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REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES, PORTOS E AVIAÇÃO CIVIL
DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES DIRETORIA DE PLANEJAMENTO E PESQUISA
RELATÓRIO DE ANTEPROJETO
Volume 01
Julho/ 2017
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES, PORTOS E AVIAÇÃO CIVIL
Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – DNIT Superintendência Regional no Estado do Pará
RELATÓRIO DE ANTEPROJETO
RODOVIA: BR-230/PA
TRECHO: Div. TO/PA (Início Trv. Rio Araguaia) – Div. PA/AM (Palmares).
SUBTRECHO: Fim Trv. R Araguaia (S Raimundo Araguaia) – Início do Trecho
Pavimentado.
SEGMENTO: km 0,7 ao km 12,1
Extensão: 11,4 km
SNV: 230BPA1200
LOTE: Único
Relatório de Anteprojeto
Julho /2017
Relatório RANT-REL-BR230_PA-R04 REV.03
Relatório de Anteprojeto
FOLHA:
Página 3 de 59
Relatório de Anteprojeto
Nº do Contrato: 366/2012 Responsável Técnico: Renato de Queiroz Porto
CREA:160632717-8
ÍNDICE DAS REVISÕES
REV. DESCRIÇÃO E/OU FOLHAS ATINGIDAS
00
01
02
03
RANT-REL-BR230_PA-R0
RANT-REL-BR230_PA-R1
RANT-REL-BR230_PA-R3
RANT-REL-BR230_PA-R4
REV00 REV01 REV02 REV03
DATA 06/05/2016 08/08/2016 02/09/2016 14/10/2016
ANTEPROJETO
EXECUÇÃO
VERIFICAÇÃO
APROVAÇÃO
AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DO DNIT, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE
FORMULÁRIO PERTENCENTE À NORMA Nº 125/2010-PAD ANEXO A – FIGURA A1
Relatório RANT-REL-BR230_PA-R04 REV.03
Relatório de Anteprojeto
FOLHA:
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ÍNDICE
1. APRESENTAÇÃO .............................................................................. 10
2. RESUMO DO EMPREENDIMENTO .................................................. 13
3. MAPA DE SITUAÇÃO ....................................................................... 15
4. METODOLOGIA ................................................................................. 17
4.1. Fases de Elaboração do Anteprojeto .......................................... 17
4.2. Fase Atual – Fase de desenvolvimento do Anteprojeto ............ 19
4.3. Informações Referentes à Constituição do Relatório ................ 19
5. DESENVOLVIMENTO DO ANTEPROJETO ..................................... 22
5.1. Memorial Descritivo dos Anteprojetos ........................................ 22
5.2. Anteprojeto Geométrico ............................................................... 22
5.3. Anteprojeto de Acessos ............................................................... 25
5.4. Anteprojeto de Terraplenagem .................................................... 26
5.5. Anteprojeto de Drenagem ............................................................ 28
5.6. Anteprojeto de Pavimentação ...................................................... 31
5.7. Anteprojeto de Sinalização .......................................................... 44
5.8. Anteprojeto de Obras Complementares ..................................... 45
5.9. Anteprojeto de Interferências ...................................................... 45
5.10. Anteprojeto De Componente Ambiental ..................................... 48
5.11. Anteprojeto de Desapropriação ................................................... 53
Relatório RANT-REL-BR230_PA-R04 REV.03
Relatório de Anteprojeto
FOLHA:
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6. PLANEJAMENTO DAS ATIVIDADES ............................................... 55
7. ANEXOS ............................................................................................ 57
8. TERMO DE ENCERRAMENTO ......................................................... 59
Relatório RANT-REL-BR230_PA-R04 REV.03
Relatório de Anteprojeto
FOLHA:
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Índice de Tabelas e Figuras
Tabela 1 – Segmentos com elevação do greide da BR-230/PA ................ 23
Tabela 2 - Quadro de Características da BR-230/PA ................................ 24
Tabela 3- Seção transversal Tipo .............................................................. 25
Tabela 4 - Localização dos acessos. ......................................................... 26
Tabela 5 – Bueiros (BR-230/PA) ................................................................ 30
Tabela 6 – Características mínimas dos materiais das camadas de
pavimentação ....................................................................................................... 32
Tabela 7 - Coeficientes de Equivalência Estrutural .................................... 34
Tabela 8 - Espessuras Mínimas de Revestimento ..................................... 34
Tabela 9 – Camadas Calculadas pelo método do DNIT ............................ 37
Tabela 10 - Análise Mecanística ................................................................ 41
Tabela 11 – Dimensionamento Final da BR-230/PA .................................. 42
Tabela 12 – Localização dos pontos cadastrados da rede elétrica da BR-
230/PA .................................................................................................................. 47
Tabela 13- Cadastro das áreas previstas de serem desapropriadas (BR-
230/PA)................................................................................................................. 53
Figura 1 – Mapa de Situação BR-230/PA .................................................. 15
Figura 2 – Fluxograma de elaboração das atividades (Anteprojeto) .......... 18
Figura 3 – Simbologia das camadas de projeto ......................................... 35
Relatório RANT-REL-BR230_PA-R04 REV.03
Relatório de Anteprojeto
FOLHA:
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Figura 4- Estrutura Pavimento ................................................................... 42
Figura 5 - Proposta para realocação da rede elétrica ................................ 47
Figura 6- Passivo ambiental cadastrado na Fase 01 ................................. 50
Figura 7- Passivo ambiental cadastrado na Fase 01 ................................. 50
Relatório RANT-REL-BR230_PA-R04 REV.03
Relatório de Anteprojeto
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1. APRESENTAÇÃO
O Consórcio Dynatest Engenharia Ltda. e Engemap Engenharia,
Mapeamento e Aerolevantamento Ltda. apresenta ao Departamento Nacional de
Infraestrutura dos Transportes (DNIT), a Fase 02- Anteprojeto de Engenharia da BR-
230/PA, Subtrecho: Fim Travessia sobre o Rio Araguaia (São Raimundo do
Araguaia) – Início do Trecho Pavimentado: km 0,7 ao km 12,1 (SNV), em
conformidade com a INSTRUÇÃO DE SERVIÇO Nº-09, de 23 de Maio de 2016 e
com o contrato a seguir discriminado:
SUPERVISÃO: Coordenação Geral de Planejamento e Programação
de Investimentos
COORDENAÇÃO: Diretoria de Planejamento e Pesquisa
CONTRATO: PP-366/2012
PROCESSO: 50600002332201107
EDITAL: 551/2011-00
DATA DA LICITAÇÃO: 08/02/2012
OBJETO: Assessoramento à CGPLAN/DPP/DNIT na reestruturação e
Fortalecimento da Gerência de Pavimentos, abrangendo: I) Implantação de um
Sistema de Gerência de Pavimentos – SGP; II) Implantação de Modelo Gerencial
nas Ações que envolvem o Planejamento Estratégico de Programas Rodoviários e
Planejamento Operacional; III) Realização das Pesquisas de Campo necessárias,
incluindo a produção de Ortofoto e Restituição Fotogramétrica para a Composição
de Estudos Preliminares.
