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DIÁRIO República Federativa do Brasil DO CONGRESSO NACIONAL SEÇÃO I ANO XLV - 13 CAPITAL FEDERAL SÁBADO, 10 DE MARÇO DE 1990 CONGRESSO NACIONAL--- Faço saber que o Congresso Nacional aprovou, nos termos do art. 49, inciso XII, da Constituição, e eu, Nelson Carneiro, Presidente do Senado Federal, promulgo o seguinte DECRETO LEGISLATNO 1, DE 1990 Aprova o ato que renova a concessão outorgada à Sociedade Rádio Emboabas de Minas Gerais Ltda., para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, na cidade de Tiradentes, Estado de Minas Gerais. Art. 1 9 É aprovado o ato que renova por 10 (dez) anos, a partir de 31 de outubro de 1987, a concessão outorgada à Sociedade Rádio Emboabas de Minas Gerais Ltda., para explorar, na cidade de Tiradentes, Estado de Minas Gerais, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em onda média. Art. 2 9 Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação. Senado Federal, 8 de março de 1990. - Senador Nelson Carneiro, Presidente. CÂMARA DOS DEPUTADOS SUMÁRIO 1- ATA DA 16' SESSÃO DA 4' SES- SÃO LEGISLATIVA DA 48' LEGISLA- TURA EM 9 DE MARÇO DE 1990 I- Abertura da Sessão 11 - Leitura e assinatura da ata da ses- são anterior 111 - Leitura do Expediente COMUNICAÇÃO (Pág.1207) Do Senhor Deputado HORÁCIO FERRAZ, comunicando sua filiação Ao PFL e seu desligamento do PSDB. IV - Pequeno Expediente WILSON CAMPOS - Homenagem à memória do estudante Demócrito de Sou- za Filho, assassinado em Recife em 1945. Projeto de lei que dispõe sobre isenção de contribuições da Previdência. (Pág.1207) MANUEL DOMINGOS .- Repúdio à indicação do Delegado Romeu Tuma para ocupar o cargo de Secretário da Re- ceita Federal no próximo governo. Rego- zijo pela posse da nova diretoria da Fede- ração dos Trabalhadores da Agricultura no Piauí, tendo como Presidente o SI. Osmar Antônio de Araújo. (pág. 1209) NILSON'GIBSON - Atuação do Go- vernador Miguel Arraes no Estado de Pernambuco. (Pág. 1209) UBIRATAN SPINELLI -Regozijo pela criação da ZPE de Cáceres, Estado' do Mato Grosso. Caráter desenvolvimen- tista e moralizador do programa de gover- no do Presidente eleito, Fernando Collor de Mello. (Pág. 1210)

República Federativa do Brasil DIÁRIO DO CONGRESSO …imagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10MAR1990.pdf · de Tiradentes, Estado de Minas Gerais, sem direito de exclusividade,

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DIÁRIORepública Federativa do Brasil

DO CONGRESSO NACIONALSEÇÃO I

ANO XLV - N~ 13 CAPITAL FEDERAL SÁBADO, 10 DE MARÇO DE 1990

CONGRESSO NACIONAL---Faço saber que o Congresso Nacional aprovou, nos termos do art. 49, inciso XII, da Constituição,

e eu, Nelson Carneiro, Presidente do Senado Federal, promulgo o seguinte

DECRETO LEGISLATNO N~ 1, DE 1990

Aprova o ato que renova a concessão outorgada à Sociedade Rádio Emboabas deMinas Gerais Ltda., para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, na cidadede Tiradentes, Estado de Minas Gerais.

Art. 19 É aprovado o ato que renova por 10 (dez) anos, a partir de 31 de outubro de 1987,a concessão outorgada à Sociedade Rádio Emboabas de Minas Gerais Ltda., para explorar, na cidadede Tiradentes, Estado de Minas Gerais, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora emonda média.

Art. 29 Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.Senado Federal, 8 de março de 1990. - Senador Nelson Carneiro, Presidente.

CÂMARA DOS DEPUTADOSSUMÁRIO

1- ATA DA 16' SESSÃO DA 4' SES­SÃO LEGISLATIVA DA 48' LEGISLA­TURA EM 9 DE MARÇO DE 1990

I - Abertura da Sessão11 - Leitura e assinatura da ata da ses-

são anterior111 - Leitura do Expediente

COMUNICAÇÃO (Pág.1207)

Do Senhor Deputado HORÁCIOFERRAZ, comunicando sua filiação AoPFL e seu desligamento do PSDB.

IV - Pequeno ExpedienteWILSON CAMPOS - Homenagem à

memória do estudante Demócrito de Sou­za Filho, assassinado em Recife em 1945.Projeto de lei que dispõe sobre isençãode contribuições da Previdência.

(Pág.1207)MANUEL DOMINGOS .- Repúdio

à indicação do Delegado Romeu Tumapara ocupar o cargo de Secretário da Re­ceita Federal no próximo governo. Rego­zijo pela posse da nova diretoria da Fede­ração dos Trabalhadores da Agricultura

no Piauí, tendo como Presidente o SI.Osmar Antônio de Araújo. (pág. 1209)

NILSON'GIBSON - Atuação do Go­vernador Miguel Arraes no Estado dePernambuco. (Pág. 1209)

UBIRATAN SPINELLI -Regozijopela criação da ZPE de Cáceres, Estado'do Mato Grosso. Caráter desenvolvimen­tista e moralizador do programa de gover­no do Presidente eleito, Fernando Collorde Mello. (Pág. 1210)

1206 Sábado 10 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Março de 1990

NEY LOPES - Repúdio à exigênciado pagamento de correção monetária nosfinl!nciamentos agrícolas. (Pág. 1210)

ANTÔNIO CÂMARA - Dificulda­des dos pequenos agricultores em decor­rência da cobrança de juros e correçãomonetária nos financiamentos agrícolas.Importância da manutenção do programa

. de distribuição de leite. (Pág. 1211)ÂTILA LIRA - Descumprimento da

legislação sobre a Previdência Social, naCapital e em cidades do interior do Estadodo Piauí.,(Pág. 1211)

ADROALDO STRECK - Posturapolítica do orador frente ao Governo Col­lor de Mello. (Pág. 1211)

TADEU FRANÇA - Sugestão de me­didas para restabelecimento do poder decompra dos assalariados. (Pág. 1212)

JORGE ARBAGE - Anúncio de rea­presentação de projeto de lei, de sua auto­ria, .sobre política nacional de mineraispreciosos. Conveniência de urgente apre­ciação, pelo Congresso Nacional, do Pro­jeto de Código do Consumidor. Decla­rações dlo Presidente eleito, Fernando Co­llor de Mello, a respeito da dívida dosprodutores ~uniis. (Pág. 1212)

MANOEL CASTRO - Indicação, pe­lo Presidente eleito Collor de Mello, doDélegado Romeu Tuma para a Secretariada Receita Federal. Restauração da mo­ralidade pública pelo Governo Collor.

(Pág. 1212)NELSON SEIXAS - Tratamento dis­

pensado pelo Governador Joaquim Roriza deficientes físicos. Inserção, nos Anais,de carta de genitora de deficientes físicos,residente em João Pessoa, Estado da Pa­raíba. (l)ág. 1213)

FLORICENO PAIXÂO - Emendade autoria do orador à Medida Provisórian" 133. (Pág. l214)

ALOÍSIO VASCONCELOS - Apre­sentação de projeto de lei que institui elei­ções diretas para os cargos de direção dosConfea e Crea. Conveniência de fixação,pelo Congresso Nacional, de piso salarialpara os profissionais de engenharia.

(Pág. 1214) .EDUARDO SIQUEIRA CAMPOS

- Implantação de Superintendência doBanco do Brasil e extinção da Superin­tendência da Caixa Econômica Federalno Estado do Tocantins. Realização, emBrasília, do Encontro Nacional Munici­palista. (Pág. 1214)

ELIEL RODRIGUES - Aplausos pe­la recondução do Deputado Ibsen Pinhei­ro à Liderança do PMDB. Transcurso doDia Internacional da Mulher. Importân­cia do apoio parlamentar à proposiçãoque dispõe sobre eleições diretas nos Con­fea e Crea. (Pág. 1215)

AUGUSTO CARVALHO - Anúnciode apresentação, pelo orador, de projetode lei sobre modificação nos contratos dasempresas que sublocam mão-de-obra aempresas estatais. (Pág. 1215)

ANGELO MAGALHÂES - Inser­ção, nos Anais, de discurso pronunciadopelo Presidente José Sarney na últimareunião ministerial. (pág. 1215)

COSTA FERREIRA - Apelo em fa­vor do menor abandonado. (Pág. 1216)

JESUALDO CAVALCANTI - Pu­blicação. no Diário Oficial, do Decreton'! 99.058, que declara monumento nacio­nal o Cemitério do Batalhão, no Muni­cípio de Campo Maior, Estado do Piauí.

(Pág.1216)

LÉZIO SATHLER - Repercussões,no Brasil, de modificações políticas e eco­nômicas ocorridas no exteriodPág. 1216)

INOCÊNCIO OLIVEIRA - Realiza­ção, em Brasília, do Encontro NacionalMunicipalista e do I Expomunicípio.

(Pág.1217)FARABULINI JÚNIOR - Extensão

dos benefícios do art. 58 das DisposiçõesTransitórias aos qlle.se aposentarem apósa promulgação da nova Carta Magna.

(Pág. 1217)BENITO GAMA - Programa de go­

verno do Presidente eleito Fernando Co­llor de Mello e mudança do atual modeloeconômico. (Pág. 1218)

MIRALDO GOMES - Expectativasda região Nordeste em relação ao Go­verno Collor de Mello.(Pág. 1218)

MANOEL MOREIRA - Transcursodo Dia Internacional da Mulher.

(Pág.1219)V - Comunicações de Lideranças

(Não houve oradores inscritos.)

VI - Grande Expediente

ANTÔNIO CÂMARA - Retomadadas obras da Alcanorte. Repúdio à pre­tendida privatização da empresa.

(Pág. 1219)VII - Comunicações Parlamentares(Não houve oradores inscritos.)VIII - Encerramento2 - ARQUIVAMENTOPresidência

. (Pá~. 1224)3 - MESA (Relação dos Membros)4 - LÍDERES E VICE-LÍDERES (Re­

lação dos membros)5 - COMISSÕES TÉCNICAS(Rela­

ção dos Membros)

Ata da 16~ Sessão, em 9 de março de 1990Presidência dos Srs.: Inocêncio Oliveira, ir; Vice-Presidente e

Floriceno Paixão, Suplente de Secretário

ÀS 9 HORAS COMPARECEM OS SE­NHORES:

Inocêncio OliveiraWilson CamposF1oriceno PaixãoJosé Melo

Acre

Francisco Diógenes - PDS; Geraldo Fle­ming - PMDB; Narciso Mendes - PFL;Osmir Líma-PMDB.

Amazonas

Rzio Ferreira - PFL; José Dutra ­PMDB; José Fernandes.

Rondõnia

Arnaldo Martins - PSDB; José Viana­PMDB; Rita Furtado - PFL.

Pará

Aloysio Chaves - PFL; Arnaldo Moraes- PMDB; Domingos Juvenil - PMDB;Eliel Rodrigues - PMDB; Fausto Fernandes- PMDB; Gabriel Guerreiro - PSDB; Ger­son Peres - PDS; Jorge Arbage - PDS;Mário Martins - PMDB; Paulo Roberto ­PL.

Tocantins

Eduardo Siqueira Campos - PDC; PauloMourão - PDC;

Maranhão

Cid Carvalho - PMDB; Costa Ferreira- PFL; Edivaldo Holanda - PCN; EnocVieira - PFL; Eurico Ribeiro - PRN; Fran­cisco Coelho - PDC; Vieira da Silva - PDS;Wagner Lago - PMDB. .

Piauí

Átila Lira - PFL; Felipe Mendes - PDS;Jesualdo Cavalcanti - PFL; Manuel Domin­gos - PC do B; Mussa Demes - PFL; PaesLandim - PFL.

Ceará

Aécio de Borba - PDS; Furtado Leite- PFL; Gidel Dantas - PDC; José Lins

Março de 1990 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 10 1207

- PFL; Luiz Marques - PFL; Moysés Pi­mentel - PDT; Orlando Bezerra - PFL;Osmundo Rebouças - PMDB.

Rio Grande do Norte

Antônio Câmara - PMDB; Ismael Wan­derley - PTR; Marcos Formiga - PL; NeyLopes - PFL; Vingt Rosado - PMDB.

Paraíba

Agassiz Almeida - PMDB; Antonio Ma­riz - PMDB; Francisco Rolim - PSC; JoséMaranhão - PMDB.

Pernambuco

Artur Lima Cavalcanti - PDT; GilsonMachado - PFL; José Jorge - PFL; JoséMoura - PFL; José Tinoco - PFL; MaurílioFerreira Lima - PMDB; Nilson Gibson­PMDB; Osvaldo Coelho - PFL; OswaldoLima Filho - PMDB; Salatiel Carvalho­PMDB.

Alagoas

Antonio Ferreira-PFL; Geraldo Bulhões- PRN; Renan Calheiros - PRN; ViniciusCansanção - PFL.

Bahia

Ângelo Magalhães - PFL; Benito Gama- PFL; Haroldo Lima - PC do B; JoãoAlves - PFL; Luiz Eduardo - PFL; ManoelCastro - PFL; Mário Lima - PMDB; Mil­ton Barbosa - PFL; Uldorico Pinto - PSB.

Espírito Santo

Jones Santos Neves - PL; Lezio Sathler- PSDB; Nyder Barbosa - PMDB; StélioDias-PFL.

Rio de Janeiro

Daso Coimbra - PRN; Ernani Boldrim- PMDB; Jorge Gama - PMDB; OsmarLeitão - PFL; Sandra Cavalcanti - PFL.

Minas Gerais

Aloísio Vasconcelos - PMDB; Bonifáciode Andrada - PDS; Carlos Mosconi ­PSDB; Célio de Castro - PSDB; HumbertoSouto - PFL; Israel Pinheiro - PMDB;Lael Varella - PFL; Leopoldo Bessone ­PMDB; Luiz Leal- PMDB; Marcos Lima- PMDB; Melo Freire - PMDB; MelloReis - PDS; MIlton Reis -; Oscar Corrêa- PFL; Raul Belém - PMDB; Sérgio Naya-PMDB.

São Paulo

Aristides Cunha - PSC; Farabulini Júnior- PTB; Fernando Gasparian - PMDB;João Rezek - PMDB; Maluly Neto - PFL;Manoel Moreira - PMDB; Nelson Seixas- PDT; Paulo Zarzur - PMDB.

Goiás

Aldo Arantes - PC do B; Iturival Nasci­mento - PMDB; Jalles Fontoura - PFL;

José Freire -PMDB; Luiz Soyer - PMDB;Mauro Miranda - PMDB; Pedro Canedo

PFL.

Distrito Federal

Augusto de Carvalho - PCB; FranciscoCarneiro - PMDB; Geraldo Campos ­PSDB; Jorran Frejat - PFL; Valmir Cam­peio -PTB.

Mato Grosso

Jonas Pinheiro - PFL; Ubiratan Spinelli-PLP.

Mato Grosso do Sul

Gandi Jamil - PFL; Ivo Cersósimo ­PMDB.

Paraná

Alarico Abib - PMDB; Alceni Guerra- PFL; Antônio Ueno - PFL; Basilio Villa­ni - PRN; Euclides Scalco - PSDB; HélioDuque - PMDB; José Tavares - PMDB;Maurício Nasser - PMDB; Sérgio Spada ­PMDB; Tadeu França - PDT.

Santa Catarina

Alexandre Puzyna - PMDB; ArtenirWerner - PDS; Orlando Pacheco - PFL;Paulo Macarini - PMDB; Vilson Souza ~PSDB.

Rio Grande do Sul

Adroaldo Streck - PSDB; Alcides Salda­nha - PMDB; Amaury Müller - PDT; Ar­naldo Prieto - PFL; Ivo Lech - PMDB;Júlio Costamilan - PMDB.

Amapá

Annibal Barcellos - PFL; Geovani Borges-PRN.

Roraima

Chagas Duarte - PDT; Marluce Pinto ­PTB; Ottomar Pinto - PDC.

I - ABERTURA DA SESSÃO

o SR. PRESlDENTE (Inocêncio Oliveira) .- A lista de presença registra o compare­cimento de 61 Senhores Deputados.

Está aberta a sessão.Sob a proteção de Deus, e em nome do

povo brasileiro, iniciamos nossos trabalhos.O Sr. Secretário procederá à leitura da ata

da sessão anterior.

11- LEITURA DA ATAO SR. NILSON GIBSON, servindo como

2" Secretário, procede à leitura da ata da ses­são antecedente, a qual é, sem observações,aprovada..

O SR. PRESlDENTE (Inocêncio Oliveira)- Passa-se à 'Ieitura do expediente.

O SR. NEY LOPES servindo como I? Se­cretário, procede à leitura do seguinte

lU - EXPEDIENTE

ComunicaçãoDo Sr. Deputado Horácio Ferraz, nos se·

guintes termos: ,Brasília (DF), 8 dé.março de 1990.

Exm? Sr. .Deputado Paes de AndradeDD. Presidente da Càmara dos DeputadosBrasília (DF)Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência que me des­

liguei do Partido da Social Democracia Brasi­leira - PSDB e me filiei ao Partido da FrenteLiberal - PFL.

Anexo cópia do ofício do Presidente Nacio­nai do PFL comprovando a minha filiação.

Apresento a Vossa Excelência protestos deapreço e consideração. - Deputado HorácioFerraz.

Brasília, 25 de setembro de 1989

Exm'! Sr.Desembargador Benildes de Souza RibeiroDD. Presidente do Tribunal Regional Elei­toralRecife-PE

Senhor Presidente,Cumprindo o art. 124, da Resolução ­

TSE n" 10.785/80, tenho a.honra de encami­nhar a Vossa Excelência, as três vias da ficnade filiação partidária, do Sr. Horácio FalcãoFerraz, eleitor inscrito sob o n" 204723808/25,na 72' Zona Eleitoral, 24' 'seção, municípiode Buique, nesse Estado, que se filiou aoPartido da Frente Liberal- PFL, neste Dire­tório Nacional sob n" DN-286.

A ficha é enviada, sabe Vossa Excelência,para remessa Juiz Eleitoral em que o filiadoé eleitor.

Declaro que foi afixado o.aviso, consoantedetermina o § I' do art. 116,. da resoluçãosupra, não tendo havido impugnação.

Apresento a Vossa Excelência protestos deapreço e distinção. - Senador Hugo Napo·leão, Presidente Nacional do PFL.

O SR. PRESlDENTE (Inocêncio Oliveira)- Finda a leitura do expediente, passa-seao

IV - PEQUENO EXPEDIENTETem a pala~ra o Sr. Wilson Campos.

O SR. WILSON CAMPOS (PMDB - PE.Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presi­dente, Sr" e Srs. Deputados, há quarenta ecinco anos - em 3 de março de 1945 - tom­bava assassinado no Recife o estudante deDireito Demócrito de Souza Filho, envolvidona luta contra o fascismo que, tendo se espa­lhado pelo mundo, repercutira aqui na formado famigerado Estado Novo.

Naquele dia, Demócrito era um dos líderesque comandavam as manifestações progra­madas para o final da tarde, em protesto con­tra a ditadura, pela democracia e pela liber­dade. Na véspera, o interventor Etelvino Linsautorizara a realização da passeata e do comí-

1208 Sábado 10 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Março de 1990

cio, e ninguém acreditava que a polícia fosseàs ruas para matar.

Partindo da Faculdade de Direito, a multi­dão avançou sobre a Praça da Independência- a Pracinha do Diário -, cantando o HinoNacional. Um grupo de estudantes levava aBandeira do Brasil e outro desfrandava o pa­vilhão da Faculdade de Direito, presença in­dispensável em todas as solenidades da velhaescola.

Pouco a pouco, a multidão compreendeuque a garantia do interventor federal forauma cilad3J, uma almadilha covarde, armadae executada pelos mandatários da ditadura.As seguidas rajadas de balas não impediram,no entanto, o avanço do povo, levado paraa frente do edifício do Diário de Pernambucopor Demócrito e seus companheiros da resis­tência estudantil. De dentro da redação dojornal, Aníbal Fernandes também lutava pa­ra acalmar e reorganizar o povo, atônito dian­te da violência. O pavilhão da Faculdade foi,quase aos farrapos, recuperado por GilbertoFreyre, depois de um dos ataques da polícia,cuja presença na praça visava a impedir, portodos os meios, as manifestações.

Sr. Presidente, SI'" e Srs. Deputados, re­lembro com emoção esses fatos, pois era umdos presentes e participantes daquele evento.Eu era, então, um jovem de 20 anos, membrodo Diretório Estudantil da Faculdade deCiências Econômicas e ferrenho opositor doEstado Novo. Fui, portanto, testemunha dascenas que se seguiram, quando a multidãoaplaudiu o aparecimento de Demócrito nasacada do prédio do velho Diário, ao ladode Gilberto Freyre, Aníbal Fernandes' e ou­tras grandes figuras da resistência democrá­tica.

De repente, ouvia rajada de tiros cortoua voz de Gilberto Freyre, que discursava. Umgruto anunciou que Demócrito fora feridomortalmente. Um balanço assassino arreben­tara-lhe o crânio. O líder tombou encharcadoem uma poça de sangue, dentro da redaçãodo jornal. Na praça, jaziam outros corposensanguentados. Eram homens do povo ­estudantes, comerciários, industriais, solda­dos, marinheiros, sindicalistas - com roupasrasgadas, cobertos de escoriações. Entre es­tes, o carvoeiro Manoel Elias agonizava comum tiro no pulmão. Um arsenal de artefatosda demoli,;ão - cassetetes, pedaços de pau,metralhas e tijolos - completava o cenárionaquele começo de noite do longínquo 3 demarço de 1945.

Sobre o Recife ainda pesaria, embora porpouco tempo mais, o manto da repressão,sustentado por figuras de vidas obscuras,cúmplices que foram da Ditadura. Seus no­mes estão registrados nos anais negros da His­tória de PI~rnambuco e, nesta oportunidade,dispenso-me de citá-los em respeito à memó­ria do grande Demócrito de Souza Filho edos que, ao seu lado, lutaram para a derru­bada do Estado Novo.

Sr. Presidente, neste momento em que aNação se reencontra com a democracia, de­pois de outra noite de trevas que durou mais

• de duas décadas, oportuno é evocar persona-

lidades como a de Demócrito de Souza Filho,mártir e marco de referência das lutas popu­lares em favor da liberdade. A sua passagemfoi determinante para guiar as ações de tantosoutros heróis, vítimas, como ele, da trucu­lência e da repressão que somente vicejamnos regimes de força.

É preciso que continuemos a encarar De­mócrito como um símbolo e, talvez, mais doque um guia, que, em uma certa tarde demarço de 1945, nos deu, a todos nós, a maisbela lição que se poderia dar - a de quea liberdade, longe de ser uma dádiva dos po­derosos de plantão, é troféu renhidamenteconquistado pelo povo organizado e que faza sua própria História.. Demócrito honrou a sua família, o seu Es­tado e, principalmente, a sua cidade - oRecife - a cidade das "revoluções libertá­rias" de que nos fala Manoel Bandeira.

Tombou, à semelhança de outras legen­dárias figuras da História - Kennedy, LutherKing, LIorca, Peguy, Tiradentes. Rendo-lheas minhas homenagens, vindas do fundo docoração, ecos distantes que ainda ressoamnas ruas da velha cidade do Recife, a minhaquerida Recife, palco de lutas memoráveisem prol da liberdade.

Mas, Sr. Presidente, é impossível separaros acontecimentos de 1945, dos quais Per­nambuco e o Brasil foram palcos, daquelesque se desenrolaram até os presentes dias.

A queda da ditadura getulista - em decor­rência dos cenários de liberdade, advindosdo final da Segunda Grande Guerra e daspressões populares aqui dentro do País ­detonou a convocação da Assembléia Nacio­nal Constituinte e a realização de eleiçõesgerais, livres e democráticas.

O GovertIo Dutra é honesto, mas não rea­liza as mudanças prometidas na campanhaeleitoral. A Nação enfrenta o pós-guerra, pe­netrando definitivamente na economia demercado, onde São Paulo assume a vanguar­da da industrialização alimentada pelas divi­sas acumuladas durante o ,conflito e pela mão­de-obra migrante do Nordeste. As forças dareação, contudo, continuam a atuar dentroe fora do Poder, opondo-se vigorosamenteao monopólio estatal do petróleo e ao cresci­mento e consolidação de outros setores estra­tégicos da economia nacional.

A liberdade é podada em 1947, quando,novamente, se coloca na ilegalidade o PartidoComunista, seguindo-se as prisões e o exíliodos seus militantes, muitos deles integrantesdas Casas do Povo - Luís Carlos Prestes,Jorge Amado, Adalgisa Nery, Gregório Be­zerra e tantos outros. E hoje registro o faleci­mento do grande líder brasileiro Luís CarlosPrestes, a quem, em meu nome e no do meupartido, rendo homenagem,

Em 1951, Getúlio vólta ao Poder, eleitopelo voto popular, e, em 1954, dá um tirono peito, pressionado e perseguido pelas mes­mas forças da reação, que passaram a comba­tê-lo com mais violência depois da criaçãoda Petrobrás e da tomada de outras medidasde caráter nacionalista.

A caminhada para a consolidação da demo­cracia no Brasil é longa, penosa e até trágica.Café Filho, Carlos Luz e Nereu Ramos ocu­pam a Presidência, no curto e tormentosoperíodo que vai desde a morte de Getúlioà posse de Juscelino Kubitschek, em 1956.

O salto capitalista do Brasil no qüinqüêniodemocrático do grande estadista mineiro nãofoi suficiente para reduzir o ímpeto do conser­vadorismo golpista, que finalmente tomou o :poder pelas armas em 1964, matando, pren- 'dendo, cassando mandatos e direitos políticos,de milhares de cidadãos, exilando democra-Itas, inclusive o Presidente João Goulart, quehouvera substituído o Sr. Jânio Quadros, de­pois de tresloucada renúncia deste cidadãocivil, em agosto de 1961, apeado do poderporque a inflação beirava 96% ao ano - sig­nificava 8% ao mês, hoje, temos uma inflaçãode 8% ao dia.

A quartelada de 1964, com todos os seusgenerais-presidentes, infelicitou esta pobreNação, constituindo-se, por mais de 20 anos,em um obstáculo à plenitude democrática,pelaqual havia morrido Demócrito e tantosoutros mártires.

O General Humberto de Alencar CasteIloBranco inaugurou o período discricionário de1964, ao meio das lutas internas dos gruposresponsáveis pela queda de Goulart.

As mesmas aves de rapina de sempre força­ram-no a cassar o mandato daquele que maistrabalhou pela sua indicação direta, o grandebrasileiro Juscelino Kubitschek, atraiçoadopelo governo que pôs no poder.

Queriam o poder absoluto e o ato autori­tário divide o País em bons e maus, céu einferno, pobre e ricos, norte e sul, civis emilitares. Impõe-se o bipartidarismo.

Com Costa e Silva, o absolutismo redobraa violência e a vigilância sobre os democratas,editando-se o hediondo AI-S.

O povo luta. Outros "demócritos" surgemnas ruas e nas praças, colocando a prêmioas suas cabeças.

