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www.meiofiltrante.com.br Especializada em Filtração - Separação - Tratamento de Água - Meio Ambiente REVISTA E PORTAL Ano XV - N˚ 83 - Novembro/Dezembro de 2016 Requisitos ambientais Vasos de pressão Ar comprimido de alta qualidade Fabricantes de filtros e purificadores REPOSIÇÃO DE FILTROS AUTOMOTIVO É APOSTA

REPOSIÇÃO DE FILTROS AUTOMOTIVO É APOSTA · ISO 9001 E M P R E S A O P A R C EIRA D O M E I A M B I E N T E SOCIALMENTE RESPONSÁVEL EMPRESA A LAFFI FILTRATION, possui mais de

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R E V I S T A E P O R T A L

Ano XV - N˚ 83 - Novembro/Dezembro de 2016

Requisitos ambientaisRequisitos ambientaisVasos de pressãoVasos de pressão

Ar comprimido de alta qualidadeAr comprimido de alta qualidade

Fabricantes de filtros e purificadores Fabricantes de filtros e purificadores

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EMPRESA PARCEIRA DO MEIO

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EMPRESA

A LAFFI FILTRATION, possui mais de 25 anos de experiência e atuação em todo território nacional e América do Sul. É especializada em projeto, desenvolvimento e fabricação de filtros, sistemas de filtração industrial e sistemas para tratamento de água e separação de sólidos e liquidos.

Filtro BolsaFiltro CestoFiltro CartuchoFiltro Separador CentrífugoFiltros Leito (Areia, Zeolita e Carvão)Filtros Especiais e Vasos de Pressão

Tanques e Reservatórios para armazenamentoAbrandador Troca IônicaOsmose ReversaSistema Ultravioleta

Substituição de Meio Filtrante:Seixos Rolados, Areia Filtrante, Zeólita, Carvão Ativado Vegetal e Mineral, Resinas Catiônicas e Aniônicas

LINHA DE PRODUTOS LINHA DE SERVIÇOS

www.Laffi.com.br Tel: +55 11 4438 [email protected] solução em sistemas de filtragem.

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A solução em sistemas de filtragem

FILTROS DE PROCESSOS PARA DIVERSOS SEGMENTOS DE MERCADO

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ÃOFabricantes de fi ltros e purifi cadores de água residenciais cada vez mais perto do consumidor

16 ESPECIAL CAPAIndicadores de mercado

36 FILTRAÇÃO DE A a ZCoalescência, Absorção e Adsorção

38 ABRAFILTROSTermo de Compromisso do Programa Descarte Consciente Abrafi ltros é renovado no Paraná

MEIO AMBIENTE40 ONU pode salvar 200 mil vidas se regular emissões de enxofre do setor marítimo42 Investidores globais lançam guia para que o setor automotivo combata as mudanças climáticas

44 Brasil inaugura primeira usina solar fl utuante do mundo em lago de hidrelétrica46 Requisitos ambientais

SEÇÕES:06 FILTRADO - O que acontece no mercado de filtros

08 MERCADO - Confira as novidades no mercado industrial

49 VISÃO EMPRESARIALOs desafios da gestão de RH em tempos de crise

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10 Reposição de fi ltros automotivos mantêm o crescimento do setor

Ar comprimido de alta qualidade

Vasos de pressão exigemcuidados específi cos

Novembro/Dezembro 2016

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Um ano histórico

Certamente 2016 foi um ano turbulento, que ficará marcado para sempre na história do nosso país. Os fatos que levaram à cres-cente mobilização popular, reviravoltas na justiça e culminaram com o impeachment da presidente Dilma marcaram de maneira profunda os cenários político, social, eco-nômico e a imagem do Brasil no exterior.Empresas nacionais e estrangeiras colocaram--se em compasso de espera, o que contribuiu para agravar a situação econômica e o número recorde divulgado no final de setembro pelo IBGE de 12 milhões de desempregados, apenas um indicador entre tantos outros que demonstram que o Brasil tem muito a resgatar para con-tinuar a crescer. O próprio resultado das recentes eleições para prefeitos e vereadores, demonstrou que o brasileiro espera mudanças e renovação em diversas frentes.Agora no governo de Michel Temer, medidas foram toma-das buscando reequilibrar o país, entre as quais a busca pela aprovação da PEC - Proposta de Emenda Constitucional - 241, que propõe a partir de 2017, limitar as despesas pri-márias da União ao que foi gasto no ano anterior corrigido pela inflação, visando combater a cultura estabelecida de gastos acima do orçamento, o que demandará maior ênfase em planejamento e mecanismos de controle. Com certeza, um ano de muitos ajustes, acerca dos quais somente saberemos os resultados a partir dos próximos anos. O importante é que com as bases definidas, todos possamos retomar o caminho do desenvolvimento, onde cada um deve fazer sua parte na esperança de cons-truirmos um país melhor.Nesta última edição do ano, trazemos a importância da reposição de filtros automotivos para o crescimento do setor; uma análise sobre a legislação ambiental do Brasil, tida como uma das mais avançadas no mundo; as van-tagens do uso de ar comprimido de alta qualidade; os avanços dos filtros e purificadores de água residenciais, cada vez mais presentes na vida das pessoas; os cuidados com vasos de pressão, equipamentos essenciais para as indústrias químicas e petroquímicas; e muito mais.Agradecemos a todos por mais um ano juntos, anteci-pando os votos de saúde e prosperidade, tanto no tra-balho quanto em família. Boas festas e até 2017!

Rogéria Sene Cortez MouraEditora

EDITO

RIAL

Os artigos e matérias não refletem a opinião desta revista, assim como declarações emitidas por entrevistados e através de anúncios, sendo de única e exclusiva responsabilidade de seus autores e anunciantes. A reprodução total ou parcial das matérias só é permitida mediante autorização prévia da Revista Meio Filtrante, e desde que citada a fonte.

Assessoria JurídicaCandido, Rozatti e Spinussi Adv. AssociadosTel.: +55 11 4438-8173 - www.crsaa.com.br

A Revista MEIO FILTRANTE é uma publicação da L3ppm - L Três publicidade, propaganda e marketing Ltda. Trav. Gilda, 34 – Vila Gilda CEP 09190-520 - Santo André - SPTel.: +55 11 4475-5679www.meiofiltrante.com.br

Impressão e AcabamentoGráfica IPSIS - www.ipsis.com.br

Diretora - EditoraRogéria Sene Cortez Moura

[email protected]

Redação/ReportagemAnderson V. da Silva, Carla Legner, Cristiane Rubim e Suzana Sakai

[email protected]

Comunicação Loiana Cortez Moura

comunicaçã[email protected]

Criação, Editoração e WebAnderson Vicente da Silva,

Loiana Cortez Moura e Paula Zampoli

PublicidadeYara Sangiacomo

[email protected]

Assinaturas, Circulação e Atendimento ao Cliente:Tel.: +55 11 4475-5679

[email protected]

Conselho Editorial:Adriano de Paula Bonazio; Alex Alencar; Alice Maria de Melo Ribeiro; André Luis Moura; Atsushi Gomi; Caio Guilherme Barbosa; Carlos Mourão; Cláudio Chaves; Francisco Gomes Neto; Genaro Pascale Neto; Geraldo Reple Sobrinho; Helmut Zschieschang; Hermann Queiser; Jeffrey John Hanson; João Moura; José Luis Tejon Megido; Julio Trujillo; Laíssa Cortez Moura; Leonardo Zanata; Lucas Cortez; Luciano Peske Ceron; Marcia Brunini Truite Hanson; Mauro Urbinati; Marco Antônio Simon; Paulo Roberto Antunes; Patrick Galvin; Pedro Verpa; Plínio Centoamore; Ricardo Saad; Robert Scarlett; Tárcia Rita Davoglio; Tarcisio Costa; Valter Medina; Valdir Montagnoli; Vinicius Stoco Patricio e Walter Luiz Polônio.

Colaboraram nesta edição:André Luis Moura e Valdir Montagnoli (Laffi Filtration); Abrafiltros (Diretoria); David Siqueira de Andrade e Gabriela Oppermann (Supply Service); Thiago Lima (Saati); Juliano Frizzo (Filtros Planeta Água); Paul Gaston Cleveland e Sergio Sato (Camfil); Renato Bruno (Unifilter); Kelly Carvalho e Victor Chinaglia Simões (Fiorella); Edgard Luiz Cortez, Lucas Cortez Moura (Iteb); Luciana Beneton (Tecitec); Claudia Montesso e Djalma Baúte (Poli-Filtro); César Costa e Oscar Talmeli (Wega Motors); Paulo Roberto Nascimento, Carlos Leone (Parker); Eduardo Valenzuela e Priscila Brandão (Mas-Tinbras); Thiago Prestes (Cummins); Antonio Carlos Camargo, Sueli Curti, Manuella Curti de Souza e Luiz Francisco Corrêa Toloza (Grupo Europa); Giltamir de Moura Baptista (Gimoba Ambiental); Edison Ricco Junior, Felipe Augusto da Cunha e Paula Satie Hashimoto (Apexfil); Carlos Eduardo Sousa (Whirlpool); Adilson de Souza Soliz Junior (Pentair); Alexandre Tambasco (Lorenzetti); (IBBL); Felipe Wagner Andrade Abreu (RW Engenharia); Willian Castro (WMF Solutions); Fang C. (Seineca); Laine Cracco (Baldwin); Leandro Figueiredo (Cummins) e Carlos Maffei (Benner).

Errata: Na edição nº 82 - Setembro/Outubro 2016, na maté-ria: Indústria de tintas exige produtos de alta qualidade e per-formance elevada, o nome correto do entrevistado da empre-sa Parker é Rogério Jardini- Business Development Manager.

A Mazola Ambiental, especialista na ges-tão de resíduos, desenvolveu um processo inédito para a reciclagem de filtros de óleo usados no Brasil. O anúncio acontece na mesma ocasião em que a empresa brasileira completa 25 anos de atuação no tratamen-to, reaproveitamento e na destinação corre-ta de materiais em prol da preservação do meio ambiente. Somente na última década, a Mazola Ambiental contribuiu para a desti-nação final ambientalmente correta de mais de 70 mil toneladas de resíduos provenien-tes de pneus, baterias, ferro e outros.A Mazola se destaca por seu pioneirismo na criação de sistemas de controle de poluentes. “O compromisso com o meio ambiente e um futuro sustentável faz parte da nossa filosofia. Já trabalhávamos com a reciclagem de algu-mas unidades de filtros de óleo usados, mas o desafio foi criar um processo inovador para o mercado brasileiro capaz de realizar o tra-tamento de grandes volumes”, disse Marcelo Alvarenga, diretor de operações da Mazola Ambiental. “Antes, tínhamos capacidade para receber e processar cerca de 500 quilos de resíduos de filtros de óleo usados, por sema-na. Com o novo processo, chegaremos a 1 mil quilos tratados por hora”, apontou. Marcelo explicou que a obrigatoriedade da reciclagem de filtros de óleo usados, já é realidade em algumas localidades no país. De acordo com a Associação Brasileira de Empresas de Filtros e seus Sistemas Auto-motivos Industriais (Abrafiltros), a meta até 2019 é reciclar 22% dos filtros comerciali-zados no Estado de São Paulo, o que deverá resultar em mais de 7,7 milhões de filtros de óleo lubrificante automotivo reciclados no período. Da mesma forma, as Secreta-rias do Meio Ambiente em conjunto com as respectivas autarquias dos Estados do Espí-

rito Santo e Paraná elaboraram um termo de compromisso para a gestão de resíduos de produtos com setores que têm significativo impacto ambiental, dentre eles o filtro do óleo lubrificante automotivo.Para a coleta dos filtros de óleo usados no mercado, a Mazola Ambiental possui uma equipe dedicada a essa tarefa. Uma vez recolhidos em todo o país, através de suas filiais e parceiros logísticos estratégicos, os filtros são encaminhados para a sede da empresa em Valinhos (interior do Estado de São Paulo), onde um equipamento inovador faz o processamento e a separação do ferro, papel e óleo. Cada resíduo é, então, devida-mente reciclado ou destinado corretamente no meio ambiente.Com experiência de anos em reciclagem e logística reversa, outros materiais recolhi-dos pela Mazola Ambiental passam por tra-tamentos específicos, de acordo com a sua composição. “Investimos no planejamento, adequação da estrutura logística e no treina-mento de profissionais para continuar geran-do inovações. Colocamos em prática tudo o que foi previsto, para que cada detalhe do processo amplie a eficiência da atividade e, assim, contribua para o controle de poluentes no meio ambiente”, completou Alvarenga.

Mazola Ambiental desenvolve processo para reciclagem de filtros automotivos no Brasil

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Elemento do ar condicionado, filtro blinda-do do combustível separador d´água e fil-tro blindado do óleo foram elaborados para máquinas Case, New Holland e John DeereA Mann-Filter, uma das marcas do grupo Mann+Hummel, a maior fabricante do mun-do em soluções de filtragem, lança em ou-tubro 12 novos filtros para equipamentos agrícolas. Elemento do ar, filtro blindado do combustível separador d’água e filtro blindado do óleo foram desenvolvidos para atender máquinas fabricadas pelas montado-ras Case, New Holand e John Deere.

Os filtros de uso agrícola contribuem para a preservação de caminhões, tratores, colhei-tadeiras e outros equipamentos pesados pre-sentes no meio rural. São eles que vão impedir principalmente a entrada de poeira, entre outras partículas indesejadas, filtrando o ar/óleo/com-bustível do motor ou o ar na cabine do condutor. Esses itens são de vital importância para evitar a perda de potência e até mesmo o travamen-to dos motores. Os principais benefícios são o aumento da vida útil do equipamento, redução de custos com manutenções por uso incorreto e preservação da potência do equipamento.

Em continuidade às expansões e estratégias de crescimento traçadas para 2016 a Poli--Filtro inaugura nova unidade de distribuição na cidade de Porto Alegre no Rio Grande do Sul. Reafirmando a estratégia da empresa Djal-ma Baúte, gerente geral da empresa comenta, “Queremos estar onde o cliente estiver for-necendo as melhores soluções e os melhores fabricantes mundiais, e com essa nova unida-de a Poli-Filtro estará presente em mais uma região do pais, dando sequência na nossa estra-tégia de cobertura nacional”, afirma Djalma.A nova unidade estará destinada à venda e pron-ta entrega de diversos produtos que já fazem parte do portfólio da matriz em São Paulo e

estará preparada para atender aos mais diver-sos segmentos de mercado e necessidades da região. “Manteremos estoques e pronta entrega de diversos filtros da linha leve e pesada que atenderão mercados importantes do Sul do país como: agricultura, indústria em geral, trans-portes e veículos leves da frota circulante do estado e estados vizinhos”, comenta Djalma.A Poli-Filtro é atualmente a maior distribui-dora de filtros automotivos para equipamentos pesados do Brasil e esta nova unidade insta-lada, complementa a rede de atendimento da companhia, que possuí matriz em São Paulo e filiais em Cuiabá, Manaus e Porto Alegre. Saiba mais: www.polifiltro.com.br

As crescentes preocupações ambientais, as regula-mentações e normas mais rigorosas, as crescentes demanda por automóveis, processos de tratamento de água, a crescente demanda por filtros de ar na indústria serão alguns dos fatores para o contínuo crescimento do mercado ao longo dos próximos anos e que segundo estudos recentes, da Grand View Research, deverão impulsionar o mercado de filtros

e deverá atingir $110.82 bilhões de dólares até 2024.Em outro estudo desenvolvido pelo grupo Freedonia o mercado mundial de filtros terá um crescimento de aproximadamente 6,2% para os próximos anos, atin-gindo cerca de $80.0 bilhões de dólares em 2018.Ambos os estudos demonstram que o mercado será impulsionado principalmente pelos países emergentes como: Brasil, China e India.

