Upload
phungnhi
View
212
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – DNIT
Superintendência Regional no Estado do Rio Grande do Sul
Projeto Executivo de Engenharia para Recuperação, Reforço e Reabilitação de Pontes Rodoviárias na BR-116/RS
Rodovia: BR-116/RS Trecho: Div. SC/RS (Rio Pelotas) – Jaguarão (Fronteira Brasil/Uruguai) Subtrecho: Entr. RS-240 (Vila Scharlau) – Entr RS-118 (Sapucaia do Sul) Segmento: km 240,7 ao km 251,9 (km 243,35) – PNV 2008 / Edital km 240,3 ao km 251,5 (km 240,3) – PNV 2012 / Atual
Viaduto Interseção BR116/240 B. Scharlau (PA-NH) Extensão: 103,00m Código do PNV (2012): 116BRS3190
RELATÓRIO FINAL VOLUME 3B – MEMÓRIA DE CÁLCULO
ABRIL/2014
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES
Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – DNIT Superintendência Regional no Estado do Rio Grande do Sul
Projeto Executivo de Engenharia para Recuperação, Reforço e Reabilitação de Pontes Rodoviárias na BR-116/RS
Rodovia: BR-116/RS Trecho: Div. SC/RS (Rio Pelotas) – Jaguarão (Fronteira Brasil/Uruguai) Subtrecho: Entr. RS-240 (Vila Scharlau) – Entr RS-118 (Sapucaia do Sul) Segmento: km 240,7 ao km 251,9 (km 243,35) – PNV 2008 / Edital km 240,3 ao km 251,5 (km 240,3) – PNV 2012 / Atual
Viaduto Interseção BR116/240 B. Scharlau (PA-NH) Extensão: 103,00m Código do PNV (2012): 116BRS3190
RELATÓRIO FINAL VOLUME 3B – MEMÓRIA DE CÁLCULO
Supervisão e Coordenação Geral de Desenvolvimento e Projetos/DPP/DNIT Fiscalização: Superintendência Regional do Rio Grande do Sul Contrato: 373/2009 Processo: 50610.001330/2008-78 Edital: 0510 / 2008 – 10
ABRIL/2014
1
ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA RECUPERAÇÃO, REFORÇO E REABILITAÇÃO DE PONTES RODOVIÁRIAS NA BR-116/RS
RELATÓRIO FINAL VOLUME 3B – MEMÓRIA DE CÁLCULO
Sumário
1. APRESENTAÇÃO ...........................................................................................................................3
MAPA DE SITUAÇÃO ..............................................................................................................................5
2. MEMÓRIA DE CALCULO DAS ESTRUTURAS..............................................................................7
2.1. Geometria e Modelos Adotados ..........................................................................................7
2.2. Propriedades dos Materiais .................................................................................................9
2.3. Carregamento no Viaduto ................................................................................................. 10 2.3.1. Cargas permanentes ......................................................................................... 10 2.3.2. Peso específicos dos materiais ......................................................................... 10 2.3.3. Empuxo de Terra ............................................................................................... 10 2.3.4. Pavimentação .................................................................................................... 12 2.3.5. Cargas Móveis ................................................................................................... 12 2.3.6. Frenagem e Aceleração .................................................................................... 13 2.3.7. Efeito dinâmico das cargas móveis ................................................................... 14 2.3.8. Pressão do vento............................................................................................... 14 2.3.9. Esforços Produzidos por Deformações Internas. .............................................. 16
2.4. Combinação de Carregamentos ....................................................................................... 16
2.5. Verificação Estrutural da Superestrutura .......................................................................... 17 2.5.1. Longarinas ......................................................................................................... 17 2.5.2. Laje superior ...................................................................................................... 36 2.5.3. Laje Inferior ........................................................................................................ 42 2.5.4. Transversinas de apoio Intermediário ............................................................... 45 2.5.5. Transversina de extremidade e Laje de Transição. .......................................... 54
2.6. Verificação Estrutural da Mesoestrutura ........................................................................... 61 2.6.1. Solicitações da Superestrutura sobre a Mesoestrutura .................................... 61 2.6.2. Distribuição entre os pilares dos esforços longitudinais ................................... 62 2.6.3. Esforços devido à temperatura e retração ........................................................ 64 2.6.4. Distribuição entre os pilares dos esforços transversais .................................... 65 2.6.5. Resumo das Solicitações nos pórticos e pilares e combinação de
carregamentos 65 2.6.6. Verificação dos pilares ...................................................................................... 67 2.6.7. Verificação da travessa do pórtico 1e 6 ............................................................ 69
2.7. Verificação da infra-estrutura ............................................................................................ 69
2.8. Memória de cálculo dos aterros de aproximação ............................................................. 79
3. TERMO DE ENCERRAMENTO ................................................................................................... 92
2
ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA RECUPERAÇÃO, REFORÇO E REABILITAÇÃO DE PONTES RODOVIÁRIAS NA BR-116/RS
RELATÓRIO FINAL VOLUME 3B – MEMÓRIA DE CÁLCULO
APRESENTAÇÃO
3
ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA RECUPERAÇÃO, REFORÇO E REABILITAÇÃO DE PONTES RODOVIÁRIAS NA BR-116/RS
RELATÓRIO FINAL VOLUME 3B – MEMÓRIA DE CÁLCULO
1. APRESENTAÇÃO
Este relatório contempla o Volume 3B – Memória de Cálculo das Estruturas do Projeto Executivo de Engenharia para Recuperação, Reforço e Reabilitação de Pontes Rodoviárias na BR-116 referente ao Processo n° 50610.001331/2008-12.
Os estudos estão sendo desenvolvidos pela Azambuja Engenharia e Geotecnia Ltda e relacionam-se com a Obra de Arte Especial, a qual informamos tanto a caracterização atual, como a caracterização de acordo com o edital de licitação, devido às constantes mudanças no PNV – Plano Nacional de Viação, ocorridas desde o início do processo licitatório.
Caracterização Atual:
• Rodovia: BR-116/RS
• Trecho: Div. SC/RS (Rio Pelotas) – Jaguarão (Fronteira Brasil/Uruguai)
• Subtrecho: Entr. RS-240 (Vila Scharlau) – Entr RS-118 (Sapucaia do Sul)
Viaduto Interseção BR116/240 B. Scharlau (PA-NH)
• Segmento: km 240,3 ao km 251,5 (km 240,3)
• Extensão: 103,00m
• Código do PNV(2012): 116BRS3190
Caracterização conforme edital de Licitação
• Rodovia: BR-116/RS
• Trecho: Div. SC/RS (Rio Pelotas) – Jaguarão (Fronteira Brasil/Uruguai)
• Subtrecho: Entr. RS-240 (Vila Scharlau) – Entr RS-118 (Sapucaia do Sul)
Viaduto Interseção BR116/240 B. Scharlau (PA-NH)
• Segmento: km 240,7 ao km 251,9 (km 243,35)
• Extensão: 103,00m
• Código do PNV(2008): 116BRS3190
Informamos que todos os projetos de execução e textos dos relatórios estão referenciados ao PNV (2008) do edital cujo segmento da obra é o km 243,35.
4
ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA RECUPERAÇÃO, REFORÇO E REABILITAÇÃO DE PONTES RODOVIÁRIAS NA BR-116/RS
RELATÓRIO FINAL VOLUME 3B – MEMÓRIA DE CÁLCULO
Os principais elementos e datas de referência do referido contrato são os seguintes:
• Jurisdição: Superintendência Regional no Estado do Rio Grande do Sul
• Contrato nº: 373/2009
• Data da Assinatura: 07/08/2009
• Data da publicação no DOU: 11/08/2009 e 19/08/2009 (retificação)
Porto Alegre, abril de 2014.
Eng. Marco Aurélio E. de Azambuja
Coordenador Geral Azambuja Engenharia e Geotecnia
5
ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA RECUPERAÇÃO, REFORÇO E REABILITAÇÃO DE PONTES RODOVIÁRIAS NA BR-116/RS
RELATÓRIO FINAL VOLUME 3B – MEMÓRIA DE CÁLCULO
MAPA DE SITUAÇÃO
6
ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA RECUPERAÇÃO, REFORÇO E REABILITAÇÃO DE PONTES RODOVIÁRIAS NA BR-116/RS
RELATÓRIO FINAL VOLUME 3B – MEMÓRIA DE CÁLCULO
7
ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA RECUPERAÇÃO, REFORÇO E REABILITAÇÃO DE PONTES RODOVIÁRIAS NA BR-116/RS
RELATÓRIO FINAL VOLUME 3B – MEMÓRIA DE CÁLCULO
2. MEMÓRIA DE CALCULO DAS ESTRUTURAS
A estrutura do viaduto será verificada para a classe I (trem tipo 45ton).
Para o cálculo e Verificação da estrutura foram consideradas as seguintes normas:
• NBR 6118 - 2003 - Projeto de estruturas de concreto armado – Procedimento
• NBR 6122 – 1996 - Projeto e Execução de Fundações;
• NBR7187 – 2003 - Projeto de pontes de concreto armado e de concreto protendido – Procedimento;
• NBR7188 – 1982 - Carga móvel em ponte rodoviária e passarela de pedestre;
• NBR8681 – 2004 - Ações e segurança nas estruturas – Procedimento
2.1. Geometria e Modelos Adotados
A obtenção das solicitações da superestrutura do viaduto foi feita com a modelagem numérica computacional através de elementos finitos.
Para tanto foi utilizado o programa computacional STRAP 12.0. Dois modelos numéricos foram elaborados.
No primeiro a seção caixão do viaduto foi simulada através de uma barra de seção transversal variável do tipo caixão com as características geométricas conforme seções apresentadas na Figura 2.1
8
ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA RECUPERAÇÃO, REFORÇO E REABILITAÇÃO DE PONTES RODOVIÁRIAS NA BR-116/RS
RELATÓRIO FINAL VOLUME 3B – MEMÓRIA DE CÁLCULO
Figura 2.1 – Seções Transversais típicas do viaduto
O sistema de vinculação adotado prevê apoios articulados em todos os pilares intermediários e uma articulação com a rotação em torno do eixo longitudinal do viaduto impedida nas extremidades simulando o apoio duplo. Na Figura 2.2 é apresentado o modelo matemático de barras em corte na seção central do viaduto. Neste modelo as cargas distribuídas e excêntricas tais como, pavimentação, guarda rodas e carga móvel, foram aplicadas através da utilização de elementos de placa fictícios que tem a exclusiva função de transmitir as cargas excêntricas à seção do tabuleiro. Este modelo é utilizado na obtenção das solicitações globais da seção caixão e reações nos pilares devido às cargas verticais.
Figura 2.2 - Modelo de barras renderizado
Um segundo modelo foi elaborado a fim de se obter as solicitações nas lajes do viaduto. Para tanto foi desenvolvido um modelo tridimensional com placas. Na Figura 2.3 é apresentado o modelo em elementos e renderizado.
9
ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA RECUPERAÇÃO, REFORÇO E REABILITAÇÃO DE PONTES RODOVIÁRIAS NA BR-116/RS
RELATÓRIO FINAL VOLUME 3B – MEMÓRIA DE CÁLCULO
(a)
(b)
Figura 2.3 – (a) Modelo em elementos (b)Modelo em elementos renderizado.
Todas as peças têm ligação rígida e os pilares são engastados na fundação.
2.2. Propriedades dos Materiais
Segundo a memória de cálculo original da obra o concreto utilizado foi de 18MPa. O concreto ganha resistência com a idade. Conservadoramente foi adotado como resistência característica do concreto o valor original de cálculo com as seguintes características.
• Resistência à compressão característica fck = 18MPa
• Resistência de cálculo à compressão fcd=12,85MPa
• Módulo de Elasticidade Ec = 20.194MPa
• Resistência à tração fctm=2,06MPa
• Coeficiente de Poisson ν = 0,2
• Coeficiente de dilatação térmica α = 1x10-5 /°C
10
ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA RECUPERAÇÃO, REFORÇO E REABILITAÇÃO DE PONTES RODOVIÁRIAS NA BR-116/RS
RELATÓRIO FINAL VOLUME 3B – MEMÓRIA DE CÁLCULO
Segundo os critérios de durabilidade estabelecidos pela NBR6118 a obra de arte se localiza em um ambiente com classe de agressividad ambiental moderada caracterizado pelo ambiente urbano e risco de deterioração pequeno.
O cobrimento nominal das armaduras correspondente à classe de agressividade classificada é o seguinte: Lajes 25mm, pilares e vigas 30mm.
As armaduras são do tipo CA-50 com as seguintes características:
• Resistência a Tração característica fyk=500MPa
• Resistência a Tração de cálculo fyd=434,8MPa
• Módulo de Elasticidade Es = 210 GPa
• Coeficiente de dilatação térmica α= 1x10-5 /°C
2.3. Carregamento no Viaduto
2.3.1. Cargas permanentes
A carga permanente é constituída pelo peso próprio dos elementos portantes que será determinado automaticamente pelo programa computacional adotado e de outros materiais colocados sobre a ponte (sobrecargas fixas) tais como:
• Pavimentação
• Empuxo de terra
• Guarda-rodas
2.3.2. Peso específicos dos materiais
O peso específico adotado na determinação das cargas foi o seguinte:
• Concreto armado 25 kN/m³
• Solo 19 kN/m³
• Concreto Asfáltico 24 kN/m³
2.3.3. Empuxo de Terra
Foram adotados os seguintes parâmetros para a determinação do empuxo.
11
ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA RECUPERAÇÃO, REFORÇO E REABILITAÇÃO DE PONTES RODOVIÁRIAS NA BR-116/RS
RELATÓRIO FINAL VOLUME 3B – MEMÓRIA DE CÁLCULO
°=
≅
=
25
41,0
/19 3
φ
γ
ka
mKNsolo
Na Figura 2.4 é mostrado o esquema de cálculo dos empuxos de solo atuantes.
Figura 2.4 - Esforços gerados pelo solo nas transversinas
Para a determinação do empuxo foi considerada a situação mais desfavorável, ou seja, com o trem tipo entrando na ponte com a multidão.
a) Carregamento do trem tipo:
KNmKNmhãocadofaixadatotalEmpuxo
mKNEmpuxo
mKNmKNmmKNkazq
mKNmKNkazq
solodoespecíficopeso
solodecamadadaalturaz
mKNm
KNadistribuídacq
KNtftipoTrem
ativo
hB
hA
2,93/06,313min
/06,318,12
27,2425,10
/27,2441,0/198,1/25,10)(
/25,1041,0)0/25()(
/25)63(
450)arg(
45045
232
22
2
2
=×=
=×
+=
=××+=××+=
=×+=××+=
=
=
=×
=
==
γσ
γσ
γ
b) Carregamento da multidão:
Z=1,8
12
ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA RECUPERAÇÃO, REFORÇO E REABILITAÇÃO DE PONTES RODOVIÁRIAS NA BR-116/RS
RELATÓRIO FINAL VOLUME 3B – MEMÓRIA DE CÁLCULO
KNmKNmmultidãodatotalEmpuxo
mKNEmpuxo
mKNmKNmmKNkazq
mKNmKNkazq
solodoespecíficopeso
solodecamadadaalturaz
mKNadistribuídacq
ativo
hB
hA
50,157/31,1647,9
/31,168,12
07,1605,2
/07,1641,0/198,1/05,2)(
/05,241,0)0/5()(
/5)arg(
232
22
2
=×=
=×
+=
=××+=××+=
=×+=××+=
=
=
=
γσ
γσ
γ
Portanto o empuxo total considerado atuante em um dos lados da ponte de cada vez é de 93,20kN+157,50kN=250,7kN
2.3.4. Pavimentação
Para o projeto estrutural da ponte foi considerado uma carga de 7cm de pavimentação asfáltica totalizando uma carga de 1,68 kN/m² sobre a pista de rolamento.
2.3.5. Cargas Móveis
A ponte foi calculada considerando-a classe 45.
A carga de trem tipo e a carga distribuída seguem os conceitos da NBR7188: trem tipo 450 kN e carga distribuída de 5 kN/m², conforme Figura 2.5.
Figura 2.5 - Carga móvel para ponte classe 45
Foram consideradas três condições de carga:
a) Situação I: trem tipo passando no bordo da ponte
13
ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA RECUPERAÇÃO, REFORÇO E REABILITAÇÃO DE PONTES RODOVIÁRIAS NA BR-116/RS
RELATÓRIO FINAL VOLUME 3B – MEMÓRIA DE CÁLCULO
Figura 2.6 - Situação I de carga móvel
b) Situação II: trem tipo passando com rodado sobre longarina
Figura 2.7 - Situação II da carga móvel
c) Situação III: trem tipo passando no eixo da ponte
Figura 2.8 - Situação III de carga móvel
A linha de influência das cargas móveis foi determinada computacionalmente com o programa de elementos finitos STRAP 12.0.