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Relatório de Anteprojeto
FOLHA:
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DATA DA ASSINATURA: 17/07/2012
DATA DE PUBLICAÇÃO no DOU: 18/07/2012
DATA DA ASSINATURA DE ADITIVO: 30/04/2014
DATA DE PUBLICAÇÃO DE ADITIVO no DOU: 21/05/2014
DATA DA ASSINATURA DE 2° TERMO ADITIVO: 21/10/2015
DATA DE PUBLICAÇÃO DE 2° TERMO ADITIVO no DOU: 23/10/2015
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Relatório de Anteprojeto
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RESUMO DO EMPREENDIMENTO
Relatório RANT-REL-BR230_PA-R04 REV.03
Relatório de Anteprojeto
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2. RESUMO DO EMPREENDIMENTO
O Anteprojeto da rodovia BR-230-PA consiste na implantação/pavimentação
da extensão de 11,4 km (conforme estaqueamento do anteprojeto), tendo início na
ponte sobre o rio Araguaia (divisa entre os estados TO/PA) e o seu fim, no início do
Trecho Pavimentado. O trecho está situado entre o km 0,7 e 12,1 do SNV.
O segmento apresentado neste relatório faz parte da Rodovia
Transamazônica e está situado próximo ao Município de Marabá. O mesmo visa
atender a região do sudeste Paraense, que é formada por seis distritos urbanos que
são interligados por rodovias ao território nacional. O trecho apresentado tem grande
importância para a integração socioeconômica do Estado, pois passa por regiões em
desenvolvimento, movimentando setores na agricultura, indústria e comércio.
Dessa forma se fazem necessárias melhorias nas condições de
trafegabilidade, adequações para melhor escoamento dos veículos de carga pesada
e das condições de segurança viária. Além disso, este empreendimento é parte
integrante do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC, de onde se infere
que é prioridade do Governo Federal sua efetivação.
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Relatório de Anteprojeto
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MAPA DE SITUAÇÃO
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Relatório de Anteprojeto
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3. MAPA DE SITUAÇÃO
Figura 1 – Mapa de Situação BR-230/PA
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Relatório de Anteprojeto
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4. METODOLOGIA
A seguir é apresentada a metodologia aplicada para o desenvolvimento das
atividades e estudos deste Relatório Técnico.
4.1. Fases de Elaboração do Anteprojeto
A metodologia aplicada no desenvolvimento deste anteprojeto envolve três
fases, cujas principais atividades estão descritas a seguir.
I. FASE DE CONCEPÇÃO – Envolve o planejamento, definição de escopo,
concepção final do empreendimento, coleta, tratamento e análise de
dados primários e secundários, vistoria técnica e estudos técnicos;
II. FASE DE DESENVOLVIMENTO – Envolve o desenvolvimento técnico
propriamente dito, dimensionamento e soluções que serão adotadas para
o Anteprojeto abordando os critérios e metodologia utilizada nessa fase.
Esta fase é compilada em três volumes: Relatório Técnico (Volume 01),
Desenhos (Volume 02) e Anexos Técnicos (Volume 03);
III. FASE DE DOCUMENTAÇÃO LICITATÓRIA – Envolve o apoio para
desenvolvimento da minuta da documentação necessária para o ato
licitatório e a determinação dos quantitativos de serviços. Esta fase é
composta pelos relatórios de documentação: Minuta do Termo de
Referência, Minuta da Matriz de Risco, Memorial de cálculo contando os
serviços e quantitativos considerados.
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Relatório de Anteprojeto
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Figura 2 – Fluxograma de elaboração das atividades (Anteprojeto)
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Relatório de Anteprojeto
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4.2. Fase Atual – Fase de desenvolvimento do Anteprojeto
Este relatório técnico tem por objetivo consolidar as disciplinas do
Anteprojeto de Engenharia, que consiste na Fase 02 (Desenvolvimento do
Anteprojeto de Engenharia).
O início do processo da Fase de Desenvolvimento do Anteprojeto ocorre
a partir da conclusão da fase de concepção envolvendo o desenvolvimento
técnico, dimensionamento e soluções que serão adotadas para o anteprojeto,
abordando os critérios e metodologia utilizada nessa fase. As seguintes
famílias de disciplina foram consideradas:
Anteprojeto de Geometria
Anteprojeto de Acessos
Anteprojeto de Terraplanagem
Anteprojeto de Pavimentação
Anteprojeto de Drenagem
Anteprojeto de Sinalização e Obras Complementares
Anteprojeto da Componente Ambiental
Anteprojeto de Interferências
Anteprojeto de Desapropriação
A elaboração deste Anteprojeto, para todas as famílias de disciplinas
supracitadas, foi desenvolvida seguindo os preceitos estabelecidos na IS-
09/2016.
4.3. Informações Referentes à Constituição do Relatório
Este relatório constitui-se de um panorama geral do empreendimento da
BR-230/PA (Lote Único) trecho Div. TO/PA (Início Trv. Rio Araguaia) – Div.
PA/AM (Palmares), Subtrecho: Fim Travessia sobre o Rio Araguaia (São
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Relatório de Anteprojeto
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Raimundo do Araguaia) – Início do Trecho Pavimentado, com extensão de 11,4
km (SNV).
Nos capítulos subsequentes serão apresentados os Anteprojetos para
cada disciplina. Estes dados foram compilados em três volumes, a saber:
Volume 01 (Relatório Técnico)
Volume 02 (Desenhos)
Volume 03 (Anexos Técnicos)
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CONCEPÇÃO DO EMPREENDIMENTO
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Relatório de Anteprojeto
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5. DESENVOLVIMENTO DO ANTEPROJETO
5.1. Memorial Descritivo dos Anteprojetos
Para possibilitar a consolidação do Empreendimento, bem como para
subsidiar a elaboração do Anteprojeto, foram consolidadas as disciplinas que
compõe este empreendimento.
Os dados/documentos associados a esta Fase são compostos em 03
volumes onde se encontram as premissas, as soluções, os desenhos e os
anexos.
Nos próximos itens deste relatório são apresentadas as disciplinas que
compõe a Fase 02- Anteprojetos.
5.2. Anteprojeto Geométrico
5.2.1. Aspectos Gerais do Anteprojeto
O Anteprojeto geométrico foi desenvolvido com base nos conceitos,
especificações e parâmetros preconizados no Manual de Projeto Geométrico
de Rodovias Rurais, do DNIT – 1999, mas tendo como referência normativa a
IS 09/2016.
Conforme estudo de traçado, a classe geométrica para este
empreendimento é 1-B. Por se tratar de uma região com características
plana/ondulada optou-se por considerar a adoção dos parâmetros desses dois
tipos de topografia, visando menores custos para o empreendimento.
Cabe destacar que nos segmentos na tabela abaixo, foi considerada a
adequação do greide da plataforma existente. Esta adequação se deu em
função do atendimento aos parâmetros para Classe 1-B. O detalhamento
gráfico destas soluções encontra-se no Volume 02 deste Anteprojeto.
