3
""- '. ANO XLVII - 111 PLENÁRIO SESSfi,O ORDINARIA Ata da décima - sexta 06.' ) se" ,,"o pl ena ordinária, em 7 de jun ho de 1972 . Presidência do Se - nhor Min istro Alio mar Baleeiro. Pre- 6entes à sessão os 81's . 1v1inistIos Luiz Gallotti, Oswaldo Tligueiro, Eloy da Roch a, Djaci Falcão. Amaral Sa ntos, Thompson Flores, Bilar Pinto, Anto- nio Neder e Xavier de Albuq uerque. Procurador- Geral da Repúbli ca , o Doutor José Car los Moreira Alves . Secretári o, o Dl'. Alvaro Pereira dos Sant os , Vice-Di r etor -Geral. Li cenciado, o Sr. Minist ro Ba rr os Monteiro . Abriu-se a sessão às treze horas, sendo lida e aprovada a ata da ses- são anterior e convocada UI11..a sessão plena extraord inária para o dia 15 do corrente mês (q uint a. - feira ), a s 13 horas . COMUNICAÇÃO DA PRES!D Êi\l CIA o SR . MINISTRO ALIOMAR BA- LEEIRO (PTesidcnte) - Srs . J uize3, é com alegTl3. no coraç ão que volto, hoj e, a est.."1. cadeira e r etomo o ccn - tato conl os ilustres colegas, o en1i- nente Procurador-Geral ch Repúbli- oa e os nobres que n1ili tan1 nesta Casa. A sessão de hoje . em sua primeira }larte, será dedic:1(la à memór ia elo grande r.A:inlstro d est 3 Tribunal, Ca r- valho Momão, cujos talen t os e vir - tudes serão relembr ados pelo Senhor Ministro Antonio Neder . designado para esta tarefa, enl sessão anterior. HOMENAGEM AO CENTENÁ- RIO DE DO SR. MINISTRO CARVALHO MOUR.ií, O Pa lavras do S r. Min istro Antonio Neder Sr . Ministro-Pre.idente , Srs . Mi- ni stros, 81'. Procurador- Gera l, Senho - res Advogados, Min !1as senhoras, meus senhores : '·Na missão do advogado também se desenvolve uma espécie de n1Hgis- tratura. As duas ::e en tl'elaçan1, di- versas nas funções, mas idênticas no objeto e na r esultante : a Justiça . Com o advogado, justiça lnilit an::e . Justiça imper2.nte, nv 111agistrado". Meditamos o sent ido pr ofundo, a fi- losofia, a advertêp..cia n1eSri!a c1est:ls palavras ele Ruy quando aceitamos a incumbência de rememorar a vi da c a obra. de Carv alho Mourão neste ensej o em que o Supremo Tribunal celebra o centenário de seu na sci- mento . E' que o r ar o e nobre privilégio de um jurista. praticar, na advocacia, a SUPREiVIO TRJ BU i'!p "L ." ,inclusive o do Código de Civil do Distrit o Federa] se tra n forn10 u no Est:l.do da .. c j .. mçmbl'o da junta da Ca.ixa de professel' de Direito Civl1 (substitut o) c de Direito Penal (catedrático) na Faculdade de Ciências Juri dicas e Sociais do H!o de Janei ro, postel'!on ne nt e da à Federal da ln2S111a, cidade, Diretor da pr imeira e Rzitor da s e6unàa . membro elo 1.0 50 Naclol1hl de Di rEito Judic i2.ri o, FED ERAL SUMÁRiO PI , EN.' ElO , Ordinária. Sess fto Ext.raorlHniria , Di st r i!miç'tO . S;;;G UNDA Sess 50 Extraol":li r.iria . r A Ui'.'\. DA PRI MEI RA TURMA . SECRETARIA ADM.iN!STRATI VA. da, Gera l. lullitanLe, e viver, na magis- t,r at ura, a justiça ilnper ante , Carva- lho Mourão o teve, e se houve com . tal perfeição no desfrutá - lo , que seu lJelo exemplO bem merece destacado COlno ben en1érito da nossa conS:1gra- ção . No Fausto, Goethe escreveu esta:: palavras de Deus a Mefistóteles : "Um homem de bem, nas tendências con- fusas ela sua razão, so .be dif erençar e esco1!1er o cami nho do Senhor." Carvalho Mourão, como todos (·S homel1G, por certo se viu em·olvido em grossas nuvens da sua razão, cuj2.S sOlicitaçõ?s t alvez lhe ca usas- senl d úv idas te rrí veis; n1as di sti.n- rr uiu e o camin ho cIo Ser!hor, con10 delTlons tr8.,J n todos os P2SS0S de sua grancl!3 vida , à ef:de a qua se consagrou um dos l1umcs tut ela r 2' s des ta em eu ja tribuna D"!iUtcu jus - tiç:\, em cnjo recinto , ju1iciar:>do , tudo fez por t crr.ã- la imperante . Mlr:>ei,'o de Silo J050 del-Hei, sig- n if ica lsto (}t!C n;'l,.sce u no (1:15 n1on'!., nnhas da sua Província, e que, 311dejG.l1do p OI' suas escarpas, OU ' C Orl - teln:)l2.ndo os inlensos vaJes da. sua terrã , aprendeu, desde a que o hO!neln vive cercado c.e peri - gos, c que , por isto. deve cul tive. r a au steridade nJ. conduta , <1 sobrieda- d2 nas palavras, a solide:;: nas SlUS obras, o d esprêzo pela ... çfio delirante , o pudor , o r ecato, a pru - den cia, a seg urança. o gosto pela COl1- sel'vaçKo e Grdem, pe!a estab il i. dade e equiIibl'io, vil't uclr.:s 111ir .eiras esta s qu e pla smai"? m a sna personalidade e lhe gnrantir::nn sucesso na vida nrofiss:o- nal. . Nascido · a 2- 6-1 372, signiric:t isto que fI/lourão vi ve u a sua mocidade na fase cnln:inante das cr