2.3.6. Frenagem e Aceleração
Os esforços longitudinais de frenagem e aceleração obedecem à fórmula fundamental da dinâmica.
14
ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA RECUPERAÇÃO, REFORÇO E REABILITAÇÃO DE PONTES RODOVIÁRIAS NA BR-116/RS
RELATÓRIO FINAL VOLUME 3B – MEMÓRIA DE CÁLCULO
g
aQamF ×=×=
F = força
Q = massa do corpo móvel (veículo)
a = aceleração do veículo
g = aceleração da gravidade
a) Frenagem:
a/g = 30% do peso do veículo tipo.
KNtftfg
aQF 0,13550,133,045 ==×=×=
b) Aceleração:
a/g = 5% da carga móvel aplicada sobre o tabuleiro.
( ) KNmkNmmg
aQF 0,24705,0/55,9104 2 =×××=×=
Portanto a carga de aceleração foi aplicada no eixo longitudinal da ponte.
2.3.7. Efeito dinâmico das cargas móveis
As cargas móveis serão assimiladas por cargas estáticas multiplicadas pelo coeficiente de impacto definido a seguir:
1007,04,1 ≥⋅−= lϕ
De forma conservadora foi considerado o menor vão para todo o viaduto.
267,119007,04,1 =⋅−=ϕ
2.3.8. Pressão do vento
As pressões causadas pelo vento foram consideradas para as duas situações de cálculo (ponte carregada e descarregada). A atuação do vento foi considerada apenas no tabuleiro da ponte, com o vento incidindo perpendicularmente sobre o mesmo.
15
ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA RECUPERAÇÃO, REFORÇO E REABILITAÇÃO DE PONTES RODOVIÁRIAS NA BR-116/RS
RELATÓRIO FINAL VOLUME 3B – MEMÓRIA DE CÁLCULO
Figura 2.9 - Incidência do vento na ponte descarregada.
Figura 2.10 - Incidência do vento na ponte carregada.
Força resultante do vento:
( )seçãodaalturaqF ×=
a) ( ) mkNmF /125,42,75KN/m2 5,1 =×=
b) mkNmF /89,389,3KN/m2 0,1 =×=
Como os valores resultantes para as duas situações são similares, adotou-se no cálculo somente a pior condição, que ocorre com o viaduto descarregada.
Componente longitudinal do vento
Para pontes e viadutos com vãos até 38m a norma AASHTO permite um calculo simplificado das solicitações do vento, considerando-se a seguinte porcentagem do esforço transversal atuando longitudinalmente:
Vento na superestrutura: 25% � 0,25x4,125*103m=106,21kN
Vento na Carga móvel: 40% � 0,4x3,89x103m=160,3kN
16
ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA RECUPERAÇÃO, REFORÇO E REABILITAÇÃO DE PONTES RODOVIÁRIAS NA BR-116/RS
RELATÓRIO FINAL VOLUME 3B – MEMÓRIA DE CÁLCULO
2.3.9. Esforços Produzidos por Deformações Internas.
Retração
O valor final da retração ( )0, ttcs ∞ε em ‰ foi obtido da tabela 8.1 da NBR6118
em função da umidade do ambiente e da espessura fictícia uAc /2 onde cA é a área da seção transversal e u é o perímetro da seção em contato com a atmosfera.
A umidade relativa do ambiente considerada foi de 75%. A espessura fictícia foi determinada considerando uma seção caixão média com área de 4,89m² e perímetro em contato com a atmosfera de 22,77m, o que resulta numa espessura fictícia de 0,42m ou 42cm. Foi considerado também um 0t de 30 dias. Entrando com
estes dados na tabela encontramos um valor de retração ( ) 20,0, 0 −=∞ ttcsε ‰.
Este valor é válido para concretos plásticos de cimento portland comum.
Esta solicitação foi aplicada no modelo numérico como uma variação de temperatura de -20°C.
Temperatura
A variação da temperatura da estrutura, causada globalmente pela variação da temperatura da atmosfera e pela insolação direta, é considerada uniforme. Ela depende do local de implantação da construção e das dimensões dos elementos estruturais que a compõem.
A NBR6118 define que em elementos estrutural cuja menor dimensão não supere 50cm deve ser considerada uma oscilação da temperatura em torno da média de 10 a 15°C.
Como os efeitos dos esforços produzidos por deformações internas são importantes nesta estrutura foi adotada uma oscilação de 15°C para esta estrutura.
2.4. Combinação de Carregamentos
No dimensionamento ao estado limite último foram considerados dois conjuntos de combinações ultimas: combinações normais e combinações excepcionais.
Para análise dos estados limite de serviço, como deformações excessivas e abertura de fissuras e para o estado limite de fadiga foi utilizado a combinação freqüente de carregamentos.
Na Tabela 2.1 é apresentado o formulário adotado para o cálculo das solicitações.
17
ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA RECUPERAÇÃO, REFORÇO E REABILITAÇÃO DE PONTES RODOVIÁRIAS NA BR-116/RS
RELATÓRIO FINAL VOLUME 3B – MEMÓRIA DE CÁLCULO
Tabela 2.1 - Combinações de carga adotadas
Combinação normal (ELU)
Combinação Freqüente
As combinações são aquelas apresentadas na NBR6118 nas tabelas 11.3 e 11.4.
Na Tabela 2.2 é apresentado os fatores de combinação de cada carregamento adotado.
Tabela 2.2 – Fatores de combinação
Cargas γf
ψ0 ψ1 ψ2 D F
Permanentes (γg) 1,35 1,0 - - -
Moveis (γq) 1,5 - 0,7 Obs. 0,3
Vento (γq) 1,4 - 0,6 0,3 0
Retração (γεg) 1,2 0 - - -
Temperatura (γεq) 1,2 - 0,6 0,5 0,3
Observação: o valor de ψ1 para as cargas móveis no estado limite de fadiga será de 0,5 para longarinas, 0,7 para transversinas e 0,8 para lajes.
2.5. Verificação Estrutural da Superestrutura
2.5.1. Longarinas
A superestrutura do viaduto foi analisada como seção caixão. Para tanto foram levantadas as armaduras existentes em diversas seções do viaduto com o intuito de verificar a capacidade portante no estado limite último e verificando os estados limites de serviço de fadiga e fissuração.
As seções analisadas são apresentadas na Figura 2.11.
18
ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA RECUPERAÇÃO, REFORÇO E REABILITAÇÃO DE PONTES RODOVIÁRIAS NA BR-116/RS
RELATÓRIO FINAL VOLUME 3B – MEMÓRIA DE CÁLCULO
Figura 2.11 – Seções Transversais do caixão analisadas
19
ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA RECUPERAÇÃO, REFORÇO E REABILITAÇÃO DE PONTES RODOVIÁRIAS NA BR-116/RS
RELATÓRIO FINAL VOLUME 3B – MEMÓRIA DE CÁLCULO
20
ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA RECUPERAÇÃO, REFORÇO E REABILITAÇÃO DE PONTES RODOVIÁRIAS NA BR-116/RS
RELATÓRIO FINAL VOLUME 3B – MEMÓRIA DE CÁLCULO
21
ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA RECUPERAÇÃO, REFORÇO E REABILITAÇÃO DE PONTES RODOVIÁRIAS NA BR-116/RS
RELATÓRIO FINAL VOLUME 3B – MEMÓRIA DE CÁLCULO
22
ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA RECUPERAÇÃO, REFORÇO E REABILITAÇÃO DE PONTES RODOVIÁRIAS NA BR-116/RS
RELATÓRIO FINAL VOLUME 3B – MEMÓRIA DE CÁLCULO
23
ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA RECUPERAÇÃO, REFORÇO E REABILITAÇÃO DE PONTES RODOVIÁRIAS NA BR-116/RS
RELATÓRIO FINAL VOLUME 3B – MEMÓRIA DE CÁLCULO
Figura 2.12 – Armaduras das seções transversais do viaduto
As solicitações de cada seção são apresentadas a seguir.
24
ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA RECUPERAÇÃO, REFORÇO E REABILITAÇÃO DE PONTES RODOVIÁRIAS NA BR-116/RS
RELATÓRIO FINAL VOLUME 3B – MEMÓRIA DE CÁLCULO
Figura 2.13 – Solicitações para a combinação normal de carregamentos (ELU)
25
ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA RECUPERAÇÃO, REFORÇO E REABILITAÇÃO DE PONTES RODOVIÁRIAS NA BR-116/RS
RELATÓRIO FINAL VOLUME 3B – MEMÓRIA DE CÁLCULO
Figura 2.14 – Solicitações para a combinação freqüente de carregamentos (ELS)
26
ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA RECUPERAÇÃO, REFORÇO E REABILITAÇÃO DE PONTES RODOVIÁRIAS NA BR-116/RS
RELATÓRIO FINAL VOLUME 3B – MEMÓRIA DE CÁLCULO
Todas as seções foram verificadas através do auxilio de planilhas eletrônicas. Será apresentado o desenvolvimento dos cálculos referentes as duas seções mais solicitadas, uma ao momento positivo e outra ao momento negativo. Os demais resultados são apresentados na Tabela 2.3.
Tabela 2.3 – Verificação a ruptura
Tabela 2.4 – Verificação aos estados limites de Serviço
A segui são apresentados as planilhas de cálculo das seções 3, 5, 9 e 11
27
ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA RECUPERAÇÃO, REFORÇO E REABILITAÇÃO DE PONTES RODOVIÁRIAS NA BR-116/RS
RELATÓRIO FINAL VOLUME 3B – MEMÓRIA DE CÁLCULO
Tabela 2.5 – Análise da Seção 3
Análise de seções caixão
DADOS DE ENTRADA
Vão da ponte= m
Seção
btot= 1008 cm binf= 500 cm
b1= 214 cm H= 180 cm
bw= 30 cm h0= 20 cm
b2= 100 cm h1= 20 cm
c 300 cm h2= 12 cm
d2= 50 cm m1= 30 cm
e= 351 cm m2= 40 cm
m3= 35 cm
Materiais
concreto Aço CA-50
fck= 18 Mpa fyd= 43,48 KN/cm²
fc= 1,09 KN/cm²
fctm= 0,206 KN/cm² fcd= 1,29 KN/cm²
fctd= 0,103 KN/cm² αv= 0,928
fbd= 0,232 KN/cm² αs= 10,40
n1= 2,25 E= 2019,497 kN/cm²
n2= 1
n3= 1
VERIFICAÇÃO A FLEXÃO
Md(+)= 11600 kN.m
d= 170,75 cm
Seção T
x= 7,85 cm
Rcc= 6920,88121 kN
Zm= - cm
Mad= - kN.cm
x= - cm
As= 159,17 cm²
Asexist.= 196,35 cm²
OK!
Domínio 2
SEÇÃO RETANGULAR
28
ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA RECUPERAÇÃO, REFORÇO E REABILITAÇÃO DE PONTES RODOVIÁRIAS NA BR-116/RS
RELATÓRIO FINAL VOLUME 3B – MEMÓRIA DE CÁLCULO
DIMENSIONAMENTO A TORÇÃO E CORTANTE
Vd= 500 kN d= 170,75 cm
Td= 4200 kN.m
he= 67,1830986 cm
Ae= 82000 cm²
Verificação da Diagonal Comprimida
Vrd2= 3300,41 kN OK!
Trd2= 5870,26 kN.m OK!
Vd/Vrd2+Mtd/Trd2<1 OK!
Armadura para Torção
Armadura transversal Armadura LongitudinalSw= 14 cm As= 78,22 cm² 1/4As= 19,55 cm²
Asw= 0,82 cm² Armadura longitudinal total
Armadura para cada parede Considerar 1/4 de armadura de torção restante armadura de flexão
Armadura para cortante Armadura para cada nervura
Asmin= 0,35 cm² Obs: em peças submetidas a torção , a contribuição do concreto
Asw= 0,52 cm² na resistência ao cortante é nula
Resumo das Armaduras Transversais
Aswvert.= 1,35 cm² Aswhoriz.= 0,82 cm²
Asexist.= 2,45 cm² Asexist.= 1,57 cm²
OK! OK!
Armadura para cada uma das nervuras
ESTADOS LIMITE DE SERVIÇO
Tensões nos Materiais - Estadio IIAs= 196,35 cm² d= 170,75 cm
Mmax= 6700 KN.m Mmin= 5000 KN.m
x= 24,42 cm
I2= 48610155,82 cm4
Wi= 332195,42 cm3
Ws= 1990587,87 cm3
Tensões máximas Tensões mínimas
σs= 20,97 KN/cm² σs= 15,65 KN/cm²
σc2= 0,34 KN/cm² σc2= 0,25 KN/cm²
σc1= 0,00 KN/cm² σc1= 0,00 KN/cm²
VERIFICAÇÃO DA FADIGA
MPa MPa
53,21 190
Maxima
fcd,fad= 0,58 KN/cm²
ηc= 0,67
0,22 0,58
FISSURAÇÃO Limite de Fissuração
Ø= 2,5 cm Wmax= 0,3 mm
Acr= 100 cm² W1= 0,27 mm
Es= 21000 KN/cm² W2= 0,11 mm
ρr= 0,04908739
ηi= 2,25 FISSURÇÃO OK!
Fadiga do concreto Fadiga do Aço
29
ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA RECUPERAÇÃO, REFORÇO E REABILITAÇÃO DE PONTES RODOVIÁRIAS NA BR-116/RS
RELATÓRIO FINAL VOLUME 3B – MEMÓRIA DE CÁLCULO
Tabela 2.6 – Análise da seção 5
Análise de seções caixão de pontes
DADOS DE ENTRADA
Vão da ponte= m
Seção
btot= 1008 cm binf= 500 cm
b1= 214 cm H= 180 cm
bw= 80 cm h0= 20 cm
b2= 100 cm h1= 20 cm
c 22 cm h2= 20 cm
d2= 50 cm m1= 30 cm
e= 268 cm m2= 40 cm
m3= 35 cm
Materiais
concreto Aço CA-50
fck= 31 Mpa fyd= 43,48 KN/cm²
fc= 1,88 KN/cm²
fctm= 0,296 KN/cm² fcd= 2,21 KN/cm²
fctd= 0,148 KN/cm² αv= 0,876
fbd= 0,333 KN/cm² αs= 7,92
n1= 2,25 E= 2650,256 kN/cm²
n2= 1
n3= 1
DIMENSIONAMENTO A FLEXÃO
Md(-)= 13300 kN.m
d= 170,95 cm
x= 10,60 cm
Rcc= 7977,86417 kN
Zm= - cm
Mad= - kN.cm
x= - cm
As= 183,48 cm²
Asexist.= 280,39 cm²
OK!
Domínio 2
SEÇÃO RETANGULAR
30
ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA RECUPERAÇÃO, REFORÇO E REABILITAÇÃO DE PONTES RODOVIÁRIAS NA BR-116/RS
RELATÓRIO FINAL VOLUME 3B – MEMÓRIA DE CÁLCULO
DIMENSIONAMENTO A TORÇÃO E CORTANTE
Vd= 3808 kN d= 170,95 cm
Td= 3400 kN.m
he= 63,91304348 cm
Ae= 60333,91304 cm²
Verificação da Diagonal Comprimida
Vrd2= 14324,87 kN OK!
Trd2= 11703,06 kN.m OK!
Vd/Vrd2+Mtd/Trd2<1 0,56 OK!
Armadura para Torção
Armadura transversal Armadura LongitudinalSw= 7,5 cm As= 69,61 cm² 1/4As= 17,40 cm²
Asw= 0,49 cm² Armadura longitudinal total
Armadura para cada parede Considerar 1/4 de armadura de torção restante armadura de flexão
Armadura para cortante Armadura para cada nervura
Asmin= 0,71 cm² Obs: em peças submetidas a torção , a contribuição do concreto
Asw= 2,13 cm² na resistência ao cortante é nula
Resumo das Armaduras Transversais
Aswvert.= 2,62 cm² Aswhoriz.= 0,49 cm²
Asexist.= 3,68 cm² Asexist.= 1,57 cm²
OK! OK!