Emílio Médici sobe ao trono no bojo dacrise de 1969, assinalada pela doença e mortede Costa e Silva. A escuridão é ainda maiore as prisões se enchem de opositores da dita­rua. As eleições são meros atos de nomeaçãode afilhados do regime de força, desembo­cando-se na mentira da eleição do GeneralGeisel, em 1984;

A reorganização do povo em torno doMDB - comandado por Ulysses Guimarães- é responsável pelos fatos que se desen­rolam daí por diante, obrigando o generalde plantão a iniciar o processo de liberali­zação do regime.

Este orador, que detinha no momento ummandato honroso de Senador, foi covarde­mente atraiçoado - apesar de absolvido pormais de 75% dos integrantes do Senado ereferendado pela Justiça do seu Esado e doPaís - pelo general de plantão à época, esseque ainda hoje enxovalha o nome do Paíse pretende instalar seus apaniguados, iguaisa ele, no novo Governo. Refiro-me-e todossabem - a Ernesto Geisel, aquele que maisinfelicitou a Nação, que mais cassou manda-

Março de 1990 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 10 1209

tos, que mais ofendeu a dignidade brasileira.E assumo a responsabilidade pela denúncia,como Parlamentar e como cidadão. Foi'co­varde durante o tempo em que governou aNação - e aí está a História para contar.E niguém melhor do que aHistória para pro­var, se ela fizer justiça e implementar as puni­ções pelos atos concebidos, e tenho certezaque o mencionado general será o primeiroa ir para a cadeia.

A anistia ampla e irrestrita trouxe de voltamilhares de patriotas, muitos deles disputan­do e ganhando mandatos populares nas elei­ções de 19R2 e 1986, eleições conquistadaspelo povo.

O Governo Figueiredo foi a pá de terraem um período desmoralizado pelos escân­dalos, pela crise cambial de 1982, afundado

,pela bomba da dívida externa e pelo aban­dono do mercado interno.

A Nova República, arquitetada por Tan­credo Neves, um gênio político, um homemhonrado, redundou no fracasso que conhece­mos. E Tancredo, de onde estiver, deve estarjulgando a incapacidade de todos nós, princi­palmente dos legisladores - e me incluo en­tre estes - para fazer algo melhor em proldo País.

A Assembléia Nacional Constituinte, de­pois de um árduo trabalho, promulgou a novaCarta Magna em 1988, restabelecendo as elei­ções diretas para Presidente, como desejavaa Nação.

Sr. Presidente, Srs. Deputados, dos even­tos todos a que assisti na minha infância ena minmha juventude, guardo hoje, comouma referência maior do que foi 'O sentimentodemocrático brasileiro, a figura de Demó­crito de Souza Filho. E não nos esquecemosdaqueles que mataram Rubem Paiva e cassa­ram - como a mim, naquela época - Mar­celo Gato, Amaury Müller, Alencar Furtadoe tantos outros; daqueles que jogaram no os­

,tracismo o grande brasileiro Carlos Lacerda.,É dia de rememorarmos esses fatos, porque.na próxima quinta-feira se instalará um novosistema de governo no Brasil. Não podemos'vacilar; queremos estar aqui estacados, arma­,dos pelo patriotismo, mas desarmados quan­,do for préciso sermos condescendentes., Sr. Presidente, Sr" e Srs. Deputados, De­'mócrito de Souza Filho ainda vive em cada,momento da nacionalidade. Vivos estão osseus ideias - lanças que, em 1945, lutaramcontra o regime do Estado Novo e que, aolongo de todos os eventos históricos que seseguiram no Brasil até os nossos dias, estive­ram em outras mãos, derrubando a incom­preensão, o preconceito, o ranço conservadore todo e qualquer obstáculo que se interpu­seram à consolidação democrática.

Sr. Presidente, Sr" e Srs. Deputados, la­mento a omissão coletiva das autoridades domeu Estado e dos mais diversos expressivossegmentos que no último dia 3 não mais selembraram do que foi Demócrito e do queele representou na luta do povo de Pernam­buco contra ditadura comandada por GetúlioV'lrgas.,

À família de Demócrito, composta de ho­mens e mulheres de bem, herdeiros de suasaga, estendo, neste instante, as minhas maisprofundas homenagens de admiração e res­peito.

Sr. presidente, apesar da tolerância de V.Ex' e dos companheiros inscritos para falarhoje, eu, como membro da Mesa, deveriater mais respeito pelo Regimento. Mas, comohoje é sexta-feira, permito-me encaminharà Mesa projeto de lei que dispõe sobre aisenção das contribuições da Previdência de­vidas sobre obras de relevantes interesse so­cial, executadas em 1990 por órgãos da admi­nistração direta dos Estados, dos Municípiose da própria União, e dá outras providências.

Portanto, o presente projeto de lei' objetivareduzir as dificuldades financeiras dos Esta­dos e Municípios no que tange à realizaçãode obras de relevante interesse social.

Peço a V. Ex' que determine a devida ur­gência, porque este projeto, como o Brasil,tem pressa.

o SR. MANUEL DOMINGOS (PC do B- PI. Sem revisão do orador.) - Sr. Presi­dente, à medida que se vai aproximando odia 15 e a Nação toma conhecimento da equi­pe e do planos de Governo do futuro Presi­dente, é muito justo e natural que a cons­ciência democrática se inquiete. Particular­mente ontem uma notícia feriu a consciênciademocrática brasileira, quando o Presidenteeleito escolheu e indicou como futuro Secre­tário da Receita Federal o Delegado RomeuTuma, uma das figuras mais repudiadas e he­diondas do regime militar, um homem queconstruiu sua história e trajetória profunda­mente marcadas na repressão, responsávelpor muitas barbaridades neste País.

Registro aqui meu repúdio à indicação doDelegado Romeu Tuma, um dos maiores tor­turadores do regime militar, para Secretárioda Receita Federal, portanto, uma figura ex­ponencial do próximo Governo.

Registro também minha satisfação pelaocorrência de um acontecimento da maiorimportância para o movimento sindiçal domeu Estado, o Piauí. Trata-se da posse danova diretoria d~ Federação dos Trabalha­dores na Agricultura.

Assume hoje como Presidente da Fetag,no Piauí, o Sr. Osmar Antônio de Araújo,liderança sindical das mais destacadas, queganhou as eleições depois de uma dura bata­lha contra toda a "pelegagem" incrustada nomovimento sindical no meu Estado.

Portanto, este é um momento de satisfaçãoe de esperança para o movimento sindicaldos trabalhadores rurais do Piauí, ao assumirhoje uma diretoria comprometida com as lu­tas dos trabalhadores.

O SR. NILSON GmSON (PMDB- PE.Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presi­dente, Sr" e Srs. Deputados, registro nosAnais da Casa o envio de Mensagem à As­sembléia Legislativa do Estado de Pernam­buco pelo Exm" Sr. Governador Miguel Ar­raes de Alencar, na abertura da Sessão Legis-

lativa, bem assim, de um circunstanciado re­latório da ação do Governo, no ano de 1989.

Realmente, o Governador Miguel Arraes,diante da grave situação econômica por quepassa a Nação, preocupado com o Estadode Pernambuco, concentrou seus esforços pa­ra o atendimento às necessidades básicas dapopulação, de acordo com as diretrizes esta­belecidas desde o primeiro ano de sua admi­nistração.

Apesar da Conjuntura Econômica Nacio­nal adversa, a administração do GovernadorMiguel Arraes confirmou importantes con­quistas alcançadas. A ênfase, em 1989 foidada a política direcionada para o atendi­mento à maioria da população. A ação gover­namental em Pernambuco esteve voltada pa­ra as necessidades básicas da população, oapoio à pequena produção rural e urbana,a integração social e econômica de povoadosisolados e, ainda a expansão e melhoria dosserviços sociais prestados pelo Governo.

Cuidou, ainda, o Governo Miguel Arraesda promoção e viabilização de grandes em­preendimentos no Estado, para estruturaçãoda base econômica, representada pela insta­lação de diversas indústrias de porte na áreado complexo industrial e portuário de Suapee pelas negociações que resultaram no inícioda implantação da Ferrovia Transnordestina.Tive participação muito ativa na alocação derecurso para esse projeto, que proporcionaráa integração dos pólos de produção com ospontos de comercialização interna e externados produtos.

A integração programática e financeira, nosentido do atendimento às prioridades, conti­nuou a nortear a aplicação dos recursos dosEstados, tentando superar os efeitos nega­tivos da política restritiva do Governo Fede­ral, através da adoção de medidas capa~es

de racionalizar as despesas públicas e realizarinvestimentos, afim de não comprometer aevolução dos programas de masssa e fazeravançar, assim, as ações essenciais à popu­lação.

A máquina adminstrativa adequou-se à no­va prática de governar, fazendo gerar progra­mas sociais integradores, não apenas da atua­ção entre os agentes governamentais, mas,acima de tudo, da integração do Governocom a população.

Ress'alte-se o papel do Fundo de Fomentopara Programas Especiais do Estado, quemodificou o perfil do Bandepe, transforman­do-o em instituição bancária voltada para amaioria e cujos recurso financiaram peque­nos produtores em todo o Estado, inclusiveem serviços de recuperação do patrimõniopúblico estadual.

Entre os programas integrados voltados pa­ra o atendimento às prioridades sociais, des­taca-se o "Chapéu de Palha", iniciativa pio­neira que beneficiou os trabalhadores da Zo­na da Mata na intressafra da cana-de-açúcar,entre tantos outros.

A produção tecnólogica direcionada paraobjetivos sociais notabilizou Pernambuco nocontexto nacional, no que diz respeito à pes-

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quisa de culturas alimentares que contem­plam a pequena produção.

Sr. Presidente, St" Srs. Deputados, é exce­lente o trabalho do Governador Miguel Ar­raes no Estado de Pernambuco. S. Ex' apre­sentou um elenco de realizações que, por seucaráter inovador, estruturador e germinativo,estão cointribuindo e contribuirão aindamais, no futuro próximo, para a melhoriada qualidade de vida do povo pernambuco.

Era o que tinha a dizer.

o SR. UBIRATAN SPINELLI (PFL ­MT. Sem revisão do orador.) - Sr. Presi­dente, Sr" e Srs. Deputados, no dia 6 próximopassado, estivemos no Palácio do Planalto,acompanhados de representantes da comuni­dade mato-grossense, dos políticos da ban­cada do Mato Grosso, na presença do Exm'!Sr. Presidente da República, José Sarney, edos Ministros Luís Roberto Ponte, Chefe daCasa Civil, e Cardoso Alves, do Ministérioda Indústria e do Comércio. Obtivemos, fi­nalmente. o decreto de instalação da Zonade Proce5samento de Exportação do Muni­cípio de Cáceres. Isto demonstra a sensibi­lidade do Sr. Presidente da República, JoséSarney, no final do seu governo, atendendoaos anseios do povo mato-grossense. Ficamossinceramente sensibilizados e agradecidos.

Naquela oportunidade, o Presidente JoséSarney recebeu o título de "Cidadão Cace­rense". Todavia, o que é mais importanteé a política desenvolvimentista que vem sen­do aplicada neste governo e também pregadapelo Presidente eleito, Fernando Collor, quedeverá assumir suas funções nos próximosdias. Trata-se de uma política totalmente di­ferente daquela apregoada pelo candidatoLuiz Inácio Lula da Silva, que propunha umprograma de fechamento, inclusive com onão-pagamento da nossa dívida externa.

O que precisamos é de abertura de novomercado para o exterior, a fim de trazermosmais recursos para o País, seja em moedajaponesa, em dólar americano ou em dinhei­ro alemão. Só assim teremos na ZPE de Cáce­res fábricas que trabalharão as matérias-pri­mas abundantes naquela região e as expor­tarão, já industrializados ou In natura, atravésda Bolívia, por São Matias e La Paz, e doChile, pelo porto de Arica, para os paísesasiáticos, que necessitam de tantos produtos,ajudando a equilibr~ nossa balança comer­cial.

Sabemos que a troca comercial com o Ja­pão é importante, eis que aquele país temmuitos equipamentos para vender ao Brasil,enquanto nós podemos vender-lhe alimentose outros produtos. Não é possível um paístão rico como o nosso ser financeiramentepobre. Isto nãq pode mais acontecer. Como Japão acontec'e justamente o contrário: paísde solo pobre, é rico na produção industrial.

Queremos, exatamente, industrializar estePaís e, sem xenofobia, especialmente no quediz respeito a Mato Grosso, através de suaZona de Exportação - e já milhares delas~Io mundo afora - garantir a criação demercados de troca em outros países.

A competitividade será a nuança do tercei­ro milênio. Hoje desarmam-se os espíritosda guerra fria, da guerra nuclear, e o quevalerá futuramente será o País capaz de afir­mar sua capacidade intelectual.

Sabemos perfeitamente que o Presidentedos Estados Unidos, George Bush, quer pro­ceder ao desarmamento do seu país, querdesativar as ogivas nucleares na Europa, tra­zer suas forças armadas de volta e investirmaciçamente na educação.

Já disse nesta Casa - e repito - que sócom a valorização dos professores e o investi­mento maciço na educação, poderemos teruma nação competitiva, uma nação grande.Caso contrário, seremos grandes em tama­nho, e potencial econõmico, mas pequenosem desenvolvimento, tanto intelectual quan­to econõmico.

O Presidente Sarney, que está saindo, podenão ter sido um bom administrador na áreaeconõmica. Vacilou muito, justamente emvirtude de pressões políticas e do fato de oPMDB ter comandado o processo durantequase quatro anos. Quem trocava ministro,quem mandava na economia era exatamenteo PMDB. Mas o Presidente Sarney, pelo me­nos, demonstrou ser humano, no final do seugoverno, tendo propiciado uma transição de­mocrática tranqüila. Agora, com uma demo­cracia plena, em todos os sentidos, será em­possado o novo Presidente, Fernando Collorde Mello.

Para finalizar, quero dizer que eu não co­nhecia o Presidente Fernando Collor de Me­llo. Conheci-o ontem, durante um jantar. Im­pressionou-me seu discurso, quando disseque não quer uma nação de homens descal­ços, descamisados, que vai combater os oligo­pólios, os cartéis. Não é possível que alguémcomo Antônio Ermírio de Morais, que se dizum grande patriota e é dono do maior com­plexo industrial desta Nação, com setenta milempregados, diga que os políticos são corrup­tos, que não quer saber de política e dos polí­ticos, que a instituição política é falida e, noentanto, em face de uma inflação de 1.700%,aumente seus produtos, o cimento, o ferro,o vidro e os laminados, em quase 4.000%.Ele não é patriota. Em vez de falar mal daclasse política, deveria dar bom exemplo aeste País.

Sr. Presidente, Sr" e Srs. Deputados, acheiválida a promessa do Presidente FernandoCollor, de combater os cartéis e os 0ligop6­lios. Fazemos votos, todos n6s, no sentidode que o Brasil - queira Deus - volte aser uma grande nação. Que todos realmentetenham vergonha na cara e olhem para osdesfavorecidos da sorte.

o SR. NEY LOPES (PFL - RN. Sem revi­são do orador.) - Sr. Presidente, Sr"s e Srs.Deputados, ontem, à noite, o Presidente Fer­nando Collor de Mello reuniu-se aqui emBrasília com a bancada do PFL. Naquelaoportunidade, estive conversando com S. Ex'e com alguns de seus assessores a respeitode assunto que nos parece da maior impor­tância para o seu Governo. Refiro-me aos

financiamentos agrícolas, principalmente nasregiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

Sabe-se, Sr. Presidente, que não existe naordem jurídica brasileira uma lei que definaexpressamente a exigência da correção mone­tária nos financiamentos para a agricultura.Na verdade, acontece que os bancos oficiaise privados, com sua notória influência noPaís, conseguiram que o Conselho MonetárioNacional aprovasse uma resolução que, pordelegação subjetiva da lei, quando estabe­lecia que ao Conselho cabe definir o mercadofinanceiro, impõs aos agricultores a exigênciado pagamento de correção monetária nos fi­nanciamentos agrícolas.

Em razão disso, Sr. Presidente, vem ocor­rendo verdadeiro caos nas áreas rurais brasi­leiras. Ontem, tive oportunidade de relatara situação, de forma sucinta, para S. Ex oSr. Presidente Fernando Collor de Mello, fa­zendo-o ver a absoluta necessidade de queo Governo, ao tomar posse, determine aoBanco do Brasil e aos bancos oficiais a sus­pensão imediata das execuções já ajuizadasem vários municípios brasileiros e que estãolevando até ao suicídio agricultores, quevêem, todos os dias, o crescimento vertigi­noso, uma verdadeira bola de neve, dos seusdébitos junto ao Banco do Brasil, ao Bancodo Nordeste e a outras entidades de créditooficiais.

Pude notar em S. Ex' e em seus assessoresmuita sensibilidade para esse problema. Daípor que registro, nesta oportunidade, usandoesta tribuna e, em conseqüência, falando àNação, que todos nós do Congresso Nacio­nal, no apoio natural que tenhamos de daràs primeiras medidas do futuro Governo, de­vemos também unir-nos na defesa da árearural brasileira.

No Rio Grande do Norte, por exemplo,há trinta dias o agricultor estava vendendoum quilograma de algodão por dois cruzadosnovos, e, em seguida, uma empresa do Go­verno, uma estatal chamada Cida, vendia sóo caroço a vinte cruzados novos o quilogra­ma.

Sr. Presidente, como é possível um agri­cultor, um homem do campo, que vive doseu trabalho, na luta diária, saldar compro­missos decorrentes de financiamentos comimposição de uma correção plena? Em pri­meiro lugar, tal correção não é exigida porlei; em segundo, é inconstitucional, porquea Constituição diz que as pessoas somentesão obrigadas a fazer ou deixar de fazer aquiloque a lei define e, em terceiro, a políticade preços mínimos não funciona neste País.Em conseqüência, o agricultor não pode,com a sua produção, com o resultado do seutrabalho, saldar os débitos tão onerosos quevêm sendo cobrados e executado com penho­ras unilaterais e atender a imposições quaseque policialescas por parte de certos gerentesde bancos, que ameaçam os agricultores atécom a suspensão de seus cheques especiais,caso eles não façam composições absurdascom base na correção plena.

Portanto, Sr. Presidente, faço, nesta hora,o registro da sensibilidade demonstrada, on-

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tem, pelo Presidente eleito, para com o pro­blema dos débitos agrícolas, a fim de quefique inserido nos Anais desta Casa esse com­promisso de S. Ex Desta tribuna, haveremosde cobrar tal compromisso, porque é absolu­tamente necessário que a área rural não sofrao ônus unilateral, ilegal e abusivo que vemsofrendo com a exigência da correção mone­tária nos financiamentos rurais.

A solução, Sr. Presidente, será, como pri­meira medida, a suspensão imediata das exe­cuções em curso na Justiça brasileira e queestão levando o pânico às famílias humildesdo campo, com penhoras de terras muitasvezes herdadas, transmitidas de pai para fi­lho, e que hoje não dão para pagar a metadedos débitos apurados pelas máquinas de cal­cular dos bancos, os quais são astronômicosdevido às correções e outras taxas que vêmsendo cobradas.

A suspensão dessas execuções será o passoinicial, para, em seguida, o próprio ConselhoMonetário normatizar, através de instrução,os critérios para parcelamentos, sem incidên­cia da correção monetária. Sobretudo, deve­se adotar a proposta que tantas colegas jáfizeram da tribuna da Câmara dos Deputa­dos, qual seja, o pagamento dos débitos coma própria produção obtida pelo agricultor.Se alguém tem um financiamento para plan­tar algodão, que o Governo garanta o preçoe, ao final, o agricultor tenha como alterna­tiva pagar seu débito com o produto do seutrabalho. Adotando-se essa prática, nos casosque já estão na Justiça e em outros às vésperasde para lá serem encaminhados, o Governodo Sr. Fernando Collor de Mello poderá darrealmente uma demonstração viva de que ésensível aos problemas do pequeno e do mé­dio agricultor, aos problemas, enfim, daque­les que vivem no campo, que lutam e que,por medidas absurdas como as que os bancosestão tomando, vêem perdido todo o seu es­forço.

O SR. ANTONIO CÂMARA (PMDB ­RN. Sem revisão do orador.) - Sr. Presi­dente, um dos assuntos mais tratados nestaCasa foi justamente a cobrança indevida dacorreção monetária e de juros astronômicosaos agricultores brasileiros. Essa medida afe­ta, sobretudo, os agricultores do Norte e Nor-

. deste do País.Felizmente, a Constituição traz em seu bo­

jo a obrigação de fixação de uma políticaagrícola. Inclusive estamos informados deque isso já foi aprovado no Senado Federale está chegando à Câmara dos Deputados.Então, temos o dever de, o mais rapidamente'possível, traIlsformar esse princípio constitu­cional em lei, para que o agricultor possarealmente ter o fruto de seu trabalho.

Durante o recesso parlamentar, em meupériplo pelo Rio Grande do Norte, um dosassuntos mais discutidos foi o abandono ea falência do agricultor, o descaso para como homem do campo, que termina vindo paraa cidade por não suportar mais a correção .monetária e os altos juros cobrados nesse se­tor, impossibilitando-o de trabalhar a terra.

Mas, Sr. Presidente, um outro assunto cha­ma-me atenção. A iinprensa publicou nestasemana uma reportagem sobre o gravíssimoproblema da desnutrição. Estamos acostuma­dos sempre a relacionar esse problema comas regiões Norte e Nordeste, mas o artigoa que me referi afirma que em todas as regiõesbrasileiras são encontrados índices alarman­tes de desnutrição. Ê bem verdade que a inci­dência maior está no Norte e Nordeste, mastambém me surpreendeu, com seu índice dedesnutridos de São Paulo.

E por falar nisso, a futura Ministra da AçãoSocial disse, em seu pronunciamento, se nãoestou enganado, que extinguirá o programado leite. Apesar de sabermos que esse progra­ma possui distorções que precisam ser corrigi­das, apelo ao novo Governo para que o reci­cle, mas não o dê por extinto, pois ele é res­ponsável, apesar dos seus defeitos, pela vidade mais de 8 milhões de crianças. Depoisque foi instituído, o índice de mortalidadeinfantil caiu neste País.

Apelo, portanto, à Sl~ Ministra para quenão acabe com o programa, mas, sim, o modi­fique e, se puder, o amplie, pois assim estaráprestando um grande serviço à criança brasi­leira.

Sr. Presidente, inscrevi-me na Ordem doDia para fazer um pronunciamento sobre umprojeto da maior importância econômica esocial para o Rio Grande do Norte.

o SR. ÁTILA LIRA (PFL - PI. Sem revi­são do orador.) - Sr. Presidente, Srs. Depu­tados, a Previdência Social e, em particular,as instituições a ela ligadas não ~êm obede­cido com rigor ao que a Constituição estabe­lece, sobretudo no tocante à igualdade dedireitos entre o 'previdenciário rural e o previ­denciário urbano.

O homem do campo, da zona rural, o pe­queno produtor rural que hoje recebe o apoioda Previdência Social tem enfrentado, ao lon­go desses anos, uma série de discriminações:primeiro, uma assistência médica precaríssi­ma, embora tenha evoluído no sentido deuma melhora. Os outros serviços, entretanto,sobretudo os benefícios, são, em nosso Esta­do, o Piauí, geralmente prestados pelas cha­madas "representações" do Funrural em ca­da Município, as quais, em sua maioria, sãoinstituições privadas, que recebem uma re­muneração da Previdência em decorrência deum contrato. Essa remuneração, todavia, nãoatende às necessidades dessas "representa­ções", que, por sua vez, oferecem um tipode serviço que não atende adequadamenteao trabalhador rural ou ao produtor rural.

Em algumas cidades do Piauí, inclusive naCapital, os benefícios da Previdência geral- .mente são pagos por essas "representações",que possuem a peculiaridade dI:! ser uma insti­tuição privada a serviço de uma área tão com­plexa como a de concessão de benefícios aosprevidenciários. Nossa preocupação, da qualadvém o ap~lo que formulamos ao novo Go­verno, que deverá assumir, a partir do dia15, a área que passará a ser Trabalho e Previ­dência, no sentido de que as representações

do Funrural, sobretudo na Capital do Estado,Teresina, sejam absorvidas imediatamentepela própria estrutura da Previdência Social.Caso contrário, não terá cabimento haveruma representação privada num serviço degrande dimensão e de grande importância co­mo é o serviço de prestação de apoio ao traba­lhador rural. Por outro lado a igualdade dedireito dos trabalhadores não invalida qual­quer tipo de discriminação.

Portanto, este é o primeiro apelo e tambémuma reclamação que faço ao novo Governo,no sentido de que a Previdência Social acabecom este tipo de discriminação, absorva oserviço, preste o mesmo serviço que vem rea­lizando para o trabalhador urbano, e quemantenha os mesmos direitos.

O segundo ponto que gostaria de levantaré que nas minhas andanças pelo interior doEstado pude observar que tais representaçõesnão estão procedendo às aposentadorias talqual a Constituição estabelece: de 60 anospara o trabalhador rural e de 55 anos paraa trabalhadora rural. O Ministério da Previ­dência e Assistência Social até hoje não expe­diu qualquer norma nesse sentido, o que vemprejudicando praticamente o imenso númerode trabalhadores que têm procurado a Previ­dência Social e que, lamentavelmente, nãotêm encontrado uma resposta.

Sr. Presidente, Srs. Deputados, eram estasas palavras que gostaria de deixar registradascom a finalidade de buscar na PrevidênciaSocial a eficiência dos seus serviços, o cumpri­mento dos direitos e da lei e uma agilidadena realização do seu papel como instituiçãosocial.

O SR. ADROALDO STRECK (PSDB ­RS) - SI. Presidente, Sr's e Srs. Deputados,fui indagado por um colega nosso se estariadisposto a integrar o bloco que apoiará o futu­ro Governo.

Para mim, há somente uma espécie de blo­co, o de carnaval, dos que desfilam na Mar­quês de Sapucaí, no Rio de Janeiro. No mais,entendo que devemos manter uma situaçãode absoluta independência em relação ao l!juevenha a fazer o futuro Governo. Não deve­mos protagonizar aquela atitude inconse­qüente de quem viu e não gostou.

Precisaremos, sim, examinar caso a casonão fazer oposição por oposição, pois assimestaríamos praticando uma automutilaçãomasoquista.

SI. Presidente, obviamente vou apoiar commeu voto tudo aquilo que entender de bomda parte do futuro Governo.

Entretanto, já começo a observar que oSI. Fernando Collor de Mello - para usarexpressão do meu Estado, o Rio Grande doSul - "está tomando o freio nos dentes".A propósito, o Correio Braziliense traz emmanchete a seguinte frase atribuída a Fernan­do Collor: "não quero ninguém em cima domuro. Quem for Governo será tratado comoamigo; quem for Oposição será adversário".

Isto me faz lembrar o falecido AnastácioSomoza, ex-ditador da Nicarágua, que dizia:"aos amigos, dinheiro; aos inimigos, chum-

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bo". Se é assim que o futuro Governo estápretendendo começar sua atividade, deve sa­ber, desde já, que se dará mal, já que nãoiniciará um novo período ditatorial em 15de março, no Brasil, mas uma administraçãoque deverá ser compartilhada com esta Casa.Em primeiro lugar, se S. Ex' quiser ter oapoio do Poder Legislativo, deverá respei­tá-lo.

Tenho, pois, essa notícia do Correio Brazi­Iiense como verdadeiro desrespeito aos com­panheiros Deputados do PTB.

Sr. Presidente, a postura do meu Partido,o PSDB - e assim a tenho enxergado ­é no sentido de apoiar tudo o que o futuroGoverno fizer de correto. Agora, quero dei­xar claro que com ameaças o Sr. FernandoCollor de Mello nada irá conseguir, muitomenos comigo, pois quero manter uma postu­ra de absoluta independência - aliás, foi oque aprendi fazendo jornalismo até chegara esta Casa. Não há como fazer jornalismoou política sem independência. Vou, a qual­quer custo, manter uma postura de absolutaindependência, mas, repito, oferecendoapoio ao Governo no momento em que ne­cessitar, para o encaminhamento de questõesdo interesse da Nação.