i- ses econônlicas e polític:ls flue o Bra - sil sofreu no fim' elo século passa:!o, c que fO:1.':: I,J.11 geradas nos es co111bos (13. GLlerra do F::U'éI'.gl!Ui. da da e pelas na - turais djficul-:l:tdcs d::1 eb. - Pilho (io ilustre ad'.'ogado e d epu - Aur eJian0 :r.,/!Jl'tins de Car - valho rec ebeu no la r educa - ção à n1in eii.'n e influência. intelec- tual. Vê- se que Se rcuniro.m o meio, o tempo e a de Carvalho M2urão e lhe const ru ir am a essêncja Arb i: l'o Bras ileiro da. Corte Pe rma - n ente de Arbitrn.genl, enl Haia, menl- bl'o da Sociedz.de Naciol1al de Gco- de sua persona li c1:?,de e nel e criara ln g rafi2., Sócio hono1':1 1'1o ela AZSGc!. ação ° gosto pelos estudos ju rídicos , dos Advogados de l'Jíembro do Era, pois, n at ura l que, e lTI 1388 , se Insti tuto Geográfico Brasilei r o, e, fi - mat riculasse na Faculàade de Direito nalmente, do T ri - el e São P aul o, berço de quase t odZ:$ b unal , Carvalho n, ·1ourão fe i tudo as inteligências que infl,üram no des- qu anto de nobre podia aspirar, no t ino do Bras il desde a campanha ab:J - seu tempo, na prcfiss'io qllC absor- licionista at.é a Hevolução de 1930 , e ve u . onde pontific avam os mais conspicuos Foi tud o, sim, mas . note-3e, pelo e doutos pl'oiessores (laqueIe tempo, notór io mereciment o; pelo saber ,. que e em cuj os salõ:.s ecoa ',Ia a bela ora- aCl.llnalou :no constar..te devot.a rnellto tória de José Bonifúcio, o lTIOÇO , lne3- aos estl.i.ctos ; j!ltelig&ncia, que t.l'e de Ruy , que sobre este exerceu cult iv(m na vid3. acadêmica e apr i- influência , lTIOrOU 112 . vitln. profissio nal, n::t. Na Focl:ld2.de, Carvalho e :la jucUc:lturn. desta Casn ; P:;:!2S cx - encontrou e se f \:. z an!igo de 2dITr U:1- cl CI aue elo Lins, o notavel h 8.rn2 nista que p1.'c - foÍ'mo n nos cnr in:":1s do I?! r::;1tcr: '10 sidi u est,a Co rte e to i lle 12.0 se pro lTI elhorcs de Afo:1SQ Carv;:!.1110, q ue I civilizaçüo 111i·0eil'C! , a c ujos v::-.!ür2s velO a C Ol 11pOl' ° Ti.' lt pnal el e f ... c:edicou vig::.::cs:J. o SS::-r:p:lê I e falecido ainda lnoço, T 20clCll'O l \l!.acl1 :l - liber tac0.. o. do, aquele que veio a ser ..... ,... b,,...-,.i # o no Rio de e Fl'anC1S- A r..,r ..... pc: li..O _ ( Ia. •• ... _do... co postel' iOrn:ei1tB diret'Jl' ptf'. o D:.-') F ac ulc1 2vd e de Dileito que ho.!e e l;. o C?r:lr!.r .• a Universi dad e Federa l r, .. .... .. .. J o 1S .. r-' ... Gerais, e eOl esses cclsgas fOI l.' edl - _L r.:t.l Lc,l c.o . ....,!.. (p, _,_7) , tal' da. "Folha Ai:(), c.ê:nica tl , Ji - 'i O Yelho PCl:na. como o c!1:t .. tel.·ário ('e ul'estío::'! o l'!. CrS 111eioC3t'...l- lTICi.l E o ti.r i ti o dr<.nt is de Sfw Pr!.u]o ocas !r.o ; O ct3.VI.O r!.ind:l na F[lcu}d.ac1? ou:rc d03 co::) D.. SU3. jornal , "lVrin"s bot!C'rt , a t érreo Eln 189 1, foi eleito ol'B, dor afI ei::'. l dQ da nu::. ch Q:.üt-:::-!1da, ti"? - I:.cj e cerno di scente sua Pacul d2.de 57 , onei.e aj . .r::cl:t. L: s- a sessão so!cl!e en1 (iae se fu ndo i..l o tal1:ld3. fi.. Drogar ia. An 1,újo Penn a. Inst ituto dos AclvoJac1os d2.quele Es - A f an1flin. }110Y:J.va no sob:r8.d.o, tac .o, prr:s iàida pelo célebre B8rão de como , até o.nos, era Ralnalho , no ce!" itl'o da Recebeu o grá u d? bacharel e:n Melhorando de v!du, COBilJl"OU Di reito a 13 de de 1692, e, d e- uma c.asa , 1:0 Cr8.tete, e PO}S de advogar per algum te rapo eID se tra!1Sfei"il.l , co:.-n os }J2l'Cntes , A sua. terra. n ata l, vejo a mud n r- se botica ou nv.o p3.ra o Rio ele Jp.nei!:o, onde se e xpanclir-se l: al'a o a. nd9.. r de passando [t exercer sua [to Ci rJ12. , Alugcl:-·!lle n.s srJcs, e lado de C:3. !'los de Ca rvalho, aposer :t os, enl qll,e, cl c? n- Otávio, Villela cl 0S Santos e fi'lor::tis tes, as ::·isflC:as àcs raDa .. .Jal'd in1, el ni ncntcs jtE'l.st3.s, cuj os 110 - zes c da pat.ri 8.1'c : 1. ! ... ines ainda hoje pprrlu1' am na luemú - lia . u. ser oc u:;:'.::::os por ria de mil itam na JESUÇ8. ou ach'o,;ac1;)3; e1':11:1 ele se dedi cJn1 aos jurídicos , I Ubr..ldhl0 elo No I nstituto c10s Ad\ ogados Brasi - leiros ccupou tod"Js os pois foi seu orador ofi cial, prhnciro- vice-Jlrcs h.1 ent e e presiden- te por biênios , Advogado elo do Brasil S . A. e elo E sl:3.do de Min?s co- au- tor de v:irios p!'ojetos de Cód igos, Rcclrigo Ccta ·Jio .. , Veio tlln r:1:J.is jovem, pa ra o firr. do sé':;'.Jl o ;· Cp..Tvai ho r- I.IOt; l'i o.: 'rrinta e anos t.pos , seria 1\Iinistro do Federa l. " · ;;:..:c el.ente foi Car- "'(:al}1o l\1ourão, o provecto ad\'ogado

