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DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL AA ANO LIX - Nº 180 - TERÇA-FEIRA, 26 DE OUTUBRO DE 2004-BRASÍLIA-DF

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DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

AA

ANO LIX - Nº 180 - TERÇA-FEIRA, 26 DE OUTUBRO DE 2004-BRASÍLIA-DF

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MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS(Biê nio 2003/2004)

PRESIDENTE JOÃO PAULO CUNHA – PT – SP

1º VICE-PRESIDENTE INOCÊNCIO OLIVEIRA – PFL – PE

2º VICE-PRESIDENTE LUIZ PIAUHYLINO – PSDB – PE

1º SECRETÁRIO GEDDEL VIEIRA LIMA – PMDB – BA

2º SECRETÁRIO SEVERINO CAVALCANTI – PPB – PE

3º SECRETÁRIO NILTON CAPIXABA – PTB – RO

4º SECRETÁRIO CIRO NOGUEIRA – PFL – PI

1° SUPLENTE DE SECRETÁRIO GONZAGA PATRIOTA – PSB – PE

2º SUPLENTE DE SECRETÁRIO WILSON SANTOS – PSDB – MT

3º SUPLENTE DE SECRETÁRIO CONFÚCIO MOURA – PMDB – RO

4º SUPLENTE DE SECRETÁRIO JOÃO CALDAS – PL – AL

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CÂMARA DOS DEPUTADOS

SEÇÃO I

SUMÁRIO

1 – ATA DA 226ª SESSÃO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, DA 2ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA, DA 52ª LEGISLATURA, EM 25 DE OUTUBRO DE 2004

I – Abertura da sessãoII – Leitura e assinatura da ata da sessão

anteriorIII – Leitura do expediente

MENSAGEM

Nº 653/2004 – Do Poder Executivo – Sub-mete, ao Congresso Nacional, o texto do Acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República da Bolívia sobre Facili-tação para o Ingresso e Trânsito de seus Nacionais em seus Territórios, celebrado em Santa Cruz da Serra, em 8 de julho de 2004. ............................... 45914

OFÍCIOS

Nº 8/04 – Da Senhora Tereza Ramos de Souza, Presidente da Confederação Nacional dos Agentes Comunitários de Saúde – CONACS, com sede em Recife/PE, solicitando apoio para agilizar a tramitação da PEC nº 007/03. ............................ 45916

Nº 12/04 – Do Senhor Joaquim Romeu Teix-eira Ferraz, Presidente do Sindicato da Indústria de Bebidas em Geral no Estado de São Paulo, mani-festando-se contrariamente ao PLP nº 153/04, do Senhor Deputado Almir Moura, que altera a Lei Complementar nº 116/03. ...................................... 45916

S/Nº – Do Senhor Everardo Campos, repor-tando-se a dispositivos da Constituição Federal e ao cumprimento do artigo 118 do Decreto-Lei nº 37/66, cópia anexa . .............................................. 45917

Nº 2.015/04 – Do Senhor Senador Romeu Tuma, Primeiro-Secretário do Senado Federal, co-municando que foi encaminhado ao Excelentíssimo Senhor Presidente da República, para sanção, o PL nº 04/03. ................................................................ 45931

Nº 2.017/04 – Do Senhor Senador Romeu Tuma, Primeiro-Secretário do Senado Federal, co-municando que foi encaminhado ao Excelentíssimo Senhor Presidente da República, para sanção, o PL nº 7/04. .................................................................. 45931

Nº 2.019/04 – Do Senhor Senador Romeu Tuma, Primeiro-Secretário do Senado Federal, co-municando que foi encaminhado ao Excelentíssimo

Senhor Presidente da República, para sanção, o PL nº 18/04. ........................................................... 45931

Nº 2.024/04 – Do Senhor Senador Romeu Tuma, Primeiro-Secretário do Senado Federal, en-caminhando o autógrafo do Decreto Legislativo nº 777/04. ................................................................... 45931

Nº 805/04-CN – Do Senhor Senador Sérgio Zambiasi, Quarto-Secretário, no exercício da Primei-ra-Secretaria do Senado Federal, comunicando a retirada do PL nº47/04-CN. .................................. 45932

Nº 725/04 – Do Senhor Deputado Leonar-do Vilela, Presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, comunicando a apreciação do PL nº 3.266/04. ..... 45932

Nº 259/04 – Do Senhor Deputado Agnaldo Muniz, Presidente em exercício da Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvi-mento Regional, declarando a prejudicialidade do PL nº 1.646/03. ...................................................... 45932

Nº 236/04 – Do Senhor Deputado Antônio Car-los Biscaia, Presidente em exercício da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, comuni-cando a aprovação dos PDC’s a que se refere. .... 45932

Nº 237/04 – Do Senhor Deputado Darci Coel-ho, Presidente em exercício da Comissão de Con-stituição e Justiça e de Cidadania, comunicando a aprovação do PDC nº 1.362/04. ............................ 45933

Nº 260/04 – Do Senhor Deputado Maurício Rands, Presidente da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, comunicando a apreciação do PL nº 2.477/03. ................................................. 45933

Nº 234/04 – Do Senhor Deputado Paulo Lima, Presidente da Comissão de Defesa do Consumidor, comunicando a apreciação do PL nº 2.721/03. ..... 45933

Nº 235/04 – Do Senhor Deputado Paulo Lima, Presidente da Comissão de Defesa do Consumidor, comunicando a aprovação do PL nº 455/99. ......... 45933

Nº 236/04 – Do Senhor Deputado Paulo Lima, Presidente da Comissão de Defesa do Consumidor, comunicando a apreciação do PL nº 2.436/03. ..... 45933

Nº 238/04 – Do Senhor Deputado Paulo Lima, Presidente da Comissão de Defesa do Consumidor, comunicando a aprovação do PL nº 4.782/01. ...... 45934

Nº 240/04 – Do Senhor Deputado Paulo Lima, Presidente da Comissão de Defesa do Consumidor, comunicando a apreciação do PL nº 2.573/00. ..... 45934

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45910 Terça-feira 26 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

Nº 347/04 – Do Senhor Deputado Carlos Abicalil, Presidente da Comissão de Educação e Cultura, comunicando a aprovação, com emendas, do PL nº 1.457-A/03. ............................................. 45934

Nº 348/04 – Do Senhor Deputado Carlos Abicalil, Presidente da Comissão de Educação e Cultura, comunicando a rejeição do PL nº 2.075/03, da emenda apresentada e dos PL’s nºs 3.006/04 e 2.321/03, apensados. ............................................ 45934

Nº 349/04 – Do Senhor Deputado Carlos Abicalil, Presidente da Comissão de Educação e Cultura, comunicando a aprovação do PL nº 2.609/03. ................................................................ 45934

Nº 350/04 – Do Senhor Deputado Carlos Abicalil, Presidente da Comissão de Educação e Cultura, comunicando a aprovação do PL nº 6.088/02. ................................................................ 45935

Nº 353/04 – Do Senhor Deputado Carlos Abicalil, Presidente da Comissão de Educação e Cultura, comunicando a aprovação do PL nº 1.623/03. ................................................................ 45935

Nº 354/04 – Do Senhor Deputado Carlos Abicalil, Presidente da Comissão de Educação e Cultura, comunicando a aprovação do PL nº 1.855/03. ................................................................ 45935

Nº 294/04 – Do Senhor Deputado Nélson Bornier, Presidente da Comissão de Finanças e Trib-utação, comunicando a leitura do Aviso nº 283/04, do Poder Executivo. ............................................... 45935

Nº 315/04 – Do Senhor Deputado Nélson Bornier, Presidente da Comissão de Finanças e Tributação, comunicando a apreciação do PL nº 244-A/03. ............................................................... 45935

Nº 317/04 – Do Senhor Deputado Nélson Bornier, Presidente da Comissão de Finanças e Tributação, comunicando a apreciação do PL nº 706-A/03. ............................................................... 45936

Nº 319/04 – Do Senhor Deputado Nélson Bornier, Presidente da Comissão de Finanças e Tributação, comunicando a apreciação do PL nº 1.191-A/03. ............................................................ 45936

Nº 320/04 – Do Senhor Deputado Nélson Bornier, Presidente da Comissão de Finanças e Tributação, comunicando a apreciação do PL nº 2.486/03. ................................................................ 45936

Nº 322/04 – Do Senhor Deputado Nélson Bornier, Presidente da Comissão de Finanças e Tributação, comunicando a apreciação dos PL’s nºs 3.395/04 e 3.495/04, apensado. ............................ 45936

Nº 324/04 – Do Senhor Deputado Nélson Bornier, Presidente da Comissão de Finanças e Tributação, comunicando a apreciação do PL nº 3.636/04. ................................................................ 45936

Nº 182/04 – Do Senhor Deputado Eduardo Paes, Presidente da Comissão de Seguridade So-cial e Família, comunicando a apreciação do PL nº

4.975/01 e dos PL’s nºs 5.345/01 e 5.742/01, apen-sados. .................................................................... 45936

Nº 183/04 – Do Senhor Deputado Eduardo Paes, Presidente da Comissão de Seguridade So-cial e Família, comunicando a apreciação do PL nº 5.182/01 e do PL nº 5.192/01, apensado. ............. 45937

Nº 189/04 – Do Senhor Deputado Eduardo Paes, Presidente da Comissão de Seguridade So-cial e Família, comunicando a apreciação do PL nº 6.382/02. ................................................................ 45937

Nº 190/04 – Do Senhor Deputado Eduardo Paes, Presidente da Comissão de Seguridade So-cial e Família, comunicando a apreciação do PL nº 6.814/02. ................................................................ 45937

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO

Nº 319/2004 – Do Sr. Zequinha Marinho – Dá nova redação ao art. 231 da Constituição Federal, submetendo a demarcação de terras indígenas à aprovação do Congresso Nacional. ....................... 45937

PROJETOS DE LEI

Nº 4.135/2004 – Do Sr. Ivan Paixão – Altera a Lei nº 6.259, de 30 de outubro de 1975, que “dis-põe sobre a organização das ações de Vigilância Epidemiológica, sobre o Programa Nacional de Imunizações, estabelece normas relativas à notifica-ção compulsória de doenças, e dá outras providên-cias”. ...................................................................... 45940

Nº 4.208/2004 – Do Sr. Marcos de Jesus – Da nova redação ao art. 102 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, para permitir a concessão de apo-sentadoria por invalidez, auxilio-doença e pensão por morte após a perda da qualidade de segurado do Regime Geral de Previdência Social. ............... 45942

Nº 4.209/2004 – Do Sr. Luiz Piauhylino – Dis-põe sobre a propriedade e o gerenciamento da produção, programação e provimento de conteúdo nacional de comunicação social eletrônica e dá out-ras providências. .................................................... 45947

Nº 4.210/2004 – Do Sr. Dr. Heleno – Institui programa visando a criação de Centros de Refer-ência para o tratamento gratuito dos portadores de Esclerose Múltipla, e dá outras providências. ....... 45955

Nº 4.213/2004 – Do Sr. Augusto Nardes – Acrescenta dispositivos à Lei nº 10.555, de 13 de novembro de 2002, a fim de autorizar condições especiais para o crédito de valores de que trata a Lei Complementar nº 110, de 29 de junho de 2001, nas contas vinculadas de que trata o art. 14 da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990. .......................... 45957

Nº 4.215/2004 – Do Sr. Almir Moura – Garante às partes igualdade de tratamento em relação aos prazos, nas causas de pequeno valor de competên-cia da Justiça Federal. ........................................... 45965

Nº 4.218/2004 – Da Srª. Laura Carneiro – Dispõe sobre a condução coercitiva de teste-

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 26 45911

munhas e indiciados em Comissão Parlamentar de Inquérito. ...................................................... 45969

Nº 4.220/2004 – Do Sr. Alberto Fraga – Su-prime o artigo 35 da Lei nº 10.826 de 2003 e dá outras providências. ............................................... 45970

Nº 4.226/2004 – Do Sr. Milton Cardias – Modi-fica a redação do artigo 245 do Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. ...................................................................... 45972

Nº 4.229/2004 – Do Sr. Pompeo de Mattos – Dá aos trabalhadores em educação (professores e funcionários), cuja atuação seja junto ao sistema prisional brasileiro, o adicional de periculosidade. 45973

Nº 4.230/2004 – Do Sr. Pompeo de Mattos – Acrescenta parágrafo único ao art. 126 da Lei nº 7.210, de 1984 – Lei de Execução Penal – esten-dendo o benefício da remição aos condenados que estiverem estudando. ............................................. 45974

Nº 4.231/2004 – Do Sr. João Paulo Gomes da Silva – Altera disposições da Lei nº 9.069, de 01 de janeiro de 1995, para limitar a 2(dois) dígitos após a vírgula o fracionamento da moeda brasileira. ..... 45977

PROJETO DE RESOLUÇÃO

Nº 172/2004 – Do Sr. Amauri Gasques – Al-tera o Regimento Interno da Câmara dos Depu-tados, para dispor sobre seguro saúde a Deputado Federal, quando estiver no desempenho de missão oficial. ..................................................................... 45978

REQUERIMENTOS DE INFORMAÇÃO

Nº 2.113/2004 – Do Sr. José Chaves – Solicita informações do Sr. Ministro da Defesa a respeito de procedimentos licitatórios promovidos pela IN-FRAERO – Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária. ........................................................ 45978

Nº 2.114/2004 – Do Sr. Carlos Nader -Solic-ita informações ao Sr. Ministro das Comunicações acerca da aplicabilidade do Art. 222, caput e § 1º da Constituição Federal. “ ...................................... 45980

Nº 2.115/2004 – Do Sr. Geraldo Resende – Solicita informações ao Sr. Ministro dos Trans-portes sobre cronogramas e planos de trabalho do plano emergencial do Ministério dos Transportes para a recuperação da malha rodoviária federal e o volume de recursos originários da CIDE aplicados nas estradas federais. ............................................ 45980

Nº 2.116/2004 – Do Sr. Geraldo Resende – Solicita informações ao Ministério da Fazenda acerca dos critérios adotados pelo Banco do Bra-sil para o patrocínio do Festival da América do Sul, a ser realizado em Corumbá, diante das declara-ções do Governador do Estado de Mato Grosso do Sul, sobre ameaças ao Banco do Brasil no caso de negativa do patrocínio. ........................................... 45980

Nº 2.117/2004 – o Sr. Pauderney Avelino – So-licita informações ao Senhor Ministro de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, sobre inves-

timento compulsório em P&D como condição para o gozo dos incentivos (Lei nº 8.248, de 1991). ...... 45983

Nº 2.118/2004 – Do Sr. Pauderney Avelino – Solicita informações ao Senhor Ministro de Es-tado da Ciência e Tecnologia sobre investimento compulsório em P&D como condição para o gozo dos incentivos (Lei nº 8.248, de 1991). .................. 45984

Nº 2.119/2004 – Do Sr. Dr. Rosinha – Solicita informações ao Sr. Ministro de Estado do Desen-volvimento Social e Combate à Fome a respeito do acompanhamento exercido sobre as contrapartidas que devem ser cumpridas pelo grupo familiar para receber os benefícios do Programa Bolsa Família, bem como dos demais programas de transferência de renda nele unificados. ....................................... 45985

Nº 2.122/2004 – Do Sr. Arnaldo Faria de Sá – Solicita ao Exmo. Sr. Ministro de Estado da Justiça que acione o Sr. Presidente da Comissão Especial de Anistia daquele Órgão, informações acerca do Processo de Anistia dos Sindicalistas demitidos em agosto de 1984, pela EMBRAER. ......................... 45986

Nº 2.123/2004 – Do Sr. Lincoln Portela – So-licita informação ao Senhor Ministro de Estado da Justiça, Dr. Márcio Tomaz Bastos, sobre as mortes de moradores de rua no Brasil. ............................. 45987

Nº 2.124/2004 – Do Sr. José Roberto Arruda – Solicita informações ao Sr. Ministro – Chefe da Secretaria de Comunicação de Governo e Gestão Estratégica a respeito da publicação parcial, no sítio da Presidência da República, do discurso proferido pelo Excelentíssimo Presidente da República, Sr. Luiz Inácio Lula da Silva, quando da inauguração da primeira etapa da obra de prolongamento da Avenida Radial Leste, em São Paulo. .................... 45987

Nº 2.125/2004 – Do Sr. Ronaldo Vasconcellos – Solicita informações ao Senhor Ministro de Estado da Fazenda sobre a evolução da ‘’Conta Turismo’’, conforme dados do Banco Central do Brasil ......... 45988

Nº 2.137/2004 – Do Sr. Inocêncio Oliveira – Solicita ao Senhor Ministro do Turismo informações referentes à liberação de recursos para a execução de infra-estrutura turística e demais programas, projetos e ações em turismo para os municípios no exercício de 2004. ............................................. 45989

REQUERIMENTOS

Nº 2.200/04 – Do Senhor Deputado Eduardo Paes, Presidente da Comissão de Seguridade So-cial e Família, solicitando a apensação do PLP nº 133/04 ao PLP nº 60/99. ........................................ 45989

Nº 2.201/04 – Do Senhor Deputado Eduardo Paes, Presidente da Comissão de Seguridade So-cial e Família, solicitando a apensação dos PL’s nºs 1.265/03 e 3.768/04 ao PL nº 1.038/03. ................ 45990

SESSÃO ORDINÁRIA DE 25-10-2004IV – Pequeno ExpedienteGONZAGA MOTA (PSDB – CE) – Revisão do

conceito de minoria aceito pela Organização das

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45912 Terça-feira 26 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

Nações Unidas – ONU. Importância da prioridade nos aspectos políticos e culturais em relação às ações econômico-financeiras, com vistas à obten-ção da paz e da solidariedade entre os povos. Má distribuição de renda no País. Reformulação das estruturas político-econômicas brasileiras. ............ 45991

MAURO BENEVIDES (PMDB – CE) – Realiza-ção do VI Congresso Nacional de Direito Notarial e de Registro, em Brasília, Distrito Federal. Anúncio de participação nos debates do painel Os cartórios e a atividade legislativa. Apoio à campanha de reg-istro civil de brasileiros. .......................................... 45991

ALBERTO FRAGA (PTB – DF) – Repúdio ao relatório sobre a área de segurança pública, apre-sentado ao Governo petista pela organização não governamental Centro de Justiça Global. .............. 45992

FEU ROSA (PP – ES. Discurso retirado pelo orador para revisão.) – Congratulações ao Presiden-te do Tribunal Regional Eleitoral do Espírito Santo, Desembargador Maurilio Almeida de Abreu, e ao Corregedor Eleitoral, Desembargador Manoel Alves Rabelo, pela organização das recentes eleições municipais espírito-santenses. Necrológio do Presi-dente do Sindicato dos Servidores Municipais de Serra, Augusto Amorim. ........................................ 45993

LUIZ COUTO (PT – PB) – Contestação às críticas do Deputado Alberto Fraga contra o Governo petista com relação a área de segurança pública. Baixo nível de campanhas para o segundo turno das eleições municipais. Confiança nas ações da Presidência da Casa no tocante à denúncia publi-cada pela revista Veja contra Deputado Federal do Estado do Rio de Janeiro. ...................................... 45993

MAURÍCIO RABELO (Bloco/PL – TO) – Pedido de instalação de campus da Universidade Federal do Tocantins no Município de Paraíso do Tocantins. Dificuldades enfrentadas pelo setor educacional tocantinense. ......................................................... 45994

CARLOS NADER (Bloco/PL – RJ) – Matéria sobre gravidez na adolescência, veiculada pelo pro-grama Globo Repórter, da Rede Globo de Televisão. Realização de investimentos na educação sexual da juventude. ......................................................... 45995

WASNY DE ROURE (PT – DF) – Visita do orador a Planaltina, cidade-satélite do Distrito Fed-eral. Necessidade da realização de investimentos na região. ............................................................... 45995

ZICO BRONZEADO (PT – AC) – Acerto do apoio do Partido dos Trabalhadores à candidata ao cargo de Prefeita Municipal de Fortaleza, Luizianne Lins. Urgente necessidade de esclarecimento de denúncia de corrupção contra Deputado Federal. 45996

GONZAGA PATRIOTA (PSB – PE) – Lança-mento do livro Abrindo Caminhos – Os primeiros 40 anos da EUCATUR, em homenagem à empresa União Cascavel de Transporte e Turismo Ltda. Visita do orador ao Município de Salgueiro, Estado de Pernambuco. .......................................................... 45997

MAURO BENEVIDES (PMDB – CE. Como Líder.) – Transcurso do 95º aniversário de criação do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas – DNOCS. Pronunciamento do Embaixador Antônio Paes de Andrade na cerimônia de comemoração realizada na Assembléia Legislativa do Estado do Ceará ao ensejo do aniversário da autarquia. ....... 45997

GONZAGA PATRIOTA (PSB – PE Como Líder.) – Exorbitância dos reajustes das mensali-dades de planos de saúde. .................................... 46001

V – Grande ExpedienteCORONEL ALVES (Bloco/PL – AP) – Pedido

ao Poder Executivo para definição da situação sa-larial dos servidores dos ex-Territórios Federais do Amapá, de Roraima e de Rondônia. ..................... 46001

MAURO BENEVIDES (PMDB – CE. Pela or-dem.) – Outorga da Medalha do Mérito Contábil João Lyra ao Secretário da Fazenda do Estado do Ceará, José Maria Martins Mendes. ...................... 46007

GONZAGA PATRIOTA (PSB – PE) – Importân-cia socioeconômica do Rio São Francisco para a Região Nordeste. Desenvolvimento da vitivinicul-tura e da fruticultura na região. Agradecimento ao eleitorado do Município de Petrolina, Estado de Pernambuco, pela votação recebida nas recentes eleições para a Prefeitura Municipal. Perspectiva de implementação do Projeto de Transposição de Águas do Rio São Francisco. Aprovação de projeto de lei sobre a inclusão, no Plano Nacional de Viação, da interligação de hidrovias do Vale do São Francisco. Urgência na retomada de projetos para viabilidade da obra. .................................................................. 46008

NILSON MOURÃO (PT – AC) – Relevância das ações desenvolvidas pelo Ministério do Meio Ambiente. Atuação da Ministra Marina Silva em defesa dos interesses da Amazônia e do País. ..... 46014

ALBERTO FRAGA (PTB – DF) – Envolvim-ento do publicitário Duda Mendonça com rinhas. Elogio ao Deputado Orlando Fantazzini pela luta contra a baixaria na televisão brasileira. Caráter sensacionalista da divulgação, pela imprensa, de supostas fotografias do jornalista Vladimir Herzog, assassinado durante o regime de exceção no País. Urgente apreciação da Lei de Imprensa pela Casa. Incoerência do Partido dos Trabalhadores, demon-strada no pedido de apoio de Paulo Maluf à candi-data do partido à Prefeitura de São Paulo. ............ 46016

GONZAGA MOTA (PSDB – CE) – Insatisfa-ção da população mundial com o funcionamento das instituições democráticas. Análise compara-tiva do papel do Poder Legislativo. Progressivo en-fraquecimento do poder decisório dos Parlamentos provocado pelo Poder Executivo. Crescimento da relevância política do Poder Judiciário. Necessidade de resgate da credibilidade e autonomia da ativi-dade parlamentar. .................................................. 46019

ORLANDO DESCONSI (PT – RS. Pela or-dem.) – Apresentação de emendas à Medida Pro-

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 26 45913

visória nº 223, de 2004, sobre a liberação do plan-tio de transgênicos, com vista à limitação do valor dos royalties pagos sobre o valor final do produto; e à Medida Provisória nº 197, de 2004, sobre o Programa de Modernização do Parque Industrial Nacional – MODERMAQ, para inclusão do finan-ciamento de máquinas e equipamentos usados no referido programa. ................................................. 46021

AUGUSTO NARDES (PP – RS. Pela ordem.) – Otimismo com a possibilidade de edição, pelo Governo Federal, de medida provisória sobre lei geral das médias, pequenas e microempresas. .... 46022

ZEZÉU RIBEIRO (PT – BA) – Sucesso do Partido dos Trabalhadores nas eleições munici-pais realizadas no Estado da Bahia. Alteração do perfil político do Estado em conseqüência do bom desempenho do Governo Luiz Inácio Lula da Silva. ............................................................ 46023

Apresentação de proposições: CAR-LOS NADER, SANDRA ROSADO, ORLANDO DESCONSI.PAES LANDIM (PTB – PI .Como Líder. Discurso retirado pelo orador para revisão.) – Re-alização da exposição Antes – Histórias da Pré-História, amostra de artefatos arqueológicos do Brasil e de outros países, no Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro. Pedido ao Governo Federal de apoio às pesquisas da Fundação Museu do Homem Americano no in-terior do Estado do Piauí. ...................................... 46024

VI – Comunicações Parlamentares(Não houve oradores inscritos.)VII – EncerramentoDISCURSO PROFERIDO PELO SR. DEPU-

TADO ZARATTINI (PT – SP) NO PERÍODO DESTI-NADO AO PEQUENO EXPEDIENTE DA SESSÃO

ORDINÁRIA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Nº 219, REALIZADA EM 19 DE OUTUBRO DE 2004 – RETIRADO PELO ORADOR PARA REVISÃO: Aprovação, pela Casa, de requerimento de consti-tuição de comissão externa destinada ao acompan-hamento da eleição para Presidente dos Estados Unidos da América. Principais motivos da iniciativa do orador. ............................................................... 46063

2 – PARECERES: Projetos de Lei nºs 455-A/99, 2.573-A/00, 4.782-A/01, 4.975-A/01, 5.182-B/01, 6.088-A/02, 6.382-A/02, 6.814-A/02, 244-B/03, 706-B/03, 1.191-B/03, 1.457-B/03, 1.623-A/03, 1.855-B/03, 2.075-A/03, 2.436-A/03, 2.477-A/03, 2.486-A/03, 2.609-A/03, 2.721-A/03, 3.266-A/04, 3.395-A/04 e 3.636-A/04; Projetos de Decreto Legislativo nºs 273-A/03, 530-A/03, 1.346-A/04, 1.347-A/04, 1.361-A/04 e1.362-A/04. .................................................. 46064

COMISSÕES

3 – ATASa) Comissão de Minas e Energia: Reuniões

Ordinárias, em 6 e 20-10, de 2004. ....................... 46099b) Comissão de Relações Exteriores e de

Defesa Nacional, 13ª Reunião (Ordinária), em 25-8-04. ............................................................. 46102

SEÇÃO II

4 – ATO DA MESA Nº 049/04 – que aprova o Regimento Interno do “Parlamento Jovem Brasileiro”, instituído pela Resolução nº 12, de 18 de novembro de 2003, e dá outras providências. ........................ 46105

5 – MESA6 – LÍDERES E VICE-LÍDERES7 – DEPUTADOS EM EXERCÍCIO8 – COMISSÕES

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45914 Terça-feira 26 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

Ata da 226ª Sessão, em 25 de outubro de 2004Presidência dos Srs.: Gonzaga Patriota, 1º Suplente de Secretário; Luiz Couto, Augusto Nardes e Gonzaga Mota; § 2º do artigo 18 do Regimento Interno

I – ABERTURA DA SESSÃOO SR. PRESIDENTE (Gonzaga Patriota) – Ha-

vendo número regimental, declaro aberta a sessão.Sob a proteção de Deus e em nome do povo

brasileiro iniciamos nossos trabalhos.O Sr. Secretário procederá à leitura da ata da

sessão anterior.

II – LEITURA DA ATA

O SR. JOÃO CALDAS, 4º Suplente de Secre-tário, servindo como 2º Secretário, procede à leitura da ata da sessão antecedente, a qual é, sem obser-vações, aprovada.

O SR. PRESIDENTE (Gonzaga Patriota) – Pas-sa-se à leitura do expediente.

O SR. MAURO BENEVIDES, servindo como 1º Secretário, procede à leitura do seguinte

III – EXPEDIENTE

MENSAGEM Nº 653, DE 2004 (Do Poder Executivo)

AVISO Nº 1.204 – C. Civil

Submete, ao Congresso Nacional, o texto do Acordo entre o Governo da Repú-blica Federativa do Brasil e o Governo da República da Bolívia sobre Facilitação para o Ingresso e Trânsito de seus Nacionais em seus Territórios, celebrado em Santa Cruz da Serra, em 8 de julho de 2004.

Despacho: As Comissões: de Relações Exteriores e de Defesa Nacional; e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação do Plenário.

Senhores Membros do Congresso Nacional,Nos termos do disposto no art. 49, inciso I com-

binado com o art. 84, inciso VIII, da Constituição, sub-meto à elevada consideração de Vossas Excelências, acompanhado de Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Relações Exteriores, o texto do Acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República da Bolivia sobre

Facilitação para o Ingresso e Trânsito de seus Nacio-nais em seus Territórios, celebrado em Santa Cruz da Serra em 8 de julho de 2004.

Brasília, 4 de outubro de 2004. – Luiz Inácio Lula da Silva.

EM Nº 276/MRE PAIN.BRAS/BOLI

Brasília, 9 de setembro de 2004

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,Elevo à consideração de Vossa Excelência o ane-

xo texto do Acordo entre o Governo da República Fe-derativa do Brasil e o Governo da República da Bolívia sobre Facilitação para o Ingresso e Trânsito de seus Nacionais em seus Territórios, celebrado em Santa Cruz de la Sierra, em 8 de julho de 2004.

2. A assinatura do Acordo em apreço reflete o estágio adiantado em que se desenvolve o relacio-namento bilateral entre Brasil e Bolívia, expandindo a isenção de vistos para viagens com finalidade oficial, de turismo ou de negócios.

3. Nesse entendimento, além do âmbito do intercâmbio de viagens oficiais, o presente Acordo vem facilitar a intensificação do fluxo turístico e das viagens de agentes de negócios com vistas à impor-tação e exportação, abrindo a possibilidade de que os nacionais brasileiros e bolivianos viajem entre os territórios de ambos os países portando documento de identidade. O Acordo em pauta formaliza, por-tanto, as desejadas condições privilegiadas para o desenvolvimento dos processos de integração em nível regional, para igualar o tratamento bilateral que o Brasil já firmou com os países do Cone Sul e com o Peru, grupo ao qual, pelo Acordo em pauta, a Bolivia vem se juntar.

4. Com vistas ao encaminhamento do tema à apreciação legislativa, submeto a Vossa Excelência projeto de Mensagem ao Congresso Nacional, junta-mente com cópias do Acordo em pauta.

Respeitosamente,

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 26 45915

ACORDO ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E

O GOVERNO DA REPÚBLICA DA BOLÍVIA SOBRE FACILITAÇÃO PARA O INGRESSO

E TRÂNSITO DE SEUS NACIONAIS EM SEUS TERRITÓRIOS

O Governo da República Federativa do Brasil eO Governo da República da Bolívia(doravante denominados “as Partes”),Animados pelo propósito de estreitar ainda mais

os tradicionais vínculos de amizade que unem seus povos;

Ressaltando a importância do turismo como fator de incentivo econômico e da criação de empregos;

Conscientes da necessidade de acordar um re-gime simplificado que estimule e facilite o trânsito de pessoas, com fins oficiais, de turismo ou de negócios, entre os territórios de ambos os países,

Acordaram o seguinte:

ARTIGO 1

O trânsito de nacionais das Partes, que viajem entre seus territórios com fins oficiais, de turismo ou de negócios, será regido pelas normas que se estipu-lam no presente Acordo.

ARTIGO 2

1. Os nacionais das Partes poderão ingressar, transitar e sair do território da outra Parte mediante a apresentação de seu documento nacional de identifi-cação vigente e o cartão imigratório correspondente, sem necessidade de Visto.

2. Os nacionais não estão isentos de cumprir com as normas sanitárias internas das Partes.

3. As facilidades outorgadas mediante o presente Acordo não implicam desconhecer e impedir o uso do passaporte como documento de viagem internacional quando assim desejem seus titulares, ou quando se encontrem em trânsito para um terceiro país.

4. Os nacionais das Partes poderão permanecer no território da outra Parte para realizar atividades ofi-ciais, de turismo ou negócios, por um período de até 90 (noventa) dias prorrogáveis por outros 90 (noventa) dias no período de um ano.

ARTIGO 3

1. Os documentos nacionais de identificação a que se refere o Artigo anterior serão:

Para a República Federativa do Brasil:– Cédula de Identidade expedida por

cada Estado da Federação com validade na-cional; e

Para a República da Bolívia:– Cédula de identidade (C.I.) vigente

2. As Partes se comprometem a intercambiar mo-delos dos documentos acima indicados no momento de subscrever o presente Acordo, assim como a man-ter-se mutuamente informadas a respeito de qualquer modificação com relação aos referidos documentos, num prazo de não mais de 30 (trinta) dias, contados a partir da entrada em vigência da norma interna que estabeleça tal modificação.

ARTIGO 4

O documento nacional de identificação com o qual tenha se realizado o ingresso será reconhecido pelas autoridades das Partes para os efeitos migrató-rios, civis e administrativos.

ARTIGO 5

Os nacionais mencionados no Artigo 2 do presen-te Acordo poderão ingressar e sair do território do outro Estado por qualquer dos pontos de fronteira abertos ao trânsito internacional de passageiros, excluindo-se o trânsito para terceiros países o qual deverá efetu-ar-se respeitando as normas internacionais vigentes. As facilidades outorgadas no presente Acordo serão exercidas única e exclusivamente para viagens dentro do território nacional das Partes.

ARTIGO 6

1. A facilidade introduzida pelo presente Acordo não exime os nacionais das Partes de cumprir com as leis e regulamentos relativos ao ingresso, perma-nência e saída de estrangeiros do território do Estado receptor, particularmente no que se refere ao trânsito de menores de idade.

2. As autoridades competentes das Partes in-formar-se-ão, reciprocamente, com brevidade, por via diplomática, sobre qualquer alteração nas respectivas leis e regulamentos sobre o regime de entrada, perma-nência e saída de estrangeiros dos territórios de seus respectivos Estados.

ARTIGO 7

O presente Acordo não autoriza aos nacionais de uma Parte exercer qualquer atividade, profissão ou ocu-pação que tenha caráter remunerado ou fins de lucro, fixar residência no território da outra Parte nem trocar de status migratório dentro do território da outra Parte.

ARTIGO 8

As autoridades migratórias das Panes no momen-to de realizar o controle migratório de ingresso, indicarão o status migratório de turismo, de negócios ou oficial.

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45916 Terça-feira 26 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

ARTIGO 9

A bagagem das pessoas que transitam ao amparo deste Acordo, relativamente à quantidade e detalha-mento dos artigos, estará sujeita à legislação interna das Partes.

ARTIGO 10

As autoridades competentes das Partes se reser-vam o direito de denegar o ingresso, assim como de repatriar aqueles que não cumpram os requisitos de lei, ou que estejam impedidos de sair do território das Partes, conforme suas disposições legais vigentes.

ARTIGO 11

As autoridades competentes das Partes reunir-se-ão sob solicitação de qualquer delas com a finalidade de avaliar a aplicação do presente Acordo, assim como para propor as alterações necessárias.

ARTIGO 12

As Partes poderão suspender, total ou parcial-mente, a aplicação do presente Acordo por motivos de segurança nacional, ordem ou saúde públicas. A ado-ção dessa medida deverá ser notificada à outra Parte, por via diplomática, com a brevidade possível.

ARTIGO 13

1. O presente Acordo entrará em vigor 30 (trinta) dias contados a partir da data em que as Partes se informem reciprocamente sobre o cumprimento dos requisitos legais internos necessários para a entrada em vigor do presente Acordo.

2. O presente Acordo vigorará por prazo indeter-minado e poderá ser emendado mediante entendimento mútuo entre as Partes.

3. Qualquer das Partes poderá denunciar o pre-sente Acordo, por via diplomática. Para este caso, os efeitos do Acordo cessarão 90 (noventa) dias depois de recebida a Nota de denúncia.

Feito em Santa Cruz da Serra, aos oito dias de julho de 2004, em dois exemplares nos idiomas portu-guês e espanhol, sendo ambos os textos igualmente autênticos.

Ofício nº 8/2004

Recife, 20 de setembro de 2004

Ao Exmo. Sr.Deputado João Paulo CunhaDD Presidente da Câmara dos DeputadosBrasília – DF

Senhor Presidente,Vimos através do presente, solicitar de V. Exª aten-

ção especial a PEC nº 7/2003, de autoria do Deputado Maurício Rands, que trata do vínculo contratual dos Agentes Comunitários de Saúde, e que necessita de emenda que contemple os 191 mil Agentes Comunitá-rios de Saúde no exercício da função neste momento, e gostaríamos de contar com vosso apoio para agilizar o andamento do referido projeto.

Ao mesmo tempo comunicamos a V. Exª que esta-remos realizando uma grande manifestação em Brasilia DF no dia 10 de novembro do corrente ano, com objeti-vo de sensibilizar os senhores Deputados e Senadores para que os mesmo apóiem esse pleito, e por sua vez gostaríamos de contar com seu apoio no sentido de nos receber e de comunicar aos demais deputados de nossa mobilização, nesse momento de luta.

Sem mais para o momento e certos de contar-mos com sua compreensão envio votos de amizade e estima.

Atenciosamente, – Tereza Ramos de Souza, Presidente Manuel Antonio de Lima Filho, Secre-tario Geral.

Publique-se. Oficie-se. Arquive-se.Em 25-10-04. – João Paulo Cunha Pre-

sidente.

Ofício nº 12/2004

São Paulo, 21 de setembro de 2004

Ao Exmo. Sr.Deputado João Paulo CunhaDD Presidente da Câmara dos DeputadosBrasília – DF

Senhor Presidente,O Sindicato da Indústria de Bebidas em Geral no

Estado de São Paulo, com sede nesta Capital à Rua Riachuelo 96, 5º andar, cj. 51, entidade que congrega os melhores produtores de bebidas do Pais, vem à presença de Vossa Excelência para manifestar–se contrariamente ao projeto de lei do Sr. Deputado Almir Moura que visa alterar a Lei Complementar nº116 de 31-7-2003.

A referida lei complementar cuja alteração é ago-ra objeto de proposta dispõe sobre o Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza de competência dos Municipios e do Distrito Federal.

Pretende o Ilustre Deputado proponente instituir adicional correspondente a 25% da alíquota fixada

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 26 45917

pela legislação municipal atingindo serviços prestados por empresas que atuam no mercado publicitário e de propaganda voltado para incrementar a venda de be-bidas alcoólicas.

Pois bem.A medida preconizada no projeto de lei comple-

mentar padece de vícios de inconstitucionalidade, a par de ser absolutamente inadequado aos fins colimados.

De logo, observe-se que o próprio Deputado Almir Moura não acredita na eficácia do adicional, registrando que a aprovação da presente proposição não seja capaz de acabar com o problema (rectius, alcoolismo )...“.

De outro lado, quer o Deputado atingir empresas de outro setor que não o de bebidas, ocasionando, por via oblíqua, aumento de desemprego já que os encar-gos tributários acaba sendo repassados para o preço, desencadeando redução do consumo em contraste com o atual volume de investimento do setor de bebidas, tudo, enfim, em detrimento do necessário desenvolvi-mento industrial do País.

Repare, ainda, Senhor Presidente, que a norma complementar a ser alterada, se aprovado o projeto, não completou sequer um ano de vigência, o que, por si só, é fator que desestimula a vantagem de uma me-dida alçada ao quorum específico e qualificado como é o caso da legislação complementar.

Por último, o acréscimo de parágrafos objeto da pro-posta sinaliza incontornável inconstitucionalidade a teor dos artigos 84 III c/c 61§ 1º, b da Constituição Federal.

Essa última objeção, com a devida vênia, enseja imediato arquivamento da proposta, pois, quem pre-tende autorizar um adicional à aliquota do ISS está dispondo sobre matéria tributária cuja iniciativa é pri-vativa da Presidência da República.

Aguardando remessa de cópia da presente às várias Comissões que examinarão o projeto, anteci-pam-se agradecimentos e renova-se protestos de es-tima e consideração.

Atenciosamente, – Joaquim Romeu Teixeira Ferraz, Presidente.

Encaminhe-se à Comissão de Finanças e Tributação, com cópia para a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, consi-derando que são competentes para o exame do Projeto de Lei Complementar nº 153, de 2004, do Senhor Almir Moura, que altera a Lei Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003, que dispõe sobre o Imposto sobre Ser-viços de Qualquer Natureza, de Competência dos Municípios e do Distrito Federal e dá ou-tras providências. Oficie-se ao requerente e, após, publique-se.

Em 25-10-04. – João Paulo Cunha, Pre-sidente.

Em 6 de outubro de 2004

At: ExmoDeputado João Paulo Cunha DD Presidente da Câmara dos DeputadosBrasília – DF

Assunto: Incisos XVIII e XXII do artigo 37 e artigo 237 da Constituição e o cumprimento do artigo 118 do Decreto-Lei nº 37 de 18-11-1966.

O inciso XVIII do artigo 37 dita que “a administra-ção fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro de suas áreas de competência e jurisdição, prece-dência sobre os demais setores administrativos, na forma da lei”;

O inciso XXII do artigo 37 dita que “as adminis-trações tributárias da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, atividades essenciais ao funcionamento do Estado, exercidas por servidores de carreiras específicas, terão recursos prioritários para a realização de suas atividades e atuarão de forma integrada, inclusive com o compartilhamento de cadastros e de informações fiscais, na forma da lei ou convênio”;

O artigo 237 da Constituição dita que “A fiscaliza-ção e o controle sobre o comércio exterior, essenciais aos interesses fazendários nacionais, serão exercidos pelo Ministério da Fazenda”;

Conforme artigo 33 do Decreto-Lei nº 37 de 18-11-1966, a jurisdição dos serviços aduaneiros esten-de-se por todo o território aduaneiro, que compreende todo o território nacional, inclusive as águas territoriais e espaço aéreo, e abrange a zona primária e a zona secundária;

Conforme incisos II e III do artigo 34 do Decreto-lei nº 37 de 18-11-1966, somente nos portos, aeroportos e pontos de fronteira alfandegados poderá efetuar-se a entrada ou a saída de mercadorias procedentes do exterior ou a ele destinadas;

Conforme o artigo 35 do Decreto-Lei nº 37 de 18-11-1966, “Em tudo o que interessar à fiscalização aduaneira, na zona primária, a autoridade aduaneira tem precedência sobre as demais que ali exercem suas atribuições”;

Conforme o artigo 36 do Decreto-Lei nº 37 de 18-11-1966, “A fiscalização aduaneira poderá ser inin-terrupta, em horários determinados ou eventual, nos portos, aeroportos, pontos de fronteira e recintos al-fandegados”;

Conforme o artigo 42 do Decreto-Lei nº 37 de 18-11-1966, “A autoridade aduaneira poderá impedir a saída, da zona primária, de veículo que não haja sa-tisfeito as exigências legais ou regulamentares”;

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45918 Terça-feira 26 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

Consta anexa cópia do artigo 33 ao 43 do Decreto-Lei nº 37 de 18-11-1966;

Consta também anexa cópia do artigo 1º ao 41 do Decreto nº 4.543 de 26-12-2002;

Conforme o artigo 118 do Decreto-Lei nº 37 de 18-11-1966, cópia anexa, “A infração será apurada me-diante processo fiscal, que terá por base a represen-tação ou auto lavrado pelo Agente Fiscal do Imposto Aduaneiro ou Guarda Aduaneiro, observadas, quanto a este, as restrições do regulamento.”;

Considerando que as competências constitucio-nais e legais determinadas à Administração Tributária da União são indelegáveis, tomam-se necessárias a atuação imediata da Guarda Aduaneira, na Secreta-ria da Receita Federal, e a apuração de qual (quais) Órgão (s) e/ou empresa (s), pública (s) ou privada (s), tem (têm) exercido tal Guarda inconstitucional e ilegalmente.

Pedem-se pois as devidas responsabilizações, até aproveitando o contexto da “Ação Civil Pública nº 2002.5101015960-0” que tramita na 4ª Vara Federal do Rio de Janeiro.

Atenciosamente, – Everaldo Campos.

TÍTULO II Controle Aduaneiro

CAPÍTULO I Jurisdição dos Serviços Aduaneiros

Art. 33. A jurisdição dos serviços aduaneiros se estende por todo o território aduaneiro, e abrange:

I – zona primária – compreendendo as faixas internas de portos e aeroportos, recintos alfandega-dos e locais habilitados nas fronteiras terrestres, bem como outras áreas nos quais se afetuem operações de carga e descarga de mercadoria, ou embarque e desembarque de passageiros, procedentes do exterior ou a ele destinados;

II – zona secundária – compreendendo a parte restante do território nacional, nela incluídos as águas territoriais e o espaço aéreo correspondente.

Parágrafo único. Para efeito de adoção de me-didas de controle fiscal, poderão ser demarcadas, na orla marítima e na faixa de fronteira, zonas de vigilância aduaneira, nas quais a existência e a circulação de mer-cadoria estarão sujeitas às cautelas fiscais, proibições e restrições que forem prescritas no regulamento.

Art. 34. O regulamento disporá sobre:I – registro de pessoas que cruzem as frontei-

ras;II – apresentação de mercadorias às autoridades

aduaneiras da jurisdição dos portos, aeroportos e outros locais de entrada e saída do território aduaneiro;

III – controle de veículos, mercadorias, animais e pessoais, na zona primária e na zona de vigilância aduaneira;

IV – apuração de infrações por descumprimento de medidas de controle estabelecidas pela legislação aduaneira.

Art. 35. Em tudo o que interessar à fiscalização aduaneira, na zona primária, a autoridade aduaneira tem precedênica sobre as demais que ali exercem suas atribuições.

Art.36. A fiscalização aduaneira poderá ser inin-terrupta, em horários determinados, ou eventual, os portos, aeroportos, pontos de fronteirs e recintos al-fandegados. (Redação dada pela Lei n° 10.833, de 29-12-2003).

§ 1º A administração aduaneira determinará os horários e as condições de realização dos serviços aduaneiros, nos locais referidos no caput.

§ 2º O atendimento em dias e horas fora do expe-diente normal da repartição aduaneira é considerado serviço extraordinário, caso em que os interessados deverão, na forma estabelecida em regulamento, res-sarcir a administração das despesas decorrentes dos serviços a eles efetivamente prestados, como tais tam-bém compreendida a remuneração dos funcionários. (Incluído pelo Decreto-Lei n° 2.472, de 1-09-1988)

CAPÍTULO II Normas Gerais do Controle

Aduaneiro dos Veículos

“Art. 37. O transportador deve prestar à Secre-taria da Receita Federal, na forma e no prazo por ela estabelecidos, as informações sobre as cargas trans-portadas, bem como sobre a chegada de veículo pro-cedente do exterior ou a ele destinado. (Redação dada pela Lei n° 10.833, de 29-12-2003).

§ 1º O agente de carga, assim considerada qual-quer pessoa que, em nome do importador ou do expor-tador, contrate o transporte de mercadoria, consolide ou desconsolide cargas e preste serviços conexos, e o operador portuário, também devem prestar as in-formações sobre as operações que executem as res-pectivas cargas. (Redação dada pela Lei n° 10.833, de 29-12-2003).

§ 2º Não poderá ser efetuada qualquer operação de carga ou descarga, em embarcações, enquanto não forem prestadas as informações referidas neste artigo. (Redação dada pela Lei nº 10.833, de 29-12-2003).

§ 3º A Secretaria da Receita Federal fica dispen-sada de participar da visita a embarcações prevista no art. 32 da Lei n° 5.025, de 10 de junho de 1966. (Re-dação dada pela Lei n° 10.833, de 29-12-2003).

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 26 45919

§ 4º A autoridade aduaneira poderá proceder às buscas em veículos necessárias para prevenir e repri-mir a ocorrência de infração à legislação, inclusive em momento anterior à prestação das informações referi-das no caput. (Renumerado do Parágrafo único com nova pela Lei nº 10.833, de 29-12-2003).

Art. 38. O regulamento estabelecerá as normas de disciplina aduaneira a que ficam obrigados os veí-culos, seus tripulantes e passageiros na zona primária, ou quando sujeitos à fiscalização.

Art. 39.A mercadoria procedente do exterior e transportada por qualquer via será registrada em mani-festo ou outras declarações de efeito equivalente, para apresentação à autoridade aduaneira, como dispuser o regulamento.

§ 1º O manifesto será submetido a conferência final para apuração de responsabilidade por eventu-ais diferenças quanto a falta ou acréscimo de merca-doria.

§ 2º O veículo responde pelos débitos fiscais, in-clusive os decorrentes de multas aplicadas aos trans-portadores da carga ou a seus condutores.

§ 3º O veículo poderá ser liberado, antes da con-ferência final do manifesto, mediante termo de respon-sabilidade firmado pelo representante do transportador,

no País, quando aos tributos, multas e demais obriga-ções que venha a ser apuradas. (Redação dada pelo Decreto-Lei nº 2.472, de 1-9-1988).

Art. 40. A autoridade aduaneira disciplinará o funcionamento de lojas, bares e semelhantes, insta-lados em embarcações, aeronaves e outros veículos empregados no transporte internacional, de modo a ompedir a venda de produtos com descumprimento da legislação aduaneira.

Art. 41. Para efeitos fiscais, os transportadores respondem pelo conteúdo dos volumes, quando:

I – ficar apurado ter havido, após o embarque, substituição de mercadoria;

II – houver falta de mercadoria em volume des-carregado com indícios de violação;

III – o volume for descarregado com peso ou di-mensão inferior ao manifesto ou documento de efeito equivalente, ou ainda do conhecimento de carga.

Art. 42. A autoridade aduaneira poderá impedir a saída, da zona primária, de veículo que não haja satis-feito as exigências legais ou regulamentares.

Art. 43. O disposto neste capítulo se aplica igual-mente aos veículos militares utilizados no transporte de mercadoria.

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45920 Terça-feira 26 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 26 45921

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45922 Terça-feira 26 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 26 45923

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45924 Terça-feira 26 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 26 45925

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45926 Terça-feira 26 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 26 45927

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45928 Terça-feira 26 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 26 45929

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45930 Terça-feira 26 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 26 45931

Oficio nº 2.015 (SF)

Brasília, 20 de outubro de 2004

A Sua Excelência o SenhorDeputado Geddel Vieira LimaPrimeiro-Secretário da Câmara dos Deputados

Assunto: Comunicação de remessa de matéria à sanção.

Senhor Primeiro-Secretário,Comunico a Vossa Excelência que, aprovado

sem alterações pelo Senado Federal, em revisão, foi encaminhado ao Excelentíssimo Senhor Presidente da República, para os fins constantes do art. 66 da Cons-tituição Federal, o Projeto de Lei da Câmara nº 4, de 2003 (PL nº 2.283, de 1999, nessa Casa), que “autoriza o Instituto Nacional do Seguro Social a doar imóvel que especifica à União Brasileira de Escritores.”

Atenciosamente, – Senador Romeu Tuma, Pri-meiro – Secretário.

Publique-se. Arquive-se.Em 25-10-04. – João Paulo Cunha, Pre-

sidente.

Ofício nº 2.017 (SF)

Brasília, 20 de outubro de 2004

A Sua Excelência o SenhorDeputado Geddel Vieira LimaPrimeiro-Secretário da Câmara dos Deputados

Assunto: Comunicação de remessa de matéria à sanção.

Senhor Primeiro-Secretário,Comunico a Vossa Excelência que, aprovado

sem alterações pelo Senado Federal, em revisão, foi encaminhado ao Excelentíssimo Senhor Presidente da República, para os fins constantes do art. 66 da Constituição Federal, o Projeto de Lei da Câmara nº 7, de 2004 (PL nº 4.338, de 2001, nessa Casa), que “denomina Presidente Juscelino Kubitschek a rodovia BR-020, Brasília-Fortaleza.”

Atenciosamente, – Senador Romeu Tuma, Pri-meiro-Secretário.

Publique-se. Arquive-se.Em 25-10-04. – João Paulo Cunha, Pre-

sidente.

Ofício nº 2.019 (SF)

Brasília, 20 de outubro de 2004

A Sua Excelência o SenhorDeputado Geddel Vieira LimaPrimeiro-Secretário da Câmara dos Deputados

Assunto: Comunicação de remessa de matéria à sanção.

Senhor Primeiro-Secretário,Comunico a Vossa Excelência que, aprovado

sem alterações pelo Senado Federal, em revisão, foi encaminhado ao Excelentíssimo Senhor Presidente

da República, para os fins constantes do art. 66 da Constituição Federal, o Projeto de Lei da Câmara nº 18, de 2004 (PL nº 177, de 2003, nessa Casa), que “denomina ‘Ponte Presidente Tancredo de Almeida Neves’ a ponte localizada na rodovia BR-497, sobre o rio Paranaíba entre os Estados de Minas Gerais e Mato Grosso do Sul.”

Atenciosamente, – Senador Romeu Tuma, Pri-meiro-Secretário.

Publique-se. Arquive-se.Em 25-10-04. – João Paulo Cunha, Pre-

sidente.

Ofício nº 2.024 (SF)

Brasília, 20 de outubro de 2004

A Sua Excelência o SenhorDeputado Geddel Vieira LimaPrimeiro-Secretário da Câmara dos Deputados

Assunto: Remessa de autógrafo de decreto legislativo.

Senhor Primeiro-Secretário,Encaminho a Vossa Excelência, para os devidos

fins, o autógrafo do Decreto Legislativo nº 777, de 2004, promulgado pelo Senhor Presidente do Senado Fe-deral, que “aprova o texto do Acordo entre a República Federativa do Brasil e a República Portuguesa sobre o Exercício de Atividades Remuneradas por Parte de Dependentes do Pessoal Diplomático, Consular, Ad-ministrativo, Técnico e de Apoio ou Serviço, celebrado em Brasília, em 5 de setembro de 2001”.

Refere-se esse ato ao Projeto de Decreto Le-gislativo nº 2.409, de 2002, originário da Câmara dos Deputados e aprovado em revisão, pelo Senado Fe-deral, onde tomou o nº 604, de 2004.

Atenciosamente, – Senador Romeu Tuma, Pri-meiro – Secretário.

Faço saber que o Congresso Nacional aprovou, e eu, José Sarney, Presidente do Senado Federal, nos termos do art. 48, inciso XXVIII, do Regimento Interno, promulgo o seguinte

DECRETO LEGISLATIVO Nº 777, DE 2004

Aprova o texto do Acordo entre a Re-pública Federativa do Brasil e a República Portuguesa sobre o Exercício de Atividades Remuneradas por Parte de Dependentes do Pessoal Diplomático, Consular, Administrati-vo, Técnico e de Apoio ou Serviço, celebrado em Brasília, em 5 de setembro de 2001.

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45932 Terça-feira 26 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Fica aprovado o texto do Acordo entre a Re-

pública Federativa do Brasil e a República Portuguesa sobre o Exercício de Atividades Remuneradas por Parte de Dependentes do Pessoal Diplomático,Consular, Ad-ministrativo, Técnico e de Apoio ou Serviço, celebrado em Brasília, em 5 de setembro de 2001.

Parágrafo único. Ficam sujeitos à aprovação do Congresso Nacional quaisquer atos que possam resultar em revisão do referido acordo, bem como quaisquer ajustes complementares que, nos termos do inciso I do art. 49 da Constituição Federal, acar-retem encargos ou compromissos gravosos ao patri-mônio nacional.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Senado Federal, 20 de outubro de 2004. – Sena-dor José Sarney, Presidente do Senado Federal.

Publique-se. Arquive-se.Em 25-10-04. – João Paulo Cunha, Pre-

sidente.

Oficio nº 805 (CN)

Brasília, 20 de outubro de 2004

A Sua Excelência o SenhorDeputado Geddel Vieira LimaPrimeiro-Secretário da Câmara dos Deputados

Assunto: Retirada de Projeto de Lei.

Senhor Primeiro-Secretário,Comunico a Vossa Excelência, a fim de que se

digne levar ao conhecimento da Câmara dos Depu-tados que a Presidência do Congresso Nacional de-feriu, nos termos do art. 42 do Regimento Comum do Congresso Nacional, a solicitação contida na Men-sagem nº 221, de 2004 (nº 678, de 2004, na Presi-dência da República), de retirada do Projeto de Lei nº 47, de 2004-CN, que “abre ao Orçamento Fiscal da União, em favor dos Ministérios da Educação e do Turismo, crédito suplementar no valor global de R$71.237.676,00 (setenta e um milhões, duzentos e trinta e sete mil, seiscentos e setenta e seis reais) para reforço de dotações constantes da Lei Orça-mentária vigente”.

Atenciosamente, – Senador Sérgio Zambiasi, Quarto-Secretário em exercício da Primeira Se-cretaria.

Publique-se. Arquive-se.Em 25-10-04. – João Paulo Cunha, Pre-

sidente.

COMISSÃO DE AGRICULTURA. PECUÁRIA, ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL

Ofício nº 725/2004

Brasília, 20 de outubro de 2004

A Sua Excelência o SenhorDeputado João Paulo CunhaPresidente da Câmara dos Deputados

Senhor Presidente,Em cumprimento ao disposto no art. 58 do Re-

gimento Interno desta Casa, comunico a Vossa Exce-lência a apreciação do Projeto de Lei nº 3.266/04 por este Órgão Técnico.

Solicito a Vossa Excelência autorizar a publicação referido projeto e do parecer a ele oferecido.

Respeitosamente, – Deputado Leonardo Vilela PP/GO Presidente.

Publique-se.Em 25-10-04. – João Paulo Cunha, Pre-

sidente.

Of. Presidência nº 259/2004

Brasília, 20 de outubro de 2004

A Sua Excelência o SenhorDeputado João Paulo CunhaPresidente da Câmara dos Deputados

Senhor Presidente,Venho informar a Vossa Excelência que esta

Presidência em reunião deliberativa realizada hoje, a PREJUDICIALIDADE do Projeto de Lei n° 1.646/2003, do Sr. Valdenor Guedes, que “determina que 2004 será o Ano do Saneamento Básico,” nos termos do inciso I do art. 164 do RICD.

Solicito a Vossa Excelência autorizar a publi-cação da referida decisão no Diário da Câmara dos Deputados, conforme prescrição do § 2º do art. 164 do RICD.

Respeitosamente, – Deputado Agnelo Muniz Presidente em exercício.

Publique-se.Em 25-10-04. – João Paulo Cunha, Pre-

sidente.

OF. Nº 236- P-CCJC

Brasília, 6 de outubro de 2004

A Sua ExcelênciaDeputado João Paulo CunhaDD. Presidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Encaminho a Vossa Excelência, para as provi-

dências regimentais os Projetos de Decreto Legislativo nºs 273/03, 530/03, 1.346/04, e 1.361/04, aprovados por este Órgão Técnico, nesta data.

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 26 45933

Aproveito o ensejo para reiterar a Vossa Excelên-cia protestos de e distinta consideração. – Deputado Antonio Carlos Biscaia – Presidente em Exercício.

Publique-se.Em 25-10-04. – João Paulo Cunha, Pre-

sidente.

OF. Nº 237- P-CCJC

Brasília, 6 de outubro de 2004

A Sua ExcelênciaDeputado João Paulo CunhaDD. Presidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente, Encaminho a Vossa Excelência, para as provi-

dências regimentais cabíveis, o Projeto de Decreto Legislativo nº 1.362/04 aprovado por este Órgão Téc-nico, nesta data.

Aproveito o ensejo para reiterar a Vossa Excelên-cia protestos de elevada estima e distinta consideração. – Deputado Darci Coelho, Presidente em exercício.

Publique-se.Em 25-10-04. – João Paulo Cunha, Pre-

sidente.

OF. Nº 260-PP/2004 – CCJC

Brasília, 20 de outubro de 2004

A Sua Excelência o SenhorDeputado João Paulo CunhaDD. Presidente da Câmara dos DeputadosNESTA

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência, em cumprimen-

to ao Art. 58 do Regimento Interno, a apreciação por este Órgão Técnico, nesta data, do Projeto de Lei nº 2.477/03.

Solicito a Vossa Excelência autorizar a publi-cação referido projeto e parecer a ele oferecido.

Cordialmente, – Deputado Maurício Rands, Presidente.

Publique-se.Em 25-10-04. – João Paulo Cunha, Pre-

sidente.

Ofício-Pres. nº 234/2004

Brasília, 20 de outubro de 2004

A Sua Excelência o SenhorDeputado João Paulo CunhaPresidente da Câmara dos Deputados

Assunto: Publicação do PL nº 2.721/03

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência, em cumprimen-

to ao disposto no artigo 58 do Regimento Interno, a apreciação, por este Órgão Técnico, do PL nº 2.721/03 que “Dispõe sobre a rotulagem das embalagens de café comercializado no mercado brasileiro”do Sr. Silas Brasileiro, para publicação da referida proposição e do parecer a ela oferecido.

Atenciosamente, – Deputado Paulo Lima, Pre-sidente.

Publique-se.Em 25-10-04. – João Paulo Cunha, Pre-

sidente.

Ofício-Pres. nº 235/2004

Brasília, 20 de outubro de 2004

A Sua Excelência o SenhorDeputado João Paulo CunhaPresidente da Câmara dos Deputados

Assunto: Publicação do PL nº 455/99

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência, em cumprimento

ao disposto no artigo 58 do Regimento Interno, a apro-vação do Projeto de Lei nº 455/99, do Sr. Enio Bacci, que “Proíbe divulgação na imprensa dos nomes de devedores inadimplentes, antes de sentença judicial e dá outras providências.”, para publicação da referida proposição e do parecer a ele oferecido.

Atenciosamente, – Deputado Paulo Lima, Pre-sidente.

Publique-se.Em 25-10-04. – João Paulo Cunha, Pre-

sidente.

Ofício-Pres. nº 236/2004

Brasília, 20 de outubro de 2004

A Sua Excelência o SenhorDeputado João Paulo CunhaPresidente da Câmara dos Deputados

Assunto: Publicação do PL nº 2.436/03

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência, em cumprimento

ao disposto no artigo 58 do Regimento Interno, a apre-

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45934 Terça-feira 26 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

ciação, por este Órgão Técnico, do PL nº 2.436/03 que “Modifica a Lei nº 9.472 de 16 de julho de 1997, deter-minando a criação de serviço que informe o número de pulsos de ligações de longa distância. “ do Sr. Eli-mar Máximo Damasceno, para publicação da referida proposição e do parecer a ela oferecido.

Atenciosamente, – Deputado Paulo Lima, Pre-sidente.

Publique-se.Em 25-10-04. – João Paulo Cunha, Pre-

sidente.

Ofício-Pres. nº 238/2004

Brasília, 20 de outubro de 2004

A Sua Excelência o SenhorDeputado João Paulo CunhaPresidente da Câmara dos Deputados

Assunto: Publicação do PL nº 4.782/2001

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência, em cumprimen-

to ao disposto no artigo 58 do Regimento Interno, a aprovação do PROJETO DE LEI Nº 4.782/2001, do Sr. Dr. Hélio, que “Modifica a Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997, determinando que as linhas telefônicas sejam habilitadas apenas para ligações nacionais”, para publicação da referida proposição e do parecer a ela oferecido.

Atenciosamente, – Deputado Paulo Lima, Pre-sidente.

Publique-se.Em 25-10-04. – João Paulo Cunha, Pre-

sidente.

Ofício-Pres. nº 240/2004

Brasília, 21 de outubro de 2004

A Sua Excelência o SenhorDeputado João Paulo CunhaPresidente da Câmara dos Deputados

Assunto: Publicação do PL nº 2.573/00

Senhor Presidente,

Comunico a Vossa Excelência, em cumprimento ao disposto no artigo 58 do Regimento Interno, a apre-ciação do Projeto de Lei nº 2.573/00, do Sr. Pompeo de Mattos, que “Dispõe sobre as embalagens de álcool etílico para uso doméstico e farmacêutico e dá outras providências”, para publicação da referida proposição e do parecer a ela oferecido.

Atenciosamente, – Deputado Paulo Lima, Pre-sidente.

Publique-se.Em 25-10-04. – João Paulo Cunha, Pre-

sidente.

Ofício-Pres. Nº 347/CEC

Brasília, 6 de outubro de 2004

A Sua Excelência o SenhorDeputado João Paulo CunhaPresidente da Câmara dos Deputados

Assunto: Publicação do PL nº 1.457-A/03

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência, em cumprimento

ao disposto no artigo 58 do Regimento Interno, a apro-vação, com emendas, do PROJETO DE LEI nº 1.457-A/03 do Sr. Severino Cavalcanti, que “institui o programa de residência nos cursos de Agronomia, Engenharia Florestal e Medicina Veterinária”, para publicação da referida proposição e do parecer a ela oferecido.

Atenciosamente, Deputado Carlos Abicalil, Pre-sidente.

Publique-se.Em 25-10-04. – João Paulo Cunha, Pre-

sidente.

Ofício-Pres. Nº 348/CEC

Brasília, 6 de outubro de 2004

A Sua Excelência o SenhorDeputado João Paulo CunhaPresidente da Câmara dos Deputados

Assunto: Publicação do PL nº 2.075/03 e dos PLs nº 3.006/04 e nº 2.321/03, apensados

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência, em cumprimento

ao disposto no artigo 58 do Regimento Interno, a re-jeição do PROJETO DE LEI nº 2.075/03, do Sr. Carlos Nader, que “estabelece o Sistema de Bolsa de Estudo para os Policiais Federais, Civis e Militares, os Bom-beiros e os Militares Federais”, da emenda apresenta-da na Comissão e dos PLs nº 3.006/04 e nº 2.321/03, apensados, para publicação das referidas proposições e do parecer a elas oferecido.

Atenciosamente, – Deputado Carlos Abicalil, Presidente.

Publique-se.Em 25-10-04. – João Paulo Cunha, Pre-

sidente.

Ofício-Pres. Nº 349/CEC

Brasília, 6 de outubro de 2004

A Sua Excelência o SenhorDeputado João Paulo CunhaPresidente da Câmara dos Deputados

Assunto: Publicação do PL nº 2.609/03

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência, em cumprimen-

to ao disposto no artigo 56 do Regimento Interno, a

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 26 45935

aprovação do Projeto de Lei nº 2.609/03, do Sr. Pastor Reinaldo, que “dispõe sobre o uso de figuras, fotos, símbolos, palavras ou frases que insinue, estimule ou evidencie o racismo nos livros didáticos e dá outras providências”, para publicação da referida proposição e do parecer a ela oferecido.

Atenciosamente, – Deputado Carlos Abicalil, Presidente.

Publique-se.Em 25-10-04. – João Paulo Cunha, Pre-

sidente.

Ofício-Pres. nº 350/CEC

Brasília, 6 de outubro de 2004

A Sua Excelência o SenhorDeputado João Paulo CunhaPresidente da Câmara dos Deputados

Assunto: Publicação do PL nº 6.088/02

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência, em cumprimen-

to ao disposto no artigo 58 do Regimento Interno, a aprovação do Projeto de Lei nº 6.088/02, do Sr. Márcio Reinaldo Moreira, que “modifica a Lei nº 9.610 de 19 de fevereiro de 1998, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras provi-dências”, para publicação da referida proposição e do parecer a ela oferecido.

Atenciosamente, – Deputado Carlos Abicalil, Presidente.

Publique-se.Em 25-10-04. – João Paulo Cunha, Pre-

sidente.

Ofício-Pres. nº 353/CEC

Brasília, 6 de outubro de 2004

A Sua Excelência o SenhorDeputado João Paulo CunhaPresidente da Câmara dos Deputados

Assunto: Publicação do PL nº 1.623/03

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência, em cumprimen-

to ao disposto no artigo 58 do Regimento Interno, a aprovação do Projeto de Lei nº 1.623/03, do Sr. Moa-cir Micheletto, que “institui o Dia Nacional da Câmara Júnior”, para publicação da referida proposição e do parecer a ela oferecido.

Atenciosamente, – Deputado Carlos Abicalil, Presidente.

Publique-se.Em 25-10-04. – João Paulo Cunha, Pre-

sidente.

Ofício-Pres. nº 354/CEC

Brasília, 6 de outubro de 2004

A Sua Excelência o SenhorDeputado João Paulo CunhaPresidente da Câmara dos Deputados

Assunto: Publicação do PL nº 1.855/03

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência, em cumprimento

ao disposto no artigo 58 do Regimento Interno, a apro-vação do Projeto de Lei nº 1.855/03, da Sra. Zelinda Novaes, que “institui o ano de 2006 como o “Ano Na-cional do Idoso”, para publicação da referida proposi-ção e do parecer a ela oferecido.

Atenciosamente, – Deputado Carlos Abicalil, Presidente.

Publique-se.Em 25-10-04. – João Paulo Cunha, Pre-

sidente.

Of.P nº 294/2004

Brasília, 15 de setembro de 2004

A Sua Excelência o SenhorDeputado João Paulo CunhaPresidente da Câmara dos Deputados

Senhor Presidente,Comunico a V. Exa. que, nos termos dos arts. 41,

IV e 50, (III, a, do Regimento Interno, esta Presidência fez a leitura do Aviso nº 283/04, do Poder Executivo, na reunião da Comissão realizada hoje.

Ao ensejo, apresento a Vossa Excelência protes-tos de apreço e consideração.

Cordiais Saudações, – Deputado Nelson Bor-nier, Presidente.

Publique-se.Em 25-10-04. – João Paulo Cunha, Pre-

sidente.

Of.P- nº 315/2004

Brasília, 20 de outubro de 2004

A Sua Excelência o SenhorDeputado João Paulo CunhaPresidente da Câmara dos Deputados

Senhor Presidente,Encaminho a Vossa Excelência, para as providên-

cias regimentais cabíveis, o Projeto de Lei nº 244-A/03, apreciado, nesta data, por este Órgão Técnico.

Cordiais Saudações, – Deputado Nelson Bor-nier, Presidente.

Publique-se.Em 25-10-04. – João Paulo Cunha, Pre-

sidente.

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45936 Terça-feira 26 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

Of.P-nº 317/2004

Brasília, 20 de outubro de 2004

A Sua Excelência o SenhorDeputado João Paulo CunhaPresidente da Câmara dos Deputados

Senhor Presidente,Encaminho a Vossa Excelência, para as pro-

vidências regimentais cabíveis, o Projeto de Lei nº 706-A/03, apreciado, nesta data, por este Órgão Técnico.

Cordiais Saudações. – Deputado Nelson Bor-nier, Presidente.

Publique-se.Em 25-10-04. – João Paulo Cunha, Pre-

sidente.

Of.P- nº 319/2004

Brasília, 20 de outubro de 2004

A Sua Excelência o SenhorDeputado João Paulo CunhaPresidente da Câmara dos Deputados

Senhor Presidente,Encaminho a Vossa Excelência, para as providên-

cias regimentais cabíveis, o Projeto de Lei nº 1.191-A/03, apreciado, nesta data, por este Órgão Técnico.

Cordiais Saudações. – Deputado Nelson Bor-nier, Presidente.

Publique-se.Em 25-10-04. – João Paulo Cunha, Pre-

sidente.

Of.P – nº 320/2004

Brasília, 20 de outubro de 2004

A Sua Excelência o SenhorDeputado João Paulo CunhaPresidente da Câmara dos Deputados

Senhor Presidente,Encaminho a Vossa Excelência, para as providên-

cias regimentais cabíveis, o Projeto de Lei nº 2.486/03, apreciado, nesta data, por este Órgão Técnico.

Cordiais Saudações. – Deputado Nelson Bor-nier, Presidente.

Publique-se.Em 25-10-04. – João Paulo Cunha, Pre-

sidente.

Of. P – nº 322/2004

Brasília, 20 de outubro de 2004

A Sua Excelência o SenhorDeputado João Paulo CunhaPresidente da Câmara dos Deputados

Senhor Presidente,Encaminho a Vossa Excelência, para as providên-

cias regimentais cabíveis, o Projeto de Lei nº 3.395/04 e os PL nº 3.495/04, apensado, apreciados, nesta data, por este Órgão Técnico.

Cordiais Saudações, – Deputado Nelson Bor-nier, Presidente

Publique-se.Em 25-10-04. – João Paulo Cunha, –

Presidente.

OF. nº 324/2004

Brasília, 20 de outubro de 2004

A sua Excelência o SenhorDeputado João Paulo CunhaPresidente da Câmara dos Deputados

Senhor Presidente,Encaminho a Vossa Excelência, para as providên-

cias regimentais cabíveis, o Projeto de Lei nº 3.636/04, apreciado, nesta data, por este Órgão Técnico.

Cordiais Saudações. – Deputado Nelson Bor-nier, Presidente.

Publique-se.Em 25-10-04. – João Paulo Cunha, Pre-

sidente.

Ofício nº 182/2004-P.

Brasília, 20 de outubro de 2004

A Sua Excelência o SenhorDeputado João Paulo CunhaPresidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência, em cumprimento

ao disposto no art. 58 do Regimento Interno, a apre-ciação, por este Órgão Técnico, do Projeto de Lei nº 4.975, de 2001 e dos Projetos de Lei nº 5.345, de 2001 e nº 5.742, de 2001, apensados.

Solicito a Vossa Excelência autorizar a publicação dos referidos projetos e do respectivo parecer.

Respeitosamente, – Deputado Eduardo Paes, Presidente.

Publique-se.Em 25-10-04. – João Paulo Cunha, Pre-

sidente.

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 26 45937

Ofício nº 183/2004-P

Brasília, 20 de outubro de 2004

A Sua Excelência o SenhorDeputado João Paulo CunhaPresidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência, em cumprimento

ao disposto no art. 58 do Regimento Interno, a apre-ciação, por este Órgão Técnico, do Projeto de Lei nº 5.182, de 2001 e do Projeto de Lei nº 5.192, de 2001, apensado.

Solicito a Vossa Excelência autorizar a publicação dos referidos projetos e do respectivo parecer.

Respeitosamente, – Deputado Eduardo Paes, Presidente.

Publique-se.Em 25-10-04. – João Paulo Cunha, Pre-

sidente.

Ofício nº 189/2004-P

Brasília, 20 de outubro de 2004

A Sua Excelência o SenhorDeputado João Paulo CunhaPresidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência, em cumprimento

ao disposto no art. 58 do Regimento Interno, a apre-ciação, por este Órgão Técnico, do Projeto de Lei nº 6.382, de 2002.

Solicito a Vossa Excelência autorizar a publicação do referido projeto e do respectivo parecer.

Respeitosamente, – Deputado Eduardo Paes, Presidente.

Publique-se.Em 25-10-04. – João Paulo Cunha, Pre-

sidente.

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA

Ofício nº 190/2004-P

Brasília, 20 de outubro de 2004

A Sua Excelência o SenhorDeputado João Paulo CunhaPresidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência, em cumprimento

ao disposto no art. 58 do Regimento Interno, a apre-

ciação, por este Órgão Técnico, do Projeto de Lei nº 6.814, de 2002.

Solicito a Vossa Excelência autorizar a publicação do referido projeto e do respectivo parecer.

Respeitosamente, – Deputado Eduardo Paes, Presidente.

Publique-se.Em 25-10-04. – João Paulo Cunha, Pre-

sidente.

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 319, DE 2004

(Do Sr. Zequinha Marinho e outros)

Dá nova redação ao art. 231 da Consti-tuição Federal, submetendo a demarcação de terras indígenas à aprovação do Con-gresso Nacional.

Despacho: Apense-se A(O) Pec nº 215/2000.

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação do Plenário.

As Mesas da Câmara dos Deputados e do Se-nado Federal, nos termos do art. 60 da Constituição Federal, promulgam a seguinte emenda ao texto con-stitucional:

Artigo único. Os arts. 49, XVI e 231 da Constituição Federal passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 49. .................................................XVI – aprovar a demarcação de terras

indígenas, bem como autorizar a exploração e o aproveitamento de recursos hídricos e a pesquisa e a lavra de riquezas minerais em seu interior; .......................................... ........ ”

“Art. 231. São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las, mediante aprovação do Congresso Nacional, proteger e fazer respeitar todos os seus bens

........... ..................................................”

Justificação

A presente Proposta de Emenda à Constituição altera os arts. 49 e 231 da Constituição Federal, para submeter a demarcação de terras indígenas à aprova-ção do Congresso Nacional.

A vigente regulamentação da questão indígena tem dado ensejo a desvios que contrariam o espírito e a letra da Constituição de 1988. Vastas extensões de terra têm sido entregues à uma parcela extrema-mente diminuta da população brasileira, sem que se

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45938 Terça-feira 26 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

considerem questões relativas à igualdade de todos perante a lei, à integridade e segurança do território nacional, à segurança jurídica de situações licitamente constituídas pelo poder público e à sustentabilidade dos entes federativos onde essas reservas se local-izam. Esses valores, semelhantemente à tutela dos direitos indígenas, também gozam da proteção con-stitucional e devem ser necessariamente respeitados. A prática das demarcações de terras indígenas, en-tretanto, tem sido outra.

Os Estados e Municípios da região amazônica têm sido mutilados, engessados e inviabilizados pela criação desordenada de reservas indígenas. A frouxa legislação que regula a matéria tem permitido que a demarcação de áreas onde a presença de não-índios é consolidada – áreas com aglomerações urbanas e até mesmo sedes de Municípios, ou cuja importância econômica é crucial para a economia desses entes federados.

Outrossim, as demarcações se dão freqüente-mente com graves violações das garantias constitu-cionais do direito adquirido e da coisa julgada. Propri-etários de glebas regularmente tituladas pelo poder público se vêem expropriados de suas terras por mero ato administrativo, sem a intervenção do Poder Judi-ciário – sem, portanto, as garantias de imparcialidade, da ampla defesa, do contraditório e do devido processo legal, implícitas em um processo judicial.

O professor Ives Gandra da Silva Martins aponta, em artigo publicado no Jornal do Brasil de 5-2-2004, que 10% do território nacional foi oferecido aos povos indígenas, garantindo-lhes um “fantástico latifúndio” e deixando ao brasileiros não-índios o triste lugar de cidadãos de segunda categoria. Organizações não-governamentais, entidades ligadas à Igreja Católica e até órgãos da Administração Pública têm tido uma atuação aguerrida e freqüentemente sectária para que tratamento da questão indígena incorra nessas pro-fundas distorções. A demarcação de terras indígenas, enquanto política pública, está equivocada e deve ser imediatamente revista.

Nesse contexto, oferecemos a presente Proposta, para que a instância máxima da democracia, a Casa dos representantes do povo brasileiro, tenha voz no que até agora se restringe a um processo administra-tivo no âmbito do Poder Executivo. É imperativo que o Congresso Nacional tenha voz numa questão que envolve os mais altos interesses da Nação brasileira. Dessa maneira, as diversas questões envolvidas na demarcação de terras indígenas poderão ser examina-das com mais profundidade, serenidade e isenção.

Ante o exposto, e considerando a relevância da matéria, contamos com o apoio de nossos nobres

pares para a aprovação desta Proposta de Emenda à Constituição.

Sala das Sessões, 6 de outubro de 2004. – Depu-tado Zequinha Marinho.

Proposição: PEC nº 319/2004Autor: ZEQUINHA MARINHO E OUTROSData de Apresentação: 6-10-2004 17:39:00Ementa: Dá nova redação ao art. 231 da Constituição Federal, submetendo a demarcação de terras indíge-nas à aprovação do Congresso Nacional. Possui Assinaturas Suficientes: SIMTotal de Assinaturas:Confirmadas:175Não Conferem:8Fora do Exercício:1Repetidas:11Ilegíveis:0Retiradas:0

Assinaturas Confirmadas

1 – ALBERTO FRAGA (PTB – DF)2 – ALBERTO GOLDMAN (PSDB – SP)3-ALCESTE ALMEIDA (PMDB-RR)4 – ALCEU COLLARES (PDT – RS)5 – ALEXANDRE SANTOS (PP – RJ)6 – ALMERINDA DE CARVALHO (PMDB – RJ)7 – ALMIR SÁ (PL – RR)8 – ANDRÉ LUIZ (PMDB – RJ)9 – ANÍBAL GOMES (PMDB – CE)10 – ANIVALDO VALE (PSDB – PA)11 – ANN PONTES (PMDB – PA)12 – ANTONIO CAMBRAIA (PSDB – CE)13 – ANTÔNIO CARLOS BIFFI (PT – MS)14 – ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO (PFL – BA)15 – ARIOSTO HOLANDA (PSDB – CE)16 – ARNON BEZERRA (PTB – CE)17 – ASDRUBAL BENTES (PMDB – PA)18 – ÁTILA LINS (PPS – AM)19 – ÁTILA LIRA (PSDB – PI)20 – AUGUSTO NARDES (PP – RS)21 – B. SÁ (PPS – PI)22 – BERNARDO ARISTON (PMDB – RJ)23 – BETO ALBUQUERQUE (PSB – RS)24 – BONIFÁCIO DE ANDRADA (PSDB – MG)25 – BOSCO COSTA (PSDB – SE)26 – CARLOS DUNGA (PTB – PB)27 – CARLOS MOTA (PL – MG)28 – CARLOS NADER (PL – RJ)29 – CARLOS SANTANA (PT – RJ)30 – CARLOS WILLIAN (PSC – MG)31 – CHICO ALENCAR (PT – RJ)32 – CLAUDIO CAJADO (PFL – BA)

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 26 45939

33 – CORAUCI SOBRINHO (PFL – SP)34 – CORIOLANO SALES (PFL – BA)35 – CORONEL ALVES (PL-AP)36 – DANIEL ALMEIDA (PCdoB – BA)37 – DARCI COELHO (PP – TO)38 – DARCÍSIO PERONDI (PMDB – RS)39 – DIMAS RAMALHO (PPS – SP)40 – DR. BENEDITO DIAS (PP – AP)41 – DR. EVILÁSIO (PSB – SP)42 – DR. FRANCISCO GONÇALVES (PTB – MG)43 – DR. HELENO (PP – RJ)44 – DR. RIBAMAR ALVES (PSB – MA)45 – DR. RODOLFO PEREIRA (PDT – RR)46 – EDUARDO BARBOSA (PSDB – MG)47 – EDUARDO CUNHA (PMDB – RJ)48 – EDUARDO PAES (PSDB – RJ)49 – EDUARDO SCIARRA (PFL – PR)50 – EDUARDO SEABRA (PTB – AP)51 – ELAINE COSTA (PTB – RJ)52 – ELIMAR MÁXIMO DAMASCENO (PRONA – SP)53 – ELISEU MOURA (PP – MA)54 – ELISEU RESENDE (PFL – MG)55 – ENIO TATICO (PTB – GO)56 – ÉRICO RIBEIRO (PP – RS)57 – FÉLIX MENDONÇA (PFL – BA)58 – FERNANDO DE FABINHO (PFL – BA)59 – FERNANDO DINIZ (PMDB-MG)60 – FERNANDO FERRO (PT – PE)61 – FRANCISCO RODRIGUES (PFL – RR)62 – GERVÁSIO OLIVEIRA (PDT – AP)63 – GIACOBO (PL – PR)64 – GILBERTO KASSAB (PFL – SP)65 – GONZAGA PATRIOTA (PSB – PE)66 – GORETE PEREIRA (-)67 – GUSTAVO FRUET (S.PART. – PR)68 – HELENILDO RIBEIRO (PSDB – AL)69 – IBRAHIM ABI-ACKEL (-)70 – ILDEU ARAUJO (PP – SP)71 – INALDO LEITÃO (PL – PB)72 – ISAÍAS SILVESTRE (PSB – MG)73 – IVO JOSÉ (PT – MG)74 – JACKSON BARRETO (PTB – SE)75 – JAIR BOLSONARO (PTB – RJ)76 – JOÃO BATISTA (PFL – SP)77 – JOÃO CALDAS (PL – AL)78 – JOÃO CAMPOS (PSDB – GO)79 – JOÃO CORREIA (PMDB – AC)80 – JOÃO LEÃO (PL – BA)81 – JOÃO MATOS (PMDB – SC)82 – JOÃO PAULO GOMES DA SILVA (PL – MG)83 – JOÃO PIZZOLATTI (PP – SC)84 – JOÃO TOTA (PL – AC)85 – JORGE BOEIRA (PT – SC)

86 – JOSÉ DIVINO (PMDB – RJ)87 – JOSÉ MILITÃO (PTB – MG)88 – JOSÉ ROBERTO ARRUDA (PFL – DF)89 – JOSÉ ROCHA (PFL – BA)90 – JOSÉ THOMAZ NONÔ (PFL – AL)91 – JOSUÉ BENGTSON (PTB – PA)92 – JOVINO CÂNDIDO (PV – SP)93 – JUÍZA DENISE FROSSARD (S.PART . -RJ)94 – JÚLIO DELGADO (PPS – MG)95 – JURANDIR BOIA (PSB – AL)96 – LAVOISIER MAIA (PSB – RN)97 – LEONARDO MATTOS (PV – MG)98 – LEONARDO VILELA (PP – GO)99 – LINCOLN PORTELA (PL – MG)100 – LUCIANO CASTRO (PL – RR)101 – LUCIANO LEITOA (PSB – MA)102 – LUIS CARLOS HEINZE (PP – RS)103 – LUIZ BASSUMA (PT-BA)104 – LUIZ BITTENCOURT (PMDB – GO)105 – MANATO (PDT – ES)106 – MARCELINO FRAGA (PMDB – ES)107 – MARCELO CASTRO (PMDB – PI)108 – MARCELO GUIMARÃES FILHO (PFL – BA)109 – MARCELO ORTIZ (PV – SP)110 – MARCONDES GADELHA (PTB – PB)111 – MARIA HELENA (PPS – RR)112 – MÁRIO ASSAD JÚNIOR (PL – MG)113 – MÁRIO HERINGER (PDT – MG)114 – MAURÍCIO RABELO (PL – TO)115 – MAURÍCIO RANDS (PT – PE)116 – MAURO BENEVIDES (PMDB – CE)117 – MAURO LOPES (PMDB – MG)118 – MIGUEL DE SOUZA (PL – RO)119 – MILTON CARDIAS (PTB – RS)120 – MORAES SOUZA (PMDB – PI)121 – MUSSA DEMES (PFL – PI)122 – NÉLIO DIAS (PP – RN)123 – NELSON MARQUEZELLI (PTB – SP)124 – NELSON MEURER (PP – PR)125 – NELSON PROENÇA (PPS – RS)126 – NELSON TRAD (PMDB – MS)127 – NEUCIMAR FRAGA (PL – ES)128 – NILSON MOURÃO (PT – AC)129 – NILTON CAPIXABA (PTB – RO)130 – ODAIR (PT – MG)131 – OSMÂNIO PEREIRA (PTB – MG)132 – OSVALDO BIOLCHI (PMDB – RS)133 – OSVALDO REIS (PMDB – TO)134 – PAES LANDIM (PTB – PI)135 – PASTOR AMARILDO (PSC – TO)136 – PASTOR PEDRO RIBEIRO (PMDB – CE)137 – PAUDERNEY AVELINO (PFL – AM)138 – PAULO BERNARDO (PT – PR)

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45940 Terça-feira 26 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

139 – PAULO GOUVÊA (PL – RS)140 – PAULO KOBAYASHI (PSDB – SP)141 – PAULO ROCHA (PT – PA)142 – PAULO RUBEM SANTIAGO (PT – PE)143 – PEDRO CHAVES (PMDB – GO)144 – PEDRO CORRÊA (PP – PE)145 – PEDRO FERNANDES (PTB – MA)146 – PEDRO NOVAIS (PMDB – MA)147 – PHILEMON RODRIGUES (PTB – PB)148 – POMPEO DE MATTOS (PDT – RS)149 – PROFESSOR IRAPUAN TEIXEIRA (PP – SP)150 – RAFAEL GUERRA (PSDB – MG)151 – REMI TRINTA (PL – MA)152 – RENATO CASAGRANDE (PSB – ES)153 – RICARDO BARROS (PP – PR)154 – RICARDO IZAR (PTB – SP)155 – ROBERTO GOUVEIA (PT – SP)156 – ROBERTO MAGALHÃES (S.PART . -PE)157 – RONIVON SANTIAGO (PP – AC)158 – RUBINELLI (PT – SP)159 – SANDRO MABEL (PL – GO)160 – SEBASTIÃO MADEIRA (PSDB – MA)161 – SEVERIANO ALVES (PDT – BA)162 – SILAS BRASILEIRO (PMDB – MG)163 – TADEU FILIPPELLI (-)164 – TAKAYAMA (PMDB – PR)165 – TATICO (PTB – DF)166 – VANDERLEI ASSIS (PP-SP)167 – VICENTE ARRUDA (PSDB – CE)168 – VIEIRA REIS (PMDB – RJ)169 – VIRGÍLIO GUIMARÃES (PT – MG)170 – ZÉ GERALDO (PT – PA)171 – ZÉ GERARDO (PMDB – CE)172 – ZÉ LIMA (PP – PA)173 – ZEQUINHA MARINHO (PSC – PA)174 – ZICO BRONZEADO (PT – AC)175 – ZONTA (PP – SC)

Assinaturas que Não Conferem

1 – DAMIAO FELICIANO (PP – PB)2 – DOMICIANO CABRAL (PSDB – PB)3 – JOSIAS QUINTAL (PMDB – RJ)4 – MILTON MONTI (PL – SP)5 – ROMMEL FEIJÓ (PTB – CE)6 – SIMPLÍCIO MÁRIO (PT – PI)7 – WILSON SANTIAGO (PMDB – PB)8 – ZEZÉU RIBEIRO (PT – BA)

Assinaturas de Deputados(as) fora do Exercício

1 – PROMOTOR AFONSO GIL (-)

Assinaturas Repetidas

1 – CARLOS MOTA (PL – MG)2 – GONZAGA PATRIOTA (PSB – PE)

3 – JAIR BOLSONARO (PTB – RJ)4 – LUCIANO LEITOA (PSB – MA)5 – MARCELO CASTRO (PMDB – PI)6 – MARCONDES GADELHA (PTB – PB)7 – MAURÍCIO RANDS (PT – PE)8 – NEUCIMAR FRAGA (PL – ES)9 – OSVALDO BIOLCHI (PMDB – RS)10 – PEDRO NOVAIS (PMDB – MA)

PROJETO DE LEI Nº 4.135, DE 2004 (Do Sr. Ivan Paixão)

Altera a Lei nº 6.259, de 30 de outubro de 1975, que “dispõe sobre a organização das ações de Vigilância Epidemiológica, sobre o Programa Nacional de Imuniza-ções, estabelece normas relativas à notifi-cação compulsória de doenças, e dá outras providências”.

Despacho: Às Comissões de Seguridade Social e Família e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD) – Art. 24, II.

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

Publicação Inicial Art. 137, caput – RICD.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º O art. 1º da Lei nº 6.259, de 30 de outubro

de 1975, fica acrescido dos seguintes parágrafos, re-numerando-se o atual parágrafo único para § 1º:

“ § 2º Na execução das ações de que trata o parágrafo anterior, considerada a gravi-dade dos riscos à saúde pública o Ministério da Saúde poderá:

dispor sobre o isolamento de indivídu-os, animais e comunidades em situação de risco;

dispor sobre a vistoria e interdição de ambientes ou meios de transporte; e,

determinar o acompanhamento médico de indivíduos e a necessidade destes se repor-tarem, periodicamente, às autoridades respon-sáveis pelos serviços de epidemiologia.

§ 3º O Ministério da Saúde deverá imple-mentar e manter unidade de resposta rápida às emergências epidemiológicas com capaci-tação técnica e científica, de tecnologia, de mobilidade e de equipamentos adequados à sua missão para pronto emprego em todo ter-ritório nacional.

§ 4º Militares do Exército, da Marinha e da Aeronáutica poderão compor a unidade

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 26 45941

referida no parágrafo anterior, por solicitação do Ministro de Estado da Saúde.”

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

No Brasil, as doenças infecciosas são muito abrangentes e as possibilidades de surgimento de novos agentes de infecção de humanos são variadas, em função da alta diversidade da fauna e da flora na-cionais. Existem no nosso país inúmeros microorgan-ismos que eventualmente infectam o homem.

O reconhecimento da gravidade e do potencial de disseminação de novos agentes, aliados à explosão das doenças de transmissão sexual e ao aparecimento de cepas cada vez mais resistentes de microorganismos, deixam clara a amplitude do problema.

O surgimento, a reemergência, o controle e até a erradicação de doenças estão ligados a fatores como o relacionamento da população humana com a natureza, a estrutura dos serviços de saúde e as condições de vida das pessoas, que determinam o nível de exposição a organismos patogênicos.

Hoje, com o aumento da população mundial, que leva à destruição ambiental pela necessidade de novas áreas para moradia, agricultura e pecuária, e com a rapidez dos modernos meios de transporte, o contato com tais organismos e sua disseminação tornaram-se mais fáceis, exigindo constante preocupação dos responsáveis pela saúde pública.

Neste aspecto, é importante enfatizar a neces-sidade da adoção de condutas preventivas por parte dos indivíduos sujeitos a maior contato com organis-mos patogênicos, de melhoria das condições de vida para prevenir o surgimento de novos focos de infecção e de maior vigilância em relação a áreas ou setores populacionais mais expostos.

As doenças novas, emergentes e reemergentes não estão limitadas a nenhuma região do globo, nem relacionadas a países desenvolvidos ou em desen-volvimento. Antes, representam uma ameaça global que não pode ser enfrentada apenas nos isolamentos alfandegários.

Parece-nos essencial complementar a legisla-ção existente nos aspectos referentes ao isolamento de indivíduos, animais e comunidades em situação de risco; interdição e inspeção de ambientes e meios de transporte, além de promover a organização de for-ças-tarefas regionais compostas de epidemiologistas, laboratoristas e infectologistas que possam ser acio-nadas para investigar, com rapidez, casos suspeitos de doenças agudas não definidas que apresentem potencial risco para a comunidade.

Diante do exposto, solicito o apoio dos ilustres pares para o aprimoramento deste Projeto de Lei e sua conseqüente aprovação.

Sala das Sessões, 14 de setembro de 2004. – Deputado Ivan Paixão PPS/SE.

LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA COORDENAÇÃO DE ESTUDOS

LEGISLATIVOS – CEDI

LEI Nº 6.259, DE 30 DE OUTUBRO DE 1975

Dispõe sobre a Organização das Ações de Vigilância Epidemiológica, sobre o Pro-grama Nacional de Imunizações, Estabelece Normas Relativas à Notificação Compulsória de Doenças, e dá outras Providências.

....................................................................................

Art. 1º Consoante as atribuições que lhe foram conferidas dentro do Sistema Nacional de Saúde, na forma do art. 1º da Lei nº 6.229, inciso I e seus itens a e d de 17 de julho de 1975, o Ministério da Saúde coordenará as ações relacionadas com o controle das doenças transmissíveis, orientando sua execução inclu-sive quanto à vigilância epidemiológica, à aplicação da notificação compulsória, ao programa de imunizações e ao atendimento de agravos coletivos à saúde, bem como os decorrentes de calamidade pública.

Parágrafo único. Para o controle de epidemias e na ocorrência de casos de agravo à saúde decorren-tes de calamidades públicas, o Ministério da Saúde, na execução das ações de que trata este artigo, co-ordenará a utilização de todos os recursos médicos e hospitalares necessários, públicos e privados, ex-istentes nas áreas afetadas, podendo delegar essa competência às Secretarias de Saúde dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.

TÍTULO I Da Ação de Vigilância Epidemiológica

Art. 2º A ação de vigilância epidemiológica com-preende as informações, investigações e levantamen-tos necessários à programação e à avaliação das medidas de controle de doenças e de situações de agravos à saúde.

§ 1º Compete ao Ministério da Saúde definir, em Regulamento, a organização e as atribuições dos ser-viços incumbidos da ação de Vigilância Epidemiológica, promover a sua implantação e coordenação.

§ 2º A ação de Vigilância Epidemiológica será efetuada pelo conjunto dos serviços de saúde, públicos e privados, devidamente habilitados para tal fim.........................................................................................................................................................................

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45942 Terça-feira 26 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

PROJETO DE LEI Nº 4.208, DE 2004 (Do Sr. Marcos de Jesus)

Da nova redacao ao art. 102 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, para permitir a concessão de aposentadoria por invalidez, auxilio-doenca e pensão por morte após a perda da qualidade de segurado do Regime Geral de Previdência Social.

Despacho: Às Comissões de Seguridade Social e Família e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD) – Art. 24, II.

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

Publicação Inicial Art. 137, caput – RICD.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º O art. 102 da Lei nº 8.213, de 24 de julho

de 1991, passa a vigorar com a seguinte redação:“Art. 102. A perda da qualidade de segurado

importa em caducidade dos direitos inerentes a essa qualidade.

§ 1º A perda da qualidade de segurado não prej-udica o direito à aposentadoria para cuja concessão tenham sido preenchidos todos os requisitos, segundo a legislação em vigor à época em que estes requisitos foram atendidos, observado o disposto no art. 3º da Lei nº 10.666, de 8 de maio de 2003.

§ 2º Não será concedida pensão por morte aos dependentes do segurado que falecer após a perda desta qualidade, salvo se tiver sido cumprida a carên-cia estabelecida para o benefício de aposentadoria por idade.

§ 3º Verificada a hipótese prevista na parte final do parágrafo anterior, a perda de qualidade do segu-rado não será também considerada para a concessão dos benefícios de auxílio-doença e de aposentadoria por invalidez.” (NR)

Art. 2º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

O art. 102 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, veda a concessão de benefícios do Regime Geral de Previdência Social – RGPS após a perda de quali-dade de segurado, salvo, no caso de aposentadoria, se cumpridos os requisitos previstos em lei para a sua concessão. A redação vigente afasta expressamente a possibilidade de concessão de pensão por morte ao dependente se o óbito do segurado acontecer após ter perdido a qualidade de segurado. Também em relação aos benefícios de auxílio-doença e aposentadoria por

invalidez são desprezadas as contribuições vertidas ao sistema antes da perda da qualidade do segurado, salvo se cumprida nova carência.

Destaque-se, no entanto, que a Emenda Con-stitucional nº 20, de 15 de dezembro de 1998, impri-miu caráter contributivo à Previdência Social. A Lei nº 10.666, de 8 de maio de 2003, em obediência às no-vas regras vigentes, permitiu a concessão de aposen-tadoria por tempo de contribuição e especial mesmo na hipótese de perda da qualidade de segurado. Em relação à aposentadoria por idade, permitiu-se a sua concessão após a perda da qualidade de segurado, desde que em período anterior à perda tenham sido vertidas para o RGPS, no mínimo, as contribuições relativas ao período de carência desse benefício.

Entendemos que essas modificações devem ser estendidas para a concessão, ao segurado, de aposentadoria por invalidez e de auxílio-doença, e ao dependente, de pensão por morte, uma vez que são evidentes as semelhanças entre as situações aqui mencionadas e aquela referente à aposentadoria por idade, já solucionada. Em todas essas situações, a concessão do benefício previdenciário objetiva prote-ger o segurado dos efeitos da incapacidade laborativa, seja ela presumida, como no caso da aposentadoria por idade, ou comprovada, como no caso da aposen-tadoria por invalidez e do auxílio-doença.

Ante o acima exposto, contamos com o apoio dos Senhores Parlamentares para a aprovação da presente Proposição.

Sala das Sessões, 6 de outubro de 2004. – Depu-tado Marcos de Jesus.

LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA COORDENAÇÃO DE ESTUDOS

LEGISLATIVOS – CEDI

LEI Nº 8.213, DE 24 DE JULHO DE 1991

Dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social e dá outras providências.

....................................................................................

TÍTULO III Do Regime Geral de Previdência Social

CAPÍTULO II Das Prestações em Geral

SEÇÃO VIII Das Disposições Diversas Relativas às Prestações

....................................................................................

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 26 45943

Art. 102. A perda da qualidade de segurado im-porta em caducidade dos direitos inerentes a essa qualidade.

* Artigo com redação dada pela Lei nº 9.528, de 10-12-1997

§ 1º A perda da qualidade de segurado não prej-udica o direito à aposentadoria para cuja concessão tenham sido preenchidos todos os requisitos, segundo a legislação em vigor à época em que estes requisitos foram atendidos.

* § acrescido pela Lei nº 9.528, de 10-12-1997§ 2º Não será concedida pensão por morte aos

dependentes do segurado que falecer após a perda desta qualidade, nos termos do art. 15 desta Lei, salvo se preenchidos os requisitos para obtenção da apo-sentadoria na forma do parágrafo anterior.

* § acrescido pela Lei nº 9.528, de 10-12-1997Art. 103. É de dez anos o prazo de decadência

de todo e qualquer direito ou ação do segurado ou beneficiário para a revisão do ato de concessão de benefício, a contar do dia primeiro do mês seguinte ao do recebimento da primeira prestação ou, quando for o caso, do dia em que tomar conhecimento da decisão indeferitória definitiva no âmbito administrativo.

* Artigo, caput, com redação dada pela Lei nº 10.839, de 5-2-2004

Parágrafo único. Prescreve em cinco anos, a contar da data em que deveriam ter sido pagas, toda e qualquer ação para haver prestações vencidas ou quaisquer restituições ou diferenças devidas pela Pre-vidência Social, salvo o direito dos menores, incapazes e ausentes, na forma do Código Civil.

* § único acrescido pela Lei nº 9.528, de 10-12-1997........................................................................................................................................................................

LEI Nº 10.666, DE 8 DE MAIO DE 2003

Dispõe sobre a concessão da aposen-tadoria especial ao cooperado de coopera-tiva de trabalho ou de produção e dá outras providências.

....................................................................................Art. 3º A perda da qualidade de segurado não será

considerada para a concessão das aposentadorias por tempo de contribuição e especial.

§ 1º Na hipótese de aposentadoria por idade, a perda da qualidade de segurado não será considerada para a concessão desse benefício, desde que o segu-rado conte com, no mínimo, o tempo de contribuição correspondente ao exigido para efeito de carência na data do requerimento do benefício.

§ 2º A concessão do benefício de aposentadoria por idade, nos termos do § 1º, observará, para os fins de cálculo do valor do benefício, o disposto no art. 3º, caput e § 2º, da Lei nº 9.876, de 26 de novembro de 1999, ou, não havendo salários de contribuição re-colhidos no período a partir da competência julho de 1994, o disposto no art. 35 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991.

Art. 4º Fica a empresa obrigada a arrecadar a contribuição do segurado contribuinte individual a seu serviço, descontando-a da respectiva remuneração, e a recolher o valor arrecadado juntamente com a con-tribuição a seu cargo até o dia dois do mês seguinte ao da competência.

§ 1º As cooperativas de trabalho arrecadarão a contribuição social dos seus associados como contri-buinte individual e recolherão o valor arrecadado até o dia quinze do mês seguinte ao de competência a que se referir.

§ 2º A cooperativa de trabalho e a pessoa jurídica são obrigadas a efetuar a inscrição no Instituto Nacio-nal do Seguro Social – INSS dos seus cooperados e contratados, respectivamente, como contribuintes in-dividuais, se ainda não inscritos.

§ 3º O disposto neste artigo não se aplica ao contribuinte individual, quando contratado por outro contribuinte individual equiparado a empresa ou por produtor rural pessoa física ou por missão diplomática e repartição consular de carreira estrangeiras, e nem ao brasileiro civil que trabalha no exterior para organ-ismo oficial internacional do qual o Brasil é membro efetivo.........................................................................................................................................................................

EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 20, DE 15 DE DEZEMBRO DE 1998

Modifica o sistema de previdência so-cial, estabelece normas de transição e dá outras providências.

As Mesas da Câmara dos Deputados e do Se-nado Federal, nos termos do § 3º do art. 60 da Con-stituição Federal, promulgam a seguinte emenda ao texto constitucional:

Art. 1º A Constituição Federal passa a vigorar com as seguintes alterações:

“Art. 7º ..................................................XII – salário-família pago em razão do

dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei;

..............................................................

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45944 Terça-feira 26 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

XXXIII – proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos;

..............................................................

“Art. 37. .................................................§ 10. É vedada a percepção simultânea

de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos arts. 42 e 142 com a remune-ração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração.”

“Art. 40. Aos servidores titulares de car-gos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas au-tarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo.

§ 1º Os servidores abrangidos pelo re-gime de previdência de que trata este artigo serão aposentados, calculados os seus proven-tos a partir dos valores fixados na forma do § 3º:

I – por invalidez permanente, sendo os proventos proporcionais ao tempo de con-tribuição, exceto se decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, especificadas em lei;

II – compulsoriamente, aos setenta anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição;

III – voluntariamente, desde que cum-prido tempo mínimo de dez anos de efetivo exercício no serviço público e cinco anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria, observadas as seguintes condições:

a) sessenta anos de idade e trinta e cin-co de contribuição, se homem, e cinqüenta e cinco anos de idade e trinta de contribuição, se mulher;

b) sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se mul-her, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição.

§ 2º Os proventos de aposentadoria e as pensões, por ocasião de sua concessão, não poderão exceder a remuneração do respec-

tivo servidor, no cargo efetivo em que se deu a aposentadoria ou que serviu de referência para a concessão da pensão.

§ 3º Os proventos de aposentadoria, por ocasião da sua concessão, serão calculados com base na remuneração do servidor no cargo efetivo em que se der a aposentadoria e, na forma da lei, corresponderão à totalidade da remuneração.

§ 4º É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigo, ressalvados os ca-sos de atividades exercidas exclusivamente sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, definidos em lei complementar.

§ 5º Os requisitos de idade e de tempo de contribuição serão reduzidos em cinco anos, em relação ao disposto no § 1º, III, “a”, para o professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio.

§ 6º Ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos cargos acumuláveis na forma desta Constituição, é vedada a percepção de mais de uma aposentadoria à conta do regime de previdência previsto neste artigo.

§ 7º Lei disporá sobre a concessão do benefício da pensão por morte, que será igual ao valor dos proventos do servidor falecido ou ao valor dos proventos a que teria direito o ser-vidor em atividade na data de seu falecimento, observado o disposto no § 3º.

§ 8º Observado o disposto no art. 37, XI, os proventos de aposentadoria e as pen-sões serão revistos na mesma proporção e na mesma data, sempre que se modificar a remuneração dos servidores em atividade, sendo também estendidos aos aposentados e aos pensionistas quaisquer benefícios ou vantagens posteriormente concedidos aos ser-vidores em atividade, inclusive quando decor-rentes da transformação ou reclassificação do cargo ou função em que se deu a aposenta-doria ou que serviu de referência para a con-cessão da pensão, na forma da lei.

§ 9º O tempo de contribuição federal, es-tadual ou municipal será contado para efeito de aposentadoria e o tempo de serviço corre-spondente para efeito de disponibilidade.

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 26 45945

§ 10. A lei não poderá estabelecer qualquer forma de contagem de tempo de contribuição fictício.

§ 11. plica-se o limite fixado no art. 37, XI, à soma total dos proventos de inatividade, inclusive quando decorrentes da acumulação de cargos ou empregos públicos, bem como de outras atividades sujeitas a contribuição para o regime geral de previdência social, e ao montante resultante da adição de proventos de inatividade com remuneração de cargo acu-mulável na forma desta Constituição, cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração, e de cargo eletivo.

§ 12. Além do disposto neste artigo, o regime de previdência dos servidores públicos titulares de cargo efetivo observará, no que couber, os requisitos e critérios fixados para o regime geral de previdência social.

§ 13. Ao servidor ocupante, exclusiva-mente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração bem como de outro cargo temporário ou de emprego pú-blico, aplica-se o regime geral de previdência social.

§ 14. A União, os Estados, o Distrito Fed-eral e os Municípios, desde que instituam re-gime de previdência complementar para os seus respectivos servidores titulares de cargo efetivo, poderão fixar, para o valor das apo-sentadorias e pensões a serem concedidas pelo regime de que trata este artigo, o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201.

§ 15. Observado o disposto no art. 202, lei complementar disporá sobre as normas gerais para a instituição de regime de pre-vidência complementar pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, para atender aos seus respectivos servidores titulares de cargo efetivo.

§ 16. Somente mediante sua prévia e ex-pressa opção, o disposto nos §§ 14 e 15 poderá ser aplicado ao servidor que tiver ingressado no serviço público até a data da publicação do ato de instituição do correspondente regime de previdência complementar.”

“Art. 42. ................................................§ 1º Aplicam-se aos militares dos Esta-

dos, do Distrito Federal e dos Territórios, além do que vier a ser fixado em lei, as disposições do art. 14, § 8º; do art. 40, § 9º; e do art. 142,

§§ 2º e 3º, cabendo a lei estadual específica dispor sobre as matérias do art. 142, § 3º, inciso X, sendo as patentes dos oficiais conferidas pelos respectivos governadores.

§ 2º Aos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios e a seus pensionistas, aplica-se o disposto no art. 40, §§ 7º e 8º.”

“Art. 73. .................................................§ 3º Os Ministros do Tribunal de Contas

da União terão as mesmas garantias, prerroga-tivas, impedimentos, vencimentos e vantagens dos Ministros do Superior Tribunal de Justiça, aplicando-se-lhes, quanto à aposentadoria e pensão, as normas constantes do art. 40.

............................................................. ”

“Art. 93. ................................................VI – a aposentadoria dos magistrados e

a pensão de seus dependentes observarão o disposto no art. 40;

............................................................ .”

“Art.100. ................................................§ 3º O disposto no “caput” deste arti-

go, relativamente à expedição de precatórios, não se aplica aos pagamentos de obrigações definidas em lei como de pequeno valor que a Fazenda Federal, Estadual ou Municipal deva fazer em virtude de sentença judicial transitada em julgado.”

“Art. 114. ...............................................§ 3º Compete ainda à Justiça do Trab-

alho executar, de ofício, as contribuições so-ciais previstas no art. 195, I, “a”, e II, e seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças que proferir.”

“Art.142. ................................................§ 3º ........................................................IX – aplica-se aos militares e a seus pen-

sionistas o disposto no art. 40, §§ 7º e 8º; ............................................................. ”

“Art.167. . ..............................................XI – a utilização dos recursos provenien-

tes das contribuições sociais de que trata o art. 195, I, “a”, e II, para a realização de despesas distintas do pagamento de benefícios do re-gime geral de previdência social de que trata o art. 201.

............................................................. ”

“Art.194. ...............................................Parágrafo único. ...................................VII – caráter democrático e descentral-

izado da administração, mediante gestão quad-

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45946 Terça-feira 26 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

ripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados.”

“Art.195. ................................................I – do empregador, da empresa e da

entidade a ela equiparada na forma da lei, in-cidentes sobre:

a) a folha de salários e demais rendimen-tos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício;

b) a receita ou o faturamento;c) o lucro;II – do trabalhador e dos demais segura-

dos da previdência social, não incidindo contri-buição sobre aposentadoria e pensão conce-didas pelo regime geral de previdência social de que trata o art. 201;

..............................................................§ 8º O produtor, o parceiro, o meeiro e

o arrendatário rurais e o pescador artesanal, bem como os respectivos cônjuges, que exer-çam suas atividades em regime de economia familiar, sem empregados permanentes, con-tribuirão para a seguridade social mediante a aplicação de uma alíquota sobre o resultado da comercialização da produção e farão jus aos benefícios nos termos da lei.

§ 9º As contribuições sociais previstas no inciso I deste artigo poderão ter alíquotas ou bases de cálculo diferenciadas, em razão da atividade econômica ou da utilização intensiva de mão-de-obra.

§ 10. A lei definirá os critérios de trans-ferência de recursos para o sistema único de saúde e ações de assistência social da União para os Estados, o Distrito Federal e os Mu-nicípios, e dos Estados para os Municípios, observada a respectiva contrapartida de re-cursos.

§ 11. É vedada a concessão de remissão ou anistia das contribuições sociais de que tratam os incisos I, “a”, e II deste artigo, para débitos em montante superior ao fixado em lei complementar.”

“Art. 201. A previdência social será or-ganizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilí-brio financeiro e atuarial, e atenderá, nos ter-mos da lei, a:

I – cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte e idade avançada;

II – proteção à maternidade, especial-mente à gestante;

III – proteção ao trabalhador em situação de desemprego involuntário;

IV – salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de baixa renda;

V – pensão por morte do segurado, ho-mem ou mulher, ao cônjuge ou companheiro e dependentes, observado o disposto no § 2º.

§ 1º É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos beneficiários do regime ge-ral de previdência social, ressalvados os casos de atividades exercidas sob condições espe-ciais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, definidos em lei complementar.

§ 2º Nenhum benefício que substitua o salário de contribuição ou o rendimento do tra-balho do segurado terá valor mensal inferior ao salário mínimo.

§ 3º Todos os salários de contribuição considerados para o cálculo de benefício serão devidamente atualizados, na forma da lei.

§ 4º É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real, conforme critérios definidos em lei.

§ 5º É vedada a filiação ao regime geral de previdência social, na qualidade de segu-rado facultativo, de pessoa participante de regime próprio de previdência.

§ 6º A gratificação natalina dos aposen-tados e pensionistas terá por base o valor dos proventos do mês de dezembro de cada ano.

§ 7º É assegurada aposentadoria no regi-me geral de previdência social, nos termos da lei, obedecidas as seguintes condições:

I – trinta e cinco anos de contribuição, se homem, e trinta anos de contribuição, se mulher;

II – sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se mulher, reduzido em cinco anos o limite para os traba-lhadores rurais de ambos os sexos e para os que exerçam suas atividades em regime de economia familiar, nestes incluídos o produtor rural, o garimpeiro e o pescador artesanal.

§ 8º Os requisitos a que se refere o inci-so I do parágrafo anterior serão reduzidos em

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 26 45947

cinco anos, para o professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio.

§ 9º Para efeito de aposentadoria, é as-segurada a contagem recíproca do tempo de contribuição na administração pública e na atividade privada, rural e urbana, hipótese em que os diversos regimes de previdência social se compensarão financeiramente, segundo critérios estabelecidos em lei.

§ 10. Lei disciplinará a cobertura do risco de acidente do trabalho, a ser atendida concor-rentemente pelo regime geral de previdência social e pelo setor privado.

§ 11. Os ganhos habituais do empregado, a qualquer título, serão incorporados ao salá-rio para efeito de contribuição previdenciária e conseqüente repercussão em benefícios, nos casos e na forma da lei.”

“Art. 202. O regime de previdência priva-da, de caráter complementar e organizado de forma autônoma em relação ao regime geral de previdência social, será facultativo, base-ado na constituição de reservas que garan-tam o benefício contratado, e regulado por lei complementar.

§ 1º A lei complementar de que trata este artigo assegurará ao participante de planos de benefícios de entidades de previdência priva-da o pleno acesso às informações relativas à gestão de seus respectivos planos.

§ 2º As contribuições do empregador, os benefícios e as condições contratuais previstas nos estatutos, regulamentos e planos de be-nefícios das entidades de previdência privada não integram o contrato de trabalho dos partici-pantes, assim como, à exceção dos benefícios concedidos, não integram a remuneração dos participantes, nos termos da lei.

§ 3º É vedado o aporte de recursos a entidade de previdência privada pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, suas autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista e outras enti-dades públicas, salvo na qualidade de patro-cinador, situação na qual, em hipótese algu-ma, sua contribuição normal poderá exceder a do segurado.

§ 4º Lei complementar disciplinará a re-lação entre a União, Estados, Distrito Federal ou Municípios, inclusive suas autarquias, fun-dações, sociedades de economia mista e em-

presas controladas direta ou indiretamente, enquanto patrocinadoras de entidades fecha-das de previdência privada, e suas respectivas entidades fechadas de previdência privada.

§ 5º A lei complementar de que trata o parágrafo anterior aplicar-se-á, no que cou-ber, às empresas privadas permissionárias ou concessionárias de prestação de serviços públicos, quando patrocinadoras de entidades fechadas de previdência privada.

§ 6º A lei complementar a que se refere o § 4º deste artigo estabelecerá os requisitos para a designação dos membros das diretorias das entidades fechadas de previdência privada e disciplinará a inserção dos participantes nos colegiados e instâncias de decisão em que seus interesses sejam objeto de discussão e deliberação.”

....................................................................................

....................................................................................

PROJETO DE LEI Nº 4.209, DE 2004 (Do Sr. Luiz Piauhylino)

Dispõe sobre a propriedade e o ger-enciamento da produção, programação e provimento de conteúdo nacional de co-municação social eletrônica e dá outras providências.

Despacho: Às Comissões de Desenvolvi-mento Econômico, Indústria e Comércio; Ciên-cia e Tecnologia, Comunicação e Informática e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD) – Art. 24, II.

Apreciação: Proposição Sujeita à Aprecia-ção Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

Publicação Inicial Art. 137, caput – RICD.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Para fins desta Lei e sua regulamentação,

ficam estabelecidas as seguintes definições:I – Conteúdo: textos, fotografias, sons, imagens

e desenhos, estáticos ou em movimento, ou qualquer outra informação, fixados em qualquer tipo de suporte, inclusive os armazenados com tecnologia digital;

II – Conteúdo nacional:o produzido, no todo ou em parte significativa, em

língua portuguesa e destinado ao público brasileiro;b) aquele do qual participem, de forma prepon-

derante, autores, roteiristas, diretores, jornalistas, apresentadores, locutores, atores ou outros artistas brasileiros;

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c) o que contenha sons e imagens da transmissão de eventos, culturais, esportivos e outros (a) realizados no território nacional ou (b) dos quais participem, de forma preponderante, brasileiros que atuem no campo cultural, artístico, desportivo ou qualquer outro;

d) o direcionado originalmente aos brasileiros, independentemente do idioma utilizado, de dublagem ou legendagem para a língua portuguesa;

III – Produção: a criação, execução e fixação de conteúdos em qualquer suporte, abrangendo qualquer uma das fases de sua realização; e

IV – Programação: Conteúdos organizados na forma de canais, sítios ou redes IP ou qualquer outra modalidade de comunicação social;

V – Provimento de Conteúdo: a seleção, a or-denação, o fornecimento ou o empacotamento para comercialização de programação destinada a comu-nicação social, seja qual for o modo pelo qual venha a ser exibida, independentemente da plataforma de distribuição ou do serviço de telecomunicações de que façam uso;

VI – Comunicação Social: atividade de trans-missão de conteúdo de um emissor para vários, inde-pendentemente da plataforma de distribuição ou do serviço de telecomunicações utilizado;

Art. 2º A produção, a programação e o provi-mento de conteúdo nacional de comunicação social eletrônica, por qualquer meio e independentemente dos serviços de telecomunicações de que façam uso e com os quais não se confundem, somente poderão ser feitos por brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez anos, ou por pessoas jurídicas constituídas sob as leis brasileiras, nas quais ao menos 70% do capital total e do capital votante deverão pertencer, direta ou indiretamente, a brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez anos.

§ 1º A gestão das atividades empresariais, a responsabilidade editorial e as atividades de seleção e direção de programação são privativas do sócio ou grupo de sócios controladores brasileiros, que as exer-cerão diretamente ou por meio de representantes que, em qualquer caso, serão obrigatoriamente brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez anos.

§ 2º Serão nulas quaisquer relações contratuais ou de natureza que procurem subordinar a gestão das atividades de produção, programação provimento de conteúdo nacional de comunicação social eletrônica á orientação de pessoas físicas ou jurídicas estrangei-ras ou mesmo de pessoas jurídicas brasileiras que não atendam ao disposto no caput e no § 1º deste artigo.

§ 3º No caso da TV por assinatura, a vedação contida no caput deste artigo se aplica à programação

e ao provimento de qualquer conteúdo veiculado, seja nacional ou estrangeiro.

Art. 3º É vedado o acesso à Internet senão através de empresa de Provimento de Acesso que preencha as exigências do art. 2º desta lei e seus parágrafos.

Parágrafo único. As empresas que explorem os serviços de telefonia fixa e móvel não poderão, por si, suas controladas ou controladoras, ou empresas sob controle comum, produzir, programar ou prover conteú-do nacional de comunicação social eletrônica ou prestar o serviço de provimento de acesso à Internet.

Art. 4º Independentemente da plataforma tec-nológica utilizada para a transmissão de um conteú-do de comunicação social eletrônica, é proibido a ele sobrepor, tornar disponível simultaneamente, ou de qualquer forma associar patrocínio, publicidade, intera-tividade, comercialização de produtos ou prestação de serviço, ou qualquer outro conteúdo, sem a expressa autorização de seu programador original.

Art. 5º O descumprimento das disposições desta lei acarretará para os infratores, segundo a gravidade da infração, as penalidades de multa, suspensão e perda da autorização, aplicáveis administrativamente, e de perda da concessão/permissão, mediante procedimento judicial, somente podendo ser efetivada após o trânsito em julgado da decisão judicial que a determinar.

Art. 6º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação. Fica concedido um prazo de 24 (vinte e quatro) meses para que todas as empresas em func-ionamento cujas atividades sejam reguladas por esta lei se adaptem à suas disposições.

Justificação

O presente projeto tem por objetivo adaptar a legislação brasileira aos avanços da chamada tecno-logia da informação de modo a garantir a preservação dos fins constitucionais em matéria de comunicação social. A Constituição de 1988, no capítulo dedicado à comunicação social (arts. 220 a 224), fixou clara-mente dois objetivos: (i) a defesa da soberania e da identidade nacionais, incluindo o desenvolvimento da cultura e a proteção do patrimônio cultural brasileiros; e (ii) a manutenção do pluralismo e da liberdade de circulação de idéias, exigindo a prevenção de condutas anticoncorrenciais no setor. O presente projeto trata exatamente desses dois temas.

Como se sabe, os meios de comunicação social, na medida em que atingem o grande público, dispõem de uma enorme capacidade de influenciar a opinião e o comportamento das pessoas e pautar a agenda política, social e cultural do país. Por esta razão, praticamente todos os países do mundo disciplinam a matéria de forma particular. Mais que isso, em um mundo global-

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 26 45949

izado, no qual as disputas por mercados e influência política e econômica ignoram as fronteiras nacionais, os meios de comunicação social são instrumentos de dominação cultural, empregados freqüentemente para criar padrões de consumo, divulgar visões particulares sobre temas políticos e sociais, internos e internacio-nais, e consagrar as prioridades daqueles que os con-trolam. Os filmes, programas e seriados – espanhóis, japoneses ou americanos – têm o poder de criar de-mandas, seja por roupas, softwares para computador ou equipamentos eletrônicos e esportivos. De outra parte, os jornais e telejornais selecionam os assuntos que serão divulgados e que ocuparão o imaginário e as preocupações da população.

Ocorre que, hoje, meio de comunicação social não descreve apenas os tradicionais rádio e televisão aberta, acerca dos quais há ampla regulamentação. O vertiginoso avanço tecnológico permitiu que o som e a imagem da televisão, que antes só eram transmiti-dos pelo ar, através da radiodifusão, agora cheguem também por cabo, pelo fio do telefone ou por telefonia móvel, por satélite, por microondas, por fibra ótica, etc. Já é possível, através de um computador conectado à rede mundial (Internet) em banda larga, ou mesmo através de um aparelho de telefonia móvel, ler um jornal, ouvir música ou assistir a uma programação audiovisual idêntica à da televisão convencional. As diferentes televisões por assinatura, por cabo, mi-croondas ou satélite, já são uma realidade há mais de uma década. Em suma: existem novas plataformas tecnológicas capazes de transmitir conteúdos de co-municação social.

