12
Ministério da Educação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior Diretoria de Avaliação [email protected] 0 Requisitos para a Apresentação de Propostas de Cursos Novos (APCN) Arquitetura e Urbanismo As orientações contidas neste documento se referem a propostas de mestrado acadêmico e doutorado e de mestrado profissional. O documento considera a legislação e regulamentação vigentes e que podem ser consultadas na página eletrônica da Capes, as quais orientam a submissão de propostas de cursos novos. Coordenador da Área: Ricardo Triska Coordenador Adjunto de Programas Acadêmicos: Wilson Ribeiro dos Santos Júnior Coordenadora Adjunta de Programas Profissionais: Maria Cecília Loschiavo 2016

Requisitos para apresentação de propostas de cursos novos ...capes.gov.br › images › ...2semestre › ...e_Urbanismo.pdf · intelectual individual do Docente Permanente, Projetos

  • Upload
    others

  • View
    5

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Requisitos para apresentação de propostas de cursos novos ...capes.gov.br › images › ...2semestre › ...e_Urbanismo.pdf · intelectual individual do Docente Permanente, Projetos

Ministério da Educação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

Diretoria de Avaliação [email protected]

0

Requisitos para a Apresentação de Propostas de Cursos Novos (APCN)

Arquitetura e Urbanismo

As orientações contidas neste documento se referem a propostas de mestrado acadêmico e

doutorado e de mestrado profissional. O documento considera a legislação e

regulamentação vigentes e que podem ser consultadas na página eletrônica da Capes, as

quais orientam a submissão de propostas de cursos novos.

Coordenador da Área: Ricardo Triska

Coordenador Adjunto de Programas Acadêmicos: Wilson Ribeiro dos Santos Júnior

Coordenadora Adjunta de Programas Profissionais: Maria Cecília Loschiavo

2016

Page 2: Requisitos para apresentação de propostas de cursos novos ...capes.gov.br › images › ...2semestre › ...e_Urbanismo.pdf · intelectual individual do Docente Permanente, Projetos

Ministério da Educação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

Diretoria de Avaliação [email protected]

1

Sumário

ORIENTAÇÕES PARA PROPOSTAS DE CURSOS DE MESTRADO ACADÊMICO ................................... 3 1. PROPOSTA DO CURSO .......................................................................................................... 3 2. CORPO DOCENTE .................................................................................................................. 3 3. PRODUÇÃO INTELECTUAL .................................................................................................... 4 4. INFRAESTRUTURA DE ENSINO E PESQUISA .......................................................................... 4 5. OUTRAS RECOMENDAÇÕES ................................................................................................. 5

ORIENTAÇÕES PARA PROPOSTAS DE CURSOS DE DOUTORADO ..................................................... 6 1. PROPOSTA DO CURSO .......................................................................................................... 6 2. CORPO DOCENTE .................................................................................................................. 6 3. PRODUÇÃO INTELECTUAL .................................................................................................... 7 4. INFRAESTRUTURA DE ENSINO E PESQUISA .......................................................................... 7

ORIENTAÇÕES PARA PROPOSTAS DE CURSOS DE MESTRADO PROFISSIONAL ............................... 9 1. PROPOSTA DO CURSO .......................................................................................................... 9 2. CORPO DOCENTE .................................................................................................................. 9 3. ATIVIDADES DE PESQUISA .................................................................................................. 10 4. PRODUÇÃO INTELECTUAL .................................................................................................. 10 5. INFRAESTRUTURA DE ENSINO E PESQUISA ........................................................................ 11 6. OUTRAS RECOMENDAÇÕES ............................................................................................... 11

Page 3: Requisitos para apresentação de propostas de cursos novos ...capes.gov.br › images › ...2semestre › ...e_Urbanismo.pdf · intelectual individual do Docente Permanente, Projetos

Ministério da Educação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

Diretoria de Avaliação [email protected]

2

Tendo em vista o calendário para submissão de propostas de cursos novos, a Área de Arquitetura, Urbanismo e Design divulga recomendações para o preenchimento do formulário APCN. A Área de Arquitetura, Urbanismo e Design resulta da composição de duas Áreas autônomas: (1) Arquitetura e Urbanismo e (2) Design. Cada uma destas duas áreas constitui campo específico de produção de conhecimento com trajetórias que se interseccionem em vários aspectos. As orientações contidas neste documento se referem a propostas de mestrado acadêmico e doutorado e mestrado profissionais. O documento considera a legislação e regulamentação vigentes e que podem ser consultadas na página da Capes, a qual orienta a submissão de propostas de cursos novos. Importante destacar que o processo de avaliação contempla todos os indicadores disponibilizados pela IES no Formulário APCN.

