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Reportagem Casamento Real - Página 1

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Reportagem sobre o casamento real para o jornal digital Página 1.

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Page 1: Reportagem Casamento Real - Página 1

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Quinta-feira28 Abril 2011

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Liga Europa: a hora da verdade no caminho para a final de Dublin

A 28 de Abril...

1945: execução de Mussolini

OPINIÃO

De que se fala?D. Manuel Martins

A escolha decisivaÂngela Silva

Pág.9 »

Coimbra

Padre Virgílio Antunes é o novo BispoO Reitor do Santuário de Fátima substitui D. Albino Cleto. Pág.18 »

Acidente em França

Seis portugueses mortos entre Paris e BordéusO acidente ocorreu de madrugada, na A10, e nele faleceram sete pessoas: seis portugueses e luso-descendentes, pertencentes a duas famílias, que viajavam num mini-autocarro, e o condutor de um camião frigorífico que se despistou. Pág.15 »

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Aline Flor »

É um dos segredos absolutos do casamento de Miss Ca-therine Middleton com William de Windsor.Depois de ter esgotado, nas lojas, o vestido que Kate usou no noivado - apenas horas depois do anúncio, -a futura mulher do príncipe William não corre o risco de perder a originalidade e encomendou mais do que um vestido para a boda de amanhã.Para já, ainda não há a certeza de quem são os estilistas escolhidos, apenas algumas “suspeitas”: Sarah Burton, Bruce Oldfield – que desenhou o vestido da princesa Diana –, Phillipa Lepley e Alice Temperley. Mas será ne-cessária tanta preocupação para manter o modelo es-colhido em segredo?

Jogada de marketing

Carlos Ribeiro, da Boutique das Noivas, estabelecimento instalado no Largo dos Lóios, na Baixa do Porto, traba-lha há mais de 40 anos a fazer vestidos de casamento. Manter o suspense será uma forma de dar destaque a vários estilistas, não esquecendo que “a pessoa que con-cretizar o vestido que ela [Kate] vai levar na cerimónia vai ser falada até mais não”.Também Ana Abrunhosa, estilista de cerimónias, explica que “tudo isso também ajuda a alimentar a indús-tria”. Trata-se de “jogadas de marketing, para tornar tudo muito mais interessante”. A criadora não duvida que, “se quisessem manter o vestido em segredo abso-luto, conseguiam manter”. E é o que tem acontecido.Noutro atelier do Porto, Julibel Fernandes partilha da mesma opinião, mas é mais sensível à posição da noi-va: “O seu gosto pessoal acaba por ficar para segundo plano. Tem que obedecer a uma série de protocolos e limita-se a escolher dentro daquela amostra”.“Ela não tem o casamento que quer, tem o casamento que tem que ter”, lembra a estilista.

Casamentos que fizeram História

Em matéria de casamentos reais, há sempre um par-ticularmente relembrado: a união entre Grace Kelly e Rainier, príncipe do Mónaco, em 1956.A estrela de Hollywood mostrou todo o glamour no seu vestido de noiva. Julibel Fernandes sublinha a boda de Grace Kelly como um casamento de sonho, “aquela ima-gem que uma pessoa tem de casar com o príncipe”. Ana Abrunhosa completa: “Foi um marco a nível dos casa-mentos”. A estilista aproveita para fazer a comparação entre o vestuário de cerimónias e o figurinismo: “Temos uma personagem que é necessário realçar, de sublinhar através do vestuário, e, no caso dos vestidos de noiva, o importante é fazer isso”.De volta à Boutique das Noivas, Carlos Ribeiro relembra um casamento que o marcou bastante: “O da nossa sau-dosa princesa Diana”.“O casamento ocorreu e, passados dois, três dias houve uma correria para tentar encontrar tafetá, que foi na

altura apelidado de ‘tafetá Lady Di’”.Manuela Martins, que trabalhou como cos-tureira desde os 12 anos, ainda se recor-da do casamento “da princesa Margarida, irmã da rainha Isabel II, e, depois da filha, Ana”.D. Manuela não dei-xou esquecer, tam-bém, o vestido de Isabel Herédia, mu-lher do pretendente ao trono português, Duarte Pio de Bragan-ça, que “também foi um casamento bastante badalado, cá”.

Julibel Fernandes explica que, em Portugal, a influência dos casamen-tos das casas reais da Europa assume maior expressão no caso dos eventos de Espanha, pelo acesso a revistas e pela proximidade geográfica. De entre os casamentos que mais se falaram no nosso país, lembra-se que “na altura, o da Elena, por ser o primeiro, e o do

Príncipe, por ser o herdeiro da coroa, tiveram muita cobertura mediática, e isso influencia as pessoas”.Carlos Ribeiro, a propósito do casamento do herdeiro

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Vestido de noiva

O segredo mais bem guardado do casamento do ano

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“Houve uma correria para tentar encontrar tafetá, que foi na altura apelidado de ‘tafetá Lady Di’”

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r/com renascença comunicação multimédia, 2011