Armadura para cada uma das nervuras
ESTADOS LIMITE DE SERVIÇO
Tensões nos Materiais - Estadio IIAs= 280,39 cm² d= 170,95 cm
Mmax= 8272 KN.m Mmin= 6700 KN.m
x= 52,6 cm
I2= 36805604,46 cm4
Wi= 310989,48 cm3
Ws= 699726,32 cm3
Tensões máximas Tensões mínimas
σs= 21,08 KN/cm² σs= 17,07 KN/cm²
σc2= 1,18 KN/cm² σc2= 0,96 KN/cm²
σc1= 0,67 KN/cm² σc1= 0,55 KN/cm²
VERIFICAÇÃO DA FADIGA
MPa MPa
40,05 190
Maxima
fcd,fad= 1,00 KN/cm²
ηc= 0,82
0,97 1,00
FISSURAÇÃO Limite de Fissuração
Ø= 2,5 cm Wmax= 0,3 mm
Acr= 181 cm² W1= 0,19 mm
Es= 21000 KN/cm² W2= 0,17 mm
ρr= 0,027120102
ηi= 2,25 FISSURÇÃO OK!
Fadiga do concreto Fadiga do Aço
31
ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA RECUPERAÇÃO, REFORÇO E REABILITAÇÃO DE PONTES RODOVIÁRIAS NA BR-116/RS
RELATÓRIO FINAL VOLUME 3B – MEMÓRIA DE CÁLCULO
Tabela 2.7 – Análise da seção 9
Análise de seções caixão de pontes
DADOS DE ENTRADA
Vão da ponte= m
Seção
btot= 1008 cm binf= 500 cm
b1= 214 cm H= 180 cm
bw= 70 cm h0= 20 cm
b2= 100 cm h1= 20 cm
c 22 cm h2= 20 cm
d2= 50 cm m1= 30 cm
e= 268 cm m2= 40 cm
m3= 35 cm
Materiais
concreto Aço CA-50
fck= 18 Mpa fyd= 43,48 KN/cm²
fc= 1,09 KN/cm²
fctm= 0,206 KN/cm² fcd= 1,29 KN/cm²
fctd= 0,103 KN/cm² αv= 0,928
fbd= 0,232 KN/cm² αs= 10,40
n1= 2,25 E= 2019,497 kN/cm²
n2= 1
n3= 1
DIMENSIONAMENTO A FLEXÃO
Md(-)= 8500 kN.m
d= 173,37 cm
x= 11,52 cm
Rcc= 5036,701142 kN
Zm= - cm
Mad= - kN.cm
x= - cm
As= 115,84 cm²
Asexist.= 139,21 cm²
OK!
Domínio 2
SEÇÃO RETANGULAR
32
ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA RECUPERAÇÃO, REFORÇO E REABILITAÇÃO DE PONTES RODOVIÁRIAS NA BR-116/RS
RELATÓRIO FINAL VOLUME 3B – MEMÓRIA DE CÁLCULO
DIMENSIONAMENTO A TORÇÃO E CORTANTE
Vd= 3000 kN d= 173,37 cm
Td= 2100 kN.m
he= 63,48608838 cm
Ae= 58802,22586 cm²
Verificação da Diagonal Comprimida
Vrd2= 7819,13 kN OK!
Trd2= 7015,95 kN.m OK!
Vd/Vrd2+Mtd/Trd2<1 0,68 OK!
Armadura para Torção
Armadura transversal Armadura LongitudinalSw= 9 cm As= 43,33 cm² 1/4As= 10,83 cm²
Asw= 0,37 cm² Armadura longitudinal total
Armadura para cada parede Considerar 1/4 de armadura de torção restante armadura de flexão
Armadura para cortante Armadura para cada nervura
Asmin= 0,52 cm² Obs: em peças submetidas a torção , a contribuição do concreto
Asw= 1,99 cm² na resistência ao cortante é nula
Resumo das Armaduras Transversais
Aswvert.= 2,36 cm² Aswhoriz.= 0,37 cm²
Asexist.= 3,68 cm² Asexist.= 1,57 cm²
OK! OK!
Armadura para cada uma das nervuras
ESTADOS LIMITE DE SERVIÇO
Tensões nos Materiais - Estadio IIAs= 139,2 cm² d= 170 cm
Mmax= 5000 KN.m Mmin= 3900 KN.m
x= 39,57 cm
I2= 28082387,61 cm4
Wi= 215306,20 cm3
Ws= 709688,85 cm3
Tensões máximas Tensões mínimas
σs= 24,15 KN/cm² σs= 18,84 KN/cm²
σc2= 0,70 KN/cm² σc2= 0,55 KN/cm²
σc1= 0,53 KN/cm² σc1= 0,42 KN/cm²
VERIFICAÇÃO DA FADIGA
MPa MPa
53,13 190
Maxima
fcd,fad= 0,58 KN/cm²
ηc= 0,89
0,63 0,58
FISSURAÇÃO Limite de Fissuração
Ø= 2,5 cm Wmax= 0,3 mm
Acr= 181 cm² W1= 0,36 mm
Es= 21000 KN/cm² W2= 0,20 mm
ρr= 0,027120102
ηi= 2,25 FISSURÇÃO OK!
Fadiga do concreto Fadiga do Aço
33
ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA RECUPERAÇÃO, REFORÇO E REABILITAÇÃO DE PONTES RODOVIÁRIAS NA BR-116/RS
RELATÓRIO FINAL VOLUME 3B – MEMÓRIA DE CÁLCULO
Tabela 2.8 – Análise da Seção 11
Análise de seções caixão
DADOS DE ENTRADA
Vão da ponte= m
Seção
btot= 1008 cm binf= 500 cm
b1= 214 cm H= 180 cm
bw= 30 cm h0= 20 cm
b2= 100 cm h1= 20 cm
c 300 cm h2= 12 cm
d2= 50 cm m1= 30 cm
e= 351 cm m2= 40 cm
m3= 35 cm
Materiais
concreto Aço CA-50
fck= 18 Mpa fyd= 43,48 KN/cm²
fc= 1,09 KN/cm²
fctm= 0,206 KN/cm² fcd= 1,29 KN/cm²
fctd= 0,103 KN/cm² αv= 0,928
fbd= 0,232 KN/cm² αs= 10,40
n1= 2,25 E= 2019,497 kN/cm²
n2= 1
n3= 1
VERIFICAÇÃO A FLEXÃO
Md(+)= 6900 kN.m
d= 172,83 cm
Seção T
x= 4,58 cm
Rcc= 4035,12271 kN
Zm= - cm
Mad= - kN.cm
x= - cm
As= 92,80 cm²
Asexist.= 117,81 cm²
OK!
Domínio 2
SEÇÃO RETANGULAR
34
ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA RECUPERAÇÃO, REFORÇO E REABILITAÇÃO DE PONTES RODOVIÁRIAS NA BR-116/RS
RELATÓRIO FINAL VOLUME 3B – MEMÓRIA DE CÁLCULO
DIMENSIONAMENTO A TORÇÃO E CORTANTE
Vd= 600 kN d= 172,83 cm
Td= 1800 kN.m
he= 67,1830986 cm
Ae= 82000 cm²
Verificação da Diagonal Comprimida
Vrd2= 3340,62 kN OK!
Trd2= 5870,26 kN.m OK!
Vd/Vrd2+Mtd/Trd2<1 OK!
Armadura para Torção
Armadura transversal Armadura LongitudinalSw= 19 cm As= 33,52 cm² 1/4As= 8,38 cm²
Asw= 0,48 cm² Armadura longitudinal total
Armadura para cada parede Considerar 1/4 de armadura de torção restante armadura de flexão
Armadura para cortante Armadura para cada nervura
Asmin= 0,47 cm² Obs: em peças submetidas a torção , a contribuição do concreto
Asw= 0,84 cm² na resistência ao cortante é nula
Resumo das Armaduras Transversais
Aswvert.= 1,32 cm² Aswhoriz.= 0,48 cm²
Asexist.= 2,45 cm² Asexist.= 1,57 cm²
OK! OK!
Armadura para cada uma das nervuras
ESTADOS LIMITE DE SERVIÇO
Tensões nos Materiais - Estadio IIAs= 117,81 cm² d= 172,83 cm
Mmax= 3800 KN.m Mmin= 2100 KN.m
x= 19,31 cm
I2= 31292030,05 cm4
Wi= 203830,32 cm3
Ws= 1620509,07 cm3
Tensões máximas Tensões mínimas
σs= 19,39 KN/cm² σs= 10,71 KN/cm²
σc2= 0,23 KN/cm² σc2= 0,13 KN/cm²
σc1= 0,00 KN/cm² σc1= 0,00 KN/cm²
VERIFICAÇÃO DA FADIGA
MPa MPa
86,73 190
Maxima
fcd,fad= 0,58 KN/cm²
ηc= 0,67
0,16 0,58
FISSURAÇÃO Limite de Fissuração
Ø= 2,5 cm Wmax= 0,3 mm
Acr= 181 cm² W1= 0,23 mm
Es= 21000 KN/cm² W2= 0,16 mm
ρr= 0,0271201
ηi= 2,25 FISSURÇÃO OK!
Fadiga do concreto Fadiga do Aço
35
ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA RECUPERAÇÃO, REFORÇO E REABILITAÇÃO DE PONTES RODOVIÁRIAS NA BR-116/RS
RELATÓRIO FINAL VOLUME 3B – MEMÓRIA DE CÁLCULO
Como se pode verificar todas as seções verificadas ao estado limite último tem resistência satisfatória ao trem tipo 45Ton. Os resultados se justificam pelos seguintes aspectos.
• Quantidades de armadura arredondadas para cima no detalhamento das peças;
• Distribuição de cargas móveis do projeto original (36ton) em barras é mais conservadores que a aplicação de cargas móveis no estrado das pontes através de modelos numéricos tridimensionais;
• Utilização de fatores de segurança para as cargas permanentes no projeto original de 1,5 enquanto que a norma NBR8681 Ações e Segurança nas Estruturas admite coeficientes de ponderação de peso próprio de estruturas moldadas no local ou ações permanentes diretas agrupadas igual a 1,35.
Quanto ao estado limite de serviço é verificado que duas seções o estado limite de fadiga do concreto é superado. No entanto o concreto utilizado na análise numérica é de 18MPa. Ensaios esclerométricos revelaram concretos com maior resistência que elevam a capacidade da seção a fadiga. Os ensaios revelaram concreto com resistência superior a 40MPa, porem com concretos de 30MPa a capacidade a fadiga é atendida. Alem disso a estrutura não apresenta indícios de fragilidade dos concretos. A segui é apresentada a análise da fadiga da seção 5 para um concreto de 30MPa.
Tabela 2.9 – Análise da Fadiga da seção 5 para um concreto de 30MPa.
ESTADOS LIMITE DE SERVIÇO
Tensões nos Materiais - Estadio IIAs= 280,39 cm² d= 170,95 cm
Mmax= 8272 KN.m Mmin= 6700 KN.m
x= 52,6 cm
I2= 36805604,46 cm4
Wi= 310989,48 cm3
Ws= 699726,32 cm3
Tensões máximas Tensões mínimas
σs= 21,08 KN/cm² σs= 17,07 KN/cm²
σc2= 1,18 KN/cm² σc2= 0,96 KN/cm²
σc1= 0,67 KN/cm² σc1= 0,55 KN/cm²
VERIFICAÇÃO DA FADIGA
MPa MPa
40,05 190
Maxima
fcd,fad= 1,00 KN/cm²
ηc= 0,82
0,97 1,00
Fadiga do concreto Fadiga do Aço
36
ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA RECUPERAÇÃO, REFORÇO E REABILITAÇÃO DE PONTES RODOVIÁRIAS NA BR-116/RS
RELATÓRIO FINAL VOLUME 3B – MEMÓRIA DE CÁLCULO
2.5.2. Laje superior
As lajes serão verificadas ao momento e cortante transversal com as armaduras levantadas no projeto original da obra de arte.
A seguir são apresentadas as solicitações atuantes resultantes das combinações últimas e de serviço respectivamente.
Figura 2.15 – Envoltória de momentos máximos e mínimos (kN.m) das lajes (ELU)
Figura 2.16 – Envoltória de cortantes máximos e mínimos (kN) (ELU)
37
ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA RECUPERAÇÃO, REFORÇO E REABILITAÇÃO DE PONTES RODOVIÁRIAS NA BR-116/RS
RELATÓRIO FINAL VOLUME 3B – MEMÓRIA DE CÁLCULO
Figura 2.17 - Envoltória de momentos máximos e mínimos (kN.m) das lajes (ELS)
Verificação a Ruptura das seções mais solicitadas
As seções mais solicitadas têm as seguintes características:
Momento negativo: h=35cm, Md~160kN.m/m �Asexist=φ12,5c/8,3 (14,78cm²)
h=30cm, Md~135 kN.m/m �Asexist=φ12,5c/8,3 (14,78cm²)
Momento Positivo: h=20cm, Md~ 52,6 kN.m/m �Asexist=φ12,5c/11 (11,15cm²)
Junto aos apoios foi verificado também o cortante em lajes das seguintes seções:
Seção h= 35cm Vd=72,6kN
Seção h=30cm Vd=63,8kN
A seguir são apresentadas as tabelas de verificação das seções:
Tabela 2.10 – Verificação da seção de momento negativo h=35cm
VERIFICAÇÃO FEXÃO (ELU)Md= 16000 KN.cm/m Aço 50fck= 18 Mpa E 2019,50 KN/cm²b= 100 cm fctm= 0,21 KN/cm²h= 35 cm fctk= 0,14 KN/cm²c= 2 cm fyd= 43,48 KN/cm²d= 32,5 cm
x= 6,08699 cm As= 12,24 cm²/mAsexis= 14,78 cm²/m
VERIFICAÇÃO CORTANTEh= 35 cm Vrd1= 147,5 KN/m
Vd= 72,6 KN/mfctd= 0,103 KN/cm² αv1= 0,5
τrd= 0,0258 KN/cm² Vrd2= 940,2 KN
As1= 14,78 cm²ρ1= 0,0045 <=0.02
Nsd= 0 KNσcp= 0 KN/cm²
K= 1,275 >1
OK!!
OK!
38
ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA RECUPERAÇÃO, REFORÇO E REABILITAÇÃO DE PONTES RODOVIÁRIAS NA BR-116/RS
RELATÓRIO FINAL VOLUME 3B – MEMÓRIA DE CÁLCULO
Tabela 2.11 - Verificação da seção de momento negativo h=30cm
VERIFICAÇÃO FEXÃO (ELU)Md= 13500 KN.cm/m Aço 50fck= 18 Mpa E 2019,50 KN/cm²b= 100 cm fctm= 0,21 KN/cm²h= 30 cm fctk= 0,14 KN/cm²c= 2 cm fyd= 43,48 KN/cm²d= 27,5 cm
x= 6,16842 cm As= 12,40 cm²/mAsexis= 14,78 cm²/m
VERIFICAÇÃO CORTANTEh= 30 cm Vrd1= 132,8 KN/m
Vd= 63,8 KN/mfctd= 0,103 KN/cm² αv1= 0,5
τrd= 0,0258 KN/cm² Vrd2= 795,5 KN
As1= 14,78 cm²ρ1= 0,0054 <=0.02
Nsd= 0 KNσcp= 0 KN/cm²
K= 1,325 >1
OK!!
OK!
Tabela 2.12 - Verificação da seção de momento positivo h=20cm
VERIFICAÇÃO FEXÃO (ELU)Md= 5260 KN.cm/m Aço 50fck= 18 Mpa E 2019,50 KN/cm²b= 100 cm fctm= 0,21 KN/cm²h= 20 cm fctk= 0,14 KN/cm²c= 2 cm fyd= 43,48 KN/cm²d= 17,5 cm
x= 3,76127 cm As= 7,56 cm²/mAsexis= 11,15 cm²/m
Verificação dos Estados limites de serviço das seções mais solicitadas
Em serviço as seções mais solicitadas tem as seguintes características:
Momento negativo: h=35cm, Mdmax~96,5kN.m/m, Mdmin~27,85kN.m/m
h=30cm, Mdmax~75,15 kN.m/m Mdmin~15,14kN.m/m
Momento Positivo: h=20cm, Mdmax~ 28,9 kN.m/m Mdmin~4,2kN.m/m
Para todas as seções será analisada a abertura de fissuras e o estado limite de fadiga
39
ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA RECUPERAÇÃO, REFORÇO E REABILITAÇÃO DE PONTES RODOVIÁRIAS NA BR-116/RS
RELATÓRIO FINAL VOLUME 3B – MEMÓRIA DE CÁLCULO
Tabela 2.13 – Verificação da abertura de fissuras e fadiga (ELS) da seção de momento negativo h=35cm
VERIFICAÇÃO DA FISSURAÇÃOb= 100 cm M= 9650 KN.cmαs= 10,40 fck= 18 MPaAs= 14,78 cm² fctm= 0,21 KN/cm²d= 32,5 cm Ec= 2019,50 KN/cm²
A B C X1= 8,5850 154 -4995 X2= -11,65
ABERTURA DE FISSURASX= 8,58 cm Ø= 1,25 cm Limite de FissuraçãoI2= 108992 cm4
Acr= 100 cm² Wmax= 0,3 mm
W i= 4555,65 cm3Es= 21000 KN/cm² W1= 0,15 mm
Ws= 12709,58 cm3ρr= 0,012272 W2= 0,17 mm
σs= 22,03 KN/cm² σs= 22,03 KN/cm²
σc= 0,76 KN/cm² ηi= 2,25 FISSURÇÃO OK!
