivos objeto de debate e decisão prévios pelo Tribunal de origem, tampouco os embargos de declaração opostos o foram com a finalidade de comprovar ter havido, no momento processual próprio, o prequestionamento. Incidem na espécie vertente as Súmulas ns. 282 e 356 do Supremo Tribunal Federal:

“A jurisprudência deste Supremo Tribunal firmou-se no sentido de que os embargos declaratórios só suprem a falta de prequestionamento quando a decisão embargada tenha sido efetivamente omissa a respeito da questão antes suscitada. Precedentes” (AI 580.465-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJ 19.9.2008).

Nada há, pois, a prover quanto às alegações do Agravante.8. Pelo exposto, nego seguimento ao agravo (art. 544, § 4º, inc. II,

al. a, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 15 de abril de 2015.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.117 (837)ORIGEM : APCRIM - 00290063020128080024 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTOPROCED. : ESPÍRITO SANTORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : LUIZ DE ASSIS NASCIMENTOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO

ESPÍRITO SANTORECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO ESPÍRITO

SANTOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

ESPÍRITO SANTO

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PENAL. TRÁFICO

DE ENTORPECENTES. INTERROGATÓRIO. INVERSÃO DA ORDEM DE INQUIRIÇÃO. RITO ESPECIAL DA LEI DE TRÁFICO. PRECEDENTES. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo nos autos principais contra inadmissão de recurso

extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, al. a, da Constituição

da República contra o seguinte julgado do Tribunal de Justiça do Espírito Santo:

“EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL - TRÁFICO DE DROGAS - ARTIGO 33 DA LEI 11.343⁄2006 - PRELIMINAR DE NULIDADE DO PROCESSO - INVERSÃO DA ORDEM DE INQUIRIÇÃO - REJEITADA - RITO ESPECIAL DA LEI ANTIDROGAS E AUSÊNCIA DE DEMONSTRAÇÃO DE PREJUÍZO - MÉRITO - REQUER APLICAÇÃO DA CAUSA DE DIMINUIÇÃO DE PENA - ARTIGO 33, § 4º, da Lei 11.343⁄06 - IMPOSSIBILIDADE - RECURSO DESPROVIDO 1. O apelante argui preliminar de nulidade do processo à partir da audiência de instrução e julgamento em razão da inversão dos atos processuais, ocasionada pelo interrogatório do réu antes da oitiva das testemunhas arroladas pelo Ministério Público. 2. Muito embora o artigo 400 do Código de Processo Penal disponha sobre a ordem a ser seguida quanto à inquirição de testemunhas e interrogatório do acusado, o crime imputado ao recorrente possui regulamentação por lei especial (Lei nº 11.343⁄2006), devendo o rito da chamada Lei de Tóxicos prevalecer sobre o rito comum ordinário disposto no artigo 400 do Código de Processo Penal. 3. Pela leitura do artigo 57 da Lei nº 11.343⁄06, vislumbra-se que inexiste qualquer vício decorrente da realização do interrogatório antes da oitiva das testemunhas arroladas nos autos. Ademais, as Cortes superiores possuem entendimento no sentido de que se faz necessário a demonstração de prejuízo para o réu quanto para a acusação, a teor do que dispõe o artigo 563 do CPP, para efeito de declaração da nulidade, o que não ocorre no caso. 4. Quanto ao mérito, vejo ser incabível aplicar ao caso a causa de diminuição especial prevista no art. 33, §º 4º da Lei nº 11.343⁄06 à parte, haja vista não restar preenchido o requisito para tanto. O diploma legal, nesse sentido, é expresso ao exigir que a benesse somente poderá ser concedida ao agente que seja primário, de bons antecedentes e que não integre organização criminosa. No caso dos autos, muito embora o Apelante possua antecedentes imaculados, vê-se que o mesmo se dedicava a atividade criminosa, o que impede a concessão da redução. 5. Recurso a que se nega provimento”.

2. O Agravante alega contrariados os arts. 1º, caput, e 5º, incs. LIV, LV, e LVII, da Constituição da República.

Sustenta que “a lei de drogas (11.343/06) ao prever disposição na qual o interrogatório é disposto de forma a inaugurar a instrução probatória acaba por violar as garantias constitucionais elementares, regras que foram devidamente observadas na recente modificação da liturgia processual penal pela lei 11.719/08 e ao Código de Processo Penal, mais especificadamente no seu art. 400 e que, portanto, deveria ser aplicado amplamente”.

3. Inadmitiu-se o recurso extraordinário ao fundamento de que a ofensa constitucional, se tivesse ocorrido, seria indireta e dependeria de análise de legislação infraconstitucional.

Examinados os elementos havidos no processo, DECIDO.4. O art. 544 do Código de Processo Civil, com as alterações da Lei

n. 12.322/2010, estabeleceu que o agravo contra inadmissão de recurso extraordinário processa-se nos autos do recurso, ou seja, sem a necessidade de formação de instrumento, sendo este o caso.

Analisam-se, portanto, os argumentos postos no agravo, de cuja decisão se terá, na sequência, se for o caso, exame do recurso extraordinário.

5. Razão jurídica não assiste ao Agravante. 6. A decisão recorrida harmoniza-se com a jurisprudência deste

Supremo Tribunal, no sentido de se realizar o interrogatório antes da oitiva das testemunhas quando se tratar de tráfico de entorpecentes, por aplicação do procedimento específico da Lei de Tráfico (art. 57 da Lei n. 11.343/2006):

“Ementa: HABEAS CORPUS. PROCESSUAL PENAL. PACIENTE CONDENADO PELO DELITO DE TRÁFICO DE DROGAS SOB A ÉGIDE DA LEI 11.343/2006. PEDIDO DE NOVO INTERROGATÓRIO AO FINAL DA INSTRUÇÃO PROCESSUAL. ART. 400 DO CPP. IMPOSSIBILIDADE. PRINCÍPIO DA ESPECIALIDADE. AUSÊNCIA DE DEMONSTRAÇÃO DO PREJUÍZO. CAUSA DE DIMINUIÇÃO DE PENA PREVISTA NO ART. 33, § 4º, DA LEI 11.343/06. PREENCHIMENTO DOS PRESSUPOSTOS. QUESTÃO QUE DEMANDA REVOLVIMENTO DE ELEMENTOS FÁTICO-PROBATÓRIOS. IMPOSSIBILIDADE. ORDEM DENEGADA. I – Se o paciente foi processado pela prática do delito de tráfico ilícito de drogas, sob a égide da Lei 11.343/2006, o procedimento a ser adotado é o especial, estabelecido nos arts. 54 a 59 do referido diploma legal. II – O art. 57 da Lei de Drogas dispõe que o interrogatório ocorrerá em momento anterior à oitiva das testemunhas, diferentemente do que prevê o art. 400 do Código de Processo Penal. III – Este Tribunal assentou o entendimento de que a demonstração de prejuízo, “a teor do art. 563 do CPP, é essencial à alegação de nulidade, seja ela relativa ou absoluta, eis que (…) o âmbito normativo do dogma fundamental da disciplina das nulidades pas de nullité sans grief compreende as nulidades absolutas” (HC 85.155/SP, Rel. Min. Ellen Gracie). IV – No tocante à incidência da causa de diminuição de pena prevista no art. 33, § 4º, da Lei 11.343/06, as instâncias anteriores entenderam de modo diverso quanto ao preenchimento dos requisitos exigidos no referido diploma legal, de modo que a questão posta não é passível de ser decidida em sede de habeas corpus, por demandar o revolvimento de elementos fático-probatórios. V - Ordem denegada” (HC 122.229, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, Segunda Turma, DJe 30.5.2014).

Nada há, pois, a prover quanto às alegações do Agravante.7. Pelo exposto, nego seguimento ao agravo (art. 544, § 4º, inc. II,

al. a, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 168

Supremo Tribunal Federal).Publique-se.Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.197 (838)ORIGEM : AC - 200934000041873 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1ª REGIAOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO DOS SERVIDORES CIVIS E FEDERAIS

DO RIO GRANDE DO SUL- ASCIFEADV.(A/S) : ALINE CRISTINA FRANCO DE OLIVEIRA E

OUTRO(A/S)

DECISÃO: O presente recurso não impugna o único fundamento da decisão agravada, limitando-se a tratar de questão absolutamente estranha àquela que constituiu objeto de análise pelo ato decisório que inadmitiu o apelo extremo deduzido pela parte ora agravante.

Essa incoincidência temática – que se evidencia pela ocorrência de divergência entre as razões em que se apoia a petição recursal e os fundamentos que dão suporte à matéria efetivamente versada na decisão impugnada – configura hipótese de divórcio ideológico, circunstância esta que inviabiliza a exata compreensão do pleito deduzido pela parte agravante, impedindo, desse modo, o acolhimento do recurso de agravo.

Cabe assinalar, por necessário, que a ocorrência de divórcio ideológico tem levado a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal a repelir petições recursais – mesmo aquelas veiculadoras de recurso extraordinário – que tenham incidido nesse vício de ordem lógico-formal (RTJ 164/784-785, Rel. p/ o acórdão Min. CELSO DE MELLO – AI 145.651- -AgR/PR, Rel. Min. CELSO DE MELLO – AI 165.769/MG, Rel. Min. FRANCISCO REZEK – RE 122.472/DF, Rel. Min. MOREIRA ALVES).

Impende considerar, por isso mesmo, a advertência feita por esta Suprema Corte, que, em sucessivos julgamentos, tem destacado a absoluta imprescindibilidade de a parte recorrente, quando da interposição do recurso de agravo, impugnar, de modo pertinente, as razões em que se assentou o ato decisório que não admitiu o recurso extraordinário (RTJ 133/485 – RTJ 145/940 – RTJ 158/975, v.g.).

Sendo assim, e tendo em consideração as razões expostas, não conheço do presente agravo, por não atacado, especificamente, o único fundamento da decisão agravada (CPC, art. 544, § 4º, I, segunda parte, na redação dada pela Lei nº 12.322/2010).

Publique-se.Brasília, 17 de abril de 2015.

Ministro CELSO DE MELLORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.200 (839)ORIGEM : AC - 10024102043494001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE MINAS GERAISPROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE BELO

HORIZONTERECDO.(A/S) : MARCIA FIUZA CAMARGOS DE BARROS VIEIRAADV.(A/S) : MARCELE FERNANDES DIAS E OUTRO(A/S)

A matéria restou submetida ao Plenário Virtual para análise quanto à existência de repercussão geral no ARE 748.371, verbis:

“Alegação de cerceamento do direito de defesa. Tema relativo à suposta violação aos princípios do contraditório, da ampla defesa, dos limites da coisa julgada e do devido processo legal. Julgamento da causa dependente de prévia análise da adequada aplicação das normas infraconstitucionais. Rejeição da repercussão geral”.

O art. 328 do RISTF autoriza a devolução dos recursos extraordinários e dos agravos de instrumento aos Tribunais ou Turmas Recursais de origem para os fins previstos no art. 543-B do CPC.

Devolvam-se os autos à Corte de origem. Publique-se.Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministra Rosa WeberRelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.222 (840)ORIGEM : AI - 00043982320144050000 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL 5A. REGIAOPROCED. : ALAGOASRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECDO.(A/S) : AURA NORMA DE CASTILHO DO AMARAL E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : JOÃO HUMBERTO MARTORELLI E OUTRO(A/S)

DECISÃO: A parte ora recorrente, ao deduzir o recurso extraordinário a que se refere o presente agravo, sustentou que o Tribunal “a quo” teria transgredido preceitos inscritos na Constituição da República.

Ausente o indispensável prequestionamento da matéria constitucional, que não se admite implícito (RTJ 125/1368 – RTJ 131/1391 – RTJ 144/300 – RTJ 153/989), incidem as Súmulas 282 e 356 desta Corte (RTJ 159/977).

Não ventilada, no acórdão recorrido, a matéria constitucional suscitada pelo recorrente, deixa de configurar-se, tecnicamente, o prequestionamento do tema, necessário ao conhecimento do recurso extraordinário.

Sendo assim, pelas razões expostas, conheço do presente agravo, para negar-lhe provimento, eis que correta a decisão que não admitiu o recurso extraordinário a que ele se refere (CPC, art. 544, § 4º, II, “a”, na redação dada pela Lei nº 12.322/2010).

Publique-se.Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministro CELSO DE MELLORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.232 (841)ORIGEM : PROC - 06907522720008060001 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DO CEARÁPROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : MARCELO GUILHERME VIEIRA DOS SANTOSADV.(A/S) : SÉRGIO ADRIANO RIBEIRO SOBREIRARECDO.(A/S) : ESTADO DO CEARÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO CEARÁ

EMENTA: É incognoscível recurso extraordinário cuja petição de interposição não tenha destacado, em capítulo autônomo, a prévia, necessária e explícita demonstração, formal e fundamentada, da repercussão geral da questão constitucional suscitada. O descumprimento, pela parte recorrente, dessa obrigação processual imposta pelo art. 543-A, § 2º, do CPC torna inadmissível o apelo extremo. Precedentes do Supremo Tribunal Federal. Agravo conhecido para negar seguimento ao recurso extraordinário a que ele se refere.

DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao resolver questão de ordem suscitada no AI 664.567/RS, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE, decidiu “(...) que a exigência da demonstração formal e fundamentada no recurso extraordinário da repercussão geral das questões constitucionais discutidas só incide quando a intimação do acórdão recorrido tenha ocorrido a partir de 03 de maio de 2007, data da publicação da Emenda Regimental nº 21, de 30 de abril de 2007 (...)” (grifei).

Cumpre observar que a parte ora recorrente foi intimada do acórdão recorrido em data posterior à publicação da Emenda Regimental nº 21/2007 (29/08/2013), o que faz incidir sobre ela, consoante definido em mencionado julgamento plenário, o ônus processual de proceder, em capítulo destacado e autônomo, à demonstração formal e fundamentada, no recurso extraordinário que deduziu, da repercussão geral das questões constitucionais.

É importante registrar, ainda, segundo decidido nesse mesmo julgamento (AI 664.567-QO/RS, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE, Pleno), que o Presidente do Tribunal recorrido (ou o Presidente da Turma ou Colégio Recursal), no exercício do controle prévio de admissibilidade recursal, dispõe de competência para verificar, em relação aos casos nos quais a intimação do acórdão recorrido tenha se verificado a partir de 03/05/2007, se o recorrente procedeu, ou não, à demonstração formal e fundamentada, em capítulo autônomo, no recurso extraordinário interposto, da repercussão geral das questões discutidas.

Essa visão do tema – que bem reflete a diretriz jurisprudencial firmada por esta Suprema Corte – foi exposta, de modo claro, por GLAUCO GUMERATO RAMOS (“Repercussão Geral na Teoria dos Recursos. Juízo de Admissibilidade. Algumas Observações”, “in” Revista Nacional de Direito e Jurisprudência nº 84, ano 7, dezembro/2006, p. 53), em lição na qual reconhece assistir ao Presidente do Tribunal “a quo” (ou da Turma ou Colégio Recursal) competência para examinar, em sede de controle prévio de admissibilidade, a verificação da demonstração formal e fundamentada, em capítulo autônomo, da repercussão geral, só não lhe competindo o poder – que cabe, exclusivamente, ao Supremo Tribunal Federal (CPC, art. 543-A, § 2º) – de decidir sobre a efetiva existência, no caso, da repercussão geral.

Esse mesmo entendimento é perfilhado por GUILHERME BEUX NASSIF AZEM (“A Súmula 126 do STJ e o Instituto da Repercussão Geral”, p. 91/95, item n. 2, “in” “Revista Jurídica” nº 358, agosto de 2007) e por CARLOS AUGUSTO DE ASSIS (“Repercussão Geral como Requisito de Admissibilidade do Recurso Extraordinário – Lei 11.418/2006”, p. 32/46, item V, “in” “Revista Dialética de Direito Processual” nº 54, setembro 2007).

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

Page 169: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO ......2015/04/23  · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N : 76/2015 Divulgação: quinta-feira,

STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 169

É claro que o juízo prévio de admissibilidade do recurso extraordinário, a ser exercido, em um primeiro momento, pela Presidência do Tribunal recorrido (ou da Turma ou Colégio Recursal), não se confunde com o reconhecimento de que a matéria arguida no apelo extremo possua, ou não, relevância do ponto de vista econômico, político, social ou jurídico, pois, quanto a esse aspecto, somente o Supremo Tribunal Federal dispõe de competência para apreciar, em cada caso, a existência, ou não, da repercussão geral.

O exame dos presentes autos evidencia que a parte ora agravante, ao interpor o recurso extraordinário a que se refere o presente agravo, não demonstrou, “em preliminar do recurso” (CPC, art. 543-A, § 2º), a existência da repercussão geral, o que torna incognoscível, de plano, o apelo extremo em questão.

Com efeito, o Código de Processo Civil, ao dispor sobre a demonstração, por parte do recorrente, da existência de repercussão geral, determina que a petição recursal extraordinária o faça em capítulo formalmente destacado e autônomo (art. 543-A, § 2º), inexistente no caso ora em análise.

A consequência processual resultante da inobservância dessa determinação legal traduz-se na inadmissão do recurso, consoante prescreve, de modo expresso, o art. 327, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal:

“Art. 327. A Presidência do Tribunal recusará recursos que não apresentem preliminar formal e fundamentada de repercussão geral (…).

§ 1º Igual competência exercerá o(a) Relator(a) sorteado(a), quando o recurso não tiver sido liminarmente recusado pela Presidência.” (grifei)

É importante assinalar, ainda, ante a indispensabilidade de referida preliminar, que não se pode sequer cogitar, no que concerne a tal pré-requisito de admissibilidade do recurso extraordinário, da ocorrência “de demonstração implícita” da repercussão geral do tema constitucional suscitado (RE 569.476-AgR/SC, Rel. Min. ELLEN GRACIE, Pleno), independentemente de tratar-se, ou não, de matéria penal.

É por isso que o Supremo Tribunal Federal tem enfatizado caber “à parte recorrente demonstrar, de forma expressa e acessível, as circunstâncias que poderiam configurar a relevância – do ponto de vista econômico, político, social ou jurídico – das questões constitucionais invocadas no recurso extraordinário”, sob pena de a ausência (ou, até mesmo, a deficiência) da fundamentação inviabilizar o apelo extremo interposto (RE 611.023- -AgR/RJ, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA, v.g.).

Vê-se, portanto, que o descumprimento, pela parte recorrente, dessa obrigação processual imposta pelo art. 543-A, § 2º, do CPC torna inadmissível o apelo extremo, como reiteradamente tem advertido a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, inclusive aquela emanada de seu E. Plenário (ARE 663.637/AgR-QO/MG, Rel. Min. AYRES BRITTO – RE 569.476-AgR/SC, Rel. Min. ELLEN GRACIE, v.g.), cujas decisões – apoiadas no art. 543-A, § 2º, do CPC (aplicável, por analogia, ao processo penal, por efeito do que prescreve o art. 3º do CPP) – têm destacado a absoluta indispensabilidade dessa “preliminar do recurso” (AI 667.027/PI, Rel. Min. CELSO DE MELLO – RE 559.059/AC, Rel. Min. MARCO AURÉLIO – RE 565.119/MG, Rel. Min. MENEZES DIREITO – RE 566.728/BA, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA – RE 611.023-AgR/RJ, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA, v.g.):

“RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO (LEI Nº 12.322/2010) – EMENDA REGIMENTAL Nº 21/2007 (STF) – INTIMAÇÃO DO ACÓRDÃO RECORRIDO EM DATA POSTERIOR A 03/05/2007 – EXIGÊNCIA DE DEMONSTRAÇÃO FORMAL E FUNDAMENTADA, EM CAPÍTULO AUTÔNOMO, NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO, DA REPERCUSSÃO GERAL DAS QUESTÕES CONSTITUCIONAIS – INOCORRÊNCIA – RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO.

– A repercussão geral, nos termos em que instituída pela Constituição e regulamentada em sede legal (Lei nº 11.418/2006), constitui pré-requisito de admissibilidade do recurso extraordinário, cuja cognição, pelo Supremo Tribunal Federal, depende, para além da constatação dos pressupostos recursais que lhe são inerentes, do reconhecimento da existência de controvérsia constitucional impregnada de alta e relevante transcendência política, econômica, social ou jurídica, que ultrapasse, por efeito de sua própria natureza, os interesses meramente subjetivos em discussão na causa.

– Incumbe, desse modo, à parte recorrente, quando intimada do acórdão recorrido em data posterior à publicação da Emenda Regimental nº 21/2007 (03/05/2007), a obrigação de proceder, em capítulo autônomo, à prévia demonstração, formal e fundamentada, no recurso extraordinário interposto, da repercussão geral das questões constitucionais discutidas, sob pena de incognoscibilidade do apelo extremo. Precedente.

– Assiste, ao Presidente do Tribunal recorrido, competência para examinar, em sede de controle prévio de admissibilidade do recurso extraordinário, a demonstração formal e fundamentada, em capítulo autônomo, da repercussão geral, só não lhe competindo o poder – que cabe, exclusivamente, ao Supremo Tribunal Federal (CPC, art. 543-A, § 2º) – de decidir sobre a efetiva existência, ou não, em cada caso, da repercussão geral suscitada. Doutrina. Precedentes.”

(ARE 710.927-AgR/SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO) Sendo assim, e tendo em consideração as razões expostas,

conheço do presente agravo, para negar seguimento ao recurso

extraordinário, por manifestamente inadmissível (CPC, art. 544, § 4º, II, “b”, na redação dada pela Lei nº 12.322/2010).

Publique-se.Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministro CELSO DE MELLORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.261 (842)ORIGEM : AC - 20020110070899001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DA PARAÍBAPROCED. : PARAÍBARELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : ESTADO DA PARAÍBAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA PARAÍBARECDO.(A/S) : JOSÉ AUGUSTO GOMES PEREIRA DE OLIVEIRAADV.(A/S) : MANOEL ALEXANDRE CAVALCANTE BELO E

OUTRO(A/S)

DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário, interposto com fundamento no art. 102, III, “a”, da Constituição, contra acórdão do Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba, assim ementado:

“APELAÇÃO CÍVEL. ANULAÇÃO DE ATO ADMINISTRATIVO. CONTRATO TEMPORÁRIO. DEMISSÃO. NÃO OBSERVÂNCIA DO DEVIDO PROCESSO LEGAL. ATO NULO. AMPLA DEFESA E CONTRADITÓRIO NÃO OBSERVADOS. PEDIDO DE REINTEGRAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. HONORÁRIOS SUCUMBENCIAIS. ARTIGO 20, § 4º, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. PROVIMENTO PARCIAL DO APELO.”(fls. 334)

Nas razões do recurso extraordinário, aponta-se violação ao art. 37, IX, da Constituição. Alega-se, em síntese, que se tratando de servidor contratado temporariamente, é dispensável a formalização de processo disciplinar para a efetivação de sua dispensa.

Decido. Sem razão o recorrente.O acórdão recorrido, ao consignar que “é necessário o devido

processo administrativo, em que se garanta o contraditório e a ampla defesa, para a demissão de servidores públicos, mesmo que não estáveis” (fls. 334), está em consonância com a jurisprudência desta Corte que se firmou no sentido da necessidade de se instaurar processo administrativo prévio, com observância das garantias da ampla defesa e do contraditório, para a demissão de servidor público ainda que não estável, nos termos do art. 37, IX, da Constituição.

Confira-se, a propósito, precedentes de ambas as Turmas:“AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO.

RECURSO QUE NÃO ATACA TODOS OS FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA. POLICIAL MILITAR. EXCLUSÃO. PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR. AUSÊNCIA. OFENSA AOS PRINCÍPIOS DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é firme no sentido de que a ausência de processo administrativo ou a inobservância aos princípios do contraditório e da ampla defesa torna nulo o ato de demissão de servidor público, seja ele civil ou militar, estável ou não. Precedentes. Agravo regimental a que se nega provimento” (RE 433.239-AgR, Rel. Min. Roberto Barroso, Primeira Turma, DJe 10.9.2014)

“ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. SERVIDOR PÚBLICO NÃO ESTÁVEL. DISPENSA. NECESSIDADE DE REALIZAÇÃO DE PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO PRÉVIO EM QUE SE PROPICIEM A AMPLA DEFESA E O CONTRADITÓRIO. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO.” (RE 779.170-AgR, Rel. Min. Teori Zavascki, Segunda Turma, DJe 11.2.2015).

Ante o exposto, conheço do presente agravo para negar seguimento ao recurso extraordinário (art. 544, § 4º, II, “b”, do CPC).

Publique-se. Brasília, 17 de abril de 2015.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.298 (843)ORIGEM : PROC - 1392014 - TJSP - TURMA RECURSAL - 6ª CJ -

BRAGANÇA PAULISTAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : TELEFÔNICA BRASIL S/AADV.(A/S) : EDUARDO COSTA BERTHOLDO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : AGENOR DE MORAESADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

DECISÃO: A parte ora agravante, ao deduzir o recurso extraordinário a que se refere o presente agravo, sustentou que o órgão judiciário de origem teria transgredido preceitos inscritos na Constituição da República.

Ausente o indispensável prequestionamento da matéria constitucional, que não se admite implícito (RTJ 125/1368 – RTJ 131/1391 – RTJ 144/300 – RTJ 153/989), incidem as Súmulas 282 e 356 desta Corte

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

Page 170: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO ......2015/04/23  · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N : 76/2015 Divulgação: quinta-feira,

STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 170

(RTJ 159/977).Não ventilada, no acórdão recorrido, a matéria constitucional

suscitada pelo recorrente, deixa de configurar-se, tecnicamente, o prequestionamento do tema, necessário ao conhecimento do recurso extraordinário.

De outro lado, cumpre ressaltar que a suposta ofensa ao texto constitucional, caso existente, apresentar-se-ia por via reflexa, eis que a sua constatação reclamaria – para que se configurasse – a formulação de juízo prévio de legalidade fundado na vulneração e infringência de dispositivos de ordem meramente legal. Não se tratando de conflito direto e frontal com o texto da Constituição, como exigido pela jurisprudência da Corte (RTJ 120/912, Rel. Min. SYDNEY SANCHES – RTJ 132/455, Rel. Min. CELSO DE MELLO), torna-se inviável o trânsito do recurso extraordinário.

Cabe enfatizar, ainda, que a verificação da procedência, ou não, das alegações deduzidas pela parte recorrente implicará necessário reexame dos fatos e das provas existentes nos autos, circunstância esta que impede o conhecimento do apelo extremo, nos termos da Súmula 279/STF.

Impende registrar, finalmente, a propósito da alegada violação ao postulado constitucional que impõe, ao Poder Judiciário, o dever de motivar suas decisões (CF, art. 93, IX), que o Supremo Tribunal Federal – embora sempre enfatizando a imprescindibilidade da observância dessa imposição da Carta Política (RTJ 170/627-628) – não confere, a tal prescrição constitucional, o alcance que lhe pretende dar a parte ora recorrente, pois, na realidade, segundo entendimento firmado por esta própria Corte, “O que a Constituição exige, no art. 93, IX, é que a decisão judicial seja fundamentada; não, que a fundamentação seja correta, na solução das questões de fato ou de direito da lide: declinadas no julgado as premissas, corretamente assentadas ou não, mas coerentes com o dispositivo do acórdão, está satisfeita a exigência constitucional” (RTJ 150/269, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE – grifei).

Vale ter presente, a propósito do sentido que esta Corte tem dado à cláusula inscrita no inciso IX do art. 93 da Constituição, que os precedentes deste Tribunal desautorizam a abordagem hermenêutica feita pela parte ora agravante, como se dessume de diversos julgados (AI 529.105-AgR/CE, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA – AI 637.301-AgR/GO, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA – AI 731.527-AgR/RJ, Rel. Min. GILMAR MENDES – AI 838.209-AgR/MA, Rel. Min. GILMAR MENDES – AI 840.788-AgR/SC, Rel. Min. LUIZ FUX – AI 842.316-AgR/RJ, Rel. Min. LUIZ FUX – RE 327.143-AgR/PE, Rel. Min. CARLOS VELLOSO, v.g.), notadamente daquele, emanado do Plenário do Supremo Tribunal Federal, em que se acolheu questão de ordem para reafirmar essa mesma jurisprudência no sentido que venho de expor:

“Questão de ordem. Agravo de Instrumento. Conversão em recurso extraordinário (CPC, art. 544, §§ 3º e 4º). 2. Alegação de ofensa aos incisos XXXV e LX do art. 5º e ao inciso IX do art. 93 da Constituição Federal. Inocorrência. 3. O art. 93, IX, da Constituição Federal exige que o acórdão ou decisão sejam fundamentados, ainda que sucintamente, sem determinar, contudo, o exame pormenorizado de cada uma das alegações ou provas, nem que sejam corretos os fundamentos da decisão. 4. Questão de ordem acolhida para reconhecer a repercussão geral, reafirmar a jurisprudência do Tribunal, negar provimento ao recurso e autorizar a adoção dos procedimentos relacionados à repercussão geral.”

(AI 791.292-QO-RG/PE, Rel. Min. GILMAR MENDES – grifei)Sendo assim, pelas razões expostas, conheço do presente agravo,

para negar seguimento ao recurso extraordinário, por manifestamente inadmissível (CPC, art. 544, § 4º, II, “b”, na redação dada pela Lei nº 12.322/2010).

Publique-se.Brasília, 15 de abril de 2015.

Ministro CELSO DE MELLORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.433 (844)ORIGEM : APCRIM - 10024056294952001 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAISPROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : ANDRE LUIS SILVAADV.(A/S) : EDUARDO BELLI PEREIRA DE SOUZARECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

MINAS GERAIS

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PENAL.

INEXISTÊNCIA DE PRELIMINAR DE REPERCUSSÃO GERAL. DESATENDIMENTO À LEI N. 11.418/2006 E AO ART. 327 DO REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo nos autos principais contra inadmissão de recurso

extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, al. a, da Constituição da República contra o seguinte julgado do Tribunal de Justiça de Minas Gerais:

“EMENTA: JÚRI - APELAÇÃO CRIMINAL - IMPRONÚNCIA -

HOMICÍDIO TENTADO - PRONÚNCIA - IMPOSIÇÃO - INDÍCIOS SUFICIENTES DE AUTORIA - PREVALÊNCIA DO PRINCÍPIO DO IN DUBIO PRO SOCIETATE - SUBMISSÃO AO TRIBUNAL DO JÚRI.

- A pronúncia encerra mero juízo de admissibilidade da acusação, pautado pelo in dubio pro societate. Basta, assim, que haja prova da materialidade do delito e indícios suficientes de autoria, descabendo falar em impronúncia, quando presentes tais elementos de convicção.

- Eventuais dúvidas ou contradições na prova poderão ser dirimidas em plenário, com a reabertura da produção de provas”.

2. No recurso extraordinário, o Agravante alega ter o Tribunal de origem contrariado o art. 5º, inc. LVII, da Constituição da República.

3. Inadmitiu-se o recurso extraordinário ao fundamento de ausência de preliminar formal de repercussão geral.

Examinados os elementos havidos no processo, DECIDO.4. O art. 544 do Código de Processo Civil, com as alterações da Lei

n. 12.322/2010, estabeleceu que o agravo contra inadmissão de recurso extraordinário processa-se nos autos, ou seja, sem a necessidade de formação de instrumento, sendo este o caso.

Analisam-se, portanto, os argumentos postos no agravo, de cuja decisão se terá, na sequência, se for o caso, exame do recurso extraordinário.

5. Razão jurídica não assiste ao Agravante.6. O julgado recorrido foi publicado em 18.2.2014 (fl. 410), mas não

há, na petição de recurso extraordinário (fls. 424-432), preliminar de repercussão geral de questão constitucional.

O Agravante descumpriu a Lei n. 11.418/2006 e o art. 327 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL PENAL. REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL. INTIMAÇÃO DO RECORRENTE APÓS 3.5.2007. NECESSIDADE DE DEMONSTRAÇÃO FORMAL. REQUISITO NÃO OBSERVADO. INADMISSIBILIDADE DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. COMPETÊNCIA DO JUÍZO PRIMEIRO DE ADMISSIBILIDADE, REALIZADO NO TRIBUNAL A QUO, PARA APRECIAR, COMO OCORREU NO CASO, A EXISTÊNCIA DA PRELIMINAR FORMAL E FUNDAMENTADA DA REPERCUSSÃO GERAL. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (AI 718.993-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 6.2.2009).

“Agravo regimental em agravo de instrumento. 2. Apresentação expressa de preliminar formal e fundamentada sobre repercussão geral no recurso extraordinário. Necessidade. Art. 543-A, § 2º, do CPC. 3. Preliminar formal. Hipótese de presunção de existência da repercussão geral prevista no art. 323, § 1º, do RISTF. Necessidade. Precedente. 4. Ausência da preliminar formal. Negativa liminar pela Presidência no recurso extraordinário e no agravo de instrumento. Possibilidade. Art. 13, V, c, e 327, caput e § 1º, do RISTF. 5. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI 744.686-AgR, Relator o Ministro Gilmar Mendes, Tribunal Pleno, DJe 26.6.2009).

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. REPERCUSSÃO GERAL. PRELIMINAR FORMAL E FUNDAMENTADA. INEXISTÊNCIA. PETIÇÃO EM APARTADO. PRECLUSÃO CONSUMATIVA. PRECEDENTES. 1. A recorrente não ofereceu preliminar formal e adequadamente fundamentada, no que tange a eventual repercussão geral das questões constitucionais debatidas no caso, não tendo sido observado o disposto no artigo 543-A, § 2º, do Código de Processo Civil, introduzido pela Lei n. 11.418/06. 2. O Supremo Tribunal Federal fixou entendimento no sentido da exigência da demonstração formal e fundamentada, no recurso extraordinário, da repercussão geral das questões constitucionais discutidas quando a intimação do acórdão recorrido tenha ocorrido a partir de 3 de maio de 2007, data da publicação da Emenda Regimental n. 21, de 30 de abril de 2007. Precedente. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI 746.303-AgR, Relator o Ministro Eros Grau, Segunda Turma, DJe 9.6.2009).

7. Pelo exposto, nego seguimento ao agravo (art. 544, § 4º, inc. II, al. a, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se. Brasília, 15 de abril de 2015.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.434 (845)ORIGEM : PROC - 01402612620118260100 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : ANDERSON LESSA MOYSESADV.(A/S) : ANDERSON LESSA MOYSESRECDO.(A/S) : GIOVANNI PELEGRINOADV.(A/S) : FRANCISCO SPÍNDOLA E CASTRO

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. EMBARGOS À

EXECUÇÃO. NOTA PROMISSÓRIA: AUSÊNCIA. ALEGAÇÃO DE INOBSERVÂNCIA DO ART. 5º, INCS. LIV E LV, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA: AUSÊNCIA DE OFENSA CONSTITUCIONAL DIRETA.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 171

SÚMULA N. 279 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo nos autos principais contra inadmissão de recurso

extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, al. a, da Constituição da República contra o seguinte julgado do Tribunal de Justiça de São Paulo:

“EMBARGOS À EXECUÇÃO. Improcedência da demanda – Insurgência – Descabimento – Hipótese em que o recurso de apelação não foi regularmente instruído com os documentos necessários à intelecção dos pedidos formulados – Ausência da petição inicial da execução – Falta da nota promissória objeto do litígio – Exegese do art. 736, parágrafo único, CPC – ônus da apelante de instruir adequadamente o recurso quando os autos dos embargos são desapensados da execução – Precedentes jurisprudenciais – Recurso não conhecido” (fl. 117).