Nesse contexto, o presente projeto de lei tem dois objetivos principais. Em primeiro lugar, como deter-mina a Constituição Federal, garantir que a produção e a programação de conteúdo nacional de comuni-cação social estejam efetivamente sob o controle de brasileiros, independentemente da plataforma tec-nológica por meio da qual ele seja transmitido. Com esse propósito, além da regulação da propriedade e da gestão empresarial e da responsabilidade efetiva pela seleção e programação do conteúdo – que já constam da Constituição -, previu-se também a invalidade de qualquer manobra que procure fraudar esse objetivo, como, e.g., acertos negociais que submetam a gestão da empresa brasileira de comunicação social à orien-tação estrangeira.

É essencial disciplinar o acesso da sociedade ao conteúdo nacional, isto é, aquele associado pelo público com a sua própria identidade nacional, seja porque é falado em português, porque usa atores ou brasileiros em geral ou porque trata de temas nacionais, dentre outros elementos. O que se deseja é evitar que os gru-

pos estrangeiros se aproveitem da facilidade com que conteúdos identificados como nacionais influenciam a população para, dissimuladamente, sob a aparência de conteúdo nacional, veicular seus próprios interesses políticos e econômicos e sua visão de mundo. Repita-se: não se planeja impedir que os brasileiros entrem em contato com as visões de mundo estrangeiras; mas quando se deseje divulgá-las através de meios de co-municação social, esse conteúdo deverá mostrar clara-mente sua origem, e não disfarçar-se sob a aparência de conteúdo nacional.

O segundo objetivo do projeto é enfrentar o prob-lema da atuação das empresas de telecomunicações no setor de comunicação social. Na verdade, já ex-istem, espalhadas em diversas leis e regulamentos, restrições nessa matéria. Reproduziu-se aqui a ve-dação, já existente, a que as empresas que exploram serviços de telecomunicação produzam ou programem conteúdo nacional de comunicação social ou forneçam o provimento de acesso à internet, explicitando ap-enas que a regra atinge também suas controladas e controladoras.

As normas associadas a esse segundo objetivo tem duplo fundamento. Em primeiro lugar, elas func-ionam igualmente como mecanismos de proteção da soberania e da cultura nacionais, uma vez que o setor de telecomunicações no Brasil está juridicamente aberto à completa desnacionalização. Em segundo lugar, as providências contidas no projeto procuram evitar que as empresas de telecomunicações – hoje as principais transportadoras de conteúdo de comunicação social – tenham o poder de interferir na escolha dos conteúdos a serem transmitidos, ou nos próprios conteúdos em si, controlando assim, de forma onipotente, o processo de criação e transmissão da comunicação social.

Na verdade, a possibilidade de as empresas de telecomunicações produzirem e/ou programarem conteúdo, ou de algum modo privilegiarem a trans-missão de um determinado conteúdo em detrimento de outros, configuraria por si só processo anticoncor-rencial de concentração econômica, na modalidade de verticalização, vedado pela Lei nº 8.884/94 (art. 21, especialmente inciso VI). Vale registrar que em outros setores também há regras específicas nesse sentido, como é o caso da Portaria nº 116/00, art. 12, da Agência Nacional de Petróleo – ANP, que veda os distribuidores de combustíveis de exercerem atividade de revenda varejista.

Note-se, por fim, que praticamente todas as preo-cupações que movem este projeto são objeto de leis e/ou regulamentos, de forma mais ou menos abrangente, porém esparsa. A preocupação de manter o conteúdo nacional de comunicação social sob o controle e re-

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sponsabilidade de nacionais já figura na Lei do cabo (Lei nº 8.977/95),m art. 7º: o concessionário deverá ter ao menos cinqüenta e um por cento de seu capi-tal social, com direito a voto, pertencente a brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez anos) e na Lei nº 10.610/02, que regulamentou o artigo 222 da Con-stituição de forma geral. A Medida Provisória nº 2.228-1/01, que criou a ANCINE e regula a indústria de cin-ema, dispõe exatamente nessa linha. Por outro lado, quanto ao segundo conjunto de providências contido no projeto, a Lei nº 9.472/97 ( Lei geral de Telecomu-nicações), art. 61, já limita a atuação das empresas de telecomunicações apenas ao serviço de telecomu-nicações e o mesmo faz a Norma n.º 4 da ANATEL (Portaria n.º 148/95 do Ministério das Comunicações) ao tratar do PASI. A Lei do cabo (Lei nº 8.977/95, art. 15), no mesmo sentido, só admite a atuação dessas empresas no serviço de TV a cabo se houver outros interessados.

Sala das Sessões, 6 de outubro de 2004. – Luiz Piauhylino Deputado Federal.

LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA COORDENAÇÃO DE ESTUDOS

LEGISLATIVOS – CEDI

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 1988

....................................................................................

TÍTULO VIII Da Ordem Social

....................................................................................

CAPÍTULO V Da Comunicação Social

Art. 220. A manifestação do pensamento, a cria-ção, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta Constituição.

§ 1º Nenhuma lei conterá dispositivo que possa constituir embaraço à plena liberdade de informação jornalística em qualquer veículo de comunicação social, observado o disposto no art. 5º, IV, V, X, XIII e XIV.

§ 2º É vedada toda e qualquer censura de na-tureza política, ideológica e artística.

§ 3º Compete à lei federal:I – regular as diversões e espetáculos públicos,

cabendo ao Poder Público informar sobre a natureza deles, as faixas etárias a que não se recomendem, locais e horários em que sua apresentação se mostre inadequada;

II – estabelecer os meios legais que garantam à pessoa e à família a possibilidade de se defenderem

de programas ou programações de rádio e televisão que contrariem o disposto no art. 221, bem como da propaganda de produtos, práticas e serviços que pos-sam ser nocivos à saúde e ao meio ambiente.

§ 4º A propaganda comercial de tabaco, bebidas alcoólicas, agrotóxicos, medicamentos e terapias es-tará sujeita a restrições legais, nos termos do inciso II do parágrafo anterior, e conterá, sempre que ne-cessário, advertência sobre os malefícios decorrentes de seu uso.

§ 5º Os meios de comunicação social não po-dem, direta ou indiretamente, ser objeto de monopólio ou oligopólio.

§ 6º A publicação de veículo impresso de comu-nicação independe de licença de autoridade.

Art. 221. A produção e a programação das emis-soras de rádio e televisão atenderão aos seguintes princípios:

I – preferência a finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas;

II – promoção da cultura nacional e regional e estimulo à produção independente que objetive sua divulgação;

III – regionalização da produção cultural, artísti-ca e jornalística, conforme percentuais estabelecidos em lei;

IV – respeito aos valores éticos e sociais da pes-soa e da família.

Art. 222. A propriedade de empresa jornalística e de radiodifusão sonora e de sons e imagens é privativa de brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez anos, ou de pessoas jurídicas constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sede no País.

* Artigo, caput, com redação dada pela Emenda Constitucional nº 36, de 28-5-2002

§ 1º Em qualquer caso, pelo menos setenta por cento do capital total e do capital votante das empre-sas jornalísticas e de radiodifusão sonora e de sons e imagens deverá pertencer, direta ou indiretamente, a brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez anos, que exercerão obrigatoriamente a gestão das atividades e estabelecerão o conteúdo da programação.

* § 1º com redação dada pela Emenda Constitu-cional nº 36, de 28-5-2002

§ 2º A responsabilidade editorial e as atividades de seleção e direção da programação veiculada são privativas de brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez anos, em qualquer meio de comunica-ção social.

* § 2º com redação dada pela Emenda Constitu-cional nº 36, de 28-5-2002

§ 3º Os meios de comunicação social eletrôni-ca, independentemente da tecnologia utilizada para a

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 26 45951

prestação do serviço, deverão observar os princípios enunciados no art. 221, na forma de lei específica, que também garantira a prioridade de profissionais brasileiros na execução de produções nacionais.

* § 3º acrescido pela Emenda Constitucional nº 36, de 28-5-2002

§ 4º A Lei disciplinará a participação de capital estrangeiro nas empresas de que trata o § 1º.

* § 4º acrescido pela Emenda Constitucional nº 36, de 28/05/2002 (DOU de

§ 5º As alterações de controle societário das empresas de que trata o § 1º serão comunicadas ao Congresso Nacional.

* § 5º acrescido pela Emenda Constitucional nº 36, de 28-5-2002

Art. 223. Compete ao Poder Executivo outorgar e renovar concessão, permissão e autorização para o serviço de radiodifusão sonora e de sons e imagens, observado o princípio da complementaridade dos siste-mas privado, público e estatal.

§ 1º O Congresso Nacional apreciará o ato no prazo do art. 64, §§ 2º e 4º, a contar do recebimento da mensagem.

§ 2º A não-renovação da concessão ou permissão dependerá de aprovação de, no mínimo, dois quintos do Congresso Nacional, em votação nominal.

§ 3º O ato de outorga ou renovação somente pro-duzirá efeitos legais após deliberação do Congresso Nacional, na forma dos parágrafos anteriores.

§ 4º O cancelamento da concessão ou permissão, antes de vencido o prazo, depende de decisão judi-cial.

§ 5º O prazo da concessão ou permissão será de dez anos para as emissoras de rádio e de quinze para as de televisão.

Art. 224. Para os efeitos do disposto neste capítulo, o Congresso Nacional instituirá, como órgão auxiliar, o Conselho de Comunicação Social, na forma da lei.........................................................................................................................................................................

LEI Nº 8.884, DE 11 DE JUNHO DE 1994

Transforma o Conselho Administrativo de Defesa Econômica – CADE em Autarquia, dispõe sobre a Prevenção e a Repressão às Infrações contra a Ordem Econômica e dá outras providências.

....................................................................................

TÍTULO V Das Infrações da Ordem Econômica

....................................................................................

CAPÍTULO II Das Infrações

....................................................................................Art. 21. As seguintes condutas, além de outras,

na medida em que configurem hipótese prevista no art. 20 e seus incisos, caracterizam infração da ordem econômica:

I – fixar ou praticar, em acordo com concorrente, sob qualquer forma, preços e condições de venda de bens ou de prestação de serviços;

II – obter ou influenciar a adoção de conduta co-mercial uniforme ou concertada entre concorrentes;

III – dividir os mercados de serviços ou produ-tos, acabados ou semi-acabados, ou as fontes de abastecimento de matérias-primas ou produtos inter-mediários;

IV – limitar ou impedir o acesso de novas empre-sas ao mercado;

V – criar dificuldades à constituição, ao funcio-namento ou ao desenvolvimento de empresa concor-rente ou de fornecedor, adquirente ou financiador de bens ou serviços;

VI – impedir o acesso de concorrente às fontes de insumo, matérias-primas, equipamentos ou tecno-logia, bem como aos canais de distribuição;

VII – exigir ou conceder exclusividade para di-vulgação de publicidade nos meios de comunicação de massa;

VIII – combinar previamente preços ou ajustar vantagens na concorrência pública ou administrativa;

IX – utilizar meios enganosos para provocar a oscilação de preços de terceiros;

X – regular mercados de bens ou serviços, esta-belecendo acordos para limitar ou controlar a pesquisa e o desenvolvimento tecnológico, a produção de bens ou prestação de serviços, ou para dificultar investi-mentos destinados à produção de bens ou serviços ou à sua distribuição;

XI – impor, no comércio de bens ou serviços, a distribuidores, varejistas e representantes, preços de revenda, descontos, condições de pagamento, quan-tidades mínimas ou máximas, margem de lucro ou quaisquer outras condições de comercialização rela-tivos a negócios destes com terceiros;

XII – discriminar adquirentes ou fornecedores de bens ou serviços por meio da fixação diferenciada de preços, ou de condições operacionais de venda ou prestação de serviços;

XIII – recusar a venda de bens ou a prestação de serviços, dentro das condições de pagamento normais aos usos e costumes comerciais;

XIV – dificultar ou romper a continuidade ou de-senvolvimento de relações comerciais de prazo in-

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45952 Terça-feira 26 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

determinado em razão de recusa da outra parte em submeter-se a cláusulas e condições comerciais in-justificáveis ou anticoncorrenciais;

XV – destruir, inutilizar ou açambarcar matérias-pri-mas, produtos intermediários ou acabados, assim como destruir, inutilizar ou dificultar a operação de equipamentos destinados a produzi-los, distribuí-los ou transportá-los;

XVI – açambarcar ou impedir a exploração de direitos de propriedade industrial ou intelectual ou de tecnologia;

XVII – abandonar, fazer abandonar ou destruir la-vouras ou plantações, sem justa causa comprovada;

XVIII – vender injustificadamente mercadoria abaixo do preço de custo;

XIX – importar quaisquer bens abaixo do custo no país exportador, que não seja signatário dos Códigos “Antidumping” e de Subsídios do GATT;

XX – interromper ou reduzir em grande escala a produção, sem justa causa comprovada;

XXI – cessar parcial ou totalmente as atividades da empresa sem justa causa comprovada;

XXII – reter bens de produção ou de consumo, exce-to para garantir a cobertura dos custos de produção;

XXIII – subordinar a venda de um bem à aquisição de outro ou à utilização de um serviço, ou subordinar a prestação de um serviço à utilização de outro ou à aquisição de um bem;

XXIV – impor preços excessivos, ou aumentar sem justa causa o preço de bem ou serviço.

Parágrafo único. Na caracterização da imposição de preços excessivos ou do aumento injustificado de preços, além de outras circunstâncias econômicas e mercadológicas relevantes, considerar-se-á:

I – o preço do produto ou serviço, ou sua eleva-ção, não justificados pelo comportamento do custo dos respectivos insumos, ou pela introdução de melhorias de qualidade;

II – o preço de produto anteriormente produzido, quando se tratar de sucedâneo resultante de alterações não substanciais;

III – o preço de produtos e serviços similares, ou sua evolução, em mercados competitivos comparáveis;

IV – a existência de ajuste ou acordo, sob qualquer forma, que resulte em majoração do preço de bem ou serviço ou dos respectivos custos.

Art. 22. (VETADO)Parágrafo único. (VETADO)

....................................................................................

....................................................................................

LEI Nº 8.977, DE 6 DE JANEIRO DE 1995

Dispõe sobre o Serviço de TV a Cabo e dá outras providências.

....................................................................................

CAPÍTULO II Competência

....................................................................................Art. 7º A concessão para o serviço de TV a Cabo

será dada exclusivamente a pessoa jurídica de direito privado que tenha como atividade principal a presta-ção deste serviço e que tenha:

I – sede no Brasil:II – pelo menos cinqüenta e um por cento do capi-

tal social, com direito a voto, pertencente a brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez anos ou a sociedade sediada no País, cujo controle pertença a brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez anos.

Art. 8º Não podem habilitar-se a outorga do ser-viço de TV a Cabo pessoas jurídicas que se enquadrem em quaisquer das seguintes situações:

I – aquelas que, já sendo titulares de concessão do serviço de TV a Cabo, não tenham iniciado a op-eração do serviço no prazo estabelecido nesta Lei ou que se encontrem inadimplentes com a fiscalização do Poder Executivo, ou tenham tido cassadas suas concessões há menos de cinco anos;

II – aquelas das quais faça parte algum sócio ou cotista que tenha pertencido aos quadros societários de empresas enquadradas nas condições previstas no inciso I deste artigo.....................................................................................

CAPÍTLO III Da Outorga

....................................................................................Art. 15. As concessionárias de telecomunica-

ções somente serão autorizadas a operar serviço de TV a Cabo na hipótese de desinteresse manifesto de empresas privadas, caracterizado pela ausência de resposta a edital relativo a uma determinada área de prestação de serviço.

CAPÍTULO IV Da Instalação do Serviço

Art. 16. A Rede de Transporte de Telecomunica-ções é de propriedade da concessionária de teleco-municações e será utilizada para diversas operações de transporte de sinais de telecomunicações, inclusive o de sinais de TV.........................................................................................................................................................................

LEI Nº 10.610, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2002

Dispõe sobre a participação de capital estrangeiro nas empresas jornalísticas e de

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 26 45953

radiodifusão sonora e de sons e imagens, conforme o § 4º do art. 222 da Constituição, altera os arts. 38 e 64 da Lei nº 4.117, de 27 de agosto de 1962, o § 3º do art. 12 do De-creto-Lei nº 236, de 28 de fevereiro de 1967, e dá outras providências.

O Presidente da República, faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Esta Lei disciplina a participação de capital estrangeiro nas empresas jornalísticas e de radiodi-fusão sonora e de sons e imagens de que trata o § 4º do art. 222 da Constituição.

Art. 2º A participação de estrangeiros ou de brasileiros naturalizados há menos de dez anos no capital social de empresas jornalísticas e de radiodi-fusão não poderá exceder a trinta por cento do capital total e do capital votante dessas empresas e somente se dará de forma indireta, por intermédio de pessoa jurídica constituída sob as leis brasileiras e que tenha sede no País.

§ 1º As empresas efetivamente controladas, mediante encadeamento de outras empresas ou por qualquer outro meio indireto, por estrangeiros ou por brasileiros naturalizados há menos de dez anos não poderão ter participação total superior a trinta por cento no capital social, total e votante, das empresas jornalísticas e de radiodifusão.

§ 2º É facultado ao órgão do Poder Executivo expressamente definido pelo Presidente da República requisitar das empresas jornalísticas e das de radiodi-fusão, dos órgãos de registro comercial ou de registro civil das pessoas jurídicas as informações e os docu-mentos necessários para a verificação do cumprimento do disposto neste artigo.........................................................................................................................................................................

MEDIDA PROVISÓRIA Nº 2.228-1, DE 6 DE SETEMBRO DE 2001

Estabelece princípios gerais da Políti-ca Nacional do Cinema, cria o Conselho Superior do Cinema e a Agência Nacional do Cinema – ANCINE, institui o Programa de Apoio ao Desenvolvimento do Cinema Nacional – PRODECINE, autoriza a criação de Fundos de Financiamento da Indústria Cinematográfica Nacional – FUNCINES, al-tera a legislação sobre a Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográ-fica Nacional e dá outras providências.

O Presidente da República, no uso da atribuição que lhe confere o art. 62 da Constituição, adota a seguinte Medida Provisória, com força de lei:

CAPÍTULO I Das Definições

Art 1º Para fins desta Medida Provisória entende-se como:

I – obra audiovisual: produto da fixação ou trans-missão de imagens, com ou sem som, que tenha a fi-nalidade de criar a impressão de movimento, indepen-dentemente dos processos de captação, do suporte utilizado inicial ou posteriormente para fixá-las ou trans-miti-las, ou dos meios utilizados para sua veiculação, reprodução, transmissão ou difusão;

II – obra cinematográfica: obra audiovisual cuja matriz original de captação é uma película com emul-são fotossensível ou matriz de captação digital, cuja destinação e exibição seja prioritariamente e inicial-mente o mercado de salas de exibição;

III – obra videofonográfica: obra audiovisual cuja matriz original de captação é um meio magnético com capacidade de armazenamento de informações que se tra-duzem em imagens em movimento, com ou sem som;

IV – obra cinematográfica e videofonográfica de produção independente: aquela cuja empresa produ-tora, detentora majoritária dos direitos patrimoniais sobre a obra, não tenha qualquer associação ou vín-culo, direto ou indireto, com empresas de serviços de radiodifusão de sons e imagens ou operadoras de co-municação eletrônica de massa por assinatura;

V – obra cinematográfica e videofonográfica brasileira: aquela que atende a um dos seguintes req-uisitos:

a) ser produzida por empresa produtora brasilei-ra registrada na ANCINE, observado o disposto no parágrafo único, e ser de autor e diretor brasileiro ou estrangeiro residente no País há mais de cinco anos, utilizando para sua produção, no mínimo, dois terços de artistas e técnicos brasileiros ou residentes no Bra-sil há mais de cinco anos;

b) ser realizada por empresa produtora brasileira registrada na ANCINE, em associação com empresas de outros países com os quais o Brasil mantenha acor-do de co-produção cinematográfica e em consonância com os mesmos.

VI – segmento de mercado: mercados de salas de exibição, vídeo doméstico em qualquer suporte, ra-diodifusão de sons e imagens, comunicação eletrônica de massa por assinatura, mercado publicitário audiovi-sual ou quaisquer outros mercados que veiculem obras cinematográficas e videofonográficas;

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45954 Terça-feira 26 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

VII – obra cinematográfica ou videofonográfica de curta metragem: aquela cuja duração é igual ou inferior a quinze minutos;

VIII – obra cinematográfica ou videofonográfica de média metragem: aquela cuja duração é superior a quinze minutos e igual ou inferior a setenta minutos;

IX – obra cinematográfica ou videofonográfica de longa metragem: aquela cuja duração é superior a setenta minutos;

X – obra cinematográfica ou videofonográfica seriada: aquela que, sob o mesmo título, seja produ-zida em capítulos;

XI – telefilme: obra documental, ficcional ou de animação, com no mínimo cinqüenta e no máximo cento e vinte minutos de duração, produzida para primeira exibição em meios eletrônicos.

Parágrafo único. Para os fins do inciso V deste artigo, entende-se por empresa produtora brasileira aquela constituída sob as leis brasileiras e que tenha sua sede e administração no País, cuja maioria do capital total e votante seja de titularidade direta ou indireta de pessoas físicas brasileiras, natas ou naturalizadas há mais de dez anos, as quais de-vem exercer, de fato e de direito, o poder decisório da empresa.

CAPÍTULO II Da Política Nacional do Cinema

Art. 2º A política nacional do cinema terá por base os seguintes princípios gerais:

I – promoção da cultura nacional e da língua por-tuguesa mediante o estímulo ao desenvolvimento da indústria cinematográfica e audiovisual nacional;

II – garantia da presença de obras cinematográ-ficas e videofonográficas nacionais nos diversos seg-mentos de mercado;

III – programação e distribuição de obras audio-visuais de qualquer origem nos meios eletrônicos de comunicação de massa sob obrigatória responsabili-dade editorial de empresas brasileiras;

IV – respeito ao direito autoral sobre obras au-diovisuais nacionais e estrangeiras. ........................................................................................................................................................................

LEI Nº 9.472, DE 16 DE JULHO DE 1997

Dispõe sobre a Organização dos Ser-viços de Telecomunicações, a Criação e Funcionamento de um Órgão Regulador e outros Aspectos Institucionais, nos ter-mos da Emenda Constitucional nº 8, de 1995.

....................................................................................

LIVRO III Da Organização dos Serviços de Telecomunicações

TÍTULO I Disposições Gerais

CAPÍTULO I Das Definições

....................................................................................Art. 61. Serviço de valor adicionado é a atividade

que acrescenta, a um serviço de telecomunicações que lhe dá suporte e com o qual não se confunde, novas utilidades relacionadas ao acesso, armazena-mento, apresentação, movimentação ou recuperação de informações.

§ 1º Serviço de valor adicionado não constitui serviço de telecomunicações, classificando-se seu provedor como usuário do serviço de telecomunica-ções que lhe dá suporte, com os direitos e deveres inerentes a essa condição.

§ 2º É assegurado aos interessados o uso das redes de serviços de telecomunicações para prestação de serviços de valor adicionado, cabendo à Agência, para assegurar esse direito, regular os condicionamen-tos, assim como o relacionamento entre aqueles e as prestadoras de serviço de telecomunicações.

CAPÍTULO II Da Classificação

Art. 62. Quanto à abrangência dos interesses a que atendem, os serviços de telecomunicações clas-sificam-se em serviços de interesse coletivo e serviços de interesse restrito.

Parágrafo único. Os serviços de interesse restrito estarão sujeitos aos condicionamentos necessários para que sua exploração não prejudique o interesse coletivo.........................................................................................................................................................................PORTARIA ANP Nº 116, DE 5 DE JULHO DE 2000

Regulamenta o exercício da atividade de revenda varejista de combustível auto-motivo.

O Diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo – ANP, no uso de suas atribuições, considerando as disposições da Lei nº 9.478, de 06 de agosto de 1997, e da Resolução de Diretoria nº 392 , de 5 de julho de 2000, torna público o seguinte ato:

Das Disposições GeraisArt. 1º Fica regulamentado, pela presente Por-

taria, o exercício da atividade de revenda varejista de combustível automotivo.

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 26 45955

Do Exercício da Atividade de Revenda Varejista por Distribuidor....................................................................................

Art. 12. É vedado ao distribuidor de combustíveis líquidos derivados de petróleo, álcool combustível e outros combustíveis automotivos o exercício da ativi-dade de revenda varejista.

§ 1º. O caput do artigo não se aplica quando o posto revendedor se destinar ao treinamento de pes-soal, com vistas à melhoria da qualidade do atendi-mento aos consumidores.

§ 2º. O posto revendedor de que trata o parágrafo anterior deverá atender as disposições desta Portaria e ter autorização específica da ANP, como posto rev-endedor escola.

Do RecadastramentoArt. 13. Fica concedido ao revendedor varejista, em

operação na data de publicação desta Portaria, o prazo de 60 (sessenta) dias para proceder ao seu recadastra-mento perante a ANP, mediante o atendimento ao dis-posto nos incisos de II a VI do art. 4º desta Portaria.

Parágrafo único. A protocolização dos documen-tos previstos nos incisos referidos no caput deste ar-tigo somente será efetuada caso a apresentação dos mesmos se faça de forma concomitante.........................................................................................................................................................................NORMA 4, de 95

Uso de Meios da Rede Pública de Telecomuni-cações Para Acesso à Internet

1. ObjetivoEsta Norma tem com objetivo regular o uso ode

meios da Rede Pública de Telecomunicações para o provimento e utilização de Serviços de Conexão à Internet.

2. Campo de AplicaçãoEsta Norma se aplica: às Entidades Exploradoras de Serviços Públicos

de Telecomunicações (EESPT) no provimento de meios da Rede Pública de Telecomunicações a Provedores e Usuários de Serviços de Conexão à Internet;

aos Provedores e Usuários de Serviços de Con-exão à Internet na utilização dos meios da Rede Pública de Telecomunicações

3. DefiniçõesPara fins desta Norma são adotadas as definições

contidas no Regulamento Geral para execução da Lei nº 4.117, aprovado pelo Decreto nº 52.026, de 20 de maio de 1963, alterado pelo Decreto nº 97.057, de 10 de novembro de 1988, e ainda as seguintes:

Internet: nome genérico que designa o conjunto de redes, os meios de transmissão e comutação, rote-

adores, equipamentos e protocolos necessários à co-municação entre computadores, bem como o “software” e os dados contidos nestes computadores;

Serviço de Valor Adicionado: serviço que acres-centa a uma rede preexistente de um serviço de tele-comunicações, meios ou recursos que criam novas utilidades específicas, ou novas atividades produtivas, relacionadas com o acesso, armazenamento, movi-mentação e recuperação de informações;

Serviço de Conexão à Internet (SCI): nome genéri-co que designa Serviço de Valor Adicionado que pos-sibilita o acesso à Internet a Usuários e Provedores de Serviços de Informações;

Provedor de Serviço de Conexão à Internet (PSCI): entidade que presta o Serviço de Conexão à Internet;

Provedor de Serviço de Informações: entidade que possui informações de interesse e as dispõem na Inter-net, por intermédio do Serviço de Conexão à Internet;

Usuário de Serviço de Informações: Usuário que utiliza, por intermédio do Serviço de Conexão à Inter-net, as informações dispostas pelos Provedores de Serviço de Informações;

Usuário de Serviço de Conexão à Internet: nome genérico que designa Usuários e Provedores de Ser-viços de Informações que utilizam o Serviço de Con-exão à Internet;

Ponto de Conexão à Internet: ponto através do qual o SCI se conecta à Internet;

Coordenador Internet: nome genérico que designa os órgãos responsáveis pela padronização, normatiza-ção, administração, controle, atribuição de endereços, gerência de domínios e outras atividades correlatas, no tocante à Internet;

PORTARIA Nº 148, DE 31 DE MAIO DE 1995

O Ministro de Estado das Comunicações, no uso das atribuições que lhe confere o art. 87, parágrafo único, item II da Constituição Federal, e – CONSIDE-RANDO os comentários e sugestões resultantes da consulta pública realizada pela Portaria SSC/MC no. 13, de 20 de abril de 1995, resolve:

Art. 1º Aprovar a NORMA nº 004/95 – Uso de Meios da Rede Pública de Telecomunicações para Acesso À Internet, que com esta baixa.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. – Sérgio Motta.

PROJETO DE LEI Nº 4.210, DE 2004 (Do Sr. Dr. Heleno)

Institui programa visando a criação de Centros de Referência para o tratamento gratuito dos portadores de Esclerose Múl-tipla, e dá outras providências.

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45956 Terça-feira 26 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

Despacho: Às Comissões de Seguridade Social e Família; Finanças e Tributação (Art. 54 RICD) e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD) – Art. 24, II.

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

Publicação Inicial Art. 137, caput – RICD.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Fica instituído o programa de criação de

Centros de Referência para o tratamento gratuito dos portadores da Esclerose Múltipla nos hospitais públicos, hospitais e clínicas conveniados com o SUS – Sistema Único de Saúde.

Art. 2º Todos os Centros de Referência de que trata o caput da presente proposição deverão ser equipados com aparelhos de ressonância magnética visando um diagnóstico mais preciso da doença, bem como demais especialistas para acompanhamento direto do paciente.

Parágrafo único. Sejam incluídos no elenco de medicamentos básicos para atendimento, a distri-buição gratuita daqueles utilizados no tratamento da doença.

Art. 3º O Poder Executivo, através do Ministério da Saúde, regulamentará a presente Lei, no prazo de (90) noventa dias após a sua aprovação.

Justificação

A Esclerose Múltipla é uma doença crônica, auto-imune, grave, que degenera a bainha de mielina que reveste o axônio dos neurônios. O progresso, a gra-vidade e os sintomas não podem ser previstos e são de características pessoais, ou seja, varia de acordo com cada paciente.

A doença constitui um distúrbio sério que precisa ser tratado adequadamente o mais cedo possível, tão logo a doença seja diagnosticada, retardando, assim, suas complicações que afetam tanto o físico quanto o emocional de seu portador.

De causa ainda desconhecida, ela tem envolvi-mento com o sistema imunológico, que defende o or-ganismo contra ataques de vírus e bactérias. O ataque resulta, na verdade, num processo inflamatório que, em alguns momentos torna-se muito forte, causando buracos na mielina (esclerose), podendo ocorrer em vários locais, sendo por isso chamado de múltipla.

O exame mais eficiente e capaz de diagnosticar a doença é a ressonância magnética, onde são notadas as lesões que surgem no sistema nervoso. É uma do-ença ainda incurável mas há, entretanto, medicamen-tos adequados que conseguem reduzir a intensidade

dos surtos, oferecendo uma melhor qualidade de vida ao seu portador. É uma doença que, ao contrário do que se imagina, incapacita jovens, não sendo portanto uma doença de idosos.

Embora a Port. SAS nº 116, de 10 de abril de 2001 tenha criado o Grupo Técnico de Assessoramento para a Esclerose Múltipla, é importante que Centros de Referência sejam criados em todo o Brasil, visando a detecção, o acompanhamento e a avaliação de seu por-tador. É também importante que esses Centros sejam dotados de equipamentos de Ressonância Magnética para um diagnóstico mais eficiente da doença.

Diante de tais argumentos, mais do que válidos, e considerados de indiscutíveis conteúdos meritórios para a proposição, espero contar com o apoio de to-dos os parlamentares desta Casa para aprovação da presente proposição.

Sala das Sessões, 6 de outubro de 2004. – Depu-tado Dr. Heleno.

PORTARIA SAS Nº 116, DE 10 DE ABRIL DE 2001

O Secretário de Assistência à Saúde, no uso de suas atribuições legais, Considerando o disposto na Portaria SAS/MS nº 97, de 22 de março de 2001, que aprova o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas – Esclerose Múltipla – forma clínica “surto-remissão”;

Considerando a necessidade de criar mecanis-mos que permitam a efetiva implantação do Protocolo aprovado dentro de critérios técnicos e científicos, ob-servando ética e tecnicamente a prescrição médica, de maneira a garantir a prescrição segura e eficaz dos medicamentos nele preconizados e a racionalização de sua dispensação, e Considerando a necessidade de estimular a criação dos Centros de Referência em Esclerose Múltipla, conforme estabelecido no item 5 do Protocolo aprovado, e de assegurar a disponibilização de uma adequada orientação e assessoria técnica aos estados na tarefa de implantá-los, resolve:

Art. 1º Instituir, no âmbito da Secretaria de Assis-tência à Saúde – Ministério da Saúde, o Grupo Téc-nico de Assessoramento em Esclerose Múltipla, que, sob a coordenação do primeiro, será integrado pelos seguintes membros:

– Charles Peter Tilbery – Sebastião Eurico; – Sonisa Vieira Alves de Léon; – Márcio Menna Barreto; – Aroldo Bacelar; – Alberto Alan Gabai Parágrafo único. O Grupo ora instituído fica vin-

culado, técnica e operacionalmente, ao Departamento de Sistemas e Redes Assistenciais/SAS e tem como atribuições/funções:

a) Assessorar a Secretaria de Assistência à Saúde na formulação e implementação de políticas assisten-ciais voltadas para a Esclerose Múltipla;

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 26 45957

b) Assessorar e orientar os estados e o Distrito Federal na implementação de políticas assistenciais voltadas para a Esclerose Múltipla e na criação e im-plantação de Centros de Referência em Esclerose Múltipla, em conformidade com o estabelecido no item 5 do Protocolo aprovado pela Portaria SAS nº 97, de 22 de março de 2001;

c) Assessorar e orientar os Centros de Referência no desenvolvimento de suas atividades, cadastramento de pacientes, prescrição de esquemas terapêuticos, acompanhamento e avaliação dos resultados dos tra-tamentos instituídos;

d) Assessorar e orientar as “Comissões Farma-cêuticas” dos estados no desenvolvimento das ativi-dades de controle e dispensação dos medicamentos preconizados no tratamento na Esclerose Múltipla.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. – Renilson Rehem De Souza.

PROJETO DE LEI Nº 4.213, DE 2004 (Do Sr. Augusto Nardes)

Acrescenta dispositivos à Lei nº 10.555, de 13 de novembro de 2002, a fim de autori-zar condições especiais para o crédito de valores de que trata a Lei Complementar nº 110, de 29 de junho de 2001, nas contas vinculadas de que trata o art. 14 da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990.

Despacho: Às Comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; Finanças e Tributação (Mérito E Art. 54, RICD) e Consti-tuição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD) – Art. 24, II

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

Publicação Inicial Art. 137, caput – RICD.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º A Lei nº 10.555, de 13 de novembro de 2002,

passa a vigorar acrescida do seguinte art. 2º -B:

“Art. 2º-B. A Caixa Econômica Federal fica autorizada a creditar nas contas vinculadas de que trata o art. 14 da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, a expensas do próprio Fundo, os valores dos complementos de atualização monetária prevista no art. 4º da Lei Comple-mentar nº 110, de 29 de junho de 2001.

§ 1º A adesão de que trata o art. 4º da Lei Complementar nº 110, de 29 de junho de 2001, relativa às contas previstas no caput deste artigo, será realizada pelo empregador no ato do crédito dos valores na conta vincula-

da, dispensada a comprovação das condições de saque dispostas no art. 19 da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990.

§ 2º O prazo para a adesão de que trata o § 1º deste artigo é de dois anos contados a partir da publicação desta lei, após o qual o crédito será revertido ao FGTS.

§ 3º A movimentação da conta vinculada, no que se refere ao crédito de complemento de atualização monetária, observará as condi-ções previstas no art. 19 da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, inclusive nos casos em que o direito do titular à movimentação da conta tenha sido implementado em data anterior à publicação desta lei.”

Art.2º Esta lei entra em vigor na data de sua pu-blicação.

Justificação

A Lei Complementar nº 110, de 29 de junho de 2001, veio estabelecer a forma como seria realizada a atualização monetária aplicável aos saldos das contas vinculadas do Fundo de Garantia por Tempo de Servi-ço, face aos índices determinados pelo Judiciário, em ações movidas pelos trabalhadores, para o período de 1o de dezembro de 1988 a 28 de fevereiro de 1989 e durante o mês de abril de 1990, em decorrência dos planos econômicos Verão e Collor I.

Ocorre que o art. 8o desta lei complementar fez referência apenas ao art. 20 da Lei no 8.036 (conta vinculada do trabalhador), deixando de mencionar os depósitos relativos ao art. 19 da mesma lei (conta de-nominada “não-optante”, individualizada em nome do trabalhador mas vinculada ao empregador).

Essa conta de “não-optante” é a que recebe os depósitos do FGTS em atendimento aos preceitos contidos nos arts. 477, 478 e 497 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT.

O referido artigo 19 trata das situações em que a conta vinculada pode ser movimentada, a saber:

“Art. 19. No caso de extinção do contrato de trabalho prevista no art. 14 desta lei, serão observados os seguintes critérios:

I – havendo indenização a ser paga, o empregador, mediante comprovação do pa-gamento daquela, poderá sacar o saldo dos valores por ele depositados na conta individu-alizada do trabalhador;

II – não havendo indenização a ser paga, ou decorrido o prazo prescricional para a re-clamação de direitos por parte do trabalhador, o empregador poderá levantar em seu favor

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o saldo da respectiva conta individualizada, mediante comprovação perante o órgão com-petente do Ministério do Trabalho e da Previ-dência Social.”

Vê-se, pois, que essa conta foi criada com o mesmo objetivo das relativas aos trabalhadores sujei-tos ao regime do FGTS – a manutenção de um fundo de provisão para cobertura de indenização devida em caso de dispensa sem justa causa.

No entanto, as empresas que por anos constituí-ram esse fundo de indenização, que é a conta de “não-optantes”, não foram contempladas com os créditos complementares de que trata a Lei Complementar no 110, quanto aos depósitos que satisfazem as exigên-cias do citado art. 19.

Entendemos que é inconcebível que haja um tra-tamento distinto na atualização desses saldos, de vez que ambas as contas foram igualmente prejudicadas pelos critérios de atualização monetária determinados nos referidos planos econômicos.

Nesse sentido, para corrigir tal injustiça, propomos alterar a Lei nº 10.555, de 13 de novembro de 2002, que já autoriza condições especiais para o crédito dos valores iguais ou superiores a cem reais, de que trata a Lei Complementar nº 110, de 29 de junho de 2001.

Ao alterarmos a lei ordinária, em vez da comple-mentar, pretendemos que a referida atualização mone-tária seja feita a expensas do FGTS, sem a criação de mais tributo para suportar tal despesa. Isso se justifica pelo fato de que, hoje, as contas de não-optantes re-presentam um número insignificante no universo das contas vinculadas dos trabalhadores, pois, apesar de o FGTS ter sido constituído em 1966 como um regime dependente de opção expressa por escrito e formal, quase todos os trabalhadores, espontaneamente ou não, o adotaram, até que, em 1988, com a Constitui-ção Federal, tornou-se um regime automático para todos os trabalhadores cujos contratos fossem regi-dos pela CLT.

Pelas razões expostas, é de justiça que se deva corrigir a omissão verificada na Lei Complementar no 110, além de se evitar que os empregadores se socorram do Judiciário para fazer valer seu direito ao complemento de atualização monetária, razões pelas quais contamos com o apoio dos ilustres Pares para a conversão deste projeto de lei em norma jurídica.

Sala das Sessões, 6 de outubro de 2004. – Depu-tado Augusto Nardes.

LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA COORDENAÇÃO DE ESTUDOS

LEGISLATIVOS – CEDI

LEI Nº 10.555, DE 13 DE NOVEMBRO DE 2002

Autoriza condições especiais para o crédito de valores iguais ou inferiores a R$100,00, de que trata a Lei Complementar nº 110, de 29 de junho de 2001, e dá outras providências.

Faço saber que o Presidente da República, adotou a Medida Provisória nº 55, de 2002, que o Congresso Nacional aprovou, e eu, Ramez Tebet, Presidente da Mesa do Congresso Nacional, para os efeitos do dis-posto no art. 62 da Constituição Federal, com a reda-ção dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001, promulgo a seguinte Lei:

Art. 1º Fica a Caixa Econômica Federal autori-zada a creditar em contas vinculadas específicas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS, a expensas do próprio Fundo, os valores do comple-mento de atualização monetária de que trata o art. 4º da Lei Complementar nº 110, de 29 de junho de 2001, cuja importância, em 10 de julho de 2001, seja igual ou inferior a R$100,00 (cem reais).

§ 1º A adesão de que trata o art. 4º da Lei Com-plementar nº 110, de 2001, em relação às contas a que se refere o caput, será caracterizada no ato de recebimento do valor creditado na conta vinculada, dispensada a comprovação das condições de saque previstas no art. 20 da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990.

§ 2º Caso a adesão não se realize até o final do prazo regulamentar para o seu exercício, o crédito será imediatamente revertido ao FGTS.

Art. 2º O titular de conta vinculada do FGTS, com idade igual ou superior a sessenta anos ou que vier a completar essa idade a qualquer tempo, fará jus ao crédito do complemento de atualização monetária de que trata a Lei Complementar nº 110, de 2001, com a redução nela prevista, em parcela única, desde que tenha firmado o termo de adesão de que trata o art. 6º da mencionada Lei Complementar.

* Artigo com redação dada pela Lei nº 10.936, de 12-8-2004.

Art. 2º-A. O beneficiário de titular de conta vin-culada do FGTS, falecido, terá direito ao crédito do complemento de atualização monetária de que trata a Lei Complementar nº 110, de 2001, com a redução nela prevista, em parcela única, desde que tenha sido firmado pelo beneficiário ou pelo próprio titular o ter-

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mo de adesão de que trata o art. 6º da mencionada Lei Complementar.

* Artigo acrescido pela Lei nº 10.936, de 12-8-2004.Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua

publicação.Congresso Nacional, 13 e novembro de 2002;

181º da Independência e 114º da República. – Sena-dor Ramez Tebet, Presidente da Mesa do Congresso Nacional.

LEI COMPLEMENTAR Nº 110, DE 29 DE JUNHO DE 2001

Institui contribuições sociais, autoriza créditos de complementos de atualização monetária em contas vinculadas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS e dá outras providências.

O Presidente da República, faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei Complementar: ....................................................................................

Art. 4º Fica a Caixa Econômica Federal autorizada a creditar nas contas vinculadas do FGTS, a expen-sas do próprio Fundo, o complemento de atualização monetária resultante da aplicação, cumulativa, dos percentuais de dezesseis inteiros e sessenta e quatro centésimos por cento e de quarenta e quatro inteiros e oito décimos por cento, sobre os saldos das contas mantidas, respectivamente, no período de 1º de de-zembro de 1988 a 28 de fevereiro de 1989 e durante o mês de abril de 1990, desde que:

* A Lei nº 10.555, de 13-11-2002, autoriza con-dições especiais para o crédito de valores iguais ou inferiores a R$100,00, de que trata este artigo.

I – o titular da conta vinculada firme o Termo de Adesão de que trata esta Lei Complementar;

II – até o 63º (sexagésimo terceiro) mês a partir da data de publicação desta Lei Complementar, este-jam em vigor as contribuições sociais de que tratam os arts. 1º e 2º; e

III – a partir do 64º (sexagésimo quarto) mês da publicação desta Lei Complementar, permaneça em vigor a contribuição social de que trata o art. 1º.

Parágrafo único. O disposto nos arts. 9º, II, e 22, § 2º, da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, não se aplica, em qualquer hipótese, como decorrência da efetivação do crédito de complemento de atualização monetária de que trata o caput deste artigo.

Art. 5º O complemento de que trata o art. 4º será remunerado até o dia 10 do mês subseqüente ao da publicação desta Lei Complementar, com base nos

mesmos critérios de remuneração utilizados para as contas vinculadas.

Parágrafo único. O montante apurado na data a que se refere o caput será remunerado, a partir do dia 11 do mês subseqüente ao da publicação desta Lei Complementar, com base na Taxa Referencial – TR, até que seja creditado na conta vinculada do trabalhador.....................................................................................

Art. 8º A movimentação da conta vinculada, no que se refere ao crédito do complemento de atualização monetária, observará as condições previstas no art. 20 da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, inclusive nos casos em que o direito do titular à movimentação da conta tenha sido implementado em data anterior à da publicação desta Lei Complementar.

Art. 9º As despesas com as obrigações decor-rentes dos montantes creditados na forma do art. 6º poderão ser diferidas contabilmente, para apropriação no resultado do balanço do FGTS, no prazo de até quinze anos, a contar da publicação desta Lei Com-plementar.........................................................................................................................................................................

LEI Nº 8.036, DE 11 DE MAIO DE 1990

Dispõe sobre o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, e dá outras provi-dências.

O Presidente da República, faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguin-te lei: ....................................................................................

Art. 14. Fica ressalvado o direito adquirido dos trabalhadores que, à data da promulgação da Consti-tuição Federal de 1988, já tinham o direito à estabili-dade no emprego nos termos do Capítulo V, do Título IV, da CLT.

§ 1º O tempo do trabalhador não optante do FGTS, anterior a 5 de outubro de 1988, em caso de rescisão sem justa causa pelo empregador, reger-se-á pelos dispositivos constantes dos artigos 477, 478 e 497 da CLT.

§ 2º O tempo de serviço anterior à atual Consti-tuição poderá ser transacionado entre empregador e empregado, respeitado o limite mínimo de 60% (ses-senta por cento) da indenização prevista.

§ 3º É facultado ao empregador desobrigar-se da responsabilidade da indenização relativa ao tempo de serviço anterior à opção, depositando na conta vincula-da do trabalhador, até o último dia útil do mês previsto em lei para o pagamento de salário, o valor correspon-

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dente à indenização, aplicando-se ao depósito, no que couber, todas as disposições desta Lei.

§ 4º Os trabalhadores poderão a qualquer mo-mento optar pelo FGTS com efeito retroativo a 1º de janeiro de 1967 ou à data de sua admissão, quando posterior àquela.

Art. 15. Para os fins previstos nesta Lei, todos os empregadores ficam obrigados a depositar, até o dia 7 (sete) de cada mês em conta bancária vinculada, a importância correspondente a 8% (oito por cento) da remuneração paga ou devida, no mês anterior, a cada trabalhador, incluídas na remuneração as parcelas de que tratam os artigos 457 e 458 da CLT e a gratifica-ção de Natal a que se refere a Lei nº 4.090, de 13 de julho de 1962, com as modificações da Lei nº 4.749, de 12 de agosto de 1965.

§ 1º Entende-se por empregador a pessoa física ou a pessoa jurídica de direito privado ou de direito público, da Administração Pública Direta, Indireta ou Fundacional de qualquer dos Poderes, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que ad-mitir trabalhadores a seu serviço, bem assim aquele que, regido por legislação especial, encontrar-se nes-sa condição ou figurar como fornecedor ou tomador de mão-de-obra, independente da responsabilidade solidária e/ou subsidiária a que eventualmente venha obrigar-se.

§ 2º Considera-se trabalhador toda pessoa físi-ca que prestar serviços a empregador, a locador ou tomador de mão-de-obra, excluídos os eventuais, os autônomos e os servidores públicos civis e militares sujeitos a regime jurídico próprio.

§ 3º Os trabalhadores domésticos poderão ter acesso ao regime do FGTS, na forma que vier a ser prevista em lei.

§ 4º Considera-se remuneração as retiradas de diretores não empregados, quando haja deliberação da empresa, garantindo-lhes os direitos decorrentes do contrato de trabalho de que trata o art. 16.

* § 4º acrescido pela Lei nº 9.711, de 20-11-1998.§ 5º O depósito de que trata o caput deste artigo

é obrigatório nos casos de afastamento para prestação do serviço militar obrigatório e licença por acidente do trabalho.

* § 5º acrescido pela Lei nº 9.711, de 20-11-1998.§ 6º Não se incluem na remuneração, para os fins

desta Lei, as parcelas elencadas no § 9º do art. 28 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991.

* § 6º acrescido pela Lei nº 9.711, de 20-11-1998.§ 7º Os contratos de aprendizagem terão a alí-

quota a que se refere o caput deste artigo reduzida para 2% (dois por cento).

* § 7º Os contratos de aprendizagem terão a alí-quota a que se refere o caput deste artigo reduzida para dois por cento.

* § 7º acrescido pela Lei nº 10.097, de 19-12-2000.....................................................................................

Art. 19. No caso de extinção do contrato de tra-balho prevista no art. 14 desta Lei, serão observados os seguintes critérios:

I – havendo indenização a ser paga, o emprega-dor, mediante comprovação do pagamento daquela, poderá sacar o saldo dos valores por ele depositados na conta individualizada, do trabalhador;

II – não havendo indenização a ser paga, ou decorrido o prazo prescricional para a reclamação de direitos por parte do trabalhador, o empregador poderá levantar em seu favor o saldo de respectiva conta individualizada, mediante comprovação peran-te o órgão competente do Ministério do Trabalho e da Previdência Social.

Art. 19-A. Vide Medida Provisória nº 2.164-41, de 24-8-2001.

Art. 20. A conta vinculada do trabalhador no FGTS poderá ser movimentada nas seguintes situações:

I – despedida sem justa causa, inclusive a indireta, de culpa recíproca e de força maior, comprovada com o depósito dos valores de que trata o art. 18.

* Inciso I com redação dada pela Lei nº 9.491, de 9-9-1997.

* Vide Medida Provisória nº 2.197-43, de 24-8-2001.II – extinção total da empresa, fechamento de

quaisquer de seus estabelecimentos, filiais ou agên-cias, supressão de parte de suas atividades, ou ain-da falecimento do empregador individual sempre que qualquer dessas ocorrências implique rescisão de con-trato de trabalho, comprovada por declaração escrita da empresa, suprida, quando for o caso, por decisão judicial transitada em julgado;

* Vide Medida Provisória nº 2.197-43, de 24-8-2001.III – aposentadoria concedida pela Previdência

Social;IV – falecimento do trabalhador, sendo o saldo

pago a seus dependentes, para esse fim habilitados perante a Previdência Social, segundo o critério ado-tado para a concessão de pensões por morte. Na falta de dependentes, farão jus ao recebimento do saldo da conta vinculada os seus sucessores previstos na lei civil, indicados em alvará judicial, expedido a requeri-mento do interessado, independente de inventário ou arrolamento;

V – pagamento de parte das prestações decor-rentes de financiamento habitacional concedido no âmbito do Sistema Financeiro da Habitação – SFH, desde que:

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a) o mutuário conte com o mínimo de 3 (três) anos de trabalho sob o regime do FGTS, na mesma empresa ou em empresas diferentes;

b) o valor bloqueado seja utilizado, no mínimo, durante o prazo de 12 (doze) meses;

c) o valor do abatimento atinja, no máximo, 80% (oitenta por cento) do montante da prestação;

VI – liquidação ou amortização extraordinária do saldo devedor de financiamento imobiliário, observadas as condições estabelecidas pelo Conselho Curador, dentre elas a de que o financiamento seja concedido no âmbito do SFH e haja interstício mínimo de 2 (dois) anos para cada movimentação;

VII – pagamento total ou parcial do preço da aquisição de moradia própria, observadas as seguin-tes condições:

a) o mutuário deverá contar com o mínimo de 3 (três) anos de trabalho sob o regime do FGTS, na mesma empresa ou empresas diferentes;

b) seja a operação financiável nas condições vi-gentes para o SFH;

VIII – quando o trabalhador permanecer três anos ininterruptos, a partir de 1º de junho de 1990, fora do regime do FGTS, podendo o saque, neste caso, ser efetuado a partir do mês de aniversário do titular da conta;

* Inciso VIII com redação dada pela Lei nº 8.678, de 13-7-1993.

IX – extinção normal do contrato a termo, inclu-sive o dos trabalhadores temporários regidos pela Lei nº 6.019, de 3 de janeiro de 1974;

X – suspensão total do trabalho avulso por perí-odo igual ou superior a 90 (noventa) dias, comprovada por declaração do sindicato representativo da catego-ria profissional;

XI – quando o trabalhador ou qualquer de seus dependentes for acometido de neoplasia maligna;

* Inciso XI acrescido pela Lei nº 8.922, de 25-7-1994.

XII – aplicação em quotas de Fundos Mútuos de Privatização, regidos pela Lei nº 6.385, de 7 de dezem-bro de 1976, permitida a utilização máxima de 50% (cin-qüenta por cento) do saldo existente e disponível em sua conta vinculada do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, na data em que exercer a opção;

* Inciso XII acrescido pela Lei nº 9.491, de 9-9-1997.

XIII – Vide Medida Provisória nº 2.164-41, de 24-8-2001.

XIV – Vide Medida Provisória nº 2.164-41, de 24-8-2001.

XV – Vide Medida Provisória nº 2.164-41, de 24-8-2001.

XVI – necessidade pessoal, cuja urgência e gravi-dade decorra de desastre natural, conforme disposto em regulamento, observadas as seguintes condições:

* Inciso xvi acrescido pela Lei nº 10.878, de 8-6-2004.

a) o trabalhador deverá ser residente em áreas comprovadamente atingidas de Município ou do Distrito Federal em situação de emergência ou em estado de calamidade pública, formalmente reconhecidos pelo Governo Federal;

* Alínea a acrescida pela Lei nº 10.878, de 8-6-2004.

b) a solicitação de movimentação da conta vin-culada será admitida até 90 (noventa) dias após a publicação do ato de reconhecimento, pelo Governo Federal, da situação de emergência ou de estado de calamidade pública; e

* Alínea b acrescida pela Lei nº 10.878, de 8-6-2004.

c) o valor máximo do saque da conta vinculada será definido na forma do regulamento.

* Alínea c acrescida pela Lei nº 10.878, de 8-6-2004.

§ 1º A regulamentação das situações previstas nos incisos I e II assegurará que a retirada a que faz jus o trabalhador corresponda aos depósitos efetuados na conta vinculada durante o período de vigência do último contrato de trabalho, acrescida de juros e atua-lização monetária, deduzidos os saques.

§ 2º O Conselho Curador disciplinará o dispos-to no inciso V, visando a beneficiar os trabalhadores de baixa renda e a preservar o equilíbrio financeiro do FGTS.

§ 3º O direito de adquirir moradia com recursos do FGTS, pelo trabalhador só poderá ser exercido para um único imóvel.

§ 4º O imóvel objeto de utilização do FGTS so-mente poderá ser objeto de outra transação com recur-sos do Fundo, na forma que vier a ser regulamentada pelo Conselho Curador.

§ 5º O pagamento da retirada após o período pre-visto em regulamento, implicará atualização monetária dos valores devidos.

§ 6º Os recursos aplicados em cotas de fundos Mútuos de Privatização, referidos no inciso XII, serão destinados, nas condições aprovadas pelo CND, a aquisições de valores mobiliários, no âmbito do Pro-grama Nacional de Desestatização, de que trata a Lei nº 9.491, de 1997, e de programas estaduais de desestatização, desde que, em ambos os casos, tais destinações sejam aprovadas pelo CND.

* § 6º com redação dada pela Lei nº 9.635, de 15-5-1998.

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45962 Terça-feira 26 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

§ 7º Ressalvadas as alienações decorrentes das hipóteses de que trata o § 8º, os valores mobiliários a que se refere o parágrafo anterior só poderão ser in-tegralmente vendidos, pelos respectivos Fundos, seis meses após a sua aquisição, podendo ser alienada em prazo inferior parcela equivalente a 10% (dez por cen-to) do valor adquirido, autorizada a livre aplicação do produto dessa alienação, nos termos da Lei nº 6.385, de 7 de dezembro de 1976.

* § 7º com redação dada pela Lei nº 9.635, de 15-5-1998.

§ 8º As aplicações em Fundos Mútuos de Priva-tização são nominativas, impenhoráveis e, salvo as hipóteses previstas nos incisos I a IV e VI a XI deste artigo e o disposto na Lei nº 7.670, de 8 de setembro de 1988, indisponíveis por seus titulares.

* § 8º acrescido pela Lei nº 9.491, de 9-9-1997.§ 9º Decorrido o prazo mínimo de doze meses,

contados da efetiva transferência das quotas para os Fundos Mútuos de Privatização, os titulares poderão optar pelo retorno para sua conta vinculada no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço.

* § 9º acrescido pela Lei nº 9.491, de 9-9-1997.§ 10. A cada período de seis meses, os titulares

das aplicações em Fundos Mútuos de Privatização poderão transferi-las para outro fundo de mesma na-tureza.

* § 10. acrescido pela Lei nº 9.491, de 9-9-1997.§ 11. O montante das aplicações de que trata o

§ 6º deste artigo ficará limitado ao valor dos créditos contra o Tesouro Nacional de que seja titular o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço.

* § 11. acrescido pela Lei nº 9.491, de 9-9-1997.§ 12. Desde que preservada a participação indi-

vidual dos quotistas, será permitida a constituição de clubes de investimento, visando a aplicação em quotas de Fundos Mútuos de Privatização.

* § 12. acrescido pela Lei nº 9.491, de 9-9-1997.§ 13. A garantia a que alude o § 4º do art. 13 des-

ta Lei não compreende as aplicações a que se refere o inciso XII deste artigo.

* § 13. acrescido pela Lei nº 9.491, de 9-9-1997.§ 14. O Imposto de Renda incidirá exclusivamente

sobre os ganhos dos Fundos Mútuos de Privatização que excederem a remuneração das contas vincula-das do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, no mesmo período.

* § 14. acrescido pela Lei nº 9.491, de 9-9-1997.§ 15. Os recursos automaticamente transfe-

ridos da conta do titular no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço em razão da aquisição de ações não afetarão a base de cálculo da multa rescisó-

ria de que tratam os parágrafos 1º e 2º do art. 18 desta Lei.

* § 15. acrescido pela Lei nº 9.491, de 9-9-1997.§ 16. Os clubes de investimento a que se refere o

§ 12 poderão resgatar, durante os seis primeiros meses da sua constituição, parcela equivalente a 5% (cinco por cento) das cuotas adquiridas, para atendimento de seus desembolsos, autorizada a livre aplicação do produto dessa venda, nos termos da Lei nº 6.385, de 7 de dezembro de 1976.

* § 16 com redação dada pela Lei nº 9.635, de 15-5-1998.

§ 17. Vide Medida Provisória nº 2.197-43, de 24-8-2001.

§ 18. Vide Medida Provisória nº 2.197-43, de 24-8-2001.

Art. 21. Os saldos das contas não individualizadas e das contas vinculadas que se conservem ininterrup-tamente sem créditos de depósitos por mais de cinco anos, a partir de 1º de junho de 1990, em razão de o seu titular ter estado fora do regime do FGTS, serão incorporados ao patrimônio do Fundo, resguardado o direito do beneficiário reclamar, a qualquer tempo, a reposição do valor transferido.

* Artigo, caput, com redação dada pela Lei nº 8.678, de 13-7-1993.

Parágrafo único. O valor, quando reclamado, será pago ao trabalhador acrescido da remuneração pre-vista no § 2º do art. 13 desta Lei.

* Parágrafo com redação dada pela Lei nº 8.678, de 13-7-1993.........................................................................................................................................................................

MEDIDA PROVISÓRIA Nº 2.164-41, DE 24 DE AGOSTO DE 2001

Altera a Consolidação das Leis do Tra-balho – CLT, para dispor sobre o trabalho a tempo parcial, a suspensão do contrato de trabalho e o programa de qualificação profissional, modifica as Leis nº 4.923, de 23 de dezembro de 1965, 5.889, de 8 de ju-nho de 1973, 6.321, de 14 de abril de 1976, 6.494, de 7 de dezembro de 1977, 7.998, de 11 de janeiro de 1990, 8.036, de 11 de maio de 1990, e 9.601, de 21 de janeiro de 1998, e dá outras providências.

O Presidente da República, no uso da atribuição que lhe confere o art. 62 da Constituição, adota a se-guinte Medida Provisória, com força de lei:....................................................................................

Art. 9º A Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, passa a vigorar com as seguintes alterações:

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 26 45963

“Art. 19-A. É devido o depósito do FGTS na conta vinculada do trabalhador cujo contrato de trabalho seja declarado nulo nas hipóteses previstas no art. 37, § 2º, da Constituição Fe-deral, quando mantido o direito ao salário.

Parágrafo único. O saldo existente em conta vinculada, oriundo de contrato declarado nulo até 28 de julho de 2001, nas condições do caput, que não tenha sido levantado até essa data, será liberado ao trabalhador a partir do mês de agosto de 2002.” (NR)

“Art. 20. ................................................ ..............................................................II – extinção total da empresa, fechamen-

to de quaisquer de seus estabelecimentos, fi-liais ou agências, supressão de parte de suas atividades, declaração de nulidade do contrato de trabalho nas condições do art. 19-A, ou ain-da falecimento do empregador individual sem-pre que qualquer dessas ocorrências implique rescisão de contrato de trabalho, comprovada por declaração escrita da empresa, suprida, quando for o caso, por decisão judicial transi-tada em julgado;

..............................................................XIII – quando o trabalhador ou qualquer

de seus dependentes for portador do vírus HIV;

XIV – quando o trabalhador ou qualquer de seus dependentes estiver em estágio ter-minal, em razão de doença grave, nos termos do regulamento;

XV – quando o trabalhador tiver idade igual ou superior a setenta anos.

.....................................................” (NR) “Art. 29-C. Nas ações entre o FGTS e os ti-

tulares de contas vinculadas, bem como naquelas em que figurem os respectivos representantes ou substitutos processuais, não haverá condenação em honorários advocatícios.” (NR)

“Art. 29-D. A penhora em dinheiro, na execução fundada em título judicial em que se determine crédito complementar de saldo de conta vinculada do FGTS, será feita median-te depósito de recursos do Fundo em conta vinculada em nome do exeqüente, à disposi-ção do juízo.

Parágrafo único. O valor do depósito só poderá ser movimentado, após liberação judi-cial, nas hipóteses previstas no art. 20 ou para reversão ao Fundo.” (NR)

....................................................................................

....................................................................................

MEDIDA PROVISÓRIA Nº 2.197-43, DE 24 DE AGOSTO DE 2001

Dispõe sobre a adoção de medidas relacionadas com o Sistema Financeiro da Habitação – SFH, altera as Leis n os 4.380, de 21 de agosto de 1964, 8.036, de 11 de maio de 1990, e 8.692, de 28 de julho de 1993, e dá outras providências.

O Presidente da República, no uso da atribuição que lhe confere o art. 62 da Constituição, adota a se-guinte Medida Provisória, com força de lei: ....................................................................................

Art. 5º A Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, passa a vigorar com as seguintes alterações:

“Art. 9º .................................................. .............................................................. § 6º Mantida a rentabilidade média de

que trata o § 1º, as aplicações em habitação popular poderão contemplar sistemática de desconto, direcionada em função da renda familiar do beneficiário, onde o valor do be-nefício seja concedido mediante redução no valor das prestações a serem pagas pelo mu-tuário ou pagamento de parte da aquisição ou construção de imóvel, dentre outras, a critério do Conselho Curador do FGTS.

§ 7º Os recursos necessários para a con-secução da sistemática de desconto serão destacados, anualmente, do orçamento de aplicação de recursos do FGTS, constituindo reserva específica, com contabilização pró-pria.” (NR)

“Art. 20. ................................................I – despedida sem justa causa, inclusive a

indireta, de culpa recíproca e de força maior; .............................................................. § 17. Fica vedada a movimentação da

conta vinculada do FGTS nas modalidades previstas nos incisos V, VI e VII deste artigo, nas operações firmadas, a partir de 25 de ju-nho de 1998, no caso em que o adquirente já seja proprietário ou promitente comprador de imóvel localizado no Município onde resida, bem como no caso em que o adquirente já de-tenha, em qualquer parte do País, pelo menos um financiamento nas condições do SFH.

§ 18. É indispensável o comparecimento pessoal do titular da conta vinculada para o pa-gamento da retirada nas hipóteses previstas nos incisos I, II, III, VIII, IX e X deste artigo, salvo em caso de grave moléstia comprovada por perícia

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45964 Terça-feira 26 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

médica, quando será paga a procurador espe-cialmente constituído para esse fim.” (NR)

“Art. 23. ................................................§1º ........................................................I – não depositar mensalmente o percen-

tual referente ao FGTS, bem como os valores previstos no art. 18 desta Lei, nos prazos de que trata o § 6º do art. 477 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT;

.....................................................” (NR) “Art. 29-A. Quaisquer créditos relativos à

correção dos saldos das contas vinculadas do FGTS serão liquidados mediante lançamento pelo agente operador na respectiva conta do trabalhador.” (NR)

“Art. 29-B. Não será cabível medida limi-nar em mandado de segurança, no procedi-mento cautelar ou em quaisquer outras ações de natureza cautelar ou preventiva, nem a tu-tela antecipada prevista nos arts. 273 e 461 do Código de Processo Civil que impliquem saque ou movimentação da conta vinculada do trabalhador no FGTS.” (NR)

....................................................................................

....................................................................................

DECRETO-LEI Nº 5.452, DE 1º DE MAIO DE 1943

Aprova a Consolidação das Leis do Trabalho.

....................................................................................

TÍTULO IV Do Contrato Individual do Trabalho

....................................................................................

CAPÍTULO V Da Rescisão

Art. 477. É assegurado a todo empregado, não existindo prazo estipulado para a terminação do res-pectivo contrato, e quando não haja ele dado motivo para cessação das relações de trabalho, o direito de haver do empregador uma indenização, paga na base da maior remuneração que tenha percebido na mes-ma empresa.

* Art. 477 com redação dada pela Lei nº 5.584, de 26-6-1970.

§ 1º O pedido de demissão ou recibo de quita-ção de rescisão do contrato de trabalho, firmado por empregado com mais de 1 (um) ano de serviço, só será válido quando feito com a assistência do respec-tivo Sindicato ou perante a autoridade do Ministério do Trabalho.

* § 1º com redação dada pela Lei nº 5.584, de 26-6-1970.

§ 2º O instrumento de rescisão ou recibo de qui-tação, qualquer que seja a causa ou forma de disso-lução do contrato, deve ter especificada a natureza de cada parcela paga ao empregado e discriminado o seu valor, sendo válida a quitação, apenas, relativamente às mesmas parcelas.

* § 2º com redação dada pela Lei nº 5.584, de 26-6-1970.

§ 3º Quando não existir na localidade nenhum dos órgãos previstos neste artigo, a assistência será prestada pelo representante do Ministério Público ou, onde houver, pelo Defensor Público e, na falta ou im-pedimento destes, pelo Juiz de Paz.

* § 3º com redação dada pela Lei nº 5.584, de 26-6-1970.

§ 4º O pagamento a que fizer jus o empregado será efetuado no ato da homologação da rescisão do contrato de trabalho, em dinheiro ou em cheque visado, conforme acordem as partes, salvo se o empregado for analfabeto, quando o pagamento somente poderá ser feito em dinheiro.

* § 4º com redação dada pela Lei nº 5.584, de 26-6-1970.

§ 5º Qualquer compensação no pagamento de que trata o parágrafo anterior não poderá exceder o equivalente a 1 (um) mês de remuneração do empre-gado.

* § 5º com redação dada pela Lei nº 5.584, de 26-6-1970.

§ 6º O pagamento das parcelas constantes do instrumento de rescisão ou recibo de quitação deverá ser efetuado nos seguintes prazos:

* § 6º acrescentado pela Lei nº 7.855, de 24-10-1989.

a) até o primeiro dia útil imediato ao término do contrato; ou

b) até o décimo dia, contado da data da noti-ficação da demissão, quando da ausência do aviso prévio, indenização do mesmo ou dispensa de seu cumprimento.

§ 7º O ato da assistência na rescisão contratual (parágrafos 1º e 2º) será sem ônus para o trabalhador e empregador.

* § 7º acrescentado pela Lei nº 7.855, de 24-10-1989.

§ 8º A inobservância do disposto no § 6º deste artigo sujeitará o infrator à multa de 160 BTN, por tra-balhador, bem assim ao pagamento da multa a favor do empregado, em valor equivalente ao seu salário, devidamente corrigido pelo índice de variação do BTN,

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 26 45965

salvo quando, comprovadamente, o trabalhador der causa à mora.

* § 8º acrescentado pela Lei nº 7.855, de 24-10-1989.

§ 9º (Vetado)* § 9º acrescentado pela Lei nº 7.855, de

24-10-1989.Art. 478. A indenização devida pela rescisão de

contrato por prazo indeterminado será de 1 (um) mês de remuneração por ano de serviço efetivo, ou por ano e fração igual ou superior a 6 (seis) meses.

§ 1º O primeiro ano de duração do contrato por prazo indeterminado é considerado como período de experiência, e, antes que se complete, nenhuma in-denização será devida.

§ 2º Se o salário for pago por dia, o cálculo da indenização terá por base 30 (trinta) dias.

§ 3º Se pago por hora, a indenização apurar-se-á na base de 220 (duzentas e vinte) horas por mês.

* § 3º com redação conforme a Constituição (art. 7º, XIII).

§ 4º Para os empregados que trabalhem à co-missão ou que tenham direito a percentagens, a in-denização será calculada pela média das comissões ou percentagens percebidas nos últimos 12 (doze) meses de serviço.

* § 4º com redação dada pelo Decreto-lei nº 229, de 28-2-1967.

§ 5º Para os empregados que trabalhem por tarefa ou serviço feito, a indenização será calculada na base média do tempo costumeiramente gasto pelo interes-sado para realização de seu serviço, calculando-se o valor do que seria feito durante 30 (trinta) dias.

Art. 479. Nos contratos que tenham termo esti-pulado, o empregador que, sem justa causa, despedir o empregado, será obrigado a pagar-lhe, a título de indenização, e por metade, a remuneração a que teria direito até o termo do contrato.

Parágrafo único. Para a execução do que dispõe o presente artigo, o cálculo da parte variável ou incerta dos salários será feito de acordo com o prescrito para o cálculo da indenização referente à rescisão dos con-tratos por prazo indeterminado.....................................................................................

CAPÍTULO VII Da Estabilidade

....................................................................................Art. 497. Extinguindo-se a empresa, sem a ocor-

rência de motivo de força maior, ao empregado está-vel despedido é garantida a indenização por rescisão do contrato por prazo indeterminado, paga em dobro.

Art. 498. Em caso de fechamento do estabeleci-mento, filial ou agência, ou supressão necessária de atividade, sem ocorrência de motivo de força maior, é assegurado aos empregados estáveis, que ali exer-çam suas funções, direito à indenização, na forma do artigo anterior.........................................................................................................................................................................

PROJETO DE LEI Nº 4.215, DE 2004 (Do Sr. Almir Moura)

Garante às partes igualdade de trata-mento em relação aos prazos, nas causas de pequeno valor de competência da Jus-tiça Federal.

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Mérito e Art. 54, RICD) – Art. 24, II.

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

Publicação Inicial Art. 137, caput – RICD.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Esta lei veda a concessão de privilégios

processuais concernentes aos prazos para a União, nas causas de competência da Justiça Federal até o valor de sessenta salários mínimos.

Art. 2º A União não disporá de prazos diferencia-dos, nas causas de competência da Justiça Federal até o valor de sessenta salários mínimos.

§ 1º Não se aplica à União, nas causas previs-tas pelo caput deste artigo, o disposto no art. 188 da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 – Código de Processo Civil.

§ 2º Não haverá prazo diferenciado para a prá-tica de qualquer ato processual, inclusive a interpo-sição de recursos, devendo a citação para audiência de conciliação ser efetuada com antecedência míni-ma de trinta dias.

Art. 3º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

No âmbito do devido processo legal, previsto pelo art. 5º da Carta Política de 1988, o princípio da igualdade sobressai.

A igualdade perante a lei é premissa para a afir-mação da igualdade perante o juiz. As partes e os procuradores devem devem merecer tratamento igua-litário, para que tenham as mesmas oportunidades de fazer valer em juízo suas razões. A doutrina considera inconstitucional o tratamento privilegiado dispensado às partes.

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45966 Terça-feira 26 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

Estas observações se fazem ainda mais rele-vantes no contexto dos feitos ajuizados perante os Juizados Especiais Cíveis Federais. Não se pode ad-mitir, com efeito, que a União, parte hiper-suficiente nessas causas, em relação aos demandantes, ainda goze de privilégios processuais, notadamente no que tange aos prazos.

O argumento do interesse público, que pretensa-mente justificaria esses privilégios, não deve prosperar. Mais justo será equipar adequadamente os serviços jurídicos que defendem as pessoas jurídicas de direi-to público.

Conto com o esclarecido suporte dos demais Pa-res para ver aprovada esta importante proposição.

Sala das Sessões, 6 de outubro de 2004. – Depu-tado Almir Moura.

LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA COORDENAÇÃO DE ESTUDOS

LEGISLATIVOS – CEDI

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 1988

....................................................................................

TÍTULO II Dos Direitos e Garantias Fundamentais

CAPÍTULO I Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distin-ção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

I – homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;

II – ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;

III – ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante;

IV – é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;

V – é assegurado o direito de resposta, proporcio-nal ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem;

VI – é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;

VII – é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva;

VIII – ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou polí-tica, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;

IX – é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independente-mente de censura ou licença;

X – são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;

XI – a casa é asilo inviolável do indivíduo, nin-guém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por deter-minação judicial;

XII – é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comu-nicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabe-lecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal;

XIII – é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profis-sionais que a lei estabelecer;

XIV – é assegurado a todos o acesso à informa-ção e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional;

XV – é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos ter-mos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens;

XVI – todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independente-mente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo lo-cal, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;

XVII – é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar;

XVIII – a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcio-namento;

XIX – as associações só poderão ser compulso-riamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado;

XX – ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado;

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 26 45967

XXI – as entidades associativas, quando expres-samente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente;

XXII – é garantido o direito de propriedade;XXIII – a propriedade atenderá a sua função

social;XXIV – a lei estabelecerá o procedimento para

desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia inde-nização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição;

XXV – no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ul-terior, se houver dano;

XXVI – a pequena propriedade rural, assim defini-da em lei, desde que trabalhada pela família, não será objeto de penhora para pagamento de débitos decor-rentes de sua atividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento;

XXVII – aos autores pertence o direito exclusi-vo de utilização, publicação ou reprodução de suas obras, transmissível aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar;

XXVIII – são assegurados, nos termos da lei:a) a proteção às participações individuais em

obras coletivas e à reprodução da imagem e voz hu-manas, inclusive nas atividades desportivas;

b) o direito de fiscalização do aproveitamento econômico das obras que criarem ou de que partici-parem aos criadores, aos intérpretes e às respectivas representações sindicais e associativas;

XXIX – a lei assegurará aos autores de inventos industriais privilégio temporário para sua utilização, bem como proteção às criações industriais, à proprie-dade das marcas, aos nomes de empresas e a outros signos distintivos, tendo em vista o interesse social e o desenvolvimento tecnológico e econômico do País;

XXX – é garantido o direito de herança;XXXI – a sucessão de bens de estrangeiros si-

tuados no País será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do de cujus;

XXXII – o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor;

XXXIII – todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;

XXXIV – são a todos assegurados, independen-temente do pagamento de taxas:

a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;

b) a obtenção de certidões em repartições pú-blicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal;

XXXV – a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;

XXXVI – a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada;

XXXVII – não haverá juízo ou tribunal de exceção;XXXVIII – é reconhecida a instituição do júri, com

a organização que lhe der a lei, assegurados:a) a plenitude de defesa;b) o sigilo das votações; c) a soberania dos veredictos; d) a competência para o julgamento dos crimes

dolosos contra a vida; XXXIX – não há crime sem lei anterior que o de-

fina, nem pena sem prévia cominação legal; XL – a lei penal não retroagirá, salvo para be-

neficiar o réu; XLI – a lei punirá qualquer discriminação atenta-

tória dos direitos e liberdades fundamentais;XLII – a prática do racismo constitui crime ina-

fiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei;

XLIII – a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terro-rismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem;

XLIV – constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático;

XLV – nenhuma pena passará da pessoa do con-denado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executa-das, até o limite do valor do patrimônio transferido;

XLVI – a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, as seguintes:

a) privação ou restrição da liberdade;b) perda de bens;c) multa;d) prestação social alternativa;e) suspensão ou interdição de direitos;XLVII – não haverá penas:a) de morte, salvo em caso de guerra declarada,

nos termos do art. 84, XIX;

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45968 Terça-feira 26 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

b) de caráter perpétuo;c) de trabalhos forçados;d) de banimento;e) cruéis;XLVIII – a pena será cumprida em estabeleci-

mentos distintos, de acordo com a natureza do delito, a idade e o sexo do apenado;

XLIX – é assegurado aos presos o respeito à in-tegridade física e moral;

L – às presidiárias serão asseguradas condições para que possam permanecer com seus filhos durante o período de amamentação;

LI – nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado an-tes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei;

LII – não será concedida extradição de estran-geiro por crime político ou de opinião;

LIII – ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente;

LIV – ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal;

LV – aos litigantes, em processo judicial ou ad-ministrativo, e aos acusados em geral são assegura-dos o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;

LVI – são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos;

LVII – ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória;

LVIII – o civilmente identificado não será sub-metido a identificação criminal, salvo nas hipóteses previstas em lei;

LIX – será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal;

LX – a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem;

LXI – ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de au-toridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei;

LXII – a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada;

LXIII – o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe as-segurada a assistência da família e de advogado;

LXIV – o preso tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão ou por seu interrogatório policial;

LXV – a prisão ilegal será imediatamente relaxa-da pela autoridade judiciária;

LXVI – ninguém será levado à prisão ou nela mantido, quando a lei admitir a liberdade provisória, com ou sem fiança;

LXVII – não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do deposi-tário infiel;

LXVIII – conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder;

LXIX – conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsá-vel pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;

LXX – o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por:

a) partido político com representação no Con-gresso Nacional;

b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados;

LXXI – conceder-se-á mandado de injunção sem-pre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à sobe-rania e à cidadania;

LXXII – conceder-se-á habeas data:a) para assegurar o conhecimento de informa-

ções relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governa-mentais ou de caráter público;

b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou admi-nistrativo;

LXXIII – qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao pa-trimônio público ou de entidade de que o Estado par-ticipe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 26 45969

LXXIV – o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos;

LXXV – o Estado indenizará o condenado por erro judiciário, assim como o que ficar preso além do tempo fixado na sentença;

LXXVI – são gratuitos para os reconhecidamente pobres, na forma da lei:

a) o registro civil de nascimento;b) a certidão de óbito;LXXVII – são gratuitas as ações de habeas corpus

e habeas data, e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania.

§ 1º As normas definidoras dos direitos e garan-tias fundamentais têm aplicação imediata.

§ 2º Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do re-gime e dos princípios por ela adotados, ou dos trata-dos internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte.

CAPÍTULO II Dos Direitos Sociais

Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistên-cia aos desamparados, na forma desta Constituição.

* Artigo com redação dada pela Emenda Cons-titucional nº 26, de 14-2-2000.........................................................................................................................................................................

LEI Nº 5.869, DE 11 DE JANEIRO DE 1973

Institui o Código de Processo Civil.

O Presidente da República, faço saber que o Con-gresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

LIVRO I Do Processo de Conhecimento

....................................................................................

TÍTULO V Dos Atos Processuais

....................................................................................

CAPÍTULO III Dos Prazos

SEÇÃO I Das Disposições Gerais

....................................................................................

Art. 188. Computar-se-á em quádruplo o prazo para contestar e em dobro para recorrer quando a parte for a Fazenda Pública ou o Ministério Público.

Art. 189. O juiz proferirá:I – os despachos de expediente, no prazo de 2

(dois) dias;II – as decisões, no prazo de 10 (dez) dias.

....................................................................................

....................................................................................

PROJETO DE LEI Nº 4.218, DE 2004 (Da Sra. Laura Carneiro)

Dispõe sobre a condução coercitiva de testemunhas e indiciados em Comissão Parlamentar de Inquérito.

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Mérito E Art. 54, Ricd) – Art. 24, II.

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

Publicação Inicial Art. 137, caput – RICD.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Esta Lei dispõe sobre a condução coerci-

tiva de testemunhas e indiciados em Comissão Parla-mentar de Inquérito.

Art. 2º O parágrafo 1º do artigo 3º da Lei nº 1.579, de 18 de março de 1952, passa a vigorar com a se-guinte redação:

“§ 1º Em caso de não-comparecimento de indiciado ou testemunha, sem motivo jus-tificado, a Comissão Parlamentar de Inquérito determinará sua condução coercitiva, para que preste o depoimento.”

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

O projeto de lei que ora apresento visa a reforçar mecanismo que, desde a entrada em vigor da Consti-tuição de 1988, vem sendo utilizado pelas Comissões Parlamentares de Inquérito criadas pelo Congresso Nacional, em conjunto ou por uma de suas Casas.

Trata-se da possibilidade de as C.P.Is. determi-narem a condução coercitiva dos indiciados e teste-munhas que, sem motivo justificado, não atendem à intimação de comparecerem ante a Comissão para prestarem depoimento.

Ocorre que há quem entenda, equivocadamente, que a condução coercitiva deverá ser solicitada ao juiz criminal da localidade em que resida a testemunha ou

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45970 Terça-feira 26 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

o indiciado. Isto serviria apenas para retardar os tra-balhos das CPI – e isto no melhor dos casos: aqueles deputados com maior experiência em inquéritos par-lamentares sabem que não é incomum a má vontade de juízes de 1ª instância, em relação às CPIs.

É absurdo que o Congresso Nacional aceite limite, a poder que o constituinte de 1988 lhe outorgou. Note-se que, ao explicitamos prerrogativa inerente às atribuições das Comissões Parlamentares de Inquérito, não estare-mos a atropelar qualquer direito ou garantia individual, pois, ao comparecerem testemunhas e indiciados, sempre terão garantidos o direito a não se auto-incriminarem.

Sendo assim, conto com o esclarecido apoio de meus Pares, no sentido de explicitarmos um poder das C.P.Is, atualizando o texto da lei de 1952, em consonân-cia com o estabelecido pela Constituição de 1988.

Sala das Sessões, 6 de outubro de 2004. – Depu-tada Laura Carneiro PFL/RJ.

LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA COORDENAÇÃO DE ESTUDOS

LEGISLATIVOS – CEDI

LEI Nº 1.579, DE 18 DE MARÇO DE 1952

Dispõe sobre as Comissões Parlamen-tares de Inquérito.

O Presidente da República, faço saber que o Con-gresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:....................................................................................

Art. 3º Indiciados e testemunhas serão intima-dos de acordo com as prescrições estabelecidas na legislação penal.

§ 1º Em caso de não-comparecimento da teste-munha sem motivo justificado, a sua intimação será solicitada ao juiz criminal da localidade em que resi-da ou se encontre, na forma do art. 218 do Código de Processo Penal.

* Primitivo § único renumerado pela Lei nº 10.679, de 23-5-2003.

§ 2º O depoente poderá fazer-se acompanhar de advogado, ainda que em reunião secreta.

* § 2º acrescido pela Lei nº 10.679, de 23-5-2003.Art. 4º Constitui crime:I – Impedir, ou tentar impedir, mediante violência,

ameaça ou assuadas, o regular funcionamento de Co-missão Parlamentar de Inquérito, ou livre exercício das atribuições de qualquer dos seus membros.

Pena – A do art. 329 do Código Penal.II – Fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a ver-

dade como testemunha, perito, tradutor ou intérprete, perante a Comissão Parlamentar de Inquérito.

Pena – A do art. 342 do Código Penal.........................................................................................................................................................................

PROJETO DE LEI Nº 4.220, DE 2004 (Do Sr. Alberto Fraga)

Suprime o artigo 35 da Lei nº 10.826 de 2003 e dá outras providências.

Despacho: Às Comissões de Seguran-ça Pública e Combate ao Crime Organizado; Finanças e Tributação (Art. 54 RICD) e Consti-tuição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD) – Art. 24, II.

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

Publicação Inicial Art. 137, caput – RICD.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Fica revogado o artigo 35 da Lei nº 10.826,

de 22 de dezembro de 2003, renumerando-se os ar-tigos posteriores.

Art. 2º Os valores alocados no Orçamento da União para a realização do referendo previsto na Lei 10.826/2004 serão integralmente destinados ao Fundo Nacional de Segurança Pública.

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

O Tribunal Superior Eleitoral gastou, aproximada-mente, R$525 milhões para a realização das eleições de 2002, que culminaram com a vitória do presidente Luíz lnácio Lula da Silva. Neste ano, o TSE deverá gas-tar algo em tomo de R$ 600 milhões para a realização das eleições nos 5.600 municípios brasileiros. Um re-ferendo nacional para a população decidir se aprova ou não a manutenção do comércio legal de armas de fogo terá custos semelhantes aos registrados em uma eleição de âmbito nacional, seja presidencial ou muni-cipal. Enquanto isso, o Fundo Nacional de Segurança Pública, conta hoje com míseros R$350 milhões para todo o ano de 2004.

É simplesmente irracional despendermos recur-sos públicos tão escassos em medidas, notoriamen-te, inócuas no setor segurança pública. Especialistas do setor são unânimes em apontar que a coibição do comércio legal de armas de fogo irá incrementar o co-mercio ilegal, dominado hoje por quadrilhas do crime organizado, em conluio com autoridades Federais, Estaduais e até Municipais

Ademais, já está comprovada a relação inversa-mente proporcional entre elevação dos índices de cri-minalidade e a distribuição de renda entre a população. Quanto maior a distribuição de renda, menor o índice de criminalidade; quanto menor for a distribuição. maior

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 26 45971

a criminalidade. E o Brasil apresenta uma das maiores concentrações de renda do mundo, fruto de políticas econômicas inadequadas aplicadas no passado, como a Correção Monetária, que durante quase 30 anos so-lapou a renda dos brasileiros desfavorecidos.

A criminalidade no Brasil tem raízes estruturais que estão intimamente relacionadas à injustiça social. Portanto, é necessário que se estabeleçam políticas de longo prazo para corrigir a grave distorção na dis-tribuição de renda dos brasileiros e medidas emergen-ciais, para reprimir o crime organizado e restabelecer o poder de polícia do Estado.

Entre as medidas emergenciais, destacamos o reaparelhamento das forças policiais (Federal, Estadual e Municipal), a ampliação do nosso sistema prisional e modernização do Poder Judiciário.

Os R$600 milhões que o Governo pretende gastar com a consulta popular poderiam ser melhores apro-veitados na execução dessas medidas. O ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, ao abrir, no início de agosto, a reunião conjunta do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP) e o Conse-lho Nacional de Secretários de Justiça, Cidadania e Administração Penitenciária, fez um apelo para que as autoridades da área penitenciária refletissem sobre os problemas do sistema penitenciário no Brasil, a fim de buscar soluções práticas para enfrentar a questão. “Uma reflexão absolutamente sensata e racional, que escape da via fácil, de soluções mágicas”, afirmou o ministro.

Ora, se os recursos que poderiam minorar os gra-ves problemas do nosso sistema prisional são alocados para consultas populares inócuas, a única solução que restará às autoridades carcerárias será mesmo a má-gica. Hoje, a população carcerária no Brasil é de 340 mil internos; o déficit do sistema é de aproximadamen-te 170 mil vagas, com tendência a crescer para 250 mil vagas até o final do Governo Lula. Enquanto isto estão previstas a construção de apenas 40 mil vagas no período. Se nossas penitenciárias já estão super-lotadas, o que inviabiliza qualquer programa sério de recuperação, imaginem como ficarão com a inclusão de 250 mil presos em local que caberiam apenas 40 mil. Não precisa ser futurólogo para prever que esta-mos construindo urna verdadeira bomba relógio que, ao explodir, provocara consequências traumáticas em todo o tecido social brasileiro. Com os R$ 600 milhões, poderíamos construir 50 presídios federais de segu-rança máxima, e não apenas quatro como chegou a anunciar o ministro Thomaz Bastos.

Como se não bastasse, estudos já realizados em diversos países da Europa, Estados Unidos, Canadá e Austrália, comprovam que o comércio legal de armar,

ao contrário do que se anuncia, é instrumento inegável de redução da criminalidade. Na Austrália, por exemplo, o governo gastou, em 1996, cerca de 500 milhões de dólares numa Lei de desarmamento semelhante à vi-gente hoje no Brasil. Passados 12 meses de vigência da lei, as autoridades australianas registraram o au-mento de homicídios em 3,2%, roubos a mão armada ampliaram-se em 44% e assaltos elevaram-se em 8,6%. No ano de 1997, no Estado de Victória, na Austrália, a taxa de homicídios ampliou-se em 300%.

Na Inglaterra, país que inspira e financia organi-zações não governamentais brasileiras defensoras do referendo sobre o desarmamento, como a Viva Rio, a criminalidade aumentou nos últimos. Em 1998, o jor-nal The Sunday Times já alardeava que enquanto o número de assaltos a mão armada na Inglaterra era de 20 para cada mil habitantes, nos Estados Unidos, onde o comércio de armas de fogo é legalizada em 35 estados, esse tipo de crime era de 8 para cada mil habitantes. Aliás, na década de 90 a população norte americana dobrou o número de armas em seu poder, e ao mesmo tempo, a criminalidade diminuiu.

No Brasil, as estatísticas são falhas. Não há da-dos uniformizados. Cada estado possui urna metodo-logia de pesquisa diferente, o que dificulta ainda mais a ação preventiva do Governo. Sabemos apenas que 60% dos homicídios com armas de fogo ocorridos no país se concentram nos Estados do Rio de Janeiro e São Pauto. Uma pesquisa realizada pelo jornalista Bruno Manso, em São Paulo, em 2000, constatou que 76% dos homicídios com armas de fogo registrados na capital paulista são assassinatos pré-meditados, ajuste de contas entre bandidos, traficantes. Porém, muitos desses crimes aparecem nas estatísticas como crimes fúteis, que induzem as autoridades ao erro de acreditar que são pessoas de bem matando pessoas de bem.

Crime organizado se combate também com infor-mação e os R$600 milhões previstos para a consulta popular estariam muito melhor aplicados na implanta-ção de rede de informações entre as delegacias muni-cipais, entre os municípios e os governos estaduais, e, por fim, entre os Estados e o Governo Federal. Aliás, é bom registrar que o Governo Federal aplica muito pouco em segurança pública, os R$ 350 milhões para o Fundo Nacional de Segurança Pública é exemplo claro do descaso do Governo para com os cidadãos brasileiros de bem.

A falta de informação leva á impunidade e a im-punidade, ao aumento da criminalidade. A oportunida-de faz o ladrão, diz o mote popular, e nós poderíamos acrescentar mais: a oportunidade faz o assassino, o sequestrador, o traficante e o corrupto. No Brasil, ape-

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45972 Terça-feira 26 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

nas 8% dos homicídios são esclarecidos. Nos Estados Unidos, 98% dos homicídios são esclarecidos. Preci-samos melhorar nossas polícias, descobrir realmente quem está matando quem, e puni-los. Para isso, é pre-ciso recursos, ou então sobrará apenas mágica.

Sala da Comissão, 6 de outubro de 2004. – Alberto Fraga Deputado Federal.

LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA COORDENAÇÃO DE ESTUDOS

LEGISLATIVOS – CEDI

LEI Nº 10.826, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2003

Dispõe sobre registro, posse e comer-cialização de armas de fogo e munição, so-bre o Sistema Nacional de Armas – Sinarm, define crimes e dá outras providências.

O Presidente da República, faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguin-te Lei:....................................................................................

CAPÍTULO VI Disposições Finais

Art. 35. É proibida a comercialização de arma de fogo e munição em todo o território nacional, salvo para as entidades previstas no art. 6º desta Lei.

§ 1º Este dispositivo, para entrar em vigor, de-penderá de aprovação mediante referendo popular, a ser realizado em outubro de 2005.

§ 2º Em caso de aprovação do referendo popular, o disposto neste artigo entrará em vigor na data de publica-ção de seu resultado pelo Tribunal Superior Eleitoral.

Art. 36. É revogada a Lei nº 9.437, de 20 de fe-vereiro de 1997.........................................................................................................................................................................

PROJETO DE LEI Nº 4.226, DE 2004 (Do Sr. Milton Cardias)

Modifica a redação do artigo 245 do Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990.

Despacho: Às Comissões de Seguridade Social e Família e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD) – Art. 24, II.

Apreciação: Proposição Sujeita à Aprecia-ção Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

Publicação Inicial Art. 137, caput – RICD.

O Congresso Nacional decreta:Art 1º Esta lei modifica o artigo 245 da Lei nº

8.069, de 13 de julho de 1990 – Estatuto da Criança

e do Adolescente –, tornando obrigatória a comuni-cação, à autoridade policial e ao membro do Ministé-rio Público, de qualquer violência contra Crianças ou Adolescentes.

Art. 2º O art. 245 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Deixar o médico, professor ou responsá-vel por estabelecimento de atenção à saúde e de ensino fundamental, pré-escola ou creche, de comunicar por escrito e sob sigilo, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas à autoridade po-licial e ao Ministério Público qualquer caso de que tenha conhecimento, envolvendo suspeita ou confirmação de maus tratos contra criança ou adolescente. (NR)”

Pena – multa de 10 (dez) a 50 (cinqüenta) salários de referência, aumentada de 1/3 (um terço) em caso de ultrapassagem de prazo, aplicando-se o dobro em caso de reincidência.

Art. 3º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

A violência contra crianças e adolescentes tem sido alvo de conferências, simpósios e de constantes campanhas de conscientização nos órgãos noticiosos e também objeto de medidas das autoridades consti-tuídas, tendo sido, inclusive, objeto de Comissão Par-lamentar de Inquérito.

O atentado contra essas vidas em formação va-riam desde os maus tratos no ambiente doméstico, onde deveriam elas ter garantidas segurança e es-tabilidade, perpassam pelos “sites” da Internet, que propiciam prazeres às personalidades doentias que cultivam a pedofilia, e ensejam participação de crimi-nosos estrangeiros, através de contrabando de jovens ou organizações dos já famigerados turismos sexuais, objetos de constantes comentários dos noticiários.

Embora o artigo 17 do ECA (Lei nº 8.069/90) dis-ponha sobre a preservação da imagem e identidade da criança e adolescente, entendemos que tal disposição tem caráter genérico; o sigilo que visamos a introduzir refere-se às circunstâncias imediatas à ocorrência do crime em particular à comunicação por escrito do fato. A medida complementa as disposições do artigo 17.

Daí a razão de propormos a alteração do art. 245, da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, objeto desta iniciativa.

Dispõe a redação atual do art. 245:

CAPÍTULO II Das Infrações Administrativas

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 26 45973

Art. 245. Deixar o médico, professor ou respon-sável por estabelecimento de atenção à saúde e de ensino fundamental, pré-escolar ou creche, de comu-nicar à autoridade competente por escrito, os casos de que tenha conhecimento, envolvendo suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ou ado-lescente:

Pena – multa de três a vinte salários de referência, aplicando-se o dobro em caso de reincidência.”

Suas disposições contemplam parcialmente o fato que pretendemos normatizar. Entretanto, seus dizeres não são claros, no que se refere ao órgão ao qual deva ser feita a comunicação.

É necessário nominar as autoridades e tratar a matéria sob sigilo, com o intuito de proteger a vítima de escândalo de situação constrangedora e tornar mais factível as providências de apuração da violência; a publicidade pode ensejar que o infrator desapareça ou torne mais difícil a colheita de provas.

Tendo em vista a urgência da comunicação às autoridades, cujo atraso pode representar a diferença que o casione sucesso ou não nas investigações e para melhor proteção da vítima, aumentamos as pe-nas, estabelecendo gravames em caso de atraso ou reincidência.

Acreditamos na oportunidade e necessidade do Projeto, para o qual esperamos total apoio dos nobres colegas.

Sala das Sessões, 6 de outubro de 2004. – Pr. Milton Cardias Dep. Fed. PTB/RS.

LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA COORDENAÇÃO DE ESTUDOS

LEGISLATIVOS – CEDI

LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990

Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, e dá outras providências.

LIVRO I

PARTE GERAL

....................................................................................

TÍTULO II Dos Direitos Fundamentais

....................................................................................

CAPÍTULO II Do Direito à Liberdade, ao Respeito e à Dignidade

....................................................................................Art. 17. O direito ao respeito consiste na invio-

labilidade da integridade física, psíquica e moral da

criança e do adolescente, abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da autonomia, dos valores, idéias e crenças, dos espaços e objetos pessoais.

Art. 18. É dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor.....................................................................................

LIVRO II

PARTE ESPECIAL

....................................................................................

TÍTULO VII Dos Crimes e das Infrações Administrativas

....................................................................................

CAPÍTULO II Das Infrações Administrativas e das

Disposições Finais e Transitórias

Art. 245. Deixar o médico, professor ou respon-sável por estabelecimento de atenção à saúde e de ensino fundamental, pré-escola ou creche, de comu-nicar à autoridade competente os casos de que tenha conhecimento, envolvendo suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ou adolescente:

Pena – multa de 3 (três) a 20 (vinte) salários de referência, aplicando-se o dobro em caso de reinci-dência.

Art. 246. Impedir o responsável ou funcionário de entidade de atendimento o exercício dos direitos constantes nos incisos II, III, VII, VIII e XI do art. 124 desta Lei:

Pena – multa de 3 (três) a 20 (vinte) salários de referência, aplicando-se o dobro em caso de reinci-dência.........................................................................................................................................................................

PROJETO DE LEI N.º 4.229, DE 2004 (Do Sr. Pompeo de Mattos)

Dá aos trabalhadores em educação (professores e funcionários), cuja atuação seja junto ao sistema prisional brasileiro, o adicional de periculosidade.

Despacho: Às Comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; Finanças e Tributação (Art. 54 RICD) e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD) – Art. 24, II.

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

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45974 Terça-feira 26 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

Publicação Inicial Art. 137, caput – RICD

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º: Será adicionado aos trabalhadores em

educação (professores e funcionários), cuja atuação se dá nas escolas, junto ao sistema prisional brasileiro a gratificação de periculosidade.

Art. 2º: Essa lei passará a vigorar após a data da publicação.

Justificação

O presente projeto visa o adicional de periculosi-dade aos professores e funcionários, cuja atuação em escolas, se dá junto ao sistema prisional brasileiro.

Numa sociedade onde milhares e milhares de pessoas encontram-se à margem do processo edu-cacional e, portanto, distantes da condição de usufruir direitos de plena cidadania, a educação aos presidi-ários, assume um papel fundamental no contexto da formação permanente do ser humano.

Formar cidadãos participativos, respeitando as pluralidade e diversidades culturais, num processo contínuo de recuperação na deficiência de escolarida-de, é o grande desafio dos professores que trabalham em presídios.

E por vivermos em um país que possui um número elevado de detentos, tendo o segundo maior número de presos da América, força a exposição desses pro-fissionais a um perigo constante e imprevisível.

Por isso, a aprovação desse projeto é de funda-mental importância para que os professores e funcio-nários desta área tenham uma remuneração mais justa, e os presidiários possuam um acesso à educação, que é a base para convivência social.

Sala das Sessões, 06 de outubro de 2004. – Pompeo De Mattos Deputado Federal Vice-Líder da bancada PDT-RS

PROJETO DE LEI N.º 4.230, DE 2004 (Do Sr. Pompeo de Mattos)

Acrescenta parágrafo único ao art. 126 da Lei nº 7.210, de 1984 – Lei de Exe-cução Penal – estendendo o benefício da remição aos condenados que estiverem estudando.

Despacho: À Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania (Mérito E Art. 54, RICD).

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação do Plenário.

Publicação Inicial Art. 137, caput – RICD.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º A lei 7.210/1984 passa em seu artigo 126

vigorar com o seguinte parágrafo:

Art. 126: O condenado que cumpre a pena em regime fechado ou semi-aberto poderá remir, pelo tra-balho, parte do tempo de execução pena:

§ 1º .................................................... -...§2º- . .................................................... ..§3º-.. ..................................................... .

Parágrafo único: Estende-se o mesmo direito aos condenados que estiverem estudando.

Art. 2º – Esta Lei entrará em vigor na data da sua publicação.

Justificação

O presente projeto visa à igualdade aos conde-nados que estão trabalhando e aos que estão estu-dando em estabelecimentos de segurança máxima ou em colônias agrícolas, industriais ou estabelecimento similar.

A Lei de Execução Penal (7.210/84), prevê no caput do artigo 126 que “O condenado que cumpre a pena em regime fechado ou semi-aberto poderá remir, pelo trabalho, parte do tempo de execução da pena”.

Tal abatimento é feito à razão de um dia de pena por três de trabalho (§ 1º do artigo 126 da Lei de Exe-cuções Penais).

Somente poderá ser considerando, para efeito de redenção da pena e de sua remuneração, o trabalho efetivamente executado durante a jornada normal, que não poderá ser inferior a seis, nem superior a oito ho-ras, respeitando o descanso aos domingos e feriados (artigo 33 da Lep).

Ao preso que estiver impossibilitado de traba-lhar, por motivo de acidente de trabalho, continuará a beneficiar-se da remição da pena (§ 2º do artigo 126 da Lep).

Embora a lei refira-se apenas ao condenado, o preso provisório, embora não esteja obrigado a tra-balhar (parágrafo único do artigo 31 da Lep), poderá valer-se da remição, desde que trabalhe (parágrafo único do artigo 2º da Lep).

E também prevê a Lei de Execução Penal, em seu artigo 1º qual é o objetivo da execução penal, dis-pondo que “A execução penal tem por objetivo efeti-var as disposições de sentença ou decisão criminal e proporcionar condições para a harmônica integração social do condenado e do internado”.

A integração social do condenado ou internado é obtida não apenas com a atribuição de trabalho manu-al mas também com a instrução escolar e a formação profissional, conforme dispõem os seus artigos 28 c/c 30 e 17 c/c 21.

Por sua vez a Constituição Federal assegura em seu artigo 205 que “A educação, direito de todos

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 26 45975

e dever do Estado e da família, será promovida e in-centivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”.

E o sentenciado impossibilitado de desempenhar a jornada normal de trabalho por estudar, ficará impos-sibilitado de remir sua pena?

O tema ora suscitada é sui generis, cabendo ao juiz da execução da pena, um hermeneuta, realizar “o processo lógico que procura estabelecer a vontade contida na norma jurídica”. (E. Magalhães Noronha, in “Direito Penal”, 15ª ed., São Paulo, Saraiva, 1978, vol. 1, p. 12).

E considerando que a lei vigente não impede o reconhecimento do direito do réu sujeito à pena res-tritiva de direito à remição da pena pela sua efetiva freqüência a curso escolar, os juizes têm invocado a função integrativa do princípio da analogia In bonam partem, para preencher a lacuna legal.

Fica expressos os motivos pelo qual venho a essa Casa propor esse projeto. Onde é visível a necessida-de de acréscimo de parágrafo único ao art. 126 da Lei de Execução Penal, preenchendo a lacuna em se tra-tando de condenados que estiverem estudando, pois é de fundamental importância que tenhamos normas positivadas para assegurar o direito de igualdade.

Sala das Sessões, 06 de outubro de 2004. – Pompeo De Mattos Deputado Federal Vice-Líder da BancadaPDT–RS.

LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA COORDENAÇÃO DE ESTUDOS

LEGISLATIVOS – CEDI

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 1988

....................................................................................

TÍTULO VIII Da Ordem Social

....................................................................................

CAPÍTULO III Da Educação, da Cultura e do Desporto

SEÇÃO I Da Educação

Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desen-volvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

I – igualdade de condições para o acesso e per-manência na escola;

II – liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber;

III – pluralismo de idéias e de concepções pe-dagógicas, e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;

IV – gratuidade do ensino público em estabele-cimentos oficiais;

V – valorização dos profissionais do ensino, ga-rantidos, na forma da lei, planos de carreira para o magistério público, com piso salarial profissional e in-gresso exclusivamente por concurso público de pro-vas e títulos;

* Inciso V com redação dada pela Emenda Cons-titucional nº 19, de 04/06/1998.

VI – gestão democrática do ensino público, na forma da lei;

VII – garantia de padrão de qualidade.........................................................................................................................................................................

LEI Nº 7.210, DE 11 DE JULHO DE 1984

Institui a Lei de Execução Penal.

TÍTULO I Do Objeto e da Aplicação da Lei de Execução Penal

Art. 1º A execução penal tem por objetivo efeti-var as disposições de sentença ou decisão criminal e proporcionar condições para a harmônica integração social do condenado e do internado.

Art. 2º A jurisdição penal dos juízes ou tribunais da justiça ordinária, em todo o território nacional, será exercida, no processo de execução, na conformidade desta Lei e do Código de Processo Penal.

Parágrafo único. Esta Lei aplicar-se-á igualmente ao preso provisório e ao condenado pela Justiça Elei-toral ou Militar, quando recolhido a estabelecimento sujeito à jurisdição ordinária.

Art. 3º Ao condenado e ao internado serão asse-gurados todos os direitos não atingidos pela sentença ou pela lei.

Parágrafo único. Não haverá qualquer distinção de natureza racial, social, religiosa ou política. ....................................................................................

TÍTULO II Do Condenado e do Internado

....................................................................................

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45976 Terça-feira 26 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

CAPÍTULO II Da Assistência

....................................................................................

SEÇÃO V Da Assistência Educacional

Art. 17. A assistência educacional compreenderá a instrução escolar e a formação profissional do preso e do internado.

Art. 18. O ensino de primeiro grau será obriga-tório, integrando-se no sistema escolar da unidade federativa.

Art. 19. O ensino profissional será ministrado em nível de iniciação ou de aperfeiçoamento técnico.

Parágrafo único. A mulher condenada terá ensino profissional adequado à sua condição.

Art. 20. As atividades educacionais podem ser objeto de convênio com entidades públicas ou par-ticulares, que instalem escolas ou ofereçam cursos especializados.

Art. 21. Em atendimento às condições locais, dotar-se-á cada estabelecimento de uma biblioteca, para uso de todas as categorias de reclusos, provida de livros instrutivos, recreativos e didáticos.

SEÇÃO VI Da Assistência Social

Art. 22. A assistência social tem por finalidade amparar o preso e o internado e prepará-los para o retorno à liberdade.....................................................................................

CAPÍTULO III Do Trabalho

SEÇÃO I Disposições Gerais

Art. 28. O trabalho do condenado, como dever social e condição de dignidade humana, terá finalida-de educativa e produtiva.

§ 1º Aplicam-se à organização e aos métodos de trabalho as precauções relativas à segurança e à higiene.

§ 2º O trabalho do preso não está sujeito ao re-gime da Consolidação das Leis do Trabalho.

Art. 29. O trabalho do preso será remunerado, mediante prévia tabela, não podendo ser inferior a três quartos do salário mínimo.

§ 1º O produto da remuneração pelo trabalho deverá atender:

a) à indenização dos danos causados pelo crime, desde que determinados judicialmente e não repara-dos por outros meios;

b) à assistência à família;c) a pequenas despesas pessoais;d) ao ressarcimento ao Estado das despesas re-

alizadas com a manutenção do condenado, em propor-ção a ser fixada e sem prejuízo da destinação prevista nas letras anteriores.

§ 2º Ressalvadas outras aplicações legais, será depositada a parte restante para constituição do pe-cúlio, em cadernetas de poupança, que será entregue ao condenado quando posto em liberdade.

Art. 30. As tarefas executadas como prestação de serviço à comunidade não serão remuneradas.

Seção II Do Trabalho Interno Art. 31. O condenado à pena privativa de liber-

dade está obrigado ao trabalho na medida de suas aptidões e capacidade.

Parágrafo único. Para o preso provisório, o tra-balho não é obrigatório e só poderá ser executado no interior do estabelecimento.

Art. 32. Na atribuição do trabalho deverão ser levadas em conta a habilitação, a condição pessoal e as necessidades futuras do preso, bem como as opor-tunidades oferecidas pelo mercado.

§ 1º Deverá ser limitado, tanto quanto possível, o artesanato sem expressão econômica, salvo nas regiões de turismo.

§ 2º Os maiores de 60 (sessenta) anos poderão solicitar ocupação adequada à sua idade.

§ 3º Os doentes ou deficientes físicos somente exercerão atividades apropriadas ao seu estado.

Art. 33. A jornada normal de trabalho não será inferior a 6 (seis), nem superior a 8 (oito) horas, com descanso nos domingos e feriados.

Parágrafo único. Poderá ser atribuído horário especial de trabalho aos presos designados para os serviços de conservação e manutenção do estabele-cimento penal.

Art. 34. O trabalho poderá ser gerenciado por fundação, ou empresa pública, com autonomia admi-nistrativa, e terá por objetivo a formação profissional do condenado.

§ 1º Nessa hipótese, incumbirá à entidade ge-renciadora promover e supervisionar a produção, com critérios e métodos empresariais, encarregar-se de sua comercialização, bem como suportar despesas, inclu-sive pagamento de remuneração adequada.

*Primitivo § único renumerado pela Lei nº 10.792, de 01/12/2003.

§ 2º Os governos federal, estadual e municipal poderão celebrar convênio com a iniciativa privada, para implantação de oficinas de trabalho referentes a setores de apoio dos presídios.

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 26 45977

* § 2º acrescido pela Lei nº 10.792, de 01/12/2003.....................................................................................

TÍTULO V Da Execução das Penas em Espécie

(artigos 105 a 170)

CAPÍTULO I Das Penas Privativas de Liberdade

....................................................................................................................................................

SEÇÃO IV Da Remição

Art. 126. O condenado que cumpre a pena em regime fechado ou semi aberto poderá remir, pelo tra-balho, parte do tempo de execução da pena.

§ 1º A contagem do tempo para o fim deste artigo será feita à razão de 1 (um) dia de pena por 3 (três) de trabalho.

§ 2º O preso impossibilitado de prosseguir no trabalho, por acidente, continuará a beneficiar-se com a remição.

§ 3º A remição será declarada pelo juiz da exe-cução, ouvido o Ministério Público.

Art. 127. O condenado que for punido por falta grave perderá o direito ao tempo remido, começando o novo período a partir da data da infração disciplinar.........................................................................................................................................................................

PROJETO DE LEI Nº 4.231, DE 2004 (Do Sr. João Paulo Gomes da Silva)

Altera disposições da Lei nº 9.069, de 01 de janeiro de 1995, para limitar a 2(dois) dígitos após a vírgula o fracionamento da moeda brasileira.

Despacho: Às Comissões de Desen-volvimento Econômico, Indústria e Comércio; Finanças e Tributação (Mérito e Art. 54, RICD) e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD) – Art. 24, II.

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II

Publicação Inicial Art. 137, caput – RICD

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Fica suprimido o § 5º do Art. 1º da Lei nº

9.069, de 01 de janeiro de 1995, que “dispõe sobre o Plano Real, o Sistema Monetário Nacional, estabele-ce as regras e condições de emissão do REAL e os

critérios para conversão das obrigações para o REAL, e dá outras providências”.

Art. 2º Esta lei entra em vigor no prazo de noventa dias de sua publicação.

Justificação

A Lei nº 9.069, de 01 de janeiro de 1995, que dispõe sobre o Plano Real, estabelece a denominação “centavo” para a centésima parte da unidade monetá-ria. Porém, o § 5º do Art. 1º admite um “fracionamento especial da unidade monetária........ na determinação da expressão de valores que necessitem da avaliação de grandezas inferiores ao centavo....”

Ora, além da grande confusão que causa, esta temerária e surpreendente autorização legal gera efe-tivo prejuízo para o consumidor, já que o 3º (terceiro) dígito após a vírgula é sempre multiplicado muitas ve-zes, como nos postos de combustível e no mercado de câmbio. O curioso é que a Lei em vigor não limita a quantidade de dígitos após a vírgula, abrindo espaço para frações ainda menores.

Como se não bastasse, essa prática caracteri-za intolerável subversão ao nosso dinheiro, eis que a “CASA DA MOEDA” não fabrica fração do centavo.

Para corrigir esta distorção, estamos propondo a revogação desta autorização para que todos os pre-ços possam conter apenas os centavos, o que reflete com mais fidelidade a nossa unidade monetária. Com tal finalidade, nossa proposição suprime o § 5º do Art. 1º, da “Lei do Plano Real “.

Pelo acima exposto, contamos com o apoio dos nobres Colegas para a aprovação de nosso projeto de lei.

Sala das Sessões, 7 de outubro de 2004. – Depu-tado João Paulo Gomes da Silva.

LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA COORDENAÇÃO DE ESTUDOS

LEGISLATIVOS – CEDI

LEI Nº 9.069, DE 29 DE JUNHO DE 1995

Dispõe sobre o Plano Real, o Sistema Monetário Nacional, Estabelece as Regras e Condições de Emissão do REAL e os Cri-térios para Conversão das Obrigações para o REAL, e dá outras providências.

CAPÍTULO I Do Sistema Monetário Nacional

Art. 1º A partir de 1º de julho de 1994, a unidade do Sistema Monetário Nacional passa a ser o REAL (art. 2º da Lei nº 8.880, de 27 de maio de 1994), que terá curso legal em todo o território nacional.

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45978 Terça-feira 26 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

§ 1º As importâncias em dinheiro serão grafadas precedidas do símbolo R$.

§ 2º A centésima parte do REAL, denominada “centavo”, será escrita sob a forma decimal, precedida da vírgula que segue a unidade.

§ 3º A paridade entre o REAL e o Cruzeiro Real, a partir de 1º de julho de 1994, será igual à paridade entre a Unidade Real de Valor – URV e o Cruzeiro Real fixada pelo Banco Central do Brasil para o dia 30 de junho de 1994.

§ 4º A paridade de que trata o parágrafo anterior permanecerá fixa para os fins previstos no art. 3º, § 3º, da Lei nº 8.880, de 27 de maio de 1994, e no art. 2º desta Lei.

§ 5º Admitir-se-á fracionamento especial da uni-dade monetária nos mercados de valores mobiliários e de títulos da dívida pública, na cotação de moedas estrangeiras, na Unidade Fiscal de Referência – UFIR e na determinação da expressão monetária de outros valores que necessitem da avaliação de grandezas inferiores ao centavo, sendo as frações resultantes desprezadas ao final dos cálculos.

Art. 2º O Cruzeiro Real, a partir de 1º de julho de 1994, deixa de integrar o Sistema Monetário Nacional, permanecendo em circulação como meio de pagamento as cédulas e moedas dele representativas, pelo prazo de 30 (trinta) dias, na forma prevista nos §§ 3º e 4º do art. 3º da Lei nº 8.880, de 1994.

§ 1º Até o último dia útil de julho de 1994, os cheques ainda emitidos com indicação de valor em Cruzeiros Reais serão acolhidos pelas instituições financeiras e pelos serviços de compensação, sem prejuízo do direito ao crédito, nos termos da legisla-ção pertinente.

§ 2º Os prazos previstos neste artigo poderão ser prorrogados pelo Banco Central do Brasil.

§ 3º Os documentos de que trata o § 1º serão aco-lhidos e contabilizados com a paridade fixada, na forma do § 3º do art. 1º, para o dia 1º de julho de 1994.........................................................................................................................................................................

PROJETO DE RESOLUÇÃO (CD) Nº 172, DE 2004

(Do Sr. Amauri Gasques)

Altera o Regimento Interno da Câmara dos Deputados, para dispor sobre seguro saúde a Deputado Federal, quando estiver no desempenho de missão oficial.

Despacho: Apense-se A(O) PRC-63/2000.

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação do Plenário.

Publicação Inicial Art. 137, caput – RICD

A Câmara dos Deputados resolve:Art. 1º O art. 235 do Regimento Interno da Câ-

mara dos Deputados passa a vigorar acrescido do seguinte § 6º:

“Art. 235. .............................................. ..............................................................§ 6º Na hipótese do inciso I, quando con-

cedida pela Mesa a licença para viagem ofi-cial, nacional ou internacional, a Câmara dos Deputados proverá os recursos necessários para o pagamento do respectivo seguro saú-de. (NR)”

Art. 2º. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

O projeto de resolução que ora submetemos à apreciação dos ilustres Pares desta Casa visa a deter-minar, por via regimental, que no caso de concessão de licença para desempenho de missão temporária de caráter diplomático ou cultural, a Câmara dos Depu-tados proverá os recursos para o pagamento do seguro de saúde relativo à respectiva viagem.

Considerando que o Deputado, nesses casos, viaja em caráter oficial, representando a Câmara dos Deputados, não nos parece fazer sentido que, na hipó-tese de lhe ocorrer algum mal súbito ou qualquer aci-dente, tenha que arcar com as despesas médicas.

Certo de que os nobres colegas bem poderão compreender a importância da matéria, aguardo a sua aprovação.

Sala das Sessões, 13 de outubro de 2004. – Depu-tado Amauri Gasques.

REQUERIMENTOS DE INFORMAÇÃO

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 2.113, DE 2004.

(Do Sr. José Chaves)

Solicita informações do Sr. Ministro da Defesa a respeito de procedimentos licitatórios promovidos pela INFRAERO – Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Ae-roportuária.

Senhor Presidente:Requeiro a V. Exª, com base no art. 50 da Consti-

tuição Federal e na forma dos arts. 115 e 116 do Regi-mento Interno, que, ouvida a Mesa, sejam, solicitadas informações ao Sr. Ministro da Defesa no sentido de

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 26 45979

esclarecer esta Casa quanto às providências adminis-trativas tomadas para que se solucione a questão de aplicação de exigências incompatíveis com o regime constitucional e legal das licitações, comprometendo a igualdade de condições de concorrentes e ensejando a cartelização dos empreendimentos, em concorrências promovidas pela INFRAERO – Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária, para contratação da exe-cução de obras e serviços de engenharia de construção de terminais de passageiros de Aeroportos brasileiros, sendo pertinente os seguintes esclarecimentos:

1. Quais as concorrências públicas promovidas pela INFRAERO nos últimos 05 (cinco) anos para contratação de terminais de passageiros, contendo a referência de cada uma das licitações, as empresas vencedoras dos certames e os valores envolvidos nas respectivas obras/serviços;

2. Relação de empresas participantes de cada um dos certames licitatórios, informados de acordo com o item imediatamente anterior;

3. Procedimentos licitatórios para contratação da execução de obras e serviços de engenharia de cons-trução de terminais de passageiros de Aeroportos, no momento, em curso na INFRAERO, seja na fase de pré-qualificação, seja na fase de julgamento das pro-postas; bem como, relação de editais de concorrên-cias previstos para os próximos 06 (seis) meses, com o mesmo objetivo;

4. Orçamento padrão adotado pela INFRAERO, com todos os itens de obras e serviços relativos aos terminais de passageiros, acessos viários, estaciona-mento de veículos, pátio de aeronaves, pistas de pouso e decolagem, torre de controle e GNA, seção de con-tra-incêndio, central de utilidades, obras complemen-tares e projetos executivos pertinentes. Caso não seja adotado um orçamento padrão, aqueles referentes aos Aeroportos licitados nos últimos 05 (cinco) anos, junto com pareceres e justificativas técnicas porventura exis-tentes, com respeito aos valores estipulados.

5. Sumário das demandas judiciais intentadas em procedimentos licitatórios dos Aeroportos, além disso, eventuais pareceres e aprovações do Tribunal de Contas da União relativamente aos editais de concorrências e fiscalização das obras/serviços contratadas.

Justificação

Ação Ordinária interposta recentemente por Con-sórcio participante do Edital de Concorrência nº 004/DAAG/SBUT/2003 da INFRAERO, cujo objeto é a “con-tratação da execução das obras e serviços de engenha-ria de construção de novo terminais de passageiros, dos sistemas de acessos viários, do estacionamento de veículos, do pátio de aeronaves, da segunda pista

de pouso e decolagem, da torre de controle e GNA, da seção contra-incêndio, da central de utilidades, e das obras complementares e da elaboração dos pro-jetos executivos do Aeroporto de Vitória-ES”, e, com pré-qualificação indeferida, veio a obter da Justiça Federal de Brasília sua habilitação, então administra-tivamente negada.

A mencionada decisão judicial aponta que um dos alicerces do procedimento licitatório reside na ampliação da competitividade, como realização dos princípios da supremacia do interesse público, isono-mia e economicidade.

O interesse público reclama o maior número pos-sível de concorrentes e rejeita condições excessivas para participação e habilitação de licitantes.

O Aeroporto de Vitória do Espírito Santo tem valor total da obra estimada pela INFRAERO em R$ 290.000.000 (duzentos e noventa milhões de reais), de forma que é imprescindível que a população venha a ter certeza de que tal gama de recursos não encon-tra-se sujeita a cartório de empresas,a partir da colo-cação em editais de exigências que somente podem ser atendidas por aqueles que já tivessem realizado tal serviço especificamente em aeroportos.

Com o máximo respeito, pela dimensão política do Dr. Carlos Wilson Campos, é preciso enfrentar es-sas afirmações de que a INFRAERO têm intenção de habilitar nas suas concorrências destinadas aos Aero-portos, apenas algumas poucas empresas nacionais, especificamente aquelas que já executaram obras idênticas ao objeto dos certames.

Sala de Sessões, 08 de setembro de 2004. – Deputado José Chaves PTB-PE

Despacho

O presente requerimento de informação está de acordo com o art. 50, § 2º, da Constituição Federal e com os arts. 115 e 116 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados. O parecer, dispensa-do o relatório, em conformidade com o art. 2º, § 1º, do Ato da Mesa nº 11, de 1991, é pelo enca-minhamento.

Primeira Vice-Presidência, em 2004. – Deputado Inocêncio Oliveira, Primeiro Vice-Presidente Relator Câmara dos Deputados.

Aprovação pelo Presidente, Dep. João Paulo Cunha, “Ad Referendum” da Mesa, pelo relatório do Dep. Inocêncio Oliveira, pelo encaminhamento.

Em 21-10-2004. –

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45980 Terça-feira 26 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 2.114 DE 2004

(Do Sr. Carlos Nader)

“Solicita informações ao Sr. Ministro das Comunicações a cerca da aplicabilida-de do Art. 222, caput e § 1º da Constituição Federal. “

Senhor Presidente,Requero a Vossa Excelência, com base no art.

50, § 2º, da Constituição Federal, e nos arts. 115, inci-so I, e 116, inciso II, do Regimento Interno que, ouvida a Mesa, sejam solicitadas informações ao Sr Ministro das Comunicações no sentido de esclarecer a esta Casa quanto ao entendimento jurídico do Ministério em relação à aplicabilidade do Art. 222, caput e § 1º da Constituição Federal, em relação à participação do capital de empresas jornalísticas e de radiodifusão so-nora e de sons e imagens, respondendo e fundamen-tando juridicamente o entendimento do Ministério das Comunicações em relação às seguintes perguntas:

1. Pessoas físicas e as pessoas jurídicas de direito privado podem ser proprietárias de empresas jorna-lísticas e de radiodifusão sonora e de sons e imagens em sua totalidade?

2. Pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, bem como as entidades filantrópicas e as fundações, podem ser proprietárias de empresas jor-nalísticas e de radiodifusão sonora e de sons e ima-gens em sua totalidade?

3. Pessoas jurídicas de direito privado estrangei-ras, podem ser proprietárias de empresas jornalísticas e de radiodifusão sonora e de sons e imagens? Caso positivo, em que percentual?