VERIFICAÇÃO DA FADIGAb= 100 cm Mmax= 9650 KN.cm Mmin= 2785 KN.cmαs= 10,00 fck= 18 MPaAs= 14,78 cm² fcd= 12,86 MPad= 32,5 cm fctm= 0,21 KN/cm²
Ec= 2019,50 KN/cm²
A B C X1= 8,4350 148 -4804 X2= -11,39
Tensões nos Materiais - Estadio IIX= 8,43 cmI2= 105599,35 cm4
W i= 4387,97 cm3
Ws= 12520,17 cm3MPa MPa
σs= 21,99 KN/cm² 156,45 190
σc2= 0,77 KN/cm²
σc1= 0,00 KN/cm² Maxima
Tensão Mínima fcd,fad= 0,58 KN/cm²
σs= 6,35 KN/cm² ηc= 0,67
σc2= 0,22 KN/cm² 0,51 0,58
σc1= 0,00 KN/cm²
Fadiga do AçoFadiga do concreto
40
ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA RECUPERAÇÃO, REFORÇO E REABILITAÇÃO DE PONTES RODOVIÁRIAS NA BR-116/RS
RELATÓRIO FINAL VOLUME 3B – MEMÓRIA DE CÁLCULO
Tabela 2.14 - Verificação da abertura de fissuras e fadiga (ELS) da seção de momento negativo h=30cm
VERIFICAÇÃO DA FISSURAÇÃOb= 100 cm M= 7515 KN.cmαs= 10,40 fck= 18 MPaAs= 14,78 cm² fctm= 0,21 KN/cm²d= 27,5 cm Ec= 2019,50 KN/cm²
A B C X1= 7,7850 154 -4227 X2= -10,86
ABERTURA DE FISSURASX= 7,78 cm Ø= 1,25 cm Limite de FissuraçãoI2= 75464 cm4
Acr= 100 cm² Wmax= 0,3 mm
W i= 3827,71 cm3Es= 21000 KN/cm² W1= 0,13 mm
Ws= 9693,94 cm3ρr= 0,012272 W2= 0,16 mm
σs= 20,42 KN/cm² σs= 20,42 KN/cm²
σc= 0,78 KN/cm² ηi= 2,25 FISSURÇÃO OK!
VERIFICAÇÃO DA FADIGAb= 100 cm Mmax= 7515 KN.cm Mmin= 1540 KN.cmαs= 10,00 fck= 18 MPaAs= 14,78 cm² fcd= 12,86 MPad= 27,5 cm fctm= 0,21 KN/cm²
Ec= 2019,50 KN/cm²
A B C X1= 7,6650 148 -4065 X2= -10,61
Tensões nos Materiais - Estadio IIX= 7,66 cmI2= 73159,70 cm4
W i= 3687,19 cm3
Ws= 9552,82 cm3MPa MPa
σs= 20,38 KN/cm² 162,05 190
σc2= 0,79 KN/cm²
σc1= 0,00 KN/cm² Maxima
Tensão Mínima fcd,fad= 0,58 KN/cm²
σs= 4,18 KN/cm² ηc= 0,67
σc2= 0,16 KN/cm² 0,52 0,58
σc1= 0,00 KN/cm²
Fadiga do AçoFadiga do concreto
41
ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA RECUPERAÇÃO, REFORÇO E REABILITAÇÃO DE PONTES RODOVIÁRIAS NA BR-116/RS
RELATÓRIO FINAL VOLUME 3B – MEMÓRIA DE CÁLCULO
Tabela 2.15 - Verificação da abertura de fissuras e fadiga (ELS) da seção de momento positivo h=20cm
VERIFICAÇÃO DA FISSURAÇÃOb= 100 cm M= 2890 KN.cmαs= 10,40 fck= 18 MPaAs= 11,15 cm² fctm= 0,21 KN/cm²d= 17,5 cm Ec= 2019,50 KN/cm²
A B C X1= 5,3250 116 -2029 X2= -7,63
ABERTURA DE FISSURASX= 5,32 cm Ø= 1,25 cm Limite de FissuraçãoI2= 22220 cm4
Acr= 132 cm² Wmax= 0,3 mm
W i= 1823,60 cm3Es= 21000 KN/cm² W1= 0,08 mm
Ws= 4180,15 cm3ρr= 0,009297 W2= 0,17 mm
σs= 16,48 KN/cm² σs= 16,48 KN/cm²
σc= 0,69 KN/cm² ηi= 2,25 FISSURÇÃO OK!
VERIFICAÇÃO DA FADIGAb= 100 cm Mmax= 2890 KN.cm Mmin= 420 KN.cmαs= 10,00 fck= 18 MPaAs= 11,15 cm² fcd= 12,86 MPad= 17,5 cm fctm= 0,21 KN/cm²
Ec= 2019,50 KN/cm²
A B C X1= 5,2350 112 -1951 X2= -7,46
Tensões nos Materiais - Estadio IIX= 5,23 cmI2= 21555,17 cm4
W i= 1756,84 cm3
Ws= 4120,88 cm3MPa MPa
σs= 16,45 KN/cm² 140,59 190
σc2= 0,70 KN/cm²
σc1= 0,00 KN/cm² Maxima
Tensão Mínima fcd,fad= 0,58 KN/cm²
σs= 2,39 KN/cm² ηc= 0,67
σc2= 0,10 KN/cm² 0,47 0,58
σc1= 0,00 KN/cm²
Fadiga do AçoFadiga do concreto
42
ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA RECUPERAÇÃO, REFORÇO E REABILITAÇÃO DE PONTES RODOVIÁRIAS NA BR-116/RS
RELATÓRIO FINAL VOLUME 3B – MEMÓRIA DE CÁLCULO
2.5.3. Laje Inferior
As lajes serão verificadas ao momento e cortante transversal com as armaduras levantadas no projeto original da obra de arte.
A seguir são apresentadas as solicitações atuantes resultantes das combinações últimas e de serviço respectivamente.
Figura 2.18 – Envoltória de momentos máximos e mínimos (kN.m) das lajes (ELU)
Figura 2.19 – Envoltória de cortantes máximos e mínimos (kN) (ELU)
Figura 2.20 - Envoltória de momentos máximos e mínimos (kN.m) das lajes (ELS)
Verificação a Ruptura das seções mais solicitadas
As seções mais solicitadas têm as seguintes características:
Momento negativo: h=12cm, Md~10,7kN.m/m �Asexist=φ12,5c/21 + φ10c/21 (9,57cm²)
Momento Positivo: h=12cm, Md~ 4,01 kN.m/m �Asexist=φ10c/15 (5,24cm²)
43
ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA RECUPERAÇÃO, REFORÇO E REABILITAÇÃO DE PONTES RODOVIÁRIAS NA BR-116/RS
RELATÓRIO FINAL VOLUME 3B – MEMÓRIA DE CÁLCULO
Junto aos apoios foi verificado também o cortante em lajes das seguintes seções:
Seção h= 20cm Vd=12,8kN
A seguir são apresentadas as tabelas de verificação das seções:
Tabela 2.16 – Verificação da seção de momento negativo h=12cm
VERIFICAÇÃO FEXÃO (ELU)Md= 1070 KN.cm/m Aço 50fck= 18 Mpa E= 2019,50 KN/cm²b= 100 cm fctm= 0,21 KN/cm²h= 12 cm fctk= 0,14 KN/cm²c= 2 cm fyd= 43,48 KN/cm²d= 9,5 cm
x= 1,36695 cm As= 2,75 cm²/mAsexis= 9,57 cm²/m
VERIFICAÇÃO CORTANTEh= 12 cm Vrd1= 59,03 KN/m
Vd= 12,8 KN/mfctd= 0,103 KN/cm² αv1= 0,5
τrd= 0,0258 KN/cm² Vrd2= 274,8 KN
As1= 9,57 cm²ρ1= 0,0101 <=0.02
Nsd= 0 KNσcp= 0 KN/cm²
K= 1,505 >1
OK!!
OK!
Tabela 2.17 - Verificação da seção de momento positivo h=12cm
VERIFICAÇÃO FEXÃO (ELU)Md= 401 KN.cm/m Aço 50fck= 18 Mpa E= 2019,50 KN/cm²b= 100 cm fctm= 0,21 KN/cm²h= 12 cm fctk= 0,14 KN/cm²c= 2 cm fyd= 43,48 KN/cm²d= 9,5 cm
Asmin= 1,80 cm²/mx= 0,49304 cm As= 0,99 cm²/m
Asexis= 5,24 cm²/m
Verificação dos Estados limites de serviço das seções mais solicitadas
Em serviço as seções mais solicitadas tem as seguintes características:
Momento negativo: h=20cm, Mdmax~7,23kN.m/m, Mdmin~4,79kN.m/m
Momento Positivo: h=12cm, Mdmax~ 2,73 kN.m/m Mdmin~2,09kN.m/m
Para todas as seções será analisada a abertura de fissuras e o estado limite de fadiga
44
ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA RECUPERAÇÃO, REFORÇO E REABILITAÇÃO DE PONTES RODOVIÁRIAS NA BR-116/RS
RELATÓRIO FINAL VOLUME 3B – MEMÓRIA DE CÁLCULO
Tabela 2.18 – Verificação da abertura de fissuras e fadiga (ELS) da seção de momento negativo h=20cm
VERIFICAÇÃO DA FISSURAÇÃOb= 100 cm M= 723 KN.cmαs= 10,40 fck= 18 MPaAs= 9,57 cm² fctm= 0,21 KN/cm²d= 17,5 cm Ec= 2019,50 KN/cm²
A B C X1= 4,9950 100 -1742 X2= -6,98
ABERTURA DE FISSURASX= 4,99 cm Ø= 1,25 cm Limite de FissuraçãoI2= 19716 cm4
Acr= 132 cm² Wmax= 0,3 mm
W i= 1575,99 cm3Es= 21000 KN/cm² W1= 0,01 mm
Ws= 3951,16 cm3ρr= 0,009297 W2= 0,05 mm
σs= 4,77 KN/cm² σs= 4,77 KN/cm²
σc= 0,18 KN/cm² ηi= 2,25 FISSURÇÃO OK!
VERIFICAÇÃO DA FADIGAb= 100 cm Mmax= 723 KN.cm Mmin= 479 KN.cmαs= 10,00 fck= 18 MPaAs= 9,57 cm² fcd= 12,86 MPad= 17,5 cm fctm= 0,21 KN/cm²
Ec= 2019,50 KN/cm²
A B C X1= 4,9150 96 -1675 X2= -6,82
Tensões nos Materiais - Estadio IIX= 4,91 cmI2= 19114,92 cm4
W i= 1518,15 cm3
Ws= 3893,79 cm3MPa MPa
σs= 4,76 KN/cm² 16,07 190
σc2= 0,19 KN/cm²
σc1= 0,00 KN/cm² Maxima
Tensão Mínima fcd,fad= 0,58 KN/cm²
σs= 3,16 KN/cm² ηc= 0,67
σc2= 0,12 KN/cm² 0,12 0,58
σc1= 0,00 KN/cm²
Fadiga do AçoFadiga do concreto
45
ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA RECUPERAÇÃO, REFORÇO E REABILITAÇÃO DE PONTES RODOVIÁRIAS NA BR-116/RS
RELATÓRIO FINAL VOLUME 3B – MEMÓRIA DE CÁLCULO
Tabela 2.19 - Verificação da abertura de fissuras e fadiga (ELS) da seção de momento positivo h=12cm
VERIFICAÇÃO DA FISSURAÇÃOb= 100 cm M= 273 KN.cmαs= 10,40 fck= 18 MPaAs= 5,24 cm² fctm= 0,21 KN/cm²d= 9,5 cm Ec= 2019,50 KN/cm²
A B C X1= 2,7250 54 -518 X2= -3,81
ABERTURA DE FISSURASX= 2,72 cm Ø= 1 cm Limite de FissuraçãoI2= 3176 cm4
Acr= 90 cm² Wmax= 0,3 mm
W i= 468,27 cm3Es= 21000 KN/cm² W1= 0,01 mm
Ws= 1168,12 cm3ρr= 0,008727 W2= 0,05 mm
σs= 6,06 KN/cm² σs= 6,06 KN/cm²
σc= 0,23 KN/cm² ηi= 2,25 FISSURÇÃO OK!
VERIFICAÇÃO DA FADIGAb= 100 cm Mmax= 273 KN.cm Mmin= 209 KN.cmαs= 10,00 fck= 18 MPaAs= 5,24 cm² fcd= 12,86 MPad= 9,5 cm fctm= 0,21 KN/cm²
Ec= 2019,50 KN/cm²
A B C X1= 2,6750 52 -498 X2= -3,72
Tensões nos Materiais - Estadio IIX= 2,67 cmI2= 3078,87 cm4
W i= 451,08 cm3
Ws= 1151,18 cm3MPa MPa
σs= 6,05 KN/cm² 14,19 190
σc2= 0,24 KN/cm²
σc1= 0,00 KN/cm² Maxima
Tensão Mínima fcd,fad= 0,58 KN/cm²
σs= 4,63 KN/cm² ηc= 0,67
σc2= 0,18 KN/cm² 0,16 0,58
σc1= 0,00 KN/cm²
Fadiga do AçoFadiga do concreto
2.5.4. Transversinas de apoio Intermediário
As transversinas de apoio intermediário tem apoio central e suas solicitações são oriundas das reações extremas das nervuras e do peso próprio da transversina. A torção do caixão será absorvida totalmente pelo apoio de extremidade.
Transversina do apoio 2 e 5
• Reação de apoio máximo: Rd=6588,6 kN � Vd=3294,3 kN por nervura
46
ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA RECUPERAÇÃO, REFORÇO E REABILITAÇÃO DE PONTES RODOVIÁRIAS NA BR-116/RS
RELATÓRIO FINAL VOLUME 3B – MEMÓRIA DE CÁLCULO
• Reação de apoio mínimo: Rd=4805,1 kN � Vd=2402,5 por nervura.
Figura 2.21 – Solicitações máximas na transversina intermediária do apoio 2 e 5 (ELU)
Armadura de Suspensão
Armadura de suspensão existente: 8 φ25mm a 60°=39,27*sem 60°=34,08cm²
38 φ12,5mm= 46,63cm² (4 estribos de 6 ramos na viga suporte e 7 estribos 2 ramos na viga suportada).
Total: 80,7 cm²
Calculada: !7,8076,7548,43
3,3294 2 okcmfyd
VdAsusp ⇒<===
Armadura de corte
Armadura existente: φ12,5c/17 (6 ramos)=7,36cm²c/17cm
A armadura existente tem capacidade portante para um cortante de 3305,3kN conforme segue.
47
ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA RECUPERAÇÃO, REFORÇO E REABILITAÇÃO DE PONTES RODOVIÁRIAS NA BR-116/RS
RELATÓRIO FINAL VOLUME 3B – MEMÓRIA DE CÁLCULO
Tabela 2.20 – Verificação do cortante transversina intermediária
Vd= 3294,3 kN Vd= 3294 KNfck= 18 Mpa fcd= 1,29 KN/cm²bw= 100 cm fctm= 0,21 KN/cm²h= 180 cm fctd= 0,10 KN/cm²d= 165 cm αv= 0,928AÇO 43,48 KN/cm²Vrd2= 5315,45 kN
Sw= 17 cm As= 7,36 cm²Asmin= 1,40 cm² Vc= 509,97 kN
Vsw= 2795,41 kNTorção e Cortante Vdmax= 3305,38 kN
Seção OK!