2. No recurso extraordinário, o Agravante alega ter o Tribunal de origem contrariado o art. 5º, incs. LIV e LV, da Constituição da República.

Afirma a decisão impugnada “ating[ir] ilegalmente o patrimônio do recorrente, sem a possibilidade do contraditório e do devido processo legal” (fl. 152).

3. Inadmitiu-se o recurso extraordinário ao fundamento de incidência da Súmula n. 279 do Supremo Tribunal Federal.

Analisados os elementos havidos nos autos, DECIDO.4. No art. 544 do Código de Processo Civil, com as alterações da Lei

n. 12.322/2010, estabeleceu-se que o agravo contra inadmissão de recurso extraordinário processa-se nos autos do recurso, ou seja, sem a necessidade de formação de instrumento, sendo este o caso.

Analisam-se, portanto, os argumentos postos no agravo, de cuja decisão se terá, na sequência, se for o caso, exame do recurso extraordinário.

5. Razão jurídica não assiste ao Agravante.6. O Tribunal de origem assentou:“Em que pesem as razões recursais, o conteúdo extraído pelas peças

processuais trazidas no feito e, ainda, a r. sentença proferida, cabe relevar que o processo não está devidamente instruído com as peças relevantes e necessárias à intelecção do pedido formulado nos embargos à execução, em consonância com o disposto no art. 736, parágrafo único, do CPC” (fl. 119).

A apreciação do pleito recursal demandaria reexame da legislação infraconstitucional aplicável à espécie (Código de Processo Civil), e do conjunto probatório dos autos. A alegada contrariedade à Constituição da República, se tivesse ocorrido, seria indireta, a inviabilizar o processamento do recurso extraordinário. Incide, na espécie, a Súmula n. 279 do Supremo Tribunal Federal:

“EMBARGOS DE DECLARAÇÃO RECEBIDOS COMO AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. EMBARGOS À EXECUÇÃO DE SENTENÇA. ALEGAÇÃO DE NULIDADES. PRECLUSÃO. CERCEAMENTO DO DIREITO DE DEFESA. QUESTÃO RELATIVA A PRESSUPOSTOS DE ADMISSIBILIDADE DE RECURSO DE COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO. AUSÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL. CONTROVÉRSIA QUE DEMANDA ANÁLISE DE LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 279/STF. O Supremo Tribunal Federal já assentou a ausência de repercussão geral da questão relativa ao cabimento de recursos da competência de outros Tribunais, por restringir-se a tema infraconstitucional (RE 598.365, Rel. Min. Ayres Britto). O art. 543-A, § 5º, do CPC, bem como os arts. 326 e 327 do RI/STF, dispõe que a decisão desta Corte quanto à inexistência de repercussão geral valerá para todos os casos que versem sobre questão idêntica. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal afasta o cabimento de recurso extraordinário para o questionamento de alegadas violações à legislação infraconstitucional sem que se discuta o seu sentido à luz da Constituição. A solução da controvérsia pressupõe, necessariamente, o reexame do conjunto fático-probatório dos autos, o que torna inviável o processamento do recurso extraordinário, nos termos da Súmula 279/STF. Embargos de declaração recebidos como agravo regimental a que se nega provimento” (ARE 719.203-ED, Relator o Ministro Roberto Barroso, Primeira Turma, DJe 17.11.2014).

7. No julgamento do Agravo em Recurso Extraordinário n. 748.371, Relator o Ministro Gilmar Mendes, este Supremo Tribunal assentou inexistir repercussão geral quanto às alegações de contrariedade aos princípios do contraditório e da ampla defesa, quando o exame da questão depende de prévia análise da adequada aplicação de normas infraconstitucionais:

“Alegação de cerceamento do direito de defesa. Tema relativo à suposta violação aos princípios do contraditório, da ampla defesa, dos limites da coisa julgada e do devido processo legal. Julgamento da causa dependente de prévia análise da adequada aplicação das normas infraconstitucionais. Rejeição da repercussão geral” (DJe 1º.8.2013).

Nada há, pois, a prover quanto às alegações do Agravante. 8. Pelo exposto, nego seguimento ao agravo (art. 544, § 4º, inc. II,

al. a, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 21 de abril de 2015.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.462 (846)ORIGEM : AC - 000062104200580502290 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIAPROCED. : BAHIARELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : VIVIANE ASSIS DE SOUZAADV.(A/S) : RODRIGO MEDEIROS DE ALMEIDA MARTINS E

OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : PAULO CEZAR SOUZAADV.(A/S) : JÂNISSON LUIS BARROS

DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. CIVIL.

PAGAMENTO DE DÍVIDA. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO: SÚMULAS NS. 282 E 356 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. ALEGAÇÃO DE INOBSERVÂNCIA DO ART. 5º, INCS. LIV E LV, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA: AUSÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório 1. Agravo nos autos principais contra inadmissão de recurso

extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, al. a, da Constituição da República contra o seguinte julgado do Tribunal de Justiça da Bahia:

“APELAÇÕES CÍVEIS SIMULTÂNEAS - AÇÃO MONITÓRIA - INCOMPATIBILIDADE DO PROCEDIMENTO ESPECIAL DA MONITÓRIA, PARA DISCUSSÃO DE ALEGADO VÍCIO DE VONTADE NA FORMAÇÃO DA DÍVIDA, QUANDO REGULARES OS PAGAMENTOS DAS PAR ELAS, TACITAMENTE AVENÇADAS POR DECLARAÇÃO SUBSCRITA PELO DEVEDOR E ACATADA PELA AUTORA, QUE RECEBEU OS PAGAMENTOS, NA FORMA FRACIONADA, POR MAIS DE DOIS ANOS - INOCORRÊNCIA DE LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ OU REPETIÇÃO DE INDÉBITO A AUTORIZAR RESTITUIÇÃO EM DOBRO - VERBA DE HONORÁRIOS BEM APLICADA - SENTENÇA CONFIRMADA - NEGA-SE PROVIMENTO AOS RECURSOS”.

Os embargos de declaração opostos foram rejeitados.2. A Agravante sustenta contrariado o art. 5º, incs. II, LIV e LV, da

Constituição da República, argumentando “parece[r] evidente a violação do preceito constitucional contido no

art. 5º, inc. II, da CF/88, pois a Recorrente está sendo obrigada a aceitar um parcelamento de dívida da forma autoritária e unilateral da forma como pretende o Recorrido, sem amparo legal e sem acordo prévio expresso nesse sentido. Tudo isso pelo simples fato de não ter ela imediatamente se insurgido, no ato da declaração do Recorrido, seu ex-marido, que reconheceu a existência de dívida líquida e certa, em que pese este ter sido acionado dentro do prazo prescricional, através do presente feito”.

3. O recurso extraordinário foi inadmitido ao fundamento de incidência das Súmulas ns. 282 e 284 do Supremo Tribunal Federal.

Examinados os elementos havidos no processo, DECIDO.4. O art. 544 do Código de Processo Civil, com as alterações da Lei

n. 12.322/2010, estabeleceu que o agravo contra inadmissão de recurso extraordinário processa-se nos autos do recurso, ou seja, sem a necessidade de formação de instrumento, sendo este o caso.

Analisam-se, portanto, os argumentos postos no agravo, de cuja decisão se terá, na sequência, se for o caso, exame do recurso extraordinário.

5. Razão jurídica não assiste à Agravante.6. A alegada afronta ao art. 5º, inc. II, da Constituição da República

teria sido suscitada apenas nos embargos de declaração opostos. Pondera a Agravante ter sido, assim, satisfeito o requisito do prequestionamento.

Entretanto, tem-se atendido o requisito do prequestionamento quando oportunamente suscitada a matéria, o que se dá em momento processual adequado, nos termos da legislação vigente. Quando, suscitada a matéria constitucional pelo interessado, não há o debate ou o pronunciamento do órgão judicial competente, pode, e deve, então, haver a oposição de embargos declaratórios para que se supra a omissão, como é próprio desse recurso. Apenas, pois, nos casos de omissão do órgão julgador sobre a matéria constitucional que tenha sido arguida na causa, os embargos declaratórios cumprem o papel de demonstrar a ocorrência do prequestionamento.

A inovação da matéria em embargos é juridicamente inaceitável para os fins de comprovação de prequestionamento. Primeiramente, porque, se não se questionou antes (prequestionou), não se há cogitar da situação a ser provida por meio dos embargos. Em segundo lugar, se não houve prequestionamento da matéria, não houve omissão do órgão julgador, pelo que não prosperam os embargos pela ausência de sua condição processual. Assim, os embargos declaratórios não servem para suprir a omissão da parte que não tenha cuidado de providenciar o necessário questionamento em momento processual próprio. Confiram-se:

“A jurisprudência deste Supremo Tribunal firmou-se no sentido de que ‘Os embargos declaratórios só suprem a falta de prequestionamento quando a decisão embargada tenha sido efetivamente omissa a respeito da questão antes suscitada’. Precedentes” (AI 580.465-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJ 19.9.2008).

“PREQUESTIONAMENTO: SÚMULA 356. O QUE, A TEOR DA SÚMULA 356, SE REPUTA CARENTE DE PREQUESTIONAMENTO É O PONTO QUE, INDEVIDAMENTE OMITIDO PELO ACÓRDÃO, NÃO FOI OBJETO DE EMBARGOS DE DECLARAÇÃO; MAS, OPOSTOS ESSES, SE, NÃO OBSTANTE, SE RECUSA O TRIBUNAL A SUPRIR A OMISSÃO, POR

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 172

ENTENDÊ-LA INEXISTENTE, NADA MAIS SE PODE EXIGIR DA PARTE, PERMITINDO-SE-LHE, DE LOGO, INTERPOR RECURSO EXTRAORDINÁRIO SOBRE A MATÉRIA DOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO E NÃO SOBRE A RECUSA, NO JULGAMENTO DELES, DE MANIFESTAÇÃO SOBRE ELA” (RE 210.638, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ 19.6.1998, grifos nossos).

Não se tem por atendido, na espécie, o requisito do prequestionamento. Incide a Súmula n. 282 do Supremo Tribunal Federal, porque a questão constitucional somente foi suscitada nos embargos opostos, nos termos da decisão recorrida

7. No julgamento do Agravo em Recurso Extraordinário n. 748.371, Relator o Ministro Gilmar Mendes, este Supremo Tribunal assentou inexistir repercussão geral quanto às alegações de contrariedade aos princípios do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa, quando o exame da questão depende de prévia análise da adequada aplicação de normas infraconstitucionais:

“Alegação de cerceamento do direito de defesa. Tema relativo à suposta violação aos princípios do contraditório, da ampla defesa, dos limites da coisa julgada e do devido processo legal. Julgamento da causa dependente de prévia análise da adequada aplicação das normas infraconstitucionais. Rejeição da repercussão geral” (DJe 1º.8.2013).

Declarada a ausência de repercussão geral, os recursos extraordinários e agravos nos quais suscitada a mesma questão constitucional devem ter o seguimento negado pelos respectivos relatores, conforme o art. 327, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal.

Nada há, pois, a prover quanto às alegações da Agravante.8. Pelo exposto, nego seguimento ao agravo (art. 544, § 4º, inc. II,

al. a, do Código de Processo Civil e arts. 21, § 1º, e 327, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 17 de abril de 2015.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.527 (847)ORIGEM : AI - 00471269520138260000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : PAULO CÉSAR DE ARRUDA CASTANHOADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO DA SILVA JORDÃORECDO.(A/S) : BENEDITO CARLOS DE OLIVEIRA BORGES E

OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : NORIVAL MILLAN JACOB E OUTRO(A/S)

DECISÃO: A parte ora agravante, ao deduzir o recurso extraordinário a que se refere o presente agravo, sustentou que o Tribunal "a quo" teria transgredido preceitos inscritos na Constituição da República.

Ausente o indispensável prequestionamento da matéria constitucional, que não se admite implícito (RTJ 125/1368 – RTJ 131/1391 – RTJ 144/300 – RTJ 153/989), incidem as Súmulas 282 e 356 desta Corte (RTJ 159/977).

Não ventilada, no acórdão recorrido, a matéria constitucional suscitada pelo agravante, deixa de configurar-se, tecnicamente, o prequestionamento do tema, necessário ao conhecimento do recurso extraordinário.

De outro lado, cumpre ressaltar que a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal tem enfatizado, a propósito da questão pertinente à transgressão constitucional indireta, que, em regra, as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, do devido processo legal, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações caracterizadoras de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição, hipóteses em que também não se revelará admissível o recurso extraordinário (AI 165.054/SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO – AI 174.473/MG, Rel. Min. CELSO DE MELLO – AI 182.811/SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO – AI 188.762-AgR/PR, Rel. Min. SYDNEY SANCHES – AI 587.873-AgR/RS, Rel. Min. EROS GRAU – AI 610.626-AgR/RJ, Rel. Min. CEZAR PELUSO – AI 618.795-AgR/RS, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA – AI 687.304-AgR/PR, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA – AI 701.567-AgR/SP, Rel. Min. DIAS TOFFOLI – AI 748.884-AgR/SP, Rel. Min. LUIZ FUX – AI 832.987-AgR/DF, Rel. Min. ELLEN GRACIE – RE 236.333/DF, Rel. Min. MARCO AURÉLIO – RE 599.512-AgR/SC, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI, v.g.).

A espécie ora em exame não foge aos padrões acima mencionados, refletindo, por isso mesmo, possível situação de ofensa indireta às prescrições da Carta Política, circunstância essa que impede – como precedentemente já enfatizado – o próprio conhecimento do recurso extraordinário (RTJ 120/912, Rel. Min. SYDNEY SANCHES – RTJ 132/455, Rel. Min. CELSO DE MELLO).

Daí revelar-se inteiramente ajustável, ao caso ora em exame, o entendimento jurisprudencial desta Corte Suprema, no sentido de que “O devido processo legal – CF, art. 5º, LV – exerce-se de conformidade com a lei” (AI 192.995-AgR/PE, Rel. Min. CARLOS VELLOSO – grifei ), razão pela qual a alegação de desrespeito à cláusula do devido processo legal, por

traduzir transgressão “indireta, reflexa, dado que a ofensa direta seria a normas processuais” (AI 215.885-AgR/SP, Rel. Min. MOREIRA ALVES – AI 414.167/RS, Rel. Min. CEZAR PELUSO – RE 257.533-AgR/RS, Rel. Min. CARLOS VELLOSO), não autoriza o acesso à via recursal extraordinária:

“’DUE PROCESS OF LAW’ E PRINCÍPIO DA LEGALIDADE.– A garantia do devido processo legal exerce-se em conformidade

com o que dispõe a lei, de tal modo que eventual desvio do ato decisório configurará, quando muito, situação tipificadora de conflito de mera legalidade, apto a desautorizar a utilização do recurso extraordinário. Precedentes.”

(RTJ 189/336-337, Rel. Min. CELSO DE MELLO)“– Alegação de ofensa ao devido processo legal: C.F., art. 5º, LV:

se ofensa tivesse havido, seria ela indireta, reflexa, dado que a ofensa direta seria a normas processuais. E a ofensa a preceito constitucional que autoriza a admissão do recurso extraordinário é a ofensa direta, frontal.”

(AI 427.186-AgR/DF, Rel. Min. CARLOS VELLOSO – grifei)“Inviável o processamento do extraordinário para debater matéria

infraconstitucional, sob o argumento de violação ao disposto nos incisos LIV e LV do artigo 5º da Constituição.

Agravo regimental improvido.”(AI 447.774-AgR/CE, Rel. Min. ELLEN GRACIE – grifei)Nem se alegue, neste ponto, que a suposta transgressão ao

ordenamento legal – derivada da interpretação que lhe deu o Tribunal "a quo" – teria importado em desrespeito ao princípio constitucional da legalidade.

Não se pode desconsiderar, quanto a tal postulado, a orientação firmada pelo Supremo Tribunal Federal, cuja jurisprudência vem proclamando, a propósito desse tema, que o procedimento hermenêutico do Tribunal inferior – quando examina o quadro normativo positivado pelo Estado e dele extrai a interpretação dos diversos diplomas legais que o compõem, para, em razão da inteligência e do sentido exegético que lhes der, obter os elementos necessários à exata composição da lide – não transgride, diretamente, o princípio da legalidade (AI 161.396-AgR/SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO – AI 192.995-AgR/PE, Rel. Min. CARLOS VELLOSO – AI 307.711/PA, Rel. Min. CELSO DE MELLO).

É por essa razão – ausência de conflito imediato com o texto da Constituição – que a jurisprudência desta Corte vem enfatizando que “A boa ou má interpretação de norma infraconstitucional não enseja o recurso extraordinário, sob color de ofensa ao princípio da legalidade (CF, art. 5º, II)” (RTJ 144/962, Rel. Min. CARLOS VELLOSO – grifei):

“E é pacífica a jurisprudência do S.T.F., no sentido de não admitir, em R.E., alegação de ofensa indireta à Constituição Federal, por má interpretação de normas infraconstitucionais, como as trabalhistas e processuais (...).”

(AI 153.310-AgR/RS, Rel. Min. SYDNEY SANCHES – grifei)“A alegação de ofensa ao princípio da legalidade, inscrito no art.

5º, II, da Constituição da República, não autoriza, só por si, o acesso à via recursal extraordinária, pelo fato de tal alegação tornar indispensável, para efeito de sua constatação, o exame prévio do ordenamento positivo de caráter infraconstitucional, dando ensejo, em tal situação, à possibilidade de reconhecimento de hipótese de mera transgressão indireta ao texto da Carta Política. Precedentes.”

(RTJ 189/336-337, Rel. Min. CELSO DE MELLO)Desse modo, qualquer que seja o ângulo sob o qual se examine a

pretensão recursal deduzida pela parte ora agravante, o fato é que essa postulação encontra obstáculo de ordem técnica na jurisprudência firmada pelo Supremo Tribunal Federal, consoante resulta claro de decisão, que, emanada desta Corte, reflete, com absoluta fidelidade, o entendimento jurisprudencial prevalecente no âmbito do Tribunal:

“Inviável o processamento do extraordinário para debater matéria infraconstitucional, sob o argumento de violação ao disposto nos artigos 5º, II, XXXV, XXXVI, LIV e LV, e 93, IX, da Constituição.

Agravo regimental improvido.”(AI 437.201-AgR/SP, Rel. Min. ELLEN GRACIE – grifei)Cumpre registrar, ainda, que o acórdão recorrido decidiu a

controvérsia à luz dos fatos e das provas existentes nos autos, circunstância esta que obsta o próprio conhecimento do apelo extremo, em face do que se contém na Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal.

Cumpre acentuar, finalmente, que o entendimento exposto na presente decisão tem sido observado em julgamentos proferidos no âmbito desta Suprema Corte que versaram matéria assemelhada à veiculada no caso em exame (AI 808.187-AgR/PR, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA – RE 841.434-ED/PR, Rel. Min. LUIZ FUX, v.g.):

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. OBRIGAÇÕES CONDOMINIAIS. 1. Necessidade de reexame de fatos e provas. Incidência da Súmula n. 279 do Supremo Tribunal Federal. 2. Alegada contrariedade aos princípios constitucionais do contraditório, da ampla defesa e do devido processo legal. Necessidade de análise de matéria infraconstitucional. Ofensa constitucional indireta. 3. Agravo regimental ao qual se nega provimento.”

(ARE 691.993-AgR/MG, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA) Sendo assim, e tendo em consideração as razões expostas,

conheço do presente agravo, para negar seguimento ao recurso extraordinário, por manifestamente inadmissível (CPC, art. 544, § 4º, II, “b”, na

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 173

redação dada pela Lei nº 12.322/2010).Publique-se.Brasília, 17 de abril de 2015.

Ministro CELSO DE MELLORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.528 (848)ORIGEM : AC - 70055184501 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : RIO GRANDE ENERGIA S/AADV.(A/S) : MARCOANTONIO FRANZEN E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : I T E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : CHRISTIAN ALEX LIPPERT STURMER E OUTRO(A/S)

DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao resolver questão de ordem suscitada no AI 664.567/RS, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE, decidiu “(...) que a exigência da demonstração formal e fundamentada no recurso extraordinário da repercussão geral das questões constitucionais discutidas só incide quando a intimação do acórdão recorrido tenha ocorrido a partir de 03 de maio de 2007, data da publicação da Emenda Regimental nº 21, de 30 de abril de 2007 (...)” (grifei).

Cumpre observar que a parte ora agravante foi intimada do acórdão recorrido em data posterior à publicação da Emenda Regimental nº 21/2007 (24/02/2014), o que faz incidir, sobre ela, consoante definido em mencionado julgamento plenário, o ônus processual de proceder, em capítulo destacado e autônomo, à demonstração formal e fundamentada, no recurso extraordinário que deduziu, da repercussão geral das questões constitucionais.

É importante registrar, ainda, segundo decidido nesse mesmo julgamento (AI 664.567-QO/RS, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE, Pleno), que o Presidente do Tribunal recorrido, no exercício do controle prévio de admissibilidade recursal, dispõe de competência para verificar, em relação aos casos nos quais a intimação do acórdão recorrido tenha se verificado a partir de 03/05/2007, se o recorrente procedeu, ou não, à demonstração formal e fundamentada, em capítulo autônomo, no recurso extraordinário interposto, da repercussão geral das questões discutidas.

Essa visão do tema – que bem reflete a diretriz jurisprudencial firmada por esta Suprema Corte – foi exposta, de modo claro, por GLAUCO GUMERATO RAMOS (“Repercussão Geral na Teoria dos Recursos. Juízo de Admissibilidade. Algumas Observações”, “in” Revista Nacional de Direito e Jurisprudência nº 84, ano 7, dezembro/2006, p. 53), em lição na qual reconhece assistir, ao Presidente do Tribunal “a quo”, competência para examinar, em sede de controle prévio de admissibilidade, a verificação da demonstração formal e fundamentada, em capítulo autônomo, da repercussão geral, só não lhe competindo o poder – que cabe, exclusivamente, ao Supremo Tribunal Federal (CPC, art. 543-A, § 2º) – de decidir sobre a efetiva existência, no caso, da repercussão geral.

Esse mesmo entendimento é perfilhado por GUILHERME BEUX NASSIF AZEM (“A Súmula 126 do STJ e o Instituto da Repercussão Geral”, p. 91/95, item n. 2, “in” “Revista Jurídica” nº 358, agosto de 2007) e CARLOS AUGUSTO DE ASSIS (“Repercussão Geral como Requisito de Admissibilidade do Recurso Extraordinário – Lei 11.418/2006”, p. 32/46, item V, “in” “Revista Dialética de Direito Processual” nº 54, setembro 2007).

É claro que o juízo prévio de admissibilidade do recurso extraordinário, a ser exercido, em um primeiro momento, pela Presidência do Tribunal recorrido, não se confunde com o reconhecimento de que a matéria arguida no apelo extremo possui, ou não, relevância do ponto de vista econômico, político, social ou jurídico, pois, quanto a esse aspecto, somente o Supremo Tribunal Federal dispõe de competência para apreciar, em cada caso, a existência, ou não, da repercussão geral.

O exame dos presentes autos evidencia que a parte ora agravante, ao interpor o recurso extraordinário, não demonstrou, de forma fundamentada, “em preliminar do recurso” (CPC, art. 543-A, § 2º), a existência, na espécie, da repercussão geral, o que torna incognoscível o apelo extremo em questão.

Com efeito, não se indicaram, na espécie, os motivos que justificariam, no processo em exame, o reconhecimento de repercussão geral da controvérsia constitucional alegadamente existente na causa em referência, como se vê da própria leitura do capítulo com que a parte ora agravante pretendeu satisfazer a exigência inscrita no art. 543-A, § 2º, do CPC, acrescentado pela Lei nº 11.418/2006 (fls. 120):

“Da repercussão geralO dispositivo que se pretende ver declarado como violado consta do

art. 37, § 6º, da Constituição Federal.Nesse passo, a questão é fundamental e possui repercussão fora dos

autos na medida em que se está a decidir a extensão da aplicabilidade do referido dispositivo às concessionárias de energia elétrica.

Ou seja, ao conhecer do presente recurso este Tribunal estará delimitando a extensão do dispositivo constitucional.

Ademais, o STF já admitiu recursos representativos da controvérsia versada nos autos, nos temos do art. 543-B, § 1º, do CPC, e identificada naquele tribunal sob o n. 60 (ARE 655985, ARE 656400, ARE 656402, ARE

656949, ARE 657243, ARE 657245, ARE 661796, ARE 664608, ARE 666423 E ARE 670090).”

Vê-se, portanto, que se mostra insatisfatório, no caso, o cumprimento da prescrição legal consubstanciada no § 2º do art. 543-A do CPC, acrescentado pela Lei nº 11.418/2006.

É por isso que o Supremo Tribunal Federal tem enfatizado caber “à parte recorrente demonstrar, de forma expressa e acessível, as circunstâncias que poderiam configurar a relevância – do ponto de vista econômico, político, social ou jurídico – das questões constitucionais invocadas no recurso extraordinário”, sob pena de a deficiência (quando não a ausência) da fundamentação inviabilizar o apelo extremo interposto (RE 611.023- -AgR/RJ, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA, v.g.).

Cabe registrar, finalmente, que o entendimento ora exposto tem sido observado, em sucessivas decisões proferidas no âmbito do Supremo Tribunal Federal, a propósito dessa exigência formal concernente ao mencionado pré-requisito de admissibilidade do recurso extraordinário (AI 667.027/PI, Rel. Min. CELSO DE MELLO – RE 559.059/AC, Rel. Min. MARCO AURÉLIO – RE 565.119/MG, Rel. Min. MENEZES DIREITO – RE 566.728/BA, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA – RE 793.850/SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO, v.g.).

Sendo assim, e tendo em consideração as razões expostas, conheço do presente agravo, para negar seguimento ao recurso extraordinário, por manifestamente inadmissível (CPC, art. 544, § 4º, II, “b”, na redação dada pela Lei nº 12.322/2010).

Publique-se.Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministro CELSO DE MELLORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.542 (849)ORIGEM : AC - 200851010099587 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 2ª REGIÃOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : SINDICATO NACIONAL DOS TRABALHADORES EM

FUNDAÇÕES PÚBLICAS FEDERAIS DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - ASSIBGE

ADV.(A/S) : PAULO VINÍCIUS NASCIMENTO FIGUEIREDO E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : FUNDAÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATISTÍCA - IBGE

PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DECISÃO: O recurso extraordinário a que se refere o presente agravo insurge-se contra acórdão que examinou a controvérsia jurídica sob uma perspectiva estritamente infraconstitucional.

Com efeito, o exame da causa evidencia que o acórdão emanado do Tribunal de origem discutiu a matéria pertinente à extinção do processo, sem solução de mérito, fazendo-o em contexto meramente legal, invocando, para fundamentar esse julgamento, as regras inscritas no art. 267, III e § 1º, do Código de Processo Civil.

Isso significa, portanto, que o fundamento jurídico que sustenta a decisão em referência reveste-se, unicamente, de índole ordinária, apoiando-se, por isso mesmo, em prescrições e formulações que se situam em domínio regido pelo direito comum, circunstância esta que poderá caracterizar, quando muito, situação de ofensa reflexa ao texto da Carta Política, apta, por si só, a tornar incabível o acesso à via recursal extraordinária (RTJ 94/462 – RTJ 132/455 – RTJ 150/587 – RTJ 161/685, v.g.).

Vê-se, desse modo, que o debate veiculado no julgamento em questão fez instaurar, na espécie, contencioso de mera legalidade, o que basta para inviabilizar a admissibilidade do recurso extraordinário.

Sendo assim, e tendo em consideração as razões expostas, conheço do presente agravo, para negar seguimento ao recurso extraordinário, por manifestamente inadmissível (CPC, art. 544, § 4º, II, “b”, na redação dada pela Lei nº 12.322/2010).

Publique-se.Brasília, 17 de abril de 2015.

Ministro CELSO DE MELLORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.553 (850)ORIGEM : AI - 20120020190749 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOSPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : VIPLAN - VIAÇÃO PLANALTO LTDAADV.(A/S) : VIVIANE KALINY LOPES DE SOUZA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : DISTRITO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERAL

DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao resolver questão de ordem suscitada no AI 664.567/RS, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE, decidiu “(...) que a exigência da demonstração formal e

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

Page 174: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO ......2015/04/23  · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N : 76/2015 Divulgação: quinta-feira,

STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 174

fundamentada no recurso extraordinário da repercussão geral das questões constitucionais discutidas só incide quando a intimação do acórdão recorrido tenha ocorrido a partir de 03 de maio de 2007, data da publicação da Emenda Regimental nº 21, de 30 de abril de 2007 (...)” (grifei).

Cumpre observar que a parte ora agravante foi intimada do acórdão recorrido em data posterior à publicação da Emenda Regimental nº 21/2007 (22/11/2012), o que faz incidir, sobre ela, consoante definido em mencionado julgamento plenário, o ônus processual de proceder, em capítulo destacado e autônomo, à demonstração formal e fundamentada, no recurso extraordinário que deduziu, da repercussão geral das questões constitucionais.

É importante registrar, ainda, segundo decidido nesse mesmo julgamento (AI 664.567-QO/RS, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE, Pleno), que o Presidente do Tribunal recorrido, no exercício do controle prévio de admissibilidade recursal, dispõe de competência para verificar, em relação aos casos nos quais a intimação do acórdão recorrido tenha se verificado a partir de 03/05/2007, se o recorrente procedeu, ou não, à demonstração formal e fundamentada, em capítulo autônomo, no recurso extraordinário interposto, da repercussão geral das questões discutidas.

Essa visão do tema – que bem reflete a diretriz jurisprudencial firmada por esta Suprema Corte – foi exposta, de modo claro, por GLAUCO GUMERATO RAMOS (“Repercussão Geral na Teoria dos Recursos. Juízo de Admissibilidade. Algumas Observações”, “in” Revista Nacional de Direito e Jurisprudência nº 84, ano 7, dezembro/2006, p. 53), em lição na qual reconhece assistir, ao Presidente do Tribunal “a quo”, competência para examinar, em sede de controle prévio de admissibilidade, a verificação da demonstração formal e fundamentada, em capítulo autônomo, da repercussão geral, só não lhe competindo o poder – que cabe, exclusivamente, ao Supremo Tribunal Federal (CPC, art. 543-A, § 2º) – de decidir sobre a efetiva existência, no caso, da repercussão geral.

Esse mesmo entendimento é perfilhado por GUILHERME BEUX NASSIF AZEM (“A Súmula 126 do STJ e o Instituto da Repercussão Geral”, p. 91/95, item n. 2, “in” “Revista Jurídica” nº 358, agosto de 2007) e CARLOS AUGUSTO DE ASSIS (“Repercussão Geral como Requisito de Admissibilidade do Recurso Extraordinário - Lei 11.418/2006”, p. 32/46, item V, “in” “Revista Dialética de Direito Processual” nº 54, setembro 2007).

É claro que o juízo prévio de admissibilidade do recurso extraordinário, a ser exercido, em um primeiro momento, pela Presidência do Tribunal recorrido, não se confunde com o reconhecimento de que a matéria arguida no apelo extremo possui, ou não, relevância do ponto de vista econômico, político, social ou jurídico, pois, quanto a esse aspecto, somente o Supremo Tribunal Federal dispõe de competência para apreciar, em cada caso, a existência, ou não, da repercussão geral.

O exame dos presentes autos evidencia que a parte ora agravante, ao interpor o recurso extraordinário, não demonstrou, de forma fundamentada, “em preliminar do recurso” (CPC, art. 543-A, § 2º), a existência, na espécie, da repercussão geral, o que torna incognoscível o apelo extremo em questão.

Com efeito, não se indicaram, na espécie, os motivos que justificariam, no processo em exame, o reconhecimento de repercussão geral da controvérsia constitucional alegadamente existente na causa em referência, como se vê da própria leitura do capítulo com que a parte ora agravante pretendeu satisfazer a exigência inscrita no art. 543-A, § 2º, do CPC, acrescentado pela Lei nº 11.418/2006:

“II – DA REPERCUSSÃO GERAL. Se, por um lado, impõe o RISTF, na esteira das alterações

promovidas pela EC 45/2004, que seja demonstrada a repercussão geral, por outro lado, o mesmo Regimento Interno escusou essa demonstração, nos termos do disposto no seu artigo 323, § 1°, ‘verbis’:

‘Art. 323. Quando não for caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão, 0(a) Relator(a) submeterá, por meio eletrônico, aos demais ministros, cópia de sua manifestação sobre a existência, ou não, da repercussão geral.

§ 1º Tal procedimento não terá lugar, quando o recurso versar questão cuja repercussão já houver sido reconhecida pelo Tribunal, ou quando impugnar decisão contrária a súmula ou a jurisprudência dominante, casos em que se presume a existência de repercussão geral.’

E o caso concreto se enquadra à perfeição à escusa prevista. Isso porque a questão da coisa julgada é objeto de reiterado debate no Excelso Pretório, bem como pelos Tribunais Estaduais.

Assim, indeclinável a presença da repercussão geral.Por todo o exposto, requer seja admitido o recurso extraordinário.”Vê-se, portanto, que se mostra insatisfatório, no caso, o

cumprimento da prescrição legal consubstanciada no § 2º do art. 543-A do CPC, acrescentado pela Lei nº 11.418/2006.

É por isso que o Supremo Tribunal Federal tem enfatizado caber “à parte recorrente demonstrar, de forma expressa e acessível, as circunstâncias que poderiam configurar a relevância – do ponto de vista econômico, político, social ou jurídico – das questões constitucionais invocadas no recurso extraordinário”, sob pena de a deficiência (quando não a ausência) da fundamentação inviabilizar o apelo extremo interposto (RE 611.023- -AgR/RJ, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA, v.g.).

Cabe registrar, finalmente, que o entendimento ora exposto tem sido observado, em sucessivas decisões proferidas no âmbito do Supremo

Tribunal Federal, a propósito dessa exigência formal concernente ao mencionado pré-requisito de admissibilidade do recurso extraordinário (AI 667.027/PI, Rel. Min. CELSO DE MELLO – RE 559.059/AC, Rel. Min. MARCO AURÉLIO – RE 565.119/MG, Rel. Min. MENEZES DIREITO – RE 566.728/BA, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA – RE 793.850/SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO, v.g.).