Page 4: Requisitos para apresentação de propostas de cursos novos ...capes.gov.br › images › ...2semestre › ...e_Urbanismo.pdf · intelectual individual do Docente Permanente, Projetos

Ministério da Educação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

Diretoria de Avaliação [email protected]

3

ORIENTAÇÕES PARA PROPOSTAS DE CURSOS DE MESTRADO ACADÊMICO

1. PROPOSTA DO CURSO

Recomendações da área no que se refere ao perfil do programa.

Caracterizar quais e quantas são as áreas de concentração, linhas de pesquisa, projetos de

pesquisa e disciplinas do curso/programa;

Caracterizar a coerência entre denominação do programa, áreas de concentração, linhas e

projetos de pesquisa e disciplinas, explicitando a dimensão destes itens e a coerência com o

nível a ser formado (Mestrado ou Doutorado) e com o corpo docente, visando garantir o perfil

do egresso declarado na proposta;

Evidenciar a identidade do Corpo Docente com o Curso/Programa proposto, via produção

intelectual individual do Docente Permanente, Projetos de Pesquisas, Produtos e Grupos de

Pesquisa associados ao Curso/Programa;

O Regimento do Curso/Programa deve explicitar os critérios de credenciamento,

descredenciamento e recredenciamento de docentes para atuação no programa.

No contexto da área, a proposta de cursos novos deve ser inovadora, sem sobreposição com

outros cursos e com diferenças demarcadas em relação aos demais existentes no mesmo

campus.

2. CORPO DOCENTE

Requisitos mínimos, estabelecidos pela área, para composição do corpo docente

do novo curso.

Identificar o número de docentes permanentes (dez, no mínimo) e se estes docentes já atuam

em outros programas de pós-graduação. A atuação como docente permanente poderá se dar,

no máximo, em até três programas de pós-graduação (PPG). O total de docentes permanentes

credenciados em programas existentes (ou identificados em outra proposta APCN) não deve

exceder a 30%. Os docentes permanentes devem ter vínculo empregatício formal com a

Proponente e compor pelo menos 70% do total de docentes indicados na proposta. Se houver a

indicação de docentes colaboradores, a proponente deve justificar a caracterizar a dedicação

destes docentes colaboradores ao programa e o total não deve exceder a 30% do total de

docentes elencados na proposta.

A proponente deve comprovar a relação entre a área de formação e a de atuação dos docentes

elencados, que devem ser compatíveis com as especificidades propostas para o programa.

O corpo docente proposto deve ser compatível com os critérios de credenciamento do

programa e com os critérios constantes no documento da Área. O número de vagas deve ser

proporcional a experiência e a capacidade de orientação declarada na apresentação do corpo

Page 5: Requisitos para apresentação de propostas de cursos novos ...capes.gov.br › images › ...2semestre › ...e_Urbanismo.pdf · intelectual individual do Docente Permanente, Projetos

Ministério da Educação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

Diretoria de Avaliação [email protected]

4

docente. Recomenda-se que se faça uma relação direta entre o número de Docentes aptos a

Orientar e o número de vagas a ser ofertadas.

O número mínimo de docentes para a abertura do programa pode ser inferior a 10 (dez),

observando o limite mínimo de 6 (seis), para os casos onde a IES proponente tenha sua sede em

regiões do país onde se verifique baixa concentração de profissionais titulados para assumir

atividades de pesquisa e ensino, em nível stricto sensu. Particularmente as regiões Centro-Oeste

e Norte do país.

3. PRODUÇÃO INTELECTUAL

Critérios e recomendações da área quanto à produção bibliográfica, técnica e/ou

artística do corpo docente.

A produção intelectual do corpo docente deve ter aderência à Área, comprovada pela

concentração da publicação em periódicos que compõem os estratos Qualis da Área.