REPÚ8lJC~~ - stf.jus.br · bl'o da Sociedz.de Naciol1al de Gco- ° de sua personalic1:?,de e nele criaraln grafi2., Sócio hono1':11'1o ela AZSGc!.ação gosto pelos estudos jurídicos

Embed Size (px)

Citation preview

""­'.

REPÚ8lJC~~

~ ANO XLVII - N~ 111

PLENÁRIO SESSfi,O ORDINARIA

Ata da décima-sexta 06.' ) se",,"o plena ordinária, re~Jizada em 7 de junho de 1972 . P residência do Se­nhor Min istro Aliomar Baleeiro. Pre-6entes à sessão os 81's . 1v1inistIos Luiz Gallotti, Oswaldo Tligueiro, Eloy da Rocha, Djaci Falcão. Amaral Santos, Thompson Flores, Bilar Pinto, Anto­nio Neder e Xavier de Albuquerque. Procurador-Geral da República, o Doutor José Carlos Moreira Alves . Secretário, o Dl' . Alvaro Pereira dos Santos, Vice-Di retor -G eral .

Licenciado, o Sr. Ministro Barros Monteiro .

Abriu-se a sessão às treze horas, sendo lida e aprovada a ata da ses­são anterior e convocada UI11..a sessão plena extraordinária para o dia 15 do corrente mês (quinta. -feira ), as 13 horas .

COMUNICAÇÃO DA PRES!DÊi\lCIA

o SR . MINISTRO ALIOMAR BA­LEEIRO (PTesidcnte) - Srs . J uize3, é com alegTl3. no coração que volto, hoje, a est.."1. cadeira e retomo o ccn­tato conl os ilustres colegas, o en1i­nente Procurador-Gera l ch Repúbli­oa e os nobres advogr~dos que n1ili tan1 nesta Casa .

A sessão de hoje. em sua primeira }larte, será dedic:1(la à memór ia elo grande r.A:inlstro dest3 Tribunal, Car­valho Momão, cujos talentos e vir­tudes serão relembrados pelo Senhor Ministro Antonio Neder. designado para esta tarefa, enl sessão anterior.

HOMENAGEM AO CENTENÁ­RIO DE I\lASC!~/IEN--O DO SR. MINISTRO CARVALHO MOUR.ií,O

Palavras do S r. Ministro Antonio Neder

Sr . Ministro-Pre.idente, Srs . Mi­nistros, 81'. Procurador -Geral, Senho­res Advogados, Min!1as senhoras, meus senhores:

'·Na missão do advogado também se desenvolve uma espécie de n1Hgis­tratura . As duas ::e entl'elaçan1, di­versas nas funções, mas idênticas no objeto e na resultante : a Justiça . Com o advogado, just iça lnilitan::e . Justiça imper2.nte, nv 111agistrado".

Meditamos o sent ido profundo, a fi­losofia, a advertêp..cia n1eSri!a c1est:ls palavras ele Ruy quando aceitamos a incumbência de rememorar a vida c a obra. de Carvalho Mourão neste ensejo em que o Supremo Tribunal celebra o centenário de seu nasci­mento .

E ' que o raro e nobre privilégio de um jurista. praticar, na advocacia, a

SUPREiVIO TRJ B U i'!p"L." ,inclusive o do Código de F!'oc·~:5S0 Civil do Distrito Federa] cr~e se tranforn10 u no Est:l.do da Gt~.2n .. c j .. x~.l.':1 , mçmbl'o da junta A(ünic~stl'ntiva da Ca.ixa de Amortizp~çãc, professel' de Direito Civl1 (substituto) c de Direito Penal (catedrático) na Faculdade de Ciências Juridicas e Sociais do H!o de Janeiro, postel'!onnente incorpor~­da à Un~vers ic1ade Federal da ln2S111a, cidade, Diretor da primeira e Rzitor da se6unàa. membro elo 1.0 Congn~s- · 50 Naclol1hl de DirEi to Judic i2.rio,

FEDERAL SUMÁRiO

PI,EN.' ElO , Scs.sã~ Ordinária. Sessfto E xt.raorlHniria , rRESlnÊ~<l'CIA,

Dist r i!miç'tO . S;;;G UNDA TUR~1A. Sess50 Ext raol":l ir.iria . r A Ui'.'\. DA

PRIMEI RA TURMA . SECRETARIA ADM.iN!STRATIVA. Prc~illên -

d a , Ilii"et~l'ía Gera l.

j ustiç~ lullitanLe, e viver, n a magis­t,ratura, a justiça ilnperante, Carva­lho Mourão o teve , e se houve com .tal perfeição no desfrutá-lo, que seu lJelo exemplO bem merece destacado COlno benen1érito da nossa conS:1gra­ção .

No Fausto, Goethe escreveu esta:: palavras de Deus a Mefistóteles : "Um homem de bem, nas tendências con­fusas ela sua razão, so.be diferençar e esco1!1er o caminho do Senhor."

Carvalho Mourão, como todos (·S homel1G, por certo se viu em·olvido em grossas nuvens da sua razão, cuj2.S sOlicitaçõ?s t alvez lhe causas­senl d úvidas t erríveis; n1as disti.n­rruiu e e.::~olllc· o caminh o cIo Ser!hor, con10 delTlonstr8.,Jn todos os P2SS0S de sua grancl!3 vida, àef:de a j~ \'er~tude ac;,,-dC~jca ~.té qua se consagrou um dos l1umcs tutelar 2's desta Cus~ , em euja tribuna D"!iUtcu poStUl 3. ~ldo jus­

tiç:\, em cnjo r ecinto, ju1iciar:>do, tudo fez por tcrr.ã- la imperante .

Mlr:>ei,'o de Silo J050 del -Hei, sig­n ifica lsto (}t!C n;'l,.sceu no c~ntro (1:15 n1on'!.,nnhas da sua Província, e que, 311dejG.l1do pOI' suas escarpas, OU ' COrl ­teln:)l2.ndo os inlensos vaJes da. sua terrã , aprendeu, desde a i nf~nci::t, que o hO!neln vive cercado c.e peri ­gos, c que, por isto. deve cult ive.r a austeridade nJ. conduta, <1 sobrieda­d2 nas palavras, a solide:;: nas SlUS obras, o desprêzo pela imagir:~ ... çfio delirante, o pudor, o recato, a pru­den cia, a segurança. o gosto pela COl1-sel'vaçKo e Grdem, pe!a estabili.dade e equiIibl'io, vil'tuclr.:s 111ir.eiras estas que plasmai"? m a sna personalidade e lhe gnrantir::nn sucesso na vida nrofiss:o-nal. .

Nascido · a 2-6-1372, signiric:t isto que C:l~'valho fI/lourão vi veu a sua mocidade na fase cnln:inante das cri­ses econônlicas e polític:ls flue o Bra­sil sofreu no fim' elo século passa:!o, c que fO:1.'::I,J.11 geradas nos esco111bos (13. GLlerra do F::U'éI'.gl!Ui. da Abolj ~ão. da r·/i"O!"""!.<;l. !.'~Ei~ , e aq tlecid~.s pelas na­turais djficul-:l:tdcs d::1 conso1ic1~~cão eb. !~c;nübl:ca . -

Pilho (io ilustre ad'.'ogado e depu­t::'..do- gel'~ l AureJian0 :r.,/!Jl'tins de Car­valho 1\~ourão. recebeu no la r educa­ção à n1ineii.'n e influência. intelec ­tual.