4. Qual o entendimento jurídico do Ministério em relação ao § 1º do art. 222 da CF? Os 70% são rela-tivos a pessoa física ou a pessoa jurídica? Brasileira ou estrangeira?

Ressalto que as presentes informações são de grande importância para o exercício das funções de fiscalização atribuídas ao Congresso Nacional pela Constituição Federal, principalmente no momento em que o País se volta para discussão da criação de um órgão superior de controle da imprensa e dos jornalis-tas, bem como para fundamentação de nossas ações no âmbito da Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática da Câmara dos Deputados.

Sala das Sessões, de 2004. – Carlos Nader Deputado Federal PL/RJ.

Despacho

O presente requerimento de informação está de acordo com o art. 50, § 2º, da Constituição Federal e

com os arts. 115 e 116 do Regimento Interno da Câma-ra dos Deputados. O parecer, dispensado o relatório, em conformidade com o art. 2º, § 1º, do Ato da Mesa nº 11, de 1991, é pelo encaminhamento.

Primeira Vice-Presidência, em 2004. – Deputado Inocêncio Oliveira Primeiro Vice-Presidente Relator Câmara dos Deputados.

Aprovação pelo Presidente, Dep. João Paulo Cunha, “Ad Referendum” da Mesa, pelo relatório do Dep. Inocêncio Oliveira, pelo encaminhamento.

Em 21-10-2004. –

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÕES Nº 2.115, DE 2004

(Do Sr. Geraldo Resende)

Solicita informações ao Sr. Ministro dos Transportes sobre cronogramas e pla-nos de trabalho do plano emergencial do Ministério dos Transportes para a recupera-ção da malha rodoviária federal e o volume de recursos originários da CIDE aplicados nas estradas federais.

Senhor Presidente:Requeiro a V. Exa., com base no art. 50, da Cons-

tituição Federal, e nos arts. 115 e 116, do Regimento Interno que, ouvida a Mesa, sejam solicitadas, ao Sr. Ministro dos Transportes, as seguintes informações:

1. Cronograma e plano de trabalho do plano emergencial do Ministério dos Transportes para a re-cuperação da malha rodoviária federal;

2. Volume de recursos originários da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), aplicados na malha rodoviária federal, desde sua instituição.

Justificação

Há 14 anos nenhuma das rodovias federais de Mato Grosso do Sul, que hoje totalizam três mil quilô-metros de malha, não recebem obras para melhoria da qualidade, segundo informações do DNIT (Depar-tamento Nacional de Infraestrutura e Transportes). Somente obras paliativas de recuperação emergente, como tapa-buracos foram realizadas nesse período.

O ponto mais crítico está na BR-267, entre Nova Alvorada e Porto XV, trecho de capacidade insuficiente para suportar a massa aplicada pelo trânsito de car-retas, o que aumenta o nível de risco representado pelos buracos. Ali, a única solução é a construção de uma terceira via, o que implicaria em investir perto de R$200 milhões. Contudo, o DNIT em 2004 tem orça-mento de R$120 milhões, dos quais R$83 milhões já empenhados.

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 26 45981

É certo que parte dessa situação é reflexo do fato de contarmos no Estado com apenas uma balança para averiguação do peso dos veículos, a qual, diga-se de passagem, funciona precariamente.

Para fomentar o caos, em Mato Grosso do Sul, o fenômeno da estadualização de rodovias federais, ren-deu ao Estado, irrisórios 16% do montante dos gastos estaduais na manutenção das rodovias federais.

Especialistas como os da Associação Brasileira da Infra-Estrutura e das Indústrias de Base (Abdib), afirmam estamos próximos a um colapso na infra-estrutura de transportes, isso porque o Brasil cres-ce, principalmente em função dos recordes que bate ano-a-ano na produção agropecuária, efetivamente o agronegócio impulsiona nosso País.

Segundo a Associação de Comércio Exterior (AEB) em 2005 crescerá em 11% o volume de cargas exportáveis, chegando a 410 milhões de toneladas. Agora confrontemos isso com o fato de que metade dos 57 mil quilômetros que formam a principal parte da malha rodoviária do País, está com pavimento em estado deficiente, ruim ou péssimo. Resultado esti-mativo: 25% do preço da soja no Centro-Oeste será gasto com frete.

O Mato Grosso do Sul é das engrenagens princi-pais da alavanca que é o agronegócio. Corremos sério risco de produzirmos mais do que podemos escoar. O que fazer então? Pedir para nossos produtores, criado-res, técnicos e pesquisadores trabalharem menos?

A solução é tão evidente quanto o problema: aplicação dos recursos originários da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide). Ora, desde que foi instituída em 2001, a Cide já arrecadou R$ 18 bilhões, sendo que para recuperar a malha rodoviária seriam necessários R$ 8 bilhões, porém, até meados deste ano apenas R$ 3 bilhões foram aplicados nas estradas.

O Presidente Lula prometeu em Julho passado, a liberação imediata de R$ 6 bilhões para a recupe-ração das rodovias, em resposta à reivindicação de caminhoneiros representados pelo Movimento União Brasil Caminhoneiro e pela Frente Nacional de Trans-porte Rodoviário de Cargas. Já o ministro dos Trans-portes prevê investimentos de R$ 32 bilhões nos pró-ximos quatro anos, contando com R$ 19,2 bilhões da iniciativa privada.

O que existe de fato, é uma dotação de R$ 3,5 bilhões no Orçamento Geral da União para a área de transportes em 2005.

Consta que o governo federal pretende, com um plano de emergência, refazer 7 mil quilômetros de ro-dovias neste ano e mais 4.225 quilômetros até abril de 2005, a tempo de evitar a “crise de abundância”.

Ressalte-se que 70% das obras deste plano emergencial já estão contratadas. Cabe ao Governo Federal, agora que está com suas contas pagas junto às construtoras de estradas, fiscalizar rigidamente a execução das obras, para evitar a tradicional morosi-dade creditada à falta de pagamento.

Torna-se imprescindível o acompanhamento des-sas obras, através de informações como cronogramas e planos de trabalho – este é o fulcro de nosso Reque-rimento – de forma que possamos tanto prestar contas à população que representamos, quanto fiscalizar o andamento dessas obras de suma importância para a continuidade do desenvolvimento econômico do País, extirpando barreiras e entraves para o trabalho árduo e produtivo de nossa gente, tanto no campo quanto nas cidades, o maior valor do brasileiro.

Sala das Sessões, em de setembro de 2004. – Deputado Geraldo Resende – PPS/MS.

Despacho

O presente requerimento de informação está de acordo com o art. 50, § 2º, da Constituição Federal e com os arts. 115 e 116 do Regimento Interno da Câma-ra dos Deputados. O parecer, dispensado o relatório, em conformidade com o art. 2º, § 1º, do Ato da Mesa nº 11, de 1991, é pelo encaminhamento.

Primeira Vice-Presidência, em 2004. – Depu-tado Inocêncio Oliveira Primeiro Vice-Presidente Relator.

Aprovação pelo Presidente, Dep. João Paulo Cunha, “Ad Referendum” da Mesa, pelo relatório do Dep. Inocêncio Oliveira, pelo encaminhamento.

Em 21-10-2004. –

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÕES Nº 2.116 , DE 2004

(Do Sr. Geraldo Resende)

Solicita informações ao Ministério da Fazenda acerca dos critérios adotados pelo Banco do Brasil para o patrocínio do Fes-tival da América do Sul, a ser realizado em Corumbá, diante das declarações do Governador do Estado de Mato Grosso do Sul, sobre ameaças ao Banco do Brasil no caso de negativa do patrocínio.

Senhor Presidente:Requeiro a V. Exa., com base no art. 50, da Cons-

tituição Federal, e nos arts. 115 e 116, do Regimento Interno que, ouvida a Mesa, sejam solicitadas, ao Sr. Ministro da Fazenda, as seguintes informações:

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45982 Terça-feira 26 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

1. Relatório sobre os critérios adotados pelo Ban-co do Brasil para a aprovação do patrocínio ao Festival da América do Sul, no valor de R$ 2,5 milhões, a ser realizado em Corumbá, MS, diante das declarações do Governador do Estado de Mato Grosso do Sul, sobre ameaças ao Banco do Brasil de retirar daquela instituição as contas do Governo do Estado no caso de negativa do patrocínio.

Justificação

Valores morais é o mais controverso aspecto da vida humana, podendo e aceitando ter tantas varáveis, que se torna arriscado impor padrões, legando-se assim sua medida à subjetividade e às circunstâncias. Con-tudo, algumas atitudes afrontam de tal modo o senso médio que parecem gritar em nossos ouvidos, por mais que tentemos nelas achar algum aspecto positivo.

É diametralmente oposto a qualquer formação moral, que o Governador do Estado de Mato Grosso do Sul, confesse, e com ares de orgulho, a prática de chantagem conforme se lê em matéria da Folha de São Paulo do seguinte teor: “O governador petista contou que ele mesmo negociou a liberação do patrocínio com diretores do Banco do Brasil. À Folha, ele afirmou ter ameaçado tirar a conta do governo do Estado do ban-co caso o dinheiro lhe fosse negado”.

Ainda segundo a Folha de São Paulo, pelo Banco do Brasil negociaram o diretor de Marketing e Relacio-namento, Henrique Pizzolato, e o vice-presidente de Agronegócios e Governo, Ricardo Conceição, ou me-lhor, foram prensados contra a parede, tendo mesmo que ceder ante as ameaças do Governador. Resulta-do: R$ 2,5 milhões, arrancados à força de um Banco que tem relevantes funções sociais a serem cumpridas junto aos brasileiros.

No final a decisão acaba recaindo sobre o Pre-sidente do Banco do Brasil, Cássio Casseb, o mesmo que recentemente fez a instituição desembolsar R$ 73,5 mil na compra dos ingressos para um show numa churrascaria, com renda revertida para o PT, mesmo partido do Governador do Mato Grosso do Sul.

Perguntamos: fosse o projeto do Festival da Amé-rica do Sul em Corumbá, algo realmente positivo para sociedade, seria necessário usar de ameaça para obter patrocínio? Não seria plausível apresentar o projeto, e aguardar que fosse avaliado junto aos cerca de 800 pedidos semestrais enviados ao Banco do Brasil?

Considerando serem nove dias de festival, tere-mos uma média de custo diário em torno de R$ 280 mil. Ocorre que ainda assim, será cobrado ingresso no valor de R$ 190 para os shows. Isso mesmo: não bas-tasse gastar R$ 280 mil por dia, o Governo do Estado ainda vai cobrar uma fábula pelos ingressos!

Mas não é só: o Festival conta também, segundo informação em sua página na internet, com o apoio de empresas privadas, diversos outros órgãos públi-cos, além de ter sido enquadrado na Lei de Incentivo à Cultura. Ou seja, haverá uma verdadeira derrama de dinheiro a beneficiar quem?

É certo que sempre apoiaremos manifestações artísticas como o Festival da América do Sul em Corum-bá, que enriquecem nossa cultura e história, contudo, não jamais nos silenciaremos ao uso desse momento como escudo às práticas nada ortodoxas de captação e aplicação de recursos públicos.

Exemplo da assertiva, é que uma crítica de artes foi contratada pela organização do Festival, ao valor de R$ 93,5 mil, ou R$ 10,3 por dia, sem licitação.

Para o Festival da América do Sul, para o Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, uma única crítica de arte tem o mesmo valor dos shows completos de Milton Nascimento e Alceu Valença somados!

É claro que não somos a única voz a expres-sar indignação com os rumos da organização deste festival. A Assembléia Legislativa do Estado de Mato Grosso do Sul, a pedido do Deputado Waldir Neves, realizou audiência pública para a discussão dos vá-rios pontos nebulosos que pairam sobre o Festival. Para espanto geral, nem o Executivo Estadual nem o Banco do Brasil, apesar e evidentemente convidados, fizeram-se representar, numa demonstração inequívo-ca e acintosa de falta de respeito para com o Poder Legislativo Estadual.

Diante de todas essas constatações e confissões, é inarredável que busquemos informações acerca dos critérios adotados pelo Banco do Brasil para desem-bolsar tão volumosa quantia. Teria a diretoria do Banco do Brasil cedido ante as ameaças do Governador? Se assim o fez, é legítimo e legal o patrocínio?

Essas respostas devem ser do interesse não só desta Casa de Leis, como também, dos setores mais responsáveis do Poder Executivo Federal.

Sala das Sessões, em de setembro de 2004. – Deputado Geraldo Resende – PPS/MS.

Despacho

O presente requerimento de informação está de acordo com o art. 50, § 2º, da Constituição Federal e com os arts. 115 e 116 do Regimento Interno da Câma-ra dos Deputados. O parecer, dispensado o relatório, em conformidade com o art. 2º, § 1º, do Ato da Mesa nº 11, de 1991, é pelo encaminhamento.

Primeira Vice-Presidência, em 2004. – Depu-tado Inocêncio Oliveira Primeiro Vice-Presidente Relator.

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 26 45983

Aprovação pelo Presidente, Dep. João Paulo Cunha, “Ad Referendum” da Mesa, pelo relatório do Dep. Inocêncio Oliveira, pelo encaminhamento.

Em 21-10-2004. –

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÕES Nº 2.117, DE 2004

(Do Senhor Pauderney Avelino)

Solicita informações ao Senhor Minis-tro de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, sobre investimento compulsó-rio em P&D como condição para o gozo dos incentivos, Lei nº 8.248/91.

Senhor Presidente,Requeiro a V. Exa., com base no artigo 50 da

Constituição Federal e na forma dos artigos 115 e 116 do Regimento Interno que, ouvida a Mesa, sejam soli-citadas informações ao Senhor Ministro de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Requerimento de Informações, para prestação a esta Casa dos se-guintes esclarecimentos:

1. No que respeita ao apoio e ao estímulo às em-presas que invistam em pesquisa, criação de tecno-logia adequada ao País, formação e aperfeiçoamento de seus recursos humanos, a Constituição Federal, em seu art. 218, § 4º, impõe condição consistente na prática de “sistemas de remuneração que assegurem ao empregado, desvinculada do salário, participação nos ganhos econômicos resultantes da produtividade de seu trabalho”. Trata-se de condição que não se con-funde com a participação nos lucros ou resultados das empresas, direito social (CF/88: art. 6º, XI), inerente à simples relação de emprego urbano ou rural.

2. No caso específico da produção de bens e serviços de informática e automação, beneficiários de incentivo de natureza setorial- IPI, atinente à isenção/redução do Imposto sobre Produtos Industrializados, a Lei no. 8.248, de 23 de outubro de 1991, estabeleceu a condição adicional de investimento compulsório em atividades de pesquisa e desenvolvimento:

“Art. 11. Para fazer jus aos benefícios previstos nesta Lei, as empresas que tenham como finalidade a produção de bens e serviços de informática deverão aplicar, anualmente, no mínimo 5% (cinco por cento) de seu faturamento bruto no mercado interno decorrente da comercialização de bens e serviços de informática (deduzidos os tributos correspondentes a tais comer-cializações), em atividades de pesquisas e desenvol-vimento a serem realizadas no País, conforme projeto elaborado pelas próprias empresas.

Parágrafo único. No mínimo 2% (dois por cento) do faturamento bruto mencionado no caput deste ar-

tigo deverão ser aplicados em convênio com centros ou institutos de pesquisa ou entidades brasileiras de ensino, oficiais ou reconhecidas.”

3. A Lei no. 10.176, de 11 de janeiro de 2001, al-terou esse dispositivo, para excluir da base de cálculo do investimento compulsório em P&D o valor das aqui-sições de produtos incentivados na forma da Lei no. 8.248/91. Para aperfeiçoar a não-cumulatividade des-se investimento, a Lei no. 10.833/2003 veio a permitir ainda dessa base de cálculo o valor das aquisições de produtos ditos do setor, beneficiários do regime da Lei no. 8.387/91, aplicável à Zona Franca de Manaus.

4. A isenção, fenômeno de exclusão do crédito tributário (CTN: art. 175, inciso I), “...ainda quando prevista em contrato, é sempre decorrente de lei que especifique as condições e requisitos exigidos para sua concessão...” (CTN: art. 176, caput).

5. Em face da relevância da matéria, o presen-te pedido de informação, observadas as disposições do art. 50, § 2º, da Constituição, é dirigido ao Exmo. Sr. Ministro de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior para que esclareça as seguintes questões:

5.1. quais empresas fabricantes de bens e ser-viços de informática, beneficiárias dos incentivos pre-vistos no art. 4º da Lei no. 8.248, de 23 de outubro de 1991, deixaram de efetuar, total ou parcialmente, no exercícios de 1º de janeiro de 1999 a 31 de dezembro de 2003, discriminadamente por exercício, os investimentos compulsórios em pesquisa e desenvolvimento?

5.2. quais empresas fabricantes de bens e ser-viços de informática, beneficiárias dos incentivos pre-vistos no art. 4º da Lei no. 8.248, de 23 de outubro de 1991, receberam glosas em qualquer das rubricas com-ponentes do investimento compulsório em pesquisa e desenvolvimento, discriminadamente por exercício, no período de 1º de janeiro de 1999 a 31 de dezembro de 2003, e quais os motivos dessas glosas?

5.3. o não-cumprimento da condição estabelecida em lei, seja por falta de investimento, seja por glosa de qualquer das rubricas desses investimentos, nas situações de que tratam os subitens 5.1 e 5.2,

(a) relativamente aos exercícios de 1999 e 2000, foi comunicada à Secretaria da Receita Federal do Ministério da Fazenda e por quais expedientes por escrito?

(b) relativamente aos exercícios de 2001, 2002 e 2003, teve o respectivo valor sujeito a ressarcimento dos benefícios usufruídos, atualizados e acrescidos de multas pecuniárias aplicáveis aos débitos fiscais relativos ao IPI?

5.4. houve novação ou transação, formal ou infor-mal, com as empresas fabricantes de bens e serviços

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45984 Terça-feira 26 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

de informática beneficiárias dos incentivos previstos no art. 4º da Lei no. 8.248, de 23 de outubro de 1991, com a anuência ou a interveniência ou por iniciativa de órgãos do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, no que respeita às quantias fal-tantes ou glosadas pertinentes ao investimento com-pulsório em pesquisa e desenvolvimento, em cada um dos exercícios no período de 1º de janeiro de 1999 a 31 de dezembro de 2003?

5.5. quais empresas fabricantes de bens e ser-viços de informática beneficiárias dos incentivos pre-vistos no art. 4º da Lei no. 8.248, de 23 de outubro de 1991 ainda não tiveram os respectivos relatórios de-monstrativos do cumprimento da condição de inves-timento em pesquisa ou desenvolvimento analisados ou aprovados pelo Comitê da Área de Tecnologia da Informação – CATI e por quais motivos, discriminada-mente por exercício

6. quais empresas demonstraram o cumprimento, perante o CATI ou perante qualquer órgão do Ministé-rio do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, do regulamento específico pertinente ao sistema de remuneração de que trata o § 4º do art. 218 da Cons-tituição?

É o que requer.Sala das Sessões em, de setembro de 2004.

– Pauderney Avelino.

Despacho

O presente requerimento de informação está de acordo com o art. 50, § 2º, da Constituição Federal e com os arts. 115 e 116 do Regimento Interno da Câma-ra dos Deputados. O parecer, dispensado o relatório, em conformidade com o art. 2º, § 1º, do Ato da Mesa nº 11, de 1991, é pelo encaminhamento.

Primeira Vice-Presidência, em 2004. – Deputado Inocêncio Oliveira Primeiro Vice-Presidente Relator Câmara dos Deputados.

Aprovação pelo Presidente, Dep. João Paulo Cunha, “Ad Referendum” da Mesa, pelo relatório do Dep. Inocêncio Oliveira, pelo encaminhamento.

Em 21-10-2004. –

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÕES Nº 2.118, DE 2004

(Do Senhor Pauderney Avelino)

Solicita informações ao Senhor Mi-nistro de Estado da Ciência e Tecnologia sobre investimento compulsório em P&D como condição para o gozo dos incentivos, Lei nº 8.248/91.

Senhor Presidente,Requeiro a V. Exa., com base no artigo 50 da

Constituição Federal e na forma dos artigos 115 e 116 do Regimento Interno que, ouvida a Mesa, sejam solicitadas informações ao Senhor Ministro de Esta-do da Ciência e Tecnologia, Requerimento de Infor-mações, para prestação a esta Casa dos seguintes esclarecimentos:

1. No que respeita ao apoio e ao estímulo às em-presas que invistam em pesquisa, criação de tecno-logia adequada ao País, formação e aperfeiçoamento de seus recursos humanos, a Constituição Federal, em seu art. 218, § 4º, impõe condição consistente na prática de “sistemas de remuneração que assegurem ao empregado, desvinculada do salário, participação nos ganhos econômicos resultantes da produtividade de seu trabalho”. Trata-se de condição que não se con-funde com a participação nos lucros ou resultados das empresas, direito social (CF/88: art. 6º, XI), inerente à simples relação de emprego urbano ou rural.

2. No caso específico da produção de bens e serviços de informática e automação, beneficiários de incentivo de natureza setorial, atinente à isenção/re-dução do Imposto sobre Produtos Industrializados, a Lei no. 8.248, de 23 de outubro de 1991, estabeleceu a condição adicional de investimento compulsório em atividades de pesquisa e desenvolvimento:

“Art. 11. Para fazer jus aos benefícios previstos nesta Lei, as empresas que tenham como finalidade a produção de bens e serviços de informática deverão aplicar, anualmente, no mínimo 5% (cinco por cento) de seu faturamento bruto no mercado interno decorrente da comercialização de bens e serviços de informática (deduzidos os tributos correspondentes a tais comer-cializações), em atividades de pesquisas e desenvol-vimento a serem realizadas no País, conforme projeto elaborado pelas próprias empresas.

Parágrafo único. No mínimo 2% (dois por cento) do faturamento bruto mencionado no caput deste ar-tigo deverão ser aplicados em convênio com centros ou institutos de pesquisa ou entidades brasileiras de ensino, oficiais ou reconhecidas.”

3. A Lei no. 10.176, de 11 de janeiro de 2001, al-terou esse dispositivo, para excluir da base de cálculo do investimento compulsório em P&D o valor das aqui-sições de produtos incentivados na forma da Lei no. 8.248/91. Para aperfeiçoar a não-cumulatividade des-se investimento, a Lei no. 10.833/2003 veio a permitir ainda dessa base de cálculo o valor das aquisições de produtos ditos do setor, beneficiários do regime da Lei no. 8.387/91, aplicável à Zona Franca de Manaus.

4. A isenção, fenômeno de exclusão do crédito tributário (CTN: art. 175, inciso I), “...ainda quando

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 26 45985

prevista em contrato, é sempre decorrente de lei que especifique as condições e requisitos exigidos para sua concessão...” (CTN: art. 176, caput).

5. Em face da relevância da matéria, o presente pedido de informação, observadas as disposições do art. 50, § 2º, da Constituição, é dirigido ao Exmo. Sr. Ministro de Estado da Ciência e Tecnologia para que esclareça as seguintes questões:

5.1. quais empresas fabricantes de bens e ser-viços de informática, beneficiárias dos incentivos pre-vistos no art. 4º da Lei no. 8.248, de 23 de outubro de 1991, deixaram de efetuar, total ou parcialmente, no exercícios de 1º de janeiro de 1999 a 31 de dezembro de 2003, discriminadamente por exercício, os investimentos compulsórios em pesquisa e desenvolvimento?

5.2. quais empresas fabricantes de bens e ser-viços de informática, beneficiárias dos incentivos pre-vistos no art. 4º da Lei no. 8.248, de 23 de outubro de 1991, receberam glosas em qualquer das rubricas com-ponentes do investimento compulsório em pesquisa e desenvolvimento, discriminadamente por exercício, no período de 1º de janeiro de 1999 a 31 de dezembro de 2003, e quais os motivos dessas glosas?

5.3. o não-cumprimento da condição estabelecida em lei, seja por falta de investimento, seja por glosa de qualquer das rubricas desses investimentos, nas situações de que tratam os subitens 5.1 e 5.2,

(a) relativamente aos exercícios de 1999 e 2000, foi comunicada à Secretaria da Receita Federal do Ministério da Fazenda e por quais expedientes por escrito?

(b) relativamente aos exercícios de 2001, 2002 e 2003, teve o respectivo valor sujeito a ressarcimento dos benefícios usufruídos, atualizados e acrescidos de multas pecuniárias aplicáveis aos débitos fiscais relativos ao IPI?

5.4. houve novação ou transação, formal ou infor-mal, com as empresas fabricantes de bens e serviços de informática beneficiárias dos incentivos previstos no art. 4º da Lei no. 8.248, de 23 de outubro de 1991, com a anuência ou a interveniência ou por iniciativa de órgãos do Ministério da Ciência e Tecnologia, no que respeita às quantias faltantes ou glosadas pertinentes ao investimento compulsório em pesquisa e desenvol-vimento, em cada um dos exercícios no período de 1º de janeiro de 1999 a 31 de dezembro de 2003?

5.5. quais empresas fabricantes de bens e ser-viços de informática beneficiárias dos incentivos pre-vistos no art. 4º da Lei no. 8.248, de 23 de outubro de 1991 ainda não tiveram os respectivos relatórios de-monstrativos do cumprimento da condição de inves-timento em pesquisa ou desenvolvimento analisados ou aprovados pelo Comitê da Área de Tecnologia da

Informação – CATI e por quais motivos, discriminada-mente por exercício

6. quais empresas demonstraram o cumprimento, perante o CATI ou perante qualquer órgão do Ministé-rio da Ciência e Tecnologia, do regulamento específico pertinente ao sistema de remuneração de que trata o § 4º do art. 218 da Constituição?

É o que requer.Sala das Sessões em, de janeiro de 2004. – Pau-

derney Avelino.

Despacho

O presente requerimento de informação está de acordo com o art. 50, § 2º, da Constituição Federal e com os arts. 115 e 116 do Regimento Interno da Câma-ra dos Deputados. O parecer, dispensado o relatório, em conformidade com o art. 2º, § 1º, do Ato da Mesa nº 11, de 1991, é pelo encaminhamento.

Primeira Vice-Presidência, em 2004. – Deputado Inocêncio Oliveira Primeiro Vice-Presidente Relator Câmara dos Deputados.

Aprovação pelo Presidente, Dep. João Paulo Cunha, “Ad Referendum” da Mesa, pelo relatório do Dep. Inocêncio Oliveira, pelo encaminhamento.

Em 21-10-2004. –

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 2.119, DE 2004

(Dos Srs. Dr. Rosinha e Angela Guadagnin)

Solicita informações ao Sr. Ministro de Estado do Desenvolvimento Social e Combate à Fome a respeito do acompa-nhamento exercido sobre as contrapartidas que devem ser cumpridas pelo grupo fami-liar para receber os benefícios do Progra-ma Bolsa Família, bem como dos demais programas de transferência de renda nele unificados.

Senhor Presidente:Com fundamento no art. 50, § 2º, da Constitui-

ção Federal e nos arts. 115 e 116 do Regimento In-terno, solicito a V. Exa. que seja encaminhado ao Se-nhor Ministro de Estado do Desenvolvimento Social e Combate à Fome pedido de informações a respeito do acompanhamento exercido sobre as contrapartidas que devem ser cumpridas pelo grupo familiar para re-ceber os benefícios do Programa Bolsa Família, bem como dos demais programas de transferência de renda nele unificados, prestando, entre outros, os seguintes esclarecimentos:

Page 80: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - …imagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD26OUT2004.pdf · caminhando o autógrafo do Decreto Legislativo nº 777/04. ..... 45931 Nº 805/04-CN –

45986 Terça-feira 26 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

1) Como e quando foram instituídos os sistemas de acompanhamento das contrapartidas das famílias beneficiadas pelos programas sociais de transferên-cia de renda do Governo Federal (Bolsa Escola, Bol-sa Alimentação, Auxílio Gás, Cartão Alimentação e Bolsa Família)?

2) Como eram executados os acompanhamentos das contrapartidas de educação e saúde, quantas crian-ças tinham a freqüência escolar e a agenda de saúde monitoradas e em quantos estados e municípios?

3) Que medidas vêm sendo implementadas no sentido de conferir qualidade e transparência aos ca-dastros das famílias beneficiárias do Bolsa Família?

Justificação

Sendo um programa que associa as transferên-cias de renda ao acesso às políticas universais de educação e saúde, o Bolsa Família se constitui em importante instrumento de combate à pobreza e à exclusão social.

O efetivo acesso das famílias beneficiárias do programa àqueles serviços constitui-se em um as-pecto fundamental da execução do programa e deve ser objeto de monitoramento e avaliação pelo Gover-no Federal.

Posto isso, no sentido de cumprir suas atribuições de fiscalização e controle da Administração Pública, a Câmara dos Deputados deve ter acesso às infor-mações relacionadas com o acompanhamento desse importante programa.

Sala das Sessões, 15 de setembro de 2004. – Deputado Dr. Rosinha (PT-PR) Deputada Angela Guadagnin (PT-SP).

Despacho

O presente requerimento de informação está de acordo com o art. 50, § 2º, da Constituição Federal e com os arts. 115 e 116 do Regimento Interno da Câma-ra dos Deputados. O parecer, dispensado o relatório, em conformidade com o art. 2º, § 1º, do Ato da Mesa nº 11, de 1991, é pelo encaminhamento.

Primeira Vice-Presidência, em 2004. – Deputado Inocêncio Oliveira Primeiro Vice-Presidente Relator Câmara dos Deputados.

Aprovação pelo Presidente, Dep. João Paulo Cunha, “Ad Referendum” da Mesa, pelo relatório do Dep. Inocêncio Oliveira, pelo encaminhamento.

Em 21-10-2004. –

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 2.122/2004

( Do Sr. Arnaldo Faria de Sá )

Solicita ao Exmo. Sr. Ministro de Esta-do da Justiça que acione o Sr. Presidente da Comissão Especial de Anistia daquele

Órgão, informações acerca do Processo de Anistia dos Sindicalistas demitidos em agosto de 1984, pela EMBRAER.

Senhor Presidente,Com fundamento no art. 50, parágrafo 2º, da

Constituição Federal e nos artigos 24, inciso V e pa-rágrafo 2º, e 115, inciso I, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, solicito a Vossa Excelência seja encaminhado ao Senhor Ministro de Estado da Justiça para que o mesmo acione o Presidente da Co-missão Especial de Anistia daquele Órgão o seguinte PEDIDO DE INFORMAÇÕES:

Esclarecimentos detalhados à esta Casa, em es-pecial à este parlamentar, concernentes ao processo de Anistia dos Sindicalistas demitidos em agosto de 1984 pela EMBRAER, as questões abaixo relacionadas:

a) Manifestar-se em relação aos termos do do-cumento que nos foi remetido pela ABAP (cópia ane-xa) solicitando-nos providências junto ao Ministério da Justiça e ao Presidente da República e informando-nos quais os fundamentos legais que podem contrariar os pedidos de anistia nos referidos processos;

b) por quais razões os processos da EMBRAER, iniciados no MTE em 1993, conclusos e já levados à pauta para julgamento há cerca de 2 anos atrás não foram até esta data apreciados decisivamente pela Comissão de Anistia;

c) sabendo-se que já existe decisão judicial, com base no Art. 8º do ADCT, favorável aos trabalhadores, não cumprida pela empresa, por quais razões poderia ser negada a anistia aos requerentes, face aos termos da Lei 10.559/02;

d) tendo em vista que todos os demitidos da EM-BRAER em agosto de 1984, o foram sob coação militar, com invasão de tropas na fábrica e inquérito contra os trabalhadores registrado no ex-SNI, como é possível descaracterizar dos acontecimentos o “ato de exceção na plena abrangência do termo” (Art. 2º, inciso I da Lei 10.559/02) praticado pelo Governo Militar;

e) Por qual razão (segundo informações obti-das) até esta data não foi dada resposta ao Ofício MPF/PRM/SJC n.º 747/2004, datado de 20 de julho pp. (cópia anexa); e

f) considerando-se que todas as informações e documentos necessários à justa decisão do processo, inclusive por parte da EMBRAER, já foram satisfeitas, qual o prazo necessário para o efetivo julgamento.

Sala das Sessões, 14 de setembro de 2004. – Ar-naldo Faria de Sá Deputado Federal – São Paulo.

Despacho

O presente requerimento de informação está de acordo com o art. 50, § 2º, da Constituição Federal e

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 26 45987

com os arts. 115 e 116 do Regimento Interno da Câma-ra dos Deputados. O parecer, dispensado o relatório, em conformidade com o art. 2º, § 1º, do Ato da Mesa nº 11, de 1991, é pelo encaminhamento.

Primeira Vice-Presidência, em 2004. – Deputado Inocêncio Oliveira Primeiro Vice-Presidente Relator Câmara dos Deputados.

Aprovação pelo Presidente, Dep. João Paulo Cunha, “Ad Referendum” da Mesa, pelo relatório do Dep. Inocêncio Oliveira, pelo encaminhamento.

Em 21-10-2004. –

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÕES N.º 2.123, DE 2004.

Solicita informação ao Senhor Minis-tro de Estado da Justiça, Dr. Márcio Tomaz Bastos, sobre mortes de moradores de rua no Brasil.

Senhor Presidente,Requeiro a Vossa Excelência, nos termos do art.

50, § 2º, da Constituição Federal, e do art. 115, inciso I, do Regimento Interno, encaminhar ao Ministro de Es-tado da Justiça, Dr. Márcio Tomaz Bastos, o seguinte Requerimento de Informação:

1. Se existem estatísticas relativas a mortes ocorri-das no Brasil com moradores de rua, incluindo crianças e mendigos e a partir de que ano foram realizadas.

2. Quantas mortes foram detectadas em todo o País?

3. Em qual Estado brasileiro esse tipo de crime ocorre com mais freqüência?

4. Quais são os métodos mais comuns usados nas execuções?

5. Que tipo de arma é mais usada?6. Quantas vítimas: homens, mulheres e crianças

foram detectadas?7. Quem lidera as estatísticas?Excelentíssimo Senhor Deputado Federal João

Paulo Cunha Presidente da Câmara dos Deputados.8. Quais as providências tomadas para a identi-

ficação e punição dos executores? e9. Que tipo de pena está sendo imputada?

Justificação

Tendo em vista os últimos acontecimentos ocor-ridos no País, principalmente no Estado de São Pau-lo, pela forma covarde com moradores de rua estão sendo literalmente executados e a freqüência desses acontecimentos é que solicitamos as informações aqui contidas.

Sala das Sessões, em de janeiro de 2004. – Depu-tado Lincoln Portela PL/MG.

Despacho

O presente requerimento de informação está de acordo com o art. 50, § 2º, da Constituição Federal e com os arts. 115 e 116 do Regimento Interno da Câma-ra dos Deputados. O parecer, dispensado o relatório, em conformidade com o art. 2º, § 1º, do Ato da Mesa nº 11, de 1991, é pelo encaminhamento.

Primeira Vice-Presidência, em 2004. – Deputado Inocêncio Oliveira Primeiro Vice-Presidente Relator Câmara dos Deputados.

Aprovação pelo Presidente, Dep. João Paulo Cunha, “Ad Referendum” da Mesa, pelo relatório do Dep. Inocêncio Oliveira, pelo encaminhamento.

Em 21-10-2004. –

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 2.124, DE 2004

(Do Sr. José Roberto Arruda)

Solicita informações ao Sr. Ministro-Chefe da Secretaria de Comunicação de Governo e Gestão Estratégica a respeito da publicação parcial, no sítio da Presidência da República, do discurso proferido pelo Excelentíssimo Presidente da República, Sr. Luiz Inácio Lula da Silva, quando da inauguração da primeira etapa da obra de prolongamento da Avenida Radial Leste, em São Paulo.

Senhor Presidente,Requeiro a V. Exª, com base no art. 50, § 2º, da

Constituição Federal e na forma dos arts. 115 e 116 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, que, ouvida a Mesa, sejam solicitadas informações ao Ministro-Chefe da Secretaria de Comunicação de Governo e Gestão Estratégica, Sr. Luiz Gushiken, no sentido de esclarecer a esta Casa a respeito da publi-cação parcial, no sítio da Presidência da República, do discurso proferido pelo Excelentíssimo Presidente da República, Sr. Luiz Inácio Lula da Silva, quando da inauguração da primeira etapa da obra de prolonga-mento da Avenida Radial Leste, em São Paulo.

Justificação

No dia 18 de setembro de 2004, durante a inau-guração da primeira etapa da obra de prolongamento da Avenida Radial Leste, na capital paulista, o Presi-dente da República, Sr. Luiz Inácio Lula da Silva, to-mado de “forte emoção”, pediu, diante de quase três

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45988 Terça-feira 26 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

mil pessoas, votos para a prefeita de São Paulo, Marta Suplicy, candidata à reeleição.

Em um primeiro momento, o Planalto divulgou o discurso na íntegra. Diante das críticas, o texto foi reti-rado do sítio, sendo disponibilizado, mais tarde, apenas parcialmente, sem o último parágrafo, exatamente a parte polêmica do pronunciamento.

Acreditamos que não se afigura razoável a publi-cação apenas parcial do discurso presidencial, razão pela qual faz-se necessário esclarecer o porquê da retirada de trechos do mencionado pronunciamento. A informação ora solicitada é de grande importância, tendo em vista que a publicidade e a transparência são fundamentais a um bom governo e ao Estado Demo-crático de Direito.

Sala das Sessões, em de de 2004. – Dep. José Roberto Arruda PFL/DF.

Despacho

O presente requerimento de informação está de acordo com o art. 50, § 2º, da Constituição Federal e com os arts. 115 e 116 do Regimento Interno da Câma-ra dos Deputados. O parecer, dispensado o relatório, em conformidade com o art. 2º, § 1º, do Ato da Mesa nº 11, de 1991, é pelo encaminhamento.

Primeira Vice-Presidência, em 2004. – Deputado Inocêncio Oliveira Primeiro Vice-Presidente Relator Câmara dos Deputados.

Aprovação pelo Presidente, Dep. João Paulo Cunha, “Ad Referendum” da Mesa, pelo relatório do Dep. Inocêncio Oliveira, pelo encaminhamento.

Em 21-10-2004. –

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÕES Nº 2.125, DE 2004

(Do Sr. Ronaldo Vasconcellos)

Solicita informações ao Senhor Minis-tro de Estado da Fazenda – sobre a evolu-ção da ‘Conta Turismo’, conforme dados do Banco Central do Brasil.

Senhor Presidente:Requeiro a V. Exa., com base no art. 50, § 2º, da

Constituição Federal e nos arts. 115 e 116 do Regi-mento Interno que, ouvida a Mesa, sejam solicitadas informações ao Sr. Ministro de Estado da Fazenda , no sentido de esclarecer esta Casa quanto à evolu-ção recente, conforme dados no Banco Central da movimentação financeira realizada por estrangeiros em viagem ao Brasil, assim como por brasileiros em viagem ao exterior, quaisquer que sejam os motivos das viagens.

Justificação

Em recente palestra realizada em reunião do Par-tido Trabalhista Brasileiro – PTB, ocorrida no dia 25 de agosto deste ano, o Excelentíssimo Senhor Ministro de Estado Presidente do Banco Central, Dr. Henrique Meireles, apresentou importantes informações sobre a evolução recente da movimentação financeira na “Conta Turismo”. Devidamente secundado pelo Ex-celentíssimo Senhor Ministro de Estado do Turismo, Dr. Walfrido dos Mares Guia, o Ministro Presidente do Banco Central mostrou que, desde o ano de 2003, tem havido superávit no item “Viagens Internacionais” do nosso Balanço de Pagamentos.

Este é um fato da maior relevância. Nos últimos vinte anos, apenas em 1989 o Brasil teve saldo posi-tivo nesta conta. Em todos os demais anos, o Brasil enviou ao exterior, em razão de viagens, mais recur-sos do que recebeu, sendo que no biênio 1997/1998 o saldo negativo anual foi superior a US$ 4 bilhões. Esta sangria em nossas divisas foi, finalmente, rever-tida, e em 2003 obtivemos um saldo positivo de US$ 218 milhões, com perspectivas de que no ano corrente obteremos um saldo ainda maior.

Importante registrar que a evolução do saldo re-ferida ocorreu com uma quase estabilidade na quantia gasta por brasileiros em viagem ao exterior – US$ 2,4 bilhões em 2002 e US$ 2,3 bilhões em 2003 -, porém com um grande crescimento da receita obtida com as viagens de estrangeiros ao Brasil. Estas evoluíram de US$ 2 bilhões para US$ 2,5 bilhões neste mesmo período, ou seja, um crescimento de 25%. Em boa parte, este desempenho se deve ao excelente traba-lho realizado pelo Ministro Walfrido dos Mares Guia, que, com a sua eficiência, engrandece o Brasil e o atual Governo.

Além das informações acima mencionadas, o Ex-celentíssimo Senhor Ministro de Estado Presidente do Banco Central apresentou, na palestra citada, outros dados, cujo envio a esta casa solicito, para que sejam distribuídos aos Deputados interessados, e tornados disponíveis ao grande público.

Solicito, ainda, que nos sejam encaminhadas ou-tras informações importantes sobre as movimentações financeiras internacionais do Brasil, por conta de via-gens, e que seria do interesse desta Casa conhecer, assim como de todos os brasileiros.

Na página do Banco Central na Internet há al-guns dados relevantes sobre o assunto, porém faltam outros mais, que poderão servir para melhor orientar a política nacional para o setor. Especificamente, não se sabe como têm evoluído os gastos realizados, em média, por cada estrangeiro em viagem ao Brasil e, também em média, por cada brasileiro que viaja ao

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 26 45989

exterior. Também é importante que tenhamos acesso a informações que permitam conhecer, a cada ano e a cada mês – pois são mensais os dados divulgados na página do Banco Central – quanto gastam os es-trangeiros no Brasil, segundo a origem destes turistas. Da mesma forma, quanto gastam os brasileiros no ex-terior, segundo seus destinos. É também necessário conhecer, e importante que o Banco Central informe, a distribuição destas receitas e gastos, isto é, informar o número de turistas segundo intervalos de valores, para os gastos e as receitas. Exemplificando, quantos estrangeiros, em viagem ao Brasil, e brasileiros, em viagem ao exterior, gastaram menos de US$ 1.000,00, quantos gastaram entre US$ 1.00,01 e US$ 2.500,00, e assim sucessivamente, conforme intervalos a serem definidos e que permitam tratamento estatístico des-tes dados.

Tendo acesso a estas informações mais deta-lhadas, será possível o desenho de políticas cada vez mais eficientes, mais objetivas, em prol do desenvolvi-mento do nosso turismo. Conhecendo melhor esta re-alidade, teremos maior eficácia na promoção do Brasil enquanto destino turístico, saberemos melhor orientar os empresários que investem neste setor, poderemos realizar treinamentos mais eficazes para os nossos trabalhadores em turismo.

Por todas estas razões, reitero a solicitação de que o Excelentíssimo Ministro de Estado da Fazenda – encaminhe a esta Casa os dados mencionados.

Sala das Sessões, em de de 2004. – Deputado Ronaldo Vasconcellos.

Despacho

O presente requerimento de informação está de acordo com o art. 50, § 2º, da Constituição Federal e com os arts. 115 e 116 do Regimento Interno da Câma-ra dos Deputados. O parecer, dispensado o relatório, em conformidade com o art. 2º, § 1º, do Ato da Mesa nº 11, de 1991, é pelo encaminhamento.

Primeira Vice-Presidência, em 2004. – Deputado Inocêncio Oliveira Primeiro Vice-Presidente Relator Câmara dos Deputados.

Aprovação pelo Presidente, Dep. João Paulo Cunha, “Ad Referendum” da Mesa, pelo relatório do Dep. Inocêncio Oliveira, pelo encaminhamento.

Em 21-10-2004. –

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 2137, DE 2004

(Do Senhor Inocêncio Oliveira)

Solicita ao Senhor Ministro do Turis-mo, informações referentes à liberação de recursos na execução de infra-estrutura turística, e demais programas, projetos e

ações em turismo aos Municípios no exer-cício de 2004.

Senhor Presidente,Com fundamento no art. 50, § 2º, da Constituição

Federal, e no art. 115, inciso I, do Regimento Interno, solicito a Vossa Excelência que seja encaminhado ao Ministro do Turismo – Senhor Walfrido Silvino dos Mares, pedido de informações sobre os recursos uti-lizados e a serem aplicados na gestão do turismo no âmbito nacional, bem como a fonte e os critérios esta-belecidos para os repasses de verbas aos municípios neste exercício.

Justificação

A imprensa vem divulgando dados, baseados no SIAFI, para denunciar um possível uso político dos re-cursos orçamentários. Comentando, ainda, que cada vez que nos aproximamos das eleições municipais, a palavra turismo é incluída em todos os programas como forma de viabilizar economicamente os municí-pios. Porém, com a vitória, os eleitos esquecem todas as promessas turísticas.

Os levantamentos feitos apontam liberações de recursos após 03 de julho de 2004 para alguns mu-nicípios, em eventos como festas juninas e infra-es-trutura turística, visando apoiar o desenvolvimento turismo local.

Ressaltamos que a interpretação da lei eleitoral, concede a possibilidade de se liberar recursos finan-ceiros durante o período anterior à eleição, desde que os convênios novos sejam firmados e publicados até 3 de julho de 2004. E, segundo parecer do TSE admi-te-se a transferência de recursos somente para obras iniciadas antes dessa data.

Sala das Sessões, em de setembro de 2004. – Inocêncio Oliveira Deputado Federal PFL/PE.

De acordo com o art. 50, § 2º, da Cons-tituição Federal e com os arts. 115 e 116 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, defiro, “ad referendum” da Mesa Diretora.

Em 19/10/2004. –

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA

REQUERIMENTO Nº 2.200, DE 2004 (Do Sr. Eduardo Paes)

Solicita tramitação conjunta do Projeto de Lei Complementar nº 133/04 ao Projeto de Lei Complementar nº 60/99.

Excelentíssimo Senhor Presidente,Requeiro a Vossa Excelência, nos termos do artigo

142 do Regimento Interno, a tramitação conjunta do Projeto

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45990 Terça-feira 26 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

de Lei Complementar nº 133/04, de autoria do Deputado Dr. Francisco Gonçalves, que “Dispõe sobre a aposentadoria especial dos músicos.” ao Projeto de Lei Complementar nº 60/99, de autoria do Deputado Paulo Paim, que “Dispõe sobre a aposentadoria especial para os trabalhadores que exercem atividades que prejudiquem a saúde ou a integri-dade física.”, por tratarem-se de matérias correlatas.

Justificação

Comunico a Vossa Excelência que os dois pro-jetos estão tramitando nesta comissão e que tal apensação foi solicitada pelo Deputado Guilherme Menezes, designado relator para o Projeto de Lei nº 133/04, após constatar que ambos tratam de maté-ria correlata.

Sala da Comissão, 15 de setembro de 2004. – Deputado Eduardo Paes, PSDB/RJ.

EXMº SR.Deputado Eduardo PaesDigníssimo Presidente da Comissão de Seguridade Social e Família

Senhor Presidente,Fomos designados, por esta Presidência, para

relatar, no âmbito desta comissão, o Projeto de Lei Complementar nº 133, de 2004, de autoria do Depu-tado Dr. Francisco Gonçalves, que “dispõe sobre a aposentadoria especial dos músicos.”

Constatamos, entretanto, que tramita, nesta comissão, o Projeto de Lei Complementar nº 60, de 1999, de autoria do Deputado Paulo Paim, que “dispõe sobre a aposentadoria especial para os trabalhadores que exercem atividades que preju-diquem a saúde ou a integridade física”, com di-versos apensos, versando sobre matéria idêntica ou correlata.

Em face do exposto, vimos sugerir, a V. Exª, seja requerida, ao Presidente da Câmara, a trami-tação conjunta dos projetos referidos, nos termos dos arts. 142 e 143 do Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados.

Sala da Comissão, 15 de setembro de 2004. – Deputado Guilherme Menezes, Relator.

Defiro. Apense-se o PLP nº 133/04 ao PLP nº 60/99, nos termos do artigo 142, pa-rágrafo único do artigo 143, inciso II, alínea b, ambos do RICD. Oficie-se e, após, publi-que-se.

Em 25-10-2004. – João Paulo Cunha, Presidente.

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA

REQUERIMENTO N° 2.201, DE 2004 (Do Sr. Eduardo Paes)

Solicita tramitação conjunta dos Pro-jetos de Lei n° 1.265/03 e n° 3.768/04 ao Projeto de Lei n° 1.038/03.

Excelentíssimo Senhor Presidente,Requeiro a Vossa Excelência, nos termos dos

artigos 142 e 143 do regimento interno, a tramitação conjunta dos Projetos de Lei n°s 1.265/03, de auto-ria do Deputado Leonardo Monteiro, que “considera como de efetivo exercício o afastamento para acom-panhamento de filho doente”, e n° 3.768/04, de auto-ria do Deputado Celso Russomano, que “acrescenta dispositivos do art. 473 da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-lei n° 5.452, de 1° de maio de 1943, para dispor sobre faltas do empregado em caso de enfermidade na família”, ao Projeto de Lei n° 1.038/03, de autoria do Deputado Ricardo Izar, que “acrescenta inciso VIII e parágrafo único ao art. 473 da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo De-creto-lei n° 5.452, de 1° de maio de 1943, para dispor sobre falta justificada de pais de crianças portadoras de deficiência física para acompanhamento de terapias e tratamentos médicos”.

Justificação

Comunico a Vossa Excelência que os referidos projetos estão tramitando nesta comissão e que tal apensação foi solicitada pelo Deputado Elimar Máximo, designado relator para o Projeto de Lei n° 1.038/03, após constatar que estes projetos tratam de matéria correlata.

Sala das Comissões, 6 de outubro de 2004. – Deputado Eduardo Paes, PSDB/RJ.

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMíLIA

Exm° SR.Deputado Eduardo Paes, Digníssimo Presidente da Comissão de Seguridade Social e Família

Senhor Presidente,Fomos designados, por esta Presidência, para

relatar, no âmbito desta Comissão, o Projeto de Lei n° 1.038, de 2003, de autoria do Deputado Ricardo Izar, que “acrescenta inciso VIII e parágrafo único ao art. 473 da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-lei n° 5.452, de 1° de maio de 1943, para dispor sobre falta justificada de pais de crianças por-tadoras de deficiência física para acompanhamento de terapias e tratamentos médicos”; apenso o Proje-

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 26 45991

to de Lei nº 2.452, de 2003, de autoria do Deputado Rogério Silva.

Constatamos, entretanto, que tramitam, nesta comissão, as seguintes proposições versando sobre matéria idêntica ou correlata:

Projeto de Lei nº 1.265, de 2003, de autoria do Deputado Leonardo Monteiro, que “considera como de efetivo exercício o afastamento para acompanhamento de filho doente”.

Projeto de Lei nº 3.768, de 2004, de autoria do Deputado Celso Russomano, que “acrescenta disposi-tivos ao art. 473 da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-lei n° 5.452, de 1° de maio de 1943, para dispor sobre faltas do empregado em caso de enfermidade na família”.

Em face do exposto, vimos sugerir, a V. Exª, seja requerida, ao Presidente da Câmara, a tramitação con-junta dos projetos referidos, nos termos dos arts. 142 e 143 do regimento interno.

Sala da comissão, de 2004. – Deputado Elimar Máximo Damasceno, Relator

Defiro. Apensem-se os Projetos de Lei n°s 1.265/03 e 3.768/04 ao Projeto de Lei n° 1.038/03, nos termos do artigo 142, parágrafo único c/c artigo 143, inciso II, alínea b, ambos do RICD. Oficie-se e, após, publique-se.

Em 25-10-2004. – João Paulo Cunha, Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Gonzaga Patriota) – Finda a leitura do expediente, passa-se ao

IV – PEQUENO EXPEDIENTEConcedo a palavra ao Sr. Deputado Gonzaga

Mota.O SR. GONZAGA MOTA (PSDB-CE. Pronuncia o

seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, a dignidade da pessoa humana, direito funda-mental e inviolável de todos os cidadãos e cidadãs, rep-resenta a base da ordem social, política e econômica. Como conseqüência surgem os conceitos de justiça, que evidenciam a igualdade de oportunidades e a de-mocracia e ressaltam a noção de liberdade.

Nos dias atuais, o conceito de minoria aceito pela ONU precisa ser revisto. Quando foi concebido, os gru-pos de pessoas com diferentes características étnicas, lingüísticas ou religiosas, em muitos países, eram, e ainda são, discriminados e vítimas do preconceito. A esses grupos juntaram-se, principalmente, os desem-pregados. Portanto, o que era minoria transformou-se em maioria, em decorrência, em grande parte, do pro-gresso tecnológico inevitável e de políticas públicas adotadas por governos de diferentes ideologias.

As minorias de hoje são representadas pelas elites políticas e econômicas. As maiorias, por sua vez, pelos deserdados e excluídos. Dessa forma, a ação política e administrativa dos países deve ser condu-zida por um planejamento objetivo, global e atento ao princípio da solidariedade humana, sob pena de não sabermos onde chegaremos.

Convém esclarecer que a relação entre os povos deve ser realizada dando-se maior ênfase para os as-pectos políticos e culturais do que para os econômicos e financeiros, com vistas a se alcançar solidariedade universal, bem como a paz e não um relacionamento caracterizado, unicamente, pelas forças do mercado.

A ação econômico-financeira deve ter como ob-jetivos, de um lado, proporcionar condições para a su-peração dos desníveis sociais e, de outro, permitir o surgimento de fatores capazes de democratizar o uso das riquezas, mediante melhor distribuição de renda.

Sr. Presidente, para dar um exemplo e também para aumentar a responsabilidade das minorias brasilei-ras – nossas elites -, apresentamos alguns indicado-res fornecidos pelo IBGE. No final do século XX, 50% dos brasileiros mais pobres detinham 12,6% da renda nacional, e 1% dos mais ricos, 13,3%, valores relati-vamente próximos. Ademais, ainda no final do século passado, os 20% dos brasileiros mais pobres ficaram com 2,3% da renda, enquanto os 20% dos mais ricos, com 63,8%, ou seja, aproximadamente 28 vezes mais. É cruel a distribuição de renda em nosso Brasil.

Acreditamos que os indicadores mencionados continuam atualmente nos níveis referidos, como tam-bém tal situação é comum à grande maioria dos países em desenvolvimento e emergentes.

É importante, cremos, reformular as estrutur-as injustas, eliminando a concentração dos poderes político e econômico, conquistando-se os direitos das maiorias, isto é, do povo.

Muito obrigado.O SR. MAURO BENEVIDES (PMDB-CE. Pronun-

cia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Deputado Gonzaga Patriota, Sras. e Srs. Deputados, acabo de receber honroso convite para participar, na condição de debatedor, do VI Congresso Nacional de Direito Notarial e de Registro, a ser realizado na segunda quinzena de novembro próximo, aqui em Brasília. Trata-se de evento periódico que reúne notários e registradores – popularmente conhecidos como titulares de cartório -, que ali analisam temas de repercussão para sua atividade profissional.

Nesse encontro, deverei participar do painel Os cartórios e a atividade legislativa. Será uma oportuni-dade ímpar para que temas da atualidade de interesse desses profissionais e da população em geral sejam

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45992 Terça-feira 26 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

discutidos. Todos sabemos que, quase semanalmente, um novo projeto é apresentado à deliberação parla-mentar, ora tratando de disciplinar procedimentos de cartórios, ora determinando maior agilidade na presta-ção dos serviços, ora abordando temas de interesse das camadas menos favorecidas, como regularização fundiária urbana ou rural, mecanismos de protesto de títulos e defesa do consumidor perante a negativação de crédito realizada por bancos de dados e serviços de proteção ao crédito. Também se busca otimizar a questão da lavratura de escrituras, a certeza dos lan-çamentos nos registros imobiliários e as medidas ten-dentes a evitar fraudes nas operações imobiliárias.

Eu mesmo, Sr. Presidente, sou autor de vários projetos de lei que buscam aperfeiçoar os mecanismos de garantia jurídica oferecidos pelos cartórios.

É bem verdade que, graças à atuação dos notários e dos registradores, já é possível rastrear a compra de bens imóveis sem suficientes indícios de legalidade na origem do dinheiro. Isso porque, mensalmente, esses cartórios enviam comunicação à Receita Federal sobre as operações imobiliárias realizadas, o que permite uma verificação da origem dos recursos gastos e impede a lavagem de dinheiro proveniente do tráfico de drogas ou de dilapidação do dinheiro público.

Desejo ressaltar que muito ainda há a ser feito, como, por exemplo, a campanha do registro civil. Todos desejamos que nenhuma criança, jovem, adolescente ou adulto deixe de ser registrado. Trata-se de questão intimamente ligada ao exercício da cidadania. Mas, ao contrário de outras campanhas, essa possui caracter-ísticas próprias: o registro só pode ser feito por titular de delegação (ou seu substituto legal), sob pena de haver desastrosas conseqüências no mundo jurídico, pois os registros implicam questões de filiação e her-ança, com desdobramentos patrimoniais, e, portanto, não podem ser realizados por qualquer cidadão sem a titularidade, por mais qualificado que seja.

Além disso, há a questão dos que moram em locais ermos ou de difícil acesso. Para superar as dificuldades, está sendo realizado um grande esforço, envolvendo Governo Federal, cartórios, organizações não-governamentais e comunidade. Graças à mod-erna tecnologia – computadores e unidades móveis -, dentro de pouco tempo, teremos a quase totalidade da população brasileira registrada. E acabar com o sub-registro é questão suprapartidária, que envolve direitos inalienáveis do cidadão. Por isso, deve merecer todo o nosso apoio.

São questões como essa, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, que dependem do esforço conjunto dos vários segmentos interessados, que serão desenvolvi-das no VI Congresso Nacional de Direito Notarial e de

Registro. Haverá debates sobre temas como redução de custos e informatização dos cartórios, regulariza-ção fundiária, atuação dos cartórios para diminuir ou impedir os litígios judiciais e indispensabilidade dos serviços notariais e de registro.

O fato de o Congresso se realizar em Brasília foi determinado por questões estratégicas. Como será um evento institucional, com acentuado conteúdo político, nada melhor do que ser a Capital do País o local onde serão realizados os debates e formuladas as novas políticas a desenvolver.

Por todos esse motivos, Sr. Presidente Gonzaga Patriota, vejo com muito bons olhos esse encontro. Estou certo de que nós, titulares de delegação, pal-estrantes e debatedores, teremos as melhores opor-tunidades para superar dificuldades e imperfeições hoje existentes, podendo fazer com que os cartórios ofer-eçam ao Brasil prestação de serviços mais adequada e condizente com a realidade social de nossos dias.

Era o que tinha a dizer.O SR. ALBERTO FRAGA (PTB-DF. Sem revisão

do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, sistematicamente ocupo esta tribuna para falar sobre segurança pública e para dar sugestões ao Governo Lula. No entanto, parece que as vozes desta Casa nunca chegam até o Governo.

O Governo do Presidente Lula, que evidentemente se elegeu mentindo para o povo brasileiro, possui um plano de segurança pública de excelente qualidade. E digo isso porque o conheço. Diante da inseguran-ça pública, diante dos anseios da sociedade, o povo brasileiro acreditou que o Presidente Lula fosse executar o plano de segurança pública do Governo do PT.

No entanto, Sr. Presidente, recentemente, vi com tristeza o Governo Federal dar ouvidos a uma ONG chamada Centro de Justiça Global, criada por um ci-dadão americano chamado James Cavallaro, que foi expulso de uma outra ONG chamada Human Rights Watch, ou seja, Direitos Humanos. Não vou entrar nos detalhes sobre o porquê ele foi expulso, mas esse ci-dadão americano veio ao Congresso e apresentou-se como um pesquisador. No entanto, numa audiên-cia pública, após ter sua identidade checada, viu-se que tinha um passaporte de estudante vencido, e ele teve que sair correndo para não ser preso pela Polí-cia Legislativa.

Sr. Presidente, a ONG Centro de Justiça Global dá-se o direito de oferecer sugestões ao Governo Lula e parece-me que o sensibiliza com esse monte de besteiras escrito num relatório em que constam in-formações inidôneas. Essa ONG, Deputado Wasny de Roure, colocou em seu relatório que a Polícia Militar de Brasília era a que mais matava no País, que havia

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matado 48 civis. Fiquei preocupado, fui até os arquivos e pude verificar que 6 civis foram mortos em confronto com a polícia no ano de 2001.

Uma ONG dessa não tem credibilidade para gan-har espaço na mídia e falar besteiras. E vejo o Governo do PT acatando sugestões que não são diferentes das que nesta Casa estamos cansados de oferecer ao Presidente da República.

Sr. Presidente, o relatório já começa afirmando que morreram poucos policiais. Quer dizer, se mais tivessem morrido, não teria nenhuma importância. Diz ainda que morreram mais civis do que policiais. Ora, qualquer leigo, qualquer bobão, sabe que é muito maior a proporção de cidadãos civis do que a de policiais mili-tares mortos. Portanto, não cabe esse tipo de sugestão dada pela ONG Centro de Justiça Global.

É bem verdade que, quanto à questão da se-gurança pública no Rio de Janeiro, há um descaso total por parte dos governantes. Não somente dos atuais, mas houve também dos anteriores e certa-mente haverá também dos futuros, porque, enquanto o Governo Federal não apresentar a esta Casa uma política definida sobre segurança pública, o País estará constantemente inseguro. O caso do Rio de Janeiro é hoje isolado, mas poderá estender-se para o restante do País devido ao descaso.

Antes de acatar as sugestões apresentadas nesse relatório, antes mesmo de emitir qualquer parecer, o Governo poderia vir a esta Casa analisar os projetos de lei, a fim de que pudesse dizer que precisamos dar um basta aos problemas relacionados à questão da segurança pública, que precisamos criar um piso mínimo nacional para o salário dos policiais e fazer com que tenham condições de trabalho.

E quero dizer para aquela senhora do Centro de Justiça Global que estão morrendo poucos policiais porque alguns usam coletes à prova de bala, adquiri-dos por intermédio do Fundo Nacional de Segurança Pública, que nem sei se podemos chamar mais de fundo, porque começou com 1 bilhão de reais e hoje só dispõe de 300 milhões de reais. E esse dinheiro só é repassado aos Estados depois de muita luta, de muito pires na mão, de muita mendicância, quando, na verdade, foi criado para socorrer os Estados mais carentes.

Sr. Presidente, esse fundo foi uma grande idéia. Ele foi criado com a finalidade de socorrer os Estados carentes. Vejam que excrescência: uma ONG divulga em relatório que, para receber os recursos do fundo, o Estado tem que reduzir a criminalidade. Meu Deus do céu, qual é o Estado que não quer reduzir a criminali-dade? Qual é o Estado está conformado com seu atual quadro de violência? E aí vem a sugestão magnífica

desta ONG Centro de Justiça Social. Parece que está querendo ensinar aos políticos brasileiros o que de-vem fazer, quando, na verdade, trata-se de sugestões por demais batidas.

Por isso, Sr. Presidente, deixo aqui meu repúdio pela maneira como a mídia dá ibope a uma ONG des-credenciada como essa, que não tem nenhum crédito para falar sobre segurança pública no Brasil.

Por último, Sr. Presidente, solicito a V.Exa. que autorize a divulgação deste meu pronunciamento nos órgãos de comunicação da Casa.

O SR. PRESIDENTE (Gonzaga Patriota) – Con-cedo a palavra ao Sr. Deputado Feu Rosa.

DISCURSO DO SR. DEPUTADO FEU ROSA QUE, ENTREGUE À REVISÃO DO ORADOR, SERÁ POSTERIORMENTE PUB-LICADO.

O SR. LUIZ COUTO (PT-PB. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, há pouco, o Deputado Alberto Fraga disse que, em relação à segurança pública, o Governo Lula mentiu.

Quero ressaltar que o Governo Federal está re-alizando aquilo que lhe cabe. Aos Governos Estaduais cabe também implementar políticas públicas de com-bate ao crime organizado. A propósito, os recursos provenientes do Fundo de Segurança Pública repas-sados aos Estados, entre outras coisas, para a luta contra o crime organizado – grupos de extermínio, prática de exploração sexual e de trabalho escravo e tráfico de armas e drogas – é tema que tem de ser debatido nesta Casa.

O grande problema é que muitas vezes os Esta-dos não encaminham projetos ou, quando o fazem, são mal elaborados, e o Ministério da Justiça e a Secretaria Nacional de Segurança Pública só liberam os recursos de acordo com os projetos encaminhados.

Quanto à Justiça Global, conhecemos o trab-alho. Trata-se de instituição idônea, que tem o recon-hecimento da Organização dos Estados Americanos. Seus relatórios servem de base também para análise da Comissão Interamericana de Direitos Humanos, bem como da ONU. Foi o que nos apresentou a Re-latora da Organização das Nações Unidas para Ex-ecuções Sumárias, Arbitrárias e Extrajudiciais, Asma Jahangir.

Quero ainda dizer que, quando se fala de Brasí-lia, deve-se levar em conta a região do seu entorno, onde há grande incidência de assassinatos envolvendo policiais.

Sr. Presidente, além da violência, outro assunto me traz à tribuna: a baixaria no segundo turno das eleições municipais. Há até casos de mulheres apre-

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sentarem crianças como filhos ilegítimos de candida-tos. Na verdade, isso acontece porque governantes estão pondo a máquina do Estado a serviço dos seus candidatos.

Espero que no segundo turno a vontade da popu-lação seja respeitada. Não podemos aceitar esse tipo de ação que não ajuda a democracia nem o debate; pelo contrário, apenas leva ao descrédito o processo eleitoral, porque serve a interesses pessoais.

Para concluir, Sr. Presidente, registro minha certe-za de que a Mesa Diretora encaminhará à Corregedoria desta Casa e ao Conselho de Ética a denúncia que a revista Veja, em sua edição desta semana, publicou acerca de um Deputado Federal do PMDB do Rio de Janeiro. Segundo a mencionada denúncia, esse Depu-tado estaria negociando com o Sr. Carlos Cachoeira a possibilidade de seu nome não constar do relatório da CPI da Assembléia Legislativa do Estado, mediante o pagamento de determinada quantia. A revista traz ai-nda trechos da gravação de um telefonema que esse Parlamentar teria dado para conseguir recursos.

O Presidente João Paulo Cunha já disse que en-caminhará o caso à Corregedoria e que aqueles que quiserem usar a Câmara dos Deputados para enco-brir ações criminosas não terão qualquer apoio por parte a Mesa Diretora. Tenho certeza de que S.Exa. encaminhará a denúncia ao Corregedor, para que faça o relatório e o encaminhe ao Conselho de Ética. Afinal, os Parlamentares desta Casa devem ajudar a fomentar o processo democrático, e não agirem dessa maneira.

Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Gonzaga Patriota) – Com a

palavra o Deputado Maurício Rabelo, digno represent-ante do Estado do Tocantins, que recebe os aplausos da maioria do Congresso Nacional.

O SR. MAURÍCIO RABELO (Bloco/PL-TO. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o Tocantins agra-dece a maneira carinhosa como V.Exa. sempre nos anuncia, assim como a todos os Parlamentares desta Casa. Em nome do meu querido povo tocantinense, agradeço a V.Exa., grande pernambucano de Petro-lina, a deferência.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, é com grande satisfação que ocupo a tribuna desta Casa para tecer breves considerações acerca de algumas necessidades de educação em meu Estado, o mais novo da Federação brasileira.

Meu objetivo é contribuir para o processo de melhoria do sistema educacional, em especial o da educação superior, cujos efeitos positivos para o de-senvolvimento sustentado e para a justiça social são inquestionáveis. Nesse sentido, venho apresentar rei-

vindicação da população do meu Estado. Trata-se da criação de um campus avançado da Universidade Fed-eral de Tocantins, na região da bela cidade de Paraíso do Tocantins.

Essa região, situada na área central do Estado, a pouco menos de 100 quilômetros de Palmas, é com-posta de vários Municípios, que abrigam significativa parcela da população estadual.

Em Tocantins, a educação tem-se expandido bas-tante, mas ainda em taxas insuficientes para atender às demandas sociais e econômicas do Estado.

Para dar uma idéia mais precisa de nossa situa-ção, Sr. Presidente, Deputado Gonzaga Patriota, Sras. e Srs. Deputados, menciono algumas poucas informa-ções estatísticas acerca da educação tocantinense.

Nesse Estado jovem, somos uma população de mais de 1,2 milhão de habitantes. Cerca de 93% das 500 mil crianças entre 7 e 14 anos freqüentam a edu-cação fundamental, mas o número de alunos nesse nível de ensino é muito maior, pois a distorção idade/série alcança 45%. Em outras palavras, cerca de 45% das crianças estão em série distinta da correspondente à sua idade. Para os maiores de 14 anos, a situação é mais difícil ainda. Apenas 85% dos jovens entre 15 e 18 anos freqüentam escola, muitos deles ainda no ensino fundamental.

O número de matrículas no ensino médio repre-senta apenas 20% do total de jovens na idade entre 15 e 18 anos, considerada a faixa de idade própria para cursar o nível médio. Nesse nível de ensino, a defasa-gem entre idade e série alcança 71% dos jovens.

Vejam, Sras. e Srs. Deputados, a situação dos nossos professores. No ensino fundamental, da 5ª à 8ª série, somente 51% dos professores têm curso su-perior, exigência legal da Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB e do Plano Nacional de Educação. No ensino médio, 25% dos professores têm formação apenas de nível médio, e somente 52% têm curso de licenciatura, formação legal adequada para lecionar nesse nível de ensino.

Ao examinarmos a situação do ensino superior, melhor compreendemos as dificuldades vividas pela educação básica. Tocantins tem menos de 10 mil alu-nos no ensino superior, matriculados principalmente em estabelecimentos públicos, que atendem a 90% do total. Eis uma das principais origens das dificuldades vivenciadas pela educação básica no nosso Estado e que têm reflexos diretos e significativos em nossa pos-sibilidade de desenvolvimento econômico e social. Trata-se de insuficiência de recursos humanos qualificados para melhorar a educação da população como um todo e, por conseqüência, impulsionar as transformações necessárias na sociedade e na economia.

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Por essa razão, trago à tribuna o apelo da popu-lação da região de Paraíso do Tocantins: é necessário e urgente que a Universidade Federal do Tocantins ex-panda suas atividades até essa cidade e os Municípios vizinhos, mediante a instalação de um campus univer-sitário, o que estimulará o desenvolvimento regional.

Todos reconhecem o significativo trabalho já de-senvolvido nos vários campi da universidade pública, e é urgente ampliar as oportunidades de educação superior, levá-las a outros setores sociais e, com isso, mudar o perfil socioeconômico e étnico dos alunos. Para tanto, só há um caminho: a interiorização da oferta de oportunidades, mediante a instituição de campus avançado de instituição já existente. Essa estratégia é salutar, pois permite que se inaugure uma instituição que, mesmo nova, já nasce com a experiência da in-stituição à qual é afiliada.

A região de Paraíso do Tocantins aguarda ansio-samente a chegada da universidade, para incrementar e impulsionar seu desenvolvimento social, econômico e cultural.

Por fim, Sr. Presidente, solicito a V.Exa. autorize a divulgação deste pronunciamento nos órgãos de comunicação da Casa.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Gonzaga Patriota) – V.Exa.,

com esse vozeirão da Rádio Nacional e do programa Caminhoneiro, será atendido, nos termos regimen-tais.

O SR. PRESIDENTE (Gonzaga Patriota) – Con-cedo a palavra ao Sr. Deputado Carlos Nader.

O SR. CARLOS NADER (Bloco/PL-RJ. Sem re-visão do orador.) – Sr. Presidente Gonzaga Patriota, nobre representante do querido Estado de Pernambuco, Sras. e Srs. Deputados, o programa Globo Repórter da sexta-feira passada tratou de tema que, a meu ver, merece atenção especial em nosso País. Conforme dito na reportagem, hoje, de cada 3 crianças nascidas no Brasil, uma é filha de adolescente. A iniciação sexual cada vez mais precoce dos brasileiros está levando a conseqüências preocupantes.

Jovens que assumem prematuramente a respon-sabilidade de educar uma criança, em geral, vêem qualquer projeto de vida ir por água abaixo. E os fil-hos desses jovens também terão perspectivas quase nulas, até porque a maioria dos casos ocorre entre adolescentes mais pobres, cujo grau de dificuldade financeira se eleva consideravelmente.

Entendo que não é fácil incutir na consciência da juventude, em tempos de tanta liberalidade, a percepção da responsabilidade e das dificuldades de criar uma cri-ança. O depoimento de uma adolescente no programa, que diz ter sentido na pele a mudança de vida imposta

pela chegada de um filho, sintetizou o problema que milhares de jovens brasileiros enfrentam, por descuido ou desconhecimento, cada vez mais cedo.

É importante que o Governo e a sociedade invis-tam na educação e na conscientização dos jovens. Os meios de comunicação, que tanto contribuem para des-pertar a libido tão cedo em seres que mal saíram da in-fância, podem constituir também poderoso instrumento de diálogo, veiculando mensagens educativas criadas a partir dos exemplos mostrados pelo programa.

Conforme mostrou a reportagem, a iniciação sex-ual cada vez mais precoce não é caso específico do Brasil, mas tendência mundial. Falta, a meu ver, mais conscientização do que conhecimento, o que resulta no nascimento de crianças não planejadas, resultado de “acidentes”, que vão custar aos pais o aborto de sonhos e perspectivas, problemas psicológicos e, ex-tensivamente, vão causar reflexos nas crianças. É preciso ampliar o debate desse tema e pôr em prática um amplo programa de conscientização.

Sr. Presidente, peço a V.Exa. a divulgação, nos órgãos de comunicação da Casa, deste pronuncia-mento.

Muito obrigado.O SR. WASNY DE ROURE (PT-DF. Sem revisão

do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, no último sábado, estive percorrendo a cidade de Planal-tina, onde passei todo o dia. Estive no assentamento Arapoanga e também no Vale do Amanhecer. Na sex-ta-feira da semana passada, estive na região das Es-tâncias, outro parcelamento na cidade de Planaltina, onde realizamos reuniões com a população.

Quero fazer algumas considerações sobre essa ci-dade, a mais antiga do Distrito Federal, com mais de 140 anos, o berço da Capital da República no Centro�Oeste, cidade que, em face de sua história, merece de todos nós políticos absoluto respeito e consideração.

Planaltina é uma cidade que há muitos anos não recebe benefícios de grande envergadura, públicos ou particulares. Enquanto outras cidade tiveram o benefício do metrô, programas de assentamentos habitacionais, investimentos em hospitais públicos e construção de novos hospitais e de grandes centros educacionais; enquanto Brasília, no último período de governo, as-sistiu à construção de um conjunto complexo de na-tureza rodoviária, com viadutos sendo instalados em várias partes da cidade, além de o Lago Sul ter tido acesso facilitado com a construção de uma nova ponte, tendo sido a cidade como um todo beneficiada com investimentos de envergadura, Planaltina não rece-beu investimento expressivo. Os últimos investimentos ocorridos naquela cidade foram os feitos na área de saneamento, ainda na época em que era Governador

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o Sr. Cristovam Buarque, no Pipiripau, concluído no último Governo Joaquim Roriz, para garantir o abas-tecimento de água na região.

A população se sente discriminada e excluída do quadrilátero do Distrito Federal. Entretanto, ao mesmo tempo em que a cidade assiste a um processo de dis-criminação, vê crescer o parcelamento e é vítima de especuladores. A população da região, marginalizada, excluída, empobrecida, não contemplada nem pela política habitacional oficial, nem pelos programas das incorporadoras ou mesmo da TERRACAP, entrega-se à ação dos parceladores de áreas particulares, algo bastante evidente em Planaltina.

Observamos algumas estâncias, como Mestre D’Armas e Arapoanga – essa vem crescendo de ma-neira vertiginosa -, desprovidas de equipamentos pú-blicos e de condições de habitabilidade, sem nenhuma pavimentação ou canalização de esgoto. Agora que al-gumas estão tendo abastecimento de água. Pasmem, essa é a Capital da República, mais especificamente a região de Planaltina!

Sr. Presidente, tive oportunidade de conversar com autoridades e lideranças locais, com vários rep-resentantes de ONGs e de associações de moradores, para atestar a indignação da população. É fundamental a reivindicação da população do Arapoanga no que se refere ao centro de saúde. Há até emenda de nossa autoria relativa à canalização do esgoto e de águas pluviais. Ainda registro a carência de salas de aula para aproximadamente 800 crianças no próximo ano, porque a escola e o transporte desses estudantes para outras partes de Planaltina no Arapoanga são insufi-cientes para atendê-los. Registro minha solidariedade à população.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, segundo anúncio já divulgado, o Governo está providenciando a licitação da ponte do Córrego Atoleiro, como tam-bém sua canalização ao Bairro Nossa Senhora de Fátima.

Apelo para o Governo do Distrito Federal no sen-tido de que dê maior atenção à cidade de Planaltina, que é o berço da atual Capital da República. Planaltina recepcionou as autoridades que aqui chegaram no iní-cio desta cidade. Hoje se vê discriminada, abandonada no que diz respeito aos investimentos públicos.

Registro, portanto, meu apelo às autoridades, para que tenham sensibilidade, meu pedido de compreen-são relativo à população de Planaltina, do Arapoanga, da Vila Pacheco, do Vale do Amanhecer.

Muito obrigado.O SR. ZICO BRONZEADO (PT-AC. Sem revisão

do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, venho a esta tribuna fazer um relato da campanha mu-

nicipal no Estado do Ceará, principalmente na Capi-tal, Fortaleza.

Sr. Presidente, Deputado Luiz Couto, do meu partido, quero fazer um elogio ao Diretório Municipal do PT em Fortaleza, que, por divergir de decisão na-cional, bancou a candidatura de Luizianne Lins, mulher guerreira, ex-Vereadora, Deputada Estadual. A decisão de nosso partido foi acertada, apesar de que, algumas vezes, alianças de partidos provocam situações como aquela passada pelos companheiros do Diretório de Fortaleza.

Tive o privilégio de participar, na sexta-feira, de 3 atividades da nossa candidata. Percebi que o povo de Fortaleza quer mudança política, mudança de rumo naquela cidade. E escolheu a candidata Luizianne para ser parte dessa mudança. Trata-se de um nome leve, que conta com apoio de todas as camadas. Estive na periferia e no centro da cidade, conversei com pes-soas de restaurantes, do comércio em geral, e percebi que a Deputada Luizianne está apta a ser a Prefeita. As últimas pesquisas mostram grande diferença de votos a favor da Deputada Estadual Luizianne em relação ao nosso colega de Parlamento, Deputado Moroni Torgan.

Com certeza, essa mudança vem em boa hora, porque há 12 anos o Partido dos Trabalhadores deixou de governar aquela cidade, e as pesquisas indicam que as experiências não foram muito boas.

Aproveito a oportunidade para me referir ao can-didato a Vice-Prefeito na chapa de Luizianne, que é do PSB, José Carlos Veneranda, que tem demonstrado capacidade de articular e fazer com que a coligação PSB/PT esteja bem cotada nas pesquisas.

Então, parabenizo a militância do PT em Fortale-za, por ter superado as dificuldades e os problemas internos, e hoje a maioria do meu partido – quiçá, o total -, em âmbito nacional, apóia nossa candidata em Fortaleza, que, se Deus quiser, será vitoriosa.

Sr. Presidente, quero também fazer um regis-tro lamentável: esta Casa já passou por muitos des-gastes. Agora, a imprensa divulga a suspeita de que um membro da Casa estaria envolvido com pedido de propina. Nós, que chegamos agora e queremos um Par-lamento ético, combatível – isso é o povo que deseja -, ficamos triste, porque as Comissões Parlamentares de Inquérito – CPIs destinam�se a tornar as situações mais transparentes, e é inadmissível que, quando da instalação de alguma, haja suspeita de que um de seus membros esteja negociando por fora para isentar os possíveis acusados.

Esta Casa tem de mostrar à sociedade que es-tamos aqui para tornar as coisas transparentes, para investigar e legislar de forma decente. Espero que a

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 26 45997

Comissão de Ética e a Presidência desta Casa possam esclarecer à sociedade que isso é uma inverdade. E, se for o caso, que se puna quem quer que seja, para que nós – aqueles que vêm para esta Casa a fim de mostrar trabalho – possamos sair isentos dessas acusa-ções e da falta de crédito da população em relação ao Parlamento brasileiro.

Com isso, deixo meu registro e o pedido de uma investigação transparente.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Gonzaga Patriota) – Passo

a Presidência dos trabalhos ao Deputado Luiz Cou-to.

O Sr. Gonzaga Patriota, 1º Suplente de Secretário, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Luiz Couto, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Concedo a palavra ao Deputado Gonzaga Patriota.

O SR. GONZAGA PATRIOTA (PSB-PE. Sem re-visão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputa-dos, recebi do amigo Rildo Wladiney de Sá, engenheiro pernambucano estabelecido em Ji-Paraná, Estado de Rondônia, o livro Abrindo Caminhos – Os primeiros 40 anos da EUCATUR. Aliás, este ano, parece que esse número tem prevalecido: completam-se 40 anos da gloriosa revolução de 1964; 40 anos de instalação da Emissora Rural, em Petrolina; 40 anos de vida política e de idade – aproximada, nobre colega Coronel Alves – do Deputado Gonzaga Patriota.

O livro está muito bem encadernado e será ven-dido pelo preço simbólico de 20 reais, receita que será convertida em benefício das APAEs.

Na apresentação, deparei com o seguinte tex-to:

“Embora tenha começado pequena, com apenas um ônibus e uma linha, a EUCATUR trazia, já na sua origem, um forte espírito em-preendedor e uma energia inabalável e des-bravadora.

Nair e eu começamos fazendo as chama-das ‘linhas do mato’ do Município de Cascavel. Nosso contato com a população e com as ne-cessidades de transporte guiava nossas ações e valorizava nossas conquistas.

Foi com este espírito que avançamos com a empresa em direção ao norte do País, des-bravando uma região distante e ainda pouco conhecida. Lá, novamente, fomos conhecer as pessoas e suas necessidades e, mais uma vez, pudemos direcionar nossa empresa para o crescimento, encarando e desbravando fron-

teiras, tanto nas estradas quanto no campo social e político.

Nossas conquistas não vieram por acaso. São resultados de um intenso trabalho cotidi-ano e do espírito empreendedor que sempre nos acompanhou. Foi também esse espírito que procuramos passar para nossas equipes, que sempre estiveram ao nosso lado, numa forte união, tal como o próprio nome original da em-presa, que também não foi escolhido por acaso. Ele trazia a filosofia de trabalho que quería-mos implantar em nossa prática cotidiana, na relação com os funcionários e no atendimento aos clientes. Filosofia que sempre nos guiou ao investir no elemento humano, permitindo que as pessoas aflorem e desenvolvam suas melhores qualidades. É essa, até hoje, a nossa maneira de gerir a empresa.

Pretendemos, com este livro, contar um pouco das inesquecíveis experiências que vi-vemos na construção desta grande empresa que é a EUCATUR – Empresa União Cascavel de Transporte e Turismo Ltda”.

Assim escreveu Assis Gurgacz, Diretor-Presi-dente, ao prefaciar o referido livro, que conta a bela história dessa empresa paranaense, que nasceu em Cascavel, na década de 50, e nunca parou de crescer ao lado das pequenas vilas e povoados, bem como de cidades grandes e capitais, que abrigaram e ainda abrigam imigrantes de todas as regiões do País.

O desenvolvimento brasileiro se fez à custa de muito suor e sacrifício daqueles que tiveram a capa-cidade de ousar, buscando principalmente as regiões mais inóspitas para se aventurar em empreendimentos que pareciam loucura para quem não tinha o coração para buscar o desconhecido, para se atirar de corpo e alma em busca de seus sonhos. E foi graças a esses empreendedores, verdadeiros bandeirantes e desbra-vadores, que as Regiões Norte e Centro�Oeste e boa parte da Região Nordeste se desenvolveram.

Quero aqui, Sras. e Srs. Deputados, tecer minhas homenagens ao pioneiro Assis Gurgacz, fundador da EUCATUR – União Cascavel de Transporte e Turismo Ltda., e louvar a saga que o levou, juntamente com a família, a criar uma das maiores empresas de transporte da América Latina. A EUCATUR iniciou suas atividades exatamente no dia 31 de março de 1964, com apenas um ônibus, aliás, uma velha “jardineira”, que fazia o trajeto Cascavel-Santa Tereza, no Estado do Paraná. Nascia ali o embrião de uma sólida empresa familiar, que, desde seus primórdios, contou com a garra e a força de trabalho não só de Assis Gurgacz, mas tam-bém de sua esposa, Nair Gurgacz, que ajudava em

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45998 Terça-feira 26 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

todos os serviços como cobradora, motorista, lavadora de veículos e até rebocava veículos atolados na lama, fato tão comum nas estradas precárias da época. Seu dinamismo assustava todos num período em que as mulheres não exerciam essas atividades, inclusive a de dirigir veículos.

Na década de 70, a família Gurgacz, já composta do casal e 4 filhos, decidiu implantar a empresa numa região onde sua perspicácia vislumbrava a criação de fronteira agrícola no Estado de Rondônia. A partir daí, o crescimento da empresa se deu lado a lado com a da região, e muitas cidades, como Ji�Paraná, tiveram a EUCATUR como protagonista responsável por sua criação e seu desenvolvimento. Hoje, podemos dizer que sem a ousadia e o trabalho desses abnegados empresários o desenvolvimento daquela região estaria seriamente comprometido.

A escolha do nome “União” não foi casualidade. Nele estava sintomaticamente embutido o perfil que o casal Gurgacz dera ao empreendimento na origem, buscando introduzir a filosofia da união entre as pes-soas. Sempre foi assim: os Gurgacz sempre estiveram à frente e, ao mesmo tempo, lado a lado com os fun-cionários.

Neste ano, Sr. Presidente, o livro Abrindo Camin-hos – Os primeiros 40 anos da EUCATUR, lançado em comemoração aos 40 anos da empresa, relata com precisão não só a saga da família Gurgacz, mas também a história do desenvolvimento dos Estados do Paraná e de Rondônia, onde a EUCATUR nasceu e cresceu, hoje expandindo suas atividades por diver-sos outros.

Quero, portanto, mais uma vez, Sras. e Srs. Depu-tados, registrar a minha admiração e o meu apreço por todos aqueles que, como a família Gurgacz, tiveram a coragem de se embrenhar por lugares inóspitos e perigosos, numa época em que, mais que uma aventura, esse era um ato de extrema valentia. Essas regiões devem muito a esses desbravadores, e o sucesso empresarial deles representa a devida recompensa. Ninguém hoje pode ter a exata dimensão das agruras e sofrimentos que enfrentaram.

A referida obra sobre a história do desbravamento do Paraná e de Rondônia e também dos 40 anos da EUCATUR está sendo vendida a preço módico, repito, e a renda será toda revertida em benefícios das APAEs, o que demonstra, mais uma vez, a retidão de caráter da família Gurgacz.

Outro registro, Sr. Presidente: estive no final de semana na querida cidade de Salgueiro, e, juntamente com a Prefeita reeleita, Cleuza Pereira, visitamos o Distrito de Conceição das Crioulas. Quero saudar a Vereadora Givânia Maria da Silva, líder negra que se

reelege e que vem transformando aquela pequena co-munidade num distrito internacionalmente conhecido. Conceição das Crioulas foi um dos primeiros quilombos a serem reconhecidos no País. As terras foram devolvi-das aos negros que habitavam o Município desde os primórdios, para que as explorassem.

Graças à Vereadora Givânia, Conceição das Crio-ulas e o Município de Salgueiro têm ultrapassado as fronteiras do País. Recentemente, enviamos repre-sentações ao México e Canadá, onde encontramos pessoas de diversos países interessadas na cultura e na dispersão dos negros ocorrida na região litorânea do Brasil.

Registro minha alegria por ter estado em Con-ceição das Crioulas, onde tive oportunidade de me encontrar com a Prefeita Cleuza e com parte do atual Governo. Presto aqui minhas homenagens a todas as Vereadoras e Vereadores da minha querida Sal-gueiro.

Sr. Presidente, logo mais, no Grande Expediente, falarei da riqueza do Rio São Francisco para a Região Nordeste, principalmente para Petrolina.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Concedo a

palavra ao nobre Deputado Mauro Benevides, para uma Comunicação de Liderança, pelo PMDB. S.Exa. dispõe de 8 minutos.

O SR. MAURO BENEVIDES (PMDB-CE. Como Líder. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, em expressiva solenidade, no plenário da Assembléia Legislativa, foi comemorado, quarta-feira passada, o transcurso do 95º aniversário do Departamento Nacional de Obras Contra as Se-cas – DNOCS, evento que contou com a presença do Governador Lúcio Alcântara e outras altas autoridades dos 3 Poderes.

O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez-se rep-resentar pelo Embaixador Antônio Paes de Andrade, responsável pelo ato de que se originou a construção do Açude Castanhão e outras importantes iniciativas vinculadas ao desenvolvimento regional.

Na ocasião, o ilustre homem público proferiu brilhante discurso, com a rememoração de fatos in-apagáveis por vivenciados, na condição de Parla-mentar dos mais atuantes que ascendeu à Presidên-cia desta Casa e, interinamente, à própria chefia da Nação, dando mostras de sua competência e de seu espírito público.

Sr. Presidente, o nobre Deputado Paes de An-drade, contemplado que foi com uma placa de prata alusiva aos 95 anos da tradicional autarquia, proferiu peça oratória, importante documento ouvido não ap-enas pelo Plenário da Assembléia Legislativa, mas

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transmitida pelas emissoras que fazem a cobertura do trabalho parlamentar, cuja leitura não me dispenso de fazer para que conste nos Anais da Casa.

Eis a íntegra do pronunciamento do Deputado Paes de Andrade:

“Discurso do Excelentíssimo Senhor Antônio Paes de Andrade, Embaixador do Brasil em Portugal, na cerimônia de comemoração dos 95 anos do DNOCS. Fortaleza, 21 de outubro de 2004.

Senhor Presidente, Senhoras e senhores, É motivo de orgulho para mim representar o Sen-

hor Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, nas comemorações dos 95 anos do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas.

Mudar, Senhoras e Senhores, significa aban-donar uma política predatória de buscar o crescimento econômico a qualquer preço, sempre às expensas do sacrifício das camadas menos privilegiadas de nosso povo. Mudar é comprometer-se com o efetivo resgate de uma dívida social que o País tem para com seus fil-hos, que sofrem pelo flagelo da fome, do desemprego, da seca e da miséria.

Senhor Presidente,Compareço a essa cerimônia não com os pas-

sos vacilantes dos que não crêem, mas com a fé dos legendários defensores do Nordeste.

O secular problema da seca no Nordeste, que já no Governo do Presidente Epitácio Pessoa se consti-tuía motivo de preocupação nacional, continua a ser um desafio permanente, por falta de medidas definitivas para a solução das sucessivas crises climáticas que têm atingido a região discriminada, martirizada.

Ainda em 1919, instituía-se a Caixa das Secas, por iniciativa do Presidente Epitácio Pessoa, como medida destinada a enfrentar o flagelo das grandes secas.

Destinou-se, para tanto, com a promulgação da Lei nº 3.965, de 1919, um percentual de dois por cento sobre a Renda Tributária da União, para socorrer com assistência às populações flageladas e execução de obras de emergência, nos vários Estados atingidos pela calamidade.

Mas, em março de 1923, com o advento do Gov-erno do Presidente Arthur Bernardes, aquela taxa foi abolida, restabelecida, no entanto, na Constituição de 1934, que destinou um percentual de quatro por cento da Renda Tributária, para o Fundo das Secas.

Senhoras e Senhores,Nos Governos ditatoriais sistematicamente o

Fundo Constitucional foi eliminado. Em 1937, com a outorga da Carta do Estado Novo, o Fundo foi abolido.

Na Constituição de 1967, ditada pelo Poder Revolu-cionário, foi também extinto.

Coube, porém, ao Congresso Nacional, em 1946, restabelecer a contribuição de três por cento, do Orça-mento da União, para as secas, sendo dois por cento para obras e um por cento para o Fundo das Secas, de onde se originou o Banco do Nordeste.

Senhor Presidente,O DNOCS está integrado ao Nordeste sob to-

dos os ângulos. Pertence à geografia física, por haver transformado o meio ambiente, na disseminação de barragens e poços que, assegurando a água, impedi-ram a desertificação absoluta do semi-árido. Pertence à geografia econômica, porque, apesar de todas as deficiências de recursos, a descontinuidade de seus programas, a mudança de enfoque de seus grandes projetos pela substituição de governantes, apesar de tudo, o Nordeste pôde manter os seus mínimos padrões produtivos graças ao trabalho desenvolvido por esse órgão federal, nascido nos primórdios do século XX. Quem perlustrar os caminhos nordestinos encontrará a cada passo a marca das realizações da antiga Ins-petoria de Secas – a IFOCS -, mais tarde transformada no DNOCS. Lá estão os açudes, as fontes d’água, as rodovias, as linhas de transmissão, as usinas hidrelé-tricas, os campos de pouso, a irrigação, a flora típica da região preservada. Está presente o DNOCS na geografia sentimental, deixando nomes indelevelmente firmados no respeito dos nordestinos, como Arrojado Lisboa, Ayres de Souza, Lima Campos, José Cândido de Paula Pessoa e tantos outros que nos assistiram em momentos dramáticos de nossa existência, a exemplo de 15, de 32, de 42 e de muitos dos flagelos que se abateram sobre a Região no século XX.

Na terra sofrida, ao longo dos tempos, ergueu--se o palco dos grandes martírios coletivos nas secas e nas enchentes. O Presidente Juscelino Kubitschek, cercado pelos líderes de todos os partidos (Paulo Sarazate, José Martins Rodrigues, Virgílio Távora, Carlos Jereissati), olhando para a barragem destruída pelas enchentes, resolve, pela segunda vez, construir o grande açude. Tomado pela emoção, ouve os versos de Demócrito Rocha: ‘O Rio Jaguaribe é uma artéria aberta por onde escorre e se perde o sangue do Ceará. E o mar não se tinge de vermelho porque o sangue do Ceará é azul. Onde está o Presidente da República: Homens da Pátria ouvi: depressa uma pinça hemostática em Orós. E ninguém o escuta, e ninguém o escuta. E o gigante dobra a cabeça sobre o peito enorme. Curva os joelhos sobre o pó da terra calcinada. E nos últimos arrancos, vai resistindo e morrendo, resistindo e mor-rendo, resistindo e morrendo...’

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O Presidente Juscelino dá as instruções ao Dire-tor do DNOCS, José Cândido de PauIa Pessoa, para a reconstrução do Orós. Colocava, naquele instante, a pinça hemostática que o Ceará traumatizado rec-lamava.

Senhoras e Senhores,O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com sua

família, empurrado pelas estradas sem fim, viu nossos irmãos retirantes andando, caindo e morrendo. Pare-ciam mais sombras do que entes humanos. No peito machucado, o compromisso da consciência e da dor daquele menino, retirante também: redimir o Nordeste e acabar com o processo de espoliação que se abate sobre a nossa gente, para que não se ouça mais o grito de indignação e de dor dos poetas nas feiras, no tom da viola: ‘quase que se acabava tudo, mas não se acabou. Sobrou e haverá sempre de sobrar semente de gente e semente de gado para a luta que aqui se trava: entre o homem e a natureza’.

No seu Governo, o Nordeste não estenderá a mão para pedir e rogar. O Nordeste, sim, exigirá o que tem direito em nome da própria integração nacional.

Evocamos aqui o pensamento perene deixado por Gustavo Barroso, Graciliano Ramos e o Cardeal Dom Hélder Câmara: ‘Enquanto outras regiões do Brasil se orgulham de feitos antigos e de riquezas modernas, a glória do Nordeste é como a dos Santos e dos már-tires, feita de dores e de provações’.

Senhoras e senhores,Pela ação, pela fé, pela determinação do presi-

dente Luiz Inácio Lula da Silva – a glória do Nordeste haverá de se chamar desenvolvimento com justiça social.

Senhor Presidente,Na Constituição de 1988 está inserida emenda

de minha autoria, do Senador Mauro Benevides e do Deputado Firmo de Castro, que restabelece o Fundo Constitucional contido na Carta de 1946.

Não poderia deixar de me referir também a emen-da que apresentei na Constituinte de 88, que estabel-ece o Fundo Constitucional do Norte, do Nordeste e do Centro�Oeste.

No exercício da Presidência da República, em sessão solene, no Palácio do Planalto, no dia 27 de setembro de 1989, presentes cento e oitenta Parlamen-tares do Norte, Nordeste e Centro-Oeste, sancionei, sem vetos, a regulamentação do artigo 159 da Consti-tuição de 1988, sobre os Fundos Constitucionais.

Senhoras e Senhores,No dia 14 de julho de 1989, no exercício da

Presidência da República, convoquei o Ministro do Planejamento, João Batista de Abreu, e os Ministros da área econômica, o Ministro da Irrigação, Vicente

Fialho, além do Diretor do DNOCS, José Ribamar Si-mas de Oliveira Filho. Determinei ao Ministro do Plane-jamento que assegurasse os recursos orçamentários necessários para a licitação e início da construção da Barragem do Castanhão, a complementação dos pro-jetos executivos, bem como a contratação do Relatório de Impacto Ambiental das obras da Barragem.

Na ocasião mandei alocar os recursos e abri crédito suplementar, no valor de 147.671.000,00 cru-zados novos para atender a programação das obras do Castanhão.

Senhor Presidente,Quero, neste instante, das comemorações dos

95 anos do DNOCS, render as homenagens aos téc-nicos, aos Ministros, ex-Governadores, enfim, a todos que participaram dando o seu contributo à construção da ‘Obra do Século’, a Barragem do Castanhão.

A homenagem do Ceará ao Ministro Ciro Gomes. Como Governador apoiou todas as ações que culmi-naram com a aprovação do projeto do Castanhão, nos órgãos de preservação ambientaI. Como Ministro teve papel destacado na liberação dos recursos destinados à conclusão da obra da Barragem, do desvio de 27 Km da BR-116, permitindo, em 2003, a acumulação dos 6,5 bilhões de metros cúbicos de água.

Em 1988, Vicente Fialho, Ministro da Irrigação, designa José Ribamar Simas de Oliveira Filho, Diretor Geral do DNOCS. Simas traz o projeto da Barragem do Castanhão do DNOS para o DNOCS. O Castanhão é uma das obras que integram o denominado Projeto de Transposição de Águas do Rio São Francisco. Vicente Fialho merece a homenagem e o reconhecimento do povo cearense.

Em 1990, assume a Direção Geral do DNOCS o Engenheiro Luiz Marques. Em dezembro de 1991, assina o contrato para a execução da obra. Ao Depu-tado Federal, ao Engenheiro competente, operoso e devotado a nossa homenagem.

O Diretor Geral do DNOCS, Engenheiro Eudoro Santana, passa a trabalhar sob a orientação do Minis-tro Ciro Gomes. Altivo e sempre correto na defesa das causas do Ceará, Eudoro Santana já tem o reconhe-cimento da nossa gente.

Senhor Presidente,O Governador Tasso Jereissati, em 1995, com

o DNOCS, formalizou convênio da maior importância, que define as responsabilidades dos Governos Fed-eral e Estadual, relativas à obra com as respectivas participações financeiras no empreendimento.

Senhoras e Senhores,Com o Senador Tasso Jereissati ‘tive encontros

e desencontros’. Do desencontro de ontem, que nos envolveu com a construção do Castanhão, já apaguei

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da memória e retirei do meu coração as feridas ab-ertas e as farpas trocadas. Pela participação na se-gunda fase da construção da Barragem, posso dizer, sem constrangimentos, que o Governador de ontem e o Senador de hoje é um homem público que, sem constrangimentos, pratica atos de grandeza. A minha homenagem ao Senador Tasso Jereissati.

Senhoras e Senhores,O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva trava uma

luta sem tréguas no combate às mazelas que afligem nosso povo. O Presidente Lula, com a autoridade conferida pelos votos que recebeu e por sua própria história pessoal convocou o povo brasileiro para um grande mutirão cívico de combate à fome.

No seu discurso de posse da Presidência da República adverte a nação: ‘um país que conta com tantas terras férteis e com tanta gente que quer tra-balhar, não deveria haver razão alguma para se falar em fome (…) Enquanto houver um irmão brasileiro ou uma irmã brasileira passando fome, teremos motivo de sobra para nos cobrirmos de vergonha’.

Esse foi o sentido da prioridade atribuída pelo Presidente Lula ao programa de segurança alimentar ‘Fome Zero’. Em face do clamor dos que padecem o flagelo da fome, deve prevalecer o imperativo ético de somar forças, para defender o que é mais sagrado: a dignidade humana.

A seca e a fome, Senhor Presidente, são duas faces de uma mesma realidade que deve ser combatida com todo vigor, aplicação de conhecimento técnico e bom aproveitamento de recursos humanos e finan-ceiros. Nesse sentido, a experiência acumulada pelo DNOCS, ao longo de sua quase centenária existência, é certamente um instrumento da maior valia.

Ao terminar, Senhor Presidente, deixo aqui o pensamento já esculpido em estilo candente na evo-cação comovida do martírio secular do Nordeste: ‘Tem-pere-se o aço no fogo e na bigorna. Assim se forjam as almas e os campos dos que ali nascem. Todo o destemor, toda a resignação e toda a atividade dos filhos dos Estados nordestinos vêm de seu sofrimento secular.

O sertão chovido é a terra de encantadoras pas-torais. O sertão seco é o cenário de grandes martírios coletivos. Terras férteis, pastagens abundantes, águas risonhas e salubres, tudo isso desaparece por encanto, com a falta completa das chuvas. Não chove quando devia, chove quando prejudica’.

Senhor Presidente,Há que mudar. E vamos mudar essa realidade”.Esse, Sr. Presidente, o pronunciamento do Em-

baixador Paes de Andrade na condição de represent-ante do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva na ses-

são que comemorou o transcurso do 95º Aniversário de Fundação do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas.

Muito obrigado, Sr. Presidente. O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Concedo a

palavra ao nobre Deputado Gonzaga Patriota, para uma Comunicação de Liderança, pelo PSB.

O SR. GONZAGA PATRIOTA (PSB-PE. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, tenho acompanhado os reajustes dos planos de saúde com muita atenção.

Há 10 anos, os servidores públicos deste País não têm reajuste suficiente sequer para compensar as perdas salariais. Temos debatido, inclusive em Recife, sob a presidência da coordenadora-executiva da As-sociação de Defesa dos Usuários de Seguros, Planos e Sistemas de Saúde – ADUSEPS, Dra. René Patriota, que realiza extraordinário trabalho naquele Estado, a exorbitância dos aumentos dos planos de saúde. Ag-ora, segundo os jornais, os planos de saúde desejam estabelecer novo reajuste.

Acredito necessário darmos um basta a isso, porque os aumentos não param. Eles ocorrem a cada 6 meses e afetam principalmente as pessoas mais idosas, que têm reajustes diferenciados.

Por isso, em nome do PSB, trago o nosso apoio e a nossa solidariedade às associações de usuários de planos de saúde. Todos sabem que não há a menor possibilidade de os usuários continuarem pagando es-ses aumentos absurdos.

É o registro que faço em nome do PSB, solicitando ao Governo que não permita esses abusos.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Passa-se

ao

V – GRANDE EXPEDIENTEConcedo a palavra ao Sr. Deputado Coronel

Alves.O SR. CORONEL ALVES (Bloco/PL-AP. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Dep-utados, mais uma vez, venho à tribuna para falar do tratamento inadequado que vem sendo dado pelo Gov-erno Lula aos servidores dos ex-Territórios Federais do Amapá, de Roraima e de Rondônia, tratamento esse que se estende aos servidores do antigo Distrito Federal.

Sr. Presidente, tenho tido a oportunidade de ver nesta Casa, nesses meus quase 2 anos de mandato, um trabalho muito árduo, um esforço muito grande do Governo Federal para dar resposta ao que de melhor qualquer nação deseja e quer ter: o seu povo. É claro que há sinalizações no sentido de melhorar, cada vez

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mais, a qualidade de vida do povo brasileiro. Isso tem que ser dito. Embora muitos, talvez por cegueira ide-ológica, não consigam enxergar isso, há, sim, claras sinalizações no sentido de melhorar, cada vez mais, a vida do nosso povo.

Sr. Presidente, nessa linha de pensamento, sa-bedor que somos de que o povo é a maior riqueza de uma nação, há de se entender também que a maior riqueza de um Estado são seus servidores públicos, sejam eles da esfera federal, estadual ou municipal. São eles que movem essa grande máquina, são eles as colunas que sustentam a organização do Estado brasileiro.

Aqui mesmo, os servidores do Congresso Nacio-nal estão sempre perguntando, ansiosos: “De quanto vai ser meu aumento? Qual o direito que tenho? Quando é que ele vai ser dado? Qual vai ser a política salarial, clara e definida para os servidores?” Pois bem, essa mesma aflição ocorre lá no rincão da Região Norte, em nosso Estado do Amapá.

Todos sabemos que aquele Estado advém do antigo Território Federal do Amapá. Durante longos anos, a União incumbiu-se do seu desenvolvimento, produzindo, capacitando, treinando, formando novas lideranças, novos profissionais. Com o advento do novo Estado, naturalmente, vêm cada vez mais diminuindo as obrigações da União. Porém, lá ficaram, já recon-hecidos pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998, servidores do quadro em extinção, civis e militares.

Pois bem, esses mesmos servidores que con-struíram o Estado continuam lá, ajudando. Hoje, Sr. Presidente, Deputado Luiz Couto, a maior parte da mão-de-obra do Estado ainda é a composta por servi-dores do ex-Território Federal do Amapá. O Estado tem 16 anos e claro que vai formando cada vez mais seus próprios funcionários. Contudo, grande parte de sua mão-de-obra ainda é formada por aqueles servidores públicos federais, repito, devidamente reconhecidos pela União através da Emenda Constitucional nº 19.

Há todo um movimento na busca de melhorar a vida dos servidores públicos federais, ou pelo menos dar-lhes um alento, como novas tabelas, discussão com várias categorias. Algumas greves foram iniciadas, out-ras ainda serão iniciadas, outras nem acabaram, enfim, há toda uma sinalização na busca de aperfeiçoar cada vez mais a política salarial dos servidores. Pois pasme, Deputado Mauro Benevides, que já esteve no nosso Estado: até hoje, a única categoria que está de fora desse processo é a composta pelos servidores públi-cos dos ex-Territórios Federais do Amapá, de Roraima e de Rondônia, especialmente os professores de 1º e 2º graus, os policiais civis e militares e os agentes de portaria, os agentes administrativos.

Ouço, com prazer, o aparte do nobre Deputado Mauro Benevides.

O Sr. Mauro Benevides – Nobre Deputado Cor-onel Alves, V.Exa., com sua gentileza habitual, me traz à colação quando se reporta à minha presença neste plenário e à circunstância de ter tido o privilégio de conviver com o povo do Amapá naquela fase de transição. O Governador Gilton Garcia tinha sido no-meado pelo Governo Federal. Realizara-se a eleição. Naquele momento, foram eleitos os 3 Senadores do Amapá: José Sarney, Henrique Almeida e Jonas Pin-heiro. Naquela ocasião, como Presidente da Comissão do Distrito Federal e Territórios, desloquei�me para o Amapá a fim de que pudesse receber dos Senadores eleitos – e, naturalmente, dos Deputados – sugestões para que, no Orçamento que então se elaborava, pu-déssemos inserir algo que representasse uma celeri-dade maior para o processo de desenvolvimento do Amapá. Relembro esse fato para homenagear V.Exa. e sobretudo aqueles que me acolheram tão fraternal-mente quando lá estive, em companhia do Senador Lourival Baptista, para me confraternizar com os elei-tos e, mais do que isso, com o povo do Amapá. Muito obrigado, nobre Deputado Coronel Alves.

O SR. CORONEL ALVES – Obrigado, Deputado Mauro Benevides.

Dando prosseguimento ao meu pronunciamento, quero dizer que a minha preocupação é justamente essa. E é a mesma desde aquele momento, 1988. Sabíamos que os servidores, que vieram das Regiões Sul, Sudeste, Norte, Nordeste e Centro-Oeste e con-stituíram família, de lá não sairiam.

Pois bem, desde aquela época já me preocupava com os servidores que lá ficaram. O que estamos vendo é que, até o momento, apesar de todo o esforço da bancada federal do Amapá, de Roraima e de Rondô-nia, nada foi decidido.

Reitero aqui meu apelo às autoridades do Gov-erno Federal, aos Ministros Guido Mantega, Antonio Palocci e José Dirceu e ao Secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Sr. Sérgio Mendonça. Já não temos mais o que dialogar. Já o fizemos em exaustão. Os servidores, na capital e no interior, estão descrentes, não confiam na atuação dos Parlamentares, na palavra empenhada pelo Ministro Guido Mantega de que iria resolver o problema. Es-tamos no final do mês de outubro, e não há nenhum sinal de solução para o problema.

E não acreditam também na palavra dos Líderes do Governo na Câmara, Deputado Professor Luiz-inho, e no Senado, Senador Aloizio Mercadante, que se comprometeram com o Presidente do Congresso Nacional, Senador José Sarney, mas até o momento

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absolutamente nada se fez, embora haja – tenho de dar este testemunho – vontade de resolver o problema. Mas só isso não basta, tem de haver ação, proposta objetiva.

Mas, o que é ainda pior, Deputados Mauro Ben-evides e Gonzaga Patriota, resolveram colocar os servidores militares no SIAPE – Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos, desenvolvido para os servidores civis.

Pois bem, por decisão do Tribunal de Contas da União, primeiro foi para Roraima. E, pasmem V.Exas., quando a folha de pagamento migrou para o Sistema, 47% do salário dos servidores, bombeiros e policiais militares, pensionistas, ativos e inativos, sumiu, foi para o espaço. Resposta técnica: sabemos que o Sistema foi desenvolvido para pagamento do pessoal civil e não comporta as peculiaridades da remuneração do servidor militar.

O que aconteceu? Simplesmente retirou-se o pagamento, sem nenhuma decisão judicial, sem ne-nhum aviso prévio. E é assim como estou falando, não estou exagerando, não, retiraram o pagamento desses servidores.

É bem verdade que, na aplicação da Lei nº 10.486, lei federal que rege a forma de pagamento desses ser-vidores, tanto do Amapá quanto de Roraima, houve en-tendimento dúbio. O Governo Federal entendeu de uma maneira e o Estado, de outra. Nunca houve qualquer orientação quanto à aplicação da lei.

Ao longo dos anos, estávamos aplicando a leg-islação sempre com muita responsabilidade e legali-dade. Tanto é – vejam V.Exas. – que, quando retiraram o pagamento em Roraima, nós, no Amapá, verificando isso, fomos à Justiça com ação cautelar e ganhamos em todas as instâncias.

Ora, quem tem razão se o Poder Judiciário, com decisão já transitada em julgado, entendeu correta a forma como estávamos aplicando a lei? Por que o Gov-erno, administrativamente – vejam bem a responsabili-dade de quem está fazendo isso -, reduz o pagamento desses servidores, comprometendo o orçamento das famílias, inclusive de quem tinha pensão alimentícia fixada em sentença judicial? Como isso pôde ser feito? Mas aconteceu. Ao arrepio da lei, contra a nossa von-tade, o pagamento foi retirado. E os nossos amigos de Roraima há mais de 3 meses não recebem o que lhes é devido, conquistado ao longo dos anos.

Mas não parou por aí. A caixa de maldade con-tinuou aberta. Existem provas de tudo isso que estou dizendo. Não se trata de questão ideológica. Tudo isso pode ser comprovado, Deputado Alberto Fraga.

O Governo Federal, por intermédio da Secretaria de Recursos Humanos, entendeu que não temos di-

reito à Gratificação de Função de Natureza Especial, ao Auxílio-Alimentação, ao Auxílio-Fardamento, à Gratifi-cação de Condição Especial de Função Militar. Então, temos direito a que, a morrer simplesmente na defesa da sociedade, no combate à criminalidade?

Todos vêm ao plenário e falam de segurança pública. Os jornais, as revistas divulgam matérias so-bre segurança pública. Há pouco, no Senado Federal, estava�se debatendo o desarmamento, mas ninguém valoriza os homens e mulheres que defendem a so-ciedade brasileira.

Ouço, com prazer, o nobre Deputado Mauro Ben-evides.

O Sr. Mauro Benevides – Deputado Coronel Alves, pelo que depreendi do pronunciamento de V.Exa., o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão alocou recursos para atender a esses compromissos. Quem está obstaculizando a liberação desses recur-sos? Chegaram ou não esses recursos ao Estado do Amapá?

O SR. CORONEL ALVES – O próprio Ministé-rio. Veja V.Exa.: hoje, o entendimento do Ministério é diferente do anterior. Encaminha-se uma lei a um téc-nico que a interpreta e emite parecer dizendo que o servidor não tem direito, não tem direito. Assim, vão-se retirando conquistas. Hoje, um simples parecer técnico retira conquistas obtidas pelos servidores ao longo de anos.

Ouço, com prazer, o nobre Deputado Alberto Fraga.

O Sr. Alberto Fraga – Nobre Deputado Coronel Alves, fico feliz por ver que V.Exa. toca em assunto ao qual as autoridades que militam na área de segurança pública deveriam estar atentas, ainda mais vindo de Parlamentar oriundo da classe e que defende a cat-egoria. Veja V.Exa. que o descaso para com os profis-sionais de segurança é tão grande que, além do caso do Amapá, que conheço bem e que V.Exa. conduz de maneira exemplar, já estou há quase 2 anos fazendo comunicados ao Governo Federal, pedindo providên-cias, gritando aos quatro cantos para que os militares do Distrito Federal – PM e bombeiros – tenham um indexador salarial. Aliás, os militares do Distrito Fed-eral são regidos por legislação quase que idêntica à dos militares do Amapá – quando falo em militares do Amapá, refiro-me à Polícia Militar e ao Corpo de Bom-beiros. O dispositivo constitucional – art. 37, inciso IX – diz que nenhum servidor pode ficar sem um referen-cial, sem um indexador que reponha perdas salariais. Já fiz mais de 5 ofícios ao Presidente da República, a Guido Mantega, a Luiz Gushiken, a José Dirceu, e ninguém responde. Querem o que, que os militares tomem as ruas para fazer um movimento? Parabenizo

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V.Exa. pelo alerta que faz. Temos que nos unir e visitar outros Estados para dizer que ou os Governos respei-tam as Polícias Militares ou vamos ter que tomar outro caminho. Parabenizo V.Exa. mais uma vez por sua luta nesta Casa em defesa da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros do Amapá.

O SR. CORONEL ALVES – Muito obrigado, Depu-tado Alberto Fraga. Suas palavras renovam nossa von-tade de ver solucionado esse grave problema.

Mas, como estava dizendo, abriram a caixa de maldades. Vejam: os militares do Amapá não estão recebendo o Auxílio-Alimentação, o Auxílio-Fardamento – constitucionalmente, a Polícia Militar, que faz pre-venção, tem de estar fardada – nem as gratificações, inclusive Auxílio-Saúde, criadas por lei. Não estou aqui criando gratificações, elas estão na lei. O policial militar, o bombeiro militar do ex-Território Federal do Amapá está morrendo à mingua. É verdade!

Não costumo usar a tribuna desta Casa para fazer alarde. Quero chamar a atenção dos pares para essa situação e chamar à responsabilidade as autoridades competentes, Deputado Alberto Fraga, a quem já for-malizamos nossas ações.

O Sr. Alberto Fraga – V.Exa. me concede um aparte?

O SR. CORONEL ALVES – Pois não.O Sr. Alberto Fraga – O Deputado Jair Bolsonaro

acabou de ligar, vendo-nos do gabinete debatendo o assunto no plenário, para dizer que Polícia Militar do antigo Distrito Federal também se encontra na situa-ção exposta por V.Exa. Ou seja, o descaso é total. No entanto, o Governo fica dando ouvidos a ONGs como a Justiça Global. É por isso que a coisa não funciona.

O SR. CORONEL ALVES – É verdade. Já me referi, no meu discurso, à questão do pessoal do an-tigo Distrito Federal, porque a lei é a mesma. Temos de procurar urgentes soluções para tudo isso.

Previsões no Orçamento? Aprovamos crédito suplementar de mais de 300 milhões de reais. Existem os recursos. Agora levantaram barreira técnica: alguém se esqueceu de fazer a projeção para o próximo ano. Isso significa que temos dinheiro para receber este ano, mas isso não acontecerá porque não há projeção no Orçamento.

Aí respondemos politicamente: “Ministros Antonio Palocci e Guido Mantega, o Relator-Geral do Orçamento da União do próximo ano, Senador Romero Jucá, já es-teve com V.Exas. e se comprometeu a alocar recursos no Orçamento de 2005 para resolver essa questão”. E o Senador Romero Jucá é oriundo do ex-Território de Roraima, onde a lei é a mesma.

Srs. Deputados – entendo que V.Exas. são meus amigos, estão querendo ajudar-me a dar a resposta -,

está aí a resposta política para a imediata solução do problema, que ninguém agüenta mais.

Não está com problemas apenas a categoria dos policiais militares e bombeiros militares, mas também a dos professores de 1º e 2º graus. Tiraram várias vantagens dessa categoria – a GID, a GED -, dizendo que criariam nova gratificação. Estamos esperando essa gratificação.

Realizamos assembléia-geral na sexta-feira com os sindicatos dos professores e dos funcionários públi-cos do ex-Território do Amapá. O clamor é o mesmo. Todos querem uma política salarial definida.

Como disse o Deputado Alberto Fraga, não ex-iste indexação. Não temos nem a nova tabela. Quere-mos que o dispositivo constitucional traga realmente benefícios, que a Constituição Federal seja cumprida. Na verdade, nem discutimos a tabela.

Amanhã irei à Secretaria de Recursos Humanos para mais uma rodada de negociação com o Secretário Sérgio Mendonça, que, repito, tem-nos recebido em todas as oportunidades, mas também está amarrado. A sinalização tem de vir do Ministro.

No Norte e no Nordeste, a palavra do homem é respeitada. Meu pai mandava�me comprar coisas na quitanda ao lado e o vendedor anotava no caderno o que eu levava. Quer dizer, ele acreditava na palavra do meu pai. Foi assim que eu fui criado.

Acredito na palavra dos Ministros Guido Mantega e José Dirceu e dos Líderes do Governo nesta Casa e no Senado. Estou certo de que eles vão resolver a questão antes do final do ano. O mês de outubro está acabando. Daqui a pouco, vamos começar a discutir o Orçamento de 2005, mas até o momento não há sinalização nesse sentido.

Espero que o problema seja solucionado já na primeira quinzena de novembro. O pessoal não pode continuar morrendo à míngua. O negócio está muito ruim do lado de lá.

Ouço, com prazer, o nobre Deputado Mauro Ben-evides.

O Sr. Mauro Benevides – Nobre Deputado, de-sejo a V.Exa. êxito nessa missão. V.Exa. vai procurar os Ministros Guido Mantega e Antônio Palocci, ou quem quer que seja, para resolver essa situação. O Parlamentar está empenhado, tem seu mandato de Deputado Federal, sua palavra, sua identificação com o povo no Estado. Não há como oferecer qualquer ex-plicação capaz de justificar o retardamento no desem-bolso desses recursos.

O SR. CORONEL ALVES – Sr. Deputado, sou oriundo de ex-Território e policial por formação. O que espera o povo do Amapá que me elegeu Deputado? Trabalho, respostas. O que esperamos do Governo Lula

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e de toda a sua equipe? Trabalho, respostas. Todos os obstáculos levantados foram derrubados, até mesmo os da equipe da Coordenação Jurídica do próprio Ministé-rio do Planejamento, Orçamento e Gestão. Não apenas derrotados por sentença transitada em julgado, mas também por estarmos argüindo, dizendo que somos militares, Deputado Alberto Fraga, agora falando do pessoal do Exército, da Aeronáutica e da Marinha.

O Deputado Jair Bolsonaro é um grande defen-sor da sua categoria. Não existe nesta Casa nenhum outro defensor – pode haver igual – dos militares das Forças Armadas como S.Exa.

Foi-nos dito que somos militares. Então está tudo bem, 10% de aumento para nós e está tudo resolvido. Porém, gritou outra área técnica do próprio Ministério – ali ninguém se entende – e disse que não somos militares. Somos, sim. Está na Constituição. Somos militares, sim.

Portanto, não adianta fugir. Se não quiserem re-solver o problema, que mudem a Constituição, mas, por favor, pelo amor de Deus, vamos resolver de uma vez por toda essa questão dos ex-Territórios, seja para os servidores públicos civis, seja para os militares. Não dá mais para levantar nenhuma outra barreira para dizer que não pode cumprir a lei.

Encerro, agradecendo a tolerância de V.Exa., Deputado Luiz Couto, e a participação dos meus cole-gas Parlamentares. Amanhã, se o bom Deus permitir, teremos boa notícia para levar àquele povo que con-tinua trabalhando pelo desenvolvimento, com justiça social, do nosso Estado.

Muito obrigado.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o que me traz a esta tribuna é conclamar o povo brasileiro, os governantes e em especial o Governo Federal para a situação atual e futura dos servidores públicos e, em particular, dos servidores e militares dos ex-Territórios Federais do Amapá, de Rondônia e de Roraima.

É sabido por todos que o Brasil tem como sua maior riqueza o seu povo.

Certo também é que esse povo necessita de saúde, educação, segurança, emprego e lazer. E es-ses serviços essenciais somente se conseguem com a valorização dos seus servidores públicos, civis ou militares.

Como estamos tratando esses valiosos servi-dores que compõem o Estado, os Governos Municipais, Estaduais e Federal, para que tenhamos uma nação cada vez mais forte?

Por ser da base de sustentação do Governo, o Partido Liberal, do qual tenho a honra de fazer parte, entendo que é preciso melhorar o tratamento que vem sendo dado aos servidores públicos ativos e inativos, tanto civis quanto militares.

Há assim uma leitura de sinalizações, ainda pequena, mas existem sinalizações do Governo na busca da melhoria não somente das condições sala-riais, como também da condição principal – na minha avaliação -, a valorização dos servidores públicos, daqueles que compõem e fazem o Estado brasileiro e diuturnamente servem a Nação: os militares.

O tratamento dado a essa categoria necessita ser reformulado. Os militares merecem adequado trata-mento, pois sabemos que os 10% dados são ínfimos para atender às necessidades básicas dessa catego-ria tão sacrificada.

O Governo Luiz Inácio Lula da Silva sabe muito bem os caminhos da negociação no campo da busca da melhoria salarial para que não cheguemos a situa-ções como as recentes greves de importantes setores: Polícia Federal, INCRA, Advocacia-Geral da União, Receita Federal e muitos outros.

O sinais de melhoria salarial têm sido muito tími-dos. Por isso, faço um apelo, Sr. Presidente, a todos os envolvidos nas negociações com servidores públicos, principalmente na esfera federal, no sentido de que se ampliam as negociações.