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Relatório de Anteprojeto
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Tabela 1 – Segmentos com elevação do greide da BR-230/PA
Elevação do Greide
N Km Km
Extensão Estaca Coordenadas iniciais Coordenadas finais
Inicial final Inicial Final x y x y
01 1,66 3,04 1375 83 151 + 15,00 811.504 9.369.529 810.319 9.370.225
02 7,70 7,94 240 385 397 806.063 9.372.123 805.841 9.372.213
O valor adotado neste Anteprojeto para a velocidade diretriz foi de 80
km/h.
5.2.2. Características Geométricas em planta e em perfil
Considerando que a Classe geométrica adotada para este
empreendimento foi 1-B e conforme indicação do Manual de Projeto
Geométrico, segue na Tabela 2 as características geométricas em planta e
perfil.
Relatório RANT-REL-BR230_PA-R04 REV.03
Relatório de Anteprojeto
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Tabela 2 - Quadro de Características da BR-230/PA T
RA
ÇA
DO
EM
PL
AN
TA
Extensão (m) 11.361,27
Região PLAN./OND.
Classe I-B
Velocidade Diretriz (km/h) 80
Faixa de Domínio (m) 80
Extensão em Curva (m) 1.071,03
Porcentagem de Extensão em Curva (%) 9,43%
Extensão em Tangente (m) 10.290,23
TR
AÇ
AD
O E
M P
ER
FIL
Declividade Máxima (%) 6,00
Comprimento Total em Declividade Máxima (m) 0,00
Percentual do Traçado sob Declividade Máxima (%) 0,00
R A
M P
A
Rampa (%) Extensão (m) %
Aclive
0,001 - 1,000 1.080,00 9,51%
1,001 - 2,000 240,00 2,11%
2,001 - 3,000 560,00 4,93%
3,001 - 4,000 486,75 4,28%
4,001 - 5,000 405,00 3,56%
5,001 - 6,000 0,00 0,00%
6,001 - 7,000 0,00 0,00%
7,001 - 8,000 0,00 0,00%
8,001 - 9000 0,00 0,00%
Em Nível 1.150,00 10,12%
Declive
0,001 - 1,000 465,00 4,09%
1,001 - 2,000 380,00 3,34%
2,001 - 3,000 560,48 4,93%
3,001 - 4,000 145,00 1,28%
4,001 - 5,000 0,00 0,00%
5,001 - 6,000 0,00 0,00%
6,001 - 7,000 0,00 0,00%
7,001 - 8,000 0,00 0,00%
8,001 - 9000 0,00 0,00%
Total em Curva 5.889,04 51,83%
Total em Nível 1.150,00 10,12%
Total em Aclive 2.771,75 24,40%
Total em Declive 1.550,48 13,65%
Total Geral 11.361,27 100,00%
Relatório RANT-REL-BR230_PA-R04 REV.03
Relatório de Anteprojeto
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5.2.3. Seções transversais
Segue no quadro abaixo a plataforma geométrica considerada neste
anteprojeto.
Tabela 3- Seção transversal Tipo
Seção Transversal Tipo Pista de Rolamento 2 x 3,6 m
Acostamento 2 x 2,5 m
Largura Total 12,20 m*
A inclinação transversal adotada para as pistas em tangente foi de 3%.
Também é importante frisar que por se tratar de um anteprojeto não foi
considerada a superelevação e superlargura dos segmentos em curva.
A representação gráfica do Anteprojeto Geométrico encontra-se no
Volume 2- Desenhos, deste anteprojeto.
5.3. Anteprojeto de Acessos
5.3.1. Acessos
Foi observada ao longo do trecho a necessidade de adequar os acessos
que irão interceptar o empreendimento em estudo. Desta maneira, foi previsto
neste anteprojeto, o tratamento desses pequenos acessos. Segue na tabela
abaixo a localização prevista para os acessos contemplados neste anteprojeto.
Relatório RANT-REL-BR230_PA-R04 REV.03
Relatório de Anteprojeto
FOLHA:
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Tabela 4 - Localização dos acessos.
Acesso Coordenada E (X) Coordenada S (Y)
01 812.615,00 9.368.726,00
02 810.658,00 9.370.032,00
03 810.538,00 9.370.115,00
04 810.275,00 9.370.262,00
05 806.266,00 9.372.023,00
06 806.265,00 9.372.052,00
Consta no Volume 2 do Anteprojeto Geométrico a representação gráfica
dos referidos dispositivos, além de um desenho tipo representando com maior
detalhamento o acesso adotado.
5.4. Anteprojeto de Terraplenagem
5.4.1. Considerações Gerais
O Anteprojeto de Terraplenagem contém as conclusões práticas de
todos os estudos precedidos em vista à definição das condições de
implantação do trecho projetado da rodovia. A seguir são apresentadas as
premissas consideradas para este Anteprojeto. Cabe destacar que nos
segmentos 83 a 151+15,00 e 385 a 397 foi prevista a adequação do greide
existente.
Relatório RANT-REL-BR230_PA-R04 REV.03
Relatório de Anteprojeto
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5.4.2. Premissas adotadas para o Anteprojeto de Terraplenagem
Plataforma de Terraplenagem: A largura da plataforma ficou
determinada pela seção transversal-tipo do pavimento, constante do respectivo
anteprojeto, e fixando-se as seguintes larguras de plataforma de corte e aterro:
o Corte: 14,2 m;
o Aterro: 16,7 m.
Observação: As larguras de plataforma supracitadas são referentes à
seção tipo com duas faixas de rolamento e acostamento em ambos os lados da
pista.
Inclinações dos taludes de Corte e Aterro: As inclinações dos
taludes adotadas para os segmentos em corte foi de 1V:1H, ao passo que para
os segmentos em aterro, a inclinação da saia dos mesmos será de 2V:3H.
Escalonamento: Nos segmentos onde foi previsto a adequação
do greide, para os cortes e aterros que apresentarem alturas superiores a 6 m,
foi considerado o escalonamento dos mesmos. Foi adotada a largura de uma
banqueta de 4 m.
Seção transversal – tipo: Consta no Volume 2 do Anteprojeto de
Terraplenagem a representação gráfica das seções transversais – tipo
Fator de Empolamento: Foi considerado para este Anteprojeto o
fator de empolamento de 1,3.
Limpeza da faixa de domínio: Nos segmentos de adequação do
greide foi considerada a limpeza/destocamento/desmatamento na largura da
faixa de domínio mais uma largura adicional de 2,5 m em ambos os lados,
totalizando 85 m de largura.
Empréstimos e bota - foras: Em função dos estudos
geotécnicos mais detalhados, foi adotada como referência para a distância
média de transporte, a localização das caixas de empréstimos indicadas nos
Relatório RANT-REL-BR230_PA-R04 REV.03
Relatório de Anteprojeto
FOLHA:
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referidos estudos. Para os bota-foras, todas as caixas de empréstimo foram
utilizadas como locais de depósito de materiais excedentes.