OSR. TADEU FRANÇA (PDT-PR. Semrevisão do orador.) - Sr. Presidente, Srs.Deputados, temos protocolado, há algumtempo, projetos de lei que fixam o reajustedos salários dos trabalhadores do País, segun­do a inflação plena, a BTN fiscal, eliminan­do-se os 5% de expurgo que, pela atual polí­tica salarial, existe em prejuízo dos funcio­nários que recebem mais de três salários míni­mos.

Em nosso entendimento, é urgente nãoapenas a tramitação, mas a aprovação dessamedida. A cada dia, constatam-se as maisabsolutas incorreções e vários desacertos comrelação à política salarial adotada no Brasil.No Paraná, por exemplo, quando a inflaçãode fevereiro ultrapassou 70%, os funcioná­rios públicos tiveram um reajuste de apenas11%. Hoje, esta situação é responsável portodas as paralisações dos servidores públicosdo Paraná e, temos a certeza, de outros Esta­dos do Brasil. Instituições como o Ipardese o magistério público do Estado estão sepreparando para desencadear uma mobiliza­ção. Se assim agem é por absoluta falta Qecondições de acompanhar o disparate dos ín­dices inflacionários do País.

Queremos, portanto, desta tribuna, regis­trar o nosso apoio aos servidores públicosdo Paraná, em justo movimento grevista, eaos professores, que tiveram uma paciênciaincomensurável. Os professores do Paranáteriam razões de sobra para até mesmo ape­drejar o Palácio de Iguaçu, já que foram rece­bidos com bombas, com patas de cavalo, eviram tantos de seus companheiros feridos.Estão, ainda assim demonstrando uma pa­ciência além dos limites ante o achatamentosalarial de que são vítimas. Um professor,no Paraná, que tinha como piso, no Governoanterior, três salários mínimos, hoje recebe

apenas alguns décimos a mais.

Trata-se de um exemplo, para justificar oapelo que fazemos, a fim de que esta pro­posta, que visa a reparar profundas injustiças,se aceita, venha a ser o indexador indispen­sável à garantia de estabilidade no País.

Há, ainda, o exemplo da Argentina, ondea prática de saques a supermercados vem-setransformando em rotina, estando as ForçasArmadas mobilizadas para vigiar e reprimira massa de trabalhadores famintos, que ten­tam, da forma como podem, suprir suas ne-cessidades. .

Não pretendemos ver trabalhadores obri­gados a apelar para a violência, a fim de al­cançar o mínimo indispensável para a sua so­b!evivência. É preciso que pelo menos comopaliativo, possamos, no Congresso Nacional,reconhecer a necessidade de o salário do tra­balhador brasileiro, neste quadro inflacioná­rio sem precedentes, manter seu poder decompra.

Citamos como exemplos de medidas a se­rem adotadas a betenização dos salários, aeliminação do expurgo dos salários, e a repo­sição trimestral aos que ganham até três salá­rios, reposição esta que é sempre defasadae vem colocando em xeque as condições desobrevivência da classe trabalhadora do Bra­sil.

o SR. JORGE ARBAGE (PDS - PA. Pro­nuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presiden­te Sr" e Srs. Deputados, estou dando ciênciaà Casa de que, mais uma vez insistirei naapresentação de projeto de lei dispondo so­bre a política nacional de minerais preciosos,o Conselho Nacional de Minerais Preciosose outras providências ligadas ao setor, já quenosso objetivo visa a preservar as riquezasexistentes no território pátrio, que, atravésde dados estatísticos constantemente divulga­dos pela imprensa, sabemos estarem sendoexploradas de modo irracional, com gravesprejuízos à economia do País.

O projeto especifica que a política nacionalde minerais preciosos, compreendendo ouro,pedras preciosas e semipreciosas, conformeespecificação do Poder Executivo, é o con­junto unificado de normas e diretrizes admi­nistrativas legais, econômicas e financeirasdestinadas a disciplinar e orientar a ação dosGovernos da União, dos Estados, DistritoFederal e Municípios, bem como a controlaro exercício da atividade privada, no que serelaciona com a pesquisa, lavra, exploração,fundição, lapidação e comercialização de mi­nerais preciosos.

O Poder Executivo é autorizado a cons­tituir sociedade de economia mista com o ca­ráter de empresa holding no prazo de noventadias da promulgação dessa lei, sob a denomi­nação da Ourobrás SIA Empresa Brasileirade Minerais Preciosos Sociedade Anônima.

Entendemos, Sr. Presidente, que o Paísprecisa resguardar-se, tanto quanto possível,dos efeitos danosos da exploração e comer­cialização do ouro e das demais preciosidadesnaturais na área dos minérios.

Confiamos em que o Congresso Nacional,nesta nova fase de austeridade que se inaugu-

rará a partir de 15 de março próximo, acolhanosso projeto e lute para que ele seja conver­tido em norma legal já no limiar do GovernoCollor de Mello.

Desejo, ainda, formular um apelo ao Presi­dente do Congresso Nacional, no sentido deque faça caminhar o Projeto de Código doConsumidor, cuja elaboração já foi concluídae está em compasso de espera para inclusãona Ordem do Dia.

Trata-se de matéria adequada à atual con­juntura brasileira, que dará um basta ao desu­mano processo especulatório que sangra abolsa do consumidor com a demarcação abu­siva nos preços dos produtos de primeira ne­cessidade. Jamais se viu, em tempo algum,a sociedade hodierna tão exposta à ganânciade comerciantes inescrupulosos totalmentedesprotegida, por inação do Poder Público.

E preciso que tenhamos sensibilidade epressa em solucionar esse nefasto problema,aprovando o Código do Consumidor comoarma de defesa que favorece o poder aqui­sitivo do trabalhador e penaliza, ao mesmotempo, os criminosos que atentam contra aeconomia popular em nosso País.

Sr. Presidente, reservei para a parte finaldo meu pronunciamento o comentário sobrea entrevista do Presidente eleito, a respeitoda dívida que está sendo cobrada aos peque­nos e médios produtores rurais, problema damaior relevância para a história do País.

Convém lembrar que, em fevereiro de1986, em cadeia de rádio e televisão, o Presi­dente da República, José Sarney, deflagravao Plano Cruzado, zerando a inflação, fixandoos juros em três por cento ao ano e mobili­zando o setor produtivo a procurar os agentesfinanceiros para que obtivessem recursos pa­ra investirem na produção. Milhões de brasi­leiros, confiantes na promessa feita pelo Pre­sidente José Sarney, contraíram empréstimose investiram na produção. Subitamente, osjuros já não eram mais de três por cento aoano e a correção monetária, que então haviasido sepultada, ressuscitava com sua força to­tal. Resultado: todos aqueles produtores queaté então tinham uma vida racionalizada,produzindo alimentos para o consumo nacio­nal, caíram nessa armadilha. Hoje estão de­volvendo todos os seus bens, muitos dos quaisexpostos à'própria intempérie.

Quero, portanto, desta tribuna, louvarqualquer medida que o Presidente eleito ve­nha a tomar, no que diz respeito ao reexamedesses financiamentos. S. Ex' poderá ­quem sabe? - encontrar uma fórmula suaveatravés da qual os agentes financeiros possamser .ressarcidos dos seus capitais, e aquelesque tomaram dinheiro possam retornar àssuas atividades e continuar trabalhando paraproduzir alimentos para o País.

O SR. MANOEL CASTRO (PFL - BA.Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente,a Nação brasileira aos poucos vai-se habi­tuando com o estilo impetuoso e vigorosodo futuro Presidente Fernando Collor de Me-

.110, que tomará posse no próximo dia 15 demarço, ao ter conhecimento das suas decisões

Março de 1990 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 10 1213

voltadas principalmente para a opinião públi­ca nacional. Por exemplo, nesta semana, S.Ex' indicou para a Secretaria da Receita Fe­deral o nacionalmente conhecido e famosoDiretor-Geral da Polícia Federal, DelegadoRomeu Tuma. Trata-se, evidentemente, deum lance audacioso.

Ontem à noite, em jantar realizado pelaBancada do PFL, e que contou com a pre­sença do nosso estimado Presidente, o futuroPresidente da República informava a nós,Parlamentares, o objetivo de sua decisão:mostrar à opinião pública que haverá umcombate efetivo, uma guerra - para usaruma expressão empregada pelo próprio Pre­sidente - contra a inflação e os sonegadores.

Respeitamos a decisão presidencial e con­cordamos com o objetivo a que se propõeS. Ex' Trata-se de uma luta que tem de sertravada sem tréguas, mas gostaríamos de te­cer rápidos comentários a respeito.

A Receita Federal tem nos seus quadrostécnicos servidores públicos que são exem­plos de competência a nível nacional. Poroutro la4o, esse órgão federal, apesar de de­monstrar competência e seriedade, tem suaatuação limitada por motivos que talvez nãosejam de sua própria responsabílídade. Seupapel - não nos esqueçamos - é cobrara arrecadação. A Justiça e a própria políciamuitas vezes são acionadas para cobrar dequem lhe deve. Faltou, no nosso entendi­mento, vontade política de se punirem os cri.mes de colarinho branco, de se combateremos sonegadores. Isso é indispensável e pode­ria ser feito mesmo com o SI. Romeu Tumana direção da Polícia Federal. Não queremoscriticar essa decisão, mas é indispensável quese discuta mais seriamente neste País a ques­tão da moralidade pública. Recentemente,em fevereiro próximo passado, em pronun­ciamento no Grande Expediente, abordei anecessidade de definirmos, num País demo­crático como o Brasil, como aliás, em qual­quer democracia pluralista, o que se entendepor moralidade pública. Infelizmente, ao lon­go do tempo, a Nação brasileira assistiu àdeformação dos valores morais, o que condu­ziu o País a uma série de procedimentos mo­ralmente condenáveis e que passaram a seraceitos até mesmo por uma tradição de inefi­ciência do setor público, quando, na reali­dade, muita imoralidade se praticou nestePaís sob o manto da legalidade.

Portanto, com esta preocupação, quere­mos dizer, citando Caetano Veloso, grandepoeta e grande nome da cultura baiana e bra­sileira: "O que seria do verde se não houvesseo vermelho?" Por que isto? Porque não bastatermos sinaleiros. O povo deste País habi­tuou-se, em todos os recantos, a não obede­cer aos sinaleiros, com medo de ser assaltadoou de ser ferido. Não adianta o Presidentequerer sinalizar se não partir para algo maisconcreto, como, por exemplo, impor que asinalização seja obedecida, que se combataa corrupção verdadeiramente.

Estamos assistindo, estarrecidos, em todosos lugares, a escândalos. Na Bahia, escân­dalos e mais escândalos são diariamente de

denunciados pela imprensa. Ouço pessoas deposição duvidas, a afirmarem muitas vezesaté de forma cínica em relação à população,que contam com o apoio de amigos que tudoresolvem. E dessas pessoas, bem dotadas, fi­nanceiramente, que recebem, que têm ami­gos tão influentes para gastar tanto dinheiro,ouvimos falar permanentemente no plenáriodesta Casa que exerceram funções públicas,inclusive, em organismos federais, e que hojeost~ntam uma riqueza injustificável.

E imprescindível que a posição do novoGoverno seja verdadeira - não apenas desinalização - no combate à corrupção e que,no papel reservado à Polícia, a questão damoralidade não seja apenas policial, mas umaquestão de conceito, a fim de que todos nós- parlamentares, políticos, povo brasileiro,enfim - possamos ter estabelecida, de formaclara, nítida, para todo mundo, o que é oque não é moral, para que em nome da mora­lidade não se cometam execessos mas tam­bém, por outro lado, não se fique na simplessinalização e se deixe de efetivamente comba­ter a corrupção.

O SR. NELSON SEIXAS (PDT - SP. Semrevisão do orador.) - Sr. Presidente, Srs.Deputados, ocupo a tribuna nesta sexta-feira,para fazer dois registros de flagrante desres­peito à pessoa deficiente.

Ontem estivemos no Palácio do Buriti paraum encontro com o Governador, quando de­veriam ser concedidos passes para pessoasdeficientes. Lá estavam dirigentes de entida­des, professores, deficientes de várias ordens,cegos, surdos, retardados, alguns paraplégi­cos, aguardando o Governador Joaquem Ro­riz conceder essa benesse, já há muito pleitea­da. Esperamos das 15h30mimaté 17h30mim,sem cadeira, sem àgua, no maior desrespeitoàquelas crianças. Então, fico pensando, comopai, que o povo brasileiro é tratado comoanimal, e se a pessoa é retardada, um defi­ciente, pior ainda; Quero deixar registradoaqui meu protesto ao Governador JoaquimRoriz por essa atitude, que não deve repe­tir-se.

Trago outro protesto de uma mãe que moraem João Pessoa, que tem dois filhos, ambossurdos, dos quais um casou. Este conseguiuconcluir o 2' grau; o outro, hoje com deze­nove anos, não consegue trabalho. Estevenuma fundação e, sabendo datilografia e de­senho, foi informado de que não estavam pre­cisando de desenhista e muito menos o con­trariam por ser surdo-m1.!do. Isso, SI. Presi­dente, é um flagrante desrespeito ao que con­sagramos na Constituição, no art. 7', incisoXXXIII: a proibição de discriminação da pes­soa portadora de deficiência no mercado detrabalho deste País, não só na questão dosalário, como na admissão. De modo queaqui quero deixar registrado o protesto dessamãe, que inclusive se enquadra na lei que

. aprovamos nesta Casa, Lei n' 7.853, origi­nária do Projeto de Lei n' 919, que no seuart. 2' proíbe essa discriminação.

O que a Cord-Coordenadoria Nacional pa­ra Integração da Pessoa Portadora de Defi­ciência está fazendo é chamar a atenção para

a defesa da pessoa deficiente neste País. Que­remos que essa lei seja efetivamente cum­prida.

Quero também cumprimentar o Estado deSão Paulo, o seu Ministério Público, que an­tecedendo essa lei para a qual contribuiu,já tem uma Coordenadoria para defesa dapessoa portadora de deficiência. Que.no Es­tado da Paraíba, de onde veio esta carta,o Ministério Público seja o primeiro defensorda pessoa portadora de deficiência. Gosta­ríamos que esta carta pungente e que deveser meditada faça parte dos Anais desta Casa.

CORRESPONDÊNCIA A QUE SEREFERE O ORADOR

João Pessoa, 5 de março de 1990Exm' Sr. Deputado FederalNelson SeixasCâmara dos DeputadosBrasília-DF

Senhor Deputado,Por intermédio do nosso amigo DI. Hero­

nides Dias de Barros, Presidente da EntidadeAmigos da América, sede de João Pessoa,tomei conhecimento de Vosso grande intres­se pela causa dos deficientes brasileiros, ten­do sempre batalhado em favor deles.

Sou paraibana, casada, mãe de dois defi­cientes auditivos e avó de um pequeno detrês anos. Sempre tive dificuldades para osmeus filhos estudarem, mas com grande forçade vontade e ajuda de Jesus Cristo, conseguique o mais velho, hoje com 24 anos, casadoe pai de um menino também deficiente audi­tivo, concluísse o 2' Grau. O mais novo fale­ceu aos 5 anos.

Desde 1984, quando o meu filho Nilsonestava com 16 anos, venho procurando em­prego para ele, inclusive fez cursos de datilo­grafia e mecanografia. Mas, infelzimente, na­da consegui.

Consegui, por intermédio do amigo Prof.José Augusto Peres, em maio de 1986, colo­cá-lo no Mutirão, projeto do então Gover­nador Wilson Braga na área de Educação,como prestação de serviços, ganhando naépoca Cz$ 280,00 (duzentos e oitenta cruza­dos) que não davam nem para o transporte,que eu completava, mas ele estava feliz davida, pois trabalhava.

Com 11 meses trabalhando assim, e já ga­nhando Cz$ 1.050.00 (hum míl e cinqüentacruzados) (velhos), foi juntamente com28.000 postos para fora, (pois tinham sidoadmitidos pelo governo anterior), pelo entãoGovernador eleito Tarcísio Burity, no mêsde fevereiro de 1987, só tendo o gosto dereceber o valor acima citado, o do mês dejaneiro.

Não sei, SI. Deputado, o que será deleno dia em que eu e o pai (desempregadoe doente) desaparecermos.

Tendo. tomado conhecimento do decretoque beneficia os portadores de deficiência,Lei n' 7.853, de 24-10-89, que dispõe sobreo apoio às pessoas portadoras de deficiência,verifiquei que a legislação não é muito claraquanto à admissão de deficientes em empre-

1214 Sábado 10 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Março de 1990

gos públicos e privados, pois o senhor sabeque o deficiente auditivo tem o poder de per­cepção limitado devido à deficiência, não ten­do chance de concorrer em concurso públicoe ser aprovado, pois grande é o número deconcorrentes.

No mês passado, procurei uma fundaçãode nossa cidade, para Nilton trabalhar comodesenhista, em serviços prestados, e o queeu ouvi, Sr. Nelson, foi de estarrecer: "Nãoprecisamos de desenhista e muito menos con­tratamos surdo-mudo".

O senhor pode imaginar como me sentina hora. Mas, entreguei a Deus.

Tenho assistido ultimamente pela televisãouma propaganda sobre a Cord - Coorde­nação Nacional para Integração da PessoaDeficiente, dizendo que é preciso ajudar eapoiar os deficientes, procurando minimizarseus problemas. Será que isto funciona, Sr.Nelson? Até o presente não vi nada. Há,pelo contrário, muitos preconceitos e discri­minações, como o que já citei. Será que elesnão são humanos também e que como nós,perfeitos, não têm os mesmos direitos, an­seios etc? Acho que eles, mais do que nin­guém, precisam de ajuda e compreensão.

Peço ao senhor para me orientar a quemrecorrer ou me enviar algum decreto ou outrodocumento, algo em que eu pudesse me ba­sear legalmente para reivindicar um empre­go.

Ele é desenhista nato, nunca freqüentouescolas especializadas, sabe datilografia, me-canografia.. •

Sr. Deputado, peço encarecidamente queme dê uma resposta, seja ela qual for, poisjá escrevi para o Sr. Humberto Lucena e oSr. Marcos Maciel, e até hoje (já fazem doisou três anos), nem um sinal de vida.

Não quero mais tomar o vosso preciosotempo e agradeço antecipadamente a atençãoque me dispensar.

Atenciosamente, LilIiane Guisi Barbosa.

DA CONSTITUIÇÃO

CAPÍTULO VIIDa Administração Pública

SEÇÃO IDisposições Gerais

Art. 37. A administração pública direta,indireta ou...

VIII- A Lei reservará percentual dos car­gos e empregos públicos para as pessoas por­tadoras de deficiência e definirá os critériosde sua admissão.

DA LEI N" 7.853 - 24-10-89

Dispõe sobre o apoio às pessoas portadorasde deficiência.

Art. 2" Ao poder público e seus órgãoscabe assegurar às pessoas portadoras de defi­ciência o pleno exercício de seus direitos bási­cos, inclusive dos direitos à educação, à saú­de, ao trabalho, ao laser etc.

IH - na área da formação profissional edo trabalho:

a) : ..

b) o empenho do Poder Público quantoao surgimento e à manutenção de empregos,inclusive de tempo parcial, destinados às pes­soas portadoras de deficiência que não te­nham acesso aos empregos comuns;

c) a promoção de ações eficazes que propi­ciem a inserção nos setores público e privado,de pessoas portadoras de deficiência;

d) a adoção de legislação específica quedisciplina a reserva do mercado de trabalho,em favor das pessoas portadoras de deficiên­cia, nas entidades da Administração. Públicae do setor privado, e que regularmente a or­ganização de oficinas e congêneres integradasao mercado de trabalho, e a situação, nelas,das pessoas portadoras de deficiência."

O SR. FLORICENO PAIXÃO (PDT­RS. Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr.Presidente, Srs. Deputados, venho à tribunapara defender emenda de minha autoria àMedida Provisória n" 133, elevando para4.000 Valores de Referência de Financiamen­to (VRF) o valor original do empréstimo des­tinado à casa própria.

Na verdade Sr. Presidente, a alteração pro­posta tem cunho altamente social, porque vi­sa a abranger um universo maior de benefi­ciados, através da medida proposta pelo Po­der Executivo, na transferência ou na anteci­pação do pagamento do saldo devedor dosmutuários do Sistema Financeiro da Habi­tação.

A emenda, por outro lado, se aceita, estaráfavorecendo a mobilização e a agilização dosnegócios imobiliários, com reflexos positivos,tais como o interesse da construção civil nafabricação de módulos para essas faixas derenda.

Era o que tinha a dizer.

O SR. ALOÍSIO VASCONCELOS (PMD B- MG) - Sr. Presidente, Srs. Deputados,tenho muito orgulho da minha profissão. Enós, da engenharia, somos responsáveis, di-

. reta ou indiretamente, por mais de 60% doPIB nacional. A engenharia evoluiu politica­mente. Tenho o prazer de subscrever o ante­projeto de lei que vai instituir eleição diretano Confea - Conselho Federal de Engenhei­ros, Arquittetos e Agrônomos, e nos Crea,conselhos regionais da nossa modalidade pro­fissional. Assim é que nós engenheiros, arqui­tetos, agrônomos, geólogos, geógrafos, me­terologistas, tecnólogos e até mesmo técnicosde 2" grau nesta modalidade, elegeremos,após a promulgação da lei, diretamente o Pre­sidente nacional e os Presidentes regionaisde nossos Conselhos. Este é um motivo dealegria para a categoria que aqui represento.

Entretanto, Sr. Presidente, há uma grandepreocupação da nossa categoria profissionalno que diz respeito à falta de fixação do pisonacional de salário, o que, aliás, é previstono art. 7", inciso V da Constituição da Repú­blica Federativa do Brasil. Recentemente, oumelhor, em julho de :L989, a Lei n" 789 vedoua vinculação do salário mínimo para o paga­mento de qualquer obrigação. Ora, os enge­nheiros, arquitetos, agrônomos, geólogos emodalidades afins tinham o seu salário profis- .

sional estabelecido pela Lei n9 4.950-A, deabril de 1966, que fixava em seis salários míni­mos o pagamento para a jornada de trabalhode seis horas, e assim por diante. Isto causouperplexidade na categoria profissional de en­genheiros, cujo piso de salário e remuneraçãonão estão vinculados ao salário mínimo.

Trata-se de preocupação da Sociedade Mi­neira de Engenheiros, entidade que tive aoportunidade de, com orgulho, presidir, de1981 à 1983, como também do CREA deMinas Gerais, dos institutos de engenharia,do Clube de Engenharia de todo o interiorde Minas e, acredito, de todo o Brasil.

Estou fazendo, por fim, uma solicitaçãoà Comissão de Trabalho da Câmara dos De­putados, para que inicie a fixação dos pisossalariais, e até ao próprio Ministro do Traba­lho do novo governo, para que pense, desdejá, em um diálogo com a categoria profis­sional de engenharia, visando à fixação deum piso salarial, para que não tenhamos oconstrangimento de ver colegas trabalhandocom remuneração não condigna, como ocor­re hoje no chamado sistema de Embrater edas Emater estaduais ou também do sistemado DNER, com os DER regionais. A catego­ria dos engenheiros pede e espera o respeitoda Nação.

O SR. EDUARDO SIQUEIRA CAMPOS(PDC - TO. Sem revisão do orador.) ­Sr. Presidente, Sr'S e Srs. Deputados, é commuita alegria que ocupo a tribuna nesta ma­nhã de sexta-feira para registrar a implan­tação da Superintendência do Banco do Bra­sil do Estado de J'ocantins.

Entendo tal iniciativa como um reconhe­cimento da tão prestigiada instituição finan­ceira do País ao desenvolvimento já alcan­

- çado em meu Estado, suas potencialidadese sua atual condição econômica.

E o motivo de alegria ainda é maior porquea implantação dessa Superintendência vemcontrastar com a atitude da Caixa EconômicaFederal, que no mês de outubro implantoua sua Superintendência no Estado de Tocan­tins e seis meses após a suspendeu. Foi umamedida incompreensível que reclamamosdesta tribuna, já que se gastou um volumede recursos muito grande para se implantarlá a Caixa Econômica Federal e, de uma horapara outra, ao que me parece por pura perse­guição política, com a saída o Presidente Pau­lo Mandarino, a CEF entendeu que não haviamais razão para a existência daquela Superin­tendência.

Sr. Presidente, quando o Banco do Brasil,uma instituição financeira sólida, que tem umplanejamento reconhecido por toda a Nação,implanta no Tocantins sua Superintendência,é porque reconhece que meu Estado estácrescendo economicamente e necessita doapoio das instituições financeiras do País.

Portanto, deixo registrada, em primeiro lu­gar, a criação da Superintendência do Bancodo Brasil no Estado de Tocantins, congratu­laudo-me com toda a direção do referido esta­belecimento de crédito por adotar essa me­dida.

Março de 1990 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 10 1215

Quero, também, por último, referir-me aoEncontro Nacional Municipalista, realizadoem Brasília nestes três dias passados, coma presença de inúmeros prefeitos do Estadode Tocantis, chefiado pelo Prefeito de Gua­raí, Manoel de·Paula Bueno, também Presi­dente da Associação Tocantinense dos Muni­cípios.

Sr. Presidente, concluo, manifestando a es­perança de que esse encontro reavive as for­ças municipalistas no Congresso Nacional,para que possamos emprestar maior apoioaos municípios brasileiros.

o SR. ELIEL RODRIGUES (PMDB ­PA. Sem revisão do orador.) - Sr. Presi­dente, Srs. Deputados, não poderia silenciardiante da realização de três eventos impor­tantes que ocorreram nesta Casa, nesta sema­na. O primeiro deles foi a alegria de" termosparticipado da reeleição do nobre compa­nheiro Ibsen Pinheiro para a Liderança doPMDB, o que fizemos com toda satisfaçãopor verificarmos nele aquele Líder equilibra­do, firme e seguro, agindo sempre dentrodos ideais do nosso partido. Por isso, foi comsatisfação que demos o nosso voto para re­conduzi-lo a esta posição de liderança no par­tido do qual fazemos parte como integrantesda ala moderada.

O segundo acontecimento foi também mui­to importante a nível nacional e internacio­nal: nesta Casa, ontem, se ouviu a voz detantos companheiros, enaltecendo e dignifi­cando o "Dia Internacional da Mulher". Nós,pais e esposos, entendemos o papel primor­dial das mulheres, que ao nosso lado têmpartilhado nossa vida, nosso trabalho, quenos incentivam e nos ajudam. Portanto, cre­mos nesse papel tão dignificante das mulhe­res, que se iniciou quando Deus disse: "Nãoé bom que o homem esteja só. Dar-Ihe-eiuma companheira, uma pessoa que o assistae esteja ao seu lado". Esse papel que Deusdeu à mulher, tão dignificante, tão impor­tante, tão transcedental, nos faz compartilhardos anseios daqueles que ontem, aqui, se ex­pressaram. Queremos ainda lembrar as figu­ras da Bíblia, que mostram a participaçãode Maria, mãe de Jesus, Salomé e suas com­panheiras, Débora, Dorcas, Priscila e tantasoutras que, cristãs ou judias, tiveram a suaparticipação para o bem da coletividade eda sociedade.

Congratulamo-nos com todas as mulheresdesta Casa, desde a mais ;simples funcionáriaaté a nossa companheira Parlamentar, quedignificam e enaltecem o Brasil, o própriomundo, a Humanidade e, antes de tudo, aopróprio Deus.