Fundamentalmente, apelo à equipe do Governo responsável por dar essa resposta para que se reúna e sinalize. Mesmo não sendo aquela que o servidor está precisando e merece, que apresentem uma resposta. Isto é o que desejamos: já, de uma vez por todas, ver a questão do servidor público federal solucionada.

Sr. Presidente, não poderia falar em servidor pú-blico sem me referir aos servidores públicos dos ex-Ter-ritórios Federais do Amapá, de Roraima e de Rondônia e do antigo Distrito Federal. Pasmem V.Exas.: até hoje não existe uma sinalização clara de como conduzir a política salarial desses valorosos servidores que fica-vam na fronteira da Amazônia, nem daqueles do antigo Distrito Federal. Muitos desses servidores, depois de dedicar as vida ao serviço público, estão inativos ou faleceram, porque sabemos que já há as pensionistas, e até hoje não existe uma política clara de pessoal, salarial, de progressão funcional para eles.

Neste momento, mais uma vez chamo a aten-ção do nosso Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Sr. Guido Mantega. Lembro-me muito bem de quando S.Exa. e sua equipe nos receberam em seu Ministério. Sou coordenador da bancada do Amapá, e naquele momento encaminhamos um pedido das 3 bancadas – do Amapá, de Roraima e de Rondônia.

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Aguardamos os efeitos das decisões tomadas por S.Exa., das ordens dadas às equipes incumbidas de encontrar uma solução para os problemas apresenta-dos. Foi-nos pedido tempo. Pois bem, já se passaram centenas de dias. Todos os encaminhamentos relacio-nados aos servidores públicos federais já foram dados; já existem novas tabelas; foram concedidos aumentos, quer dizer, já foram dados aumentos para os militares, para os policias federais e rodoviários federais – e, no entanto, para os servidores dos ex-Territórios Federais do Amapá, de Rondônia e de Roraima e os do antigo Distrito Federal não vemos nenhuma sinalização.

Continuamos aguardando as decisões do Ministro Guido Mantega, de seu Secretário Sérgio Mendonça, de sua equipe. Todos conhecem os problemas e já os debatemos. Estivemos com representantes de associa-ções, estivemos pessoalmente com o Ministro, mais de uma vez, mas ainda não foi cumprido o acordado.

Aqui abro um parêntese. Quando tive a oportuni-dade, a honra de ser o Relator da Medida Provisória nº 172, que tratou de justa gratificação para os ser-vidores militares do Distrito Federal – bombeiros e policiais militares -, houve o compromisso do Ministro Guido Mantega e do Senador Aloizio Mercadante, pe-rante o Presidente do Senado, Senador José Sarney, de que seriam encaminhadas ações para solucionar esse problema, que se vem arrastando há mais de 40 anos. Espero que, de uma vez por todas, isso venha a ser solucionado; que o Governo Federal dê uma re-sposta para os servidores dos ex-Territórios Federais do Amapá, de Rondônia e de Roraima – policiais militares, bombeiros militares, professores, médicos, agentes administrativos, auxiliares, etc.

Estamos aguardando que nos expliquem por que até agora não foi estabelecida uma regra para esses servidores, uma vez que todos os outros já têm as suas praticamente defendidas. Nós, dos ex-Territórios, que dedicamos nossa vida para construir novos Estados, também não fazemos parte do Governo Federal?

Quando vou às minhas bases, os argumentos se esgotam no sentido de pedir a esses servidores que aguardem. Estamos há muito tempo aguardando, e não há solução. O caso não é simplesmente pedir que esperemos, mas dizer que a solução sairá em breve. Ocorre que esse breve já ficou para trás, já passou. Precisamos resolver a situação, pois o ano já está fin-dando e nenhuma solução efetiva foi adotada.

Faço um apelo ao Ministro-Chefe da Casa Civil, José Dirceu, que sempre tão bem nos recebeu, para que se dedique ao assunto e, por intermédio de seus auxiliares, determine que, de uma vez por todas, seja resolvida essa questão. Esse é o desejo de todos nós das bancadas do Amapá, de Rondônia e de Roraima.

É o desejo do Senador José Sarney, Presidente do Congresso.

Dentre tantos sofrimentos que temos nos ex-Ter-ritórios, há 2 situações para as quais também procurei soluções, mas nada de resultados.

Graças a Deus, o Ministro Lincoln Magalhães, do Tribunal de Contas da União, emitiu um voto que não tenho adjetivos para definir. S.Exa. simplesmente con-seguiu traduzir em seu voto o sentimento de mais de 2 mil funcionários prejudicados por esse “empurra-e-leva”, esse “vai�falar-não�sei�com�quem” no ex�Território do Amapá. Refiro-me ao voto em que S.Exa. definiu, de uma vez por todas, a situação dos chamados 1.050 e dos chamados 992.

São cerca de 2 mil servidores públicos federais que, desde a transição dos ex-Territórios para Estados, vêm sofrendo discriminações e tendo aborrecimentos. Muitos já faleceram, há até pensionistas, e até hoje não existe solução.

Se faltava uma solução administrativa, a resposta é esse voto, que se tornou um acórdão, do Ministro Lincoln Magalhães, do Tribunal de Contas da União. Portanto, só falta a equipe dos Ministérios do Planeja-mento, Orçamento e Gestão e da Fazenda receberem a ordem dos Ministros para termos, de uma vez por todas, a solução desse problema, que se vem arras-tando há mais de 15 anos.

Este é o apelo que faço no sentido de que real-mente uma solução seja dada, porque os servidores não podem continuar como estão, numa situação es-drúxula, atípica, servindo à União sem que esta os reconheça. Ora, como não reconhecê-los se recebem contracheques emitidos pela Secretaria de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento? Como não reconhecê-los se existe sentença judicial concedendo 28,2% e 3,17% a esses servidores? Como podem in-sistir em não reconhecer os 1.050 e os 992?

Este não é só um problema do Amapá, mas de Roraima, de Rondônia e do Rio de Janeiro, que ao longo do tempo vem sufocando esses servidores que tanto lutam, trabalham para melhorar os Estados a que estão servindo.

Hoje, uma parcela considerável da economia dos ex-Territórios baseia-se fundamentalmente em torno do chamado contracheque da União. Quando há o repasse do pagamento dos servidores, há um aquecimento na economia, no comércio e na indústria. Passados 10 dias, que é o tempo que duram os salários, a econo-mia do Estado sofre uma desaceleração.

Aguardamos uma solução positiva do Governo Federal principalmente quanto à questão salarial dos servidores civis e militares dos ex-Territórios, particu-larmente quanto à questão dos 1.050 e dos 992, para

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 26 46007

que tenhamos a oportunidade de ver esses servidores trabalharem e desenvolverem suas atividades com tran-qüilidade. Precisamos dar um tratamento adequado e merecido a essa categoria.

Elogio o entusiasmo de muitos funcionários dos Ministérios do Planejamento e da Fazenda, especial-mente os que estão com o Dr. Celso Martins, a Dra. Gildenora, Antonio Casella, Sérgio Mendonça, cuja equipe tem sido incansável na busca de resultados.

Porém, em que pese ao empenho e à atenção dos profissionais supracitados, tenho sentido uma discrimi-nação por parte de outras autoridades, que enxergam nos ex-Territórios um peso para a União.

Não temos mais o que falar. Devemos agir. Basta de reunir aqui o grupo de trabalho ou as associações para negociarmos. Tudo isso já fizemos. Precisamos de uma resposta, devida há muito, do Governo Federal. Temos que definitivamente definir em que classe e em que tabela remuneratória deverão estar os servidores e militares dos ex-Territórios Federais.

Encerro minhas palavras dizendo que acredito no Ministro do Planejamento, Guido Mantega, que empenhou sua palavra não só comigo, mas com toda a bancada de Senadores e Deputados Federais do Amapá, de Rondônia e de Rondônia, quando a S.Exa. levamos, entre tantos assuntos, esse que aqui abor-dei, para que buscássemos conjuntamente as devidas soluções.

Creio em homens da postura ética do Senador Aloizio Mercadante, Líder do Governo no Senado, que disse, por ocasião da apreciação da Medida Provisória nº 172, que conosco estaria trabalhando e somando for-ças para buscar resultados positivos para os problemas que enfrentamos, principalmente os dos servidores pú-blicos civis e militares do ex-Território do Amapá.

Acredito no Governo Lula, pois tenho a certeza dos compromissos assumidos e que dentre eles está o da valorização do servidor.

Concordo com a máxima de que “o melhor do Brasil é o brasileiro”. E refletindo sobre o meu Estado também creio que o “o melhor do Amapá é o povo ama-paense”, pois ele, a cada dia, ajuda a construir o Amapá e registra sua participação, com o suor do seu trabalho, na história do nosso Estado e do nosso País.

Finalizo afirmando que um dos principais fatores que levou o Governo Lula ao Poder foi a luta pela ética na vida pública e que se torna impossível qualquer con-duta ética sem a participação e o tratamento devido ao principal instrumento na ação do Estado na prestação dos serviços, que é o servidor. Sem uma política remu-neratória e de planos e salários aliada a uma motivação permanente jamais construiremos o país democrático que tanto desejamos.

Muito obrigado.O SR. MAURO BENEVIDES – Sr. Presidente,

peço a palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Tem V.Exa.

a palavra.O SR. MAURO BENEVIDES (PMDB-CE. Pela or-

dem. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, no último domingo, na cidade de Santos, foi agraciado com a Medalha Contábil João Lyra o Dr. José Maria Mendes, atual Secretário dos Negó-cios da Fazenda do Estado do Ceará, responsável pela condução de nossas finanças. Graças à clarividência e descortino do Secretário, qualidades que já evidenciou no exercício de outras importantes funções ao longo de suas atividades públicas e privadas, nossas finanças estão num patamar de normalidade.

Tendo presidido com aprumo e dinamismo o Conselho Federal de Contabilidade, o homenageado capitalizou a simpatia e o respeito de toda a catego-ria, mercê de seu talento e das iniciativas que adotou para realçar a relevância daquela modelar entidade, que congrega quadro social de alto nível, com inte-grantes que se destacam na vida político-administra-tiva do País.

Ainda recordo, porque presente estive em sua posse na Presidência do aludido Conselho, a cintilante oração que proferiu definindo o papel dos profission-ais da área na defesa dos princípios ligados à ética e à moralidade, sempre preponderantes em quaisquer desempenhos, quer sejam eles direcionados para o setor privado ou órgãos oficiais.

Ressalte-se que, em gestão passada, José Maria Mendes exerceu, na Prefeitura Municipal de Fortaleza, o cargo de Secretário de Finanças e deu mostras de sua invulgar competência ao reajustar tributos sem sacrificar os segmentos de menor poder aquisitivo.

Em inúmeras ocasiões, debateu com instituições representativas do empresariado cearense aspectos da conjuntura tributária e estimulou os setores produ-tivos a investirem em nossa Capital, garantindo que a arrecadação teria aplicação irrepreensível, sem des-perdícios ou desvios que pudessem macular a sua ilibada tradição de gestor atento aos seus encargos funcionais.

Convidado pelo Governador Lúcio Gonçalo Alcân-tara, o agraciado de ontem alçou-se à condição de Se-cretário da Fazenda. No seio da renomada equipe por ele formada, desponta, por sua experiência e tirocínio invulgares, o Dr. João Alfredo Montenegro Franco, a quem foi conferida a tarefa de ocupar a Secretaria Adjunta, sob aplausos gerais, particularmente do seg-mento fazendário.

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46008 Terça-feira 26 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

Por oportuno, convém relembrar que, durante a tramitação da reforma tributária, coube ao Dr. José Ma-ria Mendes acompanhar o trâmite da polêmica matéria, e ele ofereceu ao Chefe do Executivo cearense valiosos subsídios, da mesma forma como o fez o seu eficiente Adjunto, em longa exposição para os Parlamentares que integram a bancada nordestina, então reunida no Auditório Freitas Nobre, no Anexo IV desta Casa.

Mencione-se igualmente que, na complexa estru-turação do empréstimo externo pactuado entre o BID e o Estado do Ceará, as exigências do Governo Federal foram atendidas plenamente. A matéria agora está à espera de que a Assembléia Legislativa delibere a re-speito, propiciando curso sem quaisquer embargos ao chamado Projeto SANEAR II, o que favorecerá parte do nosso território com indispensáveis melhoramentos à saúde e ao bem�estar de alguns milhares de famílias residentes nos Municípios escolhidos por critérios rig-orosamente técnicos e insuscetíveis de contestação.

Portanto, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, foi incluído para ser galardoado com comenda de in-questionável relevo um conterrâneo preeminente, e entendi de meu dever registrar o auspicioso acontec-imento nesta tribuna, para enaltecer a justeza da lou-vável iniciativa, que contempla um dos mais conceitua-dos profissionais e homens públicos da atual geração de administradores de nossa Unidade Federada, com evidência entre os seus eminentes pares.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Continuando

o Grande Expediente, concedo a palavra ao grande patriota, Deputado Gonzaga Patriota, do PSB de Per-nambuco.

O SR. GONZAGA PATRIOTA (PSB-PE. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Deputado Luiz Couto, Sras. e Srs. Deputados, vou falar em meu pro-nunciamento sobre Petrolina e o milagre das águas do Velho Chico.

Como ficou marcado na história, os índios chama-ram o Rio São Francisco, esse gigante genuinamente brasileiro, de Opará – tão grande como o mar – e de-pois deram-lhe o nome do santo do dia em que foi descoberto.

O rio nasce no Sudeste e sobe em direção ao Nor-deste. Aí é que sabemos que Deus é mesmo brasileiro. O Velho Chico nasceu onde chove, em Minas Gerais; portanto, no Sudeste. Deus mandou que ele subisse para o Nordeste, passando por 5 Estados: Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, além de pegar parte, na sua bacia, de Goiás e do Distrito Federal.

Sr. Presidente, apesar de o rio estar muito prejudi-cado com o assoreamento e com os esgotos de muitos Municípios, que lá são despejados criminosamente,

ainda tem salvado o Nordeste. Treze milhões de pes-soas dependem dele para sobreviver.

O que as águas do Rio São Francisco fizeram por Petrolina, cidade que me adotou há muitos anos, foi um verdadeiro milagre.

Para não ser injusto, não poderia deixar de citar o progresso que o rio levou aos Municípios de Juazeiro, Casa Nova, Sobradinho, Curaçá, Lagoa Grande e Santa Maria da Boa Vista. Colonos de Sertânia, Salgueiro, Araripe, do Ceará e do Piauí foram trabalhar para o desenvolvimento daquela região.

Há alguns anos, somente o Sul do País cultivava uva para a produção de vinho, mais precisamente os Municípios de Bento Gonçalves e Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul. Hoje, contudo, 15% do vinho fino brasileiro saem da região do São Francisco, principal-mente de Santa Maria da Boa Vista, Lagoa Grande, Casa Nova e Petrolina.

O Sr. Mauro Benevides – Permite-me V.Exa. um aparte?

O SR. GONZAGA PATRIOTA – Ouço, com prazer, o nobre Deputado Mauro Benevides.

O Sr. Mauro Benevides – Quero oferecer a V.Exa. o meu testemunho. Em 1985, quando eu presidia o Banco do Nordeste, já se anunciava que Petrolina se-ria o celeiro de uvas – em condições, portanto, de, ao exportar, ampliar as potencialidades daquela faixa do território brasileiro. Digo a V.Exa. que também numa área como a de Tauá o cultivo de uvas tem tido ex-traordinária aceitação dos mercados internacionais. Portanto, V.Exa. conta com o nosso apoio para estimular ação mais vigorosa de prestígio a essa cultura tanto em Petrolina como naquela faixa adjacente, favorecida pelas águas do Rio São Francisco.

O SR. GONZAGA PATRIOTA – Deputado Mauro Benevides, agradeço-lhe o aparte. V.Exa. é um homem experiente, que muito contribuiu para a região nordes-tina, na condição de Presidente do Banco do Nordeste, de Senador e de Presidente do Congresso Nacional. V.Exa. também tem dado sua participação no amplo debate sobre a transposição das bacias do Tocantins para o São Francisco, de São Francisco para o Estado de V.Exa., Rio Grande do Norte, e também de Itaparica para o Estado da Paraíba.

É bom que se diga que 90% da uva de mesa, principalmente da uva sem caroço exportada do Bra-sil, saem da região de Juazeiro, de Curaçá, principal-mente de Lagoa Grande, Santa Maria da Boa Vista e Petrolina. Lá se localizam grandes empresas, a exem-plo do Carrefour.

Já que citei o vinho, vou falar sobre a fábrica Miolo, uma das maiores empresas nacionais que fabricam o produto. Atualmente ela produz duas ou três dezenas

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de qualidades na região de Petrolina. No início, a fá-brica transportava as uvas para o Rio Grande do Sul, onde era feito o preparo do vinho, mas hoje isso é feito na própria região.

Fiz questão de relacionar 3 empresas que fab-ricam vinho na região. Uma delas é a Miolo, que ad-quiriu a Ouro Verde e atualmente se instala em Casa Nova – em que pese existirem mais algumas dezenas de produtores, também há produção, em alta escala, da extraordinária uva da região do São Francisco. Por outro lado, as melhores mangas do mundo estão prin-cipalmente na região de Petrolina.

O Projeto Bebedouro foi criado no final da década de 60, pelo Governo Federal, que acreditou e inves-tiu nele. Portanto, está produzindo há quase 40 anos – 36, 37 anos.

A água doce sempre saliniza as terras. Mas, Depu-tado Gonzaga Mota, meu xará, também do Ceará, as águas do Rio São Francisco são de excelente qualidade, nem salinizam a terra. Basta uma pequena drenagem para não haver salinização nos projetos de irrigação.

Depois do primeiro grande projeto de irrigação do Governo Federal – o Bebedouro, criado em 1967/1968 -, vieram alguns outros menores, que hoje o ultrapas-sam, principalmente na cultura da manga. A fruta é exportada em alta escala no Município de Petrolina.

Referi-me anteriormente à Miolo, como a central do vinho e da uva. Refiro-me agora à FruitFort Agrícola e Exportação Ltda., empresa que faz extraordinário trabalho de exportação da manga em Petrolina.

Petrolina me adotou e me deu 38 mil votos para ser seu Prefeito. Perdi a eleição por 2%. Dizem até que não a perdi, que houve trapaça de compra de votos. Não sou eu quem diz isso, apenas ouvi falar a respeito. Mais uma vez, agradeço ao povo de Petrolina por ter votado em mim.

Para não ficar apenas em Petrolina, do outro lado, Deputado Mauro Benevides, em Juazeiro, há uma em-presa pernambucana de cana-de-açúcar, a primeira em irrigação no Brasil. Enquanto a cana-de-açúcar do Ceará, de Pernambuco e do litoral é batoré, como nós, que temos cerca de 1 metro e 60 centímetros de altura, a cana-de-açúcar do Projeto AGROVALE, em Juazeiro, chega a 5 metros. Temos a sexta maior usina de cana-de-açúcar do Brasil, a primeira do Nordeste.

Ouço, com prazer, o Deputado Mauro Benevi-des.

O Sr. Mauro Benevides – Nesse projeto relacio-nado ao aproveitamento da cana-de-açúcar, o Banco do Nordeste tinha, àquela época – acredito que deva ter em proporções bem maiores agora -, participação somente no estímulo a essa cultura. Se em 1985 e em 1986, quando presidi o banco, já se fazia sentir essa

participação, acredito que agora, com maior razão, deva ser mais significativa para favorecer essa área do território brasileiro.

O SR. GONZAGA PATRIOTA – Incorporo ao meu pronunciamento a contribuição de V.Exa.

V.Exa. contribuiu muito para a criação do Fundo Constitucional. Nós o criamos para o desenvolvimento da Região Nordeste, em 1988, na Constituinte. Para termos uma idéia, a região tem hoje mais de 60 mil empregos diretos. E podemos triplicar esse número para perto de 200 mil empregos indiretos.

A AGROVALE se instalou em Juazeiro no início dos anos 70. E foi exatamente em 1985 que houve ex-traordinária expansão. A empresa tem 21 mil hectares de terra irrigados, produzindo e exportando açúcar e trazendo divisas para nosso País.

Falei da uva, do vinho, da manga, da cana-de-açúcar, da Miolo, da FruitFort, da AGROVALE, mas é necessário fazer referência também, Deputado Mauro Benevides, à infra-estrutura existente em Petrolina.

Em relação à hidrovia do São Francisco, o Gov-erno do Presidente Lula aloca 1 bilhão de reais para ela, a fim de se discutir a transposição, principalmente a revitalização do Velho Chico – conseqüentemente, a revitalização da hidrovia do Porto de Petrolina até Pirapora, em Minas Gerais. Ao mesmo tempo, há es-tudos adiantados sobre a transposição das águas do Tocantins para o São Francisco.

Sr. Deputado Gonzaga Mota, quero falar da hon-ra de ser o autor do projeto de lei aprovado por esta Casa e que se encontra no Senado, para inclusão no Plano Nacional de Viação da interligação das hidro-vias. Obviamente que quando eu o fiz não pensava apenas em levar os navios do Rio São Francisco para a região amazônica e o gesso do Araripe para melho-rar as terras daquela região ou em trazer a madeira da Amazônia para o Porto de Petrolina e depois, pela Transnordestina, para o Porto de Suape e o Porto de Pecém. Pensava mais na água, porque, na hora em que se construir aquele pequeno canal de mais de 200 quilômetros entre Santa Maria da Vitória, na Bahia, e o Estado de Tocantins, para a passagem dos barcos – hoje os barcos só chegam ao Município de Santa Maria da Vitória -, ao mesmo tempo, com as com-portas e as eclusas, vai-se facilitar o fluxo da água, a transposição para regularizar o Rio São Francisco e o maior lago artificial do mundo, a bacia da Barragem de Sobradinho.

Ouço, com prazer, o nobre Deputado Mauro Ben-evides.

O Sr. Mauro Benevides – Nobre Deputado Gon-zaga Patriota, quero dizer que, em recente contato que tive com o Ministro Ciro Gomes – eu falava de trans-

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posição e ele queria substituir a palavra por integração -, S.Exa. se mostrava francamente otimista com a su-peração dos obstáculos que impediam, à unanimidade, o progresso da região nordestina. Ele acredita que os baianos, sergipanos e alagoanos se acham virtual-mente convencidos da exeqüibilidade do projeto sem prejuízo dos interesses dessas 3 unidades federadas. Conseqüentemente, vamos ter essa unanimidade dos 9 Estados do chamado Polígono das Secas. Com isso, sem nenhuma divergência interna, teremos condições bem mais favoráveis para a concretização desse projeto com os recursos que estão sendo alocados no Orça-mento do próximo exercício. Portanto, é uma notícia auspiciosa que emana do próprio Ministro da Integração Social, que quer substituir a palavra transposição por integração. S.Exa. acredita que, com as característi-cas de integração, o projeto terá aceitação bem mais favorável em toda a área ainda não oficiada.

O SR. GONZAGA PATRIOTA – Deputado Mau-ro Benevides, é importante que se troque o nome de transposição para integração, mas o assunto deve ser discutido. Obviamente, V.Exa. sabe muito bem que sou favorável a que haja transposições. Não de maneira ir-responsável, é lógico, como queria fazer o ex�Senador e ex�Ministro Aluízio Alves: simplesmente tirar sangue de um anêmico e deixá-lo morrer. Não se pode permitir que se retire água do Rio São Francisco da forma como ele está, antes que se salve a sua vida. Devemos re-vitalizá-lo, analisar o problema do seu assoreamento. Precisamos fazer com que parte desses recursos prop-ostos no Orçamento possam servir para o saneamento das suas margens. Devemos ver também, Deputado Mauro Benevides, os projetos que estão paralisados, relativamente às margens do rio: Projeto Pontal, em Petrolina, paralisado por falta de 30 ou 40 milhões de reais; e Projeto Salitre, em Juazeiro.

Na sexta-feira, na Universidade Estadual de Per-nambuco, em Petrolina, participamos de audiência pública em que se chamou a atenção do Governo para o fato de estarem começando, mais uma vez, projeto em que gastaram alguns milhões de reais no início da obra de transposição sem olhar para a revitalização do rio. Queremos as duas coisas.

O Sr. Mauro Benevides – Permite-me V.Exa. um aparte?

O SR. GONZAGA PATRIOTA – Ouço, com prazer, o nobre Deputado.

O Sr. Mauro Benevides – V.Exa. estava nesta Casa quando fizemos aquele primeiro contato com o então Presidente da República, Itamar Franco. Éra-mos, talvez, uns 40 Parlamentares do Nordeste, entre Senadores e Deputados. Dali saímos absolutamente convictos de que o projeto se tornaria realidade. S.Exa.

nos dissera que, se faltassem recursos do Tesouro Nacional, buscaria em fontes internacionais de finan-ciamento o quantitativo necessário para implementa-ção daquele projeto. À época, o projeto foi elaborado ainda pelo Ministro Aluízio Alves. S.Exa. reuniu todos os estudos existentes para mostrar que o projeto de transposição, que o Ministro Ciro Gomes quer denomi-nar de integração, seria perfeitamente exeqüível, sem o dispêndio daquelas fabulosas quantias cogitadas no primeiro momento. Gostaria de adicionar esse dado histórico ao oportuno pronunciamento que V.Exa. faz nesta tarde.

O SR. GONZAGA PATRIOTA – Agradeço, mais uma vez, a V.Exa. a participação. Antes de ouvir o eminente Deputado Augusto Nardes, do Rio Grande do Sul, que já bebeu muito vinho gostoso fabricado na região serrana de Garibaldi, em Caxias do Sul, e deve beber agora o saboroso vinho do Velho Chico, teço mais algumas considerações.

Gostaria de dizer, Deputado Mauro Benevides, que não adiantam recursos para fazer transfusão em quem já está morto. Sei que há dinheiro neste País. Não falta dinheiro para nada quando há boa vontade política. No entanto, todos temos de evitar que se leve a água do Rio São Francisco sem que, concomitante-mente, seja feita a sua revitalização e a transposição do Tocantins. Deve-se abrir o canal da hidrovia, ver os problemas dos projetos que estão paralisados. Por ex-emplo, digamos que vou construir um grande projeto no Rio Grande do Norte, a 400 quilômetros. Por que não se faz o Projeto Pontal, de Petrolina, que está pronto, precisando ser instalado?

Ouço, com muita atenção, o aparte do eminente Deputado Augusto Nardes, futuro Ministro do Tribunal de Contas da União.

O Sr. Augusto Nardes – Meu caro Deputado Gonzaga Patriota, quero cumprimentá-lo pela especial dedicação a este tema tão importante para o Brasil: a transposição do Rio São Francisco. Fica claro e evi-dente que a discussão do assunto é vital para trans-formar o desenvolvimento de toda essa região que o rio abrange. De acordo com o que V.Exa. diz, com muita propriedade, é necessário criar infra�estrutura no entorno para viabilizar esse projeto. Se ela não for criada – é isso que V.Exa. está afirmando, pelo que entendo -, certamente o projeto poderá fracassar. Mas temos convicção de que o Governo vai atender a esse apelo que V.Exa. está fazendo com muita propriedade e conhecimento de causa. Além de ter conhecimento de causa, V.Exa. é um batalhador e luta para que isso ocorra. Então, quero cumprimentá-lo pelo pronuncia-mento, falar da satisfação de saber que V.Exa. conduz o tema de forma a que a discussão possa ser aprofun-

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dada, para que todo o Brasil seja beneficiado. V.Exa., além de ser competente e sério, tem a visão de que, para o futuro do País e de toda a Região Nordeste, é vital a transposição. Conte com o meu apoio. Eu, que venho do Sul, do outro lado da fronteira com a Argen-tina, sei da importância dessa obra para o Brasil. Meus cumprimentos. Seja feliz e conte com o nosso apoio. Esse é o desejo de todo o Brasil. Sinto-me integrado nessa proposta, nesse projeto, no seu discurso. Meus cumprimentos a V.Exa. pelas suas considerações.

O SR. GONZAGA PATRIOTA – Deputado Au-gusto Nardes, agradeço-lhe o aparte, que incorporo ao meu pronunciamento.

Sr. Presidente, em nenhum momento serei con-trário a que se leve água do Rio São Francisco para o Ceará e o Rio Grande do Norte, principalmente da Bacia de Itaparica para o Estado da Paraíba, passando pela minha querida cidade de Sertânia. Mas desejo que, ao mesmo tempo em que se trabalhe o projeto da transposição, trabalhe-se o projeto de revitalização do doador.

Já temos toda uma infra-estrutura montada. O aeroporto de Petrolina transformou-se em aeroporto-indústria. É o sexto do Brasil e o terceiro do Nordeste, em pista. Além do Porto de Petrolina, a continuidade da Ferrovia Transnordestina já foi autorizada pelo Presiden-te Luiz Inácio Lula da Silva: Petrolina-Salgueiro-Missão Velha-Fortaleza, onde há o Porto de Pecém.

Por último, quero agradecer aos senhores a aten-ção e dizer da alegria de poder trazer�lhes esta mod-esta contribuição. Espero que haja outras discussões, com a participação também das igrejas, das escolas e da sociedade como um todo, porque não podemos deixar esse gigante nacional, que é o Rio São Fran-cisco, morrer e ser sangrado da maneira como pre-tendem fazer.

Obrigado.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o Opará, Rio Mar, Velho Chico, Rio São Francisco, Rio da Inte-gração Nacional, genuinamente brasileiro, com 2.700 quilômetros de extensão, é o único no mundo que desce subindo. Nasce em Minas Gerais, no Sudeste, e deságua no Oceano Atlântico, em Alagoas, lá em cima, no Nordeste, depois de banhar 5 Estados brasileiros e abranger 504 Municípios, com uma população de aproximadamente 13 milhões de habitantes, segundo o Censo 2000.

Esse gigante transformou parte do sertão nordes-tino, cujas terras áridas, situadas em Petrolina, Lagoa Grande e Santa Maria da Boa Vista, em Pernambuco, e

Casa Nova, Sobradinho, Juazeiro e Curaçá, na Bahia, respondem, hoje, por 15% da produção nacional de vin-hos finos e por mais de 90% da uva de mesa exportada pelo Brasil, além das melhores mangas do mundo e da cana-de-açúcar de maior produção de toneladas por hectare. Oferece nessa área mais de 60 mil empregos diretos e 3 vezes mais empregos indiretos.

Suas águas, de ótima qualidade, não provocam sequer a salinização das terras, o gargalo dos pro-jetos irrigados, bastando a implantação mínima de drenagem.

No final da década de 60, o Governo Federal iniciou, em Petrolina, o primeiro projeto nordestino de irrigação, o Bebedouro. Posteriormente, outras áreas foram construídas nessa região, formando, na década de 80, o maior pólo produtor de tomate da América Latina.

Entre as dezenas de empresas privadas que se implantaram na região, gostaria de fazer referência a 3 delas, que se destacaram nas produções de uva, vinho, manga e cana-de-açúcar.

Na produção de uvas, destaca-se a Vinícola Miolo. Sua unidade de produção, a Fazenda Ouro Verde, é responsável por grande parte do crescimento da viní-cola no Brasil e no mercado internacional.

Localizada em Casa Nova, no Vale do São Fran-cisco, a unidade da Miolo produz 5 rótulos: Terrano-va Muskadel (vinho branco), Terranova Espumante Moscatel, Late Harvest (vinho de sobremesa), Ter-ranova Shiraz (vinho tinto seco) e Terranova Cabernet Sauvignon Shiraz.

A cantina engarrafará 1 milhão de litros este ano. Foram 730 mil em 2003 e 300 mil em 2002. As vendas da unidade também cresceram bastante no período. Totalizaram 4 milhões de reais em 2002 e 8,5 milhões de reais em 2003.

A visibilidade adquirida pela Miolo no Nordeste é resultado dos investimentos da empresa em tecnologia, novas variedades, importação de mudas e expansão da área plantada. A empresa possui 60 hectares plantados; destes, 35 hectares em produção e 25 hectares culti-vados este ano. A Miolo foi a primeira vinícola gaúcha a investir no Vale do São Francisco, em 1998.

A Miolo, maior produtora de vinho do Brasil, in-stalou a AGROBRÁS nas terras da Fazenda Ouro Verde, onde se firmou como novo pólo vitivinícola do País.

No começo a Miolo ainda transportava para o Sul suas primeiras safras sertanejas e as vinificava na sua sede, no Vale dos Vinhedos. O resultado foi um jovem vinho tinto feito com uvas Shiraz, que logo caiu no gosto dos consumidores. De forma que no ano de 2003 a empresa passou a elaborar no próprio Vale do

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São Francisco 4 vinhos diferentes: 2 tintos, 1 branco e 1 espumante.

O espumante, por sinal, já se tornou o carro-chefe de toda a produção. Elaborado com uvas Moscato pelo método Asti, ganhou até medalha de ouro na Itália, terra de origem desses doces vinhos efervescentes. Atualmente a Miolo faz na sua propriedade testes com 32 diferentes variedades de uva, para ver como se adaptam ao solo e ao clima do agreste. Daqui a al-guns anos, quando terá todos os seus 400 hectares cobertos de videiras, pretende encher 6 milhões de garrafas por ano.

Além da uva para a produção do vinho, o Submé-dio São Francisco produz também as melhores uvas de mesa do mundo; inclusive as sem sementes.

A segunda empresa que também se destaca na região do Vale do São Francisco é a AGROVALE – Agro-indústria do Vale do São Francisco S/A. Ela foi fundada em 19 de setembro de 1972, tendo sua primeira safra em 1980. Situada na região do Médio São Francisco, em Juazeiro/Petrolina, é a realização de um projeto pioneiro no Brasil em implantação de usina produtora de açúcar e álcool em pleno semi-árido nordestino. Tendo como base o cultivo de cana-de-açúcar, a área agrícola é de 20.936 hectares cultivados em solo total-mente irrigado, tornando-se também a única no Brasil nessa categoria.

Implantar uma empresa do porte da AGROVALE numa região de seca e solo atípico para a produção da cana-de-açúcar, como era o Vale do São Francisco, tor-nou-se um grande desafio, que tem sido levado adiante com muita competência pelo grupo AGROVALE.

Finalmente, faço referência ao Grupo FruitFort. As empresas FruitFort Agrícola e Exportação, Companhia Agrícola São Francisco e Copa Fruit compõem o Grupo FruitFort, sob a mesma administração, desde a sua fundação, em janeiro de 1982. Dedicadas ao plantio, ao cultivo, ao embalamento e à distribuição global de mangas e uvas, têm sua estrutura de packing, escritóri-os e fazendas no Vale do São Francisco, precisamente em Petrolina, Estado de Pernambuco.

A experiência de exportação de frutas tropicais vem de 1985, quando, ainda no início, se exportavam melão e limão para a Europa. A partir daí o grupo teve destacada atuação no desenvolvimento do Sub-médio São Francisco, com seu pioneirismo na expor-tação para diversos mercados, inclusive o mercado norte�americano, onde se superou enorme barreira de controle bacterial e parasitológica, além da com-ercial.

A qualidade dos produtos FruitFort, principalmente a manga, já foi comprovada por quase todo o mundo e aprovada. Ela foi a primeira empresa a ser certificada

com o selo mundial de procedência do Carrefour, vá-lido para todos os países onde a empresa atua e que comprova não só a sanidade, o sabor e a qualidade dos frutos, mas também que o grupo está de acordo com as necessidades sociais e ambientais do mundo em que vivemos.

Entre todas as conquistas e melhorias advindas do Velho Chico, a mais recente é a reforma do Aero-porto Senador Nilo Coelho.

A nova pista do Aeroporto Senador Nilo Coelho, em Petrolina, será inaugurada no próximo dia 10 de novembro, com a presença do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Com a ampliação de 3 mil para 3,25 mil metros quadrados e o reforço da parte já existente, a nova pista vai suportar a operação de grandes aviões, que comportam até 110 toneladas, contra as 44 tone-ladas permitidas atualmente. A pista será a segunda do Nordeste, atrás apenas daquela localizada no Aero-porto Internacional dos Guararapes, em Recife.

A INFRAERO ainda está em negociação com as companhias aéreas e Executivas da Air France, das Linhas Aéreas Nacionais (LAN) do Chile e da VARIG. Atualmente, as frutas exportadas seguem por via por-tuária, o que faz com que a vida útil nos países em que serão consumidas seja muito curta.

Com a transformação do aeroporto de Petrolina em aeroporto industrial, o número de posições de es-tacionamento de grandes aviões vai passar de 3 para 5, e o pátio de aeronaves será ampliado em 13,1 mil metros quadrados. As obras ficaram em torno de 30 milhões de reais. Desde a década de 90, o aeroporto de Petrolina é internacional para cargas, embora seja nacional para transportes de passageiros.

O Aeroporto Internacional de Petrolina possui as maiores câmaras frigoríficas instaladas em aeropor-tos brasileiros. Além disso, dispõe de 4,1 quilômetros quadrados e coloca à disposição, na primeira etapa, 1,8 mil metros quadrados para instalação das indústrias, à margem da pista, e, conseqüentemente, conclusão das obras para alfandegamento.

Diante de tantos benefícios trazidos à população do Vale do São Francisco e, de modo geral, a uma grande parte do povo nordestino, Sr. Presidente, per-gunta-se: por que não aproveitarmos esse imensurável potencial do Velho Chico para atingir a maior quanti-dade de pessoas possíveis? Trata-se da transposição das águas do São Francisco.

O sonho de transposição e revitalização do São Francisco já virou chavão, mas mesmo assim vou fazer referência a ele. É um projeto de 150 anos. No período de 1852/1854 foi feito o primeiro estudo, de-terminado por D. Pedro II, em meio à grande seca no Nordeste. Passando por previsões do escritor Euclides

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da Cunha, que sonhou com um canal ligando o São Francisco ao Jaguaribe, planos mais recentes, como o de 1982, do Departamento Nacional de Obras de Saneamento (DNOCS), previram a transposição de 300 metros cúbicos por segundo do São Francisco. Chegando aos nossos dias, em 2003 o Governo Lula instituiu comissão que concluiu o Plano São Francisco, prevendo a retirada de 64 metros cúbicos por segundo, num prazo de 25 anos.

Pergunto, Sr. Presidente, se o semi-árido pode esperar mais 25 anos, um quarto de século, para obra de tamanha relevância. Todos sabem da proximidade da grande seca de 2005, já prevista desde o final do século passado. A expectativa é das mais dramáticas. No entanto, acena-se com um projeto de 25 anos. É realmente de causar espanto, ainda mais quando con-sideramos que o Presidente Lula é uma pessoa que sabe o que é passar por uma seca e quais são as suas conseqüências. Nada foi feito para se conviver com uma longa seca. Pior ainda é a ausência de projeto de desenvolvimento real e permanente para o semi-árido, que ponha fim às históricas desigualdades.

Todos esperávamos – e esperamos ainda – que esse quadro desolador fosse alterado com a ascensão de um nordestino à Presidência da República. Mas, infelizmente, nada ocorreu.

Quero dizer, Sr. Presidente, que o sertanejo não gosta de viver de Bolsa�Família, de Bolsa-Escola e também com famílias e populações inteiras depen-dentes da aposentadoria rural. Tornou-se conhecida e bastante comum a afirmação de que os cartões magnéticos dos aposentados são disputados pelas famílias como verdadeiro tesouro.

Agrava esse quadro o fato de que as agências governamentais voltadas para a região estão desati-vadas desde 1999. A SUDENE, por exemplo, ainda está passando por um processo de reestruturação até hoje não concluído.

Segundo o Vice-Presidente, José Alencar, a trans-posição do São Francisco é obra para uma geração. O Plano São Francisco custará 19 bilhões de reais e promete transportar para áreas secas de 7 Estados brasileiros, em 25 anos, 64 metros cúbicos por segundo de água retirada do Rio São Francisco. O plano tam-bém prevê, numa segunda etapa, a transposição de águas do Rio Tocantins para a Bacia do São Francisco e a revitalização do rio.

O historiador Marco Antônio Vilela, professor da Universidade Federal de São Carlos, captou muito bem o problema, quando afirmou: “O Nordeste como região�problema é uma velha construção das elites sulistas. Justifica o recebimento de ajuda somente nos momentos de uma crise, como nas grandes secas dos

séculos IX e XX, dirige os investimentos do Estado para outras regiões que não são ‘problemas’ e afasta o interesse do capital privado, pois ninguém quer in-vestir em um local fadado ao fracasso”.

Essa infeliz impressão do Nordeste tem de mudar, Sr. Presidente, para que possamos atrair investimen-tos, indústrias que gerem empregos e desenvolvimento para nosso povo.

Continua o historiador dizendo que, “durante os quase 200 anos do Brasil independente, o Nordeste e, em especial, o semi-árido, ficaram relegados a um plano secundário, principalmente após a adoção do re-gime republicano. Sem poder político e estando o eixo econômico do País localizado no Sul, restou à região viver das migalhas enviadas pelo Governo Federal, com a complacência da elite política regional”.

Não é por falta de verbas, de maneira alguma, que demoram a sair a revitalização e a transposição do São Francisco. Temos a PEC nº 524, de 2002, do Senado Federal, que institui por 20 anos o Fundo para a Revitalização Hidroambiental e o Desenvolvimento Sustentável da Bacia do Rio São Francisco, constituído por 0,5% da arrecadação de impostos de competência da União, deduzidas as vinculações ou participações constitucionais. A PEC já foi aprovada no Senado e tramita nesta Casa. Estima-se que o fundo vai garantir 320 milhões de reais por ano, durante duas décadas, para a revitalização do São Francisco.

O Plano Plurianual de Investimentos (PPA) prevê recursos para a transposição e interligação das bacias. Na edição 2004-2007, já lançada pelo Presidente Lula, há 2,5 bilhões de reais para essa finalidade. O Governo pressupõe que, de 2008 a 2015, o PPA destinará para o Plano São Francisco 1,2 bilhão de reais por ano. No Orçamento Geral da União para 2004 estão reservados 179,2 milhões de reais para obras do plano, e o Gov-erno projetou 210,5 milhões de reais ao ano, de 2005 a 2007. Conta também com desejado financiamento do Banco Mundial, no valor de 1,69 bilhão de reais.

É preciso um ato de coragem, Sr. Presidente. Acreditamos que este Governo o fará, para iniciar as obras aguardadas há 150 anos. Lula tem de elaborar um cronograma e cumpri-lo, entrando para a história como o Presidente que concretizou uma das obras mais importantes para o Brasil. Um surto de desenvolvim-ento em todas as áreas aguarda o semi-árido logo no começo das obras, especialmente no agronegócio.

Junto com a transposição, também é necessário melhorar as estradas que estão abandonadas, impedin-do que a produção de alimentos ou de derivados da pecuária possa chegar aos mercados. O Brasil todo vai melhorar, a fixação do nordestino na terra tenderá

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a se demonstrar mais vantajosa. A desertificação vai diminuir com o melhor aproveitamento do solo.

Os 15 milhões de habitantes do semi-árido contin-uam esperando pelo momento em que não mais serão os párias do Brasil. Temos, no entanto, a plena certeza de que o Governo Lula vai nos dar provas de que lá o medo não vencerá a esperança. A obra de transposição do São Francisco, há muito tempo anunciada e há muito tempo adiada, é o sinal que esperamos.

Vale salientar ainda, Sr. Presidente, o maravilhoso trabalho executado pelos órgãos governamentais, como a EMBRAPA e a CODEVASF. Essas instituições e seus abnegados funcionários têm permitido à região do Vale do São Francisco explorar mais aceleradamente suas virtudes e, conseqüentemente, viabilizar a execução de novas formas de cultura.

O Ministério da Ciência e Tecnologia, sob a com-petente direção de seu Ministro Eduardo Campos, está implantando o Centro Tecnológico de Esterilização de Frutas. Tal iniciativa possibilitará aos produtores de fru-tas da região melhor tratamento no seu produto para consumo interno e exportação.

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Com a palavra o nobre Deputado Nilson Mourão, do PT do Acre.

O SR. NILSON MOURÃO (PT – AC. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, quero destacar desta tribuna, mesmo com as limitações impostas pelos poucos minutos de que dis-ponho, importantes ações que vêm sendo colocadas em prática pelo Ministério do Meio Ambiente no atual Governo, sob o comando da Ministra Marina Silva.

Não há dúvida de que ainda temos muito a fazer para que possamos dizer que o nosso País está nos trilhos do desenvolvimento sustentável, mas é ine-gável que já tivemos muitos avanços em pouco mais de um ano e meio de Governo. Vou citar alguns que considero da maior importância e que reafirmam uma bela frase de Marx, que diz que “a prática é o critério da verdade”.

1. As ações do Governo Federal na área ambiental têm sido conduzidas pelo Ministério do Meio Ambiente com base em 4 eixos principais:

a) transversalidade interna e externa, para a con-strução de políticas públicas de governo;

b) participação e controle social, para garantir a transparência das ações e os benefícios do poder compartilhado;

c) fortalecimento do setor ambiental, tanto do SISNAMA quanto de seu controle social; e,

d) desenvolvimento sustentável, como paradigma a ser atingido.

2. A política ambiental praticada pelo Governo Federal tem buscado ser estruturante em relação às

ações que envolvem os demais órgãos da administra-ção. O objetivo é que a variável ambiental seja levada em consideração desde a fase de planejamento de todas as ações governamentais, compatibilizando proteção ambiental e desenvolvimento econômico e social.

3. Além disso, registra-se a superação de pendên-cias em temas de alta sensibilidade social, dentre os quais destacam-se, como exemplo, os transgênicos. Dada a importância e o alcance da transgenia, o Gov-erno Federal editou, em fevereiro deste ano, decreto que cria um grupo interministerial para:

a) avaliar e apresentar propostas para tornar efe-tiva a ação governamental;

b) harmonizar a legislação que trata das com-petências dos órgãos e entidades federais; e

c) tratar de outros temas relacionados à biosse-gurança e manipulação e uso de OGMs.

Como resultados dessa iniciativa destacam-se: a) a apresentação de solução para a comercial-

ização da soja plantada ilegalmente no País, por meio de medida provisória. Posteriormente, a MP foi reformu-lada, permitindo, excepcionalmente, o plantio da soja geneticamente modificada, mas incluindo salvaguardas ambientais no que se refere às áreas prioritárias para a conservação da biodiversidade, mananciais hídricos, entorno de áreas de conservação e áreas indígenas;

b) o encaminhamento de mensagem ao Con-gresso Nacional para a adesão do Brasil ao Protocolo de Cartagena sobre Biossegurança.

4. a questão crucial era construir um instrumento legal, de longa aplicabilidade, que determinasse clara-mente as regras relacionadas ao desenvolvimento e manuseio de transgênicos. Nesse sentido, em fins de outubro do ano passado o Governo Federal encaminhou o projeto de lei sobre biossegurança, estabelecendo um marco adequado ao tratamento dessas questões.

O mogno é outra importante problemática que vem recebendo atenção especial da Ministra Marina Silva em sua gestão. Por meio de decreto assinado pelo Presidente da República, a exploração do mogno passou a ser condicionada à existência de planos de manejo sustentável. O decreto também proíbe, por 5 anos, a derrubada de árvores de mogno, inclusive nas áreas com autorização de desmatamentos para outras finalidades.

Nesse período, destacam-se também as ações de combate ao desmatamento. A elaboração do Plano Amazônia Sustentável representa enorme avanço na definição de um contexto de abordagem regional ad-equado para a redefinição tanto de programas e proje-tos ambientais, como daqueles de infra�estrutura com

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potencial de interferência nas condições ambientais, sociais e culturais da região.

Num primeiro momento, o Governo vem con-centrando seus esforços de fiscalização em uma área crítica que envolve 60 Municípios nos Estados do Pará, Mato Grosso e Rondônia, no chamado Arco do Desflo-restamento. Nesse eixo serão também concentradas ações de combate ao desmatamento e incentivo às atividades produtivas sustentáveis.

Quanto ao Plano Amazônia Sustentável – PAS, trata-se de uma decisão de Governo no sentido de restaurar a dimensão planejada do desenvolvimento regional no Brasil. Ele se dá por meio de uma coop-eração inovadora entre os Ministérios do Meio Ambi-ente e da Integração Nacional, e está baseado em 5 eixos temáticos: a) gestão ambiental e ordenamento territorial; b) produção sustentável com inovação e competitividade; c) inclusão social e cidadania; d) in-fra-estrutura para o desenvolvimento; e) novo padrão de financiamento.

Entre as novas ações, merece destaque a real-ização da 1ª Conferência Nacional de Meio Ambiente, idealizada ainda na fase de construção das propostas de campanha, com o objetivo de ajudar a repensar a política ambiental brasileira. O mote da conferên-cia, Fortalecer o Sistema Nacional de Meio Ambiente – SISNAMA, está afinado com a construção da nova política ambiental que se quer para o País.

Outra iniciativa de grande relevância foi o estab-elecimento das emergências ambientais. O Ministério do Meio Ambiente, em parceria com várias instituições em todo o País, vem implementando o Sistema de Re-sposta Rápida a Emergências Ambientais, como, por exemplo, incêndios florestais ou vazamento de produtos tóxicos. O objetivo é prevenir esses desastres ambi-entais e combater rapidamente e de forma efetiva os seus efeitos, caso venham a acontecer.

Também não poderia deixar de destacar o Pro-grama Nacional de Florestas – PNF. O setor florestal brasileiro, embora incipiente, é expressivo para o de-senvolvimento social e econômico do País. As cadeias de produção diretamente baseadas em produtos flo-restais madeireiros representam 4% do PIB brasileiro e 8% das exportações, além de recolher mais de 3 bilhões de reais em impostos anualmente e gerarem 2 milhões de empregos diretos e indiretos. No entanto, apesar de todo este potencial, o setor enfrenta sérios problemas. O segmento de florestas plantadas vive uma situação de déficit de abastecimento de madeira. Recentemente surgiu a preocupação de o Brasil enfren-tar um “apagão madeireiro” nos próximos anos, nesse setor. Aliás, nosso País já está importando madeira da Argentina e do Uruguai.

No segmento de florestas nativas a situação é muito pior. Praticamente nunca existiu uma política estruturada para desenvolver o setor. Falta crédito, assistência técnica, informações, incentivos especi-ais para a adoção do manejo florestal em larga escala no País. Para reverter esse quadro, desde o início do atual Governo, o Ministério vem se empenhando no fortalecimento institucional do Programa Nacional de Florestas, criado pelo Decreto nº 3.420, de 20 de abril de 2000, e na construção de uma forte parceria com os Ministérios e órgãos relacionados ao tema.

Outra ação importante do Ministério diz respeito à Agenda de Recursos Hídricos, que ocupa papel de destaque no atual Governo. Foi incrementada a participação social no Conselho Nacional de Recur-sos Hídricos, com vistas a dotar o sistema de maior transparência e participação social. Foi dado início ao processo de cobrança pelo uso dos recursos hídricos na Bacia do Rio Paraíba do Sul e dada seqüência ao processo de implementação do Sistema Nacional de Gerenciamento dos Recursos Hídricos em todo o País. Incrementaram-se, ainda, as ações de promoção do acesso à água por parte da população do semi-árido brasileiro, por meio do Programa de Construção de Cisternas domiciliares, para o que se propõe a con-strução de 1 milhão de cisternas, em ação que se soma aos esforços do Fome Zero. Essas iniciativas, aliadas à viabilização de projeto de disponibilização de águas para o semi-árido nordestino, poderão se constituir em elementos fundamentais na retomada do desenvolvi-mento da Região Nordeste.

Pela primeira vez neste País, os Ministérios começam a atuar conjuntamente no enfrentamento de problemas comuns.

O Ministério do Meio Ambiente vem estabelecen-do agendas bilaterais com o Ministério do Desenvolvi-mento Agrário, voltadas ao ordenamento territorial, à reforma agrária, à exploração florestal e outras; com o Ministério da Integração, relativas à concepção do Plano Amazônia Sustentável – PAS, ao novo padrão de acesso ao crédito na Amazônia e às novas aborda-gens para infra-estrutura na Amazônia; com o Minis-tério de Minas e Energia, voltadas ao novo modelo energético, à definição de áreas para a exploração de petróleo em regiões sensíveis, como o arquipélago de Abrolhos, ao desenvolvimento de energias renováveis e à redefinição dos empreendimentos hidrelétricos na Amazônia; com o Ministério dos Transportes, voltadas a estabelecer diretrizes estratégicas e operacionais que permitam orientar a inserção da dimensão ambiental na definição da matriz nacional de transportes e no planejamento da expansão dos empreendimentos do setor; com o Ministério da Defesa, envolvendo parceria

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com a INFRAERO no combate ao tráfico de animais silvestres e apoio às ações decorrentes de situações de emergência; com o Ministério da Agricultura, envol-vendo a ação conjunta EMBRAPA/IBAMA/SBF voltada ao licenciamento para pesquisa com transgênicos, questões relativas à exploração do mogno, remessa de material genético com fins de pesquisa e combate ao desmatamento, entre outras.

Por fim, quero destacar a importância do IBAMA, que tem atuado com sucesso no combate à exploração ilegal de madeira, grilagem de terras na Amazônia, ca-pacitação para o manejo florestal e apoio ao manejo florestal comunitário, além de melhorar e agilizar o sistema de licenciamento ambiental.

Com determinação e coragem, a Ministra Marina Silva vem resgatando a imagem desse órgão de vital importância na fiscalização das políticas ambientais de governo. Parcerias estabelecidas com o Ministério Público Federal e com a Polícia Federal, além de firme atuação interna, permitiram instaurar procedimentos de sindicância, processos administrativos disciplinares e ações de improbidade administrativa, tendo resultado em apenação e demissão de servidores, combatendo assim a imagem de uma instituição conivente com a corrupção de alguns de seus funcionários.

Destacam-se, nesse particular, as ações que resultaram em inquéritos policiais, sobretudo nos Es-tados da Amazônia, com a prisão preventiva de vári-os servidores, além de pessoas físicas arroladas por práticas criminosas.

Sr. Presidente, a história de vida e a trajetória de luta da Ministra Marina Silva em defesa da Amazônia, de políticas ambientais de governo que a tornou con-hecida mundialmente, vem sendo colocadas dia a dia a serviço de todo o País à frente do Ministério do Meio Ambiente. Graças a esse trabalho, o Governo Lula vem tendo reconhecimento e respeito, por parte de orga-nizações socioambientais e setores empresariais, tanto em âmbito nacional quanto internacional.

Cumprimento a Ministra e sua equipe pelo trab-alho que vem sendo realizado e que vem fazendo uma verdadeira revolução silenciosa na questão ambiental, defendendo nossas riquezas naturais para uso desta e das gerações futuras.

Era o que tinha a dizer.O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Concedo

a palavra ao Sr. Deputado Alberto Fraga, do PTB do Distrito Federal. S.Exa. dispõe de 25 minutos.

O SR. ALBERTO FRAGA (PTB-DF. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, neste meu pronunciamento do período destinado ao Grande Expediente tratarei de 3 assuntos importantes. O primeiro, que não foi alvo de discussão nesta Casa

– e não sei por que, pois esta Casa sempre funciona às sextas�feiras, ocasião em que os Parlamentares aproveitam para tratar de diversos assuntos —, diz re-speito ao envolvimento do publicitário Duda Mendonça no episódio da briga de galos.

Aparentemente, o fato não tem mal algum, porque, de acordo com um dos homens mais importantes da República, se tratava apenas de um hobby do Sr. Duda Mendonça – aliás todo mundo conhecia esse hobby.

Sr. Presidente, V.Exa., homem religioso, sabe que essa não é uma resposta que se dê à Nação brasileira.

A resposta do Sr. Duda Mendonça foi pior do que a participação dele naquela prática ilícita. Vejam V.Exas. que o homem responsável pela vitória do Presidente Lula respondeu simplesmente que maltratar animais é um hobby. Se ele não tem dó de animais, imaginem se terá do povo brasileiro, enganado por esse senhor por meio de bonitos slogans, de publicidade milionária! É por isso que o País se encontra na situação em que está. Aquele que conduz a imagem do Governo está envolvido em contravenção, em crime ambiental.

Pedi providências, mas o que mais me deixa es-tarrecido é que não se fala mais nada sobre o assunto. Parece que a mídia brasileira está adormecida.

Sr. Presidente, aproveito a oportunidade para parabenizar o Deputado Orlando Fantazzini, do PT, que luta sozinho contra a baixaria na televisão brasileira. S.Exa. vai passar por maus pedaços – e já não lhe dão espaço para expor suas idéias —, por querer melhorar a programação que constantemente invade nossas casas, levando mensagens danosas para nossos filhos. Esta Casa deve ficar atenta ao que vai acontecer. O Depu-tado Orlando Fantazzini está sendo prejudicado.

Com relação a Duda Mendonça, se o Governo, mais uma vez, não adotar postura firme, será conivente, como foi no caso Waldomiro Diniz. Acha-se no direito de falar sobre tortura, mas não apura nem o assassi-nato de Celso Daniel nem o de Toninho do PT.

Afirmo, com orgulho, que não tenho dono. Meu mandato pertence ao povo. Não reclamo cargos, porque não os peço, nem os quero. Mas ninguém nesta Casa vai calar-me.

Sr. Presidente, o segundo assunto que me traz à tribuna refere-se a Vladimir Herzog. Quinta-feira pas-sada, fomos informados de que as fotos divulgadas com tanto estardalhaço não eram do jornalista. Mas, princi-palmente, o Correio Braziliense continuou publicando a matéria, em primeira página, iludindo as pessoas. O próprio Secretário Especial dos Direitos Humanos, Nilmário Miranda, publicamente, afirmou que as fotos não são de Vladimir Herzog.

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 26 46017

Que fome insaciável é essa que alimenta a mídia brasileira? Por que continuar insistindo em algo que todos sabem não ser verdadeiro?

Ora, Sr. Presidente, veja as controvérsias. A anistia tem de ser uma pista de mão dupla, tem de valer para os 2 lados. Por que, então, determinado segmento do atual Governo insurgiu�se e causou aquele mal-estar às Forças Armadas?

Tenho profundo respeito pelo Exército Brasileiro. Mas quem deve lhe pedir desculpas é o Presidente Lula, que produziu uma crise. Não sei o nome do general que escreveu aquela nota, mas não vi nada de anormal nela. Uma frase continha a palavra revan-chismo. Transformaram isso num cavalo de batalha. No dia seguinte, o comandante do Exército, em mal-estar, assumiu posição, no meu modo de ver, um tanto quanto modesta, para não causar conflito maior, des-gastando-se muito.

Repito: quem deve pedido de desculpas ao Exér-cito Brasileiro é o Presidente Lula, que praticamente obrigou o comandante do Exército a reformular a nota elaborada pelo Centro de Comunicação Social do Exército.

Mas, vejam V.Exas., no caso Vladimir Herzog, algumas imagens chamam a atenção de pessoas que conhecem o assunto. Num período tão cruel como o da ditadura, em que houve torturas e assassinatos, como alguém poderia ser preso totalmente nu, mas com o relógio no pulso? Não seria esse um forte indício de que a fotografia é falsa?

A imprensa divulga, ataca, denigre as instituições, especialmente o Exército Brasileiro, busca feridas que estavam cicatrizando, que voltam a sangrar. Vou utilizar as palavras sensatas do Ministro Edson Vidigal, ex-Con-stituinte, que disse claramente que as feridas estavam cicatrizadas e que não mereciam ser trazidas à tona. Meu Deus! Será possível que somente um lado tem a verdade? Será possível que vamos continuar ouvindo esse tipo de coisa, e nada vai ser feito?

Por isso defendo – e não é coragem – a Lei de Imprensa. Esta Casa precisa, de uma vez por todas, colocá-la na pauta. Defendo a responsabilidade de uma imprensa livre e não aquela que está no projeto do Governo, que disciplina o jornalismo – não é nem o jornalista, mas o jornalismo. Contudo, para quem com-eter excesso deve haver punição não como está hoje proposto, que obriga o jornalista, se publicar matéria denegrindo, ferindo a honra e a dignidade de alguém, a ressarcir o cidadão. Ou seja, se ferir a honra de alguém, deve pagar tantas cestas básicas, como se honra e dignidade fossem mensuráveis. É o que reza a Lei de Imprensa, por regiões. Isso tem que acabar.

Outro fato, Sr. Presidente, e o mais grave diante dessa questão toda, foi a demonstração de que uma das partes envolvidas no regime militar não aceitou a anistia.

Perdoe-me o filósofo Olavo de Carvalho, pois vou usar artigo de sua autoria, publicado em O Globo, em que diz que é necessário que se façam algumas com-parações: aqueles que hoje atacam a ditadura, os es-querdistas, naquela época combatiam um regime que tinha nas costas, nobre Deputado Gonzaga Mota, em torno de 300 mortes.

Esses mesmos terroristas, guerrilheiros, no en-tanto, eram patrocinados e orientados por uma ditadura que matou mais de 100 mil pessoas.

Se querem fazer comparações, vamos fazê�las. Se querem comparar a morte de alguns jornalistas ou civis inocentes, falem no tenente Mendes Júnior, as-sassinado a coronhadas, cujo cérebro se transformou quase que em folha de papel, pelo corajoso capitão do Exército Brasileiro Carlos Lamarca.

Se querem fazer comparações, vamos fazê�las – repito. Mas não se pode mostrar que a ditadura ex-istiu sem nenhuma razão. Não defendo o regime de exceção, nobre Deputado Augusto Nardes. Em 1964, eu tinha 4 ou 5 anos de idade, não sei o que se pas-sou. Mas não posso ver essas coisas acontecendo, sem falar nada.

Pregam que as torturas têm de ser apuradas, mas se esquecem de apurar as torturas atuais. O Deputado Luiz Eduardo Greenhalgh foi acusado de torturar um cidadão na delegacia, porque estava contra os seus anseios. Esses fatos acontecem no nosso dia-a-dia e são anulados completamente.

Há verbas previstas no valor de 1 bilhão de reais para indenizar ex-terroristas. Recentemente, foi publi-cada no Diário Oficial a indenização, coincidentemente, do Chefe de Gabinete do Deputado Luiz Eduardo Greenhalgh, no valor de 1 milhão de reais. As viúvas dos soldados, dos policiais, dos militares mortos en-quanto defendiam o Estado recebem pensão de 300 reais. Meu Deus do céu!

Ouço, com prazer, o nobre Deputado Augusto Nardes.

O Sr. Augusto Nardes – Deputado Alberto Fra-ga, V.Exa. aborda assunto extremamente importante: a fase que vivemos entre 1964 e os anos 70, período da transição da Revolução de 64 para a democracia. Hoje vivemos regime aberto e transparente, conduzido pelos próprios militares. Agora, considero que retornar a todo esse passado para tentar revolver tudo isso não constrói o futuro do Brasil, porque já ficou evidente que houve erros dos 2 lados. Temos de pensar no futuro desta Nação. Temos hoje no Brasil uma população eco-

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46018 Terça-feira 26 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

nomicamente ativa de 86 milhões de pessoas, e 44 mil-hões estão na chamada informalidade, numa situação dramática de desemprego, de subemprego, enfim, numa situação terrível. Portanto, todas as nossas energias no Congresso e de qualquer cidadão que esteja no Execu-tivo devem ser usadas para enfrentar os problemas do presente porque tudo isso já debatemos no passado, já ficou cicatrizado. Não devemos reabrir feridas que possam dividir o Brasil. Se cada nação fizer isso, não se construirá futuro. Espero que a imprensa tenha o equilíbrio necessário para que possamos palmilhar um novo horizonte, um novo tempo para o País, para que possamos resolver nossos problemas sociais, que são graves. Cumprimento V.Exa. pelo pronunciamento. Se tiver de fazer tudo isso que V.Exa. está dizendo, o Bra-sil não soma, mas perde. O nobre colega está tendo o equilíbrio e a maturidade necessários. O Brasil precisa viver um novo tempo para resolver suas chagas, que são muito grandes atualmente, e não revolver o pas-sado. Muito obrigado.

O SR. ALBERTO FRAGA – Muito obrigado, Dep-utado Augusto Nardes. Incorporo o aparte de V.Exa. ao meu discurso.

E é nessa mesma linha, com essa preocupação de V.Exa., que o Presidente do Superior Tribunal de Justiça, Edson Vidigal, fez um alerta à Nação ao falar sobre essa grave situação. O Ministro disse que voltar ao passado só abrirá feridas já cicatrizadas.

Quero lembrar a este Parlamento que o Ministro foi preso político quando estudante de Jornalismo, foi Deputado Constituinte, além de ter acompanhado a votação da anistia. É alguém que conhece muito bem o assunto. Portanto, por que não dá ouvidos a essas pessoas sensatas? Por que ficar dando ouvidos a sen-sacionalistas, a oportunistas de plantão que só vão levar o País para o buraco?

O Ministro Edson Vidigal ainda disse a seguinte frase: “Todos foram beneficiados: os da esquerda e os da direita”.

Isso reafirma o que estou dizendo: a anistia tem de ser uma pista de mão dupla. Não é somente um lado que tem de ser beneficiado. A anistia foi ampla e irrestrita. Ela não tem de beneficiar um lado apenas. Assim como houve perdas do lado de lá, houve perdas do lado de cá. Morreram quem defendia o Estado na época e quem queria tomar o poder à força. A anistia veio para acabar com tudo isso.

Já perceberam V.Exas. que todas as acusações que se faz contra o PT são mentirosas, falsas, levi-anas, caluniosas, difamatórias, mas aquelas que o PT faz contra outras pessoas, homens públicos, são verdadeiras?

Meu Deus! Acompanhamos estarrecidos a situa-ção de São Paulo. Penso que ela está resolvida, porque o povo vai saber votar. Como alguém pronuncia a frase “Quero morrer sem dever um favor ao Maluf” e agora pede o voto dele e quer que ele apóie Marta Favre para ser Prefeita? Como a candidata Marta chama o Maluf de nefasto e agora as Kombis andam pelas ruas de São Paulo anunciando: “Pelo bem de São Paulo!” Como é pelo bem de São Paulo se o que era acusado de ser corrupto agora vai apoiar aqueles que defen-diam a ética e a moralidade?

É por isso, Sr. Presidente, que a sociedade usa adjetivos nada elegantes quando se trata de político.

Sou novo na política e vejo tudo isso acontecer. Às vezes, sou questionado na rua e não sei responder. Como alguém prega algo durante 20 anos e depois se desvia totalmente daquele assunto? Não tenho resposta.

Por isso, reafirmo que as fotos publicadas, entre aspas, “com exclusividade” pelo Correio Braziliense, já estavam no arquivo da Comissão de Direitos Hu-manos. Foram publicadas em 1977 e não chamaram a atenção de ninguém. Mas algum oportunista, achando que o País não tem problemas, joga isso no ar. Deve ser para mascarar, camuflar as questões.

Já percebeu V.Exa. que toda vez que há um es-cândalo grande envolvendo o Governo logo aparecem outros escândalos secundários? É um abafando o outro. E pior: nenhum com solução, nenhum com re-posta para a sociedade.

Sr. Presidente, é lamentável assistir a tudo isso e ser questionado sempre pela sociedade de que todo político é igual. Todos não! E vejo que a socie-dade precisa amadurecer politicamente para dar um basta nisso.

Quem pousou de paladino da moralidade não fui eu, foi o PT. E hoje vejo o descaramento e a des-façatez com que José Genoíno fala do Paulo Maluf. Meu Deus!

Sr. Presidente, a cada dia que passa, vou ficando mais velho, vou amadurecendo um pouco mais, vou aprendendo de forma anônima, na planície, como se diz, mas não quero ter esses vícios, não quero ser cobrado pela incoerência. Sou Oposição. Como posso atacar o Governo, a Situação, e, quando me transformar em governo, mudar todos os meus pontos de vista?

É lamentável assistir aos desmandos. Já cheg-uei à conclusão de que o PT é campeão, é nota 10, enquanto a fome é zero, na publicidade. É cada pro-paganda! Às vezes ligo a televisão e penso que estou na Noruega ou na Suíça. Quando mudo o canal, vejo que realmente estou no Brasil.

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É isso que está acontecendo no atual Governo, que, acima de tudo, não é coerente, que desapontou o povo brasileiro.

Sr. Presidente, este País já enfrentou diversas cri-ses. No entanto, a maior delas é a da falta de autoridade. Esta crise vai levar o Governo Lula ao fracasso.

Não acho que o PT foi o grande vencedor nas urnas. Isso foi dito pela imprensa. O PT anunciava que faria 500 Prefeituras, mas fez 390, e vai perder em São Paulo, como perdeu na terra de Lula e na de Antonio Palocci. Isso mostra que o povo aprendeu a lição de que votar no PT é como morrer: é só uma vez.

Muito obrigado.

Durante o discurso do Sr. Alberto Fraga, o Sr. Luiz Couto, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Augusto Nardes, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Augusto Nardes) – Con-cedo a palavra ao Sr. Deputado Gonzaga Mota. S.Exa. dispõe de 25 minutos.

O SR. GONZAGA MOTA (PSDB – CE. Sem re-visão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, em recente enquete sobre o estado da política americana, o professor de Ciência Política Adam Prze-worski, catedrático da Universidade de Nova Iorque, assim se expressou sobre as democracias contem-porâneas:

“As pessoas em várias partes do mundo mostram-se profundamente insatisfeitas com o funcionamento das instituições democráticas, mais ainda nos países em desenvolvimento. Elas vêem os políticos como servindo os inter-esses dos ricos ou de corporações multinacio-nais. Elas não conseguem entender por que instituições democráticas parecem tão impo-tentes na redução de persistentes desigual-dades. Elas sentem que os partidos políticos não servem como mecanismos de transmissão de seus valores e interesses. Elas percebem que decisões importantes são feitas por insti-tuições, quase sempre internacionais, sobre as quais elas não têm nenhum controle”.

Sr. Presidente, cremos que a dignidade da pes-soa humana, direito fundamental e inviolável de todos os cidadãos e cidadãs, representa a base da ordem social, política e econômica. Em conseqüência, surgem os conceitos de justiça, evidenciando a igualdade de oportunidades, e de democracia, ressaltando a noção de liberdade.

A democracia moderna baseia-se num sistema de instituições construídas com a expectativa de ga-

rantir a representatividade e legalidade das decisões políticas. Entretanto, por onde passamos, constatamos que esse equilíbrio constitucional tem sido seriamente desvirtuado. Um olhar acurado sobre o relacionamento dos poderes constitucionais torna esse desequilíbrio de fácil constatação e traz a confirmação de que as instituições democráticas não estão cumprindo o papel de canalizar as demandas da cidadania.

Comecemos com o exame comparado do Legis-lativo. Este pode ser visto de 3 maneiras na estrutura constitucional das democracias contemporâneas. Em primeiro lugar, podemos encará-lo como instância representativa das diversas correntes de opinião e de interesse na sociedade. Em segundo lugar, podemos enxergá-lo como instância deliberativa, em que opin-iões e idéias são discutidas e reformuladas.

Note-se que ambas as concepções são poten-cialmente contraditórias. Uma representação fidedigna de interesses, baseada em delegação eletiva, implica pouca autonomia de decisão e fortes limitações à re-formulação de posições. Os representantes seriam meros espelhos de demandas sociais.

Já a visão deliberativa da representação tende a encará-la com uma delegação de competência. O Leg-islativo, autorizado a agir em nome do representado, estabelece mecanismos de discussão e negociação política, com vistas a preservar os interesses perman-entes da sociedade. Nesta visão, a flexibilidade propor-cionada pelos mecanismos de deliberação parlamentar permite alcançar decisões consensuais, legitimadas por ampla discussão, em que os diversos pontos de vista são explicitados e examinados.

Obviamente, deliberações legítimas devem ser inclusivas para garantir que todos os segmentos interes-sados tenham voz no processo deliberativo. Entretanto, elas não se baseiam em uma idéia mecânica de rep-resentação, na qual os representantes demonstram-se incapazes de reformular suas posições.

Sr. Presidente, uma terceira visão do Legisla-tivo tende a encarar a instituição parlamentar como instrumento da maioria governante. Se a democra-cia é definida pela regra da maioria, na medida em que esta maioria é constituída por uma determinada aliança de correntes políticas, o Parlamento passa a ser a instância de aprovação de suas preferências. O Parlamento torna-se instância legitimadora da vontade da maioria.

É claro que um processo majoritário legítimo pres-supõe a existência de uma oposição capaz de veicu-lar suas críticas e denunciar virtuais usurpações por parte da maioria. Mesmo a vontade da maioria deve obedecer a restrições procedimentais.

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46020 Terça-feira 26 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

Nas 3 visões existe o pressuposto de que as de-cisões políticas emanam de forma autêntica da maio-ria, de que o Legislativo delibera de maneira autônoma sobre as políticas propostas. Entretanto, nenhuma dessas visões corresponde à prática das democracias contemporâneas.

Com efeito, existe um fenômeno mundial de agi-gantamento do Poder Executivo que reduziu o Poder Legislativo a papel secundário e homologador das decisões provindas daquele. Assim, o parlamentaris-mo europeu, por exemplo, do pós-guerra, o chamado “parlamentarismo racionalizado”, instituiu uma série de expedientes procedimentais que terminaram por tolher a soberania do Parlamento.

Na França, procedimentos como a “guilhotina parlamentar”, que permite ao Governo se autodissolver no caso de suas propostas não serem aprovadas, ou instrumentos como o voto de desconfiança construtiva, que limita a capacidade do Legislativo de derrubar o Governo em curso, existente no sistema alemão, são poderosas armas de coerção da vontade do Parlamento por parte do Executivo. Mesmo nos Estados Unidos, onde o poder formal de iniciativa legislativa ainda re-side no Congresso, a delegação de poderes especiais ao Executivo terminaram por torná-lo o primum mobile do sistema político.

Assim, o Legislativo, nas democracias ditas mad-uras, pouco representa, quase não delibera e fraca-mente reflete a vontade majoritária, uma vez que atua sempre na esteira dos projetos do Executivo. Portanto, se essas democracias demonstram a estabilidade por nós invejada, esta não se deve à sua legitimidade ou transparência.

O mesmo fenômeno ocorre nas democracias ori-undas dos processos de liberalização dos anos 70 e 80. Na América Latina, vimos ressurgir, da derrocada dos regimes militares, democracias com Executivos fortes, justificados em seus poderes pela emergência de reformas econômicas e institucionais. Parlamentos dóceis e atemorizados por graves situações econômi-cas declinam de bom grado de seu papel deliberativo e fiscalizador.

No Sul da Europa, a ascensão dos partidos de esquerda ao poder se fez ao preço de sua descar-acterização política e ideológica. Não por acaso, os espanhóis cunharam a expressão “democracia des-encantada”.

Mais ainda, em todos os países a homogeneiza-ção de políticas impostas pela globalização limitou de forma acentuada a capacidade do Estado em prover serviços sociais como educação e saúde, ou mesmo bens públicos como segurança, tendo em vista sev-eras limitações orçamentárias. Nossas democracias

mostram–se incapazes de atender às demandas de seus cidadãos. Dessa maneira, assistimos ao aumento de pseudo-regimes democráticos no mundo em meio ao incremento de desigualdades econômicas e sociais e à redução da participação política.

Sras. e Srs. Deputados, tais mecanismos, que permitiram a governabilidade e eficiência econômica dessas democracias, podem ter garantido a estabilidade desses regimes. Executivos se mostraram capazes de disciplinar suas maiorias. Orçamentos foram contro-lados e programas de liberalização, implementados. Os custos dessa governabilidade alcançada foram, no entanto, Sr. Presidente, imensos em termos de le-gitimidade política e não proporcionaram a esperada redução das desigualdades.

A diminuição da amplitude do processo delibera-tivo, com a perda de autonomia política do Parlamento em todo o mundo, deu azo ao incremento da corrupção nos sistemas políticos de forma generalizada. Denún-cias de favorecimento são constantes em jornais dos mais variados continentes. Partidos tornaram-se má-quinas de arrecadação de fundos, usados nem sempre de forma transparente.

Nesse contexto de baixa representatividade e legitimidade não causa surpresa, Sr. Presidente, o crescimento da relevância política do Poder Judiciário. Em países como a Itália, ele se tornou o principal canal de reforma do ambiente político. Essa prevalência pode gerar outros problemas. Um Judiciário forte, capaz de garantir a legalidade e legitimidade constitucional, é algo necessário à boa saúde do sistema político. Um Judiciário com ambições de substituir as instâncias eletivas já se torna algo mais contestável, pois de que maneira aferir sua representatividade?

Por outro lado, um Judiciário intimidado em seu papel de defensor da ordem legal abre a chancela para a arbitrariedade infinita de quem esteja ditando a agenda política. Com o Judiciário fraco, qualquer con-trole legal e constitucional se torna pouco crível.

E certamente não queremos cultivar o húmus para a atuação de poderes providenciais, dispostos a restaurar a ordem das coisas. A arbitragem política extraconstitucional tem-se mostrado na história como a antecâmara de indesejáveis regimes ditatoriais, de rara ferocidade, cujos exemplos são abundantes.

Sr. Presidente, entretanto, a baixa legitimidade de nossas instituições democráticas pode fornecer a avenida conveniente a esse tipo de intervenção arbi-trária. Precisamos recuperar a superioridade moral de nossos regimes democráticos. Para tanto, é desejável que o Poder Legislativo resgate sua capacidade delib-erativa e representativa.

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 26 46021

É preciso também que as democracias realmente atendam às demandas da cidadania, seja em termos sociais, seja em termos políticos. A transparência e estabilidade do quadro legal também precisa ser re-vigorada, algo impossível com Executivos munidos de tamanhos poderes regimentais e de decreto.

Somente ao recuperar esse capital perdido de legitimidade seremos capazes de resistir política e eticamente às inconseqüentes tentações autoritárias do futuro. Não esqueçamos os fundamentos básicos propostos por Montesquieu.

Sr. Presidente, com relação ao Brasil, compete a todos os brasileiros jamais esquecer de preservar o art. 2º de nossa Carta Magna:

“Art. 2º. São Poderes da União, indepen-dentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário”.

Finalizando, vale ressaltar, Sras. e Srs. Depu-tados, que a pior democracia é preferível a qualquer ditadura, dentro da perspectiva de liberdade e justiça, bem como de uma visão estratégica.

Muito obrigado.O SR. ORLANDO DESCONSI – Sr. Presidente,

peço a palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Augusto Nardes) – Tem

V.Exa. a palavra.O SR. ORLANDO DESCONSI (PT – RS. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Dep-utado Augusto Nardes, peço a V.Exa. que autorize a transcrição de 2 matérias. A primeira refere-se à emen-da que apresentei à Medida Provisória nº 223, que au-toriza o plantio de transgênicos na safra 2004/2005, e que limita o valor dos royalties em no máximo 0,5% do valor final do produto.

A alta exagerada dos insumos prejudica o produ-tor, em virtude do baixo preço a ser comercializado e do valor dos royalties. O uso da tecnologia acaba sendo elevado. Portanto, queremos limitar esse valor em no máximo 0,5%, em vez do que vigora atualmente – ai-nda querem cobrar o dobro na próxima safra.

A outra matéria refere-se à emenda que fizemos à Medida Provisória nº 197, que trata do Programa de Modernização do Parque Industrial Nacional – MODER-MAQ. O Relator da matéria, Deputado Júlio Lopes, do PP, incluiu nessa medida provisória linha especial no total de 10% do valor disponibilizado – 2 bilhões e meio de reais —, destinada à aquisição de máquinas e eq-uipamentos usados. Com isso, toda a cadeia produtiva se fortalece e mais empregos são gerados.

Não se trata de obrigatoriedade, mas da possibili-dade de a indústria de pequeno e médio porte comprar máquinas usadas daquela que consegue adquirir eq-

uipamentos novos, de forma a modernizar sua planta industrial, manter e gerar empregos.

Espero que a referida medida provisória seja aprovada, com a emenda, no plenário.

Muito obrigado.

MATÉRIAS A QUE SE REFERE O ORA-DOR

TransgênicosDeputado apresenta emenda para derrubar valor

dos royalties cobrados pela MonsantoOrlando Desconsi quer que a MP 223 preserve

os agricultoresBrasília, 20/10/04 – O Deputado Federal Orlando

Desconsi apresentou na tarde de hoje, 20, emenda à medida provisória (MP 223/04), que trata da liberação do plantio da soja transgênica na safra 2004/2005. O Vice-Líder do PT quer diminuir o valor dos royalties co-brados pela multinacional Monsanto. “Não podemos tol-erar que os agricultores paguem R$1,20 por saca. Este valor pode inviabilizar a produção”, avalia Desconsi. O Parlamentar, que é Coordenador-Adjunto do Núcleo Agrário petista na Câmara dos Deputados, propõe que o valor dos royalties cobrados não poderá exceder ao equivalente a 0,5% do valor dos grãos comercializa-dos. “Esta é uma distorção que precisa ser corrigida através da MP, uma vez que a empresa não demonstra boa vontade para diminuir a cobrança estapafúrdia”, critica. Hoje, com a soja a R$32 a saca, o valor do roy-alty proposto seria de no máximo R$0,16.

Na última safra, a empresa detentora da patente da soja Roundup Ready (RR), embolsou R$0,60 por saca. Para a safra que já começou a ser plantada, a Monsanto quer aplicar 100% de reajuste sobre o valor cobrado em 2003/2004. “Questionamos o porquê de um aumento estúpido que a empresa tenta impor aos agricultores”, afirma Desconsi. Segundo informações divulgadas pela imprensa e por órgãos ligados à agri-cultura, a Monsanto pode receber até R$400 milhões só com o pagamento dos royalties cobrados na safra que se inicia. Desconsi estranha também o fato de a Monsanto não informar os valores que foram arreca-dados no ano passado com o início da cobrança. No entanto, cálculos apontam que no Rio Grande do Sul a produção de soja chegou a 5,55 milhões de tone-ladas na colheita passada, ou 92 milhões de sacas, sendo que 82,8 milhões delas foram geneticamente modificadas. Com isso, estima-se que a multinacional abocanhou R$49,6 milhões.

O Deputado destaca que os produtores estão pressionados pela redução de suas margens de lucro devido à queda nos preços internacionais da oleagi-nosa e pela elevação dos custos de produção. O movi-

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46022 Terça-feira 26 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

mento ambientalista Greenpeace alerta também que o uso contínuo da tecnologia RR leva ao surgimento de ervas daninhas tolerantes ao glifosato, provocando maior uso de herbicida, além de aumentar os custos de produção. A soja transgênica é resistente ao glifo-sato, exige a cada aplicação uma quantidade maior de herbicida para exterminar as ervas daninhas da plantação, portanto, aumenta os custos. “Precisamos fazer um movimento forte na sociedade, através das entidades, também queremos que os Parlamentares se posicionem contra a ganância da Monsanto”, con-clama Desconsi, que votou a favor do projeto de lei de biossegurança aprovado na Câmara dos Deputados em fevereiro deste ano.

Relator acata sugestão de Desconsi para finan-ciar máquinas usadas

Brasília, 25/10/04 – O Relator da medida pro-visória (MP 197/04) que trata do Programa de Modern-ização do Parque Industrial Nacional (MODERMAQ), Deputado Júlio Lopes (PP-RJ), acatou sugestão do Deputado Federal Orlando Desconsi (PT�RS) para in-cluir no texto uma linha especial que prevê a compra de máquinas e equipamentos usados. Lopes apresentou projeto de lei de conversão à MP, garantindo que 10% do montante dos recursos sejam destinados à aquisição de máquinas, equipamentos e bens de capital usados, com no máximo dez anos de uso. “O Relator mostrou muita sensibilidade e espírito público em incluir nossa proposição. A medida certamente vai aquecer ainda mais a economia, gerar emprego e renda e modernizar o parque industrial das pequenas, médias e grandes empresas brasileiras”, comemorou Desconsi, que é Vice-Líder do PT.

O Programa será financiado com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e So-cial (BNDES) e do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). O Relator entende que a criação do MODER-MAQ contribuirá diretamente para o desenvolvimento do setor industrial brasileiro de máquinas e equipamentos. Lopes afirma: “Além da renovação do parque industrial por meio da aquisição de máquinas, equipamentos e bens de capital novos, consideramos pertinente intro-duzir no texto legal a possibilidade de financiamento de bens usados. Afinal, esses bens de produção, em boas condições de uso, também poderão gerar efeitos econômicos e sociais relevantes”.

A emenda proposta pelo Vice-Líder do PT pre-tende ampliar os efeitos da MP para garantir o aces-so de micro e pequenos empresários ao maquinário usado a fim de que possam se manter no concor-rido mercado. Os programas MODERFROTA Usados (aquisição de máquinas e equipamentos agrícolas usados) e o MODERCARGA (compra de caminhões

usados) também foram sugestões de Desconsi aos Ministros Miguel Rossetto (Desenvolvimento Agrário) e Luiz Fernando Furlan (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior).

O Sr. Augusto Nardes, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da presidên-cia, que é ocupada pelo Sr. Gonzaga Mota, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. AUGUSTO NARDES – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Gonzaga Mota) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. AUGUSTO NARDES (PP-RS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, estamos trabalhando para aprovar nova lei geral para as médias, pequenas e microempresas. Além de discutir a matéria com o Governo, já nos re-unimos com o Presidente do SEBRAE, que elaborou tecnicamente o projeto; e agora estamos debatendo a possibilidade de o Governo apadrinhar essa proposta, tão importante para o Brasil.

Nós, da Frente Parlamentar da Pequena Empre-sa, junto com o SEBRAE, buscamos soluções a fim de viabilizar para as pequenas empresas a unificação dos impostos federais, municipais e estaduais, de forma a diminuir a burocracia no Brasil.

Queremos deixar claro e evidente que precisa-mos do apoio do Presidente Lula para fazer o encamin-hamento desse projeto e estabelecer novo marco reg-ulatório no País para as pequenas e microempresas. Fizemos a lei do SIMPLES, que foi um avanço, e agora queremos fazer a nova lei geral para pequenas empre-sas, na qual está incluído o Super-SIMPLES.

E estamos bastante otimistas. Acreditamos que, no futuro, o Governo enviará nova medida provisória sobre o assunto, e poderemos estabelecer nova dis-cussão, especialmente voltada para os pequenos em-presários, dando-lhes condições de diminuir a buro-cracia e viabilizar mais empregos.

Por fim, Sr. Presidente, comunicamos que as ne-gociações estão em andamento e que esperamos que o Governo se sensibilize ante a questão.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Gonzaga Mota) – Obrigado,

nobre Deputado Augusto Nardes. Parabenizo V.Exa., um batalhador em defesa das médias, pequenas e microempresas, como reconhecido no plenário e nas Comissões desta Casa, pela feliz iniciativa. Hoje, mais uma vez, V.Exa. reitera a defesa desse segmento tão importante para a geração de empregos em nosso País.

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 26 46023

O SR. PRESIDENTE (Gonzaga Mota) – Dando continuidade ao Grande Expediente, concedo a pala-vra ao nobre Deputado Zezéu Ribeiro, que disporá de 25 minutos na tribuna.

O SR. ZEZÉU RIBEIRO (PT-BA. Sem revisão do orador.) – Boa tarde, Sr. Presidente e companheiros Parlamentares presentes nesta sessão. Venho hoje à tribuna para avaliar o processo eleitoral que realiza-mos no Brasil, demonstração firme da concretização diária da democracia.

Na Bahia, a sociedade conseguiu – não foi van-tagem de ninguém, nem de algum partido em especial – fazer uma profunda mudança nos hábitos arraigados, no conservadorismo, no coronelismo moderno, que, na sua essência, existe na Bahia há muito tempo.

Contribuiu para isso, a meu ver, o próprio pro-cesso das eleições com urna eletrônica, o que evita o “mapismo”, o controle por parte das lideranças re-gionais do processo de apuração das eleições. O pro-cesso eletrônico traz enormes vantagens. Contribuiu para isso também a vontade da sociedade de modificar a situação de mandonismo existente na Bahia, onde um senhor dominou e expulsou grandes empresários, que foram montar suas empresas em outros Estados porque lá eram perseguidos. Retiraram-se da Bahia, e agora estão voltando, porque o clima se modifica naquele Estado.

Volto a afirmar que não deve ser vontade de um partido ou de um segmento, mas da sociedade como um todo, a democratização do Tribunal de Justiça e do Ministério Público. Esses instrumentos vão se abrindo à democracia e evita-se, assim, a concentração de poder que havia na Bahia.

A Bahia reflete um pouco do crescimento que estamos promovendo no Brasil. O Governo Lula apre-senta à sociedade a possibilidade de constituição de república no País, que se vem afirmando nesse sen-tido, e as urnas responderam a isso. Primeiro, men-ciono a superação da vontade que tinha a sociedade de mudar tudo no primeiro ano de Governo, de fazer as mudanças necessárias. A sociedade passou a com-preender isso e está vendo que o Estado toma rumo, que estamos organizando a sociedade, firmando o Brasil no concerto das nações, recuperando a econo-mia, começando a gerar empregos. Percebe ela que essas questões começam a chegar à ponta. O povo soube responder a isso.

Os que combatiam o Governo Lula viram que esse não era o bom discurso. Lula foi efetivamente o grande vencedor nesse processo. O PT saiu vitorioso: alcançou a Prefeitura de 6 Capitais no primeiro turno e disputa o segundo turno em outras 9; ou seja, 15 das 26 Capitais do Brasil contam com a presença do PT.

O partido saiu-se muito bem nas grandes cidades: aumentou o número de Prefeituras de 187 para 400, o maior avanço percentual em relação aos grandes par-tidos. É claro que alguns partidos pequenos cuja repre-sentação era diminuta conseguiram percentual maior, mas, entre os grandes partidos, a maior representação foi a do Partido dos Trabalhadores. A representação de muitos dos grandes partidos diminuiu nas Prefeituras, ainda que seja superior à apresentada pelo PT.

No plano nacional, a maior votação nominal foi a de nossos candidatos, 16 milhões de votos, e, quanto à legenda, a do Partido dos Trabalhadores. Isso é conse-qüência da política geral que estamos implementando em favor da sociedade brasileira, o que trouxe também reflexos à política da Bahia.

No meu Estado, de 7 Prefeituras passamos para 21. O mais interessante de se observar nesse pro-cesso é que, dessas 21 Prefeituras, fomos eleitos em 15, já no primeiro turno, por maioria absoluta; nelas, não houve segundo turno, mas, se houvesse, sairía-mos vencedores, obtivemos de 50% a 60% dos votos, o que mostra inserção efetivamente representativa, com base e representação social e abrangência no seio da sociedade.

Não se trata de eleição, numa pequena cidade, em que o candidato consegue eleger-se Prefeito com 34% ou 35% dos votos, são eleições marcadas por votação majoritária da sociedade, com a maioria ab-soluta do povo acreditando em nosso projeto, o que tem enorme significação.

É necessário ressaltar, na vitória do PT na Ba-hia, nossa inserção nas pequenas cidades, onde não conseguíamos chegar. Nas eleições passadas, alca-nçamos 7 Prefeituras, 5 entre as 12 maiores cidades da Bahia e 2 pequenos Municípios. Agora, alcançamos Prefeituras em 12 pequenas cidades. Espraiamos o partido em todo o Estado. Temos Vereadores em 120 Municípios. É a presença institucional do partido, com representação política enraizada na sociedade baiana, com uma rede de Vereadores organizada, o que dá expressão estadual à nossa intervenção.

Todas essas são características que demonstram profundas mudanças na política da Bahia.

Tive a honra de representar o Partido dos Trab-alhadores em 3 eleições majoritárias. Em 1988, havia 8 candidatos a Prefeito da cidade de Salvador, e fiquei à frente de 2 Deputados Federais e 2 Deputados Es-taduais. Foi minha primeira candidatura. Isso serviu para mostrar um partido com representação na so-ciedade, com proposta. Foi uma candidatura, nesse aspecto, politicamente vitoriosa. Em 1994, fui parceiro de chapa de Waldir Pires, então candidato ao Senado Federal, mas foi vítima de fraude eleitoral naquele pro-

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46024 Terça-feira 26 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

cesso, o que o afastou da representação. Na eleição de 1998, fui candidato ao Governo do Estado, fiquei em segundo lugar.

Essas 3 experiências, uma no âmbito da Capital, Salvador, as outras 2 no âmbito estadual – uma para o Senado e outra para o Governo do Estado —, aliadas ao fato de eu haver presidido o PT baiano por mais de 5 anos, deram-me importante visão a respeito da reali-dade da Bahia e da necessidade de nos capacitarmos no que diz respeito ao enfrentamento das oligarquias e ao que temos a contribuir para a política da Bahia.

Na eleição passada, fui candidato a Deputado Fed-eral, juntamente com Lula, que então pleiteava a Presidên-cia da República, e Jaques Wagner, o Governo do Estado. Tive votos em 413 dos 417 Municípios baianos. Esse resultado foi fruto dessa história. Minha campanha para Deputado Federal foi baratíssima, percorri menos de 80 ci-dades baianas. No atual pleito, fui a mais de 80 Municípios. Participei de forma muito mais ativa do presente processo eleitoral, o que redundou em extraordinária vitória.

Vou citar cidades onde ganhamos.Em Alagoinhas, com o companheiro Joseildo

Ramos, atingimos 59,4% dos votos; em Mutuípe, com o companheiro Carlinhos, 55,1% dos votos; em Sen-hor do Bonfim, com Carlinhos Brasileiro, 56,9% dos votos; em Vitória da Conquista, com José Raimundo, 55% dos votos. Todos esses nossos Prefeitos foram reeleitos com maioria absoluta de votos.

Mantivemo-nos na Prefeitura Municipal de Pinta-das pela terceira vez, ao eleger, também por maioria absoluta de votos, 53%, o companheiro Valcyr Rios. Além disso, elegemos Prefeitos em cidades importantes da Bahia, como Camaçari, com o companheiro Luiz Caetano, com 54,8% dos votos; Ilhéus, com o compan-heiro Dr. Ruy Carvalho, com 44% dos votos, apesar de a eleição ainda estar pendente judicialmente; e Lauro de Freitas, com a companheira Moema Gramacho, com 45% dos votos, o que derrubou situação que se mantinha há 16 anos.

Ademais, o partido ganhou em cidades que tradi-cionalmente ficavam na mão das oligarquias mais retrógradas e reacionárias da Bahia: em Carinhanha, mais uma vez de forma absoluta, com 55,7% dos vo-tos, com a companheira Chica do PT; em Itiúba, com a companheira Cecília Petrina de Carvalho, com 50,6% dos votos; em Entre Rios, com o Prof. Ranulfo Sousa Ferreira, com 59,4% dos votos; e em Cipó, com Jailton Ferreira de Macedo, com 56,9% dos votos.

É importante observar que todas essas cidades se caracterizavam por ter políticas conservadoras arraigadas e, mesmo assim, conseguimos essas votações majoritárias.

Aliam-se a isso eleições em cidades importantes da Bahia, como Amargosa, com o companheiro Valmir

Almeida Sampaio, nosso recordista, com 60,5% dos votos, derrubando também a força conservadora e corrupta que se mantinha na Prefeitura – o Prefeito foi afastado pela Justiça e pela Câmara. Obtivemos lá também grande vitória. Isso também ocorreu em Cruz das Almas, na Bahia, onde houve mobilização imensa das forças governistas, elegemos o companheiro Or-landinho, com 56,9% dos votos.

Veja, Sr. Presidente, que os números dos resul-tados eleitorais são todos de extraordinária expressivi-dade, em eleições que muitas vezes contavam com mais do que 2 candidatos a Prefeito. Em todas elas, houve vitória nesse sentido.

Retornamos à Prefeitura de Itamaraju, com Frei Dilson Batista Santiago, com 59,1% dos votos. O recorde foi alcançado em Jaguaquara, com o Dr. Osvaldo Cruz Morais, com 61,6% dos votos. Vejam: Valmir Sampaio teve 60,5% dos votos, e Osvaldo Cruz Morais, 61,6%.

Em Jaguaquara, cheguei a participar, com o Min-istro Jaques Wagner, de uma caminhada. Nós entramos na cidade e, após 4 quilômetros, já caminhávamos com cerca de mil pessoas. E a caminhada foi se adensando. Quando chegamos à feira, ao mercado, para fazer a manifestação pública, contávamos com mais de 6 mil pessoas. Alguns avaliam que havia de 8 mil a 10 mil pes-soas em torno do candidato Osvaldo, exigindo sua volta, 8 anos depois, para a Prefeitura de Jaguaquara.

Ganhamos a Prefeitura de Baixa Grande, na Cha-pada, com o companheiro Gilvan Rios da Silva, com 38,6% dos votos. Em Maragogipe foi eleito o compan-heiro Silvio Ataliba, com 43,7% dos votos – ganhamos de um Prefeito corrupto, que se denunciou e revelou a corrupção que havia naquela Prefeitura e na Univer-sidade Católica de Salvador, onde foi contador. Em Novo Horizonte, houve a vitória de Zequinha; em Var-zedo, a do companheiro Radaman Barreto, na região do Recôncavo Sul.

No Recôncavo Sul, elegemos Prefeitos nos Mu-nicípios de Maragogipe, Cruz das Almas, Amargosa, Varzedo e Jaguaquara, a sudoeste da região. Houve, portanto, grande densidade e expressão do nosso projeto político na Bahia, que também se refletiu na eleição em Salvador, onde nosso companheiro de bancada, candidato do nosso partido, em coligação com o PCdoB e o PV, quase foi para o segundo turno, com diferença pouco superior a 3 mil votos, salvo en-gano 3.147. Ele quase extirpou do processo político da Capital da Bahia as forças conservadoras da arrogân-cia, da corrupção e da malvadeza. Não conseguimos isso no primeiro turno, mas as pesquisas do segundo turno já nos mostram que em Salvador a eleição está consagrada; apoiamos incondicionalmente, desde o

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 26 46025

primeiro instante, a candidatura do Deputado Estadual João Henrique, do PDT, à Prefeitura daquela cidade.

Conseguimos na Bahia congregar os partidos de oposição ao atual Governo conservador e estamos unidos a fim de criar um projeto democrático e popular para a Prefeitura de Salvador. Isso tem incomodado a oligarquia. O Senador Antonio Carlos Magalhães jogou a toalha. Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, já se deu por derrotado, levando seu candidato a mais um momento de desespero e de ameaça de renúncia de candidatura, conforme havia feito anteriormente, quando seus companheiros de partido o abandonaram na sua terra natal. Chegou a dizer que essa terra tinha para ele maior importância do que a própria Salvador, onde ele disputava a Prefeitura. Num momento de aflição, chegou a dizer que renunciaria à campanha de Salvador; houve um chega-pra-lá, um acomoda-aqui, um acomoda-lá, e o Senador César Borges não retirou sua candidatura.

Depois da entrevista do Senador Antonio Carlos Magalhães à Folha de S.Paulo, o candidato novamente reafirmou que retiraria sua candidatura, dando-se por derrotado. Acomodaram um pouco as coisas. O Brasil já conhece a fama de ACM: gosta de bajular os podero-sos e oprimir os que estão por baixo. Isso fez parte de sua história de vida. Ele pensou que isso tinha ligação com sua política na Bahia, e deu com os burros n’água – inclusive, discordo da tática de conquistar a maioria com as forças mais conservadoras do Senado Federal. Reclamou como se tivesse sido traído e fez injunções do patrimonialismo, que o alimentaram historicamente. Na entrevista, fez até acusações, afirmou que o Governo Lula fez jorrar dinheiro particular – vejam o absurdo que ele disse – na Prefeitura de Juazeiro, Bahia.

Abro um parêntese para relatar aos Srs. Parla-mentares e à sociedade brasileira a situação viven-ciada pela Prefeitura de Juazeiro. Estávamos iniciando o quarto ano de mandato, quando mais de 1.700 Mu-nicípios foram atingidos pelas chuvas no início deste ano. Uma verdadeira calamidade. Em Juazeiro, uma das cidades atingidas, apesar de todos os esforços das autoridades, até o mês de agosto só havia sido distribuída cesta básica. Em seguida, foram liberados recursos para a recuperação de um canal urbano, um dos elementos fundamentais das enchentes no local, e para a recuperação das estradas vicinais. Em suma, os recursos chegaram defasadamente.

Mais sério do que isso foi a inadimplência da Pre-feitura de Juazeiro, já que os recursos das transferên-cias constitucionais foram seqüestrados por causa do não�pagamento de parcelas do Projeto Cura, à época em que a Prefeitura era governada por apaniguados do Sr. Antonio Carlos Magalhães. Todos nós conhec-

emos as famosas histórias do Projeto Cura, cuja presta-ção mensal da Prefeitura girava em torno de 100 mil reais. Uma cláusula draconiana do contrato dizia que qualquer atraso levaria ao resgate de valor quase 10 vezes superior à prestação.

Em 5 meses, a Prefeitura sofreu uma evasão de re-cursos da ordem de 4 milhões de reais, em torno de 900 mil reais por mês. Essa uma das causas da não�reeleição do companheiro Joseph Bandeira, e não derrame de din-heiro, como, de forma inconseqüente, tenta transmitir à opinião pública o Senador Antonio Carlos Magalhães.

Em Vitória da Conquista, já se trata de choro de derrotado, porque lá houve fluxo de recursos. Por ter sido apontada como referência internacional na saúde, pela agilidade dos processos e pela implantação dos programas, os recursos – que não são exorbitantes – têm sido carreados para lá com maior facilidade. Sr. Presidente, eles pensavam que tinham a eleição ganha. Não souberam interpretar as pesquisas, que apontavam o candidato do PFL lá em cima, e o nosso era desconhecido. As pessoas não sabiam quem era o Prefeito, porque foi o Vice�Prefeito quem assumiu e não fez campanha nominal, nem como Prefeito, nem como candidato, não fazia a divulgação, que é ne-cessária para a administração. As pesquisas também mostravam excelente avaliação do Governo Lula e da Prefeitura Municipal, numa referência significativa ao companheiro Guilherme Menezes, nosso parceiro como Deputado Federal. Desconheciam o compan-heiro José Raimundo Fontes. Bastou fazer a ponte, no horário eleitoral – o que também foi uma conquista da cidadania —, entre a população e o Prefeito, mostrando o que ele tinha realizado e como, que houve completa mudança. Ganhamos lá também, alcançando quase 60% dos votos.

Isso os levou a enorme desespero. O Governa-dor do Estado lá esteve 4 ou 5 vezes, e o Senador da Bahia, mais outras tantas vezes. Tinham o Município como vitória assegurada.

Tudo o que tenho dito, para apreciação dos Srs. Parlamentares, é para me referir ao grande deses-pero deles. Por diversas vezes, os Deputados do PFL vieram aqui bradar que venceram as eleições, cada um apresentando os números como bem queriam. Essa necessidade de afirmar que ganharam é a maior demonstração da perda.

Essa perda não significa só a perda da Prefei-tura desta ou daquela cidade, mas a perda do poder político real. No processo eleitoral, compraram Prefei-tos eleitos da Oposição. Fizeram isso em 1996, com enorme veemência, quando as Prefeituras eleitas da Oposição somavam quase 120; terminaram com me-nos de 20, por conta do esquema de cooptação, cor-

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46026 Terça-feira 26 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

rupção, venda antecipada da aprovação das contas. Esse o processo que o autoritarismo, a arrogância, a corrupção e a malvadeza implantaram na Bahia. Mas hoje é diferente, escoa das mãos dessa turma o poder. Muitos Prefeitos, ainda constrangidos, estão nos procu-rando, pois sabem que não podem mais ficar submeti-dos ao tacão e ao dinheiro, muitos estão vendo que é possível fazer uma Bahia livre e soberana com outra forma de administração. Por isso o desespero dessa turma, por isso tanto brado em relação às modificações que estamos fazendo.

Mas as águas vão rolar, há muito ainda a se re-solver. A derrota que o povo de Salvador vai impor nas urnas, no próximo domingo, será mais uma demonstra-ção desse processo. Jogaram a toalha para dizer que já estão esperando a derrota, mas jogando a toalha a derrota será muito maior do que eles pensam. O povo de Salvador dará a resposta.

Ouço, com prazer, o nobre Deputado Pauderney Avelino.

O Sr. Pauderney Avelino – Caro Presidente Gonzaga Mota, caro Deputado Zezéu Ribeiro, estava no meu gabinete ouvindo sua bela oração de loas à vitória do seu partido na Bahia. Imagino que não deva ser fácil para o partido de V.Exa. e para os opositores do grupo político do Senador Antonio Carlos Magalhães fazer oposição naquele Estado, um dos mais progres-sistas, com excelentes figuras públicas ao longo do tempo e da sua história, que teve no Senador e no seu grupo verdadeira revolução. A Bahia experimentou uma revolução quando esse grupo chegou ao poder. Veja, meu ilustre Deputado Zezéu Ribeiro, que o Senador Antonio Carlos Magalhães preocupou-se em formar quadros, políticos e técnicos, eficientes, que deram à economia da Bahia esse perfil moderno. Trata-se de

um Estado que, efetivamente, é invejado por vários Es-tados brasileiros, pela eficiência com que o seu setor público é tratado. Por isso, digo: se o Senador César Borges perder a eleição, quem perde é o povo sotero-politano. A administração do Prefeito Antônio Imbas-sahy, que substituiu a Prefeita Lídice da Mata, herdou – não vou usar o termo que a turma do PT usa, “her-ança maldita” – uma Prefeitura cheia de problemas, e o Prefeito Antônio Imbassahy consertou aquilo tudo. Eu tenho ido lá não com a freqüência desejada, mas vejo que Salvador é, realmente, uma cidade gostosa de se viver, moderna, atraente, um dos principais des-tinos turísticos do nosso País. Portanto, volto ao início, dizendo a V.Exa.: como deve ser difícil fazer oposição a esse grupo político que tem a eficiência e o espírito público como seu lema na Bahia!

O SR. ZEZÉU RIBEIRO – Muito obrigado, Dep-utado Pauderney Avelino. Vou convidá-lo para visitar a Bahia. Sei que V.Exa. conhece as dificuldades do grupo do Senador Antonio Carlos Magalhães, a luta fratricida que estão vivenciando. Eles mesmos já não se estão tolerando. E o povo da Bahia está dando um “não” a essa turma.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Gonzaga Mota) – Concedo

a palavra ao nobre Deputado Paes Landim, para uma Comunicação de Liderança, pelo PTB.

DISCURSO DO SR. DEPUTADO PAES LANDIM QUE, ENTREGUE À REVISÃO DO ORADOR, SERÁ POSTERIORMENTE PUB-LICADO.

O SR. PRESIDENTE (Gonzaga Mota) – Apre-sentação de proposições.

Os Senhores Deputados que tenham proposições a apresentar queiram fazê�lo.

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 26 46027

O SR. PRESIDENTE (Gonzaga Mota) – Vai-se passar ao horário de

VI – COMUNICAÇÕES PARLAMENTARES

(Não há oradores inscritos.)

VII – ENCERRAMENTO

O SR. PRESIDENTE (Gonzaga Mota) – Nada mais havendo a tratar, vou encerrar a sessão, lemb-rando que amanhã, terça-feira, dia 26, às 10h, haverá sessão solene em homenagem ao 25º aniversário da Diocese de Formosa, Goiás.

O SR. PRESIDENTE (Gonzaga Mota) – Encerro a sessão, designando para amanhã, terça-feira, dia 26, às 14h, a seguinte

ORDEM DO DIA

URGÊNCIA (Art. 62, § 6º da Constituição Federal)

Votação

1 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 196-A, DE 2004

(Do Poder Executivo)

Votação, em turno único, da Medi-da Provisória nº 196-A, de 2004, que abre crédito extraordinário, em favor dos Minis-térios da Agricultura, Pecuária e Abastec-imento e do Meio Ambiente, no valor de R$ 86.080.000,00 para os fins que especifica; tendo parecer do Relator da Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscal-ização, designado em Plenário, pelo atendi-mento dos pressupostos constitucionais de relevância e urgência; pela constitucionali-dade, juridicidade e técnica legislativa; pela inconstitucionalidade das emendas de nºs 1 e 2; pela adequação financeira e orçamen-tária e, no mérito, pela aprovação da Medida Provisória e rejeição das emendas de nºs 1 e 2 (Relator: Dep. Abelardo Lupion).

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 2-8-04PRAZO NA CÂMARA: 16-8-04SOBRESTA A PAUTA EM: 3-9-04 (46º

DIA)

Discussão

2 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 197, DE 2004

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Me-dida Provisória nº 197, de 2004, que cria o Programa de Modernização do Parque Industrial Nacional – Modermaq, e dá out-ras providências. Pendente de parecer da Comissão Mista.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 8-8-04PRAZO NA CÂMARA: 22-8-04SOBRESTA A PAUTA EM: 9-9-04 (46º

DIA)

3 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 198, DE 2004

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medida Provisória nº 198, de 2004, que altera dis-positivos das Leis nos 10.404, de 9 de janei-ro de 2002, que dispõe sobre a criação da Gratificação de Desempenho de Atividade Técnico-Administrativa – GDATA, 10.483, de 3 de julho de 2002, que dispõe sobre a es-truturação da Carreira da Seguridade Social e do Trabalho no âmbito da Administração Pública Federal, 10.882, de 9 de junho de 2004, que dispõe sobre a criação do Plano Especial de Cargos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA e da Gratifi-cação Temporária de Vigilância Sanitária, institui a Gratificação Específica da Segu-ridade Social e do Trabalho – GESST, e dá outras providências. Pendente de parecer da Comissão Mista.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 14-8-04PRAZO NA CÂMARA: 28-8-04SOBRESTA A PAUTA EM: 15-9-04 (46º

DIA)

4 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 199, DE 2004

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medida Provisória nº 199, de 2004, que institui a Gratificação Específica do Seguro Social – GESS, altera disposições das Leis nºs 10.855, de 1º de abril de 2004, que dispõe sobre a reestruturação da Carreira Previden-ciária, de que trata a Lei nº 10.355, de 26 de dezembro de 2001, instituindo a Carreira do Seguro Social, e 10.876, de 2 de junho de 2004, que cria a Carreira de Perícia Médi-ca da Previdência Social e dispõe sobre a remuneração da Carreira de Supervisor Médico-Pericial do Quadro de Pessoal do

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46028 Terça-feira 26 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, e dá outras providências. Pendente de pa-recer da Comissão Mista.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 14-8-04PRAZO NA CÂMARA: 28-8-04SOBRESTA A PAUTA EM: 15-9-04 (46º

DIA)

5 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 200, DE 2004

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medida Provisória nº 200, de 2004, que dispõe sobre o Programa de Subsídio à Habitação de In-teresse Social – PSH. Pendente de parecer da Comissão Mista.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 14-8-04PRAZO NA CÂMARA: 28-8-04SOBRESTA A PAUTA EM: 15-9-04 (46º

DIA)

6 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 202, DE 2004

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Me-dida Provisória nº 202, de 2004, que altera a legislação tributária federal. Pendente de parecer da Comissão Mista.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 14-8-04PRAZO NA CÂMARA: 28-8-04SOBRESTA A PAUTA EM: 15-9-04 (46º

DIA)

7 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 203, DE 2004

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medida Provisória nº 203, de 2004, que altera dis-positivos da Lei nº 3.268, de 30 de setembro de 1957, que dispõe sobre os Conselhos de Medicina, e dá outras providências. Pen-dente de parecer da Comissão Mista.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 14-8-04PRAZO NA CÂMARA: 28-8-04SOBRESTA A PAUTA EM: 15-9-04 (46º

DIA)

8 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 201, DE 2004

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medida Provisória nº 201, de 2004, que autoriza a

revisão dos benefícios previdenciários con-cedidos, com data de início posterior a fe-vereiro de 1994, e o pagamento dos valores atrasados nas condições que especifica. Pendente de parecer da Comissão Mista.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 16-8-04PRAZO NA CÂMARA: 30-8-04SOBRESTA A PAUTA EM: 17-9-04 (46º

DIA)Observação: Republicada no DOU de

3-8-04

9 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 204, DE 2004

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medida Provisória nº 204, de 2004, que autoriza o Poder Executivo a fornecer ajuda humani-tária à República do Paraguai com a finali-dade de dar suporte às vítimas do incêndio ocorrido na cidade de Assunção, em 1º de agosto de 2004. Pendente de parecer da Comissão Mista.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 16-8-04PRAZO NA CÂMARA: 30-8-04SOBRESTA A PAUTA EM: 17-9-04 (46º

DIA)

10 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 205, DE 2004

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medida Provisória nº 205, de 2004, que dispõe so-bre a concessão de subvenção para equal-ização de taxas de juros e outros encargos financeiros em operações de crédito para investimentos na Região Centro-Oeste, a serem contratadas até 30 de junho de 2005, acrescenta o art. 6º-A à Lei nº 10.177, de 12 de janeiro de 2001, e altera a redação do § 2º do art. 7º da Lei nº 9.126, de 10 de no-vembro de 1995. Pendente de parecer da Comissão Mista.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 22-8-04PRAZO NA CÂMARA: 5-9-04SOBRESTA A PAUTA EM: 23-9-04 (46º

DIA)

11 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 206, DE 2004

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Me-dida Provisória nº 206, de 2004, que altera

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 26 46029

a tributação do mercado financeiro e de capitais, institui o Regime Tributário para Incentivo à Modernização e Ampliação da Estrutura Portuária – REPORTO, e dá out-ras providências. Pendente de parecer da Comissão Mista.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 22-8-04PRAZO NA CÂMARA: 5-9-04SOBRESTA A PAUTA EM: 23-9-04 (46º

DIA)

12 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 207, DE 2004

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medida Provisória nº 207, de 2004, que altera dis-posições das Leis nos 10.683, de 28 de maio de 2003, e 9.650, de 27 de maio de 1998. Pen-dente de parecer da Comissão Mista.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 29-8-04PRAZO NA CÂMARA: 12-9-04SOBRESTA A PAUTA EM: 30-9-04 (46º

DIA)

13 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 208, DE 2004

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medida Provisória nº 208, de 2004, que altera dis-positivos da Lei nº 9.678, de 3 de julho de 1998, que institui a Gratificação de Estímulo à Docência no Magistério Superior, e dá outras providências. Pendente de parecer da Comissão Mista.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 2-9-04PRAZO NA CÂMARA: 16-9-04SOBRESTA A PAUTA EM: 4-10-04 (46º

DIA)

14 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 209, DE 2004

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medi-da Provisória nº 209, de 2004, que dispõe sobre a tributação dos planos de benefí-cios de caráter previdenciário e dá out-ras providências. Pendente de parecer da Comissão Mista.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 9-9-04PRAZO NA CÂMARA: 23-9-04SOBRESTA A PAUTA EM: 11-10-04 (46º

DIA)

15 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 210, DE 2004

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medida Provisória nº 210, de 2004, que altera dis-positivos da Medida Provisória nº 2.229-43, de 6 de setembro de 2001, que dispõe so-bre a criação, reestruturação e organiza-ção de carreiras, cargos e funções comis-sionadas técnicas no âmbito da Administ-ração Pública Federal direta, autárquica e fundacional, da Lei nº 8.691, de 28 de julho de 1993, que dispõe sobre o Plano de Car-reiras para a área de Ciência e Tecnologia da Administração Federal Direta, das Au-tarquias e das Fundações Federais, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, que dispõe sobre o regime jurídico dos servi-dores públicos civis da União, das autar-quias e das fundações públicas federais, da Lei nº 9.650, de 27 de maio de 1998, que dispõe sobre o Plano de Carreira dos ser-vidores do Banco Central do Brasil, da Lei nº 10.768, de 19 de novembro de 2003, que dispõe sobre o Quadro de Pessoal da Agên-cia Nacional de Águas – ANA, e da Lei nº 10.871, de 20 de maio de 2004, que dispõe sobre a criação de carreiras e organização de cargos efetivos das autarquias especiais denominadas Agências Reguladoras, e dá outras providências. Pendente de parecer da Comissão Mista.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 13-9-04PRAZO NA CÂMARA: 27-9-04SOBRESTA A PAUTA EM: 15-10-04 (46º

DIA)

16 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 211, DE 2004

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medida Provisória nº 211, de 2004, que abre, em fa-vor dos Ministérios dos Transportes e da Integração Nacional, crédito extraordinário no valor de R$ 60.000.000,00 (sessenta mil-hões de reais), para os fins que especifica. Pendente de parecer da Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscal-ização.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 21-9-04PRAZO NA CÂMARA: 5-10-04

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46030 Terça-feira 26 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

SOBRESTA A PAUTA EM: 23-10-04 (46º DIA)

17 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 212, DE 2004

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medida Provisória nº 212, de 2004, que altera dis-positivos da Lei nº 9.266, de 15 de março de 1996, que reorganiza as classes da Carreira Policial Federal e fixa a remuneração dos cargos que as integram, e da Lei nº 9.654, de 2 de junho de 1998, que cria a Carreira de Policial Rodoviário Federal; institui a Gratificação Específica de Apoio Técnico-Administrativo à Atividade Policial Federal – GEAPF, o Plano Especial de Cargos do Departamento de Polícia Rodoviária Fed-eral, a Gratificação Específica de Apoio Técnico-Administrativo à Atividade Policial Rodoviária Federal – GEAPRF e a Gratifica-ção de Incremento à Atividade de Administ-ração do Patrimônio da União – GIAPU, e dá outras providências. Pendente de parecer da Comissão Mista.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 23-9-04PRAZO NA CÂMARA: 5-10-04SOBRESTA A PAUTA EM: 25-10-04 (46º

DIA)

URGÊNCIA (Artigo 64, § 3º da Constituição Federal,

c/c art. 204, II, do Regimento Interno)

Discussão

18 PROJETO DE LEI Nº 3.015-C, DE 2004

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, das Emen-das do Senado Federal ao Projeto de Lei nº 3.015-B, de 2004, que altera a Lei nº 8.248, de 23 de outubro de 1991, a Lei nº 8.387, de 30 de dezembro de 1991, e a Lei nº 10.176, de 11 de janeiro de 2001, dispondo sobre a capacitação e competitividade do setor de informática e automação, e dá outras providências. Pendente de pareceres das Comissões: de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática; de Desenvolvim-ento Econômico, Indústria e Comércio; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

PRAZO NA CÂMARA (10º DIA): 1º-10-04

URGÊNCIA (Artigo 64, § 2º da Constituição Federal,

c/c art. 204, I, do Regimento Interno)

Discussão

19 PROJETO DE LEI Nº 3.884-A, DE 2004

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, do Pro-jeto de Lei nº 3.884-A, de 2004, que institui normas gerais de contratos para a consti-tuição de consórcios públicos, bem como de contratos de programa para a prestação de serviços públicos por meio de gestão as-sociada e dá outras providências. Pendente de parecer da Comissão Especial.

PRAZO NA CÂMARA (45º DIA): 3-9-04

AVISOS

PROPOSIÇÃO EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS OU RECURSOS

EMENDAS

RECURSOS

1. CONTRA APRECIAÇÃO CONCLUSIVA DE COMISSÃO – ART. 24, II, DO RIINTERPOSIÇÃO DE RECURSO: ART. 58, § 3º, com-binado com ART. 132, § 2º, DO RIPRAZO PARA APRESENTAÇÃO DE RECURSO: ART. 58, § 1º, DO RI1.1 COM PARECERES FAVORÁVEIS

PROJETOS DE LEI:

Nº 7.052-B/02 (SENADO FEDERAL) – Altera a reda-ção do art. 5º da Lei nº 10.256, de 9 de julho de 2001, que trata da Seguridade Social.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 29-10-04

Nº 62-B/03 (ANTONIO CARLOS MENDES THAME) – Acrescenta o inciso XVI-A ao art. 51 da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, que “Dispõe sobre a pro-teção do consumidor e dá outras providências”.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 1-11-04

Nº 3.578-A/04 (MAURÍCIO RANDS) – Altera os arts. 522, 523 e 527 da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 – Código de Processo Civil, e dá outras providên-cias.

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 26 46031

DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 1-11-04

COM PARECERES, QUANTO AO MÉRITO, CON-TRÁRIOS (Art. 133, DO RI)

PROJETOS DE LEI:

Nº 571/99 (Dr. HÉLIO) – Altera a Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, acrescentando dispositivo ao seu art. 7º.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 27-10-04

Nº 2.602/00 (RONALDO VASCONCELLOS) – Cria a Estação Ecológica da Fazenda Montes Claros.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 27-10-04

Nº 5.789/01 (PEDRO FERNANDES) – Altera a reda-ção do art. 320, caput, e acrescenta dispositivo à Lei nº 9503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, e dá outras providências. (E seu apensado: PL. 5.997/01, da Dep. Lúcia Vânia).DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 27-10-04

Nº 4.330/01 (LUIZ BITTENCOURT) – Assegura a con-cessão de benefício mensal às famílias que adotarem menor portador do vírus HIV.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 27-10-04

Nº 458/03 (CARLOS NADER) – Altera o art. 226 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, estendendo aos empregados em empresas de seguros privados e capitalização os direitos conferidos aos bancários.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 27-10-04

Nº 495/03 (BONIFÁCIO DE ANDRADA) – Autoriza a criação de Batalhões Militares de Vigilância.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 27-10-04

Nº 538/03 (ANDRÉ LUIZ) – Dispõe sobre a obriga-toriedade da representação de Organismos Federais em Comissões Parlamentares de Inquérito, instaladas pelas Assembléias Legislativas Estaduais, destinadas a apuração de fatos de natureza tributária, e dá outras providências.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 27-10-04

Nº 621/03 (COLBERT MARTINS) – Dispõe sobre a isenção de ICMS e IPI na produção e comercialização de equipamento fotovoltaico para instalação de kits de captação de energia solar e dá outras providências.DECURSO: 4ª SESSÃO

ÚLTIMA SESSÃO: 27-10-04

Nº 1.686/03 (WLADIMIR COSTA) – Dispõe sobre a locação de espaços de programação das emissoras de radiodifusão de sons e de sons e imagens, e sobre a exclusão das responsabilidades civil, penal e trab-alhista dos proprietários e diretores das emissoras de radiodifusão em caso de locação de horários de programação.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 27-10-04

Nº 2.001/03 (RICARTE DE FREITAS) – Estabelece o regime de concessão para a exploração de recursos florestais em Florestas Nacionais, Estaduais e Munici-pais, e dá outras providências. DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 27-10-04

Nº 2.527/03 (CARLOS ALBERTO ROSADO) – Deno-mina Vingt-un Rosado a Escola Superior de Agricul-tura de Mossoró – ESAM, no Estado do Rio Grande do Norte.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 27-10-04

Nº 3.049/04 (POMPEO DE MATTOS) – Dispõe sobre o reconhecimento da condição de ex-combatente dos militares brasileiros que integraram o 20º Contingente do Batalhão de Suez, em 1967.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 27-10-04

Nº 5.868/01 (ANTÔNIO JORGE) – Determina que os produtos eletro-eletrônicos já venham, de fábri-ca, dotados de dispositivos de dupla voltagem e dá outras providências. (E SEUS APENSADOS: PLs nº 7019/02, do Dep. Remi Trinta e 7.039/02, do Dep. Neuton Lima).DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 29-10-04

Nº 6.925/02 (CORAUCI SOBRINHO) – Dispõe sobre a Política Nacional para Prevenção, Diagnóstico e Trata-mento da Hipertermia Maligna – HM e dá providências correlatas.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 29-10-04

Nº 215/03 (JOSÉ DIVINO) – Autoriza o poder execu-tivo a incluir o ensinamento do Código Nacional de Trânsito na grade curricular das escolas públicas e privadas, do maternal, ensino fundamental, ensino médio e curso normal, em todo território nacional e dá outras providências.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 29-10-04

Page 126: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - …imagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD26OUT2004.pdf · caminhando o autógrafo do Decreto Legislativo nº 777/04. ..... 45931 Nº 805/04-CN –

46032 Terça-feira 26 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

Nº 1.822/03 (SENADO FEDERAL) – Institui o Dia Na-cional de Controle do Colesterol, e dá outras providên-cias.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 29-10-04

Nª 2.521/03 (SENADO FEDERAL) – Altera os arts. 4º e 9º da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacio-nal, dispondo sobre a obrigatoriedade de se garantir nas escolas de ensino fundamental e médio o acesso a bibliotecas, a laboratórios e à Internet, bem como sobre a incumbência da União em elaborar e coorde-nar políticas de inclusão digital. DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 29-10-04

Nº 3.194/04 (CARLOS NADER) – Dispõe sobre a cria-ção de espaço reservado em casas de espetáculos, shows, teatros, cinemas e similares para deficientes físicos e dá outras providências.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 29-10-04

2. CONTRA PARECER TERMINATIVO DE COMISSÃO – ART 54, DO RI

(SUJEITAS A DELIBERAÇÃO DO PLENÁRIO EM APRECIAÇÃO PRELIMINAR,

NOS TERMOS DO ART. 144, DO RI)

PRAZO PARA APRESENTAÇÃO DE RECURSO: ART. 58, § 1º, DO RI

INTERPOSIÇÃO DE RECURSO: ART 58, § 3º, com-binado com ART. 132, § 2º, DO RI

2.1 PELA INCONSTITUCIONALIDADE E/OU INJU-RIDICIDADE OU INADMISSIBILIDADE

PROJETO DE LEI:

Nº 1.959/03 (LOBBE NETO) – Dá nova redação ao art. 161, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 27-10-04

INTERPOSIÇÃO DE RECURSO, ARTIGO 202, § 1º, DO RI.