Camadas Finais: Foi considerada em todos os segmentos a
execução de três camadas finais de 20 cm a 100% de compactação do Proctor
Intermediário. Dadas as irregularidades transversais da plataforma atual de
ordem de 50 cm, a adoção das camadas finais de terraplenagem com
espessura total de 60 cm é fundamental para obtenção do CBR mínimo de 7%,
de acordo com a solução de pavimento apresentada no Anteprojeto de
Pavimentação.
5.5. Anteprojeto de Drenagem
5.5.1. Considerações Gerais
O Anteprojeto de Drenagem tem por objetivo proporcionar segurança ao
tráfego e a plataforma da rodovia, assegurando a integridade das diversas
partes que compõem o corpo estradal da ocorrência de deflúvios superficiais
e profundos, além de cuidar da transposição dos cursos d’água transversais.
Em função da natureza de utilização dos dispositivos, o Anteprojeto de
Drenagem está estruturado da seguinte forma:
Drenagem Superficial;
Drenagem Profunda;
Obras de Arte Correntes.
5.5.2. Anteprojeto de Drenagem Superficial
Relatório RANT-REL-BR230_PA-R04 REV.03
Relatório de Anteprojeto
FOLHA:
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O sistema de drenagem superficial visou proporcionar os diversos
dispositivos de coleta das águas superficiais que incidem diretamente ou não
na plataforma, conduzindo- as convenientemente para fora do corpo estradal.
Foram considerados no anteprojeto os seguintes tipos de dispositivos:
Sarjeta de corte: em todos os segmentos de corte foi
considerado a implantação da sarjeta triangular de concreto.
Meio Fio de concreto em todos os segmentos de aterro foi
considerada a implantação de meio fio de concreto.
Descida d’água em aterros do tipo rápido: foi adotado este
dispositivo em todos os segmentos de aterro com espaçamento médio de 60
m. Além dos segmentos de aterro que possuam escalonamento das saias de
aterro.
Descida d’água de corte em degraus: foi considerada a
implantação deste dispositivo em todos os pontos de deságue da sarjeta.
Entrada d’água: Quando da existência de descida d’água, seja
esta de corte ou aterro, foi considerada a implantação de uma entrada d’água.
Dissipadores de Energia: em todas as descidas d’água com
extensão superior a 5 m, foi considerada a implantação de um dissipador de
energia.
Valeta de Proteção de Corte/Aterro: foi considerada a
implantação do dispositivo de valeta de proteção de corte e/ou aterro nos
segmentos onde a diferença entre a cota do offset e a cota da plataforma da
pista seja maior ou igual a 6 m.
5.5.3. Anteprojeto de Drenagem Profunda
A drenagem profunda ou subterrânea tem como objetivo principal a
interceptação e condução das águas que possam permear pelo subleito da
estrada.
Relatório RANT-REL-BR230_PA-R04 REV.03
Relatório de Anteprojeto
FOLHA:
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Foram considerados neste anteprojeto os seguintes dispositivos:
Drenos Profundos Longitudinais: foi considerada a implantação
deste dispositivo, nos segmentos 83 a 151+15,00 e 385 a 397, onde será
realizada a adequação do greide, conforme já indicado no anteprojeto
geométrico.
Boca de dreno: foi considerada a implantação deste dispositivo,
nos pontos baixos dos locais onde serão implantados os drenos.
5.5.4. Anteprojeto de Obras de Arte Corrente
São considerados obras de arte correntes ou bueiros, obras tubulares ou
celulares construídos transversalmente à rodovia, com objetivo de fazer a
transposição dos talvegues ou do escoamento superficial da pista de
rolamento.
As OAC’s previstas neste Anteprojeto são:
Bueiros: foi prevista a implantação deste dispositivo conforme
tabela a seguir:
Tabela 5 – Bueiros (BR-230/PA)
Nº Tipo Estaca Comprimento (m)
Condição Serviços a executar
Obs Boca Bueiro
1 BDTC Ø1,0 7 17,00 Ruim Desobstruir Desobstruir Erosão à montante
2 BSTC Ø1,0 26 18,00 Ruim Desobstruir Desobstruir -
3 BSTC Ø1,0 41 22,00 Ruim Desobstruir Desobstruir -
4 BSTC Ø1,0 51 22,00 Ruim Desobstruir Desobstruir -
5 BSTC Ø1,0 61 24,00 Ruim Desobstruir Desobstruir -
6 BSTC Ø1,0 71 24,00 Ruim Desobstruir Desobstruir -
7 BSTC Ø1,0 81 22,00 Ruim Desobstruir Desobstruir -
8 BSTC Ø1,0 105 20,00 Ruim Desobstruir Desobstruir -
9 BDTC Ø1,0 121 23,00 Ruim Desobstruir Desobstruir -
10 BDTC Ø1,0 143 20,00 Ruim Desobstruir Desobstruir -
11 BSTC Ø1,0 172 17,00 Ruim Desobstruir Desobstruir -
Relatório RANT-REL-BR230_PA-R04 REV.03
Relatório de Anteprojeto
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Nº Tipo Estaca Comprimento (m)
Condição Serviços a executar
Obs Boca Bueiro
12 BSTC Ø1,0 178 17,00 Ruim Desobstruir Desobstruir -
13 BSTC Ø1,0 210 16,00 Construir Construir -
14 BSCC 2,0 x 2,0 223 18,00 Ruim Desobstruir Desobstruir -
15 BSTC Ø1,0 251 16,00 Construir Construir -
16 BSTC Ø1,0 305 16,00 Construir Construir -
17 BSTC Ø1,0 312 18,00 Ruim Desobstruir Desobstruir -
18 BSTC Ø1,0 364 16,00 Ruim Desobstruir Desobstruir -
19 BSTC Ø1,0 384 22,00 Ruim Desobstruir Desobstruir -
20 BDTC Ø1,0 409 17,00 Ruim Construir Desobstruir Falta
Ala/Erosão à montante
21 BDTC Ø1,0 455 17,00 Ruim Desobstruir Desobstruir Desobstruir à
montante
22 BSTC Ø1,0 486 16,00 Ruim Construir Desobstruir -
23 BSTC Ø1,0 501 20,00 Ruim Desobstruir Desobstruir -
24 BSTC Ø1,0 532 16,00 Ruim Desobstruir Desobstruir -
25 BDTC Ø1,0 558 18,00 Ruim Desobstruir Desobstruir -
Bocas: foi considerada a implantação deste dispositivo nos lados
de montante e jusante de cada novo bueiro implantado;
Dissipadores de Bueiros: A jusante de todos os bueiros foi
considerada a implantação deste dispositivo.
5.6. Anteprojeto de Pavimentação
5.6.1. Considerações Gerais
Este capítulo visa predefinir a estrutura do pavimento com base nos
estudos geotécnicos e nos estudos de tráfego existentes. No entanto, será
necessário que durante o desenvolvimento do Projeto Básico/Executivo, o
projeto de pavimentação seja elaborado com base em dados recentes,
atendendo aos normativos, Instruções de Serviços e Manual de Pavimentação
do DNIT.