Uma série de regras de protocolo impõe-se às noivas reais. A estilista Ana Abrunhosa, dá-nos uma ideia de como será o vestido de Kate Midd-leton: “O que se pode contar? Provavelmente, terá mangas, já que não será de bom-tom mostrar o braço completamente”.Kate deverá optar por um decote discreto, dentro do estilo que tem seguido, “talvez em barco”. Além de um corpo ajustado, o vestido deverá ter uma saia relativa-mente ampla – “mas não com franzidos nem nada disso, relativamente discreto”. Tudo com bons tecidos e um bom pormenor em matéria de decoração. “Talvez uma renda ou um bordado bonito”, sugere.Haverá alguma parecença com o vestido da mão de William? Não, pensa Ana Abrunhosa. “Levará cauda, mas, provavelmente, não demasiado comprida. Não terá rigorosamente nada a ver com o vestido da Diana, como é óbvio”, acrescenta a estilista.Já se sabe que o casamento poderá ser menos extrava-gante, por influência dos tempos de crise, e isso poderá reflectir-se no vestido, mais discreto: “a realeza não se vai permitir uma exposição com toda a sumptuosidade que a caracteriza”.

Como será o vestido de Kate?

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da coroa espanhola, recorda que achou o vestido de Letizia “interessante, de linhas completamente lisas, bonito e bem idealizado, com um bordado riquíssimo mas de uma simplicidade extraordinária”.

Casamento de sonho

Influências de contos de fadas ou não, ainda se associa a figura de qualquer noiva à aspiração de parecer uma princesa. E “todas elas são princesas, cada uma à sua imagem”, defende Carlos Ribeiro. “É algo que mexe com a sensibilidade das pessoas, há sempre a tentação de visualizar-se na noiva, de identificar-se com o vesti-do, com os tecidos. Umas não podem ser umas prince-sas tão princesas, mas são princesas também!”A idade de Kate Middleton é outro factor determinante na influência que terá nas próximas gerações de noivas: “Ela vai casar numa idade que influencia muito mais as noivas da idade dela do que, por exemplo, a Leti-zia influenciou noivas da sua idade quando se casou”, analisa Julibel Fernandes. “Quando estamos a falar de noivas mais jovens, ainda permanece muito a imagem de princesa, de um dia de sonho”, completa.

Referências reais

Voltando à questão inicial: será que o vestido de Miss Catherine Middleton vai ser a nova moda nos casamen-tos também em Portugal? Ana Abrunhosa acredita que não: a influência dos famosos é cada vez menor, por-que “cada vez mais, as pessoas têm consciência de que as figuras públicas nem sempre vestem o que gostam”. A esta noção junta-se a ideia generalizada de que “o importante mesmo é usar aquilo que cada um gosta”.Julibel Fernandes também duvida que a influência seja muito efectiva: “As pessoas comentam mais do que absorvem” a tendência, acredita. A criadora aponta a indumentária dos príncipes como um ponto de partida da criação de um vestido de casamento: “Muitas ve-zes há um detalhe que as pessoas acham piada, que pode ser um mote para se desenvolver uma ideia”. E remata: “As pessoas gostam de ter referências, mas quando se começa realmente a pensar no vestido, o resultado final muitas vezes está muito longe do ponto de partida”.

r/com renascença comunicação multimédia, 2011

Vestidos que ficaram para a História

Grace Kelly, 1958O sonho de Hollywood

Lady Diana Spencer, 1981Pôs na moda o ‘tafetá Lady Di’

Rainha Vitória, 1840O primeiro vestido branco

Letizia Ortiz, 2004Simplicidade e bom gosto

As chamadas “revistas de coração” ou “do social” seguem de perto a vida da realeza e, por isso, também tudo o que respeita ao casamento de amanhã. A comparação entre William/Kate e Carlos/Diana torna-se, neste universo, inevitável e a Renascença abordou o tema com a editora da revista “Caras”.Ana Paula Homem diz que Catherine Middleton não fica atrás da mãe do seu noivo: “É uma noiva mais madura do que era a princesa Diana, e que se apresenta, certamen-te, com outra segurança”, explica Ana Paula Homem.Por oposição à “Princesa do Povo”, a editora da Caras acredita que Kate não aparecerá “com aquela timidez com que a princesa Diana apareceu no dia do casamento, que nem se atrevia a olhar as pessoas de frente”.A futura princesa tem a difícil missão de cultivar uma ima-gem solidária, legado deixado por Diana. Para a editora, Kate Middleton tem um perfil diferente mas as preocupa-ções solidárias terão sempre de ser uma constante, por uma questão de tradição na família real.Ana Paula Homem destaca que a principal diferença entre Catherine e Diana reside nas origens: “Enquanto a prince-sa Diana, não tendo sangue real, era de uma família no-bre, filha de um conde, Kate Middleton é filha do povo”. Trata-se de “um casamento morganático”, sublinha.A responsável da “Cara” salienta três pontos principais do casamento real: a altura em que a noiva for vista pela pri-meira vez - “quando sair do carro ao chegar a igreja e se vir o vestido” -, o momento do ‘sim’ e da troca de alianças – “se bem que o William não goste de anéis e não vá usar a aliança” –, e, por fim, a aparição dos noivos na varanda do Palácio de Buckingham, para “saudar a multidão que ali vai estar aglomerada e dar um beijo, um dos momentos altos dos casamentos reais”.

As princesas não são todas iguais