Armadura de Flexão
Armadura existente: 36 φ25mm=176,71cm²
Armadura necessária:
Tabela 2.21- Verificação da armadura de flexão da transversina intermediária (ELU)
Md= 823580 KN.cm Md= 823580 KN.cmfck= 18 Mpa fc= 1,09 KN/cm²bw= 100 cm Aco CA-50h= 180 cm fyd= 43,48 KN/cm²d= 165 cm
x= 68,45 cm Domínio dom 3A B C x1= 344,05 x(cm)1 -413 23550 x2= 68,449 68,45
X23= 42,735 Domínio de deformação As(cm²) Asmin(cm²)
Xlim= 103,62 137,64 27,00
barras ø As(cm²) barras ø As(cm²)29 25,0 142,35 6 25,0 29,45
Armadura Armadura Mínima
dom 3
A seguir são apresentadas as verificações dos estados limites de serviço (fissura e fadiga).
• Reação de apoio máximo: R= 4438,5kN � V=2219,3 kN por nervura
• Reação de apoio mínimo: R=3606,2 kN � V=1803,1 por nervura.
48
ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA RECUPERAÇÃO, REFORÇO E REABILITAÇÃO DE PONTES RODOVIÁRIAS NA BR-116/RS
RELATÓRIO FINAL VOLUME 3B – MEMÓRIA DE CÁLCULO
Figura 2.22 – Solicitações máximas e mínimas
Tabela 2.22 – Planilha de Verificação a fadiga para a seção com concreto 18MPa.
VERIFICAÇÃO DA FADIGAb= 100 cm Mmax= 554830 KN.cm Mmin= 450780 KN.cmαs= 10,00 fck= 18 MPaAs= 176,71 cm² fcd= 12,86 MPad= 170,06 cm fctm= 0,21 KN/cm²
Ec= 2019,50 KN/cm²
A B C X1= 61,8450 1767 -300513 X2= -97,19
Tensões nos Materiais - Estadio IIX= 61,84 cmI2= 28578433,68 cm4
Wi= 264085,26 cm3
Ws= 462110,39 cm3MPa MPa
σs= 21,01 KN/cm² 39,40 190
σc2= 1,20 KN/cm²
σc1= 0,58 KN/cm² Maxima
Tensão Mínima fcd,fad= 0,58 KN/cm²
σs= 17,07 KN/cm² ηc= 0,80
σc2= 0,98 KN/cm² 0,95 0,58
σc1= 0,47 KN/cm²
Fadiga do AçoFadiga do concreto
Verifica-se que a fadiga do concreto não foi atendida para um concreto de 18MPa, porem a resistência do concreto verificada “in loco” é superior. Um concreto com resistência de 30MPa estaria habilitado a fadiga.
49
ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA RECUPERAÇÃO, REFORÇO E REABILITAÇÃO DE PONTES RODOVIÁRIAS NA BR-116/RS
RELATÓRIO FINAL VOLUME 3B – MEMÓRIA DE CÁLCULO
Tabela 2.23 - Planilha de Verificação a fadiga para a seção com concreto 30MPa.
VERIFICAÇÃO DA FADIGAb= 100 cm Mmax= 554830 KN.cm Mmin= 450780 KN.cmαs= 10,00 fck= 30 MPaAs= 176,71 cm² fcd= 21,43 MPad= 170,06 cm fctm= 0,29 KN/cm²
Ec= 2607,16 KN/cm²
A B C X1= 61,8450 1767 -300513 X2= -97,19
Tensões nos Materiais - Estadio IIX= 61,84 cmI2= 28578433,68 cm4
Wi= 264085,26 cm3
Ws= 462110,39 cm3MPa MPa
σs= 21,01 KN/cm² 39,40 190
σc2= 1,20 KN/cm²
σc1= 0,58 KN/cm² Maxima
Tensão Mínima fcd,fad= 0,96 KN/cm²
σs= 17,07 KN/cm² ηc= 0,80
σc2= 0,98 KN/cm² 0,95 0,96
σc1= 0,47 KN/cm²
Fadiga do AçoFadiga do concreto
Tabela 2.24 – Planilha de verificação da abertura de fissuras
VERIFICAÇÃO DA FISSURAÇÃOb= 100 cm M= 554830 KN.cmαs= 10,40 fck= 18 MPaAs= 176,71 cm² fctm= 0,21 KN/cm²d= 170 cm Ec= 2019,50 KN/cm²
A B C X1= 62,7750 1838 -312382 X2= -99,53
ABERTURA DE FISSURASX= 62,77 cm Ø= 2,5 cm Limite de FissuraçãoI2= 29372502 cm4
Acr= 90 cm² Wmax= 0,3 mm
W i= 273931,89 cm3Es= 21000 KN/cm² W1= 0,27 mm
Ws= 467905,51 cm3ρr= 0,054542 W2= 0,11 mm
σs= 21,06 KN/cm² σs= 21,06 KN/cm²
σc= 1,19 KN/cm² ηi= 2,25 FISSURAÇÃO OK!
Transversina do apoio 3 e 4
50
ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA RECUPERAÇÃO, REFORÇO E REABILITAÇÃO DE PONTES RODOVIÁRIAS NA BR-116/RS
RELATÓRIO FINAL VOLUME 3B – MEMÓRIA DE CÁLCULO
• Reação de apoio máximo: Rd=5531,9 kN � Vd=2766,0kN por nervura
• Reação de apoio mínimo: Rd=3689,9 kN � Vd=1845,0kN por nervura.
Figura 2.23 – Solicitações máximas na transversina intermediária do apoio 3 e 4 (ELU)
Armadura de Suspensão
Armadura de suspensão existente: 6 φ25mm a 60°=29,45*sen 60°=25,50cm²
50 φ12,5mm= 61,36cm² (6 estribos de 6 ramos na viga suporte e 7 estribos 2 ramos na viga si portada).
Total: 86,8 cm²
Calculada: !8,8661,6348,43
2766 2 okcmfyd
VdAsusp ⇒<===
Armadura de corte
Armadura existente: φ12,5c/15 (6 ramos)=7,36cm²c/15cm
A armadura existente tem capacidade portante para um cortante de 3678,1kN conforme segue.
51
ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA RECUPERAÇÃO, REFORÇO E REABILITAÇÃO DE PONTES RODOVIÁRIAS NA BR-116/RS
RELATÓRIO FINAL VOLUME 3B – MEMÓRIA DE CÁLCULO
Tabela 2.25 – Verificação do cortante transversina intermediária do apoio 3 e 4
Vd= 2766 kN Vd= 2766 KNfck= 18 Mpa fcd= 1,29 KN/cm²bw= 100 cm fctm= 0,21 KN/cm²h= 180 cm fctd= 0,10 KN/cm²d= 165 cm αv= 0,928AÇO 43,48 KN/cm²Vrd2= 5315,45 kN
Sw= 15 cm As= 7,36 cm²Asmin= 1,24 cm² Vc= 509,97 kN
Vsw= 3168,13 kNTorção e Cortante Vdmax= 3678,10 kN
Seção OK!
Armadura de Flexão
Armadura existente: 28 φ25mm=137,44cm²
Armadura necessária:
Tabela 2.26- Verificação da armadura de flexão da transversina intermediária do apoio 3 e 4 (ELU)
Md= 691500 KN.cm Md= 691500 KN.cmfck= 18 Mpa fc= 1,09 KN/cm²bw= 100 cm Aco CA-50h= 180 cm fyd= 43,48 KN/cm²d= 170 cm
x= 53,18 cm Domínio dom 3A B C x1= 371,82 x(cm)1 -425 19773 x2= 53,18 53,18
X23= 44,03 Domínio de deformação As(cm²) Asmin(cm²)
Xlim= 106,76 106,94 27,00
barras ø As(cm²) barras ø As(cm²)22 25,0 107,99 6 25,0 29,45
Armadura Armadura Mínima
dom 3
A seguir são apresentadas as verificações dos estados limites de serviço (fissura e fadiga).
• Reação de apoio máximo: R= 3680,8kN � V=1840,4 kN por nervura
• Reação de apoio mínimo: R=2821,2 kN � V= 1410,6kN por nervura.
52
ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA RECUPERAÇÃO, REFORÇO E REABILITAÇÃO DE PONTES RODOVIÁRIAS NA BR-116/RS
RELATÓRIO FINAL VOLUME 3B – MEMÓRIA DE CÁLCULO
Figura 2.24 – Solicitações máximas e mínimas (ELS)
Tabela 2.27 – Planilha de Verificação a fadiga para a seção com concreto 18MPa.
VERIFICAÇÃO DA FADIGAb= 100 cm Mmax= 460100 KN.cm Mmin= 352650 KN.cmαs= 10,00 fck= 18 MPaAs= 137,44 cm² fcd= 12,86 MPad= 170,21 cm fctm= 0,21 KN/cm²
Ec= 2019,50 KN/cm²
A B C X1= 56,0250 1374 -233937 X2= -83,51
Tensões nos Materiais - Estadio IIX= 56,02 cmI2= 23781431,80 cm4
Wi= 208269,98 cm3
Ws= 424483,45 cm3MPa MPa
σs= 22,09 KN/cm² 51,59 190
σc2= 1,08 KN/cm²
σc1= 0,58 KN/cm² Maxima
Tensão Mínima fcd,fad= 0,58 KN/cm²
σs= 16,93 KN/cm² ηc= 0,81
σc2= 0,83 KN/cm² 0,88 0,58
σc1= 0,44 KN/cm²
Fadiga do AçoFadiga do concreto
Verifica-se que a fadiga do concreto não foi atendida para um concreto de 18MPa, porem a resistência do concreto verificada “in loco” é superior. Um concreto com resistência de 30MPa estaria habilitado a fadiga.
53
ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA RECUPERAÇÃO, REFORÇO E REABILITAÇÃO DE PONTES RODOVIÁRIAS NA BR-116/RS
RELATÓRIO FINAL VOLUME 3B – MEMÓRIA DE CÁLCULO
Tabela 2.28 - Planilha de Verificação a fadiga para a seção com concreto 30MPa.
VERIFICAÇÃO DA FADIGAb= 100 cm Mmax= 460100 KN.cm Mmin= 352650 KN.cmαs= 10,00 fck= 30 MPaAs= 137,44 cm² fcd= 21,43 MPad= 170,21 cm fctm= 0,29 KN/cm²
Ec= 2607,16 KN/cm²
A B C X1= 56,0250 1374 -233937 X2= -83,51
Tensões nos Materiais - Estadio IIX= 56,02 cmI2= 23781431,80 cm4
Wi= 208269,98 cm3
Ws= 424483,45 cm3MPa MPa
σs= 22,09 KN/cm² 51,59 190
σc2= 1,08 KN/cm²
σc1= 0,58 KN/cm² Maxima
Tensão Mínima fcd,fad= 0,96 KN/cm²
σs= 16,93 KN/cm² ηc= 0,81
σc2= 0,83 KN/cm² 0,88 0,96
σc1= 0,44 KN/cm²
Fadiga do AçoFadiga do concreto
Tabela 2.29 – Planilha de verificação da abertura de fissuras
VERIFICAÇÃO DA FISSURAÇÃOb= 100 cm M= 460100 KN.cmαs= 10,40 fck= 18 MPaAs= 137,44 cm² fctm= 0,21 KN/cm²d= 170,21 cm Ec= 2019,50 KN/cm²
A B C X1= 56,9150 1429 -243262 X2= -85,49
ABERTURA DE FISSURASX= 56,91 cm Ø= 2,5 cm Limite de FissuraçãoI2= 24490229 cm4
Acr= 90 cm² Wmax= 0,3 mm
W i= 216151,03 cm3Es= 21000 KN/cm² W1= 0,30 mm
Ws= 430343,71 cm3ρr= 0,054542 W2= 0,11 mm
σs= 22,13 KN/cm² σs= 22,13 KN/cm²
σc= 1,07 KN/cm² ηi= 2,25 FISSURAÇÃO OK!
54
ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA RECUPERAÇÃO, REFORÇO E REABILITAÇÃO DE PONTES RODOVIÁRIAS NA BR-116/RS
RELATÓRIO FINAL VOLUME 3B – MEMÓRIA DE CÁLCULO
2.5.5. Transversina de extremidade e Laje de Transição.
As transversinas de extremidade possuem apoio duplo. Alem de receber o carregamento vertical do tabuleiro esta transversina receberá a reação da torção do tabuleiro. A transversina de extremidade recebe ainda a carga vertical excêntrica do consolo que apóia a laje de transição.
Figura 2.25 – Transversina de extremidade
A seção transversal apresentada na Figura 2.25 representa a seção com a laje de transição e aterros de aproximação recuperados. A seguir é apresentado o dimensionamento e as reações da laje de transição.
A laje de transição será dotada de paredes laterais onde serão instalados os guarda rodas. Na Figura 2.26 é apresentado o modelo da laje de transição.
Figura 2.26 – Modelo numérico da laje de transição
Ela receberá os seguintes carregamentos:
• Peso próprio: 25kN/m³
• Peso e empuxo de solo
Foram adotados os seguintes parâmetros para a determinação do empuxo.
°=
≅
=
25
41,0
/19 3
φ
γ
ka
mKNsolo
55
ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA RECUPERAÇÃO, REFORÇO E REABILITAÇÃO DE PONTES RODOVIÁRIAS NA BR-116/RS
RELATÓRIO FINAL VOLUME 3B – MEMÓRIA DE CÁLCULO
Na Figura 2.27 - Esforços gerados pelo solo nas paredes é mostrado o esquema de cálculo dos empuxos de solo atuantes.
• Figura 2.27 - Esforços gerados pelo solo nas paredes
Para a determinação do empuxo e carga vertical foi considerada a situação mais desfavorável, ou seja, com o trem tipo atuando em toda a laje de transição.
• a) Carregamento do trem tipo:
232
232
22
2
2
/62,4398,0/19/25
/88,1741,0/1998,0/25,10)(
/25,1041,0)0/25()(
/25)63(
450)arg(
45045
mkNmmkNmkNzqq
mKNmKNmmKNkazq
mKNmKNkazq
solodoespecíficopeso
solodecamadadaalturaz
mKNm
KNadistribuídacq
KNtftipoTrem
B
hB
hA
=×+=×+=
=××+=××+=
=×+=××+=
=
=
=×
=
==
γ
γσ
γσ
γ
Dimensionamento das armaduras
Z=0,98
56
ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA RECUPERAÇÃO, REFORÇO E REABILITAÇÃO DE PONTES RODOVIÁRIAS NA BR-116/RS
RELATÓRIO FINAL VOLUME 3B – MEMÓRIA DE CÁLCULO
Figura 2.28 – Momentos atuantes (kN.m/m)
Armadura principal da laje: Md=238 kN.m/m � As=19,02cm³ (φ16c/11)
Md= 23800 KN.cm/m Aço 50fck= 25 Mpa E 2380,00 KN/cm²b= 100 cm fctm= 0,26 KN/cm²h= 35 cm fctk= 0,18 KN/cm²c= 3 cm fyd= 43,48 KN/cm²d= 31,5 cm
Asmin= 5,25 cm²/mx= 6,81136 cm As= 19,02 cm²/m
Amadura secundaria: Md=94,1kN.m � As=7,10cm³ (φ10c/11)
Md= 9410 KN.cm/m Aço 50fck= 25 Mpa E= 2380,00 KN/cm²b= 100 cm fctm= 0,26 KN/cm²h= 35 cm fctk= 0,18 KN/cm²c= 3 cm fyd= 43,48 KN/cm²d= 31,5 cm
Asmin= 5,25 cm²/mx= 2,5422 cm As= 7,10 cm²/m
Demais armaduras adotar armadura mínima 5,25cm² (φ10c/15)
Armadura do guarda rodas: Md=55,2kN.m � As=5,25cm² (φ10c/15)
Reação da laje de Transição na transversina de entrada: 351,83kN/m
Dimensionamento do consolo de apoio da laje de transição
57
ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA RECUPERAÇÃO, REFORÇO E REABILITAÇÃO DE PONTES RODOVIÁRIAS NA BR-116/RS
RELATÓRIO FINAL VOLUME 3B – MEMÓRIA DE CÁLCULO
Carga: Nd=351,83kN/m
Dimensionamento de consoles
Pd= 351,83 KN Hd= 0 KNfck= 30 Mpa Aco CA-50
a= 40 cm fyd= 43,48 KN/cm²Comprimento do apoio Largura do apoio
c= 35 cm 700 cm
d'= 5 cmd= 55 cme= 5 cm Verificação das Tensões
Tensão no apoioθ= 0,715744 σd= 0,01436 KN/cm² OK!
c1= 46,5 cm Tensão na biela inclinadac2= 30,51231 cm σ2d= 0,025104 KN/cm² OK!