Será considerada a homogeneidade da distribuição da produção declarada, observando a

concentração por docente e sua relação com a Área de Concentração e as linhas de pesquisa

declaradas na proposta. O período de referencia para análise da produção docente se limita aos

últimos quatro anos anteriores à submissão da proposta. O conjunto de produção qualificada

identificado na proposta será comparado aos índices de produção dos programas em

funcionamento, constantes no relatório da ultima avaliação Trienal. Para identificar a tendência

de nota para a proposta, será feito o balizamento com os patamares de produção que

caracterizaram cada uma das notas atribuídas na avaliação trienal. O conjunto de produção

qualificada identificada na proposta deve alcançar o equivalente ao conceito REGULAR do

Quesito 4 - Produtividade docente, item 4.1- Publicação qualificada, constante da ficha de

avaliação da ultima trienal, disponível no relatório de avaliação no sitio da CAPES.

A coerência da formação e do histórico da atuação docente com as atividades de ensino e

pesquisa propostos são determinantes para qualificar a proposta.

A produção intelectual dos Professores Colaboradores é considerada secundariamente na

avaliação da proposta. A experiência do docente na orientação de iniciação cientifica, TCC,

mestrado deve estar evidenciada na proposta.

4. INFRAESTRUTURA DE ENSINO E PESQUISA

Recomendações específicas sobre o comprometimento institucional para a

implantação e o êxito do curso novo (ex.: biblioteca, acesso à Internet,

laboratórios etc.)

Comprovar o comprometimento institucional para o funcionamento do Curso/Programa, por

meio de documento expedido pelas instancias superiores da instituição (Pró-reitoria de Pós-

Graduação, Câmara de Pós-graduação, ou órgão equivalente).

Page 6: Requisitos para apresentação de propostas de cursos novos ...capes.gov.br › images › ...2semestre › ...e_Urbanismo.pdf · intelectual individual do Docente Permanente, Projetos

Ministério da Educação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

Diretoria de Avaliação [email protected]

5

A autorização não deve ser ad referendum. Caso tenha sido motivado por alguma sobreposição

de datas, um documento comprobatório da homologação pelo Colegiado Institucional deve ser

anexado ao Formulário.

No caso de mais de uma Instituição ser proponente (Associação, por exemplo), deverá ter a

autorização de funcionamento de todas as IES identificadas no formulário.

Comprovar a existência de infraestrutura para a realização das atividades do Curso/Programa,

tais como: i) sala para docentes, discentes, acesso a internet; ii) laboratórios devidamente

equipados para a realização das atividades; iii) livros e periódicos na área disponíveis na

biblioteca, portal de periódicos; iv) infraestrutura administrativa (pessoal e instalações).

5. OUTRAS RECOMENDAÇÕES

Será considerada a relação entre a infraestrutura declarada na proposta e os requisitos para

instalação e funcionamento do programa proposto, tendo por referencia o perfil do egresso.

A capacidade de pesquisa será avaliada tendo por referencia os projetos declarados para cada

docente e seu vínculo (identidade) com as competências declaradas na área de concentração e

linhas de pesquisa.

A IES não deve manter outro programa na área, no mesmo Campus. No caso de proposta de um

novo programa na Área, a proponente deve evidenciar as especificidades da proposta de

maneira a caracterizar e justificar a pertinência da instalação de um novo programa.

No caso de proposta de Mestrado, os Docentes devem comprovar ter, pelo menos, quatro

orientações de Projeto de Iniciação científica (IC) concluídos com êxito. O projeto deve ser

regularmente registrado na IES proponente e pode ter recebido bolsa de agências oficiais de

fomento (federais ou estaduais), agências de apoio de empresas ou, ainda, bolsas institucionais

da própria proponente. Importante que se verifique o cunho institucional da ação e seus

desdobramentos.

No caso de uma proposta de programa novo nos níveis de mestrado e doutorado, prevalece a

exigência isolada para cada um dos níveis (Mestrado e Doutorado).

Page 7: Requisitos para apresentação de propostas de cursos novos ...capes.gov.br › images › ...2semestre › ...e_Urbanismo.pdf · intelectual individual do Docente Permanente, Projetos

Ministério da Educação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

Diretoria de Avaliação [email protected]

6

ORIENTAÇÕES PARA PROPOSTAS DE CURSOS DE DOUTORADO

1. PROPOSTA DO CURSO

Recomendações da área no que se refere ao perfil do programa.