Sendo assim, e tendo em consideração as razões expostas, conheço do presente agravo, para negar seguimento ao recurso extraordinário, por manifestamente inadmissível (CPC, art. 544, § 4º, II, “b”, na redação dada pela Lei nº 12.322/2010).

Publique-se.Brasília, 17 de abril de 2015.

Ministro CELSO DE MELLORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.561 (851)ORIGEM : PROC - 50141218220134047100 - TRF4 - RS - 1ª

TURMA RECURSALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : LILIANA MARINI MARONIADV.(A/S) : BRUNO SCHEIDEMANDEL NETO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. REPERCUSSÃO

GERAL. QUESTÃO SUSCETÍVEL DE REPRODUZIR-SE EM MÚLTIPLOS FEITOS. ART. 543-B DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. ART. 328, PARÁGRAFO ÚNICO, DO REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. DEVOLUÇÃO DOS AUTOS À ORIGEM. BAIXA IMEDIATA.

Relatório1. Agravo nos autos principais contra inadmissão de recurso

extraordinário interposto com base na al. a do inc. III do art. 102 da Constituição da República.

2. A Primeira Turma Recursal da Seção Judiciária do Rio Grande do Sul decidiu:

“Saliento que não há controvérsia a respeito da incidência de contribuição ao PSS sobre a GDIBGE, e considerando o caráter solidário e contributivo de tal contribuição, previsto no caput do art. 40 da Constituição Federal, não há como dissociar, para fins tributários, o percentual da gratificação que não é recebido na aposentadoria.

Tal entendimento não vai de encontro à orientação jurisprudencial do STJ no sentido de que somente sofrem incidência de contribuição previdenciária as verbas incorporáveis ao salário do servidor para fins de aposentadoria. É que a gratificação debatida, conforme visto, incorpora-se aos proventos, e não há vinculação ou correspondência direta entre os aportes financeiros vertidos ao sistema por cada segurado com os valores do benefício futuramente recebido (o que se justifica, dentre outros motivos, pelo caráter contributivo e solidário do regime, anteriormente mencionado)” (doc. 53, grifos nossos).

3. Na decisão agravada, adotou-se como fundamento para a inadmissibilidade do recurso extraordinário a ausência de ofensa Constitucional direta (doc. 72).

4. A Agravante argumenta que, “reconhecida e Repercussão Geral, bem como a afronta Constitucional, deve ser admitido o Recurso interposto” (fl. 6, doc. 79).

Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO.5. No art. 544 do Código de Processo Civil, com as alterações da Lei

n. 12.322/2010, estabelece-se que o agravo contra inadmissão de recurso extraordinário processa-se nos autos deste recurso, ou seja, sem a necessidade da formação de instrumento.

Sendo este o caso, analisam-se os argumentos expostos no agravo, de cuja decisão se terá, se for o caso, exame do recurso extraordinário.

6. No Recurso Extraordinário n. 593.068, Relator o Ministro Joaquim Barbosa, este Supremo Tribunal reconheceu a repercussão geral da questão constitucional trazida na espécie:

“CONSTITUCIONAL. REPERCUSSÃO GERAL. TRIBUTÁRIO. SERVIDOR PÚBLICO FEDERAL. REGIME PREVIDENCIÁRIO. CONTRIBUIÇÃO. BASE DE CÁLCULO. TERÇO CONSTITUCIONAL DE FÉRIAS. GRATIFICAÇÃO NATALINA (DÉCIMO-TERCEIRO SALÁRIO). HORAS EXTRAS. OUTROS PAGAMENTOS DE CARÁTER TRANSITÓRIO. LEIS 9.783/1999 E 10.887/2004. CARACTERIZAÇÃO DOS VALORES COMO REMUNERAÇÃO (BASE DE CÁLCULO DO TRIBUTO). ACÓRDÃO QUE CONCLUI PELA PRESENÇA DE PROPÓSITO ATUARIAL NA INCLUSÃO DOS VALORES NA BASE DE CÁLCULO DO TRIBUTO (SOLIDARIEDADE DO SISTEMA DE CUSTEIO). 1. Recurso extraordinário em que se discute a exigibilidade da contribuição previdenciária incidente sobre adicionais e gratificações temporárias, tais como 'terço de férias', 'serviços extraordinários', 'adicional noturno', e 'adicional de insalubridade'. Discussão sobre a caracterização dos valores como remuneração, e, portanto, insertos ou não na base de cálculo do tributo. Alegada impossibilidade de criação de fonte de custeio sem contrapartida de benefício direto ao contribuinte. Alcance do

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

Page 175: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO ......2015/04/23  · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N : 76/2015 Divulgação: quinta-feira,

STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 175

sistema previdenciário solidário e submetido ao equilíbrio atuarial e financeiro (arts. 40, 150, IV e 195, § 5º da Constituição). 2. Encaminhamento da questão pela existência de repercussão geral da matéria constitucional controvertida” (Plenário Virtual, DJe 22.5.2009, grifos nossos).

Reconhecida a repercussão geral do tema, os autos deverão retornar à origem para aguardar-se o julgamento do mérito e, após a decisão, observar-se o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

Dada a irrecorribilidade da decisão de devolução de recurso à instância de origem, seguindo a sistemática da repercussão geral (MS 31.445-AgR/RJ, de minha relatoria, Plenário, DJ 25.2.2013; MS 32.060-ED/SP, Relator o Ministro Dias Toffoli, Plenário, DJ 6.11.2013; MS 28.982- AgR/PE, Relator o Ministro Gilmar Mendes, Plenário, DJ 15.10.2010; RE 629.675-AgR/SP, Relator o Ministro Luiz Fux, Primeira Turma, DJ 21.3.2013; RE 595.251-AgR/RS, Relator o Ministro Dias Toffoli, Primeira Turma, DJ 9.3.2012; AI 503.064-AgR-AgR/MG, Relator o Ministro Celso de Mello, Segunda Turma, DJ 26.3.2010; AI 811.626-AgR-AgR/SP, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, Primeira Turma, DJ 3.3.2011; RE 513.473-ED/SP, Relator o Ministro Cezar Peluso, Segunda Turma, DJe 18.12.2009; AI 790.033-AgR/DF, Relator o Ministro Cezar Peluso, Plenário, DJ 2.5.2012), determino a baixa imediata dos autos.

7. Pelo exposto, dou provimento a este agravo para admitir o recurso extraordinário, observando-se quanto a este o art. 543-B do Código de Processo Civil, nos termos do art. 328, parágrafo único, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal.

À Secretaria Judiciária, para as providências cabíveis. Publique-se.Brasília, 19 de abril de 2015.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.577 (852)ORIGEM : APCRIM - 10220090116330001 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : JOSIMAR ALVES DE SOUZAADV.(A/S) : GERALDO MARCELO ALVES CASSINIRECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

MINAS GERAIS

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PROCESSUAL

PENAL. INEXISTÊNCIA DE PRELIMINAR DE REPERCUSSÃO GERAL. DESATENDIMENTO À LEI N. 11.418/2006 E AO ART. 327 DO REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo nos autos principais contra inadmissão de recurso

extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, al. a, da Constituição da República contra o seguinte julgado do Tribunal de Justiça de Minas Gerais:

“PENAL - TÓXICO - TRÁFICO DE DROGAS - ABSOLVIÇÃO - IMPOSSIBILIDADE - AUTORIA E MATERIALIDADE COMPROVADAS - REDUÇÃO DA PENA - NECESSIDADE - REPRIMENDA FIXADA DE FORMA EXACERBADA - RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. - Inviável é a absolvição quando a autoria e a materialidade do delito se encontram comprovadas. - Reduz-se a pena porquanto fixada de forma exacerbada. - Recurso parcialmente provido”.

Os embargos de declaração opostos foram rejeitados (fl. 611).2. No recurso extraordinário, o Agravante alega contrariado o art. 5º,

inc. LVII, da Constituição da República.3. Inadmitiu-se o recurso extraordinário sob os seguintes

fundamentos: a) ausência de preliminar de repercussão geral; b) necessidade de análise das provas (Súmula n. 279 do Supremo Tribunal Federal).

Examinados os elementos havidos no processo, DECIDO.4. O art. 544 do Código de Processo Civil, com as alterações da Lei

n. 12.322/2010, estabeleceu que o agravo contra inadmissão de recurso extraordinário processa-se nos autos do recurso, ou seja, sem a necessidade de formação de instrumento, sendo este o caso.

Analisam-se, portanto, os argumentos postos no agravo, de cuja decisão se terá, na sequência, se for o caso, exame do recurso extraordinário.

5. Razão jurídica não assiste ao Agravante.6. O julgado recorrido foi publicado em 12.1.2012 (fl. 612), mas não

há, na petição de recurso extraordinário (fls. 631-644), preliminar de repercussão geral de questão constitucional.

O Agravante descumpriu a Lei n. 11.418/2006 e o art. 327 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL PENAL. REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL. INTIMAÇÃO DO RECORRENTE APÓS 3.5.2007. NECESSIDADE DE DEMONSTRAÇÃO FORMAL. REQUISITO NÃO OBSERVADO. INADMISSIBILIDADE DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. COMPETÊNCIA DO JUÍZO PRIMEIRO DE ADMISSIBILIDADE, REALIZADO NO TRIBUNAL A QUO, PARA APRECIAR, COMO OCORREU NO CASO, A

EXISTÊNCIA DA PRELIMINAR FORMAL E FUNDAMENTADA DA REPERCUSSÃO GERAL. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (AI 718.993-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 6.2.2009).

“Agravo regimental em agravo de instrumento. 2. Apresentação expressa de preliminar formal e fundamentada sobre repercussão geral no recurso extraordinário. Necessidade. Art. 543-A, § 2º, do CPC. 3. Preliminar formal. Hipótese de presunção de existência da repercussão geral prevista no art. 323, § 1º, do RISTF. Necessidade. Precedente. 4. Ausência da preliminar formal. Negativa liminar pela Presidência no recurso extraordinário e no agravo de instrumento. Possibilidade. Art. 13, V, c, e 327, caput e § 1º, do RISTF. 5. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI 744.686-AgR, Relator o Ministro Gilmar Mendes, Tribunal Pleno, DJe 26.6.2009).

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. REPERCUSSÃO GERAL. PRELIMINAR FORMAL E FUNDAMENTADA. INEXISTÊNCIA. PETIÇÃO EM APARTADO. PRECLUSÃO CONSUMATIVA. PRECEDENTES. 1. A recorrente não ofereceu preliminar formal e adequadamente fundamentada, no que tange a eventual repercussão geral das questões constitucionais debatidas no caso, não tendo sido observado o disposto no artigo 543-A, § 2º, do Código de Processo Civil, introduzido pela Lei n. 11.418/06. 2. O Supremo Tribunal Federal fixou entendimento no sentido da exigência da demonstração formal e fundamentada, no recurso extraordinário, da repercussão geral das questões constitucionais discutidas quando a intimação do acórdão recorrido tenha ocorrido a partir de 3 de maio de 2007, data da publicação da Emenda Regimental n. 21, de 30 de abril de 2007. Precedente. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI 746.303-AgR, Relator o Ministro Eros Grau, Segunda Turma, DJe 9.6.2009).

7. Pelo exposto, nego seguimento ao agravo (art. 544, § 4º, inc. II, al. a, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.578 (853)ORIGEM : APCRIM - 20110111837046 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOSPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : PAULO DE JESUS OLIVEIRAPROC.(A/S)(ES) : DEFENSORIA PÚBLICA DO DISTRITO FEDERALRECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO DISTRITO FEDERAL E

TERRITÓRIOSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO

FEDERAL E TERRITÓRIOS

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PENAL. AUSÊNCIA

DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULAS NS. 282 E 356 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo nos autos principais contra inadmissão de recurso

extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, al. a, da Constituição da República contra o seguinte julgado do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios:

“PENAL. TRÁFICO DE DROGA. RÉU PRESO EM FLAGRANTE DEPOIS DE SER VISTO POR DOIS POLICIAIS MILITARES VENDENDO UMA PORÇÃO DE CRACK. PROVA SATISFATÓRIA DA MATERIALIDADE E AUTORIA. CRITICA FUNDADA DA DOSIMETRIA DA PENA. SENTENÇA REFORMADA EM PARTE.

1 Réu condenado por infringir o artigo 33 da Lei 11.343/2006, por ter sido preso em flagrante por policiais militares vendendo uma pedra de crack pesando um grama e cinquenta e quatro centigramas.

2 A confissão inquisitorial e os depoimentos dos policiais condutores do flagrante, bem como o fato da apreensão da droga, são provas seguras do fato, justificando a condenação.

3 A pena acessória segue a principal, submetendo-se aos mesmos parâmetros de avaliação aos quais se deve acrescentar tão somente a avaliação da capacidade financeira do réu, que orienta a estipulação do valor unitário.

4 O Supremo Tribunal Federal afastou recentemente a obrigatoriedade do regime inicial fechado para crimes hediondos e equiparados, mais a quantidade pouco expressiva da droga apreendida e a pena inferior a quatro anos de reclusão, cotejada com a gravidade do delito recomendam o regime semiaberto, conforme o artigo 33 do Código Penal.

5 Apelação parcialmente provida”.Os embargos de declaração opostos foram rejeitados (fl. 216).2. O Agravante alega ter o Tribunal de origem contrariado o art. 5º,

incs. XLIII e XLVI, da Constituição da República.Sustenta que “o acórdão ora impugnado, ao não reconhecer a

possibilidade de adoção de regime inicial diverso do fechado para o delito em questão, está em confronto com a Constituição Federal”.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 176

3. O recurso extraordinário foi inadmitido ao fundamento de ausência de prequestionamento da questão constitucional arguida (Súmula n. 282 do Supremo Tribunal).

Examinados os elementos havidos no processo, DECIDO.4. O art. 544 do Código de Processo Civil, com as alterações da Lei

n. 12.322/2010, estabeleceu que o agravo contra inadmissão de recurso extraordinário processa-se nos autos do recurso, ou seja, sem a necessidade de formação de instrumento, sendo este o caso.

Analisam-se, portanto, os argumentos postos no agravo, de cuja decisão se terá, na sequência, se for o caso, exame do recurso extraordinário.

5. Razão jurídica não assiste ao Agravante. 6. A contrariedade ao art. 5º, incs. XLIII e XLVI, da Constituição da

República não foi objeto de debate e decisão prévios pelo Tribunal de origem, tampouco os embargos de declaração opostos o foram com a finalidade de se comprovar ter havido, no momento processual próprio, o prequestionamento. Incidem, na espécie vertente, as Súmulas ns. 282 e 356 do Supremo Tribunal Federal:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS 282 E 356 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. A jurisprudência do Supremo Tribunal firmou-se no sentido de que, ainda que surgida a alegada ofensa constitucional no acórdão recorrido, é necessária a oposição de embargos de declaração, se não houver a análise da ofensa pelo órgão judicante. Precedentes” (AI 620.677-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 6.2.2009).

“AGRAVO DE INSTRUMENTO - AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO EXPLÍCITO - SÚMULAS 282 E 356 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL - ALEGADA VIOLAÇÃO A PRECEITO INSCRITO NA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA - AUSÊNCIA DE OFENSA DIRETA À CONSTITUIÇÃO - CONTENCIOSO DE MERA LEGALIDADE - RECURSO IMPROVIDO. - A configuração jurídica do prequestionamento - que traduz elemento indispensável ao conhecimento do recurso extraordinário - decorre da oportuna formulação, em momento procedimentalmente adequado, do tema de direito constitucional positivo. Mais do que a satisfação dessa exigência, impõe-se que a matéria questionada tenha sido explicitamente ventilada na decisão recorrida. Sem o cumulativo atendimento desses pressupostos, além de outros igualmente imprescindíveis, não se viabiliza o acesso à via recursal extraordinária. - Omissa a decisão judicial na resolução de tema efetivamente suscitado pela parte, impõe-se, a esta, para efeito de cognoscibilidade do recurso extraordinário, o necessário oferecimento dos embargos de declaração, destinados a ensejar a explícita análise da ‘quaestio juris’ pelo Tribunal ‘a quo’. - A situação de ofensa meramente reflexa ao texto constitucional, quando ocorrente, não basta, só por si, para viabilizar o acesso à via recursal extraordinária. Precedentes” (AI 730.117-AgR, Relator o Ministro Celso de Mello, Segunda Turma, DJe 27.9.2011).

7. Pelo exposto, nego seguimento ao agravo (art. 544, § 4º, inc. II, al. a, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.592 (854)ORIGEM : AI - 00128750620124050000 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL 5A. REGIAOPROCED. : ALAGOASRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : UNAFISCO SINDICAL - SINDICATO NACIONAL DOS

AUDITORES FISCAIS DA RECEITA FEDERAL EM SUBSTITUIÇÃO PROCESSUAL

ADV.(A/S) : SÉRGIO LUDMER E OUTRO(A/S)

A matéria restou submetida ao Plenário Virtual para análise quanto à existência de repercussão geral no RE 579.431-QO/RS.

O art. 328 do RISTF autoriza a devolução dos recursos extraordinários e dos agravos de instrumento aos Tribunais ou Turmas Recursais de origem para os fins previstos no art. 543-B do CPC.

Devolvam-se os autos à Corte de origem. Publique-se.Brasília, 17 de abril de 2015.

Ministra Rosa WeberRelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.724 (855)ORIGEM : AC - 10024110693694001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE MINAS GERAISPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : FHEMIG - FUNDAÇÃO HOSPITALAR DO ESTADO DE

MINAS GERAIS

ADV.(A/S) : FERNANDA ALBRICKER BARBOSA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MARIA DAS GRAÇAS DA SILVAADV.(A/S) : MARCELO LUCAS PEREIRA E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Trata-se de agravo interposto contra decisão de inadmissibilidade de recurso extraordinário em face de acórdão do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, cuja ementa transcrevo a seguir:

“DIREITO ADMINISTRATIVO – AÇÃO ORDINÁRIA – PRESCRIÇÃO DO DIREITO DE AÇÃO – INOCORRÊNCIA – SERVIDORA PÚBLICA LOTADA NA FUNDAÇÃO HOSPITALAR DO ESTADO DE MINAS GERAIS (FHEMIG) – POSICIONAMENTO DE CARREIRAS – LEIS ESTADUAIS NºS 15.462/2005 E 15.786/2005 – CONDENAÇÃO AO PAGAMENTO DAS DIFERENÇAS DO VENCIMENTO ENTRE O PLANO NOVO DA CARREIRA E O REPOSICIONAMENTO REGULADO PELO DECRETO ESTADUAL Nº 45.274/2009 – LIMITAÇÃO – CORREÇÃO MONETÁRIA E JUROS DE MORA – MANUTENÇÃO – APLICAÇÃO DO ARTIGO 1º-F DA LEI Nº 9.494/1997 COM A REDAÇÃO DADA PELA LEI Nº 11.960/2009 – HONORÁRIOS SUCUMBENCIAIS – FIXAÇÃO BASEADA NO ARTIGO 20, §4º, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL – SENTENÇA REFORMADA, EM PARTE, EM REEXAME NECESSÁRIO – RECURSO VOLUNTÁRIO PREJUDICADO.

1. Por se tratar de relação de trato sucessivo, a prescrição não alcança o fundo do direito reclamado, mas apenas as parcelas vencidas anteriores aos 5 (cinco) anos do ajuizamento da ação, de acordo com a Súmula nº 85 do Superior Tribunal de Justiça.

2. O reposicionamento de servidor em novo quadro de cargos da Administração, aliado à alteração na forma de composição de sua remuneração, não se traduzem em ato ilegal, desde que respeitada a irredutibilidade de vencimentos.

3. A limitação do pagamento das diferenças é a data de publicação do Decreto Estadual nº 45.274/2009, ex vi do artigo 10 c/c o artigo 12, §2º, da Lei Estadual nº 15.786/2005.

4. A atualização dos valores deve ser feita mediante a aplicação dos índices oficiais de remuneração básica e juros aplicáveis à caderneta de poupança, de acordo com o artigo 1º-F da Lei nº 9.494/1997, na redação dada pela Lei nº 11.960/2009, até o efetivo pagamento.

5. Tratando-se de demanda em que restou vencida, ainda que em parte, a Fazenda Pública, ex vi do §4º do artigo 20, do Código de Processo Civil, devem os honorários advocatícios ser fixados em valor certo pelo julgador, de maneira equitativa, observado o grau de zelo do profissional, o lugar de prestação do serviço, a natureza e importância da causa, o trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido para o serviço, sem olvidar, contudo, da remuneração digna do advogado, observada a sucumbência recíproca, devem ser recíproca e proporcionalmente distribuídas e compensadas entre as partes as verbas da sucumbência fixadas(artigo 21, caput, do CPC).” (fl. 108).

No recurso extraordinário, interposto com fundamento no art. 102, III, a, da Constituição Federal, sem apontar violação a dispositivo constitucional.

Nas razões recursais, alega-se que não existe autorização legal para que a FHEMIG efetue pagamentos retroativos de progressões ou promoções ocorridas na carreira de seus servidores.

A 1ª Vice-Presidência do TJMG inadmitiu o recurso com base na Súmula 280 do STF.

Decido.A irresignação não merece prosperar.Inicialmente, convém reproduzir o assentado pelo Tribunal de origem:“Considerando que a Lei Estadual nº 15.786/2005 determinou que

seus efeitos financeiros teriam por termo inicial a data de publicação do Decreto regulamentador previsto em seu art. 10, caput, e considerando que as diferenças salariais relativas ao reposicionamento com base no tempo de serviço somente passaram a ser devidas a partir do Decreto Estadual nº 45.274/2009, entendo que as diferenças devem ser computadas a partir de 30.12.2009, data da sua publicação.” (fl. 110-v).

Na espécie, verifico que divergir do entendimento adotado pelo tribunal a quo demandaria o revolvimento da legislação infraconstitucional aplicável à espécie, precipuamente de índole local, o que não enseja a abertura do recurso extraordinário, uma vez que se aplica o Enunciado da Súmula 280 do STF.

Confiram-se, a propósito, os seguintes precedentes desta Corte: “Recurso extraordinário. 2. Servidores públicos estaduais. Lei n.º

11.510/94. Reclassificação de cargos ou reposicionamento na carreira. 3. Inviabilidade de reexame da controvérsia, à luz de legislação local. Súmula 280. 4. Reexame de fatos e provas da causa. Impossibilidade. Súmula 279. 5. Agravo regimental a que se nega provimento.”(AI 308839 AgR, Rel. Min. NÉRI DA SILVEIRA, Segunda Turma, DJ 28.9.2001)

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. LEGISLAÇÃO LOCAL. SÚMULA N. 280 DO STF. ISONOMIA. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA N. 339 DO STF. 1. Para dissentir-se do acórdão impugnado seria necessária a análise da legislação local que disciplina a espécie. Incide o óbice da Súmula n. 280 do STF. 2. A jurisprudência do STF fixou entendimento no sentido de que "[n]ão cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa aumentar vencimentos de servidores públicos, sob fundamento de isonomia". Incidência do óbice da Súmula 339 do STF. Precedentes. Agravo regimental a que se nega provimento.”

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 177

(RE 464800 AgR, Rel. Min. EROS GRAU, Segunda Turma, DJe 1º.8.2008) Em casos semelhantes, vejam-se também as seguintes decisões

monocráticas: ARE 868.085, de minha relatoria, DJe 10.3.2015; ARE 860.131, Rel. Min. Cármen Lúcia, DJe 12.2.2015; ARE 859.785, Rel. Min. Teori Zavascki, DJe 19.3.2015; e ARE 817.711, Rel. Min. Dias Toffoli, DJe 4.8.2014.

Demais disso, é entendimento sumulado desta Corte que “Não cabe recurso extraordinário por contrariedade ao princípio constitucional da legalidade, quando a sua verificação pressuponha rever a interpretação dada a normas infraconstitucionais pela decisão recorrida.” (Enunciado da Súmula 636 do STF).

Ante o exposto, conheço do presente agravo para negar provimento ao recurso extraordinário (Art. 544, §4º, II, b, CPC e art. 21, §1º, RISTF).

Publique-se.Brasília, 17 de abril de 2015.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.768 (856)ORIGEM : AC - 50051963120124047004 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E

AGRONOMIA DO PARANAADV.(A/S) : BARBARA FERREIRA DAVET E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : JOAO ONAPIO NOVAES FILHOADV.(A/S) : DORISVALDO NOVAES CORREIA

DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao julgar o ARE 748.445-RG/SC, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI, reconheceu existente a repercussão geral da matéria constitucional igualmente versada na presente causa e reafirmou a jurisprudência desta Corte sobre o tema, proferindo decisão consubstanciada em acórdão assim ementado:

“RECURSO EXTRAORDINÁRIO. REPERCUSSÃO GERAL. ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA. LEI 6.496/1977. MANIFESTAÇÃO DO EXERCÍCIO DO PODER DE POLÍCIA. NATUREZA DE TAXA. SUBMISSÃO AO PRINCÍPIO DA ESTRITA LEGALIDADE. EXISTÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO A QUE SE NEGA PROVIMENTO.

– O Tribunal reconheceu a existência de repercussão geral da matéria debatida nos presentes autos, para reafirmar a jurisprudência desta Corte, no sentido de que a Anotação de Responsabilidade Técnica, instituída pela Lei Lei 6.496/1977, cobrada pelos Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, tem natureza jurídica de taxa, sendo, portanto, necessária a observância do princípio da legalidade tributária previsto no art. 150, I, da Constituição. Em consequência, conheceu do recurso extraordinário, desde já, mas lhe negou provimento.”

O exame da presente causa evidencia que o acórdão impugnado em sede recursal extraordinária ajusta-se à diretriz jurisprudencial que esta Suprema Corte estabeleceu – e reafirmou – na matéria em referência.

Sendo assim, pelas razões expostas, conheço do presente agravo, para negar seguimento ao recurso extraordinário, eis que o acórdão recorrido está em harmonia com diretriz jurisprudencial prevalecente nesta Suprema Corte (CPC, art. 544, § 4º, II, “b”, na redação dada pela Lei nº 12.322/2010).

Publique-se.Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministro CELSO DE MELLORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.786 (857)ORIGEM : AC - 10024094545530001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE MINAS GERAISPROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DO

ESTADO DE MINAS GERAIS - DER/MGPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAISRECDO.(A/S) : JOSE PEREIRA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ENIO DA FONSECA E CASELLA E OUTRO(A/S)

Vistos etc.Contra o juízo negativo de admissibilidade do recurso extraordinário,

exarado pela Presidência do Tribunal a quo, foi manejado agravo. Na minuta, sustenta-se que o recurso extraordinário reúne todos os requisitos para sua admissão. Aparelhado o recurso na afronta ao art. 37, II, da Constituição Federal.

É o relatório. Decido. Preenchidos os pressupostos extrínsecos. Da detida análise dos fundamentos da decisão denegatória de

seguimento do recurso extraordinário, bem como à luz das razões de decidir adotadas pelo Tribunal de origem, por ocasião do julgamento do recurso

veiculado na instância ordinária, concluo que nada colhe o agravo.Está no acórdão recorrido:“APELAÇÃO CÍVEL/REEXAME NECESSÁRIO – DIREITO

ADMINISTRATIVO – SERVIDOR PÚBLICO – DER/MG – PROGRESSÃO EM CARREIRA – DIREITO DOS SERVIDORES EFETIVOS – EXAME ACERCA DE REQUISITOS PREVISTOS EM LEI – COMPROVAÇÃO APENAS DE UM AUTOR – PROCEDÊNCIA PARCIAL – SENTENÇA REFORMADA EM PARTE.”

Dessarte, desatendida a exigência do art. 102, III, “a”, da Lei Maior, nos termos da remansosa jurisprudência deste egrégio Supremo Tribunal Federal. Aplicação da Súmula 280/STF: “Por ofensa a direito local não cabe recurso extraordinário”. Nesse sentido: ARE 650.574-AgR/SP, Rel. Min. Cármen Lúcia, 1ª Turma, DJe 28.9.2011; e ARE 647.735-AgR/SP, Rel. Min. Luiz Fux, 1ª Turma, DJe 27.6.2012, cuja ementa transcrevo:

“EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. TEMPESTIVIDADE DO AGRAVO REGIMENTAL. INCIDÊNCIA DO ADICIONAL DE SEXTA PARTE SOBRE A INTEGRALIDADE DOS VENCIMENTOS DE SERVIDOR ESTADUAL. MATÉRIA DE ÍNDOLE INFRACONSTITUCIONAL. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 280 DESTA CORTE. REPERCUSSÃO GERAL REJEITADA. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO. 1. A ofensa a direito local não viabiliza o apelo extremo (Súmula 280 do STF). 2. Na hipótese em apreço, o cálculo do adicional de sexta-parte foi solucionado à luz do art. 129 da Constituição do Estado de São Paulo, não desafiando o acórdão, recurso extraordinário. … 5. Embargos de declaração acolhidos para reconhecer a tempestividade o agravo regimental e negar-lhe provimento”.

No mais, o Tribunal de origem, na hipótese em apreço, lastreou-se na prova produzida para firmar seu convencimento, razão pela qual aferir a ocorrência de eventual afronta aos preceitos constitucionais invocados no apelo extremo exigiria o revolvimento do quadro fático delineado, procedimento vedado em sede extraordinária. Aplicação da Súmula 279/STF: “Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário.”

Nesse sentir, não merece processamento o apelo extremo, consoante também se denota dos fundamentos da decisão que desafiou o recurso, aos quais me reporto e cuja detida análise conduz à conclusão pela ausência de ofensa direta e literal a preceito da Constituição da República.

Nego seguimento (art. 21, § 1º, do RISTF).Publique-se.Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministra Rosa WeberRelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.948 (858)ORIGEM : APCRIM - 0707130292154 - TJMG - TURMA RECURSAL

DE VARGINHA - 2ª TURMAPROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : GERSON HENRIQUE BIAGINI PORTOADV.(A/S) : ANDREZA MIWA SHIMIZU E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : DIOGO PORTO BALDINOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PENAL. AUSÊNCIA

DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULAS NS. 282 E 356 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo nos autos principais contra inadmissão de recurso

extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, al. a, da Constituição da República contra julgado da Segunda Turma Recursal de Varginha/MG, a qual negou provimento à apelação da defesa e manteve a condenação do Agravante à pena de um mês de detenção, pela prática do delito previsto no art. 147 do Código Penal.

2. O Agravante alega ter o Tribunal de origem contrariado o art. 5º, inc. XXVI, da Constituição da República.

Sustenta que, “para a caracterização do crime de ameaça, é necessário que ela seja real, com possibilidades concretas, e não apenas as palavras ditas em momento de clamor”.

3. Inadmitiu-se o recurso extraordinário ao fundamento de que a ofensa constitucional, se tivesse ocorrido, seria indireta e dependeria de análise de legislação infraconstitucional.

Examinados os elementos havidos no processo, DECIDO.4. No art. 544 do Código de Processo Civil, com as alterações da Lei

n. 12.322/2010, aplicável ao processo penal nos termos da Resolução n. 451/2010 do Supremo Tribunal Federal, estabeleceu-se que o agravo contra inadmissão de recurso extraordinário processa-se nos autos do recurso, ou seja, sem a necessidade de formação de instrumento, sendo este o caso.

Analisam-se, portanto, os argumentos postos no agravo, de cuja decisão se terá, na sequência, se for o caso, exame do recurso extraordinário.

5. Razão jurídica não assiste ao Agravante.6. O art. 5º, inc. XXVI, da Constituição da República não foi objeto de

debate e decisão prévios pelo Tribunal de origem, tampouco foram opostos embargos de declaração com a finalidade de comprovar ter havido, no momento processual próprio, o prequestionamento. Incidem, na espécie

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

Page 178: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO ......2015/04/23  · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N : 76/2015 Divulgação: quinta-feira,

STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 178

vertente, as Súmulas ns. 282 e 356 do Supremo Tribunal Federal:“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO.

PROCESSUAL CIVIL. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS 282 E 356 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. A jurisprudência do Supremo Tribunal firmou-se no sentido de que, ainda que surgida a alegada ofensa constitucional no acórdão recorrido, é necessária a oposição de embargos de declaração, se não houver a análise da ofensa pelo órgão judicante. Precedentes” (AI 620.677-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 6.2.2009).

“AGRAVO DE INSTRUMENTO - AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO EXPLÍCITO - SÚMULAS 282 E 356 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL - ALEGADA VIOLAÇÃO A PRECEITO INSCRITO NA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA - AUSÊNCIA DE OFENSA DIRETA À CONSTITUIÇÃO - CONTENCIOSO DE MERA LEGALIDADE - RECURSO IMPROVIDO. - A configuração jurídica do prequestionamento - que traduz elemento indispensável ao conhecimento do recurso extraordinário - decorre da oportuna formulação, em momento procedimentalmente adequado, do tema de direito constitucional positivo. Mais do que a satisfação dessa exigência, impõe-se que a matéria questionada tenha sido explicitamente ventilada na decisão recorrida. Sem o cumulativo atendimento desses pressupostos, além de outros igualmente imprescindíveis, não se viabiliza o acesso à via recursal extraordinária. - Omissa a decisão judicial na resolução de tema efetivamente suscitado pela parte, impõe-se, a esta, para efeito de cognoscibilidade do recurso extraordinário, o necessário oferecimento dos embargos de declaração, destinados a ensejar a explícita análise da ‘quaestio juris’ pelo Tribunal ‘a quo’. - A situação de ofensa meramente reflexa ao texto constitucional, quando ocorrente, não basta, só por si, para viabilizar o acesso à via recursal extraordinária. Precedentes” (AI 730.117-AgR, Relator o Ministro Celso de Mello, Segunda Turma, DJe 27.9.2011).

7. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 38 da Lei n. 8.038/1990 e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 17 de abril de 2015.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.004 (859)ORIGEM : AC - 50130679120124047205 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICARECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : ESTADO DE SANTA CATARINAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SANTA

CATARINARECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE BLUMENAUPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE BLUMENAU

Vistos etc.Contra o juízo negativo de admissibilidade do recurso extraordinário,

exarado pela Presidência do Tribunal a quo, foi manejado agravo. Na minuta, sustenta-se que o recurso extraordinário reúne todos os requisitos para sua admissão. Aparelhado o recurso na afronta aos arts. 1º, III, 5º, XXXV e LIV, 129, III, e 196 da Constituição Federal.

É o relatório. Decido. Preenchidos os pressupostos extrínsecos. Da detida análise dos fundamentos da decisão denegatória de

seguimento do recurso extraordinário, bem como à luz das razões de decidir adotadas pelo Tribunal de origem, por ocasião do julgamento do recurso veiculado na instância ordinária, concluo que nada colhe o agravo.