Z= 34,78261 cm σd e σ2d < fcdr
fcdr= 1,131429 KN/cm²Rsd= 404,6045 KN Estribos horizontais de costura
Fc= 536,1801 KN Aço CA-50As= 9,305531 cm² As= 4,65 cm²
TIRANTES
Armadura principal adotada: 9,30cm² � (φ12,5c/12)
Dimensionamento e verificação da transversina de entrada
Cargas atuantes na transversina: (cálculo)
• Peso próprio das estruturas: 2295kN
• Reação laje de transição com trem tipo atuando: 351,83 kN/m
• Reação laje de transição sem trem tipo atuando: 218,15 kN/m;
• Trem tipo centrado: carga máxima: 1080kN
• Trem tipo com carga excêntrica: Torção máxima: 4825,5kN.m
Fluxo cisalhante transmitido pela parede do caixão
58
ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA RECUPERAÇÃO, REFORÇO E REABILITAÇÃO DE PONTES RODOVIÁRIAS NA BR-116/RS
RELATÓRIO FINAL VOLUME 3B – MEMÓRIA DE CÁLCULO
Figura 2.29 – Fluxo cisalhante devido ao momento torçor.
1 - Paredes laterais: 4825,5/5=965kN
2 - Lajes: 4825,5/10,2=473,08kN �473,05kN/0,5m=946,2kN/m
Figura 2.30 – Cargas devido ao fluxo cisalhante do momento torçor da seção caixão.
Três combinações de carga serão analisadas:
• Combinação 1: Peso próprio + reação da laje de transição sem carga móvel atuando + carga móvel centrada
• Combinação 2: Peso próprio + reação da laje de transição sem carga móvel atuando + carga móvel excêntrica.
• Combinação 3: Peso próprio + reação da laje de transição com carga móvel atuando
As cargas em cada combinação foram distribuídas proporcionalmente a rigidez a flexão das lajes e vigas. Neste contexto 97,8% da carga fica concentrada nas nervuras do caixão enquanto que 2,2% distribuem-se nas lajes
A seguir são apresentados os resultados.
59
ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA RECUPERAÇÃO, REFORÇO E REABILITAÇÃO DE PONTES RODOVIÁRIAS NA BR-116/RS
RELATÓRIO FINAL VOLUME 3B – MEMÓRIA DE CÁLCULO
• Torção devido a laje de transição: 152,7kN.m
Figura 2.31 – Resultados para a combinação 1 de carregamentos
• Torção devido a laje de transição: 152,7kN.m
Figura 2.32 - Resultados para a combinação 2 de carregamentos
60
ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA RECUPERAÇÃO, REFORÇO E REABILITAÇÃO DE PONTES RODOVIÁRIAS NA BR-116/RS
RELATÓRIO FINAL VOLUME 3B – MEMÓRIA DE CÁLCULO
• Torção devido a laje de transição: 246,28kN.m
Figura 2.33 - Resultados para a combinação 3 de carregamentos
Verificação a flexão: Md=2186,6 kN.m
Md= 218660 KN.cm Md= 218660 KN.cmfck= 18 Mpa fc= 1,09 KN/cm²bw= 100 cm Aco CA-50h= 180 cm fyd= 43,48 KN/cm²d= 170 cm
x= 15,26 cm Domínio dom 2A B C x1= 409,74 x(cm)1 -425 6253 x2= 15,26 15,26
X23= 44,03 Domínio de deformação As(cm²) Asmin(cm²)
Xlim= 106,76 30,69 27,00dom 2
Armadura existente: 14 φ20 (43,98cm²)>30,96cm² OK!
Verificação cortante e torção: Comb. 2 Vd=2961,7kN; Mtd=152,7kN.m
Mtd= 15270 KN.cm Md= ####fck= 18 Mpa fcd= 1,29 KN/cm²bw= 100 cm fctm= 0,21 KN/cm²
h= 180 cm fctd= 0,10 KN/cm²d= 170 cm αv= 0,93c= 2,5 cm fyd= 43,48 KN/cm²
Verificação da Diagonal Armadura transversalhe= 32,14 cm Sw= 17 cmbo= 67,86 cm Asw= 0,60 cm²ho= 147,86 cmAe= 10033,16 cm² Armadura LongitudinalτTd= 0,02 KN/cm² As= 7,55 cm²
τTu= 0,30 KN/cm²
Trd2= 192391,02 kN.cmSEÇÃO OK!
Vd= 2691,7 kN Vd= 2692 KNfck= 18 Mpa fcd= 1,29 KN/cm²bw= 100 cm fctm= 0,21 KN/cm²h= 180 cm fctd= 0,10 KN/cm²d= 170 cm αv= 0,928AÇO 43,48 KN/cm²Vrd2= 5476,53 kN
Sw= 17 cm As= 6,88 cm²Asmin= 1,40 cm² Vc= kN
Vsw= 2691,70 kNTorção e Cortante Vdmax= 2691,70 kN
Vd/Vrd2+Mtd/Trd2<10,571 < 1
Armadura TotalAs= 7,47 cm²
SEÇÃO OK!
Seção OK!
61
ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA RECUPERAÇÃO, REFORÇO E REABILITAÇÃO DE PONTES RODOVIÁRIAS NA BR-116/RS
RELATÓRIO FINAL VOLUME 3B – MEMÓRIA DE CÁLCULO
Armadura longitudinal existente: 20 φ8 (10,05cm²)+21 φ20 (65,9cm²)>7,55cm² OK!
Armadura transversal existente: 6 φ12,5 (7,36cm²)~7,47cm² OK!
Verificação a cortante e torção: Comb. 3 ���� Vd=2203kN; Mtd=246,3kN.m
Mtd= 24630 KN.cm Md= ####fck= 18 Mpa fcd= 1,29 KN/cm²bw= 100 cm fctm= 0,21 KN/cm²
h= 180 cm fctd= 0,10 KN/cm²d= 170 cm αv= 0,93c= 2,5 cm fyd= 43,48 KN/cm²
Verificação da Diagonal Armadura transversalhe= 32,14 cm Sw= 17 cmbo= 67,86 cm Asw= 0,96 cm²ho= 147,86 cmAe= 10033,16 cm² Armadura LongitudinalτTd= 0,04 KN/cm² As= 12,18 cm²
τTu= 0,30 KN/cm²
Trd2= 192391,02 kN.cmSEÇÃO OK!
Vd= 2203 kN Vd= 2203 KNfck= 18 Mpa fcd= 1,29 KN/cm²bw= 100 cm fctm= 0,21 KN/cm²h= 180 cm fctd= 0,10 KN/cm²d= 170 cm αv= 0,928AÇO 43,48 KN/cm²Vrd2= 5476,53 kN
Sw= 17 cm As= 5,63 cm²Asmin= 1,40 cm² Vc= kN
Vsw= 2203,00 kNTorção e Cortante Vdmax= 2203,00 kN
Vd/Vrd2+Mtd/Trd2<10,53 < 1
Armadura TotalAs= 6,59 cm²
SEÇÃO OK!
Seção OK!
Armadura longitudinal existente: 20 φ8 (10,05cm²)+21 φ20 (65,9cm²) > 12,18cm² OK!
Armadura transversal existente: 6 φ12,5 (7,36cm²)>6,59cm² OK!
2.6. Verificação Estrutural da Mesoestrutura
Neste item será verificada a capacidade portante dos pilares e pórticos bem como o comportamento dos aparelhos de apoio.
2.6.1. Solicitações da Superestrutura sobre a Mesoestrutura
Tabela 2.30 – Solicitações da superestrutura sobre a meso estrutura.
MÁXIMA (kN)
MÍNIMA (kN)
1 2670 720 -57,52 3686 1075 -1143 2971 1014 -2144 2971 1014 -2145 3686 1075 -1146 2670 720 -57,5
CARGA PERMANENTE
(kN)
CARGA MÓVELPilar/
Pórtico
62
ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA RECUPERAÇÃO, REFORÇO E REABILITAÇÃO DE PONTES RODOVIÁRIAS NA BR-116/RS
RELATÓRIO FINAL VOLUME 3B – MEMÓRIA DE CÁLCULO
2.6.2. Distribuição entre os pilares dos esforços longitudinais
Os esforços longitudinais considerando as duas hipóteses de carregamento que atuam na ponte em questão são: frenagem e aceleração, vento empuxo, temperatura e retração.
Os esforços longitudinais distribuem-se pelos pilares da ponte na proporção de suas respectivas rijezas.
A rigidez dos pilares foi definida pela seguinte equação:
EI
L
AG
hK
nn
n
3
13
+⋅
=
(pilares com apoio de neoprene fretado).
Onde: hn – altura de neoprene no apoio
Gn – módulo de cisalhamento do neoprene
An - Área do apoio de neoprene
Para a distribuição dos carregamentos os aparelhos de apoio foram dimensionados para absorver os esforços normais e tangenciais da ponte.
Na Tabela 2.31 são apresentadas as dimensões dos aparelhos de apoio, bem como as verificações de dimensionamento.
Para tanto foi adotado como módulo de cisalhamento do neoprene Gn=1000kN/m². A seguir são apresentadas as equações e os limites adotados na verificação dos aparelhos de apoio:
• Compressão: 2max 50,1 cmkNA
N
n
c <=σ
• Fator de Forma:
( )
230,0
2
5,1 cmkN
hba
ba
n
cc <
⋅+⋅⋅
⋅=σ
τ ;
• Esforços longitudinais: 205,0 cmkNA
H
n
ldld <=τ e
• 207,05,0 cmkNdinld <+ ττ ;
• Rotação imposta: 2
1
2
15,0tan2
cmkNh
bG
n
n <⋅
⋅= ατ α ;
• Solicitações Combinadas: 250,05,0 cmkNdinldc <+++ αττττ
63
ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA RECUPERAÇÃO, REFORÇO E REABILITAÇÃO DE PONTES RODOVIÁRIAS NA BR-116/RS
RELATÓRIO FINAL VOLUME 3B – MEMÓRIA DE CÁLCULO
• Flambagem: 5>∑ nh
b;
• Deslizamento: minNH ⋅< µ onde min
212,0
cσµ +=
Os aparelhos de apoio tem as seguintes dimensões:
Figura 2.34 – Aparelhos de apoio existentes
Tabela 2.31 – Verificação dos aparelhos de apoio
PILAR/ PÓRTICO
Nmax (kN)
Nmin (kN)
FRENAGEM Hdin (kN)
AÇÕES DE LONGA
DURAÇÃO Hld
AÇÕES DE LONGA
DURAÇÃO Tld
ROTAÇÃO DA VIGA
a (cm) b(cm) hn(cm) n An(cm²)
1 2420 1643 13,32 82,30 11,03 0,0003 60 30 1,0 4 1746,362 4761 3572 112,96 212,47 96,56 0,0003 75 75 1,0 2 5535,363 3985 2757 109,26 93,92 93,81 0,0003 75 75 1,0 2 5535,364 3985 2757 109,26 93,92 93,81 0,0003 75 75 1,0 2 5535,365 4761 3572 112,96 212,47 96,56 0,0003 75 75 1,0 2 5535,366 2420 1643 13,32 82,30 11,03 0,0003 60 30 1,0 4 1746,36
PILAR/ PÓRTICO
COMP. (kN/cm²)
FATOR DE
FORMA
τld (kN/cm²)
τd in
(kN/cm²)ROTAÇÃO τα (kN/cm²)
COMBINAÇ. FLAMB. µ DESLIZ.
1 1,39 0,21 0,047 0,05 0,00 0,27 7,35 0,14 232,032 0,86 0,07 0,038 0,05 0,05 0,16 37,20 0,15 539,353 0,72 0,06 0,017 0,03 0,05 0,13 37,20 0,16 441,554 0,72 0,06 0,017 0,03 0,05 0,13 37,20 0,16 441,555 0,86 0,07 0,038 0,05 0,05 0,16 37,20 0,15 539,356 1,39 0,21 0,047 0,05 0,00 0,27 7,35 0,14 232,03
Tabela 2.32 – Rigidez longitudinal dos pilares
An (m) hn (m) Gn
1 0,9 0,064 3,92 2,E+07 0,17 0,04 1000 4090,262 1,2 0,102 5,1 2,E+07 0,55 0,02 1000 17348,503 1,2 0,102 5,25 2,E+07 0,55 0,02 1000 16779,584 1,2 0,102 5,25 2,E+07 0,55 0,02 1000 16779,585 1,2 0,102 5,1 2,E+07 0,55 0,02 1000 17348,506 0,9 0,064 3,92 2,E+07 0,17 0,04 1000 4090,26
Obs.:Inercia dos pilares P1 e P6 multiplicadas por 2
NeopreneE (kN/m²)Pilar/
Pórticoφe (m)
Inercia
(m4)h (m) K (kN/m)
64
ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA RECUPERAÇÃO, REFORÇO E REABILITAÇÃO DE PONTES RODOVIÁRIAS NA BR-116/RS
RELATÓRIO FINAL VOLUME 3B – MEMÓRIA DE CÁLCULO
De posse das rigidezes os esforços longitudinais são distribuídos.
Tabela 2.33 – Esforços longitudinais atuantes em cada pilar
Frenagem Empuxo Vento
1 4090,26 13,22 8,58 13,422 17348,50 56,06 36,38 56,903 16779,58 54,22 35,19 55,034 16779,58 54,22 35,19 55,035 17348,50 56,06 36,38 56,906 4090,26 13,22 8,58 13,42
Cargas Horizontais (kN)K (kN/m)
Pilar/ Pórtico
2.6.3. Esforços devido à temperatura e retração
Os esforços longitudinais devidos aos efeitos da temperatura são calculados da seguinte maneira:
ε×∆×=∆ tL
∆ = variação de comprimento da estrutura.
L = distância entre o pilar considerado e o centro de dilatação.
ε = coeficiente de dilatação do concreto (0,00001°C-1).
KF ×∆=
F = força resultante devida a efeitos de temperatura.
K = rigidez dos pilares
A Tabela 2.34 apresenta o resumo dos esforços devido a variação térmica.
Tabela 2.34 – Forças devido a temperatura e retração
1 4090,26 51,5 15 0,007725 31,60 20 0,010 42,1302 17348,50 29 15 0,00435 75,47 20 0,006 100,6213 16779,58 10 15 0,0015 25,17 20 0,002 33,5594 16779,58 -10 15 0,0015 25,17 20 0,002 33,5595 17348,50 -29 15 0,00435 75,47 20 0,006 100,6216 4090,26 -51,5 15 0,007725 31,60 20 0,010 42,130
Ftemp (kN) ∆tretração
(°C) ∆retração
(m)Pilar/
PórticoFretração
(kN)K (kN/m) L (m) ∆t (°C) ∆temp (m)
65
ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA RECUPERAÇÃO, REFORÇO E REABILITAÇÃO DE PONTES RODOVIÁRIAS NA BR-116/RS
RELATÓRIO FINAL VOLUME 3B – MEMÓRIA DE CÁLCULO
2.6.4. Distribuição entre os pilares dos esforços transversais
A determinação da força atuante em cada pórtico foi realizada calculando os efeitos referidos ao centro de gravidade das rijezas, considerando a rijeza transversal de cada pórtico e pilar.
A rigidez foi calculada considerando as dimensões de cada elemento, aplicando-se um carregamento unitário e medindo o seu deslocamento.
