EXCELENTSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL
CVEL DO DISTRITO DE PIRANGI, COMARCA DE MONTE ALTO, ESTADO D
EXCELENTSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CVEL DA
COMARCA DE SANTA ADELIA ESTADO DE SO PAULO.
PROC. N 0000217-80.2015.8.26.0531Autor: DANIEL FRANK MARTINEZ
Ru: Instituto Nacional do Seguro Social DANIEL FRANK MARTINEZ, j
qualificado nos autos, por seu advogado que esta subscreve, vem
presena de Vossa Excelncia, atendendo a despacho, apresentar a sua
rplica:
I DO PEDIDO E CAUSA DE PEDIR O Autor se submeteu a percia mdica
a cargo da autarquia previdenciria, onde est o considerou apto ao
trabalho o douto perito do INSS, e somente aps esta percia
ingressou o autor com a presente ao judicial.
Portanto, somente ingressou com ao judicial aps a manifestao do
rgo administrativo, onde se negou a concesso do benefcio
previdencirio requerido.
II DO DIREITO Inicialmente cabe ressaltar que o autor possui
vrios laudos mdicos e exames mdicos comprovando a incapacidade
constante na inicial.
O rgo ora ru, manifesta-se pela improcedncia do pedido elaborado
pelo Autor, mas no traz aos autos nenhum tipo de laudo ou parecer
mdico que comprove a capacidade plena de trabalho do autor.
Dentre os requisitos para a concesso do benefcio pleiteado pelo
autor, temos a qualidade de segurado, fato extremamente comprovado
nos autos, atravs de vrios documentos, tais como carteira de
trabalho acostada com inicial.
Temos o requisito referente ao perodo de carncia, exigida neste
caso, mas o mesmo tambm se encontra preenchido, tanto que o
Instituto ora ru concedeu o benefcio previdencirio
anteriormente.
Sobre o requisito referente a incapacidade laborativa total e
temporria para a concesso de auxlio doena, ou incapacidade total e
definitiva, para a concesso do benefcio da aposentadoria por
invalidez.
Estes requisitos sero amplamente preenchidos quando da realizao
da percia judicial.
Portanto, neste caso se faz necessrio a produo de prova
pericial, mas a realizao desta percia, dever ser feita atravs de
mdico de confiana do juzo, tendo em vista a imparcialidade do douto
perito.III DA CONCLUSAO
Quanto ao incio do benefcio, novamente no assiste razo ao
recorrente, uma vez que, a citada deciso e posio tomada pela 5
Turma do STJ, apenas se aplica quando no for possvel determinar o
incio da incapacidade.
Uma vez que a concesso do benefcio devida desde o incio da
incapacidade, uma vez conhecida e determinada esta data. Portanto,
somente se aplica a concesso do benefcio a partir da juntada do
laudo pericial realizado em juzo, quando no for possvel identificar
a data do incio da incapacidade. Sendo esta identificada, a data do
incio do benefcio dever respeitar o incio da incapacidade do
autor.
Portanto, no assiste razo a contestao apresentada pelo rgo ora
ru, e deve ser conhecida a presente ao e julgados procedentes todos
os pedidos formulados na inicial.
FINALMENTE REQUER O AUTOR A PRODUO DE PROVA PERICIAL MDICA, UMA
VEZ QUE SOMENTE ESTA PODER IDENTIFICAR O GRAU E O INCIO DA
INCAPACIDADE DO AUTOR.
Termos em que,
Pede e espera deferimento.
Palmares Paulista/SP, 16 de abril de 2015.
SILVIA ANDRA LANZA COGHI JEAN RICARDO GALANTE LONGUIN
OAB/SP n. 268.696 OAB/SP n 341.828
ERICA REGINA DE SOUZA
ESTAGIRIAPraa da Vitria, n 21 Centro Pirangi/SP- Fone:
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