O exame de eventual ofensa aos preceitos constitucionais indicados nas razões recursais, consagradores dos princípios da legalidade, da proteção ao direito adquirido, ao ato jurídico perfeito e à coisa julgada, bem como ao devido processo legal, ao contraditório e à ampla defesa (art. 5º da Lei Maior), demanda, em primeiro plano, a interpretação das normas infraconstitucionais aplicáveis à espécie, de tal modo que, se afronta ocorresse, seria indireta, o que não atende à exigência do art. 102, III, “a”, da Lei Maior, nos termos da remansosa jurisprudência deste egrégio Supremo Tribunal Federal, verbis:

"RECURSO. Extraordinário. Inadmissibilidade. Alegação de ofensa ao art. 5º, XXII, XXIII, XXIV, LIV e LV, da Constituição Federal. Violações dependentes de reexame prévio de normas inferiores. Ofensa constitucional indireta. Matéria fática. Súmula 279. Agravo regimental não provido. É pacífica a jurisprudência desta Corte, no sentido de não tolerar, em recurso extraordinário, alegação de ofensa que, irradiando-se de má interpretação, aplicação, ou, até, inobservância de normas infraconstitucionais, seria apenas indireta à Constituição da República, e, muito menos, de reexame de provas" (STF-AI-AgR-495.880/SP, Relator Ministro Cezar Peluso, 1ª Turma, DJ 05.8.2005).

"Recurso extraordinário: descabimento: acórdão recorrido, do Tribunal Superior do Trabalho, que decidiu a questão à luz de legislação infraconstitucional: alegada violação ao texto constitucional que, se ocorresse, seria reflexa ou indireta; ausência de negativa de prestação jurisdicional ou de defesa aos princípios compreendidos nos arts. 5º, II, XXXV, LIV e LV e 93, IX, da Constituição Federal." (STF-AI-AgR-436.911/SE, Relator Ministro Sepúlveda Pertence, 1ª Turma, DJ 17.6.2005).

"CONSTITUCIONAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO: ALEGAÇÃO DE OFENSA À C.F., art. 5º, II, XXXV, XXXVI, LIV e LV. I. - Ao Judiciário cabe, no conflito de interesses, fazer valer a vontade concreta da lei, interpretando-a. Se, em tal operação, interpreta razoavelmente ou desarrazoadamente a lei, a questão fica no campo da legalidade, inocorrendo o contencioso constitucional. II. - Decisão contrária ao interesse da parte não configura negativa de prestação jurisdicional (C.F., art. 5º, XXXV). III. - A verificação, no caso concreto, da existência, ou não, do direito adquirido, situa-se no campo infraconstitucional. IV. - Alegação de ofensa ao devido processo legal: C.F., art. 5º, LIV e LV: se ofensa tivesse havido, seria ela indireta, reflexa, dado que a ofensa direta seria a normas processuais. E a ofensa a preceito constitucional que autoriza a admissão do recurso extraordinário é a ofensa direta, frontal. V. - Agravo não provido" (STF-RE-AgR-154.158/SP, Relator Ministro Carlos Velloso, 2ª Turma, DJ 20.9.2002).

"TRABALHISTA. ACÓRDÃO QUE NÃO ADMITIU RECURSO DE REVISTA, INTERPOSTO PARA AFASTAR PENHORA SOBRE BENS ALIENADOS FIDUCIARIAMENTE EM GARANTIA DE FINANCIAMENTO POR MEIO DE CÉDULA DE CRÉDITO À EXPORTAÇÃO. DECRETO-LEI 413/69 E LEI 4.728/65. ALEGADA AFRONTA AO ART. 5º, II, XXII, XXXV E XXXVI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. Questão insuscetível de ser apreciada senão por via da legislação infraconstitucional que fundamentou o acórdão, procedimento inviável em sede de recurso extraordinário, onde não cabe a aferição de ofensa reflexa e indireta à Carta Magna. Recurso não conhecido" (STF-RE-153.781/DF, Relator Ministro Ilmar Galvão, 1ª Turma, DJ 02.02.2001).

O Tribunal de origem, na hipótese em apreço, lastreou-se na prova produzida para firmar seu convencimento, razão pela qual aferir a ocorrência de eventual afronta aos preceitos constitucionais invocados no apelo extremo exigiria o revolvimento do quadro fático delineado, procedimento vedado em sede extraordinária. Aplicação da Súmula 279/STF: “Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário”. Nesse sentido: ARE 855.619, Rel. Min. Luiz Fux, DJe 02.3.2015, com a seguinte decisão:

“RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. COMANDO GENÉRICO. DIREITO À SAÚDE. FORNECIMENTO DE MEDICAMENTOS A TODOS OS PACIENTES PORTADORES DE DIABETES MELLITUS. SÚMULA Nº 279 DO STF. AGRAVO DESPROVIDO.”

Nesse sentir, não merece processamento o apelo extremo, consoante também se denota dos fundamentos da decisão que desafiou o recurso, aos quais me reporto e cuja detida análise conduz à conclusão pela ausência de ofensa direta e literal a preceito da Constituição da República.

Nego seguimento (art. 21, § 1º, do RISTF).Publique-se.Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministra Rosa WeberRelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.052 (860)ORIGEM : PROC - 199751010726752 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 2ª REGIÃOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : BRAM - BRADESCO ASSET MANAGEMENT S/A

DISTRIBUIDORA DE TITULOS E VALORES MOBILIARIOS

RECTE.(S) : CIA INTER-ATLANTICO ARRENDAMENTO MERCANTILADV.(A/S) : ANDRÉ GOMES DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao resolver questão de ordem suscitada no AI 664.567/RS, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE, decidiu “(...) que a exigência da demonstração formal e fundamentada no recurso extraordinário da repercussão geral das questões constitucionais discutidas só incide quando a intimação do acórdão recorrido tenha ocorrido a partir de 03 de maio de 2007, data da publicação da Emenda Regimental nº 21, de 30 de abril de 2007 (...)” (grifei).

Cumpre observar que a parte ora agravante foi intimada do acórdão recorrido em data posterior à publicação da Emenda Regimental nº 21/2007 (13/06/2014), o que faz incidir, sobre ela, consoante definido em mencionado julgamento plenário, o ônus processual de proceder, em capítulo destacado e autônomo, à demonstração formal e fundamentada, no recurso extraordinário que deduziu, da repercussão geral das questões constitucionais.

É importante registrar, ainda, segundo decidido nesse mesmo julgamento (AI 664.567-QO/RS, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE, Pleno), que o Presidente do Tribunal recorrido, no exercício do controle prévio de

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

Page 179: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO ......2015/04/23  · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N : 76/2015 Divulgação: quinta-feira,

STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 179

admissibilidade recursal, dispõe de competência para verificar, em relação aos casos nos quais a intimação do acórdão recorrido tenha se verificado a partir de 03/05/2007, se o recorrente procedeu, ou não, à demonstração formal e fundamentada, em capítulo autônomo, no recurso extraordinário interposto, da repercussão geral das questões discutidas.

Essa visão do tema – que bem reflete a diretriz jurisprudencial firmada por esta Suprema Corte – foi exposta, de modo claro, por GLAUCO GUMERATO RAMOS (“Repercussão Geral na Teoria dos Recursos. Juízo de Admissibilidade. Algumas Observações”, “in” Revista Nacional de Direito e Jurisprudência nº 84, ano 7, dezembro/2006, p. 53), em lição na qual reconhece assistir, ao Presidente do Tribunal “a quo”, competência para examinar, em sede de controle prévio de admissibilidade, a verificação da demonstração formal e fundamentada, em capítulo autônomo, da repercussão geral, só não lhe competindo o poder – que cabe, exclusivamente, ao Supremo Tribunal Federal (CPC, art. 543-A, § 2º) – de decidir sobre a efetiva existência, no caso, da repercussão geral.

Esse mesmo entendimento é perfilhado por GUILHERME BEUX NASSIF AZEM (“A Súmula 126 do STJ e o Instituto da Repercussão Geral”, p. 91/95, item n. 2, “in” “Revista Jurídica” nº 358, agosto de 2007) e CARLOS AUGUSTO DE ASSIS (“Repercussão Geral como Requisito de Admissibilidade do Recurso Extraordinário – Lei 11.418/2006”, p. 32/46, item V, “in” “Revista Dialética de Direito Processual” nº 54, setembro 2007).

É claro que o juízo prévio de admissibilidade do recurso extraordinário, a ser exercido, em um primeiro momento, pela Presidência do Tribunal recorrido, não se confunde com o reconhecimento de que a matéria arguida no apelo extremo possui, ou não, relevância do ponto de vista econômico, político, social ou jurídico, pois, quanto a esse aspecto, somente o Supremo Tribunal Federal dispõe de competência para apreciar, em cada caso, a existência, ou não, da repercussão geral.

O exame dos presentes autos evidencia que a parte ora agravante, ao interpor o recurso extraordinário, não demonstrou, de forma fundamentada, “em preliminar do recurso” (CPC, art. 543-A, § 2º), a existência, na espécie, da repercussão geral, o que torna incognoscível o apelo extremo em questão.

Com efeito, não se indicaram, na espécie, os motivos que justificariam, no processo em exame, o reconhecimento de repercussão geral da controvérsia constitucional alegadamente existente na causa em referência, como se vê da própria leitura do capítulo com que a parte ora agravante pretendeu satisfazer a exigência inscrita no art. 543-A, § 2º, do CPC, acrescentado pela Lei nº 11.418/2006 (fls. 393/394):

“Repercussão Geral4 – Não resta dúvida que a matéria em questão é de repercussão

geral uma vez que não só os recorrentes mas todas as empresas financeiras do Brasil serão afetadas pela decisão já que implica na decisão sobre a sistemática de apuração do PIS no período.

5 – Em outras palavras, a decisão tem caráter nacional por afetar um setor econômico específico e repercute no cálculo do PIS.”

Vê-se, portanto, que se mostra insatisfatório, no caso, o cumprimento da prescrição legal consubstanciada no § 2º do art. 543-A do CPC, acrescentado pela Lei nº 11.418/2006.

É por isso que o Supremo Tribunal Federal tem enfatizado caber “à parte recorrente demonstrar, de forma expressa e acessível, as circunstâncias que poderiam configurar a relevância – do ponto de vista econômico, político, social ou jurídico – das questões constitucionais invocadas no recurso extraordinário”, sob pena de a deficiência (quando não a ausência) da fundamentação inviabilizar o apelo extremo interposto (RE 611.023- -AgR/RJ, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA, v.g.).

Cabe registrar, finalmente, que o entendimento ora exposto tem sido observado, em sucessivas decisões proferidas no âmbito do Supremo Tribunal Federal, a propósito dessa exigência formal concernente ao mencionado pré-requisito de admissibilidade do recurso extraordinário (AI 667.027/PI, Rel. Min. CELSO DE MELLO – RE 559.059/AC, Rel. Min. MARCO AURÉLIO – RE 565.119/MG, Rel. Min. MENEZES DIREITO – RE 566.728/BA, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA – RE 793.850/SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO, v.g.).

Sendo assim, e tendo em consideração as razões expostas, conheço do presente agravo, para negar seguimento ao recurso extraordinário, por manifestamente inadmissível (CPC, art. 544, § 4º, II, “b”, na redação dada pela Lei nº 12.322/2010).

Publique-se.Brasília, 17 de abril de 2015.

Ministro CELSO DE MELLORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.057 (861)ORIGEM : MS - 000298493201080500000 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIAPROCED. : BAHIARELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : ESTADO DA BAHIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA BAHIARECDO.(A/S) : CARMÉLIA PEREIRA GONÇALVESADV.(A/S) : ANTONIO AMÉRICO BARBOSA DOS SANTOS

Vistos etc.Contra o juízo negativo de admissibilidade do recurso extraordinário,

exarado pela Presidência do Tribunal a quo, foi manejado agravo. Na minuta, sustenta-se que o recurso extraordinário reúne todos os requisitos para sua admissão. Aparelhado o recurso na afronta aos arts. 40, § 8°, 97 e 167, IV, da Constituição Federal e à Súmula Vinculante nº 10/STF.

É o relatório. Decido. Preenchidos os pressupostos extrínsecos. Da detida análise dos fundamentos da decisão denegatória de

seguimento do recurso extraordinário, bem como à luz das razões de decidir adotadas pelo Tribunal de origem, por ocasião do julgamento do recurso veiculado na instância ordinária, concluo que nada colhe o agravo.

Não há falar em afronta aos preceitos constitucionais indicados nas razões recursais, porquanto, no caso, a suposta ofensa somente poderia ser constatada a partir da análise da legislação infraconstitucional local apontada no apelo extremo, o que torna oblíqua e reflexa eventual ofensa, insuscetível, portanto, de viabilizar o conhecimento do recurso extraordinário.

Dessarte, desatendida a exigência do art. 102, III, a, da Lei Maior, nos termos da remansosa jurisprudência deste egrégio Supremo Tribunal Federal. Aplicação da Súmula 280/STF: “Por ofensa a direito local não cabe recurso extraordinário.” Nesse sentido:

“EMENTA Agravo regimental no recurso extraordinário com agravo. Direito Administrativo. Servidor público. Prêmio por desempenho fazendário. Extensão aos inativos. Natureza. Discussão. Prequestionamento. Ausência. Legislação local. Ofensa reflexa. Fatos e provas. Reexame. Impossibilidade. Precedentes. 1. Não se admite o recurso extraordinário quando os dispositivos constitucionais que nele se alega violados não estão devidamente prequestionados. Incidência das Súmulas nºs 282 e 356/STF. 2. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é firme no sentido da possibilidade de extensão aos inativos e pensionistas das vantagens concedidas aos servidores em atividade de forma geral. 3. Inadmissível, em recurso extraordinário, o reexame dos fatos e das provas dos autos ou a análise da legislação local. Incidência das Súmulas nºs 279 e 280/STF. 4. Agravo regimental não provido”. (ARE 837968 AgR, Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI, Segunda Turma, julgado em 17/03/2015, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-069 DIVULG 13-04-2015 PUBLIC 14-04-2015).

“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. PRÊMIO DE DESEMPENHO FAZENDÁRIO (PDF). EXTENSÃO A SERVIDORES INATIVOS. DISCUSSÃO ACERCA DA NATUREZA JURÍDICA DO BENEFÍCIO. ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL LOCAL. SÚMULA 280/STF. INOVAÇÃO RECURSAL. IMPOSSIBILIDADE. PRECEDENTES. Em casos análogos, a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal afastou o cabimento do recurso extraordinário, tendo em vista que o deslinde da controvérsia depende do exame prévio da legislação local aplicável à espécie (Súmula 280/STF). Precedentes. A tese de violação ao art. 97 da CF/88 e à Súmula Vinculante nº 10, levantada pelo agravante, não faz parte das razões do recurso extraordinário e que não foi discutida pelo Tribunal de origem, sendo suscitada somente nesta via recursal. Constitui-se, portanto, em inovação insuscetível de apreciação neste momento processual. Precedentes. Agravo regimental a que se nega provimento”. (AI 839622 AgR, Relator(a): Min. ROBERTO BARROSO, Primeira Turma, julgado em 20/05/2014, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-118 DIVULG 18-06-2014 PUBLIC 20-06-2014).

Nesse sentir, não merece processamento o apelo extremo, consoante também se denota dos fundamentos da decisão que desafiou o recurso, aos quais me reporto e cuja detida análise conduz à conclusão pela ausência de ofensa direta e literal a preceito da Constituição da República.

Nego seguimento (art. 21, § 1º, do RISTF).Publique-se.Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministra Rosa WeberRelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.062 (862)ORIGEM : AMS - 50018504420134047002 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : UNIDAS S/AADV.(A/S) : RONALDO RAYES E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Vistos etc.Contra o juízo negativo de admissibilidade do recurso extraordinário,

exarado pela Presidência do Tribunal a quo, foi manejado agravo. Na minuta, sustenta-se que o recurso extraordinário reúne todos os requisitos para sua admissão. Aparelhado o recurso na afronta aos arts. 5º, XXII, XXXII e LIV, e 170, II, da Lei Maior.

É o relatório. Decido. Preenchidos os pressupostos extrínsecos. Da detida análise dos fundamentos da decisão denegatória de

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

Page 180: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO ......2015/04/23  · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N : 76/2015 Divulgação: quinta-feira,

STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 180

seguimento do recurso extraordinário, bem como à luz das razões de decidir adotadas pelo Tribunal de origem, por ocasião do julgamento do recurso veiculado na instância ordinária, concluo que nada colhe o agravo.

As instâncias ordinárias decidiram a questão com fundamento na legislação infraconstitucional aplicável à espécie. A aplicação de tal legislação ao caso concreto, consideradas as circunstâncias jurídico-normativas da decisão recorrida, não enseja a apontada ofensa à Constituição da República.

Além disso, verifico que o Tribunal de origem, na hipótese em apreço, lastreou-se na prova produzida para firmar seu convencimento, razão pela qual aferir a ocorrência de eventual afronta aos preceitos constitucionais invocados no apelo extremo exigiria o revolvimento do quadro fático delineado, procedimento vedado em sede extraordinária. Aplicação da Súmula 279/STF: “Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário”. Nesse sentido:

“PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PRELIMINAR DE REPERCUSSÃO GERAL. DEFICIÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO. VIOLAÇÃO AOS PRINCÍPIOS DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA. AUSÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL. ARE 748.371 (REL. MIN. GILMAR MENDES - TEMA 660). PENA DE PERDIMENTO. VEÍCULO PERTENCENTE À LOCADORA DE AUTOMÓVEIS. ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. REAPRECIAÇÃO DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO DOS AUTOS. INVIABILIDADE. SÚMULA 279/STF. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO.” ARE 826.381-AgR/PR, Rel. Min. Teori Zavascki, 2ª Turma, DJe 16.9.2014)

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. PERDIMENTO DE BENS. IMPOSSIBILIDADE DO REEXAME DE FATOS E DE PROVAS. INCIDÊNCIA DA SÚMULA N. 279 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.” (AI 832.627-AgR/PR, Rel. Min. Cármen Lúcia, 1ª Turma, DJe 26.4.2011)

Nesse sentir, não merece processamento o apelo extremo, consoante também se denota dos fundamentos da decisão que desafiou o recurso, aos quais me reporto e cuja detida análise conduz à conclusão pela ausência de ofensa direta e literal a preceito da Constituição da República.

Nego seguimento (art. 21, § 1º, do RISTF).Publique-se.Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministra Rosa WeberRelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.068 (863)ORIGEM : APCRIM - 00367865520128080024 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTOPROCED. : ESPÍRITO SANTORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : FERNANDO BUECKER DOS SANTOSADV.(A/S) : ADEMIR JOSÉ DA SILVA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO ESPÍRITO

SANTOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

ESPÍRITO SANTO

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PENAL.

IMPOSSIBILIDADE DE ANÁLISE DE LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo nos autos principais contra inadmissão de recurso

extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, al. a, da Constituição da República contra o seguinte julgado do Tribunal de Justiça do Espírito Santo:

“EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL - CONDENAÇÕES PELO ARTIGO 33 E 35 DA LEI Nº 11.343⁄06 E ARTIGO 180 CÓDIGO PENAL - 1) ABSOLVIÇÃO PELA PRÁTICA DO CRIME DE TRÁFICO DE DROGAS E RECEPTAÇÃO - PROVAS INCONTESTES DA AUTORIA E MATERIALIDADE DELITIVAS - DESCLASSIFICAÇÃO PARA USO - IMPOSSIBILIDADE - 2) ABSOLVIÇÃO DO DELITO DE ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO - POSSIBILIDADE - AUSÊNCIA DE CARACTERIZAÇÃO DO ÂNIMO ASSOCIATIVO - 3) RECURSOS PARCIALMENTE PROVIDOS.

1) Considerando as circunstâncias em que as condutas dos recorrentes foram praticadas, seguindo o teor das denúncias anônimas sobre o intenso tráfico no local, torna-se evidente a adequação típica dos réus ao delito de tráfico de drogas. Aliás, e se ainda usuários de entorpecentes fossem, de acordo com entendimento jurisprudencial pátrio solidificado pelo Supremo Tribunal Federal, não há impedimento em coexistir na figura de uma mesma pessoa o usuário e o traficante, pois este, em muitos casos, utiliza o proveito advindo da comercialização de entorpecentes para sustentar o seu próprio vício. Os depoimentos dos recorrentes não são suficientes a esclarecer a origem ilícita do veículo que estava na posse de ambos. Vale mencionar que o dolo dos recorrentes restou demonstrado de forma clara por todo este conjunto de provas contra si. Este tem sido o entendimento dos tribunais pátrios, em que não há viabilidade de reforma da sentença quando

não há demonstração hábil nos autos da origem lícita do bem apreendido.2) A sentença que condenou os recorridos pela prática do crime de

associação para o tráfico de drogas não apontou de forma concreta o animus associativo permanente existente entre ambos, o que afasta a alegação de que os apelados, em unidade de desígnios, estavam associados para a habitual prática delituosa de tráfico de entorpecentes. Segundo a doutrina e a jurisprudência pátrias, para a configuração do crime de associação para o tráfico de drogas deve haver o dolo de traficar e a clara finalidade de se associar com permanência para praticar, reiteradamente ou não, qualquer dos crimes previstos nos artigo 33, caput e § 1º, e artigo 34, da Lei nº 11.343⁄06.

3) Recursos Parcialmente Providos”.2. O Agravante alega ter o Tribunal de origem contrariado o art. 5º,

incs. LIV e LV, da Constituição da República.Argumenta “não se pode[r] afirmar que a decisão foi proferida dentro

do livre convencimento do Magistrado, porquanto ele, a teor do que dispõe a lei deve firmar seu convencimento, sem desprezar aquelas apresentadas pela defesa ou aquelas colhidas que favorecem a tese da defesa, sob pena de violar o princípio do devido processo legal”.

3. Inadmitiu-se o recurso extraordinário ao fundamentos de que ofensa constitucional, se tivesse ocorrido, seria indireta e dependeria de análise de legislação infraconstitucional.

Examinados os elementos havidos no processo, DECIDO.4. No art. 544 do Código de Processo Civil, com as alterações da Lei

n. 12.322/2010, estabeleceu-se que o agravo contra inadmissão de recurso extraordinário processa-se nos autos, ou seja, sem a necessidade de formação de instrumento, sendo este o caso.

Analisam-se, portanto, os argumentos postos no agravo, de cuja decisão se terá, na sequência, se for o caso, exame do recurso extraordinário.

5. Razão jurídica não assiste ao Agravante.6. Este Supremo Tribunal assentou que a alegação de contrariedade

ao art. 5º, incs. LIV e LV, da Constituição da República, se dependente do exame da legislação infraconstitucional (Código Penal e Código de Processo Penal), inviabiliza o recurso extraordinário, pois eventual ofensa constitucional, se tivesse ocorrido, seria indireta:

“PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 282 DESTE SUPREMO TRIBUNAL. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. A jurisprudência deste Supremo Tribunal firmou-se no sentido de que "Os embargos declaratórios só suprem a falta de prequestionamento quando a decisão embargada tenha sido efetivamente omissa a respeito da questão antes suscitada". Precedentes. 2. O Supremo Tribunal Federal firmou jurisprudência no sentido de que as alegações de afronta aos princípios da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependentes de reexame de normas infraconstitucionais, podem configurar apenas ofensa reflexa à Constituição da República. Precedentes. 3. Agravo regimental desprovido” (AI 580.465-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 19.9.2008).

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. CRIMINAL. HOMICÍDIO. NULIDADE DO JULGAMENTO. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO DO BRASIL. REEXAME DE PROVAS. IMPOSSIBILIDADE EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. 1. O Tribunal a quo não se manifestou explicitamente sobre os temas constitucionais tidos por violados. Incidência dos óbices das Súmulas ns. 282 e 356 do Supremo Tribunal Federal. 2. Reexame de fatos e provas. Inviabilidade do recurso extraordinário. Súmula n. 279 do Supremo Tribunal Federal. 3. As alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependentes de reexame prévio de normas inferiores, podem configurar, quando muito, situações de violação meramente reflexa do texto da Constituição. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI 757.450-AgR, Relator o Ministro Eros Grau, Segunda Turma, DJe 4.12.2009).

“A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de que as alegações de afronta aos princípios do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependentes de reexame de normas infraconstitucionais, configurariam ofensa constitucional indireta. 3. Imposição de multa de 5% do valor corrigido da causa. Aplicação do art. 557, § 2º, c/c arts. 14, inc. II e III, e 17, inc. VII, do Código de Processo Civil” (AI 643.746-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 8.5.2009).

7. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 38 da Lei n. 8.038/1990 e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 16 de abril de 2014.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.081 (864)ORIGEM : AC - 10713130002353001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE MINAS GERAIS

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 181

PROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : MUNICÍPIO DE VIÇOSAADV.(A/S) : FRANCISCO GALVÃO DE CARVALHO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : NEIDE APARECIDA JACOVINE TAVARESADV.(A/S) : LUCIANO CASTRO DE SOUZA

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. ADMINISTRATIVO.

SERVIDOR PÚBLICO MUNICIPAL. PROGRESSÃO POR MÉRITO: SÚMULA N. 280 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AUSÊNCIA DE OFENSA CONSTITUCIONAL DIRETA. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo nos autos principais contra inadmissão de recurso

extraordinário interposto com base na al. a do inc. III do art. 102 da Constituição da República contra o seguinte julgado do Tribunal de Justiça de Minas Gerais:

“REEXAME NECESSÁRIO – APELAÇÃO CÍVEL – SERVIDORES PÚBLICOS – MUNICÍPIO DE VIÇOSA – PROGRESSÃO POR MÉRITO – APROVAÇÃO EM AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO – MARCO INICIAL DE INCIDÊNCIA – AÇÃO COMINATÓRIA ANTERIOR.

Havendo nos autos comprovação e aprovação da autora em avaliação de desempenho, deve o Município de Viçosa conceder a ela as progressões por mérito devidas, nos termos do art. 24 da Lei 1.593/2004, a partir de 60 dias do término do prazo fixado nos autos nº 1.0713.08.082254-6/001 para nomeação da Comissão Permanente de Avaliação de Desempenho. Deve o Município, ainda, realizar o pagamento das parcelas retroativas não pagas” (fl. 138).

2. No recurso extraordinário, o Agravante alega ter o Tribunal de origem contrariado os arts. 2º e 37, inc. XIV, da Constituição da República.

Afirma ter “o Poder Judiciário intervi[ndo] no Poder Executivo municipal, concedendo ao servidor público do Município de Viçosa a progressão horizontal, quando tal prerrogativa cabe exclusivamente ao Executivo local” (fl. 175).

3. Inadmitiu-se o recurso extraordinário ao fundamento de incidência da Súmula n. 280 do Supremo Tribunal Federal.

Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO.4. O art. 544 do Código de Processo Civil, com as alterações da Lei

n. 12.322/2010, estabelece que o agravo contra inadmissão de recurso extraordinário processa-se nos autos desse recurso, ou seja, sem a necessidade da formação de instrumento.

Sendo este o caso, analisam-se os argumentos expostos no agravo, de cuja decisão se terá, então, se for o caso, exame do recurso extraordinário.

5. A apreciação do pleito recursal exigiria análise prévia de legislação infraconstitucional local aplicada à espécie (Lei estadual n. 1.593/2004). A alegada contrariedade à Constituição da República, se tivesse ocorrido, seria indireta, a inviabilizar o processamento do recurso extraordinário. Incide, na espécie, a Súmula n. 280 do Supremo Tribunal Federal:

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. ADMINISTRATIVO. PROGRESSÃO DE CARREIRA. SERVIDOR PÚBLICO MUNICIPAL. NECESSIDADE DE ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL LOCAL. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 280/STF. RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM BASE NA ALÍNEA C DO INC. III DO ART. 102 DA CF. INADMISSIBILIDADE. 1. A progressão de carreira de servidor público municipal, quando sub judice a controvérsia, demanda a análise da legislação infraconstitucional local. Precedentes: AI 441.711-AgR, Rel. Min. Roberto Barroso, Primeira Turma, DJe 25/11/2013 e ARE 693.518-AgR, Rel. Min. Joaquim Barbosa, Segunda Turma, DJe 18/9/2012. 2. A violação reflexa e oblíqua da Constituição Federal decorrente da necessidade de análise de malferimento de dispositivo infraconstitucional, torna inadmissível o recurso extraordinário. 3. O Tribunal a quo não julgou válida lei ou ato de governo local contestado em face da Constituição, o que não se encarta na hipótese da alínea c do artigo 102 da Constituição do Brasil. 4. (...) 5. Agravo regimental DESPROVIDO” (ARE 738.975-AgR, Relator o Ministro Luiz Fux, Primeira Turma, DJe 18.3.2014).

Nada há, pois, a prover quanto às alegações do Agravante.6. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 544, § 4º, inc.

II, al. a, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 21 de abril de 2015.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.136 (865)ORIGEM : AREsp - 200983000064121 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL 5A. REGIAOPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : SAMPSON ROCHA SAMPAIO FILHORECDO.(A/S) : ANA CAROLINA BARNARDI DELLA GIUSTINAADV.(A/S) : EDUARDO NÓBREGA REBELLO

DECISÃO: A decisão de que se recorre negou trânsito a apelo extremo interposto pela parte ora agravante, no qual esta sustenta que o Tribunal “a quo” teria transgredido preceitos inscritos na Constituição da República.

Cumpre ressaltar que a suposta ofensa ao texto constitucional, caso existente, apresentar-se-ia por via reflexa, eis que a sua constatação reclamaria – para que se configurasse – a formulação de juízo prévio de legalidade, fundado na vulneração e infringência de dispositivos de ordem meramente legal. Não se tratando de conflito direto e frontal com o texto da Constituição, como exigido pela jurisprudência da Corte (RTJ 120/912, Rel. Min. SYDNEY SANCHES – RTJ 132/455, Rel. Min. CELSO DE MELLO), torna-se inviável o trânsito do recurso extraordinário.

De outro lado, cabe enfatizar que a verificação da procedência, ou não, das alegações deduzidas pela parte recorrente implicará necessário reexame dos fatos e das provas existentes nos autos, circunstância esta que impede o conhecimento do apelo extremo, nos termos da Súmula 279/STF.

Impõe-se registrar, finalmente, no que concerne à própria controvérsia suscitada nestes autos, que o entendimento exposto na presente decisão tem sido observado em julgamentos proferidos no âmbito desta Suprema Corte que versaram matéria assemelhada à veiculada no caso em exame (ARE 776.610/SP, Rel. Min. ROBERTO BARROSO – RE 668.594-AgR/MA, Rel. Min. DIAS TOFFOLI – RE 831.365/SP, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, v.g.):

“Agravo regimental no recurso extraordinário com agravo. Administrativo. Servidor público. Remoção de ofício. Impossibilidade de continuar frequentando curso superior na nova lotação. Impossibilidade de remoção do cônjuge para acompanhá-lo. Circunstâncias fáticas que nortearam a decisão da origem em prol do princípio da proteção à família. Reexame de fatos e provas. Impossibilidade. Precedentes.

1. A Corte de origem concluiu, em razão de circunstâncias fáticas específicas, que o princípio da proteção à família deveria prevalecer em relação ao princípio da supremacia do interesse público, ante o evidente prejuízo que a remoção acarretaria ao servidor e à sua família.

2. Ponderação de interesses que, in casu, não prescinde do reexame dos fatos e das provas dos autos, o que é inadmissível em recurso extraordinário. Incidência da Súmula nº 279/STF.

3. Agravo regimental não provido.”(ARE 681.780-AgR/DF, Rel. Min. DIAS TOFFOLI)Sendo assim, e tendo em consideração as razões expostas,

conheço do presente agravo, para negar seguimento ao recurso extraordinário, por manifestamente inadmissível (CPC, art. 544, § 4º, II, “b”, na redação dada pela Lei nº 12.322/2010).

Publique-se.Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministro CELSO DE MELLORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.139 (866)ORIGEM : AC - 10024043718766001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE MINAS GERAISPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : GLEISON NUNES FERREIRAADV.(A/S) : JOÃO GILBERTO FREIRE GOULART E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : CEMIG DISTRIBUICAO S.AADV.(A/S) : KASSIM SCHNEIDER RASLAN E OUTRO(A/S)

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário interposto com base no art. 102, III, da Constituição Federal em que a parte recorrente sustenta, preliminarmente, a existência de repercussão geral da matéria e aponta ofensa, pelo juízo recorrido, a dispositivos constitucionais.

2. O Supremo Tribunal Federal firmou entendimento no sentido de que é ônus do recorrente a demonstração formal e fundamentada de repercussão geral da matéria constitucional discutida no recurso extraordinário, com indicação específica das circunstâncias reais que evidenciem, no caso concreto, a relevância econômica, política, social ou jurídica. Não bastam, portanto, para que seja atendido o requisito previsto nos artigos 102, § 3º, da CF e 543-A, § 2º, do CPC, alegações genéricas a respeito do instituto, como a mera afirmação de que (a) a matéria controvertida tem repercussão geral; (b) o tema goza de importância econômica, política, social ou jurídica; (c) a questão ultrapassa os interesses subjetivos da parte ou tem manifesto potencial de repetitividade; (d) a repercussão geral é consequência inevitável de suposta violação a dispositivo constitucional; ou, ainda, (e) há jurisprudência pacífica desta Corte quanto ao tema discutido. Nesse sentido: ARE 691.595 AgR, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Segunda Turma, DJe de 25/02/2013; ARE 696.347-AgR-segundo, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, Segunda Turma, DJe de 14.2.2013; ARE 696.263-AgR/MG, Rel. Min. LUIZ FUX, Primeira Turma, DJe de 19.02.2013; AI 717.821 AgR, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA, Segunda Turma, DJe de 13/08/2012.

Ora, no caso, a alegação de repercussão geral não está acompanhada de fundamentação demonstrativa nos moldes exigidos pela

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 182

jurisprudência do STF. 3. Ademais, o Tribunal da origem decidiu a controvérsia acerca da

valoração das benfeitorias tão somente a partir de interpretação e aplicação das normas infraconstitucionais pertinentes (Decreto-Lei 3.365/41). O acórdão recorrido afirma que “De acordo com o parágrafo único do art. 26 do Decreto-lei nº 3.365/41 (…) após a constituição da servidão, só são indenizáveis as benfeitorias necessárias e úteis (...)”(e-STJ, fl. 404). Conforme reiterada jurisprudência desta Corte, é inviável a apreciação, em sede de recurso extraordinário, de alegada violação a dispositivo da Constituição Federal, que, se houvesse, seria meramente indireta ou reflexa, uma vez que é imprescindível a análise de normas infraconstitucionais. Nesse sentido: ARE 670.626-AgR, Primeira Turma, rel. Min. ROSA WEBER, DJe de 6/2/2013; ARE 746.649-AgR, Segunda Turma, rel. Min GILMAR MENDES, DJe de 24/6/2013.