Caracterizar quais e quantas são as áreas de concentração, linhas de pesquisa, projetos de

pesquisa e disciplinas do curso/programa;

Caracterizar a coerência entre denominação do programa, áreas de concentração, linhas e

projetos de pesquisa e disciplinas, explicitando a dimensão destes itens e a coerência com o

nível a ser formado (Mestrado ou Doutorado) e com o corpo docente, visando garantir o perfil

do egresso declarado na proposta;

Evidenciar a identidade do Corpo Docente com o Curso/Programa proposto, via produção

intelectual individual do Docente Permanente, Projetos de Pesquisas, Produtos e Grupos de

Pesquisa associados ao Curso/Programa;

O Regimento do Curso/Programa deve explicitar os critérios de credenciamento,

descredenciamento e recredenciamento de docentes para atuação no programa.

No contexto da área, a proposta de cursos novos deve ser inovadora, sem sobreposição com

outros cursos e com diferenças demarcadas em relação aos demais existentes no mesmo

campus.

2. CORPO DOCENTE

Requisitos mínimos, estabelecidos pela área, para composição do corpo docente

do novo curso.

Identificar o número de docentes permanentes (dez, no mínimo) e se estes docentes já atuam

em outros programas de pós-graduação. A atuação como docente permanente poderá se dar,

no máximo, em até três programas de pós-graduação (PPG). O total de docentes permanentes

credenciados em programas existentes (ou identificados em outra proposta APCN) não deve

exceder a 30%. Os docentes permanentes devem ter vínculo empregatício formal com a

Proponente e compor pelo menos 70% do total de docentes indicados na proposta. Se houver a

indicação de docentes colaboradores, a proponente deve justificar a caracterizar a dedicação

destes docentes colaboradores ao programa e o total não deve exceder a 30% do total de

docentes elencados na proposta.

A proponente deve comprovar a relação entre a área de formação e a de atuação dos docentes

elencados, que devem ser compatíveis com as especificidades propostas para o programa.

O corpo docente proposto deve ser compatível com os critérios de credenciamento do

programa e com os critérios constantes no documento da Área. O número de vagas deve ser

proporcional a experiência e a capacidade de orientação declarada na apresentação do corpo

Page 8: Requisitos para apresentação de propostas de cursos novos ...capes.gov.br › images › ...2semestre › ...e_Urbanismo.pdf · intelectual individual do Docente Permanente, Projetos

Ministério da Educação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

Diretoria de Avaliação [email protected]

7

docente. Recomenda-se que se faça uma relação direta entre o número de Docentes aptos a

Orientar e o número de vagas a ser ofertadas.

O número mínimo de docentes para a abertura do programa pode ser inferior a 10 (dez),

observando o limite mínimo de 6 (seis), para os casos onde a IES proponente tenha sua sede em

regiões do país onde se verifique baixa concentração de profissionais titulados para assumir

atividades de pesquisa e ensino, em nível strictu sensu.

3. PRODUÇÃO INTELECTUAL

CritérCritérios e recomendações da área quanto à produção bibliográfica, técnica e/ou

artística do corpo docente.

A produção intelectual do corpo docente deve ter aderência à Área, comprovada pela

concentração da publicação em periódicos que compõem os estratos Qualis da Área.

Será considerada a homogeneidade da distribuição da produção declarada, observando a

concentração por docente e sua relação com a Área de Concentração e as linhas de pesquisa

declaradas na proposta. O período de referência para análise da produção docente se limita aos

últimos quatro anos anteriores à submissão da proposta. O conjunto de produção qualificada

identificado na proposta será comparado aos índices de produção dos programas em

funcionamento, constantes no relatório da última avaliação. Para identificar a tendência de nota

para a proposta, será feito o balizamento com os patamares de produção que caracterizaram

cada uma das notas atribuídas na última avaliação. O conjunto de produção qualificada

identificada na proposta deve alcançar no mínimo o equivalente ao conceito BOM do Quesito 4 -

Produtividade docente, item 4.1- Publicação qualificada, constante da ficha de avaliação ,

disponível no relatório de avaliação no sítio da CAPES.

A coerência da formação e do histórico da atuação docente com as atividades de ensino e

pesquisa propostos é determinante para qualificar a proposta.

A produção intelectual dos Professores Colaboradores é considerada secundariamente na

avaliação da proposta.