PROPOSTAS DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO

Nº 224/03 (WALTER PINHEIRO) – Acrescenta, no Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, artigo que incorpora à União os Agentes Comunitários de Saúde que exercem essa função desde antes de 10 de julho de 2002, e dá outras providências.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 27-10-04

Nº 76/03 (SENADO FEDERAL) – Altera o inciso LXXVI do art. 5º da Constituição Federal, para assegurar a gratuidade da certidão de nascimento, da certidão de casamento e da certidão de óbito.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 29-10-04

2.2 PELA INADEQUAÇÃO FINANCEIRA E/OU OR-ÇAMENTÁRIA

PROJETOS DE LEI

Nº 4.677/98 (TELMA DE SOUZA) – Dispõe sobre a formação de fundo financeiro nos municípios de por-tos organizados para fins de preparo, qualificação e requalificação da mão-de-obra destinada ou egressa de serviços portuários e retroportuários.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 27-10-04

Nº 4.783/01 (ALMERINDA DE CARVALHO) – Dispõe sobre a isenção de Imposto de Importação e do Imposto sobre Produtos Industrializados de peças e aparelhos de geração de energia solar.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 27-10-04

Nº 7.258/02 (CELSO RUSSOMANNO) – Altera a Lei nº 10.150, de 21 de dezembro de 2000.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 27-10-04

Nº 656/03 (ARY VANAZZI) – Institui o Programa Na-cional de Apoio à Ecologia e ao Ecodesenvolvimento – PRONAE e dá outras providências. (E SEUS APEN-SADOS: PLs nºs 676/03, do dep. Ronaldo Vasconcel-los e 1028/03, do Dep. Luiz Bittencourt).DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 27-10-04

Nº 1.463/03 (POMPEO DE MATTOS) – Institui o Pro-grama de Seguro Agrícola e dá outras providências.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 27-10-04

Nº 1.961/03 (MARINHA RAUPP) – Suprime o inciso I do § 2º do art. 14 da Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, para estender a isenção da COFINS e do PIS/PASEP às empresas da Amazônia Ocidental e às situadas em área de livre comércio. DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 27-10-04

Nº 2.544/03 (LEANDRO VILELA) – Concede isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) na aquisição de veículos destinados ao transporte esco-lar. (E SEUS APENSADOS: PLs nºs 2769/03, do Dep. Milton Monti; 3134/04, do Dep. Marcondes Gadelha e 3305/04, do Dep. Carlos Nader).

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DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 27-10-04

PROJETOS DE LEI COMPLEMENTAR:

Nº 71/03 (JÚLIO DELGADO) – Altera a legislação tribu-tária para isentar as centrais de compras que menciona das Contribuições para o Financiamento da Seguridade Social – COFINS – e para o PIS/PASEP.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 27-10-04

Nº 160/04 (MILTON MONTI) – Acrescenta um parágrafo ao art. 39 da Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 27-10-04

3. CONTRA DECLARAÇÃO DE PREJUDICIALIDADE – ART. 164, § 1º, DO RI

(SUJEITOS A DELIBERAÇÃO DO PLENÁRIO, APÓS OUVIDA A CCJR, NOS TERMOS DO ART. 164, § 2º E § 3º, DO RI)

PRAZO PARA APRESENTAÇÃO DE RECURSO: ART. 164, § 2º, DO RI

PROJETOS DE LEI

Nº 1.629/03 (PROFESSORA RAQUEL TEIXEIRA) – Amplia o prazo para a destinação de recursos da União ao Programa de Apoio a Estados e Municípios para a Educação Fundamental de Jovens e Adultos.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 27-10-04

Nº 2.301/03 (MARIÂNGELA DUARTE) – Altera a Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, com a redação dada pela Lei nº 9.528, de 10 de dezembro de 1997 e pela Lei nº 9.711, de 20 de novembro de 1998, para efeito de vedar a aplicação do instituto da decadência e disciplinar o instituto da prescrição aos benefícios da Previdência Social. (E SEUS APENSADOS: PLs nºs 2353/03, do Dep. Medeiros e 2541/03, do Dep. José Carlos Aleluia).DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 27-10-04

Nº 2.989/04 (FRANCISCO DORNELLES) – Altera da redação do inciso XIII do art. 10 da Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003, assegurando tratamento isonômico a todos os estabelecimentos privados de assistência à saúde.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 27-10-04

Nº 4.020/04 (SENADO FEDERAL) – Institui o Dia da Indústria Farmacêutica Nacional.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 27-10-04

Nº 4.198/04 (PASTOR REINALDO) – Dispõe sobre os valores de multas previstas no Decreto-Lei nº 3.688, de 3 de outubro de 1941 – Lei das Contravenções Penais. DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 27-10-04

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO

Nº 402/97 (LUCIANO ZICA E OUTROS) – Susta os efeitos do Decreto nº 2.208, de 17 de abril de 1997, que “Regulamenta o § 2º do art. 36 e os arts. 39 a 42 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece diretrizes e bases da educação nacional”.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 27-10-04

PROJETO DE RESOLUÇÃO

Nº 143/01 (MESA DIRETORA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS) – Dispõe sobre extinção de catego-rias funcionais do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados e dá outras providências.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 27-10-04

4. SUJEITO A DEVOLUÇÃO AO AUTOR, nos termos do artigo 137, § 1º, do RI.

Prazo para apresentação de recurso artigo 137, § 2º (05 sessões), as seguintes proposições:

PROJETOS DE LEI

Nº 4.083/04 (AUGUSTO NARDES) – Faculta a op-ção pelo Simples, instituído pela Lei nº 9.317, de 5 de dezembro de 1996, às empresas que ministram cur-sos de informática. DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 27-10-04

Nº 4.085/04 (JÚLIO REDECKER) – Dispõe sobre a tributação das empresas de software.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 27-10-04

Nº 4.098/04 (EDUARDO PAES) – Dispõe sobre a na-tureza técnica dos cargos de oficiais e graduados nas Forças Armadas e nas Forças Auxiliares.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 27-10-04

Nº 4.237/04 (ODAIR) – Altera a Lei nº 9.317, de 5 de dezembro de 1996, que institui o Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microem-presas e Empresas de Pequeno Porte – SIMPLES. DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 29-10-04

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46034 Terça-feira 26 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

PROJETOS DE DECRETO LEGISLATIVO

Nº 1.389/04 (ALMIR MOURA) – Dispõe sobre a realiza-ção de plebiscito para a criação dos Territórios Federais do Acre, do Amapá, do Amazonas, do Pará, de Rondô-nia, de Roraima, do Tocantins e do Mato Grosso.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 29-10-04

Nº 1.390/04 (MIGUEL DE SOUZA) – Convoca plebiscito para que a população de Rondônia se pronuncie sobre a mudança do nome do Estado para Guaporé.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 29-10-04

ORADORES SORTEADOS PARA O GRANDE EXPEDIENTE DO MÊS DE OUTUBRO DE 2004

Dia 26, 3ª-feira

15:00 MÁRIO NEGROMONTE (PP – BA)15:25 LEONARDO MONTEIRO (PT – MG)

Dia 27, 4ª-feira

15:00 LEONARDO MATTOS (PV – MG)15:25 CHICO ALENCAR (PT – RJ)

Dia 28, 5ª-feira

15:00 REMI TRINTA (PL – MA)15:25 FRANCISCO APPIO (PP – RS)Dia 29, 6ª-feira

10:00 MARCOS DE JESUS (PL – PE)10:25 GILBERTO NASCIMENTO (PMDB – SP)10:50 INALDO LEITÃO (PL – PB)11:15 EDUARDO CUNHA (PMDB – RJ)11:40 OSÓRIO ADRIANO (PFL – DF)12:05 DR. FRANCISCO GONÇALVES (PTB – MG)12:30 ZARATTINI (PT – SP)12:55 ALMIR SÁ (PL – RR)13:20 MÁRCIO REINALDO MOREIRA (PP – MG)

ORDEM DO DIA DAS COMISSÕES

I – COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28-10-04

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 4.059/04 – do Sr. Eduardo Val-verde – que “institui o Estatuto da Produção Agro-Silvo-Animal e Florestal na pequena e média propriedade e posse rural familiar e dá outras providências” RELATOR: Deputado ASSIS MIGUEL DO COUTO.

PROJETO DE LEI Nº 4.094/04 – da Sra. Kátia Abreu – que “dispõe sobre a criação do Sistema Nacional de Cadastro para o Programa de Reforma Agrária – SIN-PRA, do Conselho Deliberativo de Gestão do Sistema Nacional de Cadastro para o Programa de Reforma Agrária – GESINPRA e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ZONTA.

PROJETO DE LEI Nº 4.174/04 – do Sr. Carlos Nader – que “dispõe sobre o custeio de máquinas agrícolas ao Pequeno Produtor Rural familiar, pelo Poder Execu-tivo e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ANSELMO.

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

LOCAL: Plenário 01 do Anexo II

HORÁRIO: 15h

REUNIÃO ORDINÁRIA

A – Consultas:

CONSULTA Nº 1/03 – da Comissão Especial de Doc-umentos Sigilosos – que “solicita a manifestação da Comissão de Constituição e Justiça e de Redação acerca da obrigatoriedade da Comissão Especial de Documentos Sigilosos atender pedidos de órgãos dos Poderes Judiciário, Executivo e do Ministério Público para o envio de documentos sigilosos produzidos ou recebidos por Comissões Parlamentares de Inquérito que não concluíram os seus trabalhos”. RELATOR: Deputado LUIZ EDUARDO GREENHAL-GH. PARECER: pelo entendimento de que a Comissão Especial de Documentos Sigilosos não deve tornar disponíveis documentos sigilosos produzidos por comissões parlamentares de inquérito que não con-cluíram os seus trabalhos.

Vista conjunta aos Deputados José Eduardo Cardozo e Sérgio Miranda, em 27/11/2003.

Os Deputados Sérgio Miranda, Juíza Denise Frossard e Aloysio Nunes Ferreira apresentaram votos em sep-arado.

Concedido prazo ao relator nos termos do art. 57, XI, do Regimento Interno, em 19/05/2004.

CONSULTA Nº 4/04 – PRESIDÊNCIA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS – que “solicita pronunciamento

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da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidada-nia sobre os limites e os efeitos jurídicos do poder de emendar do Congresso Nacional, ao referendar tratados internacionais celebrados pelo Presidente da República”. RELATOR: Deputado ALOYSIO NUNES FERREIRA. PARECER: quanto aos limites do poder do Congresso Nacional de emendar os atos internacionais: 1º) não é admissível apresentação de emendas formuladas diretamente ao texto dos atos internacionais; 2º) são admissíveis emendas aditivas, supressivas e modifi-cativas ao Projeto de Decreto Legislativo, cuja formu-lação visará a aprovação condicionada e, portanto, parcial do ato internacional; 3º) não serão admissíveis emendas substitutiva ou substitutiva global, pois se o Legislativo discordar de todo ou quase todo o conteúdo do texto do ato internacional, cabe-lhe, então, rejeitá-lo, ao invés de emendá-lo. Quanto à redação do PDL, poderá apresentar conteúdos distintos, nas hipóteses de aprovação total, de aprovação parcial ou de rejeição conforme modelos constantes deste parecer.

B – Requerimentos:

REQUERIMENTO Nº 117/04 Do Sr. José Eduardo Cardozo – (PL 4186/2004) – que “solicita a realização de audiência pública, para debater o Projeto de Lei 4186/2004, que altera os limites do Parque Nacional de Brasília”

C – Redação Final:

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 144/03 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1509/2001) – que “aprova o ato que renova a concessão outorgada à Sociedade Rá-dio Difusora Vale do Itajaí Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, na cidade de Itajaí, Estado de Santa Catarina”. RELATOR: Deputado VILMAR ROCHA.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 509/03 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (MSC 504/1999) – que “aprova o ato que renova a permissão outorgada à Rádio Vanguarda do Vale do Aço Ltda. para explorar serviço de radiodi-fusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Ipatinga, Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado VILMAR ROCHA.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 522/03 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática – (TVR 1936/2002) – que “aprova o ato que autoriza a Rádio Comunitária FM “Morada do Vento” de Joaquim Távora a executar, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Joaquim Távora, Estado do Paraná”.

RELATOR: Deputado VILMAR ROCHA.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 576/03 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática – (TVR 2583/2002) – que “aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Cris-tal Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, na cidade de Marmeleiro, Estado do Paraná”. RELATOR: Deputado VILMAR ROCHA.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 648/03 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1454/2001) – que “aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Clube de Parintins Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, na cidade de Parintins, Estado do Amazonas”. RELATOR: Deputado VILMAR ROCHA.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 746/03 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (MSC 598/1998) – que “aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Cultura de Lorena Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, na cidade de Lorena, Estado de São Paulo”. RELATOR: Deputado VILMAR ROCHA.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 793/03 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática – (TVR 2690/2002) – que “aprova o ato que renova a permissão outorgada à Sociedade Rádio Clube de Varginha Ltda para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Varginha, Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado VILMAR ROCHA.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 828/03 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática – (TVR 1575/2002) – que “aprova o ato que renova a permissão outorgada à Rádio Cul-tura de Campinas Ltda., originariamente Rádio Brasil S.A., para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Campinas, Estado de São Paulo”. RELATOR: Deputado VILMAR ROCHA.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 837/03 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 2932/2002) – que “aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Jornal de Amambaí Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, na cidade de Amambaí, Es-tado do Mato Grosso do Sul”. RELATOR: Deputado VILMAR ROCHA.

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46036 Terça-feira 26 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 892/03 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática – (TVR 2893/2002) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária Rádio FM Pequeno Vale – FM PEQUENO VALE a executar, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Ipumirim, Estado de Santa Catarina”. RELATOR: Deputado VILMAR ROCHA.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 963/03 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática – (MSC 138/2000) – que “aprova o ato que renova a concessão outorgada à S/A Rádio Guarani, para explorar serviço de radiodifusão sonora em ondas curtas, na cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado VILMAR ROCHA.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 966/03 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática – (TVR 631/2000) – que “aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Vale do Rio Madeira Ltda. para explorar serviço de radiodi-fusão sonora em onda média, na cidade de Humaitá, Estado do Amazonas”. RELATOR: Deputado VILMAR ROCHA.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 975/03 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 2873/2002) – que “aprova o ato que renova a permissão outorgada à Rádio Progresso do Mucuri Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Teófilo Otoni, Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado VILMAR ROCHA.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 978/03 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 2900/2002) – que “aprova o ato que autoriza a Associação dos Moradores da Estrada da Sapata a executar, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Ar-mação de Búzios, Estado do Rio de Janeiro”. RELATOR: Deputado VILMAR ROCHA.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 980/03 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 3017/2002) – que “aprova o ato que renova a permissão outorgada à Fundação Frater-nidade para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Ijuí, Estado do Rio Grande do Sul”. RELATOR: Deputado VILMAR ROCHA.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.007/03 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e

Informática – (MSC 1441/1999) – que “aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Barreiras Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, na cidade de Barreiras, Estado da Bahia”. RELATOR: Deputado VILMAR ROCHA.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.013/03 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática – (TVR 2327/2002) – que “aprova o ato que renova a permissão outorgada à Rádio Clube de Bagé Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média de âmbito local, na cidade de Bagé, Estado do Rio Grande do Sul”. RELATOR: Deputado VILMAR ROCHA.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.015/03 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 2687/2002) – que “aprova o ato que renova a permissão outorgada à Rádio e Televisão Educadora Música e Cultura Ltda., para explorar ser-viço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Batatais, Estado de São Paulo”. RELATOR: Deputado VILMAR ROCHA.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.016/03 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática – (TVR 2763/2002) – que “aprova o ato que renova a permissão outorgada à Rádio Vale do Sabugy Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Santa Luzia, Estado da Paraíba”. RELATOR: Deputado VILMAR ROCHA.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.045/03 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1351/2001) – que “aprova o ato que autoriza a Água Boa Associação Comunitária/ABAC a executar, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Dourados, Estado do Mato Grosso do Sul”. RELATOR: Deputado WAGNER LAGO.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.052/03 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 2101/2002) – que “aprova o ato que renova a permissão outorgada à Rede Valepara-ibana de Radiodifusão Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na ci-dade de Taubaté, Estado de São Paulo”. RELATOR: Deputado WAGNER LAGO.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.055/03 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática – (TVR 3031/2002) – que “aprova o ato que renova a concessão outorgada à Televisão Naipi Ltda, para explorar serviço de radiodifusão de

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sons e imagens, na cidade de Foz do Iguaçu, Estado do Paraná”. RELATOR: Deputado WAGNER LAGO.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.074/03 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 54/2000) – que “aprova o ato que renova a concessão outorgada à Televisão Bandeiran-tes de Presidente Prudente Ltda. , para explorar ser-viço de radiodifusão de sons e imagens, na cidade de Presidente Prudente, Estado de São Paulo”. RELATOR: Deputado WAGNER LAGO.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.081/03 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática – (TVR 1511/2001) – que “aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Nova Dracena Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, na cidade de Dracena, Estado de São Paulo”. RELATOR: Deputado WAGNER LAGO.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.084/03 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática – (TVR 2145/2002) – que “aprova o ato que renova a concessão outorgada à Emissora Sul Goiana de Quirinopólis Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, na cidade de Quirinópolis, Estado de Goiás”. RELATOR: Deputado WAGNER LAGO.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.086/03 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 2476/2002) – que “aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Planetário Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, na cidade de Espumoso, Estado do Rio Grande do Sul”. RELATOR: Deputado WAGNER LAGO.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 3.161/03 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 2734/2002) – que “aprova o ato que autoriza a Associação de Apoio Comunitário Itabiritense a executar, pelo prazo de três anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Itabirito, Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado WAGNER LAGO.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.117/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (MSC 252/1997) – que “aprova o ato que renova a permissão outorgada à Rádio Imbahá Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Uruguaiana, Es-tado do Rio Grande do Sul”. RELATOR: Deputado WAGNER LAGO.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.119/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (MSC 710/1998) – que “aprova o ato que renova a permissão outorgada à Rádio Panamericana S/A para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo”. RELATOR: Deputado WAGNER LAGO.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.120/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (MSC 969/1998) – que “aprova o ato que renova a permissão outorgada à Rádio Clube de Votuporanga Ltda. para explorar serviço de radiodi-fusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Votuporanga, Estado de São Paulo”. RELATOR: Deputado WAGNER LAGO.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.123/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 681/2001) – que “aprova o ato que renova a permissão outorgada à Rádio Emissoras do Centro-Oeste Paulista Ltda., para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Garça, Estado de São Paulo”. RELATOR: Deputado WAGNER LAGO.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.125/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1272/2001) – que “aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Cultura dos Palmares S/A, para explorar serviço de radiodi-fusão sonora em onda média, na cidade de Palmares, Estado de Pernambuco”. RELATOR: Deputado WAGNER LAGO.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.126/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1279/2001) – que “aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Emissoras do Centro-Oeste Paulista Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, na cidade de Garça, Estado de São Paulo”. RELATOR: Deputado WAGNER LAGO.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.128/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1994/2002) – que “aprova o ato que renova a permissão outorgada à Rádio Difusora de Pirassununga Ltda. para explorar serviço de radiodi-fusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Pirassununga, Estado de São Paulo”. RELATOR: Deputado WAGNER LAGO.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.133/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 3043/2002) – que “aprova o ato

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que renova a permissão outorgada à Rádio FM Estân-cia Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Águas de São Pedro, Estado de São Paulo”. RELATOR: Deputado WAGNER LAGO.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.134/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática – (TVR 3064/2002) – que “aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Ju-tanópolis de Manacapuru Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, na cidade de Manacapuru, Estado do Amazonas”. RELATOR: Deputado WAGNER LAGO.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.136/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 3106/2002) – que “aprova o ato que renova a permissão outorgada à Sociedade Ra-diodifusão Paranhana Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Taquara, Estado do Rio Grande do Sul”. RELATOR: Deputado WAGNER LAGO.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.137/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática – (TVR 24/2003) – que “aprova o ato que outorga permissão ao Sistema Liberdade de Comunicação Ltda. para explorar serviço de radiodi-fusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Santa Quitéria, Estado do Ceará”. RELATOR: Deputado WAGNER LAGO.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.138/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 54/2003) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária e Cultural Laran-jense (ASCOL) a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Laranja da Terra, Estado do Espírito Santo”. RELATOR: Deputado DARCI COELHO.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.140/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 70/2003) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária de Desenvolvim-ento Artístico e Cultural de Nhamundá a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Nhamundá, Estado do Amazonas”. RELATOR: Deputado DARCI COELHO.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.157/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (MSC 35/1998) – que “aprova o ato que renova a permissão outorgada à Rádio Cidade

Morena FM Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Belém, Estado do Pará”. RELATOR: Deputado DARCI COELHO.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.159/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (MSC 1595/1999) – que “aprova o ato que renova a permissão outorgada à Rádio e Televisão Aracaju Ltda. para explorar serviço de radiodifusão so-nora em freqüência modulada, na cidade de Aracaju, Estado de Sergipe”. RELATOR: Deputado DARCI COELHO.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.161/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 398/2000) – que “aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Assunção Cearense Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, na cidade de Fortaleza, Es-tado do Ceará”. RELATOR: Deputado DARCI COELHO.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.162/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 2578/2002) – que “aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Maringá de Pombal Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, na cidade de Pombal, Estado da Paraíba” RELATOR: Deputado DARCI COELHO.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.163/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 3024/2002) – que “aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio e Tele-visão Atalaia Ltda. para explorar serviço de radiodi-fusão sonora em onda média, na cidade de Óbidos, Estado do Pará”. RELATOR: Deputado DARCI COELHO.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.165/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 37/2003) – que “aprova o ato que outorga permissão à Rede Brasil de Comunicações Ltda., para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Salgueiro, Estado de Pernambuco”. RELATOR: Deputado DARCI COELHO.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.168/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática – (TVR 128/2004) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária para o Desenvolvimento de Viçosa a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de ra-

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diodifusão comunitária na cidade de Viçosa, Estado do Rio Grande do Norte”. RELATOR: Deputado DARCI COELHO.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.169/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 132/2004) – que “aprova o ato que autoriza a Associação de Difusão Comunitária de Galante a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Campina Grande, Estado da Paraíba”. RELATOR: Deputado DARCI COELHO.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.171/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 143/2004) – que “aprova o ato que autoriza a Sociedade Assistencial de São João Batista – SAB a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de São João Batista, Estado do Maranhão”. RELATOR: Deputado DARCI COELHO.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.172/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 512/2000) – que “aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Liberal Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, na cidade de Belém, Estado do Pará”. RELATOR: Deputado DARCI COELHO.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.174/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1873/2002) – que “aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rede Independente de Rádio Ltda., para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, na cidade de Jardim, Estado do Mato Grosso do Sul”. RELATOR: Deputado DARCI COELHO.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.175/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 48/2003) – que “aprova o ato que autoriza a Fundação Nossa Senhora da Piedade a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Campo Largo, Estado do Paraná”. RELATOR: Deputado DARCI COELHO.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.177/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 51/2003) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Cultural e Beneficente de Mara-panim a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Marapanim, Estado do Pará”. RELATOR: Deputado DARCI COELHO.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.178/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 55/2003) – que “aprova o ato que autoriza a Rádio Clube de Mimoso do Sul a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Mi-moso do Sul, Estado do Espírito Santo”. RELATOR: Deputado DARCI COELHO.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.179/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 58/2003) – que “aprova o ato que outorga permissão à Fundação Educativa Casa da Providência, para executar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, com fins exclusiva-mente educativos, na cidade de Reriutaba, Estado do Ceará”. RELATOR: Deputado DARCI COELHO.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.180/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática – (TVR 64/2003) – que “aprova o ato que outorga permissão à Fundação Evangélica de Comunicação – FUNEC, para executar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, com fins exclusivamente educativos, na cidade de João Pessoa, Estado da Paraíba”. RELATOR: Deputado DARCI COELHO.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.189/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 117/2004) – que “aprova o ato que outorga permissão à Porto Santo Radiodifusão Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Paranaiguara, Es-tado de Goiás”. RELATOR: Deputado DARCI COELHO.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.193/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 126/2004) – que “aprova o ato que outorga permissão à Sociedade Serrado Verdes de Comunicações Ltda. para explorar serviço de ra-diodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Itapaci, Estado de Goiás”. RELATOR: Deputado DARCI COELHO.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.197/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática – (TVR 134/2004) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária Nelson Ri-beiro a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Santa Vitória do Palmar, Estado do Rio Grande do Sul”. RELATOR: Deputado DARCI COELHO.

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46040 Terça-feira 26 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.198/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 135/2004) – que “aprova o ato que autoriza a Creche Godiva Agostini da Matta a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Mi-radouro, Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado DARCI COELHO.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.201/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 141/2004) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária de Joaninha a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Tauá, Estado do Ceará”. RELATOR: Deputado DARCI COELHO.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.203/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática – (TVR 146/2004) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária e Assis-tencial MANJE a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Rio Grande, Estado do Rio Grande do Sul”. RELATOR: Deputado DARCI COELHO.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.206/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 156/2004) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Rádio Comunitária Quipapá FM a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Quipapá, Estado de Pernambuco”. RELATOR: Deputado DARCI COELHO.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.211/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 170/2004) – que “aprova o ato que autoriza a Associação de Radiodifusão Comuni-tária “FM” de Tupanatinga – Pernambuco a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Tu-panatinga, Estado de Pernambuco”. RELATOR: Deputado DARCI COELHO.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.357/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 84/2003) – que “aprova o ato que outorga permissão à Fundação Victorio Lanza para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüên-cia modulada, com fins exclusivamente educativos, na cidade de Guarujá, Estado de São Paulo”. RELATOR: Deputado DARCI COELHO.

D – Proposições Sujeitas à Apreciação do Plenário:

URGÊNCIA

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 301/03 – da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional – (MSC 974/2002) – que “aprova o texto do Memorando de Entendimento entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da Fed-eração da Rússia sobre Cooperação no Domínio de Tecnologias Militares de Interesse Mútuo, celebrado em Moscou, em 9 de abril de 2002” RELATOR: Deputado ANTONIO CARLOS PANNUN-ZIO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 744/03 – da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional – (MSC 30/2003) – que “aprova o texto do Acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da Polônia sobre Cooperação no Campo de Proteção das Plantas, celebrado em 09 de abril de 2002, em Foz do Iguaçu”. RELATOR: Deputado MARCELO ORTIZ. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.325/04 – da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional – (MSC 647/2003) – que “aprova o texto dos Atos do XVIII Congresso da União Postal das Américas, Espanha e Portugal – UPAEP, celebrados no Panamá em setembro de 2000, a seguir relacionados: Constitu-ição da União Postal das Américas, Espanha e Portugal – UPAEP e Regulamento Geral da UPAEP”. RELATOR: Deputado JOSÉ EDUARDO CARDOZO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

URGÊNCIA ART. 155 RICD

PROJETO DE LEI Nº 5.892/01 – do Sr. José Carlos Aleluia – que “dispõe sobre o uso de óleo diesel auto-motivo em veículos utilitários e estabelece condições para o uso de combustíveis automotivos que gozem de quaisquer subsídios financeiros ou benefícios tribu-tários”. (Apensado: PL 6408/2002) RELATOR: Deputado JOSÉ ROBERTO ARRUDA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e téc-nica legislativa deste, com emenda, e do PL 6408/2002, apensado.

PRIORIDADE

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 26 46041

PROJETO DE LEI Nº 7.432/02 – da Comissão de Leg-islação Participativa – (SUG 73/2002) – que “altera os arts. 2º e 17 da Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que dispõe sobre a acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, para acrescentar a acessibilidade aos portais públicos da Internet”. RELATOR: Deputado MAURÍCIO RANDS. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e téc-nica legislativa deste e da emenda da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática.

PROJETO DE LEI Nº 7.499/02 – da Comissão de Leg-islação Participativa – (SUG 74/2002) – que “acrescenta dispositivos ao art. 331 da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973, que institui o Código de Processo Civil”. RELATOR: Deputado RICARDO FIUZA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e téc-nica legislativa, e, no mérito, pela aprovação.

Vista conjunta aos Deputados Darci Coelho, Inaldo Leitão e Juíza Denise Frossard, em 16/06/2004.

A Deputada Juíza Denise Frossard apresentou voto em separado em 11/08/2004.

PROJETO DE LEI Nº 1/03 – TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO – que “dispõe sobre a alteração do art. 670 e seus parágrafos da Consolidação das Leis do Trabalho”. RELATOR: Deputado MAURÍCIO RANDS. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação deste e da emenda da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público.

PROJETO DE LEI Nº 2.314/03 – da Comissão de Leg-islação Participativa – (SUG 80/2002) – que “dá nova redação a dispositivos da Lei nº 4.737, de 15 de julho de 1965 – Código Eleitoral, e da Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995 – Lei dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais”. RELATOR: Deputado INALDO LEITÃO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação, com sub-stitutivo.

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 108/00 – do Sr. Pauderney Avelino – que “altera o art. 17 da Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964, e dá outras providências”. (Apensado: PLP 21/2003) RELATOR: Deputado PAULO MAGALHÃES. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e téc-nica legislativa deste, com emendas, e do PLP 21/2003, apensado, com emendas.

ESPECIAL

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 52/03 – do Sr. Dr. Ribamar Alves – que “dá nova redação ao § 4º do art. 18 da Constituição Federal”. RELATOR: Deputado VICENTE CASCIONE. PARECER: pela admissibilidade.

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 81/03 – do Sr. João Alfredo – que “altera os incisos II, III e IV do art. 93 da Constituição Federal”. RELATOR: Deputado MAURÍCIO RANDS. PARECER: pela admissibilidade.

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 181/03 – do Sr. Josias Quintal e outros – que “altera o art. 144 da Constituição Federal relativo a Segurança Pública e acrescenta o art. 90 aos Atos das Disposições Con-stitucionais Transitórias”. RELATOR: Deputado RUBINELLI. PARECER: pela admissibilidade.

TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 11/03 – da Sra. Alice Portugal – que “susta a aplicação do Decreto nº 4.553, de 27 de dezembro de 2002, que “dispõe sobre a salvaguarda de dados, informações, documentos e materiais sigilosos de interesse da se-gurança da sociedade e do Estado, no âmbito da Ad-ministração Pública Federal””. RELATOR: Deputado LUIZ EDUARDO GREENHAL-GH. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação, com sub-stitutivo.

EMENDAS DO SENADO AO PROJETO DE LEI Nº 3.051/89 – que “dispõe sobre as Colônias, Federa-ções e Confederação Nacional dos Pescadores, regu-lamentando o parágrafo único do art. 8º da Constitu-ição Federal”.

RELATORA: Deputada SANDRA ROSADO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e téc-nica legislativa das Emendas do Senado.

EMENDA DO SENADO AO PROJETO DE LEI Nº 420/95 – que “obriga as empresas distribuidoras de GLP – gás liquefeito de petróleo a colocarem plaquetas nos botijões, indicando a data de engarrafamento, validade do produto acondicionado e data da última revisão do referido recipiente e dá outras providências” RELATOR: Deputado CARLOS RODRIGUES. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa da Emenda do Senado.

PROJETO DE LEI Nº 4/99 – do Sr. Silas Brasileiro – que “estabelece penalidades pelo uso de telefone

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46042 Terça-feira 26 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

celular em teatros, cinemas e auditórios”. (Apensado: PL 1325/2003) RELATOR: Deputado MARCELO ORTIZ. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e téc-nica legislativa deste, com substitutivo, da Emenda da Comissão de Educação e Cultura, com subemenda, e da Emenda nº 1/1999 apresentada na Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática; e pela constitucionalidade, injuridicidade e má técnica legislativa do PL 1325/2003, apensado.

PROJETO DE LEI Nº 2.461/00 – do Sr. Luiz Bitten-court – que “altera a Lei nº 6.360, de 23 de setembro de 1976, para estabelecer que as bulas dos medica-mentos devem ser publicadas com letras perfeitamente legíveis sem o abuso de termos médicos e científicos”. (Apensados: PL 3047/2000 e PL 3830/2000) RELATOR: Deputado EDMAR MOREIRA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste, com substitutivo, e do PL 3047/2000, apensado, com substitutivo; e pela incon-stitucionalidade do PL 3830/2000, apensado.

PROJETO DE LEI Nº 4.953/01 – do Sr. Neuton Lima – que “altera a redação do artigo 295, do Decreto-Lei 3.689, de 3 de outubro de 1941 – Código de Processo Penal (CPP)”. RELATOR: Deputado VILMAR ROCHA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com emenda, e, no mérito, pela aprovação.

Vista ao Deputado Edmar Moreira, em 26/05/2004.

PROJETO DE LEI Nº 6.256/02 – do Sr. Valdemar Costa Neto – que “estabelece interpretação autêntica do Art. 6º da Lei nº 9.504 de 1997”. (Apensados: PL 3413/2004 e PL 3943/2004) RELATOR: Deputado CARLOS RODRIGUES. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação deste, com substitutivo; e pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela rejeição do PL 3413/2004 e do PL 3943/2004, apensados.

Vista conjunta aos Deputados José Eduardo Cardozo e Osmar Serraglio, em 07/05/2003.

PROJETO DE LEI Nº 6.512/02 – do Sr. Dr. Hélio – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de inserção de cláu-sula em contrato de mútuo ou financiamento firmado junto à instituição financeira”. RELATOR: Deputado PAULO MAGALHÃES. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com substitutivo.

PROJETO DE LEI Nº 6.541/02 – do Sr. Paulo Rocha – que “acrescenta o art. 153-A ao Código Penal – De-creto-Lei nº 2.848, de 07 de dezembro de 1940”. RELATOR: Deputado MENDONÇA PRADO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação.

Suspensa a discussão em virtude do início da Ordem do Dia no Plenário da Câmara, em 07/04/2004.

PROJETO DE LEI Nº 4/03 – da Sra. Iara Bernardi – que “proíbe a participação de agentes públicos policiais em empresas privadas de segurança”. RELATOR: Deputado MAURÍCIO RANDS. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com emenda, e, no mérito, pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 990/03 – do Sr. Edson Duarte e outros – que “revoga o art. 27 da Lei nº 6.453, de 1977, extinguindo a pena de reclusão para quem se manifesta contra atividades nucleares”. RELATOR: Deputado ANTONIO CARLOS BISCAIA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação, com sub-stitutivo.

Vista ao Deputado José Eduardo Cardozo, em 19/10/2004.

PROJETO DE LEI Nº 1.206/03 – do Sr. Julio Lopes – que “altera dispositivos da Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996 – Código de Propriedade Industrial”. RELATOR: Deputado LUIZ CARLOS SANTOS. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação, com sub-stitutivo.

PROJETO DE LEI Nº 1.366/03 – do Sr. Antonio Cam-braia – que “acrescenta § 4º ao art. 733 do Código de Processo Civil – Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 – e ao art. 19 da lei nº 5.478, de 25 de julho de 1968, com o objetivo de restringir a prisão por dívida de ali-mentos ao parente que os deve em primeiro lugar”. (Apensado: PL 1528/2003)

RELATORA: Deputada FÁTIMA BEZERRA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação deste; e pela constitucionalidade, juridicidade, má técnica leg-islativa e, no mérito, pela rejeição do PL 1528/2003, apensado.

Vista conjunta aos Deputados Jefferson Campos e Juíza Denise Frossard, em 16/06/2004.

A Deputada Juíza Denise Frossard apresentou voto em separado em 10/08/2004.

Discussão iniciada em 16/06/2004.

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PROJETO DE LEI Nº 1.667/03 – do Sr. Pastor Rein-aldo – que “altera a Lei nº 5.197, de 1967, que “dis-põe sobre a proteção à fauna silvestre e dá outras providências”, e a Lei nº 9.605, de 1998, que “dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências”, para proibir a prática do tiro ao alvo com animais”. RELATOR: Deputado DARCI COELHO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela rejeição deste e do Substitutivo da Comissão de Defesa do Consumidor, Meio Ambiente e Minorias.

Vista ao Deputado José Eduardo Cardozo, em 15/09/2004.

Discussão iniciada em 15/09/2004.

PROJETO DE LEI Nº 1.726/03 – do Sr. Jutahy Junior – que “dá nova redação aos artigos 122 e 124 do De-creto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 – Código de Processo Penal”. (Apensados: PL 2957/2004, PL 3038/2004 e PL 3574/2004)

RELATORA: Deputada JUÍZA DENISE FROSSARD. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação deste, do PL 2957/2004, do PL 3038/2004 e do PL 3574/2004, apensados, com substitutivo.

PROJETO DE LEI Nº 2.729/03 – do Sr. Leonardo Pic-ciani – que “altera dispositivos do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal; do Decre-to-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 – Código de Processo Penal; da Lei nº 9.279, de 1996 – Código de Propriedade Industrial; da Lei nº 9.610, de 1998 – Lei de Direitos Autorais e Lei nº 9.609, de 1998 – Lei de Proteção da Propriedade Intelectual de Programa de Computador”.

RELATORA: Deputada JUÍZA DENISE FROSSARD. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação, com sub-stitutivo.

E – Proposição Sujeita à Apreciação Conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR):

PRAZO CONSTITUCIONAL

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 510/03 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática – (MSC 617/2000) – que “aprova o ato que renova a permissão outorgada à Rádio Pérola FM Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Bragança, Es-tado do Pará”.

RELATOR: Deputado ANTONIO CARLOS PANNUN-ZIO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 854/03 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática – (TVR 334/2000) – que “aprova o ato que renova a concessão outorgada à Fundação Emissora Rural A Voz do São Francisco para explorar, pelo prazo de dez anos, serviço de radiodifusão so-nora em onda tropical, na cidade de Petrolina, Estado de Pernambuco” RELATOR: Deputado TAKAYAMA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 869/03 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 2449/2002) – que “aprova o ato que renova a permissão outorgada à Alagoas Rádio e Televisão Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Maceió, Estado de Alagoas” RELATOR: Deputado ANTONIO CARLOS PANNUN-ZIO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 964/03 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 20/2000) – que “aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Alvorada de Estrela D’Oeste Ltda. para explorar serviço de radiod-ifusão sonora em onda média, na cidade de Estrela D’Oeste, Estado de São Paulo”. RELATOR: Deputado PAULO MAGALHÃES. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 3.235/03 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 2962/2002) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Cultural Santa Ediwiges a executar, pelo prazo de três anos, sem direito de ex-clusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Fortaleza, Estado do Ceará”. RELATOR: Deputado ANTONIO CARLOS PANNUN-ZIO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com substitutivo.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.224/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 88/2003) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária Santa Luzia a ex-

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ecutar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclu-sividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Aparecida de Goiânia, Estado de Goiás”. RELATOR: Deputado PAULO MAGALHÃES. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.231/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 72/2003) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária dos Moradores do Bairro Quinze de Novembro – ASCOMOQUINNO a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de ex-clusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Pentecoste, Estado do Ceará”. RELATOR: Deputado WAGNER LAGO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.295/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 185/2004) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária de Desenvolvimento Cultural e Artístico de Jaguapitã a executar, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Jaguapitã, Estado do Paraná”. RELATOR: Deputado ELISEU PADILHA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.310/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 3113/2002) – que “aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Contem-porânea Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, na cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro”. RELATOR: Deputado JOSÉ EDUARDO CARDOZO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.338/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática – (TVR 187/2004) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária Cultura e Cidadania de Jardim a executar, sem direito de exclu-sividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Jardim, Estado do Ceará”. RELATOR: Deputado PAULO MAGALHÃES. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.344/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 44/2003) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Amigos de Pinhais a executar,

pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Pin-hais, Estado do Paraná”. RELATOR: Deputado DIMAS RAMALHO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.345/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 45/2003) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária Unidos para Sem-pre a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Conceição do Araguaia, Estado do Pará”. RELATOR: Deputado ALEXANDRE CARDOSO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.358/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 183/2004) – que “aprova o ato que autoriza a Rádio Comunitária Terra FM a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Terra Rica, Estado do Paraná”. RELATOR: Deputado ODAIR. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.359/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 175/2004) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária Cultural Alto Alegre a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Cascavel, Estado do Paraná”. RELATOR: Deputado JOSÉ EDUARDO CARDOZO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

F – Proposições Sujeitas à Apreciação Conclusiva pelas Comissões:

PRIORIDADE

PROJETO DE LEI Nº 3.055/97 – do Senado Federal – Casildo Maldaner – (PLS 55/1996) – que “altera o § 3º do art. 20 da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, que dispõe sobre a organização da Assistência Social e dá outras providências”. (Apensados: PL 463/1999, PL 738/1995 (Apensados: PL 883/1995, PL 940/1995, PL 1063/1995, PL 1123/1995, PL 1143/1995, PL 1451/1996, PL 1477/1996, PL 1519/1996, PL 1527/1996, PL 1743/1996, PL 1828/1996, PL 2057/1996, PL 2058/1996, PL 2151/1996, PL 2706/1997, PL 2712/1997 e PL 3108/1997), PL 788/1999, PL 1463/1999, PL

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 26 46045

2064/1999, PL 2424/2000, PL 2674/2000, PL 3030/2000, PL 3197/1997 e PL 3459/1997) RELATOR: Deputado OSMAR SERRAGLIO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste, do Substitutivo da Comissão de Seguridade Social e Família, do PL 463/1999, do PL 738/1995, do PL 788/1999, do PL 883/1995, do PL 940/1995, do PL 1063/1995, do PL 1123/1995, do PL 1143/1995, do PL 1451/1996, do PL 1463/1999, do PL 1477/1996, do PL 1519/1996, do PL 1527/1996, do PL 1743/1996, do PL 1828/1996, do PL 2057/1996, do PL 2058/1996, do PL 2064/1999, do PL 2151/1996, do PL 2424/2000, do PL 2674/2000, do PL 2706/1997, do PL 2712/1997, do PL 3030/2000, do PL 3108/1997, do PL 3197/1997 e do PL 3459/1997, apensados, com os respectivos substitutivos.

PROJETO DE LEI Nº 4.253/98 – do Senado Federal – Pedro Simon – (PLS 181/1997) – que “autoriza a União a assumir, como depositário legal, o acervo histórico e pessoal do ex-Presidente Getúlio Vargas”. RELATOR: Deputado OSMAR SERRAGLIO. PARECER: pela constitucionalidade e injuridicidade.

PROJETO DE LEI Nº 4.696/98 – do Poder Execu-tivo – (MSC 954/1998) – que “acrescenta dispositi-vos à Consolidação das Leis do Trabalho, dispondo sobre execução na Justiça do Trabalho”. (Apensado: PL 4814/1998) RELATOR: Deputado MAURÍCIO RANDS. PARECER: Parecer com Complementação de Voto, Dep. Maurício Rands, pela constitucionalidade, juridi-cidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação deste, do Substitutivo da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, com subemendas, da Emenda nº 2 da CTASP, das Emendas de nºs 5, 6, 7 e 8 apresentadas nesta CCJC; pela constitucionali-dade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela rejeição da Emenda nº 1 da CTASP e das Emendas de nºs 1, 3, 4, 9, 10 e 11 apresentadas nesta CCJC; pela injuridicidade do PL 4814/1998, apensado; pela injuridicidade e, no mérito, pela rejeição da Emenda de nº 2 apresentada nesta CCJC e pela anti-regimen-talidade da Emenda de nº 3 da CTASP.

Vista conjunta aos Deputados Antônio Carlos Magal-hães Neto e Inaldo Leitão, em 01/10/2003.

O Deputado Ricardo Fiuza apresentou votos em sepa-rado.

PROJETO DE LEI Nº 2.354/00 – do Poder Executivo – (MSC 114/2000) – que “exclui uma fração da área da Reserva Extrativista do Rio Ouro Preto, localizada nos municípios de Guajará-Mirim e Vila Nova Mamoré, no Estado de Rondônia”.

RELATOR: Deputado ZENALDO COUTINHO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

Vista ao Deputado Patrus Ananias, em 09/04/2003.

PROJETO DE LEI Nº 2.550/00 – do Poder Executivo – (MSC 272/2000) – que “dispõe sobre as ações or-dinárias e preferenciais não reclamadas corresponden-tes a participação acionária em sociedades anônimas de capital aberto”. RELATOR: Deputado PAULO MAGALHÃES. PARECER: Parecer com Complementação de Voto, Dep. Paulo Magalhães, pela constitucionalidade, juridi-cidade e técnica legislativa deste e das Emendas das Comissões de Economia, Indústria e Comércio e de Finanças e Tributação, com substitutivo; pela inconsti-tucionalidade e anti-regimentalidade das oito emendas apresentadas na Comissão ao projeto; e pela injuridi-cidade e anti-regimentalidade da emenda apresentada na Comissão ao substitutivo do relator.

Adiada a Discussão, por 10 sessões, a requerimento do Deputado Paes Landim, em 20/11/2002.

PROJETO DE LEI Nº 2.661/00 – do Senado Federal – Eduardo Suplicy – (PLS 66/1999) – que “institui a linha oficial de pobreza e estabelece que o Governo Federal deverá definir metas de progressiva erradica-ção da pobreza e diminuição das desigualdades so-cioeconômicas, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ODAIR. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste e da Emenda da Comissão de Seguridade Social e Família.

Vista conjunta aos Deputados Luiz Eduardo Greenhal-gh, Marcelo Ortiz e Vicente Arruda, em 07/07/2004.

Discussão iniciada em 07/07/2004.

PROJETO DE LEI Nº 2.677/00 – do Senado Federal – Carlos Patrocínio – (PLS 586/1999) – que “altera o inciso VI do art. 20 da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, que permite a utilização do FGTS para compra de casa própria, em qualquer sistema de financiamento habitacional, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado LUIZ ANTONIO FLEURY. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com emenda.

Vista ao Deputado Odair, em 25/05/2004.

PROJETO DE LEI Nº 3.811/00 – do Poder Executivo – (MSC 1793/2000) – que “altera a Lei nº 5.889, de 8 de junho de 1973, que “Estatui normas reguladoras do trabalho rural e dá outras providências””. RELATOR: Deputado ZENALDO COUTINHO.

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46046 Terça-feira 26 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e téc-nica legislativa deste, das Emendas da Comissão de Agricultura e Política Rural, com subemenda; e pela injuridicidade da Emenda nº 1 da Comissão de Agri-cultura e Política Rural.

Vista conjunta aos Deputados Carlos Mota e José Eduardo Cardozo, em 01/06/2004.

PROJETO DE LEI Nº 3.937/00 – do Sr. Ricardo Fiuza – que “dá nova redação ao artigo 587 da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973, que “institui o Código de Processo Civil””. RELATOR: Deputado MENDES RIBEIRO FILHO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação, com sub-stitutivo.

Vista ao Deputado Inaldo Leitão, em 17/06/2004.

Discussão iniciada, em 17/06/2004.PROJETO DE LEI Nº 3.996/00 – do Senado Federal – Luzia Toledo – (PLS 10/2000) – que “dispõe sobre a existência de acomodações separadas para fuman-tes e não-fumantes em estabelecimentos hoteleiros”. (Apensado: PL 3519/2000) RELATORA: Deputada SANDRA ROSADO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste, do PL 3.519/00, apensado e do Substitutivo da Comissão de Economia, Indústria e Comércio.

Vista ao Deputado Edmar Moreira, em 18/05/2004. PROJETO DE LEI Nº 5.619/01 – do Senado Federal – NEY SUASSUNA – (PLS 140/2001) – que “denomina “Governador Ivan Bichara” o viaduto Oitizeiro, localizado na BR-230, no Município de João Pessoa, no Estado da Paraíba”. (Apensados: PL 4986/2001 (Apensados: PL 5018/2001 e PL 5001/2001) e PL 6428/2002) RELATOR: Deputado LUIZ COUTO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste, do PL 4986/2001, do PL 5001/2001, do PL 5018/2001 e do PL 6428/2002, ap-ensados. PROJETO DE LEI Nº 5.733/01 – do Senado Federal – NEY SUASSUNA – (PLS 163/2001) – que “deno-mina “Geralda Freire Medeiros” a ponte sobre o rio Espinharas que interliga a BR – 230 e a BR – 361, no Município de Patos, Estado da Paraíba”. (Apensado: PL 5162/2001) RELATOR: Deputado JOSÉ DIVINO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e téc-nica legislativa deste e do PL 5162/2001, apensado. PROJETO DE LEI Nº 6.040/02 – do Poder Executivo – (MSC 83/2002) – que “altera a redação do art. 10 do

Decreto-Lei nº 1.002, de 21 de outubro de 1969 – Có-digo de Processo Penal Militar”. RELATOR: Deputado RICARDO FIUZA. PARECER: pela inconstitucionalidade, injuridicidade, má técnica legislativa e, no mérito, pela rejeição.

Vista conjunta aos Deputados Edmar Moreira e Inaldo Leitão, em 17/06/2004.

Discussão iniciada, em 17/06/2004. PROJETO DE LEI Nº 7.074/02 – do Poder Executivo – que “autoriza o Instituto Nacional do Seguro Social – INSS a receber em dação em pagamento o imóvel que especifica”. RELATOR: Deputado SARNEY FILHO. PARECER: Parecer com Complementação de Voto, Dep. Sarney Filho, pela constitucionalidade, juridici-dade e técnica legislativa deste, com substitutivo, das Emendas da Comissão de Trabalho, de Administra-ção e Serviço Público, da Subemenda da Comissão de Defesa do Consumidor, Meio Ambiente e Minorias e pela anti-regimentalidade da Emenda da Comissão de Finanças e Tributação.

Vista ao Deputado Marcelo Ortiz, em 28/04/2004.

O Deputado Marcelo Ortiz apresentou voto em sepa-rado em 05/05/2004.

Suspensa a discussão por acordo, em 05/05/2004. PROJETO DE LEI Nº 7.077/02 – do Senado Federal – MOREIRA MENDES – (PLS 77/2002) – que “acres-centa o Título VII-A ao Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943 (Consolidação das Leis do Trabalho – CLT), instituindo a Certidão Negativa de Débitos Tra-balhistas – CNDT, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado LUIZ COUTO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste e pela anti-regimentali-dade das emendas de nºs 1 a 4 apresentadas nesta Comissão.

Vista conjunta aos Deputados Bosco Costa, Inaldo Leitão, José Eduardo Cardozo, Roberto Magalhães e Vicente Arruda, em 14/09/2004.

Os Deputados Paulo Magalhães, Roberto Magalhães e Paes Landim apresentaram votos em separado.

Discussão iniciada, em 14/09/2004. PROJETO DE LEI Nº 1.355/03 – do Poder Executivo – que “altera dispositivos da Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995, que dispõe sobre os Juizados Es-peciais Cíveis e Criminais e dá outras providências”. RELATOR: Deputado LUIZ EDUARDO GREENHAL-GH.

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 26 46047

PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação, com sub-stitutivo.

Vista conjunta aos Deputados Marcelo Ortiz e Vicente Arruda, em 05/05/2004. PROJETO DE LEI Nº 3.629/04 – do Poder Executivo – (MSC 263/2004) – que “altera o art. 23 da Lei nº 10.259, de 12 de julho de 2001”. RELATOR: Deputado SIGMARINGA SEIXAS. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação.

Vista conjunta aos Deputados Antonio Carlos Magal-hães Neto e José Roberto Arruda, em 07/07/2004.

TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA

PROJETO DE LEI Nº 1.834/96 – da Sra. Laura Car-neiro – que “modifica a redação do artigo 290 da Lei nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973, que “dispõe sobre os Registros Públicos e dá outras providências”, alterada pela Lei nº 6.941, de 14 de setembro de 1981”. (Apensado: PL 1180/1999) RELATOR: Deputado ROBERTO MAGALHÃES. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação deste, com substitutivo; e pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela rejeição do PL 1180/1999, apensado. PROJETO DE LEI Nº 2.050/96 – do Sr. Ricardo Barros – que “altera a Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, que “dispõe sobre o regime de concessão e permissão da prestação de serviços públicos previsto no artigo 175 da Constituição Federal, e dá outras providências””. (Apensados: PL 2184/1996 e PL 2185/1996) RELATOR: Deputado JAIME MARTINS. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e téc-nica legislativa deste, com emendas, do Substitutivo da Comissão de Defesa do Consumidor, Meio Ambi-ente e Minorias, com subemendas, do PL 2184/1996, com emendas, e do PL 2185/1996, com emendas, apensados.

Vista conjunta aos Deputados José Eduardo Cardozo e Vicente Arruda, em 09/06/2004. PROJETO DE LEI Nº 2.130/96 – do Sr. Augusto Nardes – que “acrescenta inciso ao artigo 21 da Lei nº 8.884, de 11 de junho de 1994, que “transforma o Consel-ho Administrativo de Defesa Econômica – CADE em autarquia, dispõe sobre a prevenção e a repressão às infrações contra a ordem econômica e dá outras providências”. RELATOR: Deputado RICARDO FIUZA.

PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação, com sub-stitutivo. PROJETO DE LEI Nº 3.124/97 – do Sr. Barbosa Neto – que “dispõe sobre a regulamentação da profissão de Psicopedagogo, cria o Conselho Federal e os Consel-hos Regionais de Psicopedagogia e determina outras providências”. RELATOR: Deputado MENDES RIBEIRO FILHO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e téc-nica legislativa deste, com substitutivo, e das Emendas da Comissão de Educação, Cultura e Desporto, com subemenda.

O Deputado José Eduardo Cardozo apresentou voto em separado em 15/09/2004. PROJETO DE LEI Nº 3.373/97 – da Sra. Marinha Raupp – que “altera o art. 983 da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973, que institui o Código de Processo Civil”. (Apensado: PL 2881/2000) RELATOR: Deputado JAIME MARTINS. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação deste e do PL 2881/2000, apensado, com substitutivo.

Vista ao Deputado Inaldo Leitão, em 11/11/2003.

Adiada a discussão, por 5 sessões, a requerimento do Deputado Antônio Carlos Magalhães Neto, em 12/05/2004. PROJETO DE LEI Nº 62/99 – da Sra. Iara Bernardi – que “altera os arts. 482, 483 e 468 da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943”. (Apensados: PL 1265/1999 e PL 1831/1999) RELATORA: Deputada LAURA CARNEIRO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste, do Substitutivo da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, com subemenda, e do PL 1831/1999, apensado; e pela in-constitucionalidade do PL 1265/1999, apensado. PROJETO DE LEI Nº 64/99 – da Sra. Iara Bernardi – que “estabelece admissão tácita de paternidade no caso que menciona”. (Apensados: PL 1363/1999 e PL 2653/2000) RELATOR: Deputado ROBERTO MAGALHÃES. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do PL 1363/1999, apensado; e pela constitucionalidade, injuridicidade e má técnica legis-lativa deste e do PL 2653/2000, apensado. PROJETO DE LEI Nº 383/99 – do Sr. Pompeo de Mat-tos – que “institui a Loteria Municipal de prognósticos sobre o resultado de sorteio de números, organizada nos moldes da loteria denominada jogo do bicho e

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46048 Terça-feira 26 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

revoga dispositivos legais referentes a sua prática e determina outras providências”. RELATORA: Deputada JUÍZA DENISE FROSSARD. PARECER: pela inconstitucionalidade, má técnica leg-islativa e, no mérito, pela rejeição.

Vista conjunta aos Deputados José Eduardo Cardozo e Sigmaringa Seixas, em 30/03/2004.

O Deputado Luiz Antonio Fleury apresentou voto em separado em 16/04/2001.

Adiada a Discussão, em 05/04/2001. PROJETO DE LEI Nº 1.301/99 – do Sr. Alberto Fraga – que “altera a Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995, que dispõe sobre os Juizados Especiais Cíveis e Criminais”. RELATOR: Deputado MENDES RIBEIRO FILHO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação, com emenda.

Vista ao Deputado Luiz Antonio Fleury, em 25/05/2004.

Discussão iniciada, em 25/05/2004. PROJETO DE LEI Nº 1.961/99 – do Sr. Arnaldo Faria de Sá – que “altera o art. 416 do Decreto-lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 – Código de Processo Penal”. RELATOR: Deputado RICARDO FIUZA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, má técnica legislativa e, no mérito, pela rejeição. PROJETO DE LEI Nº 2.462/00 – do Sr. Inácio Arruda – que “dispõe sobre a criação da Área de Proteção Ambiental da Serra da Meruoca, no Estado do Ceará, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado SÉRGIO MIRANDA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e téc-nica legislativa deste, com substitutivo, e da Emenda nº 01 da Comissão de Defesa do Consumidor, Meio Am-biente e Minorias, com subemenda substitutiva, e pela inconstitucionalidade da Emenda nº 02 da Comissão de Defesa do Consumidor, Meio Ambiente e Minorias .

Vista conjunta aos Deputados Antonio Carlos Biscaia, Inaldo Leitão e Vicente Arruda, em 09/06/2004.

O Deputado Antonio Carlos Biscaia apresentou voto em separado em 15/06/2004. PROJETO DE LEI Nº 2.923/00 – do Sr. Alberto Fraga – que “acrescenta o § 6º ao art. 5º da Lei nº 1.060, de 5 de fevereiro de 1950, e dá outras providências”. (Ap-ensados: PL 3541/2000 e PL 2985/2004) RELATOR: Deputado JOSÉ EDUARDO CARDOZO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, má técnica legislativa e, no mérito, pela rejeição deste e do PL 3541/2000, apensado; e pela constitucionali-dade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação do PL 2985/2004, apensado.

Vista conjunta aos Deputados Antonio Carlos Magal-hães Neto e Fernando Coruja, em 19/10/2004. PROJETO DE LEI Nº 3.168/00 – da Sra. Laura Car-neiro – que “dispõe sobre o dia do Profissional de Educação Física”. RELATOR: Deputado CELSO RUSSOMANNO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com emenda.

Vista ao Deputado Antonio Carlos Biscaia, em 19/10/2004. PROJETO DE LEI Nº 3.450/00 – do Sr. Bispo Ro-drigues – que “acrescenta parágrafo único ao art. 38 da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 – Código de Processo Civil”. RELATOR: Deputado MARCELO ORTIZ. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação, com sub-stitutivo.

Vista conjunta aos Deputados José Eduardo Cardozo e Luiz Couto, em 16/06/2004.

Adiada a votação, por duas sessões, a requerimento do autor, em 25/08/2004. PROJETO DE LEI Nº 3.694/00 – do Sr. Pompeo de Mattos – que “estabelece controle e fiscalização do desmonte de carros e motocicletas pelas oficinas de-nominadas de ferro velho, na forma que indica e dá outras providências”. (Apensado: PL 4064/2001) RELATORA: Deputada EDNA MACEDO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e téc-nica legislativa deste, do PL 4064/2001, apensado, e do substitutivo da Comissão de Viação e Transportes, com substitutivo. PROJETO DE LEI Nº 3.763/00 – do Sr. Ricardo Fiuza – que “dá nova redação ao caput do art. 8º da Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995, que dispõe sobre os Juizados Especiais Cíveis e Criminais e dá outras providências”. RELATOR: Deputado VILMAR ROCHA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com emenda, e, no mérito, pela aprovação. PROJETO DE LEI Nº 4.094/01 – do Sr. Alberto Fraga – que “altera o Decreto-Lei nº 911, de 1º de outubro de 1969, que estabelece normas de processo sobre alien-ação fiduciária, e dá outras providências”. (Apensado: PL 1255/2003 (Apensado: PL 2735/2003)) RELATOR: Deputado ROBERTO MAGALHÃES. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação deste e do PL 1255/2003, apensado, com substitutivo; e pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela rejeição do PL 2735/2003, apensado.

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 26 46049

Vista conjunta aos Deputados Antonio Carlos Biscaia, Inaldo Leitão e José Eduardo Cardozo, em 01/06/2004.

Discussão iniciada, em 01/06/2004. PROJETO DE LEI Nº 4.198/01 – do Sr. Alberto Fraga – que “altera a redação do art. 18 da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973, Código de Processo Civil, au-mentando o valor da multa ao litigante de má-fé, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado LUIZ ANTONIO FLEURY. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação, com sub-stitutivo.

Suspensa a discussão em virtude do início da Ordem do Dia do Plenário, em 16/06/2004. PROJETO DE LEI Nº 4.425/01 – do Sr. Bispo Ro-drigues – que “institui a indenização por danos morais entre cônjuges”. RELATOR: Deputado ALCEU COLLARES. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação.

Vista conjunta aos Deputados Antonio Carlos Mag-alhães Neto, Inaldo Leitão, Vicente Arruda e Zenaldo Coutinho, em 08/07/2004. PROJETO DE LEI Nº 4.435/01 – dos Srs. João Grandão e Luciano Zica – que “altera a Lei nº 9.605, de 13 de fevereiro de 1998, no que se refere à apreensão e confisco do produto e do instrumento de infrações ambientais”. RELATOR: Deputado LUIZ CARLOS SANTOS. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste e das Emendas da Comissão de Defesa do Consumidor, Meio Ambiente e Minorias, com substitutivo. PROJETO DE LEI Nº 4.465/01 – dos Srs. João Magal-hães e Francistônio Pinto – que “altera a Lei nº 5.917, de 10 de setembro de 1973”. RELATOR: Deputado JUTAHY JUNIOR. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com emenda. PROJETO DE LEI Nº 4.538/01 – do Sr. João Caldas – que “altera disposições sobre o impedimento no Có-digo de Processo Civil – Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973”. RELATOR: Deputado CEZAR SCHIRMER. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação, com sub-stitutivo.

Vista conjunta aos Deputados Darci Coelho e Vicente Arruda, em 25/08/2004.

PROJETO DE LEI Nº 4.628/01 – do Sr. Inácio Arruda – que “dispõe sobre o Programa Especial de Trein-amento – PET e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JOSÉ EDUARDO CARDOZO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e téc-nica legislativa deste, com emenda, e do Substitutivo da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática. PROJETO DE LEI Nº 5.146/01 – do Sr. Lincoln Portela – que “acrescenta dados ao assento de óbito previsto na Lei 6015, de 31 de dezembro de 1973”. RELATOR: Deputado MENDONÇA PRADO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação.

Vista ao Deputado Luiz Antonio Fleury, em 18/05/2004.

Discussão iniciada, em 18/05/2004. PROJETO DE LEI Nº 5.560/01 – da Sra. Nice Lobão – que “autoriza o enteado a adotar o nome de família do padrasto”. RELATOR: Deputado NEY LOPES. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação, com emenda.

Vista conjunta aos Deputados José Eduardo Cardozo, Laura Carneiro, Marcelo Ortiz e Vicente Arruda, em 08/06/2004.

A Deputada Laura Carneiro apresentou voto em sepa-rado em 02/07/2004. PROJETO DE LEI Nº 5.578/01 – do Sr. Osmar Serraglio – que “altera a Lei 9503, de 23 de setembro de 1997, para dispor sobre a Carteira Nacional de Habilitação das pessoas portadoras de Diabetes Mellitus”. RELATOR: Deputado ALEXANDRE CARDOSO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. PROJETO DE LEI Nº 5.636/01 – do Sr. Sérgio Car-valho – que “modifica o art. 221 da Lei 6015, de 31 de dezembro de 1973, que dispõe sobre os registros públicos”. RELATOR: Deputado EDMAR MOREIRA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com emenda, e, no mérito, pela aprovação. PROJETO DE LEI Nº 5.696/01 – do Sr. Pedro Fer-nandes – que “altera o § 2º, do art. 3º, da Lei 9.099, de 26 de setembro de 1995, faculta a aplicação do rito sumaríssimo da referida Lei às causas que especifica e dá outras providências”. (Apensados: PL 599/2003 e PL 1415/2003) RELATOR: Deputado CORIOLANO SALES.

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46050 Terça-feira 26 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação deste, do PL 599/2003 e do PL 1415/2003, apensados, com substitutivo.

Adiada a discussão, por 10 sessões, a requerimento do Deputado José Eduardo Cardozo, em 15/09/2004. PROJETO DE LEI Nº 5.873/01 – da Sra. Telma de Souza – que “inscreve o nome de José Bonifácio de Andrada e Silva no Livro dos Heróis da Pátria”. RELATOR: Deputado JAIME MARTINS. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. PROJETO DE LEI Nº 6.124/02 – do Sr. Luiz Piauhylino – que “dispõe sobre a publicidade associativa de atos, programas, obras, serviços e campanhas da Adminis-tração Pública e dá outras providências”. RELATOR: Deputado INALDO LEITÃO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com substitutivo. PROJETO DE LEI Nº 6.165/02 – do Sr. Paulo Lima – que “altera o Decreto-Lei nº 221, 28 de fevereiro de 1967, que “dispõe sobre a proteção e estímulos à pesca e dá outras providências””. RELATOR: Deputado JOÃO PAULO GOMES DA SILVA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com emenda. PROJETO DE LEI Nº 6.763/02 – do Sr. Luiz Alberto – que “acrescenta um parágrafo ao art. 39 da Lei n.º 9.433, de 8 de janeiro de 1997, para incluir repre-sentantes da Fundação Palmares e de comunidades remanescentes de quilombos nos Comitês de Bacia Hidrográfica”. RELATOR: Deputado CARLOS MOTA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. PROJETO DE LEI Nº 22/03 – do Sr. Roberto Gouveia – que “inclui a invenção de medicamento para preven-ção e tratamento da Síndrome de Imunodeficiência Ad-quirida – SIDA / AIDS e de seu processo de obtenção como matérias não patenteáveis”. RELATOR: Deputado ANTONIO CARLOS BISCAIA. PARECER: Parecer com Complementação de Voto, Dep. Antonio Carlos Biscaia, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste, com substitu-tivo; e pela anti-regimentalidade das duas emendas apresentadas na Comissão.

Vista conjunta aos Deputados Fernando Coruja e Nel-son Trad, em 19/10/2004. PROJETO DE LEI Nº 141/03 – do Sr. Paulo Baltazar – que “acresce inciso IV ao artigo 92 do Decreto – Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal”.

RELATOR: Deputado VICENTE CASCIONE. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação, com sub-stitutivo. PROJETO DE LEI Nº 416/03 – do Sr. Carlos Mota – que “altera a Lei nº 8.906, de 4 de julho de 1994”. RELATOR: Deputado VICENTE CASCIONE. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação.

Vista ao Deputado Sérgio Miranda, em 03/06/2004.

O Deputado Ricardo Fiuza apresentou voto em sepa-rado em 28/01/2004. PROJETO DE LEI Nº 648/03 – do Sr. André Luiz – que “dispensa a exigência de autenticação de cópia e re-conhecimento de firma em cartório de documentos pessoais por repartições públicas federais, estaduais e municipais, em todo o Território Nacional”. (Apensado: PL 2045/2003) RELATOR: Deputado JOSÉ DIVINO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação deste e do PL 2045/2003, apensado.

Vista ao Deputado Inaldo Leitão, em 03/06/2004.

O Deputado Inaldo Leitão apresentou voto em sepa-rado em 09/08/2004. PROJETO DE LEI Nº 680/03 – do Sr. Nelson Marquezelli – que “modifica o artigo 12 da Lei nº 9.393, de 19 de dezembro de 1996, autorizando o parcelamento do Imposto Territorial Rural – ITR em até 12 meses “. RELATOR: Deputado NELSON TRAD. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

Vista ao Deputado José Eduardo Cardozo, em 20/10/2004.

Discussão iniciada, em 20/10/2004. PROJETO DE LEI Nº 710/03 – do Sr. Davi Alcolumbre – que “dispõe sobre a vedação do uso dos prefixos 0300 ou assemelhados para acesso telefônico a cen-trais de atendimento aos cidadãos”. RELATOR: Deputado EDMAR MOREIRA. PARECER: pela inconstitucionalidade. PROJETO DE LEI Nº 722/03 – do Sr. Mário Heringer – que “estabelece o direito de sindicalização para o empregado de entidade sindical”. RELATOR: Deputado SÉRGIO MIRANDA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. PROJETO DE LEI Nº 850/03 – do Sr. Elimar Máximo Damasceno – que “proíbe o uso de publicidade em livros didáticos e material escolar”. RELATOR: Deputado EDMAR MOREIRA.

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 26 46051

PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste e das duas Emendas e Sub-stitutivo da Comissão de Educação e Cultura, com subemenda a este último. PROJETO DE LEI Nº 911/03 – do Sr. Carlos Eduardo Cadoca – que “acrescenta dispositivo ao art. 105 do Código de Trânsito Brasileiro, que dispõe sobre equi-pamentos obrigatórios dos veículos”. RELATOR: Deputado VILMAR ROCHA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com emenda.

Vista conjunta aos Deputados Bosco Costa, Luiz Couto e Luiz Eduardo Greenhalgh, em 05/05/2004. PROJETO DE LEI Nº 937/03 – do Sr. Deley – que “al-tera a Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, prevendo o seguro de responsabilidade civil por dano ambiental, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado MARCELO ORTIZ. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. PROJETO DE LEI Nº 971/03 – do Sr. Gerson Gabrielli – que “altera a terminologia do cargo de Papiloscopista Policial Federal, para Perito Papiloscopista Policial Fed-eral na Carreira Policial Federal”. RELATOR: Deputado ANTONIO CARLOS BISCAIA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com substitutivo. PROJETO DE LEI Nº 1.210/03 – do Sr. Pastor Francisco Olímpio – que “acrescenta a redação da alínea “b” do art. 2º da Lei nº 7.295, de 19 de dezembro de 1984”. RELATOR: Deputado ALOYSIO NUNES FERREIRA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste, com substitutivo, e do Sub-stitutivo da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público. PROJETO DE LEI Nº 1.369/03 – do Sr. Inácio Arruda – que “dá nova redação ao inciso III, do artigo 82, da Lei nº 5.869, de 11 de Janeiro de 1973 (Código de Processo Civil)”. (Apensado: PL 1371/2003) RELATOR: Deputado ANTONIO CRUZ. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação deste, com substitutivo; e pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela rejeição do PL 1371/2003, apensado.

O Deputado Paes Landim apresentou voto em sepa-rado em 14/10/2004.

Suspensa a discussão em virtude da ausência do re-lator, em 09/06/2004. PROJETO DE LEI Nº 1.652/03 – do Sr. Luiz Alberto – que “”Altera o art.2º da Lei nº 5.859 de 11 de dezem-bro de 1972 e dá outras providências””.

RELATOR: Deputado DARCI COELHO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste, com substitutivo, e do Sub-stitutivo da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público. PROJETO DE LEI Nº 2.055/03 – do Sr. Giacobo – que “estabelece o prazo de cinco dias para apreciação e pronunciamento, por Junta Comercial, do pedido de registro de pequena ou microempresa”. RELATOR: Deputado JOSÉ PIMENTEL. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com emenda. PROJETO DE LEI Nº 3.516/04 – do Sr. Nelson Bornier – que “reduz alíquotas do Imposto sobre Produtos In-dustrializados – IPI incidentes sobre os produtos que menciona”. RELATOR: Deputado INALDO LEITÃO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. PROJETO DE LEI Nº 3.531/04 – do Sr. Marcelo Gui-marães Filho – que “altera a Lei nº 5.869, de 11 de ja-neiro de 1973 (Código do Processo Civil) dispondo que a citação por carta precatória somente se procederá quando frustrada a citação por correio”. RELATOR: Deputado ODAIR. PARECER: pela constitucionalidade, injuridicidade, má técnica legislativa e, no mérito, pela rejeição. PROJETO DE LEI Nº 3.605/04 – do Sr. Colbert Mar-tins – que “modifica o art. 520 da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 – Código de Processo Civil, conferindo efeito devolutivo à apelação, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado CARLOS MOTA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação.

Vista conjunta aos Deputados Antonio Carlos Mag-alhães Neto, Darci Coelho e José Eduardo Cardozo, em 25/08/2004.

Adiada a votação, por 3 sessoes, a requerimento do Deputado José Eduardo Cardozo, em 14/09/2004.

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS A PARTIR DE AMANHÃ

(DIA 27/10/2004)

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBERÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DE-STA COMISSÃO A – Da Análise da Constitucionalidade e Juridicidade (art. 54, I):

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46052 Terça-feira 26 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

PROJETO DE LEI Nº 1.153/03 – do Sr. Wasny de Roure – que “acrescenta inciso ao artigo 44 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996”. RELATORA: Deputada SANDRA ROSADO. PROJETO DE LEI Nº 1.767/03 – do Sr. Neucimar Fraga – que “fixa prazo para conclusão de ação fiscalizatória do Tribunal de Contas da União realizadas em obras e edificações e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JOSÉ PIMENTEL.

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 01-11-04

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Constitucionalidade e Juridicidade (art. 54, I): PROJETO DE LEI Nº 6.482/02 – do Sr. Osmânio Pereira – que “dispõe sobre a possibilidade de as empresas ou capitais estrangeiros participarem direta ou indire-tamente no setor de alta complexidade de prestação de serviços de saúde”. RELATOR: Deputado INALDO LEITÃO. PROJETO DE LEI Nº 6.659/02 – do Sr. Darcísio Perondi – que “regula a indenização por má prática médica”. RELATORA: Deputada LAURA CARNEIRO. PROJETO DE LEI Nº 417/03 – do Sr. Wasny de Roure – que “altera o art. 1º da Lei nº 10.054, de 7 de dezem-bro de 2000, inserindo o DNA para a identificação criminal”. RELATOR: Deputado BOSCO COSTA. PROJETO DE LEI Nº 625/03 – do Sr. Wasny de Roure – que “altera o parágrafo único do art. 42 da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, substituindo pagou em excesso por se cobrou em excesso”. RELATOR: Deputado ANTONIO CARLOS BISCAIA. PROJETO DE LEI Nº 762/03 – do Sr. João Batista – que “institui anualmente a Semana Nacional de Pre-venção e Combate ao Câncer de Colo do Útero e dá outras providências”. RELATORA: Deputada EDNA MACEDO.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBERÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DE-STA COMISSÃO A – Da Análise da Constitucionalidade, Juridicidade e Mérito: PROJETO DE LEI Nº 405/99 – do Sr. José Pimentel – que “dispõe sobre a proibição de cobrança de tax-as em razão da expedição de certidões, por empre-sas prestadoras de serviço, para esclarecimento de

situações pessoais, em caso de vínculo contratual do interessado com a entidade expedidora e dá outras providências”. RELATOR: Deputado PAULO MAGALHÃES. PROJETO DE LEI Nº 3.653/04 – do Sr. Antonio Car-los Biscaia – que “acrescenta parágrafos ao art. 293 da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 – Código de Processo Civil, disciplinando a cobrança de juros progressivos, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ANDRÉ DE PAULA. B – Da Análise da Constitucionalidade e Juridicidade (art. 54, I): PROJETO DE LEI Nº 7.337/02 – do Sr. João Magno – que “altera a redação do inciso I do art. 218 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que “institui o Código de Trânsito Brasileiro”. RELATOR: Deputado ELISEU PADILHA. PROJETO DE LEI Nº 267/03 – do Sr. Carlos Nader – que “acrescenta o art. 439 ao Decreto – lei 5.452 , de 1° de maio de 1943, da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado TAKAYAMA. PROJETO DE LEI Nº 602/03 – do Sr. Geraldo Tha-deu – que “acrescenta artigo à Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro”. RELATOR: Deputado ANTONIO CRUZ. DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 29-10-04

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Constitucionalidade e Juridicidade (art. 54, I): PROJETO DE LEI Nº 2.997/04 – do Sr. Antonio Carlos Biscaia – que “dispõe sobre o regime jurídico aplicável às lojas de conveniência e dá outras providências”. RELATOR: Deputado SIGMARINGA SEIXAS.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBERÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DE-STA COMISSÃO A – Da Análise da Constitucionalidade, Juridicidade e Mérito: PROJETO DE LEI Nº 611/03 – do Sr. Dr. Rosinha – que “altera a Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, Código Civil”. RELATOR: Deputado JOSÉ ROBERTO ARRUDA. PROJETO DE LEI Nº 3.309/04 – do Sr. Eduardo Paes – que “altera dispositivos da Lei nº 9.099, de 26 de Setembro de 1995, que dispõe sobre os Juizados Es-peciais Cíveis e Criminais e dá outras providências”. RELATOR: Deputado WAGNER LAGO.

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 26 46053

DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28-10-04

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBERÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DE-STA COMISSÃO A – Da Análise da Constitucionalidade, Juridicidade e Mérito: PROJETO DE LEI Nº 999/03 – do Sr. Elimar Máximo Damasceno – que “altera o art. 564, III, c, do Decreto – Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941” RELATOR: Deputado RUBINELLI. B – Da Análise da Constitucionalidade e Juridicidade (art. 54, I): PROJETO DE LEI Nº 231/03 – do Sr. Bernardo Ariston – que “dispõe sobre a criação de áreas e instalação de assentos para pessoas portadoras de deficiência (PPDs) e pessoas obesas e dá outras providências”. RELATOR: Deputado RUBINELLI. PROJETO DE LEI Nº 1.763/03 – do Sr. Lobbe Neto – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de placas de sinalização nas Rodovias Federais”. RELATOR: Deputado JUTAHY JUNIOR.

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 29-10-04

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBERÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DE-STA COMISSÃO PROJETO DE LEI Nº 3.155/00 – do Sr. Francistônio Pinto – que “altera o art. 43 da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990”. (Apensados: PL 1461/2003, PL 3295/2000 e PL 3358/2000) RELATOR: Deputado DIMAS RAMALHO.

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 29-10-04

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 1.812/99 – do Sr. Roberto Pessoa – que “dispõe sobre a proibição para adoção do horário de verão”. (Apensados: PL 3771/2000, PL 3957/2000, PL 974/2003 e PL 1536/2003) RELATOR: Deputado OSÓRIO ADRIANO. PROJETO DE LEI Nº 3.867/00 – do Sr. Darcísio Peron-di – que “estabelece as regras relacionadas sobre a distribuição e a destinação de medicamentos cujos prazos de validade expirem em poder das farmácias e dá outras providências”. (Apensados: PL 4599/2001 (Apensado: PL 3690/2004) e PL 4654/2001) RELATOR: Deputado DR. BENEDITO DIAS. PROJETO DE LEI Nº 1.254/03 – do Sr. César Me-deiros – que “dispõe sobre as auditorias ambientais e a contabilidade dos passivos e ativos ambientais”. (Apensado: PL 1834/2003) RELATOR: Deputado DURVAL ORLATO. PROJETO DE LEI Nº 2.657/03 – do Sr. Ronaldo Vas-concellos – que “institui a obrigatoriedade de identifi-cação de aparelhos reprodutores de discos compac-tos, para uso em veículos automotores, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado DURVAL ORLATO. PROJETO DE LEI Nº 3.838/04 – do Sr. Antonio Carlos Magalhães Neto – que “acrescenta parágrafo ao artigo 16 da Lei nº 10.865, de 30 de abril de 2004, que dispõe sobre a Contribuição para os Programas de Integra-ção Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público e a Contribuição para o Financiamento da Se-guridade Social incidentes sobre a importação de bens e serviços e dá outras providências”. RELATOR: Deputado RONALDO DIMAS. PROJETO DE LEI Nº 3.858/04 – do Sr. Wilson Santos – que “altera o art. 974 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), e dá outras providências”. RELATOR: Deputado CARLOS EDUARDO CADO-CA. PROJETO DE LEI Nº 3.869/04 – do Sr. Roberto Gou-veia – que “dispõe sobre a importação e a exportação de armas de porte de uso permitido pelo Brasil”. RELATOR: Deputado BISMARCK MAIA. PROJETO DE LEI Nº 3.880/04 – do Sr. Celso Rus-somanno – que “dispõe sobre a exposição do Código de Defesa do Consumidor nos estabelecimentos co-merciais e de prestação de serviços”. (Apensado: PL 4179/2004) RELATOR: Deputado DR. BENEDITO DIAS. PROJETO DE LEI Nº 3.893/04 – do Sr. Fernando Gabeira – que “altera o art. 2º da Lei nº 10.295, de 17 de outubro de 2001, estabelecendo limite para o consumo de eletricidade por aparelhos operando em modo de espera”.

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46054 Terça-feira 26 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

RELATOR: Deputado REGINALDO LOPES. PROJETO DE LEI Nº 3.921/04 – do Sr. Neuton Lima – que “altera a Lei da Política Nacional do Meio Am-biente, prevendo o prévio licenciamento da importa-ção de substâncias e produtos químicos, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado REINALDO BETÃO. PROJETO DE LEI Nº 3.937/04 – do Sr. Carlos Eduardo Cadoca – que “altera a Lei nº 8.884, de 11 de junho de 1994, que “transforma o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) em Autarquia, dispõe sobre a prevenção e a repressão às infrações contra a ordem econômica e dá outras providências””. RELATOR: Deputado BERNARDO ARISTON. PROJETO DE LEI Nº 3.942/04 – do Sr. Medeiros – que “altera a Lei n° 6.360, 23 de setembro de 1976, para obrigar a aposição de selo de qualidade nos rótulos de perfume”. RELATOR: Deputado RONALDO DIMAS. PROJETO DE LEI Nº 3.960/04 – dos Srs. Enéas e Eli-mar Máximo Damasceno – que “dispõe sobre a substi-tuição, em todo o Território Nacional, de combustíveis derivados de petróleo por outros produzidos a partir da biomassa, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado FERNANDO DE FABINHO. PROJETO DE LEI Nº 4.000/04 – do Sr. Augusto Nardes – que “altera o art. 3º da Lei n° 10.833, de 29 de dezem-bro de 2003”. RELATOR: Deputado REGINALDO LOPES. PROJETO DE LEI Nº 4.001/04 – do Sr. Augusto Nardes – que “revoga os §§ 3º a 5º do art. 3º da Lei nº 10.485, de 3 de julho de 2002”. RELATOR: Deputado RONALDO DIMAS. PROJETO DE LEI Nº 4.061/04 – do Sr. Valdemar Cos-ta Neto – que “acrescenta dois novos parágrafos ao art. 26 e modifica o art. 32 da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990”. RELATOR: Deputado OSÓRIO ADRIANO. PROJETO DE LEI Nº 4.076/04 – do Sr. Lobbe Neto – que “proíbe o uso de chumbo e seus derivados em materiais de pesca”. RELATOR: Deputado NELSON MARQUEZELLI. PROJETO DE LEI Nº 4.139/04 – do Sr. Jefferson Cam-pos – que “altera a legislação do Imposto de Renda, limita a dedução de despesas de depreciação, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JAIRO CARNEIRO.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBERÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DE-STA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 32/99 – do Sr. Paulo Rocha – que “cria o balanço social para as empresas que menciona e dá outras providências”. RELATOR: Deputado REGINALDO LOPES. PROJETO DE LEI Nº 2.450/03 – do Sr. Enivaldo Ribeiro – que “institui taxas de autorização, registro e fiscaliza-ção relativas às atividades integrantes da indústria do petróleo e às atividades integrantes do abastecimento nacional de combustíveis”. RELATOR: Deputado JÚLIO REDECKER.

COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E MINORIAS

LOCAL: Plenário 09, anexo II HORÁRIO: 14h30min

REUNIÃO ORDINÁRIA

AUDIÊNCIA PÚBLICA

A – Audiência Pública:

TEMA: Lançamento do Programa Nacional de Proteção aos Defensores dos Direitos Humanos

Convidados:

Ministro Nilmário Miranda – Secretário Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República;Deputada Iriny Lopes – Participante da elaboração do Programa;Sr. Darcy Frigo – Defensor de direitos humanos e mem-bro da Coordenação Nacional do Programa.

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA

LOCAL: Plenário Deputado Florestan Fernandes – 10 – Anexo II

HORÁRIO: 14h30

REUNIÃO ORDINÁRIA

AUDIÊNCIA PÚBLICA

A – Audiência Pública:

Iniciativa: Deputados IARA BERNARDI e ÁTILA LIRA

TEMA: PROJETOS DE LEI QUE TRATAM SOBRE DIREITOS AUTORAIS: Convidados:

SR. ALEXANDRE HEES DE NEGREIROS ,

COMPOSITOR;

SRA. ANA MARIA TERRA BORBA CAYMMI ,

COMPOSITORA;

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 26 46055

SRA. CRISTINA GOMES SARAIVA ,

COMPOSITORA;

SRA. MOACYR DA LUZ SILVA ,

COMPOSITOR;

SRA. JARDS ANET DA SILVA ,

COMPOSITOR.

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 29-10-04

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 2.681/03 – do Poder Executivo – que “transforma a Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro – FMTM em Universidade Federal do Triângulo Mineiro – UFTM, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado GILMAR MACHADO.

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS A PARTIR

DE AMANHÃ (DIA 27/10/2004)

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBERÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DE-STA COMISSÃO A – Da Análise da Adequação Financeira e Orçamen-tária e do Mérito: PROJETO DE LEI Nº 3.260/04 – do Sr. Sergio Caiado – que “dispõe sobre o prazo da liberação da alienação fiduciária de bens financiados”. RELATOR: Deputado FERNANDO CORUJA.

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 29-10-04

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Adequação Financeira e Orçamen-tária e do Mérito: PROJETO DE LEI Nº 4.148/04 – do Sr. Robson Tuma – que “acrescenta parágrafo ao art. 22 da Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988”. RELATOR: Deputado CARLOS WILLIAN.

PROJETO DE LEI Nº 3.608/97 – do Sr. Augusto Nardes – que “altera o art. 18 da Lei nº 9.311, de 24 de outubro de 1996, que institui a Contribuição Provisória sobre Movimentação ou Transmissão de Valores de Crédi-tos e Direitos de Natureza Financeira – CPMF, e dá outras providências”. (Apensados: PL 2148/1999, PL 3689/1997, PL 3724/1997, PL 4353/1998, PL 4460/1998 e PL 5782/2001) RELATOR: Deputado CARLOS WILLIAN. PROJETO DE LEI Nº 3.643/00 – do Sr. Ricardo Bar-ros – que “acrescenta artigo à Lei nº 8.177, de 1º de março de 1991, que “estabelece regras para a desin-dexação da economia e dá outras providências”, a fim de compatibilizar os juros remuneratórios dos depósitos judiciais e recursais, no âmbito da Justiça do Trabalho, aos juros moratórios aplicados aos débitos trabalhis-tas”. (Apensado: PL 4692/2001) RELATOR: Deputado ALEXANDRE SANTOS. PROJETO DE LEI Nº 3.832/04 – do Sr. Carlos Nader – que “”Dispõe sobre a permuta de nota fiscal por in-gressos para evento esportivo, artístico ou cultural. “” RELATOR: Deputado LUIZ CARREIRA. PROJETO DE LEI Nº 4.134/04 – do Sr. Julio Lopes – que “dispõe sobre custas e emolumentos referentes a registro de imóveis, concede isenção tributária na alienação de bem imóvel, prevê a atualização mon-etária dos bens e direitos das pessoas físicas, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado EDUARDO CUNHA. PROJETO DE LEI Nº 4.163/04 – do Sr. Paulo Afonso – que “altera a legislação da Contribuição Provisória sobre Movimentação ou Transmissão de Valores e de Créditos e Direitos de Natureza Financeira, e dá out-ras providências”. RELATOR: Deputado MARCELINO FRAGA. B – Da Análise da Adequação Financeira e Orçamen-tária (art. 54): PROJETO DE LEI Nº 7.307/02 – do Sr. Cabo Júlio – que “dispõe sobre o monitoramento e identificação de visitantes a sentenciados e presos provisórios, nas unidades prisionais e cadeias públicas”. RELATOR: Deputado FÉLIX MENDONÇA. PROJETO DE LEI Nº 3.566/04 – do Sr. João Caldas – que “altera a Lei nº 9.648, de 27 de maio de 1998”. RELATOR: Deputado ALEXANDRE SANTOS.

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

LOCAL: Plenário 8 HORÁRIO: 16h30min

REUNIÃO ORDINÁRIA

AUDIÊNCIA PÚBLICA

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46056 Terça-feira 26 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

A – Audiência Pública:

Tema:

DEBATE SOBRE O PROJETO DE LEI Nº 2.313/03, DA COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA, QUE IMPLEMENTA SEGURO DE RESPONSABILI-DADE CIVIL DO POLUIDOR, PESSOA FÍSICA OU JURÍDICA QUE EXERÇA ATIVIDADE ECONÔMICA POTENCIALMENTE CAUSADORA DE DEGRADA-ÇÃO AMBIENTAL.

(Requerimento nº 51/2004, do Deputado LEONARDO MONTEIRO)

Expositores:ANTÔNIO MAZUREK, Diretor de Relações Governa-mentais da FENASEG – Federação Nacional das Em-presas de Seguros Privados e de Capitalização;

GUSTAVO DE MORAES TRINDADE, Chefe da Con-sultoria Jurídica do Ministério do Meio Ambiente; e

ANA CRISTINA DE RESENDE, Presidente da ONG A.T.I.T.U.D.E.

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA

LOCAL: Plenário 7 – Anexo II HORÁRIO: 14h30min

REUNIÃO ORDINÁRIA

A – Requerimentos: REQUERIMENTO Nº 115/04 Da Sra. Sandra Rosado – que “requer seja convidado o Ministro Chefe da Con-troladoria Geral da União WALDIR PIRES, a compa-recer a CSSF, no intuito de prestar informações sobre o Programa Bolsa Família”. B – Proposições Sujeitas à Apreciação do Plenário:

URGÊNCIA

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.069/03 – da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional – (MSC 121/2002) – que “aprova, com reser-va, o texto do Protocolo entre a República Federativa do Brasil e a República Argentina sobre Circulação de Produtos Alimentícios, celebrado em Brasília, em 25 de novembro de 1999”. RELATOR: Deputado MILTON BARBOSA. PARECER: pela aprovação.

PRIORIDADE

PROJETO DE LEI Nº 2.934/04 – da Comissão Par-lamentar de Inquérito com a finalidade de investigar denúncias de irregularidade na prestação de serviços por empresas e instituições privadas de Planos de Saúde. – que “altera a Lei nº 9.656, de 3 de junho de

1998, que dispõe sobre os planos e seguros privados de assistência à saúde, e dá outras providências” RELATOR: Deputado WALTER FELDMAN. PARECER: pela aprovação.

TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA

PROJETO DE LEI Nº 830/03 – do Sr. Dr. Pinotti – que “dispõe sobre o atendimento nos hospitais públicos da rede do Sistema Único de Saúde (SUS)”. (Apensado: PL 1717/2003) RELATOR: Deputado ROBERTO GOUVEIA. PARECER: pela aprovação deste, com emenda, e pela rejeição do PL 1717/2003, apensado.

PROJETO DE LEI Nº 1.480/03 – do Sr. Lincoln Por-tela – que “obriga a divulgação de advertência sobre obesidade em embalagens de produtos altamente calóricos”. RELATOR: Deputado DR. PINOTTI. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE RESOLUÇÃO (CD) Nº 105/03 – do Sr. Geraldo Resende e outros – que “institui Comissão Parlamentar de Inquérito destinada a investigar o cum-primento da Emenda Constitucional n.º 29 pelos Esta-dos e pelo Distrito Federal”. RELATOR: Deputado RAFAEL GUERRA. PARECER: pela aprovação.

C – Proposições Sujeitas à Apreciação Conclusiva pelas Comissões:

PRIORIDADE

PROJETO DE LEI Nº 3.967/97 – do Sr. Arnaldo Faria de Sá – que “estende a concessão da gratifi-cação natalina aos que se encontram em gozo da Renda Mensal Vitalícia”. (Apensados: PL 1780/1999, PL 3999/1997, PL 4090/2001 (Apensados: PL 4158/2001 e PL 5926/2001), PL 4325/2001 (Apen-sado: PL 5356/2001), PL 3774/2000 (Apensado: PL 4464/2001), PL 5518/2001, PL 6133/2002 (Apensa-do: PL 3047/2004), PL 6394/2002, PL 6766/2002, PL 6881/2002, PL 6890/2002, PL 6916/2002, PL 6947/2002, PL 7234/2002, PL 7226/2002, PL 7344/2002, PL 770/2003, PL 460/2003, PL 1296/2003, PL 1312/2003, PL 1475/2003, PL 1708/2003, PL 2039/2003, PL 2299/2003, PL 3363/2004, PL 3633/2004, PL 3652/2004, PL 1421/2003 e PL 3903/2004) RELATOR: Deputado MARCONDES GADELHA. PARECER: pela rejeição deste, do PL 1780/1999, do PL 3774/2000, do PL 3999/1997, do PL 4090/2001, do PL 4158/2001, do PL 4325/2001, do PL 4464/2001, do PL 5356/2001, do PL 5518/2001, do PL 5926/2001, do PL 6133/2002, do PL 6394/2002, do PL 6766/2002, do PL 6881/2002, do PL 6890/2002, do PL 6916/2002, do

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 26 46057

PL 6947/2002, do PL 7226/2002, do PL 7234/2002, do PL 7344/2002, do PL 460/2003, do PL 770/2003, do PL 1296/2003, do PL 1312/2003, do PL 1421/2003, do PL 1475/2003, do PL 1708/2003, do PL 2039/2003, do PL 2299/2003, do PL 3047/2004, do PL 3363/2004, do PL 3633/2004, do PL 3652/2004, e do PL 3903/2004, apensados.

PROJETO DE LEI Nº 613/03 – do Sr. Bernardo Ariston – que “institui o Programa Comunitário de Informação (PCI) e dá outras providências”. RELATOR: Deputado NEUCIMAR FRAGA. PARECER: pela rejeição.

TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA

PROJETO DE LEI Nº 96/99 – do Sr. Bispo Rodrigues – que “dispõe sobre publicação que especifica nos jornais de circulação nacional”. RELATORA: Deputada ALMERINDA DE CARVAL-HO. PARECER: pela aprovação, com emenda.

PROJETO DE LEI Nº 253/99 – do Sr. Rubens Bueno – que “dispõe sobre ouvidorias do Sistema Único de Saúde – SUS, e dá outras providências”. (Apensado: PL 2631/2000) RELATOR: Deputado MÁRIO HERINGER. PARECER: pela aprovação deste, e pela rejeição do PL 2631/2000, apensado.

PROJETO DE LEI Nº 591/99 – do Sr. Paulo Lima – que “modifica a Lei nº 4.117, de 27 de agosto de 1962, que “institui o Código Brasileiro de Telecomunicações”, de-terminando a veiculação de mensagem alusiva à pre-venção de doenças sexualmente transmissíveis”. RELATOR: Deputado LAVOISIER MAIA. PARECER: pela rejeição.

PROJETO DE LEI Nº 604/99 – do Sr. Nilson Mourão – que “estabelece pensão especial aos dependentes das vítimas de violência pela posse da terra e dá out-ras providências”. RELATOR: Deputado JOSÉ LINHARES. PARECER: pela rejeição.

Vista à Deputada Angela Guadagnin, em 06/10/2004.

PROJETO DE LEI Nº 713/99 – do Sr. Dr. Rosinha – que “altera a Lei nº 7.802, de 11 de julho de 1989, que “dispõe sobre a pesquisa, a experimentação, a produção, a embalagem e a rotulagem, o transporte, o armazenamento, a comercialização, a propaganda comercial, a utilização, a importação, a exportação, o destino final dos resíduos e embalagens, o registro, a classificação, o controle, a inspeção e a fiscalização

de agrotóxicos, seus componentes e afins, e dá outras providências””. (Apensado: PL 1388/1999) RELATOR: Deputado JORGE ALBERTO. PARECER: pela rejeição deste, e do PL 1388/1999, apensado.

PROJETO DE LEI Nº 750/99 – do Sr. Pedro Eugênio – que “altera a Lei nº 9.717, de 27 de novembro de 1998, que dispõe sobre “regras gerais para a organização e o funcionamento dos regimes próprios de previdência social dos servidores públicos da União, dos Estados, Distrito Federal e dos Municípios, dos militares dos Es-tados e do Distrito Federal, e dá outras providências””. (Apensados: PL 1646/1999 e PL 2374/2000) RELATOR: Deputado DURVAL ORLATO. PARECER: pela rejeição deste, do PL 1646/1999, do PL 2374/2000, apensados e das Emendas nº 1/99,2/99,3/99,4/99 e 5/99 apresentadas na Comissão. PROJETO DE LEI Nº 975/99 – do Sr. Pompeo de Mat-tos – que “obriga os Centros de Habilitação de Con-dutores – CHCs, a adaptarem dez por cento de sua frota para o aprendizado de pessoas portadoras de deficiência física e dá outras providências”. (Apensado: PL 1510/1999) RELATOR: Deputado MARCONDES GADELHA. PARECER: pela aprovação deste, do PL 1510/1999, apensado, na forma do Substitutivo apresentado pela Comissão de Viação e Transportes.

PROJETO DE LEI Nº 1.833/99 – do Sr. Dr. Hélio – que “dispõe sobre o incentivo ao contrato de trabalho para o adolescente abandonado e infrator”. (Apensado: PL 4125/2001) RELATOR: Deputado DR. ROSINHA. PARECER: pela rejeição deste, e do PL 4125/2001, apensado.

Vista ao Deputado Mário Heringer, em 08/10/2003.

PROJETO DE LEI Nº 2.132/99 – do Sr. Darcísio Perondi – que “cria contribuição destinada a custear pesqui-sas e programas de saúde ligados à prevenção e ao tratamento das doenças decorrentes do consumo de cigarros, charutos, cigarrilhas e de bebidas alcoóli-cas”. (Apensados: PL 4107/2001, PL 2584/2003 e PL 3228/2004) RELATOR: Deputado JORGE ALBERTO. PARECER: pela aprovação deste, e pela rejeição do PL 4107/2001, do PL 2584/2003, e do PL 3228/2004, apensados.

Vista ao Deputado Geraldo Resende, em 24/09/2003.

PROJETO DE LEI Nº 3.021/00 – do Sr. Dr. Benedito Dias – que “altera o art. 22 da Lei nº 8.212, de 24 de

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46058 Terça-feira 26 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

julho de 1991, para reduzir a contribuição da empresa à Seguridade Social, no caso da contratação de porta-dores de deficiência e portadores do vírus HIV”. (Ap-ensados: PL 3910/2000, PL 3819/2000, PL 3929/2000 (Apensado: PL 748/2003) e PL 5679/2001) RELATOR: Deputado DURVAL ORLATO. PARECER: pela rejeição deste, do PL 3819/2000, do PL 3910/2000, do PL 3929/2000, do PL 5679/2001, e do PL 748/2003, apensados.

Vista ao Deputado Rafael Guerra, em 20/10/2004.

PROJETO DE LEI Nº 3.654/00 – do Sr. Ronaldo Vas-concellos – que “proíbe a venda de produtos fumígeros em bares, cantinas e estabelecimentos assemelhados instalados em prédios de instituições públicas federais, estaduais e municipais”.

RELATOR: Deputado GERALDO RESENDE.

PARECER: pela aprovação.

Vista à Deputada Laura Carneiro, em 26/11/2003.

PROJETO DE LEI Nº 4.075/01 – do Sr. Henrique Fon-tana – que “altera o art. 11 da Lei nº 9.656, de 3 de junho de 1998, que “dispõe sobre os planos e seguros privados de assistência à saúde””. RELATOR: Deputado ATHOS AVELINO. PARECER: pela aprovação.

Vista conjunta aos Deputados Dr. Ribamar Alves e Guilherme Menezes, em 08/10/2003.

PROJETO DE LEI Nº 4.076/01 – do Sr. Henrique Fon-tana – que “altera a Lei nº 9.656, de 3 de junho de 1998, que “dispõe sobre os planos e seguros privados de assistência à saúde” incluindo os procedimentos pre-ventivos no rol dos serviços a serem oferecidos pelas empresas do setor”. RELATOR: Deputado JOSÉ LINHARES. PARECER: pela rejeição.

PROJETO DE LEI Nº 4.078/01 – do Sr. Henrique Fon-tana – que “altera o art. 12 da Lei nº 9.656, de 3 de junho de 1998, que “dispõe sobre os planos e seguros privados de assistência à saúde””. RELATOR: Deputado JOSÉ LINHARES. PARECER: pela rejeição.

PROJETO DE LEI Nº 4.283/01 – do Sr. Paulo Lima – que “dispõe sobre o atendimento a crianças de zero a três anos em regime de colaboração entre a União, Estados e Municípios e dá outras providências”. RELATOR: Deputado EDUARDO BARBOSA. PARECER: pela rejeição.

PROJETO DE LEI Nº 4.678/01 – do Sr. Aldo Rebelo – que “acrescenta inciso ao art. 18 da Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996, tornando não patenteáveis

os medicamentos para o tratamento da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida”. RELATOR: Deputado DR. ROSINHA. PARECER: pela aprovação.

Vista conjunta aos Deputados Darcísio Perondi e Dr. Francisco Gonçalves, em 08/10/2003.

O Deputado Darcísio Perondi apresentou voto em separado em 17/10/2003.

PROJETO DE LEI Nº 5.207/01 – do Sr. Givaldo Carim-bão – que “dá nova redação ao art. 1º, da Lei 91, de 28 de agosto de 1935, que determina regras pelas quais são as sociedades declaradas de utilidade pública, e ao inciso IV, do art. 18 da Lei 8742, de 07 de dezem-bro de 1993, que dispõe sobre a organização da As-sistência Social e dá outras providências”. (Apensado: PL 6152/2002)

RELATOR: Deputado MÁRIO HERINGER. PARECER: pela rejeição deste, e do PL 6152/2002, apensado.

Vista à Deputada Selma Schons, em 19/11/2003.

PROJETO DE LEI Nº 5.283/01 – dos Srs. Luiz Anto-nio Fleury e Orlando Fantazzini – que “regulamenta a profissão de Podólogo”. RELATOR: Deputado MANATO. PARECER: pela rejeição.

PROJETO DE LEI Nº 5.545/01 – do Sr. Dr. Hélio – que “altera os arts. 75 e 151 da Lei nº 8213, de 24 de julho de 1991, para prever a concessão de pensão de valor equivalente ao valor máximo dos benefícios previden-ciários aos dependentes do segurado cadastrado que falecer em virtude da inexistência de órgãos ou tecidos para transplante”. RELATOR: Deputado CARLOS MOTA. PARECER: pela rejeição.

PROJETO DE LEI Nº 5.547/01 – da Sra. Telma de Souza – que “destina recursos do Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza para o Fundo Nacional para a Criança e o Adolescente”. RELATOR: Deputado GERALDO RESENDE. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 5.741/01 – dos Srs. Ana Corso e Iara Bernardi – que “dispõe sobre a criação dos Co-mitês de Estudos e Prevenção à Mortalidade Materna nos Estados e Municípios e dá outras providências”. (Apensado: PL 6807/2002 (Apensado: PL 600/2003)) RELATOR: Deputado DR. PINOTTI. PARECER: pela aprovação deste, do PL 6807/2002, e do PL 600/2003, apensados, com substitutivo.

PROJETO DE LEI Nº 6.311/02 – do Sr. Paulo Rocha – que “altera dispositivos da Lei n.º 9.637, de 15 de

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 26 46059

maio de 1998, que dispõe sobre a qualificação de en-tidades como organizações sociais”. RELATOR: Deputado CARLOS MOTA. PARECER: pela aprovação.

Vista ao Deputado Darcísio Perondi, em 19/11/2003.

PROJETO DE LEI Nº 6.320/02 – do Sr. Pompeo de Mat-tos – que “torna obrigatório o oferecimento pelo SUS da vacina contra hepatite B, nos casos que menciona e dá outras providências”.

RELATORA: Deputada MANINHA.

PARECER: pela aprovação.

Vista ao Deputado Dr. Rosinha, em 08/10/2003.

PROJETO DE LEI Nº 6.350/02 – do Sr. Tilden Santiago – que “define a Guarda Compartilhada”. (Apensado: PL 6315/2002) RELATOR: Deputado HOMERO BARRETO. PARECER: pela aprovação deste, e pela rejeição do PL 6315/2002, apensado.

Vista conjunta às Deputadas Jandira Feghali e Sandra Rosado, em 20/10/2004.

PROJETO DE LEI Nº 6.467/02 – do Sr. Roberto Pessoa – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de os hotéis, pousadas, pensões e similares não utilizarem carpete e utilizarem cortinas com material antialérgico em 20% dos seus aposentos”. RELATOR: Deputado BENJAMIN MARANHÃO. PARECER: pela rejeição.

PROJETO DE LEI Nº 6.485/02 – do Sr. Osório Adriano – que “institui o “auxilio adoção” para o abrigo famil-iar de crianças internadas em orfanatos, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado HOMERO BARRETO. PARECER: pela rejeição.

PROJETO DE LEI Nº 6.831/02 – do Sr. Neuton Lima – que “altera a redação dos arts. 18 e 55 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, para permitir que o aposen-tado que continue a exercer atividade abrangida pela Previdência Social possa transformar a aposentadoria proporcional em aposentadoria integral”. RELATOR: Deputado CARLOS MOTA. PARECER: pela aprovação.

Vista ao Deputado Guilherme Menezes, em 08/10/2003.

O Deputado Dr. Rosinha apresentou voto em separado em 15/10/2003.

PROJETO DE LEI Nº 7.154/02 – do Sr. Inaldo Leitão – que “acrescenta Parágrafo Único ao art. 54, da Lei Nº 8.213, de 24 de julho de 1991”. RELATOR: Deputado CARLOS MOTA.

PARECER: pela aprovação, com substitutivo.

Vista à Deputada Angela Guadagnin, em 26/05/2004.

PROJETO DE LEI Nº 7.495/02 – do Sr. Cabo Júlio – que “determina que a internação de menores infra-tores seja efetuada nas proximidades do domicílio de seus pais ou responsáveis” RELATORA: Deputada KELLY MORAES. PARECER: pela rejeição.

PROJETO DE LEI Nº 28/03 – do Sr. Ronaldo Vascon-cellos – que “dispõe sobre o reajustamento do valor da aposentadoria complementada de que trata a Lei nº 8.186, de 21 de maio de 1991”. RELATORA: Deputada THELMA DE OLIVEIRA. PARECER: pela aprovação.

Vista ao Deputado Milton Barbosa, em 14/04/2004.

PROJETO DE LEI Nº 86/03 – do Sr. Neucimar Fraga – que “acresce parágrafo ao art. 148 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, facultando a médicos particulares, conveniados a planos de saúde ou vin-culados aos serviços do Sistema Único de Saúde – SUS -, a aplicação dos exames de aptidão física e mental para obtenção ou renovação do documento de habilitação”. RELATOR: Deputado DR. RIBAMAR ALVES. PARECER: pela rejeição.

PROJETO DE LEI Nº 283/03 – da Sra. Laura Carneiro – que “dispõe sobre caso de concessão de visto per-manente a estrangeiro residente no Brasil”. RELATOR: Deputado MILTON BARBOSA. PARECER: pela aprovação.

Vista ao Deputado Mário Heringer, em 24/09/2003.

O Deputado Mário Heringer apresentou voto em sepa-rado em 08/10/2003.

PROJETO DE LEI Nº 338/03 – do Sr. Paes Landim – que “dispõe sobre valor de salário de contribuição e de benefício da Previdência Social”. RELATOR: Deputado HENRIQUE FONTANA. PARECER: pela rejeição.

PROJETO DE LEI Nº 826/03 – do Sr. Lobbe Neto – que “define diretrizes para a política de atenção integral aos portadores da Doença de Parkinson no âmbito do Sistema Único de Saúde – SUS, e dá outras providên-cias”. (Apensados: PL 1545/2003 e PL 3631/2004) RELATORA: Deputada MANINHA. PARECER: pela aprovação deste, com emenda, e pela rejeição do PL 1545/2003, e do PL 3631/2004, apensados.

Vista ao Deputado Dr. Rosinha, em 08/10/2003.

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46060 Terça-feira 26 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

PROJETO DE LEI Nº 934/03 – do Sr. Rogério Silva – que “institui Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico destinada a financiar programas de trata-mento de doenças provocadas pelo uso de bebidas alcoólicas”. (Apensado: PL 1802/2003) RELATOR: Deputado WALTER FELDMAN. PARECER: pela aprovação deste, do Substitutivo 1 da CEIC, e do PL 1802/2003, apensado, com emendas ao substitutivo.

PROJETO DE LEI Nº 1.037/03 – do Sr. Ricardo Izar – que “altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para dispor sobre a habilitação de pessoas portadoras de deficiência física”. RELATOR: Deputado CARLOS MOTA. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 1.274/03 – do Sr. Eduardo Bar-bosa – que “cria a Profissão de Agente Comunitário de Saúde Bucal e dá outras providências”. RELATOR: Deputado BENJAMIN MARANHÃO. PARECER: pela rejeição.

Vista ao Deputado Dr. Francisco Gonçalves, em 31/03/2004.

O Deputado Dr. Francisco Gonçalves apresentou voto em separado em 14/04/2004.

PROJETO DE LEI Nº 1.436/03 – do Sr. Wilson Santos – que “dispõe sobre o acesso às Unidades de Terapia Intensiva – UTI’s em hospitais e clínicas públicas e privadas em todo o País”. RELATOR: Deputado MANATO. PARECER: pela rejeição.

PROJETO DE LEI Nº 1.565/03 – do Sr. Júlio Redecker – que “revoga o parágrafo único do art. 18 da Lei n° 8.742, de 7 de dezembro de 1993, acrescido pelo art. 21 da Lei n° 10.684, de 30 de maio de 2003”.

RELATORA: Deputada ANGELA GUADAGNIN.

PARECER: pela rejeição.

PROJETO DE LEI Nº 1.653/03 – do Sr. Dr. Heleno – que “institui o Programa Racional de Detecção, Prevenção e Tratamento Gratuitos, pelo SUS, para os portadores de Osteoporose e dá outras providências”. RELATOR: Deputado GERALDO RESENDE. PARECER: pela rejeição.

PROJETO DE LEI Nº 1.666/03 – do Sr. Luiz Carlos Hauly – que “altera a Lei nº 9.782, de 1999, para es-tabelecer valor da taxa de fiscalização de vigilância sanitária nos casos que especifica”. (Apensado: PL 3117/2004) RELATOR: Deputado MÁRIO HERINGER.

PARECER: pela rejeição deste, e do PL 3117/2004, apensado.

PROJETO DE LEI Nº 1.684/03 – do Sr. Davi Alcolumbre – que “dispõe sobre a obrigatoriedade do atendimento integral para prevenir e tratar a obesidade no âmbito do Sistema Único de Saúde – SUS”. (Apensado: PL 4046/2004) RELATOR: Deputado GERALDO RESENDE. PARECER: pela rejeição deste, e do PL 4046/2004, apensado.

PROJETO DE LEI Nº 1.702/03 – do Sr. Serafim Ven-zon – que “acrescenta § 6º ao art. 11 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, para determinar a filiação facultativa do médico residente ao Regime Geral de Previdência Social”. RELATOR: Deputado DARCÍSIO PERONDI. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 1.819/03 – do Sr. José Carlos Aleluia – que “altera dispositivos da Lei nº 9.506, de 30 de outubro de 1997, que dispõe sobre a Previdência dos Congressistas, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado CARLOS MOTA. PARECER: pela aprovação deste, e da EMC 1/2003 CSSF.

PROJETO DE LEI Nº 1.885/03 – do Sr. Walter Pinheiro – que “altera a redação do inciso II do art. 129 da Lei n° 8.213, de 24 de junho de 1991, que “Dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social” e dá outras providências”. RELATOR: Deputado BENJAMIN MARANHÃO. PARECER: pela rejeição.

Vista à Deputada Angela Guadagnin, em 14/04/2004.

PROJETO DE LEI Nº 2.044/03 – do Sr. Walter Pinheiro – que “altera a redação do art. 150 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, que “Dispõe sobre os Pla-nos de Benefícios da Previdência Social e dá outras providências”.

RELATOR: Deputado GUILHERME MENEZES.

PARECER: pela rejeição.

PROJETO DE LEI Nº 2.071/03 – do Sr. Walter Pinheiro – que “dispõe sobre a elaboração, o beneficiamento e a comercialização de produtos artesanais de origem animal e vegetal, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado MÁRIO HERINGER. PARECER: pela aprovação, com emendas.

PROJETO DE LEI Nº 2.620/03 – do Sr. Eduardo Paes – que “dispõe sobre a devolução dos recursos pagos a título de tarifas bancárias decorrente da aplicação da Portaria nº 837, de 20 de junho de 2003”.

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 26 46061

RELATOR: Deputado WALTER FELDMAN. PARECER: pela aprovação, com emenda.

PROJETO DE LEI Nº 2.960/04 – do Sr. Max Rosen-mann – que “dispõe sobre o procedimento simplificado de assistência judiciária gratuita nas causas de Direito de Família, institui o Núcleo de Conciliação e a Justiça Volante, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado EDUARDO PAES. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 3.133/04 – da Sra. Luiza Erundina – que “dispõe sobre o direito da gestante ao conhe-cimento e a vinculação à maternidade onde receberá assistência no âmbito do Sistema Único de Saúde”. RELATOR: Deputado GERALDO RESENDE. PARECER: pela rejeição.

PROJETO DE LEI Nº 3.268/04 – do Sr. Dr. Francisco Gonçalves – que “dispõe sobre a opção de acomo-dação particular de pacientes no âmbito do Sistema Único de Saúde – SUS”. RELATOR: Deputado RAFAEL GUERRA. PARECER: pela aprovação.

PROPOSTA DE FISCALIZAÇÃO E CONTROLE Nº 42/04 – do Sr. Rafael Guerra – que “propõe que a Comissão de Seguridade Social e Família fiscalize o Governo Federal no que diz respeito à operação fiscal que, segundo o Governador do Estado do Mato Grosso do Sul – MS, vem sendo praticada em seu Estado, o que pode ter implicado na redução de verbas destina-das ao Sistema Único de Saúde – SUS”. RELATOR: Deputado EDUARDO PAES. PARECER: Relatório Prévio do Dep. Eduardo Paes, pela implementação desta PFC.

Vista ao Deputado Roberto Gouveia, em 20/10/2004.

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 29-10-04

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 2.678/03 – da Sra. Selma Schons – que “altera a Lei nº 10.507, de 10 de julho de 2002, que “Cria a Profissão de Agente Comunitário de Saúde e dá outras providências””. RELATORA: Deputada MANINHA.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBERÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DE-STA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 3.171/00 – do Senado Federal – Arlindo Porto – (PLS 557/2000) – que “altera a Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990 (Lei Orgânica da Saúde), dispondo sobre o ressarcimento, pelo Sistema Único de Saúde, dos gastos com medicamentos de uso contínuo não disponíveis na rede local do Siste-ma”. (Apensados: PL 3211/2000, PL 3899/2000 e PL 2099/1999 (Apensado: PL 7446/2002)) RELATOR: Deputado SARAIVA FELIPE. PROJETO DE LEI Nº 432/03 – da Sra. Mariângela Duarte – que “define as diretrizes da Política de Pre-venção e Atenção Integral à Saúde da Pessoa Porta-dora de Hepatite, em todas as suas formas, no âm-bito do Sistema Único de Saúde – SUS, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado MILTON BARBOSA.

PROJETO DE LEI Nº 1.963/03 – da Sra. Marinha Raupp – que “torna obrigatório a vacinação contra a rubéola de mulheres em idade fértil””. RELATOR: Deputado DARCÍSIO PERONDI.

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS A PARTIR DE AMANHÃ

(DIA 27/10/2004)

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 2.752/00 – do Sr. Alberto Fraga – que “disciplina a contratação de estrangeiro por pessoa jurídica de direito privado, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado CARLOS SANTANA.

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 29-10-04

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 2.011/03 – do Sr. Ronaldo Vas-concellos – que “dispõe sobre a cobrança de 10% (dez por cento) sobre as despesas efetuadas em Ho-téis, Motéis, Bares, Restaurantes e Estabelecimentos similares e outras providências”. RELATOR: Deputado ÉRICO RIBEIRO.

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46062 Terça-feira 26 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

PROJETO DE LEI Nº 2.783/03 – do Sr. Mário Assad Júnior – que “dispõe sobre a regulamentação da profissão de óptico optometrista”. (Apensado: PL 3739/2004) RELATOR: Deputado LUCIANO CASTRO.

PROJETO DE LEI Nº 4.042/04 – do Poder Executivo – que “autoriza o Poder Executivo a doar seis aero-naves T-25 à Força Boliviana e seis à Força Aérea Paraguaia”. RELATOR: Deputado SANDRO MABEL.

PROJETO DE LEI Nº 4.200/04 – do Sr. José Carlos Aleluia – que “altera a Lei nº 9.503, de 23 de setem-bro de 1997, exigindo que seja conferida uma única e intransferível autorização, permissão ou concessão pelo Poder Concedente para taxistas”. RELATORA: Deputada DRA. CLAIR. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 27-10-04

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBERÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DE-STA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 2.334/03 – TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO – que “dispõe sobre a criação de car-gos de provimento efetivo e funções comissionadas no Quadro Permanente de Pessoal do Tribunal Regional do Trabalho da 23ª Região e dá outras providências”. RELATOR: Deputado CLÁUDIO MAGRÃO.

PROJETO DE LEI Nº 2.794/03 – do Sr. Tadeu Filippelli – que “dispõe sobre a alteração da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993 e dá outras providências”. (Ap-ensado: PL 3314/2004) RELATOR: Deputado MILTON CARDIAS.

COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28-10-04

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 4.203/04 – do Sr. Ronaldo Vas-concellos – que “altera o artigo 19 da Lei n° 10.671, de 15 de maio de 2003 – Estatuto do Torcedor”. RELATOR: Deputado MARCELO GUIMARÃES FIL-HO.

COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTES

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 2ª SESSÃO

ÚLTIMA SESSÃO: 29-10-04

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 2.709/03 – do Sr. Milton Monti – que “dispõe sobre a renovação e reciclagem da frota nacional de veículos automotores”. (Apensado: PL 2796/2003) RELATOR: Deputado GIACOBO.

PROJETO DE LEI Nº 3.147/04 – do Sr. Antonio Carlos Mendes Thame – que “dispõe sobre a exigência de car-teira nacional de habilitação para dirigir, para aquisição de veículo automotor por pessoa física”. RELATOR: Deputado MARCELO CASTRO.

PROJETO DE LEI Nº 3.478/04 – do Sr. Domiciano Ca-bral – que “acrescenta dispositivo ao Código de Trânsito Brasileiro, fixando requisitos para os veículos motoriza-dos de duas rodas empregados no serviço de entrega de documentos e pequenas mercadorias”. RELATOR: Deputado CHICO DA PRINCESA.

PROJETO DE LEI Nº 3.544/04 – do Sr. Reinaldo Betão – que “acrescenta inciso ao art. 23 da Lei nº 9.503, de 2 de setembro de 1997, que “institui o Código de Trân-sito Brasileiro”, estabelecendo competência às Polícias Militares dos Estados e do Distrito Federal”. RELATOR: Deputado MAURO LOPES.

PROJETO DE LEI Nº 3.788/04 – do Sr. Ronaldo Vas-concellos – que “acrescenta dispositivo ao art. 105 da Lei nº 9.503/97, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para dispor sobre tubos de escape de camin-hões, ônibus, microônibus e tratores”. RELATOR: Deputado ROMEU QUEIROZ.

PROJETO DE LEI Nº 3.826/04 – do Sr. Enio Bacci – que “denomina a BR – 386 como rodovia LEONEL DE MOURA BRIZOLA”. (Apensado: PL 3827/2004) RELATOR: Deputado DEVANIR RIBEIRO.

PROJETO DE LEI Nº 4.070/04 – do Sr. Ivan Paixão – que “denomina o trecho da BR – 235 entre Aracaju e a divisa SE / BA “Rodovia Padre Pedro””. RELATOR: Deputado MARCELO CASTRO.

PROJETO DE LEI Nº 4.072/04 – do Sr. Ivan Paixão – que “denomina o Aeroporto de Aracaju – SE “Aero-porto de Aracaju / Santa Maria – SE”” RELATOR: Deputado CARLOS SANTANA.

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 26 46063

PROJETO DE LEI Nº 4.115/04 – do Sr. Carlos Nader – que “”Disciplina o funcionamento de estabelecimen-tos comerciais de desmonte de veículos automotores e dá outras providências.”” RELATOR: Deputado GIACOBO.

PROJETO DE LEI Nº 4.156/04 – do Sr. Carlos Dunga – que “denomina “Governador Ernani Sátyro” trecho de cento e treze quilômetros da BR-361, entre as cidades de Patos e Itaporangal, no Estado da Paraíba”. RELATOR: Deputado WELLINGTON ROBERTO.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBERÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DE-STA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 1.690/03 – do Sr. Júnior Betão – que “dispõe sobre a redução da emissão de poluentes por ciclomotores, motociclos e veículos similares”.

RELATOR: Deputado MAURO LOPES.