Tabela 2.35 – Distribuição das solicitações transversais
Pórtico ρ (m) K (kN/m)Rigidez
relativa kVento (Hy)
1 5,15E-06 194287,9 0,05 22,062 1,74E-05 57537,4 0,23 96,563 1,90E-05 52770,4 0,22 93,814 1,90E-05 52770,4 0,22 93,815 1,74E-05 57537,4 0,23 96,566 5,15E-06 194287,9 0,05 22,06
2.6.5. Resumo das Solicitações nos pórticos e pilares e combinação de carregamentos
Tabela 2.36 – Resumo dos carregamentos na mesoestrutura
Cargas Transversais
(kN)MÁXIMA
(kN)MÍNIMA
(kN)Frenagem Empuxo Vento Vento
1 2670 720 -57,5 13,22 8,58 13,42 22,062 3686 1075 -114 56,06 36,38 56,90 96,563 2971 1014 -214 54,22 35,19 55,03 93,814 2971 1014 -214 54,22 35,19 55,03 93,815 3686 1075 -114 56,06 36,38 56,90 96,566 2670 720 -57,5 13,22 8,58 13,42 22,06
CARGA PERMANENTE
(kN)
CARGA MÓVEL Cargas Horizontais (kN)Pilar/
Pórtico
Tabela 2.37 – Combinações de carregamento
Combinação Permanente Ftemp Fretração Frenagem Empuxo Vento
1 1,35 1,2 1,2 0,98 1,4 0,842 1,35 0,72 1,2 1,5 1,4 0,843 1,35 0,72 1,2 0,98 1,4 1,4
66
ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA RECUPERAÇÃO, REFORÇO E REABILITAÇÃO DE PONTES RODOVIÁRIAS NA BR-116/RS
RELATÓRIO FINAL VOLUME 3B – MEMÓRIA DE CÁLCULO
Tabela 2.38 – Resultante forças longitudinais combinação 1
Pilar Ftemp (kN) Fretração (kN) Frenagem Empuxo Vento Σ Mx Nmax Nmin
1 37,92 50,56 12,95 12,01 11,27 62,35 244,42 4310,10 2613,652 90,56 120,75 54,94 50,94 47,80 364,98 1861,38 6029,60 3574,283 30,20 40,27 53,14 49,27 46,23 219,11 1150,31 5004,57 2761,284 30,20 40,27 53,14 49,27 46,23 219,11 1150,31 5004,57 2761,285 90,56 120,75 54,94 50,94 47,80 364,98 1861,38 6029,60 3574,286 37,92 50,56 12,95 12,01 11,27 62,35 244,42 4310,10 2613,65
Tabela 2.39 - Resultante forças longitudinais combinação 2
Pilar Ftemp (kN) Fretração (kN) Frenagem Empuxo Vento Σ Mx Nmax Nmin
1 22,75 50,56 19,83 12,01 11,27 58,20 228,16 4612,50 2589,502 54,34 120,75 84,09 50,94 47,80 357,90 1825,31 6481,10 3526,403 18,12 40,27 81,33 49,27 46,23 235,22 1234,91 5430,45 2671,404 18,12 40,27 81,33 49,27 46,23 235,22 1234,91 5430,45 2671,405 54,34 120,75 84,09 50,94 47,80 357,90 1825,31 6481,10 3526,406 22,75 50,56 19,83 12,01 11,27 58,20 228,16 4612,50 2589,50
Tabela 2.40 - Resultante forças longitudinais combinação 3
Pilar Ftemp (kN) Fretração (kN) Frenagem Empuxo Vento Σ Mx Nmax Nmin
1 22,75 50,56 12,95 12,01 18,78 58,52 229,42 4310,10 2613,652 54,34 120,75 54,94 50,94 79,66 360,62 1839,14 6029,60 3574,283 18,12 40,27 53,14 49,27 77,05 237,84 1248,68 5004,57 2761,284 18,12 40,27 53,14 49,27 77,05 237,84 1248,68 5004,57 2761,285 54,34 120,75 54,94 50,94 79,66 360,62 1839,14 6029,60 3574,286 22,75 50,56 12,95 12,01 18,78 58,52 229,42 4310,10 2613,65
Tabela 2.41 - Resultante forças transversais combinação 1
Pilar Vento My Nmax Nmin1 18,53 22,40 4310,10 2613,652 81,11 413,67 6029,60 3574,283 78,80 413,70 5004,57 2761,284 78,80 413,70 5004,57 2761,285 81,11 413,67 6029,60 3574,286 18,53 22,40 4310,10 2613,65
Tabela 2.42 - Resultante forças transversais combinação 2
Pilar Vento My Nmax Nmin1 18,53 22,40 4612,50 2589,502 81,11 413,67 6481,10 3526,403 78,80 413,70 5430,45 2671,404 78,80 413,70 5430,45 2671,405 81,11 413,67 6481,10 3526,406 18,53 22,40 4612,50 2589,50
67
ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA RECUPERAÇÃO, REFORÇO E REABILITAÇÃO DE PONTES RODOVIÁRIAS NA BR-116/RS
RELATÓRIO FINAL VOLUME 3B – MEMÓRIA DE CÁLCULO
Tabela 2.43 - Resultante forças transversais combinação 3
Pilar Vento My Nmax Nmin1 30,89 37,30 4310,10 2613,652 135,19 689,45 6029,60 3574,283 131,33 689,50 5004,57 2761,284 131,33 689,50 5004,57 2761,285 135,19 689,45 6029,60 3574,286 30,89 37,30 4310,10 2613,65
2.6.6. Verificação dos pilares
fcdA
N
ltransversaoparacomoallongitudinsentidooparatokmesmooadotadoFoi
LivreengastadoPilark
PilardoAlturah
hkl
FlambagemdeoComprimentl
A
I
l
EsbeltezdeIndice
ØA
ØI
mem
MPaE
MPaE
MPaMPa
fcd
MPaMPA
fyd
MPafyk
MPafckConcreto
CAAço
c
d
e
e
e
Seção
Pilar
pilar
Concreto
Aço
×=
⇒=
⇒
×=
⇒
=
⇒
×=
×=
=
=
=
==
==
=
=
−
0
22
4
tan
2
4
64
20,190,0
9,20194
210000
85.124.1
18
78.43415.1
500
500
18
50
γ
λ
λ
π
π
φ
68
ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA RECUPERAÇÃO, REFORÇO E REABILITAÇÃO DE PONTES RODOVIÁRIAS NA BR-116/RS
RELATÓRIO FINAL VOLUME 3B – MEMÓRIA DE CÁLCULO
( )
2
2
2
0
ª21
10
005.0
)5.0(
0035.01
02.030
eeee
ordemdeefeitosaoseadeinstabilidadevidadadeexcentricir
le
ØØ
E
fyd
r
eacidentaldadeExcentriciØ
e
inicialadeExcetricidN
Me
ainicialTotal
e
S
aa
inicial
++=
⇒×=
≤×+
+
=
≥⇒=
⇒=
γ
Os pilares foram verificados para as combinações de carregamento mais desfavoráveis. As solicitações foram calculadas com as cargas aplicadas no topo dos pilares e pórticos.
Tabela 2.44 – Verificação dos pilares do pórtico 1 e 6
PÓRTICO 1 e 6
Altura (m)
Lflamb
(m)Ø (m) λ Nd (kN) γ0 Md (kNm)
einicial
(m)ea (m) 1/r e2 (m) etotal (m) Mdλ
(kNm)
3,92 7,84 0,9 34,84 4310,1 0,527 245,4 0,06 0,030 0,0056 0,034 0,12 521,93,92 7,84 0,9 34,84 2613,7 0,320 245,4 0,09 0,030 0,0068 0,042 0,17 432,8
3,92 7,84 0,9 34,84 4612,5 0,564 229,3 0,05 0,030 0,0056 0,034 0,11 525,13,92 7,84 0,9 34,84 2589,5 0,317 229,3 0,09 0,030 0,0068 0,042 0,16 415,23,92 7,84 0,9 34,84 4310,1 0,527 232,4 0,05 0,030 0,0056 0,034 0,12 508,93,92 7,84 0,9 34,84 2613,7 0,320 232,4 0,09 0,030 0,0068 0,042 0,16 419,7
COMB. 1
COMB. 3
COMB. 2
PÓRTICO 1 e 6 υ µ ω Asf (cm²) Ast (cm²) As (cm²)
Asmin
(cm²)AVALIA
0,527 0,071 0,00 0,00 0,00 0,00 25,45 12 φ25 58,9 OK!0,320 0,059 0,00 0,00 0,00 0,00 25,45 12 φ25 58,9 OK!
0,564 0,071 0,00 0,00 0,00 0,00 25,45 12 φ25 58,9 OK!0,317 0,056 0,00 0,00 0,00 0,00 25,45 12 φ25 58,9 OK!0,527 0,069 0,00 0,00 0,00 0,00 25,45 12 φ25 58,9 OK!0,320 0,057 0,00 0,00 0,00 0,00 25,45 12 φ25 58,9 OK!
COMB. 2
Aexist. (cm²)
COMB. 1
COMB. 3
Tabela 2.45 - Verificação dos pilares 2 e 5
PILAR 2 e 5
Altura (m)
Lflamb
(m)Ø (m) λ Nd (kN) γ0 Md (kNm)
einicial
(m)ea (m) 1/r e2 (m) etotal (m) Mdλ
(kNm)
5,1 10,2 1,2 34,00 6029,6 0,415 1906,8 0,32 0,040 0,0046 0,047 0,40 2433,75,1 10,2 1,2 34,00 3574,3 0,246 1906,8 0,53 0,040 0,0056 0,058 0,63 2257,5
5,1 10,2 1,2 34,00 6481,1 0,446 1871,6 0,29 0,040 0,0044 0,046 0,37 2427,95,1 10,2 1,2 34,00 3526,4 0,243 1871,6 0,53 0,040 0,0056 0,058 0,63 2218,55,1 10,2 1,2 34,00 6029,6 0,415 1964,1 0,33 0,040 0,0046 0,047 0,41 2491,15,1 10,2 1,2 34,00 3574,3 0,246 1964,1 0,55 0,040 0,0056 0,058 0,65 2314,9
COMB. 1
COMB. 2
COMB. 3
69
ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA RECUPERAÇÃO, REFORÇO E REABILITAÇÃO DE PONTES RODOVIÁRIAS NA BR-116/RS
RELATÓRIO FINAL VOLUME 3B – MEMÓRIA DE CÁLCULO
PILAR 2 e 5 υ µ ω Asf (cm²) Ast (cm²) As (cm²)
Asmin
(cm²)AVALIA
0,415 0,139 0,20 66,89 0,00 66,89 45,24 28 φ25 137,44 OK!0,246 0,129 0,19 63,54 0,00 63,54 45,24 28 φ25 137,44 OK!
0,446 0,139 0,21 70,23 0,00 70,23 45,24 28 φ25 137,44 OK!0,243 0,127 0,19 63,54 0,00 63,54 45,24 28 φ25 137,44 OK!0,415 0,143 0,22 73,58 0,00 73,58 45,24 28 φ25 137,44 OK!0,246 0,133 0,22 73,58 0,00 73,58 45,24 28 φ25 137,44 OK!
Aexist. (cm²)
COMB. 1
COMB. 2
COMB. 3
Tabela 2.46 - Verificação dos pilares 3 e 4
PILAR 3 e 4
Altura (m)
Lflamb
(m)Ø (m) λ Nd (kN) γ0 Md (kNm)
einicial
(m)ea (m) 1/r e2 (m) etotal (m) Mdλ
(kNm)
5,25 10,5 1,2 35,00 5004,6 0,344 1222,4 0,24 0,040 0,0049 0,054 0,34 1695,05,25 10,5 1,2 35,00 2761,3 0,190 1222,4 0,44 0,040 0,0060 0,067 0,55 1516,8
5,25 10,5 1,2 35,00 5430,5 0,373 1302,4 0,24 0,040 0,0048 0,053 0,33 1805,25,25 10,5 1,2 35,00 2671,4 0,184 1302,4 0,49 0,040 0,0061 0,067 0,59 1588,75,25 10,5 1,2 35,00 5004,6 0,344 1426,4 0,29 0,040 0,0049 0,054 0,38 1898,95,25 10,5 1,2 35,00 2761,3 0,190 1426,4 0,52 0,040 0,0060 0,067 0,62 1720,7
COMB. 2
COMB. 1
COMB. 3
PILAR 3 e 4 υ µ ω Asf (cm²) Ast (cm²) As (cm²)
Asmin
(cm²)AVALIA
0,344 0,097 0,05 16,72 0,00 16,72 45,24 18 φ25 88,35 OK!0,190 0,087 0,09 30,10 0,00 30,10 45,24 18 φ25 88,35 OK!
0,373 0,103 0,07 23,41 0,00 23,41 45,24 18 φ25 88,35 OK!0,184 0,091 0,09 30,10 0,00 30,10 45,24 18 φ25 88,35 OK!0,344 0,109 0,10 33,44 0,00 33,44 45,24 18 φ25 88,35 OK!0,190 0,099 0,12 40,13 0,00 40,13 45,24 18 φ25 88,35 OK!
COMB. 1
Aexist. (cm²)
COMB. 2
COMB. 3
A determinação da área de armadura (As) foi realizada utilizando-se os ábacos para dimensionamento de pilares de seção circular propostos por P. Jiménez Montoya.
2.6.7. Verificação da travessa do pórtico 1e 6
Md=46,0kN.m � Ascalc=6,0cm² existente 4 φ16 (8,04cm²) � OK!
Vd= 38,10kN � Ascalc=0,66 cm²c/20 existente φ8c/20 (1,01cm²c/20) � OK!
2.7. Verificação da infra-estrutura
As cargas na base do pilar aplicadas nas estacas são apresentadas a seguir.
70
ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA RECUPERAÇÃO, REFORÇO E REABILITAÇÃO DE PONTES RODOVIÁRIAS NA BR-116/RS
RELATÓRIO FINAL VOLUME 3B – MEMÓRIA DE CÁLCULO
Tabela 2.47 – Cargas nas Fundações pilar P1 e P6
Nd Mld Mtd Hld HtdkN kN.m kN.m kN kN
4372 244,42 22,40 62,35 18,532676 244,42 22,40 62,35 18,534675 228,16 22,40 58,20 18,532652 228,16 22,40 58,20 18,534372 229,42 37,30 58,52 30,892676 229,42 37,30 58,52 30,89
COMB. 1
COMB. 2
COMB. 3
P1 e P6
Tabela 2.48 - Cargas nas Fundações pilar P2 e P5
Nd Mld Mtd Hld HtdkN kN.m kN.m kN kN
6174 1861,38 413,67 364,98 81,113718 1861,38 413,67 364,98 81,116625 1825,31 413,67 357,90 81,113671 1825,31 413,67 357,90 81,116174 1839,14 689,45 360,62 135,193718 1839,14 689,45 360,62 135,19
P2 e P5
COMB. 1
COMB. 2
COMB. 3
Tabela 2.49 - Cargas nas Fundações pilar P3 e P4
Nd Mld Mtd Hld HtdkN kN.m kN.m kN kN
5153 1150,31 413,70 219,11 78,802910 1150,31 413,70 219,11 78,805579 1234,91 413,70 235,22 78,802820 1234,91 413,70 235,22 78,805153 1248,68 689,50 237,84 131,332910 1248,68 689,50 237,84 131,33
COMB. 2
COMB. 3
P3 e P4
COMB. 1
Com os carregamentos de cálculo atuantes nos blocos de fundação foram determinadas as forças de cálculo atuantes em cada estaca dos blocos de fundação. Para este fim foi utilizado o método de Schiel (1957). Os blocos são constituídos por estacas verticais e inclinadas, sendo estas últimas utilizadas para absorver os carregamentos horizontais provenientes da meso e superestrutura. Desta forma, as estacas estão submetidas somente a forças de compressão e de tração.
71
ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA RECUPERAÇÃO, REFORÇO E REABILITAÇÃO DE PONTES RODOVIÁRIAS NA BR-116/RS
RELATÓRIO FINAL VOLUME 3B – MEMÓRIA DE CÁLCULO
Tabela 2.50 – Solicitações nas estacas dos pórticos P1 e P6
Estacas COMB. 1 COMB. 2 COMB. 3 COMB. 4 COMB. 5 COMB.61 1043 1136 1081 576 585 6132 1343 1412 1307 872 856 8363 1066 1154 1047 595 598 5764 1498 1561 1508 1031 1009 1041
5 971 1064 962 504 513 494
6 1425 1494 1444 954 938 9737 1148 1236 1184 677 680 7128 1427 1489 1389 959 938 921
PORTICO P1-P6
MAX. 1498 1561 1508 1031 1009 1041 1561
MIN. 971 1064 962 504 513 494 494
Tabela 2.51 - Solicitações nas estacas dos pilares P2 e P5
Estacas COMB. 1 COMB. 2 COMB. 3 COMB. 4 COMB. 5 COMB.61 1202 1252 1193 869 856 8602 -294 -211 -279 -638 -621 -6243 1216 1266 1216 883 870 8844 699 757 595 367 361 262
5 1013 1070 1117 680 674 785
6 497 561 496 164 165 1637 2066 2103 2052 1722 1693 17088 511 575 519 178 179 187
PILAR P2 E P5
MAX. 2066 2103 2052 1722 1693 1708 2103
MIN. -294 -211 -279 -638 -621 -624 -638
Tabela 2.52 - Solicitações nas estacas dos pilares P3 e P4
Estacas COMB. 1 COMB. 2 COMB. 3 COMB. 4 COMB. 5 COMB.61 929 999 941 624 628 6362 33 36 -29 -284 -348 -3453 947 1017 971 641 645 6654 574 628 473 269 257 167
5 879 933 980 573 562 675
6 506 544 482 200 173 1767 1471 1580 1533 1155 1196 12168 523 562 511 218 191 206
PILARES P3 E P4
MAX. 1471 1580 1533 1155 1196 1216 1580
MIN. 33 36 -29 -284 -348 -345 -348
72
ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA RECUPERAÇÃO, REFORÇO E REABILITAÇÃO DE PONTES RODOVIÁRIAS NA BR-116/RS
RELATÓRIO FINAL VOLUME 3B – MEMÓRIA DE CÁLCULO
2.7.1.1. Verificação geotécnica e estrutural das Estacas
Para a verificação geotécnica da infraestrutura foi utilizado o método de Aoki-Velloso (1975), que é um método semi-empírico baseado no ensaio SPT.