12 novos lançamentos Mann-Filter para maquinário agrícola

Poli-Filtro inaugura nova unidade em Porto Alegre

Mercado mundial de filtros deverá atingir $ 110.82 bilhões de dólares até 2024M

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A GE, anuncia sua intenção em adquirir a LM Wind Power, empresa fabricante e fornecedo-ra de pás de rotor para a indústria eólica baseada na Dinamarca, por US$ 1,65 bilhão [€1,5 bilhão]. O acordo traz o design e fabricação de pás para tur-binas eólicas para o negócio de energias renováveis da GE, melhorando sua capacidade para aumentar a produção de energia e criar valor para clientes onshore e offshore. Desde 2001, a LM Wind Power tem sido de propriedade da Doughty Hanson, uma empresa de capital privado baseada em Londres.Como o custo das energias renováveis continua a cair e as nações procuram formas de geração de energia de baixa emissão de carbono, as fontes re-nováveis estão ganhando espaço na capacidade de geração. Em 2015, aproximadamente 50% das no-vas adições na capacidade de geração de energia foram provenientes de fontes renováveis, e a ener-gia eólica representou 35% desse crescimento.Segundo Jérôme Pécresse, presidente e CEO da GE Renewable Energy, “a inovação no setor das turbinas eólicas é impulsionada pela ciência dos materiais e do design, elementos-chave da GE Sto-re. Nós, assim como a LM Wind Power, temos um longo pipeline de inovações técnicas que podem reduzir ainda mais o custo da eletricidade. Com a nossa presença global combinada, podemos cons-truir soluções para clientes em todo o mundo. Esta combinação vai ajudar a sustentar o crescimento da indústria de energia eólica como um todo”.“A aquisição da LM Wind Power, uma fornecedora líder para o setor eólico, nos ajudará a alcançar es-se objetivo. Em outras palavras, seremos mais locais, teremos mais flexibilidade e conhecimento em design e fornecimento de turbinas e uma maior habilidade de inovar e reduzir os custos de produtos, ao mesmo tempo em que melhoramos o desempenho dos equipamentos. Também desenvolveremos nossas ca-pacidades digitais e de serviços. Tudo isso será bom para os clientes, para a competitividade no setor e para o crescimento da energia eólica no mundo todo.”Marc de Jong, CEO da LM Wind Power, disse: “este acordo vai unir a velocidade e o foco da cul-

tura empreendedora da LM com as capacidades operacionais e de engenharia de categoria mun-dial da GE. Nossas organizações são altamente complementares, e a transação nos posiciona bem para responder mais rapidamente às necessidades do cliente e melhorar o desempenho das turbinas eólicas, para, em última análise, reduzir o custo da energia. Estamos ansiosos para trabalhar de perto com a equipe da GE Renewable Energy, para ace-lerar nossa estratégia de crescimento e continuar a fornecer maior valor para todos os nossos clientes.”Com mais de três décadas de experiência e 190 pa-tentes, a LM Wind Power é a fornecedora líder de pás de turbina para a indústria eólica, oferecendo desenvolvimento, fabricação, serviço e logística de pás. Hoje, a GE não produz pás e a LM é a sua maior fornecedora de pás. Desde 1978, a LM Wind Power já produziu mais de 185.000 pás, correspondendo a aproximadamente 77 gigawatts (GW) de capacidade eólica instalada, o que pode substituir efetivamente aproximadamente 147 mi-lhões de toneladas de CO

2 a cada ano. Seu sucesso

foi alcançado por meio de um compromisso com um constante aprimoramento, qualidade, custo, pesquisa e desenvolvimento de produto, além de excelente relacionamento com os clientes.A operação global da LM Wind Power inclui plantas localizadas em quatro continentes, in-cluindo a Dinamarca, Espanha, Polônia, Canadá, Estados Unidos, China e Brasil, em ou perto de todas as principais regiões produtoras, para que o setor eólico possa servir eficientemente a seus clientes locais. Pécresse destacou que “a LM tem uma equipe excelente, com uma paixão forte por sua missão de alimentar um mundo mais limpo. O seu valor de foco no cliente, trabalho em equi-pe e participação estão em harmonia com nossos próprios valores. Estou certo que juntos vamos ajudar a definir o futuro da energia.”A GE Renewable Energy espera gerar um cres-cimento sólido ao longo dos próximos anos. A integração com as atividades da Alstom Energia está no caminho certo e a demanda global é robusta.

GE anuncia plano de aquisição da LM Wind Power por US$ 1,65 bilhãoME

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Schneider Electric, especialista global em gestão de energia e automação, expandiu e reestruturou o Centro de Treinamentos da companhia. As novas instalações tem uma área de mais de 300 metros quadrados, localizada na unidade de Cajamar (SP). O espaço vai concentrar todos os cursos oferecidos pela companhia e contará com laboratórios moder-nos e completos que permitirão aliar a prática com a mais recente tecnologia disponível no mercado. Com uma ampla variedade de cursos sobre os produtos e soluções oferecidos pela companhia, o Centro de Treinamentos Schneider Electric Brasil é destinado a clientes de diferentes setores, como: indústrias, empresas de engenharia, instalação, distri-buição elétrica, montadores de painéis, integradores e usuários finais. As aulas serão ministradas por engenheiros da empresa capacitados dentro e fora do país, reportando-se diretamente à matriz na Europa.

“Essa estrutura mantém relacionamento com os outros centros mundiais de excelência, garantindo a contínua atualização em relação às metodologias de treinamento e às inovações tecnológicas em produtos e soluções”, afirma Pedro Vasquez, vice-presidente da Field Service da Schneider Brasil.O Centro de Treinamento foi criado há mais de 10 anos e já capacitou cerca de 2,5 mil pessoas. Com a reestruturação, a companhia soma agora mais de 50 cursos na sua grade e pretende treinar mais de 1000 profissionais até 2020. O espaço conta com estacionamento e refeitório. Há também a oferta de cursos in loco, em que os instrutores vão até as instalações do cliente para ministrar as aulas. A lista completa de treinamentos pode ser encontrada em www.schneider-electric.com.br/pt/work/services/training/technical-training.jsp ou através do e-mail [email protected]

O Piauí tem atraído olhares de empreendedores de to-do o mundo. Com o apoio do Governo do Estado, que tem dado prioridade à captação de recursos que geram emprego e renda e elevam o Produto Interno Bruto (PIB), mais de R$ 40 bilhões serão investidos no Piauí até o ano de 2017. Empresários de várias partes do país e do exterior já firmaram o compromisso de investir no estado, que apresenta inúmeras potencialidades em setores como o do turismo, comércio, mineração, agronegócio, infraestrutura e energias renováveis.Dentre as empresas que investirão no setor, o Grupo Budny, de Santa Catarina, montará, no mu-nicípio de Campo Maior, uma fábrica de pequenos tratores para a agricultura familiar e prevê um investimento inicial de R$ 30 milhões, com ge-ração de 200 empregos diretos. Além de fornecer maquinário para o mercado interno, aproveitando a vocação do Piauí para a agricultura familiar, a empresa deve se aproveitar da posição geográfica estratégica para atingir novos mercados.Mais investimentos: Outras empresas estão em pro-cesso de implantação no estado. É o caso da Terracal

Alimentos e Bioenergia, que pretende produzir cana--de-açúcar e tomate, promover a geração de energia de biomassa e também ofertar produtos de segunda geração, como o etanol, açúcar e pasta de tomate. No setor de mineração, a BR Níquel irá trabalhar com a extração de níquel no município de Capitão Gervásio. Há ainda a Atlantic Energia Renováveis S.A, que irá trazer, além da produção de energia limpa, a fábrica própria de torres eólicas. A pretensão é produzir cerca de 100 torres por mês na região de Lagoa do Barro.Quase 50 empresas se instalarão, gerando cerca de 15 mil empregos. Todos estão na fase de captação de recursos e assinatura de protocolo de intenção., que somam investimentos na ordem de R$ 5 bilhões.“Criamos uma sistemática para esses acompanha-mentos. A empresa apresenta suas intenções, nós apresentamos os potenciais do estado e vamos afunilando os interesses, que culmina no protocolo de intenções que determina a obrigação do estado para com a empresa e vice-versa”, comenta Lucile Moura, assessora de Estratégica para Investimen-tos do Governo do Estado do Piauí.

Schneider Electric inaugura nova estrutura operacional de Centro de Treinamentos

Piauí atrai investimentos de R$ 40 bilhões

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de surpresa em 2017. Estamos investindo pesado para entender as necessidades do mercado e nos adaptando para aumentar a relevância da marca”, revela.Outra questão que impacta todo esse mercado é em relação às normas que regu-larizam o setor, que precisam ser seguidas à risca porque envolvem design, desempenho e eficiência do produto, meio ambiente e saúde, entre outros atributos. Conforme Paulo Nascimento, gerente de vendas e marketing da Parker Hannifin Divisão Fil-tração para o mercado Mobil, em 2017, os equipamentos agrícolas com motores de potência acima de 100 CV deverão atender à nova norma de emissões Pro-conve Mar-1, conhecida internacional-mente como Tier 3. “Entrarão no mercado motores mais modernos que necessitam de uma filtração mais eficiente”, diz. Além disso, outra tendência é o uso de filtros amigos do meio ambiente ou filtros ecológicos, ou seja, mais fáceis de serem destinados após o uso. “Estes filtros não possuem componentes metálicos, o que possibilita que ele não passe por um pro-cesso de segregação de componentes após seu recolhimento. Ele pode ser facilmente prensado para a retirada do óleo e inci-nerado”, explica Paulo Nascimento.“O mercado automotivo muda com rapidez e isso é ainda mais verdadeiro no caso dos veículos movidos a diesel principalmente devido à necessidade de fazer essas alte-rações para adequação às normas cada vez mais rígidas de controle de emissões que

Os fabricantes de filtros auto-motivos vêm se adequando rapidamente às necessidades do consumidor, que também

tenta driblar a recessão sendo obrigados a decidir por outros produtos e serviços para economizar. Estas empresas estão prontas e up-to-date para atender o mercado brasileiro no que for preciso e mostram garra para isso. O mercado de reposição/aftermarketing está aquecido e é uma das grandes apostas pa-ra saída da crise. Se a economia melhorar bem pode alavancar o mercado de OEM, que ficou retraído em 2016. Ano após ano também, os fabricantes de filtros automo-tivos precisam fazer alterações e inovar em seus produtos para cumprir as normas cada vez mais rígidas de emissões de po-luentes. Esse desafio mantém as empresas na disputa para apresentar produtos que atendam a todos os requisitos e, em mui-tos casos, além do exigido. Segundo Fang C., Head of Brand da Sei-neca, as novidades do mercado de filtração automotiva para 2017 virão das empresas que conseguirem se adaptar aos diversos

fatores que estão impactando a eco-nomia brasileira. “Podemos ter sur-presas com rela-ção aos players que muitos não es-peram. A Seineca está se preparando para ser essa gran-

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Reposição de filtros automotivos mantêm o crescimento do setor

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Fang C., Head of Brand da Seineca

buscam proteger o meio ambiente”, diz Laine Cracco, geren-te de vendas Brasil da Baldwin Filters, empresa do Grupo Clarcor, uma das maiores fabricantes de filtros do mundo. Segundo ela, o de-sign mais moderno

do motor exige um sistema de filtração cada vez mais fino, porque está diretamente liga-do à emissão de menos gases poluentes. Por outro lado, os filtros devem ter uma durabili-dade maior e não restringir o fluxo do motor.A Baldwin trabalha com todas as tecno-logias que o Grupo Clarcor fabrica. E dentro da visão de ultrapassar as exigências de

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Laine Gracco gerente de vendas Brasil da

Baldwin Filters

mercado, o presidente do Grupo Clarcor, Mr. Jacob Thomas, afirma: “A Baldwin tem a tecnologia para atender às mais altas exi-gências dos motores Tier V.”

Crise e tendênciasPara estar up-to-date, o mercado está atento ao movimento do consumidor, que acaba optando por outros produtos e serviços por conta da crise econômica. “Com a recessão impedindo a troca de veículos novos e as garantias oferecidas pelas montadoras che-gando ao fim, a necessidade de reparos e revisões dos veículos usados aumentará”, aponta Fang C. Segundo ele, o consumidor buscará outras alternativas mais em conta nas trocas de óleo, mantendo sempre o mercado ativo.Para Leandro Figueiredo, gerente de vendas

Brasil & Bupa da Cummins, em 2017, a tendência vai continuar a ser o foco no aftermarket. Mas ele diz também que uma recuperação mais forte da economia pode alavancar os negócios OEM (Original Equi-pment Manufacturer, em português, Fabri-cante do Equipamento Original), quando uma empresa faz uma parte ou subsistema usado no produto final de outra empresa.

Na opinião de Paulo Nascimento, apesar da forte crise eco-nômica que o Brasil está enfrentando, o mercado de filtração automotiva não está sofrendo na mesma proporção que outras empresas de autope-ças. “Os filtros são peças que necessi-

tam ser substituídas periodicamente. Por-tanto, o mercado de reposição não sofreu uma retração tão forte como o de OEM. Em 2017, o mercado deve ter uma pequena rea-ção, muito aquém dos volumes fornecidos em 2014, porém, já é um sinal de retomada da economia”, analisa.Um ponto que Laine vê que pode melhorar o ambiente econômico é a estabilização da situ-ação política. “No entanto, a atual recessão demonstra sinais que se estenderá até 2017, afetando uma série de fatores econômicos globais e regionais”, avalia. Mesmo assim, a Baldwin aposta com otimismo no país. “A empresa tem alta confiança no futuro para o mercado mais importante da América Latina e está empenhada em ser parte deste futuro do Brasil”, afirma a gerente de vendas Brasil. “Apesar destas incertezas, a Baldwin está comprometida com o mercado de fil-

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tração nacional e está fazendo investimentos para atender e superar as expectativas de seus clientes. Procuramos fortalecer diariamente a parceria com os distribuidores, o que se traduz para o usuário final como um produto de alta confiança”, destaca.