Os nossos parabéns por essa data e pelossentimentos sobre ela expressados e que pos­samos, juntos, partilhar, homem e mulher,dos ideais maiores da cristandade e dos pro­pósitos de Deús neste mundo.

Por último, Sr. Presidente, cabe registraro que ainda há pouco falou o colega que nosprecedeu. Como engenheiro civil, integrandoa classe laboriosa dessa atividade profissio­nal, estivemos presentes ao ato de entrega

do anteprojeto de lei que estabelece eleiçõesdiretas nos Confea e nos Crea. Medida maisdo que justa foi entregue ao Presidente destaCasa, solicitando o apoiamento dos Parla­mentares, e a isso não faltaremos, com certe­za, no momento adequado, lutando para que,havendo essa eleição, o processo de escolhade seus dirigentes seja o mais democrátiico,representativo e aquele que mais interessae convenha aos anseios da classe.

Durante o discurso do Sr. Eliel Rodri­gues o Sr. Inocêncio Oliveira, 1" Vice­Presidente deixa a cadeira da presidência,que é ocupada pelo Sr. Floriceno Paixão,Suplente de Secretário.

O SR. PRESIDENTE (Floriceno Paixão)- Concedo a palavra ao' Sr. Augusto Car­valho.

O SR. AUGUSTO CARVALHO (PCB ­DF. Sem revisão do orador.) - Sr. Presi­dente, Sr" e Srs. Deputados, ainda ontemfoi comemorado no mundo inteiro o Dia In­ternacional da Mulher, e aqui, nas depen­dências do Congresso Nacional, determinadosegmento de trabalhadores, constituído prin­cipalmente de mulheres, estava em greve,evidenciando uma atividade em que a explo­ração do trabalho do ser humano chega aníveis incompatíveis com a da dignidade daprópria condição humana.

Entraram em greve os trabalhadores das cha·madas locadoras que aqui têm contratado oserviço de limpeza. Aliás, as trabalhadorasque servem à copa estão a apresentar peranteo Parlamento brasileiro uma situação de ab­soluto desrespeito às normas de proteção aotrabalho, constituindo-se em verdadeiros pá­rias, trabalhadoras de subcondição, uma vezque são alugados para ter<;eiros, que embol­sam salários duas, três, quatro e até maisvezes acima do que efetivamente esses traba­lhadores recebem.

Ainda na Constituinte', Sr. Presidente,quando foi discutido o tema dos direitos dostrabalhadores, tentamos, em vão, proibir queas atividades consideradas eventuais, tempo­rárias, pudessem acobertar a imoralidadedesses trabalhos, que na verdade nada têmde eventual, nem de temporário, constituin­do-se numa atividade permanente, tanto éque não existem apenas aqui nesta Casa, masespecialmente na Esplanada dos Ministérios,nas estatais. Estão ali alocados pelo País intei­ro dezenas e milhares de trabalhadores nessascondições de indignidade. E o Poder Públicoé o primeiro a c,oonestar e a estimular essarelação completamente imoral, pois praticaa exploração através do mero contrato delocação.

Na verdade, esse aluguel de seres humanospermite que tais empresas aufiram lucros ab·surdos. Basta analisarmos a participação tri­butária, os recolhimentos de ISS e outros im­postos para percebermos que elas construí­ram verdadeiros impérios, muitas vezes sobo manto da proteção, - na época da ditadurae ainda hoje, na Nova República - de figu-

rões que ocupam e ocuparam os postos-chaveneste País.

Uma vez derrotados na Constituinte, ten·tamos, ainda na Câmara dos Deputados,apresentar um projeto nesse sentido, mas fo­mos novamente derrotados. O projeto nãologrou sequer ser aprovado na Comissão deConstituição e Justiça e Redação.

Fizemos alguams reformulações no proje­to, objetivando penalizar especialmente a lo­cação de mão-de-obra para atividades quenão são temporárias, mas permanentes. Porisso, apresentamos ontem o projeto com novaredação, em nova tentativa de impedir queesses trabalhadores continuem a ser explo­rados dessa maneira.

Peço portanto, à Casa,j que dedique certocarinho e atenção ao nosso projeto. É neces·sário que a forma desses contratos seja altera­da. Empresas como a Sitran, a Ipanema eaté mesmo a Ascade, que aluga o trabalhodos funcionários que servem cafezinho nestaCasa, devem corrigir seus contratos. Esta Ca­sa não pode mais ser cúmplice de uma relaçãode trabalho tão desvirtuada como a atual­mente praticada.

Era o que tinha a dize~.

O SR. ÂNGELO MAGALHÃES (PFL ­BA. Sem revisão do onldor.) - Sr. Presi­dente, Sr'" e Srs. Deputados, esta Casa pres­tou ao Exmo Sr. Presidente da República JoséSarney uma das maiores homenagens já reali­zadas neste plenário a um homem público,quando da leitura de sua última mensagem.

Não quero, portanto, homenageá-lo nestemomento, porque isto já foi feito, mas soli·cito a V. Ex' que faça inserir nos Anais destaCasa o discurso pronunciado pelo Exmo Sr.Presidente da República José Sarney, quandoda última reunião ministerial, em que S. Ex'fez uma prestação de contas e disse da suasatisfação e do seu sacrifício para o bom de­sempenho do cargo de Presidente da Repú­blica.

Peço a V. Ex' a tolerância para ler algunstópicos do discurso que constará dos Anaisda Câmara dos Deputados, para que, ama­nhã, os historiadores encontrem elementospara fazer justiça a um homem que tantolutou pela grandeza do Brasil.

Disse S, Ex' em seu discurso:

"Por aqui passaram homens mais ca­pazes, cultos, experientes e hábeis, masnenhum que tenha tido, mais do que eu,o desejo de sempre acertar.

A soberania e os interesses nacionaisnão foram entregues como contrapartidapara qualquer negociação. Não cedi, nãoconcedi.

Deixamos um País no caminho da or­dem, da organização e do desenvolvi·menta. Este esforço está na moderni­dade de nossas contas.

O País cresceu surpreendendo os quenele não acreditam. Tivemos as trêsmaiores safras da História do Brasil.

Atravessei todas as tempestades e te­nho a alma aberta e a alegria pelo dever

1216 Sábado 10 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Março de 1990

cumprido. Estou como se saísse de umaluta de punhais.

Ao longo de minha vida pública apren­di as virtudes da moderação e da tolerân­cia. Procurei não só praticar. mas pregara democracia."

O Presidente encerra essa magnífica ora­ção usando o verso de Torga, no poema deAfonso de Albuquerque: "Do que fiz e quenão fiz não cuido agora."

Sr. Presidente, quero felicitar S. Ex' o Pre­sidente da República pelas palavras que pro­nunciou e pela sua ação à frente do Governodo Brasil.

o SR. COSTA FERREffiA (PFL - MA.Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presi­dente, Sr" e Srs. Deputados, a situação domenor abandonado agrava-se cada vez mais,em virtude de vários fatores que merecemacuradas reflexões, haja vista entrar Governoe sair Governo e o quadro continuar o mes­mo, com tendência a piorar.

Inserimos na Constituição normas visandoà proteção do menor, dando apoio e condi­ções para minorar este problema que vemse arrastando por séculos. Entretanto, apesarde toda a cautela que o caso merece, atéo presente nenhuma proteção ao menorabandonado tem sido propiciada. O proble­ma tem origem, como se sabe, na prostituiçãodesenfreada, no adultério, nos divórcios, en­fim, numa série de fatos que constituem umfenômeno social nos grandes centros popula­cionais do País, ocasionando crimes e delin­qüências.

Não podeóamos ter outra explicação paraeste problema senão os açoites que vem so­frendo a famI1ia, na tentativa de destruiçãodessa célula da sociedade enfraquecida pelassórdidas campanhas empreendidas pelosmeios de comunicação, sendo os lares invadi­dos por cenas atrozes, tanto sob o aspectolibidinoso como sob o criminal.

Vamos unir-nos e trabalhar para a erradi­cação deste problema, mancha que paira so­bre nossa sociedade. Não podemos omitir­nos. Ainda há condições de proporcionarmosao menor abandonado aquilo que lhe' falta:a alegria da proteção, da segurança, a soluçãopara seus problemas, a certeza de que a socie­dade estará de braços abertos para acolhê-lo.

Sr. Presidente, Sr'ie Srs. Deputados, atue­mos em favor do menor abandonado, paraeliminar este problema social de tamanha re­percussão negativa.

O SR. JESUALDO CAVALCANTI (PFL- PI. Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr.Presidente, Sr's e Srs. Deputados, quando seaproxima a data comemorativa da Batalhado Jenipapo, registro com entusiasmo a pu­blicação, no Diário Oficial de ontem, do De­creto Presidencial n" 99.058, declarando mo­numento nacional o Cemitério do Batalhão,no Município de Campo Maior.

Nesse cemitério, ao lado do qual o Go­verno do Piauí ergueu o Monumento do Jeni­p\po, repousam os restos mortais dos patrio­tas que sacrificaram suas vidas pela Indegen-

dência do Brasil, no distante de 13 de marçode 1823.

A Batalha do Jenipapo, como ficou conhe­cida a luta travada naquela data entre brasi­leiros e portugueses, pôs fim à tentativa daCoroa lusitana de manter seu domínio sobreo norte do Brasil, separando-o do resto doPaís, que proclamara sua independência a 7de setembro de 1822. Foi uma luta desigual,pois enfrentada por vaqueiros e roceiros, ar­mados de velhas espingardas, facões, foicese machados, contra tropas portuguesas bemequipadas e adestradas, sob o comando doMajor Fidiê. Com efeito, anota o historiadorAbdias Neves, em seu festejado livro "AGuerra do Fidiê".

"Não há, aliás, em toda a luta da Inde­pendência no Ceará, nesta Província ena do Maranhão, uma página mais pavo­rosamente grandiosa que a Batalha doJenipapo -:- a mais importante das queforam feridas - "para dizer que só aloucura patriótica explica a cegueira des­ses homens que iam partir ao encontrode Fidiê quase desarmados."

E completa:

"Muitos vieram morrer à boca das pe­ças, com um desamor pela vida que pas­mava os soldados, pouco afeitos a seme­lhantes atos de heroísmo!"

E já que ontem comemoramos o Dia Inter­nacional da Mulher, convém que lembremosaqui, a título de homenagem, o que escreveuo herói parnaibano João Cândido de Deuse Silva a respeito da participação da mulherpiauiense na luta pela Independência:

"As próprias mulheres não ficavam in­diferentes: mandavam os maridos, os fi­lhos, os irmãos para a guerra e a fimde que levassem munições e armas ven­diam as jóias, se mais nada tinham quevender."

Vê-se assim, Sr. Presidente, Srs. Deputa­dos, que o Brasil deve este tributo ao Piauí.Não há negar que a sagração do sítio históricodo Jenipapo como monumento nacional nosenche de orgulho, piauienses que somos, namedida em que significa o reconhecimentoda Pátria ao nosso sacrifício. Contudo, quere­mos muito mais. E o mais que queremos,e que historicamente nos tem sido negado,diz respeito à necessidade de resgate do Piauíde seu atraso secular. Creio firmemente quesomente assim pode a Nação quitar os com­promissos que contraiu com os heróis do Jeni­papo.

O SR. LÉZIO SATHLER (PSDB - ES.Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presi­dente, Srs. Deputados, o início do primeirodos anos noventa, que mal completa seu ter­ceiro mês, apresenta, para o mundo em gerale o Brasil em particular, uma carga extraor­dinária de expectativas e eventos os mais sur­preendentes e desafiantes.

Nosso País vive, há meses, em estado cata­tônico, sofrendo, por um lado, o flagelo de

uma desumana inflação, que a todos ator­menta e castiga profundamente as massas po­pulares e, de outro lado, alimentando pere­nes e sempre postergadas esperanças, em fun­ção da iminente troca de mandato do PoderExecutivo, numa situação prenhe de promes­sas explícitas e implícitas, desde a campanhaeleitoral de 1989 e, antes, advindas dos traba­lhos constituintes e da Constituição de 5 deoutubro de 1988.

No exterior, quem há um ano, em sã cons­ciência, poderia adivinhar as profundas trans­formações que ocorreriam no leste europeue na própria União Soviética? Verdade queo Presidente Gorbachev, então Primeiro-Mi­nistro, anunciava, há cerca de 5 anos, agIas.nost e a perestroika, mas seria lícito supor-se,em 1985, que a nova política não ultrapassarialimites determinados e autorizados pelo Po­litbureau soviético. Hoje, pode-se afirmarque, tanto quanto os Estados Unidos nuncamais foram os mesmos depois do Vietnã, aURSS não será também mais a mesma, de­pois do Afeganistão e dos subseqüentes acon­tecimentos.

O marco desta nova era é, sem dúvida,a queda do muro de Berlim, em todo o seusimbolismo já histórico.

·,No Brasil, percebe-se que as repercussõesinternas das modificações políticas e econô­micas ocorridas atrás da Cortina de Ferrocausaram perplexidades nas correntes de es­querda e até da dita centro-esquerda, parali­sando-as parcial e momentaneamente, en­quanto se ocupam em assimilar a nova situa­ção e criando, assim, um vácuo que as forçascontrárias tentam preencher velozmente.

Do Sul, chegam-nos notícias de que o Pre­sidente Menem perde sua popularidade e re­corre ao adversário derrotado nas eleiçõesdo ano passado, para tentar conter as insatis­fações populares, decorrentes da inflação, dacarestia e do desabastecimento e traduzidasnos saques verificados nas províncias.

Nós, brasileiros, temos as nossas realidadespróprias, que, se não são as mesmas nemda Europa Oriental, nem da América Latina,guardam com elas várias analogias.

O avanço da inflação e da carestia assinalacertamente o ponto nevrálgico da situaçãoatual do País, e, por isso, merecerá do futuroGoverno cuidados prioritários. Os remédioscontra nossos males não serão somente osaplicados em outras partes do mundo, nemas dosagens ministradas serão idênticas, poiscada nação é um paciente com sua individua­lização e suas idiossincrasias.

Os problemas aí estão, e graves decisõesterão de ser tomadas pelo Governo que seinstala e pelo Congresso que se renovará naseleições deste ano.

.Inflação, miséria, criminalidade, analfabe­tismo, ameaça de desabastecimento, reformafundiária e agrária, deterioração viária, en­traves nas comunicações, menor abandona­do, contrabando, tóxicos, Aids e saúde públi­ca, burocracia, ineficiência da máquina go­vernamental, mordomias, política e estruturasalariais, desarrumação do mercado interno,dívida nacional, baixo nível do ensino - esses

Março de 1990 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 10 1217

e outros itens compõem um quadro contris­tador do panorama de nossa sociedade e dãoao desafio brasileiro suas características pró­prias.

O povo está cansado e desiludido, e exigemedidas imediatas e resultados visíveis a cur-to prazo. ,

Neste ano, ainda, algo de mais amplo, pro­fundo e duradouro precisa ser mudado.

Os degraus das escadas dos palanques dascampanhas eleitorais são os mesmos, querpara subir, quer para descer. Está na horade fincar os pés no chão, bem assentadosem nossas realidades duras e cruas.

Se as classes políticas não souberem identi­ficá-las, encontrando as soluções para os ma­les que nos afligem, a cobrança popular tam­bém será dura, muito dura, e, reconheçamosmerecida.

Há, entrementes, um caminho certo parafora do labirinto, e devemos achá-lo e come­çar a percorrê-lo já, pois a hora é esta, im­prorrogavelmente. No horizonte percebe-sea silhueta ainda nebulosa de um novo século,pleno de instigantes desafios à inteligênciahumana.

o SR. INOCÊNCIO OLIVEIRA (PFL ­PE. Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr.Presidente, Sr" e Srs. Deputados, registrocom prazer e alegria a realização, nesta Capi­tal, no Centro de Convenções, de 7 a 9 docorrente, do Encontro Nacional Municipa­lista e, paralelamente, o I Expomunicípio,sob os auspícios da Abrap - Associação Bra­sileira de Prefeitos e do 1MB - Instituto Mu­nicipalista Brasileiro.

Trata-se de evento dos mais significativose de transcendental importância para o mo­mento que atravessamos, eis que objetiva ofortalecimento do municipalismo brasileiro,através do intercâmbio de experiências e in­formações entre Prefeitos, Vice-Prefeitos,Vereadores e Assessores. Paralelamente,realiza-se também a I Expomunicípio, Expo­sição de Máquinas, Equipamentos, Produtos,Técnicas e Serviços para o Setor Municipa­lista, visando à divulgação das novas tecno­logias do setor.

O temário desenvolvido abrange assuntosde suma importância, envolvendo aspectosdo relacionamento político-administrativo daUnião com os Municípios a reforma tributáriana nova Constituição Federal a transferênciade recursos da União e Estados para os Muni­cípios e a adequação dos tributos municipaisà uova Constituição.

Como se vê, existe hoje uma preocupaçãomais que justificável no sentido de dotar osMunicípios brasileiros de condições adequa­das ao ateudimeuto das uecessidades básicasda população.

Deutro desse coutexto, e como eutusiastae defensor do municipalismo, cougratulo-mee manifesto meus aplausos aos participantesdo referido evento, na certeza de que dosdebates e discussões haverão de surgir reco­mendações e propostas visando o fortaleci­mento dos nossos Municípios, os quais, narealidade, necessitam e precisam de uma me-

Ihor atenção por parte das autoridades consti­tuídas, vez que é lá no Município que existeme devem ser enfrentados os verdadeiros e gra­ves ,problemas que nos afligem, e é para láque as preocupações e providências dos Go­vernos Federal e Estadual devem se voltar,prioritariamente.

Era o que tinha a dizer.

o SR. FARABULINI JúNIOR (PTB -SP.Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presi­dente, S!'" e Srs. Deputados, a AssembléiaNacional Constituinte levou para o debateo problema da seguridade social e produzresultado do maior valor para aposentadose pensionistas deste país. Nas disposições per­manentes e nas transitórias, colocou disposi­tivos que abrangem altos interesses dessa ca­tegoria até então levada ao desprezo.

A aposentadoria por tempo de serviço foiconquistada no debate de que fiz parte e deque fizeram parte outros Deputados. Foiponto alto das discussões. A aposentadoriaproporcional para o homem aos 30 anos eaos 25 para a mulher foi fruto de grandesdiscussões que fluíram para o plenário e, aí,no voto, materializou-se a vontade do legisla­dor que defende melhor qualidade de vidapara o aposentado, como é o caso deste De­putado. A aposentadoria dos professores aos25 anos ensejou grandes contradições, masfelizmente a Constituição a consignou como voto deste Deputado. A participação dosaposentados no colegiado para fiscalizar a ad­ministração da previdência foi fruto do traba­lho deste parlamentar e, na verdade, há inde­clinável necessidade de materializar-se o dis­positivo na lei ordinária. A Previdência Socialprecisa contar com a fiscalização dos aposen­tados e trabalhadores da ativa. Somente as­sim se eliminarão a incúria e a dilapidaçãodos seus cofres.

O trabalhador rural foi comtemplado pelovigoroso trabalho de inúmeros Deputados,inclusive o que ocupa a tribuna agora, paraver reduzida a idade para sua aposentadoria,tanto o homem como a mulher. Dever-se-ácontinuar lutando para impedir que se altereo tempo de serviço implantado na Consti­tuição. Para os que estavam aposentados nadata da publicação da Constituição, promo­veu a Assembléia Nacional Constituintegrande trabalho, que nasceu no gabinete des­te Deputado, questionando todos detalhescom os verdadeiros líderes da categoria, des­tacadamente o Presidente da Cobap - Con­federação Brasileira de Aposentados e Pen­sionistas, Oswaldo Lourenço, as associações,uniões e federações de São Paulo. De todoo País vieram líderes trazendo a emenda po­pular que tive a honra de defepder na tribunada Constituinte. Pois bem decorridos quasedois anQs, recalcitra o Poder Executivo emnão viabilizar a execução do que se contémno art. 58 das Disposições Transitórias, queconstituiu a grande vitória dos aposentadosna Constituinte, como disse, originária do ga­binete deste Deputado, que foi sede das gran­des lideranças dos aposentados do Brasil.

Por incrível que pareça, já o art. 58 dasDisposições Transitórias da Constituição,que determinou a atualização dos benefíciosprevidenciários, restabelecendo os númerosde salários mínimos da época da sua conces­são, a partir do mês de abril de 1988, aindahoje - e já se vai um ano - não está sendocumprido.

Apesar da grande luta dos aposentados,tendo à frente a Cobap, presidida por Oswal­do Lourenço, para o cumprimento desse pre­ceito constitucional, o MPAS tem colocadovários obstáculos para que a totalidade dosaposentados e pensionistas até hoje não te­nham seus benefícios atualizados.

Usa o MPAS vários subterfúgios, como fal­ta de documentação nos arquivos para com­provar o valor inicial do benefício, apesardas entidades dos aposentados terem encami­nhado farta prova em milhares de casos.

Por isso é grande o número de aposentadosque, até hoje, recebem 3, 4 e 5 salários míni­mos, quando deveriam estar recebendo 6, 8e 10 respectivamente.

É grande o número dos que são atualiza­dos, após recurso do interessado, que demora4 ou mais meses, e pagos somente a partirdaí, sem o pagamento dos atrasados, até omês de abril, conforme determina a Consti­tuição. Além disso, são vários os casos deconversão do auxílio-enfermidade em apo­sentadoria por invalidez, que reduz pela me­tade o valor desse benefício, num flagrante~esrespeito ao segurado da Previdência So­cial e uma afronta à Constituição que o Con­gresso Constitucional aprovou em 5 de outu­bro de 1988.

Realmente, verificou-se em inúmeros pro­nunciamentos na Câmara dos Deputados queo Ministro Jader barbalho e seus seguidoresteimaram sempre em dizer que há deficiên­cias na ordem financeira para justificar todoum sistema defeituoso que não é da responsa­bilidade do aposentado mas o prejudica total­mente.

O sistema Simpas tem problema sim,. porcausa da desorganização em que se encontracada um dos seus órgãos. A partir do cadastroreferido aos aposentados e pensionistas quenão existe, até a preparação de dados paraaperfeiçoar o sistema, vai um caminho tor­tuoso que foi implantado pelos incompeten­tes tecnoburocratas.

A Dataprev, insuficiente, mal ordenada edefeituosa não atende as necessidades. Em­bora tenha máquinas atualizadas. não apre­senta vontade administrativa para pôr ordemno imenso cadastro. O aposentado vai de "ce­ca a meca" e consegue demonstrar o tantoque trabalhou e o tanto a que tem direito.E uma vergonha essa Dataprev e o elementohumano que cuida desse setor de benefícios.Tripudiam e dançam sobre o aposentado.

É imperioso votar urgentemente a Lei daSeguridade a nível de previdência, custeioe benefícios, para estender o art. 58, das Dis­posições Transitórias, aos que se aposenta­rem depois da promulgação da Constituição.

1218 Sábado 10 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Março de 1990

o SR. BENEDITO GAMA (PFL - BA.Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presi­dente, Sr" e Srs. Deputados, o Presidenteeleito Fernando Collor de Mello voltou aoBrasil após viagem olímpica ao mundo, de­pois de visitar' o Oriente e o Ocidente, ondemanteve contato com a realidade mundial ecolocou claramente suas idéias e seus propó­sitos de implementar sua administração emconsonância com essa realidade, no intuitode integrar o Brasil à modernidade neste finalde século XX.

Ao retornar ao País, o Presidente eleitocolocou claramente seu ponto de vista sobreo que considera o grande mal nacional: ainsensibilidade das elites brasileiras. O Bra­sil, durante três décadas de jejum democrá-·tico, sofreu pesados prejuízos políticos, eco- ,nômicos, e sociais, decorrentes da supressãodo processo democrático. As instituições po­líticas foram dominadas por uma eleite mino­ritária que assumiu o comando político doEstado e governou em defesa dos seus pró­prios interesses. O resultado não poderia seroutro: há 29 anos, a renda nacional era com­posta de 70 por cento de salário e somente30 por cento de capital (juros, lucros e alu­guéis). O processo de elitização econômicainverteu aquela realiade: atualmente, a rendanacional é composta de apenas 30 por centode salários e 70 por cento de capital. Fome,miséria, deseducação generalizada da popu­lação, arcaísmo político, eis as conseqüênciastal processo político perverso e anti-social.O País está com seu futuro ameaçado pelainsubordinação social devida à escalada hipe­rinflacionária.

Louvamos e concordamos plenamente como Presidente Collor de Mello, que culpou aselites nacionais pelo estado atual de calami­dade pública em que vive o País, sob umgoverno que deixará uma herança terrível,com o país marcado pela instabilidade gene­ralizada. As eleites revelaram-se incopeten­tes para formular projetos políticos capazesde fazer o BrasiJ ingressar no rol das naçõesdesenvolvidas. E certo que atingimos o statusde oitava potência econômica do mundo oci­'dental, o qu.e demonstra a natureza diligentedo povo brasileiro, trabalhador e persistenteem seus objetivos de construir o futuro daPátria. No cntando, o perfil da distribuiçãoda renda nacional, determinado pelo jogo depoder manipulado pelas elites nacionais aolongo dos últimos cinqüenta anos, e mais dra~

maticamente nas últimas três décadas de go­vernos antidemocráticos, legou-nos um lugarvergonhoso na história da civilização. Somosa sexagésima economia em matéria de distri­buição de renda, um quadro vergonhoso quenecessita urgentemente ser modificado.

Para superar a herança maldita deixada pe­la elite impatriótica, que neste momento con­tribui para a exacerbação das expectativaspessimistas de um quadro econômico por sisó crítico e caótico, através da especulaçãofinanceira desenfreada, só vemos uma alter­nativa: a mudança do atual modelo eco~ô­

mico superconcentrador de renda. O progres­sivo empobrecimento da população, a des-

truição do mercado interno, a evasão da ri­quesa nacional têm neste modelo econômicoimpatriótico sua principal causa, já que osdois últimos governos deram prioridades ab­soluta ao pagamento a qualquer custo da dívi­da externa, sucubindo às pressões do FundoMonetário Internacional e dos credores inter­nacionais. O esforço feito pelo País para pa­gar os juros escorchantes da dívida, elevadosartificialmente pela política monetária prati­cada pelo governo Reagan a partir do inícioda década de 80, minou totalmente as suasenergias internas e abriu forçosamente o es­paço para o progressivo empobrecimento in­terno. A contrapartida desse processo contrá­rio aos interesses nacionais foi a escalada in­flacionária, que, hoje, devora as últimas re­servas de resistência da população.

Entendemos que ao posicionar-se firme­mente contra a gula especulativa das elitesnacionais e imputar-lhes a culpa pelos desca­minhos percorridos por nossa economia com­balida sob o peso das violentas dívidas exter­na e interna (que é nada mais nada menosque a dívida externa internalizada), o Presi­dente Collor esteja firmemente determinadoa colocar um. ponto final no atual modelosuperconcentrador da renda nacional. E oprincipal obstáculo à desconcentração da ren­da, neste momento, é a hiperinflação, ali­mentada pela superespeculação que se veri­fica no mercado financeiro com os títulos dadívida pública interna. Essa especulação de­senfreada é o principal fator de aceleraçãoda superconcentração da renda. Quem temdinheiro para especular enriquece hora a ho­ra, minuto a minuto; mas quem não tem,como é o caso da maioria do povo brasileiro,em luta pela sobrevivência com um salárioincapaz de acompanhar a escalada dos pre­ços, empobrece, igualmente, hora a hora, mi­nuto a minuto, segundo a segundo.

Um processo perverso, trágico e desumanocujo desfecho, se não for interrompido rapi­damente, promoverá fatalmente a instabili­dade social, colocando em risco a democra­cia.