Relatório RANT-REL-BR230_PA-R04 REV.03
Relatório de Anteprojeto
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5.6.2. Capacidade de Suporte do Subleito
Conforme verificado in loco pela equipe do Consórcio, será necessário o
reforço de subleito em toda a extensão do trecho, na espessura total de 60,0
cm, sendo 03 camadas de 20,0 cm. O material de reforço deverá possuir um
CBR ≥ 7% e a expansão ≤ 1%.
5.6.3. Número “N’
Conforme Estudo de Tráfego desenvolvido no Relatório de Concepção,
será empregado N = 2,31x107 nos cálculos das camadas de pavimentação.
5.6.4. Pré-dimensionamento da Pista
O pré-dimensionamento foi desenvolvido conforme o Método de
Dimensionamento para Pavimentos Flexíveis do Manual de Pavimentação do
DNIT – IPR 719/2006. O período de vida útil adotado para o projeto é de 10
anos, considerando-se o ano de abertura para 2019.
O Método do DNIT determina algumas restrições para utilização dos
materiais componentes do subleito e das camadas do pavimento, a seguir
destacadas:
Tabela 6 – Características mínimas dos materiais das camadas de pavimentação
CAMADA CARACTERÍSTICAS MÍNIMAS DOS MATERIAIS
Subleito Expansão ≤ 2% e CBR ≥ 2%
Reforço Subleito Expansão ≤ 1% e CBR ≥ ao do subleito
Sub-base Expansão ≤ 1%, I.G = 0 (zero) e CBR ≥ 20%
Base Expansão ≤ 0,5%, CBR ≥ 80%, Limite de liquidez ≤ 25% e
Índice de plasticidade ≤ 6 %
Observações:
Relatório RANT-REL-BR230_PA-R04 REV.03
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Caso o LL (Limite de Liquidez) seja superior a 25% e/ou o IP
(Índice de Plasticidade) seja superior a 6, o material pode ser empregado em
base (satisfeitas as demais condições), desde que o equivalente de areia seja
superior a 30%;
Para um número “N’’ de repetições de eixo-padrão, durante o
período de projeto N ≤ 5x106, podem ser empregados materiais com CBR ≥
60% e as faixas granulométrica E e F da AASHTO.
A capacidade do suporte do subleito e dos materiais granulares
construtivos do pavimento é feita pelo CBR, de acordo com os métodos de
ensaios preconizados pelas especificações gerais do DNIT.
O método adota coeficientes de equivalência estrutural, para os
materiais granulares constituintes das camadas do pavimento, que
representam em termos estruturais, as diferenças equivalentes entre diferentes
tipos de materiais utilizados para pavimentação e uma base granular. A tabela
a seguir apresenta esses coeficientes.
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Tabela 7 - Coeficientes de Equivalência Estrutural
Componentes do Pavimento Coeficiente K
Base ou revestimento de concreto betuminoso 2,00
Base ou revestimento pré-misturado a quente, de graduação densa 1,70
Base ou revestimento pré-misturado a frio, de graduação densa 1,40
Base ou revestimento betuminoso por penetração 1,20
Camadas granulares 1,00
Solo cimento com resistência à compressão a 7 dias, superior a 45 kg/cm
1,70
Solo cimento com resistência à compressão a 7 dias entre 45 kg/cm e 28 kg/cm
1,40
Solo cimento com resistência à compressão a 7 dias entre 28 kg/cm e 21 kg/cm
1,20
A fixação da espessura mínima a adotar para os revestimentos
betuminosos é um dos pontos ainda em aberto na engenharia rodoviária, quer
se trate de proteger a camada de base dos esforços impostos pelo tráfego,
quer se trate de evitar a ruptura do próprio revestimento por esforços repetidos
de tração na flexão. As espessuras a seguir recomendadas visam,
especialmente, as bases de comportamento puramente granular e são ditadas
pelo que se pôde observar.
Tabela 8 - Espessuras Mínimas de Revestimento
N Espessura Mínima do Revestimento Betuminoso
N ≤ 106 Tratamentos superficiais betuminosos
106 < N ≤ 5x106 Revestimentos betuminosos com 5,0 cm de espessura
5x106 < N ≤ 107 Concreto betuminoso com 7,5 cm de espessura
5x106 < N ≤ 5x107 Concreto betuminoso com 10,0 cm de espessura
N > 5x107 Concreto betuminoso com 12,5 cm de espessura
A figura abaixo apresenta a simbologia utilizada na designação das
diferentes camadas do pavimento.
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Figura 3 – Simbologia das camadas de projeto
Em que:
Hm = espessura total necessária para proteger um material com
ISC = m;
Hn = espessura da camada de pavimento com ISC = n;
H20 = espessura de pavimento sobre a sub-base;
hn = espessura do reforço;
h20 = espessura da sub-base;
B = espessura da base;
R = espessura do revestimento.
Determinadas as espessuras Hm, Hn, H20 e R, as espessuras da base,
sub-base e reforço são obtidas pela resolução sucessiva das seguintes
inequações:
A seguir será apresentado o dimensionamento do segmento
homogêneo. Ao final deste capítulo, seguirá a tabela com o segmento
dimensionado e com todas as soluções definidas, incluindo os acostamentos.
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Espessura do Revestimento
Com base na Tabela 32 do Manual de Pavimentação do DNIT,
reproduzida conforme Tabela 8, a espessura mínima do revestimento para o
trecho, considerando com N = 2,31 x 107, é o revestimento betuminoso com
10,0 cm de espessura.
Determinação das camadas Hn e H20 - Subtrecho 1: estaca 0 +
0,00 a estaca 1220 + 0,00
Definido o tráfego correspondente N = 2,31 x 107 e o valor do CBR =
7%, a espessura total básica do pavimento, em termos de material granular, ou
seja, de um material que apresente coeficiente de equivalência estrutural igual
a um (k = 1,0), será fixada de acordo com a equação transcrita a seguir.
Dessa forma, substituindo-se os valores correspondentes na equação
apresentada acima, tem-se:
Para as camadas de revestimento e base, tem-se:
Espessura da camada de Base (B)
A espessura da base foi determinada através da resolução da seguinte
inequação:
RCBUQ x KCBUQ + B x KB ≥ H20
Relatório RANT-REL-BR230_PA-R04 REV.03
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10,0 x 2,0 + B x 1,0 ≥ 30,0
B ≥ 10,00 cm
O Manual de Pavimentação do DNIT recomenda uma espessura
construtiva mínima de 15,0 cm para as camadas de base e sub-base. Dessa
forma, tendo a camada de base valor calculado inferior ao mínimo será
adotada essa espessura em conformidade com o especificado.
Espessura da camada de Sub-base (h20)
A espessura da sub-base foi determinada através de resolução da
seguinte inequação:
RCBUQ x KCBUQ + B x KB + h20 x KS ≥ Hn
10,0 x 2,0 + 15 x 1,0 + h20 x 1,0 ≥ 55,0
h20 ≥ 20,0 cm
A tabela a seguir resume o dimensionamento pelo método do DNIT.