A experiência do docente na orientação de iniciação científica, TCC, mestrado e doutorado deve

estar evidenciada na proposta.

4. INFRAESTRUTURA DE ENSINO E PESQUISA

RecoRecomendações específicas sobre o comprometimento institucional para a

implantação e o êxito do curso novo (ex.: biblioteca, acesso à Internet,

laboratórios etc.)

Será considerada a relação entre a infraestrutura declarada na proposta e os requisitos para

instalação e funcionamento do programa proposto, tendo por referencia o perfil do egresso.

Page 9: Requisitos para apresentação de propostas de cursos novos ...capes.gov.br › images › ...2semestre › ...e_Urbanismo.pdf · intelectual individual do Docente Permanente, Projetos

Ministério da Educação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

Diretoria de Avaliação [email protected]

8

A capacidade de pesquisa será avaliada tendo por referencia os projetos declarados para cada

docente e seu vínculo (identidade) com as competências declaradas na área de concentração e

linhas de pesquisa.

A IES não deve manter outro programa na área, no mesmo Campus. No caso de proposta de um

novo programa na Área, a proponente deve evidenciar as especificidades da proposta de

maneira a caracterizar e justificar a pertinência da instalação de um novo programa.

No caso de proposta de Mestrado, os Docentes devem comprovar ter, pelo menos, quatro

orientações de Projeto de Iniciação científica (IC) concluídos com êxito. O projeto deve ser

regularmente registrado na IES proponente e pode ter recebido bolsa de agências oficiais de

fomento (federais ou estaduais), agências de apoio de empresas ou, ainda, bolsas institucionais

da própria proponente. Importante que se verifique o cunho institucional da ação e seus

desdobramentos.

No caso de cursos de mestrado que estão propondo doutorado é determinante que:

✓ Os Professores Permanentes identificados no formulário APCN já tenham pelo menos

duas Orientações de Mestrado concluídas com êxito.

No caso de uma proposta de programa novo nos níveis de mestrado e doutorado, prevalece a

exigência isolada para cada um dos níveis (Mestrado e Doutorado).

Page 10: Requisitos para apresentação de propostas de cursos novos ...capes.gov.br › images › ...2semestre › ...e_Urbanismo.pdf · intelectual individual do Docente Permanente, Projetos

Ministério da Educação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

Diretoria de Avaliação [email protected]

9

ORIENTAÇÕES PARA PROPOSTAS DE CURSOS DE MESTRADO PROFISSIONAL

1. PROPOSTA DO CURSO

Recomendações da área no que se refere ao perfil do programa.

# Caracterizar quais e quantas são as áreas de concentração, linhas de pesquisa, projetos de

pesquisa e disciplinas do curso/programa;

# Caracterizar a coerência entre denominação do programa, áreas de concentração, linhas e

projetos de pesquisa, disciplina, explicitando a dimensão destes itens e a coerência com o nível a

ser formado e com o corpo docente;

# A área de concentração e linhas de pesquisa deverão definir a articulação das dimensões

teóricas e práticas. Assim, partindo de uma conceituação dos objetivos do curso, a dimensão

formativa e prática do profissional que se espera formar deverá estar claramente definida;

# Serão valorizadas as propostas que indiquem convênios, articulações ou colaborações com

instituições parceiras que possam fornecer apoio às atividades de formação e treinamento dos

mestrandos;

# A proposta deverá incluir, sob a forma de regimento ou outra, definições precisas quanto ao

regime acadêmico do curso, especialmente no que diz respeito à estrutura curricular, disciplinas

obrigatórias e eletivas (claramente articuladas à área de concentração), carga horária, requisitos

suplementares, atividades de treinamento e caracterização do formato do trabalho de

conclusão do curso (nos termos da Portaria Normativa/MEC n.17, de 28 de dezembro de 2009);

# A carga horária de conteúdo prático das disciplinas proposta será especialmente valorizada e

avaliada tendo em vista a dimensão eminentemente prática de um curso de mestrado

profissional.

2. CORPO DOCENTE

Requisitos mínimos, estabelecidos pela área, para composição do corpo docente

do novo curso.