A disposição de combater a eleite manifes­tada pelo presidente Collor é importante,mas por si só não basta. Para implementaro seu programa de governo e ao mesmo tem­po atender as suas promessas de campanhaeleitoral, (desconcentrar a renda, demolir oscartórios econômicos acumulados por essaelite e promover o desenvolvimento econô­mico) demandará, antes de tudo, vontade po­lítica das forças que o levaram à Presidênciada República. A sociedade anseia pelo cum­primento das promessas; baseada nelas deuo seu voto a Collor de Mello; portanto, maisdo que nunca espera o retorno, ansiosa. Sabe­mos que a estabilização do processo econô­mico demandará sacrifícios generalizados.Esperamos, contudo que os mais sacrificadosnão sejam aqueles que não podem mais sacri­fitar-se que são os trabalhadores. Ao longoda década perdida dos anos 80, foram eles,seguidamente, sacrificados pelos planos deestabilização ditados pelo FMI e credores in­ternacionais. Eliminou-se o mercado interno,

arrocharam-se terrivelmente os salários deforma a garantir a transferência de capitallíquido para pagar os juros da dívida externaaos banqueiros. A despeito disso, a dívidacresceu, em vez de diminuir, o País empo­breceu e a inflação explodiu, o que comprovaa assertiva de que a ortodoxia econômica apli­cada sem critério apenas agrava o processoinflacionário, ao contrário de equacioná-lo.O povo pagou a conta e a elite apenas lucrou.Esta, representada pelo capital estrangeiroaliado ao grande capital nacional, que nestemomento se recusa a investir e refugia-se noovernigth, engordando enormemente às cus­tas das elevadíssimas taxas de juros, deve,agora, dar uma cota maior de sacrifício paraque o país possa sair da crise , cujo perfil espe­culativo deve dar, urgentemente, vez ao pro­cesso de estímulo à produção, à criação deempregos e a conseqüente estabilidade polí­tica. Caso contrário, o preço a pagar seráa supressão do processo democrático.

Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente eSrs. Deputados.

O SR. MIRALDO GOMES (PDC - BA.Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presi­dente, Sr" e Srs. Deputados, o Nordeste bra­sileiro vive ainda hoje angústias que parecemeternas, mas, com o advento da eleição doPresidente Collor de Mello, recurdesce a es­perança de solução para os seus males.

Sendo antes tudo um forte, o sertanejo nãoconhece o inexpugnável na incansável buscade que um dia o Nordete seja reconhecidocidadela intangível do nosso Brasil e celeirodo mundo.

Na condição de Parlamentar nordestino,sinto-me constrangido diante das necessida­des do meu povo.

Por diversas vezes tenho ocupado esta tri­buna para clamar em nome povo nordestino,mais específicamente do meu Estado, a Ba­hia, que ao longo desses anos de jugo e capri­chos acumulou mais e mais marcas indeléveisda desassistência e do desprezo.

A Bahia não tem sido à inclemência devários fenômenos, principalmente a seca. Vá­rios são as regiões onde a pastagem mínguae animais e homens padecem impiedosamen­te.

Mais uma vez, repito, venho a esta tribunapara apelar em favor dos Munícipios que re­presento, quer da 2' Região Administrativa,sediada em Feira de Santana, quer de outrasregiões que padecem da falta de fornecimen­to de água, tais como: Amélia Rodrigues,Anguera, Antônio Cardoso, Araci, Castro'Alves, Conceição de Feira, Conceição de Ja­'cuípe, Ipecaetá, Santa Bárbara, Santo Este­vão, Serra Preta, Itaetê, Lençõis e Santaluz,dentre outros.

Dir-se-ia que o problema de abastecimentode água estaria atrelado ao Governo do Esta­do, não sendo um problema da União. Sabe­mos que o Estado tem um papel fundamentalna questão. Contudo, a União tem papel pre­poderante na formulação de políticas de abas­tecimento, através de programas de financia­mento de obras. Urge seja engendrado um

Março de 1990 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seçáó I) Sábado 10 1219

plano exequível e prático de melhorias nestesetor.

A nossa crença é de que o novo Governoque se instalará a partir do dia 15 do corrente,decidido a recuperar a dignidade dos brasi­leiro, dedicará ao Nordeste como um todo,e à Bahia em especial, o melhor de suas aten­ções.

Era o que tinha dizer.

o SR. MANOEL MOREIRA (PMDB ­SP. Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr.Presidente, Sr'" e Srs. Deputados, sinto-meextremamente feliz e honrado de poder ocu­par esta tribuna para homenagear a mulher,em especial a mulher brasileira trabalhadora.

São médicas, advogadas, domésticas, pro­fessoras, enfermeiras, telefonistas, arruma­deiras, balconistas, lavadeiras, economistasde renome e outras que que assumem cargosde direção em grandes empresas, comandamaviões a jato, dirigem táxi, ônibus e metrô,ostentam patentes militares, disputam cáte­dras nas universidades, chegam a ser Secre­tárias e Ministras de estado, porém conti­nuam sendo exceção.

As mulheres brasileiras, que vêm lutandopela emancipação feminina desde o séculopassado, na esteira de um ideal que nasceuna Revolução Francesa, saem às ruas em de­fesa de seus direitos, lideram causas nacio­nais, registram extraordinárias conquistas naconstituição, provam, ao longo da História,ano após ano, serem capazes de competir evencer. Contudo, quando competem e ven­cem, esbarram inevitavelmente em obstácu­los e preconceitos.

As mulher~s, que são a maioria na popu­lação brasileira e responsáveis por 47,6% daforça de trabalho, são obrigadas a provar,a cada dia, sua competência para garantirum lugar no mercado. Mesmo executandoas mesmas tarefas, com mesmo nível de efi­ciência, recebem salários mais baixos que osdos homens.

Vitoriosas na profissão, o sucesso nemsempre é creditado à capacidade profissionalque supera a concorrência masculina emigualdade de condições, mas a um esforçoindividual, isolado e, portanto, excepcional.A mulher vencedora aparece na imprensa ena televisão como exemplo que escapa às re­gras de um mercado de trabalho ainda contro­lado pelos homens. Assim, constata-se, en­tão, que uma profissional da envergadura daeconomista Zélia Cardoso de Mello se tornanotícia, primeiro, pela grande novidade deser mulher e só depois pelo fato de planejara política econômica do novo governo queassume o País.

É cada vez maior, sem dúvida, o númerode mulheres juízas, promotoras, engenhe­rias, cientistas, empresárias e executivas. En­tretanto, a discriminação continua. Advoga­dos, administradoras ou médicas, têm de lu­tar' com paciência e persistência pela constru­ção de uma imagem de incontestável compe­tência e só à força de muita insistência, pelasoma de exemplos e provas de capacidade,vão conseguindo impor-se bravamente -pri- ,

meiro, aos colegas de profissão e, em conse­qüência, aos clientes e à opinião pública.Mesmo fato, a mesma luta, ocorre em todosos campos que a mulher ousa enfrentar.

Neste contexto, Sr. Presidente, Sr'; e Srs.Deputados, quero registrar, nesta tribuna doCongresso Nacional, os meus sinceros para­béns a mulher trabalhadora, por sua garra,determinação e coragem. Exporto-os, a to­dos, nobres Srs. Congressistas, a tornarmosrealid-llde prática os dispositivos constitucio­nais responsáveis por assegurar toda a digni­dade e todos os direitos de mulher brasileira.Vamos todos à luta, sepultemos a discrimi­nação, para que o homem e a mulher brasi­leira caminhem juntos, como felizes e inteli­gentes - parceiros na construção de umanova sociedade.

Era o que tinha a dizer.

O Sr. Floriceno Paixão, Suplente deSecretário, deixa a cadeira da Presidên­cia, que é ocupada pelo Sr. InocêncioOliveira, l° Vice-Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira)- Vai-se passar ao horário destinado às

V - COMUNICAÇÕESDE LIDERANÇAS

Não há oradores inscritos.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira)- Passa-se ao

VI - GRANDE EXPEDIENTETem a palavra o Sr. Antônio Câmara.

O SR. ANTÔNIO CÂMARA (PMDB­RN. Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr.Presidente, Sr'; e Srs. Deputados, na décadade 40, foi prevista a instalação no País daprimeira fábrica da barrilha ou carbonato desódio - matéria-prima utilizada notadamen­te na produção do vidro, detergentes e outrosprodutos químicos - a ser construída na re­gião salineira do Rio Grande do Norte.

Na política de fortalecimento do Brasil pa­ra participar de esforço de guerra foram in­cluídos os recursos necessários ao empreen­dimento nas negociações com os EstadosUnidos da América.

Entretanto, forças políticas lideradas peloAlmirante Amaral Peixoto, à época Gover­nador do Estado do Rio e genro do entãoPresidente Getúlio Vargas, conseguiram in­terf~rir no processo, e a Companhia Nacionalde Alcalis terminou por ser instalada em Ca­bo Frio.

Em 1974, dada a escassez do carbonatode sódio no mercado mundial, decidiu a Álca­lis criar sua subsidiária no Rio Grande doNorte, através da constituição da Álcalis doRio Grande do Norte S/A - Alcanorte, comsede em Natal e projeto industrial no Muni­cípio de Macau.

Seu capital social constituía-se de 70% daCompanhia Nacional de Álcalis e 30% daAkzo Zout Chemie B. V., grupo holandês

. que já operava no Brasil, inclusive na produ­ção de sal, e era proprietário, à época, da

maior salina de Macau, através da Compa­nhia Industrial do Rio Grande do Norte.­Cirne.

Tradicional produtora de barrilha na Euro­pa, além de conceituada fornecedora de ser­viços de engenharia, a Akzo - sóCia de em­preendimento - seria responsável pelo apor­te tecnológico.

Todavia, Srs. Deputados, em 1976, a Ákzodesvez a sociedade, vendendo suas ações paraa Álcalis. Passou, então, a atuar apenas comocedente de tecnologia e fornecedora de proje­to básico para a usina. Esta foi dimensionadapara produzir 200.000 t/ano de barrilha, naprimeira etapa, com previsão de duplicação,numa segunda fase.

A implantação de projeto iniciou-se em1976, ganhando bom impulso a partir de I

1978. Quando, porém, a economia do Paíschegou ao auge do período recessivo, em1982/83, as obras, que estavam em pleno cur­so, foram retardadas por insuficiência de re­cursos até sua completa paralisação, em abrilde 1985.

A totalidade das ações da Álcalis que aUnião possuía, juntamente com o patrimônioda Alcanorte, foi transferida para a Petrobrásem 15 de outubro de 1985, de acordo coma Lei ng 7.382. Em janeiro de 1986, a Petro­brás repassou essa participação para sua sub­sidiária, a Petroquisa, que hoje detém 92%do capital da Álcalis.

Este breve histórico, nobres colegas, portedioso que possa parecer, é importante paramelhor entendimento da atual situação daAlcanorte.

A grande dificuldade de se obter barrilhano mercado externo foi o principal motivopara a implantação do projeto Alcanorte.Tencionava-se dotar o País de auto-suficiên­cia daquela matéria-prima, livrando-o das in­certezas e flutuações de mercado internacio-

naNI. h'" f'b' d d Io entanto, oJe, a umca a nca o pro u-to no País continua sendo a Álcalis de Arraial ,do Cabo, cuja produção é limitada a 200.000t/ano, sem quaisquer condições, de amplia­ção. Isto vale dizer: haverá crescente dispên­dio de divisas com importações de barrilha,indispensáveis a complementar o abasteci-mento interno. .

O mercado nacional de barrilha deman­dou, em 1987, um total de 432.686t, portanto,o dobro da nossa produção. Q restante foicomplementado por importações. A proje­ção do mercado para 1991montà a560.000t/ano.

Assim, a partir de outubro de 1988, o abas- ,tecimento de carbonato de sódio voltou a sermotivo de preocupação, dada a dependênciade importação, inclusive porque os exceden­tes dos países consumidores forâm sensivel­mente reduzidos.

E, caso não ocorra alguma importante alte­ração no mercado mundial, nada indica quea situação venha a se modificar.

O aumento do consumo de barrilha, princi­palmente na Europa Ocidental e Estados

. Unidos, em 1988, e igualmente no ano emcurso, superou muito as projeções de deman-

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da. Isso se deveu, sobretudo, ao elevado pre­ço da soda cáustica, matéria-prima alterna­tiva para vários segmentos de indústria. Aconseqüência óbvia foi a queda de oferta debarrilha, com a rápida elevação de seus pre­ços, tornandq as condições de comercializa­ção extremame,nte difíceis.

A capacidade instalada da produção mun­dial, em 1989, é de 33 milhões de toneladas,para idêntico consumo. Estudos recentescomprovam não existirem perspectivas demudança neste quadro, a curto ou médio pra­zo. Desta forma, a menos que os EstadosUnidos façam uma revisão em seu programade produção, prevêem-se crescentes dificul­dades para o abastecimento, que poderá setornar extremamente crítico.

Diante do exposto, Sr's e Srs. Deputados,chega-se à conclusão de que as mesmas razõesque levaram a Álcalis a criar a subsidiáriaAlcanorte nos levam agora a considerar im­periosa a conclusão daquele projeto.

Afinal, a dependência do mercado externoé sempre um fator de risco, podendo ser bas­tante confortável quando a oferta é grandee os preços, marginais. Quando a situaçãose inverte, porém, torna-se imprevisível o quepode acontecer.

Temos, no Brasil, todas as condições, ne­cessárias para a produção de barrilha peloprocesso amoniacal, já que dispomos de ma­térias-primas no litoral, o que possibilita alocalização das fábricas próximas ao mar, evi­tando-se o risco de contaminação de águasfluviais. Com boa economia de escal~ pode­ríamos até mesmo disputar o mercado ex­terno.

Entretanto, o que ocorreu foi a paralisaçãoda Alcanorte e a imposição, à Álcalis, deuma política de preços asfixiante, responsávelpor prejuízos recentes da ordem de US$ 68milhões, que quase resultaram em sua desati­vação.

O projeto Alcanorte, além de dispor demercado para absorver toda a sua produção,representa, no atual estágio, 'vultoso acervode realizações que recomendam a sua reto­mada e conclusão.

Senão, vejamos:A localização do projeto em região não

desenvolvida implicou a exigência de obrasde infra-estrutura como, por exemplo, a cons­trução de uma adutora de água e de umaVila Industrial autônoma. Essas, na verdade,podem ser consideradas obras de conotaçãosocial, cujo ônus coube à Alcanorte, em detri­mento da taxa de retorno do investimento.Outros enormes investimentos ali realizadoscorrem o risco de simplesmente se perderem.

Situada a 7 km da sede do Município deMacau, no litoral norte do Estado, a Alca­norte fica no entroncamento da BR-406, emfase final de asfaltamento, com a rodovia es­tadual RN-118, que liga Macau à BR-304,ambas asfaltadas.

Sua infra-estrutura compõe-se de energiaelétrica, fornecida pela Cosem (SistemaChesf); telefonia - inclusive DDI - operadapela Telern (Sistema Telebrás); e abasteci-

mento de água de sua própria adutora, distri­buída pela empresa de água do Estado.

Conta ainda com apoio ferroviário da Re­fesa; um pequeno campo de pouso particular;heliporto, utilizado pela Petrobrás; e facili­dades bancárias.

A influência do Projeto Alcanorte é extre­mamente positiva para o desenvolvimento doEstado, sobretudo no que diz respeito aosMunicípios produtores de sal e de calcárioe nos situados próximos a Macau, que lhefornecem recursos humanos. Reveste-se deimportância também para Natal, pela amplia­ção do movimento de seu sistema ferroviárioe do seu porto e por abrigar a sede da em­presa.

Sob sua influência direta, podemos contarnove municípios: Grossos, Areia Branca,Mossoró, Macau, Pendências, Alto de Rodri­gues, Guamaré, Galinhos e Natal. E, sob in­fluência indireta, podemos citar seis: Açu,Ipangaçu, Jandaíra, São Bento do Norte,João Câmara e Afonso Bezerra, envolvendouma população de cerca de 951.30!) pessoas,ou seja, quase 45% da população total doEstado.

Não se pode ignorar, Sr. Presidente, osbaixos níveis de desenvolvimento econômicodo Nordeste e, nesse contexto, do Rio Gran­de do Norte. Por conseguinte, tornam-se in­discutíveis os efeitos multiplicadores de largoalcance do projeto, especialmente na zonasalineira do Estado.

Há que se considerar, também, o elevadograu de interdependência do Projeto Alca­norte com outros projetos e atividades. Seuintenso consumo de sal ensejará relevantecrescimento de indústria salineira, cuja pro­dução - que representa 80% do total nacio­nal - encontra-se praticamente estabilizadapor questão de mercado. Seu potencial deprodução é de cerca de 10 milhões de tlano,mas a taxa de ampliação da demanda, coman­dada basicamente pelo segmento químico, éreduzida.

A Alcanorte deverá consumir 305.000 to­neladas de sal, na primeira etapa, e o dobrona segunda, ou seja, 114 da produção do Esta­do, num apoio à indústria salineira que resul­tará na exportação para outras regiões de pro­duto com agregação de valor bem maior.

Por outro lado, embora cerca de 40% deárea do Estado seja constituída de subextratocalcáreo, seu aproveitamento restringe-se auma fábrica de cimento e à produção de cal.Aliás, a produção de calcáreo do Estado, nosúltimos anos, mostra algum declínio, tendo­se registrado queda de 15% no período de1979-83.

A Alcanorte, quando em operação, extrai­rá 570.000 toneladas e consumirá 285.000 to­neladas na primeira etapa. Na segunda, deve­rá extrair 1.140.000 toneladas e consumir570.000. Já na primeira etapa essa quantidadeserá superior ao total de calcáreo hoje produ­zido no Estado; na segunda fase, significarámais do dobro.

Igualmente incrementado será o consumode gás, principal combustível utilizado pelaAlcanorte, extraído da plataforma continen-

tal próxima a Natal. O consumo da Alcanorteserá de 72 milhões de metros cúbicos, na pri­meira etapa, e de 144 milhões, na segunda,contribuindo decisivamente para a viabiliza"ção da unidade da Petrobrás.

Também se beneficiará o Complexo Quí­mico-Metalúrgico prestes a ser implantadono Estado, destinado ao aproveitamento dasjazidas locais de calcáreo, scheelita e, sobre­tudo, das águas-mães das salinas, para a pro­dução de sulfatos de sódio e potássio, bromo,óxido de magnésio metálico, em planta inte­grada. O Projeto Alcanorte propiciará insu­mo fundamental para o segmento químicodo complexo, determinando, em grande par­te, a sua viabilização.

Integra-se o projeto, também, ao progra­ma de ampliação e melhoria do porto de Na­tal, que faz parte do sistema Portobrás.Quando em operação, a Alcanorte fará dupli­car o movimento de embarque daquele porto,na primeira etapa, para quadruplicá-lo na se­gunda.

Sua repercussão será também relevante pa­ra o sistema ferroviário, já que a Refesa operacom déficit na região e no País. As quanti­dades a serem transportadas serão as mesmasa serem embarcadas no porto de Natal, supe­riores em 40% à carga hoje transportada pelaRefesa, na primeira etapa, e em 180%, nasegunda. Tal impacto será, sem dúvida, degrande significado para o equilíbrio financei­ro daquele sistema.

Inúmeros outros serão os benefícios propi­ciados pela Alcanorte aos setores industriale de serviços, bem como no que tange aoincremento da arrecadação tributária. Possi­bilitará um aumento de 22,5%0 da arrecada­ção de ICM e de 9,7% da arrecadação totaldo Estado. Na segunda etapa, esse acréscimoserá de 45% e, para a arrecadação total, de18% sobre os níveis atuais.

Quanto aos benefícios sociais, pode-se ciotar a absorção de mão-de-obra, com o aportede 1.103 empregos diretos e permanentes,na primeira etapa, e 1.232, na segunda, alémda geração de 4.400 empregos indiretos, naprimeira, e 4.900, na segunda.

Posicionado numa área de extrema pobre­za, o projeto exercerá forte influência sobreseu sistema econômico, oferecendo reais pos­sibilidades de melhoria dos padrões sociais.

Estas, algumas das mais relevantes vanta­gens da retomada das obras da Alcanorte,principalmente no que tange às condições eeconomia locais.

Vejamos agora a atual situação daquelllprojeto.

Com a queda do ritmo na sua implantação,a equipe da Akzo, responsável pela tecno­logia, foi sendo reduzida, até sua completadesativação, a partir de meados de 1984.

A internacional de Engenharia SIA - lE­SA, contratada para o detalhamento de enge­nharia, sob supervisão da Akzo, teve seu con­trato básico exposto a vários adiamentos, re­lativos aos prazos e volume de trabalho. Apartir de abril de 1984, por falta de paga­mentos pelos serviços prestados, suspendeu

Março de 1990 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 10 1221

de forma unilateral as atividades de enge­nharia.

Assim mesmo, ainda foi expressivo o pro­cesso de detalhamento geral, cobrindo 65%do total. Em algumas áreas, como a não-pro­cessual, chegoq a 79%, e na de apoio, a 95%

Avanços acentuados podem ser observa­dos na área de processo, com armazenagemde calcáreo chegando a 84%; absorção/des­tilação, a 78% Na. área de utilidades, as inter­ligações chegam a 83% Na. área não-pro­cessual, o detalhamento está quase todo con­cluído, com exceção apenas de combate aincêndio.

Na área externa é que alguns componentes,fundamentais para a demarragem do projeto,ainda não foram iniciados, ou estão em fasemuito incipiente.

Esta passou a ser, portanto, a tarefa priori­tária, pelo condicionamento que impõe aoprojeto como um todo, pois dela dependeo suprimento dos insumos básicos, como sale calcáreo.

Já as obras de construção civil, a cargoda Mendes Júnior S/A., tiveram contrato fir­mado em 1977, que vem sendo prorrogado,com ampliação do escopo original dos servi­ços, através de dezenove cláusulas aditivas.

As faturas junto àquela empresa não estãosendo pagas desde 1982, sujeitas, portanto,a juros e correção monetária.

O avanço total da construção civil no siste­ma fábrica chega a 82%; no sistema externoà fábrica é de apenas 56%, pelas razões jáexpostas. Outras áreas apresentam avançosbastante expressivos.

Quanto ao equipamento, nobres colegas,cerca de 40% do total, em quantidade, jáestão recebidos ou estavam em fabricação.Mas desde 1983 não são colocadas novas en­comendas, sendo que diversas delas tiveramsua fabricação suspensa, por falta de recur­sos. Somente 9% dos equipamentos conti­nuaram em fabricação, por força contratual,já que sua interrupção implicaria em pesadosprejuízos.

Em termos de valor, o equipamento a en­comendar é estimado em 30% do total darubrica.

A maioria do equipamento nacional tevefinanciamento da Finame, mas, pelo prazotranscorrido da assinatura dos contratos, jávenceu a autorização de liberação dos saldos,devendo esses ser cobertos agora com recur­sos próprios.

No que tange à montagem industrial, oavanço é insignificante. Somente 4,86% doequipamento listado encontram-se monta­dos.

O material existente no canteiro de' obrastem sido conservado pela própria Alcanorte,dentro de suas magras possibilidades finan­ceiras. Entretanto, ao relento e sem funcio­nar, em breve esse material ver-se-á transfor­mado em sucata. As garantias fornecidas pe­los fabricantes há muito já caducaram, semque os equipamentos tivessem sequer sidotestados. O desgaste sofrido por tal materiale os prejuízos decorrentes ficarão natural-

_. l1]-ente a cargo da Alcanorte.

Nobres colegas, o abandono do projeto,contendo obras de construção civil já concluí­das e intransferíveis, além de todo o equipa­mento já adquirido, acarretará a perda quasetotal do investimento realizado. Em recenteavaliação do ativo da Alcanorte, realizadaem 1988, o serviço de engenharia da Petro­brás atribuiu-lhe o valor de US$ 126 milhõesde dólares.

Sua situação financeira é praticamente crí­tica. O patrimônio líquido da empresa, em31 de março de 1988, estava negativo em cer­ca de Cr$ 8 bilhões; os créditos junto a tercei­ros alcançavam cerca de Cr$ 6,2 bilhões, sen­do credores a Petroquisa, o BNDES, o BNBeoBDRN.

Estima-se em US$ 118,5 milhões o totalde novos recursos necessários à conclusão doprojeto, aí compreendidos os juros duranteconstrução, capital de giro e pré-operação.

Por outro lado, aumentar a produção debarrilha na fábrica de Cabo Frio está forade cogitação, já que ali existe limitação decapacidade dos centros atuais de produção,como carbonatação, destilação etc. Qualquerampliação dependeria de inovações tecnoló­gicas, ainda não disponíveis no mercado, quepermitissem substituir os atuais equipamen­tos por outros de maior capacidade nominal.

De onde se conclui, portanto, e diante detodos os fatores ora expostos, que se tornaindispensável e imperiosa a retomada dasobras da Alcanorte. Inclusive porque a barri­lha ali produzida será 35% mais barata doque a da CNA e 24% do que a importada,já na sua primeira fase de operação, aumen­tando-se essa diferença ainda mais na segun­da etapa.

O Conselho Federal de Desestatização so­licitou à Cia. Nacional de Álcalis estudos so­bre o abastecimento de barrilha no Brasil,com vistas a obter, através de medida provi­sória, autorização para privatização da Alca­norte.

Nesses termos, salienta-se que a conclusãoda fábrica da Alcanorte requereria investi­mentos da ordem de quase 120 milhões dedólares, os quais poderiam ser levantadosatravés da privatização. Acrescenta-se, tam­bém, que seriam necessários cerca de trêsanos para se concluir a construção da fábrica,contados a partir da retomada dos trabalhos.

O novo capital da Alcanorte, equivalentea cerca de US$ 30 milhões, somados aos US$118,5 milhões necessários à conclusão do pro­jeto, situaria o capital a remunerar ao nívelde US$ 150 milhões.

Avalia-se que a taxa de retorno do projeto(calculada sobre US$ 150 milhões), da ordemde 12,7% ao ano, seria suficiente para atraircapitais privados ao empreendimento. ,

Segundo o projeto de privatização, a Alca­lis, que detém 100% do capital votante daAlcanorte, alienaria 65% desse capital, re­tendo 35%. A participação da Álcalis justifi­ca-se por ser a única produtora brasileira debarrilha, estando em operação desde 1960.Além disso, é responsável também pelo total'abastecimento, complementando as necessi­dades do mercado com importações. A per-

manência da Alcalis na nova unidade garan­tirá uma política comercial harmônica e volta­da para os interesses não apenas da empresa,mas também do País. Essa participação ga­rantirá ainda à Álcalis acesso à atualizadatecnologia da nova unidade, condição degrande importância, tendo em vista as dificul­dades que sempre teve em obter uma tecno­logia notoriamente fechada.

Daí considerar-se desejável e mesmo ne­cessária a participação, no capital, de empre­sa detentora de tecnologia que se compro­meta a dar assistência técnica, de modo aatualizar sempre a unidade industrial com osnovos avanços tecnológicos, razão por quese sugere reservar 25% do capital controladora urna empresa do ramo. Restariam 40% docapital, cuja destinação - é esta a sugestão- seriam unicamente duas empresas brasi­leiras de capital nacional (20% a cada uma).Esse percentual apresenta vantagens por nãoser tão pequeno, que possa desinteressar oparticipante, nem tão elevado, que possa difi­cultar-lhe o atendimento às necessidades decapital.

Aliás, mister seria salientar aqui que a ca­pacidade inicial prevista para a Alcanorte jáevoluiu de 200.000t/a. para 265.000t/a.