II – COORDENAÇÃO DE COMISSÕES PERMAN-ENTES

ENCAMINHAMENTO DE MATÉRIA ÀS COMISSÕES

EM 25-10-2004:

Comissão de Constituição e Justiça e de Cidada-nia: PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 459/2000 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 617/2003 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 797/2003 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 801/2003 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 853/2003 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 856/2003 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.040/2003 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.041/2003 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.054/2003 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.158/2004 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.173/2004 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.182/2004 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.188/2004 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.205/2004 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.220/2004 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.229/2004 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.239/2004 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.240/2004 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.241/2004 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.242/2004 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.243/2004 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.245/2004 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.246/2004 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.247/2004

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.248/2004 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.249/2004 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.250/2004 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.254/2004 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.256/2004 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.258/2004 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.260/2004 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.262/2004 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.263/2004 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.266/2004 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.267/2004 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.277/2004 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.284/2004 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.285/2004 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.286/2004 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.287/2004 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.289/2004 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.291/2004 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.292/2004 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.294/2004 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.296/2004 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.306/2004 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.309/2004 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.311/2004 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.319/2004 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.321/2004 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.335/2004 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.336/2004 PROJETO DE LEI Nº 2.828/2000 PROJETO DE LEI Nº 5.918/2001

(Encerra-se a sessão às 17 horas e 46 minutos.)

DISCURSO PROFERIDO PELO SR. DEPUTADO ZARATTINI NO PERÍODO DES-TINADO AO PEQUENO EXPEDIENTE DA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Nº 219, REALIZADA EM 19 DE OUTUBRO DE 2004 – RETIRADO PELO ORADOR PARA REVISÃO:

O SR. ZARATTINI (PT – SP.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, comissão externa da Câmara dos Deputados por nós proposta em maio deste ano irá aos Estados Unidos acompanhar as eleições presi-denciais de 2 de novembro próximo.

Os principais motivos pelos quais apresenta-mos esse requerimento são, em síntese, os que alin-havamos a seguir.

É de amplo conhecimento da opinião pública que, nas últimas eleições presidenciais norte-americanas, se questionou abundantemente, no meio político e inclusive na própria Justiça, a apuração efetuada no

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Estado da Flórida, a qual acabou por dar a vitória ao atual Presidente, George Bush.

Além das irregularidades ocorridas nessa eleição, são notórias as imperfeições dos diversos sistemas de coleta e apuração de votos praticados em vários Estados americanos.

Tais fatos provocaram e ainda provocam grande preocupação e ansiedade em todos aqueles que, como nós, nutrem sincera admiração pelo povo norte�americano.

As decisões políticas dos Estados Unidos no mundo globalizado de hoje, inevitavelmente, produzem significativos reflexos em escala mundial.

A democracia americana sempre serviu de exem-plo não apenas para os outros países do continente, mas também para as demais nações do mundo.

A Administração Bush vem se caracterizando pela total negação do patrimônio democrático que a grande nação norte-americana conquistou na luta contra o nazi-fascismo. Ao invadir o Iraque e, mais ainda, reprimir brutalmente aqueles que lutam pela liberdade, fazendo da tortura prática rotineira de seu exército de ocupação, violou abertamente a Carta das Nações Unidas.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, da mes-ma forma como no passado o ex-Presidente Jimmy Carter veio ao Brasil defender a integridade dos presos políticos vítimas das torturas da ditadura – e eu era preso político na época – acreditamos que a ida dessa comissão externa e de centenas de observadores in-ternacionais aos Estados Unidos possa constranger aqueles que ainda queiram praticar novas fraudes.

A nossa Constituição tem como fundamento a dignidade da pessoa humana, e o Brasil, a observân-cia do princípio da prevalência dos direitos humanos e da não�ingerência nos assuntos internos de outras nações.

A decisão de redemocratizar o Brasil foi de nosso povo, das forças que se opuseram ao regime militar. A presença do ex-Presidente Jimmy Carter não influ-enciou nessa decisão, mas contribuiu, sim, para o ar-refecimento das torturas.

Igualmente, essa comissão externa da Câmara dos Deputados não pretende, com sua presença, in-fluenciar na escolha do futuro Presidente dos Estados Unidos. De forma alguma. Esta, repetimos, é uma de-cisão soberana do povo norte-americano.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o objetivo fundamental da nossa presença é servir como fator que iniba qualquer tentativa de fraude. E o Presidente João Paulo Cunha aceitou a sugestão de que a Comissão, composta de 5 Deputados representativos da Maioria e da Minoria da Casa, conte também com a assesso-

ria de 2 especialistas no sistema brasileiro de coleta e contagem de votos por meio eletrônico.

Trata-se, Sr. Presidente, de missão democrática. E tenho certeza de que a atuação da Câmara dos Depu-tados será motivo de orgulho para todos os Parlamen-tares, porque vamos contribuir para a luta em defesa da democracia neste mundo globalizado.

Muito obrigado.

PARECERES

PROJETO DE LEI Nº 455-A, DE 1999 (Do Sr. Enio Bacci)

Proíbe divulgação na imprensa dos nomes de devedores inadimplentes, antes de sentença judicial e dá outras providên-cias; tendo parecer da Comissão de Def-esa do Consumidor, pela aprovação, com substitutivo (relator: Deputado Celso Rus-somanno).

Despacho: A Comissão de Defesa do Consumidor; e de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54)

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II

Publicação do Parecer da Comissão de Defesa do Consumidor

I – Relatório

O Projeto de Lei nº 455, de 1999, de autoria do nobre Deputado Enio Bacci, acrescenta parágrafo se-gundo ao art. 42 do Código de Defesa do Consumidor para que seja vedada a divulgação do nome do con-sumidor inadimplente em órgão de imprensa até que haja decisão judicial sobre a questão.

O projeto não recebeu emendas e cabe-nos, nesta Comissão de Defesa do Consumidor, analisar a questão no que tange à defesa do consumidor e às relações de consumo.

II – Voto do Relator

O projeto em comento visa complementar o já disposto no Código de Defesa do Consumidor – CDC – no que diz respeito a exposição do consumidor inad-implente por ocasião da cobrança da dívida.

Obviamente, só podemos ser favoráveis ao man-damento legal e seu maior esclarecimento através de novo dispositivo que visa complementá-lo.

No entanto, oferecemos Substitutivo ao projeto em comento, no sentido aprimorar a redação do novo parágrafo, esclarecendo que será proibida a divulgação no caso de a questão estar sendo discutida em juízo e

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até o transito em julgado da ação, e, em complemento, alterar o art. 71 do CDC que determina penalidade no caso de infração do que dispõe o art. 42 que está sendo alterado.

Diante do exposto, somos pela aprovação do Projeto de Lei nº 455, de 1999, na forma do Substi-tutivo anexo.

Sala da Comissão, 21 de maio de 2004. – Depu-tado Celso Russomanno, Relator.

SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI Nº 455, de 1.999

Proíbe divulgação na imprensa dos nomes de devedores inadimplentes antes de sentença judicial e dá outras providências.

O Congresso Nacional decretaArt. 1º Esta Lei altera a Lei nº 8.078, de 11 de

setembro de 1990.Art. 2º O art. 42 da Lei nº 8.078, de 11 de setem-

bro de 1990, passa a vigorar acrescido do seguinte parágrafo segundo:

“Art. 42 . ................................................§ 2º É proibida a divulgação do nome

do consumidor inadimplente em órgão de im-prensa e sua inclusão em qualquer banco de dados de consumo ou serviço de proteção ao crédito, se a dívida não paga estiver sendo discutida em juízo, até o transito em julgado da ação.”.

Art. 3º O art. 71 da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 71 Utilizar, na cobrança de dívidas, de ameaça, coação, constrangimento físico ou moral, afirmações falsas incorretas ou engano-sas ou de qualquer outro procedimento, inclu-sive publicidade, que exponha o consumidor, injustificadamente, a ridículo ou interfira com seu trabalho, descanso ou lazer:

Pena Detenção de três meses a um ano e multa.”.

Art. 4° Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 21 de maio de 2004. – Depu-tado Celso Russomanno, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Defesa do Consumidor, em re-união ordinária realizada hoje, aprovou, unanimemente, o parecer favorável do Relator,Deputado Celso Rus-somanno, ao Projeto de Lei nº 455/1999, com substi-tutivo.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Paulo Lima – Presidente, Julio Lopes e Jonival

Lucas Junior – Vice-Presidentes, Celso Russomanno, Jorge Gomes, José Carlos Machado, Leandro Vilela, Marcos Abramo, Maria do Carmo Lara, Maurício Ra-belo, Medeiros, Pastor Pedro Ribeiro, Paulo Bernardo, Renato Cozzolino, Robério Nunes, Sebastião Madeira, Wladimir Costa, André Luiz e Antonio Nogueira.

Sala da Comissão, 20 de outubro de 2004. – Dep-utado Paulo Lima, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 2.573-A, DE 2000 (Do Sr. Pompeo de Mattos)

Dispõe sobre as embalagens de álcool etílico para uso doméstico e farmacêutico e dá outras providências; tendo parecer da Comissão de Defesa do Consumidor, pela rejeição deste, do PL 5889/2001, e do PL 7455/2002, apensados (relator: Deputado. Celso Russomanno).

Despacho: Às Comissões de Defesa do Consumidor; e de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54).

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II

Publicação do Parecer da Comissão de Defesa do Consumidor

EMENDA Nº 1, DE 2000

Inclua-se novo artigo 2º-A ao projeto, renumer-ando-se os demais, com a seguinte redação:

“Art. 2º As tampas das embalagens de-verão conter dispositivo de segurança, de modo a impedir a abertura dos frascos por crianças.”

Justificação

A presente emenda visa dar maior segurança quanto à abertura dos frascos de produtos inflamáveis e químicos, por crianças. Existem dispositivos de se-gurança que dificultam sua abertura, fazendo com que o usuário do produto tenha que pressionar a tampa e rotacioná-la no sentido de abertura.

Muitos acidentes acontecem pela negligência de pessoas que são responsáveis por crianças de até 07 anos, que deixam frascos de material de limpeza e produtos inflamáveis ao alcance de crianças. Por cu-riosidade, essas crianças abrem o produto, podendo ingeri-los ou utiliza-los de forma incorreta, provocando até incêndio e outros acidentes.

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Em 8 de maio de 2000. – Deputado Ricardo Ferraço.

I – Relatório

Vêm a esta Comissão, para serem apreciados quanto ao mérito o projeto de lei em epígrafe e seus apensos.

O Projeto de Lei nº 2.573/00 pretende regulamen-tar a embalagem de álcool etílico para uso doméstico, que passará a ser de material duro e resistente ao fogo, bem como ter bico ou orifício com dosador de retenção, para impedir o retorno do ar para o recipiente.

O Projeto de Lei nº 5.889/01 intenta regular a em-balagem de álcool etílico vendido a varejo, tornando obrigatório o uso de embalagens resistentes ao fogo que contenham inscrições relativas aos cuidados na armazenagem e manuseio, e que minimizem o risco de se inflamarem durante o manejo.

O Projeto de Lei nº 7.455/02 determina que o ál-cool etílico seja comercializado, diretamente ao público, somente em solução gelatinosa no volume máximo de 500g. É feita uma exceção aos locais de dispensação que poderão comercializar o álcool puro em embala-gens de no máximo 50ml.

A justificação da apresentação é comum às três proposições sob análise e prende-se à urgente neces-sidade de minimizar o elevado número de acidentes, em sua maioria domésticos e envolvendo crianças, causa-dos pelo uso indevido de álcool, especialmente aqueles acidentes em que o álcool se inflama inadvertidamente, causando graves queimaduras aos usuários.

II – Voto do Relator

Não resta dúvida que os três autores das proposições sob análise são merecedores dos mais distintos louvores, por apresentarem iniciativas cujo objetivo é minimizar os acidentes domésticos que, diari-amente, ocorrem devido à impropriedade das embala-gens de álcool etílico. Um grande número de adultos e crianças carregam as cicatrizes e a inesquecível lem-brança dos sofrimentos causados pelas queimaduras por álcool inflamado.

Ao nosso ver, todas as providências possíveis devem ser tomadas para proteger o consumidor do risco de sofrer os horríveis acidentes causados pela combustão do álcool, que como sabemos é larga-mente utilizado nos lares brasileiros, para os mais diversos fins.

A esse respeito, podemos constatar que a Agên-cia Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA, órgão federal com atribuições específicas para regulamentar a forma de apresentação, a embalagem e a rotulagem de produtos como o álcool etílico, adotou a Resolução

– RDC nº 46, de 20 de fevereiro de 2002, que regula-menta a industrialização, exposição à venda ou entrega ao consumo, em todas as suas fases, do álcool etílico hidratado em todas as graduações e do álcool etílico anidro, relativamente à sua comercialização no atacado e no varejo, bem como disciplina de forma adequada e rigorosa os dizeres de rotulagem do álcool etílico.

De acordo com a citada Resolução, o álcool etí-lico comercializado no atacado e no varejo com gradu-ação acima de 54º GL (cinqüenta e quatro graus Gay Lussac) somente pode ser fornecido em embalagens de até 500g, em solução coloidal na forma de gel des-naturado, o que aumenta significativamente a segu-rança do usuário, pois em tal apresentação o álcool etílico possui menor capacidade de espalhamento, o que diminui a superfície de queima e reduz o risco da explosão causada por chama na boca da garrafa.

Igualmente de acordo com a Resolução ANVISA RDC nº 46/2002, fica vedada a utilização na embala-gem, rotulagem e propaganda de álcool etílico de sím-bolos, figuras ou qualquer espécie de indicação que induza sua utilização indevida ou atraia crianças.

Em face das eficientes providências adotadas pela Anvisa, objetivando proteger o consumidor que utiliza o álcool etílico, entendemos que os PLs nºs 2.573/00 e 5.889/01 estão superados, pois de nada adiantaria regulamentar a embalagem de álcool etílico líquido, se atualmente só é permitida sua comercialização di-reta ao consumidor na forma de gel. Quanto ao PL nº 7.455/02, consideramos que a Resolução acima cita-da contempla cabalmente seus objetivos, tornando-o igualmente superado.

Pelas razões expostas acima, votamos pela re-jeição dos Projetos de Lei nº 2.573, de 2000, nº 5.889, de 2001 e nº 7.455, de 2002.

Sala da Comissão, 7 de julho de 2004. – Depu-tado Celso Russomanno, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Defesa do Consumidor, em re-união ordinária realizada hoje, rejeitou o Projeto de Lei nº 2.573/2000, o PL 5.889/2001, e o PL 7.455/2002, apensados, nos termos do Parecer do Relator, Depu-tado Celso Russomanno.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Paulo Lima – Presidente, Luiz Bittencourt – Vice-

Presidente, Celso Russomanno, Dr. Rosinha, Jorge Gomes, José Carlos Machado, Leandro Vilela, Maria do Carmo Lara, Maurício Rabelo, Paulo Kobayashi, Wladimir Costa, Alex Canziani, Amauri Gasques, Dan-iel Almeida, Ricardo Izar e Walter Pinheiro.

Sala da Comissão, 6 de outubro de 2004. – Depu-tado José Carlos Machado, Presidente em Exercício.

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 26 46067

PROJETO DE LEI Nº 4.782-A, DE 2001 (Do Sr. Dr. Hélio)

Modifica a Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997, determinando que as linhas tele-fônicas sejam habilitadas apenas para liga-ções nacionais; tendo parecer da Comissão de Defesa do Consumidor, pela aprovação (relator: Deputado. Celso Russomanno).

Despacho: Às Comissões de Defesa do Consumidor; de Ciência e Tecnologia, Co-municação E Informática; e de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54).

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva Pelas Comissões – Art. 24 II

Publicação do Parecer da Comissão de Defesa do Consumidor

I – Relatório

O Projeto de Lei em Epígrafe, de autoria do Ilustre Deputado Dr. Hélio, Pretende Alterar a Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997, Determinando que os Novos Terminais Telefônicos Comercializados não sejam Ha-bilitados Para Ligações Internacionais.

Justifica Sua Proposição, Alegando Que Foram Constatadas Muitas Ligações Internacionais Efetuadas Por Engano, Especialmente Por Pessoas De Baixa Renda, Que Não Conseguem Utilizar Adequadamente O Atual Sistema Para Ligações Interurbanas E Interna-cionais , Cujas Codificações São Complexas Por Exigir A Inclusão Do Código Da Operadora, Além Dos Códigos Para Ligações Interurbanas E Internacionais.

O Projeto Não Recebeu Emendas Nesta Comissão, Dentro Do Prazo Regimental.

II – Voto do Relator

Preliminarmente, É De Se Reconhecer Que O Sistema Atual, Tanto Nas Ligações Interurbanas Quanto Internacionais, Devido À Exigência De Utilização De Vários Códigos Para Discagem, Tem Causado Con-fusão Ao Usuário Que, Por Isso, Pode Sofrer Pesados Ônus Em Seu Orçamento.

O Presente Projeto De Lei Procura Corrigir Essa Distorção Que, Sem Dúvida, Se Reveste De Caráter Social, Além De, É Claro, Tornar Mais Transparentes As Relações Entre Fornecedor E Usuário Do Serviço Telefônico.

Diante do Exposto, e Considerando o Caráter Meritório da Proposta, Voto Favoravelmente ao Projeto de Lei Nº 4.782, De 2001.

Sala Da Comissão, 26 de Agosto de 2004. – Dep-utado Celso Russomanno, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão De Defesa Do Consumidor, Em Re-união Ordinária Realizada Hoje, Aprovou, Unanime-mente, O Projeto De Lei Nº 4.782/2001, Nos Termos Do Parecer Do Relator, Deputado Celso Russomanno.

Estiveram Presentes Os Senhores Deputados:Paulo Lima – Presidente, Julio Lopes E Jonival

Lucas Junior – Vice-presidentes, Celso Russomanno, Jorge Gomes, José Carlos Machado, Leandro Vilela, Marcos Abramo, Maria Do Carmo Lara, Maurício Ra-belo, Medeiros, Pastor Pedro Ribeiro, Paulo Bernardo, Renato Cozzolino, Robério Nunes, Sebastião Madeira, Wladimir Costa, André Luiz e Antonio Nogueira.

Sala da Comissão, 20 de outubro de 2004. – Dep-utado Paulo Lima, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 4.975-A, DE 2001 (Da Sra. Telma de Souza)

Altera os arts. 2º, 4º e 5º da Lei nº 10.219, de 11 de abril de 2001 e dá outras providências; tendo parecer da Comissão de Seguridade Social e Família, pela aprova-ção deste, e dos de nºs 5.345/01 e 5.742/01, apensados, com substitutivo (relator: Dep. Jorge Alberto).

Despacho: Às Comissões de Seguridade Social e Família; de Educação e Cultura; de Finanças e Tributação (Art. 54); e de Constitui-ção e Justiça e de Redação (Art. 54).

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

Publicação do Parecer da Comissão de Seguridade Social e Família.

I – Relatório

Os Projetos de Lei em epígrafe trazem como traço comum propostas de alteração da Lei que trata do Pro-grama “Bolsa Escola” (Lei nº 10.219, de 2001).

O Projeto de Lei nº 4.975, de 2001, da Deputada Telma de Souza, intenta as seguintes alterações: 1) determinação do parâmetro de carência para as famí-lias a serem beneficiadas pelo Programa, fixando-o em 1/2 salário mínimo per capita, excluído do cálculo o Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social; 2) ampliação do limite superior de idade, hoje de 15 anos, para a idade de conclusão do ensino fun-damental, limitada a 18 anos; 3) instituição do conselho intersetorial de gestão, de composição paritária entre o Poder Público e a sociedade civil (em substituição ao conselho de controle social), para o acompanhamento do Programa em cada Município, ficando a seu cargo

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o cadastro das famílias beneficiárias; 4) elevação do auxílio financeiro do Programa para 01 (um) salário mínimo, por família.

O Projeto de Lei nº 5.345, de 2001, do Deputado Cabo Júlio, inclui no Programa as famílias que tenham crianças sob sua guarda e responsabilidade, caso em que o valor do auxílio passa de R$15,00 (quinze reais) para R$30,00 (trinta reais).

O Projeto de Lei nº 5.742, de 2001, da Deputada Rita Camata, propõe o seguinte: 1) acompanhamento do Programa pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente ou, na sua inexistência, pelo Conselho Municipal de Assistência Social; 2) atribui competência ao Conselho Municipal para a aprovação do cadastro das famílias (hoje atribuição do Ministério da Educação), bem como para acompanhamento, fiscal-ização e avaliação da execução do Programa, devendo, para isso, estimular a participação da comunidade; 3) elevação do auxílio para R$60,00 (sessenta reais) por criança, limitado a três por família; 4) exclusão das cri-anças beneficiadas pelo Programa de Erradicação do Trabalho Infantil do Programa “Bolsa Escola”.

No prazo regimental, não foram oferecidas emen-das aos Projetos.

É o Relatório.

II – Voto do Relator

O Programa “Bolsa Escola” representa, sem dúv-ida, a melhor política pública de combate à pobreza, por atuar na garantia da educação a crianças e ado-lescentes.

Visando o aperfeiçoamento do Programa, os Pro-jetos de Lei sob análise apontam questões importantes. A mais significativa consiste na elevação do valor da “bolsa escola” para um salário mínimo por família.

Nesse sentido, cumpre lembrar que a Lei nº 10.219, de 2001, estabeleceu como unidade da “bolsa escola” o valor de R$15,00 (quinze reais) por criança, com idade entre 6 e 15 anos, e que esteja freqüentando a escola. Todavia, limita o auxílio a três por família, ou R$45,00 (quarenta e cinco reais).

Diante desse limite, que torna insignificante o auxí-lio, pensamos que tem fundamento buscar o aumento para um salário mínimo por família. Somente assim se poderá assegurar às famílias carentes o sustento mínimo, livrando as crianças de buscar recursos nas ruas, e garantindo sua manutenção na escola.

Conforme estudo da assessoria técnica acerca do impacto orçamentário da medida, temos a informa-ção de que o aumento da bolsa-escola para um sa-lário mínimo representará um custo anual de R$13,6 bilhões, ao passo que, para 2003, a dotação é de R$1,8 bilhão.

Assim sendo, a grande questão se refere ao cus-teio. Entretanto, não devemos nos curvar a esse obs-táculo, lutando pelos recursos necessários quando da elaboração do Orçamento da União.

A proposta concernente à elevação da idade, até a conclusão do ensino fundamental ou 18 anos, pensamos que fica minimizada, diante da postulação principal, de aumento da “bolsa escola” para um sa-lário mínimo.

Importa observar a necessidade de definição de carência familiar para o acesso ao Programa. Propõe-se a fixação em 1/2 salário mínimo per capita, indica-dor que está sendo atualmente empregado, ao invés da dependência de determinação anual pelo Poder Executivo, conforme previsto na Lei.

Também é razoável que se exclua do cálculo da renda familiar o Benefício de Prestação Continuada, concedido pela Assistência Social aos idosos e por-tadores de deficiência carentes, para que não importe em eliminar crianças realmente carentes desse apoio educacinal.

No que concerne ao controle do Programa pela sociedade, propõe-se a participação desta em “consel-ho intersetorial de gestão”, ao invés de apenas prever que a sociedade se organize por si, para esse fim.

Em vista das razões expendidas, votamos pela aprovação dos Projetos de Lei nºs 4.975, de 2001, 5.345, de 2001, e 5.742, de 2001, na forma do Sub-stitutivo em anexo.

Sala da Comissão, 02 de setembro de 2003. – Deputado Jorge Alberto, Relator.

SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI Nº 4.975, DE 2001

E aos Projetos de Lei nºs 5.345 e 5.742, de 2001

Altera a Lei nº 10.219, de 11 de abril de 2001, que instituiu o Programa de Ren-da Mínima vinculada à Educação “Bolsa Escola”.

O Congresso Nacional decreta: Os arts. 2º, 4º, 5º e 8º da Lei nº 10.219, de 2001,

passam a vigorar com as seguintes alterações:

“Art. 2º ..................................................II – tenham como beneficiárias as famí-

lias residentes no Município, com renda fami-liar per capita igual ou inferior a meio salário mínimo mensal e que possuam sob sua res-ponsabilidade crianças, com idade entre seis e quinze anos, matriculadas em estabeleci-mentos de ensino fundamental regular e com

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 26 46069

freqüência escolar igual ou superior a oitenta e cinco por cento.

..............................................................IV – submetam-se ao acompanhamento

de um Conselho Intersetorial de Gestão, de composição paritária entre o Poder Público e a sociedade civil, com representação do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, onde houver, e observado o disposto no art. 8º.

§ 1º .......................................................II – para determinação da renda familiar

per capita, a média dos rendimentos brutos auferidos pela totalidade dos membros da fa-mília, excluídos os provenientes do Programa de que trata esta Lei e o Benefício de Presta-ção Continuada, previsto na Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993.

.....................................................” (NR)

“Art. 4º A participação da União nos pro-gramas previstos nesta lei compreenderá o pagamento, diretamente à família beneficiária, do valor mensal de um salário mínimo para a manutenção dos filhos na escola, nos termos do art. 2º.

.................................................... ” (NR)

“Art. 5º ..................................................§ 1º Os cadastros referidos no inciso II,

bem assim a documentação comprobatória das informações neles consignadss, serão manti-dos pelos municípios pelo prazo de dez anos, contado do encerramento do exercício em que ocorrer o pagamento da participação financeira da União, e estarão sujeitos, a qualquer tem-po, à vistoria do respectivo Conselho Interse-torial de Gestão e à auditoria a ser efetuada por agente ou representante do Ministério da Educação, devidamente credenciado.

..............................................................§ 4º Na hipótese de apuração de diver-

gência no processo de que trata o parágrafo anterior, com excesso de famílias beneficiárias, caberá ao Conselho Intersetorial de Gestão:

.................................................... ” (NR)

“Art. 8º ..................................................I – acompanhar, fiscalizar e avaliar a

execução do programa de que trata esta lei no município;

.................................................... ” (NR)

Art. 2º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 02 de setembro de 2003. – Deputado Jorge Alberto, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Seguridade Social e Família, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o PL nº 4.975/2001, o PL nº 5.345/2001, e o PL nº 5.742/2001, apensados, com substitutivo, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Jorge Alberto.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Eduardo Paes – Presidente, Eduardo Barbosa, Dr.

Francisco Gonçalves e Selma Schons – Vice-Presiden-tes, Amauri Gasques, Angela Guadagnin, Arnaldo Faria de Sá, Darcísio Perondi, Dr. Ribamar Alves, Elimar Máx-imo Damasceno, Geraldo Resende, Guilherme Mene-zes, Henrique Fontana, Hermes Parcianello, Homero Barreto, Jandira Feghali, Lavoisier Maia, Manato, Mil-ton Barbosa, Neucimar Fraga, Rafael Guerra, Roberto Gouveia, Sandra Rosado, Saraiva Felipe, Almerinda de Carvalho, André Zacharow e Zelinda Novaes.

Sala da Comissão, 20 de outubro de 2004. – Dep-utado Eduardo Paes, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 5.182-B, DE 2001 (Do Sr. Antonio Cambraia)

Estabelece percentual mínimo de va-gas disponibilizadas pelas Instituições de Ensino para a Residência Médica; tendo pareceres: da Comissão de Educação, Cul-tura e Desporto, pela aprovação deste e do de nº 5.192/01, apensado, com substitutivo (relator: Dep. Rafael Guerra); e da Comissão de Seguridade Social e Família, pela apro-vação deste e do de nº 5.192/01, apensado, nos termos do substitutivo apresentado na Comissão de Educação, Cultura e Despor-to, com subemenda (relator: DEP. RAFAEL GUERRA).

Despacho: Às Comissões de Educação, Cultura e Desporto, de Seguridade Social e Família; e de Constituição e Justiça e de Re-dação (Art. 54).

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

Publicação do Parecer da Comissão de Seguridade Social e Família

I – Relatório

Pelo Projeto de Lei em epígrafe, o Deputado An-tônio Cambraia busca tornar obrigatório o oferecimento anual de vagas para residência médica pelas institu-ições de ensino superior, em número de, pelo menos,

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46070 Terça-feira 26 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

50% do total de formandos dos cursos de graduação de medicina.

Para tanto, as instituições referidas poderão firmar convênios com a rede hospitalar pública ou privada.

A esse Projeto foi apensado o de n° 5.192, de 2001, de autoria do Deputado Carlos Mosconi, que obriga as escolas médicas a oferecerem programas de residência nas áreas básicas de clínica, cirurgia, pediatria, obstetrícia e medicina generalista, os quais deverão ser credenciados junto à Comissão Nacional de Residência Médica – CNRM, de acordo com a Lei n° 6.932, de 07 de julho de 1981. Segundo o Projeto, as escolas de medicina disporão de dois anos da data de publicação da lei para submeterem suas propostas à CNRM e, após a sua aprovação, de mais dois anos para sua implementação.

Ambos os Projetos foram motivados pela neces-sidade de se ampliar a oferta de vagas para a residên-cia médica, pelo entendimento de que, hoje, ela é um complemento imprescindível da formação médica.

O Autor do segundo projeto alega, ainda, que a vinculação da residência médica aos cursos de gradu-ação irá contribuir para a melhoria da qualidade do en-sino e que a oferta de vagas nas áreas básicas busca responder à necessidade da população por médicos com formação mais geral.

As Proposições já foram avaliadas pela Comissão de Educação, Cultura e Desporto, que votou pela sua aprovação na forma de um Substitutivo. Nele, mantém-se a obrigatoriedade de oferta de vagas para a residên-cia médica pelas escolas de medicina, em número correspondente a 50% do quantitativo de formandos, sem especificar a área em que devam ser oferecidas. Entendeu a Comissão que a definição das áreas pode contrariar a vocação da instituição.

Da segunda Proposição, o Substitutivo aproveita os prazos para que as instituições de ensino médico apresentem suas propostas à CNRM e para a implan-tação das mesmas.

Não foram apresentadas emendas perante esta Comissão.

II – Voto do Relator

No que tange ao mérito das Proposições, enten-demos que procede a preocupação manifestada pelos Autores quanto à necessidade de se ampliarem as va-gas de residência médica. Hoje, a residência médica é imprescindível para a fomação do médico e é pré-requisito para a atuação em qualquer área.

Também, a residência médica tem exercido papel fundamental para a melhoria da assistência à saúde, contribuindo efetivamente para a organização e a quali-dade dos serviços nos quais foi implantada. Assim, a

residência médica traz, inequivocamente, benefícios em termos individual e institucional, o que, certamente, proporcionará impacto positivo sobre a atenção presta-da à saúde da população.

Tendo em vista a imprescindibilidade da residên-cia médica para a formação profissional, há que se garantir o maior número de vagas possível, no sentido de atender a demanda, formada principalmente pelos egressos das escolas médicas.

A medida ora proposta busca dar respostas à exigência atual relativa à formação médica, atendendo a dois dados da realidade: (1) a necessidade de se evitar o fluxo maciço de profissionais médicos para os grandes centros urbanos, que migram em busca de melhor qualificação; e (2) proporcionar melhoria das instituições de ensino médico, pela implantação de programas de residência médica, tendo em vista as evidências de que há forte qualificação da assistência onde existem tais programas.

O Projeto de Lei nº 5.192/01, ao definir que as escolas médicas devem ofertar vagas nas áreas de clínica, cirurgia, pediatria, obstetrícia e medicina gen-eralista, procura incentivar a formação de médicos nas áreas básicas, entendendo que os problemas de saúde da maioria da população demandam profission-ais com esse perfil. Isso, por um lado, é verdade e as instituições oficiais no campo da saúde e da educação manifestam esse tipo de preocupação.

No entanto, a forma encontrada de estimular a formação de médicos nas áreas básicas pode não ser a melhor. Ponderou a Comissão de Educação, Cultura e Desporto – CECD, no que concordamos plenamente, que essa obrigatoriedade, nos moldes do disposto no PL supramencionado, pode contrariar a vocação da instituição e, por essa razão, suprimiu esse dispositivo no Substitutivo apresentado.

Cremos que cabe à Comissão Nacional de Residência Médica, junto com o Ministério da Saúde, avaliar as necessidades regionais em função do perfil médico existente e de outras variáveis epidemiológicas para estimular a criação de programas de residência médica nas áreas carentes.

A descentralização das decisões, proporcionada pela criação das Comissões Estaduais de Residência Médica, e a maior participação dos agentes públicos das áreas de saúde e de educação possibilitarão uma aval-iação mais precisa, calcada nas especificidades locais, quanto ao número e o tipo de especialistas necessários. O fortalecimento da atenção básica e dos programas de saúde da família, por exemplo, trazem novas configu-rações ao mercado de trabalho médico, que deverão ser levadas em consideração quando da aprovação de novos programas de residência médica.

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 26 46071

Essa é uma problemática dinâmica, que deve ser, permanentemente, objeto de reflexão e avaliação para que as respostas coadunem-se com a realidade. Portanto, somos favoráveis à supressão da definição de áreas a priori para o oferecimento de vagas em pro-gramas de residência médica, conforme já expresso no Substitutivo apresentado pela Comissão que nos antecedeu. No entanto, há um equívoco no caput do art. 2º, ao fazer referência às àreas que não estão mais previstas no art. 1º.

Também, julgamos excessivo o disposto no pará-grafo único do art. 2º, que determina que “os programas de residência médica previstos no caput deverão ser credenciados pela Comissão Nacional de Residência Médica, nos termos da Lei nº 6.932, de 07 de julho de 1981”. Essa já é uma exigência legal, conforme o próprio texto faz referência e não procede incluir cláusula para fazer cumprir o que já está disciplinado.

Assim, sugerimos a supressão integral do art. 2º – caput e parágrafo – com o intuito de eliminar do texto as impropriedades apontadas.

Pelo exposto, nosso voto é pela aprovação dos Projetos de Lei nº 5.182/01 e nº 5.192/01, nos termos do Substitutivo apresentado pela CECD, com a sub-emenda anexa.

Sala da Comissão, 14 de novembro de 2003. – Deputado Rafael Guerra, Relator.

SUBEMENDA SUPRESSIVA Nº 1

Suprima-se o art. 2º, caput e parágra-fo único, do Substitutivo da Comissão de Educação, Cultura e Desporto, renumeran-do-se os demais.

Sala da Comissão, 14 de novembro de 2003. – Deputado Rafael Guerra .

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Seguridade Social e Família, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o PL nº 5.182/2001, e o PL nº 5.192/2001, apensado, nos termos do substitutivo apresentado na Comissão de Educação, Cultura e Desporto, com subemenda, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Rafael Guerra.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Eduardo Paes – Presidente, Eduardo Barbosa, Dr.

Francisco Gonçalves e Selma Schons – Vice-Presiden-tes, Amauri Gasques, Angela Guadagnin, Arnaldo Faria de Sá, Darcísio Perondi, Dr. Ribamar Alves, Elimar Máx-imo Damasceno, Geraldo Resende, Guilherme Mene-zes, Henrique Fontana, Hermes Parcianello, Homero Barreto, Jandira Feghali, Lavoisier Maia, Manato, Mil-ton Barbosa, Neucimar Fraga, Rafael Guerra, Roberto

Gouveia, Sandra Rosado, Saraiva Felipe, Almerinda de Carvalho, André Zacharow e Zelinda Novaes.

Sala da Comissão, 20 de outubro de 2004. – Depu-tado Eduardo Paes Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 6.088-A, DE 2002 (Do Sr. Márcio Reinaldo Moreira)

Modifica a Lei nº 9.610 de 19 de feverei-ro de 1998, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá ou-tras providências; tendo parecer da Comis-são de Educação e Cultura, pela aprovação (relator: Dep. Paulo Rubem Santiago).

Despacho: Às Comissões de Educa-ção e Cultura e Constituição e Justiça e de Cidadania.

Apreciação:Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

Publicação do Parecer da Comissão de Educação e Cultura

I – Relatório

O presente projeto, de autoria do ilustre Depu-tado Márcio Reinaldo Moreira, pretende promover uma alteração na atual legislação de direitos autorais, consubstanciada na Lei nº 9.610, de 1998. A alteração modifica o art. 80 do referido dispositivo legal ao esta-belecer que, em cada cópia de fonograma o produtor deverá incluir capa interna, folheto ou qualquer outra forma de impresso, contendo as letras das músicas nele gravadas.

O projeto de lei foi distribuído para as Comissões de Educação e Cultura (CEC) e de Constituição e Justiça e de Redação (CCJR). Esgotado o prazo regi-mental, não foram oferecidas emendas ao Projeto. Cabe-nos, agora, por designação da Presidência da CEC a elaboração do respectivo parecer, onde nos man-ifestaremos acerca do mérito cultural da proposição.

É o Relatório.

II – Voto do Relator

A Constituição Federal de 1988 trouxe algumas inovações no que concerne ao reconhecimento de determinados direitos e garantias fundamentais ao exercício da plena cidadania. Entre eles, figura-se o reconhecimento e proteção aos direitos intelectuais, quando estabelece, no seu art. 5º, inciso XXVII, que “aos autores pertence o direito exclusivo de uti-lização, publicação ou reprodução de suas obras, transmissível aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar.”

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46072 Terça-feira 26 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

O aparecimento de novos suportes de informa-ção, a exemplo dos CDs, softwares e produtos multimí-dia, levou à necessidade de atualização da legislação referente aos direitos do autor. Neste sentido, após dez anos de um novo ordenamento constitucional, foi promulgada a Lei nº 9.610/98, que “altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá out-ras providências”.

A atual legislação de direitos autorais, prevista na Lei nº 9.610, de 1998, como forma de tutelar a proprie-dade artístico-cultural no âmbito da indústria fonográ-fica, prevê normas para a utilização de fonograma. O art. 80 determina que, ao publicar um fonograma, o produtor deverá mencionar em cada exemplar o título da obra incluída e seu autor; o nome ou pseudônimo do intérprete; o ano de publicação; o seu nome ou marca que o identifique.

Constata-se, muitas vezes, que os CDs comer-cializados e colocados à disposição do consumidor não trazem as letras das músicas, apenas o nome e a indicação do compositor e intérprete. Isso, se-gundo o autor da proposição, acarreta prejuízos para quem estuda música ou pretende ingressar no meio artístico e que necessita conhecer a letra das canções, sobretudo se essas estão em idioma estrangeiro.

Neste sentido, o projeto de lei determina que, em cada cópia de fonograma, o produtor deverá incluir capa interna, folheto ou qualquer outra forma de im-presso, contendo as letras das músicas nele gravadas. O produtor fonográfico somente estará dispensado dessa obrigação se disponibilizar, em sua página na internet, as letras e respectivas traduções das canções dos fonogramas que produzir.

Considerando que a proposta em pauta aperfeiçoa a legislação de direitos autorais vigente, manifestamo-nos pela aprovação do PL n° 6.008, de 2002.

Sala da Comissão, 30 de agosto de 2004. – Depu-tado Paulo Rubem Santiago Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Educação e Cultura, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o Pro-jeto de Lei nº 6.088/2002, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Paulo Rubem Santiago.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Carlos Abicalil – Presidente, César Bandeira e

João Matos – Vice-Presidentes, Átila Lira, Celcita Pin-heiro, Chico Alencar, Eduardo Seabra, Gastão Vieira, Iara Bernardi, José Ivo Sartori, Lobbe Neto, Marinha Raupp, Osvaldo Biolchi, Professor Irapuan Teixeira, Rogério Teófilo, Colombo, Eduardo Barbosa, Humberto

Michiles, Márcio Reinaldo Moreira, Murilo Zauith, Paulo Rubem Santiago e Vanderlei Assis.

Sala da Comissão, 6 de outubro de 2004. – Depu-tado Carlos Abicalil Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 6.382-A, DE 2002 (Da Sra. Telma de Souza)

Institui o Dia Nacional de Assistência à Dor e Cuidados Paliativos; tendo parecer da Comissão de Seguridade Social e Famí-lia, pela rejeição (relator: DEP. DR. BENE-DITO DIAS).

Despacho: À Comissão de Seguridade Social e Família; e Comissão de Constituição e Justiça e de Redação (Art. 54).

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II

Publicação do Parecer da Comissão de Seguridade Social e Família

I – Relatório

A proposição sob análise tem o objetivo de insti-tuir o Dia Nacional de Assistência à Dor e Cuidados Paliativos, a ser comemorado todos os anos no dia 18 de outubro.

Estabelece que, neste dia, serão desenvolvidas campanhas educativas, seminários e outros eventos publicitários e educativos junto à população, visando esclarecimento quanto às ações de prevenção e edu-cação sobre a dor e cuidados paliativos constantes do Programa Nacional de Assistência à Dor e Cuidados Paliativos, criado pela Portaria GM nº 19 de 03 de ja-neiro de 2002.

Em sua justificativa, a autora aponta que a dor é considerada o segundo problema de saúde pública nos países europeus e, nos Estados Unidos, foi qualificada como área prioritária da saúde pública.

Informa a autora que, no Brasil, a Associação Médica Brasileira está, há quatro anos, envolvida no mesmo assunto. Dados não oficiais indicam que entre 40% a 60% da população brasileira sofrem de dor com duração superior a seis meses, constituindo a principal causa de afastamento do trabalho, baixa produtividade, aposentadorias precoces e processos trabalhistas.

Além desta Comissão de Seguridade Social e Família, que analisará a matéria no tocante ao seu mérito, dispensada a apreciação do Plenário, con-forme o art. 24 II do Regimento Interno, o Projeto de Lei será avaliado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Redação, no que se refere à sua admis-sibilidade, constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 26 46073

No prazo regimental, não foram oferecidas emen-das.

É o relatório.

II – Voto do Relator

A preocupação da ilustre Deputada Telma de Souza em tornar a dor uma questão de destaque e de preocupação das autoridades da saúde e da sociedade merece nossa consideração.

A dor é sempre um sinal de alerta de que algum desequilíbrio está ocorrendo no indivíduo ou na socie-dade. A sua ocorrência é cada vez mais generalizada a ponto de acometer, de forma mais grave, cerca de metade da população, segundo estimativas médicas não oficiais.

Estes fatos devem servir de motivo de preocu-pação para autoridades públicas e para a sociedade em geral. Os prejuízos que a dor acarreta na saúde pessoal, no desfrute da vida, na capacidade labora-tiva, no sistema de saúde e na previdência social são, realmente, consideráveis.

Entretanto, o caminho escolhido pela digna au-tora, Deputada Telma de Souza, não nos parece ser o melhor. Leis como a que está proposta neste projeto são consideradas injurídicas, ou seja, não pertencen-tes ao mundo das leis, por não criarem qualquer tipo de obrigação ou direito.

Sobre proposição similar, a Comissão de Con-stituição e Justiça e de Redação já exarou Súmula de Jurisprudência considerando proposições que in-stituem dia de determinada profissão como injurídicas. A tendência é que por analogia, venha a considerar da mesma forma este projeto com o conteúdo pre-tendido.

Por certo os gestores do Sistema Único de Saúde, seja no âmbito federal ou seja nas jurisdições dos es-tados e municípios, assim como qualquer associação de especialidade médica, grupo de portador de pa-tologia, corporação profissional ou desportiva, pode considerar o dia X como dia daquele grupo ou o ano Y como o ano de um determinado órgão ou doença, sem necessidade de lei.

Por outro lado, se a proposição determinar ob-rigações ao Poder Executivo, estaria avançando na-quilo que se entende como reserva de iniciativa, ou seja, projetos que, ao tratarem de atribuições daquele Poder, só poderiam ser encaminhados ao Legislativo pelo Presidente da República. A proposição incorre, pois, em vício de iniciativa.

Ademais, a definição de atividades a serem real-izadas no dia pretendido afronta, também, o art. 195 da Constituição Federal que, em seu § 5º , estabelece que nenhum benefício ou serviço no âmbito da seguridade

social podem ser criados sem a correspondente fonte de custeio total. Tais recursos devem estar previstos no Orçamento Geral da União.

Leis federais deste tipo apenas emaranham a legislação sanitária pois são plenamente dispensáveis. Além do vício da injuridicidade, traz também defeitos de inconstitucionalidade quanto à iniciativa e quanto à adequação financeira e orçamentária.

Reconhecemos a intenção nobre da eminente Deputada Telma de Souza, que se notabiliza, nesta Casa, por atuação marcante em defesa nos menos favorecidos e das causas sociais, o que denota o seu elevado grau de consciência social, de solidariedade e de espírito público.

A intenção da nobre Deputada Telma de Sou-za, autora da proposição poderia ser encaminhada, por meio de INDICAÇÃO, ao Ministério da Saúde, que poderá tomar as iniciativas cabíveis e instituir o pretendido Dia, se assim o considerar. Não é ne-cessária uma lei para instituir o Dia Nacional da Dor e Cuidados Paliativos ou outros dias comemorativos ou simbólicos.

O Poder Executivo, por meio do Ministério da Saúde, aliás, poderia complementar a Portaria MS/GM nº 19/02, que cria o Programa Nacional de Assistência à Dor e Cuidados Paliativos, instituindo o respectivo dia e definindo as atividades que o Sistema Único de Saúde deve realizar, distribuindo as responsabilidades entre os governos federal, estaduais e municipais.

Assim, pelos motivos acima expostos, votamos pela rejeição do Projeto de Lei nº 6.382, de 2002.

Sala da Comissão, 17 de setembro de 2003. – Deputado Benedito Dias, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Seguridade Social e Família, em reunião ordinária realizada hoje, rejeitou unanimemente o Projeto de Lei nº 6.382/2002, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Dr. Benedito Dias.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Eduardo Paes – Presidente, Eduardo Barbosa, Dr.

Francisco Gonçalves e Selma Schons – Vice-Presiden-tes, Amauri Gasques, Angela Guadagnin, Arnaldo Faria de Sá, Darcísio Perondi, Dr. Ribamar Alves, Elimar Máx-imo Damasceno, Geraldo Resende, Guilherme Mene-zes, Henrique Fontana, Hermes Parcianello, Homero Barreto, Jandira Feghali, Lavoisier Maia, Manato, Mil-ton Barbosa, Neucimar Fraga, Rafael Guerra, Roberto Gouveia, Sandra Rosado, Saraiva Felipe, Almerinda de Carvalho, André Zacharow e Zelinda Novaes.

Sala da Comissão, 20 de outubro de 2004. – Dep-utado Eduardo Paes, Presidente.

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46074 Terça-feira 26 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

PROJETO DE LEI Nº 6.814-A, DE 2002 (Do Sr. Dr. Rosinha)

Assegura o direito à aplicação da ta-bela progressiva de que trata o art. 142 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, aos segurados inscritos no Regime Geral de Previdência Social até 15 de dezembro de 1998, e dá outras providências; tendo pa-recer da Comissão de Seguridade Social e Família, pela rejeição (relator: Dep. Jorge Alberto).

Despacho: Às Comissões de Segurida-de Social e Família, de Finanças e Tributação (Art. 54); e Constituição e Justiça e de Reda-ção (Art. 54).

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

Publicação do Parecer da Comissão de Seguridade Social e Família

I – Relatório

O projeto de lei em epígrafe, de autoria do Depu-tado Dr. Rosinha, propõe aplicação da tabela progres-siva de carência, instituída pelo artigo 142 da Lei nº 8.213, de 1991, ao segurado inscrito na Previdência Social Urbana e ao trabalhador e empregador ru-ral cobertos pela Previdência Social Rural até 15 de dezembro de 1998.

Em sua justificação, alega que a Lei nº 8.213, de 1991, para atenuar a elevação do período de carência exigido para a aposentadoria por idade em duzentos por cento, de sessenta para cento e oitenta contribuições, estabeleceu para aqueles já inscritos na Previdência Social até a data de sua publicação – 24 de julho de 2001 – tabela progressiva de carência, com exigência do período máximo apenas em 2011.

Afirma que essa regra de transição “pegou de surpresa” milhares de cidadãos que, hoje, embora ten-ham a idade exigida e dez anos de contribuição, não podem aposentar-se, por terem se filiado à Previdên-cia Social após 24 de julho de 1991. Argumenta que essa transição não foi devidamente divulgada, como o foi a discussão da Emenda Constitucional nº 20, de 16 de dezembro de 1998, o que ensejou a filiação de milhares de cidadãos à Previdência Social até aquela data, evitando, assim, de serem prejudicados.

É o Relatório.

II – Voto do Relator

A Constituição Federal, art. 201, prevê para a Previdência Social caráter contributivo e critérios que

preservem o seu equilíbrio financeiro e atuarial. Em con-sonância com tais princípios, a Lei nº 8.213, de 1991, fixou, no artigo 25, o período de carência no caso de aposentadorias programáveis (por idade, por tempo de contribuição e especial) em cento e oitenta contribuições mensais, para o segurado que se inscrevesse no Re-gime Geral de Previdência Social – RGPS a partir da data de sua publicação. Esse diploma legal, no art. 142, estabeleceu uma tabela de implantação progressiva do novo período de carência, que varia entre sessenta contribuições em 1991 a cento e oitenta contribuições em 2011, para o segurado já inscrito na Previdência até a sua publicação. Por outro lado, estabeleceu a con-cessão dos benefícios não programáveis – decorrentes de invalidez, doença, reclusão, morte e maternidade – independentemente de carência ou com a exigência de no máximo doze contribuições mensais.

O período de carência – número mínimo de con-tribuições mensais exigidas do segurado para o seu direito ao benefício – constitui princípio básico de qualquer seguro social, onde, com propriedade, são priorizados os benefícios decorrentes de riscos não previsíveis, em relação àqueles programáveis.

Assim, denota-se questionável a redução do número das contribuições mensais exigidas do segu-rado que pode programar sua aposentadoria.

Ressalte-se que a proposta em pauta não atende ao disposto na Constituição Federal, art. 195, § 5º: “ne-nhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a correspon-dente fonte de custeio total”. Por seu turno, o art. 201, § 1º, veda a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos beneficiários do RGPS, ressalvados os casos de atividades exerci-das sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, definidos em lei complementar, o que não é o caso da presente proposta.

Cumpre-nos observar, ainda, a Lei Complemen-tar nº 101, de 4 de maio de 2000, que, ao estabelecer normas de finanças públicas voltadas para a respon-sabilidade fiscal, impõe que a gestão da Previdência Social deva pautar-se: no planejamento e previsibilidade das receitas e despesas; no equilíbrio entre receitas e despesas; na transparência dos seus registros; na prevenção de riscos e correção de desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas; e no caráter contributivo do regime, com equilíbrio financeiro e atuarial. Além disso, no caso de concessão ou ampliação de benefí-cio, da qual decorra renúncia de contribuições, exige-se a demonstração de que essa renúncia não afetará as metas previstas na lei de diretrizes orçamentárias ou que esteja acompanhada de medidas compensatórias por meio de aumento de receita.

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 26 46075

Em face do exposto, votamos pela rejeição do Projeto de Lei nº 6.814, de 2002.

Sala da Comissão, 02 de setembro de 2003. – Deputado Jorge Alberto, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Seguridade Social e Família, em reunião ordinária realizada hoje, rejeitou unanimemente o Projeto de Lei nº 6.814/2002, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Jorge Alberto.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Eduardo Paes – Presidente, Eduardo Barbosa, Dr.

Francisco Gonçalves e Selma Schons – Vice-Presiden-tes, Amauri Gasques, Angela Guadagnin, Arnaldo Faria de Sá, Darcísio Perondi, Dr. Ribamar Alves, Elimar Máx-imo Damasceno, Geraldo Resende, Guilherme Mene-zes, Henrique Fontana, Hermes Parcianello, Homero Barreto, Jandira Feghali, Lavoisier Maia, Manato, Mil-ton Barbosa, Neucimar Fraga, Rafael Guerra, Roberto Gouveia, Sandra Rosado, Saraiva Felipe, Almerinda de Carvalho, André Zacharow e Zelinda Novaes.

Sala da Comissão, 20 de outubro de 2004. – Dep-utado Eduardo Paes, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 244-B, DE 2003 (Do Sr. Paes Landim)

Institui isenção tributária para estimu-lar a produção e ampliação de consumo interno de bens destinados à alimentação; tendo pareceres: da Comissão de Agricultu-ra, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvi-mento Rural, pela aprovação (relatora: Dep. Kátia Abreu); e da Comissão de Finanças e Tributação, pela incompatibilidade e inade-quação financeira e orçamentária (relator: DEP. Antonio Cambraia).

Despacho: Às Comissões de Agricultura e Política Rural; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Redação (Art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

Publicação do Parecer da Comissão de Finanças e Tributação

I – Relatório

O PL nº 244, de 2003, isenta de tributos federais, estaduais e municipais, mesmo os instituídos sob a forma de contribuição ou taxa, a produção e a comer-cialização, desde que em estado natural e destinados a consumo interno no país: arroz, feijão, milho, rapa-dura, açúcar mascavo, fubá, ovos, frutas e legumes,

farinha de mandioca, leite, carnes e gorduras de ani-mais domésticos que não atinjam normalmente, em idade adulta, mais de 200 (duzentos) quilogramas. A produção e venda para industrialização ou exportação estão excluídas dessa isenção.

O autor argumenta que o combate à pobreza e à fome se fará melhor pela oferta de condições de con-sumo da base da alimentação à população mais pobre do que pela distribuição de alimentos ou subsídio de produtos. Essa isenção possibilitará maior consumo pela população de baixa renda sem, no entanto, haver pressão inflacionária.

O Projeto foi encaminhado à Comissão de Agri-cultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, tendo sido aprovado sem alterações, e poste-riormente à Comissão de Finanças e Tributação, não tendo sido apresentadas emendas projeto no prazo regimental.

É o relatório.

II – Voto

Cabe a esta Comissão, além do exame de mérito, inicialmente apreciar a proposição quanto à sua compatibilidade ou adequação com o plano plurianual, a lei de diretrizes orçamentárias e o or-çamento anual, nos termos do Regimento Interno da Câmara dos Deputados (RI, arts. 32, IX, “h” e 53, II) e de Norma Interna da Comissão de Finanças e Tributação, que “estabelece procedimentos para o exame de compatibilidade ou adequação orçamen-tária e financeira”, aprovada pela CFT em 29 de maio de 1996.

A Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2004 (Lei nº 10.707, de 30 de julho de 2003), em seu artigo 90, condiciona a aprovação de lei que conceda ou amplie incentivo ou benefício de natureza tributária, acarretando renúncia de receita, ao cumprimento do disposto no art. 14 da Lei de Responsabilidade Fiscal, que exige estar a proposição acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, assim como sua compatibilidade com o cumprimento das metas fiscais estabeleci-das na lei de diretrizes orçamentárias e o aten-dimento de pelo menos uma de duas condições alternativas.

Uma condição é que o proponente demonstre que a renúncia foi considerada na estimativa de receita da lei orçamentária e que não afetará as metas de re-sultados fiscais previstas no anexo próprio da lei de diretrizes orçamentárias. Outra condição, alternativa, é que a proposição esteja acompanhada de medidas de compensação, no período mencionado, por meio

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46076 Terça-feira 26 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

do aumento de receita, proveniente da elevação de alíquotas, da ampliação de base de cálculo ou da ma-joração ou criação de tributo ou contribuição, podendo o benefício entrar em vigor apenas quando implemen-tadas tais medidas.

O Projeto de Lei nº 244, de 2003, isenta de tributos federais, estaduais e municipais a produção e comercialização de vários alimentos, sem, no en-tanto, apresentar a estimativa do impacto orçamen-tário-financeiro, não apresentando, assim, medidas de compensação. Assim, o PL não pode considerado compatível e adequado orçamentária e financeira-mente.

Diante do exposto, somos pela incompatibili-dade e pela inadequação orçamentária e financeira do Projeto de Lei nº 244, de 2003.

Sala da Comissão, 12 de agosto de 2004. – Depu-tado Antonio Cambraia Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Finanças e Tributação, em re-união ordinária realizada hoje, concluiu, unanime-mente, pela incompatibilidade e inadequação finan-ceira e orçamentária do Projeto de Lei nº 244-A/03, nos termos do parecer do relator, Deputado Antonio Cambraia.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Nelson Bornier,Presidente; Alexandre Santos,

Paulo Rubem Santiago e Carlos Willian,Vice-Presi-dentes; Antonio Cambraia, Benedito de Lira, Car-lito Merss, Coriolano Sales, Eliseu Resende, Félix Mendonça, Fernando Coruja, João Leão, José Pi-mentel, Luiz Carlos Hauly, Luiz Carreira, Marcelino Fraga, Mussa Demes, Paulo Afonso, Vignatti, Virgí-lio Guimarães, Yeda Crusius, André Luiz, Eduardo Cunha, Francisco Turra, Jonival Lucas Junior e José Militão.

Sala da Comissão, 20 de outubro de 2004. – Dep-utado Nelson Bornier, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 706-B, DE 2003 (Do Sr. Elimar Máximo Damasceno)

Acrescenta parágrafo único ao art. 4º da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que “estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional”; tendo pareceres da Comissão de Educação e Cultura, pela apro-vação (relatora: Dep. Celcita Pinheiro) e da Comissão de Finanças e Tributação, pela não implicação da matéria com aumento ou diminuição da receita ou da despesa públi-

cas, não cabendo pronunciamento quanto à adequação financeira e orçamentária (re-lator: DEP. Alexandre Santos).

Despacho: Às Comissões de Educação, Cultura e Desporto, Finanças e Tributação (Art. 54 RICD) e Constituição e Justiça e de Reda-ção (Art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

Publicação do Parecer da Comissão de Finanças e Tributação

I – Relatório

Com o projeto de lei que agora analisamos, o nobre Deputado Elimar Máximo Damasceno pretende alterar a Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB – para determinar que o Poder Público deve assegu-rar o programa suplementar de alimentação escolar a todos os educandos do ensino fundamental público noturno. Segundo o Autor, em que pese o inc. VII, do art. 208, da Constituição Federal, bem como o art. 4º, inc. VIII, da própria LDB assegurarem a alimentação escolar a todos os educandos matriculados no ensino fundamental, a merenda somente tem sido servida aos alunos do chamado “ensino regular”, oferecido durante o dia.

A matéria foi distribuída para a Comissão de Educação, Cultura e Desporto, que a aprovou por una-nimidade; para a Comissão de Finanças e Tributação, que deve dar parecer quanto à adequação financeira e orçamentária e quanto ao mérito; e para a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Aberto e es-gotado o prazo regimental de cinco sessões, não foram apresentadas emendas nesta Comissão.

II – Voto do Relator

A Medida Provisória nº 2.178-36, de 2001, além de outras providências adotadas, dispõe sobre o re-passe de recursos financeiros do Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE, a serem transferi-dos automaticamente, sem necessidade de convênio, ajuste, acordo ou contrato, mediante depósito em conta corrente específica, e calculado com base no número de alunos devidamente matriculados no ensino pré-escolar e fundamental.

Constam da Lei nº 10.937, de 16 de janeiro de 2004 (Lei Orçamentária para o exercício de 2004), na dotação funcional-programática “Apoio à Alimentação Escolar na Educação Básica (creche, quilombolas, índios, pré-escolar, fundamental e médio), recursos autorizados no montante de R$ 1,02 bilhões de reais, para atender 37.413 milhões de alunos.

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 26 46077

Analisando os dispositivos legais acima mencio-nados, verifica-se que eles não fazem distinção, quanto à alimentação escolar para ensino fundamental ou para a educação básica, entre turnos ou entre ensino regu-lar ou supletivo. Dessa forma, não se pode interpretar a lei restritivamente em detrimento dos discentes do ensino público noturno.

Assim, entendemos que o presente projeto de lei possui caráter meramente normativo, vez que a Consti-tuição e a LDB já garantem a alimentação escolar aos educandos de modo geral, sendo a intenção do projeto simplesmente deixar claro que os alunos do período noturno estão incluídos na regra. Pelo mesmo motivo, quanto ao mérito da proposta, somos de opinião que ela deve receber nossa aprovação.

Diante do exposto, votamos pela não-implicação da matéria nos aspectos de adequação financeira e orçamentária do Projeto de Lei Nº 706, de 2003.

Sala da Comissão, 09 de julho de 2004. – Depu-tado Alexandre Santos, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Finanças e Tributação, em reunião ordinária realizada hoje, concluiu, unanimemente, pela não implicação da matéria com aumento ou diminu-ição da receita ou da despesa públicas, não cabendo pronunciamento quanto à adequação financeira e or-çamentária do Projeto de Lei nº 706-A/03, nos termos do parecer do relator, Deputado Alexandre Santos.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Nelson Bornier,Presidente; Alexandre Santos,

Paulo Rubem Santiago e Carlos Willian,Vice-Presi-dentes; Antonio Cambraia, Benedito de Lira, Car-lito Merss, Coriolano Sales, Eliseu Resende, Félix Mendonça, Fernando Coruja, João Leão, José Pi-mentel, Luiz Carlos Hauly, Luiz Carreira, Marcelino Fraga, Mussa Demes, Paulo Afonso, Vignatti, Virgí-lio Guimarães, Yeda Crusius, André Luiz, Eduardo Cunha, Francisco Turra, Jonival Lucas Junior e José Militão.

Sala da Comissão, 20 de outubro de 2004. – Deputado Nelson Bornier, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 1.191-B, DE 2003 (Do Sr. Carlos Nader)

“Acrescenta inciso e parágrafo úni-co à Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1999 “ ; tendo pareceres da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, pela rejeição (relatora: DEP. DRA. CLAIR) e da Comissão de Finanças e Tributação, pela não implicação da matéria com aumento ou diminuição da receita ou da despesa públi-

cas, não cabendo pronunciamento quanto à adequação financeira e orçamentária e, no mérito, pela rejeição (relator: Dep. Luiz Carreira).

Despacho: Às Comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público,finanças e Tributação e Constituição e Justiça e de Re-dação (Art. 54 RICD) – Art. 24, II.

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

Publicação do Parecer da Comissão de Finanças e Tributação

I – Relatório

O presente projeto de lei acrescenta inciso e parágrafo à Lei n.º 8.036, de 11 de maio de 1999, que dispõe sobre o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço-FGTS, com a finalidade de direcionar 50% da aplicação dos recursos desse Fundo para as classes média e baixa, como também definir que a quantidade de recursos aplicados na regiões, em conjuntos hab-itacionais, não poderá ser inferior a 50% dos recursos arrecadados.

Justifica o autor que as regiões mais necessita-das não dispõem de recursos suficientes para resolver o problema de moradia.

Apreciado inicialmente pela Comissão de Trabal-ho, de Administração e Serviço Público referido projeto de lei foi rejeitado sob o argumento de que a legislação atual já atende o objetivado pelo autor.

Nesta Comissão não foram apresentadas emen-das ao projeto.

II- Voto do Relator

O Projeto de Lei nº 1.191, de 2003, nesta Comissão de Finanças e Tributação, deverá ser apreciado quanto à sua compatibilidade e adequação orçamentária e financeira e quanto ao mérito.

As disposições do projeto de lei giram em torno dos recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço-FGTS e dos financiamentos efetuados com recursos desse Fundo.

O FGTS não figura na lei orçamentária. Os depósi-tos efetuados pela empresas integram um Fundo uni-ficado de reservas, com contas individualizadas em nome dos trabalhadores e, como tal, não integram o patrimônio público. Os saques podem ocorrer em razão de demissão sem justa causa, de aposentadoria ou morte do trabalhador, dentre outras possibilidades. Por outro lado, os recursos do Fundo, enquanto não sacados, propiciam o financiamento de habitações e

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46078 Terça-feira 26 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

investimentos em saneamento básico e infra-estru-tura urbana.

No âmbito da lei orçamentária anual de 2004 (Lei nº 10.837 de 16 de janeiro de 2004), o projeto não traz implicações orçamentárias ou financeiras, por disciplinar financiamentos que não transitam no orçamento da União, como também não transitam as fontes de recursos que possibilitarão a realização de tais financiamentos.

No que se refere à Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2004 (Lei n0 10.707 de 30 de julho de 2003), as disposições previstas no projeto não conflitam com as normas nela traçadas.

Quanto ao mérito, pela sua precisão, reproduzi-mos o entendimento a respeito da questão pela ilus-tre Deputada Dra. Clair, relatora da presente matéria na Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público:

“Em que pese a boa intenção do Ilustre Depu-tado Carlos Nader em querer minimizar o grave prob-lema habitacional que aflige a população brasileira com recursos do FGTS, entendemos que o objeto do presente projeto de lei já está contemplado na legis-lação atual.

O art. 9º da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, estabelece os critérios para a aplicações com recur-sos do FGTS. O seu § 2º dispõe que os recursos do FGTS deverão ser aplicados em habitação, saneamento básico e infra-estrutura. No § 3º, está determinado que o programa de aplicações deverá destinar, no mínimo, 60% (no projeto é de 50%) para investimento em hab-itação popular (que inclui as classes média e baixa sugeridas na proposição).

Ademais, segundo a Caixa Econômica Federal, em 2002, foram aplicados cerca de R$ 3,2 bilhões dos recursos do Fundo nos financiamentos em moradia, sa-neamento e infra-estrutura em todo território nacional, sendo que a construção de 229.061 unidades habita-cionais beneficiaram 2.514.734 habitantes e geraram 165.437 empregos.”

Como se verifica, a legislação atual atende, com folga, o objetivo da iniciativa em exame, e, desse modo, somos pela não implicação da matéria em aumento de despesa ou diminuição da receita ou da despesa pública, não cabendo pronuncia-mento quanto aos aspectos financeiro e orçamen-tário públicos do Projeto de Lei n.º 1.191, de 2003, e, quanto ao mérito, pela sua rejeição.

Sala da Comissão, 14 de setembro de 2004. – Deputado Luiz Carreira, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Finanças e Tributação, em reunião ordinária realizada hoje, concluiu, unanimemente, pela não implicação da matéria com aumento ou diminu-ição da receita ou da despesa públicas, não cabendo pronunciamento quanto à adequação financeira e or-çamentária e, no mérito, pela rejeição do Projeto de Lei nº 1.191-A/03, nos termos do parecer do relator, Deputado Luiz Carreira.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Nelson Bornier,Presidente; Alexandre Santos,

Paulo Rubem Santiago e Carlos Willian,Vice-Presiden-tes; Antonio Cambraia, Benedito de Lira, Carlito Merss, Coriolano Sales, Eliseu Resende, Félix Mendonça, Fer-nando Coruja, João Leão, José Pimentel, Luiz Carlos Hauly, Luiz Carreira, Marcelino Fraga, Mussa Demes, Paulo Afonso, Vignatti, Virgílio Guimarães, Yeda Crusius, André Luiz, Eduardo Cunha, Francisco Turra, Jonival Lucas Junior e José Militão.

Sala da Comissão, 20 de outubro de 2004. – Dep-utado Nelson Bornier, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 1.457-B, DE 2003 (Do Sr. Severino Cavalcanti)

Institui o programa de residência nos cursos de Agronomia, Engenharia Florestal e Medicina Veterinária; tendo pareceres da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, pela aprovação (rela-tor: Dep. Jovair Arantes) e da Comissão de Educação e Cultura, pela aprovação, com emendas (relator: Dep. Rafael Guerra).

Despacho: Às Comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público,educação e Cultura e Constituição e Justiça e de Cida-dania (Art. 54 RICD)

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

Publicação do Parecer da Comissão de Educação e Cultura

I – Relatório

O Projeto de Lei n° 1457, de 2003, de autoria do nobre Deputado SEVERINO CAVALCANTI, tem por objetivo instituir o programa de residência nos cursos de Agronomia, Engenharia Florestal e Medicina Vet-erinária.

A proposição em apreço passou inicialmente pela Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público – CTASP onde, sem emendas, mas com voto contrário da ilustre Deputada DRA. CLAIR, foi aprovada no mérito

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 26 46079

em aspectos que dizem respeito à CTASP, com base no Parecer do Relator, o nobre Deputado Jovair Arantes.

O PL em exame chega agora à Comissão de Edu-cação e Cultura – CEC, onde, no prazo regimental, não recebeu emendas. A tramitação da matéria dá-se pelo rito ordinário, ficando a proposta sujeita à apreciação conclusiva pelas Comissões (art. 24, II, RI).

II – Voto do Relator

A proposição em apreço tem alto valor educacio-nal e cultural. De modo particular, aprimora a formação em educação superior de cursos vitais para a socie-dade e a economia brasileiras – a saber, Agronomia, Engenharia Florestal e Medicina Veterinária.

De fato, a formação profissional nesses campos carece de continuidade natural, aquela que só pode ser adquirida sob supervisão, como ao término dos cur-sos de Medicina, pela vida em residência em lugares profissionais adequados, como áreas de cultivo, labo-ratórios, empresas, serviços e clínicas.

O ilustre autor da proposta em exame lembra muito bem que a agropecuária nacional está em franca expansão, tendo atingido um nível de negócios e com-petitividade digno de país desenvolvido.

Nada mais oportuno, portanto, do que criar a base legal de programas de residência em Agronomia, Engenharia Florestal, Medicina Veterinária e Zootec-nia, essa última área não constante da proposição em epígrafe, porém corretamente demandada pelo Con-selho Federal de Medicina Veterinária, por entender a Zootecnia como campo autônomo da ciência animal. Daí, então, as emendas de Relator por mim apresenta-das, com o intuito de assim aperfeiçoar o PL do nobre Deputado Severino Cavalcanti.

Entendo que os programas de residência propos-tos muito irão contribuir para a melhoria técnico-cientí-fica e profissional dos bacharéis em Agronomia, Engen-haria Florestal, Medicina Veterinária e Zootecnia.

Posto isso, voto pela aprovação, – no julgamento de mérito educacional e cultural que compete exclusi-vamente à CEC -, do Projeto de Lei n° 1457, de 2003, de autoria do ilustre Deputado SEVERINO CAVAL-CANTI, com as emendas 1 e 2, de Relator, anexas, que dão nova redação, respectivamente, à ementa e ao art. 1° do projeto.

Sala da Comissão, 01 de julho de 2004. – Depu-tado Rafael Guerra, Relator.

EMENDA Nº 1

Dê-se a seguinte redação à ementa do projeto:

Institui o programa de residência nos cursos de Agronomia, Engenharia Florestal, Medicina Veterinária e Zootecnia.

Sala da Comissão, 01 de julho de 2004. – Depu-tado Rafael Guerra, Relator

EMENDA Nº 2

Dê-se a seguinte redação ao art. 1° do projeto:

“Art. 1°. Fica instituído o programa de re-sidência, com duração mínima de um ano, para os cursos de Agronomia, Engenharia Florestal, Medicina Veterinária e Zootecnia.”

Sala da Comissão, 01 de julho de 2004. – Depu-tado Rafael Guerra, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Educação e Cultura, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente, com emendas, o Projeto de Lei nº 1.457/2003, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Rafael Guerra.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Carlos Abicalil – Presidente, César Bandeira e

João Matos – Vice-Presidentes, Átila Lira, Celcita Pin-heiro, Chico Alencar, Eduardo Seabra, Gastão Vieira, Iara Bernardi, José Ivo Sartori, Lobbe Neto, Marinha Raupp, Osvaldo Biolchi, Professor Irapuan Teixeira, Rogério Teófilo, Colombo, Eduardo Barbosa, Humberto Michiles, Márcio Reinaldo Moreira, Murilo Zauith, Paulo Rubem Santiago e Vanderlei Assis.

Sala da Comissão, 6 de outubro de 2004. – Depu-tado Carlos Abicalil, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 1.623-A, DE 2003 (Do Sr. Moacir Micheletto)

Institui o Dia Nacional da Câmara Jú-nior; tendo parecer da Comissão de Edu-cação e Cultura, pela aprovação (relatora: DEP. MARINHA RAUPP).

Despacho: Às Comissões de Educação e Cultura e Constituição e Justiça e de Cida-dania (Art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

Publicação do Parecer da Comissão de Educação e Cultura

I – Relatório

O projeto de lei em epígrafe, de autoria do no-bre Deputado Moacir Micheletto, visa a instituir a data anual de 11 de dezembro como o “Dia Nacional da Câmara Júnior”.

Cabe, nos termos do Regimento Interno des-ta Casa, à Comissão de Educação e Cultura (CEC)

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46080 Terça-feira 26 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

examinar a matéria quanto ao mérito educacional e cultural.

Durante o prazo regimental, não foram apresen-tadas emendas ao projeto.

É o relatório.

II – Voto da Relatora

O presente projeto, ao propor a instituição do “Dia Nacional da Câmara Júnior”, cumpre o papel de reconhecer a importância dessa associação mundial, cujo fim é constituir-se escola de desenvolvimento indi-vidual para jovens líderes e empreendedores de dezoito a quarenta anos de idade que busquem bases para o crescimento pessoal e de suas comunidades.

É louvável a intenção do autor da proposição em epígrafe. A Câmara Júnior, nos últimos cinqüenta anos, tem estimulado, nos jovens brasileiros, o es-pírito de liderança, empreendedorismo, fraternidade, humanidade, liberdade e democracia, contribuindo, assim, para a formação de cidadãos conscientes e participativos.

No momento político atual, em que esta Casa discute intensivamente a necessidade de elaboração de políticas públicas para os jovens, a consolidar-se no Plano Nacional da Juventude e no Estatuto da Ju-ventude, a proposta de homenagear a Câmara Júnior, associação voltada para a formação do jovem cidadão, reveste-se de grande sentido.

Considerado de incontestável relevância, portanto, que se aprove a iniciativa de instituir o “Dia Nacional da Câmara Júnior”, a ser comemorado, em conjunto com a Câmara Júnior Mundial, anualmente, no dia 11 de dezembro.

Em razão do exposto, voto pela aprovação do PL 1.623, de 2003.

Sala da Comissão, 2 de setembro de 2004. – Deputada Marinha Raupp, Relatora.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Educação e Cultura, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o Projeto de Lei nº 1.623/2003, nos termos do Parecer da Relatora, Deputada Marinha Raupp.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Carlos Abicalil – Presidente, César Bandeira e

João Matos – Vice-Presidentes, Átila Lira, Celcita Pin-heiro, Chico Alencar, Eduardo Seabra, Gastão Vieira, Iara Bernardi, José Ivo Sartori, Lobbe Neto, Marinha Raupp, Osvaldo Biolchi, Professor Irapuan Teixeira, Rogério Teófilo, Colombo, Eduardo Barbosa, Humberto Michiles, Márcio Reinaldo Moreira, Murilo Zauith, Paulo Rubem Santiago e Vanderlei Assis.

Sala da Comissão, 6 de outubro de 2004. – Depu-tado Carlos Abicalil, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 1.855-B, DE 2003 (Da Sra. Zelinda Novaes)

Institui o ano de 2006 como o “Ano Nacional do Idoso”; tendo pareceres da Comissão de Seguridade Social e Família, pela aprovação (relator: Dep. Eduardo Bar-bosa) e da Comissão de Educação e Cul-tura, pela aprovação (relatora: Dep. Suely Campos).

Despacho: Às Comissões de Seguri-dade Social e Família, Educação e Cultura e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

Publicação do Parecer da Comissão de Educação e Cultura

I – Relatório

O projeto de lei em epígrafe institui o ano de 2006 como o “Ano Nacional do Idoso”. A proposição também determina que o Poder Público, com o envolvimento da sociedade civil, programará e coordenará os eventos comemorativos alusivos à data.

A proposição foi distribuída à Comissão de Se-guridade Social e Família, a esta Comissão de Educa-ção e Cultura e à Comissão de Constituição e Justiça e de Redação.

Na Comissão de Seguridade Social e Família, o projeto recebeu parecer pela aprovação. O Relator da matéria enfatizou a contribuição da iniciativa para a divulgação do Estatuto do Idoso – aprovado pela Lei nº 10.741, de 1º outubro de 2003 – bem como para a sensibilização da sociedade no que diz respeito à ne-cessidade de seu cumprimento.

À Comissão de Educação e Cultura compete ex-aminar o mérito da proposta nos termos do disposto no art. 32, inciso VII, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados.

Cumprido o prazo regimental, não foram apre-sentadas emendas nesta Comissão.

É o relatório.

II – Voto da Relatora

Em 2002, uma pesquisa da Divisão de Popula-ção realizada pela Organização das Nações Unidas (ONU) surpreendeu o mundo ao revelar tendência inédita na história da humanidade – em 2050, pela primeira vez desde que a espécie humana se tornou

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 26 46081

a forma dominante na Terra, a população de pessoas com mais de 60 anos será maior do que a de meno-res de 15 anos.

A previsão de aumento da longevidade humana está intimamente relacionada com o progresso científico e tecnológico, bem como com a elevação progressiva da qualidade de vida global. Há, ainda, que se levar em conta a nova atitude diante do envelhecimento, que inclui a adoção de hábitos alimentares saudáveis, a prática de exercícios físicos e a participação em programas de valorização do idoso e de estímulo ao convívio social.

O envelhecimento populacional no mundo, no entanto, ao mesmo tempo em que se mostra valorosa conquista da humanidade, acarreta complexas conse-qüências sociais e econômicas, além de provocar a necessidade de respostas a novas questões, e exigir importantes desdobramentos políticos.

No Brasil, embora se reconheça a importância cada vez maior da questão da velhice, a multiplici-dade de graves problemas sociais ainda impede que se dê a necessária atenção às medidas em favor da terceira idade. Há que se considerar, contudo, que a previsão do Instituto Brasileiro de Geografia e Es-tatística (IBGE), em estudo datado de 2002, é que, nos próximos 20 anos, a população idosa do País poderá ultrapassar os 30 milhões de pessoas, ou seja, quase 13% da população nacional. Tal previsão aponta para a urgência de se conquistar políticas sociais eficazes, que permitam a reintegração dos idosos à sociedade, assim como a sua participação efetiva nos processos sociais.

O Estatuto do Idoso, aprovado pela Lei nº 10.741, de 1º outubro de 2003, configura importante passo nesse sentido. É preciso, contudo, que haja colabora-ção efetiva do Poder Público na direção de implemen-tar ações oficiais de esclarecimento a respeito da nova legislação e da importância de se garantir os direitos dos cidadãos da terceira idade.

A proposta de se instituir o ano de 2006 como “Ano Nacional do Idoso” parece-nos, dessa forma, excelente oportunidade para que tais ações se efetivem.

É preciso envolver a sociedade na tarefa de valo-rizar nossos idosos. Mais que isso, é imperativo criar condições para que os indivíduos da terceira idade sejam reconhecidos como cidadãos dignos, transm-issores de experiência e conhecimento, capazes de resgatar o passado e perpetuar a memória do povo brasileiro.

Diante do exposto, voto pela aprovação do PL nº 1.855, de 2003.

Sala da Comissão, 16 de setembro de 2004. – Deputada Suely Campos, Relatora.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Educação e Cultura, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o Projeto de Lei nº 1.855/2003, nos termos do Parecer da Relatora, Deputada Suely Campos.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Carlos Abicalil – Presidente, César Bandeira e

João Matos – Vice-Presidentes, Átila Lira, Celcita Pin-heiro, Chico Alencar, Eduardo Seabra, Gastão Vieira, Iara Bernardi, José Ivo Sartori, Lobbe Neto, Marinha Raupp, Osvaldo Biolchi, Professor Irapuan Teixeira, Rogério Teófilo, Colombo, Eduardo Barbosa, Humberto Michiles, Márcio Reinaldo Moreira, Murilo Zauith, Paulo Rubem Santiago e Vanderlei Assis.

Sala da Comissão, 6 de outubro de 2004. – Depu-tado Carlos Abicalil, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 2.075-A, DE 2003 (Do Sr. Carlos Nader)

Estabelece o Sistema de Bolsa de Es-tudo para os Policiais Federais, Civis e Mi-litares, os Bombeiros e os Militares Fede-rais; tendo parecer da Comissão de Educa-ção e Cultura, pela rejeição deste, dos de nºs 2321/2003, 3006/2004 apensados, e da emenda apresentada na Comissão (relator: Dep. Ivan Valente).

Despacho: Às Comissões de Educação e Cultura, Relações Exteriores e de Defesa Nacional, Finanças e Tributação (Art. 54 RICD) e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II

Publicação do Parecer da Comissão de Educação e Cultura

I – Relatório

O Projeto de Lei n.º 2.075, de 2003, submetido pelo ilustre Deputado Carlos Nader, propõe a insti-tuição, no âmbito do Ministério de Educação, de um sistema de bolsas de estudos para policiais federais, civis e militares, bombeiros e policiais federais, e aos seus filhos em caso de falecimento do titular.

Foi apresentada, pelo ilustre deputado Carlos Eduardo Cadoca, emenda aditiva com o objetivo de incluir os guardas municipais entre os beneficiários referidos.

O Projeto de Lei n.º 2.075 recebeu parecer con-trário do ilustre deputado Gilmar Machado, em 2003,

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46082 Terça-feira 26 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

o qual não chegou a ser votado em virtude do apensa-mento de outros dois Projetos de Lei.

Submetido pelo ilustre Deputado Paulo Lima, o Projeto de Lei n.º 3.006/2004 dispõe sobre a destina-ção de bolsas de estudos a filhos de policiais mortos em serviço.

O Deputado Pastor Reinaldo submeteu o Projeto de Lei n.º 2.321, de 2003, que dispõe sobre o custeio da educação dos filhos dos policiais civis, militares e federais.

Estes dois projetos não receberam emendas.

I – Voto do Relator

Em seu Parecer, o ilustre Deputado Gilmar Mach-ado destaca a tramitação, ainda em legislatura ante-rior, do Projeto de Lei n.º 5.015, de 2001, de autoria do Deputado Almeida de Jesus, que recebeu parecer contrário nesta Comissão.

A razão da rejeição naquela oportunidade ainda persiste. Em que pese o mérito social da proposta, ela contém um viés de favoritismo a um grupo de servidores públicos. Na verdade, a garantia de bolsas de estudos a um segmento teria um caráter de salário indireto ou complementação de salário.

Quanto a custear os estudos dos órfãos dos profissionais em questão, objeto de emenda apre-sentada ao projeto principal, a proposta incorre no mesmo equívoco de privilegiar um determinado setor do funcionalismo público ou seus filhos. Em caso de falecimento do pai, os filhos daqueles servidores pú-blicos têm o amparo da previdência das respectivas corporações.

Ainda que reconheçamos o mérito social dos propósitos de que estão imbuídos os ilustres au-tores dos três projetos de lei em exame, queremos destacar o caráter universal da educação pública, que deve ser amplo e de boa qualidade para aten-dimento de toda a população, especialmente de cri-anças e jovens, independentemente do grupo social a que pertença.

Quanto ao aperfeiçoamento profissional de policiais, de militares ou de bombeiros, é nosso en-tendimento que este deva ser implementado pelas agências ou instâncias de coordenação daquelas atividades.

Pelo exposto, somos de parecer contrário ao Projeto de Lei n.º 2.075, de 2002, do Deputado Car-los Nader, e da Emenda apresentada, bem assim dos apensados Projeto de Lei n.º 2.321, de 2003, do Deputado Pastor Reinaldo e Projeto de Lei n.º 3.006, de 2004, do Deputado Paulo Lima.

Sala da Comissão, 17 de setembro de 2004. – Deputado Ivan Valente, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Educação e Cultura, em reunião ordinária realizada hoje, rejeitou unanimemente o Pro-jeto de Lei nº 2.075/2003, a Emenda nº1/2003, apresen-tada na Comissão, eos Projetos de Lei Nºs2321/2003 e 3006/2004, apensados, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Ivan Valente.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Carlos Abicalil – Presidente, César Bandeira e

João Matos – Vice-Presidentes, Átila Lira, Celcita Pin-heiro, Chico Alencar, Eduardo Seabra, Gastão Vieira, Iara Bernardi, José Ivo Sartori, Lobbe Neto, Marinha Raupp, Osvaldo Biolchi, Professor Irapuan Teixeira, Rogério Teófilo, Colombo, Eduardo Barbosa, Humberto Michiles, Márcio Reinaldo Moreira, Murilo Zauith, Paulo Rubem Santiago e Vanderlei Assis.

Sala da Comissão, 6 de outubro de 2004. – Depu-tado Carlos Abicalil, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 2.436-A, DE 2003 (Do Sr. Elimar Máximo Damasceno)

Modifica a Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997, determinando a criação de serviço que informe o número de pulsos de liga-ções de longa distância; tendo parecer da Comissão de Defesa do Consumidor, pela aprovação (relator: Dep. Paulo Bernardo).

Despacho: Às Comissões de Defesa do Consumidor; de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática; e de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD)

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

Publicação do Parecer da Comissão de Defesa do Consumidor

I – Relatório

O projeto de lei em epígrafe, de autoria do ilustre Deputado Elimar Máximo Dasmaceno, ao promover modificações à Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997, pretende criar um serviço telefônico gratuito que informe o número de pulsos de ligações de longa distância, que permita esclarecer o consumidor sobre as tarifas de ligações de longa distância e internacionais.

Como justificação, o autor da proposta alega que a diversidade de opções de tarifas, embora promova a competição entre operadoras de telefo-nia, vem dificultando a escolha do usuário quanto à operadora que lhe seja mais conveniente em cada caso.

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 26 46083

Acrescenta que a Anatel, para suprir tal dificul-dade, colocou em seu site na Internet informações so-bre preços de ligações DDD e DDI. Tais informações, no entanto, não são acessíveis aos consumidores de baixa renda.

Esgotado o prazo regimental, não foram apresen-tadas, nesta Comissão, emendas ao projeto.

II – Voto do Relator

Como foi relatado, o presente projeto de lei cria um serviço telefônico gratuito, mantido pelo regulador, que informa as várias tarifas para cada localidade de origem e destino desejados pelos usuários.

Com isso, oferece-se maior transparência entre o fornecedor e usuários, no que tange ao conhecimento prévio dos preços das ligações tele-fônicas. Supre-se, ainda, desequilíbrio existente no sistema atual que favorece mais os consumidores que tem acesso à Internet, em detrimento dos con-sumidores de baixa renda.

Diante do exposto, e considerando o caráter mer-itório da proposta, somos pela aprovação do Projeto de Lei nº 2.436, de 2003.

Sala da Comissão, 12 de agosto de 2004. – Depu-tado Paulo Bernardo, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Defesa do Consumidor, em re-união ordinária realizada hoje, aprovou, unanimemente, o Projeto de Lei nº 2.436/2003, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Paulo Bernardo.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Paulo Lima – Presidente, Julio Lopes e Joni-

val Lucas Junior – Vice-Presidentes, Celso Rus-somanno, Jorge Gomes, José Carlos Machado, Le-andro Vilela, Marcos Abramo, Maria do Carmo Lara, Maurício Rabelo, Medeiros, Pastor Pedro Ribeiro, Paulo Bernardo, Renato Cozzolino, Robério Nunes, Sebastião Madeira, Wladimir Costa, André Luiz e Antonio Nogueira.

Sala da Comissão, 20 de outubro de 2004. – Dep-utado Paulo Lima, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 2.477-A, DE 2003 (Do Sr. Arnaldo Faria de Sá)

Dá nova redação ao inciso IV do arti-go 585 da Lei nº 5.869, de 11 de Janeiro de 1973 – Código de Processo Civil, dispondo sobre títulos executivos extrajudiciais; ten-

do parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucio-nalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação, com emenda (relator: Dep. Ricardo Fiuza).

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Redação – Art. 24II.

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

Publicação do Parecer da Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania

I – Relatório

Trata-se de Projeto de Lei que pretende alterar a redação do artigo 585, inciso IV, do Código de Proces-so Civil, deixando expressa a possibilidade de ajuiza-mento de ação executiva em relação aos acessórios dos créditos de foro, laudêmio, aluguel ou renda de imóveis, bem como os encargos de condomínio, desde que comprovados por contrato ou convenção e ata de assembléia condominiais.

Sustenta o autor da proposta que o objetivo da alteração legislativa é extirpar controvérsia jurispruden-cial atualmente existente acerca do alcance do título executivo extrajudicial elencado no inciso IV do artigo 585 da Lei Instrumental, estando a solução apontada de acordo com os princípios da economia e celeridade processuais.

A proposição foi distribuída a esta Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania para análise conclusiva (art. 24, II, RICD) quanto à sua constitucio-nalidade, juridicidade, técnica legislativa e mérito, nos termos regimentais.

É o relatório.

II – Voto do Relator

O projeto encontra-se compreendido na com-petência privativa da União para legislar sobre direito processual, sendo legítima a iniciativa e adequada a elaboração de lei ordinária (artigos 22, I e 61 da Con-stituição Federal).

O pressuposto da juridicidade se acha igualmente preenchido, não sendo violados princípios do orde-namento jurídico pátrio. A técnica legislativa atende aos ditames da Lei Complementar nº 95/98, editada em obediência ao artigo 59, parágrafo único, da Carta Magna de 1988.

No mérito, somos favoráveis à modificação legisla-tiva que se pretende introduzir, até mesmo porque não se trata de grande inovação, mas de saudável explicitação de posição doutrinária e jurisprudencial já dominante.

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46084 Terça-feira 26 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

Com efeito, a controvérsia jurídica existente no co-tidiano forense compromete a rápida prestação da tutela jurisdicional e coloca em risco o princípio da isonomia, ao permitir decisões díspares para casos semelhantes. Ainda há aqueles que entendem que o título judicial con-stante do inciso IV do artigo 585 do CPC não incluiria os encargos locatícios devidos pelo locatário inadimplente, mas apenas os aluguéis, devendo os acessórios serem cobrados pela via da ação ordinária ou monitória.

A divergência fica comprovada pela existência de pronunciamento do Superior Tribunal de Justiça acerca da matéria, já que aquela Corte é responsável pela uniformização da jurisprudência pátria:

“PROCESSUAL CIVIL. LOCAÇÃO. CON-TRATO. EXECUÇÃO. ACESSÓRIOS DA LO-CAÇÃO. ART. 585, IV, DO CPC.

I – Nos termos do art. 585, IV, do CPC, constitui título executivo judicial o contrato de locação escrito, devidamente assinado pelos contratantes.

II – As obrigações acessórias ao contra-to de locação, tais como despesa com água, luz, multa e tributos, expressamente previstas no contrato, também estão compreendidas no art. 585, IV, do CPC, legitimando a execução juntamente com o débito principal relativo aos aluguéis propriamente ditos. Precedentes”. 1

Também quanto aos encargos condominiais hou-ve necessidade de manifestação do Superior Tribunal de Justiça, a indicar a discrepância entre os posicio-namentos dos tribunais estaduais. Realmente, havia quem sustentasse que o locador, fundado em contrato escrito, poderia executar o locatário pelas despesas de condomínio, mas se a cobrança fosse feita pelo sín-dico, este teria que recorrer ao procedimento sumário (art. 275, II, ‘b’, CPC).

Aquela Corte adotou, também aqui, entendimento consentâneo com o ora perfilhado, a evidenciar que o projeto se limita a explicitar o posicionamento ampla-mente majoritário acerca do tema :

“Processual civil. Recurso especial. Condomínio. Despesas.

Cobrança. Via executiva.I – O procedimento sumário – art. 275, II, do CPC,

não se aplica à cobrança de despesas condominiais, cujos valores tenham sido estabelecidos e aprovados em convenção, pois, nesta hipótese, o caso é de ação de execução, “ex vi”, do art. 585, IV, do CPC e 12, §2º, da Lei nº 4.591/64.” 2

“Agravo regimental. Recurso especial não ad-mitido. Despesas de Condomínio. Execução.

1 STJ, REsp. nº 440.171/SP, 5ª Turma, Rel. Min. Felix Fischer, DJ 31.03.2003, p. 00251.2 STJ, REsp. nº 43318/MG, 3ª Turma, Rel. Min. Cláudio San-tos, DJ 26.02.1996, p. 04008.

1. Constituindo as atas de assembléias e as con-venções condominiais títulos executivos extrajudiciais, cabível é a via executiva e não o ajuizamento de ação monitória.” 3

O procedimento sumário deve ser exigido so-mente naqueles casos em que os encargos condo-miniais não estejam acobertados pelas Convenções e Atas de Assembléias.

De qualquer sorte, a solução apontada pelo presente projeto está, por certo, privilegiando a celeridade processual, sem causar qualquer prejuízo ao devedor, que poderá se valer dos embargos para afastar qualquer lesão ao seu direito. É, contudo, conveniente manter-se a referência a “contrato es-crito”, dada a incerteza advinda de um ajuste verbal, motivo pelo qual optamos por oferecer uma emenda à proposição.

Isso posto, nosso voto é pela constitucionalidade, juridicidade, boa técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação do Projeto de Lei nº 2.477, de 2003, com a emenda em anexo.

Sala da Comissão, 21 de maio de 2004. – Depu-tado Ricardo Fiuza, Relator.

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

PROJETO DE LEI Nº 2.477, DE 2003

Dá nova redação ao inciso IV do arti-go 585 da Lei nº 5.869, de 11 de Janeiro de 1973 – Código de Processo Civil, dispondo sobre títulos executivos extrajudiciais.

EMENDA Nº 1

Acrescente-se, à nova redação atribuída pelo artigo 2º do projeto ao inciso IV do artigo 585 da Lei nº 5.869, de 11 de Janeiro de 1973 – Código de Processo Civil, a palavra “escrito” logo após “contrato”.

Sala da Comissão, 21 de maio de 2004. – Depu-tado Ricardo Fiuza.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação, com emenda (apresentada pelo Relator), do Projeto de Lei nº 2.477/2003, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Ricardo Fiuza.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:

3 STJ, AGA nº 216816/DF, 3ª Turma, Rel. Min. Carlos Alberto Menezes Direito, DJ 31.05.1999, p. 00149.

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 26 46085

Maurício Rands – Presidente, Antonio Carlos Biscaia e Nelson Trad – Vice-Presidentes, Aloysio Nunes Ferreira, Antonio Carlos Magalhães Neto, Bosco Costa, Carlos Mota, Carlos Rodrigues, Darci Coelho, Dimas Ramalho, Edmar Moreira, Edna Macedo, Gonzaga Pa-triota, Ildeu Araujo, João Almeida, João Paulo Gomes da Silva, José Divino, José Eduardo Cardozo, José Roberto Arruda, Juíza Denise Frossard, Luiz Eduardo Greenhalgh, Marcelo Ortiz, Odair, Osmar Serraglio, Reginaldo Germano, Rubinelli, Sérgio Miranda, Sig-maringa Seixas, Takayama, Vicente Arruda, Zenaldo Coutinho, Agnaldo Muniz, André de Paula, Átila Lira, Celso Russomanno, Coriolano Sales, Coronel Alves, Fátima Bezerra, Fernando Coruja, Isaías Silvestre, Ivan Ranzolin, Jair Bolsonaro, João Campos, José Pimentel, Jovair Arantes, Laura Carneiro, Luiz Antonio Fleury, Marcos Abramo, Mauro Benevides e Sandra Rosado.

Sala da Comissão, 20 de outubro de 2004. – Dep-utado Maurício Rands, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 2.486-A, DE 2003 (Do Sr. Carlos Souza)

Dispõe sobre a abertura de conta cor-rente bancária popular e dá outras provi-dências; tendo parecer da Comissão de Finanças e Tributação, pela não implicação da matéria com aumento ou diminuição da receita ou da despesa públicas, não ca-bendo pronunciamento quanto à adequa-ção financeira e orçamentária e, no méri-to, pela aprovação (relator: Dep. Antonio Cambraia).

Despacho: Às Comissões de Finanças e Tributação e Constituição e Justiça e de Re-dação (Art. 54 RICD) – Art. 24, II.

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

Publicação do Parecer da Comissão de Finanças e Tributação

I – Relatório

O projeto de lei em epígrafe, em geral, propõe que as instituições financeiras, na contratação de ope-rações e na prestação de serviços aos clientes e ao público, adotarão a modalidade de abertura de conta corrente popular, destinada às pessoas de compro-vada baixa renda, ou seja, igual ou inferior a cinco salários mínimos, sendo vedado o oferecimento de cheque especial.

O correntista da conta popular terá direito ao uso de um cartão magnético para operações em terminais eletrônicos, além de cheques para movimentação fi-

nanceira, ficando suas contas correntes isentas da co-brança de taxas ou tarifas dos seguintes serviços:

a) um extrato bancário semanal;b) manutenção de conta corrente;c) fornecimento mensal de dez folhas de che-

ques.Justifica sua proposição argumentando a exis-

tência de lacuna legislativa: de um lado, o Ministé-rio da Previdência determina que o pagamento de benefícios deverá ser feita por via de crédito em banco, o que acarretará cobrança de tarifas e taxas pelos bancos; por outro lado, o Presidente da Re-pública, preocupado com o lado social, possibilita a abertura de conta corrente para população de bai-xa renda prevendo empréstimo pessoal de até R$1 .000,00 com vedação de cobrança de taxas nesse tipo de operação.

Não foram apresentadas emendas à proposição, dentro do prazo regimental.

II – Voto do Relator

Preliminarmente, cabe a esta Comissão, além do exame de mérito, apreciar a proposição quanto à sua compatibilidade ou adequação com o plano pluria-nual, a lei de diretrizes orçamentárias e o orçamento anual, nos termos do Regimento Interno da Câmara dos Deputados (RI, art. 53, II) e de Norma Interna da Comissão de Finanças e Tributação, de 29 de maio de 1996, que “estabelece procedimentos para o exa-me de compatibilidade ou adequação orçamentária e financeira”.

De acordo com o Regimento lnterno, somente aquelas proposições que “importem aumento ou dimi-nuição de receita ou de despesa pública” estão sujeitas ao exame de compatibilidade ou adequação financeira e orçamentária. Nesse sentido dispõe também o art. 9º de Norma Interna, aprovada pela CFT, em 29 de maio de 1996, in verbis:

“Art. 9º Quando a matéria não tiver im-plicações orçamentária e financeira deve-se concluir no voto final que à Comissão não cabe afirmar se a proposição é adequada ou não.”

Nesse aspecto, a presente proposição não traz implicação financeira ou orçamentária às finanças pú-blicas federais.

Com relação ao mérito, cabe observar que o projeto, além de amenizar um problema social la-tente, incorpora à formalidade uma parcela gran-de da população que atualmente não consegue acessar os produtos e serviços disponibilizados pelos bancos.

Além disso, como muito bem justifica o autor do projeto, os recursos advindos dessas operações

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46086 Terça-feira 26 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

fomentariam o Programa de Incentivo à Implantação de Projetos Sociais, permitindo a inclusão de pessoas de menor renda na economia, através do direciona-mento de parte dos depósitos à vista, captados pelas instituições financeiras, destinadas à implantação de núcleos habitacionais e ao desenvolvimento e amplia-ção de infra-estrutura nos segmentos de saneamento básico, entre outros.

Ocorre que o Banco Central até o momento não estipulou valor mínimo para abertura de contas nem limitou valores para operações de crédito, ficando aos bancos o poder para estipular tais normas, o que, no nosso entender, pode inviabilizar o acesso dessa par-cela da população brasileira, notadamente de baixa renda, ao mercado financeiro.

Por isso, faz-se importante preencher essa la-cuna legislativa.

Diante do exposto, somos pela não implicação da matéria em aumento ou diminuição da receita ou da despesa pública, não cabendo pronunciamento quanto à adequação financeira e orçamentária do PL nº 2.486, de 2003. No mérito, somos pela aprovação do PL nº 2.486, de 2003.

Sala da Comissão, 12 de agosto de 2004. – Depu-tado Antonio Cambraia, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Finanças e Tributação, em reu-nião ordinária realizada hoje, concluiu pela não im-plicação da matéria com aumento ou diminuição da receita ou da despesa públicas, não cabendo pronun-ciamento quanto à adequação financeira e orçamen-tária e, no mérito, pela aprovação do Projeto de Lei nº 2.486/03, nos termos do parecer do relator, Deputado Antonio Cambraia, contra os votos dos Deputados Félix Mendonça, José Pimentel, Wasny de Roure, Virgílio Guimarães e Carlito Merss. Os Deputados José Pimentel e Virgílio Guimarães apresentaram voto em separado.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Nelson Bornier,Presidente; Alexandre Santos,

Paulo Rubem Santiago e Carlos Willian,Vice-Presi-dentes; Antonio Cambraia, Benedito de Lira, Car-lito Merss, Coriolano Sales, Eliseu Resende, Félix Mendonça, Fernando Coruja, João Leão, José Pi-mentel, Luiz Carlos Hauly, Luiz Carreira, Marcelino Fraga, Mussa Demes, Paulo Afonso, Vignatti, Virgí-lio Guimarães, Yeda Crusius, André Luiz, Eduardo Cunha, Francisco Turra, Jonival Lucas Junior e José Militão.

Sala da Comissão, 20 de outubro de 2004. – Depu-tado Nelson Bornier, Presidente.

VOTO EM SEPARADO ( Do Sr. José Pimentel e outros)

I – Relatório

O Projeto de Lei sob exame obriga os bancos a abrirem contas correntes populares para pessoas de baixa renda (até cinco salários mínimos), as quais estariam isentas da cobrança de tarifas referentes à manutenção de conta corrente, ao fornecimento men-sal de dez folhas de cheques, bem como de extrato bancário semanal.

II – Voto

Deve ser recuperado que se encontra em vigor a Resolução 3.104, de 25 de junho de 2003, do Con-selho Monetário Nacional (CMN), alterada pela Reso-lução CMN 3.113, de 31 de julho de 2003, que dispõe sobre a abertura de contas especiais de depósitos à vista. Esse dispositivo, em seu art. 1º, estabelece que as citadas contas somente podem ser abertas para pessoas físicas e mantidas na modalidade de conta individual, vedados: i) o fornecimento de talonários de cheques para a respectiva movimentação; ii) a sua ma-nutenção concomitante com outra conta de depósitos à vista de mesma titularidade, na própria instituição financeira ou em outra.

Além disso, as contas não podem ter saldo su-perior, em qualquer tempo, a R$ 1.000,00 (mil reais), nem somatório dos depósitos efetuados em cada mês superior a esse mesmo valor.

Ficou estabelecido também que os correntistas dessas contas somente podem sacar recursos por meio de cartão magnético ou mediante a utilização de outro meio eletrônico, admitido, em caso excepcional, o uso de cheque avulso ou de recibo emitido no ato da solicitação de saque.

Cabe destacar, ainda, que o art. 7º da Resolu-ção CMN 3.104/03 veda a cobrança de remuneração pela abertura e manutenção dessas contas, exceto nas hipóteses de: i) realização de mais de quatro sa-ques de recursos por mês; ii) fornecimento de mais de quatro extratos por mês; iii) realização de mais de quatro depósitos por mês; iv) fornecimento de folha de cheque avulso ou de recibo destinado à realização de saque de recursos, conforme admitido no art. 1º, § 1º, inciso III.

Dessa forma, entende-se que os principais obje-tivos visados pelo Projeto em tela já foram atendidos pela regulamentação baixada pelo CMN, observan-do-se as atribuições a ele conferidas pela legislação em vigor. Por essa razão, a transformação do Projeto em lei representaria abertura de precedente para o surgimento de novas propostas legislativas em maté-

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 26 46087

rias de nível tipicamente regulamentar, introduzindo-se contradições na interpretação das atribuições do CMN e conseqüentes distorções na regulamentação do sistema financeiro.

Por fim, ao obrigar o banco a abrir a conta e fornecer talonário de 10 cheques/mês, como pre-visto no projeto em questão, corre-se o risco de agravar ainda mais a já delicada situação decor-rente de cheques emitidos sem a devida provisão de fundos.

Em vista do exposto, sugerimos a rejeição do PL nº 2.486, de 2003.

Sala da Comissão, 20 de outubro de 2004. – Depu-tado José Pimentel Deputado Virgílio Guimarães.

PROJETO DE LEI Nº 2.609-A, DE 2003 (Do Sr. Pastor Reinaldo)

Dispõe sobre o uso de figuras, fotos, símbolos, palavras ou frases que insinue, estimule ou evidencie o racismo nos livros didáticos e dá outras providências; tendo parecer da Comissão de Educação e Cul-tura, pela aprovação (relatora: DEP. MARI-NHA RAUPP).

Despacho: Às Comissões de Educação e Cultura e Constituição e Justiça e de Cida-dania (Art. 54 RICD)

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II

Publicação do Parecer da Comissão de Educação e Cultura

I – Relatório

O projeto de lei em epígrafe, de autoria do Depu-tado Pastor Reinaldo, dispõe sobre o uso de figuras, fotos, símbolos, palavras ou frases que insinue, esti-mule ou evidencie racismo nos livros didáticos. Com esta proposição, o autor pretende proibir que as edi-toras publiquem quaisquer imagens nos manuais di-dáticos que induzam à prática do preconceito e do racismo.

Nos termos do art. 54 do Regimento Interno des-ta Casa Legislativa, o projeto foi distribuído para as Comissões de Educação e Cultura (CEC) e de Cons-tituição e Justiça e de Redação (CCJR).

No período regimental, não foram oferecidas emendas. Cumpre-nos, agora, por determinação da Presidência da CECD, a elaboração do respectivo parecer, onde nos manifestaremos acerca do mérito educativo deste projeto de lei.

É o Relatório.

II – Voto da Relatora

Apesar de vivermos numa sociedade onde há o uso de novos suportes de informação, não podemos desconsiderar que o livro didático, ainda hoje, é o recur-so mais utilizado e, por isso, assume um papel crucial no desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem nas escolas do ensino fundamental e médio em todo o País. É ele, muitas vezes, o único recurso didático de que dispõem alunos e professores em sala de aula, sobretudo nas escolas públicas que se caracterizam pela carência de outros materiais de aprendizagem.

No âmbito das escolas públicas, o Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia federal vinculada ao Ministério da Educação (MEC), desenvolve o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), que consiste na distribuição gratuita de livros escolares aos estudantes matriculados nas escolas públicas até a 8ª série do ensino fundamental.

Nos últimos anos, o MEC tem feito um esforço para melhorar a qualidade desse material que chega até às mãos de nossos educandos e publica um “Guia do Livro Didático”, onde são avaliadas as obras didáticas existentes no mercado editorial. Um desses critérios de avaliação consiste em evitar que os manuais didáticos sejam portadores de preconceitos e informações que induzam à prática de qualquer forma de discriminação contra minorias étnicas e sociais.

A par desse esforço na busca da qualidade do material didático, muitos livros, sobretudo os da área de ciências humanas e sociais, ainda trazem imagens que apresentam os índios, os negros e as mulheres de forma não condizente com a realidade social. Normal-mente, as sociedade indígenas e os afro-brasileiros são analisados como meras etnias do passado, que deixa-ram apenas um legado cultural na história. O índio é visto como selvagem e portador de uma cultura inferior. O negro é tratado de forma estereotipada. A mulher é quase sempre apresentada em posições subalternas, desconsiderando-se o fato de que a mesma vem ocu-pando funções importantes no mundo do trabalho.

Neste sentido, a presente proposição busca supe-rar essas questões ao proibir que as editoras publiquem livros didáticos que tragam imagens e conteúdos que estimulem ou induzam à prática do racismo. Sabemos que a escola é uma importante instância da sociedade e que ela pode se transformar em um espaço plural de respeito às diferenças e à diversidade étnico-cultural. Para tanto, necessário se faz que alunos e professores tenham acesso a livros que sejam, de fato, indutores de uma nova prática escolar de promoção da cidada-nia e da igualdade racial.

Neste sentido, somos pela aprovação do PL nº 2.609, de 2003.

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46088 Terça-feira 26 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

Sala da Comissão, 21 de junho de 2004. – Depu-tada Marinha Raupp, Relatora.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Educação e Cultura, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou o Projeto de Lei nº 2.609/2003, contra o voto do Deputado Gastão Vieira, nos termos do Parecer da Relatora, Deputada Mari-nha Raupp.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Carlos Abicalil – Presidente, César Bandeira e

João Matos – Vice-Presidentes, Átila Lira, Celcita Pi-nheiro, Chico Alencar, Eduardo Seabra, Gastão Vieira, Iara Bernardi, José Ivo Sartori, Lobbe Neto, Marinha Raupp, Osvaldo Biolchi, Professor Irapuan Teixeira, Rogério Teófilo, Colombo, Eduardo Barbosa, Humberto Michiles, Márcio Reinaldo Moreira, Murilo Zauith, Paulo Rubem Santiago e Vanderlei Assis.

Sala da Comissão, 6 de outubro de 2004. – Depu-tado Carlos Abicalil, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 2.721-A, DE 2003 (Do Sr. Silas Brasileiro)

Dispõe sobre a rotulagem das emba-lagens de café comercializado no mercado brasileiro; tendo parecer da Comissão de Defesa do Consumidor, pela aprovação, com substitutivo (relator: DEP. CELSO RUS-SOMANNO).

Despacho: Às Comissões de Defesa do Consumidor; de Agricultura, Pecuária, Abaste-cimento e Desenvolvimento Rural; de Desen-volvimento Econômico, Indústria e Comércio; e de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

Publicação do Parecer da Comissão de Defesa do Consumidor

I – Relatório

O Projeto de Lei em epígrafe procura regular a rotulagem das embalagens de café comercializado no mercado brasileiro.

Para isso, determina que somente se comercia-lizarão no Brasil cafés produzidos a partir de grãos do gênero Coffea, devendo o rótulo da embalagem conter as seguintes informações:

a espécie ou espécies vegetais utilizadas como matéria-prima;

a região de origem de cada uma das espécies;

o teor de impurezas detectado no café emba-lado;

o ano-safra, caso se trate de café em grão cru, em grão torrado, ou torrado e moído; e

a data de fabricação e prazo de validade, caso se trate de café solúvel.

Além disso, o projeto desloca para a regulamen-tação da lei as seguintes definições:

características físicas, químicas, microbiológicas e sensoriais do café embalado;

teores de impurezas admitidos;forma e metodologia de fiscalização da acuidade

das informações contidas no rótulo.Nesta Comissão de Defesa do Consumidor não

foram apresentadas emendas.

II – Voto do Relator

O café é um produto largamente consumido pela população brasileira há mais de 275 anos. De caracte-rísticas complexas, essa bebida tornou-se um hábito saudável de consumo diário, preparando o organismo para o desempenho do trabalho físico e intelectual. Ao mesmo tempo, a larga atividade econômica propiciada pelo café faz de sua cultura e de sua industrialização um importante gerador de trabalho e de renda para milhões de brasileiros. Além disso, como se sabe, constitui importante instrumento gerador de divisas para o país.

Aos consumidores de café, entretanto, em muitos casos, faltam informações claras e conhecimentos que lhes permita distinguir entre as várias qualidades des-sa complexa bebida, o que pode ser propiciado pela aposição de indicações das características básicas e dos atributos de qualidade do café nas embalagens do produto torrado e/ou moído.

A proposta em questão tem o mérito de iniciar com grande propriedade a discussão, ao exigir que as embalagens contenham informações gerais aos consumidores.

Entendemos, no entanto, que, para propiciar melhores condições de avaliação da qualidade do café, são necessárias informações mais detalhadas aos consumidores que, na maioria das vezes, devido a complexidade da matéria, desconhecem detalhes técnicos do produto.

Por isso, apresentamos substitutivo à proposição, reunindo informações técnicas, fornecidas pela Asso-ciação Brasileira da Indústria do Café – ABINC, e que deverão estar contidas nos rótulos das embalagens.

Importante destacar que, tendo em vista o longo tempo exigido para se consumirem os estoque de em-balagens existentes na maioria das indústrias, notada-mente as menores, é absolutamente necessário que o

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 26 46089

projeto de rotulagem estabeleça prazo de adaptação suficiente para as empresas.

Diante do exposto, somos pela aprovação do Projeto de Lei nº 2.721, de 2003, na forma do Subs-titutivo anexo.

Sala da Comissão, 07 de julho de 2004. – Depu-tado Celso Russomanno, Relator.

SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI Nº 2.721, DE 2003

Dispõe sobre a rotulagem das emba-lagens de café comercializado no mercado brasileiro.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º O café comercializado no Brasil, sob a

forma de café torrado e/ou moído, será rotulado na forma desta Lei.

Art. 2º Somente se comercializarão no Brasil cafés produzidos a partir de grãos do gênero Coffea.

Art. 3º O rótulo das embalagens, redigido em por-tuguês, deve conter, além das informações previstas no regulamento:

a indicação da espéie ou espécies utilizadas em sua composição, com referência ao gosto predominan-te, podendo ser, alternativamente:

Arábica 100%;Conillon 100%;Arábica (predominante) e conillon;Conillon (predominante) e arábica;A característica do aroma, podendo ser, alter-

nativamente:Suave;Intenso.A caraterístia do corpo, podendo ser, aternati-

vamente:Leve;Encorpado.A característica do sabor, podendo ser alterna-

tivamente:Suave;Intenso.A característica da moagem empregada, poden-

do ser alternativamente: Fina;Média;Grossa.A característica da torração, podendo ser, alter-

nativamente:Clara:Média;Escura.A característia da bebida, podendo ser, alterna-

tivamente:

Rio;Dura;Mole.Art. 4º Os cafés produzidos, na forma desta Lei,

não poderão conter quaisquer substâncias estranhas, mesmo que de origem vegetal, e conter, no máximo, até 1% de impurezas intrínsecas do fruto café (cas-cas e paus).

Art. 5º O regulamento desta Lei definirá:a forma e a metodologia de avaliação e de fisca-

lização das informações contidas no rótulo;a utilização de cafés dessa forma rotulados nos

fornecimentos aos órgãos públicos em suas licita-ções;

o prazo de adaptação das empresas quanto ao uso das embalagens existentes em estoque, que não contenham a rotulagem prevista na Lei;

Art. 6º Os infratores desta Lei ficam sujeitos às penas previstas na Lei nº 6.437, de 20 de agosto de 1977, na Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990 e nas legislações civil e penal.

Art. 7º Esta Lei entra em vigor 90 (noventa) dias após a data de sua publicação.

Sala da Comissão, 07 de julho de 2004. – Depu-tado Celso Russomanno, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Defesa do Consumidor, em reu-nião ordinária realizada hoje, aprovou, unanimemen-te, com substitutivo, o Projeto de Lei nº 2.721/2003, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Celso Russomanno.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Paulo Lima – Presidente, Julio Lopes e Joni-

val Lucas Junior – Vice-Presidentes, Celso Russo-manno, Jorge Gomes, José Carlos Machado, Lean-dro Vilela, Marcos Abramo, Maria do Carmo Lara, Maurício Rabelo, Medeiros, Pastor Pedro Ribeiro, Paulo Bernardo, Renato Cozzolino, Robério Nunes, Sebastião Madeira, Wladimir Costa, André Luiz e Antonio Nogueira.

Sala da Comissão, 20 de outubro de 2004. – Depu-tado Paulo Lima, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 3.266-A, DE 2004 (Do Sr. Carlos Nader)

Acrescenta o Inciso III ao artigo 3° da Lei nº 9.393, de 19 de dezembro de 1996, que Dispõe sobre o Imposto sobre a Pro-priedade Territorial Rural – ITR, sobre pa-gamento da dívida representada por Títulos da Dívida Agrária e dá outras providências; tendo parecer da Comissão de Agricultu-

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46090 Terça-feira 26 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

ra, Pecuária, Abastecimento e Desenvol-vimento Rural, pela rejeição (relator: Dep. Francisco Turra).

Despacho: Às Comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; de Finanças e Tributação; e de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

Publicação do Parecer da Comissão de Agricul-tura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural

I – Relatório

A proposição que ora se discute e se votará em seguida, objetiva acrescentar um inciso, o de número III, ao art. 3º da Lei nº 9.393/96, a chamada Lei do ITR.

Referido artigo trata, especificamente, da isen-ção tributária aos imóveis que especifica, nos seguin-tes termos:

“Art. 3º São isentos do imposto:I – o imóvel rural compreendido em pro-

grama oficial de reforma agrária, caracteriza-do pelas autoridades como assentamento, que, cumulativamente, atenda aos seguintes requisitos:

a) seja explorado por associação ou co-operativa de produção;

b) a fração ideal por família assentada não ultrapasse os limites estabelecidos no artigo anterior;

c) o assentado não possua outro imó-vel.

II – o conjunto de imóveis rurais de um mesmo proprietário, cuja área total observe os limites fixados no parágrafo único do ar-tigo anterior, desde que, cumulativamente, o proprietário:

a) o explore só ou com sua família, ad-mitida ajuda eventual de terceiros;

b) não possua imóvel urbano.A este artigo, o nobre Deputado Carlos

Neder pretende, como já dissemos, acres-centar um outro inciso, de nº III, cujo teor é o seguinte:

“III – Ficam isentas as pequenas proprie-dades, que não se enquadrem no parágrafo único do artigo anterior, mas que trabalham em regime de economia familiar.”

Para perfeita compreensão da matéria ora trata-da, entendemos conveniente transcrever o “artigo an-

terior”, por duas vezes referido acima e que trata não de isenção, mas, de imunidade:

“Art. 2º Nos termos do art. 153, § 4º, in fine, da Constituição, o imposto não incide so-bre pequenas glebas rurais, quando as explore, só ou com sua família, o proprietário que não possua outro imóvel.

Parágrafo único. Para os efeitos deste artigo, pequenas glebas rurais são os imóveis com área igual ou inferior a:

I – 100 ha, se localizado em município compreendido na Amazônia Ocidental ou no Pantanal mato-grossense e sul-mato-gros-sense;

II – 50 ha, se localizado em município compreendido no Polígono das Secas ou na Amazônia Oriental;

III – 30 ha, se localizado em qualquer outro município.”

No prazo regimental, nenhuma emenda foi apre-sentada.

Este o relatório.

II – Voto do Relator

Preliminarmente, é de se anotar que a Constitui-ção Federal ao conceder imunidade tributária às “pe-quenas glebas rurais” o fez com uma condição expres-sa e clara: “quando as explore, só ou com sua família, o proprietário que não possua outro imóvel.” Nestes termos, fácil se torna compreender que o legislador constitucional não quis se referir a qualquer pequena gleba rural ou a qualquer pequena propriedade rural ou, ainda, a qualquer pequeno imóvel rural. Quis, sim, se referir à pequena propriedade ou pequena gleba ru-ral ou pequeno imóvel rural que fosse explorado pelo proprietário com ajuda da família. Ou seja, referiu-se, especificamente, à PROPRIEDADE FAMILIAR, espé-cie do gênero PEQUENA PROPRIEDADE.

Na esteira dessa disposição constitucional, a Lei nº 9.393/96 fixou, em hectares, a dimensão máxima dos imóveis que seriam beneficiados com a imunida-de. Via de regra, o tamanho corresponde a 1 módulo fiscal. Temos, pois, claramente definida a PROPRIE-DADE FAMILIAR.

NO MÉRITO.Acreditamos que a análise de mérito da propo-

sição deva passar, em primeiro lugar e obrigatoria-mente, pela compreensão do que viriam a ser as “ pequenas propriedades, que não se enquadrem no parágrafo único do artigo anterior” e que, nos termos do inciso III proposto pelo Autor, ficariam isentas do pagamento do ITR.

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 26 46091

A Constituição Federal, em dois outros momen-tos, fala de pequena propriedade. Em um, e aqui nos referimos ao art. 5º, inciso XXVI, trata da pequena propriedade impenhorável para pagamento de débi-tos decorrentes de sua atividade produtiva. Mas, aqui também, refere-se, especificamente, à pequena pro-priedade rural “trabalhada pela família”, vale dizer, à propriedade familiar. Em outro momento, em seu Art. 185, trata da pequena propriedade insuscetível de de-sapropriação para fins de reforma agrária, pequena propriedade que a Lei nº 8.629/93 definiu como sendo a de dimensão entre 1 e 4 módulos fiscais.

Assim, excluída a pequena propriedade impenho-rável, as “pequenas propriedades, que não se enqua-drem no parágrafo único do artigo anterior” a que se refere o Autor da proposição em discussão, se redu-zem a uma propriedade somente, àquela inespropriável de que se ocupa o Art. 185 de nossa Carta. Pequena propriedade que, em muitos municípios, pode chegar a 400 hectares.

Posta nestes termos a questão, antes de profe-rirmos nosso voto entendemos de suma importância submeter a matéria ao crivo da constitucionalidade e da conveniência.

Relativamente à conveniência -- e neste ponto afrontamos o mérito -- chamamos a atenção para o fato de que a pequena propriedade com área entre 1 e 4 módulos não é, como a propriedade familiar, uma unidade apta, apenas, a prover as necessidades básicas da família, pelo que mereceu o benefício da imunidade. A pequena propriedade, ao contrário, tem condição de ser grande geradora de renda e emprego, de progresso e bem-estar social. Assim, a isenção que se lhe pretende outorgar não se justifica, tanto por ser contrária aos fundamentos que norteiam esse institu-to, como por representar grande perda para a União e para os Municípios. Para estes em particular, apesar de tudo, a participação na arrecadação do ITR con-tinua sendo importante fonte financiadora de progra-mas. Ao dizer “apesar de tudo” quero me referir ao alto índice de inadimplemento dessa obrigação tributária, em que pese o irrisório valor cobrado, algo em torno de cinqüenta centavos por hectare/ano.

Postos nestes termos a questão, votamos pela rejeição do Projeto de Lei nº 3.266, de 2004.

Sala da Comissão, 1º de junho de 2004. – Depu-tado Francisco Turra, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abasteci-mento e Desenvolvimento Rural, em reunião ordinária realizada hoje, rejeitou, unanimemente,o Projeto de

Lei nº 3.266/2004, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Francisco Turra.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Leonardo Vilela – Presidente, Fábio Souto e Assis

Miguel do Couto – Vice-Presidentes, Adão Pretto, Airton Roveda, Almir Sá, Anselmo, Antonio Carlos Mendes Thame, Augusto Nardes, Dilceu Sperafico, Dr. Rodolfo Pereira, Francisco Turra, Heleno Silva, João Grandão, José Carlos Elias, Josias Gomes, Júlio Redecker, Luis Carlos Heinze, Moacir Micheletto, Odílio Balbinotti, Ronaldo Caiado, Silas Brasileiro, Waldemir Moka, Zé Geraldo, Zé Gerardo, Zonta, Joaquim Francisco, Jor-ge Pinheiro, Josué Bengtson, Julio Semeghini, Lael Varella e Leandro Vilela.

Sala da Comissão, 20 de outubro de 2004. – Depu-tado Leonardo Vilela, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 3.395-A, DE 2004 (Do Sr. André Luiz)

Acrescenta parágrafos 1º e 20 ao art. 14 da Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995, dispondo sobre o parcelamento do saldo do imposto de renda a pagar pela pes-soa física nos casos que menciona; tendo parecer da Comissão de Finanças e Tribu-tação, pela compatibilidade e adequação financeira e orçamentária deste e do PL n° 3.495/04, apensado, e, no mérito, pela apro-vação do apensado e rejeição do Projeto. (relator: Dep. Alexandre Santos).

Despacho: Às Comissões de Finanças e Tributação e Constituição e Justiça e de Ci-dadania (Art. 54 RICD) – Art. 24, II.

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

Publicação do Parecer da Comissão de Finanças e Tributação

I – Relatório

O Projeto de Lei nº 3.395, de 2004, de autoria do Deputado André Luiz, acrescenta dispositivos ao art. 14 da lei nº 9.250, de 1995, a fim de assegurar à pessoa física contribuinte do imposto de renda a pos-sibilidade de parcelamento diferenciado do saldo do imposto a pagar, nos casos de desemprego ou de re-dução comprovada de salário.