Aumento de vendas e market share“As vendas de filtros automotivos em 2017 deve ter uma leve alta em torno de 5% a 10% para a linha de produção pesada, mercado onde a Parker atua”, prevê Nascimento. Segundo ele, para melhorar as expectativas diante da crise, não existe outra maneira a não ser aumentar a presença em todos os clientes. “É importante que possamos fazer parte de qualquer novo desenvolvimento ou nova concorrência de produtos correntes e ter uma taxa de sucesso que aumente nossa parti-cipação de mercado”, diz, complementando: “Não existe mágica, para ter um desempenho melhor que o mercado apenas ganhando market share”, afirma.Figueiredo diz que o mercado de reposição se encontra aquecido em diversos nichos de mercado. “Com a recuperação da economia, a expectativa é de um crescimento na ordem de dois dígitos nos números de vendas total da nossa marca Fleetguard”, calcula.

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Paulo Nascimento, gerente de vendas e marketing da Parker

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Filtro de combustível da Fleetguardmarca da Cummins

Apesar do momento, a Sei-neca acredita na recuperação econômica com as tendên-cias nos movimentos políti-cos e no aumento das vendas. “Reconhecendo a oportuni-dade, estamos investindo na ampliação do portfólio de produtos para se tornar uma opção para o mercado, obje-tivando acompanhar o cres-cimento”, ressalta Fang.Com 80 anos de experiên-cia na fabricação de linhas de produtos pesados para ar, óleo, combustível, hi-dráulicos e aplicações de filtros do sistema de arrefe-cimento, a Baldwin mostra seu empenho para se desta-car no mercado brasileiro. “Estamos unidos em uma só força para aumentar nossas vendas, marketing e suporte de engenharia para o merca-do de filtros brasileiro. Ex-pandimos nossas vendas no Brasil por meio de uma re-de profissional de distribui-dores e continuaremos com esta parceria”, diz Laine. O fortalecimento de sua rede de distribuição é feito pela combinação de produtos de alta qualidade, preços com-petitivos, suporte técnico e investimentos em publicida-de. “Isso tudo irá gerar me-lhores resultados em 2017”, enfatiza a gerente de vendas Brasil da empresa.

Lançamentos Seguindo as tendências de mercado voltadas ao meio ambiente e redução de massa em veículos, a Parker lan-çará em novembro de 2017 o E-Max, filtro de combustível separador de água do die-sel desenvolvido 100% em plástico de alta resistência. O plástico substitui os com-ponentes metálicos sem per-der em resistência mecânica

e reduz a massa do filtro em 50% quando comparado aos filtros convencionais. Com apelo ecológico, durante as manutenções periódicas, é substituído apenas o ele-mento filtrante em forma de cartucho, que não pos-sui componentes metálicos, podendo ser facilmente inci-nerado, tem baixo custo e

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Filtro separador de água do diesel E-max, da Parker, com apelo ecológico, em plástico

de alta resistência, que substitui componentes metálicos e reduz massa do fi ltro em 50%

é simples de ser destinado após seu uso, o que a longo prazo diminuirá o custo da logística reversa dos filtros.A equipe da Seineca conta agora com mais um novo integrante e colaborador em sua equipe, o diretor comercial Sergio Gazarini. O objetivo é unir mais forças para atingir a meta de lançar, em 2017, mais de 300 itens de fabricação própria para complementar a linha de filtros da empresa aqui no Brasil. “Estaremos bem mais fortes e mais presentes no mercado de filtro automotivo como uma opção real e já estamos trabalhando para isso acontecer logo no primeiro trimestre. O ritmo em nossa fábrica na China está ace-lerado para atender à demanda do Brasil”, revela Fang C., Head of Brand da Seineca.Apenas em 2016, a Baldwin já lançou mais de 400 novos produtos. A maioria deles equipada com nova tecnologia de filtragem do ar, combustível e óleo. No mercado de reposição, o Baldwin CA30102 foi criado para substituir o P611698, original para os caminhões Kenworth modelos T440, T470, T660 e T800. Com alta capacidade de fil-tração e durabilidade, protege os motores nos trabalhos mais severos. Além disso, usa a tecnologia Baldwin Channel Flow EXO™, que conta com um design inovador de dobras do meio filtrante do ar. Os filtros da empresa são testados acima dos padrões exigidos, excedendo as expectativas de durabilidade e desempenho, um exemplo está nos filtros do ar com tecnologia ECO,

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de extrema eficiência.O Baldwin BD50000, primeiro filtro lubri-ficante fabricado pela Baldwin com nova geração de mídia altamente filtrante, é alter-nativa para o LF14000NN. Possui alta efici-ência, protegendo o motor contra desgastes prematuros e estendendo a vida das peças do motor. Além disso, oferece 17% mais capacidade de retenção de partículas e 40% menos restrição no momento do arranque do motor a frio, o que melhora o fluxo e diminui o desgaste das partes móveis. É uma garantia de proteção, vida longa e maior desempenho dos motores.As mídias filtrantes de última geração foram desenvolvidas pelo Centro de Inovação do Grupo Clarcor e os filtros produzidos com estes novos meios filtrantes apresentam:- Máxima eficiência, capazes de filtrar partí-culas “submicron”.- Alta capacidade de retenção e vida estendida. - Baixa restrição de fluxo, o que melhora a performance do motor.- Alta durabilidade; desenvolvidos para supor-tar as condições mais severas de trabalho.

Contatos das empresas:Baldwin: www.baldwinfilters.comCummins: www.cummins.com.brParker: www.parker.com.brSeineca: www.seineca.com.br

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Linha de filtros da Baldwin

CA30102, da Baldwin, substitui o P611698, original dos caminhões Kenworth T440, T470, T660 e T800

THIS IS FUEL EFFICIENCY

Separa a água do diesel e proporciona a melhor eficiência e a mais avançada tecnologia ao motor de seu veículo.

Separadores de ÁguaParker Racor

O E-Max quebra paradigmas relacionados ao uso de materiais plásticos para esta

aplicação, com viabilidade técnica comprovada e redução de peso total do veículo,

proporcionando assim melhor desempenho energético.

parker.com.br

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Mercado de veículos seminovos cresce 84% na crise e registra negócios de R$ 7,8 bi em 2016O mercado de veículos seminovos e usados é um dos poucos setores que registram cresci-mento no período de crise econômica no Brasil. As vendas apuradas de janeiro a agosto deste ano somam cerca de R$ 7,8 bilhões, um cres-cimento de 84% em relação ao mesmo período do ano anterior, com R$ 4,2 bilhões. Os dados são da plataforma AutoAvaliar, sistema de gestão de vendas e estoques utilizado em mais de 1,3 mil concessionárias de veículos e cerca de 20 mil revendedores multimarcas no Brasil.O levantamento da AutoAvaliar mostra ainda que o custo médio com as transações de semi-novos e usados também subiu de um ano para outro. De janeiro a agosto de 2016, a média foi de R$ 22,5 mil por automóvel, ante os R$ 19,9 mil verificados no mesmo período de 2015, um crescimento de 13%. Segundo Daniel Nino, diretor da AutoAvaliar, o mercado de seminovos foi, de certa forma, beneficiado com a crise, à medida que os gastos

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Indicadores de mercadodos brasileiros foram direcionados para itens mais baratos. “O consumidor tem preferido um seminovo, com um valor mais em conta, já que sabe que vai conseguir pagar, do que um veículo zero quilômetro, cujas prestações podem ser bem mais onerosas”, afirmou Nino.

Anfavea apresenta dados da indús-tria automobilística A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, Anfavea, divulgou recentemente o resultado da indústria automo-bilística brasileira em setembro e no período acumulado do ano. Os dados apontam retração de 13% nas vendas de veículos novos, com 160 mil unidades comercializadas no último mês e 183,9 mil em agosto.Na análise contra as 200,1 mil unidades licen-ciadas em setembro do ano passado, o setor registrou baixa de 20,1%. No acumulado no ano, com 1,51 milhão de unidades, a queda foi de 22,8% – em 2015 foram vendidos 1,95 milhão no mesmo período. Na visão do pre-sidente da Anfavea, Antonio Megale, alguns

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fatores justificam o resultado neste mês:“O desempenho caminha no sentido da esta-bilidade, mas fatores pontuais têm provocado variações inesperadas. Além de setembro ter dois dias úteis a menos, notamos dificuldade dos consu-midores em conseguir financiamento de veículos novos, uma vez que os bancos estavam em greve, o que certamente influenciou o balanço”. A produção ficou menor em 3,9%, com 170,8 mil unidades em setembro e 177,7 mil em agosto. Na análise contra as 174,6 mil de setembro de 2015, a diminuição foi de 2,2%.O setor automotivo produziu no acumulado deste ano 1,55 milhão de unidades, o que mostra contração de 18,5% no comparativo com as 1,90 milhão do ano anterior.As exportações nos meses já transcorridos de 2016 acumulam 351,2 mil unidades e está 19,2% superior do que o ano passado, quando 294,7 mil unidades foram enviadas para outros países. No nono mês do ano 38,8 mil unidades foram expor-tadas, o que representa baixa de 3,5% ante as 40,2 mil unidades de agosto e de aumento de 15,8% contra as 33,5 mil de setembro do ano passado.

Caminhões e ônibusAs vendas de caminhões em setembro apresen-taram baixa de 4,6% com relação a agosto – 4,2 mil unidades contra 4,4 mil – e de 29,2% frente a setembro de 2015, quando 5,9 mil produtos foram licenciados. O total de unidades comercializadas no acumulado ficou 30% abaixo, com 38,9 mil unidades este ano contra 55,5 mil no ano passado.A produção recuou 21,7% no acumulado do ano ao se defrontar as 46,4 mil unidades em 2016 com as 59,3 mil do ano anterior. Em setembro 4,8 mil unidades saíram das linhas de mon-tagem, o que significa queda de 7% frente as 5,2 mil de agosto e de 16,7% com relação as 5,8 mil de setembro do ano passado.As exportações do segmento permaneceram em alta em setembro: foram 2,5 mil no último mês e 1,5 mil em agosto, o que representou elevação de 66,9%. Quando comparado com as 2 mil de

setembro do ano passado, o registro é de cresci-mento de 24,4%. Na soma de janeiro a setembro deste ano, 15,3 mil unidades foram exportadas, resultado menor em 0,7% frente as 15,4 mil uni-dades de 2015.As vendas de ônibus encerraram setembro com diminuição de 42,4% na comparação das 701 unidades no mês com as 1,2 mil licenciadas em agosto. No comparativo contra setembro do ano passado, a retração foi de 46,2%, com 1,3 mil unidades naquele período. Nos nove meses já transcorridos do ano o recuo foi de 32,2%, quando comparadas as 9,3 mil unidades ven-didas este ano com as 13,7 mil no ano passado.No último mês foram produzidos 2,1 mil chassis para ônibus, superior em 46,4 % sobre os 1,5 mil de agosto e 24,1% acima do mesmo período do ano passado, com 1,7 mil. O acumulado registra 14,5 mil unidades fabricadas, 22,5% menor frente as 18,7 mil do ano passado.As exportações de ônibus no acumulado do ano ficaram maiores em 33,8% – foram 7 mil uni-dades em 2016 e 5,2 mil no ano passado.

Máquinas agrícolas e rodoviáriasAs vendas no segmento agrícola e rodoviário cresceram 6,1% em setembro: foram 4,8 mil unidades contra 4,5 mil em agosto e aumen-taram 22,2% ante as 3,9 mil unidades ven-didas em setembro do ano passado. As vendas no acumulado registraram redução de 17,4% quando comparadas as 30,4 mil unidades deste ano com as 36,8 mil do ano passado.A produção de máquinas autopropulsadas em setembro foi de 5,1 mil unidades, o que repre-senta baixa de 13,6% frente as 5,9 mil unidades de agosto e de expansão de 0,9% se comparado com as 5 mil de setembro do ano passado. Até o último mês a produção chegou a 35,8 mil uni-dades, o que significa recuo de 21,7% contra o ano passado com 45,7 mil.Nestes nove meses do ano 7 mil unidades foram negociadas com outros países, número inferior em 8,6% contra as 7,7 mil do ano passado.

comprimido tem previsão de alcançar 8,59 bilhões de dólares até 2020. Esse aumento está relacionado a demandas crescentes, principalmente nas indústrias alimentícia e farmacêutica, que exigem ar comprimido de alta qualidade - limpo, isento de óleo e água e estéril. Além disso, as diversas regulamentações formuladas a fim de se padronizar a utilização de ar limpo também ajudam a expandir esse mercado. “Entre-tanto, considerando-se o mercado nacio-nal, a crise atual em que se encontra o país tem afetado as indústrias de maneira gene-ralizada e, portanto, as perspectivas não são tão favoráveis”, alertam os engenhei-ros Edison Ricco Junior, Felipe Augusto da Cunha e Paula Satie Hashimoto, da enge-nharia de desenvolvimento Apexfil.

TratamentoAs necessidades da indústria são definidas pela qualidade do ar, pela quantidade e pelo nível de pressão. O ar comprimido contém, de forma geral, três tipos de con-taminantes: partículas, provenientes do ambiente local, dos compressores e/ou da parte interna da tubulação; água, resultante da umidade contida no próprio ambiente e, por fim, o óleo, originário do contato do ar com as partes lubrificadas do compressor ou do próprio ambiente. “Tais contami-nantes podem causar diversos problemas nos processos industriais, como imper-feições nos procedimentos de pintura, erros de leitura nos instrumentos, contami-nações de alimentos e embalagens e falhas

O ar comprimido está presente na maioria das instalações indus-triais, sendo utilizado desde a operação de uma ferramenta

de ar simples até tarefas mais complicadas, como a operação de controles pneumáti-cos. Desta forma, a utilização de ar com-primido é considerada por muitas empresas como uma das mais importantes formas de energia, sendo insubstituível em diversas aplicações. Prova disso é que cerca de 7 bilhões de toneladas de ar são comprimi-dos por ano em todo o planeta, gerando um consumo de 500 bilhões de kWh a um custo de 35 bilhões de dólares.Além desses dados, que revelam a impor-tância desse mercado, um estudo da Grand View Research, aponta que o mercado glo-bal de equipamentos para tratamento de ar

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ARAr comprimido de alta qualidade

Tratamento adequado evita danos nos equipamentos e no produto final

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A linha de filtros da série Oil-X Evolution (domnick hunter) da Parker possui diferenciais tecnológicos

dos atuadores pneumáticos, ocasionando sua manutenção frequente. Ou seja, um pequeno investimento em um ar de boa qualidade evita grandes danos nos equipamentos e produtos finais, representando uma economia signi-ficativa para o processo”, indicam os enge-nheiros da Apexfil.“O não tratamento do ar comprimido, através de filtros, impacta no incremento das interven-ções (manutenções) dos equipamentos pneu-máticos e na própria vida útil dos mesmos. Em outras situações, onde o ar comprimido é utilizado diretamente no processo, temos o agravante da perda de qualidade do produto final resultando em retrabalho nos mesmos ou até seu descarte”, complementa o gerente de desenvolvimento de negócios da plataforma de tratamento de ar e gases comprimido da Parker, engenheiro Carlos Leone.Para evitar os contaminantes e garantir um produto final de alta qualidade, o tratamento de ar comprimido conta com três tipos prin-cipais de filtros utilizados, sendo eles os pré-filtros, os filtros coalescentes e os fil-tros adsorvedores.O pré-filtro, também conhecido como filtro de partículas, como o próprio nome já sugere, é um filtro destinado à remoção de partículas sólidas instalado antes do filtro coalescente, a fim de retirar contaminantes mais grossei-ros. Normalmente apresentam meio filtrante em celulose ou poliéster. “Filtros de partícu-las possuem capacidade de retenção na faixa de 3 a 40 micra sendo largamente utilizado em sistemas de preparação do ar comprimido. Conseguem evitar que partículas, provenientes de tubulações em processo de corrosão, sejam arrastadas para os equipamentos pneumáticos. Líquidos em geral também podem ser elimina-dos pelo processo de centrifugação caracterís-ticos destes filtros. Sua instalação é indicada o mais próximo possível do ponto de utilização