Vê-se que Se rcuniro.m o meio , o tempo e a anc2~tr::llidade de Carvalho M2urão e lhe constru iram a essêncja

Arbi:l'o Brasileiro da. Corte Perma­nente de Arbitrn.genl, enl Haia, menl ­bl'o da Sociedz.de Naciol1a l de Gco-

de sua persona lic1:?,de e nele criara ln grafi2., Sócio hono1':11'1o ela AZSGc!.ação ° gosto pelos estudos jur ídicos , dos Advogados de Li~boa ~ l'Jíembro do

Era, pois, n atura l que, e lTI 1388, se Insti t u to Geográfico Brasileiro, e, fi ­matriculasse na Faculàade de Direito nalmente, Min is~ro do Supl·~mo Tri­ele São Paulo, berço de quase t odZ:$ bunal , Carvalho n,·1ourão fe i tudo as inteligências que infl,üram no des- quanto de nobre podia aspirar, no t ino do Brasil desde a campanha ab:J - seu tempo, na prcfiss'io qllC absor­licionista at.é a Hevolução de 1930, e veu . onde pontificavam os mais conspicuos Foi tudo, sim, mas. note-3e, pelo e doutos pl'oiessores (laqueIe tempo, notório merecimento; pelo saber,. que e em cujos salõ:.s ecoa ',Ia a bela ora - aCl.llnalou :no constar..te devot.arnell to tória de José Bonifúcio, o lTIO ÇO , lne3- aos estl.i.ctos ; ~eIa j!ltelig&ncia, que t.l'e de Ruy, que sobre este exerceu cultiv(m na vid3. acadêmica e apri­influência , lTIOrOU 112. vitln. profission a l, n::t. c:l ~e dl":t

Na Focl:ld2.de, Carvalho ~1ourr.s e :la jucUc:lturn. desta Casn ; P:;:!2S cx­encontrou e se f \:. z an!igo de 2dITrU:1- ce-:: :::.iG~ais \'irtuc~:s cl CI cspír~t.o, aue elo Lins, o notavel h8.rn2nista que p1.'c - foÍ'mo n nos cnrin:":1s do I?! r::;1tcr:'10 sidiu est,a Corte e toi pa.~,r2.0 lle 12.0 se pro ri~~ lTIelhorcs tr::\':i: ~~Õ2~ de m~gistr~ldo, Afo:1SQ ~1e Carv;:!.1110, q ue I civilizaçüo 111i·0eil'C! , a cujos v::-.!ür2s velO a COl11pOl' ° Ti.' ltpnal ele f ... l~e,l.a - c:edicou vig:: .::cs:J. o SS::-r:p:lê r\~ noi.l::::.da

~~odr~~o Si~G~;~~,Uira~1(~;ue il~ti;t:~l~(~~~: I ~~T~~ ~C~~~~~ ~:&!~.~~1~~a P?/~l·~ié~,t·:~O e ~1i~ falecido ainda lnoço, T 20clCll'O l\l!.acl1 :l- liber tac0..o . do, aquele que veio a ser illJ 5~:r2: ..... ,... #,_ .~ ~ b,,...-,.i ~-::I1:'" # o ad\' oo"~~clo no Rio de J8~eiro, e Fl'anC1S- A r..,r ..... pc: li..O _ ( Ia. • • (.:.I.;~~~C!·_·_.C ... ~ _do... co B~.'ar!d , postel' iOrn:ei1tB diret'Jl' (~t.. C ::-~.l'V.1~11? ~.:~.~l:·al) ptf'. o D:.-') (~~ .J~t ­Faculc12vde de Dileito que ho.!e ccn~põ:-: n~1~2' el;. o #~l.:~" ,~o;~,_ C?r:lr!.r .• D.~~~_!d a Universidade Federal Q~. r, .. ~ii1 2;.S 'i.~~,~"~ 1~ .... 1~ C!~ .. :;~~ "I l .. J o 1S :;,. ~ .. r-' ... ~~10 Gerais, e eOl esses cclsgas fOI l.'edl - _L r.:t.lLc,l c.o -~~~ . ....,!.. (p, _,_7) ,

tal' da. "Folha Ai:(),c.ê:nica tl, j orn~1 Ji - 'i O Yelho PCl:na. como o c!1:t ..

tel.·ário ('e ul'estío::'!o l'!. CrS 111eios· C3t'...l- lTICi.l ctrl~~1c.s~r"t1::;r;te E o ti.r i ti o dr<.ntis de Sfw Pr!.u]o I1f:J"~uela ocas!r.o ; O ct3.VI.O n~3 ó·n,·1)r!~1~S h-~':'::':'l'i~s redi~ i.l1, r!.ind:l na F[lcu}d.ac1? ou:rc d03 Ot~~~'os" , cct~~::av~, co::) D.. SU3. jornal , "lVrin"s AC2d~rdc~" . bot!C'rt , a Q:! .:i~ r t érreo c~o r::,:6d ~o

Eln 1891, foi eleito ol'B,dor afI ei::'.l dQ da nu::. ch Q:.üt-:::-!1da, ti"? - I:.cje cerno discente d~ sua Paculd2.de pal' ~"!. 57 , onei.e aj . .r::cl:t. s,~ encol1.tr~. L:s-a sessão so!cl!e en1 (iae se fu ndoi..l o tal1:ld3. fi.. Drogaria. An1,újo Penna . Instituto dos AclvoJac1os d2.quele Es - A fan1flin. }110Y:J.va no sob:r8.d.o, tac.o, prr:siàida pelo célebre B8rão de como, até h á pOi.~COS o.nos, era Ralnalho , Gosh1m~, no ce!"itl'o da c: ~h-:'.::e .

Recebeu o gráu d? bachar el e:n Melhorando de v!du, COBilJl"OU Direito a 13 de agcs~o de 1692, e, de- uma c.asa, 1:0 Cr8.tete, e p~U'a lá PO}S de advogar per algum terapo e ID se tra!1Sfei"il.l , co:.-n os }J2l'Cntes , A sua. terra. natal, vejo a mudnr-se botica ou .fal'm~ci3. nv.o c3rc~ia p3.ra o Rio ele Jp.nei!:o, onde se fh~o L1 , expanclir-se l:al'a o a.nd9..r de passando [t exercer sua profi~s8.0 [to Ci rJ12. , Alugcl:-·!lle n.s srJcs, e lado de C:3. !'los de Carvalho, Rodri~o aqucl -: ~ aposer:tos, enl qll,e, cl c? n -Otávio, Villela cl0S Santos e fi'lor::tis tes, eCO~'lam as ::·isflC:as àcs raDa .. .Jal'd in1, elnincn tcs jtE'l.st3.s, cujos 110- zes c n10ç~. s da pat.ri8.1'c :1. ! f~,rn í ... ines ainda hoje pprrlu1'am na luemú- lia . p[!'s,s~u':lm u. ser ocu:;:'.::::os por ria de C.ti.1~ntos mil itam na JESUÇ8. ou V~ l"iQS ach'o,;ac1;)3; e1':11:1 C~rlrs ele se dedicJn1 aos e':!~'.1doc:; jurídicos , I C~U"':~1J.llC, Ubr..ldhl0 elo All~8.r[t1 ,