O contribuinte desempregado poderá pagar a pri-meira parcela do imposto de renda devido três meses após a entrega da declaração de rendimentos. Já o contribuinte com comprovada redução salarial passa-rá a contar com um prazo de doze meses para quitar seu débito junto ao fisco.

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46092 Terça-feira 26 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

O Projeto de Lei nº 3.495, de 2004, de autoria da Deputada Zelinda Novaes, apensado, visa ampliar de seis para nove o número máximo de parcelas men-sais do saldo a pagar do imposto de renda da pessoa física.

O feito vem a esta Comissão de Finanças e Tri-butação, na forma regimental, para análise do mérito e para verificação de sua compatibilidade e adequação financeira e orçamentária, não tendo sido apresenta-das emendas.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Nos termos do Regimento Interno da Câmara dos Deputados e da Norma Interna da Comissão de Finanças e Tributação, cabe a esta Comissão apreciar, além do mérito, a compatibilidade ou adequação das proposições com o plano plurianual, a lei de diretrizes orçamentárias e o orçamento anual.

O projeto principal e seu apensado têm o objetivo comum de ampliar o prazo para o pagamento parce-lado do imposto de renda da pessoa física. Cumpre lembrar que o projeto principal estabelece tratamento diferenciado e favorecido apenas aos contribuintes de-sempregados ou que tenham sofrido redução de seus salários, enquanto o projeto apensado, ao ampliar o número de parcelas mensais, alcança indistintamente todo o universo de contribuintes.

Nos dois casos, a opção pelo alongamento do prazo de pagamento do imposto de renda não dispen-sa o contribuinte do atendimento às regras aplicáveis ao parcelamento de tributos, particularmente no to-cante à cobrança de encargos equivalentes à taxa de juros referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia – SELIC para títulos federais, acumulada mensalmente, calculados a partir da data prevista para a entrega da declaração até o mês anterior ao paga-mento e de 1% no mês do pagamento. Desse modo, os encargos cobrados do contribuinte praticamente se igualam ao custo de captação do Tesouro Nacional. O contribuinte somente será levado a optar por um prazo mais longo de pagamento em caso de real im-possibilidade financeira, pois os encargos cobrados, plenamente compatíveis com a rentabilidade líquida das melhores aplicações financeiras oferecidas pelo mercado, superam as taxas de inflação.

As iniciativas têm o cunho de ampliar o grau de solvência do contribuinte frente a suas obrigações fiscais, sem que isso implique ônus financeiro para a União ou renúncia de receita tributária. Contudo, a am-pliação do número de parcelas deve restringir-se a um exercício financeiro. Caso contrário, se o recolhimen-to extrapolar mais de um exercício financeiro – como

dispõe o § 2º acrescido ao art. 14 da Lei nº 9.250, de 1995, pelo Projeto de Lei nº 3.395, de 2004 –, pode haver graves danos à programação orçamentária e financeira definida pela legislação em vigor. Deve-se garantir a quitação integral do parcelamento no mesmo exercício fiscal da entrega da declaração anual.

As proposições se revelam oportunas e conve-nientes, num contexto de persistente aumento da carga tributária e de não-correção da tabela de incidência do imposto de renda da pessoa física, que tem penaliza-do especialmente a classe média. Somem-se a isso as altas taxas de desemprego e a redução no poder aquisitivo da população brasileira.

Desse modo, reconhecemos o mérito de se es-tender o prazo para pagamento parcelado do saldo do imposto de renda a pagar, de seis para nove quo-tas iguais, mensais e sucessivas, segundo o dispos-to no art. 14 da Lei nº 9.250, de 1995, que “altera a legislação do imposto de renda das pessoas físicas e dá outras providências”. Optamos pela redação do Projeto de Lei nº 3.495, de 2004, por julgarmos que contempla a finalidade do Projeto de Lei nº 3.395, de 2004, já que alcança indistintamente todo o universo de contribuintes.

Em virtude do exposto, votamos pela compati-bilidade e adequação orçamentária e financeira das proposições, e, no mérito, pela rejeição do Projeto de Lei nº 3.395, de 2004, e pela aprovação do Projeto de Lei nº 3.495, de 2004.

Sala da Comissão, 03 de agosto de 2004. – Depu-tado Alexandre Santos, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Finanças e Tributação, em reunião ordinária realizada hoje, concluiu, unanimemente, pela compatibilidade e adequação financeira e orçamentá-ria do Projeto de Lei nº 3.395/04 e do PL n° 3.495/04, apensado, e, no mérito, pela aprovação do apensado e rejeição do Projeto, nos termos do parecer do relator, Deputado Alexandre Santos.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Nelson Bornier,Presidente; Alexandre Santos,

Paulo Rubem Santiago e Carlos Willian,Vice-Presi-dentes; Antonio Cambraia, Benedito de Lira, Car-lito Merss, Coriolano Sales, Eliseu Resende, Félix Mendonça, Fernando Coruja, João Leão, José Pi-mentel, Luiz Carlos Hauly, Luiz Carreira, Marcelino Fraga, Mussa Demes, Paulo Afonso, Vignatti, Virgí-lio Guimarães, Yeda Crusius, André Luiz, Eduardo Cunha, Francisco Turra, Jonival Lucas Junior e José Militão.

Sala da Comissão, 20 de outubro de 2004. – Depu-tado Nelson Bornier, Presidente.

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 26 46093

PROJETO DE LEI Nº 3.636-A, DE 2004 (Do Sr. José Carlos Elias)

Dispõe sobre a obrigatoriedade de li-beração, por parte da Secretaria da Receita Federal, de mercadorias doadas oriundas do exterior; tendo parecer da Comissão de Finanças e Tributação, pela não implicação da matéria com aumento ou diminuição da receita ou da despesa públicas, não caben-do pronunciamento quanto à adequação fi-nanceira e orçamentária e, no mérito, pela aprovação (relator: Dep. Carlito Merss).

Despacho: Às Comissões de Finanças e Tributação (Mérito E Art. 54, RICD) Consti-tuição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD) – Art. 24, II.

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

Publicação do Parecer da Comissão de Finanças e Tributação

I – Relatório

Com a proposição em epígrafe se propõe o prazo máximo obrigatório de 10 dias úteis, a ser ob-servado pela Secretaria da Receita Federal – SRF, para desembaraço aduaneiro e liberação de mer-cadorias doadas por órgãos, instituições e pessoas físicas e jurídicas, com sede, residência ou domicí-lio no exterior.

O feito vem a esta Comissão, na forma regimental, para verificação prévia da compatibilidade ou adequa-ção financeira e orçamentária e, também, para apre-ciação conclusiva do mérito, não tendo sido apostas emendas no prazo regimental.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Cabe a esta Comissão, além do exame de mé-rito, apreciar preliminarmente a proposição quanto à compatibilidade ou adequação com o plano pluria-nual, a lei de diretrizes orçamentárias, o orçamento anual e as normas pertinentes à receita e despe-sas públicas, nos termos do Regimento Interno da Câmara dos Deputados (RI, arts. 32, IX, “h” e 53, II) e de Norma Interna da Comissão de Finanças e Tributação, que “estabelece procedimentos para o exame de compatibilidade ou adequação orçamen-tária e financeira”, aprovada pela CFT em 29 de maio de 1996.

A Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2004 (Lei nº 10.707, de 30 de julho de 2003), em seu art. 90,

condiciona a aprovação de lei que conceda ou amplie incentivo ou benefício de natureza tributária, acarre-tando renúncia de receita, ao cumprimento do dispos-to no art. 14 da Lei de Responsabilidade Fiscal, que exige estar a proposição acompanhada de estimativa do impacto orçamentário financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, assim como sua compatibilidade com o cumprimento das metas fiscais estabelecidas na lei de diretrizes or-çamentárias e o atendimento de pelo menos uma de duas condições alternativas.

Uma condição é que o proponente demonstre que a renúncia foi considerada na estimativa de recei-ta da lei orçamentária e que não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo próprio da lei de diretrizes orçamentárias. Outra condição, alternativa, é que a proposição esteja acompanhada de medidas de compensação, no período mencionado, por meio do aumento de receita proveniente da elevação de alíquotas, ampliação de base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição, só podendo o benefício entrar em vigor quando implementadas tais medidas.

Especificamente em relação ao Projeto em tela, verifica-se que não é adotada medida que acarrete renúncia de receitas de tributos ou contribuições fede-rais. Com efeito, o estabelecimento de prazo máximo para liberação de mercadorias doadas provenientes do exterior não compromete, a nosso ver, as caute-las com que a atividade aduaneira da SRF deve ser exercida, não implicando risco de redução na arreca-dação de receitas tributárias federais. Outrossim, o Projeto não propõe a concessão de benefícios fiscais de qualquer espécie, mostrando-se assim fiscalmen-te neutro. Portanto, entendemos não haver implicação orçamentária e financeira na matéria constante da presente Proposta.

No mérito, o Projeto estabelece regra de cará-ter administrativo que melhor assentaria em norma interna da Secretaria da Receita Federal. Não obs-tante, já existiu, e foi revogada, Instrução Normativa que estabelecia regra semelhante fixando em cinco dias o prazo para qualquer desembaraço aduaneiro a contar do registro da declaração de importação. Há, pois, conveniência em se estabelecer prazo para o desembaraço aduaneiro. Sobre a constitucionalidade da iniciativa parlamentar e sobre a técnica legislativa, melhor dirá a Comissão específica.

Pelo exposto, voto pela não implicação orçamen-tária e financeira do Projeto de Lei nº 3.636, de 2004 e, no mérito, pela sua aprovação.

Sala da Comissão, 15 de setembro de 2004. – Deputado Carlito Merss, Relator.

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46094 Terça-feira 26 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Finanças e Tributação, em reu-nião ordinária realizada hoje, concluiu, unanimemente, pela não implicação da matéria com aumento ou dimi-nuição da receita ou da despesa públicas, não caben-do pronunciamento quanto à adequação financeira e orçamentária e, no mérito, pela aprovação do Projeto de Lei nº 3.636/04, nos termos do parecer do relator, Deputado Carlito Merss.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Nelson Bornier,Presidente; Alexandre Santos,

Paulo Rubem Santiago e Carlos Willian,Vice-Presi-dentes; Antonio Cambraia, Benedito de Lira, Car-lito Merss, Coriolano Sales, Eliseu Resende, Félix Mendonça, Fernando Coruja, João Leão, José Pi-mentel, Luiz Carlos Hauly, Luiz Carreira, Marcelino Fraga, Mussa Demes, Paulo Afonso, Vignatti, Virgí-lio Guimarães, Yeda Crusius, André Luiz, Eduardo Cunha, Francisco Turra, Jonival Lucas Junior e José Militão.

Sala da Comissão, 20 de outubro de 2004. – Depu-tado Nelson Bornier, Presidente.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 273-A, DE 2003

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR Nº 2.862/2002 MSC Nº 771/2002

Aprova o ato que outorga permissão à FM Som das Cataratas Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüên-cia modulada, na cidade de Foz do Iguaçu, Estado do Paraná.

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Redação (Art. 54, RICD).

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR)

Publicação do Parecer da Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania

I – Relatório

Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo, de autoria da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comu-nicação e Informática, que aprova o ato a que se re-fere a Portaria no 1484, de 2 de agosto de 2002, que outorga permissão à FM Som das Cataratas Ltda, para executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Foz do Iguaçu, Estado do Paraná.

De competência conclusiva das comissões, o ato normativo, emanado do Poder Executivo, foi apreciado, primeiramente, no mérito, pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, que aprovou parecer favorável, apresentando o Projeto de Decreto Legislativo em epígrafe.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Conforme determina o Regimento Interno da Câmara dos Deputados (art. 32, IV, a), cumpre que esta Comissão de Constituição e Justiça e de Cida-dania se pronuncie acerca da constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa da proposição em análise.

A proposição atende aos requisitos constitucionais formais relativos à competência legislativa da União e às atribuições do Congresso Nacional, nos termos do art. 223 da nossa Lei Maior.

A matéria é de competência exclusiva do Con-gresso Nacional, sendo o Projeto de Decreto Legis-lativo o instrumento adequado, conforme preceitua o art. 109 do Regimento Interno.

Obedecidos os requisitos constitucionais formais, podemos constatar que o projeto em exame não con-traria preceitos ou princípios da Constituição em vigor, nada havendo, pois, a objetar no tocante à sua cons-titucionalidade material.

A técnica legislativa e a redação empregadas parecem adequadas, conformando-se perfeitamente às normas estabelecidas pela Lei Complementar no 95, de 1998, alterada pela Lei Complementar no 107, de 2001.

Isto posto, nada mais havendo que possa obstar sua tramitação nesta Casa, nosso voto é no sentido da constitucionalidade, juridicidade e boa técnica le-gislativa do Projeto de Decreto Legislativo no 273, de 2003.

Sala da Comissão, 15 de setembro de 2004. – Deputado Nelson Trad, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo nº 273/2003, nos termos do Parecer do Relator, Depu-tado Nelson Trad.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Antonio Carlos Biscaia – Vice-Presidente no exer-

cício da Presidência, Antonio Carlos Magalhães Neto, Carlos Mota, Carlos Rodrigues, Darci Coelho, Dimas Ramalho, Eliseu Padilha, Ildeu Araujo, Inaldo Leitão,

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 26 46095

José Eduardo Cardozo, José Mentor, Jutahy Junior, Luiz Eduardo Greenhalgh, Marcelo Ortiz, Odair, Pau-lo Magalhães, Roberto Magalhães, Sérgio Miranda, Takayama, Vicente Cascione, Vilmar Rocha, Almeida de Jesus, Ann Pontes, Asdrubal Bentes, Átila Lira, Colbert Martins, Enéas, Fernando Coruja, Isaías Sil-vestre, Jaime Martins, José Pimentel, Léo Alcântara, Luiz Antonio Fleury, Luiz Couto, Mauro Benevides e Sandra Rosado.

Sala da Comissão, 6 de outubro de 2004. – Depu-tado Antonio Carlos Biscaia, Presidente em Exer-cício.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 530-A, DE 2003

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR Nº 2.457/2002 MSC Nº 605/02

Aprova o ato que renova a permissão outorgada à Rádio Tabajara FM Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Tubarão, Estado de Santa Catarina.

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Redação (Art. 54, RICD).

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR).

Publicação do Parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania

I – Relatório

Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo, de autoria da Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática, que aprova o ato a que se refere a Portaria no 636, de 26 de abril de 2002, que renova, a partir de 17 de setembro de 1996, a per-missão outorgada à Rádio Tabajara FM Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de ex-clusividade, serviço de radiodifusão sonora em fre-qüência modulada, na cidade de Tubarão, Estado de Santa Catarina.

De competência conclusiva das comissões, o ato normativo emanado do Poder Executivo, foi apreciado, primeiramente, no mérito, pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, que aprovou parecer favorável, apresentando o Projeto de Decreto Legislativo em epígrafe.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Conforme determina o Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados (art. 32, III, a), cumpre que esta

Comissão de Constituição e Justiça e de Redação se pronuncie acerca da constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa da proposição em análise.

A proposição atende aos requisitos constitucionais formais relativos à competência legislativa da União e às atribuições do Congresso Nacional, nos termos do art. 223 da nossa Lei Maior.

A matéria é de competência exclusiva do Con-gresso Nacional, sendo o Projeto de Decreto Legis-lativo o instrumento adequado, conforme preceitua o art. 109 do Regimento Interno.

Obedecidos os requisitos constitucionais formais, podemos constatar que o projeto em exame não con-traria preceitos ou princípios da Constituição em vigor, nada havendo, pois, a objetar no tocante à sua cons-titucionalidade material.

A técnica legislativa e a redação empregadas parecem adequadas, conformando-se perfeitamente às normas estabelecidas pela Lei Complementar no 95, de 1998, alterada pela Lei Complementar no 107, de 2001.

Isto posto, nada mais havendo que possa obstar sua tramitação nesta Casa, nosso voto é no sentido da constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo no 530, de 2003.

Sala da Comissão, 6 de outubro de 2004. – Depu-tado Paulo Magalhães, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo nº 530/2003, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Paulo Magalhães.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Antonio Carlos Biscaia – Vice-Presidente no exer-

cício da Presidência, Antonio Carlos Magalhães Neto, Carlos Mota, Carlos Rodrigues, Darci Coelho, Dimas Ramalho, Eliseu Padilha, Ildeu Araujo, Inaldo Leitão, José Eduardo Cardozo, José Mentor, Jutahy Junior, Luiz Eduardo Greenhalgh, Marcelo Ortiz, Odair, Pau-lo Magalhães, Roberto Magalhães, Sérgio Miranda, Takayama, Vicente Cascione, Vilmar Rocha, Almeida de Jesus, Ann Pontes, Asdrubal Bentes, Átila Lira, Colbert Martins, Enéas, Fernando Coruja, Isaías Sil-vestre, Jaime Martins, José Pimentel, Léo Alcântara, Luiz Antonio Fleury, Luiz Couto, Mauro Benevides e Sandra Rosado.

Sala da Comissão, 6 de outubro de 2004. – Depu-tado Antonio Carlos Biscaia, Presidente em Exer-cício.

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46096 Terça-feira 26 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.346-A, DE 2004

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR Nº 99/2003 MSC Nº 790/2003

Aprova o ato que outorga permissão à Rádio Novo Horizonte FM Ltda. para ex-plorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Unaí, Estado de Minas Gerais; tendo parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucionalidade, juri-dicidade e técnica legislativa (relator: Dep. Gonzaga Patriota).

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54, RICD).

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR).

Publicação do Parecer da Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania

I – Relatório

Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo, de autoria da Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática, que aprova o ato a que se refere a Portaria no 159, de 4 de junho de 2003, que outorga permissão à Rádio Novo Horizonte FM Ltda. pala explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em fre-qüência modulada na cidade de Unaí, Estado de Mi-nas Gerais.

De competência conclusiva das comissões, o ato normativo, emanado do Poder Executivo, foi apreciado, primeiramente, no mérito, pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, que aprovou parecer favorável, apresentando o Projeto de Decreto Legislativo em epígrafe.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Conforme determina o Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados (art. 32, IV, a), cumpre que esta Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania se pronuncie acerca da constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa da proposição em análise.

A proposição atende aos requisitos constitucionais formais relativos à competência legislativa da União e às atribuições do Congresso Nacional, nos termos do art. 223 da nossa Lei Maior.

A matéria é de competência exclusiva do Con-gresso Nacional, sendo o Projeto de Decreto Legis-

lativo o instrumento adequado, conforme preceitua o art. 109 do Regimento Interno.

Obedecidos os requisitos constitucionais formais, podemos constatar que o projeto em exame não con-traria preceitos ou princípios da Constituição em vigor, nada havendo, pois, a objetar no tocante à sua cons-titucionalidade material.

A técnica legislativa e a redação empregadas pare-cem adequadas, conformando-se perfeitamente às nor-mas estabelecidas pela Lei Complementar no 95, de 1998, alterada pela Lei Complementar no 107, de 2001.

Isto posto, nada mais havendo que possa obstar sua tramitação nesta Casa, nosso voto é no sentido da constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo no 1.346, de 2004.

Sala da Comissão, 27 de agosto de 2004. – Depu-tado Gonzaga Patriota, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo nº 1.346/2004, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Gonzaga Patriota.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Antonio Carlos Biscaia – Vice-Presidente no exer-

cício da Presidência, Antonio Carlos Magalhães Neto, Carlos Mota, Carlos Rodrigues, Darci Coelho, Dimas Ramalho, Eliseu Padilha, Ildeu Araujo, Inaldo Leitão, José Eduardo Cardozo, José Mentor, Jutahy Junior, Luiz Eduardo Greenhalgh, Marcelo Ortiz, Odair, Pau-lo Magalhães, Roberto Magalhães, Sérgio Miranda, Takayama, Vicente Cascione, Vilmar Rocha, Almeida de Jesus, Ann Pontes, Asdrubal Bentes, Átila Lira, Colbert Martins, Enéas, Fernando Coruja, Isaías Sil-vestre, Jaime Martins, José Pimentel, Léo Alcântara, Luiz Antonio Fleury, Luiz Couto, Mauro Benevides e Sandra Rosado.

Sala da Comissão, 6 de outubro de 2004. – Depu-tado Antonio Carlos Biscaia, Presidente em Exer-cício.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.347-A, DE 2004

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR Nº 181/2004 MSC Nº 69/2004

Aprova o ato que outorga permissão à Rede Sol de Comunicações Ltda. para ex-plorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Cas-cavel, Estado do Ceará; tendo parecer da

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 26 46097

Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucionalidade, juri-dicidade e técnica legislativa (relator: Dep. Alceu Collares).

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54, RICD).

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR).

Publicação do Parecer da Comissão de Constitui-ção E Justiça e de Cidadania

I – Relatório

Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo, de autoria da Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática, que aprova o ato a que se refere a Portaria no 140, de 4 de junho de 2003, que outorga permissão à Rede Sol de Comunicações Ltda, para executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Cascavel, Estado do Ceará.

De competência conclusiva das comissões, o ato normativo, emanado do Poder Executivo, foi apreciado, primeiramente, no mérito, pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, que aprovou parecer favorável, apresentando o Projeto de Decreto Legislativo em epígrafe.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Conforme determina o Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados (art. 32, IV, a), cumpre que esta Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania se pronuncie acerca da constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa da proposição em análise.

A proposição atende aos requisitos constitucionais formais relativos à competência legislativa da União e às atribuições do Congresso Nacional, nos termos do art. 223 da nossa Lei Maior.

A matéria é de competência exclusiva do Con-gresso Nacional, sendo o Projeto de Decreto Legis-lativo o instrumento adequado, conforme preceitua o art. 109 do Regimento Interno.

Obedecidos os requisitos constitucionais formais, podemos constatar que o projeto em exame não con-traria preceitos ou princípios da Constituição em vigor, nada havendo, pois, a objetar no tocante à sua cons-titucionalidade material.

A técnica legislativa e a redação empregadas parecem adequadas, conformando-se perfeitamente às normas estabelecidas pela Lei Complementar no 95, de 1998, alterada pela Lei Complementar no 107, de 2001.

Isto posto, nada mais havendo que possa obstar sua tramitação nesta Casa, nosso voto é no sentido da constitucionalidade, juridicidade e boa técnica le-gislativa do Projeto de Decreto Legislativo no 1.347, de 2004.

Sala da Comissão, 15 de setembro de 2004. – Deputado Alceu Collares, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo nº 1.347/2004, nos termos do Parecer do Relator, Depu-tado Alceu Collares.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Antonio Carlos Biscaia – Vice-Presidente no exer-

cício da Presidência, Antonio Carlos Magalhães Neto, Carlos Mota, Carlos Rodrigues, Darci Coelho, Dimas Ramalho, Eliseu Padilha, Ildeu Araujo, Inaldo Leitão, José Eduardo Cardozo, José Mentor, Jutahy Junior, Luiz Eduardo Greenhalgh, Marcelo Ortiz, Odair, Pau-lo Magalhães, Roberto Magalhães, Sérgio Miranda, Takayama, Vicente Cascione, Vilmar Rocha, Almeida de Jesus, Ann Pontes, Asdrubal Bentes, Átila Lira, Colbert Martins, Enéas, Fernando Coruja, Isaías Sil-vestre, Jaime Martins, José Pimentel, Léo Alcântara, Luiz Antonio Fleury, Luiz Couto, Mauro Benevides e Sandra Rosado.

Sala da Comissão, 6 de outubro de 2004. – Deputado Antonio Carlos Biscaia, Presidente em Exercício.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.361-A, DE 2004

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR Nº 93/2003 MSC Nº 758/2003

Aprova o ato que outorga permissão à Rádio Ação Candeias FM Ltda. para ex-plorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Can-deias, Estado da Bahia; tendo parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucionalidade, juri-dicidade e técnica legislativa (relator: Dep. Vic Pires Franco).

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54, RICD)

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR)

Publicação do Parecer da Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania

Page 192: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - …imagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD26OUT2004.pdf · caminhando o autógrafo do Decreto Legislativo nº 777/04. ..... 45931 Nº 805/04-CN –

46098 Terça-feira 26 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

I – Relatório

Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo, de autoria da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comu-nicação e Informática, que aprova o ato a que se re-fere a Portaria no 447, de 28 de agosto de 2003, que outorga permissão à Rádio Ação Candeias FM Ltda., para executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Candeias, Estado da Bahia.

De competência conclusiva das comissões, o ato normativo, emanado do Poder Executivo, foi apreciado, primeiramente, no mérito, pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, que aprovou parecer favorável, apresentando o Projeto de Decreto Legislativo em epígrafe.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Conforme determina o Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados (art. 32, IV, a), cumpre que esta Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania se pronuncie acerca da constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa da proposição em análise.

A proposição atende aos requisitos constitucionais formais relativos à competência legislativa da União e às atribuições do Congresso Nacional, nos termos do art. 223 da nossa Lei Maior.

A matéria é de competência exclusiva do Con-gresso Nacional, sendo o Projeto de Decreto Legis-lativo o instrumento adequado, conforme preceitua o art. 109 do Regimento Interno.

Obedecidos os requisitos constitucionais formais, podemos constatar que o projeto em exame não con-traria preceitos ou princípios da Constituição em vigor, nada havendo, pois, a objetar no tocante à sua cons-titucionalidade material.

A técnica legislativa e a redação empregadas parecem adequadas, conformando-se perfeitamente às normas estabelecidas pela Lei Complementar no 95, de 1998, alterada pela Lei Complementar no 107, de 2001.

Isto posto, nada mais havendo que possa obstar sua tramitação nesta Casa, nosso voto é no sentido da constitucionalidade, juridicidade e boa técnica le-gislativa do Projeto de Decreto Legislativo no 1.361, de 2004.

Sala da Comissão, 15 de setembro de 2004. – Deputado Vic Pires Franco, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou

unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo nº 1.361/2004, nos termos do Parecer do Relator, Depu-tado Vic Pires Franco.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Antonio Carlos Biscaia – Vice-Presidente no exer-

cício da Presidência, Antonio Carlos Magalhães Neto, Carlos Mota, Carlos Rodrigues, Darci Coelho, Dimas Ramalho, Eliseu Padilha, Ildeu Araujo, Inaldo Leitão, José Eduardo Cardozo, José Mentor, Jutahy Junior, Luiz Eduardo Greenhalgh, Marcelo Ortiz, Odair, Pau-lo Magalhães, Roberto Magalhães, Sérgio Miranda, Takayama, Vicente Cascione, Vilmar Rocha, Almeida de Jesus, Ann Pontes, Asdrubal Bentes, Átila Lira, Colbert Martins, Enéas, Fernando Coruja, Isaías Sil-vestre, Jaime Martins, José Pimentel, Léo Alcântara, Luiz Antonio Fleury, Luiz Couto, Mauro Benevides e Sandra Rosado.

Sala da Comissão, 6 de outubro de 2004. – Depu-tado Antonio Carlos Biscaia,Presidente em Exercício.

PROJETO DE DECRETO EGISLATIVO Nº 1.362-A, DE 2004

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR Nº 704/2001 MSC Nº 305/2001

Aprova o ato que renova a conces-são outorgada à Rádio Bitury Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, na cidade de Belo Jardim, Estado de Pernambuco; tendo parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucionalidade, juri-dicidade e técnica legislativa (relator: Dep. Antonio Carlos Biscaia).

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54, RICD).

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR).

Publicação do Parecer da Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania

I – Relatório

Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo, de autoria da Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática, que aprova o ato constante do Decreto de 26 de março de 2001, que renova, por dez anos anos, a partir de 1º de maio de 1994, a con-cessão outorgada à Rádio Bitury Ltda., para explorar, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em onda média, na cidade de Belo Jardim, Es-tado de Pernambuco.

Page 193: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - …imagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD26OUT2004.pdf · caminhando o autógrafo do Decreto Legislativo nº 777/04. ..... 45931 Nº 805/04-CN –

Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 26 46099

De competência conclusiva das comissões, o ato normativo, emanado do Poder Executivo, foi apreciado, primeiramente, no mérito, pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, que aprovou parecer favorável, apresentando o Projeto de Decreto Legislativo em epígrafe.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Conforme determina o Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados (art. 32, IV, a), cumpre que esta Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania se pronuncie acerca da constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa da proposição em análise.

A proposição atende aos requisitos constitucionais formais relativos à competência legislativa da União e às atribuições do Congresso Nacional, nos termos do art. 223 da nossa Lei Maior.

A matéria é de competência exclusiva do Con-gresso Nacional, sendo o Projeto de Decreto Legis-lativo o instrumento adequado, conforme preceitua o art. 109 do Regimento Interno.

Obedecidos os requisitos constitucionais formais, podemos constatar que o projeto em exame não con-traria preceitos ou princípios da Constituição em vigor, nada havendo, pois, a objetar no tocante à sua cons-titucionalidade material.

A técnica legislativa e a redação empregadas parecem adequadas, conformando-se perfeitamente às normas estabelecidas pela Lei Complementar no 95, de 1998, alterada pela Lei Complementar no 107, de 2001.

Isto posto, nada mais havendo que possa obstar sua tramitação nesta Casa, nosso voto é no sentido da constitucionalidade, juridicidade e boa técnica le-gislativa do Projeto de Decreto Legislativo no 1.362, de 2004.

Sala da Comissão, 16 de setembro de 2004. – Deputado Antonio Carlos Biscaia, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo nº 1.362/2004, nos termos do Parecer do Relator, Depu-tado Antonio Carlos Biscaia.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Darci Coelho, Presidente em Exercício (art. 40, ca-

put, do R.I.), Antonio Carlos Biscaia – Vice-Presidente, Antonio Carlos Magalhães Neto, Carlos Mota, Carlos Rodrigues, Dimas Ramalho, Eliseu Padilha, Ildeu Arau-jo, Inaldo Leitão, José Eduardo Cardozo, José Mentor,

Jutahy Junior, Luiz Eduardo Greenhalgh, Marcelo Ortiz, Odair, Paulo Magalhães, Roberto Magalhães, Sérgio Miranda, Takayama, Vicente Cascione, Vilmar Rocha, Almeida de Jesus, Ann Pontes, Asdrubal Bentes, Átila Lira, Colbert Martins, Enéas, Fernando Coruja, Isaías Silvestre, Jaime Martins, José Pimentel, Léo Alcânta-ra, Luiz Antonio Fleury, Luiz Couto, Mauro Benevides e Sandra Rosado.

Sala da Comissão, 6 de outubro de 2004. – Depu-tado Darci Coelho, Presidente em Exercício.

COMISSÕES

ATAS

COMISSÃO DE MINAS E ENERGIA

52ª Legislatura – 2ª Sessão Legislativa Ordinária

Ata da Reunião Ordinária Deliberativa Reali-zada em 06 de Outubro de 2004.

Às dez horas e cinqüenta e seis minutos do dia seis de outubro de dois mil e quatro, reuniu-se a Co-missão de Minas e Energia, no Plenário 16, do Anexo II da Câmara dos Deputados, sob a Presidência do 1º Vice-Presidente, Deputado Eduardo Gomes e com a presença dos Senhores Deputados João Pizzolatti – Presidente; Eduardo Sciarra – Vice-Presidente; Dr. Heleno, Fernando Ferro, José Janene, Luiz Bassuma, Marcello Siqueira, Mauro Passos e Salvador Zimbal-di – Titulares; César Bandeira, Jurandir Bóia, Lobbe Neto, Nelson Meurer e Simão Sessim – Suplentes. Deixaram de comparecer os Deputados Aroldo Cedraz, Carlos Alberto Rosado, Gervásio Silva, João Caldas, José Santana de Vasconcellos, Luiz Sérgio, Marcus Vicente, Moreira Franco, Nicias Ribeiro, Osmânio Pe-reira, Paulo Feijó, Rose de Freitas e Vadão Gomes. Compareceu também o Deputado Leodegar Tiscoski, como não-membro. O Deputado Gervásio Silva justifi-cou sua ausência nas reuniões dos dias vinte e três e vinte e quatro de março, sete de abril, cinco de maio, sete de julho e vinte e cinco de agosto de dois mil e quatro, em virtude de sua participação em compromis-sos político-partidários, no Estado de Santa Catarina. ABERTURA: Havendo número regimental, o Senhor Presidente comunicou o início da Reunião Ordinária e submeteu à apreciação a Ata da Reunião Ordinária Deliberativa realizada no dia quinze de setembro do corrente. O Deputado João Pizzolatti solicitou dispensa da leitura da Ata, tendo o Plenário da Comissão anu-ído à solicitação. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada unanimemente a Ata. EXPEDIENTE: O Senhor Presidente solicitou a anuência do Plenário desta Comissão a que se incluíssem representantes das Indústrias Nucleares do Brasil – INB, da Nuclebrás

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46100 Terça-feira 26 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

Equipamentos Pesados S/A – NUCLEP, e do Instituto Nacional de Tecnologia – INT no rol de convidados para a Audiência Pública destinada a expor os projetos do Centro de Tecnologia Mineral e da Comissão Nacional de Energia Nuclear, objeto do Requerimento nº 229, de 2004, aprovado em vinte e cinco de agosto de dois mil e quatro, de autoria do Deputado Jurandir Bóia. O Senhor Presidente solicitou, também, a concordância do Plenário desta Comissão para que a referida Au-diência Pública fosse realizada em conjunto com as Comissões de Relações Exteriores; e de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, tendo obtido a aprovação unânime do Colegiado para as respecti-vas solicitações. O Senhor Presidente solicitou, ainda, que a Audiência Pública em que o Senhor José Mário Abdo, Diretor-Geral da Aneel, apresentará relatório de desempenho de sua gestão no cargo, a expirar em novembro deste ano, objeto do Requerimento nº 235/2004, de autoria do Deputado João Pizzolatti, e aprovado em quinze de maio de dois mil e quatro, seja realizada em conjunto com as Comissões de Defesa do Consumidor; do Trabalho, Administração e Servi-ço Público; de Fiscalização Financeira e Controle; de Desenvolvimento Urbano; da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional; de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática; e de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, tendo obtido a aprovação unânime do Colegiado. ORDEM DO DIA: A – Requerimentos: 1 – REQUERIMENTO Nº 238/04 – do Sr. Eduardo Valverde – que “requer que esta Comissão solicite informações ao Departamento Nacional de Mi-nas e Energia sobre os requerimentos e autorizações de lavras em Território Nacional”. O Senhor Presidente concedeu a palavra ao Deputado João Pizzolatti, que subscreveu o Requerimento e enfatizou a relevância da matéria. Não tendo havido quem quisesse discutir, o Requerimento foi submetido à votação, tendo este sido aprovado por unanimidade. 2 – REQUERIMEN-TO Nº 239/04 – do Senhor João Pizzolatti – que “re-quer a realização de audiência pública para debater sobre a Comissão Interministerial para a elaboração de uma política nacional relativa ao amianto/asbesto, com a presença de representantes dos Ministérios do Trabalho e de Minas e Energia que integram a referida Comissão”. O Senhor Presidente concedeu a palavra ao Autor, que discorreu sobre o desenvolvimento tec-nológico avançado do amianto e sua importância para o País. Em discussão, o Senhor Presidente concedeu a palavra ao Deputado Leodegar Tiscoski, que apoiou a iniciativa da matéria pela importância do amianto para produção de telhas, necessárias à construção de casas populares, por exemplo. Não havendo mais quem qui-sesse discutir, o Requerimento foi submetido à votação,

tendo sido aprovado por unanimidade. ENCERRAMEN-TO: Nada mais havendo a tratar, o Senhor Presidente encerrou a reunião, às onze horas e dez minutos. E, para constar, eu, _______________________ Dama-ci Pires de Miranda, Secretária, lavrei a presente Ata, que, depois de aprovada, será assinada pelo Senhor Presidente e encaminhada à publicação no Diário da Câmara dos Deputados. __________________Depu-tado Eduardo Gomes, 1º Vice-Presidente no exercício da Presidência.

COMISSÃO DE MINAS E ENERGIA

52ª Legislatura – 2ª Sessão Legislativa Ordinária

Ata da Reunião Ordinária Deliberativa Reali-zada em 20 de Outubro de 2004.

Às dez horas e cinqüenta minutos do dia vinte de outubro de dois mil e quatro, reuniu-se a Comissão de Minas e Energia, no Plenário 16, do Anexo II da Câmara dos Deputados, com a presença dos Senho-res Deputados João Pizzolatti – Presidente; Eduardo Gomes e Eduardo Sciarra – Vice-Presidentes; Aroldo Cedraz, Carlos Alberto Rosado, Dr. Heleno, Fernando Ferro, José Janene, Luiz Bassuma, Luiz Sérgio, Mar-cello Siqueira, Marcus Vicente, Mauro Passos, Osmâ-nio Pereira e Salvador Zimbaldi – Titulares; Alceste Almeida, Antônio Cambraia, Aracely de Paula, César Bandeira, Eduardo Valverde, Jurandir Bóia, Lobbe Neto, Luciano Zica, Miguel de Souza, Nelson Meurer, Ricar-do Barros e Robério Nunes – Suplentes. Deixaram de comparecer os Deputados Gervásio Silva, João Cal-das, José Santana de Vasconcellos, Moreira Franco, Nicias Ribeiro, Paulo Feijó, Rose de Freitas e Vadão Gomes. ABERTURA: Havendo número regimental, o Senhor Presidente comunicou o início da Reunião Or-dinária e submeteu à apreciação a Ata da Reunião Ordinária Deliberativa realizada no dia seis de outubro do corrente. O Deputado Marcus Vicente solicitou dis-pensa da leitura da Ata, tendo o Plenário da Comissão anuído à solicitação. Não houve discussão. Em vota-ção, foi aprovada unanimemente a Ata. EXPEDIENTE: O Senhor Presidente comunicou que o Tribunal de Contas da União havia enviado a esta Comissão cópia do Acórdão nº 1300/2004, proferido nos autos do Pro-cesso nº TC 016.483/2003-0, bem como do Relatório e do Voto que fundamentaram aquela deliberação. O Senhor Presidente informou que a matéria tratava de auditoria operacional realizada nas Centrais Elétricas Brasileiras S.A. – Eletrobrás, especificamente no Pro-grama Reluz, extensiva às concessionárias de energia elétrica beneficiárias deste programa, e que os mem-bros interessados poderiam examinar o documento na Secretaria da Comissão. Logo após, o Senhor Presi-

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 26 46101

dente comunicou que havia indicado o Deputado Dr. Heleno representante desta Comissão no Seminário “O Novo Modelo do Setor Elétrico – Oportunidades de investimento e desafios”, a realizar-se no dia vinte e cinco de outubro deste ano, na Cidade do Rio de Ja-neiro, para o que obteve a anuência do Plenário. Em seguida, o Senhor Presidente comunicou que solicita-ria, mediante ofício, audiência com a Senhora Dilma Vanna Roussef, Ministra de Minas e Energia; com o Senhor José Dirceu, Ministro Chefe da Casa Civil; e com o Senhor Guido Mantega, Ministro do Planeja-mento; para solicitar a inclusão da carreira e do Plano de Cargos do Departamento Nacional de Produção Mineral – DNPM entre os recursos disponíveis para a reestruturação de carreiras existentes na Lei Orçamen-tária Anual (LOA) – 2005. O Senhor Presidente expli-cou que, no início de julho do ano em curso, havia sido concluída a proposta de criação da Carreira e do Pla-no de Cargos do Departamento Nacional de Produção Mineral – DNPM, e que tal Proposição havia sido re-sultado de uma discussão envolvendo a Casa Civil, o Ministério de Minas e Energia e o Ministério do Plane-jamento, Orçamento e Gestão. O Senhor Presidente acrescentou que, no dia 14 daquele mês, a Ministra Dilma Rousseff havia assinado e encaminhado a Pro-posição, através do Sistema de Tramitação Eletrônica de Documentos Oficiais – SIDOF, ao Ministro do Pla-nejamento, Guido Mantega, tendo dado origem ao processo de número 03000.002812/2004-10. O Senhor Presidente esclareceu que essa Carreira objetiva es-truturar o atual quadro de pessoal da Autarquia e per-mitir o aumento do quantitativo necessário ao cumpri-mento de sua missão institucional, por meio da reali-zação de concurso público, e que, além disso, a redu-ção gradual do quadro técnico do DNPM, fruto da evasão do seu pessoal, sem a correspondente recom-posição, decorria de um período de exatos vinte anos sem a admissão de novos servidores, com efeitos di-retos sobre a capacidade daquela Autarquia de realizar suas funções de Estado e de exercer uma eficiente gestão do Patrimônio Mineral Brasileiro. O Senhor Pre-sidente ressaltou que o acréscimo de despesas no valor de R$ 11.885.875,00, para a implantação do Pla-no de Carreira ainda no exercício de dois mil e quatro, retroativo a julho, conforme constava da Proposta, já estava assegurado, devido à ampliação do limite orça-mentário instituído por meio da Lei nº 10.950/2004, necessitando apenas de incluir-se despesa da ordem de vinte e cinco milhões e seiscentos mil reais entre os recursos disponíveis para a reestruturação de car-reiras existentes na Lei Orçamentária Anual (LOA)/2005. O Senhor Presidente concluiu, dizendo que a LOA para o exercício de dois mil e cinco, encaminhada ao Con-

gresso Nacional em trinta e um de agosto próximo passado, previa no seu Anexo V um bilhão de reais para a continuidade da reestruturação da remuneração de cargos integrantes do Plano de Classificação de Cargos do Poder Executivo Federal e de Carreiras de diferentes áreas da Administração Pública, entre as quais não poderia ficar de fora o Departamento Nacio-nal de Produção Mineral – DNPM. O Senhor Presiden-te, então, solicitou a anuência do Plenário à iniciativa de encontrar-se com as autoridades citadas, a fim de dirimir eventuais dúvidas e de frisar a importância es-tratégica do DNPM para o desenvolvimento do setor mineral brasileiro, de forma a tornar realidade a im-plantação da Carreira do DNPM. Logo após, o Senhor Presidente concedeu a palavra ao Deputado Marcus Vicente, que elogiou a iniciativa do Senhor Presidente e afirmou a existência de determinação política no âmbito do Poder Executivo para a implantação do re-ferido Plano de Carreira, não obstante necessitasse de viabilização técnica para alocação de recursos or-çamentários. Em seguida, o Senhor Presidente con-cedeu a palavra ao Deputado Eduardo Gomes, que também aplaudiu a iniciativa, tendo em vista a impor-tância dos trabalhos desenvolvidos pelo Quadro Téc-nico daquele Departamento. Falou, ainda, o Deputado Fernando Ferro, que solidarizou-se à Presidência, con-siderando a necessidade da recomposição da máqui-na de Estado, que deveria ser promovida pelo atual Governo Federal. Em votação a iniciativa do Presiden-te, esta recebeu aprovação unânime do Plenário da Comissão. Em seguida, o Senhor Presidente anunciou a presença dos Senhores Osvaldo Barbosa, Carlos Rodrigues da Costa, Ariel Pizzolatti e Walter Lins Ar-coverde, servidores do DNPM, que foram cumprimen-tados pelos membros da Comissão. Logo após, o Se-nhor Presidente comunicou que seria realizado, nos dias seis e sete de dezembro deste ano, na cidade de São Paulo, o Evento “Balanço Social – A Responsabi-lidade Social nos Setores de Energia Elétrica, Petróleo e Gás”, e que, diante da alta relevância do tema abor-dado, havia considerado procedente a constituição de um Conselho Político composto pelos Deputados João Pizzolatti, Eduardo Gomes, Rose de Freitas, Eduardo Sciarra, José Janene e Marcello Siqueira, com o ob-jetivo de coordenar o Evento, que contaria com o su-porte técnico do Senhor Sérgio de Pinho, Superinten-dente da ONG organizadora do Evento. O Senhor Presidente acrescentou que a realização do Evento contaria com um stand coordenado pelas Servidoras desta Comissão, para divulgação de matérias sobre Energia, publicadas pela Câmara dos Deputados. O Senhor Presidente informou, outrossim, que pretendia solicitar à Presidência da Casa a publicação integral

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46102 Terça-feira 26 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

dos debates que ocorreriam naquele Fórum. O Senhor Presidente comunicou, por fim, que a participação dos Membros desta Comissão naquele importante evento não implicaria qualquer ônus financeiro para a Câma-ra dos Deputados. Para tanto, o Senhor Presidente solicitou a concordância do Plenário, ao que obteve sua aprovação unânime. O Senhor Presidente disse, ainda, que esta Comissão realizaria o Seminário “De-senvolvimento Tecnológico conduzido pela Empresa Estatal Petrobras – Petróleo Brasileiro S/A sobre Ex-ploração de Petróleo em Águas Profundas”, no próxi-mo ano, para o que contaria com a contribuição de seus Membros. Logo após, o Senhor Presidente soli-citou a concordância do Plenário da Comissão a que se incluíssem os Senhores Élio Martins, Diretor-Pre-sidente da Empresa Eternit S.A; Emílio Alves Ferreira Júnior, Presidente da Confederação Nacional de Tra-balhadores do Amianto – CNTA; e o Professor Ericson Bagatin, da Universidade Estadual de Campinas – UNI-CAMP, no rol de convidados para a Audiência Pública objeto do Requerimento nº 239, de 2004, de autoria do Deputado João Pizzolatti, ao que obteve aprovação unânime. ORDEM DO DIA: A – Requerimentos: 1 – RE-QUERIMENTO Nº 208/04 – do Senhor Eduardo Gomes – que “requer a convocação da Senhora Dilma Vanna Rousseff, Ministra de Minas e Energia, para prestar esclarecimentos sobre a proposta de regulamentação do Modelo Energético e informações sobre a licitação de compra de energia de Manaus, que tem sido obje-to de denúncias pela Imprensa”. O Senhor Presidente concedeu a palavra ao Autor, que solicitou a retirada de pauta do Requerimento, para o que obteve a con-cordância do Plenário. Logo após, assumiu a Presi-dência dos trabalhos o Deputado Marcus Vicente. B – PROPOSIÇÕES SUJEITAS À APRECIAÇÃO CON-CLUSIVA PELAS COMISSÕES: ORDINÁRIA: 2 – PRO-JETO DE LEI Nº 4.373/01 – do Sr. Félix Mendonça – que “faculta aos consumidores ou usuários de serviços públicos instalarem medidores para aferir o quantita-tivo gasto na utilização dos referidos serviços”. (Apen-sado: Projeto de Lei nº 867/2003) Relator: Deputado Nelson Meurer. Parecer: pela aprovação deste, com Substitutivo, e pela rejeição do Projeto de Lei nº 867/2003, apensado. O Senhor Presidente concedeu a palavra ao Relator, para que proferisse o seu pare-cer. Em seguida, o Deputado Aroldo Cedraz solicitou vista da matéria, tendo esta sido concedida pelo Se-nhor Presidente. 3 – PROJETO DE LEI Nº 3.259/04 – do Sr. Carlos Nader – que “cria o Programa de In-centivo às Energias Renováveis, e dá outras providên-cias”. (Apensado: Projeto de Lei nº 3.831/2004). Rela-tor: Deputado Antônio Cambraia. Parecer: pela apro-vação deste, e do Projeto de Lei nº 3.831/2004, apen-

sado, com Substitutivo. O Senhor Presidente concedeu a palavra ao Relator, para que procedesse à leitura de seu parecer. Discutiu a matéria o Deputado Marcello Siqueira. Logo após, o Senhor Presidente concedeu a palavra ao Deputado Mauro Passos, que solicitou vis-ta da matéria, tendo esta sido concedida. ENCERRA-MENTO: Nada mais havendo a tratar, o Senhor Presi-dente encerrou a reunião, às onze horas e trinta e três minutos. E, para constar, eu, _______________________ Damaci Pires de Miranda, Secretária, lavrei a presente Ata, que, depois de aprovada, será assinada pelo Senhor Presidente e encaminhada à publicação no Diário da Câmara dos Deputados. __________________Deputado João Pizzolatti, Presidente da Co-missão de Minas e Energia.

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DEFESA NACIONAL

52ª Legislatura – 2ª Sessão Legislativa Ordinária

Ata da 13ª Reunião Ordinária, Realizada em 25 de Agosto de 2004.

Às onze horas e quatro minutos do dia vinte e cin-co de agosto de dois mil e quatro, reuniu-se a Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, no Ple-nário 03 do Anexo II da Câmara dos Deputados, com a presença dos Senhores Deputados Carlos Melles – Pre-sidente; Maninha e André Zacharow – Vice-Presidentes; Arnon Bezerra, Átila Lins, Edison Andrino, Fernando Lopes, Feu Rosa, Francisco Rodrigues, Lincoln Portela, Murilo Zauith, Pastor Frankembergen, Vieira Reis e Za-rattini – Titulares; Antonio Carlos Mendes Thame, Fer-nando Gabeira, João Paulo Gomes da Silva, Leonardo Monteiro, Luiz Carlos Hauly e Professora Raquel Tei-xeira – Suplentes. Deixaram de comparecer os Depu-tados Antonio Carlos Pannunzio, Ivan Ranzolin, Jair Bolsonaro, João Castelo, João Herrmann Neto, José Thomaz Nonô, Marcos de Jesus, Paulo Delgado, Re-nildo Calheiros, Zico Bronzeado e Zulaiê Cobra. Justi-ficou a ausência o Deputado João Castelo. ABERTURA: Havendo número regimental, o Senhor Presidente de-clarou abertos os trabalhos e colocou à apreciação a Ata da 12ª reunião, realizada no dia 7 de julho de 2004. Em votação, a Ata foi aprovada. EXPEDIENTE: Ofício, do Ministro de Estado Chefe do Gabinete de Seguran-ça Institucional da Presidência da República, General-de-Exército Jorge Armando Felix, comunicando a rea-lização da palestra “A Opinião Pública e a Segurança do Estado”, no próximo dia 19 de agosto. Consulta, também, se há interesse desta Comissão em indicar representante para participar da referida Palestra; ofício, do Chefe da Assessoria Parlamentar do Ministério da Defesa, Ivan Cavalcanti Gonçalves, sugerindo a segun-

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 26 46103

da quinzena do mês de agosto para o comparecimento do Diretor-Geral do Departamento de Aviação Civil, Major-Brigadeiro-do-Ar, Jorge Godinho Barreto Nery, a esta Comissão, em atendimento ao convite formulado para prestar esclarecimentos sobre as regras de con-trole das promoções realizadas pelas companhias aé-reas no Brasil; ofício, do Chefe da Assessoria para As-suntos Parlamentares do Ministério da Fazenda, José Ivo Vannuchi, em resposta a ofício desta Comissão, so-licitando esclarecimentos sobre a Mensagem nº 330/03. Comunica que o assunto foi encaminhado às Secreta-rias da Receita Federal e de Assuntos Internacionais, para conhecimento e manifestação; ofício, do Coman-dante e Diretor de Estudos da Escola Superior de Guer-ra, Major-Brigadeiro-do-Ar, Antonio Luís Rodrigues Dias, solicitando ao Presidente desta Comissão a indicação de dois candidatos para participar do curso “ Gestão de Recursos de Defesa”, promovido por aquele órgão; cor-respondência, do Embaixador da República de Cuba, Pedro Núñez Mosquera, encaminhando cópia do dis-curso pronunciado pelo Presidente da República de Cuba, Comandante-em- Chefe, Fidel Castro, por oca-sião do ato comemorativo ao 51º aniversário do assal-to aos quartéis Moncada e Carlos Manuel de Cespedes; fax, do Embaixador do Brasil em Washington, Roberto Abdenur, anexando correspondência do Vice-Presiden-te Executivo do Conselho Empresarial Brasil-Estados Unidos, sobre episódio ocorrido por ocasião da visita do Presidente desta Comissão à Câmara de Comércio dos Estados Unidos, em 15 de julho do corrente ano; ofício, do Presidente da Comissão Parlamentar Conjun-ta do Mercosul, Deputado Dr. Rosinha, convidando o Presidente desta Comissão para o seminário “Aspectos Políticos e Institucionais do Processo de Integração no Mercosul”, a realizar-se nos dias 11 e 12 de agosto do corrente ano; ofício, do Presidente da Comissão de De-senvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, Depu-tado Gonzaga Mota, convidando os membros desta Comissão para recepcionarem delegação de parlamen-tares, membros da Comissão de Comércio e Indústria do parlamento sueco, no dia 31 de agosto do corrente ano; correspondência, do Presidente da Confederação Nacional da Indústria, Armando Monteiro Neto, convi-dando o Presidente desta Comissão para a cerimônia de entrega do Prêmio CNI-SESI Marcantonio Vilaça para as Artes Plásticas, no dia 30 de agosto do corren-te ano; correspondência, do Presidente da Confedera-ção Nacional da Indústria, Armando Monteiro Neto, convidando o Presidente desta Comissão para a sole-nidade de abertura da III Olimpíada do Conhecimento do Senai, a realizar-se no dia 06 de agosto do corrente ano; ofício, do Assessor Especial do Ministro da Justiça, Paulo Pires de Campos, encaminhando, conforme so-

licitado por esta Comissão, comunicado da Secretaria Nacional de Justiça, e Memorando nº 1526/04 do De-partamento de Polícia Federal, sobre a contratação re-cíproca de nacionais referente ao acordo entre o gover-no brasileiro e a República Portuguesa; carta ofício, do Presidente da Associação de Desenvolvimento Regio-nal para Conclusão da BR – 163, Jorge Antonio Baldo, encaminhando estudo intitulado “ O Exército na Área de Influência da BR 163”. ORDEM DO DIA: A – Matéria sobre a Mesa: 1 – REQUERIMENTO Nº 62/04 – da Sra. Maninha – que “requer a realização de Audiência Pú-blica sobre os problemas de migração que têm afetado as relações entre o Brasil e alguns de seus principais parceiros no Continente”. APROVADO. 2 – REQUERI-MENTO Nº 63/04 – da Sra. Maninha – que “requer a realização de Audiência Pública com o Embaixador Re-gis Arslanian, diretor geral do Departamento de Nego-ciações Internacionais do Ministério das Relações Ex-teriores, para informar a esta Comissão o andamento das negociações com a União Européia”. APROVADO. B – Requerimentos: 3 – REQUERIMENTO Nº 58/04 – do Sr. Lincoln Portela – que “solicita sejam convidados a comparecer a esta Comissão o Sr. Ministro do Gabine-te de Segurança Institucional da Presidência da Repú-blica, General-de-Exército Jorge Armando Félix, o Co-mandante do Exército, General-de-Exército Francisco Roberto de Albuquerque, o Comandante da Aeronáu-tica, Tenente-Brigadeiro-do-Ar Luiz Carlos da Silva Bue-no e o Comandante da Marinha, Almirante-de-Esquadra Roberto de Guimarães Carvalho, e o ex-Ministro do Exército, General-de-Exército Leônidas Pires Gonçal-ves, a fim de prestarem esclarecimentos sobre a estra-tégia de defesa da Amazônia brasileira, sua atual situ-ação, perspectivas, e o risco de desnacionalização da área pela atuação de ONG’s”. RETIRADO DE PAUTA DE OFÍCIO. 4 – REQUERIMENTO Nº 59/04 – da Sra. Maninha – que “requer a realização de Audiência Pú-blica com o embaixador Valter Pecly, representante do Brasil junto a OEA, sobre o referendo que confirmou o mandato do presidente Hugo Chavez na Venezuela”. APROVADO. 5 – REQUERIMENTO Nº 60/04 – do Sr. Zarattini – que “requer a realização de Audiência Públi-ca destinada a expor os projetos do Programa Espacial Brasileiro” APROVADO. 6 – REQUERIMENTO Nº 61/04 – do Sr. Zarattini – que “requer a realização de Audiên-cia Pública destinada a expor os projetos das Indústrias Nucleares do Brasil e da Comissão Nacional de Energia Nuclear” APROVADO. 7 – REQUERIMENTO Nº 1.931/04 – do Sr. Walter Feldman – que encaminha “voto de lou-vor ao Governo de Israel pela cidade de Tel Aviv”. APRO-VADO. C – Proposições Sujeitas à Apreciação do Ple-nário: PRIORIDADE 8 – MENSAGEM Nº 103/04 – do Poder Executivo – (AV. 220/2004) – que “submete ao

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46104 Terça-feira 26 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

Congresso Nacional o texto do Memorando de Enten-dimento entre a República Federativa do Brasil e a Re-pública Argentina para o Estabelecimento de um Me-canismo Permanente de Intercâmbio de Informações sobre Circulação e o Tráfico Ilícito de Armas de Fogo, Munições, Explosivos e Outros Materiais Correlatos, assinado em Buenos Aires, em 16 de outubro de 2003”. RELATOR: Deputado JAIR BOLSONARO. PARECER:

pela aprovação. APROVADO O PARECER. Às onze horas e dezenove minutos, na ausência do Presidente,

Deputado Carlos Melles, assume os trabalhos a Vice-

Presidente, Deputada Maninha. 9 – MENSAGEM Nº 159/04 – do Poder Executivo – que “submete o texto do Memorando de Entendimento entre o Governo da Re-pública Federativa do Brasil e a República de Cuba para a Cooperação nos Setores da Pesca e da Aqüicultura, celebrado em Havana, em 26 de setembro de 2003”. RELATOR: Deputado EDISON ANDRINO. PARECER: pela aprovação. APROVADO O PARECER. 10 – MEN-SAGEM Nº 181/04 – do Poder Executivo – que “subme-te à consideração do Congresso Nacional o texto do Acordo sobre Isenção de Taxas e Emolumentos Devidos à Emissão e Renovação de Autorizações de Residência para os Cidadãos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, assinado em Brasília, em 30 de julho de 2002”. RELATOR: Deputado JOÃO HERRMANN NETO. PARECER: pela aprovação. APROVADO O PARECER. 11 – MENSAGEM Nº 182/04 – do Poder Executivo – que “submete à consideração do Congresso Nacional o tex-to do Acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e a República do Líbano sobre Cooperação no Campo do Turismo, celebrado em 4 de dezembro de 2003, em Beirute”. RELATOR: Deputado FRANCISCO RODRIGUES. PARECER: pela aprovação. APROVADO O PARECER. 12 – MENSAGEM Nº 272/04 – do Poder Executivo – que “submete à consideração do Congres-so Nacional o texto do Acordo entre o Governo da Re-pública Federativa do Brasil e o Governo da República do Peru sobre Trabalho Remunerado para Dependentes de Pessoal Diplomático, Consular, Administrativo e Téc-nico de Missões Diplomáticas, Escritórios Consulares e Representações Permanentes de Organizações In-ternacionais, celebrado em Lima, em 10 de fevereiro de 2004”. RELATOR: Deputado EDISON ANDRINO. PA-

RECER: pela aprovação. APROVADO O PARECER. Por solicitação da Deputada Maninha, assume a Presi-dência dos trabalhos o Deputado Fernando Gabeira. A Deputada Maninha passa então a proferir seu voto como relatora da Mensagem nº 258/02 e se pronuncia, tam-bém, sobre o pedido de vista conjunta com o Deputado Celso Russomanno, em 10.9.2003, ao Projeto de Lei nº 3.662/00. Após a explanação reassume os trabalhos

às onze horas e trinta e cinco minutos. ORDINÁRIA 13 – MENSAGEM Nº 258/02 – do Poder Executivo – que “submete à consideração do Congresso Nacional o tex-to do Acordo sobre o Benefício da Justiça Gratuita e a Assistência Jurídica Gratuita entre os Estados Partes do Mercosul, a República da Bolívia e a República do Chile, celebrado em Florianópolis, em 15 de dezembro de 2000”. RELATORA: Deputada MANINHA. PARECER: pela aprovação. APROVADO O PARECER. ORDINÁ-RIA 14 – ( Proposição sujeita à apreciação conclu-siva pela Comissão) – PROJETO DE LEI Nº 3.662/00 – do Sr. Jair Bolsonaro – que “concede anistia de mul-tas aplicadas a militares com base no art. 15, inciso I, “e”, da Lei nº 8.025, de 12 de abril de 1990”. RELATOR: Deputado ALBERTO FRAGA. PARECER: pela aprova-

ção. Vista conjunta aos Deputados Celso Russo-manno e Maninha, em 10/09/2003. REJEITADO O PARECER. DESIGNADA RELATORA DO VENCEDOR A DEPUTADA MANINHA. APROVADO O PARECER VENCEDOR. APRESENTOU VOTO EM SEPARADO O DEPUTADO ALBERTO FRAGA. D – Proposições Sujeitas à Apreciação Conclusiva pelas Comissões: PRIORIDADE 15 – PROJETO DE LEI Nº 495/03 – do Sr. Bonifácio de Andrada – que “autoriza a criação de Batalhões Militares de Vigilância”. RELATOR: Deputado FERNANDO GABEIRA. PARECER: pela rejeição. Vista à Deputada Zulaiê Cobra, em 16/06/2004. APROVADO O PARECER. ORDINÁRIA 16 – PROJETO DE LEI Nº 2.352/00 – do Sr. Neuton Lima – que “dispõe sobre va-lores de gratificação a ser paga a policiais pela apreen-são de armas de fogo”. RELATOR: Deputado JAIR BOLSONARO. PARECER: pela aprovação, com emen-da. Vista ao Deputado Zarattini, em 19/05/2004. O Depu-tado Zarattini apresentou voto em separado em 17/06/2004. RETIRADO DE PAUTA PELO AUTOR. 17 – PROJETO DE LEI Nº 2.752/00 – do Sr. Alberto Fraga – que “disciplina a contratação de estrangeiro por pes-soa jurídica de direito privado, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado IVAN RANZOLIN. PARECER: pela rejeição. Vista ao Deputado Arnon Bezerra, em 10/12/2003. APROVADO O PARECER. 18 – PROJETO DE LEI Nº 6.799/02 – do Sr. Jair Bolsonaro – que “alte-ra dispositivos da Lei nº 8.059, de 4 de julho de 1990, que dispõe sobre a pensão especial devida aos ex-com-batentes da Segunda Guerra Mundial e a seus depen-dentes”. RELATOR: Deputado JOSÉ THOMAZ NONÔ. PARECER: pela aprovação. Vista ao Deputado Antonio Carlos Pannunzio, em 14/04/2004. REJEITADO O PA-RECER. DESIGNADO RELATOR DO VENCEDOR O DEPUTADO ZARATTINI. APROVADO O PARECER VENCEDOR. APRESENTOU VOTO EM SEPARADO O DEPUTADO JOSÉ THOMAZ NONÔ. 19 – PROJETO

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 26 46105

DE LEI Nº 451/03 – da Sra. Laura Carneiro – que “alte-ra a Lei nº. 4.375, de 1964 (Lei do Serviço Militar), es-tabelecendo a obrigatoriedade de alfabetização dos conscritos analfabetos”. RELATOR: Deputado JOSÉ THOMAZ NONÔ. PARECER: pela aprovação deste, com substitutivo. Vista à Deputada Maninha, em 07/07/2004. A Deputada Maninha apresentou voto em separado em 17/08/2004. RETIRADO DE PAUTA DE OFÍCIO. 20 – PROJETO DE LEI Nº 1.219/03 – do Sr. Átila Lins – que “revoga a Lei nº 9.614, de 5 de março de 1998”. RELATOR: Deputado FEU ROSA. PARECER: pela rejeição. RETIRADO DE PAUTA DE OFÍCIO. 21 – PROJETO DE LEI Nº 2.296/03 – do Sr. Eliseu Padilha – que “altera o Decreto-Lei nº 9.760, de 5 de setembro de 1946, que “dispõe sobre os bens imóveis da União e dá outras providências”.. RELATOR: Deputado IVAN RANZOLIN. PARECER: pela aprovação. Vista conjunta aos Deputados Feu Rosa, Zarattini e Zico Bronzeado, em 24/03/2004. O Deputado Zarattini apresentou voto em separado em 22/04/2004. RETIRADO DE PAUTA PELO AUTOR. 22 – PROJETO DE LEI Nº 2.785/03 – do Sr. Elimar Máximo Damasceno – que “determina que os ocupantes de cargos em organizações internacionais que representem o Governo sejam previamente apro-vados pelo Senado Federal”. RELATOR: Deputado JOÃO HERRMANN NETO. PARECER: pela aprovação. RETI-RADO DE PAUTA PELO AUTOR. 23 – PROJETO DE LEI Nº 3.049/04 – do Sr. Pompeo de Mattos – que “dis-põe sobre o reconhecimento da condição de ex-com-batente dos militares brasileiros que integraram o 20º Contingente do Batalhão de Suez, em 1967”. RELATOR: Deputado JOSÉ THOMAZ NONÔ. PARECER: pela re-

jeição. APROVADO O PARECER. Às onze horas e quarenta e nove minutos a Vice-Presidenta no exercício da Presidência, Deputada Maninha, encerrou a presen-te reunião. E, para constar, eu ______________________, Fernando Luiz Cunha Rocha, lavrei a presente Ata, que por ter sido lida e aprovada, será assinada pelo Presidente, Deputado Carlos Melles ______________________, e publicada no Diário da Câmara dos Depu-tados.

SEÇÃO II

ATO DA MESA Nº 49/2004

Aprova o Regimento Interno do “Parla-mento Jovem Brasileiro”, instituído pela reso-lução nº 12, de 18 de novembro de 2003, e dá outras providências.

A Mesa da Câmara dos Deputados, no uso de suas atribuições, e em cumprimento do disposto na Resolução nº 12, de 18 de novembro de 2003, que “dispõe sobre a criação, no âmbito da Câmara dos

Deputados, do ‘Parlamento Jovem Brasileiro’ e dá ou-tras providências”, resolve:

Art. 1º O Parlamento Jovem Brasileiro terá fun-cionamento e processo legislativo próprios, em con-formidade com o texto anexo, denominado “Regimento Interno do Parlamento Jovem Brasileiro”.

Art. 2º O Parlamento Jovem Brasileiro reunir-se-á todos os anos, no segundo semestre, em data a ser definida anualmente pela Mesa da Câmara dos Depu-tados, ouvido o Colégio de Líderes, nos termos do § lº do art. 2º da Resolução nº 12 de 2003.

Art. 3º Até que se reúnam as condições necessá-rias à sua plena implementação, o Parlamento Jovem Brasileiro será composto de 78 (setenta e oito) depu-tados, selecionados em cada Estado e no Distrito Fe-deral, com o número de representantes proporcional às bancadas parlamentares de cada unidade da Federação, conforme distribuição constante do anexo II deste ato.

Art. 4º Caberá à comissão executiva, prevista no § 1º do art. 6º da Resolução nº 12, de 2003, elaborar e distribuir manual contendo as orientações relativas ao processo seletivo.

Art. 5º A comissão executiva deverá ser informada dos nomes dos deputados integrantes do Parlamento Jovem, bem como do respectivo assessor parlamen-tar, até 30 (trinta) dias antes da data prevista para o início dos trabalhos.

Art. 6º As proposições aprovadas ao final da legisla-tura do Parlamento Jovem Brasileiro serão despachadas pelo Presidente da Câmara dos Deputados à comissão de legislação participativa, onde eventualmente tramita-rão como sugestões de iniciativa legislativa.

Art. 7º A Diretoria-Geral da Câmara dos Depu-tados fica autorizada a realizar despesas de hospe-dagem, alimentação e transporte dos participantes do evento, bem como de divulgação, estrutura de apoio e demais gastos que se façam necessários à conse-cução da sessão do Parlamento Jovem Brasileiro, de acordo com os critérios utilizados pela Câmara dos Deputados para atividades semelhantes.

Art. 8º As despesas decorrentes da aplicação deste ato correrão à conta das dotações orçamentá-rias próprias da Câmara dos Deputados.

ANEXO 1 AO ATO DA MESA Nº 49/04

CÂMARA DOS DEPUTADOS Regimento Interno do Parlamento Jovem Brasileiro

CAPÍTULO I Disposições Preliminares

SEÇÃO I Da Sede

Art. 1° O Parlamento Jovem Brasileiro, com sede na Capital Federal, funciona no Palácio do Congresso Nacional.

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Parágrafo único. Havendo motivo relevante, ou de força maior, o Parlamento Jovem Brasileiro poderá, por determinação da comissão organizadora, reunir-se em outro local.

SEÇÃO II Das Reuniões

Art. 2º O Parlamento Jovem Brasileiro reunir-se-á em período legislativo único, no segundo semestre de cada ano.

SEÇÃO III Da Direção Administrativa

Art. 3º A direção administrativa dos trabalhos do Parlamento incumbe a uma comissão organizadora, composta por servidores da Câmara dos deputados, designados pela comissão executiva a que se refere o § 1° do art. 6° da Resolução n° 12, de 2003.

SEÇÃO IV Da Instalação, Posse e Eleição dos

Membros da Mesa

Art. 4 A sessão de instalação e posse dos depu-tados jovens será presidida pelo Presidente da Câ-mara dos Deputados, ou por outro parlamentar por ele indicado.

§ 1º Na sessão de instalação e posse dos depu-tados jovens, além do presidente, falarão, por cinco minutos cada, os deputados integrantes da comissão executiva do Parlamento Jovem Brasileiro.

§ 2º Terminados os discursos, o presidente con-vidará um dos deputados jovens para, de pé, na Tribu-na, proferir o seguinte compromisso: “Prometo manter, defender e cumprir a Constituição, observar as leis, promover o bem geral do povo brasileiro e sustentar a União, a integridade e a independência do Brasil”. Ato contínuo, feita a chamada, cada deputado jovem, de pé, a ratificará dizendo: “assim o prometo”, perma-necendo os demais deputados jovens sentados e em silêncio.

Art. 5º Concluída a posse dos deputados jovens, o Presidente da Câmara dos Deputados ou o seu subs-tituto convocará nova sessão, que será presidida por um dos membros da comissão executiva, para eleição e posse da Mesa do Parlamento Jovem Brasileiro.

Art. 6º A eleição dos membros da Mesa far-se-á por escrutínio secreto, exigida maioria simples de vo-tos, presente a maioria absoluta dos deputados jovens, observadas as seguintes exigências e formalidades:

I – registro, junto à Mesa, dos candidatos, orga-nizados em chapas;

II – designação, para cada chapa, de um numeral que a identificará, por ordem de inscrição;

III – apresentação de cada chapa por um de seus candidatos, por cinco minutos;

IV – votação pelo sistema eletrônico, ressalvada a hipótese de avaria no referido sistema, ou impossi-bilidade de se efetuar a eleição no Plenário, caso em que se fará a votação por cédula impressa.

§ 1º Na falta de candidaturas para o preenchimen-to dos cargos que compõem a Mesa Diretora, serão seus membros escolhidos mediante sorteio.

§ 2º Na hipótese do uso de cédulas, observar-se-á o seguinte:

I – as cédulas serão impressas, contendo cada uma as chapas completas, com o nome dos candida-tos e os cargos a que concorrem;

II – os votantes colocarão as cédulas em duas urnas, à vista do Plenário;

III – a Mesa levará a efeito os trabalhos de apura-ção, que serão acompanhados por três ou mais depu-tados jovens indicados pelo presidente da sessão;

IV – os secretários designados pelo presidente retirarão as cédulas das urnas e verificarão se o nú-mero coincide com o de votantes, do que será cienti-ficado o Plenário;

V – em seguida, um secretário proclamará os votos em voz alta, enquanto dois outros os anotarão, à medida que apurados.

Art. 7º Concluída a apuração dos votos, o presi-dente da sessão proclamará o resultado e dará posse imediata aos eleitos.

CAPÍTULO II Dos Órgãos do Parlamento Jovem Brasileiro

SEÇÃO I Da Mesa

Art. 8º À Mesa do Parlamento Jovem incumbe a direção dos trabalhos legislativos do Parlamento Jo-vem Brasileiro.

Parágrafo único. A Mesa do Parlamento Jovem compõe-se de presidência e de secretaria, constituin-do-se, a primeira, do presidente e de vice-presidente, e a segunda, de primeiro e segundo secretários, eleitos pelos deputados jovens.

SUBSEÇÃO I Da Presidência

Art. 9º O presidente jovem é o representante do Parlamento Jovem Brasileiro quando este se pronuncia coletivamente e o supervisor dos seus trabalhos e da sua ordem, nos termos deste regimento.

Art. 10. São atribuições do presidente jovem, além de outras expressas neste regimento ou que decorram da natureza de suas funções e prerrogativas:

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 26 46107

I – presidir as sessões do Parlamento Jovem Brasileiro;

II – manter a ordem;III – conceder a palavra aos deputados jovens;IV – advertir o orador ou o aparteante quanto ao

tempo de que dispõe, não permitindo que ultrapasse o tempo regimental;

V – interromper o orador que se desviar da ques-tão, advertindo-o, e, em caso de insistência, retirar-lhe a palavra;

VI – decidir as questões de ordem e as recla-mações;

VII – organizar, ouvido o Colégio de Líderes, as matérias que constarão da Ordem do Dia;

VIII – anunciar a Ordem do Dia e o número de deputados jovens presentes;

IX – conduzir as votações;X – anunciar o resultado da votação;XI – desempatar as votações, quando ostensivas,

e votar em escrutínio secreto, contando-se a sua pre-sença, em qualquer caso, para efeito de quórum.

Parágrafo único. Para participar de qualquer deba-te em Plenário, o presidente jovem transmitirá a Presi-dência ao seu substituto, e não a reassumirá enquanto se debater a matéria que se propôs a discutir.

Art. 11. Ao vice-presidente jovem incumbe subs-tituir o presidente jovem, em suas ausências ou im-pedimentos.

SUBSEÇÃO II Da Secretaria

Art. 12. São atribuições dos secretários jovens:I – proceder à chamada dos deputados jovens

em sessão;II – tomar nota dos deputados jovens que pedem

a palavra;III – anotar o tempo que o orador ocupar a Tri-

buna;IV – fiscalizar a redação da ata e proceder sua

leitura;V – auxiliar o presidente jovem na direção dos

trabalhos;VI – substituir o presidente jovem, em sessão, na

ausência deste e do vice-presidente.

SEÇÃO II Do Colégio de Líderes

Art. 13. O Colégio de Líderes, constituído de re-presentantes das Comissões Temáticas, reunir-se-á para deliberar sobre os assuntos que lhe competem, mediante consenso de seus integrantes; quando isto

não for possível, prevalecerá o critério da maioria ab-soluta. SEÇÃO III

Das Comissões

Art. 14. As Comissões do Parlamento Jovem, co-participes e agentes do processo legiferante, têm por finalidade apreciar os assuntos ou proposições submetidos ao seu exame e sobre eles deliberar, no âmbito dos respectivos campos temáticos.

Parágrafo único. Caberá à Comissão Temática competente para apreciar o mérito, o exame da ad-missibilidade e adequação orçamentária e financeira da proposição.

Art. 15. Cada Comissão Temática indicará um líder e um vice-líder que a representará, para compor o Colégio de Líderes.

Art. 16. O número de membros efetivos, bem como o número de comissões e seus respectivos campos temáticos serão estabelecidos pela Comissão Orga-nizadora, antes do início dos trabalhos.

§ 1º A fixação levará em conta o número de mem-bros do Parlamento Jovem e a natureza temática dos projetos apresentados.

§ 2º Nenhum deputado jovem poderá fazer parte, como membro titular, de mais de uma comissão.

SUBSEÇÃO I Da Presidência das Comissões

Art. 17. As comissões terão um presidente e um vice-presidente, designados, sucessivamente e em rodízio, pelas chapas que concorreram à eleição da Mesa, cabendo à chapa que tiver obtido o maior nú-mero de votos a designação para a primeira comissão, obedecendo-se, a partir de então, a ordem decrescente das votações obtidas.

Art. 18. Os presidentes e vice-presidentes das comissões tomarão posse nas reuniões de instalação dos trabalhos das comissões a que pertençam.

Parágrafo único. Presidirá a sessão de posse o deputado jovem mais idoso da comissão.

Art. 19. O presidente será, nos seus impedimen-tos, substituído pelo vice-presidente e, na ausência deste, pelo membro mais idoso da comissão.

Art. 20. Ao presidente da comissão compete, além do que lhe for atribuído neste regimento:

I – presidir a todas as reuniões da comissão e nelas manter a ordem e a solenidade necessárias;

II – fazer ler a ata da reunião anterior;III – dar à comissão conhecimento de toda a ma-

téria recebida e despachá-la;IV – conceder a palavra aos deputados que a

solicitarem;

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46108 Terça-feira 26 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

V – advertir o orador que se exaltar no decorrer dos debates e retirar-lhe a palavra, no caso de deso-bediência;

VI – submeter a votos as matérias sujeitas à deliberação da comissão e proclamar o resultado da votação;

VII – resolver, de acordo com o regimento, as questões de ordem ou reclamações suscitadas nas comissões;

VIII – designar os relatores das proposições con-signadas para análise da comissão.

SUBSEÇÃO II Dos Trabalhos nas Comissões

Art. 21. As comissões reunir-se-ão em dias e horas prefixados, e seus trabalhos obedecerão à se-guinte ordem:

I – na primeira reunião:a) posse do presidente e do vice-presidente;b) distribuição, aos relatores designados e aos

demais componentes, do texto completo dos projetos, e de seus apensados, sob análise da comissão;

c) indicação do líder que representará a comis-são no Colégio de Líderes;

II – nas reuniões subseqüentes:a) discussão dos pareceres apresentados;b) votação dos mesmos, iniciando-se com a vo-

tação do substitutivo, quando couber.Art. 22. A discussão e a votação dos pareceres

serão realizadas pelo Plenário da Comissão, devendo ser observadas as seguintes normas:

I – lido o parecer, ou dispensada a sua leitura se for distribuído em avulsos, será ele de imediato sub-metido à discussão;

II – durante a discussão, podem usar da pala-vra, por três minutos improrrogáveis, cinco oradores inscritos, dando-se preferência ao autor do projeto e ao relator;

III – se for aprovado o parecer, será tido como da comissão e, desde logo, assinado pelo presidente, pelo relator ou relator substituto e pelos autores de votos vencidos, em separado ou com restrições, que mani-festem a intenção de fazê-lo; constarão da conclusão os nomes dos votantes e os respectivos votos;

IV – se o voto do relator não for adotado pela comissão, a redação do parecer vencedor será feita, imediatamente, por deputado jovem designado pelo presidente da comissão para fazê-lo e, submetido a votos, será tido como da comissão.

Parágrafo único. As deliberações das comissões serão tomadas por maioria dos votos, presente a maio-ria absoluta de seus membros, prevalecendo em caso de empate o voto do relator.

CAPÍTULO III Das Proposições

Art. 23. Considera-se proposição toda matéria su-jeita à deliberação do Parlamento Jovem Brasileiro.

SEÇÃO IDos PareceresArt. 24. Parecer é a proposição com que uma

comissão se pronuncia sobre projeto de lei sujeito a sua apreciação.

Parágrafo único. Cada proposição terá parecer independente, salvo as apensadas, na forma deste regimento, que terão um só parecer.

Art. 25. O parecer constará de três partes:I – relatório, em que se fará exposição circuns-

tanciada da matéria em exame;II – voto do relator em termos objetivos, com sua

opinião sobre a conveniência da aprovação ou rejeição total da matéria, ou sobre a necessidade de dar-lhe substitutivo;

III – parecer da comissão, com as conclusões desta, inclusive quanto aos aspectos de constituciona-lidade e de adequação financeira e orçamentária.

SEÇÃO II Dos Projetos

Art. 26. Os projetos de autoria dos parlamentares jovens, recebidos pela comissão organizadora, serão classificados de acordo com a espécie normativa e assim numerados segundo a ordem de apresentação, e despachados à comissão competente.

Parágrafo único. Antes da distribuição, a comis-são organizadora verificará se existe proposição em trâmite que trate de matéria análoga ou conexa; em caso afirmativo, fará a distribuição por dependência, determinando a apensação.

Art. 27. Na tramitação conjunta, obedecer-se-á às seguintes normas:

I – ao processo da proposição que deva ter pre-cedência, segundo sua ordem de apresentação, serão apensos os demais.

II – As proposições serão incluídas conjuntamente na Ordem do Dia do Plenário.

Parágrafo único. O regime especial de tramitação de uma proposição estende-se às demais que lhe es-tejam apensas.

SEÇÃO III Da Apreciação das Proposições no Plenário

Art. 28. Somente as proposições que tenham re-cebido pareceres favoráveis das comissões serão apre-ciadas no Plenário do Parlamento Jovem Brasileiro.

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 26 46109

Art. 29. O Colégio de Líderes se reunirá com o Presidente do Parlamento Jovem Brasileiro para definir a Ordem do Dia do Plenário.

SUBSEÇÃO I Dos Regimes de Tramitação

Art. 30. As proposições serão submetidas ao regime de tramitação ordinária, salvo se for aprovado requerimento de urgência.

Art. 31. Poderá ser atribuído o regime de urgên-cia a determinada proposição com vistas a priorizar a sua apreciação na Ordem do Dia do Plenário, desde que haja requerimento apresentado, que atenda aos seguintes requisitos:

I – o Colégio de Líderes deliberará sobre reque-rimentos de urgência apresentados, através de seus representantes, pelas comissões temáticas;

II – somente poderá ser submetido à deliberação do Colégio de Líderes o requerimento de urgência se estiver subscrito por, no mínimo, dois terços dos mem-bros de uma comissão;

II – somente os projetos com pareceres favoráveis da comissão, quer na forma original, quer na forma de um substitutivo, poderão receber a urgência.

SUBSEÇÃO II Da Preferência

Art. 32. Dar-se-á primazia na discussão ou na votação de uma proposição sobre outra, ou outras que tramitem sob o mesmo regime, se for aprovado requerimento de preferência apresentado à Mesa até o inicio da Ordem do dia do Plenário.

Parágrafo único. Em qualquer caso, os projetos que tramitam sob o regime de urgência gozam de pre-ferência sobre os de tramitação ordinária.

SUBSEÇÃO III Da Fase de Discussão

Art. 33. Os deputados jovens que desejarem discutir proposição incluída na Ordem do Dia devem inscrever-se previamente na Mesa, antes do início da discussão.

§ 1º Os deputados jovens, ao se inscreverem para discussão, deverão declarar-se favoráveis ou contrários à proposição a debater, para que a um orador favorável suceda, sempre que possível, um contrário.

§ 2º Os oradores terão a palavra na ordem de inscrição, alternando-se os pronunciamentos a favor e contra a matéria sujeita à discussão.

§ 3º Admite-se a permuta de inscrição entre os deputados jovens, mas os que não se encontrarem presentes na hora da chamada perderão definitiva-mente a inscrição.

Art. 34. O deputado jovem só poderá falar uma vez, e pelo prazo de três minutos na discussão de qualquer projeto.

§ 1º Na discussão só poderão falar o autor e o relator do projeto e mais dois deputados jovens, um a favor e um contra.

§ 2º Encerrada a discussão, proceder-se-á ime-diatamente à votação.

SUBSEÇÃO IV Da Fase de Votação

Art. 35. A votação em Plenário é a fase final de apreciação das matérias pelo Parlamento Jovem Bra-sileiro

Art. 36. As deliberações do Parlamento Jovem Bra-sileiro serão ostensivas e tomadas por maioria de votos, presente a maioria absoluta de seus membros.

Art. 37. A votação poderá ser simbólica ou no-minal.

Parágrafo único. Pelo processo simbólico, que será utilizado na votação das proposições em geral. o presidente jovem, ao anunciar a votação de qualquer matéria, convidará os deputados jovens a favor a per-manecerem como se encontram.

Art. 38. O processo nominal será utilizado:I – nos casos em que seja exigido quórum espe-

cial de votação;II – por deliberação do Colégio de Líderes, a re-

querimento de qualquer deputado jovem.Parágrafo único. A votação pelo processo nominal

será feita, sempre que possível, por sistema eletrônico, com a divulgação do nome de cada deputado jovem no painel, obedecidas as seguintes instruções:

I – o presidente jovem, após informar as maté-rias objeto da votação, fará soar sinal, alertando que se proceda à votação;

II – na votação nominal pelo sistema eletrônico, o deputado jovem votará sim ou não, ou registrará abstenção. A abstenção será computada para efeito de quórum;

III – quando o sistema eletrônico de votação não puder ser utilizado, a votação nominal será feita pela chamada dos deputados, alternadamente, do norte para o sul e vice-versa, observando-se que:

a) os nomes serão anunciados, em voz alta, por um dos secretários jovens;

b) os deputados jovens, levantando-se de suas cadeiras, responderão sim ou não, conforme aprovem ou rejeitem a matéria em votação;

c) as abstenções serão também anotadas pelo secretário jovem.

Art. 39. Os projetos de lei complementar serão aprovados por maioria absoluta do Parlamento Jovem Brasileiro, e a Proposta de Emenda à Constituição por dois terços de sua composição.

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CAPÍTULO IV Disposições Finais

Art. 40. No desenvolvimento de seus trabalhos, as comissões temáticas e o Plenário do Parlamento Jovem Brasileiro contarão com a assistência de ser-vidores da Secretaria-Geral da Mesa (SGM), do De-partamento de Comissões (DECOM), do Centro de Formação, Treinamento e aperfeiçoamento (CEFCR), e da Consultoria Legislativa (CONSLEG).

Art. 41. Encerrada a Legislatura do Parlamento Jovem Brasileiro, as proposições irão à comissão or-ganizadora para revisão e correção de eventuais vícios de linguagem, defeito ou erro manifesto, e para a sua publicação em edição especial do Diário da Câmara dos Deputados.

§ 1º As proposições aprovadas serão encaminha-das à comissão de legislação participativa.

§ 2º As proposições com parecer favorável e não votadas serão encaminhadas às comissões perma-nentes da Câmara dos Deputados, de acordo com o respectivo campo temático, para conhecimento.

§ 3º Um relatório contendo todas as proposições discutidas na legislatura do Parlamento Jovem será encaminhado a todos os gabinetes parlamentares.

Art. 42. Os casos omissos neste regimento serão decididos pela comissão organizadora.

Art. 43. Os dispositivos constantes deste regi-mento são passíveis de alteração pela comissão or-ganizadora, sempre objetivando garantir a plena fun-cionalidade do Parlamento Jovem Brasileiro.

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MESA DIRETORAPresidente:JOÃO PAULO CUNHA - PT - SP1º Vice-Presidente:INOCÊNCIO OLIVEIRA - PFL - PE2º Vice-Presidente:LUIZ PIAUHYLINO - PTB - PE1º Secretário:GEDDEL VIEIRA LIMA - PMDB - BA2º Secretário:SEVERINO CAVALCANTI - PP - PE3º Secretário:NILTON CAPIXABA - PTB - RO4º Secretário:CIRO NOGUEIRA - PP - PI1º Suplente de Secretário:GONZAGA PATRIOTA - PSB - PE2º Suplente de Secretário:WILSON SANTOS - PSDB - MT3º Suplente de Secretário:CONFÚCIO MOURA - PMDB - RO4º Suplente de Secretário:JOÃO CALDAS - PL - AL

LÍDERES E VICE-LÍDERES

PTLíder: ARLINDO CHINAGLIA

Vice-Líderes:Angela Guadagnin, Antônio Carlos Biffi, Vignatti, Durval Orlato,Fernando Ferro, Henrique Fontana, Iara Bernardi, Iriny Lopes,Ivan Valente, João Grandão, José Eduardo Cardozo, JoséPimentel, Luiz Sérgio, Maria do Rosário, Nilson Mourão, NeydeAparecida, Orlando Desconsi, Paulo Pimenta, Paulo Rocha,Roberto Gouveia, Wasny de Roure e Zezéu Ribeiro.

PMDBLíder: JOSÉ BORBA

Vice-Líderes:Mendes Ribeiro Filho, Sandra Rosado, Benjamin Maranhão,Asdrubal Bentes, André Luiz, Adelor Vieira, Osvaldo Biolchi,Carlos Eduardo Cadoca, Leandro Vilela, Osmar Serraglio, MauroBenevides, Henrique Eduardo Alves, Wilson Santiago, JorgeAlberto, Zé Gerardo, José Divino, Rose de Freitas, JaderBarbalho, Silas Brasileiro e Takayama.

PFLLíder: JOSÉ CARLOS ALELUIA

Vice-Líderes:Rodrigo Maia (1º Vice), Roberto Brant, Murilo Zauith, Kátia Abreu,José Roberto Arruda, Luiz Carlos Santos, José Rocha, AntonioCarlos Magalhães Neto, Onyx Lorenzoni, Ronaldo Caiado,Abelardo Lupion, Paulo Bauer, Pauderney Avelino, Nice Lobão,José Carlos Machado, Moroni Torgan, Ney Lopes e CorauciSobrinho.

PPLíder: PEDRO HENRY

Vice-Líderes:Celso Russomanno (1º Vice), José Linhares, Francisco Dornelles,Romel Anizio, Ivan Ranzolin, Francisco Appio, Mário Negromonte,Ricardo Fiuza, Ricardo Barros, Sergio Caiado, Professor IrapuanTeixeira, André Zacharow, Reginaldo Germano e Julio Lopes.

PTBLíder: JOSÉ MÚCIO MONTEIRO

Vice-Líderes:Ricarte de Freitas (1º Vice), Arnaldo Faria de Sá, NelsonMarquezelli, Eduardo Seabra, Josué Bengtson, José Carlos Elias,

Ricardo Izar, Pastor Reinaldo, Marcondes Gadelha, Iris Simões,Paes Landim, Ronaldo Vasconcellos e Jackson Barreto.

PSDBLíder: CUSTÓDIO MATTOS

Vice-Líderes:Alberto Goldman (1º Vice), Jutahy Junior, Zenaldo Coutinho,Yeda Crusius, Antonio Cambraia, Ronaldo Dimas, Lobbe Neto,Carlos Alberto Leréia, Antonio Carlos Mendes Thame, Luiz CarlosHauly, João Almeida, Antonio Carlos Pannunzio e WalterFeldman.

Bloco PL, PSLLíder: SANDRO MABEL

Vice-Líderes:Miguel de Souza, Carlos Rodrigues, Inaldo Leitão, LincolnPortela, João Paulo Gomes da Silva, Carlos Mota, MaurícioRabelo, Aracely de Paula, Luciano Castro, Paulo Marinho, JoãoMendes de Jesus e Almir Moura.

PPSLíder: JÚLIO DELGADO

Vice-Líderes:Lupércio Ramos (1º Vice), B. Sá, Cláudio Magrão, Maria Helena,Geraldo Resende e Cezar Silvestri.

PSBLíder: RENATO CASAGRANDE

Vice-Líderes:Dr. Evilásio (1º Vice), Dr. Ribamar Alves, Isaías Silvestre e PastorFrancisco Olímpio.

PDTLíder: DR. HÉLIO

Vice-Líderes:Pompeo de Mattos (1º Vice), Álvaro Dias e Severiano Alves.

PCdoBLíder: RENILDO CALHEIROS

Vice-Líderes:Jamil Murad, Perpétua Almeida e Inácio Arruda.

PSCLíder: PASTOR AMARILDO

Vice-Líderes:Renato Cozzolino (1º Vice) e Zequinha Marinho.

PVLíder: EDSON DUARTE

Vice-Líderes:Deley e Sarney Filho.

Parágrafo 4º, Artigo 9º do RICD

PRONARepr.: ENÉAS

Liderança do GovernoLíder: PROFESSOR LUIZINHO

Vice-Líderes:Beto Albuquerque, Sigmaringa Seixas, Vicente Cascione eRenildo Calheiros.

Liderança da MinoriaLíder: JOSÉ THOMAZ NONÔ

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DEPUTADOS EM EXERCÍCIO

RoraimaAlceste Almeida - PMDBAlmir Sá - PLDr. Rodolfo Pereira - PDTFrancisco Rodrigues - PFLLuciano Castro - PLMaria Helena - PPSPastor Frankembergen - PTBSuely Campos - PP

AmapáAntonio Nogueira - PTCoronel Alves - PLDavi Alcolumbre - PDTDr. Benedito Dias - PPEduardo Seabra - PTBGervásio Oliveira - PDTHélio Esteves - PTJanete Capiberibe - PSB

ParáAnivaldo Vale - PSDBAnn Pontes - PMDBAsdrubal Bentes - PMDBBabá - S.PART.Jader Barbalho - PMDBJosé Priante - PMDBJosué Bengtson - PTBNicias Ribeiro - PSDBNilson Pinto - PSDBPaulo Rocha - PTRaimundo Santos - PLVic Pires Franco - PFLWladimir Costa - PMDBZé Geraldo - PTZé Lima - PPZenaldo Coutinho - PSDBZequinha Marinho - PSC

AmazonasÁtila Lins - PPSCarlos Souza - PPFrancisco Garcia - PPHumberto Michiles - PLLupércio Ramos - PPSPauderney Avelino - PFLSilas Câmara - PTBVanessa Grazziotin - PCdoB

RondôniaAgnaldo Muniz - PPSAnselmo - PTConfúcio Moura - PMDBEduardo Valverde - PTHamilton Casara - PSBMarinha Raupp - PMDBMiguel de Souza - PLNilton Capixaba - PTB

AcreHenrique Afonso - PTJoão Correia - PMDBJoão Tota - PLJúnior Betão - PPSNilson Mourão - PTPerpétua Almeida - PCdoBRonivon Santiago - PPZico Bronzeado - PT

TocantinsDarci Coelho - PPEduardo Gomes - PSDBHomero Barreto - PTBKátia Abreu - PFL

Maurício Rabelo - PLOsvaldo Reis - PMDBPastor Amarildo - PSCRonaldo Dimas - PSDB

MaranhãoAntonio Joaquim - PPCésar Bandeira - PFLClóvis Fecury - PFLCosta Ferreira - PSCDr. Ribamar Alves - PSBEliseu Moura - PPGastão Vieira - PMDBJoão Castelo - PSDBLuciano Leitoa - PSBNice Lobão - PFLPaulo Marinho - PLPedro Fernandes - PTBPedro Novais - PMDBRemi Trinta - PLSarney Filho - PVSebastião Madeira - PSDBTerezinha Fernandes - PTWagner Lago - PP

CearáAlmeida de Jesus - PLAníbal Gomes - PMDBAntonio Cambraia - PSDBAriosto Holanda - PSDBArnon Bezerra - PTBBismarck Maia - PSDBGonzaga Mota - PSDBInácio Arruda - PCdoBJoão Alfredo - PTJosé Linhares - PPJosé Pimentel - PTLéo Alcântara - PSDBLeônidas Cristino - PPSManoel Salviano - PSDBMarcelo Teixeira - PMDBMauro Benevides - PMDBMoroni Torgan - PFLPastor Pedro Ribeiro - PMDBRoberto Pessoa - PLRommel Feijó - PTBVicente Arruda - PSDBZé Gerardo - PMDB

PiauíÁtila Lira - PSDBB. Sá - PPSCiro Nogueira - PPJúlio Cesar - PFLMarcelo Castro - PMDBMoraes Souza - PMDBMussa Demes - PFLNazareno Fonteles - PTPaes Landim - PTBSimplício Mário - PT

Rio Grande do NorteÁlvaro Dias - PDTCarlos Alberto Rosado - PFLFátima Bezerra - PTHenrique Eduardo Alves - PMDBLavoisier Maia - PSBNélio Dias - PPNey Lopes - PFLSandra Rosado - PMDB

ParaíbaBenjamin Maranhão - PMDBCarlos Dunga - PTBDamiao Feliciano - PP

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Domiciano Cabral - PSDBInaldo Leitão - PLLúcia Braga - PTLuiz Couto - PTMarcondes Gadelha - PTBPhilemon Rodrigues - PTBRicardo Rique - PLWellington Roberto - PLWilson Santiago - PMDB

PernambucoAndré de Paula - PFLArmando Monteiro - PTBCarlos Eduardo Cadoca - PMDBFernando Ferro - PTGonzaga Patriota - PSBInocêncio Oliveira - PFLJoaquim Francisco - PTBJorge Gomes - PSBJosé Chaves - PTBJosé Mendonça Bezerra - PFLJosé Múcio Monteiro - PTBLuiz Piauhylino - PTBMarcos de Jesus - PLMaurício Rands - PTMiguel Arraes - PSBOsvaldo Coelho - PFLPastor Francisco Olímpio - PSBPaulo Rubem Santiago - PTPedro Corrêa - PPRaul Jungmann - PPSRenildo Calheiros - PCdoBRicardo Fiuza - PPRoberto Freire - PPSRoberto Magalhães - S.PART.Severino Cavalcanti - PP

AlagoasBenedito de Lira - PPGivaldo Carimbão - PSBHelenildo Ribeiro - PSDBJoão Caldas - PLJoão Lyra - PTBJosé Thomaz Nonô - PFLJurandir Boia - PSBOlavo Calheiros - PMDBRogério Teófilo - PPS

SergipeBosco Costa - PSDBCleonâncio Fonseca - PPHeleno Silva - PLIvan Paixão - PPSJackson Barreto - PTBJoão Fontes - S.PART.Jorge Alberto - PMDBJosé Carlos Machado - PFL

BahiaAlice Portugal - PCdoBAntonio Carlos Magalhães Neto - PFLAroldo Cedraz - PFLClaudio Cajado - PFLColbert Martins - PPSCoriolano Sales - PFLDaniel Almeida - PCdoBEdson Duarte - PVFábio Souto - PFLFélix Mendonça - PFLFernando de Fabinho - PFLGeddel Vieira Lima - PMDBGerson Gabrielli - PFLGuilherme Menezes - PTJairo Carneiro - PFL

João Almeida - PSDBJoão Carlos Bacelar - PFLJoão Leão - PLJonival Lucas Junior - PTBJosé Carlos Aleluia - PFLJosé Carlos Araújo - PFLJosé Rocha - PFLJosias Gomes - PTJutahy Junior - PSDBLuiz Alberto - PTLuiz Bassuma - PTLuiz Carreira - PFLMarcelo Guimarães Filho - PFLMário Negromonte - PPMilton Barbosa - PFLNelson Pellegrino - PTPaulo Magalhães - PFLPedro Irujo - PLReginaldo Germano - PPRobério Nunes - PFLSeveriano Alves - PDTWalter Pinheiro - PTZelinda Novaes - PFLZezéu Ribeiro - PT

Minas GeraisAnderson Adauto - PLAracely de Paula - PLAthos Avelino - PPSBonifácio de Andrada - PSDBCabo Júlio - PSCCarlos Melles - PFLCarlos Mota - PLCarlos Willian - PSCCésar Medeiros - PTCleuber Carneiro - PFLCustódio Mattos - PSDBDr. Francisco Gonçalves - PTBEdmar Moreira - PLEduardo Barbosa - PSDBEliseu Resende - PFLFernando Diniz - PMDBGeraldo Thadeu - PPSGilmar Machado - PTIsaías Silvestre - PSBIvo José - PTJaime Martins - PLJoão Magalhães - PMDBJoão Magno - PTJoão Paulo Gomes da Silva - PLJosé Militão - PTBJosé Santana de Vasconcellos - PLJúlio Delgado - PPSLael Varella - PFLLeonardo Mattos - PVLeonardo Monteiro - PTLincoln Portela - PLMarcello Siqueira - PMDBMárcio Reinaldo Moreira - PPMaria do Carmo Lara - PTMário Assad Júnior - PLMário Heringer - PDTMauro Lopes - PMDBNarcio Rodrigues - PSDBOdair - PTOdelmo Leão - PPOsmânio Pereira - PTBPaulo Delgado - PTRafael Guerra - PSDBReginaldo Lopes - PTRoberto Brant - PFL

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Romel Anizio - PPRomeu Queiroz - PTBRonaldo Vasconcellos - PTBSaraiva Felipe - PMDBSérgio Miranda - PCdoBSilas Brasileiro - PMDBVirgílio Guimarães - PTVittorio Medioli - PSDB

Espírito SantoFeu Rosa - PPIriny Lopes - PTJosé Carlos Elias - PTBManato - PDTMarcelino Fraga - PMDBMarcus Vicente - PTBNeucimar Fraga - PLNilton Baiano - PPRenato Casagrande - PSBRose de Freitas - PMDB

Rio de JaneiroAlexandre Cardoso - PSBAlexandre Santos - PPAlmerinda de Carvalho - PMDBAlmir Moura - PLAndré Luiz - PMDBAntonio Carlos Biscaia - PTBernardo Ariston - PMDBCarlos Nader - PLCarlos Rodrigues - PLCarlos Santana - PTChico Alencar - PTDeley - PVDr. Heleno - PPEdson Ezequiel - PMDBEduardo Cunha - PMDBEduardo Paes - PSDBElaine Costa - PTBFernando Gabeira - S.PART.Fernando Lopes - PMDBFrancisco Dornelles - PPItamar Serpa - PSDBJair Bolsonaro - PTBJandira Feghali - PCdoBJoão Mendes de Jesus - PSLJorge Bittar - PTJosé Divino - PMDBJosias Quintal - PMDBJuíza Denise Frossard - S.PART.Julio Lopes - PPLaura Carneiro - PFLLeonardo Picciani - PMDBLindberg Farias - PTLuiz Sérgio - PTMaria Lucia - PMDBMiro Teixeira - PPSMoreira Franco - PMDBNelson Bornier - PMDBPaulo Baltazar - PSBPaulo Feijó - PSDBReinaldo Betão - PLRenato Cozzolino - PSCRoberto Jefferson - PTBRodrigo Maia - PFLSandro Matos - PTBSimão Sessim - PPVieira Reis - PMDB

São PauloAlberto Goldman - PSDBAloysio Nunes Ferreira - PSDBAmauri Gasques - PL

Angela Guadagnin - PTAntonio Carlos Mendes Thame - PSDBAntonio Carlos Pannunzio - PSDBArlindo Chinaglia - PTArnaldo Faria de Sá - PTBCarlos Sampaio - PSDBCelso Russomanno - PPCláudio Magrão - PPSCorauci Sobrinho - PFLDelfim Netto - PPDevanir Ribeiro - PTDimas Ramalho - PPSDr. Evilásio - PSBDr. Hélio - PDTDr. Pinotti - PFLDurval Orlato - PTEdna Macedo - PTBElimar Máximo Damasceno - PRONAEnéas - PRONAGilberto Kassab - PFLGilberto Nascimento - PMDBIara Bernardi - PTIldeu Araujo - PPIvan Valente - PTJamil Murad - PCdoBJefferson Campos - PMDBJoão Batista - PFLJoão Herrmann Neto - PPSJoão Paulo Cunha - PTJosé Eduardo Cardozo - PTJosé Mentor - PTJovino Cândido - PVJulio Semeghini - PSDBLobbe Neto - PSDBLuciano Zica - PTLuiz Antonio Fleury - PTBLuiz Carlos Santos - PFLLuiz Eduardo Greenhalgh - PTLuiza Erundina - PSBMarcelo Ortiz - PVMarcos Abramo - PFLMariângela Duarte - PTMedeiros - PLMichel Temer - PMDBMilton Monti - PLNelson Marquezelli - PTBNeuton Lima - PTBOrlando Fantazzini - PTPaulo Kobayashi - PSDBPaulo Lima - PMDBProfessor Irapuan Teixeira - PPProfessor Luizinho - PTRicardo Izar - PTBRoberto Gouveia - PTRobson Tuma - PFLRubinelli - PTSalvador Zimbaldi - PTBTelma de Souza - PTVadão Gomes - PPValdemar Costa Neto - PLVanderlei Assis - PPVicente Cascione - PTBVicentinho - PTWalter Feldman - PSDBWanderval Santos - PLZarattini - PTZulaiê Cobra - PSDB

Mato GrossoCarlos Abicalil - PTCelcita Pinheiro - PFL

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Lino Rossi - PSBPedro Henry - PPRicarte de Freitas - PTBTeté Bezerra - PMDBThelma de Oliveira - PSDBWelinton Fagundes - PL

Distrito FederalAlberto Fraga - PTBJorge Pinheiro - PLJosé Roberto Arruda - PFLManinha - PTOsório Adriano - PFLSigmaringa Seixas - PTTatico - PTBWasny de Roure - PT

GoiásBarbosa Neto - PSBCarlos Alberto Leréia - PSDBEnio Tatico - PTBJoão Campos - PSDBJovair Arantes - PTBLeandro Vilela - PMDBLeonardo Vilela - PPLuiz Bittencourt - PMDBNeyde Aparecida - PTPedro Chaves - PMDBProfessora Raquel Teixeira - PSDBRonaldo Caiado - PFLRubens Otoni - PTSandes Júnior - PPSandro Mabel - PLSergio Caiado - PPVilmar Rocha - PFL

Mato Grosso do SulAntônio Carlos Biffi - PTAntonio Cruz - PTBGeraldo Resende - PPSJoão Grandão - PTMurilo Zauith - PFLNelson Trad - PMDBVander Loubet - PTWaldemir Moka - PMDB

ParanáAbelardo Lupion - PFLAffonso Camargo - PSDBAirton Roveda - PMDBAlex Canziani - PTBAndré Zacharow - PPAssis Miguel do Couto - PTCezar Silvestri - PPSChico da Princesa - PLColombo - PTDilceu Sperafico - PPDr. Rosinha - PTDra. Clair - PTEduardo Sciarra - PFLGiacobo - PLGustavo Fruet - S.PART.Hermes Parcianello - PMDBIris Simões - PTBJosé Borba - PMDBJosé Janene - PPLuiz Carlos Hauly - PSDBMax Rosenmann - PMDBMoacir Micheletto - PMDBNelson Meurer - PPOdílio Balbinotti - PMDBOliveira Filho - PLOsmar Serraglio - PMDBPaulo Bernardo - PT

Ricardo Barros - PPSelma Schons - PTTakayama - PMDB

Santa CatarinaAdelor Vieira - PMDBCarlito Merss - PTEdison Andrino - PMDBFernando Coruja - PPSGervásio Silva - PFLIvan Ranzolin - PPJoão Matos - PMDBJoão Pizzolatti - PPJorge Boeira - PTLeodegar Tiscoski - PPLuci Choinacki - PTMauro Passos - PTPaulo Afonso - PMDBPaulo Bauer - PFLVignatti - PTZonta - PP

Rio Grande do SulAdão Pretto - PTAlceu Collares - PDTAry Vanazzi - PTAugusto Nardes - PPBeto Albuquerque - PSBCezar Schirmer - PMDBDarcísio Perondi - PMDBEliseu Padilha - PMDBEnio Bacci - PDTÉrico Ribeiro - PPFrancisco Appio - PPFrancisco Turra - PPHenrique Fontana - PTJosé Ivo Sartori - PMDBJúlio Redecker - PSDBKelly Moraes - PTBLuciana Genro - S.PART.Luis Carlos Heinze - PPMaria do Rosário - PTMendes Ribeiro Filho - PMDBMilton Cardias - PTBNelson Proença - PPSOnyx Lorenzoni - PFLOrlando Desconsi - PTOsvaldo Biolchi - PMDBPastor Reinaldo - PTBPaulo Gouvêa - PLPaulo Pimenta - PTPompeo de Mattos - PDTTarcisio Zimmermann - PTYeda Crusius - PSDB

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COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA,ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL

Presidente: Leonardo Vilela (PP)1º Vice-Presidente: Fábio Souto (PFL)2º Vice-Presidente: Assis Miguel do Couto (PT)3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PTAdão Pretto Guilherme MenezesAnselmo OdairAssis Miguel do Couto Orlando DesconsiJoão Grandão Paulo PimentaJosias Gomes Rubens OtoniZé Geraldo Vignatti

PMDBAirton Roveda vaga do PTB Darcísio PerondiConfúcio Moura José Ivo SartoriMoacir Micheletto vaga do PSC Leandro VilelaOdílio Balbinotti Osvaldo ReisSilas Brasileiro Pedro ChavesWaldemir MokaZé Gerardo

Bloco PFL, PRONAFábio Souto Abelardo LupionKátia Abreu Cleuber CarneiroRonaldo Caiado João Carlos Bacelar vaga do PC do B

(Dep. do PP ocupa a vaga) Lael Varella(Dep. do PP ocupa a vaga)

PPAugusto Nardes Benedito de LiraDilceu Sperafico vaga do PSDB Cleonâncio FonsecaFrancisco Turra Érico Ribeiro vaga do Bloco PFL, PRONA

Leonardo Vilela Romel AnizioLuis Carlos Heinze 1 vagaNélio Dias vaga do PC do B

Zonta vaga do Bloco PFL, PRONA

PSDBAnivaldo Vale Bosco CostaAntonio Carlos MendesThame

Julio Semeghini

Júlio Redecker 2 vagas(Dep. do PP ocupa a vaga)

PTBCarlos Dunga Alberto FragaJosé Carlos Elias Joaquim FranciscoRommel Feijó Josué Bengtson(Dep. do PMDB ocupa avaga)

Nelson Marquezelli

Bloco PL, PSLAlmir Sá Jorge PinheiroAnderson Adauto Mário Assad JúniorHeleno Silva Welinton Fagundes

PPSCezar Silvestri Júnior Betão

PSBLuciano Leitoa 1 vaga

PDTDr. Rodolfo Pereira Pompeo de Mattos

PC do B

(Dep. do PP ocupa a vaga)(Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupa

a vaga)PSC

(Dep. do PMDB ocupa avaga)

Zequinha Marinho

Secretário(a): Moizes Lobo da CunhaLocal: Anexo II, Térreo, Ala C, sala 36Telefones: 216-6403/6404/6406FAX: 216-6415

COMISSÃO DA AMAZÔNIA, INTEGRAÇÃO NACIONAL E DEDESENVOLVIMENTO REGIONAL

Presidente: Júnior Betão (PPS)1º Vice-Presidente: Agnaldo Muniz (PPS)2º Vice-Presidente: Davi Alcolumbre (PDT)3º Vice-Presidente: Asdrubal Bentes (PMDB)Titulares Suplentes

PTAntônio Carlos Biffi Josias GomesAntonio Nogueira Paulo RochaHenrique Afonso Terezinha FernandesNilson Mourão Zé Geraldo

PMDBAnn Pontes Mauro Lopes

Asdrubal Bentes(Dep. do PSDB ocupa a

vaga)(Dep. do PPS ocupa a vaga) 2 vagas(Dep. do PSC ocupa a vaga)

Bloco PFL, PRONAEnéas Elimar Máximo Damasceno2 vagas Nice Lobão

Vic Pires FrancoPP

Carlos Souza vaga do Bloco PL, PSL Eliseu MouraFrancisco Garcia Suely CamposZé Lima

PSDBHelenildo Ribeiro Anivaldo Vale vaga do PMDB

1 vaga João CasteloZenaldo Coutinho

PTB(Dep. do PDT ocupa a vaga) Ricarte de Freitas1 vaga (Dep. do PPS ocupa a vaga)

Bloco PL, PSLMiguel de Souza Luciano Castro(Dep. do PP ocupa a vaga) Raimundo Santos

PPSAgnaldo Muniz vaga do PMDB Lupércio RamosJúnior Betão Maria Helena vaga do PTB

PSBJanete Capiberibe Hamilton Casara

PDTDavi Alcolumbre Dr. Rodolfo PereiraGervásio Oliveira vaga do PTB

PC do BPerpétua Almeida Vanessa Grazziotin

PSCZequinha Marinho vaga do PMDB

Secretário(a): Cristiano Ferri Soares de FariaLocal: Anexo II - Sala T- 59Telefones: 216-6432FAX: 216-6440

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO EINFORMÁTICA

Presidente: Gilberto Kassab (PFL)1º Vice-Presidente: Wilson Santiago (PMDB)2º Vice-Presidente: Julio Semeghini (PSDB)3º Vice-Presidente: Júlio Cesar (PFL)Titulares Suplentes

PTJorge Bittar Angela GuadagninMariângela Duarte Fernando FerroNazareno Fonteles Mauro PassosProfessor Luizinho Paulo DelgadoWalter Pinheiro Zarattini(Dep. do PSB ocupa a vaga) (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PMDBAdelor Vieira vaga do PTB Confúcio Moura vaga do PT

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Aníbal Gomes vaga do PP Edson EzequielEduardo Cunha Luiz BittencourtHenrique Eduardo Alves Pastor Pedro RibeiroJader Barbalho Vieira ReisWilson Santiago Zé Gerardo(Dep. S.PART. ocupa a vaga)

Bloco PFL, PRONACorauci Sobrinho José Carlos AraújoGilberto Kassab José Carlos Machado

João Batista vaga do PP (Dep. do Bloco PL, PSL ocupaa vaga)

José Mendonça Bezerra (Dep. do PDT ocupa a vaga)José RochaJúlio Cesar vaga do PDT

PPRicardo Barros Antonio JoaquimVanderlei Assis Augusto Nardes(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Reginaldo Germano(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

Sandes Júnior

PSDBAriosto Holanda Alberto GoldmanJulio Semeghini Carlos Alberto LeréiaNarcio Rodrigues Nilson Pinto

PTBIris Simões Antonio Cruz(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Romeu Queiroz(Dep. do Bloco PL, PSL ocupa avaga)

Salvador Zimbaldi

Bloco PL, PSLMário Assad Júnior Almir MouraPaulo Marinho Carlos Nader vaga do Bloco PFL, PRONA

Pedro Irujo vaga do PTB João Mendes de JesusRaimundo Santos Maurício Rabelo

PPSNelson Proença Raul Jungmann

PSBJurandir Boia vaga do PT Renato CasagrandeLuiza Erundina

PDT(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

Dr. Hélio vaga do Bloco PFL, PRONA

1 vagaPC do B

Jamil Murad Alice PortugalPSC

Costa Ferreira Pastor AmarildoS.PART.

Gustavo Fruet vaga do PMDB

Secretário(a): Myriam Gonçalves Teixeira de OliveiraLocal: Anexo II, Térreo, Ala A, sala 49Telefones: 216-6452 A 6458FAX: 216-6465

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIAPresidente: Maurício Rands (PT)1º Vice-Presidente: Antonio Carlos Biscaia (PT)2º Vice-Presidente: Vic Pires Franco (PFL)3º Vice-Presidente: Nelson Trad (PMDB)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos Biscaia Antônio Carlos BiffiJosé Eduardo Cardozo Dra. ClairJosé Mentor Fátima BezerraLuiz Eduardo Greenhalgh Iara BernardiMaurício Rands Ivan ValenteOdair João AlfredoRubens Otoni José PimentelRubinelli Lindberg FariasSigmaringa Seixas Luiz Couto

(Dep. do PSDB ocupa a vaga) Nelson PellegrinoPMDB

Eliseu Padilha Ann PontesJefferson Campos Asdrubal BentesJosé Divino Cezar SchirmerMendes Ribeiro Filho João MatosMichel Temer Mauro BenevidesNelson Trad Sandra RosadoOsmar Serraglio 2 vagasTakayama

Bloco PFL, PRONAAntonio Carlos MagalhãesNeto

André de Paula

José Roberto Arruda Coriolano SalesLuiz Carlos Santos EnéasNey Lopes Laura CarneiroPaulo Magalhães Marcos AbramoVic Pires Franco Mendonça Prado (Licenciado)Vilmar Rocha Moroni Torgan vaga do PP

Onyx LorenzoniRobson Tuma vaga do PC do B

Ronaldo Caiado vaga do PSB

PPDarci Coelho Celso RussomannoIldeu Araujo Ivan RanzolinOdelmo Leão (Dep. do PPS ocupa a vaga)

Reginaldo Germano(Dep. do Bloco PFL, PRONA

ocupa a vaga)Ricardo Fiuza 2 vagasWagner Lago

PSDBAloysio Nunes Ferreira Antonio Carlos PannunzioBosco Costa Átila LiraJoão Almeida Bonifácio de AndradaJutahy Junior Helenildo RibeiroVicente Arruda vaga do PT João Campos vaga do PSC

Zenaldo Coutinho Léo Alcântara(Dep. S.PART. ocupa a vaga) Wilson Santos (Licenciado)

PTBAntonio Cruz Jair BolsonaroEdna Macedo Jovair ArantesPaes Landim Luiz Antonio FleuryVicente Cascione Neuton Lima(Dep. S.PART. ocupa a vaga) Roberto Jefferson

Bloco PL, PSLCarlos Mota Almeida de JesusCarlos Rodrigues Coronel AlvesEdmar Moreira Jaime MartinsInaldo Leitão João LeãoJoão Paulo Gomes da Silva Neucimar Fraga

PPSDimas Ramalho Agnaldo MunizRoberto Freire Colbert Martins

Fernando Coruja vaga do PP

PSBAlexandre Cardoso Isaías Silvestre

Gonzaga Patriota(Dep. do Bloco PFL, PRONA

ocupa a vaga)PDT

Alceu Collares Severiano AlvesPC do B

Sérgio Miranda(Dep. do Bloco PFL, PRONA

ocupa a vaga)PSC

Pastor Amarildo (Dep. do PSDB ocupa a vaga)PV

Marcelo Ortiz Sarney FilhoS.PART.