No sentido de sensibilizar o interesse dainiciativa privada, seria imprescindível umasolução para o problema de preço de vendade barrilha, fixado pelo CIP, que está muitoabaixo dos praticados por outros países pro­dutores.

Gostaríamos de concluir, esclarecendo anossa posição no que se refere ao assunto.

Em absoluto somos contrários à privati­zação da Alcanorte, desde que resguardadoo interesse público. Nossa maior preocupa­ção dis respeito à conclusão do seu projeto,que julgamos indispensável e inadiável pa.rao fortalecimento econômico do Rio Grandedo Norte, com seus decorrentes benefíciossociais.

Assim, apelamos para as autoridades dosetor no sentido de que acelerem a soluçãodeste caso, a fim de que as obras da Alcanortepossam ser retomadas no mais curto espaçode tempo, em prol não somente de nossoEstado, dos municípios citados, mas da eco­nomia brasileira, como um todo.

o SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira)- Vai-se passar ao horário de

VII - COMUNICAÇÕESPARLAMENTARES

Não há oradores inscritos.

IX - ENCERRAMENTOO SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira)

-Nada mais havendo a tratar, vou encerrara Sessão.

DEIXAM DE COMPARECER OSSENHORES:

Acre

Alércio Dias - PFL; Maria Lúcia ­PMDB; Rubem Branquinho -PL.

1222 Sábado 10 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Março de 1990

Amazonas

Bernardo Cabral - Beth Azize - PDT;Carrel Benevides - PTB; Eunice Michiles- PFL; Sadie Hauache - PFL.

Rondônia

Assis Canuto - PL; Chagas Neto - PL;Francisco Sales - PRN; José Guedes ­PSDB; Raquel Cândido - PDT.

Pará

Ademir Andrade - PSB; Amilcar Moreira- PMDB; Asdrubal Bentes - PMDB; Be­nedicto Monteiro - PTB; Carlos Vinagre-PMDB; Dionísio Hage-PRN; FernandoVelasco - PMDB.

Tocantins

Ary Valadão - PDS; Edmundo Galdino- PSDB; Freire Júnior - PRN; LeomarQuintanilha - PDC; Moisés Avelino ­PMDB; Paulo Sidnei - PMDB.

Maranhão

Albérico Filho - PDC; Antonio Gaspar- PMDB; Eliézer Moreira - PFL; HaroldoSabóia - PMDB; Jayme Santana - PSDB;Joaquim Haickel- PDC; José Carlos Sabóia- PSB; José Teixeira - PFL; Sarney Filho- PFL; ViCtor Trovão - PFL.

Piauí

Jesus Tajra - PFL; José Luiz Maia ­PDS; Myriam Portella - PSDB; Paulo Silva-PSDB.

Ceará

Bezerra de Melo-PMDB; Carlos Virgílio- PDS; César Cals Neto - PSD; EtevaldoNogueira - PFL; Expedito Machado ­PMDB; Firmo de Castro - PMDB; HaroldoSanford - PMDB; Lúcio Alcântara - PDT;Manuel Viana -'- PMDB; Mauro Sampaio- PMDB; Moema São Thiago - PSDB;Paes de Andrade - PMDB; Raimundo Be­zerra- PMDB; Ubiratan Aguiar-PMDB.

Rio Grande do Norte

Flávio Rocha - PRN; Henrique EduardoAlves - PMDB; Iberê Ferreira -PFL.

Paraíba

Adauto Pereira - pDS; Aluízio Campos- PMDB; Edivaldo MOtta - PMDB; EdmeTavares - PFL; Evaldo Gonçalves - PFL;João Agripino - PMDB; João da Mata­PSDB; Lucia Braga - PDT.

Pernambuco

Cristina Tavares - PSDB; Egídio FerreiraLima - PSDB; Fernando Bezerra Coelho- PMDB; Fernando Lyra - PDT; Gonzaga

. Patriota - PDT; Harlan Gadelha - PMDB;Horácio Ferraz - PFL; José Cai los Vascon­celos -PMDB; José Mendonça Bezerra­PFL; Marcos Queiroz-PMDB; Paulo Mar-

o ques - PFL; Ricardo Fiuza - PFL; RobertoFrei.re~PCB.

Alagoas

Albérico Cordeiro - PFL; Eduardo Bon­fim - PC do B; José Costa - PSDB; JoséThomaz Nonô - PFL; Renan Calheiros­PRN; Roberto Torres - PTB.

Sergipe

Acival Gomes - PSDB; Bosco França ­PMDB; Cleonâncio Fonseca - PFL; DjenalGonçalves - PMDB; João Machado Ro­llemberg - PFL; José Queiroz - PFL; Leo­poldo Souza - PMDB; Messias Góis - PFL.

Bahia

Abigail Feitosa - PSB; Celso Dourado- PSDB; Domingos Leonelli - PSB; EraldoTinoco - PFL; Fernando Santana - PCB;Francisco Benjamim - PFL; Francisco Pinto- PMDB; Genebaldo Correia - PMDB;Jairo Azi - PDC; Jairo Carneiro - PFL;Joaci Góes - PSDB; João Carlos Bacelar- PMDB; Jonival Lucas -PDC; Jorge Ha­ge - PSDB; Jorge Medauar - PMDB; JorgeVianna - PMDB; José Lourenço - PDS;Juathy Júnior - PSDB; Leur Lomanto ­PFL; Lídice da Mata - PC do B; Luiz ViannaNeto - PMDB; Marcelo Cordeiro ­PMDB; Miraldo Gomes - PDC; Munl0 Lei­te - PMDB; Nestor Duarte - PMDB; Pris­co Viana - PMDB; Raul Ferraz - PMDB;Sérgio Brito - PDC; Virgildásio de Senna- PSDB; Waldeck Ornélas - PFL.

Espírito Santo

Hélio Manhães - PMDB; Lurdinha Savig­. non - PT; Nelson Aguiar - PDT; Pedro

Ceolin - PFL; Rita Camata - PMDB; Rosede Freitas - PSDB.

Rio de Janeiro

Adolfo Oliveira - PL; Álvaro Valle ­PL; Amaral Netto - PDS; Anna Maria Rat­tes - PSDB; Arolde de Oliveira - PFL;Artur da Távola - PSDB; Benedita da Silva- PT; Bocayuva Cunha - PDT; BrandãoMonteiro - PDT; Carlos Alberto Caó ­PDT; César Maia - PDT; Doutel de Andra­de - PDT; Edésio Frias - PDT; EdmilsonValentim - PC do B; Fábio Raunheitti­PTB; Feres Nader - PTB; Flávio Palmierda Veiga - PMDB; Francisco Dornelles­PFL; Gustavo de Faria - Jayme Campos- PRN; Jorge Leite - PMDB; José CarlosCoutinho - PL; José Luiz de Sá - PL; JoséMaurício - PDT; Luiz Salomão - PDT;Lysâneas Maciel - PDT; Márcio Braga ­PDT; Messias Soares - PMDB; Miro Tei­xeira-PDT; Nelson Sabrá-PRN; Oswàl­do Almeida - PL; Paulo Ramos - PDT;Roberto Augusto - PL; Roberto Jefferson- PTB; Ronaldo Cezar Coelho - PSDB;Rubem Medina - PRN; Sérgio Carvalho­PDT; Simão Sessim - PFL; Sotero Cunha- PDC; Vivaldo Barbosa - PDT; VladimirPalmeira - PT.

Minas Gerais

Aécio Neves - PSDB; Álvaro Antônio- PMDB; Alysson Paulinelli - PFL; CarlosCotta - PSDB; Chico Humberto - PDT;Christóvam Chiaradia - PFL; Dálton Cana­brava-PMDB; Elias Murad -PSDB; Ge­nésio Bernardinó -PMDB; Hélio Costa­PRN; Ibrahim Abi-Ackel- PDS; João Pau­lo - PT; José da Conceição - PMDB; JoséGeraldo - PL; José Mendonça de Morais- PMDB; José Santana de Vasconcellos­PFL; José UIísses de Oliveira - PMDB; LuizAlberto Rodrigues - PMDB; Mário Assad- PFL; Mário de Oliveira - PRN; MaurícioCampos - PL; Mauro Campos - PSDB;Milton Lima - PMDB; Octávio Elísio ­PSDB; Paulo Almada - PMDB; Paulo Del­gado - PT; Raimundo Rezende - PMDB;Roberto Brant - PMDB; Roberto Vital­PRN; Ronaldo Carvalho - PMDB; RonaroCorrêa-PFL; Rosa Prata-PMDB; SauloCoelho - PFL; Sérgio Werneck - PL; SílvioAbreu - PDT; Virgtlio Guimarães - PT;Ziza Valadares - PSDB.

São Paulo

Adhemar de Barros Filho - PRP; AfifDomingos - PL; Agripino de Oliveira Lima-PFL; Airton Sandoval-PMDB; AntonioCarlos Mendes Thame - PSDB; AntônioPerosa - PSDB; Antônio Salim Curiati ­PDS; Arnaldo Faria de Sá - PRN; ArnoldFioravante - PDS; Bete Mendes - PMDB;Caio Pompeu de Toledo - PSDB; CunhaBuen'J - PDS; Del Bosco Amaral - PMDB;Delfim Netto - PDS; Dirce Tutu Quadros-PSDB; Doreto Campanari - PMDB; Fá­bio Feldmann - PSDB; Fausto Rocha ­PRN; Florestan Fernandes - PT; FranciscoAmaral - PMDB; Gastone Righi - PTB;Geraldo Alckmin Filho - PSDB; GersonMarcondes - PMDB; Gumercindo Milho­mem - PT; Hélio Rosas - PMDB; IrmaPassoni - PT; Jayme Paliarin - PTB; JoãoCunha-PST; João Herrmann Neto-PSB;José Camargo - PFL; José Carlos Grecco-PSDB; José Egreja-PTB; José Genoíno- PT; José Maria Eymael - PDC; José Ser-ra-PSDB; Koyu Iha- PSDB; Leonel Júlio- PPB; Luiz Eduardo Greenhalgh - PT;Luiz Gushiken - PT; Luiz Inácio Lula daSilva - PT; Mendes Botelho - PTB; MichelTemer - PMDB; Plínio Arruda Sampaio­~T; Ralph Biasi - PMDB; Ricardo Izar­PL; Robson Marinho -- PSDB; Roberto Ro­llemberg - PMDB; Samir Achôa - PMDB;Sólon Borges dos Reis - PTB; TheodoroMendes - PMDB; Tidei de Lima - PMDB;.Ulysses Guimarães - PMDB.

Goiás

Antonio de Jesus - PMDB; Délio Braz-PMDB; Fernando Cunha-PMDB; JoãoNatal-PMDB; José Gomes -PRN; LúciaVânia - PMDB; Maguito Vilela - PMDB;Naphtali Alves de Souza - PMDB; RobertoBalestra - PDC; Tarzan de Castro - PDT.

Março de 1990 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 10 1223

Distrito Federal

Márcia Kubitschek - PRN; Maria deLourdes Abadia - PSDB; Sigmaringa Seixas-PSDB.

Mato Grosso

Antero de Barros - Joaquim Sucena ­PTB; Júlio Campos - PFL; Osvaldo Sobri­nho - PTB; Percival Muniz - PMDB; Ro­drigues Palma - PTB.

Mato Grosso do Sul

José Elias - PTB; Levy Dias - PFL; Plí­nio Martins -PMDB; Rosário Congro Neto- PMDB; Saulo Queiroz - PSDB; ValterPereira - PMDB'.

AVISOSI -- CONVOCAÇAO

A Pr=sidêncla comunica que a Mesa está convocando, nos termos do arL. S9,! 1.0, do Regimento Interno o~ Senhores Membros das Comissões Permanentesabaixo relacionadas para, no dia 14-3-90, 4.·-!eira, às 9 horas, procederem à. eleiçãodos Presidentes e respectivos Vice-Presidentes, nas respectivas salas:

_ Agricultura e Poli!:ica Rural SlIla 27__ Ci,'ncin e T2cnologia, Comt:nlcação e Informática 0'0,..... Sala la_ CO.lStitulção e Justiça e de Redação Sala I_ Defesa do Consumidor, Meio Ambiente e Minorias Sala 17_ Defesa. Nnciollnl ..... ,.......................................... Sala 19_ Ec momia, IndúsLrla e Comércio , Sala 18- Educação. cultura e Desporto Sala 16_ Finanças e Tributação sala 5_ Minas e Energia ,...... Sala 21_ Relações Exteriores Sala 2_ Scguridade Social e Ji'amUla Sala 20_ Trubaiho. de Administração e Serviço Público Sala 1l_ Viação e Transportes, Desenvolvimento Urbano e Interior Sala 13

Brasília. 8 de março de 1990. - Deputado Paes de Andrade, Presidente daCllmara dos Deputados.

Il - COMISSõES ESPECIAIS

COMISsAO ESPECIAL INCUMBIDA DE APRECIAR O PROJETO DE LEIN.- 1.506/89, QUE "INSTITUI NOIlMAS GERAIS DE PROTEÇAO Ao lNFANCIA E

A JUVENTUDE E OUTROS QUE CIUAM O "ESTATUTO DACRIANÇA E DO ADOLESCENTE"

Presidente: Deputada SandrA Cavalcanti - PFL - RJ1.0 Vice-Presidente: Deputado Airton Cordeiro - PFL - PR2.0 VIce-PresIdente: Deputado Arthur da Távola - PSDB - P...l3.0 Vice-Presidente: Deputado Benedicto Monteiro - P'I'B - PARelator: Deputado Hélio Manhães - PMDB - EB

Paraná

Airton Cordeiro - PFL; Borges da Silvei­ra - PDC; Darcy Deitos - PSDB; DionísioDal Prá - PFL; Ervin Bonkoski - PTB;Jacy Scanagatta - PFL; José Carlos Marti­nez - PRN; Jovanni Masini - PMDB; Ma­theus Iensen - PMDB; Mattos Leão ­PMDB; Maurício Fruet - PMDB; Max Ro­senmann - PL; Nelton Friedrich - PSDB;Nilso Sguarezi - PMDB; Osvaldo Macedo- PMDB; Paulo Pimentel - PFL; RenatoBernardi - PMDB; Renato Johnsson ­PRN; Santinho Furtado - PMDB; WaldyrPugliesi - PMDB.

Santa Catarina

Antônio Carlos Konder Reis - PDS;Cláudio Avila - PFL; Eduardo Moreira­PMDB; Francisco Küster - PSDB; Henri­que Córdova - PDS; Ivo Vanderlinde ­PMPB; Luiz Henrique - PMDB; RenatoVianna - PMDB; Ruberval Pilotto -·PDS;Victor Fontana - PFL; Walmor de Luca ­PMDB.

Celso Dourado - BADoreto Campanari -- SP

Airton Cordeiro - PR

Robson Marinho - SP

Nelson Aguiar - ES

Jorge Arbage - PA

Benedita da Silva - RoI

TITULARES

PMDB

Rosário Congro Neto - MS

PFLSalatiel Carvalho - PE

PSDB

Pn'r

PDS

PT

PRN

BELAQAO DOS DEPUTADOS INSCRITOS NO GRANDE EXPEDIENTE

-JIARÇO-

Dlonlsio HaJe - PA

Reunião: 13-3-90lIora: l' .:00Local: 1'lenúrio da Comlssr.o de Ciência e Tecnologia. ComunlcaçAo e Infor­

mática.

12 2.-.!eira

Data Dia d& Semana

Jos{, Mendonçj\ de Morl\Í5

Tii:lel deLlma

RoSárIo Congro Néto

Alolslo Vasconcelos

Amaury Mil)ler

Raimundo Bezerra

Pedro Ce.nedo

Hora

14:30

J.6;()O

15:30

15:30

16:00

18::lC

17:00

. 17:30

18:00

s.a-feira13

Roraima

Alcides Lima - PFL.

Rio Grande do Sul

Adylson Motta - PDS; Antônio Britto ­PMDB; Antônio Marangon - PT; CarlosCardinal- PDT; Darcy Pozza - PDS; EricoPegoraro - PFL; Hermes Zanetí - PSDB;Hilário Braun - PMDB; Ibsen Pinheiro ­PMDB; Irajá Rodrigues - PMDB; Ivo Mai­nardi - PMDB; João de Deus Antunes­PTB; Jorge Uequed - PSDB; Lélio Souza- PMDB; Mendes Ribeiro - PMDB; Nel­son Jobim - PMDB; Osvaldo Bender ­PDS,; Paulo Mincarone - PTB; Paulo Paím- PT; Rospide Netto - PMDB; Ruy Nedel- PSDB; Telmo Kirsr- PDS; Vicente Bogo- PSDB; Victor Faccioni -PDS.

Amapá

Eraldo Trindade - PL; Raquel Capiberibe-PSB.

o SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira)- Encerro a Sessão, convocando outra para'a próxima segunda-feira, dia 12, às 13h30min..

4.··!elra 14:30

15:00

15:30

Antônio Mariz

~urivalNascimento

Egldio Ferreira Lima

1224 Sábado 10 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Março de 1990

Data Dia da Semana Hora Nom... CONGRESSO NACIONALA - COMISSõES IIIISTAS

16 6.a...!eira 11:00 Jorge ArbageCOllUSSAO MISTA DESTINADA A ELABORAR O PROJETO DE

11:3fJ Assis Canuto CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR12:00 Osvaldo Bender

12:30 Aécio de Borba(Art. 48 do Ato das Disposições ConstitucIonãls'TfAUs'1lõfláilT

18:00 Irajá. Rodrigues TITULARES

13:3fJ Evaldo Gonçalves José Fogaça JonelOÓM

Jutahy Magalhães AntOnio Britto

Ruy Bacelar Samir Achôa19 2.a·felra 15:3fJ Fernando Cunha Iranl Saraiva MIchel Temer

16:00 Artur Lima Cavalcanti Nelson Weúekln Sandra Cavalcan ti16:3fJ celso Dourado Odacir Soares Eliezer Moreira17:00 Fernando GJL.o::parian José Agripino Oeraldo Alckmin Filho17:3fJ Gidel Dantas Dlrt eu CarneIro Jorge Arbage18:00 Arnaldo Moraes Carlos Patrocinlo Raquel Cândido

Mac ro Borges Elias Murad

20 3.a·feIra 14:30 OCtávio E1IsIoRob·"to Campos Gumercindo Milhomem

lli:ClO JOlIé Dutra SUPLENTES15:3fJ Jesualdo Cavalcanti Ronm Tito Antonio CIl.lllara

Ger, on Camata Valdir Colatto

21 4.a·felra 14:30 Antõulo <le JellUS Joãc Lobo Jofran Frejat

15:00 Arnaldo MartIns Poro peu de Sousa Anna Maria Rat-tel

15:30 Jofran Frejat Oou es Carvalho Felipe Mendes

22 5."·felra 14:30 Hermes Zaneti (Encerra-se a Sessão às 10 horas e 27

15:00 V1lIIldisIo de BenDa minutos.)

15:30' Joio MMbado Rollemberg Arquivem-se, nos termos do artigo 54, §2\' do Regimento Interno, as seguintes propo-

23 6.s -felra 11:00 Felipe Mendes sições, que nos dias 16 a 22·2-90 constaram1l:3fJ Ottomar Pllito da publicação dos avisos da Ordem do Dia12:00 Raul Perraz (artigo 54 § l' do R. I. prazo para recurso.)

12:30 Balatlel Carvalho Projeto de Lei - 3.816/84 (Floriceno Pai-.13:00 AntoDlocarlos Mendea 'l'bame xão) - Dispõe sobre as férias do professor13:30 Jooé MarIa !:ymael de estabelecimento particular de ensino.

3.940/84 (Floriceno Paixão) - Institui o26 2."-felra 15:30 Marluce PInto Imposto sobre a herança e contribuições para

16:00 PUnlo Martinsfiscais.

4.347/84 (Floriceno Paixão) - Concede ao16:30 Maurllio F-erreira Lima propagandista e ao vendedor de produtos far-17:00 osmundo Rebouças macêuticos O direito ao adicional de insalu-

17:30 Adhemar de Barros Filho bridade e à aposentadoria especial.

18:00 Bocayuva Cunha4.413/84 (Roberto Jefferson) - Dispõe

sobre a participação de empregados na dire-

27 3."-felra 14:30 Tarzan de Castroção das empresas estatais, e dá outras provi-

15:00 PrIsco Vianadências.

15:30 J05é Ganoino4.424/84 (Roberto Jefferson) - Concede

estabilidade provisória ao trabalhador.

28 4."-fe\ra 14:30 Ismael wandeiley5.664/85 (Roberto Jefferson) - Dispõe

15:00 Antôulo Marangonsopbre o reajuste dos proventos dos aposen-tados.

15:30 Jesus Tajra 5.884/85 (Floriceno Paixão) - Dispõe so·

29 5."-felra 14:30 Osvaldo Macedobre a remuneração mínima dos profissionaisportadores de diploma de curso de grau mé-

15:00 Valmir Campelo dio.15:30 José Guedes 7.980/86 (Victor Faccioni) - Concede apo-

sentadoria especial às comerciárias, após vin-!O 6."·felra 11:00 Gumercindo Mllhomem te e cinco anos de serviço, com proventos

11:30 Antonio PerOla integrais, e determina outras providências.12:00 ROberto Balestra 8.131/86 (F1oriceno Paixão) - Dispõe so·12:3fJ Ney Lopes bre a eleição do aposentado para cargos sindi-13:00 Francisco Amaral cais.13:30 Genon Peres 8.133/86 (Floriceno Paixão) - Considera

penosa a atividade profissional dos trabalha·

Março de 1990 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 10 1225

dores que especifica, assegurando-lhes o di­reito à aposentadoria especial.

8.134/86 (Floriceno Paixão) - Autorizaa conversão, para consumo de óleo diesel,das camionetas utilizadas pelos agricultores.

8.139/86 (Floriceno Paixão) - Dispõe so­bre a atividade do motorista profissional edá outras providências.

8.215/86 (Poder Executivo) - Regula adistribuição, aos Municípios, da parcela doImposto sobre a Propriedade de Veículos Au­tomotores e dá outras providências.

8.578/86 (Senado Federal) - Acrescentaparágrafos ao artigo 392 da Consolidação dasLeis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lein' 5.452, de 1" de maio de 1943.

8.585/86 (Senado Federal) - Inclui as cate­gorias funcionais de Contador, Auditor eTécnico de Controle Interno entre os destina­tários da Gratificação de Desempenho deAtividades de Fiscalização Financeira e Orça­mentária da União.

49/87 (Solon Borges dos Reis) - Dispõesobre o. direito de opção por notas obtidasem concurso público imediatamente anteriorpara provimento de cargo público.

403/88 (Jayme PalJiarin) - Proíbe a conde­nação de honorários advocatícios quando ovencedor da lide for a União, Estados e Muni­cípios.

602/88 (Antonio Salim Curiati) - Cria aComissão Nacional de Estados Tarifários doTransporte Coletivo Urbano e dá outras pro­vidências.

705/88 (Jayme Paliarin) - Institui a figurajurídica "vínculo religioso".

885/88 (Carlos Cardinal) - Dá nova reda­ção ao art. 39 da Lei n' 3.807, de 26 de agostode 1960 - Lei Orgânica da Previdência So­cial.

985/88 (Francisco Amaral) - Consideracrime de apropriação indébita a retenção denegativos por fotógrafos profissionais na for­ma que especifica.

1.011188 (Paulo Paim) - Estende a estabi­lidade do dirigente sindical ao representanteeleito pelos empregados, conforme dispõe oart. 11 da Constituição Federal e dá outrasprovidências.

1.042/88 (Floriceno Paixão) - Dispõe so­bre a atividade do motorista profissional edá outras providências.

1.046/88 (Floriceno Paixão) - Dispõe so­bre o salário profissional dos Técnicos Indus­triais e Agrícolas de Nível Médio.

1.047/88 (Floriceno paixão) - Dispõe so­bre a remuneração mínima dos profissionaisportadores de diploma de curso de grau mé­dio.

1.083/88 (Jorge Arbage) - pune a quebrade sigilo nas comunicações regulamentandoo inciso XII do artigo 5' da Constituição.

1.093/88 (Floriceno Paixão) - Acrescenta§ 4' do art. 71 da Consolidação das Leis doTrabalho.

1.094/88 (Floriceno Paixão) - Estende agratificação de produtividade à atividade queespecifica.

1.136/88 (Nilson Gibson) - Dispõe sobrea suspensão das unidades para com os órgãos

fiscalizadores das profissões liberais, pelosdetentores de mandato popular.

1.209/88 (Francisco Dias) - Estabeleceporcentagem mínimas de menores no númerode empregados de empresas e tetos para ossalários desses menores, e determina outrasprovidências.

1.218/88 (Solon Borges dos Reis) - Fixao salário mínimo profissional do Professor.

1.228/88 (Solon Borges dos Reis) - Fixasalário mínimo profissional de Técnico deContabilidade de 2' grau.

1.339/88 (Carlos Cardinal) - Fixa o salárioinínimo do Técnico Industrial em Eletrônica.

1.357/88 (Samir Achôa) - Institui bene­fício fiscal ao contribuinte do Imposto sobrea Renda que fizer doação para a concessãode bolsas de estudo.

1.458/89 (Gilson Machado) - Dispõe so­bre processo seletivo de servidores sem esta­bilidade no serviço público, e dá outras provi­dências.

1.470/89 (Geraldo Alckim Filho) - Des­centraliza o Sistema Nacional de Fiscaliza­ção, instituindo Comissões Municipais deControle de Abastecimento e Preços.

1.474/89 (Paes Landim) - Dispõe sobre osórgãos colegiados das empresas estatais.

1.476/89 (Antonio de Jesus) - Dispõe so­bre a criação de Programas de Prestação Al­ternativa de Serviços Sociais.

1.594/89 (Antonio Salim Curiati) - Dis­põe sobre a divulgação da Relação Nacionalde Medicamentos Essenciais.

1.690/89 (Victor Faccioni) - Altera a reda­ção do caput do art. 7" da Lei n' 6.696, de8 de outubro de 1979, para permitir o côm­puto de tempo de formação vocacional passa­do em instituição religiosa, para efeito de Pre­vidência Social.

1.757/89 (Rita Camata) - Revoga a alíneab do art. 39 da Lei n' 3.807, de 26 de agostode 1960 - Lei Orgânica da Previdência So­cial.

1.785/89 (Carlos Cardinal) - Dá nova re­dação ao art. 117 da Lei n' 1.711, de 28 deoutubro de 1952- Estatuto dos FuncionáriosPúblicos Civis da União. .

1.790/89 (Tadeu França) - Dá nova reda­ção ao item I do art. 11 da Lei n" 3.807,de 26 de agosto de 1960, para o fim de tornarrecíproca a relação de dependências entrecônjuges e companheiros, e determina outrasprovidências.

1.796/89 (Tadeu França) - Dispõe sobrea aposentadoria por tempo de serviço, comcontagem recíproca.

1.841/89 (César Maia) - determina a ab­sorção das dívidas dos Estados e Municípiospela União.

1.850/89 (Arnaldo Faria de Sá) - Dispõesobre o acesso dos segurados da PrevidênciaSocial nos estádios de futebol.

2.077/89 (José Camargo) - Define as mo­léstias e doenças incapacitadoras, nos termosdo artigo 40, incis() I, da Constituição.

2.093/89 (Paulo Ramos) - Dispõe sobrea organização de cooperativas de táxi.

2.179/89 (Nelson Sabrá) - Autoriza o po­der Executivo a Extinguir o Instituto Brasi-

leiro do Café - IBC, e o Instituto de Açúcare do Álcool- IAA, e dá outras providências.

2.231/89 (Jorge Leite) -Dispõe sobre re­distribuição de servidores integernates daAdministração Direta, Autárquica e Funda­cional.