# Identificar o número de docentes permanentes (dez, no mínimo) e se estes docentes já atuam

em outros programas de pós-graduação. A atuação como docente permanente poderá se dar,

no máximo, em até três programas de pós-graduação (PPG);

# O número mínimo de docentes para a abertura do programa pode ser inferior a 10 (dez),

observando o limite mínimo de 6 (seis), para os casos onde a IES proponente tenha sua sede em

regiões do país onde se verifique baixa concentração de profissionais titulados para assumir

atividades de pesquisa e ensino, em nível stricto sensu.

# O corpo docente total, que é a soma dos docentes permanentes e colaboradores, deve ter no

mínimo 60% de docentes permanentes para propostas APCN;

Page 11: Requisitos para apresentação de propostas de cursos novos ...capes.gov.br › images › ...2semestre › ...e_Urbanismo.pdf · intelectual individual do Docente Permanente, Projetos

Ministério da Educação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

Diretoria de Avaliação [email protected]

10

# Caracterizar a dedicação dos docentes colaboradores, caso existam, ao programa proposto (os

docentes Colaboradores não devem exceder 30% do total);

# Comprovar a relação entre a área de formação e a de atuação dos docentes, que devem ser

compatíveis com as atividades propostas no programa;

# A participação no Corpo Docente de profissionais e técnicos não portadores do título de

doutor, nos termos das normas vigentes, deverá ser justificada considerando, sobretudo, sua

atuação e significativa experiência e qualificação profissional, altamente reconhecida, na área de

concentração e linhas de pesquisa propostas;

# Comprovar que o corpo docente está compatível com os critérios de credenciamento do

programa e com o número de alunos previstos.

3. ATIVIDADES DE PESQUISA

Requisitos da área para a organização das linhas e atividades de

pesquisa/atuação.

# Comprovar a coerência da formação e atuação docente com as atividades de ensino e

pesquisa propostos;

# Comprovar a produção técnica e científica dos docentes em termos de qualidade e quantidade

nos últimos quatro anos;

# Comprovar a produção intelectual e/ou técnica dos Professores Permanentes (nos termos

previstos na Portaria Normativa n. 17, de dezembro de 2009), item determinante na análise do

APCN. A produção intelectual dos Professores Colaboradores é considerada secundariamente na

avaliação da proposta;

# Caracterizar a distribuição das atividades entre os docentes.

4. PRODUÇÃO INTELECTUAL

Critérios e recomendações da área quanto à produção bibliográfica, técnica e/ou

artística do corpo docente.

A produção científica e a produção técnica deve representar o histórico dos Docentes nas linhas

de pesquisa indicadas na proposta APCN, favorecendo o entendimento de identidade e

pertinência com a área de concentração proposta. Em se tratando de Mestrado Profissional a

experiência em projetos/ações em parceria com organização com inserção no mercado (setores

não acadêmicos) é fortemente recomendável.

Page 12: Requisitos para apresentação de propostas de cursos novos ...capes.gov.br › images › ...2semestre › ...e_Urbanismo.pdf · intelectual individual do Docente Permanente, Projetos

Ministério da Educação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

Diretoria de Avaliação [email protected]

11

5. INFRAESTRUTURA DE ENSINO E PESQUISA

Recomendações específicas sobre o comprometimento institucional para a

implantação e o êxito do curso novo (ex.: biblioteca, acesso à Internet,

laboratórios etc.).

Deve haver expressa declaração sobre os recursos disponibilizados para o bom funcionamento

do curso proposto, indicando espaço físico, plataforma tecnológica de apoio às atividades

(equipamentos, redes, etc.), fontes de pesquisa (bibliotecas, acervo local, consulta a bases de

dados especializadas, etc.), quadro de pessoal e estrutura administrativa, unidades

disponibilizadas pela IES ou por entidades parceiras (laboratórios, salas de aula e de estudo,

etc.), entre outros indicadores.

6. OUTRAS RECOMENDAÇÕES

# Comprovar o aval institucional para o funcionamento do Curso/Programa, por meio de

documento expedido pelas instancias superiores da instituição (Pró-reitoria de Pós-Graduação,

Câmara de Pós-graduação, ou órgão equivalente).

# A autorização não deve ser ad referendum, caso tenha sido motivado por alguma

sobreposição de datas um documento comprobatório da homologação pelo Colegiado

Institucional deve ser anexado ao Formulário.

# Disponibilizar o Regimento do Curso/Programa explicitando os critérios de credenciamento e

recredenciamento de docentes para atuação no programa.