No I nstituto c10s Ad\ ogados Brasi ­leiros ccupou Ql~a3e tod"Js os po~tos. pois foi seu orador oficial, prhnciro­~}ecl'etál'jo . vice-Jlrcsh.1ente e presiden­te por tl'~S biênios ,

Advogado elo B~nco do Brasil S . A. e elo Esl:3.do de Min?s GerDi~, co-au­tor de v:irios p!'ojetos de Códigos,

Rcclrigo Ccta·Jio .. , Veio tlln r:1:J.is jovem, para o firr. do sé':;'.Jlo ;· chni.l1a~r.-se Cp..Tvai ho r-I.IOt; l' i o.: 'rrinta e pOt1C'()~ anos t.pos, seria 1\Iinistro do Sl~pl'emO 'Tribun~I Federa l. "

D~ ·;;:..:cel.ente profe.s~or C1U·~ foi Car­"'(:al}1o l\1ourão, o provecto ad\'ogado

Retângulo
Nota
Sr. Antonio Neder

~~ ~Ql!arta-fe i ra 14

n o expedient6 das repq.rtiçÓes, pÚ0!icas, dcstií1.ado a publicação) ."rã receüiclo na Seção de ConlUni~ cações ate às 17 horas. o atendi-j l1:€lltO L~O püblico l;cla Scçüo de lie, cZcçü o scni. de 12 às 18 horas.

D IAR !' O DA J USTIÇA

EXPEDIENTE DEPARTAMENTO DE Ir·,IlPRENSA NACiONAl..

DIRETOn - GERAL

ALBERTO DE BRITTO PEREIRA

Junho de 1972 . ----t]

I

clwque ou vau! :.oostal, em lavor ~ ' T esoure iro do Departamento de 11)1·

prensa Nacional. Quanto ao contra,l, to de por te aéreo, em f avor da Dé'J l egacia Regional dct EmJ)/'êsa Brasi., leim de Corre;os e Telégmlos em' Brasília.

7) No caso de porte aereo para Zocalidade não servida 1/0r ê S,C1 C meto, dg trans]JGrte, a Delcpa.cia R,<?r;ional (la E1;~lHésa Bí·a3 ita~í'(f, ele COl'1'.?los e

2) Os origin~is pa.ra l;ublicaçc7o~ , d C7.;idc·. ;t.e;~te G.l! ... eniicac7.o3, cie~cT(20' S~r c:o.:r:UjTG./GCZOS (liTe~,;,tme~!te. em.\ €[' i']aço (/0 :$ . C7n l)[f;';cl acc'U.12:-dZO OU) l! ~_;.: r[r''i/i.il;ha(!c} lI !.edinc.o 2:1:133 cen-L metr(\$, sem em ~l:(~a :; Da. n!SUTllS' CHEPe: 00 S ERViÇO DE PI.TSL ICA~:ÕIii.S CH:;:::'F~ CA s~ç:Ão DR:: R;ZOAÇÃO I Telcgí"ü/us éln :On! .~i;'ia se oiJrJaa a

cC1ii.pletü1' o eÚCfI1i1;in harn.cí'io ao vàes_1

FLORIANO GUIMARÃES Unatclr io 1;or out:rcs v in, in~;q;el!del)'­t el1l.ente de acrescim,o no preço.

( 'i.LJ r.:~:iC~/ztC;;l. a. Sl.:.a CO~.'tpTeeil:;2oJ J. B. DE ft.L~J1EjDA C,A.RNEIRO (' "~ C:;i~'c:':"~(1. l qUCí: C,O cO:ê.í. i'tcrem, ta -belês,

T-Teia lU,N.

c c. c!7?'ii..,·c'2S ('ô;)zas e:r? tiT:ta

i; :< eZcrcl , a critério li'..)

3) Os c.: (~~í2~is ei~cC!.1:zi':i.. lw,àos ã 'J:ublic-::.çi;.o né:.o Berão 1 esiituidos as partes.

4) As r Cdcmarões pertmentes Ci 1r. c~;JTia rctn·in.!.lc,,'ã, nos casos ae e,i70 cu on:..:ssão, $1"1'(:0 enc:1,ín{'nhadas, p"J~- escri to , ü ;':;eçD.,) t:Ze F.rductlJ. ate {) lJêlint0 d'ia utü subse'1iieíLte à

DL:':\RIO DA JUSTiÇA

'U1 p:-eS60 ncs c,fiClnas cio Dc.partemt.oto Gç ImprEnsa Necionll

BRASí L IA

-------------------------------------l ASSIN.4.TURA,S

8) A L:.-;legacia R:?g!oj ~al ela Em. 1Jrêsa Brasilê:ira de Correios ,<> Telé .. grGjos e]}~ J3rasília TCSf'í"Va. 'Se o di· í'e:to de ,'ccjt!3tur 03 seus lJi"(:çr.:;, no caso de c~el;a.r o.\') de i"w'ifc;s comer· ciais Gêr~as_ íneciante U'()iSC-Picvio aos ast inantes .

9) Os prc.,~os ela assi':iai.u.ra 110-derüo se": se1ne,')tra.l cu r:.n'iutl r se

pll~Ticação. RE?A\'t!ÇÕES E P ,\r.ncUL ARES I FUNCIONÁRIOS

inicia rão se'mpí"e no 1Jrim,efro (lia 1~W CO m.es subseqüente. O '}:cdiclo dg porte aereo 1Jodcrá ser 7W3i?Sa,l. se-

11nestrctl on (~Ji.ual . O pra.zo clers assi ~ . 5) As a.s s'~nGtuTa. s serão toma.d r:,' ::::nwstre •••• 'H . • .•• • • • • •• Cr$

no D.l.N O tí,.,:::-iz sportc l~or via 30,00 semestr e ......... . . .. .. . Cr$ 22.501' l1uturas pCTa o Extc-;-Zor e sõmcnte

annCiI € não !l.a:iJc,á tTan$jj~fr!c pOT ' C r$ 45,001 via ae;'ea, Ci t:rea será cünlí"(!.iG.~:o scpanu!am,cntc ;Ano • • • ••• • • •• • •• •• •• • • • • Cr$

(~71n a D.::.:eq;~ ci!l da E?J1+ J"{; s(f, Brl'. .. --! .:"reira. de Co,re:'cs e Te~é9Tafos em

60,001Ano •• , ..... ............ . . ..