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do ar comprimido”, explica Leone.Os filtros de partículas possuem como prin-cipal vantagem o fato de prolongarem a vida útil do filtro coalescente localizado após o pré-filtro, entretanto representam um custo adicional na instalação da linha de filtração. “A economia trazida a médio prazo por esse investimento, no entanto, justifica tal custo inicial um pouco mais elevado, representando um ótimo custo-benefício”, afirmam os espe-cialistas da Apexfil.Os filtros coalescentes, por sua vez, possuem a função de remover do ar comprimido ou gases, partículas sólidas menores e emulsões de óleo e água condensada. “Em sua fabricação são utilizados meios filtrantes com porosidade gra-duada, que promovem a aglutinação de partí-culas líquidas pequenas em gotículas maiores, susceptíveis à força gravitacional, sendo esse fenômeno conhecido como coalescência”, comentam Edison, Felipe e Paula.Estes filtros possuem capacidade de retenção de partículas sólidas na faixa de 1 a 0,01 micron e a função de coalescer (agrupamento de líquidos ou aerossóis de água e óleo) para posterior eliminação pelo sistema de drenagem do filtro. “Na característica de coalescência a faixa varia de 0,6 até 0,01 mg/m³. Podem ser instalados desde a geração do ar comprimido e também nos pontos de uso”, indica Leone.Já o filtro adsorvedor são utilizados em situa-ções que exigem uma filtração mais rigorosa, entretanto são filtros muito sensíveis a con-taminantes sólidos e água, e por isto devem ser obrigatoriamente precedidos de um filtro coalescente. “Filtros adsorvedores tem como característica a eliminação de água na forma de aerossol e vapor. Devem necessariamente ser protegidos por filtros coalescentes evi-tando que o material adsorvedor (dessecante) sofra deterioração prematura por óleo ou água na forma líquida. Atinge ponto de orvalho até

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-40°C e sua aplicação é para ponto de uso”, explica o gerente de desenvolvimento de negócios da Parker.

CuidadosUma medida muito importante a ser adotada durante a filtração do ar comprimido é o moni-toramento da perda de carga no filtro, uma vez que quando ele se torna saturado, pode ocorrer o arraste de partículas contaminantes, prejudicando a eficiência de filtração. “Conse-quentemente é imprescindível a troca dos ele-mentos filtrantes saturados, visto que além da perda de eficiência do filtro, ocorre ainda um aumento do consumo de energia elétrica, pois os compressores são forçados a operar mais intensamente e/ou por um período maior para fornecer o ar comprimido necessário”, alertam os engenheiros da Apexfil.Apesar de existirem apenas três sistemas de filtragem, para um real tratamento do ar com-primido, é preciso identificar qual ou quais sistemas são aplicados para um perfeito re-sultado. “Muitas vezes nos deparamos com sistema corretos, porém instalados em pontos

incorretos comprometendo o resultado final. Para isso a participação dos consultores téc-nicos dos fabricantes no processo aliado a real necessidade do tratamento se torna indispen-sável”, indica Leone.

NormasPara garantir a qualidade do ar comprido existem duas importantes normas que regulam o setor: a ISO 8573 e a ISO 12.500.O conjunto de normas internacionais ISO 8573 é a principal referência em relação à qualidade do ar comprimido. Ele especifica a pureza do ar comprimido necessário para um determinado ponto em um sistema de ar comprimido. Essa norma é composta por nove partes, sendo a pri-meira dedicada à especificação dos requisitos de qualidade do ar comprimido utilizado em aplicações gerais. Ela o categoriza em classes de acordo com a concentração, no caso de par-tículas de sólidos e óleo, e de acordo com a temperatura de condensação, no caso da água. Já as partes 2 a 9 definem os métodos de teste para cada conjunto de contaminantes.Já a série ISO 12500 foi criada especificamente para avaliar equipamentos de purificação, com-plementando a série ISO 8573. Atualmente, a norma consiste em quatro partes, que determi-nam os padrões de avaliação de filtros coalescen-tes, adsorventes, particulados e equipamentos para remoção de água, respectivamente.

MercadoA conscientização do mercado em proteger os sistemas pneumáticos avança largamente no Brasil. O uso de filtros coalescentes tornou--se comum nas indústrias e são utilizados nas mais diversas aplicações. Entretanto, falta ainda uma maior conscientização quanto a análise de eficiência energética. “Cultural-mente o preço tem grande impacto quando da escolha dos filtros e de seus elementos de re-

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Os filtros coalescentes Apexfil são confeccionados com materiais de última geração, com configuração plissada

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posição. Avaliar o processo como um todo, que vai desde a identificação da necessi-dade, aquisição do filtro e tempo de reposição dos ele-mentos filtrantes tem sido o grande desafio para a mu-dança desta cultura. Eviden-te que outros fatores devem ser avaliados dentre os quais se destacam a confiabilidade do produto adquirido quanto ao que se destina e principal-mente o impacto na redução de pressão (perda de carga) quando da passagem pelos filtros. Esta análise nos leva a custos operacionais muitas vezes não avaliados e com grande representatividade no processo”, afirma Leone.Além disso, a crise econômi-ca tem afetado as indústrias de maneira generalizada e, portanto, as perspectivas não são tão favoráveis. Nesse caso, a exportação tem se mostrado como uma alterna-tiva interessante para se con-tornar essa situação.“Nesse contexto, o desenvol-vimento de novas tecnologias e equipamentos com maior eficiência energética são es-senciais para o êxito de qual-quer empresa operando nesse mercado. Assim, a Apexfil apresenta investimento con-tínuo em inovação e pros-pecção de novos materiais e configurações que forneçam elevada eficiência com custos

reduzidos”, afirmam os enge-nheiros da Apexfil.Nesse sentido, os filtros coa-lescentes Apexfil são confec-cionados com materiais de última geração, com confi-guração plissada, que propor-ciona área de filtração até três vezes maiores, reduzindo a perda de carga e aumentando o tempo de vida do filtro.A linha de tratamento de ar comprido e gases da Apexfil é composta pelos produtos: Filtro APPF (Pré-filtro), apre-sentam poros controlados que retêm partículas maiores que 3 µm com eficiência de 99%. Seu meio filtrante é compos-to por celulose revestida com resina ou poliéster plissados, que garantem a retenção nos padrões mais exigentes; Fil-tros coalescentes APFF e APSF, são compostos por materiais filtrantes especiais de densidade graduada, que proporcionam a retenção de partículas finas com baixa perda de carga; e filtro de carvão ativado APCA, que

apresenta uma camada cen-tral de carvão ativado, apre-sentando alta eficiência na obtenção de ar inodoro e com concentração bastante redu-zida de óleo. Verifica-se após este filtro conteúdo de óleo residual de aproximadamente 0,003 ppm.Já a Parker possui produtos para as três linhas de filtra-ção (partículas, coalescentes e adsorvedores). A linha de filtros da série Oil-X Evolu-tion (domnick hunter) pos-sui diferenciais tecnológicos como tratamento oelofóbico e hidrofóbico no meio filtrante plissado, capacidade de re-tenção de partículas sólidas até 96% de sua capacidade fí-sica proporcionando elevado tempo de vida útil, em média o dobro quando comparado aos principais concorrentes mundiais, sem perder a efici-ência de filtração.

Contato das empresas:Apexfil: www.apexfil.com.brParker: www.parker.com

E para dar um olé na crise econômica do país e alavancar o segmento, estas empresas usam de seu expertise, novas tecnologias, inovação, diferentes designs e cores, estra-tégias de marketing, introdução de vendas no varejo, interação com o cliente nas redes sociais e demais estratégias. Muitas delas tiveram resultados positivos em 2016 e só têm o que comemorar.

Crescimento a cada anoNo final das contas, o mercado de água vem crescendo a cada ano. “Isso porque cada vez mais os consumidores têm um cuidado maior com seu consumo”, expli-ca Carlos Eduardo Sousa, diretor do ne-gócio água da Whirlpool Latin America.

O consumidor de filtros e puri-ficadores residencial não tem do que se queixar. Afinal, o mercado tem diversos players

oferecendo produtos das mais variadas formas para atender às suas necessidades e agora com a mudança da norma que regu-lariza o setor vai ficar mais fácil escolher aquele que se encaixa na sua casa. Para entender esse consumidor ávido por novi-dades, os fabricantes analisam os diversos fatores que influenciam o desenvolvimento do setor. Hábitos saudáveis, qualidade da água, soluções específicas ou com mais de uma função, melhor custo-benefício, pro-dutos que ocupem pouco espaço, diferen-ciais em design e tecnologia, entre outros.

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Fabricantes de filtros e purificadores de água residenciais cada vez

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Ano após ano, as em-presas buscam ofere-cer melhores soluções de produtos e serviços para o mercado. “Nos últimos anos, o aumen-to da preocupação com hábitos saudáveis e qualidade da água tem impulsionado o merca-do de soluções de água, que cresceu em ritmo mais acelerado que as demais categorias de eletrodomésticos”, diz.A migração para soluções mais específicas, como oferta de água gelada, e o aumento da quantidade de players no mercado também dão um plus ao segmento. Além disso, a distribuição em novos canais de vendas facilita a comercia-lização. “Antes estes produtos só eram encon-trados em lojas especializadas e agora estão presentes em grandes varejistas. Em 2017, con-tinuamos acreditando que esse contexto deve influenciar diretamente no mercado e contribuir para o crescimento”, avalia Sousa.Em época de crise, na hora de decidir a com-pra é comum os consumidores fazerem uma avaliação criteriosa para adquirir determina-do tipo de filtro. O cenário não favorável da economia influencia os clientes a optarem por modelos com melhor custo-benefício. “Eles escolhem o que tenha preço acessível e, ao

mesmo tempo, cumpra com sua função de fil-tração de modo eficien-te. No entanto, há uma evolução interessante na busca por produtos que tenham design e/ou algum diferencial tec-nológico na filtração da água”, indica Adilson de Souza Soliz Junior,

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Norma facilita escolha de produtoEm 2016, a regulamentação dos equipa-mentos de filtração de água foi alterada e, a partir de agora, os produtos serão mais controlados e a nomenclatura da classifi-cação de filtragem foi ajustada para faci-litar o entendimento do consumidor, que terá à disposição informações simplifi-cadas. “Ficou mais fácil para o consumidor escolher o produto porque agora os filtros e purificadores de água têm etiqueta e clas-sificação”, esclarece Alexandre Tambasco, gerente de marketing da Lorenzetti. A ABNT NBR 16098 , nova norma do Inme-tro, atualiza a ABNT NBR 14908 e tem prazo para adequação em 2017. A antiga classificação de nível de filtragem de cloro adota agora a medida aprovada ou não apro-vada. “Com a mudança, os purificadores de água que detinham características de redu-ção de cloro dividida em três classificações passam a contar apenas com a inscrição COM ou SEM, ou seja, se o aparelho redu-zir 75% de cloro ou mais, ele é aprovado”, explica Juliano F. Frizzo, gestor de marke-ting da Filtros Planeta Água. Para a classificação de filtragem de partí-culas, em vez de P1 a P5, passa para classifi-cação A-E. Pela primeira vez, os produtos de refrigeração terão sua capacidade nominal explícita, bem como o consumo de energia. “Esta alteração pode provocar uma mudança no mindset do consumidor e cada vez mais migrar para a solução dos produtos de compressores, que são os mais eficientes”, aponta Carlos Eduardo Sousa, diretor do negócio água da Whirlpool Latin America.

analista de marketing de produto da Pentair.Soliz Junior enfatiza que a procura por pro-dutos que ocupem pouco espaço e tenham design e diferencial tecnológico são pontos

Adilson de Souza Soliz Junior, analista de

marketing de produto da Pentair

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Carlos Eduardo Sousa, diretor do negócio água da Whirlpool Latin America

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fortes ano após ano. A preocupação em ter um filtro em casa também aumentou. A partir deste amadurecimento, ele diz que os filtros compactos, como filtros para serem aplicados sob a pia, são outra tendência para os próximos anos. O que está atraindo os consumidores e ganhando força também são os purificadores de água que possuem mais de uma função, como a de refrigerar a água.Segundo o especialista da Pentair, como exis-te uma lacuna muito grande no Brasil de pes-soas que nem sequer possuem um tipo de filtro na residência, a tendência é de que invistam na qualidade de água de suas casas com base em decisões mais criteriosas. “Aos fabrican-tes isso implica ofertar produtos acessíveis que atendam às expectativas do consumidor”, salienta. O relacionamento mais próximo e interativo das empresas com seu público vem ganhando espaço e ajudando a entender suas necessidades e desejos. “O engajamento das marcas nas mídias sociais com o objetivo de buscar aproximação com o cliente é um ponto-chave para um bom desempenho em 2017”, afirma Soliz Junior.

Na opinião de Juliano F. Frizzo, gestor de marketing da Filtros Planeta Água, o mer-cado segue com os mesmos tipos de pro-dutos, filtros para cai-xa de água, máquinas de lavar e purificado-res dos mais diversos formatos. “E, ainda

assim, isso é novidade para considerável par-cela dos lares brasileiros”, aponta, mostrando que o setor ainda tem muito por conquistar.Para ele, a tendência da crise é fazer prevale-cer os fortes. “Com essa frase, resumimos o que será 2017, ano em que o consumidor terá ainda

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mais poder para decidir por produtos que asse-gurem a qualidade de vida de suas famílias. É o início da queda das marcas que trabalham ape-nas preço ou que faziam de tudo para vender, sem se preocupar com o amanhã”, adverte. Unitariamente, quando se compra o galão de água sai mais barato. “A tendência é de o con-sumidor comprar pu-rificador e filtro de água porque ele está entendendo melhor o problema do distri-buidor, envasamento, origem, e que existe pouco critério. As em-presas com marca são mais idôneas”, aponta Alexandre Tambasco, gerente de marketing da Lorenzetti. Ele com-para o preço do galão – hoje por volta de R$ 15,00 (sem vasilhame) e R$ 20,00 ou R$ 30,00 (com vasilhame) – com o preço de um dos apare-lhos da empresa que é o mais barato e custa R$ 200,00. “Se for feita uma conta com troca de refil e tudo, sai mais barato. É uma questão de custo-qualidade”, exemplifica.Apesar do alerta de especialistas de que este ano o panorama econômico poderia ser tão instável quanto 2015, 2016 foi especial para a IBBL. A empresa completou 30 anos e con-solidou seus lançamentos da linha de purifica-dores com produtos inovadores em tecnologia e design. “Com isso, projetamos um encerra-mento positivo para 2016 e expectativas ainda mais positivas para 2017. Teremos novidades no segundo trimestre”, revela Priscila Pinha, gerente comercial da IBBL. Ela adianta as tendências para 2017. “Uma das tendências são produtos com led e botões de rápido toque, design integrado aos ambientes e itens funcionais que ofereçam praticidade ao dia a dia da família e também mais saúde.