4. Por fim, o acolhimento do recurso depende de reapreciação do conjunto fático-probatório, inviável em recurso extraordinário, a teor da Súmula 279/STF. Nesse sentido:

EMENTA DIREITO ADMINISTRATIVO. SERVIDÃO ADMINISTRATIVA. INDENIZAÇÃO. CRITÉRIOS. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. DEBATE DE ÂMBITO INFRACONSTITUCIONAL. ANÁLISE DA OCORRÊNCIA DE EVENTUAL AFRONTA AOS PRECEITOS CONSTITUCIONAIS INVOCADOS NO APELO EXTREMO DEPENDENTE DA REELABORAÇÃO DA MOLDURA FÁTICA CONSTANTE DO ACÓRDÃO RECORRIDO. APLICAÇÃO DA SÚMULA 279/STF. ACÓRDÃO RECORRIDO PUBLICADO EM 27.3.2012. Inexistência de violação do artigo 93, IX, da Constituição Federal de 1988. Na compreensão desta Suprema Corte, o texto constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões de seu convencimento, sem necessidade, contudo, do exame detalhado de cada argumento esgrimido pelas partes. Precedentes. Divergir do entendimento do Tribunal a quo no tocante aos critérios utilizados para fixação do valor da indenização decorrente de servidão constituída para passagem de linha de transmissão elétrica demandaria a análise da legislação infraconstitucional aplicável à espécie, bem como a reelaboração da moldura fática delineada na origem, inviável em sede recursal extraordinária. Aplicação da Súmula 279/STF: “Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário.” Agravo regimental conhecido e não provido. (ARE 803786 AgR/SP, Rel. Min. ROSA WEBER, Primeira Turma, DJe de 29/5/2014).

Agravo regimental no recurso extraordinário com agravo. 2. Direito Civil. Posse. 3. Alegação de violação ao direito de propriedade. 4. Impossibilidade de reexame do acervo fático-probatório. Enunciado 279 da Súmula do STF. 5. Controvérsia decidida à luz da legislação infraconstitucional pertinente. 6. Agravo regimental a que se nega provimento. (ARE 788130 AgR/SP, Rel. Min. GILMAR MENDES, Segunda Turma, DJe de 25/2/2014).

5. Diante do exposto, nego provimento ao agravo (RISTF, art. 21, § 1º).

Publique-se. Intime-se.Brasília, 22 de abril de 2015.

Ministro TEORI ZAVASCKIRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.181 (867)ORIGEM : AC - 201100010017952 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO PIAUÍPROCED. : PIAUÍRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : ESTADO DO PIAUÍPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PIAUÍRECDO.(A/S) : PAULO AFONSO FERREIRA DA SILVAADV.(A/S) : KARINE CAMPELO DE BARROS E OUTRO(A/S)

DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. ADMINISTRATIVO.

EXONERAÇÃO. GARANTIA DA AMPLA DEFESA E DO CONTRADITÓRIO. REINTEGRAÇÃO. SÚMULA N. 279 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório 1. Agravo nos autos principais contra inadmissão de recurso

extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, al. a, da Constituição da República contra o seguinte julgado do Tribunal de Justiça do Piauí:

“CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AÇÃO ORDINÁRIA DE ATO ADMINISTRATIVO. APELAÇÃO CÍVEL. CONTRADITÓRIO. AMPLA DEFESA. INOBSERVÂNCIA. PRAZO DECADENCIAL DE 5 ANOS ESTABELECIDO NA LEI 9.784/99. NÃO OBSERVÂNCIA. ATO NULO.

1. A Administração, com fundamento no seu poder de autotutela, pode anular seus próprios atos, desde que ilegais. Súm. 473 STF. Entretanto, quando a anulação produz efeitos na esfera de interesses individuais, é necessária a prévia instauração de processo administrativo, garantindo-se a ampla defesa e o contraditório, nos termos dos art. 5º, LV, da Constituição Federal e 2º da Lei 9.784/99.

2. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos,

contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé. Redação Art. 54, Lei 9.784/99. Inobservância do prazo de 5 anos. Decadência ocorrida.

3. Segurança concedida” (fl. 99, doc. 1).2. No recurso extraordinário, o Agravante afirma ter o acórdão

recorrido contrariado os arts. 37, inc. II, da Constituição da República, e 19, caput e § 2º, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, “por entender que ao ocupante de função comissionada é necessária a prévia instauração de processo administrativo, garantindo-se a ampla defesa e o contraditório, nos termos do art. 5º, LV, da Constituição Federal para sua exoneração” (fl. 73, doc. 2).

3. Inadmitiu-se o recurso extraordinário ao fundamento de incidência das Súmulas ns. 279 e 284 do Supremo Tribunal Federal.

Analisados os elementos havidos nos autos, DECIDO.4. No art. 544 do Código de Processo Civil, com as alterações da Lei

n. 12.322/2010, estabeleceu-se que o agravo contra inadmissão de recurso extraordinário processa-se nos autos do recurso, ou seja, sem a necessidade de formação de instrumento, sendo este o caso.

Analisam-se, portanto, os argumentos postos no agravo, de cuja decisão se terá, na sequência, se for o caso, exame do recurso extraordinário.

5. Razão jurídica não assiste ao Agravante.6. O Tribunal de origem assentou:“Compulsando os autos, extrai-se que a Portaria nº 041/2007 que

promoveu a exoneração do impetrante, ora recorrente, violou gravemente os preceitos constitucionais do contraditório e da ampla defesa, afrontando o devido processo legal” (fl. 102, doc. 1).

A apreciação do pleito recursal dependeria do reexame de provas, procedimento inviável em recurso extraordinário, nos termos da Súmula n. 279 deste Supremo Tribunal Federal:

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. CONTRATAÇÃO PELO REGIME ESPECIAL DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – REDA. EXONERAÇÃO. INOBSERVÂNCIA DOS PRINCÍPIOS DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA. NULIDADE DO ATO ADMINISTRATIVO. IMPOSSIBILIDADE DE REEXAME DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO: SÚMULA N. 279 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (ARE 829.177-AgR, de minha relatoria, Segunda Turma, DJe 2.10.2014).

Nada há, pois, a prover quanto às alegações do Agravante.7. Pelo exposto, nego seguimento ao agravo (art. 544, § 4º, inc. II,

al. a, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 21 de abril de 2015.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.428 (868)ORIGEM : AC - 994090175994 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : MARA SUZETE PEREIRA CABRAL DO AMARAL E

OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : LEONARDO YUJI SUGUI E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE

PRESIDENTE PRUDENTE

Vistos etc.Contra o juízo negativo de admissibilidade do recurso extraordinário,

exarado pela Presidência do Tribunal a quo, foi manejado agravo. Na minuta, sustenta-se que o recurso extraordinário reúne todos os requisitos para sua admissão. Aparelhado o recurso na afronta aos arts. 5º, II, XXXV, LIV e LV, 37, XIV, e 93, IX, da Lei Maior.

É o relatório. Decido. Preenchidos os pressupostos extrínsecos. Da detida análise dos fundamentos da decisão denegatória de

seguimento do recurso extraordinário, bem como à luz das razões de decidir adotadas pelo Tribunal de origem, por ocasião do julgamento do recurso veiculado na instância ordinária, concluo que nada colhe o agravo.

Da leitura dos fundamentos do acórdão prolatado na origem, constato explicitados os motivos de decidir, a afastar o vício da nulidade por negativa de prestação jurisdicional arguido. Destaco que, no âmbito técnico-processual, o grau de correção do juízo de valor emitido na origem não se confunde com vício ao primado da fundamentação, notadamente consabido que a disparidade entre o resultado do julgamento e a expectativa da parte não sugestiona lesão à norma do texto republicano. Precedentes desta Suprema Corte na matéria:

“Fundamentação do acórdão recorrido. Existência. Não há falar em ofensa ao art. 93, IX, da CF, quando o acórdão impugnado tenha dado razões suficientes, embora contrárias à tese da recorrente.” (AI 426.981-AgR, Relator Ministro Cezar Peluso, DJ 05.11.04; no mesmo sentido: AI 611.406-AgR,

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

Page 183: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO ......2015/04/23  · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N : 76/2015 Divulgação: quinta-feira,

STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 183

Relator Ministro Carlos Britto, DJE 20.02.09)“Omissão. Inexistência. O magistrado não está obrigado a responder

todos os fundamentos alegados pelo recorrente. PIS. Lei n. 9.715/98. Constitucionalidade. A controvérsia foi decidida com respaldo em fundamentos adequados, inexistindo omissão a ser suprida. Este Tribunal fixou entendimento no sentido de que o magistrado não está vinculado pelo dever de responder todo s os fundamentos alegados pela parte recorrente. Precedentes. Esta Corte afastou a suposta inconstitucionalidade das alterações introduzidas pela Lei n. 9.715/98, admitindo a majoração da contribuição para o PIS mediante a edição de medida provisória. Precedentes.” (RE 511.581-AgR, Relator Ministro Eros Grau, DJE 15.8.08)

“O que a Constituição exige, no art. 93, IX, é que a decisão judicial seja fundamentada; não, que a fundamentação seja correta, na solução das questões de fato ou de direito da lide: declinadas no julgado as premissas, corretamente assentadas ou não, mas coerentes com o dispositivo do acórdão, está satisfeita a exigência constitucional.” (AI 402.819-AgR, Relator Ministro Sepúlveda Pertence, DJ 05.9.03)

O exame de eventual ofensa aos preceitos constitucionais indicados nas razões recursais, consagradores dos princípios da legalidade, da inafastabilidade da jurisdição, da proteção ao direito adquirido, ao ato jurídico perfeito e à coisa julgada, bem como ao devido processo legal, ao contraditório e à ampla defesa (art. 5º da Lei Maior), demanda, em primeiro plano, a interpretação das normas infraconstitucionais aplicáveis à espécie, de tal modo que, se afronta ocorresse, seria indireta, o que não atende à exigência do art. 102, III, “a”, da Lei Maior, nos termos da remansosa jurisprudência deste egrégio Supremo Tribunal Federal, verbis:

"RECURSO. Extraordinário. Inadmissibilidade. Alegação de ofensa ao art. 5º, XXII, XXIII, XXIV, LIV e LV, da Constituição Federal. Violações dependentes de reexame prévio de normas inferiores. Ofensa constitucional indireta. Matéria fática. Súmula 279. Agravo regimental não provido. É pacífica a jurisprudência desta Corte, no sentido de não tolerar, em recurso extraordinário, alegação de ofensa que, irradiando-se de má interpretação, aplicação, ou, até, inobservância de normas infraconstitucionais, seria apenas indireta à Constituição da República, e, muito menos, de reexame de provas" (STF-AI-AgR-495.880/SP, Relator Ministro Cezar Peluso, 1ª Turma, DJ 05.8.2005).

"Recurso extraordinário: descabimento: acórdão recorrido, do Tribunal Superior do Trabalho, que decidiu a questão à luz de legislação infraconstitucional: alegada violação ao texto constitucional que, se ocorresse, seria reflexa ou indireta; ausência de negativa de prestação jurisdicional ou de defesa aos princípios compreendidos nos arts. 5º, II, XXXV, LIV e LV e 93, IX, da Constituição Federal." (STF-AI-AgR-436.911/SE, Relator Ministro Sepúlveda Pertence, 1ª Turma, DJ 17.6.2005)

"CONSTITUCIONAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO: ALEGAÇÃO DE OFENSA À C.F., art. 5º, II, XXXV, XXXVI, LIV e LV. I. - Ao Judiciário cabe, no conflito de interesses, fazer valer a vontade concreta da lei, interpretando-a. Se, em tal operação, interpreta razoavelmente ou desarrazoadamente a lei, a questão fica no campo da legalidade, inocorrendo o contencioso constitucional. II. - Decisão contrária ao interesse da parte não configura negativa de prestação jurisdicional (C.F., art. 5º, XXXV). III. - A verificação, no caso concreto, da existência, ou não, do direito adquirido, situa-se no campo infraconstitucional. IV. - Alegação de ofensa ao devido processo legal: C.F., art. 5º, LIV e LV: se ofensa tivesse havido, seria ela indireta, reflexa, dado que a ofensa direta seria a normas processuais. E a ofensa a preceito constitucional que autoriza a admissão do recurso extraordinário é a ofensa direta, frontal. V. - Agravo não provido" (STF-RE-AgR-154.158/SP, Relator Ministro Carlos Velloso, 2ª Turma, DJ 20.9.2002).

"TRABALHISTA. ACÓRDÃO QUE NÃO ADMITIU RECURSO DE REVISTA, INTERPOSTO PARA AFASTAR PENHORA SOBRE BENS ALIENADOS FIDUCIARIAMENTE EM GARANTIA DE FINANCIAMENTO POR MEIO DE CÉDULA DE CRÉDITO À EXPORTAÇÃO. DECRETO-LEI 413/69 E LEI 4.728/65. ALEGADA AFRONTA AO ART. 5º, II, XXII, XXXV E XXXVI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. Questão insuscetível de ser apreciada senão por via da legislação infraconstitucional que fundamentou o acórdão, procedimento inviável em sede de recurso extraordinário, onde não cabe a aferição de ofensa reflexa e indireta à Carta Magna. Recurso não conhecido" (STF-RE-153.781/DF, Relator Ministro Ilmar Galvão, 1ª Turma, DJ 02.02.2001).

Ademais, ressalto que não há falar em afronta aos preceitos constitucionais indicados nas razões recursais, porquanto, no caso, a suposta ofensa somente poderia ser constatada a partir da análise da legislação infraconstitucional local apontada no apelo extremo, a tornar oblíqua e reflexa eventual ofensa, insuscetível, portanto, de viabilizar o conhecimento do recurso extraordinário.

Dessarte, desatendida a exigência do art. 102, III, “a”, da Lei Maior, nos termos da remansosa jurisprudência deste egrégio Supremo Tribunal Federal. Aplicação da Súmula 280/STF: “Por ofensa a direito local não cabe recurso extraordinário”. Nesse sentido: ARE 751.316-ED/SP, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, 2ª Turma, DJe 23.5.2014, cuja ementa transcrevo:

“EMBARGOS DE DECLARAÇÃO OPOSTOS DE DECISÃO MONOCRÁTICA. CONVERSÃO EM AGRAVO REGIMENTAL. ADMINISTRATIVO. ADICIONAL DE NÍVEL UNIVERSITÁRIO E VALE-ALIMENTAÇÃO. LEIS COMPLEMENTARES 18/1994 e 243/2010, LEIS 1.119/1996, 1.838/2009 e DECRETO 43/2009, DO MUNICÍPIO DE TABOÃO

DA SERRA/SP. CONTROVÉRSIA INFRACONSTITUCIONAL LOCAL. SÚMULA 280 DO STF. NECESSIDADE DE REEXAME DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO DOS AUTOS. SÚMULA 279 DO STF. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO. I – É inadmissível o recurso extraordinário quando sua análise implica rever a interpretação de legislação infraconstitucional local que fundamenta a decisão a quo. Incidência da Súmula 280 do STF. II – Para verificar a procedência do apelo extremo, necessário seria o reexame do conjunto fático-probatório constante dos autos, circunstância que torna inviável o recurso, nos termos da Súmula 279 do STF. III – Agravo regimental a que se nega provimento.

Por fim, quanto à interposição do apelo extremo pelo permissivo da alínea “c” do art. 102, III, da CF/1988, também não se mostra cabível o recurso, deixando o Tribunal de origem de julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face da Constituição Federal. Colho como precedentes o RE 633.421-AgR/MS, 1ª Turma, Rel. Min. Cármen Lúcia, unânime, DJe 12.4.2011; e o RE 597.003-AgR/RJ, 2ª Turma, Rel. Min. Eros Grau, unânime, DJe 29.5.2009, verbis:

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ADMINISTRATIVO. POLICIAL MILITAR. PROMOÇÃO. LEI COMPLEMENTAR ESTADUAL N. 53/1990. IMPOSSIBILIDADE DA ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. INADMISSIBILIDADE DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO PELAS ALÍNEAS C E D DO INC. III DO ART. 102 DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.

(…)1. A controvérsia foi decidida com fundamento na legislação local.

Incidência da Súmula n. 280 do Supremo Tribunal Federal.2. Acórdão recorrido que não julgou válida lei ou ato de governo local

contestado em face da Constituição, tampouco julgou válida lei local contestada em face de lei federal. Inviabilidade da admissão do recurso extraordinário interposto com fundamento nas alíneas “c” e “d” do artigo 102, III, da Constituição.

Agravo regimental a que se nega provimento”.Nesse sentir, não merece processamento o apelo extremo, consoante

também se denota dos fundamentos da decisão que desafiou o recurso, aos quais me reporto e cuja detida análise conduz à conclusão pela ausência de ofensa direta e literal a preceito da Constituição da República.

Nego seguimento (art. 21, § 1º, do RISTF).Publique-se.Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministra Rosa WeberRelatora

Processos com Despachos Idênticos:RELATOR: MIN. MARCO AURÉLIO

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 850.356

(869)

ORIGEM : AR - 00313103420118120000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL

PROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOEMBTE.(S) : RAMIRO BORGES JÚNIORADV.(A/S) : LUIS CLÁUDIO ALVES PEREIRA E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : ESTADO DE MATO GROSSO DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE MATO

GROSSO DO SUL

DESPACHOEMBARGOS DE DECLARAÇÃO – EFEITO MODIFICATIVO –

CONTRADITÓRIO.1. Os embargos veiculam pedido de modificação da decisão

proferida.2. Diga a parte embargada.3. Publiquem.Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 856.195

(870)

ORIGEM : APCRIM - 10625100008592002 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS

PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOEMBTE.(S) : WAGNER SANDIM GONCALVESEMBTE.(S) : ROBERTO PINTO CAMARGOSEMBTE.(S) : WILLIAM NASSIFADV.(A/S) : VÍTOR MOREIRA PFEILSTICKER E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

MINAS GERAISEMBDO.(A/S) : COMPANHIA BRASILEIRA DE METALURGIA E

MINERAÇÃO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 184

EMBDO.(A/S) : TRANSPORTES E CONSTRUÇÕES LTDAADV.(A/S) : GIAN MILLER BRANDÃO E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 869

Processos com Despachos Idênticos:RELATORA: MIN. ROSA WEBER

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 839.790 (871)ORIGEM : AC - 00012318420104058100 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL 5A. REGIAOPROCED. : CEARÁRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : MARIA FERREIRA GOMESADV.(A/S) : FLÁVIO SOUSA FARIAS

A matéria restou submetida ao Plenário Virtual para análise quanto à existência de repercussão geral no RE 870.947.

O art. 328 do RISTF autoriza a devolução dos recursos extraordinários e dos agravos de instrumento aos Tribunais ou Turmas Recursais de origem para os fins previstos no art. 543-B do CPC.

Devolvam-se os autos à Corte de origem. Publique-se.Brasília, 16 de abril de 2015.

Ministra Rosa WeberRelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 855.399 (872)ORIGEM : AC - 50039090320124047111 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : ANDIARA DA SILVA BASTOS E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : HENRIQUE HERMANY E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 871

Processos com Despachos Idênticos:RELATOR: MIN. ROBERTO BARROSO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 870.950 (873)ORIGEM : AC - 00033267420144059999 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL 5A. REGIAOPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : MARIA NAZARÉ ROCHA DE SOUZAADV.(A/S) : GIOCONNDA PATRÍCIA NUNES DE ALENCAR FERRAZ

E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Trata-se de processo em que se discute a constitucionalidade da

aplicação dos critérios de correção monetária relativos à caderneta de poupança (Taxa Referencial – TR) sobre os débitos da Fazenda Pública.

O Supremo Tribunal Federal, nos autos do RE 870.947-RG, julgado sob a relatoria do Ministro Luiz Fux, reconheceu a existência de repercussão geral da controvérsia relativa à validade da correção monetária e dos juros moratórios incidentes sobre condenações impostas à Fazenda Pública, tanto na fase de conhecimento quanto na fase de execução, conforme determina o art. 1º-F da Lei nº 9.494/1997, com redação dada pela Lei nº 11.960/2009 (Tema 810).

Diante do exposto, com base no art. 328, parágrafo único, do RI/STF, determino o retorno dos autos à origem, a fim de que sejam observadas as disposições do art. 543-B, do CPC.

Publique-se.Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministro LUÍS ROBERTO BARROSORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 872.996 (874)ORIGEM : AC - 00216553520124049999 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : MARLENE APARECIDA PATROCÍNIO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ALESSANDRA DORTA DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 873

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 874.474 (875)ORIGEM : AC - 00092636320124049999 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : JOÃO GONÇALVES FERNANDESADV.(A/S) : GEONIR EDVARD FONSECA VINCENSI E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 873

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 874.488 (876)ORIGEM : AC - 00006516820144049999 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : ROSITA JACINTO DOS SANTOSADV.(A/S) : LUIZ CARLOS RICATTO E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 873

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 874.641 (877)ORIGEM : AC - 00228632020134049999 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : DORICO DE SOUZA BUENOADV.(A/S) : MARIA ANGÉLICA ORSI E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 873

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 874.644 (878)ORIGEM : AC - 00076815720144049999 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : RUDE WERLE HOFFADV.(A/S) : ADRIANA VIER BALBINOT E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 873

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 874.649 (879)ORIGEM : AC - 295556420104040000 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : ANTONIO MIGUEL DE OLIVEIRAADV.(A/S) : JOSÉ LUIZ WUTTKE E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 873

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 874.694 (880)ORIGEM : AC - 00014951820144049999 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : ROSANA HARUTUNIAN DO CANTOADV.(A/S) : AIRAM MARTINS DOS SANTOS E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 873

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 875.368 (881)ORIGEM : AC - 200972990002133 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

Page 185: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO ......2015/04/23  · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N : 76/2015 Divulgação: quinta-feira,

STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 185

PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : ERICO KLUGADV.(A/S) : JOSÉ EMÍLIO BOGONI E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 873

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 852.046 (882)ORIGEM : PROC - 2009002002812 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOSPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : MARIA RITA LAGO SOUSA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : VICTOR ALVES MARTINS E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : DISTRITO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERAL

DECISÃO: Trata-se de agravo cujo objeto é decisão que negou seguimento ao

recurso extraordinário. A decisão agravada está correta e alinhada aos precedentes firmados

por esta Corte. Diante do exposto, com base no art. 544, § 4º, II, a, do CPC e no art.

21, § 1º, do RI/STF, conheço do agravo, mas lhe nego provimento. Publique-se. Brasília, 17 de abril de 2015.

Ministro LUÍS ROBERTO BARROSO Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 854.463 (883)ORIGEM : AC - 50005941520134047213 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO COMUNITÁRIA DE RADIODIFUSÃO,

CULTURAL E EDUCACIONAL DE TROMBUDO CENTRAL/SC

ADV.(A/S) : JEAN CARLOS VENTURI E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 882

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 855.618 (884)ORIGEM : AC - 00064571220088120017 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DO ESTADO DO MATO GROSSO DO SULPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : AGÊNCIA DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DE MATO

GROSSO DO SUL (AGEPREV)ADV.(A/S) : RENATA RAULE MACHADO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : NAIARA NANTES RODRIGUES REPRESENTADA POR

ELIETE PAES NANTESADV.(A/S) : ILSON CHERUBIM E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 882

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 872.167 (885)ORIGEM : AC - 011040127802 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO ESPÍRITO SANTOPROCED. : ESPÍRITO SANTORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : ARIALDO ROCHAADV.(A/S) : SAMUEL ANHOLETE E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Trata-se de processo em que se discute a constitucionalidade da

aplicação dos critérios de correção monetária relativos à caderneta de poupança (Taxa Referencial TR) sobre os débitos da Fazenda Pública.

O Supremo Tribunal Federal, nos autos do RE 870.947-RG, julgado sob a relatoria do Ministro Luiz Fux, reconheceu a existência de repercussão geral da controvérsia relativa à validade da correção monetária e dos juros moratórios incidentes sobre condenações impostas à Fazenda Pública, tanto na fase de conhecimento quanto na fase de execução, conforme determina o art. 1º-F da Lei nº 9.494/1997, com redação dada pela Lei nº 11.960/2009 (Tema 810).

Diante do exposto, dou provimento ao agravo para admitir o recurso extraordinário e, com base no art. 328, parágrafo único, do RI/STF, determino o retorno dos autos à origem, a fim de que sejam observadas as disposições do art. 543-B do CPC.

Publique-se. Brasília, 20 de abril de 2015.

Ministro LUÍS ROBERTO BARROSORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 876.921 (886)ORIGEM : PROC - 5560120110134181 - TJSP - TURMA

RECURSAL - 12ª CJ - SÃO CARLOSPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECDO.(A/S) : QUEILA SARA PEREIRA MARTINSADV.(A/S) : ELIEZER PEREIRA MARTINS E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 885

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 878.902 (887)ORIGEM : PROC - 00388928720118190001 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIROPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : FUNDO ÚNICO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DO ESTADO

DO RIO DE JANEIRO - RIOPREVIDÊNCIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRORECDO.(A/S) : DANIEL ANTONIO DE ARAUJO FERREIRAADV.(A/S) : MARLI DE OLIVEIRA MARTINS E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 885

Eu, IRON MESSIAS DE OLIVEIRA, Coordenador de Apoio Técnico, conferi. JOÃO BOSCO MARCIAL DE CASTRO, Secretário Judiciário.

Brasília, 22 de abril de 2015.

REPUBLICAÇÕES

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 574.706 (888)ORIGEM : AMS - 200670000305599 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : PARANÁRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : IMCOPA IMPORTAÇÃO, EXPORTAÇÃO E INDÚSTRIA

DE ÓLEOS LTDAADV.(A/S) : LUÍS AUGUSTO DE OLIVEIRA AZEVEDO E

OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DESPACHO (Petição n. 14.871/2015)1. Em 31.3.2015, a ABRASP – Associação Brasileira dos Produtores

de Soluções Parenterais requereu ingresso neste processo como amicus curiae.

2. No julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade n. 4.071-AgR, Relator o Ministro Menezes Direito, DJe 15.10.2009, este Supremo Tribunal Federal decidiu que “o amicus curiae somente pode demandar a sua intervenção até a data em que o Relator liberar o processo para pauta”.

No mesmo sentido: ADPF 153-ED, Relator o Ministro Luiz Fux, decisão monocrática, DJe 7.5.2012; ADI 4.203, Relator o Ministro Dias Toffoli, decisão monocrática, DJe 23.8.2010; RE 631.102, Relator o Ministro Joaquim Barbosa, DJe 3.6.2011; RE 591.563, Relator o Ministro Cezar Peluso, decisão monocrática; RE 608.482, Relator o Ministro Teori Zavascki, decisão monocrática, DJe 7.2.2014; RE 511.961, Relator o Ministro Gilmar Mendes, decisão monocrática, DJe 12.6.2009.

3. Este recurso extraordinário foi liberado para pauta em 15.4.2014, estando, portanto, intempestivo o pedido de ingresso como amicus curiae.

4. O indeferimento do pedido de intervenção não obsta aos interessados apresentem memoriais aos Ministros deste Supremo Tribunal e que sejam os dados por eles apresentados, como serão, considerados no julgamento da causa.

5. Indefiro o pedido.Publique-se.Brasília, 9 de abril de 2015.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

(Republicado por haver saído com incorreção no Diário da Justiça do dia 15/04/2015, em conseqüência, fica intimado o Dr. Danilo Marques de Souza do despacho acima).

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 186

SECRETARIA DO TRIBUNAL

GABINETE DO DIRETOR-GERAL

PORTARIA Nº 83, DE 22 DE ABRIL DE 2015

O DIRETOR-GERAL DA SECRETARIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, com base na alínea “b” do inciso IX do artigo 65 do Regulamento da Secretaria e no art. 1º da Lei nº 662, de 6 de abril de 1949, com redação dada pela Lei nº 10.607, de 19 de dezembro de 2002,

RESOLVE:

Art. 1º Fica suspenso o expediente da Secretaria do Tribunal no dia 1º de maio de 2015 (sexta-feira).

Art. 2º Os prazos que porventura devam iniciar-se ou completar-se nesse dia ficam automaticamente prorrogados para o dia 4 subsequente (segunda-feira).

Amarildo Vieira de Oliveira

ÍNDICE DE PESQUISA

(RISTF, art. 82 e seu § 5º)

NOME DO ADVOGADO (OU PARTE, QUANDO NÃO HOUVER ADVOGADO)

ELVIS GONÇALVES LIMA (586) FUNDAÇÃO DE APOSENTADORIAS E PENSÕES DOS SERVIDORES DO ESTADO DE PERNAMBUCO - FUNAPE

(305)

MAURÍCIO NAHAS BORGES(48) (60) OS MESMOS(133) (135) RICARDO WEHBA ESTEVES (47) ROBERTO DE FIGUEIREDO CALDAS E OUTRO(A/S) (644)A.A.S. (595)ABDALA LÔBO ANTUNES (156)ABIMAEL BALDANI (680)ACÉLIO JACOB ROEHRS (551)ADALGISA ROCHA CAMPOS (485)ADAUTO LUIZ SIQUEIRA (76)ADEÍSE MAGALI ASSIS BRASIL (89)ADELMO DA SILVA EMERENCIANO E OUTRO(A/S) (374)ADELMO JOSÉ LAUS (769)ADEMAR BORGES DE SOUZA FILHO E OUTRO(A/S) (597)ADEMÁRIO DO ROSÁRIO AZEVEDO E OUTRO(A/S) (794)ADEMIR ALVES FERNANDES (337)ADEMIR JOSÉ DA SILVA E OUTRO(A/S) (863)ADEMIR LAERTE (576)ADEVAIR ANDRÉ (88)ADILSON DE CASTRO JUNIOR E OUTRO(A/S) (457)ADOVALDO DIAS DE MEDEIROS FILHO E OUTRO(A/S) (500)ADRIANA CASTANHEIRA (628)ADRIANA COELHO E OUTRO(A/S) (579)ADRIANA DE FREITAS BARBOSA DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S) (296)ADRIANA VIER BALBINOT E OUTRO(A/S) (878)ADRIANE HAKIM PACHECO E OUTRO(A/S) (737)ADRIANO JOSÉ OST E OUTRO(A/S)(464) (668)ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO(24) (50) (53) (117) (125) (130) (132) (147) (182) (187)(205) (220) (232) (245) (249) (253) (254) (255) (256) (271)(299) (303) (304) (313) (345) (351) (367) (448) (458) (468)(484) (500) (500) (501) (502) (504) (505) (508) (514) (516)(533) (535) (535) (536) (536) (537) (541) (542) (556) (558)(560) (562) (564) (565) (569) (570) (571) (600) (600) (601)(602) (607) (608) (627) (631) (632) (637) (638) (644) (686)(715) (717) (720) (722) (723) (725) (726) (735) (741) (767)(789) (830) (831) (838) (840) (854) (859) (865) (883) (885)ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS(25) (34) (44) (120) (121) (175) (206) (207) (208) (288)(314) (323) (350) (474) (524) (525) (532) (609) (620) (628)(635) (646) (649) (655) (716) (727) (758) (793) (857)

AGNALDO NUNES DA SILVA E OUTRO(A/S) (355)AILTON MOREIRA DOS SANTOS (14)AIRAM MARTINS DOS SANTOS E OUTRO(A/S) (880)AIRLENE DE SOUZA ELIAS E OUTRO(A/S) (812)ALBERTO BENOLIEL (35)ALBERTO NONÔ DE CARVALHO LIMA FILHO E OUTRO(A/S) (633)ALCEMIR DA SILVA MORAES(595) (600)ALCESTE JOÃO THEOBALD E OUTRO(A/S) (692)ALDARY GARCIA (71)ALDEMIRO DA SILVA FONSECA (250)ALESSANDER DEUSDETH LUIZ HENRIQUE CHAVES FADINI (567)ALESSANDRA DORTA DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S) (874)ALESSANDRA FRANCISCO E OUTRO(A/S) (656)ALESSANDRA LIMA COSTA BEBER E OUTRO(A/S) (661)ALESSANDRA MARTINELLI (62)ALESSANDRA PINHEIRO TOCAFUNDO SANCHES E OUTRO(A/S) (207)ALESSANDRA REIS E OUTRO(A/S) (753)ALEX CAETANO DOS REIS E OUTRO(A/S) (222)ALEX CALVO (824)ALEXANDRE CASSAR E OUTRO(A/S) (300)ALEXANDRE FIDALGO E OUTRO(A/S) (214)ALEXANDRE JOSÉ CORDEIRO DA SILVA (37)ALEXANDRE JOSÉ ZANARDI (89)ALEXANDRE LUCACHINSKI E OUTRO(A/S) (54)ALEXANDRE LUIZ DE CENÇO E OUTRO(A/S) (320)ALEXANDRE OLIVEIRA KOCH E OUTRO(A/S) (228)ALEXANDRE QUINTELLA GAMA (392)ALEXANDRE TEIXEIRA E OUTRO(A/S) (684)ALEXIS AUGUSTO COUTO DE BRITO E OUTRO(A/S) (362)ALEXSANDER LUIZ GUIMARÃES (333)ALINE CRISTINA FRANCO DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S) (838)ALINE DE CARVALHO CAVALCANTE E OUTRO(A/S) (767)ALINE MARIA PEREIRA MENDONÇA (522)ALÍRIO RIO LIMA MORAES DE MELO E OUTRO(A/S) (287)ALVARO CÍRICO E OUTRO(A/S) (655)ALVARO JORGE BRUM PIRES (330)ALVARO PEDRO PEREIRA PRAZERES (80)AMARILDO DE SOUZA TEIXEIRA (797)AMÍLCAR ALBIERI PACHECO E OUTRO(A/S) (43)ANA CAROLINA DOS SANTOS MENDONÇA E OUTRO(A/S) (373)ANA CAROLINE DE OLIVEIRA FERREIRA(482) (482) (488) (488)ANA ESMERALDINA MENEZES DE MELO (110)ANA ESMERALDINA MENEZES DE MELO E OUTRO(A/S) (109)ANA FLÁVIA SANTOS PATRUS DE SOUZA E OUTRO(A/S) (5)ANA MARIA PEREIRA(90) (93)ANA PAULA CAPITANI E OUTRO(A/S) (307)ANA PAULA DAROS (221)ANA PAULA FLAVINA SILVA ASSIS E OUTRO(A/S) (771)ANA PAULA MEDEIROS VALÉRIO JACOBS (134)ANA PAULA PEDROSA DE LIMA NOGUEIRA CORRÊA MARQUES (244)ANA PAULA REIS CARDOSO E OUTRO(A/S) (483)ANA PAULA RIBEIRO RUAS (97)ANDERSON DA SILVA SANTOS (373)ANDERSON ELÍSIO CHALITA DE SOUZA E OUTRO(A/S) (754)ANDERSON FELICIANO FREITAS ALCÂNTARA E OUTRO(A/S) (772)ANDERSON FIGUEIREDO E OUTRO(A/S) (111)ANDERSON LESSA MOYSES (845)ANDERSON MACOHIN SIEGEL E OUTRO(A/S) (745)ANDERSON MARTINS DE JESUS (337)ANDERSON PEREIRA LESSA (370)ANDRÉ FELIX RICOTTA DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S) (181)ANDRÉ GOMES DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S) (860)ANDRÉ LUIZ CINTRA SANTOS E OUTRO(A/S) (270)ANDRÉ LUIZ EIRÓ DO NASCIMENTO E OUTRO(A/S) (566)ANDRÉ LUIZ JÓIA DA FONSECA (430)ANDRÉ LUIZ MARTINS CAMBESES E OUTRO(A/S)(802) (809)ANDRE LUIZ PINTO (623)ANDRÉ MORGÃO NOGUEIRA (16)ANDRÉA MAIANA SILVA DE ASSIS E OUTRO(A/S)(399) (446)ANDREA SOBRAL VILA-NOVA DE CARVALHO E OUTRO(A/S) (233)ANDREIA FURTADO DIAS (557)ANDRESSA MIRELLA CASTRO DIAS E OUTRO(A/S) (232)ANDREY RICARDO GRAZZIA E OUTRO(A/S) (614)ANDREZA MIWA SHIMIZU E OUTRO(A/S) (858)ANE PAULA HENDGES E OUTRO(A/S) (708)ANGELO PETTERSEM FERREIRA E OUTRO(A/S) (291)ANÍBAL PAES E LIMA NETO (769)ANTONIO AMBROZIO DA SILVA (643)ANTONIO AMÉRICO BARBOSA DOS SANTOS (861)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 187