I Extcric,:, E:tlerior

B rasllia _ Est.a rodeni se ene:: rretw A no ' • • , •• • L' ~ ••••• • •• _ " .• .; Cr$ 65,00 Ano

10) L1 renovllcãa d.sVC1·'L $cr saltei­ia.6a co;n an tecéaé:':CirL de 30 (l ias do

•• '.-.. ....... . . . ....... Cr$ 50,Otll t'e7!ci;ne" to d:t assi:;atlim c (lo l1c·te aéreo . Ycne:llos, ,scí'do SUSiJ~n;' ·...,s in-t~1n . .')(J1_~1 de . cncCi1Jânhar _0 'pedido cl'

j aSSí..1)C[.í.Ura ao D .I.N. Nes í e CC!$O o (~ ~.'~~7!.a~(,te d.iri9irâ co D. I . N. o pe- ~I ensal •• Cr$ 17,liO C: ~~:o ·ce G[S1;~r:tzI1'a e O FlJc(u mcJ: to ri.C I

PORTE A'!'REO dep€.?/ à snicmente df1 a!} ;'SO-Ti6t: o , '

Semestral Cr$ 102,00 J Anual • • C,.S 204)00 11) Pera receberem, D3 ~,I,:;'!' ;ml~ i!, . '

~aI~ corT~s]JG7lclzntc; 1l ~ jO:-1:U:Z doI ZtB1n. ~Cuu'i.nte. I

NÚMERQ AVULSO I tos à.s càlç5~s à~) órpfios crdais. os assinc:a,t '3s ci..cvcréo solic;tã-lo.~ no aio

6) A 7'en~e[Sa de vaWr2s 1.;ara! =: O prerc do ntlm?1'o Cí.ittlso j igura na ú lti'ma, lJágina t},e cada assinatura , CjU2 s6rá aC07np~.nhGcla I exem,pl.1r.

à~l. ass7:ftatu.ra . 12) Os lJ .-:;J;.,dos de assinat:fj"(ls ar?

de escZar€si.1ilelltos quan t o à sua I - . O 1Jieço do exemplar a irc~sCido será aCf·e.:~cià'J ele aplicaçê:.o. ..será fe ita, sàmente pcr l Jn€smo ano, c de Cr$ 0 101 por anDJ se de anos anterio res .

$ervi,lo~'es dcve1n ser cnc:::ni :z 1:r.dos. Cr$ 0,01, se do c:;m COH2-pro'Vante de sua s:Z:!2çrlo

ju·n.cloi l ul .

Dl'. G :1121'OSO ponce Pilho. seu alu ­no, cscrc-\:eu o scgliincc d2p:)irnei1~o para o seu li\To de l'ne:-nórl21s :