Juliano F. Frizzo, gestor de marketing da Filtros

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Alexandre Tambasco gerente de marketing

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Acreditamos que haverá preocupação maior com a saúde e qualidade da água, portanto, outro destaque são refis que garantam uma água mais pura”, expõe.

Ações dos fabricantesApesar do impacto da crise econômica, os fabricantes de filtros e purificadores de água

não estão parados e têm atuado para melhorar o quadro. Independentemente do cenário de recessão econômica, o mercado de purifi-cadores é uma aposta da Whirlpool. Em sua área de novos negócios, de onde surgiu o negócio água, atua com purificadores de água Brastemp e Consul, marcas das quais é dona, e trabalha com produtos para o varejo e o modelo por assinatura. Do modelo por assi-natura faz parte um pacote de serviços para instalação, manutenção preventiva a cada seis

30 anos de cara nova e agora nas residênciasA IBBL, especialista em água, comemora 30 anos e, neste segundo semestre, para se reinventar, apostou no relançamento de marca e em novo posicionamento. Com uma nova identidade visual, a mudança inclui novos logotipo, assinatura e cam-panha publicitária. A empresa quer trans-formar sua forma de atuação por meio da segmentação de produtos específicos para os diferentes canais de vendas com o objetivo de atender às diferentes necessi-dades do mercado.Além disso, a empresa até hoje conso-lidou-se no mercado atendendo empresas e locais públicos. Em 2016, depois de realizar pesquisas, percebeu a pouca penetração de purificadores de água nas residências. Com novo portfólio de pro-dutos e nova estratégia de marketing, a empresa agora vai atender o mercado resi-dencial também mais fortalecida. A mandala do logotipo é um símbolo mís-tico de equilíbrio e proteção, formando um recipiente que contém pureza em cada uma das gotas, que têm gradação de azul, o que dá movimento e fluidez, como a água. A mandala traduz o que o novo slogan quer dizer, “Fique bem. Por dentro”. Além disso, reforça que a empresa acredita que, através da água pura, as pessoas se sintam bem por dentro.

Purificadores de água Brastemp

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meses, reparo, visitas técnicas, troca do refil e logística reversa. “Hoje são mais de 170 mil assinantes em todo o Brasil e a expectativa é continuar investindo para alavancar esse seg-mento”, revela Sousa. Mesmo em meio à crise, a expectativa da Pentair é de otimismo. “Contamos com ini-ciativas de relacionamento da marca com o cliente e lançamentos de novos produtos que contribuirão para o crescimento da empresa. A economia é cíclica e, após uma crise econômica, a expectativa é de reação no mercado”, ressalta Soliz Junior. Para ele, os brasileiros têm buscado orientação e con-siderado cada vez mais a importância de ter um filtro ou purificador que vá trazer qua-lidade de vida para sua família. “O compor-tamento deste consumidor está em constante mudança, o que favorecerá as empresas que acompanham esta transformação”, aponta.“A aposta da Filtros Planeta Água sempre foi e sempre será na relação que temos com o lojista e na responsabilidade com a saúde do consumidor”, afirma Frizzo. A expectativa, segundo ele, é que isso se fortaleça por meio das diversas ações que a empresa vem apli-cando no treinamento dos seus colaboradores e de outras que ainda irá fazer junto ao lojista com o objetivo de crescer com ele.Na contramão da crise, a IBBL não chegou a sentir um desaquecimento tão forte nas vendas devido a todo o trabalho realizado em 2016. “A empresa cresceu no primeiro

trimestre, enquanto o mercado de purifica-dores de água registrou uma queda de 20%”, compara Priscila. Com uma estratégia clara traçada em 2014, a IBBL vem investindo para atingir estes objetivos e hoje já atua forte-mente no mercado B2B, segmento em que manterá seu know-how. Agora a empresa vai em busca do consumidor residencial. Para 2017, continua otimista e preparada para investir em inovações que possam trazer pro-dutos com mais tecnologia agregada e design diferenciado aos clientes.

Planos e lançamentosPara 2017, entre os planos da Whirlpool exclusivamente para os purificadores da marca Brastemp, está continuar investindo no segmento de assinatura e focar na abertura de novas franquias em 12 cidades do país. Para os purificadores da marca Consul, a empresa disponibiliza para venda no varejo um amplo portfólio, como o porta-galão, o portátil Faci-lite e o Bem-Estar Refrigerador.

Por meio de uma interação forte em mídias sociais e potencialização de suas marcas, como a Hidro Filter e a Acqua Star, o objetivo da Pentair é dar continuidade ao fortalecimento de

Porta-galão, Bem-Estar Refrigerador e o portátil Facilite da Consul

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Exemplo de vendas A Lorenzetti apresentou seu crescimento de vendas em 2016 até agora para filtros e puri-ficadores de água na seguinte proporção: Classe A 24,7%Classe B 18,6%Classe C 10,5%

sua imagem junto ao cliente. “O mercado bra-sileiro de filtração está inclinado para filtros de fácil instalação e que otimizem o espaço da casa”, aponta Soliz Junior. Diante dessa perspectiva de mercado, dispõe de produtos para utilização na torneira da cozinha, purifi-cadores para instalação na parede e outros para aplicação embaixo da bancada da cozinha. A empresa comercializa também abrandadores compactos para remoção da dureza da água e aposta na continuidade de purificadores por-táteis, como o Filtro Jarra.A Planeta Água lança um novo purificador dentro da família Ideale, o Ideale Eco. Além de ser desenvolvido e planejado, segundo a em-presa, com tudo que os clientes e os consumi-dores desejam, design totalmente reformulado e ótima eficiência, traz vantagens para todos. “Colabora com o meio ambiente na economia de água, luz e matéria-prima”, enfatiza Frizzo.Novo fi ltro bica móvel com torneira cromado da Pentair

Purifi cadores de água gelada Logic Silver (prata) e Logic Black (preto) da Pentair

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locais internos e externos, sob bancadas, pias ou fixado em paredes. A novidade é que o produto será vendido apenas na loja virtual da empresa (http://loja.ibbl.com.br/) e poderá ser personalizado pelo consumidor. A Lorenzetti coloca no mercado o Acqua Bella Black com Torneira de Parede, ampliando seus purificadores desta linha, nas versões Black e Black com cromado. Com registro de aciona-mento duplo, em um único comando é possível escolher por água purificada para consumo ou comum para uso geral. De fácil instalação e

manutenção, a troca do refil dispensa a ajuda de um técnico e é feita de modo simples. São três etapas de purificação, entre elas: carvão ativado com prata coloidal, que elimina excesso do cloro, gostos e odores desagra-dáveis da água e evita a proliferação de bac-térias. Produzido em plástico de engenharia resistente e de qualidade, o Acqua Bella Black tem design clean e proporciona modernidade e harmonização ao ambiente, dentro das ten-dências mundiais para cozinhas. “Acqua Bella é a linha mais econômica, mais simples e mais popular da Lorenzetti”, destaca Tambasco.

Contato das empresas:Filtros Planeta Água: www.planetaagua.ind.brIBBL: www.ibbl.com.brLorenzetti: www.lorenzetti.com.brPentair: www.pentair.com.brWhirlpool: www.whirlpool.com.br

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Neste último trimestre de 2016, a IBBL lançou o FRQ600 Expert, purificador que fornece água quente, além de natural e gelada, com tecnologia, praticidade e design em um único produto. Ao comando de um toque, a água quente está na temperatura certa para fazer sopas instantâneas, chás, cafés, mamadeiras, cappuccinos e diversas bebidas quentes. Seu refil elimina 99,9% das bactérias e, por meio de um led vermelho que avisa quando precisa ser substituído, é feita a troca de refil inte-ligente. O purificador pode ser instalado em

Purifi cadores de água Black com cromado e Acqua Bella Black em torneira de parede

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Purifi cador FRQ600 Expert Branco da IBBL

Purifi cador FRQ600 Expert Prata da IBBL

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Purifi cador de Água Ideale Eco da Filtros Planeta Água

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normas de segurança”, alertam os enge-nheiros Edison Ricco Junior, Felipe Cunha e Paula Hashimoto, do departamento de engenharia de desenvolvimento da Apexfil.Vasos de pressão são reservatórios com ti-pos, dimensões e finalidades diferentes, es-senciais para os processos industriais que envolvam a utilização de fluidos ou gases. Estes vasos devem ser projetados para re-sistir com segurança a pressões internas di-ferentes da pressão normal do ambiente, preservando os fluidos e gases em seu inte-rior. “Os vasos de pressão servem, basica-mente, para três finalidades: 1) armazenar gases sob pressão, para que possam ter um maior peso num volume relativamente pequeno; 2) acumulação intermediária de gases e líquidos, em sistemas no qual é ne-cessário essa função, entre as etapas de um mesmo processo ou mesmo entre processos diferenciados entre si; 3) processamento de gases e líquidos, quando o processo de trans-formação exige que as condições sejam fei-tas sob pressão”, explica o engenheiro Felipe Wagner Andrade Abreu, da RW Engenharia.De maneira generalizada, um vaso de pres-são é qualquer recipiente vedado capaz de conter um fluido pressurizado, podendo ter formatos, dimensões e finalidades varia-das. “Assim, dada à abrangência do termo, são considerados vasos de pressão diversos equipamentos, desde tanques para armaze-namento até reatores químicos e filtros in-

Equipamento essencial para as indústrias químicas e petroquí-micas, os vasos de pressão ne-cessitam de projetos específicos

e cuidados especiais durante a sua instala-ção e funcionamento. Isso porque, vasos de pressão mal projetados ou sem a manuten-ção adequada podem resultar em vazamen-tos e consequentemente: em intoxicações, incêndios e contaminações ao meio am-biente. “Em casos mais graves pode haver rupturas no vaso e, dependendo da pressão de operação, atingir explosão de grandes proporções. Assim, é essencial um projeto bem executado de acordo com as devidas normas, bem como instalação, operação e manutenção apropriadas, respeitando as

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Vasos de pressão exigemcuidados específicos

NR 13 busca garantir a segurança dos equipamentos e trabalhadores

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dustriais. Ou seja, em processos industriais em geral, seja na indústria química, petroquímica, alimentícia, têxtil ou farmacêutica, encontram--se diversos vasos de pressão, sem os quais não seria possível o processo produtivo”, afirmam os engenheiros da Apexfil.Os vasos de pressão constituem não só os equipamentos mais importantes da maioria das indústrias de processo, como também são geralmente os itens de maior tamanho, peso e custo unitário nessas indústrias, representando em média 60% do custo total dos materiais e equipamentos de uma unidade de processo. “Normalmente, os vasos de pressão também possuem um custo unitário elevado, vindo daí tantos cuidados em sua montagem, precisando assim que operem pelo máximo de tempo pos-sível dentro das estritas condições de segurança, sem a necessidade de paradas do equipamento para manutenção, reduzindo assim os custos operacionais”, comenta Felipe Wagner.

CuidadosOs vasos de pressão necessitam de projetos específicos para sua construção, mantendo cui-dados especiais na fabricação, na montagem e nos testes, uma vez que podem trazer riscos aos operadores, por operar com altas pressões e temperaturas elevadas. “Os principais cui-dados que as empresas e operadores devem ter é seguir estritamente a norma regulamentadora 13 do ministério do trabalho. Destaco a impor-tância dos itens de calibração das válvulas de segurança, e dos manômetros. É importante observar também as inspeções periódicas de acordo com a categoria e classe do vaso de pressão”, indica o engenheiro Felipe Wagner Andrade Abreu da RW Engenharia. No caso específico dos vasos de filtração é importante observar o dimensionamento da área filtrante, levando em consideração a perda

de carga, além de ser essencial observar a vedação do elemento filtrante a fim de que não haja passagem de partículas, contaminando o filtrado. “Há ainda, obviamente, as precauções padrão de qualquer vaso de pressão, como a compatibilidade química entre o material do vaso e o fluido de processo; espessura da parede de acordo com as condições de operação, etc.”, indicam os especialistas da Apexfil. Além disso, o constante manuseio dos filtros, na troca de elementos, mudança de válvulas, variações de condição de operação, etc., acabam levando um vaso de pressão (a própria carcaça dos filtros) a uma situação de risco. “Soma-se a isso o fato de que, geralmente, carcaças de filtros não são equipadas com dispositivos de segurança e nem sempre seus limites de ope-ração são respeitados. Também é característica

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comum que, na utilização de elementos fil-trantes especificados de maneira descuidada, leve as carcaças a trabalhar com diferenciais de pressão muito acima daqueles para os quais a carcaça foi projetada”, observa o representante da WMF Solutions, Willian Castro.