ANTONIO AMÉRICO BARBOSA DOS SANTOS E OUTRO(A/S) (250)ANTONIO CARLOS BRASIL PINTO E OUTRO(A/S) (227)ANTÔNIO CARLOS BUDOIA E OUTRO(A/S) (347)ANTÔNIO DE OLIVEIRA TAVARES PAES JÚNIOR E OUTRO(A/S) (747)ANTÔNIO DE PAULA OLIVEIRA E OUTRO(A/S) (351)ANTÔNIO EUDES NUNES DA COSTA FILHO E OUTRO(A/S) (322)ANTONIO EVERARDO ALEXANDRE DE ABREU E OUTRO(A/S) (229)ANTÔNIO FRANCISCO PATENTE JÚNIOR E OUTRO(A/S) (798)ANTONIO GILMAR MANGUSSI FILHO (579)ANTÔNIO JOSÉ CARVALHO SILVEIRA (582)ANTONIO JOSÉ FERNANDES VELOZO (530)ANTONIO LUIZ DE CAMPOS GURGEL (225)ANTONIO LUIZ MAZZILLI (211)ANTÔNIO MOREIRA DE SOUZA (350)ANTÔNIO PAULO GRASSI TERMENTÓCIO E OUTRO(A/S) (748)ANTONIO VIEIRA FILHO (87)APARECIDO INÁCIO FERRARI DE MEDEIROS E OUTRO(A/S) (690)APARÍCIO VASCONCELOS MONTES E OUTRO(A/S) (711)ARI LEITE SILVESTRE (57)ARISTIDES JUNQUEIRA ALVARENGA (484)ARMANDO SOUTELLO CORDEIRO E OUTRO(A/S) (526)ARNALDO SCOTTO (301)ARNALDO SIQUEIRA DE LIMA (565)ARTHUR BENVINDO PINTO DE SOUZA E OUTRO(A/S) (24)ARTHUR JORGE SANTOS E OUTRO(A/S) (192)ARTHUR JOSÉ RAMOS GASPERONI E OUTRO(A/S) (240)ARTHUR RIDOLFO NETO (225)ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MINAS GERAIS(481) (487)ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE RONDÔNIA (495)ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO (494)ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ (483)ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARANÁ (493)ÁTILA GONTIJO GONÇALVES E OUTRO(A/S) (332)AUGUSTINHO GERVASIO GÖTTEMS TELÖKEN E OUTRO(A/S) (652)BANCO SAFRA S/A (218)BARBARA FERREIRA DAVET E OUTRO(A/S) (856)BEATRIZ VERÍSSIMO DE SENA E OUTRO(A/S) (190)BERESFORD MARTINS MOREIRA NETO E OUTRO(A/S)(102) (103) (403)BERNARDO PESSOA DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S) (416)BLAISY ROSSYA MONIZ MUTAMPUKA (580)BRAM - BRADESCO ASSET MANAGEMENT S/A DISTRIBUIDORA DE TITULOS E VALORES MOBILIARIOS

(860)

BRASILIA GEMENTE SANCHES (301)BRAULIO BELINATI GARCIA PEREZ E OUTRO(A/S) (449)BRUNO NOVAES BEZERRA CAVALCANTI (638)BRUNO SCHEIDEMANDEL NETO E OUTRO(A/S) (851)C V L REPRESENTADA POR R C V DA S (321)CAFÉ TOCANTINO LTDA (520)CAIUS MARCELLUS LACERDA E OUTRO(A/S) (146)CAMILA MAIA LOPES DA CUNHA E OUTRO(A/S) (364)CARLA CARINE GONÇALVES ROSA BAETA E OUTRO(A/S) (216)CARLA CHRISTINA SCHNAPP E OUTRO(A/S) (427)CARLA CRISTINA PAVANATO (301)CARLA DE SOUZA SILVEIRA DE COELHO E OUTRO(A/S) (631)CARLOS ALBERTO BORRÉ E OUTRO(A/S) (534)CARLOS ALBERTO DA SILVA JORDÃO (847)CARLOS ALBERTO DUARTE E OUTRO(A/S) (298)CARLOS ALBERTO FERREIRA MENDES DA SILVA (121)CARLOS ALBERTO MULLER E OUTRO(A/S) (2)CARLOS ANDRÉ ALVES TEIXEIRA (586)CARLOS AUGUSTO GALAN KALYBATAS(26) (81)CARLOS AUGUSTO SARTORI MARAN E OUTRO(A/S) (681)CARLOS CÉSAR RIBEIRO DA SILVA (65)CARLOS EDUARDO CAVALCANTE RAMOS E OUTRO(A/S) (413)CARLOS EDUARDO MASSERAN (38)CARLOS EDUARDO TOZZI NOGUEIRA (362)CARLOS EMANUEL ASCENÇÃO VERAS (279)CARLOS HAMILTON GENRO BINS (116)CARLOS HENRIQUE DE MATTOS SABINO E OUTRO(A/S) (751)CARLOS HENRIQUE DE OLIVEIRA IVANTES E OUTRO(A/S) (136)CARLOS HENRIQUE DE OLIVEIRA MORAES E OUTRO(A/S) (49)CARLOS HENRIQUE DE SOUZA JUND E OUTRO(S) E OUTRO(A/S) (254)CARLOS ROBERTO DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S) (152)CARLOS ROBERTO SIQUEIRA CASTRO E OUTRO(A/S)(113) (231)CARLOS SERGIO DE CARVALHO BARROS (604)CASSEMIRO DE MEIRA GARCIA (737)CÁSSIA MARTUCCI MELILLO BERTOZO E OUTRO(A/S) (235)CASSIO TADEU DOS SANTOS (583)CASSIUS CLEY BARBOSA DA SILVA (800)CÉLIA BIONDO POLOTTO (39)

CELMO MÁRCIO DE ASSIS PEREIRA E OUTRO(A/S) (544)CELSO ANTONIO D'AVILA ARANTES (94)CELSO APARECIDO FATTORI JUNIOR (301)CELSO LORENA DE MELLO (95)CELSO MARCON E OUTRO(A/S) (348)CELSO UMBERTO LUCHESI E OUTRO(A/S) (126)CESAR AUGUSTO GUERRA E OUTRO(A/S) (605)CESAR AUGUSTO GUIMARÃES (686)CESAR AUGUSTO GUIMARÃES PEREIRA E OUTRO(A/S) (215)CÉSAR FARIAS DA ROSA E OUTRO(A/S) (353)CESAR ODAIR WELZEL (388)CÉSAR PEREIRA DE SOUZA E OUTRO(A/S) (224)CHILDERICO BITTENCOURT HOSTERNO (769)CHRISTIAN ALEX LIPPERT STURMER E OUTRO(A/S) (848)CÍCERO BORDALO JUNIOR E OUTRO(A/S) (390)CIRLEI SOARES TROJAN (707)CIRO LOPES JÚNIOR(27) (66)CLARISSA KOLLET BRENNER E OUTRO(A/S) (272)CLAUDEMIR LIBERALE (729)CLAUDIA APARECIDA DE LIMA FRANCO GODÓI CINTRA (46)CLÁUDIA NAHSSEN DE LACERDA FRANZE E OUTRO(A/S) (768)CLAUDINEI VERGÍLIO BRASIL BORGES E OUTRO(A/S) (301)CLÁUDIO BARBOSA SILVA (337)CLÁUDIO JOSÉ DIAS BATISTA E OUTRO(A/S) (426)CLAUDIO MARCIO DE ARAUJO (658)CLÁUDIO RONALDO BARROS BORDALO (566)CLÁUDIO SIDINEY DE LIMA E OUTRO(A/S) (677)CLÉBER FIGUEIREDO (25)CLEONICE PEREIRA DE ANDRADE (163)CLÉVER ALVES DE ARAÚJO (620)CLEVERSON MARCEL COLOMBO (773)CLOVIS BERTOLUCI DE MORAES (301)CLÓVIS RODRIGUES DA SILVA JÚNIOR (212)CMA CGM DO BRASIL AGÊNCIA MARÍTIMA LTDA (215)CODIME COMÉRCIO E DISTRIBUIÇÃO DE MERCADORIAS LTDA (224)COMPANHIA BRASILEIRA DE METALURGIA E MINERAÇÃO (870)CONGRESSO NACIONAL (484)CORINTHO AMARAL DE OLIVEIRA (51)CRISTIANE BOHN E OUTRO(A/S) (259)CRISTIANE ROMANO E OUTRO(A/S) (762)CRISTIANO MESCOLIN DO CARMO E OUTRO(A/S) (519)CRISTIANO MOREIRA (797)CRISTIANO REIS JULIANI (621)CRISTINA RODRIGUES DE SOUZA (179)CRISTINE MARTINS DA SILVA E OUTRO(A/S) (472)CYBELLE REGINA BENJAMIM JARES (324)D DE S DOS S (551)DAISSON SILVA PORTANOVA E OUTRO(A/S)(515) (712)DALLI CARNEGIE BORGHETTI(69) (91)DAMIANA ORIQUES SCHARDOSIM E OUTRO(A/S) (286)DAMIÃO DINIZ GIANFRATTI (26)DANIEL D'EMIDIO MARTINS (81)DANIEL DEPERON DE MACEDO E OUTRO(A/S)(459) (688)DANIEL GONÇALVES ORTEGA (47)DANIEL HENRIQUE MOTA DA COSTA E OUTRO(A/S) (812)DANIEL OLIVEIRA MATOS(358) (359)DANIEL ROBERTO KIEVEL SCHNAMBACH (19)DANIELA CARDOSO BETTONI (99)DANIELA LISBOA DOS SANTOS BUENO (768)DANIELA MAROCCOLO (214)DANIELA REIS RODRIGUES E OUTRO(A/S)(419) (420)DANIELLA CRISTIANE RODRIGUES FERREIRA E OUTRO(A/S) (105)DANILO DI REZENDE BERNARDES E OUTRO(A/S) (243)DANILO MARQUES DE SOUZA (888)DARCÍSIO A MÜLLER (675)DARCY FERNANDO BRUM (101)DÁRIO AYRES MOTA (619)DARIO DORETTO (301)DÁRIO SILVA E LIMA E OUTRO(A/S) (256)DAUBER FERRARI CARRARA (414)DECIO CABRAL ROSENTHAL E OUTRO(A/S) (265)DÉCIO FLAVIO GONÇALVES TORRES FREIRE E OUTRO(A/S) (341)DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS

(724)

DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS (416)DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DE RORAIMA (257)DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO (594)DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO AMAPÁ (228)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 188

DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO(145) (578) (837)DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO MARANHÃO (393)DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO MATO GROSSO (695)DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO PARÁ (177)DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO PARANÁ (613)DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO(153) (357) (413)DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL(155) (273) (381) (386)DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERAL(9) (10) (12) (14) (16) (17) (22) (106) (114) (183)(234) (417) (418) (419) (420) (471) (472) (473) (553) (573)(586) (588) (596) (617) (741)DEFENSORIA PÚBLICA DO DISTRITO FEDERAL (853)DEIVI TROMBKA (387)DEIVID LINCOLN MENDES ALVES NOGUEIRA (752)DELVINO FERRAZ DE OLIVEIRA (512)DEMÓSTENES ANILDO MARTINS PINTO E OUTRO(A/S) (117)DENILSON WILDNER (17)DENILTON ALVES DO SANTOS (42)DENYS CHIPPNIK BALTADUONIS E OUTRO(A/S)(174) (414)DENYS DE MIRANDA BARRETO E OUTRO(A/S) (132)DÉRLIO LUIZ DE SOUZA E OUTRO(A/S) (255)DERYCK COSTA DUARTE (611)DEUSIMAR SILVA FAGUNDES (567)DIOGO BATISTA DE SOUZA OLIVEIRA E OUTRO(A/S) (717)DIOGO DE SOUZA E MELLO E OUTRO(A/S) (699)DIOGO SCHENATTO IRION E OUTRO(A/S) (242)DIRCEU AUGUSTO DA CÂMARA VALLE E OUTRO(A/S) (274)DIRCEU DE FARIA E OUTRO(A/S) (3)DIRCINHA CARREIRA DUARTE (510)DISMAR - DISTRIBUIDORA MARINGÁ DE ELETRODOMÉSTICOS LTDA

(773)

DJALMA NOGUEIRA DOS SANTOS FILHO E OUTRO(A/S) (216)DORIANA DOS SANTOS CAMELLO E OUTRO(A/S) (431)DÓRIO HENRIQUE FERREIRA GROSSI (385)DORISVALDO NOVAES CORREIA (856)DOUGLAS ROBERTO SILVA CUBAS (744)DULCE MARIA FAVERO (749)EBERTHE VIEIRA DE SOUZA GOMES E OUTRO(A/S) (20)EBM INCORPORAÇÕES S/A (243)EDGARD LOPES LUCAS (811)EDILBERTO ACÁCIO DA SILVA E OUTRO(A/S) (127)EDMAR VIANA E OUTRO(A/S) (761)EDMIR CHRISTOFORO KABBACH (572)EDSOM DAMETTO E OUTRO(A/S) (297)EDSON APARECIDO STADLER (391)EDSON CHAVES FILHO E OUTRO(A/S) (785)EDUARDO ARRUDA ALVIM E OUTRO(A/S) (115)EDUARDO AUGUSTO MONTEIRO SILVEIRA E OUTRO(A/S) (291)EDUARDO BELLI PEREIRA DE SOUZA (844)EDUARDO CHALFIN E OUTRO(A/S) (426)EDUARDO COSTA BERTHOLDO E OUTRO(A/S) (843)EDUARDO DE CARVALHO DA SILVA (9)EDUARDO DE OLIVEIRA CERDEIRA (55)EDUARDO FERNANDES DE OLIVEIRA (20)EDUARDO FLÁVIO GRAZIANO E OUTRO(A/S) (218)EDUARDO FLECK BAETHGEN(50) (607)EDUARDO LUIZ BROCK E OUTRO(A/S)(212) (309) (731)EDUARDO MACHADO DIAS E OUTRO(A/S) (161)EDUARDO NEWMAN DE MATTERA GOMES (225)EDUARDO NÓBREGA REBELLO (865)EDUARDO OLIVEIRA COSTA (12)EDUARDO SERAFIM TAVARES E OUTRO(A/S) (360)EDUARDO VAGO DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S) (103)EGOMAR ROEPKE E OUTRO(A/S) (627)ELCIO BERQUÓ CURADO BROM (104)ELEAZAR MIGUEL DO NASCIMENTO E OUTRO(A/S) (776)ELI ALVES NUNES (56)ELIANE MARTINS FERREIRA (174)ELIEZER PEREIRA MARTINS (363)ELIEZER PEREIRA MARTINS E OUTRO(A/S)(687) (689) (886)ELIEZER QUEIROZ DOURADO E OUTRO(A/S)(445) (447)ELIS REGINA DOS SANTOS PARIZOTTO E OUTRO(A/S) (679)ELISEU CARVALHO AGUM FILHO E OUTRO(A/S) (113)ELÍSIA HELENA DE MELO MARTINI E OUTRO(A/S) (189)ELISIO FREIRE DA SILVA (65)ELIZABETH CARVALHO DE SIPLICIO E OUTRO(A/S)

(305) (306)ELIZABETH DE CARVALHO SIMPLÍCIO E OUTRO(A/S)(528) (529)ELIZABETH HELENA DA SILVA BRAYNER E OUTRO(A/S) (557)ELLEN COELHO VIGNINI (642)ELOI CONTINI E OUTRO(A/S) (780)ENDYLIS TABITA BARROS DA SILVA (594)ENEIDA DE VARGAS E BERNARDES (642)ENIKS DE SOUZA (776)ENIO DA FONSECA E CASELLA E OUTRO(A/S) (857)ERICK NILSON SOUTO (635)ERNANI JOSÉ PERA JUNIOR E OUTRO(A/S) (202)ERNESTO BELTRAMI FILHO E OUTRO(A/S) (214)ERNESTO DE MEIRELLES SALVO (34)ESTADO DE MINAS GERAIS (727)ESTADO DE PERNAMBUCO(305) (529) (782)EUGÊNIA DE PEREIRA VIGNE (302)EUNYCE PORCHAT SECCO FAVERET (639)EVANI MARIA PEREIRA GOMES (301)EVARISTO LUIZ HEIS (53)EVELINE SILVA NUNES (604)EVERSON BAMBERG E OUTRO(A/S) (671)EWERTON LINEU BARRETO RAMOS E OUTRO(A/S) (345)FABIANA ELIZA MATTOS E OUTRO(A/S) (666)FABIANA MUSSATO DE OLIVEIRA (225)FABIANA SALGADO RESENDE E OUTRO(A/S)(156) (716)FABIANE LOURDES SIMONETTO (337)FABIANO RODRIGUES JÚNIOR (597)FABIANO SAMARTIN FERNANDES E OUTRO(A/S) (199)FÁBIO ALEXANDRE CHERNIAUSKAS E OUTRO(A/S) (339)FÁBIO BOLDRINI AZEVEDO (624)FÁBIO BORGES BLAS RODRIGUES (42)FÁBIO DAHER BORGES (318) (781)FÁBIO HENRIQUE GARCIA DE SOUZA E OUTRO(A/S) (209)FÁBIO MARTINS RIBEIRO E OUTRO(A/S) (372)FÁBIO RODRIGO TRALDI E OUTRO(A/S) (764)FÁBIO SURJUS GOMES PEREIRA (347)FABIO WILLIAM JOSE DE ASSIS E OUTRO(A/S) (610)FABRICIO BELTRAO DE BRITTO E OUTRO(A/S) (536)FABRÍCIO BITTENCOURT E OUTRO(A/S) (760)FABRÍCIO ZIR BOTHOMÉ E OUTRO(A/S)(242) (278) (283) (297) (342)FAROS INDUSTRIA DE FARINHA DE OSSOS LTDA (703)FAROS TRANSPORTES E COMERCIO LTDA (703)FELIPE AUGUSTO BARBOSA PINHEIRO E OUTRO(A/S) (603)FELIPE AZEVEDO DE PAULA E OUTRO(A/S) (317)FELIPE CECCONELLO MACHADO (435)FELIPE CORDELLA RIBEIRO E OUTRO(A/S) (550)FELIPE GAZOLA VIEIRA MARQUES E OUTRO(A/S) (463)FELIPE NÉRI DRESCH DA SILVEIRA E OUTRO(A/S) (304)FELIPE TOLEDO DEL POÇO DA CRUZ (26)FELLIP STEFFENS (776)FERNANDA ALBRICKER BARBOSA E OUTRO(A/S) (855)FERNANDA BALDUÍNO BOMBARDA (61)FERNANDA LUCENA GONZAGA BARBOSA E OUTRO(A/S) (198)FERNANDA SANTIAGO LEZZI CORRÊA LEITE E OUTRO(A/S) (517)FERNANDO ALVES FILGUEIRAS DA SILVA (57)FERNANDO CARVALHO DE PAULA (337)FERNANDO CAVALCANTI WALCACER (484)FERNANDO CESAR BERTO (59)FERNANDO DE SOUZA PIMENTEL (552)FERNANDO NABAIS DA FURRIELA (641)FERNNANDO FERNANDES MANO E OUTRO(A/S) (514)FILENO DE MEDEIROS MARTINS (251)FILIPE MENEGON (810)FLAVIO ALEXANDRE MARTINS BERTIN (587)FLÁVIO DE ALMEIDA OLIVEIRA (371)FLÁVIO JOSÉ DA ROCHA E OUTRO(A/S) (389)FLAVIO OLIMPIO DE AZEVEDO (48)FLÁVIO OLÍMPIO DE AZEVEDO E OUTRO(A/S) (163)FLÁVIO OLIMPIO DE AZEVEDO E OUTRO(A/S) (329)FLÁVIO SOUSA FARIAS (871)FLORIVALDO ZACHARIAS (301)FRANCIELI ZASTAWNY (405)FRANCIMAR ALVES PEREIRA (553)FRANCISCA MAYANA DE FREITAS (321)FRANCISCO ALF DE CARVALHO E SILVA E OUTRO(A/S)(803) (805) (813)FRANCISCO CARLOS ESPINOSA E OUTRO(A/S) (413)FRANCISCO CARLOS TIRELI DE CAMPOS E OUTRO(A/S) (203)FRANCISCO DAS CHAGAS PAIVA RIBEIRO (641)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 189

FRANCISCO DE ASSIS PEREIRA VITÓRIO E OUTRO(A/S) (313)FRANCISCO EIMAR CARLOS DOS SANTOS JUNIOR E OUTRO(A/S)

(603)

FRANCISCO GALVÃO DE CARVALHO E OUTRO(A/S)(180) (730) (864)FRANCISCO SPÍNDOLA E CASTRO (845)FRANK DA SILVA E OUTRO(A/S) (346)FRANK GIULIANI KRÁS BORGES E OUTRO(A/S) (707)FREDERICO DE OLIVEIRA FERREIRA E OUTRO(A/S) (264)FREDERICO GARCIA GUIMARÃES E OUTRO(A/S) (175)G E MEDEIROS LTDA (316)GABRIELA VIEIRA ANDRADE (398)GABRIELLA DE MORAES CARDOSO E OUTRO(A/S) (784)GELSON GUILHERME WERLANG E OUTRO(A/S) (176)GEMERSON JÚNIOR DA SILVA (664)GENI KOSKUR E OUTRO(A/S) (819)GENUINO SONDA (176)GEONIR EDVARD FONSECA VINCENSI (693)GEONIR EDVARD FONSECA VINCENSI E OUTRO(A/S) (875)GEOVANA BARROSO DE SOUZA SANTOS (611)GERALDINE FLÁVIA PEROTTONI E OUTRO(A/S) (626)GERALDO EZEQUIEL DE MEDEIROS (316)GERALDO MARCELO ALVES CASSINI(384) (852)GERSANDRO FRANCISCO REIS CONCEIÇÃO (10)GERSON LUCCHESI BRITO DE OLIVEIRA (508)GETÚLIO VARGAS DE LABORDA IZEL (254)GIAN MILLER BRANDÃO E OUTRO(A/S) (870)GILBERTO CESAR DURO LUCCA (764)GILBERTO MANARIN E OUTRO(A/S) (352)GIOCONNDA PATRÍCIA NUNES DE ALENCAR FERRAZ E OUTRO(A/S)

(873)

GIOVANA GARCIA OLIVEIRA (565)GIOVANA MICHELIN LETTI E OUTRO(A/S) (769)GISALDO DO NASCIMENTO PEREIRA E OUTRO(A/S)(234) (748)GISELE APARECIDA SPANCERSKI E OUTRO(A/S) (665)GISELE DE PAULA DIAS (567)GISELLE CROSARA LETTIERI GRACINDO E OUTRO(A/S) (485)GIULIANO MARCELO DE CASTRO VIEIRA (67)GLAUBER FURTADO TEIXEIRA (229)GLEISON MACHADO SCHÜTZ (701)GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS(481) (487)GOVERNADOR DO ESTADO DO PARÁ (483)GP INVESTMENTS LTD (302)GUILHERME ABREU LIMA DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S) (288)GUILHERME CAVALCANTI DE OLIVEIRA (585)GUILHERME DE ARAUJO FERES E OUTRO(A/S) (11)GUILHERME DE CARVALHO(433) (434) (436) (437) (439) (440) (441) (442) (476) (477)(479)GUILHERME DE CARVALHO E OUTRO(A/S) (327)GUILHERME DE CARVALHO E OUTRO(A/S)(246) (261) (262) (280) (281) (292) (326)GUILHERME DE MORAIS FALEIRO (4)GUILHERME ESTEVES DE JESUS (593)GUILHERME FULGÊNCIO VIEIRA E OUTRO(A/S) (239)GUILHERME JOSÉ THEODORO DE CARVALHO E OUTRO(A/S) (369)GUILHERME LOUREIRO MÜLLER PESSOA E OUTRO(A/S) (131)GUILHERME MENEZES NAVES E OUTRO(A/S) (616)GUSTAVO AMATO PISSINI (332)GUSTAVO BINENBOJM (486)GUSTAVO CALÁBRIA RONDON (407)GUSTAVO DO VALE ROCHA E OUTRO(A/S) (732)GUSTAVO MARQUES FERREIRA (567)GUSTAVO OLIVEIRA DA COSTA (588)GUSTAVO PASSARELLI DA SILVA E OUTRO(A/S) (766)GUSTAVO RODRIGO ALMEIDA MEDEIROS E OUTRO(A/S) (640)GUSTAVO SICILIANO CANTISANO E OUTRO(A/S) (424)GUSTAVO TOSI E OUTRO(A/S) (511)HAMILCAR DE CAMPOS FILHO (41)HAMILTON BONELLE (382)HARIANNA DOS SANTOS BARRETO E OUTRO(A/S)(445) (447)HAROLDO CLEMENTE GIACOMETTI (225)HAROLDO DEL REI ALMENDRO E OUTRO(A/S) (422)HAROLDO EDEM DA COSTA SPINULA (33)HEDER LAFETÁ MARTINS E OUTRO(A/S) (662)HELDER MASSAAKI KANAMARU E OUTRO(A/S)(179) (269) (379)HELENA DO NASCIMENTO GOLDMAN (178)HÉLIO ANTÔNIO CAMPOS ABREU E OUTRO(A/S) (6)HELIO HENRIQUE DE CAMARGO (670)

HÉLIO SIQUEIRA JÚNIOR E OUTRO(A/S) (201)HENRIQUE BARALDI TAVARES DE MELLO E OUTRO(A/S) (778)HENRIQUE HERMANY E OUTRO(A/S) (872)HENRIQUE RODRIGUES DA SILVA E OUTRO(A/S) (621)HENRIQUE WINCKLER (672)HERCILIO DE AZEVEDO AQUINO E OUTRO(A/S) (535)HERNANDO JOSÉ TOMAZELLI (52)HERON ALVARENGA BAHIA (211)HUMBERTO ACCIOLY DOMINGUES E OUTRO(A/S) (474)HUMBERTO LUCCHESI DE CARVALHO E OUTRO(A/S) (206)HUMBERTO MARCIAL FONSECA E OUTRO(A/S) (151)IGOR MARTINS CARVALHO RODRIGUES (383)IGOR SILVÉRIO FREIRE E OUTRO(A/S) (162)IGOR TAMASAUSKAS (568)ILSON CHERUBIM E OUTRO(A/S) (884)INDÚSTRIA DE MADEIRAS VENSÃO LTDA - EPP (226)IRACILDO BINICHESKI E OUTRO(A/S) (669)IRMA MARIA MORA DORETTO (301)ISABEL CRISTINA TRAPP FERREIRA E OUTRO(A/S)(444) (630)ISABELA DE VILLA FERNANDES E OUTRO(A/S) (219)ISABELLA GONDIM DO NASCIMENTO AIRES E OUTRO(A/S) (469)ISMAIL ANTONIO VIEIRA SALLES E OUTRO(A/S) (771)IVAN CARLOS ROBERTO REIS (705)IVAN CARLOS ROBERTO REIS E OUTRO(A/S) (704)IVANDRO ROBERTO POLIDORO E OUTRO(A/S) (142)IVES GANDRA DA SILVA MARTINS E OUTRO(A/S) (104)IVO BERNARDES DE ALMEIDA FERNANDES DE ANDRADE (710)IVO BORCHARDT E OUTRO(A/S) (549)IVONETE APARECIDA DE OLIVEIRA (517)JACI JOSÉ DE SOUZA (769)JACSON SIMON E OUTRO(A/S) (412)JÁDER EVARISTO TONELLI PEIXER(408) (443)JÁDER EVARISTO TONELLI PEIXER E OUTRO(A/S) (407)JAILSON P MELO (460)JAIME PIRES DE MENEZES E OUTRO(A/S) (316)JAIR DE JESUS MELO CARVALHO (92)JAIRO MOURA E OUTRO(A/S) (783)JALINE IGLEZIAS VIANA E OUTRO(A/S) (368)JAMES MARQUES MACHADO E OUTRO(A/S) (401)JÂNIA MARIA DE SOUZA (276)JANIR FERREIRA DE OLIVEIRA (392)JÂNISSON LUIS BARROS (846)JAQUELINE DAL MORO E OUTRO(A/S) (295)JEAN CARLOS VENTURI E OUTRO(A/S) (883)JEFFERSON AMAURI DE SIQUEIRA (378)JEFSSON LEYLSON DA SILVA MAGALHÃES (695)JESUÍNO ORLANDINI JÚNIOR E OUTRO(A/S) (340)JESUS NASCIMENTO DA SILVA E OUTRO(A/S) (337)JOACIL FREIRE DA SILVA E OUTRO(A/S)(559) (560)JOÃO ADALBERTO CORDEIRO (72)JOÃO BATISTA MONTEIRO MARTINS (576)JOÃO CAMPIELLO VARELLA NETO E OUTRO(A/S) (827)JOÃO CARLOS BLUM E OUTRO(A/S) (713)JOÃO CARLOS CASTELLAR E OUTRO(A/S) (154)JOÃO CARLOS DE ALMEIDA PRADO E PICCINO (828)JOÃO DE PAULA XAVIER E OUTRO(A/S) (694)JOÃO GARCIA (565)JOÃO GILBERTO FREIRE GOULART E OUTRO(A/S) (866)JOÃO GOMES DA SILVA NETO (73)JOÃO GONÇALVES DE OLIVEIRA (394)JOÃO HUMBERTO MARTORELLI E OUTRO(A/S) (840)JOÃO JOAQUIM MARTINELLI E OUTRO(A/S)(124) (754)JOÃO JOQUIM MARTINELLI E OUTRO(A/S) (123)JOÃO JOSÉ CHAGAS (341)JOÃO LUIZ ARZENO DA SILVA E OUTRO(A/S) (632)JOÃO LUIZ ARZENO DA SILVA E OUTRO(A/S) (513)JOÃO MARCELO DA COSTA AUGUSTO (83)JOÃO OLIVIER SALIBA E OUTRO(A/S) (811)JOÃO PAULO IBANEZ LEAL E OUTRO(A/S) (733)JOÃO PAULO NEWTON SAUL E OUTRO(A/S) (120)JOÃO PAULO VAZ CAVALCANTE E OUTRO(A/S) (348)JOÃO RODRIGUES VIEIRA E OUTRO(A/S) (397)JOÃO VICENTE FEREGUETE (108)JOEL GOMES SOARES JUNIOR E OUTRO(A/S) (754)JOELSON DIAS E OUTRO(A/S) (562)JOHNNY EDER SANCHES OZUNA (573)JOHNSON GONÇALVES DE ABRANTES E OUTRO(A/S) (129)JORGE ANDRÉ RITZMANN DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S) (663)JORGE BARROSO (236)JORGE DA SILVA NEVES JUNIOR (552)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 190

JORGE MARINHO PEREIRA JUNIOR (30)JORGE TADEO GOFFI FLAQUER SCARTEZZINI E OUTRO(A/S) (686)JORNAL MIDIAMAX - CEN COMERCIAL LTDA (766)JOSÉ REINALDO NOGUEIRA DE OLIVEIRA JÚNIOR (619)JOSE ALEJANDRO BULLON SILVA E OUTRO(A/S) (485)JOSÉ ANTÔNIO DE MENDONÇA E OUTRO(A/S) (355)JOSÉ ANTÔNIO FARIAS DE ALMEIDA E OUTRO(A/S) (765)JOSÉ ANTÔNIO SPADÃO MARCATTO (328)JOSE APARECIDO CELESTINO SILVA (577)JOSÉ AUGUSTO LACERTA BERNARDES E OUTRO(A/S) (6)JOSÉ CARDOSO DUTRA E OUTRO(A/S) (501)JOSE CARLOS BOLINGER NOGUEIRA FILHO (362)JOSÉ CARLOS BRAGA MONTEIRO E OUTRO(A/S) (133)JOSE CARLOS DE MACEDO MANUTENCAO ME (410)JOSÉ CARLOS VALLE E OUTROS (636)JOSÉ DIONISIO DE BARROS CAVALCANTI NETO (731)JOSÉ DOMINGOS DE ALMEIDA E OUTRO(A/S) (137)JOSÉ EDGARD DA CUNHA BUENO FILHO E OUTRO(A/S) (429)JOSÉ EDGARD DA CUNHA BUENO FILHO E OUTRO(A/S) (748)JOSÉ ELMO DA SILVA MONTEIRO E OUTRO(A/S) (763)JOSÉ EMÍLIO BOGONI E OUTRO(A/S) (881)JOSÉ EYMARD LOGUERCIO E OUTRO(A/S) (375)JOSÉ FRANCISCO RODRIGUES FILHO E OUTRO(A/S) (428)JOSÉ HENRIQUE COURA ROCHA E OUTRO(A/S) (264)JOSÉ HERBERTO DIAS JÚNIOR E OUTRO(A/S) (467)JOSÉ HERMANN DE B. SCHROEDER JÚNIOR (96)JOSÉ LUCIANO FIUZA RODRIGUES (248)JOSÉ LUIZ MATTHES E OUTRO(A/S) (247)JOSÉ LUIZ POLASTRO (422)JOSÉ LUIZ WUTTKE E OUTRO(A/S) (879)JOSÉ MANOEL DE ARRUDA ALVIM NETTO (334)JOSÉ MANUEL DUARTE CORREIA E OUTRO(A/S) (367)JOSÉ MANUEL FREITAS DA SILVA E OUTRO(A/S) (184)JOSÉ MARCELO BRAGA NASCIMENTO E OUTRO(A/S)(186) (190) (531)JOSÉ NILO DE CASTRO E OUTRO(A/S) (105)JOSÉ OMAR MELO JUNIOR (822)JOSÉ OMIR VENEZIANI JÚNIOR E OUTRO(A/S) (750)JOSÉ ORNELAS DE MELO E OUTRO(A/S) (520)JOSÉ ROBÉRIO DE PAULA E OUTRO(A/S) (323)JOSÉ VECCHIO FILHO E OUTRO(A/S) (733)JOSÉLIO SÁLVIO OLIVEIRA E OUTRO(A/S) (365)JOSEPH ROBERT TERRELL ALVES DA SILVA E OUTRO(A/S) (293)JOSEPHINO UJACOW (766)JUAREZ ESTEVAM XAVIER TAVARES E OUTRO(A/S) (593)JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE BELO HORIZONTE