H D~r..:r.:.nte, Jc:'o l\I~, rtii1s à8 Cal'-\' :1~ho l\~ourf;,o. Mi:'1E:Ü·(" c12 lO~1go3 l:,j ~o:::cs gl':sa,1hos, r~t0rd ­dos 1::'.1'21. cs 1.:1.c1ú3, d e -'.:O~ :í."irü"!e, por~ !n SF8.Ve . S~I(;:'3 (\l~l~s de Direi­to PeEal não ta~r,av~nn nuncCL o aspzcto c2. loroso elc clisclJi'.:iO, COl n í) as c1e Alfredo Finto . Er:.1. o pl'C­!'CS50:" tio srJx:r ploiundo, q~18 dis­cor.d:l. flU Eilte, l"iXl.S callnr~~I~er~!: e, prê I1i:.lcnclc: -n os a nt2i1çfio COIU a prctU!"!dEZ:l. de S(;U sal::2l", SC;ln us­t.c:1t:::çf-.o cu êl1 i."i:1se . 'I'.i.i~ha cul­tUl'U fE:x~GriG:l, J;:81 21"1'). e jUl.·íaic8. e S~ CO!OC2V;:1. sBlnp.'e no pCi1to tlc

~~~~~~~ , d~~\~~~~2~:é~~~~]~!~~~t;~~~. c~~~= xa ao alu!1o aCju,~l~ lnr:l'gei"l1 de cs ­coi 11:l I aque!o. se!"!s8.ç'5.o c!2 liben.la.­de i iltelec~uQ 1 C~-~h:) é 1~211 direito d GS n:;.cç.:;s, CCi-: ~j:a. 03 ql1(..j s 0 3 l1"! sstr~s ne,o (\:!\:en1 8.bF3.:C de su­p2ri0::idélde tb 5'':1..1S c0r;.;:~~iln ~:1 -tos p:tra i:np::r-ih8s QS prér::rin~ co:!vicçõcs _ LL:,tJ:l ·::n em-:l nsSt~nto3 at l"2.c:,;.;:e:j, fas~}~:~:~; têS, e:~pon(]o o f~;~2Jjslno , o dctcrn1ji."ÜSi."l--;'o, o Uv.:.-e 2.r!:>itrio C:J as t8cL~as elos cl':~l1ii1;l,. -

li::tê.s , ct': I::':co. ria c CQl'~:~l.l'CL. LC111-b;.'o,:::o, G·' l"of:'.b. reni, T:n-de, (.$.

tric!2.:1c1o-~2 . cl'iti ~:;!Jc1o-~~s ) (!C'i~:a.\"J.

1~~~\~:~~~~ 1~1~~!~3 Rl~'~~C C~~~;~1~c~~~3 '11..18 el:;-\· ..... ! 3C J]2.ra este cu r ... quc1·:;. a l'es os S~t:;:; \" ~O::; , COi.1:fOi'!~11C a fi ­lJi'ê. t:...~.r~ cie su:'~s aE3~S l1}çntz:is, [!,

ressOi!L~lcia de SL;as lTI2:1 '.:.:S, 1n ­f1l1enCinC~8s per t C'l1c'êl"lCÜl S, lei tu­r~s) iJl· .:- c1ileçõz:s s'Jhjcti\"as, pes­soais . Na C:,l~SSt.5.0 das origer,..-l do h al11<:!ri.1 - dlzb o nJestre , quancla a ciência e:5barra em causas prl ­m.á rins dos fc~:ôm(,i1osl tUllo) [lfi ­naJ, é uma qu.=.:stão de f6, cientí-

f jcn. ou reli;;lo.5~ . S.z!:t! .... nl~-!) l 'nl agnóstico, inas não o dizia n un­ca ", (.,,)

Onde , porém. a inteligência e a cul­tura de Carvalho l\1:üurão se rev€:l:1-ram primorosas ioi no Supr<omo Tri ­bunal .

Os c1ebntes de que p:1rticipou de­l!101.:.strar an1 tüd:'lS as f:J.cctas do seu t2,lel1to priv.i!c~.iaclo .

Cs que fre :::õ ücntn. V2.111 n. Corte na QC2.S}ÜO, inclt!::ive o clnil18nte l\.1 inis­Ll'o Luiz G2.ilottL então Procurador ctn. R:;púbFc8 ) infol'il!anl que era -:~i2!1(:Z o il1t:::·.s~s.') qce c~eSiJE'Ttavaln i.1:JS Cil'CUi1stantes , .1l!l::;(:5 e ach;ogados, cs ClG;J3t::3 EiH que se eniiolvianl Car­,'c,lho Momão e ·Costa D.:~,nso ,

C:. .... r v21ho r"rOlE~() era. o pi:ofessor, o dC:.lti.'!L12...dol", o .~l!r1sta que procurava o (~i!"C'lto do po.stt:b!"ltc quer dentro ela. i-;.J l'n1R. p:;sitl\.-a. q t~cr 110 sistern:.\. ~:1! qnc! B:a se , int ~.::; r;:-~va, c:p,:er na dO~.l­~Tn1[l. que a li1S!) ll'::lSSC ; l"!HO se ape­~" ava ao tc~:t.o d D.. l't-,'51'D , senão que lhe cl .:-~va U1TI ,sr;:J~·o d e viela, julgando ~r_da caso C::;iTI o sei:tiil1e~1t·o elo di ­lT-:t.O) pl'oc~~l';}nc1o, fora da nOl'll1a, o i.-~Jor qLle ela tr:::1uzisse, pl'eccupa:::l0 C!l1 f ['.Z21' justiç:1 a cada UlUa. das ~ ,' ltcS ,

Enquanto CC3to. M a llso pennanecia I For1l1ado) na~ tl'adiciol1ais Arcada. na \'ontade da norn1a., Carvalho I''1lou- de S;}o Panlo) rOECO depois ele cor~ rüo procurava n111pliá - lo. . iJlct<:U' 19 anos , iniciou-se, d esde Jogá.

Num dOll1i!laVaIll ~Ül'eito e ló;:ica ; ilG. :1ch'ocJ.ciu., c:;.ue ex.erceu) a princí. nOl.ltro) o direito e ~o valor que pro- pio, (l~1 S5.o J oão j)''ól R~'; . c mais . le~üL tarde, no Rio ' !e J:'~!1ei!"o _ Já enl 191'

2nquo..n to o nlagbtrado paulista Ingressava no lnngistérlo superior, c1oCTmal..iso.va, o 11linciro enriquecia. a tendo sido pi'of(,E.SOi' substl~u to de dI­no~ma. ele 111.11nana. substô..rW!fl para ieito civi l. e c8.tf.dr~;.tico de c!irei::o pe­que inlperasse i1 ,Just!ça no caso c1is- nCL~ . Na. UniV'3rtidade do Rio de Ja· cutido COlno pi:C~conizava R u y que llC'l ro, nos anos de 1980 e 1831, foi di· dizia: I "boa ê a lei qt:anc1o bem ' apli - rc tor da 8'aculri"de de Direito, e rei-C2.c1a" . tOl' o

O certo é que Car ..... alho J\iourão e Jurista . 'on58.~r8.c1o np.s lides [oren· Costa I\1anso foram dois gjgan~es, e $es, l"espei~:rtclo 1-"01' s eus pareceres pu­c:1d~t qu:?t.l h onrou esta Casa a seu bEcQ.::-10S· n:.s 1l~;1is prestig io,s.1s revis· l!1(.!do _ ta:.. de sua época, n1e m bl·o das Co·

NUi11 ponto , contt:do, anlcos eran1 mis:~'3el) eJabOl'.lcit'l'as dos ~i1tcm'oíeto,

;uJ~~ti~a e12~n~~:~~:i; i~11~~~eal;~~:1'~~~!~~ ~i~I~0~'i~1~ C~l';~~~~SS~e~~;t,l ~~C~~~l~ 1::'2'egava e tlescjn. o gi."ande Ruy, e o c2.j:~L~~ ~ r-t? R:e;"J úblJc ,:l, viu cc" s~-.::r2c!os fizer:tll1 C0111 t.ocbs ~.s fon;as de SUitS ~e~15 !11éntos ~:.) Sei' nOlil E2.do , em 13 inteli;2'ências e a ab~ll:df~nc i<l (18 sew.i c~~ lnr.:O rl2 193,i.. I'ninistro (1 0ste Colen· (:oi'ações . c10 Ti·lt 1.:·~"!?,!, P:ll':J. P1T~j1Cher o \'azio

C osta r\ 1~. i1So) nl:~:5istr~c1o de C<lr- \ DIss~ un1 D'::ss i:.nh:La OU8 ((a ciênci,_::t rei!::\. e 1~rcc:::3S l.:. [:U.s 'L a. c":lnio, era o í.ra nslm:ln0i.l -o unli.:er:;o ~nllij:1 1'.-=1no d3 "naton1jsta clt\. nCL)r:t. ) c are,o csclare- lT!21'avilh ,~s , lTl a~ , f_O 111eSl":.i.O t8H1iJ0, ::'2 :.1 o Dobre r.'=;_ n;.~tl'o Luiz Gnl!ott i t.:estr niu eiTI nós o ::i::.!:1~,i(b do rE~rê.~·i-

~l:~~~:~~~~[.~~~:b~~iY:~j ~~í:~~,~:;~:;:~;;~~;;'~:~:,;~

qt:3 a. rnor i:e d3 Leoni Ramos dci~m .. L". . lX! 0 (~\; :; ;:;1"1 >l\'I c:') j-i:2 <':;j -C) ::mo, Ci1...~O_;iCl ;) .se err ·. :~\Jssou n:::: ::2 2 c:ngo, a c:c,,:::al0ro d'2 .1 ;).W. o casl~1.O .fi';,) que s' ::: :'::;::2 :~ ~C~:) ' : '::' .'j::,'_cQu-se, nesta qn.sa, :. ;. ; . ., f,;,,"\.:. j~rl'~ ;;r:': .::. d~ r :ll .'· ~, ·t~nlel;to

jc'íclico . E! isso - o qi.1C é li1 : is -en~;:e ('Ol'8:1'~_S e!a e !lvç~·':·'J.c.:;Jl':1 dr! um E:::~·:í.'Ü ;) e;-.;,~)ll1oia . C~0 l~ lil C r.::t~ I\''tan­S~, (~') t~')l ~"' .:i~i1l1!1~]O Lins. ci~ l.1~il Car· "l:;:J l·.'-· .... :~; .. 'Y":liio.nl). (18 l1i.11 L,H~ (~() (e Ca· n":' :-.:;;:,'), r _"_ .':1, "cferil ap2n:'.s ~ 19u:1s dos nOl~:': S .ilW:lTC::; qu e 110111'21'2:11. n cs,sll 1':: ~'<C~~O . :1. CJ~:~:~ S~:P~.'~:'~."ln (io Fais .

~~ i'~~~~~fad~r;~~;~~~uf1~~~i~:~~~n~U:2Lci~~~~: 1~;'8nho 'liLo. :i1 io 10S'ico, (~ c!1tro l10 qt.:n! e::punha.