NR 13Devido aos graves riscos que a má instalação ou erros de manutenção dos vasos de pressão trazem ao meio ambiente e aos trabalhadores, o Ministério do Trabalho do Brasil instituiu a Norma Regulamentadora (NR) 13, que esta-belece requisitos mínimos para gestão da inte-gridade estrutural de caldeiras a vapor, vasos de pressão e suas tubulações nos aspectos rela-cionados à instalação, inspeção, operação e manutenção, visando à segurança e à saúde dos trabalhadores. “A NR 13 do Ministério do Tra-

balho cria a adequação necessária ao trabalho com caldeiras e vasos de pressão, estabelecendo normas compulsórias, com força de lei, tendo o objetivo de proteger o trabalhador quando em atividade com esses equipamentos e sua apli-cação é obrigatória em todas as empresas que tenham esses equipamentos instalados como nos sistemas de filtração, estabelecendo res-ponsabilidades e condições para a instalação, a segurança de operação, segurança de manu-tenção e inspeção de segurança nas caldeiras e vasos de pressão”, explica Felipe Wagner. As regras dessa norma relacionadas à filtra-ção são todas as da parte de vaso de pres-são. Fazendo um resumo bastante conciso, na primeira parte ela estabelece os acessórios que devem estar presentes no vaso, como por exemplo, placa de identificação; e a docu-mentação necessária, como o prontuário. Na parte seguinte, há disposições sobre a correta instalação do vaso de pressão, que deve ser feita de modo que os acessórios fiquem fa-cilmente acessíveis. A terceira parte trata da segurança na operação, devendo haver manu-al de operação em caso de vaso com alto po-tencial de risco e os instrumentos devem ser calibrados, estando em boas condições opera-cionais. “Por fim, em relação às inspeções de segurança, devem ocorrer inspeções iniciais, periódicas e extraordinárias, quando cabí-

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Vaso de pressão da Apexfil

Placa de identificaçãoEntre as exigências da norma regulamen-tadora está a apresentação de acessórios como a placa de identificação, que deve ser afixada em local de fácil acesso e visível e conter as seguintes informações:- Fabricante;- Número de identificação (TAG);- Ano de fabricação;- Pressão máxima de pressão admissível (PMTA);- Pressão de teste hidrostático;- Código de projeto e ano de edição;- Capacidade de produção de vapor (para caldeiras);- Área da superfície de aquecimento (para caldeiras);- Categoria da caldeira ou do vaso.Além desses dados acima, é preciso constar na placa ou em placa distinta os dados: classe de fluido, grupo de risco e categoria.

veis”, ressaltam os engenheiros da Apexfil. A NR 13 é uma norma de caráter compul-sório, tem força de lei e visa à proteção do trabalhador. A utilização da NR 13 é obri-gatória em todo o país. Essa obrigatoriedade é de extrema importância, uma vez que pes-quisas demonstram a frequência de acidentes por falha ou falta de válvulas de segurança em tubulações pressurizadas. A norma regu-lamentadora baseou-se em verificações e em acidentes ocorridos por falha ou falta de vál-vulas de segurança para estabelecer as regras, considerando, em primeiro lugar, as válvulas de pressão, seguidas pelos vasos de pressão e pelas caldeiras. Assim sendo, todo vaso de pressão merece cuidados e atenção quanto sua operação e condições gerais de instalação.Apesar da importância da NR 13, Willian ob-serva que, no caso de vasos de pressão desti-nados à filtração, outros cuidados devem ser adotados. “A NR-13 exige que qualquer reci-piente que atinja um determinado índice (ba-seado em sua pressão máxima de trabalho e volume interno) seja submetido a controles es-pecíficos durante a sua construção e também durante sua vida útil. Isso é normalmente ig-norado para carcaças de filtros e isso está er-rado. É importante atentar que a NR-13 não é uma norma construtiva, mas sim uma norma de controle, ou seja, dizer que um vaso ou filtro atende à NR-13 não indica que ele está apto a trabalhar nesta ou naquela condição de ope-ração. Normas construtivas, como ASME, AD, PED, etc. são as únicas que podem garantir a se-gurança construtiva e de projeto destes vasos”, ressalta o representante da WMF Solutions.

InstalaçãoA correta instalação e os cuidados adequados no projeto dos vasos de pressão são essenciais para garantir a segurança dos trabalhadores. Dessa forma, a NR 13 estabelece normas espe-

cíficas para a instalação.No total, são cinco exigências que, segundo o Manual técnico de caldeiras e vasos de pressão são de suma importância para a segurança do local e das pessoas que trabalham nele. As exi-gências são: dispor de pelo menos duas saídas amplas, permanentemente desobstruídas e dis-postas em direções distintas; dispor de fácil acesso e segurança para as atividades de manu-tenção, operação e inspeção, sendo que, para guarda-corpos vazados, os vãos devem ter dimensões que impeçam a queda de pessoas; dispor de ventilação permanente com entradas de ar que não possam ser bloqueadas; dispor de iluminação conforme normas oficiais vigentes; e possuir sistema de iluminação de emergência.

MercadoApesar de ser um equipamento complexo e repleto de exigências, o mercado conta com

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impurezas e odores, proporcionando alta produtividade quando usado em

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homogênea, com espessura e rigidez que podem ser adequadas a

aplicação desejada.

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poliéster ou viscose.

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empresas especializadas e preparadas para a instalação e manutenção dos vasos de pressão. A Apexil, por exemplo, apresenta um amplo portfólio de vasos de pressão destinados à fil-tração, com filtros tipo Y, T e mini T; bags; nova linha de hidráulicos; ciclone e ciclone combinado; coalescentes e filtros simplex e duplex (cesto e cartucho). Fabrica ainda vasos de pressão para armazenamento, feitos sob medida de acordo com especificação do cliente. “A Apexfil possui um departamento de engenharia altamente especializado e qua-lificado, com grande experiência na área de filtração e no projeto de vasos de pressão. Os vasos de pressão Apexfil são projetados con-forme ASME VIII Div. 1 e NR-13. Os materiais utilizados possuem precedência e rastreabi-lidade e todos os procedimentos de soldagem e qualificação de soldadores foram elaborados

ProntuárioDe acordo com a NR 13, toda caldeira e vaso de pressão deve possuir o Pron-tuário, contendo:a) Código de projeto e ano de edição;b) TAG e categoria do vaso;c) Características funcionais e ano de fabricação;d) Conjunto de desenhos e demais dados necessários para monitoramento da sua vida útil (desenho conjunto, desenho de detalhes, mapa de solda, conexões, suportes, etc);e) Memória de cálculo (determinação da PMTA);f) Dados dos dispositivos de segurança;g) Procedimentos utilizados na fabricação (EPS, RQPS, Qualificação de Soldadores/Operadores, tratamento térmico, teste hidrostático);h) Especificação dos materiais.

conforme ASME-IX e aprovados por órgãos qualificados. Os dimensionamentos mecânicos dos vasos de pressão são realizados a partir de um software especializado, que garante con-fiabilidade ao projeto. Também são analisadas cargas e tensões sobre o filtro por meio do método de elementos finitos, aumentando a segurança do produto. Assim, a linha Apexfil de vasos de pressão é bastante completa e robusta, estando apta a atender às necessi-dades dos clientes em relação à filtração ou ao armazenamento de fluidos”, garantem os espe-cialistas da Apexfil. Já a RW Engenharia é uma empresa espe-cializada em inspeções de vasos de pressão. “Trabalhamos desde 1993 no segmento e nosso diferencial de mercado é um know how adquirido em mais de 15.000 obras executadas e trabalhando com fluidos extremamente peri-gosos como glp, gn, oxigênio, acetileno, etc., o que nos obriga a ter como critério trabalho com segurança em primeiro lugar”, conta Felipe Wagner Andrade Abreu, da RW Engenharia.A WMF Solutions, por sua vez, é uma entidade certificada pela ASME para a cons-trução de vasos de pressão e leva a sério os riscos desses equipamentos durante sua fabri-cação e utilização. “Todos nossos equipa-mentos são projetados, fabricados e testados para garantir a total segurança durante toda sua vida útil. Esses cuidados vão desde os menores filtros até mesmo àqueles medidos em metros cúbicos de volume. Possuímos uma linha própria de dispositivos de segu-rança, também homologados e testados de acordo com as mesmas normas utilizadas na construção destes vasos”, afirma Willian.

Contato das empresas:Apexfil: www.apexfil.com.brRW Engenharia: www.rwengenharia.eng.brWMF Solutions: www.wmfsolutions.com.br

vedação em válvulas, falhas em cilindros, resul-tando numa operação totalmente desastrosa, ou em caso extremo, paralisação das partes móveis.A umidade relativa do ar, succionada pelo compressor ocasiona partículas de água nos sistemas de ar comprimido, que são arrastados para dentro dos sistemas e transferidos para a aplicação final. Tomaremos como referência um processo de pintura por ar comprimido, as partículas de água ou aerossóis são totalmente indesejáveis, e com certeza influenciarão na qualidade final do processo de pintura, impos-sibilitando muitas vezes o ocasionamento de bolhas e má aderência da tinta na superfície.O mesmo ocorre com as partículas de óleo, provenientes dos sistemas de lubrificação dos compressores e que acabam sendo arrastadas para dentro da linha de ar comprimido, que poderão ocasionar odores indesejáveis e rastros de óleo que influenciarão na qualidade final do produto. Citamos como base um sistema de ar comprimido para auxílio no processo de fabri-cação na área alimentícia ou envase, a presença de rastros de óleo poderá influenciar no gosto do produto final, podedendo ocasionar até o rejeito completo ou parcial do lote fabricado.Para ambos os casos acima citados o processo de coalescência pode ser empregado, junta-mente com outras fases de filtragem para retirada de partículas, adsorção de rastros de odor, secadores de ar, entre outros. Mas se faz necessário em grande parte dos processos de ar comprimido ou gases a utilização de filtros e sistemas de coalescência.Outra grande aplicação dos sistemas coales-centes é sua utilização em sistemas de abaste-cimento de combustível em postos de serviços, muito aplicado para separação da água residual nos óleos diesel assim como nos veículos dotados de motores com este combustível.

Em nossa terceira matéria de Fil-tração de A a Z, falaremos sobre a coalescência, processo muito utilizado no mercado de filtração,

traremos também as explicações sobre os pro-cessos de absorção e adsorção, muitas vezes ainda confundido por usuários e evolvidos com as áreas de filtragem.

CoalescênciaA coalescência é um termo muito empregado no segmento industrial, e sua principal carac-terística é a união ou fusão de partículas e substâncias, que geralmente no segmento de filtros são líquidos como água e óleo. As subs-tâncias ou os materiais coalescentes são aque-les que se podem unir-se em um único corpo.Como exemplo prático de coalescência toma-mos como base um recipiente com água e óleo, ao agitarmos o mesmo perceberemos que os líquidos não se misturam e as gotas de óleo começam a se aglutinar ou fusionar até compo-rem uma única grande gota que supõe a separa-ção final entre ambas as substâncias.A coalescência é utilizada em praticamente todas as instalações industriais que necessitam de ar comprimido purificado ou até de gases filtrados - máquinas de injeção de plástico ou nos setores automobilístico, mineração, quí-mico e têxtil são alguns exemplos. Em todos os casos, os alvos são componentes como óleo, água condensada, vapores de água e de óleo.O ar comprimido deve ser sempre limpo e seco, mas dependendo da aplicação, livre parcial ou totalmente isento de óleo, uma vez que é uma necessidade básica para indústria de um modo geral. A verdade é que uma simples gota de óleo é altamente indesejável e traz mal estar gerencial e funcionamento inadequado do processo de automação pneumática, causando problemas de

Anderson V. da Silva

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Coalescência, Absorção e Adsorção

Absorção X AdsorçãoHá uma grande confusão entre os processos e os sistemas de filtragem que operam por absorção e adsorção, devido a isto iremos explanar as prin-cipais diferenças entre os sistemas. A absorção segundo os principais dicionários é definida como ação ou efeito de absorver ou ação pela qual um fluido penetra em um corpo. Estes mate-riais absorventes recebem os fluidos e são pre-enchidos por ele, como exemplo mais comum e de fácil entendimento podemos citar a esponja, que devido à suas características de construção absorve o fluido e todas seus compostos.Vários sistemas de filtragem de barreira mecâ-nica, utilizam-se desta propriedade para reten-ção e absorção de partículas sólidas, o qual estas partículas ficam retidas no interior dos elementos filtrantes ou superficialmente por processo de filtração superficial. Na adsorção, as moléculas ou íons de uma subs-tância ficam retidos na superfície dos materiais adsorventes por interações químicas ou físicas. A adsorção pode ser enunciada, de maneira bas-tante simplificada, como um processo no qual uma substância gasosa, líquida ou sólida fica presa à superfície de um sólido.Adsorção é uma operação de transferência de massa do tipo sólido fluido na qual se explora a habilidade de certos sólidos em concentrar na sua superfície determinadas substâncias existentes em soluções líquidas ou gasosas, o que permite separá--las dos demais componentes dessas soluções (GOMIDE, 1987 citado por GUELFI). Um dos materiais adsorventes mais utilizados no segmento industrial é o carvão ativado, que de-vido à sua constituição e área de superfície, pos-sui poros que ao entrar em contato com certas substâncias químicas ficam aprisionadas ou são “sequestradas” pelo carvão ativado. Também é muito utilizado em Estações de Tratamento de Água (ETA’s) para retirar impurezas contami-nantes como residuais de cloro, material orgâ-nico, cor, nutrientes, fenóis, gases, entre outros,

proporcionando ao fluido em contato com o car-vão a retirada de odores, gostos ou clarificação provenientes destes compostos citados. Dentro do fenômeno da adsorção podemos dis-tinguir duas diferentes classes de interação entre as moléculas do meio fluido e as do sólido, baseando--se na natureza das forças que as unem: Adsorção Física - Também conhecida como fisissorção. Neste tipo de adsorção a interação entre as moléculas do meio e do sólido é fraca, com ligações do tipo intermoleculares, baseadas em forças de Van der Wals e/ou de interações eletrostáticas, como as de dipolo. Normalmente, a adsorção física ocorre a baixas temperaturas, rapidamente e é reversível (RUTHVEN, 1984 citado por GUELFI). Adsorção Química - A adsorção química, qui-missorção ou adsorção ativa ocorre quando há uma interação química entre a molécula do meio e a do sólido. Neste caso, as forças de ligação são de natureza covalente ou até iônica. Ocorre uma ligação química entre a molécula do meio e a do sólido, o que altera a estrutura eletrônica da molécula quimissorvida, tornando-a extremamente reativa (FOGLER, 1999 citado por GUELFI). O que pode-se notar entre os dois processos é que são totalmente diferentes e suas aplicações são bem distintas, apesar de terem nomes bem pare-cidos. Em resumo a principal diferença entre os processos é que no caso da absorção não existe interações químicas ou retenção de nenhuma par-tícula por intermédio que não seja de forma física ou eletrostática e em suma não são desenvolvidas para retenção de partículas dissolvidas como é o caso do cloro residual e gases, retida por processos adsortivos. Estes operam com processos físicos (força eletrostática) ou química por compatibi-lidade de interação entre os meios.

Referência bibliográfica:GUELFI, Luciano R. - Estudo de Adsorção Para Purificação e Separação de Misturas na Indústria Petrolífera.

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de Resíduos Sólidos, assim como o traba-lho de coleta, processamento e destinação final ambientalmente adequada que tem sido realizado pela Geoquímica, empresa do Grupo Supply Service, no Paraná”.O programa tem crescimento gradativo para que as empresas envolvidas possam se preparar para atendar as metas, sendo

que até 2019, deverão ser reciclados 22% dos filtros comercializados no Estado, totalizando mais de 2,6 milhões de filtros reciclados de 2016 a 2019.“Mesmo com as turbulên-cias na política e economia brasileiras, temos buscado avançar em relação à coleta e reciclagem. Assim, desde o início do programa em

2013 até 2019, teremos reciclado mais de 3,7 milhões de filtros somente no Paraná, devido ao empenho das empresas partici-pantes do programa, um número bastante significativo”, comenta Marco Antônio Simon, Gestor de Projetos da Abrafiltros.Segundo Moura, para o futuro, com o

A Abrafiltros – Associação Brasileira das Empresas de Filtros e seus Sistemas Auto-motivos e Industriais renovou

o Termo de Compromisso do Programa de Descarte Consciente no Paraná, estabele-cendo, assim, as novas metas da recicla-gem de filtros usados de óleo lubrificante automotivo para o período de 2016 a 2019. O Aditamento foi assinado por João Mou-ra, presidente da Abrafiltros; Paulino Heitor Mexia, na ocasião Secretário Interino de Meio Ambiente do Esta-do do Paraná; e Luiz Tarcisio Mossato Pinto, Diretor-Pre-sidente do Instituto Ambien-tal do Paraná – IAP.“O programa está em curso desde 2013 e para este ano, a meta é coletar e reciclar no mínimo 227.200 kg de filtros usados de óleo lubrificante, em 30 muni-cípios”, explica João Moura, presidente da Abrafiltros. “O resultado só foi possível pelo diálogo entre as partes que integram o programa e especialmente a Coordenadoria

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OSTermo de Compromisso do

Programa Descarte Consciente Abrafi ltros é renovado no Paraná

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Aditamento estabelece metas de coleta de fi ltros usados de óleo lubrifi cante automotivo no Paraná de 2016 a 2019, conforme Termo de

Compromisso assinado entre a Abrafiltros, a Secretaria do Meio Ambiente do Estado do Paraná e Instituto Ambiental do Paraná – IAP.