(581)

JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE BOA ESPERANÇA

(590)

JUIZ DE DIREITO DO SEGUNDO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DE POUSO ALEGRE

(157)

JULIANA LÔBO DE ALMEIDA SANTOS (484)JULIANA SAVI E OUTRO(A/S) (277)JULIANO FRANÇA TETTO E OUTRO(A/S) (356)JULIANO LIRA GUIMARÃES E OUTRO(A/S) (417)JULICEZAR NOCETI BARBOSA (567)JULIO CESAR DOS SANTOS (756)JÚLIO CÉSAR MONTEIRO (78)JÚLIO CÉZAR PEREIRA CAMPOS E OUTRO(A/S) (448)JULIO MATUCH DE CARVALHO E OUTRO(A/S) (544)JÚLIO ROMÁRIO DA SILVA (205)JUSSARA MORSELLI (45)KAREN PATRICIA POZZA DE OLIVEIRA (213)KARINA ALESSANDRA DE MATTERA GOMES (225)KARINA DA SILVA GRACIOSA E OUTRO(A/S) (139)KARINA DE ALMEIDA BATISTUCI E OUTRO(A/S) (430)KARINA NUNES DE VINCENTI DOMINGUES E OUTRO(A/S) (584)KARINE CAMPELO DE BARROS E OUTRO(A/S) (867)KARLA CABIZUCA BERNARDES NETTO (41)KARLA LUIZA CAIANA GOMES DE BRITO SOUZA (35)KARLESSO SANTOS NUNES E OUTRO(A/S) (337)KASLA GARCIA GOMES TIAGO DE SOUZA (504)KASSIM SCHNEIDER RASLAN E OUTRO(A/S) (866)KENNY ROGERS DE MOURA LEAL E OUTRO(A/S) (734)LADY BADEN POWELL MENDES (612)LAURA MARCHETTO BAPTISTA E OUTRO(A/S) (726)LAURIMAR LEÃO VIANA FILHO E OUTRO(A/S) (193)LAZARO CELIS MARIOSA (157)LEACI DE OLIVEIRA SILVA E OUTRO(A/S) (204)LEANDRO BALCONE PEREIRA (18)LEANDRO JOSÉ GODINHO E OUTRO(A/S) (354)LEANDRO LUIZ DE OLIVEIRA (590)LEANDRO MADUREIRA SILVA E OUTRO(A/S) (374)LEANDRO MARINS DE SOUZA E OUTRO(A/S) (215)

LEANDRO MELLO DE VARGAS E OUTRO(A/S) (683)LEANDRO VICENTE DA SILVA (795)LEANDRO VICENTE SILVA(169) (171) (172) (173) (230) (807)LEDA MARIA DE ANGELIS PINTO (188)LEONARDO DE CARVALHO BARBOZA (201)LEONARDO DE CARVALHO BARBOZA E OUTRO(A/S) (377)LEONARDO FRANÇA ARAÚJO E OUTRO(A/S) (774)LEONARDO GAULAND MAGALHÃES BORTOLUZZI E OUTRO(A/S) (87)LEONARDO GONÇALVES MURARO E OUTRO(A/S) (343)LEONARDO JOSÉ MONTEIRO DE MACÊDO E OUTRO(A/S) (560)LEONARDO JOSÉ TONANE TON E OUTRO(A/S) (298)LEONARDO LAMACHIA E OUTRO(A/S) (527)LEONARDO MANSUR LUNARDI DANESI E OUTRO(A/S) (13)LEONARDO YUJI SUGUI E OUTRO(A/S) (868)LEONEL AUGUSTO GONCALVES DA SILVA (577)LIANA LOPES MARTINS E OUTRO(A/S) (284)LÍGIA APARECIDA SIGIANI PASCOTE(415) (425) (480)LÍGIA DE PAULA ROVIRA MORAIS E OUTRO(A/S) (625)LIGIA MARA LIMA CORRÊA E OUTRO(A/S) (294)LÍLIAM REGINA PASCINI E OUTRO(A/S) (530)LINDASONY SALGADO PEREIRA (582)LINDOCASTRO NOGUEIRA DE MORAIS E OUTRO(A/S) (691)LÍVIA MARIA M V SALDANHA (521)LÍVIA MARIA MORAIS VASCONCELOS SALDANHA E OUTRO(A/S) (522)LORENA FIGUEIREDO MENDES (711)LOUISE RAINER PEREIRA GIONÉDIS E OUTRO(A/S)(418) (472)LOURDES NAKAZONE SEREGHETTI E OUTRO(A/S) (366)LOURIVAL ALVES DE OLIVEIRA JÚNIOR (817)LUANA LABIUC PIRES VASCONCELOS (79)LUCAS AMERICO GAIOTTO E OUTRO(A/S) (832)LUCAS HECK (701)LUCI R. DAMAZIO (506)LÚCIA PORTO NORONHA E OUTRO(A/S) (285)LUCIANA CARLA DOS SANTOS VAZ E OUTRO(A/S) (330)LUCIANO CASTRO DE SOUZA(730) (864)LUCIANO CESAR PEREIRA E OUTRO(A/S) (592)LUCIANO DE ARAÚJO FERRAZ E OUTRO(A/S) (239)LUCIANO FERNANDES DE OLIVEIRA (18)LUCIANO NACAXE CAMPOS MELO E OUTRO(A/S) (4)LUCICLÁUDIO GÓIS DE OLIVEIRA SILVA (268)LÚCIO FRANKLIN GURGEL MARTINIANO E OUTRO(A/S) (189)LÚCIO LAUSER MORAES E OUTRO(A/S) (278)LUCIO ROBERTO FALCE (85)LUDIMAR RAFANHIM E OUTRO(A/S) (58)LUDMILA DE JESUS BARROS E OUTRO(A/S) (209)LUÍS ALEXANDRE RASSI E OUTRO(A/S) (21)LUÍS ANDRÉ DE ARAÚJO VASCONCELOS E OUTRO(A/S) (208)LUÍS AUGUSTO DE OLIVEIRA AZEVEDO E OUTRO(A/S) (888)LUÍS BORGES DA SILVA E OUTRO(A/S) (370)LUIS CLÁUDIO ALVES PEREIRA E OUTRO(A/S) (869)LUÍS EDUARDO FOGOLIN PASSOS E OUTRO(A/S) (203)LUÍS FLÁVIO AUGUSTO LEAL (338)LUIS MARCOS DOS SANTOS (605)LUIS TELLES DA SILVA (99)LUIZ ALBERTO MARTINS DE AGUIAR (79)LUIZ ANTONIO TARDIN RODRIGUES E OUTRO(A/S) (781)LUIZ ANTÔNIO TARDIN RODRIGUES E OUTRO(A/S) (318)LUIZ CARLOS BRANCO E OUTRO(A/S) (128)LUIZ CARLOS FILOMENO (769)LUIZ CARLOS RICATTO(404) (676)LUIZ CARLOS RICATTO E OUTRO(A/S) (876)LUIZ FELIPE WINTER E OUTRO(A/S) (271)LUIZ FERNANDO PADILHA E OUTRO(A/S) (231)LUIZ FRANCISCO DOS SANTOS E OUTRO(A/S) (615)LUIZ GASTÃO DE OLIVEIRA ROCHA E OUTRO(A/S) (828)LUIZ GILBERTO GATTI E OUTRO(A/S) (709)LUIZ GUEDES DA LUZ NETO E OUTRO(A/S) (533)LUIZ GUSTAVO DESENZI (450)LUIZ GUSTAVO ROCHA OLIVEIRA E OUTRO(A/S) (312)LUIZ RODRIGUES WAMBIER E OUTRO(A/S)(130) (345) (720)LUIZA RIBEIRO XAVIER E OUTRO(A/S) (525)LUZINALDO ALVES DE OLIVEIRA (792)LYCURGO LEITE NETO E OUTRO(A/S)(762) (789)MANOEL ALEXANDRE CAVALCANTE BELO E OUTRO(A/S) (842)MANOEL BARCELOS DE AGUIAR E OUTRO(A/S) (200)MANOEL BATISTA DANTAS NETO E OUTRO(A/S) (364)MANOEL LOPES DE SOUSA E OUTRO(A/S) (551)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 191

MANOEL MESSIAS FERNANDES DE SOUZA (373)MANOEL MESSIAS PEIXINHO E OUTRO(A/S) (237)MANUELA INSUNZA E OUTRO(A/S)(697) (719)MARCELE FERNANDES DIAS E OUTRO(A/S) (839)MARCELO ALEXANDRE TRUMANN SILVA (40)MARCELO AUGUSTO TEIXEIRA DE BRITO NOBRE E OUTRO(A/S) (564)MARCELO CAVALHEIRO SCHAURICH (737)MARCELO CLEMENTE GARCIA WERNERSBACH E OUTRO(A/S) (102)MARCELO CORRÊA RIBEIRO (197)MARCELO FLÁVIO JOSÉ DE SOUZA CEZÁRIO E OUTRO(A/S) (310)MARCELO GERALDO DE OLIVEIRA (590)MARCELO GOELLNER E OUTRO(A/S) (659)MARCELO HORTA DE LIMA AIELLO (95)MARCELO KÜSTER DE ALMEIDA E OUTRO(A/S) (751)MARCELO LEONARDO (489)MARCELO LUCAS PEREIRA E OUTRO(A/S) (855)MARCELO MARTINS DE SOUZA (406)MARCELO PEREIRA DA SILVA E OUTRO(A/S) (284)MARCELO TADEU NETTO (64)MARCELO TRINDADE DE ALMEIDA (513)MÁRCIA APARECIDA DE MELLO ARTUSO (29)MARCIA HELENA CALIARI E OUTRO(A/S) (719)MARCIO DA CUNHA LEOCÁDIO (339)MÁRCIO EDUARDO GARCIA LEITE (60)MARCIO GENOVESI MARQUES E OUTRO(A/S) (217)MARCIO LEANDRO WILDNER E OUTRO(A/S) (700)MÁRCIO LOCKS FILHO E OUTRO(A/S) (118)MARCIO LOURES DE FRANÇA (44)MARCIO PIRES DE ARAUJO (15)MÁRCIO ROBERTO PORTELA E OUTRO(A/S) (303)MÁRCIO RODRIGO FRIZZO E OUTRO(A/S)(140) (143)MÁRCIO SEVERO MARQUES E OUTRO(A/S) (267)MÁRCIO TOMAZELA (63)MÁRCIO VINÍCIUS COSTA PEREIRA E OUTRO(A/S) (302)MARCO ANDRÉ HONDA FLORES E OUTRO(A/S) (443)MARCO ANTONIO DE ALBUQUERQUE MEIRA E OUTRO(A/S) (112)MARCO ANTONIO DE SOUZA E OUTRO(A/S) (580)MARCO ANTÔNIO GOMES BEHRNDT E OUTRO(A/S) (555)MARCO AURÉLIO FARIAS (835)MARCO AURÉLIO FLORES CARONE (581)MARCO AURÉLIO MOREIRA JÚNIOR (82)MARCO MILLER FERLIN (98)MARCOANTONIO FRANZEN E OUTRO(A/S) (848)MARCONDES POSSAMAI (591)MARCONI MEDEIROS MARQUES DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S) (462)MARCOS ALCÂNTARA E OUTRO(A/S)(394) (395) (398)MARCOS ANDRÉ MONTEIRO DA ROCHA LOPES E OUTRO(A/S) (360)MARCOS ANTONIO INÁCIO DA SILVA E OUTRO(A/S)(746) (808)MARCOS ANTÔNIO INÁCIO DA SILVA E OUTRO(A/S) (185)MARCOS AURÉLIO LOUREIRO (770)MARCOS DE QUEIROZ RAMALHO (696)MARCOS DE REZENDE ANDRADE JÚNIOR E OUTRO(A/S) (773)MARCOS JOSÉ NOVAES DOS SANTOS (210)MARCOS JOSÉ SANTOS DE ARAÚJO E OUTRO(A/S) (797)MARCOS LAERTE GRITTI E OUTRO(A/S) (343)MARCOS LAGUNA PEREIRA (147)MARCOS ROBERTO FUCHS E OUTRO(A/S) (484)MARCOS VINÍCIUS BARROS OTTONI E OUTRO(A/S) (375)MARCUS ANTONIO PALMA E OUTRO(A/S) (438)MARCUS AUGUSTUS MOIA GAMA (100)MARGARETE FARIA DA SILVA (812)MARGUID SCHMIDT E OUTRO(A/S) (703)MARIA ANGÉLICA ORSI E OUTRO(A/S)(678) (877)MARIA CARMÉM SANTOS (285)MARIA CAROLINA HELENA (94)MARIA CECÍLIA SILOTTO BEGHINI E OUTRO(A/S) (275)MARIA DA GRAÇA LUCIANO DA SILVA (497)MARIA DAS GRAÇAS DE OLIVEIRA CARVALHO E OUTRO(A/S) (114)MARIA DO CEU LELLI PAMPLONA (370)MARIA ESTELA BARBOSA FIGUEIREDO FERREIRA (193)MARIA EUFRÁSIA DA SILVA (565)MARIA FERNANDA VILELA E OUTRO(A/S) (263)MARIA GERALDA ZACARIAS E OUTRO(A/S) (799)MARIA HELENA TAVARES DE PINHO TINOCO SOARES E OUTRO(A/S)

(646)

MARIA HELENA VILLELA AUTUORI (45)MARIA HENRIQUETA DE ALMEIDA (8)MARIA INÊS BARRETO (806)MARIA ISABEL WATANABE DE PAULA E OUTRO(A/S) (821)

MARIA JOSÉ DA SILVA OLIVEIRA(399) (446)MARIA JOSÉ DE JESUS RODRIGUES (22)MARIA LÚCIA C. JALES SOARES (637)MARIA LÚCIA DUTRA RODRIGUES PEREIRA E OUTRO(A/S) (266)MARIA LÚCIA RODRIGUEZ DA SILVA (589)MARIA LUIZA NEVES NUNES MOREIRA E OUTRO(A/S) (395)MARIA LYGIA KERBEG ZACHARIAS (301)MARIA MADALENA GUEDES (468)MARIA SINEIDE SIQUEIRA DE MEDEIROS (316)MARIA SOCORRO GANGANA (793)MARIANA HAMAR VALVERDE GODOY E OUTRO(A/S) (814)MARIANA SALIM GOMES MONGUILHOTTI E OUTRO(A/S) (346)MARILEI MARTINS DE QUADROS E OUTRO(A/S) (221)MARÍLIA PINHEIRO MACHADO BUCHABQUI E OUTRO(A/S) (241)MARILIA R. NAHAS DE ANDRADE (612)MARILICE PERAZZOLI COLLIN E OUTRO(A/S) (226)MARINETE VIOLIN E OUTRO(A/S)(160) (785) (786) (790) (791)MARIO CANDIDO DE OLIVEIRA GOMES (301)MARIO CESAR FELIPPI FILHO (591)MÁRIO CEZAR BARBOSA (84)MÁRIO GILBERTO DE OLIVEIRA (244)MARIO HENRIQUE BERMUDE BARBOSA (13)MARISA PERES FATTORI (301)MARISA REGINA AMARO MIYASHIRO E OUTRO(A/S) (310)MARISTANE NUNES FIGUEIREDO (337)MARLEI PEREIRA DOS REIS E OUTRO(A/S) (195)MARLI DE OLIVEIRA MARTINS E OUTRO(A/S) (887)MARLI LOPES DA SILVA (44)MARLON RONY FONSECA E OUTRO(A/S) (4)MARLY FIGUEIREDO MUBARAC E OUTRO(A/S) (622)MARQUES DIONE FRANCISCO DOS SANTOS (578)MARTA MARIA BARRETO VIEIRA GUIMARÃES E OUTRO(A/S) (775)MARTHA MAFRA GONZALES (372)MARY ANE ANUNCIAÇÃO IANQUE E OUTRO(A/S) (111)MATEUS BARREIRA DE OLIVEIRA (833)MATHEUS DE MENDONÇA GONÇALVES LEITE (656)MAURICIO EVANDRO CAMPOS COSTA(55) (56)MAURÍCIO LINDENMEYER BARBIERI E OUTRO(A/S)(421) (423)MAURICIO LIVEIRA SILVA E OUTRO(A/S) (327)MAURICIO MICHAELSEN (15)MAURÍCIO NAHAS BORGES(97) (98)MAURICIO OLIVEIRA SILVA E OUTRO(A/S) (266)MAURÍCIO VERDEJO GONÇALVES JÚNIOR (722)MAURÍLIO CAVALHEIRO NETO E OUTRO(A/S) (791)MAURO BERGAMINI LEVI (651)MAURO EVANDO GUIMARAES (499)MAURO PAULO GALERA MARI E OUTRO(A/S) (774)MAURY IZIDORO E OUTRO(A/S) (787)MICHEL SALIBA OLIVEIRA E OUTRO(A/S) (618)MICHELA FERREIRA DIAS E OUTRO(A/S) (697)MICHELE CRISTIANE GUBIANI (674)MICHELE CRISTINA FELIPE SIQUEIRA(545) (546) (547) (548) (739) (740) (743)MILENA COSTA DE MIRANDA (125)MILTON LOPES DE OLIVEIRA NETTO E OUTRO(A/S) (832)MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO (507)MIRIAN GONTIJO MOREIRA DA COSTA E OUTRO(A/S) (496)MOACIR ALFREDO GUIMARÃES NETO E OUTRO(A/S) (158)MOACIR GUIMARÃES E OUTRO(A/S) (253)MOHAMAD ALI KHATIB (70)MOISÉS ELIAS PEREIRA E OUTRO(A/S) (532)MONICA FERREIRA MELLO BEGGIORA E OUTRO(A/S) (328)MURILO JOSÉ BORGONOVO E OUTRO(A/S) (141)NAIANY RODRIGUES DE AMORIM (21)NATALI ARAÚJO DOS SANTOS MARQUES (814)NAZÁRIO CLEODON DE MEDEIROS (48)NÉIA CRISTINA MARTINS DOS SANTOS E OUTRO(A/S) (370)NEIMARQUES DOS SANTOS GUSMÃO BALBINO (113)NEISE APARECIDA SENNE DE MORAES (301)NELSO ANTONIO BONAFÉ E OUTRO(A/S) (780)NELSON CAMARA (608)NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES E OUTRO(A/S)(135) (258) (319) (520)NEUZA CLÁUDIA SEIXAS ANDRÉ (100)NEWTON RAMOS CHAVES E OUTRO(A/S) (559)NILTON DA CRUZ VIEIRA (429)NILTON DE OLIVEIRA CANTO (32)NILTON GARCIA DA SILVA E OUTRO(A/S) (682)NIRLEI VILELA DE ANDRADE JUNQUEIRA JÚNIOR E OUTRO(A/S) (450)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 192

NOBUAKI HARA E OUTRO(A/S) (329)NORBERTO BARUFFALDI E OUTRO(A/S) (342)NORIVAL MILLAN JACOB E OUTRO(A/S) (847)ODAIR LEAL SEROTINI (95)OLIR MARINO SAVARIS E OUTRO(A/S) (647)ORLANDO JOSÉ MORAIS (250)ORLANDO MESSINA DA CUNHA E OUTRO(A/S) (376)OS MESMOS(104) (171) (196) (224) (345) (621) (650)OSCAR CANSAN(50) (607)OSCAR SILVÉRIO DE SOUZA E OUTRO(A/S) (336)OSMAR MENDES PAIXÃO CÔRTES E OUTRO(A/S) (828)OSMAR MENDES PAIXÃO CÔRTES E OUTRO(A/S)(186) (190) (531)OSWALDO PINHEIRO RIBEIRO JUNIOR (495)OSWALDO PINHEIRO RIBEIRO JÚNIOR (494)OSWALDO PINHEIRO RIBEIRO JUNIOR E OUTRO(A/S) (484)OSWALDO PINHEIRO RIBEIRO JÚNIOR E OUTRO(A/S) (493)PATRÍCIA ALVES MOREIRA MARQUES (270)PATRÍCIA CARLA DA COSTA LIRA (782)PATRÍCIA CONCEIÇÃO MORAIS (432)PATRÍCIA SANTOS DA SILVEIRA E OUTRO(A/S) (144)PATRÍCIO WILLIAM ALMEIDA VIEIRA E OUTRO(A/S) (315)PAULA RODRIGUES DA SILVA E OUTRO(A/S) (467)PAULO ANDRÉ ROHRMANN E OUTRO(A/S) (524)PAULO ARMÍNIO TAVARES BUECHELE E OUTRO(A/S) (220)PAULO AUGUSTO BACCARIN (507)PAULO CESAR VOLTOLINI (685)PAULO ELÍSIO DE SOUZA (754)PAULO GUILHERME LUNA VENANCIO (543)PAULO GUILHERME LUNA VENANCIO E OUTRO(A/S) (245)PAULO HENRIQUE DA SILVA (587)PAULO HENRIQUE DE MATTOS STUDART E OUTRO(A/S) (131)PAULO HENRIQUE DIAS (592)PAULO HIROSHI KIMURA (EM CAUSA PRÓPRIA) (773)PAULO OLIVER E OUTRO(A/S) (300)PAULO OSCAR ZIMMERMANN NEGROMONTE E OUTRO(A/S) (757)PAULO RAFAEL FENELON ABRÃO E OUTRO(A/S) (243)PAULO ROBERTO ALVES DAMACENO (403)PAULO ROBERTO COIMBRA SILVA E OUTRO(A/S) (649)PAULO VINÍCIUS NASCIMENTO FIGUEIREDO E OUTRO(A/S) (849)PEDRO CRUZEIRO CARPES (815)PEDRO DE OLIVEIRA (149)PEDRO HENRIQUE MENEZES NAVES E OUTRO(A/S) (498)PEDRO IVO RODRIGUES VELLOSO CORDEIRO E OUTRO(A/S) (541)PEDRO LUCIANO MARREY JÚNIOR E OUTRO(A/S) (191)PEDRO MAURITY SANTOS E OUTRO(A/S) (629)PEDRO RAUL EDUARDO MIRACCA E OUTRO(A/S) (424)PEDRO VINHA E OUTRO(A/S) (796)PÉRISSON LOPES DE ANDRADE E OUTRO(A/S) (478)PIERPAOLO CRUZ BOTTINI(484) (568)PRESIDENTE DA 1ª CÂMARA DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO

(533)

PRESIDENTE DA REPÚBLICA (562)PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO (533)PRISCILA APRILE (574)PRISCILA CÉLIA CASTELO (186)PRISCILA PAULA DE CASTRO REIS E OUTRO(A/S) (826)PRISCILA RICK PRATES (527)PRISCILLA ALMADA NASCIMENTO MONTE(68) (77)PRISCILLA DE ALMADA NASCIMENTO MONTE(76) (78) (93)PROCURADOR -GERAL DO MUNICÍPIO DE BARUERI (333)PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL(2) (108) (116) (118) (119) (123) (124) (126) (128) (129)(133) (135) (139) (140) (142) (143) (148) (158) (162) (164)(165) (166) (167) (168) (170) (176) (181) (191) (224) (231)(252) (258) (263) (267) (268) (289) (290) (295) (308) (319)(356) (624) (633) (639) (641) (661) (663) (700) (701) (703)(706) (707) (713) (718) (721) (738) (742) (799) (815) (833)(851) (860) (862) (888)PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA(1) (23) (154) (225) (227) (249) (354) (380) (388) (481)(482) (487) (488) (518) (561) (567) (568) (597) (598) (599)(606) (763) (783) (784) (824) (859)PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS(3) (383) (388) (554) (853)PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA PARAÍBA(322) (714)PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS (616)

PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MATO GROSSO

(512)

PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS(5) (159) (180) (193) (337) (384) (385) (798) (834) (844)(852) (870)PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO(362) (363) (382) (728) (779) (806)PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SERGIPE (818)PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO AMAPÁ (390)PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO(837) (863)PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO (393)PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ(336) (391) (613)PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO(153) (282) (629)PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

(561)

PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL(155) (334) (381) (386) (387) (765)PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERAL(279) (389) (400) (451) (452) (462) (554) (564) (724) (800)(850) (882)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA BAHIA(199) (250) (396) (397) (564) (601) (825) (861)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA PARAÍBA(469) (559) (560) (714) (788) (842)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE GOIÁS(312) (564) (772)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE MATO GROSSO (564)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL(8) (869)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS (564)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE PERNAMBUCO(112) (287) (305) (306) (528) (529) (558) (775) (782) (822)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE RONDÔNIA(29) (564)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE RORAIMA(510) (606)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SANTA CATARINA(52) (184) (221) (249) (324) (458) (564) (571) (859)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO(26) (27) (28) (30) (31) (36) (37) (38) (39) (40)(42) (43) (45) (46) (47) (48) (59) (60) (61) (62)(63) (64) (65) (66) (67) (68) (69) (70) (71) (72)(73) (74) (75) (76) (77) (78) (79) (80) (81) (82)(83) (84) (85) (86) (87) (88) (89) (90) (91) (92)(93) (94) (95) (96) (97) (98) (99) (100) (104) (178)(192) (260) (274) (335) (338) (344) (428) (459) (475) (507)(509) (555) (564) (608) (619) (651) (687) (688) (689) (729)(778) (886)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SERGIPE (564)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO AMAPÁ(228) (353) (556) (836)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO AMAZONAS(54) (109) (110) (372) (657)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO CEARÁ(617) (841)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO(145) (149) (368) (564) (634)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO MARANHÃO(431) (564)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARÁ(177) (223) (526) (564) (564)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁ(130) (222) (345) (506) (564) (720)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PIAUÍ(365) (570) (734) (867)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO(32) (35) (41) (49) (51) (136) (152) (200) (210) (237)(247) (282) (352) (519) (564) (569) (801) (802) (809) (887)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE(248) (371) (564) (792)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL(53) (122) (147) (241) (272) (273) (364) (412) (421) (423)(564) (803) (805) (813) (820)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE ANGRA DOS REIS(357) (523)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE BATAGUASSU (615)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE(7) (161) (240) (317) (839)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE BENTO GONÇALVES (614)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE BLUMENAU (859)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 193

PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE BOA VISTA (257)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES

(115)

PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE CANDELÁRIA (277)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE CARAPICUÍBA(453) (454) (455) (456) (460) (461)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE CATALÃO (612)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE CURITIBA(58) (401)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE FORTALEZA (325)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE GUARAPARI (511)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE IPATINGA (337)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE JAGUAQUARA (797)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE MACEIÓ-AL (183)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE MANAUS (794)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE MARICÁ (197)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE MARINGÁ (457)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE PARÁ DE MINAS (159)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE PARANAÍBA (755)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE PEDRO LEOPOLDO (662)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE

(868)

PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SANTOS (293)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS(409) (410) (411) (465) (466) (470)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO(97) (98) (127) (331) (539) (636) (787)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SERRA(137) (144)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO (276)PROCURADOR-GERAL FEDERAL(101) (106) (107) (132) (134) (138) (141) (146) (150) (169)(171) (172) (173) (185) (194) (195) (196) (198) (202) (204)(213) (217) (226) (230) (233) (235) (246) (251) (259) (261)(262) (280) (281) (292) (294) (296) (311) (315) (326) (361)(366) (378) (404) (405) (406) (415) (417) (418) (419) (420)(425) (432) (433) (434) (436) (437) (438) (439) (440) (441)(442) (444) (464) (471) (472) (473) (476) (477) (478) (479)(480) (497) (513) (515) (534) (540) (543) (545) (546) (547)(548) (550) (560) (606) (623) (625) (630) (643) (645) (647)(648) (650) (652) (653) (654) (658) (659) (660) (664) (665)(666) (667) (668) (669) (670) (671) (672) (673) (674) (675)(676) (677) (678) (679) (680) (681) (682) (683) (684) (685)(690) (691) (692) (693) (694) (696) (698) (702) (704) (705)(708) (709) (710) (712) (739) (740) (743) (744) (745) (746)(750) (752) (756) (757) (759) (760) (761) (784) (795) (796)(807) (808) (816) (819) (821) (827) (829) (835) (849) (871)(872) (873) (874) (875) (876) (877) (878) (879) (880) (881)PROCURADORIA-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL (626)PROLAR EMP INC E PART S/C LTDA (466)RACHEL RIBEIRO SEMIÃO (25)RACKEL LUCENA BRANCO DE MEDEIROS E OUTRO(A/S) (715)RADAMÉS LENOIR DOS SANTOS (458)RÁDIO E TELEVISÃO IGUAÇU S/A (751)RAFAEL BARRETO BORNHAUSEN E OUTRO(A/S) (314)RAFAEL CONRAD ZAIDOWICZ E OUTRO(A/S) (148)RAFAEL DA CÁS MAFFINI (484)RAFAEL FERNANDES GURJÃO TERCEIRO (236)RAFAEL GONDIM FIALHO GUEDES (601)RAFAEL LOPES DOS SANTOS E OUTRO(A/S) (344)RAFAEL MOREIRA MOTA E OUTRO(A/S) (732)RAFAEL PANDOLFO E OUTRO(A/S) (540)RAFAEL TRIGINELLI NERY MIRAGLIA E OUTRO(A/S) (7)RAIMUNDO CEZAR BRITTO ARAGÃO E OUTRO(A/S) (521)RALPH MARIANO DA SILVA E OUTRO(A/S) (779)RAPHAEL FRANCALACCI SCHAMBECK LUZ E OUTRO(A/S) (769)RAPHAEL PEREIRA TEIXEIRA DA SILVA E OUTRO(A/S) (801)RAQUEL BOTELHO SANTORO E OUTRO(A/S) (830)RAQUEL CRISTINA RIEGER E OUTRO(A/S)(502) (505)RAUL DA SILVA QUINARELI (596)REGINA COELI VIANA DA SILVA E OUTRO(A/S) (321)REGINA FARES POMP E OUTRO(A/S) (289)RELATOR DO HC Nº 303.269 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(582)

RELATOR DO HC Nº 304.400 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(11)

RELATOR DO HC Nº 305.785 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(579)

RELATOR DO HC Nº 306068 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(580)

RELATOR DO HC Nº 308.422 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(583)

RELATOR DO HC Nº 312.525 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE (589)

JUSTIÇARELATOR DO HC Nº 314586 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(590)

RELATOR DO HC Nº 317.348 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(592)

RELATOR DO HC Nº 320.078 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(13)

RELATOR DO HC Nº 320.206 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(593)

RELATOR DO HC Nº 321.554 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(21)

RELATOR DO RHC Nº 49.865 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSITÇA

(581)

RELATOR DO RHC Nº 58.078 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICA

(20)

RELATOR DO TC Nº 009.617/2013-2 DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO

(533)

RELATORA DO HC 294394 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (575)RELATORA DO HC Nº 271.175 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(574)

RELATORA DO HC Nº 319780 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(594)

RELATORA DO HC Nº 320691 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(595)

RENATA ADELI FRANHAN PARIZOTTO E OUTRO(A/S) (308)RENATA DEVICARI CELLA E OUTRO(A/S) (307)RENATA LEANDRO DE MORAIS (402)RENATA MAFFEI CAVALCANTE E OUTRO(A/S) (509)RENATA RAULE MACHADO E OUTRO(A/S) (884)RENATO ANDRADE E OUTRO(A/S) (537)RENATO CARDOSO E OUTRO(A/S) (260)RENATO LAZZARINI E OUTRO(A/S) (225)RICARDO ALVES CAVALHEIRO (252)RICARDO BERNARDI E OUTRO(A/S) (236)RICARDO DALSIN FRANCO E OUTRO(A/S) (820)RICARDO DE CARVALHO APRIGLIANO E OUTRO(A/S) (211)RICARDO DEL GROSSI HERNANDEZ (86)RICARDO DOS SANTOS SOUZA (584)RICARDO JERÔNIMO DE OLIVEIRA FROES (223)RICARDO JOSÉ LUCAS PRAGANA FILHO (723)RICARDO LÔBO C DE ALBUQUERQUE (602)RICARDO MALACHIAS CICONELO E OUTRO(A/S) (777)RICARDO MARQUES DE ABREU E OUTRO(A/S) (770)RICARDO NASCIMENTO FERNANDES E OUTRO(A/S) (788)RICARDO PEREIRA PEREZ (826)RICARDO PONZETTO (572)RICARDO SORDI MARCHI E OUTRO(A/S) (340)RIOLANDO DE FARIA GIÃO JUNIOR (33)RITA DE CÁSSIA COSTA SOUTO (635)RITA DE CÁSSIA MAISTRO TENÓRIO E OUTRO(A/S) (449)RITA DE CASSIA THOMAZ DE AQUINO (829)RITA VALÉRIA CAVALCANTE MENDONÇA E OUTRO(A/S) (290)ROBERTO ALGRANTI E OUTRO(A/S) (747)ROBERTO JOSÉ AMORIM CAMPOS E OUTRO(A/S) (196)ROBERTO MOHAMED AMIN JUNIOR(622) (622)ROBERTO PINTO CAMARGOS (870)ROBERTO TRIGUEIRO FONTES (754)ROBERTO TRIGUEIRO FONTES E OUTRO(A/S) (325)ROBERTO VALENTE LAGARES E OUTRO(A/S) (349)ROBINSON NEVES FILHO (30)ROBISON MOREIRA FRANÇA E OUTRO(A/S) (188)ROBSON CAVALIERI (764)ROBSON DAMASCENO DA ROCHA (34)RODRIGO ALBUQUERQUE DE VICTOR E OUTRO(A/S) (187)RODRIGO BUENO DE GODOY E OUTRO(A/S) (736)RODRIGO DA SILVA CASTRO E OUTRO(S) (503)RODRIGO DE LIMA CASAES E OUTRO(A/S) (238)RODRIGO HENRIQUE DOS SANTOS DINIZ E OUTRO(A/S)(151) (640)RODRIGO MEDEIROS DE ALMEIDA MARTINS E OUTRO(A/S) (846)RODRIGO MUNIZ DE BRITO GALINDO E OUTRO(A/S) (735)RODRIGO PARPAIOLI (59)RODRINEI CRISTIAN BRAUN E OUTRO(A/S) (720)ROGER QUEIROZ RODRIGUES (755)ROGÉRIO CALAFATI MOYSES E OUTRO(A/S) (283)ROGÉRIO CALAFATI MOYSÉS E OUTRO(A/S) (320)ROGERIO LIEBERT (343)ROGÉRIO MARCOLINI E OUTRO(A/S) (380)RONALD MAIA CIARLINI (565)RONALDO COSTALUNGA GOTUZZO E OUTRO(A/S) (122)RONALDO FIGUEIREDO BRITO (589)RONALDO RAYES E OUTRO(A/S) (862)RONIE PETERSON RODRIGUES DE FRANÇA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 194