~~~l~li~~il~~:~~~~iS~~~ i ~1~t 1~~~~i1~: (t;n~~~~~ :.:o~-:cJ í.: S S..::s ,

Pa:avras (lo -....)r.. Pr-;cura(:c-:'­Gej-al da f~2F· ú:.)i; c a, Dr . jo:;§ Carlos ~_~ore:rD. fi.!VG 3 DLi:tS lnt:1i7'i'1i.Ci:i s f!.SSilll díspares,

duas cl1lturas rJHcr ;;i:tcs, C:11Talho E:.:n10 , Sr . PrL~:id. ei1te . Exm.os . Srs. :·.~o~j:Eo re~)l'csenia;;n. ) 110 seu te111po) ::-,quilo que hoje se ccndensa na fi - Tdjnistros. lVl!.n.h'õ5 Sen;101":1.5 e l'!."!.':::US :osofia jurídjca (105 \o· .. :]ores ; Costa senhores . lVfanso era o g rand e csnirllo ela codi- Assol!ia-se a f-l.·ocl.ll'udcria G eral da [icação juridicn, o elos· conceitos es - República à cm!~e111oraçâfJ do ccnte­truturaclos eln nOri!l:.l., talvez o ju- ná1'10 d e nascilr1 I.:'nto de um dos Inai s ris ta. da "voluntns lC;~1s!2.tor is) ' , e n ão destacados j UL~~!5 que ii1tegraran1 esta u da I< volul1 t~s legis" . Suprclna Corte,

Cada qua l era a sua filoso fi a juri- Há cem anos passados , no dia dois díca, o S(;!U lTmndo . d e junho, l1Gscia. Jo10 !v1e,rtlns de Car-

Eranl, pois, dua.s culturas. duas fi - valho lVlcm rão . losofias, dois mundos da inte!i~ncia Sua vid,\, dedicou-a tJua ao (lirelto, humana que se chocavam ., .to-,

".i. :.1· :'":_:~.:t,8.r~~:L~C' . cn1 lS~D !:~IJ lha fei o t:~·:,(!. 'J d'l "i.da in~21ectu3.1. os

( -c:-~-:: ~ :.. 2, ... , _c , l12 (,::.;- . ::' :1, que l~U: ·; : [:Oi.! , :'1.<.i :10 P. ~10 c!0 50':.1 fal eci· l:.i.;;~;~O - 1~52 - . e:-:: l~o a tcsteri.1ullar O ht,.:-1' l !_i :':.:~~:tnte e p;:o[ícuo cln ju· r! ~t :::' _ E::l ~J.:l: 7 obtc:e o ga:.udãa f11·j:<-:ilr.o rJ:-> Di.'l")r(.~sor?do : a Univcrsi· (i:.~c'. '" (" : ~L.'sll, €i:"!t.:-f) aV3.r~ j~:1 con· CS3:':::'.') cc:ste tít,.~ :C: , cutor~oL1 -1he a alg~ n :(; '.'cl-2 ( r;} r'~' ai"<,:::;:sor Ert1 E: :t:itc,

I-!"'-~ hO!l1.~ r:!s (' t:ojo.s dalo.s Hmites de SUG.3 vid,~s S2 (:n:l,e111or:\111 t ão só pelo e::er cício de fur:ç.ões a Cjtlê o balelo do bel'co ,lU 11 2.caso do destino os guind :). l:~un. Núo se indu L entre eles. C2..l'v3h18 f\lIonrtto . Esta, a glória da tiUa vida .

Nota
José Carlos Moreira Alves

Ped . Extl' . 809 .- l~~:tJaJlha - R;:! ., ~·íil1 . Ant ,:"uio Ned~i.· , P.<.::q:e. GC\' e~'no

~\~~:~:3t~{!i~~i'a Zy~t~~~~51'~;~~1. Cl~(;J San-D :ci.s5.o : C.Q!;'7<2r:;ido u .i,_11·"::8.:~1~!~tO

el1! (jlj6~l1Cln., l:.nâni:.11~ . f'a.lou o Lh· . C~liD Si1 ~::? ~j'2-10 E.s:l.·' ;::.r;:t2.'·.\.~o . Li .. cenci:?':!o, o Si' . NIiLl. Er.~·i.·o.s :r,t..nl1tei · 1'0 . - Plel1~l'io, 8-5 ·72 .

AR 779 - GE - R'~i l' .. 1i!1. Th01n .. ps.on Flol'es . Rev . . ll/liu B:.!ac Pinta . Antor8. : Lidge:'wood Ltd . (Aóv . Cal' .. los Edual'do ele Ba,·o·{!s Ilal"l'cto) . Ré : ltnl.?o Federal.

Decisão : A una~llnid~,de . julgada pl'cccclente en1 part~ con6enada a Ré a he-l1ol'úri<Js, ~, Ser l?1I1 arbitla:.os na execuçüo . IInpedUl'..'s os .Mjns . Os ... waido Tl'iguei!"D B X~V1E'1 ele Albu ... quel'que . Falou o Dl' Augu,:sto }T{)bl'e pel? al.!tOl'a , - Pl-eniri(' •. · 8~ 6-72 .

!iRE S9 . ()14 - GB - ' ReJ. , Min . EiJ!tc Pinto . Emb tes C1(:cif - Cl'é­di:.:) . F'in!ll1cialnentu e Ir.'..-Estimc!1tos S . A. e outl"OS U\.d7 . Francisco de P"-Iva Elras). Em bd{!s . Caem.i a Tl":lJ­den1bel'g e sua lnalhel' (Adv . A . C. Sigmali n ga Seixas) . (DBC . embd~ . I" '1' . . 2.4.71.)

Decisão : Nã·o conh8cidos , uJ1ânÍ!l1e . Falou, pelos Embargados, o D r. A. C. Siginaring'a Seixas Não fun cionou neste pl'ocesso, por hnpedilnen to. o DL José Carlos MOTe'i m Alve3, P ro­curador-Geral da Repúbiica . - P le­nário, 8-6-72.

Nota
Antonio Carlos Sigmaringa Seixas