2.232/89 (Jorge Leite) - Concede incentivosao desenvolvimento do Norte Fluminense.

2.237/89 (Marcos Lima) - Introduz altera­ções na Lei n' 4.726, de 13 de julho de 1965,que dispõe. sobre os serviços de Registro doComércio e Atividades Afins, para fim deadmitir, também, o Administrador comomembro da assessoria Técnica nas Juntas Co­merciais.

2.246/89 (Álvaro Valle) - Institui o salárioprofissional dos professores e dá outras provi­dências.

2.282/89 (Geovani Borges) - Dispõe so­bre a criação de escola agrícola federal noMunicípio de Amapá, estado do Amapá.

2.285/89 (Doreto Campanari) - Determi­na a participação do corretor de imóveis nastransações que especifica.

2.352/89 (Iturival Nascimento) - Deter­mina a concessão de adcional de periculo­sidade aos motoristas profissionais.

2.390 (Uldurico Pinto) - Dispõe sobre osdependentes do segurado da Previdência So­cial e determina outras providências.

2.541/89 (Hélio Rosas) - Dispõe sobre acriação da cadeira de defesa Sanitária Vege­ral, e do departamento de Fitossanidade nosestabelecimentos de endino superior.

2.636/89 (Eduardo Siqueira Campos) ­Concede adcional de periculosidade aos mo­toristas profissionais.

2.689/89 (Paulo Zarzur) - Disciplina aaquisição da nacionalidade brasileira (art. 12,inciso lI, letras a e b e § 1").

2.695/89 (Max Rosenmann) - Dispõe so­bre a dedução de lucro tributável para finsde Imposto sobre Renda das Pessoas Jurídi­cas, do dobro das despesas realizadas em pro­gramas de assistência à saúde do trabalhadore seus dypendentes.

696/89 (Stélio Dias) - Dispõe sobre revoga­ção dos itens VI e VII do art. 195 da Lein" 1.711, de28de outubro de 1952-Estatutodos Funcionários Públicos Civis da União.

2.697/89 (Doreto Campanari) - Concedeanistia fiscal às pequenas médias e micro-em­presas.

2.716/89 (Floriceno Paixão) - Dispõe so­bre a aposentadoria proporcional dos funcio­nários públicos civis.

2.737/89 (Mendes Botelho) -Acrescentadispositivo ao art. 543 da Consolidação dasLeis do Trabalho, para assegurar estabilida­de, nas empresas de mais de duzentos empre­gados, ao representante eleito destes.

2.763/89 (Fausto Rocha) - Institui a figuraJurídica "vínculo. religioso".

3.057/89 (Paulo Zarzur) - Concede bene­fícios fiscais na área do Imposto sobre a Ren­da aos investimentos em programas oficiaisde prevenção ao uso indevido e tráfico dedrogas psicoativas ou que causam dependên­cias física ou psíquica e em entidades especia-

1226 Sábado 10 DIÁRIO nÕçÔNGRESSO NACIONAL (Seção I) Março de 1990

lizadas na recuperação e tratamento de alcoo­lismo e drogadição.

3.071/89 (Leopoldo Souza) - Dispõe so­bre o salário mínimo profissional dos profes­sores de 19 e 29 graus e dá outras providências.

3.199/89 (f,loriceno Paixão)- Acrescentaparágrafo único ao art. 523 da Consolidaçãodas Leis do·Trabalho.

3.206/89 (Ismael Wanderley) - Transfereo Departamento de Aviação Civil para o âm­bito do Ministério dos Transportes.

3.214/89 (José Carlos Grecco) - revogaa letra b do art. 39 da Lei n9 3.807, de 26de agosto de 1960 - Lei Orgânica da Previ­dência Social, e dá outras providências.

3.232/89.(Francisco Amaral) -veda o can­celamento da pensão quando a viúva contrairnovo casamento que não lhe traga indepen­dência econômica.

3.260/89 (João de Deus Antunes) - Dis­põe sobre o regime especial de comerciali­zação de ouro e de pedras preciosas e semi­preciosas em bruto.- 3.279/89 (Hélio Costa) - Cria·a taxa dedevolução de embalagens plásticas preservao meio ambiente.

3.314/89 (Koyu Iha) - Estabelece normaspara o provimento de cargos públicos na ad­ministração direta, indireta ou fundacional.

3.382/89 (José Carlos Coutinho) -Dispõesobre impostos incidentes em veículos auto­motores.

3.384/89 (Leonel Júlio) - Proíbe a acumu­lação de mais que duas aposentadorias parao servidor público.

3.412189 (Neuto Conto) - Dispõe sobreo repasse de recursos do BNDES para o Ba­desc no Município de Itapiranga, em SantaCatarina, e dá outras providências.

3.413/89 (Neuto Conto) - Dispõe sobreo repasse de recursos do BNDES para o Bra­desco na localidade de Piratuba, em SantaCatarina, e dá outras providências.

3.416/89 (José Carlos Coutinho) - Estabe­lece salário mínimo profissional para os pro­fessores de escolas públicas ou particulares.

3.419/89 (Sérgio Naya) - Institui o FundoNacional de Habitação Popular e cria estímu­los à construção da casa própria.

3.621189 (Tadeu França) - Revoga a Lein9 7.712, de 22 de dezeombro de 1988, quedispõe sobre a cobrança de pedágio nas rodo­vias federais e dá outras providências.

3.707/89 (Jorge Leite) - Torna obrigatóriocampanha de saúde pública contra as doençastransmissíveis pelos cães.

4.035/89 (Irma Passoni) - Dá nova reda­ção ao artigo 10 da Lei n9 7.805, de 18 dejulho de 1989, e dá outras providências.

4.270/89 (Antonio Salim Curiati) - Revo­ga a Lei n9 7.712, de 22 de dezembro de 1988,que dispõe sobre a cobrança de pedágio nasRodovias Federais edá outras.providências.

Projeto de Lei Complementar - 352/85(Senado Federal) - Dá nova redação ao pa­rágrafo 19 do art. 106 da Lei Complementarn9 35, de 14 de março de 1979 - Lei Orgânicada Magistratura Nacional.

411/86 (Victor Faccioni) - Introduz altera··ções no art. 49 da Lei Complementar n9 26,de 11 de setembro de 1975, para ampliar ashipóteses de utilização do saldo da conta indi­viduai do Programa de Integração Social.

3/87 (Solon Borges dos Reis) - Estendeao empregador rural as disposições da LeiOrgânica da Previdência Social.

Projeto de Decreto Legislativo - 48/89(Cristina Tavares) - Susta os efeitos do De­creto Executivo n9 97.057, de 10 de novembrode 1988, que altera os Títulos I, 11 e III doRegulamento Geral para Execução da Lein9 4.117, de 27 de agosto de 1962.

Arquivem-se, nos termos do art. 164, §49 do Regimento Interno, as seguintes propo­sições, que nos dias 16 a 22-2-90 constou dapublicação dos avisos da Ordem do Dia (arti­go 54 § 19 do R.I. prazo para recurso):

Projeto de Lei - 6.090/85 (Senado Fede­ral) - Dispõe· sobre a aplicação da correçãomonetária em depósitos judiciais.

Projeto de Decreto Legislativo - 161189 (Re·nan Calheiros) - Dispõe sobre a não aplicaçãodo artigo 89 do Decreto Legislativo n9 72,de 1988.

Brasília, 9 de março de 1990. - Deputado Paesde Andrade, Presidente.

.--------------MESA--------------.....Presidente:

PAES DE ANDRADE (PMDB)19 Vice-Presidénte:

INOCÊNCIO OLIVEIRA (PFL)2° Vice-Presidente:

WILSON CAMPOS (PMDB)

19 Secretário:LUIZ HENRIQUE .(PMDB)29 Secretário:EDME TAVARES (PFL)39 Secretário:CARLOS COITA (PSDB)49 Secretário: 'RUBERVAL PILOITO (PDS)

Suplentes:

FERES NADER (PTB)

FLORICENQ PAIXÃO (PDT)

ARNALDO FARIA DE'$.Á' (PRN)

JOSÉ MELO (PMDB)

LíderISMAEL WANDERLEY

PARTIDO TRABALHISTARENOVADOR

-PTR-

PARTIDO REPUBLICANOPROGRESSISTA

"":"'PRP-Lider

ADHEMAR DE BARROS FILHO

PARTIDO SOCIALISTACRISTÃO'-PSC- '

LíderFRANCiSCO ROLlM

Vice-Líder

PARTIDO DO POVO BRASILEIRO-PPB-

LíderLEONEL JÚLIO

PARTIDO SOCIAL TRABALHISTA-PST-

LíderJOÃO CUNHA

PARTIDO SOCIAL DEMOCRÃTICO, -PSD"':"

LíderCESAR CALS NETO

PARTIDO LIBERAL PROGRESSISTA-·PLP-

LíderUBIRATAN SPINELLI

PARTIDO COMUNISTABRASILEIRO

-PCB-Líder

ROBERTO FREIREVice-Líderes

Fernando Santana Augusto Carvalho

.Aristides Cunha

PARTIDO COMUNITÁRIO NACIONAL-PCN-

LíderEdivaldo Holanda

PARTIDO SOCIALISTAl3RASILEIRO

-PSB-Lider

JOÃO HERRMANN NETOVice-Líder

PARTIDO COMUNISTA DO BRASIL-PCdoB-

LíderHAROLDO LIMA

. Vice-Llder

PARTIDO TRABALHISTABRASILEIRO

-PTB-Llder

GASTONE RIGHIVice-Lideres

Sólon Borges dos Reis Valmir CampeloRoberto Jefferson Osvaldo Sobrinho.

Aldo Arantes

PARTIDO LIBERAL"":"'PL-

LlderADOLFO OLIVEIRA

'vice-Lideres~arcos Formiga Ricardo Izar.

PARTIDO DOS TRABALHADORES-PT-

LíderGumencindo Milhomem

Vice-LíderesPaulo Delgado João Paulo Pires

Ademir A~drade

PARTIDO DEMOCRÁTICO CRISTÃO-PD'C- .

. LíderROBERTO BALESTRA

, 'Vice-LíderesGidel Dantas José Maria Eymael

PARTIDO DEMOCRÁTICOTRABALHISTA

-PDT-Líder

Doutel de Andrade

PARTIDO DA SOCIALDEMOCRACIA BRASILEIRA

-PSDB-Líder

EUCLIDES SCALOVice-Lideres

José GuedesMaria de Lourdes AbadiaElias Murad'

PARTIDO DA FRENTE LIBERAL-PFL-

'LlderRICARDO FIUZA

Vice-LideresErico PegoraroAnnibal BarcellosLuiz EduardoSandra CavalcantiOsvaldo Coelho

Jesus TajraIberê FerreiraStélio DiasPaes LadimJosé LinsJofran Frejat

Robson MarinhoVirgildário de SennaJosé Costa

PARTIDO DO MOVIMENTODEMOCRÁTICO BRASILEIRO

-PMDB-Lider

IBSEN PINHEIROVice-Lideres

Genebaldo Correia José TavaresAntônio Britto José Ulisses de OliveiraBete Mendes Maguito VilelaCarlos Vinagre Marcos QueirozDaIton Canabrava Renato.ViannaFernando Velasco Rospide NetoFirmo de Castro Séigio SpadaFrancisco Amaral Tidel de LimaJorge LeiteJorge Medauar

PARTIDO DEMOCRÁTICO SOCIAL-PDS-

LlderAMARAL NETIO

Vice-LíderesJosé Lourenço I Bonifácio de AndradaGerson Peres Aécio de Borba

.------------LIDERANÇAS-------------.PARTIDO DA RECONSTRUÇÃO

NACIONAL-PRN­

LíderRENAN CALHEIROS

Vice-LideresArnaldo Faria de Sá Hélio CostaNelson Sabrá

PTB

PDC

PL

PT

Michel TemerNelson JobimNilson GibsonOsvaldo MacedoPlínio MartinsRenato ViannaRO!:iário Congro NetoSérgio SpadaTheodoro MendesTito Costa

Antô~io Marangon

Virgílio Guimarães

Francisco BenjamimJairo CarneiroMessias GóisNey LopesOscar CorrêaPaes Ladim

Jesus TajraJesualdo CavalcantiNarciso MendesSarney Filho2 Vagas

Juarez Marques BatistaSigmaringa Seixas

Ibrahim Abi-Ackel

Silvio Abreu

1 Vaga

Rodrigues Paima

José Luiz Maia

Roberto Torres

Vicente BogoVilson Souza

Lélio SouzaManoel MataMaurício NasserNestor DuarteRaimundo BezerraUbiratan AguiarWagner Lago6 Vagas

PL

PSB

PC do BMarcos Formiga

Aldo Arantes

João Herrmann

Lysâneas MacielGonzaga Patriota

Ernesto GradeUa

PDT

PTBErvim BonkoskiRoberto Jefferson

PT

PT

Adylson MottaJorge Arbage

PDT

PC do BLídice da Mata

PSB

Aloysio ChavesCosta FerreiraDionísio HageEliézer MoreiraEvaldo Gonçalves

I VagaSecretária: Delzuíte M. A. do ValeRamal: 6906

Aécio NevesEgídio Ferreira Lima

PDS

PSDB

Flávio Rocha

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃOE JUSTIÇA E REDAÇÃO

Presidente: Nelson Jobim - PMDB - RSVice Presidentes: João Natal- PMDB - GO

Jorge Medauar - PMDB - BABonifácio de Andrada - PDS - MG

,,1itularesPMDB

Airton CordeiroAlcides LimaBenito GamaEnoc VieiraJosé Thomaz-Nonô

PFL

Benedito MonteiroGastone Righi

Arnaldo MoraesBernardo CabralCarlos VinagreHarlan GadelhaHélio ManhãesJoão NatalJorge MedauarJosé DutraJosé TavaresLeopoido SouzaMendes Ribeiro

PL

PFL

PTB

Brandão MonteiroDoutel de Andrade

PDCJosé Genoíno

José Maria Eymael

PSDBHorácio FerrazJorge Hage

PDSBonifácio de AndradaGerson Peres

SuplentesPMDB

Afrísio Vieira LimaAluisio Campos

'Antonio MarizAsdrubal BentesFrancisco SalesGenebaldo CorreiaJosé MeloJovanni Masini

Carlos Cardinal

Féres Nader

Darcy Pozza:Francisco Diógines

José CamargoJosé JorgePaulo MarquesPaulo PimentelPedro Ceolin

Robson MarinhoVilson Souza

Jorge LeiteMárcia KubitschekOsmundo RebouçasRalpb BiasiJones Santos Neves10 Vagas

Júlio CamposNarciso MendesRita FurtadoSadie HauacheSérgio Brito

PTB

PDT

PT

M"oemã São ThiagoI Vaga .

PDS

PDC

TitularesPMDB

Manoel MataMaurício FruetMaurício Ferreira de LimaMatheus IensenNilso SguareziOnofre CorréaRonaldo CarvalhoRosário Congro NetoTidel de Lima

Aloísio VasconcelosAntonio BrittoAntonio GasparBete MendesDomingos JuvenilEliel RodriguesHenrique Eduardo AlvesIvo CersósimoJosé Carlos MartinezJosé CostaJosé Ulisses de OliveiraLuiz Leal

Carlos Alberto CaóMiro Teixeira

.1 Vaga

Cristina TavaresKoyó Iha

Ãngelo MagalhãesArolde de OliveiraÁtila LiraEliézer MoreiraEnoc VieiraHumberto Souto

PSDB

Carrel BenevidesGastone Ri~hi

2 Vagas

PFL

Raquel CapiberibeSecretária: Mariza da Silva MataRamais: 6902 - 6903

Ervin Bonkoski Roberto JeffersonJosé Elias

PTFlorestan Fernandes Gumercindo Milhomem

PDCEduardo Siqueira Campos

PLÁlvaro Valle

COMISSÃO DE CIÊNCIAE TECNOLOGIA,

COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICAPresidente: Antonio Gaspar - PMDB - MAVice-Presidentes: José Costa - PMDB - AL

Álvaro Valle - PL - RJArolde de Oliveira - PFL - RJ

PTB

Sotero Cunha

PC do BEduardo Bonfim

PSBJosé Carlos Sabóia

SuplentesPMDB

Airton SandovalAntero de BarrosFrancisco AmaralJoaci GóesRenato JohnssonRita Camata

PDSAntônio Salim Curiati Gerson PeresArnold Fioravante

PDTLysãneas Maciel Fernando LyraLuiz Salomão

PSB

'PFLAlysson PaulinelliChist6vam ChiaradiaErico PegoraroEunice MichilesJales FontouraJesualdo Cavalcanti

PSDBJosé Carlos GreccoNelton Friedrich

Gilson MachadoHumberto SoutoLuiz MarquesMauricio CamposNarciso Mendes.1 Vaga

Jacy Scanagattalales FontouraJonas PinheiroLael VarellaVinícios Cansação

Maurício NasserNestor DuarteNeuto de ContoNyder BarbosaRaul BelémRosa PrataRospide NettoSantinho FurtadoValdir ColattoValdyr Pugliesi

PDS

PDT

PTB

Nelson Aguiar

Osvaldo Bender

PSDBNelton FriedrichVicente Bogo

Amaury Müller

Carlos Cardinalf

PSDB

Antõnio UenoAssis CanutoCleonâncio FonsecaCosta FerreiraDionísio Dal Prá

PFL

Adroaldo StreckEdmuldo Galdino

Adauto PereiraAdvlson Motta

2 VagasPT

Aldo Ara ntes

Alcides LimaAlércio Diasalysson PaulinelIlErico PegoraroF-=isco CoelhoIberê Ferreira

Jayme Paliarin Rodrigu;s PalmaJosé Egreja

PFL

Paulo MourãoPL

Afif DomingosPC do B"

Manuel Domingos

Oswaldo AlmeidaPCdoB

Cristina Tavares Saulo QueirozJuarez Marques Batista Ziza Valadares

PDSErico Ribeiro Telmo"KirstMello Re;,

TitularesPMDB

Antônio de JesusCelso DoúradoDel Bosco AmaralHilário BraunIturival NascimentoIvo CersósimoIvo MainardiJorge ViannaJovanni MasiniLélio SouzaMarcos Queiroz

José Elias Roberto TorresOsvaldo Sobrinho

PDT

José Carlos SabóiaSuplentes

PMDBAlexandre Puzyna José TavaresAntônio Câmara José VianaDoreto Campanari Maguito VilOIaFàusto Fernandes Moisés AvelinoGenésio Benardino Onofre CorréaGeraldo Bulhões Percival MunizGeraldo Fleming Raul FerrazJoão Maia Renato BernardiJoão Rezek Ruy NedelJosé Amando Sérgio SpadaJosé Freire

Antonio Marangon João PauloPDC

PSB

COMISSÃO DE AGRICULTURA]E POLÍTICA RURAL

João da Mata

Chico Humberto 2 Vagas

Presidente: José Egreja - PTB - SPVice-Presidentes: Rodrigues Palma - PTB - MT

Nelson Duarte - PMDB - BAJonas Pinheiro - PFL - MT

PC do B

PSB

Titulares

Eduardo Bonfim

Christovam ChiaradiaOscar CorrêaCláudio ÁvilaRicardo IzarIberê Fereira

Milton ReisGenebaldo CorreiaOsmundo RebouçasGeovah AmaranteOswaldo Lima FilhoHélio DuqueRalph BiasiIsrael PinheiroRoberto BrantJoão Agripino

Vladimir Palmeira

César Maia

Ronaldo Cesar Coelho1 Vaga

Delfim Netto

Jayme Paliarin

·José Mendonça BezerraSaulo CoelhoJosé MouraVinicius CansançãoJosé Teixeira

PL

PT

PDC

PFL

SuplentesPMDB

Nelson JobimJosé CostaPaulo MincaroneLuiz SoyerRosa Prata

José Maria Eymael

Flávio Rocha

Cunha BuenoFelipe Mendes

PFL

Albérico FilhoJorge LeiteAmilcar MoreiraJosé GeraldoErnani BodrimLúcia VâniaFernando Bezerra CoelhoLuíz Roberto Ponte .Fernando GasparianMarcelo CordeiroFrancisco. Carneiro

PDTArtur Lima CavalcantiMárcia Cibilis Viana

PTB

José SerraVirgíldásio de Senna

PDS

PCdoBManuel Domingo.s

Basilio VillaniGastone Righi

Ernesto Gradella

Ademir AndradePSB

PSDB

Bosco FrançaMarcos QueirozDarcy DeitosMax RosenmannFirmo de CastroLuiz Viannà Neto10 Vagas

PFLCleonâncio Fonseca Rita CamataLeur Lomanto Simão ScssimLuiz Marques Ubiratan SpinelliManoel Castro

PSDBCaio Pompeu Lézio SathlerFábio Feldman

PDSCarlos Virgílio Eurico Ribeiro

PDTRaquel Cândido 1 Vaga

PTBMilton Barbosa (PDC) Valmir Campelo

PTIrma Passoni

PDC

Presidente: Airton Cordeiro - PFL - PEVice-Presidentes: Ézio Ferreira - PFL - PR .

Osmundo Rebouças - PMDB - CECésar Maia - PDT - RJ

TitularesPMDB

COMISSÃO DE ECONONIA,INDÚSTRIA E COMÉRCIO

Antônio VenoJofran FrejatArnaldo PietroJosé JorgeArolde de OliveiraOrlando Bezerra

PSDaAntoniocarlos Mendes Thame Kayu lha

Airton Cordeirolosé Thomaz Nomó

I Ézio FerreiraLuiz EduardoGilson MachadoRonaro Corrêa

Gidel DantasSecretário: Benício Mendes TeixeiraRamais: 6971 - 6072

Mendes Botelho

Mello Reis

José Serra

Gilson MachadoOsmar LeitãoSérgio Brito

Paulo SidneiRonaldo CarvalhoValdir ColattoWaldir Pugliesi3 Vagas

Roberto Augusto

Chico Humberto

Myriam Poitelia

César Maia

Paulo Silva

José MaranhãoLuíz Roberto Ponte"Prisco VianaRaul FerrazRuy NedelVingt Rosado

Osvaldo Bender

Mario AssadOrlando BezerraWaldeçk Ornelas

Leonel Júlio

Juarez Marques Batista

Joaquim HaickelMário de OliveiraMilton LimaPaulo AlmadaSérgio Naya3 Vagas

Paes LadimRicardo IzarSadie Hauache

Sérgio Carvalho

PT

PDCFlorestan Fenandes

PFLAloysio ChavesAntônio FerreiraEnoc VieiraEtevaldo Nogueira

PSDBAntonio'PerosaGeraldo Campos

PDSAry Valadão

PDTBrandão Monteiro

PTBMarluce Pinto

PSDB

PDS

Jairo Azi

1 VagaSecretária: MaTei Ferreira LopesRamais: 6998 - 7001

PDCLurdinha Savignon

Álvaro AntonioAntônio BrittoAsdrubal BentesChagas NetoFernando VelascoFirmo de CastroJosé Carlos Vasconcelos

PFLAntônio FerreiraChristóvam ChiaradiaEtevaldo NogueiraHumberto Souto

PT

PTBJoãO da Mata (PDC)

Chagas DuartePDT

José Luiz Maia

Anna Maria RattesJosé Carlos Grecco

COMISSÃO DEDESENVOLVIMENTO URBANO,

INTERIOR E íNDIOPresidente: Mário Assad - PFL - MGVice-Presidentes: Etevaldo Nogueira -l?FL - MG

Raul Ferraz - PMDB - BAJairo Azi - PDC - BATitularesPMDB

PFLAnníbal BarcelosDionísio Dal PráFurtado LeiteOrlando Bezzera

PSDBArnaldo MartinsJosé Guedes

PDSCarlos Virgílio

PDTPaulo Ramos

PTBFarabuÍini Júnior

PTJosé Genoíno

PDCSotero Cunha

SuplentesPMDB

Domingos JuvenilFernando VelascoGilson MachadoHélio RosasPaulo Zarzur

SuplentesPMDB

Agassiz Alrnclda. Antônio de JesusFrancisco CarneiroGabriel GuerreiroGerson MarcondesJosé Dutra

Manoel MoreiraNyder BarbosaOttomar PintoPaulo SidneiRenato Vianna2 Vagas

Presidente: Joaci Góes - PMDB - BAVice-Presidentes: Antouio Câmara - PMDB -R:N

Fâbio Feldmann - PSDB - SPRaquel Cândido - PDT - RO

COMISSÃO DE DEFESADO CONSUMIDOR EDO MEIO AMBIENTE

Antônio CâmaraEdivaldo MottaExpedito MachadoFrancisco PintoGeraldo FlemingHaroldo Sanford

José Carlos SabóiaSecretário: Ruy Ornar Prudéncio da SilvaRamais: 6920 - 6921

Adolfo Oliveira

PDCEduardo Siqueira Campos

PL

COMISSÃO DEDEFESA NACIONAL

Presidente: Furtado Leite - PFL - CEVice-P.residentes: Dionísio Dal Prá - PF.L - PR

Annibal Barceios - PFL - APOttomar Pinto - PMDB - RRTitularesPMDB

PMDBAécio Neves Raimundo BezerraAntonio Câmara Raimundo RezendeGeraldo Bulhões Renato BernardiJoaci Goes Ronaldo CarvalhoJoão Maia Samir AchôaJosé Melo Valdir ColatoPaulo Sidnei

PFLCláudio Á vila Júlio CamposEunice Michiles Sandra CavalcantiGandi Jamil Waldeck OrnélasJofran Frejat

PSDBFábio Feldmann José GuedesGeraldo Alckmin Filho

PDSVictor Faccioni Eurico Ribeiro

PDTRaquel Cândido Paulo Ramos

PTBElias Murad Valmir Campelo

PTGumercindo Milhomem

PDCMiraldo Gomes

SuplentesPMDB

lprancisco Pinto Manoel Morcu'aHarlan Gadelha Maria LúciaHélio Manhães Uldurico PintoIvo Lech 5 Vagas

PFLAlysson Paulinelli Narciso MendesAlziro Gomes Pedro Canedo

. Eliézer Moreira Sarney FilhoLúcio Alcântara

PSDBAnna Maria Rattes Octávio ElísioCarlos Mosconi

PDSArtenir Werner Cunha Bueno

PDTNelson Aguiar 1 Vaga

PTBJoaquim!S~cena Roberto Augusto

PTPaulo Delgado

PDCPaulo MourãoSecretário: Jarbas Leal VianaRamais: 6930 - 6931

PDC

José Luiz de Sá

Lídice da Mata

José Gomes

José Guedes

Victor Faccioni

Farabulini Júnior

Mário LimaMaurício PáduaOsvaldo MacêdoPaulo AlmadaPrisco Viana1 Vaga

Octávio Elísio

Rose de Freitas

Telmo Kirst

Sérgio Carvalho

Irajá RodriguesJosé GeraldoMaria LúciaMário LimaNilso SguareziOttomar Pinto

Valmir Campelo

Leur LomantoMussa DemesStélio Dias

João AgripinoJosé Carlos VasconcelosSamir AchõaTidei de Lima4 Vagas

José Santana de!VasconcellosJosé TinocoMaurício Campos

Maluly NetoSimão SessimVictor Fontana

Gerson PeresPDT

José Fernandes

PT

PDS

PDC

PFL

PT

PDC

PTB

PSDB

PMDB

Brandão Monteiro

Alcides LimaAssis CanutoÉzio FerreiraJales Fontoura

Aécio Borba

Basilio ViiIani

Antonio PerosaMauro Campos

Francisco KüsterGeraldo Campos

PSDB

PFL

PMDB

PDS

Luiz Gushiken

Paulo Delgado

Marluce Pinto

Eduardo MoreiraGabriel GuerreiroGenésio de BarrosJoão ResekJosé AmandoLuiz Alberto RodriguesMarcos Lima

Felipe Mendes

TitularesPMDB

COMISSÃO DEFISCALIZAÇÃO E CONTROLE

Airton SandovalAluízio CamposFernando GasparianFirmo de CastroFernando SantanaGerson MarcondesPercival Muniz

PFL

COMISSÃO DE MINAS E ENERGIA

PSDB

Presidente: Fernando Gasparian - PMDB - SPVice-Presidentes: Irajá Rodrigues - PMDB - RS

Benito Gama - PFL - BAFernando Santana - PCB - BA

Anna Maria RattesDirce Tutu Quadros

PDS

Carlos VinagreCid CarvalhoDélio BrazDenisar AroeiraHaroldo Sabóia

Presidente: Octávio Elisio - PSDB - MGVice-Presidentes: Antônio Perosa - PSDB - SP

. Mário Lima - PSDB - BA, Aécio de Borba - PDS - CE

Titulares

Ary Valadão

Tarzan de CastroSecretário: Silvio AveUno da SilvaRamais: 7025 - 7026

PDT

Alécio DiasJosé LinsFurtado Leite1 Vaga

PTB

Sotero CunhaSuplentes

Chagas Duarte

Benito GamaJoão AlvesJosé MouraJosé Tinoco

Nyder BarbosaOswaldo Lima FilhoSérgio Werneck4 Vagas

Rose de Freitas

Valmir Campelo

Victor Faccioni

Márcia Cihilis Viana

Osmundo RebouçasGonzaga PatriotaRpberto BrantIrajá RodriguesSérgio NayaJoão Carlos Bacelar

José TeixeiraOrlando BezerraSérgio Brito

Horácio Ferraz

José Fernandes

Aécio de Borba

Nelson Seixas

José Carlo"s Grecco

Francisco DornellesRita FurtadoLevy Dias

Moema São ThiagoRobson Marinho

P:rB

.PT

PDG

PDS

PDT

PTB

PSDB

Chagas Duarte

Leonel Júlio

PDT

PFLAlceni GuerraCleonâncio FonsecaGandi JamilJosé Lins

PTB

PT

PSDBEuclides ScalcoRonaldo Cezar Coelho

PDSArnaldo Fioravante

PSDB

Aécio de BorbaFelipe Mendes

PDC

Vladimir Palmeira

PDS

PFL

SuplentePMDB

Expedito MachadoFernando GasparianJoão NatalIranildo Pereira-Lúcia VâniaMilton Reis

Arnaldo PietroManoel CastroBenito GamaMussa Demes

PDT

Arnaldo MartinsJosé FreireCid CarvalhoLuiz Alberto RodriguesFernando Bezerra CoelhoMoisés PimentelFrancisco Sales

Francisco KüsterJosé Serra

César Maia

Artur da TávolaPaulo Silva

Basaio Villani

Luiz Gushiken

Adylson Motta

Fernando LyraFloriceno Paixão

PLJosé Carlos Coutinho

PCdoBEdmilson Valentim

Miraldo GomesSecretária: Maria Julia Rabelo de MouraRamais: 6955 - 6959 .