Tabela 9 – Camadas Calculadas pelo método do DNIT
Número N ISC Projeto R Hn H20 B h20
2,31 x 107 7,00 10,00 55,00 30,00 15,00 20,00
5.6.5. Análise Mecanística
Uma vez que o número N em análise é alto, foram adicionalmente
empregados modelos mecanísticos para a análise de deformações e
deslocamentos das camadas asfálticas e as deformações no subleito.
A fadiga e a deformação são as condições fundamentais da avaliação
estrutural de pavimentos. Assim, procurou-se determinar diversos indicadores
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estruturais representados pelas deformações verticais reversíveis (deflexões)
na superfície (D) e pela deformação vertical no topo do subleito (V).
A análise de desempenho das estruturas é feita através da verificação
da compatibilidade entre esforços solicitantes (devidos à aplicação de cargas
de tráfego) e os esforços resistentes, intrínsecos de cada material, traduzidos
pelas equações de fadiga apresentadas no item a seguir.
Quando as estruturas inicialmente testadas em simulações
computacionais não atendem aos parâmetros admissíveis (ou desejados) de
cada material devem ser realizadas adequações nas espessuras das camadas
de forma a se obter um pavimento equilibrado para atender o período de
projeto desejado.
Os modelos ou critérios mecanísticos empregados neste estudo são
apresentados a seguir.
Deformação Vertical Máxima no Revestimento
Os deslocamentos verticais máximos no topo do revestimento ocorrem
devido às tensões e deformações das camadas estruturais constituintes do
pavimento e do subleito em resposta ao carregamento na superfície do
pavimento. Portanto, é necessário verificar os valores de deslocamentos
verticais recuperáveis máximos no topo do pavimento de modo a garantir
deformações inferiores às deformações de projeto.
Como critério comparativo, utilizou-se, para este parâmetro, a equação
tradicionalmente aceita e proposta por Preussler e Pinto no método
TECNAPAV:
32516
10555 ,admRUPTURA Dx,N
Onde:
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NRUPTURA = número de operações para a ruptura do pavimento (método
USACE);
Dadm = deflexão admissível (deslocamento vertical máximo da superfície
do pavimento).
Fadiga Quanto às Deformações das Misturas Betuminosas
As deformações horizontais de tração (t) nas faces inferiores das
camadas betuminosas, causadas pelos carregamentos na superfície dos
pavimentos, se forem excessivas, poderão causar ruptura por fadiga dessas
camadas.
Desta forma, existe um número muito grande de procedimentos
analíticos de projeto que consideram a deformação específica de tração na
face inferior da camada betuminosa como o fator determinante da fadiga. No
caso em estudo foi utilizada a equação definida por Federal Highway
Administration (FHWA, 1976):
5123
6 110091
,
tRUPTURA
εxx,N
Onde:
NRUPTURA = número de operações para a ruptura do pavimento por
fadiga (método AASHTO);
t= deformação específica horizontal de tração.
Deformações de Compressão no Subleito
O solo de fundação é normalmente o material menos resistente da
estrutura, portanto é por ele que se inicia a verificação estrutural. Entretanto,
uma vez confirmado o seu desempenho, é importante efetuar-se também a
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análise global para assegurar eventuais problemas devido ao fenômeno da
deformação permanente.
A análise é feita comparando-se a máxima deformação específica
vertical de compressão (V) atuante no topo do subleito, considerando-se um
sistema de camadas elásticas, comparando-as com os valores admissíveis
correspondentes ao material utilizado.
Nos pavimentos rodoviários onde o tráfego é canalizado, a deformação
permanente em geral se manifesta nas chamadas trilhas de roda. Essa
deformação devida ao cisalhamento é um dos fatores que precisa ser levado
em conta no projeto racional de pavimentos, objetivando-se minimizar as
deformações totais dos mesmos.
O critério da fadiga para deformações verticais de compreensão do
subleito é idêntico aos modelos adotados para a fadiga de misturas
betuminosas e expresso neste trabalho por uma equação da seguinte forma
(Dormon&Metcalf, 1965):
762,410 ).(10069,6 VUSACE xN
A seguir são apresentados os resultados das análises mecanísticas:
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Tabela 10 - Análise Mecanística
Análise MaterialEspessura
(cm)Parâmetro Modelo
Valor
admissívelUnidade
Valor
PrevistoAceito
D USACE 2,31 x 10 7 Preussler e Pinto 57,98 x 10-2 mm 40,50 SIM
t AASHTO 8,77 x 10 6 FHWA, 1976 2,11E-04 mm / mm 1,86E-04 SIM
Mistura M. Laterítico
+ 20% Areia15 - - - - - - SIM
Material Laterítico 20 - - - - - - SIM
Subleito - v USACE 2,31 x 10 7 Dormon & Metcalf, 1965 3,30E-04 mm / mm 3,87E-04 NÃO
D USACE 2,31 x 10 7 Preussler e Pinto 57,98 x 10-2 mm 38,70 SIM
t AASHTO 8,77 x 10 6 FHWA, 1976 2,11E-04 mm / mm 1,81E-04 SIM
Mistura M. Laterítico
+ 20% Areia20 - - - - - - SIM
Material Laterítico 20 - - - - - - SIM
Subleito - v USACE 2,31 x 10 7 Dormon & Metcalf, 1965 3,30E-04 mm / mm 3,28E-04 SIM
Análise Mecanística (Est. 0+0,00 a Est. 568+1,27)
Número N
1
CBUQ 10
-
-
10CBUQ
2 -
-
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Figura 4- Estrutura do Pavimento
Tabela 11 – Dimensionamento Final da BR-230/PA
SEGMENTOS Sub-base
Base CBUQ CBUQ
Nº EST. Início
EST. Fim
Ext. (m) CBR (%)
(cm) (cm) Faixa B (cm)
Faixa C (cm)
1 0+0,00 568+1,27 11.361,27 7,00 20,00 20,00 5,00 5,00
5.6.6. Resumo da estrutura do pavimento proposta
Revestimento
O revestimento da pista será de CBUQ, faixa C, com 5,0 cm de
espessura, executado acima de uma camada de CBUQ, faixa B com 5,00 cm.
Pintura de ligação
A pintura de ligação destinada a promover a aderência entre a base e o
revestimento asfáltico, ou entre camadas asfálticas.
Imprimação da Base
Pista de rolamento E (Kgf/cm²) Poisson
10,00 CBUQ
20,00Mistura M. Laterítico + 20%
Areia
Subleito
CBR > 7%
3.000
cm
cm20,00 0,40
1.000 0,40
cm 40.000 0,30
4.000 0,35
Material Laterítico
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A imprimação da base, aplicada sobre a superfície da base concluída,
antes da execução do revestimento asfáltico, objetiva conferir coesão
superficial, impermeabilização e permitir condições de aderência entre esta e o
revestimento.
