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Disciplina: Gestão Social e Ambiental. Alunos: NERY, Fabio da Costa 1 AJALA, Jean Paulo de Sá 2 Global sustainability and the creative destruction of industries. 3 Stuart L. Hart e Mark B. Milstein Durante muito tempo muitas tecnologias contribuíram para a degradação dos recursos naturais e destruição dos sistemas ecológicos. Assim, e necessário que os gestores repensem o impacto de suas atividades na meio ambiente. É necessário diferenciar os conceitos de melhoria continua versus a destruição criativa: a melhoria contínua é uma melhoria gradativa do desempenho dos produtos ou processos existentes. Pode não ser suficiente em alguns casos já que não rompe com antigos processos apenas tenta melhorá-los. Já a destruição criativa é a transformação radical da estrutura das indústrias. Empresas estão buscando estratégias de desenvolvimento sustentável e estão transformando seus processos químicos em processos mais sustentáveis. Para identificar oportunidades de negócios sustentáveis, o empresário deve responder algumas questões: é grande a diferença entre o preço e o custo total do ciclo de vida?; A maioria de nossos avanços tecnológicos é incremental? possibilidade remover conteúdo material de nossos produtos? O nosso conteúdo do serviço pode ser aumentado drasticamente? Os resíduos podem ser adicionados a outros 1 Aluno do Programa de Mestrado Profissional em Administração Pública em Rede – PROFIAP/UFMS. E-mail: [email protected] 2 Aluno do Programa de Mestrado Profissional em Administração Pública em Rede – PROFIAP/UFMS. E-mail: [email protected] 3 Resenha solicitada pela Prof. Dra. Denise Barros de Azevedo para a disciplina Gestão Social e Ambiental.

Resenha Gestao Ambiental Profiap 28042015

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Gestao Ambiental

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Disciplina: Gestão Social e Ambiental.

Alunos:NERY, Fabio da Costa1

AJALA, Jean Paulo de Sá2

Global sustainability and the creative destruction of industries.3

Stuart L. Hart e Mark B. Milstein

Durante muito tempo muitas tecnologias contribuíram para a degradação dos recursos naturais e destruição dos sistemas ecológicos. Assim, e necessário que os gestores repensem o impacto de suas atividades na meio ambiente.

É necessário diferenciar os conceitos de melhoria continua versus a destruição criativa: a melhoria contínua é uma melhoria gradativa do desempenho dos produtos ou processos existentes. Pode não ser suficiente em alguns casos já que não rompe com antigos processos apenas tenta melhorá-los. Já a destruição criativa é a transformação radical da estrutura das indústrias. Empresas estão buscando estratégias de desenvolvimento sustentável e estão transformando seus processos químicos em processos mais sustentáveis.

Para identificar oportunidades de negócios sustentáveis, o empresário deve responder algumas questões: é grande a diferença entre o preço e o custo total do ciclo de vida?; A maioria de nossos avanços tecnológicos é incremental? Há possibilidade remover conteúdo material de nossos produtos? O nosso conteúdo do serviço pode ser aumentado drasticamente? Os resíduos podem ser adicionados a outros Processos? Tudo isso pode resultar em forças tecnológicas e ambientais que levam à destruição criativa.

Há ainda a preocupação do êxodo rural, estima-se que 1/3 da população irá migrar para as cidades nos próximos 20 anos. Assim, os gestores devem se perguntar: É viável dobrar ou triplicar o tamanho de nossas indústrias? Quais fatores previnem nossa indústria desse crescimento? É possível atender as necessidades de consumo sem esgotar os recursos naturais que dependemos? Podemos usar economias emergentes para desenvolver tecnologias “leapfrog”? Como atender as demandas crescentes sem agravar os problemas urbanos?

Outra preocupação se relaciona com as necessidades básicas. O autor acredita que as empresas que atentarem para as necessidades dos mais pobres, desenvolvendo tecnologias para atender suas necessidades mais básicas, terão sucesso e conseguirão construir uma base de clientes futuros.

1 Aluno do Programa de Mestrado Profissional em Administração Pública em Rede – PROFIAP/UFMS. E-mail: [email protected] Aluno do Programa de Mestrado Profissional em Administração Pública em Rede – PROFIAP/UFMS. E-mail: [email protected] Resenha solicitada pela Prof. Dra. Denise Barros de Azevedo para a disciplina Gestão Social e Ambiental.