COMISSÃO DE FINANÇASPresidente: Francisco Dornelles - PFL - RJVice-Pl'esidentes: Arnaldo Prieto - PFL - RS

Fernando Bezerra Coelho - PMDB _PEJosé Serra - PSDB - SPTitularesPMDB

PSB

Jonival Lucas

Jonival Lucas

1 VagaSecretária: Tasmánia Maria de Brito GuerraRamais: 6980 - 6977 .

Benedito Monieiro Elias MuradGastone Righi

PTGumercindo Milhomem 1 Vaga

PDC

Paulo Delgado

Osvaldo Sobrinho

Costa FerreiraOsvaldo CoelhoEraldo TinocoPedro CanedoEvaldo Gonçalves

Érico PegoraroSandra CavalcantiLauro MaiaSarney FilhoManoel Castro

Hermes ZanetiOctávio Elísio

Artenir Werner

Ne~on Aguiar

Messias SoaresHenrique Eduardo AlvesPlínio MartinsJosé da ConceiçãoRoherto Vital

Mauro SampaioFlávio Palmier da VeigaRenato BernardiGerson Vilas BoasRita CamataHélio RosasSérgio SpadaIranildo PereiraUbiratan AguiarJoaquim Haickel

PL

PCdoB

Milton B~rbosa

Lídice da Mata

Álvaro Valle

Caio PompeuJorge Hage

PTB

PFL

Fábio RaunheittiSólon Borges dos Reis

PTFlorestan Fernandes

PDC

PDTMárcia Cibilis VianaTadeu França

PSDB

PDS

PSBJoão Herrmann Neto

SuplentesPMDB

Arnold FioravanteEurico Ribeiro

PFLAgripino de Oliveira LimaJesualdo CavalcantiÁtila LiraJosé QueirozCleonãncio FonsecaLui.z Marques

Amilcar MoreiraMário MartinsDaso CoimbraMauro MirandaDjenal Gonçalves11 Vagas

Vilson Souza Dirce Tutu QuadrosPDS

José Luiz Maia Adauto PereiraOsvaldo Bender

, ,'~., PDTAmaury 'Müller,. Luiz SalomãoBocayuva Cunha

PTBFábio Raunheitti Feres NaderHorácio Ferraz.

PTVirg~io Guimarães 1 Vaga

PCdoB

PSB1 VagaSecretária: Maria Laura CoutinhoRamais: 7016 - 7019

COMISSÃO DEEDUCAÇÃO,CULTURA,ESPORTE E TURISMO

PL

Presidente: Ubiratan Aguiar - PMDB - CEVice-Presidentes: Celso Dourado - PMDB - BA

Jorge Hage - PSDB - BAFlorestan Fernandes - PT - SP

TitularesPMDB

Afrísio Vieira LimaJosé Freir~

Agassiz AlmeidaJosé MaranhãoBete MendesMaguito VilelaCelso DouradoMárcia KubtischekChagas NetoMárcio BragaFausto Fernandes

Alceni GuerraNey Lope5Alysson PaulinelliOrlando PachecoÂngelo Magalhães

• Rita furtado

PSBAbigail Feitosa

PCdo BEdmilson Valentim

PDTRaquel Cândido

PTBLeonel Júlio

PTVladimir Palmeira

PDCJosé Gomes

SuplentesPMDB

Aloísio VasconcelosArnaldo MartinsCarlos BenevidesHilário BraunIsrael PinheiroMaguito Vilela

PFLAloysio ChavesAnnibal BarceloosAntônio FerreiraEraldo Tinoco

PSDBJayme SantanaMaria de Lourdes Abadia

PDSBonifácio de Andrada

PDTBoc.yuva Cunha

PTBBem~dito Monteiro

PTAntônio Marangon

PDCJosé Maria :t;vrnael

.Secretária: Allia Felício Tobias'Ramais: 6945 - 6947

José Maurício

Marluce Pinto

Neuto de ContoOttomar PintoPaulo RobertoWalmor de Luca4 Vagas

Jonas PinheiroRODaro Corrêa1 vaga

Virgíldásio de Senna

Francisco Diógenes

Luiz Salomão

José Elias

Suplente

PMDBAntônio GasparBete MendesGenésio de BarrosGeovah AmaranteHélio DuqueHélio RosasJorge MedauarLeopoldo SouzaLuiz Alberto RodriguesRubem Branquinho

PFLArnaldo PrietoAirton CordeiroEraldo TinocoFausto RochaJosé' CamargoLevy Dias

PSDBHermes ZanetiMaria de Loudes Abadia

• PDS

Artenir WernerAry Valadão

PDTDoutel de Andrade

PTBJosé EgrejaOsvaldo Sobrinho

PTJosé Genoíno

PDCRoberto Balestra

PLMarcos Formiga

PCdoB

Marcos LimaMatheus IensenMauro SampaioMIchel TemerRaul BelémRosário Congro NetoJorge ViannaSantinho FurtadoTheodoro Mendes3 Vagas

Messias GóisNey LopesPaes LandimRIcardo Izar1 Vaga

Sigmaringa SeixasVirgildásio de Senna

Cunha Bueno

2 Vagas

Sólon Borges dos Reis

l,Vaga

SuplentesPMDB

Antônio BritoBernardo CabralDaIton Canabrava15 Vagas

PFLAnnibal BarcellosOsmar LeitãoAroldo de OliveiraPaulo MarquesJosé TeixeiraSaulo Coelho

PSDBAnna Maria RattesElias Murad

PDSAdylson MotaGerson Peres

PDTAdhemar de Barros Filho

. PTBFarabulini JúniorJosé Egreja

PTPaulo Paim

PDCI Vaga

PLOswaldo Almeida

PC do BManuel Domingos

PSB

Ivo MainardiMárcio iBi"agaMattos Leão

Júlio CamposSimão SessimLúcia Braga1 VagaMaurício Campos

Geraldo Alckmin FilhoVicente Bogo

Osvaldo Bender

2 Vagas

João de Deus Antunes

Antônio Marangon

COMISSÃO DERELAÇÕES EXTERIORES

Presidente: Bernardo Cabral- PMDB - AM. Vice-Presidente: Márcia KubItschek ·:..::PMDB - DF

. Aloysio Chaves-PFL-PAAdolfo Oliveira - PL - RJ

PFL

João Hermam NetoSecretária: Regina Beatriz Ribas MarizRamais: 6992 - 6994

Francisco Rotim .Secretária: Maria Inêz LinsRamal: 6914

COMISSÃO DESERVIÇO PÚBLICO

Presidente: Irma Passoni - PT - SPVice-Presidentes: Miro Teixeira - PDT - RJ

Carlos Vinagre - PMDB - PAAristides Cunha - PSC - SP

TitularesPMDB

Aloysio Teixeira Mário de OliveiraAristides Cunha Naphtali Alves de SouzaCarlos Vinagre Paulo ZarzUI:Hélio Rosas' Theodoro MendesJoão Natal Wagner LagoJosé Freire 1 VagaLeopoldo Bossone

PFLJalles Fontoura Mussa DemesLuiz Marques Sadie Hauache3 Vagas

PSDBFrancisco Küster Paulo SilvaGeraldo Campos

PDSArtenir Werner Nosser Almeida

PDTFloriceno Paixão Miro Teixeira

PTB.Feres Nader Sólon Borges dos Reis

PTIrma Passoni

PDCJairo Carneiro

SuplentesPMDB

Alarico Abib Osvaldo MacédoÁlvaro AntÔnio Renato Vianna9 Vagas

PFLAntônio Veno Iberê FerreiraÁtila Lira Jofran FrejatEraldo Tinoco 2.Vagas

1 VagaPSDB

Célio de Castro . Geraldo Alekimin Filho1 Vaga

Júlio CostamilanJosé VianaMessias SoaresMoisés AvelinoRaimundo BezerraRaimundo RezendeRuy NedelTidei de LimaUldurico PintoV!ngt Rosado

Célio de Castro

Nelson Seixas

Carlos Virgilio

Carlos Mosconi

Roberto Jefferson

José QúeirozLauro MaiaOrlando' PachecoPedro CanedoSandra Cavalcanti

João Paulo

PDS

PFL

PSDB

PSBAldo Arantes

PTB

PDC

COMISSÃO DE SAÚDE,PREVIDÊNCIA E

ASSISTÊNCIA SOCIAL

PT

Chico HumbertoFloriceno Paixão

PDT

Presidente: Raimundo Bezerra - PMDB - CEVice-Presidentes: Ivo Lech - PMDB - RS

Arnaldo Faria de Sá .,.... PI - SP

TitularesPMDB

Benedita da Silva

Alarico AbibArnaldo Faria de SáCelso DouradoDjenal GonçalvesDoreto CampanariEduardo Moreira,Francisco AmaralGenésio BernardinoIranildo PereiraIvo LechJorge Uequed

Alceni GuerráErico PegoraroEunice MichilesGandi JamilJesualdo CavalcantiJofran Frejat

AntoníocarlosMendes ThamerJorge Uequed

Anton.u ~aum .... l1riatiAry Valadão

Jairo Azi

Joaquim Sucena

PLJosé Carlos Coutinho

João de DeuS' Antunes

Leur LomantoOscar CorrêaOsvaldo CoelhoPaulo PimentelSarney Filho

Mello Reis

Jaime SantanaMoema São Thiago

Luiz Viana NetoMarcelo CordeiroMárcia Kubitschek'Mattos LeãoMaurilio Ferreira LimaMaurício FruetMelo Freire-Naphtali Alves de SouzaUlysses GuimarãesLeopoldo Bessone

Virgüio Guimarães

José Maurício

Benetida da Silva

PLTarzan de Castro

Aloysio ChavesAntônio VeDOEnoc VieiraFranc.isco BenjamimJesus TajraJosé Teixeira

Adolfo de OliveiraPC do B

Eduardo Bonfim

PSDB

PSB

PDC

Carrel BenevidesErvin Bonkoski

TitularesPMDB

Afrísio Vieira LimaAntônio MarizAirton SandovalBernardo CabralBosco FrançaDaso CoimbraDélio BrazDjenal GonçalvesHaroldo SabóiaJosé Ulísses de Oliveua~uiz Soyer

Artur da TávolaEgídio Ferreira Lima

PDSAdylson MottaFrancisco Di6genes

PT

Amaury MüllerBocayuva Cunha

PTB

Domingos Leonelli

PDT

COMISSÃO DE TRANSPORTES

COMISSÃO DE TRABALHO

1 VagaSecretáriô: Ronaldo de Oliveira NoronhaRamais: 7011 - 7012

Presidente: Carlos Alberto Caó - PDT - RJVice-Presidentes: Paulo Paim - PT - RS

Júlio Costamilan - PMDB - RSEdmilson Valentim - PC do B - RJ

PRN

PDS

PFLSalatiel Carvalho - PE

PSDB

PT

PDT

PSDBDuas Vagas

PDSUma Vaga

PTUma Vaga

PFLTrés Vagas

PDTUma Vaga

PTBUma Vaga

PRNUma Vaga

TitularesPMDB

Celso Dourado - BADoreto Campanari - SP

Márcio Braga -'RJRosário Congro Neto - MS

PFLAirton Cordeiro - PRSalatiel Carvalho - PE

PSDBRobson Marinho - SP

PDTNelson Aguiar - ES

PDSJorge Arbage - PA

PTBenedita da Silva - RJ

Airton Cordeiro - PR

Benedita da Silva - RJ

2 - COMISSÃO ESPECIAL INCUMBI­DA DE APRECIAR O PROJETO_DE LEIN' 1.506/89, QUE "INSTITUI NORMAS GE­RAIS DE PROTEÇÃO À INFÂNCIA E ÀJUVENTUDE E OUTROS QUE CRIAM OESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLES­CENTE".

Díonísio Hage - PA

Ramal: 7066 e 7067

PRNDionísio Hage - Pt\.

SuplentesPMDB

Cinco Vagas

Presidente: Deputado Sandra Cm;alcanti - PFL - RJl' Vice-Presidente: Deputado Airton Cordeiro - PFL­PR2Q Vice-Presidente: Deputado Arthur da Távola - PSDB-RJ39 Vice-Presidente: Deputado Benedicto Monteiro - PTB-PARelator: Deputado Hélio Manhães - PMDB - ES

Titnlares

PMDBMárcio Braga - RJRosário Congro Neto - MS

'Robson Marinho - SP

Celso Dourado - BA.Doreto Campanari - SP

,Nelson Aguiar

·Jorge Arbage - PA

José GeraldoJosé Ulisses de OliveiraLuiz LealNaphtali Alves de SouzaRoberto BrantRospide Netto

Sigmaringa Seixas

Telmo Kirst

MarIuce Pinto

1 Vaga

Manoel Castrof!..faurício CamposSaulo Coelho

Mendes Botelho

Jorge Arbage

Mauro Campos

Luiz MarquesSimão SessimJúlio CamposLeal Varella

PT

PTB

PDC

SuplentesPMDB

PDT

PDT

PSDB

Airton CordeiroCosta FerreiraÉzio FerreiraGeovani Borges

PSDB

PDC

Ernesto Gradella

Benedita da Silva

Arnaldo MoraesChagas NetoDel Bosco AmaralEliel RodriguesErnani BoldrimGustavo de FariaIturivaI Nascimento

Felipe Mendes

José Carlos GreccoSaulo Queiroz

Gidel Dantas

PDS

Carrel Benevides

PFL

PFL

PT

José Maurício

PDS

PTB

Joaquim Sucena

Brandão MonteiroJosé Fernandes

Darcy Pozza

Antónío PerosaLézio Sathler

Senadores DeputadosAlfredo Campos Alcides LimaChagas Rodrigues Gabriel GuerreiroJoão Castelo José Carlos VasconcelosJoão Menezes José GuedesNabor Júnior Renato Bernardi

MEMBROS DO PODER EXECUTIVOCharles Curt Mucller Almir LaversveilerCesar Vieira de Rezende José Carlos MelloPedro José Xavier Mátoso

Jairo CarneiroSecretária: lole LazzariniRamais: 7005 - 7006

COMISSÃO MISTA1 - COMISSÃO DE ESTUDOS TERRITO.R~AIS (ART. 12 DO ATO DAS DISPOSI.ÇOES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS). -

ComposiçãoMEMBROS DO CONGRESSO

COMISSÃO ESPECIAL

1- COMISSÃO ESPECIAL INCUMBIDADE APRECIAR O PROJETO DE LEI N'1.506/89, QUE "INSTITUI NORMAS GE­RAIS DE PROTEÇÃO À INFÂNCIA E ÀJUVENTUDE E OUTROS QUE CRIAM O"ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADO­LESCENTE".

.Alziro GomesJosé Santanta deVasconcellosStélio Dias

Roberto Augusto

Jorge Arbage

Robeito Augusto

Nelton Friedrich

Mário LimaNilson Gibson7 Vagas

Myriam Portella

Ary Valadão

Tadeu França

Osmar LeitãoVictor Trovão2 Vagas

Waldeck Ornélas3 Vagas

Edmundo GaldinoDirce Tutu Quadro~

Osvaldo Sobrinho

Lysãncas Maciel

Jorge UequedJanes Santos NevesJosé da ConceiçãoJosé TavaresJúlio Costamilan1 Vaga

PT

PDC

PTB

PDS

PDTChagas DuarteI Vaga

Lurdinha Savignon

Fábio Raunhctti

PDT

TitularesPMDB

PTB

PTPaulo Paim

Célio de CastroGeraldo Campos

PDCFarabulini Júnior (PTB)

SuplentesPMDB

Mendes Botelho

PDS

PSDB

Átila LiraEnoc Vieira

PSDBAntd~io~arlor,

Mendes ThamerPDS

Arnold FioravantePDT

Sérgio Carvalho

PFL

Aloysio TeixeiraEdivaldo MottaHaroldo SanfordLuís Roberto Ponte

Carlos Alberto Caó

PFL

Mello Reis

PTBJoão de Deus Antunes

PTJoão Paulo

Eunice MichilesLúcio AlcântaraNarciso Mendes

Aécio de Borba

Alexandre PuzinzaAntero de Barr~o5Antônio MarizEdmilson ValentimFrancisco AmaralGeraldo FlemingHaroldo Sabóia

PDCJayme Paliarin (PTB)Reunião: 4~s e 5~s feirasSecretãria: Agassis Nylandeir BritoRamais: 6989 .- 6990

Presidente: Dorcy Pozza - PDS - RSVice-Presidentes: Jorge Arbage - PDS - PA

Sérgio Werneck - PMDB - MGJosé Santana de Vasconcelos - PFL­MG

Alexandre PuzynaCarlos BenevidesDalton CanabravaDerrisar AroeiraMário MartjnsMauro MirandaI Vaga

TitularesPMDB

Max RosenmannPaulo RobertoPaulo MincaroneRoberto VitalRubem BranquinhoSérgio Werneck

Presidente: Deputada Sandra Cavalcanti - PFL - RJI' Vice-Presidente: Deputado Airton Corndeiro - PFL-PR2' Vice-Presidente: Deputado Arthur da Távola - PSDB-RJ3' Vice-Presidente: Deputado Benedito Monteiro - PTB-PARelator: Deputado Hélio Manhães - PMDB - ES

PMDB - cinco vagasPSDB - duas vagasPDS - uma vagaPT-uma vaga

Suplent..PFL - trés vagasPDT - uma vagaPTB - uma vagaPRN - uma vaga

Secretário: Luiz César LimaCostaRamal: 7067 e 7066.

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL

PREÇO DE ASSINATURA

(Inclusas as despesas de correio via terrestre)

SEÇÃO I (Câmara dos Deputados)

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SEÇÃO 11 (Senado Federal)

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REVISTA DE INFORMAÇÃOLEGISLATIVA N9 96

(outubro a dezembro de 1987)

Está circulando o n9 96 da Revista de Informação 1-egislativa, periódico trimestral depesquisa jurídica editado pela Subsecretaria de Edições Técnicas-de-'Sênado Federal.

Este número, com 3,52 páginas, cOl'ltém as seguintes maténas:

Os dilemas instltu~ionais no Bra3il - Ronaldo PolettiA ordem êstatal e legalist? A política como Estado e o

direito como lei - Nelson 'SaldanhaCompromisso Constituinte -'- Carlos Roberto PellegrinoMas ql)al Constituição? - Torquato JardimHermenêutica constitucional -,Celso Bastos'Considerações sobre os rumos do federalismo nos Esta-

dos Unidos e no Brasil - Fernanda Dias Menezesde Almeida

RUI Barbosa. Constituinte - Rubem NogueiraRelaciones y convenlos de las ProvinClélS con sus Municl­

pios. con el Estado Federal y con Estados extranjeros- Jesús luis Abad Hernando

Constituição sintética· ou analítica? - Fernando HerrenFernandes Aguillar

Constituição americana: moderna aos 200 anos - Ricar­do Arnaldo Malheiros Fiuza

A Constituição dos Estados Unidos - Kenneth L. Pe­negar

A evolução constitucional portuguesa e suas relações com• a brasileira - Fernando Whitaker da Cunhi' .

Uma análJse sistêmica do conceito de' ordem ecor.6mica, e sociál - Diogo de Figueiredo Moreira Neto e'. Ney Prado '

A Intervenção do Estado na economia - seu processoe ocorrência históricos - A. B. Cotrim Neto

O processo de apuração do abuso do poder econômicona aRJalleglslação do CADE -José Inácio GonzagaFranceschini

Unidade e dualidade da magistratura - Raul MachadoHortâ

cÀ venda na Subsecretariade Edições TécnicasSenado Federal.Anexo I. 229 andarPraça dos Três Poderes.CEP 70160 -:- Brasília, DFTelefones: 311-3578 e

311-3,579

JudiciáriO e minOrias - Geraldo Ataliba

DiVida externa do Brasil e a arglJlção de sua InconstitucIO­nalidade - Nailê Russomano

O' MinistériO Público e a AdvocaCia de Estado - PintoFerreira

Responsàbilidade civil do Estado - Carlos Mário da SilvaVelloso

Esquemas' privatístlcos nodireito administrativo - J. Cre­tella Júnior

A slndi"Câncla administrativa e a punição disciplinar - Ed­mir Netto de Araújo

A vinculação constitucional, a recorribilJdade e13 acumu­lação de empregos no Direito do Trabalho -,PauloEmílio Ribeiro de Vilhena

Os aspectos jurídicos da inseminação artificial e a diSCiplinajurídica dos bancos de esperma - Senador NelsónCarneiro

Casamento e família na futurá Constituição brasileira: acontribUição alemã - João Baptista Villela

A evolução social da mulher - Joaquim 'Lustosa So­brinho

as seres monstruosos em face do direito romano e docivil [l1oderno - Sílvio Meira

Os direitos IntelectuaiS na ConstitllJição - Carlos AlbertoBittar

O direito autoral do ilustrador na literatura Infantil- Hi/de­brando Pontes Neto

Reflexões sobre os rumos da reforma agrária no Brasil- Luiz Edson Fachin

Assinatura

-- _.,------------------------------------J p, dos deverão ser acompanhados de cheque nominal à SUbsecretaria de Edições Técnicas

uo Senauo Federal ou de vale postal remetido à Agência ECT Senado Federal - CGA 470775.Atende-se. também, pelo sistema de reembolso postal.

REVISTA DE INFORMAÇÃOLEGISLATIVA NC? 101

(Janeiro a Março de 1989)Está circulando o n9 101 da Revista de Informação Legislativa, periódico trimes­

tral de pesquisa juridica editado pela Subsecretaria de Edições Técnica~ do SenadoFederal.

Este número, com 332 páginas, contém as seguintes matérias:

COLABORAÇÃO

O Proc~sso Legislativo nas Constituições Federais brasileiras - Raul MachadoHorta

O Poder Legislativo na nova Constituição braslleira - Senador /rapuan Costa JuniorO Supremo Tribunal Federal na nova Constituição - Ministro Sydney SanchesAJustiça Militar na nova Constituição braslleira - Antônio Geraldo PeixotoAs relações internacionais na ordem constitucional - Paulo Roberto de AlmeidaDa competência internacional da Justiça do Trabalho - Georgenorde SousaFranco

F1Iho . .

Competência legislativa concorrente dos Estados-Membros naConstit~ição de1988 - Paulo Luiz Neto Lobo

O Poder legislativo, temporalidade e espaciologia - Paulo JacquesConstituição: uma tentativa de compreensão - José Roberto Fernandes CastilhoMandado de Injunção e Inconstitucionalidade por omissão - Adhemar Ferreira

MacJel .O Poder Legislativo e o Direito de Autor~ Carlos Alberto Bittarfiscalização e controle do Executivo pelo Legislativo.,.... Rosinethe Monteiro SoaresSistemas constitucionais estrangeiros e ~gãos de controle financeiro e orçamen-

tário - wtor RoULaubé ' ,Fundaçães;PúbHcas - Maria Sy/via ZaneUa DiPietroO regime de acumulação na Constituição de 1988 - Corsíndio Monteiro da SUvaJuizad'o de instrução - Alvaro LazzariniDesporto constitucionalizado - Alvaro Melo F1IhoOs efeitos da conversão sobre a economia brasileira e o mercado de capitais ­

Balanço de um semestre - Amoldo WaldCláusulas de Jurisdiccion y Legislación apHcable en los contratos de endeudamient

externo de los Estados Latinoamericanos - Jürgen SantlebenNo Centenário da RepúbHca: um balanço econômico - Mircea Buescu

POBUCAÇÕES

- Obras publicadas pela Subsecretaria de Edições Técnicas

À Venda na Subsecretaria deEdições Técnicas - SenadoFederal, Anexo I, 229. andar ­Praça dos Três Poderes, CEP70160 - Brasília, DF - Tele­fones 311-3578 e 311-3579.

Os pedidos a serem atendi­dos através da ECT deverão seracrescidos de 50% (cinqüentapor cento) de seu 'valor para acobertura das respectivas des­pesas postais e acompanha­dos de cheque nominal à Sub­secretaria de Edições Técnicasdo Senado Federal ou de valepostal remetido à agência ECTdo Senado - COA 470775.

PREÇO DOEXEMPlAR:NCz$2~OO

Assinatura para 1989(n9S 101 a 104):

NCz$ 12,00(Já incluídos os 50% para

cobertura' dasdespesas postais)

Deixamos de atender pedi­dos pelo reembolso postal, emvirtude de preço das publica­ções desta Subsecretaria se­rem abaixo do mínimo exigido 'pela ECT, para remessa atravésdo referido sistema.

Centro Gráfico do Senado FederalCaixa Pos~1 07/1203

Brasília - DF

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