Base
Conforme verificado in loco pela equipe do Consórcio, será necessário o
uso de Solo estabilizado granulometricamente com mistura, com 80% de
material laterítico e 20% de areia. Entretanto, quando da execução dos
Projetos Básico/Executivo novas soluções poderão ser empregadas desde que
iguais ou superiores ao especificado nesse Anteprojeto.
Sub-base
Conforme verificado in loco pela equipe do Consórcio, será necessário o
uso de material laterítico sem mistura. Entretanto, quando da execução dos
Projetos Básico/Executivo novas soluções poderão ser empregadas desde que
iguais ou superiores ao especificado nesse Anteprojeto.
5.6.7. Pavimento dos Acostamentos
Para os acostamentos, será utilizado o mesmo pré-dimensionamento
utilizado para a pista. Entretanto, o revestimento será com utilização de CBUQ
(10,0 cm na faixa “B”), sem degraus entre os acostamentos e as faixas de
tráfego.
5.6.8. Pavimento das vias de acesso
Neste Anteprojeto ainda estão previstas a pavimentação dos acessos de
São Raimundo, Jarbas Passarinho e Porto das Balsas com a mesma estrutura
calculada para o trecho da BR-230/PA.
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5.7. Anteprojeto de Sinalização
5.7.1. Considerações Gerais
Em função da natureza de utilização dos dispositivos, o Anteprojeto de
sinalização está estruturado da seguinte forma:
Sinalização Vertical;
Sinalização Horizontal;
Sinalização Provisória.
5.7.2. Sinalização Vertical
A Sinalização Vertical compõe-se de três grupos de sinais destinados à
regulamentação, advertência e indicação. Em função do caráter preliminar do
estudo e do impacto reduzido no orçamento, não será detalhada a disposição
destes elementos ao longo do empreendimento.
5.7.3. Sinalização Horizontal
Foram considerados neste anteprojeto os seguintes dispositivos:
Linhas de bordo: as linhas de bordo em ambos os lados da pista
com largura de 15 cm.
o Linhas de divisão de fluxos opostos
o Tachas
o Pintura extrudada
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5.7.4. Sinalização provisória
Não foi escopo deste anteprojeto a previsão dos serviços de sinalização
provisória. Contudo, é sabida a necessidade de previsão desses serviços,
quando da elaboração do projeto Básico e Executivo. Cabe ressaltar ainda que
a não previsão deste serviço neste anteprojeto, se deu também pelo fato da
pouca expressão do mesmo diante do empreendimento em estudo.
5.8. Anteprojeto de Obras Complementares
5.8.1. Premissas adotadas para o Anteprojeto de Obras complementares:
Cerca: Implantação da cerca com mourão de concreto ao longo
de toda a extensão do empreendimento, em ambos os lados da via, com fins
de delimitar a faixa de domínio. Com exceção do trecho urbanizado do
povoado de Jarbas Passarinho e do povoado Porto das Balsas (as margens do
rio Araguaia).
Remoção de cerca: Remoção das cercas existentes que estão
inseridas dentro da faixa de domínio prevista.
Defensa metálica: Foi indicada a implantação da defensa nos
locais com altura de aterros superiores a 6,0 m. Também foi considerada a
implantação deste dispositivo nos locais com situações na qual o raio de curva
era reduzido contendo um desenvolvimento elevado.
Ancoragem da defensa metálica: Foi considerada a ancoragem
de todas as defensas que serão implantadas ao longo do trecho, no início e fim
de cada um destes dispositivos.
5.9. Anteprojeto de Interferências
5.9.1. Considerações Gerais
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Relatório de Anteprojeto
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O escopo do anteprojeto de interferências se refere apenas ao cadastro
já apresentado na fase de estudos, especificamente no Relatório de
Concepção RCON-REL-BR230_PR-R01
As seguintes premissas foram adotadas para o Anteprojeto de
Interferências:
Remanejamento dos postes: Foi previsto o remanejamento
somente dos postes que estão dentro do corpo estradal, os quais foram
identificados e cadastrados na fase de estudo deste anteprojeto. Cabe ressaltar
que os postes relacionados, serão realocados fora da faixa de domínio
projetado. Segue lista em tabela dos postes cadastrados.
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Relatório de Anteprojeto
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Tabela 12 – Localização dos pontos cadastrados da rede elétrica da BR-230/PA
POSTE OBSERVAÇÃO LATITUDE LONGITUDE
1 Necessário remanejamento, poste dentro do corpo estradal. -5,704305 -48,17752
3 Necessário remanejamento, poste dentro do corpo estradal. -5,704394 -48,177627
4 Necessário remanejamento, poste dentro do corpo estradal. -5,703782 -48,178034
5 Necessário remanejamento, poste dentro do corpo estradal. -5,703257 -48,178544
29 Necessário remanejamento, poste dentro do corpo estradal. -5,68951 -48,20076
30 Necessário remanejamento, poste dentro do corpo estradal. -5,689023 -48,201675
31 Necessário remanejamento, poste dentro do corpo estradal. -5,688514 -48,202607
Implantação da nova rede elétrica: Foi considerada a
implantação de novos postes fora da faixa de domínio, visto que a atual rede
encontra-se em funcionamento, não podendo ser desligada. Para evitar
problemas ou comprometimento com o fornecimento do sistema, deverá ser
concluída a nova rede elétrica fora da faixa de domínio com todos os
componentes necessários para suprir as exigências atendidas na rede
existente.
Sendo assim, ficará disponível a transferência de energia da rede antiga
para nova sem o comprometimento e/ou prejuízo do fornecimento de energia
por tempo demasiado. Por fim, a última etapa será a remoção de toda rede
antiga em desuso ao longo de todo o empreendimento. A imagem seguinte
exemplifica a solução proposta.
Figura 5 - Proposta para realocação da rede elétrica
Relatório RANT-REL-BR230_PA-R04 REV.03
Relatório de Anteprojeto
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Em função do caráter preliminar do anteprojeto, no Termo de Referência
de contratação para a elaboração dos projetos Básico e Executivo e execução
das obras serão dadas as diretrizes necessárias para o tema em questão.
Cabe antecipar, que na elaboração dos projetos Básico e Executivo, o
projeto de Interferências com as redes de infraestrutura afetadas pela
implantação da rodovia BR-230 deverá ser desenvolvido pela Empresa
Contratada. Os projetos atenderão as normas de cada Concessionária, uma
vez que os mesmos terão que ser submetidos a estas para aprovação das
mesmas.
Deverão ser também atendidos todos os padrões e normas do DNIT,
sempre que não conflitarem com os padrões das Concessionárias. Os projetos
de soluções de interferências devem ter a aprovação final dos respectivos
órgãos responsáveis pela mesma. Deverá ser observado ainda o preconizado
nas Instruções de Serviço DNIT: IS-07 de 19/08/2008 e IS-08 de 19/08/2008.
5.10. Anteprojeto de Componente Ambiental
5.10.1. Considerações Gerais
O componente ambiental deste Anteprojeto de Engenharia objetiva
definir e especificar os serviços referentes às medidas de proteção ambiental
das obras planejadas e a reabilitação ou recuperação do passivo ambiental.