Juíza Denise Frossard vaga do PSDB

Roberto Magalhães vaga do PTB

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Secretário(a): Rejane Salete MarquesLocal: Anexo II,Térreo, Ala , sala 21Telefones: 216-6494FAX: 216-6499

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDORPresidente: Paulo Lima (PMDB)1º Vice-Presidente: Luiz Bittencourt (PMDB)2º Vice-Presidente: Julio Lopes (PP)3º Vice-Presidente: Jonival Lucas Junior (PTB)Titulares Suplentes

PTDr. Rosinha Antonio NogueiraMaria do Carmo Lara Luiz BassumaPaulo Bernardo Rubinelli(Dep. do PMDB ocupa avaga)

Walter Pinheiro

PMDBLeandro Vilela vaga do PPS André LuizLuiz Bittencourt Max RosenmannOlavo Calheiros Silas BrasileiroPastor Pedro Ribeiro vaga do PV

Paulo LimaWladimir Costa vaga do PT

Bloco PFL, PRONAJosé Carlos Machado Marcelo Guimarães FilhoMarcos Abramo Ney LopesRobério Nunes (Dep. do PCdoB ocupa a vaga)

PPCelso Russomanno Alexandre SantosJulio Lopes Ricardo Fiuza

PSDBPaulo Kobayashi Manoel SalvianoSebastião Madeira Professora Raquel Teixeira

PTBJonival Lucas Junior Alex Canziani(Dep. do PSC ocupa a vaga) Ricardo Izar

Bloco PL, PSLMaurício Rabelo Amauri GasquesMedeiros Wellington Roberto

PPS(Dep. do PMDB ocupa avaga)

Dimas Ramalho

PSBJorge Gomes Givaldo Carimbão

PV(Dep. do PMDB ocupa avaga)

Deley

PCdoBDaniel Almeida vaga do Bloco PFL, PRONA

PSCRenato Cozzolino vaga do PTB

Secretário(a): Lilian de Cássia Albuquerque SantosLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 152Telefones: 216-6920 A 6922FAX: 216-6925

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO,INDÚSTRIA E COMÉRCIO

Presidente: Gonzaga Mota (PSDB)1º Vice-Presidente: Dr. Benedito Dias (PP)2º Vice-Presidente: Almeida de Jesus (PL)3º Vice-Presidente: Reginaldo Lopes (PT)Titulares Suplentes

PTDurval Orlato Luiz Eduardo GreenhalghJorge Boeira Paulo BernardoLindberg Farias VicentinhoReginaldo Lopes Zico Bronzeado

PMDB

Bernardo Ariston Luiz BittencourtCarlos EduardoCadoca

Odílio Balbinotti

Edson Ezequiel Paulo AfonsoBloco PFL, PRONA

Fernando de Fabinho Carlos MellesGerson Gabrielli Jairo CarneiroOsório Adriano (Dep. do PTB ocupa a vaga)

PPDr. Benedito Dias Delfim NettoSergio Caiado Nélio Dias

PSDBGonzaga Mota Bismarck Maia vaga do PV

Léo Alcântara vaga do PV Júlio RedeckerRonaldo Dimas vaga do PTB Yeda CrusiusVittorio Medioli

PTBNelson Marquezelli Armando Monteiro(Dep. do PSDB ocupaa vaga)

Dr. Francisco Gonçalves vaga do Bloco PFL, PRONA

Enio TaticoBloco PL, PSL

Almeida de Jesus GiacoboReinaldo Betão Ricardo Rique

PPSLupércio Ramos Nelson Proença

PSB1 vaga 1 vaga

PV(Dep. do PSDB ocupaa vaga)

(Dep. do PSDB ocupa a vaga)

Secretário(a): Aparecida de Moura AndradeLocal: Anexo II, Térreo, Ala A, sala 27Telefones: 216-6601 A 6609FAX: 216-6610

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANOPresidente: Silas Câmara (PTB)1º Vice-Presidente: Jackson Barreto (PTB)2º Vice-Presidente: Walter Feldman (PSDB)3º Vice-Presidente: Cezar Schirmer (PMDB)Titulares Suplentes

PTAry Vanazzi Carlito MerssFátima Bezerra Devanir RibeiroTerezinha Fernandes Ivo JoséZezéu Ribeiro Maria do Carmo Lara

PMDBCezar Schirmer Jader BarbalhoJorge Alberto Leonardo PiccianiMauro Benevides Marinha Raupp(Dep. do PTB ocupa a vaga) 1 vaga

Bloco PFL, PRONAClaudio Cajado Dr. Pinotti(Dep. do PPS ocupa a vaga) Francisco Rodrigues(Dep. do PTB ocupa a vaga) José Roberto Arruda

PPEliseu Moura Zé Lima

Romel Anizio(Dep. do PTB ocupa a

vaga)PSDB

Walter Feldman Paulo KobayashiWilson Santos (Licenciado) Sebastião Madeira

PTBJackson Barreto José Carlos EliasJoaquim Francisco vaga do PDT Pastor FrankembergenJosé Chaves vaga do PMDB Tatico vaga do PP

Pedro Fernandes vaga do Bloco PFL, PRONA

Ricardo Izar vaga do Bloco PL, PSL

Silas Câmara

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Bloco PL, PSLPaulo Gouvêa Anderson Adauto(Dep. do PTB ocupa a vaga) Chico da Princesa

PPSIvan Paixão vaga do Bloco PFL, PRONA B. SáMaria Helena

PSBDr. Evilásio Barbosa Neto

PDT(Dep. do PTB ocupa a vaga) 1 vaga

PC do BInácio Arruda 1 vagaSecretário(a): James Lewis Gorman JúniorLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Ala C, Sala 188Telefones: 216-6551/ 6554FAX: 216-6560

COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E MINORIASPresidente: Mário Heringer (PDT)1º Vice-Presidente: Luiz Couto (PT)2º Vice-Presidente: Jairo Carneiro (PFL)3º Vice-Presidente: Zelinda Novaes (PFL)Titulares Suplentes

PTIriny Lopes Adão PrettoLuci Choinacki Carlos AbicalilLuiz Couto Chico AlencarOrlando Fantazzini Luiz Alberto

Maria do Rosário vaga do PMDB

PMDBFernando Diniz (Dep. do PT ocupa a vaga)(Dep. do PPS ocupa a vaga) 2 vagas1 vaga

Bloco PFL, PRONAJairo Carneiro (Dep. do PDT ocupa a vaga)

Zelinda Novaes(Dep. do Bloco PL, PSL ocupa a

vaga)PP

2 vagas José LinharesNilton Baiano

PSDBThelma de Oliveira João Almeida(Dep. do PV ocupa a vaga) (Dep. do PV ocupa a vaga)

PTB2 vagas Marcus Vicente

Pastor ReinaldoBloco PL, PSL

(Dep. do PDT ocupa a vaga) Lincoln Portela vaga do Bloco PFL, PRONA

Paulo GouvêaPPS

Geraldo Thadeu Cláudio MagrãoMiro Teixeira vaga do PMDB

PSBPastor Francisco Olímpio Lavoisier Maia

PDTMário Heringer vaga do Bloco PL, PSL Enio Bacci vaga do Bloco PFL, PRONA

PVLeonardo Mattos vaga do PSDB Edson Duarte vaga do PSDB

Secretário(a): Ruy dos Santos SiqueiraLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 185Telefones: 216-6575FAX: 216-6580

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURAPresidente: Carlos Abicalil (PT)1º Vice-Presidente: César Bandeira (PFL)2º Vice-Presidente: João Matos (PMDB)3º Vice-Presidente: Professora Raquel Teixeira (PSDB)Titulares Suplentes

PT

Carlos Abicalil ColomboChico Alencar Fátima BezerraIara Bernardi Gilmar MachadoIvan Valente Henrique AfonsoMaria do Rosário vaga do PSB Paulo Rubem SantiagoNeyde Aparecida Selma Schons vaga do PMDB

PMDBGastão Vieira vaga do PTB Luiz BittencourtJoão Matos Osmar SerraglioJosé Ivo Sartori Paulo LimaMarinha Raupp (Dep. do PT ocupa a vaga)Osvaldo Biolchi

Bloco PFL, PRONA

Celcita PinheiroAntonio Carlos Magalhães

NetoCésar Bandeira Clóvis FecuryOsvaldo Coelho Murilo Zauith

PPProfessor Irapuan Teixeira Márcio Reinaldo MoreiraSuely Campos Vanderlei Assis(Dep. do PSDB ocupa a vaga) Wagner Lago

PSDBÁtila Lira Domiciano CabralBonifácio de Andrada vaga do PP Eduardo BarbosaLobbe Neto Rafael GuerraNilson Pinto vaga do Bloco PL, PSL

Professora Raquel TeixeiraPTB

Eduardo Seabra Elaine CostaKelly Moraes Rommel Feijó(Dep. do PMDB ocupa a vaga) (Dep. do PSC ocupa a vaga)

Bloco PL, PSLMilton Monti Humberto Michiles(Dep. do PSDB ocupa a vaga) Wanderval Santos

PPSRogério Teófilo Athos Avelino

PSB(Dep. do PT ocupa a vaga) Luciano Leitoa

PDTSeveriano Alves 1 vaga

PC do BAlice Portugal Sérgio Miranda

PSCCosta Ferreira vaga do PTB

Secretário(a): Anamélia Lima Rocha FernandesLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 170Telefones: 216-6622/6625/6627/6628FAX: 216-6635

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃOPresidente: Nelson Bornier (PMDB)1º Vice-Presidente: Alexandre Santos (PP)2º Vice-Presidente: Paulo Rubem Santiago (PT)3º Vice-Presidente: Carlos Willian (PSC)Titulares Suplentes

PTCarlito Merss Henrique FontanaJosé Pimentel Jorge BittarPaulo Rubem Santiago Jorge BoeiraVignatti José MentorVirgílio Guimarães Wasny de Roure

PMDBMarcelino Fraga vaga do PTB André LuizMax Rosenmann Eduardo CunhaNelson Bornier João MagalhãesPaulo Afonso 1 vagaPedro Novais

Bloco PFL, PRONACoriolano Sales Gerson GabrielliEliseu Resende João Batista

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Félix Mendonça José Carlos AraújoLuiz Carreira Júlio CesarMussa Demes vaga do Bloco PL, PSL Paulo Bauer vaga do PSC

Onyx Lorenzoni vaga do PC do B

Pauderney Avelino vaga do PSB

Roberto Brant vaga do PTB

PPAlexandre Santos vaga do PDT Feu RosaBenedito de Lira Francisco TurraDelfim Netto ZontaFrancisco Dornelles

PSDBAntonio Cambraia Gonzaga MotaLuiz Carlos Hauly Ronaldo DimasYeda Crusius Vittorio Medioli

PTBArmando Monteiro Jonival Lucas Junior(Dep. do PMDB ocupa a vaga) José Militão(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

Sandro Matos

Bloco PL, PSLJoão Leão Almir Sá(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

José Santana de Vasconcellos

PPSFernando Coruja Miro Teixeira

PSB(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

Beto Albuquerque

PDT(Dep. do PP ocupa a vaga) 1 vaga

PC do B(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

1 vaga

PSC

Carlos Willian(Dep. do Bloco PFL, PRONA

ocupa a vaga)Secretário(a): Maria Linda MagalhãesLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 136Telefones: 216-6654/6655/6652FAX: 216-6660

COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA E CONTROLEPresidente: José Priante (PMDB)1º Vice-Presidente: André Luiz (PMDB)2º Vice-Presidente: João Magno (PT)3º Vice-Presidente: Enio Bacci (PDT)Titulares Suplentes

PTEduardo Valverde Luiz SérgioJoão Magno Professor LuizinhoWasny de Roure Roberto Gouveia(Dep. do PP ocupa a vaga) Virgílio Guimarães

PMDBAndré Luiz Aníbal GomesJoão Correia vaga do Bloco PL, PSL Nelson BornierJoão Magalhães Wladimir CostaJosé Priante

Bloco PFL, PRONAJosé Carlos Araújo José Carlos MachadoPaulo Bauer José Roberto Arruda(Dep. do Bloco PL, PSL ocupaa vaga)

(Dep. do PSC ocupa a vaga)

PPLeodegar Tiscoski vaga do PT Dr. HelenoMárcio Reinaldo Moreira José Janene vaga do PV

Ronivon Santiago Odelmo LeãoSimão Sessim vaga do PV Pedro Corrêa vaga do PTB

PSDBAlberto Goldman Luiz Carlos Hauly

Manoel Salviano Walter FeldmanPTB

Elaine Costa (Dep. do PSC ocupa a vaga)Sandro Matos (Dep. do PP ocupa a vaga)

Bloco PL, PSLAlmir Moura Carlos RodriguesCarlos Nader vaga do Bloco PFL, PRONA João Caldas(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PPS(Dep. do PDT ocupa a vaga) Rogério Teófilo

PSBBarbosa Neto (Dep. do PDT ocupa a vaga)

PV(Dep. do PP ocupa a vaga) (Dep. do PP ocupa a vaga)

PDTEnio Bacci vaga do PPS Pompeo de Mattos vaga do PSB

PSCCabo Júlio vaga do PTB

Renato Cozzolino vaga do Bloco PFL, PRONA

Secretário(a): Edilson Saraiva AlencarLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 161Telefones: 216-6671 A 6675FAX: 216-6676

COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVAPresidente: André de Paula (PFL)1º Vice-Presidente: Mendonça Prado (PFL)2º Vice-Presidente: Colombo (PT)3º Vice-Presidente: Jaime Martins (PL)Titulares Suplentes

PTColombo Orlando FantazziniLúcia Braga Tarcisio Zimmermann1 vaga (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PMDBAlmerinda de Carvalho 3 vagasMoraes Souza1 vaga

Bloco PFL, PRONAAndré de Paula Fernando de FabinhoMendonça Prado(Licenciado)

Laura Carneiro vaga do PTB

1 vagaPP

Nilton Baiano Enivaldo Ribeiro (Licenciado)1 vaga Ronivon Santiago

PSDB2 vagas Eduardo Gomes

Vicente ArrudaPTB

Marcondes Gadelha(Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupa a

vaga)Roberto Jefferson 1 vaga

Bloco PL, PSLJaime Martins Inaldo Leitão1 vaga Marcos de Jesus

S.PART.João Fontes 2 vagas1 vaga

PSBLuiza Erundina vaga do PT

Secretário(a): Gardene Maria Ferreira de AguiarLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Ala A, salas 121/122Telefones: 216-6692 / 6693FAX: 216-6700

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTOSUSTENTÁVEL

Presidente: Paulo Baltazar (PSB)1º Vice-Presidente: Givaldo Carimbão (PSB)

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2º Vice-Presidente: César Medeiros (PT)3º Vice-Presidente: João Alfredo (PT)Titulares Suplentes

PTCésar Medeiros AnselmoIvo José vaga do PTB Assis Miguel do CoutoJoão Alfredo Iriny LopesLeonardo Monteiro Nazareno FontelesLuciano ZicaLuiz Alberto vaga do PTB

PMDBOsvaldo Reis vaga do PDT José DivinoTeté Bezerra Luiz Bittencourt(Dep. do PV ocupa a vaga) Max Rosenmann1 vaga

Bloco PFL, PRONA(Dep. do Bloco PL, PSL ocupa avaga)

Gervásio Silva

(Dep. do PSB ocupa a vaga) José Roberto Arruda1 vaga Milton Barbosa vaga do Bloco PL, PSL

(Dep. do PSC ocupa a vaga)PP

Antonio Joaquim Sergio CaiadoDamiao Feliciano (Dep. do PV ocupa a vaga)

PSDBItamar Serpa Affonso Camargo(Dep. do PSB ocupa a vaga) Antonio Carlos Mendes Thame

PTB(Dep. do PT ocupa a vaga) Paes Landim(Dep. do PT ocupa a vaga) Ronaldo Vasconcellos

Bloco PL, PSLJorge Pinheiro vaga do Bloco PFL, PRONA Pedro Irujo

Oliveira Filho(Dep. do Bloco PFL, PRONA

ocupa a vaga)Welinton Fagundes

PPSB. Sá Cezar Silvestri

PSBGivaldo Carimbão vaga do PSDB Janete CapiberibePaulo BaltazarRenato Casagrande vaga do Bloco PFL,

PRONA

PDT(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Davi Alcolumbre

PVEdson Duarte vaga do PMDB Jovino Cândido vaga do PP

Sarney Filho Marcelo OrtizS.PART.

Fernando Gabeira 1 vagaPSC

Carlos Willian vaga do Bloco PFL, PRONA

Secretário(a): Aurenilton Araruna de AlmeidaLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 150Telefones: 216-6521 A 6526FAX: 216-6535

COMISSÃO DE MINAS E ENERGIAPresidente: João Pizzolatti (PP)1º Vice-Presidente: Eduardo Gomes (PSDB)2º Vice-Presidente: Rose de Freitas (PMDB)3º Vice-Presidente: Eduardo Sciarra (PFL)Titulares Suplentes

PTFernando Ferro Eduardo ValverdeLuiz Bassuma Hélio EstevesLuiz Sérgio Luciano ZicaMauro Passos Vander Loubet

PMDBMarcello Siqueira Alceste AlmeidaMoreira Franco João Matos

Rose de Freitas Josias Quintal(Dep. do PP ocupa a vaga) 1 vaga

Bloco PFL, PRONAAroldo Cedraz Celcita Pinheiro vaga do PSC

Carlos Alberto Rosado vaga do PSC César BandeiraEduardo Sciarra Luiz Carlos SantosGervásio Silva Pauderney Avelino vaga do PDT

Robério NunesPP

Dr. Heleno Nelson MeurerJoão Pizzolatti Ricardo BarrosJosé Janene vaga do PMDB Simão Sessim vaga do PTB

Vadão Gomes vaga do PPS

PSDBEduardo Gomes Antonio CambraiaNicias Ribeiro Lobbe NetoPaulo Feijó vaga do PSB

PTBMarcus Vicente vaga do PDT Edna MacedoOsmânio Pereira (Dep. do PP ocupa a vaga)Salvador Zimbaldi

Bloco PL, PSLJoão Caldas Aracely de PaulaJosé Santana de Vasconcellos Miguel de Souza

PPS(Dep. do PP ocupa a vaga) Leônidas Cristino

PSB(Dep. do PSDB ocupa a vaga) Jurandir Boia

PDT

(Dep. do PTB ocupa a vaga)(Dep. do Bloco PFL, PRONA

ocupa a vaga)PSC

(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

Secretário(a): Damaci Pires de MirandaLocal: Anexo II, Térreo, Ala C, sala 56Telefones: 216-6711 / 6713FAX: 216-6720

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESANACIONAL

Presidente: Carlos Melles (PFL)1º Vice-Presidente: Maninha (PT)2º Vice-Presidente: Marcos de Jesus (PL)3º Vice-Presidente: André Zacharow (PP)Titulares Suplentes

PTManinha João MagnoPaulo Delgado Leonardo MonteiroZarattini Nilson MourãoZico Bronzeado Sigmaringa Seixas

PMDBEdison Andrino Marcelino FragaFernando Lopes Moreira FrancoVieira Reis (Dep. do PV ocupa a vaga)(Dep. do Bloco PL, PSL ocupa avaga)

(Dep. do PSDB ocupa a vaga)

Bloco PFL, PRONACarlos Melles Claudio CajadoFrancisco Rodrigues vaga do Bloco PL, PSL João Carlos BacelarJosé Thomaz Nonô Robério Nunes vaga do Bloco PL, PSL

Murilo Zauith Roberto Brant vaga do PTB

Vilmar RochaPP

André Zacharow Dilceu SperaficoFeu Rosa Francisco DornellesIvan Ranzolin Luis Carlos Heinze vaga do PPS

Professor Irapuan TeixeiraPSDB

Antonio Carlos Pannunzio Aloysio Nunes Ferreira

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João Castelo Antonio Carlos Mendes ThameZulaiê Cobra Luiz Carlos Hauly vaga do PMDB

Professora Raquel TeixeiraPTB

Arnon Bezerra Jackson BarretoJair Bolsonaro (Dep. S.PART. ocupa a vaga)

Pastor Frankembergen(Dep. do Bloco PFL, PRONA

ocupa a vaga)Bloco PL, PSL

Lincoln Portela vaga do PMDB João Paulo Gomes da Silva

Marcos de Jesus(Dep. do Bloco PFL, PRONA

ocupa a vaga)(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

PPSÁtila Lins (Dep. do PP ocupa a vaga)João Herrmann Neto vaga do PDT

PSB(Dep. do PCdoB ocupa a vaga) Dr. Evilásio

PDT(Dep. do PPS ocupa a vaga) Manato

PCdoBRenildo Calheiros vaga do PSB

PVLeonardo Mattos vaga do PMDB

S.PART.Fernando Gabeira vaga do PTB

Secretário(a): Fernando Luiz Cunha RochaLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 125Telefones: 216-6739 / 6738 / 6737FAX: 216-6745

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AOCRIME ORGANIZADO

Presidente: Wanderval Santos (PL)1º Vice-Presidente: Coronel Alves (PL)2º Vice-Presidente: Moroni Torgan (PFL)3º Vice-Presidente: João Campos (PSDB)Titulares Suplentes

PTNelson Pellegrino Antonio Carlos BiscaiaPaulo Pimenta Maurício RandsVander Loubet Reginaldo Lopes

PMDBGilberto Nascimento Luiz BittencourtJosias Quintal 2 vagas(Dep. do PSC ocupa avaga)

Bloco PFL, PRONALaura Carneiro (Dep. do PCdoB ocupa a vaga)Moroni Torgan 1 vaga

PPSandes Júnior Carlos Souza vaga do Bloco PL, PSL

(Dep. do PDT ocupa avaga)

Darci Coelho

Francisco AppioPSDB

Carlos Sampaio Zulaiê CobraJoão Campos (Dep. do S.PART. ocupa a vaga)

PTBAlberto Fraga Vicente CascioneRonaldo Vasconcellos 1 vaga

Bloco PL, PSLCoronel Alves Edmar MoreiraWanderval Santos (Dep. do PP ocupa a vaga)

PPSRaul Jungmann Roberto Freire

S.PART.Babá Juíza Denise Frossard vaga do PSDB

Luciana Genro

PDTPompeo de Mattos vaga do PP

PCdoBPerpétua Almeida vaga do Bloco PFL, PRONA

PSCCabo Júlio vaga do PMDB

Secretário(a): Kátia da Consolação dos Santos VianaLocal: Anexo II, Pavimento Superior - Sala 166-CTelefones: 216-6761 / 6762FAX: 216-6770

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIAPresidente: Eduardo Paes (PSDB)1º Vice-Presidente: Eduardo Barbosa (PSDB)2º Vice-Presidente: Dr. Francisco Gonçalves (PTB)3º Vice-Presidente: Selma Schons (PT)Titulares Suplentes

PTAngela Guadagnin Dr. RosinhaGuilherme Menezes Durval OrlatoHenrique Fontana Luci ChoinackiRoberto Gouveia ManinhaSelma Schons Telma de Souza

PMDBBenjamin Maranhão Almerinda de CarvalhoDarcísio Perondi Jorge AlbertoHermes Parcianello vaga do PSC Silas BrasileiroSandra Rosado Teté BezerraSaraiva Felipe

Bloco PFL, PRONADr. Pinotti José Mendonça BezerraElimar MáximoDamasceno

Zelinda Novaes

Milton Barbosa (Dep. do PSB ocupa a vaga)Nice Lobão 1 vaga

PPJosé Linhares André Zacharow(Dep. do PPS ocupa avaga)

Dr. Benedito Dias

(Dep. do PSB ocupa avaga)

(Dep. do PTB ocupa a vaga)

PSDBEduardo Barbosa Thelma de OliveiraEduardo Paes Walter FeldmanRafael Guerra 1 vaga

PTBArnaldo Faria de Sá Arnon Bezerra vaga do PP

Dr. Francisco Gonçalves Kelly MoraesHomero Barreto Marcondes Gadelha

Milton Cardias vaga do PSC

Osmânio PereiraBloco PL, PSL

Amauri Gasques Carlos MotaNeucimar Fraga Remi Trinta

PPSAthos Avelino Geraldo ThadeuGeraldo Resende vaga do PP

PSBDr. Ribamar Alves Alexandre Cardoso vaga do Bloco PFL, PRONA

Lavoisier Maia vaga do PP Jorge GomesPDT

Manato Mário HeringerPC do B

Jandira Feghali Jamil MuradPSC

(Dep. do PMDB ocupa avaga)

(Dep. do PTB ocupa a vaga)

Secretário(a): Flávio AlencastroLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 145Telefones: 216-6787 / 6781 A 6786

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FAX: 216-6790

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO ESERVIÇO PÚBLICO

Presidente: Tarcisio Zimmermann (PT)1º Vice-Presidente: Dra. Clair (PT)2º Vice-Presidente: Isaías Silvestre (PSB)3º Vice-Presidente: Luciano Castro (PL)Titulares Suplentes

PTDra. Clair Carlos SantanaPaulo Rocha José Eduardo CardozoTarcisio Zimmermann Lúcia BragaVicentinho Neyde Aparecida

PMDBLeonardo Picciani Ann Pontes(Dep. do PTB ocupa a vaga) Luiz Bittencourt1 vaga 1 vaga

Bloco PFL, PRONAClóvis Fecury (Dep. do PDT ocupa a vaga)Rodrigo Maia 2 vagas(Dep. do PC do B ocupa a vaga)

PPÉrico Ribeiro Mário NegromontePedro Corrêa Vadão Gomes

PSDBCarlos Alberto Leréia Ariosto Holanda(Dep. do Bloco PL, PSL ocupa avaga)

Carlos Sampaio

1 vaga Narcio RodriguesPTB

Jovair Arantes Arnaldo Faria de SáLuiz Antonio Fleury Eduardo SeabraMilton Cardias vaga do PMDB Homero Barreto vaga do PPS

Bloco PL, PSLLuciano Castro MedeirosRicardo Rique vaga do PSDB Paulo MarinhoSandro Mabel

PPSCláudio Magrão (Dep. do PTB ocupa a vaga)

PSBIsaías Silvestre Pastor Francisco Olímpio

PC do BDaniel Almeida 1 vagaVanessa Grazziotin vaga do Bloco PFL,

PRONA

PVJovino Cândido Leonardo Mattos

PDTAlceu Collares vaga do Bloco PFL, PRONA

Secretário(a): Anamélia Ribeiro Correia de AraújoLocal: Anexo II, Sala T 50Telefones: 216-6805 / 6806 / 6807FAX: 216-6815

COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTOPresidente: José Militão (PTB)1º Vice-Presidente: Pastor Reinaldo (PTB)2º Vice-Presidente: Colbert Martins (PPS)3º Vice-Presidente: Hamilton Casara (PSB)Titulares Suplentes

PTGilmar Machado César MedeirosOrlando Desconsi vaga do PP João Grandão(Dep. do PTB ocupa avaga)

Mariângela Duarte

(Dep. do PTB ocupa avaga)

PMDBAlceste Almeida Edison Andrino

(Dep. do PTB ocupa avaga)

Jefferson Campos

(Dep. do PTB ocupa avaga)

Marcelo Teixeira

Bloco PFL, PRONACleuber Carneiro Eduardo SciarraMarcelo Guimarães Filho José Rocha vaga do Bloco PL, PSL

(Dep. do PCdoB ocupa a vaga)PP

(Dep. do PV ocupa a vaga) Ildeu Araujo(Dep. do PT ocupa a vaga) Julio Lopes

PSDBBismarck Maia Carlos Alberto Leréia(Dep. do PTB ocupa avaga)

Jutahy Junior

PTBAlex Canziani vaga do PT Philemon RodriguesEnio Tatico vaga do PSDB Ronaldo VasconcellosJosé MilitãoJosué Bengtson vaga do PT

Pastor ReinaldoRicarte de Freitas vaga do PMDB

Tatico vaga do PMDB

Bloco PL, PSLJoão Mendes de Jesus Reinaldo Betão

João Tota(Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupa

a vaga)PPS

Colbert Martins João Herrmann NetoPSB

Hamilton Casara Dr. Ribamar AlvesPCdoB

Renildo Calheiros vaga do Bloco PFL, PRONA

PVDeley vaga do PP

Secretário(a): Elizabeth Paes dos SantosLocal: Anexo II, Ala A , Sala 5,TérreoTelefones: 216-6831 / 6832 / 6833

COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTESPresidente: Wellington Roberto (PL)1º Vice-Presidente: Giacobo (PL)2º Vice-Presidente: Pedro Chaves (PMDB)3º Vice-Presidente: Neuton Lima (PTB)Titulares Suplentes

PTCarlos Santana Ary VanazziDevanir Ribeiro Zezéu RibeiroHélio Esteves (Dep. do PTB ocupa a vaga)Telma de Souza 1 vaga

PMDBMarcelo Castro Eliseu PadilhaMarcelo Teixeira Marcello SiqueiraMauro Lopes Osvaldo ReisPedro Chaves 1 vaga

Bloco PFL, PRONALael Varella Aroldo Cedraz(Dep. do Bloco PL, PSL ocupa avaga)

Cleuber Carneiro

(Dep. do Bloco PL, PSL ocupa avaga)

(Dep. do Bloco PL, PSLocupa a vaga)

PPFrancisco Appio Francisco GarciaMário Negromonte Leodegar Tiscoski

PSDBAffonso Camargo Nicias RibeiroDomiciano Cabral Paulo Feijó

PTBNeuton Lima Carlos DungaPhilemon Rodrigues Iris Simões

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Romeu Queiroz vaga do PSC José Chaves vaga do PSC

Pedro Fernandes vaga do PT

Bloco PL, PSLAracely de Paula vaga do Bloco PFL, PRONA João Tota vaga do Bloco PFL, PRONA

Chico da Princesa vaga do PDT Milton MontiGiacobo Oliveira FilhoHumberto Michiles vaga do Bloco PFL, PRONA

Wellington RobertoPPS

Leônidas Cristino Átila LinsPSB

Beto Albuquerque Gonzaga PatriotaPDT

(Dep. do Bloco PL, PSL ocupa avaga)

Mário Heringer

PSC(Dep. do PTB ocupa a vaga) (Dep. do PTB ocupa a vaga)Secretário(a): Ruy Omar Prudencio da SilvaLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 175Telefones: 216-6853 A 6856FAX: 216-6860

COMISSÕES TEMPORÁRIAS

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A "ACOMPANHAR ASNEGOCIAÇÕES DA ÁREA DE LIVRE COMÉRCIO DAS

AMÉRICAS".Presidente: José Thomaz Nonô (PFL)1º Vice-Presidente: Edson Ezequiel (PMDB)2º Vice-Presidente: Alberto Goldman (PSDB)3º Vice-Presidente: Francisco Garcia (PP)Relator: Maninha (PT)Titulares Suplentes

PTJosé Pimentel Ary VanazziLindberg Farias Dra. ClairManinha Henrique FontanaPaulo Delgado Ivan ValenteRubens Otoni Luci ChoinackiTarcisio Zimmermann Paulo Pimenta

PFLFábio Souto Robério NunesJosé Thomaz Nonô (Dep. do PTB ocupa a vaga)Marcos Abramo 3 vagasNey LopesRonaldo Caiado

PMDBCezar Schirmer Bernardo AristonEdson Ezequiel Moacir MichelettoMax Rosenmann 2 vagasSilas Brasileiro

PSDBAlberto Goldman Aloysio Nunes FerreiraAntonio Carlos Mendes Thame Luiz Carlos HaulyAntonio Carlos Pannunzio Nilson PintoYeda Crusius 1 vaga

PPFeu Rosa Francisco DornellesFrancisco Garcia Leodegar TiscoskiFrancisco Turra Vadão Gomes

PTBJackson Barreto Arnaldo Faria de SáRoberto Jefferson Arnon Bezerra

Paes Landim vaga do PFL

PLJoão Paulo Gomes da Silva Humberto Michiles1 vaga Paulo Marinho

PSBAlexandre Cardoso Janete CapiberibeLuiza Erundina Renato Casagrande

PPSNelson Proença 1 vaga

PDTSeveriano Alves Manato

PC do BJamil Murad Inácio Arruda

PRONA1 vaga Elimar Máximo DamascenoSecretário(a): Mário Dráusio Oliveira de A. CoutinhoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6203 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL COM A FINALIDADE DE DEFINIR AATUAÇÃO DESTA CASA NAS AÇÕES DESTINADAS A

IMPLEMENTAR AS PROVIDÊNCIAS REFERIDAS NA LEI Nº10.745, DE 9 DE OUTUBRO DE 2003, QUE DEFINE O ANO DE

2004 COMO O "ANO DA MULHER".Presidente: Jandira Feghali (PCdoB)1º Vice-Presidente: Vanessa Grazziotin (PCdoB)2º Vice-Presidente: Iara Bernardi (PT)3º Vice-Presidente: Laura Carneiro (PFL)Relator: Rose de Freitas (PMDB)Titulares Suplentes

PTFátima Bezerra Iriny LopesIara Bernardi Lúcia BragaLuci Choinacki ManinhaMaria do Rosário vaga do PDT Selma SchonsMariângela Duarte

PFLCelcita Pinheiro 3 vagasKátia AbreuLaura Carneiro

PMDBAlmerinda de Carvalho Marinha RauppRose de Freitas Teté BezerraSandra Rosado 1 vaga

PSDBThelma de Oliveira Professora Raquel TeixeiraYeda Crusius Zulaiê Cobra(Dep. S.PART. ocupa a vaga) 1 vaga

PPSuely Campos 2 vagas(Dep. do PC do B ocupa a vaga)

PTBElaine Costa 2 vagas1 vaga

PL

Maurício Rabelo(Dep. do PC do B ocupa a

vaga)PSB

Luiza Erundina Janete CapiberibePPS

Maria Helena 1 vagaPDT

(Dep. do PT ocupa a vaga) Severiano AlvesPC do B

Jandira Feghali Alice Portugal vaga do PL

Vanessa Grazziotin vaga do PP Perpétua AlmeidaS.PART.

Juíza Denise Frossard vaga do PSDB

Secretário(a): Maria de Fátima MoreiraLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6204/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO, Nº 3-A, DE

1999, QUE "ALTERA OS ARTS. 27, 28, 29, 44 E 82 DA

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CONSTITUIÇÃO FEDERAL, E INTRODUZ DISPOSIÇÕESTRANSITÓRIAS, DE FORMA A FAZER COINCIDIR OS

MANDATOS ELETIVOS QUE MENCIONA E ATRIBUIR-LHESNOVO PERÍODO DE DURAÇÃO" E APENSADAS.

Presidente: Affonso Camargo (PSDB)1º Vice-Presidente: Vicente Arruda (PSDB)2º Vice-Presidente: Rubens Otoni (PT)3º Vice-Presidente: Eliseu Padilha (PMDB)Relator: Eduardo Sciarra (PFL)Titulares Suplentes

PTChico Alencar Luiz CoutoJosé Eduardo Cardozo Maria do Carmo LaraPaulo Delgado 4 vagasPaulo RochaRubens OtoniRubinelli

PFLAndré de Paula Fernando de FabinhoEduardo Sciarra Rodrigo MaiaJairo Carneiro Ronaldo CaiadoMendonça Prado (Licenciado) (Dep. do PL ocupa a vaga)Nice Lobão 1 vaga

PMDBCezar Schirmer Marcelo CastroEliseu Padilha 3 vagasHenrique Eduardo AlvesJefferson Campos

PSDBAffonso Camargo Antonio Carlos PannunzioAloysio Nunes Ferreira Bonifácio de AndradaRafael Guerra Bosco CostaVicente Arruda Zenaldo Coutinho

PPEnivaldo Ribeiro (Licenciado) Leodegar TiscoskiPedro Corrêa Mário NegromonteRomel Anizio 1 vaga

PTBVicente Cascione Arnaldo Faria de Sá(Dep. S.PART. ocupa a vaga) Luiz Antonio Fleury

PLJoão Paulo Gomes da Silva Carlos Nader vaga do PFL

Lincoln Portela Inaldo LeitãoOliveira Filho

PSBPastor Francisco Olímpio 2 vagas1 vaga

PPSRaul Jungmann Colbert Martins

PDTManato Davi Alcolumbre

PC do BRenildo Calheiros 1 vaga

PVJovino Cândido Marcelo Ortiz

S.PART.Roberto Magalhães vaga do PTB

Secretário(a): Ana Lucia R. MarquesLocal: Anexo II Pavimento Superior s/170-ATelefones: 261-6214/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 54-A, DE

1999, QUE "ACRESCENTA ARTIGO AO ATO DASDISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS"

(DISPONDO QUE O PESSOAL EM EXERCÍCIO QUE NÃOTENHA SIDO ADMITIDO POR CONCURSO PÚBLICO,ESTÁVEL OU NÃO, PASSA A INTEGRAR QUADRO

TEMPORÁRIO EM EXTINÇÃO À MEDIDA QUE VAGAREM OSCARGOS OU EMPREGOS RESPECTIVOS).

Presidente: Laura Carneiro (PFL)1º Vice-Presidente: Antonio Nogueira (PT)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente: Eduardo Barbosa (PSDB)Relator: Átila Lira (PSDB)Titulares Suplentes

PTAntonio Nogueira 6 vagasCarlos AbicalilFátima BezerraJorge BoeiraOdairTarcisio Zimmermann

PFLJoão Carlos Bacelar Antonio Carlos Magalhães NetoLaura Carneiro José Roberto ArrudaNey Lopes 3 vagas(Dep. do PP ocupa a vaga)1 vaga

PMDBJefferson Campos Adelor VieiraJorge Alberto 3 vagasJosé Ivo SartoriLeonardo Picciani

PSDBÁtila Lira Ariosto HolandaEduardo Barbosa Zenaldo CoutinhoHelenildo Ribeiro 2 vagas(Dep. do PSB ocupa a vaga)

PPFeu Rosa Nilton BaianoNélio Dias Zé LimaSandes Júnior 1 vagaVanderlei Assis vaga do PFL

PTBEduardo Seabra Philemon RodriguesJosé Carlos Elias Ronaldo Vasconcellos

PLLuciano Castro MedeirosPaulo Marinho Welinton Fagundes

PSBGonzaga Patriota 2 vagasHamilton Casara vaga do PSDB

Pastor Francisco OlímpioPPS

Agnaldo Muniz Geraldo ThadeuPDT

Alceu Collares Pompeo de MattosPC do B

Alice Portugal 1 vagaPV

Jovino Cândido Marcelo OrtizSecretário(a): Carla Rodrigues de M. TavaresLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6207 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 58-A, DE

2003, QUE "DISPÕE SOBRE A CONVALIDAÇÃO DEALIENAÇÕES DE TERRAS PROCEDIDAS PELOS ESTADOS

NA FAIXA DE FRONTEIRA".Presidente: João Grandão (PT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente: Eduardo Sciarra (PFL)3º Vice-Presidente:Relator: Luis Carlos Heinze (PP)Titulares Suplentes

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PTAry Vanazzi Antonio NogueiraEduardo Valverde Hélio EstevesJoão Grandão Zico BronzeadoJosé Eduardo Cardozo 3 vagasNilson MourãoVignatti

PMDBAlceste Almeida Darcísio PerondiConfúcio Moura João MatosOsmar Serraglio Moacir MichelettoTeté Bezerra Nelson TradWaldemir Moka 1 vaga

Bloco PFL, PRONAEduardo Sciarra Ronaldo CaiadoFrancisco Rodrigues 3 vagasMurilo ZauithOnyx Lorenzoni

PPCleonâncio Fonseca vaga do PV Ivan RanzolinLuis Carlos Heinze vaga do PSB José JanenePedro Henry 1 vagaRonivon SantiagoSergio CaiadoZonta vaga do PSC

PSDBAntonio Carlos Mendes Thame Helenildo RibeiroJúlio Redecker Manoel SalvianoThelma de Oliveira Nicias Ribeiro

PTBNelson Marquezelli Iris SimõesRicarte de Freitas Silas Câmara1 vaga 1 vaga

Bloco PL, PSLCarlos Mota Anderson AdautoInaldo Leitão Edmar Moreira1 vaga João Paulo Gomes da Silva

PPSMaria Helena Lupércio Ramos

PSB(Dep. do PP ocupa a vaga) Barbosa Neto

PDTGervásio Oliveira Dr. Rodolfo Pereira

PC do BJamil Murad 1 vaga

PSC(Dep. do PP ocupa a vaga) Zequinha Marinho

PV(Dep. do PP ocupa a vaga) 1 vagaSecretário(a): Maria Terezinha DonatiLocal: Anexo II - Pavimento Superior sala 170-BTelefones: 216.6215FAX: 216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR EPROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À

CONSTITUIÇÃO Nº 92-A, DE 1995, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃOAO ART. 101 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL",

DETERMINANDO QUE OS MEMBROS DO STF SERÃOESCOLHIDOS DENTRE OS MEMBROS DOS TRIBUNAIS

SUPERIORES QUE INTEGREM A CARREIRA DAMAGISTRATURA, MENORES DE SESSENTA E CINCO ANOSDE IDADE, INDICADOS EM LISTA TRÍPLICE PELO PRÓPRIO

TRIBUNAL, COM NOMEAÇÃO PELO PRESIDENTE DAREPÚBLICA E APROVAÇÃO DO SENADO FEDERAL.

Presidente: Antonio Carlos Biscaia (PT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: José Divino (PMDB)

Titulares SuplentesPT

Antonio Carlos Biscaia Iriny LopesEduardo Valverde 5 vagasJoão AlfredoJosé Eduardo CardozoMaurício RandsPaulo Delgado

PFL

Coriolano SalesAntonio Carlos Magalhães

NetoJosé Roberto Arruda José Thomaz NonôLuiz Carlos Santos (Dep. do PTB ocupa a vaga)Marcelo Guimarães Filho 2 vagas(Dep. do PP ocupa a vaga)

PMDBJosé Divino Ann PontesJosé Ivo Sartori Osmar SerraglioMarcelino Fraga 2 vagasNelson Trad

PSDBCarlos Sampaio Bonifácio de AndradaNicias Ribeiro Helenildo RibeiroVicente Arruda Zenaldo Coutinho(Dep. S.PART. ocupa a vaga) (Dep. do PL ocupa a vaga)

PPCleonâncio Fonseca Ivan RanzolinDarci Coelho vaga do PFL 2 vagasDilceu SperaficoRicardo FiuzaWagner Lago vaga do PDT

PTBLuiz Antonio Fleury Antonio CruzVicente Cascione Paes Landim vaga do PFL

1 vagaPL

Edmar Moreira Inaldo Leitão vaga do PSDB

Mário Assad JúniorJosé Santana de

VasconcellosRaimundo Santos

PSB(Dep. do PSC ocupa a vaga) 2 vagas1 vaga

PPSCezar Silvestri Dimas Ramalho

PDT(Dep. do PP ocupa a vaga) Severiano Alves

PC do BJamil Murad 1 vaga

PVSarney Filho Marcelo Ortiz

PSCCarlos Willian vaga do PSB

S.PART.Juíza Denise Frossard vaga do PSDB

Secretário(a): Walbia Vânia de Farias LoraLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6205 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 101-A, DE

2003, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO AO § 4º DO ART. 57 DACONSTITUIÇÃO FEDERAL" (AUTORIZANDO A REELEIÇÃO

DOS MEMBROS DAS MESAS DIRETORAS DA CÂMARA DOSDEPUTADOS E DO SENADO FEDERAL).

Presidente: Arlindo Chinaglia (PT)1º Vice-Presidente: Vic Pires Franco (PFL)2º Vice-Presidente: Jader Barbalho (PMDB)3º Vice-Presidente: Luiz Sérgio (PT)

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Relator: Paes Landim (PTB)Titulares Suplentes

PTArlindo Chinaglia Devanir RibeiroJosé Pimentel Fernando FerroLuiz Sérgio Neyde AparecidaProfessor Luizinho Nilson MourãoRubens Otoni Paulo RochaZarattini 1 vaga

PMDBFernando Diniz Almerinda de CarvalhoGastão Vieira Aníbal GomesJader Barbalho Pastor Pedro RibeiroJosé Borba Wilson SantiagoNelson Trad Zé Gerardo

Bloco PFL, PRONALaura Carneiro Ney LopesMoroni Torgan Rodrigo MaiaRobério Nunes 2 vagasVic Pires Franco

PPBenedito de Lira Feu RosaLeodegar Tiscoski Romel AnizioProfessor Irapuan Teixeira 1 vaga

PSDBAloysio Nunes Ferreira Bismarck MaiaJutahy Junior Bosco CostaLuiz Carlos Hauly Carlos Alberto Leréia

PTBJosé Múcio Monteiro Iris SimõesPaes Landim Jovair Arantes(Dep. do PSC ocupa a vaga) 1 vaga

Bloco PL, PSLLuciano Castro Inaldo LeitãoSandro Mabel MedeirosValdemar Costa Neto Paulo Marinho

PPSJoão Herrmann Neto Átila Lins

PSBDr. Evilásio Jorge Gomes

PDTÁlvaro Dias Mário Heringer

PC do BDaniel Almeida Jamil Murad

PVSarney Filho Jovino Cândido

PSCPastor Amarildo vaga do PTB

Secretário(a): Carla Rodrigues de M. TavaresLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6207/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 115-A, DE

1995, DO SR. GERVÁSIO OLIVEIRA, QUE "MODIFICA OPARÁGRAFO 4º DO ART. 225 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL,

INCLUINDO O CERRADO NA RELAÇÃO DOS BIOMASCONSIDERADOS PATRIMÔNIO NACIONAL".

Presidente: Ricarte de Freitas (PTB)1º Vice-Presidente: Celcita Pinheiro (PFL)2º Vice-Presidente: Luiz Bittencourt (PMDB)3º Vice-Presidente:Relator: Neyde Aparecida (PT)Titulares Suplentes

PTAntônio Carlos Biffi Zezéu RibeiroJoão Grandão 5 vagasManinhaNeyde Aparecida

Rubens OtoniWasny de Roure

PFLCelcita Pinheiro Eliseu ResendeJosé Roberto Arruda Lael VarellaVilmar Rocha Ronaldo Caiado2 vagas 2 vagas

PMDBAníbal Gomes 4 vagasFernando DinizLuiz BittencourtMoacir Micheletto

PSDBCarlos Alberto Leréia Átila LiraProfessora Raquel Teixeira João CamposRonaldo Dimas (Dep. do PSB ocupa a vaga)Thelma de Oliveira 1 vaga

PPRomel Anizio Carlos SouzaSergio Caiado Eliseu MouraZé Lima 1 vaga

PTBRicarte de Freitas Ronaldo VasconcellosSandro Matos 1 vaga

PLJaime Martins Raimundo SantosMaurício Rabelo Ricardo Rique

PSBJanete Capiberibe Hamilton Casara vaga do PSDB

1 vaga 2 vagasPPS

Raul Jungmann Júnior BetãoPDT

Dr. Rodolfo Pereira Enio BacciPC do B

Daniel Almeida 1 vagaPRONA

1 vaga Elimar Máximo DamascenoSecretário(a): José Maria Aguiar de CastroLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6209/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 227-A, DE

2004, QUE "ALTERA OS ARTIGOS 37, 40, 144, 194, 195 E 201DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, PARA DISPOR SOBRE A

PREVIDÊNCIA SOCIAL, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS" (PEC PARALELA - ALTERANDO A EMENDA

CONSTITUCIONAL Nº 41, DE 2003 - REFORMA DAPREVIDÊNCIA).

Presidente: Roberto Brant (PFL)1º Vice-Presidente: Onyx Lorenzoni (PFL)2º Vice-Presidente: Antonio Joaquim (PP)3º Vice-Presidente: Yeda Crusius (PSDB)Relator: José Pimentel (PT)Titulares Suplentes

PTEduardo Valverde Devanir RibeiroHenrique Fontana Durval OrlatoJosé Pimentel Guilherme MenezesMaurício Rands Ivan ValenteNelson Pellegrino Mariângela DuarteNilson Mourão Paulo PimentaProfessor Luizinho Roberto Gouveia

PFLGervásio Silva Dr. PinottiJúlio Cesar Laura CarneiroMurilo Zauith Pauderney AvelinoOnyx Lorenzoni Robson Tuma

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Roberto Brant 2 vagasVilmar Rocha

PMDBAníbal Gomes Adelor VieiraFernando Diniz Mauro BenevidesJorge Alberto Silas BrasileiroOlavo Calheiros 2 vagasWilson Santiago

PSDBAlberto Goldman Antonio Carlos PannunzioAnivaldo Vale Bismarck MaiaEduardo Barbosa Zenaldo CoutinhoJoão Campos (Dep. S.PART. ocupa a vaga)Yeda Crusius 1 vaga

PPAntonio Joaquim Benedito de LiraJosé Linhares Dr. Benedito DiasRonivon Santiago 1 vaga

PTBArnaldo Faria de Sá Ricardo IzarIris Simões Ricarte de FreitasLuiz Antonio Fleury 1 vaga

PLCarlos Rodrigues Almir MouraInaldo Leitão Chico da PrincesaMilton Monti Wellington Roberto

PSBDr. Evilásio Dr. Ribamar AlvesPaulo Baltazar Jurandir Boia

PPSLeônidas Cristino Geraldo Thadeu

PDTAlceu Collares Manato

PC do BJamil Murad Inácio Arruda

PVLeonardo Mattos Deley

S.PART.Juíza Denise Frossard vaga do PSDB

Secretário(a): Maria Terezinha DonatiLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6215 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 228-A, DE2004, QUE "ALTERA O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL E

DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".Presidente: Mussa Demes (PFL)1º Vice-Presidente: Gerson Gabrielli (PFL)2º Vice-Presidente: Pedro Novais (PMDB)3º Vice-Presidente: Luiz Carlos Hauly (PSDB)Relator: Virgílio Guimarães (PT)Titulares Suplentes

PTCarlito Merss Devanir RibeiroJorge Bittar José PimentelJosé Mentor Nilson MourãoPaulo Bernardo Paulo DelgadoVirgílio Guimarães Paulo PimentaWalter Pinheiro Paulo Rubem SantiagoZezéu Ribeiro Wasny de Roure

PFLAntonio Carlos Magalhães Neto Abelardo LupionGerson Gabrielli Eduardo SciarraJosé Roberto Arruda Eliseu ResendeMussa Demes José Carlos MachadoPauderney Avelino Luiz CarreiraVic Pires Franco Paulo Bauer

PMDB

Eduardo Cunha André LuizHenrique Eduardo Alves Ann PontesOsmar Serraglio Benjamin MaranhãoPedro Chaves José PriantePedro Novais Wilson Santiago

PSDBAntonio Cambraia Anivaldo ValeJulio Semeghini Antonio Carlos Mendes ThameLuiz Carlos Hauly Gonzaga MotaWalter Feldman Ronaldo DimasZenaldo Coutinho Yeda Crusius

PPDelfim Netto Enivaldo Ribeiro (Licenciado)Francisco Dornelles Feu RosaRomel Anizio Professor Irapuan Teixeira

PTBArmando Monteiro Jackson BarretoJosé Militão Pedro FernandesPhilemon Rodrigues Vicente Cascione

PLMiguel de Souza Carlos RodriguesRaimundo Santos Humberto MichilesSandro Mabel Jaime Martins

PSBBeto Albuquerque Barbosa NetoRenato Casagrande Gonzaga Patriota

PPSLupércio Ramos João Herrmann Neto

PDTManato Dr. Rodolfo Pereira

PC do BSérgio Miranda Daniel Almeida

PRONAEnéas Elimar Máximo DamascenoSecretário(a): Angélica FialhoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6218 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 272-A, DE

2000, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO À ALÍNEA "C" DO INCISO IDO ART. 12 DA CONSTITUIÇÃO E ACRESCENTA ARTIGO AOATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS,

ASSEGURANDO O REGISTRO NOS CONSULADOS DEBRASILEIROS NASCIDOS NO ESTRANGEIRO".

Presidente:1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PTLeonardo Monteiro 6 vagasManinhaNilson MourãoOrlando FantazziniPaulo DelgadoZarattiniZé Geraldo vaga do PMDB

PMDBFernando Lopes 5 vagasJoão CorreiaVieira ReisWilson Santiago(Dep. do PT ocupa a vaga)

Bloco PFL, PRONAFrancisco Rodrigues 4 vagasJoão Carlos BacelarMurilo ZauithVilmar Rocha

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PPAndré Zacharow Dilceu SperaficoFeu Rosa Francisco DornellesIvan Ranzolin Professor Irapuan Teixeira

PSDBBosco Costa Antonio Carlos PannunzioHelenildo Ribeiro Luiz Carlos HaulyJoão Castelo Manoel Salviano

PTBArnon Bezerra 3 vagasJackson Barreto1 vaga

Bloco PL, PSLAlmeida de Jesus Edmar MoreiraCarlos Mota Inaldo LeitãoJoão Paulo Gomes da Silva Jaime Martins

PPSJoão Herrmann Neto Átila Lins

PSBAlexandre Cardoso 1 vaga

PDTSeveriano Alves Mário Heringer

PC do BJamil Murad 1 vaga

PSCZequinha Marinho Carlos Willian

PV1 vaga 1 vagaSecretário(a): -

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 347-A, DE1996, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO AO PARÁGRAFO 2º DOARTIGO 57 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL" (INCLUINDO ODISPOSITIVO QUE PROÍBE A INTERRUPÇÃO DA SESSÃO

LEGISLATIVA SEM APROVAÇÃO DO ORÇAMENTO ANUAL).Presidente: Orlando Desconsi (PT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Isaías Silvestre (PSB)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos Biscaia Mauro PassosChico Alencar 5 vagasGilmar MachadoOrlando DesconsiSelma SchonsWalter Pinheiro

PFLCorauci Sobrinho Laura CarneiroDr. Pinotti Marcelo Guimarães FilhoMilton Barbosa 3 vagasVilmar Rocha1 vaga

PMDBAlmerinda de Carvalho Alceste AlmeidaEdson Ezequiel João CorreiaNelson Bornier 2 vagasPedro Chaves

PSDBAlberto Goldman Átila LiraNicias Ribeiro Helenildo RibeiroRonaldo Dimas Paulo Kobayashi1 vaga Professora Raquel Teixeira

PPAndré Zacharow vaga do PDT 3 vagasCleonâncio FonsecaMárcio Reinaldo MoreiraRoberto Balestra (Licenciado)

PTBJosé Carlos Elias Milton Cardias1 vaga Pastor Reinaldo

PLCarlos Rodrigues Heleno SilvaWellington Roberto João Paulo Gomes da Silva

PSBIsaías Silvestre 2 vagasPastor Francisco Olímpio

PPSLeônidas Cristino Lupércio Ramos

PDT(Dep. do PP ocupa a vaga) Mário Heringer

PC do BJamil Murad Daniel Almeida

PRONAElimar Máximo Damasceno 1 vagaSecretário(a): Leila Machado C. de FreitasLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6212 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 349-A, DE

2001, DO SR. LUIZ ANTONIO FLEURY, QUE "ALTERA AREDAÇÃO DOS ARTS. 52, 53, 55 E 66 DA CONSTITUIÇÃO

FEDERAL PARA ABOLIR O VOTO SECRETO NAS DECISÕESDA CÂMARA DOS DEPUTADOS E DO SENADO FEDERAL".

Presidente: Juíza Denise Frossard (S.PART.)1º Vice-Presidente: Ney Lopes (PFL)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: José Eduardo Cardozo (PT)Titulares Suplentes

PTChico Alencar 6 vagasJosé Eduardo CardozoNilson MourãoOrlando DesconsiRubens OtoniSigmaringa Seixas

PMDBCezar Schirmer 5 vagasEliseu PadilhaJosé Ivo SartoriPaulo Afonso1 vaga

Bloco PFL, PRONAJosé Roberto Arruda Eduardo SciarraLuiz Carlos Santos Onyx LorenzoniNey Lopes 2 vagasRonaldo Caiado

PPFrancisco Turra Enivaldo Ribeiro (Licenciado)Romel Anizio Márcio Reinaldo Moreira1 vaga 1 vaga

PSDBBosco Costa Antonio Carlos PannunzioZenaldo Coutinho Átila Lira(Dep. S.PART. ocupa a vaga) Bonifácio de Andrada

PTBLuiz Antonio Fleury Jovair Arantes(Dep. S.PART. ocupa a vaga) 2 vagas1 vaga

Bloco PL, PSLAlmir Sá João LeãoCarlos Rodrigues Mário Assad JúniorJoão Paulo Gomes da Silva Oliveira Filho

PPSIvan Paixão Dimas Ramalho

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PSBAlexandre Cardoso Renato Casagrande

PDT1 vaga Enio Bacci

PC do BRenildo Calheiros Jamil Murad

PSCCosta Ferreira 1 vaga

PVMarcelo Ortiz Sarney Filho

S.PART.Juíza Denise Frossard vaga do PSDB

Roberto Magalhães vaga do PTB

Secretário(a): Mário Dráusio de O. CoutinhoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6203/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 431-A, DE

2001, QUE "ACRESCENTA PARÁGRAFOS PRIMEIRO ESEGUNDO AO ARTIGO 204 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL",

DESTINANDO 5% DOS RECURSOS DO ORÇAMENTO DAUNIÃO FEDERAL, ESTADOS, DF E MUNICÍPIOS PARA

CUSTEIO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL.Presidente: Jamil Murad (PCdoB)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Mário Heringer (PDT)Titulares Suplentes

PTAngela Guadagnin 6 vagasJorge BoeiraMaria do RosárioSelma SchonsTarcisio ZimmermannTelma de Souza

PFLAndré de Paula 5 vagasFábio SoutoJairo CarneiroLaura CarneiroMendonça Prado (Licenciado)

PMDBCezar Schirmer João CorreiaGilberto Nascimento vaga do PSB Osvaldo ReisMarcelo Castro Sandra RosadoMax Rosenmann 1 vagaPaulo Afonso

PSDBAntonio Cambraia Carlos Alberto LeréiaEduardo Barbosa Rafael GuerraThelma de Oliveira Walter FeldmanYeda Crusius (Dep. S.PART. ocupa a vaga)

PPBenedito de Lira André Zacharow vaga do PDT

José Linhares Antonio JoaquimSuely Campos Zonta

1 vagaPTB

Kelly Moraes Arnaldo Faria de SáMarcondes Gadelha 1 vaga

PLAlmeida de Jesus Marcos de JesusOliveira Filho Wanderval Santos

PSBLuiza Erundina 2 vagas(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PPS

Athos Avelino Geraldo ResendePDT

Mário Heringer (Dep. do PP ocupa a vaga)PC do B

Jamil Murad Alice PortugalPRONA

Elimar Máximo Damasceno 1 vagaS.PART.

Juíza Denise Frossard vaga do PSDB

Secretário(a): Angélica Maria L. F. AguiarLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6218 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 438-A, DE

2001, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO AO ART. 243 DACONSTITUIÇÃO FEDERAL" (ESTABELECENDO A PENA DE

PERDIMENTO DA GLEBA ONDE FOR CONSTADA AEXPLORAÇÃO DE TRABALHO ESCRAVO; REVERTENDO A

ÁREA AO ASSENTAMENTO DOS COLONOS QUE JÁTRABALHAVAM NA RESPECTIVA GLEBA).

Presidente: Isaías Silvestre (PSB)1º Vice-Presidente: José Thomaz Nonô (PFL)2º Vice-Presidente: Bernardo Ariston (PMDB)3º Vice-Presidente: Anivaldo Vale (PSDB)Relator: Tarcisio Zimmermann (PT)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos Biscaia Chico AlencarDra. Clair Eduardo ValverdeLeonardo Monteiro João Grandão vaga do PSB

Neyde Aparecida Jorge BoeiraPaulo Rocha Orlando FantazziniTarcisio Zimmermann Zé Geraldo

1 vagaPFL

Francisco Rodrigues Abelardo LupionJosé Thomaz Nonô Fernando de FabinhoKátia Abreu José Carlos AraújoMarcos Abramo Milton BarbosaRonaldo Caiado (Dep. do PSC ocupa a vaga)

PMDBAlmerinda de Carvalho Sandra RosadoAsdrubal Bentes 3 vagasBernardo AristonTeté Bezerra

PSDBAloysio Nunes Ferreira Bosco CostaAnivaldo Vale João AlmeidaEduardo Barbosa Júlio RedeckerHelenildo Ribeiro Léo Alcântara

PPAndré Zacharow Cleonâncio FonsecaWagner Lago Enivaldo Ribeiro (Licenciado)Zé Lima Ivan Ranzolin

PTBHomero Barreto Alberto FragaJosué Bengtson Pastor Reinaldo

PLMedeiros Luciano CastroRicardo Rique (Dep. do PSC ocupa a vaga)

PSBIsaías Silvestre (Dep. do PT ocupa a vaga)Luiza Erundina 1 vaga

PPSColbert Martins Geraldo Resende

PDTEnio Bacci Dr. Rodolfo Pereira

PC do B

Page 225: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - …imagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD26OUT2004.pdf · caminhando o autógrafo do Decreto Legislativo nº 777/04. ..... 45931 Nº 805/04-CN –

Daniel Almeida Jamil MuradPV

Marcelo Ortiz 1 vagaPSC

Pastor Amarildo vaga do PL

Zequinha Marinho vaga do PFL

Secretário(a): Eveline de Carvalho AlmintaLocal: Anexo II, Pavimento Superior s/ 170-ATelefones: 216.6211FAX: 216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PEC 524-A, DE 2002, QUE "ACRESCENTA ARTIGO AO ATO

DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS, AFIM DE INSTITUIR O FUNDO PARA A REVITALIZAÇÃO

HIDROAMBIENTAL E O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVELDA BACIA DO RIO SÃO FRANCISCO".

Presidente: Fernando de Fabinho (PFL)1º Vice-Presidente: Luiz Carreira (PFL)2º Vice-Presidente: Daniel Almeida (PCdoB)3º Vice-Presidente: Jackson Barreto (PTB)Relator: Fernando Ferro (PT)Titulares Suplentes

PTFernando Ferro Josias GomesJosé Pimentel 5 vagasLuiz BassumaVirgílio GuimarãesWalter PinheiroZezéu Ribeiro

PFLFernando de Fabinho José Carlos AraújoJosé Carlos Machado Júlio CesarJosé Rocha 3 vagasLuiz CarreiraOsvaldo Coelho

PMDBJorge Alberto 4 vagasMauro LopesOlavo CalheirosWilson Santiago

PSDBEduardo Gomes Antonio CambraiaGonzaga Mota Narcio RodriguesHelenildo Ribeiro Vicente ArrudaJoão Almeida Walter Feldman

PPCleonâncio Fonseca 3 vagasMárcio Reinaldo MoreiraMário Negromonte

PTBJackson Barreto Jonival Lucas JuniorMarcondes Gadelha 1 vaga

PLHeleno Silva João LeãoJaime Martins Roberto Pessoa

PSBGivaldo Carimbão 2 vagasGonzaga Patriota

PPSRaul Jungmann Colbert Martins

PDTMário Heringer Severiano Alves

PC do BDaniel Almeida 1 vaga

PRONA1 vaga 1 vagaSecretário(a): Angélica Maria L. Fialho AguiarLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6218/6232

FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 534-A, DE

2002, QUE "ALTERA O ART. 144 DA CONSTITUIÇÃOFEDERAL, PARA DISPOR SOBRE AS COMPETÊNCIAS DA

GUARDA MUNICIPAL E CRIAÇÃO DA GUARDA NACIONAL".Presidente: Iara Bernardi (PT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Arnaldo Faria de Sá (PTB)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos Biscaia Durval OrlatoDevanir Ribeiro José MentorEduardo Valverde OdairIara Bernardi Patrus Ananias (Licenciado)Mariângela Duarte 2 vagasPaulo Rubem Santiago

PFLCésar Bandeira Abelardo LupionCoriolano Sales José Carlos AraújoDr. Pinotti 3 vagasFélix MendonçaPaulo Magalhães

PMDBBenjamin Maranhão Edison AndrinoCezar Schirmer Osmar SerraglioGilberto Nascimento Silas BrasileiroMauro Lopes 1 vaga

PSDBJoão Campos Bosco CostaZenaldo Coutinho Helenildo RibeiroZulaiê Cobra Vicente Arruda(Dep. S.PART. ocupa a vaga) 1 vaga

PPDr. Heleno Érico RibeiroFrancisco Garcia Julio LopesNelson Meurer Leodegar Tiscoski

PTBAlberto Fraga Ricardo IzarArnaldo Faria de Sá Romeu Queiroz

PLCoronel Alves Humberto MichilesEdmar Moreira Maurício Rabelo

PSBGivaldo Carimbão 2 vagasGonzaga Patriota

PPSGeraldo Resende Dimas Ramalho

PDTPompeo de Mattos Mário Heringer

PC do BPerpétua Almeida 1 vaga

PVJovino Cândido Leonardo Mattos

S.PART.Juíza Denise Frossard vaga do PSDB

Secretário(a): Heloísa Pedrosa DinizLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6201 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR EPROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA ÀCONSTITUIÇÃO Nº 544-A, DE 2002, QUE "CRIA OS

TRIBUNAIS REGIONAIS FEDERAIS DA 6ª, 7ª, 8ª E 9ªREGIÕES".

Presidente: Luiz Carlos Hauly (PSDB)

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1º Vice-Presidente: Custódio Mattos (PSDB)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Eduardo Sciarra (PFL)Titulares Suplentes

PTDra. Clair Orlando FantazziniEduardo Valverde 5 vagasGilmar MachadoGuilherme MenezesIriny LopesJoão Magno

PFLCoriolano Sales Murilo ZauithEduardo Sciarra (Dep. do PP ocupa a vaga)Fábio Souto 3 vagasFernando de Fabinho1 vaga

PMDBMauro Lopes (Dep. do PPS ocupa a vaga)Rose de Freitas vaga do PSDB 3 vagasWilson SantiagoZé Gerardo(Dep. S.PART. ocupa a vaga)

PSDBCustódio Mattos Affonso CamargoJoão Almeida Narcio RodriguesLuiz Carlos Hauly Sebastião Madeira(Dep. do PMDB ocupa a vaga) (Dep. do PL ocupa a vaga)

PPAndré Zacharow vaga do PDT Darci Coelho vaga do PFL

Dilceu Sperafico Mário NegromonteHerculano Anghinetti (Licenciado) 2 vagas(Dep. do PL ocupa a vaga)

PTBIris Simões 2 vagasJosé Militão

PLJoão Tota vaga do PP Carlos MotaMário Assad Júnior Chico da PrincesaOliveira Filho Inaldo Leitão vaga do PSDB

PSBPastor Francisco Olímpio 2 vagas(Dep. do PSC ocupa a vaga)

PPSGeraldo Thadeu Cezar Silvestri

Maria Helena vaga do PMDB

PDT(Dep. do PP ocupa a vaga) Mário Heringer

PC do BJamil Murad 1 vaga

PVLeonardo Mattos Sarney Filho

PSCCarlos Willian vaga do PSB

S.PART.Gustavo Fruet vaga do PMDB

Secretário(a): Leila Machado Campos de FreitasLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6212 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 1399, DE 2003, QUE "DISPÕE

SOBRE O ESTATUTO DA MULHER E DÁ OUTRASPROVIDÊNCIAS".

Presidente: Sandra Rosado (PMDB)1º Vice-Presidente: Marinha Raupp (PMDB)2º Vice-Presidente: Celcita Pinheiro (PFL)3º Vice-Presidente:

Relator: Edna Macedo (PTB)Titulares Suplentes

PTIara Bernardi Iriny LopesLuci Choinacki ManinhaMaria do Rosário 4 vagasMariângela DuarteSelma SchonsTelma de Souza

PFLCelcita Pinheiro (Dep. do PSC ocupa a vaga)Kátia Abreu 4 vagasLaura CarneiroNice LobãoZelinda Novaes

PMDBAlmerinda de Carvalho Benjamin MaranhãoAnn Pontes Teté BezerraMarinha Raupp 2 vagasSandra Rosado

PSDBProfessora Raquel Teixeira Eduardo BarbosaThelma de Oliveira Ronaldo DimasYeda Crusius Sebastião Madeira(Dep. S.PART. ocupa a vaga) Zulaiê Cobra

PPBenedito de Lira Celso RussomannoCleonâncio Fonseca 2 vagasSuely Campos

PTBEdna Macedo Kelly MoraesElaine Costa 1 vaga

PLMaurício Rabelo Carlos MotaOliveira Filho Marcos de Jesus

PSBJanete Capiberibe 2 vagasLuiza Erundina

PPSMaria Helena Geraldo Thadeu

PDTAlceu Collares Álvaro Dias

PC do BAlice Portugal Jandira Feghali

PV(Dep. S.PART. ocupa a vaga) Leonardo Mattos

PSCRenato Cozzolino vaga do PFL

S.PART.Fernando Gabeira vaga do PV

Juíza Denise Frossard vaga do PSDB

Secretário(a): Fernando Maia LeãoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6205/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR EPROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 146, DE 2003,

QUE "REGULAMENTA O ART. 37 INCISO XXI DACONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI PRINCÍPIOS E NORMAS

PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃOPÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".

Presidente: José Carlos Elias (PTB)1º Vice-Presidente: Enio Tatico (PTB)2º Vice-Presidente: Eliseu Padilha (PMDB)3º Vice-Presidente: Abelardo Lupion (PFL)Relator: Sérgio Miranda (PCdoB)Titulares Suplentes

PTJoão Grandão 6 vagas

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José PimentelPaulo BernardoPaulo Rubem SantiagoVander Loubet1 vaga

PMDBEliseu Padilha 5 vagasMarcelino FragaMax RosenmannNelson TradZé Gerardo

Bloco PFL, PRONAAbelardo Lupion Eduardo SciarraCorauci Sobrinho Pauderney AvelinoGilberto Kassab Paulo BauerMussa Demes 1 vaga

PPPedro Corrêa 3 vagasRicardo BarrosZonta

PSDBJoão Almeida Julio SemeghiniLéo Alcântara Luiz Carlos HaulyPaulo Kobayashi Walter Feldman

PTBElaine Costa Dr. Francisco GonçalvesEnio Tatico José ChavesJosé Carlos Elias 1 vaga

Bloco PL, PSLJosé Santana de Vasconcellos Edmar MoreiraMiguel de Souza João LeãoMilton Monti 1 vaga

PPSÁtila Lins Geraldo Thadeu

PSBGonzaga Patriota 1 vaga

PDTMário Heringer 1 vaga

PC do BSérgio Miranda Vanessa Grazziotin

PSCCarlos Willian Zequinha Marinho

PVMarcelo Ortiz Edson DuarteSecretário(a): Carla MedeirosLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6207/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 1756, DE 2003, QUE "DISPÕESOBRE A LEI NACIONAL DA ADOÇÃO E DÁ OUTRAS

PROVIDÊNCIAS".Presidente: Maria do Rosário (PT)1º Vice-Presidente: Zelinda Novaes (PFL)2º Vice-Presidente: Severiano Alves (PDT)3º Vice-Presidente: Kelly Moraes (PTB)Relator: Teté Bezerra (PMDB)Titulares Suplentes

PTAngela Guadagnin Luiz CoutoFernando Ferro Neyde AparecidaMaria do Rosário Terezinha FernandesRubens Otoni 3 vagasSelma SchonsTelma de Souza

PFLCorauci Sobrinho Celcita PinheiroLaura Carneiro Kátia AbreuPaulo Bauer Nice Lobão

Zelinda Novaes 2 vagas(Dep. do PP ocupa a vaga)

PMDBJoão Matos Ann PontesMarcelo Castro Marinha RauppPaulo Afonso 2 vagasTeté Bezerra

PSDBEduardo Barbosa Professora Raquel TeixeiraHelenildo Ribeiro Yeda CrusiusJúlio Redecker 2 vagasThelma de Oliveira

PPDarci Coelho vaga do PFL Antonio JoaquimFrancisco Garcia 2 vagasJosé Linhares1 vaga

PTBKelly Moraes Jonival Lucas JuniorRommel Feijó 1 vaga

PLMarcos de Jesus Almeida de Jesus1 vaga Lincoln Portela

PSBLuiza Erundina 2 vagas1 vaga

PPS1 vaga 1 vaga

PDTSeveriano Alves Enio Bacci

PC do BPerpétua Almeida 1 vaga

PVMarcelo Ortiz DeleySecretário(a): Fernando Maia LeãoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6205/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 2377, DE 2003, QUE "DISPÕE

SOBRE LINHAS DE CRÉDITO FEDERAIS DIRECIONADAS ÀSATIVIDADES TURÍSTICAS QUE MENCIONA E DÁ OUTRAS

PROVIDÊNCIAS".Presidente:1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PTJoão Grandão César MedeirosManinha 5 vagasMariângela Duarte3 vagas

PMDBAlceste Almeida 5 vagasCarlos Eduardo CadocaJoão MatosPedro Chaves1 vaga

Bloco PFL, PRONAFábio Souto 4 vagasMarcelo Guimarães FilhoNey Lopes1 vaga

PPAlexandre Santos Francisco GarciaDr. Benedito Dias 2 vagasJoão Pizzolatti

PSDB

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Bismarck Maia Eduardo PaesCarlos Alberto Leréia Luiz Carlos HaulyDomiciano Cabral Professora Raquel Teixeira

PTBAlex Canziani Arnon BezerraRonaldo Vasconcellos 2 vagas1 vaga

Bloco PL, PSLChico da Princesa João TotaJoão Mendes de Jesus Ricardo RiqueReinaldo Betão Roberto Pessoa

PPSGeraldo Thadeu Nelson Proença

PSBIsaías Silvestre Barbosa Neto

PDTSeveriano Alves Álvaro Dias

PC do BPerpétua Almeida 1 vaga

PSCCosta Ferreira 1 vaga

PV1 vaga 1 vagaSecretário(a): Carla Rodrigues de M. Tavares

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 2401, DE 2003, QUE "ESTABELECE

NORMAS DE SEGURANÇA E MECANISMOS DEFISCALIZAÇÃO DE ATIVIDADES QUE ENVOLVAM

ORGANISMOS GENETICAMENTE MODIFICADOS - OGM ESEUS DERIVADOS, CRIA O CONSELHO NACIONAL DE

BIOSSEGURANÇA - CNBS, REESTRUTURA A COMISSÃOTÉCNICA NACIONAL DE BIOSSEGURANÇA - CTNBIO,

DISPÕE SOBRE A POLÍTICA NACIONAL DEBIOSSEGURANÇA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".

Presidente: Silas Brasileiro (PMDB)1º Vice-Presidente: Darcísio Perondi (PMDB)2º Vice-Presidente: Kátia Abreu (PFL)3º Vice-Presidente: Yeda Crusius (PSDB)Relator: Renildo Calheiros (PCdoB)Titulares Suplentes

PTFernando Ferro Adão PrettoJoão Grandão AnselmoJosé Pimentel Assis Miguel do CoutoJosias Gomes João AlfredoLuci Choinacki Selma SchonsPaulo Pimenta Zé Geraldo

PFLAbelardo Lupion Aroldo CedrazCelcita Pinheiro Carlos MellesKátia Abreu José Carlos AraújoOnyx Lorenzoni Murilo ZauithRonaldo Caiado (Dep. do PPS ocupa a vaga)

PMDBDarcísio Perondi Jorge AlbertoMarcelo Castro Leandro VilelaMoacir Micheletto 2 vagasSilas Brasileiro

PSDBAntonio Carlos Mendes Thame Ariosto HolandaNilson Pinto Helenildo RibeiroYeda Crusius Júlio Redecker1 vaga Julio Semeghini

PPDilceu Sperafico Augusto NardesLeonardo Vilela Francisco TurraLuis Carlos Heinze 1 vaga

PTBDr. Francisco Gonçalves Alberto Fraga

Iris Simões Arnaldo Faria de SáPL

Chico da Princesa GiacoboPaulo Gouvêa Oliveira Filho

PSBBeto Albuquerque Hamilton Casara(Dep. do PC do B ocupa a vaga) 1 vaga

PPSNelson Proença Cezar Silvestri vaga do PFL

Roberto FreirePDT

Dr. Hélio Dr. Rodolfo PereiraPC do B

Renildo Calheiros Perpétua AlmeidaVanessa Grazziotin vaga do PSB

PVEdson Duarte Sarney FilhoSecretário(a): Wálbia Vânia de Farias LoraLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6205 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 2546, DE 2003, QUE "INSTITUI

NORMAS GERAIS PARA LICITAÇÃO E CONTRATAÇÃO DEPARCERIA PÚBLICO-PRIVADA, NO ÂMBITO DA

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA".Presidente: Dimas Ramalho (PPS)1º Vice-Presidente: Paulo Afonso (PMDB)2º Vice-Presidente: Eliseu Resende (PFL)3º Vice-Presidente: João Almeida (PSDB)Relator: Paulo Bernardo (PT)Titulares Suplentes

PTCarlito Merss Iriny LopesLuiz Couto Mauro PassosMaria do Carmo Lara Professor LuizinhoNilson Mourão Walter PinheiroPaulo Bernardo Wasny de RoureRoberto Gouveia Zezéu Ribeiro

PFLEliseu Resende Aroldo CedrazGerson Gabrielli Eduardo SciarraJosé Roberto Arruda Fernando de FabinhoLuiz Carlos Santos Luiz CarreiraVilmar Rocha 1 vaga

PMDBEliseu Padilha Eduardo CunhaGilberto Nascimento 3 vagasJoão MatosPaulo Afonso

PSDBAlberto Goldman Anivaldo ValeAloysio Nunes Ferreira Júlio RedeckerEduardo Gomes Ronaldo DimasJoão Almeida Yeda Crusius

PPFeu Rosa Benedito de LiraMário Negromonte Francisco AppioNelson Meurer Ricardo Barros

PTBEduardo Seabra Armando MonteiroJovair Arantes 1 vaga

PLMiguel de Souza Luciano CastroMilton Monti Welinton Fagundes

PSBAlexandre Cardoso Barbosa NetoHamilton Casara Gonzaga Patriota

PPS

Page 229: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - …imagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD26OUT2004.pdf · caminhando o autógrafo do Decreto Legislativo nº 777/04. ..... 45931 Nº 805/04-CN –

Dimas Ramalho Leônidas CristinoPDT

Dr. Hélio Enio BacciPC do B

Alice Portugal Inácio ArrudaPV

Leonardo Mattos Jovino CândidoSecretário(a): Leila Machado C. de FreitasLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6212 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 3.337, DE 2004, QUE "DISPÕESOBRE A GESTÃO, A ORGANIZAÇÃO E O CONTROLESOCIAL DAS AGÊNCIAS REGULADORAS, ACRESCE E

ALTERA DISPOSITIVOS DAS LEIS Nº 9.472, DE 16 DE JULHODE 1997, Nº 9.478, DE 6 DE AGOSTO DE 1997, Nº 9.782, DE 26DE JANEIRO DE 1999, Nº 9.961, DE 28 DE JANEIRO DE 2000,

Nº 9.984, DE 17 DE JULHO DE 2000, Nº 9.986, DE 18 DEJULHO DE 2000, E Nº 10.233, DE 5 DE JUNHO DE 2001, DAMEDIDA PROVISÓRIA Nº 2.228-1, DE 6 DE SETEMBRO DE

2001, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".Presidente: Henrique Fontana (PT)1º Vice-Presidente: Eliseu Resende (PFL)2º Vice-Presidente: Ricardo Barros (PP)3º Vice-Presidente: Eduardo Gomes (PSDB)Relator: Leonardo Picciani (PMDB)Titulares Suplentes

PTFernando Ferro Devanir RibeiroHenrique Fontana Eduardo ValverdeLuciano Zica José PimentelMauro Passos Telma de SouzaPaulo Bernardo Zezéu RibeiroTerezinha Fernandes 1 vaga

PMDBEliseu Padilha Almerinda de CarvalhoLeonardo Picciani Darcísio PerondiMauro Lopes Eduardo CunhaMoreira Franco Gilberto NascimentoOsmar Serraglio José Priante

Bloco PFL, PRONAEduardo Sciarra Aroldo CedrazEliseu Resende José Carlos AraújoJosé Roberto Arruda Rodrigo MaiaVilmar Rocha 1 vaga

PPDr. Benedito Dias André ZacharowFrancisco Appio Leodegar TiscoskiRicardo Barros Vadão Gomes

PSDBAlberto Goldman Julio SemeghiniAntonio Carlos MendesThame

Ronaldo Cezar Coelho(Licenciado)

Eduardo Gomes Ronaldo DimasPTB

Iris Simões Jovair ArantesJackson Barreto Luiz Antonio FleuryJonival Lucas Junior Nelson Marquezelli

Bloco PL, PSLJosé Santana deVasconcellos

Medeiros

Luciano Castro Paulo MarinhoMário Assad Júnior Ricardo Rique

PPSFernando Coruja Roberto Freire

PSBRenato Casagrande Dr. Evilásio

PDT

Dr. Hélio Severiano AlvesPC do B

Sérgio Miranda Inácio ArrudaPSC

Renato Cozzolino Cabo JúlioPV

Sarney Filho DeleySecretário(a): Leila MachadoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6212FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 3.476, DE 2004, QUE "DISPÕE

SOBRE INCENTIVOS À INOVAÇÃO E À PESQUISACIENTÍFICA E TECNOLÓGICA NO AMBIENTE PRODUTIVO, E

DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".Presidente: Renato Casagrande (PSB)1º Vice-Presidente: Gerson Gabrielli (PFL)2º Vice-Presidente: Wilson Santiago (PMDB)3º Vice-Presidente:Relator: Zarattini (PT)Titulares Suplentes

PTLuiz Bassuma Mauro PassosLuiz Couto 5 vagasMariângela DuarteNazareno FontelesWalter PinheiroZarattini

PMDBBernardo Ariston 5 vagasHenrique Eduardo AlvesWilson SantiagoZé Gerardo(Dep. S.PART. ocupa a vaga)

Bloco PFL, PRONAAroldo Cedraz Pauderney AvelinoGerson Gabrielli 3 vagasLuiz CarreiraRodrigo Maia

PPAntonio Joaquim Augusto NardesÉrico Ribeiro Pedro CorrêaReginaldo Germano Ricardo Barros

PSDBAriosto Holanda Carlos Alberto LeréiaJulio Semeghini Narcio RodriguesRonaldo Dimas Nilson Pinto

PTBArmando Monteiro Josué BengtsonJovair Arantes Marcondes GadelhaNelson Marquezelli 1 vaga

Bloco PL, PSLJoão Mendes de Jesus Almir MouraMário Assad Júnior Paulo MarinhoMaurício Rabelo Pedro Irujo

PPSRoberto Freire Nelson Proença

PSBRenato Casagrande Luiza Erundina

PDTDr. Hélio Severiano Alves

PC do BSérgio Miranda 1 vaga

PSCRenato Cozzolino Carlos Willian

PV1 vaga 1 vaga

S.PART.

Page 230: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - …imagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD26OUT2004.pdf · caminhando o autógrafo do Decreto Legislativo nº 777/04. ..... 45931 Nº 805/04-CN –

Gustavo Fruet vaga do PMDB

Secretário(a): Heloisa Pedrosa DinizLocal: Anexo II, Pavimento Superior, sala 170-ATelefones: 216.6201FAX: 216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 3582, DE 2004, QUE "DISPÕE

SOBRE A INSTITUIÇÃO DO PROGRAMA UNIVERSIDADEPARA TODOS – PROUNI, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".

Presidente: Gastão Vieira (PMDB)1º Vice-Presidente: Marinha Raupp (PMDB)2º Vice-Presidente: Clóvis Fecury (PFL)3º Vice-Presidente:Relator: Colombo (PT)Titulares Suplentes

PTAntônio Carlos Biffi Ary VanazziColombo Chico AlencarHenrique Afonso Gilmar MachadoMaria do Rosário Iara BernardiNeyde Aparecida Lindberg FariasVignatti Paulo Rubem Santiago

PMDBGastão Vieira Gilberto NascimentoJoão Matos 4 vagasMarinha RauppOsmar SerraglioOsvaldo Biolchi

Bloco PFL, PRONAClóvis Fecury Celcita PinheiroCorauci Sobrinho César BandeiraMurilo Zauith 2 vagasPaulo Magalhães

PPMárcio Reinaldo Moreira Celso RussomannoSimão Sessim Professor Irapuan TeixeiraSuely Campos Vanderlei Assis

PSDBÁtila Lira Nilson PintoBonifácio de Andrada Professora Raquel TeixeiraLobbe Neto Ronaldo Dimas

PTBEduardo Seabra Luiz Antonio FleuryMarcus Vicente Ricardo IzarPaes Landim (Dep. do PDT ocupa a vaga)

Bloco PL, PSLHumberto Michiles Almir MouraMilton Monti Carlos MotaPaulo Marinho João Caldas

PPSRogério Teófilo Fernando Coruja

PSBLuciano Leitoa Jorge Gomes

PDTSeveriano Alves Mário Heringer vaga do PTB

1 vagaPC do B

Alice Portugal Jamil MuradPSC

Costa Ferreira Carlos WillianPV

Leonardo Mattos Edson DuarteSecretário(a): Ana Lúcia Ribeiro MarquesLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6214/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PL Nº 3638, DE 2000, QUE "INSTITUI O ESTATUTO DO

PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS E DÁ OUTRASPROVIDÊNCIAS".

Presidente: Leonardo Mattos (PV)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Celso Russomanno (PP)Titulares Suplentes

PTAngela Guadagnin Luci ChoinackiAntônio Carlos Biffi 5 vagasAssis Miguel do CoutoMaria do RosárioNeyde Aparecida1 vaga

PMDBAlmerinda de Carvalho 5 vagasMarinha RauppOsvaldo BiolchiRose de Freitas1 vaga

Bloco PFL, PRONALaura Carneiro 4 vagasMilton BarbosaZelinda Novaes1 vaga

PPCelso Russomanno José LinharesIldeu Araujo Suely CamposJulio Lopes 1 vaga

PSDBEduardo Barbosa Rafael GuerraProfessora Raquel Teixeira Walter FeldmanThelma de Oliveira (Dep. S.PART. ocupa a vaga)

PTBArnaldo Faria de Sá Luiz Antonio FleuryPastor Reinaldo Marcus VicenteRommel Feijó Ricardo Izar

Bloco PL, PSLLincoln Portela Coronel AlvesMaurício Rabelo Marcos de JesusPaulo Gouvêa 1 vaga

PPSAthos Avelino 1 vaga

PSBDr. Evilásio Luciano Leitoa

PDTSeveriano Alves Enio Bacci

PC do BDaniel Almeida 1 vaga

PSCPastor Amarildo Costa Ferreira

PVLeonardo Mattos Deley

S.PART.Juíza Denise Frossard vaga do PSDB

Secretário(a): Mário Dráusio CoutinhoLocal: Anexo II - Pavimento Superior s/ 170-ATelefones: 216.6203FAX: 216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 3884, DE 2004, QUE "INSTITUI

NORMAS GERAIS DE CONTRATOS PARA A CONSTITUIÇÃODE CONSÓRCIOS PÚBLICOS, BEM COMO DE CONTRATOS

DE PROGRAMA PARA A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOSPÚBLICOS POR MEIO DE GESTÃO ASSOCIADA E DÁ

OUTRAS PROVIDÊNCIAS".Presidente:1º Vice-Presidente:

Page 231: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - …imagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD26OUT2004.pdf · caminhando o autógrafo do Decreto Legislativo nº 777/04. ..... 45931 Nº 805/04-CN –

2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PTAngela Guadagnin 6 vagasAntonio Carlos BiscaiaCarlos AbicalilMaria do Carmo LaraNeyde AparecidaZezéu Ribeiro

PMDBEliseu Padilha 5 vagasJoão MagalhãesMax RosenmannPaulo AfonsoZé Gerardo

Bloco PFL, PRONAFábio Souto 4 vagasFernando de FabinhoJosé Carlos AleluiaJosé Rocha

PPAlexandre Santos 3 vagasAndré ZacharowAntonio Joaquim

PSDBAloysio Nunes Ferreira Alberto GoldmanAntonio Carlos Pannunzio Gonzaga MotaBismarck Maia Yeda Crusius

PTBAlberto Fraga 3 vagasAlex CanzianiAntonio Cruz

Bloco PL, PSLAlmeida de Jesus 3 vagasAlmir MouraAlmir Sá

PPSGeraldo Thadeu Ivan Paixão

PSBAlexandre Cardoso Luciano Leitoa

PDTGervásio Oliveira Mário Heringer

PC do BPerpétua Almeida 1 vaga

PSCPastor Amarildo Carlos Willian

PVDeley 1 vagaSecretário(a): -

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A OFERECER PARECERÀS EMENDAS DE PLENÁRIO RECEBIDAS PELO PROJETODE LEI Nº 4874, DE 2001, QUE "INSTITUI O ESTATUTO DO

DESPORTO".Presidente: Deley (PV)1º Vice-Presidente: Marcelo Guimarães Filho (PFL)2º Vice-Presidente: Bismarck Maia (PSDB)3º Vice-Presidente:Relator: Gilmar Machado (PT)Titulares Suplentes

PTCésar Medeiros Antônio Carlos BiffiDr. Rosinha 5 vagasGilmar MachadoJoão GrandãoJorge BittarMariângela Duarte

PMDBAníbal Gomes Nelson Bornier

Darcísio Perondi Tadeu Filippelli (Licenciado)Gastão Vieira 3 vagasPedro ChavesWilson Santiago

Bloco PFL, PRONAJosé Roberto Arruda Claudio CajadoJosé Rocha Corauci SobrinhoMarcelo Guimarães Filho Onyx LorenzoniRonaldo Caiado Rodrigo Maia

PPIvan Ranzolin Alexandre SantosJulio Lopes Pedro CorrêaRonivon Santiago 1 vaga

PSDBBismarck Maia Lobbe NetoLéo Alcântara Nilson Pinto1 vaga Professora Raquel Teixeira

PTBJosé Militão Josué BengtsonJovair Arantes Ronaldo VasconcellosMarcus Vicente Sandro Matos

Bloco PL, PSLCarlos Rodrigues João Mendes de JesusPaulo Marinho João TotaReinaldo Betão Maurício Rabelo

PPSJúnior Betão Cláudio Magrão

PSBDr. Ribamar Alves Luciano Leitoa

PDTPompeo de Mattos Davi Alcolumbre

PC do BDaniel Almeida 1 vaga

PSCCarlos Willian Costa Ferreira

PVDeley Leonardo MattosSecretário(a): Eveline de Carvalho AlmintaLocal: Anexo II - Pavimento Superior s/ 170-ATelefones: 216.6211

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 184, DE 2004, QUE

"INSTITUI, NA FORMA DO ART. 43 DA CONSTITUIÇÃO, ASUPERINTENDÊNCIA DO DESENVOLVIMENTO

SUSTENTÁVEL DO CENTRO-OESTE - SUDECO E DÁOUTRAS PROVIDÊNCIAS".

Presidente: Carlos Abicalil (PT)1º Vice-Presidente: Ronaldo Caiado (PFL)2º Vice-Presidente: Professora Raquel Teixeira (PSDB)3º Vice-Presidente:Relator: Sandro Mabel (PL)Titulares Suplentes

PTAntônio Carlos Biffi ManinhaCarlos Abicalil Sigmaringa SeixasJoão Grandão 4 vagasNeyde AparecidaRubens OtoniWasny de Roure

PMDBLuiz Bittencourt Leandro VilelaNelson Trad 4 vagasPedro ChavesTeté BezerraWaldemir Moka

Bloco PFL, PRONACelcita Pinheiro José Roberto ArrudaMurilo Zauith Vilmar RochaOsório Adriano 2 vagas

Page 232: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - …imagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD26OUT2004.pdf · caminhando o autógrafo do Decreto Legislativo nº 777/04. ..... 45931 Nº 805/04-CN –

Ronaldo CaiadoPP

Darci Coelho Pedro HenryLeonardo Vilela Sandes JúniorSergio Caiado 1 vaga

PSDBCarlos Alberto Leréia Eduardo GomesJoão Campos Ronaldo DimasProfessora Raquel Teixeira Vittorio Medioli

PTBJovair Arantes 3 vagasRicarte de Freitas1 vaga

Bloco PL, PSLJorge Pinheiro Luciano CastroLincoln Portela vaga do PV Maurício RabeloSandro Mabel Miguel de Souza1 vaga

PPSGeraldo Resende Júlio Delgado

PSBBarbosa Neto 1 vaga

PDTSeveriano Alves Mário Heringer

PC do BPerpétua Almeida 1 vaga

PSCPastor Amarildo Zequinha Marinho

PV(Dep. do Bloco PL, PSL ocupa a vaga) 1 vagaSecretário(a): Valdivino Tolentino FilhoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6206/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 76, DE 2003, QUE

"INSTITUI, NA FORMA DO ART. 43 DA CONSTITUIÇÃO, ASUPERINTENDÊNCIA DO DESENVOLVIMENTO DO

NORDESTE - SUDENE, ESTABELECE A SUA COMPOSIÇÃO,NATUREZA JURÍDICA, OBJETIVOS, ÁREA DECOMPETÊNCIA E INSTRUMENTOS DE AÇÃO".

Presidente: Marcelino Fraga (PMDB)1º Vice-Presidente: José Pimentel (PT)2º Vice-Presidente: Fábio Souto (PFL)3º Vice-Presidente:Relator: Zezéu Ribeiro (PT)Titulares Suplentes

PTFátima Bezerra João AlfredoJosé Pimentel Josias GomesLeonardo Monteiro Luiz AlbertoLuiz Couto Maurício RandsPaulo Rubem Santiago Terezinha FernandesZezéu Ribeiro 1 vaga

PFLAndré de Paula José Carlos AraújoCésar Bandeira 4 vagasFábio SoutoLuiz Carreira1 vaga

PMDBJorge Alberto Carlos Eduardo CadocaMarcelino Fraga Mauro LopesMauro Benevides Moraes SouzaSandra Rosado Zé Gerardo

PSDBAntonio Cambraia Átila LiraBosco Costa Gonzaga MotaHelenildo Ribeiro João Castelo

João Almeida 1 vagaPP

Benedito de LiraEnivaldo Ribeiro

(Licenciado)Cleonâncio Fonseca Márcio Reinaldo MoreiraRicardo Fiuza Wagner Lago vaga do PDT

Zé LimaPTB

Armando Monteiro José Carlos Elias1 vaga 1 vaga

PLJaime Martins Inaldo LeitãoRoberto Pessoa Sandro Mabel

PSB

Isaías SilvestreEduardo Campos

(Licenciado)Maurício Quintella Lessa(Licenciado)

1 vaga

PPSB. Sá Leônidas Cristino

PDTÁlvaro Dias (Dep. do PP ocupa a vaga)

PC do BRenildo Calheiros Inácio Arruda

PRONAElimar Máximo Damasceno 1 vagaSecretário(a): Eveline de Carvalho AlmintaLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6211 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 91, DE 2003, QUE

"INSTITUI, NA FORMA DO ART. 43 DA CONSTITUIÇÃO, ASUPERINTENDÊNCIA DO DESENVOLVIMENTO DA

AMAZÔNIA - SUDAM, ESTABELECE A SUA COMPOSIÇÃO,NATUREZA JURÍDICA, OBJETIVOS, ÁREA DECOMPETÊNCIA E INSTRUMENTOS DE AÇÃO".

Presidente: Átila Lins (PPS)1º Vice-Presidente: Marinha Raupp (PMDB)2º Vice-Presidente: Vic Pires Franco (PFL)3º Vice-Presidente: Hamilton Casara (PSB)Relator: Paulo Rocha (PT)Titulares Suplentes

PTAnselmo Antonio NogueiraCarlos Abicalil Eduardo ValverdeHélio Esteves Nilson MourãoHenrique Afonso Zé GeraldoPaulo Rocha Zico BronzeadoTerezinha Fernandes 1 vaga

PFLKátia Abreu Clóvis FecuryPauderney Avelino Francisco RodriguesVic Pires Franco 3 vagas(Dep. do PP ocupa a vaga)1 vaga

PMDBAlceste Almeida Ann PontesAsdrubal Bentes Confúcio MouraMarinha Raupp Wladimir CostaOsvaldo Reis 1 vaga

PSDBNicias Ribeiro Anivaldo ValeNilson Pinto Eduardo GomesWilson Santos (Licenciado) João Castelo(Dep. do PSB ocupa a vaga) Zenaldo Coutinho

PPDarci Coelho vaga do PFL Zé LimaFrancisco Garcia (Dep. do PL ocupa a vaga)

Page 233: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - …imagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD26OUT2004.pdf · caminhando o autógrafo do Decreto Legislativo nº 777/04. ..... 45931 Nº 805/04-CN –

Ronivon Santiago 1 vagaSuely Campos

PTBPastor Frankembergen Josué BengtsonSilas Câmara 1 vaga

PLHumberto Michiles Coronel Alves vaga do PSB

Raimundo Santos João Tota vaga do PP

Luciano CastroMaurício Rabelo

PSBDr. Ribamar Alves (Dep. do PL ocupa a vaga)Hamilton Casara vaga do PSDB 1 vagaJanete Capiberibe

PPSÁtila Lins 1 vaga

PDTDr. Rodolfo Pereira Davi Alcolumbre

PC do BPerpétua Almeida Vanessa Grazziotin

PVSarney Filho DeleySecretário(a): Maria Terezinha DonatiLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6215 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A ACOMPANHAR EESTUDAR PROPOSTAS DE POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A

JUVENTUDE.Presidente: Reginaldo Lopes (PT)1º Vice-Presidente: Alice Portugal (PCdoB)2º Vice-Presidente: Lobbe Neto (PSDB)3º Vice-Presidente: Marcelo Guimarães Filho (PFL)Relator: Benjamin Maranhão (PMDB)Titulares Suplentes

PTOdair Ary VanazziReginaldo Lopes Carlos AbicalilVignatti César MedeirosZico Bronzeado Ivo José

Lindberg Farias vaga do PSB

PFLCelcita Pinheiro Clóvis FecuryMarcelo Guimarães Filho Laura Carneiro1 vaga 1 vaga

PMDBBenjamin Maranhão Ann PontesLeonardo Picciani Darcísio PerondiMarinha Raupp Rose de Freitas vaga do PSDB

1 vagaPSDB

Eduardo Barbosa Thelma de OliveiraLobbe Neto (Dep. do PMDB ocupa a vaga)Professora Raquel Teixeira 1 vaga

PPJulio Lopes Ivan RanzolinZonta Sandes Júnior

PTBEduardo Seabra Elaine CostaMilton Cardias Homero Barreto

PLMário Assad Júnior Heleno SilvaPedro Irujo Maurício Rabelo

PSBIsaías Silvestre (Dep. do PT ocupa a vaga)Luciano Leitoa vaga do PDT

PPSJúnior Betão 1 vaga

PDT

(Dep. do PSB ocupa a vaga) Davi AlcolumbrePC do B

Alice Portugal Daniel AlmeidaPV

Deley Jovino CândidoSecretário(a): Ana Clara Fonseca SerejoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6235 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDO EMRELAÇÃO ÀS MATÉRIAS EM TRAMITAÇÃO NA CASA, CUJO

TEMA ABRANJA A REFORMA PREVIDENCIÁRIA.Presidente: Roberto Brant (PFL)1º Vice-Presidente: Onyx Lorenzoni (PFL)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: José Pimentel (PT)Titulares Suplentes

PTArlindo Chinaglia Adão PrettoDr. Rosinha Assis Miguel do CoutoEduardo Valverde Durval OrlatoHenrique Fontana Guilherme MenezesIvan Valente Lindberg FariasJosé Pimentel Maninha vaga do PSB

Nilson Mourão Mariângela Duarte vaga do PSB

Roberto Gouveia(Dep. S.PART. ocupa a vaga)

PFLFélix Mendonça vaga do PTB Luiz CarreiraGervásio Silva Vic Pires FrancoMurilo Zauith Vilmar RochaOnyx Lorenzoni (Dep. do PTB ocupa a vaga)Roberto Brant (Dep. do PL ocupa a vaga)Robson Tuma (Dep. do PP ocupa a vaga)(Dep. do PP ocupa a vaga)

PMDBAdelor Vieira Osvaldo BiolchiDarcísio Perondi 4 vagasJorge AlbertoMendes Ribeiro Filho(Dep. do PTB ocupa a vaga)

PSDBAlberto Goldman Anivaldo ValeCustódio Mattos Bismarck MaiaEduardo Barbosa João CamposYeda Crusius (Dep. do PP ocupa a vaga)(Dep. do PP ocupa a vaga) 1 vaga

PPAlexandre Santos vaga do PSDB Antonio JoaquimDarci Coelho vaga do PFL Feu Rosa vaga do PSDB

José Linhares Ivan Ranzolin(Dep. do PTB ocupa a vaga) Reginaldo Germano vaga do PFL

1 vaga Ronivon SantiagoPTB

Alberto Fraga vaga do PMDB Jair BolsonaroArnaldo Faria de Sá Marcondes Gadelha vaga do PFL

Dr. Francisco Gonçalves Ricardo IzarMarcus Vicente vaga do PP Vicente Cascione(Dep. do PFL ocupa a vaga)

PLCarlos Mota Humberto MichilesChico da Princesa Maurício RabeloMedeiros Paulo Marinho vaga do PFL

Wellington RobertoPSB

Dr. Evilásio (Dep. do PT ocupa a vaga)Paulo Baltazar (Dep. do PT ocupa a vaga)

PPS

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Leônidas Cristino Geraldo ThadeuPDT

Alceu Collares (Dep. do PSL ocupa a vaga)PC do B

Jandira Feghali Alice PortugalPRONA

Enéas 1 vagaPSL

João Mendes de Jesus vaga do PDT

S.PART.Luciana Genro vaga do PT

Secretário(a): Maria Terezinha DonatiLocal: Anexo II, Pavimento Superior, sala 170-ATelefones: 216-6215 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDO EMRELAÇÃO ÀS MATÉRIAS EM TRAMITAÇÃO NA CASA, CUJO

TEMA ABRANJA A REFORMA DO JUDICIÁRIO.Presidente: José Eduardo Cardozo (PT)1º Vice-Presidente: João Alfredo (PT)2º Vice-Presidente: Nelson Trad (PMDB)3º Vice-Presidente: João Campos (PSDB)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos Biscaia Iriny LopesDra. Clair Mariângela DuarteJoão Alfredo 5 vagasJosé Eduardo CardozoJosé MentorMaurício RandsRubinelli

PFLCoriolano Sales José Mendonça BezerraJairo Carneiro Robério NunesLuiz Carlos Santos Vilmar RochaMendonça Prado (Licenciado) (Dep. do PL ocupa a vaga)(Dep. do PP ocupa a vaga) 2 vagas(Dep. do PTB ocupa a vaga)

PMDBBernardo Ariston Osmar SerraglioMarcelino Fraga Paulo LimaNelson Trad 3 vagasWilson Santiago1 vaga

PSDBAloysio Nunes Ferreira Bonifácio de AndradaJoão Campos Bosco CostaVicente Arruda Nicias Ribeiro(Dep. S.PART. ocupa a vaga) Zenaldo Coutinho1 vaga Zulaiê Cobra

PPBenedito de Lira Celso RussomannoDarci Coelho vaga do PFL Nélio DiasRicardo Fiuza Roberto Balestra (Licenciado)Wagner Lago vaga do PDT

1 vagaPTB

Luiz Antonio Fleury Arnaldo Faria de SáPaes Landim vaga do PFL Jair BolsonaroVicente Cascione 1 vaga1 vaga

PLCarlos Mota João Paulo Gomes da SilvaInaldo Leitão Paulo Marinho vaga do PFL

José Santana de Vasconcellos Raimundo SantosWellington Roberto

PSBRenato Casagrande 2 vagas(Dep. do PSC ocupa a vaga)

PPSDimas Ramalho Fernando Coruja

PDT(Dep. do PP ocupa a vaga) Pompeo de Mattos

PC do BPerpétua Almeida 1 vaga

PRONA1 vaga 1 vaga

PSCCarlos Willian vaga do PSB

S.PART.Juíza Denise Frossard vaga do PSDB

Secretário(a): Heloisa Pedrosa DinizLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6201 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDO EMRELAÇÃO ÀS MATÉRIAS EM TRAMITAÇÃO NA CASA, CUJO

TEMA ABRANJA A REFORMA POLÍTICA.Presidente: Alexandre Cardoso (PSB)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Ronaldo Caiado (PFL)Titulares Suplentes

PTChico Alencar César MedeirosDevanir Ribeiro ColomboFernando Ferro João AlfredoJosé Eduardo Cardozo Luiz SérgioLuiz Couto Maria do Carmo LaraPaulo Delgado (Dep. S.PART. ocupa a vaga)Rubens Otoni 1 vaga

PFLAndré de Paula Antonio Carlos Magalhães NetoLuiz Carlos Santos Eduardo SciarraMarcos Abramo José RochaRonaldo Caiado Marcelo Guimarães FilhoVic Pires Franco Paulo Bauer(Dep. do PTB ocupa a vaga) Zelinda Novaes

PMDBCezar Schirmer Almerinda de CarvalhoJosé Divino Jorge AlbertoMarcelino Fraga Leandro VilelaOsmar Serraglio Mauro BenevidesOsvaldo Biolchi Vieira Reis

PSDBAffonso Camargo Carlos Alberto LeréiaAloysio Nunes Ferreira Nicias RibeiroBonifácio de Andrada Thelma de OliveiraJoão Almeida Vicente ArrudaProfessora Raquel Teixeira 1 vaga

PPLeodegar Tiscoski Nélio DiasMário Negromonte Ricardo BarrosNilton Baiano 1 vaga

PTBJackson Barreto Edna MacedoPaes Landim vaga do PFL José Múcio MonteiroPhilemon Rodrigues Neuton Lima(Dep. S.PART. ocupa a vaga)

PLCarlos Rodrigues Almeida de JesusJoão Paulo Gomes da Silva Mário Assad JúniorLincoln Portela Oliveira Filho

PSBAlexandre Cardoso 2 vagasLuiza Erundina

PPS

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Agnaldo Muniz Átila LinsPDT

Severiano Alves Mário HeringerPC do B

Renildo Calheiros Inácio ArrudaPV

Jovino Cândido Marcelo OrtizS.PART.

Roberto Magalhães vaga do PTB João Fontes vaga do PT

Secretário(a): Ana Lúcia Ribeiro MarquesLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6214 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDO EMRELAÇÃO ÀS MATÉRIAS EM TRAMITAÇÃO NA CASA, CUJO

TEMA ABRANJA A REFORMA TRABALHISTA.Presidente: Vicentinho (PT)1º Vice-Presidente: Maurício Rands (PT)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: José Chaves (PTB)Titulares Suplentes

PTCarlos Santana Antônio Carlos BiffiDra. Clair Antonio Carlos BiscaiaLuiz Alberto Henrique AfonsoMaurício Rands Josias GomesOrlando Desconsi Neyde AparecidaPaulo Rocha Tarcisio ZimmermannVicentinho (Dep. S.PART. ocupa a vaga)

PFLCoriolano Sales Celcita PinheiroJoão Batista Gerson GabrielliPaulo Bauer Onyx LorenzoniRobson Tuma (Dep. do PTB ocupa a vaga)Vilmar Rocha 2 vagas(Dep. do PL ocupa a vaga)

PMDBLeonardo Picciani Jefferson CamposMarcelo Teixeira Leandro VilelaWladimir Costa Pastor Pedro Ribeiro(Dep. do PTB ocupa a vaga) Takayama(Dep. do PPS ocupa a vaga) 1 vaga

PSDBAntonio Carlos Pannunzio Ariosto HolandaCarlos Alberto Leréia Átila LiraEduardo Paes Carlos SampaioRonaldo Dimas 2 vagasZenaldo Coutinho

PPFrancisco Dornelles Leonardo VilelaNelson Meurer Luis Carlos HeinzeRoberto Balestra (Licenciado) Vadão Gomes

PTBIris Simões Homero BarretoJoaquim Francisco Paes Landim vaga do PFL

José Chaves vaga do PMDB Philemon RodriguesJosé Múcio Monteiro 1 vaga

PLAlmir Moura Heleno SilvaMiguel de Souza Milton MontiPaulo Marinho vaga do PFL Raimundo SantosSandro Mabel

PSBDr. Ribamar Alves Luciano Leitoa vaga do PDT

Isaías Silvestre 2 vagasPPS

Cláudio Magrão Raul JungmannMaria Helena vaga do PMDB

PDTPompeo de Mattos (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PC do BDaniel Almeida Jamil Murad

PRONA1 vaga 1 vaga

S.PART.Babá vaga do PT

Secretário(a): Valdivino Tolentino FilhoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, sala 170-ATelefones: 216-6206 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDO EMRELAÇÃO ÀS MATÉRIAS EM TRAMITAÇÃO NA CASA, CUJO

TEMA ABRANJA O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL.Presidente: Mussa Demes (PFL)1º Vice-Presidente: Gerson Gabrielli (PFL)2º Vice-Presidente: Carlos Eduardo Cadoca (PMDB)3º Vice-Presidente: Luiz Carlos Hauly (PSDB)Relator: Virgílio Guimarães (PT)Titulares Suplentes

PTCarlito Merss Ary VanazziJorge Bittar Paulo PimentaJosé Mentor Reginaldo LopesPaulo Bernardo Telma de SouzaPaulo Rubem Santiago VignattiVirgílio Guimarães Wasny de RoureWalter Pinheiro (Dep. S.PART. ocupa a vaga)

PFLGerson Gabrielli Aroldo CedrazJosé Carlos Machado Eduardo SciarraJosé Roberto Arruda Eliseu ResendeMussa Demes Gervásio SilvaPauderney Avelino Júlio Cesar(Dep. do PSDB ocupa a vaga) Vic Pires Franco

PMDBCarlos Eduardo Cadoca Ann PontesLuiz Bittencourt Jorge AlbertoMarcelo Teixeira Paulo AfonsoMax Rosenmann Pedro Chaves(Dep. do PTB ocupa a vaga) 1 vaga

PSDBAntonio Cambraia Anivaldo ValeEduardo Paes vaga do PFL Antonio Carlos Mendes ThameJulio Semeghini Gonzaga MotaLuiz Carlos Hauly Yeda CrusiusNarcio Rodrigues (Dep. do PTB ocupa a vaga)Walter Feldman

PPAndré Zacharow vaga do PDT Augusto NardesDelfim Netto Márcio Reinaldo MoreiraFrancisco Dornelles 1 vagaRomel Anizio

PTBArmando Monteiro vaga do PMDB Arnon Bezerra vaga do PSDB

José Militão Enio TaticoNelson Marquezelli Pedro FernandesRonaldo Vasconcellos (Dep. do PSC ocupa a vaga)

PLEdmar Moreira Jaime MartinsJoão Leão João Paulo Gomes da SilvaSandro Mabel Reinaldo Betão

PSBBeto Albuquerque Pastor Francisco OlímpioRenato Casagrande 1 vaga

PPSLupércio Ramos João Herrmann Neto

PDT

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(Dep. do PP ocupa a vaga) 1 vagaPC do B

Sérgio Miranda Vanessa GrazziotinPV

Edson Duarte Leonardo MattosPSC

Zequinha Marinho vaga do PTB

S.PART.Fernando Gabeira vaga do PT

Secretário(a): Angélica Maria Landim Fialho de AguiarLocal: Anexo II, Pavimento Superior, sala 170-ATelefones: 216-6218 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A OUVIR OS DIVERSOSPOSICIONAMENTOS A RESPEITO DO TEMA E PROPOR

MEDIDAS VISANDO A REFORMA UNIVERSITÁRIA.Presidente:1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PT6 vagas 6 vagas

PMDBGastão Vieira Osmar SerraglioJoão Matos 4 vagasJosé Ivo SartoriMarinha RauppOsvaldo Biolchi

Bloco PFL, PRONACésar Bandeira 4 vagasClóvis FecuryCorauci SobrinhoMurilo Zauith

PPFeu Rosa Márcio Reinaldo MoreiraProfessor Irapuan Teixeira Ronivon SantiagoSimão Sessim Suely CamposVanderlei Assis Wagner Lago

PSDBÁtila Lira Bonifácio de AndradaNilson Pinto Lobbe NetoProfessora Raquel Teixeira Rafael Guerra

PTBAlberto Fraga Alex CanzianiEduardo Seabra Elaine CostaJonival Lucas Junior Paes Landim

Bloco PL, PSLCarlos Mota Almir MouraMilton Monti João CaldasPaulo Marinho Pedro Irujo

PPSRogério Teófilo Fernando Coruja

PSBLuciano Leitoa 1 vaga

PDTSeveriano Alves 1 vaga

PC do BAlice Portugal Jamil Murad

PSCCosta Ferreira 1 vaga

PVSarney Filho Marcelo OrtizSecretário(a): -

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR ASSOLICITAÇÕES DE ACESSO A INFORMAÇÕES SIGILOSAS

PRODUZIDAS OU RECEBIDAS PELA CÂMARA DOSDEPUTADOS NO EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕES

PARLAMENTARES E ADMINISTRATIVAS, ASSIM COMOSOBRE O CANCELAMENTO OU REDUÇÃO DE PRAZOS DE

SIGILO E OUTRAS ATRIBUIÇÕES PREVISTAS NARESOLUÇÃO N º 29, DE 1993

Presidente:1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos Biscaia

PMDBMendes Ribeiro Filho

PFLMoroni TorganSecretário(a): -Local: CEDITelefones: 216-5615 / 5625

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DESTINADA A"INVESTIGAR O TRÁFICO DE ANIMAIS E PLANTAS

SILVESTRES BRASILEIROS, A EXPLORAÇÃO E COMÉRCIOILEGAL DE MADEIRA E A BIOPIRATARIA NO PAÍS".

Presidente: Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB)1º Vice-Presidente: Moacir Micheletto (PMDB)2º Vice-Presidente: Josué Bengtson (PTB)3º Vice-Presidente: Perpétua Almeida (PCdoB)Relator: Sarney Filho (PV)Titulares Suplentes

PTDr. Rosinha João AlfredoHenrique Afonso 3 vagasLeonardo MonteiroNilson Mourão

PMDBLeandro Vilela 3 vagasLuiz BittencourtMoacir Micheletto

Bloco PFL, PRONAJoão Carlos Bacelar 3 vagasOsório AdrianoRobson Tuma

PPAntonio Joaquim Roberto Balestra (Licenciado)Sergio Caiado 1 vaga

PSDBAntonio Carlos Mendes Thame Nicias RibeiroNilson Pinto Thelma de Oliveira

PTBAntonio Cruz Pastor ReinaldoJosué Bengtson 1 vaga

Bloco PL, PSLCoronel Alves João CaldasMiguel de Souza 1 vaga

PPSLupércio Ramos Maria Helena

PSBHamilton Casara 1 vaga

PDTGervásio Oliveira Dr. Rodolfo Pereira

PC do BPerpétua Almeida Vanessa Grazziotin

PVSarney Filho Edson DuarteSecretário(a): Saulo AugustoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 151-BTelefones: 216-6276/6252FAX: 216-6285

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DESTINADA A

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"INVESTIGAR A AÇÃO CRIMINOSA DAS MILÍCIAS PRIVADASE DOS GRUPOS DE EXTERMÍNIO EM TODA A REGIÃO

NORDESTE".Presidente: Bosco Costa (PSDB)1º Vice-Presidente: Vicente Arruda (PSDB)2º Vice-Presidente: Luiz Alberto (PT)3º Vice-Presidente: Geraldo Thadeu (PPS)Relator: Luiz Couto (PT)Titulares Suplentes

PTFernando Ferro Guilherme MenezesJoão Alfredo José PimentelLuiz Alberto Maurício RandsLuiz Couto Nelson Pellegrino

PFLJosé Carlos Araújo Fernando de FabinhoJosé Carlos Machado vaga do PRONA Rodrigo MaiaMarcelo Guimarães Filho 1 vaga1 vaga

PMDBJosias Quintal Pastor Pedro RibeiroMarcelo Castro Sandra RosadoMauro Lopes 1 vaga

PSDBBosco Costa Carlos SampaioHelenildo Ribeiro João CamposVicente Arruda 1 vaga

PPEnivaldo Ribeiro (Licenciado) Márcio Reinaldo MoreiraMário Negromonte Nélio Dias

PTBJonival Lucas Junior Arnaldo Faria de SáRomeu Queiroz Osmânio Pereira

PLJoão Caldas Almeida de JesusMarcos de Jesus Edmar Moreira

PSBDr. Ribamar Alves 1 vaga

PPSGeraldo Thadeu Colbert Martins

PDT1 vaga Davi Alcolumbre

PC do BDaniel Almeida 1 vaga

PRONA

(Dep. do PFL ocupa a vaga)Elimar Máximo

DamascenoSecretário(a): Francisco de Assis DinizLocal: Anexo II, Sala 151-BTelefones: 216-6213 / 6252FAX: 216-6285

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO COM AFINALIDADE DE INVESTIGAR A ATUAÇÃO DE

ORGANIZAÇÕES CRIMINOSAS ATUANTES NO TRÁFICO DEÓRGÃOS HUMANOS.

Presidente: Neucimar Fraga (PL)1º Vice-Presidente: Pastor Frankembergen (PTB)2º Vice-Presidente: Zico Bronzeado (PT)3º Vice-Presidente: Dr. Pinotti (PFL)Relator: Pastor Pedro Ribeiro (PMDB)Titulares Suplentes

PTIvo José Nelson PellegrinoPaulo Rubem Santiago 3 vagasRubinelliZico Bronzeado

PFLAndré de Paula 3 vagasDr. Pinotti

Laura CarneiroPMDB

Benjamin Maranhão vaga do PV Adelor VieiraJefferson Campos Jorge AlbertoJosé Ivo Sartori 1 vagaPastor Pedro Ribeiro

PSDBJoão Campos Eduardo BarbosaRafael Guerra Thelma de OliveiraWalter Feldman 1 vaga

PPAntonio Joaquim Carlos Souza vaga do PL

Dr. Benedito Dias José LinharesNilton Baiano

PTBMarcus Vicente Dr. Francisco GonçalvesPastor Frankembergen Marcondes Gadelha

PLCarlos Mota João TotaNeucimar Fraga (Dep. do PP ocupa a vaga)

PSBDr. Ribamar Alves Jurandir Boia

PPSGeraldo Resende Geraldo Thadeu

PDTManato Dr. Rodolfo Pereira

PC do BPerpétua Almeida 1 vaga

PV(Dep. do PMDB ocupa a vaga) 1 vagaSecretário(a): Manoel AlvimLocal: Anexo II, Sala 151-BTelefones: 216-6210FAX: 216-6285

REQUER A INSTALAÇÃO DE COMISSÃO EXTERNADESTINADA A ACOMPANHAR E TOMAR MEDIDAS CABÍVEIS

NAS DENÚNCIAS DE DESVIO DE VERBAS FEDERAISRELATIVAS À SAÚDE NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.

Titulares SuplentesPT

Chico AlencarPMDB

José DivinoPFL

Laura CarneiroPSB

Alexandre CardosoPC do B

Jandira FeghaliSecretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A FAZER DIAGNÓSTICOTÉCNICO SOBRE O ACIDENTE COM O VEÍCULO LANÇADOR

DE SATÉLITE VLS-1 E SOBRE O PROGRAMA ESPACIALBRASILEIRO, PODENDO DESLOCAR-SE À BASE DE

ALCÂNTARA - MA, AO CENTRO TÉCNICO AEROESPACIAL -CTA, EM SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - SP, OU A QUALQUER

OUTRA LOCALIDADE QUE SE FIZER NECESSÁRIO.Coordenador: Corauci Sobrinho (PFL)Titulares Suplentes

PTTerezinha Fernandes1 vaga

PFLCésar BandeiraCorauci Sobrinho

PMDBPastor Pedro Ribeiro

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Pedro NovaisPSDB

João CasteloPP

Wagner LagoPTB

Pedro FernandesPL

Paulo MarinhoPSB

Dr. Ribamar AlvesPC do B

Vanessa GrazziotinSecretário(a): José Maria Aguiar de CastroLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6209 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A ACOMPANHAR ASINVESTIGAÇÕES SOBRE SUCESSIVOS ATAQUES,

SEGUIDOS DE MORTE, PRATICADOS CONTRAMORADORES DE RUA NA CIDADE DE SÃO PAULO.

Coordenador: Orlando Fantazzini (PT)Titulares Suplentes

PTLuiz Eduardo GreenhalghOrlando Fantazzini

PMDBGilberto NascimentoJefferson Campos

Bloco PFL, PRONADr. Pinotti

PPCelso Russomanno

PSDBZulaiê Cobra

PTBArnaldo Faria de Sá

Bloco PL, PSLWanderval Santos

PPSGeraldo Thadeu

PSBLuiza ErundinaSecretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A VERIFICAR, "IN LOCO",AS CAUSAS DO INCÊNDIO E BUSCAR CONHECIMENTO

PARA QUE AS POLÍTICAS PÚBLICAS FEDERAIS POSSAMDESENVOLVER O ESTADO DE RORAIMA.

Titulares SuplentesPT

Josias GomesPaulo RochaProfessor LuizinhoZico Bronzeado

PMDBAlceste Almeida

PFLFrancisco Rodrigues

PTBPastor Frankembergen

PPSuely Campos

PDTDr. Rodolfo Pereira

PC do BVanessa GrazziotinSecretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A REALIZAR VISITAS ÀSINSTALAÇÕES DE ENRIQUECIMENTO DE URÂNIO

LOCALIZADAS EM RESENDE - RJ, EM CAITITÉ - BA EMOUTROS MUNICÍPIOS, E ELABORAR RELATÓRIODESCRITIVO, CONTENDO ANÁLISE E AVALIAÇÃO

CIRCUNSTANCIAL DOS PROCESSOS E PRECEDIMENTOSOBSERVADOS NO PROJETO NUCLEAR BRASILEIRO.

Titulares SuplentesPT

ManinhaZarattini

PMDBMoreira Franco

PFLCarlos MellesMurilo ZauithRobério Nunes

PPFeu RosaIvan Ranzolin

PTBJair Bolsonaro

PSDBAntonio Carlos Pannunzio

PLMarcos de Jesus

PPSJoão Herrmann Neto

PVEdson Duarte

S.PART.Fernando GabeiraSecretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A ACOMPANHAR ASINVESTIGAÇÕES DO ASSASSINATO DOS AUDITORES

FISCAIS E DO MOTORISTA DO MINISTÉRIO DO TRABALHO,NA REGIÃO NOROESTE DE MINAS GERAIS, NA CIDADE DE

UNAÍ.Coordenador: Luiz Eduardo Greenhalgh (PT)Titulares Suplentes

PTEduardo ValverdeLuiz Eduardo GreenhalghVirgílio Guimarães

PFLJosé Roberto Arruda

PTBArnaldo Faria de Sá

PSDBEduardo Barbosa

PLCarlos Mota

PPSColbert Martins

PCdoBSérgio MirandaSecretário(a): Maria de Fátima MoreiraLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6204/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A VISITAR A BAHIA EAVERIGUAR AS RAZÕES DO CONFLITO ENTRE OS

MÉDICOS BAIANOS E OS PLANOS DE SAÚDE.Titulares Suplentes

PTAngela Guadagnin

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Guilherme MenezesNelson Pellegrino

PMDBGeddel Vieira LimaJorge Alberto

Bloco PFL, PRONAJosé Rocha1 vaga

PPNilton BaianoVanderlei Assis

PSDBJoão Almeida

PTBJonival Lucas Junior

Bloco PL, PSLAmauri Gasques

PPSColbert Martins

PSBJorge Gomes

PC do BAlice PortugalSecretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A AVERIGUAR ASITUAÇÃO DE CONFLITO EXISTENTE ENTRE OS

MORADORES E O IBAMA, NO ENTORNO DO PARQUENACIONAL DO IGUAÇU, NO ESTADO DO PARANÁ.

Titulares SuplentesPT

Assis Miguel do CoutoPMDB

Osmar SerraglioPFL

Eduardo SciarraPP

Nelson MeurerPTB

Alex CanzianiPSDB

Luiz Carlos HaulyS.PART.

Fernando GabeiraSecretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A ACOMPANHAR ASINVESTIGAÇÕES SOBRE O ENVENENAMENTO DE ANIMAISOCORRIDO NA FUNDAÇÃO ZOOLÓGICO DE SÃO PAULO.

Coordenador: Marcelo Ortiz (PV)Titulares Suplentes

PTDevanir RibeiroRoberto Gouveia

PMDBAnn Pontes(Dep. do PV ocupa a vaga)

Bloco PFL, PRONADr. Pinotti(Dep. do PV ocupa a vaga)

PPIldeu AraujoProfessor Irapuan Teixeira

PSDBAntonio Carlos Mendes Thame

PTBArnaldo Faria de Sá

Bloco PL, PSLAmauri Gasques

PPSGeraldo Thadeu

PSBDr. Evilásio

PVEdson Duarte vaga do PMDB

Marcelo OrtizSarney Filho vaga do Bloco PFL, PRONA

Secretário(a): José Maria Aguiar de CastroLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6209/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A ACOMPANHAR ASINVESTIGAÇÕES SOBRE OS CONFRONTOS ENTRE OS

GARIMPEIROS E ÍNDIOS CINTA-LARGA PELA EXPLORAÇÃOILEGAL DO GARIMPO DE DIAMANTES NA RESERVA

ROOSEVELT, SITUADA NO SUL DE RONDÔNIA.Coordenador: Alberto Fraga (PTB)Relator: Luis Carlos Heinze (PP)Titulares Suplentes

PTCarlos AbicalilEduardo Valverde

PPLuis Carlos Heinze

PTBAlberto FragaNilton Capixaba

PLMiguel de Souza

PPSAgnaldo Muniz

PCdoBPerpétua Almeida

PVEdson DuarteSecretário(a): Eveline de Carvalho AlmintaLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6211/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A VISITAR AS UNIDADESPRISIONAIS DO SISTEMA PENITENCIÁRIO DO ESTADO DO

RIO DE JANEIRO E DESENVOLVER DIÁLOGO COM ASAUTORIDADES DO ESTADO PERTINENTES À ÁREA, COMVISTAS A BUSCAR SOLUÇÃO PARA A GRAVE CRISE DO

SETOR.Coordenador: Mário Heringer (PDT)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos BiscaiaChico Alencar

PMDBGilberto NascimentoJosias Quintal

Bloco PFL, PRONALaura Carneiro

PPReginaldo Germano

PSDB(Dep. S.PART. ocupa a vaga)

Bloco PL, PSLAlmir MouraWanderval Santos

PPSGeraldo Thadeu

PSBAlexandre Cardoso

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PDTMário Heringer

S.PART.Juíza Denise Frossard vaga do PSDB

Secretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA COM A FINALIDADE DE AVERIGUARAS CAUSAS E A EXTENSÃO DOS DANOS CAUSADOS AOMEIO AMBIENTE PELO VAZAMENTO DE UMA BARRAGEM

DE REJEITOS DA INDÚSTRIA CATAGUASES DE PAPELLTDA., ATINGINDO MUNICÍPIOS DOS ESTADOS DE MINAS

GERAIS E DO RIO DE JANEIRO.Coordenador: César Medeiros (PT)Relator: Renato Cozzolino (PSC)Titulares Suplentes

PTCésar MedeirosLeonardo Monteiro

PMDBLuiz BittencourtNelson Bornier

PPJulio Lopes

PTBRonaldo VasconcellosSandro Matos

PSCRenato Cozzolino

PVDeleyEdson DuarteJovino CândidoLeonardo MattosMarcelo OrtizSarney Filho

S.PART.Fernando GabeiraSecretário(a): .

GRUPO DE TRABALHO DESTINADO A EFETUAR ESTUDOEM RELAÇÃO AOS PROJETOS EM TRAMITAÇÃOREFERENTES AO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO

ADOLESCENTE E À REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL EOFERECER INDICATIVO À CASA SOBRE A MATÉRIA.

Presidente: Osmar Serraglio (PMDB)Relator: Vicente Cascione (PTB)Titulares Suplentes

PTDurval OrlatoJorge BoeiraMaria do RosárioTerezinha Fernandes

PFLLaura CarneiroZelinda Novaes(Dep. do PP ocupa a vaga)

PMDBAnn PontesOsmar SerraglioRose de Freitas

PSDBAloysio Nunes FerreiraEduardo BarbosaThelma de Oliveira

PPDarci Coelho vaga do PFL

Ivan RanzolinRicardo Fiuza

PTB

Luiz Antonio FleuryVicente Cascione

PLCarlos Mota

PSBLuiza Erundina

PPSRogério Teófilo

PDTSeveriano AlvesSecretário(a): Saulo Augusto PereiraLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6276/6232FAX: 216-6225

GRUPO DE TRABALHO DESTINADO A, NO PRAZO DE 20DIAS, EXAMINAR E OFERECER UM INDICATIVO AOPLENÁRIO REFERENTE AO PROJETO DE DECRETO

LEGISLATIVO Nº 383, DE 2003, QUE "SUSTA O DECRETO N°3.860, DE 9 DE JULHO DE 2001, QUE DISPÕE SOBRE A

ORGANIZAÇÃO DO ENSINO SUPERIOR, A AVALIAÇÃO DECURSOS E INSTITUIÇÕES, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS",INCLUINDO O RECADASTRAMENTO DAS UNIVERSIDADES.Titulares Suplentes

PTIara Bernardi

PMDBGastão Vieira

PFLPaulo Magalhães

PSDBAloysio Nunes FerreiraProfessora Raquel TeixeiraSecretário(a): -

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EDIÇÃO DE HOJE: 242 PÁGINAS