A capacidade de carga é o somatório da resistência de ponta da estaca com o atrito lateral do fuste da estaca, conforme formulário a seguir:
segurançadefatorFS
estacadaúltimaacdecapacidadeQ
estacadaadmissívelacdecapacidadeQ
onde
FS
ultt
admt
ultt
admt
→
→
→
=
arg
arg
:
,
,
,
,
lateralatritonooconsideradestacadaocomprimentl
estacadalateralatrito
fustedoperímetroP
estacadapontadearesistênciq
basedaáreaA
onde
lPqAQ
QQQ
l
p
b
lpbultt
ultlultpultt
→∆
→
→
→
→
∆××+×=
+=
∑
τ
τ
:
,
,,,
O fator de segurança utilizado para o cálculo da carga admissível na estaca é 1,5 (FS=1,5), conforme Tabela 3 da NBR 6122 (1996). Este é um fator de segurança ponderado, já que foram empregadas solicitações e combinações de cálculo (majoradas) atuando nas estacas.
A resistência de ponta e o atrito lateral são determinados da seguinte maneira:
( ) ( )
SPTensaiodogolpesdenúmeroN
estacadetipodosdependenteexecuçãoeescaladefatoresFeF
solodetipododependentelateralatritooparacorreçãodefator
solodetipododependentecorreçãodefatork
onde
lF
NkP
F
NkAQ
lPqAQ
QQQ
bultt
lpbultt
ultlultpultt
→
→
→
→
∆×××
×+
××=
∆××+×=
+=
∑
∑
21
)(
:
21,
,
,,,
α
α
τ
Para a determinação dos coeficientes k, α, F1 e F2 foram empregados os coeficientes propostos por Monteiro (1997):
73
ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA RECUPERAÇÃO, REFORÇO E REABILITAÇÃO DE PONTES RODOVIÁRIAS NA BR-116/RS
RELATÓRIO FINAL VOLUME 3B – MEMÓRIA DE CÁLCULO
Tabela 2.53 – Coeficientes de Monteiro (1997)
Monteiro (1997)Solo k (kgf/cm2) (%)
Areia 7,3 2,1Areia siltosa 6,8 2,3
Areia silto-arenosa 6,3 2,4Areia argilo-siltosa 5,7 2,9
Areia argilosa 5,4 2,8Silte arenoso 5,0 3,0
Silte areno-argiloso 4,5 3,2Silte 4,8 3,2
Silte argilo-arenoso 4,0 3,3Silte argiloso 3,2 3,6
Argila arenosa 4,4 3,2Argila areno-siltosa 3,0 3,8Argila silto-arenosa 3,3 4,1
Argila siltosa 2,6 4,5Argila 2,5 5,5
Tipo de estaca F1 F2Franki de fuste apiloado 2,30 3,00
Franki de fuste vibrado 2,30 3,20Metálica 1,75 3,50
Pré-moldada de concreto cravada à percussão 2,50 3,50Pré-moldada de concreto cravada por prensagem 1,20 2,30
Escavada com lama bentonítica 3,50 4,50Raiz 2,20 2,40
Strauss 4,20 3,90Hélice contínua 3,00 3,80
As fundações utilizadas no Viaduto de Scharlau são do tipo Franki
Os perfis geotécnicos utilizados são oriundos do projeto original e são apresentados nos estudos geotécnicos.
A seguir é apresentada a capacidade de carga de uma estaca para cada pilar analisado.
Para o pórtico P1 e P6 são utilizadas 8 estacas com 52cm de diâmetro de fuste e 78cm de ponta com 7m de profundidade.
74
ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA RECUPERAÇÃO, REFORÇO E REABILITAÇÃO DE PONTES RODOVIÁRIAS NA BR-116/RS
RELATÓRIO FINAL VOLUME 3B – MEMÓRIA DE CÁLCULO
Tabela 2.54 – Perfil geotécnico adotado para os pórticos P1 e P6 obtido a partir das sondagens SM3, SM4, SM5, SM10, SM11 e SM12
Prof.(m) N Solo k (kgf/cm2) C (kgf/cm²) α (%)
1 3 Argila arenosa 4,4 1,2 3,22 5 Argila 2,5 1,2 5,53 4 Argila 2,5 1,2 5,54 5 Argila 2,5 1,2 5,55 4 Argila 2,5 1,2 5,56 3 Areia 7,3 4,0 2,17 40 Areia 7,3 4,0 2,18 40 Areia 7,3 4,0 2,19 40 Areia 7,3 4,0 2,1
10 40 Areia 7,3 0,0 2,1
Tabela 2.55 – Capacidade de carga geotécnica das estacas do pórtico P1 e P6
Dados:Método Aoki e Velloso
Coeficientes de análise MonteiroTipo de estaca Franki de fuste apiloado
Seção circularDiâmetro da base (m) 0,78Diâmetro do fuste (m) 0,52
Área da base (m²) 0,4778Perímetro da estaca (m) 1,6336
Profundidade da estaca (m) 7Começar atrito lateral em (m) 0
Considerações:
5,46 m acima da ponta da estaca2,73 m abaixo da ponta da estaca
Valor máximo de SPT considerado 40 golpes
Resistência de ponta:N*k médio = 152,69 kgf/cm²
Qp,ult = 3172,2 kN
Resistência lateralN*k*a total = 9,4893 kgf/cm²
Ql,ult = 516,73 kN
Resistência total:Qt,ult = 3688,9 kN
FS = 1,5Qt,adm 2459,3 kN
Zona considerada para cálculo do capacidade de
carga de ponta
Verifica-se que as estacas deste bloco encontram-se com capacidade de carga adequada (carga admissível = 2459,3kN>1561kN carga atuante.
75
ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA RECUPERAÇÃO, REFORÇO E REABILITAÇÃO DE PONTES RODOVIÁRIAS NA BR-116/RS
RELATÓRIO FINAL VOLUME 3B – MEMÓRIA DE CÁLCULO
Para o pilar P2 e P5 são utilizadas 8 estacas com 45cm de diâmetro de fuste e de 67,5cm de ponta com 8m e 5m de profundidade respectivamente.
Tabela 2.56 - – Perfil geotécnico adotado para os pilares P2 a partir da soldagem SM6
Prof.(m) N Solo k (kgf/cm2) C (kgf/cm²) α (%)
1 7 Areia 7,3 4,0 2,12 6 Argila arenosa 4,4 1,2 3,23 5 Argila arenosa 4,4 1,2 3,24 4 Argila arenosa 4,4 1,2 3,25 2 Argila arenosa 4,4 1,2 3,26 5 Areia argilosa 5,4 4,0 2,87 8 Areia argilosa 5,4 4,0 2,88 40 Areia 7,3 4,0 2,19 40 Areia 7,3 4,0 2,1
10 40 Areia 7,3 0,0 2,111 40 Areia 7,3 4,0 2,1
Tabela 2.57 – Capacidade de carga geotécnica das estacas do pilar P2
76
ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA RECUPERAÇÃO, REFORÇO E REABILITAÇÃO DE PONTES RODOVIÁRIAS NA BR-116/RS
RELATÓRIO FINAL VOLUME 3B – MEMÓRIA DE CÁLCULO
Tabela 2.58 – Perfil geotécnico adotado para os pilares P5 obtido a partir das sondagens SM9.
Prof.(m) N Solo k (kgf/cm2) C (kgf/cm²) α (%)
1 4 Areia 7,3 4,0 2,12 2 Argila arenosa 4,4 1,2 3,23 4 Argila arenosa 4,4 1,2 3,24 4 Argila arenosa 4,4 1,2 3,25 40 Argila arenosa 4,4 1,2 3,26 40 Areia 7,3 4,0 2,17 40 Areia 7,3 4,0 2,18 40 Areia 7,3 4,0 2,1
Tabela 2.59 – Capacidade de carga geotécnica das estacas do pilar P5
Verifica-se que 7 das estacas deste bloco encontram-se com capacidade de carga adequada porem uma delas apresenta um fator de segurança reduzido, 1,14 ao invés de 1,5 preconizado por norma. Considerando-se a ocorrência de redistribuição de esforços, fator de segurança acima de 1,0 e boa condição de estabilidade da estrutura atual, não será indicado o reforço da fundação do viaduto.
77
ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA RECUPERAÇÃO, REFORÇO E REABILITAÇÃO DE PONTES RODOVIÁRIAS NA BR-116/RS
RELATÓRIO FINAL VOLUME 3B – MEMÓRIA DE CÁLCULO
Para o pilar P3 e P4 são utilizadas 8 estacas com 45cm de diâmetro de fuste e 67cm de ponta com 7m de profundidade.
Tabela 2.60 – Perfil geotécnico adotado para os pilares P3 e P4 obtido a partir das sondagens SM7 e SM8.
Prof.(m) N Solo k (kgf/cm2) C (kgf/cm²) α (%)
1 2 Argila 2,5 1,2 5,52 2 Argila 2,5 1,2 5,53 5 Argila 2,5 1,2 5,54 9 Argila 2,5 1,2 5,55 40 Areia 7,3 4,0 2,16 40 Areia 7,3 4,0 2,17 40 Areia 7,3 4,0 2,18 40 Areia 7,3 4,0 2,1
Tabela 2.61 – Capacidade de carga geotécnica das estacas do pórtico P1 e P6
Dados:Método Aoki e Velloso
Coeficientes de análise MonteiroTipo de estaca Franki de fuste apiloado
Seção circularDiâmetro da base (m) 0,67Diâmetro do fuste (m) 0,45
Área da base (m²) 0,3526Perímetro da estaca (m) 1,4137
Profundidade da estaca (m) 5Começar atrito lateral em (m) 0
Considerações:
4,69 m acima da ponta da estaca2,345 m abaixo da ponta da estaca
Valor máximo de SPT considerado 40 golpes
Resistência de ponta:N*k médio = 150,5 kgf/cm²
Qp,ult = 2307 kN
Resistência lateralN*k*a total = 8,607 kgf/cm²
Ql,ult = 405,6 kN
Resistência total:Qt,ult = 2712,6 kN
FS = 1,5Qt,adm 1808,4 kN
Zona considerada para cálculo do capacidade de
carga de ponta
Verifica-se que as estacas deste bloco encontram-se com capacidade de carga adequada (carga admissível = 1808,4kN>1580kN carga atuante).
78
ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA RECUPERAÇÃO, REFORÇO E REABILITAÇÃO DE PONTES RODOVIÁRIAS NA BR-116/RS
RELATÓRIO FINAL VOLUME 3B – MEMÓRIA DE CÁLCULO
As estacas dos pórticos P1 e P6 de 52cm de diâmetro recebem uma armadura de 10 φ20 (31,42cm²). As estacas dos pilares P2 a P6 45cm de diâmetro não te indicação de armaduras, portanto será adotada como armadura construtiva 4 φ20 (12,57cm²).
Estacas 52cm:
Compressão: kNmkN
N 25484
52,0
5,1
/18000 22
max =⋅
×=π
Tração: kNN 1,136648,4342,31max =×=
Estacas 52cm:
Compressão: kNmkN
N 51,19084
45,0
5,1
/18000 22
max =⋅
×=π
Tração: kNcmkncmN 54,546/48,4357,12 22
max =×=
Verifica-se que duas das estacas dos pilares P2 e P5 não atendem aos fatores de segurança prescritos por norma, porem seus fatores ficam em 1,36 para a compressão e 1 para atração. Portanto não será indicado reforço de fundações.
79
ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA RECUPERAÇÃO, REFORÇO E REABILITAÇÃO DE PONTES RODOVIÁRIAS NA BR-116/RS
RELATÓRIO FINAL VOLUME 3B – MEMÓRIA DE CÁLCULO
2.8. Memória de cálculo dos aterros de aproximação
80
ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA RECUPERAÇÃO, REFORÇO E REABILITAÇÃO DE PONTES RODOVIÁRIAS NA BR-116/RS
RELATÓRIO FINAL VOLUME 3B – MEMÓRIA DE CÁLCULO
81
ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA RECUPERAÇÃO, REFORÇO E REABILITAÇÃO DE PONTES RODOVIÁRIAS NA BR-116/RS
RELATÓRIO FINAL VOLUME 3B – MEMÓRIA DE CÁLCULO
82
ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA RECUPERAÇÃO, REFORÇO E REABILITAÇÃO DE PONTES RODOVIÁRIAS NA BR-116/RS
RELATÓRIO FINAL VOLUME 3B – MEMÓRIA DE CÁLCULO
83
ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA RECUPERAÇÃO, REFORÇO E REABILITAÇÃO DE PONTES RODOVIÁRIAS NA BR-116/RS
RELATÓRIO FINAL VOLUME 3B – MEMÓRIA DE CÁLCULO
84
ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA RECUPERAÇÃO, REFORÇO E REABILITAÇÃO DE PONTES RODOVIÁRIAS NA BR-116/RS
RELATÓRIO FINAL VOLUME 3B – MEMÓRIA DE CÁLCULO
85
ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA RECUPERAÇÃO, REFORÇO E REABILITAÇÃO DE PONTES RODOVIÁRIAS NA BR-116/RS
RELATÓRIO FINAL VOLUME 3B – MEMÓRIA DE CÁLCULO
86
ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA RECUPERAÇÃO, REFORÇO E REABILITAÇÃO DE PONTES RODOVIÁRIAS NA BR-116/RS
RELATÓRIO FINAL VOLUME 3B – MEMÓRIA DE CÁLCULO
87
ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA RECUPERAÇÃO, REFORÇO E REABILITAÇÃO DE PONTES RODOVIÁRIAS NA BR-116/RS
RELATÓRIO FINAL VOLUME 3B – MEMÓRIA DE CÁLCULO
88
ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA RECUPERAÇÃO, REFORÇO E REABILITAÇÃO DE PONTES RODOVIÁRIAS NA BR-116/RS
RELATÓRIO FINAL VOLUME 3B – MEMÓRIA DE CÁLCULO
89
ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA RECUPERAÇÃO, REFORÇO E REABILITAÇÃO DE PONTES RODOVIÁRIAS NA BR-116/RS
RELATÓRIO FINAL VOLUME 3B – MEMÓRIA DE CÁLCULO
90
ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA RECUPERAÇÃO, REFORÇO E REABILITAÇÃO DE PONTES RODOVIÁRIAS NA BR-116/RS
RELATÓRIO FINAL VOLUME 3B – MEMÓRIA DE CÁLCULO
91
ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA RECUPERAÇÃO, REFORÇO E REABILITAÇÃO DE PONTES RODOVIÁRIAS NA BR-116/RS
RELATÓRIO FINAL VOLUME 3B – MEMÓRIA DE CÁLCULO
92
ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA RECUPERAÇÃO, REFORÇO E REABILITAÇÃO DE PONTES RODOVIÁRIAS NA BR-116/RS
RELATÓRIO FINAL VOLUME 3B – MEMÓRIA DE CÁLCULO
3. TERMO DE ENCERRAMENTO
A Azambuja Engenharia e Geotecnia Ltda apresenta o Volume 3B– Memória de Cálculo das Estruturas, referente ao Projeto Executivo de Engenharia para Recuperação, Reforço e Reabilitação de Pontes Rodoviárias na BR-116/RS, Trecho: Div. SC/RS (Rio Pelotas) – Jaguarão (Fronteira Brasil/Uruguai) contemplando a seguinte obra de arte: Viaduto de Interseção BR116/240 Bairro Scharlau.
Este volume contém 92 páginas numeradas seqüencialmente.
Porto Alegre, abril de 2014.
Eng. Marco Aurélio E. de Azambuja
Coordenador Geral Azambuja Engenharia e Geotecnia