A Componente Ambiental foi elaborada com objetivo de fornecer
cuidados com o meio ambiente e subsidiar o licenciamento ambiental do
empreendimento, servindo inclusive para avaliar os possíveis impactos
ambientais advindos das obras e os passivos ambientais preexistentes.
O empreendimento necessitará realizar a recuperação ambiental das
áreas trabalhadas de modo a garantir condições próximas às que existiam,
Relatório RANT-REL-BR230_PA-R04 REV.03
Relatório de Anteprojeto
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para isso deverão ser realizados em conformidade com as normas adotadas
pelo DNIT e com a Legislação Ambiental Federal, Estadual e Municipal.
O licenciamento Ambiental de empreendimentos de transporte caberá ao
órgão ambiental competente, através de três etapas: Licença Prévia (LP),
Licença de Instalação (LI) e Licença de Operação (LO). Para o presente
empreendimento existe uma Licença de Instalação (LI) Nº 825/2011,
apresentada nos anexos do Anteprojeto da Componente Ambiental. Vale
lembrar que a referida LI foi renovada, com validade até 26 de setembro de
2017.
As premissas e métodos adotados durante a elaboração deste
Anteprojeto de Engenharia seguiu as recomendações da IS nº 09/2016 do
DNIT.
5.10.2. Passivos Ambientais
Considerando que houve no cadastro realizado indicando os passivos
ambientais, conforme consta no Relatório do Anteprojeto – Fase 01, nesta fase
do Anteprojeto buscou-se a adoção de uma solução padrão.
Segue a seguir alguns dos locais indicados como passivo ambiental
durante a visita técnica.
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Figura 6- Passivo ambiental cadastrado na Fase 01
Figura 7- Passivo ambiental cadastrado na Fase 01
As medidas adotadas como solução para o combate ao processo
erosivo dos passivos ambientais foram divididas em 03 (três) grupos de
serviços:
Reconformação do talude, onde é previsto o corte no local erodido
para a execução dos serviços e depois o aterro para a restituição das camadas
de terrapleno;
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Introdução de camada vegetal (enleivamento ou
hidrossemeadura);
Implantação de novos dispositivos de drenagem (previstos no
Anteprojeto de Drenagem) que servirão como dispositivos mitigadores de
novos passivos.
Caso sejam encontradas novas áreas que não indicadas neste
Anteprojeto, as mesmas deverão ser objetivo de estudo durante a elaboração
do Projeto Básico/Executivo.
5.10.3. Taludes de Corte e Aterro
Em todos os segmentos em que forem previstos cortes, foi considerado
como solução para a revegetação de taludes, o serviço de hidrossemeadura.
Ao passo que para todos os locais em que forem previstos aterros, foi
considerado como solução para a revegetação das saias de aterro, o serviço
de enleivamento.
5.10.4. Jazidas, Areal e Pedreiras
As pedreiras, jazidas e areais serão comerciais e, portanto, a
recuperação cabe aos seus proprietários. Caso haja alguma fonte não
comercial que venha a ser adotada como solução para a execução da obra,
deverá ser prevista a recuperação ambiental da mesma, considerando as
condicionantes exigidas pelo licenciamento ambiental, cuja obtenção dessas
licenças será de responsabilidade da Contratada pela futura execução da obra.
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5.10.5. Empréstimos e Bota-Foras
Não foi considerado neste anteprojeto nenhum serviço para a
recuperação ambiental dos locais de empréstimos e bota-fora. Todavia, quando
da elaboração do projeto básico/executivo e execução das obras, os serviços
de recuperação ambiental deverão ser considerados. Além disto, deverão ser
respeitadas as condicionantes exigidas pelo licenciamento ambiental, cuja
obtenção dessas licenças será de responsabilidade da Contratada pela futura
execução da obra.
5.10.6. Recuperação da Área do Canteiro-de-Obras e Instalações
Industriais
Não foi considerado neste anteprojeto nenhum serviço de recuperação
da área do canteiro-de-obras e instalações industriais. A previsão de
recuperação da área de canteiro e demais instalações deverá ser orientada
pelo licenciamento ambiental, cuja obtenção dessas licenças será de
responsabilidade da Contratada pela futura execução da obra.
5.10.7. Demais Considerações
Não foi prevista a implantação de nenhuma passagem de fauna,
todavia, este aspecto poderá ser cobrado no ato do licenciamento;
Por se tratar de uma rodovia com o trecho já implantado, a obra
da implantação/pavimentação não irá afetar áreas de valor histórico,
arqueológico, cultural, espeleológico, paisagístico, áreas indígenas e outras
comunidades tradicionais;
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5.11. Anteprojeto de Desapropriação
5.11.1. Considerações Gerais
O escopo do anteprojeto de desapropriação se refere apenas ao
cadastro já apresentado na fase de estudos.
5.11.2. Áreas de desapropriação
De posse do cadastro realizado na Fase 01 de anteprojeto, foram
levantadas as áreas previstas de desapropriação, apresentadas na tabela a
seguir.
Tabela 13- Cadastro das áreas previstas de serem desapropriadas (BR-230/PA)
ÁREA TIPO Ponto Estaca LADO
(LE/LD) COORDENADAS (UTM, SIRGAS 2000 - Zona 22)
ÁREA (m²)
Área 01 Cabana/Quiosque 01 15 + 0,00 LE 812593,06 9368749,3 38,22
Área 02 Cabana/Quiosque 01 16 + 0,00 LE 812603,39 9368736,1 34,32
Área 03 Comercial 02 125 + 0,00 LD 810798,96 9369982,9 153,56
Área 04 Comercial 03 125 + 0,00 LE 810769,06 9369958,46 33,57
Área 05 Comercial/Residencial 03 125 + 0,00 LE 810770,18 9369945,00 115,42
Área 06 Quiosque 04 127 + 0,00 LE 810744,81 9369978,55 15,90
Área 07 Residencial 05 136 + 0,00 LE 810575,67 9370047,71 121,97
Em função do caráter preliminar do anteprojeto, no Termo de Referência
de contratação para a elaboração dos projetos básico/executivo e execução
das obras serão dadas as diretrizes necessárias para o tema em questão.
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PLANEJAMENTO DAS ATIVIDADES
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6. PLANEJAMENTO DAS ATIVIDADES
Seguindo a cronologia de fases do Anteprojeto, com a concepção do
empreendimento definida e consolidada por este Relatório de Anteprojeto,
iniciam-se as atividades da Fase de Documentação Licitatória do Anteprojeto,
que representa a Fase 03.
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7. ANEXOS
A seguir são relacionados os anexos referenciados ao longo do
desenvolvimento deste Relatório Técnico de Anteprojeto.
Anexo I – Documentos;
Anexo II –Anexos Técnicos.
Os anexos são apresentados em mídia digital junto com o Relatório do
Anteprojeto, compondo assim toda a documentação da Fase 02 do
Anteprojeto.
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TERMO DE ENCERRAMENTO