(164) (165) (166) (167) (168)RONIVAL DUTRA GOMES (585)ROSALINA SACRINI PIMENTEL E OUTRO(A/S) (673)ROSANA KAJIKAWA (427)ROSÂNGELA ANGST E OUTRO(A/S) (107)ROSELI JAWOROSKI DE CAMPOS (538)ROSELY CURY SANCHES(48) (63) (87)ROSINÉIA ANGELA MAZA COMISSÁRIO(74) (88)ROSITTA MEDEIROS MARQUES DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S)(400) (451) (452)ROSSANO SANTOS FREITAS (286)ROZEANY DE JESUS BRITO (724)RUBEN AMERICANO DA COSTA E OUTRO(A/S) (337)RUBENS GRACIOLLI (19)RUI REZENDES FABRICIO DA SILVA FILHO (542)SALVADOR GOMES DA SILVA (337)SAMPSON ROCHA SAMPAIO FILHO (865)SAMUEL ANHOLETE E OUTRO(A/S) (885)SAMUEL CAVALCANTE DA SILVA (657)SAMUEL CESAR DE CASTRO FALCAO (574)SAMUEL GAERTNER EBERHARDT E OUTRO(A/S) (721)SANDRA DE MORAES RIBEIRO (581)SANDRA ESTER AREIA (96)SANDRA REGINA FREIRE LOPES E OUTRO(A/S) (530)SANDRA SCOTTO (301)SANDRO VILELA DAMASCENO (463)SAULO NUNES DOS SANTOS E OUTRO(A/S) (818)SÁVIO TUPINAMBÁ VALLE (609)SEBASTIAO ALEXANDRE GORETZ MACIEL (155)SEBASTIÃO MORAES DA CUNHA E OUTRO(A/S) (182)SECRETÁRIO DE ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DO PARÁ (526)SECRETÁRIO MUNICIPAL DE DEFESA DO CONSUMIDOR (115)SÉGIO FISHER E OUTRO(A/S)(376) (551)SELMA LÍRIO SEVERI E OUTRO(A/S) (549)SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS(1) (23) (23) (25) (26) (27) (27) (28) (28) (29)(29) (30) (31) (31) (32) (32) (33) (34) (35) (36)(36) (37) (37) (38) (38) (39) (40) (40) (41) (42)(43) (43) (44) (45) (46) (46) (47) (48) (49) (50)(51) (52) (53) (53) (54) (55) (55) (56) (57) (58)(59) (60) (61) (61) (62) (62) (63) (64) (64) (65)(66) (66) (67) (67) (68) (69) (69) (70) (71) (71)(72) (72) (73) (73) (74) (75) (75) (76) (77) (78)(79) (79) (79) (80) (80) (81) (81) (82) (82) (83)(84) (84) (85) (85) (86) (87) (88) (89) (89) (90)(90) (91) (91) (92) (93) (94) (95) (96) (97) (98)(100) (218) (269) (337) (349) (358) (359) (379) (409) (410)(411) (418) (418) (419) (453) (454) (455) (456) (460) (461)(465) (466) (470) (472) (482) (482) (486) (488) (488) (496)(496) (503) (504) (538) (563) (563) (565) (598) (599) (601)(603) (604) (605) (605) (606) (606) (607) (608) (609) (609)(610) (611) (611) (612) (612) (613) (614) (614) (615) (616)(616) (616) (617) (618) (619) (620) (620) (753) (816) (843)(858)SÉRGIO ADRIANO RIBEIRO SOBREIRA (841)SERGIO DA SILVA TOLEDO(30) (56) (95)SERGIO DOMINGOS PITTELLI E OUTRO(A/S) (435)SÉRGIO EDUARDO LEAL CARNEIRO (699)SÉRGIO FERRAZ E OUTRO(A/S) (634)SÉRGIO LUDMER E OUTRO(A/S) (854)SERGIO LUIZ DA SILVA NOGUEIRA (554)SERGIO ROBERTO JUCHEM E OUTRO(A/S) (749)SEVERINO ALVES FERREIRA (539)SIBELI APARECIDA ZEFERINO E OUTRO(A/S) (150)SILSI DE OLIVEIRA MENDES HENRIQUE BARBOSA(575) (575)SILVANA RESCIGNO GUERRA BARRETTO E OUTRO(A/S) (170)SILVIA MARIA GOMES BERNARDO E OUTRO(A/S) (265)SÍLVIO AUGUSTO DE MOURA FÉ (311)SILVIO LUIZ DE COSTA E OUTRO(A/S)(643) (648) (706) (718)SILVIO ROBERTO AURICINO (686)SIRLEI MARTINS GUADALUPE (337)SOLANGE MARIA DE CARVALHO CAVALCANTE E OUTRO(A/S) (831)SOLANO DONATO CARNOT DAMACENA E OUTRO(A/S) (732)SONILTON FERNANDES CAMPOS FILHO E OUTRO(A/S) (523)SORAIA LIMA ARAÚJO GÓES E OUTRO(A/S) (804)SORAIDY CRISTINA DE FRANÇA (371)SPE GOIÂNIA INCORPORAÇÃO 14 LTDA (243)STELA RODIGHIERO PACILÉO (36)

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA(12) (14) (16) (17) (18) (19) (22) (498) (499) (552)(553) (572) (576) (577) (578) (584) (585) (586) (591) (596)SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR(9) (10) (15) (573) (588)SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL(490) (491) (492)TÂNIA PIAZZA E OUTRO(A/S) (759)TÂNIA REGINA BAIONETA DA SILVA (238)TAYSSA HERMONT OZON E OUTRO(A/S) (702)TEÓFILO ANTÔNIO DOS SANTOS FILHO(39) (70) (83)TERESINHA PEREIRA DE BRITO DE OLIVEIRA (299)THAIS APARECIDA INFANTE (77)THAIS DE MELLO LACROUX E OUTRO(A/S)(275) (435) (736) (817)THAIS HELENA BLANC SIMOES SAYEGH E OUTRO(A/S) (335)THAÍS PAES SALOMÃO E OUTRO(A/S) (475)THAIS TAKAHASHI E OUTRO(A/S) (369)THIAGO CECCHINI BRUNETTO E OUTRO(A/S) (645)THIAGO CHECCHINI BRUNETTO E OUTRO(A/S) (644)THIAGO MANFREDINI ZANETTE (219)THIAGO NORONHA BENITO E OUTRO(A/S) (408)THIAGO ROGÉRIO BALDIN (728)THIAGO RONDINELLI E OUTRO(A/S) (377)TIAGO CEDRAZ LEITE OLIVEIRA E OUTRO(A/S) (563)TIAGO HENRIQUE BORGES (579)TORQUATO DE GODOY E OUTRO(A/S) (777)TRAFO EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS S/A (626)TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS (590)TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SANTA CATARINA (591)TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO (577)TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (589)TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO(92) (602)TRIUNFU'S SERVIÇOS TERCEIRIZADOS LTDA (42)TSUMYOSHI HARADA (31)TSUYOSHI RAFAEL LOPES MAEDA E OUTRO(A/S) (810)TÚLIO SILVA NEIVA (12)ULISSES COLETTI (138)VALDELIZ PEREIRA LOPES (68)VALDIR DE CASTRO MIRANDA (565)VALQUIRIA COSTA DA SILVA (11)VANESSA PORTO RIBEIRO PÓSTUMO(74) (75)VÂNIA AFFONSO DE MELLO E OUTRO(A/S) (725)VENÍCIO BARBALHO NETO E OUTRO(A/S) (516)VICENTE AUGUSTO JUNGMANN E OUTRO(A/S) (789)VICENTE MANOEL PEREIRA GOMES E OUTRO(A/S) (836)VICTOR ALVES MARTINS E OUTRO(A/S) (882)VILMAR BAZOTTI FERNANDES (667)VILMAR LOURENÇO E OUTRO(A/S)(653) (698)VINICIUS ALEXANDRE REZENDES FABRICIO DA SILVA (542)VINICIUS BARROS REZENDE (34)VINICIUS DIOGO SCHIRMER DE PAULA E OUTRO(A/S) (695)VINICIUS SOARES DE ANDRADE (583)VÍTOR MOREIRA PFEILSTICKER E OUTRO(A/S) (870)VITOR YURI ANTUNES MACIEL E OUTRO(A/S) (253)VIVIAN VITALI MENDES ROCHA E OUTRO(A/S) (244)VIVIANE KALINY LOPES DE SOUZA E OUTRO(A/S) (850)VIVIANE MIKAMI FREIRE (57)VOKTON JORGE RIBEIRO ALMEIDA E OUTRO(A/S) (396)VOLNEY SEBASTIÃO SPRICIGO E OUTRO(A/S) (660)WAGNER ANDRADE VIEIRA DUTRA E OUTRO(A/S) (727)WAGNER CORDEIRO CARVALHO (149)WAGNER SANDIM GONCALVES (870)WAGNER VELOSO MARTINS E OUTRO(A/S) (825)WALDIR VILELA (518)WALTER SIQUEIRA BRITO E OUTRO(A/S) (804)WASHINGTON SHAMISTHER HEITOR PELICERI REBELLATO (86)WEDERSON ADVÍNCULA SIQUEIRA E OUTRO(A/S)(823) (834)WELLINGTON QUEIROZ DE CASTRO E OUTRO(A/S) (309)WERNER GRAU NETO E OUTRO(A/S) (216)WESLEY WLADMIR REGLY E OUTRO(A/S) (758)WILFRIDO AUGUSTO MARQUES E OUTRO(A/S) (824)WILLIAM CANTUÁRIA DA SILVA E OUTRO(A/S)(160) (786) (790)WILLIAM DOS SANTOS E OUTRO(A/S) (193)WILLIAM ROBERT DE OLIVEIRA (149)WILLYAN ROWER SOARES(194) (361) (650)WILLYAN ROWER SOARES E OUTRO(A/S) (654)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 195

WILSON SALES BELCHIOR E OUTRO(A/S)(316) (402)WINDSOR VIEIRA DA SILVA (28)XANDRUS TEIXEIRA RIZZO E OUTRO(A/S) (119)YANNE SGARZI ALOISE DE MENDONÇA E OUTRO(A/S) (331)

PETIÇÃO AVULSA/PROTOCOLO/CLASSE E NÚMERO DO PROCESSO

AÇÃO CAUTELAR 3.846 (556)AÇÃO CAUTELAR 3.858 (1)AÇÃO CAUTELAR 3.857 (557)AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 942 (558)AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 1.590 (559)AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 1.591 (560)AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 2.496 (561)AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 3.943 (484)AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.791 (493)AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.792 (494)AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.800 (495)AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.967 (483)AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 5.159 (562)AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 5.163(482) (488)AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 5.244 (563)AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE POR OMISSÃO 25 (564)AÇÃO ORIGINÁRIA 1.949 (565)AÇÃO PENAL 865 (566)AÇÃO PENAL 917 (567)AÇÃO PENAL 918 (568)AG.REG. EM MANDADO DE SEGURANÇA 29.003 (537)AG.REG. EM MANDADO DE SEGURANÇA 31.912 (500)AG.REG. EM MANDADO DE SEGURANÇA 32.727 (501)AG.REG. EM MANDADO DE SEGURANÇA 32.875 (502)AG.REG. EM MANDADO DE SEGURANÇA 33.097 (503)AG.REG. EM MANDADO DE SEGURANÇA 33.173 (504)AG.REG. EM MANDADO DE SEGURANÇA 33.230 (505)AG.REG. EM TUTELA ANTECIPADA NA AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 2.091

(570)

AG.REG. NA AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 1.027 (569)AG.REG. NA AÇÃO RESCISÓRIA 2.388 (496)AG.REG. NA PROGRESSÃO DE REGIME NA EXECUÇÃO PENAL 12 (489)AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 19.061 (538)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 816.372 (443)AG.REG. NO HABEAS CORPUS 124.677 (498)AG.REG. NO HABEAS CORPUS 126.734 (499)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 445.530 (621)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 482.723 (506)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 482.771 (507)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 621.474 (508)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 737.337 (622)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 747.701 (623)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 854.017 (539)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 862.194 (509)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 863.442 (510)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 869.070 (540)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 873.307 (624)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.622 (511)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 684.931 (512)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 760.204 (513)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 818.060 (514)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 832.262 (541)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 835.976 (515)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 840.446 (543)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 841.619 (516)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 842.381 (517)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 849.277 (518)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 849.441 (519)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 852.104 (520)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 857.551 (521)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 859.238 (522)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 861.545 (523)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 863.302 (544)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 864.025 (524)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 865.479 (545)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 865.555 (546)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 865.556 (547)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 865.570 (548)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 867.239 (549)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 867.640 (550)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 872.643 (625)AG.REG. NOS EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM (497)

AGRAVO 686.284AGRAVO DE INSTRUMENTO 755.406 (626)AGRAVO DE INSTRUMENTO 810.157 (627)AGRAVO DE INSTRUMENTO 862.127 (628)AGRAVO DE INSTRUMENTO 862.259 (444)AGRAVO DE INSTRUMENTO 862.274 (629)AGRAVO DE INSTRUMENTO 862.283 (394)AGRAVO DE INSTRUMENTO 862.288 (395)AGRAVO DE INSTRUMENTO 862.287 (445)AGRAVO DE INSTRUMENTO 862.291 (396)AGRAVO DE INSTRUMENTO 862.296 (446)AGRAVO DE INSTRUMENTO 862.298 (397)AGRAVO DE INSTRUMENTO 862.300 (398)AGRAVO DE INSTRUMENTO 862.302 (447)AGRAVO DE INSTRUMENTO 862.306 (399)AGRAVO DE INSTRUMENTO 862.317 (448)AGRAVO DE INSTRUMENTO 862.420 (630)AGRAVO DE INSTRUMENTO 862.462 (2)AGRAVO DE INSTRUMENTO 862.504 (631)AGRAVO DE INSTRUMENTO 862.515 (3)AGRAVO DE INSTRUMENTO 862.517 (4)AGRAVO DE INSTRUMENTO 862.528 (6)AGRAVO DE INSTRUMENTO 862.527 (5)AGRAVO DE INSTRUMENTO 862.543 (7)AGRAVO DE INSTRUMENTO 862.562 (8)ARGÜIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL 131

(485)

ARGÜIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL 333

(486)

EMB.DECL. EM MANDADO DE SEGURANÇA 32.208 (533)EMB.DECL. NO AG.REG. NA AÇÃO RESCISÓRIA 2.304 (525)EMB.DECL. NO AG.REG. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 599.271

(632)

EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 805.729 (526)EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 850.356

(869)

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 744.985

(551)

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 802.647

(527)

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 831.770

(528)

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 840.665

(529)

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 841.415

(530)

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 843.213

(531)

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 849.263

(532)

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 856.195

(870)

EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 686.282

(534)

EMB.DIV. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 814.740 (633)EMB.DIV. NOS EMB.DECL. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 860.047

(635)

EXECUÇÃO CONTRA A FAZENDA PÚBLICA NA AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 1.532

(571)

HABEAS CORPUS 111.190 (572)HABEAS CORPUS 118.465 (573)HABEAS CORPUS 118.840 (574)HABEAS CORPUS 123.939 (575)HABEAS CORPUS 124.232 (576)HABEAS CORPUS 124.281 (577)HABEAS CORPUS 124.405 (578)HABEAS CORPUS 124.562 (552)HABEAS CORPUS 124.669 (579)HABEAS CORPUS 124.679 (580)HABEAS CORPUS 124.851 (581)HABEAS CORPUS 125.005 (582)HABEAS CORPUS 125.552 (583)HABEAS CORPUS 125.603 (553)HABEAS CORPUS 125.695 (584)HABEAS CORPUS 125.900 (585)HABEAS CORPUS 125.920 (586)HABEAS CORPUS 126.040 (587)HABEAS CORPUS 126.082 (588)HABEAS CORPUS 126.409 (589)HABEAS CORPUS 127.628 (592)HABEAS CORPUS 127.673 (593)HABEAS CORPUS 127.705 (594)HABEAS CORPUS 127.733 (595)HABEAS CORPUS 127.771 (9)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 196

HABEAS CORPUS 127.772 (10)HABEAS CORPUS 127.796 (13)HABEAS CORPUS 127.797 (14)HABEAS CORPUS 127.794 (11)HABEAS CORPUS 127.795 (12)HABEAS CORPUS 127.806 (17)HABEAS CORPUS 127.807 (18)HABEAS CORPUS 127.808 (19)HABEAS CORPUS 127.809 (20)HABEAS CORPUS 127.805 (16)HABEAS CORPUS 127.804 (15)HABEAS CORPUS 127.810 (21)HABEAS CORPUS 127.811 (22)INQUÉRITO 3.621 (597)INQUÉRITO 3.908 (598)INQUÉRITO 3.961 (599)INQUÉRITO 4.029 (23)MANDADO DE SEGURANÇA 32.759 (535)MANDADO DE SEGURANÇA 32.958 (536)MANDADO DE SEGURANÇA 33.549 (600)MANDADO DE SEGURANÇA 33.578 (24)MEDIDA CAUTELAR NA AÇÃO CAUTELAR 3.802 (554)MEDIDA CAUTELAR NA AÇÃO CAUTELAR 3.828 (555)MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 18.723 (606)MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 19.299 (611)MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 20.175 (618)MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 20.299 (619)MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 20.321 (620)MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 126.815 (590)MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 127.058 (591)MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 127.744 (596)MEDIDA CAUTELAR NOS EMB.DIV. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 729.631

(634)

PETIÇÃO 5.584 (601)PROPOSTA DE SÚMULA VINCULANTE 105 (492)PROPOSTA DE SÚMULA VINCULANTE 103 (491)PROPOSTA DE SÚMULA VINCULANTE 102 (490)QUESTÃO DE ORDEM NA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 2.949(481) (487)RECLAMAÇÃO 11.824 (602)RECLAMAÇÃO 17.852 (603)RECLAMAÇÃO 17.978 (604)RECLAMAÇÃO 18.114 (605)RECLAMAÇÃO 18.792 (608)RECLAMAÇÃO 18.791 (607)RECLAMAÇÃO 18.959 (609)RECLAMAÇÃO 18.973 (610)RECLAMAÇÃO 19.664 (612)RECLAMAÇÃO 19.709 (613)RECLAMAÇÃO 19.770 (614)RECLAMAÇÃO 19.915 (615)RECLAMAÇÃO 20.114 (616)RECLAMAÇÃO 20.174 (617)RECLAMAÇÃO 20.357 (26)RECLAMAÇÃO 20.356 (25)RECLAMAÇÃO 20.359 (28)RECLAMAÇÃO 20.358 (27)RECLAMAÇÃO 20.363 (32)RECLAMAÇÃO 20.362 (31)RECLAMAÇÃO 20.361 (30)RECLAMAÇÃO 20.360 (29)RECLAMAÇÃO 20.369 (36)RECLAMAÇÃO 20.368 (35)RECLAMAÇÃO 20.367 (34)RECLAMAÇÃO 20.366 (33)RECLAMAÇÃO 20.373 (39)RECLAMAÇÃO 20.372 (38)RECLAMAÇÃO 20.375 (41)RECLAMAÇÃO 20.374 (40)RECLAMAÇÃO 20.370 (37)RECLAMAÇÃO 20.377 (43)RECLAMAÇÃO 20.376 (42)RECLAMAÇÃO 20.379 (45)RECLAMAÇÃO 20.378 (44)RECLAMAÇÃO 20.389 (51)RECLAMAÇÃO 20.388 (50)RECLAMAÇÃO 20.381 (47)RECLAMAÇÃO 20.380 (46)RECLAMAÇÃO 20.385 (49)RECLAMAÇÃO 20.383 (48)RECLAMAÇÃO 20.399 (57)RECLAMAÇÃO 20.390 (52)RECLAMAÇÃO 20.391 (53)

RECLAMAÇÃO 20.394 (54)RECLAMAÇÃO 20.395 (55)RECLAMAÇÃO 20.396 (56)RECLAMAÇÃO 20.400 (58)RECLAMAÇÃO 20.404 (60)RECLAMAÇÃO 20.405 (61)RECLAMAÇÃO 20.403 (59)RECLAMAÇÃO 20.409 (65)RECLAMAÇÃO 20.408 (64)RECLAMAÇÃO 20.407 (63)RECLAMAÇÃO 20.406 (62)RECLAMAÇÃO 20.410 (66)RECLAMAÇÃO 20.411 (67)RECLAMAÇÃO 20.428 (68)RECLAMAÇÃO 20.432 (70)RECLAMAÇÃO 20.431 (69)RECLAMAÇÃO 20.434 (72)RECLAMAÇÃO 20.433 (71)RECLAMAÇÃO 20.445 (74)RECLAMAÇÃO 20.446 (75)RECLAMAÇÃO 20.441 (73)RECLAMAÇÃO 20.450 (76)RECLAMAÇÃO 20.452 (77)RECLAMAÇÃO 20.464 (78)RECLAMAÇÃO 20.488 (79)RECLAMAÇÃO 20.491 (80)RECLAMAÇÃO 20.492 (81)RECLAMAÇÃO 20.495 (82)RECLAMAÇÃO 20.499 (84)RECLAMAÇÃO 20.498 (83)RECLAMAÇÃO 20.503 (86)RECLAMAÇÃO 20.504 (87)RECLAMAÇÃO 20.500 (85)RECLAMAÇÃO 20.509 (89)RECLAMAÇÃO 20.505 (88)RECLAMAÇÃO 20.512 (92)RECLAMAÇÃO 20.513 (93)RECLAMAÇÃO 20.514 (94)RECLAMAÇÃO 20.515 (95)RECLAMAÇÃO 20.510 (90)RECLAMAÇÃO 20.511 (91)RECLAMAÇÃO 20.516 (96)RECLAMAÇÃO 20.530 (97)RECLAMAÇÃO 20.531 (98)RECLAMAÇÃO 20.533 (99)RECLAMAÇÃO 20.535 (100)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 220.239 (636)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 430.024 (637)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 533.053 (638)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 574.706 (888)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 601.580 (101)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 604.472 (639)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 607.290 (640)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 611.701 (641)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 635.872 (642)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 747.741 (643)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 760.518 (644)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 765.359 (645)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 782.376 (646)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 808.467 (647)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 810.086 (648)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 812.203 (649)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 824.306 (650)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 829.917 (651)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 831.378 (652)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 839.790 (871)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 847.666 (653)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 852.373 (654)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 855.363 (655)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 855.399 (872)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 867.805 (656)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 869.726 (449)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 870.095 (657)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 870.179 (450)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 870.421 (451)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 870.583 (400)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 870.599 (452)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 870.950 (873)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 871.453 (401)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 871.485 (102)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 871.497 (103)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 871.764 (659)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 871.760 (658)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 871.877 (453)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 197

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 871.907 (454)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 871.908 (455)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 871.956 (456)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 871.964 (457)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 872.996 (874)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 872.997 (660)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 873.381 (104)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 873.714 (661)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 873.760 (458)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 874.045 (105)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 874.049 (662)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 874.294 (663)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 874.441 (664)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 874.474 (875)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 874.485 (665)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 874.488 (876)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 874.505 (666)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 874.517 (667)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 874.542 (668)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 874.579 (669)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 874.585 (671)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 874.583 (670)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 874.593 (672)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 874.616 (674)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 874.610 (673)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 874.624 (675)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 874.638 (676)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 874.641 (877)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 874.644 (878)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 874.649 (879)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 874.661 (677)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 874.694 (880)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 874.717 (678)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 874.736 (679)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 874.764 (680)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 874.770 (681)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 875.240 (682)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 875.283 (683)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 875.295 (684)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 875.368 (881)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 875.370 (685)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 875.371 (106)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 876.402 (686)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 876.577 (687)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 876.580 (459)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 876.596 (689)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 876.595 (688)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 876.612 (690)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 876.871 (691)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 877.384 (692)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 877.434 (693)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 877.441 (694)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 877.465 (695)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 877.477 (697)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 877.472 (696)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 877.590 (698)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 877.596 (699)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 877.936 (460)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 877.940 (461)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 878.346 (700)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 878.368 (701)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 878.374 (703)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 878.373 (702)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 878.375 (704)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 878.446 (705)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 878.508 (706)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 878.513 (707)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 878.569 (708)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 878.654 (709)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 878.672 (710)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 878.834 (711)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 878.851 (712)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 878.853 (713)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 878.974 (714)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 879.211 (462)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 879.235 (402)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 879.576 (715)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 879.668 (716)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 879.716 (463)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 879.735 (107)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 879.745 (717)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 880.019 (718)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 880.216 (719)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 880.522 (108)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 880.555 (403)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 880.672 (720)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 880.826 (721)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 880.915 (722)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 881.088 (109)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 881.089 (110)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 881.155 (111)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 881.685 (404)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 881.728 (112)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 881.733 (113)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 881.909 (114)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 881.935 (405)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 881.933 (464)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 881.942 (406)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 881.970 (115)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 882.031 (116)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 882.091 (117)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 882.115 (723)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 882.178 (118)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 882.187 (119)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 882.242 (120)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 882.306 (121)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 882.356 (123)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 882.350 (122)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 882.370 (124)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 882.384 (125)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 882.387 (126)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 882.396 (127)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 882.397 (128)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 882.408 (129)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 882.456 (131)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 882.455 (130)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 882.494 (132)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 882.627 (133)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 882.652 (134)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 882.661 (136)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 882.660 (135)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 882.682 (137)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 882.686 (138)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 882.691 (139)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 882.728 (140)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 882.758 (141)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 882.778 (143)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 882.777 (142)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 882.781 (144)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 882.797 (145)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 882.798 (146)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 882.802 (148)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 882.800 (147)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 882.811 (149)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 882.817 (150)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 882.825 (151)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 882.852 (152)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 883.202 (153)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 883.334 (154)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 883.388 (155)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 883.617 (156)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 883.671 (157)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 656.543 (407)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 661.354 (408)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 715.703 (158)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 773.312 (724)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 798.489 (725)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 804.962 (159)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 824.991 (726)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 831.571 (160)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 848.542 (727)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 850.105 (161)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 852.046 (882)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 853.015 (728)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 853.413 (729)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 853.540 (730)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 854.463 (883)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 855.618 (884)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 856.208 (731)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 858.276 (732)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 859.476 (733)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 860.171 (734)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 861.787 (735)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 862.766 (736)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 863.294 (737)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 865.689 (738)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 865.696 (739)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 865.750 (740)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 8296376

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RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 865.760 (741)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 865.763 (742)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 865.788 (743)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 866.692 (744)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 866.702 (745)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 866.908 (746)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 866.913 (747)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 867.306 (748)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 867.310 (749)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 867.356 (750)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 867.386 (751)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 867.428 (752)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 867.438 (753)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 867.573 (754)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 867.920 (755)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 868.662 (756)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 868.740 (757)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 868.760 (758)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 868.764 (759)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 868.788 (760)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 868.800 (761)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 868.816 (762)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 869.017 (763)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 870.697 (162)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 871.052 (465)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 871.366 (466)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 871.374 (409)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 871.421 (410)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 871.710 (764)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 872.167 (885)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 872.267 (467)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 872.272 (163)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 872.384 (411)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 872.412 (765)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 872.486 (164)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 872.513 (165)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 872.518 (166)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 872.532 (167)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 872.630 (168)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 872.724 (766)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 872.827 (468)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 873.270 (169)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 873.318 (767)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 873.505 (412)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 873.607 (768)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 873.978 (769)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 874.064 (413)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 874.077 (469)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 874.184 (170)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 874.867 (171)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 874.879 (172)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 874.880 (770)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 874.898 (173)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 874.923 (771)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 874.976 (772)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 875.229 (470)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 875.348 (414)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 875.359 (174)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 875.482 (773)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 875.500 (774)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 875.526 (471)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 875.842 (415)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 875.914 (416)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 876.041 (775)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 876.162 (776)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 876.170 (777)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 876.197 (778)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 876.272 (779)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 876.313 (417)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 876.358 (419)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 876.350 (418)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 876.406 (472)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 876.423 (420)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 876.477 (780)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 876.529 (781)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 876.659 (782)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 876.726 (473)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 876.763 (783)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 876.872 (784)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 876.921 (886)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 876.955 (785)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 876.984 (786)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 877.383 (421)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 877.469 (787)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 877.470 (788)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 877.778 (789)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 877.989 (790)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 878.021 (791)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 878.034 (792)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 878.077 (793)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 878.096 (794)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 878.209 (795)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 878.493 (796)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 878.625 (797)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 878.822 (798)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 878.902 (887)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 878.964 (799)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 878.981 (800)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 879.230 (422)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 879.314 (423)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 879.361 (424)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 879.601 (425)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 879.627 (801)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 879.657 (175)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 879.661 (802)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 879.708 (803)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 879.726 (474)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 879.744 (804)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 879.792 (805)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 879.908 (806)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 879.912 (807)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 879.945 (176)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 879.985 (177)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.001 (808)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.086 (809)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.091 (426)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.098 (427)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.102 (475)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.103 (810)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.106 (811)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.166 (812)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.173 (178)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.174 (813)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.187 (814)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.190 (428)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.205 (179)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.204 (429)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.225 (430)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.254 (431)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.262 (815)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.266 (816)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.324 (817)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.344 (818)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.386 (819)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.408 (820)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.454 (821)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.484 (822)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.495 (180)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.511 (181)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.543 (824)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.540 (823)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.576 (182)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.593 (825)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.664 (826)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.706 (827)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.711 (183)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.726 (184)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.757 (185)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.766 (186)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.778 (828)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.773 (187)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.786 (188)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.793 (829)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.806 (189)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.811 (830)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.822 (190)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.858 (432)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.872 (476)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.890 (433)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.892 (477)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.893 (434)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.909 (831)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.904 (435)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.975 (436)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.977 (478)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.987 (479)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.985 (191)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.998 (192)

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RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 880.993 (437)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.001 (832)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.011 (438)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.030 (833)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.044 (834)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.056 (835)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.063 (193)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.062 (836)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.109 (194)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.117 (837)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.121 (195)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.135 (196)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.144 (197)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.175 (198)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.197 (838)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.200 (839)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.222 (840)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.236 (199)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.232 (841)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.261 (842)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.277 (200)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.281 (439)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.295 (440)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.298 (843)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.310 (441)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.326 (480)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.330 (442)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.358 (201)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.400 (202)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.420 (203)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.434 (845)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.433 (844)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.462 (846)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.527 (847)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.528 (848)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.542 (849)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.553 (850)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.568 (204)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.561 (851)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.577 (852)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.578 (853)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.588 (205)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.592 (854)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.651 (206)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.700 (207)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.705 (208)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.724 (855)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.723 (209)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.732 (210)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.768 (856)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.773 (212)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.772 (211)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.786 (857)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.810 (213)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.833 (214)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.835 (215)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.844 (216)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.872 (217)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.904 (218)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.938 (219)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.943 (220)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.948 (858)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.952 (221)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.961 (222)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.004 (859)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.005 (223)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.027 (224)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.032 (225)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.057 (861)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.052 (860)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.068 (863)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.061 (226)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.062 (862)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.074 (227)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.081 (864)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.090 (228)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.102 (229)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.128 (230)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.136 (865)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.139 (866)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.162 (231)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.166 (232)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.176 (233)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.181 (867)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.217 (234)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.222 (235)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.255 (237)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.252 (236)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.267 (238)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.273 (239)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.274 (240)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.281 (241)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.295 (242)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.313 (243)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.347 (244)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.357 (245)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.362 (246)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.364 (247)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.365 (248)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.375 (251)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.376 (252)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.373 (249)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.374 (250)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.379 (253)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.383 (254)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.390 (255)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.392 (256)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.395 (257)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.409 (259)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.402 (258)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.419 (262)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.418 (261)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.412 (260)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.428 (868)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.441 (263)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.452 (264)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.464 (266)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.463 (265)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.466 (267)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.488 (270)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.485 (269)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.480 (268)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.490 (271)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.506 (272)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.509 (273)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.516 (275)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.514 (274)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.517 (276)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.524 (277)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.547 (278)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.565 (279)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.571 (280)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.580 (281)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.599 (282)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.600 (283)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.606 (285)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.605 (284)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.608 (286)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.614 (288)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.613 (287)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.626 (290)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.620 (289)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.634 (291)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.648 (293)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.640 (292)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.662 (294)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.667 (295)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.679 (301)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.678 (300)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.675 (299)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.672 (297)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.673 (298)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.671 (296)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.689 (303)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.680 (302)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.696 (307)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.690 (304)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.694 (306)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.693 (305)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.709 (308)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.719 (312)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.718 (311)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.717 (310)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.715 (309)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.721 (313)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.723 (315)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.722 (314)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.738 (320)

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STF - DJe nº 76/2015 Divulgação: quinta-feira, 23 de abril de 2015 Publicação: sexta-feira, 24 de abril de 2015 200

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.731 (317)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.730 (316)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.736 (319)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.735 (318)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.746 (322)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.740 (321)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.748 (323)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.775 (326)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.776 (327)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.770 (324)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.772 (325)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.783 (329)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.780 (328)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.789 (334)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.788 (333)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.787 (332)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.786 (331)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.785 (330)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.793 (337)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.794 (338)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.791 (335)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.792 (336)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.809 (342)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.807 (340)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.808 (341)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.806 (339)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.818 (343)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.835 (344)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.898 (345)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.905 (346)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.908 (347)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.909 (348)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.910 (349)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.911 (350)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.915 (351)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.917 (352)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.918 (353)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.920 (354)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.921 (355)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.926 (356)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.927 (357)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.932 (358)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.946 (359)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.954 (360)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 882.990 (361)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 883.026 (362)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 883.031 (363)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 883.055 (364)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 883.056 (365)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 883.067 (368)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 883.064 (367)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 883.062 (366)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 883.068 (369)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 883.089 (370)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 883.092 (372)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 883.091 (371)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 883.099 (374)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 883.097 (373)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 883.100 (375)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 883.101 (376)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 883.143 (377)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 883.146 (378)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 883.149 (379)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 883.169 (380)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 883.238 (381)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 883.244 (382)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 883.245 (383)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 883.279 (384)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 883.301 (385)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 883.387 (387)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 883.386 (386)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 883.433 (388)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 883.465 (389)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 883.538 (391)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 883.533 (390)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 883.545 (392)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 883.566 (393)SEGUNDO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 838.001

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