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Na economia de consumo, o desafio é diminuir seu impacto sobre o meio ambiente durante todo seu ciclo de vida. Isso exige uma medição mais detalhada para analisar o impacto do ciclo de vida. Analisar a percepção de seus consumidores é importante também para abordar diferentes pontos de vista.

Na economia emergente, deve-se evitar o aumento da demanda por produtos ou serviços em sistemas naturais e sociais já sobrecarregados. Os gerentes, através dos produtos ou serviços, devem incentivar o desenvolvimento urbano e não a expansão e deve ainda direcionar a atenção para estratégias de negócios mais sustentáveis.

Na economia de sobrevivência, o desafio é atender necessidades básicas dos pobres para que alcancem uma base econômica sólida e tenham melhor qualidade de vida.

A conclusão é que para a implantação do processo de destruição criativa, os empreendedores devem ver novas oportunidades de negócios através de três lentes: consumidores, emergentes e economia de sobrevivência. Devem, portanto, repensar suas concepções dominantes sobre tecnologia, estratégia e mercados. Devem ainda tratar o desenvolvimento sustentável como oportunidade para chegar ao processo de destruição criativa.

Narratives of sustainable ways of living: constructing the self and the other as a green consumer. Management DecisionMoisander, Johanna. Pesonen, Sinikka.

Consumidores verde tem sido tradicionalmente vistos como uma forma de comportamento eticamente orientada ao consumidor que é motivado não só pelas próprias necessidades pessoais de seus consumidores, mas também por sua preocupação com o bem estar da sociedade como um todo, levando em conta as consequências públicas, sejam elas ambientais, de custos e benefícios relacionados ao seu consumo privado em uma tentativa de gerar uma mudança social (desenvolvimento sustentável) (Webster, 1975, p. 188). Nesta seara, os pesquisadores têm buscado usar como base uma abordagem normativa para seus quadros teóricos no que tange ao investigar as dimensões morais do consumismo verde e, em seguida, empregar uma abordagem descritiva com a ética para relatar os juízos inerentes. Adotando uma abordagem relacionado ao poder, subjetividade e ética, utilizando a visão de Foucault, vemos a luta política associada ao consumismo verde como "a política do eu" (Foucault, 1978, 1980, 1984, 1985). Nós olhamos para o consumismo verde como a resistência ao poder que produz as formas predominantes de subjetividade para os consumidores ocidentais contemporâneos.

O discurso, numa abordagem positiva sobre o consumo verde, constrói uma versão do consumismo verde em que o papel social e a contribuição do consumidor verde é visto em termos de "fazer a diferença", fazendo pequenas, mas significativas boas obras e sacrifícios, independentemente do que as outras pessoas podem fazer ou pensar. Predomina um discurso dominante no consumismo verde, onde as empresas e o governo são dadas apenas um pequeno papel no desenvolvimento sustentável, entendendo que esses atores sociais não podem sozinhos contribuir de forma significativamente para o desenvolvimento sustentável. Cada consumidor individualmente seria um poderoso ator que pode fazer a diferença na luta contra a

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degradação ambiental. Por outro lado, também seria responsável em caso de falha. Também surgem diversos discursos sobre a imagem do consumidor verde, em abordagens não tão positivas, onde normalmente são vistos como marginalizados, ingênuos ou ridículos.

No estudo apresentado, destacam-se alguns pontos importantes e que merecem ser citados:

A vida comunitária foi geralmente associada a uma renúncia explícita dos valores sócio culturais individualistas e neoliberal;

O consumismo foi altamente questionado; O repudio ao excessivo envolvimento com "obrigações", compromissos sociais

e "sistemas" de todos os tipos, gerando uma perda da capacidade de seguir o coração e os instintos e se torna incapaz de se adaptar ao ritmo da natureza;

A reorientação ideológica pessoal realizada de forma gradual e como resultado de diversas ocorrências da vida e pelo autoquestionamento ou devido a algum tipo de prática "de conscientização";

A ideia de que "é o dinheiro que governa o nosso mundo" foi retomada e rejeitada;

A expressão de uma forma ou outra, de que existe uma dimensão espiritual na sua relação com a natureza.

REFERÊNCIAS:

HART, Stuart L.; MILSTEIN, Mark B. Global sustainability and the creative destruction of industries. Sloan Management Rewiem, 41, 1, 23-33, 1999.

MOISANDER, Johanna. PESONEN, Sinikka. Narratives of sustainable ways of living: constructing the self and the other as a green consumer. Management Decision; 2002; 40; 4; pg 329.