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apoio dos órgãos governamentais, é neces-sário ampliar a conscientização das empre-sas para o cumprimento da legislação de logística reversa por todos os envolvidos - fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, visando o crescimento contí-nuo em benefício ao meio ambiente. No total, 15 empresas participam do programa: Cummins Filtration do Bra-sil; Donaldson do Brasil Equipamentos Industriais Ltda.; General Motors do Brasil Ltda.; Hengst Indústria de Filtros Ltda.; KSPG Automotive Brazil Ltda. – Divisão Motor Service Brazil; Magneti Marelli Cofap Fabricadora de Peças Ltda.; Mahle Metal Leve S.A.; Mann+Hummel do Brasil Ltda./ Filtros Wix; Parker Hanni-fin Indústria e Comércio Ltda. - Divisão Filtros; Poli Filtro Indústria e Comércio

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de Peças para Autos Ltda.; Robert Bosch Ltda.; Scania Latin America Ltda; Sofape Fabricante de Filtros Ltda./Tecfil; Sogefi Filtration do Brasil Ltda./Filtros Fram; e Wega Motors Ltda. O programa Descarte Consciente Abrafil-tros foi iniciado em 2012, em São Paulo, para atender a Resolução SMA 038/2011 que estabeleceu a implantação de logística reversa dos filtros de óleo lubrificante auto-motivo no Estado, entre outros produtos. Atualmente, além do Paraná e São Paulo, Espírito Santo também possui resolução nos mesmos moldes, onde o programa também está em vigor desde 2015.De 2012 até setembro de 2016, com as cole-tas de São Paulo, Paraná e Espírito Santo, foram reciclados 6.266.106 filtros usados de óleo lubrificante automotivo.

mata. No processo de queima do combus-tível, os navios emitem dióxido de enxofre – o mesmo que gera a chuva ácida. Ele é conhecido por ter efeitos irreversíveis na saúde humana, além de impactos ambien-tais e climáticos. Pequenas partículas de dióxido de enxofre, que são transportadas pelo ar, entram em nossa respiração e levam a riscos de saúde fatais, incluindo câncer de pulmão e doenças cardiovasculares, que podem resultar em mortes prematuras. Em 2008, a IMO aprovou por unanimi-dade uma redução nas emissões globais de enxofre a partir de 1 de janeiro de 2020. Essa data, no entanto, está condi-cionada aos resultados de um estudo para determinar se haveria disponibilidade de combustível de baixo enxofre suficien-te nessa época. Esse estudo, encomen-dado pela IMO e publicado em agosto passado, mostra que em todos os cená-rios e opções de sensibilidade considera-da, haverá combustível limpo disponível e suficiente em 2020. A regulamentação da IMO para reduzir a poluição do ar pelos navios e a avaliação da disponibilidade de óleo combustível está disponível on-line. Apesar disso, a associação de petróleo e gás IPIECA, bem como de um grupo de empresas de transporte representado pela BIMCO, estão trabalhando para que a medida só entre em vigor em 2025. A dife-rença de cinco anos – entre 2020 e 2025 - é

O Comitê de Proteção ao Ambien-te Marítimo da IMO-Organi-zação Marítima Internacional (agência Nações Unidas res-

ponsável pela segurança da navegação e a prevenção da poluição marítima por navios) avaliará uma lei que, se manti-da, poderá salvar 200 mil vidas em todo o mundo até 2025. Trata-se da nova legis-lação dos combustíveis usados no trans-porte marítimo. Atualmente eles têm alto teor de enxofre – 3,5% e deveriam passar a ter 0,5% a partir de 2020. Essa diferen-ça tem um impacto significativo não só sobre quem trabalha em navios, mas tam-bém sobre as populações de cidades portu-árias: um estudo conduzido por um grupo de pesquisadores dos Estados Unidos e da Finlândia revela que essa diferença de ape-nas cinco anos na entrada em vigor dessa lei pode causar 200 mil mortes em todo o mundo. No Brasil, onde a poluição marí-tima responde por 4,1% das mortes por poluição do ar, 1700 vidas poderiam ser salvas por ano. A decisão deve ser tomada no encontro da IMO no final de outubro. O transporte marítimo é o maior emissor mundial de enxofre. Atualmente o óleo combustível para navios é o combustível mais prejudicial em uso no transporte, com um teor de enxofre até 3500 vezes maior do que as últimas normas europeias para o diesel utilizado em veículos. E enxofre

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ONU pode salvar 200 mil vidas se regular emissões de

enxofre do setor marítimo

o que estará em jogo no começo da semana que vem, na reunião do Comitê de Proteção ao Ambiente Marítimo da Organização Marí-tima Internacional. Ou seja, 200 mil vidas.A implementação de combustíveis mais limpos em 2020 pode evitar 134.650 mortes prematuras na Ásia, 32.100 na África e 20.800 na América Latina. “A entrada em vigor dessa medida da IMO em 2020 poderia reduzir a pressão sobre a saúde das comunidades costeiras, particularmen-te na Ásia, África e América Latina. O inverso também é verdadeiro. O atraso asseguraria que os impactos na saúde oriundos das emissões de enxofre persistirão nas comunidades costeiras que estão expostas, onde o tráfego de navios é mais intenso e onde as comunidades mais densa-mente povoadas”, explica o Prof. James Corbett, da Universidade de Delaware, um dos principais autores do estudo. O que é pior, o atraso afetaria desproporcionadamente muitos dos países mais pobres do mundo: o estudo mostra que a redução nas emissões dos transportes marítimos salvaria mais vidas nas comunidades costeiras dos países mais pobres da Ásia-Pacífico, América Latina, África e Oriente Médio, que estão localizados perto de grandes rotas. A implementação mais cedo também reduziria o peso sobre os gastos com saúde em nações que dificilmente se benefi-ciam do comércio global. Bill Hemmings, diretor de transportes da Transport & Environment, explica: “Tanto o estudo sobre saúde como o estudo sobre com-bustíveis limpos deixam claro que a data de 2020 deve ser respeitada. Os setores do trans-porte marítimo e das refinarias já tiveram oito anos para se preparar e ainda há mais de três anos antes da implementação final em 2020. Não há mais desculpas para a inércia mortal “.O tráfego de navios é muitas vezes ignorado como uma ameaça à saúde, em comparação com carros e fábricas, mesmo tendo mais do que duplicado em várias partes do mundo nos

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últimos anos. Até o momento, poucos estudos haviam analisado os impactos na saúde decor-rente da poluição transporte aéreo em escala global e nenhum abrangia todas as regiões do mundo e todos os tipos de doenças ao mesmo tempo. No entanto, os resultados falam por si: um recente estudo chinês estimou que só o dióxido de enxofre e outros poluentes dos navios causam cerca de 24.000 mortes prematuras por ano na Ásia Oriental. Um estudo de 2007 do Prof. Ja-mes Corbett et al, intitulado “Mortality from Ship Emissions: A Global Assessment” descobriu que as emissões de material particulado relacionado com o transporte marítimo são responsáveis por aproximadamente 60.000 mortes por câncer car-diopulmonar e de pulmão por ano. Outro estudo, de 2009, liderado pelo professor James Wine-brake - Mitigating the Health Impacts of Pollu-tion from Oceangoing Shipping - estimou uma redução de 40% nas mortes provocadas pela po-luição dos navios com os requisitos globais para combustíveis mais limpos.Representantes das refinarias e de uma parte da indústria de transporte argumentam que a aplicação da decisão em 2020 terá profundas im-plicações econômicas. Eles alegam que a deci-são trará impacto altamente significativo já que o custo do combustível compatível com baixo teor de enxofre recomendado poderá ser mais de 50% maior do que o custo do combustível usado atualmente. O autor da pesquisa, James Corbett, explica que o custo adicional estimado para a indústria naval, de aproximadamente US $ 30 bilhões / ano, é de cinco a 25 vezes me-nor do que o efeito positivo sobre os gastos com saúde que beneficiariam a economia global, de acordo com estudos e relatórios anteriores. Ele lembra ainda que estes custos se tornam insig-nificantes sobre o preço final dos produtos - por exemplo, o custo adicional para enviar uma ba-nana ou um par de sapatos é muito menos do que um centavo de dólar.

testes de emissões; • Pró-ativamente ajuste seus modelos de negócio para incorporar uma estratégia de longo prazo que inclua a descarbonização e a mudança para a prestação de serviços de mobilidade mantendo vantagem compe-titiva sobre seus pares; • Invista substancialmente em tecnologias de condução e pipelines de produtos sustentáveis; • Estabeleça metas significativas e métricas pa-ra reduzir as emissões de gases de efeito estufa nas operações, frota e cadeia de fornecimento; • Envolva-se publicamente com os formula-dores de políticas, investidores e o restante da indústria para colocar a sustentabilidade no centro do futuro da indústria. Este guia foi desenvolvido pelo Grupo de Investidores Institucionais sobre Mudanças do Clima (IIGCC), com o apoio de outras redes de investidores na América do Norte (INCR, da Ceres), Ásia (AIGCC) e Aus-tralásia (IGCC), no âmbito da Coalização Global de Investidores [http://globalinves-torcoalition.org]. Ele deve ser usado em conjunto com Expectativas dos Investidores Institucionais sobre Gestão de Riscos Climá-ticos [http://www.iigcc.org/publications/publication/institutional-investors-expec-tations-of-corporate-climate-risk-manage-ment] e é o último de uma série de guias setorias temáticos produzidos para apoiar o envolvimento dos investidores com setores-chave para reduzir ativos de car-bono e riscos climáticos. Ele se junta à guias já existentes sobre o envolvimento

Menos de uma semana depois que a ONU confirmou que o Acordo de Paris entrará em vigor em 4 de novembro deste

ano, uma rede global de mais de 250 investi-dores institucionais (representando ativos no valor de mais de US$ 24 trilhões) publicou um guia descrevendo como as mudanças climá-ticas ameaçam o setor automotivo e quais são as expectativas dos investidores sobre como essas empresas têm de adaptar suas estratégias de negócios para lidar com tais riscos e cons-truir um sistema sustentável de transporte de baixo carbono para o futuro. As expectativas dos investidores sobre as empresas automotivas - mudar a marcha para acelerar a transição para veículos de baixo carbono visa permitir que os investidores se envolvam com os conselhos de empresas do setor automotivo (incluindo fornecedo-res de componentes) em seus esforços para repensar seus modelos de negócio e contri-buir diretamente para o desenvolvimento de tecnologias veiculares mais sustentáveis, a fim de mitigar os riscos relacionados com as mudanças climáticas no longo prazo. As expectativas contidas no guia vão além de sugerir que as empresas automotivas apoiem o cumprimento do regime regulatório de 2° C. Ele pede que a indústria automotiva: • Envolva-se ativamente com fornecedores, governos e seus pares para inovar com veí-culos de zero emissões e a respectiva infra-estrutura de apoio; • Feche a lacuna entre o mundo real e os

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Investidores globais lançam guia para que o setor automotivo

combata as mudanças climáticas

dos setores de petróleo e gás, mineração e empresas de serviços públicos com o tema. Para o Dr. Hans-Christoph Hirt, co-chefe de Hermes EOS - equipe de administração do Hermes Investment Management, que con-duziu a elaboração do guia, “investidores de longo prazo querem garantir que as empresas automotivas estejam preparadas para os desafios decorrentes das alterações climáticas, das novas tecnologias, de políticas cambiantes e das mudanças na demanda causadas por ten-dências globais. Os investidores esperam que tais estratégias sejam de responsabilidade dos conselhos das empresas e que as metas de redução das emissões sejam desafiadoras.” Stephanie Pfeifer, CEO da rede de investi-dores europeus IIGCC, lembrou que “Como consequência do Acordo de Paris, os investi-dores esperam que os quadros regulamentares

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que afetam o setor automotivo se tornem muito mais rigorosos. Várias empresas automotivas já reconheceram que devem aumentar as des-pesas de capital em tecnologia e no pipeline de produtos sustentáveis se quiserem desenvolver um modelo de negócio resiliente ao clima.”. Chris Davis, diretor sênior do programa de risco climático da Rede de Investidores Ceres, alertou: “Um número crescente de investidores institu-cionais reconhecem que as mudanças climática terão impacto sobre suas participações e carteiras de investimentos e sobre os valores dos ativos no curto e longo prazo. Para alcançar retornos susten-táveis, os investidores do setor automotivo devem se engajar para assegurar que as empresas estejam preparadas para prosperar em um ambiente de negócio no qual há restrições ao carbono e apoiar uma ação política robusta o suficiente para con-duzir a transição para veículos não poluentes.”

gia. A previsão é que em outubro de 2017 a potência seja ampliada para cinco MW, o que é suficiente para abastecer, por exem-plo, 9 mil casas.O ministro Eduardo Braga, do PMDB, ex-plica que o projeto de geração híbrida utiliza a capacidade dos reservatórios e a infraestrutura de hidrelétricas brasileiras, principalmente, as que estão com baixa ca-pacidade de geração de energia, como é o caso de Balbina. “Aqui em Balbina é um caso bastante típico porque nós temos uma subestação que poderia estar transmitindo

Segundo o Ministério de Minas e Energia, a iniciativa já foi im-plementada em outros países, mas em reservatórios comuns

de água. No caso do Brasil, a engenharia será utilizada nos lagos das hidrelétricas, permitindo aproveitar as sub-estações e as linhas de transmissão das usinas, além da lâmina d’água dos reservatórios, evitando desapropriação de terras.As placas fotovoltaicas flutuantes no re-servatório da usina amazonense vão gerar, inicialmente, um megawatt (MW) de ener-

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Brasil inaugura primeira usina solar flutuante do mundo

em lago de hidrelétricaO primeiro projeto-piloto no mundo, de exploração de energia solar em

lagos de usinas hidrelétricas, com uso de flutuadores, foi lançado na Hidre-létrica de Balbina, no município de Presidente Figueiredo, no Amazonas

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algo como 250 MW. Hoje, usa apenas 50 MW. Portanto, há 200 MW de ociosidade, que vamos poder suplementar com energia solar, com cus-to muito reduzido, fazendo com que tenhamos eficiência energética, segurança energética, me-lhor gestão hídrica dentro dos nossos reservató-rios e ao mesmo tempo baratear a energia para que a tarifa de energia elétrica seja mais barata em nosso país”, afirmou.A pesquisa vai analisar o grau de eficiência da interação de uma usina solar, em conjunto com a operação de usinas hidrelétricas, e a influ-ência no ecossistema dos reservatórios. Após os estudos, de acordo com Eduardo Braga, a expectativa é que a geração de energia solar seja de 300 MW, podendo abastecer 540 mil residências. “É preciso fazer vários estudos, e nós esperamos, terminados esses estudos, poder começar os leilões de energia, de reservas com flutuadores dentro dos nossos reservatórios, e aí teremos capacidade muito grande no Brasil, porque o país possui inúmeras hidrelétricas com espaço para coletar energia solar nos seus reservatórios”, explicou o ministro.De acordo com o presidente da Eletrobras, José da Costa Carvalho Neto, a tendência é que o país amplie a geração de energia solar, o que pode refletir futuramente na redução da conta de luz. Mas ressaltou que não dá para avaliar a queda percentual, pois ainda não se sabe quanto será o custo da energia solar. Mas adiantou que será uma “redução substancial”.Segundo ele, a participação da energia solar na matriz elétrica brasileira é muito pequena, mas deve crescer nos próximos anos, podendo chegar a 5%/10% ou até mais. “Cada vez mais esses painéis estão reduzindo. A energia solar vai ficar muito barata, e essa economia será re-passada para as tarifas que beneficiam o con-sumidor brasileiro”, destacou.Os flutuadores da primeira etapa foram pro-duzidos em Camaçari, na Bahia, e os próxi-mos vão ser fabricados no Amazonas. Segundo

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Orestes Gonçalves, sócio-diretor da empresa Sunlution, responsável pelo desenvolvimento do projeto, a iniciativa vai contribuir para a geração de empregos.Ele disse que todos os empregos serão contra-tados no estado do Amazonas, de gente com formação pela Universidade Federal do Ama-zonas, Serviço Nacional da Indústria (Senai) e outras instituições de ensino. Os eletricistas que vão instalar as usinas, os engenheiros que vão participar, assegurou, “serão todos do estado do Amazonas, e todos com treinamento. Esse é o objetivo de envolver a universidade no projeto”.Para Ciro Campos, do Instituto Socioambiental (ISA), a iniciativa do governo é positiva e oportuna, porque estimula a produção de energia solar no país e a criação de uma cadeia produtiva que ajuda a gerar emprego e renda em um momento de crise econômica. Mas ele chama a atenção para a escolha de usinas como a de Balbina, que causaram grande impacto ambiental e têm pouca produtividade.No seu entender, “Balbina é a pior usina hidrelétrica já construída no Brasil, e talvez seja também o maior crime ambiental da nossa história. Portanto, não basta o minis-tério solarizar Balbina ou outras hidrelétricas na Amazônia para tornar a existência dessas usinas menos nocivas para a atmosfera e para a sociedade também”.Projeto semelhante, com a mesma capacidade de geração de energia solar de Balbina, será anunciado na Hidrelétrica de Sobradinho, na Bahia, no próximo dia 11. A Eletronorte e a Chesf vão investir quase R$ 100 milhões nos dois empreendimentos, que devem entrar em operação em janeiro de 2019.A construção será de responsabilidade da empresa brasileira Sunlution, em parceria com a fabricante de equipamentos WEG e partici-pação das universidades federais de Pernam-buco e do Amazonas, bem como da Fundação de Apoio ao Rio Solimões.

– Política Nacional de Recursos Hídricos.• Lei Federal nº 9.795, de 27 de abril de 1999 – Política Nacional de Educação Ambiental.• Lei Federal nº 12.305, de 02 de outubro de 2010 – Política Nacional de Resíduos Sólidos.• Lei Federal nº 12.651, de 25 de maio de 2012 – Código Florestal Brasileiro.• Resolução CONAMA nº 237, de 19 de de-zembro de 1997 – Licenciamento Ambiental.• Resolução CONAMA nº 275, de 25 de abril de 2001 – Código de cores para coleta seletiva.A legislação ambiental brasileira é uma das mais completas do mundo, com isso a maioria das empresas vem contratando consultorias especializadas na estruturação de um sistema de gestão ambiental (SGA) que tem o papel importante em manter as licenças ambientais e demais requisitos ambientais cabíveis a empresa. A consultoria especializada inicialmente deve realizar uma auditoria na empresa, que consistem em uma visita nas instalações da empresa para análise das instalações físicas, processos e potenciais impactos. A partir das informações coletadas, se avalia o atendimento às legislações identificadas no cadastro legal e se elabora um plano de ação e monitoramento para o cumprimento.Quais os órgãos ambientais devo regular-mente apresentar relatórios anuais? IBAMA – Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis.CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente.DNIT - Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transporte.CETESB - Companhia de Tecnologia

A legislação ambiental no Bra-sil é uma das mais completas e avançadas do mundo. Cria-da com o intuito de proteger

o meio ambiente e reduzir ao mínimo as consequências de ações devastado-ras, seu cumprimento diz respeito tanto às pessoas físicas quanto às jurídicas. Essas leis ambientais definem normas e infrações e devem ser conhecidas, enten-didas e praticadas.Os requisitos legais referem-se a todo o universo jurídico das legislações am-bientais no âmbito Federal, Estadual e Municipal, ou seja, incluindo estatutos, regulamentação e códigos e práticas, decre-tos e diretivas, ordens emitidas por órgãos reguladores, permissões, licenças, entre outros que tenham relação com as ativida-des de impacto ambiental.As empresas devem identificar em suas ati-vidades as legislações que geram requisitos aplicáveis para o seu negócio e implantar ações para atendê-las, buscando sempre relacionar os requisitos legais aos seus as-pectos ambientais. Os atendimentos as leis ambientais dos órgãos ambientais federais, estaduais e municipais e o que vai legiti-mar a atividade da empresa. Principais Leis Ambientais vigentes, de âmbito Federal e Estadual:• Constituição Brasileira, de 05 de outubro de 1988, Art. 225.• Lei Federal nº 6.938, de 31 de agosto de 1981 – Política Nacional de Meio Ambiente.• Lei Federal nº 9.433, de 08 de janeiro de 1997 – Política Nacional de Recursos Hídricos.• Lei Federal nº 9.433, de 08 de janeiro de 1997

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Requisitos ambientais

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de Saneamento Ambiental.Outros relatórios podem ser necessários de-pendendo da atividade da empresa.

Modelo de sistema de gestão1- Objetivos da auditoria a) Identificar a conformidade legal da Orga-nização, diante das normas e outros requi-sitos aplicáveis ao seu Sistema de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional, correlacio-nados aos seus perigos ocupacionais; b) Preencher as evidências de atendimento dos requisitos legais, para demonstrar o aten-dimento da legislação por parte da Empresa; c) Apresentar um panorama do desem-penho da gestão da Organização, bem como registrar recomendações e oportunidades de melhoria que balizarão suas ações frente ao atendimento dos requisitos legais.

2- Escopo da auditoria a) Auditoria de Monitoramento do Aten-dimento aos Requisitos Legais aplicáveis ao Sistema de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional.

3 – Critérios da auditoriaRealizar a Auditoria de Monitoramento do Atendimento aos Requisitos Legais com ba-se na relação de normas presentes no seguin-te Sistema SGA.

4 – Métodos da auditoria Visita in loco nas dependências da empresa onde foram analisados os documentos para atendimento aos requisitos legais e outros requisitos aplicáveis ao seu Sistema de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional. Realização da Auditoria de Monitoramento

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do Atendimento aos Requisitos Legais pelo método amostral, no qual não há avaliação de todas as obrigações indicadas na listagem de normas (presente no Sistema LEGAL - Critério da Auditoria).

5 – Etapas do trabalho Para atingir os objetivos pro-postos, realizar visita ao site e mais 1 dia de auditoria re-mota, onde foram realizadas as seguintes atividades: a) Reunião de abertura para explanação das atividades a serem realizadas; b) Revisão das respostas dadas no Questionário de Caracterização dos requisi-tos legais a serem atendidos pela Organização; c) Auditoria “de campo”, com ida aos pon-tos de ocorrência de situações auditáveis, com a finalidade de verificar in loco o aten-dimento à legislação; d) Auditoria de documentação, para verifi-cação dos pontos em que o atendimento aos requisitos legais é evidenciado por meio de documentos da Empresa; e) Preenchimento das evidências de aten-dimento dos requisitos legais presentes no Sistema LEGAL; f) Reuniões de feedback para repasse de in-formações relevantes às atividades realizadas; g) Reunião de Encerramento para apre-sentação das constatações e conclusões da Auditoria de Monitoramento do Atendi-mento aos Requisitos Legais, de maneira que elas sejam compreendidas e reconhe-cidas pelos auditados; h) Montagem do Relatório Final, com a síntese das não conformidades iden-tificadas, observações e recomendações relativas ao atendimento dos requisitos le-

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gais por parte da contratada.

6 – Constatações e conclusões da auditoria Ao final da Auditoria de Monitoramento do Atendimento aos Requisitos Legais chega-se ao resultado das, observações e não confor-

midades levantadas.Os fatos observados, as não conformidades/observações e as ações sugeridas devem ser enviados em relatório anexo. Deixamos, à consideração da Empresa, algumas impressões de ordem geral a respeito dos pontos que nos pareceram mais relevantes.

6.1 - Pontos fortesa) São levantados os pontos fortes da companhia, como

profissionalismo, atenção e participação ati-va dos gestores da empresa durante a rea-lização da Auditoria de Monitoramento de Requisitos Legais entre outros.

6.2 - Oportunidades de melhorias a) Podem ser sugeridas tais como:O Controle das Verificações, quando preen-chido corretamente, evidencia que os ges-tores do monitoramento periodicamente os requisitos legais. Além disso, as evidências de atendimento dos requisitos legais devem ser monitoradas periodicamente para os devidos acertos, quando necessário; b) Atualização dos planos de ação criados dentro do Sistema de Gestão em diversas oportunidades tais como: Visualizados Pla-nos de Ação vencidos.

Giltamir de Moura BaptistaGimoba AmbientalEmail.: [email protected]

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cursos, podem demorar a aparecer. d. Ação: tentar disponibilizar conteúdo relevante através de EAD (e-learning) pa-ra racionalizar o emprego de recursos.

II. Readequações dos processos de demissão:a. Motivo: há cortes nas empresas e o setor operacional não está preparado para as demandas do dia a dia e das demissões:b. Prós: as readequações dos proces-sos podem reduzir riscos trabalhistas e melhorar a performance operacional, sem

Enquanto no mundo todo se discutem novas abordagens de RH em prol de novas estratégias empresariais, com

farto material sobre tendências, como design company, digital HR, lideran-ça, engajamento, no Brasil, mesmo as empresas multinacionais, atravessam um momento delicado com muitos obstá-culos para a execução de estratégias de impacto corporativo. Contudo, é neces-sário não perdermos de vista estas ações, em função dos momentos difíceis que nossa economia atravessa.Hoje, o momento é de conviver com orça-mentos reduzidos, demissões, pressões de trabalhadores, ambiente de trabalho dete-riorado, incertezas e, ainda, manter o RH estratégico em funcionamento.A grande pergunta que fica é: o que fazer? Antes de mais nada, é importante identi-ficar as prioridades e as urgências, separá--las e definir ações para cada estratégia, abaixo, listamos algumas das principais necessidades impostas pela crise:

I. Capacitação (P&D):a. Motivo: aumentar a produtividade e a motivação visando melhorar a perfor-mance da corporação.b. Prós: sem dúvida nenhuma, a melhor forma de melhorar o desempenho e a pro-dutividade dos colaboradores. c. Contras: investimento pode ser alto e os resultados, dependendo do perfil dos

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LOs desafios da gestão de RH em tempos de crise

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Carlos MaffeiDiretor comercial e de relacionamento da Benner Grupo Benner / www.benner.com.br

necessidade de impactar a gestão de RH.c. Contras: não há. d. Ação: identificar gargalos nos processos operacionais, mapear e definir novo formato.

III. Redefinição dos processos de negócio da empresa:a. Motivo: devido à redução de colaborado-res, definir processos mais inteligentes, ra-cionais e práticos poderá garantir à empresa transpor com maior controle as dificuldades do cenário atual.b. Prós: melhoria da performance ope-racional, redução de custos e agilidade do negócio.c. Contras: possui impacto de médio prazo, deve ser bem orientada e definida para evitar processos complexos e com pouco impacto positivo além do custo.d. Ação: mapear os processos atuais, identi-ficar gargalos, priorizar os pontos mais crí-ticos e com maior relação custo benefício, definir novo processo.

IV. Terceirização da folha:a. Motivo: redução de custos e foco no core business:b. Prós: possível redução de custos, libe-ração de profissionais e recursos para áreas mais estratégicas da empresa.c. Contras: relacionamento com a empre-sa fornecedora geralmente é tempestuoso, perda da autonomia no processo operacio-nal, custo pode se voltar contra a empresa.d. Ação: realizar análise de custo interno, inclusive de custos “invisíveis” e comparar com empresas de outsourcing de folha.

V. Contratações estratégicas:a. Motivo: há excelentes profissionais, de alta performance, disponíveis no mercado.

b. Prós: melhorar o quadro de colabo-radores e o desempenho da empresa, preparando-a para que saia da crise em melhores condições.c. Contras: dificuldade em identificar, ma-pear e contratar profissionaisd. Ação: definir modelo de contratação (interno ou externo), definir as regras (política de benefícios, salários, normas de contratação).Por último, mas não menos importante é o investimento em tecnologia, não há dúvida quanto aos ganhos que podemos conseguir através de ferramentas de Workflow, BI, gestão de desempenho, portais de colabo-radores, integrações entre sistemas, cada centavo colocado, retornar várias e várias vezes, dependendo, é claro, da qualidade dos fornecedores e das ferramentas.Sabemos que conseguir recursos para investimento é uma tarefa árdua quando a empresa está cortando na carne, mas tecno-logia é sem dúvida um investimento dife-renciado e importante nos bons momentos econômicos e obrigatório nos momentos difíceis. Não existem boas saídas sem tec-nologia, existem apenas saídas.Cabe a você gestor, identificar os pontos acima que fazem sentido para sua empresa e, de alguma forma, saber como sensibi-lizar os tomadores de decisão e justificar o investimento em novos processos, métodos e tecnologias, visando atravessar a crise e deixar a empresa melhor preparada para os próximos anos.Afinal, como disse Napoleão: “Na estra-tégia, decisiva é a aplicação”.

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Em sintonia com todos os avanços em busca da sustentabilidade, a Abrafiltros, associação que reúne os fabricantes, importadores e distribuidores de filtros automotivos, está coordenando a implantação de um eficiente programa-piloto de Logística Reversa em pontos de coleta nos estados de São Paulo, Paraná e Espírito Santo, onde os filtros do óleo usados são periodicamente retirados por empresa credenciada que faz a destinação correta do descarte.

Os fabricantes, importadores e distribuidores de Filtros do Óleo Lubrificante Automotivo estão promovendo o descarte dos filtros usados, de formacorreta e consciente.

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